Desgrabacion Manuel Net

Desgrabación: charla Arq.
Manuel Net / Noviembre 2006 / Centro de Documentación /FADU / UBA - BIBLIOTECA
Curso de capacitación para personal de Bibliotecas de la Red Vitruvio

“Panorama de la Historia del Arte, la Arquitectura y el Diseño”
Sesión 21 de noviembre de 2006
Un siglo y medio de arquitectura argentina 1850-2000
Primera parte
Voy a dar la primera mitad de la clase más o menos, y Juan se va a hacer cargo de la segunda.
Yo me tenía que referir a arquitectura argentina entre 1850 y el 2000, o sea, 150 años. Entonces
yo traje el metro éste, que es un metro donde cada milímetro corresponde a un año, y es en el
f o n d o u n a g r i l l a d e t o d o s l o s g r a n d e s a c o n t e c im i e n t o s . S im p l em e n t e e m p i e za c o n e l n a c i m i e n t o
de Cristo y termina en el 2000.
Figura 1 : Dibujo, Arq. Manuel Net
Red Vitruvio Capacitación: “Un siglo y medio de arquitectura argentina” 1850-2000 / Desgrabación charla
Arq. Manuel Net / Nov. 2006 / Centro de Documentación /FADU / UBA
Desgrabación: charla Arq. Manuel Net / Noviembre 2006 / Centro de Documentación /FADU / UBA - BIBLIOTECA
L o t r a j e s i m p l e m e n t e p a r a h a c e r l e s v e r u n p o c o l a c o r t e d a d d e l t i e m p o . P o r q u e yo t e n g o
que hablar nada más que de un pedacito de esto, que es desde 1850, hasta acá nada más. Desde
C r i s t o h a s t a a c á , s e e n c a r g ó J u a n , c o n l o c u á l ya e s t á t o d o d i c h o .
E s t o e s e n e l t i e m p o . E n e l e s p a c i o , yo m e v o y a e n c a r g a r d e h a b l a r l e s d e A r g e n t i n a , d e l a
a r q u i t e c t u r a a r g e n t i n a , p e r o c o m o d e c í a h o y, n o e s s o l o l a a r q u i t e c t u r a q u e s e v e e n e l m a p a ,
porque obviamente las cosas pasan en el mundo, las cosas son globales. Y la arquitectura
n u e s t r a t a m b i é n . D e m o d o q u e t o d o e s t o e s u n a c o s a b a s t a n t e d i f u s a y n o d em a s i a d o e n c a s i l l a d a .
E n l a p r i m e r a p a r t e m e v o y a r e f e r i r u n p o c o m ás q u e a a r q u i t e c t u r a , l o q u e e s a r q u i t e c t u r a
nuestra. Quisiera decirles que para mí la arquitectura no es la arquitectura de Buenos Aires, la
a r q u i t e c t u r a d e P u e r t o M a d e r o m e n o s t o d a v í a , s i n o q u e e s u n p o c o l o s f en ó m e n o s d e
construcción que se dan en todo el país. Y que me gustaría que ustedes se lleven la idea de que
es una cosa bastante vasta, bastante grande, no circunscripta a una cuestión tampoco figurativa
o formal. Sino que es una forma estructural.
Y o h e t e n i d o l a s u e r t e d e t r a b a j a r b a s t a n t e c o m o a r q u i t e c t o , c om o p r o f e s i o n a l , y a m í m e h a d a d o
mucho gusto trabajar en el campo, y por ejemplo, les cuento una obra. Para mí una obra de
arquitectura es una que hicimos en Santo Tomé, Corrientes. Son unos campos muy ásperos, un
c l i m a m u y d u r o . E n t o n c e s s i m p l e m e n t e l o q u e s e h i zo a h í f u e p r o t e g e r l a v a c a c o n l a c r í a . L a
vaca era argentina y las crías también, de modo que era arquitectura argentina. Para hacer eso lo
que se nos ocurrió fue hacer una especie de “L”, de bloques de suelo-cemento, con un techo de
r a m a s e n c i m a , n a d a m á s . E s o m u l t i p l i c a d o e n u n c am p o , m uc h a s v e c e s , d e m a n e r a t a l q u e
cuando se largaron las vacas con la cría ahí, las vacas -que no son nada sonsas-,
inmediatamente ocuparon una de esas “eles”.
Estaba orientada al sudoeste, para que sirviera de protección al viento frío, la vaca puso su cría
allá, se puso de “tapa” y ahí se quedaron. Y ahí se les daba la ración, y ahí la vaca le daba la
t e t a a l t e r n e r o , h a s t a q u e f u e d e s a r r o l l á n d o s e y c r e c i e n d o . P e r o l o q u e n o s o t r o s n o im a g i n am o s
e n e s e m o m e n t o y q u e f u e n o t a b l e , e s q u e l a v a c a , c om o e s u n a n i m a l m u y c u r i o s o , e m p e zó a
e m p u j a r l a p a r e d , y a d e s h a c e r l a , p o r q u e e r a d e s u e l o c em e n t o . Y e l t e c h a d o , e n u n p r i n c i p i o
h a b í a s i d o d e c h a p a y d e s p u é s s e r e em p l a zó p o r u n a e s p e c i e d e e s t e r a d e c a ñ a , s e f u e c a ye n d o .
P e r o t o d o e s o f u e p r o g r e s a n d o c o n e l t i em p o , h a s t a l a p r im a v e r a . Y c u a n d o l l e g ó e l v e r a n o ,
p r á c t i c a m e n t e e s t a “ L ” n o e x i s t í a m á s , ya e r a u n e s p e c i e d e t ú m u l o d e t i e r r a e n e l s u e l o , c o n l o
cuál logramos que fuera una arquitectura total y absolutamente ecológica. Que fue absorbida por
l a t i e r r a y d e s a p a r e c i ó e n e l m o m e n t o q u e d e b í a . P a r a m í e s a e x p e r i e n c i a , f ue u n a e x p e r i e n c i a
arquitectónica de las más interesantes.
L a o t r a p o d r í a h a b e r s i d o , t a m b i é n e n e l c a m p o , t am b i é n d e l m is m o e s t i l o . E n v e z d e s e r u n a “ L ”
era una especie de “U” con una chapa arriba. Esta la tengo que dibujar. En el corte así, acá tenía
una chapa ondulada.
Figura 2: Dibujo, Arq. Manuel Net
Puesta exactamente norte, de manera que el sol calentaba la chapa. Acá abajo, se ponía una
c e r d a , q u e e s t a b a p o r p a r i r . S e p o n í a e n e l m om e n t o p r ó x im o a l a p a r i c i ó n , d e m o d o t a l q u e
cuando esta cerda paría, estaba abrigada por el calor del sol en la chapa, y todos los
l e c h o n c i t o s s e c o l o c a b a n a c á . E n t o n c e s e s t a b a t o t a l y a b s o l u t a m e n t e a b r i g a d a , y e r a r e a lm e n t e
para mí, una obra de arquitectura rural.
Yo tuve la oportunidad de hacer muchas casas para obreros, peones, materas, galpones,
hangares y todo tipo de arquitecturas rurales.
P e r o d e e s t a c a t e g o r í a p r á c t i c a m e n t e e s t a s d o s c r e o q u e s o n l a s q u e m ás s a t i s f a c c i o n e s m e h a n
d a d o y l a s q u e m á s p u e d o e x p o n e r c om o a r q u i t e c t o .
Bueno, eso para darles a ustedes un poco nada más la idea de que la arquitectura no es Puerto
Madero, la torre, el departamento rutilante, sino que es el servicio al que tiene
m e n o s , a l q u e s e l o p u e d e a yu d a r , y e n e s t e c a s o m e p a r e c e q u e e s t o s a n i m a l i t o s m e r e c í a n q u e
alguien pensara alguna vez cosas para ellos.
E s t a e s u n a f o t o s a t e l i t a l d e B u e n o s A i r e s , a c á s e v e C o l o n i a p o r e j em p l o , e l D e l t a , e t c .
Fig. 3: Foto satelital de Buenos Aires.
Su principal atractivo como foto es la suciedad de la contaminación que va recorriendo el borde

del río, que sale del Reconquista, del Riachuelo, etc. Y la mancha que se ve, que después les
v o y a e n s e ñ a r e n u n a t r a n s p a r e n c i a , d e l o s a ñ o s 3 0 e s c o r t i t a y a h o r a ya e s t á l l e g a n d o d e L a
Plata prácticamente a Rosario. Una cosa que hoy se me olvidó contar y que ahora es oportuno,
es que
G a r a y, c u a n d o v i e n e a B u e n o s A i r e s , y s e i n s t a l a c e r c a d e l P a r q u e L e za m a , c a m i n a , p o r l o q u e
ahora es la ruta 11, cruza el Salado después, y sigue hasta Mar del Plata. Ustedes saben que hay
un hotel que se llama Costa Galana, y esa Costa Galana, viene de que Garay escribió al Rey
“He descubierto una costa galana”. Por decir “he descubierto una costa linda”. Al llegar al
S a l a d o , t i e n e a l g u n o s e n c u e n t r o s c o n l o s i n d i o s , a h í d e j a c om o s e i s o s i e t e s o l d a d o s m u e r t o s , y
e s e l d í a d e h o y q u e e n e l S a l a d o c u a n d o u n o v a p o r l a r u t a 1 1 y l o v a a c r u za r , e n c u e n t r a u n
b o l i c h e - u n a l m a c é n d e r a m o s g e n e r a l e s - , q u e yo l e s r e c om i e n d o c o m o e l d e m e j o r s a l a m e d e l a
z o n a , y q u e t i e n e u n p e q u e ñ o m u s e í t o , c o n h e b i l l a s , b o t o n e s , p e d a zo s d e c a s c o s , d e a q u e l l a
época todavía. Porque hay un fulano ahí que se ocupa de ir a recorrer la costa del Salado
digamos, las barrancas, y buscar cosas.
Figura 4: Paisajes: Mercedes
Figura 5 : Estampida de novillos (Fotografía de Desiderio Echevez Harriet)
A h o r a l o q u e l e s q u e r í a m o s t r a r u n p o c o s o n p a i s a j e s . P a i s a j e s d e l a A r g e n t i n a . A ye r t u v i m o s l a
s u e r t e e n o r m e d e o í r u n a d e l a s m á s b r i l l a n t e e x p o s i c i o n e s d e G a s t ó n B r e ye r , p r e s e n t a n d o u n
l i b r o s u yo s o b r e e s c e n o g r a f í a . Y e n e s t a e x p o s i c i ó n d ef i n i ó l a p a l a b r a p a i s a j e . D i c i e n d o q u e
p a i s a j e e r a u n a p a l a b r a m u y p o s i b l e m e n t e d e r i v a d a d e l f ra n c é s q u e e s t a b a c om p u e s t a p o r p a i s y
aje. Y que quiere decir “todo lo bueno que tiene el país”. Eso es el paisaje. Eso en la etimología
d e l a p a l a b r a . T o d o s m á s o m e n o s t e n em o s u n a i d e a d e l o q u e e s e l p a i s a j e .
Esta es la Pampa, pero la Pampa cercana a nosotros, porque esto está sacado en Mercedes.
Ustedes saben que la Pampa nuestra es una depresión que viene desde la cordillera hasta el
Litoral, y que tiene muy poquita pendiente.
T a n t o e s a s í q u e h a y u n o s t r e i n t a y c i n c o o c u a r e n t a m et r o s d e d if e r e n c i a d e a l t u r a . P o r e s o e s
q u e h a y t a n t o s p r o b l e m a s s i e m p r e c o n l a i n u n d a c i ó n . Y ya F l o r e n t i n o A m e g h i n o y s u h e rm a n o
Carlos, escribieron en su época soluciones para el drenado de la provincia, canales, etc.
La capa de humus, la fértil (la fértil tiene entre 40 y 400 metros, es un señor espesor que tiene
nuestra pampa).
Figura 6: Erosión eólica.
Esto es una foto de una estampida de novillos que se asustan porque le pasa el avión muy cerca
y empiezan a correr.
Y d e s p u é s a c á , e n V i c t o r i c a , e n L a P am p a . C om o v e n a c á e l t e r r e n o e s t á b a s t a n t e s e c o ya .
A d e m á s V i c t o r i c a t i e n e u n r é g i m e n d e l l u v i a s m uc h o m e n o r q u e M e r c e d e s .
E s t o s í e s L a P a m p a ya a l e j a d a . . . L a P am p a d o n d e e l á r b o l p o r e j em p l o t i e n e m u c h í s i m a m e n o s
i n f l u e n c i a . A q u e l l o d e “ L a P a m p a t i e n e e l o m b ú ” s i r v e p a r a l o s s e s e n t a k il ó m e t r o s q u e h a y e n t r e
acá y Luján o Mercedes. Después no tiene más el ombú. Ahora tiene eucaliptos, pero en aquella
é p o c a n o t e n í a n a d a . T e n í a l o s p a s t o s a l t o s – s e g ú n J u a n - y l o s p a s t o s b a j o s s e g ú n yo , p o r q u e
tenemos una divergencia en eso.
C o n e s t a f o t o , e l q u e l a s a c ó t u v o u n p r em i o e n u n c o n c u r s o , p o r q u e r e a l m e n t e e s u n a f ot o m u y
interesante, no? Muy linda.
Esto es un lugar que se llama si mal no recuerdo Jovita. Es un pueblito muy chiquito. Lo que se
ve acá, de dramático, son estas manchas, que son las manchas que ha producido la voladura del
humus, después de seis u ocho meses de sequía.
Cuando se producen estas sequías así se vuela el humus; según dicen los que saben, reconstruir
e s t a c a p a t a r d a c i e n a ñ o s . Y o l e s a c o n s e j o a l o s q u e l e s g u s t a e l c am p o , q u e
miren de vez en cuando en televisión el canal rural. Yo pongo el canal rural en mi casa y
todos me dicen que estoy loco porque veo nada más que tractores, pero a mí me gusta
m u c h o p o r q u e a p r e n d o m u c h a s c o s a s , h a b i é n d o m e g u s t a d o a n d a r e n e l c a m p o . U n a d e l a s f o rm a s
e n q u e s e e v i t a e s t o - l a e r o s i ó n e ó l i c a - e s s em b r a r n o r t e - s u r . U s t e d e s h a b r á n o í d o l o q u e e s
a h o r a l a s i e m b r a c o n u n a h e r r a m i e n t a q u e s e l l am a e l " p i e d e p a t o " , l a s i e m b r a m í n im a , e t c . E s
un aparato que levanta la tierra, pero que no la da vuelta, porque darla vuelta hace que el viento
s e l l e v e l a m e j o r p a r t e . E n t o n c e s e s t o l a l e v a n t a , l a e s p o n j a y s e s i em b r a .
Y s e s i e m b r a c o n a l g u n a s v a r i e d a d e s q u e b r o t a n u n a s a n t e s y o t r a s d e s p u é s , d e f o rm a t a l q u e l a
que nace antes, por ejemplo el maíz, protege del viento a la que va a venir después, que es
alfalfa.
O se siembra en estos lugares que son muy áridos, un pasto que se llama sand love grass, algo
así como “el pasto que ama a la arena”. Pasto llorón también le dicen, importado de Estados
Unidos. Y con esas técnicas más o menos, y con el maíz sobre todo, se protege el suelo. El maíz
v i e n e b i e n p o r q u e e l m a í z a g r e g a n i t r ó g e n o . C u a n d o yo m e m u d é a m i c a s a d e F l o r i d a , q u e s a b í a
e s o , l a p r i m e r a c o s a q u e h i c e e n e l j a r d í n d e l f re n t e p l a n t é m a í z. L o s v e c i n o s d e c í a n q u e e s t a b a
l o c o , s i e s p e r a b a s a c a r c h o c l o s d e a h í . P e r o l o q u e yo q u e r í a e s q u e e l m a í z c r e c i e r a , c o r t a r l o , y
que me nitrogenara bastante la tierra.
Figura 7: Patagonia Estancia
Este es otro aspecto de La Patagonia, muy abajo. Con esta arquitectura que a mí me parece que
podría llamarse la arquitectura del viento, que es la que se protege del viento. En realidad se
protege con todos estos paravientos y una arboleda, y que se mete en las hondonadas. El color
e s u n c o l o r s i e m p r e r o j i z o p o r q u e a h í n o h a y m uc h a v e g e t a c i ó n v e r d e , m á s q u e e n e s t o s l u g a r e s
que son como oasis.
E s t a e s l a M a r í a B e h t y , l a f a m o s a e s t a n c i a q u e t e n í a a q u e l g a l p ó n d e e s q u i l a q u i zá s m ás g r a n d e
d e l m u n d o . C o m o u s t e d e s v e n e s t á m et i d o e n u n b a j o d e m a n e r a q u e e l v i e n t o l e p a s a p o r a r r i b a ,
y todo esto está muy bien protegido. Y la arquitectura es una arquitectura de tipo ferroviaria,
v e n i d a d e G a l e s , q u e t i e n e h a s t a c o r o n am i e n t o s m e t á l i c o s m u y p a r e c i d o s a l o s d e l a s e s t a c i o n e s
de ferrocarril. Y que son precisamente para romper los filetes de viento y hacer que éste no tenga
fuerza para arrancar los techos, en una palabra, para que pierda la energía. Puerto
P i r á m i d e s , q u e ya t i e n e u n a g e o g r a f í a t o t a lm e n t e d i s t i n t a , c o n u n r é g i m e n d e l l u v i a s m uc h í s i m o
menor. Acá prácticamente no llueve. Con una vegetación muy achaparrada, muy escasa. El
paisaje del Litoral de la Patagonia para mi gusto es mucho más interesante que el costado
m o n t a ñ o s o . T i e n e r e a l m e n t e u n a g r a n f ue r za y u n a g r a n p l a s t i c i d a d t o d o e s t o , e s m u y l i n d o .
Figura 8: Puerto Pirámides
Figura 9: Calle Correa, Barrio Saavedra (Fotografía Horacio Cóppola)
L o q u e yo l e s q u e r í a m o s t r a r a c á e s l o q u e p a s a c o n e l p a s o d e l t i em p o . E s t a e s u n a f o t o q u e
s a c ó e l f o t ó g r a f o H o r a c i o C ó p p o l a , h a c e p o q u i t o s d í a s q u e c um p l i ó c i e n a ñ o s , n o s e s i s e
acuerdan de quién es. Cóppola sacaba en la calle Correa, en el barrio de Saavedra. Y entonces
e l l i b r o e s e d e C ó p p o l a d e b e s e r d e l a ñ o 3 0 m á s o m e n o s . Y yo d e s p u é s c o n e s a s f o t o s m e f ui
buscando los mismos sitios y en el año 70, o sea, cuarenta años después saco esta otra foto.
Figura 10:Barrio Saavedra, foto actual
D o n d e l o ú n i c o q u e c a m b i ó a c á p r á c t i c am e n t e e s q u e l a c a l l e e s t á a s f a l t a d a y q u e h a y a l g u n a s
casas más y un poco más de árboles, pero esta medianera quedó igual. O sea el paso del tiempo
en algunas cosas se ve muy notable, y en otras cosas no tanto.
Figura 11: Camino con polvo volcánico
O t r o t e m a . E n 1 9 3 5 c i r c a , d o s v o l c a n e s q u e e s t á n p o r S a n J u a n , e l T i n g u i r i r i c a y e l D e s c a b e za d o ,
v o m i t a r o n s u l a v a y c u b r i e r o n p r á c t i c am e n t e t o d o e l c e n t r o d e l a A r g e n t i n a , c o n u n a l l u v i a q u e
l l e g ó a B u e n o s A i r e s . Y c u b r i ó t o d o c om o s i f u e r a d e n i e v e , p e r o e r a p o l v o d e l a v a . E n l o s
c a m i n o s q u e v a n d e e s t e a o e s t e d e L a P a m p a , a u n s e v e e s t e f en ó m e n o . L o s v i e n t o s b a r r e n e l
camino, además de las máquinas de vialidad que lo mantienen, entonces queda un corte en el
t e r r e n o , d o n d e s e v e c o n u n a l í n e a b l a n c a , e s t a e s p e c i e d e a lf a j o r d e p o l v o d e c e n i za v o l c á n i c a .
Y e n l a p a r t e s u p e r i o r , e s e l a g r e g a d o q u e h a c e l a n a t u r a l e za t o d o s l o s a ñ o s , d e o t r o p o l v o q u e
vuela y que se va depositando, y que significa más o menos un centímetro por año, y que
después se va aplastando. O sea que todo eso crece. Esto me hace pensar a mí, que es bastante
parecido cuando uno ve en Europa por ejemplo, que los enterratorios o los lugares sagrados
digamos, el piso está siempre sumergido, un metro cincuenta abajo, cosas por el estilo.
P o r q u e a l l á e n E u r o p a m e i m a g i n o d e b e h a b e r o c u r r i d o l o m is m o . V a n c r e c i e n d o l a s c a p a s d e
tierra y las cosas van quedando ¿Ven? Esto es todo lo que creció.
Figura 12: Estancia Península Valdés
Otro tema. También paisajístico interesante. Es una estancia que está en la Península de Valdés,
e n e s t a e s p e c i e d e s a l i e n t e q u e h a y a c á . E n e s t a p e n í n s u l a , e n s u c e n t r o h a y u n e n o rm e l a g o d e
sal. Un lago de sal.
E n e s t a p e n í n s u l a , e n s u c e n t r o h a y u n e n o rm e l a g o d e s a l . U n l a g o d e s a l
Otro tema. También paisajístico interesante. Es una estancia que está en la Península de Valdés,
e n e s t a e s p e c i e d e s a l i e n t e q u e h a y a c á . E n e s t a p e n í n s u l a , e n s u c e n t r o h a y u n e n o rm e l a g o d e
s a l . U n l a g o d e s a l q u e t i e n e u n o s 1 8 k i l óm e t r o s p o r s e i s o s i e t e d e a n c h o .
Y ese lago de sal, ese depósito, ocurrió porque en otras épocas, quinientos millones de años
antes quizás, el mar entraba con una lengua que llegaba hasta lo que es la laguna de Mar
Chiquita que está acá, en el norte de Córdoba. Y esta lengua de agua salada, se fue retirando. Y
f u e d e j a n d o t o d a e s a c a d e n a d e l a g u n a s s a l a d a s c om o l a s q u e h a y a c á e n l a p r o v i n c i a d e B u e n o s
Aires, en General Pico, en Trenque Lauquen, en Saliqueló, la laguna del Monte, las lagunas de
B o l í v a r , e t c . H a s t a q u e l l e g ó a e s t a r s o b r e l a p u n t a d e l a P e n í n s u l a d e V a l d é s , q u e f u e e l ú l t im o
p u n t o y e l m á s v a s t o . S i n o s o t r o s h a c em o s e n e s t e p l a n o d e p l a n t a d e l a P e n í n s u l a d e V a l d é s u n
c o r t e , e n c o n t r a m o s q u e e l b a j o d e s a l e s t e , e s e s t e . D e s p u é s v i e n e u n a b a r d a a l t a c om o d e c i e n t o
c i n c u e n t a m e t r o s m á s o m e n o s q u e e s m u y v e r d e . D e s p u é s b a j a d e l o t r o l a d o , ya l l e g a a l m a r ,
pero el mar está a cota cero y el lago de sal está a cota menos cuarenta. O sea que está
a cuarenta metros por debajo de la cota del cero. La cota más baja de la República Argentina.
E s t e l a g o , a c á e s t á l a c a s a , l a e s t a n c i a q u e s e l l am a L a E l e n a . E s c om o yo l e s d e c í a a n t e s , s a l .
Y es un paisaje lunar, es una cosa fantástica y magnífica, porque esta barda de ciento cincuenta
m e t r o s l a p r o t e g e d e l o s v i e n t o s f u e r t e s . A d em á s e l v i e n t o a c á s e a r r e m o l i n a y d e j a l a h um e d a d ,
p o r e s o e s t e v e r d e . A d e m á s e s d e t o t a l s i l e n c i o . H a y p a j a r i t o s s o l am e n t e e n l a p a r t e d e l a b a r d a ,
y acá no vive nadie, ni una liebre, nada, porque es sal. Y esto lo usan como deporte para andar
con esos triciclos con vela, etc. Pero es realmente un paisaje fantástico.
Figura 13: Dibujo de un árbol (Es un dibujo posiblemente de Molina Campos)
Yo les decía que el otro gran habitante de La Pampa es el árbol. Y este árbol que es un árbol
f i c t i c i o , e s u n á r b o l d i b u j a d o , e n e l l i b r o d e l o s v i a j e s d e D a r wi n .
Q u e t e n í a u n d i b u j a n t e e n t r e f a n t a s i o s o y n o , p e r o q u e r e a lm e n t e h a c e c o s a s , d i b u j o s m u y
i n t e r e s a n t e s . Y a c á d i b u j a u n á r b o l q u e a p a r e n t a f e n om e n a l , l a s s e c u o ya s s e q u e d a n c h i c a s a l
lado del tronco. Y es muy lindo además ¿no?
E s t e e s o t r o á r b o l , p e r o e s t e c u a d r o n o s e d e q u i é n e s . T i e n e p i n t a c om o d e a l g u n o d e l o s
a r g e n t i n o s , d e l a é p o c a d e l t r e i n t a , p e r o n o t e n g o i d e a . T am b i é n p a r e c e d e M o l i n a C am p o s e n
cierta medida, pero no es.
Figura 14: Dibujo de un árbol
Este es un timbó, con el cuál con el arquitecto Sacriste hicimos ingentes tareas para tratar de
s a l v a r l o . E s u n t i m b ó q u e e s t á e n e l p a r t i d o d e V i c e n t e L ó p e z, b a s t a n t e c e r c a d e l r í o . E n t o n c e s
e s c r i b i m o s q u e é s t e h a b í a v e n i d o n a v e g a n d o c o n u n a s s em i l l a s d e C o r r i e n t e s o d e M i s i o n e s y
recaló casualmente en Vicente López y que de ahí salió. Es una fantasía pero algo de
e s o d e b e h a b e r p o r q u e e l t i m b ó e s t e n o p u e d e h a b e r v e n i d o d e u n a s i em b r a , p o r q u e e s u n á r b o l
que debe tener doscientos cincuenta años por lo menos. Y lo que nosotros pretendíamos era
simplemente, que la Municipalidad le comprara unos metros alrededor y hacer una placita
o algo así, porque está en el cruce de dos calles.
Y prácticamente la copa abarca todo el cruce de las dos calles y más si pudiera. Le han hecho
u n a c a s a d e d e p a r t a m e n t o s e n f r e n t e q u e e s u n a l á s t im a . P e r o , p o r a h o r a s e v a s a l v a n d o .
Figura 15: Caballos
Acá era donde teníamos algunas diferencias con Juan. Si la caballada y la vacada de Juan de
Garay había o no pisoteado el campo original y si el campo original había crecido hasta la altura
d e l a g r u p a o h a b í a q u e d a d o o r i g i n a r i am e n t e c om o p a s t o d u r o y c h a t o . T e n em o s q u e s e g u i r
buscando.
E s t o s e r í a , c o n r e s p e c t o a l o s a n i m a l e s y d em á s , y a c á yo q u e r í a h a c e r u n a r e f l e x i ó n , q u e e s l a
que hace Ortega y Gasset. Dice “Si un arquitecto hace un edificio o hace una casa que se
destaque, en realidad no es un buen arquitecto”. El arquitecto debería hacer las cosas
m i m e t i z a d a s , t a n t o e n l a u r b e c o m o e n e l c a m p o , c om o e n c u a l q u i e r l a d o . O s e a , l a o b r a d e l
arquitecto no debería verse. Yo agregaría que el arquitecto debería ser
suficientemente humilde para pensar que por más que haga una obra linda, nunca va a ser mejor
que el hormiguero que tape. Entonces, el ejemplo de eso es el ejemplo de las aves, los insectos.
Uno cuando camina en el campo o en el bosque no los ve, no sabe donde están los nidos.
Ninguno de estos tiene un farol que se prende y se apaga, o una cosa brillante que lo destaca, al
contrario. Entonces ahí creo que está uno de los secretos de la arquitectura.
Figura 16: Hornero, Panal, Dibujos Arq. Manuel Net
Este es el otro tema, y es que la california es una herramienta que usan los alambradores que
e s t á h e c h a c o n u n a b a l l e s t a d e u n e l á s t i c o t r a b a j a d o , q u e s i r v e p a r a t o m a r e l a l am b r e y a j u s t a r e l
t o r n i q u e t e . C o n e s t o y u n v a s c o s e h i c i e r o n p r á c t i c am e n t e l a t o t a l i d a d d e l o s a l a m b r a d o s d e l a
provincia de Buenos Aires. Recordando que esto ocurrió más o menos 1830-40, y que Sarmiento
lanzó una de sus bombas diciendo “Alambren, no sean bárbaros”. Porque en el principio eran muy
c o m b a t i v o s , c o m o e n t o d a s l a s c o s a s . E l a l am b r e e r a u n a l am b r e q u e v e n í a d e I n g l a t e r r a y q u e
m e d í a s e i s m i l í m e t r o s , n o e r a u n a c o s a m u y l i v i a n i t a . E l q u e l o im p o r t a b a h i zo m u c h o d i n e r o
comprando tierras a los costados de las vías ferroviarias, antes de que se hicieran las vías
ferroviarias. ¿No les suena parecido a algunos otros negocios? Pasó muchas veces.
Figura 17: Molino
E n t o n c e s , e l a l a m b r e , e l m o l i n o , y s o b r e t o d o m u y m u y im p o r t a n t e , l a c h a p a o n d u l a d a , f ue r o n l o s
t r e s g r a n d e s e l e m e n t o s i m p o r t a d o s d e l a r e v o l u c i ó n i n d u s t r i a l i n g l e s a q u e a rm a r o n p r á c t i c a m e n t e
t o d a l a a r q u i t e c t u r a n u e s t r a r u r a l y n o t a n r u r a l . P o r q u e m u c h í s i m a s c a s a s d e l a s zo n a s u r b a n a s
estaban y están techadas con chapa ondulada.
L a c h a p a q u e e n a q u e l l a é p o c a s e l l a m a b a c h a p a 2 4 , q u e a h o r a c a d a v e z s e f ue h a c i e n d o m á s
l i v i a n i t a . Y a h o r a ya e s u n p a p e l i t o d o b l a d o .
Esto es una disgreción, otra más. El partido de Vicente López es este así. Con la General Paz
a c á . C o n e l r í o a l l á . C o n l a q u i n t a p r e s i d e n c i a l , c o n l a s v í a s f ér r e a s q u e l o a t r a v i e s a n .
E s t o e s u n s e c t o r d e l a P a n a m e r i c a n a , e s t o e s P u e n t e S a a v e d r a . V i l l a A d e l i n a , C a r a p a c h a y,
M u n r o , F l o r i d a , P a d i l l a . E s t e e s u n s e c t o r i n d u s t r i a l d e l p a r t i d o d e V i c e n t e L ó p e z, V i l l a M a r t e l l i .
L o q u e yo l e s q u e r í a m o s t r a r , e s q u e e s t a e s u n a d e l a s f r a n j a s – q u e o r i g i n a r i a m e n t e l l e g ó h a s t a
a v e n i d a M i t r e - d e 3 0 0 m e t r o s d e a n c h o y u n a l e g u a , d e l a s s u e r t e s d e J u a n d e G a r a y.
Y d e s p u é s v e n í a n l o q u e s e l l a m a b a n l a s s u e r t e s d e e s t a n c i a , q u e e r a n p e d a zo s d e t i e r r a g r a n d e .
Y e s a s l a s f u e r e p a r t i e n d o e n t r e s u s t e n i e n t e s y c o r o n e l e s m á s im p o r t a n t e s . Y e s t a d e a c á e r a
una franja, no se el ancho que tendría, pero que llegaba desde el partido de San Martín, que es
C o n s t i t u ye n t e s , h a s t a e l r í o . D e a q u í a a c á h a y o c h o k il ó m e t r o s m á s o m e n o s .
Figura 18: Partido de Vicente Lopez (Dibujo Arq. Manuel Net)
E s t e s e ñ o r q u e s e l l a m a b a B e r n a r d o A d e r , e r a a m a n t e d e l a n a t u r a l e za , y a m a n t e d e l o s
gorriones. Y amante de la cerveza también. Pero trajo una serie de canastos de Europa con
gorriones. Entonces hizo una torre acá, porque él desde acá quería ver el río. Y en la época que
la hizo seguro que se veía.
Figura 19: Torre Ader
Entonces este señor hace esta torre, que no es la Torre de los Ingleses pero le anda cerca. Esta
es una torre actual, está así ahora. Un poco más chica, un poco más baja. La torre de los
ingleses tiene 11 metros, y esta tiene seis o siete de ancho.
Es contemporánea de la Torre de los Ingleses. (La Torre de los Ingleses es de 1910, y la Torre
Ader de 1916). Porque él quería ver el río.
Y o t r o s d i c e n q u e é l q u e r í a q u e e s t o f u e r a u n f ar o . E s t o q u e e s u n a c o s a i n t e r e s a n t e , t am b i é n l a
Municipalidad de Vicente López en su negada visión, la fue cercando de edificios industriales y
d e m á s , r e c o r t á n d o l e e l t e r r e n o , h a s t a l l e g a r a u n m í n i m o e s p a c i o q u e s e r á c om o e s t e a u l a n a d a
m á s y e s t o d o e l t e r r e n o q u e l e q u e d a . Y c o n e l a g r a v a n t e d e q u e c o m o e s t o s e h i zo u n c e n t r o d e
e s t u d i o s h i s t ó r i c o s , n e c e s i t a b a n u n b a ñ o , y l o h i c i e r o n a l c o s t a d o . E n t o n c e s a c á yo v e o u n p o c o
l a d e c a d e n c i a m u n i c i p a l q u e n o s a f l i g e a l o s a r g e n t i n o s , l a f a l t a d e g r a n d e za p a r a c u a l q u i e r
emprendimiento, y en eso veo también un poco la decadencia de todas las cosas nuestras.
A c á h a y c u a t r o d i a p o s i t i v a s d e u n a r q u i t e c t o q u e h i zo e s t a M u n i c i p a l i d a d q u e f u e e l a r q u i t e c t o
F e d e r i c o d e A c h á v a l . E n B o l í v a r . E s t a e s l a E s c u e l a N r o . 1 d e B o l í v a r . A cá e st á la I gle sia y la
Mu n icipa lid a d.
Federico de Achával fue un arquitecto destacadísimo, muy poco conocido. Presidente de la
S o c i e d a d C e n t r a l d e A r q u i t e c t o s . Q u e h i zo u n a c a s a m u y l i n d a e n J u a n c h o , q u e a h o r a J u a n c h o s e
llama Cariló. En el borde Cariló, sobre el mar, hay una casa de madera hecha
p o r e l a r q u i t e c t o A c h á v a l , q u e c u a n d o l a h i zo i b a h a s t a J u a n c h o e n t r e n y d e s p u é s a c a b a l l o e n
c a r r o c r u z a n d o h a s t a a h í . E l a r q u i t e c t o A c h á v a l , p r of e s o r d e e s t a c a s a , yo n o l o t u v e d e
p r o f e s o r p e r o l o t u v e d e m a e s t r o . T u v e l a s u e r t e d e t r a b a j a r c o n é l . U n a p e r s o n a r e a lm e n t e
muy destacada, muy esclarecida, muy buena persona sobre todo, y que selló para mal su
prestigio porque se divorció de una señora de la sociedad. El era una persona de la más rancia
s o c i e d a d a r g e n t i n a , y c o m o t u v o l a m a l a s u e r t e d e d i v o r c i a r s e e n u n m om e n t o q u e n o e r a c om o
a h o r a , l a s o c i e d a d l e c e r r ó l a s p u e r t a s . Y F e d e r i c o d e A c h á v a l p r á c t i c am e n t e d e s a p a r e c i ó c om o
a r q u i t e c t o . J u a n e s t á e s t u d i a n d o l a s p l a za s q u e e s t á n a c á e nf r e n t e y e n l a s q u e h a y p a lm e r a s ,
rosales, plátanos.
Figura 20: Muralla China (Fotografía de Arq. Eduardo Sacriste)
Otro tema. La Muralla China. ¿Porqué les pongo la Muralla China acá? Nada más que para hacer
u n a c o m p a r a c i ó n c o n o t r a m u r a l l a n u e s t r a . L a M u r a l l a C h i n a s e h i zo p a r a e v i t a r q u e l o s h u n o s d e l
n o r t e d e C h i n a , b a j a r a n a l s u r . N o h a y u n a m ur a l l a c h i n a n i h a y u n a M u r a l l a C h i n a
que se vea desde la luna como decían. Son una cantidad de obras, son muchas murallas. Cada
e m p e r a d o r h i z o u n p e d a z o . S u m a n s e i s m il k il ó m e t r o s y e s t á n h e c h a s l a s m a s v a r i a d a s f or m a s .
C o m o e s t a s d e p i e d r a , d e l a d r i l l o s , d e t i e r r a , h a y d e t o d a c l a s e d e m a t e r i a l e s , s e g ú n e l c am i n o
p o r e l q u e i b a n c r u z a n d o . Y l o q u e h a c í a n e l l o s e r a h a c e r d o s p a r e d e s , m as o m e n o s
s e p a r a d a s s i e t e m e t r o s , l a r e l l e n a b a n , y d e s p u é s h a c í a n e l c am i n o e n e l m e d i o .
Figura 21: Darwin, tapa del libro: La Expedición del Beagle (1831/36) Alan Moorehead. Edic. del Serbal,
Barcelona, 1980)
Y e s t e s e ñ o r , q u e e s C h a r l e s D a r wi n , a l o s q u e l e s g u s t e e l c a m p o a r g e n t i n o t i e n e n q u e l e e r a
e s t o s i n g l e s e s q u e s o n D a r wi n y H u d s o n , c u a l q u i e r a d e l o s d o s , o l o s d o s . T o d o s l o s l i b r o s d e
H u d s o n . D a r wi n d e s e m b a r c a p o r a c á , e n S a n J u l i á n . E l v i e n e e n u n b a r c o , b a j a y e m p i e za a
c a m i n a r . E l r e s t o c o n b a r c o s e v a y l o e s p e r a e n o t r o l a d o . Y o n o s e c om o h a r í a n e s t o e n e s a
é p o c a , p a r a e s p e r a r s e , j u n t a r s e d e n u e v o . . . e r a n é p o c a s d o n d e p a s a b a m u c h o t i e m p o . . . a D a r wi n
l e g u s t a b a n l a s m u j e r e s d e B u e n o s A i r e s y s e q u e d ó s e i s m e s e s . P e r o b u e n o , D a r wi n em p i e za a
c a m i n a r , y R o s a s e s t a b a e n u n c a m p am e n t o a p a s o s d e l R í o C o l o r a d o , e n t o n c e s l e m a n d a u n
e m i s a r i o p a r a q u e l o i n t e r c e p t e , q u e e s e l c o r o n e l P a c h e c o . E l c o r o n e l P a c h e c o l o p a r a , D a r wi n
v i e n e c o n d o s e s c o l t a s n a d a m á s . H a v e n i d o j u n t a n d o p i e d r a s , p a j a r i t o s , b i c h o s . Y R o s a s s i em p r e
i n s p i r a d o , c r e e q u e e s u n e s p í a . D a r wi n b u s c a b a u n b i c h o q u e e s u n a e s p e c i e d e p i c h i c i e g o , d e
peludo que no ve.
C a m i n a , s e e n c u e n t r a c o n P a c h e c o . P a c h e c o l e d i c e “ Q u é h a c e ? ” y D a r wi n l e d i c e “ B u s c o
p a j a r i t o s y d e m á s ” . E l l e d i c e “ C o m o v i e n e ? ” Y D a r wi n d i c e “ V e n g o c o n d o s s o l d a d o s . ” P a c h e c o l e
d i c e “ P e r o m i r e q u e a c á h a y i n d i o s , e s p e l i g r o s o ” . “ N o - d i c e D a r wi n - yo s o y
h o m b r e d e p a z . A m í q u e m e v a n a h a c e r s i yo n o t r a i g o n a d a , a r m a s , n a d a ” .
B u e n o , P a c h e c o l o l l e v a a v e r a R o s a s . S e v a n a l c a m p am e n t o . Y e n e s e l i b r o D a r wi n d e s c r i b e
muy bien la entrada del campamento, donde él ve que Rosas, además de sus tropas de blancos
m e d i o d e s a r r a p a d o s , t i e n e a l g u n a s d i v i s i o n e s d e i n d i o s t am b i é n .
B u e n o , l o l l e v a n a l a p r e s e n c i a d e R o s a s , é l l o d e s c r i b e a R o s a s c om o u n t i p o m u y s e r i o , m u y
“milico”. Que le habla en perfecto inglés, que se presenta muy educadamente, y le vuelve a
p r e g u n t a r l o m i s m o . Y D a r wi n l e v u e l v e a c o n t e s t a r q u e b u s c a p a j a r i t o s , e t c , y l e p r e g u n t a “ Y
u s t e d q u e h a c e ? ” y R o s a s l e d i c e “ Y o e s t o y em p u j a n d o a l o s i n d i o s p a r a a b a j o , a s i p o d em o s
g a n a r t i e r r a s ” . D a r wi n l e d i c e “ P e r o e n t r e s u s t r o p a s v e o q u e h a y i n d i o s t am b i é n , s e v a n a m a t a r
e n t r e e l l o s ” . E n t o n c e s R o s a s l e c o n t e s t a “ E s a e s l a i d e a ” . E s t o d a l a i d e a d e l c i n i sm o d e l a c o s a .
Pero lo que es interesante es escuchar, o mejor dicho imaginarse a través de la lectura, todo lo
q u e d i c e D a r wi n . D e s p u é s D a r wi n s e v a d e a h í , R o s a s l o d e j a i r f in a l m e n t e e s p í a o n o .
Y D a r wi n l l e g a a l a p r o v i n c i a d e B u e n o s A i r e s , y p a r e c e s e r , h a y c o n s t a n c i a d e q u e f ue e l p r i m e r o
q u e e s c a l ó l a S i e r r a d e l a V e n t a n a . B a j ó d e l o t r o l a d o , c r u zó e l S a l a d o , y s e f ue p a r a B u e n o s
A i r e s . E n B u e n o s A i r e s l e g u s t a r o n l a s m u j e r e s . P o r q u e e s c r i b e a s u s h e rm a n a s d i c i é n d o l e s
que eran igual que las españolas, muy lindas. Se hace arreglar los dientes, porque venía con
problemas.
Después sube un poco más y sube esquivando todo el Delta, porque el Delta no se podía
p i s a r s e l l a m a e l T i g r e , s e g ú n l o s e s p a ñ o l e s , p o r q u e e s t a b a e l ya g u a r e t é , y e l ya g u a r e t é t e
comía. Entonces tenían que dar un rodeo.
D e s p u é s d e e s e r o d e o , b a j a n u e v a m e n t e , c r u za , s e t om a e l b a r c o , y l o n o t a b l e e s q u e d e e s t e
v i a j e q u e h a c e D a r wi n , q u e c r e o q u e d u r a u n p a r d e a ñ o s , l l e g a a I n g l a t e r r a y s e e n c i e r r a , n o s a l e
m á s . Y a l a ñ o q u i n c e o v e i n t e , d e l o q u e e s t á e s c r i b i e n d o , a p a r e c e e l f am o s o l i b r o E l o r i g e n d e
l a s e s p e c i e s . Y a l g u n o s o t r o s m á s . Q u e t o d a v í a h o y e s u n l i b r o a v e c e s c o n t r o v e r t i d o , y s i em p r e
h a y o t r o q u e s a l e d i c i e n d o q u e e s c i e r t o . E n f in , l a c u e s t i ó n e s q u e f u e u n a p e r s o n a r e a lm e n t e
excepcional, que creo que después tuvo muchos problemas de artritis, el mal de Chagas, que lo
tiene que haber contraído acá obviamente. No se podía ir sin llevarse algo de nosotros.
Figura 22: Indios Patagones (Dibujo del libro de Darwin)
B u e n o , e s t o s s o n l o s i n d i o s s e g ú n e l d i b u j a n t e d e D a r wi n . S o n p a t a g o n e s p e r o c o n u n a c i e r t a
i m a g i n a c i ó n . P o r q u e l o s p a t a g o n e s , s e g ú n l a s f ot o s q u e yo v i d e l o s c u r a s q u e
a n d u v i e r o n p o r e l s u r , e r a n m u c h í s i m o m ás p o b r e s q u e e s t o s , a p e n a s t e n í a n u n a p i e l y n a d a m á s ,
no tenían vestidos tan elegantes ni cosa por el estilo.
Figura 23: Fortín
Y por último, les quería contar el tema del fortín, que es el tema que está ligado a la Muralla
C h i n a . E l f o r t í n f u e u n a c o s a q u e , e m p e za n d o d e s d e M e r c e d e s , f u e c o r r i e n d o l a s l í n e a s . E r a n
l í n e a s q u e t e n í a n u n f o r t í n c a d a v e i n t i c i n c o k i l óm e t r o s m á s o m e n o s , q u e e r a l a d i s t a n c i a a l a q u e
s e o í a e l r u i d o d e l f u s i l . D e m o d o t a l q u e c u a n d o l o s i n d i o s c r u za b a n l a l í n e a , u n o t i r a b a u n t i r o y
le avisaba a los otros. Y todo eso se fue corriendo, hasta que a Alsina se le ocurre hacer una
v e r d a d e r a m u r a l l a , q u e e m p e z a r a e n C ó r d o b a y q u e l l e g a r a h a s t a B a h í a B l a n c a . T e n í a l a f ri o l e r a
d e 1 3 0 0 k i l ó m e t r o s . P e r o q u e n o l a l l e g a r o n a h a c e r , p r im e r o p o r q u e e r a u n a c o s a
ciclópea, y después porque Alsina se murió. Entonces ahí se quedó frustrado el camino de los
fortines. Pero los fortines, que eran nada más que un puesto de vigía, todavía hoy se pueden ver.
Las rastrilladas y los fortines, los lugares donde estuvieron. Incluso en Trenque Lauquen han
h e c h o u n o , p a r a e l t u r i s m o , p e r o b a s t a n t e r e a l . Y l a za n j a t am b i é n . L a za n j a s e v e p o r q u e a l l a d o
d e l a z a n j a h a y u n c a m i n o q u e r e c o r r e g r a n p a r t e d e e s t o q u e s e l l a m a p r e c i s am e n t e “ E l c a m i n o
d e l a z a n j a ” . E s t á e l c a m i n o , y l a d e p r e s i ó n q u e e r a l a za n j a .
Figura 24: Zanja del fortín (Dibujo Arq. Manuel Net)
L a z a n j a e r a u n a o b r a c i c l ó p e a . L o s i n d i o s l o q u e h a c í a n e r a l l e n a r l a za n j a d e r e s e s m u e r t a s ,
tiraban las reses y le pasaban por arriba. De modo que no fue muy efectiva. Lo que sí, lo que
l o g r a b a n c o n e s o e r a r e t e n e r u n p o c o e l p a s o y p e r m i t i r q u e l l e g a r a n l a s t r o p a s q u e em p e za r o n a
t e n e r f u s i l e s R e m i n g t o n e n a q u é l m o m e n t o . E n e l m i sm o m om e n t o p r á c t i c am e n t e q u e e n
Estados Unidos. Entonces yo pensaba, ¿porqué no hay más películas argentinas que relaten un
p o c o t o d o e s t o s a v a t a r e s ? E s t a s h i s t o r i a s q u e s o n t a n i n t e r e s a n t e s , y m e c o n t a b a e l S r . S im ó n
Feldman que es cineasta, que no se podían hacer por una cuestión de costo. Y que eran películas
q u e n e c e s i t a b a n m u c h í s i m o s i n d i o s , s o l d a d o s , m o v im i e n t o s , e t c . C o n t o d o a l g u n a s p e l í c u l a s s e
h i c i e r o n , r e c u e r d o u n a q u e s e l l a m a b a “ E l ú l t i m o p e r r o ” q u e v i v í a e n l o s f or t i n e s , y a l g u n a m ás
debe haber.
La de arriba era para terrenos blandos, y la de abajo era para terrenos duros. Esto estaba hecho
p o r u n i n g e n i e r o , e l i n g e n i e r o P a r c h a p e . A d e m á s yo c o n s i d e r o q u e f ue u n o d e l o s p r im e r o s
urbanistas. Porque planteó una serie de chacras para tener pasturas para la caballada.
T e n í a u n a s e r i e d e v i v i e n d a s , e s c u e l a s , e t c . m á s u n a c a n t i d a d d e c am p o s d e a lf a lf a . E r a l o q u e
quería sobre todo Rosas para la caballada. El gran tema de estos movimientos era qué comían
l o s c a b a l l o s . L o s c r i s t i a n o s n o c o m í a n n a d a , s e m or í a n d e h am b r e . S e c o m í a n u n a a v e s t r u z,
algún caballo. Pero el gran problema era alimentar a los caballos.
Figura 25: Calfucurá y Pincén (Dibujo de Manuel Net)
E s t o s f u e r o n a l g u n o s d e l o s ú l t i m o s a c t o r e s . C a lf u c u r á , l a p i e d r a a zu l . Q u e c o m o u s t e d e s v e n
v e s t í a u n i f o r m e a r g e n t i n o . R o s a s l e d i o a u n m on t ó n d e i n d i o s c a t e g o r í a d e c o r o n e l e s y d em á s .
Ustedes habrán oído hablar del cacique Rosas, le dio hasta su apellido. Y Pincén fue uno de los
últimos rebeldes. Los dos murieron malamente, en los Toldos, en lo que es hoy General
V i a m o n t e . P o b r e s , d e s p r o v i s t o s d e t o d o , p o r q u e yo c r e o q u e e l g o b i e r n o , s i n e n t r a r a d e c i r s i f ue
u n g e n o c i d i o o n o – yo c r e o q u e s í - , l o s t r a t ó r e a lm e n t e m u y m a l . A l p u n t o t a l q u e t o d o s l o s
a c u e r d o s q u e s e h i c i e r o n c o n l o s i n d i o s f u e r o n m al t o m a d o s p o r p a r t e d e l o s
c r i s t i a n o s . L o s i n d i o s m á s o m e n o s r e s p e t a r o n s i e m p r e , y b u e n o , a m ed i d a q u e l o s i b a n
empujando y se iban quedando sin vacas, se ponían muy bravos y hasta 1885 llegaron a
C h i v i l c o y. Y 1 8 8 5 f u e a ye r . Y e s o f u e e l ú l t im o m a l ó n g r a n d e .
B u e n o , e s t o s e r a n o t r o s d o s a c t o r e s . E s t a n i s l a o Z e b a l l o s t i e n e u n l i b r o m u y l i n d o q u e l o t e n em o s
nosotros acá en nuestra biblioteca, “Un viaje al país de los araucanos”. Muy lindo libro,
recomendable a todas luces. Y el que no hay que perderse es el de Lucio V. Mansilla, “Una
excursión a los indios ranqueles”.
Y Emilio Mitre vive una aventura en la cuál casi se muere de sed, por hacerse el guapo, y sería
o t r a a v e n t u r a d i g n a d e l c i n e . E s t o s e r a n l o s p e r s o n a j e s c i v i l e s d i g am o s , q u e a c t u a r o n e n t o d o e s e
teatro.
Figura 26: “Mancha” de Buenos Aires en 1930
E s t a e s l a “m a n c h a ” d e B u e n o s A i r e s e n 1 9 3 0 , u n p o q u i t o m á s a l l á d e S a n I s i d r o , u n p o q u i t o m ás
acá de Quilmes. Y ahora ustedes saben, todo esto es una sola masa que va Rosario
p r á c t i c a m e n t e a L a P l a t a y s i g u e m á s a b a j o . Y a l o e s t e ya e s t á l l e g a n d o a M e r c e d e s , c om o u n a
cosa densa. Lo negro que se ve es todo lo construido.
Figura 27: Planito de cicatrices de Buenos Aires
Y este es un planito de las cicatrices que tiene Buenos Aires. Las cosas que se han ido quedando
y q u e s e h a n e s t a b i l i z a d o . P o r e j e m p l o , e s t o e s e l a r r o yo M a l d o n a d o .
Y acá había un puente que fue uno de los primeros puentes de peaje. El peajero era un vasco,
que cobraba un peso por cruzar cada carro. Y el puente estaba acá y esto era Cabildo que
después seguía por acá y se hacía Santa Fe, y esto era Las Heras.
Después de cruzar el puente se volvía a abrir Luis María Campos y seguía.
Y e s t o e r a S a n B e n i t o d e P a l e r m o , l a c a s a d e R o s a s . E l p a r q u e d e P a l e rm o . P o r e n t o n c e s R o s a s
u s a b a t a m b i é n e s t e c a m i n o , v e n í a p o r C h a c a r i t a , c r u za b a p o r W arn es , y s e i b a a S a n t o s L u g a r e s
donde tenía sus caballadas, su estancia y sus soldados.
La disfunción de calles medio cruzadas que hay al llegar a Recoleta, ocurre porque el tejido
original era rectangular, cuadrado, paralelo a la costa del río. Pero acá la costa del río se
inclinaba. Esta era la original costa del río.
E n t o n c e s a l i n c l i n a r s e , l a s c a l l e s v o l v í a n a s e r p a r a l e l a s , p o r e s o a c á s e a rm a e s t a c o n s t r u c c i ó n .
E s t o e r a l a P l a z a O n c e q u e e r a u n a p l a za d e c a r r e t a s . A c á e s t a b a e l f e r r o c a r r i l , e l p r i m e r
f e r r o c a r r i l . L a a v e n i d a P u e yr r e d ó n q u e h a c e u n a a m p l i a c u r v a .
E s t e e r a e l p u e b l o d e F l o r e s , a h í e s t a b a C h a c a r i t a , q u e s e i n a u g u r a c o n f ie b r e a m a r i l l a .
Pero antes de inaugurar Chacarita, se inaugura un cementerio, al cuál se traían los muertos por
u n a v í a q u e v a a t r a v e s a n d o t o d a s l a s c a l l e s e n u n a f o rm a t o t a lm e n t e i r r e g u l a r , y q u e d e s p u é s f u e
la Avda. Chiclana. Esto era Mataderos.
La entrada de Buenos Aires según lo que dice Florencio Escardó. Escardó escribe “Geografía de
Buenos Aires”, y dice que la entrada de Buenos Aires realmente está en la Avda. Gral Paz y
Avda. de los Corrales. Y el puerto actual es una entrada para Europa. El dice una cosa muy
interesante, y es que Buenos Aires muestra salientes rocosas en cuatro o cinco puntos que son:
Figura 28: Croquis con fechas (Línea histórica)
El Parque Lezama (que tiene las barrancas), el Parque del Retiro, Las Barrancas de Belgrano,
e l C e m e n t e r i o d e F l o r e s y l a c a l l e G r e c i a a l l l e g a r a l a A v d a . G r a l . P a z.
E s t o q u e yo p u s e a c á e s u n a c a l l e q u e s e l l am a L i d o r o Q u i n t e r o s . E s u n a c a l l e q u e e s c u r v a y
que resulta ser una de las cabeceras del antiguo Hipódromo Nacional.
A c á e n t r a m o s e n m a t e r i a e n r e a l i d a d . Y o l e s q u e r í a d e c i r d o s p a l a b r a s d e l o q u e yo p i e n s o d e l a
arquitectura y de la decadencia nuestra. Porque la arquitectura no es una cosa aislada de la
decadencia cultural de todo.
Después de Caseros, y de haber tenido una arquitectura muy pobre, la arquitectura nuestra no
fue ni por las tapas parecida a la de Perú o a la de México, que eran arquitecturas de piedra, la
nuestra fue en el mejor de los casos, de barro, de adobe, y ahí nos quedamos. Y después de
C a s e r o s , e m p i e z a a h a b e r i n m i g r a c i ó n , i n g e n i e r o s , a r q u i t e c t o s y d em á s , l a c o s a em p i e za a
m e j o r a r m u c h o , y m e j o r a yo d i r í a , h a s t a l l e g a r a u n p i n á c u l o e n t r e 1 9 0 0 y 1 9 2 0 , d o n d e s e a g r e g a n
cemento armado, hormigón armado, etc. Una cantidad de elementos, el hierro, el
t r a n v í a , A v . d e M a yo , P u e r t o M a d e r o , e l t e a t r o C o l ó n . E n e s t a f ra n j a s e h i c i e r o n u n a e n o r m e
c a n t i d a d d e e d i f i c i o s d e g r a n c a l i d a d , c om o e l T e a t r o C o l ó n , c om o e l C o n g r e s o , c om o e l B a r o l o ,
e l C o r r e o , d e l o s c u á l e s t o d a v í a h o y s e g u im o s u s u f r u c t u a n d o . P r á c t i c am e n t e d e s p u é s d e e s t o l o s
a r g e n t i n o s n o h i c i m o s m á s n a d a . S e h i c i e r o n , s í , o b r a s d e i nf r a e s t r u c t u r a , h a s t a d u r a n t e e l
p e r o n i s m o t a m b i é n s e h i c i e r o n c a s a s , h o s p i t a l e s , e s c u e l a s . J u a n A c o s t a , q u e s e h i zo e l t e a t r o
San Martín. Bueno sí, algunas obras se hicieron.
P e r o y o n o p u e d o e n t e n d e r c o m o p o r e j e m p l o e l t e a t r o S a n M a r t í n s e h a h e c h o e n t r e m ed i a n e r a s
c o n u n l o t e t o d o t o r t u o s o . ¿ N o m e r e c e r í a e l t e a t r o S a n M a r t í n h a b e r t e n i d o t o d a u n a m a n za n a ?
E s t a s s o n l a s c o s a s d e n u e s t r a m i s e r i a m e n t a l , q u e yo r e a l m e n t e n o e n t i e n d o .
E l t e a t r o S a n M a r t í n e s u n a g r a n o b r a , p e r o s i s e h u b i e r a h e c h o c om o s e h a n h e c h o l o s t e a t r o s d e
T u c u m á n p o r e j e m p l o , q u e e s t á n e n u n a m a n za n a , l a c o s a s e r i a d i s t i n t a . E n f i n , e s l o q u e
t e n e m o s . E l t e r r e m o t o d e S a n J u a n d e l 4 3 , m ar c a o t r o m o j ó n d e n u e s t r a v e n i d a a m en o s .
P o r q u e c u a n d o o c u r r e e s t e t e r r e m o t o , ya h a b í a d e s d e h a c e u n o s a ñ o s a n t e s , t o d o u n g r u p o d e
arquitectos bien entrenados, que estaban trabajando en la Escuela de Arquitectura de Tucumán.
Y q u e s e o f r e c i e r o n y f u e r o n a t r a b a j a r a S a n J u a n . Y q u e p o r s u p u e s t o l o s p r o ye c t o s d e S a n
Juan salieron de Buenos Aires, y no les hicieron caso. Entonces todo este grupo después de ir
p r e s o s p o r p e l e a r s e c o n e l G o b e r n a d o r , t e rm i n ó yé n d o s e a I n g l a t e r r a . A h í s e n o s a c a b ó u n p o c o ,
e l l o s f u e r o n S a c r i s t e , C a m i n o s , C a t a l a n o , o s e a , u n a p l é ya d e d e g r a n d e s a r q u i t e c t o s , y q u e
l a m e n t a b l e m e n t e n o p u d i e r o n c o n e l e s t a m e n t o of i c i a l . E n c a m b i o e l e s t am e n t o o f i c i a l , s i b i e n
h i z o – c o m o d i c e J u a n - e l t e a t r o S a n M a r t í n , t am b i é n h i zo l a F a c u l t a d d e D e r e c h o , I n g e n i e r í a , e l
monumento al Descamisado, etc.
Que realmente no nos insertan para nada en el mundo global como arquitectos interesantes,
modernos. Estos arquitectos se fueron en general a vivir a Inglaterra, a Estados Unidos. Sacriste
v o l v i ó , t r a b a j ó e n T u c u m á n , p e r o ya s i n h a b e r t e n i d o e l em p u j e q u e m e r e c i e r a .
M i e n t r a s q u e B r a s i l p o r e j e m p l o t o m ó l a s e n s e ñ a n za s d e L e C o r b u s i e r q u e h a b í a e s t a d o e n e l 2 9 ,
h i z o e l M i n i s t e r i o d e E d u c a c i ó n , h i c i e r o n u n a c a n t i d a d d e e d if i c i o s q u e s í f u e r o n r e a l m e n t e
interesantes desde el punto de vista mundial.
Los nuestros, nos quedamos muy escasos. Hay algunas cosas, Cabildo y Virrey del Pino, cuando
e n l a d e c a d e n c i a t o d a v í a h u b o a l g u n o s p u n t o s . E n S u i p a c h a y P a r a g u a y, d e l 3 6 . L a s c o s a s d e
Bonet. Ariston de Breuer en Mar del Plata del 43. Y bueno sí, no se puede decir que no. Pero
p a r a l o q u e e r a A r g e n t i n a e n a q u e l m o m e n t o , l o q u e p u d o h a b e r h e c h o , h i zo m u y p o c o .
Y a h o r a l l e g a m o s p o r a c á , d o n d e yo , n o m e a n i m a r í a a d e c i r q u é . P o r q u e s i b i e n n o s d i c e e l
diario que hay un auge bárbaro, el auge bárbaro se da en Puerto Madero. Y se da con obras que
chorrean dinero por la ventana, pero nada más. No hay una obra de estas que tenga un cierto
sentido y una cierta inserción.
En general, el panorama es bastante triste desde mi punto de vista, porque ha faltado ese
i m p u l s o . L a f a c u l t a d , n i h a b l a r , a p a r t i r d e l 8 4 , d e l a e n t r a d a e n l a d e m o c r a c i a y d em á s , t o d a l a
universidad prácticamente se quedó sin diseño
Reconvertir todo eso, levantar todo eso... se ha perdido el sentido de lo que tienen que ser las
c o s a s . Y o v e o q u e a h o r a h a y p r o f e s i o n a l e s q u e v e n l a c o s a s c o n m uc h a l e v e d a d , s i n p r e o c u p a r s e
demasiado, y eso me parece que es gravísimo.
Los alumnos que egresan, también. Están pensando en hacer una casa en un barrio cerrado.

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Desgrabación: charla Arq.

Manuel Net / Noviembre 2006 / Centro de Documentación /FADU / UBA - BIBLIOTECA

Curso de capacitación para personal de Bibliotecas de la Red Vitruvio

Un siglo y medio de arquitectura argentina 1850-2000

Figura 1 : Dibujo, Arq. Manuel Net

Figura 2: Dibujo, Arq. Manuel Net

Fig. 3: Foto satelital de Buenos Aires.

Su principal atractivo como foto es la suciedad de la contaminación que va recorriendo el borde

Figura 4: Paisajes: Mercedes

Figura 5 : Estampida de novillos (Fotografía de Desiderio Echevez Harriet)

Figura 6: Erosión eólica.

Figura 7: Patagonia Estancia

Figura 8: Puerto Pirámides

Figura 9: Calle Correa, Barrio Saavedra (Fotografía Horacio Cóppola)

Figura 10:Barrio Saavedra, foto actual

Figura 11: Camino con polvo volcánico

Figura 12: Estancia Península Valdés

Figura 13: Dibujo de un árbol (Es un dibujo posiblemente de Molina Campos)

Figura 14: Dibujo de un árbol

Figura 15: Caballos

Figura 16: Hornero, Panal, Dibujos Arq. Manuel Net

Figura 17: Molino

Figura 18: Partido de Vicente Lopez (Dibujo Arq. Manuel Net)

Figura 19: Torre Ader

Figura 20: Muralla China (Fotografía de Arq. Eduardo Sacriste)

Figura 22: Indios Patagones (Dibujo del libro de Darwin)

Figura 23: Fortín

Figura 24: Zanja del fortín (Dibujo Arq. Manuel Net)

Figura 25: Calfucurá y Pincén (Dibujo de Manuel Net)

Figura 26: “Mancha” de Buenos Aires en 1930

Figura 27: Planito de cicatrices de Buenos Aires

Figura 28: Croquis con fechas (Línea histórica)

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