Está en la página 1de 163

V D A D E S A N P AB L O .

EL RE V .
J A M E S ST A L K E R D T ,
. .
,

KI RK CAL DY , E S CO C I A .

S oci eda d A m emca


'

de Tm ía dos ,

1 50 C A L L E D E N A S S A U, E
N U V A YO R K
.

L i fe of S t P au l
. . S p an .
C O P Y R KHY R
A M E R I CA N T R A C T S O C I E TY ,

1 893 .
TA B L A D E M A TE R I A S .

C A P ÍTU L O I .

L u g ar de Pabl o en la Hi t i
s or a P ág . 6

C A P ÍTU L O 11 .

S u P r e p ar ac i ó n I n co nc i t p
en e Ob
ar a su ra

C A P ÍTU L O III .

S u Co n ve r s w n

C A P ÍTU L O IV .

su E v an g e l i o

C A P ÍTU L O V .

L a Ob ra qu e agu ardaba al O f> re ro

C A P ÍTU L O VI .

S us V i aj e s Mi i s o n e ro s

C AP ÍTU L O V II .

S us E sc r it os y su Car á c t e r
4 A
T BL A D E A
M TE RI A S .

C A P ÍTU L O V I II .

C u adro de u na I gl i P li
es a au na

C A P ÍTU L O IX .

L a G ran Co nt ro ve rs i a de P abl o

C A P ÍTU L O X .

E l Fin .

S i
u g e st o n e s y C u e st i o ne s
CAPÍTULO I .

L U GA R D E PA B L O E N L A H I S TO R I A .

P árraf o s 1— 1 2 .

I , 2 . El h o m b re
c i ta d o p l ti
ne es or e e m po .

3, 4 . U t i p d l Ca ráct r cri t i a
n o e e s no .

5 8

. El p d r d l cri t i a i m
e n sa o e s n s o .

9
—1 2 . E l mi i n r d l
s o e o g nti l
e os e es .
V ID A D E SA N PA B L O .

CAPÍTULO I .

L U GA R D E P AB L O EN L A H I S TO R I A .

1 . HA Ya l g u n o s h ombres c u ya v ida es i m p o sibl e


estudiar sin recibir la i m presión d e q ue fue ro n e nviados
a l mundo expresamente para hac e r u na obra de m anda
da por las e xigencias de la época e n q ue v ivi e ro n Po r .

ej emplo l a historia de l a R efor m aci ón n o p ue de se r


,

l e ída sin admirar la disp o sición pro v idencial por la q ue


homb res tan g r and es co mo L ut ero Z wingli o Ca lv in o y
, ,

K nox s e l ev anta r on s im u ltán e a me nt e en di fer en te s par


tes de Europa co n e l objet o de r o mp e r el y u g o d el
papado y publicar d e n uev o e l e vang el i o d e gracia .

Cuando e l A v ivam ie n to E v angé l ico d es p u é s d e h ab e r


,

bend e cid o á I nglate rra e stu v o próxim o á r o mp e r e n


, ,

Escocia y t e rminar el triste r e in o del Moderati s m o , se


levantó con To m ás C ha lme rs u na inte l ig e ncia capa i de
abso rber por c om p l e to el n ue v o movimien t o y d e ba s
tante simpatía é in fl u e ncia para di fundi rl o hasta en lo s
m ás r em oto s con fi ne s d e s u país natal .

2 .N inguna v ida m ej or qu e l a del apó s to l San P ab lo


ha prod u cid o esta i mp r esió n de qu e v e nimos hab l ando .

El fu é dado a l cristianism o cuand o ést e s e hal l aba en


los prim er o s mo m e ntos d e su h ist o ria E l cristian is m o.
,

en ve rdad n o e ra débi l y ningú n ho mbre p ue de se r


, ,
8 V ID A D E 5 AN PAB LO .

considerado como indispensab le para aquel pues l l e v a


ba e n sí mismo el vigor de una existen c ia inmo r tal y
divina que no podía menos de r evelarse en el cu rs o del
tiem p o Pe r o si reconocemo s que Dios hace uso de
.

los medios que s e r ecomiendan aún en n u estros ojos


como ada p tados al fi n que tiene delante entonces de ,

bemos deci r que el mo v imiento c ristiano en el mom e nto ,

en que se pr e sentó San Pablo en la palestra n e cesitaba ,

en ex tr emo de u n h o mbr e d e ext r ao r dina r ias dotes ,

quien pose ído de g e ni o l o inc orpo rase en l a histo r ia


, ,

gene r al del m u nd o y en Pab l o e nc o ntró a l ho mbr e q ue


necesitaba .

.
3 El c r istianismo ob t u v o e n Pablo un tipo i n c o m p a
rable del carácter cristiano En verdad ya poseía el
.
,

modelo pe rfecto del c ará c t e r humano en l a persona d e


su Fundador pero él no fu é como o tros hombres por ,

que nunca tuvo que luchar con las imperfecciones de l


pecado y el cristianismo necesitaba aún demost ra r lo
que podía hacer de la natu raleza humana imperf ecta .

Pablo p r opo r cionó la o p o r tunidad pa r a demostrar est o .

N atu r almente e r a de gran f ue r za y alcance m e ntal Aún .

si nunca hubie r a sido cristiano siempre hab r ía sido un


homb r e notable Los ot r os apóstoles hab r ían vivido y
.

mue rto e n la oscu r idad de Galilea si n o hubie ran sido


elevados a u n lugar prominente por el movimiento
c r istian o ; p e ro e l nombre de Sau l o de Ta r s o hubie r a
sido r ecordado baj o algún ca ráct e r aún cuand o el cris
,

t ian ism o n u nca hubiera existid o En P ab l o e l cris


.

t ian ism o tuvo la oportunidad de demostrar al m u nd o


tod a la fuerza qu e t raía consigo Pablo estaba c o n v en
.

cido de e sto aunque lo ex p r esó con pe rf ecta mod e stia


,

cuand o di jo p o r esto fu í recibido a mise r ico rdia pa r a


,

qu e Jesu —C r isto mostras e e n mí e l pr i m e r o to da s u c le


L UG AR D E P AB LO EN LA H I S TO RI A .
9

m encia para ejemp lo d e l os q ue había n de c ree r en él


para v ida ete r na .

4 S u conve r sión p r obó el poder de l c r istianismo


.

pa r a dest r uir las m á s f ue r tes p di p o s n s y t m re s 1c 1o e es a

par s p r opio ti p o en una g r an natu r al e za por una


u ,

revolu c i ó n tan instantánea como perm anent e La per .

so n a li d d de Pablo e ra tan f u e r t e y origina l qu e de


a ,

cualquie r hombre se hubi e ra esp e rado menos qu e d e ,

,
él un cambio tan completo p e r o de s de el momento
,

en que tu vo contacto con C r isto quedó tan dominado


p o s in fl u encia que por todo l o restante de su v ida su
r u

deseo dominante f é e l de un mero ec o y r efl e xión


u se r

de Aque l pa r a el mundo Pero si e l c r istianismo d e .

mostr ó s f ue rza p o l a tan compl e ta conquista que


u r

hizo d e P ablo no demost r ó m e nos ,


v alor en l a clas e su

d e h o m br e que de él hiz o c u ando Pab l o S e entr eg ó a ,

s u in fl ue ncia S ati ñ o las necesidades de una natu


. s z

ra le a peculiarm e nte hambrienta y n u nca hasta el f n


z , ,
i

d e s u vida r eveló en lo mas mínimo q ue e sta s ti f c


,

a s a

ción h ubie s e disminuid o Su constit u ci ó n origina l .

estaba compu e sta d e mate r ial es ñ n o p e r o e l Espírit u s

d e Cri sto pasando a e llos lo s l evantó a un g r ad o d e


, ,
"

e xcele ncia del todo sin igual N i f é dudoso a él mis . u

mo ni a otr o s qu e la in flu e ncia d e C r isto le hizo lo qu e


él f é E l verdadero le m a d e s vida s e ría su p r opia
u u

f r as e yo vivo n o ya yo mas v ive Cristo e n mí En ”


.
, ,

v e r dad C r isto f é tan pe rfectamente f ormado e n é l q ue


, u

p o demos estudiar el ca r ácter de C r is to e n e l suyo y


l s p r i nc i p i antes tal vez p u eden ap r ende r m u ch o m ás
o

de Cristo por e l estudio de l a v ida d e Pablo qu e p o r el


de la d e j esús Ha bía en C r ist o mism o una conc u rren
.

cia tal de todas las excelencia s q u e i mpidió que s u


g ra n deza f uera v is lu mbrada p o r e l principiante á l a
IO V ID A D E SA N P AB LO .

ma ne ra c o mo por l a p e rf ección m isma d e l as pint u ra s


d e R afael quedan decepcionados los ojos sin educación
c u ando las ven ; en tanto que en Pablo unos p o co s de
los más grandes elementos del carácter cristian o es tu
v i e ron e xpuestos con tan clara de te rm inac ió n q u e nin '

guno puede d u dar de su existencia así como los ca rac ,

t e ísti c o s má s prominentes de l as pint ur as de Ru b e ns


r

pueden s e r apr e ciados por cualquier e spec t ador .

5 En segundo lu gar e l cristianism o o b tuvo en P ab lo


.

un gran p e nsador P o r el m omen t o esto er a especial


.

ment e lo q u e ne cesitaba Cristo hab ía partido de l


.

m u ndo y aqu el l os a q u i e n es dej ó pa r a que l e repre


,

sen tara n e ran p escadore s sin instr u cción y la mayor ,

pa r te de ninguna notabilidad intel ectual En u n se n .

t ido es te hecho demuest r a una gl o r ia p e cu l iar del cris


t ian ism o porq ue prueba q ue no deb e e l lu gar qu e tien e
,

como u na de las g r and e s in fl u e ncia s de l m u ndo a l as


habi l idades de su s repre s e ntantes hu man o s : n o por
fue r za ni por p o der sino po r el Espí r it u d e Dios se
, ,

e s tableció e l c ristianismo en la tie rr a Si n e m b a rgo .


,

arrojando una mi r ada hacia atrás cl arament e p ode m os


,

v e r cuán esencia l era q u e un apósto l de ed u cación y


ca rá cter di fer e ntes s e l evanta ra .

6 Cristo u na vez po r toda s h abía mani f estad o la


.

glo ria del Padre y había c o mpletado su ob r a e x p iato ria .

Pero esto no era bastan te Era nec esa r io que e l o bj eto


.

d e s u ve nida se e xplicara al m u nd o ¿Quién er a el .

qu e había e stado aquí ? Qué f u é lo que p r ecisa me nt e


hizo ? A e stas p r eguntas los primeros apósto les p o
d ian contesta r con respuestas b r eve s y populares ; pero
ning u n o d e ellos tenía e l alcance i n te le ct u a l 6 la disci
plina mental necesarios para resp o nd e r satis facto r ia
m ent e al mund o d e las inte l ig e ncias F el i zmen t e n o es
.
L UG AR D E P AB LO EN LA H STI O RI A . I I

e sen c ial a l a sal vació n p o d e r c on t e s tar a tales c uesti one s


c n exactitud cientí fi ca
o Hay m u ch o s que co no c e n y
.

cr e e n que j esús f é el Hij o de Dio s y mu rió para l a


u

r em isi ó n de l os pecados y q u e con fiando en é l c o m o en


,

s u Sal v ador so n pu riñ ado s por l a fe p e ro q ue no p o


c ,

drian e xp l icar e sta s a fi r m acion e s s i n ca e r e n e qu í vo co s


en casi cada frase Sin em b arg o s i el c r istianismo ha
.

bía de h ac e r u na conq u i s ta m oral tant o co m o in t electua l


del m undo e ra necesa r io para l a igl e sia hab e rse e xpli
,

cad o e xactam e nt e l a c o mp leta glo ria d e su S e ñ o r y el


signi fi cado d e su o bra salvad o ra Po r su p ue st o Jesú s .
,

había t e nido e n s u m e nt e un a compr e n sió n tan t o de l o


q ue f é como d e lo que hizo tan cl ara com o l a l u z d el
u ,

so l P ero er a uno d e l os asp e ct o s m ás patétic o s d e s u


.

m iniste r io t e rr e st r e el h e cho de q ue no podía d e cl arar


toda s u mente a sus seguidores Ell o s n o eran capac es .

de ll eva rl a ; era n d e masiado r u d o s y li m itados para e n


t e nd erla j esús tenía q u e ll eva r d el mu ndo sus m ás pr o
.

f undos pensamientos sin haberlo s e xpr es ad o c o n fi a n d o ,

con u na f sublim e e n q ue el E s pírit u Sa nto guiaría su


e

igl esia e n el cu rso d e su d e sarr ollo subse c u ent e A ú n .

lo q e él e xpresó fu é e nt en did o mu y imp e rf ecta m ent e


u .

Había un a inte l ig e ncia es ci e r to e n e l círcul o o rigina l


'

, ,

d e l o s apóst ole s d e l a s m ás bell as cua l idades y c paz


, . a

de remonta rse a l a s m ay o r es al t u ras d e l a esp e c ul ació n .

Las palab ras d e Cristo p e n et raron en la m e nte d e Juan ,

y después d e habe r quedado e n ella por m e dio s iglo


, ,

aparecieron y c r ecie r on en las admirables f ormas e n


que l as heredamos en s u Evangelio y Epístolas P e r o .

a ú n l a mente de Juan n o e ra apropiada a l as exig e ncias

de l a iglesia era d e masiado ñ na mística y rara S us , .

pensamientos o n ú n hoy día l a p o s e sión esp e cia l d e


s a

la s i n t el ig en cia s más i lust rada s y es piri tu a les S e ne .


12 V IDA D E SA N P AB LO .

c esitaba de u n h o m br e d e p ens ami e n to s más v astos y


m á s s ó lidos que bosqueja r a el p rimer contor n o d e l a s
,

doctrinas c r istianas ; y se encontró en Pablo .

7 Pab l o f u é un g r an pensador por natural ez a


. Su .

intelig e ncia f u é de extensi ó n y f uerza m ag e stu o sas


t rabajaba sin descansar ; nun c a era capa z d e aband o nar
un asunto que tuvi e ra entr e manos sino c u and o lo h a ,

bía pe rseguido hasta su s prim e ras cau s as y cuand o ,

había vuelto d e nuevo a demost r ar todas sus consecu en


cias N o le e r a bastant e sabe r que C risto f u é Hij o d e
.

Dios ; tenía qu e de s compon e r este hecho en s u s ele


mentos y entender precisamente lo que signi fi caba No .

l e bastaba creer que C r isto mu r ió por los pecador e s ;


necesitaba más ; tenía que investigar po r qué f u é nece
sario qu e l o hicie r a así y cómo su mue r te l o s lavó .

Pe r o n o solament e poseía este poder e speculativo por


natura l eza sino que su talento fu é desarrollad o por la
,

e ducaci ó n Los dem á s ap ó stoles e r an hombre s ilite ra


.

tos pe r o él reunía los más completos ad elantos de la


,

época En la escuela rabínica ap r endió la man e ra de


.

a r regla r a fi r mar y de fender su s ideas Tenemo s la


, ,
.

prueba de todo esto en su s Epístolas que conti e n e n la ,

explicaci ó n mej o r q ue e l mu ndo pos e e de l c r istianismo .

El ve r dade r o modo de verlas e s c o nsiderarlas como la


contin u ación d e las e nseñanzas propias de C r isto Ellas .

contienen lo s pensamientos qu e C r isto n o expres ó cuan


do e stuvo en l a tierra P o r supuesto j esú s las hubi e ra
.

exp r esado de una manera di ferent e y mucho mejor .

Los pensamientos de Pabl o en todo ti e n e n el colo r ido


de su s p r o p ias peculia r idad e s mentales ; pero en su s
tancia s o n l os mismo s qu e l os d e Crist o si él les hubiera ,

dado e xpresión .

8 H u b o es p e cia l m e nt e un gra n a sun t o q ue Cris to


.
LUG AR D E P A B LO EN LA H I S T O RI A . 13

ten ía qu e deja r sin explicación mue r te E l no p o


: su .

día explica rlo antes d e que sucedie r a Este f é el tema . u

principal del pensamiento de Pabl o enseñar porqué la :

m u erte de C risto f é necesaria y cu á les fue r on sus ben


u

dito s resultados P e r o en rea l idad n o había ningún


.

aspecto de la vida de C r ist o q ue n o fue ra p netrado por e

s
u mente in fatigabl e e investigadora S u s t re ce p í t . e s o

l
as , cuando est á n arr e gladas e n o rden crono l ógic o d e ,

m uestran q ue s m e nt e e staba d e contin uo p e n et rand o


u
"

m ás y más e n lo pro f und o d el as u nto


… L o s progresos .

de s p e nsami e ntos fue ro n determinados e n pa r te por


us

lo s progr e sos nat u ra l es d e su propia e xp e riencia e n l e

c o n o cimient o d e Cris t o p o rq ue si e mpre escribió d e u


, s

propia e xpe r iencia ; y e n parte po r las varia s f ormas


d e error con las cuales te n ía q ue e ncontra rs e en p e ío r

do s su ce s i v os y q u e v inier on a se medi o s pr ov idencia


r

le s para es ti mu l ar y d esarr o l l ar su compr e nsión d e l a


,

ve rdad ; así c o mo e n la igl esia cristiana la apa r i c i ón del


error h a s id o el medio d e excitar l as m ás clara s a fi rma
ciones d e d o c tri na Sin e m ba rgo e l imp ul so gob e r
.
,

nante d e su p e n s a m ient o c o m o de u v ida sie m pr e s

f é Cristo ; y f u é s u de v oción e terna a e ste inagotab le


u

t e ma lo qu e l e consti tu yó en e l gran p e n s ad o r d el cri s


tian ism o .

9 En t e rc e r l ugar el cri stiani smo o b tu v o e n Pab l o


.
,

el mis io ne r o a l o s g en ti l e s Es rar o en contrar unid o


e l más alt o poder es p e c ul ati v o c on l a m ayor acti v idad


p rác t ica ; pero e n é l es tuv i e ron u nidas amba s cosa s .

No s o l am e nt e fu é e l pensad o r m ás grand e d e l a i gl esia ,

sin o el obr e r o m ás i n fatigab le q ue ha p o se ido H e mos


x

c ons id e rado l a tar e a e sp e c ul ativa qu e le aguardaba c u an


do s e u nió c o n l a comm u nidad de l os cristianos Per o .

h u b o u na tar e a práctica no menos estu p e nda q ue ta m


V IDA AB LO

14 D E SA N P .

bién le agua r daba Esta fu é l a e vang e li ac 1o n del


. z

mund o gentil .

10 Uno de lo s grandes obj e to s de l a ve nida d e


.

C r isto f u é romp e r el muro de separación e ntre judío s y


gentiles y hacer l as bendiciones de sa l vación la p ro p ie
dad de todos los hombres sin distinción d e ra z a ó idio
ma Pero no le f u é p ermitido l l evar e s t e cambi o a la
.

r ealización p r áctica Fué una de las e xtrañas re stric c io


.

nes de su vida t er r e stre e l ser en v iad o s o l amente a las


,

ovejas perdidas d e l a casa de I s r ael Fá c ilm e nte p u ed e .

imagina rs e cuánto c o nge n ió dicha ta r ea con su c o ra


z ó n intensa me nt e hu mano para l l e var el ev ange l io más
,

a llá de l os límites de Palestina y p ro cl ama rlo de nación


e n nación Pero El fu é quitado en la mitad de sus
.

días y t enía que dejar la tarea para sus seg u id or es


, .

11 Ante s d e la aparición de Pab lo e n l a e sc en a l a


.

ejec u ción d e dicha o bra h abía ya c ome nzad o La s .

pr e ocupacion e s d e l o s j udí o s parcialme nte había n sid o


quitadas e l c arác te r u ni versa l de l c r istia n ismo e n ciert o
,

grad o había quedado e stab l ecido y Pe dr o h abía dad o ,

acce s o a l os p r im e r o s genti l es e n l a igles ia p o r el ba u


t is m o Per o nin gu no d e l os prim e r os apósto le s se ha
.

bía c ol ocado a la alt u ra de l a eme rg e ncia N inguno d e .

e llos p u do comprender l a id e a de u na ig u al dad perfecta


de judío y g e nti l y aplicarla a todas la c o nsecuencias
prác t icas ; y ning u no d e ellos tenía las c o mbinación d e
do n es n e c e saria para a ve nt u rarse e n l a c o n v ers ión d el
m u ndo g e nti l e n grand e es ca l a Ellos fu eron p escado .

r e s d e Gali l ea bastant e aptos para e n se ñar y pre dicar


,

den t ro d e lo s límites d e Pales t ina ; p e r o m ás allá d e


P alest ina e staba el gran m u ndo d e Gre cia y R oma e l —

mundo de grandes po bl aci o n es d e p o d e r y cultu r a d e , ,

p l ac e res y o c u paci ones S e ne c es i t aba d e un homb r e


.
CAPÍTUL O II .

/
'

S U P R E P A R A c¡ 01v I N CO N S CI E N TE P A R 1 S U O B RA .

P árr af o s 1 3 — 3 6 .

1 3— 1 6 . Fe ch a y L g r d N ci m i nt u a e su a e o .

Su a m r al ci d d
o as u a es .

Su H g r o a .

19 26

. S E d u ca ció
u n .

19 . Ci dad
u ía r m a ;
an F b ric t d t i n o na 20 . a an e e e

d ;
as S
2 1, 22c ci m i nt d l li t ra
. us o no e os e a e

tu r a gri g ; 3 6 S du c ción r b í ic
e a 2 —2 . u e a a n a,

G am a li l S c n ci m i t d l A ntigu
e . u o o en o e o

Te s t am e n t o .

2 7— 3 0 . Su D es arr o l lo M o ra l y Re l igi o so .

28 . La le y ; 2 9, 30 . Pa rtid a de j e r u sa l e m y re

gr e so ae ll a .


3 1 33 . d
E s ta Igl i a Cri t i ana
o de l a es s . E ste b an .


34 36 . E l P rs gu id r
e e o .
P RE PA RA C IÓN I N C O N S C I E N T E P A R A su O B RA . 17

CAPÍTULO II .

SU PR E P A R A C I "
N I N C O N S C I E N TE P A R A su O B RA .

13 . L personas cuya conv e rsió n ha t e nido l ugar


A S

en la edad adulta s u elen dirigir una mirada re tro sp e c


,

tiva hacia el p er í o do d e s u vida an te ri o r a l e ve nto de


s u conve rsión con tris t eza y v e rgií e nza y des e a r que
, ,

u na mano obliterant e l o bor re del r egist r o de s u e x is


tencia San Pab l o e xp e ri men tó con f u e rza e st e m ismo
.

s e n timi e nt o ; ha st a el fi n d e s us días estu vo r o deado po r


el espectro d e s u s año s perdidos y s ol ía decir qu e él ,

e ra el m enor d e t o d o s l os apó s to l es qu e n o e ra digno ,

de s er llamado apóst ol porqu e había p e rseg u id o a l a ,

igl e sia d e Dios P e ro estos p e nsamientos sombrí os


.

sólo so n parcialmente justi fi cab l es L o s propósitos de .

Di os son muy p ro fu n do s y aú n e n aqu e llos q ue no l e


,

c o n o c en pu e d e estar s e mbrando semilla q ue s ol am e nt e


, ,

e sp e ra g e rminar y prod u cir el f r uto much o tiempo


desp u és qu e ha y an te rminado su ca r rera impía P abl o .

nunca hubiera sido el h om br e q ue l l e gó a ser ni h u ,

biera hecho el trabaj o q ue h iz o si en l os añ os pre ,

cedentes á s u conversión n o h u bie r a tenido u n c u rso


designad o d e preparación que l o hici e ra apto para su
carr era por venir El no conocía para q u é estaba .

siendo preparad o ; sus propias intencio nes para el f utu


r o eran di ferent es de las de Dio s ; pero hay un a div ini
dad que dis p one n u st ro s fi nes y el l a l o hiz o un a fl e c h a
e ,

ag u da para la alj aba d e Dios a u nque él no l o s abía , .

1 41 La f e cha de l nacimie nto de Pab l o no s e co n oc e …

e x ac t am e nte p er o p ue d e fijarse c on apr o xi m ació n lo


, .

L f of
i e .S
St P 2
au l .
p an .
18 VI DA D E SA N PA B L O .

c u al es su fi c ient e pa r a el p r opósito p rá c tic o C u ando .

e n e l a ñ o 3 3 D C los que ap e dre a o n a Esteban p u sie


. . r

ro n su s capas á los pi es de Pablo él er a “u n j oven .


Ta l térmi n o en ve r dad en e l o r iginal g r iego es muy ,

amplio y p u ede indicar una edad comp r endida ent r e


veinte y t r einta años En e ste caso p r obablemente se
.

re fie r e mej or que al p r i mero a l último límit e ; pues


, ,

hay raz ó n para cr e er q u e en este tiempo 6 poco des ,

pués f u é miemb r o del san he drín o fi cio q u e ninguno


, ,

que n o tuvie r a treinta años de edad podía obtener ; y


l a comisión que inme diata me nte después recibió de l
s an he drín pa r a pe r seguir a lo s cristianos apenas h abría

sid o c o n ñ ada á un j ov e n T r einta años después de ha .

ber t enido tan l am e ntable parti c ipio en el asesinato de


Esteban en e l año 6 2 D C se hallaba en u na p r isión
,
. .
,

en R oma espe r ando la sentencia de m u e r t e por l a m is


ma ca u sa por l a qu e Est e ban h abía su frido ; y es cri
biendo una de s u s últimas epístolas la d e Fi l e m ón se , ,

llamaba “anciano Este último término también e s


.

, ,

muy amplio y u n h ombre q u e ha pasado por muc h os


,

s u fr imientos muy bién pued e considera rs e de m ás edad


que la que tiene aunque apenas pod ría tomar el nom
br e de Pablo el anciano antes de los sesenta a ñ o s de
edad Es t os c álc u lo s n o s conducen a cr eer que nació
.
'

casi en e l mismo ti e mpo q ue j esús Cuando el niño .

J e sús jugaba en las cal l es de N aza r et el niño Pablo ,

ju gaba e n las calles de su c iudad natal al otro lado d e ,

las c u mb r es del Líbano Perecían tene r carreras total .

mente dive rs as Sin embargo por e l ar r eglo miste r ioso


.
,

de le Providen c ia e stas dos vidas como rios co rr iendo ,

de f uent e s opuestas un día c u a l ri o y t r ibutario ha


, , ,

bían de uni rse .

15 . E l l u gar d e su n aci m i e n t o fu é Tarso capita l d e ,


P RE PA RA C I "
N IN C O N S C I E N T E P A R A SU O B RA . I g

l a provin c ia de Cili c ia a l sudeste de l Asia Meno r Es .

taba a unas cuantas millas de l a costa e n medio d e n u

llano fé r til y situado sob r e las dos o r illas del r io Cidn


,
o,

que des c endía de la s montaña s v ecinas del Tau r o en ,

c uyas nevadas cimas e r a la costu mb re de l os habitant es


del país c ontem p la r en las ta r des d e v era n o desde los
, ,

techos l lanos de s casas la belleza de l a puesta de l sol


su , .

A rr iba de la ciudad no lej os d e ella e l rio e ar rojaba


, , s

sobre las r ocas en g r an catarata p ero abaj o v e nía a ,

ser navegable y dentr o de la ciudad


,
orillas estaba n su s

cubie r tas de m uell e s donde se r e u nían l as mercancía s


de m u chos paises mientras l os ma rineros y c o m e c ian
,
r

t es v estidos según l as costumbr es d e di f er e ntes razas y


, ,

ha bl ando dive rs o s idiomas constantement e se enc on ,

traban n las call es Ta rso hacía u n com e rci o extenso


e .

e n made r as e n l as cuales abundaba la p r ovincia y e n e l


, ,

fi no pelo de las cab r as que amillares eran apacentadas


e n l as montañas v e cinas y qu e era e mpl e ado e n hac e r
,

u na espe c i e de paño b ur do y e n l a fab r icació n de v ario s


a rt ícu l os entre los cuales las tiendas como las que de s , ,

pués Pablo se ocupaba en c o se f o r maban u n extenso _


r,

artículo de cambio por t d l s costas de l Mediter r áneo


f

o as a .

Ta rso e r a también el cent r o de gran t r anspo r te mercan


til pue s at ás de l a ciudad un famoso pas o l lamado las
r

Pue r tas Cili i conducía a las montañas d e los paises


c a n as

cent r ales de Asia Meno r y Ta rso e r a el depósito ad o n


de llevaban los p r odu c tos de estos p í pa r a r
se a se s se

dist r ibuidos po r el o r iente y el o c cidente Los habi .

tantes de la ciudad e r an nume r osos y ri c os La m ayo .

r ía eran ili i n nativos pe r o l os comerciantes m á


c c a os , s

r icos e r an g r iegos Estaba la p r ovincia baj o l do


.

e

minio de los r omanos viéndose en la capital las señas ,

d e s u s ob er anía a u nq ue Tarso go z a b a e l pri v ilegi o de


,
20 VI DA D E SA N P AB LO .

gobierno propio E l número y variedad de h abita n t es


.

c recían aún más por el hecho de que Tarso n o s o la


m ente f u é el c entro de l c o mercio sino también e l asien
to de la inst r ucción E r a una d e l as tr e s principales
.

ciudades univ e rsita r ias e stablecidas e n aq uella época ,

siendo las o tras dos At e nas y A l ejandría ; y se dice que


sob r epujaba á s u s riva l es en e minencia int el e ctual En .

sus calles se v eían estudia nte s de m u ch o s pais es esp e c ,

tá c u l o qu e no podía sin o d e sp e rta r en la s j o ven es in

t e lig e n c ias pensa m ie n t os acerca de l v a lo r y o bj e to d e

l a instrucción .

1 6 ¿Quié n dej a r á de v er cuán a propósit o f u é q ue


.

el apóstol de lo s gentil es nacie r a en e st e lugar ? En


cuanto é l cre cía se p re paraba inconscient e mente para
e nc o ntrarse con h ombre s de todas clases y r azas para ,

simpatizar con l a naturaleza h um ana en todas su s v a


rie dades y tolerar l a mayor dive r sidad d e hábit os y
,

cost u mbres En su vida post er ior s iemp r e f u é aman t e


.

de l as ciudades Mientras su Maestr o huyó de j e ru sa


.

l e m y gustaba de enseñar en las montañas ó en las


o r illas de los lagos Pablo constantemente se movía de
,

una g ran ciudad a ot r a Antioquía E fe so Atenas .


, , ,

Co r into R oma l as capital es del mund o antiguo f ue r on


, , ,

los l ugares de su actividad Las palabras de j esús .

so n peculia r es de l ca m po y abundan en pint ur as de su

bell eza tranquila y del t r abaj o del hogar l os li r ios del —

campo l as ovejas siguiend o a l pastor el semb r ado r en


, ,

e l su rco e l p e s c ador a r rojando su s r edes P er o e l


,
.

lenguaj e d e Pablo está imp r egnado con la atm ó s fe r a d e


la c iudad y como a c tivado por e l movimiento y c o n fu
sión de las calles Su imaginaci ó n está poblada de
.

es c enas de la ene rgía humana y de movimientos de la


v ida cu l ta e l s oldad o c o n s u armad u ra completa el

,
P RE PA RA CI "
N IN C O N S C I E N T E P A R A SU O B RA . 21

atleta en la arena el c o nstructor d e casas y tem p los la


, ,
'

t r iun fal p r o c esión del ge n eral vi c to r ioso Tan du rade .

ras s on las aso c iacion es del n i ñ o en l a vida del hombre .

17 . Pab l o t e nía ci e rto orgu ll o por el lugar de s u


nacimiento como l o demostró e n u na ocasión j actan
, ,

dos e de que era ciudadan o d e u na ciudad n o baja .

Tenía un co r az ó n f ormado por la naturaleza para sen


tir el ardor de l m ás vehement e patriotismo Sin em .

ba rgo n o e ra por Cil1c 1a n 1 Tarso p or lo q u e este


, ,

f uego ardía Era e x trang e ro en l a tie r ra de su naci


.

mient o Su padr e fu é u n o d e lo s m u chos j u díos q u e se


.

esparci e ron en aq uell a ép o ca por l as ci u dad es del m u n


do g e ntil á ca u sa del t r á fi c o y d el c o merci o Había n .

dejado la Tierra Santa p e ro no la h abía n o lv id ado


, .

Nu nca se m ez c l aro n co n los p u eblo s entr e qu i e n es


v i v ían ; aú n en el vest id o alim e nt o re l igió n y o tros
, ,

m u cho s partic u lare s p e rmanecier o n com o un pu ebl o


peculiar Como regla genera l era n m eno s rígid os en
.

su s opinion e s r e ligiosas y m á s to le rantes d e l a s c o stu m

b r es e x trange ras q ue l os j u díos q ue permaneci e r on en


Palestina P e ro el padre de Pabl o no fu é de lo s qu e

daban l ugar a l a r el aj ación d e cost u mbres Pe r ten e cía .

á l a m ás est r icta sect a d e su r e li g ión Es pr o bab le q ue


.

salió de Palest i na n o mu c ho tiemp o ante s del n ac im ie n


to de s u hij o ; p u es Pablo s e llamaba a sí mis mo he
breo de hebre os nombre q u e pa r ecía pertenecer u nica
,

mente a lo s judíos de Palestina y a los q u e continuaba n


en c o n e xión muy íntima c o n el la De s u mad r e abso .

lu tam e n te nada sab e m o s p e ro t o d o parec e i n dicar qu e


,

el hogar dond e Pab l o f u é e d u cad o fu é uno de aquello s


de dond e se han l ev antado ca s i todos l os e m i nentes
m a es tr o s religi o so s u n h ogar d e piedad de caráct e r t a l
, , ,

v e z d e al g ún pri n cipi o e xt remo y fu e rte m e nte afe ct o a


22 V ID A D E SA N P AB LO .

l as pecu l ia r idades de un pueblo religios o Tal e spí r itu .

fu é imbu ído en él que aunque no pudo menos que r e


, ,

c ibir imp r esiones innume rables é imperecede ras de la


ciudad donde na c i ó la tie rr a y l a ci u dad de su co r az ó n
,

e r an Palestina y j e r usalem ; y los hé r oes de su imagi


nación n o fueron Cu r cio y Ho r acio Hércules y Aquiles , ,

sino Abraham y j osé Moisés David y Esd ra s Al


, , ,
.

remontarse hasta el p asado no fu e ron los anales o sc u


,

r os de Cilicia donde él p uso los oj os sino que contem ,

p ló la co rr iente c la r a de la historia de los judíos hasta


s u s f uentes en U r de l os Caldeos ; y cuando pensaba en

el futu r o la v isión que se levantaba delante de é l e r a


,

e l r eino del Mesías ent r onizado en j e rusalem y g o ber


nando l as na c iones con vara de hie r ro .

18 . El sentimiento de pe r tenecer a la aristocracia


es p i r itual l o e l evaba sobre la mayoría d e aque l los ent r e
quienes viv ía y se p r o fundizo m á s en é l p o r lo que vió
,

de l a religión del pueblo que le rodeaba Tarso era el .

cen t r o de una fo r ma del cu l to de B aa l de carác te r im ,

ponente p er o po r todo ext r emo deg radante y en ciertas


, ,

estaciones del a ñ o e r a el escena r io d e festividades fre


c u e n ta das p o r toda la pobla c ión de l as regiones v ecinas ,

y acompa ñ adas c o n orgías de u n grado de abominació n


moral felizmente fuera del alca n c e de nue stra imagina
ción Po r supu esto un niñ o n o pudo v er los abismos
.

de este miste r io de iniquidad p e ro pudo v e r bastante


,

pa r a huir de la idolat r ía con el oprobi o pecul iar á s u


na c ión y conside rar la pequeña sinagoga d o nde su
f amilia ado r aba al Santo de I srae l como mu c ho más
glo r iosa q u e los b r illantes templos de los paganos ; y
tal v e z a esta primera e xpe r iencia podemos at ribuir e n
cierto grado aquellas convicci o nes de los abismos en
d on d e l a n a tu ral e za humana p ue d e caer y s u n e cesi ,
V I DA D E SA N P AB L O .

bía adqui r ir a l g u na s nociones en lo s asuntos de la vida ;


po r que era costumbre ent r e los judíos que todo joven , ,

c ualquiera q u e fuese la p r o fesi ó n que iba a seg u i r debía ,

ap r ender algún o ñ c io com o recu rso en tiempo de ne


c e sidad .Esta era una costumbr e sabia p or que daba ,

empl e o a los j ovenes en una edad e n qu e l a molicie es


demasiado pelig r osa y enseñaba e n ciert o sentido a
, , ,

los r icos y a los instruidos los s e ntimient o s d e aquellos


,

q ue t e nían que ganar su pan c o n e l sudor de su frente .

El o ficio a qu e se dedicó e ra u no de lo s m á s c o m u nes


e n Tars o la fab r icación de tiendas de pelo d e cabra
, ,

tej idos por lo s cuales se había hecho célebr e el distrito .

P oco pensaron él y s u pad re c u ando comenzó el ma


,

n ej ar el desagradabl e m ateria l cuán importante debía


,

serle e ste o fi cio en lo s años subs ecuentes ; llegó a ser


el m e dio de s u s o stenimi en t o d u rant e su s viajes misio
nero s y e n el tiempo e n q ue era e sencia l que lo s p ro
,

pagad o res del c r istianismo se so bre p u sie ran á las sos


pechas de m o tivos ego ístas este o fici o lo capacitó pa r a
,

sosteners e en u na posi c i ó n d e n o ble independencia .

21 Es nat ur al p r eguntar si ant es d e deja r el hogar


.
,

para ir a obt e ner su educación com o rabí Pablo asistió ,

a la Uni versidad de Tars o ¿ B ebi ó en los manantiales


.

de saber que fl uían del m ont e de H e l i c ó n antes de i r a


senta rs e j u nto a los que brotaban del d e Sión ? Del
h e cho de consignar dos 6 tre s citas de los poetas grie
g o s se ha in fe r ido q ue le e ra conocida toda la lite r atura
d e Grecia Pe r o p o r otro lad o se ha indicado que
.

estas citas eran b r eves y comunes t anto que cualquie r a ,

qu e h abla r a g r iego tenía qu e usa r las alguna vez ; y el


estilo y vocabulario de sus epístolas no son de model o s
d e la lite r at ur a g r i ega sin o de lo s de la Septuagé s ima
'

l a v ersión griega d e l as escritu ras h ebr e a s q ue e stab a


P RE PA RA CI "
N IN C O N S C I E N T E P A R A SU OB RA . 25

entonces en uso unive rsal e nt r e l os judíos de la épo c a


de la dispe rsi ó n P r obablemente su p ad r e hubiera con
.

side rado un pe c ado permiti r que su hij o asistiera á una


unive rsidad p agana Sin emba rgo no es verosímil que
.
,

creci er a en un g ran asiento de inst r uc c i ó n sin re c ibir


alguna in fluen c ia del tono académico del lugar S u .
'

discu rso en Atenas demostró que era capaz cuando lo ,

creía conveniente de maneja r u n estilo mucho más ele


,

v ado que el de sus escritos y una i nteligencia tan sutil


no e s admisible q u e pe r maneci er a en igno rancia total de
los g r andes m o n ume n t os del l enguaj e e n qu e se re fl e
jaba .

2 2 H u bo también o tras i m p r esion e s qu e pro b ab le


.

m e nte recibi ó de la ilustrada Tarso Su universidad er a


.

f amosa por e sas pequ eñ as disputas é in validade s qu e


algunas veces tu r ban la calma d e los retiros ac adé m i
cos y es posible qu e e l rumo r de las tales haya podido
dar el primer impulso al desdén por la astucia de los
r e t ór icos y las temp e stuosas disputas de l os so fi stas que ,

f orma u n distintivo tan notabl e de algunos de s u s escri


tos Las miradas de la juventud son claras y segu ras
.
,

y aunque j ov e n p u do hab e r p e rcibido cuán pequeñas


, ,

son las almas d e ci e rt os h o mb re s y cuán mezquina s s u s


v idas aú n cuando su s b o cas e stén l le nas de l a frase o lo
,

gía más bella .

20 El colegio pa r a l a ed u cación de l os r abíe s judí o s


.

e staba en ] e ru sale m y allí fu é enviado Pablo c e r ca d e


, ,

l os t r ece a ñ os de s u edad S u l legada a la Ci u dad


.

Santa pudo haber acontecido en el mismo año e n qu e


j esús á la edad de doc e la visitaba por p r imera vez
y —

las emocion e s dominantes del niño de N azaret e n la ,

p rime r a visita a l a capital de su na c ión pueden tomarse ,

como u n indicio de la exp er i e ncia no registrada de l d e


26 V ID A D E SA N P AB LO .

Ta rso Pa r a todo ni ñ o j u dío de disposició n r eligiosa


.
,

j e r usalem e r a el cent r o unive rsal las pisadas de lo s


p r o fetas y reyes re so n aban en sus calles r ec u erdos sa


g rados y sublimes palpitaban e n sus muros y edi fi cios
y b r illaba en un ho rizonte de ilimitadas espe r anzas .

24 . S u/c edió que en est e tiempo el colegio de j eru


salem e r a p r esidido p o r uno de los más notab l es maes
t r os que habían tenido los judíos El tal fu é Gamaliel
.
,

a c uyos p ié s Pablo nos dice f u é educado E r a llamado .

por sus c ontempo rá neos la He r mosura de l a Ley y ,


aún es r eco r dado e nt r e l os judíos como el G r an R abí .

E r a un hombre de elevado c ará c te r é ilust r ado u n ,

Fa r iseo muy apegado a las t r adiciones de sus pad r es .

Sin emba rgo no e r a intolerante ni hostil a la cultu r a


,

g r iega como l o fueron algunos de los es cr upulosos F a


,

r is e o s
. La in fl uencia d e ta l h omb r e en el despejad o
entendimient o de Pablo debe habe r sido muy g rand e ;
y aunqu e por algú n tiempo el dis c í p ulo llegó a se r un
intole r ante zeloso sin emba rgo el ejemplo del maest r o
,

deb e habe r tenid o algo que ver con la conquista q u e


fi nalmente supe r ó las p r eocupaciones .

.25 El cu r so de inst r uc c ión q u e un rabí tenía q ue


sostene r er a prolongado y peculiar Co nsistía ente r a
,
.

m ente e m el estudio de las Esc r itu ras y de los com e nta


,

rios d e los sabios y maest r os ace r ca de ellas Las pala .

bras de las Esc r ituras y las senten c ias d e l os sabios e ran


ap r endidas de m e mo r ia ; se tenían discusiones ace r ca d e
puntos de batible s ; y merced a las nume r osas c u es tio
,

nes que les e r a pe r mitido suscita r tanto a los dis c ípulos


como a los maest r os l as inteligencias de los estudiantes
,

se aguzaban y sus O piniones se dilataban Las r ele .

v antes cualidades de la inteligencia de Pablo que f e u

ron conspicuas en su vida ulte r ior su maravillosa ,


P RE P A RACI "
N IN C O N S C I E N T E P A R A su O B RA . 27

mem o r ia la pe rs p i c a c ia de su lógica la s uperabunda m


, ,

cia de sus ideas y su mane ra o r i g i nal de r ecu rr i r a cual


,

quier asunto se des p lega r on po r p r ime r a vez en esta


,

es c uela y excita r on pod e m o s cree r el a r diente interé s


, , ,

de su maest r o .

26 Aquí él mismo ap r endi ó m u cho q u e l e fu é d e


.

g ran im p o r tan c ia en su ca rr era subsecuente Aunque .

con especialidad tenía qu e se r el misionero de los gen


tiles también fu é un g r an misionero de su p r opio pu e
,

blo En toda ciudad que visitaba do n de había judíos


.

s e p r esen t aba desde luego al público d e l a sinagoga .

Su educaci ón co mo r abí le aseguraba la oportunidad


de hablar y su familiaridad c o n los modos de pen
,

sar y r a c iocina r de lo s judíos le habilitaba para di r i


g i rse a su s oyentes de la mane ra m ás adaptada p ara ase
gu r ar su at e nción Su conocimiento de las Esc ritu ras
.

le capacitaba pa r a adu c ir p r uebas de una autoridad q ue


s us oyentes re conocían ser supre ma A demás estaba .

destinado a s e r el g r an te ó logo del cristianismo y el


p r incipal esc r itor de l N uevo Test amento Ahora l o .

nue v o resultaba de lo antiguo el uno e s e n todas sus


pa r tes la pro fe c ía y el otro e l cumplimi ento Per o s e .

r eque r ía una mente henc h ida n o solo de l c r istiani s mo ,

sino de l Antiguo Testamento para dar tal resultado y , ,

e n la edad en que l a memoria tie ne mayor poder de


retención Pablo adqui r i ó nociones tan s ó lidas del Anti
gu o Testamento que todo lo que c o ntien e e staba a su
disposición su fraseología vino a ser e l l enguaj e de su
,

pensamiento ; lite r almente él e scri be en ci ta s y cita de ,

tod as partes c o n igual facilidad de l a l ey d e l os p r o fe , ,

tas y de l os salmos A sí fu é el guerre r o e q u ipado con


,
.
,

l a armadu r a y las armas del Es pí r itu antes d e sab e r en ,

l a d ef e nsa d e qué ca u sa habría de e m p l e arl as .


28 VIDA D E SA N P AB LO .

27 Entre t an t o ¿c u ál e ra su estado mo ra l y r e l igio


.

so ? Estaba estudiando pa r a se r un maest r o de la r eli


gión ; ¿él mismo e r a r eligioso ? N o lo son todos los
enviados po r sus pad r es al colegio con objeto d e prepa
r a rse para el se r vicio sagrado ; y e n ca da ciudad del

mundo la senda de la j u ventud está r o deada d e t e nta


ciones que pueden a rr uinar la vida desde el primer
mom e nto A l gunos de los m á s grandes maest r os d e
.

l a iglesia c omo San A u gustin han t e nido q u e v e r casi


, ,

la mitad de su vida empañada y cicatrizada p or el cri


men 6 el vicio Tal caida no afe ó l os p r ime r os año s d e
.

Pablo ; cualesqui er a qu e hayan sido las l uchas qu e e n


su pecho sostuvo con sus pasiones su c o nducta siempre
-
,

f u é pu r a En aquel l a é p oca Jerusal e m no era u n luga r


.

muy fa vo rabl e para l a vi r t u d Era l a j erusalem contra .

cuya santidad e xteri o r p e ro in t e r ior depravación nues


, ,

t r o Señor unos pocos años después arr ojó tan duras


, ,

cuanto m er ecidas invectivas ; e ra el asi e nto m i sm o de


l a hipocresía donde u n j o ve n de carácter algo débi l
p o día apr ende r la mane r a d e ganar l as re comp e nsas de
la rel igión mientras evitaba su s cargas Pe r o Pabl o se .

preservó d e e s tos p eligros y des p u és p u d o dec l arar q ue


,

había vivido en j erusalem desd e el pri n cipi o en toda


buena conci e ncia .

28 . El h abía ll ev ad o c o nsigo d es d e su h ogar l a c on


v i c c i ó n qu e f orma l a bas e de una v ida religiosa es a ,

s aber que las únicas recompensas q u e digniñ c an l a


,

vida so n el amor y el favor d e Dios Es t a convicción .

c r eci ó en él de u na mane r a m u y apasi o nada a m e dida


que entraba e n añ o s y p reguntó a su maest r o cóm o
,

p odía ganar tales r ecompensas Era ob v ia l a re sp u es .

ta : gua r dando l a ley Y esa r e spu e sta f u é t e r r ibl e ;


.

porq ue l a l ey signi fi caba n o sol a men t e l o q ue en t en de


P R E PA R AC I "
N IN C O N S C I E N T E P A R A SU O B RA . 29

mos p o r el términ o sino t ambién la le y cer e m o nia l d e


,

Moisés y las mil reglas añadidas a ella p o r los ma est r os


,

judíos cuya obse r vancia hizo de la v ida una especi e


,

de pu rgato r io pa r a toda conci e ncia delicada Per o P a .

blo no e ra homb r e que h u yera de las di ficultades El .

había puesto su co r azón en e l v e ntaj oso favo r de Dios ,

s in el cual esta vida le par e cía un blanco y la ete r nidad

la tin ie bla m ás os c u ra ; y si est e e ra_el camino pa r a


llega r al té r min o él d eseaba r e correrl o Sin emba rgo
, .
,

no so l am e nt e e n esto estaban compre ndidas su s esp e


ra u zas personal e s ; las e sp er an z a s d e s u nación también
dep e ndían d e ello p ue s e ra la cr ee nci a u ni v ersa l de su
,

pueblo que el M esías so l o v end r ía a“ un a nación q ue


g u arda r a l a ley y aún se decía qu e si un hombr e la
,

guardaba perfectament e p o r un día ta n sól o su mé r it o ,

t ra e r ía á la ti er ra al rey q ue ellos esp e raba n La e du '

cación rabínica de Pabl o e ntonces lo encumb r ó e n el


deseo de ganar e sta re c o mp e nsa de r ectitud y al dejar ,

el co legio de j er u sal e m hizo de e s to e l p r opósito d e su


vida La r esol u ción del estudiante solitario fu é m o
.

m e n tá n e a p or e l mu ndo p o rq u e p r im e ro p r obó entr e


s e cretas agonías q u e e st e camin o de sal v ación e ra fals o ,

y e ntonc es qui zo e nseñar su d esc u brimi e nto á l a hu


m an idad .

29 .N o p o d em o s d e cir e n qué ano ter minó l a e d u


cación de Pab l o en e l colegio d e j erusalem n adónde ,
1

f é inm e diatamente d e spués


u L o s j ovenes r abíes d es
.

pués de completa r s u s estudios salían a la manera que


lo hacen h y los estudiantes de teología y c o menzaban
o ,

u n ao b r a p r áctica en di f erent e s partes d el mundo judío .

Tal v ez g ó aá Cilic i y al l í practicó s u v ocaci ón en


re re s a

alg u na sinagoga En t o do cas o p o r alg nos años é l


.
, u

es t u vo a cie rt a di st an cia d e j e r us alem y Pa l estina ; p o r


30 VI DA D E SA N P AB LO .

qu e estos f ue r on los mismos años en q ue se sintió el


movimiento r eligioso de j uan el B autista y del minis
terio de j esús y es cla ro que Pablo no hab r ía estado
,

cerca sin se r envuelto en alguno de estos movimientos ,

ya como amigo ya c omo e nemigo


,
.

3 0 Pe r o antes de mucho r egresó a j er u sa l e m


. En .

aq u ellos tiempos e r a pa r a los más elevados talentos


r abínicos tan natu ra l tende r hacia j e r usalem com o l o es
en los nuestros para lo s talentos lite rarios y come r cia
les s upe rio r es t e nd e r hacia Pa ris 6 Lond r es Llegó a .

la capital del j uda ísm o poco desp u és de la mue r te d e


j e sús ; y fácilmente pod e mos imaginarnos las im p re sio
n es que recibi r ía de sus f a r is aicos amigos con respec t o ,

al evento y á laca rr e r a de aq u el modo terminados .

N o tenemos razón pa r a suponer que tuvie r a todav ía


d u da ninguna de su p r opia religión En verdad de .
,

su s e sc r itos in f e r imos que ya había pasado por varios

c o n fl ictos mentales muy seve r os Aunque la c o n v ic


.

ción pe r mane c ía fi r me en s u mente de que l as bendi


ciones de la vida e r an alcanzadas tan sólo por el fa v or
de Dios sin emba rgo sus es fue rzos para alcanza r esta
, ,

codiciada posición por la observancia de l a ley no le


habían satis fecho Por e l cont r a r io m ientras m ás se
.

es fo r zaba po r guardar la l ey más activas v enían a se r


,

las in c itac io n e s del pecado dentro de él ; su conciencia


llegó a esta r m ás op r imida con el sentimiento de la
c u lpa ; y la paz de un alma l lena de r eposo en Dios
era la r e c om p ensa que pedía a sus e s fue r zos N o du .
¿

daba de las ense ñ anzas dad as en las sina gogas Hasta .

entonces esto p a r a él tenía la misma auto r idad que l a


,

histo ria del Antiguo Testamento donde veía l as ñ g u ras


,

de los santos y pro f etas los cuales e r an la ga rantía de


,

q ue e l sistema q u e r ep r esentaban debía ser divino y ,


32 VI DA D E SA N P A B L O .

he r moso esp e ctáculo Le nueva fe había desc e ndido a


.

ellos c omo u n á ngel y f u é de rr amada pu r a en sus almas ,

y alentó en sus humildes r e u niones el espí r itu de paz .

Su mutuo am o r no tenía límite ; e staban l le nos de l a


inspi r ación del sentido r e velado r y cuantas vec e s se ,

r eunían su Se ñ o r invisib l e aparecía e n medio d e ellos


, .

E r a c o mo el cielo sob r e l a tie r ra Mientras j e r usalem .

p r oseguía al der r edor de ellos en s u cu rso o r dina r io de


m u n dan ali dad y r igidez e c clesi astica estas almas humil ,

des se felicitaban e nt re sí con un se cr eto que no ig n o


raban c o ntenía la s b e ndici o nes d e l a humanidad y e l
f uturo del mundo .

3 2 P e ro el r eposo n o había de d u rar m u c h o y las


.
,

e scenas de paz p r onto f ue r on invadidas c o n el te rr or y


l a matanza E l c ristianismo no p odía t e ne r tal de sc an
.

so ,
po r que h ay en él una f uerza conq u istadora de l
mundo que lo impe le a todo pel igro para pr o pagars e
, ,

y la fermentación del n ue vo vino del ev angelio de lib e r


tad e r a segu r o que ta r de 6 temp rano debía r om p er las
, ,

f o r mas de la ley jud aica Al fin se l evantó e n la igl esia


.

u n homb r e en quien estaban incorporadas estas tenden


cias ag r esivas Este fu é Esteban un o de los siete diá
.
,

conos que habían sido nomb r ados para vel a r sobr e los
negocios tempo r ales de l a sociedad cristiana Era u n .

homb re l l eno d e l Espíritu Santo y poesía dones que


la b r e v edad de su carr e ra bien podía suge r ir pero que ,

no pe r mitía desarrol larse p o r sí mismos I ba de sina .

goga en sinagoga p re dicando el o fi cio m e siá n ic o de


j esús y anunciando e l ad v enimiento de la libertad del
,

yugo de la antigua ley Se en c ont r ó con lo s campeo


.

nes de la o r todoxia j ud aica pero no e r an capaces de ,

comprender s u elocuencia y zelo santo Sob r epujados .

e n a rgu me nt os ello s e mpuñaro n o tra clas e d e a rmas y


,
P R E P A R A C IÓN IN C O N S C I E N T E P A R A SU O B RA 3 3 .

excita r on á las auto r idades y al populacho al fanatismo


sanguina r io .

3 3 Una de las sinagogas en l as cuales disputas de


.

esta clase aconte c ie r on f u é la de los cilic ian o s los paisa , ,

n o s de Pab l o ¿ P u do éste habe r Sido un rabí en esta


.

sinagoga y un o de los oponentes de Esteban en la argu


mentación ? E n t o do cas o cuando el a rg u mento de l a
l ógica fu é cambiado por el de l a violencia él estaba a l
f rent e C u ando l os t estigos que a r rojaron las prime ras
.

pi e d r as se desn u daban pa r a su obra pusi ero n su s v es ,

tidos a s u s p iés Allí en e l t e atro de aqu el l a escena


'

,
.

de salvajismo e n el campo del asesinato j udicial ve mos


, ,

s u fi gura pe r maneciendo un poco ap artada y vivament e ,

vuelta contra las masas de perseguidores no re cordados


e n el r egistro de la fama ; a sus p ié s l a confusa mezcla
de m an t o s de va r iadas c l as e s y ante s u vista el santo
'

m ártir d e rodillas en e l momen t o de morir y orand o


,

así Señor no l es imputes tal pecado


, ,

Su z elo en esta ocasión puso a Pablo p ro m in e n “

t eme n te bajo e l c o nocimient o d e las auto r idades Es .

probabl e que p ro c u r ó t ener un asi e nto en el S an he drín ,

d o nde pronto d e sp u és l o encontram o s dando su voto


contra los cristiano s D e t o dos modos l e conduj o h asta .

c o n fi á rse l e la obra d e l a destr u cción completa de l cr is

t ian ism o á lo cual ahora s e ha b ían res u e l t o l as auto r i


,

dades E l aceptó la p r oposición porqu e creía que er a


.
,

la obra de Dios V i ó c o n más c l aridad q ue c u a l q u ier


.
_

ot r o cúal e ra e l designio si se p r opagaba con p o tencia , ,

a tras to rnar todo lo que consideraba m ás sagrad o La .

n u liñ c ac i ó n d e la ley era a su s ojos la extinció n de l , ,

único medio d e ser salv o y la fe e n u n Mesías c ru c ifi ,

cado una b l as fem i a contra la esperanza di v ina de I srae l .

A demás tenía un pr o fu ndo int er és p e rson a l en l a t ar e a .

Li f e of St P. au l . Sp an .
3
34 VI DA D E SA N P A B L O .

Hasta aho ra se había es fo rzado en ag r adar a Di o s p e r o ,

siemp r e sinti ó que sus se r vicios e ran co r tos ; aquí hubo


una O po r tunidad pa r a r ecupe rar todos los at r asos p o r
m edio de un espléndido a c to de se r vicio Fué la ago
.

nía de su alma lo que hizo ené rgico su ze l o En todo .

caso no e r a homb r e que hiciera las cosas a medias y


se a rr oj ó teme ra r io á s u emp r esa .

3 5 Te rr ibles f ueron las escena s qu e s u cedi e ron


. .

V oló de sinagoga en sinagoga y de casa en casa a rr as ,

f rando homb r es y muje r es que f ue r on p ue stos en p ri


,

sión y castigados Pa r ece que alg u nos fue r on conde


.

nados a mue r te y a los más ínfam e s ult rajes de la plebe


otros fueron obligados a blas femar del nomb re del Sal
vado r La iglesia de j e r usalem fu é e spa rc ida y los
.
,

miemb r os que escapa r on a la i r a del pe rseguidor s e


desbanda r on po r l os paises y provincias ve cinas .

3 6 Pa r ece demasiado l lama r a e sto e l últim o pe


.

r iodo de la prepa raci ó n inco nsciente de Pablo p ara s u


car r e r a apostóli c a pero en ve r dad así f u é A l ent rar
,
.

en la c a r re r a de pe rseguidor iba e n de re c hu ra po r la
linea del c r edo en el c u a l había sido edu c ado y esta ,

e r a su r edu c ción a l o absu r do Adem á s por la ob ra de


.

g r acia de Aquel cuya gl or ia más alta es t r a er del mal


,

el bién r esultó q u e estos he c h o s t r istes engendra r on en


,

la mente de Pablo una humildad tan grande una v o ,

l untad tal pa r a s e rvir a l menor de los he r manos de


q u ienes había ab u sado y un zelo p o r redimir el tiempo
,

p er dido por e l uso parsimonioso de l o que le quedaba ,

que m ás tarde f ue r on lo s estím ul o s d e su actividad e n


l a nuev a carr e ra que em pr en dió .
CAPÍTULO III .

S U CO N VE R S I "N .

P á raf
r os —
3 7 50 .

3 7, 38 . La se v rid d d
e r cu ción a e su pe se ,


3 9 42 . D an d c c c ntra ag ij ó
o o es o el u n .

43 , 4 4 . S v i i ó n d C ri t
u s e s o .

45 4 8
, . E f cte d su c nve r ió n
os b re
e p n a o s so su e s

m i nt e o .

49 , 5 0 . E f cte dos c nv r ión su d t i n


e su o e s en es o .
SU C O NV E R S IÓN .
37

CA PÍTULO III .

SU CO NVE RS I "
N .

37 . L A espe ranza del p erseguidor er a e xterminar


com p letamente el c r istianismo P e r o él com p r endía .

poc o de la índole de este último N o sabía que c r e c e .

p o r la p e rsec u ción y qu e la prosp e ridad a menudo le


,

ha sido fatal mas l a pers e cución n u nca “Los que


, .

e ran esp a r cidos iban p o r todas pa r tes predican do la


palab r a . Hasta e nt o nces l a iglesia había estado limi
tada dentro de lo s m u ros de ] e ru sale m pe r o aho r a en ,

toda J u dea y S am an a y e n la lejana Fenicia y Si r ia e l


,
-

f a r o de l Evangelio comenzó a es p a rc i r luz ent r e las


tinieblas y en muchos pueblos y aldeas do s y t r es s e
,

reunían en un salón para impar t irs e u no s a o tros el


,

gozo del Espí r itu Sa nto


3 8 Podemos i m ag m arn o s cuánta ira senti r ía e l p e r
.

s eguidor a la noti c ia de estas e rupc i ones del fanatis m o


que él había espe r ado d e moler Pe r o él no e ra pe r sona .

capaz de darse por vencida y r esolvió perseguir los q u e ,

eran objetos de su odio aú n e n los m ás oscu r os y aparta


dos escondit e s D e consiguiente e n cada ci u dad una
.
, ,

des p ués de ot r a a p a r ecía a r mado con los apa r atos del


, ,

inquisido r pa r a lleva r a cabo su sanguina r io propósito


,
.

Habiendo oido que Damasco la capital de Si r ia era , ,

uno de los l uga r es donde los fugitivos habían e ncontra


do re fugio y qu e llev aban adelante su p ropaganda en
,

t re lo s numerosos judíos de aquella ciudad él fu é a l ,

p r íncipe d e lo s sac e rdot e s quien tenía j u r isdi cc ión so


,

b re l os j udío s t an to fue ra c omo d ent ro de Palestina y ,


38 V ID A D E SA N P A B LO :

obtuvo ca r tas auto r izándo le para pe rseguir y t raer ata


dos a j e r usalem a todos los que allí encont rara que
hubies e n aceptado el nuevo camin o .

3 9 Al ve r lo pa r ti r p a r a u n viaj e que debía se r tan


.

impo r tante es muy natu ral que nos p r eguntemos ¿c u á l


,

era e l estado de su mente Tenía inclinaci o nes nobles


y co raz ó n tie r no ; pero la obra en que e s taba c o mpro
metido puede suponerse que solo pod r ía congeniar c on
hombres de l os más b r utal es sentimiento s Enton c es .

¿no había s e ntido algún r e mordimiento ? Apa r ent e


m e nt e nó Se nos dic e qu e a l andar por ciudades ex
.
,

t rang e ras en pe r secución de su s víctima s s e sentía ex ,

c e s iv am e n t e ai r ado contra ellas y cuando s e di rigía a


Damasco todavía respiraba amenazas y deseos de ma
tanza Estaba a cubie r to de la duda p o r medio de s u
.

reverencia hacia lo s obj etos qu e co rr ían peligro con la


h er ejía : y si tenía q u e obrar cont r a su s sentimiento s
nat u rales y u l traj arlo s c o n l a sangri e nta o bra ¿no e ra ,

su mé r ito tanto m ayo r ?


40 Pe r o en su viaj e l aduda p o r fi n asaltó su m e nt e
. .

Era un v ia je muy l a rgo de más de 1 8 0 milla s ; con l o s


,

m e dios le nto s y cansad o s de locomoción que e ntonc e s


se usaban di l ata ría c u ando menos seis días en realizar
,

l o : y u na parte considerabl e de e ste ti e mp o tenía que


o cupa rl a e n atravesar un desiert o donde nada había qu e
distraje r a su ment e y ah u y e ntara de e ll a re fl exión La .

duda pu es s e lev antó en esta inacció n involuntaria


, ,
.

¿Qué otra cosa puede sig n if1 c ar l a pa l abra con q u e el


Se ñ or l e saludó : D u r a cosa t e e s dar c o c es contra el
aguijón ” ? Esta fi gu r a d e lenguag e fu é tomada de l a .

cost u mbr e de los paises o r ientales : el boye r o lleva en


la mano una ga rr o c ha te r minada en aguda punta de
hie rr o de la cual se si rve pa r a ha c er anda r al animal
, ,
40 VIDA D E SA N P A B LO .

Esteban p robar por l as Escritu ras q ue e r a necesario


que el Mesías su friese ; y el teno r gene ral de la apolo
g é tic a de los p r imitivos c r istianos demuest r a que e n su
p r ueba deben habe r apelado á pasage s como el L I I I .

de I saías donde se p r edice una c a rr e r a al Mesías admi


,

rabl e m e n te pa r ecida a la de
j esús de N azaret E l había .

o ído de lo s labios c r istianos incidentes de la vida de

C r isto que r ep r esentaban un pe rsonaj e muy di fe r ente


del que most raban los r et r atos bosquejados po r sus in
f o r mado r es Fa r iseos ; y las palab r as que los cr istianos
c itaban de su Maest r o no sonaban como el lenguaj e del
f an á tico c omo c r eía aj esús
,
.

42 Tales son algunas d e las r e fl exiones que agita


.

ban al viajero mientras caminaba sumido en t r iste medi


tación Pero ¿no s e rían éstas meras sugestiones de la
.

tent ac ión de la fantasía calentu r ienta de una ment e


,

cansada ó de un espí r itu malo que qu e ría re trae rlo de l


,

Se r vi c io de J e ho v á ? La v ista de Damasco b r illant e ,

como una joya en el co razón del desie r to lo sac ó de su ,

abst ra cc ión Allí en compa ñ ía de rabíes c a r i ñ osos y


.
, ,

en la excitación del es fuerz o arroja r ía de si estos fan


,

tasmas nacidas con la soledad Así pues se ap re su ró a


.

camina r y el sol de medio día le alumbraba u rgiéndole


, ,

a llega r a las garitas de la ciudad .

4 3 La noticia de la venida de Sau l o h abía llegado


.

a Damasco antes que él ; y el pequeño reba ñ o da


C r isto hacía o r ación para que se impidie r a si fue r a p o ,

sible la aproximación del lobo que estaba en camino


,

pa r a perd e r el r edil Sin emba rgo c ada v ez estaba


.
,

más y más c er ca ; había llegado a la última jo r nada d e


su viaje y á la vista del luga r que contenía sus v íc ti
,

m as cr e c ía el apetito p o r su p r esa Pe r o el B uen P as


.

t or había oido los g r itos de su r eba ñ o a fligido y se ,


SU C O N V E R S IÓN .
4I

adelantó a encon t rar a l l obo por el bién de las ovejas .

R epentinamente a medio día mient r as que Saulo y su


, ,

com p a ñ ía cabalgaban ha c ia la ciudad bajo el a r diente


s o l si r i a c o una luz que debilit ó aún el brill o del g r an
, ,

ast r o r esplandeci ó al rededor de el lo s un gol p e hizo


, ,

v ibrar la atmós fe r a y en un mom e nto s e halla r on pos


,

t rado s en tie rr a L o demás sól o fu é para Pablo ; una


.

v oz sonó en sus oidos : “Sau l o Sau l o ¿po r qué m e , ,

pe rsigues Pab l o vió h acia ar r iba y p r eguntó a la


radiant e fi gura qu e l e h abía hablado : Quién eres tú ,

S e ñ o r y la resp ue s t a f u é Yo s oy Jesús a quién


º
,

p e rsig ue s .

4 4 E l lenguaj e en q u e Pa bl o s e expr es aba después



.
,

a l hablar de est e suc e so nos prohib e pensa r q u e hu


,

bie ra sido una mera v isión de j esú s l o que él vió La .

consideró como la úl tima apa r ición del Sa l vador a su s


discípulos y la coloca en el mismo lugar que las apari
,

ciones á Ped r o a Santiag o a lo s onc e y á los q u in ie n


, , ,

t o s Fué en realidad C r ist o j esús investido de su


.
,

h umanidad gl o riñ c ada quién dej ó su lugar donde


, ,

quie r a que esté en los espa c ios d e l uni vers o d o nde E l


está se n tadó en su t r ono mediator10 para mostrars e a ,

este discípulo electo y la luz q u e sobrepuj ó á la del


so l no f u é ot r a q ue la glo r ia en q u e s u humanidad e s tá

envuelta Las palabras di r igida s a Pab l o suminist ra n


.

una evidencia in c idental de e sto Esas palab ras fue r on .

dichas en heb r eo ó m ás bién en lengua aramaica la


, ,

misma en que j esús había acostumb rad o di r igi rse a las


multitudes en el lago y pa ra con versar c o n sus disc íp u
l o s e n l as soledades del d e s i e r t o y com o e n l o s días d e
s u e ncarnaci ó n s olía abrir s u boca e n p a ábo las así aho r ,

ra r e vis t ió su reprensión con u na fue r te m e táfo ra Dur a ,

c o sa t e e s dar c o c e s c o nt r a el aguij ó n .

42 VI D A D E SA N PA B LO .

45 Se ría imposible exage ra r l o que pasó en la mente


.

d e Pablo en este solo instante N o es sino un modo .

o r dina r io el que tenemos de dividi r el tiem p o po r el


r eloj en minutos y ho ras días y años c omo S i c ada
, , ,

porci ó n así medida fu e r a d el mismo tama ñ o que otras


de igual extensión Est o p ue d e adaptarse bastante
.

bién pa r a los ñ n e s comun es d e l a vida pe r o h ay medi ,

das más ñ mas para las que es compl e tamente incondu


c ent e El tamaño rea l de cualquier espaci o d e tiempo
.

debe medi rs e p o r l a s u ma en cantidad y el v alor en


calidad de l a s experie n cias adqu e ri das por el alma ;
ninguna ho r a es exactamente ig u a l a ot r a y hay sim ,

ples horas qu e so n m ás g r andes q ue l o s meses Así .

medido este s olo m om e nto de l a vida de Pablo fu é ta l


,

v e z más la rg o qu e tod os su s años pr e c e dent e s E l .

deslumb r a m iento d e l a r ev elación fu é tan int e nso qu e


muy bién pudo hab e r f og ue ado e l oj o d e l a razó n y
aún quemado la vista misma como l a luz externa d es ,

l u m bró los oj os de su cue r po hasta l a ceguedad Cuan .

do sus compa ñ e r os s e r e cob ra r on y volvie ro n a su jef e ,

descub r ieron que había perdid o la vista y tomándol o ,

por la mano lo c o ndujeron a la ci u dad Q u é cambi o


s e e fectuó "
.

En vez del o rgulloso Farise o caminando


po r las ca l les con la pompa de un inquisidor un hom ,

b r e a fl igido temblando andando a tientas p e ndient e


, , ,

de la mano de s u guía l l ega a l a posada ent r e la con


,

ste r n ac ió n de los que lo recibi e ron y consigui e ndo , ,

ap r esu radamente un cua r to donde pueda pedi rles qu e


lo dejen solo queda e n medi o de la oscu r idad aban do
, ,

nado a sus meditaciones .

4 6 Pero aunque l a oscuridad reinaba exte r io r mente


.
,

en lo inte r ior había luz La cegue r a l e había venido


.

con el p ropósito de exclui rlo de dist racciones e xte r io r e s


SU C O NV E R S IÓN .
43

y hace rlo capaz de re c o n c e n trarse e n el a s unto que se


había p r esentado a su mi rada inte r na Por la misma .

ra z ón ni comi ó ni bebi ó por tres días E staba de m a


, . .

siado absorto en los pensamientos que s e agru paban e n


s u m e nt e de u n modo r ápido y c o ntinuo .

4 7 En e stos t res días p uede d e cirs e c on seguridad


.
, ,

qu e él obtuvo comprensión cuando men o s e n parte d e


todas las v e rdades qu e desp u és proclamó al m u ndo ,

porqu e toda su t e ología no e s m ás qu e l a exp l icación


de s u p ro pia c o n ve rsió n S u v ida pr ev ia ente r a cayó
.

e n fragmentos a s u s p iés A é l m ismo l e pareci ó q u e


.
,

a pesar d e sus imp e rf ecci o n e s e staba e n l a línea de la


,

voluntad d e Dios P e ro m uy lejos d e e st o e lla se ha


.
,

bía arr ojado en oposición diametra l d e la vo l u ntad y


r ev ela c i ó n de Dios y a ho ra había sid o parada y r o ta e n
,

pedazos por l a co l isión Aque l lo q ue le h abía par e cid o


.

l a pe rfección del s ervicio y obedi e ncia e nvo l vió su a l ma ,

en la culpa de blas femia y sang re inocente Tal h abía .

sido la c o nsecu e ncia de buscar l a j u sti fi cación por l as


obras d e la ley En el mismo instant e en q ue su j ust i
.

fi cación pa r ecía a l fi n habe r se vuelt o a l a blanc ur a tant o


tiempo dese ada fu é cogida en la lla m a d e esta r ev ela
,

ción y to m ada e n tini eblas Había sid o u n equívoc o


,
.
,

pues desde e l principio hasta el fi n La j u sti fi cación


,
.

no había de obten e rs e p o r l a ley sino s o lamente l a cul ,

pa y la condenación Este e r a el r esultado inequívoco


.
,

y é l l l egó a s e r u no d e los polos d e la te ol o gía d e P a


blo .

4 8 Pe ro m i e ntras s u t e oría d e l a v ida cayó así en


.

p e dazos co n un e stampid o que por sí so lo p udie r a ha


,

b er agitado su razón en e l mom e nt o mismo l e sobr e


,

v ino una e x p e ri e nc 1a con t rari a N o c on cól era y ven.

ganza le apare ció j esús d e N a z ar e t c omo s e h u bi e ra ,


44 VI DA D E SA N P A B LO .

esp e rado que apare ciera al enemigo mortal d e s u causa .

La p r ime r a palab r a hubie r a sido una demanda de r et r i


bu c ió n y su p r ime r a pudiera habe r sido su última Pe r o
, .

e n v ez de esto su r ost r o había apa r ecido lleno de divina


,

b e nignidad y sus palab r as d e consideraciones para su


, ,

perseguido r En el m omento en que la divina f ue rza


.

lo a rr oj ó en tie rr a se sintió ci r cundad o de divino am o r


,
.

Esta fu é la re c om p ensa po r l a qu e en vano él había


luchado t o do el tiempo de su vida y aho r a la o btuvo al ,

descub r i r que sus luchas habían sido combates cont r a


Dio s ; f u é levantado de su c aída en los b razos del amor
divino fu é reconciliado y aceptado pa ra siempre .

Cuanto más pasaba e l tiempo tanto m ás seguro es taba


él de esto Sin es fue r zo encont ró en C r is to la paz y la
.
,

f ue rz a mo r al que en v ano había buscado Y esto vino .

a ser el otro polo de su teología que la justi fi cación y


l a fuerza se encuent ran en C r isto sin las obras d e los ,

homb r es por la mera con fi anza en la gracia de Dios y


,

a c eptaci ó n de su d á diva Mucho m ás había e nt re estos


.

dos ext remos y la adquisición de su contenido era


,

cuestión de tiempo ; pe r o el sistema del pensami ent o


de P ablo siemp r e ha girado dent r o de estos polos .

4 9 Los t r es días de oscuridad no l e vinie r on s ino


.

después de c ono c er u na cosa : que debía dedicar s u


v ida a l a p r oclamación de estos descub r imientos En .

c u al qui er caso lo mismo hubiera sucedido P ab l o nació .

propagandista y no llega r ía a s er e l pose e d or de verdad


,

tan r evoluciona r ia sin di fundi rla Adem ás t e nía un


,
.
,

co r azón a r diente s u sceptible de ser conmovido por la


,

g r atitu d ; y c uando j esús d e q u ien él blasfe m aba y


,

cuya memo r ia había t r atad o de bo rr a r del mundo lo ,

trató con divina benignidad volviéndole d e su existen ,

cia desastro sa y c o locándole e n aq uella p os ició n qu e ya



SU C O NV E R S I ÓN .
45

l e había par e cid o el pre m i o de la vida sinti ó que n o ,

p o día m e nos que dedica rs e a su s e rv icio con todos sus


pod e res Era u n e xaltad o pa t ri o ta Para é l la es p e
. .
,

ranza de l M esías h ab ía o c u pad o t o d o el ho ri zo nte de l


f uturo y c u a n do c o noció q ue j e s ú s d e N a z are t e r a el
Mesías de s u p u eblo y el Sa l vador d el m undo se dedu ,

cía nat u ralme nt e q ue d eb ía ga st ar su v ida e n dar a c o


n oc e r a est e Mesías .

5 0 P er o s u d e sti no t a mb ié n l e fu é a nu nciad o c l ara


¿

me nte desde e l x te io rí Anan ias c o n toda proba


e r ,

bilidad l principal e n l a p e que ña c o m u nidad d e los


e

c 15 t
r 1a n o s d e Damasco f é in f ormad o en visión del
,
u

cambi o qu e h abía ac o nt e cido en Pablo y en v iado pa r a


re stau a l e l a v is t a y adm it i l e e n l a iglesia cristiana p o r
r r r

el bau tis mo N ada m ás he rmos o q ue l a manera como


.

e s te si e rv o d e Dios se ac e rcó al h ombr e q u e había v e ni


do a l a ci u dad para matarlo Tan lu ego co m o cono ció .

el estad o del caso p e rd on ó y ol vidó t o dos los crímen e s


d el en e migo y se apres u ró a r e c o g e rlo en los brazo s
,

d e l amor cri s tian o S eguro com o esta b a Pablo d el


.

p e rd ó n en s u se r íntim o d e b e h aber sido para él gra


,

t ísim o c o n su e l o a l a br ir de n ue v o
,
s oj os a l a lu z de l
su

m u nd o e xt e rn o n o e ncontrar contradicció n alguna qu e


,

e mpañara l as v ision e s q ue había te nido sino por el , ,

cont r a r io ve r desd e lue g o un ros t r o h u man o inclin an


,

dos e á él c n mi r adas d e p e rdó n y am o r sinc e ro


o .

A pr e ndió de A nías q ue había sido t omado p o r Crist o


ñ a

para se r el v ehícu l o d e su nombr e a gen t il e s y r eyes y


a lo s hij o s d e I srae l A c e ptó la m isió n co n de v o c ió n
.

i n fini t a y d esd e en t o nces h asta l a hora de s u mue rt e

n o tuvo m ás qu e u na ambición cons eg u ir aq ue llo p a ra —

lo q ue Cri sto J esús le h ab ía adqu irid o .


CAPÍTUL O IV

P árra f os 5 1 67

.


5 1 53 . S pe m
u r an ci
en a en A rab i a .


54 5 8 . El f raca
so de l a j u s fi t i ca ción h u mana .

56 . E l fr c d l
a as o g ti l
e os en es .

57 . E l f ra ca d l
so j dí e os u os .

58 . L c a id
a l c u a f un d am ntal d l f ra ca
a, a a s e e so .

5 9 65
— . L a j u t i fi ca ció n d D i
s e os .

E l u v A dam
n e o E l n v h m br
. ue o o e .

6 6, 6 7 . L p cul i a rid a d s n ta b l
as e d l E v n g el i
e o es e a o

d e Pa b l o .
48 V ID A D E SA N PA B L O .

Por este motiv o inm e diatam e n te d es p u és d e s u c onve r


,

si ó n pa r tió s egún él mismo nos lo dice para A r abia


, , , .

En v erdad no expr esa e l obj et o qu e le ll ev ó a l lá ; p e ro


c o mo no hay ningún r egistro de sus predicacion e s e n
aqu e l país y la d e cl aración d e s u viaj e se halla en me
,

dio de u na v e he m e nt e d e fensa de la origi n a l idad de su


Evange l io pod e mos concl uir c o n mu y consid e rab le
,

ce r teza que se retiró c o n el f m de c om pr e nder las r el a


,

cio ne s y los detal l e s de la revelación d e q ue había sido


hec ho pose e dor En el sil e nci o de s u r e tir o solitario
.

f orm ul ó su i m p o rtantísima c o nsu l ta y c u ando v o l vió a ,

l os hombres ya e s taba e n po s esión d e aq u e l j u ici o del


,

c ri st i an l sm o q ue tan p e culiar le f u é y q ue más tard e ,

f ormó el t e ma d e sus predicacion e s .

5 2 Hay a l g u na d u da en c u ant o a l lu gar pr e ciso d e


.

su r e tir o p o rq ue A m óza e s un a pal ab ra d e v ago y


,
'

v a r iabl e signi fi cad o Per o m ás pr o bablem ent e de n ota


.

l a Arab ia de l as p e regrinaci one s c u y o p u nt o d e cita ,

p r incipa l f u é el Mon te Sinai Era éste un r e cin t o s a n


.

t ifi c ado por grand es m em orias y p o r l a pr esen cia d e


varios de l os p ro ho m bre s d e la re vel ación Aq u í M o i .

sé s h abía v isto l a zarza ardi e nd o y había comu n icad o ,

co n Di o s e n l a cima d e l a montaña Aquí Elías s e .

había r et irado p er dida l a e sp e ranza y b e bido d e n u ev o


, ,

e n l as fu entes d e l a inspiración ¿ Qué l ugar h u biera .

sido m ás a propósit o para l as me ditaciones d e este s u


c e s o r d e aquel l o s h o m br e s de Dios ? En l o s v alles
donde el maná cayó y á l a so m bra d e l as c u mbres q ue
,

habían ardido a l os p ié s d e j eho va pro fundizó e l p r o ,

blema d e su vida Es u n gran ej emplo pues la origi


.
,

n alidad en l a predicación d e l a v e rdad religi o sa depen

de de l a int u ición so l itaria de el l a P ab l o gozó de l a .

e sp e cia l in s piració n de l Espíri tu Sa nto ; p e r o e st o no


SU E VA N G E L I O .
49

h i z o innec esaria la actividad conc e nt r ada d e s u m e nt e ,

sino la hizo m á s intensa ; y la cla r idad y c e r tidumb r e


de Evangelio fue r on debidas a estos meses de medi
su

tación en el desie r to Su r eti r o p ede habe r du r ado


. u

un año 6 m á s p o r que ent r e su conve rsión y s u pa r tida


fi nal de Damasco a donde v olvió desde A r abia pasa r on
, ,

t r es años y uno d e ellos a lo m e nos f é empleado en


, , ,
u

el camino .

5 3 N o t e nemos registr o d e tal l ad o de cuál e s e ran


.

l o s bosquejos de su Evang e lio hasta un pe r íodo muy ,

poste r io r a este ; p e ro como dichos bosquej os cuando ,

se distinguen por prime r a vez s o n sol o un trasunto d e ,

los ca r acte r ísticos de su conversión y como su intelecto ,

t r abajó mucho y poderosament e e n la inte r pretación de


es te evento en aquel p e r íodo no puede dudars e de qu e ,

el E v angelio bosquejado en las Epístola s á lo s R oma


nos y á l o s G á latas e r a en sustancia e l mismo que había
pr e dicado desd e el p r incipi o ; y estamos segu r os en in
f e r ir de estos escritos n u estra historia de sus m e ditac i o
nes e n Arabia .

5 4 El punto de pa r tida del p e nsami e nt o de Pablo


.

era todavía la convicción heredada de genera c iones


_ ,

piadosas de qu e e l ve r dadero fi n y la f elicidad del


,

homb re consisten en gozar del favor de Dios Este .

fi n había de ser alcanzado po r la j u stic ia : solam e nte


c o n los justo s podía Dios esta r en paz ; y solamente
a e l l os p odí afavo r ecer c o n su a m or Por esta r azó n .
,

alcanzar la ju s ticia debía s e r el movil p r incipal de l ho m


b re.

5 5 Pero el hombre n o había a l can z ado l a justicia y


.
,

por ello había pe r dido el fa v o r de Dios y S e había ex ,

puesto a su ira Pablo p r ueba esto llamando la atención


.

hacia el cuadr o de la h i s t o ria d e los h om bre s en lo s


iL f of
e S
St P
. au l
4
.
p an .
50 VI DA D E SA N P A B LO .

tiempos p re c ristian o s en sus dos gra n d es s e cci o n es l a


, ,

de l o s gentiles y l a de los j udíos .

5 6 Los gentiles f r a c asaron


. Podía e n ve rdad su
.
, ,

pone r se que no habían tenido l a s condicion e s p re lim i


na r es pa r a buscar la j u sticia porque no gozaro n de la
,

ventaja de u na r e velación e sp e cial P e ro P ab l o sosti e n e


.

qu e aún los gentiles c o n o c en ba s tant e d e Dio s para


ten e r conci e ncia del deber de b u scar la j u sticia Hay .

una revelación nat u ral d e Dios e n s u s obras y en e l ,

h u man o sentido íntimo su ficien te para iluminar a los


,

hombres e n c u ant o a e st e debe r Pe r o los gentil e s e n


.
,

vez de ha ce r us o de e sta luz la e xtingui e ron culpable


,

mente No quisi e ron ret e ner a Di o s en s u conocimien


.

to n i con f orma rse con l as rest r icciones que esta sola


noci ó n l e s imp o nía Corr o mpi er on la idea de Dios
.

para p r oporcionars e l os g o c e s d e u na vida inmoral La .

venganza de l a natural ez a vino sobr e ell o s en el oscu r e


cimiento y la con fu sión de s u s int eligencias Cayeron .

en la ins e nsatez de cambiar l a nat uraleza gloriosa é in


corrup t ib l e d e Dio s e n la imagen de homb r es y bestias ,

aves y r e ptiles A esta deg e ne raci ó n intelectual sigui ó


.

una deg e n e ración m or al más p r o funda Dios cuando .


,

ellos le abandonaron les abandonó a ellos también ; y


,

cuando su gracia r estricti v a fu é quitada cay e ron en los ,

abismos de l a pod re dumb re moral La concupiscencia .

y la pasión l es dominar o n y s u vida l l egó a ser una


,

masa da e n ferm e dades moral e s Hacia e l f m del pri


.

mer capítulo d e la epístola a l os R oman o s l o s c arac te


rísti c o s de su c o ndici ó n son bosquejados en color e s qu e
podían habe rse tomado de la habitación de l os demo
n io s
,
pe r o qu e fue r on tomado s lite ralment e como se ,

p r ueba c on toda claridad por las p ág in as aún de los


histori adore s genti l es de la co n dición de l a s naciones
,
SU E VA N G E L I O .
5I

paganas cultas e n aquel ti e mpo Esta en t onc e s e r a la .


, ,

historia de una mitad de l género h u mano : había c aído


e nt e ramente de la justicia y s e expuso a la i r a de Di o s
, ,

qu e es re v elada del cielo c o ntra t o da inj us ticia d e lo s


h o mbr e s .

5 7 L o s judíos comp o nían la o tra mitad d el m u ndo


. .

¿ Habían tenido éxito donde los g e ntiles habían f raca


sado ? Gozaron e n verdad d e grand e s ventaj as sob re
, ,

l o s g e nti l es porq ue p o seyer o n lo s orác ul os d e Dio s e n


, ,

l os c u al es l a natu raleza divina fu é exhibida en u na f orma


qu e la hizo inacc esib le á l a p e rv ersió n h um ana y l a l ey ,

divina f u é escrita co n ig u al c l a r idad en l a misma forma .

¿ Pe r o h abían aprovechado e stas v entaj as ? Una c o sa


es saber l a ley y o t r a c u mp l irl a ; y la j u sticia consiste
,

en c u m p li rla no en sabe r la Entonc e s ¿h abían c u m


, .

p lido la v o l untad de Di o s l a c u a l conocieron Pab l o


?
,

había vivido e n l a misma j erusa le m en donde j esús


atacó la corr u p ción é hipocresía de l os es cribas y Fa r i
se o s ; hab ía e xaminado íntim am e nt e l a s v idas de l o s
rep res e ntantes d e s u nación ; y n o vaci l a e n acusar a
l os j u díos en masa d e lo s mismos pecad os q ue a l o s
genti l e s ; va todavía m ás allá : dice q u e por e l l os e l
nombr e d e Dios f u é b l as femado e ntre lo s gentil es S e .

jactaba n d e s u conocimiento y d e s e r l os que l l evaban


,

la ant o rcha d e l a ve rdad c u ya llama r espla n d e ciente


,

sacó a lu z los pecados d e lo s p agán o s P ero s u r eli . .

gión era una c rítica amarga d e l a c o nd u cta d e otros .

S e olv idaron de examinar su p r opia conducta a la lu z


d e la misma antorcha y mientras r e petían n o hur ,

tes “no cometas adu l t er io y u na multitud d e ot r o s


,

,

mandamientos el l os mismos e ran culpables de e st o s


,

pecados E n estas circun s tancias ¿qué bié n r e porta


.

ban d e su s c ono ci mi ento s ? S ol a m e n t e le s c on d en a ro n


52 V ID A D E SA N P A B LO .

m ás p o rq u e su pecado era en cont r a d e la l uz Mi en .

t ras los p aganos conocían tan p o co que s us pecados


eran compa rati v amente inoc e nt e s los p e cados de lo s ,

judíos eran conscientes y presuntuos o s La supe r iori .

dad d e q u e se jactaban se con v i r tió por e sta razón en


in ferio r idad Fueron mucho más c o nd e nado s qu e l os
.

gentiles a quienes despr e ciaron y se e xp us ier o n á u na ,

maldici ó n más pes ada .

5 8 La v er dad es q ue ta n t o l os g e nti le s c om o los


.

j u díos habían f racasado por l a misma raz ó n S eg u id .

estas dos cor r iente s hasta lo s manantial e s d e su origen


y ll ega r éis a un punto d o nde no so n dos co r ri e n te s Sino
una y antes que la bi furcación aconteci e ra a l go había
, ,

sucedido que p re de te rm in ó el fracaso d e amb o s En .

Adán todos cayero n y d e él todos tanto g e ntiles c o mo


, ,

judí o s he r eda r o n u n a natu r al e za demasiad o débi l para


,

a l canza r l a justicia La natu raleza h u mana e s carna l


.

ahora no espirit u al Y por esto n o e s capaz d e esta ac


,
.

ción e spiritua l s u prema La l ey n o p u d o alterar e sto ;


.

no t u vo p o der creador para hacer de lo carn al espiri


tual ; al co n trario ag r a v ó e l mal ; e n r e alidad multiplicó ,

las o fensas po r que su d esc r ipción plena y clara d e los


,

p e cados que hubiera sido u na inc o mparable g u ía para


,

l a nat u raleza no r mal y s ana se c o nvi r tió e n tentación


,

pa r a la naturaleza mo r bosa El m i s mo c o nocimi e nto


.

del pecado impele a o brarlo ; el mismo mandami e nto d e


no hacer alg u na cosa e s para l a natura l e z a en ferma una
razón de hace rla Este f u é e l e fec t o de l a l ey : multi
.

p lic ó y agravó las transg r esi o nes y est e f u é el intento ,

de Dios N o que fu é e l autor del pecado sino q u e


.
,

c omo un hábi l médico que algunas veces tien e que ,

usar cie r tas medicinas pa r a madu rar u na llaga antes de


c u ra rla así Dios pe r mitió que l os paganos si guie r an su
,
S U E V A N GL L I O .
53

p r opio camino y di ó alo s j u díos l a l ey para que el p e


,

c ado d e la natu raleza h umana exhibie r a todas sus c ua


l idades inhe r entes antes de int e rveni r en su curación .

La c uración sin emba rgo f u é su constante y r eal p r o


, ,

p ó sito : les ence rr ó a todos baj o el pecado para ten e r


de todos también mise r i co r dia .

5 9 La desespe r ación de l hom b r e f u é l a o p o r tu n i


.

dad para Dios N o en ve r dad en el sentido de que


.
, ,

habiendo fracasado un modo de salvaci ó n Dios in v e n ,

ta r a otro La ley nunca en su intento había sido u n


.
, ,

modo de salvación ; fu é so l ame n t e un medio de ilust rar


la necesidad de la salvación Pero e l momento en qu e .

esta demost r ación l l eg ó a se r comp le ta fu é la se ñ a l para ,

qu e Dios mani fe sta r a el método que había gua r dado


en su consej o du r ante l as gene r a c ion es d e la prueba
humana N unca h abía sido su intent o p e rmitir qu e el
.

homb re f r acasara en su v e rdadero fi n so l ament e di ó ,

tiempo pa r a p robar que e l hombr e caido nunca p o día


alcanza r la j usti fi c a c ión por su s propios es fue r zo s ; y

c u ando se hubo demost rado que la justi fi cació n de l


hombr e er a imposible reve l ó su s e creto la justi ficación
, ,

de Dios E ste f u é el cristianismo Esta fu é la suma y


. .
,

este fu é el r esultado de la misión d e C r isto con fe r i r al


homb r e como un don gratuito lo que e s indispensabl e
, ,

p a r a su f eli c idad pero que él mismo no ha podido al


,

canza r Es un acto divino ; es la gracia ; y el homb r e


.

l o obtiene r e c onociendo qu e el mismo no ha podido


alcanza rlo y acept á ndolo d e Dios Se obtien e por la
, .

f e solamente Es la justi ficación d e Dio s p o r la fe en


.

j esu Cristo para todos lo s q u e creen


-
.

6 0 A que ll os que así l a recib e n entran desd e lue g o


.

e n l a posesión de la paz y favor d e Dios que es en lo ,

q ue co n si ste la fel icidad huma n a y q ue fu é el fin qu e


54 VI DA D E SA N P A B LO .

tenía delante Pablo cuando se e s forzaba e n alcanzar l a


j usti fi c a c i ó n p o r la ley “j usti fi c ados pues po r la fe
.

tenemos p az p ara con Dios por medio de nuest r o Señor


j esu C r isto po r el cual tenemos la entrada t ambién

, ,

mediante la fe a esta g racia en que estamos y nos r e


, ,

g o c ij am o s espe r ando la glo r ia de Dios Es una vida ”


.

b rillante de gozo paz y esperanza la que dis fr utan


, ,

aquellos que han llegado a conocer este Evangelio .

Puede habe r p r uebas en ella ; p ero cua n do la vida del


homb re desca n sa en la adquisición de su v e r dade r o fi n ,

las p ru e bas son lige ras y t o das las c o sas ob ran j u nta
,

mente para bié n .

6 1 Esta justi ficación d e Dios e s para tod o s lo s bl_


.
]o s
de los homb r es N o para l o s j udíos solamente sin o
.
,

para los g e nti l es también La demostración d e la in


.

capacidad del hombre para alcanza r la justi ficación f u é


hecha de ac u erdo con el prop ó sito divino en ambas
s e ccion e s d e l a r aza humana y s u cu m plimi e nto fu é
,

l a s e ñal para la exhibición d e la g r acia de Dios igua l


m e nte a ambas La obra d e C r ist o no f u é para los
.

hijos d e Abraham sino pa r a lo s hij os de A dán Como


, .

en A dán todo s m u rieron así todos e n C r isto vivirán


, .

L o s g e nti l es no tenía n nec e si dad de suj etarse a la ci r


c u n c isi ó n y guardar l a le y pa r a pod e r se r s a l v o s po r ,

q ue la ley no era parte de l a salvación ; pe rtene c ió


e ntera m ent e a la dem o stración prel imina r del fracaso
del homb re ; y c uando había cumplido este servicio ,

e st u v o lista pa r a desapa r ecer La única condición hu


.

mana de obt e n e r la j usti fi cación de Dios es la fe y ,

esta condición e s tan accesibl e a l gentil como a l j udío .

Esta fu é una deducción de la p r opia expe r iencia de


Pab l o En su conve rsión había sido t ratado n o como
.
,

j u dío s i no co mo h ombr e N i ngún genti l hu bi e ra t e ni


.
56 VI D A D E SA N P A B LO .

po r ejemp l o de sc rib10 la bi e nave ntu ranza del h o mbre a


,

quien Dios ha imputado la justi fi c aci ó n sin ob ras To .

dav ia m ás cla ramente Ab raham lo había anti c ipado .

Fué un homb r e que al c anz ó la justi fi caci ó n y no po r ,

las ob ras sino po r la fe C r ey ó en Dios y le f u é im p u


, .
,

tado a él pa r a justi fi cación La ley nada tenía que ve r


.

con su justi fi c a c i ó n p or que no existió hasta cuat ro


,

siglos después ; ni la c ircuncisi ó n tenía que ve r con ella ,

porque fu é justi fi cada antes que est e rito se instituyera .

En res u men fu é como hombre y no como judío qu e


,

f u é t r atado po r Dios y Dio s pudo t r ata r a cualq u ier


,

s e r humano de la misma mane r a El c amino escabroso


.

d e la justi fi c ación legal sag r ado en con c epto de Pablo


, ,

l e había he c ho pensar a lguna ve z que Ab raha m y lo s


p r o fetas lo h abían r e cor r ido antes que él A h ora con o .

ció que su vida d e místico gozo y sus sal m o s de s anta


ca l ma fu e ron inspi rados por e xp e ri e ncias m uy di fe r e m
tes las cuale s aho r a e staban di fundi e nd o la paz d el
,

cielo también en su corazón Pero s olamente lo s pri .

me r os rayos de la ma ñ ana habían s ido vistos po r ellos ;


el día pe rfe c to había llegado en e l tiemp o de Pablo .

64 El descubrimiento d e P ab l o de e s te camin o d e
.

la salvación fu é u na exp e riencia actual Conoció sim .

p le m e n te qu e C r isto en el momento en q ue lo encont r ó


, ,

le había col o cado en aquella posición d e paz y favo r


con Dios que tant o había buscado en vano y en cuanto
pas ó el tiempo sintió m ás y más que e n e sta p o sici ó n
,

e staba dis frutando la v erdade r a felicidad de la v ida .

De aquí en adelante su misión se r ía p r oclama r e ste


descub r imiento en su realidad simp le y concreta bajo el
nomb r e de l a ju s ti ficaci ó n de Di o s Pe ro un entendi .

miento c omo el suyo no pudo menos que p r egunta r


cómo la posesi ó n de C r isto había hecho t anto pa ra é l .
SU E V A N G E LIO .
57

En el desie r to de Arabia estudió esta cuest i on y e l ,

Evangelio que p redic ó después contenía la r espu esta


luminosa .

6 5 De Adán sus hl_


.
]05 r eciben una t r iste dob l e he re n
c ia : una deuda de cul p as que no pueden reduci r pe r o ,

que en c ambio est á c r eciendo constantemente y una


, , ,

ca rnal natu raleza incapaz de alcanzar l a justi fi cación .

Estos son los dos c aracte r ísticos de l a condición r eli


giosa del ho m bre caido y son la doble f u ent e de todas
,

sus mise ri as Pero Cristo es un nuevo Adán una


.
,

nueva cabeza de la h u manidad ; y aquellos que est á n


un idos con él po r l a fe llegan a se r he re de r os de u na
dobl e h ere ncia de clas e precisamente opuesta P o r un .

l ado como por n u est r o n acimiento en la línea del pri


,

mer A dán he re damos la culpa inevitablement e así por ,

nu e stro nacimiento en la línea del seg u ndo conseg u i


m os u na h e r encia ilimitada de mé r itos qu e C r isto com o , ,

l a cabeza de su familia hace de p r opiedad común para


,

s u s miembros Esto extingue la deuda de nu e stra


.

culpa y nos hace ricos en la j usti fi caci ó n de C r isto .

Como p o r la desobediencia d el un hombre l o s mu chos


f u ero n constit u idos pecadores así p o r l a obed i enc i a de l
,

otr o los m u chos serán constituidos j ust o s P o r otr o .


l ado de l a misma ma ne ra que Adán t r asmitió á su p os


,

t e ridad una carnal naturaleza alejada de Dios é inca ,

p az pa r a la justi fi caci ó n así el nuevo Ad á n impa r te á


,

la r aza d e la que es cabeza aquella natu r aleza es p i r i


, ,

tual inclinada hacia Di o s y que se goza en la justi fica


ci ó n La natu r ale za del hombre según Pab l o consta
.
, ,

norm a l ment e de tres elementos c u e rpo alma y e sp í —


,

ritu En su con s tit u ción or igina l e stos ocuparon r el a


.
,

ciones definidas de sup er ioridad y subo r dina c i ó n unos


r e spect o d e otros siend o su pr emo el e spí r itu in fe ri o r el
, ,
58 VID A D E SA N PAB LO .

c ue r po y ocupando e l a l ma u na p o sición m e dia P e ro


, .

la caida d g l ó este o r den y t o dos los pecado s co n


e sarr e ,

sisten en la usu rpa c ión po r el cuerpo 6 el alma de l l u


gar del espí rit u En el hombre caido estas dos se c c io
.
,

nes in fe r io res de s natu raleza que juntas fo r man l o


u ,

que Pablo llama la carne 6 sea aquel lado de la nat u ,

l a humana que mi r a hacia el mundo y hacia el


ra e z

tiemp o han tomado p o s e sión del t r ono y gobiernan


,

completament e la vida ; mientra s el espí ritu el l ado del ,

homb r e que ve hacia Dios y hacia l a eternidad ha sido ,

destronado y reducido a la condición de i ne fi cacia y


mue r t e C r isto r estau r a la sup er io r idad p er dida del
.

espí ritu d e l hombre tomando posesión de él p o r su


,

p r opio Espí rit u Su Espí ritu m o r a en el espí r it u hu


.

man o v ivifi c á ndo lo y sustentándo l o c o n una fuer z a tan


,

c r ecient e que llega a ser más y más l a part e s u prema de


la constitución humana E l h ombre c esa d e se r carnal
.

y l lega a ser espi r itual Es guiado por e l Espí r itu de


.

Dios y viene a estar más y más en armonía c o n todo lo


qu e es santo y divin o P er o l a carne no s e s uj e ta facil
.

m ente á la pé r dida d e l a supr e macía I n t err u mpe y .


'

obst ru ye la ma r cha progr e siva del espíri tu y l ucha ,

pa r a volv e r a tomar posesión de l t rono P ab l o h a .

descrito con vi ve za ter r ib l e e sta l ucha e n la q ue t odas


l as g en eracione s de los cristianos han recon o cid o l o s
ca racte r e s de su experiencia más pr o fu nda Mas e l .

resultado de la l u cha n o es dudoso El pecad o no v o l .

ve r á a tene r dominio sob r e aquellos en quien es el E spí


ritu de C r isto mo r a ni l es alejará de su p osición en el
,

f avo r de Dios .

6 6 Tales so n l o s b os que jos senci ll o s d e l E v a ngel io


.

que Pablo t raj o c onsigo de l a so l edad de A rabia y q u e ,

después con en tusiasmo i n can s able p re dicó Est e


, ,
.
SU E VA N G E L I O .
59

Evange l io no p u do menos q u e se r m ez clado e n su


mente y en sus esc r itos con las p e c ulia r idades de su
propia expe r iencia co m o j u dío y estas hacen di f í c il
,

para n o s o t r os comp r end e r s u sistema en algunos de su s


detalles La c r eencia en la cual había sido e ducado
.
,

de q ue ningún hombre podía se r salvo sin hace rse judío ,

y las nociones acerca de la ley de l as que tuvo que ,

l ib rars e est á n muy distante s de nuestras simpatías mo


,

d e r nas Sin emba rgo su teo l ogía no p u do f o r mulars e


.
,

en su e ntendimi e nto sino en cont r aste c o n estas con


,

c e c i o n e s f alsas
p Esto poste r iorm e nte vino a se r toda
.

vía más in e vitable cuando se encontró c o n s u s a n tigu o s


erro r es sirviendo com o lemas d e un pa r tido d e ntro d e
la misma iglesia c r istiana contra e l c u a l t uvo que hacer
una l arga y obstinada gue rr a A unq ue e ste con fl icto
.

le fo rzó a exp r esar con ma yor cla r idad su s O piniones ,

las e mbarazó con re f erencia s a sentimientos y cree ncias


que ahora han p er dido su int e rés entre l os h o mbres .

P e ro a p esa r de e stos obstáculos el Evangeli o d e Pa ,

blo sig u e si e ndo un a propiedad de valor incalc ul ab le


pa r a la raza h u mana S u investig ación pro f unda del
.

f r acaso y d e l as n e c e sidades d e l a na tur a l eza h u mana ,

su marav ill oso des env o lv im i e nto de l a sabid u ría d e


Di o s en l a ed u cación d el mundo prec r istiano y su pre ,

sentación d e l a pro fu ndidad y u niv e rsal idad del amor


divino fi gura n e n tr e lo s elem e n to s m ás n o t a bles d e la
,

r ev elación .

6 7 Pe ro es en su m a ne ra d e c o nc e bir a Cris to e n l o
.

que e l Evangelio d e P ablo l leva su corona im p e re c e


de r a L o s Evang el i s tas bosq u eja ron en n u m e ros o s
.

ca r acterísticos d e hermos u ra simp le y conmovedora la


mane r a de la vida t er restre d el hombr e j es ús y e n e st os ,

se b us cará el mode l o d e l a c o nd u cta hu man a ; p e r o


V IDA D E SA N P A B LO .

p ara Pablo fu é r e e r vada la ta r ea de hace r c on oce r e n


s

sus altu ras y p r o fundidades la ob r a que el Hij o d Di s e o

cumpli ó como Salvado r de la r aza Pocas veces se r e


.

fi e r e á los in c identes de la vida te rr est r e de C r isto aun ,

que aquí y allí mani fi esta que los conoci ó bién Pa r a .

él C r isto f é siemp r e el Se r glo r ioso b r illando con e l


,
u ,

r esplendo r del cielo que le había aparecido en el cami


,

no de Damasco y el Salvador que le h abía elev ado a


,

la p a y gozo c elestiale s de la nueva v ida Cuando l a


z .

iglesia de C r isto piensa en su Cabeza c o mo l ibertador


del alma del pecado y de l a muerte como in fluencia ,

e sp i i t u ali ado a que siempre está c o n ella y obra siem


r z r

p r e e u cada uno de los c reyentes y como Se ñ or sobre


,

todas las cosas l c u al vend rá ot r a vez apa r te de peca


e

do p a r a salva c i ó n es en f o r m as de p e nsam ie ¡gto dada s


,

por el Espírit u Sa n t o por i nstru m e n talidad d e P ab l o .


CAPÍTULO v

LA O B RA "E U A G UA R D A B A A L O B RE RO .

P árraf os 6 8 — 78 .

70 O . ch o ñ d i na ctivid a d c m p arat iva


a os e o en

T r a so .

L os g n ti l a d m i tid
e es l igl i a cri os en a es s

ti an a .

7 1 , 72 . P b l d c u b i rt p
a o es B rna b é y l l va d a
e o or e e o

A ti q í
n S
o b r a l lí
u a . u o a .


7 3 78 . E l m u d c n cid en a q u l p rí d
n o o o o e e o o .

75 . L osgri g e os .

76 . L osr ma o no s .

77 . L j dí
os u os .

78 . L b árb a r y l
os clav os os es os .
64 VI DA D E SA N P A B LO .

nes de q u e llev ó el Evangelio a su provin c ia de Cili c ia ;


pero si lo hizo p ú e de se decir que su ob r a e r a la de un
,

homb r e que t rabaj a en sec r eto po r que no estuvo en la,

co rriente c e nt r al ni visible del nuevo mo v imi e nto reli


g io so .

70 Estas no son más q ue meras c o nj e t uras motiva


.

das po r la p e numb r a histó rica de aquellos a ñ os Pe r o .

hubo una razón ind u dable y de l a más g r ande impor


tancia posible para la dilación de l a ca r rera de Pablo .

En este i n té rval o aconteció aquel la r evo l ución una de ,

las más impo r tantes en la histo ri a del géne r o hum ano ,

por la cual los gentiles fueron admitidos a g o za r p r ivi


l e g i o s iguales con los j udíos en la iglesia d e C r isto .

Est e cambio proced ió del círculo o r iginari o d e los


apóstoles e n j e r usalem ; y Pedro e l p r incipal de t o dos ,

ello s fu é el inst r umento para e f ectua r lo Por medio d e


,
.

la visión del lienzo bajado del cielo con l os anima les p u


ros é impu r os que tuv o en j o p e f u é p r eparado pa r a l a
, ,

parte que había d e tomar en este cambio y admitió a ,

Co r nelio un g e nti l de C esarea incirc u nciso y su familia


, , ,

en la iglesi a p or ba u tismo Esta fu é una innovación


, .

que envolvía inca l c ul ables cons e c u en c ias Fué un p r e .

liminar necesa r io para la o bra m isionera d e Pablo y ,

l o s eventos subsecuentes d e most r aron cu á n sabio f u é el


arreglo d ivino por e l c u a l l o s primeros gentiles que en
traro n en la iglesia f ue r on ad m itido s por l as manos d e
Ped r o y no po r l as de Pablo
, .

7 1 Tan luego como est e eve nt o acon t eció e l cam


.
,

po est u vo listo para la c arre r a de Pablo é inmediata


m e nte fu é abierta una pue r ta pa r a s u ent r ada en él .

Casi al mismo ti e mp o en qu e aco n t e cía e l b autism o de


la familia g entil en Cesa r ea un gran avivam ie nto b r ot ó
,

ent re los ge ntiles d e l a ci u da d d e Antioquía capital de ,


LA O BR A "
U AG U R DA B A AL O BR R O
E A E . 65

Si ria El m o v imiento había princi p iado c on los fu g iti


.

v os a rr ojados de j e r usale m por la perse cuc i ó n y fu é ,

c o ntinuado con la sanción de l os apóstol e s quienes e n ,

v iar o n de j erusalem pa r a p r esidi r lo á B e r nabé uno d e


, , ,

s u s colaborado es de más con fi anza r Est e homb re .

c o noció a Pablo Cuando est e ú l timo lleg ó a j e ru sal em


.

la p r ime r a v e z desp ués d e s u c onversión y trató de ,

u n i rse con los cristianos de allí todos tuvieron miedo ,

de é l s osp e chand o qu e l os dientes y las gar r a s del l obo


,

e s tu vi e ran ocul t os bajo el v elló n del co r der o P e ro .

Bernabé su pe ró estos tem o r es y sospechas y h ab i e ndo ,

tomado a l n uev o c o n ve rtido y o ido s u historia creyó ,

e n é l y pers u adió a los de más a re c ibirle La c o mu .

n ió n comen z ada así d u ró so l amente dos ó tr es se


manas e n aqu ella ép o ca p u esto que Pab l o t uvo q ue ,

dejar j e rusalem ; pero B ernabé había reci b ido una pr o


f u nda impr e sión d e su perso n alidad y no se olvidó d e
é l C u and o fu é enviad o para presidi r e l av ivam ie nto
.

en A ntioqu ía pro nto s e e n cont r ó em b ara z ado con s u


magnit u d y en la n e cesidad de ay u da L e o c u rrió la .

id e a d e q u e P ab l o e ra el ho mbr e q ue nec esitaba Tarso .

no estaba lejos y allí s e fu é para bus carl e Pab lo ac e p


, .

tó su in v itación y v o l vió c o n é l a A nti o q u ía .

7 2 La ho r a q ue h a b ía esp e rado había l l egado y s e


.

entregó a l a obra de ev angel izar a l os gentiles con e l


e ntusias mo de u na gran na turalez a qu e al fi n se e n c u e n
tra en s u pro p ia e s fera E l mo v imiento desde lue go res.

p o n di ó á su actividad L o s discípulos l l egaron a se r t an


.

n u meros o s y p r ominent e s que l os paganos l es die ron ,

u n n uevo nomb re e l de cri stiano s q u e desde e n t on


— —

c es ha contin u ado siendo e l título d e su fe e n Cristo ; y


Antioquía una ci u dad de m e dio m i ll ó n de h abitant e s
, ,

ll egó a se r e l centro de l cristianis mo en lugar d e j e r u ,

L f of
i S a St P au l
5
e n
. .
p
66 VI D A D E SA N P A B LO .

sale m Pronto una g ran igl esia se f ormó y u na de l a s


.
,

m ani festaciones del zelo de que estu v o llena fu é u n pr o


p ó si to que g r adualmente se tras formó en res olu ción
,

e ntu siasta de enviar misi o ne r os á los paganos Como


,
.

consecuencia Pablo fu é d e signado para e st e servicio


, .

7 3 Al ve r le a f rontando al fi n la obra de su vida


.
, , ,

de te ng á m o n o s p a r a hacer una breve re vista del mundo ,

al cual f u é enviado a c o nquista r N ada menos qu e esto .

se p r opus o En e l ti e mp o d e Pab l o el mund o conocido


.

era tan pequeño qu e n o par e c er ía imposib le q ue un


solo homb r e hicie ra l a conquista espi r itual de él espe ,

cialm e nte c u ando éste había sido p r epa rado maravillo


sam e n t e para l a nueva f uerza q ue esta b a a punt o de

ataca rl o .

7 4 Consistía en u n disc o estrec ho de tierra q u e


.

e l m ar Mediterrán eo rodeaba Est e mar me r eció en .

aquel tiempo e l nombr e q u e l l evaba porque el cent r o ,

de g ravedad del mundo qu e desde e ntonces h a cam ,

biado a ot ras l atit u des e staba en él El interés de l a


,
.

vida h u mana estaba concent r ado en l os paíse s del s u r


de Eu r opa la po r ción occidental de Asia y una z ona
, ,

del no r te de A fr ica las que f o r man sus or illas En este


,
.

pequeño m u ndo hubo t r es ciudades que se dividieron


ent r e sí lo s int e reses d e aquella ép o ca Estas fu e r on .

R oma Atenas y j e rusal e m l as capita l es d e las t r es


, ,

razas la r omana l a g r iega y la jud aica ; l a s cuales ci u


, ,

dades gobernaban e n t o do s s e ntidos aqu el antig uo mun


do Esto n o signi fi c a q u e cada una d e ell as hubie r a
.

conqu istado una tercera pa r t e de l círcu l o de l a civiliza


ci ó n sino que cada una de ellas se había di fundido en
,

tu r no sob re todo él y toda v ía lo dominaba ó a lo me


, , ,

nos h ab ía dej ado s eñ a les i m p e r e c e d e ra s d e su pres en


,
LA O BRA "
U AG U A R DA B A AL O BR R O
E E . 67

75 Los g r iegos f ueron l o s p r im e ros en tomar pose


.

sión de l mundo Fu er on el pueblo de destreza y genio


.
,

los maest r os pe rf ectos del come rc io de la l ite ratura y ,

de las a r tes En l as é p ocas muy p rimitivas de sp le ga


.

ro n su instinto de c olonizaci ó n y envia r on a su s hij os a


,

consegui rse nuevas habitaciones po r el O r iente y e l


Occidente lejos d e s u hogar natal Po r fi n se levantó
, .
,

e n tre ellos uno que concentró en sí mismo las tenden


cias m ás f ue r tes de la raza y qu e por la fue r za de las
,

armas extendió e l dominio de Grecia hasta la f r ont e ra


de l a I ndia E l vasto imperio d e Alejand r o Magn o
.

se rompió a su mu er t e p e ro un resto d e l a vida é in fl u


,

encia g r iegas p er maneció en todos los países p o r l os


cuales había pasado l a corrient e de sus ejé r citos con
q u istado re s Las ciudades g r iegas ta l es como A ntio
.
,

q u ia e n Si r ia y A lejandría en Egipto fl o re ci er o n en ,

todo e l Ori e nt e ; lo s comerciantes g r iegos abundaba n


e n t od o s l o s c e ntro s del comer c i o ; lo s m aes t ro s g r ie
gos e nseña r on la literatu r a de su pat r ia en muc h as c o
marcas ; y l o que es m ás impo r tant e el idioma griego
, ,

llegó a se r e l vehícul o g e nera l para la comunicación ,

entre l as naciones de l o s pensamientos m ás serio s


, .

Aún los judíos e n los ti e mpos de l N uevo Testame n t o


,

,

l eye r on su s p r opias Esc r it u ras e n u na v ersión gr i ega ,

habiendo mue r to el original hebr eo Ta l vez l a l en gua .

griega e s la m ás pe rf ecta q u e e l m u ndo ha conocido y ,

hu b o una providencia especial en s u di fu s ión co m pl e ta ,

antes que e l cr istianism o necesitara un medi o d e co


mu n ic ac ió n internacional E l Nue v o T es tam e nto se
.

e scribió en g r iego y dond e qu i e ra qu e l os apó s t ol es del


,

c r istianismo v iajaban estaban en posibilidad de se r en


,

tendido s en e st e idioma .

7 6 E n se g u i da to có s u tu r no a los r om a nos en la
.
68 VI D A D E SA N P A B LO .

posesión de l glo b o Origina l m en te l os indiv id u os de


.
,

una peque ñ a t r i bu ve c ina de l a ciudad que les dió


,

n o mbre se extendie r on po c o a po co se f ortalecie r on y


, ,

adqui r i e ron tanta habilidad en el a r te de la guer r a y del


gobie r no q u e llega r on a se r conquistadore s irr esistibles
, ,

marchando e n todas direcciones para hace rse amos del


m u ndo Suj etaron a la Grecia misma y di r igiéndose al
.

O r iente conquistaron los país e s que A lejandro y l os que


l e s u cedie r on habían gobernado En rea l idad todo e l , ,

mundo conocido llegó a se r suyo desde el E s tr e cho de ,

Gib raltar hasta el más l ejano O r ient e N o poseyeron .

el genio de l o s g r i egos Su s cualidade s e ran la fuerza


.

y la justi c ia Sus a r tes no e ran las del poeta ni las de l


.

pensador sino las del soldado y las del j u ez D e r r i ba


, .

r o n las divisiones e nt r e l as t r ibus d e l o s h o mbr e s y les


ob l igaron a e star e n paz uno s c o n o tros p o rqu e todos ,

ig u alment e e staban baj o e l mismo gobi e rno d e h ier r o .

Cub r ie r on l os países de caminos q ue l os u nían con


R oma y que fueron triun fos tan sólidos d e ing en i e ría
,

q u e algunos de ellos han permanecido hasta h o y P o r .

e st o s caminos a v anzó e l me nsaj e del E v angeli o D e .

e sta man er a lo s r o manos también d e m o st r a r on s er lo s


pr e cursor e s d e l c r istianismo po r que su autoridad en
,

tant o s países propo r cionó a su s p r ime ro s p r opagadores


f acilidad de movimiento y protección c o ntra lo s cap r i
,

chos é inj u sticia s de l o s tribunales d e ci e r ta s lo c alida


des .

7 7 Entre tanto la terc e ra n ac i on d e l a antig u e dad


.
,

también h abía completado s u c o nquista de l m u ndo .

N o po r la fue rza de las a r mas se di fundier o n los judíos ,

co m o l os griegos y romanos lo habían he cho V e r dad .

es que por va r ios siglos habían soñado con la v e nida


de un h ér o e g u err er o cuya va l or s o b r epu jaría a l d e l o s
,
LA O BR A "
U E A GU A R DA B A AL O BR E R O . 69

m ás cé l ebres c on qu istadores g e ntiles Pero n unca v in o .

y la O cu paci ó n por los judíos de l o s centros d e civiliza


ción tuvo que efectu a rs e de u na mane r a más quieta .

N o ha habido cambio en las costumb re s d e ningún p u e


blo más ext r aordinario que el ocu r rido en la r aza j dai u

ca en el inté rv l de cuatro s iglos e ntr e Malaquías y


¡

,
a o

Mat e o del cual no t e nemos r egistro en las sagradas


,

Escritu ras En l Antiguo Testamento ve mos a los


. e

j u díos ence r rados dent r o de los e st r echos límit es de


Palestina ocupados principalm e nte e n asunt os d e ag r i
,

cultu ra y guard á ndose con zel o de toda comunicación


,

con las naci o nes extranj e ras En el N uev o Testamento .

los encontramos todavía ap egados con t e nacidad des


e spe r ada á j eru salem y a la idea de su propi o e stad o ,

de separaci ó n Pe ro su s cost u mbr e s y habitaci o n es h a n


.

cambiado comple t amente Han abandonad o la ag i c l . r u

tura y s e h an e ntregado c o n actividad y éxi t o x t ao di e r r

na io
r s al comercio Y co n e ste obj eto en v ista s e h an
.
,

di fundido por todas partes p o r A frica Asia y E u ropa , ,


:

y no hay ciudad de importancia donde no se enc ue ntr e n .

P or cuales pasos est e cambio e xtraordinario s e e fect u ó ,

se ría la rgo y difíci l d e cir P e r o se h abía ef ectuado y .


,

el resultado f é de s u ma importancia e n la hist o ria


u

p rimitiva del c r istianis mo Do n d e quie r a que l os j u .

d ios se estab l eci e ron t uvieron sus sinagogas s u s E sc i


, ,
r

turas sag r adas su cr e encia in fl e xible en e l únic o y ve r


,

dadero Dios N o solamente e s to ; s sinagogas por


. su ,

todas pa r tes ag r upa r on prosélitos de l os pueblo s g e n


tiles eu de rr edo r de ellas La s religion e s paganas .

estaban e n este pe r íodo e n un estado de p os tració n


comp let a Las nacion e s m á p e q u e ñ as ha b ían p e rdid o
. s

l a fe e n su s deidades p o rque no habían p o did o de fe n


,

d l
e r as de l s v ic to rio s os grieg os y r om a nos Pe r o lo s
o .
70 VID A D E SA N PA B LO .

co n qu is tad o re s p o r ot ras raz o nes hab ían p e rdid o ig u al


, ,

mente la fe e n s u s p r opios dios es Fué u na época de .

escepticismo decaimiento religioso y corrupción moral


, .

Pero siemp re ha habido hombres q ue desea n un cre do


e n q u e poder con fi a r Estos andab a n en busca de una
.

rel igión y muc h o s d e el los enc o ntra ro n re fugio d e lo s


,

mitos deg radante s é i n cre íbl es d e lo s di o ses del poli


t e i s m o en la p u re z a y mo n ote is m o d el cr e do j ud aico
, .

Las id e a s fu ndam e nta le s d e e st e cr e do so n los funda


m e n t os de la fe c r istiana también Dond e q u i e ra q ue.

lo s me n s aj e ros del c r istianismo v iajaron se e ncontraron


co n pe rsonas c on quiene s tenían m uch os c o ncep tos
rel igiosos e n com ú n Sus p r i m eros c onv e r tido s fu er on
.

j u dí o s y pr o sélit os La sinagoga f u é el pu e nt e p o r el
.

c u a l el c r istianismo pa s ó a l os paganos .

7 8 Tal fu é p ue s e l m undo q ue Pab lo f u é env iad o


.
,

a conquistar .F u é un mu nd o lle n o por toda s pa r t es


d e e stas tres in flu encia s P ero h ub o otros d os elemen
.

t o s e n l a pob l ació n que proporcionaro n n ume ro sos


,

co nv e r tidos para l os p r imero s p re dicadores l os habi —

tantes origina r ios d e v ario s paíse s y los e sclav os apri,

sio n ado s en l as gu err as 6 l o s desc e ndiente s d e esto s


, ,

y suj et o s a se r cam b iados d e un lugar a ot r o si e nd o ,

ve ndid o s s eg ún l a s n e c e sidades 6 cap r ichos d e s u s


a m os Una rel igión c u ya principal gl o r ia era pr e dicar
.

l as b ue nas n u eva s a lo s pobres n o r e cha z a r ía estas


c l as e s bajas ; a u nq ue el con fl icto del cri s tianismo c on l as
f u e rzas d e l ti e mpo q ue tenían p o sesión d el des tino de l
m u ndo nat u ralm e nte atraj o la at e nción no deb e ol vi ,

dars e que s u s mej ores t riun fo s h an consistido si e mpr e


en el ali v i o y mej o ra m i ento d e l a c on dició n d e los hu
mi l d es .
CAPÍTULO V I .

S US MI S I O N E R O S .

P árra f os 79
—I 1
4 .

79 8 8

. E L PR I M ER V IA JE .

S u s c am p añ e ro s .

81i r C m b i d l n mb r d
. Ch p e . a o e o e e P ab l o .

8 87
2 —
c nt i t d l A i M r
. El o ne n e e s a e no .

83 L d rci ó d M rc
. a e se n e a os .

8 4 A ti q í . P i idi a é Ic n i
n o u a en s ,
o o .

8 5 8 7 L i t r y D rb

. s a e e .

8 8 E l r gr . e e so .

8 9— 8 E
10 S EG
. O V JE L UN D IA .

9 0, 9 L a p r ci ó n d B rna b é
1 . se a a e e .

9 93 L
2, m i t d d l vi j
. d cri ta
a a e a e no es .

9 4 9 6 Vi j á E r p

. a e u o a .

97

8 G r ci
10 . e a .

97
—I O I Mac d i . e on a .

99 L m j r
. y l E v g li as u e es e an e o .

101L l i b r l id d d l
. igl i
a e a a e as e s as .

1 02— 1 08 . A c aya .

1 03 — 1 05 . A t e n as .

1 06— 1 08 . Co ri tn o .

1 09 — 1 1 4 . E L TE R C E R V IA JE . E f e so . Po l m é ica
so s e n t id a c nt ra o la s up e r t ición s .
S US V I A J E S MI S IO N E R O S .
73

CA PÍTULO V I .

S US VI AJ E S M ISI ONE R OS .

I M E R VI A J E
EL PR .

7 9 D E S D E el p rincipio había sid o c ost um br e d e los


.

p r edicadores de l cristianismo n o ir solos e n sus X p e , e

di c iones sino de dos e n dos Pablo mej o ró esta pra


,
. o

tica yendo gen e ralm e nt e con dos compañeros uno de


, ,

e l los jov e n e l c u al tal v ez t o mó el ca rgo d e los arreglos


,

del via je En . p r ime r a e xpedición s us com p añeros


su

fue r on B e r nabé y j ua n Marc o s el sobrin o d e B ernabé , .

8 0 Ya hemos visto qu e Be rnabé p u ede s e r ll amad o


.

el descub r idor d e Pablo Y c u and o partie ro n juntos .

e n est e viaj e p r obablemente e stu v o e n condici o nes de


,

s e r e l pat r ón d e Pablo pu e s gozaba de m u c h a c o nside


,

raci ó n en la comunidad c r istiana Con ver tido ap a e n . r

t emente en el día d e P e ntecostés había t o m ado u na


pa r te imp o rtante en los ev entos post e riores F u é u n .

homb r e de alta posición social p p i t o 0 e n la is l a ,


ro a r1

de Chip r e y l o a iñ ó tod o en a r as del nu evo m ov i


,
s cr c

miento á que s e h abía unido E n e l ard o r del n t sias . e u

mo que condujo a l prim e r o s cristian os a partir s u s


os

p r opiedades u nos o n otros vendió todo lo que tenía y


c ,

puso e l dine r o a lo pié de l s apóstoles D esd e e n


s s o .

ton ce s estaba e mpleado consta n tem e nte en l a obra d e


la p r edicaci ó n y tenía un don de el oc u encia t a n n o tab le
,

qu e f é llamado e l “hij o d e exh o rt ació n


u U n inci .

dente q u e oc u r r ió en l a últi m a pa r t e d e es t e v iaj e n os


da una idea d el a s pecto de l s dos h o mb r es Cuand o o .

l o ha b ita n t es d e Li st ra los tom ar on p o r di oses ll amar on


s ,
74 VID A D E SA N P A B LO .

a B ernabé j ú pit e r y a Pab l o M e rc u rio A ho ra e n e l


,
.
,

arte antiguo j úpite r f é re p r es e ntado siempre p una


,
u or

fi gu r a alta majest u osa y benigna mientras M e rcuri º


, , ,

f é el peque ñ o y r á pido m ns g
u del padr e de lo s e a e ro

dioses y d e los hombre s Probablement e l es pare ció .

por e sto que B e r nabé p o r s u fi g u ra grande graciosa y , , ,

pat ernal era e l je fe y di r ector d e l a e xp e dición m i e n


, ,

tras Pabl o p e queño y ardi e nte no era m á q ue el su


, , s

bo din ado
r La direcci ó n q ue t o m aro n fu é l a q ue se
.

e speraba q ue B e r nabé e scog e ría n atu ra lme nt e S e fu e .

r o n prim e ro a Chipre l a is l a en dond e había t e nido su ,

pr o piedad y donde much os de su s amigos t o dav ía


,

r esidían Estaba a och e nta milla s a l s u doeste de S e


.

l e ucia el p u ert o d e Antioquía y p u dier o n ll egar a ell a


, ,

e n el m ism o día en qu e d ejar on a es ta úl ti m a ci u dad ,

c e ntr o d e sus O p e racion e s .

8 1 Pe ro au n q ue Be rnab é par e cía se r el j ef e este


.
,

b uen ho mbr e probab leme n te c on oció ya q ue l a s hu


m ild es pal abras d el B a ut ista p o dían s e r u sadas por é l
mismo con r efere ncia a u c om pañ e r o A é l co nv i ene s

crec e r m as a m í m enguar
,
D e to do s modo s ta n .

pronto c o m o su obra en trara en un p e rí o d o d e acti v i


d d es ta debía se r l a re l ació n en tre ell o s
a ,
D esp u és d e .

pasar p o r toda l a is l a d el o ri e nt e al occid e n t e evang e


, ,

li an do l legar on a Fa f o s u ciudad principa l y allí l s


z , , ,
o

pr oble mas para c u ya s olu ción habían salid o l es e nco n


t a o n en l a m ás c o ncr e ta f o rma
r r Fa f o era el c e ntr o .

d el c ul to de V en u s la dio s a d el am o r l a cua l se dij o


, ,

haber nacido de l a e spuma del m ar en e ste m ismo s itio ,

y su cu l t o s caracte r izó por e l l ib e rtinaj e y l a di o lu


e s

ció n Fué en p e queño l a pint u ra d e Gr e cia s umida e n


.
,

l a d e cad e ncia mo ral Fa fo f é e l a s i e nt o de l gobi e r no


. u

ro m an o ta m bién y en l a s i ll a pr o c o n sul ar se ntábase un


,
su s V I AJ E S M ISI O N E R O S .
75

h ombr e S e rgio Paul o c u y o carác te r nob le p e ro b


, , , a so

l t m n t f alto de una f sólida d e mostr a


u a e e ba la i neptitud
e ,

de R oma e n aquella é p oca para s atis fac e r l as m ayor e s


n e cesidades d e u mej or e s hijos En l a c o rt e p o c o n
s s . r

sular jugando con la c r edulidad del in ves tigador pros


, ,

p e raba u n h e chic e r o j ud aico ll a m ad o E lim as c u yas , ,

ar tes formar o n e l c u adro de l a s m á bajas m 5 er as a s 1 1

q u e el c a á c t jud aic o p u d o desce n d e r Toda l a esc e


r er .

na f é u na sp e c i d mi n iatura d el m undo cuyo s males


u e e
'

e ,

habían salido a c u rar lo s mision e ro s En pres e ncia d e .

tal e s exig e nci as P ablo d esp le gó p o r prim e ra vez l os


,

pode re s sup erior e s d e q ue estaba dotad o U n acc eso .

del Espírit u Santo l e tomó y le capacitó para ven c e r


t o d os los o b s táculos R edujo a l he chic e ro j u d aic o a la
.

v e gñ n a, con v irtió a l r o mano gob e rnador y f undó en


r e z ,

l a ciudad u na igl esia cristi ana en oposición al t e mp lo


griego Desd e aq ue l l a ho ra B ernabé oc u pó el s egu n d o
.

l u gar y Pablo to m ó s u posición natura l c o mo je f e d e l a


,

misión Ya no l eemos m ás como ant es de B erna b é y


.
, ,

Sau l o sino siemp re de Pabl o y Be rnabé El su bo di


,
. r

n ado h abía ll e gad o a s e r el j e f e ; y c o m o para i n dic ar


'

q ue se había co nve rtid o e n u n n u e vo homb r e y t o mad o


un nu evo p ue s t o ya n o f é l lamad o p o r el nombr e
,
u

j u d aic o d e Sa u lo q ue h as t a ent o nc es hab ía llevad o


sino p o r el nombr e de Paul o " Pablo "
, ,

q ue a partir d e , ,

al lí ha sido u nombre e n t re los cri s tia nos


,
s .

8 2 E l mov imient o q ue s iguió v in o a s e ña l ar t an


.

cla r am e nt e l a elecció n del nu evo je fe como e l an te rior ,

había fijado l a d el cipri ot a B ernabé Cru zaro n el m ar .

hasta Perges población a la m itad d e l a c os ta m e ri di o


,

nal de Asia Men o r ; luego pa s ar on h acia el n o rte c ié n ,

m il l as e n el c o ntin e nt e y e n t o n c e s h as t a e l est e h as ta
, ,

u n p un t o casí direc ta men t e al no r te d e Tarso E s t a .


76 V ID A D E SA N P A B LO .

r uta l e s c o nduj o p o r u n a e sp e ci e de se m i i c ito p o r c r u ,

l os dist r itos de P m ñli Pisidia y L i ao ni q ue toca n


a a, ,
c a,

p o r el oeste y no r te con Cilicia la p r ovincia n atal de ,

Pab l o Así que i s dió e l caso de haber evangeliza


.
,
s e

do ya a Cilicia ahora estaba extendi en d o su s trabajo s


,

a las regi o nes m á cercanas s .

8 3 En Pe rges punto de partida d e l a se g un da m i


.
,

tad del viaj e una desg racia aconteció á la exp e dición


,

j uan Marcos dese r tó de sus compañ ero s y parti ó para


su hoga r Puede s e r q ue l a n u eva p o si c i ó n asumida
.

po r Pabl o le o fendió aunque s u genero s o tío no sin ,

t ió tal enemistad p o r aquell o q u e f é la o r denanza d e u

l a natu raleza y la de Dios Pero es más probabl e q u e .

la causa de su separación f é el desmayo p r od u cido p o r u

la intuición de l os pelig r o s qu e había d e enc o nt r ar .

Esto s f ue ron ta l es q u e bién pudieron in fundir t er ror


aún e n l os coraz o nes más resueltos Má allá de P e rge s . s

s e lev antaban las cima s cubie r tas d e ni e v e d el mont e


Ta u ro q ue habían d e p e n e trar por est re chos desfil de
,
a

r o s e n l os qu e debían cr u za r por débiles p ue ntecillo s , ,

rápidos to r rentes y en donde lo s castil l os de los ladro


,

n e s que velaban pa r a pr e nd e r á los viaje r os estaban


, ,

escondidos e n posicio ne s tan inaccesibles que aún l o s ,

ejé r cit o s r o manos no habían podido ext er mina rlos .

Cu ndo estos p elig r os preliminares hubi e ron sido v e n


a

cidos la p e rspectiva de m ás a l lá n o f é más atractiva


,
u .

El país al norte del Tauro era una vasta mes a más ele
v da q ue l as cumbres de l a s más a l tas montaña s d e
a

I nglater r a c o nt e ni e ndo lag o s solita r ios masas i r g l


, ,
re u a

r es de montaña s y extensi on es de desierto d o nde la


, ,

pob l ación era r u da y h ablaba una variedad casi in finita


de dial ect o s Esta s c os as ll e naron d e terr o r a Marcos
.

y le h ici e ron v o l ve rse Pe r o s u s c o mpañ e ro s l lev a n d o


.
,
S US VI AJ E S M I S I O N E R O S .
77

su s vidas e n l a man o iba n adel ant e Para e ll o s e ra


,
.

s u ficient e sab er qu e allí había u na m u ltitu d de a l ma s


q ue perecían y que n e cesitaban la salvación de q ue ellos
eran los heraldos Y Pab l o conoció qu e allí había u na
.

porción de su propio pueblo e sparcida en e stas distan


t es r egi o n e s de los paganos .

8 4 ¿ P o demos concebir cuá l fu é su cond u c t a e n l as


.

ciudades qu e v isitaron ? Es di fícil ci e rtam e nt e r e , ,

p re se n tá rn o sl o A l tratar d e ve rlos con los ojos d e l a


.

inteligencia en trar en a l g un a pob l ación natu r a l m e n te ,

pensamos d e ellos como d e los más imp o r tantes per


so n aj e s del l ugar Para n o s ot ros su entrada es ta n
.

a u gusta como si h u bieran sido llevados en un ca r r o de


triun f o Muy di fer e nte sin embargo fu é la r e a l idad
.
, , .

Entra b an en u na ci u dad ta n qui e ta y s e cr e ta me nt e c o


m o d o s e x t ranj e ros c u al esqu iera q ue a lg u na m aña n a
,

pasasen por u na de n u estras pob l acion e s S u pri me r .

c u idado e ra conseg u ir a l ojami e nto y lu eg o te nían q ue ,

b u scar t rabajo porque trabajaban en su ocupación do n


,

de qui e ra q u e se ha ll aban N ada podía se r más común


. .

¿Quién había d e pensa r q ue est e homb r e cubie r to d el ,

po l v o del camin o y e ndo d e la pue r ta d e u n fab r ica n t e


,

d e ti e ndas a l a de o tro buscando t r abaj o es taba lle van


, ,

do e l porve n ir del mundo baj o su capa ? C u ando el S á


bado l legara cesa r ían de trabajar como los otros judíos
, ,

d e la ci u dad y se r euni r ía n e n la sinagoga Participa


,
.

r ía n e n canta r los Salmos y en orar con l os o tr o s ad o


ra do re s y e sc u charían la l ect u ra de l as Escritu r as
, .

Después de es to e l presbít e ro q u i á preg u nta r ía s i


,
z ,

alguno tenía palab ra de exhortación qu e pron u ncia r .

Esta sería l a oport u nidad de Pablo Se lev antaría y .

c o n mano e xt e ndida com e nzaría a hab l ar D esde l u e .

g o el au ditori o r e c ono c e ría l o s ac ent o s d el ra b í e d u cad o ,


78 VI D A D E SA N P A B LO .

y l a n uev a v o z ganaría s u at e nción Conside rando lo s .

p asag e s q u e habían sido l eidos pronto s e junta r ía c o n


,

la corr iente de la histo ria jud aica hasta hace r el anuncio


sor p rendente de que el Mesías esperado por sus padr e s
,

y p r ometido por sus p r o fetas había l l egado ya y que


, ,

el q u e hablaba había sido e nviado e ntre ellos como su


apósto l Entonce s Segui r ía la historia de j esús : e r a
.

cierto q ue había sid o rechazado por l as auto r idad es de


j e rusale m y c ru c iñ c ado p e ro podía demostra rs e qu e
,

e s t o había ac o n t ecido de ac ue rdo con l as pro fe c ías y ,

q ue s u res u rr e cció n d e l a m ue rt e e ra una pr u eba in fa l i


ble de qu e había sido e nviado p o r Dios Ahora había .

s id o exal tado á se r Pr ín c ipe y Salvad or pa r a dar a


I s rae l arr e pentimiento y remisi ó n de los p e cados Fá .

c il m e n t e pod e m o s imaginar la s e nsaci ó n qu e prod u ciría

t a l s e r m ó n d e t al pre dicador y el mu rmul l o de conver


,

sac io n e s q ue s e lev antaría d e e ntr e l os c o ngregantes

d esp u és d e s u se paració n d e l a sinagoga D u rante la .

semana s e ría el t e ma de c o n v ersación e n la ciudad y ,

Pab lo esta r ía l isto pa r a p l aticar en su t r abaj o 6 en l o s


mo m e ntos desoc u pados d e la tarde con cualquie r a q u e ,

des e ara recibir más in form e s El siguiente S ábado l a


.

sinagoga esta r ía llena n o de j u díos solamente sino tam


, ,

bién de gentile s que t e nd r ían curiosidad de ver a lo s


extranjer o s Y P ab l o aho r a descubri r ía e l s e c r eto d e
.

que l a sal vació n p o r j es u C r isto e r a pa r a l os ge n ti les


-

tanto c o mo pa r a l os j u díos Esta se r ía generalm e nte la


.

señal para q u e los judíos contradije ran y blasfe m aran y ,

volviéndose de ellos Pab l o se di r igiera a lo s g e ntiles


,
.

Pe r o ent re tanto e l fanatismo de los j u díos se e xcitaría ,

y levantarían l a gente 6 aseg u rarían el interés d e la s


a u toridades contra lo s ext rangeros ; y e n un tempes
tu o so tumul t o p o p ul a r ó por decr e t o d e l a s au to rida
,
80 V ID A D E SA N P A B LO .

p u erta s de l a ciudad E u nic e y Lois e s tu viero n al l í


.

con sus m in istrac io n e s tie r nas y el j oven Timoteo a l , ,

m i r ar aqu ella cara p álida y sang r i e nta sintió que s u ,

corazón estaba unido pa r a siempre con el hé r o e qu e


h abía t e nido e l v a lo r de s u frir has t a l a m u ert e p o r s u
fe .

En e l a mo r i ntenso d e t ales c o ra zone s P ab lo


87 .

r e cibió comp e nsación p o r e l s u frimi e n to y l a injusticia .

Si como alg u n o s supon e n e l p ueb l o de es t a r egión


, ,

f o rmó part e d e las iglesia s de Gal ac ia v e mos e n l a e p ís ,

tol a a el l o s di rigida la c l as e d e amor q u e le t e nían L e .

r e cibieron dice como a un áng el d e Dios aú n co m o á


, , ,

Jes u —C r isto mism o Est uv ie r on listos aún pa r a sacars e


.

lo s ojos y dárs e los a él Fuero n d e b o ndad r u da é


.

i m p ul s os vio l entos S u r el igión nati v a e ra d e vi v as y


.

e xcitant es d e mostracion e s y llevaron e s tos c arac te rísti


,

cos a l a n uev a fe q ue habían adop t ad o Se l l enaron de .

g o zo y del E s pírit u Sant o y e l aviv am ie nto se ext e n


,

dió por toda s partes co n gran rapid e z hasta qu e la


pa l ab ra publicada p o r l as peq u eñas comunidad es cris
tianas se o yó por l os d e cli ve s d el Ta u ro y los valles de l
C e st ro y Halis E l ardi ente c o razón de Pablo n o p u do
.

menos q u e re g o c ij arse e n tal exhibición de a fecto .

Corre spondió a ella dándo les su m ás pro fu ndo amo r


, .

Las ciudad e s m e ncionadas en su itin e ra r io so n Antio


q u ía e n Pisidia I conio Listra y De rbe ; pero c u and o
, ,

en l a última de el l as h abía acabado su curs o y e l c a ,

min o s e l e ab r ió para descend e r p o r las p u e rtas de Ci l i


cia á Tarso y de allí a Antioquía p r e fi rió v olver por e l ,

camin o p o r donde había ido A pesar d e los peligr o s .

m ás iminen tes v o l vió a v isitar t odos esto s lu gar e s pa r a ,

ver o tra v ez a su s amados con ve rtidos y c o nso larle s e n


pr esen cia d e l a p e rse c u ción ; y o rde n ó pres bí te r os en
S US VI AJ E S M I S I O N E R OS . 8I

t o da s l as ciudades pa r a que vela ran sobr e l as igl esias


du r ante su ausencia .

8 8 A l fi n los misi o n e ros bajaro n d e est os t erren o s


.
,

altos a l a costa y navega r on á Antioquía de donde, ,

habían salido Cansados con el trabaj o y los su frim ie n


.

tos pero l lenos de gozo p o r su buen éxito a p arecieron


, ,

ent r e aquellos que l o s habían enviado y que sin duda


lo s h abían seg u ido c on S US o r aciones y como e xplo r a
do res qu e vo l vían de enc o ntra r un nu e vo mundo rela ,

taron l os milagros de la g racia que habían pr e senciado


e n el m u ndo desconocido d e lo s paga n os .

E L S E GU N D O V I A JE .

89 En su prim e r v iaj e p u é dese decir q ue Pab lo


.
,

tan s olo p r obó su s alas po r que dich o v iaj e a u nqu e v en , ,

t u ro so s e l imitó e ntera mente a un círcu lo a l derred o r


,

de s u provincia natal En e l segundo h i z o u na e xp e .


,

di c ió n m ucho m ás l arga y p el ig r osa En verdad est e .


,

viaje fu é no solam e nte el m ás grande qu e ll evó a cabo ,

sin o tal vez e l m á s importante de lo s r egist r ados en l os


anal e s d e l a raza h umana En su s r esu l tados s obre .
,

p ujó l a e xpedición de Al ejand r o e l g r ande c u ando ,

l levó l as armas y l a ci v ilización d e G r ecia hasta el c o


ra z ón de Asia la de César c u an do desemba r có e n l as


, ,

costas d e B retaña y aú n l a de Colón cuando de sc u ,

bri ó e l N u evo Mundo Sin emba rgo c uando pa r tió .


,

n o tu vo idea de la magnitud que su expedi c ión hab ía


d e as u mir ni aún de l a dirección qu e había de to m ar
, .

Después de gozar de un b r ev e descanso al f m de l pri


mer V i aj e dij o a sus compa ñ e r os V olvamos a visitar
, ,

a l os h e r manos po r todas las ciudades en las cua l e s


hem o s anunciado l a pal abra d el Se ñ or Fué e l an .

helo pate r na l d e v er a su s hij o s espiri tu ales lo q ue le '

iL f of
e a S a 6
St P. ul .
p n .
82 VI DA D E SA N P A B LO .

atraía P e r o Dios tu v o designio s m ucho más e xt e ns o s


.
,

que se ab r ie r on delante d e Pablo c o n f orme ad elan


taba .

9 0 D e sg r aciadament e e l p r incipio d e este v iaj e f u é


.

dañado po r una disputa e nt r e l os dos amigos que ,

tenían l a inten c ión de hace rlo juntos La o c asión de .

esta di fer e ncia fu é el o fr ecimi e nto de j u an Marcos de


acompaña rlos Sin duda cuando e s te j ov e n v ió a Pablo
.

y a B e r nabé vo lviendo s anos y sa lvo s d e la em pr esa de


la c u al é l había dese r tado reconoció e l e rror q ue h abía ,

cometido y aho r a quis o rep ararl o u niéndos e a el l o s


,
.

N atur al mente B e rnabé des e ó l levar a su s obrin o per o ,

Pablo se n egó absolutamente El un o de ellos h o m .


,

bre fácilmente accesible a l a ben e volencia a rguyó e l ,

deber de pe r dona r y el e f ecto que p r oduci r ía l a re p u l


,

s a ; mi e ntras e l o t r o l l eno de zelo pa r a Dios r e pr e sentó


, ,

el peligro de co l ocar u na obra t an sagrada en manos d e


u no en quien n o p o dían te n e r c o n fianza porq u e “pié , ,

re sbal ado r e s la c o n fi an z a en e l prevaricador en ti e mpo

de angustia N o podemo s decir a ho ra quién de ellos


.

tenía razón si ambos habían errado en pa r te L o s .

dos de todos modos su fr ie r o n por la sepa ración : P a


, ,

blo tuvo que apa r tarse en enoj o del homb r e a q u ien


p r obab l emente debió más q u e a cua l quie r ot r o se r h u
m a n o ; y B ernabé fu é s eparad o de l m ás grande es pírit u
de l a época .

9 1 N unca m á s volv i e ro n a e ncontrars e no f u é de


.

bido sin e m b a rgo a l a conti n uación de s u dispu ta E l


, , .

calor de la pasi ó n p r onto se e n frió y e l antiguo amor


volvió Pablo en su s es c ritos m e nciona con hon r a a
.
, ,

B ernabé y en la última de sus epístolas pide que Mar


,

cos venga a él a Ro ma agregando e specialmente que ,

le es útil para el m inist e rio : e s d e cir para lo m is mo ,


S US VI A J E S M I S IO N E R O S . 83

d e q ue h abía dudado ant e s c o n r e fere ncia a él P e r o .

p o r l o p r onto la disputa les separó A co r da ro n divi


,
.

dirse l a región que habían e vangelizad o juntos B er .

n abé y Marc o s f ue r on a Chipre y Pab l o p r ocuró v isitar ,

las igl e sias en e l continente L l e v ó co m o compañero .

a Silas en l u gar de B e r nabé y no había h e c h o todavía ,

mu c ho de su nuev o viaj e cuand o se encont r ó con uno ,

que O c u pa r ía el l ugar d e Marc os Este fu é Timoteo .


,

un c o nve r tid o qu e había he ch o e n Li s tra e n su prim e r ,

viaj e ; e r a j ov en y mod e ra do y contin u ó si e nd o e l ,

compañero fi e l y e l cons uelo co n s t an te d el após tol


h a s ta el f m d e su vida .

9 2 En cumpli miento de l propósi to c o n qu e había


.

salido Pab l o comenzó e st e V i aj e V i sitando de nu e v o la s


,

iglesias en cuya fu ndación había tomado part e Prin .

c ip ian do en Antioquía y s iguiendo en di r ección de l


,
-

n or oest e hizo este t r abajo en S i ria , Cilicia y ot r as par


,

tes hasta que llegó al centr o del Asia M e n o r dond e


, ,

q ue dó cumplido el p r imer obje t o de su viaje Pe r o .


,

Cu ando u n homb r e está en e l c amino de l deber toda ,

clase de opo r tunidade s se abr e n ante él Cuando Pa .

blo hub o pasado por las provincias que antes había


visita do nuevos deseos de penet r ar m ás a llá c o m e nz a
,

ron a a r der en su p e cho y la p r ovidenci a ab r ió el ca


,

m ino Todavía fu é adelan t e e n l a misma dirección por


.

Frigia y Galac ia B itin ia una g r an p ro v1n c 1a sit u ada


.
,

a l o l a rgo de la costa del mar N eg ro y Asia una p r o , ,

vincia densamente poblada en el oeste del Asia M e ,


-

nor parecieron invita rle y des e ó entra r e n el la s Pe ro


, , .

el Espí r it u que guiaba sus pasos le indicó p o r medios


, .
,

descono c idos a nosot r os que estas p r ovin c ia s l e esta


,

ba n cerradas e n aquel tiempo ; y moviéndose adelant e ,

en l a dir e cció n en la que su di v i n o gu ía l e pe rm i t ió ir ,


84 VI DA D E SA N P A B LO .

se hal ló en Troa s ci u dad en l a costa no roeste del Asia


,

M en or .

9 3 Así viaj ó desd e Antioq u ía e n e l sudes te ha st a


.
, ,

Troas en el noroest e del Asia Menor evangelizando


, ,

po r tod o el camino Deb e hab e r emp l eado meses ta l


.
,

vez aún a ñ os sin embarg o d e este largo y labo rio so ,

pe r íodo no p oseem o s ningunos deta lle s except o ta l ,

cual noti c ia de su comunicación con l os Gálatas que ,

p o dem o s enc o ntrar en su epístola a aq u ella iglesia La .

verdad e s que tan asombro s a co mo e s l a historia de la


ca r re r a d e Pablo dada en los Actos e s t e regist r o es ,

muy b r eve é imperfect o ; y su vida estuv o mu c ho más


llena de aventu ras de trabaj os y de su fr imientos p o r
,

C r isto q u e lo que l a na r ración de L u cas nos conduci


,

ría á suponer E l plan d e lo s Actos e s d e cir so l a


.
,

me n te l o q ue f u é m ás n ue vo y caracte r ístic o e n cada


v iaj e ; pasa por alto p o r ej emp lo todas sus v isitas rep e
, ,

tidas a lo s mismos l ugares A sí hay g randes vacíos e n


.

su histo r ia qu e en r e alidad estuviero n tan llenos de


, , .

interés como l as porciones de su vida de l as q ue ten e


mo s u na completa desc r ipción Hay una p r ueba asom .

b r osa de esto en una epístola qu e es cr ibió dent r o del


período cubie r to po r lo s Actos de A pósto l e s Men c i o .

n ando e n su a r gumentación a l gunas de s u s av e ntu r as ,

p r eg u nta “¿Son ministros de C r isto ? yo m á s : en t r a


,

baj os más abundante ; en azotes sin m e dida ; en c ar ce


l es más en m uertes m u chas v eces ; de l os judíos c i nc o
v ec e s h e recibido c ua r enta azotes m en o s uno tres v e ,

ces he sid o azotado con varas ; una vez apedr e ad o ;


tres v ece s he pade c ido nau fr agio ; una noche y un día
he estado en l o p r o fund o de la ma r ; en c aminos m u
c has veces ; en pelig r os de r ios pelig r os de lad r ones p e , ,

ligr os de l os d e m i nación pel i gros de lo s gentiles p eli


, ,
S US VI A J E S M I S IO N E R O S . 85

gros en la ci u dad pel igros en e l d e si e r to p el igr os en


, ,

la m ar pelig r os ent r e falsos he r manos ; e n t rabaj o y


,

fatiga en mu c has v igilias en hamb re y s e d e n mu c hos


, , ,_

ay u n o s en fr io y en desnudez ; sin otras cosas además


, ,

lo que sobre mí se agolp a cada día la so hc 1tu d de toda s ,

l as iglesias A ho r a d e l as a ve nt u ras d e e st e ca tál ogo


.

extrao r dina r io el l i br o de l os Act o s m e nciona m u y po


,

cas : de las cinco v eces que fu é azotado por l os j u díos


n o ci t a ninguna de l as tres veces que fu é ca st igado p o r
l os ro manos s olament e u na ; registra la v e z q ue fu é
,

ap e dreado p ero ninguno d e lo s t r es na u fragios po r q ue


, ,

e l nau fragio detal l ado e n l os Act o s aconteci ó m ás tarde .

N o era pa r te de l designio d e L u ca s e xag e rar l a figura


d el hé r o e qu e estaba retratando S u b r e v e y m o desta .

na r ración es m ás corta qu e la misma r e al idad y a l pa ,

sa r p o r l as pocas y s imples pal abras e n q ue c o n d en sa ,

la hist or ia de mes e s 6 años nuestra i magi n ació n r e ,

q u ie re se r activa ll enando e l b osq u ej o d e trabaj os y


,

labores a lo me no s igua l e s a aq uell os c u ya m emo ria se


h a preserv ad o .

9 4 Pa
. r e c e ría q ue Pa bl o l l egó a Troas b a jo l a dire c
ción de l Espí rit u sin c o nocimiento d e la di r ección qu e
to m aría e n seguida P ero ¿pudo d u dar cuál e ra el

.
,

int ent o divino c u ando mirand o l as aguas de l He les


, ,

p o nto v i ó l as costas d e Europa a l ot ro lad o ? E stuv o


,

ahora dentro del cí r c ulo e n cantad o donde por v ari os ,

siglos l a civilizaci ó n había tenido s u hoga r y n o p u d o ,

qu edar e nteramente igno r ant e de aquellas historia s d e


gue rr a y e mpresas ni de aquellas leyendas de am o r y
,
"

d e valer q ue l o han h echo para siemp r e bri ll ant e y


qu e r ido a l cora z ón de l género h umano Sólo a c u a t r o .

mill as de distancia e staba el l l ano de Troya dond e E u ,

r o pa y A s ia se en c o n t rar on en l a lu c h a c eleb rada en


86 V IDA D E SA N PA B LO .

el canto inm or tal de Hom e ro N o muy l ejos de allí .

X e r xes sentado en un t r ono de m ár mol r evist ó los t r es


, ,

millones de asi á ticos c on quienes t rat ó de sujetar á E u


ropa á s u s p ié s Po r el ot r o lado de aquel estrecho
.

estaban G r e c ia y R o ma los centros de donde habían


,

salido l a inst ru c c i ó n el come rc io y los ejé r citos que


, ,

gobe rnaban el mundo ¿Pod r ía su co raz ó n tan ambi


.
,

c ioso por la glo r ia de C r isto dejar de a r der en e l deseo


,

de arroja rse sob r e estos fue r tes ó duda r ía de que el ,

Espí r itu le guiara e n esta emp r esa ? Conoci ó que G r e


c ia con toda s u sabidu r ía ca r e c ía de aquel c o n o c 1m 1e n
to que ha c e sabio p a r a la salva c i ó n y que l os r omanos ,

aunque fue r on l os conquistado r es de este mundo no ,

conocían e l modo de gana rse una he r encia e n el mundo


venide r o P ero en su p e cho llev a b a el se cr eto que am
.

bas reque r ían .

9 5 P u ede haber s u cedid o q u e ta l es pensami e n to s


.
,

m ov iéndose v agos y c o nfu so s en su m ent e se pr o y e c


'

taran e n l a visi ó n que tuvo e n T r oas ; ó ¿fu é la v isión


la que p r ime r o despe r t ó en él la idea de cruz ar á Eu —
ro a ?
p Mient ras do r mía al a rr ull o del mar Egeo vió ,

u n homb r e pa rado en la r ib e ra opu esta la que había ,

visto antes de i r á descansar l l amándole y g r itando


, ,

P asa á Mace donia y ayúdanos Aquella fi gu r a ré


.

pre se ntaba á Europa y s u g r ito demandando ayuda


,

r ep r esentaba la n e c esidad que ella tenía de C r isto P a .

blo re conoci ó en todo esto un llamamiento divino ; y el


siguiente ocaso del so l que ba ñó e l H e le sp o n to con su
au r ea luz b r ill ó sob r e el misione r o sentado en la cu
bie rta de un buque cuya proa s e mo v ía hacia la costa
de Macedonia ;

9 6 D ur ante este pasage de P ab l o d e Asia á E ur o


.
,

pa estaba ve ri fi cánd os e un a gran d e cisión pr ov id en cia l


,
88 V ID A DE SA N P A B LO .

t e n t rio n al estaba m u c h o menos c o rru m p ido q u e e n la


más pulida so c iedad del S u r E n e l pueb l o m ac e d o nio
.

toda v ía existía algo de l a fue rz a y e l v alor qu e cuatro


s iglos ant e s habían h echo d e sus s oldad os l os conquis
tado re s d e l mundo .La s igl es ias q ue Pab l o fu ndó aquí
le die ro n mucho más cons u el o q ue c u alesq u iera o tra s .

N ingunas d e su s e pís to l as dem ue stra n m ás go zo y cor


dialidad q ue l as q ue e scribió á lo s Tesalonic e ns e s y
Fi l ip en s es ; y c o m o es cribió esta ú l ti m a ya muy a v an
z ad o en l a carr e ra d e su v ida su pers eve rancia e n e l
,

E v angel i o deb e h aber s ido tan notab le co m o la bie nv e


nida que le di e ron al p r incipi o En Be r e a se e nc on tró
.

c o n una generosa sinagoga de judí os l a má s rara e x ,

p e rie n c i a q ue t u v o
.

9 9 Un ca r acterís t ic o pr om i ne nt e d e l a obra en
.

Mac e donia fu é l a par te que se tom aba en ell a por l as


m uj e res En m e dio d e l a d e cad e ncia g e n e ral d e l as
.

r el igio nes en es t e período m u cha s mu je r es e n todas


,

pa r tes b us caba n l a sati s facció n d e su s i n sti nt o s r e ligio


so s en l a f e pu r a de la sinagoga En Macedonia tal
.
,

v e z á ca u sa de s u pr o funda m o ra l id ad e s tos prosélitos


,

del sexo débi l e ra n m ás nu m e ros o s q ue en c u alquiera


o t r a part e d e ma ne ra q ue ac u di e ro n en gra n nú me r o á
,

f ormar e n las fi las de l a ig le sia cri s tiana E s t o e ra un .

buen p r esagio ; pode m os decir q ue era l a pro fe cía del


cambio feliz que l a igl es ia c r is tiana de l a s naci o nes de
Occidente había d e prod u cir e n e l destin o d e l a muje r .

Si el h o m bre deb e m u cho á Cristo la muj e r l e debe aún


,

más la ha l ibrado d e l a degradació n de se r es cl a v a ó


juguet e d el h om bre y l a h a l evan t ado has t a se r su ami
,

go é igua l ante e l cielo ; m ientra s q ue p o r o t ra part e , ,

una n ue va gloria h a sido añadida á l a r el igión d e Cri sto ,

e n la del icad e za y dig nidad d e q ue se h a ll a i nve stida p o r


S US VI A J E S M I S I ON E ROS . 89

,el ca rácte r f em e ni l Estas c os a s fue ron vivamen te ilu s


.

tr a das en los primeros pasos del c r istianismo sob re el c o n


tinente eu r opeo La p r ime r a conv e rsió n fu é la d e una
.

muj e r ; al celeb r arse el p r imer culto c r istia n o e n e l s uelo


de E u ropa el c o razón de Lidia fu é abie r to pa r a rec ibir
]

la v e r dad y e l c am bio que se ope r ó en ella p re ñ gu ró lo


,

que l a mujer se r ía e n aque l continente baj o la in flu e n


cia del c r istianismo En la misma ci u dad d e Filipos se
.

v eía también a l mismo tiempo una imag e n rep r esenta


, ,

tiva de l a condi c ión d e la muj er e nEuropa antes d e q ue


el Evangelio llegara all í en u na pob r e m uchacha posei
,

da de un e spí r itu de adivinación y t enida en esc lav itud


por homb r es q u e h acían s u for tun a con s u desgracia y ,

á q u ien Pablo sanó Su mise r ia y su degradació n era n


.

un símbo l o de l a condición fem e nina d es fi g u rada ; mien


t ras que el ca rá c ter d u l ce y b enévo l o d e l a cristia n a
Lidia e ra símbolo de l a misma condición trans fi g u rada .

1 00 Ot r o ca r acte r ístico qu e hacía notabl es á l a s


.

iglesias macedonias e ra e l espíritu de libe r alidad ] I n


sistían e n s u plir las necesidades d e los mision e r os ; y

aún después qu e P ab l o l o s había dejado le e n v iaba n ,

dádivas para cub r ir su s gastos e n o tras ci u dad es Mu .

cho tiempo después c u ando é l es tab a p risi one r o e n


” ,

R oma mand aro n á E p afro dito un o d e sus ma e s t r os


, , ,

con dones semej antes á l os ant er i o r es y l o fac u ltaro n ,

pa r a q u eda rse co n é l asistié n do l e P abl o ac e ptó l a g e


.

n e ro si dad de e stos l eales corazon es s in e mbargo d e ,

que e n ot r os l uga r es se hubiera deshec h o l a s ma n o s y


hu biera dejado su descanso natural antes qu e ac e ptar '

t ales favores A de más s u vo l untad de dar no s e d eb ía


.
,

á s upe r ioridad en r ique z as ; a l c o ntrari o daban de s u


pob r eza ; estaban pob r es c u ando comen z ar o n y l os vol ,

v ie r on aú n m ás pobr e s l a s p e rse c u ci ones qu e ten ía n q ue


'

90 VI DA D E SA N P A B LO .

s u fr ir Estas p erse c u c iones f ue r on más s eve ras después


.

de qu e Pablo hubo salido y du r ar o n mucho tiempo , .

P o r s u puesto que en Pablo f u é e n quien p r imero se


hicie r on sentir Aunque él tuvo tant o éxito e n Mac e
.

donia al fi n l e echa r on f ue r a de las ciudades como lo


,

peor de todas las cosas ; esto er a gene r alm e nte hecho


por los judíos que ya fanati aban á las tu rbas y las ex
, ,
z

citaban cont r a él ya l e a cu saban ante l as auto r idades


,

romanas de e s tar int r oduciendo una nueva r eligión ó ,

tu rband o la paz 6 proc l amando un r e y que sería ri val


,

de Cesa r Ellos n o que r ían ent rar en e l rein o d e lo s


.

cielos ni podían su fr ir que ot r os entra r a n .

101 Per o Dios protegi ó á su s ie rv o E n F ílip o s


. .

le l ibe r tó d e la prisión por un milag r o físic o y por u n ,

m ilag r o d e gracia t oda vía más ma r avil l o s a e fe ctu ado


, ,

en s u cruel carcel ero ; y en o tras ciudad e s le salv ó por


m edios más n at u rale s A pesa r d e amarga oposi c i ó n
.
,

varias igl esias f u er on fundadas en c i u dad tras ciudad y ,

de e stas las b ue na s n u e v as pasaron á toda l a pro v incia


,

de Macedonia .

1 0 2 Cuando a l dejar á Mac e don i a Pablo camin ó


.

al su r con di r ección á A c aya e nt r ó en la v erdade r a ,

Grecia el pa raíso del genio y del renombre La me


,
.

mo r ia de la g r andeza de l país s e l e v antó á su de r redor


e n el camino Al pa r tir de B e re a pudo ve r tras de sí
.

las nevadas cumb re s del monte Oli m p o donde s e supo ,

nía habitaban las deidades de Gr e cia P r onto e st uvo .

ce rc a de las Te r m ó p ilas donde lo s t r escientos in m o rta


,

les permanecie r on fi r mes contra millares d e bá rbar os ;


y á l a te r minaci ó n de su v iaj e v eía delante de él l a
isla de Salamina donde otra vez l a Grecia fu é sa lv ada
,

de destrucci ó n por e l he ro ísm o d e s us h ij os .

1 03 . E l desti n o d e Pab l o e ra A t e n as la capital de l ,


S US V I A J E S M I S IO N E R O S .
91

país . Al
en trar en l a ciudad n o p u d o ser inse ns ib le á
los grandes rec u e r dos est r echamente unidos á su s ca
lles y m onum e ntos Aquí la inteligencia hu mana había
.

b r illado co n un p l d que no ha exhibido n u nca


es an or

e n otra pa r t e En la edad de oro de su historia At e


.

na s poseía m u cho s m á hombres del más alt o g e nio s

qu e l que jamás hayan V ivido e n c u al quie r a o tra ciu


os

dad Hasta el día s us no mbres llenan d e gl oria el


.
,

suyo Sin e mbargo a ú n e n el ti e mp o de Pablo la v i


.
,

vient e A tenas e ra c os a d el pasado C uatr o ci e ntos años .

habían t rascurrido desd e s u edad de o r o y en e l curs o ,

d e est os siglos había e xp e rim entad o u n trist e decai


miento Habían degene r ado l a fi l oso fía l a o rat or ia el
.
, ,

arte l a po esía V i vía d e s u pasado Sin e mba rgo


, . .
,

aún tenía un gran nomb r e y estaba llena de cierta cul ,

t ura y saber Ab u ndaba e n ñló so fo s así ll amad o s d e


.
, ,

di ferentes e scuela y e n ma e str o s y pr o f es o es d e toda


s, r

v ariedad de conocimientos ; y millar es d e e xtranje ros


de la clase rica r e unido s d e todas par te s del m undo
, ,

vivían allí para est u diar ó para satis f ac e r sus in lin a 0 c c1

n es inte l ectuales Todav ía repre se ntaba para e l visita


.

dor inteligent e u n o d e los grand es f act o r es en l a v ida


del mund o .

1 04 Con l a maravi llos a adaptació n que le capacitó


.

para ser todas las cosas á todos l os homb res Pab l o s e ,

adaptó á este pueblo tambié n En l a pla z a 6 e n el .

luga r d e los sabios ent raba en conv er sación con los


e studiantes y fi lóso fos como Sócrate s había ó st m ,
ac u

brado hacerlo en el mismo lugar cinc o siglos hacía .

P ro Pab l o encontró aú n menos apetencia de l a v erdad


e

que el m á sabio de los g r iegos En v ez de l amor de


s .

la v e r dad una insaciab l e c u r iosidad int ele ctu a l p o seía á


,

l os h abit n t es E s ta los h i z o ba s tant e c om p l aci ente s


a .
92 V I DA D E SA N PAB LO .

para to l erar á cualqui e ra q u e les presenta r a una n u e v a


doctrina ; y ent r e ta n to que Pablo desa rr ollaba la p a r te
meram e nt e e sp e culativa de s u mensaj e le e sc u chaban ,

c o n plac e r S u inte r és pare ció a u mentar y al fi n una


.

multit u d d e e llos le ll ev aron al A re ópago e l centro ,

m ismo de los e sp lan do re s de su ciudad y le pidi e ron ,

u na p re sentación compl e ta de s u fe C um p l ió con su s .

d e s e os y e n el disc u rs o m agní fi c o que al l í pro nu nció


, ,

grati fi c ó muy satis fact o ria m ente s u g u sto pecu l iar a l ,

desenvolver en o r aciones de l a más noble e l ocu e ncia l a s


grandes verdades de la unidad d e Dios y la unidad d e
l os homb re s que f orman la bas e del cristianismo Pero .

cuando avanzó d e estos p re limina r es á tocar la c o n c ie n


cia de su audito r io y á h ab l arles d e su pr o pia s alvación ,

l e abandona r on todos .

1 05 Pa r tió de At e nas y n u nca v o l vió á ell a En


.
, .

ninguna pa r te h abía tan completament e fra casado S o .

l ía su frir l a más vio le nta pers e c u ción y r e ani m ars e c o n


c o ra z ón aleg r e pero hay algo peor q ue la pe rsec u ci ó n
pa r a u na fe tan vehem e nt e como era la suya Y aquí .

lo encont r ó S u mensag e no despe r t ó ni in terés ni


.

oposición Los A t e niens e s n u nca pensa r on e n p e rs e


.

gui rl e ; si m plement e no h icie r on caso de l o qu e dij o


est e palabrero y t an frío desdén le c o rtó m ás s e v e
ram e n t e q u e l as piedras d el popu l acho ó l a s va r as de

l o s lic to re s Q u izá n u n ca se había s e ntido ta n d e sani


.

m ado Cuand o dej ó á A tena s pasó á Co r into la otra


.
,

gran ciudad de A c aya ; y é l mismo n o s dice qu e llegó


allí en fl aqueza y en tem o r y en mucho t e mblor
, ,
.

1 06 Había en Co r into bastante del e spí r itu de A te


.

na s para que e stos s e ntimien t os n o desapa r ecie r an fácil


m e nt e Co r into e r a l a capital me rcan t i l de Gr e cia y
.

A ten a s l a i nt e le c tu al Pe r o los c o rín t i os t a m bién e s ta


.
S US V IAJ E S MI S IO N E R O S .
93

b a n llenos d e c u ri o sidad disp ut ad o ra é i ntele c tu a l o r


g ull o Pablo tem ió tener u na r e cepció n s e mejant e á l a
.

de A ten as ; ¿p u do ser q ue estos fu era n p u eb lo s para


qui e n es e l Evange l io no tu vi e ra me nsage ? Esta f é l a u

di fíci l c ue s tión qu e l e hiz o tem blar Par e cía n o hab e r


.

e n ellos nada q ue el Evange l io afectara Par e cían no .

se ntir n e c e sidad e s q ue és te p u di e ra s atis fac e r .

IO 7. H u bo otr os ele mentos d e d esm ay o en C o ri n to .

E r a e l Pa r ís de lo s ti e mpos a n tig uos un a ci u dad rica y


,

luj u rio s a en t e ramente a b and o nada á l a se n su al idad


, .

Se d esp legaba el v i c i o Si n ve rg u enz a en f orma s q ue in


,

fun dieron d e s es p e ración e n l a m e nt e p u ísim a de P ab lo


r .

¿Podrían lo s h o mbr e s r e sca t arse d e las gar r a s de vicios


tan m onstr uo sos ? A dem ás l a o posició n d e l o s j u dío s
se lev a n tó c o n m a l ig n idad m ay o r q ue l a usu a l P o rfi n .

t u vo q ue aba n d o nar l a s i n agoga y lo h iz o c on expr e


,

s ion es d e lo s m ás fue r t es s e ntimi e nt o s ¿I ba el so l dad o


.

de Cris to á s er arrojad o de l campo y f o rzad o á t o nfe


,

sar q ue el Evangeli o n o es taba adap t ad o á l a n ació n


c ul ta ? A sí l e par e ció .

1 08 . Pe r o v in o un ca m bio En el momen t o crí tic o


.

P ablo fu é visitad o con un a d e aq uell a s v ision es qu e s o


l ían serle c on c e didas e n l as crisi s m á p enos as y decisi
s

vas d e s h isto r i a El Señor le apareció e n la n o ch e


u .
,

diciéndo le : No t e mas s ino h abla y no ca lles P or


, , .

que y o est o y c on tig o y ning u n o t e p o drá hac e r ma l


,

po r q ue y o t e ngo m u cho p u eb lo e n es t a c i u dad El .

apósto l s e reanimó y l as ca us as de l des m ay o c o m e nza


r o n á d e sapa r ec e r Fué r o ta l a op osició n d e lo s j u dí os
.

c u and o llev aro n á P ab l o c on v io le ncia a n t e Gal io el ,

g o b e rn ador i m p u esto al lí por l os r om a no s p e ro fueron ,

d e s p e did os de su trib u nal con ign o m i íio y d esdé n E l r .

m i s mo p res ident e d e l a sinago ga llegó á se r cri st ia no y ,


94 V IDA D E SA N P A B LO .

l as c onve rs ion es m ltiplí á o ns en t r e los c o rínti os na


u c r e

tivos P ablo gozó el sola z de vivi r baj o e l t e cho de


.

Aquila y P r iscila ami gos leal es d e su propia ra z a y


, ,

ocupación Per mane c i ó año y medio en l a ci udad y


.

f u ndó u na de las más int er esantes de su s igl e sias plan ,

tando así el es tanda r te d la r uz en A c y también e c a a ,

y probando que e l Evangelio f é el pod e r d e Dios u

para s a lv ación aún e n los c en tr o s d e l a sabi du ría d el


mu ndo .

E L TE R CE R VI A J E .

1 09 D eb e h ab e r sido u na h ist oria c o n mov edora l a


.

q ue P ab l o t enía q ue contar en j e ru sal e m y A n t i o quía ,

cuando vol vió de su seg u nda e xpedicion p e ro n o esta


ba dispu esto á do r mir sobre sus la ur eles y no mucho ,

ti e mpo después em prendió s tercer viaj e u .

n o Era d e e sp e rars e q u e habiend o en e l seg u ndo


.
,

e s t ab l ecid o el Evangeli o e n G re cia ah o ra di ij i a su s ,


r er

m i radas á R oma P er o S l consu l ta nos u n mapa se


. r ,

o bs e rvará q ue e n medio entr e las regiones del Asia M e


,

nor q u e había ev angeli z ado durante


,
p r imera cam su

paña m isionera y l as p r ovincias de G r ecia e n donde


, ,

había e stab le cido iglesias durante l a segunda hay un ,

espacio l a provincia populosa del Asia al O c cid e nt e



,

del Asia Men o r A esta región se di ij ió en


. tercer r su

viaje P erman e ci e nd o po r tres años e n E f s su capital


. e o, ,

se p u ede as eg ur ar que llenó e ste espacio y conectó las


conquistas d e s us anteriores camp ñ as En realidad a .
,

est e v iaj e incl uía al p r incipio una v isita á todas las


, ,

igl esias ante r iormente f undadas en Asia Menor y al fi n ,

una v io l enta visita á las igl esias de Grecia p e ro fie l a


su plan de det e n e rse s olament e e n lo que e r a nuevo en
cada expedición el a u t o r d e lo s Hechos so lo nos ha
,

s u minis t rado d e talles c on r el ació n á E fe o s .


96 V IDA D E SA N P A B LO .

q ue a l g unos d e lo s en ga ñad o r e s j u dí os tratar on de


e char fu e ra d em oni o s in v ocando el mi s m o n o mbr e
p e ro el a ten tado n o le s prod uj o más qu e u na d e rr ota .

A l g uno s o tro s pro fesor es de art es mágica s fue ro n c on


ve r t id os a l cri s tiani smo y q u e m aron su s l ibr os L os .

ven d e d o re s d e o bj e to s d e su p e rstici ó n v eía n q ue su in


du stria se les es capaba d e l as m a no s . A ta l grad o l le gó
es to en u na de l a s fi e s ta s d e l a di os a q ue los p l a ter os
, ,

c u y o t ráfi c o e n p e q ue ñas imag enes se e sta b a arru i n a n


d o o rga n i z aro n un a r evue lta c on tra P ab l o q ue se ve ri
.
,

fi c ó en ta l t e atr o y t uvo t an to éxit o q ue le obl igar on a


s al ir d e la ci u dad .

1 14 .Pe r o no s al ió antes d e q ue e l cristianis mo s e


hu bi e ra fi rm am e nte es tab l ecid o en E fe so y el fa ro d el ,

E v angelio r esp l a n decía brillan t e e n l a c o sta asiática c o ,

rre sp o n dié n do se c o n e l q ue f u lg u raba en l a s c os ta s d e

l a Grecia a l o tr o l ado d el Eg eo Ten emos un monu


, .

me nt o d e su éxito e n l as igl esia s estab le cidas p o r to da s


l as c e rca n ías de E fe so á las qu e Sa n j u a n hab l ó unos
,

cuant o s añ os d e sp u és en e l A pocalip s i s porqu e fu eron


probabl e m e nt e el fr uto i n directo d e lo s t rabaj os d e P a
blo P ero tenemos u n m on u m en to m u c h o m ás admi
.

rab le de e llo e n l a epíst ol a á lo s E fesio s E ste es tal .


,

v e z el m ás p r o fu ndo l ibro q ue h ay Y sin e mbarg o


,
.
, ,

s u a uto r es p e raba evidentem e nt e qu e lo s E fesi os l o e u


t e ndi e ran Si l os discurs o s de Demó ste n es con su com
.
,

pacta y só l ida demostración entr e c u ya s ar t ic u laci o n es


,

ni el fi lo d e l a hoja de navaja s e p u ed e introd u cir son ,

un mon u m e nto d e l a g r andeza int ele ct u al de la Grecia


qu e los e scuchaba con p l ac e r si l os dramas de Sha "
,

e
spea r e con su s pr o funda s opiniones d e l a vida y su len
,

guaje oscuro y complex o so n u n testimoni o de l a f uer


,

z a i n t e l e ct u a l d e l a é oca d e I s a b e l q u e
p , p o día go z arse
S US VI AJ E S M I S I O N E R O S .
97

en un lugar d e entretenimient o c o n tan s ó lidos asuntos ;


entonces la epístola á los E fesios que investiga las ma ,

yo r es pro fundidades de la doctrina d e Cristo y q u e se


eleva hasta l as mayores alturas de l a expe r iencia c ris
tiana es u n t estimonio del ad el anto qu e lo s c o nv e rti
,
'

dos de P a b l o habían a l can z ad o baj o su pr e dicación en


E fe s o .

Lif e o f St P
. au l . S pan .
CAPÍTUL O VII .

Y S U CA R Á C TE R

S US E S CR I TO S .

Pá rr afo s 1 1 5 — 1 2 7 .

1 1 5 —1 2 9 . S us e scri t os .

S p ri ci p l p rí d li t
u n ri a e o o e ra o .

1 17 . L a f rm d o cri t
a e su s e s os .

1 18 . El t i lo d
es c it e su s e s r os .

1 19 . L a i n p i ció d P b l
s ra n e a o .

1 2 0— 1 2 7 . S c ráct r
u a e .

121 . L c m b in ción d l natural y l


a o a e o o

ri t l ua .

C r t rí t ic
a ac e d Pab l
s os e o .

1 22 . S u asp c to f í ice s o .

1 23 . S c ti i d d
u a v a .

1 24 . S i fl ci b r l h m b r
u n ue n a so e os o es .

1 25 . S b g ci ó
u a ne a n .

126 . S c i i d tn r
u o nc enc a m i ió e e e u na s n .

127 . S d v ci ó p r n l á Cri t
u e o n e so a s o .
1 00 V IDA D E SA N PA B L O .

pu e d en h ab e rs e ap r oximado a é l en ciert o s resp e ct o s


j avier ó Livingstone en el instinto de conq u istar e l
mundo San B e rna r do ó "hite field e n la c onsag raci ó n
,

y actividad ; pe r o pocos de estos homb r es añadier o n


u na sola idea nueva á las cre e ncias del m undo mie n ,

t ras Pablo ig u alá ndo le s e n s u línea e sp e cial dió á la


, ,

humanidad un nuevo mundo d e pensami e nt o s Si s u s .

epístola s pe r eciesen la pérdida para l a lit e rat u ra sería


,

la más grande posible con una sola excepción l a de ,


l os Evangelios qu e regist ran l a vida l as palabras y l a



,

m u er t e de nuest r o Se ñ or Ell a s han e s timulad o l a .

m e nte de l a iglesia como ning u nos otros escri t os lo h an


hecho y han espa r cido e n e l s uel o de l mundo m u l
,

ti t u d de semilla s c uyo f ruto e s ahora la posesió n g e


,

ne ra l d e los h ombr e s D e ell a s se h an o riginado lo s


.

l ema s d e pr o g res o e n toda s l a s r e for m a s q ue l a igl e s ia


ha exp e rim en tado C u ando L u ter o desp e rtó á Eur o pa
.

d el s u eñ o d e l o s sigl os fu é c o n una pa l abra d e Pablo ,

y cuando hac e c ié n años Escocia fu é l evantada de l a


, ,

casi comp le ta mu e r te e spi r itual f u é llamada c o n l a v o z


de hombres que h abían v u el t o a d esc u brir l a ve rdad en
l a s páginas de P ab lo .

1 17 Sin emba rg o al es cribir su s e pístola s P ab l o


.
, ,

mismo puede haber tenido poca idea de l a in fl uencia


q u e habían d e tener e n el futuro Las escribió simp le .

m ent e á demanda d e su obra En el sentido más e stric .

to de l a palab r a fu eron cartas escritas para responder á


,

ocasiones pa r ticulare s y no escritos formal es cuidadosa


,

ment e proyectados y ejecutados con v ista de l a fama ó


del po rv enir Cartas b u enas so n ant e todo p r oduc tos
.
, , ,

de l co r azón y f u é el co r azón a r diente d e Pab l o an ,

helando el bién de sus hij os espi r it u ales ó alarmad o ,

po r los pelig r os á que estu v ieron expuestos el qu e ,


S US E S C RI TO S Y SU C A R A C TE R . IO I

pro d uj o tod o s sus esc r it o s F ue ron par t e de su trabaj o


.

dia r io De la misma m anera que volaba sob r e ma r y


.

tier r a para visita r de nuevo á su s conve r tidos ó envia ,

ba á Timoteo ó á Tito para lleva rles sus consejos y


trarl e n oticias d e cómo iban así cuando no pudo va , ,

le se de e s to s m edio s e n v iaba u na carta con el mismo


r ,

p r op ó sito .

1 18 Es t o pare c e p ue de dis m in u i r el valor de sus


.
, ,

e s cr itos podemos incl ina r nos á desea r que en v ez de


tener el cu rso d e su pensami e nto dete r minado p o r las
e xig e ncias de tantas ocasiones especiales y s u atenci ó n ,

distra ída por tantas pa r ticula r idades minuciosas p u die ,

ra habe r concentrado la fue r za d e su ment e e n la p r e


p arac i ó n de un li br o pe rf e c to y explicad o s u s opiniones ,

s ob r e los pro fundos asuntos que oc u paro n su p e n sa …

m iento e n una forma Sistemática N o pued e soste ners e .

qu e las e pístolas de P ab l o s e an m o de l os de estilo .

Fue r on es cr itas con d e masiada p r isa y nunca pensó en


p u li r sus ora c iones A menudo, en v e r dad su s id e as
.
,

p o r la me r a v i r tud de su delicadeza y he r mosura corr e n ,

e n f ormas e xquisitas de len guaj e ó hay e n ellas una ,

em oción tal que les da espontáneamente formas d e l a


m ás noble elocuen c ia Pe r o m ás fr ecuentemente su

l enguaj e es áspe r o y de formas r udas ; es indudable


que f é lo q u e p r ime r o vino á l a mano pa r a exp r esar
u

s u p e nsamiento C omienza o raciones y omite el aca


.

ba rlas e nt r a en dig e sw n e s y se ol v ida de volve r á s e


,
r
*

guir la línea del pensamiento que había abandonado ,

p r esenta su s ideas en masa en lugar de fundi rlas en


cohe r encia mutua Quizá ciert a ir r egula r idad convien e
.

á l a m ás a lta o r iginalidad La exp r esión p e rfecta y el


.

arreglo or denado de l as ideas es un p rocedimi e nt o p os

te rior p er o cuando l os g r and es p e n s a m i ent os s alen


,
1 02 VI D A D E SA N P A B LO .

por p r im e ra vez á luz hay cierta asp e reza pri m ordia l e n


e l los El p u li m ie n to del oro vien e después : tiene qu e
.

se r p r ecedido po r el a rran c am i e n t o del mine r al d e la s

e nt rañas de la tie rr a En sus esc r itos Pablo ar r oj a á la


.

luz en b r uto el mine r al de la v e r dad Le deb e mos .

centena r es de ideas que no habían s ido exp r esadas an


tes Después que el hombre or igina l ha sacado s u
.

idea el m á s o r dina r io esc r iba puede exp resarla á ot r os


,

mej o r qu e el q u e l a o r iginó Así p o r t o dos lo s esc r i


.
,

t o s d e Pablo se hallan mate r iales que ot r os p ue d e n


combina r en sistemas de teología y ética y e s el deb e r ,

de l a iglesia hace r lo ; pe r o su s epístolas no s pe r miten


v er la re v elaci ó n en el mismo proceso de su nacimient o .

Al l ee rl as cuidadosamente parece que somos testigos d e


la creación de un mundo de v erdad es y quedamos ma ,

r av illa do s como l os ángeles al ve r e l fi rmam e nt o d ese n

vo lviéndose del caos y l a tierra ext en diéndos e á l a l uz


, .

Tan minuciosos como so n lo s detalle s d e que á m e n u


do tiene que tratar toda su inm e nsa vi s ta de la v er dad
,

e s re cordada e n l a discusi ó n de cada uno de ellos como ,

todo el cielo es re fl ejado en una sola gota de r ocío .

¿Qué p r ueba más im p re siv a de la f ecundidad de su


mente p uede haber que el h e cho de qu e en medio de ,

las inu m e rable s dist r acciones de su segunda visita á l o s


conve r tidos g r iegos escribiera en m e dio año tr es libros
, , ,

tales como R omanos Gálatas y el s eg un do d e lo s C o


, ,

r i n ti o s

1 19Fué Dios por su Espí r it u quien com u nicó esta


.

re v e la c 1o n de la ve r dad á Pablo La misma g r andeza


.

y divinidad de ella suministran la mej or prueba de qu e


no podía habe r tenido ot r o o r ig e n Sin emba rgo de .

esto se presentó en la mente de Pab lo con e l gozo y e l


,

do l or de pen s ami e nto o rigina l ; le v i no p o r l a exp e ri en


104 VI DA D E SA N P A B LO .

pe r o el c ambio que e l c r istianismo p r oduj o no f u é m e


nos obvio en él N o es posible sepa rar exactamente en
.

el c a rác te r de ningún homb r e salvado lo que se debe á


la g ra c ia ; p o r que la natu r aleza y la g racia se c o nfu n
den dulcemente e n la existencia redimida En Pablo .

la uni ó n de las dos fu é notablemente c ompleta y si n , ,

emba rgo e r a c la r o que había en él dos elementos de


,

dive rso o rigen ; y esta es en realidad la l l a v e para e st i


ma r con éxito su cará cte r .

122
. Comen c emos c on l o que es más natural : s u
aspecto f si c o era una c ondi c i ó n importante pa r a su
í

c a rr e r a Así como la falta del o ído hace imposibl e la


.

c ar r e r a musical 6 la ausencia de la vista sus p ende los


,

prog r esos de un pinto r así la ca r rera misionera es im


,

posible sin ci e rto g r ado de en e rgía física A cualq u iera .

qu e haya le ído el c atálog o d e los su fr imientos d e Pablo


y obse r vado la fa c ilidad c o n qu e se r ehacía de los m á s
s eve r os pa r a volver á su t rabaj o se le ocu rr e que deb e
,

haber sido una persona de c onstitución hercúlea Al .

cont r a r io parec e habe r sido d e baj a estatura y d e una


,

débil c onstitu c i ó n Esta debilidad pa r ece que se ag r a


.

v ó algunas veces p o r en f e r medades que le de s fi g u raro n ;

y él sentía mu c ho la dec epción que su p resencia excita


r ía ent r e los ext ra ñ os ; porque todo p r edicador que
ama su t rabaj o quisiera p r edica r el Evangelio con todas
las cualidades que c oncilia m el favor de los oyentes con
el o r ador Dios sin emba rgo usó su mis m a debilidad
.
, , ,

lej os d e lo que esp er aba pa r a ganar la ternu r a de su s


,

conve r tidos ; y así c uando estaba débil e ra f ue r te y


, ,

aún en sus en fe r medades e r a capaz de g lo iarse Hay r .

una teo ría que se ha extendido bastant e ace r ca de qu e


, ,

la en fe r medad que le aquejaba muy á menudo e a una r

f ue r te o f tal m ía que le p r oducía un color d es ag a dable


,
r
S US E S C RITOS V SU C A RA CT E R . 105

roj o en los p ár pados ; pero S US fundamentos no son


segu r os Al c ont ra r io pa r e c e que tenía un pode r nota
.
,

ble de fas c ina r é intimida r á un enemigo con la p e sp i r

ca c 1a de su vista c omo en la histo r ia del he c hi c e r o


,

E lim as que nos t r ae á la memo r ia la t radi c i ó n de L u


,

t e ro cuyos ojos se dice b r illaban algunas veces de tal


, , ,

manera que lo s circunstantes apenas podían mira rlos .

N o hay fundamento ninguno pa r a la idea de algunos


biógraf os r e c ientes d e Pab l o acerca de que su constitu,

ción e ra ex c esi vamente frágil y c ó nic am e n t e a fl igida r

po r en fe r medad e s ne rviosas N inguno pod r ía habe r .

pasado sus trabaj os su fr iendo azotes habiendo sido



,

aped r eado y to r turado de muchas ot r as man er as como ,

lo fu é él sin tener una constitución e x c e p tio n alm e n te


sana y fuerte Es verdad que algunas ve c es se hallaba


.

postrado por la en fermedad y hecho pedaz o s por los


actos d e viol e ncia á que estaba e xpu e sto ; per o l a r a
p i de
z c o n qu e r e cuperaba e n estas o casiones p rueba

que tenía una g r an cantidad de en ergía vital Y .

¿quién d u da de que cuando su ca r a s e i m p re g n aba de


,

amo r ti e rno pa r a pedir que los homb r es se r econcilia


r an con Dios ó cuando se e n c endía de entusiasmo al
,

anun c ia r su mensage haya pose ído una belleza noble


,

muy supe r io r á la mera regula r idad de las facciones ?


1 23
. Hubo mucho de natu r al e n ot r o e lemento de
su c a rá cte r del cual este en g r an parte de endía
, p su

espí ritu de actividad Hay muchos homb r es que de


.

s e an crecer donde han nacido L e s es intole r able tene r .

que cambiar su s ci r cunstancias y tener r elaciones c o n


nueva gente Pe r o hay otros que desean cambiar de
.

continuo su e stado Son las personas designadas por


.

la natu rale za p ara ser e mig rantes y explo r ado r es y si


,

s e dedican al trabaj o del minist er io son los mej o r es


1 06 V ID A D E SA N P A B LO .

misione r os En l os ti e mp o s m od e rnos ningún misi o


.

ne r o h a tenido este e spí r itu de av e nturas en el mism o


g rado que e l la m entado hé r oe David Livingstone .

Cuando po r prime r a ve z fu é al Á f ric a encontró á los ,

misi o n er os reunidos en el S u r de l contine n te apenas ,

d e ntr o d e los límites d e l paganismo T e nían su s casas .

y jardines sus familias sus pequ e ñas c o ng re gaciones de


, ,

nativ o s y es taban contentos P ero desde lu eg o Li


,
.

v i ngst o n e a v an zó m á s a l lá d e lo s d em ás h acia e l cora ,

z ó n de l paganismo y l os sue ñ os d e r e gio ne s m á s dis


,

tant e s n u n c a c e saron de poblar su imaginación hasta ,

qu e al fi n c o men z ó sus viajes extra o rdina r ios por milla


res de mi ll as e n u n país e n el que jamás había estado
m 15 10n e ro algun o ; y c u ando la m u ert e le s orprendió ,

t o dav ía estaba a v an z and o La n atura le za d e P ablo fu é .

d e l a misma cl as e l lena d e v a lo r para l a s a v ent u ra s


, .

Lo desco n ocido e n l a dista n cia e n vez de h ac e rle des ,

m ayar l e atraj o N o se con t en t aba con edi fi car s obr e


,
.

los fun damentos d e otros ho mbre s sino qu e c o nstant e ,

mente s e apres u raba á ir á s uel o v irgen dejand o l as ,

igle s ias para q u e otros las edi fi casen Cr e ía que s i se .

enc en día la lámp ara de l E v angelio aquí y allí sobr e


vastas ext e nsion e s la l u z por s u p r opia vi r t u d se e xten
,

de ía e n su aus e ncia
r L e gustaba contar l as l eg u a s
.

qu e había viajado per o su l ema era siempr e adelan


,

te.

En sus sueñ o s v eía hombres l l a m ándole á n uev os
país e s Si e mp r e t e nía en su m e nte un g ran p r og r ama
.

por ejecutar y cuando la m uer te se aproximó t o dav ía


, ,

estaba p e nsando en viaj e s á l os m ás r e mo to s ri n co ne s


de l m u ndo conocido .

1 24 Ot ro el e mento d e su cará c ter pa r ecido al qu e


.
,

acabamos de men cionar fu é su in fl uencia sobre los ,

h omb r es Hay algunos para quienes es pe n oso t e ner


.
1 08 V I DA D E SA N P A B LO .

cuello y le besaban Multit u de s de jóvenes le r odea


.

ban c o n tín u am e n te listos pa r a obedece r sus mandatos


,
.

En la g randeza del homb r e estaba el sec r eto de e sta


f as c inac i ó n po r que á u n a g r an natu r aleza todo s acu
,

d e n s intiendo que ce r ca de ella l es i rá bién


,
.

1 25. Esta popula r idad sin emba rgo e r a debida en


, ,

pa r te á ot r a cualidad que brillaba c o nspic u am e n te e n


,

su c a rá cte r e l espí r itu de abnegación Esta e s la más



.

r a r a c ualidad en la natu raleza humana y su in flue n cia ,

es la más pode r osa sob r e los d e más c u ando existe pura ,

y fue r te La mayor pa r te de los hombres están de tal


.

mane ra abso r tos en sus propios inte r eses y espe ran ,

tan natu ralmente que los ot r os lo estén que si ven á ,

o t r o que parece no tene r inte r és propio sino que des e a ,

se r vi r á los d e m á s como lo hac e n para sí mi s mos les ,

pa r ec e sospechos o y ti e nen dudas res p ecto de si sola


mente esta rá ocultando sus designios baj o l a capa d e
l a benevolencia ; p er o si se mantiene fi rm e y prueba
qu e su desinte r és es genuino no hay lím ite p ara el ho ,
º

menaj e que están listos á t r ibuta rle Como Pablo apa .

r ec ia de país en país y de ciudad en ciudad e ra al , ,

principio un enigma completo p a r a lo s que se acerca


,

ban á él Se f o r maban toda clase de conj et u ras ac er ca


.

de sus ve r daderos designios ¿E r a dinero lo qu e bus .

caba ? ¿E r a pode r 6 algu n a ot ra c o sa todavía men o s


,

pura ? Sus en e migos nunca cesaron de arroja r entr e


la gente estas insinuaciones Pero aquel lo s qu e llega
.

ban á vivir ce r ca de él y vieron qué homb r e e ra cuan ,

do upie r on qu e r ehusaba el dinero y t r abajaba con


s

sus p r opias manos día y noch e pa r a mantenerse de la


sospecha de motivos me r cena r i o s c u and o le oyer o n ,

o r ar con ellos uno p or u no e n sus hoga r es y e x ho rta les r

con l ág r imas á u n a v ida s anta y c u ando vie r on el int e


,
S US E SC RI T O S Y SU C A R A CT E R . 10
9

ré s pe rsonal tan sostenido que tomaba por cada uno de


e l l o s no pudieron resisti r á las p r uebas de su d e sinte r és
,

ni n ega r le su a fecto N unca ha habido un hombre .

más desi n teresado no tenía lite r alm ente int e rés en s u


v ida p r opia Sin lazos de familia puso todos su s a fe c
.
,

tos que pudie r an habe r sido dados á esposa é hijos


, ,

en su ob ra Com p a r a su ternura há c ia su s conve r ti


.

dos al amor de u na mad r e pa r a c o n su s hijos ; abo


ga c o n ellos pa r a qu e recue r den que es su padre qu e
los ha e ngendrado en e l Evangelio Ello s so n su .

glo r ia y su co r ona su e sp er anza y su go zo D e s eos o


,
.

c omo estaba de nuevas conquistas n u nca p e rdió s u ,

c u idado sobr e l as qu e había ganado Pudo as egu rar .

á su s iglesias que o r aba y daba g r acia s por el l as día y


mo c he y r e co r daba por Su nombre á su s convertidos
,,

ante e l trono de la graci a ¿Cómo podía l a n at u ral eza .

hu mana re sisti r á un d esinte r és como e ste ? Si Pab l o


fu é un conquistador de l mu nd o lo conquistó p o r el p o
de r de l amo r .

1 26 Todavía t en e m os q ue mencionar lo s rasg os


.

m ás distintamente cristianos d e su ca rá cter Uno d e .

el los fu é la c o nvi cción de qu e t e nía l a misión di v ina d e


pr e dicar á Cristo l a c u a l e staba pronto á cumplir La
, .

m ayor pa r t e de lo s h o mb r e s nada m ás flotan en la


c o rriente de la vida y s u t rabaj o es determinado por
,

m uchas ci r c u nstancias indi ferentes ; tal vez debieran


e star haciendo ot r a cosa 6 p re fi ri ían s i fuera posib l e
,
r , ,

no ha c e r nada P e ro desde el tiempo en q u e Pablo


.

s e h izo c r istiano s u po que tenía una obra de finida que


,

llev ar á cabo ; y e l ll amamiento qu e recibió pa r a ella


nu nca c esaba d e sonar e n s u alma Ay de m i si no .

an u n c iare e l Evangelio Este era el imp ul so que lo


llev aba ad el ante S e ntía e n sí u n m u ndo de ve rdades
.
I IO VID A D E SA N PA B L O .

nu evas qu e d ebía e xpresa r y q u e l a s a l vació n d e l a


,

humanidad de p endía de tal exp r esión Se compre n .

dió llamado á dar á conoce r á C r isto á todas las c i tu r a

ras humanas que estuvie ran á su alcanc e E ra esto lo .

que le hacía tan im p etuoso en s s mo v imientos t a n u ,

cieg o en e l peligro De ninguna cosa hago caso ni


.
,

estimo mi vida p reciosa pa r a mí mismo ; solamente que


acabe mi carr e r a con gozo y el ministerio que re cibí d e l
,

Se ñ o r j esús pa r a da r testimonio del Evan gelio de l a


,

g racia de Dios El vivía con la cuenta que tenía q ue


.

dar en el t r ibunal d e C r isto y su co r azón se reanimab a


,

en to das las horas de su fr imi e nto o n la visió n d e l a c

c o rona de v ida qu e si er a fiel el Seño r e l j ue z j u s t o


, , , ,

c o locaría e n su cabeza .

1 27 La o tra c u alidad pec u liarm en te cristiana q ue


.

m odeló su carrera f é s u d e voció n p e rs o nal á C ri s t o


u .

Este f é el supremo caract e rístico d e es t e ho mbr e y el


u ,

principa l o rigen de s s actividad es d e sd e e l principi o


u

hasta el fi n Desde e l m omen to de s pri me r e nc uen


. u

tro con C r isto no tu vo más qu e u na pasión s amor : u

al Salvado r ardió con más y más v ehemencia hasta el


fi n . Se deleitaba e n llamarse el esc l av o de C r isto y no ,

tenía ambición alg u na e xcepto la de ser el propagador


de sus idea s y el c o ntin u ador d e s in fl u e ncia Tomó u .

la idea d e s e r el repr ese ntant e d e Cristo sin v acilac ión '

Dic e que e l c o razón d e C r ist o l at e e n s u p e ch o há c ia


s s co n vertid o s
u qu e l a m ent e de Cri s to piensa e n s u
,

c e rebro qu e est á contin u ando la obra de Cri s to y


,

l le nando l o qu e fal t aba en sus su fri m i e ntos ; dic e tam


bién que las heridas de C r isto s on rep r oducida s e n su
cu erpo q u e e stá muri e nd o para qu e o tros v ivan como
, ,

Cri s to mu r ió para v ida d el mundo Pero re alm e nt e .

e ra la m ay o r hu mi l dad l a qu e se e nc on tra b a en est a s


CA P Í T ULO VIII .

C UA D R O D E UN A I GL E S I A P A UL I N A .

P á ra f o s 1 2 5 — 1 44 .

1 28 , 1 29 . L a v i sta
t ri r é i nt ri r d l h i to ri a
ex e o e o e a s .

13 0— 1 43 Un a ig l i a cri t i ana n una ci u d a d p a


. es s e

gan a .

13 1 E l l g a r d r u n ió n
. u e e .

I3 3 La p r n
2, 1 2 .
p r e nt
s e so as se es .

134 3 7 L

1 cu lt . os os .

13 8 43 A b
—1 é irr gularid d
. u so s e a es .

D la v id d m é t ica e ,
a o s .

43 D nt r d l ig l i a

4 1 1 1 . e o e a es .

1 44 . I n f r n ci a
e e s .
CU AD R O D E UN A I GL E S IA P A U LI N A . 1 13

CAPÍTULO VIII .

CU A DR O D E UN A I G L E S I A P AU L I N A .

1 28 viajero en una ciudad ext r anj e r a anda po r


. E L

l as calles con el lib r o de guía en la mano examinando ,

los monumentos iglesias e difi c 10s públicos y el e x te , , ,

r io r de las casas y de esta manera se supone que se ,

in fo r ma bién de la ciudad ; pe r o al r e fl exiona r halla rá


que ha ap r endido muy poco po r que no ha estado den ,

t r o de las casas N o sabe có m o vive la gente ni aú n


.
,

qué c lase de muebles tienen ni q u é clase de alimentos ,

comen ni mu c ho menos c ó mo aman qu e cosas admi


, ,

ran y siguen ni si están contentos c o n su condición


, .

Al lee r la histo ia u n o se pierde co n f r e cu e ncia po r que


'

r , ,

solamente se ve la vida exte r na La pompa y el b r illo .

de l a co r te las gue rras he c has y las vict or ias ganadas


, , ,

los cambios en la constitución y el levantamient o y c aí


da de administ r aciones est á n ñ e lm e n te registrados ,

pero el le c tor siente que pod ría ap r ender mucho m ás


de la ve r dade r a histo r ia del tiempo si pudie r a v e r p o r ,

una S ola ho r a lo que está pasando bajo los te c hos de l


cam p esino del come rc iante del c lé r igo y del noble
, ,
.

En la histo r ia de las Esc r itu r as se halla la misma di fi


c u l tad . En la na rr a c i ó n de los A c tos de lo s A p óstoles
r ecibimos r ela c iones vivas de l o s detalles exte r nos de la
histo r i a de Pablo Somos llevados rá pidamente de .

c iudad e n c iudad é in fo r mados de los in c identes de la


f unda c i ó n de las va r ias iglesias pe r o algunas v e c es no ,

podemos menos que desear detene r nos pa r a ap r ender


lo que est á dent r o de una de estas iglesias En Pa fos .

ó I c oni o en Tesal ó nica B e r ea ó Co rinto ¿có mo iba n


, , ,

i L f of
e St P S a 8
. au l .
p n .
1 14 VI DA D E SA N P A B LO .

l as cosas des p ués que Pablo las dej o ¿ A q u é se ase


m j b
e a los c r istianos y cu á l er a el aspecto de s cul
an su

tos ?
1 29 Felizmente n os e s posible obten e r e s ta v ista
.

inte r ior Como la na r raci ó n de Lucas desc r ibe el e x te


.

r io r de la ca rr e r a de Pablo así l as Epíst o las de est e


,

ap ó stol nos pe r miten ver sus aspectos inte r iores Ell as .

esc r iben de nuevo la histo r ia p e ro baj o otro p l an , .

Este es el caso espe c ia l mente e n l as Epístolas q u e fu e


r on es cr itas al fin de su te r cer viaje l as cuales inunda n ,

de luz el pe r íodo de tiempo oc u pado con todos s us v ia


j es En adición á las tres epísto l as ya men c ionadas
.

co m o es cr itas e n este tiempo hay ot r a q u e pe r tenece á


,

la misma épo c a de su vida la primera á los Corintios


, ,

que puede de c i r se nos t raspo r ta dos mi l años atrás y


, , , ,

co l o cá ndonos sobre u na ciudad griega en la que h u bo ,

u n a iglesia c r istiana quita e l techo del lu gar de re u


,

n i ó n de l os c r istianos y n o s p e rmite ve r lo que e stá

pasando e n su i nte ri or .

I 30 Ext raño e s el es p e ctácu l o q ue vemos desde


.

este lugar de obse rva c ión Es la t arde del Sábado


.
,

pe r o por S up u esto la ciudad pagana no conoce ningún


S á bado Han cesados las actividades d el p u erto y las
.
,

cal l es est á n llenas de los q u e buscan una noche de pla


ce r es pues esta es l a más c o rru m p ida ci u dad de aq u e l
,

c o r r u m p ido mundo antiguo C e ntena r es de c o mer


.

c ian tes y ma r ine r os de países ext r ange r os están p ase á n

dose El a l eg r e joven r omano que ha c ruzado e l mar


.
,

pa r a pasa r u n r ato de o rgía en esta París antigua guía ,

su lig er o car r o po r las calles S i es el t iempo de los


.

juegos anuales se v eían g r upos de atletas r odeados de


sus admi rado r es y dis c utiendo las probabilidades de
ganar l as coronas c o dic iadas En ta l cálido clima t o dos
.
, ,
1 16 VI DA D E SA N P A B LO .

133 Pe r o notad u na cosa más en tod o s lo s ro str o s


.

las terribles se ñ ales de su vida pasada En una mo .


derna cong r ega c i ó n c r istiana se ve e n l as ca ra s de casi


todos aquel ca racte r ístico peculiar q ue la cult u ra cris
tían a h e redada de muchos sigl o s ha producido ; sola
, ,

mente aquí y allí pued e ve r se una ca r a en cuyos linea


mentos está esc rita la histo r ia de borracheras ó de c rí
m e nes Pero en esta c o ng r egación d e Corinto estos
.

ter r ibles g e ro glífi c o s se ven p o r toda s parte s ¿N o .

sabéis les es cr ibe Pabl o que l o s injustos no pos e erán


,

,

el reino de Dios ? N o err éis q ue ni los fo rh ic ario s n i , ,

los id ó lat r as ni los adúlt e ros ni los a feminados ni los


, , ,

que s e echan con va r one s ni los l adrones ni los ava r os, , ,

ni los bo rr a c hos ni lo s m aldic ie nte s ni lo s robadores


, , ,

h e redarán e l rein o de Dios ; y esto é rais


Mirad á aq u el alto y p álido grieg o se ha arrastrad o —

por e l lo do de l os v icios sens u a l es Mirad á aqu el .

e sc íta d e f re nte baja ha sid o l adrón y e ncarce l ado



.

Sin emba rgo ha habido un g ran c ambi o O t ra h isto


,
.

ria además del regist r o del pecado está es crita en estos


, ,

rost r os Mas ya so is lavados mas ya sois santi fi ca


.
,

dos mas ya sois j usti fi cados e n el nombre del Se ñ or


,

j esús y por el Espírit u d e n u est r o Dios Escuchad ”


.

est á n cantando ; es e l Salmo X L : H ízo m e saca r d e


un l ago de mise r ia de un l odo cenag o so ¡ Con cuán ”

to entusiasmo cantan estas pal ab ras " Qué gozo re fl


.
,

jan sus caras "Saben que s o n monum e ntos de la gra


cia lib re y e l amo r ent rañable del mo r ibundo Salvador .

1 3 4 Pero s u o n g á m o sl e s r e unidos ; ¿cómo p roc e


p
.

den al culto Había la di fe r encia ent r e sus se rv icios y


los nuest r os d e qu e e n luga r de nomb rar una p ersona
,

que di rigie r a el culto o freciendo ora c iones predican



,

do y da ndo s al m o s t od o s lo s h o mbres q u e s e enco n


,

CU AD R O D E UN A I GL E S IA P A U LI N A . 1 17

traba n presente s tenían la lib e rtad de con t ribuir c o n su


pa r te Tal vez había u n je fe 6 pe rsona e nca rgada de
.

presidir ; pe r o un miemb r o podía le e r una porción de


la s Esc r itu ras otro o fr ece r u n a o ración un t e rcer o di
, ,

r ig ir u n disc u rso un c u arto comenzar un himno y así


, ,

su c esivamente N o par e c e que haya habido u n ord e n


.

f ij o en que se sucedieran las di f erentes pa r tes de l culto


cualquie r miembro p o día levanta r se pa r a conduci r á
l a compa ñ ía en alabanza o ración m e ditación et c se , , ,
.
,

gún sus sentimientos .

135 Esta p e culiar idad se debía á ot ra g r an di fer en


.

cia e ntre ellos y n osotros : los miembros estaban dota


do s de dones extraordinarios Alg u nos de ellos tenían.

el poder de ob r a r milagros tales como c u rar en fe r m os , .

Ot r os poseían u n don e xt r a ñ o llamado el don de l en


guas N o se sabe bién l o q ue e S to era ; p er o p are c e ha
.

ber sido u n a expresión are batado ra en la cua l e l ora ,

dor e mitía una apasionada rapsodia por medi o d e la


c u al su s s e ntimientos re ligiosos recibían á l a vez e xpr e
sión y e xa l taci ó n Algunos de l os q u e poseía n este
.

do n no p o dían de c ir á l o s otros e l signi fi cad o d e lo q ue


_

estaban diciendo ; mient r as otros tenía n e s te p o d e r adi


cional y h abía o t ro s que a u nq ue no hab l aba n en l en
,

guas e llos mismos eran capaces d e interp r e tar lo q ue


,

hablaban los o rado r es inspi rados Había ta m bién .

miemb r os que pos e ían e l don de pro f e c ía u na dádiva —

muy valiosa N o era el poder de pr e decir l os e ve n to s


.

fu turos sin o u na f acultad de e loc ue ncia apasionada


, ,

cuyos ef ectos e ran algunas veces ma r avi l losos c u a n d o


un inc r éd u lo e nt r aba e n l a r e unión y es cuchaba á lo s
pro f etas e ra a r r eb atado por una emoción irre s i s tib l e
, ,

los pecados de su vida pasada se levantaba n a nte é l y ,

ca yen d o so br e su r os tr o c o n fesaba que Di os en ve rdad , ,


118 V I DA DE SA N PA B LO .

estaba ent re el l os Ot ro s mi e mbro s ejercía n dones m ás


.

p a r e c idos á los que conocemos hoy tal e s como el do n ,

de e nseñar de administ r a r etc Pe r o en t o do caso


, ,
.

pa r ec e haber sido una especie de inmediata inspi r a c i ó n ,

de mane r a que lo que hacían no e r a e fecto de c á lculo ,

ni de prepa r ativos sino de un fuerte impulso natu ral


,
.

1 36 . Estos fenómenos so n tan notables que si se


na rr a ran en una histo r ia suscita r ían e n la f é c r istiana
,

un g ran obstác u lo Pe r o la evidencia de ellos es in


.

controve r tible ; nadie esc r ibiendo á la gente ace r ca d e


,

s u p r opia condición inventa una d e sc r i p c i ó n fabulosa de


,

s u s ci r cunstancias y además Pablo estaba esc r ibiendo ,

m á s bién para r est r ingi r que pa r a aum e nta r estas mani


f e st a c i o n e s
. Ellas demu est r an con que p ode r osa fuerz a
el c r istianismo á su ent r ada e n e l mundo tomó pos e
, ,

si ó n de los espí r itus q u e tocaba Cada creyent e re c ibía .


,

gen eralmente en el bautismo cuando las manos del q ue


bautizaba e staban p u estas sobre él su don especial qu e , ,

ej e r cía inde fi nidamente si continuaba fiel E r a el Esp i .

ritu Santo de rr amado sob r e ellos sin medida quien


, ,

entraba en sus espí r itus y de st ibu ía estos don e s entre r

ellos tan dive rsamente como qu ería ; y cada miembr o


tenía que hacer u s o d e su don para e l bién de todos lo s
demás .

137 . Luego q ue se c o ncluía n l os se rvi c ios que acá


bamos de desc r ibi r lo s crey e ntes se s entaban pa r a t e
,

ner una fi esta de amor qu e con c luía con el ro m pim ie n


,

to del p an en la Cena del Se ñ or y entonces des p ués ,

de un beso f rate rnal se iban á sus hoga r es E r a u na


,
.

e s cena me m orable llena de amor f rate r nal y v iv iñ c ada


,

po r el poder del Espí ritu Mient r as los c r istianos se .

di r igían á su s hogares entre los grupos descuidad o s de


l a ci u dad ge ntílic a t e nían la conciencia d e h ab e r e xp e
,
V ID A D E SA N PA B LO .

po r otra part e había d u da s y escr ú pu l os extraño s ac e r


,

ca de lo s mismos as u ntos Algu n os por ej emplo e sc an


.
,

daliz ado s c o n la conducta de su s h e rm anos gentiles ,

iban a l extre mo o pu e st o denuncia n do c o mpletament e


e l mat r i m onio y levantando ansi o sas c uest ion es acerca
,

de s i las v i u das se p o d r ían casar d e nuevo si un c r is ,

tiano casado con u na mu g e r pagana debía div o rciarse ,

y o tro s p u nto s por el e sti l o Mient r as algun o s de lo s


.

con ve rtid os g e nti l es es taban participando de l as fi es tas


de l o s ído l os a l g u no s d e lo s j u d aic os te nía n esc r úpulos
,

ace r ca d e co m prar carn e en e l mercado que hu bi er a ,

sido o frecida e n sacri fi cio á los ídol o s y cens u ra b a n á ,

su s hermanos q ue se p e rm e tían semej ante lib e rtad .

14 1 Estas di fi cu l tad e s pert e n e ci e ron á la vida do


.

m estica de lo s c r istianos ; p e ro e n s u s r eu ni o n e s p ub l i
cas también hu bo gra ve s irreg u laridad es L o s mi sm os .

d o n e s d el E s píri tu e ran co nve rtido s en ins t ru me nto s d e


p e cado ; porqu e l o s q ue p ose ían los más atracti vo s
don es tales c o mo lo s d e mi l ag r os y l eng u as eran de
, ,

m asiado a fect o s á e xhibirl os y l os volvi er on motivos


,

d e jactancia E s t o produj o con fu sión y aún d es o rd e n


.
,

porq u e a l g u nas v e c e s dos 6 tr e s de l os q u e hablaban


en lenguas e mitían á la vez sus e sc lam ac ío n es ini nte li
gibles de su e rt e que c o mo dijo P abl o si e ntrara e n su s
, , ,

re u nione s a l g ún e xtrañ o diría que t o d o s estaba n l oc o s .

L o s pr o fetas h ab l aban h asta el fas t idio y mu chos se ,

apre suraba n á tom ar part e e n l o s cultos Pab l o tu vo .

que r e pren d e r e stas e x t rava g ancias muy severam e nte ,

insistiend o e n e l principio de q u e los espí r itu s d e los


pr o fetas e stán suj e tos á los pro fetas y q ue p o r est e mo
,

t i vo el i m p ulso es pirit u a l no e ra e xc us a para el de so r

den .

142 Pe ro hu b o otras c os as to dav ía p eo r e s en l a


.
CU AD R O D E UN A IGL E S I A P A U LI N A . 12 1

iglesia A ún l a s agrada c en a d el Señ o r e ra pro fanada


. .

Pa r e c e que los miemb r os tenían la c ost u mb r e de llevar


con sigo á la iglesia el pan y el vino que se ne c esitaban
pa r a este sa cr amento Pe r o lo s r icos llevaban en abun
.

dan c ia y de lo m ás es c ogido : y en lugar de espe r ar á ,

s u s he r manos m ás pob r es y pa r ti c ipar con el l os comen ,

zaban á com e r y bebe r de u na mane r a t an glo to n a que


la mesa del Señor algun as veces re so naba con bo rra
cheras y tumultos .

1 43 Ot r o r asgo oscu ro tiene qu e añadi rse á este


.

t r iste cuad r o A pes ar del beso f r aternal con q u e ter


.

min aban su s r euniones habían c aído e n riva l idades y


contiendas Sin duda e sto era d e bido á lo s el em e n to s
.

hete r ogéne o s reunidos e n la igl esia P ero s e p e rmiti ó .

i r al ext r emo Hermanos litigaban c o ntra he rman o s


.

e n las co r tes paganas en vez d e b u scar el a r bit raj e d e


algún amigo c r istiano El cuerpo de l os miembr o s se .

dividió en cuat r o fa c ciones teológicas A lgunos lle v a .

ban é l nomb r e de Pablo ; estos trataban lo s escr ú pulos


de sus hermanos m ás débiles ace r ca d e l a comida y
ot ras cosas con desd én Ot r os toma r on e l nombre d e
, .

A p o l o n i o s de A p o lo s , u n maest r o e l ocuent e d e A leja n


,

d ía el cual visitó á Co r into entr e e l segund o y t e rc e r


r ,

v iajes d e Pablo Estos eran de l pa r tido fi l osó fi co ne


.
,

gaban la do c t r ina de la r esu rr ec c ión porq ue c r eían que ,

e r a absu r do suponer q u e los átomos e sparcidos de l


cue rp o muerto pudie r an r eunirs e E l t er cer partido .

tom ó el nombre de Ped r o 6 Ce fas como en s u purism o , ,


heb re o pre fi r ie r on llama r le Estos er an judíos apoca '

dos que obj eta r on á l a liberalidad de las opiniones d e


Pa blo . El cua r to pa r tid o pret e ndió se r s u p e rior á
todos lo s demás y se llama r on simp l ement e c ri sti anos
,
.

E sto s e ra n l os secta r ios m ás int r an sig en t es d e to d os y ,


12 2 V IDA D E SA N PA B LO .

r e chazaron l a auto r idad d e P a bl o c on m al ici os o d es


dé n .

1 44 Ta l es el va r iado c u adr o de u na de las igle sia s


.

de P ablo ; p r esentado en una de su s epístolas y q ue ,

nos muest r a va r ias cosas con mu c ha exp r esi ó n M u es .

t r a po r ejemplo c u án e xcepcionales eran s u mente y


, ,

s u ca r ácte r aún en aquella época y qué bendi c ión pa r a ,

l a na c iente iglesia e r an su s dones y g ra c ias de sentido


común de g rande simpatía unida con fi r meza c o n c ie n


,

zuda de pu r eza pe rsonal y de honor Muest ra q ue


, ,
.

no hemos de bus c a r la “edad de o r o del c ristianism o


en el pasado sino en el futu r o Muest r a cuán pelig r o so
.

es creer que la regla de costumbres e clesi ásticas d e


aquella época deb e no r mar todas las épocas E v ide n .

temente todas las costumbres e clesiásticas e staban en


su edad expe r imenta l En ve rdad e n lo s úl timos
.
,

e sc r itos de Pablo e ncontramos e l c u adro d e un estado


de cosas muy di fe r ent e e n qu e e l cult o y l a disciplina
,

de la iglesia estuvie r on m u ch o más fij os y a r reglad o s .

N o debemos r emonta m os á este ti e mp o p r imitivo para


e ncont r a r e l modelo de la maquina r ia eclesiástica si n o
,
,

para v er un espe c táculo d e poder espi r itua l nue v o y


t r ans f o r mador Esto es lo que siem p r e at rae r á há c ia la
.

e dad a p ostóli c a los oj os de los c r istianos pues el poder ,

del Espí r itu ob r aba en todos lo s miemb r os ; e mociones


desconocidas llenaban todos su s pech o s y todos s e ntían ,

qu e la ma ñ ana de una nueva r evelación les había v isita


do ; vida amor y luz se di fundían por toda s pa r t es
, ,
.

A u ri los vicios de la iglesia e r a n debidos á las irre g u la


ri dade s de la v ida abundante por falta de la cual el , ,

o r den inanimado de mu c has g e n e racio nes su b se c uen t es


ha s ido u na débi l c om p e nsación .
12 4 V I DA D E SA N P A B LO .

CAPÍTULO IX .

L A G RAN CO N TR O V E R S I A D E P AB L O .

1 45 . ve rsión de l a v ida de l apósto l s uminist r ada


L A

en sus c a r tas est á ocupada en g r an pa r te c o n una con


tro v e rsia que le c ost ó mucha pena y empleó mucho de

su tiempo du r ante años pe r o de l a cual Lucas dice,

p oco . En la fecha en que Lucas esc r ibi ó ya e r a una


controve r sia mue r ta y pe r teneci ó á otro depa r tamento
,

que aquel de que su histo r ia t rata P er o du rant e el .

tiempo en que e ra activa molest ó á Pablo mu c ho más


q u e viaj es fatigosos ó tum ultuosos ma r es Estaba m ás .

acalo r ada há c ia e l fi n de su te r c e r via je y las e pístolas ,

ya mencionadas como esc r itas en est e tiempo p u ede ,

d e cirse e ran evocadas por ella La epísto l a á lo s Gá


, .

lata s especia l mente e s un r ayo a r rojado contra los o p o


s it o r e s d e Pablo en esta co n t r ove r sia y sus oracion e s ,

ardi e ntes demu estran cuán pro fundamente era movido


por el asunto .

1 46 .La c uestión en disputa fu é si se requ e r ía qu e ,

los gentiles llegas en á ser j udíos antes qu e pudi eran se r


c ristianos ; 6 en otras palab r as si t e nían qu e se r cir
, ,

c u n c idado s pa r a se r salvos .

1 47 .P l ugo á Dios en lo s tiemp o s primitivos hac e r


elecci ó n de la r aza j u dáic a de ent r e las naciones y ,

c onstitui rla en la deposita r ia de la salva c i ó n Y hasta .

el advenimiento de C r isto aquel l os de ot ras naciones ,

que que r ían ser pa r tíci p es de la ve r dade r a religión t e


n ían que busca r ent r ada como prosélitos en los límites

sag rados de I s rael Habi endo d es tinado e s ta ra z a


.
LA G RA N C O N T R O V E R S IA D E P A B LO . 12 5

para ser e l g u ardián de l a r ev el ación Dio s t u v o qu e ,

separarla muy est r ictamente de todas la s demás naciones


y de todos lo s demás asuntos q u e p u die r an dist r aer su
atención del sagrado depósito que les había sido entre
gado Co n este o bj eto n o rm ó su vida con r eglas y
.

ce r emonias destinadas á hace rles u n pueblo pe c uliar ,

di fe r ente de todas l as dem á s r azas de l a tier r a Todos .

los detalles de su vida su s f o r mas d e cu l to su s c o stu m


, ,

b r es so c iales su alimento f ue r on presc r itos pa r a el l os


, , ,

y todas estas p r esc r i p ciones e ran inco rporadas en aquel


v asto documento legal que ll a m aro n l a Ley La rig u .

r o sa pres cr ipción de tantas cosas q u e natural mente s o n ,

d ejadas al gusto de l os homb r es er a u n yugo pesado


*

sob re el pueblo es c ogido Fué u na di s cip l i n a s evera .

para l a conciencia y así lo creyer o n s e r l os m ás activos


,

e spí r itus d e la n ación Pe ro ot ros vieron en e l la una


.

divisa de o rgul l o L es hizo sentir que era n lo s escog í


.

do s de l a tie rr a y supe r io r es á l os ot r os pueb l o s y en


, , ,

vez de gemir baj o del yugo co mo h ab r ían hech o si su s


c o nc i enc i as hubie r an sido m u y tiernas multip l icaron ,

las distinciones del judío a u mentando e l volum e n de ,

la s presc r ip c iones de l a le y co n otros m u ch o s rito s .

Ser j udío les par e ció l a se ñal de pertenec e r á la arist o


c rac i a de las naciones S e r admitido á los p r ivil egios
.

de esta posi c i ó n e r a á sus oj os el m ás g rand e honor


, , ,

q u e podía se r con f e r ido á cualquiera que n o p e rte n e c ie


ra á la república de I s r ael Todos sus p e nsami e n t os .

e staban ence rr ados en el cí r culo de e stá a rr ogancia na


cional Aun su s esperanzas m e siá n ic as llevaban el sello
.

d e estas preoc u paciones Espe r aban que se r ía e l héroe


.

d e su na c i ó n y concibieron que la e xt e nsión de su reino


,

abraza r ía las otras nac io n e s en e l cí r culo de la suya ,

p o r med io de la ci r cu ncisión Esp er aban qu e tod o s lo s .


1 26 V ID A D E SA N PA B LO .

c o nv e rtidos de l Mesías se sujeta r ían á es te rito n aci on a l


y adopta r ían la vida presc r ita en la ley y tradicion e s
jud ai c as en r es u men su concepción del reino del Me ,

s ias e r a la de un mundo de judíos .

1 48 Po r este mismo teno r iban indudable m ente lo s


.

sentimientos en Palestina cuando C r isto vino y multi


tudes de los que a c epta r on á j esús como el Mesías é
ing r esa r on en la iglesia c r istiana t enía n estas c o n c e p ,
'

ciones como su ho r izo n te intelect u al Se habían h e ch o .

cristianos pero no cesaban de se r judíos ; todavía asis


,

t ian al culto e n el Templo ; o raban á las ho ras fijas ,

ayu n aban cie r tos días se ve stían al estilo de l ritua l


,

j u dá ic o ; se hab r ían c r eido m anc h ados si comie r an co n


gentiles inci r cuncisos ; y ellos n o tenían ot r o pen sa
miento sino este : si l s g e m l es se / zze ze r e 7z e r zsíza n os
o
'
z
' ' ' ' '

de be n e z7 eu n e zda r se a do, ó ía r e l eszzl o l as m br es


' ' '
'

y c ostu
'

de l a n a c i o n 7 e l z zo s a g .

1 49 La di fi cultad se arre gl ó por la in te rv e n c ión di


.

r ecta de Dios en e l caso de Co r nelio el c e ntu rió n de ,

Cesa r ea Cuando los m e n sag e ro s de Cornelio estaban


.

en camino pa r a ir á ver al apósto l Ped r o en j o p e Dios ,

most ró á aquel j efe e nt r e los apóstoles por la visi ó ndel ,

lienzo ll eno de animales pu r os é impu r o s que la iglesia ,

c r istiana había de r ecibir igualmente á c i r cuncisos é


i nci r cuncisos En obedien c ia á este signo celestial
.
,

Ped r o a c ompañó á los m e n sag e ro s del c e ntu rió n á Ce


sarea y vi ó tales evidencias de que Co r nelio y su familia
,

habían r ecibido realmente los dones cristianos de la fé


y del Es p í r itu Santo á pesa r de se r in c i r cun c isos que
, ,

no va c il ó en bautiza rlos conside rándolos ya cr istian o s .

Cuando volvió á j e r usale m su s p r ocedimientos levanta


r on la indignaci ó n ent r e los c r istianos de pe rsuasi ón
es tr ictame n te j dáic a E l se d e fe n dió r el ata n do la v i
u .
128 VI D A D E SA N P A B LO .

libe r tad d el otro Pa r a él imponer e l y u g o d e l a l ey á


.
,

lo s gentiles hab r ía sido dest r uir el mismo genio del


c r istianismo hab ría sido la imposición de condi c io ne s
para la salvaci ó n totalmente di fer e nt e s de la q u e él s abía
e r a la única condición e n el Evangeli o Es tas fu ero n .

las p r o fundas r azones que establecieron e l asunto en


esta g r an inteligencia Ad e más como ho m br e qu e co
.

n o c ía el mundo y cuyo corazó n estaba puesto e n ganar


,

á los gentiles pa r a Cristo sentía mucho más f u e rte m e n


,

te que los judíos de j e ru salem con su ho r i z o n t e pro ,

v i n c ialista cuán f atal sería para el éxito de l cristianis m o


,

imponer las condiciones que ellas q u e r ían fue r a de j u ,

dea Los orgullosos romanos los g r iegos de ele vada


.
,

intel igencia nunca había n consentido en se r c irc u n c i


,

dado s ni e n sujetar su v ida á los r e d u cidos límites d e la


tradición j u da i ca una rel igió n emba razada por tantas
trab as n u nca pod ría llegar á se r l a religión unive rsal .

152
. P ero cuando Pab lo y B ernabé volvie r on de
esta exp e dición á Antioquía e ncontrar on q ue s e n e c e
, ,

si t aba establecer decisivamente la c uestió n porqu e los ,

c ristianos de orig e n estrictamente j u dá ic o ve nía n de j e


r u sal e m á Antioquía diciendo á los gentil e s c o nve r tidos
,

qu e no pod rían se r salvos á menos que se ci r cuncida


ran De esta man e ra lo s a l armaron haciéndoles c r e e r
.
,

que les faltaba algo para e l bienestar de su s almas y ,

c o n fu n díé ndo l e s ace rc a d e la sencil l ez d e l Evangelio .

Pa r a calma r con c ien c ias tan inquietas re so lvíóse que se ,

a p ela r ía á los p r inci p ales apóstoles en j erusalem y Pa ,

blo y B e rnabé fue r on enviados á di c ha ciudad pa r a


p r ocu r ar una de c isi ó n Este fu é el origen de lo q u e se
.

llama el Con c ilio de j eru sal e m en e l cual se r esolvió ,

a u t r it a t ív am e n t e la c uestión
o La de c isi ó n de los após
.

t oles y ancia nos estuvo en ar m on ía c o n la pr áctica de


LA G RAN CO N T R O V E RS IA D E P A B LO . 129

Pablo : no s e re que r i r ía de los g e nti l es la circ u ncisión ;


solamente debían c omprom et erse á la abstención de
carn es o fr e cidas á los ído l os de la fornicación y de l a , ,

sangr e P ablo accedió á estas condiciones R e alm e n


. .

te n o v eía m al en come r ca rne que hubie r a sido o fr ecida


e n sacri ficio s idolátricos c uando estaba expuesta de ,

venta en el m er cado per o las fi es tas en lo s t e mplo s de


los ídolos que á m e n u do er an seguidas de actos ho rri
bl es de sens u alidad á lo s que se a ludía al p r ohibir la
,

f ornicación e r an t e ntaciones contra l as c u al e s debían


,

s e r amonestados los con ve rsos de l paganismo La .

pr ohibición d e la sangr e— e s decir de comer ca rn e d e ,

animales cuya sangr e n o s e había apartado fu é una —

conc esión á un a p r eocupación extrema de los j udíos á ,

la que com o no e n vo lvía ningún p r i n c i p i o no cr eyó


, ,

n e cesa r io opo ne rs e .

153 A sí e s q ue l a agitada c ue stión par e ció h ab e r


.

sido re su e lta p o r u na aut o ridad tan a u gu s ta q u e no


admitía o bj e c c ió n a l guna Si P edro j u an y Santiago


.
, ,

las col u mnas de la iglesia e n j e rusalem así como Pab l o


¡
,

y B ernabé je fes d e l a misión g e ntil llegaban á una d e


, ,

c isió n u nánim e todas l as c o nciencia s q ue daría n satisf e


,

chas y l os O p o sicionista s calla r ían .

1 54. N os llena d e as o mb ro des cub r ir q u e au n es te


arreglo no fu é fina l A pa re ce q u e aun e n l os ti e mp o s
.

aq u ellos s e l e hizo u na oposición fe r oz p o r alg u nos


qu e estuvie r on pr e sentes e n la junta donde se discutía ,

y a u nque la a u to r idad de l os apóstol e s det e rminó la


nota o ñ c ial que fu é remitida á la s iglesias distante s la ,

comunidad cristiana e n j eru s ale m e staba agitada por


tormentas de t e r r ible oposición Y ni siqui e ra d u ró .

po co la oposición ; al cont r ario crecía cada vez m ás , .

Estaba alim e ntada por fue nt es ab un dan tes E l te rri b l e .

L f of
St Pa S a ul n
9
i e . .
p .
130 V ID A D E SA N P A B LO .

org u l lo y preven ción nacional es la sostenían P r ob a .

ble m e n te era nutrida po r un int e rés p r opio p o rque los ,

c r istianos jud aicos vi v i r ían e n mej or e s términos con


'

los judíos no cri s tianos mient ra s m e nor fu e ra la dife re n


cia ent r e e l l os ; la convicción rel igiosa convi rtiéndose
rápidamente en fanatis m o l a fortalecía también y m u y
p r onto f u é r eforzada po r todo el r e ncor del odio y el
z elo de la propaganda Pues esta O posición se levantó
.

á tal a l tu ra que los oposito r es r e solvieron p o r último


,

e nviar p ropagandistas á visitar las iglesias gentiles una


p o r u na y e n cont r adicción á l a p r esc r ipción o fi cial de
,

los apóstoles am o n e starle s diciéndoles qu e estaban


, ,

poniendo e n peligro sus a lmas po r omitir la c irc u n c i


si ó n y que no pod r ían gozar de l os pri v i legi o s del v er
dadero c r istianism o á me n o s q ue g u ardara n la le y
jud aica .

1 55
. P o r años y años e stos em isarios d el me zq u ino
f anatismo q ue s e cr e ía s e r el ú nico cristia n is mo g e n u ino
, ,

s e di f undier o n ent re t odas l as igl e sias fu ndadas por


P ab l o en el m u ndo pagan o S u o bra n o era fu ndar
.

iglesias p o r sí mismos ; no t e nían nada d e la habilidad


e xp lo radora de su gran ri v al s u obj eto era introduci rs e
e n l a s c om unidades cristianas que Pablo había fundado
y ganarl a s pa r a su s O pinio n es red u cidas E sp iaban lo s .

pasos de Pab lo á donde qui e ra q ue é l iba y p o r mucho s ,

añ o s le fuer o n ca us a d e in e xplicab l e p e na Murmura .

ban a l oido de su s co nver tido s q u e su v ersión de l


E v angeli o no e ra l a verdadera y q u e no debían c o n ñ ar
s e en su a u t o ridad ¿Era él uno de los doce apóst o le s ?
.

¿ Había e stad o e n c o mpa ñ ía de Cristo ? Ellos pret en


d ian apare c e r c o mo l os q u e traían la v e rdad e ra f orm a
del cristianis m o de j erusal em el centro s agrado ; y no
,

ten ía n es cr ú p ulos e n apar en tar q ue h ab ía n s id o env iad os


132 VI D A D E SA N P A B LO .

cartas á l as que s e e nc o nt r aban en peligro cartas en ,


las cuales se ej e rc ítaban hasta lo m á s s u s e xt r ao r dina r ios


poderes intelectuales Discutía el as u nto c o n todos los
.

r e c urs o s d e la lógica y de la Esc r it ura e xponía á los


s educto r es con una agudeza q ue cortaba c o mo e l ac er o ,

y l os abatía con salidas de ing e nio sarcás tico ; se a rr o


jaba á lo s p iés d e su s conve r tidos y con toda la pasión
y ternura de s u poderos o co razón imploraba de e llos
q ue fue ran fi el e s á C r isto y á é l Poseemos l o s regis .

tro s de e stas ansiedades en nu e stro Nuevo Testamento


y no podemos m e nos de sentir mucha gratitud hacia
Di o s y u na extraña te rnu ra hacia Pablo al p e nsar que
d e su s pr ueba s d olo r os a s nos h aya ve nid o tan preciosa
he r e ncia .

1 58 Es sin em bargo c o nso l ad o r sab e r que tuvo


.
, , ,

éxito P or p e rseve rant e s q ue f u e ra n su s en e migos él


.
,

f u é má s q ue igual á ellos E l odi o es f u e r t e per o el


.
,

am o r es t odavía más f uert e En su s escritos poste r i o r e s


.

l as s eñales d e op o sición so n m uy d ébiles ó e nt erament e …

nulas ; hab ía dad o lu gar á l a polémica irre s istibl e de


P ablo y hasta su s v estigios habían sido ba rr idos del
,

suelo d e l a iglesia Si los ev entos no hubi e ran suc e


.

did o así el c r istianismo habría sido un río perdid o en


l as arenas d e las pr e ocupacion e s c e rca de su mismo
nacimien to se ría en n ue stros días una s e cta j u dáic a
olv idada en l ugar d e se r l a r el igión de l m u ndo
,
.

1 5 9 A est e p u nt o p o d e m o s cont r a e r c l aram e nt e el c u r


.

s o d e s u c o nt rove rsia Pe r o hay ot ra rama d e el la ac er ca


.
,

d e cuyo v e rdadero c u rs o e s di f í c il s abe r toda l a ve rdad .

¿C u á l era la re l ación de l os judí o s cristianos hacia la


ley según la d o ctrina y pr e dicación d e Pablo ? ¿Era
,

su obligación a b andonar las prácticas por las cuales


h abían s id o o b l igado s a reg ul ar su s v idas y ab s t ene rse ,
LA G RAN C O N T R OV E R S I A D E P A B LO . 1 33

d e circ u ncidar á su s h ij o s y de ense ñarl es á guardar la


ley ? Esto ap arac e ría implícito en los principios de
Pablo Si los gentil e s podían e ntrar e n e l re ino d e
.

Dios sin g u arda r la ley n o e ra n e cesario que los j u díos,

l a gua r da r an S i la ley era u na disciplina se v e r a qu e


.

intentaba atra e r á los homb r es hacia Cristo su obliga ,

ci ó n cesaba cuando s e había llenado est e p ropósito .

La sujeci ó n y la tutela cesar o n tan pr o nt o c o mo el hij o


e ntr ó en posesión de su he r e n cia .

1 60 Es cierto sin e mba r go q ue lo s ot ros após t oles


.
, ,

y la masa d e l os cristianos en j er u sal em no r e alizaron


es t o por m u chos días Lor apósto le s había n con ve nido.

e n no exigir de los cristianos gentílico s l a circuncisión


y el cumplimiento de la le y P e ro el los mism o s la .

c u mplían y esperaba n q u e todos l o s j u díos hici e ran l o


mismo Esto en v ol v ía u na contradicció n de idea s y
.

c o nduj o á t r istes cons e cuencias p r ácticas ; y si h u bi e ra


c o ntin u ado 6 si Pablo s e h u biera rendido á ella habría
, ,

dividid o la ig l esia e n dos s e cci o n e s u na d e la s c u al e s ,

hab r ía v isto mal á la o tra P or que e ra part e de la .

estric t a ob se rvancia de la l ey rehusar c o mer c o n l os


inci r c u nc i sos ; y los j udíos hab r ía n re hu sado sentarse
á la misma mesa de lo s que r e conocían com o s u s he rma
nos c r istian o s Esta contradicci ón llegó p u es á una
.
, ,

c rísis f o r mal S ucedió que el apósto l P e dro estaba u na


.

v e z en Antioquía y a l pr incipio s e mezcló librem ent e en


,

roce social con los c r istianos gentílicos Pero algu nos .

m ás int r an s igentes q u e habían ve nido de j erusalem lo ,

acobardaron de ta l manera q u e s e retiró d e la me sa


g e ntil y se mant uvo lej os de s us co m pañ e r o s en el
c r istianismo A u n Be rnabé fu é d es v iad o p o r l a m i s ma
.

ti r anía de l fanatismo Pab l o s ól o fu é fi e l á los p r inci


.

pio s d e l a lib er tad e n el E v ang el i o E l r e si stió .


1 34 VID A D E SA N P A B LO .

a Pedr o y le e c h ó e n cara l a i n c on si sten cia d e su


conducta .

161 .Pab l o sin e mbargo nu nca so s t u v o e n r e alidad


, , , ,

u na p o lémica cont r a la circ u ncisión y la obs e rv ancia de


la ley entre los judío s ; esto era l o qu e se d e cía d e é l
entr e s us en e mig o s pero era u n fa l so in for m e C u ando
,
.

l legó á j e r usalem al c o ncluir su t e rc e r viaj e misio n ero


, ,

el apóstol Santiago y l o s a n ciano s le in fo r m ar o n d el m al


que estas versiones es ta ban ca u sa n d o á su bu é n n ombr e ,

y le aconsejar o n q ue la s d e smintiera pública me nt e di ,

ci en d o e n pa l abra e xtraordina r ia Ya v e s he rmano , , ,

c u a n tos mi l la re s de j u dí o s hay q u e h an cr e íd o ; y tod o s


s o n ce l ad o res d e l a l e y Mas f u e ron in formados ac e rca
.

de t í qu e e n s eñas á apartarse de Moisés á t o do s l o s


,

j u díos q u e es tán en tre lo s g e ntile s diciéndoles qu e no ,

ha n d e circ u ncidar al o s hij o s ni andar seg ú n la c o stu m


,

bre Haz p u es es t o q u e t e d e cim os Hay entr e n o


.
, ,
.

so tro s c u atro h o m br e s q ue t i ene n v oto s obr e sí : t o

mando á e stos contig o p u rifíc ate c o n el l os y ga s ta c o n


, ,

el l os para q ue ra su r e n sus cab ez as y tod o s enti e ndan ,

q u e n o hay nada de l o que fuero n in fo rm ado s acerca


de tí sino que tú también andas g u a r dando l a l ey
,
.

Pablo cumplió este cons ejo y siguió la r egla q ue l e


reco me ndó Santiago Esto prueba cla r amente que
.

nunca con sideró como par t e de su ob r a disuadir á los


j u díos e l vivir como ta le s P ue de p e nsarse que debía
.

habe rlo he ch o así que s u s p r incipio s r e qu erían una


du ra oposición á todo l o asociado con la disp e nsación


que había pasado El lo entendía de una manera
.

di ferente y lo encontramos acon s ejando á los c irc u n c i


,

dados qu e eran llamados al reino de Cristo qu e no se


hici e ran incircuncis os y á aquell o s que habían sido
,

l lamados en in c irc u n c isió n q ue n o s e s o me tie ran á l a


CAPÍTULO x .

P á ra f o s 1 63 — 1 8 9 .

V u lt d P e a e a b lo á j ru l m e sa e .

P r f cí d o e a e su c e r an c a p ri ió n s .

1 65 — 1 68 . A rr t es o .

1 66 . Tu m u l t o en el Te m p l o . 1 67 . P ab l o an et
el S an he drín . 1 58 . T r am ad e lo s ze l o so s .

1 69— 1 7 2 . Pr i ió
s r n en C e sa ea .

1 70 . R ó p r v id
az n ci l d o fi ii m i en a e su c o n a e n to .

171 . E l ú lt i m E v g li d P b l
o an e o e a o .

1 72 . S é tic
u a .

1 73 —1
75 Vi j á R m a e o a .

1 73 . A p l ció n á Cé a r
e a s .

1 74 . Vi j á I t li a
a e a .

1 75 . Ll g d á R me a a o a .

1 7 6— 1 8 2 . P i m r p ri i ó
r e a R ma s n en o .

1 76 . D i l ci ó d l p r c
a n e o e so .

1 77

18 2O c p ci
. d u p ri i ó n
a o ne s e u na s .

179 . S gu rd c v rtid
us a 8 as Vi i ta on e os . 1 0 . s s de
ay d t u p t ó l ic
an e s a 8 M g os os . 1 1 . e n sa e ro s

d igl i a
e su s 8 S cri t
es s . 1 2 . us es os .

1 83— 1 8 8 . U lt i m cn as e s e as .

185 . S l i b rt d
u N ev ij a . ue os v a es .

186 . S g u d p ri ió n
e n R m
o s en o a .

Pr c o y m rte so ue e .

189 . E pí l g o o .
EL FI N . 1 37

CA P Í T ULO x .

E L FI N .

1 63 D E S P U E S d e habe r comp l etad o su breve v isita


.

á Grecia al ñ n de su te rc e r viaje misionero Pablo


, ,

volvi ó á j e r usalem Por este tiemp o debe haber tenido


.

cerca de sesenta años de edad y du r ante v e inte años ha


bía estado l le vando á cabo t r abajos casí sob r ehumanos .

Había e s t ado viajando y predicando incesantem e nte y


'

llevando s o br e su co r azón pesos e normes de cuidados .

S u c ue rpo estaba gastado po r las en fermedades y mo


lido p o r lo s castigos ; y su p elo debe hab er e n blan qu e
c ido y su cara mostrado surco s por l as a r rugas de la

edad Sin e mbargo aún no había señales de que su


.
,

c u erp o estuviera e n decad e ncia y su espí r itu todavía ,

e r a tan entusiasta y ta n ardi ente c om o antes en el


servi c io de Cristo Sus mi ras se dirigían esp e cia l men t e
.

á R oma y antes de sa l ir de G re cia envió á d e cir á lo s


,

R omanos qu e tal v e z lo pod r ían esp e rar pronto ; pe r o


mient ras se di r igía hacia j erusalem por las c o stas de
G r ecia y A sia so nó l a seña l de que su t r abaj o estaba
,

casí e o n c lu ído y l a sombra de una muerte pr ó xima


,

apareció en s u camino Ciudad tras ciudad l os miem



.
,

b r os d e comuniones c ristianas que tenía n el do n de


pro f ecía pre dijeron que le agua r daban cadenas y
p r isiones ; y mient ras más s e ap r oximaba al fin de su
v iaj e e ran más frecu e ntes estas pro fecías E l sentía su
,
.

so l emnidad ; era de vali e nt e c o razón p e ro de m asiado ,

h um i l de y r everente para que no le imp u siera respeto


el p e nsamient o d e la muerte y el j uicio T e nía vari o s .

compañ e ros p e r o b u scaba o p o rtun idad es d e e star s o l o


,
.
138 VID A D E SA N PAB LO .

Pa r tió de en tre sus con v e r tid o s c o m o un h ombre q ue


muer e diciéndoles que no v e rían más s u rost r o Pe r o
, .

cu ando le roga r on qu e volviera y evita r a el pelig r o


amenazante rechazó suavem e nt e su s amantes b raz o s y
, ,

l es dij o Q u é hacéis llora n do y afl ig ié n do m e e l cora


zón ? P o rque yo no solo est o y pre s to á s e r atado ,

mas a u n á mor ir e n j er usal em por el n o mbre de l Señor


'
j e sú s f
1 64 N o sabemo s qu é negocio t e nía e ntre m a no s
.

que demandaba tan urg e nt e ment e su pr e sencia e n j e


ru s l m
a e T en ía qu e e ntre gar á lo s apóstoles u na co le cta
.

para sus s antos pobr e s q u e él m ismo h abía reunido en


,

las iglesias ge ntílic as ; y p u ed e qu e haya sido de im


po r tancia qu e é l hiciera e st e se rvici o e n p e rsona O .
,

tal v e z e staba s o l ícit o por pro c u rars e d e l os após t o l es


,

un me nsag e para su s iglesia s g en ti l es dando una ,

contradicción a u to r i tat v a á las i n si nu aci o nes de


i su s

en e migo s ac e rca del ca r ác t er inap o stó lic o d e s u E v an


ge l io De todas mane ras había alg u na c os a imp o rtant e
.

q ue l o l l amaba y á pesar del t e rr o r de la mue r te y d e


,

las lág r imas de sus amigos f é á s dest i no u u .

1 65 Era la fiesta de Pentecostés cuando llegó á l a


.

ciudad de s u s pad r es y com o de cost u mb re en tal es


,

estaciones d el año j e ru sa le m e staba llena d e j udíos


,

pe r egrinos de t odas pa r tes del m u ndo Ent r e estos p o .


,
r

f uerza debía hab e r a l gunos qu e le h abían visto en s u


,

obra de e vangelización en l as ciudad e s de los paganos .

Su cólera cont r a é l había sido reprimida en el e x t an r

gero por la interp o sición d e las autoridades paganas ;


p er o ¿no pod r ían saciar en él s ve nganza si lo encon u

t raban m l a capital judía contando c o n t o d o el p u eblo ?


e ,

1 66 Este f é el ve r dad e ro p el ig r o en que cayó


. u .

Ci e rtos j udíos d e E fe so l a es c en a pri n cipal d e s u s tra


,
140 V I DA D E SA N P A B LO .

Cua r enta fanáticos se alista r on so pena de


1 68 .

maldi c i ó n pa ra arrebata r á Pablo aun de entre l as espa


das romanas ; y a p enas pudo el c apitán romano f r ust rar
sus pr o yectos r emitiéndole con una guardia pode r osa
á Cesa re a Esta era una c iudad r omana en la costa
.

de l Mediterr á ne o ; r esidencia del Gobernador de Pa


lestina y c u a r t el g e ne ra l de l as gua r niciones imp e ria l es
,

y e n ella el ap ó stol que dó c o mp l eta me nte á salvo de l a


v iol e ncia de lo s judío s .

1 69 A quí quedó en prisión p o r do s años


. Las .

autoridades j u dáic as tra t aro n una y mu chas veces de


obtene r su condenaci ó n p o r e l Gobe r nador, y de que
s e le deja r a á el l os para juzgarle co m o o f e nsor ecle

siás tic o ; pero no pudie r on con v e n cer á l a auto r idad

r omana de q ue h u biera sido cu l pable d e algún crim e n

dign o de ser j u zgado p o r el l a ni hacer que l e s e ntrega


,

ra u n ci u dadan o roma no á su s ti e rnas ca r icias E l p r i .

s i o n e ro debió hab e r sido p ue st o en l ib e rtad per o su s ,

enemigos fue ron ta n v eh e m e ntes e n aseg u rar qu e era


u n crimina l de la p e or c l ase q u e fu é det e nido pa ra es
,

perar á qu e v ini er a u na pr u eba contra él Además s u .


,

l ib e rtad fu é e storb ada p o r e l corr ompido Gobe rnador


Félix e sperando que l a vida del j e fe de u na secta r eli
,

giosa quizá se r ía comprada p o r e l soborn o Félix e s .

taba int e re s ad o e n s u prision e ro y a u n le o ía c o n g u s t o ,

c om o Herodes había o ído al B autis ta .

1 70 Pablo no fu é incom u nicado te nía c u ando me


.

nos hasta lo s límit e s de l cuartel en dond e e staba de te ni


do Allí nos le pode m os imaginar paseándo se sobre las
.

azot e a s á o r i l las d e l Medit e rráneo y m i rando atenta ,

m e nt e s o br e las ag u as azu le s en dírre c c ió n de Maced o


nia A c aya y E fe so donde su s hij o s espirit u a l es e staban
, ,

p e nsand o e n é l ó t al vez e nc ont rand o p el igros en l os


,
EL F IN . 14 1

q ue n e cesitaban m u c ho de su presencia Fué u na pr o .

videncia misteriosa la que así contuv o su energía y


cond e nó al ardiente obre r o á la inactividad Sin e m .

bargo e ncont r amos una razón pa r a ello : Pablo nece


,

sitaba descanso Desp u és de v eint e años de incesant e


.

evangel ización nec esitaba reposo para almacenar la


c o secha de la exper i enc i a D ur ante tod o e se tiempo .

había estado predicando s o l o aqu ell a faz d e l E v ang elio


de qu e tant o había p e n s ado al principio d e su vida
cristiana baj o l a in fl uencia d el Espí r it u r eve l ador e n
, ,

l as s o ledades de A rabi a P ero ahora había l legad o á


u n a e dad e n q ue con tiempo y ca lm a para pensar
, ,

p o día penetrar á las m á s r e c ó nditas regiones d e l a v er


dad c u a l e s e n j esús Y e r a tan important e q ue tu vie
.

ra es t e descanso que para aseg u rarl o Dios h abía p e r


, ,

m iti do aun su prisión .

171 . D u rante e sto s d os añ o s no es cri b ió n ada ; fu é


u n t i e mp o d e actividad m e n tal in t erna y de progreso

sil e n ci os o P ero c u ando c o m e n z ó á e sc r ibir otra vez


.
,

lo s res u ltados fue ro n palpables : Las e pístolas e scritas


después d e e sta prisión tiene n Un to no m ás dulce y ,

e stabl e cen opiniones d e doct r ina mucho m ás p r o fundas


qu e su s p r im e ros escrit o s N o h ay e n ve rdad i n c o n
.
, ,

sist e n c ia ni c o nt r adicción e ntre su s prim er os y s u s ulti


mos es critos e n la epístol a á lo s E fe s io s y e n la q u e
dirigió á los Colos e nses c onstr u y e sobr e lo s vastos
,

cimientos d e Ro manos y Gál atas p ero l a su p e re stru c ,

t u ra e s m ás elev ad a y m ás impo ne nt e E l viv e me nos



.

en el trabaj o d e Cristo y m ás e n su p e rsona ; menos e n


la justi fi cació n d el p e cad o r y m ás e n l a sant ifi cación de l
,

creye nte En el E v a n g el io q ue le h abía sid o re v e l ado


.

en A rabia mani festaba a Cri s to co mo do m inand o la


,

hi sto ria m u ndana y most rab a su pri me ra ve n ida c o m o


i

,
14 2 VI D A D E SA N PA B LO .

e l p u nto hacia e l c u al habían estad o t e ndiendo l o s des


tinos de los judíos y los gentiles En el Evangelio qu e .

le fu é revelado en Cesarea el punto de vista es e x trao r


dinario : C r isto e s rep r esentado como la r azón para l a
creación de todas las cosas y como el Se ñ or de l os ,

á ngeles y de l os mundos á cuya segunda v enida se ,

di r ige el p r oceso gigant e de l u nive rs o e ntero de quién —


,

y por quién y á q u ién son toda s las cosas En las


,
.

p r ime ras epístolas el a c to inicial de la v ida cristiana


la justi fi cación del a l ma e s e xplicad o h asta agota r el

trabaj o ; pero e n las ú l timas trata de l as relacio n es s u b


s e c u e n te s pa r a con C r isto de la pe r sona q u e ya ha
sido justi fi cada En con fo r midad con e sta enseñanza
.
,

todo el e spectácu l o de la v ida cristiana es debido á una


u nión e nt r e Cristo y el a l ma ; y para la desc r ipción d e
e stas re l a c i o nes ha inv e ntado un v ocab ul ari o de i l us t ra
ci o n e s y frases ; los creyentes están en Cristo y Cristo ,

en ello s ; t ien e n p ara con E l l a m isma r el ación q ue las


piedras d e un e di fi cio pa ra c o n l a piedra angular que ,

las ramas para c o n e l á rbol qu e l os miemb r os para c o n


,

la cabeza que l a esposa pa r a con el esposo Esta


,
.

unión es ideal porque la ment e divina e n la eternidad


,

hizo el destino de C r isto y el del c r eyente u no : es ,

lega l po r que sus de u das y mé r itos so n p r opiedad co


,

m ú n : es vital porque la conexión con Cristo su m in is


,

tra el pode r d e u na vida santa y p r og res iva es m ora l ,

po r que en men t e y corazón e n ca rácter y conduc t a l os , ,

cristianos c onstante me nt e s e e stán h ac i en d o más y más


idénticos á Cristo .

1 72 .
Ot r o rasgo d e es t as última s epístolas e s el ba
lance e ntre su s enseña n zas teol ó gi c as y morales Esto .

es visible aun en la estru c tu ra exte r na de la s más g r an


des d e ellas p orqu e están d iv idida s en d os partes ca s i
,
1 44 V ID A D E SA N PA B LO .

r e hu sá rs e e y un prision e r o t e nía q ue s e r e n viad o á


l ;
R oma después de hab e rse admitido s u apelación .

Muy pron t o pues Pabl o se embarcó baj o e l cuidado


, ,

de soldado s romanos y en c o mpañía de m u chos otros


p r isioneros que e ran di rigidos al mismo destin o .

1 74 El dia r io de s u v iaj e ha sido pres e r vad o e n l os


.

A ct os de los Apóst o l es y se r e c o noc e co m o e l m ás va


lioso docu m ent o acerca d e l a marina en l o s ti e mpos
antiguos Es tambié n u n doc umento precio s o de l a
.

v ida de Pab lo p o rq u e m ue stra cómo s u carác te r br illó


,

en una n u e va situación Un barco es una especi e d e .

1 n i1 ndo en miniat ur a Es u na isla fl otant e e n qu e hay


.
,

gobierno y g o b e rn ados Pe r o e l g o bi e rno es c o m o el


.
,

de lo s estados su sc e ptib le d e fl u c tu aci o nes soci ale s v io


,

le ntas Este f u é un v iaj e d e p el igr os e x t r emo s qu e


.
,

reque ría l a may o r pr e se n cia d e ánim o y u na sing u lar


e n e rgía para ganar l a c o n fi an z a y o b e di e ncia d e lo s q ue
,

es taba n á b o rd o An t es d e q ue se conc lu y e ra P ablo


.
,

e ra v i r tualm e n t e el capitán del bu q ue á la vez q ue e l ,

g e nera l d e los sol dado s ; y to do s a b o rd o le d e bían sus


vidas .

1 75 Po r fin l o s p el i g r o s d e la mar qu e dar o n atrás


.
, ,

y P ablo se aproximaba á l a capital de l m un do ro m ano


por l a V ia A pia e l gran ca m in o r e a l p o r d o nd e entra
,

ban l o s v iaj eros d el O r ient e á Ro ma E l movimie n to .

y e l r u ido crecían á medida qu e s e ac e rcaba á l a ciudad ,

y las señales d el espl endor y renomb r e r o manos se


multip l icaban á cada paso Por m u chos años h abía e sta .

do di r igi e ndo su vista hacia R oma pe r o si e mp r e había ,

pensado ent rar á e lla en circ u nstancias muy di ferentes


de l as qu e ahora l e r o deaban Siempr e había p e nsado .

en R oma c om o u n bu é n g e n e ra l pien s a e n el centro de .

l a fue rza d el país qu e está conquis t ando que e spera ,


EL FI N . 14 5

ansioso el día en qu e dirigirá l a ca rga con t ra s u s p ue r


tas . Pablo e staba co m p r ometido en l a conquista del
mu ndo para C r isto y R oma e ra el último r e d u c to ,

adond e había espe rad o l l ev ar e l n o mbr e de s u Maestro .

Pocos años antes había di r igido á ella e l famoso desa fío


Estoy p r esto á anunciar el Evange l io también á v o so
tr os qu e estáis en R oma ; po r que n o me av e rgiíe n z o
d e l Evangelio porqu e es potencia de Dios pa r a dar
sa l u d á todo aqu el que cr e e P ero ah o ra cuando se .

,

encontraba ya á su s pue r tas y pensaba e n l a condición ,

abye c ta en que se h a l lab a u n h ombre viej o cano de —


, ,

c aído :un pri sion er o e ncadenado qu e acababa de esca


par de l nau fr agi o su co r azón s e e ntris t eció y se sinti ó

ente r amente solo En e stos mo me ntos sin emba rgo


.
, ,

sobrevino un pequeño in c idente q ue l e restauró un tan


to : e n una p e q u eña pob l ación á cuar e nta mi ll as d e

R oma le e ncontró u n pequeño grup o de he rmano s


,

c r istianos quienes a l o ír h ab l ar d e su l l egada había n


, , ,

salido á darle l a bi e nvenida y diez mil l as ad elante e n ,

c0 n tró o t r o gr u po q ue ve nía con e l mism o prop ó sito .

Era e xc e sivamente sensib l e á l a simpatía h u mana y la ,

vista d e e stos hermanos así c o m o el int e rés qu e tenían ,

por él le re animaron por comp l et o D ió g r a c ias á Dios


, .

y tomó valor ; su s antigu o s s e ntimientos volvieron con


f ue r za y cuando en c o mpañía de estos amigos l legó á
,

aquel l a a l tura de l os montes A lbani desd e dond e s e


obtiene la p r imera vis ta d e l a ci u dad s u corazón se e n ,

san c hó con la anticipación de l a v ictoria po r que sabía


q ue ll evaba e n su pecho la f ue r za qu e cautiva r ía á la
orgullosa ciudad N o fu é con el paso del p r ision e ro
.
'

sino con el de l conquistador q ue pasó por l as p ue r ,

tas de la capita l Su camin o t e nía qu e s e r p re c isame n


.

t e aquella V ia Sac r a por l a qu e ta n t os gene rales r o ma


iL f of
e St P. S a
au l
10
.
p n .
146 VI DA D E SA N P A B LO .

nos h abían pasado en t r iun f o para di r igi rse al Capitoli o ,

sentados en u n c a r ro d e victo r ia seguidos po r l os p r i


,

s i o n e ro s y despo jos de l enemigo y en m e dio de las


,

a c lama c iones de la e n t usiasta R oma Pab l o no s e pa .

recia mucho á ta l es héroes N ing ún ca r r o de victoria


.

le llevaba ; andaba c o n sus p ié s lastimados por e l ,

camino N o iba adornada su persona con m e dallas


.

ni ornamentos u na cadena de hierr o colgaba de su s


p uñ o s N inguna multit u d entusiasta festejaba su lle
.

gada ; unos cuantos amigos humi l de s f ormaban toda


su escolta Sin e mba rgo nunca pis ó el suel o de
.
,

R oma un c o nquista dor más ve r dadero ni pas ó jam ás


bajo sus p u e r tas u n corazón m ás c o n fi ado e n l a vic to
r ia
.

1 76 Mientra s tanto s u s pa s os no s e di r igían a l Ca


.

p it o li o sino á una prisión y es t aba d e stinado á q ue dar


,

en ella mu c ho tiempo pu es su proc e so n o vin o h asta


,

después de dos año s L as dilacion e s d e l a l ey ha n sido


.

p r ove r bia l es e n todos l os países y en t odas la s épocas ;


y l a ley de l a Ro ma imperial no era fáci l qu e e stu v ie r a
lib r e de e ste repro c he d urant e el reinado d e N erón ,

homb r e tan frívolo que c u a l quier compromiso de pla


c er 6 cualquie r caprich o er a su fi ciente para apartar
, ,

le de l negocio más important e A decir ve rdad la .


,

p r isi ó n f u é del ca rácte r más su av e P ued e haber sido .

que el o fi cia l que l e traj o á R oma haya dado b u enos


in formes en favo r del homb r e que le s alvó l a vida d u
rante el viaj e ó puede haber s ido el o fi cial baj o cuya
j u isdic ió n qu e d ó y a quién s e c o noce en la histo r ia
r

p r o fana como homb r e de justic ia y hu manidad e l que ,

haya tomado in formes en es te caso y f o r mad o una O pi


n i ó n f avorabl e de s u carácter ; pe r o de todas mane r as ,

se l e p ermitió á P a bl o a lq ui l ar un a casa po r sí mis m o y


14 8 VI DA D E SA N P A B LO .

do seis ú o c h o con él cada v eintic u a t r o ho ra s Pe r te .

me cían á l a gua r dia imp e rial l a f lo r de l ejército r o mano


, .

P abl o no podía s en tars e h o ras ent e ras al lad o d e o tro


h o mbr e sin h ab l arl e de l a su nto que estaba m ás cerca de
su c o razón L e s habló á e stos so l dados ac e rca _de su s
.

a l mas inm o r tales y de la fé en C r isto Para h o mbre s


,
.

ac o st u mbrad o s á l os horro re s de l a g ue rra romana y á


l as maneras de lo s c u arte le s r o man o s nada p o día se r ,

más admirabl e qu e una v ida y ca ráct e r c omo l o s de él ;


y el res u ltado de estas conversacion e s fu é q u e m u c h os
de ellos se v ol v ier o n ho mbres cambiados y un aviva ,

mient o se e xtendió p o r en tre lo s cuartel es y penetró


hasta l a se rvidumbr e d e l a cas a impe r i al El cua r t o .

d el apóstol e staba alg u na s v ec e s ll en o d e h ombr e s de


ro s tro sev er o y c o mo d e bro n c e cont e nt o s de v erle á
,

otras horas qu e e n aq uell a s en q ue l a ob l igació n l os


f o rz aba a estar al l í E l sim p atiz ó con el l os y ent r ó en
.
,

el e spí r it u de su o cupación e n r e alidad e staba é l l le no


del espí r itu gu e rrero T e nemos una imper e ced e ra rel i
.

quia de estas v isitas en una a re nga de elocuencia insp i


rada que le dictó este período : V e stío s d e toda l a
a r madu r a de Dios para q ue poda i s es tar firmes contra
,

l as ase c han zas del diabl o Porqu e no te n e mos lu ch a


.

co n tra s angre y carn e ; sin o c o n t ra principado s contra ,

p o testad e s co n tra s eñ o r e s d el mu nd o go be rn ador e s d e


, ,

e s ta s tinieb l as c ont ra m a l icia s es piri tu al es e n lo s air es


,
.

P o r tanto tomad toda l a armadura d e Di os para q ue ,

p o dái s r e sistir e n el día mal o y es tar fi rme s habi e ndo


,

acabad o t o do Estad pu e s fi rm e s c e ñid os vuest ros


.
,

l o mo s de v erdad y ve stidos de la cota d e ju s ticia ; y


,

calzado s l os p ié s c o n e l apr est o de l Evang eli o d e pa z :


sob r e todo tomando el esc u do d e l a fé con q ue podáis ,

a paga r t odo s lo s dard os d e fuego d e l maligno Y to .


EL F IN . 149

m ad el ye lmo d e s a lu d y l a e spada de l Espí r it u que es


, ,

la palab ra d e Dios Esta fi gura f é tomada d e la ar


.

u

madu ra de los soldados qu e asistían á c u arto y tal su ,

vez estas vivas sent e ncias fue ron e scuchadas por sus
guerreros auditores antes de qu e h u biera n sido tras fe ri
das á la Ep ístola en q u e están p r es er vadas .

1 79
. Pero t e nía o tros visitantes Tod os los que te .

mían inte r és en el cristianism o e n Ro ma j udí o s y gen ,

tiles se reuni e ron con él Ta l ve z n o hu bo u n día de


,
.
,

los dos añ o s qu e duró su prisión en q u e no haya t e nido ,

estas visitas Los cristian os de R oma apr e ndi e ron á ir


.

á este cuarto c o m o á u n orác u l o M u chos ma e str os .

cristianos fi la o n al lí su e spada ; y se di f undió u n a


a r

nueva ene rgía por l os cí r culos cristia n o s d e l a ci u dad .

Much o s padres ansi o sos traj eron á sus h ij os m u c hos ,

amigos á s amig o s esperando q ue u na pal abra de l os


us ,

labios del a p óstol d esp e r tara l a c on ci en cia d o r m ida .

M u chos hombre s errantes qu e v agaba n p o r a ll í p o r ,

cas u alidad se v olvieron hombre s nuevos


,
Ta l fu é .

Onésimo u n esclav o de Co lo
, q ue llegó á R o m a ha sas ,

biendo huido de su dueño p e ro q ue f é mandad o o t r a ,


u

vez á su amo Filemón no ya como un es cl avo sin o , ,

como u n he r mano a m ado .

1 8 0 V enían visitas todavía m á


. in te r es ant e s En s .

todos los pe r íodos de vida eje r ció u na fue r te fascina


su

ci ó n sobre lo s jóvenes El lo e ran atraídos por e l alma


. s

varonil que enc er raba e n la c u al e ncontraban simpatía


,

p a r a s u s aspi r acion e s é inspiración para el m ás nobl e


t r abaj o Estos jóvenes amigos que e staban esparcid o s
.
,

por todo el m u n do en la obra de C r ist o lo visitaban en ,

regular n úmero e n Ro ma Timoteo y Lucas M arc o s .


,

y A ristarco Tíq i o y E p f s y m u chos o tro s v enían


,
u c a ra ,

á bebe r d e este f r es c o é i n agotab le ma nan t ia l d e v ig o r


1 50 VIDA D E SA N P AB LO .

y de sabid uría Y él l o s mandaba otra vez pa ra lleva r


.

m e nsag e s á sus igl e sias ó t r a e r noticias de sus c i rc u n


s tanc ias .

Nu nca cesó de pensar e n su s h ij os espirituale s


18 1 .

q u e tan distante s se encontraban Dia riamente vagaba .

su imagina c ión por los v alles d e G lac i y á lo largo d e a a

las costas de Asia y G r e c ia ; todas las no c hes hacía


o r ación po r los c ristianos de A nti q i y E f d e Fí o u a e so ,

li p os Tesal ó nica y Co r into N o faltaban p r uebas agra


,
.

d bl
a de que ellos también hacían recue r do de él
es .

De v ez en cuando aparecía en su alojamiento un del e


gad o de alguna igl esia distante trayendo las l t io s a u ac

nes de s us con v e r tidos ó tal v e z un a u xilio para s bv e


,
u

nir á s us necesidad e s tempo r ales ó pi diendo s u d e ci ,

sió n s obr e a lgún punto d e doct r ina 6 sob re alg u na


p rá ctica ac er ca d e la que s hubie ran l e v antad o ci e rtase

dudas Estos m e n ag o s n o volvían vacíos l lev aban


. s er :

m e nsag es esc ritos de todo corazón ó palabras aú re as ,

de con s ej o de su amigo apostólico Algunos d e el l o s .

lle v ab an más aún Cuánd o E p afro dito delegado d e la


.
,

iglesia de Filipos qu e había m andado á su padre e n


C r isto un o fr e c imiento amoroso volvía á su igl e sia , ,

Pablo mandó con él e n r e conocimi e nto á su bondad la


epístola á lo s Filipens e s l a más h e rmosa de todas su s
,

cartas en la cual pon e de mani fi esto su corazón de sn u


,

do y e n cada sent e ncia bril l a u n amor más tie rno que


,

e l de una mujer Cuando el esclavo Onésimo fu é man


.

dado otra v ez á Co lo sas recibió como el ramo d e p a ,


z

que o frecer á su am o l a exq u isita y pequeña epísto l a á


,

Filemón mon u mento inap re ciable de la co r tesía c ristia


,

na L lev ó también una carta dirigida á la iglesia de la


.

c i u dad e n donde vivía su am o la epístola á lo s Colo ,

senses La c o mpo s ición d e es tas epísto l as fu é con m u


.
1 52 VI D A D E SA N PA B LO .

d e l a prisión de P abl o en R oma ¿Es porque no h abía .

nada más que deci r ? C u ando vino su pro ces o ¿resul ,

t ó en su c o ndenación y m ue rt e ? ¿O fu é puesto en
l ibertad y v o l vió á s us antiguas oc u paciones ? Cuando
la nar ración l úcida de Lucas nos deja tan d e improviso ,

la tradición viene á o frec e rno s su inseg uro auxi l i o N os .

dice qu e f u é absuelto e n s u p ro c eso y fu é puesto e n


lib e rtad ; q ue v o l vió á s us antig u o s v iaje s v isi ta n d o á ,

España e ntr e o tro s lu gar es p e r o q u e poc o tiemp o


, ,

d es p u és fu é d e n u e v o ap r isio n ado y vu e l to á ma n dar á


,

R oma dond e mu rió c omo ta ntos ot ro s m ártir es en l as


,

m a n os cruel e s d e N erón .

184 P o r f ort u na sin e mbargo no dep e nd emos e n


.
, ,

te ram e n te de la ayuda pr e caria d e la tradición T ene .

m os e sc r itos d e P ablo i n d u dab l e men t e p o s te ri o re s á l os


d o s años d e su primera prisión Es ta s so n la s e p ísto.

l as ll a m adas pastorales l as e pís tol as á Ti m ot e o y á


Tit o Po r e sto s e sc r ito s v em o s q ue o btuv o su l ib e r tad


.

y a su mió de n uev o s u e mp leo d e v isitar su s an t ig u a s


igl esias y fu ndar otra s nuevas Despué s de esto s us .

pasos n o p ue d e n seg u irse ya e n realidad c o n c e rti


, ,

du m bre L o e nc o n t ramos otra v e z e n E fe so y Tr o as ;


.

lo e nc o ntram o s e n Creta u na is l a en d o nd e hizo escala


,

d u ran te su viaj e á R o m a y en la cua l q u i z á t om ó inte


,

rés lo e con t ram os t ambién e xplorand o nuevo s t e rri


n

t o ri o s e n e l n o r te d e Grecia Lo ve m os u na v ez m á s
.

c omo el j e fe d e u n ejércit o q ue manda á su s e d e can e s


por el camp o de bata ll a e nvia n d o á s us jó ve n e s ayu
,

dan t es á o rganizar y v igi l ar l as igle sias .

185 Pero esto no había d e d u rar mu c ho Había


. .

te nido l u gar un eve nt o i n m e diatam ente d es p u é s de


habe r sido p ue st o en l ib e r t ad qu e no podía menos d e
,

tener in fl ue ncia en s u de st i no Es te fu é e l inc e ndi o d e


.

Rom a— es pa ntoso d es as tr e c uy o ful g o r s i n ies tro a un á


, ,
E L
'

FIN . 1 53

es t a distancia hace estr em ec e r el co r azón Proba


,
.

bl m n t
e e f é un cap r i c h o loco del malicioso m ó
e u ns

t r uo que entonces llevaba el manto impe r ial Pe r o .

Neró n v ió la O p o r tunidad de at r ib u i r lo á l s c i ti o r s a

n o s é instantáneamente s desató contra ellos la m á s


,
e

at r oz pers ecución Por s u pu e sto l a fama del suceso


.
,

p r onto se extendió por el mundo romano ; y no


e ra probab le q u e el m ás notab l e apó s t o l d e l isti i cr an s

mo pudi e ra escapar p o r mu cho tiemp o Todo Go .

b nado p e ns ó que no podía pr e star un serv icio m á


er r s

ag r adab le al E m p e rad o r q u e r e miti rl e á P a blo e nc ad e

nad o .

186 Po r c o nsigui e n te n o m u ch o tiemp o despi é s


.
,
1 ,

P ab l o est aba de nu e vo aprisionado en R oma ; pero


e sta v ez no fu é u na pr isión ligera sin o la p e or disp uesta ,

p o r la ley N o había gr u p os de a m ig o s qu e a h o ra
.

llena a n su h abitación porqu e lo s cristian os de Rom a


r ,

habían sido asesinados y esparcidos y e ra p eligr o so ,

para c u alqui er a lla m ars e cristiano T e nemos u na carta .

e scrita desde s u calabozo la última q ue escribió la , ,

s egunda e písto l a á Timot e o l a cual nos suministra u na ,

lig e ra idea d e ind e cible el oc u encia e n l as circunsta n ci as


del prision e ro N os dic e q ue u na part e d e s u pr ue ba
.

ha terminado ya N i un amigo qu e da á su lad o c u an


.
,

do v e a l tirano s di nt de sang r e q u e oc u pa el tribu n al


,
e e e ,

d e j u ez P er o e l Señor le acompañaba y le capacitaba


.

para hacer esc u char al Emperador y á lo s espectadores



d e la conc u r r ida basílica la vo z de l Evangeli o El .

c argo contra é l se había n u l i fi cad pero n o te nía o

espe r anza d e escapar Todavía d ebían d e ve nir o t r os


.

t r ámites del pr o c es o y sabía q ue l as p ru ebas pa r a con


,

d n a l o s er ía n desc u bi e rta s ó i n ve ntadas


e r La carta .

d enu ncia l a mis e ria de s u ca l abo zo L e r ueg a á Ti m o .


1 54 V I DA D E SA N PA B L O .

teo qu e le t ra ig a una capa q u e h abía dejado e n T r oas ,

pa r a defend er se de la humedad de la p r is ión y del fr í o


del invie r no Pide sus lib r os y pe rgaminos pa r a p oder
.
,

aliviar e l tedio de l as horas solita r ias con el estudio


que siempre había amado Pero sob re todo suplica á .
,

Timoteo que venga él mis mo po r qu e estaba anhelando ,

sentir el toque de una mano amiga y v er el r ost r o de ,

u n amigo . siquiera u na v e z antes de mo r ir ¿Había .

sido po r fi n conquistado el bravo cora z ón ? Leed la


epístola y v e r éis ¿Cómo c omienza ?
. Asimismo
padezco esto mas no m e av e rgiíe nz o ; porque yo sé á
quién he c r e ído y estoy cie r to que es pode r oso para
,

guarda r mi depósito pa r a aquel día ¿Como con c lu .


ye ? “ Y o ya e stoy para s er o f r ecido y e l tiemp o d e ,

mi pa r tida está cercano He pel ead o la bu e na bata ll a


.
,

he acabado la ca rre ra h e gua r dado l a fé P o r lo de


,
.

m á s me está reservada l a co r ona de justi c ia la cual me ,

da rá el Señor ju ez j u sto en aqu el día ; y no s ól o á mí


, , ,

s ino también á todos los qu e aman su v e nida E sta .


n o es la queja del v e ncido .

187. Poca duda hay de que haya aparecido n u eva


mente ante e l t r ibunal de Ne ró n y e s ta v ez la acusa ,

ción no haya sido nuli fi c ada En t o da l a h istoria n o .

hay u na ilustración más n o table de l a i r onía de la vida


humana que esta es c e na de Pab l o ant e el tribunal del
déspota r omano En e l trib u nal com o j u ez ataviado
.
,

con la púrpura impe r ial e staba senta do un homb r e q ue


,

en un mundo malo había ganad o l a nota del sé r p e or y


m á s miserabl e que existía n u hombre manc h ado co n —

toda c l ase d e crímen e s el asesin o de su p r opia madre


, ,

de sus e sposas y de sus más adictos bienh e cho re s ; u n


h omb r e c u yo sé r entero e sta ba e mpapado d e ta l ma ne
ra en todos los v icios imaginable s q ue s u c ue rpo y
1 56 VID A DE SA N PAB LO .

quie r a que haya almas humana s buscando la blanc a


fl or d e la santidad ó e scalando las di f í c iles altu r as
de l a abnega c ión allí él c uya v ida f u é tan pu ra
, , ,

cuya devo c i ó n á C risto fu é tan completa y cuy o ,

a fá n de al c anzar un p r opósito ú n ic o f u é tan i n c es a n t e


'

es bien ven id o c omo el m ej o r d e l os amig os .


S U GE S T I O N E S Y CU E S T IONE S . 1 57

SUGEST I O N ES Y CUEST I O N ES .

E las siguient e s pági n a s se halla rá n t em a s para


N

ensayos explicaciones p r eguntas y tablas cr o nológicas


, ,

pa r a los qu e q u isie re n e studiar l a v ida de Pablo m ás


deta l lada y pr o f undam e nte .

P árr afo 3 Tema para ensayo : L o s p u ntos d e c o


'

n e x ió n y de contraste entre Pablo y los demas apósto le s .

5 Tema para ensayo : La relación d el cri s tianismo


.

con la edu c a c i ó n y los dones intelectuales .

9 Citad lo s p asag e s de l a Escritura qu e r egistran l a


.

designación d e Pabl o para s e r el m isi one ro d e lo s g en


tiles.

14 Tabla crono lógica de l as f echa s principa les en


.

l a v ida d e Pab l o según Co nybe are y H owson ,

36 S c nv r ió
. u o e s n .

38 S h id á T rs o
. u u a a .

44 L l va d p
. eB rn a b é á A nt i qu í a
o or e o .

48 S p ri m r v i j m i i n r
. u e a e s o e o .

5 E l c n ci li
0 .
j ru l m
o o en e sa e .

5 54 E l1— g n d vi j m i i n r L a d p í st la
. se u o a e s o e o . s os e o s

á l T al ic n os ri t d d C ri nto
es on e se s, e sc as es e o .

5 4 5 8 E l t rc r v i j m i i n

. e e a e s o e ro .

5 7 L a p ri m ra p í t l á l
. C ri n ti
e e cri ta
e n Ef
s o a os o o s, s e e

L g d á l C ri ti
so . a se ri t n M a
un a _
os o n o s, e sc a e

c d i L p í t la á lo Gal ta cri ta n
e on a . a e s o s a s, e s e

C ri t o n o .

X
5 8 L a p í t la á l
. eR m n s o cri ta n Co ri nt L a
os o a o s, e s e o .

p iSi ó d P b l r n j ru a l e m
n e a o e e s .

59 E la p ri ió d C
. n ra s n e e sa e .

6 E l vi j á R m a
0 . a e o .

6 L 2 pí t l
. as e a Fi l m ó á l
s o as C l o se n s s á l s e n, os o e ,
o

Ef i y á l F i li p n
es o s cri t d d R m a os e se s, e s as es e o .

6 3 L l i b ra ción de P b l d l a p ri i ó n d R m a
. a e a o e s e o .
1 58 V IDA D E SA N P A B LO .

67 . L a p ri m r e a e p st o l a í á Ti m t o eo y dirigid á Ti t
la a o .

68 . L a se g d un a p ri ió n d P b l
s e a o en Ro ma E cri b l
. s e a

se gun d a e p í t l a Ti m t
s o a o eo . S u m rt ue e .

19 . u áles e r an los p r ivi l egios qu e con fería l a ci u


¿C
d d ía r omana ?
a an ¿En qué ocasiones se dice qu e
Pablo us ó de ellos ?
21 Men c ionad los p as g s de l os p o eta s griegos
. a e

citados po r Pablo .

22 ¿ En d ó nde hac e r e fer e ncia Pablo á los S o fi st as


.

y R et ór i c os ?
26 R eunid los p a g del Antig u o Testamento
. sa es

citados po r Pablo é i ndi c ad de dónde f ue r on tomados


, .

27 El capítulo 2 3 de San Mateo propo r ciona los


.

mate r iales para un cuad r o asomb ro so d e la condición


de la so c iedad en j er u salem .

28 .Qué signi fica la ley en los escritos de Pab l o ?


Compa rad detalladamente la expe r iencia de Pablo con
la de Lute r o sus p r ime ras ideas religiosas ; el e stado
:

de la religión á su de rr edo r ; sus vanos e s fue rzos pa r a


encont r a r la p a ; sus su fr imientos de con c iencia ; su
z

descub r i miento de la j tiñ ió n de Dios us c ac .

34 ¿En qué pa r te de los Actos se dic e que Pabl o


.

votó ? ¿Fué c asado Pablo ?


3 8 P r obad que los p r ime r os c r istianos llama ro n al
.

c r istianismo El Camino y e xplicad el signi fi cado d e ,


este título
"eiss da el sigui e nte bos q u ej o del
.

5 1 67

. B . E va n
gelio d e Pablo º

I E l m as P r ím i ííw E vang e l i o de P abl o "


T m d de
"ici
. . o a o

ít á
l as E p s o l a s l o s T e s al o n e n s e s E l E an e ic . v g
c
l i o o m o e l m o o de l b ra ó n de l jud o i ci .

E l S i s íe m a D o c ír zn al de l as Cu aír o E p ísío l as D o c
'

II
"
.

ír ín al es y de Co n f r o ve r si a . T o ma d o de l as
1 60 VI DA D E SA N P A B LO .

84 ¿Qué ac us aci o ne s pre s e ntaba n p o r lo g ene ral


, ,

c o ntra Pablo
9 1 ¿ En q u é parte de sus es cri tos h ac e m en ció n d e
.

B ernabé y d e Ma r cos
9 9 T e ma pa r a e nsay o : La in fl uen cia d el c ristianis
.

mo e n l a condición de la mu j er .

1 03 .T e ma para e n s ayo : Pab l o en A ten a s .

1 04 Tema para en s ay o : Pab lo y Sócra tes


. .

1 08 .L ee d l as v isiones que t uv o Pab lo y exa m inad ,

si l e f uer o n concedidas en las c rísis de s u historia .

¿C u ál es s o n l os caract e rí st ic o s d e las e p ís

1 15 1 19 .

to l as pa u linas

122 127 I l ustrad e s to s párra fo s c o n citas bíblica s
. .

13 1 ¿ En dónd e s e men cionan ig les ias que e s t aban


.

e n casas particulare s ?
138 .Comparad es tas irr eg ul aridad es c on l a s de
o tras r e formas .

1 79 N arrad la h ist o ria de O n é s i mo s acá n d ol a d e


.
,

l a Epístola á Fil e món .

1 8 4 Explicad el tít ulo


. Epí stol a s pa sto ra les .

También podría gustarte