Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
T O MO P R I ME R O
'
P OE M A HE R O I CO
t r a d uc id o e n v e rso c a st el l a n o
POR El .
CA PI T ÁN G EN ER A L
CO N DE E CH STE D E
DE LA R E A L ACA D E M I A ms m ñou .
TO MO PR I MER O
WE I
CO N T EN E LO S DOC E PR I MERO S C ATS
N O
I MP R EN T A DE A . P ER EZ D U B RU L L
Fl or Baj a, 22
1 88 3
MA DR I D 30 de Ma r g o de 1 88 3 .
Ex c m o . Sn . MA R QU DS DE MO L I N S .
ú lti mo q ue escriba ? D l o q ue f i ep ñe s u m o s co m a
t ú y y o vivi mo s ho y S e n o s h an i d o E sp n . : ro
fuera d e ti y d e i nin 8 un o m ás d e l
m 9 q ue c o n os
mi am a d i i o h er m an o Jo s é ( l D iablill o ) tan
s m e ,
l g i o d e l calle d e S an Mate o y d e l o s q ue f i
e a ,
u
mo s tan felices
Cu a n do en l as l
a n ch a s a u a s e sc u c h am os
la du l ce vo z d e l i ns p i ra d o A n fr i so . …
perten ecen á l a ni ñ ez y n o s é si b i ni m e , sa r a s,
yo d e alguna m as e d a d q ue t ú capitanea do s
, ,
cas o t od av í a c omo n o s d ec í a el m is mo b d do
, on a
s o m aestr o lla m án do n o s
,
h s q ue te m a m a r rac o ,
n i a mo s q ue ir á s sp í t ¿ Q ui é n m e d ir í a
m a a c o .
n o í q ue so l o as í p od r í a re m atarla ? ¿ H e p o d u
c a r
ci do alguna co sa d e pr o vec ho ? S i no h a si d o as í ,
es o s m eses a l o en o s m e h abrán d a do en lo s ul
m ,
H e d u d a do si d eb í a ó n o po ner al frente d e e s t a
tra d ucci ó n un pr ó l o g o c omo ya l o h ice gracias,
FU R I O S O c om o a q u é l u n o scur o y p o f d í i o
, ,
r un s m
q ue Ari o st o l E h l l ya fo r m a d a y h as ta e p e
a n a a x r
i m presi ó n q ue m e h a n h ec ho te d ir é q ue l au e
ci ó su c o a i e t o en el C apit o li o y e l aplaus o
r on m n ,
l ver d a d era y j t í i
a c o r o na q ue ho y ci ñ e su
us s m a
b á o tro q
r i m pregne su labi o en un m anantial
ue
b m i
a t
en o espiritual tan p o ca naturali d a d q ue ,
c om o visto l a carne d e A d án l eo c o n ás co m m
y te m er o so entre l s sev e í i
a censuras d e l o s
r s m as
'
co m o si en l mo d o d e m a n eja r un a sunt o en u
e
,
s
IO O R L AND O F U R I O S O .
es o s cr í tico s N d( on n ov a , se n ov e » .
d e su gran p o e m a l C o nd e Mate o B y d o en e o ar
c b ll
a a a tra d ici o nes en l antigu o r om ance
e r e sc s e ,
m ás t o sc o q ue t o scan o d e R l í d í F i ; y l a ea ra nc a
Sp ga l R gi
na , aA j y o tr o s part o s mo ns
e na n cr o a
B y d o d e i m itar un siti o d e T r o ya en
o ar siti o su
M d i d á G ra d ass o á S e i p t etc y no
an r ca r o, ,
cr a n e, .
,
su estil o es pesa do d e o d en d í i
,
s r si e l e ga
a s m o, n n o
d ez á c h o c h e a s d e u n t e t ó n O ye pues l
r se n .
, , a
guo y buen a m ig o ,
J U AN DE LA PEZ UE LA .
B I O G R A FÍ A
L U D O V I C O A R IO S T O .
ma rqu é s de Es t e O b i z ó n I I I c o noc ió a m ó
, ,
y s e c a s ó s ec r e t a m e n te co n Li ppa Ario st a ,
da m a e n su s tie m pos de r a r í s i ma h e r m os u
ra la c u a l a r r a s tró c on s i go á F er r a r a a g ra n
,
g u i ó e n t re ello s fu é el Nicolá s q u e ha b ie n do
, ,
s i do e n s u s j u ve n il es años m u y ín t i m o d el
d uqu e Bor s o y de sp u é s d e H ér c u l es I m e
, ,
t re t en i m o c u rri e n do qu e a lgu n a s v e
i en to ; ,
c es q u e s u s p ad r e s e s ta ban fue ra de c a sa ve s ,
t ía á s u s h e r m a n o s y he rm a n i ta s c o n l a s
'
ro p a s m ás á p ropósi t o q u e c ogí a d e c a m a s y
arm ario s y l es hac ía s al i r c o r ri e n do l a c o r
, ,
ti n a d e la c á mara a l a s a l a á re c itar a m od o
, ,
teatral l os p ape l e s qu e l es h a b ia c o m p ue s to
,
.
d o ya t e n ía vei n t e a ño s m al e n te n d ía l a s fá ,
b u l a s de E s o p o s ie n do n otori o q u e a p e n a s
º »
,
d e qu i n c e re c i tó e n p ú bli c o u n a ora c ió n
l a t i n a c om p u e s ta por él qu e ob tuvo u n exi
to extraordi n a ri o y qu e T ito E st r o c i a h o m
,
b re d e m u ch a li tera t u ra y co n s u mado e n e l
c on o c i m ie n t o de l a poesía lati n a te n ía pa r
t i c u l a r gu s to e n oí rle y e n
pr o b a rl e e n i h
A ca so se da b a n t
e n o n ce s e n l as l
a u a s la s fá b u l as d e l i n ve n
t or del a
p ól og o t ra d u c i d a s l
d e l g r i eg o a l a t ín p or a l a (q u e V l
na c i ó en 1 4 0 ,
5 y m u r ió e n ll
6 t a l v e z a m a d e Eso po
t
l a s d e Fe d ro , p orq u e , c o m o di ce L i s a : Fed r o bt zo h a b a r l '
a la
l
a m m a l es de Esopo l a e ng ua de los señor es d el m u n d o .
1 6 O RLAND O F U RI OSO .
j ur o pa ter
, ,
mm
qua m com poner : v er sus »
.
de las b e l l a letras
s .
m o ve m os e n su s c d a s si n o hasta el alto y
,
Este qu e e n l a corte de su he r m a n o el d
,
u
co n él e n Ro m a el 1 8 de Agost o d e 1 50 3 a ,
H é r c u le s I su h ij o A l fo n so p a ra pedi r so ,
to n ce s s e vió co n Ra fael d e U rb i n o á q u ie n ,
e n s u s ob ras poéti c as si n o e n co m i si on es y
,
co m o n o s d ice él m i s mo e n aq u ello s ve rs os
de u n a d e s u s s áti r a s
<< Cbc da l a cr ec <í an í n/í no
_
a l r og o
l por sal te
'
D l Gi u a nn i a nco dl L t
i o, o,
N on l
m i nset o fer m a r m o lt o n : un l uog o; »
(q ue vivió de 1 2 6 5 a 1 3 2 ) y de Petrarca 1
qu e se l la m ó de l os pe t ra rq u i st a s .
D esp ué s d e co n s u lt a r todo s l o s r o ma n c e s d e
Espa ña y F ra ncia y vi s to q u e n i n g u n o d e
,
c r i t o s e n s u len g u a de e ntre l o s c u al e s e l i
,
g i ó p o r ti p o el Or l a n d o d e l c o n d e B o y a r d o ,
ta n t o tal en t o de ta ta in strucci ó n y de ta n
,
n
p re q u e pi n ta extravaga n te s p roezas t o m a u n ,
t on o bajo y b u fo n e sco q u e n o s i n d u ce n o á ,
t o dos aceptada y sa bi da E l su je tó la s u ya á
.
a ño de 1 4 3 0 al 1 49 4 ; y tomó á su vez s u l ar
u í s i m o O l a n d o E n a m o r a d o de m uch o s ro
r
g
m an e es a n tiguos y q ue an tes y desp ués de
él c o rría n e n gra n d e a b uh d a n ci a y de c uen ,
tos ca b a l l e r e sco co m o el Mo r g a n te m ay o r
s ,
al s u vi da .
segú n el G a r ó fa l o n os asegu ra .
n o so viaj e a u n a tierra de cl i m a d u ro y m u y
,
de l as M usas y a s í se perd ió u n a p a r t e a ca so
, ,
l a m ej or de s u vi da si n l a p rovech o s a co m u
,
f
n i ca c i ó n cº n l os d e má s ho m b r e s d e ci e n c i a
y le t ra s q ue l e h u bi e r an excita do ot r a ve z a
,
i n st á n d o l e á q ue e n tra s e al s ervic iº d e s u
Prín ci pe R e si st i ól o n u estro p oeta repl i ca n
.
m u n d a nal r u i d o e n qu e s e h ab ía hallad o .
y t e n i e n do q u e p a sa r po r u n sitio j u n t º a
B I O G RAF Í A DE AR I O S T O . 29
Rodea do n d e se hallaba u n n ú me ro so s pe
,
do adela n te p o r u n a s en da di fe re n te t e m e ,
v o gºbernad or co m o u n ti ro de b al a el q u e ,
de c oraza y de ro n ca echó á c or r er ha s ta e n
,
c o n t r a r l e L u dovico e n c u a n to l e vi ó ace r
.
,
dij o qu e e ra F el ip e P a g n i º n e y l e p id ió per ,
d ó n de q u e n o lo h ab ía h ech o a nt es porq u e ,
c e r l o de vi s ta co mo ya l º c on o c ía po r s u fa
,
30 O RLAND O FUR IO SO .
n u ovo ,
c ua n d o reci bi ó ca rtas de su b uen
amig o Pi st ófi l o i n st á n d o l e e n n o m bre del
,
t á n d o l e el honor y el prºvech o q ue p º d r í a n
re º r t a r l e s u s rel a ciºn es
p p o r l
,
a ín tima a m i s
haya de esc ri bi r r e c o r r i e n d º de l a m a n o co n
,
l uga r e n q u e ha n a c i do y v ive : di m e q ue n o
ten d ré q ue ca s tiga r a éste c o n u n a m u l ta a
, ,
po rq u e m e se r i a m e n ºs ásperº aq uellº q u e
esto S i ; m e se r i a m en os d u ro vivi r e n el Ca m
.
p º de Marte q u e e n e s te sep ul c ro s i n o m e ,
y d el c uerpo qu e se h ab ía apagado e n él t o
da sed de am bición ; y q u e en c u a n to a ho
n ores creía º b t e n er u n o m ayor qu e todos l º
,
s
54 .
e n el a ño de 1 52 8 el prólogo de L a L en a el
m i m o s e ñ o r m a rqués de Mas s a D
s F rancis c o .
,
c a bal l er o s .
Nat u r a l e ra p ue s q u e s e h al l a se a hora el
, ,
p oeta c om o n o s l o d i c e e n s u s ve r s o s s a ti s
, ,
p orq u e s e o c u p a ba e n l o q u e e r a d e s u m a
y o r agrado : ya po r qu e le dej a ba l i bre el tie m
p o q u e n e c esi t aba p ara s u s trabaj o s poét ico s ,
l a n te L a Ca s a n d r a de B i v i e n a p o r e j e m
, ,
p o n ía e n pro s a italian a y vi en d o de sp u é s qu e
,
c ia s qu e q u i siera y pa ra qu e l o s l i breros
,
r ee s t a m p a r a n l a c om ed ia co n l a s m u da n za s
q u e se l e a n toj ara n á l a ig n ora n c ia ó al m al
gusto p ro c e día a l fi n a p o n erla e n v e r so s de
,
36 O RLAND O FUR IOSO .
da ,
así el A riosto s u s co m edias s átiras y ,
poem as .
m an i fi e s ta q ue ren u nc ió desde u n p r i n c i p i º
.
13 1 0 0 R A FÍA DE A R IO S T O . 37
ci e ndo :
Cant er o
'
l '
ar m e , ca nt ar a
”
gh a
j anm
D A m or
'
cb un
'
Ca v a l a r sost ene g r av i
terr a i n m ol t a n m
'
P cr eg r m a nd o m ar
y l uego l e ca m bi ó di rigié n do s e p o r c a m in o
,
m ás l la n o y ad ec uado al g u s to qu e p r ev a l e
c ía Y s i ya e n e s º s ti em po s s e a p u n ta ba q u e
.
ro n Torc u a to Ta ss o C a m ó e s Milto n y ,
bel lezas qu e co n ti e n en y a ú n m ás p o r el ,
y cº st u m b re s de ép º ca s t a n di s tan te s ya de
l a n u estra ¿Podrá la n ovela d ura r hasta t ra s
.
r a m e n t e i n ve n ta ba m u c h º s e pi s odio s a p tos
agradº y e n tre t en i m ie n to ay u d a ra n si n d i so
na r d e e l l a A s í com p u s o l ºs c i n c o ca n to s de
.
aq u el a s u n to q ue p o r ca s u a l id ad co n º ce m o s ,
p ue s q ue se p u bl i c a ron co n tra s u vo l u n t a d ,
S o n u n a e s p eci e de co n ti n u a c ió n a l Fu r i o s o ,
c o m o l o e s la Od i s ea a l a I l ía d a de H om ero .
O tr o s c on te m p orán eo s s u y º s j u zga ro n q u e
e s taba n de s ti n ados á i n te rc al arse e n s u O R
L A N D 0 ; lo ci e r t º e s q u e n u n ca q u i sº de c i r
l º y a n tes bie n s i n tió q ue s e h u bi e se n p u
,
c o n u n a vivie n d a ta n m o de s ta y viviese ta n ,
a gu stº e n ella ; él e n c i l l a m e n t e l e r e s p º n d i ó
s ,
S or d zda , pa r l a m eo sed l a m en a er e d om us .
y des h acien do le d ij o qu e a sí co m o en el
,
s i recordamos qu e e n su O R L A N DO n u n ca
desc u ida el deci rnos c on s u p u n t ual idad
acostu m brada cada vez q ue l lega n á ca s ti
,
da él m i sm o algu n a n º t i c i a como e n n u es
,
e n u n a o c asió n a s u pala c io d e F lo re n c i a
p a r a apre n der (c om o n o s di c e T º r n a r i ) co n
toda p ropi edad l a p rº sod i a t osca n a m ás p e r ,
fe c t a all í q u e e n n i n gu n a ot r a c i u d a d d e I ta
l i a c o n o c ió a a qu el l a da ma q u e hizo e n ¿ 1
, ,
u n a p rº fu n da i m presió n v ién do l a a pl i c a d a
, ,
s o b r e v e s t e p a r a qu e u n o de s u s j óven e s he r
m a n º s la l ucie r a e n l o s tor n eo s de S a n J u a n
Ba u ti st a d ía en el qu e l o s fl o re n ti n º s c el e
,
b ra n fi estas m u y su n t u osa s e n ob s e qu io d e
s u Sa n t o Pa t ro n o D e est a a fi c ió n p u es a l
.
, ,
bello s exo y de d o s de s u s m ás ín ti m os t r a
,
al l adº d e s u p ad re que l e e n s e ñó po r s i m is
,
mo l a s h u ma n idades y l e h izo ap re n de r e n
,
p r o n t o p r e b e n d a d o d e la Catedral ; y e l se
g u nd o de l q u e se en cargó l a fa m ilia de l a
,
G ra n c ui dado l e d ie r o n l a ed u c a c i o n de
44 O RLAND O F U R IO S O .
madre y el da r estado á s u s h er m an as Po r
, .
l o qu e e n lo s ú l t i m º s a ños de s u vida s u ,
al prese n te .
m en te la n oche e n q u e ºc u rrió el i c e n d i º d e n
r i o sa s l l a m a s q ue le con su m ieron y qu e fu e
B IO G R AFÍ A DE A R IO ST O .
45
p oeta ya n o te n ía q u e h ac e r la e s c e n a q ue
,
e n e fecto : el m a l s e fu é a u m e n t a n do cada d ía
de t al m odº q ue h ab ié n dol e tra íd o á u n
,
d os l o s re c u r s o s de l a m ed i ci n a pa s ó de e s t a ,
l es s e r eco n ocía n e n el o t r º m u n do ; p a re
c i én d o l e m i l a ño s u na h ora s o l a de tard a n za
t ra r e n u n peq u e ño y s i m p le depó si to e n l a
,
iglesia vi ej a de Sa n Be n i to s i n l a m e n º r ,
ñ á n d o l e l o s f railes a u nq u e fu era de s u c o s
,
, ,
l t r ; q ue c o menzada e n 1 5 2 fu é oc u pa
p u u a , 7 ,
da el d ía 6 de J u n i º de 1 57 8 a n iversario de ,
l em n esexeq u ia s c uyo s o fi c i o s se ca n ta r o n
,
c o n a s i s te nc ia de toda l a c o m u n ida d b e n ed i c
t i n a y se re n ovaro n co n e s t a oca s i ó n l a s l á
,
M u c ho m ás t a rde y e n o t r º a n iv e rs a ri o
,
a l p al a c io de la U n ive r s idad (S t u dd i o u bb l í
p v
c o) ,
e n c u ya bi bl ioteca se ve h o y l a h e rm o s a
s e p u l t u ra q ue co n s erva el m ism o e pita fi o a n
,
D ucunq ue c ur as cm
'
m l , nl que pr ocl za ,
d o t a n to hay qu e alabar e n s u s c o n o ci m i e n
tos cien tí fi cos en gen eral e n época e n q ue
,
c i t o re
r s y poetas O tros episodi o s h abrá qu e
.
c o n se n ti r q ue se le faltase a él m i s m o y p ro ,
m a n da s e de u n m odo fi r m e y e n érg 1 co p u e s
, ,
D uq u e y e n toda s l a s de m ás d e I ta lia q u e
r eco r r 1 0 ya sólo e n s u s ca rg o s y co m isio n e s
,
d i fe re n tes ya e n s us via j es co n el Pr i n ci pe s u
, ,
m ás il u stres d e s u t i e m p º c o m o l o s Papa s,
na l e s d e Ma n t ua de Ca m peggi o d e F a rn esi o
, ,
m u ch as vec es á s u s m a n os ; y co mo e ra m u y
agradec i do seg u n a c o n tec e c asi si e m p re á lo s
,
º t r o m odo ,
l o s servic i os reci bidos ; l o qu e
bie n se ve e n s u s versos y pa rtic ularm en te ,
m e c i ó n qu e relata d e s u s m u ch os a m i º s
ra
g
en el ú lti mo ca n t o q u e h asta pesado se l l eg a
,
qu e pagarles .
s i c o m o l o s o n en ge n era l l o
,
sa bi o s y l o s s
n u n ca q u i sº s uj eta rse a l y ug o d el m a t r i m o
n io ,
ya q u e t u º q ue h ac erl o a l d e l a servi
v
n o la a m bic ió n n i m en os el a m º r a l d i n e ro
,
.
u n a d e s u s sáti ra s
“Or per ch é só com e m i m u! : v a lg a
D t v a l er p r est o scbi v o d l eg a r m i l
D ond e se poi m i pant o l o no n m i sr i o!g a
, . »
y e n esto s o tro s
5
'
a per d er s
'
l
bá l a i ber ta ,
non sl i m o
El ¡ m i r ic c o ca a !
p c bc i n Rom a si a .
54 E U R 10 5 0 .
co m
p e n s a r l e s i n o co n pe n sion es e c l e si ás t i
ñ a d o á H u n gría T am poco el d uq u e Al fo n s o
.
u n o y capitá n d e a r u e rº s el otro ; n i ta m
q
pºco el m i s m º J u a n de Méd ici s h ij o de L O ,
cu m
p l i r l e s u p rom e s a c ua n dº fu é elevad o a l
soli o p on ti fi cio co n el n o m b re de Leó n X .
se c o n sigo al q u e º c u pa ba u n pu e s to de l a
m ayor c o n ñ a n z a a l l ado d el d uq u e d e Fe
rra ra a l iad o d e l o s fr a n c ese s c u a n do él l o
,
e ra d e l os ve n e c ia n os s u s en em igo s A s i y
, .
todº ,
s i h u bi e ra q u e ri do hacerse sa ce rd º t e ,
¿n o l e h u bi e ra elevad o á l a p ú rp u ra ca rde
n a l i c i a cº m o lo h izo c o n S a d o l e t t o y co n Pe
d r o Bem bo c o n q ui e n e s n o le u n ía u n a
pa ña á l o s gra n des h o m b re s y a u n c o m p a
,
p up p e n o v í ss i m o s D e u n m od o y ºtr o d e t e .
,
s
v i t c i ó q ue l e h izo y á qu e se n egó d e se
a n , ,
g u i rle á H u n gría :
<< Cl u v uo l a nd a r e á tom o ,
l or no n a da ,
A m e pl a ce a bd a r l a ¡ m a con ! r a da ,
V ¡ ¿ l a h a Tosca na Lom ba r d za , R om a g na
Q ue l m on te cbc d rv zd e que l ch e ser r a
l l a /ra I a ll r o , ch e l a bag n a
'
,
un m a r e , .
Quest a m i ba s/a l l r ea ol l
de l a te r r a
$ eng a m at pa g a r l l '
os e ,
'
a n d r o cer ca n d o
Con To l om eo
'
, sí a
'
l m on d o i n pa r e , o i n g uer r a . »
n d o l o y m i d i e n d o l º c n el seg u r o co m pás
'
g á o
A R GU M EN T O DEL C A N T O P R I M E RO .
Rºto ca m p o d e C arl o s p o d er o s o
el
Y h l l á R einal do y Ferrau d fo go s o
a a ,
U n o l c o rcel
e l yel mo
, e t buscan do
o rº .
A m bos b t
cº m po su a mo r cel o so ;
a en r
R einal do y un c o rre o y B d ra t a m an e.
O R LAN DO F U RI O SO
CA N TO PR I MERO .
La s damas l os g u errero s l o s a m o re s
, ,
.II
D iré a la vez de O rla n d o val eroso ,
A qu ie n to m ó el a mor l o co ra bi o s o,
De c uerdo q u e a n tes fu é de m u c h a e s ti m a .
Si el q ue ot ro ta n to h izo d e m i q ue i roso
Poco a p oco m i p o bre i n gen io l i m a ,
El re sp i r º m e dej a q ue le pido
Daré En l ca n ta r q u e h e pro m etido
a .
62 OR LAN DO r u o so
m .
III .
Qu e c ua n to p uedo da r 0 5 lo d oy todo .
IV .
V .
Do nde a l pi e de l a m ole p i re n a r i a
Esperan do a l rey Ca rl o diligen te
De F ra ncia y d e Ale man ia está la gen te .
A TO
C N P R I M ERO . 63
VI
.
De l o s reyes Ma rsil i o y A g ra m a n t e
Pa ra a ba t i r l a t ú m i da jacta n c i a
D e ha be r u n o d el Á frica d i sta n te
El gra n pode r j u n tad o y la a rroga n ci a
Y el otro toda Espa ña e c h ar del an te ,
D e l o q u e pron to a r r e p e n t i d º v i ó se .
VI I .
P u es s u da m a l e fu é desp ué s q u i tada
(¡ O h c u á n t º el j u ici o h u m a n o á v e c e s
Y aqu ell a q u e d e l M edo á l a a p a rtada
,
Esperia d e fend i ó co n ta n ta gu e r ra ,
O ra l a pi erde si n bl a n di r l a espada ,
El s ab io Em p erado r q u ie n s e l a q u i t a .
VI I I .
Le d ió á g u a rda r al d uq u e de Bavi e ra
La jó e n l i n d a q ue l a c a usa fue ra ;
v
64 O RLANDO r u m ºs o .
IX
.
E n l º s c on fl i tos d e l a gra n j º r n a d a ,
Y qu ed ó el pabellón aban do n ad o .
. X
Don de l u ego q ue e n tró l a da m a h ermo s a
Qu e se guarda ba al ven c edo r en p a g º
(Y a ntes del tran ce cabalgaba ai rosa ) ,
XI .
XV .
XV I .
El socorro va á d arla q u e p o d ia
Si n l a ay uda del yel m o p o der o sa .
Vi sto se ha b í a n ya n o sola m e n te ,
S i n o p ro b a d º s u vigor poten te .
XV I I .
Aq u í c o n l a s espadas e m peza ra n ;
Q ue n o c ue r o m etal m a l l a m en uda
, ,
S i n º y u n q u es d e frag ua d estr o za ra n .
Y a l a selva veloz se p r e c i pi ta .
CA N TO P R I M E R O . 67
X VI I I .
C u a n do l o s d o s p o r largo tiem po en v a n o
Gasta ro n p o r ve n ce rse i n útil s ña a
,
Si n a fl oja r l a s a rm a s de l a m a n o
Qu e casi ig u ales so n e n fu erza y ma ña
F u é el pri m ero el se ñor de Mo n t ea l b a n o
Q ui e n d i r i g i ó s e a l palad ín d e Espa ña ;
Porq ue sien te e n el al m a tan to fuego ,
XIX .
Y l e di j o N o sé p o r q u é p or fías
a
,
Cu a n d o a l m ío t u d a ñ º ha d e i r u n ido .
Si es pºrq u e el d u e ño d e l a s a n sia s m í a s
Cual n u evo 5 0 1 t u espírit u h a e n c e n d i d o ,
N u nc a t uya se r i a l a do n cella ,
Si esta n do aqu í l o s d º s s e n o s va el la
, .
XX.
D e otro m od o ¿ e s posi bl e se te oc ul te
Qu e sólo d año á e n tra m bos n os re s u l te ? »
68 O R L AND O FU R IO SO .
XX I .
Y á la gru pa l e l l e v a y si n tarda za
,
n
XX I I .
XX I I I .
Y n o sa b i e n d º en ton ces si la u n a
Vía ó l a otra si g u e la d o n cella ;
Porqu e se ve si n d i fere nc ia algu n a
En las d o s esta m pada fresca h uella
D i é r o n e al l i bre azar de l a fo rtu n a
s
,
XX I V.
D e b u sc a r cº n a fá n s e da el tra bajo
El ta n prec iado casco q u e pe rdiera ,
Pi sa n do de la º r i l l a l o m á s b a j º
Ma s ta n c l avado e l y el mo e stá e n l a l iga
Q u e n o le h a d e c oge r si n gran fatiga .
X XV .
C o n r a m a qu e de p ér t i g a h a c e á m odo
Arra n c ada d e u n r obl e si n segu n d o ,
N o h ay d el a g u a re m a n so n i recºd o
Q ue n o t a n t ee ha s ta l º m ás p ro fu n d o .
M ie n tras pacie n ci a y ti e m po d e e s e m od o
Pierde c º n l a m ayor ra bi a del m u n d o
Del r ío e n m e d i º c o n aspe c to fi ero
H a st a el pe c ho s al ir ve u n c aballero .
XXV I .
XXV I I .
XXV I I I .
Ta m b ié n O rl a n d o y a u n m ej o r si ca be .
Y el m ío c u al ha ti e m po has prometido
, ,
XXI X .
Tem bla r se si en te d e m o r ta l c o n g o ja .
C A N TO P R I M E R O .
7 1
XXX .
Y vi en do q ue n º en c u en tra pr o n t a e x c u sa
Q u e e n el t r an ce e n q u e e s tá pueda s ervi r l e ,
Y p o r l a vid a j u ra de L a n fu sa 7
Qu e ya s u fre n te m ás n o h a d e c u b r i r l e
Si n º el yel m o q ue O r l a n d o e n A s p ra m o n t e
Le q u itó cº n l a vi da al fi e r o Al m o n t e
, ,
.
XXX I .
En t a n to al b u e n Rei n al do ya l e a pu ra
P o r el otro ca m i no otra ave n t u r a .
XXX I I .
Q u e d e p a s a r s i n t i n o h a l l o ta l a n t e … .
XXX I I I .
Y el ru m or c º n qu e fú n ebre m u r m u r a
D e l o s ol m o s y abet o s el fo llaj e ,
La l len a n de ta n sú bi ta p a v u a r
Qu e vagan do si n ti n o va e n s u viaj e ;
Y a cada s o m bra q ue halla e n mon te ó falda ,
XXXI V .
Y t re m an te e n su c u rsº fu gi tivo ,
XXX V .
Esa l u z y esa n oc h e y m ed io d ía
,
Hasta q u e h l l ó e e n fi e n u n a u m br í a
a s n ,
Q u e el a u ra re fresca ba su su rra n te ;
D e u n rí o b razos qu e e n red o r ten ía ,
Ma n t i e n e n h i e r b a l l i ti ern a y pu ja n te
'
a ,
Da n d o a l a vez en ca n tos al oí d o
D e s u c u rso en tre gu ij as el son ido
,
.
74 O RLAN DO r um o so .
XXX I X .
XL .
Cuan do rº m p e co n e c o de agon í a
, ,
S u pe n a á la me n ta r ta n triste m e n te
Que el u n a piedra su acen to abla nda r í a
Y u na tigre á s u m a l fu era cle m en te .
Era su fa z su pecho u n Mo n g i b e l º .
XLI .
( Decía ) y d e pesa r m e m e y l i m a
, ,
¿ Q u é pu ed o h ace r c u an
,
d o l legué ya ta r d e
Y o tr o el fru t o c o gi ó de m á esti m a ? s
X LI I .
»La v i rg e n ci l l a e s s ím il de l a ro s a ,
Qu e e n el j ard í n so l a n ativa e s pi n a
, ,
Mie n t r a s a i s lad a y c án d id a re p o sa
Rebañ o n i pas t o r s e l e aveci n a .
H ú m i da a u rora y a u r a del i c i o sa
La tierra el c i elo todo al e l l a se i n cl i n a
,
Y el p ec h º a n s ían adorn a r c o n el la
'
XL I I I .
» Ma s n o ta n pr o n to del m at e r n o s u el º
E s a rra n c ad o y r º t º el t a l l o l e v e
C ua n do todo favo r d e t ierra y c ielo
P ie rde y s u a ro ma y s u bellez a e n breve
, .
La vi rge n qu e l a fl o r q u e co n m á s c e l o
,
Q ue á s u h er m o s u r a y vi da g ua rda r de b e
,
A ºtrº dej a c º g e r d e ci en a m a n te s
,
Pi erd e el a m or q ue l e re n d ía n a n te s .
XLI V .
» D e o t ro s se a e n de s preci o ; m a s a mad a
De q u ie n l a dió d e a fec t os larga copia .
¡ O h fortu n a c r u el fo rt u n a a i rada
, ,
Si n º l a de bo a ma r m il veces,
76 OR L A N D O F U R I O SO .
XLV .
Se a d o l o r a co n e co semejan t e
Me pregu n ta n q u ié n es q ue el rey C i rc a so
Di ré y de a m or m al trecho Sacri pa n te
, ,
X LV I .
Q u e e n I n d ia su p º co n dol o r sº b a d o
,
r
,
X LV I I .
Si n q ue su h u el la d esc u b ri r pu d iera ;
Y es este el triste a fá n q u e l e alb o rota
Y rasga el c o razó n co n p u n ta ñ era ,
XLV I I I .
Lo q u e n u nc a a l ca n za ra e n a ñ º s c ie n t o .
XLI X .
L.
J uzga qu e n o h a de hal la r m á s do e l l g u ía
Si esta ºcasió n p r º p i c i a pasa r de j a
Q ue h ab ía e n t ra n ces m il p rºbad o a n te s
Qu e era el m ás fi r m e aq uel de s u s a m an te s .
78 O RL A ND O FUR I O SO .
LI .
Q ue a u n q u e sirv a a salvarla de s u ap u ro ,
LII .
LII I .
N o co n ta n to estu po r n i goz o ta n t o
Ve m ad re algu n a al hij o que p o r m uerto,
LI V .
D e d u l cí si m o a m ºr el se n o he n c h i do
Corri ó á su da m a A n géli c a á s u d iosa , ,
LV .
A parti r p º r s o co r r º s a l O ri e n te
, ,
S u p u ra vi rge n flor c u al la te n ía
,
LVI .
Esto e n fi n fu é c r e íd o q u e n o s plac e
'
LVI I .
(( ya n o s u po el palad ín de A n g l a n t e
SI
El b uen tiempo lograr p o r s u fl aqueza
El da ño él su fri rá qu e e n adela n te
,
LVI I I .
Sé q u e á da m a n o pu ed e hacerse cosa
Má d ulce y su ave y de m ayor val ía
s .
LI X .
La i ll a o prim e y el l a n ó n sa c ud e
s ,
z .
82 O RLAND O FUR I OS O .
LXI I I .
Lº scaballos n o m u eve n ya la p la n ta ,
T ó p n se sól o a g ui sa d e cabr í os
a .
LXI V .
Y al º t r o ve c º n el caballo e n tierra
J uzga qu e e n esa l i d basta nte h a h ec h o ,
Tal pe ón s e l eva n ta ya el C i ca so r ,
LXVI .
Gi me y s u s pi ra y n o p º rq u e se c u i d a
,
Y qu e aú n le ac rec e el s e r da m a p ul id a
Qu ie n de e n ci m a ade más le q u i ta el peso .
LXVI I .
Os ape n éi s qu e n o es la c u l pa v u estra
,
F ué del corcel q u e d e án i m o y co m i da
Necesi taba m ás q u e de pal estra .
L X VI I I .
A u n c orreº se ve laso y m oh in o
Sºbre u n r o cín ven i r a fl oj o t ra nco
El c ua l c ua n do a l C i c a so fu é vec i n o
r
Y p e n d o n ci l l o cán di do e n l a te s t a ,
V i ó u n gu errero pa sa r po r la fl ore s t a .
84 O RLANDO FUR IO SO .
LXI X .
Me dej a y ah o ra m is m o de aq u í pa rte
,
.
D i me s u n om b re t ú y o te lº pi do
P o r sabe r q u ié n m e h a p u est o de tal arte .
»
Sa be q u e qu ie n t us a r m as atropella
Es el alto valor de u na doncella .
L XX .
Y deja al Sarrac i n n o m u y j o c n d o ; u
Qu e n o sa be q ué diga n i q ué haga
Y odio y v e r g ti e n za por s u fren te vaga .
L XX I .
L XX I I .
S uen a y a n u n c ia c o n tr o n i do fuerte
D e l as ra m as y t r o n cos el trast o rn o ;
Y u n gra n corcel despu és ve n i r se advi e rte
Co n á u reo pa ra m e n to y rico adorn o ,
L O q u e nº ro m pe y t ro n c h a va a rra st r a n d o .
LX X I I I
.
u S I el ra ma j e i n tr i n c ado y l a n e bli n a
(D i j º la da m a ) verlo n o m e i m p ide
Bayard o es el co r c el qu e s e ave c i n a
Y co n ta n to fragor la s el v a m i d e .
Le co n ozco es Bayardo ; y p u e s d o m i n a
La act ual n ecesi dad q u e a s í l º p id e
Q ue u n ca ballo a l º s d º s m a l n o s co n vie n e
E n s º b e r b i a oca s ión é s te n o s vie n e .
»
LX X I V
.
Se apea S a c r i p a n te y ya se a p r e s ta
,
C u a n dº aquél c o n l a gru pa l e co n t e s ta ,
Veloz gi ra n d o e n el m e n º r terre n o .
¡ I n feliz si l e diera e n él de ll e n º !
Q ue s u call o fi rm eza tal te n ía ,
Qu e u n m on t e d e m eta l ro m p i do ha bria .
86 O R L A ND O r u a rº s o .
L XX V .
L XX VI
Ella con l a si n iestra el fren o p il l a ,
Porqu e a l a rz ó n l a d a m a se traslada .
L XX V I I .
Despué s l a vista di la ta n do m i ra
Ven ir armas s o n a n do á u n gra n peó n ;
, ,
Y de altº en oj o e n c i én d e se y de i ra
Qu e en él cº n o ce al b r a º h i j o d e Amón
v
Po r e l l a e l b u e n R e i n a l d º a rde y su s pi ra
_
E l u n t i e m p º la o di ó c o mo á l a m uerte '
L XX V I I I .
Y ca u s a d e e s to h a n sido d o s fo n ta n a s
Q u e vie r te n e n Ard e na s s u s h u m o re s ,
D ive r s a s en s u a cc i ó n ma s n o l ej a n a s º
U n a de a m or e n c ien de l ºs a rdore s
Q u ie n de la s ot r a s aguas be be i n sa n a s
Cam bia en de s dé n y e n h i elo su s a m o r e s
De é s ta bebió l a h erm o s a y l e odi a y h u v e
,
E l d e aqu é l la y a m or le a rd e y de s t r uye .
LX X I X .
D e u n oc ul to ve n e n o el ag u a m i xta
Qu e e n ºd io tr ucca l a mayº r fe r n u r a
Hace q u e tiem ble A n géli c a a tal vist a
De s u s o j o s n u blada la l uz p u ra ;
Y e n dol ie n te ade má n co n voz q ue a t r i s t a
, ,
Á Sa c ripa n te r uega y le co n j u ra
Q u e n o m á s t iem pº al palad í n s e ag u a r de
Y la fuga co n e l l a n o reta rd e .
L XXX .
F u i d e v u estra s al ud solo y d e s n ud o
88 O RLAND O r u m o sº .
LX X X I .
Pues l e c o n o ce y al corcel qu e m o n ta
Y de a quell a qu e el pech o le a t r
“
a a za
Mi ra la fa z p o r qu ie n la m u erte a fron ta
,
.
C A N TO S EG U N DO .
I n j u s t í si m Am or ¿ p º r qu é ta n ra ro
o ,
Y el q u e s e corresp o n da n n o te es c a r º
Y e n el d i scord e a m a r goza rte s u eles ?
II .
A n gélica á Rei n al do se p re s e n ta
H oy celestial y en s u bel dad se h a l a g a
,
H asta la vista su ya y l a t o r m e n ta a
III .
Qu e cede r n o acostu m b ro l o q ue es m í º
Y l e sé ca r o hacer al q u e l º i dea .
IV .
V .
VI .
Ni é s te n i aquél ; p u es el i n fi el g u erre ro
V a l e así m e n os qu e i n ex pe rtº paj e ;
Q u e el c o r c el p o r i n sti n tº n o ble y fi e ro
, ,
VII .
Ya cocea ó se p o n e a l a e m pi n ad a
Vien do el C i r c a o q u e l uga r n o ti e n e
s
D e do ma r á l a besti a d es m a n dada
L l e a al a r z ó n l a m a n o y va d e u n v ue lo
v
,
VI I I .
A s í q u e el s alto al C i r ca si a n o a m a n te
Li bertó d e l a fu ria de Bayard o ,
IX .
X .
E l p resen ta su escud o qu e e ra de o o,
s
C o n pla n c h a de m etal te m pl da y b ue n a a
T r a pá l o F sb t
s s a u a u nq ue fa m o s o
er a
XI .
XI I.
T uerce el c a bal lo y á l a s el va h u ye n do
,
Le i m p el e p o r º sc u r a estre c ha c all e ,
Ma s n o m u c h º ca m i n o fu é corrie n do ,
XI I I .
Po r l o s a ño s y ay u no e n flaq u eci d o ,
De l a da m a q u e al pa s o le h a ca íd º
, ,
XI V .
Pregu n ta al h er m a n u co e l l a la v i a
Que l a co n d uzca á la m a ri n a playa
Q u e de F ran c ia sal i r y a n da r q ue r í a
,
E l q u e d e n ig r o m an c ia ha rto sa bía
,
Y la ma n o e n u n bol s o su yo m e te .
96 O RLAND O FUR IOSO .
XV .
Sa c a u n l i br o q u e gran valer a ug u ra
P ues qu e n o bi e n leyó l a pri m er h o j a
Sale u n d i a bl o d e paje e n l a fi gu ra
, ,
S u m i º á l o que a l fraile se l e a n t º j a
s
XV I .
a Pe r d o n d m e (l es d ij o ) si o s de m a n do
a
XV I I .
» D e a q u í u n a c orta m illa á O r l a n d o h e v i s t o
,
XX I .
Y detrás d e la h er m os a ec h ó l ig er o
Qu e si n s u d u eño estaba guarn eci do ;
, , ,
P ue s se ha b ía apeado el caballero
Á com bati r c º n otro all í ven id o, ,
P º r darla a s u señor q u e ta n to l a a m a
, .
XXI I .
N o qu e r i en do dej a r q u e l e m o n tase
P o rqu e n º le lleva ra a o t rº desti no .
Y d él fuera si al fi n 11 9 le estorbase
, ,
C o m o ya o s d ij e Fe r p d pri mer o
º
ra
XX I I I .
XX I V .
La n o c he apen as a para r se a l la n a ,
An s ia n do e s ta r c o n el se ñor d e A n g l a n t e ;
¡ Ta nto h a c reído e n la m e n t i ra i n s a n a
Del n u n c i o d el pe rve rso n i g r o m a n t e l
Y c orre ta n veloz t arde y m a ña n a ,
Qu e ve la tierra a pa re c er dela n te
Dº n de orden a el rey Ca rl o s q u e s e a l º j e
S u de str ozada h ue s te q u e re c oge .
XXV.
Y com o de A g ra m a n t e l a batall a
Y ased io espera d e j u n ta r se c u ra
,
Á m a n da r a I nglate rra po r p e ó n e s ,
XX VI .
P ue s sali r º t r a vez q u i e re a c a m pa ña
Y r e t e n t a r l a s u erte d e la g uerra .
T a l viaj e al palad ín m uc h o l e da ñ a ;
,
XX V I I .
Ma s de Carlos ta m b ié n au n q u e costosa
, ,
A t e n t º a la obedien ci a ya m arc h a ba
,
El m ism o d ía y sú bi to e m b a r c ó se
,
.
XXVI I I .
Q ue l e i m p el i ó á s u bi r h asta l a gavia .
XXI X .
El m a r i n e r º expert o y ya da r v uelta
,
Al m i m º p uert o qu iere au n
s di sta n te
,
no ,
D e do e n m al h o ra al ai re el l ie nzo s u el ta
, .
Y el n a u fragi o l e i n ti ma y s o pla y ru ge
, ,
XXXI I I .
C o n u so tal a s í qu e h i o a l C i r ca so
'
z
,
Besa r l a ca ra de l a a n t igua m ad re
Pas ó u n m on te y u n b osqu e y fi nal m e n t e, , ,
XXXI V .
C o s u l i n fa y s u s om bra le c º n v i d a
n .
D el so l a rdi en te d e fe n d e rl e c u i da .
XXXV .
Ba ña el ll an t o s u fa q u e l su el o m i ra
z a
X X XV I .
E s e a fá n de s a be r l a s u e rt e aj e n a
Qu e en todo p ec h º h u m a n o vi ve y c la m a
H izo qu e al ca balle ro de s u pe n a
Pid i e se expl ic a c ió n la il u s t r e d a m a
E l se l a o fre ce d e t a ll a da y p l e n a ,
, , ,
Le p a r e c ió de u n í ncli to gu errero .
XXXV I I .
Y c om e n zó : “Señor y o co m a n da ba,
Ji netes y p eon e s y ve n ía ,
A l c a m po e n qu e el Rey Ca rlos es p e ra ba
,
A u na j ove n c on m igo yº ll e va ba
Por c uyo am or m i cor a zó n a rd ía ,
Cu a n do j u n t o a Rodon a h allé u n a rm ad o
Q u e re fre n a b a u n gra n ca ballo a l ado .
XX X V I I I .
» A s í q u e el la d r e sea m orta l t r a u n t º
, s
V e la q u e d e las gracias es co n j u n to ,
XXXI X .
Y e n van o va detrás g r z n a n d º l o ca
a .
XL .
»
¿Y o qu e m en os qu e t a l dolo r s i n ti era
,
Y to m o ¡ ay triste ! en situació n ta n fi e ra
, , ,
El ca m i n o q u e a m o r q u iere i n dicarm e ,
P o r el q u e c o n d uci r m e pa rec í a
E l l ad rón l a m itad del al m a m ía .
XLI .
C u evas y r o ca s d e ri d ez i n sa n a ;
,
a
XLV .
Qu e v uel ve n l a espera n za a m i d e s eo
¡ V a n o deseo y espera nza e n va n o !
E ra n l º dos de es fu erzo gigan teo
s
Es el u n o G ra d a so el S e r i ca n o
Es el otro Rugiero e s clareci do
En la a frica n a c o rt e m uy q u e r i d º .
X LV I .
» El e n a n o m e dij o —
Á hacer l a p r ueb a
Vi en e n de su pº d e r co n ese o diado
Se ñor qu e en forma ta n extra ña y n ueva
, ,
Y y o S eñ o r e s q u e a p i ed a d o s m u e v a
'
(Le s di je ) l a af l i c c i ón d e u d es d i c h a d o
n
Y c u a n d º l e v en c i e r e i s c o m o e sp er o ,
D ev o l v e d e
nz l a h er m os a p o q u i en m u e r o r .
XL VI I .
» Y có m o le s cº n té me fu é robada
, , ,
v .
X LVI I I .
Qu iere n p r o ba r l o s d o la l u c h a pri ma
s
M a s el G ra d a so el c ºm en za r l e to c a
Por s uerte ó p o rq u e el otro n o la e s ti m a
'
El c u e r no el S e r i cá n l l e v a á l a boc a
Ri m bom ba el m o n t e y del torreó n l a c i m a ;
Y sale al p u n t º pº r l a p u e rt a a rm ado ,
E l de l Ca s ti l lo e n s u c a bal lo a lado .
X LI X .
» Com ie n z a pº cº á p o c o s u s u bida
Cual grulla real c u a n do vola r p ret e n d e ,
V e l o c ísi m a el a i re rom pe y h ie n de
A l ta a s í ves d el mago l a fi gu ra ,
Q u e n i el águ ila s u be a ta n t a a lt u ra .
L .
En t ra l e el ca bal le ro co n gran i ra ,
Dan do á la c u j a de l a l a n za el pom o
G ra d a s o a p e n as s u e m bestid a acecha ,
LI .
Y l a pl u m a resu en a ya l eja n a
C o n l a grupa á m edi r va en el fracaso ,
LI I .
LI II .
L u e g º gi ra nd o en espaci o sa ru e d a
, ,
LVI I .
» Pe ns é po r ta n t o q u e á l º s dos en su eño
, ,
O ra j uzgad si pe n a h ay e n el m u ndo
,
LVI I I .
'
D el Ma g a n c e se con de d e A l t a r r i b a ,
LI X .
En l a fa z se m ostr ó m ás q ue gozosa ;
Y al llega r al fi n al del caso h orren do
D e piedad toda se l len ó a m o rosa ;
Ni paró e n s u s pregu n tas y sus preces ,
LX .
Q u e m i prese nc ia aq u í te h a de ser c a ra ,
Y á tu ca u s a e s te d ía ve n t u roso .
Va m os a l p u n to á la p risió n q ue ava r a , ,
LXI .
E l respo n dió : “D e a p oy o el b e n e fi c i º
Píde me y q u e otra ve z to rn e a esa vía
,
¿Q ué i m porta a qu i e n pe rdi ó c ua n to te n ía ?
¿Ma s tú p o r s i m a y roca y pre ci pi ci o
,
B u s c a s verte e n prisi ó n ? P u es o y t u g u ía ; s
LX I I .
Di c e y t o m a el c o rcel el ca ba llero
, ,
Y a seg u i r de l a da m a va la su e rte ,
Este es aq uél d e q u ie n oy ó el C i r c a so
Q ue u na m uj er l e p uso e n el m a l paso .
I I 2 O R L AND O F UR IO S O .
LXI I I .
Á B r a d a m a t e el cºrred o r da pa rte
n
Y p r s u o z q u e el cas o ce rti fi ca
o v ,
LXI V .
E ntre V ar o y el R ó dan o al m a r gu í a
Le d ió el E m pera dor á la h i j a bella
D el d uque A m ó n c uya lealtad sab í a
,
C u yo val o r p m b as en la d o n cella
a a , ,
A l q ue u n a vez a r m igera l v í a a .
O ra a pe d i r s o c o rr o c o m o o d ig o
,
s ,
Ma n da u n correo el m r s i l i a n o a m igo
a .
LXV .
L XI X .
Y el Ma g a n cés q ue u r d i e n d o va u n a m a ñ o
,
L XX .
El caballo di rige a l al ta ci m a
'
L XX I .
A u n a n dito m ay o r qu e l uz env í a
, ,
D el m o n te e n m edi o c ual la l uz d e l d ía
,
.
L XX I I .
Y otro i n fa m e proye c to h a d i sc u r r i d º .
S a l e el s u en c ue n t ro y p ér fi d º l a advi e rt e
,
D e u na m u j er el rostro vió j o c u n d o .
L XX I I I .
Qu e e n s u b e l l o s e m b l a n te y r ica ve s ta
Se m ej a ba se ñora de alto estado
M a s p o r el gra n dolo r q u e m a n i fi esta
,
LX X I V .
B r a d a m a n t e qu e ta n to e s a n i m osa
,
Cu a n to n o c a n t a el P i n a b el di ó ase n s o
,
Y d e a m para r á la c a u ti va an siosa
Pie n sa có m o h a d e h ace r pa ra e l desce n s o .
A q u í d e u n árbol e n la ci m a hoj o s a
, ,
L XX V .
Qu e lº aseg u re y e l l a el c u er p o extie n de
, ,
P i n a b el se son ríe y l a de m a n da
Qu é tal s alta y l a m a n o a b re y extien de
, ,
L XX V I .
Y a u n q u e r o m p i ó se al ca bo la sost uv o
, ,
CA N T O TE RCERO .
¿ Qu i én m e d a rá l a s voces y el acen to
P r op io d el n º b l e a s u n t º q u e m e i m pel e ?
A s u bi r á la al tu ra de m i i n te n to ,
¡ H aga A p o l o q ue al par de m i a r d i m i e n t o
Me asi s ta i n s pi raci ó n m ayor q u e su el e !
Pue s to c a á m i se ño r y es bie n se sepa
, ,
II.
D e t º d o s l o s p e r í n cl i t º s va ro n es
Q u e el ci elo e n v í a a go be rn a r l a tier r a
N º h a v i s tº el q u e da l u z á la s regi on es
Progen ie m á s glorio s a e n pa z n i e n gu erra ;
Ni q u e m ás l u stros haya su s blaso n es
Alzad o ; y q ue h a de al za r (si e n m i n o ye rra
La pro fética l u m b r e q u e m e i n s pi ra ) ,
Mi en tra s d el o l el m u n d º e n torno gi ra
s .
I 20 O RLANDO FUR IO S O
III .
IV.
V.
IX .
De él supe qu e á s u tu m ba revelan t e
Ven drías po r i n sól itº ca mi n o ;
Y porq u e te revele aq u í m e ti en e
,
S up o e n g a ñ a r l e la beldad del l g o a
XI .
X II .
D ías ha q ue á e st e i n sig ne m a u so l eº
»
De pa ís r e m o t ís i m o h e ven i do ,
XI II .
Al o i r a l a maga s il en c i o sa
,
XI V .
Y alegre de l a i n s ó l i ta ave n t u ra
A seg u i r a l a m aga a l fi n s e a r r o j a
Que la lleva á l a i n te rn a se p u l t u ra
Q u e el al m a y c uerpo d e Merl ín aloj a .
Da ba e s pl e n do r la l uz q u e des p ed ía .
12
4 O RLANDO FU R I OS O .
XV .
L a ve nera n da e s ta n c ia ti en e e n torn o .
XVI
Apen as B ra d a m a n t e el su elo pisa
De d o l a u rn a á l o exteri o r de s cu ella .
Cu a n do el e p í t u vivo h abla y av sa
s r ,
i
O h ca s ta y n o bilísi ma do ncell a !
De c uyo sen o ha d e sali r fec u n do
Lo qu e a I tal ia dé h o n or y a t o d o el m u nd o !
XVI I .
P o r la s d o ricas ven as e n ti m i x t o
s ,
D e t u p r o g i e e D uq ues y Se ñ ores
n ,
XX I .
XX I I .
Y ve aqu í qu e al p ri m er re c i n to ll ega
Y á en tra r se agol pa t u rba n u m erosa
Ma s a s u paso el and ito se n iega
C o m o si h ubiera e n torn o m u ro ó fo sa ;
Qu e e n l a ma n si ó n d o su fu lgor d e s pl eg a
La sacra tu m ba e n qu e Merl ín rep o sa ,
XX I I I .
XXI V .
X XV
>> De rri barán su s a rm a s a l m e zq u i n o
Rey de los l º n g o b a rd o Desi d eri o ;
s ,
Y de Este y C a l a ó n el peregri n o
Estado e n p re m i º l e da rá el I m p e ri º
,
.
H o n º r d e Marte y de l país E s p e r i º
E l g uarda rá l a I glesia m uch as veces
D e l a s hordas de bárba ros soe c es .
XXV I .
» Mi ra a q u í a Al berto ca pitá n fa m o º
,
s ,
XXV I I .
Mi ra º t ro H ugo c u ya p b l e exte n sa
,
r
X XVI I I .
» v e á F olc o q ue en s u h er m an o se des n u da
D e l º s fe udos d e I talia y se l o s don a
P ues q u iere el ciel o q u e á ce ñi rse ac uda
E n el s uelo ale mán d ucal coron a .
Y d e la l ín ea d e su m ad re espera
Q ue á su gran deza la alzará p ri mera .
XXIX .
Rega rá n de q u e Parma se rá d iq ue .
D e l padre l a C o n desa g e n e rº sa
Matilde casta y p u ra será esposa
, ,
.
1 30 O RLAND O FUR I OSO .
XXXI I I .
Qu e han d e te n e r p o hi j o del d em on i o r
Q ue a l pa r ben ign os se d i rá q u e h a n si d o
, ,
XXX I V .
El regirá c o n cetro m ás d i c h º so
»
El ío d o c o p l e c t ro l ac ri m os o
r ,
n
Le dará la a p º s t ól i ca Ti ara .
XXX V .
XXXV I .
Y p re n da n o t e n i e n d º m á s pre c io sa ,
D e s u vida a ú n e n fl or el sa c r i ñ ci o
, ,
.
XXXV I I .
» Azio s u h er ma n o oc u pa rá s u a sie n to
, ,
Y l º s fe udºs de A n co n a y del Pi sa u r o ,
Y de c u a n ta s c i u dades l uce el T r e n to
En tre el ma r y A p e n i n o h asta el I s a n r o ;
Y he redará s u ge n eroso al i e n to
Q u e m á s q u e el o r o la vi rtu d es la u ro ;
Pues fo rtu n a q ue q u ita º r o y h ere n ci a
,
XXXV I I I .
N º l e cortara el h i lo c o n l a m u erte
¡ A y ! qu e hasta aq u i d e N á p o l e s e l l lan to
'
O ra vi en e O b i z o n qu e j o v e n z u el o
, , ,
S u bi rá al sol io t ra s s u i n s ig n e a b u elo .
1 32 O RLAND O r u a rº s o .
XXXI X .
Ese á su s fe ud o s j u n tará pr o l i j o s
»
De l a cristia n a c ruz G o n f l n o a o er
D uq u e de An d ria l a h ij a y l a fa m ilia
,
XL .
Zopp o A l d º b a n d o y O b i o ; y ap rte
,
r , z n a ,
X LI .
XLV .
v e á L i o n el o
» y co n él al qu e ca m pea
Pri m ero D uqu e Borso á qu i e n a n i m a
, ,
X LV I .
XLV I I .
El C a l a b r é el P u g l i o y l o Lu ca nes
s , s
D e su s h ech o s te n d rá n l arga m e m º i a r
'
X LV I I I .
Y l e te n d rá l a pa t ria agradec i da
C u a n to a m o r de ba al prín c i pe glo r ioso
Y n o porq u e en j ard i n es co n vertid a
Dej e pal u stre i n sa n a g en e ro so
,
Y l a h a g a f e r t e co n m u ral la y foso
,
u ,
XLI X .
A I j u st o Al fo n so á H ipólito bo nd oso
, ,
Que será n si la fá b ul a n o m i en te
,
LI .
J u n ta ta n ta bo n da d q ue e n l o fu t u r ;
'
Creerán q u e d el m o rtal pa ra c o n su el o
,
LI I .
» poco el se r prudente
S e r v i rá l e no
C o m o el pad re y su frid o en l a fatiga ;
P u e s te nd rá m i entras él escasa gen te
'
,
Y al l í l a q u e n o sé si j u sta m e nte
, ,
Má s q ue m ad re c ru el m ad rastra d iga ;
Que si es m ad re n o d udo q u e l sea ,
o
LI I I '
E l c u an tas veces l g n o ch e ó d í a sa a
C o n su a ni m oso p uebl o a l a ca m pa ña ,
Te n d rá vict o rias de l t a n o m br d í a a a
La m al gu ia d a gen te d e R o m ñ a a
Qu e el P ba ña e n Sa n te rn o y e n S a n i l o
O e .
1 38 O RLAND O FUR IOSO .
LV I I .
Co m o el s o l qu e s u l uz en ray o s vierte
Sºbre el m u n do v l º cielo s de astr o s llen o s
s
C o n fuego a c uy o a rd o r t º d o es i n erte
, .
E l c o n poc o s de á pi e y j in etes m en os , ,
LV I I I .
Mi ra al u n o y al o t ro Segism u nd o
»
,
Y de Al fo ns o á l o s h ijos si m ilare s ;
Que á todos ci n co ha de ad m i rar el m u n d o
E n gu erra s po r l o s m o ntes y l o m a res s .
LI X .
D e Al fo ns o s est o s d os Si c u al te d ij e .
,
T a á a y o de t o dos el e º m b e
r z r r n r ,
Co m o s u fa m a y la verdad l o e x ige ,
M si q uieres c e j o será b i º
as , ,
º ns sa
LX .
Y co n asen so d e la jove n be l l a
,
Y pregu n tó “¿ Q u ié n es e s e pa r triste
Ú l ti m o de q u ien n ad a m e dij iste ?
,
LX I .
A t a l preg u n ta el ro st r º d e m u d a n d º
La m aga e n ll a n to l e si n tió ba ñar s e
, ,
LX I I .
LX I I I .
»Así q u e el so l d e n u ev o trai ga el d ía ,
T o m a re m o s la se nd a m ás segu ra
Que a l castill o d e acer o recta gu í a ,
YO e n ta n t o te seré co m p ñ a y gu ia
, ,
a ,
Pa ra sacarte d e l a selva o sc u ra ;
—
Si n q u e e x t ra i a t p u edas tu ca m i n o
v r e
,
.
»
LX I V .
Correr l a n o c h e B r a d a m a n t e deja ,
En c ua nt o ve de l uz tr é m ula raya ,
Y co n l a m aga p o r ca m i n o estrec h o
,
LXV
Y á u n ba rra nc o sal i er o n c o m o u n fo sº , ,
Y pasa r o n el d ía si n rep o s o
,
LXIX .
Á B r u n e l o bar ó n s u y º le h a dado
, ,
T o d º s ab er d o m i n a n igroma n te :
P o r e s o e n arte magia al del castill o
G an a B ru n el c o n s u fa m oso a n i l l o x
L XX .
» E s te b a r ón qu e a st u t º es co mo e l zo rr o
Cual tú verá s e s de s u rey e n vi ad o
,
Co mo al ca udillo suyo d e m ás fa m a .
L XX I .
Al tercero á pa ra r al m i s m º a brig o
El del a n illo ll ega rá c o n tig o .
CAN TO T E R CE R O . 143
LX X I I .
S us s e ñas º y e á fi n q u e le c o n oz c as
>>
,
Seis pa l m os te nd rá de a l t º as pecto r u d o
, ,
Y es el t r a j e q u e viste el c u e r pº fe o
E st r ec h º y c orto a m º do d e c orr eo .
LXXI I I .
Proc u ra rás h ab l a r c o n el m e n g u ad o
»
Y mostrarás qu e s u c aball o a l a d º
T u a rdor de co m b a t i r l e n o e n t u mece .
LXX I V .
T ú ve detrás y c ua n do se a v ec i n e
'
Al castillo y el m º n t e n o l o e n c u b ra
, ,
L XX V .
El gra n ío qu e cabe el m ar se a m a n sa
r , ,
Y n º si n d u elº all í se p a a rº se r n
Porq ue a s í h a b l a n d º el c a m i n ar n º can sa …
, , .
LXXVI
Le cº n o ce al i n sta n te la do n cella
Pues l e tie ne e sc u l pidº allá e n s u m e n te .
L XXV I I .
Y las m a n º l e va li ja m i ra n d o
s
R e t u m b ó e n su s º í d gra n tron a d a
os
Y º s cº n t a ré S e ñ º r la ca usa de est o
Cua n dº º sea el ca n ta r m e nºs m ºlestº
s .
O R LA N DO FU R I OS O :
CAN T O C U A R T O .
Q u e i n fi n i t a s ve n taj as d él saca m º s
P ue s n os li bra de da ños su stºs m u e rte ;
, ,
Q u e n o s ie m p re e n t r e a m igos n º s hall am os
E n es t a m á s º scu ra q u e s ere n a
,
.II
Si t a n t o c u e s ta h alla r t ra s g r a n fati ga
,
Qu ie n a m igo te s ea v e r d a d e r º
Al q u e s i n rie s gº n i te m º r se d i ga
El qu e en c e rra m os pe n sa m ie n tº e nt ero ,
III .
Qu e fi n j a B r a d a m a n t e (p u es cºn vien e
C o n el qu e es sie m pre d e fi c c i º n e s pad re ?
E l l a cº m o os decía fi j º s tien e
, ,
L ºs ojos e n l a s m an o s de aq u el lad re ,
S eñ o r d e c í e l o y t i er r a ¿qué es a q u es t a ?
Y d º s o n ó el ru m º r ac u di ó p r e t º
,
s .
IV .
Qu e e n eclipse ó co m eta se p º n d ía r .
V .
IX .
Y la dice B ru n el N O h a d e faltarte
((
Gu ía segura y fi el yo iré c o n t i g º ,
Y h as de te ne r ven taja s d e i r c o n m ig o .
»
Y ella T u e n c u e n t º á la verdad m e b al ga
,
<< r , ,
a n
(L e r e sp º n d i ó pe n s n d º e n l a tu m baga )
a .
X .
Y de c uan to es s u bi en l e s ati s fa c e ,
Y calla l o qu e da ño l a t raer í a .
XI .
De m o n te en m º n t e y de u n a en otra al tu ra
L legarºn del Pi re n e á l o s u pi n o
D º se ve si la at m ós fera está pu ra
De Espa ña y F ra n cia c º t a y ca m i n o
s s
Cual d e la playa t º sc la fi gu ra
a
XI I
.
H ay u n peñó n e n m ed i o e n c u ya c i m a
,
U n gra n m u ro de a ce r º s e l ev a n ta ,
Qu e ta n to h asta l º s ci elos se s u bl i m a
Q u e la altu ra m ayº r besa s u plan ta .
Ve a l l í (d i j º Br u n el ) d o p r i s i o n er o s
E s tá n d e ! Ma g o d a m a s y g u e r r e r o s .
XI II .
Y p º r n i n g u n o de l º s c uatr o e s cal a s ,
Aqu í la d a m a el j u st º i ns ta n te fi j a
Qu e á Br u n e l mate y q u ite l a s orti ja .
XIV .
Y co mo i ba B ru n el s i n alarma r s e
Le cºgió d e i m p rovi so y l e ató fu erte
A u n abeto y del modo m ás se n ci llº
,
D e l dé bi l ded o l e q u itó el a n il l o .
1 52 O RLAND O FU R IOSO .
XV .
El apretad o n u d o l e descorre
S u be l u eg º del mon te la pe nd ie n te
Hasta qu e a l plan º llega d e l a t º ; rre
Al c o m bate a u d a c í i m a l e e m plaza
s .
XVI .
A I toqu e y á la o z p o r l a abertu r a
v
,
Y del Ma g º e n el ai re l a fi gu ra ,
XVI I .
Y qu e él cº r r e u n a la n za o ra fi n gía
Qu e a m ás de u n b ra v º p º r l o s u elºs deja ; s
O ra qu e da c º n m aza ó c º n estoque ,
XX I .
XX I I .
De d u ra la n za ó d e a rd o º a espada ;
r s
XX I I I .
E ra n el mago y el g u e r r e r º fuerte
De aqu ellºs an i males el retrato
Ma n º el s u c e sº aqu í t uvo igua l s uerte ;
s
XX I V .
N º que el f ulgº r d e l re l u c i e n te a c e r o ,
XXV .
N o bi e n e n pi e s e p o n e el n igrom a n te ,
C u b re el es c udo y c u él g a l º e n l a sill a ,
Y hacia l a da m a va qu e e st á a n hel an te
,
XXV I .
E l co n u n a cade n a o r a cº rría
, ,
Q ue ll eva r po r cº r r e a tien e e n u so .
Q ue á l a j º v en c o n ella a ta r cre ía
, ,
M s la da ma te n dido ya l e h abía ;
a
Y si él nº la resi ste n o l e a c u sº ;
,
XXV I I .
XXV I I I .
¡ C o r t a (decía el viejo ) c o r t a a h o r a
Oh j o v e n e s t a v i d a q u e a bo m i n o !
M el la ve q u e s u valor desdora
as
L º q u e ya e n s u a fl icci ó n p ide el m ez q u i º ; n
XX I X .
Me m º v i ó s u mo a fectº a u n caballerº ,
XXXI I I .
Si bella c u al la fa z tienes el al ma
»
,
XXXI V .
Y ella l e re sp º n d i ó : “P ue s p º r Rugiero
Ve ngº : ya ves si esta m os á dista n cia ;
Y si la º fe r t a del corcel y esc u do ,
No t uyº s m íº s h º y t e n t a r m e p udº
, ,
.
XXXV .
G a n a r m e á m i te fuera acción p rº l i j a .
XXXV I
» Van a e s t u p rete n s i ó n : n o ha s de l º g ra rl a
Ya de m i m as si e n fi n q u i er es l a m u e rt e
, , ,
Si em pr e e n l a m a n º está de án i m o fuert e .
D i c e l a da m a y l lévale co n si g º
,
XXXV I I .
B ie n a t ado l a da m a l e ll e va ba
C o n s u cade n a m i sma fi n a y d u r a
Q u e apen a s aú n así d el s e fia ba
Por m ás q u e m u est r a h u m ild e ca t ad u ra
Y a s í qu e breve espaciº ca m i n a ba
E n c uen tra al p ie del m º n t e la a be rt u ra
Qu e l o s su be p º r gi ros de esc a l º n es
,
A la p u er t a q u e c ierra l a s p ri s io n es .
XXXV I I I
U n m ár m º l del u m b r a l se p a ra Atl a n te ,
De ext ra ñ º s j e r oglí fi c º s e sc u l t º ,
Y u n a s ollas e c h a n do h u m o fraga n te
A p are c e n qu e e n c i erra n fu ego º c u l tº
“
E l la s ha c e p edazo s y al i n sta n te
,
Qu eda el m on t e l a c i m a t º d º i n c u lto ,
Y de r u i n a y es c ºm b rº s ta n ba rrid o
C º m º s i ta l c a s tel n o h u bie ra ha bi do .
1 60 O RLA N D O FU R IO S O .
XXX I X .
A q u í el m a g º se su elta q u e igual m en te
Qu e l a s torres y m u ros se evapºra
Qu edan dº e n l i bertad la n º b l e gen te .
Da m as y caballerºs e n se a h ºra v
D e la ci m a en la sába na e m i n en te ;
Y d e ellºs hay á qu ien a mº r l e gri ta
Qu e u n gran p l c e r la li bertad le q u ita
a .
XL .
H ál l a n se all í G r a d a so y Sacripan te
All í P ra i l d i n si gn e caballero
s º ,
Qu e vi n o c o n R e i n a l d º de L eva n te
Y está I r o ld o s u a m igo ve rdader o ;
,
En c ue n tra á s u c a r í si m o Rugier o ;
Q ue así que ve u plácida llegada s
,
XLI .
Qu e es la l uz d e s us º j º s y la adora ,
D í a y n ºc h e y p o r m o n tes se b u sca r º n ;
Ma n u nca hasta aq uel pu n tº se e n co n trar o n
s .
1 62 O RLAN DO FUR IOSO .
X LV .
XLVI .
Y e n el qu e vu ela p o r l o a i res m on ta
s ,
Y l e agu ij a a t re v i d º el caballer o .
U n p o c º ec h a á c º r e r m as l u egº a p rº n t a
r
La s alas y á v º l a r se ec h a l igero
,
XL V I I .
X LV I I I .
Co n l º s ºj os a l l á l e sig ue c ua n to
La vi s t a alcan za y l u ego q u e se a lej a
,
,
H a s ta q u e ya el m i rar n o p u ede t a n t º
Au n qu e le siga m ás á el al ma d ej a ;
Y e n tre 5 0 110 2 0 5 y su spi ro y l la n to
,
'
N o halla tregu a n i pa z su t r i s te q u ej a .
XLI X .
A s u s e ñº r a q u i e n a ú n ve r e s ti m a
,
.
Y ta n baj as de s pu és qu e e n a pa r i e n ci a
, ,
L .
Y c u a n do es s ól o u n p u n to allá en el c i elº
Pa ra el q ue de s de tierra ate n to m i r a ,
Cua n d o co n Cá n ce r se co n j u n ta y gi ra
Y pºr el ai re va c u al b a r q u i c h u e l º
,
LI 1 .
LI I .
Po r ll í lo s g u er r erº s va n erra n te s
a ,
Y de cer ca n º r ei n º s ó di s ta n tes
s ,
Si brío s n o l e ayu da n m u y p uj a n te s
Qu ie n all í bu sca h o n ºr m u erte se apa ña
, .
LIII .
LV II .
LV I I I .
» A s u p ad re L u rca n i º la ha ac usado
(Más qu e e n j u sticia p o r o diosa tra z a )
D e haberl a á m edia noch e él e n co n t ra d º
Reci bie n dº á u n galán p º r s u terraza ;
Y e n el fu e g º á m ori r la h a c º n d e n a d º
'
D el re i n o d u ra l ey si n º le em plaza
,
LIX .
A n º s er q u e u n ca m peón la li bertase ,
Qu e e s i nºcen t e y q ue m ºri r n º de be .
CAN T O CUAR T O . 167
LX .
C u al c u m p le á fe m b r a d e s u e x celso gr a do .
LX I .
» Mas si e n u n m es pº r e l l a n ad ie vi e n e
! vi n ien d o n o ven ce en to nce s m u era .
A ti l a n º b l e e m p resa te c º n i e n e
v
M ás qu e vaga r erran te p º r d º q u i e ra ;
Q u e á m ás d el lau ro y fa ma qu e co n ti e n e
Y p sa rá á la gen te ven i de ra
a
LXI I .
M odelo de p u dº r y virt u d p u r a .
»
1 68 O RLAN DO r v m os o .
LXI I I .
Pe n s ó u n p º co Rein aldo y d i j º l u eg º
,
a
¿ Con q ue m º r i r u n a doncella debe
Porqu e en su s bra zo s al qu e l a a ma ciego
,
,
Muera m u j er qu e m ata feme ntida
N o l a q ue á s u a m ador l e da l a vida !
LXI V .
Y aplaudo si l o h i zº q u e n o quiebra
S u vi rt u d el h acerl o ma n i fi esto .
La em presa p u es m i c º ra zó n celebra
, ,
U n gu ía d a d m e qu e m e l leve p resto
D O está el ac usador q u e á l a d º l i e n t e
,
Espe ro e n D i os sa l a r l a prºn ta m en te
v .
L XV .
Co m o a fi rma r n o sé l o q u e n º t o cº
»
Qu e p o r el a c tº aqu el m u c h o n i poco
Debe su frir de oprob io n i ca s t i g º ;
Y di ré q ue fu é i n j u st o y qu e fu é u n l oco
,
LX I X .
Y había n a t r o n c h a n d º ya ca m i n o
,
La m a y º r parte a n d a dº d e l a vía ,
Q u e e l b º sq u e en t º r n o de a margu ra he n ch í a .
I ba el m o ri r si n a p i a d a r l º s nada
,
LXX I .
LXX I I
.
Po r el t e r r º r d e ta n ce rcan a m u erte
Y ell a l a n a rra c ió n p º r él pedi da
D e c u ál acto le t raj o á ta n vi l s uerte ,
II .
A t u rbar vi n º l º s h u m a n os pec ho s
Q ue el m a r i d o y s u p r º p i c o m pa ñera
a
III .
Y c º n t r a el m ism o D i º s rebelde o sa ,
Si en el r o s t r º la i m pri m e ma no fuerte ,
IV .
V .
La dam a co m en z ó “V º y á e n te rarte
D e maldad l a más gra nde la m ás fi e ra ,
C o n su l uz pu ra visitarn o s sie n te
1 78 O RLAND O r om o sº .
IX .
D O su s co s as má s ín ti ma s ten ía
»
Señal h acía de a b r a z a r l e a n i º sa
,
s .
X .
N u n ca l e vi ó sal i r h u ma n a ge n te ,
D ía 6 n oche pi s a ba i n o pº r t u n o .
XI .
D e n t r º ll evaba el a brasan te fo co !
Y n o m e fu é ¡ qué ciega ! cºn oc id o
Q ue si m u chº fi ngía a ma ba p º co ;
,
Xl l .
X III .
» Me de c ía aq u el a m o r n o e ra
que
Com o el m ío s u gloria y s u tro feo
Mas qu e fi ngie n d o q u e l a adora e s pe ra
,
XIV .
» m e p r esu a d e qu e por ob ra m ía
Y ,
XV .
Y en c u an t o l a ocasi ó n se m e prese n ta ,
XV I .
XV I I .
XX I .
Si en te e n o di o y fu r o r s u a m o r trocad o .
XX I I .
XX I I I .
»D u c ñ a al fi n d l o bj et o q u e d e a ?
e se
cu r ro ov m r o
º
. 1 83
XX I V .
» Y ya p o r p la c e r el c a so acecho
no ,
» Ma s p o r e m pe no d e tri u n fa r si n d uda ;
» Qu e a u n n o p u d i e n d o con segu i r el h ec ho ,
» La i m age n qu iero q ue á m i m en te ac u d a :
» Qu ie r o q u e c u al r ec í b es m e e n t u lech o
Y Gi n eb ra e n el s u yo está des n ud a ,
» Tú tom es su s vestid o s ca u ta m e n te ,
XXV .
Yo d e Gi ne bra á l a i l u s ió n m e e n trego ,
A l ade má n al t r aj e q u e t ú l levas ;
,
XX V I .
A s í m e d i c e y y o si n e m ba r azo
»
,
S u m i da e n ceg u ed ad q u e á n ad a ig u al a ,
F ru to de esa al m a ta n to rc id a y m al a
Y en traj e d e Gi n e b ra de el t errazo ,
Y l u z del ca so m i razó n n o t uv o ,
Hasta q u e el da ño co n s u m ado e st u vo .
1 84
“
O RLAND O m n ro so .
XX V I I .
Me m aravilla (co m en z ó m i a m a n te )
— a
XX V I I I .
» Esa de m an da al rey h o y ej ec u to
»
¿P o r q ué pu es m e pertu rbas y m e o fen des
, , .
XX I X .
Y respo n de A r i o d a n t e P u e m e llam a —
u s
»
La aten ci ó n c ual á ti y a u n m ay o r m en te
, , ,
»
An tes q ue vi sto h u bie ras s u al ta fren te .
» Ma s sé q ue sa bes c uá n to a m o r in fl a m a
» De a m b o s el co raz ó n y c u án a r d ie n te ; ,
Y sé q u e n o te a m a y sól o a n sía ,
XXX I I I .
X XX I V .
XXX V .
Y n ad ie m ás n i ta n to o bten er p u ede ;
,
Y q ue te n ga po r cla ro y m a n i fiesto
Q ue s u h on rada pasió n ja m ás se e x cede
Ni m á b usca n i q u iere q u e l o h o est o
s , , n
Qu e e l co n n b i o leg í ti m o c o ncede ;
'
XX X V 1 .
D el favo r a q u e a s pi r a s u fatiga
P o l i n e so q u e e s tab a ya a n h ela n t e
,
D e qu e fue ra Gi n eb r a s u e n em iga ,
Empe z ó P u e s d e m i te hall a s d i s ta n t e ;
— a
XXXVI I .
XX X V I I I .
» N o
» No la copa d e a m o r be ba c o n creces ;
» D e aqu í p u edes saca r s i a l goz o m ío
>> Se 1 gu ala n tu s a rro bos y c hoc heces ;
C e d e m e p ues y b usca otros a m o res
'
»
, ,
»
Pues so y e n éste el d ue ño de las
r8 8
_
O RLAN O u D r m os o .
X XX I X .
»De u n co m bate tr o ca r e n lo s en o j os
»Lo qu e ta n fác il p uedo m a n i fi esto ,
Y c o rre u n hiel o p o su s m ie m br o s fl o j o s ;
r
X LI .
Ma s l o at roz qu e c o n taste o t e c re o
» n
Si an tes co n estos o j o s n o l o v e o
» .
»
1
90 O R LA NDO FU R I OSO .
X LV .
X L VI .
p u e s (d ice L u r ca n i o ) ve y sosiega , ,
»Q ue c ual q ui eres l o h a ré
, ,
Y él al asi en to .
» —
Aguardaba d el c ri me n ignoran te
,
.
XLVI I .
XLV I I I .
» L u r ca n i o r e c elo s o o ra te m i e n d o
, ,
-
P o co a po c o a la so m bra m á s o sc ura ;
,
XL I X
.
» Y y o si n sa be r de ell o co s a alg u n a ,
Lu ce la r o pa al cla ro de l a l u n a ;
Y y o q u e de Gi n e b ra el mole as pe c t o
. L
» Ta n to m ás c ua n to espaci o alg u n o ha bía
E n tre la s r u i n a s y d o y o m e o s te n to ,
Ll .
Y m i a fán ca ri ñoso n o se m u d a ,
LI I .
Y la pu n ta e n el pec h o q ue a u n lat í a .
L III .
—
j A y h erma n o i n feliz ! ¡ A y c ru do herm a n o !
a
, ,
¡ L l e v e e a stoda s com ,
o á n iebla el vien to ! ,
194 O RLAND O FU os o
_
ar .
LVI I .
despu és vi n o á l a corte
A con tar a Gi n ebra u n ca m i n an te ,
Q u e e n m edio al m ar se s u m e rgi ó A r i o d a n t e ;
Y n o al soplar del Á b r e g o ó del Norte ,
Se a r r º j o de c a be za e n fi ero s al to .
LVI I I .
Y a ñadía …
» —
Y poco an te s de hacer esto
a
, ,
—
vV e n ,
qu e q ui e ro qu e l e h agas m a n i fi est o
Á Gi n ebra m i fi n y s u erte rea ;
Y q ue l a digas c ua ndo pron to el resto
,
E s tábamo s a l pi e de C a b o b a so
»
,
LX .
¡ O h D io s ! Sol a
,
e n s u l ec ho p ad e c i en d o
S u desolada fa z s u pech o h i ri en d o
, ,
D e su ca bello e l o ro d e sp a rc ía
Veces m i l las pala b ras repi tie n d o
Q ue al m ori r A r i o d a n t e d ic ho hab í a
, ,
Qu e es la oc a s ió n de s u d esd ic h a d ice , ,
¡ P o r h a be r v i s t o m u ch o el i n fe l i ce l
LX I .
» E l ru m o r p o r d o q u i e r a se de rra m a
De q ue p o r gra n d olor se d ió l a m u erte .
Le llora el Re y n o h a y p alad ín n i d a m a
Que n o la me n te s u fu n esta s ue rte
Ma s su herma n o i n fel iz q u e ta n to le a m a
,
LX I I .
» Y en tr e s í m u c ha s ve c e s r e p iti e n do
Qu e fu é Gi n eb ra q u ie n m ató á s u h e rm a n o
Y qu e l a vista de aqu el ac t o h orren d o
F u é lo q u e a m u erte le llevó te m pra n o ,
L XI I I .
señor q ue qu ie n t u rb ó l a m e n te
,
E l dardo d el d o l o r le cl av ó fi j o :
» Porqu e vién dola t o rpe envilecida
»Q u is o p u es la perdió perder la vida
, , .
»
LX I V
Porque fu é su pasió n s ie m pre h u m i l d o a
» s
LXV .
LXI X .
S u h er m a n o o r a e n Escocia n o s e halla s e
Q u e a n da ha ya m ucho s meses peregri n o
S u prez m o stran do por do q u ier qu e a n d e as .
L XX
El Rey qu e e n tan to averigua r proc u ra ,
LXX I .
3 Y a nt e s d e q ue la n och e aquella pa s e
»
Al D uque fu i y á de m a n da r su i n íi u j o
C o n tra el da ño qu e á en tra m bos amagase ,
Y a d o s m e d ió pa ra m i am pa ro y gu ía .
CAN TO Q UfNT O . 199
LXX I I .
Ay ! c u á n t o e s ta m u je r le sea si e rva
Y c uá n ci ega p or él y dóc i l a n de
—
Ya e sc u c h aste Se ñ o r ; y si p r ote rv a
,
Ll e gó h a s ta o b ra r vilezas qu e la m a nd e .
La m e rced o ra e s c u c ha q ue re s erva
En pago dign o a m erece r t a n gra n de
Mi ra si m uj e r h ay e n a m orada
Q u e deba ya e s pe ra r el ve rse am a da …
LXX I I I .
»
Q u e e s te a leve cr uel fi e ro m alv ad o
, , ,.
Al li n h a p uesto e n d ud a l a fe m ía ,
LXXI V .
»Q ue e n c o m e n dó e n s e c reto á eso s p re c i to
, ,
s
¡ Ve có m o a m or a q u i e n l e sigu e trata
Así Dali n da y sie m pre ca m i n an d o
, ,
LXXV .
LXXVI
Y a la ci udad del san to A n drés c o rría ,
LXXVI I .
L XXXI
Seis Baron e s co n él a n t e el tablado
,
LXXXI I .
LXXXI I I .
Mori rá po r :t u c u l pa i n j u s ta men te !
U n o cr é q u e razó n le asi ste e n tera ;
Lo falso a fi r m a y j u zga q ue n o m ien te
, ,
Y le p on e las a rm a s en la man o
El e rr o r m ismo q u e mató á s u herma n o .
CA N TO Q Ul N T O . 20 3
L XXXI V .
El o t ro l a verdad n o h a d e sc u bie rt o
“
L o qu e á de c i r t e v o y de s p ué s a ti e n d e
,
. »
LXXXV .
Se ñal d e q u e l a l i d pa re a l i n sta n te :
A ! c ual y a l o s Ba ron es de m ás s ign o
Caballe ro s y gen t e c i rc u n sta n te
H izo Rei n aldo all í relat o ex preso
De l o qu e u r d i ó á Gin e b r a Po l i n e so .
LXXXV I .
Po l i n e º l l a ma do c om pare c e
s
Ma s d ice a u daz q ue es fa l so …y se e n fu re c e
,
Y de la p ru eba a t i e n e e al e fect o
'
s .
L o s d o s a r m ado s h ec h a l a estac d a a
LXXXVI I .
LXXXVI I I .
De ! a s ta l a m ita d le h u n de e n el pech o .
LX X X IX .
Y c on o ce n q ue ya n o ha rá otra guerra .
Revela e l c ri m e n q ue le da la m uerte .
O R LA N D O FU R I O SO
A R G U M EN TO D EL C A N T O S E X TO .
E l R y a su G inebra ya salva d a
e , .
Y l h uir d e l i ni cua en su ca m in o
a a ,
II I .
s r
,
.
E l ín cl i to A i bd n t e e ra de c i erto :
'
r a
_
'
IV .
El qu e co s tó á Lu rd a n o acerbo l la nto
"
El q u e l l o r o Gi neb r a n o c h e y d í _
a
Y el R ey y e l p u e b l ó qu e esti m aban t an t o
' º
,
Y e ra verdad c o n t od o ; q i1 e l e vi d o '
'
'
I V' .
Pasió n a r ra st ra á d e ea r l a m u erte
º
u s
VI .
Y te n ie n d o p o r l oc a y de sec h a n d o
S u a n teri o r a n sia d e pe rd e r l a vi da
Laci o y d e ag ua em papado fue b u sc a n d o ,
D e u n ; e r ca n o e r e m i t a l a g u a rid a
, , ,
Pa r a al l í esp e ra n d o
A q ue fu e ra la m u ert e s u y a, o ída
, _
. ,
Y saber si a Gi n e b ra l a a g rada ba
, ,
O si ta l vez p i ad o s a la es c u ch a b a ,
V II .
Q ue , por el g ra n d ol or (o y ó p ri m e r o )
En grave ri esg o de m ori r e s t uvo ,
Da n do b íe n q u e d eci r al p u e blo e n t er o ;
|
Á Gi n e b ra y e n a r mas ya ca m pea .
VI I I .
A u nq ue e n o bsequ io s u y o l o ej e r c i es e .
Y q ue n o se prese n ta s u po l ueg o , ,
IX .
Y qu ie n l e c o n oc í a l e j uzga ba
P r ta n p ru de n te y de ta n gran de aci erto
o ,
N o se e x p u s i e ra a l rie sgo de s er m u e r t o
t
.
X .
¡ Ay ! ¡ Y o queda r a si n m i bien m i De
'
.
,
a
Y m is oj os si n l uz si la perd iese !
S i tengo 6 n o razón m i v o z n o esc uc h a
,
L id iemos y m u ra mos en la l u c h a
*
, .
X! .
S i o ra m e as ust as e p o rq ue l a p u erta
s
Oso .
XV .
Ya p or s u 1 n cl i n a ci ó n q u e h a r t o l e á rri b a
'
,
” '
a ,
Ya po r l o vivos ruegos de la co r te
s
'
Mu e rto el vi l Po l i n e o a l qu e r ei n a ba
'
s ,
El d u ca do de Al ban ia i ba e n reporte ;
Y en oca s i ó n m ej o r vacar n o p u ede
Y p o r dote á su hij a se lo c ede
'
'
XV I .
Que fu é de t an t o m al n u do eviden te ;
Y el la p o r vocaci ó n y po q e s aci a
, ,
“ ¡
, _
M s ti em p o es d e v o l ver al b ue n Rugier o
a ,
XV I I .
A u n qu e es Rugiero de á n i mo arroga n t e ,
Pe r s u a d i r m e n o p u ed o q u e a n h ela n te
E l corazó n n o l e h aya palpi tado .
Ya de Pi re n e h l l á b a e d ista nte
a s ,
XX I I I .
El H i pog r i fo aq u el pája ro a n da n te
, ,
N o h y po r lo s ai r e s , e n la g rey vol a n te
a
,
Y la fl e c h a y e l rayo d e l a a l tu ra
, ,
X IX .
C u a n do . p ájaro e n v u e l o n u n ca lacio
el ,
La rga re c t a c or r i ó s i n de s via rs e ,
C o n vasta s r u ed a s ya del a i re sa c ro
,
D e e n ga ñ ar á su a m a n te
Po r s e n da b aj o el m a r c 1 ega y pro fu sa
, , ,
No vió su e l o m ás p lácid o y j o c u n d o
En todo e l t r ec h por do e l c i e l p h ie nd e
o
Ni a u n q u e corrid o h u bi ese e n te ro el m u n do ,
Mej o r l e viera q u e el q u e a l l í se ex t i en de .
En él co a n c h o gi ro si n se u n d o
n
B o sq u e c i l l o s u m brío s ag ua s p u r a s
,
ró O RLA N D O m to s o .
XXI .
q u e m atiza n m i l colores
V e r j el e s
Y en tre pal m as y pi n os c o l osales
N ara n j eros c o n fru tos y co n Bores
Bellos p o r arti fi ci o s n at u rales
,
XX I I .
Y c iervos co n l a fr e n t e a l t a y su perba_
P i e d o yace n ó r u m ia n d o yerba ;
ac n
Por d o q u i e r sal ta n d o el ca m p o i n u n d a n
a ,
.
XX I I I .
Y c ua n d o el H i p og r i fo t o ca a tierra ,
XXV I I .
Y s u v o z de dolor b u s ca cam i n o .
XX V I I I .
XX I X .
XXX .
» El n u nc a ha be r s a bido q u e se esco n da
Al m a h u man a d e u n t ro n c o e n la a s pe re z a '
P o r m i c ul pa azo t ó t u ri c a fro n da
Y o fen dió de t u m i rto l a belle za .
Co n algú n otro b i e n p u ed o pa g ar t e ,
P o r la m u jer á qu ie n d on é m i a fe ct o _
Y q u e tien e de m i l a m ej or p a rt e ,
Te j u ro c º n p ala b ra y co n e fecto ,
X XX I I .
Y p a r ec e qu e s u de y se r e tu erza ,
"
.
n o O RLAND O r um o so .
XXXI I I .
»Ast o l fo fu é m i n o m b re y paladi no
,
E ra de F ra n cia a sa z temi do en gu e r ra
,
XXXI V .
p o ten tes
as
XXX V
Y el ru m bo ó el desti n o maldecid o
¡»
, ,
Y s ol a estaba al pi e d e la m ari n a .
Y si n caña n i re d es acercaba
, ,
XXX IX .
»E n m i e s ta nq ue veréis y e n m i s co n fi nes
»Pescados d e m il cla ses di feren tes ;
,
. i r á ver u n a si r en a
Y q u e ri en d o :
Vo lvi ó l uego á m º t ra r n o l a s s
(Y bien m e pesa ) me s u bí e n s u l o m o , .
¡ X LI .
D u d ó n de que n o fuese y n o hi c e ca so ;
, !
La balle n a á s u o fi cio d e l i g e n t
,
e
Pr o nt o m e arrepen tí d e m i osa d ía
M s lej o s de l a o rilla ya m e vía
a .
CAN TO S TO
EX . 22 3
XLI I .
Y ciel o y m ar e n so m bras e n v o l v i ó e ; s
L o qu e fu é l u ego d el va n o he s a bid o .
Alci n a á c o n fo r t a r m e d e d i có se ;
Y aq u él d ía y s u n oc h e s i n re m ed io
So bre el m o n s truo pasé del m a r en m e d io
, .
XLI I I .
P ues a u n a h e r m a n a l a u s u rpó d o n ce l la ,
»
X LI V .
» Y c ua n to so n d e i n ic u a s y ma lvadas
Y ll e na s de l o s vicio s m ás b r u t al es
Así aqu el l a vi rt udes m u y preciada s
Cu lti a po r i n sti n tos n a tu rales
v .
Más d e u n a vez co n ím pe t u s m a rc ia l es
La n za rla de la isla ha n i n te n tado ,
X LV .
Y de all í u n a m on ta ña i n ha bitada ,
U n a r í a y u n m on te sepa rada .
X LVI .
X LV I I .
» E n su s t ú rg i d o s m i e m bros m e g o z a ba .
Y m i ú n ic o pen sa r esta ba e n e so ,
Ll .
Li l .
LI I I .
LIV .
LV.
LV I I
.
Y n o ro m piend o el ai re m al su grad o
S in que su r u m bo d irigi r p u diera .
D e L o g i st i l a á salva m en to fuera ;
n
LV I I I
.
s
º
LI X
.
O ro a m i m e pa r e c e p ues e sp l e n d e
,
.
2 30 O RLANDO FU R I OSO .
L XI I I .
D e t o s el capitán q ue los ma n da ba
s
Y u n en o r m e galápago m o ntaba
Que c o n l en to a rrastrar m ovía el paso .
D e cada l ad o u n co n d u ct o r llevaba ,
P o r q ue va ebrio y de la vi s ta escaso
Le hace éste vi en to y pica á la tortuga
,
LXI V .
Y de la espada l a ag uzada p u n ta
J u n to á l º s bel fos hórrid os le ap u n ta .
LXV .
Y m b ra z d o s u esc ud o fi r m e ava n za
e an , ,
LX VL
Un os ec ha n lº s d i e n tes : º t r o s e c h a n
La s e n tra ñas d e aqu ella i n i c u a ra za ;
,
L XV I I .
El qu e ciega l a vi sta y el se n ti do
Qu e d ej ad o al a rz ó n h abía Atlan te
Pron to h u bi era al e n ja m bre aqu el ve n c ido .
LXV I I I .
Ma s ve aqu í q u e de l m u ro a l ca m p o baj e
“
Ma s con reg a lo e n fú l g i d a s m a ns i o n es
, .
232 O R LANDO FU R I OSO .
LXI X
Mon tab a cada c uál bell o u n icorn o ,
LXX .
LXX I .
LXXV .
U n o s de su s victorias va n gozo s os ,
L XX V I .
LXXV I I .
De l a t u rba al ca m pe ó n ha n de fen d id o
De l a tu rba de castas horro ro s as
Que g ua rda del c a m i no l e ha n sal i do
, ,
LXXV I ” .
» D e a q u í ce rc a se en c u en t ra u n a ri ad a
Q u e e n do s p a rtes d ivide l a ll a n u r a ,
A ! q u e d i rige allen de su j o rn ad a
Es giga n tesca e n fo rma y estat u r a
Tien e a n cho s d ie n te s m u e rdo ven e n o s o
, ,
LXXI X .
Ademá s de e s torba r n o s el c a m i n o
Q u e expedi to y c apaz fu era s i n e lla
D isc u rre p o r doq u ier y al ca m pesi n o
,
O ra ro ba esta p r e n da y o ra aquell a ;
Y sa bed q u e de aquel p ue blo asesi n o
Qu e v u e s tro b razº ri n de y a t r º p e l l a
Mucho s s u s h ij o s t odo s s u s sec u a c e s
,
So n y c u a l el l a p ér fi dos ra p aces
, , .
»
LXXX .
LXXX I .
,
“
Si al volver á s u p ue bl o las re fi e re
Las trata n de m e n ti r as so be ra n as ;
Q ue el v ulgo n eci o a sa z da r fe n o q u i e re
, ,
Il .
Ma s t e n ga m u c ha ó p oca yo n o c u en to
Co n el voto del n e c i o v ulgo i g naro
Sé qu e c r ee r e i s vo s otro s el porte n to
'
O s dej é c u a n do al pi e d e la ri bera
, ,
Se p re s e n tó la giga n te s ca fi era .
2 40 O RLAND O r u m oso .
III .
IV .
V .
El p aso y a b t i l e pr o n tam en t e
a r
IX .
X .
De c ul tu ra y de gracia soberan a .
XI .
X II .
B aj o d o s l i n dos a r c o s ce n t i n el a
,
i H a ce n d º s º jo s c o mo s oles c la r os
, ,
XI I I .
Qu e es e n la tierra de l o s c ielo s n or m a .
XI V .
S u c u ello e s d e ma r fi l d e lec h e p u ra
,
Qu e dºs po ma s e n él d e n i eve d u ra
, ,
Va n y vien e n c u al o n da á l a ri bera
»
.
Argos co n su s cie n oj os l a fi g u ra
Ver de las otras pa rtes m al p u d iera ;
Mas se p u ed e j uzga r q u e corresp o n de
A l o q ue fuera está lo q ue se e s co n d e
,
.
2 44 O RLAND O FU R I OSO .
XV .
E n q u e ven a n o a b u l t a l o m ás leve ?
¿Y cu ál el ca bo d e la tal la a u gusta
El pi e precioso co l m a d i t o y breve ?
,
¡ A h ! N o es dable q ue oc ul te h u ma n o vel o
La a ngélica beldad qu e es d o n del ci elo .
XV I .
L o qu e ya el m i rt o d e ella h a re ferido ,
De qu e es p é ñ d a i n ic u a él l o desdeña ;
r
,
Q u e n o cabe se esco n da la i m p o st u ra
Tra s de u n a ri sa ta n don o sa y p u ra .
XV I I .
XX I .
XXI I .
Q ue va al desca n s o de la bla n da pl u m a ,
XXI I I .
Y l ueg o q u e de d ulces y de vi n o s
N ueva o fre n da le ri n den e i ncli n ados'
XX I V .
XX V .
O ra e n u m b ro s o s valle s 6 c ol i n a s ,
C a za n d o va n r u m i an te s tem er o sº s ,
O ra al faisá n co n pe r ro s s u s n e bri n as
, , ,
XXV I
A s í goza Rugi ero e n gra t a fi e s t a
Mie n tra s c om b a te n Carl o s y A g r a m a n t e
Ma s s u histori a dej ar q u iero y a u n esta , ,
Por vo l ve r á l a h er m osa B r a d a m a n t e
A qu ie n la espi n a de l d olo r m ole s t a
C o n la mem oria del perd ido a m a n te ;
Y s i n ti n o corri e n d o varios d ias ,
XXV I I .
XXV I I I .
Y razón n o l e da n de s u s accion es ,
X XI X .
XXXI I I .
XXXI V .
X XX V .
P o r vía in te n ta l i b e t a rl e d u ra
r
Y de la al ma vi rt u d volverle a l se n o ;
C o m o excelen te m édico qu e c u ra
Con acero y c o n fueg o y con ven eno
, ,
XXXV I
E s ta Maga e n am ar n o e s i m p ru d e n t e
Ni co n ciega m ortal pa s i ó n se i n fi a m a
Como el Mago qu e aspi ra sola m e nt e
,
De s u al u m n o a g ua rd ar l a vi ta ! tr a m a
Y pre fi ere qu e viva la rga me n t e
Si n hon or si n vi rt udes y si n fa m a
, ,
XXXV I I .
XXX V I I I .
Volvam os o ra á l a q ue s ólo h a l a g a
El p u ro bien ; y os di gº q u e p revi e ne
La recta vía p o r d o tri ste y vaga
,
De A mó n l a h ij a e n b u sca s u ya vie n e ;
Y c uando B ra d a m a n t e ve á la Maga ,
XXXI X .
V ie ndo ta n lej o s á s u ca rº a m an te ,
XL .
Y te vuelvo á traer al qu e a m as ta n t o .
X LI .
C o n q ue t o d o m uy p r o n t º va á o bten erl o ,
La da m a al pu n to se qu itó el a nillo ,
X LV .
En el a i re e n la v o z e n el sem b lan te
, ,
XLV I .
X LVI I .
XLV I I I .
H ú m i da la odoran te ca bellera
D el a b u so d e esen ci a s d a ba i n di cro ,
Y pa recía , e n ge s to y e n m a n era
H e c h o e n Val en c ia al m u j eril se rvi c io .
D e s u n om b re a excepci ó n n ada s i n vi c io
, .
X LI X .
E n fi gu ra de A t la n t e sal e á p laza
La Maga q u e ta n bie n l o parec ía
Y con la grave y ve n era ble t raza
Q ue siem “
pre aqu el reveren c ia r sol ía ;
Y c o n l o s oj os d e i ra y d e a me n a za
Que desde s u n i ñez tem id o hab ía
Le di c e Con qu e es este el fru to h erm oso
Po r qu e ta nto su d ó m i a fán celoso ?
L.
»
¿Palpita n tes m ed ulas d e la s fi e r a s
Te di yo p o r m a n jares pre feren tes
I n fa n te t e llevé n oc hes e n t era s
,
El Ad on is ó el Á t i d es de Al c i na ?
2 56 O R LA ND O FU R I OSO .
Ll .
LI I .
LI I I .
Ni el h o no r á q u e el ci elo te h a elegid o ,
¿ Por q é á la pr o le q ue de l S u r a l Au str o
u
Q ue m á s q ue el so l h a de al u m brar la tierra ?
2 58 O RLAND O r u m oso .
LV I I .
L VI I I .
LI X .
LX
.
R e ve l a r l e s u s p l an es ha res uelto .
LX I .
LX I I .
Le d ice ; y el a m or l e fu é n arra n do
Que B r d a m a n t e le h a te n i do y tien e ;
a
Y le fu é s u s acc iºn e s en co m ia n do
Cuan to el a fecto á la ve rdad s e avien e
Y dij o e n fi n l o q u e de d ulce y bla n do
, ,
LXI I I .
Qu e sa b é is qu e e l an ill o d e m a r a ñ e s .
LX I V .
Se s o rpren de de ver qu e o r a la t o ma
P o drida y fea y n o c o m o la ha p uesto ;
Y ta n to com o d e a n tes l e gusta ba
O ra la odi a y por tirarla aca ba ;
LXV .
El m i s mo Sa ta n ás m ás vieja y fe a .
26 2 O RLAN DO FU R I OSO .
LXI X
E nlaza B el i sa r d a al férreo n u do
(E s e n o m b re s u e s pada fi el ten ía ) ;
B usca tam b ién el ad m i rable esc udo ,
Qu e n o sólo la vi s ta os c u re c ía
Ma s en el alm a da golpe ta n ru do ,
LX X
Baj a á la s c u ad ras y u n corcel reclam a
,
Qu e le e n i l l e n m ás n egro q u e el e n dri n
s o
Qu e sa be c u á n li gero es y c u á n fi n o
“
Q u i e n l e con o ce R b i c á n le lla m a ;
a
LXXI .
Á H i p o g r i fo ten er p u e d e i g u a l m e n t e
Qu e j u nto á R a b i cá n estaba atado
Ma s Meli s a le ha dic h o : p o n la m en te
_ ,
Y e n i r a d o l e ma n den a d i es t r a rl e .
C AN T O s ér ¡ u o . 263
LXX I ! .
Y a s í m á s t ie m p o la s o s pe c ha a l a rga
De la fuga q u e i n te n ta si le dej a .
Da ba q u e á L o n g i st il a c o n d u c ía .
LXX I I I .
Y ya fu e ra del p u e n te se ve sa n o
Y a n tes q u e l l egu e á Al c i n a el p ron to aviso ,
O tro ca n to os d i rá m á d u ra brega
s
,
CA N TO O CT A VO .
¡ Cuán ta s e n n ue st ro m u n do e n ca n t adora s ,
Y c u án to en c a ntador h ay n o s abido
, ,
Ni d e l º s astro s al gira r m ed id o ,
II .
Qu ien el m ágico a n i l lo ó e l m á s c i e rt o
,
D e la ra zó n tu vi e se bie n p u d i era
,
Il l .
IV .
V .
Á a r r e s t a rl e r e s u e l v ese ligero
'
De m i valie nt e pája r o la ga r ra ? »
2 70 OR LANDO FU R I OSO .
IX .
X .
XI .
X II .
Alci n a á q u ie n a vi sa n q ue la p u ert a
,
S u a m an te p o r h ui r fo rzado h a b ía
, ,
Deja n do parte d e l a g ua rd ia m ue rt a
De a ngu stia ll en a el pec h o en s u ago n í a
,
Se m altrata y la fa z y queda ye r ra
, ,
X I II .
Al ca m po e nvía do Rugie r ca m i n a
Y a l º t o de m ás n ú m er o elegid o
r
C o n su s velas ya el m ar se h a os c u re c i do
C º n ellas va l a despec ha da Alci n a
Qu e ta n to el a n sia por Ru g i ero aqu ej a ,
X IV .
En l a ci udad n o q u eda n i u n r e h a c i o ;
Y eso á Melisa q u e está ya a n helosa
,
T ú r b i d o s desh ace r n u do s fi gu ra s
, , .
2 72 O RLAN DO r u m o so .
XV
Despué s por l a cam pi ña a l igera . v
Hac e q u e v u el va n a su for m a de a n te s ;
Y ellos q u e d el peli gro se ve n fu era
, . ,
XVI .
XVI I .
XX I . .
Al ec o de esa c á n t i g e n em iga
a ,
C a m i n an d o p o vía así h o rr o r o sa
r
,
XXI I .
Y po r s u Rey l e d ice q ue ha ve n id o
S u socorro á pedi r y el de I n glaterra ;
Y m u y j ustas razon es de al can zarl o
U n ió á l o s r uegos qu e le m a nd a C a rl o .
XXI I I .
Si n ta rda r p º r el Rey l e fu é r e p u e st s o
XX I V
.
Q u e de sp u é s á l a glori a co n d uj era .
XXV .
Ge n te ca ballo s a r m a s provision es
, ,
.
Y h asta l l o ra r le ve n a l d e sp ed i r l e .
XXVI .
S º p l a en l a p o p a de l a n ave el vie n t o
Em b a rcase el d e Am ón y corté s m e n te
Ad ió s á todos d ice el n a u ta aten to
Zarpa y el barco va ta n r a u d a m e n t e
, ,
XXV I I .
.
XX V I I I .
El Prín ci pe al h eroic o v e n e d i z o
(P o rq ue o ra ejerce l os poderes reales
A u s en te O t ó n ) h on ores ta n tºs l e h izo ,
XX I X .
L O qu e hace el ta ñedor e n s u i n st ru m en to ,
XXX I I I .
Cu an do l e ve n q ue al sitio ya h a llegad º
—
Y e n l a boca l a tien e y l a t a r a z a
, a
'
Al fi n se h a de j u n t co n la h e c h icera
'
ar .
XXX I V .
.
“
XXXV .
En c ua n to toma A n gélica el se n d e rº ,
Ta n to q u e ya el ca d r úp ed o nada ba .
XX XVI .
Y an te s va e n tra n d o m ás de l o s pi e s fa l tº .
Re c i be d e l a bri s a bl an do a sa l to ;
Tra nqu ilos s o n el m a r lo s otro s vien tºs
,
XXXV I I .
Q ue la i n u n da n e n lla n to el ro str o y se n o ;
Y el s uel o cada vez v em á s lej an o
I rse pe rdie n do e n el azu l se re n o .
Rodeado de grutas á s u a p r o c h e
Al ve n i r ya las so m b r a s de la n och e .
XXXVI I I .
Dej a el ai re si n l u z l a ti e rra o sc u ra
,
XXX I X .
I n e r te fi j a e n la de s n uda roca
, ,
XL .
Y dice as í : F o r t u n a ¿q ué le s resta
<<
,
P o r más a n tes qu e m ue ra a t o r m e n t a r m e
, ,
.
XLI .
Y m i hon o r q u e aú n es m ás perdid o v e o ;
, ,
XLV .
De s de u n al to peñón h a c o n te m plado
El e rem i ta á A ng é l ica a ñ i g i d a
Que allá en l o baj o está del risco alzadº
De ! dol or y el despech o p o seída
All í seis d ías a n tes h a llegad o
, ,
Y u n H i l a r i ó n u n Pab l o a pareci e n d o .
XL V I .
C ua nd o le em pezó á ve r l a da m a h er m osa ,
Y co n o z qu e i n terru m pe h on d o si ng u lt o
v
Le c u en ta l o q u e a él n o l e era oc ulto .
XL V I I .
U n a m a no en el pech o y le r t i ñ e ,
es r ,
X LV I I I .
De u na bo ls a q u e él l l e va u n t ra n spa r¿ n t e
F rasco s acó d e el ixi r co n fala c ia
,
r
Y e n l º s oj o s d o a m ºr s u c h i s pa a rd i e n te
,
Pu s o y q u e d e s u i m pe ri º so n la gra c i a
,
S u pi n a ya s o bre la a re n a ya c e
Pa ra c ua n to al c apri c ho satis face .
XLI X .
Ma s e n va n o se agi ta y se provoca
Q ue ás u a rdor n o respon d e el c ue rpo e n fe r m o
'
N º l e p e r m i te ob ra r su edad a n cia n a
Y p uede m en os c ua n t o m ás se a fan a
, .
L .
Ex c ita r s u fi aq u e z a e n va n o i n te n ta ,
A ! fi n j u n to á l a da m a se ado r m e n ta
A q u ie n n uevo i n fortu n io o ra le asal t a .
¡ Cu an d o n os to m a la fo rt u na a j u eg o
Nada basta a sa ci ar s u e n co n o ci ego ! '
2 84 O RLAND O FU R I OSO .
LI .
D ej e p o r pocº la d i recta ru ta .
Ll l .
U n a vez q u e m o s t r ó se e n la m ari n a
E nce nder en tre el agu a e n fueg o a rdien te
, ,
A Pr o teo qu e en ci n ta all í d e j ó l a
, ,
LI I I .
Al n i t e ci l l o haciend o d e p i a d a d º
e ,
s ,
LV I I .
LV I I I .
El pa í s c o nse rv ó la l ey od iosa
Q ue á tan tas h er m o su ras ato r m e n ta ;
Y d e su s carn es h o y O rca mon stru osa ,
LI X .
LX .
Y de c ºsta ya l ej o s ya ve c i n a
, ,
Llegan do ha s ta t e ne r en s us prisi o n es
Da m a s de tod os cl i m a s y r egi o n es .
LXI .
D e u n a fu sta q u e al vie n to m ás se c ie r ra ,
L XI I .
LX I I I .
P o r q u ie n revu el t o fu é t o d o el Levan te ,
H o y n o ti en e ¡ ta n s o la e s tá l a i m b e l e !
Q ui e n con u n a palabra la co n su el e .
LX I V
.
D O á la da m a en ce rra ro n en u n fuerte
Ha sta el d ía en qu e t ó quele la su erte .
LXV .
LX I X .
LXX .
LXX I .
LXX I I .
La da ma s uya a cú d el e á l a m e n t e
Cual a n tes la m i r ó de s u p artida
Se l e o fre c e ; y l e e n cie n d e m á s a rdi e n te
La lla m a que j u zg a ba ya exti ng ui da .
Y ya e n va n o l a b u s ca n s u s de s eos ,
D esq u e la h ueste h u yó j u n to á B u rd eo s ,
LXX I I I .
a
¡ A m o r m ío ! (decía ) : m al co n tigo
¡ Ay ! m e porté : ¿ qu é i mp ulso m e o bl iga ba ,
Á d ej ar q u e N a m ó n te re c ogie ra ,
Y yo á v e rg ú e n z a tal m e s o m eti e r a ?
LXX I V .
Y q ué ? ¿ Car l os razó n d e d i sc u l pa r m e
N o te n ía y tal vez h u b i éra l o h ec ho ?
,
¿ An tes n o p u de d e m i a c e ro a rm a rm e ?
º
f x
Era p a r a a r r a n cá r m e l a p º t e n t e .
29 2 O RLAND O r um o s º .
LXXV
»
¿ N O p udo h aberla p u est o aqu í e n segu ro
Den tr o de la ci udad e n l ugar fu erte ?
,
Ma s al da rla á N a m ó n ya m e fi gu ro
Que fu é para ex t r a i a r l de esa s uerte
v a .
G uardarla m ás q ue el al ma y o i n felice
D eb í a y l o podía y n o l o h ice
LXXV I
»
¡ A y ! ¿ Adó n de si n m i m i d ulce vi da
, ,
Q uedas o r ta n j o ve n y ta n b ell a
a
¿ Dón de º r a estás m ,
i vida y m i con s uelo ?
Si n l a c u st o dia de t u fi el O rl a n do ,
Y la fi or q u e po n d r í m e e n el cielo
a
LXX X I .
Si n ve r t e c h u m bre d o ya c e r c u bie rt o .
LX X X I I
Aqu í s i n s aber c ómo d e sp a r ece
, ,
S u da ma por el á m bi to i n se re n o ;
Y él l la mán dola á voces e nsorde c e
El valle d e s u d ulce n o m b re llen o ;
,
D O c r é q ue s u en a el gri to va veloz
Cor r e a l v a l y del bo squ e a l o p rº fu n d º ;
Y c u an do s u dolor es m ás atroz
P o r y a n o ver el ros t r o aq u el j ocu n d o ,
L XXX I V .
Si n p e n s a r qu e es m e n t ido l o q u e ex a l t a
Cua n d o p º r a n s ia ó p o r te mo r se s u e ña
S u pasió n p o r A ngél i c a e s ta n al ta ,
Y e n B r i l l a d o r º m ó n t a se l i g e r º
Y s e e c h a á a n dar s i n paj e s n i e sc u d e r o .
LXXXV .
Y p ara e n tra r d o q u i e r a m á s s eg u r o
Si n q u e en n ada s e e m pa ñe n s u deco ro
Ni l o s c u arteles de blasó n ta n pu ro ,
Qu i s o ce ñ i rse u n arma m e n to o sc u r o
M u y propio á s u dol o r q ue g a n ó á u n m oro
,
LXXXV I
De m ed ia n o c h e á la ava n za d a ho ra
P arte y del tío ex c el s o s e d e sv ía
,
N i á B r a n d i m a r t e avisa q u e l e a dora
Y a qu ie n él m i sm o a m a r ta nto s ol ía .
Ma s c ua n do y a l a son ro s ad a a u r o r a
D el ri co al bergu e de T i t ó n sal í a ,
D e sc u bre e l R e y q ue e l pa l a d í n fa lta b a .
29 6 O RLANDO FU R I OSO .
LXXXV I I .
Se q ueja d el y pasa á d en o st a rl e
, ,
LXXXV I I I .
B ra n d i m a r t e qu e á O rla n do a maba t an to
,
Por q ue n o s u design i o l e i m p i di er e .
LXXX I X .
A R G U ME N T O DE L C A NT O NO V EN O .
As í q ue escuc h a e l pala d í n d e A g l n t
n a e
L a bárbara y sangrienta l y d e E b d
e u a
Á O li m pia y m ientras q ue B ir a o su d
, c a
III .
IV .
V .
Y ya el d ía al ve n i r c l a r º y l u c ie nte
B usca e n tod o e l ejérci to mores c o ;
Y bi e n l o p uede hacer segu ra men te ,
VI .
I n q u i r i én d o l o t o do se det uvo ;
Y d esp ués p o r ci u dades y alq u eria s
, ,
VII .
VI I I .
U n d ía q u e c u al sie m p re va p a sa n do
, ,
D e u n o e n º t r o pa ís a u n r ío i n gen te
,
Y hacia el veci n o ma r va d e O cc i de n te ;
Y ora h i nc hado s u s ag ua s a u me n ta n do
C o n s uelta n ieve y m o n ta ra z torre n te ,
El p u e nte h a roto c o n fu r or p uj a n te ,
I m p idién dole el pa s o a l c a m i na n te .
3 04 O RLANDO FU R I OSO .
IX .
La c u al l e ha c e se nal qu e va á b uscar l e
Au n que la barca al l í n o o sa a ce r ca rl e . _
X .
, , .
Si p o r s u h º o r n o m e hace la prom e sa
n
D e qu e á u n a l i d que l e di ré se aj usta
La más h o n rosa á u n tie m po y la más j u s ta .
XI .
» Si em p e ño p ue s t en éi s de t rasladaros
, ,
XV
.
Ya el design i o a n terior n o le d o m in a ,
Oc u pa e n S m l ó Hº t a n t e l e ño ;
an a
B r e a c o y L a u d i l l e r á izqu ierda m an o
r
XVI I .
Despu és de s a c u d i r l e e m b ravecido
Cal ma r el d ía q u i n to al vie n to pla c e ;
Y e n tra r pudo la n ave e n l a bah í a
A do el Escalda s u corri e nte en vía .
CA N TO N O VE O N . 30 7
XVI I I .
C u a n do e n la estrech a fo z m et ió e l m a ri n o
El m a l t ra t a d º ba r c o fi nal m e n te ,
Po r l a dere c ha orill a d e u n ve c i n o
Lu gar salió u n va ró n e n c uy a fre n te
, ,
A l Con d e a re c i bi r fu é co n prest e za ,
XI X
.
A p l atica r co n él ha s ta s u n ave ;
Q ue es m e rced qu e á o t r o s m u c hos h a de bid o .
Palad i n e s q u e erra n t es h a n e n i d o. v .
XX .
Q u e n i ngu n o qu e cerca d e el la a r r i b a
O p º r tierra ó p or m a r si es ca b a llero
, ,
E c h ó se á a n da r do l e llevó el a n c i an o .
3 08 O RLAND O F UR I OSO .
XXI .
Do n de al fi n de marmóreos escalon es ,
Ve u na da m a d e as pecto d o l o ri do ,
Y la n e gra co l º de s u vestido
r ,
XXI I .
' '
(A u n q u e ; n o á m í ta n sol o D ios l e m an da
P ues fu i de d o s h ermanos precedida )
Que d e c ua n to s oñaba la de m a nda ,
N u n ca m e fu é u n i n sta n te di ferida :
G o z á b a m e e n t a n plácido destin o
¡ _
xx 1 i t .
» Era l o
d e Zelandia á lid ia r i b a
C º n el m o ro á l a Vasca tierra b rava
_
º
Ta n t o m á s qu e p o r fue ra se m ostraba
, ,
XX V I I .
XX V I I I .
XX I X .
» Detrás d e u n fo co d o el ca ñ ó n ter m i n a
, ,
Cual t o ca r s uele c o n l a p u n ta fi n a
,
XXX .
C o n e s e i n ven to á m i s h e rm a n o s m a t a
»
E n d o veces q u e pon e el c a m po en ro ta
s
Le a travie s a s al ie n d o po r d el a n te .
X XX I .
Y u n s u c asti l lo de fe n d ie n d o u n d ía
»
Mi b u e n pad re á q u i e n m ás n o l e h a q u e d a d o
,
P ues t o d º el r e i n º ya perd i do h a b ía ,
Q ue m ien tra s d is p o n ie n do i ba y ve n í a
Las de fe n sas d el u n o y otro l a do ,
XXXI I .
Sa be r n o s h a c e a m i y al p uebl o m ío ,
Tom o á A r b a n t e s u h ij o p or ma rido .
312 O RLAND O r u m o so .
XXX I I I .
Q u e á m i s h e r m n o y á m i pad re h a m uerto
a s
XXX I V .
»L e respon dí qu e tras de u n d a ñ o ci en t o ,
.
XXXV .
Y a s e r de A r b a n t e esposa m e so m et o .
3 14 O RLANDO r um o so .
XXXI X
» Po r e s o dada l a pri m er batalla ,
Á darl e c u en ta d el su ceso i n sa n o
Ma m i en tras él su s n ave s avi tualla
s,
,
B i re n o q u e mal ta n to n o recela
, ,
XL .
X LI .
» Detrá s de l a s corti n as yo c u i d o so
Tengo oc ul to á m i fi el qu e n o se m u eve
, ,
Ma s a sí q u e á acostarse ya se at reve ,
X LI I .
De ese ti ra n o p ér ñ d o y m alvado ;
El q u e al acto fi e r í i m o m e i m pele ;
s
El q ue padre y h e rm a n os m e ha m a ta do ;
El q u e m i m an o y tro n o p re t e n d i a ,
A fi n t a l vez de a s esi na rm e u n d ía
, ,
.
XL I I I .
Recogid o l o m á s ri co y u rge n te ,
Mi c ó m pl ice á l a m a r m e e c h a l igera
P o r u n a c u e rda del bal có n pe n di e n te ,
D i m os velas a l vi en t o a l a gua re m os *
Y c om o p l u go á D i o s salvo s n º s ve mos
, .
XLIV .
» N o sé si co n tra m i m á s esp a n to so ,
Q u e d e l a m u e rt e d e s u h ij o o p reso ,
C o n s u s ba n d era s y B i r e n º preso ,
V en i r c re y e n d º á t ri u n fo b oda y fi esta , ,
Co n la es cen a de h o r ro r se h a ll a fu n es ta .
3 16 O RLAN DO r u m o so .
X LV.
X LVI
» A c u a n tos se fi gu ra 6 le hacen b ue n o
,
C uya m u er te m ás q u e otra h a de a fl i g i r m e
Ma s pen s ó q ue si vivo le te nía ,
X LV I I .
»Y e s ta vi l c on dició n i n fa me y d u ra
Le i m p º n e q u e e n el térm i n o de u n a ño
To rme nt o l e ha d e da r y m u erte osc u ra
S i p o r l i b ra r s e del oprobio y d año ,
E m plea n do la f ue r za ó el en ga ño ,
LI .
LI I .
LI I I .
LI V .
» Q ue e s té n co n m i g º a v a r i º s h e ped i d o ,
C ua n do vaya e n t r egar m e al R e y de P r i sa ,
Y m e o frez c a n q ue el ca m bio c o n ve n i dº ,
LV .
» H a s t a el d ía d e c u an tos h e rogado
A l a e m pre s a n i n g u n o se d i spº n e ;
Po r qu e fe n o l es presta el Rey mal vado ,
Y te m en q u e m e pren da y m e ap ri si o n e
Y n º dev u elva á m i B i r e n o a mado ;
Y e n ton ce s ¿q ué h a n d e hacer ? Tal le s i m pon e
,
LV I .
» O ra si c o r r e sp º n d e e n v o s el b r ío
,
L VI I
.
LVI I I .
LIX .
LX I I I .
Y q ue á s u vez C i m º c o h a de o frecerle
s
E l reto el o fi cial va á o m e t e r l e s
Al Rey q u e c o m o h o n o r y cortesía
, ,
N o tuvo n u n ca e n derez ó el i n te n to
,
LX I V .
A l a m u j er ten d rá q ue le ha o fe n d id º ;
S i es ciert o y l o o y ó bie n el m e n saj ero
, ,
H a n de a p o st a r se oc u l tos a s u e spalda .
LXV .
LXV I .
C o n qu e h a d eshechº y m u erto ta n ta ge n te ;
Q ue p u es p re n de rl e y n o m a t a r l e i n te n ta
,
C o n l a s u s uales a r m as se c on te n ta .
LXV I I .
LXV I I I .
A d o ve q u e m ás ge n te se l e at re va ,
El b r a v º p a l a d ín e n r i s t r a el a s ta
Y á u n o a d o s á tre s l a m u e rte lle va
, , , ,
Que h a e n fi l a d o h a s ta se is y l o s eleva ;
,
Y co m o ya la l an za n o l e basta
Á e n sarta r m ás a l s i ete s ól o h iere
Qu e qu eda fu era ma s del gol p e m u e r e .
3 24 O RLAN D O FU R I OSO .
LXI X .
D l He h e r º i n gen i o s o en la fae na
e c ,
LXX .
LXXI .
LXXV .
LXXV I
Ya el an sia de m a t a rl e qu e t uviere ,
LXXV I I .
LXXV I I I .
Y pa rede s y m á r m º l e s se raj an
,
Y al a lt o v a n y á l º s a bis m o s b aj a n
LXX I X .
Se pu ed e i magi n ar có mo caye n d o
Al su elº el palad ín al l evan ta rse
Te n dría el adem á n y el rostr o h orre n d o
Capaz d e hacer á Mart e a m e d r e n t a rse .
LXXX .
Alcánzale á m u y poc º ; y á l a ci m a
D el yel mo alza l a espada y tal la asi e n ta ,
Q u e la ca beza p á r t e l e hasta el c u el l o
LXXXI
O ra sali r d e l a ci u dad se sien te
N uevº ru mor de gritos y de espadas ;
Qu e el de u do de B i re n o c º l a ge n te ,
n
LXXX I I .
LXXXI I I .
L XXX V I I .
La h i ja de s u s Reyes qu e gem ía
,
LXXXVI I I .
LX XX I X .
Y n o es ya la i n ten ci ó n qu e en é l asºm a
Servir s e d el y u sarlo en s u de fe n sa ;
,
Si n o pa ra a rrojarle o r a l e toma
D o n o pueda ca u s a r á n ad i e o fen sa
C n las bola s el polvo y todo l restº
o ,
e
.
C N A TO N º v aN o . 33 1
XC .
Y así c u a n d º e n l a m a r e n trad o ha b ía
, ,
Q ue d e u n a y o t ra ba nd a n o s e vía
Ni el ex t re m o de ris c o ó m on t e a lz a do ,
Se i rgui ó d i c ie n do P o rq ue ya osad í a
(¡
Nu n c a m ás dé s á l i diador m e n guad o ,
Ni c o n t u a u xili o eq u i p a ra rse p u e d a
Al vi! co n el valie n te aqu í te q u ed a
,
.
XC I .
»
¡ O h abo m i n a bl e i nve n t º y mald ec id o
De ! Tá rta ro la brado al l á e n l º i n m u nd o
P º r m a n o d e Satá n q u e h a cº n c e b i d º
P o r m e d i º t u yo destr u i r e l m u n do ;
Ve al a bis mo i n fer n a l d e qu e has sali dº ! »
E n t a n to el vi e n to ha c i a l a E b u d a br ava
A las h i n chada s vela s e m p uj a ba .
XCI I .
Ta n to deseo al p alad ín l e an im a
De sa ber d o se e n c u e n tra l a d º r a d a a
Bellísi ma m uj e r s i n l a q u e e s tim a
,
Q u e te m e s i á la I bern i a se a proxi m a
,
¡ Pº r q ué n o apres u r é Di os m ío el paso !
, ,
»
332 O RLAND O FU R I OSO .
XCI I I .
Ma s d ej ém o l an dar a d º l e m an da
s e
D e qu e a s ista m os á l a bo d a y fi esta
D e u n h ec h o triste l a ocasió n fu n esta .
XC I V .
Si n o os ca n sáis de o ír m e he de deciros
,
.
O R LA N D O F U R IO SO
CA N TO D ECIMO .
E n tre c u a n to d e a m or h a v i st º e l m u n d o ;
E n tre c ua n tos a am or fu e r o n con sta n tes ;
E n tre c ua n t o s po r tri ste 6 po r j º c u n d º
,
II .
El la cº n pr u eba s ta n ta s ta n p re c i osa s
,
Digo q ue a Ol i m pia a m a r d e be B i r e n º .
3 36 O R LAN DO FU R I OSO .
III .
El oí d o y el gu st o y la l uz bella
,
Si h ay algu na e n e l m u n do m ás preci o sa .
IV .
Si B i e n o la a m ó co m o f é a m adº ;
r u
Si fi el c u al e l l a fu é y agradecid o ;
Si n o ll eva á o tra parte s u c uidad o
O si ta n to servicio h a deso í do
Y p o n egros ca m i n o s descarriado
r
V .
IX .
X .
l b a o s d icie n d o qu e u n a h i j a tiern a
Del rey d e l o fr i o n e s f é e n cº n t r a d a
s s u
Po r qu ie n t u vo B i e n o i dea i ntern a
r
XI .
La v i r g e n c i l l a n o pasa ba ahora
De los catorc e y e ra h ermosa y fresca
,
Co m º rosa q u e a pe n as l a colora
Ray o del º l y el a u ra l a re fresca
s , .
Pr o n t o B i r n o de ella se e n a m o ra
e
º
XI I .
C º m o el qu e e n tró e n s u pech º r a u d a m e n t e
La sa n gre de su s ve n a s e n c e n d i e n d º ,
XI I I .
Y fi n j e a ma r a Ol i m pia de tal m º d º
Q u e s u de s eo l º a n tepo ne á todo .
XI V .
XV .
Se a chaca n pu e s á m óvi l s an to y pu ro .
¡ Cóm o l o s j u ic ios s on d e l o s h u ma n os
"
XV I .
Ya de vista b o rr ád o s y pe rdidos
Q u eda n detrás los térm i no s de H ola n d a ,
Cua n d º de u n v i e n t º v e n se a c om e t id o s .
XVI I .
Así qu e d en tr o e s tá n d e u n c orvo s e n o ,
Co n él desp ué s e n u n l uga r a m en o ,
D o s e al z ó u n pa bellón se reti ra r o n
,
.
XXI .
Y o ve n ada ; y ya n o h uella y t º ca
n
XX I I .
Pr esaga d e s u m ísera fº rt u n a
Se a rran ca el pelº ; el pec h o se gol pea ,
Y va otean d o al ray o de la l u na
, ,
Si lg a c o sa m á s que el m a r se vea
'
a un ,
¡ B i e o grita ; y esa o z q u e o ía n
r n ! v
A p i d a d o l o s an tr o s repet í an
a s .
XXI I I .
A l áb
z o bre él c o rvo y pen d ien te ;
a se s
Y n o o s o rñ b r q ue á e c l l vay
as
'
e s a ar e a
Ve lej an as l a ve l i r h uyen dº
'"
s as .
CAN O T n éc m º . 34 3
X XI V .
Ma s c ua ndo ya s e p u do i r l eva n ta n do
Á d º la s n aves va n s n o m bre e nvía u
Y p a r e c e q u e e l g r i to e l ai re c o rte .
XXV .
Y al gri to s ig u e n el su s pi ro el lla n to , ,
a
¿ ó d
D n e h u ye s ,
cru el rápido t a n to ?
XXV I .
Ma s d e l i n grato j ºve n e m pu j a ba n
La s a n ch a s velas lºs propicios vi en tos ,
El l a e n la s olas q u e á s u s pi es b a m a b n r a
Cu atro ve c es l o oj o s pu so a t e n t º
s s .
D el ag u a a l fi n l º q u i ta y ba ja p resta
s ,
XXVI I
Y l a vi s ta clavada e n aq u el n i d º
Ba ñán dolo de l lan to le de c í a
<< Á d º s ct1 e r p o s a n oc he has reci bid o
¿ Por qu é n o
sº m o d º
s s á ve r el d ía ?
¡ Oh pér fi do B i re n o O h m a l d eci d º
, ,
El fi er o i n st a n t e en qu e á i v i r n acía !
v
¿ Qu ié n me da ayu da ¡ ay me ! q u ién m e c on s ue la ?
XXVI I I .
Que de a ng u s ti a m e saq u e t a n p e n º s a .
D e l h am b re mºri ré ; ¿ y h a l l a re acasº
'
Qu ie n l º s o j os m e cierre y m e dé fo a ? s r
XXI X .
¡ Ay l o te m o ! Y qu e vi e n e a d e s t rº za rm e
,
Ya m e fi g u r º el tigre en ca rn izado
Ú otra fi era de aqu ellas á q uie n ar me
,
Y tú m e ha c es fe r oz m ori r de c ie n to
, ,
.
3 46 O RLA D O u o s o
N r m .
XXXI I I .
»
¿Será q ue de pi rata s pres a se a ,
XXXI V .
Y s e arra s tra c u al H é c u ba e n l a a re na
4
XXXV .
XXX V I .
Y el ca ballo co n ma rch a va p e n o s a
H u ndién dose e n la a re n a qu e r ec º r r e ,
X XXV I I .
Da n d o t e n didas al c alor c º n s u e l o
, ,
C o n se n dos va s os de a ro m o so vi n ºs s
Al vaivé n d e l os í m pet u s m a ri n o s ,
La s e s pera a l l i ce r Ca u n b a r q u i c h u el o ,
H asta q u e el vi e n to á h e n c h i r s ea basta n te
La vela q u e a u n n o m u eve corto i n sta n te .
XXXVI I I
El las q u e a n da r p o r l a n o fi rm e playa
,
S udan do s ig u e l a m a ri n a raya
El la bio seco el rostro m acile n to ,
Si n darse de reposo n i u n m om e n t o ;
Y q u e á esa so m bra pl ác ida se lleg u e
Y n o s u brío a resta u ra r s e n iegu e .
34 8 O R LAN DO FU R I OSO .
XXX I X .
Y de el l a á u n a á s u corcel ca m i n a
º
s
,
U n l icor , q u e s u s ed prºn to c u r a ra :
Ma s resi s te R ugier l a medici na ;
P º r q u e a poco que a l l í s e retardara ,
Alc i n a co n s u ge n te l e det i e n e ,
Qu e ya m u y c er c a a su s e s palda s v1 e n e
, ,
.
XL .
N i así l i m p u l sº de t u rbió n os c u ro
a
,
El ma r se agi ta y esp u ma n te b ra ma ,
S u ca mi n o aparta ndo vi n o y da ma
, ,
X LI .
Y N o ere s tú c o rt é s n i ca ballero
a
Qu e n o p u ede n s e r t u yo s d e ot ra s ue rt e ;
Y c omo l º q ue digo e s ve r dadero ,
Y te vie s e clava r d e sc u a rt i za d o ,
XLV .
Qu e al i m en to da al al m a y n u n ca sacia .
X LVI .
En é ste no el a rdor se d e co m i d e ;
,
s
G º z a l o q ue le da n y ,
o m ás pide
n .
X LV I l .
Y de la gl o ri a m i s m a de l º San tos s
A s í dicien d o el d º c t o m ari ne rº
,
E n b us c a de su orill a i ba ligero ;
C ANTO D éC I MO . 3 51
X LV I I I .
C ua n do á l o l a rg º ve de la m a ri n a
Ven i r s ob re él l a n u m ero sa a rm ad a
A d o com a n da la o fe n di da Alci n a
De m u ch a ge n te suya a c o m pa ñada ;
Que el E s tado e x po n er q u ie re á s u r u i n a ,
XLI X .
Y el e co e n tºrn o r e sº n a r se es c u ch a .
L.
El p a ñ o q u e al esc u do el j u ego i m pi de
,
Y c a en qu ié n á p º p a y q u ién á p rora
_ , .
352 OR LAND O r u m osº .
LI .
U n o q u e d e atalay a es t á ob s e rva n do
, ,
Y l a c a m pa n a toca r e d o b l a n d o
, ,
LII .
Que ma n dó L º n g i st i l a co n p re s u ra
La valero s a A n d r ó n i ca l a gaya 6
,
Fr o n e si a fi el D i s c i l a sabia y p ura
, ,
Y la ca s ta So fr on ia qu e bien haya ,
D ej a el m u ro y se extien de e n la ri bera .
LI I I .
D ía y no c h e a la l id a p arejada
Y la batal la a s í fu é ta n atroz ,
Y p o r t ie rr a y p o r m a r tan em peñada
Qu e en u n d ía cayó co n al ta r u i n a
,
LV I I .
LV I I I .
Má ric o s q u e el pi rop o y el d ia m a n te
s .
El m u n d o d e su s pi edras n a d a d ice
Y qu ien d e n o ci ó n q u iera basta n te
e so
Ha d e ven ir a q u í ; q ue o h ay m ás de ellas
n
LIX .
La vi rt ud qu e a esa pi ed ra á ta n ta alt u ra
L eva n ta sobre t o das co n e x ces o
, , ,
LX .
Q u e q u i en l o oj os d e s u l u z n o q u ita
s ,
Ni só lº es d e a d m i ra r l a m a r ga rita
Qu e n o e s m en o s el a rte d el ad o r n o :
LXI .
P o r e n tre l o s m e r l o n e s se veía n
Q u e da n d o si n cesa r fr u tos y fi ores , ,
D erra ma ba n s u a v í i m o s ol o res
s .
LX I I .
Al so l e n s u s c o m i en zos y e n s u s fi n es ;
,
LXI I I .
Pero es a qu í perpet u a la h e r m º u ra s
Ma L o n g i t i l a co n s u estu d i o y cu ra
s s
Si n el a u xil i o d e i fi u e n c i a ex terna
n
LX I V .
L o n g i t i l a m ostr ó s u m a alegria
s
F u é m u y bi en co g i d º p º r Rugiero ;
a
LXV .
C º n el D u q ue á q u i e n m en os o l e agra d a
,
n
A la regió n v o lverse d e P o n ie n te .
Melisa p o r l o s d o pid ió á l a H a d a s ,
Q ue l º s ay ud e y aconseje e n tod o
Para s u viaj e y l es el ij a el m od o
,
.
3 58 O RLAND O FU R I OSO .
LXI X .
Parti ó Rugie r m a p o r l as v í as su m as
“
s
G u i á n d o l e d o q u i e a repri m ido r ,
LXX .
LXX I .
Volvi ó p o l I m a o
,
r e á Serica n a
v
Vi ó a l P r u t e n º y P o m erio y a l R u s i a n o , .
C A N TO Di c m o . 3 59
LX XII .
Y de l Ge rm a n o l a regió n y el re s to
D e aq u el la bo real hºrren da tie rra ;
Y llegó e n fi n á l a úl ti m a I n glaterra .
LXX I I I .
T od o el tiem po e n el a i re e s tá m ora n d o
Cada n och e á u n al bergu e desce n d ía ,
LXX I V .
V i ó i n fi n i tos j i netes y pe o n es
Qu e al e c o de tro m petas y cla ri nes ,
A n te Rei n al do h o n º r d e palad in e s ;
,
A p e d i l o s v e n ía y prepa r a rlo s
r : .
3 60 O RLAND O FU R I OSO .
LXXV .
Llegó á p u n to Rugier c u an do se h a c i a
,
a
Q u e d e Esc o ci a de I rla n da y de Inglaterra
,
LXX V I
Y l a m ue s tra q u e ves en a c a b a n d º
Todos h a n d e m archa r cº n fi rm e pecho
D O l o está n las n aves espera nd o
s
LXXV I I .
LXXXI .
» El Halcón q u e e n el n id o el a l a i n cli n a
,
S u jalde y n egro l u ce V i g o r i n : a
S u pe rro el D e r b i a : el o o aqu el de O só n i a s .
Es del D uq ue A ri m a n d e S º m e r se d i a .
LXXXI I .
S o n c u aren ta y d o s m il si m al n o c ue n t o , ,
LXXXI I I .
» E l D uq u e de B u k i n g i a es el pri m ero ;
Si g u e Arr i go seño r de S a i b e i a ; r s r
Y aqu el O d o a r t e es C º n d e de C ro i s b e r i a .
S o n l º s a n g l º : m as
s u él v t e á la Esperia ;
v e
LXXX I V .
» En tre u n ico rn io s d o m i ra el g l o r i o sº
s
Leó n q u e c º n la e s pada a s u s ta al s u el º
Ese es d e Escoc ia el G o n fa l ó n fa m o s o :
Zer bi n o hi j o del Rey l e eleva al c ie l o
,
.
N o l e hallarás m á s b ue n o n i m á s ho m b r e ;
,
LXXXV .
El Cº n de de O t e n l e i s dorada barra ,
LXXXVI
Al D u q u e de T r a sfo r d i a le se ñala
El ave q u e ve al sº l con o j o s fra n cos .
U n toro c º n le bre le s á l o fi a n co s
s .
Mi ra al D uq u e d e Al ba n ia el c ual i gu al a
,
A ! Co n de de Boca n i a n º s e pi erde ,
LXXXVI I
» S e ñ o ea á Fo r b i e e el fuerte Arm an o
r s ,
Ti en e a l C on d e de Erel i a á d ie s tra ma no
Q u e l leva e n ca m po verde u n a l u m b r e ra
, ,
.
Mi ra á l o I n v e r n e se s j u n to al lla n o :
s
Trae de su s m o n ta ña s la segu n da .
L XXX V I I I .
N i da n socorrº á Carl o s s o la m en te
L o de I nglate rra E sc º c i a y l o s de I rla nda ;
s ,
LXXX I X .
XCI I I .
S o bre el peñasc o e n la Í n s u l a d el L l a n t o
(C o n ese triste n o m bre era lla m ada
Aqu ella q u e d e p uebl o fi ero tan to
, ,
XCI V .
Y ya o dij e q ue á An g é l ica e cº n t ra ro n
s n
XCV .
Bárbara e x pu so á l a e sp n t b l e h ie n a
a a
XCV I .
En las po m as ro c ío h a c er de arge n to ,
XC V I I .
El n o bie n e n s u s ºj os qu edó fi j o
, ,
Recorda n do á su d ulce B a d a m a n t e
r ,
De a m or á u n tie m pº y d e d ol o r prol i j o ,
XCV I I I .
¿ Cu ál es el ho m b re q u e br u tal perversº ,
P ú so e á tales di c h ºs l a d o ncell a
s ,
XCI X .
Y c ubierta s u f la m an o h ab r í a
az
L a reg ó pr o c u ra n d o n o se viera ;
,
Y en tre el ge m i r q ue el corazón p a rt í a
, ,
Ma s n o r om pió q u e d e o l i ó l a a d e ntro v v
El r u i d o q u e a rroj ó d el m a r el c e n t rº
'
C .
La ¡ o ve n m ed i o m uerta de pa u a
'
,
—
'
v r ,
'
N o p o r co n fo r t ó a j e n º se a se gm r a :
CI .
La n o e n i s t ra d a la n za e n alto p u esta
,
r
, ,
, .
CV .
Así l u ch a la n o c a i m perti n e n te
. s
O e n el m es a n teri o r ó e n el sigu ie n te
,
R hi
ec na el can l º di en tes ; y la m sca
s o
CVI .
! n ada el H i p o g r i fo p º r l a ma r .
Te m e q u e el al a al pája ro se em pape
Y si n u n ba rco all í n º tie n e escape .
CVI I .
Y á d e l m b a r l e va c o n e l fulg o r
s u r
,
A la q ue ti e m bla en e ! pe ñ ó n d es n ud o
Pon e e n el dedo d e s u bla n ca m a n o
El a n illo qu e el fra u de deja va n o :
,
CAN TO D ác m o . 37 1
CVI I I .
El q u e á B u e l o a rreba tadº h a b i a
r n ,
CIX .
O ra l º da á la j ºven q u e h a te m i d o
Q ue del esc u do el b i l l º esple n d o r o s o
r
La desl u m b re l o s oj o s y el se n t i d º
Lºs o jos q u e está vi en d o ya a m o roso .
CX .
CX I .
Nº h i e r a e n balde a sí l a esca m a fu er t e .
S ú b e m e al ai re y e n el ma r m e
,
eg a ; an
S o lt ó á l a da m a al grito dºlºrºs o ,
CXI I .
CXI I I .
A R G U ME N T O D E L CA NTO U N D EC I M O .
III .
Ta n gen ti l q u e S e n óc r a t e s el c rudo
,
N o fu era m ás q u e él m is m o cºn ti n en te .
V i ó en s u m a n º el an i llo q u e en s u d uelo
º
, ,
Allá en A l b r a ca la qu itó B r u n el o .
IV .
C o n él á O rla n do y otros d e la i n qu i n a
,
V .
VI .
Hoy (como os d i j e ) q u e l o ve e n s u m an o
,
VI I .
D e s u p ro p io desc u id o b l a sfe m a b a
Y ac usaba á l a da m a d e aq u el acto
I nj u sto y de s cortés y el m ale fi cio
Qu e obtien e e n pago de ta n gra n s ervic io
,
.
VI I I .
Pu es roba rm e el a n ill o c º n fa l ía s
Y haz de ellºs y d e m i l o qu e q u i i e re s s ,
IX .
A s í d ici e n do e n t º r n o á la fon ta n a
,
Co mo c i eg º el a m bie n te i ba palpa n d o ;
,
Y ab razó ve c e s m il el a u ra va n a
Est r e c ha r á l a j º v en espera n do .
X .
D o evitaba n el s o l de m ediod ía .
XI .
Y c ua n d o al fi n la ta rde r e fr escó se
Y c reyó qu e des c a nso h u bo basta n te ,
XV .
C o n el pecho c u al n u n ca pesaroso
, ,
XVI .
A d o s en l a estrec h ez de falda o sc u ra ,
Tº m ar n o sé de q u é vengan za d u ra
, ,
.
Es el u n o u n fi í i m o giga n te
er s
XVI I .
Y evi ta de l a m aza el d ar cº m in o
C o n q u e a d º m an os el j ay a n le o fen d e
,
s ,
Y pr o n to i n cli n a el á n i m o y desea
Que el c a balle r o el vi ctorioso sea .
CAN TO ND EC I MO
U . 38 3
XV I I I .
N o q u e ay u da r i n ten te al d el es c u d o ;
Ma s á u n lado l a l u ch a a te n to m i i
, ,
a .
Y cae el l id iad o r al g ol pe c r u do
El otro q ue l e ve q ue n o respi ra
,
XIX .
Y esa es l fa d e la q u e t ant o él a m a
a z
D esc u bier t a la ve ve q u e es s u da m a
Aq u ella q u e e l j y á m ata r inte n ta ;
a n
A s í al cºm bate s ú bi tº l e l la m a
Y c º n fi ero ade m án se l e p rese n ta
Mas él á n o m ás l uc h a decid ido
, ,
XX .
XXI .
XX I I .
M s p o c º fu é ; qu e l a serpie n te i m pía
a
En q u e á Eva en ga ñó cº n l a m an za n a
H izo q u e l o en co ntrara u n Nigr o m an te ,
XX I I I .
L º s oj o s de la vi sta y de l a men te ,
XXV I I .
XXV I I I .
El al m a i n icu a j u n to a l m is m o J udas .
XX I X.
C ua n ta m ás p risa ti en e el Pal ad i n o ,
O p o r a m bos c o s t d º es ta n le nt o
a s ,
Q u e se ava n za c º n el p o co ca m i no ;
Y á veces n i a u n d a al ba rco m o vi m ie n to ,
XXX .
Mas fu é favor d e D i os q ue n o vi n i e s e
A n tes d el Rey d e I bern i a á aqu el la pa rte ;
P o rq u e m ás ple n a m en te se c u m pl i ese
L o q u e d en tro de p º co h e de n a r r a r t e .
Man dó O rla n dº al p i l º t o q u e le d ie s e
El esq u i fe y l e d ij o
, A q u í es p e rarte
((
De bes ; q u e sólo y o si n c ºm pa ñ ía
.
Q u ierº ava n za r h as ta l a ro c a i m p ía .
XXX I
Y u n a n cla m e da rás d e t e m pl e fi d o
Y el m ayº r ca bl e q u e l a n a o t ie n e ;
Y verás a q u é o bj eto l o s d e s t i n º ,
Y echad o el b o te al m a r e l Paladi n º
,
XXXI I .
L o s re m o s trae al pec h o y da l a e s p al da
A l p u n to m is m o á do baj a r i n te nta ;
Así el c angrej o e n l a m ari n a fald a ,
C º r e c o n falsa m arc ha a u n qu e n o l e n ta
r ,
.
N o si n en o j o d e Ti ró n c el os o .
388 O RLANDO FU R I OSO .
XXX I I I .
Ya cerca en ton c es de la pe ña c u a n to ,
A l a iz q u ierda s u c u e r p º v u elve u n ta n to ,
Ve u n a m u j er co m o n ació desn u da
,
XXX I V
C o m o leja n a está y a l s u elo i n cl i n a
,
La fa z n o es de ad m i rar n o l a d isciern a
, ,
A m bos re m os c o n t r i ñ e y se aveci n a
s
,
XXXV
C ual s u el e des c e n de r d e c u m bre alzada
N u be he n ch ida de vie n to y aguace r o
Q u e crece y se derra ma dila tada ,
I m pávido á l a Fº r ca O r l a nd o m i ra .
39 0 O RLAND O FU R I O SO .
XXX IX .
Co m o c u an do el con trari o en tr ó en el m u r º
S u ele el si t i a d º de fe n der l a r o ca ,
D el Con de q u e en s u g ºl a s e al oja ba .
XL .
Y el Palad í n si n ti en do qu e l e m o j a
El a gu a a a z n adan do sal e f uer a
s ,
.
X LI .
Y all í a fi r m ad o el pie de l fi e rr o ti ra
,
Qu e está al m º n st r u o la bºca t a l d ra n d o ; a
Y va na m e n te resi st i e n d o gi ra ;
,
Pu es l e obliga á segu i rl e c º l e a n d o
La fu erza q u e o tra igual el s º l n o m i ra ;
Pue s pu ede e n u n a rran q u e solam e nte
, ,
Má s qu e en diez vu el ta s c a b r e t á n pote n te s .
C A NTO U N D RC … O . 39 1
XLII .
Co m o tºro q u e a l a st a d e sc u i dada ,
D e i m p roviso ti ra r se si e n te u n la zo ,
B ri n ca y c olea y se al za a la e m pi nad a
, , ,
XLII I .
Ret u m ba n d o al ru m o r q u e e n torn o s ue n a
, ,
Se lva s y m on te s y r e m º t a a re n a .
X LI V .
O ye q u e el m a r ta n c r u d º se e m bravece
Y e n su s gol as al ve r e n tra r á O rl a n d o
Y sali r y a rrastra r ta n vast o pe c e
, ,
H u ye p o r el Océa n º dej a n d o
,
El f g º r q u e Neptu n o s us d el fi n e s
ra
,
Em pu ja á l o s e t íopes con fi n es .
39 2 O RLAND O r u a rº so .
X LV .
X LV I .
XLV I I .
Y pron to e n n oc h e o sc u ra e s pa rce el d ía ,
LI .
Y l o q u e e n él l o otr o s n o p u d i e r º n
s
El l º pu do en l º s º t o fácil m e n te
r s .
Pron to de aq u el l u ga r todos h u y e r º n
Y ya á sol ta r la da m a i ba i m pacien te ,
LI I .
LI I I .
Ya po rq u e es h º r d a si n m arcial a rre o ,
LIV .
Atada en el peñó n d e la m a ri n a .
Ol i m p ia l e p are c e y l o e s d e c i e r t º .
LV .
D i ó á l o s pi ratas q u e en el m i sm o d ía
La lleva r o n á la Í n s ul a d e E b u d a .
E ll a r ecº n o c i ó (c u a n d o v o lvía )
A 1 P l a d í n : m as vi é n d o se d es n u d a
a ,
LV I .
“N o sé ( l e respon d i ó si d e la m uerte
Gracias o s d e bo da r pº r verm e e x e n ta
O s i d o lerm e de q u e e n es t e d ía
N o haya aca bado l a e x iste n c ia m ía .
39 6 O RLAND O FU R I OSO .
LVI I .
LVI I I .
D o n d e d e l o s cº r sa ri o s fu é cogida .
Á D ia n a se ve c u a n d º en l a fuen te
,
LI X .
Qu e ya e l ma r i no m o nstr u o p º r q ui e n vaya , ,
LX I I I .
Repeti do el g o z o s o b r a m i e t o
a az n ,
L e co nt ó el C o n de el prºcede r i n fa n d o
Qu e cº n la da m a de vi rt ud porte n t o
Y de c º n s t a n c i a ej e m pl o m e m o ra n d o ,
T uvo B i re o ; que c o n vi l f l s í
n a a
LXI V .
D e la da m a de l l a n t º se ve n l le nos
, .
LXV .
LXV I .
Y d e s u s oj o s e n la tea e n ci e n d e
El á u reo astil y e n el ra u dal le a fil a
Q ue e n tre b la n ca y rºsa d a fi or desc ie n d e ;
Y e n p u n t o ya con tra el g a rz ó n l e e n fi la
, ,
A q u ie n malla n i esc ud o l e d e fi e n d e
Del re fulgi r d e la vivaz p u pil a ;
P ues m i en tras l a cº n t e m p l a e m be be c i do
, ,
LXV I I .
Si n o qu e al d esce n de r d e la s m a m e l l a s
La s pa rtes q u e c u b ri r s u ele la estola
, ,
LXV I I I .
Al p u ro h i el o e n el al bor ve n c ía n ,
Y era n m ás qu e el m a r fi l te rsas al ta c t o
Las po m as q u e d e l ec he pa rec ía n
De l o s j u n cos sacada e n aq u el actº ,
LXI X .
L XX .
LXX I .
LXX V .
Ma s ¿ qué seda q u é si rg o n i q u é o r o
, ,
L ab ra i n d ustri o sa F l o ren ti na m an o ,
Qu e pareciera al pr í ncipe I b e r i n º n a
LXXV I
P o r m u chas ca usas d e ese a m or c o n te n tº ,
Q ue a m ás d e que n º el Rey si n a m i e t º e sc r n
V i n o pº l i bertar la q u e está a m a n do
r .
LXXVI I .
T o d o el en ja m bre d e la vi l b rig da ? a
A la sigu ie n te l uz za rp ó del p ue rt o
Llevan d o á t º d o la I rla ndesa a r m ada
s ,
Y cº n ell ºs ta m bi é n al Palad i n o
P ues de s u vuel ta á F ran cia era ca m i no .
C A N TO U N Dt 40 3
LXXV I I I .
P o r m ás q u e U berto de roga r n o c e sa
U n d ía a pen as se pa ró e n I rla n da ;
P º r q u e a u n tarda n za l eve ya l e pe sa ,
Y a m o r e n pos d e A n gél i ca l e m a n da .
Pa rte ; y an tes q u e c u m pl a s u p rº m e s
,
a ,
Que á s u Ol i m pi a n o º l v i d e al Rey de m a n da :
Bie n q u e n º ha m e neste r l e reco m i en d e
L O q u e e n ta n vi vo a rd o r s u p e cho e n c ie n d e .
LXX I X .
Y á B i r e n o l a s uya ha c e i n s u rge n te
Y n o aca ba d e r m r l e estrago y gu erra
a a
LXXX .
Y e n B r i l l d o r o á tierra sal tó a rm ad o
a
,
LXXX I .
Y n u n ca de ellas l a º t i c i s u en a
n a ,
LXXXI I .
Q ue n º se s u p o d él cosa segu ra
Ma c ua n d o el o l desde el T u só n dºrado
s ,
s º
Y Zé fi r o v o l vi ó l edo y t e m plad o
N u ci o de pri m avera y d e d ulzu ra
n
,
LXXXI I I .
Agud o g ri to a he ri r s u o íd o alca n za .
A ! o tr o ca n t o l o q u e d este n a ce
e .
O R L A N DO F U R IOSO
CA N TO DUO D ECIMO .
Ce re s a s í qu e d e l a m ad re I dea
F ué p re s u rosa á la apa rtad a falda
E n do n d e º p r i m e l a m o n taña Etn ea
D e ! ful mi n ado E n c elad o l a espalda ,
A la h i j a º h all a n do q u e l a Dea
n ,
II .
Y e n ce n d idos e n l l a m a s de V u l ca n º ,
Y tierra y m a r ; y c ua n d o arri ba el m u n d º
Regi s t r ó todo d esce ndió a l p ro fu n do .
4 08 O RLAND O r u m o so .
III .
Ma c o mo ca r r º y sierpes n º lleva ba
s ,
Lo m ej or q u e pºdía l a b u sc aba .
IV
Toda F ra n c i a ha corrido y se a p a rej a ,
V .
C ua l pidie n d o o c o º se q uerel la
s rr .
IX .
X
.
De n o h all a r a s u a m ada y al i n fa m e
E n qu ie n s u e n º j º ve n gad o r derra m e .
XI .
Ve B r n d i m t á F e rra u d G r d o
a ar e , ,
a as
XII
Co n tra el felón q u e á tºdos h a r o badº ,
De todºs se alza m u r m u ra n te la bi a
E ste ec ha m e n º s u cº r c e l pre ciad o
s
P o r la perdi da da m a e so t r º ra bi a ,
XI I I .
P o r sali da i n te ri or d e p a r e c i d º
s .
»
XIV .
Se o y e cla ro l la m a r d e u n a fe n estra :
Lºs ºjºs al za ; y e l ha bl a r d ivi n o
Le pa rece esc uc h a r y la figu ra
,
Ver de la q u e p o rten to es de he rm o s u ra .
412 O RLAND O FU R I OSO .
XV
Que es A ngél ica j u zga ; y qu e l l o ra n d º
C º n gra n dolor l e dice : “¡ A m paro ! ¡ Ayu da !
Mi virgi nal pu dor e s tá te m blan do
¿ Será q u e n o por él t u braz o ac uda ,
Y que á l º s ojos m i s m os d e m i O r l a n d º
Me l o robe d u n vi l la rabia cruda ?
e
XVI
U na vez y º t r a vez esto s a c e n tos
Le h ace n volver correr p º r cada esta nza
, ,
De la v o d e s u a mad a á se m ej an za ;
z
XVI I .
Ma s v º l i e n d o á Ru gier q u e de j e c ua n do
v ,
Al giga n te y l a da m a alcan ce da nd o ,
XX I .
XXI I .
XXI I I .
M vol va m os á An g é li ca q ue l leva
as ,
XX I V .
P o r t a n t º s pu eblos d e e s p l e n d e n t e fa m a
A n da r si n com pa ñ ia t º r p e fue ra ,
¿ Y c u ál otra m á s fi el l leva r p u d ie ra ?
XX V .
F ué si n h alla r i n d i c i º n oc h e y d í a
, ,
N i c ua n do p u e b l º s recorri ó n i c u a n d º ,
La fort u n a p o r fi n dº yace O rl a n d o
C o n Sac ri pan te y F erra ud l a e n vía
Al palacio e n q u e ta n tos c o n el Con d e,
XXV I .
E n t ra si n qu e l a vea e l Nigrom a n te
Todo l o º b se v a oc u l ta c o n s u an illo
r ,
Y ve q u e figu ra n do s u se m bla n te
, ,
A qu ién dellos el ij a m u c ho m i de
D e n tro de s i y al fi n n o se d eci d e
, .
416 O RL A NDO FU R I OSO .
XXV I I .
O rl an do á de fe n derla es m ás poten t e ,
XXVI I I .
V i ó á F e rra ud vi ó á O r l a n d o qu e pa s a ba
'
,
.
XXI X .
XXX I I I .
A s u m o n t ura a plica l o s t a l º n e s
XXX I V .
P uso al qu e a m pa rº e n su s p el i g º e ra ; r s
XXXV .
XXX V I .
P o r t o d º en de rred or v uelve n a p r i e sa
E stúpid os su s r o s t r º s l os b u rla d os
Cº m º el ca n q ue sigu ie n d o va á s u p resa
Liebre ó zorr a y d e p rº n to e n l o s ce rca dos
Se le o c ul ta 6 e n c u e va ó m ata espesa
,
XXXV I I .
Y Sac ri pa n te t o d º se a t r º pe l l a .
La da m a u n tan to el pa l a fr én c o n tien e ,
XXXV I I I .
Da n dº fren te á l o s d o s cº n fa z p r e c i t a ,
XXXI X .
» V º l v e o s ó tom ad otr o ca m i n o
, ,
C o n altiv o desd é n m ás p º d r ía
Deci r este va r ó n si n o s t uviera
P º r l a más m i s erabl e y vil ra me ra ?
XL .
Y el p a g a n º : “¿ P o r qu é te t o m as c u ra
De l º qu e n ad a i m porta á tu s qu i m eras ?
Si n yel m o c o m o est o y tengo el caprich o
,
De sostener cº n t r a l o s d o s l o di cho .
»
XLI .
Y el C i r ca so : Y º e n e so fue ra el l o co
a
º
Pa ra c u ra r a l o cº s n o sº y m e n º s
,
.
»
4 22 O RLA N O FU R I OSO
D
X LV .
¿ En d ó n de di m e m e e nc o n traste y c uán do
, , ,
Má qu e y o p uest o e n ar m as h as p o d i d º ?
s , ,
O si y o de t u a rn és a p o d e r a m e r .
XLVI .
X LV I I .
Y a d o l º s hierr o s c ú n rugi en d o
r za se
e o r a se
De q ue p éd a n c heri r n º d n se ñal es
u s a .
C ANTO D U O D áC 1 MO .
42 3
XL VI I I .
Ya se ño r m ío qu e sa b e i s e s ti m º
, ,
X LI X .
L o s d o s e n l o dem á s sº n c u al d ia m a n te
, , ,
Si la fa m a h abl adora n o n º s m ie n te ;
Y l leva n u n o y otr o en la l id d u ra
, ,
Ta n s ó lo p o r adorn o l a arm ad u ra .
L .
Se en c respa y e n c ru de c e la batalla ,
F erra u d c u an d o pu n za O c u a n d o talla
, ,
LI .
Porq ue e n t a n t º el C i r ca so R e y p e n sa n d o
, , ,
Ll l .
La o casi ó n q ue á l a l id l es precipita .
LI I I .
D e o l ér se l e al C º n d e se p r º p o n e
v v
T o m a el yel m o y al ho m b rº se l e pon e ;
,
Y después d e m i ra r al pa r gu errer o ,
Si n q ue en el h ec h o aq u e ! p u si era n m e n t e ;
¡ Era ta n ta e n l o s d o l a fu ri a a rd ien te !
s
426 O RLAND O FU R I OSO .
LV I I .
Angélica se acerca á s u º n d a pu ra
Cierta de q ue n i ng n o l a º r pr e d e u s n
Pu es de t º d o peligro va segu ra
C o n el an illo fi el qu e la de fi en de .
A la ra m a de u n árbol l e su spen de ;
Y b usca d o m ás yerba y m ej or n azca
Porq u e s u yegu a cº n m ás g u stº p a z c a .
LV I I I .
D e la da m a á l a fuen te se acerca ba ;
,
Y el yel mo q u e al h u i r se l e h a ca ídº
, ,
N o re cº g pu es ya l j º se hal l aba
e, e s .
C º r r e detrás de i n m en s o gºzo l l e n º
,
.
LI X .
L a da ma q ue u n m º m e n tº vi ó delan te
,
Se l e evapora c u al fa ntasma e n u e ñ º s
D e Ma c ó n blas fe m a n do y T re b i g t e ,
an 3
,
Y d e Ma h o m a su pro feta y d u eñ o, ,
LX .
Al p u n to pº r l o es c rito c o n º c i ó l e
,
Q u e el Pri n cipe d e A n g l a n t e c o n q u i s t ó l e
Y á qu ié n y có m º y c uán d o le ga n a ra
,
.
El pagan º en s u testa o l º c ól e c ,
Q u e a n te s us o j º s se co n vi erte e n h u m o .
LX I .
V º l v i ó á París al ca m po sarracen o ,
LX I I .
M itigad o el pe s a r c º m o o s decía
, ,
D e n o ha ber á s u a mo r a l i v i º s dado ,
El yel m o de va ró n ta n a fa m ad o .
LXI I I .
Angéli ca i n vi si bl e i ba y sºl i ta
Cam i n an do co n ba ja y triste fre n te
Porqu e el yel m o pe rdió c u an d o e n s u c ui ta ,
Se le cayó ta n p r óx i m o á la fuen te .
LXI V .
C o n la i n ten ci ó n á fe m ej or q u e cabe
»
, , ,
N º po rq u e ese e pa ñ º l b ru to se ala be
s ,
E n s u i n teri o r así va la m en ta n do
,
LXV .
En tre d o co m pa ñe r o s m ue rt o s i d º
s ,
V
LXI X
Se hal ló co n d º s esc u ad ras Ma n i l a r t e :
En Á frica p º l an za l a m ás b rava
r
'
LXX .
L XXI .
LXX I I .
Y así q u e á d e r re t i r se l o c ri st aless
LXX I I I .
A s u lla m ada el R e y de T e m i se n e
,
r ,
C º n el d e la N i g r i c i all í ac ud ía
a ,
Cº m o o h e dic ho p º r l a m i s m a vía
s
Pº r d o b u sca n d o va c o m º acost u m b ra
, ,
LXX I V .
C u a n d º A l c i r d o a l varó n m i ra e m i n e n te
Qu e ºtrº d e m ás val er n o tie n e el m u n do ,
Y le esti m ó va ró n de n om b rad ía ,
L XX V .
Qu e en el e c u n t r o e l pr í n ci pe d e A n g l a n t e
,
n e ,
A ojól
rr del pec hº atravesa d o
e ,
Escapan dº el c º c l de espan to l l e n º
r e , ,
Ya si n j i nete qu e l e ri j a el fren º .
LX XVI .
C o n qu e el a i re t r i s t í i m o res uen a s
C ua n do vi er o n al m ísero caye n do , ,
B ro t a r l sa n gre e n tan c o pi o sa ve n a
a .
LXXVI I .
Si el l º b o h m b r i e t º p º r sºrpresa astu ta
a n ,
O el º º q u e bajó d e l a m º nta ña
s ,
¡ é l a,
él ( f!
.
4 34 O RLAND O r u n ro s o .
LXXXI
S u s gol pes m e d e a d e m a n era
nu
P o rque á u n º l º cº e t j uzga r o n
so a m er
O ra n i al pa d re n i al her m an o espera
,
Qu e si el ca m i n o es b uen o n a d i e m i ra .
LXXX I I .
I ba e n t o m o el valor c º n el espej o
Qu e d l al m a h ace ve r c ual q u ie ra a rruga ;
e
Y e n é l n o se vi ó n adie si n o u n vie j o
A q u ien la edad la sangre a ú n n º le e j ug
,
n a
L XXXI I I
En el e n v é s la rº m pe del esc u d o
Del C o n de qu e n i u n ápice m º v i ó e ;
,
s
Y e n D u ri n dana que o p o n l p u d º
,
er e
Solº de p l a n º Ma i l a r d o h i r i ó s
n e .
Fº r t u n a l e ay udó q u e el fi e rº crud o
,
r
LXXX I V .
N o para el C º n d e n i á m i ra r se v u el ve ;
,
Y á t o d ºs l ºs d i spersa y l o en vu elve s .
LXXX V
N o ter m i nó la desigual pa l es t ra
H asta q u e el ca m po se q u edó si n ge n te .
l ) u d o o O rla n do e n p º se g u i se m u estra
s r r
O e n t o m a r á l a d iestra ó la si n i estra ;
Y n o es m u c h o l a d u da le a torm e n te
D e a n da r á t o das partes á b u sca rla
Men os a aquella a d º n d e p u ede hallarla .
LX XXV I .
Dej ó e n l a l id r ecº r re el Pa l a d i n º
,
H asta q u e al pi e d e u n a m º n ta ña vi n o
Do n de u n h u m o sal i r vi ó l u m i n osº
D e u n pe ñasco l e j a n º d el ca m i n o ;
Y d i r i g i ó se h acia la l uz fl ºta n te ,
L XXXVI I .
C o m o del b o s q u e en l a n e b r i a h o j o sa n
O e n el rastr o j o e n la ca m pi ña a bierta
C uan d º se si gu e á l ieb re te m erºsa
P º m aleza i n tri n cada y sen da i n ci erta
r
L XXXV I I I
H acia la lla m a a pri a c a m i n d
s an º ,
A l a en tra d a d el b o s q u e l lega el C o n de
D o m ás l a l uz q u e su be va acla ra nd o
L a c ual á exten sa gru ta c º r e p o n d e
r s .
Ve qu e á s u fren te está c o m o a m pa ra n d o ”
LXXX I X .
B ie n ve Orla n do lº q u e so ser p º d ía ;
e
Va á la gru ta de º b t ác u l o c u bierta
s s ,
Y p o r s u boca de h o jas r º d ea d a
, ,
XCI I I .
Verdad es q u e t u r b á o n se ti n i n i n t e
r s a ,
C ua nd o oyeron d e p ro n t º a q u el ace n to ,
XCI V .
Y r e sp º n d i ó l a j ºven fatigosa ,
P º r el triste so ll o zo i n t u p i d er m a ,
D e s u d ivin a f el l i ri o y rosa
az
L q ue en el can tº oiréis q u e p r e st si gu e
º º
FI N D EL TOMO P R I M ERO .
N OT A S
CANTO P R I ME R O
do q ue escribi ó u n p
,
titula do O l d º em a r a n º
a m º r º sº , q ue t m uy en b oga ; y aun q ue su
es u v º
l t
s u s ec o r e s O t º p t ( l B ern i ) resucit ó c o n l
. r ºe a e ,
e
t ít lu º de O l d r a nd l t p
º en a m ºr a o, e m u er º º em a
d l B y d
e º ari t i é d l d e u n nuev o
o , rev s l g
n o o y e e an
qu ec i é d l e d e t l modo q ue es ho y en I talia v
n º a , ,
p o r q ue en reali d a d l p d í c o n m ás p
e c o r res ºn a ro
en l pe pasa d e u n bell o i t sa t í i
º em a n º n e re n s
44 0 O RLAND O FU R I OSO .
t
ca n º s , c o ntán do n o s su h ist o ria d es d e su naci
m ient o p d i i é d ,
re su m uerte y h asta aca
c n on os ,
su E i d c o n l m uerte d e T urn o á
ne a a d l m a nºs e
pr ó fu g o d e l t tr o y anas
a s cº s a s .
o tras t n o en n º a s,
á l g uerra d e l
a sarracen o s e n F rancia c o ntra
ºs
tº d l B y d ; as í c omo é ste t
e o ar o l fo n do d e º m a e
tor ai d G g e i d T re s y l e m b ellece c o n
or º e ou r ,
a
E p js d
e º C b ll í e y c o n l nti g ua cr ó nica
a a er a ,
a a
D i nisi
º en F rancia y A b i p d e Am iens en
º ,
rzº s o
teni do i i t
cº n º c m d e q ue escribiera l A
en o e rzº
fraile d e S An d r é s en V iena d l D el fi na do
an ,
e .
p o se ía .
t o c o ntra C arl o Ma g n o .
7 Ma d re d eFe r r a g u d .
8Ang élica h i j a d e G
,
a l a fr ó n , R ey d e C at hay ,
Arabia feliz .
10 Reinal do S e ño r d e M t e l b es on a a no , su
cr it n o tables d icen q ue A mó n no t v o m ás
o r es u
h i jo s q e G i h d Alardo y R icar do
u u c ar o ,
.
N OT A S .
44 3
C A N T O S EG U N D O .
h er m ana d e R einal do h ) d el
B ra d a m a n te ,
,
na
m á es fo rza do s
s .
3 S eg ú n
relaci ó n d e B y d este A g l
la o ar o , o an
te f é m uert o p o r O rlan do S u h j a G l i l
u . i a ac e a ,
ca ,
do n d e d i ó a l á R ugier o y á M ñ D
eh uz ar 5a . e
c omo ya h e mo s d ic ho .
y l s gun do d e l d e Cl
e e t ó C ler mo nt
a a r a m o n e, ,
9 B ra da m a nte , h 1¡ a d e Amó n d u q ue d e D
, or
do na .
C AN TO T E R C E R O .
d e l uni ó n d e B d
a t c o n R u g iero ; p o r l
ra am an e a
v en tie m p o d e l reyes b t
,
W t ii os y r e o n es or e rn o
W ti or i es l l y d i Artus q ue fun dó l
m er o e e en ar o ,
a
cab l l í d l T abla R e do n d a
a er a e a .
44 6 O RLANDO F R I OSO U .
cr it caracteres m ágic o s
os .
un c sc o en cuya ci m era se í un d ra g ó n d e
a ve a
sa q ue si g ui ó sien do d es p u é s l esc do g
,
ló e u e n ea
gic o d e l fa m ilia a .
d ua n os .
(As í se h a escrit o ) .
8 V S e ño r d e E ste f é un o d e l
A zón , ,
u os
m ie m br o s m ás activ o s d e l li g a fo r m a d a c o ntra a
l g l o ria d e h aberle I
a g d l p f d o la nda a o a ro un e
m ás d e l q ue l c o rresp o n d e en d ese o d e en
a e ,
su
na c o n m ás d ure a d e l q ue c o rres po n d e t ra
z a ,
l t
so u o l ver d a d d e l
a h ec ho s h istó ric o s C omo
os .
N OT A S .
44 7
es o s c o nst a n en l n arraci ó n n o p o n d re mo s n o
a ,
c o nveniente y s ó l o an o tare mo s l q ue n o s p o a
saber c o n t od a e x actit u d l h ec ho s d e q ue a q u í os
o bra A t i h ít á E s t s
n c en e .
9 Ferrara ,
si tua d a (c omo sa be l lecto r ) cerca e
d l Po
e i lla m a do p oé tica m en te E r i d an o
,
r o La .
fábula cuenta q F tó h i j o d e Ap o l o f é l n
ue ae n, , u a
z a do a ese r ío p o r J ú piter q ue vi é n do le c o n d u ,
l
os caball o s e x p o nie do á l tierra a l cal o res
,
n a os
d ecir r os a .
t i ciu d a d entre l o s r ío s P i y
Co m a q u i o, r m a o
1 3 C ásto r
y Pól seg ú n l m it o l og í a naciux , a ,
ti do en C isne en L e d a es po sa d e T i n d ar o C á
,
. s
t o r f e m uert o y P ó l r o gó á D i o s q ue l d e j a
u ,
ux e
p á
or suy o
n eo per o d e ese i m pr o visa do r na d a
n o s h a q ue d a do ; y i est o s versos d e Ari o st o p o r
s
t o l q h a ho nra do c o n su n o bre a l m a j es
a ue m as _
ta d es m ás gran d es d l m un do civili a do e z .
15 F ernan do
y J uli o h er m an o s d l D u q ue A l ,
e
f
o n so , tra m aro n una c o ns piraci ó n para q uitarle l a
vi d a y l tr o n o E l agre d i do l c o n m ut ó en pri
e . es
den a d os .
4 O O RLAND O FU R I OSO .
CA N T O S ET I MO .
Marc o Ant o ni o ,
el tri nvi ro r om an o
u .
2 S i n d ud a
este j ueg o d p re d d b i a pare e n as e
l
cer e m u y p esa do l A ri o st o y tr ta a q u í d e abr
a .
, a e
viar su d uraci ó n .
C A N T O O CT AV O .
en P alestina .
3 U na d e l islas H é bri d as
as .
piratas .
CA NTO N OV E N O .
i I bernia I rlan d a .
4 51
bretó n d e B q ue es S an B rien ne v L d i
r e a c o, ,
au r
3 Son
d iversas l o pini o nes s o bre l q ue h a
as o
m á c o rriente es l d e q ue es a causa d e l c o l o r
s a
4 Una d e l e m b o ca d uras d
as el PO .
d e l t erra c om batien do c o n H é l
a i ,
cuan do rc u es
l v o lv í a l
e fuerzas para leva tarse P ara vencer
as n .
C AN TO D E C I MO .
2 C ali x to .
3 So n
do s pa j ar o s q ue sie m pre j unt o s viven , ,
ge m i do triste La m it o l o g ía enta q ue s o n C e i c
. cu e
a ho g ó en l m ar ; y su esp o so C i c vien do en l
e e e, a
J ú piter á rueg o s d e E o l o pa d re d e A l i ó l
, ,
c n, os
c o nvirti ó en perra .
n ia ,
la te m planza
7 V S eg ú n
irgili o D i do aban do na d a p o r
E neas se d i ó l m uerte
,
a .
tant o envenena d a
,
.
9 S eg ú n e l c a p . I I d e l Evan g eli o d e S an Ma rc o s .
10 No h ay d u d a d e q ue el poeta t e n ía l os da
4 54 O R LAND O FU R I OSO .
van n om bres m ás c o n o ci do s ,
¡
y p ro p i a m cn t e
acentua do s .
¡
7 La
c élebre cueva d e S an P atrici o A p ó s
t l d e I rlan d a
o l si g l o E ra una caverna n
en e rv .
, e
u na islilla d e U l t i Ale j an d r o V I l m an dó on a . a
prete x to d e d ev o ci ó n .
18 La q ue va se h a c u a do c o n el n om b re d e
E bu da .
CANTO U N D E C I MO .
i il ó s o fo grie g o c o nt m p o ráne o
S e n ó c ra t e s , f ,
e
5 El es p o s o de H elena ,
a l cual se la ro bó
P aris .
N OT A S .
4 55
p o n d e l m es d e Marz o S e g ú n l m it o l o g i a este
a . a ,
J ú piter p o r el od i o d e su m a d rastra I n o La m a
,
.
d re d e F i i N f l l d i ó un carner o q e ten í a
r s o ,
e e e, e , u
ve ll d e o r o para q ue en el se salvara ec h an
o n es ,
do se l m ar E ste carner o l f é d a do N f l e
a . e u e e
CAN T O D U O D E C I MO .
I d ea ,
s o bren om bre d e C ibeles p o r l m o n e
d i o sa es m a d re d e C eres q ue a su vez l es d e ,
o
b l ó co n l
ev d e m ás h er m an o s suyo s
os .
2 B ra da mlla m a d a as í p o r
a n te, el dom ini o d e
su pa d re A mó n d u q ue d e D d or on a .