Diseña ds tapa: Alberto Dioj P E T S R F.

D R U G K B K
! .'i
i ' L^aGIEJ
POBCAPIT'AI.ISTA
. . TrocíuccifSn-.rie.
M A R Í A ISABEL-M'BHÍMQÍ S Á N C H E Z
ii.
ü
EDITORlAUSUÍ)kteEICANA
••: BUEN03:ArRBS,
 „,^SERA EDICIÓN
SEXTA EDICION
Junio lie 1993 •
IMPRESO EN LA ARGENTINA '••
Queda hisho el dtpúíilo
' aue prtuiint
latp^n^23 - -rv'f^
Í¡ 1993, Kditor-iai 'Siidamir.icc.na SA.
Humberto 1531, Buenos Airee
I9BN 850-D7-088'í-7
Tituló del original en inglés
Po'it Capiialií) Society
© 1932 hy Petart. Drucker
AGRADECIMIENTOS
Este l i b r o d'ébé'.mucho a m i viejo amigo y editor Cass C a n f i e l d
Jr., q u é s u f r i ó cqn paciencia incontables propuestas y proyectos y
me a n i m ó en cada paso, leyó cuidadosaTpente m i s m a n u s c r i t o s y m».
hizo sugerencias y . c r í t i c a s muy Utiles. T a m b i é n debo dar las gracias
a o t r a a n t i g u a amiga, M a r i ó n B u h a g í a r , que leyó y r e v i s ó al p r i m e r
b o r r a d o r completo del l i b r o y fue de g r a n a y u d a en su r e v i s i ó n y
e d i c i ó n . E l b i ó g r a f o , da F r e d e r i c l ; W i n s l o w T a y l o r , profesor R o n a l d
G r e e n w o ó d - , deOMI.-f^-Ge,ner¡al Motors.Engineer.in.g and M a n a g e m e n t
l n s t i t u t e ' ( I n s t i t u t o | í ( f ' í d g p i i j i ¡ e r í a y G e s t i ó n de l a G e n e r a l M o t o r s I — ,
en F l i n t , M i c h i g a n , leyó c r i t i c a m e n t e mis comentarios sobre T a y l o r
y la d i r e c c i ó n c i e n t í f i c a ( c a p í t u l o 1). L a ' ú l t i r n a s e c c i ó n del c a p í t u l o 6
e s t á en deuda con el difunto Robert G r e e n l e a f (especialmente con s u
p e q u e ñ o y sagaz l i b r o Seruant Leadership ( P a u l i s t Press, 1977), con
Leadership as an Art, de M a x de Pvee ( D o u b l e d a y , 1990) y .con u n
b u e n n ú m e r o de, discusiones con estos dos amigos y con e l . d o c t o r
D a v i d A l l a r r H ú b b a i d , presidente del ¡•'uller Thtolokical Seminary,
de Pasadena, C a l i f o r n i a . M i a y u d a n t e H o l l y H a u c k se e n f r e n t ó con
v a l e n t í a a lo largo d é un a ñ o a las e x t r a v a g a n c i a s de m í e s c r i t u r a . A
todos ellos m i s m á s efusivas gracias.
: i
 ^ • J N T á b D Ü e C I Ó N
La transformación _ . '
Cada pocos siglos en la h i s t o r i a de Occidente se produce una -
s ú b i t a t r a n s f o r m a c i ó n . So cruza lo que .en u n l i b r o a n t e r i o r {Tht
„Htw Reallties, 19891 l l a m é una " d i v i s o r i a " . En el espacio de u n a s
c u a n t a s d é c a d a s , la sociedad se r e e s t r u c t u r a a si m i s m a ; c a m b i a su
visión del m u n d o , sus valores b á s i c o s , su e s t r u c t u r a p o l í t i c a y so-
cial,-sus artes y sus i n s t i t u c i o n e s clave. C i n c u e n t a a ñ o s m á s t a r d e
.hay u n n u e v o T n u n d ó . ^ í g . u l é n e s . n a c e n eo.tpnces no pueden s i q u i e r a -
i m a g i n a r el mundo- é-nfflVque v i v i e r o n sus. abuelos y en el que na-
cieron sus padres, E n é s t o s m o m e n t o B ' e s t a m ' O s v i v i e n d o u n a t r a n s : '
f o r m a c i ó n a s í , Se e B t á creando l a socled'ad p o s c a p i t a l i s t a , É s t e es el
lema del presente l i b r o . . . . .
E n el siglo Xiii, cuando el mundo.Buropeo', casi de la noche a l a
m a ñ a n a , hizo de l a nueva ciudad, su centro, se p r o d u j o u n a de estas
•• t r a n s f o r m a c i o n e s con el s u r g i m i e n t o da los g T B m i o s como nuevos
' " g r u p o s sociales d o m i n a n t e s , - c o n el r e n a c e r del c o m e r c i o e n t r e
g r a n d e s d i s t a n c i a s , con el G ó t i c o , osa n u e v a a r q u i t e c t u r a e m i n e n t e -
m e n t e u r b a n a , es rriás, casi exclusivamente b u r g u e s a , con l a n u e v a
p i n t u r a creada en Siena; con la v u e l t a a A r i s t ó t e l e s .como fuente
- . p r i m i g e n i a de s a b i d u r í a ; ' c o n las Universidades u r b a n a s s u s t i t u y e n -
do, c o m o centros de c u l t u r a b a los m o n a s t e r i o s ' e n su a i s l a m i e n t o '
r u r a l , ' con W nuevas, ó r d e n e s urbanas, -los dominicos y los f r a n -
:
ciscanos, s u r g i e n d o como p o r t a d o r a s d e . . r e l i g i ó n , saber y e s p i r i t u a l i -
d a d y , al .cabo de unas pocas d é c a d a s , cbn el paso del l a t í n a las
..lenguas v p r p á c u ] a a y - c o n In c r e a c i ó n , por ..parte del D a n t e , d a l a
:• literatura-, sutvpea. , . .
Dos siglos m é s t a r d e , d u r a n t e los sesenta ahoB que t r a n s c u -
r r i e r o n des-de que e ñ 1465 G u t e n b e r g i n v e n t a r a l a prensa de t i p o
m ó v i l y con e l l a el l i b r o impreso, hasta que en 1517 s u r g i e r a L u t a r o
c o n su Reforma' P r o t e s t a n t e , t u v o l ú g é r u n a n u e v a t r a n s f o r m a -
c i ó n . F u e r o n les d é c a d a s err que floreció el R e n a c i m i e n t o , que a l -
c a n z a r í a s u m á x i n i o ' é s p l e n d o r entre 1470 y 15Ó0 en F l o r e n c i a y
V e n e c i a , en que se r e d e s c u b r i ó la a n t i g ü e d a d , en que E u r o p a des--
. c u b r i ó A m é r i c a - , en que se c r e ó la i n f a n t e r í a e s p a ñ o l a , p r i m e r e j é r -
cito p e r m a n e n t e desde las legiones r o m a n a s , en que se r e d e s c u b r i ó
. la a n a t o m í a y con ella l a i n v e s t i g a c i ó n c i e n t í f i c a , y en que se adop-
, t o ü j n u m e r a c i ó n a r á b i g a de forma g e n e r a l en Occidente, Y , t a m -
•• b i e n e n t o n c e s , nadie en 152Ó era Bá'p'az de i m a g i n ' á í ^ ó m o h a M í f M '
s i d o el m u n d o en que v i v i e r o n s u 6 abuelos y en el que n a c i e r o n sus
pBdres. •
9
 JE» siguiente t r a n s f o r m a c i ó n se inició en 1776, a ñ o - d e l a Revo--
man A m e r i c a n a , de l a m a q u i n a de vapor perfeccionada de W a t t : y
gefi Wiatth of Nations da'AdamJIJmi.th. EsteJp.eríodo c o n c l u y ó cUaran-
ft'a a ñ o s rilas t a r d e , en W a t e r l o o , .y en.esos .cuarenta, a ñ o s n a c i e r o n
todos los "ismos": c a p i t a l i s m o , comunismo y t a m b i é n l a R e v o l u c i ó n
I n d u s t r i a l se i n i c i a r o n d u r a n t e esas d é c a d a s . Esos a ñ o s v i e r o n , asi-
m i s m o , l a c r e a c i ó n de l a u n i v e r s i d a d m o d e r n a ( B e r l í n , 18091 y t a m -
b i é n de l a escolaridad u n i v e r s a l ; esas ..cUatro; d é c a d a s ' t r a j e r o n l a
. e m a n c i p a c i ó n de los j u d í o s ; en 1815.1 ¿js;íBÍ¡|Jtsoh¡ld se h a b í a n con- \
- v e r t i d o en el' gran poder q u é ' eclVpsabaí:^f'eyes y p r i n c i p e s ; esos
c u a r e n t a a ñ o s p r o d u j e r o n , de hecho, u n a - n u e v a c i v i l i z a c i ó n euro-
pea. De nuevo, nadie en 1820 p o d í a i m a g i n a r c ó m o era el m u n d o en
qua v i v i e r o n sus abueloa y en si que nacieran sus padres.
N u e s t r o tiempo, d o ' s c i e n t o s - ' a ñ o s m á s -.tarde, as o t r a vez .un .
. p e r í o d o d e ' t r a n s f o T m a c i á n ; v p e r ó ' ' e S t ' á i v é z no s e ' l i m i t a a l a sociednd y
a l a h i s t o r i a occidentales; E s ' m á s , u n o d e . l o s cambios f u n d a m e n -
tales es que ya no existe u n a ' h i s t o r i a "occidental" o, de hecho, u n a
c i v i l i z a c i ó n .."occidental";' sólo . h a y historia', m u n d i a l y* c i v i l i z a c i ó n
m u n d i a l , a u n q u e a m b a s ' é 5 t é . n ' " . o o c i d e n t a l i z á d á s " . Es d i s c u t i b l e si l a
a c t u a l t r a n s f o r m a c i ó n se.inicid'.'con. e l ' a ' d y é n . i m i e n t o , a l r e d e d o r de
1960, del p r i m e r ' p a l é ' no' occidental, J a p ó n , ' copio g r a n p o t e n c i a
e c o n ó m i c a , ' o con si o r d e n a d o r , esto as, con ,el d o m l n i o / d e l a i n f o r -
m a c i ó n , Y o , p a r a b n á l m e n t s ; e i t o a e r f a la GI Bill of'RlghU {decla-
ración de los Dtrechos del'Soldado) de Estados U n i d o s que, a l t é r -
m i n o de l a Segunda G u e r r a " M u n d i a l , c o n c e d í a a todos los saldados
e s t a d o u n i d e n s e s que r e g r e s a b a n el dinero p a r a a s i s t i r . a l a un'iYer-..
sida'd, digo que no h a b r í a t e n i d o n i n g ú n ' s e n t i d o sólo t r e i n t a a ñ o s
antes, esto es, al f i n a l de l a P r i m e r a ^ G u e r r a . M u n d i a l . Esta ley, y l a
e n t u s i a s t a r e s p u e s t a que r e c i b i ó por p a r t e j d e . l o a veteranos, m a r c ó ,
el gira h a c i a la sociedad del saber;' es n t í » K $ a i b í e que. los h i s t o r i a -
dores f u t u r o s l a consideren el hecho n V á s ' J i a p o r t a n t e del siglo xx.
T o d a v í a estamos c l a r a m e n t e e n m e d i ó de, esta t r a n s f o r m a c i ó n ! ,
si n o s d e j a i j i o s g u í a r ' p ó r l ' a ' H i S t q r a á . ' n o . s é e o r i i p l e t a r s ' h a s t a el 2 0 1 0
o el 2 Ü 2 0 , pero" el paisaje p o l í t i c o , e c o n ó m i c o , social y m o r a l del
m u n d o h a c a n i b i a d o y a . N a d i e nacido en 19.90 s e r í a c a p a z de i m a g i -
n a r el m u n d o en el que crecieron s u s ' a b u e l o s (esto es, m i gene-
r a c i ó n ) o el m u n d o en el que nacieron sus padrea. El p r i m e r i n t e n t o
acertado por entender l a t r a n s f o r m a c i ó n que c o n v i r t i ó la E d a d ' M e -
d i a y el R e n a c i m i e n t o é n el m u n d o moderno, t r a n s f o r m a c i ó n qua
e m p e z ó en 1465, ril sa p r o d u j o s í q ú i e . r n ' - h a B t a ' - d e s p u é s de c i n c u e n t a
a ñ o s , cuando C o p é r r i i c o e s c r i b i ó los Comentarios, entra 1510 y 1 5 1 4 ,
y M a q u i á v e l o El Principe, en 1513, cuando M i g u e ! Á n g e l s i n t e t i z ó y
s u p e r ó t o d o el a r t e del R e n a c i m i e n t o en la C a p i l l a S i x t i n a , p i n t a d a
i
e n t r e 1510 y 1512, y cuando l a Iglesia C a t ó l i c a f u e / j e » t a u r a ¿ a . , e í i s f t l » .
C o n c i l i o d e ' T r e n t o , en los a ñ a s t r e t t i t á del s i gl o. xv i.
L a s i g u i e n t e t r a n s f o r m a c i ó n , que se p r o d u j o hace doscientos
a ñ o s y cuyo h e r a l d o fue l a R e v o l u c i ó n A m e r i c a n a , fue c o m p r e n d i d a ^
y a n a l i z a d a p o r - p r i m e r a vez. s e s e n t a . ' a ñ o s m á s t a r d e , e n ' l o s dos
v o l ú m e n e s de La democracia en Aryerica, de A l e x i s de T o c q u e v i l l e ,
publicados respectivamente en 18'3'S'y' 1840."""'"*'""' "
H e m o s avanzado ya lo suficiente en la nueva sociedad poscapi-
t a l i s t a 'como para r e v i s a r y r e f l e x i o n a r sobre l a h i s t o r i a s o c i a l ,
e c o n ó m i c a y p o l í t i c a de la ara del c a p i t a l i s m o y del Estado-nacidn.-
Por la t a n t o ; este l i b r o m i r a r á de nuevo el periodo que estamos
dejando a t r á s ; y algunas de las cosas que analice desde su n u e v a
p o s i c i ó n .ventajosa, puedan r e s u l t a r sorprendentes (lo fueron parn'-
mí). •'• • '
N o obstante, as a ú n arriesgado predecir c ó m o . . s e r á el i n u n d o
p o s c a p i t a l i s t a m i s m o , Creo que podemos d e s c u b r i r ya con c i e r t o
grado de p r o b a b i l i d a d q u é nuevas praguntas s u r g i r á n y d ó n d e re-
s i d i r á n los nuevos grandes problemas; en muchas á r e a s podemos
t a m b i é n d e s c r i b i r lo que na f u n c i o n a r á . Las "respuestas" a la ma-
:
y o r í a ' d e las preguntas--siguen ,estnnd..p,escondidas en g r n n p a r t e en
e l - s e n o ' d e l ' f u t u r o ; lo ú n i c o de lo que podemos estar seguros es de
que el m u n d o que surja del presente r e o r d e n a m i é n t o de valores,
creencias, e s t r u c t u r a s sociales y e c o n ó m i c a s , sistemas e ideas p o l í t i -
cas, s e r á diferente de c u a l q u i e r cosa qua n a d i e i m a g i n e h a y . N o
o b s t a n t e , en algunas, á r e a s —especialmente en l a sociedad y su
e s t r u c t u r a — y a se han producido cambios esenciales;-es p r á c t i c a -
m e n t e seguro que l a nueva sociedad s e T á a l a vez n o - s o c i a l i s t a y
p o s c a p i t a l i s t a y es t a m b i é n segura q u e s u recurso p r i m a r i o s a r á el
saber, E s t o significa t a m b i é n que t e n d r á qua ser una sociedad de
organizaciones, N o ' e s ' m e n o s seguro, a d e m á s , que en p o l í t i c a ya
hemos pasado de los cuatrocientos a ñ o s del E s t a d o - n a c i ó n soberano
a u n p l u r a l i s m o en el cual a q u é l s e r á t i n a p a r t e en l u g a r de la ú n i c a ' 1
u q i d a d de i n t e g r a c i ó n p o l í t i c a ; s e r á uno d é l o s componentes, a u n q u e ' ,
t o d a v í a u n componente 'clave en lo que yo l l a m o " o r g a n i z a c i ó n
p o l í t i c a poscapitalista", un sistema en el que c o m p e t i r á n y c o e x i s -
t i r á n tas e s t r u c t u r a s trasnacionales y regionales del Estarío-n'nc'i'ún,
a d e m á s de las Ideales e inclusive tribales.
- ..--Estas cosas ya .han sucedido y -pueden,- por -lo tanto,, des-
c r i b i r s e . H a c e r l o es ü propósito de este l i b r o .
Sociedad poscapitalista y organización política
poscapitalista - '
i Hace- sólo unas pocas d é c a d a s todo el m u n d o " s a b í a " que u n a
saciedad p o s c a p i t a l i s t a s e r í a , de hecho, una sociedad m a r x i s t e . A h o -
r a todos s a b e m o s ' q u e algo que la nuava sociedad no va a ser es
m a r x j s t a ; pero -a m a y o r í a t a m b i é n sabe ¡—o p o r lo menos i n t u y e —
que los p a í s e s desarrollados e s t á n abandonando c u a l q u i e r c o s a que
5
• p u d i e r a l l á m a m e capitalismo, 451-mercado s e g u i r á siendo' á'-'büSn
seguro al j n t e g r a d o r efectivo de l a a c t i v i d a d econópiica; pero en t a n -
to que .sociedad los p a í s e s desarrollados sé' h a n desplazado y a al
•poscapitalismo. R á p i d a m e n t e se e s t á l l e g a n d o a u ñ a sociedad de
 "nuevas clases" con u n nuevo recurso p r i n c i p a l como n ú c l e o . La-,
sociedad c a p i t a l i s t a e s t a b a . d o m i n a d a por dos clase,s, sociales: los
capitalistas, q u e - p o s e í a n y controlaban los medios de p r o d u c c i ó n , y
los obrBros, los " p r o l e t a r i o s " de Kfr\x (2818-1883J, alienados,
explotados y dependientes. P r i m e r o los p r o l e t a r i o s se c o n v i r t i e r o n
en la clase m e d i a "acomodada" como r e s u l t a d o de la " r e v o l u c i ó n de
la p r o d u c t i v i d a d " , r e v o l u c i ó n que se i n i c i ó ' j u s t o en el m o m e n t o de l a
m u e r t e de M a r x en 1883 y a l c a n z ó su p u n t o c u l m i n a n t e en todos los
p a í s e s desarrollados poco d e s p u é s de la Segunda G u e r r a M u n d i a l .
H a c i a 1950 el obrero i n d u s t r i a l , ya no un " p r o l e t a r i o " , pero t o d a v í a
"clase obrera", p a r e c í a d o m i n a r la p o l í t i c a y la sociedad en todos loe
p a í s e s desarrollados. Perp entonces, con el comienzo de la " r e v o l u -
ción e m p r e s a r i a l " , los obreros eje f á b r i c a empezaron a d i s m i n u i r
r á p i d a m e n t e , t a n t o en n ú m e r o como en poder y p o s i c i ó n social. Ha-
cia el arto 2000 no h a b r á n i n g ú n p a í s desarrollado en. el que los
obreros tradicionales, los que fabrican y t r a s l a d a n m e r c a n c í a s , re-
presenten m á s de una sexta o una octava parte de l a f u e r z a l a b o r a l .
E l c a p i t a l i s t a probablemente a l c a n z ó t u a p o g e o . i n c l u s i v e an-
tes, con el cambio de siglo, y con certeza no d e s p u é s de l a P r i m e r a
G u e r r a M u n d i a l . Desde entonces nadie h a i g u a l a d o en podaT y noto-
riedad a los M o r g a n , Rockefeller, C a r n e g i e o Ford'*en E s t a d o s
Unidos; Siemens, Thyssen, R a t h e n a u o K r u p p en A l e m a n i a ; M o n d , -
C u n a r d , Lever, VickeTS o A r m s t r o n g en I n g l a t e r r a ; a - W e n d e l y
S c h n e i d e r en F r a n c i a o o las f a m i l i a s p r o p i e t a r i a s del g r a n zaibatsu .
de J a p ó n , M i t s u b i s h i , M i t s u i y S u m i t o m o . H a c i a la S e g u n d a G u e r r a . .
M u n d i a l todos e l l o s - . h a b í a n s i d o - s u s t i t u i d o s por " d i r e c t o r e s profe-
1
sionales" , el p r i m e r resultado ds la r e v o l u c i ó n empresarial.'; Por
supuesto, t o d a v í a h a y m u c h í s i m o s ricos y -siguen apareciendo de
f o r m a destacada en las p á g i n a s , de sociedad de la -prensa, pero se
h a n c o n v e r t i d o en "celebridades"; en lo e c o n ó m i c o casi h a n dejado,
de i m p o r t a r , I n c l u s i v e en l a p á g i n a . d e negocios, toda l a a t e n c i ó n va
a los "contratados", esto es a los directores, y cuando se h a b l a d e .
d i n e r o , se t r a t a de los "excesivos salarios" y compensaciones de esos
contratados que poseen.-ellos mismos, poco o'nada.
E n lugar del capitalista de la vieja escuela, «n los p a í s e s desa-
r r o l l a d o s son-los fondos-de pensiones los que,.de' f o r m a oTeoiente,
c o n t r o l a n la p r o v i s i ó n y a s i g n a c i ó n del dinero. E n E s t a d o s U n i d o s ,
en 1992, estos fondos r e u n í a n la m i t e d del c a p i t a l en acciones de las
empresas de mayor tamarto dBl p a í s y c o n t r o l a b a n casi, el m i s m o
porcentaje de la deuda fija de esas m i s m a s e m p r e s a s . Los~propie-
tan'os beneficiarios de los fondos de pensiones.-son^por supuesto, los
empleados del p a í s . Si el socialismo se define, como lo hizo M a r x , ,
como la propiedad de los medios de p r o d u c c i ó n por p a r t e de los
trabajadoras, entonces Estados U n i d o s se h a - c o n v e r t i d o e n el p a í s ;
m á s "socialista" que existe, a l t i e m p o que s i g u e - s i a ñ d o t a m b i é n el
m á s ' " c a p i t a l i s t a " . Los fondos de pensiones son g e s t i o n a d o s p o r u n a
n u e v a raza do capitalistas, los a n ó n i m o s y He9COno,ojdfl8>empleadWí-
gu* s . i a l a r í a d c s , los a n a l i s t á s ' - ' u e ' inversiones d é fondos de pensiones y
los directores de c a r t e r a .
Pero h a y algo i g u a l m e n t e I m p o r t a n t e : el recurso r e a l que con- j m
tTola todo, .el "factor d e . p r o d u e o l ó n " . a b s o l . u t a m e n t a decisivo, h a d e - • • I B
j a d o de-ser el c a p i t a l , o el suelo o l a ' m á n o de o b r a ; ' a h o r a es el saber. | H
E n l u g a r - d e c a p i t a l i s í a l ' - ' y p r o l e t a r i o s ; . : l á s clase* de l a sociedad J • ffl
p o s c a p i t a l i s t a son Jos trabajadores'del-saber .y-ios t r a b a j a d o r e s de i B
lo88e ci
^ ^^í;¿r:;-:'..-''''w'*"• • '.•'. í 1
EL giro hacia ia'sociedad ¿el sabe* • ' ¡ I
E l t r a s l a d ó . a j a sociedad poscapitalista e m p e z ó poco d e s p u é s . . •
de l a S e g u n d a G u e r r a M u n d i a l . Yo e m p e c é a. e s c r i b i r sobre l a "so- •
c i e d a d de loe empleados" inclusive, antee de 1 9 5 0 , D i e z a ñ o s 2
d e s p u é s , h a c i a 1960, a c u ñ é los t é r m i n o s "trabajo del saber" y " t r a - I
b a j a d o r del saber", y én 1969 mi- l i b r o The Age of Discontinutty ' :• fe
t r a t a b a por vez p r i m e r a - d e la."sociedad'de las organizaciones". Este
. l i b r o se basa, pues^-..^;el trabajo r é a l l í á d ó a lo l a r g o d e , . m i s -de . . . . .
3
c u a r e n t a a ñ o s ^ y Ía' mW¡o'ría'dé sus recomendaciones sobre p o l í t i c a y - „'/*_.•
a c c i ó n h a n sido p ü e s í a s V á prueba con éxito, . ' $M¡Ír
N o obstante, fué) áólo con el h u n d i m i e n t o del m a r x i s m o c ó m o
11
i d e o l o g í a y d e l e o m u n i s m o como sistema cuandq e s t u v o - t o t a l m e n t e •
c l a r o que y a nos h a b í a m o s mudedo a u n a ' s o c i e d a d n u e v a y dife-
r e n t e . S ó l o entonces fue posible escribir un Jibro como é s t e ; u n l i b r o
que no as pTedictivo s i n o . d e s c r i p t i v o , u n libro que.-no es. futurista'
sino-.que l l a m a a l a acción s o b r e . . e l . a q u í y ahora. • L o , . b a n c a r r o t a
m o r a l , p o l í t i c a y e c o n ó m i c a del m a r x i s m o y al h u n d i m i e n t o de los
r e g í m e n e s comunistas no fue " E l final d e j a h i s t o r i a " . ( c o m o p r o c l a - •'
m a b a u n a m p l i a m e n t e d i v u l g a d o a r t í c u l o ,en 1 9 8 9 ) / I n c l u s i v e los
m á s firmes p a r t i d a r i o s del mercado l i b r e vacilan en s a l u d a r el
t r i u n f o de é s t e coma u n segundo s d v B n i m i e n t o . N ó o b s t a n t e , los
acontecimientos de 1989 y 1990 frieron m á s que el final de u n a e r a ;
s i g n i f i c a r o n el final de un tipo de historia, E l colapso del m a r x i s m o
y el c o m u n i s m o puso f i n a doscientos cincuenta a ñ o s d o m i n a d o s , p o r
u n a r e l i g i ó n secular, a l a que yo he l l a m a d o la fe en la5 salvación
por la spcied-ad. E l p r i m e r profeta de esta r e l i g i ó n secular fue J e a n -
JaoqueB Rousseau (1712-1778) y la u t o p í a m a r x i s t e fue su d e s t i -
l a c i ó n - f i n a l y su apoteosis, Sin embargo, las m i s m a s fuerzas que
• d e s t r u y e r o n el m a r x i s m o como i d e o l o g í a y al c o m u n i s m o como siste-
m a social son las que e s t é n llevando el c a p i t a l i s m o a l a obsolescen-
cia. D u r a n t e doscientos cincuenta a ñ o s , a p a r t i r de m e d i a d o s d e l ....
«iglo-XVtlJ, el c a p i t a l i s m o h a s i d o la. r e a l i d a d social d o m i n a n t e , y-
d u r a n t e , los ú l t i f r i o s ' c i e n años el m a r x i s m o h a sido l a ideologTá so- . ; j -.
cial d o m i n a n t e ; ambos e s t á n siendo r á p i d a m e n t e s u s t i t u i d o s p o r
u n a sociedad nueva-y muy diferente.- 1
L a nueva sociedad, que ya e s t á a q u í , es u n a sociedad posca-
p i t a l i s t a . Con certeza', d i g á m o s l o d e n u e v o , u t i l i z a r á el m e r c a d o l i -
b r e como ú n i c o mecanismo 'dé- ¡ntegtagjrfn económ'ÍEP' compro.b.ado; :
no s e r á u n a "sociedad a n t i c a p i t a l i s t a * , n i s i q u i e r a s e r á u n a "so-,
c i e d a d a c a p i t e l i s t a " ; -las instituciones del c a p i t a l i s m o s o b r e v i v i r á n .
13
 :
aunque algunas, por ejemplojos- bancps, ' r e . p r . e s e n t e n ü n p a p e l ' b a s -
tante diferente; p e r o ' e l dentro de .gravedad en la-sociedad posca- ;
p i t a l i s t a , s i l e s t r u c t u r a , s u d i n á m i c a s o c i a l y ; e c a n ó m i c a , sus clases.y
:
sus problemas.sociales s e r á f i diferentes de aquellos que d o m i n a r o n
los ú l t i m o s doscientos, c i n c u e n t a a ñ o s y - d e f i n i e r o n las cuestiones
alrededor de las cuales c r i s t a l i z a r o n p a r t i d o s p o l í t i c o s , grupos so-
ciales,- sistemas de valores.sociales y compromisos personales y po-
líticos, •'' ' :
"•''• '"-."'.-
E l recurso e c o n ó m i c o b á s i c o , »VJ¡jt¿iáio..di producción", para
u t i l i z a r el t é r m i n o de.'los eco.norpis^.,S|*jÉiJÍ9Í'e8'.>«l c a p i t a l ' n i lo?.'
M
-recursos na.ture.lte• ( a l ' " * u i l o . / d e ' losr>!s.eg¡^tii.i¿u5 n í l a ' "mano de
obra", £ s y será el saber, L a V a ' c t i v i d a d e S ' p r i n c í p a l e . s en l a c r e a c i ó n
de r i q u e z a no s e r á n n i . l a ' a s i g n a o l ó n de capital.para-usos p r o d u o t l -
' vos, n i la "mano de obra", los dos p b l q i da l a t e o r í a e c o n ó m i c a en los
siglos xix y xx, fuera é s t a c l á s i c a , m á r x i s t a , k e y n é s i a n a o n e o c l á s i c a ;
ahora el valor se crea m e d i a n t e la. " p r o d u c t i v i d a d " y la " i n n o v a c i ó n " ,
ambas aplicaciones, del saber ál_.trabajo. Los grupos sociales dirigen-'.'
tes de~la s ó f i i e d a d " d é r ' s a b e r s e r á n los "trabajadores del saber", eje-
cutivos que saben c ó m o , ' a p l i c a r el saber a u n u s o ' p r o d u c t i v o , al
i g u a l que los c a p i t a l i s t a s s a b f a ñ aplicar c a p i t a l . a u n uso p r o d u c t i v o ;
profesionales del s a b e r , ' e m p l e a d o s del saber, P r á c t i c a m e n t e toda
esta gente del saber e s t a r á empleada en organizaciones; no obstan-
te, y a. diferencia de los. empleados" b a j o ' e l c a p i t a l i s m o , ellos '-son
d u e ñ o s . . t a n t o de los'"medids de p r o d u c c i ó n " 'como, de los " ú t i l e s de
producción."; de .los p r i m e r o s , a t r a l l a ' dé- s u s ' í o n d o s ' d e - p e n s i o n e s ' ,
que se v a n a f i r m a n d o r á p i d a m e n t e en todos los p a í s e s d e s a r r o l l a d o s
como ú n i c o s p r o p i e t a r i o s reales; d é los segundos, porque los t r a b a j a -
dores d e l saber poseen su. saber y pueden l l e v á r s e l o con ellos a d o m
i
d e q u i e r a que v a y a n , P a r ' l o t a n t o , el d e e a f í o a c o n t í m í c o de- la so-
ciedad p o s c a p i t a l i s t a s e r á l a p r o d u c t i v i d a d del' t r a b a j o del saber y
del t r a b a j a d o r d'eisaber. N.o obstante, e l reto social en la sociedad
c a p i t a l i s t a s e r á l a d i g n i d a d de l a segunda^clese de esa.sociedad: los
trabajadores de-loa servicios. É s t o s , p o r - . : f £ ' á a ' g e n e r a l , carecen de l a '
e d u c a c i ó n necesaria p a r a ser t r a b a j a d o r B ^ - d é l saber y , e n c u a l q u i e r
a T
país, inclusive.el.ms¿. .v.anXado .constituirán una m a y o r í a . , ' " " - :
' . L á s ó c i é d a d - ' p o s c a p i t a l i s t a e s t a r á " d i v i d i d a 'por u ñ a n'ueva d i -
c o t o m í a de valores y de percepciones e s t é t i c a s . No s e r á n las "dos
c u l t u r a s " , l a l i t e r a r i a y la c i e n t í f i c a , sobre las que en 1958 escribid
el i n g l é s C P . S n o w (1905-19801 — n o v e l i s t a , c i e n t í f i c o y ' a d m i n i s t r a -
.dor del g o b i e r n o — e n su l i b r o The Two Cultures and the Scientific
Reuolution,' aunque esa d i v i s i ó n as h a r t o r e a l . L a d i c o t o m í a e s t a r á
e n t r e " i n t e l e c t u a l e s " y "gestoras"; los p r i m e r o s . o c u p á n d o s e de p a l a -
bras e ideas; los segundos, de personas "j"'ti-'áb&jó'. Superar, esta d i -
c o t o m í a y alcanzar u n a n u e v a . s í n t e s i s s e r á un r e t ó . f i l o s ó f i c a y edu-
cacional de la m a y o r i m p o r t a n c i a en la sociedad p o s c a p i t a l i s t a .
¡Superando al Estado-nación?
El final..dj.Jos ochenta y los p r i n c i p i o s de los n o v e n t a s e ñ a -
l a r o n también*!)! f i n a l dé o't'r'a era, de otro tipo de historia. Sí l a cal-
da del M u r o - d e B e r l í n en 1989 fue el acontecimiento c u l m i n a n t e y
s i m b o l i z ó l a c a í d a del m a r x i s m o y él comunismo, la c o a l i c i ó n t r a s -
nacional contra l a i n v a s i ó n de K u w a i t p'or I r a k en febrero de 1 9 9 1
' fue al hecho c u l m i n a n t e que s e ñ a l ó el final de cuatrocientos a ñ o s de
h i s t o r i a d u r a n t e los cuales el E s t a d o - n a c i ó n soberano era el p r i n c i - .
.-pal y a menudo, ú n i c o , actor en al escenario político. Los h i s t o r i a - }
:
dores f u t u r o s s é g u r a m e n t é c l a s i f i c a r á n el mes de febrero de 199L-
entr?' las "grandes fechas"; h"ó h a y precedentes de acciones trasna-'
oionales de esta.clase, N u n c a antes las naciones, sin disensiones de
i m p o r t a n c i a (es m á s , casi sin ninguna d i s e n s i ó n ) , h a b í a n puesto el
i n t e r é s conjunto de la comunidad m u n d i a l en la r e p r e s i ó n da) te-
r r o r i s m o por encima de sus sentimientos nacionales y , en muchos
casos, pqr encima,;,i,nclusive de.sus intereses nacionales. N o h a y p.r.e-.
cedente alguno para l a casi u n i v e r s a l c o m p r e n s i ó n de que el t e r r o -
r i s m o no es u n a c u e s t i ó n de "política" que deba dejarse a cada go-
b i e r n o n a c i o n a l , s i n o que exige u n a a c c i ó n no n a c i o n a l s i n o ,
tr-aanacional.
Existe el oinplio'convencimiento, especialmente entra los liberales de
Estadas Unidos, de que la guerra cbntra Irak se hizo para proteger el
suministro ds petróleo á Occidente; nada pueda estar mas lejos de la Ver-
dad. E l control por Irak de los poios de petróleo dé Kuwait,—y d i ¡os da
Arabia Saudí, a d e m á s — hubiera sido da muchísimo interés desde el punto
da vista económico para Occidente. Hubiera significado petróleo mucho más
barato ya que, mientras Kuwait y Arabia Saudí casi'no tienen población
nativa y, POT lo tanto, tampoco tienen una necesidad urgente da los i n -
greaos-denvados del petróleo, Irak esté superpoblado y, si exceptuamos el
petróleo, carece casi por completo de recursos naturales. En consecuencia,
nacesitavendar todo el petróleo que pueda, míentraa quu K u w a i t y Arabia
S a u d í eatein principalmente interesados en mantener altos los'precias, lo
cual significa, mantener baja la producción. Esto explica, el fuerte apoyó'
prestado al régimen da Saddam Hussoin por- Estados Unidos antes de la
guerra Irak-'Iréh'y es la razón por la cual continuó apoyindolu hcsta el
momento mismo an que Saddam atacó Kuwait en Un acto abierto da
terroriemo.y explica también, me perece, por quá Saddam erró en sus cálcu-
los; debía de estar convencido do que Estados Unidos permitirte que su
flagrante agresión quadara impune para asegurarse así al bajo precio del
p e t r ó l e o . Todas las personas quu conozco en importantes empresas
petrolíferas estaban seguras, cuando Irak invadió Kuwait, da quu el gobier-
no de Estados Unidos no h a r í a nada más qua unos cuantos gestos da desa-
probación.
E n loé cuatrocientos a ñ o s t r a n s c u r r i d o s desde que el político y
abogado f r a n c é s Jean B o d i n (1530-1596) la i n v e n t a r a en 1576, en su
l i b r o . Slx liui:¿s de la Republiquf¡'e¡\. Estadjp..;qe£Í,ón se hjSbj'a c o n v e r t i -
do en. el únic o á r g a n o de poder político, i n t e r i o r y exterior, y a p a r t i r
de la ílevoTucidn Francesa, esto es, en los ú l t i m o s doscientos a ñ o s ,
V
. " l
16 •
 se. ha c o n v e r t i d o a d e m á s en p o r t a d o r de l a r e l i g i ó n secular; de la fe
en la s a l v a c i ó n por. la .sociedad. De hecho, el t o t a l i t a r i s m o , t a n t o
c o m u n i s t a como n a z i , fue l a quintaesencia y apoteosis de la d o c t r i n a
del E s t a d o - n a c i ú n ' s o b e r a n o como ú n i c o y exclusivo ó r g a n o de poder.
La t e o r í a p o l í t i c a y la l e g i s l a c i ó n constitucional siguen reconociendo
sólo al E s t a d o soberano, que en los ú l t i m o s cien a ñ o s se h a ido
haciendo m á s y m á s poderoso y d o m i n a n t e ; se ha t r a s m u t a d o en el
"megaastado"; es l a ú n i c a ' e s t r u c t u r a p o l í t i c a que comprendemos,
con la cual estamos f a m i l i a r i z a d o s y que sabemos c o n s t r u i r ¡con
elementos estandarizados y prefabricados: u n ejecutivo, u n a l e g i s l a - ,
t u r a , t r i b u n a l e s , u n servicio d i p l o m á t i c o , 'ejércitos' nacionales,
e t c é t e r a . Cada uno de los casi doscientos nuevos p a í s e s surgidos de
los a n t i g u o s i m p e r i o s coloniales desde el final de l a Segunda G u e r r a
M u n d i a l se h a establecido c o m o - E s t a d o - n a c i ó n soberano, y e n ' e s t o
cada u n a de las diversas partes del ú l t i m o i m p e r i o c o l o n i a l , el so-
v i é t i c o , a s p i r a a convertirse.. ' ;
Y , pese a ello, d u r a n t e c u a r e n t a a ñ o s , es deeir^. desde a l fin,al-
de la Segunda G u e r r a M u n d i a l , el E s t a d o - n a c i ó n ' s o b e r a n o h á ido
p e r d i e n d o sin cesar su p o s i c i ó n como único ó r g a n o da-podar; é n el
i n t e r i o r , los p a í s e s desarrollados e s t á n deviniendo r á p i d a m e n t e so-
ciedades de organizaciones; en el exterior, algunas funciones guber-
n a m e n t a l e s se h a n convertido en trasnacionales, otras en regio-
nales, p o r ejemplo en la C o m u n i d a d E c o n ó m i c a Europea, y otras se
están tribalizando. ,"
E l E s t a d o - n a c i ó n no v a a " m a r c h i t a r s e y m o r i r " ; puede .seguir
M o n d o e'1;.órganD-'polítíco más-^podfe'roso-fiue'exista d u r a n t e m u c h o
t i e m p o / p e r o y a no s e r á indispensable; cada vez m á s i r á c o m p a r t i e n -
do el poder con otros ó r g a n o s , otras i n s t i t u c i o n e s , otros a r t í f i c e s
p o l í t i c o » . ¿ Q u é va a quedar del d o m i n i o del - E s t a d o - r l ' a c i ó n ? ¿ Q u é
s e r á realizado por i n s t i t u c i o n e s a u t ó n o m a s d e n t r o del E s t a d o ? ; ¿ Q u é
va a ser "supranacional"? ¿ Q u é s e r á "Erasnacío'nal"? ¿ Q u é s e r é - " i n -
d e p e n d i e n t e y local"? É s t a s s e r á n cuestiones p o l í t i c a s b á s i c a s ' ó n las
d é c a d a s v e n i d e r a s ; en lo específico el resultado es b a s t a n t e i m p r e -
dacible. Sin e m b a r g o , el. orden p o l í t i c o t e n d r á un aspecto d i f e r e n t e
del que h a e x i s t i d o d u r a n t e los pasados siglos, sn el c u a l l o s ^ p á r t i c i ,
p a n t e s eran, d i s t i n t o s ' a n t a m a ñ o , ríqu'oza,--oi'gáiíizftolón'.'óonsti'túcio-
n a l y credo p o l í t i c o P B T O u n i f o r m e s en cuanto E s t a d o s - n a c i ó n ; cada
uno soberano d e n t r o de su t e r r i t o r i o y cada ano definido por s'u
t e r r i t o r i o . Nos estamos desplazando,, da hecho:ya nos-hemos des-
plazado, a u n a forma de gobierno poscapitalista.'
|
E l ú l t i m o de los que p o d r í a m o s l l a m a r f i l ó s ' O f ó á l í ? r é m o d e r n o s ' ' ,
G o t t f r i e d L e i b n i t z (1846-1716), d e d i c ó buena pa.rta.de su v i d a a u n •
v e n o i n t e n t o por restablecer le u n i d a d de la c r i s t i a n d a d . Sus, m o t i -
vos no e r a n el m i e d o a las g u e r r a s religiosas e n t r e c a t ó l i c a s y p r o -
t e s t a n t e s o entre diferentes sectas p r o t e s t a n t e s , ; ese p e l i g r o y a
h a b í a pasado cuando n a c i ó L e i b n i t z ; lo que t e m í a era que, sin u n a
creencia c o m ú n en u n Dios s o b r e n a t u r a l , s u r g i e r a n r e l i g i o n e s secu-
l a r e s , y estaba convencido de q u é una r e l i g i ó n secular, casi p o r
d e f i n i c i ó n , ten-dría que ser una t i r a n í a y o p r i m i r í a ' l a l i b e r t a d l e les
personas. U n siglo m á s tarde, Jean-Jacques Rousseau c o n f i r m a b a
¡ o s . t e m o r e s de •Leibnitz; R o u s s e a u - a f i r m a b a ' q u é la aociedad- p o d í a y
d e b í a contTblflt'al ser h u m a n o ' i n d i v i d u a l ; p o d í a y d e b í a crear a u n
"nuevo A.dárí"; p'o'díá'y.'díbía 'orear lé perfección h u m a n a u n i v e r s a l ;
pero t a m b i é n p o d í a y d e b í a s u b o r d i n a r al i n d i v i d u o a l a i m p e r s o n a l ,
sup-apersonal^ y.qlonté. geniru.lt l i a ' v o l u n t a d general), lo que ios
rnarxistas M á m a r í í ñ m á s / t a r d e las. "leyes objetivas de la h i s t o r i a " . A
p a r t i r de la R a v o l ü c f á n ' Y r a h c é s a , . la, s a l v a c i ó n - p o r la sociedad se
c o n v i r t i ó g r a d u a l m e n t e en el credo' d o m i n a n t e , p r i m e r o en Occiden-
r
te y , despijé5,,d.e ,lasegunda G u e r r a M u n d i a l , en todo el m u n d o . Por
mucho qua~pretB'rittavB9r.„"jaJo¿irreligiosa", es una fe r e l i g i o s a ; los
medios, claro asta, son-no-espirituales: prohlbiT el alcohol, m a t a r a
todos los j u d í p s , el p s i c o a n á l i s i s u n i v e r s a l , l a a b o l i c i ó n de l a
propiedad p r i v a d a , . . N o obstante, l a meta es religiosa:-establecer el
reino de-Dios en la t i e r r a mediante l a cr eación del "nuevo h o m b r e " .
D u r a n t e m á s de cien' a ñ o s el credo secular m á s poderoso y
extendido que • p r o m e t í a b i s a l v a c i ó n por.medio d é l a sociedad fue el
m a r x i s m o ; en l á p r ó ^ ^ j a ^ r e l i g i p s á del m a r x i s m o , m á s que en .su
i n t r i n c a d a ideología''' y . Y e r r s ú cada vez .-más".' d i s p a r a t a d a e c o n o m í a
p o l í t i c a , r e s i d i ó su tremendo a t r a c t i v o , especialmente para los i n -
telectuales. H a b í a muchas razones p a r a que los j u d í o s del Este, por
ejemplo, aceptaran u n a ideología que . p r o m e t í a poner f i n a su perse-
cución y d i s c r i m i n a c i ó n én la Rusia d é Ios-zares y en R u m a n i a , pero
a l . a t r a c t i v o m a y o r p a r a ellos era que el m a r x i s m o p r o m e t í a crear
-un-p.ará-Í8o-té.rrén'ali esto ea',;il'a'tra-etivO'dé.itm.ar-xi'smo-(rrmi'o religión'
secular. .' '
E l comunismo se h u n d i ó como sistema e c o n ó m i c o : en l u g a r de
croar riqueza, creó pobreza; en l u g a r de c r e a r i g u a l d a d e c o n ó m i c a ,
crBÓ u n a nomenclatura de funcionarios que gozaban da p r i v i l e g i o s
e c o n ó m i c o s sin precedentes. Pero,'como credo, S e ' h u n d i ó porque no
c r e ó al "hombre nuevo"; en su l u g a r hizo aparecer y r e f o r z ó todo lo
peor del "Viejo A d á n " : c o r r u p c i ó n , codicia y ansia dB poder, e n v i d i a y
desconfianza m u t u a , m e z q u i n a t i r a n í a y "secretismo"; l a m e n t i r a , el
robo, la denuncia y, por encima de todo, el cinismo: E l - c o m u n i s m o ,
l v
e l sistema; t u v o _ ' s \ á ^ 1 r t ( ^ " j l s r h ) ' ' e T . m ^ r x I s 5 v o ' el cré.do ..'rio t u v o - n i .
un solo santo, *•• -'- ''•..'•'••''
Bien puede sar que el ser h u m a n o asta m á s a l l á de toda reden-
ción; puede que el poeta l a t i n o t u v i e r a r a z ó n ! l a n a t u r a l e z a h u m a n a
siempre se cuela por la p u e r t a trasera .por muchas veces que 1a
aventemos afuera por l a p u e r t a p r i n c i p a l . Puede que t e n g a n r a z ó n
los cínicos cuando d i ó e r t - q u s " n o existe-la v i r t u d n i la b o n d a d ni_el
d e s i n t e r é s , sólo h a y ' ¿ l o í s m o e - h i p o c r e s í a (aunque h a y a b a s t a n t e s
testimonios de lo c o n t r a r i o , como m e recuerdo a m í m i s m o en m i s
horas de m a y o r pesimismo),
Lo que. s í es seguro és que el d e r r u m b a m i e n t o del m a r x i s m o
como credo significa el final de la fe.en la salyación..p.or,la sociedad,
No p.ode^nóS'isá'bsrVq'áá va a surgir,, s ó l c ^ b o a e t n o s espfe'rar y r e z a r .
¿Tal vez sólo una r e s i g n a c i ó n estoica?.:¿Tal vez'sJ renacer de l a
r e l i g i ó n - t r a d i c i o n a l aplicada a la3 necesidades y los retos de l a per-
"17
sorra en l a sociedad del saber? E l c r e c i r n i é ñ f c q explosivo-de lo q u a yd
i T
llamo iglesias c r i s t i a n a s ' ' . p a 3 t o r a t e a ^ e r i É a t a d Q s . U r i í d o s , p r o t e s t a n -
tes, c a t ó l i c a s , no confesionales, puede-ser ,ún presagpi'-pero t a m b i é n .
pusde s e r l d ' d l r a s u r a m i e n t o - d e l f u n d a m e n t a l i s m ó i s l á m i c o , . y a que .
los j ó v e n e s del m u n d o m u s u l m á n que.Vhoy lo abrazan de f o r m a t a n
ferviente h u b i e r a n s i d p | hace ' c u a r e n t a . a ñ d s ' , V m a r x i s t a s i g u a l de
fervientes, ¿ O h a b r á nuevas religiones?'.'"'""' ;' '• ' • •
Es m á s fácil predecir lo que/no es probafeíe"que 'sucedo que lo que es
;
probable que ocurra. No veremos el'.rtcihíz<09^;* '.Y<>l<)TBs materiales y l a ,
tecnología, el "retorno a la- Edad ;Media",rgúeWn escritor j a p o n é s , T a i c h i '
Sakaya (a, 19351, predijo en un best-seller a mitad-da los ochenta (publicado
en lng|a« an 1BS1 por K o á a n í h a - I n t a r n a t l o n t i l , Nueva York-Tokio-Londreá,
bajo al título fhi ÍCnoivlkdgt Vadut Reuoiuiioii). Liidifüslón mundial ds la
Información h a r á que esto saa imposible. (Aparte.del hacho de qUe'la tesis-
da Sakaya rasids B U lo cpnvloclón existente an el siglo xix, y hace tiempo re-
futada, de que an la Edad'Media rechazaban los bienes, materiales; al con-
trario, los,ansiaban; estiban obsesionados pur los'bienes materiales..y eran-
increíblemente codiciosos; hay mucho verdad an la vieja pulla marxlata de
que las cruzadas, fueron el mayor viaje de compras nunca hacho. Lu Edad
Media'fue pobra no porq.ua 'quisiera serlo; la conquista musulmana dal
mundo helénico y del Mediterráneo h a b í a cortado su acceso a ios producto-
res da rlqüazn da la antigüedad.) •''•'. .
Con todo, a s probable que r e d e n c i ó n , a u t o r r e n o v a c i ó n , desarro-
llo e s p i r i t u a l , bondad y - v i r t u d , s! "hombre nqc'yc",. p a r a - u s a r el t é r -
m i n o t r a d i c i o n a l , y u n l v a n a verseÁ'-omo axistíncialah m á s que-pomo "
una m a t a social y . u n precepto político,''El final de l a fe en l a s a l v a -
ción por la sociedad.sin d u d a . s e ñ a l a i u n gi'ro-hacia lo í n t i m o . Hace de
nuevo h i n c a p i é en el i n d i v i d u o , la persona; puede i n c l u s i v e l l e v a r , por
lo menos e s p e r é m o s l o , a un netorno.de lá.responsabilidad i n d i v i d u a l . ..
EL Tercer Mundo : . ' .'.'^jffl^'
Este l i b r o se c e n t r a en-los' p a í s e O ' f a a r r o l l a d o s , E u r o p a , E s t a -
dos-Unidos y. pa'nad.á ' Jja0*<} t> I ó • rii|cftVe^riaf.tLenaur r o l l o ^ e oí o n t>« én el
' y sesenta en el T e r c e r M u n d o — N e h r u én I n d i a , M a o en C h i n a , T i t o
c o n t i n e n t e a s i á t i c o , m a s q u e en'.-los p a í s e s en v T á s . d e d e s a r r o l l o del
"Tercer M u n d o " , E s t o no es debido'a...que yo considere.que l a s nacio-
nes menos d e s a r r o l l a d a s nó . t i e n e n . i m p o r t a n c i a o ' l a t i e n e n m e n o r ;
eso s e r í a un d i s p a r a t e . P e s p u é s de toxlo,'Jos'dos tercios de..la po-
b l a c i ó n m u n d i a l v i v e n en e l - T e r c e r M u n d o y cuando el presenta
p e r í o d o de t r a n s i c i ó n llegue a s u . t é r m i n o , hacia el 2010 o el 2 0 2 0 , el
Tercer M u n d o a l b e r g a r á a.las tres cuartas partes de esa p o b l a c i ó n .
A d e m á s , considero t a m b i é n -muy probable que d e n t r o de u n a d é c a d a
o dos h a y a nuevos y sorprendentes "milagros e c o n ó m i c o s " , por los
cuales* p a í s e s pobres y a t r á s a d q s del Tercer M u n d p se t r a n s f o r m e n ,
v i r t u a l m a n t e de l a noche a l a r n a ñ a n a , en potencias e c o n ó m i c a s .en
r á p i d o d e s a r r o l l o . Es i n c l u s i v e posible "q7ja.haya'"iri"uchás m á s tr'ans-
f o r m a q í o n e s de e s e tipo de l a s que h a habido en las ú l t i m o s c u a r e n -
ta a ñ o s , Bsto a s , desde que empezamos a h a b l a r de " d e s a r r o l l o aco-
-•-ift
nómico". En-laacragtones costaras y urbanizadas del t e r r i t o r i o c h i n o ,
d e s d é T s i a n t s i h en el N o r t e hasta C a n t ó n Bn el Sur, e s t á n presentes
todos lps.jelementos^riecesarios' para un r á p i d o c r e c i m i e n t o e c o n ó m i -
co: t i e n e n un enorme marcado i n t e r i o r , u n a p o b l a c i ó n con un alto
nivel de e d u c a c i ó n y u n t r e m e n d o respeto por el saber, u n a a n t i g u a
t r a d i c i ó n e m p r e s a r i a l , estrechos lazos con las "chinos de u l t r a m a r "
en S i n g a p u r , H o n g K b n g o T a i w á n , con acceso a su c a p i t a l , redes de
comercio y personas b i e n i n f o r m a d a s . Todo esto p u e d e l i b e r a r s e en
una e x p l o s i ó n de c r e c i m i e n t o e m p r e s a r i a l sí se acaba con l a t i r a n í a ,
económica.:y""polft¡ca-de . P e k í n por medios pacífióos. Los p a í s e s d é -
mayor t a m a ñ o de L a t i n o a m é r i c a ofrecen u n mercado i n t e r i o r ade-
cuado y t i e n e n el elemento m á s i m p o r t a n t e para u n r á p i d o c r e c i -
miento s o c i o e c o n ó m i c o : u n recurso h u m a n o eficiente y capacitado.
i Bsto explloa por q u é la A r g a n t i n a , d u r a n t e casi c i n c u e n t a
a ñ o s , en el estancamiento y en la decadencia bajo un desgobierno
extramo, p r o d u j o el giro m á s espectacular de s u h i s t o r i a e c o n ó m i c a
en el m o m e n t o en que contuvo l a inflación y puso f i n a l a i r r e s p o n -
sabilidad p o l í t i c a ; M é x i c o puede estar ya en la etapa de "despegue"
y B r a s i l puede .sorprender a todo el mundo por l a v e l o c i d a d de su
giro en redondo, u n a vez que haya r e u n i d o al valor p o l í t i c o p a r a
seguir el reciente ejemplo da México y abandonar la p o l í t i c a fraca-
sada-^ hasta suicida en la que sé h a h u n d i d o d e s p u é s de 1970.
Nadie puede p r e d e c i r q u é sorpresas pueden deparar los a n t i g u o s
paises c o m u n i s t a s de l a Europa, del Esto. . . . '.-..-
Los paisas desarrollados t a m b i é n se j u e g a n mucho en si T í r ^ e r
M u n d o ; a m e n o s que haya a l l í u n r á p i d o d e s a r r o l l o , t a n t o e c o n ó m i c o
como social, los p a í s e s desarrollados se v e r á n i n u n d a d o s p o r u n a
r i a d a h u m a n a de i n m i g r a n t e s dal Tercer M u n d o , y no t e n d r á n en
modo alguno capacidad e c o n ó m i c a , social o c u l t u r a l p a r a absorber-
los. No obstanti;, las fuerzas que e s t á n c r e á n d o l a sociedad y l a for-
ma de gobierno p o s c a p i t a l i B t a s se o r i g i n a n en el m u n d o d e s a r r o l l a -
do; son producto y r e s u l t a d o - d e - s u desarrollo, las respuestas ;a las
retas de 1 á:s.'ac-iadad y la f o r m a de gobierno poscapitalistas rio se en-:
c o n t r a r á ñ ' e n ' a ' l T e r c e r M u n d o . Si algo h a quedado t o t a l m a n t e r e f u -
' tado p'Or-los hechos son las p'rpmesa.s'.de.tos..lídeiés de iq's c i n c u e n t a
en Y u g o s l a v i a , los a p ó s t o l e s de la "nagTitud" en África o los n e o m a r -
xistas como Che Guevara—, quienes p r o m e t i e r o n que el T e r c e r
M u n d o - e n c o n t r a r í a respuestas nuevas y d i s t i n t a s y c r e a r í a u n nue-
vo o r d e n ; el Tercer M u n d o no ha rendido los r e s u l t a d o s p r o m e t i d o s
en su n o m b r e . Los retos, oportunidades y problemas da la sociedad
y la o r g a n i z a c i ó n p o l í t i c a poscapltalistas s ó l o pueden s e r abordados
allí donde se o r i g i n a r o n : esto es, en el .mundo desarrollado..
Sociedad-organización política-saber
É s t e l i b r o cubre un campo muy a m p l i o ; t r a t a de la sociedad
poscapitalista" de la o r g a n i z a c i ó n política "'poscapitalista-y de los-
 • ,. nuevos retos a los que se enfrenta el Bliberrñrff
j' . afuera mucho n í a s de lo que i n t e n t a c u b r i r ; no"
( futuro", es una mirada al presente. :
•' Las á r e a s de estudio; sociedad, orga n isa ci 6rrptrtí ti cu," saberr-n-e--
e s t á n d i s p u e s t a s en orden de i m p o r t a n c i a ; eso_hatmazár¿lt¿d,t¿ai.fc.¿
p r i m e r l u g a r el-breve t n á H s l B j p b r a j g J p B T B t m - g r i w W w a J H ^ i 5 3 H Í "
'este v o l u m e n ; las.tres . á r s á ' s , e s t á n . d i s p u e s t a s tn árdea de-previsibi-
/¡'ciad,..Respecto ,d'e la sociedad p ó s c a p i t a l i s c a H t a ^ é J r t C e p f f ^ ^ r ' n V
-diLy^Bor^guéj,-sabamos. q u é jfaj^.pásar^y* per q u é , ~ a U t t f l a & s ¿ j y t a 6 B r s ^
generales, porque buena parrte" QB-eUo-ya asta p á s a n ü - o ^ e ^ j ^ o ^ c S ' ' * ' ^ ' '
la organización política poscapitalista h a s t a ahora7>p7o;;_tenjimo3~ ^
p r o g r a m a s ; sólo podemos conjeturar sobre la f o r m a en que se pwf» ' " "
d r á n en p r á c t i c a los cambios necesarios, pero sabemos q u á h a suce-
dido y por q u é , y podemos especificar q u é es necesario que suceda y
por q u é . S i n embargo, respecto de las Tetas a que se enfrenta el saber
sólo podemos p l a n t e a r preguntas y esperar que sean las adecuadas.
' • A m e n u d o me p r e g u n t a n si soy u n . o p t i m i s t a o-.unpesimista;-
paTa c u a l q u i e r s u p e r v i v i e n t e de e s t a siglo s e r í a neciO' sar o p t i m i s t a ,
M o . h a y ' d u d a de que no hemos salido en absoluto -de'-las t u r b u l e n -
cias, las t r a n s f o r m a c i o n e s , i o s cambios bruscos que h a n hacho de
este siglo uno de los m á s mezquinos, crueles y sangrientos- de l a
h i s t o r i a . d e la h u m a n i d a d . C u a l q u i e r a que se e n g a ñ e a s í . m i s m o
pensando que estamos cerca del "final d e la h i s t o r i a " e s t á expuesto
a s u f r i r sorpresas desagradables; l a clase de sorpresa que s u f r i ó si.,
p r e s i d e n t a B u s l r al-apostar por la.'superV'ivBncia.del. imperio- Sov-ieti- •,
co bajo'Gorbach'o v y encontrarse luego con é l t r i u n f o de l a - C o m u -
n i d a d de Estados Independientes de B o r i s Y e | t s i n .
Nada,"pos" es permanente, ni s i q u i e r a d u r a d e r o ; al n u e s t r o es-
u n p e r í o d o de t r a n s i c i ó n . E l aspecto que tome la-sociedad del f u t u r o
—por no h a b l a r de' si l l e g a r á a ser la "'sociedad'del saber", como
. _ algunos-nos atrevemos a esperar— d e p e n d e r á de-la forma e n que los
• : p a í s e s desarrollados;-sus l í d e r e s intelectuales, s u s l í d e r e s empresaria-
ií Íes y s u s l í d e r e s políticos, paro sobre todo cada uno de nosotros e n
' nuestro propio trabajo y Bn nuestra Yi'da, respondan a los Tetos de este
£ ,.' •' . p e r í o d o ds foransicidn, el.panodo.'.pQ50fipUa]ista-, D t ' l o J K M no hpynJTi*,
.' . • g u n á d u d a as tie que é s t e es eV momento H« haaen-él futuro, precisa- '
i. . m e n t e porque todo e s t á cambiando. A h o r a es tiempo p a r a l a acción,
NOTAS . . ...i'-..-, • •
l • ' L B major descripción, aunque limitada a la Industria de'Estados Unirles,
,- •• su encuantra'un The Visible Hatid, da Mirad D. Chandlsr, Harvard Univer-
sity Prass, 1977. • ' •
5 Por ejemplo, an mi libro The New Soéleiy (.1949).-- ••'•*'T?^'-.- •
J
' Ambos anticipados an mi libr.o The New flgnWiW.'p'üblifadb en 1989.y a»-
crito en 1987, con varios arios de adelanto cóbrelos acontecimientos reales.
4 "The End of fíistoi-y",'3e"Fr'anc'is Fufeu'y'ama, Thé^Nalionol Interest,-vera-
no da 1989.
5
. E n mi libro The New Renlities (-1S89).
J5:
D E S D E É L C A P I T A L I S M O A LA- S O C I E D A D
DEL SABER-
: -En u r i ' espacio de ciento cincuenta . S f t S 3 . , i ¡ í i 2 S e S S 5 0 - r a - 1 9 0 0 ,
l
c a p i t a l i s m o y t e c n o l o g í a conquistaron e ! - g t o b G H i - » e a ^ S : i ^ u n a ~ c " i v i l i -
s á c i d n - m u n d i a l N i el c a p i t a l i s m o ni 1 a s 4 n n w a ^ H - - 6 F t e c n o l ó g i c a s
e f a ñ - a i g o nuevo; ftmbós h a b í a n sido f e n ó m e ñ o s ^ t t a l e j ^ y - i e c u r r e n -
• tes a lo l a r g o . d e todos los tiempos,- -tanta c n ^ c l E a t é ^ e - a m o - e n el
;C'este; lo q u e ' . s í r e s u l t a a b s o l u t a m e n t e - n u e v o .fue su rapidez!, de
d i f u s i ó n y ' s u alcance m u n d i a l a t r a v é s de c u l t u r a s , clases y g e o g r a 1
fías; y fue esto, su rapidez y a m p l i t u d , lo que c o n v i r t i ó al c a p i t a l i s -
mo en " C a p i t a l i s m o " y en un "sistema", y lo q ü e T c o n v i r t i ó los a v a n -
ces t e c n o l ó g i c o s e n l a " R e v o l u c i ó n I n d u s t r i a l " . -
. '••jt-Esta t r a n s f o r m a c i ó n fue i m p u l s a d a poT u n cambio r a d i c a i e n el
significado del saber. T a n t o en el Este como e i i . el* Oeste el saber
, s i e m p r e se. p abf ^.considerado algo, referente a ser y casi do l a noche .
a ^a m a ñ a n a e m n e z d ' - a " a p l i c á r s e a /tocen se c o n v i r t i ó en u n r e c u r s o
y en u n servicio, E l saber h a b í a sido siempre u n b i e n p r i v a d o ; de-
s ú b i t o se t r a n s f o r m ó en u n bien p ú b l i c o . • .
•'; D u r a n t e unos cien a ñ o s , en la primera.fase, el saber se a p l i c ó a
herramientas,'procesos y productos', esto c r e ó la R e v o l u c i ó n I n d u s - '
t r i a l , pero t a m b i é n creó lo que M a r x d e n o m i n ó " a l i e n a c i ó n " , y nue-
vas c í a s es", ¡y l a g u e r r a de clases y, con e l l a s ¡ el c o m u n i s m o . E n - s u '
a e g u n d a ' f á í é , : que e m p e z ó alrededor de 1880 y c u l m i n ó tvacia 1á, :
'. S e g u n d a ; G u e r r a M u n d i a l , el saber, con su nuevo s i g n i f i c a d o , e m p e c é
z ó - a a p l i c a r s e a l í r a i a j ' o ; esto .marcó el comienzo de \sL-reuoluciónd'e :
; lapmduciiutdad,-q\iei e l r s é f é h ' t a y cinco a ñ o s c o n v e r t i r í a al p r o l e t a -
•riado e n ' u n a ' b u r g u e s í a de-clase media con unos ingresos casi de
c l á s a a l t a , De esta.forma, la r e v o l u c i ó n de l a p r o d u c t i v i d a d d e r r o t ó -
:
a l a g u e r r a de clases y al comunismo. L a ú l t i m a fase se i n i c i ó des-
p u é s de l a Segunda-. G u e r r a M u n d i a l ; ahora el saber se a p l i c a a l
saber m i s m o y es la revolución di la gestión. E l saber e s t á d e v i n i e n -
do r á p i d a m e n t e el factor n ú m e r o uno de la p r o d u c c i ó n , desplazando
c a p i t a l ' y m a n o de obra a un segundo plano. Puede que sea p r e m a t u -
ro (y c i e r t a m e n t e s e r í a presuntuoso} decir que la n u e s t r a es u n a
"sociedad.del j a b é r " ; hasta el m o m e n t o sólo tenemos u n a B c o n o m í a
del saber, pero n u e s t r a sociedad es ciertamente "poscapitalista"..
E l c a p i t a l i s m o , bajo una forma u o t r a , h a aparecido y v u e l t o a
;
aparecer m ú ü h a a - vec'és- a'-lb-. l a r g o - d é ^ - t o d a s la é p o c a s , en O r i e n t e
como en Occidnnte; ya antes h u b o muchas p e r í o d o s de r á p i d a i n v e n -
ción- e i n n o v a c i ó n t e c n o l ó g i c a s , en Orienta al i g u a l que en Occiden-
 te, muchos de los cuales produjeron cambios t e c n o l ó g i c o s t a n r a d i -
cales como c u a l q u i e r a de los de finales del siglo X V I I I o p r i n c i p i o s del
1
X I X . Lo q u é hace que los acontecimientos de los ú l t i m o s dosciéfffeíjs*'
c i n c u e n t a a ñ o s no tengan precedentes y sean ú n i c o s en B U clase B S
su r a p i d e z y a l c a n c B . E n l u g a r de s e r un elemento m á s en la socie-
d a d , como fue todo c a p i t a l i s m o a n t e r i o r , el C a p i t a l i s m o , con m a y ú s -
c u l a , se c o n v i r t i ó en sociedad; en l u g a r de quedar confinado, coma
s i e m p r e antes, a u n a zona l i m i t a d a , el C a p i t a l i s m o , de nuevo c o p
m a y ú s c u l a , t o m ó el poder en toda Europa Occidental y S e p t e n t r i o -
nal en al corto lapso de cien a ñ o s , desde 1750 a 185Q, y d e s p u é s , en '
otros c i n c u e n t a a ñ o s , a s u m i ó el poder en todo el m u n d o h a b i t a d o .
E l a n t e r i o r c a p i t a l i s m o h a b í a estado siempre c i r c u n s c r i p t o n
p e q u e ñ o s y r e s t r i n g i d o s grupos sociales y casi no h a b í a afectado a
nobles, t e r r a t e n i e n t e s y m i l i t a r e s , campesinos, profesionales, arte-
sanos, i n c l u s i v e obreroB. E l C a p i t a l i s m o con C m a y ú s c u l a i m p r e g n ó
y t r a n s f o r m ó á la sociedad,por dondequiera que $8,extendió'..-.-,., . «_e
Desde el p r i n c i p i o de los tiempos, en el Viejo M u n d o las nue-
vas h e r r a m i e n t a s , los nuevos procesos, los nuevos m a t e r i a l e s , los
nuevos c u l t i v o s , las nuevas t é c n i c a s — l o que ahora Hamamos'"t6c-
n o l o g í a " — se han d i f u n d i d o con g r a n rapidez.
Por Bjemplo, pocas invenciones modernas se generalizaron tanirdpida-
mento como las gafas, un invento del siglo Mil, Surgida» a partir de los ex-
perimentos ópticos de un frailo franciscano inglín, Rogar Bacon (muerto an
,.1292 o 1294),,-1ÜB gafas'paraieer-da los. ancianos se úsabiin ya til la corta'
papal de Aviñón B n 1290, en la corte del s ul t á n en El Cairo en 1300 y an lo
corta del emperador mongol de China no despuéVde 1310; sólo la m á q u i n a
de coser y el teléfono, los Inventos de m á s rápida dlfusián^en al sigla xix;
viajaron a tanta velocidad.
S i n embargo, los anteriores cambios t e c n o l ó g i c o s , casi s i n ex-
cepciones, q u e d a r o n r e s t r i n g i d o s a u n oficio o u n a a p l i c a c i ó n . H a -
b r í a n de pasar doscientos a ñ o s , h a s t a p r i n c i p i o s del siglo x v i , antes
de que la i n v e n c i ó n de Bacon t u v i e r a una sagunda a p l i c a c i ó n : gafas
p a r a c o r r e g i r l a m i o p í a . - E l torno. deUalfare/o estaba on.pleno uso en
el i v l e d i t e r r á n e d an el 1500 a. de' C ; e ñ todos loe "hogares se u s a b a n
recipientes para cocinar y g u a r d a r agua y a l i m e n t o s , No obstante,
h a s t a ' e l a ñ o 1000 d. de C. no se a p l i c ó el p r i n c i p i o ' s u b y a c e n t e en el
torno a) trabajo de l a s mujeres; el h i l a d o ,
Da forma .parecida, el nuevo diseño del molino dé'.Viento, alrededor del
800 d.do C , qua lo convirtió del juguete que .hab/a sido an la a n t i g ü e d a d en
una maquina de verdad, y totalmente "automatizada" adaman, no se aplicó
A los buques basta el cabo de trescientos anos; esto es hasta d e s p u é s de
1100; hasta entonces loa buques funcionaban a ramoí-yjsk'&caso se utilizaba
el viento para propulsarlos, aólo ero como auxiliar y áólo'si. soplaba en la
dirección adecuada, L a vil i que impulsa al buque funciona exactamente
igual q u ' e i i pala.¡fiíé'm'iiaVa el molino da.viento.'y se conooía desde, haoí'a
mucho tiempo la necesidad de una vela qua permitiera qua los barcos nave-
garan con viento de coatado o contra al viento;, el molino da,.viento fue
r-ediseñado en el norte deJrancia o en los-Países Bajos, B3to es e-n regiones
muy familiarizadas con baques y navegación; sin embargo^.ejurante. varios." -..
•cientos da-años, no se le ocurrió anadia aplicar algo inyontado paraborn-
1 "bear agua y molar grano, u t o as para-ser usado en tierra, a un ueo en elitrfar.,. i •,,•» ,;¡
Por B1 c o n t r a r i o , las invenciones d e . l a R e v o l u c i ó n I n d u s t r i a l
fueron aplicádás.,:.Í.hra,édjatamente ;en todas p a r t e s y en todos los
oficios e industrias:concebibles; i n m e d i a t a m e n t e fueron considera-
das tecnología. • • •> • .
El nuevo diseño de la máquina Ó B vapor hecho entre 1785 y 1776 por- .
Jamas Watt (1736-1819) la convertía Bn una rentable suministradora de
energía, Aunque Watt mismo se concentró durante toda su vida en un
ünlco uso: extraer agua da una mina por bombeo —el mismo para el que
Nawcoman había diseñado originalmente la m á q u i n a de.vapor a principios
dal siglo XVIU—, uno de los principales fabricantes de hierro vio inmediata-
mente qua la nueva máquina de vapor también podía utilizarse para «oplar
r
aire, en un horno de,; fundición, a hizo, una. ot«rta,p,or la .segunda .m áqui na
(
Construida por \VattJ>,feqr ,otro lado,...el socio da Watt, Mattheiv' Boulfon .....
(1728-1809), promocIMíMomediatamente 1.a. m á q u i n a de vapor como fuente.' ¿jjjjj
de energía para toda clase ds procesos-industriales y muy. especialmente 'Mar
para la mejor dé todas las ¡riduatrias.de aquel tiempo, la textil, Treinta y
cinco años m á s tarde, un estadounidense, Rob.ert Pul ton (1785-1815), ponía'
a flota en el río Hudson el primar.barco a vapor; al cabo de otros veinte
artos se ponía la máquina a vapor sobre ruedas y nacía l a locomotora. Para
l
1840,.o como máximo para I850. ;]a..roájqulna da yapar h a b í a transformado
. todoa-y •¿Rdaruno'^de.ios..Rrocesqs^ .(á elaboración de \;. • •_' . .
vidrio hasta-la impranta;habfa cambiado el. transporte de larga distancia
por tierra y por mar y estaba empelando a transformar la agricultura. Para
entonces había penetrado «n casi .todo »(. mundo, con el Tíbet, Nepal y al
interior de África tropical eomo.únlca9 excapoíonae.
E n el siglo xix s e . c r e í a , y l a m a y o r í a de l a g e n t e a ú n l o craa,
q u é l a R e v o l u c i ó n I n d u s t r i a l c o n s t i t u í a la p r i m e r a vez que u n cam-
bio en el "modo de p r o d u c c i ó n " ( p a r a usar u n a e x p r e s i ó n de Carlos
M a r x ) modificaba l a estructura Social y creaba nuevas clasBs: l a
c a p i t a l i s t a ^ l a proletaria. Esta creencia.no as v á l i d a ; enlre,.e) 700 y . . . . ...
el 1 1 0 0 ' d . de C e l ' c a m b i o t e c n o l ó g i c o ' c r e ó dos c l a s í s ' t o t a l m e n t e ' •
nuevos Bn Europa; el s a ñ o r feudal y el artesano de la c i u d a d . E l .
s a ñ o r n a c i ó como consacuencia'de la i n v e n c i ó n del e s t r i b o , i n v e n t o ,
que s u r g i ó en Asia Central, alrededor del 700, y el a r t e s a n o p o r el
n u e v o d i s e ñ ó de la rueda h i d r á u l i c a y el m o l i n o de' v i e n t o , que los . •
c o n v e r t í a en verdaderas m á q u i n a s que,, por p r i m e r a vez, u t i l i z a b a n
fuerzas i n a n i m a d a s , agua y v i e n t o , como e n e r g í a s m o t r i c e s e r r s u s t i - .'.«Jj^
tuejón del m ú s c u l o humano usado en la a n t i g ü e d a d . ' '.' - •*•'•*'*'
E l estribo hizo posible l a lucha a caballo; s i n é l c u a l q u i e r a que
e m p u ñ a r a una lanza, espada o.arco pesado a caballo r e s u l t a r í a p r o -
yectado fuera de éste p o r . l a fuerza de l a segunda ley de N e w t o n : '
"Cada acción .prpd.yte' una r e a c c i ó n " . -Duranta v a r i o s cientos- da a ñ o s • • . . , . ¡
el caballero fue una, "máqüTna aV.gu8rra'''lnvahcibla,. pero est'a m á -
:
q u i n a t e n í a que contar con el' apoyd -ds'un "complejo- a g r í c q l a - m i l i -
tar"; algo nuevo-en la h i s t o r i a . H a s t a este siglo los alemanes lo
25
 d e n o m i n a r o n Riit'ergut,-fierras propiedad-de u n caballero, dotadas
da .un estado legal / - p r i v i l e g i o s e c o n ó m i c o s y p o l í t i c o s , - q u e alberga-
b a n a, por-.lo menos, cincuenta, f a m i l i a s - c a m p e s i n a d o -dbscieiitas'
personas p a r a qua produjeran"los. alimentos necesarios para apoyar
l a m á q u i n a de g u e r r a : ' e l caballera, su. escudero; sus tres caballas y
sus entre doce y quince caballerizos: ^Bn.'otras palabras, el estribo
e r e ó el Feudalismo. E n la" a n t i g ü e d a d - e l - a r t e s a n o h a b l a sido u n es-
clavo; el artesano de l a p r i m e r a "edad d e j a . m á q u i n a " , el de l a E d a d .
M e d i a europea, llegó a-ser l a clase u r p á n j £ d o m , i n a n t e , e l . " b u r g u é s " , -
que m á s ' t a r d e c r e a r í a - l a c i u d a d eurgpe.a-^iji'.'par y t a m b i é n el gótico.'
y el R e n a c i m i e n t o . , :
-"v''" " ',
E s t á s - i n n o v a c i o n e s t é c n i c a s ; - e l estribo, la r u e d a , h i d r á u l i c a y el
m o l i n o de. viento, v i a j a r o n por todo el mundo' a n t i g u o y lo h i c i e r o n
muy r á p i d o ; pero, t h g é n a r á l , . l & s olasas ds esa anterior r e v o l u c i ó n
i n d u s t r i a l s i g u i e r o n siendo f e n ó m e n o s europeos; sólo J a p ó n desarro-
llé alrededor de 1100 d:de.C. artesanos orgullosos e i n d e p e n d i e n t e s
que'gozaban de..una alta,- e s t i m a y, hasta 'í60Q' 'da''cónsia'e"rable po- 1;
der, Pero, aunque loa Japoneses adoptaron el e s t r i b o , p a r a . c a b a l g a r ;
c o n t i n u a r o n luchando a'pie; los gobernantes del J á ' p ó n r u r a l m a n -
d a b a n soldados a.pie: losdaimyo;- recaudaban impuestos-'del campe-
sinado, pero no t e n í a n estados feudales. En C h i n a , en l a I n d i a y en
el m u n d o i s l á m i c o , las nuevas, t e c n o l o g í a s no t u v i e r o n impacto so-
c i a l a l g u n o ; los artesanos chinos siguieron siendo siervos s i n ningu<
n a c a t e g o r í a social y laa.jnilitarosno-so, c o n v i r t i e r o n en t e r r a t e n i e n - -
t s ¿ ; como ari la E u r a g á de l a a n t i g ü e d a d , sino que s i g u i e r o n siendo
m e r c e n a r i o s profesionales. I n c l u s i v e en E u r o p a los cambios sociales
generados por esta p r i m e r a r e v o l u c i ó n i n d u s t r i a l t a r d a r o n casi cua?
tro.cientos a ñ o s en s u r t i r pleno efecto.
Por el c o n t r a r i o , l a t r a n s f o r m a c i ó n social de.la sociedad ocasio-
n a d a por e l - c a p i t a l i s m o y l a ' R e v o l u c i ó n I n d u s t r i a l , t a r d ó menos de
c í e n a ñ o s en l l e g a r a s e r ' p l e n a m e n t e efectiva en E u r o p a Occidental.
l
E n 1750-tanto c a p i t a l i s t a s como'proleta.r 'i.^'e'j'.an a ú n grupos m a r g i -
nales; dé hecho, los p r o l e t a r i o s en e l s a n t i d ó / a a d o a este t é r m i n o en
el siglo xjx, esto es, obreros de f á b r i c a , a p a ñ a s e x i s t í a n . H a c i a 1850
c a p i t a l i s t a s - y proleta'rios'ó,r'an.'lás..clásas--din.ámicti.s'en E u r o p a Occi-
d e n t a l y -habían tomado la ofensiva; r á p i d a m e n t e se c o n v i r t i e r o n en
las clases dominantes d o n d e q u i e r a que penetraban el c a p i t a l i s m o y
l a t e c n o l o g í a .moderna. E n J a p ó n l a t r a n s f o r m a c i ó n t a r d ó menos de
t r e i n t a a ñ o s , desde-la r e s t a u r a c i ó n Meiji en 1867 hasta la g u e r r a
con C h i n a en 1894. N o c o s t ó mucho m á s tiempo en S h a n g h a i y
H o n g Kong, en C a l c u t a y flombay'.o en la-Rusia de loa zares.
C a p i t a l i s m o y R e v o l u c i ó n I n d u s t r i a l , debido a su velocidad y a
su'alcance, crearon u n a c i v i l i z a c i ó n m u n d i a l . 5
El nueuo significado del saber'. -. • .- ...-. . ¿ r .
A l c o n t r a r í o que aquellos " t e r r i b l e s simplifkadore's", los ideólo-
gos del siglo xix conm.Hegel y M a r x , ahora sabemos que los p r i n c i -
pales acontecimientos h i s t ó r i c o s r a r a m e n t e tienen u n a ú n i c a "causa
y sólo una e x p l i c a c i ó n ; lo normal es due sBan resul-tapjcude la.canter- .
.gancia de u n buen n ú m e r o de acontecimientos d i s t i n t o s e indepen-
dientes. .
Un ejemplo ds cómo funciona la historia a s la génesis del ordenador..
Su primera raíz asta en el sistema binario, asto e s al descubrimiento por
parte da un matemático y.filósofo dal siglo XVII, al alemán Gottfried L e í b ' :
nitz (1646*17.16);'.de que TOÓOS los números puedan sar representados por'"';''' >s
sólo dos: 0 y ' l . - L a s a g u n d a r a í z as el descubrimiento por un inventor inglés- . ' . "
del siglo xix,'.Charlas Bábbage (1792.1871), da qua las-ruedas dentadas, es
decir !& mecánica, podían representar todo al siacam'a dacimal y realizar las
cuatro operaciones aritméticas eUmantalas: suma, rusta, multiplicación y
división, tsto as, ideaoúbrid una gonui'na " m á q u i n a calculadora". M á s tarde,
a principios de asta siglo, dos lógicos Inglesas, Alfred North Whltehuad
i-1871-1947) y Bortrand Russell (1872-197Q), en su Principia 'Mnihemaiica,
mostraron qua cualquier concepto presentado en una forma Hgurdsamante'
lógica puede ser nxprssado matemáticamente. A partir de asta descubri-
miento un austro-americono, Otto Neuralh (qua tuvo su época más produc-
tiva entre 1915 y 19301, que trabajaba como estadístico para el War Pra-
duction Board (Comitá da matarial bélico) d a Estados Unidos an la Primara
Guerra Mundial, derivó "datos", asto es la ideo, entonces nueva y herética, ""
de qüle cualquier información de cualquier área, sea anatomía, o astrono-'
mía, economía, historia n zoología, es exactamente igual cuando se cuantifi-
cá y puede ser tratada y presentad,-, de igual forma. (¡dan, por, cierta, qua ;
subyaca en la modarna estadística), Antfllturmcnts, juste untes d e la Pri-
mera GUerra Mundial, un americano, Lea d a Forst (1873-1961), había i n -
ventado el tubo do audión para convertir los impulsos electrónicos en ondas
sonoras, haciendo qUB fuera posible emitir palabras y música. Veinte añas
más tarde a los ingenieros que trabajaban en una fábrica d e tarjetas perfo-
rados da ta maño medio llamada O IM se les ocurrió que el tuho de audión
podía utilizarse para pasar electrónicamente de 0 a 1 y volver a- 0. Si
cualquiera datados estos elementos no hubiera estada presenta, no h a b r í a
existido el ordenador. Es imposible decir cuál da ellos fue EL elemento;'no.'
• obstante, con todos ellos disponibles al ordenador ara y i r t u a l m e n U inavit'a- .- '"'
.ble, Sin embargo, sola par accidente fuá un producto estadounidense; el
accidente fue lá Segunda Querrá Múndial.-quc hizo-que los militarse estu-
vieran dispuestos a gastar enormes sumas'da dinero (con poco éxito, por
cierto, hasta bastante después do l a guerra) en e l desarrollo de m á q u i n a s .
que calcularan' muy rápidamente l a posición d e aviones de gran velocidad
an V UBID y da rápidos buques enemigos. De no haber sido asi, el ordenador
hubiera sidu probablemente un producto británico. De hacho, una empresa
inglesa, J. Lyons & Co., productora de alimentos y propietaria da restau-
rantes, desarrolló an los cuarenta el primer ordenador para uso comercial
q u e funcionó: el "Leo". Lyons no consiguió reunir e l .dinero suficiente para
competir con si Pentágono y tuvo qua abandonar su máquina, que funciona-
ba y bien (y a d e m á s era mucho más barata).
De f o r m a parecida, muchos cambios i n d e p e n d i e n t e s , la mayo- ...
-. r í a sin'coViBxióii ¡miro sí, hicieron que el c a p i l a l i s m o ' p a s a r a a ser el
C á pita li's r íío ¿ los avances t é c n i c o s , la R e v o l u c i ó n I n d u s t r i a l . L a
t e o r í a m á s "co'nocida, la de que el c a p i t a l i s m o fue producto de la
" é t i c a protestante", expuesta en los primeros a ñ o s de este siglo por
u _ ^ ,„,,,, • W i i l i i r T—TI—1 1-"'--- i. i • • • ^ H M I
 el sociólogo a l e m á n M a x . W e b e r (1864-1920], h a quedado a m p l i a -
mente d e s a c r e d i t a d a ; s e n c i l l a m e n t e no hay suficientes p r u e b a s
p a r a apoyarla. Sólo u n poco m á s d e m o s t r a b l e . j B J ; a . . t é s i s . . d s . C a r l o s
M a r x (1318-18831 de que l a m á q u i n a de vapor, l a nueva m á q u i n a
m o t r i z , e x i g í a u n a I n v e r s i ó n ds c a p i t a l tan enorme que los a r t e s a -
nos ya no p u d i e r o n f i n a n c i a r sus "medios ds p r o d u c c i ó n " y t u v i e r o n
que ceder el control al c a p i t a l i s t a . No obstante, h a y u n elemento
c r í t i c o sin el qual f e n ó m e n o s bien conocidos, como, el c a p i t a l i s m o y
los avances t é c n i c o s , no h u b i e r a n podido en modo.alguno convertir-.,
se en una p a n d e m i a social y u n i v e r s a l ; es el cambio r a d i c a l en el
.significado del saber que se produjo en Europa alrededor del 1700 o
poco m á s t a r d e n
H a y t a n t a s t e o r í a s sobre q u é podemos saber y cómo l o sabemos
como m e t a f í s i c o s ha h a b i d o desde P l a t ó n en el 400 a.de C. h a s t a •
L u d w i g W i t t g e n s t e i n (1889-1951) y K a r l P o p p a r ( 1 9 0 2 ) en n u e s t r o s
d í a s ; . p e r o desde tiempos de P l a t ó n - s ó l o ha h a b i d o , dos t e o r í a s Bn
Occidente y, d e s d e . a p r o x i m a d a m e n t e l a m i s m a - é p o c a , dos. t e o r í a s
en O r i e n t e sobre el significado y función del saber. E l portavoz de
S ó c r a t e s , P l a t ó n , sostiene qua la ú n i c a función del saber es el auto-
conocimiento, esto es el desarrollo i n t e l e c t u a l , m o r a l y e s p i r i t u a l de
la persona. Sin embargo, s u m á s h á b i l oponente, el b r i l l a n t e y docto
P r o t á g o r a s , a f i r m a que el p r o p ó s i t o d e l saber es hacer que q u i e n lo
tiene sea eficaz al p e r m i t i r l e saber q u é decir y cómo d e c i r l o . E l
saber de P r o t á g o r a s significaba lógica, g r a m á t i c a y r e t ó r i c a , q u B '.
m á s tarde se c o n v e r t i r í a n en el.¿/;ti»ium,.flUcUo-de -la-educación e n '
|a Ed-ad M e d i a , q u e ' t o d a v í a hoy equivale m á s o monos a l o q u e
queremos deciT con " e d u c a c i ó n h u m a n i s t a " o lo que los a l e m a n e s
d e n o m i n a n Atlgemeine Biídung. E n Oriente h a b í a casi las m i s m a s
dos t e o r í a s del saber; el saber, ppra los confucianos, era saber q u é
decir y c ó m o decirlo y el camino hacia B1 progreso y si é x i t o t e r r e n a l ;
para, los t a o í s t a s ' y los monjes Zen, el saber era la- v í a h a c i a l a
i l u s t r a c i ó n y la s a b i d u r í a . Pero m i e n t r a s que los dos lados d i s c r e p a -
ban a s í sobre q u é significaba el saber, ambos estaban t o t a l m e n t e de
acuerdo an lo que no significaba; no significaba la copaGtdaal -c¡« ha-,... ! ;!as..artas. E l .gran, documento-de este d r a m á t i c o cambio: de r u m b ó
Ctr, no s i g n i f i c a b a - u t i l i d a d ; la u t i l i d a d - n o ara s á b s r , era ariv, l a pa-
Iftbra griega esiechne: '. '*" ; la h i s t o r i a , fue la Ency'alopédle,
A diferencia de sus c o n t e m p o r á n e o s del E x t r e m o O r i e n t e —los
confucianos chinos con su i n f i n i t o desprecio por todo lo que no fuera
a p r e n d e r en loa l i b r o s — , t a n t o S ó c r a t e s como P r o t á g o r a s respeta-
ban la techne. . .-, '
Da hecho, e n Occidente e l desprecio por las artes era desconocido
hasta la llegada del "caballero" inglés/del siglo xvin y este desprecio, que al- •
canzó niveles tan altos an la Inglaterra Vlctbriana'j.era' poco más que una
ú l t i m a a inútil trinchera de defensa contra la'austlt'udión.dsj, caballero tomo
clase social dirigente por el capitalista y al.técnico. •'•'' t'** *' 4
_'. .. . ' . . -vw.- • ' ••íyí*
• P é r o in'clusS para S ó c r a t e s y P r o t á g o r a s , l a techne, p o r i m s r i t o -
r i o que fuera, no era saber; quedaba rsstringi'da a u n a a p l i c a c i ó n
e s p e c í f i c a y no t e n í a p r i n c i p i o s generales;, lo q u e el c o m a n d a n t e de
un buque s a b í a sobre la n a v e g a c i ó n d e j G r e c i a a S i c i l i a no p o d í a
aplicarse a nada m á s . Por otro-lado, la ú n i c a f o r m a de aprender u n a
techne era el aprendizaje y la experiencia; u r f - ^ f í c A r t e ' n o - p ' o d í a ' e x -
plicarse en palabras, fueran habladas o escritas; sólo p o d í a m o s t r a r -
se. I n c l u s o i b ^ ^ e ^ ^ X p ^ - t W ' . - J P } t í i K Í a ¿ los ingleses no h a b l a b a n da
"artes", h a b r á u a r i de^rnistBrios", y.rio sólo porque el poseedor da u n <
arte m a n u a l é'stiiyie'tX'JuráJnéntadb para g u a r d a r seorato, sino t a m -
b i é n porque un arte 'era irTaccesible. por Üefinicidn a c u a l q u i e r a que
no hubiera-sido'aprendiz con un maestro ¿ i n s t r u i d o a s í m e d i a n t e a l .
ejemplo. J **''ri7.3Af;'»'I *'"'"" '•,'•'• ' • '
La Revolución-Industrial • •'. • .- . '
D e s p u é s del 1700, y .en el espacio i n c r e í b l e m e n t e corto de cin-
cuenta a ñ o s , se i n v e n t ó l a t e c n o l o g í a , . L a p a l a b r a m i s m a es u n m a -
nifiesto en cuantb,.',cjrmfóna- lechhé, .'es .dAcir el m i s t e r i o de un arte
m a n u a l , con logy;.i$*Sec\r-e\r organizado, s i s t e m á t i c o y con.un
fin d e t e r m i n a d o . L a p r i m e r a escuela de i n g e n i e r í a , la francesa 'aco-
le des Pontes sí C h a u s s é e s fue fundada en 1 7 4 7 , ' s e g u i d a alrededor
de 1770 en A l e m a n i a por la p r i m e r a E B O U B I B . da A g r i c u l t u r a y an-
1776 p o T . l a p r i m e r a ' E s c u e l a de M i n e r í a ; en 1794 se fundaba an
F r a n c i a la p r i m e r a u n i v e r s i d a d t é c n i c a ; la .Éqole Pqlytechnique. y
•"con;.ella'la p.j-qfáaVdn ^ é ' - i n É ' é n i e r p o c ry ti e m po d e s p u é s , entre 1820 y-
185'Ó, e d u c a c i ó n m é d i c a y p r á o t i c a m é d i o a se reorganizaban, como
tecnologías sistemáticas. ; • ,
E n una evolución paralela, entre 1760 y 1800, G r a n B r e t a ñ a
p a s ó de las patentes como monopolios para enriquecer a los f a v o r i -
tos reales a la concesión de patentes para e s t i m u l a r l a a p l i c a c i ó n
del saber a h e r r a m i e n t a s , productos y procesos y para recompensar
a los inventores siempre que . h i c i e r a n p ú b l i c a s sus i n v e n c i o n e s .
Esto no sólo puso en marcha un siglo de f e b r i l I n v e n c i ó n m e c á n i c a
en aquel paíB sino que a d e m á s a c a b ó con a! m i s t e r i o y el secreto en
"desde el artff a la'teonol'ogía, y uho'.'de los l i b r o s m á s i m p o r t a n t e s de
editada entre 1761 y 1772 por D e n l a
D i d e r o t (1713-1784) y ÍJaan d ' A l e m b é r t (1717-1783), Esta famosa
obra i n t e n t ó r e u n i r de forma s i s t e m á t i c a y o r g a n i z a d a el saber de
todas las artes, de t a K í n a n e r a que el no i n i c i a d o p u d i e r a a p r e n d e r a
;
ser u n "tecnólogo" ¡j¿ffó fue -en absoluto por casualidad que, en l a
Enclyclopédie, :
l o s ' a r t ' í c u l ¿ B que describen u n a r t e . concreto, por
ejemplo h i l a r o tejer, fueran escritos no por artesanos sino por "es-
pecialistas de l a i n f o r m a c i ó n " : gente preparadja como a n a l i s t a s , m a -
t e m á t i c o s , lógicos; tanto V o l t a i r e como Rousseau c o n t r i b u y e r o n . L a
tesis subyacente en la Encyclope'die era que los resultados efectivos
t
. en el universo, m a t e r i a l ^'en-hefraftiiéi'itaB, procesos y productes*-,
''son producidos por u n a n á l i s i s s i s t e m á t i c o y por u n a a p l i c a c i ó n dsl
sabBr s i s t e m á t i c a y con u n p r o p ó s i t o .
 Pero-adamas, )a..Encydopédie t a m b i é n ' , p r e d i c a b a que los p r i n -
cipios que p r o d u c í a n r e s u l t a d o s , en un arte'Jos. p r o d u c i r í a n t a m b i é n
en otro. Sin embargo, esto era un anatema-tantp.paTa el h o m b r e de
•saber t r a d i c i o n a l como p a r a al artesano t r a d i c i o n a l .
N i n g u n a de las escuelas t é c n i c a s del.siglo xviu t e n í a como obje-
t i v o p r o d u c i r nueuo saber y tampoco lo h a c í a l a Enuyclopédie; ningu-
na de ellas hablaba s i q u i e r a d e ' l a a p l i c a c i ó n de la ciencia a h e r r a -
. m i e n t a s , procasos y .productos, esto, e s - á ; la. t e c n o l o g í a ; esta idea,
t e n d r í a que, esperar otros cien, a ñ o s , h'asta.jlrededor de 1890,'cuan- .
do un q u í m i c o a l e m á n , J u s t u s . ' L i e b i g í j ^ í g B v ' i S y S ) , aplicó la ciencia a
:
l a i n v e n c i ó n de los ' p r i m e r o s f e r t l l i z ' a n t é e ' a r t i f i c i a l B S y p o s t e r i o r -
m e n t e a una f o r m a de c o n s e r v a r l a s p r o t e í n a s animales, el e x t r a c t o
de carne. N o obstante, lo que sí hicieron las .escuelas t á c n l o a s y l a
Enuyolopidl» fue tal vea r n á s i m p o r t a n t e ; reunieron, codificaron a
hicieron pública l a techne, el m i s t e r i o de las artes, tal como s e h a b í a
desarrollado a lo l a r g a . d e ' ' m i l e n i o s ; c o n v i r t i e r o n 'la experiencia en
saber, el aprendizaje en' l i b r o d e t e x t q , el secreto en m e t o d o l o g í a , el
hacer en saber a p l í o a d q . Esto e'sik esencia d a l o que ha llegado a co-
nocerse por "Révolucidn I n d u s t r i a l " , es decir la t r a n s f o r m a c i ó n me-
diante la t e c n o l o g í a de laeaciedad y la civilización en el mundo entero.
•Fue este cambio en el significado; del saber lo qué hizo que el
m o d e r n o c a p i t a l i s m o fuera.Jneyit&ble y.dominante, Por e n c i m a da
toda, la rapidez del cambio.tecñ'o'Vdgicb créó^unademanda de c a p i t a l "
m u y por encima de la q ú e ^ ' o . ^
r
' 'p¿pól'tdii'ífíniii¡Jactitres, escrito en Í79T, aunque sr'déepuáa'de-bu "muerte."
' tecnol'oe^fl''exígTa' tamb'i'.'Sn'"lá'^nc.siítaac'jdñ ;de .la p r o d u c c i ó n , es de-'-
c i r el pasó"a l a f á b r i c a ; -el saber no' podía; aplicarse en-'miles y-dece-
n a s de m i l e s do p e q u e ñ o s ta.lle.res i n d i v i d u a l e s y en las i n d u s t r i a s
caseras de los pueblos r u r a l e s ; e x i g í a lá c o n c e n t r a c i ó n de la produc-
ción bajo u n solo techo. La. nueva . t e c n o l o g í a . . n e c e s i t a b a t a m b i é n -
e n e r g í a an giran escala,- fuera h i d r á u l i c a : o - d é - V a p o r , que no p o d í a
d e s c e n t r a l i z a r s e , P e r o , , a u n q u e . i m p o r t a n t e s , , estas n e c e s i d a d e s
e n e r g é t i c a s eran s e c u n d a r i a s ; lo m á s i m p n r i t á n t e fue que l a p r o d u c -
c i ó n p a s ó , casi de la noche'.a l a - m á f f * M Í M e í basarse en el a r t e . a
basarse en la t e c n o l o g í a ; como r e s u l t á a b f a F p a p i t a l i s t a p a s ó , casi de
la noche a la m a ñ a n a , , a'.sér. el., centro, d e l á e c o n o m í a y l a sociedad.
•Hasta .en toftceá h a b í a si do '.solamente '"un actor .-secundario".
Hasta una fecha-tan t a r d í a como 175,0,.las empresas an gran escala
h a b í a n sido gubernamentales en lugar de priVadas. La primera y durante
alg'loa la m á s importante empresa manufacturera del Viajo Mundo era-al
famoso arsenal, cuyo propietario y gerenta ara el.'gobierno de Venecia, y las.,
"manufacturas" del sigla xvtil, tal es'cómo í Bar fábricas de porcelana de Meia-
san ySevras, eran todavía propiedad del gobierno. Paró en. 1830 la empresa .
capitalista privarla e'n. gran escala,-dominaba ya en Occidente; cincuenta •
años m á s tarde, hacia,el momento .de la muerta da Carlos Marx en 1883, la
empresa capitalista privada h a b í a penetrada en todas partas, salvo an rin-
cones remotoa dal mundo como el.Tíbet o la zana deshabitada da Arabia,
•''l''Por supuesto hubo, resistencias', tanto a l a "tecnología como al
c a p i t a l i s m o ; se p r o d u j e r o n d i s t u r b i o s en I n g l a t e r r a , por ejemplo, o
en la Silesia alemana; pero fueron locales, d u r a r o n unas pocas se-
manas o como m á x i m o unos pocos meses y. n i siquiera frenaron l a
velocidad y p r o p a g a c i ó n del capitalismo, . . . . »'•..'
L a R e v o l u c i ó n I n d u s t r i a l , es decir el sistema de m á q u i n a s y
f á b r i c a s , se e x t e n d i ó i g u a l m e n t e r á p i d o , encontrando paca o n i n g u -
na resistencia. ' t . . '
•Wealth af Nations, de Adam Smíth (1723-1790), apareció el mismo.-
año, 1776, an qun-James Watt patentaba la m á q u i n a de vapor perfecciona.--
; L
da y, pase a éllp el libro casi no prBsta atención a má q u in a s o fábricas ' s i
la producción industrial en general; le producción que describe es a ú n de
base artesana!. Inclusive cuarenta años m á s tarda, después de las guerras
napoleónicas, fábricas y máquinas no eran vistas todavía como básicas, ni
siquiera por agudos observadora» da la sociedad; prácticamente no repre-
sentan ningún papel en la economía de t)avid Ricardo (1772-1832), y lo que
es qun m á s sorprendente, no.se encuentran ni fábricas ni obreros da fábrica
ni banqueros s'kfoMlíbros de Jane Austen (1715-1817), la crítica social m á s
penetrante aé"lís¡(1 o.tarra; su sociedad', c'omo'-ss ha dicho a menudo, es total-
mente "burguesa"; ñero sigua siendo totalmente preindustrial; una sociedad-
da señores y- arrendatarios, clérigos y oficialas de la marina, abogados,
artesanos y tenderos.
I Sólo en los lejanos Estadas Unidos hubo alguien, Alexander Hamilton
11781*1808), que vio muy pronto qua la fabricación basada.en m á q u i n a s as
estaba convirtiendo r ápida me n te en el eje de la actividad económico; pero
pocos, inclusive entro sus seguidores,, le prestaron mucha atención a su
i N o obstante, hacia 1830 H o n o r é de Balzac (1799-1860) p r o d u -
cía u n a novela de éxito tras otra describiendo u n a F r a n c i a c a p i t a l i a -
ta, cuya sociedad estaba'dominada por los banqueros y la bolsa; al
cabo de otros quince a ñ o s , el c a p i t a l i s m o ; las f á b r i c a s y la m á q u i n a -
son al. núcle o .da las obras maduras d e - D i c k e n s (1812-1870), .como
t a m b i é n lo.son las nuevas clases: los c a p i t a l i s t a s y los proletarios.
, • En Blenk' House (1862), la nueva Sociedad y S U 3 tensiones son el fundo
idel contrasta entra dos hermanos, ambos hijos del ama- da llaves dal sañor;
uno liega-a convertirse en un gran Industrial, an a1 Norte, qua piensa canse-"
guir ser elegido.para al Parlamento para luchar, contra los terrateniantas y
•destruir su poder; al otro decida seguir siendo un fiel partidario del arrui-
nado, derrotado e ineficaz, puro pracapitalista "señor". Y Hard Times
(1864), del mismo.autor,,es la primera y con niucho la más vigorosa novela
.industrial, el relato de una dura huelga en una fabrica de algodón y da ta
guerra de clasas an su forma más pura,
Esa rapidez, nunca conocida antes, con que la sociedad se
t r a n s f o r m ó creó las tensiones y los conflictos sociales dal nuevo
orden. Sabernos ahora que no es en absoluto verdadero el casi u n i -
versal convencimiento de que los obreros de f á b r i c a de p r i n c i p i o s
1
da ,siglo xix fueran m á s pobres y sufrieran uo trato'.'m'ás duro que'
cuando .eran campesinos sin t i e r r a en el campo de la era p r e i n d u s -
t r i a l . Eran'poh'rus,. sin duda,'y m a l t r a t a d o s , ' p e r o a c u d í a n en t r o p e l
a l a fábrjcn precisamente' porque, pese a toda, estaban mejor allí
 :
q u e ' e ñ el n i v e l m á s bajo de u n a sociedad r u r a l ^ e s t á t i p a , t i r á n i c a y
i h a m b r i e n t a ; c o n s e g u í a n una calidad de vida mucho mejor.
'' '4ttKn< -JW-
Por cierto, asto debaríamos habarlo sabido desdB al principio; an la
.• . ciudad fabril la mortalidad infantil sa radujo y la aiperapza da vida aumen-
tó inmediatamente, disparando asf el enorme aumento de población en la
'{ ; Europa en procesa da industrialización. Además ahora, asto es desde la
.- Segunda Guerra Mundial, tañamos también al ejemplo de los p a í s B s del
(. Tercer Mundo: brasileños y peruanos fluyen sin tasar a las favilas y ha-
rrias de Rfo de Janeiro y Lima, Pese a lo dura que as la vida allí, sigue
¡:- siendo mejor que en el empobrecido nordeste de Brasil o an el Altiplano de
jj» Perú. En la India dicen hoy; ''El mendigo más pobre de Bombey come mejor
Í i aun al paón en un pueblo dal campe". "La tierra verde y amable ds Inglate-
t; ;'. rra", que Wllliam Blake (1157-1827) en su famoso poema' sobra la "Nueva
', Jerusala'n" confiaba liberar de las nuevas "fábricas satánicas", ara en reali-
;-; ; •'- dad un vasto y mísero suburbio rural.
'* . -. • t o d a v í a la d n i c a . í d e o l o g f a . c o h a r e r i t e en l a m a y o r ' p a r t e de! m u n d o y
\ • :• •.•••'.•". . ;
Paro a u n q u e la i n d u s t r i a l ¡ z B c l o n s i g n i f i c ó "dósde el p r i n c i p i o
1 . y", .mejoras m a t e r i a l e s —en l u g a r de la famosa "caída;-Bn l a m i s e r i a " de
' M a r x — l a rapidez del cambio fue tan pasmosa qua r e s u l t ó ' p r o f u n -
; d e m e n t e t r a u m á t i c a ; la n u a v a clase, los ."proletarios", S B " a l i e n ó " ,
p a r a u t i l i z a r el. t é r m i n o a c u ñ a d o por M a r x , q u i e n p r e d i j o , q u e s u
í a l i e n a c i ó n h a r í a i n e v i t a b l e su e x p l o t a c i ó n , ya qua p a r a v i v i r cada
••• • vez d e p e n d e r í a n m á s completamente del atceso a los "medios de
p r o d u c c i ó n " , que eran, propiedad-del c a p i t a l i s t a y, estaban c o n t r o l a r .
Í • dos por i], y .esto, s e g ú n p r e d i j o - M a r x , c o n c e n t r a r í a - c a d a yez m á s l a
:• p r o p i e d a d en pocas-manos y e m p o b r e c e r í a cada vez más a un p i o l a -
t a r i a d o i m p o t e n t e . . . hasta el d í a an que el sistema se h u n d i r í a bajo
su propio'peso y los pocos capitalistas que quedaran.-.SBrían dsstro-
|. • ' '-nados por los proletarios, que "no t e n í a n nada que perdeT salvo sus
f : cadenas". . . . . •' .
Sabemos ahora que M a r x era un falso profeta, pues l o q u e en
¡. r e a l i d a d ha sucedido ha sido j u s t o lo contrario de.lo que p r o n o s t i c ó ;
pero eso es v e r las cosas an retrospectiva. M u c h o s de sus contempo-
r á n e o s c o m p a r t í a n su visión ds) capitalismo aun cuando no ccropar-
• tiera'n necesariamente .5üs p r o n ó s t i c o s - s o b r a aj.. rBSultado; Inoluso
los a n t i m a r x i s t a s aceptaban su a n á l i s i s de "las contradicciones i n -
, , ; h e r e n t a s del capitalismo"; algunos confiaban en que el e j é r c i t o m a n -
t e n d r í a a r a y a a l a chusma p r o l e t a r i a , como, era al parecer el caso
' d s l m a y o r de los capitalistas del siglo xix, el banquero americano
f J.P. M o r g a n (1837-1913); los liberales da t o d o . t j p o n c r s í a n q u e , d e
í a l g u n a m a n e r a , p o d r í a haber reformas y mejoras; p e ™ p r á c t i c a -
. _ mentB c u a l q u i e r persona r a c i o n a l a finales del siglo xix c o m p a r t í a
:
¡: con M a r x la convicción de que la'sb.ciedad c a p i t a l i s t a era u n a aocie-
i i dad de i n e v i t a b l e s luchas de clase y , de hBch,or.hacia 1910 la mayo-
. • r í a de las "personas racionales", al menos en E u r o p a ( p e r o t a m b i é n
{. en J a p ó n ) , se i n c l i n a b a n hacia el socialismo. El m á s grande,d.a.jps .
o ó ' n s e r v a d o T e s del siglo xix, B e n j a m í n D i s r a e l i (1804-1881), v e í a a l a
£ sociedad c a p i t a l i s t a de forma m u y parecida a como lo h a c í a M a r x , y
•-' ,1o m i s m o s u c e d í a con su h o m ó l o g o en el continente, O t t o von B i s -
marek (1815-1898), convicción que lo l l e v ó , d e s p u é s de 1880, a p r o -
. m u l g a r l a l e g i s l a c i ó n social que 'finalmente, p r o d u c i r í a al'Es.ta'do del
bienestar del siglo xx, U n crítico; sqoial,conserya,dor, al n o v e l i s t a ss-
, tadounidense H a n r y J a m s s (1843-1916), cronista de l á r i q u e z a t a t a '
dounfdense •^iU^aris.tp^Tj^i.a-europea,, estaba.tan obsesionado p o r . l a
guerra da BlHtsWtRn
or a é s t a q u e , l á - c o n v i r t i ó en él t e m a de s u
)r
m á s i n o l v i d a b l e TÍp^t4j^?Vi.?'ií ''?W«s.--Ca*ortttesa, que e s c r i b i ó en
1883, el m i s m o a ñ o . é h ^ q d é . m ó f f a Marx-, ¡
La revolucióiid^^p^Buctiüidad . ' •
¿ Q u é fue entonces lo que d e r r o t ó a M a r x y al m a r x i s m o ? H a c i a
1960 m u o h o s de nosotros s a b í a m o s ya que el m a r x i s m o h a b í a fraca-
1
sado t a n t o m o r a l c o m o ' e c o n ó m i c a m e n t e (yo l o h a b í a dicho y a en
1939 e n ' m i l i b r o The End of Econom¡c Man); pero él m a r x i s m o era'
en la m a y o r ' p a ' r t B " ' d ' e ] ; m 5 n d o ' p e r e c í a i ñ V e n c i b l s , H a b í a " a n t i m a r x i s -
,
tas" en a b u n d a n c i á ' g ^ d j ' v t o d á Y Í a , . , p6cos_J no-m'arxi'stas",' esto es,
gente q u R ' p e n s a r a ' q u é ' ; é l . m a r x i s m o y a ' h p 'era' r e l e v a n t e , como l a
m a y o r í a Sabe en.-la'actu,a.l.idad'.''.Iriclusive. aquellos que se o p o n í a n '
acerbamente al socialismo s e g u í a n convencido,! d e que s u i n f l u e n c i a
era cada d í a mayor. , ' . . " ! •
' ' " E n 1944,- el padre del.naoconsSrVadortsmo en el. mundo occidental,'•)..
ecoriorhisLa..'ahgl'baush-íe.i5ó FriéírrtclV vori Hayelt 11889-1982.), 'argumentaba -
an su libro Thé Road ia Serfdom que el socialismo significaba de forma-in-
evitable la esclavitud. SI ."socialismo democrático" no existe, d e c í a . H a y a k -
entonces; sólo hay "socialismo totalitario"-, piro río dacía, en 1944 que el
marxismo na'podia funcionar; por el contrario,--tenía-mucho miedo'da que
pudiera funcionar y funcionara. Sin embargo, en s u . ü l t i m o libro, TVie Fatal
Canceit (UnivSrsity of Chicago Press, 1988>7.ascrita; óuaranta nñok m á a tar-
da, asegure .qua al marxismo nunca podría habar 'funcionado, y cuando
publicó esta libro casi" todo elmundo, aapaoial'mente casi todp e] mundo en
los paíSBS comunistas, habfa llegado a lá mioma conclusión.
¿Qué YBnoió «i'itBncffs a l i í í ' " i n e v i t a b l e s ' contradicciones del ca-
p i t a l i s m o " , . a !a "alienación" y l a ^ o a í d a e n la m i s e r i a " de los proleta-'.
T Í O S y con ella al "proletario m í s r ñ o ? La respuesta B S la revolución
de la productividad. •.. ' ' . , . . . -
Cuando el s a b e r ' c a m b i ó de "significado, hace doscientos c i n -
cuenta a ñ o s , e m p e l ó ; , á aplicarse á las h e r r a m i e n t a s , procesos y
t,
. p r o d u c t o s , y 8 s t o ' é i 1 o qua la " t e c n o l o g í a " a u n - s i g n i f i c a para- l a
m a y o r í a de la gente y l o q u e se e n s a ñ a sn las escuelas' de i n g e n i a -
r í a . N o obstante, dos a ñ o s antes de la m u e r t e dB M a r x se h a b í a
iniciado .la r e v o l u c i ó n de la p r o d u c t i v i d a d . E n 1 8 8 1 , u n e s t a d o u n i -
dense, F r e d e r i c k Winelow Taylor (1856-1915), a p l i c a b a por vez p r i -
: m e r a el saber al estudio del trabajo; al "anAlisís d a L f r a b a j o y a. )a'., v
' i n g e n i e r í a del trabajo. . *>.•'• ""s(¡":--í
E l ' t r a b a j o h a existido desde que el h o m b r e existe; en r e a l i d a d ,
todos los hombres 'tienen .qué t r a b a j a r - p a r a v i v i r , y en Occidente
 d u r a n t e largo tiempo se h a . a l a b á d o la'dignldad-del-trabajo de labios
p a r a afuera. •• '.'. . '*•' •-••''"-'••' . . . ' • • :
E l segundo taxto g^^ó''mis''ántiguo;'ifriof xltir'aAoe después da la
épica de Homero, es ,un poema de Hesíodo (-860.i'.-BOO a. de C ) , titulado L o a
trabajos y los días, que canta al.trabajo' del agricultor, Uno da los más be.
lloa poemas romanos está representado por'la's Geórgicas, de Virgilio (70-19
a. de C ) , un ciclo de canciones también sobra "el; trabajo dal agricultor,
Aunque no hay un interés tan vivo,por el .trabajó e'n. la tradición literaria''
oriental, al Emperador de la China, tocaba'iJ^|iajÁcJó. una vez al año para
.celebrar la siembra dal arroz.- ... . . ':y,S8fjfFj'
Pero tanto en O c c i d e n U i . c o m o ' e n ' . O r i e n t e , ifstos eran gastos
p u r a m e n t e s i m b ó l i c o s ; ñl .Virgilio rj'l.Hflsíodo' rp i r aban de- v e r d a d lo-
que hacia u n a g r i c u l t o r , como tampoco lo'hizo nadie m á s a lo largo
4
•de l a m a y o r í a de l a h i a t o r i a / e s c r i t a . E l trabaja, era i n d i g n o de la
a t e n c i ó n de las personas educadas, de l a s ' p e r s o n a s p u d i e n t e s , de
las p e r s o n a s con autoridad;'-el-trabajo' era' algo'que h a c í a n los escla-
vos, T o d o al m u n d o s a b í a q u e . l a ú n i c a m a n a r a de..,que u n obrero
p r o d u j e r a m á a era t r a b a j a n d o m á s .'horas y frías d u r o > T a m b i é n
M a r x c o m p a r t í a esta o p i n i ó n con todos los economistas o"ingenieros
del siglo xix. • .
Fue por p u r a c a s u a l i d a d - q u e , F r e d e r i c k ' W i n s l o w T a y l o r > . u n '
h o m b r e educado:y'acomodado; s e . c o n v i r t i ó . e n obrero. Problemas E n
l á v i s t a lo obligaron a'-ah.énd,'onar'.'.la i d e a . d e . i r .« H a r . v a r d ' y ' a em-
p a l i a r a trabajar, .como .qbrero en u n a fundieron.de h i e r r o . Como e T a
un' h o m b r e de un .gran t a l e n t o , - p r o p i o , e m p e z ó a ascender hassta
c o n v e r t i r s e - e n uno de los jefes",y sus Inventos para t r a b a j a r el m e t a l
lo h i c i e r o n rico al poco tiempo. L o q u e ' e n t o n c e s hizo que T a y l o r :
i n i c i a r a el estudio del t r a b a j p ' f u e su . c o n m o c i ó n ' a n t e el . m u t u o y
c r e c i e n t e odio existente e ñ t r e . c a p i É a l i s t a s y obreros., que d o m i n a b a
los f i n a l e s del siglo xix. E n otras p á l a b r á | y T , a y l o r vio lo que v i e r o n
M a r x y LMsraeli y B l s m a r c k y H a n r y Jeiá«MMfey.fr vio t a m b i é n lo'que
ellos no c o n s i g u i e r o n ver;,éra..jin e p n f l l e í c ^ ' o e ' c a s á r i o y.se propuso
hacer que los obreros fueran p r o d u c t i v a s y,jijiLganaran, u n ' salario
deoente, -•' ' . ' • ' "'• '':'•' ''.;.- ' "' • " '
L a m o t i v a c i ó n de T a y l o r no fue- la eficacia n i la c r e a c i ó n de
beneficios' p a r a los p r o p i e t a r i o s ; hasta el m o m e n t o ' d e s u m u e r t e
sostuvo que el p r i n c i p a l .beneficiario del .fruto de- la p r o d u c t i v i d a d
• t e n í a q u e ser el obrero y n o e l p a t r ó n . Sii.prin.cipa]..motivación. era l a
c r e a c i ó n de u n a sociedad en la.que obreros y patrones, c a p i t a l i s t a s y
p r o l e t a r i o s , t u v i e r a n . u n i n t e r e s c o m i í n en-la p r o d u c t i v i d a d y cons-
t r u y e r a n u n a r e l a o í ó n a r m ó n i c a , s o b r é ' l á ' á p ' l i c a c i ó a del saber al
trabajo, L o s que se h a n acercado m á s a c o m p r e n d e r esto h a s t a el
m o m e n t o son los empresarios'y-sindicatos japoneses, d e s p u é s de l a
Segunda Guerra Mundial.
Pocas figuras en la h i s t o r i a i n t e l e c t u a l h a n t e n i d o - u n y mpacto;
m a y o r q u e T a y l o r y pocas "han sido t a n d e l i b e r a d a m e n t e m a l e n t e n -
8
d i d a s y t a n asiduamente m a l c i t a d a s . E n p a r t e T a y l o r h a sufrido
las consecuencias de que la h i s t o r i a d e m o s t r a r a q u e él t e n í a r a z ó n y
que los i n t e l e c t u a l e s se equivocaban; en p a r t e T a y l o r es i g n o r a d o
porque aún- persiste el menosprecio por el trabajo, especialmente
entre los i n t e l e c t u a l e s ; aVbüen seguros-mover arena a p a l a d a s , obje-
to da! a n á l i s i s m á s conocido de Taylor, no 83'algo que u n " h o m b r e
educado" a p r e c i a r í a y mucho menos c o n s i d e r a r í a i m p o r t a n t e . No
obstante, en u n a p a r t e aun m a y o r la r e p u t a c i ó n . d e T a y l o r h a s u f r i -
do precisamente .porque aplicó el saber-al estudio del trabajo; .esto
era u n anatema para los sindicatos obreros de su t i e m p o , que m o n -
daron cantra:Taylo,r.una de las c a m p a ñ a s de d i f a m a c i ó n m á s ensa-
ñ a d a s d e ' l a h i s t o r i a de Estados Unidos. E l c r i m e n de T a y l o r , a los
ojos de los sindicatos, era su a f i r m a c i ó n de que no e x i s t í a el " t r a b a j o
especializado"; en las operaciones manuales sólo existe el " t r a b a j o " ,
:
todo puede ser analizado de la misma forma, G u a l q u i ' a r ' o b r e r o que
e s t é ' d i s p u e s t o a hacer el trabajo de la f o r m a en que el a n á l i s i s
muestre qua deba hacerse, es un "hombre de p r i m e r a clase" y mere-
• ce u n "salario de p r i m e r a clase", es decir lo m i s m o o m á s d é l o que
el o b r e r b e s p e c i á l i z a d ó r e c i b í a ' c o n sus largos a ñ o s de a p r e n d i z a j e ,
A d e m á s , los sindicatos respetados y poderosos en los E s t a d o s
U n i d o s de T a y l o r aran aquellos de los arsenales y a s t i l l e r o s propie-
d a d ' d e l gobierno en los que se h a c í a , antes de la P r i m e r a G u e r r a
M u n d i a l , toda la p r o d u c c i ó n de defensa en tiempos de paz, y estos
sindicatos eran monopolios gremiales; la pertenencia a-uno de ellos
quedaba r e s t r i n g i d a a las hijos o f a m i l i a r e s de las m i e m b r o s . Se
e.xigía u n aprendizaje de-entre cinco y siete 'arios paro no s e ' d a b a
una p r e p a r a c i ó n ' s i s t e m á t i c a o estudio d a l ' t r a b a j o ; en n i r t g u n a oca-
s i ó n estaba p e r m i t i d o . a n o t a r nada; n i - s i q u i e r a - h a b í a p l a n o s o c u a l -
q u i e r otro tipo de dibujo del trabajo a hacer; los m i e m b r o s d e b í a n _
j u r a r g u a r d a r el secreto y no se les p e r m i t í a h a b l a r de su t r a b a j o
con personas que no fueran miembros del sindicato. L a a f i r m a c i ó n ,
de T a y l o r d e q u e el trabajo podía ser.estudiado, a n a l i z a d o y d i v i d i d o
en u ñ a serie da •movimientos simples y r e p e t i t i v o s , cada uno de los
cuales debía,;há'ce'rse en su forma correcta, con su t i e m p o correcto y
con sus propiáS'Vherramientas, era de hecho u n ataque f r o n t a l con-
t r a ellos y por .ello lo vilipendiaron.y.-consigu-iaron que el Congreso'
1
p r o h i b i e r a e l ' e s t u d i o del trabajo en los arsanales y a s t i l l e r o s del
gobierno, p r o h i b i c i ó n que p r e v a le c ió hasta d e s p u é s 'de la -Segunda
Guerra Mundial. ' '
' T a y l o r no m e j o r ó las cosas al ofender a los p a t r o n e s de su
tiempo tanto como o f e n d í a a loa. sindicatos; al t i e m p o que no t e n í a
n i n g ú n respeto por los sindicatos, se m o s t r a b a d e s p r e c i a t i v a m e n t e
h o s t i l h a c i a los empresarios; su e p í t e t o favorito p a r a silos era "cer-
dos". Y a d e m á s estaba su insistencia en que los obreros y" n ó ' l o s '
empresarios d e b í a n recibir la parte del l é ó n ' d e las majoTas en benev
:
ficios que p r o d u j e r a la dirección científica. Y poi si esto f u e r a poco,
s u " C u a r t o P r i n c i p i o " exigía que el estudio del trabajo se h i c i e r a al
menos en consulta, si no. en a s o c ia c ió n , con.el obtero.. ..Para t e r m i -
1
n a r , T a y l o r s o s t e n í a que l a ' a u t o r i d a d en l a p l a n t a n ó d e b í a basarse'
en la propiedad;Miólo pod ía basarse en un saber s u p e r i o r ; en otras
p a l a b r a s , e x i g í a lo que ahora llamamos " d i r e c c i ó n p r o f e s i o n a l " y eso
 l
;. • 'ara anatema y " h e r e j í a r a d i c a l " p a r a los capitalistas del siglo xix,-
Fua d u r a m e n t e atacado por ellos'como "elemento perturbador" y
"socialista". (Algunos da loe mal estrechos d i s c í p u l o s y colaborado-
res de T a y l o r —especialmente K a r l B a r t h , su mano derecha— sí eran
"izquierdistas" abiertos y declarados y fuertemente anticapitaUstas,).
• A los a o n t a m p o r á n e o a de T a y l o r su axioma de que todo trabajo
m a n u a l , especializado o.no, p o d í a analizarse y organizarse m e d i a n - .
te la a p l i c a c i ó n del saber les p e r e c í a absurdo. Y que h a b í a u n a
m í s t i c a én la pericia de un oficio fue algo aceptado u m v e r s a l m e n t e
d u r a n t e muchos, muchos a ñ o s .
»',
•¡ • Esta convencimiento animó todavía a Hltlar a declarar la guerra s
Estados Unidoa en 1941. Para qua Estados Unidos presentara una fuerte
militar eficaz en Europa necesitaría una gran flota qua transportara las
tropas y en aqual momento no contaba casi con marina mercante y no tenfe
ningún destructor para protegerla. Hltlar argumentaba además que la gUB-
•rrB moderna requaria ópticos do precisión, y en.gran cantidad, y no habfa
i obreros ópticas especializados en Estados Unidos.
. H i t i e r t e n í a toda la r a z ó n ; la m a r i n a mercante de Estados
U n i d o s era casi i n e x i s t e n t e y sus dastructores eran pdcós y r i d i c u l a -
m e n t e anticuados; t a m p o c o t e n í a casi i n d u s t r i a óptica; pero.aplican-
do el "estudio del trabajo" de T a y l o r , Estados Unidos a p r e n d i ó a
p r e p a r a r a obreros t o t a l m e n t e no cualificados, muchos .ds ellos
aparceros en un entorno p r e i n d u s t r i a l , y a c o n v e r t i r l o s ' é n el. plazo_
de sellen ta" aunoven ta d í a s é n - s o l ' d a d o r e s y constructores de buques
de p u n i e r a clase, Estados U n i d o s p r e p a r ó i g u a l m e n t e an el espacio
de pocos meses a l a m i s m a clase de gente p a r a producir ó p t i c a s de
p r e c i s i ó n ' d e mejor calidad que las que nunca h a b í a n - h a c h o los ale-
m a n e s , u t i l i z a n d o cadenas de montaje p o r - a ñ a d i d u r a . En conjunto,
donde T a y l o r tuvo el mayor i m p a c t o file en la f o r m a c i ó n profesional.
l' - Adam Sniith, sólo cien anos antes, daba por sentado que se necesita-
ban por lo menos cincuenta años de experiencia (y es más probable que-'sea
0 8
un siglo) para qua un país o región adquiriera I , conocimiento» necesarios
:
para .producir artículos'da alta calidad, y ío"rh alia Wmn. ajemplO'.la produo-'
' -". clan da iristrumentds"'m'usícales én Bohemia y Sajoh'iá y de tejidos de seda
'. en Escocia, Setenta añoe más tarde, alrededor de 1840, un alemán, Auguat
Borsig (1804-18541, una de las primaras personas que fuera de Inglaterra
construyó una locomotora a Yapor, ideó lo qvie todavía es el sistema a l e m á n
de aprendizaje,'que combine la experiencia práctloa en fábrica bajo un
:
maestro don una base .teórica en la BBGUQla;-'5Í'Bbema/*'b,üeí5ÍguB alendo el
fundamento do la productividad industrial alemana. Pero, inclusive-el
aprendizaje de Borsig requería de tres a cinco afloa. Entontas, primero en
la Primara Guerra Mundial y m á s especialmente en-la Segunda, Estadoe
Unidos aplicó sistemáticamente el enfoque .de Tay.|p'r,-párJi preparar a "hom-
bres de primera clase" en pocos meses y esto, m i s que cualquier otro factor,
explica por qué Estados Unido5 Tua capaz de derrotar tanto a A|amania
; ' ,¡ 1 como a J a p ó n . ' • -.j,- 1
"ív.'.---'- " .*va-"íí7\í!."? ,*Vr«
Todas las anteriores potencias e c o n ó m i c a s de la h i s t o r i a m o - ,
e d e m a , I n g l a t e r r a , Estados U n i d o s , A l e m a n i a , h a b í a n surgido en
r a z ó n del l ú d e r a z g o on pueya? t e c n o l o g í a s ; pero las potencias e c o n ó - '
j
m i c a s - p o s ' t e r i o r e s a - l a Segunda G u e r r a M u n d i a l , p r i m e r o - J a p ó n , '>
4
luego Corea del SaT {^a-iwán;-'Hímg K o n g , S i n g a p u r , todas deben su •
desarrollo al sistema de f o r ma c ió n de T a y l o r , que les p e r m i t i d dotar
a u n a fuerza laboral an gran m e d i d a . a ú n p r e i n d u s t r i a l y . - p o r lo
tanto, ¡wn'pISío^^álíJaJarjal,- cen.una p r o d u c t i v i d a d a n i v e l m u n -
dial sn un psrío.dd m í n i m o / E n l a s d é c a d a s postsrioras a la Segunda
H
G u e r r a M u n d i a l , l a_for,maoi0n basada e a , T a y l o r se c o n v i r t i ó en el
ú n l c o ' m o t o . r v a r d a d é r á m a n t é eficaz del .desarrollo e c o n ó m i c o , . •-1
La 'aplica'ci'ó'ri','3éj[ saber al trabajo a u m e n t ó de f o r m a explosiva
v;
la produetividad^ 0ufaftte''-oi'8n'tos de a ñ o s no se h a b í a p r o d u c i d o
n i n g ú n a u m e n t o en la h a b i l i d a d ds los obraros para p r o d u c i r a r t í c u -
los o p a r a moverlos; las m á q u i n a s crearon una m a y o r capacidad,
pero los obraros mismos no eran m á s p r o d u c t i v o s que' en los talleres
de l a a n t i g ü e Grecia,' en la c o n s t r u c c i ó n de las calzadas de l a Roma
I m p e r i a l . o en, la prpdupció.n de los apreciados tejidos de l a n a que ,
dieron a la ' F l o i ' e n o i ' a í ' d e l ' R e n a ' c I m i e n t ó s u r i q u e z a , - S i n embargo,
pocos a ñ o s después-?d||?c|úé T a y l o r empezara a a p l i c a r el saber al JÉ&
trabajo, l a productividad e m p e z ó a a u m e n t a r a u n r i t m o del 3,5 al ''-¿fr-
4% por a ñ o , lo; cual significa el .doble cada dieciocho .a ñ o s m á s o . '•
:
menos. D.asde que Taylor e m p e z ó , la p r o d u c t i v i d a d h a crecido unas
c i n c u e n t a veces en todos los p a í s e s avanzados; sobre esta e x p a n s i ó n
sin precedentes descansan todas las mejoras t a n t o en el nivel-como,
en-lá'cá1tdad.df;'\d5dá en l ó s ^ f t é e / j d e s a r r o l l a H o » , , . - . ... . . . • ; .
La mitad da esta productividad adicional ha ido a creer un mayor
podar adquisitivo, esto es, un m á s alto nivel de vida. Pero entra un tercio y
la mitad na idb a la creación de un aumento del ocio. Todavía en 1910 loa
obreros da países desarrollados seguían trabajando por lo manos tras m i l
horas al año; ahora inclusiva los japoneses trabajan dos mil horas al año;
los estadounidenses, unas mil ochocientas cincuenta y los alemanas, como"
máximo mil seiaciantaa; y todos ellos pToducan cincuenta veces más pnr
hora de lo que producían-haca ochenta años. Otra parte sustancial da la
mayor productividad ha ido a la atención sanitaria, ijue ha pasado de prác-
•'tioamente-'al'-Ofn del.Producto Bruto' Nacional, ai' B-n 'XSf 9fj~Sn 'los paisas;- •• •
" d e a á i r ó 11 a Hb a,""• p"i lá 'edüóBiilonYq alrededor del 2%.áa\-
ducto Bruto Nacional a un 10% o más,
Y l a . m a y o r parte.de asta aumento, tal como predijo, T a y l o r , ha
ido a los trabajadores, es. decir a l o s - p r o l e t a r i o s d e - M a r x . H e n r y
F o r d (1863-1947) sacó su p r i m e r a u t o m ó v i l b a r a t o , el M o d e l o T , en
1907, que era " b a r a t ó " sólo en c o m p a r a c i ó n cort los d e m á s a u t o m ó v i - .••
les an el mercado, los cuales, en t é r m i n o s de r e n t a m e d i a , costaban' ••" •
t a n t o como c o s t a r í a hoy un avión b i m o t o r p r i v a d o . A setecientos
c i n c u e n t a d ó l a r e s , el Modelo T costaba.lo'que u n obrero i n d u s t r i a l
que t r a b a j a r a a j o r n a d a completa ganaba en E s t a d o s U n i d o s en tres
o cuatro a ñ o s , ya,que entonces ochgpta c e n t a y c - ^ e r á . e l j o r n a L d e un. •
b u e n d í a y, por supuesto, n o .h a b ía .o Cro s "beneficios'T En aq'ú'eí t i a m - ' '
po i n c l u s i v e un m é d ic o no ganaba casi n u n c a m á s de quinientos
d ó l a r e s a l a ñ o ; hoy_un obrero sindicado de la i n d u s t r i a del automd-
 v i l an Estadas Unidos, J a p ó n o A l e m a n i a . O c c i d e n t a l , trabajando
sólo c u a r e n t a h o r a s a la-semana,' gana.-cincuenta m i ) d ó l a r e s en-
s a l a r i o y s u s i d i o s . r r í t « t t « . r é n t a ' y . cinco..-,mi) libres de impuestos—,
que es a p r o x i m a d a m e n t e ocho veces lo ..que cuesta u n coche b a r a t o
hoy. ' ' '" , • •• ' ''•;•':'•• " . •
P a r a 1930 la dirección c i e n t í f i c a de T a y l o r , pese a l a resisten-
cia p o r p a r t e de sindicatos ,e i n t e l e c t u a l e s , - s s . . h a b í a extendido por
todo el m u n d o desarrollado. C ó m o resultado,,el| "proletario" de M a r x
i
se c o n v i r t i ó an u n " b u r g u é s " ; e¡ •obrerqT íéif^b.i;ica,'. el " p r o l e t a r i o " y
:
rio el " c a p i t a l i s t a " , h a b í a , sido • el--.verP|'riero' 'benefigiario d e l
c a p i t a l i s m o y l a R e v o l u c i ó n I n d u s t r i a l , Estp.'explica al fracaso t o t a l
1
del m a r x i s m o en los p a í s e s ' a l t a m e n t e desarrollados,, para quienes
M a r x h a b í a pronosticado .la " r e v o l u c i ó n " para él ano 1900; explica
por q u é , d e s p u é s de 1918, no h a habido " r e v o l u c i ó n p r o l e t a r i a " n i
s i q u i e r a en los p a í s e s derrotados de E u r o p a C e n t r a l en los cuales
h a b í a m i s e r i a , h a m b r e y desempleo; explica por q u é la Gran D e p r e -
s i ó n no ^llevó ¿.."una re.vol'ucióh'-'cavnunÍ3ta, cómo L e n i n , S t a l i n , y
p r á c t i c a m e n t e todos loa m a r x i s t a s h a b í a n esperado confiadamente;
p a r a entonces, los proletaPios.de M a r x a ú n . n a eran "acomodados"
pero ya se h a b í a n convertido en cjase media; se h a b í a n 'convertido
en p r o d u c t i v o s , " ü a r w i n , . M a r x , F r e u d " es l a t r i n i d a d que se c i t a á
m e n u d o como "hacedores de) • m ú n d o . _ m o d e r n o " ; si h u b i e r a j u s t i c i a
en el m u n d o h a b r í a que. sacar a M a r x y poner a T a y l o r e n su lugar.-
S i hacho de que no. sé-wetmpjsca el mérito-de-flp.aylor es u n a c u o s t i ó i i ".
i t i c n b r ; no o b s t a n t e , lo que Sí ¿ s ' u n a c u e s t i ó n i m p o r t a n t e es que
m u y poca gente se dé cuenta de. que fue ta a p l i c a c i ó n del saber al
t r a b a j o lo que creó a los p a í s e s desarrollados al poner en m a r c h a l a
e x p l o s i ó n - p r o d u c t i v a da los ú l t i m o s cien artos..Los t e c n ó l o g o s a t r i -
b u y e n , el m é r i t o a las m á q u i n a s ; loe economistas, a l a i n v e r s i ó n de
c a p i t a l ; pera ambos factores eran abundantes-en los primeros, cien
a ñ o s de l a e r a c a p i t a l i s t a , esto es, antes dtjjjlBBQ, y lo h a n sido desde
entonces; e n l o que haca a l a t e c ñ o l o g í a i ^ í á l - ' ; c a p i t a l , los segundos
cien a ñ o s d i f i e r e n poco de los pn'merQs'cTeñ'-ÍPéro no hubo absoluta-
m e n t e , n i n g y n aurriento-.da p r o d u c t i v i d a d .'laboral !en los p r i m e r o s
cien a h o s ' y i en. consecuencia, tampoco h u b o - a u m e n t o en l a r e n t a ' '
r e a l del obrero n i ' d i s m i n u c i ó n ' e n ' a u j o r n a d a l a b o r a l ; lo que hifco que
los segundos cien a ñ o s fueran t a n . c r í t i c a m e n t e diferentes sólo pue-
de e x p l i c a r s e como el r e s u l t a d o de aplicar el saber al trabaja.
. ' L a p r o d u c t i v i d a d de l a s h u e v a s clases, las clases de l a sociedad
p o s c a p i t a l i s t a , puede a u m e n t a r sólo mediante l a a p l i c a c i ó n del Sa-
ber a l t r a b a j o ; ni m á q u i n a s n i c a p i t a ] pueden, hacerlo; en r e a l i d a d ,
si se a p l i c a n solos es m á a p r o b a b l e que dificulten antes que creen
p r o d u c t i v i d a d (como estudiaremos m á s adelante, en el c a p í t u l o 4).
C u a n d o T a y l o r e m p e z ó , nueve da cada diez trabajadores r e a l i -
z a b a n u n t r a b a j o m a n u a l , h a c i e n d o o trasladando cosas en f á b r i c a s ,
a g r i c u l t u r a , m i n e r í a o tr&nsp$rte:,_La p r o ^ ü t i y i d a d d e j a gente que
se ocupa de hacer y i m o v e r c o ' s á s ' s i g u o subiendo' al r i t m o h i s t ó r i c o de
u n 3 , ñ a 4%, y en la a g r i c u l t u r a en Estados U n i d o s y F r a n c i a a u n
m á s r á p i d o , pero la revolución de la productividad ha terminado.
Hace c i n c u e n t a . a ñ o s , las personas dedicadas a trabajos para hacer
o t r a s l a d a r cosas eran a ú n m a y o r í a - e n todos.los p a í s e s d e s a r r o l l a -
dos; h a c i a 1>990 h a b í a n - q u e d a d o reducidas a u n q u i n t o de la fuerza
laboral; hacia 3010 no s e r á n m á s de una d é c i m a p a r t e . A u m e n t a r la
p r o d u c t i v i d a d dejos.obreros manuales en f á b r i c a s , a g r i c u l t u r a , m i -
n e r í a o t r a n s p o r t e ya no puede crear riqueza por si m i s m o ; la revo-
lución de l a p r o d u c t i v i d a d se.ha convertido en v f c t i m a . d e su propio
éxito. A p a r t i r d a ahora lo que i m p o r t a es la p r o d u c t i v i d a d de los
trabajadores ¡rio' manuales; y aso exige, o b v i a m e n t e , la aplicación ':
del saber al sabir. • t
La reuolución de la gestión
[ C u a n d o en 1026 d e c i d í no ir a la u n i v e r s i d a d sino p o n e r m e a
t r a b a j a r d e s p u é s de acabar la e n s e ñ a n z a s e c u n d a r i a , m i padre-se
d i s g u s t ó * bastante; l a nuestra h a b í a sido s i e m p r e u n a f a m i l i a de
abogados y m é d i c o s ; pero no dijo qua yo era u n " m a r g i n a d o " n i .
I n t e n t ó hacerme cambiar de parecer; tampoco me a u g u r ó que n u n c a
l l e g a r í a - a nada; yo era u n adulto responsable que q u e r í a t r a b a j a r
comoiun a d u l t o . 7 ' •
"v T r e i n t a . a ñ o s m á s tarde, cuando m i h i j o c u m p l i d ' l o s dieciocho
a ñ o s , yo p r á c t i c a m e n t e lo o b l i g u é a i r a l a u n i v e r s i d a d . Como su ..
padre, a l q u e r í a ser un adulto antro adultos; como s u . p o d r e , ¿ r i m a -
ba que en los doce a ñ o s que h a b í a pasado sentado en u n banco en la
escuela h a b í a aprendido poco, y que las p o s i b i l i d a d e s de que apren-
d i e r a algo si pasaba cuatro a ñ o s m á s sentado en u n banco en la
u n i v e r s i d a d no eran especialmente altas; como su padre a su edad,
su. i n t e r é s se centraba en la acción y no; en el .aprendizaje. Y s i n .
embargo, en 1958, t r e i n t a y un a ñ o s d e s p u é s que yo me h a b í a gra-
duado y h a b í a - - e n t r a d o en una empresa de e x p o r t a c i ó n como, em-
pleado aprendiz, tenar u n t i t u l o u n i v e r s i t a r i o se h a b í a c o n v e r t i d o :
en algo i m p r e s c i n d i b l e ; era el pasaporte para casi todas las c a r r e r a s :
'profesionales.-Eo 1958, cn-Estados U n i d o s , no i r á la u n i v e r s i d a d
era'"'marginarse'' para u n chico que h a b í a crecido, e n l i n a f a m i l i a
acomodada y que h a b í a conseguido buenos resultados en la escuela.
' Mi.-padre no tuvo ¡a m e n o r dificultad en conseguir u n trabajo para
m í ' e n u n a empresa m e r c a n t i l acreditada; t r e i n t a a ñ o s m á s tarde
u n a f i r m a d e eso tipo rio h u b i e r a aceptado a ' u n graduado de i n s t i t u -
to pomo aprendiz; todas h u b i e r a n dicho: " V a y a a l a u n i v e r s i d a d d u -
r a n t e c u a t r o a ñ o s ; luego,, probablemente, d e b e r í a hacer a l g ú n curso
p a r a p o s g r a d u a d ó s " . Para la g e n e r a c i ó n de m i padre, nacido en
1876, l a u n i v e r s i d a d estaba bien para los hijos dB los. ricos o p a r a
u n n ú m e r o m u y p e q u e ñ o de j ó v e n e s pobres pero excepcionalmente
b r i l l a n t e s (como h a b í a sido su caso). . . .
,
De.todos los emprBsarios''triunfadores"d« %stados''Uhidos en el siglo
xucj sólo u'no-agistió a la universidad: J. P. Morgan fue a Goettingen para
estudiar m a t e m á t i c a s pero abandonó al cabo da un año; entra l a s ' d e m á s ,

pocos .asistieron siquiera al instituto y muchos manos se graduaron. En las '
novelas de-Edlth Wharton, cronista da In saciedad astadounidanaa alrede-
dor da 1910 y i920, los hijos da las viejas y ricas familias de Nuevo York af
iban a Harvard, paro luego casi ninguno de ellos ejercía-la abngqcfo; la
edueáíióh" superíór^era un lujo, un adorno y una forma agradable de pasar
la primara parte de la vida adulta.
E n m i s t i e m p o s , ya era deseable ir a le u n i v e r s i d a d ; daba n i v e l
social; pero no era en modo a l g u n o necesario n i de m u c h a a y u d a en
la vida o p a r a hacer c a r r e r a . C u a n d o hice m i p r i m e r estudio d é u n a
c o r p o r a c i ó n e m p r e s a r i a l i m p o r t a n t e , la General Motors," el D e p a r -
tamento de Relaciones P ú b l i c a s de l a empresa p r o c u r ó p o r todos los
medios esconder el hecho de que un buen n ú m e r o de sus altos ejecu-
tivos h a b í a ido a l a u n i v e r s i d a d ; entonces lo apropiado era empezar
como m e c á n i c o e i r subiendo por medio del t r a b a j ó . "
T o d a v í a ' e n 1 9 6 0 o 1 9 6 0 , la forma m á s r á p i d a dB acceder a u n a
r e n t o de clase m e d i a , en Estados Unidos, an G r a n B r e t a ñ a y en
A l e m a n i a (pero y a no en J a p ó n ) , era no ir.a.:ta univaTsidad-sino po-
nerse a t r a b a j a r a los d i e c i s é i s B ñ o s en una de las grandes i n d u s -
t r i a s de f a b r i c a c i ó n .en serie; a l l í se alcanzaban ú ñ ó s ingresos da'
clase m e d i a al cabo de pocos meses, como resultado de l a e x p l o s i ó n
de la p r o d u c t i v i d a d . E s t a s oportunidades p r á c t i c a m e n t e han des-
10
a p a r e c i d o . A h o r a ya casi no h a y acceso a ingresos de clase.media
sin u n t í t u l o f o r m a l que c e r t i f i q u e que se h'a a d q u i r i d o el saber que
sólo puede conseguirse s i s t e m á t i c a m e n t e y en una escuela o u n í * .
vsrsida,d. '.'"'•"
E l c a m b i o de significado del saber, que e m p e z ó hace doscientos
c i n c u e n t a a ñ o s , h a t r a n s f o r m a d o a la sociedad y la e c o n o m í a . E l
saber c o n v e n c i o n a l se considera a l a vez el recurso personal clave y
el recurso e c o n ó m i c o clave. El saber es hoy el único*'recurso signi-
ficativo. Los t r a d i c i o n a l e s "factores de p r o d u c c i ó n " , suelo (recursos
•naturales), m a n o de obra y c a p i t a l , no han desaparecido, pero se
h a n c o n v e r t i d o en secundarios; pueden obtenerse, y con f a c i l i d a d ,
siempre que h a y a saber; y el saber en su nuevo significado as saber
en tanto que servicio, sRber como medio de o b t e n a r r e s u l t e d o s socia-
les y e c o n ó m i c o s . Estos.cambios, ssan p no deseables,'son raspuas--
tas a u n c a m b i o i r r e v e r s i b l e : ei'saber está siendo "aplicado ahora al
saber- y é s t e ee el tercer y t a l vez definitivo paso en su t r a n s f o r m a -
ción. P r o p o r c i o n a r s a b e T p a r a a v e r i g u a r en q u é f o r m a el saber exis-
tente puede aplicarse a producir.,result'ados [es, de hecho, l o que
significa gestión. A d e m á s el saber t a m b i é n se, a p l i c a de f o r m a siste-
m á t i c a y d e c i d i d a a d e f i n i r q u é nuevo saber s é necesita, si es f a c t i -
ble y q u é h a y qua hacer p a r a que sea eficaz; en' otras p a l a b r a s , se
1 1
aplica a l a i n n o v a c i ó n s i s t e m á t i c a ,
Este tercer cambio en la d i n á m i c a del saber puede d e n o m i n a r -
se l a revolución de la gestión y, al igual'qua sus' dos 'predecesores, el.
saber aplicado a las h e r r a m i e n t a s , procesos y productos, y el saber-
aplicado.al trabaja h u m a n o ; l a - r e v e l ü c i ó t í ' d e ' l á |es"tión se h a e x t e n -
dido por toda la t i e r r a . A . í a R e v o l u c i ó n I n d u s t r i a l le costó cien - a ñ o s ,
desde m i t a d e s del siglo xvni hasta mitades del siglo xix, l l e g a r a ex-
t e n d e r s e y d o m i n a r el m u n d o entero; l a r e v u i u u u , , r
dad t a r d ó setenta a ñ o s , desde 1 B 8 0 h a s t a el final' de l a S e g u n d a
G u e r r a M u n d i a l , . e n extenderse y d o m i n a r - B 1 m u n d o Bntero. L a re-
r
v o l u c i ó n d a l a g e s t i ó n h a empleado menos de cincuenta a ñ o s , desde
1 9 4 5 a 1 9 9 0 , en extenderse y d o m i n a r el m u n d o entero. L a m a y o r í a ,
cuando oye el .'término " g e s t i ó n " , piensa a u n . en "gestión do nego-
v
cios". Es p i é V ; l í . ^ B ^ | í « í t i é t * . s u r g i ó por vez p r i m e r a en su f o r m a
actual en la organización" de negocios.en g r a n a s é a l a , Cuando yo
e m p e c é a t r a b a j a r , é ) r t - g ' é s t i í n , ' hace' u n o s „ c i n c u e n t a a ñ o s , t a m b i é n
12
m é c o n c e n t r é en l a " g e s t i ó n de negocios. Uon todo, p r o n t o a p r e n d í - . , . ,
ni os que l a ' g ' e s t i ó n > 5 necesaria en .todas las organizaciones m o d a r - • :
ñ a s , sean o no negocios'.'de hecho, p r o n t o sprendimos-que es i n c l u s i -
ve mds necesaria en organizaciones que tro son negocios —sean
organizaciones no l u c r a t i v a s , a u n q u e , ho g u b e r n a m e n t a l e s (lo que
en este l i b r o llamo "el sector social"), u organismos del gobierno.- ,
Estas organizaciones necesitan g e s t i ó n precisamente porque care-
cen de la. d i s c i p l i n a . d e l " n i v e l m í n i m o " que rige cualquier negocio.
El hecho de que l a - g e s t i ó n no e s t á l i m i t a d a a los negocios fúa reco-
nocido por p r i m e r a ^ ^ e . h ' . E s t a d o s U n i d o s , - p e r o , y a e s t á s i e n d o
a c e p t a d o . e n todos ló's''#páises d e s a r r o l l a d o s , (como m u e s t r a l a
r e c e p t i v i d a d con que m i . • l i b r o ,.' tíahaging the Non Profít
Organization, de. 1 9 9 0 , ha sido a c o g i d o B ñ E u r o p a O c c i d e n t a l , J a p ó n
y Brasil). -'•••" • ' • ' - . •
Sabemos ahora que l a g e s t i ó n es u n a función g e n é r i c a d é todas
• ias organizaciones,, sea cual fuero'Bu m i s i ó n e s p e c í f i c a ; - e s ; e l ' ó r g a n o
- - g e n é r i c o de l a sociedad'del s a b e r . L a g e s t i ó n tiene'muchos a ñ o s d a
existencia; a "menudo me p r e g u n t a n a q u i é n qonsidero el m.ejor*o
m á s grande ejecutivo. M i respuesta s i e m p r e es:."Al h o m b r e q u e , '
hace m á s de cuatro m i l . a ñ o s , c o n c i b i ó , d i s e ñ ó y c o n s t r u y d ' l a p r i m e -
ra p i r á m i d e egipcia, que a ú n sigua an pie". N o obstante, l a g e s t i ó n
no .ha sido, considerada una clase específica de t r a b a j o h a s t a des- .
pues de l a Segunda G u e r r a M u n d i a l y . a u n entonces sólo p o r u n
p u ñ a d o de gente; la g e s t i ó n como d i s c i p l i n a s ó l o . h a aparecido des-
p u é s de la Segunda G u e r r a M u n d i a l . T o d a v í a en 1 9 5 0 , .'cuando el
Banco lyíup'dia,! e m p e z ó a.prestar..dinerp,R.ara...faypi:ecer ej de'aarro.Do . , .
e c o n ó m i c o , . l a palabra " g e s t i ó n " n i - s i q u i e r a / e s t a b a en*.su v o c a b u l a - ;
r i o . De-hecho, a u n q u B l a g e s t i ó n se Inventó h á o B milas de a ñ o s , no
fue descubierta h a s t a d e s p u é s da la Segunda G u e r r a M u n d i a l ,
U n a r a z ó n de su d e s c u b r i m i e n t o fue l a experiencia d é l a gue-
r r a m i s m a , y especialmente el funcionamiento de la i n d u s t r i a - d e
Estados U n i d o s ; pero t a l vez i g u a l m e n t e i m p o r t a n t e para l a acepta-
ción g e n e r a l de l a ges.tión h a y a sido el f u n c i o n a m i e n t o del J a p ó n
• d e s d e 1 9 5 0 . J a p ó n no era u n p a í s "subdesarrollado" d e s p u é s d a l a
g u e r r a , pero s u i n d u s t r i a y e c o n o m í a estaban destruidas casi p o r
completo y p r á c t i c a m e n t e no' t e n í a t e c n o l o g í a p r o p i a . E l p r i n c i p a l
recurso de l a n a c i ó n era su v o l u n t a d de adoptar y a d a p t a r el m o d o
( J
de, gee_tf.dn..que. los>estadajuñiden S^fch a,ti/f(n desarrollado: d u r a n te - l a ,
Segunda Guerra M u n d i a l , y'espécialm'ént'á la formación profesional.
E n el espacio d é v e i n t e a ñ o s , desde l o s cincuenta —cuando a c a b ó l a
 o c u p a c i ó n del J a p ó n . — a loa setenta, J a p ó n s e . c o n v i r t i ó . e n la segun-
da p o t e n c i a e c o n ó m i c a . m u n d i a l . y a n un l í d a T t e c n o l ó g i c o ,
^«•i.* ^...-rtU , • . ... • •. ;
:
Cuando la guerra de Corea. tarniinó,..'fl' .princ¡píafi de los cincuenta, •
:
Corea del Sur estaba más. destruida dé lo q ú a ! o , h a b í a - e s t a d o J a p ó n siete
afloa antea. Y nunca h a b í a sido, m i s que..un país atrasado, espaaialmsnte
porque los japoneses suprimiaronde forma sistemática la empresa y la edu-
cación superior en Corea durante sus.treinta y.cinco años de ocupación. No
obstante, s i r v i é n d o s e , d e las facultadas y"u'hj-vjr'éidades de Estados Unidos
para adúcar a sus competantas jóyenas y'me^iftntj-la importación y aplica-
ción da sistemas de'gestidn, Corea sa sonviretjEvn'un país altamente desa-
"nnllado en un espacio de veinticinco a ñ o s . ' " . ' •-.
Con esta vigorosa expansión de los sistemas de .gestión llegó
u n a creciente . c o m p r e n s i ó n de-lo que el t é r m i n o significa r e a l m e n t e ,
Cuando yo e m p e c é a estudiar gestión, durante é inmediatamente
1
d e s p u é s ^ da la Segunda G u e r r a ' M u n d i a l - , . u n gerente era 3 riafinidp..
como " a l g u i e n que es responsable del. trabajo de unos s u b o r d i n a -
dos", U n g e r e n t e , en otras palabras, .era un " j e f e " , y g e s t i ó n Bra
j e r a r q u í a y p o d e r ; - é s t a es probablemente la d e f i n i c i ó n que m u c h a
gente t i e n e en m e n t e cuándo.se habla de gerentes y g e s t i r í n .
Sin e m b a r g o , a p r i n c i p i o s de los cincuenta l a d e f i n i c i ó n y a
h a b l a c a m b i á d o - a " u n gerente es responsable del r e n d i m i e n t o tíe.la
gente". A h o r a sabemos q u e . é s t a - t a m b i é n ee u n a d e f i n i c i ó n d e m a s i a -
do e s t r e c h a / L a d e f i n i c i ó n j ü s t á e s " " u n . g e r e n t e ' e s T e . s p o n s a b l e . ' d e l á ;
a p l i c a c i ó n y r e n d i m i e n t o del'saber". •" • .
Este c a m b i o significa que:ahora vemos el saber como el recurso'
esencial; S U B I Q , m a n o da.obra y capital son p r i m o r d í á l m e n t e i m p o r ¿ '
t á n t e s como l i m i t a c i o n e s ; sin ellos n i a u n el-saber puede p r o d u c i r ,
:
sin ellos n i a u n la g e s t i ó n puede a c t u a r ; a l l í donde h a y u n a g e s t i ó n
eficaz, esto es, u n a a p l i c a c i ó n d e l ' s a b e r al s a b e r , ' s i e m p r e podamos
obtener los otros recursos. • '' '">'••'."
El hecho de que el saber se hayá,¿QH,Vertido en el r e c u r s o , y no
en " p o s c a p i t a l i s t a " , cambia, y de fonha-.'fuTida'riiental, l a e s t r u c t u r a
de la sociedad; erea-nuevas d i n á m i c a a - s o c i a l e s ; ' c-rea nuevas dinám-i-
caS'eeo'nómicas',"creJa n ú é y a á b d l í t i c á S . ' ' ' ' ' ' '"'"'. --'"' ' :
Del saber a los saberes .' •<• . se n i ' S e r e n s e ñ a d o ; tampoco significaba c u a l q u i e r p r i n c i p i o g e n e r a l ;
S u b y a q e n t e en las tres fases del cambio de r u m b o d e l saber, l a
R e v o l u c i ó n I n d u s t r i a l , la r e v o l u c i ó n de la p r o d u c t i v i d a d y la r e v o l u -
ción de l a g e s t i d n ^ h a y un cambio f u n d a m e n t a l en el Significado d e l
saber; h a m o s pasado del saben a los saberes; E l saber t r a d i c i o n a l
ara g e n e r a l ; lo que hoy consideramos saber es p o r necesidad algo
a l t a m e n t e e s p e c i a l i z a d o . N - ú n c a ' - a n t e s h a b í a m o s h a b l a d o de u n
h o m b r e o u n a mujer-"con saber"; h a b l á b a m o s de u n a "persona i n s -
t r u i d a " y l a s persgn/as ' í ñ s t i ' u i d . a v í . r a n geheralistas; s a b í a n lo sufi-
ciente p a r a h a b l a r o escribir da un buen n ú m e r o de cosas, .suficiente
p a r a c o m p r e n d e r u n buen n ú m e r o de cosas; pero no sabiap lo bas-
t a n t e como p a r a hacer-una. cosa cualquiera. Como dice la vjeja h i s -
t o r i a ; q u e r r í a m o s ' u n a persona i n s t r u i d a como i n v i t a d a a n u e s t r a
mesa, pero no q u e r r í a m o s quedarnos con él. o ella solos en u n a i s l a
desierta d o n í e ' se necesitara a a l g u i e n que s u p i e r a hacer coeas. D e
hecho, en la u n i v e r s i d a d de hoy las tradicionales "personas I n s t r u i -
das" no san'consideradas e n ' a b s o l u t o "personas i n s t r u i d a s " ; se las
d e s d e ñ a por diletantes,
.En Un yanqui en la corte del rey Arturo, el h é r o e del l i b r o que
M a r k T w a i n (1833-1910) e s c r i b i ó en 1889 no era u n a persona i n s -
t r u i d a ; c o n certeza no s a b í a n i l a t í n n i griego, p r o b a b l e m e n t e n u n c a :
h a b í a l e í d o ' a Shakespeare y n i s i q u i e r a conocía b i e n l a B i b l i a ; pero '
s a b í a cómo haíer c u a l q u i e r cosa m e c á n i c a , i n c l u s i v e g e n e r a r e l e c t r i -
cidad y c o n s t r u i r t e l é f o n o s .
Pera S ó c r a t e s , al p r o p ó s i t o del saber ara al c o n o c i m i e n t o de s í
mismo y el propio desarrollo; los resultados eran i n t e r i o r e s ; para su
a n t a g o n i s t a , P r o t á g o r a s , el rasultado era la h a b i l i d a d de saber q u é
decir.y d e c i r l o t i e n ; era "imagen", para usar u n t é r m i n o m o d e r n o .
D u r a n t e m á s de dos m i l a ñ o s el concepto del saber de P r o t á g o r a s
d o m i n ó la e d u c a c i ó n o c c i d e n t a l y definió el saber; éltríolum medie-
v a l , el s i s t e m a ' e d u c a t i v o que subyape hasta hoy an lo que l l a m a m o s
una " e d u c a c i ó n h u m a n i s t a " , c o n s i s t í a en g r a m á t i c a , l ó g i c a y r e t ó r i -
ca, lp£ ú t i l e s necesarios para decidir q u é decir y c ó m o decirlo. N o
son ú t i l e s para d e c i d i r q u é hacer y cómo hacerlo. E l concepto Zen
del saber y el concepto confuciano cjel saber, las dos ideas que d o m i -
naron l a e d u c a c i ó n y la c u l t u r a orientales-'durante .rallan de. uñ.os,-
eran parecidos; el p r i m e r o se centraba en t i a u t o c u r i p t í i r n i e n t o ; el
segundo, como el triuium m e d i e v a l , en los e q u i v a l e n t e s chinos de
g r a m á t i c a , lógica y retórica.-
E l saber qua hoy consideramos saber se d e m u e s t r a en la ac-
ción; lo qua ahora queremos decir con saber es i n f o r m a c i ó n efectiva
en la a c c i ó n , i n f o r m a c i ó n enfocada a resultados. Los r e s u l t a d o s es-
t á n fuera de la persona; en l a sociedad y la e c o n o m í a , o en el f o m e n -
to del saber,mismo. • • . -,.
-.Para-conseguir algo este saber tiene que ser a l t a m e n t e espe-
c i a l i z a d o ; é s t a es la r a z ó n p o r Ja c u a l . l a t r a d i c i ó n , que e m p e z ó - c o n .
los antiguos pero q u é persiste en lo que l l a m a m o s " e d u c a c i ó n h u m a -
nista", lo relegaba a i estatus de lechne o arte. N o p o d í a n i a p r e n d e r -
era específico y especializado; era experiencia m á s que. i n s t r u c c i ó n ,
aprendizaje m á s que e n s e ñ a n z a , S i n embargo, h o y no hablarnos de
esos saberes especializados como "artes", h a b l a m o s de " d i s c i p l i n a s " .
Y asto es u n cambio muy i m p o r t a p t e en la h i s t o r i a i n t e l e c t u a l .
U n a d i s c i p l i n a t r a n s f o r m a " a r t e " ' e n m e t o d o l o g í a , t a l como l a
i n g e n i a r í a , el m é t o d o científico, el m ó ' t o d o . c u a n t i t a t i v o o el d i a g n ó s -
tico d i f e r e n c i a l del m é d i c o . Cada u n a de estas m e t o d o l o g í a s t r a n s -
forma l a experiencia a d A.o'c en sistema; cada u n a t r a n s f o r m a la
a n é c d o t a e n i n f o r m a c i ó n ; cada.un.a t r a n s f o r m a la destreza «n alrjo
que pueda e n s e ñ a r s e y aprenderse. '
El'pasosdel saber a los saberes ha dado al p r i m e r o el poder de
crear u n a n u e v a sociedad; pero esta sociedad tiene que e s t r u c t u -
 ' Que yo luego consiguiaro además doctorarme t e n í a m á s que ver con mis
rarse sobre l a base de que el saber tiene que ser especializado y las desaos He i r r i t a r a mi padre que con.ciíalqúier Idea por ni) parto .de que eso.
personas con saber tienen que ser especialistas-; Estoiles da su po- iba o significar una diferencia p i r a m i vida y mi carrera.:" ' •' • '
der pero al m i s m o t i e m p o . p l a n t e a cuestiones b á s i c a s ' — e n i v á l o r e s ,: * Publicado en m i libro Concept of the Corparalinii, 194G. I
en visión-, .en creencias, esto es, en todas las cosas que m a n t i e n e n • Cuanto asta historia en el cap(tu!n-"Alfred P. Sloan" de mi libro Acíusn-
u n i d a a la sociedad y que dan significado a l a v i d a — . Como d i s c u t i - («res of a By/U]JuUflV¡80, reedltodo en 1991).
remos en el ú l t i m o c a p í t u l o de este l i b r o , t a m b i é n -plantea u n a g r a n P
l° Sobre e,sto\^ys^té¡Sbi'árí''ef capítulo 3, especialmente.la SBcoión "¿Ee la
— y n u e v a — c u e s t i ó n : ¿ q u é significa, l a persona i n s t r u i d a en l a . so- ISí
ciedad de los saberes? mono de obra a ú n úKáttiyb?",*.-!.'••' •'
" Sobr.e esto, Ver tn{\\brfclnnóuál¡on.ánd Entrtprenetirship (1988).
1 1
En m i libro The Practice of Management, qua.fue al p r i m e r o e n estable-
J a
cer la gestlóf) oqro9;di.8.clp!ina y que apareció en 1954, la r p y ° r í a del.artéli- .
tis as sobre gestión da-vnagóclosj.¿orno también lo son l a mayoría de ejemplos.
•' i NOTAS
1:1
Sobre esto ver mi libro Cnncept af the Corporation, de 1946.-
- [ Í ' '
\s ' E l mejor análisis del capitalismo como fenómeno recurrente y bastante
;t • frecuente se encuentra en dos libros del gran historiador económico f r a n e í s
.'•ji Fernand Braudel: The Mvditerranuati (2 vola., publicados por primera vez
en Francia en 1949, traducción al Inglés por Harper •&_Rqw . Navy.,. York,. l
! •'• 1972) y CiuititnUon & Capilalisi» 13 vola., publlfadóé\-por. primera vez en
• '«W '. .Francia en 1979, traducción al inglés por Harper'fc Ro'w,'K«w York', 1981).
{ f' -.' Los rnBJores eatudioa de anteriores "revoluciones industriales" son Medieval
;;j Technology and Social Change, de Lynn Whito Jr. (Oxford Un'iversity
('"} .' Press, 1962); The Medieval Machine; The Industrial Reudltttion of thc
'. .! Middle Ages, da Jean Gimpel (publicado poT primera vez en F r é n e l a an
Ü 1975, traducción al Inglés por Holt, Rinahart & Winaton, New York, 1978),
[' y el monumental Science & Clvillzation in China, -del bioquímico,-
' ;| nri en truja ta o hisfcariiuW británico Jbseph. Needham (Cambridgoj.Üniver;'
i" i i ty Presa), cuya-puWicaeión-empazfi-an 19S4, ' f a l t a n d o ' a ú n a p a r e c e r í a
mitad de las veinticinco partes proyectadas. Sin embargo, lo que NeBdham
, i lia publicado hasta ahora ha cambiado totalmente nuestro conocimiento de
le tecnología antigua. Para anteriores "ravoluciques industriales" Ver tam-
f'J , bien mi libro Technology, Management & Society (Harper St Row, Naw
i« 9 York, 1973), especialmente los capítulos 3, 7 y 11, • ;
1 J L a mejor obra sobre la historia de asta evolución es Promelheux Únbound,
. i • del historiador de Harvard David S, Landes (Cambridge Univarsity Prass,
; 1969). ' . • • • ! ' ,
!.• 3 Este cambio es analizado con bastante profundidad en m i ensayo de 1961
! "The Tsnhnologioal Ravolutjon; Notes on. th-e .Relat|gn*h¡p pf'Teélijjqlojfy,
1
Science ánd Cultura! , rió-cogido ds nuevo( Mi 1973,' «plml Volumen de thlá>
i. yos Technology, Management and Society, Harpar/Cbllin'B, New York, y an
mí volumen de ensayos The Ecological Vision (N»w Brunswick, N.J.,
, Transacción Publisher).
4
Y sigue sin haber una historia dal trabajo; aunquesi a i l l o vamos y pesa a
tanto filosofar-sobre al saber, tampoco.hay una hjstpjja'jTJel; saber. Ambas
deberían llegar, e seT áreas de estudio importantes-én las'proxJmas décadas
o, al menos, en el próximo eiglo. -<••'.[_.
, 3 De hacho, no ee publicó ninguna biografía fiable .hasta 1991, cuando
apareció Fredtrick W. Taylor, mito y realidad, do Charles D. Wrege y Ro-
1;
nald J. Greenwo.od ( I r w i n , Homewbod, Illinois). . '.£i.. fto.i
• 6
El término mismo era desconocido on tiempos'dé;Táy)bV; de hecho, siguió
..! siéndola hasta antes.de la Segunda Guenra.,Mundial, cu-ando empezó a ser
utilizado en loB'E'stádc-s Uñjdbs, Inclusiva'ary 1950 el m á s autorizado diccio-
nario Inglés, el Concite Oxford, no recogía todavía al término "productivi-
dad" en su significado actual. :

j r u n d a G u e r r a - M u n d i a l . El-'Concísa- Oxford; diccionario de a ü t o r i - '
.su-.ediqjón de 1950. Los analistas sociales y p o l í t i c o s h a b l a b a n ..4?,.,
LA SOCIEDAD DE LAS ORGANIZACIONES
— U n a o r g a n i z a c i ó n ' .«a u n ; g r U p o ' h u ^ ^ i o ' , compuesto ríe espe-;
c i a ü s t a s que t r a b a j a n j u n t o s en ;una tarea . c o m ú n . A diferencia de
"sociedad", " c o m u n i d a d " o " f a m i l i a " —los,agregados sociales t r a d i -
cionales— u n a o r g a n i z a c i ó n e s t á d i s e ñ a d a a p r o p ó s i t o y no se basa
n i en l a n a t u r a l e z a p s i c o l ó g i c a del h o m b r e n i en su necesidad bio-
l ó g i c a . N o obstante, y en t a n t o . c r e a c i ó n h u m a n a , e s t á pensada para
que d u r e , t a l vez no e t e r n a m e n t e pero s i d u r a n ta. u n periodo consi-
derable. " ' .,'
U n a o r g a n i z a c i ó n es siempre especializada; se- d e f i n a . p o r su
cometido. C o m u n i d a d y. sociedad, por contraste, se definen por u n
lazo que m a n t i e n e unidos a seres, humanos, sea éste l e n g u a , c u l t u - .
r a , h i s t o r i a o g e o g r a f í a . .Una o r g a n i z a c i ó n sólo es eficaz si Se'concen-
t r a e n u n a ú n i c a l a b o r ; ]a orquesta s i n f ó n i c a no t r a t a de c u r a n j i los
enfermos, toca m ú s i c a , y al. h o s p i t a l cuida a los enfermos pero' no
t r a t a ds ejecutar una'ubra'de B ' é e t h o v e h . " U n - c l u b d o - m o n t a ñ a crea-.
.U-J p a r a escolar los picos del H i m a t a y a no cuida a los desamparados
de N e p a l por d u r a ' q u e sea su.suerte. L á escuela se concentra' en
e n s e ñ a r y aprender; las empresas, en p r o d u c i r y v e n d e r m e r c a n c í a s
y servicios; la Iglesia, en c o n v e r t i r pecadores y salvar a l m a s ; los
t r i b u n a l e s de j u s t i c i a , en resolver conflictos; JOB m i l i t a r e s , en hacer
la g u e r r a ; la A m e r i c a n H e a r t Association',;,en. i n v e s t i g a r y p r e v e n i r
la d e g e n e r a c i ó n c a r d í a c a - y .las enfermedades c i r c u l a t o r i a s . L a so-
!
ciedad, la c o m u n i d a d , la f a m i l i a , son; l'a áfpJgkniz'aciones hacen,
" O r g a n i z a c i ó n " se h á co'nva,rtido-:én''un: t é r m i n o cotidiana; se
• ' s e r productivas-si se unifican en el.saber. Hacer q u e esto sea posible
asiente c u a n d o .alguien, dice: " E n . n u e s t r a , - o r g a n i z a c i ó n lodo. debe.,
" ^ g i r a r e n t o r n o al cliente" a "Lo úni co que c u e n t a ' e n n u e s t r a orga-
n i z a c i ó n es c u m p l i r cbn el presupuesto" o " E n esta o r g a n i z a c i ó n
nunca se o l v i d a un error", La sociedad en todos los p a í s e s desarrol-
lados se h a c o n v e r t i d o en una sociedad dé organizaciones en la cual
l a m a - y o r í a de las tareas sociales, si no todas, son hechas por y. en
Una o r g a n i z a c i ó n — l a e m p r e s a d e negocios y e l s i n d i c a t o obrero, las
F u e r z a s A r m a d a s y- el h o s p i t a l , escuelas y u n i v e r s i d a d e s y u n a
m i r í a d a de servicios c o m u n i t a r i o s — . A l g u n a s de esas organizacio-
nes son organismos del gobierno, muchas m á s (especialmente en
E s t a d o s U n i d o s ) , i n s t i t u c i o n e s no l u c r a t i v a s del "sector social"
( v é a s e c a p í t u l o 9). Pero hay a d e m á s orquestas s i n f ó n i c a s —-cientos
en U n t a d o s . U n i d o s — j f tp.useos, fundaciones, a'ÜocIScionas p r o f e s i ó n
nales y defensores deI Consumidor, I g l e s i a s y m u c h a s otras. .
.:: . i . . . . ; '... . , . - .
No obstante, nadie en Estados Unidos — n i en n i n g u n a oci;.a,
parte— h a b í a h a b l a d o de organizaciones hasta d e s p u é s de Va Se-'_
dades i n g l é s , t o d a v í a no r e c o g í a el t é r m i n o en s u a c e p c i ó n a c t u a l en
gobierno y empresas, ds sociedad, t r i b u y f a m i l i a , pero " o r g a n i z a -
ción" a ú n t e n í a que e n t r a r en el vocabulario sociológico, e c o n ó m i c o y
político. ' _•-.»•.-.'
: Esto suscita tres cuestiones relacionadas:
¿ Q u é funciones realizan las organizaciones? ¿ P o r q u é san nece-
sarias? :
,'.'.' .
¿ Q u é explica que sigan siendo ignoradas, en g r a n m e d i d a , e n '
la ciencia social y p o l í t i c a y en la e c o n o m í a ?
F i n a l m e n t e , ¿ q u é , exactamente, es una " o r g a n i z a c i ó n " ? ¿ C ó m o
funciona?
La función social de la organización
L a f u n c i ó n de la o r g a n i z a c i ó n es hacer que los saberes sean
p r o d u c t i v o s ; l a s organizaciones se h a n c o n v e r t i d o en esenciales
para l a sociedad en todos los p a í s e s desarrollados debido al paso del
saber a los saberes. Cuanto m á s especializados sean esos saberes,
r n é s ' é ' f i c a c e s s e r á n ellas.
• Loe mejores, radiólogos no son aqtiíllos ^u'ú s.i.bsn máa <)u iiwdieiun, •
sino los especialistas qua saben cómo obtener imiganes. dsj. Interior dei
cuerpo por medio da rayos X, ultrasonido, resonancia magnética por es r
c á n e r . Los mejoras investigadores de meTcado no son aquellos que saben
m i s da negocios sino aquellos que saben mis-sobra investigación de mar-
cado.
N o obstante, n i r a d i ó l o g o s n i investigadores de m e r c a d o con-
siguen resultados por sí mismos. Su trabajo es sólo i n s u m o , . n o se-
c o n v i e r t e e.nlr.esultado a.menos que se auna con el t r a b a j o ' d e o t r o s ;
especialistas. Los saberes en sí mismos son e s t é r i l e s ; sólo llegan- a
es é l cometido de la o r g a n i z a c i ó n , la r a z ó n de su existencia," s u
función. . , •
S e g u r a m e n t e an estos tiempos nos excedemos en la e.specia-
l i z a c i ó n , p a r t i c u l a r m e n t e en el á m b i t o u n i v e r s i t a r i o ; pero la c u r a no
es p r o c u r a r dar a los especialistas una " e d u c a c i ó n h u m a n i s t a " para
hacer da ellos "generalistas" (como yo m i s m o d e f e n d í d u r a n t e m u -
chos a ñ o s ) . Esto hemos visto que po funcione, Los especialistas sólo
son eficaces en t a n t o que especialistas y los trabajadores d e l saber
deben ser eficaces; los trabajadoras del saber m á s sficaces no quie-
ren ser nada m á s que l i m i t a d o s especialistas; los n e u r o c i r u j a n o s
son t a n t o mejores cuanto m á s p r a c t i c a n su oficio-; los m ú s i c o s
franceses que ti:Qar,í.la„.troiiipe.ta no S B dedican al violín, n i tienen
por q u é ^ h a c e r l o . L a s especialistas necesitan exponerse al u n i v e r s o
 del saber (coma a r g u m e n t a r e m o s posteriormente, en el c a p í t u l o 1 2 ,
La persona i n s t r u i d a ) pero necesitan trabajar como especialistas y -
\. concentrarse en ser-especialistas. Y para que sstrrprodusca resulta-
dos se neoesita o r g a n i z a c i ó n ; • ' -ÁtWvi
' La organización como especie diferente
¿ P o r q u é h a n tardado t a n t o los estudiosos en reconocer a l a
o r g a n i z a c i ó n , pese a que se c o n v i r t i ó en una r e a l i d a d social prado-
m i n a n t e hace d é c a d a s ? La r e s p u e s t a nos dice mucho sobre la orga-
n i z a c i ó n y sobre lo que es.
; N o es sorprendente que los abogados no se h a y a n ocupado de
este nuevo f e n ó m e n o ; o r g a n i z a c i ó n no es un t é r m i n o legal, del m i s -
mo modo que no lo son c o m u n i d a d o sociedad, n i es u n t é r m i n o
e c o n ó m i c o . A l g u n a s organizaciones, por ejemplo, empresas y s i n d i -
catos, persiguen objetivos e c o n ó m i c o s , i n f l u y e n en la e c o n o m í a y son
a su vez i n f l u i d a s ppr ella. M u c h a s otras —las iglesias-'o Tos B o y
\ V>';'- 'Scouts— no caen d e n t r o de la esfera del economista..'No obstante,
• '«' ¿ p o r q u é expertos en ciencias p o l í t i c a s y sociólogos h a n ' i g n o r a d o t a n
a m p l i a m e n t e u n f é n o m B n o que afecta tan p r o f u n d a m e n t g j a f o r m a
de gobierno y sociedad?
En los trabajos del fundador de la sociología, el francés Augusta
Comte (1798-1857), no hay ninguna, mención de la organización; paro tam-
bién es verdad que.no h a b í a ninguna organización en su tiempo. No obstan-
te, tampoco se menciona la-organización en la crítica no marxiste m á s
influyente de la sociedad modernB, Gemeínschafl uíid'U'eséllschaft (Comii-
nidad y sociedad), de 1888, escrita por el alemán Ferdinand Toenniea
-(1853-1938), n i en las obras de los padres de .la sociología., moderna, el
alemán Mnx Wabar (1864-19201 y el italiano Vilfradq Pareto (184B-1923).
Los tres conocían muy bien al avance de grandes empresas y grandes sindi- •
catas, y eren críticos con respecto a ellos, pero ignoraban totalmente a las
organizaciones como fenómeno nuevo, fenómeno que sigue ignorándose en
igual grado an libros da ciencias sociales más recientes. '•
L a e x p l i c a c i ó n ,es que se i g n o r a a-la- cTgan izaci'ón "P'recjiainéfike
porque afecta t a n t o - l a f o r m a d a ' g o b i e r n o oomo-a' la sociedad; l a
o r g a n i z a c i ó n es i n c o m p a t i b l e con lo que c i e n t í f i c o s sociales .y p o l í t i -
cos, ambos, siguen a s u m i e n d o como lo "normal". S i g u e n s u p o n i e n d o
que u n a sociedad n o r m a l es u n i t a r i a y no p l u r a l i s t a , y u n a sociedad
de organizaciones es p r o f u n d a m e n t e p l u r a l i s t a ; p a r a , que l a orga-.
n i z a c i ó n merezca a l g u n a a t e n c i ó n por'par.te del óiéñtífico p o l í t i c o o
del sociólogo tiene que ser t r a t a d a como a n o r m a l i d a d , m á s a ú n ,
como u n a enfermedad peligrosa.
Un buen ejemplo es el libro The Legal Foundations.ofCapitalium, es-
crito en 1924 por el prestigioso economista estadounidense John R. Com-
mnns (1862-1945). Cornmons argumentaba que la aparición da Ta organiz.a-
• clon bajo la forma desuno-corporación emprasarial era un veneno inyectado
en el cuerpo político de Estados Unidos por una "cDnepiracldn" por parte del
48
Tribunal Supremo a finales del siglo.xix, qué malinterpretaba intenciona-
damente la Decimocuarta Enmienda de'la Constitución. Que esto ora una.
tontada debía da habar, sido obvio, para'cualquier leétb'rj uno do cada' dos'
I países desarrollados había aceptado también a las corporaciones sirvUSSyo,
da da) Tribunal 8uprsmo ni d a l a Decimocuarta Enmienda; de heoho Esta-
dos Unidos WjfejfdJtl'rhtt^Ji los países .desarrollados, an haoarlo (después
inclusiva del J a p ó n ) . Sin embargo, Commons tenía.sentido para el.leotor de
La organización-ara ü n ^ a B e f r a c i ó n tai que eólo podía explicarse por
madio de'alguna siniestra conspiración. El'libe'a 5.a convirtió en best-seller y
en una de las "biblias" dejos "fustígadores de empresas" dol New Daal unos
ortos m á s tarde," "¿'.,\.'...;/.'•,
E l s u r g i m i e n t o de la o r g a n i z a c i ó n h a sido u n " c a m b i o da para-
digma", p a r a u t i l i z a r el t é r m i n o ' a c u ñ a d o por el filósofo e s t a d o u n i -
dense T h o m a s K u h n ( n . 1922) en su l i b r o The Structure of Scientific -
Reuolutions, de 1962; c o n t r a d e c í a lo que los expertos p o l í t i c o s y
sociales sczóían que era Ta r e a l i d a d / A d e m á s , como s e ñ a l a b a K u h n ,
Se necesitan e n t r e t'reinSá.y cincuenta" - a ñ o s , esto es, h a s t a ' q u e u n a
nueva g e n e r a c i ó n htíSmSfáp y tomado al-podar, p a r a que la nueva
r e a l i d a d sea v i s t a , y í n o ' / d i g a m o s aceptada, por l a c o m u n i d a d de
expertos. - •• .•' . . - '
H a y t o d a v í a o t r a r a z ó n por la c u a l h a s t a . a h o i a se h a prestado
tan poca, a t e n c i ó n a T B B organizaciones; e j é r c i t o s , ' i g l e s i a s , u n i v e r -
sidades, h o s p i t a l e s , empresas, s i n d i c a t o s , h a n s i d o ' e s t u d i a d o s 'y
• analizados d u r a n t e l a T g o ; t í e m p ' o - y c ' o n " ' g T a ' n . d e t a l l e ; p e r o todos elloé
h a n sido t r a t a d o s como ú n i c o s , como s'ui generis.Inclusive ahora,
los e n t r e v i s t a d o r e s se sorprenden cuando Tes digo q u é m i p f á c t i c a
de c o n s u l t o r í a - h a incluido a todas estas i n s t i t u c i o n e s desde hace
m á s de c u a r e n t a a ñ o s ; sólo m u y r e c l e n t e m e m t é s é h a c o m p r e n d i d o
que todas ellas pertenecen a l a m i s m a especie;.todas son "organiza-
ciones"; son al ambiente creado por el hombi'e, la "ecología social" de
l a sociedad p o s c a p i t a l i s t a ; es mucho m á s lo que t i e n e n en c o m ú n
que lo que las diferencia. Como he dicho antes, l a m a y o r í a de la
gente — y casi todo el m u n d o fuera de Estados U n i d o s — s i g u e en-
tendiendo. "emp.re.Ba"^cuando.oye/gestidn"-.y í o d a v í a - n o ^ s e - d a cuenta-
d é q u e - g é s t i ó n es-una f u n c i ó n geñtaca. 'qúe.'peH'eVe'c'é á " t o d a s l a o r -
1
ganizaciones por i g u a l , Sólo la a p a r i c i ó n de la getftlón d e s p u é s de '
la Segunda G u e r r a M u n d i a l nos ha hecho v e r que l a o r g a n i z a c i ó n es
algo separado y d i s t i n t o ; ' n o es n i " c o m u n i d a d " n i "sociedad" n i
"clase" n i " f a m i l i a " ; esos i ñ t e g r a d o r e s modernos que conocen los
1 1
estudiosos socialea; cqmo..fcampoco''as "clan - n i "tribu".-ni "grupo de
parentesco" n i cualquiera .de los otros I ñ t e g r a d o r e s de .la sociedad
t r a d i c i o n a l conocidos y estudiados p a r i o s a n t r o p ó l o g o s , e t n ó g r a f o s y
s o c i ó l o g o s . L a o r g a n i z a c i ó n es.Rlgo nuevo y d i f e r e n t e , pero, ¿ q u é es?
Característica^ d.eja organización. r •••>y-*:~ --- i
Las organizaciones son i n s t i t u c i o n e s con-un p r o p ó s i t o especial;
son eficaces porque se c o n o e n t r a n a n un cometido-.

Si se le ocurriera Í T a la American Lúng Associatioií (Asociación
Americana del P u l m ó n J , y -decir; " E l 9 0 » de los adultos .estadounidenses
(par cierto, es siamp.re el BQ%) sufra.da .uñerqs; rieceáitamos sus-.cono'-
cimientos técnicos en'ihvastigacióh; educación y prtvenclórL^ijariltsria osea
erradicar esta terrible azote", seguramente recibiría l a : r e s p ú e s t a siguiente:
"Sólo astamos interesados an lo'que.hay án'tre las caderas y los hombrps a,
inclusiva a h í , en sólo parta da l a a na t om ía " . ' por su p r o p i o I n t e r é s . . P e r o todas las organizaciones existen para
Esto explica el p o r q u é ]&Án\trkan.Lltng Assaclation (Asocia-
l
ción A m e r i c a n a del P u l m ó n ) o \w-Ameri cáiy,iHtari-Assaciaüon (Aso-
c i a c i ó n A m e r i c a n a dal Corazón.) o c ú a l q u i e í ' s y ^ e . l a s otras asociacio-,
n«a en el oampo de lá. s a l u d M n s l j j ^ j i n ^ ^ ^ f í i d . ' p s . LVspfdsdad, Ja
c o m u n i d a d o la f a m i l i a t i e n e n . q u e r e s o J v . e f j j c ú á l q u i e r . p r o b l é m a que
s u r j a ; hacerlo a s í er^ u n a o r g a n i z a c i ó n signifi.óa . " d i v e r s i f i c a c i ó n " , y
p a r a u n a o r g a n i z a c i ó n d i v e r s i f i c a r o n significa p a r t i r s e en pedazos
y a qua se destruya la capacidad de r e n d i m i e n t o , ' sea é s t a u n a em-
presa, u n sindicato, u n a ^ s c u e l a . , u n h o s p i t a l , un servicio c o m u n i -
t a r i o o u n a igl,esia,,.La o r g a n i z a c i ó n es. uq-8 Asrrum.isntoj.-y, como
sucede con c u a l q u i e r h e r r a m i e n t a , cuanto m á s ' e s p e c i a l i z a d a - e s ,
m a y o r es su capacidad de. r e n d i m i e n t o . p a r a su tarea e s p e c í f i c a .
Dado que l a o r g a n i z a c i ó n se compone da especialistas, cada
uno o cada una con su estrecha á r e a dé saber, su misión debe ser
clara como el agua; l a o r g a n i z a . c i Ó n debe .tener, u n solo p r o p ó s i t o . ' D e
lo c o n t r a r i a , sus m i e m b r o s se. confunden y se.entregan a su especia:
l i d a d en l u g a r da a p l i c a r l a , a . l a t a r e a . c o m ú n ; cada uno d e f i n i r á en-
>
tonces los ''resultados" en' térmihos dé:':su:eSpa'cráliriad,,cáda uno'"im-
p o n d r á s u s ' u r u u i ó s valores a l a prgániz'ación,.Sd!o' u n a m i s i ó n clara,
c e n t r a d a en un objetivo c o m ú n : p u e d e m á n t e n a r ' u n i d a a l a o r g a n i -
zación, y p e r m i t i r l a producir resultados; a d e m á s , sin u n a m i s i ó n clara-
y centrada en.un objetivo la o r g a n i z a c i ó n pronto pierde c r e d i b i l i d a d .
•Un buen ejemplo as lo que .le-sucedió al protestantismo' estadouni-
dense en al perfodo posterior a la;'.Se'gunda Q'uerrar'frfundial como resultado
a
dal "cristianismo social", Pocas s s . t r a t e g i a s . ' h M ^ ^ d 'anto éxito como lo
da las iglesias protestantes dé Estados•Uni.d03¡K|u¿ndo hacia 1900 concen-
traron sus tremendos recursos an las.'necesidades sppialas de una sociedad
urbana en'ráp'ida ¡ndustriájiz.kn'ión;",el -cristianismo social, fue una -iinpor--
tania razón por l a q u e las iglasias' an Estados Unidos 'no sa convirtieron an
m a r g í n a l a s , como sucedió con las iglesias-europeas, No obstante, la,misión
da'Una iglesia cristiana nó es le. acción.social; es salvar almas. Pese a alio,
como ol cristianismo social tuvo tanto éxito, las iglesias, especialmente o
partir ds l a Segunde Guerra Mundial, se dedicaron cada vaz m á s ' a las
"cauaas sociales". Finalmente, B I protestantismo'liberal utilizó los argu-
mentos del cristianismo para promover reformas, sociales y promo.cHinar
una legislación social, las iglesias se convirtieron en organismos socialaa; na
politizaron y r á p i d a m e n t e perdieron cohesión, atractivo y- miembros.
E l p r o t o t i p o de lá o r g a n i z a c i ó n m o d e r n a es"la-orquesta s i n f ó n i -
ca; cada uno de los doscientos c i n c u e n t a m ú s i c o s dé' Í.,a prquesta es v a
u n especialista y dá'b'dlidad s u p e r i o r , a d e m á s . No obstante, por s í
50
m i s m a l a t u b a no hace m ú s i c a , sólo.la. o r q u e s t a l a . h a c e . L a orquesta
funciona poTque-sus doscientos cincuenta m ú s i c o s t i e n e n la m i S m a
p a r t i t u r a , todos subordinan su especialidad a l a t a r e a c o m ú n y to--
dos tocan sólo una pieza de m ú s i c a en u n momento^da-do. Los re-
sultados en una o r g a n i z a c i ó n son siempre h a c i a a f u e T a ; sociedad,
c o m u n i d a d y f a m i l i a son independientes y a u t o s u f i c í e r i t e s ; existen
p r o d u c i r resultados externos.
E n el i n t e r i o r de una empresa -sólo hay costes; "centro de bene-
ficios" ( u n a e x p r e s i ó n que, siento decirlo, a c u f i é y o m i s m o h a c e m u - :
c h o s arlos) as;un nombre inapropiado; d e n t r o de una empresa s ó l o '
hay centros d é cofias, Sólo hay-beneficios cuando ufl cliente ha com-
prado e l - p r o d u c t o o el servicio y lo ha .pagado; el r e s u l t a d a del
h o s p i t a l es u n p a c i e n t a curado que puede v o l v e r a casa (y que c o n f í a
f e r v i e n t e m e n t e en no tener q u e ' v o l v e r n u n c a al h o s p i t a l ) , Loa re-
sultados de la escuela o la u n i v e r s i d a d son g r a d u a d o s que ponen' en
p r á c t i c a en s u . p r o p i a vida y trabajo !ó que h a n a p r e n d i d o . Los
r e s u l t a d o s de-.un ejército nó> son' las "rriariiobra's -y los'"ascensos a
g e n e r a l ; son i m p e d i r una guerra o g a n a r l a . Los resultados de la
Iglesia n i s i q u i e r a son de este mundo.
Esto significa que los resultados en Una o r g a n i z a c i ó n e s t á n
s i e m p r e b a s t a n t e alejados de lo que cada m i e m b r o a p o r t a . Esto .es
a s í i n c l u s i v e en un h o s p i t a l , donde las c o n t r i b u c i o n e s i n d i v i d u a l e s ,
de l a e n f e r m e r a o el terapeuta,-guardan u n a estrecha r e l a c i ó n con'
el r e s u l t a d o : u n paciente curado; paro muchos• especialistas i n c l u -
s i v e ' e n u n h o s p i t a l no pueden i d e n t i f i c a r . s u c o n t r i b u c i ó n , a un re-
s u l t a d o p a r t i c u l a r cualquiera. ¿ Q u é parta tiene el t é c n i c o en rayos x
en l a r e c u p e r a c i ó n o r e h a b i l i t a c i ó n de u n pacienta? ¿O el l a b o r a t o r i o .
clínico? ¿O el dietista?
E n l a m a y o r í a de las instituciones l a c o n t r i b u c i ó n i n d i v i d u a l
queda t o t a l m e n t e absorbida por la tarea y desaparece en ella;, en la
o r q u e s t a . s i n f ó n i c a sólo.la organización tiene resultados. ¿ P a r a qué
s i r v e el m e j o r d e p a . r t a m e n t a técnico si la empresa v a a l a quiebra?
Y, no o b s t a n t á j v á menos- que el d e p a r t a m e n t o t é c n i c o sea de p r i m e r a
cla.se, entregado y trabajador, es probable que la. empresa quiebre..
En o t r a s p a l a b r a s , c n d á - m i e m b r o de u n a o r g a n i z a c i ó n haca (al me-
nos :én t e o r í a ) una a p o r t a c i ó n v i t a l sin l a . c u a l no hay resultados,
pero n i n g u n o , por sí mismo, produce astas r e s u l t a d o s , ' •
i Esto exige, pues, como i n e l u d i b l e r e q u i s i t o p r e v i o para el ren-
d i m i e n t o de u n a o r g a n i z a c i ó n , que la tarea y l a m i s i ó n de é s t a sean
, claros como el agua. Es necesario definir los resultadas c l a r a m e n t e
y s i n a m b i g ü e d a d y, si 83 posible, de f o r m a que puedan medirse.
Esto exige asimismo que una o r g a n i z a c i ó n se e v a l ú e y e n j u i c i é
a sí m i s m a y sus resultados respecto de objetivos y metas claras,
conocidas e impersonales. N i sociedad n i c o m u n i d a d n i f a m i l i a
t i e n e n que hacer esto ni p o d r í a n hacerlo; l a s u p e r v i v e n c i a , y no los
r e s u l t a d o s , es su p i u e b a . . . ' ..„.,
: t
I n c o r p o r a r s e • ' á ' ' ' ú n a o r g a n i z a c i ó n es s i e m p r e üria d e c i s i ó n ;
a u n q u e de./facíc^puede haber pocas opciones, i n c l u s i v e a l l í donde l a
.51.
 pertenencia es poco menos que o b l i g a t o r i a —como lo era eer m i e m -
bro de l a Iglesia cristiana an todos los p a í s e s de E u r o p a d u r a n t e
muchos siglos para,lodos, excepto unos cuantos j u d í o s y. gitanos—,
se sigue m a n t e n i e n d o la ficción de que se decide unirse a ella. E n el
b a u t i z o de u n n i ñ o , el padrino promete l a . a c e p t a c i ó n voluntaria de
a q u é l de c o n v e r t i r s e en m i e m b r o de la Iglesia.
Puede ser difícil dejar una o r g a n i z a c i ó n — l a Mafia, por ejem-
plo, o u n a gTan c o m p a ñ í a japonesa, o la Orden d é los. J e s u í t a s —
pero siempre es posible. Y cuanto m á s se copvierte u n a organiza-
ción en u n a o r g a n i z a c i ó n de obreros del saber, m á s fácil es d e j a r l a e
irse a o t r a p a r t a (como discutiremos con m á s detalle en ln sección
"La sociedad de los empleados" en este mismo c a p í t u l o ) .
A d i f e r e n c i a de sociedad, c o m u n i d a d y familia, u n a organiza-
ción e s t á , por lo tanto, siempre compitiendo para conseguir su re-
curso m á s esencial; personas cualificadas, i n t e l i g e n t e s y entrega-
das. Esto^ significa que las organizaciones tienen que vender l a
p e r t e n e n c i a a ellas, sea como empleado, v o l u n t a r i o o comulgante,,de
u n a f o r m a t a n completa como venden sus productos.y servicios y t a l
l;
vez m á s , T i e n e n que atraer a l a s p e ? s b n ' á s V t Í B n ? t í q u e r e t e n e r l a s ,
t i e n e n que mostrarles reconocimiento y recompensarlas, tienen que
m o t i v a r l a s , tienen que servirlas y satisfacerlas. Dada que l a orga-
n i z a c i ó n m o d e r n a as u n a o r g a n i z a c i ó n de especialistas de! s a b e T ,
tiene que ser u n a o r g a n i z a c i ó n de iguales, dB."colegas", de "asocia-
dos";' n i n g ú n saber tiene mayor "rango" que otro y la p o s i c i ó n de
cada u n o e s t á d e t e r m i n a d a por su c o n t r i b u c i ó n a la t a r e a c o m ú n
m á s que por c u a l q u i e r superioridad.o i n f e r i o r i d a d i n h e r e n t e , ;
" L a Filosofía es ID Teina de I B B ciencias"',, s e g ú n -el viejo, d i c h o ; "
pero p a r a e x t r a e r u n a piedra del r i ñ o n lo que, queremos es u n uró-
logo y no u n lógico. L a o r g a n i z a c i ó n m o d e r n a no puede s e r u n a
o r g a n i z a c i ó n de "jefe" y "subordinado"; debe, estar organizada com'o
u n equipo de "asociados". • .
U n a o r g a n i z a c i ó n siempre es "gestionada"; sociedad, comu-
n i d a d , f a m i l i a , pueden tener " l í d e r e s " , y t a m b i é n los t i e n e n las or-
ganizaciones; pero las organizaciones y sólo las organizaciones son
gestionadas. L a g e s t i ó n puede ser somera e i n t e r m i t e n t e , como lo
es, p o r ejemplo, en u n a a s o c i a c i ó n de pedree y maestros e n una.
escuela de 'Estados Unidos, donde los r e p r e s e n t a n t e ' '&lsgidos"só]o
dedican unas cuantas horas al a ñ o a los asuntos.de l a o r g a n i z a c i ó n ;
puede ser t a m b i é n un exigente trabajo de j o r n a d a completa p a r a u n
n ú m e r o b a s t a n t e amplio de personas, como sucede en las Fuerzas
A r m a d a s , las empresas de negocios, los s i n d i c a t o s , las u n i v e r -
sidades y otras muchas; pero tiene', q u é h a b e r - . / á i g ú í é n que tome
decisiones o nunca se h a r í a nada, tiene que haber a l g u i e n respon-
sable de l a m i s i ó n de l a o r g a n i z a c i ó n , de s ú e s p í r i t u , dé.-su funciona-
m i e n t o , de sus resultados; tiene que h a b e r u n " d i r e c t o r de orquesta"
que controle la " p a r t i t u r a " . T i e n e que haber, a l g u i e n que centre a l a
o r g a n i z a c i ó n en su m i s i ó n , establezca la estrategia p a r a l l e v a r l a a
t é r m i n o y defina q u é son resultados. Estos gerentes' deben tetj-sr
tina con si dar süile a u t o r i d a d , pero su trabajo e n ' l a o r g a n i z a c i ó n ' ^ el
52
sabeT no es manuar, aa U H I , I , .. B R
, _
una o r g a n i z a c i ó n debe ser a u t ó n o m a ; legalmente, puede ser u n or-
ganismo 'gubernamental, "como lo son las universidades.europeas, o .
' l a s ' e s t a t a l e s en.Estados Unidos, o.los hospitales en E u r o p a ; no
obstante, en s u ' f o r m a de operar real deben' ptrd'éV " i r a l o - s u y o . SI
sa las u t i l i z a para poner en p r á c t i c a . l a " p o l í t i c a del gobierno", dejan
i n m e d i a t a m e n t e de funcionar. j .,'
Se dirí^Qfé;:tód5 ee'fó es obvio; no obstante, todas y cada u n a de
. estas c a r a c t e r í í Ú c á i ^ s ^ n ^ ' U ' t i v a s , " ¿¡mió.'tairjMé.n son exclusivas de
ese nuevo f e n o n Y é ' n ' o ' í ^
;
s, "' ' ' ^ . ^ ^ ? f " v 2 v , • ' ''•'
La organización cbmó'desestabttizador
Sociedad; c o m u n i d a d y familia son, todas, i n s t i t u c i o n e s conser-
vadoras; p r o c u r a n mantener la estabilidad e i m p e d i r o, p o r lo m e -
nos, f r e n a r al carnbio. S i n embargo, l a , o r g a n i z a c i ó n da la poscapita-
lista sociedad de orga.nJzá.cjpn8,s. a? ,uac¿.s?^a/!Íi.^a.a;ci/'. Dado.que su ,•
función es hacer trab'íújxy'al s a b e r , ' a p l i c á n d o l o a h e r r a m i e n t a s , a
;í
procesos y p'roductos, aTftrabajos, al.'saber m i s m o , debe estar orga-
n í z a d a para el c a m b i o ' c o n s t a n t e ; debe estar o r g a n i z a d a p a r a l a
i n n o v a c i ó n ; y l a I n n o v a c i ó n , como dljo'e] economista a u s t r o - h ú n g a r o .
Joseph SchumpeteT (1883-1950), es " d e s t r u c c i ó n c r e a t i v a " . Debe or-
ganizarse p a r a u n abandono s i s t e m á t i c o de lo establecido, l o acos-
tumbrado,' lo¡ familiar,' lo c ó m o d o , sea prbductos, servicios y proce-
".•.sbs,' relaciones' h u m a n as., y sociales, ''destrezas' -V las organizaciones
mismas'.'Por n a t u r a l e z a , B1 saber cambia r á p i d o y ló que hoy es u ñ é
cosa cierta m a ñ a n a se h a b r á - c o ' n v e r t í d o Bn algo absurdo,
Las artes, a diferencia del s a b e r / c a m b i a n l e n t a y r a r a m e n t e ; '
si S ó c r a t e s , el cantero, volviera a l a ' v i d a y se p u s i e r a a t r a b a j a r en
u n a cantera, a l ú n i c o cambio significativo B a r i a que t e n d r í a que
p r o d u c i r l á p i d a s con u n a cruz en lugar" de estelas con el s í m b o l o de
H é r m e s ; las h e r r a m i e n t a s son las mismas, sólo q u e a h o r a t i e n e n
b a t e r í a s e l é c t r i c a s en el mango.* D e s p u é s de que G u t e n b e r g u t i -
l i z a r a p o r p r i m e r a vez los tipos de i m p r e n t a m ó v i l e s no h u b o p r á c t i -
• camente.cambios en él arta de -la i m p r a s i ó m - h a s t a - d e s p u é s - d e - c u a -
' ' t r o o i e n t o s a ñ o s , V á ' s t a ' l e llagada d a l a . m á q u i n a ' de vapor,- esto es.
h a s t a que l a d i s c i p l i n a de la i n g e n i e r í a sa aplicó a u n a techne. A lo
largo de l a h i s t o r i a los artesanos que a p r e n d í a n un .oficio, h a b í a n
aprendido d e s p u é s de cinco o s e i s - a ñ o s ' d e aprendizaje, a los d i e c i -
siete o dieciocho a ñ o s , todo lo que t e n d r í a n que u t i l i z a r a l g u n a vez
' an l a v i d a . E n l a sociedad .poscapitalista vale m á s a s u m i r que cual-
q u i e r a quB.sepa a l g é A a h ' d r á "que a d q u i r i r nuevo saber cada cuatro o
cinco a ñ o s o, da lo c o n t r a r i o , q u e d a r á desfasado.
Los cambios que afectan m á s profundamente u n saber, por
r e g l a g e n e r a l , no surgen de su propia á r e a , como m u e s t r a el ejemplo
da l a i m p r e n t a ; l a i n d u s t r i a f a r m a c é u t i c a e s t á e x p e r i m e n t a n d o h o y
...cambios profmndoB por conocimientos que. procedan de l a g e n é t i c a y ,
' l a b i o l o g í a , disciplinas dB las que hace cuarenta a ñ o s apenas h a b í a n
33
 I oído h a b i c r aquellos que-trabajaban en un l a b o r a t o r i o f a r m a c é u t i c o -
| • 8 1 ^m o r r e t o a a
P f al f e r r o c a r r i l no lo/.presentaron cambios Bn l u
¡ . 1 0 1
P * ? » « o R i r sino los pvoducldos-en el áuíatrióvil- al c a m i ó n y el avión
{•'•- - • • • •. T i n o v a u i á n social a s - t a n i m p o r t a n t e cgjno k a -ciencias o
t e c n o l o g í a s nuevas p a r a crear h u e v i h & b e r y"hacer q u e los anterio-
{ res quedan desfasados; de.hacho, T a ¡ n n o y a o i ó n social es a menudo
| m á s - i m p o r t a n t e ; lo que d i s p a r ó - l a actual crisis m u n d i a l de la m á s
orgullosa de las i n s t i t u c i o n e s del siglo x:x; el.banco c o m e r c i a l , no fuá
• el ordenador n i n i n g ú n otro cambio tecnológico; fue la c o n s t a t a c i ó n
I • d e - q u e un viejo, p e r o h a s t a entonces b a s t a n t e desconocido, i n s t r u -
| • m e n t ó f i n a n c i e r o , el ofseto-comaretal. g 6 d S ¿ é r i i t l l l « a d a por i n s t i t ú -
. c i o n B s no b a n c a r i a s p a r a f i n a n c i a r / B n i p r e s a s . Esto p r i v ó r á p i d a -
:
m e n t e a los bancos del n e g o c i o ' s o b r e , el que h a b í a n t e n i d o el
monopolio d u r a n t e doscientos "años y que-les p r o p o r c i o n a b a la me-
yor p a r t e de sus Ingresos;' el p r é s t a m o " c o m e r c i a l , . M u y probable-
mente el cambio m a y o r h a sido que en los ú l t i m o s c u a r e n t a a ñ o s la
innouación con un fin determinado, t a n t o ' t é c n i c a como social, se ha
convertido., en. .una. d i s c i p l i n a / o r g a n i z a r í a , que puede e n s e ñ a r s e y
aprenderse.- . 1 • '
Por otro lado, los cambios .basados en el saber-no se l i m i t a n a
las empresas, como a ú n . s i g u e creyendo m u c h a gente-. Son absoluta-
m e n t e necesarios si el s i n d i c a t o , otra de las " h i s t o r i a s fie é x i t o " de-
la sociedad c a p i t a l i s t a , ha de-sobrevivir. En los ú l t i m o s c i n c u e n t a
a,ños, desde la ..Segunda G u e r r a "Mundial, . n i n g u n a o r g a n i z a c i ó n , ha
cambiado t a n t o como la m i l i t a r ; aunque -uniformes v. n o m b r e s rielas
graduaciones-hayan seguido'slenJcklo».fu¡amóa. I J i V a r m e s h a n cam-
b i a d o t o t a l m e n t e , como d e m o s t r ó ' . d e forma d r a m á t i c a l a G u e r r a del
Golfo en 1991, y las d o c t r i n a s y conceptos m i l i t a r e s h a n cambiado
de una forma a u n m á s d r á s t i c a , como t a m b i é n lo h a n hecho estruc-
t u r a s o r g a n i z a t i v a s , e s t r u c t u r a s de mando, relaciones y responsabi-
lidades. U n a i m p l i c a c i ó n de toda 'asto.es q u e c u a l q u i e r o r g a n i z a c i ó n
hoy tiene que i n c o r p o r a r a su m i s m a . e s t r u c t u r a la yeatión del cam-
bio. T i e n e que i n t e g r a r el abandono.'organizado de c u a l q u i e r cosa
que haga; t i e n e ' q u e a p r e n d e r a' p r e g ü | S s ^ " c a d a tantos a ñ o s , y-
respecto, de cada p r o c e s ó , cada p r o d ú c t p j i c a d a p r o c e d i m i e n t o , cada
•política: ."Si n.-o.-estuviérefiuos-haciendo-c-.sto'-ya,' ¿ e m p e z a r í a m o s , a .
hacerlo ahora;Babiendo lo que ahora sabemos?'V
T i e n e que hacer- algo y no s ó l o - e l a b o r a r , otro .estudio, En ver-
dad, las- organizaciones t e n d r á n c a d a . v e z . m á s que •plan ificar el
abandono en l u g a r de I n t e n t a r p r o l o n g a r todo lo p o s i b l e . l a vida de
u n a p o l í t i c a , p r á c t i c a o producto da é x i t o , algo a lo que h a s t a a h o r a
sólo han hecho.frente algunas grandes
c o m p a ñ í a s japonesas.^
Pero la creación de lo nueup tiene t a m b i é n que i n t e g r a r s e en l a
o r g a n i z a c i ó n ; de forma e s p e c í f i c a toda o r g a n i z a c i ó n tjene que i n c o r -
p o r a r a s u propio t e j i d o tres p r á c t i c a s ' s i s t e m á t i c a s : p r i n i e r o - n e c e s i -
ta m e j o r a r c o n t i n u a m e n t e , todo lo.que hace,-proceso que los j a p o n e -
ses l l a m a n Kaizen; toda a r t i s t a a lo l a r g o "d f i a h i s t o r i a h á
p r a c t i c a d o Kaizen,-esto es, al' continuado y o r g a n i z a d o ' - á u t o p e r f é o ^
c i o n a n i i e n t o ; paro h a s t a a h o r a / s ó l o |,p8 japoneses, t a l vez debido a s u
'54
t r a d i c i ó n Zen, lo h a n insertado en la vida y trabajo d i a r i o s de l á .
o r g a n i z a c i ó n e m p r e s a r i a l (aunque no en-sus u n i v e r s i d a d e s , tan"sin-
gularmente resistentes al cambio). E l objativo'dal Kaizen es mejorar
un producto o aarviclo de forma que llegue a ser u n producto o
f er v i c i o v e r d a d e r a m e n t e . d i f e r e n t e al Valió de dos d'tres a ñ o s .
En segundp l u g a r toda o r g a n i z a c i ó n t e n d r á que- a p r e n d e r a
explotar, asto es, a desarrollar nuevas aplicaciones a p a r t i r de sus
p r o p i o s - é x i t o s . De nuevo, han sido las empresas japonesas las que l o
han hecho mejor, como d e m u e s t r a la f o r m a . e n que el f a b r i c a n t e de
aparatos e l e c t r ó n i c o s de cqnsunio ha desarrollado un nuevo produc-,
to tTás Otro a ' p á r t i r del mismo i n v e n t o estadounidense, el m a g n e t o -
fono. No obstante, la e x p l o t a c i ó n con é x i t o da sus t r i u n f o s es t a m -
bién uno de' las, p u n t o s fua'ftes de las iglesias " p a s t o r a l e s " de
Estados U n i d o s , cuyo r á p i d o crecimiento e s t á empezando' a c o n t r a -
rrestar el continuo declive tanto de l a Iglesia t r a d i c i o n a l soaial-
c r i s t i a n a como de la I g l e s i a t r a d i c i o n a l f u n d a m e i i t a l i s t a , F i n a l -
mente, toda o r g a n i z a c i ó n t e n d r á que a p r e n d e r a i n n o v a r , y l a
i n n o v a c i ó n - p u e d e organizarse,spjno proceso s i s t e m á t i c o , y d e b e r í a
organizarse como t a i .
Y entonces, claro e s t á , volvemos al abandono y el proceso em- •
pieza d é nuevo desde el p r i n c i p i o .
A menos que se h a g a esto, l a o r g a n i z a c i ó n p o s c a p i t a l i s t a basa-
da en-ipl saber se e n c o n t r a r á pronto con que ha quedado obsoleta, stí
e n c o n t r a r á p r o n t o con que pierde capacidad de f u n c i o n a m i e n t o y
con ella ,1a a p t i t u d p a r a atraer y conservar a los especialistas del
saber''dfl' loV'qUe depende; O t r a i m p l i c a c i ó n es qua 1.a* sociedad
poscapitalista debe ser descentralizada; sus organizaciones deben
ser capaces de t o m a r decisiones r á p i d a s , basarse en l a p r o x i m i d a d
al f u n c i o n a m i e n t o , p r o x i m i d a d al mercado, p r o x i m i d a d a la tec-
n o l o g í a , p r o x i m i d a d a los cambios en la sociedad, el a m b i e n t e , l'h
d e m o g r a f í a , el saber, que'deben üer vistos y u t i l i z a d o s como o p o r t u -
nidades para l a i n n o v a c i ó n . 1 - . .
De e s t á - f o r m a , las organizaciones de la sociedad p o s c a p i t a l i s t a
trastocan.,/-desorganizan, d e s e s t a b i l i í ' a n a la c o m u n i d a d c o n s t a n t e -
mente. Daberi Cambiar la demanda de artas y saberes: j u s t o en el
' m o m e u t o en .que todas las. universidades t é c n i c a s e s t á n dedicadas a
e n s e ñ a r física, l o q u é se necesita son expertos c n g e n é t i e a : j u s t o en'
• e i m o m e n t o en q u e i o s bancos h a n organizado a n á l i s i s del c r é d i t o ,
necesitan g e n t e ' d e inversiones. .Las .empresas c i e r r a n f á b r i c a s de
las que dependen comunidades c o m a r c ó l e s o s u s t i t u y e n n canosos
creadores de m o d e l o s ' q u e han pasado a ñ a s a p r e n d i e n d o s u oficio
por " j ó v e n e s prodigio" de veinticinco a ñ o s que conocen la s i m u l a c i ó n
por ordenador. Los hospitales t r a s l a d a n l a sección de p a r t o s a u n
"centro de n a c i m i e n t o s " independiente, cuando cambian l a base del
saber y l a t e c n o l o g í a o b s t é t r i c a . T a ñ e m o s que ser capaces de c e r r a r
todo un h o s p i t a l cuando los cambios en saber, p r á c t i c a y t e c n o l o g í a
m é d i c o s hacen.que un h o s p i t a l con menos de doscientas cumas sea
a n t i e c o n ó m i c o e incapaz d e - p r o p u w l o n a r una a t e n c j ó í i da JJ-laientW
clasa. IgualmenLe, para que una .escuela o u n i v e r s i d a d d e s e m p e ñ e
i .55
 su f u n c i ó n social, tenemos que ser capaces de c e r r a r l a - + - s i n i m p o r -
t a r l o . p r o f u n d a s que sean sus r a í c e s en-)a c o m u n i d a d y lo q u e r i d a
que sea por ella— si .cambios e n ' d e m o g r a f í a , ' t e c n o l o g í a o s a b e T
hacen que u n t a m a ñ o diferente o_.ur\ d i s t i n t a .filosofía sean factores La 'socieda'dUe los'Empleado^
esenciales p a r a u n buen f u n c i o n a m i e n t o . Cada uno de estos cambios
t r a s t o r n a a l a c o m u n i d a d , la p e r t u r b a , la p r i v a de c o n t i n u i d á d ; J o a d a Hace sólo c i n c u e n t a a ñ o s , al t é r m i n o employee era apenas usa- .
uno de ellos es "injusto", cada uno dasestabiliza. '. . j do en inglés.v.:tanto..en .Gran B r e t a ñ a como en Estados U n i d o s , ex-
cepto como t ó r r n j n o legal; l a gente h a b l a b a entonces de " c a p i t a l y
L a o r g a n i z a c i ó n m o d e r n a crea t o d a v í a o t r a t e n s i ó n - p a r a l a
mano de .obra*'o'"de "patrones y. obreros", E l e q u i v a l e n t e a l e m á n
c o m u n i d a d ; debe o p e r a r a n una c o m u n i d a d ; sus m i e m b r o s v i v e n en
Mitarbeiter era i g u á l m e n t e - r a r o y,' cuando se usaba, s i g n i f i c a b a ofi-
esa c o m u n i d a d , h a b l a n su lengua, e n v í a n a sus hijos a sus q s c á ' e l a s ,
c i n i s t a dé-.bajd.vniyelÁ-rBl. equivalente al e s p a ñ o l "empleado" o al
v o t a n en ella, pagan en' ella sus i m p u e s t o s ; t i e n e n que sentirBe bien
a l e m á n A n g e s t e l í i e o j & á % p é . s _ e m p l o y e e es Una p a l a b r a f a s t i d i o s a , no
en ella; sus resultados e s t á n en l a c o m u n i d a d y,- no o b s t a n t e , l a
-tiene u n sigulficado^claro, y'toda3 las equivalencias de esta p a l a b r a
o r g a n i z a c i ó n no puede s u m e r g i r s e en la c o m u n i d a d o s u b o r d i n a r s e
en otras lenguas son i g u a l m e n t e recientes en al uso c o r r i e n t e e
a e l l a ; su " c u l t u r a " tiene que trascender l a c o m u n i d a d , ' C o m o ' s e ñ a -
i g u a l m e n t e i n c ó m o d a s . E l f e n ó m e n o m i s m o es nuevo y t o d a v í a no
l a b a el a n t r o p ó l o g o estadounidense E d w a r d T, H a l l ( n . 1914);en su
tenemos u n a p a l a b r a adecuada para-él, U n "empleado" es, por defi-
l i b r o The Silenl Language, de 1959, h a y i m p o r t a n t e s c o m u n i c a c í o -
n i c i ó n , a l g u i e n - que c o b r a ' p o r t r a b a j a r ; no o b s t a n t e , en E s t a d o s
: n e S en todas las sociedades q u e qo s o n verbales,. sino c u l t ú r a l e s ,
Unidos, eil g r u p o , m á s . amplio áe- empíeyees ton Yanta que t r a b a j a sin"-'
• -.•:•'.'••-, T; :/
expresadas a t r a v é s "da la"m'a'rtera"'eiV qUe Va gé'ríte'.íóstá en p i e , l a
cobrar. U n o de j||||ó's;ieete'doúni.deneee adultos —noventa m i -
'.'.'• m a n e r a en que se mueve, la m a n e r a en que a c t ú a . H a l l s e ñ a l ó que'
¡
llones de personas eH"tofai — trabaja como empleado no r e m u n e r a d o
u n m é d i c o a l e m á n u t i l i z a unos signos m u y diferentes p a r a hlacerse
p a r a una o r g a n i z a c i ó n rio l u c r a t i v a , : fa m a y o r í a de ellos haciendo
¡ e n t e n d e r por u n paciente a l e m á n de los que e m p l e a un m é d i c o i n - por lo menos tres horas, de trabajo no r e m u n e r a d o .a l a s e m a n a . 6
g l é s , estadounidense o j a p o n é s . Los funcionarios estadounidenses se E s t á claro que son "personal" y se consideran como t a i ; sin embargo,'
j: s e n t i r í a n t o t a l m e n t e desconcertados en su p r o p i o W a s h i n g t o n s i . son v o l u n t a r i o s y ñ o reciben paga. • • . ' . "
I 'i a s i s t i e r a n a u n a r e u n i ó n de la cadena local de tiendas de-comesti-
, . . M u c h a gente-que en l a p r á c t i c a trabaja como .^empleado" no
j :• . . . . bies donde sa d i s c u t i e r a la p r o m o c i ó n p u b l i c i t a r i a de l a semana-si-
e s t á . . . a m p l é a d a en e l . sentido-legal del t é r m i n o ' ; están."a-utoemplea-
• • g u í e n t e - , pero--comprenden f á c i l m e n t e - l o q u ' e . u n colega chino les
dos", san trabajadores por cuenta p r o p i a . . H a c B u n siglo l a gente que
(•• c u e n t a sobTe las i n t r i g a s b u r o c r á t i c a s en P e k í n . Y , pese a t o d o , l o
estaba empleada, esto es que trabajaba p a r a a l g u i e n , l o h a c í a para
.que o í m o s sobre diferencias en "astilos de g e s t i ó n " , una g r a n . e m p r e -
un "amo" m á s que para u n a o r g a n i z a c i ó n o u n "jefe"; e x i s t í a n los
! sa j a p o n e s a funciona de forma m u y p a r e c i d a a cualqui.er o t r a g r a n
obreros de fabrica, los s i r v i e n t e s . d o m é s t i c o s — q u e h a s t a l a P r i m a r a
e m p r e s a estadounidense, a l e m a n a o b r i t á n i c a . ' • ' G u e r r a M u n d i a l superaban a m p l i a m e n t e en n ú m e r o a l o s ' o b r e r o s
[ . L a n a t u r a l e z a de su cometido d e t e r m i n a la c u l t u r a de u n a de f á b r i c a en c u a l q u i e r p a í s desarrollad-o—, e x i s t í a n los dependien-
I '• o r g a n i z a c i ó n rriás q u é l a c o m u n i d a d en l a que ese cometido se r e a l i - tes, vendedores, e t c é t e r a . L a gente con i n s t r u c c i ó n t r a b a j a b a como
¡ za. E l sistema da valores de cada o r g a n i z a c i ó n - e s t á d e t e r m i n a d o p o r " i n d e p e n d i e n t e " en su m a y o r í a . Y-en 1913 el gT'upo i n d i v i d u a l m á s
su c o m e t i d o ; todo h o s p i t a l en el m u n d o , toda escuela en el ¡ m u n d o , grande en la fuerza l a b o r a l dB c u a l q u i e r p a í s fexcBptuan.dp Gran..
' toda empresa en si m u n d o , tiene que creer.que lo que e s t á haciendo. Bretáñá'f.y',B5élgic'a),..ara el d e - l o s - . - á g r i c u - l t a r e s - q u e --trabajaban -de
, ; . :
es. u n a . c o n t r i b u c i ó n . e s e n o i a i - a s u - c o m u n i d a d y;..a -su sociedad;, la- f o r m a a u t ó n o m a - s u s p'ropias t i e r r a s - o - l á s t i e r r a s que a r r e n d a b a n .
c o n t r i b u c i ó n de l a que, en ú l t i m o t é r m i n o , dependen todos los
Hoy d í a l o s ' a g r i c u l t o r e s son u n a p e q u e ñ a m i n o r í a en c u a l q u i e r
• ' d e m á s m i e m b r o s de la c o m u n i d a d . P a r a . r e a l i z a r su c o m e t i d o tiene
p a í s d e s a r r o l l a d o y los sirvientes casi h a n desaparecido pero las
q u e estar o r g a n i z a d a y gestionada de la m i s m a f o r m a . De este
personas que hace sesenta o setenta a ñ o s eran " i n d e p e n d i e n t e s " son
modo, Bn su c u l t u r a la ' o r g a n i z a c i ó n . trasciende s i e m p r e lai c o m u -
ahora empleados o^emplaados por cuenta p r o p i a , es decir son la
n i d a d ; si l a c u l t u r a de u n a o r g a n i z a c i ó n chobax'dEíilo'S'.yalores de s u
gente con I n s t r ú o c i p n i j r . ' s a b e r ; .
c o m u n i d a d , l á c u l t u r a de l a o r g a n i z a c i ó n p r e v a l e c e r á , da l o con-
Necesitamos "una palabra para d e s c r i b i r a esta gente y no l a
t r a r i o esa o r g a n i z a c i ó n no a p o r t a r á nada a la sociedad, i i
tenemos. E n t r e t a n t o , tendremos que a r r e g l é m o s l a s d e f i n i e n d o a loe
" E l saber no conoce fronteras", dice un yiejo^p.roverbio. T o d a v í a
"empleados" de l a sociedad p o s c a p i t a l i s t a como gentB cuya ca-
h a y m u y pocas organizaciones " t r a s n a c i ó n a l e s - ' ! , n i s i q u i e r a h a y m u -
pacidad p a r a a p o r t a r algo depende de que tenga acceso a una orga-
chas " m u l t i n a c i o n a l e s " , pero trida o r g a n i z a c i ó n del saber es, poT
n i z a c i ó n ; el hacho de que, e?té . p a g a d a o no.es s e c u n d a r i o . SI astas
necesidad, no. n a c i o n a l , no c o m u p a l . I n c l u e i v e ei ..eaté^totálmBnJjB-
i;personas t r a b a j a n por.cuenta proeja,'.funcionan p'ó'fq'u'e r f n r f e ' r r w »
.I:;.-VÍ • I n c r u s t a d a en u ñ a c o m u n i d a d l o c S í f e s una "coemop^ma eín*rftlceÍ ,
vicios a, b a t r a v é s de organizaciones, por e j e m p l o , el m é d i c o del
p a r a u t i l i z a r u n o de los e p í t e t o s f a v o r i t o s d B ' H i t l e r y S t a l l n .
British National Health Service (Seguro de E n f e r m e d a d B r i t á n i c o ) o
57
 su homologo estadounidense que..trabaja.para una a s o c i a c i ó n p r i v a -
da, y los contables y l o s - a u d i t o r e s . ' P u e d e , q u e ' e s t á s personas no
reciban un "salario" sino unó;.f/".honar'ários''i pero s u capacidad para
f u n c i o n a r depende tan c o m p l e t a W e n t a d a " á u acceso a una o r g a n i z a -
ción como si estuvieran e'h n ó m i n a . C u a n t o m á s - a l t o subamos en
t é r m i n o s de ingresos, i n s t r u c c i ó n ' o n i v e l Sp'ciái,,.más d e p e n d e r á del
acceso a u n a o r g a n i z a c i ó n esa c a p a c i d a d ' , d é r e n d i r y f u n c i o n a r . A l
i g u a l que la sociedad p o s c a p i t a l i s t a se ha convertido en u n a so-
c i e d a d de organizaciones, t a m b i é n , s e - h ^ ' g p M e r t i d o en u n a sociedad
de empleados; san s ó l o d o s ' f o r m a s d i f o r ' f S ^ ^ e ' l d a s c T i b i r el m i s m o •
f
f e n ó m e n o , En lo que haca a loa :e'mplead'os'; qu'e'trabajan.en servicios
en labores subordinadas y da .menor c a t e g o r í a — l a cajera del su-
permercado, l a mujer da'limpieza., d e l h o s p i t a l , . a l conductor dal ca-
m i ó n de r e p a r t o — as posibJB que su s i t u a c i ó n -no difiera mucho de l a
del asalariado, el "obre'rb" de ayer, ouyas'descendientes directos san,
R e p r e s e n t a n una cuarta parte o m á s de la fuerza l a b o r a l y ya so-
brepasan en n ú m e r o a-Jos ob.reros'industr.iales. S u p o s i c i ó n , s u pro-'
d u c t i v i d e d y su d i g n i d a d son problemas sociales b á s i c o s en l a so-
ciedad poscapitalista (como e s t u d i a r e m o s e n e l c a p i t u l a 4).
La posición del s i g u i e n t e - g r u p o , los. trabajadores de] saber, es
r a d i c a l m e n t e diferente. • dirá al general cuántos aviones pueden volar y qué reparaciones se necesi-
Los t r a b a j a d o r e s del saber, e n . s u - t o t a l i d a d , t r a b a j a n .sólo
p o r q u e h a y u n a o r g a n i z a c i ó n ; en este .sentido'son dependientes;
p.-.ro n! m i s m a tiempo' ?.p'n d u e ñ o s de los--"mi;4ios de p r o d u c c i ó n " ,
s s t o ' e s de su sabor, Y lo* t r a b a j a d o r e s r l a f á a b e r ' r é p r e s e n t a n u n
tercio o m á s del total, de. l a . f u e r z a l a b o r a l ' d e un p a í s desarrollado
(los e m p l e a d o s especializados d e l sector: s e r v i c i o s r e p r e s e n t a n
a p r o x i m a d a m e n t e otro t e r c i ó ) . •
M a r x c r e í a que el cambio m á s i m p o r t a n t e ' e n l a sociedad como
resultado de la . l n t r o d u o c i d n ' d e l c a p i t a l i s m p " . e r a . l a " a l i e n a c i ó n " del
t r a b a j a d o r ; este ya rio p o s e í a las •h.eTTáirJ fe ritas de "producción y sólo
,,1
p o d í a p r o d u c i r si a l g ú n otro, .esto ' s s / . . ' u 7 ^ ¿ g g i , t a l i s t a le proporcio-
naba las h e r r a m i e n t a s , e s p e c l a l m e n t ' é | . r ¿ | i a d a vez m á s cara me-
q u i n a r l a . El empleada, del .saber sigue necesitando las h e r r a m i e n -
t a s . ' L n ^ r i V e r a i ó n ' dé" ca'pi'taV-'en las ' h e r r a m i e n t a s .del" e m p l e a d » del
saber puede ser ya m á s a l t á ' q u e la h e c h a nu n c' á en las h e r r a m i e n -
tas del obrero de f á b r i c a (y las inversiones sociales, esto es,.en-la
e d u c a c i ó n del t r a b a j a d o r del saber,' sort. por supuesto m u c h a s veces
mayores que lo i n v e r t i d o en la e d u c a c i ó n , del .obrero manual)," Pero
esta i n v e r s i ó n de capital es. i m p r o d u c t i v a a menos que el empleado
o la empleada del saber a p l i q u e n sobre ella él saber que él o ella
poseen y que nadie puede q u i t a r l e s . Los operarios de u n a f á b r i c a
h a c í a n lo que les m a n d a b a n ; l a " m á q u i n a d e c i d í a no sólo q u é hacer
sino t a m b i é n c óm o hacerlo. El empleado del saber-puede n e c e s i t a r
u n a m á q u i n a , sea u n ' o r d e n a d o r , u n analizador u l t r a s ó r i i c o de la
. p r ó s t a t a de u n paciente o u n telescopio, peTO n i el ordenador n i el
a n a l i z a d o r u l t r a s ó n i c o n i e l telescopio le. m a n d a n al-ém.pleado..,del
saber lo que tiene q u e h a c e r y m u c h a meno6 có m o hacerlo. Sin..ese
saber, q u é es propiedad del empleado', la m á q u i n a s e r á I m p r o d u c t i -
va. El obrero bajo el capitalismo d e p e n d í a t o t a l m e n t e de la m á q u i -
na. E n la sociedad de los empleados, é s t o s . y los medios de produc-
ción son intBrdependientes; no.pueden funcionar unos sin los otros
y, m i e n t r a s que las herréfnHentas,•p'or*'ejimple el aparato u l t r a s ó n i -
co, e s t á n fijas en un sitio, el técnico que sabe c ó m o hacerlas funcio-
nar y c ómo i n t e r p r e t a r su lectura tiene m o v i l i d a d ; la m á q u i n a de-
pende dal ampleadó y no al contrario.
Los obreros a lo largo de toda la h i s t o r i a p o d í a n . s e r "supervisa-
dos"; se les p o d í a decir q u é t e n í a n que hacer, c ó mo h a c e r l o , lo r á p i - •
do que d e b í a n hacerla, e t c é t e r a . Los empleados d a f s a b e r no pueden,
en la p r á c t i c á , " s e r supervisados; a menos qua sepan m á s que nadie
en la o r g a n i z a c i ó n , no tienen n i n g ú n valor p r á c t i c o .
Él director d6. marketing pueda decirle si invistigadar da mercado lo.
que necesita la empresa para conooar al disaña de un nuevo producto y el
-
tegmento ds mercado en el que debería poslcionarsa, pero es éste quien
daba dacir al prÉ6Ídanta do la compañía, al tipo de investigación qUB se
necesita, coma'formularla y qü'í-significan'ios "resultados. El comandanta
general de una basa aérea decida cuántos aviones se necesitan y do qué
clase para una misión dada; paro as el jefa de tripulación, aunque muy
inferior en rango (y generalmente ni siquiera un oficial de grado), quien le
tan antes da qua puadán enviarse a cumplir una misión. S e r ía un coman-
dante general muy estúpido el que desautorizara a su jefe de tripulación,
pesa a la gran diferenciada rango, y además nu d u r a r í a mucho.
E n la sociedad de empleados, los empleados necesitan tener
acceso a una o r g a n i z a c i ó n , sin ello no pueden p r o d u c i r n i funcionar.
Y no obstante, tienen m o v i l i d a d , llevan consigo sus medios de pro-
d u c c i ó n , su saber.
, E n loa ochenta y los noventa, d u r a n t e la t r a u m á t i c a reestruc-
t u r a c i ó n de l a á ' e m p r e s a s estadounidenses, m i l e s o cientos de miles
de empleados del sabor perdieron su puesto de trabajo; su empresa
-
fuá a d q u i r í ' d é ; ."se fusionó, se e s c in d ió , fue l i q u i d a d a . . . ; no obstante,
en el espacie- de m u y pocos meses, casi la t o t a l i d a d h a b í a encontra-
do u n nuevo empleo an el que poner en p r á c t i c a s u a a b e r . E i p e r í o d o "
dé t r a n s i c i ó n fue doloroso y én la m i t a d de los casos,el nuevo puesto
•no estaba tan bien pagado,como el a n t e r i o r y tal vez no era tan
agradable, pero los técnicos, profesionales y d i r e c t o r e s despedidos
vieron que t e n í a n el "capital", su saber; p o s e í a n los medios de pro-
d u c c i ó n . A l g u i e n m á s , la o r g a n i z a c i ó n , t e n í a los útiles de. produc-
ción; los do3 se necesitaban m u t u a m e n t e . Por sí m i s m o n i n g u n o era
capaz de producir; ninguno, en otras palabras, es "dependiente" o
"Independiente"; todos son interdependientes.
J a p ó n sigue creyendo oficialmente en un compromiso de por vida,
muy especialmente fiara los empleados Hol saber, para los profesionalas, los
.directores, los 'técnicos; p.ej.o al gran escándalo en J a p ó n en líld'J fuá el
"Asunto Ra'cruit", quanda Ré'cruit, un editor an rápido crecimiento, sobordó
& los políticos regalándoles accionas. ¿Qué hacía que las acciones de Racruit
• fueran tan atractivas? ¿Qué hacía que Recruit fuera tan extraordinaria-
menta rentable? La empresa publica revistas pora técnicos,-profesionales y 2 En un pequeño museo de la Costa .Brava, cerca .deja antigua .-ciudad" de.
mandos intermedios que'bua'oon trabajos,mejores qus.las qua tienen abura;. • • Ampurías, se exhiben las herramientas ú.tiHzadas-por.loa artesanos del si-
r
estas ravistas nn contienen nada m i s que'ofertas de 'trabajo pora estos' glo II! a', de Q , ¡ ningún obrero 4? nuestros días t e n d r í a la mínima dificultad
profesionales. A ioT extranjeros'nos cuentan que'en. el metro de Tokio la en saber cómo Utilizarlas; apenas Be daría cuenta de que-tlenen dos mil
gente da edad lee tebeos para adultos, pBro los j ó v e n e s l e e n las revistas que años de edad. •
ofreceq p u e s t o í de trabajo pora amplsados del saber que.ya e s t á n i e n otras 3 +
Sobre 8Bto,. ver mj^líbro. de- 198S:: /itiVoi/o¿ÍO/T onoi Ertlreprinturthip (Har-
empresas, Inoluniv» en J a p ó n , el smpleado.de! saber asta ganando -iiuviii- í
per & Row,'"New' Wrlt, wrh't Heinemaon,' Londres').
d a d r á p i d a m B n t e , pese a todo ol énfasis existente en la "lealtad" y el "com- ' Sobra BBCO ver el capítulo 24; "The New Japanese.BuBlneeí Strategiea*, en
promiso para toda la vida", . ' mi líbro.da-1992.: Mañagihg fo'r (Ae Futlíre. (EjP. Dutton, NeW York; Butter-
. worth/Heinemann,. Oxford), '
A p a r t i r de ahora l a " l e a l t a d " no p o d r á obtenerse por nriedio del 5 Sobre esto, 'Ver áFcipitulaB-.
sueldo; t e n d r á que ganarse demostrando a los empleados' del saber '
q u é l a o r g a n i z a c i ó n que en ese momento los emplea ofrece o p o r t u -
nidades excepcionales p a r a ser eficaz y funcionar. No hace mucho
h a b l á b a m o s de "mano de obra", cada vez hablamos m á s de "recursos
h u m a n o s " ; esto i m p l i c a , especialmente en lo que afecta a la gente
del saber, que es cada empleado I n d i v i d u a l q u i e n en g r a n m e d i d a
decide lo que. él o-el.la a p o r t a n y lo i m p o r t a n t e ; q u e puede o deberla'
ser al r é d i t o de su saber. • ' . i'-'.' '
A d e m á s , .en la sociedad del saber n i s i q u i e r a ' l o s trabajadores
no especializados en el sector servicios son "proletarios"i'los emplea-
dos poseen c o l e c t i v a m e n t e los medios de p r o d u c c i ó n .
I n d i v i d u a l m e n t e , pocos de ellos son adinerados y menos .aún
son ricos ( a u n q u e u n buen n ú m e r o es independiente f i n a n c i e r a -
m e n t e ; lo que ahora l l a m a m o s "acomodados")..No.obstanto, colecti-..-,
y a m e n t e , sea a t r a v é s - d e sus fondos de pensiones,-fondos'mutuos,--,
cueritas d e j u b i l a p i ó n y d e m á s , poseen los.medios de p r o d u c c i ó n . Las
personas que ejercen el poder de voto en nombre de. los empleados
son ellas m i s m a s empleadas, por ejemplo los f u n c i o n a r i o s que ges-
t i o n a n los fondos de pensiones de estados -y .municipios en Estados
U n i d o s ; estos gerentes de fondos de-pensiones sari los ú n i c o s ver-
daderos "capitalistas"" de Estados U n i d o s . A s i , los " c a p i t a l i s t a s " se'
h a n c o n v e r t i d o ellos m i s m o s en empleados en l a s o c i e d a d . p o s c a p i ' •
t a l i s t a del saber; cobran.como empleados, piensan como empleados,
se ven a si m i s m o s como empleados, pero a c t ú a n como c a p i t a l i s t a s ,
U n a i m p l i c a c i ó n - e s q u e ' e l c a p i t a l ahora BirveaUemp.leado, ívuando,:
bajo e| c a p i t a l i s m o el empleada servia al capital'; o t r a i m p l i c a c i ó n es
que t e n d r e m o s qua p e n s a r de nuevo y definir de nuevo al p a p e l , el
poder y l a f u n c i ó n del c a p i t a l y l a propiedad. Como e s t u d i a r e m o s en
el c a p í t u l o 3,- tenemos que pensar.de nuevo en el gobierna de las cor-
poraciones. i
•. . J , •>' £ik
-'MU.
NOTAS • 1
•„.:, ¿ .,>v- J
1 Gomo-señalaba en 1990 en mi libro Managing. tkc Non-ProfU Organiza-%
tion, r
u n gran' número de personasen,.el sectflr $cylucretWa^a$n vo las"
iglesias como iglesias, los hospitálBs'c'o'nio hospitales, los serví¡ríoa cómuni-'"?.
tarios como servicios comunitarios, en lugar de verlos oomo portenaoiantes. ]| :
a la misma familia, los no lucrativos, y a la misma especia, la organización- |
R1 "

M A N O D E OBRA,. QAPITAL.'í SU F U T U R O
Si el saber es el recurso jdé. I a ' ^ o c i t ^ f e ' p i s c a p i t a l j s t a , ¿ c u á l e s
s e r á n entonces en al f u t u r o él papel y lá'fu'nción de las dos recursos,
clave da la sociedad c a p i t a l i s t a (y de la s o c i a l i s t a ^ l a mano da obra
y el capital? ' • : co, a ' p a r t i r d a ahora, aunque se p r o d u j e r a un a u m e n t ó I m p o r t a n t e
. Soclalm'ente los nuevos r e t o s —que estudiaremos en los c a p í t u -
los 4 y 6 y en l a ú l t i m a p a r t e de este libró-— d o m i n a r á n . De las
respuestas q u e d e s demos d e p e n d e r á en gTan m e d i d a el éxito.„de-la
sociedad poscapitalista.- Pero po2í¿íca.rrten.íeios"'asuntos no resueltos
da la sociedad capitalista_ aeran m u y notorios: |a d e s a p a r i c i ó n de la
m a n o de obra como factor de p r o d u c c i ó n y l a r e d e ñ n i c i d n dal papel y
l a función del c a p i t a l t r a d i c i o n a l . Nos hemos desplazado y a a la-
"sociedad de los empleados", d ó n d e la mano de obra h a dejado de
ser u ü a c t i v o ; a s i m i s m o , nos hemos-, trasladado a u n " c a p i t a l i s m o "
sin c a p i t a l i s t a s , .que d e s a f í a .todas las que „són .consideradas v e r d a
desVincóñíe'stables — s í ' n o . " l e y ¿ ¿ d e la naturaieza'— ppr.'políticos,.
h o m b r e s dé leyes, economistas, periodistas; l í d e r e s obreros, l í d e r e s
e m p r e s a r i a l e s , en u n a p a l a b r a por casi todo el m u n d o , sean cuales
fueren sus o p i n i o n e s p o l í t i c a s . Por esa r a z ó n , estas cuestiones esta-
r á n bajo, los .focos da l a a t e n c i ó n política .en., las d é c a d a s v e n i d e r a s .
P a r a poder m a n e j a r con é x i t o \os nuevos'retos-dé este p e r í o d o de
- t r a n s i c i ó n p r i m e r o debemos r e s o l v e r satos, dos "asuntos pendientes":
. e l papel y l a funoidn f u t u r o s de la m á n í ¿ d e - o b r a y el papel y l a
f u n c i ó n f u t u r o s del c a p i t a l - d i n e r o .
¿l,á'máho'dé'ob'raeé aúh\uñ '¡¿ciivÓt' •••'*
La p r o d u c c i ó n i n d u s t r i a l , en Estados U n i d o s a u m e n t ó del 2 2 %
del Producto B r u t o N a c i o n a l ert 1970 al 23%/en 1990; el H UN aumen-
tó 2,6 veces a n esos veinte a ñ o s ; en otras p a l a b r a s , la p r o d u c c i ó n
i n d u s t r i a l t o t a l c r e c i ó mds de.2,6 veces en esoé v e i n t e a ñ o s . N o . o b s -
t a n t e , el e m p l e o / i n d u s t r i a l no a u m e n t ó , en: absoluto; al c o n t r a r i o ,
desde 1960 a 1990-bajd como porcentaje de l a fuerza l a b o r a l e i n c l u -
sive an n ú m e r o s absolutos se redujo caai hasta la m i t a d -en esos
t r e i n t a a ñ a s , al p a s a r del 5 5 % ' d e l t o t a l de l a fuerza l a b o r a l en 1960
al 16 o 11% en 1990. D u r a n t e este tiempo l a fuerza l a b o r a ) en
Estados. .Unidos se. d o b l ó ; é j .mayor ..aumento-'nunca-,-registrado en
tiempos de paz en p a í s a l g u n o . N o obstante, todo ese a u m e n t o se
produjo en otros trabajos que los de f a b r i c a r o t r a s l a d a r cosas;
''ni '..
É s seguro que estas tendencias van a c o n t i n u a r . A menos .'qua
nava una fuerte d e p r e s i ó n , la p r o d u c c i ó n i n d u s t r i a l en Estados U n i -
dos 58guirájsle.ri.clo -projbjlfaleinente el m i s m o 23% del Producto B r u t o
N'acional, loi.cua) d e b e r í a significar casi volverse a d o b l a r en los
p r ó x i m o s diez o quince a ñ o s . No obstante, d u r a n t e ese m i s m o p e r í o -
do el empleo i n d u s t r i a ) es probable que se reduzca hasta el 1 2 % o
menos de l a f u e r z a l a b o r a l t o t a l , lo cual s i g n i f i c a r í a otra d i s m i n u -
ción bastante aguda del n ú m e r o t o t a l de personas empleadas en
trabajos de f a b r i c a c i ó n . _ -,
En-JapóViHá e v o l u c i ó n ha sido exactamente i g u a l . T a m b i é n á n í
lo p r o d u c c i ó n i n d u s t r i a l t o t a l ha a u m e n t a d o 2,5 veces en los v e i n t e
a ñ a s entra Í 9 7 0 ' y 1990 y, pese a ello, t a m b i é n a l l í e l empleo i n d u s -
trial en n ú m e r o s totales no ha a u m e n t a d o en absoluto, A l l í tampo-
en la p r o d u c c i ó n i n d u s t r i a l , s e r í a suficiente p e r a compensar la con-
tinua d i s m i n u c i ó n en puestos de trabajo en l a i n d u s t r i a . T a m b i é n
en J a p ó n para^el-año 2000 el empleo total en i n d u s t r i a s e r á sustan--
fielmente m e n o r que en 1990.
La respuesta de estos dos p a í s e s a evoluciones i d é n t i c a s es, sin
e m b a r g ó , completamente diferente. E n Estados U n i d o s hay t r i s t e z a
por el "declive de la i n d u s t r i a estadounidense", y a u n p á n i c o por la
"muerte de la i n d u s t r i a estadounidense". E n Estados U n i d o s , i n d u s -
tria equivale a'empfeo da personal da f á b r i c a . E n J a p ó n l a r e a c c i ó n
T ,.ha sido-la .opuesta; Jo que Importa para loa japonesas es. el a u m e n t o
de la producción i n d u s t r i a l . J a p ó n ve las tendencias d e j o s ú l t i m o s
veinte a ñ o s como una v i c t o r i a , Estados Unidos las ve como u n a
derrota. J a p ó n ve é l vaso "medio lleno", Estados U n i d o s lo ve "me-
dio vacío", .
. ' G o m o . r e s u l t a d o de estas diferencias de a c t i t u d , las p o l í t i c a s de
los-doB. p a í s e s son t a m b i é n r a d i c a l m e n t e d i s t i n t a s ; cada estado, con-
dHdo y ciudad en Estados U n i d o s i n t e n t a desesperadamente a t r a e r
a fabrican te'svflpe ofrezcan empleos p a r a obreros i n d u s t r i a l e s . - L o s
estados r ü í a í e s ' í p o h r e a como Kentucl<y y Tannessee han- t e n t a d o a
Jos fabricantes japoneses de a u t o m ó v i l e s con ofertas de a m p l i o s be-
hefidbB.'fiw'¿¡Í'e».y. p r é s t a m o s . a b á j a l o t a r é s ; - l a c i u d a d de Los Ange.-
[es c o n c e d i ó ' é ñ 1992 u n c o n t r a t a de miles de millones de d ó l a r e s
.para equipos da t r a n s p o r t e r á p i d o a l a c o m p a ñ í a que p r o m e t i ó crear
un t o t a l d e ' n o v e n t a ' y dos puestos de trabajo en f á b r i c a en u n a
r e g i ó n que tiene casi quince m i l l o n e s de h a b i t a n t e s .
¡ Por el c o n t r a r i o , las empresas japonesas e s t á n t r a s l a d a n d o los
trabajos i n d u s t r i a l e s m a n u a l e s fuera de J a p ó n t a n r á p i d o como pue-
den; a Estados U n i d o s , - a p l a n t a s en l a ' f r o n t e r a - E s t a d o s U n i d o s -
México, a Indonesia,
É n . Estados U n i d o s los trabajos i n d u s t r i a l e s se ven como u n
activo valioso; en J a p ó n 66 ven cada v e 2 . m á s coma un pasivo exigí-
ble. Las diferencias de e s t r u c t u r a social entre los dos p a í s e s expli-
1
can, en parte, estas d i s t i n t a s r e a c c i o n é s ' " a l'as'mismas'' tendencias; l a
r e d u c c i ó m d e puestos de trabajo m a n u a l en la f a b r i c a c i ó n y t r a s l a d o
de cosas é s eh Estados U n i d o s una amenaza sobre todo c o n t r a su
m á s - i m p o r t a n U . . m i n o r í a , los negros, cuyas mayores mejoras écóñó- -
micas e n los ú l t i m o s t r e i n t a a ñ o s son el resultado de' s u acceso a
trabajos-bien pagados en i n d u s t r i a s de p r o d u c c i ó n en masa; e n l a s '
d e m á s á r e a s e c o n ó m i c a s y sociales las m e j o r a s de los negros h a n
sido m u c h o m á s modestas. Por lo tanto, la r e d u c c i ó n de puestos de
trabajo e n l a s i n d u s t r i a s de p r o d u c c i ó n en masa a g T a v a el que ha
sido y es e l p r o b l e m a m á s serio del p a í s , a u n m á s p r e o c u p a n t e
p o r q u e es t a n t o u n problema de conciencia como u n p r o b l e m a social.
E n J a p ó n p r á c t i c a m e n t e todos los j ó v e n e s consiguen a h o r a una
g r a d u a c i ó n escolar y entonces se los considera demasiado califica-
dos p a r a hacer, trabajo m a n u a l ; se convierten en oficinistas, Aque-
llos q u e v a n a l a u n i v e r s i d a d , y la m i s m a p r o p o r c i ó n de j ó v e n e s
varones va a la u n i v e r s i d a d en J a p ó n que en E s t a d o s U n i d o s , sólo
d e s e m p e ñ a n empleos directivos o profesionales. Si J a p ó n no conBi- .
g u i a r a r e d u c i r el n ú m e r o de trabajos manuales en la i n d u s t r i a , se
e n f r e n t a r í a a u n a e x t r e m a carencia de mano de obra; en otras pala-
bras l a ' r e d u c c i ó n e ñ "puestas de-trabajo e'tr'la i n d u s t r i a - e s p a r a los
japonesas la s o l u c i ó n de un problema. . . .'.
U n p a í s necesita u n a base i n d u s t r i a l , d i Y í a n ' l a s e s t a d o u n i d e n -
ses y t a m b i é n la m a y o r í a de los europeos; esto slgnifioa.puestos de
trabajo en l a i n d u s t r i a , paro los japoneses a r g u m e n t a n convincente-
m e n t e que l a oferta de j ó v e n e s en p a í s e s en v í a s de d e s a r r o l l o que
sólo e s t á n calificados p a r a el trabajo m a n u a l es'tan g r a n d e , y segui-
-í siéndolo p o r lo menpstftTps t r e i n t a a ñ o s , qua es u n a - t o n t e r í a pre-..
ocuparse por la " b a s ó i n d u s t r i a l " . U n -país qu.e'cuente c o m t r a b a j á d o - •
res del saber p a r a d i s e ñ a r - p r o d u c t o s y c o m e r c i a l i z a r l o s , n o t e n d r á
d i f i c u l t a d a l g u n a en conseguir que eSos productos se h a g a n a . u n
bajo c o s t é y con u n a alta calidad, En r e a l i d a d , los j a p o n e s e s argu-
m e n t a n que e s t i m u l a r el trabajo m a n u a l ' p a r a f a b r i c a r y t r a s l a d a r
cosas debilita u n a e c o n o m í a - d e s a r r o l l a d a , E n u n a e c o n o m í a desa-
r r o l l a d a , i n c l u s i v e aquellas que aprenden poco en l a escuela' repre-
s e n t a n u n a i n v e r s i ó n educacional t r e m e n d a ; si se los e m p l e a como-
obreros i n d u s t r i a l e s , inclusive esas personas r i n d e n s ó l o u n benefi-
cio despreciable p a r a . l a sociedad y la e c o n o m í a , t a l vez no mayor,
de) .£-o 2..%', Sinemba'rgov e'n. los paisas' env'y.ías-dfr-TÍesá-rrano, aq.us-,
líos que no h a n i d o a la escueto en absoluto son i g u a l de p r o d u c t i -
vos, d e s p u é s de u n corto p e r í o d o d é aprendizaje, q u e c u a l q u i e r obre-
ro m a n u a l en el p a í s m á s desarrollado. Desde u n p u n t o de v i s t a
e c o n ó m i c o , a d e m á s de social,...sería m u c h o . ' m á s p r o d u c t i v o , a r g u -
m e n t a n I O B japoneses, d e d i c a r é l d i n e r o ' g a 6 t á d , 9 i e n _ . - c r e e r empleos
p a r a obreros de f á b r i c a en los p a í s e s d e s a r r o l l a d o s a m e j o r a r el
s i s t e m a e d u c a t i v o d e l p a í s y asegurar a s í q u e ios j ó v e n e s - a p r e n d a n
lo suficiente para l l e g a r a estar calificados p a r a trabajas d e l saber o-
poT lo menos p a r a un trabajo de alto n i v e l e n servicios; el trabajo
m a n u a l dedicado a fabricar y t r a s l a d a r cosas ya no es u n activo
p a r a u n p a í s d e s a r r o l l a d o ; es u n . p a s i y ó . , . •'•
¿Cuánta mano de obra se necesita y .de qué clase?,
É s . j c í e r t ó ' que:.un p a í s desarrollado necesita u n a base i n d u s -
t r i a l ; no obstante, l o s hechos apoyan-la posición japonesa. Estados-
Unidos sigue teniendo la basa a g r í c o l a m á s fuBrte.del m u n d o pese.a
qua los agric^l,tp-,te6'.;.r.Bp.re9entan sólo el 3% de l a p o b l a c i ó n a c t i v a ' ( a
finales de l a Segunda G u e r r a M u n d i a l eran t o d a v í a u n 25%). D e l
mismo modo, p o d r í a seguir siendo la m a y j r potencia i n d u s t r i a l d e l -
mundo aunque s u s obreros i n d u s t r i a l e s ; no ¡ s u p e r a r a n o i n c l u s i v e
Bstuvieran:''pór--de6"ájp!'d.a'.l-.10% de la población a c t i v a . '
En"1980 'UnT-ío&^Vkft^síS'teer,'la'' m a y o r empresa i n t e g r a d a del
acero, empleaba a d a n t o v e l n t B m i l personas en la p r o d u c c i ó n de
acero; diez a ñ o s m á s tarde empleaba a v e i n t e - m i l personas y.pese a
ello p r o d u c í a casi .el m i s m o tonelaje. En u n espacio d é diez a ñ o s la
p r o d u c t i v i d a d del obrero m a n u a l empleado en la f a b r i c a c i ó n da a c e -
ro se h a b í a m u l t i p l i c a d o por siete; buena p a r t e da ase a u m e n t o sé
h a b í a obtenido cerran;dq>plantas viejas.y"anticuadas, o t r á - p a r t e i m -
portante del aument^iyisTiía de inversiones an nuevos equipos, pero
la parte del león én" el salto dado por l a ^ p T o ' d ú c t i v i d a d - s i g n i f i c a u n
nuevo d i s e ñ o de las t a r B a s y circuitos de p r o d u c c i ó n . C o m o ' r e s u l t a -
do, las mejoradas a c e r í a s d é - U . S . Steel son ahora las f a b r i c a n t e s
Integrados de acaro m á s productivos del m u n d o . - N o Obstante, s i -
guen teniendo, como todas l a s a c e r í a s I n t e g r a d a s é n todo el i n u n d o ,
un fuerte exceso da •persona!-.y;-'adflmás-, .síguon p e r d i e n d o d i n e r o ,
Las " m i n i a c é r í á s " ; y en 1991' Casi u-n'téYciode-ja p r o d u c c i ó n ' total"dV'
acero en BV p a í s p r o c e d í a de esas a c e r í a s , ' s o n entre tres y..'cuatro
veces m á s p r o d u c t i v a s que l a - a c e r í a - i n t e g r a d a m á s p r o d u c t i v a . L a
mejor m i n i a c e r í a del p a í s p o d r í a probablemente p r o d u c i r t a n t o ace-
ro como U . S . 9 t e e l con poco m á s de una sexta parte- del p e r s o n a l
•actual d e e s t á ú l t i m a . Por a ñ a d i d u r a , iRS.miniaoerfas puedan f a b r i -
car todos los productos que p r o d u c á u n a - a c e r í a I n t e g r a d a y c o n l a "
misma o m e j o r c a l i d a d .
,. Claro está que una mlpl.acfería obtiene astoa resultados al no tañer
ua.'realizan las' operaciónas^iie..Vxia;on'upá..rñayor concentración áe" mano;'
3 « obra ,an una acería IniagTada;.no tienen-qua Tundir mineral de hierro-
para obtener el metal ni que convertir el hierro en aoaro.
Empiezan con chatarra-da.'acero.. Pero, por lo que podemos var, en al
futuro el mundo t e n d r á abundantes existencias de chatarra,
A d e m á s , no ai,-á1..ptocaeo la p r i n c i p a l diferencia entre, l a a c e r í a
integrada y l a m i n i a c e r í a . Los que trabajan en l a m i n i a c e r í a no son
obreros de f á b r i c a que fabrican y t r a s l a d a n cosas; s o n . t r a b a j a d o r a s •
del saber. L a m i n i a c e r í a cambia l a fabricación de acero cuando deja
de aplicar m ú s c u l o y oficio a l trabajo y pasa a a p l i c a r saber: conoci-
mientos del proceso, d e - q u í m i c a , de m e t a l u r g i a , d é manejo de oTde-
• nad-ores." Los obreros q.yje,JJ.S.';S.tée],'.(ip'ssjjidid ' r j ó ^ a c é f a l t a ' n i que se
molesten e n s o l i c i t a r trabajo eri u n a m i n i a c e r í a . •
Por s u p u e s t o , - é s t e as u n .ejemplo extremo, pero s e ñ a l a l a direc-
ción. E n c u a l q u i e r e c o n o m í a ' s i e m p r e s e r á necesaria m u c h a - g e n t e
65
 que solo pueda a p o r t a r m ú s ó u l o s - a su trabajo; con .nuestros presen-
tes conacirrt'jentos en f o r m a c i ó n puede hacerse que sean r á p i d a m e n -
te p r o d u c t i v o s en trabajos t r a d ¡ c i a n a l e s ; ; T o d á v í a se n e c e s i t a r á i n -
c l u s i v e m á s gente que sólo pueda a p o r t a r d e s t r e z a s m a n u a l e s a su
t r a b a j o , paro l a m a y o r necesidad de empleo-si) las p r ó x i m a s d é c a d a s
s e r á de " t é c n i c o s " ; y esos t é c n i c o s no s ó l o , p e o e s i t a n u n a g r a n destre-
za, t a m b i é n necesitan u n alto grjsdb d e ' c o n o c i m i e n t o s convenciona-
les y eobre todo u n a a l t a . c a p a c i d a d d e - . l , M ¡ f c l d » r y a d q u i r i r saber
a d i c i o n a l . Los t é c n i c o s nó son los s u o e s o ' t f W d e r . o b r é f o m a n u a l ' d e l
pasado; son esencialmente.los sucesores del obrero a l t a m e n t e espe-
cializado del pasado, o mejor dicho son los obraros a l t a m e n t e especia-
lizados que ahora, a d e m á s , poseen u n buen, bagaje de saber convencio-
n a l , e d u c a c i ó n convencional y capacidad para c b r í t i g ü a r - a p r e n d i a n d o .
E n estos momentos hay u n a fuerte d i s p u t a en los estamentos
a c a d é m i c o s y entre los hacedores de la p o l í t i c a : ¿ S e . t i e n e suficiente
"base i n d u s t r i a l " en los p a í s e s desarrollados s i ' l a s empresas l l e v a n ,
a cabo en casa las tareas d é t e c n o l o g í a , d i s e ñ o ' y m a r k e t i n g de los
p r o d u c t o s ¡ n d u s t r i a l e s ' o d e b e r í a n a d e m á s f a b r i c a r en casa? L a cues-
t i ó n es d i s c u t i b l e ; si u n pais tiene l a base del saber, t a m b i é n fabri-
c a r á , pero este trabajo de f a b r i c a c i ó n no s e r á c o m p e t i t i v a si es reali-
zada por-los obreras de f á b r i c a tradiciopales que e s t á n al servicio de
l a m á q u i n a . E n u n a f a b r i c a c i ó n c o m p e t i t i v a el t r a b a j o s e r á hecho en
au m a y o r p a r t e ppr trabajadores del saber q u e - t i e n e n l a m á q u i n a a
. su s e r v i c i ó , ' de. igual, f o r m a q u e j a s - c o n s o l a s d e h o r d o n c d c t y .lpa
puestos de trabajo j n f o r m a t i z a d o e s t á n al servicio de ios noventa y
siete t é c n i c a s de una m i n i f á b r i c a de a c a r ó . ; •
Esto c r e a r á unos problemas tremendos para.loS p a í s e s en nías
de desarrollo. Y a no pueden confiar en conseguir g r a n c a n t i d a d de
' p u e s t o s de trabajo en l a i n d u s t r i a mediante l á f o r m a c i ó n de perso-
nas con s a l a r i o s bajos. Los obreros m a n u a l e s , sin, i m p o r t a r l o bara-
tos.que. sean, no. p o d r á n c o m p e t i r con i o s - t r a b a j a d o r e s del saber, sin
i m p o r t a r lo b i e n pagados que e e t é n . ' F é w K j U í p ; c r e a a d e m á s tremen-
dos p r o b l e m a s a aquellos, p a í s e s — y E . é í a ' c i ó s ' U n i d a s es el BJemplo
m á s c l a r o — en jos c u a t e s - h a y g r a n d e s . g f u p e s de " m i n o r í a s " que
e s t á n efi uías de 'desarrollo yiti tctfa r ¿M(lrta'rrafjaalaa, en lo-que res-
pecta a sus calificaciones a c a d é m i c a s , - • la p r e n s a b r i t á n i c a , - l o hizo-con los fondos da sus p e r i ó d i c o s b r i t á n i -
E l R e i n o U n i d o , en sus antiguos enclaves obreros del norte, en
Escocia, especialmente a lo largo del Glyde, y en I r l a n d a del N o r t e ,
se e n f r e n t a a u n p r o b l e m a s i m i l a r d a . c u l t u r a de clase o b r e r a que, de
hecho, es m á s u n a c u l t u r a de p a í s en v í a s d e . d e s a r r o l l o que d a . p a í s
d e s a r r o l l a d o . En^el c o n t i n e n t e europeo t a m b i é n , y pese a lo r e l a t i v a -
m e n t e abierto-que es el acceso á su sistema e d u c a c i o n a l , la tenden-
cia h a c i a l a c o n v e r s i ó n de la mana de obra en u n pasivo m á s que en
u n a c t i v o c r e a r á , d u r a n t e u n p e r í o d o de t r a n s i c i ó n b a s t a n t e largo,
t a n t o serios problemas sociales como, conflictos p o l í t i c o s . Por a ñ a d i -
d u r a , an todas parteo p l a n t e a cuestiones d i f í c i l e s y f u e r t e m e n t e
emocionales'sob'ie el jjápel^füficidri y f u t u r o de l a m á s exitosa.orga-
n i z a c i ó n d e l siglo, los sindicatos,
M a n t e n e r y fortalecer, l a base i n d u s t r i a l del p a í s y asegurarse
de q u e s i g u a s i é n d o - c a m p e t i t i v a merecen sin" d u d a l a m á x i m a p r i o r i -
dad; pero esto- significa aceptar que l a mano de o b r a dedicada a
f a b r i c a r y t r a s l a d a r cosas se e s t é c o n v i r t í e n d o r á p i d a m e n t e an u n
pasivo m á s que en. u n activo. E l saber se h a c o n v e r t i d o en el recurso-
clave de todo trabajo; la c r e a c i ó n de puestos da trabajos i n d u s t r i a l e s
de tipo tradicional,"como se e s t á haciendo en E s t a d o s U n i d o s , G r a n
B r e t a ñ a y E u r o p a , es en e l ' m e j o r da los casos una s o l u c i ó n a corto
plazo y pueda que en r e a l i d a d empeore las cosas. L a ú n i c a p o l í t i c a a
largo plazo que.promete tenar é x i t o es que los palees d e s a r r o l l a d o s
transformen lá"" i n d u s t r i a para que pase de basarse en la m a n o de
obra a basarse en el saber.
Capitalismo sin capitalistas
N u n c a antas h a b í a habido unas reservas de d i n e r o t a n enor-
mes como l a s quu ahora controlan los inversores i n s t i t u c i o n a l e s ,
especialmente los fondos de pensiones, en los p a í s e s d e s a r r o l l a d o s .
En E s t a d o s U n i d o s , donde se inicid esta e v o l u c i ó n y donde h a l l e g a -
do m á s lejos, el m a y o r fondo de pensiones c o n t r o l a activos de ochen-
ta m i l m i l l o n e s de d ó l a r e s e i n c l u s i v e u n p e q u e ñ o fondo de p e n s i o -
nes pU'ede t e n e r algo a s í como m i l m i l l o n e s i n v e r t i d o s en l a
economÍH. Estos fondos de c a p i t a l hacen p e q u e ñ a c u a l q u i e r c a n t i -
dad que. p u d i e r a c o n t r o l a r .el mayor " c a p i t a l i s t a " de! pasado. L a
expectativa d e . v l d n de una sociedad d e s a r r o l l a d a g a r a n t i r ^ v i r t u a . 1 -
mente que los fondos de pensiones s e r á n coda vez m á s i m p o r t a n t e s
en c u a l q u i e r p a í s - d e s a r r o l l a d o .
1
•Esta es. u n a s i t u a c i ó n sin precedentes. E m p e z ó sólo en los cin-
cuenta; de hecho es tan nueva que la g e s t i ó n y r e g u l a c i ó n de los
fondos de pensiones tienen t o d a v í a que d e t e r m i n a r s e .
U n o de los mayores problemas es c ó m o p r o t e g e r unas reservas
tan enormes de:dinero contra los desfalcadores. E n E s t a d o s U n i d o s
los fondos d e p é h s i o n e s de empresas privadas t i e n e n c i e r t a protec-
ción contra el desfalco — a q u í no h u b i e r a sido t a n f á c i l . c o m e t e r u n
desfalco d e . l a . f o r m a en que Robert M a x w e l l , el d i f u n t o ' m a g n a t e ' de
cos en 1990 y 1991—, peTO inclusive en Estados U n i d o s las s a l v a -
guardias son l a n u n tableta en te insuficientes. Y n i s i q u i e r a en Esta-
dos U n i d o s existen salvaguardias c o n t r a el p e l i g r o mas g r a v e : el
uso con fines p o l í t i c o s de los fondos de pensiones-de los empleados
del gobierno.
Da hecho, en Estados Unidos los fondos de pensiones de Jos funciona-
rios públicas, sean ñu la ciudad de Nueva York, dal Estado de Nueva York,
da Filadalfia, del Estado de California o da otros, han sido utilizado* da
forma s i s t e m á t i c a para tapar agujeros en los presupuestos de estados y
dudad*!. k1
.., ta,*-»
I g u a l m e n t e grande es el peligro de que-'grupos con interesas
especiales, por ejemplo los sindicatos, u t i l i c e n su poder p o l í t i c o p a r a
desviar d i n e r o .del fondo.de-pensiones para subvencionarse, g e n e r a l -
m e n t e con el f r a u d u l e n t o p r e t e x t o de hacer que ese d i n e r o s i r v a a
"objetivos.,.3ocialinente c o n s t r u c t i v o s " . Los fondos de pensiones son
los ahorros de los e m p l e a d o s de h o y ; no h a n de estar al servicio de '
n a d a n i de n a d i e excapto del f u t u r o f i n a n c i e r o da esos empleados.
É s t e es el mayor "objotivo social" al que puoden s e r v i r ,
Los fondos de pensiones y sus propietarios '•
I n t e g r a r a los p r o p i e t a r i o s reales de los fondos de pensiones —los
e m p l e a d o s actuales y f u t u r o s p e n s i o n i s t a s — en la g e s t i ó n de eaoB
f o n d o s es u n reto al .que h a s t a , a h o r a no se h a dado r e s p u e s t a en
n i n g ú n p a í s . E n la a c t u a l i d a d lo ú n i c o que r e l a c i o n a a esos propie-
t a r i o s son sus e x p e c t a t i v a s de u n cheque en el f u t u r o . Y , nb obstan-
te, en los paisas d e s a r r o l l a d o s , p a r a m u c h a s personas por e n c j m a de
los c u a r e n t a y ' c i n c o a ñ o s , lo que a p u e s t a n en el fondo de pensiones
e s ' s u p r i n c i p a l activo.
E n al siglo xix la mayor necesidad financiara que t a ñ í a l a gente co-
rriente era conseguir un eeguro de vida que protegiera a sus familias en el,
caso de uno muerto prematura, Con una esperanza.de vida de casi al doble
de la del siglo XIX, la mayor naoealdad ahora es la protección oontra la ame-
naza de vivir demasiado tiempo. El "seguro do vida" dal siglo XIX era en rea-
lidad un'"seguro de muexfo"; el fondo "de pob.Éionas, é s un s'ogurq dé""VejoZ" '. , !
"Y as una i n s t i t u c i ó n esencial en una sociedad íjonde'l a m a y o r í a de largante''
puedB esparar vivir muchos años d e s p u é s de que acabe su vida laboral.' (
- L a " r e g u l a c i ó n de fondos de pensiones y su p r o t e c c i ó n c o n t r a el
desfalco s e g u i r á n siendo u n r e t o p a r a políticos, y l e g i s l a d o r e s d u r a n -
te los a ñ a s v e n i d e r o s ; es m u y p r o b a b l e que sólo se r e s p o n d a ese reto
d e s p u é s d e q u e h a y a m o s t e n i d o unos cuantos e s c á n d a l a s desagrada-
bles, De i g u a l f o r m a , l a i n t e g r a c i ó n de los p r o p i e t a r i o s reales en la
e s t r u c t u r a del fondo de pensiones e x i g i r á añoB de debate, de e x p e r i -
m e n t a c i ó n , . d e "escándalos", . . ,.
L á adecuada g e s t i ó n d é l o s foridos de'pensiones'y s u i n t e g r i d a d '
s e r á n t a m b i é n cuestiones p ú b l i c a ? i m p o r t a n t e s y con T a z ó n , pero no
i n t e r e s a n de f o r m a p r i m o r d i a l en este l i b r o ; lo que nos i n t B r e s a es el
papel y la función del capital a h o r a . q u e los i n v e r s o r e s i n s t i t u c i o n a -
les, y m u y e s p e c i a l m e n t e los fondos de.pensj^.naSj se e B t á n c o n v i r -
t i e n d o r á p i d a m e n t e en lae p r i n c i p a l e s . f u e n t ó s ^ u a S a p ' i t á l en los pau-
ses d e s a r r o l l a d o s . E n E s t a d o s U n i d o s , h a c i a .finales ,de 1992 los
i n v e r s o r e s i n s t i t u c i o n a l e s m a n e j a b a n por lo menos u n 50% del capi-
t a l social de las g r a n d e s corporaciones; p o s e í a n t a m b i é n u n a pro-
p o r c i ó n qasi i g u a l de l a deuda f i j a , i n c l u s i v e en las e m p r e s a s de
t a m a ñ o m e d i o , por no m e n c i o n a r á las grandes, t a n t o de p r o p i e d a d
j: r !
p r i v a d a coi|);e '.públ¡c'á-r Ati'e"m ás, los'-icíen mayores-fondos''de pensio-
nes c o n t r o l a b a n a l r e d e d o r de u n tercio de todos'los activos de esos
fondos por las m i s m a s fechas. • hecho, el m a y o r de los fondos d é pensiones de E s t a d o s U n i d o s , ' a l de
•.. „ . U r M n r.nl c o n c e n t r a c i ó n del c o n t r o l f i n a n -
largo de l a h i s t o r i a e s t e . p a í s siempre ha t e n i d o la m á s b a j a ' c o n c e n - .
t r a c i ó n ' d e poder fínanciero'.'Eri Alemania", d u r a n t e p o r lo m e n o s u n
VJijiglo; u n o s cuantos grandes bancos h a n ' c o n t r o l a d o , d i r e c t a m e n t e o
a t r a v é s de acciones en su podBr por encargo de sus c l i e n t e s , cerca
de los t r e s q u i n t o s del podeT elector en las gTa'ndes empresas del
país, e i n c l u s i v a en las medianas;'En J a p ó n , los Kelretsu, esto es los
grupos formados en torno da-un banco q u n a sociedad m e r c a n t i l como '
M i t s u b i s h i , - - M i t s u i o Sumitomo, han controlado t r a d i c i o n a l m e n t e la
. mayoría de las grandes empresas del p a í s . T a m b i é n I t a l i a tiene u n a
muy a l t a concent-racióft¿_epria cual el poder.y el c o n t r o l financieros se
x
' distribuyera p a r t e t^^^iéíec\hy parte en c o o p e r a c i ó n , e n t r e - u n
n ú m e r o m u y p e q u e ñ o de grapas privados f u e r t e m e n t e concentrados y
un n ú m e r o i g u a l m e n t e p e q u e ñ o de consorcios g u b e r n a m e n t a l e s con-
trolados por'los f r u p o s políticos y con obligaciones h a c i a olios,
S i n e m b a r g o , para Estados U n i d o s l a - c o n c e n t r a c i ó n de c a p i t a l
Bn manos de.inversores institucionales n.o t i e n e p r e c e d e n t e s y, pese
"ñ'ello, s e r á pTobab1eTn;tó^^.''(}iiBvli s i t u a c i ó n a l l í l o que se convler- •
la en modelo. .. "''^ysSP' „ , • ..
El modo tradicional 8n que se concentraba el poder sn J a p ó n y Euro-
pa no sobrevivirá al.auge de los fondos de pensionas, y n o ; a i probable .que
las Instituciones tradicionales en las cualea.'se concentraba al poder Bn
Japón, Alemania, Francia' a Italia puedan axtandar su control a .loa nuevos
-i.fondos- dB-penslonos-, Por-3upuBsta,-.cada'-país..Bstr.ucturftrá..1a 9cn.norri.í.ft de
- fondns-do-pBnsi'oíiés a"su mo.nir.Bi é l ' i g u a l iq-úe; hicieron c o n j l ; "ea-plt¿lÍ3.m-o-.'-.-i-,-ivi-;
da Ins finonzas", que surgió an Ins p o s t r i m e r í a s dal siglo Xlx; pero el capita-
lismo de loa fondos de pensionas (o «1 socialismo de los fondos de' pensiones,
ya que la propiedad da los medios da p r o d u o c i ó n p o r los empleados,-es decir
o travos de sus fondos de pensiones, es t é c n i c a m e n t e "socialismo" m á s qua
"capitalismo") e e convertirá e n al modo de. propiedad generalizado- en los
países desarrollados.. La sola expectativa .do vida de los p a í a a s .desarrolla- :
dos hnes qua esto sea inevitable, . . .- '
Sin e m b a r g o , el capitalismo de Tos'fondos es f u n d a m e r i t a l m e n -
• -ta u i f s r e n t s de cualquier forma a n t e r i o r de, c a p i t a l i s m o , oomo es
'"''íamrjfé'n d i s t i n t o ffí'nalí'34e'í61jMf^ n a n e e r-" '• ' ' •
como e c o n o m í a socialista . -
'Los fondos de pensiones son u n f e n ó m e n o c u r i o s o y r e a l m e n t e
p a r a d ó j i c o ; son "inversores" q u e . c o n t r o l a n g r a n d e s r e s e r v a s de capi-
. tal y au i n v e r s i ó n , parp.ni'los directores que los g e s t i o n a n n i los p r o -
p i e t a r i o s son "capitalistas": el c a p i t a l i s m o de los fondos de pensio-
nes as c a p i t a l i s m o ' S á r t s ' c a p i t a l i s t a s , L e g a l m e n t e , los .fondos de
pensiones son "propietarios"; pero sólo l e g a l m e n t e . E n p r i m e r lugar, •
los fondos de pensiones son " f i d u c i a r i o s " ; los p r o p i e t a r i o s son los be-
neficiarios finales, esto es ]os futuros p e n s i o n i s t a s . P o r o t r o lado, los
fondos de pensiones mismos son gestionados por e m p l e a d o s —ana-
(
.listas'fvoanóíé-r'os' 'diiiectot-í8i.d'e dartaxa,,actuarios—,'tg.doa, B1|OS pw
fesionales b i a n pagados, paro no .es-probable que sean ricos; de.,,
los empleadas d e l gobierno federal,.de los g o b i e r n o s estatales y dB - ' •
 .las gobiernos municipales, está gestionado "por funcionarios que co- "•
Jaran carao tales, , ' . ., •:•'•''•?.-. ' • - . ' , ' . e'n mi libro The Practice
~ . . i . E l capitalismo da los fondos.defensiones,es asimismo cápita- •
lismo sin "capital". E l dinero de;lqs;fdndo's''dé'pen'siones, y de sus
hermanas gemelas, las mutualidades, rio encaja en.ninguna defini-
ción conocida del capital, y/no sólo por'uná.cue's'tión'desemántica.
En realidad; lo.s fondos sorv salarios, diferidos;. s> acumulan para
proporcionar el equivalente.a'unqs ingTesos>,s'alá'riales a las, perso.
nasLcuando ya no trabajen. .. . •.' v^^SÉÉí.»
Según Marx, es decir, según la definicíó¥?dé capital aceptada
por una gran mayoría de gan^e a lo largo' de los 'siglos xix y xx, toda ' bían ser esos "intereses bien equilibrados" y menos aún cómo podía
acumulación da capital as una axprQplaoión. de-Ios.asalariados, "La
propiedad es un robe", proclamaba uno de ida ¿ripiaros clásicos
socialistas; evidentemente esta-.definición ino cuadra al 'capital'de
los fondas de pensiones ya que loa asalariados siguen siendo los
dueños del dinero.,, . • »• „ '." . ..'
Por otro lado, el capital de los fondos de pensionas "no encaja '
tampoco en ninguna definición no. marxista deJ capital. Bn el capi-
talismo de los fondos da pensionas los asalariados, financian su pro-
pio- empleo al diferir parte de su salario; son, los principales benafi-,
ciarías de. los beneficios y los .incrementos''del capital. No contamos
con ninguna teoría social, política ;o económica que se adecué, a lo -
que sa ha convertido-y'a en-una-raalidad.-' 1 '; '•.
El gobierno de tas corporaciones .¡'- ' ' 1 -
L a cuestión más importante planteada ponía aparición de los
fondos de pensiones (y de otros inversores-inatitucioriales), en tanto
que principales proveedores dé'capital 'y''.p'rgpi..etarios' mayorita'riqs de
las grandes empresas, as.aUjPapél -y/fuo/y^^te&lí».'economía. Su axis- •'
tencia hace que todas las fo'rmas'-.de d'jngiií|^|;r|trblar: la-organización
de esas grandes empresas hayan quedadb^obsóíetas y nos obliga a es-
tudiar en.detalle y re.defimr.la forma-de gobierno de las corporaciones.-'
Uno de los libros más influyentes en Estados-Unidos fue publi- ,
2(
cado en 1 9 3 3 . E n é l se. señalaba .quaen una gran'corporación los
propietarios legales, los accioniatas.'-ya-no podían ni querían ejercer
el control;-una dirección profesional ejercía esa control sin tener
participación en la propiedad. Berle- y .Means observaban que no
había otro modo de financiar una' gran corporación; había cracido >.
1
demasiado p a T B ees financiada- por un sólo propietario-o grupo de
propietarios y necesitaba financiarse a través de las inversiones da
gran número de personas, ninguna de las cu-ales podría en modo
alguno poseer una parte suficiente para controlarla empresa y ni
siquiera para preocuparae mucho por su dirección. "La propiedad",
señalaban Berté'.y-'Méans, se-fiábía convertido en "inversión" y*pre-
guntaban: ¿Ante quién, púas, es reponsable la dirección? ¿Y de qué?
. Veinte anos más tarde en Estados Unidos se hizo un intento,
para rasponear agestas..preguntas; la, tentativa respuesta, desarro-
llada hacia 1950 (y estudiada críticamente por primera vez en 1954,-
of Management), era que la dirección era
-una fiduciaria no responsable ante ningún grupo ni persona indivi^.
dual; la "dirección", ep las'grandes empresas de propiedad pública,
se.afirmaba en las cincuenta, debía actuar "para conseguir ¿1 mejor
v más equilibrado beneficio para una serie de estamentos: accionis-
tas, empleados, proveedores, vecindario de las plantas, etcétera", lo
qua ahora se .danomina."grupos de interés"; la dirección desempeña-
ría sus deberes sierido una déspota benévola. Como sucede con'todos
loe despotismos benévolos, nadie intentó definir cuáles eran o de-
definirse o calibrarse el rendimiento de esa fiduciaria; y lo que es
paar,.no se hizo ningún ¡ntsnto por conseguir qus la dirección fuera
rasponsáble ante alguien; por el Contrario, los Consejos de Adminis-
tración', legalmente los órganos ds gobierno de las corporaciones,
fueron, cada yaz más impotentes y se convirtieron cada vez más en
simples signatarios para la'dirección ejecutiva de una compañía.
Cualquier gobierno, sea el de una empresa o el de una nación, de-
genera en la mediocridad y el mal funcionamiento si no es clara-
mente responsable de los resultados, y responsable ante alguien.
Esto es lajqua sucedió con las grandes corporaciones estadouniden-
; ses en los treinta años que van de 1950 a 1980, Y lo que'hlzo posi-
bles las dem.enciales manipulaciones financiaras'de los setenta y
T.óchenta, las-absorciones hostiles, las compras "apalancadas" -de ac-
ciones, las adquisiciones,'las'desinversiopes; hizo que fuera--posible
la década de la codicia y la "economía burbuja" que, como era de es-
perar, se hundió en medio de una serie de escándalos financieros. Pero
esas absorciones y compras apalancadas sólo fueron posibles porque,
entretanto, habían aparecido inversores institucionales que financia-
ban a los tiburone.s, En.'tanto que fiduciarios, los inversores institucio-
nales estaban, legalmente obligados a apoyar a esos tiburones si ofre-
cían, o parecían' ofrecer, un poco más de dinero que al valor corriente
en bolsa para las'acciones en manos de los fondos de pensiones.
• i " .' 'Lo'que resultó de esta década demencial fue una redefinicidn
de los objetivos y la razón de ser de laS grandes empresas y de la
función de la dirección. En lugar de ser dirigidas "en el mejor y más
equilibrado beneficio de los grupos de interés", las corporaciones
iban ahora a ser gestionadas exclusivamente para "maximizar el
valor del accionista". Esto no funcionará tampoco ya que obliga a
que la corporación sea gestionada paTa el corto plazo y esto significa
dañar, si no destruir,'-la capacidad de producir riqueza de una em-
presa; significa el declive y con bastante rapidez. No pueden conse-
guirse resultados a largo plazo apilando resultados a corto plazo
sobre resultados a corto plazo; se obtienen equilibrando necesidades
yobjetivos a cortoy.largo plazo. Por añadidura, dirigir una empresa
, n
8xclusVváhn enté [fá'frl'ló^ accionistas aleja a las mismas personas de
. cuya motivación y.antrega dependen los negocio? modernos: los tra-
bajadores del saber. Un ingeniero no se sentirá motivado en su
labor si trabaja para enriquecer a un especulador.
 públicas. A l m i s m o t i e m p o , la a u d i t o r í a de empresa p e r m i t i r á a l o s
Loa "directores profesionales" de.los t r e i n t a t e n í a n . r a z ó n al •
-fiduciarios del c a p i t a l , esto es a l o e invar-soTes institucionales",, ac-
decir que una empresa d e t í e ser gestionada e q u i l i b r a n d o los resulta-:'
.tusr como p r o p i e t a r i o s responsables cuyo deber'es c u i d a r de l a p r o -
dos a corto y a l a r g o plazo y los intereses d é las d i f e r e n t e s p a r t e s '
piedad a s u cargo, esto es de las empresas a cuyos p V í i p i e t a r i o s '
i n t e r e s a d a s , cada u n a con u n i n t e r é s g e n u i n o an el nagocio. Pero'-
legales r e p r e s e n t a n , como a d m i n i s t r a d o r e s da los p r o p i e t a r i o s r e a -
a d e m á s , nosotros a b a r a sabemos, y no lo s a b í a m o s hace cuarenta
les, los f u t u r o s beneficiarios del fpndo de pensiones. P o r s u p u e s t o ,
a ñ o s , c ó m o h a c e r l o ; de hecho, sapernos en q u é á r e a s h a y que esta-•
los intereses de esos beneficiarios e s t á n en conseguir r e s u l t a d o s a
blecer objetivos y c ó m o h a y q u e - i n t e g r a r la b ú s q u e d a de m e t a s en
largo plazo m á s que a corta p l a z o ' y en el crecimiento, de l a e c o n o m í a
d i f e r e n t e s á r e a s en u n a e s t r a t e g i a c o n j u n t a ; sabemos c ó m o i n t e g r a r
más que en los.precios del mercado da valores a corto plazo,
r e s u l t a d a s de negocio y r e s u l t a d o s f i n a n c i e r o s ; sabemos q u é en una
Este p ' a p ^ : y - e ^ deferentes, en l a teo-
e c o n o m í a m o d e r n a , eato es an u n a e c o n o m í a de cambio a innova-
.' ría como en l á : ^ i ^ i o % s ' e f t s í e S í q u « . a l ' c a p i t a l t e n í a bajo-el " c a p i t a l i s -
c i ó n , no existe eso que l l a m a m o s "ganancias"; Bolo h a y costes, costes
mo", L a f u n c i ó n del c a p i t a l s e r á cada.vez m á s - h a c e r ' q u e el saber sea
:
del pasado, que el c o n t a d o r r e g i s t r a , y costes d e u n i n c i e r t o f u t u r o ;
y el r e t o r n o f i n a n c i e r o m í n i m . o de las operaciones del pasado que éa sficaz en p r o d u c i r r e s u l t a d o s ; cada v e z - m á s e s t a r á . a l - s e r v i c i o de l a
adecuado a los costas del f u t u r o es e l coste del c a p i t a l . Por cieTto dirección en l u g a r de d o m i n a r l a .
q u e , j u z g a d a s p o r este s i s t e m a , sólo u n p u ñ a d o de empresas estado- ¿ C ó m o podemos l l a m a r a esta n u e v a . e s t r u c t u r a social? C u a n d o
u n i d e n s e s no h a n conseguido c u b r i r sus costes en los ú l t i m o s trein- empeoá a a n a l i z a r l a , a . n i i t a d de.los s e t e n t a , i a l l a m é ' " B a c i a T i s r r i o de
ta a ñ o s . . , . , .. „ . . , ,. [,„;':. r 'v'-tn- • .-••MfT . los fondos d a \ p e n s t p r $ t e ¿ s e r f e -^capitalismo de los. e m p l e a d o s " , t a )
vaz u n t é r m i n o m e j o r M f l I ' . ' ' . ' '
Responsabilizando a la dirección
E n o t r a s p a l a b r a s , sabemos a h o r a anta q u á debe r e s p o n d e r la NOTAS
d i r e c c i ó n , ¿ A n t e q u i é n es responsable? L a respuesta c o r r i e n t e es, I Fue vista y analizada por primera-vaz-an mt-libro The U ^ e ^ o j u l w n
claro e s t á , a n t e los " p r o p i e t a r i o s " , y. esto s i g n i f i c a r í a los. i n v e r s o r e s •• il\wtL -qua .pronto s e r á - r e e d i t a d o ^ n - T r a f t e ' a c t i o n .Publtahers, New
•insi.ítu-eiona'ies y m á s p a r t i c u l a r m e n t e los fondos de pensiones-pero,'- Brunswick; N J , bajo al título The PiniionFund A Baria v Gard-
como y a I r e m o s dicho, l o s ' f o n d o s de pensiones-no pueden en modo »The Modern Corporation and Prívale Property, da Adolph A. Berta y . O a r ü
a l g u n o a c t u a r como " p r o p i e t a r i o s " , n i pueden en modo a l g u n o d i r i - nar Meaos.
g i r u n a e m p r e s a ; s i n e m b a r g o , tampoco pueden considerarse a sí
m i s m o s " i n v e r s o r e s " . U n i n v e r s o r pueda vender su p r o p i e d a d , pera
l a c a r t e r a de los grandes fondos de pensionas, e i n c l u s i v e los da
t a m a ñ o m e d i o ; es t a n e n o r m e que s e n c i l l a m e n t e no puede venderse;
el ú n i c o m e r c a d o p o s i b l e ' p a r a ella son los otros fondos de-pensiones.'
Los fondos de p e n s i o n e s , en otras p a l a b r a s , no p u e d e n n i d i r i g i r - u n a
empresa ni apartarse da alia, Timm que assgw^ss ds'qas sa ssíd.
gtstlonanda la »mp/taa\, . -.-" £»'' •,;..". •" \
Por 16 t a r i t o , podemos p r e d e c i r que, con' tocia p r o b a b i l i d a d , en
los p r ó x i m o s v e i n t e - a ñ o s vamos a d e s a r r o l l a r lo qua he v e n i d o l l a -
m a n d o l a " a u d i t o r í a de empresa", que c o t e j a r á los r e s u l t a d o s de u n
negocio y d é su g e s t i ó n - con un""-p l a r ) ' e s t r a t é g i c o y' unos objetivos''
1 ,
e s p e c í f i c o s . Y a s í ' se s a b r á , d u r a n t e üivíp'erfo a'5^fd-a;'' t(nos cuantos:
a ñ o s , si u n a e m p r e s a f u n c i o n a o no. Los p r i m e r o s pasos en al desa-
r r o l l o de esa a u d i t o r í a de empresa y de las i n s t i t u c i o n e s que l a
a d m i n i s t r a n ya s é h a n dado; el m o d e l o son los contadores p ú b l i c o s
que en todos los p a í s e s ' d e s a r r o l l a d o s i n s p e c c i o n a n y a u d i t a n d é
f o r m a r u t i n a r i a el f u n c i o n a m i e n t o f i n a n c i e r o de u n a e m p r e s a . U n a
; :
a u d i t o r í a de e m p r e s a ele esta í n d o l e d a r á a la d i r e c c í ó n , . J a a u t o n o - ij.»(Si':«i ::;,l. Úio?;'
m í a que necesita' p a r a ' ' f ú n c i o n a r pero-,'de i g u a l m o d o , e s t a b l e c e r á
r e s p o n s a b i l i d a d e s por los r e s u l t a d o s y las h a r á c u m p l i r y a que so-
m e t e r á a l a d i r e c c i ó n a la d i s c i p l i n a de unas exigencias conocidas y .