ANTO NIO P E R E Z

F E L I P E l l .

I EB UIU © ?IEN »
1P © 3 H …

i n di v i du o de la A ca de nv i a f r a nc es a ,

sncnnT x nu) P E R P L TI U

de l a de c i enc i a s mo r al es y p o l i t i ca s .

%ab i1 cíb o al QIas t el l ano .

& MM ¡3
I MP RE NTA DE DO N AGU STIN E SP INO SA Y C O M P ANI A,
C AL L E DE L C AB ALLER O DE G RAC IA .

1 845 .
E L pr es ente li b ro est á d del
saca o mo
D íc
'

de l o s Sab io s ,
'

y
s e co mpo ne de l o s
ar t í cu l o s q u e h e pu bl i cado en es t a i mpo r

a
t nte co l ecci o n acerca d e A nt o ni o P erez y F el i pe I I E nco n .

t rar áse en é l l a es pl icacio n y t del as t rág i cas des av enen

'

r el a o

u e ent i m b m d n de P erez o fre

'

ci as q
º
e a o s e i a r o . L a s av e n t u ra s

cen u n cu ad ro d e v i ci s i t u d es pro pi as en mi concept o para

'

, ,

i nt eres ar é i ns t ru i r ; po rqu e en s u s pr i mero s añ o s as i s t i ó al

rei nad o de Ca rl o s V deq u i enG o nz al o P erez s u padre fu é
, ,

secr et ar i o d eE s t ad o
y
, é l m i s mo en ed ad t e m p ra n a ll eg ó zi s er

mi ni s t ro de F eli pe 11 cu yo ent ero fav o r go z ó ; ay u dando s u

,

p o l í t i c a h as ta e l p u n t o d e l ib e rt ar l e p o r m e d i o d e u n as es i na
del s écr et ario y co nfident e de su h er mano
.

J u an d
'

to , e
Au s t r i a C ay ó mas t arde en desgr aci a de s u t emi b l e amo
'

.
,

cu and o s e at revió a s er el r i v al d e su s a m o r es y ah err o j a

,

do en u na fo r tal ez a; encau s ado ant e l a ju s t i ci a s ecret a de

Cas t il l a; pu es t o e n el t o rment o d es pu es d e u n l arg o cau t i
'
º

ve r i o ; v í ct i ma d e co nt rar i o s aceid ent es ; su s t raí d o á l a mu er

'

t e á fa v or d e u na ev as i o n afo rt u nad a r efng iad o en A ra n

' '

, g o ,

do i1 de l e amparó el cél eb re t r i b u nal del J u s ti ci a Mayo r ; en

t regad o al t r i b u nal d el S ant o O fici o pues t o en l i b ert adpo r
el pu eb l o d e Zarag o z a amo t i nad o , q u e a c o s t a d e s u s pro

p i a l ib e t a d e l e al ó d e l u l i ci o d ti n a d a l h e j e
"

s r s s v s p e s o o s r e
s ;
co g i d o en F ranci a eI ngl aterr a d o nd reci b i a u na pen si o n
a , e
d e E nri qu e IV ; ami go d el co nd ed e E s s ex ; t o mand o
¡m rt e
 VI

en t o das l asneg o ci aci o nes di ri g i das co nt ra F eli pe 1 1 h as t a

l a paz de V erv i ns y mu er t e d e es t e P r í nci pe P erez acab ó
su s d í as en P ar í s en el d es t i erro y ab and o no l u ego q u e
des apareci er o n del a es cena l o s grandes perso naj es acu y o
l ado h ab i a des empeñ ado t an di v ers o s papel es en u n es pa
cio d e mas d e cu ar ent a añ o s .

P ara ll enar l as l ag u nas y d i s i par l as ni eb l as q u e pres ent ab a

t o dav í a est a h i st o r i a h e t eni do á mi di spo s i ci o n mat er i al es
no meno s preci o s o s po r s u o r i g i nal i dadq u e po r s u ab u n
dancia Cit ar é ent re o t ro s u n manu s cr i t o q u e per t enece al
.

mi ni s t eri o de Nego ci o s E s t ranjero s y co nti ene l a co pi a de

,

t o do s l o s do cu ment o s del pr o ceso q u e P er ez su fr ió en C as

“

… la d , es d e su pri s i o n h ast a s u t o rment o y fu g a Lo s t es t i .

mo ni o s nu mero s o s y po s i t i v o s q u e arroj a el manu scrito po ,

nen fu era de t o do gé nero de du d a l o s amo res d e P erez co n

l a P r i nces a d e E b ol i a s i mi s mo l a v erd a d er a cau s a d e l a
y
mu er t e deE sco v edo ; h ab i é ndo mesu ger i do su l ect u rael pen
s ami ent o d e es t e t rab aj o C o nt i ene ad
. emas l as pri nci pal es
i ezas d e l a ca a e e i n t e n t ó á P e e e nA a n e a ra
p u s q u s r z r g o p r o p
l a r el aci o n h is t ó r i ca d e l o s su ceso s acaeci d os d espu es d e su
fu ga aes t e pai s h e r ecu rr i d o au na co l ecci o n manu s cr i ta

de l a may o r i mpo r t anci a y es l a co l eccn o n en d i ez y s i et e

t o mo s qu e L l o rent e ced i ó á l a B i b l i o t eca R eal de P arí s acer
ca d e l o s act o s d e l a i nq u i s i ci ó n d e E spañ a Ci nco d
. e est os
v o l ú menes mu a b u l t ad os e n ci e rr an t o d o s los d o cu men
y
t o s o r i g i nal es int err o g at o ri os decl araci o nes
, ex h o rt o s
,

al eg at o s cart as memo r i as
, , s ent enci as ,q ue d a n . a c o n o

cer co n l a mas mi nu ci o sa ex actit u d y es tr emad o i nt erés ,

el co nfli ct o d e j u ri sd icci o n ent r e el t rib u nal del Sant o 0 6

,
cio y el su premo d el J u s ti ci a May o r l as do s su b l ev aci o nes
,

del pu eb l o de Zarago za en 24 d6 May o y 2 4 de S eti emb re

_
'

de 1 59 1 l a l i b er t ad de P erez l a derr o t a de l o s aragóne

, ,

s es
po r l a s a r m as d e C a s t ill a y fina
, l m en t e l a ru i na d e su s
fu ero s y pri v il eg io s Il u s t rad
. o co nes t o s d o cu mento s me h a
 '

II

s i do dado es po ner en s u pal pab l e realidad l o s ú l ti mo s ac

, ,

tos d e i nd epend enci a d el no b l e rei no d e Arago n q u e d es d e

l a iu s urr eccio n de Zarago za s u fri ó u n y u go semej ant e al q u e
h ab i a es periment ad o el r eino d e Cas till a d es pu es d el l ev an
t ami ent o d e l os co mu ner o s
"

P ero no s o nes t os l o s úni cos manu scr i to s de q u e h e ech a

do mano L a co rres po ndenci a de l o s emb aj ado res es pañ o l es
. ,

i ng l es es y franceses arch i v ada en S imancas en el S t at e

a e ffic e B i b l i te c a R e a l d e P a í l a c a rt as i néd i ta s
p p r o , y o r s ,
y s

y m a n u s cri t o s d e P e r e z c o n s e r v a d os e n l a ú l t i m a m e h a n
e r miti d e t en d e m e a c e c a d e e m a n e n c i a e n In l a
p o s r r s u
p r g
t err a y F ranci a F al tab a en s u h i s t o ri a ll en
. ar es t a l agu na:

y o l o h e l o rad
g o y s e v e r án s u s v en g a t i v o s m a n ej os
, su s s ú

l i c a s fer v o ro s as y su t ri s t e fin
p .

I g u al ment e deb o h acer menci o n de l a o b ra q u e no h a

mu ch o pu b l i có en M adr i d Do n S al v ado r Bermu dez de C as
t ro co u el t i t u l o d e : Ant o nio P erez , se cret ario d el R ey Fel i

p e
y d e l a c u a l h e s a c a d o a l g u n o s d o c u m e n t o s
, h a s ta
ah o ra no pu b li cad o s E s s ens i b l e u e el au t o r no h ay a i nd i
.
q
cad o en s u r el at o l as fu ent es hi s t ó r i cas q u e h a co ns u l t ad o ,

y qu e s u o b ra de fo rma at ract i v a escri t a co n el eg anci a

, , ,

em iq u ecid a fr ecu ent ement e co nd o cu ment o s au t é nt i co s co n

'

t eng a t amb ien po r meno res d e pw a i nv enci o n q u e l a h a

*

cen perd er mé r i t o y au t o r i d ad P o r l o q u e á mi t o ca h ag o
.
,

acada paso ci tas y a para dar aco no cer t es t o s i g no rado s ,

a a ra apo ar co n s u t es t i mo ni o h ech o s e d e t ro m od
y p y q u o o

a r e c e rian po r l o ro mances cos i m a i n a d o s ó d e s fi gu r ad 05

p , g .

125 e o l t a n t e e te l i b n e h al l e d e n ud o d e
p r o o q u s ro o s s

i nt eré s ni s ea i nút i l para l a h i st o ri a .

CO RTE DE FEL IP E [l —
. C ARÁC TE R DE E STE PRÍ NC IPE Y DE SU M INI ST O ANTO NIO R

P E BB Z . -
U D D
C A SAS VE R A E R AS DE LA M U ER T E DE L SE C RE T A O ESC O VE O
RI D .

E L pro ceso de Ant o ni o P erez fué u no de l o s aco nteci mi ento

mas es t rañ o s de su s igl o q u e sin emb arg o ab u nda en co sas es
,

t rao rdinarias Es t e h ech o pert enece al a hi s t o ri a po r l a s u po si

.

ci o n d e l o s pers o naj es q ue en él fig u ran; po r l as cau sas q u e l c

'

ro d uj ero n y q u e engran manera d an aco no cer el cará ct er y

p
p o liti ca d e F eli pe II p o r l as co nsecu en ci as q u e acar re o p ro v o can
do el l ev antamient o i nv asio n y escl avi t u d del A rag o n cu ya an
,
.
,

ti gu a co nstit u ci o n pereció en es ta cº nqu ist a y en tin po r l o

'

mis t eri o s qu e t o davia l o env u el v en .

Seg u ramente no aco meter i a est a empr esa s i para ex ami na

'

…
,

asunt o t ang rav e y t eneb r o so no t u v i es e á mi d ispo sicio nmas q u

'

l as memo r i as de P erez Y n o es d eci r q u e es t e no su mi ni s t re pre

.

ci o so s d o cu ment o s y a en sus Rel acion ,

es d i rigi das al a o pi ni o
,

de E u ro pa ya en su M emmial presentado al T r ib u nal S u prem

' º

del rei no de Arago n; pero P erez cal l a al go y es t o se co mprende

'

,
 2 A NTON I O P E R EZ
dado q ue es part e en el pro ces o y no his tor i ado r ,
“

. P or eso so l o
l o q u e es pr o pi o para s u j u st iñ eat io ri l o demás l o d
'
refiere
”

ej a
“
*

en l a o scu ri d ad A fav o r d e d
. o cu ment o s nu ev o s y au té nti co s , es
pero il us t rar l o q u e en es t e l arg o y lúg u b re drama se present a
t o davia mi s t eri o so espl i cando l a l ent a y t erri b l e desvent u ra de
P erez aq u i en F eli pe
, s u có mpli ce en l a mu er te d e E s co ved o ,

t u vo o nce añ o s preso l e apl i có el t o rmento l e cas tigó h as ta en l a

, ,

p e r so n a d e s u m u j er é hij o s
y p ers ig u ió c o n s u v e n g an z a e n
ti erras est rañ as do nde el mísero l o gró refu gi arse des pu es de h a
'

b er i nt entad o en v ano ab rig ars e b aj o el amparo d e l a j u s ti ci a h as

t a ent o nces s o b erana de A rag o n .

¿ Q u é mo v ió aF el i pe II amandar l a mu er te d e E s co v ed o cau ,

s a o rigi n al y a q u e no ú ni ca de t o d
, o s es t o s s u ces o s ? ¿ Q ué par te
,

t o mó P erez en l a ej ecu ci o n de es t e h o mi ci di o ? ¿ Fu é mero i ns t ru

ment o de l a po l í ti ca recel o sa del rey ó mas b i en leaco nsej ó se ,

des hi ci ese del secret ar i o co nfi den ,t e y ag ente de s u h ermano Si

co n s u s co ns ej o s l e i mpu l s ó at al es t remo ¿ g u ió l e l a razo n de es
t ado ó u ni nteré s par ti cu l ar ? ¿ Le pers u adió aell o po r q u e E sco vedo
ex al tab a l ai magi naci o n amb i ci o sa d e D J ua n ins t igánd . 0 l ep ro yec ,

lig ro so s ó se s i rv ió de es t e pret es t o eng añ an do aF eli pe II

'
'

t o s pe
¡
, ,

p a r a d e s em b a raz ars e él mi s mo d e u n h o m b re m o l es t o q u e vi

t u perab a s us amo l es co n l a pri ncesa d e E b o li v i u d ad e R u y Ge ,

mez de Sil va de q u i en amb o s er an h ech u ras? E s t o s amo res q uep o

,

neen du da u n es cr it o r i ngenio so de sab er y au R anke

'

, ,
…
,

teni do fu ndament o r eal y s u s ci taro nu na ri v al i dad cq mo g e; ,

…

neral ment e seh a crei do ent re F el ipe II y A nto ni o l ]erez L8 tlñsc

,
-
r

g raci a de P erez há b il ment e di s imu l ada; ll ev ada acab o co n;im

_

, pl a
cab l e d u reza ¿ d eb e at ri b ui rse a l a po l í t ica d eFel ip [l l ; q u esacrili
, e ; ,

có P erew dejand o pa s ar so b re él t o d a l a% re s po u mb il id . ad d e la .
,

muerte de E sco v edo ó es mas £u ndadmb uscar s u o rí genenl os ,ee,

'

, , ,

l o s v engat ivo s del rey q u e se mos t ró i nex o rab l e; des de el pn nt o —

q ue s u po q u e P erez l e h ab iae ngañado ? Tal es , so nylas geu e s

s t ion es -

t n d é q u e ex ami nar y res o l ver

“

q u e e r . e tun : -
.
ºr

—»
E raFeli pe II sev ero y desco n fi ado jamás ; o t en .
gab aente… nte )

su có n ñanza y nadi e es tab a s eg u ro dep o seerl a a auncuaa dº deel l o

“

. ,
.
,

t uv i ese l o s mas v i s i b l es t es ti mo ni o s ; po r q u e ¡ antes h aciafseutj f aei

… ,

g o l pe q u eel amag o N i ng una s eñ al de i mpaci encia ó frial d

.
adra ve ;
 Y FE L IP E n . 3
l ab a de ant emano des u s incl i naci o nes ó afe
el camb i o ct o s y en
”

es t o co mo en l o d emá s rema al t i empo l o s res u l t ad os desu d

'

, iº
s
favo r E s periment áro nl o asi mu ch os d
. e sus mi nist ro s y ent re o tro s
el card enal Es pi no sa en 1 57 1 y Anto ni o P erez en
'

pu es
'

apesar d e sndes co nñáñz a so l i a s eg u i r l o s co nse

, , j o s de aq u el l os a
'

q u i enc
w

s h ab i a rev es ti do de au t o ri dad Ya en 1 561 Mi ch el e S u ri ano

—

.
,

co mpará nd o l e co ns u pad re no tó q u e Ca rl o s V se g o b er n
, ab a s i em
d
'

p r e po r su r
p po i a o p i ni o n ; al paso q u e F e li pe l l s e ir igí a po r l a
de l o s demá s E ra con ef ecto l en t o en el di s cu rr i r de es casa
' '

inv eñ t iv ay so b rad o i rreso l u t o pu es au n q u e de cará ct er i mperi o so

'

, ,

era i nd eci s o ; s i b i ens u v o l u nt adera t o d av i a mas exig e nte q u e co

medi da .

Su pro l igidaden el mo d o d e g o b ernar y s u co nd i ci o n so mb rí a ,

l e l l evaro ná serv i rse de h o mb res q u e d i ferí an en tal ent o y mi ras ,

y cu ya amb i ci o n se neu t ral i zab a Di ri gi a po r es cr it o l o s v as t o s es .

t ado s de l a mo narq u í a es pañ o l a; to d o pas ab a po r s u s o j o s l o mis ,

mo l as co sas meno res q u e l as g randes Co ns u l tab a mu ch o , vacil a .

b a mas deci di endo tar de aco ns ecuenci a de su irreso l u cio n y d e

l a l ent i t u di nev i tab l e q u e dab a á l o s asu nt o s el há b it o d e l eer ano ,

t ar y di spo nerl o t o d o po r s i mi s ino : p u es au n cu an do era mu y apli

cad o y l ab o ri o so no po di a v acar atantas o cu paci o nes As i es q u e
"

. .
,

se no tab a retard o ens u s d eci si o nes y med i das Lo s nu mero s o s co n .

sej o s fu n dado s po r s u padre y por él i nst ru í an l o s v ar ios neg o cios ,

q u e era n d e s u co mpeten ci a d an do l e su parecer co n el no mb re

,

de co ns u l t as y ademá s de es t o s di ct á menes mo ti v ado s mandab a a

, ,

s u s mi n i s t ro s q u e l e di es en su o pi ni o n po r escri t o E n u n espaci o .

de mas de v ei nt e añ o s des de 1 55 8 á 1 57 9 co nservó cerca de si

'

, ,

do s pa rtid o s r i val es ent re l o s q u e d ,

iv idí a su co nfi anza y p o der; y
al o b r ar as¡ se ll evab a l a mi ra d e il u s t rarse co n o pi ni o nes co nt ra

Diss imu l a li pens ier i ch e nul risoe nel cuo re, ne mm 51 co n

a o sca cl xe sia aien t o l
nó ¡ rat o v erso a cu na
pe l
rso na s e no n u and o s i v ed q
e il premio 6 il cas t igo R e6az io ne .

u t k l cl arís imo ¿ i no re To maso C o ntar í ru r í t o rrw í o amb as cial om dí Sp ag na, ms d el mi

'

g .

m is t erio de nego cio s cs t rangeros. aE st i mat o ch e sappia diss i mul are o t t imament eingiur ie
a
per v in dicarsene h cb b e al cu no av iso o b uo no 0 rec ch e fos se da
l
a t erar la faccia o l e paro edi l Ant o nio Tiepo lo ,
R elau
'

one d
ell e co n dí Spagwa ,

ann 1 568 , ms de l a B i b l iºl h

. . ro y .

C áue l a
l i v a in tu t t e l e msc per o pinio n s ua q ues t o (F eli II )
Q l ( r os V ) g
s o w r na-

pe
r q uel la d al t ri » d bl oth ro y d e P aris , núm. 32 0 3, fo l 1 98 .
'
u
pe M a e l a.B i i . . .
 4 A NTON I O p rnsz

dict o rias de ech ar mano seg u n l as o cas i o nes de l as cual i dades

,

di ferentes de sus g el es y es t ar s erv i do co n mas emu l aci o n .

A l acab ez adees to s do s parti do s es t u v iero n mu ch o ti empo el du t

e d e Al b a y R G m e z d e Sil a i nci e d e E b oli d e l o s cu al es

q u u y o v p r p ,
g
,

el u no era t anal ti vo y res u el t o co mo as t u to y pru d ent e e l o t ro,

.

E nel co nsej o de E s tado do nde ej ercí ans u pr i nci pal i nfl uenci a j a ,
,

más v ei an ni deci dí an del mi smo mo do y q u i en l o grab a h acer “

p r e v a l e ce r co n e l u n o s u d i cta m en n o c o n s eg u í a co n v encer al
,

o t ro No desag radab a aF el i pe II es ta r i val i dad q u e ray ab a en

“
. ,

od i o po rq u et ranq u ili zab a s u cará cter recel o so no o b s tante de

, ,

ag rav ar l a i ncer ti du mb re d e s u á ni mo l a di v erg enci a d e o pi ni o nes

u e l o d c o n e j e d e o l í ti ca m an i fe s t ab an en l as mat eri as
q s o s s r o s su p
so meti d as as u d el ib eracio n I nt eri o rmente d ab a l a preferenci a a
.

R u y G o mez q ueera su su mill er de co rps q ue l e h ab i aaco mpanad o ,

cu and o fu é á I n gl ater ra en l a é po ca de s u mat ri mo ni o no se h a ,

»

b í a s eparado de é l des de ent o nces y l e serv í a co mo él deseaba es ,

deci r co n ab negacio n ab so l u ta y di s creta aeo nsejándo l e s in dar

,

mu es t ras de q uerer g o b ernarl e .

Sin emb arg o u nmo ment o pareci o t ri u nfar el du q u e de Al b a ú

,
¡

co s t a d e R u y G o mez cu and o so b rev i no el l ev antami ent o d

,
e los

P ai ses B aj o s D es pu es de mu ch o v aci l ar y malgas tar ti empo de

.
,

cidió se F el i pe II aad o p tar el pl an pr o pu es t o po r el d u q u e preñ ,

r íén do l e al de R u y G o mez y ens u co nsecu enci a env ió aaq u el ,

há b il g u errero y empederni do y t err i b l e po l í ti co al as pro v i ncias ,

su b l evad as co nu n ej é rci t o para s o met erl as y au t o ri d ads in l i mi ,

t es para cas tig ar l as y g o b ernarl as No h ab i endo empero dad o b ue .

no s fru t o s l a fuerz a y l av i o l enci a R u y Go mez q u e h ab i a q u edado ,

E gent il h uo mo R u y G o mez affab i e, l di b u o no in gegn o , acco r t o e dis cret o ¡ n o gni

aco sa. » Ant o nio T iepo lo , R el az io ne dell e cos edí Sp ag na año 1 56 8 , ms de l a B ib l ict . .

rea l 1 2 0 3,
y G o mez
fo l . 2 1 7 . v to . nR u
p í
r nci e d
p e E b o l í d anni 50 e, mo l t í anni
'

mo no , in gran oo nsiderazio ne e t iene il meneggio su pre o m »

'
E l mis mo , añ b 1 57 1 ,

fo l 2 9 3 v t o
. .

º “ Ve o r ch e t u t t o ch e s iano s et t e ch e co ns i gl iano se
pue dir no n dimeno do i sól a
u ment e , percí o ch e t u t t i dependo no dal du ca d Al v a, '
6 da R u y G o mez , l i q u al i
m
.

so n fra l oro d ipar er q u asi se pre div ers í E l mismo , fo l 2 1 7 v t o

'
u 4.» .

S accresce infi nit a dí fñcu l t á nel neg ot iat e, ch i v o l e il fav o r del deca d Al v a per d
' '
3 <( e

“ q u ello di R u y G o mez , e q u ell o ch e cerca q u ell o di R uy G o mezb o n h aq u ello del du ra, e

b ene ring rat i¿ r I ddio ch i s i g o v er na in mo d o co n 1 u n ch e no n
'
o e co n l al t ro
”

u s
º
ac
q u is t a cºnt rar io o l '
u no o l '
al t re. h l
M ic e e Su uí an
p ms . 1 20 3. fo l . 1
99 .
 O

Y FE L IP E II . 0

co n F el i pe, du q u e el co mendado r mayo r de

'

lo g
r ó s us t it 11 yese al ,

Cas till a D Lu is de R eq u esens y Zú ñ iga ani mado de mi ras s u aves y

.
—

mo deradas y encargado de t raer a l a o b edi enci a l o s P ai ses Baj o s

"

co n p ro v i d enci as co nc i li ado ras El du q ue de Al b a h ab ia v i s t o decl i

.

nar s ¡r cr é di t o inal o g rándo se l a emp resa p u es ta as u cu i dado y el

, ,

afo rt u nad o R u y G o me z mu rió en 1 5 7 3 dej ando as u par t i do mas ,

po dero so q u e nu nca F o rmab an par t e de él a u n mi s mo ti empo

.

A nto ni o P erez y J u an Esco v edo amb o s h ech u ras de R u y G o mez y

'

, ,

des de l ej o s l e dab a real ce co n el b rill o de s u s v i ct o ri as D J u an .

de A u s t ri a; do mi nando es ta parci al i daden l o s co nsej o s de l a co ro

n a de do nde si no escl nyó anu l ó cas i co mpl etamente el part id
, o

co nt rar i o .

Hé aq u i en q u é té rmi no s es pli ca l a s i t u aci o n de ent ramb as par

cial id ades u n manu scri t o i tal i ano d e es d eci r u nañ o ant es
de l a mu er t ede Esco vedo s u ceso q u e des b arató el b ando do mi nan
,

t e o cas i o nand o apo co s u r u in a y pro du ci endo nu camb i o d

'

, , e per
so n as y d e di recci o n en l o s co n sej o s y as u nt o s d e Es pañ a e La có r .

t e es tá h o y endí a redu ci d a apo cas perso nas p u es enell a no se v en ,

mas q u e l o s de l a serv i dumb re del co nsej o del R ey po rq u e mu ,

ch o s cab all ero s par ti cu l ares (cab al ien prí vat i) q u e as i s tí aná servi r
'

, ,

al rey ó á s o l i ci tar favo res o b serv and o q ue S ,M v i ve reti rado ó . .

en el campo q u e ap e
, n as s e de j a v er y m u y r ara v ez o t o rg a ,

au d i enci as no h anpo di do so po r tar l o s gas t o s much o mas cuan

de ni ng u n g o ce ni pro vech o l es res u l tab a Dí s t ingu ense en ell a .

dos facci o nes mu y pr o nu nci adas E s l a p ri mera l a del arz o b is po de .

T o l edo marq u és de l o s V el ez A nt o ni o P erez Mat eo Vazq u ez y

, , ,

Sant o yo y seg u n l a aparienci a g o z a de mas fav o r y ej erce mayo r

,

i nfl u enci a en l a admi ni s t raci o n de l o s neg o ci os q u e t rae ent re ma

no s s i b i en no po r eso mu es t ra t ener u n po der y au t o ri dad es
,

t rao rd i naria La o t raes l a del duq u e d e Al b a d el pr i o r D A nto ni o ,

.

( de T o l edo )p r i nc i p
,e d e M el it o v m a r q u é s d e Ag u il ar y Zay as Cad a .

un a p ro cu ra co mb ati r co mo mej o r pu ed e l a faccio ri co n t raria “

.

R el a i nc d
z o el le ce e d S ag na m n m z 3 f l 69 t s. u ¡ 20 o 2 v o.
p s . .

li di v isa in du e fat t io n1 assai sco per t ament e : l a prima é l arciv esco v o d i T o l ct o ,

'

mil marchese d e lo s Yel es, Ant o nio P erez , M at t eo V as q u ez et Sant o io , et q u es t a appe

m m í ní s t rat io ne denego t ii ch e a in mano ,
”
. risce er fav o ri t a ct í ú t ent e í s ect o al l a
p p po r p
x rao rd ar ia I bid , fo l 2 7 9 v t o
'

h non ia h e se v ed a o t enza a l í á e t in »
g c u
p
or t . . . .

!ó1 d. r
ól . 2 79 vto .
 6 ANTON I O rr nnz
El de l a rel aci o n i tali ana añ ade acerca de l o s p ri nci pal es
au t o r —

p e r s o na j es d e e n t ra m b o s p a r ti d o s l o s i g u i e n t e ,

¡ El du qu e de Al b a pasa po r h o mb re di si mu l ado ar ti fi ci o so
'

— º
, ,

do tado de g rande esperi enci a pero env i di o so y mal igno lt l u és t ral e

'

el rey b u enav o l u ntad; pero l o o cu pa po co No ti ene au t o rí d adal g u .

na es tá po r ti erra y so n po co s l o s q u e deél h acencaso ; mas para

, ,

encub ri r su d es g raci ay mal a fo r t u na no se apar taj amá s d el rey

“
.
,

El marq u és de l o s V el ez , D P edro F aj ardo may o rdo mo ma

( .
,

y o r de l a r e i na es h o m b r e r e s e r v,a d o t ac i t u r n o q u e b l aso n a d e ,

p ru d en t e y d e e n t en d e r b i en l o s n e g o c i o s d e E s ta d o ; d e c aráct er

p o c o co m u n i ca ti vo y c o n fo r m e a l a co n d i c i o n d e l r ey q u e s e s ir ,

v e mu ch o d e él
º
.

¡ El arz o b i s o d e T l e d D G a a r d e Q u i ro g a e s ca ud ill o d e
p o o s p .

l a faccio ndo mi nant e De h u mo r j o v i al y co ndi ci o ns u av e es lig ero

”

. ,

enel h ab l ar pero d e b u enas i ntenci o nes y t o d o s l e co n si d eran '

, ,

co mo h o mb re h o nrad
j

o N ót ese qu eel rey l o q u i ere y se s i rv e de

.

él ; ej erce mu ch o po der ”
.

( An t o ni o P erez s ecretari o de E stado cri atu ra de R uy G o mez

, , ,

es mu y d i scret o y amab l e de au t o r i dad y sab er ; co n s us g rat o s ,

mo dal e s va t empl and , o l o s mu ch o s d i sg us to s q u e o cas io narian

l as perso nas l al ent it u dy apocami ent o del rey P asanpo r su s manos .

t od o s l o s as unt o s d e It al i ay tamb i en l o s d e F l and es d es d eq u e go

b i erna en es t epai s R J uan el cu al l o empuj a adel ant e y mas t e ,

davis el arz o b i spo de T o l edo y el mar q u es de l o s V el ez y es t an ,

as t u t o y capaz q u el l egará a ser el pr i mer mi ni s t ro del rey E s fl a .

co y d e sal u dend eb l e d e co s t u nib res d es o rd , enad as d ad o a g o ces y ,

;p l a cer es y d es eo so s i empre d e q u e se l e co ns idere y reg al e

“
.

udu ca d Al va t enu t o per perso na cu pa, art eficío s a, et dí mo l t o s apere, me in

Il
”

—
av idi Oso et ma
'
l igno NOn h aau t o rit á al cu nae eper t erra; e s o n poch i ch e t engh ino con
.

» ut o d í l u i M a per rico p1 ire l a s u a po ca gr at ia e mal a fo rt u na, no n s i par t e mai d

. el re
aeá c apo d ell a fat t io ne co nt raria al l arciv eseo vo di T o l et o » 1 6id, t el 3 7 7 v t a
'
s v
. . .

º Relazí o ne del l e coge de Sp ag na fo l 2 7 7 v t 0 ,

¡
.

5 I b idfo l . 2 79 v t 0.

Ant o nio P e1 ez , s ecret ario e al iav o da R uy G o mez , e perso na dis cret í ss ima, gen
((

t ile, d i mo l t a creanza e sapere, el q u al e co n l a s u a do l ce maníera v a t emperand o e

m ccprend o mo l t 1 d isg u s t i, ch e dariano all e perso ne l a l u ngh ezz a e scars it a del r e; eper
m w ano d i q u es t o passano t u t t i nego t ii di s t at o d I t al ia, e h a anco in mano q u elli di ,

depo i ch e gmerna do nG io v anni, ch e l º po rt a mo l t o av ant i, ma pindi t u t t i l º

u a—

rciv es co v o d i T o l et o e il march es c de l o s V el es , e ¿3 t ant o acco rt o e s nfli cien

 '
.
Y FE LI P E II . 7
F i nal mente de D J ua ndi ce: Sig u e el par ti do del arz o b i s po
'

.
,

de To l edo y d e Anto ni o P erez

'
.

T en i a Perez al a sazo u t rei ntay sei s añ o s Hij o nat u ral de G o n .

zal o P erez q u e durant emu ch o ti empo fu é secretari o de Ca

, rl o s V y

Fel i;a e4 k h a b iá Si do l egi ti mado po r u n di pl o ma del emperado r y

llamado desdemu y t emprano al o s neg o ci o s Las t eo rías de l a po .

l it ipait al iana po r l o de mas mu y co nfo rmes a l a prá cti ca g eneral

,

mente reci b i da, l eh ab í andado u na persev er anci a de áni mo q u eno

“

dej ab a deaveni rse co n su co ndicio nnat u ral Do tado de co mp ren .

s i o n v i v a y cará c t er insí nu ant e de u na ñd el idadq u e no reco no cí a ,

limi tes ni escrú pu l os fecu ndo enreca o s escrito r nerv i o so y el e

'

, ,

gante espedit iv o enel des pach o de l o s neg o ci o s fué ag radando

“

, ,

sin g u la r m en t e aF el i pe II q u e po co ap o co l e h ab ia en
,t reg ad o t oda
'

su eo n ñansa E nu nionde Zayas era u no de l o s secretar i o s d

. eE s 1 -

tado , encarg ado prmcipal mente del des pach o u ni v ersal es deci r , ,

del ¡ efrendo y eapedicio nde l a co rres po ndenci a di pl o máti ca y ó r

.

denes del rey Dáb al ea co no cer F eli pe11 s us des ig nio s parti cu l ares
.
,

iniciándo l e ens u s pensamient o s secreto s ; y P erez al desci frar l o s

despach o s , separab a l o s q u e deb í anco mu ni cars e al co nsej o de E s
tado para qu e emiti es e su o pi ni o n en l o s pu nt o s de po liti ca so
meti dos á s u ex ámen de l o s qu e el rey reservab a para si s o l o , .

Tant o favo r l l egó emb riagarl e; y respect o d el mi smo du q u e d e

Al b a cu ando amb o s co mí anenla mesa del rey afectab a un s il en
, ,

cio y al tiv ez q u e á l a v ez d escu h rian l a arro g anci a d e l a cn emi s

'

t ady el d esvaneci mi ent o d el a fo r t u na

”
.

aé eh nire il principal minist ro ch e h ab b ia il re E perso na macil ent e, dí

'
e per ve .

mo nmo l t asanitá , assai diso rdinat o e amicissimo de su o i co mmodi e piacieri, et há ea

aro d essere est imat e e present at o I b id, fo l 37 8
'
. . . .

“ Segu í t a l a part e del l '

arciv eseo v o di T o l et o e di don António P erez » I bid. , fo l .

2 77 yt o .

E dipl o ma est á fech ado en V all ado l idá ¡ 4 deab ril de 1 542 L l o rent e Hist o
st e .
—

rí t ica d é £a b yqu is icio n, P aris , ¡ 81 7 , t III , pág 36 8

'
ria c . . »

Y ent re o t ras cosas ue t

q ia d e v anid n
ady l ocu ra, fu e qu e s iempre
e
el E s t ado , s e l ev ant aba el pri mero y cas i s in hab l ar al du u e de Al b a, 6
a o cº l a go rra,
p y m
uy t órcí do el r o st ro ,
y t ras él su s ami g os dej ando so l o al du q ue
P r a¿ ec o .
q u e se j il lmt na có nt ra Ant o nio P erez , s ecret ario de E s t ad o d el re D Feli e I I
y p .

y d el d es ach 7 universal
p _ y po r su mandad o so br e l a mu er t e de J uanE s co ved o M anu s .

cr it o d e l os ar ch iv ó s d e negocio s es t ranjero s ; d ecl aracio n d el o nd ed e F u ensal id

I c a

()
'
E st e próceso and a i mpre
so en manos d e l os cu riosos . A l a v is t a t enemo s u na edi …

cio n h ech a en M ad r id o r D An
p t o nio E sp ino sa, 1 7 7 8 . .
( N del T ) . .
 8 A NTON I O PE R EZ
Tan po ca mo deraci0 nen l a pro s peridad, esu afici on d
' ' '

l uj o , su es
enfrenad
'

a al j ueg o y l o s pl aceres su s gast o s esces ivo s q u e l e o b l iga¿

,
º

b an areci b i r dá div as de t o d o s es cit ab anenco nt ra su y al aen

, vi di ay
ani mo s i d ade n l a au s t eray divididaco rt edeFel ipe l l y preparab an
'

de u na manerai nev i tab l e su caí da P recipit ó l a él mi smo s i rv i endo .

co n h art a fi d el i dadl as pas i o ne s re cel os as d e F eli pe II y a

'
-
cas o es ,

ci tá nd o las d es mesú rad ament c ent re d o s h o mb res d e s u pro pi o

a r ti do D J u a n de A u s t r i a y su s ecret ar i o E sco v ed o
p , . .

M u er t o en 1 57 6 el co mendado r mayo r R eq u esens s in h ab er l o

'

g rado paéiiicar l o s P ai ses Baj o s cu y o s ag rav i os se h ab ian acreci do

,

co n l o s escaso s d e l o s so l d ad o s es pañ o l es q u e s u b l ev ad o s co nt ra
,

s u s cau d ill o s hab i ans aq u eado alg u no s pu eb l o s F eli pe II env i ó ,

»

allá a D J u an Di fi cil era l a s it u aci o n; pero l a el ecci o n d

. .
—

el q u e
h ab ia de remedi arla es cel ent e Hij o de C árl o s V cu yo recu erdo
—

, .
,

era t an g rato al o s P ai se s B aj o s , l l en o d e no b l ez ay l eal t ad prece ,

di do del r u mo r de s u s v i ct o ri as h ab i endo sali do t ri u nfant eene , m

se ñ l d s parecia el mas pr o pi o para t raer a l a b d i n i
'

p re sa s a a a , o e e c a
l as di ez y s i et e pro v i nci as q u e acab ab ande u ni rse po r l apaciñcacio n
de G ant e P ero po r s u p ro pi a cu enta a b rigab agrand es d
'

. esigniºs h a
cia mu ch o ti empo co nceb i d o s eno pi ni o n d
, e P erez d esd e l ab ata l la ,

de Lepant o y t o ma de T u nez aspu ando aco nq u i s tar ó aq u e se l e

,

o to rg ase u n a s o b erani a P o r es t o enl u gar d ed esmant el ar á T u nez

'

en 1 57 5 co mo s e l e mand
,
ó de M adri d h abia fo rti fi cado l a ci udad
, ,

co nl a mi ra d e q u e l l egas e l a capi ta l del rei no ci1 yaadq u i s i ci o n

s o ñab a Hab iase i nt eres ad o enfav o r d ees te pro yec
' '
. t o el Papa P io V ,

reco men dándo s el o F eli pe II ; pero es t e prí ncipeq u e no entendi a .

de h acer serv i r el val o r de D J uan ao t ra co sa q ue al eng randeci

.

mi ent o de l a mo narq uí a españ ol a no co nsi ntió semej ant e pre

t ens i o n sin perj u i ci o de respo n
,
deral P apa co n ag rad o y agrad e ,

cién do l e el i nteré s q ue mo s t rab a po r s u h ermano .

Al mi smo ti empo s u pu so q u ees t o s pensami ento s amb i ci o so s eran

s u g eri d o s a D J u anpo r su s ecretar i o J u an d e S t o co l o cád
'

o cer
o
on
.
,

ca d e él po r R u y G o mez cuand o l a g u erra c t ral o s mo ri sc os d e

G ranada; ademá s l e h ab i aaco mpanado ens us esped icio nes mariti
mas del M edit errá neo y s u s co nsej o s en aq uell a saz o u se creye
r o npelig ro s o s J u zgan do F el i pe q u e era co nv eni ente q u i t a
. r á d on

J u anest ainñu encia dañi na, no mb ró en l u g ar de Só t o á E sco ve

 L IP E n .
Y 9 FE . .

do cuy a fi del idad no era so spech o sa y q ue reci b ió ant es de sali r

,
.

I t li l n rgo d di r igi r á D J uanpo r o t ro cami no Co nl a

'

par a a a e e ca e . .

mi ra de no des co nt entar á s u h ermano met irando co mpl etamen ,

»

ted e s u l ado aSo to F eli pe l e co nfi rió el empl eo d e pagado r del ;

i" f

No co rres po nd… Esco vedo á l aconfianza qu e se l e h ab i a o to r

gado ; antes al co ntrari o pro nto o l v i dó l as reco mendaci o nes de
'

, .

F eli pe II ent rando en l as mi ras de D l u an & Sú po se en l a co r t e

, . .

q ue h acia frecu ent es y cl andes ti nos viaj es aR o ma é inq u i etab a

'

q u e él nada dij ese de es t o ; cu ando de impro v iso l se averi gu ó l a

cau sa pro b á nd o s e q u e l a amb i ci o n d
_
e D J u an d e A u s t ri a no h a .

b í a camb i ado d e o b jet o No p u di end o y a el j ó y en pr í n

. ci pe as pi rar
al rei no d e T u nez d el q u e hab i an v u el t o a apo derarse l os t u rco s
, ,

i deab a h acersedu eñ o del de I ngl aterra g o b ernado á l a sazo u po r

-

un ap r i ncesa á l aq u e s us creenci as po nianfu erad e l a l ey al os o j o s ,

dc l a E ur o pa cat ó l ica H ab i endo l a Santa Sede v ist o en D J u an u n

'

. .

defenso r del cat o l i ci s mo co nt ra l o s t u rco s j uzgó q u e po di a sacar ,

mu ch o part ido ; endañ o de l o s pro tes tantes de s u v al o r y amb i

'

: ,

ci o n U n d
. ia el nu ncio del Papa en Españ a des pu es de h ab er des ,

cifrad o l os d es pach o s r eci b i d os d e su co rt e fu een b usca d eAu t o .

,

nio Perez y l e dij o :

, es u nt al E sco da? P erez res po ndió » —

e de b i a e e l e c e ta i J a n de E c ed a¡ El mi s mo ! re u so
q u s r s r r o u s ov o p
—
.

el nu ncio : he reci b i do U n d espacb o d e Su Santi dg ad co n u na ci

fra cuy a s us tanci a es q u e dé u n pas o co n el rey en fav o r de Do n
J uan en l a fo rmay manera q u e J u an Es co v edo me i ndiq u e afin
, ,

deq u e S M co ns i enta en l a es pedicio n de I nglaterra y q u e Do n

. . .

J u an sea co l o cado en es t e rei no º

. »

I nmedi atament e i nfo rmó P erez aF el i pe II de l o q u e pasab a

'

G rande fu é l a so rpresa del rey y no meno r s u des co ntent o ; pero _

j uz gó o po rt u no di si mu lar E ra el mo ment o en q u e h ab ia encarg a

.

dei a D J uan de A us t ri a del go b i erno de l o s Pai ses Baj o s y no q ue

“

. .

ria ,d ej ase d e d esempeñ ar bi en l a co mi s i o n es pi no sa q u e se l t

; ,
…

d e… al del nat u rtt £ de la fbrt una de Ant o n

v iv o io P erez E n tRho d amaá a a
”

acos t a d e Á m5rosio Trav ersar io Cºnt iene : R elacio n s u mar í a d

. e las
p r is io nes
p
as ecu cío nes de Ant o nio P erez , y el memo r ia! u e An io P er ez pr eu nt o d el hecho d
'

t on e
q _

¡ s u cau s a en el j u ícío d e Ara o n d

g l emo r ial , segu nd
. a part e, pag 30 7 31 9 .
—

M cmo rí al d r An l oní o P erez pag 31 3 , .

 10 A NTON I O PE R EZ
h ab ia co nfi ado desanimándo l e co nl a manifes tacio nde s us reéelbs
' “

ó co n un an
“

egati va ab i er ta A parent ó pue s ¡ co nd escend er c o ns u

. s ,

d eseo s , y per m
'
itió aD J u an q ue cuando h u b i ese dado remateala
'
.
º

a n d ¡ l ?aises B aj o s i nt entase l aem resa d e Ingl at er

'

p c iñc ac io '
eí l o s
”

p ,

ra s i rv ié n
, do se de l as t ro pas españ o l as s i l os E s tado s g eneral es de ,
»

Fl and es co nsent ianensu emb arq u e

.
Al mi s mo ti empo y conl a mi ra de cono cer t o do s l o s das i g .

nio s de su h ermano y v igi l ar l as i nt rigas de E s co vedo au t o r iz ó

.
=
,

P erez , po seedo r de l aco nfimza del u no y amigo del o t ro , ase

'
' '

g u i r co rrespo ndenci a co n ell o s ent rando ens us pl anes , aparen

'

tando fav orecerl os cerca del rey : y es presándo s e po r su cu enta co n ,

l i b er tad á fin de i nspi rarl es mas co nñanza y po der part i ci parl e en

'
v

m
,

seg u i d a su s secret o s P erez b uscó 6 cu and eno s acept ó t ano di o

'

o .
,

s o papel ; y co mo él mi s mo l o refi ere l o d esempeñó co n ferv o r ó ,

—

sa ñd el id ad po r l o q u e al rey co ncer nia y co n es t u di ad a pcrñdia ,

re s pect º d e D J u an y E sco v edo A ent rainb o s escri b i a car tas q u e

. . ,

s no s i empr eh ab l ab a r es pe
ant es ex ami nab a F el i pe, y enel la
' *
t úo
sement e d e es t e p rinci pe; co u ni cab a des pu é s l o s d ch os l l e
es pa m
no s de o sadí a de E seó v edo y l as es peranza s d el a a b ici o n inq u ie m
t a y mel ancé l ica de D J uan Al t ras mi ti r al rey u na c ar tad
“
e E s
m
. .

co v ed o h ace al ard e d iécu l páúd o lo d e t and

, es l eal anej o ( Señ o r, , .

¡ d i ce es menest er escrivir y nyr de aq u el l a manera para su ser .

m
, ,

.v i ci o
p o r
, q u e a ss y s e e t en por l a espada y el h o mb re encami ,
-

( n a mej o r l o q u e co nv i ene para el neg o ci o d e V Magést ad princi . :

Pero V Mag e s tadmi re co mo l eees t o s pap

'

el es , 'po r
º

m d n d e
'
l
'

¡
q u e si se e e s c ub r e e l a rt i i
f ci o o l e p o r é s erv ir y y o í aV r ,

u nen es t eñ£al zar d el j u eg o Q u e po r l o d emas b i en s é q u e para

“

.
,

am d
y ev er y consci enci a h ago l o qu edevo en es to y no b é menes
'
—

( t er ma s t h eo l o gia q u e l a mia para al cán El rey l e" res

"

…
zarl o

p o n de :
q u e t r a y g o e n t o do b ue n r ed
'

a to y s eg u i
r m i
'

m m
… —

< t h eo l o ia 0 en t iend0 10 i s mo q ue vos q ue n o so l a ent e h a

'
'

g y ,

devei s más q u e no l o h a riad e s para c o n Di o s n

”

aze s l o
y q u e i para
( co n el m u nd o si n o l o h iziesedes easy y para q u e y o es te b i en
, ,

“ al u m b rado d e to d o q u e es b i en men es t er seg u n l o s enred amien

Menbrial de Án?o nidP erez ;

i
pag 31 4 .
'

I b id;
'

pag 3x 5. .

I l; ¡d. pag . 32 3
—
32 4 .
 12 AN T ON IO -

rr naz
co n s u s a mig o s ¿ ya en fin q u e su apet it o era s il l a y cor t ina; es
-

deci r l a co ns i deraci o n de i nfante y el h ab er añ adi do : ay u demo s (

al Sr D J u an en t o d d m
'

. . o lo
q u e l e s ea g rat o ; cu an o se a en es t er é l ,

mi smo servi rá nu es t ro s pl anes

Do n J uan s in emb arg o co nti nu ó en F l and es y en v i ó aE s pañ a

Esco vedo para q u e hi ci ese present es s us amarg as q u ej as u rg entes

, ,

rec l amaci o nes y v ago s pro yecto s E n es te v i aj e fu é mu ert o E sco .

A fin de es pl icar có mo Feli pe II se deci dió ao rdenar es t a

'

v ed
'
'

o .

mu erte, dej emo s hab l ar a P erez D es pu es de deci r q u e se h ab i an

o n
.

entab l ad u evas n eg o ci aci ones en R o ma acerca d e l a i nv asi o n d e

I ngl at erra y es po ner l o s pro yect o s t ramado s ent re D J uan y l o s de

"

.
,

G u isas, prºyect o s de q u e pro nt o t rata remo s ; d es pu es d e reco r

dar u ndich o po r de mas os ado q u e at ri b u ye á E sco v edo el cu al
ant es d e marchar aFranci a hab í a mani fes tad o q u e s i en do d u e ¡

ñ o s de I ngl at erra s e po d r i an al zar co n Es pañ a co n t en

.
er l a en ,

t rada de l a v ill a de Santander y el cas till o de l a di ch a v ill a y

'

, ,

con u n fu er te en l a pen a d e M o g ro al egand o aq u i q u e cu an

u
do ,

se perd ió Españ a des de l as mo ntañ as se reco b r ó P erez añ a . »

de q ue h ab i endo pesado el rey t o das es tas ci rcu ns tanci as asi ,

co mo l a i mpa ciencia q u e el pri n ci pe D J u an mani fes tab a pa .

ra q u e v o l v i ese su se cretari o Esco v ed o es cri b i end o ent re o t ra s

'

co sas : d inero dinero y E s cov ed

, o S M j uzgó co nv eni ente q u e ,
. .

m
'

d d d d
'

se
p i i ese p a re c er a l a rq u é s e í l o s V el ez D P e
e r o F aj a r o … , .
,

co nsej ero d e E s tad o y mayo rd o mo de l a reina Ana el cu al est a ,

b a al co r ri ent ede t o do s es t o s neg o ci o s y q u e se l e co ns u l tase so

'

b rel o q u e co nv endrí a h ac er y acer ca d e l a r es o l u ci o nq u e d

,
eb eri a
ad o p tarse en s it u aci o n t an g rave Híz o lo P erez au xil iad o . de l o s
mi smo s do cument o s o ri gi nal es en vari as ent rev i s tas y co nferen
ciand ó so b r ee l co nj u nt o de l o q ue acab a de 1 eferi rs e
' '

Nu meráro xise l o s di ferentes p ro yect o s q u e se u rdian desde Ita

l ia en i nt erés del prí nci pe D J u an s in q u e el rey t uv i ese co mu .
,

nicacio nni ent e ro con o ci mi en t o de ell o ; reco rdós e el g ran do l o r

q u e l o s a u t o re s de l p yr o e c t o e s p er i m e nt a r o n de q u e l a es pe d ic io n

M enwrial de Ant o nio

'
"
3ao —
32 1 ,

J I b id. pag . Sax .

U I b id pn
.
g 32 a . .

. I bid .
pag . 32 6 .
 Y F E L IP E n . 13

á I n gl a t e r r a n o se v e r i f
i ca se co m o h ,
ab í a s i do s u p r i m e ra i d ea; l a

s eg u n da t ent ati va cerca de Su Santi dad cu ando es tab an en F l an ,

des y s i empre sin dar de es t o cu entaal rey ; el des ig ni o de desam

,

a ra r e l g o b i ern o d e Fl an des un a v ez ab ando nada l a es ped icio n

p , ,

de I ng l at erra? l as i ntel ig enci as secretas s eg u i das en F ranci a reca ,

t á ndose del rey ; el pl an q u e co ncib iero n de prefer ir ser av ent u r e , _

ros enF ranci a co n sei s mil i nfantes y mil cab all o s a o cu par l o s .

p u e s t o s m a s el ev a d o s ; en fin l as pal ab ras t anené rg i cas co n q u e el

,

i n i b a n s car tas s u d i sg u s t o y d ese s peraci o n Re

p r c p ep
e s r e s a e s u .

s ul t ó d e to d o q u e h ab i a l u g ar at emer u n a g ran res o l u ci o n y l a

ej ecu ci o n d e al g u ng o l pe capaz d e t u rb ar l apaz púb l ica y el s o si e
_
_

d e l o s E s t ad os d e S M co mo tamb i en q ue s e perdi ese el

g o . .
,

mis mo pri nci pe D J uan s i po r mas ti empo se dej ab a aEs co v e

. ,

do as u l ado
Res o l viós e po r l o tant o l a mu er t e de E sco v ed o ; El mar q u é s d e

Los Vel ez fué de es t e parecer , y añ ade P erez : Y de t al manera .

(

j uzgó el marq u és de Lo s V el ez ser co nv eni ente l a t al res o l u ci o n ,

q u e d e c i a Q u e c on e l s ac r am e nt o e n l a b o ca s i l e p id iera p
»
ar escer
, ,

cu y a vid a y pers on
, a impor t av a m as qu it ar d e po r m ed io l a de J u an

“ To do lo cu al co ns iderado g
po r Su M a es t ad y la prics sa q u e el señ o r do n
J u andav a q u e l e b o l v iessen a des pach ar al secret ario E sco v edo , es c
riv iendo en part icu

l ar dinero 7 mas dinero E s co v ed pares ció á Su M ages tad, q u e se pid i ess e purcso er
'
o
_

al marq uez d e Lo s Vel ez , D P edro Faj ard o mo ma

. o , d el C o nsejo d e E s t ad o ,
y may o rd
y o r de l a R ey na do nna Anna y aq u ien se ib an co mu nicando t odas es t as co sas , q u e
ser ia b ien h az er y q u e reso l u cio n se d ev ria t o mar ent al e s t ad ap ret u ra Hí z l o An
o
y o .

t o nio P erez co n l o s mis mos papel es o rig inal es Híz os e d iscu rs o so b re t o d o co nferencia

de t o das l as cosas arrib a d ichas De l a v ariedadg rand

. ed e t raz as q u e s e t raían d esd e Ita

l ia para beneticio d el señ o r d o nJ u ans in co mu n i cacio nn i indicio d eSu M ages t ad: Del sen

t imient o g rand e co nq u e h ab ian q u edad o d e q u e no h u v iesse h av id o efect o l o d e I ngl at er

r a o r l a t ra
p za r imera : D e l a
p pru ev a q u e h icier o n segu nda v ez co n Su Sanct idadd
,
esde
F l and es para el mis mo effect o s in d ar q u ent a d el l o aSu M ag es t ad Del d es s eo d ed ex ar el
.

go b ierno de Fl andes v iendo desv arat ado l o del reyno de Ingl at erra: De l as int el igencias
secr etas ,
q u e emprendiero n en Francia sin sab idu r a d í
e Su M agos t ad: De l a t raza cº n

q u e sal iero n, de q u e t end í

r a po r mej o r y r co mo av ent urero s co n se s mill infant es , y d
y … os
_

mill cax alt os a Francia, q ue l os car go s may o res : De lo s t ermino s t an fu er t es de l as cart as

del seño r do nJ uan de des consu el o y de dess es peracio n . Y
al fin paresció qu e d e t od o

es t o se po dia t em er u n a g ran reso h mio n , y ex ecu cio n d e u na gr a n cºsa en pert u b acio n,

del so ss iego pu b l ico ; de l a q u iet u dde l os reg no s de Su M ages t ad, y en perdi cio n del
señ o r d o n J u an, d ex and o l e co r rer mas t iem o su l ado al secret ario E sco s edo M emo
p .»

r ia! d e Ant o nio P er ez

pag 32 7 33 8
—
. .
 1 i 2 ANTON IO *
P E RE Z

e d
'

E do ; cual qu iera o t ra de l as mas p j i i l e 1)o t ara la

'

a e
'
s co v er u c s ; qu

de J u an de
l ndu a l ement c h ay co sas v e
d b '
rd ad eras en l o q uerefiere P erez ;
'=

p e r o m e es i m p os i b l e C o mp r o b ar si to d as l o so n D eb o d e ci r t a m *
.

b i enq u e me cu es tat rab aj o creer q u e E scoved o h aya t eni d o ja má s

el pe s n am i ent o es t r a v ag ant e d e h ace r al r ci
p ín p s u a o
e m em p ren 3 —

der l a co nq u i s ta deE spañ aco nt ra F el i pe II ,d espu es d e h ab er rea

l i zado l a co nq u i s ta de I ngl at erra cont raIs ab el P o r par te de do n
m
.

J u an es te pensami ento es i po s i b l e co mo co nt rari o as u fi del i

, ,

dady b u en j u i cio L eal s i empre para co n s u he r mano s i t i1 v o d

' " '

. e ,

s ig n al g o q u imé r ico s , jamás l o s ab rigó cu l pab l es ó insen sat o s

'

io s
' '

Lo q u e m e h ari a so s pech ar q u e res pe t o de am b o s era fal sa l a su c

i i n me es dado
es q u e h ay u n pu nt o irú po r lant e en el cu al
'

po s c o

co mpro b ar l apo ca ex acti t u dy l aex ageracio nd e l o s h ech o s s us t eu

t ad o s po r P erez E s te pu nt o es co ncerni ent e a l as rel aci o nes de
.

D J u an co n l o s G u i sas y á s u co nfab u l acio n facci o sa pero o cu l t a

.
,

q u e au m e ntó l a a l ar m a d e F eli p e II S u po n e P er ez q u e V a r g as .

M ej í a emb aj ado r de Españ a en P aris denunció es t o s t rat o s a]

,

rey yp a
,
rec e co m o q u e co l o c a es t a de n u n c i a en l a p ri m avera de
1 57 7 int ercal ándo l a en u na r el aci o n de l o s pro y ect o s at ri b u i do s
,

a D J u an du rant e l o s meses de marz o ab ril y may o de es te añ o y

. , ,

di ce: q u e se t u v o av i s o p o r car t as d e J u an de Vargas

Mexi a q u e serví a a l a saz anl a E mb ax ada de F ranci a q u e y van
'
…

y v eni anal g unas perso nas despach adas de S eñ o r D J u an a aq u e .

l l a co r t e et c Ah o ra b i en V argas M ej ia no fueno mb rado em

, .
º
,

b ajad o r cerca d e l a có rt e d e F ranci a para s u ced er a D Di e g o de , .

Zúñig a s i no en o ct u b re de 1 5 7 7 y no ll egó aParí s h as ta el 1 0 de

,

di ci emb re E s t o en cu an t o á l a fech a: v amo s ah o ra al o s h ech o s

. .

P erez añ ade :
Y q u e au nq u eal g u no s di as es t ava enpú b l i co s u cced ia q u edes ,

p u es de av er hech o de l o q u e se v o l v í an des pach ado s t o r nav a al

g u no dell o s y se met ia y es t av a s ecret o en el ret rete de M o nsi eu r
”
, ,

de G u i sa y des to av i s ó div ersas v ezes J u an de V argas Ant o nid

'
'

P erez co mo ami ni s t ro y secretari o de Es tado paresciend

_
'

o l e caso

de cu ydado s emej ant e i nt elig en

, , ,

ci a s int ener av i so él d ell a y mas sy ,

Al emana! de J nt o nio P erez pag 330 . .

2 I b id .
pag 31 8 . .
 Y reu r s n . 15
Su Mages t edno l e t enia Y co mo Su Mag es tad no sab m des t e t am¿
'

po co co sa ni ngu na; s e l o es criv ió aJ uan de V ar gas q u e ab riesse el

j
o o el cu yd
, yado para en tender l o q u e est o era V y a dando aviso .

J uan de Vargas de l o iq ne po di a descu b ri r , y co nt inu ó el av i sar ,

.
'

q u e aq u ell as y das , y veni das se co nt inu avan en l a fo rma, y r ecet a

7

q u e so lí an, y au nll egó al l o úl t imo es criv ir , q ue av i a entendi do ,

'

q u e i nt el igenci as ent re el Señ o r D J uan; y M o ns i eu r de

l as tal es .
'

G u isa av i an l l eg ado a par ti cu l ar co nfederaci o n ent re ell o s co n

, .

no mb re de defensade l as do s co ro nas C o sa q u e dió mu y g rancu y

'
.

dado y al teracio n á s u M ag es tad y mas v i endo q u e no se l e dav a

, , ,

q uenta del l o y mu ch o mas aviendo hech o pru eva de l as i nt eli

,

gencias , q u e enR o ma se t ení an s inno ti cia s u ya y para co sas y , ,

trazas may o res , s o s pech ando q ue no fu ere tamb ienaq u el l o al g u na

i nvenci o n y t razadeq u e se pu diessen seg ui r g randes inco nvenien
,
…

t es en d es asso s ieg o del b i en pú b l ico y d e do s reyno s de Su Ma .

.

g es tad
Es to s po r meno res so nci rcu ns tanciado s y preci so s y parecen ia
co ntes t ab l es ; s inemb argo no es asi en manera al g u na He l ei d
'

,
o .
—

cu id ado samente t o d a l a co r res po nd encia d e V arg as co n s u có rt e

desde fines de di ci em b re de 1 57 7 h as t a j u ni o de 1 580 é po ca de ,

s u mu e r te y pu edo d eci r ex act ament e l o qu e su po d e l as re

“
,

l aci o nes y pro yect o s de D J u an co n l o s de G u isa y l o q ue ano .

t icia d
º
eF el i peII y P erez l l eg ó Pero ant es de t o do deb e o b ser
—

var que no me di aro n cu atro mes es ent re l a ll egada de Varg as a

Pari s y l a muer t e de Es co v edo acaeci da en Madri del 51 de mar
zo d e 1 5 7 8 y q u e su s i nfo r mes acerca d
,
e D J ua n y l o s G u is as .
,

mu ch o menos al armant es de l o q u e afi rma P erez y casi t o do s po s ,

terio r es al a mu ert e no h ab í an po di d o in fl u i r en el s u ces o

'

.
,

E n ag o s t o de 1 57 7 env ió D J uan aP aris aG ero ni mo C u ri el

' “

l l i i na a lg n í n te rin reci b i a l o s
p a r a q u e a p p
r o o r c o s e u o s r ecu rso s

p ed i do s a E s p añ a po r m ed i o de E s c o v ed o q u e n o a cab ab an de l l e ,
a

g a r H a
. b i end o m u e r t o C u r i e l en fe b r e ro de 1 57 8 r eem p o l eP e
l az ,
»

dro A rcanti co ntado r ó pag ado r de s u ejé rcit o al q ue á su v ez

'

s u ced ió Al o nso C u ri el h ermano de Geró nimo Lamisio nde es ,

.

M emo r ial de Ánt o nia P erez pag . 31 8

—
3i 9 ,
2 I b id pag . . 3l 8 —
3I 9

P ape es l de Simancas en los arc

_
h ivo s del R eino , s é r ie gj
B , le a o s del ¿ a al 45 .
 16 A NTON I O P E RE Z

n i b l e co mo l o fu etamb i enl a de Lo ng u ev ál de V au l x ,
º

t os era o st e s
'
-

al cual Vargas no deb i a o cu l tar nada seg u n ó rdenes de D J u an; , .

º

co mu ni cá nd o l e mas parti cu l ar mente cu ant o i nteresase a l o s Pai ses '

Baj o s C ur i el y de V au lx co rres po ndí an di rectamente des de P a

'

.
,

ris co n F eli pe I I y P erez F i n al ment e D J u an hiz o par ti r para es. . …

t a ci u dad i nci pio s de mayo de 1 57 8, yamuer t o E sco vedo a

a pr ,

D :Al ó nso de So t o may o r co mi s i o nado para entenders e co n l o s

.
'
'

,
—

de G u i sa acercadeal g u no s pu nt o s i mpo rt ant es al o s as u nto s de l os

P ai ses Baj o s .
“

V arg as q u e h ab l a d ,
e t o do s es t o s ag ent es y d e su s co mi si o nes ,

en ni ng u no d e s us d espach o s d i ce q u e des pu es de h ab erl as desam

p eñ ad o h a ya n p e r m an eci do ó v u el t o cau t el o sament e para o cu l tar

s e en el gab i n et e d el du q u e d e G u i sa y t ratar co n él mi s t eri o sa

ment e Las rel aci o nes de D J u an y del du q u e de G u i sa cuy a s us

'

. .
,

t anci a no co no ce ti enen en s u s enti r po r o b jet o el t ri u nfo d

, e la
cau sa católi ca en l o s P ai s es B aj o s Es co ci a y I ngl aterra y en nin , ,

g u na parte de s u co rres po ndenci a di ce q u e se h ayan co nfedemdo

a r a l a d ef en s a d e l as do s coro nas E s ci er t o q u e d esde 5 1 de d i
p .

ciemb re d e 1 5 7 7 es cri b eV arg as q u e l o s G u i sas ab ri gab anel pro y ec

to d e h acers eso b erano s d e u na par te d e F ranci a; per o no h ab l a d e

D J uan A pro v echase F eli pe II de es ta indicacio n y desp u es de
. .

o n e r d e s u pro pi o pu ñ o en l a ma rg en d e l d es pach o d e V arg as :

p
'

si s e p u d i es e t rat ar co nel l o s seria mu y a pro po s i t o para

'
“

t o do env i aaV arg as u na car t apara el d

”
,
e G u i sa q u e l areci b e co n ,

l as máy o res d emo s t raci o nes d e co rd i ali dad di ci endo en seg u i da

º
'
-

al emb aj ad or d e E sco ci a med i anero h ab i t u al ent re él y V argas :

'

.Yo n o h are co sa q u e no d eva co nt ra mi R ey pero d o nd e i nt er ,

v iniere el ser v ici o d e Dio s y l ar eligi o n cat h ó l ica s i empre av ent u

'

( rar e vi d a y h aci end a Y aes t o ¿ q u é res po nde el R ey a V arg as?

¡ M u y b i en h avei s h ech o en av i sarme de l o q u e el du q u e d e G u i sa .

( h avi a y s er i a m u y co n v eni e nt e t ener g ra n j eado al

( di ch o duq uey á l o s de G u iso y man t enerl o s en mi dev o cio n po r i

do s mej o res medi o s q u e s e pu di ere Y ass i o s encarg o q u e v o s l o

'

. .

Véa e l a co e po ndencia man c it a d

s e V a gas d
rr s u us r r rau t c el año de 1 57 8, y l as
cart as d e C u riel de V a lx et c ,
u ,
.

P apel es d
º e Simanca é ie B l eg aj o número 1 31 s, s r
'
, .
_

I bid se ie B l eg ajo 45 nú me o 3
. r . . r 0 .
 5
Y F E LI P E n
. 17
¡
pro cu reys po r v u es ra t part e t ract á d
n o l o ro n l a diss imu l aoio ú y
co rdu ra q u e v o s
'
< ub reys
a :
Q uer i a F eli pe I I arras t rar al o s prí nci pes d es t a es t re e L o rena º

ch a y facci o sa u mo n cu yas n eg o ciaciónes empezaro n ent o nces ;

, _

p e ro c u ya m c l u si o n w d ej ó p a r d al g u
'
n ó s a ñ o s m as a d e l a n t e ,

en el mo mento en q u e l a mu er t e d el du q u e d e Al enzo n úl ti
'
º
'
. ,

mo heredero católi co del t ro no de F ranci a; ag rav ó sus t emo res “

al entó su amb i ci o n y l os d eci d ió en el i nterés de l a L iga sant a a

apo yarse en el R ey de Es pañ a d e q u i en l l egaro n a ser ag ent es

p e n s i o n ad o s P e i o en .1 5
'
7 8 l ejº
o s d e n e g o c i a r e n da
,
ñ o d e E n r i ¡

d d n
"

e I I I el c al e e a b a n a a a ll e a a el a t e
“

q u u
, s p r p y p
o o r v r s u s pro

yect o s so b re E sco ci a e I ngl at erra fav o rab l e a s u pari enta M arí a

'

Es t u ardo pro pus i ero nu naes t rech a u ni o nent re l as co ro nas de E s

,

p a ñ a y F ra n eia M u y co n t ra
. r i o s a l as a s e r c i o n es d e P e re z y a l m is

mo ti empo muy cu ri o so s para dej ar de referirl o s so n l o s termi ,

no s enq ue es tá co nceb i da l a pro po s icio n E l emb aj ado r deE sco cia .

env ió á decir a V arg as en 1 3 d e ab ril d e 1 5 7 8 al as ci nco d e l a ma

'

ñana q u eel du q u edeG u isal o es perab a: fu é ens u b usca Vargas y el

'

, ,

duq u e l epreg u ntó s i crei aq u e s u amo cansado de l o s ag rav i o s qu e ,

l afR eina de I ngl at erra causab aá l a cr i s ti and ad v eria co nag rado q u e ,

el du q u ed e Lo ren a y ell o s l a co nt rar i ab an y si l o s ay u d aria d án ,

do le a entender al mi s mo ti empo q u e t ratab a y t eni a mu y ade .

l entado es t e neg o ci o co n E nri q u e III y s u madre H ab i endo

Vargas dej ado ent rev er en té rmi no s g eneral es q u e s u amo asi s t i rí a ,

l a empres a franq u eóse mas el du q u e r o gá ndo l e s e es pli case

, ,

co n co n iianza y l e dij e s e francamente si po dri a serv i rse d el no m

b re del rey de P o rt u gal y a i nfo r mado y co rri ente en t o do pa , ,

ra l ev antar u n ej é rci to d e o ch o 6 d i ez mil al emanes des ti na ,

do en apari encia co nt ra A fr i ca y q u e se emb arcari a para Es co ci a

“

¡ ad o nd e po dí a l l eg ar d ent ro d e t res dí as Añ adió q ue po r mu .

s ch as raz o n es no co nvení a q u e l o s r ey es de Es pañ a y F ranci a

*

ni el du q u e d*
e Lo rena; fi gu rasen en es te ar mament o ; pero q u e
s i el rey d e Es pañ a t enia en es ta é po ca u na es cu ad ra á d i s po
*

s icio n d e l a emp resa es ta ad q u ir i ri a mu ch as pro b ab ili dades de

,

éx i to V argas res po ndió favo rab l emente preg u ntando si deb i a

.
,

par t icijiar el pl an al rey catól i co á l o qu e repl i c ó el du q ue q ue

º ' ' '
,

I b id l egaj o 47 nú me
. 47 , ro .
 18 ANTON IO r an
. nz
to dav i a no era mas q ue u n pro yect o , pero que pro n o t l e h aa
b l aria del part icu l ar de manera mas t er mi nante Al t rasl a una .
—

dar es ta co nv ersacio n .
á F eli pe II V argas añ adió : El duqu e eree
,
,
¡ i

(
q u e so l o h u v iera d ad o ti n mu cho s d í as h a sin , ,

( el res pet o d e acá y el C h ris t ianíss imo s in el d

, e V M ag es tad y l o '
.
,

q u e d a ss e a l a u n i o n d es t as d o s cmo n as y l o s effect o s q u e po d r i an
'
( »
,

( hazer uni do s y có mo seri an señ o res de t o do y po drí andar l ey

,
'

al Así p u es en es ta é po ca l ej o s de co ncl u i r u na
, , .

co nfed eraci o n secreta y facci o sa co n eu d efensa d e l as

' '

do s eo rb nas co mo afi rma P erez el du q u e de G u i sa pen sab a

'

=
, ,

en l a u ni o n d e l as d o s co ro n as ent re l o s d o s rey es No meno s

“ '

es t rechas rel aci o nes m ant ení a co n D J uan; pero es tas t ení an
”
“

p o r o b j e t o l o s in t e re s es g e ne r al
… e s d el ca t o l ic is m o l o s as u nt o s de y

E sco ci a co mu nes al du q u e y a D J uan puest o qu e el u no de

' '

z .
, ,

s eab a li b er tar á su par i en taMar i a E s t u ardo ncau ti va en el cas ,

“

til l o de Sh effi el d y q u e el o t r o seg u n l a saz o u se s u s u rrab a

'
'
-
…
, ,

as pi rab a acasars e co n el l a, i y fi nal me nte el feliz desenl ace de

l as t u rb aci o nes de l os P ai ses B aj os qu e deb i a perrh it ir al esfo r ,

z ad o y amb i ci o s o h erman o d e Fel ipe l l v o l ver s u pensamient o íy

'

. .

l as fuerz as de E s paña e l ia empresa de In gl at er ra, en l aeaal Fel

'

li pe II v acil ab a mu ch o ; y Segu n su cs presio n q ueri a marchar con :

,
'

i es d e p l o mo
p
De¡ co ns ig u i ente es t as rel aci o nes no i nq u ie t ahanal rey catól ico .

V argas no o b s tante deaco nsej ar as u a

,
mo q u e cami nase cóncau t e
l a cuando neg o ci ase co n l o s de G u iso ; no sab i a ex actament e h as t a
'

do nde se es t endian s u s pr et ens i o nes limi tá ndo se adeci r q u e l e º

s t ab a ex is t í a ent re el l o s xg ran i nti mi d ad l o cu al d ab a mu ch o

'

co n ,
—

d d G i a m d l n t d
'

n
'

q u e p e s a r p u es p o r p a r t e e l o s e u sa i b as a e a e e l o

d m d d o á mera s co n
'

i i gi n R i j t u ras s o b re el al
“

q u e s e p o a a a r e uc e

cance d e es tas rel acio nes seati en e al o s ru mo res q ue se es parcí an

'

r
,

s o b re e l o b j et o d e s u s t rato s rel ati v o s aE s co ci a é : l ng l at erra y y a

*

escrib e á F el ipe II q u e un es co cés q u e h a es tad o co nD l u an v a á

' l =
… _ . z.

z
-

1 la m de l as pal ab ras y adas , co mo para ll amar l a at encio n p u

'

E l re , 5 árgeu s u b ra
y
so Oj o '
. P apel es de Simancas , s erie B , leg aj o 44, núm .
l

u ; .

u e co mo es d an o mome n o y c on s eq u ep cia, nv iene aminar en el co n el

“
Q e t t t
. _
c
o o
de Simancas ,
t

l mo l l egaj o 47 , núm
_

¡(
p ie dep o . » P ape es sé rie B . . 1 0.

I b id . l egaj o 44 núm 89 . .
 20 ANT O NIO -
pnnr z .

gy i n
o cas o Alg u no s d ias des pu es v o l v ió aeSp resar l o s mis
'
»
, ,

mo s senti mi ento s Amay a y es ti mav a s u perso na decí a y me h ai

. (
.
, ,
'

ré fal t a ara t o d o y en e é peeial para l as co sas de F l andes No

p
-

meno s v ivo fu é el pesar del du q u e de G u isa y de J o i nv ill e en Cam

.
y _

p ña ado nde se h a
a , b ia ret irado des de cl mes de mayo t y des de … i —

do nde env ió a J u anco nel capi tan de s u g uardi a el escel ente

co nsej o d e q u e eo nt empo rizas e y po r es te med
: i o di s o l v i ese l a
co ali ci o n de s u s enemig o s co mpu es t a d e el ement o s co nt rari o s ,
.

E n4 d e no v i emb re di rigió aV arg as el d es pach o s ig u i ente:

aSr emb aj ad o r , l a car t a q u e me h ab ei s escr i t o h a d o b l ado el

»

. .

do l o r q u e es peri m e n t o po r l a m u er t e del S r D J u an, q u e p ara . .

mi ha s i do l a mayo r de l as pé rdi das ; pero des pues de h ab er s a

fri do mu ch o y pu es t o q u e no h ay o t ro r emedi o s i no co nfo r
marse co n l a vo l u ntad de Di o s me v eo o b lig ado aco nl l evar co n .
,

l a paci enci a q ue me sea po s i b l e es t e pesar Sin emb arg o me .

,

v eo mu y co nt rari ad o en mis res o l u ci o n es cu and o p i enso en t an

t o s favo res co mo l e pl age h acerme y enl a h enra q u e a á ndo me m

me di spensab a Co nsi derando empero q u e y a no es pos i b l e reco
.
, ,

b rerl e y q u e Di o s h a di spensado at o da l acri s ti and adu n g ran b e

'

.
_ _

neficio po ni endo en s u l u g ar au n prí nci pe de t al v al o r y de t an

'

, _

g ran es peri enci a có mo el Sr p rí nci pedeP arma me s i ent o ali v i ado .

,

co n l a es peranz ad eq u e sab rá cu mpl i r t anb i eny fi el mente e nh o nl ¡ ,

ra d e Di o s y co nser v aci o nd e nu es t ra rel ig ió n; s u pli cá ndo o s l e ¿¡ se

g u rei s q u ej amo s enco nt rará u na pers o na mas di spu es ta aserv i rl e

b d l o mo y o cu an d o l a o cas i o n s e pres ent e Y
y o e e ce r e c , po r l o q u e .

a v o s t o cdpo deis es tar seg u ro q ue s o y u no de l o s mej o res amig o s

q u e t ene i s en e l mu nd o y d es pu es d e h ab e rme reco mend ad ,o afec

t u o sament e av u es t ra g racia r u ego aDi o s Sr emb aj ado r es co n , , .

,

ced a l arg a y v ent u ro sa v i da

º

Si A nto ni o P erez h a des nat u ral iz ado , ens u s R el acio nes y Memo
r i al , l a co rres po ndenci a de V arg as enl o q u e co nci erne aD J uan .

y al du q u e de G u i sa , es l í ci t o s u po ner q u e no h a andado mas es

. 1

P ape es l de Simancas , sé r ie B . l egaj o 47 , n ú mer o 55.

3 I bid, . sé r ieB , l eg aj 47 nú mero
o ,
2
9
3 I b id , . sé rie B, l egaj o 44 nú mero ,
a: I .
 .
Y FE L IP E II.
"
21
er u pu l os o eno t ro s pi1 nto s P o r l o de as est e es el mo mento de
'

. m “

ex ami nar q u é o t ro mo t ivo , fu eradel a fideli dadal o s i nt ereses de

,

Fel i pe II; as i s t ió aP erez para di s po ner l a muerte de E sbo v edo V o y .

á haeerl e recu rri endo a l as piezas del proceso manuscri t o n

"

q u e so

po mo Inc o nt raprueb a de l as
"

memo rias deP erez:

He di ch o qu e M Ranke cu ya o pi ni o n es dé tant o peso no
'
'
' '

. , ,

cree l o s amo res d e P erez co n l a pri ncesa d eEb o l i : co n efect o '

es t e escr i to r admi te pl enamente l a es pl icacio n po liti ca q u e P erez

dió de l a mu erte de Esco vedo y rech az a l a cau sa par ti cul ar q u e ,

señ alans u s enemig o s E nsu O p i ni o n Perez no pu d . o ser amant e ,

de l a p ri ncesa po r q u e es ta era de edady t u erta y ad

, emas po r ,

q a¡ e s¡
u e
p p
r ia m ug er D o ñ a J ua n a Co ell o l e mani fes tó du ran ,

t e to do s u pro ces o el afect o mas i ng eni os o co ns tante y d eci di ,

d o Es ta úl t i ma no es raz o n y no es mas fu n
.» dadal a o b jecio n re
,

lat ive á l a edady fig u ra de l a pri ncesa de E b o li T o do s l o s co ntem .

a e d d n lzar s u b ell eza Naci da en

'

p o r n o s es t án e acu er o en e sa '

1 540 cas ó en Al cal á co n R u y G o mez en 1 555 á l o s t rece añ o s

“

de ed ad E nl a é po ca d e q u e h ab l amo s no teni a mas q u e t rei nt a y

º
.

o ch o añ os d e ed adno era t u er ta s i no v iz ca p es
u ,

hab íaens u perso naq u ese o pu s i ese al ai nt i mi dadamo ro sa q u eco n

t radice M Ranke y q u enu mero so s tes ti mo ni os po nenfu era d
. e du º
da Ci tare so l o l o s mas i mpo rtantes s in menci o nar l o s co nsi dera
'

.
,

b l es regal o s q u e P erez reci b ió de l a pr i ncesa y q u e u na sent enci a

_

j u dici al l e o b li gab a res ti t u i r

E l arz o b i s po de Sev ill a D R o dri go de Cas t ro decl aró q u e P e
, .
,

z se serv ia d e l as co sas per t eneci entes á l a pri ncesa co me d

'

re e
* -

l as s u yas pro pi as ; de l o cu al se mu rmu rab a mu ch o ; co mo es i mia

'

ó
Hé aq ui c mo se espl ica el h ist o r iado r de la casa de Sil va: aDo ña A a de M endo n
za d e l a C erd a, hij a ú nica d e l os co nd es de M el it o D iego Hu rt ado de M endoza y dd . D
na C at alina de Sil va; era por s u sangre, po r s u hcrmo : ura y : po r d al su ces io n de t ann
v o

b l e c sa, u no de l os mas apet ecidos cas amient os d e aquel t iempo » Sal azar y C as t ro , His
a .

t o ria d e l a ca md e S il a, M a
v d r id 1 6 85 ,
en 4
º
t o mo a º
pag 465 . . . .

5 Dat o s s u minis t rado s po r D M anu el G arc a Go nzal ez , act u al arch iv ero de Si

. í
3 Véase mas ad l
e ant e el cap t u í l o I II .

No n . Aq u i M M ig net padece indu dab l ement e u na eq u iv o cacio n dando al ad

.
je o

t iv o l u er l a l a s igniñcacio n del adj et iv o francés lo u c/ae, q u e significa v iz ca ( N del T ) . . ,

 22 A NTON I O p aas z …

nio q u e l a pri ncesa l e env i ab a de su alacio de

p Past rana a cémi
.
, :

l es c argad as d e o b j et o s

D oñ a Cata li na de Herrera 1 etiere u q u e fu éi u n dia E

sco ve
'

d
'
*
, - —

cá d ci r al
e a p ri ncesa l o q u e s e mú rmu rab a¡ l asº ent radas
,
dé An .
.

t enio P erez co n u n; des cré di t o s u o Y: c

ó mo nzando ad
(
y ,
ecirl .

¿ q u e él po rq u e h a b i a co mi do s u pan¡ l ezh aciai dec r

i aquel l o ; l
, '

p nri ces a s e l ev n
a tó y l e dij o : q ue l o s escu de
'

ros n
(
o t enian q u
—

. »
"

n
_

d ecir e l o q u e h a
( ci a n l as g randes s eñ o res: : eo n est o se en
.

y,
tr :

¿ al l á, dent ro
¿ C o nfi rm
_

ó es ta decl araci o n Do ñ a B eat riz” de Fri as muj er de

'
,
co ntad o r J u an Lo pez Vi vanco l a cu al añ ad
, ió : qu e encasa d e , :

princesa se mu rmu rab a de l as ent rad as y sal i das d e P erez la ,

— "

s co nti nu ab an d
cu al e es pu es d e l a mu ert e d
'

e E sco v edo h ás t a ta , . :
,

pu nto de q u e el prí nci pe de M el it o el marq u és d e l aF ab ara e

'
'

y
_

co nd e d e co n l azo s d
c
“
_ e arent es é0 á l p
'
a prin e
sa, and
ab an po r E s te pmyect o de l o mat ar aAnt o nio P erea r
'

pari ente s d e l a p ri nces a i

e f e F ries; ic
'

e ere D o ñ a B eat ri z d
'

q u r
s , . —
'

t á cp nfes ado po r u no de el l o s D : Lo renz o T el l ez ,

“

q u és de l a F ab ara cu ya d
¡
_
ecl aracio n es h ar t o cu ri o
sa
' El
t est ig
, .

no tó el mal efect o q u e pro du cí an l as v isit as de P e

.

'

rez en c asad
,

l a princesa; v ió q u e l aaco mpañ ab aá l o s es ectá

_ _

cu l o s y q ue
º
'

pa
'

p
.
i

sa b a mu eh a8 h o ras co n el l a y u n dia q u e el de o nen á

'

p t e fu é V
”

s it ar á Ia pri n cesa D o ñ a B ernard a Carrera l e h iz o es erar a1

p
— — '
,
,:

p u e r ta sin d e j ar l e ent rar p o rq u e P erez y la princesa est a ,

'

b au j u nt os deº l o cu al se es eañ dal iz ó mu ch o el ft es t i o U no í d

'
= ' '
, .
g u ¡

s us cri ad o s h ab i a v is t o aP erez s al ir co n f re
cu enc i a de casa d
»
¡ “

. .

l a, pri ncesa á ; h o ras de

-

s u sadas ; e y es te deciaran .

t e añ ad e , .
'

,
r

ó q ue l e o b l igó á pensar en
¡
p r o c e s o v i o t ras co sas peo res t ant o
, ,

( mo l e matari a y l o t rat ó co nel co nde de Q ifu ent es q u e no en

, ,
,

el apri nce
y

a b a enc s a porl o mis m

i _ _
“_ _ q _ _ ,

tr asad
' _ _

íal es mu y m
'
s o y parec
a
, ,
y ,

< a n
q e ii a m is t ad a Y u n ju ev es 8a nt o se f u e es t e t s t ig o a8ant
e
( '
s 5 ¡ '

m
“
le
'

p j sa ient o
ñ qu ej t e ni
'

e
de h
P erség ib nl e s o b re l li dfi e
_

… Pe
_

1
Q u e s e mu rmu ro mu ch o co mo q u e l a princes
((
a l e emb ias se d
. e P as t raña acerh il s -

¡“ carg adas de r o sas P ro ces o ms . »

, .
 II ." 23
tas i deas cu ando reedrdab a q u e l a ncesa l e h ab i a prego n i
“
'
a
pr
— f

tado si sab i a que A nt o ni o P erez fu ese hij o del prí nci pe R uy G o » .

mez j de Sil va s u mar i do, ihstá ndo l e á q u e l o hi ci ese ent ender asi
'

at o do el mu ndo : E L t est igo añ ade q u e en ca sa d e l a pri nce - »

sa se mu rmú í ífb a de est aiñt riga ent reella y P erez y creía po

'
,

s it iv ament e q u e amb os hab ian h ech o mo r i r a Esco v edo po rq ue ,

o es t e h ab í a mani fes tado q u e es t o no po dia pasar asi “

Tal era l a O pi ni o n g eneral y co rrí a en t o da Esp añ ado nd

… emas ,

de o ch o te s tig os pert enecien t es á di versas co nd icio nes d

º
ije… á la ,

ju s ti ci a q ue h abí an matado aEs covedo po r h ab er q u erido defen

-

der el h o no r del princi pe R uy Go mez de q u i enh ab í a s ido ser

v id Lo q u e en ci ert o ino do p o ne fu era de du da l a co mpl i
“

or —
- ?

cid ad d e l a prin é es a eri l a mu ert e d e Esco ved es su l eng u aje y

'
'
o
“

…
,

co nd ucta d es pu es d el su ceso El l ad ij o aBeatr i z de F ri as q u e E s

m
.

w o vedo era des l engu ado y q u e h ab l ab a u y mal d e l as mag er es *

p r inci pa l e s y q u e pe rs u adi a á l o s fra il es q ue ib au a p redi car a >

M ar í a q ue d ix essen pal ab ras mal ci o sas q u e ael l a l e p o dí an

i
( St a .

¡ dar pesadu mb re »

m
.

Decl aró ademas Beat riz de Frí as q u e l ueg o q ue ataro n a l se

cret ario Es c ov edo l e preg u n t ó q u é decí an d e su muer t e eñ e ,

diendo : c¿Dicen q u e l e maté y o ? » y l a tes tig o res pondió : ¡J es u s

.
-

co mo : d i ce V E eo sa t an es t rañ al La pri ncesarepl icó : pu es y o

'
'

. . …
(

o s pro meto q ue l a cuent o n a d e su mu g er d icé q u eyo l o he h e

'
—

cho Gm c para cdnñ rmar e

. » s ta a cusacio n ell a h ab í a dad o aJ u an ,

de M esa q u efu é un ,
o d e los a se sin o s , cu n papel d el a admi nis tra
eien d da paraq u esi l e t o paseny pr egu nt asenal g o l o
'
e s u haci en
'
'

mos trase al v o l verse A rago n su pai s de dondePerez l eh ab ia '

'
( » - '
, ,

hach e : venir para el h o micidio E s t o l o d ec l ara el te s ti o Ma

g r ti n .

G u tierrez v eci no de J uan de Mesa .

Ademas del int er és q u e t eni an P erez y l a p rinc es ade E f… 1¡ ¿ñ

'
v ' '
h
—

l i b ertarse de l a v igil anci a y o b serv aci o nes de Esco v edo l es as s a

¡ i tí ,
t

mb ien o y ó decir en l a mis ma casa, q ue la cau sa po rq u emat ó n E s co v edo

'
aTa
,
“fu e po rq u e l a reprehendió po r q u e mirab a o r l o s hu esos de u n h ómb re t an rinci
p p pal
nco mo el
pr incipe R u y G o mez q u e t ant o b ien l e hav ia h echo 5 P ro ces , ins .
q
 24 A N TON I O ra —zz m
o t ro pues t emí an al rey y s us cel o s a o ro so s Pasab a F el ipe I I
; m .

po r h ab er t eni d o es t rech as rel aci o ne s co n l a pri ncesa d e E b el í ,

”

at ri b u yendo s el e es t e gé nero ded eb il i dad a pesar d e s u a1 í s t er idad

'
.

y de h a
b erse cas ado cu a ro v eces t . U na rel aci o n i tali ana manu scri
t ade 1 5 84 ,
s e es presa mu y de
as i r es pecto del par ti cu l ar c E s -
=

vo to ; co nfi esa y c0 mu l ga mu ch as v eces al añ o y est á eno raci o n t o

'

do s l o s dias y q u i ere puri fi car s u co nci enci a C ré es e q u e s u mayo r

'

(
.

pecado es el de l a carne y l o i nfi eren de q u e es v e ll ud o y cal v o

'
-
. .
.
, ,

end eb l e d e piernas de meno s q u e medi an a es tat u ra v d e v o z g ru ei

'

sa T i en e; ens u co r te alg u no s s eñ o res q u e pasan po r h ijos s u yo s !

”
.
,

co mo el d uque d eP n ¿ Q uié n es es t a du qu e
'

y D o y o t ro s … . . … .

[d P d ig n i n n m b l l m n it i t li n N '
'

e q u e
… e s a s o r ar o e a uscr o a a o ? o es
di ficil adi v i narl o Si se co ns u l tal a l i s ta det o do s l o s pri nci pa
. le s Se

no res 0 t í t u l o s de C as t ill a q u e exi s tí an enaq u el l a é po ca l í s t a£ ad ,

»

j u nta al a referi da rel aci o n v eneci ana se ve q ue no h ay o t ro da .

,

q u e e u y o n o m b r e e m p i e ce c o n P m a s q u e e l d u q u e d e P as t r an a …
º

Y q u ié nera el du q u e de P as t rana? C ab al ment eel hij o de l a pr i n

cesa d e E b o l i cu y a pat er ni d ads e at ri b u y e al r ey ; la co r te l o cr eia
'

así al meno s Lo s gal ant eo s de F el i pe II no t an pú b li co s co mo l o s

.
,

de Carl o s V E nriq u e IV y L u i s XIV s e h an t rasmi ti do al a po s

.
,

ad co mo t rad i ci o nes fu ndadas s i no cier t as Asi P erez y l a

'
t erid '
… »
.
,

i n d E b o l i t u viero nm azo n en t emer l a v en g a n za d e F el i

'

p r ce s a e pe ,

s i ll eg ab anad escu b r i rse su s t rat o s y s in du d aco n l a mi ra d e q ue ,

se en gañ ase a cerca d e l a nat u ral eza de es tas rel aci o nes pr o cu ró l a
.
,

n i e l m d q u e P erez era hij o d l rin i

“

ri ce s a es p a rc r ru o r e e p c pe su
p …

mari do P ero cu ando Es co vedo indig nado l a amenazó co n descu

. …

eb ió es t remecerse po r si y po r P erez zLa

'

b rirsel o t o do á F eli pe d
”

.
_

escena d eci s i v a acaeci d a ent re E seo v ed o y ell a merece r el atarse no

'
-

o b s tant e su ci ni s mo T uv o po r t es t í go R o drig o de M o rgado qu e

'

. .

en casa d eA nt o ni o P erez ej ercíael o ficio d e cab al l erizb y : l e q u i , . :

;º
'

l "
l “ “
¡ ¡ l l - l t
"
i .v
.l

nio l t o dev o t o e 51 co nfess a eco mu nica piu anno , e es t a in o raz io ne

'
u E , v o l t aall
ao
g n1 di e v u oe di co nscienza St imandos i ch e il s u o magg io r peccat o sia
es ser net t o .

aq u ell o d ell acarne pero cch ee pel o s o e cal v o 8 h al e

gamb a s o t t il i ed 9 picco l i di _

“ es t at u r a m eno ch e di mez z m a, e n co rt e so no all u ni s ig nor i q u al i

º
—

o rt ano no me d ess er s u o i f gl i d cdal t ri d

º

é on M e la
i
i
'
s .»
u
p
.
_

B l ib l io t h yro . 1 ao 3 , fo l 2 50 . l
a L 7 '

R el acio n de l os t il u lados de E sp aña et c . . Ms . de l a B l ib l io t h . ro

y . nú m. 1 2 0 3,

fo l . 20 4, vto . 359 .
 —
. v FE L IP E I H . &5

so de manera q u e ning u náecf et o l a encu b ría

'

s i rv i en do much as
_
*

v eces demed n ro en re é l y l aapr incesa Dij o R o d r ig o a s i1 h er

'

ia e t i .

mano Andrés de M o rgado fy es te l o declaró asi al a ju st í cia,q ue

'

Esco v edo ( v ió co sas ent re A nt o ni o P rez y

e l a pr i nc es a , q u eí i i o -

l e parecianb i en y se l o dió aent ender y q u e

' '

. .
_

Y E s eo ve o d escl amó : Ya no se pue de s u fr i r y t eng o de dar

cu ena a t S M . . R es po ndió l e l a pri ncesa: ( h acedl o q u e q u is ícredes ,

E seo v edo , q u e mas q u e al

rey
º
. A pesar de l a au daz g ro serí a de es ta respu es ta s u g eri da
» ,

p o r e l ar r e b a t o d e l a p as i o n y co m o po r j a c ta n c i a j a r o sa s in ,

du da po r P erez y l a pri ncesa l a pé rdi da de Es co v edo cu yas in

di s creci o nes i b an h acié ndo se t emi b l es F i nal ment e s i h a de dar .

s e cré d ito ad A u b ig neq u e t ení a mo tiv o s de es tar b i en ent erado

'

p o see m o s e n t o n ces u n t es ti m o n i o m as co n c l u y e n t e t o d a ví a q u e
l o s ant eri o res y es el del mi s mo A nt o ni o P erez q u e co nv i no en
,

s u s amo res co n l a pri n cesa d e E b o l í cu and o ap rincipio s d e 1 59 5

se refu gió á l a co r te d e E nriq u e IV

As i pu es mi ent ras q u e F eli pe II i nci tado po r P erez o rde
, , ,

nab a l a mu er t e de E s co v edo crey endo o b edecer au na raz o nde os ,

tado P erez po r el co nt rari o seg u í a el i mpu l so de su o di o y de s us

,

r ecel o s o b t eni en do l a au t o ri zaci o nde matar au n amigo antig u o

e a a c n e l e di a e de rl o S i a ra apres u rar es ta mu er t e
q u p r o r yp o p r p .

no h u b i era t eni do mas mo ti v o q u e el de l o s pro yect o s al g o vag o s ,

y a caso es t r a v a g an t es q u e s e l e a t r i b u í an e s v e r o s í m il q u e h u b ie

I P ro ces o ms .

E l respet o q u enos merecen l o s l ect o res nos impide co piar l as pa ab ras q u e t o madas l
l
lit era ment e del pro ceso , po ne a u i el au t o r q en cas t ell ano q
po r u e as i l a co mprender n á
menos perso nas de su nacio n E l sent ido de e as . ll l
rev e a l a l w ian dadde l a es po sa de R oy
G o mez . ( N del T ) , .

3 P r o ces o , ms .

3 “ P or es t e t iempo M ada a pres ent m ó al rey su hermano un

primer secret ario de E s
pañ a ll amado Ant o nio E g
ra r an de h o mb re de es t ado pero q u emezcl ab a co n l os
nego cio s may ores l as g alant erias es pañ o l as y l os ent remeses d e amo r ; y co mo po r él ao
pimos el rey de E spaña y Ant o nio P erez ll ega ro n aser r iv al es en el amo r de u na dama
y des v anecid as l as pr imeras so s ec
p ha s l as l
co s as s e aca o raro n y el r ey d de l as
u s an o

nt aj as de su gr and D At l b igné His t o ir e U ní r o rs rel l e in fo l Ams t er

'
Ve eza .

dam 1 6 2 6 , T pag 430 . . .

 26 A NTON I O - pnnnz
se andado menos resu el to y
-

arniz ad
enc o .
pro funda as t úcia
engañó a Esco vedo , descu b ri endo ¿ t
SU S secre o s al rey ;
'

y engañó al
r ey pres e ntándo l e á E sco vedo co mo di g no de l a mu er te
:

pel ig ro s o s d
,es i gni o s .
 28 A NTON I O .
m
ra zz —

ro á l a amb i ci o ndeldu q ue s u amo s ub o rdinándo l o s inemb arg o ,

l a co mpl et a pacificaci o n de l o s P ai ses B aj o s Sin du d a co n es t a .

mi ra h ab í a pro pu es t o s e fo r t iñcase en l as co s tas de Viz cay a u n

p uer t o q u e pu di ese serv i r d e pu nt o d e parti d a d e ab rig o y al
macená l o s navios q u e mas adel ant e se des t inasená l a es pedicio n
…
, . ,
— -

co nt ra J ngl at erra: $e co nci b e semej ant e pro pu es ta po r par t e d

º -
e
u n h o mb re emprend ed or p ero c u erd o c o o E s co v ed o ,
c u y as
'

m ,

car tas en g eneral d emu es t ran penet raci o n y cau t el a; al paso q u e

no se p u ede i mag i nar l a int enci o n facci o sa y es t ravagant e qu e l e
'

su po n e P erez de as pirar n = ao d d a
'

q u e D J u a s e p er as e e l peñ s co .
=

de M o g ro para desde alli h acerse señ o r de E spañ a u na v ez inv aº

,
“
,

di da l a I ngl ater ra .

Di s tab an mu ch o l os v erdadero s des ig ni o s de E sco v edo del o s q u e

l a mal i ci a l e at rib u í a Ag itáb ase mas no co ns pi rab a E mper o l a
.
,
.

desco nfi anza co ndu ce al a credu li dad y nadi e es ma

. s fácil d e eu ,

gan ar q u e u nprí ncipe s u s pmaz Asi es q u e el ast u t o P erez l o g r ó .

'

fá cil mente i nfu ndi r so s pech as res pect o de s u antig u o amig o , y po r

o tra par t e el d esas o s i eg o ard i ent e de Esco v edo l o i mpo r t u no de ,

s us exigenci as , mi ent o s amb i ci o so s eran muy p ro piºs

s us pensa ,

n d d d , n d
'

t b l égi q ili F li f
'

p ar a u r a r a r a t r a u a e e pe o u sc a o s u r e ce
l o sa i mag i naci o n E s te prí ncipe q u e du ra nt e 10 5 q u i nc e úl ti mo s
"
'

.
,

añ o s d e su v i d a entl aq u ecia s u po d er en empresas impract icab l és ,

*

no sab ia discernir en l o s o t ro s l o q u e era real mente t emi b l e de ,

l o q u e t ans o l o era q u i mé rico C rey ó pelig ro so á E seo v edo , po r

“

_
.

q u el e v eí a exig ent e y j u zgó có mo d , o d esh acers e d e él E ns u co ns e .

cuenci a d ió a P erez l a ó rden paraq u e l e hi c ie s e mat a r .

receriae st a ó rden en u n rey al q ue no reco rd

m
ase ,

s y t eo rí as d e aq uel s igl o v i o l ent o l l eno de h o ir i ,

di o s La mu er t e era el úl ti mo argu ment o de l as creenci as el m

.
i
e ,

dio es t remado pero frecu ent e q u e as i empl eab anl o s par ti dos co
, ,

i n o l o s r e y es y l o s s ú b d i to s N o se co n t en t a b ái1 c.o n m a tar s m c q u e ,

s e creí anco n d erech o d e h acerl o Alg u no s casu í s tas at ri b u í an es te … .

derech o á l o s prí nci pes o t ro s al o s pueb l os y b é aq u í l o q u e fra

, y ,

Di ego de Ch aves es cri b i a ca b al ment e á p ro pó s ¡ io de l amu ert e de

,

E s co ved o: Lead
(( vi e r to seg u n l o q u e y o enti en ,
do de l as l eye s ,

q u e el p ri n c i p e se gl a r q u e ti en e po d,
e r s o b r e l a v i d a de s u s s ú b di
t o s y v asall o s co mo se l a pu ed
, e q u i t ar po r j u s t a ca nsa y po r j u i
 Y 29
' *
¿ F L L IP E '
H.

cio fo rmad o l o pú cde hac er sin él t eniend

,
o ít es t ig o s pues l a or
¿
, ,
v

den en l o demas , y tel ade l o s j u i ci o s es u sada po r s u s l ey es º en

'
' '

No t i en
,

l as cu al es él mismo puede e cu l pa el v asalf

lo
m a nd ad m a t ase á o t r o q u e tamb i en fu ere v asal l o s u

m
q u e po r s u o

y o ,p o r q u e seh aede pen sa r q u e l o m an d a c o n j u s ta causa co o ,

el d erech o pres u me q u e l a h ay en t o d as l as acc i o nes del prí ncipe

s u p re mo '

Sin perj u i ci o deadmi t i r es tas s o rp re ndent es máx inias el rey y

mi ni s t ro acu di ero namedi o s secret o s para l i b er tarse de Esco
m
su ,

v ed o : P erez n o ll enó el ti n t an pr o nt o º co o s u pon e pu es al

m
,

m t v as Tra d
(

p ri nc i p i o s e a l o g r aro n v a ri as tenta i t o p r i ero P ere z e .

env enenar Esco v edo en s u pro pi a mesa ant es de atacarl o de no ,

ch e cn l as call e s d e M ad ri dpo r med i o de s i cari o s q u el o mataro n a

p o co s p a so s d e él Hé aq u i enqu eté rmi no s cu enta A nt o ni o E nri
.

q u ez paj e de P erez enel pro ceso manu scri t o l o s t rá mit es y eje

, , ,

cu cio n d e es ta t rama en l a q u e t u v o u n , a part e p ri nci p al .

(
Q u e es tando es te decl arant e undia mu y descu i dado s i endo pa ,

e ed
j e l s e cr e t ar i o A nt o ni o P er ez e n e l a posent o de Di eg o Marti ,

.n ez su mayo rd o mo l e d ij o el di ch o Di eg o q u e s i co no ci a aa
, l ga
( BO d e s u ti erra q u e q u i s i ese d
, ar u na cu chill ad a á u n h o mb re ,

u e l e i m po r t a b a y q u e él s e l o p ag a ri a mu y b i en y q u e au n q ue
(
q , ,

( 10 matas e no i mpo rtar i a y es t e decl ara nte l e dij o : q ue h ab l ar í a

,

¡ á u nmo zo de mu l as q u e co no ci ay q u e as i l o hi zo y el mo z o se ,

¡ en cargó d e h ace rl o Y el Di eg o M art í nez d

. es pu es l e dió aent en

der ae s te d ecl arant e po r raz ones co nfu sas ; q u e q u eri a q u e l ema

d m
'
. tasen ra perso n a i ta n i A n t ni P rez gu s t ab a
'

e c a e
'

yq u e e p o r y o o ,

.d eel l o y v i s t o po r es ted
,
ecl arant e l e respo nd ió q u e aq u el no era
¿n eg o ci o para fi arl o d e u n mo z o d e mu l as s i n o d e pers o nad e mas
'

a r t e s Y el d i c h o Di eg o M arti n e z le dij o q u e l apers o na q u e se

p .
,

h ab í a de matar co mi a mu ch as v ec
'

es en casa y q u e s i pu d i ese
' “

(
, ,

í
Xs i ent ase es t a t eo r a en u na car l a dir ig i da 3 P erez en set iemb re de 1 5 89 po r el

de
_

co nfeso r Fel í pel l , R el acio nes ae Ant o nio P c: ez

pag 7 6 . .

gu n el t e t im ni de P e e el J e e
Se s o o r z, u v s Sarit o fu e cu ando el mar qu és de Lo s Vel es
emit ió ené gicament e l a pini n a q e en t ro l ga
r o o u o u r no s h em o s refer i o , d pag . 3y x l, acer

e l a o po rt u nid
ca d ad de la mu ert e de E sco s edo Aho ra b ien .
,
es t e f ue mu ert o el l unes de
P ascu a cinco dias des pu es . M emo r íal de Ant o nio P er ez pag
.
, . 330 .
Decl aracio n del al ferez Ant o nio E nr iq u ez ant e R o drugo Va q de Ar
'
'

z u ez ce pres i

dent e del Co ns ej o de Hacienda P ro r cs o ms . , .

 '
30 A NTON I O pnanz

( h acer al gp naco sa q u een co mi da y b eb i dase l e pu di ese dar, seri a -

l o mej o r mas seg uro y secret o y asi se det er mi nó l adi

“

¡
, ,

cligen cia b us and o po r es t e cami n o co nq u e mu r i e se

c '
.
,

Y enes t e ti empo se l e o freció a es t e decl arant e u nneg o ci o h á

¡

ccia M u rci a y an tes q u e se parti ese dió cu enta de el l o a D i eg o

,

dt ar t ih ez el cu al l e dij o : q u e en M u rci a hal l aria ci er tas y erv as

, .
,

(
q ue eraná pro pó si t o para di ch a ej ecu c1 o n y as i l e dió u na me ,

amo r i e d e l as q u ed eb i a t raer y es te tes tig o l as b u scó y l as t raj o a

,

¡ Di e g o M art í nez el cu al t ení a preveni do u n b o ti car i o q u e l e avia

¡ he ch o veni r d e M o li na d e A rag o n; y en casa d e es te d ecl aran ,

¡ t e el d i ch o b o ti cari o des til ab a el z u mo de l as y ervas asi s t iendo ,

el di ch o Di eg o M ar t í nez ; y para pro b ar el ag u a d

¿ e el l as s e l a ,

di eron au n g al l o y no hi ci ero nni ng u n efect o ni v al ió nada l o

(
,

¡ q u e hi zo y asi d es pi d i ero n al b o ti cari o pagá ndo l e s u t rab aj o .

Y al cab o de al g u no s di as dij o el di ch o Di eg o Mar t í nez aes te

(

.d ecl arant e q u e y a t e ni a ci er t a ag u a co nl a q u emo r i ri a el su g e

,

ct o
q u e h a b í a de h ab er l a Y as i m is m o l e dij o q u e .el s ec r eta r i o An

et o n io P erez no q u er i a fiars e de nadi e s i no es de él y q u e se ,

'

av i a d
( ed ar á b eb er en u n a co mi d a q u ed ab as u amo enl a casa d e

campo y ent re l o s co nv i d
(
,
ad o s erau n o Es co v ed o á q u i en se av i a ,
_

de dar en l a b eb i da y q u e para él avian s i do l as diligenci as

( —

q u e ( av i a n h ech o Y es t e de c l arant e l e d.ij o q u e s i no s e l o man ,

dab a su amo no se q u eri a met er en matar a nadi e Y asi el s e

( .
,

.
ccret ario A nt o n i o P erez l e ll amó u na tarde en l a casa de campo ¡

s uy a y l e d
( ij o co mo l e i mpo r tab a q u e el secretari o E sco v edo
,

mu r i ese y q u e en t o do cas o es t uv i ese prev eni do de dar l a b ob i

(
,

cd a el dia en q u e fu ese el co nv i t e; y paraq u e l a d i spo si ci o n! se

v ie s e y co mu ni case co nel d
( i ch o Di eg o Mart í nez dá ndo l e pal ab ra
y o freci mi ento de ami s t adens u s co sas
¡ .

¡ Y es t e d ecl arante co n es t o s e fué mu y co nt ento y e co mu ni

s

¡ c av a co n el di ch o Di eg o M ar ti nez cad a dí a s o b re l a di spo s i ci o n

aq u e se a v i ad ed ar Y l a ó r d en q u e en l a co mi d a se t uv o fu é
“

.
, ,

q u e en t r
(a n d o po r el pati o d e l a casasu b i end o po r l as cab al l erizaís ,

q ue e s tá n enmed
( i o de él ent rando po r l a pr i mera sal a es tab an ,

a u es t o s en ell a d
p os a parado res el uno era el del s er vi ci o de l a ,

a l at a
p y el o t ro e , ra el d e l as tazas do nd e se h ab í a d e ll ev ar l ah e
cb id a á l a mesa Y en l a di ch a s al a al a mano i zq u i e
. rd a se en, ,
 n
. 31
t
iraba mesas ien q u e se avi a de co
l a p iez a do nde es tab anl as
-

mer q ue salenl a s v entanas al campo y ent re es ta pi eza do nde

'
g
,

h ab í a de co mer y l a de l o s aparado res h ab i a u na q u adra q u e

'

eserv ia d e tr á ns i t o y paso y es t ando ,

e st e decl arante ,
u
_

deni a cuidado de qu e s i emp re q ue el secretar i o Es co vedo pedi a

ad e b eb er t raé rs e l o y asi h u b o o cas i o n de dá rsel o dos v eces es te
'

, _

d ecl arante ech ando en el v i no el ag u a v eneno sa prev eni da q u e

'
(
,
.
,

deni aDi eg o Mart í nez en s u po der q u e s e l a ech ab a en el v i no al ,

p sar l a q u adra q u e h ab i a en medi o

a a ad a v ez l e ech ab a l a
'

c
;

can ti dadde l o q ue cab rí a en u na cá scara de nu ez q u e asi era l a

'
(

( ordenq u e av i a Y en acab ando de co mer el secret an. io Esco v edo ,

—

¿ se fu é y l o s d emas s e q u ed aro nj u gand o ; y en es t o sal ió el secre

t t ario Ant o ni o P erez y s e m eti

“

ó co n e s t e de
.
cct aran t e y s u may o rdo mo en u napo s ent o d e lo s d el pat io do n . ,

( de l e enseñaro n l a canti dad 'de ag u a q u e l e av i a dado ab eb er

'

— .

ca l dich o secret ariº E sºo v edo Y co nes t o sev o l v ió aj u gar y des

' '

.
,

i pue s en t endió q u e l ab eb id ano t u é d e ning u n pro v echo ni h iz o

_ _
.

ce ec o ñ t .

¿ ( Y co mo l o di ch o no salió b ien al , cab o de alg u no s di as el se

acr A nto ni o Per ez h izo o t ro co nv i t e en l a casa q u e ll aman

oteri o ,

del Co rdo n do nde v i via q u e es del co nde deP u ñ o enro s t ro do n

"

¿
, , ,

cd e co mi ero n el secr tari o Esco ved o y d ñ n n C ll o mu

,
_ _
e o a ¡ a a o e _
,

di cho An t o ni o P erez y n
_
o se acu ei d ade l o s demá s y en , ,

l ad
( i ch a c omi d ased ió enpar ti cu l ar acad a u no u n aes cu d il l a q u e
an o se ac u erda b i ensi era d e natas Ó l ech e y en l a d e Esco v ed o se . ,

t ev ia n ech ado un o s po l vo s co mo d e h ari na y se l e d ió po r mano ,

del d
¡ ec l arantea b eb er ag u a do el vino co nel ag u a d el pr imer co n
| : v i t e y en es t e hiz o m as efect o ; po rq u ees t u vo mu y mal o el secre
*
,

eta r io Es co v ed o s inq u e cay es e en l o q u eavia s i d

, o Y enes ta o ca .

q u e es tav a mal o es te decl arant e b u scó mo do co n u namigo , ,

s u yo pícaro d
( e l a co ci nadel rey q u e t o mase ami s tad co nel co ci
,
:
,

en ero d el secretari o E s e o v ed o aq u i env ei a cada mañ ana; y co mo ,

mst av a mal o l e h aci ao l l a apart e Y h all ando el di ch o pi caro Bea

'

csio nen u e n l e i e n hó en ll a n d d a l d e i e t l
'

q o v r o e c e u e c r o s p o vo s

¿ q ue e l di ch o D i eg o Mart í nez l e av i a dado y co mi endo el secreta ,

ur io E s o v cd o d l ll h ll n t n i tó ig l l i
c e a a a a e a P a
'

_ o r o q u e s o o r o c u v .

;mié ro na ren d e r un a e cl av a de E s co v ed u e de b i a d e s er la
p s o q
»
 32 A NTON I O PE R EZ ¡

teni a a ad asi se s o speizh ó q ue háb ia

'
*
s u cargo el erez ar l ao ll a; y
¡
que
sido t i ndi ci o
co n es e l aah o rcaro nenl apl azade Madri dSin
'

el l a,
'

(
y
( cu l pa:
mo de t o das dilig enci as el Escovedo
'

Y es tas secre ario

t esca
'
… co

pas e, Ant o nio P erez to mó

mi no y fué q u e h na no ch el e
o ro ca t f
'
'

(
, ,

mat assenco npi s t o l et e est o cada ó b al l es till a y q u ese hi ci e se l u e …

measu ti erra a
, ,

m m d 1
'
(
g q
o u e i p o r t ab a u ch o ; y así es t e ecl arant e s e
.b u s car u n amig o í nti mo su yo y u na b al l es ta d e ho j a de l ataque e
“

mej o r q u e pi s t o l et epara matar h o mb res ; y se part ió po r l a pos ta

¡

V led
( i ero ncédu la de L o renzo E spí no l a g eno vés , deciei1 e scud os ,

t E nriq u ez q u e s e co ncertó co n unr medi o h ermano

cu e
'
'
Aq uí na _
,
<

s u y o ll amad o Mig u el B o s q u e al cu al o freció ci er t os escud os d e =

,

o ro y g ran je a r l e l a a m i s t ad d e A nt o n i o P e r ez ; q u e 5 l l eg aron aM a *

dridcab al mente el dia q ue ah o rcab aná l a escl av a de E sco vedo ; º '

-

su a
'

q u e d u r a n t e u s e n c i a D ieg o M a r ti n e,z h ab ia t ra í d o d e ? Ar agi) n = '

paral a mu er t e do s h o mb res res u el t o s l l a ma do s J u an de M esa

'
'
-

Insau st í ; q u e al dí a s ig u i ente s e j u ntaro nl o s cu at ro y ademá s ci pi

caro d e co ci na J u anR ub i o fu era d e Madridp ra ingeniar el me
á '
*
, ,

dio y fijar el dia de l a m u er t e; q u e co ncer tados s o b reel part í cu

agas pa
,

l ar , D ieg o M ar ti nez b u s có u n es t o q u e l arg o y c o mpró d ra

'
f

t o do s ; q u e Ant o ní o P erez ent re t anto fu e apasar l a Semana 8 ant a

' '

m a
'

A l l á n l i a in d da d d e i a l a s h f
q u e s o b re
º

ca co a r s u e sv r s s o p ec s

—
él po drianrecaer E nseg u i da A nt o ni o E nriq u ez añade:
.

n ¿ Q u edando deco nci er t o q u ecada tarde sej u 1it asent o do s en

.
'

.l a l a l a d s n ti g d d lli i í a n a a g a d a p d ó n d
'

p z u e e a a o y es e a s e ,
r u r r o r e

h ab í a de pa
( s ar el s ecret ari o E sco v e do y así se h iz o ; y q u eél l n ,

sau s ti y el pi es … de co ci na y Mig u el B o sq u e h ab í an de h acer el

'

( *

h ech o y Di ego Mart í nez , J u an de Mesa y es t edecl aranteh ab i an

(
,

a d e and ar cerca deell o s po r s i t ení an neces i dad de ayudar l es ah a

cer l aºmu er t e: f y l a no ch e en q u ede mat aro n es t e d ecl aran
' ”
te y
'
*
(

J u an de Mosa tardaro nmas de l o aco s t u mb ra do h a ci ael pu es t o ; d

r

( ,
e
su er t e que cua ndo l l eg aro ná l a pl azu el a deSant iago y a l o s o t ro s
'

» º
( ,

º ceu at ro
'

q u e h a b í a n id o a ag u arda r a l p a so a l s ec r e t a ri0 E s cºv e d o …

, ,

es tá nd o se pase and o es t e d irant ey J uande Mesa; ll egó po r ral l i

'

ecl a … z

e q u e h ab i an mu er t o al s bcret añio E s óo v ed
—

el r u id o d y ási es t e
1 º
: o

¡d ecl a ianl e y J u an de M esa s e fé ér o nas us po sadas , y est e decl a

'
 Y FE L IP E II .
'

me dí o h ermano q ue es tab aden4

'

i raht e h al ló á M igu el Bosq u e "

, su ,

ú r d d
"
í t ro d n t n i ha b e e i l capa y el
'

e s u ap e e c e p p a
o s o y r o o r
p r o

o l l egó a su ca sa h all o al a p u er t
¡ i s to l e t : y J u an d M sa c nd
a
'

p e e e ua
¡ á Insau s t í q u e ta mb i en h a b ia pei did o l aan m
'

a y e ta b n
'

y c o o s a e —
.
,

b a eiit ia e Mesal e ent ró a o scu r as en s u

'
cu er po nó o sa r y J u an d
'
¡ '
( ,

a¡
p o s e n t o i .

El q ue mató aEsco v edo fué Insau s t í q u e l o v eri fi có de u n s o l o ,

g o l pe co nel es to q u e pro po rci o nado po r Di eg o M art i nez y J u ánde ,

M esa y él l o ech aro nenel po z o de l a casa q u eh ab i tab an Aq u e

'

l l a mi s ma no ch e ] u anRub i o fu é a Al c
'

al á á i ns t ru ir d e l o que
“ '

h ab i a pasado a P erez ; el cual cu ando s u po q u e no h ab i an pre

'

so a n ad ie m o s t ró mu ch a sat is faccio n Lo s asesi no s fuer o n al e

'

º
.
,

d d M d r i dco n t o d a d ilig n i b i n reco mpen sad o Mi

'

j a o s e a e c a y e s .

g u e l B o s q u e r e c i b ió ci e n e s cu do s de m o d o m an o s d e H ern a n d o d e
E sco v ar cl érigo de l a c asa de A nt o ni o Perez ; y s e v o l vió as u ti er
' '

de Mesa A nto ni o l nsau s t i pár

'

, ,

ti ero u para A rago n dirigié ndose primero aBav i era y de alli al a

'

rag o za F u é reco mpen sado Ju an d e M es a co nu na cad en a deo ro

' ' “

. ,

i ncu enta do b l ones de si Och o y u na ta emás l apri n

'

c za d e pl ata , y ad
'

e E b o lí l e dió po r escri t o el ti t u l o d e empl ead o en l a ad mi º

cesa d
'

nis t rd cio n d e s us b ienes Dieg o M ar t inez l l ev ó al os t re s d es

' '

'
.
'

h d l f z l serv i ci o d el n a d E a ñ a n i1it e es
* '

a e a e c e
'

p ac o s e e r y s p o v ,

cu d os d eent reteni mi ent o U na vez ch po sesio ndeest o s despach os —

dijo qu e Ynsaus ti y J u ande M esa h abian ech ado el es t o q u e en u n po zo q u e h a

”

u Y
b í a en el co rral de s u posada y q u e era u n es t o q ue l argo co n canal h as t a la pu nt a; y q u e
“

el q u e mat aE sco ved ó

o fu e Y nsaus t i co n es t o q ue y q u e no l e dió mas de u na h er ida, d e
'

l mu ió l ego P ce ms
l a cu a r u .» ro so .

2 Y es t e fu e el qu eenla mis ma no che fu eá Alcalá á dar c ent a al secret ari Ant o nio
¡( . u o

P ere d e co mo es t ab a y a h ech o
z y él l e pregu nt é s i habí an p eso a alg uno y h ab iendo , r ,

sab id q e no se h o lg ó m cho
o u I b id, u . » .

3 Hernando de E sco b a clé rig qu e se qu ed ó en Al calá dió ien esmd s de r o

o
“ r , o ro

M i g el Bo sq e q e f e o n l os q u e est e d
u u ecl arant e l e o freció en A ago n cmnd l e t aj o
,
u u r r o r

el h e mano d
r el odich o I b id su s .

J an de M esa a ia t aid na cadena de o ro y cinc ent a do b l nes de á och y

“ u v r o u u o o,

u na l a a d e pl at a b ena
ss Y l a p ince a de E b l í l e hab ia d
u ad u n papel d e l a ad mi r s o o

ni t aci nde
s r hacienda P ce Decl a aci nde M a t in G t ierr ez dé cimo t es t igo
o su . » ro so . r o r u , .

D ieg o
— a dió acad a n ca t a y cé d l a d e Su M agest adc n eint e e c u o r u o v s u

do de ent át eu imíent c n t í t l o de al fa…

s r t d as las céd oul as erana
o
g de ab ril 57 8 u s o ¡ 1 ,
 34 ANTO NLO ,
p anaz
firmado s po r Fel ipe,l l y Ant o n í o P ,erez a 19 d e ab r il de 1 5 7 8 , ¡ d i ez , _

m
_

y n u ev e d ias de s pu es d e l a uer t e d e Eseo v e d o , l o s ase s i no s s e dis

p ers ar o n, m arc h an d o ca da u no s u p s
u e t o ; J u a n R u b i o f u é a M í á
A nt o ni o E nri quez a N á po l es y aSi cil i aInsau t í
l an, De es tama
*

m
. .
,

nera l a desdi ch ada¡fa il i ad e E s eo ved o pe rd er í a l a pi s tsy d ifi cil ;

ment e h ab rí a de enco nt rar el medi o de ll evar a cab o l a v en,, agza g

de s u mu ert e
P er o no se engañó acerca de q u ié nerael verdadero cu l pa
.

b le .

A pesar de l as precaucio nes d _

e q u e s e hab i a ro d
,
ead o Perez a cu . . ,

sár o n l o l a v i u da é hij o s de E seo ve do , pi di endo j u s ti ci a al rey ¿y ,!

de acuerdo co n l a o pi ni o n de las perso nas mej o r i nfo rmadas del

caso o pi ni o n d , e l a q u e pro nto t o d os par ti ci paro n fu ero n a ”
,

b us car l a causa del ases i nat o en Perez iy l a p ri n cesa d e Eb o l i —

.
.

F eli pe II co ncedió u na au di enci a aD P edro E s eo v edo ; escu chó .

.

co n i nt er és aparent e su s q u ej as co nt ra l o s asesmo s d e s u pa :

dre; reci b ió de s u mano l o s memo r i al es en q u e l a fam ili a l o s

denu nci ab a y pro met i ó caso de h ab er l u g ar en t reg arl o s al o s t r,i
, , _

b u nal es A u nq u e el r ey no t v í es e co n disg u s t o q u e l as s o spech as

. .

se d i rigí an en co nt ra de o t ros i ; t emia sin emb arg o el osca n ,

dal ó de u n pro c edi mi e nt o en q ue él mi s mo pu di era h ab erse c om

p
- l icad o : V a c il ab a m u ch o : en t re l as r ecl am aé io n e s de l os d e E s
; , l

co ved o y l os sus d eb e res co mo _ ,

i ntereses co mo có mpl i ce y tant o mas cu ant o ; q ne l a fa3p i , .

co v ed o en co nt ró cerca d el t ro no po d ero so s val ed o res F u é el p r i n .

y l a mu ert e fu e á 31 de marzo de dich o añ o , dias egund

o de P as cua d
e R esurreccio n
_
.»

edecl a ant e Ynsau t i

.

¡( B eco gí d
. os est o s des pach os .
t odos t res fu eron á N á po l es es t r s

y J u an R u b io el p icaro ;
y desd e a ll í
el a ferez Yns au s l u o u r t i ¿ S icil ia y l eg q e ll eg ó mu ió ;

l J ó
_

y el a ferez u an R u b io al cab o de u nmes dºs q ue est ab a. en l)iápº l es en casa de s u

_ ,

padre, q ue era de all i, sefue M il anáes u¡ ent ret enimient o

'

_ y es t e: il ecl nraat e se q ue d ó
en el su y o en Ná po l es I b id . .

Se g u de div erso s t es t igos o dos en el pro ceso , y de l as cu al es h e

n l as decl ar acio nes í
mo s cit ado alg u nas , est a ºpinio n se h abia e sp arcid o t amb ien fu era d e E s paña Y dij o . “

( Ant o nio E nriq u ez ) q ue en I t al ia y F l andes s e decia pú b l icament e q u e l a cau s a po rq u e

h ab ia hecho mat ar Ant o nio P erez á E sco v edo era po r co sas de l a princesa de E b o l í
.
, .
»

[ b ic/ .
3 á q u ien po r g randes co nsideracio nes y di ferent es ries go s
E l rey , , y no
l e de pingo q u e aq u el l a mu ert e des carg ase en o t ra par t e co mo nu b l ado
s
'

,
ab raz ó á l
f ci
ment e s l o meno s dejólo R el acio nes de J at o mo P erez
'

p ag 7 y . . 8.
 ¡ 36 A NTON I O ”

P E RE Z

en cont ra s u ya»se ag it ab ani d

. ándo l e al t iempo pal ab ra d e mi smo *

de no ab ando narl o j amá s ; pero nadareso l v ió para sa

'
cab a ero ll
l ir de t rance t anap u rado
me
.

i enen cada dia mil pesadu mb res q ue

” '

De es t o , l e es cri b i a , v

cau sarí aná u na pi edra V : Mag añ adí a,me mande cnco ro zai
º
”
. ¡ .
, ,

q u e yo creo q u e e n es t o pararé enpag o de t o do R espo ndió l e

.

F el ipe I I co n famil i ari dad cari ñ o sa: No deve de rei nar h o y mu y

'
” '
¡

b u enh u mo r y no creays l o q u e aq u i deci s A pesar de es t as s e º

. »
,

g u r idad es P ere z p rev eí a l a s u er

,
t e q u e l e ag u ar dab a e i ns i s t ió co n

el rey escri b ié nd o l e asi : T emo S eñ o r q u e cu ando ho me val e

”

( ,
¡
,

me h andeab ri r u nco s tado mis enemig o s y q u e t o mando a V Mag

"

. .
,

descu i dado y as u mansedu mb re y g ual a t o do y liado s en s u s u fri

, ,

mi ent o han de o b rar l a envi di a y digo es t o co nes t a o casi o n po r

'

, ,

q u e s é q u e no paran E n l a marg en de es t e b ill ete pus o el r ey

"
“

P o r lo d emá s q u e aq u í d ecí s d ix e e n esseo t ro papel q u eno de

'

(
, ,

v eys d e cis tar d e b u en h u mo r y au nqu e el l o s no paren creedq u e , ,

no l es
Q u eri apers u adi rse P erez mas co no ci a demas i ado as u amo Asi
.

*
, .

l e ro gó l e permi ti ese reti rars e des u s erv i ci o para apar tars u pe

' '

s o na d el aenv i di a de l o s u no s y de l a v eng an za d el o s o t ro s : No l o .
'

co ns i ntió F eli pe 7E nt onces co n reso l u ci ó n a l a vez a t revi da 'ge

..
,

nero say h áb il P erez i ns tó al rey para q u es e l e encausase a él só l o

,
f
,

cu i d ando d e separar d el pro ceso al a p ri nces a d e E b o li y pro me ,

—

ti endo q u e el s ecret o del rey no se v er i a co mprmnet ido pu es t o

'

n i ng n d l i n h b i si do pres o y qu e e l acu s a
do r
'

q
. u e u o e o s as es o s a a ,

no po seí a pru eb a alg u na co nt ra él A nto ni o P erez No q u i s o

g inal es) palab ra dada de ca all e o

i

“ P ero co nt ienen ( u nos v il l et es o ri v r , q u e no l e … l a

r ia j ania pidiendo l e el rey q
s ue no l e I b id
'
.
pag . ¡ y:
9 R el acio nes de Ant o nio P cr é z , a
p g I .

3 I bid. pag . ¡ 8 .

4 I b id .
pag id . .

I b id .
pag id . .

ºi

7
¡ ¿
Q ue a el se dex as se ret irar de l a cort e y des u s ers icio y apar t ar s u p8 1 8 0 l l 3 del
_
' '

. <o
c
_
di o y env idia, procdido t odo de s u fav o r y g r acia E l rey no q u er ia es t o u I bid ¡ »a
e … . .

g ma ¡ 6

(<
Q u e s e re met iese a j us t icia aq u ell a demanda en cu ant o a el t o rav a ,

—
t emendo la mano en l o demas de l a p rincesa de E b o l y a e¿ u r av al e Ant o nio P erez al . … »
 Y£ FE L IP E n” . 37
P el ipe l l ar ro s t rar
”
emejant eís í t u acio n y pré ñrí ó !q tt eP erez co nfi a
s

se al presid ent e d el co n sej o d e Cas ti ll a;

f
de P az o s o bis ,

po de Có rdo b a; l as Cau sas q u e h ab í anmo tiv ado l a mu er t ede E s

' ' “ "

o y qu eel D A n
'

co ved to ni o h ab l aseal hij o dees tey á Mateo V azqu ez

"

atia deco mpr o m

.

et er e i p ri mero á d es i s ti r de su d emand
"

ay al
º
!

seg u n do arenu nci ar as u enemist ad ; t f 8 º í¡ l “ —

= -
'

i ns t ru idó de to do el pres i d ente d e Cas till a y no co n si d eran do a ,

P erez cu l pab l e pu est o q u e no h ab i a h e ch o mas que o b ed ece r un a

ó al h ij o m
,

ó rd en det s u amo !l l am ay o r de E sco v ed o y le dij o :

' '

m
,

¡ Señ o r P ed ro d e E se o ved o : el rey me h a re i t id o e s t o s me

'

'
”
—

mo rial es v u es t ros y devues t ra madré en q u e pedis j us ticia dela

“
'
, ,

mu er te de v u e re; co nt ra A nt o ni o Perez , y co nt ra l a seí

'

s tr o pad
' º
.

ñ o ra pr i ncessade E b o l í y me manda q u e o s di ga q u e se o s hará

' '
“
-

, ,

c
_

j u s ti ci a u m pl í d í ss im a s in es ce pt í o n d e p e rs o nas ; ín d
y e l u g a r ,
ny
de s ex o ny de es tado
n
.
,

P ero pri mero o s q u i ero y o dezir ; q u e mireys b i en; qué fu da

(

mento y recaudo tenei s para l a pro venz a y qu e sean tal es q ue ,

es teys d i scu l pado de l a o ffens a de tal es pers o nas P o r q u e no s i e n .

do mu y b astantes y po r ell o disc u l pab l e v u es t ra q u erell a se co n

,

v er ti rá l a d emo s t raci o nco nt ra v o s po r s er l a pr í n ce ssa la p e rs o na ,

v

t d y g n li d d m u h d n i f í A n t
“

q u e e s y s u es ,a o , ra ca a c o e rev e r e c a y t a
aio Perez el q u e es po r hij o de sus padre s y ab u el o s fanantigu os ,

cr i ad os d e l aco ro na; y po r el l u gar q t1 e é l t ien e : P ero ant es qu e ,

'

me res po ndais , b s di go tamb i enen co nfianza y affl rmo enverlee

'
'

de sacerdo t e q u e l a pr i ncessa y A nt o ni o P er ez est an t an sincu l pa

,
'
,

Es t e discu rso pro du j o much o el ecto en E se o ve

do el cual so l o
'

t eni a alg u nas so s pech as co nt ra P erez y l a pri ncesa y no po seí a

' t1 e u d
p r u eb aa l g u na q p iese v al er en j u i ci o y ens u co nse
cuencia ,

res po ndió al president e de Cas till a: Señ o r pu es asi es :yo dev

'
(
—

, ,

mi pal ab ra po r mi po r mi h ermano y po r mi madre de nó h a ,

— .

f'
… , oi =—
. i
'

a my , q u e nin g
ni nco nv enient e s u cederia para l o q u e el recelav a, y recat ava q u e no se
u

en s u a aq u ella mu ert e ,
pu es ningu no de los qu
nent eu d í ese aver s ido po r o r d e asi an
y
“ h ech o el e fect o ax ia s ¡ do co g ido , ny t ema l a part e co nt rar ia al g u n genero de pru ev a co n
" Ira el .
» [M .
pag . ¡ 3 .

M emo r ial de Ant o nio P erez ,

pag . 1 4 .

3
pag . 1 5 .
 38 . A NTON I O p a¡iaz

b l ar mas enest amuert e, *

ni co ntra el u no ,
'

. ni co nt ra el o t ro
D Antoni o de.P azos l l amó enseg u ida a Mat eo fVazq u ez y l e di '
'

. . . i —
r

j o nseveridad q ue p ues ni po r su carg o ni po r o b lig aci ó nalg a

o c ,

na co nel mu er to es tab a preci sado a perseg u i r a l o s asesino s de» . .

E sco ved o y s i en do :además sacer do te su dil igenci a era h art o s o s

, ,

e c h a R epo r tao s añ adi ó q u e es mu y diferent e neg o ci o d el

'

p o s : , , , .

q u e pen sa is
…
Pero Mateo q uez no se repo r tó ; y afal ta da l o s
_ ,
'

.
'

hij o s de E seo ved o ani mó ao t 1 0 ¡ pa rien te á qu e i nstase a b r ey h i

,

ciese j u ticia en lamu er te: Viósa Fel ipe l l po r d m s m o rt ilica d

'

s e a o *

co nes ta s in s tan ci as d e l as q u el o s t rib u n al es no ent endi ero n h as ,

t a di ez añ o s ¿d epe u es L a al ti va p ri ne e s a d e E b o l í s e q u e j ó i sen t i .
, , ,

damente al rey d el au d az ins u l t o co nq ue l a mezcl ab an en el nen

, , .

g o c ió y l a a cus a b ani B i en s e a co
: r d a rá V M l e e sc r ib ió q u e l e . . ,

h e di ch o enalg u n papel l o q ue h ab i a entend id o q ue d eci a Mat eo

, .
-

V azq u ez y l o s s u yo s q u e perdí anl a g raci a d e l o s q u e en , ,

t raha aenmi cas a Despu es de es t o h e sab ido q u e h an pas ado mas .

ad el ant e; co mo adeci r q ue A nt o ni o P erez mató a E s eo v ed o po r , .

mi respect o y é l t i ene tal es o b ligaci o n es a mi casa q u e cu a

, ndo yo ,

s e l o pid ieraest u v iera o b l ig ado a h acerl o y h ab i endo l l egad

,
, o .est a ,

gau te at al y es t endido se a tant o s u at rev i mi ento y desv erg ii enza

, , _ ,

M co mo rey y; cab al l ero o b ligad … , o á que l ad emo s t raci o n _

,

deste sea… qu e se sepay l l eg ue ad

, on deh al l egado l o pri mero Y si '

V M no l o ent endiereasy y q ui si eraq u eau nl aau ct o ridads e pi er

. . ,

da enes tacasa, co mo l a h azi enda demis abu el o s y l a g raci a t anme

re s cid a del prí nci pe y q u e sean est as l a s m erced es y reco mpens as ,

de su s serv i ci o s co n hab er di ch o y o es t o meh ab ré des cargado co n ,

V M de l as ati sfacci o nq u e deb o aq u i en so y Y s u pli co a

. . .

me vuel vaes te papel pues l o q u e h e di ch o en él es co mo acab a , ,

l l ar e, y en co nfianza de t al y en senti mi ent o de t al .o fensa

. , .

ti empo pedi aal rey el cas tig o de MatemVazquez , al , , …

q u e ll am ab a p e rro m o ro Q u is o s ab e r el re y p o r m e d i o d e fr a y , ,
.
.

Di ego de Ch av es si l a pri ncesa t ení a al g u na pru eb a de l o q u e alir

'

pe
, I ¡ n

R el acio nes de Ant o nio P erez g . 1 5

.
2
. 2 5 .

3 1 b id:, pag . ( 5 .

4 “ Sino q u e l a des v erg u enz a de a g o ra de es e perro mo ro q u e V , M ,

n
t ie e en s u ser .

v icio .
» I b id , p ag 2 8
. . .
 Y F E LIPE u 39
'

-
.

¡n b aco n y l apel ó ai t es t imw io de D Gaspar Q u i:

'

a t e l a
raVasquez ,¡ —
.

enal a eTó l ed o yd e Hernand

'
ro ga Card rzo b ispo d o d et Cast il l o º

m
, , ,

u e n o l eh u saro n í La in ce r ti d u b red el re s b ió de nt o E n
q o r y u p u

m
. .

s u mi s o ga b i netese h ab í ad ecl arad o l a gu erra ent re P erez y V az

q u ez : es tando el primero enel Esco ri al h ab í a enviado asu o fi ci al '

de Es tado encasadeVazq u ez por u ndes pach o del servici o q u e h ab í a

deso me t erse al re y y V azq uez l o hab i a rem , itido int ro du ci endo ,

o tr o papel e scr i t o de s u pu ñ o l l enó de inj u riás en el qu e se deci a

'

e a b í l o cu al enE s añ a er ael c m
' '

d é d
:

q u P e r e z n o e r e u n a c as t a p ol o e l ,

in ez pre
.

s ul t o L Irrit ad sentó es te papel a Fel ipe l] p i di endo

'

o P er
' 1 ' r

j u r i a ó q u el e permi ti ese t o mársal á L Aparen

'

sati sfacci o npo r l a i n

' '

t ó Feli peII quese l a d aria; remitié ndo l á sin emb argó para mas
" “ »

ad e l ante y escrib ié ndo l e q u e antes depro ceder co nt raMat e0 Vaz

'
'
' ' '

p p ín seriaco n en en d
'

q e z a q e l a el 6 a i i i t e e a h ar l as
'
ó
'

u p r u p qs i v s p c ,

co ns u l tas parti cu l ares q ue trai a en t r e ma no s y q u einteresab an á

P ero eno t ra cart a añ adí a: ¡ No me h a b as tado el átú ino aen

tender enl as co ns u l tas ; q ue aqu el h omb re ti ene de part í cu l a
'

Su i ntenci o nera eñ dent e Felipe Il qu e pr o cu rab a si em

"
º
res
“
“

. » .

au n enaqu el las c s d i ce el enib ajado r v ene

'

os a ,

cian o Co nt arini qu e l ti mpo o po dn dil atab a el

'

e e ria3 reso l ver

'
'

asunto pa rsed e l o s se
rv i ci os d
'

ra no priv a e Mateo Vázq uez : Es ti

“

mab amach o aes te secretar i o cuya perso hail e eraagradab l e y se

'

m
,

esped i cio ncó o da; y teniaasu eárgo la elasiñeacio ndel o s memo

' '
º

¡ U n m an e des prisio n est and

t s es t ao e
l dic o s ecret ario A t onio P ero: en el E scu h n '

l co n Su M a es t ad, einb ió a ieg o de? o o n s s u o ficia de es d en ca5a d

g D l
' '

ria e M at h edVát

m
u

q pl ieg o de est ado adich o Ant o nio P erez l ó nel

'

a
po r el
uel t o cant e , y v o vi co , y enci au n
¡
a
p pel m e t ido
y del des pach o en q u e v enia at ad
ent reel el o
y ab iert o , en el qu edeci a q ue

2911 secret ar io Arí t o níd P ara no era de b u ena cas t a P ro ceso , ms . .

eV uest ra M age s t adaqu iensu

ppl ice t eine resolu cio n, a mi nie suelt e
'

aY a b rá l o re
g
para q u ey ó me sat isfaga u Refa c de Anl o nio P ei cz
m
—
. .

3
Q u e s i es t o t ro se eb uienzn aquedaria emb arazado el des pacho de ucho s negocian
*
“

(l º
. t B'

4 I b id . a
p g . 32 .

d l serenissimo re e
per ess ere di nat u ra fl emat ica e co nfidare in mo l t e cóse pi ú nel

b enefi cio del t empo , di q u ell o ch e forse no n po ss a rius cir e mo l t o t ardó nella s he reso
l u t io n¡ impo rt ant i. » R elaz í o ne del claríss ímo s ig no r To ma30 C o nt ar í m, m… del
'

u o ar

h
c iv o d e nego eio s es t rangems
'

.
 ao A NTO N I O .
'
P E RE Z
ial es y des pach ab aa1 08 diierent e s c on sej os mir
'
r v

nis t ro s q ue; acerca deel l o s deb ianinfermar v o l viend ed en ue vo a

'

. ,

$a 11 0d enpara so met erl ºs: d eñn itivament e l aed ecis io nr ég ia P o r

“
º
'

_
.

o t ra part e M at e o V azq u ez t o rmab a co n; el í co n fes o r fray .Diege d e

'

, .
_
.
,

Ch aves ; y el co nde de Barajas ; < no mb rado des pue d e l a,m u er t e d el

'

s ,
marqu éS¿ de Lo s V el ez ¿mayo rdo mo ¿mayor de fl arein anu a a : l ig a , ,

de co r te q ue Se l l amab a.de amís t ad semej ant e al aq u e ex i st ia en

'

t re A nt o nio P erez el ma rq u é s d e Lo s ,V el ez, y el arzob is po de: Ta , _

o

l ado DJ Gas par deQ

'

u iro g a
”
P or F el i peH,encargó ágt ray
l o t anto
Diego l d e C h av es pro cu rase recon sad
cil aar á P erez .y; ágl a pri nce e —

E b ºl it 00 11 V azq u ez _
f i
t »
i :
º
3a ri l
'
ií '
v

-
. P e
or _
¡ t o das eá as
ñales de vacil ante eréd it o , q ad
ivinó P erez; s u .s

des g racia¡ cercana y escrib ió 'á s u ; amq : creer l ¡ he .

,

v i endo ; que
o
mi s s erv ic o s i .co n¡el t a
l ent o ,
,
—

, pecp qu e …

tengo mu ch a:iee , y co nl a
. V M y ; co n l a s pre ndas ,
v . : - a

e q u erer me mi rar, y h o n
_

t an es t rech as q u e t eng o d eV M d
, r a r . .
,

v en ce dantent ura eu l pa 5 ¡ s uy as , y
—

o fen sas al a h o nra d e ta l S eñ o ra y : ¿¡ u n h o mb re q ne; hade se ad e

'

s ervir y aven r po r ¡ ma t ar est o ta

t u ra nt o co mo yo
t o v encí a su d, esdi ch a F el i pe l os
t im
_

r u mo res rel at ivo s fá l a in id ad d e l a prin cesad e E b o l i y iBerez

'
º
: , . , .
'
,
,

y l as v erdaderas cau8as que Seat rib u í an á l a muer te de E seo ved

" '

o, '
.

se crey ó s ind ud ab u rLado po p el l o s reso l v ió d esh acerse d e su

minist ro co mo de u ní ns t ru meat o gas tado y deu nrival v ent uroso
' '
'

, . .

P ero ant es de nada era preci so ll amar cercade si aalg u na per

“ M at eo h Vaz q u ez de L eza, fav o recid
s ecret ario o d el rey av ia l a r emis io n de los
“ memoriales … . v enien o d a s us manos t odas l as co ns u t as y e h iando l as des ac adas l m p h á
as u s t ri una es ;b l demanera q u e parecí a el arch isecret ar io . C ab rera, l ºel í
'

p ese un o
g d re
)
'

l
_
_

de E spaña , l ib X II , pag 9 7 ? 9 87 .
d
. .

“ L ig a de amis t add el co nd ed e B araj as c nt ra l a amist add el m

'

2
o a u es e Lo s V al es
rq ,

a d
y e A nt on io P erez E n p
o t ra ar t e dic e P erez : “ E l co nde de Baraj as era g rand
. eamig o de
amm m V azq u ez , po r u nasecret aco n fo rmid denmod a
_

os
y medios para po seer l a v o¿u¡n ,

¡ ta( d desu prí ncipe y el c onfesso r o fend n

ido del pri ci e R u G ºm z
p y e por n p
u a a ret ura

n
… .

“ e n q u e l epuso l o s g aznat es s ecret ament e en el t iempo q u e era co fesso r del pri ncipe do n
“ C arl os R elacio nes de Ant o nio P er ez , pag 35
. .

4 I b 'd º
º pag º
. .
l t t ilo »
r ) ¿a'

des cñgañ ado deq ue l e av ía

. .

B (¿ Y Su g
M a es t adaun no es t ab a An
“ t enio P erez en el modo y cau t e a, l co n q u e l e o b i o a u es e hicie
q s selg '

P ro ces o ,
_
ms .
 Y F ELIPE n . 41

na capaz de reempl az ar ensu co nfi anza y en l a di recci o n de l o s

'

so

neg o ci o s , aP erez y tamb i en al marq u és de Lo s V el ez q u e acab a ,

b a de mo ri r y d e a m
l l eno de du das ar g ur a P e nsó en e l C a rde
nal G ranv el a q u e era u no de l o s h o mb re
, s d e Es tad o d e s u t i em

p o Hij o. d e l Ca ncill er de C á rl os V m ie m b ro d el co n sej o d e ,

Est ado de E s paña y el mas ant i g u o des p u es del du q u e de Al b a

'
'

, ,

p r i mer m i ni s t ro d e F e li pe Il e n l o s P a i s es Ba j o s has ta 1 56 4 e
n ,

cu ya é po ca se retir ó amedrentad o po r el od io de l o s fl amenco s de

B rusel as y B es anzo n no mb rado en seg u i da v i rey de N á po l es el
, ,

Cardenal G ranv el a s e enco nt raba al a saz o u enl a co r te de R o ma .

E l rey ca t óli co l e es crib ió l a car t a s ig u i ent e: aR ev erend is imo pa

dre en C ri s t o Cardenal G ranv el a nu es t ro mu y amado y b uen
,

ami g o A u nq ue s i empre h e teni do deseo de t enems cerca de mi

po r lo mu ch o
timo v u es t ra perso na y po r l a asi s tenci a pro
q u e es

v ech o sa co n u e me h u b i e rais ay u d ado enalg u no s asu nt o s l as cir

q ,

cu ns t ancias h ans i d o tal es q u e n o h e l o g rad o l o q u ed eseab a Vi en

,
. (

cd 0 ag o ra q u e no emb ara z anl as o cas i o n es co mo h as ta aq u i y q u e ,

» o t en
y g o m a s n ece s i dadd e v u e s t ra perso na y de q u e m e a y u dey s
( al t rab aj o y cu yd ad o de l o s neg o ci o s pu es l o sab reys t amb i en ,

¡ ha zer co nv u e s t ra mu ch a pr u d enci a y ex peri enci a me h e res u el ,

( t O po r l a co nfi anza q ue h ag o de v o s y d
, el amo r y z el o co n q u e
s i empre me av eys serv i d o de ll amaro s y encargaro s q u e t o mav s
,

¡ es t et ra b aj o po r mi s erv i ci o y as i o s ru eg o y encarg o mu ch o q u e ,

( sin n i ng u na dil acio n o s dis po ngays l u eg o y part ays para G o nna

( po r q u e h o lg arí a mu ch o u e al c a nza sedes l as g al eras d e J u an Ao
q
ad re a (D o ria) y q u e no o s t o mas e ay el ti empo de l a mu t acio n d
, el
¡ ai re po rq u e y o d
, eseo y h e menes t er mu ch o v u es t ra b u ena v e
ní da O s encarg o tamb i eny o s l o ag radeceré mu ch o q u eres po n
< .

dai s co n t o da dilig enci aá es tacar ta v me av i s eis v u es t ra par ti daº

u Véase l a cart a del ma q és r u h

de enero de 1 5 7 9 , en l as Relacio nes
P erez , fec a ¡ 6 ,

a
p g 20 . am E l marq és l e decia:
. u aL l ev o gra n desg us t o de t o do , y so lo co nsu elo av er h ev
d o el ro s t ro co n my ab s encia al o dio q u e l a co rt e co nt ra my t iene crea v u e s t ra mer . Y
aced u e no e stá a ra s o ffrirl a ning u n h o mb re d e b ie n
q p » .

E s t a car t a, t o dav ia inedit a se pu b l icar á en el u nd ,

écimo t o mo de l a co l eccio n de l o s
a
p p el es d e G ranv el a en l a g ran co ia d _
p , e do cu ment os in e d i los dad os a l u z
p o r el mums
t erio d e I ns t ru cci o n p ú b l ica

E l au t o r no pu b ica o ri ina l g l de e t a ca t a mas q

s r ue l
el t ro z o s eñ a ado co n v ir ul it a
g e
 42 A N T ON I O pnnn
z

Fel i pe Il hab ia añ adi do de su pro pi o pu ñ o co mo para dar mas a ,

ent end er s u impacieb cia es tas pal ab ras : Q u ant o mas pres t o es t o
“

fu ere t ant o mas ho l g aré del l o

, .

Es t a carta escri ta en Madri da 30 de marz o u n añ o despu es de

, ,

l a mu er t e d e E sco v ed o apareci a refrend ad a po r A nt o ni o P erez

,
.

Al reci b i rl a el Cardenal G ranv el a se s o rprendió y cas i se asu s tó

de l a v u elt adel fav o r real T eni a sesenta y do s a ñ o s y á s u edad .

t emí a desamparar aR o ma do nd e di s fru tab a co n d ig ni dadde so

s i eg e en l o s n eg o ci o s para ir aM adri d a s u cu mb i r acaso b aj o ,

el pes o d e u n g o b i erno d emas i ad o v as t o y co mpli cad o es po ñié n ,

do se s eg u ramente al o s cel o s de l o s es pañ o l es enemig o s de es tran

jero s á l as i nt rig as de l o s co r tesano s i rri t ado s de su el evaci o n y ,

al a pel ig ro s a ami s tadde u n prí ncipe s o mb rio indeciso é inco ns

'
*

t ante E ns u co nsecu enci a co nsu l tó a

. l P apa C o mprend i endo G ro .

g o ri o X III q u e i nteres ab a á l a SantaSé de t ener al l ado de F e li pe l l

u n mi ni s t ro t an há b il y t anl eal en l a o casi o n d el mayo r co nfl ic
'

t o rel igi050 ent rec l par ti do católi co y el pro t es tant e l e aco nsej ó
“
, ,

u e s in v ac il ar ace t
p sea
q
E n1 9 d e may o parti ó G ran v el a de R o ma co ná ni mo d ecid id o d
'

ev i tar pr u d ent ement e l o s es co ll o s d e l a co r t e en cu ant o l e fu era ,

p o s i b l e m an t eners e e s t ran o á l os n eg o c i o s i nteri o res d e l a M on a r

*

q u i aes pañ o l a y so l o t o mar part e enl a di recci o n desu po liti ca es

,

t erio r E mb arcó se en Ci v i t a V ech i a en l aescu adra del pri nci pe

.
-

J uan A ndrea D o ri a q u e h ab í a v eni do en b u sca su ya co nv ei nte y

,

t res g al eras D eteni do alg u n ti empo po r l o s v i ent o s co nt rari o s h á

E n º de may o es cribia des de R o ma as u ami o g y paisano el prio r d e B ell e Fen
:
t aine, enel Franco C o ndado M e h a co g ido mu y . (( de impro v iso es t e mandat o ; po rque
. enmanera al u na pensab a v ia ar a o ra ni mi ed
g ad de sesent a y j h do s añ o s es t á ya para
.
. h aeer u nv ia et an l ar j go ni pa a el t ab aj o q
q co nsej o
r r E s t acart a u e r e u ier eel deE s t ado … »

l a s s ig ient es fo
u r ma á npa t e del indicado
o lú men
r r v
y .

º G an el a e
rsc ib ia t amb ienal p io
v de B ell e Fo nt ai ne: E l mi mo dia deP asc ab n
r r r a s u

. bl é Su Sant id ad po rq e d d ab amucho reso l er me en co sa t animpre i t a y epent ina

,
u u v v s r ,

no t enia o l u nt adni dv es eo d e sal i de R ma P e o la ca t a d el rey t an t e min

r a n te y l a
o r r r
¿
y .
,

¡ v o l nt ad d
u el P apa aq ien se l a enseñ é y me mand u ó o b edece me C art a r,

e c it a en 9 d
s r e j nio ab o rd
1 o l a g ale a d
u el p incipe Andea Do ia d et enid a en l a t o r e d
r r e r r ,
r

B o c en P ro en a á causa d
u v el mal t iempo
z .

3 C ar t a del mis mo al mismo escrit a en R o ma a1 5 de mayo .

al principiº de l o s r en
gl o nes , q u e es l a may o r par t e el rest o h a s ido neces ario t radu cirlo
de s u t raduccio n. (N del T .
)
 U r A N TON I O P E RE Z

v o l vien o ense d do nde es t uv o paseando ens u cu ar

i da a l i
'

gu pa ac o,

t o enl a mayo r agitacio n h as t a l as cinco de l a mañ ana

_

La cai d ad e P erez fué el té rmi no d e la d o min acio n d el par ti d

, _
o

po liti co fu nd ad o po r el prí n ci pe d e E b o l i E s taparci ali d add .es pu es

de h ab er co ndu ci do co nb l andu ral o s neg o ci o s de l a mo narq u i aes
p añ o l a p o r es p aci o de m a s d e v e i n t e a ñ o s h ab í a i d o p e r di en
,
d o su

ces iv ament e á R u y G o mez q u eera s u gefe há b il y p r u d

,
ent e a d on ,

J u an de A u s t ri a su cau dill o j o veny b rill ante en final marq u é s

'

de Lo s V el ez q u e l e h ab i a co ns ervado u n res t o de co nsi s tenci a y

au t o ri d ad Tan co ns i d erab l es pé rd
. i das y su s mi smas rencill as
l e acar rear o n ent o nces s u co mpl et a ru i na; cedi endo el pues t o á
.
»

o t ro par ti d o q u e em p u j ad o p o r l a v i o l en c i a de l a é po ca y ag ra
va ndo l a él mi s mo l anz ó el g o b i erno de F eli pe l l po r r u mb o s di
,

ferent es Vié ro nse al a cab ez a de l a nu eva admi ni s t raci o n G ran

.

v el a nat ural d
,
el F ranco C o nd ad o Id i aq u ez V i zca1 no y C ri s to b al
, , ,

de M o u ra po r t u g u és G ranv el a era mu y su peri o r aent ramb o s

,
. .

H ab ié ndo se encarg ado des de s u ll eg ada de l a presi denci adel co n e

s ej o d eIt al ia y no co mo h acrei d o M B aú ke d el a del co nsej o d

º “
. e , _

Cas till a q u e o cupab a ent o nces A nt o ni o de P az o s mas adel ante el

, ,

co nd ed e B araj as y d es p u es R o d rig o V az q u ez d e A rce al a saz o u ,

p r es i de nt e d el de Ha ci en d a G ra n v e l a d i r igió
, h as t a q u e m u rió e s ,
.

deci r h as t a 1 586 l apo liti ca es t erio r de F el i pe II I di aq u ez y M o u ra

,
.
,

del o s cu al es el pri mero su cedió a P erez en l a co nfi anz a i nti madel

rey c º mo s ecret ar i o d el d espach o ;u niversal y el s eg u nd o t uv o a ,

s u carg o el g o b i erno i nt eri o r ll eg ar o na s er d , espu es d e l a mu er te .

Aq u ell anoch e de l aprisio n es t u bo el r ey enaq u ell as h o ras en Sant a M aria, y gl es ia

:< -

um ay or d e M ad rid n frent ede l a casa de l a pr inces a de E b o l y , en u n po rt al diss imu

, e

al ado a v er el parad ero d e l a ex ecncio n; y d es pu es en s u camera aseand o se h as t a l as

p _

anim o d e l a mañana co n h ar t a al t eracio n de animo d el s u ces o R el acio nes de Ant P erez . » .

,

pi g 38 39 —
. .

º E n2 1de s et iemb re de 1 57 9 es crib e al menci o nadoprio r q u e el rey l o h a “ encar

g ado de l os neg o cio s de I t al ia , Francia, Al emaniay Fl andes y t o do l o q u e v enga fu era
de es t o s rey no s ( de E s pañ a) en l o s cu al es h e mani fes t ado q u e no q u iero mez clarme pa
r a ev it ar l a env id ia y cel o s de l o s de aq u i , d m s d el l u g ar
y a e a q u e o cu po en s u co n
s ej o d e E s t ado , don de so y el mas ant ig uo des pu es del señ o r du q u e de Al b a, q u e per ma
p ere t o d av a enU z ed í
a, ( el rey) me h a mand ado
q u e l e s irv a de P res id ent e en el cons ej o
de I t al ia cu y a pl aza es t aba v acant e po r mu ert e del principe de M el it o du q u e de Fran .

q u ev ill a .

º
Pa mke, Fu r s t cn u nd V o l ker , et c. , t . 1 , pag .
 L IP E n r FE ¿5 .

de G ruu vel a l o s ii rinciphl es consej ero s de F eli pe 1 1 A mb o s eran

' '
' “

l i o mb r i ci o n v u l gar y de me di ano t alent o R eco mendá

' '

es de co nd
'

b as e l di aq u ez po rs uniu ch a pr á cti ca en mat éri as de E s t ado y po r

un a v o l u ntad s o b rad o co nd esc endi ente; po r el co nt rar io M o u ra ' :

era ig n or a nt e y res u e l t o s u pl i e
—

n d o pa r a co n F e li pe II s u fal t a de .

h ab il i dadco ff s u so bra de cará cter .

l us t o s nu ev o s mi ni s t ro s á l o s cu al es deb e añ adi rse el co nd

,
ed e

C hi nch o n fav o ri t o del rey arras t rado s a pro y ect o s es t remado s y

, ,

medi das v i o l entas po r s u ex ajerado cel o rel igi o s o po r u na o b edien ,

cia ci eg a y po r u n es pi ri t u temerari o d e aco met er empresas l l ev a

"

r o n h as ta s u s úl ti mo s es ces o s el s i s t ema d e F el i pe 1 1 y q u er i end o ,

eng rand ecerl a d eb il i taro npara s i empre l amo narq u ia es pañ o l a La

,
.

cab eza d el p rí nci pe d e O rang e pu es ta a preci o d e es cu d os

des del a ll eg adade G ranv el a y co n s u co nsej o l as co ns pi raci o nes º

s ecretas t ramad as co nt ra l a rei na I sab el í nt eri n l l eg ab a l a h o ra de

l o s ataq u es amano armada l a i nv as i o n d e P o r t u g al co nfi ad a al

“ T u t t o il gra e pes
dell º impo r t ant iss imo g o v er no di t u t t i li s t at i nell e cos e di
v o

u maggio r po r t at a r iposa so l ament e nell e es pal l e di du e pers o ne, do n G io v I diaq u ez el .

d o n C ris t o fo ro de M o ra Q u es t i du e s o gg et t i, so no di s t at o medio , no n s i s er v endo Su a

.

aM
º
.di al nu di g randi per il du b b io ch e h ade ess i , e po r no n l i accr es cere au t o rit á
“maggio re So no de ingegno mez zano perció piu at t i su egl iar il migl io re part it o t r a
.

u mo l t i, ch e ne s iano pro po s t i ch e r nt ro v ar ne de nuo v i L u no ch é do n G io v ani e B is

, .
' ”

u cagl in o l al t ro P o rt o gh es e Q u el l e h al a cu ra delle co se di I t al ia, q u es t o di P o rt o

'
.

ag all o dell º I ndie Q u el l e per es s er s t at o per il mo ndo dameg l io r s adis fat t io ne a nego
.

u t ian t i , q u es t o per no n esser mai u scit o d i Spag na e pili as u t e1 0 e di fficil e, et c Con

l ar ini , R el az io ne, ann 1 59 3 .

T amb iens e podria al dich o pr í ncipe ( de O r ang e) po ner t all a de 30 a 40 mil es

“
9 “

mu do s , q u ien l e mat ase ó dies e v iv o , co mo b az en t o do s l o s po t ent ados de I t al ia » C ar .

t a manu s crit a d e G ranv el a al rey d e ¡ 3d e no v iemb re d e 1 5 7 9 Fel ipe I I res po nd e al .

marg e n
B ien me paresco es t o d
“ e l a t all a E n s u co nsecuencia en 30 de no v iemb re es
. »

cr ib ió s u so b r ino el d u que d e P ar ma: “ P ar a v er d e l ib ert ars e d e es t e h o mb re t an des

g racindo y fu nes t o y a co ndenado , y al cu al s u s o b ras co ndenan cada dia mas , t an crimi

nal q u e merece mil mu ert es y pu est o q u e t ant o s medios empl eado s para redu cirl o de
, ó
g rado fu erza no h an p ro du cido res u l tado p nga el o t all a pu b l icá ndo l a po r t odas par t es , s

asemej anza de l o q u e mu ch o s principes us an en cas o s menos impo r t ant es , y s ea de

30 mil escu d os ó d e l o q u e j u l g u eis co nv eni ent e en ro v ech o d el q u e l o ent r ega v i
p ,

v o 6 mu ert o , aseg u r and o la d ich a s u ma al q u e l o mat e l o ent reg u e n r o , á fin de q u e

se co ns ig a el o b j et o de l i ber t ar po r es t e medio al
p ais d e h o mb re t an d añ mo , al meno s ó
s e co ns i a mant ener l o enes t e t emo r , q u it á nd o l e el med io de co nsag rars e a l a ej ecu cio n
g
de s u s pl anes
aY V M no pi l o d e pret end er o t r a co sa q u e emb araz ar v cas l ¡ ar aq u ell a mu g er
. .
g _
 156 ¿ mo mo p rnsz

duq u e de Al b a; aq u i en se l e h ab í a mandado v eni r de su cas till o

de U ceda do nde v iví a en desg raci a ; l a es; »edicio n de l a famo sa
'

armad a co ntra I ngl aterra; l a fo rmaci o n y so s t eni mi ent o d el a L ig a

Santa de F ranci a para apo derarse de es t e pa
, i s v alié ndo se de l a
l ecci o ncatóli ca señ al aro nel pr i nci pi o y ll enaro n el cu rso de es ta
,

ad mi ni st raci o nqu edu ró h as ta l a mu er te de Fel i pe II .

( l a reynaIsab el) favo resciendo la caiis acat h o l ica et c » C art a de G ranv el a a Fel ipe I I ,
.

de 30 deab ril de t 589 .

 Y rr mr r n . ¿7

L
A TE l
R NAT I V AS DB SB V K U D AD Y B L & NDU R A P O E P ARTE DE FE LIP E ll W E CTO DE

ANTO NIO P E RE Z .
—
C O NDE NACI O N DE P E RE Z P O R DEL ITO DE C O NC U SIO N .
—
P BO

C KDB HE NTO RELATI V O A LA MU ER TE DE E SC O V E DO .

—
AP U CÁC IO N DE L TDR …
TO A P E RE Z .
—
SU E V ASION Y U
F GA A AR A GO N .

C u at ro me e Perez preso en casa del al cal de de co r te

s s es tu v o
—

A l varo G arcía de T o l edo E ran cu at ro l o s al cal des de co r te y t e .

,

ni anj u ri sdi cci o nci vi l en u n rá di o de ci nco l eg u as d el real pal a

cio y cr imirial en t o d
,
a Cas til l a l l no dió ó rden de q u e
se entab lase i nmed i at amente u n pro ceso co nt ra Perez y l ej o s de ,

est o al dia s ig u ient e d

,
e l a p ris i o n mand . ó al Ar z o b i s po de T o l edo
,

q u e d e su p a r te v is i ta s e a d o ñ a J u an a C o e ll o p a ra t r a nq u il iz a r l a

y a s e g u ra r l e q u e l o q u e a ca b ab a d e s u ced e r n o p o ní a en p e l ig ro

l a h o nra ni l a v i d ad e s u mari d o y q u e l a causa mo mentá nea de ,

su d etenci ó n eran s u s d esav enenci as co n V azq u ez Igu al ment e

s e apres u ró en 29 d e j u li o es pl icar el arres to d e l a pr i nces a d e
Eb o li al du q u e del I nfantado y al de Medi na Sido ni a u ni do s am ,

b os aell a co n l az o s d e es t rech o parentesco Al final d e l as car tas .

q u e le s es c r i b ió l es d e c i a: ,

Y ent endi endo yo q u e l a pri ncesa l o impedí a (l a reco nci li a

(

ció n d e A nto ni o P erez y M at eo V az quez ) l e h ab l ó el d i ch o mi ,

co n fes:so r al gu nas Veces para q u e encami nase de s u par te l o q u e ,

y o t an j u s ta m e n t e d os e a v a Y v i e n do q u e n o sº l a
.m en t e n o a p r o

'
í ¡ Q
g iu d
i d se u o n
u at ro g
o l acort e, q u e s i c iamano a i eh anno at agnz ini o d
l eald o i se h
. ret t arii d
.
g l
el cr imina e e ciascu no ha t re no t ar ii per l e cose civ i i De cas i crimi na i pes l . l
aso no co no s cere per t u t t a l a Cas t i gl ia , ma de civ il i cinq e l eg h e so l o d
u isco rt o del l a co r t e; no
“ h anno al c na apell at iu o ne . » Ant o nio Tiepo l o , an ¡ 5 7 r ms . ¡ 20 3 de l a B ib liot h. y
ro . lo
l io 2
94 y to .

Q ue Su M ag es tadle mand
“ ar a q u e l e v is it asse y dir esse q ue no se alt erasse de lade
umo nst racio n q u e av ia v is t o h az erse co n s u mar ido q u e no av ia en el lo cosa , q ue pó
d er l e dar cu vdado t ocant e á ho nr ra ni v ida ny mas q u e las amist ades di ch as y qu e
ase co n so l asse y crey ess e q u e av ia sid o y era l o h ed m o r s u b ene ficio
,
,

p y po r escusa: _

a may 0 rcs inco nv enient m . » R el acio nes de Ant o nio P er ez pag 39 .

_
 48 A NTON I O PE R EZ
v ech av a, p ro
e qté rmi no y l i b ert ad co n q u e h a pro scedido
u e el
es d e manera q u e po r ell o y su b i en h e s i d
,
o fo rz ad o man darl a
l l ev ar y reco j er es t a no ch e al a fo r t al ez a de l a v ill a de Pi nt o De
,
.

l o cu al po r s er v o s t an s u deu do h e q u eri d o avi saro s co mo es ra

,

z o n para q u e l o t en g ai s ent endi do : q u e nadi e desea mas s u q u i e ,

t u dy g o v i erno y acres cent amient o d e s u casa y co l l o cacio n d e ,

s u s hij o s E n M ad ri d a9 29 j u l i o de 1 57 9 º
.

E n l o s p ri mero s q u i nce di as de s u ar res t o P ere z reci b ió u n a ,

v i si t a d el co nfeso r d el rey el cu al l e dij o en t o no fes ti v o

, qu e ,

aqu el l a enfermed adno s eria d e mu er t e Al mi smo ti empo F el i pe Il .

mandó q ue l e ll evasen su s hij o s para q u e l o co ns o l asen y di s t re '

j esen mas a pesar de t o das es t as at enci o nes y esperanzas P erez , .

no res i s tió as emej ante camb i o de fo rt u na La pé rdi da de su v a .

l imient o s u h u mill ant e cau ti v eri o

, el co ns i d erar i mpo s i b l e s u
,

v en g anza y el h as t í o de l a inaccio n ab ru mab an su al ma o rg u ll o

,

s a y v eh ement e y cay ó enfermo E n , t o nces F el i pe II permi tió q u e

.

l o t ras l ad asen d e casa d el al cal d e G arcí a d e T o l ed o a l a s u ya p ro

p i a d o n d e s ei s d i as d e spu es v i n o a v e rl e D R o d rig o M anu el .

,

capi tan d e l a g u ard i a del rey para exigi rl e pl eit o h omenaj e de s er

,

amig o d e M at eo V azq u ez y d e q u e ni él ni s u s d
,
eu d o s y am ig o s
l e causarí an d añ o en ti empo alg u no Hízo l o as i P erez y parecí a
.

q u e y a de b i a c esar el arres t o pu es t o
q u e h a b i,a de j a do de e xi s ti r .

l a c a u sa q u e l o m o ti v ab a A s i h u b i er .a s i do i n d u d ab l em e nt e s i F e í -

l i pe II co mo l o aparent ab a no h u b i es e t eni do mas q u e est e ag ra

, ,

v io ; per o es l o ci ert o q u e ab r ig ab a o t r o s resenti mi ent o s y ci er t o s ,

l an e s cu ya ej ecu ci o n su po d il ata r E s t u vo P erez ar res tad o en s u

p .

casa o ch o meses co n g u ard as d e v i s t a q u e se reti raro n al cab o d e ,

es t e ti empo ; permit ié nd o sel e en s eg u i d a pasearse ir ami sa y re , ,

ci b i r v i s itas au nq u e no h ab í a d
,
e d evo l verl as

P o r es t e ti empo , es deci r en el v erano de 4580 partió F el i , ,

R el acio nesde 24m P erez pag . . 37 .

2 “ D e casa del al cal dede co r t e l e ll e a
v ro ná su
po sada po r av er caydo mal o . » I b id, .

pag 4 1 y P ro ceso ms
. .

5
R elacio nes , pag 4 1 . .

aE s t u v o Ant P erez en s u cas a preso s ey s 0 o c o meses co n u ar d

. as Al cabo d e os h g . ll
de fu ero n u it adas y q u edó co n ib er t adde s a ir á miss a y pass ears e y de s er v isut ado ,
q l l
a ro co n
pe q ue ei no i it asse
v s nadie » ” vid
. .
pag .
y P r o ces o ms .
 Y F EL IPE n: ¿9

pc II aP o r t ugal á ni mo de apo derars e de aq u el rei no E l rey

co n .

card enal E nr í q u e úl t i mo d es cendi ent e v aro n l egí t i mo de l a d

,
i nas
t ia d e Bo rg o ñ a fu nd ad o ra d e l a M o narq u í a po rt u g u es a h ab í a
, ,

mu ert o hací a alg u no s mes es y F eli pe II se presentó co mo s uces o r ,

l egal po r s n madre I sab el h er mana d

. f
*
e E nriq u e ehij a may o r d ,
el

rey M anu el E ra s u co mpeti do r el pr i o r D A nt o ni o de C rat o

. .
,

q u e se h a b í a p ro c l am a d o re y y á q u i en el d u qu e d e Al b a á l a ca , ,

b eza de l as armas es pañ o l as b atió en Al cá nt ara y arro j ó d eP or ,

t u gal Mi ent ras q u e F el i pe s o metí a es t e rei no reu ni endo b aj o s u

.
,

cet ro t o d al a P ení ns u l a P erez pro cu rab a reco b rar t o da su l i b er

,

t ady antig u o po d er ío A es te tin env ió al r ey s u ces i v a

. ment e au n
g rav e religi o so ll amado el padre R engi fo y á s u p ro pi a muj er
do ñ a J u ana C o ell o no o b stant e h all ars e emb araz ada de o ch o me
,

s ; pero F el i pe II pers i s tió en l a co n du cta eq uiv o ca q u e h a

'
”
se

b í a ado ptad o y al sab er q u e d , o ñ a J u an a Co ell o se acercab a aL is

b o a mandó al al cal de T ej ad
,
a q ue l a p rend i ese E jecu t ó se rigo ro .

samen t e l a ó rd en en l a mi tad d el d í a ent re Al dea Gall eg a v Lis ,

b o a y á l av i s ta de mu ch as perso nas La mu1 er de P erez s e al ter ó .

tant o q u e mal parió

, Des pu es de h ab erl a i nt erro gado el al c al ,

de ll ev ó su decl araci o n al rey el cu al co nt radí cí éndo se de nu evo , ,

l a echó al fueg o y l a dej ó q u emar en presenci a del al cal de y s in

deci rl e u na pal ab ra; co nserv ando aq u el fu nci o nari o co n el re ,

cu erd o d et ans i ng u l ar es cena u na es peci e d e es t remecí mí ent o ner

v io so y mu d o t erro r F el i pe II i nvi t ó en seg u i da ado ñ a J u ana
Co el l o po r medi o del padre R engi fo á q u e v o l vi es e as u cas a ase
…

g u r án d o l a b aj o s u p a l ab r a d e r ey y de ca b a ll ero q u e cu ando l l e ,

gase aM adri dmandarí a des pachar el asu nt o de s u mari do

N ada de es t o cu mpl ió P o r s u par te P erez no escarmentado .
,

wE mb ió un g
l gioso (el padre R engiph o) L isb o a a sab e del ey q e man
rave re i r r u

a da a y a pedi l e q e t oma se alguna reso l ci n R elaci ne pag 5

v r u s u o . » o s . 2 .

nF e
p es a en medi de la
u r
p eñada de 8 mes es I b id
o
pag 43 r .» . . .

3 M al pa ió all í en la ma c n el al b o ro t , y a&l ict í n d

(¡ r e ( al igr o I b id pag 43 o o r o r. » . . .

4 E l ey en l ga de l as g acias q e el al cal d
“ r u e es e a a t mó el p ce
r
p r
y inb l u r v ,
o ro so , s o

¿ v er el ro st o al al caide l e echó en el f eg
r
y l e de ó q ema in de í l e u o x u r s z r

.
y a n añ adí aal al cal de q e de al l í l e q eda a n e pant o y n enm de cimíent o pa a no
u u u v u s u u s r

. at re erse a h ab l ar ni a t o ma t in en l as c as d
v e Ant o ni P erez r R el aci ne pag 33
o os o .» o s .

y
I b id , pag 44
. . .
 50 A NTON I O p annz
co n l as ense anzas ñ mo des
de su desvent u ra , se co n u o co npo ca
_
dj
t ía y s in l a pr ud enci a q u e exigí a s u s it u aci o n A u nq u e medi o en .

l i b er tad medi o en cau ti veri o llev ó el mi smo gé nero de v i da q u e

, ,

ant es ; hiz o g as t o s es ces í v o s ; t u v o enel i nv i erno d

. e 1 581 u n pal co .

en l as co med i as mag ní ficamente ent apizado y mant ní a en su e u

casa u n j u eg o escand al o so de v eint e d obl o nes de s aca y cu at ro d e

p t a co n el al mi rant e de C as till a el marq u é s de Au ñ o n D An

o s , , ,
.

t o ni o de l a Cerda y o t ro s señ o res d e l a co r te Apro v ech úro nse

'

de es to s u s enemigo s para deci di r a F eli pe II a q u e mandasc

l a fo rmaci o n de u na s u mari a acerca de l a fideli d ad y pu reza d e ,

P erez co mo mi ni s t ro y el rey dió zó rden v erb al aR o drigo Vaz ,

q u ez d e A rce pres i d ente d el co n , se j o de H aci enda para q ue pro ,

ced i ese ensecret o . .

M u y desv entaj o so a P erez fué el res u l tado de es ta pr i mera info r

mací o n en l a q ue s u co rru pci o n q u edó patentiz ada R o drig o Vaz
, .

q u ez o yó aperso naj es de l a may o r co nsi deraci o n y merecedo res .

de fé co mo Lu is de O vera cab all ero de S anti ag o ; D J uan G aetan

, ,
.
,

may o rdo mo del archi du q u eAl b ert o ; el co nde de F u ensali da D P e , .

dro de V el asco capi tande l a g u ardi aespañ o l a del R ey ; D F ernan

, .

do de S o l í s y D Ro drig o de Cas t ro arz o b i spo de S ev ill a La ve

.
“

, .

nal idad de P erez su l uj o desati nado s u es t rech a i nti mi dadco n l a

, ,

p ri n ces a deE b o l í a a
p e
r ci e ro n d e es t as d ec l araci o nes P r o b ó se q u e .

al mo ri r s u padre G o nz al o P erez no l e h ab í adej ado nad a y q ue ,

.

t ení a u na fo r t u na y u nt ren de casa q u e no g u ardab an prº po rci o n

co n l o s emo l u ment o s d e su d es ti no Se h a el . ¡ …

Y q u e t o do el mv í erno passado de i58 ¡ t u bo u napo sent o

l
nl a medias adere
'

e s co
“
º ((

ll a l e co s t ab a cada dí a t reint a real es ms , decl ara

'

al ado co n t apice
y s q si s ue .» P ro ces o .

cio n dedo n F ernando de So lís .

9 Y t amb ien refirió el g ran j eg o q e t ení a en s u cas a q ue era al a p ime a de

“ u u r r

¡ v eint e d b l o ne d e saca y q uat ro d

o e pos t a y q e l o s q u e allí j ugab an eran el al mi ant e
s u ,
r

. de C a t ill a el marq e de A ñ o n d n An
s
,
t o ni d
u e l a C erd
s a Oct av iano G o n aga y o t
u ,
o ; o , z ,
ro s

de e l a ma ece cena b an co n grand e o b s t entacio n d e l at ianda P ce

…
y ps su s v s s p o s
y v . ro

¡ o ms . l

8
So pro ced¡ o de o ficio y co n s ecret o
“
“
y co n co miss ío n v ocal del r ey , y no
por es crit o

ná R o dri o az u ez » P ro ces o mS
g V q .
_
.

A est e t es t igo dix o Ant o nio P erez q u e q u and

“ o mu ri o s u
padre q ue dó t an po b re,
“
q u e co n v ender l a cas a q u e h av ia l ab rado no nal canzab a a l as d eu das co n ¡ nas de dl l
u cados si g
Su M a es t ad no l e ac a a h í lg unamerced . » ¡ b ic
/ .
 52 A NTON I O p nnaz
p d s in a d e l a n t a r na da res t an d o m u y c o nt e n t o s d e ,h a b e r a ce r t a do -
'

co n el med
l
i

í o íde al canz ar g raci as "

…

C o menzada l a i nfo rmaci o n en m y a o d e 1 8 2 n o t i

r v o p ó r 'el
m
,

pro n t o r e s u l t ad lg
o a u n o E n e l a ñ o i n m ed i a t o u r i e ro n r
. e p e n l —

t í nament e do s h o mb res po s eed o res d e l a co ntiánza de P erez : el »

u no el as t r ól o g o P edro de l a H era al cual ll ev a b a frecu ent ement e ,

e l o s s u ces o s fu t u rós y d
'

co ns ig o y l e co nsu l tab a acerca d '

é l os
accid ent es d es u fo r t u na; e l o t ro s u cab all er i zo R o drig o M o rg ad o , ,

t d d d á ri n d t s tig o d
'

p o r a o r e su s r eca o s l a p c es a e E b ol í e e s u s ao ,

t o s p ri v ados y q u e s abí a l as escenas v i o l ent as o cu rri das e nt ref l a

'

p ri n ce s a y E s c o v ed o c o n o c a s io n d e P e r ez ; es c e n a s a l a s q ue é l a t ri
º

h u í a el t ráj ico fi n del secretari o de D J uan El h e r ano d el a st ró . . m

l o g o y el del cab al l erí z o crey ero n q u e h a b í an si do en ven en ado s
º º º
,
'

P n d e b í a é n t 8 '

p o r e r ez p a r a q u e o s c u r s s u s s e cr e o s

I b an desapareci endo l o s có mpl i ces de l a mu er t e dé E sco vedo í

'

as í co mo l o s depo s i tari o s d e l o s s ecret o s d e P erez Insau s t í no g o

'

u Y qu e o y ó decir s it a iano s q u e mas

a al g u nd
a Ant o nio P erez l o q u e l
—

q u er í an dar
env í and g
e as t ar en es t a co r t e en s u s pret ens io nes , q u e no n es t ar mu c o t iem o ene a s in
p h ll
“ ne o ciar , d g
e u e ib an mu y co nt ent o s , s ab iend
q o es t e camino I b id
n
. .

º
'
des pu esde
E st e t es t i o g
co t ar q u e el al cal d e Al v aro G a rcía d e T o l edo hab ia no

t í ñcado a s u h er mano P e dro de l a Hera, q u e no dejas e l a co rt e s in s u per miso co n mo t i v o

de s us r el acio nes co n P erez y q u e h ab iendo co mido en c asa del ul t imó s u r efer ido h er
,

mano , h ab ia caido enfermo po rq u e P erez l e h ab ia dado cíer / o s p o l vo s q u e el decl arant e .

s u po niaser d e í edra d e 6ez o ar ar a el co r az o íz añ ade q u e P erez fu e aver e al o ct av o

l '
m
p p
º

dí a y co nt inú a de es t remo do : L e fu e a v er el dich o Ant P erez á cnico de no v ie b redel

((
.
,

año 1 5 8 3, al ano checer y l e p reg u nt ó co mo es t ab a s u y l í z encíado P e

h erman dro de
o
“

al a E ra,
y l e di o q u e l ex co ngo x ab an mu ch o u nas fu ent es
y P erez l e o freci u na q u mt a ó
w ss encí a para e asll mar av ill o s a co n o t ro s po l vo s D g
y dió a ie o M art í nez s u may o rd o mo

au ll a e de n e c it
na v u s r o rio ,
para q u e fu ess e pO r
'

el l os , y l o s t ru x o co nt ra l a v o l o nt ad
'

¡ del dich P ed de l a E o y ro ra,

po r h
fu erz ase l a iciero nt o mar , t apando l e l as nar ices : y era f

a t an fu ert e l a b eb ida, q u e u nas q g o t as , q u e cay ero n so b re u n añ o , l e u e

p maro n, y man
acharo n
; y al pu nt o el . dicho P ed ro de la E a h e man pe dió el h ab la y sent id , r su _
r o r
'
o,

in q e o l ie e en i a nq e l e iciero n g a ro t es y l e dier o n m ch os remedio

“ s u v v
h ss s u u h as r , u s

t a q e c pí ó a l a d ce d
. u e l a no ch e
s r P ce ms decl a acio n de B a t o l mé de l a E a
s o .» ro so , ., r r o r .

And és de M g ado decl a ó q e h ab iend

3 r o caid or
o s h e man enfe m en V al l a r u u r o r o

d l id d nde l o t ení a empl eado P e e e t e l e en ió ad n B al t a a de Al am ; s ag ent e

'

o o r z, s v o s r os u

de neg ci Y ab id po r Ant o nio P er e cmb io l a po t a a d n B al t h a a de '

o os a s o z or
I p , s o z r

Al am
“
y l e h al l ó mej
os
y de all i a meda h o a q ed ó in h ab l a el dch
or , h e ma i r u s
"

i o su t r

n po d nde e o pech a q e l e dio d e l a m ma q int a e encia

q e a P cd dc l a
"
'
a o r o s s s u is u
'

, _ ss ,
u ro

Y q e t ienep cie t q eA t o mo P e e l
u mat ó p q e no e
or r o u l q e o r / . os or u s o u

ab í an d
“ s e el p a e fn ado d ell o s alg nas c s a
or I b id d
v ecl arac n d
r e And ré M o rg ad u o s.» . io s º.
,
 Y F£ L IP E n . 53
z ó much o t iempo el
grado de al ferez qu e se l e h ab i a dado en pr e
,
,

mio de s u par ti ci pacio nen el ases i nat o pu es mu rió apo co de n a

“

b er l l egad o aSi ci l i a Ig u al s u erte cu po en Catal u ñ a aMi g u el B o s '

.

u e h e rmano d e l a l fe rez A nto ni o E nríq u ez y at ri b u yen d o el úl ti mo

q ,

es ta mu ert e aP erez Í y r ecelando q u e ae l l e aco nt eciese l o mi s mo ,

' '

,
.

ll evado de s u ani mo s i dadei ncitado po r D P edro de Q u í nt ana

"

. . .
,

p a r i e n t e ce rcan o de Es c o v edo d ec idió se a rev el ar có mo y po r ó r

den de q u í é n h ab i a mu er t o ci nco ano s ant es el secretari o de do n
J uan E n
_ .

25 dej u ní o de 1 584 escri b i ó d

. es d e Z arag o z a a F el i pe II ,

co n o b j et o d e ped irl euns al v o co ndu ct o o b ligá ndo se a pro b ar en

j us t i ci a y co nsi nti endo q uese l e ah o rcase de u npié co mo a t rai do r
, ,

s i no fu ere v erd ad q u eel secretari o A nt o ni o P erez h ab í a mand ad o

dar mu er t e a Esco vedo Sab i endo q u e u nt al Chinchill a h ab i a l l e .

g ado Z arag o za co n á ni mo de matarl o y escu dado co n u na car ta

de reco mendaci o npara el du q u e de Vill ah ermo sa virey de Ara
g o n h u y ó a,
L é r i da ; de sd e do n d e dir igió á F eli p e II en 1 6 de a g o s t o

o t ra c ar ta mas apremi ante t o d ,

avia q u e l a Al mi smo -

ti empo el capi tan Q u i ntana escri b ió al rey l o s ig u i ente: Su pl í co a (

V M h u mil dement e sea serv i do enco ns i deraci o n de l os mu ch o s

. .
,

s ervi ci o s q u e el secretari o Esco v ed o l e h a h ech o q u e co n l a b re ,

v ed adq u e á V M l e parezca co nv eni ent e pr o ced . a co n l a j u s t í

.

cia q u e es peramo s d
,
e V M co nt ra el d i ch o A nt o ni o P erez p u es . .
,

el d eli t o es tá d es cu b i ert o u e co n es o me d aré po r b i enremu

q
nerado de 20 añ os q u e h a q u e serv o aV M enl a g u erra: pu es au n _
. .

no nco ntent o el di ch o A nt o ni o P erez co n l o h ech o i ntenta matar a ,

D P edro E s eo v ed
. o y al al ferez E n ríq u ez po rq u e se b o r re to d o y ,

no se acl are
“
.

No permi tió F el i pe II t o dav í a q u e fu esen adel ante l as i nv es t iga

cio nes s o h re l a mu er t e d
_

e Esco v edo ; pero t rató á P erez d e u na

Y l ego q e el al fer ez I nsaus t i ll eg aSicil ia m ms decl a

'

I “ u u P ce acion d e o u rio » ro so r

Ant nib E n
. .
_
'

oiqu ez Y q e el Y nsa st í f e encaminad a M ar co Ant ni Co l o na pa a

r . c
< u u u o o o r

l o de ach as se ció a parent es s y s q e al l a l e a ian m er t o rq ue no

q e u p ; y s p per u o u v u o

al ass e n I b id d eclaracion d
. e M ar t in G u t ierrez
. .

Y po a e i t o q e me han ah g ado n h ermano el c al me ll ama engan a

“ r v r v s u o u u v z .»

C ar t a del al erez
f Ant o nio E nr iq uez par a S u M ag rs t ad . Í /> í d .

I b id .

4 P ro ceso , ms .

I b id .
 5¿ n ANTON IO rn n
z

manera mas rigo ró sai Aco ns ecu enci adel asu mari adeco rru pci o n ,

pro ce di mi ento qu e e n Cas till a se ll amab a v i s i ta l e hiz o co ndenar ,

en2 3 d e en ero d e 1 585 po r med i o de es ta sentenci a:

'

( El li cenci ad o D T o má s de S al azar del co nsej o d

. e S M po r
, . .

l a santa y g eneral Inq u is icio n co mi sari o g eneral de cru z ad

c a et c:
era co n qu e l e h an
,

P o r cu ant o S M d esea sab er y con o cer l a man

'

. .

s erv i d o s us secretari o s d e ln c o ro n ad e C as t il l a amco mo l a fi d e

“
'

l i dad, i nteg ri dad y cel o co n q u e ell o s y su s o ficial es h an pro c ed í

do en el ej erci ci o de su mi ni s t eri o y carg o , h a o rd e na do q u e
'

'

s e so meti e m n h d í
o o s al efect o ; y d
'

s en á l i ita i i á n
'

a v s co s o espu es

de alg u nas dilig encias prév í as en v i rt udde l as cu al es h emo s j u z ,

a d r t u n o no ti f i c ar a alg un os d e e ll o s l o s carg o s e l es r e
g o o p o q u

su l tab an y d es pu es d
,
e v eriticad a l a no ti ficaci o n o í do s s us d escer ,

g o s ,
t e r m i n a d o el pro ed
c i m i ent o d e V i si ta S M h a res u el t o q u e , . .

se n o mb renj u eces para q u e t o d o s reu ni d o s ex ami nen y rev ean e l

refer id o pro c edi mi ent o y d en s u fall o c o nfo rme ¿1 j u s ti ci a
“

( Y hab i e ndo c on sí derado l os carg o s y d

. escarg o s d e l secre
tari o de Es tado A nto ni o P erez des pu es de co n s u l tad
, o co n S M . .
,

el di cho P erez h a sid-

o co n denado aenci erro y pri s i o n enl a fo r ta
l eza q u e8 M sea serv i do señal ar ¡ po r es paci o de do s añ o s y mas
. .

s i el rey l o cre e co n v eni ent e; y á ser d es t er ad o pOr d i ez añ o s a

r
-

t reinta l egu as de l a co rt e qu eda ndo s u spenso pó r es t e ti empo d

, e

s us empl eo s y q ue amb as pen as se dej ena l a di screci o n d

'

eS M y . .

m
'

s us s u ceso r e s ; co n t án d o se e n e l d i ch o d e s ti err o e l t ie p o í d e la
r i s i o ny arres t o enl a fó rt al ez a y e n cas o d e ¡d ir ec ci o n se d o b l an
p ,

ré l aco n dena O t ro si E nl o s sig u i ente s n u ev e p ri mero s d i as pa

“

. .

á d vo l verá y res tit u i rá d o cemill o n es d o sci ent os v ei n t e a

g a r ,
e , y c u

t rO mil set eci ent os no venta y t res maraved í ses en l á fo rma y ma

'

nera sig u i ent e: 07 0 585 q u e reci b ió y l e enviarón de Nápó l es

'

o r c u ent a d e l a señ o ra d o ñ a An a d e M end o za y d e l a C erd a

p ,

sal vo el d a al ega
'

i n c e sa d e E b olí erech o q u e pu ed r a a e c i b i
p r ,
p r r r

de l a di ch a prin cesa ci ert o c enso q u e s u po ne pért enecerl e y es tá

i mp ues t o so b re su s b i enes ; it em o ch o co l ch as nu ev as de t erci o ,

p el o c a rme sí reci b i d ,
as d elad i ch a pr i ncesa y en el mi smo es tad o

u e l e f u ero n ent reg ad as : ano ser q u e p refiera d a r po r cad a u n a

q
de ell as 500 ducado s reservando al di ch o P erez su derech o co n
, ,

t ral ad i ch apri ncesa para exigi r l o q u e encamb i o s upo ne h ab erl a

,
 Y rru r n . n . 55
dado ; it em cu at ro pi ezas de pl ata pro cedent es de l a v enta del
,

co n de de G al vez y q u e re ci b ió de l a di ch a pri nces a tal es

, y t an ,

b uenas co mo es t ab an cu ando l as reci b ió ano s er q u e po r el l as ,

pa g u e m arav edí ses ; í t em u n a s o rt ij a co n u n ru b i

q u e r
, e
cib ió d ela di cha pri nces a á meno s de q u e pag ue po r ell a
,

maravedises ; á fin de q u e t o das l as su mas y o b j etos s uso di ch o s s e

*

'
remi tany ent reg u enal o s h ij o s y h ered eros d el prí nci pe R u y G O
'

mez ó el l o s a q u ienes pert enez can; de pl ata it em, un b ras ero

'

po r

u e reci b ió d e l señ o r D J u an d e A u s t r i a en el mi s mo es tad o en

q .
,

l o reci b ió ó encamb í o 7 00 d u cad o s y po r o t ro s v ari o s car g o s

'

q u e ,

y fal tas que res u l tande l a su ma ri a y es t án pro b ad o s,

marav edí ses apli cado t o do á l a cá mara y fisco de

,
º

Q u éj ase Perez amargament e de es te sentenci a pero sinj u stifi

'

carse d e l os hech o s q u e se l e i mpu tan pu es se l i mi ta ap ro b ar l a ,

v ali d ez d e u na d e l as dá di vas po rq ue se l e h ab i a encau sado y qu e —

no fig u ra enl a co ndena T res dias ant es y co nl ami ra de q u e no

'

_ ,

i ntentara escapars e se presentaro nenl a casa enq u e es tab a medi o

,

arres tad pr óxi ma al a igl es i a d e san J u s t o l o s al cal d es Al v a

“

o , ro ,

Garcí a de T o l edo y Es pi no sa El úl ti mo ent ró en el escri t o ri o pa

.

ra apo d erars e d y mi ent ras Alv aro G arcí a sub i ó a

'

e l o s papel es

u na s al ag rand ed on de es tab a P erez co n do na J u ana Co ell o y dán ,

do l e parte de l as ó rdenes q u e llev ab a pro cedi ó á su arres t o ,

' _

E n aq u el mo ment o s e l e o cu rrió á P erez l a i d ea d e po nerse

b aj o el ampar o de l a j u s ti ci a ecl es iá s ti ca y cOn des t reza env ió a
un o d e s u s ag ent es aco nsu l tarl o co n el arz o b i s po d e T o led o en ,

t ret eniend o mi ent ras al a l cal de H ab i endo apro b ado el Carde . nal
su pro yecto y s ignificád o l o así el cri ad
'

o po r señ as en
p es en
“

r
p

P ro ces o , ms .

R elacio nes de Ant o nio P erez pag 42 55 .

—
.

3 “ E l d ia no de h enero del añ o ¡ 585 co mo da fea de ell o G as par deLo pez, escrib ano
d el n diero n a Ant l os al cal des Al b aro G arcia d eT o l ed
p r e . o
y B as pi
m esa; y se co ncer t aro n q u e el al cal de Hes pinosa se q uedasse en el pat io de l a casa do nde
m v ia Ant P erez ado nde es t ab an l o s papeles y l os t o masse; y el al cal de Al b ero G arcia de
e .

.T o l edo s u b íesse arr ib a y prendiess e al dicho , q u e eraj u nt o aSan J u s t o , en l as ca sas del —

“ co rd o n q u e so n d el co nde d e P u ño nro s t ro . Y
h ab iendo ll egado a l a casa el dich o al
ac al de He s in ó
p os a ent r en el escrit o rio d o nd e es t ab an l os p apel es ; y el d icho alcal de Al
u b aro G arcí a de T o l edo s u b ió arr ib a a prend er a Ant P erez y l e h alló co n d o ñ a J u ána .

ef o el l o s u mu g er , en u nas al a g rande q u e t eniau nach imenea, y l e rend ó , m

.
p i » P r o ceso s . .
 56 ANTON IO p anaz

cia del al cal de, nad a no tó Perez di ci endo q ue v o l verí a al

q u e '

mo ment o , se ent ró en u na pi eza co ntig u a, cu ya v entana dab a a

'

SanJ u s t o y se b aj ó po r ell a des de u na al t ura d e o ch o anu ev e

i e ac gié nd o s e á l a igl e s i a, cu yas pu er tas s ecerraro ninmed ia
p s o ,

tamente Co rri ero n t ras él l o s al cal des y enco nt rando resis t en

.
, , _

cia ab ri r l as p u er tas l o veri fi caro n co n u na pal anca º

Largo , ,
.

ra o t andu v i ero n b u sc h as ta q u e diero n co n él es a

ndo al fu giti v o
* '

co nd id o en u n o d e los d esv ancs d e l a igl es i a d ed on de l e saca ,

ro n cu b i er t o d No o b s tante l as pro t es t as y
“

e po l v o y t el arañ as
cia d e l o s clé rig o s fu é t ras l ad ado po r l o s al g u aé il es á u n
'

re s i s t en ,
…

co ch e q u e l e co nd uj o a l a fo r t al ez a d e Tu rr ué gano

No pero aq u í el neg o ci o pu es se pro mo v ió u na l arg a co mpe …

,
'

t enci a ent re l a j u sti ci a rel igi o sa y l a segl ar El fiscal ecl es iá sti co .

acu só a l o s d o s al cal des d e h ab er v i o l ad o l as i nmu n i dades de l a

igl esi a, y apet ici o n s uya el v i cari o g eneral y el J u ez apo s tóli co l os
.
. ,

co n denaro nsu ces iv ament e á q u e v o l v i esen a depos i tar al pres o en

San J u s t o P ero E el ipe II co n l a v i o l enci a de s u s pro cedi mi ento s ,

o b ligó al o s j u eces ecl es iá s ti co s á q i1 e s e i nhi b i esen d e l a cau sa; y

“
'

en 1 589 hiz o a nu l ar pnr medi o del co nsej o de C as till a l as cens u

"
'

ras pro n u nci ad

,
as co nt ra s u s al cal d es

Y
l o b u eno fue, q ue ade ant e d
(¿ el acal de co n u na s eñ a l edec ar el criad o el
pa l l l l ó
u rescer del car d ena y d ies t rament edex ó al a ca d l
e y l o ex ecu t ó » R el acio nes de An l l .

t o nio P erez pag. 59

—
60 .

<< Y j u ll
nt o a e a av ia u na pieza q u e t enia una v ent ana a San -
J u st o , no mu y l
a tadel
¡ l
su e o , co nio y med io , y el dic o Ant P erez
es t ado s e ent r en l a ieza
p y dix ó l al h ó a
hh
.

ucal d l g l
e q u e u e o s a ia y se ec o po r l a v ent ana , y s e ent ró en San u s t o ,
y el a ca de J—
l l
¡ dio v o ces , diciendo q u e Ant P erez se l e h u í a
y u e o l o s dic o s a ca des fu ero n a San
. l g h l l
e
d us t o , y st ab an cerradas l as pu er t as , y co n u na pa an a l s ab riero n » P ro ceso , ms l ca . .

8 “ Y and b iero n b uscando l e y no l

u
pu diero r u r os d es v anes de lo s
,
o n h all a ; y s b ie o na l
d e ad os d j
e l a y gl es ia y l e t o par o n esco nd ido en un des v an y l e s acaro n t o do eno d e
"

ll
d el ar añ as » I b id . .

8 (( Y u dió el vicario car t a de cens u ras co nt ra dic o s a ca des h l l para dent ro de o t ro d

ia,
¡
q ue l e v o l v iessen l a ygl es ia » I b id . .

º qu edó as i h a t a q e f e apel ado el año 589 q u ea 6 de j l i el co nsej o real

(< Y se . s u u 1 u o

a mando q e el j ez ap t l ico n c n cie e del neg ci y r epl ica; y de po n ll t d

u u os o o o os ss o o , r u o o o

. de h ech ; y ab a l a cen as y ab el a a l o no t if cad ; y l e manda n al dich ,úe

o r s su r su v s i os ro o 7.

“ s al ie se dent o d
s e eg nd o da d e l a co t e
r I b id E n e
s h n o o t a i l encia may
u i r .» . k sso v r v o or

a q e prendier n des p e a l o j e a del n nci de Sanct f c n amena a g andes in

u o u s s u z s u o su o z s r s o

u l mv an l a mano de l a cau s a » R el acio nes de . fi nt o nia P e

r ez
pag 6 0 .
 Y F E L IP E rr. 57
No h ab i endo P erez l o grado co b ijarse b aj o l a j u ri sdi ccio n pro
te ct o ra d e l a igl es i a t rató d e recu rri r al a j u ris di cci o n ind , epen
di ent e de A rag o n en el v erano de 1 585 J uan de M es a q u ese h a .
,

b í a eu sangrentado en l a mu er te de E s eo v edo v i no desde l o i nt e ,

ri o r d e aq u el reino á l a fo r tal eza d e T u rr u ég ano paraar reb atarl e

'

, ,

co nd d é s P ero es t e pl an de fu g a au nq u e
'

o s yeg u a s h err a a s a l r ev ,

dies t rament e co ncer tado po r D Bal tasar de Al amo s fu é desca .

”
,

b iert o y se mal o g ró D esde ento nces el cau tiv eri o de P erez se h iz o .

mas rig o ro s o y para o b l igarl e aq u e ent reg ase l o s papel es q u e h a

,

b í a p u es t o ab u en recau do y po dí an j u s tiñcarl e acusand o al r ey , ,

se p r en dió tamb i enas u muj er ehij o s ; amenazando ado ñ a J uana

Co ell o co nenci erro perpé t u o á pany ag u a s i no dab a l o s do cu
ment o s q u e sel epedí an A tinderedu ci rl a l a impo rt u u aro nco ns u s .

i ns tanci as y amenazas el co nfeso r del rey y el co nde de Baraj as re ,

ci en no mb rad o p res i dente d e Cas till a E l l a s e h u b i era neg ad o co n .

v al ero sa co n s tanci a ad es prend erse d e l o s med i o s co n q u e po di a

j u s ti fi cars e su mari do a no h ab é rs el e mandado es t e en u n b ill ete ,

de su pu no escri t o co nsang re H ab i a P erez res i s ti do mu ch o ti em

p o p e ro ,
ac c e d i ó p ara p o n er u n té r mi no al cau ti v er i o d e s u mu

j er y s u av i zar el rig o r de s u pro pi a s i t uaci o n Lo s do s b au l cs

,

cerrad o s y s ell ad o s q u e co nt en í an l o s papel es t an ans i o sament e

b u scado s s e ll ev aro nal co nfeso r el cu al sin ab ri rl o s env ió inme
, ,

diat ament e l as ll aves al rey F u é reci b i do es te preci o so depó si t o ,

“ E n el m& de may o de ¡ 585 q u ando

pu b ic , q u e se av ia u erid o se l ó q h u ir el secre
at ar io Ant o nio P erez de l a fo r t a eza de T u rr u egano , d o nd e es t ab a press e, el l
¡ t op óJ u an de M esa en u nos li o v ares fu era del camino , q ue mado del so l : y no l e r es po ndi ó
ade ado nde v enia y t raia c n ig o s o a u no s parient es de Ant M ar t inez
. y dos y eg u as b er
aradas al reb es . » P ro ces o , ms . decl ar acio n de M ar t in G u t i errez .

E s t o v al i ó l
B a t asar de Al amos q u e l o co ndenas en aseis añ o s de des t ier ro . » I b id .

3 Véan e t o dos es t os po meno res en l a R elaci ne de P e e pag 6 6 D ñ a J ana

s r s o s r z, 1 —
2 .u o u

“ co n el al o q e h a mos tr ad al m nd
v r uo en el d c de l t ab aj de ma id y o u i s u r so os r os su r o , su

u
y os de a a deent rega l t al es papel e p es en el t al ent rego fal t a a l a l ey di ina
x r r os s, u s v v

a b mane u in f era po q e el ma id l ee c i ió y
s o u den q e l ent reg asse p
r u w r o s r v or o u ºs or

a l l et e esc it os de su mano y sang re

s r . »

R el ac¡ 0 m5
pag 6 2
º
, . .

“ P ues mas
pas s ó q u e recib i o el co nfes so r l o s do s b au es l cerr ados
y ll ad c m
se os o o

me l os emb iav a do ñ a u ana s in ab r ir l os ny v er o q u e l e J l n q i o eci

o u s r

. b ir l as ll a es de l s b a l e
v o u s el co nfesso r , s ino ó
q u eo rden al cr iado , q u e se l o s h ab ia e nl uc
a u g do q e l eg o t es se el
u u o mis mo l
dar as al rey en s u s mano s » I b id pag . 6 3 . . .

5
 58 AN T O NIO ra zzm —

co n ant at mas al eg rí a cuant o q ue el crey ó h ab er pr i vad

, o a su amo
s erv i d or d elos m ed i o s deacu sarl o y defenderse ; pero t an as t u t o
co mo F el i pe II P erez l o g ró v alié ndo se de mano s fi el es y di es
, ,

t ras apart ar al g u no s do cu ment o s q u e i mpo r tab aná su j us ti fi ca

ci o n y much o s b ill et es d
, e pu ñ o d el rey q u e mas ad el ante pr o du

j o a n t e l a j u s ti ci a d e A r a g o n .

U na v ez remi ti do s l o s papel es l o cu al fu é afi nes d e 1 587 s e ,

,
du l citicó el cau ti veri o de P erez Al cab o de do s añ o s de es t rech a .

p i r s i o n h a b i,a ca id o m a l o e n T u rr u é ga n o y d o ñ a J u a n a C o e l l o co n

s ig u ió q u e s e l e t ras l ad as e aM adri d d o nd e v o l v ió ag o zar d e u na ,

s emi l i b er t aden u n
-
ad e l as mej o r es casas d e l a v ill a reci b i end o ,

en el l a l as v is it as d e tod a l a co r t e y au n s e l e co nced ió permi so º

,

p a r a a s i s ti r a l os o f i c i os d e S e m a n a S an t a e n N u e s t ra S eñ o ra d e
At o ch a E nt re tant o es t aba arres t ado D P edro de E sco v edo Hab í a
. . .

s el e q u i tad o el d es ti no q u e d esempeñ ab a enel co nsej o d e Hacien

da y pu es to en pr i si o n po r q u ej arse de l aj u s ti ci ay at ri b u i r aP c
, ,

rez el i nt ent o d e ases i narl o Lo s t ratami ent o s co nt rad i ct o ri o s de

.

u e e s t e úl ti m o era o b j et o t e ni an su spen s o s as u s enemig o s y

q , ,

r eg u n t a d o acerca d e e s to R o d rig o V a z q u ez p o r D F ran ci sco d e

p .

F o nseca l e co nt es tó : ¿ Q u é q u erei s q u e o s dig a? q u e u nas v ez es

,
(

me da p riess a el r ey y al arg a l a mano o t ras despaci o y me l a en ,

co j e? No l o ent i end o ny al can zo l o s mys t erios d e l as prend as q u e

dev e de av er ent re r ey y vasall o
A pesar de t o do l a i nfo rmaci o ns o b re l a u er t e de E sco v edo s e
, m
s eg u í a mi s t eri o s ament e enel v erano d e 1 5 85 ; y h ab i endo id o Fe

l i pe Il a pres i di r l as có r t es de A rag o n R o drig o V azq uez apro ve ,

ch ó es ta co y u nt u ra para i nt erro g ar en 5 1 d e ag o s t o en M o n z o nal

al ferez A nt o ni o E nr iq u ez q u e u n añ o ant es s e h ab i a d ,
enu nci ad o

l
L o s pape es fu er o n ent res acados po r mediacio nde ie o M ar t inez “ F u e l e preg u n D g .

u t ado q p l q ll l ll ó
u e ape es y escrit u r as t enian en a u e o s b au es q u e ev al co nfesso r d el rey ?

… u naq e no l o s ab ia; ma q e
u ama do ñ a J ana C e l l se l s mand ó ll e ar a b en e
s u su u e o o v u r

u rado P ce. » m co nfe io n d

ro e D ieg
so M a t ine s. s o r z .

9Tr ay d a l a co t e a na de l as mej o e ca as d
“ o e M ad id All i e t v o cat o
r u e me e r s s r . s u rz s s

“ med p e o V i it a al e l ib ement e ca i t da l a c t e g ande eñ o e y de t d g a

io r s . s v r s o or r s s r s , o os r

… lo s de minis t ro s . » R elacio nes de Am . P erez pag 6 5 . .

3 I b id, , pag . 67 —
68 .

4 P r o ces o , ms .
 60 A NTON I O P E R EZ
co nven a g as u real servi ci o s in mas i nco nveni ent e E s el caso q ue .

es tand o d o ñ a J u ana en M ad ri das o l i ci t ar el remed i o de mi cu ra ,

y de mi v i da q u e depende de l a mi seri co rdi a de V M el al cal de

, . .

E sp i no sa h a p reso a Di eg o Mar t í nez p o rq u e di cenq ue E s co v edo , ,

en el d escarg o de l a mu er te po r q u e es tá pres o di ce q u e él env iar ía ,

aq u el l o s h o mb res enb u s ca ó a matar a Di eg o M ar t í nez ii ao t ro

,

cri ado d e A nt o ni o P erez q u e mat aro n asu padre ; el cu al Di eg o

Mar t í nez v i no aM adri d aso l o av erig u ar cu ent as de mi h aci enda ,

co mo perso na q u e t eni a raz o n de el l a t an s eg u ro co mo q u e es tava ,

s in cu l pa; y au nq u e d o ñ a J u ana h a acu d i do al presi dent e co mo ,

p o r c r i ad o n, o h a ll e g ad o m a s q u e po r m a n t e ne r s u fi d eli d a d ,

e h a in t e c e io n Ig n a n t e P e ez d e u e Di eg o M a ti ne z bu
q u y r s o r r q r

b i ese s i do preso aco nsecu enci a de l a del acio n de s u antig u o

p a j e su
, p l i c ab a a l r e y n o l o d e j a s e e n m a n o s d e l al c a l d e E s p i n o sa ,

amig o par ti cu l ar de l o s E s co v edo s y acuya v eng ati va parci ali dad ,

at ri b u í a es ta nu ev a p ri s i o n P er o co mo al s ali r de T u rr u é gano se
.

ent eras e de l o q u e el paj e E nr iq u ez di vu lgab a t emi end o q u e l a li

,

del idadde M ar t í nez co n l a cu al s inemb arg o co ntab a s u fri ese u na

, ,

p ru e b a demas i ado ter ri b l eenel t o rment o y s o b re t o do q u eri endo ,

ev i tar q u e V azq u ez po r medi o d ed il aci o nes cal cu l adas ll egara a ,

p r o c u r a rs e m a s t e s tig o s es cr i b ió
, d e nu ev o a l rey c o n fe c h a 5 de
feb rero de 1 5 88 , He q u er i do adver ti r aV M l o
( . .

q u e pasa y su pli carl e s ea s erv i do de mi rar en ell o y mand ar a s u ,

co nfes o r q u e l u eg o mi re el remed i o de l o q u e pu ede s u ceder ; q u e

p u es él s a b e t o d o l o q u e h ay e n e s t e n e g o ci o a e e r t a r á m ,e j o r lo

q ue co nv i ene para q u e s e escu s en i nco nv eni ent es mayo res end

, a
ño d el preso y d , el s erv i ci o de Di o s y d eV M El j uyzio y ri
. …
,

go r d e l o s j u ezes s u el e s er arr o j ad
, o alg u n as v ez es y no co n
v i en e po ner a Mart í nez enapr i et o y av ent u ra M e at revo a d . e
cir q u e el remed i o ser i a det ener l a mano al j uez ; pero so b re
'

t o do no co nsenti rl e q u e h aya mas dil aci o nes en es te neg o ci o ;

,

po rq u e s i t raen u n fal sari o co mpli ce co n s eg u ri dad de s u s del i

t o s mej o r co n l a dil acio n h all ará no t ro s : t o do s e at aja co nl ab re
,

ve dad º
.

P ro ceso , ms .

I b id.
 Y F E L IP E n . 61
P ero ens u i nt eri o r Feli pe no q u er i a ataj ar naday dej ó q u e Ro
,

drigo V azq u ez co nt i nuase el pro cedi mi ento E nt o nces el j uez ca .

reó en l a cá r cel a D i eg o Mar t í ne co n el al ferez A nt o ni o E nri q u ez

z
,

el cual h ab í a o b t eni d o el sa l vo co ndu ct o Di eg o M ar t í nez t rató

—
.

E nriq u ez co n i ns u l t ante arro ganci a co mo á cr i ado i ng rat o t es ,

tig o so b o rnadm o dio so y h o mb re en fin q ue h ab í a co meti do cri

'

menes co mo en s u caso p ro b arí a Nada po di a sacar en l i mpi o

,
'
.

el j u ez ent re l as aseveraci o nes d el u no y l as neg ati v as d el o t ro Ne .

ces it á h ase p u es d
,
e o t ro t es tig o y V azq u ez l o b us có El pi caro d
, e .

co ci na J uan R u b i o h ab i a v u el t o de A rag o n do nde tamb i en

se h a l l ab a el b o ti cari o q u e preparó el b reb aj e envenenado para
Es co vedo ; pero l o s j u eces de Cas t ill a n o po di a n co sa al g u na en
el rei no d e A rag o n V azq u ez d . es pl egó t o do s u cel o para at raer a
s u t ri b u n al al b o ti cari o y al pi caro y P erez i nfo rmad o d el pel ig ro
, ,

p uso en j u eg o t o da s u h ab i li dad alin de i mpedi r q ue co mpare

ciesen R eco mend
. ó sel o s á l u ande M esa q u e l o g ró detenerl o s ; mas
.
,

s inemb arg o no po r es o e s t ab as eg u ro d e q u e ar ras t rad o s ó sed u ci

do s no se escapasende u n mo ment o á o t ro des u i nfl u enci ay fu es en

,

perderl o co ns u s decl araci o nes E ns u co ns ecu enci a es cri b ió al rev .

sn np l i c á n d o l e el o cu e n t em en t e p u s i es e ti na l a c au s a y l e co nt inu ara ,

di s pensando s u ant ig u ab enevo l enci a Han pr o cu rado l e deci a al . (

, ,

g u nas v eces co g er aJ uan R u b i o y ent reg arl e a E seo v edo q u e es ,

p o r l o q u e y o h e t en i d o c u i d a do d e s i cau sa rí an á V M
, pa ra q u e . .
,

mi ren al lá po r él y q u e l e ent ret eng a J u an de M esa q u e es aq u el

,

cri ad o mio y h o mb re d e ch apa Y sab e Di o s l o s s u s t o s q u e y o h e pa

.

deci do po r no sab er de J u anR u b i o q u ees el pi caro y de q u i en de

, , ,

cia V az qu ez q u e era u n Si no n po rq u e no l e h u b i esen co gi d

, , o o ,

él no se v enga co mo es t o t ro Si V M no p o ne s u pi ado sa mano

. … . .

en el remed i o de es ta desv ent u ra y o ent i endo q u e R o drig o Vaz ,

q u ez nu nca acab ará po r cu ant o q u i ere Es co v edo dil aci o nes para
,

s us i nten ci o nes y h all aaco gi d a en A nt o nio V az q u ez co nt ra d erech o ,

y el pob re Di eg o M art í nez se v a acab ando l as t i mo sament e P o r l as .

ll agas de C ri s to mil v eces su pli co aV M se du el a de no so t ro s y . .

,

“ Y el dich o D ieg
M ar t inez se lo negó t od
o o y d i o era s u enemi o capit al y so x g
ch 0 r n3do del secret ario E sco b ed o, g
y de s u s ami o s , y q ue er a o mb re facinero so , y u et e h q
u n h h h
í a ec os mu c os dl g
e it os y q ue era t es t i o fal so , l o cu a s e o b i ab a a ro b ar.» I b id
p l lg .

J an de M e a l an ncia asi 5
u s o u P erez en cart a de 1 5 de feb rero de 1 5 7 9 .
 62 A NTON I O ¡ s an
»
z

se ap i ade de nu es t ra inºcencia y de l a fi deli dad y l eal es servi ci o s , ,

de es ta pers o na padrey ab uel o s y s e du el a V M de es t e ab ati do

, , . .
,

y s ea j uez y el q u esati sfaga al S eñ o r co n u n re ,

mo s iq u i era de s u serv i ci o po rq ue no pi ense el mu ndo q u e t al ,

p r í va c i o n d e t od o l o q u e s e po s eí a co n tal es d e m o s t raci o nes f ué ,

p o r i n f
i de l i da d m ia p u es n o l a ,t uv e A sí p o r amo r d e
Di o s S eñ o r no s so co rra co n al g u na señ al de l a g raci a de V M
, ,
. .

q u e es t a h e m e n es t er y v i d a H e c h u ra d e V . M A N TO NI O . .
—

P ero en l u g ar de co nmo v ers e en v i rt u d de l as ang u s ti as y pl e

g a r ia s d e P e re z F e li p e r em, i tió a V a z q u e z su car t a y t o das l as q ue
r ent o nces l e es cri b ió co mo pi eza s d e l a cau sa V z q u ez pro s i
º
p o , a .

g ai ol as dilig enci as de q u ees tab a encarg ado s inl o g rar mas pru eb as ,

u e r u mo r es 6 co n j e t u ras acerca d e l a c u l pa b ili d a d de P ere z L o s

q .

t es ti mo ni o s q u e p u do reu ni r dab an fu erz a a l a decl araci o n de An

t o nic E nr iq u ez pero no co ns ti t u í an u n su pl ement o l eg al ; po rq u e
,

eran l a mani fes taci o n d e l a O p i ni o n pú b l i ca y no s u mi ni s t rab an ,

r u eb a su f i ci e nt e e n j u i ci o C on sid e r ó l o s V azq u ez s in emb a r g o

p .
, ,

b as t antes para env o l ver o s ad ament e aP erez dar al pro ces o u n ,

nu ev o cará ct er y sacarl o de l as ti ni eb l a s en u e l o h ab í a c
q o l o cad o

l a mi s t eri o sa s u mar i a seg u i d a po res paci o d

, e s i et e añ o s E n2 1 d e .

ag o s t o d e 1 589 hi z o v i s it ar l a p ri s i o nq u e t eni a P erez enl acasa d e

D B eni t o de Ci s nero s parasab er s i es tab a seg u ray b i eng u ardada
.
3

H ab i endo s ab i do q u e l a h ab i t aci o n en q u e es tab a encerrado el

p r e so c o ns t ab a d e d i e z y s ei s p i ez as l as c u al es no po d i an g u, ar d a r

l o s do s alg u acil es E ri z o y Z amo ra y q u e po r l a par te de at rá s h a ,

b iado s p u er tas descl av adas po r l as qu e deno ch e sali any ent rab an ,

g entes y q u e s e h ab iav i s t o P erez pasear dedial as call es sin g u ar

da pi dió al co nde de B araj as s e t o maran may o res precau ci o nes
,

º P s a.
: o ce.

ó
T o das es t as car t as q u e es crib i Ant . P erez 3 Su M a es t ad, s e l as ent regó a R odri o
“ g g
“ V q as u ez d g
e arce Su M a es t ady el l as pu so en el p eit o P ro ceso l . .

3 u Y en º r d e a osto d ed g
ic o año de 1 5 89 h
el dic o pres id ent e R o d ri o as u ez h g V q
“ h i o h ace
z de l a pr isio n q u e t iene Ant
r v is it a . P er
ez en l as casas de do n B enit o de C isne
seg u ra
aro s
,
s i es y g u ar dad a, s inpu ert as , ni ve nt anas po rdo nde s e p u eda s al ir ni v is it ar

as u mu g er , o h ij o s
ni o t ras perso nas I bia
, .
'
.

g
Y no h a v is t o mas u ardias q u e do s al g uaz il es , q u e so n E nzo y Zamora,
asiendo 1 6
piezas l as q u e t iene po r carce ; y pó r l a part e t rasera del uart o ai d l
os pu er q
 Y r ru r t : n . 63
Al mo mento di sp uso el co nde q u e s e cerras enl as pu er t as y v enta
nas de l a p ri s i o n y s e pu s i es enmas g u ardas .

P racti cadas es tas dilig enci as se t o maro ndo s co nfes i o nes á P erez
en 2 5 y 25 d e ag o s t o ; co mu ni cá nd o l e l o s carg o s q u e co nt ra él
y
s u may o r d o mo M ar t in ez r es u l t ab an d e la d ecl araci o n d el paj e E u
P eré z n egó co mpl et ament e t ratand o co n mu ch a d
w '

es t rez a
'

'
riq u e z

y se re ni dad d e es pl ica r l a v erd ad era cau s a d e l a m u er te de E s co

v ed o No co nmas res u l tado fu é i nt erro g ada do ñ a J u ana C o el l o

º
.
“
.

E n deag o s t o des p u es de l as eg u nda co nfesio nde P erez V az q u ez

, ,

dando po r s u pu es t o el cri men p ro v ey ó u n au t o en q u e po ni a po r ,

carg o y cu l pal o s q u e res u l tab and el p 1 0 06 80 co nt raP erez y M ar t í nez ;

reci b i en do el neg o ci o á pr u eb a po r té rmi no de di ez di as E at o n “

m
.

ces D P ed ro Es co v ed
. o s e q u erelló en fo r ma co nt ra a b os Lo s
r eo s el igi ero nl et rad o s y co n cl u id o el t é rmi no d e l o s di ez di as p i
, ,

di e ro n y o b t u v i ero n o ch o mas
para h acer su des carg o Al mi s mo
ti empo P erez á q u i en se l e h ab i an pu es t o grill o s para asegu rar
mas s u pers o na dió fianzas afin de q u e se l o s qu i tasen E n 7 de .

s eti emb re pre s entó s u s t es tig o s d ed l o s cu al es decl araro n '

es cargo ,

e
s t as desc av adas ,l '

po r do ndeent r an y sa en d e no c e;
y l h ve aí mu chas pet w nnas q u e v eman
na v er l e , s inq u e l o pu ed an v er l os dic o s al g u az il es h Y q u e l e v eia sa i r l de l a dic a h
e
. .

s onco nu npal o en l a mano al dich o Ant o niº P er z de dia sin p risio nes a lg
u nas .
»

I bid.
aR es
p nd i
oó q u e G as ar d
p e R o b es
q u e r es ide en F and l
es , eg o a es t e co r t e co n des l ll
a
pacb o s J
del señ o r do n u an de Aus t ria par a Su M a es t ady l e di o a est e dec ar ant e, q u eg x l
al apearse t r ab ia o rden del señ o r don J
de q u e l u es se l a primera co sa q u e h iciesse
ua n
n is it ar al secret ario E s co b edo , y le dix esse q u e se gu ard as se q ue avia ent endid o
q u e po r ,

aciert o emb araz o de amo res q u e l e av ia s u cedi d o le q u erian mat ar I bid co nfesio n de . » .

Am P . erez .

3 I b id.
4 u Y en dic h o dia 2 3 de agos t o pro v ey ó el dich o R o dr i g Vasq
o u ez de Arce au t o en
“
qu e di x ó q u e po nia po r g
car o
y cu l pa l a q u e r es u l t ab a del
p rocesº co nt ra Ant P erez y .

D ieg o M art inez , y l es mando dar t a l ad

r s o d ll
e a y q u e r es o nd
p iess en, y rece b ió el ne o
g
cio a pr u eb a de dt 8 ¿ dias co ncargo g de pet i t io n v cas t i o P ro ces o , ms .

8
Y en do s del dich o mes ( de set iemb re ) 1 589 se q u erel l ó en fo r ma el dich o do n
“

P edro d e E sco b ed o
po r l a mu er t e des u padre co nt ra el dich o Ant o nio P erez , y iego D
“ M art inez y mu er t es » I óid , .

6 I b id.
7 “ P resent ó el dch i o Ant P erez l O s
. igos de s u des car o q u e fu er o n sei s :
t est g
ieg o de D
- B u s l ament e, es t u diant e, M o nt añes , l
C au d V
ia aria cr iada de do n ie o de Sant ºy o , el al D g
 6i A NTON I O P E RE Z

q u e el s ecr e art i Es co v edo y A nto ni o P erez eran amig o s í nti mo s

o , ,

q u e cu and o acaeció l a mu er t e P erez es t ab a en Al calá co n el mar ,

q u ós de Lo s V el ez ; q u eel s u ceso l e co nt ri s tó so b re manera; q u e en

s u co n v iccio n A nt o ni o E nr iq u ez era u n t es tig o fal so y s o b o r nad o ,

co mo l o pro b ab a s u es t rech a al i anz a co n l o s E sco v ed o s Tamb ien .

dij ero n q ue A nt o ni o P erez enfav o r del cu al h ab i an decl arado t es ,

t igo s d e cu ent a era h o mb re emi nent e b u en cr i s ti ano t emero so

, , ,

de Di o s y q u e no h ab í a causado mal anadi e L o s s ei s t estig o s de

cl araro n ig u al ment e l a i no cencia d el may o rd o mo M ar t í n
“
ez .

A pesar de l a enemig a des us j u eces y de l a sañ a de s u s co nt ra

r i o s era d , i ficil co ndenar l egal ment e aP erez co nt ra el cu al so l o ,

exi s tí a u nt es ti mo ni o po s iti v o y ese co nt ami nad o d e u nsent imi ento ,

de v enganz ay rech az ado co mo fal so As i es q u e V az q u ez añ adió u n .

s u pl ement o á l a s u mar i a y t rató mas q u e nu nca d e q u e co mpa

r ecies e el b o ti cari o d e M o l i na d e A rag o n y el al ferez J u an E u
b io A p ro v ech ando P erez l as v ent aj as co nseg u i das y t emi endo pe
5
.

l í g ro sas dil aci o nes i ns tó para q u e s e p ro nu nci ase el fall o y s u s o l

, _

t u ra E n es t e ti empo el co nfeso r de F eli pe II i nt erv i no de nu ev o

.

en el as u nt o d e u na manera es t rañ a E n el mo ment o q u e v ió .

q u e l as p ru e b as c o nt ra P e r ez no eran su fi ci ent es t rató de q u e l as ,

co mpl etase co n su s pro pi as d ecl araci o nes y para d eci d i rl o ael l o ,

l e espu so l a t eo ri a q u e eno t ro l u g ar h emo s ya d es env uel to acer

ca d e l a i no cenci a d e l o s q u e po r mand ad o d el rey co met í an u n
ases i nat o H ab i endo entendi do l e deci a l o s g randes t rab ajo s de
(
, ,

v u es t ra merced y su cau s a en t ant o ti emp o h e an

, dado pensando ,

C o nmig o si seri a b i en po r l o q u e l a cari d

, ad pi d ed ar co nsej o a
q u i enno me l e pi de E n tin meh eresu el to enh acerl o y asi dig o :
.
, ,

u e p u es v u es t ra merced en r eali d a d de v erd a d ti en e e n s u casa

q
l a perent o ri a enes t e h ech o cu ando se v eng a a sab er q u e v u es , ,

<< ferez G il de M es a J uan de Ve a r ,

de So ria Ant o nio O r t iz , es t u diant e en es t a
v ecino

cont ador de Su M ag es t ad y secretar io del co ns ej o de Ara

“ co rt e, y Lu is de E s co r i u el a
3
n on g ,
» I b id .

q u e el dic ho Ant P erez es h o nh re principal

.
y secret ar io de es t a d o,

D
_

u b u en ch rist iano , y m
t e ero s o de io s y s in h acer mal anadie . » P ro ces o ms .

2 I b id .

5 Y v er 51
po dia h ab er el b o t i cari o q u e av ia des t i ado l as l h ie b a r s
y a J u an
¿ R u b io . » I b id .

4 Véan e l a s s
pa g s. 2 8—
2 9.
 Y FE L IP E n . 65
t ra merced deb ia co nfesar de pl ano l o q ue se l e p i de Y co n es t o .

s e q u it ar í a á mi j u i ci o de todo s l o s t rab aj o s q u e ti ene; p u es el fu n

damente de t o do s ell o s es y h a s i do es te y cada u no res po nda po r
, ,

s i D i o s g u ar
. de a v u es t ra mercedmu ch o s añ o s co nl a sal u dy des
canso que su casa ha
G u ardósemu y b i é n P erez de seg u i r es t e co ns ej o , q u e b aj o apa
*

r i enci a de i nt erés y co mpas í o n era u n l az o , q u e s e l e t end í a Ne .

g ó s e p u e s a o
p y ,
á ndo s e e n l a v o l u n ta dd el r e y q u e l e h ab ia es c ri t o ,

(
q u e no l e d e c u y dad o q u an t o h iz ie ran s u s e ne m
… ig o s n y e l l e d e ,

x e q u e el no l e fal t ara a
,
el , y q u e se ass eg u re q u e no p o d ra l a pa

s i o n o b rar co nt ra el y v o s av e y s de t en e r p o r b i e n q u e n o s e
,

enti end a q u e aq u ell a mu er te s e hiz o po r mi o rd en D es pu es de º

. »

co nsu l tar al arz o b i spo d e T o l ed o P erez res po ndió al co nfes o r

, ,

(
q u e c o n de na rse en u n caso t ang rav e, era co nt r a su co n s ci en c i a ,

y mas s i endo en dañ o de tant o s i nno cent es y q ue decl arar l o q u e ,

s u rey l e man dava call ar no s eri a sano co nsej o y q u e para º

tod o seria mej o r q u e el s e co ncer tasse co n Es co b ed o

E s co vedo deb i a es t ar tant o mas pro penso ael l o cu ant o q u e en ,

on ce ano s no h ab i a po d i do pro b ar perent o ri amente el cri mende

P erez y s i no l o g rab a q u e l o co ndenasen se v ei a él mis mo es pu es
, ,

t o au n cast ig o r ig o ro s o Al mi s mo ti empo h ab í a reci b i d

. o env i a ,

do s indu da po r s u há b il adv ersari o el s ig u i ent e mi s t er i o s o anó ,

ni mo : P o rq u e se q u e au nq u e dig ami no mb re ¡io me co no ce no

(
, , ,

h ab rá q u e po nerl e aq u i s o l o enti enda q u e s o y s u amig o y co mo

, ,

t al l e dig o q u e no se canse en s eg u i r el neg o ci o de s u padre po r ,

q u e n o s e h a d e h ace r nad a; y s i no es t u b i era ci eg o b i en l o po dí a ,

av er ech ad o d e v eer q u e no g us ta el rey q u e l e s ig a: pu es po r es so

l e h a q u i tado el o li ci o y au n pl eg u e aDi o s no l e s u ceda l o q u e a
,

s u pad re s i passa ad
,
el ant e co n su po r ña: y co n es t o cu mpl o co n

l a ami s t adq u e l e deb o Di o s l eab ra l o s o j o s y l a g u arde Su ma

.
, .

y o r amig o qu iens ab e ,

As í p u es enel mo ment o en q u e el co nfeso r v ero sí mí l ment e en

, ,

no mb re del rey es cit ab a á P erez á q u e l o decl arase to do co n l a

, ,

P ro ceso
_ y R el acio nes de An! . P erez .

2 Ib id .
pag .
yo .

5
I b id .
pag .

4 P r o ces o ms .
 66 A N TON I O rr aaz

i ntenci o nde perdert e en s eg u i da fá cil mente p u es to q u e s e l e crei a ,

des pro v i s to de l o s papel es y car t as q u e po di anserv i r para s u j u s

t ificacio n P erez empl eab a el no mb re del r ey para i ns i nu ar á E s
,

co v ed o q ue d esi s ti es e d e s u empeñ o C o nsint ió l o el úl ti mo

_
v en .
,

di endo s u derech o de v eng anz a en l a su ma de v ei nt e mil du ca

do s E n2 8 de seti emb re o t o rgó es crit u ra fo r mal de apar t amien
'
.

t o ant e el escri b ano G aspar R es t a; pi di endo á R o drig o V azq u ez a

l o s al cal d es d e co rt e y o t ras cu al es q u i era j u s ti ci as no o o no o i e ,

s en mas d e es t a cau sa y p u s i es en en li b er t ad á P erez y M ar t í n ez ;

decl arando l o s perdo nab a á t o do s po r h acer serv i ci o á Di o s y q ui

t arse de pl ei t o s y di ferenci as co mo se l o h ab í an aco nsej ado per ,

so n as g rav es Es tas perso nas g rav es eran el al mi rant e de C as ti

º
.
,

l l a D L u i s E nrí qu ez de C ab rera du q u e de M edi na de R io S eco y

'
-

. ,

co nd ed e Mó d i ca D R o drig o Z apat a co mendado r de M o nt e Al e

, .
,
—

e en l a ó rd en d e S an t i ag o (5 hij o d el c o n d e d e B a raj as p res i d en

g r ,

t e del co nsej o de C as till a D Al o nso de C ampo y Já co me M azen , .

g o l
“
o s
,
cu a l es fi r m ar o n l a es cr i t u r a d e a p ar t am i en t o r ati f
i ca da
o r E s co v ed o en2 d e o ct u b red e 1 5 8 9
p
No h ab i endo l o g rado el co nfes o r de F eli pe II redu ci r aP erez
u e c o n fes as e s inemb arg o d e h a b e r in s i s ti do en ell o p o r n e ce s i
q , ,

dadt u vo q u e apro b ar l a reco ncil iacio nco n E s co v edo El o t ro cc . (

mi no q u e v u es t ra merceddi ce l e h ab í a escri t o de ami s tadco n , ,

Es co b edo me parece b i en; y es t o av i a de s er s in me ter en ell o a '

S M pu es es t a co n el di sg us t ado po r l as o cas i o nes q u e v i1 es t ra

'

. .
, , _

mercedsab e de s u padre y su yas t an g rav es P ero es t a co ncl u

,

s i o nno s ati sfací a l o s e s crú p u l o s ó el O d io de R o d ri g o V az qu ez y en ,

du cado s i R el acio nes , pá

'

x x mill
'

“ Se co nciert o Ant P erez

. co n P edro E s co b edo en . >

gina 7 9 t

m
.

aL a es cr it u ra de apart ament o se o t o r gó en 2 8 de set ie b r e de 1 589 ant e el dich o

G aspar R es t a escr ib ano , y fu e co n t o das s u s fu erz as o t o rg ada pid i end
“ o al r e
y nu es t ro
¡ s eñ o r
, y
al pres id ent e R o dri o as u ez y a ca d es d g V q
e co r t e y o t ras q u al es u iera l l .
q ju s t í
ar ias no co n o s ciessen mas d e l a cau s a co nt ra Ant P erez , y l e s u e t en ib re a el . l l y
“ D ieg o
po r u q ea t od
l o s perd o nav a,
po r acer s er v
os os u it ar s e h icib a D i q
a de pl eit o s , y diferencias y av ers e l o ped ido
pers o nas g rav es
q u e s e l l dl l int er p u es t o

P m ccvo , ms .

I b id .

4 I bid .

R elacio nes rie 4nf P r t a m e, " t o

'

pag 7 3 l
1
'
er ez ,
-

- . . .
 68 A NTON I O P E R IZZ—

t ado ? No era seg u rament e l a h o nra del t ro no ,

l a q ue deb i apadecer
co n s e mej ante acl araci o n, ni el i dado de l a repu taci o n pro pi a
cu ,

q u e h a b í a d e r e c i b i r u n do b l e at aq u e des cu b ri endo el có mpli ce

,

des pu es de h ab erl e o b lig ado amatar á u ns ú b di t o ; es t a co ndu cta

s o r pren dente no ti ene mas es pl icacio n q u e l a ceg u edadde l a pa
s io ny l a n eces i d add e l a v eng anza y es t o s e co mpr u
, eb a en el me

ro h ech o d e ped i r el co nfeso r á P erez q u e decl aras e l a v erdady

de exigi rl e R o drig o V azq u ez I ndu dab l ement e es pe . rab a F eli pe II

u ee l r e o p r i v a d o d e s u s p a p e l e s no po d r i a s u mi ni s t rar l a pr u e
q , ,

b a de l o s mo t iv o s q u e a l eg ab a para l a mu er t e de E s co v edo ; q u e
s erí a fá cil co n denarl o po r emb u s t ero y cal u mni ado r de s u amo y ,

q u e c o n s u s u p li c i o t er m i n a r i a e s t e n eg o ci o de u n a m a n e ra mas s a

t is fact o ria para él q u e l a i mpu ni d ad: t rama i ni cu a q u e es t u v o a

pu nt o de env o l v er y ah o g ar al cu l pab l e pero desdi ch ado A nt o

nio P erez .

E fecti vament e en 2 1 de di ci emb re de 1 589 R o dri g o V azq u ez

, ,

p ro v e y ó e l a u t o s ig u i en t e q u e s e l e e e n e l p r o ces o m an u s cr i t o : A (

v i end o h ech o al rey nu es t ro s eñ o r rel aci o n

q u e pareci a aver si
s
,

do A nt o ni o P erez en o rdena l a mu er t e del secretari o J u an de lis;

,

eo b ed o co n v o l u ntad y co n , senti mi ent o d e S M y q u e p a.r es c í a.

,

co nv eni ente q u e parescí es e es t e co nsenti mi ent o en el pro ces so pa

ra d es carg o d e A nt o ni o P erez y po d ,
erl e co nfo rme a es t o ab s o l ver
de t o do co mo era j u sto ; y ass imis mo seri a nece
,
ssar i o s e mo s t ras

s eu l as cau sas d el para q u e no s e o fend

,
a pu nt o d e repu taci o n de
S M y s u g ran ch r is t iandad; co nv i no enq u e ass i se h iciesse y man
. .

dó q u e s u piess en del di ch o A nt o ni o P erez l as cau sas di ch as p u es ,

el era el q u e l as sab i a y av í a dad ,

o n o ti ci a á S M y l a av erig ua . .

ci o n y p ro b anz a q u e av i a d el l as P o r u na precau cio ncu y o o h

. »

j et o era cu b r i r al rey sin perj u i ci o de aseg u rar s u v eng anza h a

, ,

b i an añ adi do : Y en q u ant o s i s e po ndrí an en el pro ceso o no

¡ , ,

av issaria d es pu es l o q u e fu es se s u v o l u nt ad .

E n cu mpli mi ent o d e es t e pl an F el i pe II en4 d

, e enero d
, e 1 590
dió aR o drig o Vaz q u ez u na ó rden co nceb i da en es t o s té rmi no s :
( P o dreis deci r aA nt o ni o P erez d e mi par t e y s i fu era menes ter , ,

enseñad l ees t e papel q u e el s ab e mu y b i en l a no ti ci a q u e yo t en

,

g o d e h a v e r e l h e c h o m a t ar a E s co b ed o y l as c a u sa
,s q u e m e d ij o ,

u e av i a para ell o ; y po rq u e a mi sat ís facio n y l a d e m i c on scien

q ,
 Y F ELIP E I I. 69

ciaco nv i ene sab er s i es tas caus as fuero n o no , b as tan

t es , y q u e y o
le mando q u e l as diga y de par ti cu l ar raz o n dell as y mu es t re y , , ,

h ag a v erdadl as q ue ans í me dix ó de q u e v os tenei s no ti ci a po r

_
, ,

u e o o s l a s he d i ch o par ti cu l ar mente para q u e av iend o y o en

q y ,

t end i do l as q u e assi o s di s ere y razo nq u e o s di ere dell o mande

nt o do co nvendrí a h acer Madrid et c Yo el
¡
, ,

v er l o q iie e
—
. .

Háb iase redo b l ado l a v igil anci a del pres o y no t ificádo se á l o s al

g u ac il es E r iz o y Z a m o ra q u e l o g u ar d a s en e s t re ch am ent e n o per ,

mit ié ndo l e h ab l ar ni co mu ni car co n pers o na al g u na ni au nco n ,

ell o s mi s mo s b aj o pena d el a v i d
,
a E nt o nces s el e mo s t r ó aP erez
l a ó rdendel rey y r es po ndió q u e sal v o el acatami ent o y rev erenci a
,

q u e d e b í a a l a s pal ab ras d e S M n o t e n í a n a d a q u e añ ad i r a s.us .

,

anteri o res d ecl araci o nes pu es i gno rab a t o d o l o rel ati v o al amu er te
,

de Esco v edo en l a cu al no i nterv i no A l mi smo tiempo v o l v i ó a

,

recu sar á R o d rig o V a z q u ez l o cual ya anter i o rment e h ab í a h ech o , ,

p r e se n tá n d o l o co m o j uez a p a s io n ad o y h o s t i l .

A fi n de darl e u na sati s facci o n aparente el rey no mb ró po r ,

aco mpañ ado al licenci ad o J u an G o mez de su cá mara y co n ,

s ej o ; y amb o s j u eces i n
'
s is ti ero n v ar i a s v ece s co nfo rme al real

decret o para q u e P erez mau ifes t ase l o s mo ti vo s de l a mu er te

,

de Esco vedo y pro b ase s u v al i dez y u rg enci a P erez v o l v i ó a .

co nt es tar q u e nad a di ri a p u es l o i gno rab a t o d o Co mo á t o da

,
“
.

co s ta se q u erí a u na co nfes io n p o r s u par te y d e g rad o no s e ,

p o d i a o b t e n e r a co rd ós e a rran c,
á rs e l a á l a fu erza y en s u co n ,

secu en ci a en 2 1 d e feb rero R o d

,
r ig o V azq u ez y J uan G o mez ,

P ro cesº , m5 .

º … Y el mi m s o dia se no t ificó
y Za m o ra, a cad a u no d a l os al gu az il es , E
e po r s i, riz o

¡
y j
u nt os ,
q u e t ab icasen mu c o cu y dado , y u arda y cu st o dia d e Ahnt . P erez , y q u e no g
. h l
de dex as sen ab ar , ni co mu nicar co n nad ie ni e os pro prios l e h ab l assen so pena d e ll
a la da
vi , » I b id .

“ R es po ndio t odos q u e sa v o l ( co mo t iene dic o h ) el acat amient o y rev er encia de

a

“b ida al decir de Su M a es t adno t iene q u e d g

ecir mas de l o d ic ho en sus co nfess io neo
a ue e
q s t o qu e dec ar a: ni s ab e d l
e l a mu er t e ni interv ino en e a ll . I b id.

P r o ceso ms .

8 “ E n 2 5, 2
7 y a8 de h enero de I 59 0 , y
de h eb rero , x a 2 0 y 2 ! del , en pri mero ,

h iciero n l as mis mas di l igencias co n el papel de Su M ageo t adco n el dicho Ant P erez ,
“ .

. ara u e d
p q ecl arasse l as caus as q u e dix ó a Su M ages t ad para la mu ert e del secret ar io E s co
n b ed
,
o
y las h icies se b u enas y pro b asse ; y res po ndió q u e no t enia q u e d
, ecl arar y q ue

¿ se remi ia á s u s co nfess i0 n
. es » I b i d . .
 70 ANTON IO ¡» maz
mandaro nal o s alg uacil es ech arl e u na cadena y po nerl e u n par de
g rill o s H u mil dement e y env al de su pl i có P é rez al rey s e l o s q u i
“
.

t asen po rq u e acau sa del es t ado de s u sal u d no po di a s o po r tar

, ,

l o s E n22 de feb rero R o drig o V azq u ez y J u anG o mez s e co ns t it u

.
º
l
,
w

yero u en su pri si o n y de nu evo l e iu t imaro n co ntes tase co nfo rme

al a úl ti ma ó rdendel rey De nu ev o res i s tió P erez y ento nces s u s “
. ,

J ueces l e amenaz aro n co nel t o rment o s in l o g rar amedrentarl e ,

I nmedi at amente V azq u ez se ent ró en u napi ez a co ntig u ay dej ó co n

el l i cenci ad o J u an G o mez el es cr i b ano A nt o ni o M arq u ez y el v er ,

du g o Di eg o R u iz al des di ch ado P erez q u e fu é s o meti do a aq uell a ,

espant o sa pr u eb a cu y o h o r ri b l e rel at o sacaré d ,

el p ro ceso mi s mo :
Y l u eg o i nco nti nent e l o s di ch o s j u eces dij ero n q u e q u edando
¡

ensu fuerz a y v ig o r l o s i nd i ci o s y pro b anz as del s u ceso y sin mo

v erl a ni al t erarl a en co sa al g u na s o l o para q u e d ecl are l o q u e ,

s e l e pi d epo r S M l e mand aro n po ner a q u es ti o n d

. . e t o rment o ;

y s i enel mo riesse o l es i o ndealg u n mi emb ro l e s u cediess e t u asse

,
º

c l a ca y d ix o l e d i ch ti en e e d c
'

p o r s u u p y rg o ; o,q u o yq u p o r o s o ,

sas no p o d ía pasar po r el t o rment o : l a u na po r ser h ij o dal go y l a ,

o t ra po r el d añ o o l es i o n q ue r es u l t ass e en s u perso na atent o á ,

es tar t u l li do d e l as l arg as pri si o nes d e o nce añ o s Y l u eg o l o s d os .

s ñ o res l e man d aro n sacar l o s g rill o s y cad enas y reci b ió j u ra

e ,

ment o para q u e decl are l o qu e se l e pi de; y po r no decl arar l e fu e

mandado des nu dar encarnes po r Di eg o R u iz b erdu g o y s o l amente , ,

u e dó co n uno s zarag iiel l es d e H o l and a Y no es tan do p r ese n t e e l

q .

v erd u g o fu é t o mad o aperci b i r po r l o s di ch o s j u eces q u e decl are

,

co mo S M l o mand a co n ap erci b i mi ent o d

. . e q u e se l e d
, ari a t o r
ment o de perso na y co rdel Y dix o: q u e res po ndí a l o q u e teni a .

di ch o y l u eg o es tando pres ente l ae

,
s cal era y aparej o s d el t o r ment o , ,

o r e l di ch o R u iz b erd u g o l e fu er o ncr u z ad o s l os b raz o s al d i ch

p , , o

Ant o ni o P erez u no s o b re el o t ro y l e fu ero nco menzand o ad ar u na ,

de h eb r ero mandar o n a l o s al gu az il es q u e l e h ech en l u ego al dich o Ant

c
< Y en 2 1 .

“ P erez u na cad ena y u n par d e g r illo s a l o s pies » I b id . .

º E n 2 2 de “
pidió Ant P erez q u e l e q u it as en l o s gr ill o s , po r es t ar
.

<<mu i mal o y av er mas de o nce añ o s q u e es t ab a preso » l óid . .

P ro ces o m5 .

T o rnósel e a repet ir po r l o s dic os s eñ o r es

“ h
q u e dec rass e co mo S u M a est adl o la g
mandab a co n apercib imient o de s er pu es t o q u es t iºn de t o r ment o dix 6 q u e decia l o
'

…
q ue dich o t iene. » I b id.
 Y FE LI P E n . 71
b u el t a de co rdel en el l o s , el cu al d1 0 g randes v o ces di ci endo ,

¡ cms J es us ! y o no t eng o d
, ed ecir n ad a y ¡ze d e mo r ir en el t o r ,

ment o : y q u e no t eng o de decir nada s ino morir Y dando gr andes ,

.

g ri t os dij o : Hermano q ue me mat as : l o q u al dix o mu ch as v eces ; y

aes ta saz o n t eni a dadas cu at ro h u el t as de co rdel Y fu é to rnado a
_
.

req u erir po r l os d
. i ch o s señ o res q u e decl arase l o q u e se l e man
—

dab a y dando g randes v o ces y g r i t o s dix o : Yo no t eng o qu e decir

, _
.

Q e m e m a n c an e l br az o : v iv e Dios u ees t o y ma nco de! b r azo

y l o sa
u q
b en l o s med icos Señ o r por amo r d
. eDio s q u e meman
,
can l a man o ; por ,

Dios v iv o s eñ or Dieg o R u í z cris t iano es v ues t ra merced Hermano por

, ,
.

amor d e Dio s q u e me mal as q u e no t eng o d

,
ed ecir m as Y fu e t o rnad o .

l o se ñ o res j u ece s a r eq u er i r q u e res po nd a Y n o d ix o mas q u e:

p o r s .

Her mano q u e me mat as s enor J u an Go mez por l as l l ag as de Dios

, , ,

acab enmed eu na v ez Dex cn me q ue q uant o q u is iere nd

. ire P or amor
, .

d eDios her mano q u et e ap£od

, ,
es d emi Y l u eg o d ix o q u e l e q u i tass e .

de co mo es tab a y l e denu na ro pa qu e el decl arara: y es to fue t e

, ,

ni endo y a o ch o b u el tas de co rdel y av iendo co menzado adecl arar ,

l o q u e ad el ante s e di ra y mand ó al b erdu g o q ue s e sal i es e fuera de

l a pi ez a do nde s e d ab a el d i ch o t o rment o Q u edando a s o l as co n . …

el l i cenci ado J u an Go mez y y o el escriv ano

E nt o nces P erez t an pé rñdament e ent regado po r s u amo t an
, ,

cru el ment e t o r t u rad o po r sus j uece s y v encid o d el do l o r se co n ,

fes ó au t o r de l a mu er t e de Esco v edo j us t iñcá ndo l a co n l as raz o ,

nes de Es tado q u e h a dej ado co ns ig nadas ens u s R el aciones y M e

morial ante el j u s ti ci a de A rag o n y q u e anter i o rmente h emo s in ,

dicado y dis cu ti do A cerca del par ti cu l ar dió mi nu ci o sas es pli ca

.
,

ci o nes pu es duel e d
,
ich o co nt in ú a el pr o ces o q u e h i ci ese v erdad
, ,

y mo s t rase l as co sas q u e( 1 111 6 a S M para l a mu er te de Es co b edo . . .

Mani fes tó ( q u e t o do s l o s papel es l e fu ero n t o mado s l as o t ras v e

ces end i ferentes pris i o nes y q u e ent re ell o s h u viera mu ch o s re
,

cand os de l o q u e dix o a S M y t ub i ere mu ch o s t es tig o s mu y

. .

tid ed i gno s co mo l apers o na q u e seh a no mb rado

, , (el m a r q u és . .

de Lo s del cas o P ero co mo ha do ce ano s q ue .

mu rió E sco b edo h anfal tado l as pers o nas di ch as Demas q u e es t as

, .

s o nmat er i as q u e ( l a el v asall o a s u pri n ci pe y mas q u and o l o s par ,

P ro mo , ms .
 72 A NTON I O ps nsz

deci anco nsecret o y deE s co b edo ,no se po

º
t icu l arcs se l e ,
a so l as
dia t ener t es tig o s » .

Al dia s ig u i ent e de es t e acto cru el Di eg o Mar t í nez el ma , ,

yo r do mo fiel y h as t aent o nces s il enci o so ent erad o d e q u e su amo ,

l o h ab i aco nfesado t o do no s e crey ó enl a o b ligaci o nde co nti nu ar

call and o y en d ecl araci o circu s t anciad n
a co nfirmó el rel at o q u e ,

el al ferez A nt o ni o E nriq u ez d ió d e l a mu er t e d e E sco v ed Hab ia

'
o .

cai d o d e mu y al t o P erez paraq u el a env i d i a preval eci ese; s u l u gar l o

s u s ti t u y ó l a co mpas io n E nl a co r t e t o d o s s e s o r prend
. i ero ny h o rro
r izaro nal v er q u e s e apl i cab a el t o rment o á u n h o mb re d
'

_
e es t a ca
t eg o rí a á u n mi ni s t ro au n fav o ri t o dó ci l i ns t r u ment o d
, , el rey , .

D es deent o nces nadi e se crey ó al ab rig o de l o s b á rb aro s p ro cedi

mi ent o s de t an V i o l ent a j us ti ci a P o r o t ra par te y a empezab a a .

des cu b ri rse q u e t ant o el rey co mo P erez h ab i an i nt erveni do enel

l n d ll f í t m nt m m á b
'

s u ces o p o r e , q u e u o e e o s s u r a e l o r e o ; u u r ase

s in r eb o zo enl a co r t e y u n o d e l o s perso naj es d

, e mas cu enta o s ,

cl amó ll eno d e eno j o : ( Traycio nes d e v asal l o s arey es mu ch as se

h an v i s t o pero de rey av asal l o nu nca t al

,
Y el predi cado r de
l a co r te dij o enel púl pi t o de l acapil l a real : ( H o mb res ¿ t ras ,

q u i eno s andays d n d N y l d es enga

es v a e s ci o s b q u i a b i er t o ? o e e
y o s v s ,

ñ o ? ¿No v s y d ng ñ ¿ No v eys el peligro enq u e b i v i s ? No l e

e e l es e a o ?

v ey s? N o l e V is t eys ay er enl a cu mb re y o y en el t o rment o ? Y n

'

o ,

s e s ab e, p o r u q
e ay t ant o s añ o s q u e l e affl igen? Q ue b u scays y que

E n cu ant o ¿1 P erez ,
cu and
j u eces y el v erdu g o o ledej aro n s u s

mag u ll ado y q u eb rantado s e s i ntió aco meti do de cal ent u ra y de ,

u nd esaso s i eg o d e á ni mo mas mo rt i fi cad o r au n

q u e l a cal ent u ra .

V ei acl arament el as uer te q u e l e es tab a res ervada: t ras del t o rment o

l a mu er t e; no i gno rab a q u eV azq u ez h ab i a di ch o á Fel i pe q u e pri
v ad o el reo d e s u s papel es no po dria j us ti fi cars e y no se l e o cu l “
,

P ro ces o, ms .

R el acio nes de Am P erez pag 86 . . . .

E l p adre Sal inas del a ó rden de S Francisco q u e h ab ia v enido . a q ell a c

u u ares ma
dicar en l a capill a real
re Rel acio nes .
p
. .

3 R el acio nes, pag 87 . .

4 “ No t e q
nia co n u e p ro varsel o s , haviendosele q u it ado su s pape es l R el acio nes de
l n/ P erez a . 86 .
¡ .
, p g
 Y FE L IP E II . 73
tab a ,
tant o s u co ndu ctaco mo su decl araci o nseri anach acadas á
q u e
u nrasg o d e b el l aq u erí a V az q u ez o y ó nu ev o s t es tig o s .
y en c am i nab a '
,

s u s pe s q u is as ap ro b ar mas y mas q u e l a mu er te d e E s co v c h a

b í a naci do de l o s t rat o s cri mi nal es de P erez y l apr i nces a de E b o l í ;

h aci endo recaer t amb i en so b re aq u el l a u ert e del as t r ól o g o P e m
dro de l aHera y del b áb al l eriz o R o drig o M o r ado E n s emej ante
'

.
g

t rance el p res o b u scó co n ahí nco el medió de escapar po r l a fu g a

,

del afrento so s u pl i ci o q u e l e ag u ardab a P ero ¿ có mo l o g rarl o ? .

,

Hal l áb ase t u lli do de amb o s b raz o s enfermo s o l o r ig o ro sament e , , ,

v igilad o E n27 d e feb rer o pi d

. i ó se l e t raj esen á s u s cri ado s para
q u e l e c u i da se n en s u e n fer m e d a d El d o ct o r T o r res
q u e vi n o a “
.
,

v erl e c o mo mé d i co cer ti fi có l o h ab í a enco ntr ado co nmucha cal en

,

t u ra y co n pel ig ro d e l a v id a s in o s e l e a!iv ío óa E n2 d e marz o se

“
.
,

au t o ri z ó au n paj e d es ig nad o po r d o ñ a J u an a C o ell o cuy a fi el acti ,

vid adno di smi n u ía a pesar de s u p reñ ez para q u e l e s irv i es eenl a ,

pr i s i o n co n t al de q u e no v o l v i ese as al i r ni ent rar ni h ab l ar ,

co npers o na alg u na E mpeo ránd o s e l aen fer medad ó aparentando

*
.
,

q u e s ee m p e o rab a d o ñ a J u ana C o ell o s o l i citó s e l a d

, i es e l i cen c i a á ,

ell ay a s u s hij o s para cu i d ar ¿1 P erez afi nd

, e q u e no se mu ri es e po r
fal t ade as i s t enci a Neg ó se al pri nci pi o es ta demand a pero co mo l a
”
.
,

do ñ aJ u ana i ns i s t i ese co nco ns tanci a al cab o s e l eco ncedió a pri n , ,

cipio s d e ab ri l q u e s e u ni es e á su mar i do E nt o nces fu é cu ando

“
.
,

P erez co ncer tó l o s medi o s de s u fuga D esde l u eg o ñ ngió q u e se .

h ab i anag rav ado su s ach aq u es y al as nu ev e de l a no ch e del mi er ,

co l es Sant o 2 0 d e ab r il s al ió d
,
e s u p ri s i o n d i s frazado co n t raj e y
, .

mant o de muj er po r en medi o de s us g u ardas E s peráb al e u n

,
”
.

A Bar t o l o mé de l a E ra, Andres de M o rgado do ñ a I sab e l de Ag u il ar y a D . Lo

renzo T e ez ll
de Sil v a, marq u és de l a Fab ara P r o ces o , ms . .

..P o r est ar mu i mal o pid ió q u e se l e dies s e l icencia a q u e ent rassen a cu rar l e l o s

acriado s q u e so l í an, y ser vir l e po r es t ar t u l l ido de l os b raz os » P ro ceso ms . .

3 P ro ces o ms .

0 ió pet icio nes , pid

< iendo se le d l
i es e icencia ae a y á ll h ij pa a c s us os , r u rar

¿( SU mar ido po r es t ar mu i a p r et a o d de s u sa u l d co mo co ns t a de l a relaci n del s o o me

dico s . » I b id .

6 I b id.
a i nt . P erez q u eb rant ó l a carce l y se h yóu , l
sa ien o d della v es t i d
o de mu ger con
a mante y de noch e,,
ent endiendo los g u ar dias q u e era s u mnger 1 6m
'
.
» .

6
 74 A NTON IO P E R EZ
amig o po r l a pa rt ed eafu era , y mas d i s tante, el al ferez Gil de M esa
“

co ncab all o s di s pu es to s parat rasl adarl eaA rag o n A penas h b i a da

“
. a
do alg u no s paso s enl acall e y antes deu ni rs eco nGil deMesa cu an
, ,

do t ro pez aro nco n u na ro nda ; pero el amigo de P é rez no se des

'

co ncer tó y se pu so a h ab l ar co n l o s d
, epend i ent es de l a j u s ti cia;
p er m an ec i end o ent re t ant o P erez d et rás call ad o y res pet u o so e n
l a acti t u dde u ncri ado P asado el pelig ro seenco nt raro n pro nt o
“
.
,

aG il de M esa P erez mo ntó a cab all o y s eg u i do de u n g eno v és ,

ll ama do J uan F ranci s co M ay o rini co rri ó l a po st a t rei nt a l eg u as “

,

s ind et enerse h as ta q u e pu s o el pié enA rag o n d

,
on de l e esperab a ,

el apo y o d e u na j u s ti ci a i mpar ci al en medi o d e u np u eb l o al q u e,

s u s pri v il e i o s hací an i n
g d ependi ent e y al q u e s u i nd epend enci a ,

dab a b rí o s y arro g anci a

el mier co l es sanct o a l as nu ev e de l a no ch e y m go
co n im a i l It a
'

so o .»

Í acio ncs de Ant . P pag 9 I

erez , . .

I b id
¡

º u G il de M esa av ia y d s erar
ea e co n l o s cav al l o s .
p .

“ ll
T uparo n en l a ca e co n l a j u s t icia,
y p ass aro n
y co n t an b u ena maña del ami go
q ue h ab l ó co n Inj t icia es t ando Ant
us . P erez det ras , co mo cria o s u y o d . I b id, pag g t. .

4 diet a fue J an Franci co M ay rini

u s n G in0v es , po r q u e cansass e segu nda
o u v ez l ós
um a
v l los no h al l a
ss enl a persecu cio n y el co r rimient o q u e av iau de par t ir t r as el _
e nq u e

.co r rer co mo succed ió » I b id. pag 9 l 93

—
. . .
 76 A NTON I O PE R EZ
y h ij o s n y p o r m i o b lig a c i o n n at u ral y ch ri s ti an a r es o l v i h a cer l o
em
, ,

q u e h i ce y v eni r aes te rei no d

, eV M t an du eñ o y señ o r d
. . i ,

co mo en med i o de l o s g rill o s y cadenas mas fuert es y yo t an o b e ,

di ent e a s u v o l u nt adr eal co mo el b arro enl a mano del O ll ero de

, ,

q u e teng o dados b u eno s t es ti mo nio s y pru eb as co n el l arg o s ufrí

mi ent o fu ndado en l a espe¡ anza qu e h e t eni do s i empr e en Y M
,
'
. .

y ens u g 1 an ch ris t iandady miser ié o rdia y en el depo s i t o q u e t en ,

g b ensu real pech o de mi inno ccncia q u e enso l o ell a h a es t ri b ado ,

mi no mb re y el de mis no peq u eno s s erv i ci o s y fidel i dad; au nq u e

en o t ro s u get o y v ent u ra p u d i eran l l eg ara meri t o s di ferent es de
l o q ue en mi h ancau sado YO s u pl i co a Y M mu y h u mil d ement e
'

. . .
. ,

q u e p u e s ti en e ta n t a p r u e b a de es t a v erd a d y n o ti ci a d e l a p a s i,
o n
de alg u no o alg u no s mi nis t ro s po r s us co ns u l tas y t raz as crea ,

Y M el ent reg o y po sesi o nq u el e do y de mi ani mo a su o b edien

. . =

cia y v o l u ntadent o d o ; y q u e no permi t a q u e l a as i o n d e l o s q u e

p
, n
dig o pase adel ante en o fensa s u mu ch ach ris t iandad de mis ser ,

v i ci o s y es carmi ent o d e fi eles v asall o s Y t amb i en s u pli co á V M

—

. . .

po r s u g ran pi edad mande mi rar po r essa po b re mug er y hij o s

, ,

y ni et o s de padres y ab u el o s fi el es y pro v ado s de V M y q u e po r . .

,

q u i enes s e s i rva q u e b iv amo s en u n r i nco n el q u e V —

fu ere , . .

serv i d o q u e s era ro g and

, o Di o s q u ando para mas no valgamo s ,
p o r l a l a r g a v i d a y p ro s pe r i da d d e Y M a q u i en s e l.a d e muy
cu mpl i d a, co mo l a ch rist iandadh a menes ter . »

El mi s mo dia escri b ió P erez al co nfeso r Di eg o de Ch aves y al “

card enal d e T o l ed o env iá nd

, o l es co pi as d e l a car t a q u e d irig í a al
rey y su pl i cá n
, do l es í nt erced iesenco nél paraq ue l e o t o rgase el re
feri do favo r
No acep tó F el i pe II estas h u mil des y s u pl icant cs pro po si ci o nes
de paz La fu g a de P erez h ab i a cau sado g ener al s ati sfacci o n y h as
.
,

_
t a el b u fo u d el rey l l amad , . o el t io M ar ti n q u e co mo l o s d e s u cá
,
»

l añ a g o zab a el pri v il egi o de h ab l ar de t o do li b rement e asu amo

y demo st rar co rdu ra aparent ando ser l o co l e dij o del ante de to da
, ,

l a co r te co n mo ti vo de es t a ev as i o n: Señ o r q u i en es es te An ,

t o nio P erez q ue t o do s s e huelg an q u e se aya es capad

, ,
o y l i b rad
,
o?

No dev i a t ener cu l pa H o l g adv o s t amb i en

_
. L ej o s de seg ui r es te º
. »

M emo r ial de Ant o nio P erez , pag 2 7 7 2 7 8

'

—
. .

R elacio nes de Ant o nio P er ez ,

pag 9 5 9 6
» —
. .
 L [P E II 77 *

Y FE .

b u enco nsej o de s u l o co Fe 1 i pe l l es t endió l as ever i d add ,e s u s du

imient o s á l a i no cent e famil ia de P erez mand
'

ro s p ro ced ando ar ,

re s tar y po n er enu na cá rcel p ú b l i ca asu muj er y at o do s s u s hij o s .

Al co ntar es t e act o i ni cu o y cr u el P erez seva l e de pal ab ras l l e

'

nas de amar g u ís ima y d o l o ro sa i ro ni a Las pri s i o nes di ce y r i

_
. ¡
,

g o res nu eves , qt t e s e hi ci ero nal dí a s ig u i ente de s u salida J u eves

' '

Santo (Sant o el dia no al o meno s l a o b ra) enl as pe a

"

,
rs o n s d e su

mu ger e hij o s alg u no s de ell o s de tal edadqu e er a menes t er l l e

, ,

'

v arl o s en b r a z o s ( t al es eran l o s faci nero so s y l o s b rav o nel es pri

,

ero s ) fu ero n l zi s t í mo s í ssimos y l as t imo s iss imas l as l ag rí mas y

'

s io n
'

al ari d o s g en eral es D ehi o d e co nv eni r po rq u é no h u yess en aq u e

.
,

l l o s B arb aro jas aq u el l o s Al u ch al ys aq u ell o s h ij o s aq uel ni do de

, ,

g o l o ndri no s , aq u el l a madre q u e es tav a pres taparah u i r en u ncav a ,

l io bar b aro l í genss imo preñ ad a di go d e o ch o meses E n t al es t a

'

, .

do l a prendi ero n a ell a y a el l o s Q u i za ta mb i en en t al día enq u e

'
“

.
,

se s u el e o t o rg ar perd o n a g rav es d eli nq u entes y en l a h o ra d e l as

p ro c e s i o n es d e di s c i pl in a n t e s d e l J u e v es Sant o ro mpi en do po r ,

ell o s po r l as cru z es po r to d
, os l os
passo s de aq u ell a rememb ran
,

za po rqu e no fal ta
,
ssemt es t ig o s d e t angl o ri o so act o E nfin fu ero n .

l l evad o s mad re y hij o s al a carcel pu b li ca: meresced o ras pers o

nas es tado s ex o edad cu l pa de t al l u g ar y de l a co mpañ i a q u e

, , , , ,

en el s u el e h aver M as adel ant e añ ade co n el o q u ente energi a:

” “

a u e el d
Q el it o q u e co met ió l a mu g er en ay u d ar a su mari d o a sa

l ir d ep riss io n arras t rado tanto s añ o s y redu ci do a t al es tado l as

, ,

l ey es nat u ral di v i na h u mana y l as part i cu l ares de Es pañ a l e cal i

, ,

fica n S au l co n q uant o pers ig u ió a D av i d no t o có a Mi co l co n

. , , ,

s er s u hij a po r av e
,
r es capad o a su mari d o d e l as mano s d e s u ira .

El der ech o co mu n ci vi l y cano ni co ab s u el ve de l o h ech o endefeu

,

sa d e s u mari d o La l ey par ti cu l ar d el co n de F ernanC o u i nl ez li b re

'

l adex a Lav o z y j u yz í o g eneral d e l as g ent es gl o r i a y al ab anza l e d a:

'

e l s hij o s e n s u c a sa en s u s camas en su s cu n a s es t av an p ro
p u s o , , ,

b ada l a co arct ad ade l a nat u ral eza po r es t o y po r l a ed adi ncapaz de

t al es co nñanzas Si no era el hij o q u e t eni a l a madre en el v i ent re

. ,

e d p d r d q
'

q u a n t e s q u e n ací e s e f u e p r eso y a n t es e o er s e e l in u en t c , ,

Deyes de Argel .

R dacio nu ; pag .
ga .
 78 A NTO NI O rnns z
fu e cas tig ado , y pu es t o a pelig ro del av iday del al ma co mo el o t ro ,

h ermano q u e perdi o l o u no y l o o t ro enl a pri si o ndel amadre h e ,

ch a en l a mar d e L i sb o a
C o ncl u ye co n es ta b ell a y v eng ado raamenaz a: P ues no s e en (

g añ en q ue al li do nde es tan y l o s mas i mpedi do s y arro j ado s cap

, _

t ivo s ti ene, n l o s do s mas fu ert es so l l icit ado res de t o da l a nat u ral e

za i nfer io r l a in no cencia y el ag rav i o Q u eno h ay Ci cero nes ni
,
.
,

D emo s th enes q u eass i alt erenl o s o i do s as¡ co nmu evanl o s ani m

, os , ,

as i co nt urb enl o s el ement o s co mo ell o s P o rq u e d emas d e o t ro .

p ri vi l egi o l es h a d ad o Di o s u n o q u e h ag an co mpañi a para l a d e ,

manda de s u j u s ti cia y q u e sean t es tig o s y advo gado s el u no del , .

o t ro y q u e pu ed
, an cerrar u n pro ceso de l o s q u e el j uzg a en es t e
s igl o Co mo sera en es te caso si t ardare el desag rav i o h u mano Y
.
, .

no se ti en l o s deu d o res enl a d il acio n q u e au nq u e tar da al pares ,

cer cami na s i empre el pl az o y q u anto t ard

, a cresce l a d eu d a co n ,

l o s i nt eresses del cas tig o del ci el o º

.

No t ardaro n en co nti nuars e l o s pro cedi mi ent o s y pro seg u irse

encarn i zadamente l as dilig enci as co nt ra P erez A penas h aci a di ez .

h o ras q u e es t ab a en Cal atay ud cu ando se reci b ió l a ó rden pa

ra q u e se apo d erasend e él v i vo 6 muert o ant es d e pasar el E b ro , ,

P ero es ta ó rden q u e F eli pe Í I no pu do dar h as ta el dia s ig u i ente

de l afug a ll egó tarde P erez co ns u co mpañ ero Mayo rini se hab i a
, .

aco gi d o y a co mo as il o seg u ro a u n mo nas teri o de do mi ni co s ,

dedi cado a San P edro M ar ti r E n no mb re del rey se presentó al li

'
.

p a ra d e cl ar ar l o p re so D M a n u e l Zap ata cab al l ero de Cal at a

,yu d .
,

No era du do sa l a suer t e de Perez s i el & s cal de F el ipe I I en , .

_

A rag o n l o g rab a apo derarse de s u pers o na para l l ev arl o ant e l a au

diencia ó j u s ti ci a real y á ti n de ev i tar es te co nt rati empo G il de , ,

M esa h ab i a sal ido co n t o da dilig enci a para Zarago za co n l a mi ra

de i nv o car en fav o r de P erez y May o rini el pri v il egi o de l o s mani

.
R el acio nes pag 9 5. .

n I b id a 1 0 4.
p g . .

mu er t o mano s ant es q ue passas e a Heb ro . I b id.

”
u “
Q u e b ivo l e h uv iese a l as
— I b id , pag
. . 1 06 .
—
Ant Herrera, His l o r ia general , info l
. .
, M adr id,
36 1 2 , l ib . VI I I ,
68 X I II fo l . 278 co l . 2 .
—
P ro ces o ms .

D l
M anu e Zapat a cav a oro de C a at ay u d ent i o mb r e de l a b o ca d
(( Y . el
—

ll l g lh my ,
u b il o fu erza en u e l e s aca en del mo nas t er io » Herrera His t o ria en
g eral I bid
q ss . .
 Y F E L IP E II . 79

fes t ado s, i il egi o q u e co nfo rme al o s fu ero s deb ia someterl o s al

pr v ,

t ri b u nal s u premo d el g ran J us t ici a d e A rag o n As i mi ent ras qu e

_
.

el l u g art eni ent e d el g o b ernad o r q u e presu ro so hab í a v eni d o a Ca ,

l at ayu d t ratab ade s acar l o s preso s del co nv ent o para co nduci r

,

l o s ant e l a pri mera de es tas j u ri s di cci o nes s e presert t ó tamb í en

'

D J uande Liiíi5 b aro n de P urro y y dipu t ado del rei no co n cí n

.
, ,

cuenta arcab u cer o s para co l o carl o s b a j o l a prot e cci o n d e l a se

g unda ay u dado pó r el pueb l o q ue se s ub l ev ó i nv o cando s us l i
“
,

b ert ad es D J u an d e L u na co nd uj o aP erez y Ma in i á l a cá rcel

'

. .
y o r

del F uero en Z ara g o za F eli pe II ent o nces pres entó q u erel l a fo r

mal co nt ra Pé rez y l o acus ó : l de h ab er mandado matar aE s .
º
,

co v ed o t o man do fal sament e s u no mb re: 2 de h ab er h ech o t rai .

º
,
b

ció n al mi smo rey di v u l gando l o s secret o s de E s tado y al t erando

'

l os d es pacho s : 5 de h ab erse escapado º

T o do s c o no cen l a co ns ti t u ci o n d e A rag o n y l as fo rmas d e s in

g u iar i ndependenci a q u e l a j u s ti ci a h ab iaco nser vado en

'

aq uel reí
no L i b res b aj o l o s principes(de s u naci o n l o s arag o neses h ab i an
.
,

defendi do co n mas acti va s o l i ci t u d s u s antig u o s pr i v ilegi o s des de

q u eapr i nci pi o s d e aq u el s igl o h ab í anpasad o a l a do mi naci o nde
l os rey e s d e Cas t ill a E s t o s no t o mab anel tit u l o d e rey es d
. e A rag o n
h as ta h ab er j u rado s o l emnement e g u ardar y cu mpl í r l o s fu eros del
rei n o La v i o l aci o n d
. e l os fu ero s po r part e d el r ey au to riz ab a l a
ins u rrecc i ó nde su s sú b di t o s l o s cu al es ento nces dab anel g ri to de ,

¡co nt r a/aero ! v o z di ce el hi s t o ri ado r H errera q ue co nmo v í a h as t a

l as pi ed r as E s t e at entado po di a acarr ear l adepos icio ndel s o b era
no Así no era u nav ana fó rmu l a l as ar ro g ant es y cél eb res pal ab ras
.

u ee l g an J us t i ci a d e A rag o n en no mb re d e s u s co mpat ri o tas d i

q r , ,

r igi a al rey cu and o acab ab a d ,

e pres t ar j u rament o co n l a cab ez a ,

descu b i er ta: Nos qu e v al emos t ant o co mo v o s y t o dos j u nt os mas que

'

v os ,
os hacemos nu es t ro r ey y s eñ o r , cont al q ue n
o s g u ardeis nu es t ros

fuero s y l ib er t ades , y s ino n,

no n .

u
”

Y l uego acu d
i a C a at aó
y u ddonJ l u an d
e L u na… … q
co n cin u ent a arcab u zeres . »

I b id . R elacio n s , pag d . 1 0 6.

P r o ceso , ma Herrera,
—
. fo l .
_
2 7 9 , co l x .
—
R elaeio nes de Ant . P erez , pag . w 5
t l emo r ial 95
.
pag 2 2
96
- —

, . .

” Her rer a f0 l
, .
'
a7 8, , col . 2 .
 80 A NTON I O PE R EZ
A pesar de s u po derí o Ca , rl o s V y F eli pe II no se h ab i an at re

v id s t ri n gi r l a co ns ti t uci o nde l o s al ti vo s y b ri o s o s arago ne

'

o re

s es y co n
, s tant emente s e h ab í an v i s t o o b lig ad o s a el eg ir d e ent re
el l o s el v i rey en q u i end el eg ab a su d é b il au t o ri dad as i co mo l o s ,
—

demá s ag ent es de l a C o ro na N i ng u n so l dado est ranjero po dia pe

. .

net rar en el t errit o ri o de A rag o n el pai s se g uardab a g o b er nab a,

.
,

ad mi ni s t rab a y j u zgab a asi mi s mo Las có r t es co mp u es tas de di

.

u t a d d e l cl e de l a i m e a n b l ez a ó r i co s h o mb res d e l a
p o s r o p r r o —

, ,

no b l ez asecu ndar i aó cab all ero s é hi dalg o s y de l as ci u dades y co n

'

v o ea das cada do s añ o s po r el r ey q u e l as presidí a en perso na 6 ,

no mb rab a para pres i di rl a au n prí ncipe de su famili a; s eñ al ab an

l as co nt ri b u ci o nes pro nu nci ab an s o b re l as di versas mat er i as d
, e
E s tado y reso l v í an l a paz ó l a g u erra El rey no po dia di so l ver ni
.

pro ro gar l a asamb l ea s in el co nsenti mi ent o de es ta y se ncoes i ,

tab a u nani mi dadpara q u e su s pro p u es tas fu esen admi ti das .

La j u s ti cia es taneces i d
, adp ri mo rd i al t an t ardíament e sati s fech a
,

enl as s o ci ed ad es h u manas es tab a o rg aniz ad a en A rag o n co n mas

"

garant í as y mas o rigi nal mente q u eenni ng u nao t ra par t e As i co mo . :

en l o s d emá s es tad os d e l a mo narq uí a es pañ o l a h ab ia alli j u e ,

ces ci vi l es y ecl es iá s ti co s ; pero es t as j u r i s d i cci o nes parti cu l ares

s e h all ab an b aj o l a i n s pecci o n el ev ad a y s u prema au t o ri d add e un
mag is t rado ll amado J u s t icia may or , el egi do en l a cl ase de l a no
b l eza y encarg ado de pro teger al pu eb l o y su s t ent ar s us d er ech o s
m
.

T o do arag o nés po di a apel ar aél , i nmedi ata ente q u edab an su s

n d i d l f l ta d d l d m á s t ri b u n al s ; y el J us ti ci a mau
'

p e as a s a c u es e o s e e

dab a ab ri r l a ej ecu ci o n de l a sentenci a l a rev i sab a au xil iado de ,

ci nco t eni ent es , anu l ónd o l as s i eranco nt rar i as al o s pri v il egi os d el

r ei n o y ab s o l v i en
,
do al reo de l aco ndena p ro nu nci ada Lo s j u i ci o s .

er an p ú b l i co s ; s u mo d o d e pr o ced er cs cl u ia el t o rment o y t o d o :

gé nero de v i o l enci a s u cá rcel se des ig naba co n el b el l o no mb re de

, ,

l a M anifes t acio n ó de l aLiber t ad y s u au t o ri dadera o b j et o de res

,

p e t o i n m e m o r i al y en ci e r t o m o d o a p a s i o n a d o E s
. c i er t o q u e e l
r ey no mb rab a el J u s ti ci a may o r e n l e e a l í i t d e ti t i á
“

p, r o o r c o s u r

es t e g ran d efenso r d e l a co ns ti t u ci o n arag o nesa q u e t eniadere ,

ch o d e apel ar a l as ar mas en co nt ra d el mi s mo rey s i es te atacaba ,

i ns tit u ci o nes del pai s G u ard . i an de l o s fu ero s el J us t ici a may o r

,

so l o d ependí a d e l as co r tes l as cu al es r ev es t id
, , as de t o d*
a l a au t o
 Y F EL IPE n . 81
i dadnacio nal p o dian s u sm
r nderl o de s u s funci o nes s i l as des
, ,

empeñ ab a co nfl aq u eza ó d esl eal ment e

'

B aj o l a egi da de es ta magi s t rat u ra t ut el ar q u e á l a saz o u des ,

—

empeñ ab a D J uand e LaN u za seenco nt ró co l o cad

. o A nt o nio P erez ,

al ll eg ar a Z arag o za H ab i a ent o nces enaq u ell a ci u d . adu n co mis io »

nado deFel ipeH ,D I ñig o de Mendo za marq u és de Al menara en . .

, ,

car gad o d epro cu rar es t end er l a au t o ri d adde s u amo q u e na cen ,

t ent o co nh ab er es tab l eci do en Madri del co nsej o su premo de Ara

go n paradi rigi r po r s u medi o l os neg o cio s general es dees t e rei no ,

co d iciab a el derech o de el egi r y env i ar aZ arag o za al v i rey q u e de

s ig nase s inn eces i d add e q u e fuera arag o nés El encarg o d el mar
'

.
,

q ue s era s u s t e nt ar es ta p ret ens i o n ante el t ri b u n al d el J u s ti ci ama

El nta n d F li i b i ó d l t t d s las d
“

y o r re p r e s e t e e e pe r ec e a co r e o a e
cl aracio nes y pi ez as q u e a cu sab an aP erez y ó rd en de co nti nu ar ,

l as dil ig enci as deacu erdo co nel fi scal ante l a j u s ti ci a arag o nesa

, , .

Diós e ens u co ns ecu enci a p ri nci pi o al pro cedi mi ent o y co mo t o da ,

ví aera ti empo d e ataj ar s u cu rso P erez i nv o có de nu ev o l a mi s e —

r ico rd ia real en té r mi no s res pet u o so s pero do nde se v i s l u mb rab a ,

l a amenaz a A es t e efect o en8 y 1 0 de mayo escri b ió al co nfeso r

.
,
º

del rey y des p u es de l amentars e de l as persecu ci o nes de q u e h ab i a

,

si d o v í cti ma po r e s paci o d e o nce añ o s ; des pu es d e reco rd ar l as

pro mesas q u e Fel ipe l l y D i eg o de C h av es h ab i an h ech o y a aél ya

.
, ,

a s u mu j er para co mpro meterl o q ue no se j u s ti ficase y 3ent reg a

,

s esu s papel e s pro me s as q u eenmanera al g u nas e h ab i ancu mpli d

, o;

des pu es de anu nci ar q u e l e s erí a i mp o s i b l e en l o s u ces i v o s u cu m

b ir en s il enci o y ad v er ti r
q u e a u nq u e crey es en h ab erl e ar reb ata

do t odo s l o s medi o s de defensa t o daví al e q u edab an mu ch os do cu ,

ment o s au té nti co s para pro veer a s u j u s ti ficaci o n de u na manera

,

ru i d o sa co n t i nu ab a enes t o s té rmi no s :
, .

S o b re t o do es t o co ns i dere V P at erni dad co n s u mu ch a pru

( . .

Yl ó
erez por el fisca d on l g
.

as acu sacio n ¿ent ra Ant P S u M ae st ad d

“

((
g p ue o se e y - .

( g
Iñ i o de M endo z a , mar ues d q l ll
e A menara , u n cav a ero cas t e ano q ue es tab a en Zar a ll
a o za
g po r Su M a es t ad, s g ig iend y
u ol icit ando n p l eit q e t rat ab a ant el aco t e del
so u o u r

“ g j
ran u s t i cia de Ar a o n, g en a n dr zoe q e S M ages t adq eria y p et enda el p n
u u e i u r i o r v r

y aq ien q uisiess e el r cy n de A ag nd ice q e h a de ser Arago nes po rq e asi

“
a re u
u
y o r o , u .
…

" l o dis po nen l o s fu ero ; de] r ey no P r o ces o m9 .

) I emo r í al de Ant o nio P er ez

pag . 2 80 —
2 86
 82 A N T ON I O p s as z
'

denci a y ch ris t ian

dad: s i puedeco nv eni r po r alg una cau sa q ue s
'
e
, ,

l l eg ue co n t al es materi as a j u yzio ligaci o n q u e ti ene po r , y la

, ob

tantadi vers i dadderaz o ne s y po r s u co nci enci a y au ct o rid

,
ad ami ,

rar p o r my d efiensay l o q u e y o d ev o h azer y respo nd er l l aman

'

demeaj uy zio t ánapretado Dig o q u e co ns i dere V ! P at erni dad po r . .

,

l o q u e co nv i ene al ser v i ci o de su M ag es tad el medi o qu e s edev e ,

t ener enest e neg o ci o en el es tado en q u e es ta; q u e eo mo t engo

'

t an ar raygad a en l as ent rañ as l a fi d el i d ady amo r al s erv i ci o d

'

esu
M ag es tad di s pu es to es to y a q u alq u i er medi o q u e mas eo nv iniere
_

, ,

p a r a a ce r ta r se es to Y m i re V
. P a te rn i d a d s i s erab u en ex pe
. d i e n te ,

q u e n o o b l igan d o me a d e s e a rgo n y
'

a d ar raz o n d e m y
,
e o n t al es
-

o mo l a s que he d o y co nl a raz o nq u e d
'
d
'

p re n as c ,
i c h e ll a s t u v i ere
, ,

s e ci erre l a cau sa y me ab s uel v an co mo mal pro v ad o s co nt ra my

' '

n m m
'

l o s tal es cargo s y q u e c o n t a l s e n te c,i a s e e s a ti s fag a y h or i

0 s i s era co nve ni ent eq ue y o meval ga de l a igl es i a q u e au n ,

q u e p ar es c a e n e s t o de l iq u e n t e p a ss a r e p o r t o do c o m o , h a s t a
e r o ad v i e r t o a V P at ern i d a d q u e n o d if fier a e l remed i o y r es
p .

d o po rq u e s i l a cau s a se me d n m d
'

p u e s t a e s t , t e a e l a t e s e r a a s i f
i cu l ,

t o so ; y enes t o s t ri b u nal es seg u n enti endo no se pu edenl o s pro

'

, ,

ces o s esco nd er Y creame V : P at erni d ad ya q u e h as t a a q u i no h e

'

.
,

sid o crei d o co n mu ch o d eserv icio d e S M T amb i en s u pli có a

'

.
. … .

V P at er ni dadq u e pu es l e present o es ta o b edi enci a t an entera a l a

.

v ol u ntadd e S M : y es taat enci on t an

.
permi tamas r i
g o res antes se me h aga u na t an g rande y eh ris t ianapiedadco mo
,
'

dejarme b iv ir co n my mu g er y hij o s enu n rinco n ent re tanto q ue ,

º

es t a pers o na no v ali ere alg o :para u n remo d el s ervi ci o d e S ML -

'
.

s t b fu ere seg u ramen u e ant epo rn e m a d

'

q u e si e , t e q y o S i e p r e t o o l o

dees ta v i da l av o l untady o b edi enci a de S M : y es to es l av erdad

,
.
,

y l o demas i nv enci o nes de l a mal i cia y i nv i di a para añ adi r inco n

v en ient es a i nco nveni ent e s

N ada se respo ndió aes tas cartas ; pero al paso q u e en M adri dse
g u ardab a t anes t rañ o silenci o int rigáb ase so l apadament e en Z ara ,

g o za P o r ó rden del rey el marq u és de Al menara po ni a en j ueg o

.
,

t o do gé nero de t raz as a finde q u ese l e ent regase á P erez y enviarl o

'

aCas till a, do nde de nu ev p esta

'

merced del rey ; pero es t os

'

ri a

M emo r ial de Ant o nio P erez , pag. 2 84.

 Si A N T ON I O P E RE Z

my casa deal g uazil es, av i an de fal tar descargo s y met er en co nfu s '

s i o nmi P ero co mo para Di o s t o do e s t a pres en te yt en *

aq u el ab i s mo d e mi seri co rdi a y j u sti ci a pro veh id o q u an do el es ,

s erv i d o mu y co n ti empo de remedi o co nt ra l a mal icia y v eneno

, ,
,

h a permiti do q ue co n av ers eme t o mad o to d o s mis papel es co mo

"

he di ch o y es h ayan q u edado acaso pa p e l es de t a n t a

raz o ny l uz para m d
y escar g o ; Co n s er tal es y q u e po r ell o s no ,

s o l o mepo dred escargar pero q u e par es cera l a li m pi eza d e my

' '

serv icio s y fid

'
eli d ad , es y meri t o s d ell a ant epo ng o co mo s i emp re
, , , ,

el res pect o d el ser vi ci o de S M y l a a u c t o r id a d d e sus n e g o c i o s .

y el j u yzio del mu ndo … …

El padre pri o r de G o t o r ; al cu al P erez (1 1 0 tamb i endo s cart as en

' "

el mi s m o senti d o para el co nfes o r d el rey y card enal d e T o l ed o,

'

— ;

desempeñó fi el mente s u co mi si o n: Co ncedió l e l el ipe 11 do s 6

'
º
…
.

t res au dienci as s e ent eró de l o s do cu ment o s so br e q ue s e l e l l a

º
, ,

mab a l a atenci o n y se mo s t ró satis fech o del serv i ci o q u e se l e h a

cia co ns emej ant ead ver t en ci a ; pero ¡ co saes t rañ a! y s in emb arg o
'
“

mu y co nfo r meal cará cter deF eli pe II q u epareci aamansars e cu an ,

do mas di s pu es t o es tab a ah eri r [ej es de mani fest ar r es pect o de ,

Perez u na cl emenci a j u i ci o sa co mo aco nsej ab a l a pru denci a hi zo ,

p u b l i ca r alg u n o s d i as d e s pu e s l as en t en ci a s ig u i e n t e : E n l a v il l a d e ( .

M adri d co r t e de Su M agéstadnu est ro señ o r do n Ph eli pe Seg u ndo

'

=
,

(q u e D i o s g u arde) a pri mero dia del mes dej u li o del añ o de1 59 0:

,

Vi s t o po r l o s señ o res R o drig o V asq u ez de Arce president e del ,

'
.
—
.

co n s ej o d e H aci end a y el l i cenci ad o J u an G o mez d el c on s ej o y,

*
—

camera d eS M el p ro ceso y cau sa d e Ant o nio P arez secret a

' "

“
—

. .
,

r io q u e fu e d el Despach o u ni v ers al d e S M ud ix er i) n: Qq u e po r . . , .

l a cu l pa q u e de t o do ell o res u l t a l o deb í an de co ndenar y co n

'

denab an en pena de m
,

u er te nat u ral d e h o rca ; y a q u e pri me

'
'

ro s ea ar ras t ra do po r l a s call es pu b l i cas en l a fo rma aco s t u mb ra »

da y des pu es de mu er t o l e sea co r t adal a cab eza co n u n c u chil lo

-

, ,

de h i erro y acero y sea pues ta enu n l u g ar pu b l i co y co mo q ual

'

, ,

p a r e s cie re a l o s d i c ho s s eñ o res j i1 eces y d e l n a di e s ea os a do q u ií

,

M emo r ial ¿ de Ánt o mo P

'

erez , á
p g 80 2 .

2 “ O y el e el rey do s 6 t res v ez es mu y de pro po s it o y t u v o en s us manos info rmacio n ,

"
y p ru ev a de l o q u e se dezia . Relacio nes de Ant o nio P erez
pag . m7 .

I b id .
 Y FE L IP E n . 85
t aria so pena de muer te; co ndenaro n l e enperdi mi ent o de t o do s
su s b i enes
q u e apl i caro n para l a camera y fi s co de Su M ag es t ad,
,

y para l as co s t as perso nal es y pro cesal es q u e po r s u cau sa se h an

h ech o Y asi l o p ro nu nci aro n mandaro n y fi rm
,

. aro n el l i cenci a
,

do R o drig o V asq u ez y el l i cenci ado J u an G o me z

'

Esta co ndena fú l minada en Madr i d no anu nci ab a U n des i s t i

º

, ,

mient o enZ arag o za y po r l o t ant o el p ro ceso s ig u i ó s u cu rso R e

, .

du cido P erez á j u s ti ficars e escri b ió el famo so M emorial de! ¡wc/zo ,

de s u caus a; refi ri endo en él t o do y apo yando s u defens a en l o s

b ill etes o rigi nal es del rey y cartas del co nfeso r q u e pro duj o ante ,

l o s j u eces de A rag o n I nq u i etó a F el i pe el r u mb o qu e ib a t o manL

.

do el neg o ci o y mandó q u e M icer Bap ti s ta de La N u za j u ez y r el a

'

t o r del pro ces o fo rmase u n s u mari o de t o do él co n encargo de

,

remiti r l o mani fe s t and

,
o su d ict ámen C u mpl ió M icer Bap ti s ta l a º
.

co mi si o n añ ad i endo q u e ens u senti r P erez h ab i a des vaneci do l o s

,

fu ndamento s de l a demanda F el i pe II de repent e hi z o s u apar

tami ent o de l a demanda i ntentada ens u no mb re co nt ra A nt o ni o
' '

P erez .
l -

E n es te d oc u men t o cu ri o s o cuya fech a es de 2 0 de s et iem

“

b re seg u n nu es tr o manu scri t o

, y d e 1 8 de a g o s t o se g u n Ll o
“
,
r

rent e el rey d ,
ice p ara es pl icar s u apart ami ento y at enu ar el efec
,

t o de l as es peci es es candal os as q u e P erez di v u lg ab a: Y si co mo so n (

p u b l i cas l as d e f e ns a s q u e A n t o n i o P e re z h a dado l o pu d i eran ser ,

l a repl i ca del l as , fnerá b i en ci er to q u e ni b avi era du da en l a g ra _

v ed add e s us d eli t o s ny d i fi cu ltad ens u eo ndenacio n po r el l o s ; y

,

au nq u e en es ta o cas i o nco mo ent o d as l as demas h e mi rado el i nt e

res g en eral q ue b usco y p ro cu ro s i empre, y au nq u e l a l arg a p ri
si o nd e P erez y l a march ad el neg o ci o no hayan t eni d o mas cau sa;

e r o rq e a b u sa n d o A nt o n i o P erez d es t o y t emi end o e n el

p o p u s u ,

ees o se d efi end ed e manera q u e para r es po nd erl e seri a necesari o

' '

, , ,

P r o ces o , ms .

“ P ar a es t o se mandó a miee Bapt i s t a j u ez y rel at o r

r della, q ue hiziesse u n s u mario ,

a de t odo el pro ceso .» R elacio nes de Ant P erez pag . 1 3. .

3 I b id .

4 “ E s co pia b ien y fiel ment e sacada del o riginal q ue es t a en el arc ivo h

de Simancas ,
dia y cargo
aa cu s t o de do n P edro de Ay al a ar ch is ei O -

mayo r de el y al cal de de aq u ella

u fo ml eza d ed o nde se sac ó en n de g
a o st o de P mces o ms .
 86 A NT ONI O pnaaz
t ratar de neg o cio s mas graves de l o s q u e se su fre en pro ces o s
pu b li co s de s ecret o s q u e no co nv i ene q u e and enenell o s y perso ¿
, ,

nas cu y a repu taci o n y deco ro se dev e es t imar en mas q u e l a co n _

&

denacio nde A nt o ni o P erez h et eni do po r meno r i nco nv eni ent e no ,

pro seg u i r en l a au di enci a d el j us ti ci a d e A rag o nsu cau sa q u e t ra ,

t ar d e l o s q u e aq u i apu nto ; s i end o mi j u s ti ci a t ansab id a Y aseg u .

ro q u e l o s d el it o s d e A nto ni o P erez so nt an g rand es q u ant o nu nca

' '
º

v as all o l os hiz o co nt ra s u rey y s eñ o r as i en l a circu ms t ancia

“

dell o s co mo enl a coy u nt u ra t i empo y fo r ma de co met erl o s P o r

, , . .

l o q u al me paresce q u e en es ta s eparaci o n co ns i s t e q u e en ni ngu n

ti empo l a v erdadse co nfu nda l a q u e co mo rey t eng o y deb o am ,
.

p ara r s i em p r e Y a u n q u e m e ap a r t
. e y s eparo d e l a t al cau sa y q ue

rel l a q u e co nt ra el d i ch o A nt o ni o P erez teng o q u i ero y es mi v m ,

l u ntadq ue me q u eden sal v o s y il l es o s t o do s mis derech o s q u e

“

co nt ra el d i ch o A nt o ni o P erez me pert enescan y puedan per t ene

p a ra q u e po r v ia d e a cu sa c io n de o t ra q u al q u ie ra man e
ra a mi b i en v is t a pe dirl e cu entay razo n de l o s di ch o s del i to s
, .

P erez fué ab su el t o po r el t rib u nal s u premo de A rag o n E l

apart ami ent o d e F eli pe II fué seg u i d o al o s ci n co d i as de u nanue
v aacu sacio n B eb i e s e tratad o d _e q u e se co nd enara á P erez co mo
env enenad or d el as t ról o g o P ed ro d e l aH era y R o d rig o d e Mo r
¡

g ado ; pero Se pro b ó co n l as cer ti ficaci o nes d e l o s mé d

, i co s y no ,

o b s t ant e l as d epo s i ci o n es fal sas d e al g u no s tes tig o s q u e amb o s h a

“

.
,

b i anmu er t o mat u ral ment e y de enfermed adcono ci d a R enu nci ó

s e ent o n ces aes ta acu sacio n y s e recu rr ió ao t ra El rey t eni ade
“

r ech o d e perseg u i r en A rag o n po r el j u i ci o q U e al a sazo u se l l a

mab a de l a; enqu es ta pes q u i sa ig u al enu nt o do al av is it a u sada en
,

Cas til l a acu al q u i era de s u s oñcial es 6 empl eado s q u e l o h u b i es en

,

_
J

" Vist os l os des car go s deAnt . P erez po r el g ra n j u s t icia de Arag o n, l e diero n po r

“ l ib re de l a ac saci n de l a m e t e del ecret a io
u o u r s r E s co b ed o » I b id
. .

5 D Iñ igo de M end a ma q u es de
“ .
le pu so o t a acu acio n diciend
oz ,
r o r s

a q e co n n b eb edizo a ia mu ert o á u n cl e igo de M adid deq ue se ca sé g ande escan

u u v r r u r

u dal P
o .ce ms ro so , .

4 A l q al e p ndio Ant P erez diciendo q e el mis mo a ia b eb ido de l a p o p ia b e

o u r s o . u v r r

“ b id a y l p b ó c n m e
od ico s q e c a n al d
ro oich o cl e igo q e n o m ió de p n ña
u u r ro r u ur
'

o zo ,

de mu er t e nat u r al
'
“ s ino I b ia .
 m
Y ra p a u . 87
deservido s inque ens u ab o no l es vali ese i nv o car ent al cas o el pri
,

vil eg io d el fu ero a rag o nés El marq u és de Al menara entab l ó u n

p r o c e s o de es t e gé n er ó co nt ra P erez ac u sá ndo l o de c o r ru ci o n y
p ,

p id ie n d o al J us t.icia may o r s e l o ent reg ase co mo o fi ci al d el r ey

No l e fué di fi cu lt o s o á P erez pro b ar q u e para es tar es cept u ado del
l i d l t aero éé neces it ab a h ab er s id o o ticial d el rey en
' '

p r iv i eg o e _ ,
. .

A rag o n, y q ue él h ab í a es tado s i empre empl eado en el rei no y

neg o ci o s de C as till a y q u e s i endo es t o asi no deb í a ser ent reg a
de al a j usti ci a arb i t rari a de l a co ro na s i no permanecer b aj o l a
pro te cci o n de l a j u s ti ci a arago nesa: añ adi endo ademá s q u e co n ,

denado ya u na v ez en 1 585 po r es t e h ech o no po di a serl o o t ra , ,

y so b re t o do q u e po seí a car t as o r i gi nal es del rey para j us ti ficarse

tamb i ende es te es t remo M al o gró se po r l o tant o el pl an de co n
do naci o npo r víade enq u es ta co mo s e h ab i anmal o g rado l as acu
'

ó
Hé aq u i c mo el mis mo Ant o nio P erez d eline y es pl icaes t ej uicio en s us R el acio nes ,
,
'

á in a 1 1 5 d e l a e d i cio n q u e t enemos a l a v is t a h ech a en G ineb ra, en 1 644 “ E n ue

q sta
p g ,

de s u n j u i cio a b so l u t o y d e l ib re vo l u nt adq u e ay en Arago n po r u n fu ero part icul ar q u e

ae s m uc h o de sab er V iend o u n re , d
.
y e l o s pr imero s , l a s l ib e rt ades y ex empt io nes co n q u e

u ed a v an l o s arago nes es el o co o d er d el pr incipe , d ix ó a ss i : P u es so bre mu cr í a

q y p p
ido s f oder me u ed a ? R e5 p0 nd é ro b l eest as pal ab ra s : Í) e vu es t ros o
i ff
'
.
q ue
p q
3 De aq u i v ien
í cial e: cr iad o :
fg a dd es lo
q ue
q … de e e l u sar el r e d
.
y e Arago n de
a q u el po d er abso l u t is s u no d el j u icio d e l a enq ues t a ass i ll amad a en Aragºn ab inq uirend
'

aE n e s t e j u icio no h a y m as o b serv acio n d e ha y d e l a q u e l os re e

y s q u ieren E s d e ma .

m era es t o q u e s e vió u n minis t ro principal del rey de Arago n ( el adv o gado micer G arces)
aav erl e h e ch o el v irrey d e Arago n s ecr et ament e s u pro ceso , y ll amarl e y pensar el

u
p o b re h o mb req u e iv a a al g una co ngregacio ny co n . se j o , y ent r and o en el apo sent o d el n r
'
'

u re
y h a ce rl e d a r u n ga r ro t e y p a sar l e d en t ro d e m e d i a h o r a at rav esad o en u a acemil a
n
ne o n s u ro pa 6 t o g a d e seda, po r d el ant e d e s u cas a y d e los o j os d e s u mu g er P ero es t e .

l
poder abs o u t o no l e t iene el r ey de Arag o n s o b re o t ros , s ino y o liióial es cr iad
'

“ so b r e s u s os

“ g
ara o neses y d e o tiieio s y minist erio s del rey de Arago ri en u ant o re d
y e Ara onen co q g
m sas deAra o n Ni se u n razo n nat u ra y d
g . g
i v ina, nad l
ie l e t iene en l a t ier ra de pr incipes
“ tempora es : ni l o s ar a o nes es t enian po der para dar t al oder »
l g ( N ¡del T ) p . . .

“ Vis t o po r el dich o marq u es de Al menara dix ó co nt r ael dicho Ant . P erez q u e b ien
“ sab ia n q u e, ent re l o s fu eros de Arag o n, av ia fu ero q u e dis po n a q u e el re
y í po dia cas
u t igar q al q
u u ier o ficial q u e l e h u v iesse des er vido
su y o s in u e se u d
q p ie s e v a er ni fa l
a vo recer de l os fuero s del reyno y q u e b ren era a t o do s manifi es t o s er el dich o
Ant o
nio P erez o ficial de Su Mages t ad, y co mo g
'

u a t al l e podí a cas t i ar et c .
» Fr o mm, ms Rm .
—

l acio nes de Ant P erez pag 1 2 0 . . .

I b id pag x ao . u i —
.

eLo q alu i
v st o
po r el j u st icia de Arago n, l e di ero n o r
p l i b re des t a acu sació n » P . ro

ceso me .
 88 A N T ON I O . P E RE Z

s acio nes de a
s es i nat o , de t raicio n y de env enenami ent o —
Perez pi .

dió s u s o l t u ra, al nieno s b ajo fianza F eli pe II v ió q u e su v í cti ma

'

í *

se l el ib a escapar
“
£m
P ero e nl a católi ca E s pañ a ex is t í a u nt ri b u nal q u e po r s u carác
t er religi o so y s u es pí rit u de i nv as i o n do mi nab a á l o s demas ; dri ,

b anal i ns ti t ui d o para cas t igar n o ya so l o l o s act o s s i no l o s pensa

c
,

mi ent o s mas adi ct o á l a saz o u al rey q u e al a i gl es i a y po r medi o

'
' "

, , ,

del cu al era fácil co ndenar a aq u el l o s aq u ienes l a j u s ti ci ao rdi na _

.

r ia ab só l via y p o nerl o s a l a mer cedd e l a po l iti ca ó d e l a v engan

“

z a real ; es t e t ri b u n al era l a inq u isicio n A ell a r ecu rr ió F el i pe I I

“ *

en co nt ra d e P erez ; el cu al para res i s ti r a t o d o el po d er de t anfo r

”
“

midab l e señ o r no teni a mas q u e s u ing eni o s u i ndu s t ri a y el in

"

, ,

t erés q u e i nspi r ab a l u ch at an des ig u a l F ácil era es tab l ecer y pl an .

tear el criinen de h erej í a admiti da l a el as ti ci dadde i nt erp retaci o n

m m ri o s o s d E n l a amarg u ra d
º

y l o s t rá it es i s t e el S a n t o O ficio e .

s u s pesare s y en l a i mpaci enci a d e s us d es di ch as y mi s eri as P erez “

h ab iadej ado escapar del ant e depers o nas q u e crei aamig as pal ab ras ,

i nco nsi deradas q u e manifes t ab an s u desesperacio n no s u i mpi e

d A demás en u n
,

da . io n d e su co mpañ ero d e cau ti v eri o J u anF ran

ci sco Mayo rini h áb ia t ra ta do de s u s t raerse co n u na nu ev a fu ga
.

, . de
l as v i o l entas y o b st i nad as pers ecu ci o nes cu y o d esenl ace no po d ía
m
,

eno s d e t emer y es ta v ez d eb i a r eti rarse aF ranci a ú H o l and

, a
B as t ab a es t o H ab i a h ab l ado co n po ca mes u ra l u eg o h ab i a fal tado
.
,

a l a religi o n; q ueri a i rse au n pai s do nde hab i a h erej es l ue

'

g o era ,

h erej e As i ex actamente racio cinab a l a inq u 1 s1 mo n

. .

El marq u és de Al menara s eduj o a Di eg o B u s tamant e q u e ,

s erv í a a P erez h ací a 1 8 añ o s y a J u ande B asant e maes t ro de g ra , ,

mát ica l ati na y g t 1 ega en Z arag o za el cu al l e v el a di ariament e ,

en s u p ri s i o n C o ntand o co n l a fid
. el i d add el u no y creyend o en l a

ami s tadd el o t ro P erez q u e era d e s u y o i nd i scret o no s e hab i a

'

, , ,

Se h a des cu v ier t o q u e l a h yd
“ adela car ce ,
d
l q u e Ant P erez y u anF rancisco M a . J
o r ini ro cu rar í an er a ara r sa a B ear ne o ao t r a
p s art es deF r ancia do nde
u
y p y p
“
y po r s er cos a d
de l a
ic q al p
i a res u l t ar mu
u
y gr and
u e d es erv icio de D ios y d el rey nu es

u m seño r me h a parecido advert ido a v u es t ra mercedy emb iar co piadell a C ar t a o ri

g inei de X imenez , r egent e de l a au diencia de Zarago za, al l i cenciado M o h aa deM edi ano ,
inq u is id or de Arag o n C o l eccio n L l o ren.t e, m s de l a B ib l io t h rey. , s u pl enient o frances,
. .

m i d A i
'

nú e r o !ng u is c 1 0 n e r a g ,
o n v o l X II I t I , o ] n º
. . . .
 Y FE L IP E n . 89
co nteni do, ni dis i mul ado del ante de el l o s Denu nci a
co sa al g u na .

ro n s ecretamente s u s pal ab ras y pl an es a u no d e l o s i nq u i s i do re s

de Zarag o za M o l i na de M edrano q u e de acu erdo co n el marq u és

, ,

de Al menar a i ns t ru y ó u n p ro ceso í nt eri n se deb at í a ent re el fiscal

del rey y P erez el pu nt o de l a enqu es t a El i nq u i si do r M o li na de
Medrano o y ó tamb ien á J u an L u i s de L u na Anto n de l a Al meni a
_
,

y seis t es ti go s mas y co ncl u i da l a i nfo rmaci o n el t ri b u nal de Za

_

, ,

g o za l a remitió al s u premo del Sant o O lici o de M adri d El in

.

º
ra .

q u is id o r g ener al D G as pa r d e Q u i
, ro g a l.a t ras l ad ó al co n fes o r ,

de F el i pe l l h ay Di eg o de Ch av es afin de s ab er s u di cta
, men en ,

s u cal i d adde co mi s i o nado cali fi cad or Hé aq u i de q u é mo do es te .

dócil casu í s ta b al agando l as pas i o nes de s u amo cal ificó l as pa

, ,

l ab ras de P erez
( E n v i rt u d d el mand at o d el [Il u s t rísimo card enal d e T o l ed o ,

I nq u is i do r general me h a entreg ado el l icenci ado , fis cal de l a

Santa General l nq u 1 51 c1 0 n u na co pi a au té ntica de ci er to s ar ti cu l o s
u nid o s al j u i ci o d e enq ues t a co nt ra Ant o ni o P erez secretar i o ,

de S M y l as co nsig u i ent es decl araci o nes de tes tig o s afin de

. .
, ,

q u e l o e x am i ne t od o y d iga m i p a recer y d es p u es d e h a b er l o

ej ecu tad o cu i d ad o samente h e o b serv ado l as s ig u i entes pro po s i ,

( Diciendol e una perso na al di ch o A nt o ni o P erez q u e no di s ese

mal del señ o r D J u andeA u s t ri a res po ndió : ( B u eno es q ue des pu es
.
,

q u e e l r ey m e h a ech ad o e n ca ra q u e m u dab a e l se nti do d e l as

car t as q u e y o es cri b i a y d i v u l gab a l o s secret o s del mnsej o no re ,

a re e n h on r ra d e nadi e para mo s t rar mi d escarg o q u e s i D ios

p ,

a d e e a l rav e s ara en med io t e l l ev ara l a s n ar iz es a qu e q ual q u iera

p r s , ,

en el mu n do v ea q u an » C AL I FI C AC IO N Es ta pro po sicio n q u ant o a

… .
,

l o q u e diz e q u e s i Di o s padre se at ravesara en medi o l e l l ev ara

, ,

l as narizes es pro po sicio n b l as fema escandal o sa piaru m aanu m

'

o ffen siv a et u t j aco t es t s us peet a d

, ,
e b er es i Vad ,iano r u m d£cent ¿u m
Deu mes s e eorpor eu met b abere membra b anmao ( O fens i v a á l o s o i do s . .

i ad o s o s y s o spech o sa de l a h erej í a d e l o s Vo d e n s es qu e s u s t ent an

p ,

Véa e el
s vo lú men X III , t . I e l a Co l eccio n L l o rent e fo l
d , . 8 —
1 1

[ b id fo l . 66.
I b id . fo l . 67 .
 90 A NTONI O P E RE Z

q ue D io s es y ti ene mi emb ro s h u mano s) N i se puede es

co rpó reo .

c usar co nd ezir q u e Ch ri s t o ti ene cu erpo y nariz es despu es q u e s e

'

hi z o h o mbre; po rq ue co ns t a q u e s e h ab l a acuenta de l a pr i mera

n d l n ti ss i ma T r i ni d ad q u e es padre '
p e r so a e a s a , .

(D ixo el di ch o A nto ni o P erez : ¡ M u y al cabo t r agg o l a fee P are ce .

qu e daerme Dios en es t os mis neg ocios y s i Dios no hiz iess e mil a

. .

g ro
en el l os es t arí a cerca d e perd er l a fee » C AL I FI C AC IO N E s ta r o o s i
, .
p p .

ci o n es esc and al o sa el piaramau riu m o //ens iv a po r q u e parece q u e

, ,

diz e q u e D i o s du erme en s u s nego ci o s ; co mo s i el fu es e i no ce nt e

y s in c u l p a ; u n h o m b r e j u r í di cam en t e a t o rm enta d o y co nd en ado a ,

muer te y acu sado de g randí ssi mo s deli to s .

( Diz e tamb i en A nt o ni o P erez (en u n mo ment o de amarg u ra y

de do l o r y at o rment ado po r l o s s u fr i mi ent o s de su muj er ehij o s ):
( DuermeDios Dios d u erm ,
e Dov es er b u r l a t o d
. o es t o qu enos d iz e nqu e
ay Dios ; no d ev ed eav er Dios C AL IFIC ACI O N E s t a pro po sicio n q uan
. .
,

t o al o qu e diz e y r epi te q u e du erme Di o s es so spech o sa de h ere

'

ia c o m o s i Di o s n o c u id es e de l as co sas h u man a s co mo d o eb s e
g , ,

ñ an l as s ag radas l etras y l a y gl esia cat h ó l ica s u spect a de b eres i ,

u a s i D e us n o n habe a t cu ram reru m h u manaru m qu ammarc a [ ¿t ie n e

q
el cat ho l í ba E ccl es ia d nt ) Q u ant o a l as o t ras do s par t es de t a
'

o ce .

i c i n ( De v e s er b u rl a t o d o es t o q u e no s d i z en d e e a
p ro p o s o , q u y
Di o s … s o npar t es h eret icas po rq u e q u and ,o l epu d iesemo s mu ch o
,

esensar y d ez ir q u el o d i ze du dando dabias in¡ideinñdelis es ! po r "

, , , ,
.

u e e l i1 e d u d a d e u n a co s a no cree el s i ni el no ; y el h o mb re
q q .

es t a o b l igad o a creer po s i ti vament e l o s d —

i ch o s y no creyendo l o s ,

no es ch ri s ti ano y el q u e du da co mo h edi ch o no cree

, ,

P erez (ll eno de cól era al ver l a m

(
_
anera en s u s enti r i nj u sta , ,,

co n q u e se l e t ratab a y l a par t e q u e t o mab an en s u pB P S€C U CÍ O IÍD

,

n n n m o ti vo s po d ro s o s para o b rar d o t ro mo d
'

p e r s o a s q u e t e i a e e o;

p e r o q u e n o p o r e so d e j ab an d e g o z ar d e l a es ti m a c i o n u n i d a a i >

un a co nd u ct a i rrepren sib l e) Dix o z ¡ O h ! renieg o de l a l ech e ¿¡ d

t
( ¡ e
mamá; y est o es s er eat /zo l icos ? Des ereeria deDios s i es t o passase as i , .

l
C a ifi cacio n de F r . D ieg o
de C h av es C o l eccio nL l o rent e v o l. . X III , t . I fo l 6 7
. .

I b id V éase t amb ien l a decl aracio n de D ieg o B u st amant e fo l

. . 38 .

5 I b id .

4 V éase l a decl aracio nde D ieg o B ust a mant e . l

C o eccio n Ll o rent e. I b id. fo l 39 , .
 "

ANT O N IO p s nnz 7
92 j —

El al g u acil Al o nso de H er rera po r t ado r de es ta ó rden sepresen ,

tó co no ch o famili ares enl acá rcel del aM anifes tacio n; pero se ne

'

g aro n aent reg arl e l o s preso s al eg ando l as di spo si ci o nes t ermi ,

nant es de l o s fu ero s I nfo rmado s de es t a opo si ci o n l o s t res i nq u i

“
.

s id o res es pid iero n u n mand at o mas espres o y perent o r i o di ri

gi do á l o s mi smo s t eni ent es del J u s ti ci a may o r L es deci an: Les
'

. (

mandamo s env i rt u dde s ant a o b edi enci a y b aj o pena de ex co mu

,

ni o n mayo r de mu lt a de mill du cado s para cada u no y de l as

,

demas penas res ervadas q u e dent ro ti empo de t res h o ras ,

deny ent reg u enal di ch o alg u azil l as pers o na de l o s dich o s Anto s .

nio P erez y J u an F ranci sco M ayo rini para q ue l o s t rayga a es tas ,

carcel es no embarq ant e q u al qu ier pret ens a manifes t acion d

,
… e s us per
s on as h ech a y pro v ey d
,
a q u e no pu ed e i mped i r l o so b re di ch o ni
,

h a l u g ar en co sas t o cant es y pert enescient es a l a fé co mo es tas s o n; ,

y mand amo s rev o car y annu l ar l a d icha manifes t acio n co mo pro v i ,

s i o n q u e i mpi d e el li b re y rect o u so y ex ercí ci o d el sant o o fici o ,

y no ti fi car l adi ch a revo cac1 0 n a t o do s l o s o fi ci al es de s u co r te “

.

F u é ent regad a es t a ó rd en ent re o ch o y nu ev e d e l a mañ ana á

“
.

D J u an de La N u z a q u e es tab a ya en l a sal a del co nsejo co n s us

'

ci n co t eni ent es micer G eró ni mo C h al ez , micer Mar ti n Baptis ta ,

de La Nu za micer J uan G as co micer J u an F ranci sco T o rral b a y

'

micer G erardo Cl averi a E nl a no ch e ant eri o r el J us ti ci a may o r

1
h ab i a t eni do u na ent rev i s ta secret a co n el marq u és de Al menara ,

q u i e n l o h a b i a d e ci di d o a s eg u i r d o c il m ent e l a v o l un ta d d e F eli
p e 1 1
º
y p o r est o d e s p u es d e h ab er l o co n s u l t a d o c o n su s t en ien
t es fué de di ct a
,
menq u e se accedi ese l as exig enci as de l a I nq u i
s icio n E ns u co n
. secu en ci a env ió al s ecret ari o L anceman d e So l a ,

co nel macero M at eo F er rer y el es cri b ano d e l a causa Mend iy e á ,

l acá rcel del aMan i fes t acio n para q u e s acasená P erez y Mayo rini y
l o s ent regasen al alg u acil del S ant o O fi ci o E n u n pri nci pi o s e
”
.

“ L o s in q d
u is i o res emb iaro nc
o n oc o
¿
h y un P ro ceso ms .

l
C o eccio n Ll o rent e vo l . X III t. I fo l . 7 1 .

I b id .

D ecl a acio n del

r do ct o r C h al ez , [ b id fo io 7 6 l v io .

I b id . fo l .
72 .
Ll o re nt e His t o ria crí t ica de l a [ Izqu i icio ¡ : s t . I II pag 332 .
.

l
C o eccio n Llo rent e, v ol X III t . I , fo l. .
72 .
 Y FE L IP E n . 93
ej ecu tó l a ó rdenco mo se t mb re se
h ab í a mandado ; y s e u n co s u
g ,

i nventari aro n l as co sas pert eneci ent es a P erez enco nt rá ndo se eu ,

t re ell as u n ej emp l ar d e l o s fu ero s u n ret rat o d e s u padre G o n ,

zal o P erez y u na i mág en de N u es t ra Señ o ra de l o s D o l o res de '

,

cu ya l ect u ra 6 v i s ta s acab a s in du d a arg u ment o s para defend er s u

cau sa y re curs o s para fo r tal ecer s u co razo n co nt ra el i nfo r t u ni o .

C o l o cáro nl o en seg u i d aen u na carro za co n Mayo rini y a amb o s

l o s t ras l adaro n al a Alj aferí a .

A pesar de l a dilig enci a y mi s t eri o co n q u e l o s i n q u i s i do res y

el co nsej o d el J us ti ci a mayo r h ab i an recl amad o y ent reg ad o los
pres o s la nu evade es ta es t radicio n al parecer co nt rari aal o s pri
, ,

v il eg io s d el rei no s e di fu ndió i ns tantá neament e en el pu eb l o d

,
e

Zarag o za y co nmo v ió as u s h ab i tant es P erez mantení a int el igen .

ci as en el pal aci o mi s mo d el S ant o O fi ci o co n F ranci s co V all es q u e

era u no d e s u s s ecretari o s y l e d eb í a s u empl eo l ncl ináb as e t am
,
.

b i enens u favo r el i nq u i s i do r M o rej o n q u e antes q u e nadaerab U en ,

arag o né s E nt erado de l o q u e se ardí a P erez p ro cu r ó adv er ti r a ,

sus par ti d ari o s Hab ian se d ecl arad

. o p o r él l o s p ri nci pal es s eñ o

r es d e l a no b l ez a tal es co mo D L u i s J i menez d
,
e U r rea co nd
. e ,

de A randa; D Mi g u el M ar tí nez de L u na co nde de M o rata; D Die

.
,
.

F e n a nde z de H e e di a b arond e B a rb o l es y h er man o d el co n

g o r r ,

de de F u ent es ; D J uan de L u na b aro n de P u rro y ; D Mar tin de

. ,
.

La N u za b aro nde B i es cas ; D M ar tí n Es pe

,
s b aro nd .e L ag u na; d on ,

P edro Sese; D P edro de B o l ea; D I b an C o sco n y mu ch o s o t ro s

. .

mag nat es y cab al l ero s q u e enl a p ro tecci o nde s u perso na v eí an l a ,

E l j
o b et o de es t e inv ent ario l
era principa ment e pro po rcio nar al a lgu aci l os l oc oh du
cados
q u e l e co rres po n dí an, gl
co n arre o al mandat o
dinario de l os u is id
or o res,
po r l os inq
gas t os de l acapt u ra Hall o se: u n l ibro de l o s fu ero s y o bser vancia: del re) no de Arag o n
.
_
'

un u ad ra co n u n r et rat o d e u na f g u ra u e arecia d e G o nz al o P erez

q q p
en d e Nu es t r a Seño r a d e l o s D o lo res , m u ch o s a e l es I n ven t ar io zb í d t I t o
g y p p . ., .

Ho 7 3 7 4-

u b l ica v o z
aY
q u e es
p y fama q u e l e ay u da el inq u is ido r Ant o nio M o rej o n y de
u n as d e ent end erse as í en Zarago za y en el rey no es t e q u e d ecl ar a l o ent end ió as i de s u
“ amo el marq u es d e Al men ara, y q u e se recat av a C ºl eccio n L l o rent e, v o l X I V , .

t o mo III fo l 2 85 y t o
. decl aracio n de U rb an de l a Serna aY l a mis ma so s pech a t e
. .
—

nnia el marq u es d el s ecret ar io Fr ancisco V all es y G ero nimo V all e s l o s qu al es es pu b l ico

y no t o rio so n apas io nado s del dich o Ant o nio I b id fo l 1 86 Véase t am
a —
. . .

b ien l a decl aracio n adu io nal d e L á z aro Zo rr ill a zb id fu l 2 0 3 . . .

 ANTON IO r s ns z
l g di a de s u s i ns ti t uci o nes T res de l o s mas deci di do s ent re
s a va u ar .

ell o s D M ar tí n d . e La N u za D P ed ro d e B o l ea y D I b an C o sco n,
, . .

q u e v i s itab an fr e cu ent em en t e aP er ez en l a cá rc el s e pr esen t ar o n ,

º

en l a pl aza d el M ercad o d o nd e es t ab a s it u ad a l a Manifes t ací o n a

,

ti empo q ue se v eri ficab a l a es t radí ccio nde l o s preso s P reg u nta

ro na u no d el o s famil i ares del S ant o 0 li ci o q u é s ig ni fi cab aaq u ell o , ,

y l es respo ndió qu ese /u ess encon Dio s qu e no er a cos a q u epu diessen ,

.

s ab er s u s me des Di rigié ndo se ent o nces al al cai de de l a cá rcel

º
rce . ,

l e afearo n q u e s e des p rendi ese asi de l o s p resos co l o cado s b aj o l a

g arant ia de l a Maní fes tací o n: res po ndió l es el alcai de qu e O b rab a
po r ó r den de l o s señ o res del co nsej o del J u s ti ci a de A rag o n ,

l os c u al es l o h a b í an mandado en v i r t u d de l et ra de l o s í nq i1 í si
do res “
.

I nmedi at ament e y seg u i do s del g ranco ncu rs o q u eseh ab í a reu

,

ni do enl a pl az a del M ercado fu ero n al pal aci o del g ran J us t í cia

-

, ,

no di s tante; ent raro nt u mu l t u o s amente enl a s al a del co nsej o t ra ,

taro n des co medidamcnt e D J uande La N u za y acu sá ndo l o de .

*
,
-

q ueb rantar su s fu ero s l e í nt imaro n co n co l é rí ca arro g anci ar evo

'

case l a O rd end e es t rad í cí o n q u e h ab í a d ad o R espo n dió l es el g ran .

J us ti ci a q u e se h ab i a co nfo r mado á l o s fuero s , l o s cu al es no permi

t í an q u e s e g u ard as en l o s preso s encau sado s po r mat er i as d e fé y

l es co nv í dó aq u e s e so segaseny reti rasen B aj ar o nento nces al a

5 -
.

s al ad e l a Di pu t aci o n perman ent e q u e r es id í a enel mi smo pal aci o ;

o b lig a ro n a l o s d i p u t a d o s a q u e fu es en al g ranJu s ti ci a para p re
y
9 -
t i

P ro ces o ,
mS .

I b id .

F u eron al a caided l
e l a carce y l e dix ero n q u e por u e de ab an sacar l o s pre
l q j
15 “ so s

“manifest ado s s iendo , co mo ,

era, co nt ra fu er o ? el a caid Y l
e res po ndi q u e l o avia ec o ó h h '

a o r man
p dado de l o s señ or es del del j u s l iz ia de
co nse o j . v o
q ue l o a ian h ech o p r
“ l et ra del os seño res inq u is ido res y co nfo r me a l a co nco rdia » I b i/l . .

4 L o s qu al es ll eg ad
(( os cerca de l a mes a de l a camara del co nsej o el d ich o d o n P ed ro
'

ó
“ t om l a m ano y d ixo co n pal ab ras muy al t erad as y p erd iend o el r es pet o al j u st icia co n
”

“ d esco med í
imient o q u e y a no s e po da v iv ir po rq u e y a l es r o mpí an l o s fu ero s y l l b € l
" ' '
'

des mu y no t o riament e po rq u e se h av ian ll ev ado a l ainq u is icio nel dich o Ant

"
(<t a —
.
'

C o lé ccio n L l o rent e v o l X IV t I I I fo l g r decl aracio n d el d o ct o r T o rral v a

'

. . . .

( E l j u s t icia l es re
( s o
p nd ió y es t e qu e d e cl ar a
'
q u e s e sºs eg
ass é n q u e *
el l d s e a v ia
'

“ he ch o co nfo rme a fu ero s t o cant es a l a fee u e ansi no s e od i n d n r un

'

o r cosa
p …
q p a e t e e
a
pu nt o , s ino ent regal l o s como o t ras v ezes se av ia h ech o '
. l
C o eccio n L l o ¡ ent e vol . X IV ,
t o mo III ,
fo l . S decl aracio n del doct o r G h al az .
 96 ANT O N IO r ez an

se q u e su i mo h ermano D o mi ng o B u rces el cu al es t ab a endn

p r ,

dí as se enco nt rab a encerrado en l a casa del marq u é s co nt ra l as

,

l eyes del rei no y h aci endo po r l o tant o v o l ver co nt ra el de Al

,

mera el derech o cu ya v i o l aci o n c au sab a el l evant ami ent o, pi d ió y

o b t u vo u n a ó rd end e mani fes t aci o n para su p r i mo Si el ma r

q ue s n o co n senti a s e d ecl arab a reb el d

, e para co nl a j u s ti ci ad e Ara

g o n y s i o b ed eeiaes t ab a per d i do ; pero él p refi ri ó en es t e t rance

—

deso b edecer l as l ey es aent reg ars e enmano s del po pu l ach o ; nega n

do se en su co nsecu enci a aab ri r env i ando aadv er ti r al g ran J u s
.
,

t í cia del pelig ro q u e co rrí a y pi dié ndo l e so co rro El g ranJ us ti ci a

, .
,

aco mpa ñ ado de su s aseso res y p recedi do de s u s macero s acu dió ,

p res u ro s o al l ado del marq u é s at rav esando l as o l eadas de l a co n

,

fusa mu ch edu mb re de s ub l ev ado s q u e en nú mero de t res 6 cu a ,

t ro mil s it í ab anl a casa E nt ró en ell a co n B u rces dej ando al a

º
.
,

p u e r t a p ar a i mp ed i r el p aso a l a s es o r C h al ez
q u e er a e l mas an ,

tig no de s u co nsej o
Mi ent ras q u e B u rces fi ngi a b u scar asu pri mo á q u i en no de ,

b ia enco nt rar l o s no b l es fo ment ado res de l a ins u rreccí o n ia

,

ti maro nal aseso r C h al ez o b lig ase al g ran J u s t i ci a aprender al

marq u é s s o pena de s er co nsi derado s y pers eg u i do s co mo t raí
do res él y s u s co l egas
,
T es tig o de s u fu ro r y amedr ent ado co n
s u s amenaz as C h al ez ll amó d es d e afu era al g ran J u s ti ci a q u e se ,

as o mó á l a v ent ana y aq u el l e req u i rió en no mb re del p u eb l o ,

co ns tit u y ese en pri si o n al mar q u é s A es tas pal ab ras l o s amo “

.

aY v ist o
qu e no se diaent rar l acasa
po t o maro n p or acu erd
.… o p ara q u e s e ab ries e

“ necesar iament e q u e s e pidiese manifes t acio n, fi ng iendo q ue en l a cas a del dich o marq u es
“ es t av a es co nd id o y pr eso Do mingo G il B rces
,
u y l a d ich a m an ife s t acio n l a fu er o n a pe

ud ir y o b t u v iero n . C o l eccio n L l o r ent e , v o l X I V , t III , fo l 1 6 9 , decl aracio n su

» . . .

so dich e .

º “ Lo s d em as
q u e t ien e dich o s co n m a s d e q u at ro mill h o mb res
q u e y a se ax ian
'

“ j un t ad o q u edaro n co mb at iendo l a dich a casa po r t o das part es » I b id . .

“ Y en ich a casa y met iero n co ns ig o al G as par

t raro n en l a d q u e av í a de
5

“ rec o no cer l a d ich a cas a » I b id fo l 1 6 9 v t o y 1 7 0 ( ( Y dex ó al a pu ert a, para q u e l a

. . . . .

c u ard
g< ase, a es t e q u e d ecl ara, co mo mas ant ig u o d el co nsej o » I b id, fo l . 7 9 v t o y 80 , d
. . e .

cl aracio n d el d o ct or C h al ez .

4 ( L er e q u iriero n a est e q u e decl ara q u e req u í r iese al j u st icia sacase preso al mar
'

“ que s , y s ino
q u e ro t es t av an co nt ra es t e
p y el j u s t cia
y l os d í
e m a s cu l p ados qu e se l o
'

“ im id i rian n Go l eccio n L l o rent e v o l X IV t III fol 8 0 I b id

p . . . . . .

. Y an e ll amar al j u s t í cia diz iénd

'

s i l e fu e fo rz ad o d o l e q u e se pus ie se a l a v en
 Y …
FE L IP E II . 97
t inados di ero n el g ri to de
¡ v iv a l a l iber t ad! Advir t í ó l es ent o n
ces el g ranJ us ti ci a q u e no l es era l í ci t o el pro feri r esa v o z s in q u e
él h u b i ese dado l a s eñ al y l es mandó q u es e reti rasen pu es de l o , ,

co nt rar i o el no tari o es cr i b i rí a s u s no mb res y s er í an p ro ces ad

“

os
_

p o r e l d eli t o d e r eb el í on L e j os de o b e d ecer l e ah o g aro n s u v o z ,

co nred o b l ad o s h al arí d os d e ¡ v iv a l a l iber t ad! a cu y o g ri t o ab ad ie

ro n el d e ¡ mueran l os t r aid o re s ! aco mpañá n do l o de al g u nas pedra ,

dras y dis paro s de arcab u z D esco ncer tado co n es t o D J uan de º

. .

La N uza y cedi end o á l as exi g enci as d

, el pu eb l o co mo h ací a po co ,

h ab i a cedi do á l as del rey fu é á pro po ner al marq u és se dej ase ,

p r e n d er a fi n d e a p,
a c ig u ar t an fu r i o so t u mu l t o Negóse el de Al .

menara y el g ran J u s ti ci a s e presentó s eg u nda v ez en l a v entana

,

p a r a v er d e a m an sar al p u eb l o q u e co n u n a v ig a t ratab a d e que ,

b rantar l a pu er ta y mas i mperi o sament e recl amab a el arres t o del

,

marq u és y de s u s erv i du mb re E naq u el apu ro el g ranJ u s tí ci a di .

a o s s u b l ev ad M d i s pal ab ra co mo cab all ero s h i d l g

j o l os: ¿ e a ( a os , ,

y h o m b r e s ho n rad os d e q u e sacand o a l m arq u es y a s u s cri ad os ,

i ran seg u ras s u s perso nas? Si! Si ! co nt es tó l a mu ch edu mb re » ( »

*
.

E nt o nces v o l v ió D J u an en b u sca del marq u és qu e pers i s tí a t e.

,

naz en s u pro pó s it o mandá ndo l e l e segu í ese enno mb re dei rey

y po r co nveni r así al a t ranq u ili dadpú b li ca
E nel mo ment o mi s mo enq u ei b anasal i r el po pu l ach o lia fjiay a , _

derri b ado l a puer ta co nl a v ig a y se preci pi tab a h ácí a l a es cal era

“ t ana, y au s í l o h izó al l
cu a re u ino q
q u e prendiese al mar u es q ,y l o l lev as s e manifes t ado,

a or ue
p q est o era l o q ue co nv ení a para sa var la v idad el dich o l mar q ues » I b id . .

. Y el dicho j u st icia l es dix ó qu e l es re u er q í a se fu esen do nde no q ue mandarí a

aa su no t ario q u e l os pus iese po r s us no mb res y l os cau sarí a res ist encia y l o s decl a
a rar ia po r t raido res y co mu neros pu es no po dian apel idar ibert ad l l s ino es apel idando l
u la el ,
. I b id . fo l . ¡ :o l
dec aracio n de rb an de l a Serna U .

“ Ya usí el dicho j u s t icia se q it ó de l a

u ve nt ana po rqu e t i rar o n a ell a mu chas pe
a dradas al cab u z es .
» I b id . y to .

Y el dicho j t í cia Ies dí ó q ue i l e daran l a p al ab ra com cab allero s h idal

“ us x s o

u go s y h mb e b n rad de q e sacand al ma q es y a c iad podian i eg a

o r s o r os , u o r u s us r os r s ur s

S S pe so na
¡( U Y t dos co n g ande al a ido dí e n q ue i y q e a í l pro met ian
r s o r r x ro s u us o .»

C o l eccio n L l ent e l X IV t III

or f l 7 decl a acio n de U b an de l a Se na
,
vo . . o . 1 1 r r r .

4 Y el dch marq e n q e ia v eni en ell b a t a qu e el j t icia l e co men ó

¡( i o u s o u r r o , s us z

r equ eri d
x e part e deS
r M age t ad di iendl e q e a í co n ení a a su real serncí o
u al s z o u us v
,

ab íen y ieg d e aq el ei n
so s I b id o u r o . » .

Y l eg po r de f e a c n na iga ro mpiemnl as pu e t as de l a casa y ent ró gran

. u o u r o u v r ,
 98 ANTON IO ,
P E RE Z

pero no tante s u desenfreno respetó en u n pri ncipi o al mar

ob s ,

q ue s q ue co l o cado ent re el g ran J us ti ci a y el ases o r T o rral b a

, ,

at ravesó l as t u rb as s in q u e l eu l t rajasen ni aco meti esen R ed

. eal ,

b anademá s al desvent u rado mag nat e s u secretari o mayo rdo mo y ,

gele de s u servi du mb re resg u ardado s á su v ez po r l o s t eni ent es de] ,

J us t í eia; y enes tafo rmaandu vo l aco mi ti va du rant e u nrat o P er o .

l o s denu es t o s det r aider reneg ado per t u r bado r del r eino p ro nu nci a , , ,

do s cu ando el de Al menara pasab a no sati sfací aná l o s cau dill o s del ,

mo t í n q u e q u erí an mat arl o para amedrentar á l o s q u e en l o s u ce

s i v o i nt entasen arreb atarl es s u s pri v il egi o s A s í p u es l u eg o q u e l a .
,

co mi ti va ll egó d el ant e de l a s u nt u o sa igl es i a d e l a Seo Di eg o de ,

H eredi a y P edro B o l ea dij ero n á s us parci al es : ,

mu era! º º
»

I nmedi atamente l o s sedi ci o sos mas frené t í eo s se arro j aro n s o

'

' —

b re el i nfel iz marq u és d errí b ánd o l e q u itá nd o l e s u g o r ro y capa , , ,

co n l o s q u e pro cu rab a cu b ri rs e l a cab eza y l a par t e s u peri o r d el

cu er po é hi rié nd o le de g rav ed
, ad T res cu chill ad as reci b ió en l a .
-
.

cab ez a u n a en l a mano en l a cu al t ení a s u es pad

,
a qu e d ej ó caer, , ,

y l o h ab rí an mu ert o s i al g u no s cab all ero s no l o h u b i eran defen

di do y l ev ant ado del s u el o S us cri ado s fu ero n ca s i t an mal t rata .
»

do s co mo él Viós e q u e era mU y pel ig i o so co ndu ci rl o h as ta l a cár

“ “ '

º
.

cel d e l aM aní fes t acio n y t o do co nt uso y en sa ng rentado l o depo s i ,

I£ y
'
:I il kifif

“ t rºpel g ent e c n es padas des n das y t ro co n al cah ze I b id fo l 7 t y

de o u , o s u s. » . . I I y o .

ma adel ant e l o l 9 4 y t o decl a aci n de Zo ill a

s ,
1 . r o rr .

L o ll e aron y end
“ o ent e cl d
v ich o j u t icia y es t e qu edecl a a r I b id 96 de s r .» .
,

cl aracio n d eT al a C amina í an co m cien pasos sin q e h i ie en a nad

o rr v . “ r ie ni iese o , u r s ov

((ma q e í nj ia de pal ab a C l ecci n Ll o ent e

s u u¡ s l X IV
i s.t III fo l 9 5 decl ara
o o r ,
vo .
, .
, .
,

cio n d e L á a o Zo rrill a z r .

2 Y en f ent e de l a p ert a de l a Se es t e s int na v oz b ax a q e decia : M e a

“ r u u io u u u r ,

“ c ep u r o E s p b l ica o y fama en Za ag o a q e e an do n P ed o d
u v z e B o lea r z u r r

do n D ieg de Hered ia I b id t el
o 9 5 decl a acio n s uso dicha 1 r
y . . .
, .

3 Y l l e ando l e p eso enel camino seg ndi e o n aes t e q e decla a l e die o n t es

v r u x r u r ,
r r

“ c ch ill ad
u as en l a cab eza y u na dell a la may r el y ó dezí r q e se l a dió G il de M e a
,
s o o u s

aj nt o a San
u
y q e en e l c am in o p l m ismo l e t i aro n d
u e c u ch d l ad as d e es or o r

“ t o cad as y pedad as hast a q uit al l e l a go m ay b acall e pedazo s y l l e ando le in apat os

r v s z

ya s in capa y i n o se am a ara
p n a lgsun o d el di ch o ma q e s ampa and l e l as c ch ll ad
r a s r u r o u i s

u
y d efe nd ien do la s ped ra d as an t es d e l l eg a a l a ca cel e co a m , yp b l ica y n t ia qu e r r s s u u o or

al e b o í e an h ech o ped
v azos y muert o
r C o l eccio n L l o rent e ol X IV I I I fol .» v . , .

d ecl araci n d eGh al a o z,

 1 00 A N TON I O r anaz

H u r tado de Mendo za y M o rej o n; pero el adu s to M o li nade M edrano

l o rech azó co mo fl aq u eza i ndig na de mi ni s t ro s de l a inq u isicio n y :
g uardi anes de l a fé R eso l vió se por l o tant o retener l o s pres o s
.

p e r o el p elig r o arr e
c i ab ay l o s E o n d e s de A r and a y M o rata l l eg aro n ,

a l a Alj aferí a paras u pli car á l o s i nq u i s i do res cedi esenal v o t o po '

n l a Al m i m ti em e l a z b i o l es e nv ió o t ro b il l et e mas
p r s o p o r o s p
ap remi ant e q u e el pri mero y co n el mensaj ero l es dij o q u e el
'

es tad o d e l as co sas empeo rab a q u e l o s s u b l ev ad o s ag u ar d ab an l a ,

no ch e para i ncendi ar el pal aci o arz o b is pal casadel J us t icia mayo r , ,

Alj aferí a y entregarseah o r rib l es des ó rdenes s i a P erez no se dab a

'

s u el ta D eli b erab anl o s i nq u i s i do res au nq u e sin res o l ver co sa al

“
.

g u na cu ando D J uan P aterno y l es t rajo de par te del arz o b i spo

, .
'
…

es t e t ercer o y l acó ni co b ill ete: El b o l b er aA nt o ni o P erez es t ant a

fu erz a co m o s e v ee s in mas d il acio n; v u es t ras mer cedes l e b u el b an
'

co n s eg u ri d ad q u e ent re en l a carcel d e l o s M ani fes ta do s Tam “

.

b i en l es h iz o s ab er q u e el p u eb l o h ab í a co gi do y mal t ratado al …

marq u é s de Al menara E s t a v ez M o li na cedió de s u t er q u edad P e

. .

r ez y May o rini a es o d e l as ci nco d

, e l a t ard e fu ero n pu es t o s en ,

mano s del v irey y co ndes de A randa y deM o rat a P ero al despren .

derse de l o s pri s i o nero s no po r es o l o s i nq u i si do res renu nci aro n

,

a su persecu cio n y antes al co nt rari o reco mendaro n se gu ardasen

,

co n seg u ri d ady q u e l a cá rcel d el rei no fu ese para ell o s co mo l a

cárcel d el S ant o O fi ci o
D esde el pu nt o en q u e el pu eb l o di v i s ó á l o s pres o s l anz ó u n ,

g ri t o i nmenso de j ú b il o Se l es co l o có enu n co ch e; pero co mo P e

.

r ez no fu es ev is t o p o r t o d o s l o s ci rcu n s tant es el v i rey l e d ij o q u e ,

s e p u s i es e en pié a fin d e q u e es t uv i ese al al cance d e to das l as mi

rad as El t ráns it o de l a A lj aferí a l a cá rcel de l os M ani fes tado s
'
.

L o q u e s e pas só en l a A afer a » I b id v o l X IV , t IV
“ lj fol í . . . . . my o t ra del a
h h
cio n ec a p r G er nimo d e O ro
o ó
s ecret ario de l a inq u is icio n. V o l . XV t o mo V ,
fo
lio 53 —
56 .

D l
C o eccio nL l o rent e, v o l . XV ,
t. V ,
fo l 5 3 56 .
-
.
—
P r0 0e5 0 , ms .
—
R elacio nes , pag . 1 3
'
O
Co l eccio n L l o rent e , vol . X I II t . I fo l . 80 .
— .
I b id .
pag .
78 .

a I b id, pag . 80 .
.

d I b id .
pag. 8 1 .
i
s “ E l v irrey h
iz o q u e Ant . P erez fu ess e en pie en el h
coc e de s u ert e q u e fu es s e v is t o
¿ de l o do s
y des t a manera fu eh as t a l a carcel de l a M anifes t acio n » P . ro c
es o ms .
 Y F E L IP E n
. 1 01
fué para P erez dadera march a t ri u nfal Seg u ial e l a mu ch e
una ver .

du mb re dando á cada paso señ al es de s u al b o ro zo ; ap1 nab anse l as

t u rb as á s u al rededo r y escl amab an: ( S eñ o r A nt o ni o P erez cu an ,

do es t uviereis en l a car cel t res v eces al dia o s po neden l a v entana

,

para q u e o s v eamo s p o r q u e no no s h agan alg u nag rav i o de s u er t e

, ,

q u e s e q u i eb re n n u es t ra
-
s l i b er tades y fu er o s I n me di at am en t e

q u e P ere z e s t u vo b aj o el a m p ar o del J u s ti ci a may o r se a p acig uó

el t umu l t o .

P r o ceso
,
m8 .
 1 04 ANTON IO rr nsz

A co s t u mb rado s h aci a set ent a y ci nco añ o s adi s fru tar sus priv il e
gi o s b aj o l a di nas t í a cas t ell ana s in h ab er t eni do o cas i o n de defen
derl o s ig no rab ansi es t ari anendi s po s i ci o nde s u s tent arl o s co n l as
,

armas y recel ab anperd

,
erl o t o d o exigi en do mu ch o Deco nsig u ien
, .

t e po r u na part e y o t ra h ab i a i ncl i naci o n á t rans igi r co nt al d e q ue

b aj o u na fo rma eng añ o sa q u edase a sal vo el o rg u ll o arag o né s dan
_

do sati sfacci o n al rey y s e co ns ervas e el ej erci ci o aparente del de

,

rech o d e mani/es t acio n s u b o rd inánd o l o en reali d ad a l aj u risd ic

O i o nd el S anto O fi ci o .

E s t a t ransacci o n parecí a aF el i pe II tant o mas pro vech o sa y ne

ces ari a cu ant o q ue d,
e l a i ns t ru cci o ns ecreta q u e enj u li o d e 1 59 1
h ab í a s eg u i do en M adri d el i nq u i s i do r D P e dro P ach eco acerca .

de l os s u ces o s de2 4 de may o r es u l t ab an pro yect o s pro pi o s para

despert ar l a des co nfian
,

z a del D P edro Pach eco reci b ió l as .

decl araci o nes de di ez y o ch o t es tig o s ent re l o s cu al es es tab anl o s º

,

do s t eni ent es del J u s ti ci a mayo r do cto res G eró ni mo C h al ez y J u an

,

F ranci sco T o rral b a q u e h ab i ans i do des ti t u i do s de s u s cargo s y '

o b l ig ad o s a sal i r de Zarag o z a po r h ab ers e mo s t rad o co nt rari o s a

P erez t res de l o s pri nci pal es s ervi do res del marq u é s de Al me

nara el paj e de P erez A nt o ni o Au ñ o ny s u denu nci ado r Di eg o
,

B u s tamante t anapeg ado as u perso na du rant e mu ch o ti empo y t an

,

b i enco l o cado para descu b r i r s us mas secret o s pensami ent o s E n .

un adecl araci o ncu ri o sa r ev el ó el ú l ti mo q u eera t ant a l a so b er ,

(

b í a y arro ganci a de A nt o ni o P erez q u e l e o yó dezir en el ti empo ,

q u e e s ta v a co n el q u e av i a d ,e h a l l ars e l i b re a l as p r i m e ras cor

t es enq u e es t uv i e
,
s e el rey y ped i rl e res t it u yese do zient ó s mil du l
cad o s q u e l e av i a h ech o d e d añ o y ass i mi s mo avi a de h azer,
.

e e f rmase el ten or d e l a s eparaci o n q u e S M a i a h ec h '

q u r o v o . .

,
el

E macio n ll enat o do
s t a info r m I I I del a C l ecci n L l
el t o o o o o rent e en el vol . X IV .

0 I bid fo l 1 5 á n o
. . .

8 do s j u eces del aco rt edel g ranj u s t icia deAra

est er rado s d
Av ian s ido d el reino

M icer Gh al az y micer T o r al b a, en l a res id encia q u e se t enio en el mismo t iem o

r p
ad el a q u al q u ieren d ecir q u e av ia r esu l t ado q u e est o s j u eces y el marq u es de Al men ara s e
“ ent end í an y q u e ell os no g u ardab an el fu ero l o qu eb ra b an O dissimu l ab an y fu ero n
“ co n denado s enel ju icio de l a residencia, el q u al co ns t a de 1 7 ciu dadao s , l o s q u al es n
“ sa l en po r s u ert es y est o se hace t odas l as v eces q ue ay q u iendenu ncie » P roceso m5. .
v —

R e/acio nes de Ant o nio P erez pag 2 37 7 2 38 .

—
.
 Y FE L IP E II . 1 05
enZarag o z a As i mis mo deci a q u e av i a de y r a l as co r tes con
» ,
,

un os repo s t ero s l o s Q u al es av i and e s er en q u at ro partes Las as

”

.
_

q u i nas del repo s tero pi nt adas g rill os y cadenas y en el medi o —

t end ido u n po t ro y po r l a o r l a cast ill o s y cárzel es

. y j u nt o al ,

po t ro U nas l et ras q u e dix ereng l or io s a pro proemio en l o al t o y en

,

l o b ax o deeo m pro jide y en el medi o u na l et ra en cas t ell ano q u e

' '

_
_ ,

dix es e barat o des eng ano Y l a decl araci o n de l as di ch as l et ras y

, .

s igni& cacio nd e l as d em ; mu y des co medi da seg u n el l as

'

as co sas era
decl arav a Y es ta t raza de repo s tero s y l et ras l a hiz o sacar en u n
'

m
.

a
p p e l p o r m ed i o d e l m ae s t ro B as a n t e q u e l eí a g r a a ti ca El
d
,

declarante dió o cho real es po r manda o deAnt P erez al di ch o B a

'

=
.

sante para q u ese l o s d

,
i ese al pint o r q u e avi a p u est o enu npapel co n
s u s co l o re s az u l es y ama r ill o s l a mu e s t ra d e l o s r epo st er o s Tam .

b i end eci aq u e en N u est ra Señ o ra del Pil ar av ia d e po ner u na l am »

p ar a g r an d e , m a y o r q u e l a s q u e al l i e st a v a n d e pl a.
ta ; y p o rd e fu er a
en u n cerco al red ed o r u na l et ra en l a t i n q u edix és ef C apt ivus pro
'

evasio ne ex v o t o r ed ii t mej o ra red i t u ru s pro amris nal eru m gd ei i

bemt io n ed e pop u l o b arb aro iraq ue r eg iainiq ui et d s t at ej u d

'

. e po t e i
mu n semen C haman La q ual l ampara deci a q u e avia de po ner en
"

raz o n d eav erse h u y do d e Cas til l a v

Pero l o qu e mas g rav e :h ab i a en l a decl aracio n deDi eg o B us ta

'
-

mente era l o s ig u i ent e en LO cu al sinembar g o s ol o se denu nciab ar

,

e c t es y d i ch o s ant er i o res al l ev antami ent o d e Z arag o z a: L c

p yro (

u al t o d o d eci ael d i ch o Ant o ni o P erez co n pal ab ras i nso l ent es

q
s o b erb i as co nt ra el rey nu es t r o señ o r v s u s mi ni s t ro s y deci a q u
M arco C ras o avi a es tado s ey s meses esco ndi d o en un a cu ev a
des pu es avia t r i u nfado de s us enemig o s y q u e p o dri a ser q u e v i ,

ni ere tiempo en q u e do n l ñ igo ( diziendo l o po r el marq u es d

'
'

Al menara) t u v i ere a b uena s u er t e escaparse a añ a d

:
e cav all o '
,

u e R o d rig o V asq uez a l q u al n o l l amav a pres i d e n t e n o h al l ar i

q .
; .

cu ev a d on de siepo der es co nder to do es to amenazando reb uel t a

—

y al b o ro to s enEs pañ a; y deci a q u e el du q u e de S ab o ya tamb i en S i

av i a d e perd er po r q u e se q u er í a l ev antar d emas i ado y q ue t o d

I tal i a l e t raia so b re o jo y q u e V ando ma av i a de v eni r a ser ni o
,

Cc l ec io n
e L l rent e
o , vo l . X IV t. [1 1 fo l . ,
72 .

P al ab a l it e al ment e
r s r saca das de l a Col eccion L l o rent e, rol . X IV t . . III fo l 7 1.
,

8
 ¡ 06 ANTONIO P E RE Z

narca de t o do y q ue era gran prí nci pe y g o vernari aa g us t o de

,

to do s , y q u e s i A rag o n l e crey ese s e haria repú b l ica como Ve

_
'

necia ó G éno v a , y as s i sal drí a de Cas till a, y q ue aq u el rey no

g i i a t o da l a co ro na de A rag o n y en caso q u e no t u viesen
se u r ,

fu erz as co nt ra el rey nu es t ro s eñ o r s e po drian dar a Francia

'

ad on de l o s ab raz arí an co n l as co ndi ci o nes q u e ell o s q u i s i esen

P 8 dl l
'
.

E s te q u e decl ara ent rando y sal i endo alg u nas vez es en el apo
(

sento del dicho A nt o ni o P erez v ió y entendió q u e t rat av a co n Do n ,

P edro d e B o l ea y D J u an d e L u na no j u nt o s l o s d
. o s si no d i v er , ,

sa s v ez es cad a u no d e po r s i y d ecí a a es t e y a l o s d
<
emas s u s cr i a
,

do s q u e l os q ue l es seg u i any ser ví an t uv i esen b u enani mo y no se

, .

can sasen po rq u e , q u an ,do es t e ti empo l l eg asse l o s h ari a h o mb res ; ,

q l d i h A n t ni P z s e pers u adi a q u e av i a de tener en

'

p o r u ee c o o o e re
to do mu ch a mano y q u e po r su cav ez a se h av ian de g o b ernar
,
'
.

Es ta decl araci o nes de 25 de ag o s t o y Di eg o de B us t amante en ,

25 dej u l i o h ab i a h ech o o t ra en q ue h ab l ab a d e l aes t rech a co rres

p o n d e ncia q u e P ere z se g u í a en C as till a c o n s u a m ig o D B a l t a sar .

Al amo s de Barri ent o s y de l as es peranzas q ue ab rigab ade u nare,

b eli o nen es ta úl ti ma par t e de Es pañ a ¿ A ni mo señ o r esc ri b i ael .

, ,

D Bal tasar aP erez q u eDio s b u el ve po r no so t ro s ; b u ena v a nu es

.
,
*

t ra cau sa; pl agas v i enen so b re merced no

desmay e pues Di o s l e t o ma po r suj et o co mo a M o i s es para cas
, ,

tiganl adu reza de Ph arao n Ab adi a Di eg o de B u s tamant e q u e es

tab a mu y adel antadau na t radu cci o n de T á ci to en l a q u e b aj o l o s ,

no mb res de T i b eri o y Seyano t o cab a mu ch o s pu nt o s de l a hi s t o ,

ria presen t e; y s eri anseñ al ado s á l o s amig os co n u na es t rel l a al

margen q u e s rrv ¡ esse de no t a bene para q ue pudi esen co mpren
, ,

derl os ¿ Fi
nal mente Di eg o B us tamante se es presab a enes t o s té rmi
"

no s : a M u ch as o t ras co s as se es criv ian c o mo dis cu rso s deEs tado

'
'
, ,

es peranzas d e reb eli o nes en A rag o n y au n en Cas till a d ec o sas d e

C º l eccio n Ll o re nt e, v ol . X IV , t II I , fo l .
72 .

I b id fo l
m
9
7 3.
n la
. .
_

“ Denia as en o t ra cart a q u e and i ya

av e mu y adel a te t radu cio n del C o rnel i o
aT ac
yq it o d eb aj o d es t o s no mb res T ib erio
ue y Scy a no , t o car a mu ch o s pu nt o s de l a h is

“ t o r ia po rq u e no s e t ard asse t ant o en s al ir en pu b l ico a l go q u e ent endieseri l os amigos ,

¡(
Y qu e s eria la señal u na est rel l a en l a marg en I bid
. . .
 1 08

p u es s us pendw ras e ó anu l árase l a mani/es t acion; s i empre res u l ta

b a q ue l o s pres o s v ení an perder l as t res pri nci pal es garanti as de a
l a j u s t ici a arag o nesa, asab er : u np ro cedi mi ent o pú b li co y funda: ,

do en tes ti mo ni o s ; l a li b er tadb aj o canci o n j u rat o ri a y u no s t ra

mi tes b reves E n camb i o se l es po ni a b aj o l a j u ri sdi cci o n de u n
.

t ri b u nal s ecret o q ue po dí a apl i carl es el t o rment o para su pli r co n

,

s u co n fes io n l as pr u eb as j u d ici al es y encerrarl o s en s u s cal ab o…

zo s í nt er i n l es era d ad o en v i arl o s a l a h o g u era .

La dí pu t acio n permanent e y el t ri b u nal s u premo d e A rag o nad

mit iero n es ta i nterpretaci o n q ue l o s s acab a de co mpro mi so s
Apro b áronl a tamb i en l o s co ndes de A randa de M o rata y de Sa s …
.

t ag o el du q ue de Vi l l ah ermo sa y casi t o do s l o s b aro nes y cab al l e

ro s ; y l o s magi s t rad os d e Z arag o z a p ro meti ero n d es pl eg ar t o dos

s us recu rso s para q u e el p u eb l o s e ad hi ri era E n fin l o s mi smo s .

,

amig o s d e P erez pareci ero n so met ers e D P edro d e Bo l ea y Do n . .

,

A nto nio Fer riz s e present aro na l aas amb l eade di p u tado s para ma
nifes t ar po r s i y en no mb re de D F ernan do de A rag o n D Mar .
, . .

t inLa N uz a D Mar t í n B o l ea D J uan C o sco n D F eli pe de C as

, .
, .
, .

D Di eg o de Heredia Manu el D L o pe y o t ro s ¡ mucho s

_

t ro . , .
, .
,

el d eseo q u e l es ani mab ad e servi r al r ey y facil i t ar l a pacificacio n

del reino Au n l l eg aro n aq u erer persu adi r á P erez q u e l e co u ve
. .
…

ní a renu nci ar al pri v il egi o d e l a mani fes taci o né ir v o l u nt ariamen .

t e a l a cá rcel d el Sant o O fi ci o ú ni co medi o de o b t ener mi seri

_ ,

co rd ia s i h ab í a co meti do al g u na fal t a; añ adi endo q ue de o t ro mo

,

do su s amig o s se perderí ans inl o g rar s al varl e º

.

B u en cu i dado t uvo P erez de nw seg u ir es t e

“ Hav emos es t ado en co ns is t or io

y l os t r eze l et rados deay cr an firmado l a co nsu l
º
r

º “ Lo s amigo s d
e Ant o nio do n J uan d
P erez t r at an e qu e re g
se u n
.
me h a ( 1t
anu ncie l a manife s t ació n, y s e v ay a por s u pie a met er se en es t e sant o o ficio y h ech arse
aa l os
pies de S 8
y sé
q u e l o t rat a e
.st o co n gr andissima inst ancia d o n D ieg o de He
ared ia per suadido a q u e es el mej or medio para q ue se us e co n el de mí serioo rdia s i -

“ al guna cu l pa t iene C o l eccio n L l orent e vo l XV , t V fo l 1 0 4 vt o car t a de 18 d e

. . . .
.

ag o st o .T rab ajeco n él d
“ e red ucirl aa q u e v o l u nt ar iament e se ent reg ass e q u e o r es t e
p
“ camino o b l i ar a muc g í ho á l os ju ezes y q ue l o co nt rar io serí a o b l ig ar a u sar co n
s eño res ,

“ el de t pdo ri o r
qu e su s g , amigos se per d
, er í an s in se po der g anar ni v al er y q u e ll eg o
u ( l0 a l punt o no s in pru d encia po dr ia ser l e desco no ciesen po r v eer no ser ia de fru t o su

u sa l ida. » D
ec aracio n d l
e J uanBasant e I b id vo l X V I , t V I I , fo l 50 v t a . . . _
. . .
 v FE LIP E II . 1 09

q u e b en i me q u iera; me acó nsejo po rq u e mi yda ndió t al

'

res po , ,

l a inq u is icio nno es s i no para acab ar co n l a v i da y co n l a h o nrra .

Y mas es t ando all i M o l i na mi capi tal enemigo q ue derr amar i a s u

'

, ,

san g re po r b ev er de l a mia; t an sedi ent o es ta del l a Si ese no o s .

t u vi era ay y o me h u v ieraya ent regado mil dí as h a en mano s de

,

M o rejo n ó de o t r o rjúe s in pass i o n mí rara mis co sas y co no ci era

”

del l as N o mb re el cardi nal de T o l edo a M o rej o n y a o t ro s do s

.
-

de s apas i o n ad o s mi ni s t ro s q u e y o me ent reg aré mu y d , e grad o ; v si

so y h erej e me cas tig u en M as sab e D i o s q u e no l o s oy ni h e s i d

”

, . o; y ,

as í y o no h u y o d e l a j u s ti ci a s i no d e l a pass i o nd e mi nis t ro s q u e
, ,

s i em re es t a me h a perseg u id n A co ns ecu enci a d t n m '

p o e a t as e o

cio n es y amenaz ad o d e u n nu ev o pelig ro aco met ió l e u na cal en ,

t u ra ardi ent e; pero no se dej ab a ab ati r s in emb arg o y des pl egó ,

mas acti v i dad res o l u ci o n I ng eni o amedi daq u es u s it u aci o n era

mas deses perada P ara manten
, ,

er l a ag it ací o n en el pu eb l o y pre
.

r l a t ra ins u rreccio n co mpu so y es parció v ari o s fo ll et o s ó

'

p a a r o o ,

a i nes co mo ent o n c es se ll amab an L a vi o l en c i a d e l o s i nq u i

p q r u —v

s id o rcs l a d , eb ili daddel J u s ti ci a mayo r l a des l eal tadde l o s j u ri s ,

co ns u l t o s l a il egal i d add e s u acu erd l a ant igii edadde l o s fu ero s

“

,
o ,

o pu es ta al a reci en t e i nt ro du cci o n del S ant o 0 5cio l a neces i dad ,

dedéfcnderl o s enaq u ell ao cas i o n so pena de perderl o s para s i em

“

p ,r e ta l es fu e ro n l o s te m as d e e s t o s b r ev es es cr i t o s q ue e n l as fo r

mas v ari adas del di ál o g o de l a di scus i o n de l a b u rl a ó de l a ¿in ' ' '

, ,

v o cacio n d i ri gió al pu ebl o q u e l o s l eia co n av i dez U no de es t o s

' “

.
,

fo l l eto s er a u n diál o g o ent re el rei no de A rago n b aj o el no mb re

'

de Cel ti b eri a y l o s di pu tado s s us hij o s El rei no decí a aes t o s : 0

,
. ¡

dul ce amparo de l as l ey es mu rall a fu ert e de mis l i b er tades co ,

l u mnas fi rmes de l o s santo s fu er o s at l ant es des t e ci el o y fi rma ,

s

mento O carOs hij o s po r mi b i ennaci do s ; y del dedo de Di o s h o y

,

s eñ al ad o s para res tau raci o n d el h o no r mí o q u e es t av a y a mu y

p u e s t o en a l m on ed a h o y q u i ere v u es t ra mad , re co n v o s o t ro s t e

it er u n dul ce rato y o s encarg a q u e cu y dando del b i en de to do el

'
'

e b l a c n a t t e nc io n m i t a e n do l es al a mc
p u o o,yg y s o r y

l
C o eccio n Ll o rent e vo l . X VI t . VI I fo l SI .

2
P ar t e de es t O s do cu ment os es t an en el t o mo V del vo lú men X V d
e l a Co l ecci o n Llo

r ent e , fo l .
'

59 a: o . í
C t anse o t ro s e
nl a dec aracio n de Basant e l vo L XV I t . V II I .
 ¡ 10 ANTON IO P E RE Z

M ages tadt ení aderech o a es t o s reyno s mi entras

q ue s u

l es g uard asse s us fuero s q u e t eni aj u rado s y q u e v i o l ado s es t o s co ,

mo l o es tev an v i o l ada l a carcel de l a M anifes t acio n y sacado dell a

, ,

e t eni an fac l tad t al se l a co nce dí an su s fu ero s para pod er

p r s o, u y , , ,

elegi r nu evo rey q u e l es co nserv ase sus l i b er tad es

*

Al pas o q ue pro cu rab a co nmo ver al pu eb l o di rig i ó co n pre ,

mu ra u na no t a al t ri b u nal del J us ti ci a may o r para refu t ar l a ia

t erpret ací o nq u eh ab í andado l o s j u ri s co ns u l t o s de l o s fu ero s y po
nors e b aj o s u amparo No h ab i endo l o g rado res pu es t a y t emien
.
,

do de u nmo mento ao t ro su es t radicio n escri b ió en4 de setiem ,

b re l o s mi emb ro s del refcrido s u premo t rib t m . al l o q u e sig u e:

Il u s t rí simo s Señ o res

A nt o ni o P erez diz e: q u e el t enia h ech o u napu ntami ent o de ca .

_
.

b o s para dell o s fo rmar u nmemo r i al enfo rma paradar a V SS y , .

,

s u ppl icarl es y req u irirl es acu d iessená s u defensa seg u n fu ero y ,

o b l ig aci o nd es u l u g ar y o fi ci o ; y apret and o se q u ant o s e h av i s t o s us

p e l ig r o s y av en t u ra s e n ta n t o g r ad o y av e nt u ra q u e ev i den t em en t e ,

pu do t emer q u e no l e q u ed ari a ti empo para co pi ar u n pli eg o d e

a
p p e l q
, u an t o m a s p a ra f o r m ar memo ri al co n l aco nsi deraci o n y
r everen ci a q u e a ese co ns i s t o r i o se d ev e d ar pu es no av i a h o ra ,

s eg u ra q u e no t emiesse s er arreb atad o emb ió a V 88 co nest a , . .

p r ie ss a y re b a t t o p o r m e m o ri al y d e m an da el t al papel de adv er ti
mient o s co npo ner al remat e del sey s rengl o nes del al ma y de l a
h o nrray de l a v i d a .

¡ Y po rq u eno v ee pro w s ¡ o nni ng u na s o b re tal es t eme

q u e d e u n a h o r a a o t ra y d e l a no c h,e a.
l a m a n ana n o p ar e ce r a ni ,

s u perso n a: ny l e q u ed ara r es u ell o co nq u e pro nu nci ar l as d eman

das ant eV SS para s u remedi o neces ari as P resenta a V SS : ( po r
. . . .

es t as raz o nes y po r fal tarl e q u i ense at reb a ad efend erl e ni fo rmarl e

u n memo r i al ) el mis mo papel q u e h a referi d o arri b a q ue d ió el

*

.
,
_

o t ro d ia Pi de y supl i ca a V SS po r t o d
. as l as o b l ig aci o nes q ue
. .

ti enen a Di o s y a l as gentes y a es t e r ey no (cu y o amparo y co nser

v acio nd esus fu ero s v es tad o antiq u o es tan a s u carg o ) y po r q u i en ,

l
C o eccio n Ll o re nt e, g
se u n da decl aracio n de Bas ant e t . V II I fo l . y to .
 1 12 A N T ON I O ? PE R E Z
dió e l P erez enmedió desus preparat i vo s de fu g a y l o encer r ó
"

p ren
en mas es t rech a pri s i o n t rasl ad áí1 do l o ao t ro l u g ar de l a
,

M alo g rada es ta it ent at iva P erez q u edó amercedde l os i nq u i si ,

do res y del rey H ab i a cuidado Fel ipe II de ¡ ganarseel apo y o

. .
"

de l o s di pu tado s j u eces y pri nci pal es señ o res de A rago n dirigié n

'

, ,

do l es mues t ras de s u sat isfacci o n ycb enevo l encia Al el ect o £escri

' '
f
.

b io en l o s té rmi no s mas a ec u os o s ah o n e de Arandá y a o t ro sd

'

f t * '
c r º
—

p e rs o n aj es
º
a q u i e
,
n e s m a s ta r de h a b í a d e c o r tar l a cab ez a ¡
para ,
:

q u e c o n su s p a r i e n t es y a m i g os s ec u n d a s en l as me d i das q u e i b a a
t o mar el vi rey á li nde aseg u rar l a es t radicí o n de A nt o ni o P erez .
.

Fij ó se es t e act o par a el martes 24 de s et í emb re G er ó ni mo O ro a

º

. ,

l av ez i nd ivi du o del a dí p u t acio n permanent ey secret ari o del S an to

O fici o es cri b ió e1 20 a1 i nq u i s i d
,
o r M o li n .a10 q u es ig u e: ¡ T i ene
v i rrey g rand í$s í ma es peranz a de q u e a des er ell o co nl a q u i et u d '

q u e s e d e s ea a s i p o r l a
,
s eg u r i dad q u e ti ene de cas i t o d o s l o s cav a

l l er o s co mo po r l a q u e ti ene de l o s l ab rado res d e l a ¡parro q u ia

'

de l a M adal ena q u e me a di ch o q u e se l e eny mb iado a o frecer

,

reco no scí en do se, de manera q u eco nes t o y co nl a ocu pa ci o nde l a

ven di mi a yo t eng o l a mej o r esper anz a de q u e t o do se ara1 co n '

q u i et u d
A co nsecu enci a de l o s arregl o s co nveni do s y de l as medi das de
'

ant emano co ncer tad as l o s i nq u i s i d o r es es pid, iero nu n nu evo an m

dato para qu e el J us ti ci a y s us l u g ar t eni ent es pu si esen en po der

“ G il de m n í
ésá do M ar t n de l a N uz a Th omas deR ueda, C ris t o val Fr o nt in Francis co
'

ad e Aycrve , D
yo nis io P erez de S J u an y J u an de Aynsa , d
'
e escapa
'
'
. rs e de l a carcel .: Y
“ av ie nd º int ent ad o v ar io s med io s al fi n v iniero n a d ar en u no a s u parecer mas facil ,
…

“
q u e fu e limar el h ierro de u na rex a po r do nd e a pri ma no ch e s e es c as e Co men
ap s .

al a o b ra y l l ev os e t an ad el ant e , q u e a no fal t av a u n cant o d e cu ch ill o ara acab ar l a

y p ..

“ Ac ud i a l os padres de l a compan1 a de J es us y s u pl iq u é al padre r ect o r me o yes e (1 06

'

“
p a l ab ras enco nfess io n A l tin se reso l nero n el p adre rect o r Ar b io l , el padre R o man,
. .

el pad re F rancisc E s eriva,y el padre G arces d e q ue y o es t av a o b l ig ado ad ar par t e de

“
o
t odo es t o al sant o o fi cio . l
C o eccio n Ll o rente ,
vol XVI , t . V II , _
fo l 48 —
49 , decl ara
cio n de B as ant e .

m
Fue recl u y dó 'Ant o nib P erez y pu es t o en nu ev as es t r
ec h u ras po r es t a frá ct io n.

C l ecci n L l ent e
l
o l X VI t V II , fol 50 y t o e
'
u
j
v

o o or ,
v , . . .

º D el d
a. …q e d e V ill ah e muosa d
u el co nd ed e A anda de ot r ,
r , ro s de l os mas de l o s
ua q ien a ia e crit o el rey ag ad
u v s escimient R el aci ne de Ant mr o .
» o s o o P erez ; pag :
V éa e L l rent e Hi t i e c t ¿q e de inq i ít í n t I I I pag 3/
s o s o r rt u u s o . . ,o .

C l ecc n L l o ent e
5 o ¡o ol XV t V f l y
r
,
v .
, . o . u ,
 '
Y FE L IP E “ 3
del Sant o O ficio : á P erez y M ayo rini El mandat o es tab a co nceb i do .

en l o s t é rminos eo rd inario s ; pero l os i nq u i sido re s h ab í an pro e u .-

rad o h al ag er l a s u cept ib í l id adarago nesa ev i tand o p ro nu nciar co

'

, ,

mo ant erio rment e l o h ab ian h ech o l a ariu l acio n del pr i v il egio de

'

l o s mani fes tado s F ue ll evada l a ó rden po r eh secret ario Lance

'
'
.

man de So l a rént re di ez y o nce de l e mañ ana al J u s ti ci a mayo r

'
—

d d d
'

q u e e s t ab a y a en su p u es to r o e a o e l o s cin co l u g a r t en ie n t es .
»
º

l mnadiat ament é D J u an d e La N u z a man dó v ení r á l os di pu tados

'

.. .

de Arag o n y j u rado s del a ci udad deZ arago za) par a co nferenci ar

“

co n ell o s Lo s di pu tado s D J u an de L u na y Mig u el T u rl an y

.
-
. ,

l o s j urados B u cl e Met el í ny Lázaro d sen taro n en l a

'

e O v era se p re
' "

sal a d el co nsej o seg u i d “

os d e? mu ch o s ci u d adanos T o mando en
,

to nces l a pa l ab ra el l u gar t eni ent e Marti n Bapt is ta de La N uza es

p uso e l p u nt o d i s cu t ió l a cu es t i o n d e d e
,
rech o y co n c l u y ó c o n fo r ,

me á l a deci si o n de l o s j u ri sco nsu l t os y al a demanda de l o s ia

" “

d sacase aP erez y Mayo rini d d

'

q u is i o r es q u e s e ,
—

e
º
l a
*

c á r ce l e l a .

M ani/es t acio n y s e l es co ndu j ese á l a del Sant o O ñcio A do ptadas º º

m
.

es tas cb ncl u sio nes po r el J us t í cí a ay o r y s u s as eso res l o s d i pu ,

tado s j u rado s y l os q ue l o s aco mpañ ab an mani fes t aro n env o z

”

o s e al cu mpl i m
,

alta s u asenti mi ent o ; p ro cedié nd i ento dela últi ma “

fo rmal i d adl eg al l u eg o q u e l o s j u ece t es de Arag o n

'

s y frepresentan
'

se h u b i ero np u es t o d e acu erd o co n l o s magi s t rad os d e Zar ag o za .

El l ugar teni ente micer Gerardo C l av erí a s u b ió a l t ri b u nal

'
“
,

ab rió l a au d i enci a y el escri b ano de l a cau sa J uan de M endi v e , ,

l
C o eccio n Ll o re nt e vo l . XV , t. V fo l . 1 2 6 .

h o ras ant es de med dia es t ando j unt s en l a

.

º diez y l as o nze
l as io o

sal a del co n j do n J uan de l a N u za j s ticia de Arago n et c; Relá cí nde Lanceman

'

(¡ seo u » o

de So l a ibid , fo l . . 1 2 7 .

3 “ M and alos dipu t ado s del reino j rado s de l a ci dad de

aro n amar ll u u

aP aresciemn en l a sal a del co nsej I nigo B cl e M et al y mice Laz aro de O r em j ad o o u … r ur

(segu ndo ] t ercero d e l a dich a ciudad y d n J an d e L na y M ig el a l an d ip t a o u u u u

, ,

ad os del rein co n m ch ci d adano s y o t ras

o erso na I b id u os u
, p s .

4 I bid fo l . 1 2 7 y to . y 1 2 8.
d
.
,

depu t ado s , j u rados y l os demas qne co n ell o s h av ían v enido enco nfo rmi
u Lo s ich os
addix ero n q u e se cu mpl ie55 e as i , y en pres encia y co n apro b acio n d
ud e t odos » .

fo io l ( 2 8 .

Ú l icer G erardo C l áx ei ¡ a sa i l ó al y enel t u bo pu b l icament e la co r t e o rdi

t ri b u nal
º

u u ar i& es t and
o ene l a l much o nu mero de p ro cu radºres y o t ras
 1tá AN T ON I O rnnrz
l ei das
l as pi ez as , pro nu nció l a sent enci a de es t radicio n enpres en n
”

cia de l o s ab o g ados, de l o s pro cu rado res y del pú b l i co , aq u i enes

i nvi tó ig u i es eny pres tasen favo r y ay u da E nt o nces el l u gar
lo s
' '
»

t eu ient c Cl averi a preced i do de l o s macero s del t ri b u nal l o s do s

, ,

di pu tado s L u i s S anchez C u canda deandeT eruel , y M ig u el T ur ian i

, , ,

y el j u rado Iñigo B ucl e Met el in t amb i enco ns u s madero s sali e , ,

“

ro n d el pal aci o d e l ad ipu t acio n aco mpañ ado s de u n g ran gen ,

t io Ib a al a cab ez a u npiq u et e de ar cab u cero s y det rá s el g o b erf

' '

.
,

nado r co n l a g uardi a de cab all eria del rei no Dirigiéro nse enes ta
…
.

fo rma acasa del v i rey do nde s e enco nt rab an y a su s co n , s ej eros

ci v il y cri mi nal el regente d e l a real ch au cil l erí a el du q u e d

'

, e Vi , _

l l ah ermo sa l o s co nd es d e A rand, a d e Sa s tag o y M o rata co n mu , ,

ch o s señ o res y cab all ero s t o d os armad o s y ro d ead os d e s u s vasa

,

Ag regá ndo se es to s a l a pri mera co mi ti va y t o do s j u nt o s , ,

enl a mas i mpo nent e actit u dy en med i o de g ran aparato mili t ar ,

s e ad el antaro n h ácia l a pl az a d el M ercad o cu pad a asi co mo l as

'
o
-

, ,

cal l es p ri nci pal es po r l a t ro pa d esd e l as t res d e l a mad ru gad a

“

, .
,
.

L l eg ado s all i el l u gar teni ente Cl averi a el di put ado Mig u eb T u rl an

, ,

j d I ñig B l M t l i n n d l mi t i y
'

y el u ra o o u c e e e s e s ep ar a ro e a co va eu

t raro nenl a cá rcel de l o s M ani festad o s para po n er a P erez y M ayo

ri ni enmano s d el alg uacil d el Sant o O fici o Al o nso d eHerrera

i “ Y req u mo a l o s pro c d
u ra o res y o t ras perso nas q u e l e s ig u iess en ..
y le diess en
aco nse o j fav o r y ay u da» . C o l eccio n L l o rent e, v o l X V , t V , fo i 1 2 8 y t o
. . .

I b id fo l . 1 2 9
. .

L l eb ando del ant e mu ch os arcab u z cro s , y enl a ret agu arda el go v ernado r co n
al a guarda de a cab all o del reino Y des t a s u er t e fu ero n h as t a l a po sada del v ir rey ad
. on

u de est ab an co n el su s co ns ej eros civ il y criminal y el reg ent e de l a real ch ancil l eria,

“ el du q u e de l ah ermo s a l o s co nd es de S as t ago Arand a y M o rat a co n mu ch o nu
um ero d e cab all eros , seño res d e v as all os y o t ra gent e principal , t o do s ar mados » I b id, .

fo l io 1 2
9 vto .

4 “ l
Sa iero n t o do s en o rdenanz a d dich o v irrey , del ant e l os arcab ncero s et c
e cas a del .

des t a s u er t e fu ero n h as t a l a pl aza del mer cado » I b id fo l mg y t o y 1 30 . . . . .

Av iendo el g o v er nado r des de l as t res del a mañ ana t o mado l o s pu es t os

adetodo el mer cad o co n mu c ha gent e q u e para e t o t enia » I b id decl aracio n de Basau s . .
.

te vo l X VI
. t . V II fo l . 52 y to.
h ab iendo ent ado enl a ca cel de l os M anifes t ados el dich o l u ga t inient e mi e
u Y r r r t r

C l a e ia c n el dich o M ig el T u lan dip t ado

v r o I nig o B cl e M et eli nj ad
u ro d e Zarago u u u ur ,

uco n mazero s y ma as
sus
y a ia nd o el d ichzo l gart inicnt e ent eg ado a Al n o v u r o z

¿ d e Herre a y G uz m an al guaz il d
r el santo o ficia en pres encia d e mi el d ich secret ari o o ..

u l tt perso nas de Ant onio P ere y J Frances co M ay ini » I b id fol ¡ 30 4

i z . or . .
, . s
 t 16 ANTON IO PE RE Z

niu n l o s g rill o s aA nt o ni o Perez p ar at ras l adar l o co n mas s eg uri

dadal co che q ue h ab í a de co ndu ci rl o á l a Alj aferí a D Mart í nde .
“

La Nu z a cuy o , i a i mi tar D Dí cgo de H ere

arro j o no s e a rev er o n
t .

dia y D J u an de To rrel l es salió co n ro del a y espada en mano a

.
'

l a cab eza de u nt ro pel al q u ese ag reg ó enseg u i da e l pueb l o At acó

' '

.
,

bizá rrament e á l o s s o l dad o s q ue d efend í an l as ent radas de l a call e

Mayo r y des b arat ó l o s des emb o cando co ns u g ent e en l a pl aza del
.

Mercado po r l a pu ert a de T o l edo Hab ial o precedido al g u no s mo

'
*

ment o s au t es Gil de M esa y F ranci sco de Ay erb e q u e co n u n mo s ,

q uet e enl a mano ; seg u i do s de l acay os armado s de pedreñ al es y

,

so s t en i do s po r el pu eb l o h ab i anat ravesado i mpet u o sament el a call e ,

de l aAl b ardería y penet rado en l a pl az a del M ercado des t ro zando ,

á l apri mera descarga á l o s q u e l agu ar dab an y g ri tando : ¡ l ibert ad!

'

¡ l iber t ad! A t acad as po r do s pu nt o s d i ferentes l as t ro pas del g o b er

"
º

nado r y del v i rey h u yer o ndej ando al o s ag res o res du eñ o s del apl a
,

El v i rey l o s j ueces y l o s n o b l es qu el es acompañ ab an s e en

'
“
za . , cer

raro npreci pi tad amenteenu na casa; pero el pu eb l o l a peg ó fuego y

l o s refu gi ado s ses al v aro nro mpi endo l as pared es d eat rás y reti ran

Y a iendo l os y a pues t o endos pares de g ill o s t eniend l o s apu nt o para b ax ar a po

“ v r o

aner en el co ch e do nde h a ian de i s ucedió q e G il de M esa et c I b id t V II o l

v r u , . . . ,
v .

XV t V fol 3ó declaraci n de L anceman de So la secret a io del sant o ficio

_

'

. . x o , r o .
,

o lo d N u a co n nd l s ig iend l acay s
,

o n M a t in d ro d s pad ol é l o
'

º S “ e l a a e a y rsu e a z , u s o

d d n J n d ll s e t e an s al ió r l a o mb rere í a ad l n
"

n a
'

a
t e ca sa e o a e T o e a p u e rr t e y s v , o s r ,

aj nt and ose gent el ia del p eb l o co men ar n a arcab ea a ñ ando t ie a d es ba

a u y yug z o uz r , r rr ,

l 8 d no e q e co mpañ ia q e g a d a a l as es q ina d e l a call e may o r

u ha t a q e u r v u s s u
'
(( I8 fl º s u ,

“ll ega n al mercado po r l a pu ert a de To l edo I b id o l X V I t V II fo l 53 de

ro .» .
,
v .
, .
, .
,

cl aracio n deB asant e.

“ P edr eñ al : E s cºpet a pe q u eñ a, especi e de t rab u co arma d inariament e
e q u e o rd

usan l o s fo r a ido s g
de l a Acad esp D iccio n.
n
. . .

3 aAl mis mo t iem o G il d e M es a co F rancisco d e Ayerb e d e T au s t ey l a g ent e y l a

p
<< cay o s d ed o n D ieg o , y el pu eb l o y canall a q u e l es s igu iero n aco met iero n co n s u s pe

u d reñ al es po r l a call e d e l a Al b ard er í a G i l de M esa co n u n mo s q u et a y F rancis co d . e

“ A e rb e co n s u ped reñ al fu ero n l o s q u e pr imero ent r aro n ( q u e l o s v i po r mis o j o s) en l a

y
a l az a a ell id an d o l ib er t ad I b id , v o l X V I , t V I , fo l 53
p p . .
. . . .

4 F u e t ant o l o q u e se aci1 erd

“ aro n l o s qu e t enian o cu pad o s l o s pu e s t os , q u e enb re

u v e rat o l o s d esampararo n t od os q u edando seño res de l a pl az a l o s ag reso res » Ib id , l n . .

1 1 0 53 y t o “ G il deM es a co n mu ch o nu mero d e l acay o s arcab u z ero s h av iendo pel ea

do g rande rat o co n mu er t es de mu ch o s h o mb res g anaro n l a pl az a y h av ie ndo en s u l a .

“ v o r g rand is s imo nu mero d e g ent e pºpu l ar a p ell idan d o : V i v a l a l i b er t ad I b id , v o ,

. .

lú menXV , t V , fo l 1 30 v t o pro ceso V € l l) dl de L anceman de So la P ro ceso ms

. . . .
—
 F ELIPE 117
”

Y u. .

do se al a c as a fuerte d el du que d e V ill ah ermos a E n cu ant o al l u

'

g a r t eni en t e d i pu tad o j u rado y ,

alg u aci l q ue es t ab an co n P erez , ,

l l eno s de es pant o l o dej aro n s o l o y h u yero n po r l o s tej ados h as

_
,

t a g u arecerse en el pal aci o del J u st icia Lo s s u b l evado s v i ct o r i o

º
. _

so s ro mpi ero nent o nces l as p u er ta s d e l a cá rcel l i b er taro n aP e ,

rei y l o l l evaro nen t riu nfo acasa d e D Di eg o d e H ered i a Aq u e .

l l a t ard é tf ií nt ó P erez acab all o co n G il de M esa F ranci sco de

'

A yerb e y do s l acay os y s al ió de Zarag o za po r l a p u er ta de Sant a

E ng raci a seg u i do de l as t u rb as q u e l o aco mpañ aro n co n s u s acla
,

macio nes y plá cemes po r es paci o de medi o cu ar to de l eg ua Di ri

g ió s e h áci a l o s m o nt es no det en ié nd os e h as ta h ab e r and ad o nu eve ,

l eg u as y separá ndo se ent o nces de F ranci sco de A yerb e y de l o s do s

,

l acayo s se q u edó s o l o co n Gil de Mesa P er maneció al g u no s di as

,

o cu l t o en terreno frag o s o sal i endo ú ni camente de no ch e para ,

b us car ag u a y co mi endo u npo co depan del q u e h ab i a t rai do co n

V iendo d n Jay me X imena i ey de A ago n y t odos l os

“ o el gran al v rr r

.
.bo ro t o q e e h a ia ca adu se met ie o n en na casa d nd
v us e se h iciero n
o s
( Los r u o

.
.ag eso e ) p iero n f eg a l a ca a
r r s us iend el i rey y l os dema s eñ res
u o
q e ib a en
s … v o v r s o … u

“a ment el f eg ac d
u o a nd e u mpe cie t a pa ede pa a po derse es capa de t an no t a
o or ro ro r r s r s r r

ub le pelig ro : y d es t a manera se f e o n escapand o a l as casas d el d q e d e V il lah ermosa

u r u u
,

ue e mas f e t e ent end

o r s r í an es t a en ell as ma
u r eg s os P ce m r s s ur ro so
q
» s
p . .

L s q e d ent ro en l a carcel e t a an p o c a n met e se en c b ro

passand
9 s v r u r ro r
“ o u os e , o

or l os t axado s a ca a d el j t icia Co l ecci n L l s ent e ol X V I us V II f l 5 3 v t

» o or v
.
.
p . . o . o .,

decl a acio n de B asant e

r .

3 Y ro mpiero nl a p e t as de l a ca cel de l M anifes t ados ent aro n ha t a d nde el

¡ s u r r os r s o

d ich Ant o nio P e ez es t ab a y co n g andi ima

o r e ia l e acaro n l ib era n
,y I b id r o ss vo z r s ro .» .
, v

lú men XV t V f l 3 t pro ceso e bal de Lanceman de So la

, . o . ¡ 0 y o .
en v r .

al m as a ca sa d ed o n D ieg o d e He ed ia I b id l X V I t V II f l 53 t r decl a » vo o v o
¡
p
. . . .
, .
.

e M esa co menz ó a d
racio n d e B asant e ent and o G il d . es apri io nar
r
y q i t a l o s gr i s u r

al lo s Ant P erez y l e sacó y l l e ó a l a casa de do n Diego d

. e Hered ia P ce v . ro

:o ms .

4 “ Y t mando l eg
o u o l os cav al l o s D
dedo n ieg o , el y G il de M esay F rancis co de Ay er
ab e. … sal iero n p or l a pu ert a de Sant a E n racia » C o eccio n g . l Ll o rent e , v o l . XVI, t . V II ,
fo l . 5 3 v t o decl aracio nde Basant e P ro ceso ms
.
aLa t ard e a24 d e sept iemb re d es —
.
—

ue s q u e el pu eb l o l e depos it ó en casa dedo n D iego d e Heredia t o mó Ant P erez cav a

“
p .

u n os , y co n G il d e M es a y u n amigo y d os de l o s q u el l aman l acay o s en Arago n sal ió d e

“ Zar a go za pu b l icament e aeo mpañandol e u na nu b e de pu eb l o de aq u ella grandmu l t it u d
medio q u art o de l egu a co n gr it os y b endicio nes ru ego s al ciel o
po r s u b u en n age y
'

“
 '

118 ANT ON IO P E R EZ
s Ag uardab a O cas i o nfavo rab l e de cr uz ar el Pi ri neo po r el pa
ig o "
.

so de R o nces vall es ; pero h ab i end o ll eg ad o a su n o ti ci a q u el a gen

ted el v i rey l e ib a a l o s al cances ,v o l v ió at rás po r co nsej o d

,
e Do n ,

M arti nde La N uza y el 20 de o ct u b re ent ró di sfrazado enZarag o

,

za R ecib ió l o D Mar t í n y l o t u vo esco nd

º
. . i do en su casa

“ E n es t e mo nt e es t u v o t res di as s m q u e co mer smc pan De no ch e anday a en

.

¡ b u sca de
( de Ant o nio P er ez , pag . 1 37 .

I b id p ag ., . 1 30 .

3 I b id .
 1 20 ANTON IO P E RE Z

v o l t o so s y apro vech ar aq u ell a co y unt u raparaensanch ar s u au t o ri

daden A rag o n E s pro pi o de l as i nsu rrecci o nes co mpro meter l o s
.

derech o s de l o s p u eb l o s cu ando n o l o s es t ab l ecen; empero l as in

,

s u rreccio n es emprend i das po r u nes pir it u de i ndependenci al o cal ,

no parecí an des ti nadas a al canz ar el t ri u nfo en u na é po ca enq u e ,

l amarch a g eneral d el o s E s t ad o s h ácia l a u ni d admo ná rqu i ca t en ,

d ia a f o rmar g rand e s re i nos d e l o s peq u ens t e

o r ri t o ri o s
q u e d a

_
i ai it e l ades co mpo sio nde l a edadmedi a seh ab ia n co ns ti t ui do c o n
l eyes par ti cu l ares O b edeci a ent o nces á es t a t end . enci a l a peniasa .

l a es pañ o l a E nel di s cu rs o de u n s igl o des d

. e 1 47 4 1 5 80 se h a , ,
—

b i an ido reu ni endo b aj o l a mi s ma do mi naci o nl o s rei no s de C as

til l a A rag o n V al enci a G ranada Nav array P o rt u gal Ad
, , , e as po r
,
,
.
m
medi o de l o s co nsej o s q ueC árl ós V y F el i pe I I es t ab l eci er o n en
t ro de a s e s d
_

el c en l E s t ado y cerca…del gefe comu n de t o d s t o if e

red tes rei nos u na admi nis t racio n g eneral iba r eempl az ando po co
,

apo co á l a antig u a admi nis tra ci o n l o cal d e l os di v ers os territo

ri o s Ha b í an facil i tad o es ta r ev ol u ci o n l as av ent u rad as t ent ati vas

n
.

e
,
_
i
m d m d n
m
p a r a i p r l a y a s i c ,o o pe r i ero l o s c as t ell a o s su s li b er ta
des de s p u es d e l a I nsu rreccio nd e l o s C o mu neros en ti e p o d e C ár
l o s V era d ,
e t emer q u e l o s arag o n es es p e rd i esen s u s pri v il egi o s a
'

co nsecuen ci a d e l a in s u rreccio n cu y o o b j eto era d efend er el [ri e ra

nacio n al enti empo d e F eli p e II De t o d o s mo d o s h aci a mu cho q e

.
u
l o s rey es de E spañ a ag uard ab an so l o u n pret es t o s eme j ant epara
arreb at árs el o s C u é nt as e q u el a r ei na I sa b el dij o u nd ia: Mi may o r
n
. (

g u s t o ser á q u e l os arag o neses s e s u b leve para t ener o casi o n d .

e
acab ar co n s u s fuero s C u ando es t a o casi o n se present o ,, no la
. »

desapro v eph ó seg u rament e su b iz ni eto .

Al pas0 q u e aºº gió sin? º 9 l º á l o s di pu t ado s arago neses co mi

eg ociar co n él e
,

si
_

ra, n
_

on ad l perdo n de su pat ri a F l ipe I I

o s pa _ e ,
_

o rd enó l a fo r mac i o n de u n ej é rci t o cas t ell ano en Ag re da fron te ,

ra d e Arag o ri Al o nso d
º
e V arg as fu é d es t ihad o para el mano
, d
d
_

de es tas t ro pas E s te g enera n o cra d s il ust n on

.
¡l ¡
e c a a e y e,
c si …
.
|

m m
_

g u i e n t e t a p,o
. c o
e s t a b a e par c.
n t ado c o n l a
_
n o b l ez a ¡ d e l r e i no al .

_ ¡

k
R an e, F u rs t m aad vo l ker _
vo n s u dJE u ro
p a, I , p. 2 51 —
2 52 . ¡a

º ( de Su M ages t ad t enia al o x ado en l a v ill a de Agred

¿ E l ex e: cit o ay s us co nt o rnos

u e es fro nt era del reino de Arag o n P ro ceso , ms 5 r

q
— z
“ .
_
.
 Y F E L IP E I I. 1 21

q u e teni a encargo de o cu par y cas tigar La v eci ndad de es ta re

u ni o n d e t ro pas c as t ell anas i nq u i etó so b remanera á l o s arag o
nes es E n 2 7 de o ct u b re D Di eg o Fernandez de Heredi a D P e
.
,
.
, .

dro de B o l ea D Mi g u el de Sese D Bal tasar de G u rrea Do n

, .
, . ,

J uande A rag o n D J u an de M o ncay o D J uan Agu s tí n D M artí n

.
,
.
, .

de La N uz a Man ue l D L o pe C ri s t o b al F ro nt i n y mu ch o s o t ro s se
,
.
,

acercarO n al o s indi v i du o s de l a dipu t acio n permanente afin de

—

req u er i rl es q u e pro v ey es ená l a d efensa d el rei no co nfo r me al ,

fu ero del añ o de 1 500 y q u e en cu mpli mi ent o del del añ o ,

de 1 36 1 co ndenasen apena de mu ert e á V argas s i pasab a l a fro n

t era A co nsecu enci a de es ta peti ci o n l o s di pu tado s del ib eraro n
acerca de l peli g ro de q u e es tab an amenaz ad os y d e l o s med i o s de
ev i tarl o ; i nv o caro n l a as i s t enci a de to d as l as ci u d ad es de Arag o n y

p i di er o n a l as di p u tac i o nes pe r ma n e n tes d el r ei no de V al en ci a y

Pr i nci pado de Catal u ñ a l os s o co rro s es tipu lado s en l o s co nv eni o s
,

cel eb rad o s entre l os tr es paí ses para el caso d e ser inv ad id o cu al

q u i era de ell o s Al mis mo ti empo es crib i ero nso b re l a march a al

rey rep res ent á n do l e q u e l a ent rada de l as t r o pas cas t ell anas en s u
t err it o ri o ser i a u n act o co nt rar i o a l o s fu ero s y d á nd o l e a enten

der q u esev eri anpreci sado s o po ners e ab i ertament e E n 2 de no .

immediat ament e u n essercit o . … mandó s u b it o so t t o la co ndo ct t a di

¡: D Al fo nso d
. i V ar gas al l impresa d i qu el reg no , se b en t u tt i credev ano qu e qu es t o gra
”

dº do ve& se esser co ll ocat o nell a perso na di D Fernando di T o l edo M aSua M aes t ase ne
'

¡( . .

ea s t enne perch a essend o lui d i gr andi di Spag na apparent ad o co n mo l t i d i q uelli po po l i

arib el l i d el regno dArago na no n era s icu ra ch e d seg u ire l e s u e co mmis io ni co si
'
ovesse e

a ro mt ame nt e co me era l a ment e d i S u a M ae s t a l a q u al sos et t ione no n cad end o in

p p ,

x D Al fo nso per no n ess er di mo l t o al to l inaggio , gl i fu p referit o R el acio n v eneciana

. .

de 1 59 3, ms de neg o cio s es tr anj eros

. .

Requ est a d e l os no b l es ar ago neses l os ind ividuos d e la d ipu t acio n permanent e

de 2 7 de o ct ub re de I 59 I q u e se encu ent ra en l a o b ra del Sr B er mu dez de Cas t ro , .

apé nd ice de piei as o fici al es pág 382 , . .

Y asi seeret ament e escr ib iero n a t o das l as ciu dades y vall as del reino de Arago n
'

q erir les q e si f ese menes te defende

¡

u a re u u u r r l os fu ero s q u e acu diessen, co mo eran

o b l igado a l a defensa Y de l a mi ma manera ó
se escrib i al a ciu d ad y rein o d
i

¡( s, . s e V alen
ac a i r in ci ad o de Cat h al u ñ a, idiend l e fav o r » P r o ceso , m
y p p p o s s . .

lg g
“ P r iv i e io se u ndo de g ener ah b u: priv ileg zu r eg ni Arag o nu m, g
se u n q al nin g no
mj
4 u u

“
pu ede met e gent e de g r
gera en Ara o n, ni e ercer co n mano ar ad
u er ra es t ran a u ris g x
u diccio n, y prender ny o ffend g
er a ni n u no , ny au n t a ar u na so a o iv era (p aab ras d el l l l l
du er o es t as R el acio nes de An t P er ez , pag ¡ 46 I£7 . .
—
.
 1 22 ANT O N IO P E R E Z

v ie mb re l es co ntes tó F el i pe I I ya encu b ri endo ya co nfesando s us , ,

des ig ni o s ¡Heaq u í l o q u e l es deci a

. t!

< Di pu tado s t o das v u es t ras car tas h e receb i do asi l as q uel me o s

, ,

criv is t es co n v u es t ro s mensagero s co mo l as q u e d espu es me em

'
—

b ias t es de 2 8 y 2 9 del pasado C o n mu ch a co nfianz a q u ed . o d e que

en t o d o l o q u e s e o frece y en el act o y r eq u es ta q u e s e o s preso t i
,

h avreis p ro cedi do co mo b u eno s y l eal es v as al l o s co nfo rme a ,

v u es t ras o b lig aci o n es es peci al ment e no ent rando co mo no ent ra;

, ,

mi ex erci to a ex erci tar j u ri sdi cci o n s i no q u e y endo de pas o as u ,

j o rnada de F ranci a h aze al t o a dar fu erz as y cal o r a l a j u s t icia pa ' '

ra q u e s e pu ed a ex er ci tar po r mano d e l o s mi ni s t ro s d e l a nat u ra

l eza de ese rei no a cuy o s o fi ci o s co mpet e Y as i en t rata
,
r d
. , e s i el “

ex ercit o ent ra a ex erci tar j u ri sd i cci o ny a h azer dañ o o s h avei s ,

'

h ech o o fensaa v o s o t ro s mi s mo s en pensar t al co sa; y se l a h azen

mu y g rande l o s demas q u e a es t o se pers uaden y so b re t an v ario
fu nd amento h az en r eq u es t as y o freci mi ent o s y en t o d o el l o d ,es
co nfianz a d e l o q ue d ev en F u era mu y b i en q u e s e h u b i era ese
. n -

s ad o lo un o y l o o t ro y pu es l o q u e s e h aze i mpo r ta tant o al b i en

,

de t o do s o s encarg o mu ch o q u e acu dai s vo so t ro s ael l o po r v dést rá

,

p ar t e. Y a q u e n o l o s ea n l os pr i n c i p al es d el iq u ent e s q u e se sab e ,

e n l o m en o s para emb o l v er en s u s cu l pas a t ant o s co mo a

q u so s , y
b i en i nt enci o nado s C u yo O pres io n mani fi es t a y eng añ o s co n q u e
.

l o s p ro cu ran i ndu z i r me o b lig a al ex pedi ent e q u e enel remedi o

,

s ea d ad o u e s e r a c o n h ar ta may o r b enig ni d ad d e l a u e e ll
, q q os

me danl u g ar a q u e u s e co mo l o ent ende1 eis mas part i cu larment e

,

q u ando ay l l eg d e D F ranci sco d . e Bo rj a mar q u es d e L o mb ay a

, ,

q u i en i mb i o para ent eraro s des ta v erdad V o so t ro s ent ret anto

'

i d i t n i n q t n l n i s l
'

e e e a t a t a a
“

p ro cu rar e s e sv a r p r e s o e s y r u s s v o u r s
y e .

al osas co mo l a q u e se o s h a h ech o q u e v a mas encami nad

.

cand , , aa

des aso segar t o do ese rey no q u e a pro cu rar reparo de fu ero alg u no
'

ni de l i b er t ad pu es es ci er t o q u e no ay q u i eb ra dell o en l a ent ra
,

da de mi ex erci to ; antes s i empre mi vo l u nt adh a s i do y es de q ue

l o s fu ero s s e co ns erv en y de us ar de t o da l a , b enig ni d adq u e h it v ie
r e l u g ar y favo re
,
cero s po ni end o en paz el rey no y en perpet u a

co nco rd i a pro cu rando co nser var en b u ena O pi ni o ny fama a mis

,

s ub d it o s Y as i s i endo es t emi i nt ent o s eraen mu ch o cargo y cu l pa

'
'

de l o s q u eno q u isierenent ender mi v o l u ntad; v o so t ro s ent erareie

 1 24 ANT O N IO P E RE Z

ch ó l o s V argas diéú do l es q u e en Zarago za h ari a

co n cal ma , respo n ,

b ueno su d erech o Despid ió l es en seg u i da pací fi camente y pas ó

l a fro nt era d e A rag o n l a cab ez a de s u ej é rci t o fu er t e de mas de ,

di ez mil i nfantes mil q u i ni ent o s h o mb res de cab al l erí a lig era ó

,

arcab u cerós d e a cab all o y d e mu ch a ar till erí ay mu ni ci o nes Do n ,

J u an de La Nuza mandó t o car l a campana enarb o l ar el es tandar te ,

de SanJ o rg e y marchó al encu ent ro de V arg as s i t u á ndo se at res

“

l eg u as de di s tanci a del as t ro pas cas tell anas E mpero el redu ci do ,

ej é rcit o po pu l ar q u e acau dil l ab a no era b as t ant e nu mer oso ni

ag u er ri do para i mpedi r el pas o a V arg as ; y cedi end o al a deb il i dad
de s u cará ct er y al s enti mi ent o de s u i mpo t enci a s e reti ró á u no ,

de su s cas till o s O t ro t ant o hi z o el di pu tado del rei no D J uan de

“
. .

L u nay el j u rado de Zarago za q u e es tab an co n él Lo s arag o neses

'
_
.

h ab i an co nserv ado l a co s t u mb re de ser l i b res ; pero o l v i dando l a

de b ati rse i b an a s er despo j ado s de u no s derech o s q u e no sab ian
,

defender .

E n efect o no enco nt rando D Al o ns o de V arg as res i s t enci a al

, .

g u na ent ró el 1 2 de no v i emb re en Z arag o za de do nde o b rando , ,

co n pru d enci a h ab i a sali d o el d ia ant es A nt o n i o P erez en

, cami ,

l el q al u av ia pro nu nciado el j u s t icia de Arag o n s ent encia y pena de

“ mu ert e y co nt ra su ert ercit o
y emb ió po r t ero s a no t ifi cars el o , y l o iciero n en Ber u e h
u la g
en l a ray a ent re Ara o n y C as t i a y bo l v iero n diz iendo q u e l o s av ia d ex ado h az er ll
as u o fi cio
, y q
u e res o nd
p ó
i q u e en Zara o z a a e aria de s u u s t icia y de s u derec o g lg j h
Herrera l ib V II , . cap. xx fo l . 2
9 2
,
co l I .
—
R elacio nes de An P erez , pag . 1 58 .

º “ Y se b o l v iero n en s ana paz . » I b id.

I

x cav al l o s l igero s
'

3 “ E de mas de I O , O O O infant es , y
ra el e ercit o y arcab u z e

aro s a cab all o , mu

y b ien armado s encav alg ado s y l u z idos co n mu y ex periment a dos ca
'

it anes , co n g ran p ro vis io n de art il l erí a mu nicio nes

y v it u al l a » Herrer a, l ib V I I,
u
p . .

cap . xx fo l . ag a, co l I
, . .

4 R el acio nes de Ant . P erez , p . AS ¡ .

—
P ro ces o , ms .

8 Y se p o a do s y a t es
(( us ex e cit o ca t ell ano I b id r l eg u as del r s .» .

6 Y i t o q an p ca e ist encia po dia h ace el j t icia de Arag n al e e mt ca

“ v s u o r s r us o x r o s

at el l ano co n s
< campo ac d ó dc de a l a g ent e y i e a na de s s ill a
u ,
or s
_
co mo l h i o; x r ,
rs u u v , o z

so l o de ó l a g ent e mas t amb ien el e t and

q e
u no x a t e q e a ia sacad , o q u e ll aman de s r u v
,

“ San J rg e y na c t a de l a a ma de A ag n q e ll ev ab a p es t a I b id
-
o ,
u o s r s r o u u . » .

1 Y l mi m hi ó d n J an de L na q e co mo dip t ad ib a po el rein y el j
(¡ o s o z o u u u u o r o ,
“

ar ad o q e ib a po l a ci dadde Z a ago a y t d de c nf midad y acuerdo s e et i a

u r u r z o os o or r r

“ on
r y de a on t o d a l a g ent e s in cab e as
x r
y as i co n g and e al b o ro t o e o l ie n a l a z r s v v ro

eciu dad » . I b id.

 Y F EL IPE u. 1 25
.

nándo s e seg u nda v ez al Pi ri neo

i i , en d recc o nd
B ear ne para re el ,

fu giarse cerca de l a h ermana de E nri q ue IV: L l egó s inco nt ra t iem

p o s i
, en d o r e ci b i do p o r aq u ell a pr i nc es a co n l as m a y o res m u es

t ras de ag rado y co n el i n t erés q u e deb í an es cit ar l o s secret o s d

e
q u e mereci a s u
No ej erció al p ri nci pi o V ar gas act o al g u no de ri g o r ,

l imit áí d o se á o cu par co n s u s t ro pas y ar t il l er í al as p ri n ci pal es pl a

zas y call e s d eZ arag o za P arecí aco mo q u e F eli pe II d

. es eab ah al agar
á l o s arago neses y ent rar enco mpo s i ci o nco nel l o s El 2 8 deno v iem .

b re l l egó a l a ci u dadD F ranci sco de B o rj a q u e l l evab a el cará cter

'

de co mi s i o nado rég i o ei nmedi atamente entab l ó co nferenci as co n

,

l o s di p u tado s del pai s s o b re l o s úl t i mo s s u ces o s y l as medi d as p ro

p i as a c o nc il i ar l a au t o r i da d del rey co n l o s fu ero s del r ei no E l

mis mo F eli pe II no mb ró en 5 de di ci emb re á u n i ndi v i du o de l a
al ta n o b l eza al co nd , ed e M o rata para el carg o d e v i rey en l u gar
,

de D Mig u el Ji me
. no q u e al co menz ar l a g u erra h ab i a v u el t o as u
, ,

o b is pad o d eTeru el í B ien es ci er t o q u e el co nd ed e M o r ata h ab i a

ab razado úl ti mament e co n ard o r l a cau sa d el rey d es pu es d e ha ,

h erse mo s t rado en2 4 demayo fav o rab l e al a del p u eb l o C o mo .

q u i era q ue fu es e aco g ió se s u no mb rami ent o co mo prenda de

reco ncil iacio n y senal d e co nd es cend enci a y t ranq u il í z ó al g u
no s de l o s q u e h ab i an sal i do de Z arag o za l o s cu al es no tardaron ,

en v o l ver .

A po yá ndose enl o s fu ero s co mo si es t u v i eranens it u acio nde h a

'

cerl o s r es petar l o s d i pu t ado s y s u s ases o res decl araro nq u e no po

,

di an del i b erar í nteri n h u b i ese en el rei no t ro pas es t ranjeras Al .

mis mo ti empo es cri b i ero n u na car ta h u mil de al p rí ncipe de As t u

r i as para q u e s i r vi ese d e int erces o r co n s u padre ei mpl o rase s u
cl emenci a ; ro gá nd o l e enno mb re d e to d o el rei n o amenazado d e
des g raci as po r l a cu l pade u no s po co s q u e l o s v o l v i es e al a g ra ,

cia d e F el i pe II l nvo cab an es t e b enefi ci o co mo u na mera mani les

.

R el acio nes de Anl P er ez , pag . 7 3 a¡ 80

1 ¡
. .

2 P ro ces o , ms .

u Lo s arag o nes es se h l o g
q ab an de ver ue g
Su M a es t adne l es q u er ia q u eb rant ar lo s
f
a u er 05
pues l es emb iab a v irei nat u ra del reino l . » I bl d .
 1 26 A NTO N I O P E R E Z
t acio n de su co mpasio n real y t er mi nab anl a cart a di ci endo : P a
m
(
,

ra es t o e b ia el rei no aD F er nand
_

o d e A rag o na V A s u pli can .

.
. .
_ _

do l e l e del as mano s para q u e enno mb re de t o do es t e rey na po nt ,

g a en e ll as l as e s pe ran zas d e nu es t r o remed i o n o d es deñ and o se ,

V A t en e r co n n o s o t ro s es t e nu ev o d erech o pu es s eremo s s u y o s ,
, . .

desd eaq u i ad el ant e po r miss erico rdia co m o l o so m o s po r j u s t icia , ,

n at u ral ez a G u ard e N u est ro Seño r l as eren i ss i ma pers o n adeV A v

y . .
. .

co mo l a ch rist iand adh a menes t er No pr o du j o efecto es t a,car

t a en F eli pe 1 1 y crey endo s in du d ,
a q u e h ab i a ll eg ad o el mo

ment o de depo ner t o do arti fici o acel eró l a ej ecu ci o n de s us pl a ,

nes s u cedi endo de i mpro v is o l a severi dad al a b l andu ra y dando

,

h a al as neg o ci aci o nes co n l o s cas tig o s E n 1 8 d e diciemb regl l egó .

Z arag o z a co mo nu ev o co mi s i o nado re
, g io G o mez V el az q u ez d e ,

l a ó rden d eS anti ag o y c ab all eri zo d

_
el prí nci pe d e A t u rias
s
el ej ecu t o r d e l as t erri b l es v o l u nt ad es d e s u am o Al dia sig u ien .

t e de s u ll eg ad a y po r s u ó rden el du q u e d ,
e V il l ah ermo s a; d es , ,

cand ient e d e l o s antig u o s r eyes d el pai s el co nd ed e A rand a y el ,

J us ti ci a may o r D J u andeL a N uza fuero n ll amado s acasa del ca

. , _
-

i n g n ral V arg as y d t n i do s en cal i d d d P “

p t a e e e e a e p res o s a ra q u e .

el t erro r fu ese mas p ro fu nd o enZ arag oz a s e at acó pri mero al q u e ,

en s u perso na representab a l a i nd epend enci a d e A rag o n y el d er e

ch o d e su b l ev arse A u nq u e D J u and e LaN u z a

. h ub iesemo s t rado .

mu ch a co ndes cendenci a y b l andu ra y p u es t o a P erez en p o der de -

l a inqu is icio n y au nq u e no h u b i era aco meti do l a empresa d

,
e co m

b ati r al ej é rci t o cas t ell ano no po r es o dej ó d e s er cas tig ad o co mo ,

.

s i h u b i era s i d o u n r eb el d e au d az l o q u eacas o l e h u b ierav al id o se ,

:

l ir t ri u nfant e Se q u i s o b o rrar l o s p o deres de l a magi s t rat u ra co n

. ,

l a sang re d el magi s t rad o D esde el p u nto en q u e fu é p reso se l e .

P r o ces o ms .

A
'

1 8 dia, ent r en Z arag o z a po r o rd

de diciemb r e, a medio
en d e Su M ag es tad ó
“ G o mez V el asq u ez , cav all ero de l a o rden de Sant iago , cav al ler iz o de Su s Al t ez as » I b id .

3 E nl a q u al s e l e mandab a pr end
“ er al duqu e d e V ill ah er mo sa co nd ed e Arand a
((
y al j u st icia mayo r del reino de Arago n » I b id V éanse t amb ien l as R el acio nes d e i nt .
“
. ¡ .

P erez ,
pag . 1 64 —
1 65 .

Deb e ad e t i e q e e t e D J an de L a N a n e a y a el mi m q e ej e cí a el
v r rs u s . u uz o r s o u r

ca g d e J s t icia ma o c and
r o
y u i r:ó el mo t in de al de may o s in h ij de aq el
o e e if r u s v r .
, o o u
_

q e h ab ia m e t en e t e int e medio
u u r o
( N del T )
s r . . .
 1 28 ANTON IO r enaz
mo v edo r des t a ciu dady de l as demas u ni vers i dades des t e rey no y
de l o s r ey no s co marcano s des t a co ro na de A rag o n s o co l o r de fin
'

gi da l i b er t ad Mandando l e cor tar l a cab eza y co nfisc

. ar su s b i enes ' , ,

y derri b ar s us cas as y cas till o s y demas dest e sel e co nden a enl as

'

n n d h t l i d n t ra l o s t al e
º
"

p e a s e e r ec o e s ab ec a s c o s

La ej ecu ci o n deD J u ande La N u za di fu ndió el espant o en t o d

.
'
o

A rag o n q u e pro fesab a u n res pet o h eredit ari o al des cendi ente de
,
“

aq u ell a il u s t re y g enero s a famil i a al a cu al haci a ci ent o cu are nta ,

d o s a ñ o s h a b í a co n f
i a do el car g o d e J us t í cia may o r p ro v eí do
y ,

en 1 450 en F errer de La N u z a po r el r ey Al fo nso V C o mo dice

º '
.

ené rgi cament e P erez : co n él s e pu ed ed ecir qu efu eaj u s t ie iada co n

deno do a mu er t e l aj us t icia A es t a ej ecu ci o n s ig u i ero n o t ras ma
' '

ch as El du q u e d e Vill ah er mo sa q u e h ab i a permanecid o est ra ño á

'

l o s mo ti nes de 24 de may o y 2 4 de s eti emb re fu é ll ev ado a C as ti ,

l l a co ninfraccio n del fu ero y decap it ado enB u rg o s po r h ab er

,
—

,
*
,

s e o freci d o co mo d eb i a h acer l o t o d
, o b u en arag o n é s adefender ,

l o s pr i v il egi o s de s u pai s en el mo ment o q u e s e pr o cl amó el de ,

r ech o d e r es i s t enci a a l as t r o pas cas t ell anas E l co nd ed eA ran da .

,

t rasl ad ad o al a cá r cel d e Al aej o s p u d o ev i tar el cad al so mu ri end o ,

en su p ri s i o n ant es q u e se p ro nu nci as e l a s ent enci a

C o r t áro ns e l as cab ezas en Z arag o za a l o s b ar o nes de B a rb ol es y
_

de P u rro y q u e per t enecí an a l as no b l es casas de H eredi a y de Lu

,

na El do ct o r Lanz i s enado r de Mil an á q u ien Fel ipe 1 1 h ab í a

: , ,
*

co mi s i o nad o para ej ercer su j u s ti ci a en A rag o n; co nd enó ig u al

ment e al úl ti mo sapl icio aD M ar t í n de La N u za b aro n de Bi es .
,

cas q u e s e refu gió á F ran ci a á D Mig u el G u rrea pr i mo d el du

-

.
, , ,

q u e d e Vil l ah e r m o s a a D M ar ti n de B o l ea b ar,
o n d e Si e
. t am o a , ,

D A nt o ni o Ferriz de L iz ana a D J u an de A rag o n cu nado del

. . ,

co nd e d e Sa s t ag o á F ranci sco A y erb e Di o nis i o P erez de San

, ,

P ro ceso , ms .

Av ia de j us t icia may o r de Ar ago nu en

es t ado el o fi cio l a casa de do n J u an de la
“
º “

“N u za desde el año de 1 450 , que pº r mu er t e de do n Francisco de C arz u el a, j u st icia ma

yo r de Arago n, fu e po r el señ o r rey do n Al o ns o el q u in t o ll amad o el mag no ,
pro ve do í
"
*
u

aca el o fi cio de j u s t icia may o r Fer rer d e l a N u za I b id

'

. » .

R el acio nes , pag . 1 70 .

Ll o rent e, His t o ir e e l inqu ís il im
d
'

crit i u e z t I I I , pag 382

q . .

I b id a 383
.
p g . .
 Y FE L IP E n 1 29
'

J uan a v ario s o t ro s cab all ero s y a mu ch o s l ab rado res y ar tesa

,

no s y h as ta el v erdu g o J u an de Mig u el qu e fu é ah o rcado po r s u

'
, ,

ayu d ant e No se co nt uvo aq u í l a v eng anza real Des pu es d

. e h ab e r .

der rib ado l as cab ez as mas al tas co mo l as mas h u mil des des p u es ,

de h ab er co ntiscado l o s b i enes de l o s co ndenado s co sa pro h i b í ,

da po r l o s fu ero s ní andado l a demo l i ción de s us cas till o s y casas

,

q u e s e ar ras aro n h as taig ual arl o s co n l a t iérr a l lenado l as prisio

'

nes y o b l igado ah u i r a más pers o nas de l as q u e se arre s tab an

F eli pe II pub li có u na amnist í a general q u e mas seasemej ab a á u na

pro ser ipcio n: tantas eranl as pers o nas dedi ferent es edades q u eno
minal ment e q u edab an es cl u idas E nes t e decret o de h i pó cri ta cl e .

menci a dado en 24 de di ci emb re de 1 592 reco rdab a l o s dis t u r

, ,

b i o s de q u e h ab i a s i do t eat ro el A rag o n co n meno s preci o de su

au t o ri d ady d el serv i ci o d e Di os ; l a cr i mi nal au daci a co n q u e l o s
—

r ev o l t o s o s h ab i an march ad o co nt ra s u ejé rcit o y b anderas rea

'

l es y encareci a l a g r ande benig nid

, adde q u e h ab i a d ad o mu es t ra en

el cas tig o d e l os cu l pab l es q u e h u b i era po di d o ej ecu tar en nú me

,

ro mas co n si derab l e añ ad i endo : ,

( P ero t eni endo co ns i deraci o n a l a g ranfi del i dadde l o s de nu es

t ro reyno de A rag o n y co mo po r al g u no s b u eno s q u ant o mas po r
,

tanto s se h ayande perdo nar mu ch o s mal o s u sando de l a cl emenci a ,

y pi edadq u e es nat u ral y t an co nfo rme a nu es t ra i ncli naci o n; y

.

po r el amo r grande q u e tenemo s al di ch o nu es t ro rey no de Ara

g o n y a l o s natu ral es de el des eando po r ell o s reci b i r y aco ger a
,

nu es t ra graci a y amo r e l o s o t ro s q u e en es t o b ah prevari cado ,

co nfiand o q u e co n l a fi d el i d ad antig u a no s servi ran y l o co nt i nu a

ran d e b i en en me j o r ; aco rdando no s de l a o b l igaci o n qu e t ene
mo s l o s p rínci pes de i mi tar a Di o s N u es t ro Señ o r q u e tant o s pe ,

cad os n os p erdo na; co ns i d erando as i mi s mo q u e l a may o r parte de

l o s q ue se h anmes cl ad o enl as t u rb aci o n es y sedieio nes pasadas l o
h an h ech o po r fal sa pers u as i o n v i o l enci a mi edo des cu i do y o t ra , , ,

Ll His t o ire cr it iqu e d

o rent e e l in ais í t io n t III ,
q p
'
ag 3g a E u el P r o c
. eso se en . .
—

cu ent ra el perdon
p u b l ico p o r mand amienl o d e [a s acr a R eal Ha es t ad d el rev nu es t ro
g .

s eño r et c
, co n t o d
. as l as esr epcio nes no minal es
, .

R el acio nes dé Ant . P er ez pag . ¡ 67 —

Ll o rent e, His t o ire crit iqu e de f inqu is i
l io n III pag 39 2
. .
 1 30 ANT O NI O P E RE Z

fragili dadh u mana l mb emo s aco rd ado y d

,
etermi nad
, , o , co n pare

cer , acuerdo y del í b eracio n de los del nu es t ro co ns ej o de A rag o n

'

s u pre mo de re mitt ir y
perdo nar , h az er y co nceder l a present e , _

nu es t ra g raeia y , perdo n E n s u co ns ecu enci a amnis t í ab a ¿¡ t o da

el mu ndo meno s a l o s ecl es iá s ti co s y frail es q u e h abian to mado
, _

par t e en l os al b o ro t o s de Z arag o za y deh ian,caer b aj o l a j us ti ci ade _

d a inq u is icio n ni a l o s l et rado s q u e h u b i esen d

, ecl arad o q u e se po

dia l eg al mente rech azar el ej é rci t o cas tell ano ni á l o s capitanes ,

'

q u e h u b i es en ido co mb at irl e mandando s us co mpan1 as ni a l o s ,_

al fe reces
q u e h u b i es en l ev ant ad o b a nd er as c o n t ra él ni a d e m á s
_
,

ci ent o d i ez y nu eve perso nas ent re l as q u e se co ntab an A nto ni o ,

P erez D J u an de T o rrell as Bardax i y erno del co nde de Sás

, . …

t ngo D P edro d
, . e B at ea p ri mo d el co nd ed e F u ent es y ab u el o d
,
e .

l o s co ndes de A rand a D F el i pe de C as t ro C erv el l o n d

. e l a casa , _

de l o s co ndes de B el l D P edro de S ese hij o de D Mig u el y pa

, .
,
.

dre de D J o s é b aro n de C erdan q u e fu é des pu es v i rey de A rag o n

.
, , ,

D J u an de Mo ncayo M anu el D L o pe D J uan Ag u s tí n D Di o ni

.
, .
,
.
, .

s io d e Eg u aras G il de M es a y mu ch o s o t ro s h i d
, alg o s religi os o s , ,

es crib ano s pro cu rad o res ab o g ad o s mer cad eres ar t esano s y l a

o res La m
, , , ,

b rad . ay o r part e d e ell o s l o g raro n escapar del rei no d e ,

do nde es t u v i ero n emig rado s mi ent ras v i v ió F el i pe 11 ,

º
.

Ag regó s e al rig o r de l a j u s t icia real l a severi dad q u e d

_
es pl c
…

l a inq u is icio n El t r i b u nal del S ant o O fici o cuy as d

. il igenci as co n ,

t ra P erez h ab i an dado l u g ar aes t o s di s t u rb i o s sacó de nu ev o a ,

l aza y c o n creces s u s pret ens i o n e s E n l u g ar d e l os an tig u o s ia

p .

is ido res M o l i na d e M edrano l l amad o aM ad ri dpa a reci b ir l a

q u ,
r ,

r eco mpen sa d e s u cel o H u rtad o d e Mend o z a y M o rej o n ¿al e

, j ados ,

de Z ara g o za po r b lando el u no y po r s o spech ado el o t ro de ser ¡

,

fav o rab l e aP erez hab ian sido no mb rado s l o s l i cenci ado s P edro
,
…

de Zanio ray V el ardede l a C o nch a y l o s do ct o res M o ri z de Sal azar ,

y P edro R ev es cu ya fi del i dady du rez a no reco no cí anlí mi tes Des

,
.

de l ueg o ci taro nes t o s j u eces ante s u t ri b u nal at resci entas sesent a

v cu at ro perso n as ; s i b i en no l l eg aro n encarcel ar mas q u e á
'

ci ent o vei nt e y t re s po r h ab ers e s o meti d o l as d

. em a s al a j u risd ic
 1 32 A NTON I O P E RE Z

i ne e l o s h u g o no t es y co mu ni cándo se con ell o s

'
o yendo l as s d
o rac o ,

l o s i nq u i s i do res l e cOndenab an á s er q u emado en es tát u a en u na

?

se n t en c i a q u e t er m i nab a *d e es t e mo do
dnvo cado el no mb re del S eñ o r .

.D e v emo s d ecl arar y d ecl aramó s al d ich o A nt o ni o P erez po r

—
=

co nv i ct o d e h ereg e fu giti v o y perti naz fau ct o r y encu b ri d or d eh e ,

r eg es y po r ell o aver cai d

, o e i ncu r r i d o en s ent en ci a d e e x co mu

ni o nmay o r y es t ar dell alig ado y en co nfiscacio n y perdi mi ent o de ,

t o do s s u s b i enes l o s q u al es manda
, mo s apl i car y apl i camo s a l a
camara y fi s co d eSu M ag es t ad Y rel ax amos l a perso na del di ch o
"

. …

A nt o ni o P erez si pu di ere ser av i do a l a j u s t ici a y b razo segl ar

, ,
,

para q u e en el sea ex ecu t ad

—

a l a pena q u e de derech o en t al c aso s e

r eq u i ere Y po rq u e al present e l a per
. so n ad el d i ch o A nt o ni o P erez
au sente no p u ed e ser av i d a ma ndamo s q u e en su l u g ar sea s acada
,

al au t o u naes t at u a q u e l arepresent e co nun a co ro za d e co nd enad o ,

y co n u n san B eni t o q u e t eng a de l a u napar t e l as insignias y fig u ra

de co ndenado y de l a o t ra u n l et rero co ns u ha
,
mb re; l a q u al es
t at u a es te present e al ti empo q ue es ta nu es t ra sent enci a se l ey ere ,

y aq u el l a s ea ent reg ad a a l a j u s ti ci a y b razdsegl ar acab ad ad e l eer

l adi ch a sent enci a para q u e l a mande q u emar e i nci nerar Y decl a

'

ramo s po r i n h ab il es y i ncapaces a l o s hij o s y hij as del di ch o A nt o

nio P erez y a su s ni et o s po r l i nea mas cu l i na para p o der ave r te ,

ner y po seer dig ni dades b enefi ci o s y Ofi ci o s asi ecl es ias t ico s co mo
'

s egl ares q u es ean pu b l i co s de h Onrra; y no po der t raer s o b re s i

ni s us pers o nas o ro pl at a ni perl as pi edras preci o s a
, , s co ral es s e , , ,

da ch amel o t e pañ o fino ni andar e cab all o ni t raer armas ni

, , , , ,

ex ercer ni u sar d e l as co s as arb i t rari as a l o s s emej ant es i nh ab il es

p r o hi b i d as as i p o r der ec h o co m u n c o m o p o r l ey e s y pr eg m at icas

de es t o s rey no s y inst r uct io nes del s ant o o fi ci o

'
.

Ll ev ó se acab o es t a s ent enci a e1 2 0 de o ct u b re M u y de mañ ana

.
.

duj o a l o s sesenta y nuev e i nfel i ces q úe h ab iande perder l a

'

s e co n
'

a al a pl az a d el M ercad La es t a t u a de P erez fig u rab a en s u

'

v id ,
o

n n ú n reco rt ej o ; ll ev ab ael g o rro d e l o s cri mi nal es y

"

p u e st o e t a f e b

l
C o eccio n Llo nt e,
re vo l . XV II , t . X I , fo l . 1 78 .

a “ del mismo mes , a l as

A no oc o h
de l a mañ ana sal iero n l os pres o s del sant o

%O fl cl 0 2 serian mas de 7 9 condenados a mu ert e, t o do s gent e pl ebey a » P ro ces o , ms . .

 Y FE L IP E n . 1 33
el sanBeni t o pi ntad o d e ll amas co n es ta i n scri pci o n: An t o nio P e
'

rez : fu e s ecret ario d el rey nu es t ro s eñ or , nat u ral d e M o nreal d e Ar i

d o có l e ser q u emad
'
za , p o r h e r ej e co n v e n ci o f uj it iv o re l ap so T ,
a .

l a ú l ti ma en es te o di o so au t o d e fé q u e co menzad o a l as o ch o d
,
e

l a mañ ana t erminó co n l u ces ¿1 l as nu ev e de l a no ch e

º
.

La au t o rid a… l y inj us t i ci a de l a inq u is ieio n s u terri b l e au xi ,

l iar ; t riun
_ _

fab an po r medi o del t erro r y de l o s su pli ci o s M u er t o s .

ó fu g iti vo s es tab an l o s cau dil l o s mas emp rendedo res y l o s mas

arro g antes d e l a al ta no b l eza y d e l a medi a; l o s h o mb res d el pu e
b l o q u e h ab i a nt o mado l a par te mas acti va en l o s ú l ti mo s mo v i
mi ent o s perecí an enl o s au t o s de fé ; el es pant o y l a s u misio n eran
un iv ersal es Fel i pe I I apro v echó es t a o casi o npara dar ci ma s u
.

o b ra Cas tig ad
. as l as pers o nas l e q u ed ab a acab ar co n l as ins t it u cio
,

nes y as i l o hi zo Al efect o reu nió enT araz o na l as cor t es para

. ab o
l ir l o s fu ero s q u e no j u zg ab a co mpat i b l es co n el po d er d e s u co
ro n a; y co nt ra el u s o es t ab l eci d o no l as pres i dió él mi s mo si ,

no q u e env ió el arz o b i s po de Z arag o za B o b adill a C o ncedió sel e

cu ant o pi d ió y ens u co nsecu encia adq u i rió el derech o de no mb rar
,

y d es ti t u i r a l J u s ti c i a m a y o r y d e e l e g ir v i re y i ndis ti n ta m en te ,

ent re cas tell ano s ó arag o nes es el d e pres entar nu ev e j u eces d e l os ,

cu al es so l o po d i an desech ar u no l as cor tes q u e ant es des ig nab aná ,

to do s El g ranJ u s ti ci a ces ó de ser medi ado r j u di ci al ent reel rey

“
.

y e l p u e b l o c o n v i r t
,
ié nd o s e e n m e ro fu n ci o n ar i o real P e r o a un .

h ay mas : l as có rt es perdi ero ns u pl ena s o b erani a co mo l o s j u eces ,

P ro ces o . ms .

3 “ Y s e acab ó h
el au t o co n ac as a l as nu ev e de l a no ch e » I b id . .

<< Av iando q u e es t e en el cie o

el rey nu es t ro amad
señ o r ,o a co rt es el añ o 1 59 2 l ll
.al a ciu dadde T araz o na e ado el d ll g
ia de l a pro pos icio n, s e pr es ent ó a l os b raz o s co _

missio n, q u e dió es t ando en M adr id a do n Andres de Cab rera y B o b adi a arz o b is po ll

d e Zarag o z a para po der h azer en s u no mb re l a pro pos icio n de l as co rt es , y t ener el so
el l º de l o s cab os q u e r eso l v iess en, y au nq u e h u v o en l o s b raz o s mu ch as
perso nas q u e
al os
pr incipios reso l vi ero n de no adm¡ t irl as , ft eniendo po r co ns t ant e l o q u e ar rib a en
_

'

nes t e ca í t u l o acer ca d es t e pro po s it o es t a dich o ; mas des pu es co ns iderand o el es t ad

p o q ue

“ent o nces t ení an l as cosas d el rey no , l es pareció ad mit ir al arzo b ispo G er nimo M ar t el , .» ó
Fo rma d e celeb r ar co r t es en Ara o n, in arag o za, I G4 I pag 5 y 6
g Z . .

4 B lasco de la Nuz a, His t o r ias ecles ¡ as t icas y s ecu lar es d e Ara o n d es de 1 556 h as t a v
_

el 1 6 1 8 , t II I ,
pag 32 3 R ank e Fur s l enu nd vo l ker v o n s andE u ro a , t 9 54,
'

a º

p p g
—
. . .

M ar t el , Fo rma d e cel eb rar co r t es en Ar a o n , a

g p g 91 92 .
—
.
 34
12 A N TON I O PE R E Z
s u co mpl eta i ndependenci a Su primió se el v et o ab s o l u t o q u e per .

t eneciá a cad a u no d e s us mi emb ro s y s o l o s e e xigi ó u nan i mi dad ,

de s u fragi o s para el es tab l eci mi ent o de nu ev as co nt ri b u ci o nes

»
'
.

Fe li peII ag regó as u co ro na alg u no s señ o rí os q u e co nservab an

'

p rero gat ivas feu d al es ; t rans fo r mó l a Alj aferí a en ci u d adel ay pu so

º

alli t ro pas para mant ener a Z arag o za en l a o b ed i enci a y respet o

. .

Alio ra e s cri b e u n emb aj ad o r v en eci ano en 459 5 S M h a es

?
. .
, ,

q u i l mado y arrancado t o da l a l i b ertad de aq u ell o s pu eb l o s cas t i ,

gando severí s imament e a s u s caudill o s co n mu er te pr i s i o nes y ,

co nñs cacio n d e b i enes ; h a d es ti t u i do al g ran J u s ti ci a y amu ch ós

o t ro s magis t rad ºs d e s u au t o ri d ad o b l igán do l es a reci b i r v i rey

cas tell ano ag us t o d el rey cu and o ant es l o reci b í an su sat is fac
,

ci o n y po r ind icacio n de el l o s mi s mo s ; l e s h a q u i t ado la adminis

t racio n de sus renta s apli cand o l a ma y o r part e al a co ns t ru cci o n
,

de l a ci u dade l aq u e se edi fica en el paraj e en q u e es tab a s i t u ado el

p a l ac i o d e l a d nq u is ic io n l u g ar emi n ent e q u e d o mi n ará, t o da Za
rag o za; h a d es po j ad l as có r t es de s us facu l t ades ; h amant eni do y
'
o

man ti eneel ejé rcit o en aq u ell a ci u daden l a li cenci a y v i vi endo a ,

su d i screci ó n ajándo l a en s u deco ro i mpi di endo s u pro s peri dad,

, ,

y final ment e y es te es u n rasg o de l a g ran pr udenci a de S M h a

,
. .

di spu es t o q u e t o do s l o s camb i os q u e h aya ver i fi cado en perj u i ci o

de éet e rei no y co nt ra s us l ey es s e co nfi rmasen po r l o s es t ado s
'

º
,

e e t ab an en ca rg a d o s es peci al ment e d e c o nservar l o s p ri v ilegi o s

q u s

del rei no co n cu yo mo tiv o es t as al teraci o nes h an adq u i ri do u na

,

san ci o ny es tab ili d adperpét u as

º
.

Tal fu é l a rev o l u ci o nq ue t ras t o rnó l as antig uas i ns tit u ci o nes d e

M art el Fo r ma de cel eb rar

n pag. 2 3. co r t es en Ar a o
g
—

2 “ Ho ra Su a M aes t a q ll l
h a scemat a e ru inat a t u t t a l a ib ert di u e i po po i , cas t i ando g l á
l
a sev eriss imament e t u t t i l i o ro capi co n b and i pr iggiónie , co n t or i l a v il a e co n mo l l e
gl '

a co n ñ c at io
s ni H a p i al il
. g anj t icia e m
r v o l t
o i al t i mr ag i t rat i dell
us a a a t rit á c n r s su u o o

a e l i ast et t i ad accel t a e w ee e cast igl iano a b enepl acit o d

r el re
r d e p ima l o rice ov r
—
“ v r r

óddi fat io ne e ich ie t a G l i h a p i at i del ammini t at io ne dell ent at a

' ”
<< a ano a l
v v or s s r s . r v s r r

“ a eg and ne l a magg io pa t e pe l a fab ica e per i l mant e iiment

ss ur o r r r dell a cit t adell a ch e
r r o

<< s i ed ifica nel l u ego o e era s it at il pal a o dell º inq i it i ie d

y u el q al e per e e in
o zz u s or , u ss r

a s ito eminent e d o mine a t t t a Sa ago a Ha s p gl iat

r u l e c t i dell a l o o a t o it a Ha man
r s . o o or r u r .

a t en t el t t t av ia mant iene l º ese cit o in q ell a cí t l á

u o u il q al e i end l icent
r u amenl e u ,
v v o ¡ os

a di c et i ne l º h a s po gl at a d óg ni d eco ro e d i g ni b e ié c f nal ment e q ell o ch e

'
u s r o i o r i , u
 Y
“

r ru r r: n
. 37

LLEG A DA DE rnanz A mmcu anm s ms r m anv as DE ss as ms ro co m a

.
—

snPE RSO NA rg nLos DE L so anaao m á cr

a rm am c mn nr n ..
—

maz E N mei s mnns sn s ansr s nco nE L co n

. an DE n
—
sss x sn m a nso r .
—

su m aro nE N m rvcu p u maQ U E ro m E N LA PO L ITI C A DE ENRI Q U E ¡ y Y DE

.

IS ABEL co … esp aña HASTA LA p az unv s nvnvs Y MU ERTE DE m e 11

,
.

No s in pe _
l ig ro s l o g ró Pi rineo s de Españ a y
P erez at rav es ar l o s
ll egar á B earne en b u sca de l a h ermana de E nriq u e IV Al sal i r
'

.
,

de Zarag o za ant es de q u e V arg as ent rase co n su ej é rci t o , pas ó

mu cho s di as y no ch es del mes de no v i emb re ent re r o cas ó ab ri
gado enl as cav ernas Hab í ase di rigi do aS al l en l u gar s i t u a
'
. do al ,

es t remo d e A rag o n po r l a par t e d e F ranci a aco gié nd o l eD Ma rt í n , .

de La N u z a en u n antig u o cas till o de su s ant epasado s P ersegnia

s el e acti v ament e; l o s i n q u i si do res env i aro n ó rdenes al afect o at o
do s l o s pu eb l o s de A rag o n y l o s so l dado s de V arg as reco r
rí an l as mo ntañ as y y a s e acer cab an a S al l en E s t e inmi nente pe 5
.

l ig ro no per mi tió aP erez per manecer mas ti empo en Españ a á pe ,

ser d e q u e l o ret ení anel amo r i nv o l u ntari o d e l apat ri a y l o s caros

"

reh en es q u e en ell a dej ab a l v ase ent ret eni endo di ce h ab l ando

. (

de si mi s mo po r v er si se reco b rav a alg u na fu erz a l a razo n y s i

, ,

ab ri a Di o s l o s o j o s del ent endi mi ent o a q u i en l o po di a remedi ar

y co m o pe r r o d e i
f del i dad n a t u ral q u e apal ead o v m a l t ratad o d e , ,

s u señ o r o d e los d e s u casa no sab e apar tarse d e s us paredes

,

T u vo en fin q ue deci di rs e y en 1 8 de no v i emb re env ió a P au á s u

l ib er tado r y ami g o Gil de M esa co nl a s ig u i ent e car ta di rigi da al a ,

nc e a Ca ta l i na de B o rb ó n
p ri s :

¡ Serenis ima Señ o r a

. A nto ni o P erez se p res ent a ane v u es t ra t Al t eza po r medi o des t e

Relacio nes de Ani . P er ez pag . ¡ yr

I b id
.
, pag .

U I bid.
pag .
—
Ll o rent e, His t o ria de la í nqu í s í cio n t . I II pag 342 . .

. Rel acio nes de Ant . P erez pag .

 1 38 ANT ( DNIO p aar z

a el
p p , y de l a perso na q u e l e l l eva Señ o ra pues no deve de av er .
,

enl a ti erra ri nco n ny esco nd rix o ad o nd e no aya l l eg ad

,
o el s o n i do
de mis persecu ci o nes y av ent u ras seg u n el es tru endo dell as de , ,

creer es q u e mej o r av rall eg ad o a l o s l u g ares t anal to s co mo v u es ,

t ra Al t eza l a no ti ci a d , ell o s E s tas hans i d o y s o n tal es po r s u g ran

.

dez a y l ar ga du raci o n q u e me han reduci do a u l ti mo pu nto de ne ,

ce5s id ad po r l a l ey d el a defens a y co nservaci o n nat u ral ab u scar

'

, ,

alg u n pu ert o do nd e sa l v ar es ta perso na y apar t arl a des t e mar

'

t empes t uo s o q u e en t al b rav eza l o s u s t enta l a pas¡ o n de mi ni st ro s

,

tanto s añ o s h a co mo es no to ri o al mu ndo R azo n S eñ o ra b as

,
.
, ,

tante paracr eer q u e h e es tado co mo metal a pr u eva de mart ill o -

d e t d as r u e v a s S u p l i co a v u e s t ra Al t ez a me d e s u amparo y
y o p
-
.
,

seg u ro d o nd,
e pu ed a co nseg u i r es t e fin mio o s i mas fu ere s u v o ,

l u ntad fav o r y g u i a para q u ey o pu eda co nseg u ri dadpassar a o t ro

,

p r i n c i p e d e q u i en r e c iv a e s t e b e ne fi ci o : H ara v u es t ra Al t eza o b ra .

dev i da a s u g randeza T ermi nab a es ta car ta co nfrases r eb u scadas .

,

p o r m ed io d e l a s c u al_
e s e sp er ab a a l meno s escit ar su cu ri o s idad ,

p r e s e n tá nd o se a e l l a co mo u no de aq u el l o s mons t ru os de l a fo rt a ¡

na capaces de cau sar admi raci o n y dig n

,
os d e o b tener l as s i mpa -

t ía s d el gé nero h u mano
…

Co ntes t ó l a pr i ncesa Catal i na q u e P erez seri a b i en aco g i do en

Bearne y q u e li b remente po dia permanecer alli pasar t ratar s us ,

¡neg o ci o s y v iv i r en s u religi o n P ero ant es d e reci b i r es ta res p ues

.

t a vi óse o b l ig ado adej ar el cas t ill o d

—

.
eD M art í n d e La N u za; po r .

u e s e h ab í an p resent ad o en Sall en t re s ci ento s h o mb res y se g un

q ,
.

v ar i o s av is o s d eb i an ll eg ar enl a mañ ana d el 24 de no v i emb re al ,

mi smo castil l o q u e l e serv i a de asil o P artió en l a no chedel 25

al 2 4 y se ,
g u i do de do s l acay o s cru zó l as mo ntañ as La ni ev e d e . (

l o s P yreneo s di ce él mi s mo l e r eci b ió g rata

, ment e y co n ab rigº
,

mas q u e nat u ral de aq u el ti empo Caminav a co n t ant o t rab aj o .

,

o r s e r h o mb re d eli cad o y t en er l e l o s t rab aj o s muy ad i l gazad os

p ,

l o s h u ess o s y mu y fatig ada l a perso naex t eri o r y i nt eri o r q u e era

, ,

menes t er passarl e en b razo s mu ch o s paseo s de l o s el ado s y en ,

o t ro s ech ar l as capas s o b re l o s y el o s po r d o nd e pisasse

º
. »

R el acio nes de Ant o nio P erez pa g.

75
—
t 76 .

º I b id. , p8g . 1 79.

I b id .
pag . 1 7 8.
 MO AN T O NIO r s u ez

eyr medi o s P ero si v eo t al es rig o res y t an i naudito s

t rat tab l es .

el l o s y l o s q u el l o s pades cen q u i enh a d e creer al o meno s si no v ee

*

, ,

prend as y s eñ al es precedient es y q u e es tas co mi encen d ando t es ti ,

mo ni o del b u eno y v erdadero t ratt o y de q u e será di ferent e del

p as ado
Q u ejáb as e de q u e i endo ci ert o s l o s deseo s de pa
s z y reco n cil i a

ci o n no l e h u b i es en v u el t o a env i ar aD M ar tí n d
,
. e La N u za y .
,

añ ad í a: cY s i a l o s t rat t ant es yo l o s v i ess e mal t rat t ado s mal me

, ,

ñare de nada ay de nadi e B uel v a D M ar ti n t ray ga respu es t a co n

. .
,

cer tad a y emp i ecen co n pi edades dev i d

, as a l a j us ti ci a di v i na y h u
mana enaq u ell o s hij o s y en l a madre del l o s Q u e si es t o no pre .

ced e no s e cau s en q u e ny o y r q u i ero co nci er t o s q u e no pue

,

den ser ci er to s ny C o ncl u í a es t a car ta co n recri mi na

ci o nes amen az ad o ras y co n es t as pal ab ras : Dio s co n t o d os H ech a ¡

dia de l o s r eyes E nb u en dia, b u enas o b ras

.

Co mo l ej os de mitigars e l as v i ol enci as de Z arag o z a co nti nua ,

r o ns u cu rs o s eg u nh emo s d i ch o y a ant erio rment e no era pro b a

b l e se cal m
, ,

ase l a d es co nfianza d e P erez ni q u e l es fu era d ado a ,

s u s en emig o s apo d erars e d e s u pers o na enganándo l e No pu di end o .

at raerie a Es pañ a s e pens ó en mat arl o en F ranci a y t emié ifd

, o se ,

q u e l a h ab i l i da d d el p r ó fu g o l o s al v arí a de l as nu evas persecu ciº

nes as i co mo h ab í a l o g rado s al vars e de t antas o t ras entab l adas
,

co nt ra él en el es paci o d e o nce añ o s b u s caro n para ases inarl e l as ,

e o na s u e l e fu e s en men o s so s pech o s as C u and t da í a es t ab a

p rs q o o v .

enl o s Pi ri neo s s e pro met ió el per d o na A nt o ni o B ardax í b aro n de ,

Co ncas y aR o drig o M u r b aro n de Pi nil l a co ndenado s ya co mo

, , ,

co nt rab and is tas s i l o p rendianenS all en U na v ez en F ranci a se

, ,

hizo ig u al o freci mi ent o p ro met ié ndo l e ademá s mu ch o di nero al

, ,

g eno v és May o rini q u e se h ab í a es capado co n P erez y cu ya ami s tad

se h ab ia res fri ado y al arag o né s G aspar B u rces causant e de l a pri
, ,

s i o n y mu er t e d el marq u é s d e Al menara y q u e t amb i en es tab a ,

pró fu g o Di ez días dej ó t ranscu r ri r M ayo rini sinadv er ti r Perez

º l
C o eccio n Ll o rent e vo l . XV t . V! pag . 2 20. wt o .

n I b id.

º I bid.

Ll
.

b o rent e, His t o r ia de l a inqu is icio n t . II I , pag 343

3. .

¡ R el acio nes de Ant o nio P erez pag . 83 —

i 84 .
 Y r r: s n
. lil
de l as p ro po s m¡ o nes q u e se l e h ab í an h ech o ; pero al finZp ro cedió -

co n h o nrad ez denu nciándo sel as as u antig u o amig o en presenci a

de D M ar t í n de La N u za De es te mo do qu edó des t ru i da l a t ra
.

ma di rigi da po r u n cab all ero nav arro Des b arat ó se igu al mente el .

pl an de q u e es t ab a encargado G as par B u rces el cu al fu é des cu ,

b ier t o y co ndenado amu er t e; pero l a i nter ces i ó n de P erez l e s al

“

_ _ _

vó l a v i da No fu ero n es tas l as úni cas tentat i vas di rigi das co nt ra

'
“
.

s u pers o n a du rante el añ o q u e pas ó en B earne Hé aq u í de q u é .

mo do él mi s mo refi ere u na en es til o j o co sº Dejé mo s l e h ab l ar : .

L l egó l a co s a q u ando es t ava enP ao A nto ni o P erez at en ,

t ar au n a s eñ o ra d e aq u ell o s co nfi nes , h crmo s aza g al anaz a gen , ,

t í l aza mu y dama u na amaz o na en l a caza y en u n cav al l o de mo n

, ,

t e y r i b era (co mo di zen) co mo s i t ratarande mat ar a al g u n Sam ,

so n E n fins e l e o ffres cí ero n x mill es cu d

. o s y V I cev al l o s es pañ o l es

p o r q u e v í n ie sse á P a o y t ra v asse a m i s ta d c,o n A nt o ni o P er ez y ,

cev ad o d e s u h ermo s u ra l e co mb id as se y ti rasse as u casa, y d e alli

se l e ent reg ass e u n a no ch e ó s e l e d ex as s e ar reb atar and

,
and o aca

za La d
. ama i mpo r t u nad a po r cu ri o s i dad ( nat u ral al sex o) de
,

co no s rer u nh omb re d e q u e t ant a es ti ma h azia el po der y l a per

secu cio n i) p o r ad ,
v er ti r al pers eg u i d o fi ngió seg u n se dex o creer , ,

p o r l o q u e s e s ig u ió ac c e p t ar el t ra t a d o, P a r t ió s e pa ra P ao T r av i» . .

ami s tadco n A nt o ni o P erez V eni al e a v i s i t ar a s u apo sent o .Yv am .

y v en í an l a c ay u e l o s y b i ll et e s co m o l l o v i do s y al g u no s reg al o s A l
, .
“

fi n pu do mas co nell a s u b i en nat u ral y l a afficio n q u e t o mó a An

t o ni o P erez q u e el i nteres ( met al b ax o y el q u e manch a mas q u e
,

ni ng u nact o de amo r) po rq u e ell a mi s ma l e v i no a des cu b ri r al

cab o el t ratad o l o o ffres cido el cas o t o do ; y no so l o es t o pero l e
, , ,

o ffres cí ó s u cas a y el r eg al o dell a co n tant a afficí o n (s i s e co nos ce

po r l as demo ns t racio nes el amo r) q u e no h u v iera b u en mal h e ,

mat í co q u e no dix era q u e t ení a co n A nt o ni o P erez aq u ell a dama

co mmu t ací o n d e l u mi nares
'

C o mo des p ues veremo s el mal res u l tado de es tas di v ersas t enta ,

t ivas co nt ra l a v i da de P erez no des al ent o a su s enemig o s E raí m , .

l R el acio nes de - 4rz 'o nio P erez

.
, pag . 1 83
[ b id pag 1 8 3.
u I bi d 36
.
pag . ¡ .
 1 42 ANTO NI O P E RE Z

po s i b l e q ue el ex mi nis tro permaneci era mu ch o ti empo en B earne

—

ent reg a do au na o ci o sa i nu til i dad Su nat u ral veh emenci a s u afí . ,

ci o ná i nt rigas s u amb i cio n s u ó d, i o h ab i anmenes ter teat ro y al i

, ,
¡

ment o Neces i tab a respi rar en l a at mó s fera de l as g randes có r t es

.
,

mez cl arsede nuevo enneg o ci o s i mpo r tantes y b uscar sat i s facci o n a

s u v en ganza i o s do s ad versari o s d
. e l a po l í ti cay po d erí o d es u per
s eg u i d o r eran E n , riq u e IV é I sab el : P erez s e p u s o al s er v i ci o d e
ent ramb o s so b erano s E n 9 d e di ci emb re d .e 1 59 1 escri b i ó al ,

p ri m e r o : L as pe rse(c u ci o nes q u e y o h e p ad es cido x n a ñ o s h a

en l o s r ey no s d el rey cat h o l í co h an s i do t an fu er tes en g rand , e
za y d
, u razio n y v ari ed ad q u e me h anredu zi d
,
o an,
eces sidadfo r
z o sa a apar tarmc d ell o s y a v eni r a l o s d e V u es t ra M ages t ada sal .

v ar mi perso n a co n s u fav o r y pro t ecci o n Hab íal e ya di rigi do

u n rel at o d e su s info r t u ni o s y s u pl icád o l e l e s ig ni ficase s u s v o
l u nt ades Es tab a a l a saz o u E nriq u e IV en l o mas empeñ ado de l a
.

l uch a co nt ra l a L igay F eli pe 1 1 ; h ab í a ganado l as b atall as de Ar

q u es y de I vry s i ti ado P aris al a q u e v i no a li b er tar el prí nci pe
, ,

de P arma al acab ez a de u nej é rcit o españ o l eib a aemprender el ,

asedi o d e R u an q u eel mi smo g eneral d, eb i a tamb i en o b ligar al e

v ant er Q u is o en l a pr i mavera d
. e 1 595 ant es d e ent rar en cam ,

pañ a v er á P erez el cu al po di as erv i rl e de ú til i ns t ru ment o E nsu

, ,
.

co nsecu enci a escr i b ió a s u h ermanal a pri nces a Catali n a l o ll ev as e ,

aT o u rs do nde t u vo co nel p ro scrip t o l argas entr ev i s tas y co ntan

, ,

de apro vech arse de él cerca de I sab el en s u s neg o ci o s co mu nes

co nt ra E spañ a l o env ió a aq u ell a pri ncesa co n es ta car ta
,

¡ S eñ o ra

He teni do du rant e mi v i aj e aT o u rs l a s ati s facci o n de ver al se

no r A nt o ni o P erez q u e s eg u nl e h ab í a mandado v i no co nmi h er
,

mana y po r s us pláti cas h e co no ci do q ue es perso na tan capaz

,

del p u es t o q u e h a desempeñ ado co mo po co merecedo ra de l a ,

pers ecu cio n q u e Espero apro v ech arme en mis neg o ci o s

de l a i nt elig enci a y t acto de q u e h a dado mu es t ras en l o s q u e h a
manej ado y po r es ta razo n l o h e ret eni do en mi servi ci o ; pero

O b ras R el acio nes de Ant o nio P er ez tu 8 .

º
G ineb ra 1 7 44. C ar t as , pag. 506 .
 1 Mt ANT O N IO p eu s z

Par t 1 0 P erez para I ng laterra en el v erano de 1 59 5 E n el mo

'

mento de s u l l eg ada l a po lí ti ca de aq uel rei no au n ,

q u e si empre ,

co nt rari a a F el i pe l i and ab ai nd eci sa ent re l Os co nsej o s d

,
/
el p re

sid ente B u rghl ey y l o s d el emprend ed o r co n de dé Ess ex : E s t o s do s “

'
'

h o mb res deedad caráct er y pro yect o s t an di ferent es se di vi dí an

, , ,

l a co r te di s p u tá ndo se el g o b i erno del E s t ado y l av o l u at adde l a

rei n a T eni a al a s az o u s et ent a y t res añ o s el g ran t eso rero C ecil
. ,

b aro n de B u rghl ey y h aci a mas de cu arent a q u e dir igí a l o s as

,

ci ú b li c S c a b e a h a b i a en canecid o u eb ra nt á do s e su
g o o s p o s u z .
y q
cu erpo tanto q u e en u na s ill a de mano s l o l l ev ab an a l a pre
, s en

cia d e l a rei na D epo s i tab a enél I sab el u na co nfi anza es t remada

“
.

y b i en m e r ec i da p u es t o q u e h,a b i a f acil i t ado s u a d v en i m i en t o al

t ro no y mas q u e nadi e co ady u vado a s o s t enerl e co n so li dez y

g randeza afu erz a de adh es i o n y h ab il i dad A pl i cado a l o s nego .

ci o s y perpicaz as t u t o y ené rgi co, l a h ab i a aco nsej ado u na co n ,

du ct a p r u dente ó es ti mu l ado aempresas av ent u radas s eg u n l as

, ,

o cas i o n es y l a neces i d ad E l fu é el q u e l a d eci dió a t o mar po r s u

.

cu ent a l a d efensa d e l o s P ai ses B aj o s s u b l ev ad o s co nt ra el rey d e

E s pañ a co mb ati endo enel co nti nente co n aq u el t erri b l e cau dill o
,

del cato l i ci s mo y ades h acers e de l ades di ch ada M arí a E s t u ardo ,

s u ali ad a enI ngl at erra a finde no t ener al enemig o d , ent ro mi en ,

t ras se l u ch ab a fu era Es t e ranci o po l í ti co al q u e ni ng u n escrú

. ,

pu l o d et ení a en s u s fr i o s cál cu l o s co n s u fl exi b ili d ad y s erv i ci o s

,

s ab i a co n serv ar el fav o r d e s u s o b erana cu yas es t rav agancias y ,

arreb at o s s o po r tab a y q u e au nq u e d e mas l evant ad

, o á ni mo ¿¡ l a ,

g randeza de rei na s o l i a u ni r l o s mas es t rañ o s capri ch o s de mu

jer H ab i a el mi ni s t ro v i v i do enl a co r t e y enell a q u erí a mo ri r y
º
.
, ,

s u p o s t rera amb i ci o n era t ras mi ti r el

po der as u hij o sir R o b er t o
Cecil á q u i en h ab í a ya h ech o no mb rar secret ari o de Es tado y des
,

t inádo l o preparar el t rá nsi t o del rei nad o d e I sab el al de J aco

bo
El es pí ri t u de B u rg hl ey h el ado po r l a edad h ab í a adq u i ri do
, ,

“ Le g ra
q u e [ no po r t e dans u ne c aire, es t Ío rt v ierl et b anc » Am
ndt ré s o rier
'
h l .

b as s ada de M Hu r aal t de b l a:s s e en Án¿ l et er re v er s l a ro y ne E l izab et h ez annes s 1 59 7

'
»
.

et 1 59 8 . g
ms de ne o cio s es t ran¿ero s fo l 2 35 v io .
 n l i5
”

Y F £ L IP E .

nmo ti vo del
W
t o daví a mas p ru denci a co mb i o de s i t uaci o n q u e ca

se veri f icab a en el co nti nent e De acu erdo co n el h áb il eis i ng

'

h am fu é de dictá men en 1 589 ; cnando E nriq u e [V acab ab a de

"

“
—

s u ced er en F ranci a aE nri q u e III , q u e se l e s o s t u v i ese efi ca z ment e ,

p q e l a c aid a d e es t e p rí nci e h u b ier a s id o l a señ al d e l a s u mi

'

o r u p
s io n y el t ri u nfo del cá t 0 1icismo en F ran
”

'

cia y P ro v i nci as U ni d as amenaza b a al a I ngl at erra de u na in

—

v as io n es pañ o l a Asi e .s q u e ent o n ces el gab i net e i nglés es cr i -

b ió a l o s es t ado s pro t es tan tes d e Al emaniaí El b u en éxi to de “

l a cau sa co mu n res i de en l a v i day b u ena sal u dde es t e r ey .El mal

q u e l e s o b r ev en g a no s ab r u marí a t o do s pu es co rremo s l a
mi sma s u er te P o r l o tant o aco nsej ó en
.

t o nces se pres t ase aes te

o al o s t emo r es eint ereses d
r

p r í n c i pe u n a a s i s t e nc i a p ro po rci o nad e

l a I ngl aterra P ero ah o ra q u e E nriq u e IV desp u es de h ab er v en

.
,

ci d o al o s d e l a L ig a camb i ab a d , er eli gi o n para acab ar co n l a ,

co nq u i s t a d e l o s es pi rit u s l a o b ra q u e t anad el ant ad a h ab i an dej a

do l o s t ri u nfo s de s u s armas y po ner b aj o s u o b edi enci a l as ciu
,

dades i ndeci sas y cau dill o s fatig ado s de l a L i ga no po di an ser l as ,

mi s mas res pecto de él l as i nt enci o nes de B u rghl ey V iej o y a Fe

'

l i pe l l mu er t o el prí nci pe de P arma, y E nriq u e en s i t u aci o n de

,

l u ch ar s indes v entaj a co nel po der es pañ o l q u e ya decl inab a al g o , ,

senti s se B u rghl ey po co pr o pen s o aq u e l a I ngl at erra t o mas e u n a

a t e a c ti va en l a g u erra d el co nti nente Su pl an era co nced e r
p r .

co npars i mo ni aso co rr o s aE nriq u e IV d

_
e mo d o q u e s e s o s t u v i era,

l a g u erra en F ranci a y s e al ej ase de I ngl at erra .

O t ro s p ro yect o s ab rig ab a el co nde de E ss ex caract eri zado s po r ,

un apo l í t ica más v ali ent e y g enero sa T eni a en es t o t ant a par t e l a .

r i val i d adde p o d er q u e l o s eparab a d

, e l o s C eci l co mo el ar d or d e
l aj u v ent u d el deseo de famay t amb i en u na manera mas p ro fu nda
,

de co mprender l o s i ntereses de l a I ngl at erra H u b i era q u eri do .

u ni r aes t a mas es t rech amente co n l a F ranci a para q u e d e co mu n ,

acu erd o h o s til iz asen aF eli pe II Es te b rav o y o s t ent o s o mag n. at e

era ento nces el favo ri t o d e I s ab el q u e l o h ab i a no mb rad , o s u ca

u l a b o nne is s u e d
. e l a cama co mmu ne g it en l a v ieet b o npo r t ement de ce ro y L e mal .

q m l u i peu t adv enir no u s l

accab era t o u s , q m co u r ro ns l a mé me fo r t u ne » IS d e oct u .
—

b re I $89 . VV al > ing h am S t at e p aper

—

ffice
o F rance.
 1 46 A NTON I O P E RE Z

b al l erizo mayo r y dádo l e as i ent o en s u co nsej o Rayab a apenas en .

l o s v eint e y cinco año s ; espi ri t u al i ns t ru i do amant e de l as armas

*

. , ,

y_
l a s l et ras mag n i fi co en s u b o at o es t rao rdinariament e q ueri do
, ,

del p u eb l o y l a no b l eza ar ro gante t enaz au n para co n su mi s ma , ,

so b eran a encu ya presenci a no s ab i a d

, o b l eg ars e o cu pab a el p r i ,

mer pu es to en l a co rt e y aspi rab a a l a pr i mera au to r i dade n el

g o b i erno E s val i ent e y amb i ci o so escri b i a po co des pu es de es ta
. (
,

é po ca u nenv i ado de E nriq u e IV cerca de I sab el h o mb re de enten

di mi ent o s e aco ns ej a co nsigo mi s mo y es i mpo s i b l e q u i tarl e de la
,

cab ez a l o q u e u na v ez h a B u en i nglé s y francé s ,

en t anto q u e cree q u e es t o s i rv e as u s d esig ni o s

No s in razo n crei a E ssex q u e s i no se s o co rri a l o b as tante a .

E nriq u e IV se v eri a es te o b l igado afi rmar l a paz co n l o s españ o

l es y l a I ngl at erra y l o s P ai ses B aj o s q u ed
,
ari an merced d e la
ani mo s i d ady ataq u es d e F eli pe II .

P r u dent e y det nida I sab el no co rria en b u sca de pel ig ro s gl o

e
,

rio so s pero l ej ano s n

,
i g u s tab a de g as to s i nú til es E nl a nu ev a s i
, .

t u acio n enq u e se enco nt rab an l o s neg o ci o s d el co nti nente pare ,

cial e q u e po d i a empl ear meno s di nero y so l dado s s in arri esg arse ,

a nada; y en es ta parte s u po l í ti caera co nfo rme al a del anci ano

mi ni s t ro ; al paso q u e s u i ncli naci o n l a arras t rab a h a ci a s u j ó v en

fav o r i t o P o r l o d emá s y seg u n s u co s t u mb re escu chab a el pare

n
.
, ,

cer d e to d os a r a de c i d i rs e al cab o po r s i mi s ma Co n si dera

p , .

do se mas j u i ci o sa y há b il q u e su s co ns ej ero s se serví ade ell o s y ,

l o s do mi nab a .

Al ll eg ar á es ta co r t e di vi di da y cu yas parci ali dades fo mentab a

cu i d ad o sament e l a mi s ma I sab el A nt o ni o P erez h u b o de b u scar el
a r ti do fav o rab l e a l os in t e res es del prí n c i pe q u e l o en v i ab a y q u e
p ,

es t u v i ese ani mad o d e l o s mi s mo s o di o s q u e él P o r l o tant o d es de .

l ueg o se di rigió al co nde de Ess ex q u e l e co ncedió s u ami s t ad l o , ,

t rató í nt imament ey l o admi t ió en s us pl aceres y di vers i o nes El .

“

g x et amb it ieu
x il es t h o mme d ent endement es t t o t so nco nseil '
u l l es t co u ra eu ,
u

a l i mcme et il es t impo ss ib l e d
u —

,
el i o t e de la t et e ce q il ne f i ent ep i l l es t
u r u u o s r r s. .

b nAngl is et F anc is d a t ant q u il es t ime q e cel a se t á ses dessei ns Am/ aa ade

'
o o r o u u r . » —
I s
,

de I I Hu rau l t de M ais eet c fo l ar 7 y t o et 2 5 1 y t o

. . . . .

9
T ho mas B irch M emo ¡ro of t h e reig n of qu een E l izab et h fro m o ri g inal papers o f
Ant h Baco n in4 º L o ndo n 1 7 54 t I , pag ( 40 1 43 y 1 9 3
. . . . . .
 1 58 Y FE L IP E ¡t.

l o q ue él mpasedece asi mi s mo al verl o s i empre en s u ca

co ,
'

s a y en s u co ch e co n es e P erez manch ado de sang re co n ese o r

pro fano o b j et o de g as t o s q u e m
, ,

e t emo ir rit a co n s u
'
g ul l o so , , ,

pres enci aa Di o s N u es t ro Señ o r cu yas b end i ci o nes ret irará de

'

v u es t ro h erman o en d añ o d e s u h o nra y U n mi sera

b l e co mo él si h a mo s t rado afici o nav ues t ro h ermano h a s i do
, ,

para s u cré di t o y po r v i v i r as u s es pensas

D u rante l o s o ci o s de s u pr i mera mans i o n en Ló ndres enel v e
ran o d e 459 4 p u b l i có P erez s u s R el acio nes b aj o el no mb re s u
, ,

p u e s t o de R af a el P er eg rino q u e l ej o s dee nc u b r i r al v er dadero au

to r l o des ig nab aal u di endo a s u v i d
, a errante El rel at o d e s us .

av ent u ras co mp u es t o co n art e i nfini t o era p ro pi o a h acer mas

,
-

od i o so t o daví a as u i ng rat o e i mpl acab l e pers eg u i do r at rayendo ,

so b re s u perso n a l a b enev o l enci a y co mpas io n E nv ió ej empl ar es .

de es ta p ro du cci o n B u rghl ey á myl ady R i ch h er mana del co nde , ,

de E ss ex l o rd S o u th amp t o n a l o rd M o ntj o y al o rd H ar ri s
, , ,
'

as ir R o b er t o Sidney a s ir E nriq u e U nt o u y a mu ch o s o t ro s per

,

so n aj as d e l a co r t e de I ngl at erra aco mpañ and o b ill et es q u e se d is ,

ti ng u i anpo r s u gi ro g raci o so y es pres io n mel ancóli ca El q u e en “

.

v ió al co n de E ssex po ni endo el l i b ro b aj o s u pat ro ci ni o es al a ,

v ez ti erno y l is o hjero : R aph ael P ereg ri no l e escri b í a au cto r

(
, ,

desse l i b ro me h a pedi do q u e se l e pres ente a v ue

,
s t ra E x cel enzia

de su par te O b lig ado es ta V u es t ra E x cel enz ia a ampararl e pu es

.
,

s e l o en co mi end a Q u e el d ev e s ab er q u e h a menes t er pad

. ri no ,

p u es l e es co g e t al Q u iz a se h a liad o en el no mb r e s ab i en
. do q u e ,

V ues t ra E x cel enz ia es amparo de peregri no s de l a fo r t u na -

º
.

El renco r de F el i pe II co nt ra P erez se acrecentó si cab e co n ,

l a pu b l i caci o n de es t e l i b ro q u e aq uel mi s mo añ o s e t radu j o en

l eng u a h o l andesa para q u el o s su b l ev ado s de l as P ro v i nci as U ni das ,

s u pi esenaq u é at en ers e en el cas o d e ser v enci do s cu and o t al era ,

h
I pit y y o u r b ro t er, y et so o n as h e pit ies no t
u l g
ims e f b u t eepet t at b o o dy h l k h h l
“ P erez , y ea h
co ac co mpanio n , andb edco mpanio n,
—

p ro ud, p ro fane, co s t y fe o w ,
-
l ll
h g l Lo dG o ddo t h mis l ik e do t h l es b l e y
'

“ w ose b ein ab o u t h im I i y fear

v er the r s ss our

u h
b ro t er in credit ando t er w ise in h is h Su c h w ret c es as h h e is t h at e e la u x r

m edyo u r b ro t h er b u t fo r h is o w n credit l iv ing u po n h im » I b id pa 43

"

. . t I g . ( .

C ar t as d e Ant P ere z , v éase pag 5 30 y s ig u ient es

2
. . .
 Y F E L IP E u. 1 49
l a reco mpensa q ue aq uel princi pe res ervab a as u s pro pi o s i
s erv

do res y l a manera co mo t ratab aal o s arag o neses po r h ab er q u eri

do defender s us derech o s El vengat i v o mo narca pens ó dar nu e “
.

v o s paso s para u e d
q e s a pa r eci era el h o m b r e q u e d en u nci ab a á l a

E u ro pas u s perfi di as y cru el dades Do s i rl andes es recib i ero ny acep .

taro n del candedaF uent es g o b ernado r de l o s Paises Baj o s l a co , ,

mi s i o n de matarl o Co gi do s en Ló ndres co n car tas q u e l os acu sa

.

b an co nv i ct o s y co nfes o s fu ero ns ent enci ado s al úl t i mo s u pl i ci o y

, ,

pu es t as s u s cab ezas en u na de l as pu er tas de l a ci u dad cerca de l a ,

l aigl es i a de SanP ab l o A demá s F el i pe recu rriendo as u b terfu gi o s ,

q u e n o t u v i er o n res u l tad o p ro cu r ó e s cit a r l a des co nfi anz a de l a ,

có r t e d e I ngl at err a co nt ra P erez ; el cu al se q u ej ó á Essex d e l o q ue _

maqu inabanen E i
g p t o aq u el l o s Far aones para hacer l o sos pechos o

No permanec¡ o s in emb arg o u ch o ti empo en I ngl at erra pu es m ,

l o h ab i a recl amado repeti d as v eces E nr iq u e IV Es t e prí ncipe q u e .

en 20 d e enero d e 1 59 5 d ecl aró l a g u erra a F el i pe II á q u i enh as ta

ent o nces h ab í a co mb ati d o co mo fav o reced o r y al i a do de l a Li g a ,

escri b ió en 50 d e ab ril a P erez l o s ig u i ent e Deseo so b remanera (

ve ro s y h ab l aro s d eas u ntos q u e co nci ernen é impo rt aé á mi s er “

v i ci o , y as i es cri b o h o
y al a rei na de I ngl aterra mi b u ena h er ,

mana y pri ma ro gándo l a o s permi ta h acer es te v i aj e y se l o reco

, ,

mi cado tamb i enami pri mo el co nde de Es sex po r l o cu a l creo q u e ,

no h ab rá diticu l t ad Dis po niase es t a v ez P erez p a r t i r au n q ue ,

p a r ec i a re t ener l o s u afi ci o nal co nde d e E ss ex co n cu y a l i b era l i dad ,

h ab í a v i v i do co mo l o decí a aE nriq u e IV C o nu n es t il o q u e s e h a
,
.

b í a h ech o mas cu l t o en l a co r t e de I ngl at erra do nd e l a s u til ez a d el ,

C o r l B eg7 y p v and
-
e s l ac kende r
g es ch í edeníss en v an Aul omo P er ez ni! h e! rpaens eh
.

g h d o g hen doo r l o o s ! B I) G rav enh agh e,

º
in 4 “
-
. 1 59 4 .

M emo irs f
o
q neea E l iz ab et h t . I pag . ¡ 56 .
—
R elac í o nes de Ant P erez , pag 1 89
. . .

Q u zeq u e mach inab ant u r in E g ipt o ph ar ao ni et ill i u t apu d reg inam s u s picios u s
3 “

u t ierem I b id t I pag . 1 37
. » . . .

J e dés ire io tinement d

“ e vo u s v o ir et par l er vo us
po ur affaires q u i t o u cbeu t et
impo rt ent á mo n serv ice et escris préssent emeo t l a ro y ne d Angl et err e madame ma
'

b o nne scau r et co u s ine po u r l a pry er de v o u s per met t r e de fair e ce v o y age el mo n co u

'

, ,

s in l e co mt e dE s sex dy t enir l a main; q u o y je m ass eu re q u i l n y au ra po int de dif

' * º ' '

6 cu l t é .
» —
Ms . B é l h u ne , vol . I) .
º
9 1 3: fo l . 33.
 1 50 ANTON IO pnns z
senti mi ento y l a afectacio n del eng uaj e es tab ana l a sazo nde mo da,
es cri b ió al co ndede Ess ex : D ej aro s eq u i val e para mi amo ri r
( ,

p o r q u e e s t ar á v u e s t r o l ad o e r a v i v i r ¿ Q u é d ig o ? H u b i era p refer i
.

do mo ri r a al ej arme de v o s ; po rq u e mo ri r es po ner de u na vez

p a r a s i e m p r e té r m i n o a l d o l o r y v i v i r es a,
cre c e n ta rl o
'
A
,
n t es d e .

s al i r para F ran ci a o b t u vo u na au d i enci a de I sab el q u e l o di s ti n ,

g u ió co n t o do gé nero de b o ndades y á l a q ue él dió ci ert o s co n

s ej o s en u n a es peci e d e memo ri a es cr i t a enfrancé s pero en es til o ,

muy es t ravagante C o mp ro meti ese enes t e do cu mento aseg u i r co r

.

res po n di endo en el i nt er és de l a rei na y se at rev ió a deci r ,

( T eng o ent endi do q u e el secretari o Vil l ero y me q u i ere h o spedar ; .

y o s a c a r é a lg u n p a r ti d o p a r a S M d e es ta co y u nt u ra
. . Sig u i e n d o . »

t an t o rt uo so s cami no s h ab í a de i rse d , esacred i tando po co apo co

n l i b o p o r perd rs e para co n amb o s g o b i er n
º
y c o c u r a l c a e os .

L l egado a Di eppe á pri nci pi o s de ag o s to fu é reci b i do po r el '

,

o b e n a d o r d e l a c i ud a d co n to d a c o n sid e raci o n T en i a reco men

g r

dado E nriq u e se at endi ese co n es mero á s u seg u r i dad y po r l o ,

tant o se l e co nduj o a R u anco n u na es co l ta de ci ncuenta cab all o s

Alli t uv o el di sg us t o de sab er l a mu er te de D Mart í n de La N u za .
,

u e l o h ab i a aco mpañ ad o a F ran c i a c o n Gil d e M esa E s cr i b ió l e

q .

E nriq u e IV en26 de ag o s t o : ( Me h e al eg rado mu ch o de v u es t ro

“

reg re so ami rei n o y os d o y l a enh o rab u enay q u i ero q u e seai s re

cib id o cu al merecei s C o mo p i en . s o acercarme ah i enb rev e o s d is ,

p e n sa r é d e l a m o l es ti a d e v eni r mas acá ro gá nd o o s o s en t r et,e n g a is

en mi ci u dadde R u an h as t a do nde sé q u e o s h ab ei s adel antado

, .

Es cri b o h o y a mi p ri mo el du q ue de M o nt pensi er paraq u e cu i de de

v os co mo d
,
eb ei s creer l o h aré s i empre cu al v u es t ras v i rt u d es me
recen Sin emb arg o s i o s ag rad
. , a mas ir á P aris l o d ej o av u es t ro ,

al v ed rio y en es te caso enco nt rarei s alli a mi pri mo el p ri nci pe

,

de C o nti y al señ o r de Sch o mb erg co n l o s de mi co nsej o q u e o s ,

aco jerán y fav o recerá n c o mo y o mi s mo No q u i e ro t er mi n ar es ta

.

M emo zrs
—

o
f q u ee n E l izab et h t . I pag . 2 50 .

ºv I b id. pag . 2 29.

3 I b id. pag . 2 65 .

4 I b id.
, pag . 2 7 0 .

3 I b id. 2 8 3.

5 I b id.
 1 55
2. ANT O N I O rnns z
l e l o g ró es capar E nco nt ráro nsel e á . Pi nil l a do s pis to l as cargadas
cad a u na co n d o s b al as ; pero en el t o rment o co nfes ó t o d
“
o y

fué aj us tici ad o al g u no s mes es d espu es en l a pl aza d e G rev e .

º
-

V u el t o a Paris E nr iq u e IV co nferenció co n P erez so b re s u s na ,

go cio s q u e decl arada l a g u er ra aF eli pe II h ab í an t o mad

, o nu e ,

v o r u mb o Las t ro pas del rey co nseg u ian ead

. a v ez mas v entaj as .

s o b re el
parti do católi co el cu al h ab í a perd i do l as ci u dades de
,

M eau x O rl eans B o u rg es L i o n P ari s Hu an Leo n A mi ens ect ;

, , , , , , , .

p o no s u cedió as i res pect o de Es pañ a ant e l acu al ib a decl inan

e r

do H ab ié ndo l e el P apa co ncedi do al cab o s u ab so l u cio n y reco

.

no cido l e co mo rey so met ió se el du q u e de M ayena en B o rg o ñ a

, ,

en L ang u ed o c el d e J o yeu se y pro nt o M ars ell a y t o da l a P ro v enz a ,

se pu s i ero n as u o b ed i enci a q u edando s o l o en p ie co mo rest o , ,

del par ti do de l a L ig a el du q u e de M ercos u r en B retañ a Si l a ,

.

g u erra ci v il seacercab a as u fi n encamb i o l a es t ranjera co menza ,

b a des vent aj o sament e No pu di endo F eli pe I I as pi rar al a co ro na

.

de F ranci a para si ó para s u hij a do ñ a Cl ara E u g eni a camb ió de ,

l an de a t aq u e co n t ra E n riq u e IV q u e cesab a d e s er s u co mpeti

p ,

do r para co nver ti rs e en u n enemigo cu alq u i era D es de ent o nces .

p e n s ó es t ed de rs e á s u c o s ta e n l o s P ai s es B aj o s po r el l ad o de Pi
card i a y en el F ranco C o ndado po r l a par te de B o rg o na emb ist
, ,

t i end o d es d e l u eg o el co nd ed e F u ent es l as pl azas fro nteriz as d el

N o r te y march ando el co ndes tab l e F ernando de Vel asco co n u n
ej é rci t o la vu el ta d
,

el v all e d el S ao na A u nqu e E nr iq u e IV h u b i ese .

b ati do al úl ti mo enl a b rill ant e j o rnada de F o ntai ne F ranc ai se per —

dió s in emb arg o en Picardí a C h apell e C at el et B o u rl ens y Cam , , , ,

b rai s d e q ue s e apo d e ró el co n de de F u en t es q u een l a campañ a

Si g u i ente co nq u i s tó t amb i en a A rd res y C al ai s .

E ns emej ante apu ro E nriq u e IV s o l i ci tó v i vament e l o s au xil i o s

,

de l a rei na de I ngl at erra Hab íaseq u ej ado y a en enero de 1 59 5 .

M emo irs fq h E l iz ab t h 82 89 y ¿ o a R el acio nes de Ant ; P erez ,

'

o u ee
pag . 2 2 —
.
,
'

pag , ¡
go .

º ¡ L e v endredi tg [j an ie ] f t o é nHe pagnol en l a pl acé de G é e

v r u r u u s r v P a
r is ,
at t eint
o l t ne d m P e és ec ét ai e d e l ng
dav o ir y dE pagne q ui d
º '
et co nv aincu v u u r o r s r r u ro s s o

t ems s u iv o it l a co u r es t a t b ien enu p re SaM aj e t é p

u v l i a o i de co s s o ur u v r s u v er t l u s ieu r s
, p
co nsei s el l y dE s pagne so n mais t re
menées du ro
'
co nt r e s a pers o ne et
'

so n E st at .
» i '
L E s

l
t o i e, J o u rnal de Henr i I V , co ect io n P et it o t t ll . XLV I I , pag . ! 5l —
l 52 '
.
 Y FE L IP E u. 1 53
des pu es de decl arada l a g u erra al rey de E spañ a de qu e I sab el —

h u b i esesacado de B retañ a N o rri s y al as t ro pas i ngl esas q u e man

dab a No o b s tante de fel icitarl e po r h ab er t o mado l a o fensi v a co n
.

t ra F el i pe r cs po nd ió l e I s ab el q u e se h ab i a v i s t o o b lig ada a d
, efen
der su p ro pi o rei no co ns t antement e amenazado po r es te p ri nci pe ,

é n i l i n i n q u e amenazab a en I rl anda P er di
'
y. p rev e r a s u rr e c c o .
w

das l as p r i meras pl azas de P icardí a t o madas po r l o s espano l es se , ,

env ió aL o ndres al magi s t rad o Ch ev al i er para ped i r cu at ro mil ia

W
fantes i ngl eses q u e l a ci u dadde P ari s pag ari a P ero el g ab i net e i n
“
.

g l és h ab i a y a des pach ado a R o g er ili ams para s ig ni fi car á E nri

q ue IV q u e l a rei na co nsenti ri a ú ni camente en po ner t r0 pas en
Cal ai s qu e no h ab i acai do t o dav í a enpo der de l o s es pañ o l es Di ep
, ,

pe B o u l o g ne y ci u dades de l a co s t a
º
, .

Al negar I sab el po r co nsej o de C ecil es te s o co rro aE nr iq u e IV ,

no po r eso es tab a meno s s o b resal tada co n l o s t r i u nfo s de F el i pe II

en F ranci a El co nd e d
. e E ss ex co n s u caráct er b el i co s o y mi ras
el evad as h ab í a q u er i do q u e s u so b eranas e reso l v i era á u na co o pe
,

raci o n act i va y efi caz ; pero no h ab ié n do l o l o g rado di rectament e ,

crey ó co nseg u i rl o co n r o d eos y para el l o se s i rv ió d i es t ramente

,

de P erez co ntident é de s u s pensami ent o s y agente s u y o cerca de

,

E nriq u eIV E scrib ió l e po r l o t ant o l o q u e s ig u e: Es tamo s inq u ie

.
(

t o s co n l o s neg o ci o s de F ranci a no o b s tant e l a h ab i t u al s ereni

dadq u e no s co no cei s Si no s h u b i erai s t ratado ah i no manej a
.

ri ai s l o s neg o ci o s d e esa manera y s i co no ci esei s alg o el co razo n ,

h u mano no no s env iariais emb aj adas i nú til es ¿ No es el interé s ó .

el t erro r el q u e di rig eal o s h o mb res? S eano t ro s l i b eral es ; aq u í s o

mo s v enal es ; i mitenaq u ell o s aDi o s ; no so t ro s al o s u s u rero s A l o s .

e h m il dem e nt e i den l o s r ech azamo s La mi sma J u no d es pu es

q u u p ,
.
,

de h ab er i mpl o rado env ano mu ch as v eces au xili o s h aescl amado : ,

F l ect ere s i nea nco su peros Ach ero nt a mov ebo ; al u di endo a aq u el
'

Pl u to n de E spañ a q u e t o mó s u no mb re de l as r iq u ezas P ero ca .

“

l l a O h pl u ma call a A nt o ni o pu es me parece q u e h e l ei do dema

, , , ,

¿ d ad o a l o s po et as A di o s .

An h is t o r ical view of t he neg o cí at zo ns pag . 3 3.

I b id .
pag al, . .

ex I b id. pag 2 5 . ,

7 “ So l l icit i enim de r eb u s G a ize ll su mas et no s q u os tu no s t i in o mnib u s es se segnes

11
 15
54 ANTON IO P E RE Z

C o mprendm E nri q u e IV es te i ng eni o so av i so q u e po r l o dema ,

.

l e dab a su pro pi a si t u aci o n y mandó deci r á I sab el po r el co n

,

du cto des u emb ajado r o rdi nari o M de La F o ntai ne q u e s i l o ab an .

,

do nab a se v erí a o b lig ado at ransigi r co n l o s q u e co nspi rab an o

dañ o co mu n A fin de sacarl a de su i ndi ferenci a des pert and
.
,

s us t emo res l e env ió a M de L o me

, ni e co n co mi s i o n de anu n
.

ci arl a q u e el P apa l e h ab i a d es pach ad o card enal es encarg ad o

p ri nc i pal m en t e de p 0 po nerl e l a paz co n E spañ a; paz q u e se v eri
r

p r e c i s ado a a c e pt ar s i l a r ei na d e I ngl a t er ra no l e ay u d a b a a co n
t inu ar l a g u er ra O fendió y desaso segó aI sab el es t a decl araci o n
v i end o enell a u n act o d e i ng rati t u dpo r par t e d e E nriq u e IV y u
e l ig a a s i y en co n secu en ci a e n vi ó u n d es pach o q u e d eb i
p ro p r , ,

enseñ ars e al rey en el q u e d es pu es d

, e reco rd ar l o s co ns tant es ser
v i ci o s q u e d esde t i empo s antig u o s l e h ab í a pres t ad o j u s ti fi cab a s ,

act u al inaccio n en el co nti nente co n l a neces i d ad de pro v eer as

r i a de fe nsa d en t ro d e I n gl at erra y d e c i a q u e no p o di a pers u a
p p o ,

dirs e q u e t rat ase sin el l a: añ adi endo q ue s i apesar de t o do su ce

dí a así sepo ndri aenmano s de D i o s el cu al sab ri a có mo h ab í a (1
, ,

defenderl a P o r l o demas dil at ab a para mas adel ant e l a reu ni o n

.

de s u s fu erz as co nt ra F eli pe II pro meti endo apenas s o co rrer l a ,

ci u d ad es marí ti mas d e F ranci a q u e se v i esen amenazad L ei d º

as .

es t a car ta co nt es tó E nr iq u e IV q u e no s e h al l ab a en dis po s ici0 1

,

de s o s t ener s o l o el peso de l a g u erra y q u e s i l a neces i dadl o pre ,

ci sub a a camb i ar d e po lí ti ca no seri a cu l pa s u y a s i no d e l a reina

,

y
q u e e nt on ce s ven d rí an t ard e l as j u s ti fi caci o nes y cs cu sas p u es s o ,

l o s erí a ti empo de ar repenti mi ent o y pesar

inq u am in C al l ia no s no s eer ut í5 , no n it a u l facit í s nego t iano b s cu m t ra

… Si vos vos
i
<t t aret is . I mo s i nat u ram h u manem co ns id eraret is no n it a inanes adno s mit t eret is l eg

.t t i o nes . Q ui denimh o mines impel l ant nis i appet it u s et t erro r ? D ent b eneficia l i l
b era e
.
. apu dno s s u nt o mnia v enal ia ll i De
m í mit au t u r no s fcenerat o res No v imu s h u mil
I u .

t er pet ent í b u s co ns t ant er denegare J

u no au t em, q u am s a epiu s fru s t ra o ps m i mpl o rass e
.

adP l u t o nem ¡l l u m Hi
.

t and em er u pit : F l ect ere al nagnao s up ero s Ach ero nt a mo reb o

aniae u i d iv it iis no meu o b t inet al l u dens Sedt ace cal ame el t aco Ant o ni, nimia
,p q , ,
.

enim po et as l eg isse v id eo r M emo irs of qu een E l iz ab et h t I pag 2 9 7

. » . . .

An h ís l o rzcal v iew pag m ó . .

W
I b id pag 2 8. 36 .
—
.

3 aT h at h e w as no t ab l e al o ne t o s u s t ain t h e b u rden o f t h e h erein if nect

ty s h all fo rce h im t o h g
c an e co u rse as t h e fau l t t h e eo f h all no t
r s b e b is so Her M
 1 56 A NTON I O rrus z

pas o q ue se serv i a del mi smo env i ado del g ab i net e i nglé s para
Al
s acar aes t e del co mpás de s u pru d enci a y eg o i s mo , Essex q u i so
t amb i enempl e a
r para el de s u s manej o s l a co rresb u enres u lt ado
po nd encia d e P erez afi nde q u e l l egando int o rmes i denti co s po r
'

do s co ndu ct o s di ferentes i nfl u yesen de u n mo do mas seg u ro y ,

p o s i ti vo e n el á ni m o d e I sab e l A si h ízo l e tr as miti r l as ins t ru ccio .

nes s ig u i ent es : ( AD [O DI O es cri b i rá al co nde de E ss ex en car t a q u e

p u e d a e ns eñ a rs e q u e l a m i s i o n d e s i,
r U nt o u h a u es t o l as co s as
p
en peo r it u aci o n q u e antes y me p reg u ntará q u e có mo có no
“
s , ,

ci end o el cará cter d el rey d e F ranci a y l o s neg o ci o s de es te pai s ,

no i mpedi l a mi s i o n p u es t o q u e ni ng u n res u l tado h ab í a de pro

,

du ci r E scri b i rá tamb i en q u e t eme q u e no h aya ti empo para eu

.

v i ar n u ev as i n s t ru cci o nes y neg o ci ar ; pu es es po s i b l e q u e el rey

de F rancia se co mpro meta en té rmi nos de no serl e dado vo l ver
at rá s
S ucedió t o do co mo Essex l o h ab í a di spu es t o D esde su ll eg ada .

a P arís s ir E nriq u e U nt o nescri b ió enel es pírit u q ue se h ab ia

,

co nveni d o a I sab el B u rghl ey y Ess ex : N ada t eng o q u e añ adi r

,
(
,

dij o al úl ti mo s i no q u e s i l a rei na no se apres u ra asati sfacer al

,

rey l as co s as s e po n
,
drá n en u n es tado deses perado no s i endo ya ,

b ueno el aspect o q u e h o y p resentan P o r su par t e E nriq ue IV

º
. »
, ,

“ d
s i e, hos e t h at h a e t av e sedh im al l t h i w h il e b e c nvinced andd i en t o cry
andt v r r s o r v

ccca l L et h im sh ew h i means t
v t eat no t as it b e w l d mak e o t ent at i n o f
s o r ou s o
u
p .

“Let h im h e i so r y w e are n t ab l e t o k eep h im andas so y t h at h e is n t ab l e t

s r o , rr o o

u make t h e w a w it h u t s B t w h en h e sees t h at 5 [Hen y U nt ] b ing s n t h ing

rs o u u 1 r ou r o

.b t w o rds b e m t seem t t ak e t h is w o rse t h an al l t h e res t a eit h er meant t o do

u us o ,
s

.him He m t g i e so me pu b l ic sh ew o f Co l dnes s at h is first co ming and

us v .

“ of d isco nt ent aft er h e b at h h eard h im b t so a it b e w it h o t ffe ing h im disg ace

, ,
u s u o r r ,

a ndh e mus t b e w el co me h im as 5 [Hen y U nt u ] t h o h e do no t as amb as ad

'
1 To r o s o r.

mnel ude h e m st se s e t h e mat t e a 5 [s ir Hen y U nt o ] may send s t h nd ering

'
u u u r s 1 r u u u
,

a l et t ers w h ereb y h e m s t d iv e s t o pro po und and t o o ffer

u r M em i f queen E l i a
u .» o rs o z
,

bet h , t 1 , pag 353 y 354

. . .

º ¡
9 3 [Ant o nio P erez] ] s uch a l et t er as may b e sh e
mus t w rit e t o
9 ¡ [car l o fE s sex

.we d, w h erein h e s h all say t h g o f 1 5 [Unt o u ] b at h made al l t h ings w o rse

at t h e s endin
.t h an ever, and h e mu s t ex po s t u l at e w it h me w h y I , k no w ing t h e h u mo u rs o f 99 [t h e
¡ french k ing] and t h e affairs o f A [France] s o w ell as I do w o u ld no t st ay h is co ming , ,

nsine c h e b ro u gh t no t h ing el se He mu s t w r it e al s o t h at h e fears ere h e s h all h av e l ea

.

“ su re t o sen dag ain andt o t reat , 99 t h e frenc

[ h k ing] w ill be too far go ne t o b e b ro u gh t
u b ack M emo ir: f qu een E
o l iz ab et h , t . 1 , p ag . 354.
9 I b id .
 Y FE L IP E n . 1 57
q u i en U nt o n h ab i a co nfiado el co nd ed e E ss ex d es empe p l an del ,

ñ ó admi rab l ement e el papel q u e se l e h ab í a señ al ado par a afianzar

el éxi t o D es pu es d .ed ar au d i enci a al emb aj ado r i nglés mandó v e ,

nir P erez y l e pregu ntó si es tab aenterado de l as i ns t r u cci o nes de

int o u h ab i e n d o P erez res po nd i d o u e n o N o i mpo r ta r e
y q : (
,

p l ic ó e L r ey : l o s a b ñe i s to d o d e m i q u e o s q u i ero y t en g o co nfi an za

en p o r m a s q u e p refi ra i s l a I n g ra t e rr a y de s ee is v o l v er

allá l nfo rmó l e ent o nces q u e l a rei na I sab el des pu es de h ab er ,

es cri t o d e su p ro pi o pu no a M E dmo nd es s u emb aj ad o r o rd i na .

,

r io u e n o era n ec esa ri o q u e se reu ni es en co mi s i o nad o s per o q u e

q , ,

env iarí a u nemb aj ad o r pa r a co nveni r en l o s pu nt o s d e q u e se h a

b ia de t rat ar h ab í a env i ado efect i v ament e aes t e emb aj ado r pero
, ,

s in en car g ar l e q u e d i scu ti es e es t o s p u nt o s ni p r o po ner mas q u e ,

u na s impl e reu ni o n d e co mi s i o nados M o s t ró en segu i d a g rand e .

eno j o y no o b s tant e d
,
emani fes tar el apreci o q u el e mereci ael h o m
b re q u eh ab i areci b i do as u l ado u n mo sq u etazo es pres ó á P erez el ,

des preci o q u e l e cau sab a el mi ni s t ro encarg ado de s emej antes ins

t ru ccio nes No h ay nadi e en mi co nsej o q u e no s e b u rl e de es ta
“
. (

emb aj ad ay d e mi añ adi ó co n viv ez a y q u e no me crea o b j et o d

, e ,

mo fa T odo mi co nsej o p i ensa q ue es tas s i ng u l ares p ro po si ci o nes

,

s o nmer as pal ab ras q ue no t i enen mas fi nq u e di v er t i rno s , cN0 —

u ed o neg ar l o r es po nd ió P erez pero ¿ q u é deb e h acers e? ¿ H emo s

p , ,

de des es p er a r n o s ? Seg u i dco ns tant e y dando mu es t ras de v u es t ra

fo r tal ezay res o l u ci o n c
¿Q u é s ig n i f
i c a es t o ? r e u s o el re i nt er
p
—

y
r u mpié nd o l e ; no s er é po r mas t i emp o i mpo r t u no anad i e S o b ra .

do h e h ech o para mo s t rar mi fo r tal eza s o b rado po r mi h o nra , ,

o r m i s a m ig o s y al i ad o s po r el mu nd o ent ero P as ari a o r o r g

p p
, u .

l i o so si no co ns i derase l as ci rcun
,
s ta nci as y o cas i o n presente y l o ,

. I t is no mat t er , h l
y o u s h al l ear no w anda w ay s ev ery t in o f me w h o o v e y o u h g l
(( andco nfide in y o u … h g
no t w it s t andin y o u s t iii are fu ndo f E ng andanddes ire t o ret u rn l
d h it h er . » I b id. pag 37 4 . .

M emo irs o
f q u een E l izab et h , t . I , pag . 37 4.

3 ¡( Yo u w i ll h ad no t o ne w h o does no t a mo s t l l a gh at t h e emb ass y and me u

“
or

¿ t h ink t h at l gh ed I am au
My co ncil t h ink t h e ex t rao rdina y p o po s als w ere empt y r r

¡ w o rds and at h e de ignedt d ecei e

r I b id pag 37 4 37 5
r s o v . » .
, .
—
.

4 Í I cann t deny t h i ! b t w h at is t o b e do ne “ f nl d it b e
< o s u ?
o
pro per t o s ink int o
“ Le5 pai P ci s e e e and exert yo r co u rageandreso l t i n Ibi d
r
? —
v r ,
u u o .» .
, pag 37 5 .
,
 1 58 A NTON I O psnsz

exh aus t o del rei no Vo y ao ir a mis co nsej ero s y s o b re t o do

.
,

a l a neces i d ad q u e es mej o r au t o ri dadq u e l o s co nsej ero s

, Al
dar cu enta P erez de es t a ent rev i s ta al g o b i erno de I ngl at erra en
car ta di rigi da al co nde Es sex añ adió : ( ¿ Q u i en sab e? A caso ma ,

q u i nei s al go y paraco mpl acer al españ o l y o b tener alg u na v entaj a

co ns i d erab l e o s p ro po ngais po ner en apret u ra y ab and on ar aes t e
“

p ri nci pe de manera q u e no l e q u ede mas r ecu rso q ue cel eb rar

,

l a paz co n Es pañ a Lo s des i g ni os de l o s rey es s o n ab i s mo s pr o

.

fu ndo s E n o t ra car ta es cri b i a q u e l o s ami g o s de F el i pe se al e

º
.

g rab ande es te desacu erdo P o rq u e deci a cu ál es el rei no do nde . (

, ,

es te pert u rb ado r d e lan at u ral ez a no h aya semb rad o s u s r iq u ezas

p a ra co nmo v er l o s fu nd ament o s de l a ti er ra y l a fé d e l os ho m
b res L evantá ndo se en fi nco narro g ante i ro ní a co nt ra l o s q u e
—

co mp ro metí an al co nsej o d e I ngl at erra a q ue no hi ci es e nu ev o s

gas t o s so co rr i endo al rey de F ranci a escl amab a: Amadl es si ,
(
,

p re fer í s a v u es t ra s eg u r i da d l a s u b s t anci a mi serab l e del o ro y de

l a pl at a
L as cartas de P erez eran tant o mas pr o p i as para co mpl et ar el
efect o pro du ci d o po r l o s d espach o s d e s ir E nri q u e U nt o n cu an ,

t o q u e cas i s ins ab erl o era enes ta o cas i o n có mpl i ce de l a est rat e

g ema de Ess ex cu ya po l í ti ca g eneral po r l o demá s apro b ab a co
,

mo t ananti es pañ o l A pesar de l a ami s tadde E ssex de l a co n

—
.,
,

fi anz a y atenci o nes deE nriq u e IV y de l a par t e q u e t o mab a enl o s ,

neg o ci o s de I ngl at erra y F ranci a P erez es tab a t r i s t e i nq u i et o des , , ,

W
h at w i ll t h at l nger t b l es me t o any per n h a e
I wi ll b e no o ro u o so . v

ad ne eno gh in es pect f f t t de en gh f my h no
o u r o en gh fo my f iend and
or i u ,
ou or o u r, ou r r s

aal l ie eno s,gh fo t h e w u l g

d in e e n al I rh o l d b e es t
or eem edp d if I h l d no t r . s u ro u s ou

“g i e w ay t o t h e ci c nst ances o f t ime cca i n and an e h o t edk ingd m I ill h ea

v r u , o s o ,
x us o . vs r

amy c ncel l s I w ill h ea nece it y it el f f all c nccl l o t h e h igh e t a t h it y

ou or , r ss s ,
o ou rs s u or . »

bl m
c o irs o f q l iz ab et h ,
u een E
pag 37 5 .

“ Q u is scit ? Fo r san v o s al iq u id mach inamini et , ab Hispano ro gat ipro ah q u o

,

av es t ro magno b eneficio ob l at o v ul t is h u nc o pprimere et derel iu q u e re ut

pacem o it iua
aa mpl ect at u r cu m Hispano . F inis principu m ab y ssu s mu l t a .» I b id.
3 u F 0 r w at kin h gdo m h
is t er e in E u ro pe in w h ich t h at d
is t u rb er o f nat u re h as
ano t so w dh is
'
mammo n in o rder to s ub v er t t h e fo u ndat ions o f t h e ear t h and t h a fait h of

amen » I b id. .

4 “ L o v et h em , if y o u prefer t o yo u r o w n s afet y h
t h e w ret c edsu b s t ance o f o g ldand
as il v er . » I b id , t . 1 , pag . 37 6 .
.
 1 60 ANT O NIO P E RE Z

l a co ns o l ado ra de mis pesares l a co s till a y mi tad de mi al ma: 6

'

mej o r di ch o el al ma t o dade es t e cu erpo Las demas muj eres so n

,
.

el cu er po d e l o s h o mb res ; es t a y s u s ig u al es si l anat u ral ez a pu ede ,

p r o du ci rl as so n m as b i
,
enel a l ma de l c u e rpo d e l o s

Ell a h av o l ado de l a cá rcel de l o s v i vo s el s ep u l cro de l o s mu ere ,

t o s po s t rero as il o de l o s desv ent u rado s de es t e s igl o y reti ro seg u

,

ris imo Q u eri a ent rar enu na ó rden mo ná s ti capara mo rar co mo ,

él decí a mas frecu ent ement e en l os s epu l cros E n t rando en s u s

mi ras E nriq u e IV l l egó h as t a p ro met erl e el o b i spado de B u r
,

deo s para cu ando vacas e

Sin emb arg o , enl a pri mav era de 1 596 fu é env i ado seg u nd a v ez
á I ngl at erra sin q u e renu nci ase á l a t ri s t eza q u e l o ago v iab a, ni á
s u acri t u d d e cará ct er q u e cad a d ia ib a en au ment o La rei na .

I sab el y su co nsej o co mprendi er o n al fin l a necesi dad de es t re

ch ar l o s fl o j o s l az o s d e l a ali anza co n E nr iq u e y d e au xili ar á
es t e pri nci pe á fin d e i mped i r q u e neg o ci ase co n Espana De .

i mpr o v i so en el mes de ab ril se presentó co n u n ej é rci t o de

, ,

ci ncu enta mil h o mb res d el ant e d e Cal ai s el card enal arch id u

e Al b e t o u e h a b i a s i do n o mb rad o g o b ern ad o r d e l o s P ai
q u r q ,

s es B a j o s y á po co deb i a casarse co n l a hij ade F el i pe II E l

,
.

s i ti o d e u na pl az a t an fu er t e del l i t o ral des de do nde mas de ,

cerca amenazab a co n u na i n v as i o n á I ngl at erra h ab i a so b resal ta

do á I sab el Asi fu e q u e co n t o da u rg enci a l ev antó t ro pas ar ,

mó b u q u es y pro p u so á E nri q u e IV defender aCal ai s co n t al —

de co nservar l a cu s t o di a de l a pl aza ; pro po s icio n q u e rech az ó

E nri q u e co neno j o Mi ent ras q u e po ni a t an caro preci o á s u co o
.

p e r acio n e l archi d
,
u q u e h ab i a g an ad o á C al ai s y s u ci u d ad el a A su s .

tada I sab el co nsemej ant e v eci ndad se hiz o mas t rat ab l e Hab ial a .

Amis ¡ co mit em meo ru m l ab o r o m , oo nso l at ricem mearu m aeru mnar u m , co s t am

“

“ d imidiu mq u e anima s mec e animam t o t am h o j as co rpo ris d ix iss em mel iu s Al ias u x o res
.

u co rpu s v ir o r u m; ill a et t al es s i nat u r a al t eram no v erit

pro du cere , animae co rpo ru m
v iro ru m m s it a s epu l cr o v iv ent iu m carcere ad s e u l cr u m cad av er u m u l
Q
. … u ze
j a eva
p
u t imu m misero ru m h uj u s s ecul i as y l u m nat ur a eq u e g remiu m s ecu r iss imu m » M emo iñ ! .

o
fq l iz ab et h , pag 36 6 .
u een E .

º aSed u t diu t ius mo r er v erserq u e cu m sepu l cr is . » [ b ici .

3 I b id, pag .

4 I b i d pag
. .
459 y A6 2 .
 Y FE L IP E II . 1 61

env i ado IV en u n pri nci pi o á M de Sancy y d

E nriq u e es p u es .

al du q u e de B o u íl l o n en co mpañi a de P erez para neg o ci ar u na

ali anz a o fens i v a y defens iv a Al u di endo á es ta ali anza P erez dij o ,

al par ti r : ( Q ue q u eri a desempeñ ar el papel d e cu ra es d eci r q u e , ,

des p u es de h ab er cel eb rado l a ceremo ni a ab ando narí a l o s no v i o s

á s i mis mos para q u e v i v i esen u ni do s y se amasenmi ent ras q u e él
—

i rí a ah acer co nsi deraci o nes ao t ra par t e do nde pu di es e t ermi

nar s u s dí as meno s es p u es t o á pelig ro s y cel o s
º
. »
,

P ero u na cr u el mo r t ificacio n l e es perab a: envi ado á Ló ndres

p r i nci pal me n t e á c au sa de sus r el aci o ne s co n E s s ex y de l ai n fl u em
cia q u e en él ej ercí a s e s o r prend ió y co nfu ndió h as t a el úl ti mo
,

es t remo no enco nt rá ndo l e A fi n de ev i tar s u p res enci a y l a del

,
.

du q u ede B o u ill o n Es sex h ab i asali do parael pu er t o de Pl y mo u th

,

¿ P o r q u é se al ej ab aasí en el mo merí t o en q u e ib a á co ncl u i rs e l a

neg o cmcmn q u e t an ardí ent ement e h ab i a deseado ? E mb ri ag ado
co n l a gl o r i a d el as armas y no pu di endo adq u i ri r esa gl o ri a s i no
co mb ati end o á F eli pe II acab ab a d e l o g rar ent o nces el co ns t ant e
,

o b j et o d e su s afanes De acu erd o co nel al mi rant e H o w arddE ltin

'

g b am derr o tó en el co nsej o á l o s Cecil deci di endo á I sab el á ata

, ,

car po r med i o de u na espedicio n al rey de E s pañ a en el cent ro

mi s mo de s us do mi ni o s E s ta di v ers i o neramu y ú til aE nriq u e IV ; .

per o s in emb ar g o Essex t emió q u e el rey pi di ese q u e l as t ro pas

, ,

des ti nadas á Es pañ a des emb arcasenen F ranci a y de co ns ig u i ent e ,

apresu r ó l a par ti d ad e l a escu adra q u e co mpu es t a d e ci ent o cin

cu ent a v el as i ncl u so s v ei nt e y do s naví o s h o l andeses y co ndu
, ,

ci end o cat o rce mil h o mb res b aj o s u s ó rd enes s e di rigió mand a , ,

da po r el al mi rant e H o w ard h ácia l as co s t as de A ndal u cí a , .

M u y eno j ad o es t ab a P erez d e q u eel co nd e no l e h ub i ese v i s t o ni

es cri t o Ex h al ab a su s q u ej as d
. el ante d e A nt o ni o B aco n el cu al pá , ,

An his t o r ical view , pag ¿ 5 . .

“ h
T at t h e ef re h i
r o s l
co nc u s io nw as t h at in t h e t reat y of co nfederacy b et w een E u

gland and F ance h e w l d pl ay t h e p ies t ; t h at is , aft e h e h ad co n mmat ed t h e

“

u r ou r r su

ab an f t h at mat im ny ( as h e t e med it ) b e w
s o r o l d l ea e t h e co pl e t o t h emsel es
r , ou v u v ,

at o l i e andl o e t o get h er andb et ak e h im el f t

v v t h e c nt empl at io n el ew h ere w h ere s o o r o s s
,

ah e migh t w ea o t h i age w it h l
r u dang er andjal o sy M em i f q ee ; E li ab et h
s c $b u . u o rs o u r z
,

t . I , pag 434.
3
I b id, pag . . 56 6 y 47 3 .
 1 62 A NTON I O P E RE Z

ra ev it ar , c o mo escri b i a h ermano F ranci sco l as es cl amado

á su ,

nes es pano l es d e P erez y no o ir mar t il l ar l a h o nra d e s u qu er id o l o rd

'
,

s e reti ró á T w i ckenh am Hab ien do q u edado so l o s i endo s o s pe

.
,

ch o s o á l o s C ecil co mo amig o d e E ss ex d esv i ad o d e l a rei na An , ,

t o ni o P erez no t o mó par te al g u na en el t ratado q u e se fi rmó en

l O de mayo ent re F ranci a é I ngl at erra I sab el q u e acab ab a de . .
,

p r e s ta r v ei nt e m il co ronas á E n r í q u e IV y q u e h ab i a dado ó rden

—

para q u e s e fo rti fi cas en l o s cas till o s de l a co s t a de I ngl at erra ,

co nfi r mó l o s ant er i o res t rat ad o s co n el rey d e F ranci a co ncl u y ó

co n él u na nu eva lig a o fen si va y d efens i v a á l a cu al po d ri an ag re ,

g arse t o das l as po tenci as amenazadas de l a amb i ci o n y t iranía de

F el i pe l l ; es ti pu ló el env i o de cu at ro mil i nfant es redu ci do s ,

en u n ar ti cu l o s ecret o ¿1 d o s mil para q u e s i rv i esen du rant e s ei s

meses enNo rmandía ó Pi cardi a y mas t arde l a fo rmaci o n de u n
ej é rci t o l evantad o aco s ta d e ent ramb o s para i nv adi r l o s do mi
nio s del rey de Es pañ a Es t e t rat ado el cu al s e adh iri ero nl o s E s ta
.
,

do s de H o l anda s e rat i fi có po r I sab el en 2 9 de ag o s t o y po r E u ri

u e e n el m e s d e s eti emb re
q
R eg res ó P erez aF ranci a es t rao rdinariament e aj ado en s u o rg u
l l o ; pero pro nt o r eci b ió car t as del co nd ed e E ssex d e v u el ta d e su ,

es ped icio n aE spañ a q u e h ab í as i do b ril l ant e y pu diera h ab erl o s i

'

do t o dav ia mas La escu adra i ng l esa h ab i a ent rado á v i va fuerz a

.

enl a b ahi a d e Cá d i z do nde se enco nt rab a l a españ o l a y fue venci

'

, ,

da des pu es de u na v ig o ro sa resi s t enci a Demo l í é ro nse l as fo r t ifi .

caci o nes d e aq u el l a i mpo r t ant e pl aza s aq u eáro ns e l o s almacenes

de ví v eres y eq u i po des ti nado s para l a mari na; fu ero n co gi do s

,

ó des t ro zado s t rece b u q u es de g uerra y el emprendedo r co nde de ,

E ss ex q u e á l a cabez a de u na co r t a fuerz a h ab i a ganado el pu eb l o

,

de P u nta] s e h ab ri a adel ant ado s in o b s tá cu l o s h as ta el i nteri o r de

,

A ndal uci a pro cu rando pro v o car s u b l ev aci o nes ano co ntener
, ,

l o l a ti mi dez del co nsej o de g u erra q u e I sab el h ab í a pu es t o a

s u í nmed iacio n para mo derar s u s arranq u es Es t a espedicio n cc

B u t h e mu s t dai l y h ear h is dear l o rds h o no u r h ammeredu po n b y h i m T o re

º
“
»

u ceí v e h is S
panis h excl amat io ns ands co l d ing co mpl aint s » M emo irs of u een E l iz abel ln
q .

pag . 486
I b id. —
M us . B r it . , Go t t C al í gu l a E IX .
par t . 1 fo l . 80 .

3 Mcmo u º
s o
f q u een E l iz ab et h pag ao , . 2 1 , 46 , 49 , 50 y 5 x .
 1 64 ANTON IO P E RE Z

v ez para es tab l ecers e co nv eni ent ement e en l a cat eg o ri a de co nseje

ro , q e cab ab a d
u a e co nced er l e el rey : Q u i nt o , u na g u ard
'
i a do s
so l dado s su i zo s para q ue v el asen po r l a seg u ri dadde s u persóna ,

amenazad a co ns t ant ement e co n l as persecu ci o nes d e F el i pe II

'

S es t o l a li b er tadde su muj er e hij o s y l a rest it u cio nde sus b ie

,

nes en cas o de paz ent re l as co ro n as d e E spañ a y F ranci a E u ri

q u e IV acep tó es t o s arti cu l o s q u e fu ero n fi rmado s en su no mb re

el 1 5 d e enero po r el s ecretar i o de E s tad , o Vil l er o y y afi an zados ,

el 1 8 p o r el co nd es t ab l e d e M o nt mo rency co nfo rme á l o s d eseo s ,

de P er ez
Hab íase es te decl arado en t o das o casi o nes de u na manera ub i er
t a po r l a es t rech a al i anz a d e F ranci a e I ngl at er ra y pro cu rad o

t raer á el l a acu alq u i era de l as do s po tencias q u e di ese mu es t ras

de desv i ars e h as t a el pu nt o de deci r u n dia aE nriq u e IV del ante
,

de Vi l l ero y antig u o mi ni s t ro del du q u e de M ay ena y al cu al se

, ,

s o spech ab a d e es t ar á s u el d o d e F el i pe II q u e s o l o u n i ns ensat o ,

p o d í a aco ns ej ar q u e s e t ratas e co n E s pañ a S u n u ev a p o s i ci o n l o

es ti mu ló t o d avi a mas á sus t entar l a u ni o n ent re F ranci a Ing l at er

ra V ei a q u e E n
. riq u e IV d esco nt ent o d e l a fl o j edadco nq u e s e l l e
,

u al gu na part e dell a, s e co nt inu e l a pens io n de q u at ro mill escu dos q ue a g o ra t iene man

¡ dando q u e s e co ns igu en en part e q u e demas des t o ent re anno
co n effect o l o s co b re .
Q ue

“h ast a q u e s e l e h ay a h ech o l a merced de rent a eccl es ias t ica dich a se l e den do s mi ll

“escu d os d e ay u d ad e co s t a cada añ o en av is o s de g racias q u e el t ema cu y d ado d e b us
near » I b id . .

“
Q u e po r es t ar a go ra t angast ado y pa a co mpo ner e en el g ado de criado y c n
r s r o

u se ero co n u e
j q le ha q u eri o d S M ag es t adb o u rr er se l e den d
u o mill es c dos de aj da s u u

“de co s t a al present e I b id .

Q u e co nsiderando el g ran p el ig ro q u e co rre s u v ida po r l a persecu cio n del rey

“

“de E s paña co nt ras u perso na, se l e de algu no o algu no s Su y cio s de l o s de l a g u arda de

a Su M ag e s t ad a a eg idad e ect del u e ma u inare co nt ra el » C o ia, et c
, p
r s u s u r
y r s
p o q q p .

ms . Bé t h u me,
nº g l á l , fo l . 3
vol . .

8 “
Q u e sy v inies e a t rat ar de pazes ent re es t a co ro na y l a de E spañ a Su M a es t ad g
c
<
pro cu i e l a rede m p t io n de s u m u er
y i o s » I b id g hj . .

4 (( M . l e co nné t ab e l
de s empl o y er v o l o nt iers de t o u t so n po u v o ir en
. … l uy O ffre
'

t o ut es o ccas io ns , et dappo r t er t o u t ce q u i d épenda de s a prié re

'
t o u t es s es affaire
“ s et

» et s o ll icit at io n so it env ers Sa M aj es t é et ceu x d e so n co ns eil , ó l i r l acco mpl is senie '

ut
p
ad es prés ent s ar t icl es E n ¡ O d e q y
uo ii a s ig né l a prés ent é ré o nse, R u an l e 1 8 j an
y .
p
1 i€ l
u I b id
'
.

M emo irs of qu ccn E l iz ab el h , t pag 432 . . .

 Y FE L IP E u. 1 65
va
ha acab o el úl ti mo t rat ado cel eb rado co n I sab el pres tab a at en ,

ci o nal as pro po s i ci o nes d e paz d el l eg ad o q u e co n es t e fin h ab í a

env i ad o al g eneral d e l o s francis cano s Cal at igiro ne cerca d e Fe ,

l i pe II A fin de preveni r es t e arregl o q u e tanto l e mo r t iñcab a

.
,

o freció s u p ro pi a med iacio n ent re F ranci a eI ngl at erra ap ri n

cipio s d e marz o d e l ó 9 7 encarg ando aN au nto n ag ente de E ssex
'
-
, ,

en Pa rí s e sc
,
ri b i ese al co n de q u e se apres u rase po rq u e en medi o
de es ta cri s i s cual q u ier dil aeí o n era en s u s ent ir s u mament e pel ig ro
sa
'
. P ero l o q u e l a ani mo s i dady pru denci a de Perez q u eri an im
p e d i r,
i b an a h ac e r l o in e v i tab l e l o s s u ceso s .

L o s es pañ o l es q u e el añ o anteri o r ya enseñ o reado s d

,
e Cal ai s , ,

se h ab ián apo d erad o d e A rd res s o r pren di ero n en H de marz o

,

de 1 59 7 l a ci u dadde A mi ens S o b resal tado E nriq u e IV al v erl o s ;

t an cerca de P ar i s acu d i ó i nmedi atamente asi tiar l a ci u dad; re

,

cl aman do al mi smo ti empo de I sab el l o s cu at ro mil i nfant es es ti

pu l ado s en el úl ti mo co nv eni o P ero sig u i endo s us há b i t o s de
l entit u dy ex igenci a l a rei na de I ngl aterra pro po ní a env iarl o s b a
,

j o co ndi ci o nes q u e E nriq u e IV no po di a aceptar ni cu mpl i r P e

di al e l a cesio n de Bo u l o g ne ó en s u l u g ar u na s u ma de d , i ner o ;

I rri tado co n tantas p retensi o nes y ent o rpecimient o s , l a anu nció

E nriq ue IV po r medi o de su emb aj ado r q u e el l egado l e o frecí a
u na paz v entaj o sís i ma co n t al d e q u e se separas e d e l a I ngl at er ra ,

devo l v ié ndo l e t o das l as pl azas to madas meno s l a de A rdres y C a ,

l ai s Al reci b i r po r pri mera v ez es ta adver t enci a o fi ci al I sab el ,

p o r s u p ar t e t u v o tam b i e n u n a cc eso d e c ól e r a y arro ganci a en

q u e ta n to e n t r a b a l a p o l í ti ca c o m o l a pa s i o n E scri b ió u na car ta .

i nmedi atamente aE nriq u e en q u el e deci a q u e ent re el P apa y el l a

h ab í a l a di ferenci a de q u e el P apa h ab í a q u eri do h acerl o s úb di to
s u yo y q u eell al o h ab i a h ech o rey ; t ermi n and o co nes tas pal ab ras :

.Go n sid eradde q u é l ad o e s tá l a v entaj a y d es pu es Di o s o s co nced a

l a g raci a d e di rigi r es t e neg o ci o P ero mi ent ras se cr u zab an es

aAndt hi5 to be done w it h all x

po ss i bl e e pedit io n , deay s b ein fu l g ll of danger
s in su ch a cris is . » I b id. , t . 11, pag 2 94 . .

An his t o r ical v iew , pag 50 y .

I b id .

I b id.

5 de may o ¡ 59 7 .
'

á l
M us eo b r it nico , B ib io t eca C l ou iense, C al ígu l a E IX , fo l . 39 8.
 1 66 A NTON I O pa m
t as q u ej as apas i o nadas q u e haci an p resagi ar u npróxi mo ro mpi
“

'

mi ent o ent re l o s do s antig u o s al i ado s no l l egab an l o s so co rro s

de I ngl aterra y E nri q u e IV co n s u s pro pi o s recu rs o s reco b ró a —

A mi ens en 24 de seti emb re de 1 59 7 despu es de u n s it io de sei s ,

.

meses .

E s te s u ceso fue deci s i vo F el i pe JI q ue y a t enia set ent a añ o s

.
—

,
…

y es t ab a ag o v iad o d e ach aq u es g as t ado po r l o s pl a

, ceres y l o s cu i
dado s se v ei acerca de s u fi n y no q u i so dej ar l a di recci o n de u na
,

g u erra q u e ib a h acié ndo se diñcu l t o sa para él a s u h ij o aq u i en , ,

v eí a i n ú til para g o b ernar au nené po cadepaz l amo narq ui a españ o

l a M o s t ró se po r l o t ant o di spu est o at rat ar fo rmal ment e co nel rey
'

de F ranci a y l as neg o ci aci o nes ya preparadas po r l a mediacio n

”

del P apa co menz aro n enV erv i ns a p ri nci pi o s de feb rero de 1 59 8

,
.

A nt es de co mpro met ers e E nri qu e IV env ió aI ngl at erra aM Hu

-

, .
»

rau l t d e M ai sse end iciemb reºde 1 507 para p rev eni r de t o do aIsa
,

b el y pro po nerl a t o mase part e co n l o s E s t ado s g eneral es de l as

P ro vi nci as U ni das C o nt es t ó l e Isab el q u e preferirí a l a mu er t e a
. (

có u cer t ars e co n rey t an i nd ig no Al mi smo ti empo mandó asir

R o b er t o Cecil F ranci a a do nde l o s E s tado s general es env i aro n
,

p o r s u par t e aJ u s ti no de N as sau y al cél eb re B arn e v el d a fi n de h a ,

cer el po s t rer es fu erz o co n E nriq u e I V para d esv i arl o d e l a paz

P ero es te pri nci pe t eni a t o mado s u par ti do ; manifes t ósereco no ci do
a l o s s erv i ci o s pres tado s po r s u s antig u o s al i ado s decl aró q u ejá ,

más fal t aria al a ami s tadq u e l es deb ia y rech azando s u s q u ej as asi

' '
'

dió l a paz a s u rei no ag o t ado po r cin

cu ent a añ osd e g u erras ci v il es ó es t ranjeras E n el espaci o d e po .

co s meses t rat ó co n el úl ti mo g efe armad e l a L iga; du que d

'

o d e
Mercoeu r , q ue s e v ió o b lig ado aso meterse en B ret añ a; c o n l o s
“

t s t t s d e F rancia, á l o s q u e co nced ió el ed ict o de N antes y

'

p ro e an e ,

¡ zo n el r ey d e E s pañ a q u e en V erv i ns l e d
,
evo l v ió t o das l as pl az as
( l e q u e era señ o r en Pi card ia .

D esde el mo ment o en q u e se pensó en l a paz co n F eli pe II ,

s u ces o q u e d eb i a camb i ar l a si t u aci ó n d e Perez fu é es te o b j eto ,

º de enero 1 59 8 M u s eo b rit ánico ,

. et c. fo l . 40 9 .

2 An h is t o r ical view , pag 56 . .

 1 68 ANT ON I O P E RE Z

R epresentó P erez meses de no v i emb rey di

es ta co medi a en l o s
ciemb re d e1 59 7 y a fi nes del úl ti mo N au nt o n refi ri endo al co nde
, , ,

de Essex u na co nversaci o n q u e h ab i a teni do co n P erez l e decia: ,

Q u ejóse de l as v ari aci o nes é i ncerti du mb res del rey de l a mo v i

(
,

l i dadde s u s º pinio nes de l a inco ns t ancia de su s afect o s de sus , ,

camb i o s d e res o l u ci o n enfi n d e s u perseveranci a enh acerl o t o d

, o ,

amedi as
Sin emb argo en enero del añ o s ig u i ente cuando y a no h ab í a
, ,

duda acerca de l as neg o ci aci o nes co n E s pañ a y apu nt o de parti r ,

p a ra V ervi ns co n s us i ns t ru ccio nes MM Bel l iev re y de Sill ery .

,

t rató P erez d e apro vech arse d e un a paz q u e no h ab i a l o g rado evi

t ar y so l i ci tó del rey q u e l o co mprendi ese en el t ratad o : S u pl i co (

á V M l eescri b i a seacuerde de l o q uepo r s u g randeza y b eni g

. .
, ,

nidadme ti ene O ffrescido en u no de aq u el l o s ar ti cu l o s decretado s

po r mano de M de Vill aro el t o cant e a l a redempti o n de mi mu
.
,

g e r y hij o s y a l a re s t it u c
,
io n d e m is e s ll e g a da l a h o ra

y c o n j u n t u ra de m o s t rar V M ag es t ads u nat u ral d e p i ed a d en .el

caso mas pi ad os o d es t o s s igl o s enel cu mpli mi ent o d e s u pal ab ra ,

r eal H av raV M ag es tadh ech o u na o b ra en g raci a del ci el o en

. … .
,

gl o ri as u ya co nl as gent es en mer i t o para co n Di o s P o r q u e el rey ,

.

de Es pañ a pensari a q u e aq u el l o s ar tí cu l o s y pro mes as av i ans i do

ceremo ni a; y l o reci b i rí a co mo po r seg u ro y permi ss i o n d e l a ex e
cu cio nd emi perd icio n Al mi s mo ti empo prev eni a aE nr iq u e IV
'
.
,

u e s e g u n l e av i sab an d e E s pañ a el rey catól i co d e b i a p ro po n er

q ,

enel t ratad o u nar ti cu l o en favo r d el du q u e de A u mal e refu giad o ,

aB ru sel as cu ando s e s o meti ero n l os demá s prí nci pes de l a casa de

L o rena; so l i ci tando q u e encamb i o sees ti pu l asel a l i b ertadde s u ia
mili a y l a res t it u cio n de s u s b i enes P arece qu eacerca de es to re
cib ió seg u ri d ades y afi rma q u eal t er mi narse l aneg o ci aci o nd e Ver

v iu s l o s pl eni po ten
,
ci ari o s franceses pu si er o nes t e preci o a l av u el ta

1 u m
h is pa t ic l ar h e a o se t o t h e general o f t h e k ing s acillat i ns and fl ct a
t r u r
'
v o u u

u t ion a h e t e medt h em o f h is ince t ainne s in h is co nsel s h i

s, s r ,
nc n t ancy in h is
r s u , s u o s

“ affect i n h i pal in di ing in h is es l t i ns in a w

o s, s o z dh i pe se e a rt i n o nl y in d ing
o u o or s r v r o o

41 8 “ t h ing s ¿ demi I
pag 9 7 . » . .

9 C ar t as de Ant . P er ez , pag . 5 7 2 —
57 3 .

3 I b id a
, p g.
57 2 .
 Y FE L IP E II . 1 69
del du q u e deA nmal e pat ri a y dev o l u ci o n de s us b i enes S u po
su .
_

ne tamb i enq u e l o s pl eni p o t enci ari o s es p añ o l es , R ich ardot

y Tess i s,

s e neg aro n enatenci o n a q u e P erez no

, es tab a, co mo el -
du q ue de
A u mal e es pat riado po r hab er t o mado par te en l o s di s t u rb i os y
,

g u er ra ci v il co nt ra s u rey ; s i no po r h ab erl e co ndenado l a i nq u i

s icio u
'
Acerc
. ad e es t o no he v is t o nad a en l as i ns t r u cci o nes d ad as
ni en l ó s despach os env i ado s a Bel l iev re y Sill ery P o r el co nt ra
' '

r io s e l es h ab i a p rev eni d
,
o fo rmal ment e escl u y es eu d el t ratad o al

du q u e de A u mal e y al o s de l a L ig a q u e h u b i esen pers i s ti do en s u

reb el i o n al o s cu al es se re s erv ó per d on ar Enriq u e IV en el caso ,

de q u eseso meti es enh u mil deme nt e ; no co ns i ntiend o q u e ent ra s en

*

co mo po r fu erz a env i r t u d de u n t rat ado po r l a pro t ecci o n d

, e ,

o t ro r ey y po r d eci rl o as i en t ri u nfo N i u na s o l av ez se menci o nó

, .

en el cu rs o de l a neg o ci aci o n el no mb r e d e P erez no o b s tante q u e ,

el d el du q u e d e A u mal efi g u ra a menu do E nefect o ¿ có mo es n o ,

s i b l e q u e E nr iq u e IV po r el i nterés secu n dari o de P erez h ub i era ,

fal sead o u n p ri nci pi o fu nd amental deco nd u ct a q u e al termi n arse

l as l arg as g u erras ci v il es fo mentadas po r u mso b erano es t ranjero .
_ _ ,

deb i a co nt ri b u i r al añanz amient o de s u au t o ri dady al so si eg o de

s u r ein o A cas o s el o p ro met eri a P erez y des pu es de l a neg o ci a ,

cio nse o fr ecer í a v erb al ment e el perd o n fu t u ro d el d uque d e Au _

mal e en camb i o del q u e s o l i ci tab a P erez E s ci er t o q u e al co n .

W
de de l a R o ch epo t env i ado co mo emb aj ado r aEs pañ a en 1 600 , ,

l e encargó Enr iq u e iu t ercediese en favo r de P erez y s us h ij o s

e o t am b i en l o es q u e el duq ue d e A u mal e n o fu é i ncl i do en l a
p r u

p a z d e V e rv ins fi rmad a e n 2 d e m a y o d
, e 1 5 98 y q u e l a m u j er e ,

I b id. , C ar t as de Ant P erez : A u n s eño r amig o pag 480 48 1

'
4 —
. , . .

Véanse l es M em0 ir e: de B el li¿ v rc et d

'

e S il l e1 , in Sº
7
' -
La Hay e, 1 69 6 , pag . x 6 , 31 ,

7 3, 7 6 , ¡ at ,
2 39 , 2 55 , 30 2 , 33 0 .

5 I b id, pag . ¡ ax —
1 2 2 .

de B ell ié vr e et de Sillery pag 7 4, Si x 356

M á no í r es , .
—
.

“ P ar t icul ar ment e v erá l o q u epu ed e hacerse enfav o r d el señ o r Ant o nio P erez , cu a
y
mu ert e co mpadece so b remanera Su M agest ad po r l a s it uacio n en q u e se encu ent ra, mas
o r su d es d ich a y d es v ent u ra q u e po r mal d ad ; info rmá ndose de co mo t rat an as u mn
…
p
aj er é hij os , a fin d e int er ced er por el l os y co n s egu ir
q ue l os b ienes q u e per t enecí an a l
“ d icho Ant o nio y á s us refer id os hij o s , l e sean r es t it u idos , y de es t e mo d
o es eriment e l os
p
de l a referid a paz y d el fav o r y reco mend acio n de Su M agu t3d B …
_ … . »

aM d e l a R o chepo t y en l as M émo ir es d e D u lex sis M o mar, P aris 1 82 3, t IX ,

p pag 355
—

. . .
_ ,

12
 1 70 ANTON IO re m
h ij o s de P erez co nti nuaro nenl as cárcel es de F e li pe II Lo s info r . .

t u nio s d e aq uel s o l o d eb i anmi tig a rse co n l amu ert e d e s u in ipl aca

b l e pers eg u i do r V erd ades q u e es t e co ns uel o t ardó po co h ab i end
. o ,

s o b rev i v i d o F el i pe II t ans o l o cu atro mes es a l a p az d e V erv i ns '

.

No carece de i nt erés l a manera co n q u ese refier en l o s úl ti mo s

mo ment o s de es t e rey en u na v i da manu scri ta q u e se at ri b u ye á
,

P erez ( La mue1 t e di ce no l e q u i so arreb atar antes de averl e

,

h ech o senti r q ue l o s pr i nci pes y mo narcas de l a t i erra ti enen t an

mi serab les y Verg o nz o sas sali das de l a v i da co mo l o s po b res de '

ell a Ell a l e emb i s t ió al fin co n u na asq u eró sa ph il iriase co n nu

'
.

ex erci t o i nnu merab l e d e pi o j o s M as l a mi seri a present e no l e

“

. …

cau sab at ant a apreh ens io u co mo l a po r v eni r ; po r q u e represen

'

t and o sel e l o s ab i s mos d e la j u sti ci ade Di o s l a cu enta q u e l e av i a ,

dedar de tanto s dí as de t antas acci o nes de t ant o s pu eb l o s det an

, , ,

t u sang re perd i day derramada q u i si era ant es haver naci do u npo

'

b re pas t o r q u e no rey de E s pa ña
La cal ent ural ent a q ue l e h av i a co mb ati do t res au no s y l a m
.

( as ,

v i o l en t a g o t aq u e pu ede at enazé ar a u n cuerpo h u mano l e h avia

m es us dí as ; y asi ten
,

d e m
'

p pre ar a o a l a u r t e u ch o a n t es d el fin d ía
t an apar t ado s de s u i nt enci o n t o d o s l o s pen sami en t os de v iv i r ,
'

u e v i e n d o u n g ent il h o mb re d e s u camara q u e en med i o del rig o r

q
de s u s do l o res t eni a t al vez alg u na t reg u a y al ib io l edij o q u e s i , ,

mu dab a de apo sent o y se pasab a a o t ro cu art o de ab aj o y al egre

, ,

dezi an l o s medi co s po dí av i vi r do s anno s ; no res po ndí a s i no : Dad

m
(

ce s ta y a ge nde N u es t raS eñ o ra a l a I nfant a q u e fu e de mi mad re , ,

a l a h ell evad o ci nq u enta anu o s co nmig o E l h a b l avad e s u mu er

y .

t e co mo de u na real ent rad a enl a mex o r de s u s ci u d ad es y d e su ,

sepu l t u ra co mo pu d i era de s u co ro n . acio n diz ien

. do : Hav eis me ,
(

d e atar a l as mano s u na cu erda do nde cuelg u e so b re el pech o u na

( cru z d e pal o C o nes t e cr u ci fix o t eng o d
. e mo ri r q ue es co n el ,

u e mu rió el emperad o r mi señ o r

¡
q .

( LO q u es o l ament ev i v i a en el rey era el senti mi ent o de su s pe

E reuu co h t
*

p endio y elo
g io de l a mí a del re
y P h p g d
el i e s e u n o de E s añ a,
p y or Ant .
P erez , ms . de l a B ib l io t heq u e ro y . su
p1em6 nt o frances nº 3 50 2 º , fo l . 39 . Bamiro mau
nt ¡ scrit o q u e t eng o á l a v ist a, s e atrib uy e l a mis ma v id ad e Fe ipe 1 1 á P erez , b a o el l j
l
t it u o s i u ig
ent e : V ida r ef ervad a d el s eño r rey P h ehp e aº
p o r Ant P erez ;
'

.
 Y FELIPE
. II . 17 3

… E SF E RZO S DE P E E E Z P A E
U A VO L VE R A E SP ANA DE SP UE S DE L mv…
LIP E m mmm E E m DE
' _ _

TO DE FE .
-
sou í ni DE su n
os .
—
vu P ER EZ A INGLA

T E E EI CO N LA E sP E R ANzA DE O BTE NE E su P E R DO N co m … , A LA P AZ

Q UE SE NE GO C I AB A E NTR E E L GO B E E E NO ESP ANO L Y E L INGLE S .

—
eu RE G RE SO A

I nmedi atamente despu és de l a mu ert e de F eli pe II se esparció ,

p o r E ur o pa e l r u mor d e q u e és t e pr í nci pe ens u s po s t rero s i ns tan

t es h a b í a mandado po ner en l i b e r tadal a mu j er é hij os d e P erez _
,

s t it n yé ndo l es s u s b i ene P u b l icáb anse t amb í en u nas ins t r u ccio

'

re s

nes secretas q u e se s up o u ia h ab e r d ej ad ,o a s u hij o F eli pe III y en ,

l as cual es l e reco mendab a se eu t endiese co n P erez y l o empl ease

'

en I talia; no permi tié nd o l e s in emb ar g o vo l ver j amas aEs pañ a ,

ni es tab l ec ers e enl o s P aises Baj o s

“
.

V ol vió l a co nfi anz aá penet rar enel al madel vi ej o mi nis t ro pro s _

crip to ; en t i empo s anti gu o s h ab i a t eni d o r el aci o ne s mu y ami s to sas

co n el fav o rit o d el nu ev o rey D F ranci s co G o u 1 ez d e Sand o val y

'

Ro jas mar q u és d
, eD eni a q u e co ntant o i mper i o y p o r tant o t i em ,

o g o b e r nó l a m o na r q u í a e s pañ o l a b aj o el no mb re d e du q u e de
p
—

Lerma a Yo l e co no zco escri b í a au n amig o desde s u ni ñ ez

. … . ,

de mu y gent il y su av e y no b l e nat u ral D emas des t o me co ns ta q u e

'

. …

co rri ent es mis ag rav i o s ab o minav au (s u s par i entes )d el o s co nseger o s

d m on s t ra y pru eb a d o que d
'

y f a u t o r es e is pe rs e c u c i es M u e e l ig o . .

e d e e e el ri nc i a l m e v e ní a a v is i tar p u b li camen t e en m is
p u s r q u p p

dí nego y av isos co rri ó v oz á par t es del t est ament o q ue demv a

t odas nos U mos .

. t rav an en F andes co pias del lo de par t e del , o t ros l o q u e co nt ení a E nt re a u e q llo x c .

l
J erian capit u o t o cant e al descar o de a ma en l o s casos g '

l de Ant U no s l os
.

u de t en eno , q u e av ia d ll
es ado o rden q u e ( 11 355 8 11 l u eg l ib e t ad a l a m g e y h i
o r u r

d A n f u e l e re s t it u y essen t o d a s u haz ienda » C ar t as de Ant P erez : A

u
j os e t P e rez
y q . .

u n s eñ o r ami o , pag 4 6 9 4 7 0
g
—
, .

E co no mics r03ale5 de S u ll r Co l ec P et it o t , segu nda sér ie, 1 I II , pag 2 5á

. . P alm& . . .
—

h l i n i i n S r is , 1 60 5,
'

M et eren, His t des P ay s

“

Gayet C. ro n o o
g e s e
p !e u r e ,
º P a pag ag —
. .
—
.

Bas , ia fo l —
.
, La Haye, pag . 353 .
 174 AN TON IO '
P E RE Z

pri s i o nes a v i s ta del eno j o del rey , y a ent ret enerse al l í . J uz ga

v an mu y l i b r ement e d e l o s pr i vados de aq u el sigl o , y de q u e
s e su s t entasen co n l asang re de mi fo r t u na y q u e se v is t iessen co n ,

l o s despo j o s dell a: demas de es t o su padre me amava y au n co n

termi no mas famili ar l o ivaa dezir mi pl uma Depend i ad el prim .

ci pe R u y G o mez d e Sil va cu y o era t o d o De s us p ri mo s

, hij o s de .

l) H ernand
. o d e R o j as y ent rel l o s ei pr i mad
, o q u eag o raes d eE s pa
ñ a di re qu e l o s mas naci ero n y s e criaro n encasa de l o s padres
” '

de D o ñ a Jo ana C o ell o mi mu g er do nde b iviau de apo sent o ; y el y , ,

s u s h er mano s fu ero ncres cien do mano a mano co nmi mu g er y cu

ñ ades C o nel q ue dig o t uve y o par t icu l ar ami st ad El l o sab e
.
,
'
. .

Es t o s recu erdo s fo rtal eci ero n t o davia mas l as esperanz as qu e l e _

h ab iani nspi rado l a m uer te d esu t enaz perseg u i d o r y el ad ven imieu

t o al t ro no d e u nmau ceb 0 q U e qu erri a sin dud a señ a :

l ar el pri nci
pio de s u rei nado co n act o s de cl emenci a y b l and u ra De co u s i .

g u iente creyó q u e de fo rt una sev o l v i a de adver sa enfavo rab l e '

Sei s meses pasaro nsi nq ue s e v erificas ecamb i o algu no ensu si ”

t u acio nni enl ade s u ab r il d e 1 599 par ti ó d e Madri d ,

F elipe … p ara ir aV al enciaá casarse con l a arch idu q u esa M arga

º

ri t a d e A u s tr i a q u e b ahia d
-
e co ncurrir á aq u el Ia ci u d ad v i ni en do —
—
.

p o r Gé no v a E nt
. o nc es fue c u and o s e p r e s en tó u n n o t a ri o e n el
cas till o en q u e es ta b a en cer rad a Do ñ a J nana Gpel l o co n s u s s iet e
h ij o s y l e di jo : ( Señ o ra
, mandu q ue v u es t ra merceds ea
, .

p u e s t a en l i b er t ad ; q ue s e va ya d on d e q u í s ier e a l a c o r t e o a d o n ,

de mandarey q ue puede p edi r d eq u e b ienv is to l e fuere Pero q u e .

us a i s s eñ o res y scfró r a s s eq u ed enaq ui enl ami sma pri s i o n ¡Tu r

“
“ '

b ó se D o ñ a J uan a al d arl ees ta no ticia »po rq u e en manera al g u na

“

i ta r u nfavo r t au iu b o mpiet o d ej ar en t re so l d ad os y
q u e r a ace p y
—
,

al g uacil es á su hij a D o ñ aG r eg o ri a de ed add e 20 añ o s encargad a

, ,

de cu i dar de s us t res h er mano s y o t ras tant as h ermanas mas jó v e

nes q ue el l a Pero despu es deuna l u ch a v i o l enta se deci dió al ca
”
“
.
, …

b o asal i r co nl a mi ra de so l i ci tar l a li b er tad d e s u s hij o s “

.

? C ar t as de Am P erez ”
A u n s eño r amig o , pag
"
. … … .

I b ¿d, pag .
47 3 .

r Ib id.

I b id.
º
v
,
 AN T ON IO P E RE Z

Y l o b ue ne
eal du eñ o de l a renta aq u el ní ñ o di
o s qu ,

g o y a,l a m a d re aq u ell a mad re d e ni,

ñ o s nasci do s enp r is s io n l o s

mas y a l o s h ermano s y h ermanas a es t o s t al es t eni a desnu

, , , ,

dos : y l o s s us t ent ab a po r o nz as po r no u s ar de l a pi edad q u e l es ,

q u edavaq u e esperar de s u mano q u e l o s matasse de u na v ez de ,

Q u ando acu dí ana el a pedi r pan y pañ o para cu b rir

aq u ell as car es , ( n fu e r a s i q u e au n u e no
no p o r q u e carnes d q
e d on

asci das en G u i nea no es t u v i eran d es nu d as y d

'

z el l as no n es cu b ier
t as a l os n
dí a
'

de aq uel l o s Q u e el no
'

j
o os r es po : (

£ s e at reveria q u e l o co ns u l tarí a co n s u M ag est a d: q u e s u M ages

'

afade s tav a muy mal eno j ad o ; q u e su M ag es tadera el q u e l o av i a

de mandar Y t o do eras u M ag es tad M al av ent u riado de P res i den

"

t e de l as O b ra
. .
_

t e dé j us ti ci a (v ent u ro so si fueras p resid en s d e p ie

dadpara tal es s ú b jé ct o s y para es t as h o ra s y para l o s d esse s igl o
"

, ,

et erno en q u e t e h al las) ¿ po rq u e no l e d ez ias qu e no era j us t ici a

, _

aq u el l a? ¿ Po rq u e no l e t einpl av as s i es t av a eno j ado ? P o r q u e s in

s u M ag es tadd is sipavas XX mil l escu dos para t u s caru izero s y
'

eargava s á s u M ag es tades tas cu l pas? ¿ P o rq u e? P o rq u e t u eras el

eno j ad o ; t u eras el q u e ali m enta v as el eno j o d el P ri nci pe T u

'

eras el rey en aq u e l l o T emi as dé no h o l v er av er ens u g rado al

.

q u e t e sacó del d e b achi ll er en el s u y o E n fin s eno r es ta ago

'

m
. ,
,

de l os XX i l l es cu do s enp u nt o de av er j u ez es q ue l o j u z
' '

en el j uyz io et er no
"

s o b rev w ¡ o a su d es g raci a

pal meu t e co mo ca s ti g
o d e l a
su y o s M urió ant es de q u eel “

m
.

decidi ese l a de anda de rés t it u cí o n de l o s

' '
“

v ei nt e mil escu do s demanda para l a q u e h ab i a al entado ci conde

“

de Mi randa aDo ñ a J uana Co ell o y q u ees t a di rigió co nt ra R O

"

A es t e al iv i o enl a su er te de l a famili a de P erez , aco mpañ ó

u n ac ot de há b il cl emenci a r espect o de aq uell o s arag o neses q u e
h ab i an t o mado par te en l a ins u rreccio ú y t entati va de resi s tenci a

C ar t as de Ant . P erez : A u n s eno r amig o , pag.

—

48 1 .

I b id, pag 47 9 ..

5 "
Q u e l a v o z co mmu n, i vo gad
mi m o y pro cu rador
p rincipal , co rno, q u e po r l os a ra g
 FELIP E I I 177
'

Y .

de 1 59 1 El paci fi co marq u é s de D enia pers u adió a s u dó cil so b e

'

r ad o s e co ncil ias e el afect o d el r ei no d e A rag o n b o rrand o el re ,

cu erd o d e l o s crí menes co meti d o s y ca s tig o s pro nu nci ad o s y cOn ,

ced i endo u nperdo ng eneral Des pu es de l as fi es tas co n q u e se ce

'

'
.

Ieb ró s u b o da en Val enci a parti ó F eli pe aZarag o za a cu yas cér , ,

caní as l l egó en l a no eli5 d el 1 1 d e seti emb re no q u eri end o ent rar ,

ensu reci nt o h as ta q u e s e q u i tasen l as c

_

ab ez as d e D J u an de La
“

N u za D Di eg o de H eredi a y demas a . j u st i ci ado s q u e es tab an ,

t ad av¡ aes pu est as al pú b l i co enci ma d e l as p u er tas d e l a ci u dadº y

del pal aci o de l a di pu t aci ó n Aq uell a mi s ma no ch e el co nde de .
,

M o rat a l l ev ó al co nv ent o enq u e el rey s e h ab i a al o j ado para do r

mir á l o s hij o s de D Di eg o de H eredi a y en ademan s u pl i cant e
e D eni a I nmedi at amen
.
, ,

se di rigi eronal marq u é s d t e fue el mar q u és .

decí rs el o al rey Sé l o q u e q u i eren r espo ndió el manceb o r eal ;

'

. ¡
,

vayan y q u i t en l a cab ez a d e su pad re y t o d as l as d emas ; b ó r

r er ise l o s l et rero s de co ndenacio n s in q u e q uede v es tigi o y res
m
, ,

t it ú yansel es s u s b i enes T amb i en andó se di ese h o nro sa s epu l

t u ra á l o s res t o s de l o s q u e h ab i an pereci do en el úl ti mo s u pl i
cio ; q u e s e l l amas e á t o d o s l o s pro scr ip t o s y s e pu s i ese en li b er t ad

a l o s p reso s paraq u e ni ngu no de s u s s ú b di to s t uv i ese mo ti vo de

,
(
,

t ris t eza el dia de s u al b o ro z o Asi es q u e s u ent rada enZ arag o za se '

º

di s ti ng u ió po r acl amaci o nes u ni v ersal es de j ú b il o y reco no cí mien

'

to E n l a igl es i a met ro po li t ana j u ró l a o b s ervanci a de l o s fu ero s

del rei no pero mo di fi cado s co mo l o h ab i an s i d
'
“
o po r Fel i e Il
, p

av ios de Au t . P erez , y de s u s h ij os , y mu g er Ass y . v enia e

pt o en cart as
s cn F andes , l
u
y a o t r as par t es . Ass y se daz ia po r a q ella u s ll
ca es de M adrid » I b id, png 47 á . . . .

D . J os Sab an y B anco , Hi s t o r ia g eneral

. l de E sp aña,
. co nt inu acio n de M ariana, ia
80 M ad XV II Tab l a c/t n ló g ica
. 1 82 1 , t .
,
s ro o 3.

G n al e D a il a H£ l í a d
o ela ida y h e h de Fel ip e t e ce en l a M na q ía
z z v ,
s or v c os r ro , o r u

de E paña de Sal a a in f l M adrid n t I II f l 7 6

s z r, —
o .
,
“
x x , .
, o .

3
Q e al l y ac dió aq ell a n ch e el c nde de M o at a c n l h j de d n D ieg de
(¡ u u u o o r o os i os o o

dí e edia q e l l ama n a l a pue t a p incipal el ma q e de D enia Q e ent ó el al m

r u ro r r ,
r u s . u r o

“m ment al ey q e el ey di q e di ó q e y a ab ia l q e q e ian : Vay an di ó

o o r , u r ,
z u ,
x u s o u u r x ,

u
y q it en l a cab e a de
u
pad e y l a dema y b en l
z l et e de t d ell su in q e r s s o rr os r ros o os os , s u

“q ede mem ia alg na de t al y e t it y anl e t da

u or h a ienda y a y se e ec t ó
u , r s u s o s sus z s ss x u

unq el la n ch e al mi m p nt
u oC at a d e Ant P e e : A n eñs amig
pag 484
o u o.» r s . r z u s or o, . ,

4 His t o r ia de l a v ida
] h echo s de F el i e t er cero fo l
p .
7 6, 00 1 . I y z .

I b id . co l . 2 .

6 I b id, fo l .
7 6 , co l . 2 .
 178 A NT ON IO PE R E Z
en l as cort es q u e s ig u i ero n lad erro t a d a
el ej é rci to arag o nes ; v e
r iñcán do se aq u ell a r eco ncil iacio n en pro vech o de l as perso nas ,
pero en daño de l as i ns ti t u ci o nes .

Al sab er es t as feli ces no v ed ades po r l as car tas q u e l e es cr i b í an

de E s pañ a l iso njeó se P erez de q u e pro nt o se es tend eri a si él el

perdo n régi o E s perab a es t e mo ment o co n u na i mpaci enci a q ue

.

alg u nas veces pr o cu rab a di s frazar b aj o l a apari enci a d e r es ig n a

ci o n fil o s ó fi ca t an ag en ,a de aq u ell a al ma apas i o nad a E nv í ame . ((

V S ens u carta decí a a u no de s us a

. . , migo s u n po co de co nsej o ,

ó medi ci na para l o s g o l pes de l a fo r t u na Admit o l a co n g ust o .

p o r v en i r d e m a no am iga ; y c o n s a t is fac c i o n de v e r q u e at al

j u yzio co mo el de V .S sea medi ci na l o q u e es de mi.

P uede h ab l ar asy y ser creydo q u i env i endo des de mo z o

a mi padre y a s u s amig o s en l o al t o de l as co r tes l o s co menz o ,

a t emer y l o s d esseo h u i r y sali rs e d ,e l a nav e au nno b i en meti d o

el pie en ell a A p ro pó s i t o de l a v i da de l o s co r t es ano s y de

l o s fav o res de l o s p rincipes p res entab aen seg u i da o b serv aci o nes
,

p ro fu ndas ll enas de t al ent o q u e h ab i a o í do a R u y G o mez de Si l va:

( Aq u el g ran
p ri vado añ adí a aq u el maes t ro de pr i v ado s y de co
, ,

no scimient o de reyes y el A r i s t o te l es d e s ta p h il o s o fia C o n . »

cl u ia d i ciendo q u e l a fo rt u na no era mas q u e o pi ni o n v ani dad , ,

h u mo q u e co mo el h u mo se di si pa Di raV S .
q u(e e l h ab l a r
. … .

así dev e s er l o de l a r epo s a de l o q u e no p o d

,
í a al canzar pero
l o po ss eido l o t rat ado l o co no scido y co n es carmi ent o , y co n
, ,

t al es ex empl o s ; facil es de creer q u e no s e dessea Añ adire u na . …

ni ñ erí a en co nfi rmaci o n de T res añ o s h e b iv id o

en u na casa en fr ent e d el h o s t el d e B o rg o ñ a q u e l l amanaq u i en ,

P arí s do nde s e rep resent an l as co medias , y de o t ro l ado el h os

,

t el d e M end o za ( n o b us q u é al po sad
t a p o r l a v e ci nd a dd e t a l n o m
b re) . do nde u nb o l t eado r de maro ma h aci a s u s
raras ci er t o y espant ab l es al o y d
, o y mu ch o mas a la Nu n
ca h e ent rad o a v er l o u n o n i l o o t ro co n v er ent rar prí nci pes ,

d m d odo s es tad s a po r u e h e v i s t o mu ch a
q
“

y a a s y ,
e t os L a c a u .
, s

co med i as o rigi nal es de representant es g randes h aci endo yo u n ,

p ers o na g e e n l o m as al t o d e l t h ea t ro H e v i s t o t re p .a r p or m a r o

C ar l a: de Ant . P er ez : A u n s eño r mig º

a , pag 6 36 .
.
 1 80 A NTON I O PE R EZ
l e escri b í aa pri nci pi o s de 1 601 , y h a t res es e
s q ue deb o ¡ el pan
'

m
q u e co mo
'
Y aco mpañ ando es ta q u ej a de ame az as desati nad as en n
'

su sit uaci o n añ adí a: Gil de M esab a di ch o a M del aV arenaq u esy

,
'

el rey no q u i ere q u e h ab l e cl aro y no no s t ra gan eng añ ad

'

o s ( vic
'

, y
t o riañ o g rande para u n g ra n rey) y q u e b usca raA nt o ni o P erez u n

amo a q u i en ci er t o ch i co es t o mag o ti ene l a co ro na d a

'

F ranci as i t anpeq u eñ aparti dae1nb araza E nriq u e IV , q u e apesar

' ' '
º '

. »

de l a penu r i a de s u h aci enda y de l o s mo ti v o s de des co nt ent o q u e

'

l e h ab i a dado P erez cons erv ab a h ácia el antig u o mi ni s t ro de Fe

,

l i pe 11 u na es peci e de i ndu lg ent e b enev o l enci a y l o p ro t egí a co nt ra

l a enemig ay o j eri za de R o s ny y Vill ero y mandó al mo ment o q u e ,

s e l e agase
p y en l a fo rma q u e P erez des eab a: A mig o mio es cri (
,

b ió á R o s ny h a v eni do a v er me A nt o ni o P erez y adarme g raci as

,

po r l o s t res mil escu do s q u e l e h e dado y mo s t rar s u sati s facci o ny

l o O b lig a do q u e q u edab a s u pl i cá ndo me q u e enel es t ado aparezca
,

q u e h a reci b i do cu at ro mil para q u e s i po r acaso l o l ey eren l o s ,

es pañ o l es no s u pi es en q u e se l e d
, ab a meno s el añ o present e q ue
l o s ant eri o res E n es ta at enci o n y para co nt ent ar l a v ani d
. ad d e
es te h o mb re o s r u eg o q u e l o p o ng ai s enel di ch o es t ad
, o po r l a d i
ch a cant id add e cu at ro mil
'

E s ta s i t u aci o n p recar i a es tapensi o n cu yo pago era preci so dis

'

r cad d n d d m l n d
'

t
'

p u a a añ o e l p es o e su i u t il
,
í a l a h u il acio e su ,

des cré di to y l as creci en t es amarg u ras del des ti erro l e hi ci ero n de

, ,

s ear mas q u e nu n ca v o l ver as u pat ri a y mu l ti pli có l o s pas o s para

al canz ar es t e b enefi ci o H ab i endo s u cedi do a I s ab el en el t ro no d

. e
I ngl aterra el t í mi do J aco b o I y deseando tant o l a paz co mo l a ne ,

C ar t adieP e
re z al co ndes t ab e d l
e M o nt mo rency de … o ct . 1 59 9 , B e
t h u ne 9 I 41
fo l . 63 .

aM o n ami Ant o nio P erez mer cier des t ro is mill e

m es t
'
v enu t ro u v er et re

ens ui do nnay et t é s mo igner co mme il en es t o it t re et l o b l iga

'
l s co nt ent
j
'

a o
q ue e -

m en a o t m ppl i q e s r l es t at o n l e co u ch a e míl l e
'
a t io n
'

qu 1 1
º
v i e s u ant
, u u t po u r q u at ¡
º
,

cal l
'
g l
a q u e , s i dav ent u re l es E spa no s en av o ient co g no is sance , il s ne s u s s ent u i q l'

pirement t rait t é en cet t e nné précéd

º

, q u il l av o it es t é l es
* '
eins t a e ent es C es t po u r q uo y , .

“
p o ur h mm
co nt ent er l a v anit é
e, je v o u s prie de l em
de cet
l
p yo er s ur l e
o dit es t at po u r
'

“ l adit e so mme de q u at re mille escus E co no mics roy al es de Sally , col ec P et it o t se

. » . .
"

g u ndasé rie T o m IV , pag ¡ o g z I O

. . .
—
.
 Y F ELIPE II 1 81 .

cesitab a l a aniq u il ad a Es pañ a ent ab l áro ns e neg o ci aci o nes a r i n

p ,

cipio s d e 1 6 04 C o n es ta mi ra acu d i ero n aL o ndres cl co nde de '

Aremb erg y D J u an d e T uss i s y.P e rez cr e ó h ab er enco nt rad

y o
l a o cas i o n de o b tener s u per do n H ab i a co nti nu ado en rel aci o nes .

es t rech as co nl o s di fer ent es emb aj ad

W
o res d e I ngl at erra q u e s e s u ce
di er o n en P aris y di rigi d o a N au nt o n i nw o o dy T b P erry ad
.
, .
,
.

ver te nci as o po r tu nas q u e s et rasl adab anal secretar i o de E s tado C e

cil E n es ta saz o n p ers u adi ó á T h P arry q u e p o dri a i nger i rse
“
. …

ú t í l ment e en l as neg o ci aci o nes q u e es tab an ap u nt o de empez ar ,

y P arry l o ani mó aparti r para I ngl aterra aseg u rá ndo l e q ue se l e

… . .

r ecib ir í a b i en º y d á ndo l e u na car t a p ara Cecil E sperando P erez

'

_
.

serv i r l o s i nt eres es d e F eli pe III y q u e l o l l amar í an aEs añ a co

p ,

metió l a i mpru dente ligereza no s o l o de ab ando nar aP ari s s i no , ,

tamb i en de r enu nci ar su pens i o n .

I nmedi at ament e el s ecretar i o de Es tado Vill ero y escr ib ió aC ri s

t o b al de Harl ay c o nde de B eau mo nt y emb aj ado r de F ranci a en
,

I ngl aterra l o q u e s ig u e: T ened mu ch o cu i dado de q u e A nt o ni o

,
(

P erez q u e seg u n no s h a di ch o v a ah í no s o rprenda co n s u s o r

“

, ,

dinarias adu l acio nes y l i so nj as el co razo nde l o s co r tesano s y de

l as damas co mo cree p res t ando co n o cas i o n de l a
, , ser v i

cio t an s eñ al ad o a E s pañ a q u emerez ca s e l e rei nt e , g re en l o s b ie _ .

nes y h o no res q u e ant ig u ament e po s eí a J amás h e v i s t o en nadi e .

_

t antav ani d ad é i mpru denci a aco mpañ ad a d e

O b serv adl o q ue dig a y h ag a y adver t idno sl o asi co mo t o do l o de ,

más po r peq u eno q u e sea po rq u e el rey t endrá mu ch o g u s t o y

, ,

asi me h a mand ad o o s l o es cr i b a repeti d as v eces

E l co nd
e de Vill amediana mas co no cido y t r ist e fin,po r sus av ent u ras gal anas
q u e o r s us
p po es as , de e í
s caso mé rit o en v erdad; di s t in ui é ndo s e s in embarg o en l as del g
gé nero sat í rico de l as q u e h ay muc as iné dit as h ( N del T ) .
.

W
E d Saw y er , M emo r ial : of affairs of s t at e in t he reigx of Q . E l iz ab et h and J a
mes , Lo u d I 7 2 5
co ll ect edfro m t he a ers of 1 i i nwoo d fo l
'

p p , . . t . I , pag. 366 , 40 4,

40 5, 40 5.
C ar t a de M . de Beau mo nt á Ville o y
r , de 2
9 feb rero ,
1 60 4 , ms . Bet h u ne
,

v ol . 99 9 4, fo l . 1 2 3.
8 “ P renez b ien el a q u e Ant o nio P erez , q u i no u s a d
d ga de par
r iet y ¡ et o u rner,
un e s u rprenne par s es ad u l á t io ris et Bat t eries o rdinaires l es coeu rs des co u r t isans et des
ad ames , ainsy q u 1 1 s es t pro mis , et de faire en cet t e o ccas io n de l a paix u n s i s ignal é
'
' º

u serv iee au ro y dE s pag n e, q u

'
i l m é
'
rit era de r ent rer au x h iena e t h onneu rs q u ¡ l 3 am
'
 1 82 ANTON IO P E RE Z
S ab i endo E nriq u e IV po r i nfo rmes reci b i do s de E spáña que
' '

P er ez se pro po nía penet rar l as di s po si ci o nes y deseo s de J aro bó l ,

y part iciparl o s en s eg u i da al co nd es t ab l e d e Cas till a D J uand

“
“
e , .

V elasco encarg ado de co ncl u i r l a neg o ci aci o n dió avis o de es te

, ,

m d l e es é rib ió entrar a ] ie
"

p yro e c t o á s u e b aj a o r El e s pe ra a s i s . (
, ,
— º

t ejo pero creo q ue s ev erá ch as q u ead Teniá ra

'

, .
o z o nE nriq ue IV . .

Des de el mo ment o q u e Su po J aco b o I q u e A nt o ni o P er ez es tab a

"

de cami no manifes tó al co nde de B eaumo nt q u e no deseab av erl o

, ,

enterado d e cu ant o i nco mo d ar i a s u p r s enci a al emb aj ado r d

e eE s

pañ a el cu al t ení a muy mal a o pi ni o n de el y ensu co nsecu enci a

, ,

mandó se l e h i ci es e ret ro ceder C o n efect o l o rdM o ntj oy co nde

'

.
,

de D evo ns hi re t ras l adó es ta ó rdená P erez qu e l a recio ió enB en

, ,

l o gne No q uedándo l e al p ro s eript o av ent u rero mas r ecu rs o q ue

º
.

s al i r ad el ant e co n l a empresa en q u e t an i nco n si d erad ament e se

' '

h ab i a empeñ ado pu es t o q u e co n tant a t emeri dadacab ab a de re

,

nu nciar el g enero s o so co r ro de E nriq u e IV fu é t an au daz q u e no ,

sed et u vo At rav es ó el canal d . esemb arcó enI ngl ater ra y se ad el an ,

t ó h as ta C ant o rb ery des de do nde escri b ió al rey J aco b o a co mpa

'
º
,

na ndo l e l a cart aen q u e Parry l e h ab í a i ns tado al v i aj e I nvo can

do l a au t o riz aci o nq ue se l e hab í a co ncedi do y mo s t rando g rande
so rpresa d e la h u mill ant e co nt raó rd en q u e s e l e s ig ni ficab a en l n
'

g ar d e l o s faeo res pr o meti d o s añ ad í a: P o r es taraz o n me di rij o a ,

(

V M ap el ando á s u eq u id
. . adpara q u e V M cu yo no mb re y pal a . .
, ,

b ra h an med iado enamineren s u p ru denci a peac y det er mi ne l o

'
*

, ,

f i po ss é d
at re o s ez amais j e n ay reco g neu t ant d
. J e v anit t é et dimpru dence acco mpa née
' '
g
ade t ant do u t recu id
'
ance , en perso nne o b s ervez ce u i di ra et faira et no u s en
'
.… q l
q adv ert issez co m e m de au x mo ind res , car l e ro y y
t o u t es au t res h
c os es , et j u q ues
s

f 8 0;dt re l s i q u il m a co m m ndé d rech ef v o u s e d

' '
u
p s+ r au
g p ais ir ain a e s c r ire » C art
a e .

M de V illero y
. M de B eau mo nt , de 1 8 enero 1 604 , ms Bé t h une, nº 9 99 3, fo l 1 58
. . .

C art a d e E nr iq ue IV á M d é B eau mo nt , de6 arzo ¡ 60 4, ms Be t h une

.
, nº
9 99 4, m ..

( el . 1 47 .

C art a de M deB eau mo nt . M . de V ill er y

o , de 2 9 feb rero 1 60 4 I b id, fo l .
¡n .

C art a de M de Beau nio nt de V iller y de 2 9 feb rero ms h

e
3 . M . o 1 69 4 , . B t u ne,
nº 999 ¿t ,
fo l . ma .

4 al ll u s t ri55 ime D o mine ,

P arat a o mnia, M ercu rius , P ossi ríniu sd E o usl dii deaq u e
“ mnes pro pitt ii t e ex s pect au t , el uct at is angus t iis , nt fel icit an porg as q ue t e tat a t ra
o

uhu nt V o t u m pro t e m
. eo m et vo t iv a parie t i añiget u r t ab u l a V al e T o a d
, ignit at i» _
. . .

u t adio¿ isaimus , T u P u nu n M us b rit

,
Co t t o n C al í gul a E v n, fo i 30 5
. . . , .
, . .
 1% A NTON I O P E RE Z

do se de cól era l a b arb adij o q u e su emb aj ado r en P ari s era u n bes

g

tia ind ig no d e s u carg o y q u e no q u er ia v al ers e mas d e él , p ro t es

t ando q u e ant es ab ando narí a él mi smo l a I ngl at er ra q u e to l erar
,

al li aP erez 3 C o n efect o v ió se es t e o b lig ado av o l v er al co nti nent e

.
,

sinh ab er po d i do co nt ri b u i r a l a paz q uese fi rmó en ag o s t o de

1 6 04 po r el co ndes tab l e de C as till a y el co nd e d e D ev o ns hi re eu ,

t re E s paña é I ngl at er ra d
_
es pu es d e u n cu ar t o de s ig l o d
, e l u chas
r eligi o s as
y m a ríti m as . A b o r r eci do d e l o s es pañ o l es a l o s q u e
º
.
, ,

q u e r i a se rv i r y q u e l e c o ns i d erab an co mo r eb el d e s o spech o so á , _

l o s i ngl eses q u e l e crei an env i ado po r E nriq u e IV para ent o rpecer

un as n eg o ci aci o nes y a necesari as v o l v ió co nfus o a F ranci a d o nd e , ,

y a l e h ab i an c o m p ro m et i do l a i nseg u r i dad de su c ará ct er y l a in

co ns t ante l ig erez a d es u s s enti mi ent o s ( Lo s i ngl eses no s h an d e .

v u el t o d esco r t es ment e P erez escr i b i a Vil l ero y al co nd ed e B eau ,

mo nt ; y ah o ra no s pi de po r via de l i mo s na l a pens i o n de do ce
mil l i b ras q u e 8 M l e dab a ant es de q u e par ti es e Aq u i co no
. . .

ce l o q u e al canz a y l e es ti mamo s en l o q u e merece, co mo

mo s
s u cede ah í y acas o mas Di ce q u e M Cecil l e h a j u g ado es ta pasad
. a .

en u ni o nco n el e mb aj ado r de E spañ a po r el afect o q u e pro fesab a

al co nd ed e E ssex La v erd ades señ o r q u e s u s i nfo r t u ni o s no
. , ,

l e h an h ech o mas pru dent e y di scret o de l o q u e era en l a pro spe

ri dad
M u y l ej o s es t u v o l a co r t e de E s pañ a de ag radecer á P erez l o s
mo tiv o s q u e l e h ab i an co ndu ci do a I ngl at erra Do s meses despu es .

de co ncl u i da l a paz de L o ndres s e q u ej ó el du q u e de L erma al ,

co nd ed e l a R o ch epo t emb aj ad or d e E nr iq u e IV en M ad
, ri d d e

C ar t a de M . de B eau mo nt a M de Vill ero y de 2 9 feb rero

. 1 60 4 , ms . B é th u ne,

nº 9 9 9 4, fo l . 1 2 3 .

R ym er , Act a p u b lica, ia fo l V II . pag . ¡ 1 7

-
.
, La Hay e, ¡ 7 42 , t . .

5 “ Le s Angl o is no u s o nt r env o y é P erez ass ez inciv il ement . L a pens io n d ed o uz e

“ m
ll l
i e i v res q u e SaM ages t é l u i do nno it dev ant u i par tis t , il no u s l a redemand
'
e main q l »

(( tenat ar au mo s ne; car no u s reco gno iss o ns icy s a po r t ée et l est i mo ns a

p
'
ce u e e mé
'
q ll
ar it e, co mme il s fo nt par de lá et enco re peu t es t re p us avant —
l . Il dit q u e M . Cecil
“ l u i a dress é cet t e part ie av ec l amb assad eu r dE s pagne po u r l ail eetio u
'
u i
'

po rt o it
' '

q l '

aco mt edE '

ssex . M o ns ieu r , c es t l a v érit é q u e s es adv ers it ez ne P o nt u e
'
res rend u
p g l us

sage et dis cret q u il

º
es !o it en s es pros pé rit ez . » C art a de M . de V ill eroy M . de Beau
mo nt de 9 marzo
,
1 6 0 5, ms . Bet h u ne l b id, fo l
. . i 60 ,
 Y FE LIP E II . 1 85

q u e su amo aco gi es e en s u s es tad

aP erez y ao t ro s es pañ o l es ,l o
os

cu al o cas i o nab a d esco nfi anz a impi d i endo ent re amb o s reyes u na ,

reco n ciliacio n v erd ad era y permanent e P ara desv anecer es t as

s o s pech as r eco r d ó La B o ch epo t q u e P erez y l o s demas r efu gia
,
—

do s h ab i an reci b i do h o s pi tal i daddu rant e l a gu e rra y no des pu es

de l a paz P o r l o demá s es ta h o s pi tal i daderab i enli mi tada des de
'

º
.
,

v u elt o P erez ; v i v i end no y a en P aris s i n n n

q u e h ab i a o o e S ai t D e
nis Aq u el pers o naj e ant es t an o s tent o so y arro gant e ah o ra t an
“
.
,

avasal l ad o p o r l a mi seri a s u p li cab a h u mil d ement ese l e d ev o l v i es e

,

su ens i ó n P ara ell o i nv o cab a l a g eneros i d ad de E nriq u e IV en

p .
,

vian do á Vill ero y s u hij o may o r D G o nz al o q u e co n s u h er ma

_ . ,

no D R afael h ab í a v eni do a u ní rsel e en F ranci a y s o b re t o do acu

.
,

diendo á l ab ené v o l ai ntervenci ó ndel co ndes tab l e de M o nt mo rency .

C rey ó u n mo ment o q u e l a co r te de F ranci a l e t rat arí a co mo ant es

y escri b ió al co ndes tab l e: R es ta señ o r ag o ra q u e V E x c acab e (
, ,
. .

de s u mano co n M o s deVi ll aro el es t e mil ag ro Q u e mi co r ta v en

. .

t u ra es t al q u e mil ag ro es menes ter para res o l u ci o nq u e aya de s er

enmi fav o r Y ens eg u i da ag u ij o neado p o r l a g rande mis eri a a
q u e se v ei a redu cido añ adí a co n l eg u aje ll eno de t ri s tez a y dig no
,

de co mpasio n Y p o r q u e y o creo q u e mi hij o no dev e de av er e

( s

dado aentender aV E x c co n l a v erg u enz a q u e h a co no scido en

. .

my de l l eg ar at al atrev i mi ent o co mo a pedi r pana V E x c so b r e . .

t ant o fav o r y fav o res co mo l e dev o

,
s u ppli co a V E x c q u e me . .

so co r ra co n alg u na li mo sn a de s u l i b eral i dad y pi ed ad nat u ral

a ra e sperar es ta reso l u ci o n d e s u M ag es tad
p
Sin emb arg o no se l e dev o l v ió s u pens i o ny se vió o b lig ado ain
t entar l o s úl ti mo s esfu erz o s paravo l v er a Es pañ a H ab i a ah ando .

1
Q “ ue Ant o nio P erez y o t r os m
E spañ o es y Pu
y p l
o co a ca g
o rt u u eses se aco g ier o n de
ua Francia y q u e t al maner a d ex gran desco nfianza ent re est o s dos rey es
ix ir cr ia mu y
im id e u na v erd adera reco nc¡ l iacio n U na p l at ica qu e t u bo el em6ax ad or d e F r an
y
<<
p .» _

cí a co n el s eño r d u ue d e L erma P apel es d e Simancas , sé rie B l eg 8 1 nº s 30 3 30 9

q
—
. .
, ,

2 P o r l o q u e es d
“ e Ant o nio P erez y l o s d emas q u e s u E x c dize nt ers o aco g id o a .

F rancia a t o d os e s mu y manifies t o q u e es t o fu e en t iempo d e l a gu err a y no d es p ues de

“

aia az hech a I b id
p .» .

3 … M ar cu re fr anco is
_ , añ o 1 61 1 , t. H, fo l .

5 C ar t a de P erez al co ndes t ab le , ms . Bé t h u u c, t o l .
9
'
1 , t , fo l . 30 .

3 I b id .
 1 86 A NTON I O P E RE Z

nado aS ai nt D eni s y es t ab l ecí do se enS ai nt L az are finde v er mas ,

fá cil mente é i nt eresar ens u fav o r al emb aj ad or d e E spañ aD B alt a .

ser d e Zúñ iga P ar ti end o es t eú l t imo para M ad ri den1 6 06 P erez l e

'

. .

su pli có q u e l e o b t uv i es e l a g raci a d ev o l v er a su pai s y mo ri r ent re

l o s su y o s C u ando s upo q u e D B al tasar de Zúñig areg resab a escri
. .
,

b ió al co ndes t ab l e de M o nt mo rency : C o nl a l l eg ada de D B alt assar ( .

de Z úñ iga o b u el t a po r mej o r dez ir espero alg u na r eso l u ci o n y

o r l m e n o de en g a ñ o u e es t e es e l t ermi no q u e h e p u es t o a
p o s s , q ,

es t e encant o co mo l o escriv i ay er al rey ch ris t ianissimo ; co n q u e

m e ech are a b iv ir y mo ri r sinmas pad es cer l o s t o rment o s d eespe
ran z as h u man as q u e au nq u e l as co no z co y s u s eng añ o s h e t eni d
,
o ,

po r o b lig aci o n h az er es t au l ti ma pru eva po rq u ev ea el mu ndo q u e

no q u edo po r b i zarr i ani falt a de t o das j u s ti ficaci o nes en q u ant o en
mi h a s i do Y co nes t o ent regará a Di o s el j uyzio u l t imo
.
º
.

V o l vió Zúñiga co nefect o sint raer el perdo ndel desdi ch ado p ro s

cri pt o A u nq u ey ad
. eb i era es t ar mu y d es eng añ a do cu ando D P edro
, .

de T o l edo su s ti t u yó aZú ñig a co mo emb aj ado r enP arí s co nfech a ,

9 de Ag o s t o po r co nsej o del úl ti mo l e di rigió u n

, a car t a s u mi say
su pl i cat o ri apara el d uq u e d e Lerma: Apiád ese V Ex l e deci a y o “
( .
, ,

l esu ppli co mu y h u midil ment e de mi y de l o s mi o s q u e s i i do l at re

, ,

no do hi ces i no neces it ado y i mpo rt u nado g randemente des te rey ,

eng añ ad o e l de mi p o co v al o r y de s u mu ch a pi edad B u enapru eb a .

h e dado co nl a o b edi enci a co nq u e l o dejé t o do en mandando mel o ,

met iendo me enmil pelig ro s y avent u ras co nmu ch a i nco mo di dady

o b r e za mia n o po r el premi o q u e p o d i a e s perar d e t al rey s i no
p , ,

p o r l a s at i s fa cc i o nd e m i a ni m o d e a v er c u m p l i do c o n m i o b lig ac i o n
co mo l o h a d ecl arad o aD P ed ro d e T o l ed
. o para q u e co n b reve dad
pro cu re el r emedi o po rq u e no v i v a y o mas ti empo su spenso en
es t ees t ad o mis e rab l e mu ch o y pel ig roso mas co mo el l o par t icu l a ,

r iz ará y cali fi cará co nl as par t icu l ari d ad es y v erd ad es q u e al a b o ca

l e h e referi d o P ero Señ o r co mo ni ng u no s t rab aj o s me pu ed
.
, , en

A principio s de 1 6 0 6 , D
de Z u ñig a recib i o au t o riz acio n para dej ar m0
. Bal t az ar
ment aneament e P aris Véas e l a ca rt a d
.e Fel ipe II I aes t e emb aj ad o r fecha 2 8 d e enero
de 1 60 6 P apel es de Simancas en l o s arch ivos del reino , sé rie A, l eg aj o 58, nº 1 2 4
.
.

9 Cart a de P erez al co ndes t ab l e fech a 2 5 d e ab ril 1 6 0 7 , ms B e t h u ne vo l

.
9 1 41 , .

fol . 1 1 .
 1 88 A NTON I O P E RE Z

andores y adv ert imient os po l í t icos ú bl ico y pa r t ic l d

so bre l o
u ar e un a
p
mo narq u í a , O b raen q ue al a v ez se reco no c e l a v i v a im ag inacio nI
de Perez y l as esperiencias de u n mi ni s t ro cai do ; s in q u e po r eso
'

t eng anada de no tab l e Lo s consej o s dado s au npri mer mi n

. i s t ro so
br e el mo d o d eel egi r s u s h ech u ras y di s t ri b u i r acer ta da ment e l a s
)

g raci as l a u tili dad de mo s t rars e afab l e el cuidado en co nceder

, ,

au di enci as l a neces i d ,
add e al ej ar d el P rí nci pea l o s g rand es q u e po
co á po co po d rí an i r perd ié ndo l o y de no po ner en s it u aci o n de
vengars e á l o s q u e h u b i ere o fendi do et c s o nv u l gar i dad es d el O fi
cio d e p rivado s q u e no t eni a neces i d
,
ad d e aprend er el du q u e d e
L erma y de cu yo b o sq u ej o resu l tab a po co mé rit o á P erez A cerca
,
.

de es te parti cu l ar l as cartas q u e h aescri t o en el dest i erro co nt í e

nen anécdo t as mas i n
,

es mas ingenio sas y p ro

.

s t ru cti vas refl exi o n ,

fu nd as s o b re el g o b i er no d e F eli pe II ri vali d add el du q u e d e Al b a ,

y B u y G o m ez de Sil v a y o b re l as t eo rías y pro ced

s eres d el úl ti mo ,

aq u i en co ns i dera co mo el gr an maes t ro en l a ci enci ade l as có rt es ,

do nde seg u n di ce es tan l o s vaj i o s de l a b aj eza h u mana y do nde es

neces ari o g rande t i ent o y naveg ar co nl a so nda en l a mano “

P ero es preci so co nv eni r q u e po r l o q u e res pect a al a co ndu e

t a g eneral del g o b i er no s u l i b ro enci erra m1 ras u til es mo ral es
'

, ,

prev iso ras de l as cual es alg u nas s o ns u peri o res al espí rit u des u tip o
º
,

E s t a o b ra x
e is t e manu scrit a enl a B ib l io t eca l
r ea , fo ndo de San G er man nº 1 44,
j
b a o el t it u l g
No r t e de P rincip es , et c zmp o r t ant is s imo s a l o s t al es fu ndado s en
o s i u ient e: .
'

mat er ia r azo n d e es t ad o
y g o b ier no p o r Ant o nio P er ez E l s eñ o r B ermu d ez d e C as .

t ro en l a pag 30 3, d . ice q u e es t a o b ra se imprimi en M ad r id ó

fines del s igl o últ imo ;

pero no h e po did o hab erl a l as mano s E l seño r V all ad ares y So t o mayo r , en el t o

mo XXV II I del Semanar io er u dit a anu nci o q u e pu b l icarí a el t rat ado de P erez y t amb ien
el proceso cr iminal q u e s e l e s igu i ó
de o rden de Fel ipe I I ; pero en l o s t o mo s s ig u ient es
de es t a int eresant e co l eccio n no h e enco nt rado ningu no de l os do cu ment os .

“ Aq u i s o n l o s b ax io s de l a b ax esa h u mana, aq u i es menes t er g rand e t ient o y na

9

n eg ar co n l a so nd a en l a mamo » C ar t as de Ant P er er ez : A u n r an r iv ad
.
g p . o ,
pag 539 . .

Sin emb ar go l a ,
o b ra no dej a de ser co mu n T amb ienanda impreso , co mo y a he
.

mo s dicho eno t r o l u g ar , el P ro ces o de Ant o nio P erez per o no co n t ant a es t ens io n co mo

el q u e h a t enido a l a v is t a M M i no t
'

. g .

h
E l s eno r O c oa en s u C at alo g o R az o nad0 de l o s manu s cr it os esp año les ex is t ent es
en l a B i b l io t eca r eal d e P ar í s pag 1 5 7 , ex amina el manu s cr it o d el No r t e de P r í nci es
, .
p ,

incl inándo s e creer q ue no es de Ant o n io P erez E s s ingu l ar q u et ampoco el seño r O ch o a

.

t u v iese no t icia d e h ab erse impreso e s t e l i b ro co mo s e infiere de su s pal ab ras ( N del T ) . . .

 Y FE L IP E II . 1 89
ca . O p u es to , co m mi ni t
de l a an
o t ig u a parci ali d
s ro add
'

el P rínci pe
deE b o l í á l a g u erra q u e h ab í a entl aqu ecido á l a mo nar q uí a es pa
'

ñ o l a s e decl ara po r l a paz y h as ta l l eg a aaco nsejar q u e se reco nOz

' '

o a l a i nd epend enc ia de l as P ro v i nci a s Un i das de H o l anda,po liti ca

r eal iz ad a ent eramente en el mi ni s t eri o d el du q u e d e Lerma I n s ta .

ademas aq u é se fo ment e l a mar i na decaí d a des d ela d es g raci ad

'

…
, a .

espediéió n de 1 588 enel i n teré s de Es pañ a y de su s co l o ni as cu

,
…

y o d e sc u b r i m i en t o s e at r ev e ad ep l o r ar C o n t r a r i o a l a r iq u ez a
t erri t o ri al del cl ero y á l a amb i ci o n i nsaci ab l e de l ano b l eza o pina

q u e se d e b e g o b e r n a r pa r a e l p u eb l o el cu al s o l o recl amael d ere

m
,

ch o co mu n, u n a b u ena ad i ni s t raci o n y j u s ti ci a .

I ndu da b l ement eco rres po ndí a aP erez encu yo fav o r h ab i a co m

p ro m e t id o t od o u n p u eb l o s u i nd e p e n d e n c i a h a c e rse d efe n so r d e ,

l o s i ntereses po pu l ares y as i es q u e des de el mo ment o de su pro s

,

crí pcio n c on ci b ió y so s t u v o es ta teo rí a l i b eral Ví cti ma del po der .

ab éo l u t o des pu es d eh ab er s i do su i ns t ru mento co mb at e l a t enden ,

cia, ent o nces i rres i s ti b l e d e l as mo narq u í as h ácí a es ta fo rma d

, e
m m a d n q u e desseo
'

g o b i er n o c o n so b r í a y a e n z a o r a e e rj í a cP o r l o .
,

di ce l a co nservaci o n de l o s reyno s des eo l a co nserv aci o n de l os

, ,

r eyes : po r l o q u e d esseo l a c on serv aci o nd e l o s reyes d es seo l ac on ,

s erv ací o n d ell o s d ent r o d e l o s l í mit es permi ti do s No es mio es t o

”

.
,

au nq ue nad i e se des h o nrre de t anh o nrrado s desseo s : es de u n g ra

v e co n sej ero q ue d ix ó al rey do n Ph el i ppe I I no meno s s o b re di
,

v erso s go l pe s q u e l e y vad and o end i v ersas o cas i o nes v i endo q u e l e

yv a n e n c a m i n a n d o a l a l i b e r tadd e l p o d e r a b s o l u t o : (¡ Señ o r t e n ed ,

q u edo t empl ao s , reco nos ced a Di o s en l a ti erra co mo enel ci el o

, ,

p o r q u e n o s e ca n s e d e l a s m o n ar c hi e s (s u av e g o v i ern o s i s u av e

ment e u sandel ) y l as b arax e t o das pi cado del ab uso del po der h u

mano Q u e es Di o s del ci el o del i cado mu ch o ens u ffrir co mpañ ero
.

enning u naco sa Es te t al co nsej ero me dezí a a mi a so l as : Señ o r

. (

A nt o ni o P erez mu ch o temo qu e s i l os h o mb res no se t iempl an en

'

h azerse D i o s enl a ti erra s e h a de cansar Di o s de l as mo narch i es ,

y b arax a r l as y dar o t ra fo r ma al mu ndo

”
.

q“ L as ri u ez as
y
, l a p at a d
el o ro
e l as I ndias t l
rax ero n co ns igo es t e mal
para
a q e po damo s ll
u o rar
y co n razo n s i a t o q u e l l amamós merced, fu ese cas t i o del g l
cie o .

Ms . l l
de l a B ibl io t h éq u e ro y a e, su pp ement o francés , nº 2 50 2 , fo l 1 31 v t o y . .

3 C ar t as de J M . P er ez : A u n seño r g rande co nse

j ero , pag . 533
—
556 .
 1 90 A NTON I O PE R EZ
A parti r de 1 608 P erez pas ó l o s úl ti mo s añ o s de s u v i da en l a
,

i ndig enci a y ai sl ami en t o Hab ianl e aco meti do l o s ach aq ues de l a

.

v ej ez anti ci pad o s po r l o s g o ces y d i sg u s t o s No permitié ndo l e l a .

deb il i daddes us p i ernas t rasl adars e al aigl es i apróxi ma, o b t uvo del
P apa q u eya l eh ab i aab s u el t o de l as cens u ras enq u e i ncu rr ió po r
,

s u t rat o co nl o s h erej es l i cen ci a para t ener u no rat o ri o ensu casa

, ,

cal l e d e l a C eri s ai e C uando despu es del amu er t e de E nriq u e IV ,

acaeci d a en 1 6 1 0 v i no aP ar í s co mo emb aj ado r es t rao rdi nari o el

,

du q u e de F er i a para neg o ci ar l o s casami ento s de L u i s X III co n

,

un a i nfanta de Es pañ a y d e u na pri ncesa d , e F ranci a co n el pri n

ci pe d e A s t u r i as P erez á q u i en no h ab í aab and
, on ado l a es peranza
de ir a mo ri r a s u paí s inq u irió co n afan s i t eni a q u e anu nci arl e
“

el té rmi no d e su d es ti er ro P ero el d u q ue d e F eri a no h ab i a reci

.

b i do s o b re el par ti cu l ar ó rd en alg u na d e s u cor t e D esal entado

p o r de m as n o p o r
, e s o d e j ó d e t rab aj ar para v en c er l a d u rez a d e l
t ri b u nal del S ant o O fi cio al cu al at rib u í a l apro l o ng acio nde s u des
,

ti erro y s ig u i endo l o s co nsej o s de s u amig o S o sa o b i spo de Cana

, ,

r i as
"
g eneral de l o s franci s cano s é i ndi v i du o de l a Inq u isicio n
“
º

, ,

p i d ió ,
a l s u pr em o c o n s ej o de e s t a u n s a l v o co nd u ct o q u e l e p er

mit iese ir j us ti ficarse en s u presenci a pero es te paso t u v o el

mi s mo res u l tado q u e l o s demá s Alg u no s meses despu es cayó eu .

fermo de mu er t e Asis t ié ro nl e co n afect u o sa s o l i cit u del arag o né s

.

M anu el Do n Lo pe l o s demas es pañ o l es r efu gi ado s en P arí s , y el

,

frail e do mi ni co A ndré s G arcí a q u e no l o ab ando nó h as tasu mu er ,

t e l e admi ni s t ró l o s au xili o s rel igi o so s

,
E n 1 5 de no v i emb re d e

1 6 1 1 co no ci endo q u e se acercab a s u fi n di ctó á s u amig o Gil d

,
e ,

M esa l a decl araci o n sig u i ent e qu e no pu do escri b i r de su pu ñ o

( P o r el
p aso en q u e e s t o y y p o r l a cu ent a u e v o
q y a d a r a Di o s ,

decl aro y j u ro q u e h e v i v i do s i empr e y mu ero co mo fiel y catól i co

'

cri s ti ano ; y d e es t o h ag o a Di o s t es tig o Y co nfi es o amy rey y s e .

no r nat u ral y a t odas l as co ro nas y rei no s q u e po see q u e j amas fu i ,

º
' Ll o rent e, His t o r ia cr it ica d
e l a inqu is ici0 n, I II pag 36 0
. .

0
l
M er cur efrangais , añ o 1 61 ib id .

'
º
Hial o r ia de l a inqu is icío n, t . III , pag . 358.
h Ll o rent e, ib id.

. l b id pag 36 0
G

.
,
 1 92 A NTON I O p r arz

denab a co mo h erej e P ero es t o no se co ns ig u ió s in t ra b aj o nece

' '
' ' '

.
a
.

s it aro n cuat ro añ os d ed il ig enci as persev erantes el apo y o de l o s

'

'
,

mas po dero so s pers o naj es de l a i gl es i a y del Es tado y l a v o l u ntad

es pres a d e F el i pel l l para q u e el i nex o rab l e t ri b u nal d
, e l a l nq u i
s icio n co n s i nti es e en rev i s ar el p ro ces o d e P erez y rehab il itar s u
“ '

memo ri a No fué dif1 nit iv o es te act o de r eparaci o n h as t a 6 dej u

'
º
.

nio de 1 6 1 5 S o l ament eent o nces l o s desdi ch ado s h ij o s de P erez .

,

u e h a b i an asa d o s u j u v e n t u de n u n a cá rc e l y es tab an co n tam i

q p
nado s de l a deg radacio ú de s u padre s in t ener par t e en s u s fal t as ;
'

s e v i ero n res t ab l ecid o s en s u cat eg o rí a y ent rar o n ad i s frut ar l os

'

derech o s q u e co rrespo ndí an al o s no b l es de E spañ a

Sin s er u no de l o s g randes mi ni s t ro s de F el i pe II co mo el im ,

p e r io s o card e n al E s pi n o s a el d i es t ro R u
y G, o mez e l a rr o g ante ,

du q u e de Al b a el di scret o G ranv el a A nt o ni o P erez po seyó u n ,

mo mento t o do el fav o r de aq u el P rí nci pe y fu é el mas po dero so .

p e r so n aj e d e l a m on a rq u í a es pañ o l a L l eg ad o al po d e r co n h ar ta.

facili dad no s u po s o s t enerse en él y no mb rado mi ni s t ro diga

m
, ,

asi po r derech o h eredi tari o s e co nduj o cu al si fuera nn

'

o sl o , ,

ad ed iz o A pa s i o nad o di ci o so g as t ado r v i o l ent o , ar ti fici o s o

'

v en o , c

m
.
, , ,

i ndi scret o y co rro pi do ll evó su s desarregl ós au n a co r t ed eapa

ri e nci a s evera T u rb ó co n s u s escá ndal o s á u nprí nci pe aco s t am
. .
— w

b rado á u na dig ni dad t ranqu il a; o fendió co n l a rival i dad de s u s

amo res y l a avil ant ez de su s acci o nes au n amo hi pó cr i t a v eng a
'

t i vo y ab s o l u t o A u nq u e co no ci ese afo ndo aq u el aq u i ens erv i a y

.
,

o s e y e se e l s ecret o d e s u s o cu l tas pasi ones de s u t emi b l e d i s i mu l o

p ,

y de aq u el cel o de po der q u e h aci asu co nfianz a t an i nci er ta; au n

u e s u pi es e q u e F eli pe 1 1 h ab í a mu ert o al card ena l E spi n o sa co n
q
un a pal ab ra empl ead ,
o al d uq u e d e Al b a po r su h ab ili d ady al ej a

do l e p o r s u s arranq u es co nservado á R u y G o mez so l o po r s u des

,

t rez a y co nd es cend enci aes t remad a seat rev ió aeng añ arl o y s e per
,

dió E nl al u ch adeses perada

.
enq u e l o preci pi t aro nsu s esceso s y fal

t as d ,
es pl egó t anv ari ad o s recu rs o s d e t al ent o , mani fes tó t al energí a

Ll o rent e, ib id, pag .

I b id, pag . 37 3 .

I b id a
, p g
. 358 —
37 5 .

Ll o rent e, ¡ b ir/ , pag .

 Y F LLIP E u . 1 93
de carácter , se vi ó tano p ri mi do fu é t an el o cu ent e y paté ti co q u e
,

s eco nv i r tió eno b j et o de l o s mas g enero so s sacrifi ci o s y o b t u v o u ni

v ers al es i mpatí as D esg raci adament e l as fal t as q ue l o h ab i an per
s .

di do en E spañ a l o desacreditaro n enI ngl at erra y F ranci a do nde ,

s i empre el mi s mo co mpro metió h as t a s u d esg raci a y mu ri ó e n

l a p o b reza y ab ando n o .

C reo h ab er espu es t o co mpl etament e l a v i da de es t e perso naj e

deso rdenado i nt eresant e di es t ro e i nco nsi derado de tal ent o
'

ag rad ab l e y cará ct er lig er o ll eno d,

e acti vi dad d e i magi naci o n v a
, ,

ni dad pas i o n i nt rig a q u i en es p reci s o co ndenar pero q u e co n

, , , ,

mu ev e po r alg u no s de s u s senti mi ent o s y po r su s desv ent u ras Al

… .

b o s q u ej ar es ta v i da agi tada i ns t ru cti v a h e ido mas allá d

, e l o que
en u n p ri n ci pi o h ab i a pres u mi d o Si po r el d .esarro ll o q u e l e h e
dado h a adq u i ri do t o da s u ex actit u dsinperder nada de s u i nteré s ,

espero q u e se me perd one l aes t ensio n .

 manencia de P erez en I ngl at erra ;
_
su amist ad con el condede
E x
sse —
. Su reg reso y s it u acio nenFrancia P art e q u e t o maen
—
.

l apol it ica de E nriqu e IV y d e I sab el co nt ra E spaña h ast a l a

paz deVervins y mu ert e de Fel ipe II .

I nú t il es esfuerzos de P erez parav o l ver aE spaña despues del ad

v enim ient o de Fel ipe III Sol t u ra d
.
—
e s u mujer eh ijos V iaje.
—

de P erez aIng l at erra con l a esperanza de o b t ener su perdon

cont rib u y endo al apaz qu e s e neg ociab a ent re el g ob ierno espa
ñol y el ingl és .
—
Su reg reso aFrancia Su muert e
—
. .