rMl): 1I-Í4,200Í
LA DIALÉCTICA O a
Revista de Relaciones Internacionales. Estrategia y Segundad, vol, 3, núm 1, enero-junio, 2008, pp.
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PODER Y U IDEOLOGÍA EN LAS R E L A C I O N E S I N T E R N A C I O N A L E S
Mg. Heniy C i n c e l a d o '
Revista de Relaciones Internacionales.
Estrategia y Segundad
iSSf j 1 9 0 9 ^ 0 6 3 RESUMEN
cinuv rñÍintecnaii3!Linimii;t3r edu co
j Q u é p a p e l j u e g a n los m i c r o - p o d e r e s en los fenünier>os
Universidad Militar Nueva Granada
q u e a f e c t a n el s i s t e m a i n t e r n a c i o n a l ? Si se u b i c a n d i c h o s
Colomt>ia
m i c r o - p u d c r c s c x d u s í v a n i u n l c c u m u u n juego du Id p u l í -
-p gg t i c a i n t e r n a , se está p e r d i e n d o u n m a r c o t e ó r i c o de gran
§ S r i q u e z a c o n c e p t u a l . S i n l u g a r a d u d a s , los m a c r o - p o d e r e s
Cancelado, Henry
•5 -8 q u e se e n c u e n t r a n en el s i s t e m a i n t e r n a c i o n a l , v a n a s e r
L a dialéctica de) poder y ta ideología en las relaciones internacionales
§ £, d e t e r m i n a d o s pnr relacione.'; más p f ^ u e ñ a s q u e m una
g I a r t i c u l a d ó h i n d e t e r m i n a d a , las L u a l e s crttan b s t r u d u r a í e
11-24
^ "5 i n s t i t u c i o n e s q u e r e s p o n d e n a u n o s d i s c u r s o s específico.?,
Universidad Militar Nueva Granada
m ^ q u e a su v e z v a n a ser p r o d u c t o dp u n a i d e o l o g í a , c u y o
Bogotá, Cdomt>i3
^ c o m p o n e n t e m í n i m o s o n las ideas y la c o m u n i c a c i ó n e n -
i| g. tre e l l a s , Este tejido d e las r e l a c i o n e s h u m a n a s v a a dar
a ; -5 c o m o c o n s e c u e n c i a tas m e g a - e s t r u c t u r a s del s i s t e m a i n -
t e r n a c i o n a l : países, o r g a n i z a c i o n e s e i m p e r i o s . Estuotiar y
comprender la f u e r z a l i n g ü í s t i c a q u e se da en las rela-
c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s c o m o p r á c t i c a , v a a permitir abrir
n u e v o s c a m p u s t c ú r i c o s p a r a las rulticionüs i n l u n i d c í u n a -
Ies c o m o c i e n c i a .
PnlifñlogtT y MApKlni (-n Análisli: óc Vmh\f,n\M Cnntiftnipoiínrfw; Dori-nlrTif^ipo romplí-ln riel ProñMm,* <ir Rd«<-(nnnt
Sistema de información Cientifica
Red de Revistas QenííficaE de Aménca Latina, el Canbe. E ^ í l a y Portugal
r.ypdo dCH;ie'r:'-o 5:r; fínps luc/a desarrollado ba\o la iniciativa de a c c e s o abierto
12 KEVRTADE (ílACiONÍStNIÍllNAClOMALH, tSTÍATEClAV SfCL'RIDAO
Palabras c l a v e : p o d e r , i d e o l o g í a , i d e a s , i n s f i t u c i o n e s , g r u p o s s o c i a l e s , Estados, historia.
ARSTRACT
W h a t r o l e d o t h e m i c r o - p o w e r s p l a y in the facts of the i n t e r n a t i o n a i system? !f the m i c r o -
p o w e r s a r e t o o k e x d u s i v e l y as a g a m e i n the internal p o l i t i c s , it has lost a theorelical f r a m e
o í great c o n c e p t u a l i m p o r t a n c e . W i t h o u t p l a c e to d o u b t s , the m a c r o - p o w e r s that are in the
i n t e r n a t i o n a i s y s t e m , w i l l b e d e t e r n i i n e d b y s m a l l e r r e l a t i o n s h i p s of povvers that in an u n d e -
t e r m i n e d a r l i c i d a l i o n , i h e y w i l l h e a b l e lo créale s l f u c l u r e s a n d i n s l i t u t i ü n s thal w i l l r e s p o n d
to s o m e s p e c i f i c speeches_, i h o s e w h í c h w i l l be p r o d u c t of a n i d e o l o g y w h o s e r n i n i m u m c o m -
p o n e n t ts the i d e a s a n d the c o n n m t i n i c a t i o n a m o n g t h e m . T h i s net of the h u m a n relationships
w i l l g i v e as c o n s e q u e n c e m e g a structures in the i n t e r n a t i o n a i s y s t e m : c o u n t r i e s , o r g a n i z a t i o n s
a n d e m p i r e s . T n «iudy a n d tn under-stand t h i lingiilstlc f o r r e thal i.i g i v e n in the internationai
r e l d t i u n ü as practiuc;, w i l i rtilow o p e n í n g n e w ( l i e u r e l i c a l íields tur the í n t e r h d l i u h a l r e l a t i u n s
as s c i e n c e .
K e y W i r r i í : P o w e r , ideology, i d e a s , institutions, s o c i a l g r o u p s , States, history.
INTRODUCXIÓN
"Ask not what your country cun do for )'ou;
ask what you cjn do for your country."
John F. Kennedy^
L a h i s t o r i a m u n d i a l c o n s t a n t e m e n t e h a sufrido un;i s e i i e d e t r a s f o r n u c i o n G S q u e d e t e r m i n a n
las d i f e r e n t e s é p o c a s q u e h a t e n i d o el s i s t e m a i n t e r n a c i o n a l . U n a s e r i e de n a c i o n e s o de
Estados se s o b r e p o n e n u n o s a otros en un juego q u e p a r e c e n o f i n a l i z a r ; a l corUrario, c a d a
v e z m á s p e r m i t e la i n c l u s i ó n d e n u e v o s actores q u e s u c e d e n a otros e n et poder m u n d i a l .
R o m a e s el h n p e r í o por e x c e í e n d a ; •m pxp?insi«ín d e s m e d i d a s n h r e el m u n d o m e d i t e r r á n e o y
K u r o p e o , m a r c ú el d e s a r r u l l u d e li> q u e l i u y p o d e m u s señalar c u i n o l a c u l t u r a u c J d e n t a l . Pos-
t e r i o r m e n t e l a c r i s t i a n d a d e u r o p e a l l e g ó a los límites del g l o b o t e r r á q u e o , l l e v a n d o t a m b i é n
u n a s i d e a s d e t i p o religioso, p o l í t i c o y s o c i a l desde G o a en la I n d i a , hasta los grandes lagos
en N o r t e a m é r i c a . Siglos después, el e x p e r i m e n t o l i b e r a l e u r o p e o c o o p t ó los e s c e n a r i o s q u e
la r.ri.ítiandad hahír) a h i e r i o . D e s p u é s de la d e h a d e e u r o p e a e n el siglo XX, nuevas pntpnria.i
se h i c i t r u n al p o d e r m u n d i d ! y c r ^ d r u n u n a i i u t v a estructura e n d s i s t e m a i n t e r n a c i ü n a l . A
"No p r e g u m « * q u é p u e « k l i 4 c c r i u par tí; picgunuqué t^iicdci Kacci t ú p a i tu paú.''Tra[lucciótt libre dd dutar.
U D I A I Í C H C * O t t POOrt y U I O E O L O C I A &i U S I K A C I O N K rNTEINACIOMAUS
ÍEVBTA «Vol. INM-Edito-junio
13
c o m i e n z o s del siglo X X I , una p o t e n c i a s o b r e v i v e y m a n t i e n e cierta h e g e m o n í a e n el m u n d o
contemporáneo,
Fl ohJRtívn no es hacer u n a r e v i s i ó n hístónr.a dr^l a u g e y la caída df* Im i m p e r i n s , s i m i , par-
tiendo de un análisis histórico, intentar d e v e l a r l a c o n s t r u c c i ó n de r n i c r u puderefi a ! i t i t e r i o r
de u n a n a c i ó n , q u e h a c e q u e ésta se levante s o b r e las demás c o n p o d e r políUt^D y con í'ur»-
v e n c i m i e n t o de un proyecto h i s t ó r i c o específico.
T a m p o c o es menester de este artículo entrar a debatir las grandes teorías del s i s t e m a intar-
n a c i o n a l , y m u c h o m e n o s sot:avar las bases e p i s t e m o l ó g i c a s de l a t e o r í a de l a s o c i f t d a d i n -
t e r n a c i o n a l al estilo r o n s t r u c t i v i s t a de A l e x a n d e r W e n d t . El objetivo p r i m a r i o d e este e s c r i t o
es p o d e r e n t e n d e r las redes internas, las formas c o m u n i c a t i v a s q u e h a c e n q u e u n E s t a d o o
c u a l q u i e r e s t r u r f u r a p n l í t i r a s e i m p n n g a pnr e n d m a de ?ua semejí^nles. C i p r t a m p n t e , t a s ten-
ríd,s c o i i s t r u c t i v i s t a s de las rtilaciones jnteriiaciü(idlt;s U'ileMtan actrcar-se a u n a v i s i ó n h u l í ü t i c a
de l a s o c i e d a d i n t e r n a c i o n a l ; sin e m b a r g o , p a r e c e n d e j a r de lado lo q u e p o d e m o s l l a m a r u n a
m i c r o f f s i c a de ese poder q u e se estructura c o n a n t e r i o r i d a d al debate i n t e r n a c i o n a l q u e nos
muestra W e n d I . D e esta m a n e r a , el c o n s t r u c t i v i s m o d e las r e l a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s a n a l i z a
el ( í o d e r i'inicamRníe en tanto debate entre actores d e l .sistema i n t e r n a c i o n a l , pero q u e d a r n r t o
en el análisis del poder p r e v i o a d i c h o debate.
Este e s c r i t o no es un intento d e fundar o a b r i r un n u e v o d e b a t e en tas teon'as d e las r e l a c i o n e s
i n t e r n a c i o n a l e s ; es u n intento de a c e r c a r ta t e o n a a l a c r e a c i ó n de c o n c e p t o s q u e p e r m i t a n
r e f u n d a r ciertos aspectos c o g n o s c i t i v o s p a r a una m a y o r c o m p r e n s i ó n d e las r e l a c i o n e s inter-
t i a c i o n a l e s , es decir, salir de la s i m p l e f o r m u l a c i ó n t e ó r i c a sobre e l e m e n t o s e p i s t e m o l ó g i c o s
q u e f o r m u l a n de m a n e r a iterada a p r o x i m a c i o n e s e x p l i c a t i v a s de la estructura d e l s i s t e m a
i n t e r n a c i o n a l . Este e j e r c i c i o a c a d é m i c o consiste más b i e n en crear n u e v o s e l e m e n t o s c o n c e p -
tuales q u e p e r m i t a n ampli;ir las bases e p i . s t f m n l ó g i r a s d e l a c i e n c i a ; e s dpcir, r e m o n t a r n o s a
u n a f i l u s ü f í d de las r t U c i o n e s i n t e n i a c i u n a l e s .
EL P O D E R E N EL S I S T E M A I N T E R N A T I O N A L
El sistt:ma i r i t e n i a c i o n a l s i e m p r e .se ha e n l e n d i d u d e s d e v i s i u n e s ttiúrÍLas q u e dnali2ttn las
u n i d a d e s d e poder, actores d e l s i s t e m a , y a sean estatales o no. Estas a p r o x i m a c i o n e s c l á s i c a s ,
realistas e idealistas, v i s i o n e s q u e no se a l e j a n en las teorías neorrealisías ni en los n e o e s t r u c -
t u r a l i s m o s d e estilo c o n s t r u c t i v i s t a , no superan el p r o b l e m a de e n t e n d e r el s i s t e m a i n t e r n a -
c i o n a l a partir d e actores y a formados q u e e n l r a n a " d e b a t i r " o a l u c h a r por el p o d e r en el
s i s t e m a i n t e r n a c i o n a l . S i n e m b a r g o , esta e s t r u c t u r a c i ó n de actores r a c i o n a l e s , en este c a s o ,
Estados q u e entienden sus n e c e s i d a d e s y d e f i n e n s u s i n t e r e s e s , y a s e a de m a n e r a c a ó t i c a o
14 REVISTA DE HtLACiONE-S INTÍÍNACIOfSlALK. ESTUATECIAY SEGURIDAD ÍEVISTA -BDgaiítColotnbisjVol.iK^ 1-Enera-Junio
ts

ho, e n un p r o c e s o d e policy mákmg determinado,^ no d a n c u e n t a d e los poderes q u e j u e g a n Figum 1.

d e m a n e r a d e f i n i t i v a en d i c h o a c t o r " a c a b a d o " . A ! p a r e c e r este p r o c e s o por el c u a l un Estado FORMA DE INFLUENCIA EN IOS GRUPOS SOCIALES
f i j a u n a p o s i c i ó n f r e n t e al s i s t e m a i n t e r n a c i o n a l , no s o l a m e n t e está v i c i a d a y m a r c a d a por
l o s diferentes e l e m e n t o s q u e i n t e r v i e n e n e n el Pnlicy Making Pmmfx, s i n o q u e además t i e n e Sociedad A Sociedad B
u n a i n t e n c i o n a l i d a d de parte del E s t a d o . Es decir, el proceso de e l a b o r a c i ó n de las p o l í t i c a s
p ú b l i c a s ( e n e s t e c a s o l a p o l í t i c a e x í e r i o r i está e n f o c a d o desde el n u s m o Estado p a r a proteger
unos intereses e s p e c í f i c o s q u e p u e d e n ser o no de f a c c i o n e s n a c i o n a l e s que intentan que sus
intereses s e a n v i s t o s c o m o un interés g e n e r a l .

Así m i s m o , e x i s t e u n a estructura e n el s i s t e m a i n t e r n a c i o n a l q u e es diferente a la d e los E s -

tados ~ n a c i ó n , q u e c o m ú n m e n t e s e a n a l i z a n ; h a y u n a e s t r u c t u r a de E.stado q u e s o b r e p a s a
la s i m p l e n o c i ó n d e interés y p o d e r en el s i s t e m a d e n a c i o n e s . A p a r e c e un m a c r o p o d e r q u e
d e t e r m i n a al .«¡i.stema i n t e r n a c i n n a ! en tin m o m e n t o esppcíficn, Fsfa r n n . í t r i i r r . i ó n d e s b o r d a
tus límites ttrrrilortales de u n a n a c i ó n y la p r o y e c t a liacía el s i s t e m a i n t e r t i a c i o n a l de m a n e r a
definitiva, l o g r a n d o c o n v e r t i r l a en i m p e r i o .
1 35 ideolngt'as organizan las actitudes de los grupos sonialRs y g e n e r a n opiniones amplia.*; y di-
fundidas sobre temas que p o l í t i c a m e t i t e pueden ser relevantes. C a d a grupo a s u m i r á s u e s c a l a d e
E L nisruRso, L A iriEOLonfA Y E L P O D E »
valores, sus actitudes y la c o s m o l o g í a q u e se desprende de estas n u e v a s tablas axiomáticats.

D e n t r o d e la e s t r u c t u r a c i ó n d e toda e n t i d a d h u m a n a , debe a p a r e c e r u n a identidad que l o g r e

g e n e r a r las b a s e s s o b r e las c u a l e s se v a a l e v a n t a r d i c h a e n t i d a d , l l á m e s e g r u p o ,
tribu, n a c i ó n . E s t a i d e n t i d a d s e c o n f o r m a a l r e d e d o r de un grupo d e ideas q u e c u a n d o se or-
g a n i z a n d e m a n e r a sistemática y c o n u n a estructura lógica v a n a c o n f o r m a r un c u e r p o i d e o -
l ó g i c o , v a n a c o n s t i t u i r un s i s t e m a d e c r e e n c i a s y a construir un d o g m a . N o n e c e s a n a m e n t e
s o n ideologías n e t a m e n t e pülíticas; p u e d e n ser dogmas i d e o l ó g i c o s que v a n a o r g a n i z a r l a
s o c i e d a d d e s d e s u s bases religiosas y a n t r o p o l ó g i c a s , hasta las estructuras políticas.
La ideología se a d q u i e r e g r a d u a l m e n t e y es r e f o r z a d a por el d e v e n i r histórico del g r u p o o
movimiento,
por las r.oyimturas que la v a n a m a r c a r de m a n e r a d e c i s i v a p a r a c a m b i a r su p r o p i a i d e n t i d a d .
E j e m p l o de esto s o n las guerras de c u a l q u i e r tipu, las cuates v a n a lograr u n a redefinicKjn tal
e n los valores s o c i a l e s , que v a n a trastocar el futuro d e l a s o c i e d a d i m p l i c a d a en el c o n f l i c t o .
Sin e m b a r g o , Is r e c o n s t r u c c i ó n de la i d e n t i d a d s o c i a l a la q u e se somete un grupo por m e d i o
d e una c o y u n t u r a , le v a a permitir, no s o l a m e n t e destruir v a l o r e s anteriores, sino t a m b i é n
c o n s t r u i r n u e v o s elementos v a l o i a t i v o s q u e p u e d e n o no ser s i m i l a r e s a lo anterior.

Fstns sÍRtema.s He c r e e n c i a s son c o m u n i c a b l e s , nn snn i d i o m a s n leingiiaje.i privado.»;. P r e c i -

Figura 2.
s a m e n t e , p a r a p o d e r ser ideologías q u e interfieran s u c i a l n i e n t e , d e b e n ser estructuras de c o -
ESQUEMA DE CAMBIO SOCIAL
m u n i c a c i ó n an>plia y c o n r e p e r c u s i ó n tuerte a nivel de la s o c i e d a d . E n t o n c e s a p a r e c e n unas
r e l a c i o n e s q u e v a n a i n d i c a r u n a i n t e r a c c i ó n entre lo s o c i a l y lo individual, entre lo m i c r o COYUNTURA
y ío m a c r o . * L a s i d e o l o g í a s son totalmente a x i o m á t i c a s , tienen l a c a p a c i d a d de reformar u n
sistema d e v a l o r e s n nivel c o m u n i t a r i o y de i m p n n e d o a otros grupos q u e se e n c u e n t r e n por
íuera del i i i a r c o SiXioíógito. ( V e r figura 1)

' Me micro d las tras modelo» ar.a!íbrwí de GidkainAlliíc>nrActeirRacion,tl, PiDceto Üigiinizacionai y Política Gubernamental.
* VAN OlfKTeun, Discuiso itíeológica", w Rcviíla Vecsíón, UfiiveisidadAutónoiivi Metropolitan;», Wéxico, 1 9 % , pág 16. CAMBIO HISTÓRICO

U DIALÍCTICA D a PODER If lA IDEOlOtiU EN LAS iOACIONES INTHNUÜONAIES Mg. Henil' Calcetado'

16 REVISTA 06 ÍEUCiONñ INTEÍNAOOttólES. ISTVATtCtAy SEGURIDAD
D e esta n ^ a n e r a , a p a r e c e u n a ontalogta d e los l i e c h o s s o c i a l e s q u e v a a a l i m e n t a r d e m a n e r a
teórica el a c e r c a m i i e n t o a las ideologías. Estos h e c h o s s o c i a l e s , d e s d e la f i l o s o f í a de! l e n g u a j e '
se v a n v e r c o m o c o m p u e s t o s d e los actos de h a b l a q u e c o n s t r u y e n la r e a l i d a d c o t i d i a n a e n l a
q u e nr-iirren dichn.s h e r h n s . A h o r a b i e n , astns a r t o s d e h a b l a , constituyen )ns h e c h o s institu-
c i o n a l e s los c u a l e s v a n a a r t i c u l a r la v i d a s o c i a l y l a v i d a p o l í t i c a . D e esta m a n e r a a p a r e c e u n
n e o i n s t i t u c i o n a l i s m o ' ' que v a a permitir e n t e n d e r l a r e a l i d a d s o c i a l a partir d e l a c o n s t r u c c i ó n
d e i n s t i t u c i o n e s q u e se c o n v i e r t e n e n la b a s e de la v i d a h u m a n a y d e s ú s r e l a c i o n e s .
D e n t r o d e l a c R i c a m i e n t o q u e se intenta h a c e r , a p a r e c e n e n f o q u e s n e o i n s t i t u c i o n a l e s y d e s d e
la filosofía del l e n g u a j e , los c u a l e s v a n a permitir e n t e n d e r l a i d e o l o g í a c o m o u n a d e las i n s -
tituciones q u e o r g a n i z a l a v i d a h u m a n a , t o m a n d o c o m o base las ideas y p r o y e c t á n d o l a h a c i a
i d e a l e s q u e v a n a m a r c a r d e una m a n e r a fuerte l a e s t r u c l u r a d e l c o n c i e r t o i n t e r n a c i o n a l , y a
q u e h o y e n dfn e s impn.sible negar l a i n l e r r o n e x i ñ n d e d i c h o sistema y p o r c o n s I g u i e n t R l a
i n e x t r i c a b l e u n i ó n e n t r e lus f e n ó m e n o s que a s u interior o t u r r e n .
S i n e m b a r g o , q u e d a u n e l e m e n t o e n el aire: ¿Cómo logran objetivarse estas ideas para c o n -
v e r t i r s e e n u n f e n ó m e n o h i s t ó r i c o q u e a s u m e u n v a l o r d e v e r d a d ? L a respuesta habría q u e
e n c o n t r a r l a d e s d e l a f e n o m e n o t n g í í i dp l a histnria; es decir, nn p o d e m o s e n t e n d e r tal f e n ó m e -
no i d e o l ó g i c o d e s d e el s i m p l e análisis t e ó r i c o ; es n e c e s a r i o entender los h e c h o s q u e h i s t ó r i -
c a m e n t e h a n p e r m i t i d o l a p r o y e c c i ó n de las ideologías, l a c o n s t i t u c i ó n d e los d o g m a s c o m o
formas d e í i n i l i v a s d e o r g a n i z a c i ó n s o c i a l c o n v a l o r e s de v e r d a d . Tal o b j e t i v a c i ó n s e h a c e p o r
m e d i o del d i s c u r s o , pero n o es e i s i m p l e d i s c u r s o p o l í t i c o q u e se puede e s c u c h a r a nivel e l e c -
toral o en un d e b a t e parí a m e n tari o. El d i s c u r s o del q u e a q u í s e h a b l a es un d i s c u r s o q u e b u s c a
g e n e r a r p o d e r e s , q u e b u s c a i n f l u i r y q u e intenta r e m o v e r las bases m i s m a s de l a o r g a n i z a c i ó n
s o c i a l , i m p l a n t a n d o u n a n u e v a f o r m a de p e n s a m i e n t o y por c o n s i g u i e n t e d e l e n g u a j e s , q u e v a
a permitir a l a e s t r u c t u r a p o l í t i c a u b i c a r s e d e u n a m a n e r a diferente frente al s i s t e m a s o c i a l .
U n a v e z d i c h o d i s c u r s u se i m p l a n t a , por m e d i o de los a a u s de h a b l a , se L o n s t i t u y e el h e c h o
s o c i a l ; u n a v e z se c o n s t i t u y e el h e c h o s o c i a l p r o p i a m e n t e d i c h o , tenemos u n a r e m o c i ó n d e
!a i n s t i t u c i o n a l i d a d s o c i a l ; c u a n d o esto o c u r r e , y si !a f o r m a d e l c a m b i o es l a s u f i c i e n t e m e n t e
p r o f u n d a , d i c h a s o c i e d a d asistirá al c a m b i o total o p a r c i a l d e su estructura a x i o f ó g i c a . Sus
v a l o r e s v a n a ser t r a s t o c a d o s , y s o l a m e n t e v a n a p o d e r ser r a m b i a d n s n u e v a m e n t e en a l g ú n
p r o c e s o h i s t ó r i c o d e larga d u r a c i ó n , o e n u n a c o y u n t u r a lo bastante fuerte c o m o p a r a lograr
l a d e c o n s t r u c c i ó n ídentitaría.'
' C(r. Seaile, JoK" R. comtiucdáit de Ja icalidéUMCUI, Baitelona, Pdotós, 1997.
" Cfr, Petem, S . Cuy, E¡ nuevo ínífírucfevíaíjsmo, flaiteloiia, Ccdisa, 200i,
' cfr, FAZIO Hugo, " L a globalizadín, UHÜ refi<;xión riesde la liktoria", pr> ClobeiU^ación: diícuisas, iinéginaiios v lenüdadn
Bogotá, lEPRI.
lA D U t f c r i C A D a P O D » V W IDEOtOCfA VI WS l E L ^ I O N B INTItN^CIONAtES
REVISTA -BogDiíiCtilwnhijJVol 1 NM -Erifro-JUÜI.
17
A p a r e c e d e n u e v o la s o c i e d a d A ' d e l a f i g u r a 2 , y así s u c e s i v a m e n t e p a r e c e e s t r u c t u r a r s e l a
r e a l i d a d s o c i a l , c u y o resultado son unos v a l o r e s q u e s e redefinen c o n s t a n t e m e n t e ; d i c h o s
v a l o r e s s e r e d e l l n e n en esa m i c r o í í s i c a d e p o d e r p o l í t i c o y s o c i a l , en los m i c r o - p o d e r e s . Para
e n t e n d e r los g r a n d e s f e n ó m e n o s h i s t ó n m s q u e d e t e r m i n a n e l devenir h u m a n o , h-íy que r f t m i -
tirse a esos micro-pode res, e s menester estudiarlos, e n l e n d e H o s y sacar c o n d u í í o n e s a c e r c a
d e s u i n f l u e n c i a absoluta s o b r e los m a c r o p o d e r e s y las m a c r o estructuras. I g n o r a r este p a s o es
repetir t a u l ü l ü g i c a m e n t e los m i s m o s p r i n c i p i o s teóricos d e las r e l a c i o n e s I n t e r n a c l ü n a l e s ; s t r á
d e d i c a r s e a c o m p l e j i z a r las s e n c i l l a s estructuras e p i s t e m o l ó g i c a s d e las teorías d á s i c a s , p a r a
d e s e m b o c a r e n el siglo X X I e n et c o n s t r u c t i v i s m o s o c i a l d e las r e l a c i o n e s ¡nternacíonalcis; sin
e m b a r g o , e l m o v i m i e n t o c a s i c u á n t i c o se d a e n la microt'ístca de las r e l a c i o n e s de los a c t o r e s ;
a l l í se define e l poder real, e n las partículas p e q u e ñ a s d e l sistema i n t e r n a c i o n a l .
Para p o d e r ilustrar este análisis t e ó r i c o , se p u e d e n e s t u d i a r dos períodos h í s t n r i r o s que v a n Í I
d e m o s t r a r la f u r n i a en la q u e tos i n a c r u p u d e r e s s e v e n d e t e r m i n a d u s pur los i n i c r u p u d e r u s ; es
decir, poder a n a l i z a r c ó m o los grandes e s c e n a r i o s históricos n a c e n en e l d e s a r r o l l o c o t i d i a n o
d e las r e l a c i o n e s sociales. R o m a y Estados U n i d o s son dos grandes poderes q u e se c o n s t i t u -
y e n e n i m p e r i o s e n el s i s t e m a i n t e r n a c i o n a l ; a m b o s s e c a m p a r a n por s u p o d e r y su i n f l u e n c i a
p o l í t i c a , e r n n ó m i c a y c u l t u r a l sobre el m u n d o d e sus é p o c a s .
ROMA: IDENTIDAD ANTIGUA
C u a n d o s e estudia ei paso d e la c i u d a d m e d i t e r r á n e a a R e p ú b l i c a y p o s t e r i o r m e n t e a I m p e r i o
d e l m u n d o antiguo, ei más importante para l a h i s l o n a o c c i d e n t a l , no se p u e d e ignorar e l m i t o
f u n d a c i o n a l d e R o m a L o s d o s gemelos, nietos d e l dios Marte*, criados p o r u n a toba, l u e g o d e
ser desterrados recién n a c i d o s , f u n d a n u n a c i u d a d , protegidos c o n s t a n t e m e n t e por los d i o s e s
y c u i d a d o s p o r humanos, q u i e n e s tes a y u d a r o n a encontrar su destino. Es así c o m o ei a r i o d e
f u n d a c i ó n d e R o m a a p a r e c e e n las crónicas a l r e d e d o r del 7.S,1 a . c .
L a historia d e l a ciudad v a a transcurrir al m a r g e n d e a c o n t e c i m i e n t o s é p i c o s d e l a é p o c a ; e n
et a ñ o .'iOO a . c . (aprox.i a p a r e c e c o n fuerza la R e p ú b l i c a R o m a n a , c u y a i n s t i t u c i ó n c e n t r a l v a
a ser el c u e r p o d e cónsules y el s e n a d o , i n s t i t u c i o n e s enfrentadas, las c u a l e s v a n a r e c l a m a r
p a r a sí m i s m a s la fuerza d e R n m a y e n c a r n a r el espíritu r o m a n o , Antes del p s t a h í p f . í m i e n t o d e
la R e p ú b l i c a . U n i u i u r q u í a e l r u s c a que i n d i i e j a b a a ta c i u d a d , sufrió de Lutistantes a m e n a z a s
e i n v a s i o n e s d e tribus bárbaras que v a n a l l e v a d a casi a la e x t i n c i ó n . Por e s o l a f ó r m u l a d e l a
R e p ú b l i c a v a a mostrarse c o m o u n a o p c i ó n p o l í t i c a p a r a evitar q u e R o m a d e s a p a r e z c a a b s o r -
fl ntiio cic iüi fioí gemelo* LRÜWUIO y Remo) guarda gr-n seinejanza con el fclitD de Wrji«éi para ios judíos y los m«tianos
Vale ia pena tvcoidai que loi jtidfos en «us tjatltcjones también «e aiumen cama un pueblo « c o g i d o a nwei divinu.
X4g. Hmy Csincelado'
1« REVISTA Oí SÍLACIONES INTER NACIONALES, fSTRATtCIA V S6GL'R1DAD
bida p o r a l g ú n p o d e r e x t r a n j e r o . Para el a n o 2 7 0 a . c . d o m i n a toda l a península de Italia y p a r a
el siglo II a . c v a a c o n v e r t i r s e e n u n a g r a n p o t e n c i a m e d i t e r r á n e a .
H i i b n s i s t e m a s a l t e r n a t i v o s a l p o d e r r o m a n o , sin lugar a d u d a s , G r e c i a ya reñía una h e g e m o n í a
p o l í t i c a , e c o n ó m i c a y cultura! sobre el m e d i t e r r á n e o , pero l'ue f á c i l m e n t e a s i m i l a d a . E l gran
e n í r e n t a m i e n t ü q u e tuvo l a R e p ú b l i c a f u e r o n las l l a m a d a s G u e r r a s Púnicas contra C a r t a g o ,
una c i u d a d a f r i c a n a c o n costa m e d i t e r r á n e a y c o n interés de d o m i n i o sobre et c o m e r c i o y c o n
c o l o n i a s e n la a c t u a l España. En el lapso de casi 1.50 a ñ o s , R o m a derrota a Cartago. a F i l i p o
V d e M a c e d o n i a y a A n l í o c o III d e S i r i a , c o n s t i t u y é n d o s e e n el poder absoluto del mundo
occidental del momento.
P o s t e r i o r m e n t e , a p a r e c i e r o n las guerras c i v i l e s entre los g e n e r a l e s cónsules, " L a p r o s p e r i d a d
y el p o d e r a c a r r e a r o n p r o b l e m a » , R o m a r . n m e n / ó a .sufnr pnr las i n s u r r e c c i o n e s de e s c l a v o s ,
las r e v u e l t a s d e l u s a l i a d u s y por l a s g u e r r a s d e s e n c a d e n a d a s ; entre g e n e r a l e s r i v a l e s " ' . D i c h a s
guerras d i e r o n n u e v a s figuras a R o m a ; a p a r e c e n tos n o m b r e s d e J u l i o César, M a r c o A n t o n i o ,
P o m p e y o y p o r s u p u e s t o O c t a v i o , q u i e n al final logra u n i f i c a r la p o l í t i c a imperial y d a r por
t e r m i n a d a s las g u e r r a s c i v i l e s . S u p o l í t i c a , m e z c l a de p o p u l i s m o c o n a l i a n z a s i m p o r t a n t e s ,
le d i n et p n d r r m i l i t a r y polítir.n s u f i c i e n t e para i m p o n e r s e , l ína v e / pstahierido e n el p o d e r .
O c t a v i o , l l a m a d o A u g u s t o , i n i c i a u n a serie de reformas q u e le v a n a garantizar la s e g u r i d a d
d e l I m p e r i o , a u m e n t o de s u e l d o s , e f e c t i v i d a d en la r e c a u d a c i ó n d e impuestos, s u b s i d i o s a los
a g r i c u l t o r e s , a u m e n t o del salario de tos s o l d a d o s y respeto a tos d e r e c h a s d e los p a t r i c i o s . D e
tal m a n e r a , l o g r ó c a s i 5 0 años de p a z interr^a para R o m a . ' '
Este r e c u e n t o pernriile ver et p r o c e s o , de m a n e r a g e n e r a l , de a s c e n s o de poder al q u e asiste
R o m a d e s d e s u f u n d a c i ó n hasta c o n v e r t i r s e en i m p e r i o . A d i c i o n a l m e n t e a esto es n e c e s a r i o
e s t u d i a r b r e v e m e n t e los m o m e n t o s y los hitos d e t e r m i n a n t e s q u e v a n l l e v a r a R o m a a c o n s t i -
tuirse e n p o d e r m u n d i a l . Pnr un l a d o , ta l e y e n d a h e r o i c a de tos g e m e l o s fundadores, a m a r r a d a
d e l a i d e a d e ta p r u t e c c i ó i i d i v i n a q u e tit:ne la c i u d a d . D i c h o s eleintintos rnitolúgicus v a n a
ser r e c u r r e n t e s en l a historia d e R o m a , le v a n a permitir forjarse l a idea de que son un p u e b l o
elegido y b e n d e c i d o por a l g u n a f u e r z a superior o s o b r e n a t u r a l . D e j u l i o César se decía q u e
era e m p a r e n t a d o d e los d i o s e s ; a O c t a v i o se le dio el título de " A u g u s t o " , casi un d i o s . ' " P o s -
t e r i n r m e n r e , figuras r o m o N e r ó n o Catfguta c a e n en el d e s p r e c i o del m i s m o pueblo r o m a n o y
van a p a s a r a l a h i s l u n a u o i n u la Vergüenza d e l i n a j e d e Augusto. E m p e r a d o r e s c o m a M a r c o
A u r e l i o y A d r i a n o , v a n a demostrar ta n o b l e z a y sabiduría d e los gobernantes, l l e v a n d o al
in-iperio a s u m a y o r expansión en toda s u historia, e n el siglo II) d . c .
• AtJinov Isaac, El Impeno Romano. Alianza Editnria), Madnd, 1 9 » ! páf. 8.
'• Ibid,págl6-Í7,
'• Ibid.
U DIAIÍCTICA o a POr)Bt y U l O E O l O n U EN lAS ItaACIONtS INTEINAaONALES
REVISTA -flopiií(Cc:(iirJjií)Vo!-l H- I • Enera -;uw5
19
C u a n d o o b s e r v a m o s los escntos de | u l i a César, " C o m e n t a r i o s a l a guerra de las G a l l a s " ' ^ ,
observamos un personaje c u y o destino d e p o d e r era c l a r o y c u y o deseo d e l l e v a r el p o d e r í o
romano sobre el resto de E u r o p a era mayor a sí m i s m o ; la e x a l t a c i ó n d e u n a figura h e r o i c a por
medio d e títulos y posesiones, llevó a C'ésar a c o n s i d e r a r q u e era n e c e s a r i o imificiír ios p o d e r e s
del imperio p a r a q u e no se desgastase más en las guerras internas. L a frase atribuida al r o m a n o :
Alea Iñctá E s f ^ muestra, en el plano táctico, el nivel de c o n c i e t i c i a de los c i u d a d a n o s r o m a n o s
y de sus personajes sobre la necesidad de u n i f i c a r a R o m a , de levantarla de las guerras y de
arriesgar todo p a r a que la República p u d i e r a lucir el p a p e l h i s t ó r i c o de prosperidad y g l o r i a .
Para algunos autores como W i l h e l m y ' ^ ta s i t u a c i ó n del I m p e r i o R o m a n o no es u n s i s t e m a i n t e r -
n a c i o n a l , y a q u e h o m o g e i n i z a el mundo del m o m e n t o histórico en torno d e un poder c e n t r a l
imperial, dejando así a las tribus anexas a R o m a por fuera del juego p o l í t i c o y u b i c á n d o l a s
r o m o c o l o n i a s que dftfjendían directamente del poder r o m a n o . Adr^má-s de estos elHmp^ntns,
tenemos el papel d e las ideas, tas cuates v a n a perrniíir engendrar un " e s p í r i t u " superiur a 1 Ü n a -
c i ó n romana; ta i d e a de R o m a , se v a a convertir en el c o n c e p t o guía del pueblo y d e s ú s d i r i g e n -
tes; todo se hacía por R o m a y para ella; I Ü S e j e m p l o s estoicos del poder r o m a n o C O I T Í O S é n e c a y
M a r c o A u r e l i o , v a n a mostrar, en su v i d a p o l í t i c a , que el objetivo ú l t i m o era la p e r p e t u i d a d d e l
poder r o m a n o ; un hombre nn importaba!, importaba R o m a , ya fuera c o m n República o f - f i m o
Imperio. R o m a logró encarnar la identidad del m u n d o antiguo; los pensadores antiguas t e n í a n
q u e v e r c o n la c i u d a d , d e s d e el -Atlántico, hasta el M a r N e g r o , tas legiones fundaban c i u d a d e s ;
sometían pueblos y lograban aliados que les permitieran m a n t e n e r s e en el poder m u n d i a l . Sus
grandes enemigos fueron sometidos y su populismo interno, les p e r m i t i ó s i e m p r e a las c l a s e s
dirigentes llenar los espacios políticos que otros no l l e n a b a n o llevar al Imperio a guerra « n sus
fronteras, todo por la prosperidad del imperio, Et m u n d o n o se te debía a R o m a , era R o m a t a q u e
se le debía al m u n d o ; generaba la idea d e p r o t e c c i ó n de seguridad, pero t a m b i é n de e n e m i s t a d
y guerra. C o n el Emperador A d r i a n o se protegen las fronteras del norte y se mitigan r e b e l i o n e s
en el oriente del Imperio; sin embargo, a\, et I m p e n n g o / a h a de p a z .
La idea de R o m a logra levantar tan fuertemerUe u n a identidad en el m u n d o antiguo, que, a p e s a r
de que et Imperio se haya dividido en el Imperio d e O r i e n t e y en el de O c c i d e n t e , la i n s t i t u c i o n a -
lidad y la identidad romana; permanecieron tan arraigadas en la A n t i g ü e d a d , que hasta er*trada
ta Edad M e d i a seguía existiendo e! imperio R o m a n o de O r i e n t e , cuya capital e r a C o n s t a n t i r h o p l a ,
no la c i u d a d de R o m a ; la i d e a era más tuerte q u e la geografía. S i n embargo, la i n f l u e n c i a c u l t u r a l
r o m a n a en el Imperio Bizantino se dará hasta s u caída la b a j a E d a d M e d i a e n 1-153.
" Cé,a( Julio, C o m e n e i i o w U Gueira de JAt Calíais Aliaitza Ediloiial. Madnd, 200J.
" t a lueHe eitá echada.
" Cfr. W I L H E L M Y von Wolfí, M a n l i W , Polñkn intrinadorutl: entogues y te^lidádes. Centm h'.erunivcrsitariD de Deearfollo
- Grupo Editor latinoatntüJcano, SUCHOS Aire*, 1986, p%. 80.
.VIg. Hfmy C*ricelado'
20 REVSTA Df RELACrONES INTER NACIONALES, ES TRATE ClAY SEGURIDAD
E S T A D O S U N I O O S : EL A L T E R E C O I D E O L Ó G I C O
Un e j e m p l o m o d e r n o de c ó m o s e c o r i f o r m a n u n a i d e o l o g í a i m p e r i a l y u n n u e v o p o d e r en
el s i s t e m a i n t e r n a r : i n n a l , s e e n c u e n t r a e n l.is m i s m a s r;ií(,es rJe la h i s t n r i a d e Fstadns U n i d o s .
C u a n d o en 1 7 7 6 s e logra l a i n d e p e n d e n c i a de las 13 c o l o n i a s , el debate q u e se d a ai interior
m u e s t r a u n a c o m p l e t a u n a n i m i d a d a n t e l a idea de u n Nuovo Ordem S e c / o r u m ' ' . Este n u e v o
o r d e n v a a estar m a r c a d o p o r l a o p o s i c i ó n radical c o n t r a las tiranías, s i n i m p o r t a r las f o r m a s
p o l í t i c a s q u e a s u m a n . Para los Estados U n i d o s , la l u c h a básica es p o r la l i b e r t a d , p e r o no s o l a -
m e n t e p o r l a l i b e r t a d de l o s e s t a d o u n i d e n s e s , sino t a m b i é n por un n u e v o orden en el s i s t e m a
i n t e r n a c i o n a l , u n n u e v o o r d e n q u e v a desde lo i d e o l ó g i c o h a s t a lo e c o n ó m i c o . L o p o d e m o s
observar e n la declaración de independencia;
"CLiando e n e l curso de los acontecimientos humanos se l a c e necesario para un pueblo disolver
los vfnruto.s p n l f t i m s que lo han libado a otro y tomar entre las nariones de la rierra f l puesto
suparat.lu Ü igual a qi-ii.- las ÍL-W-S Ü U l a ndturdUiZa y t-l [)ius de osd iwturaluza le dan dL-ruciio, un
justo respeto a l juicio de la humanidad exige que declare las causas que lo impLilsan a l a sepa-
ración."'*'
En este p á r r a f o d e l a d e c l a r a c i ó n v e m o s que el i m p e r a t i v o de l a i n d e p e n d e n c i a es d i v i n o , es
n a t u r a l ; es n e c e s a r i o q u e p a r a el h i e n de un gnipo d e h u m a n o s e n s u hi.storia (acontecimien-
tos h u m a n o s ) s e d e c l a r e u n a r u p t u r a y se instaure u u n u e v u u r d e n , j u s t i f i c a d o , c o n u n a c a u s a
q u e es a n i m a d a p o r tas e v e n t o s y por el m i s m o o r d e n n a t u r a l .
"Sostenemos conjo evidente.^ esias verdades: que todos los hombres son creados iguatí^; que
son dotaiíos por su Creador de ciertos derechos inalienables; que entre éstos están la vida, la
l i b e l a d y U hi'isquedfi de la felicidad; que para gflr;infi7ar estos derer.hos se instituyen enfm los
humbres \as gubfenius, que dirfivan sUn puderes legítiinus del LonstilltilTiiehtu J e lus guberhdtJus;
que cuandoquiera que una forma de gobierno se haga destructora de estos principios, ei pueblo
tiene ei derecho a reformarla o aboliría e instituir un nuevo gobierno que se funde en dichos
pnncipios, y a organizar sus poderes en la forma que a s u juicio ofrecerá tas mayores probabili-
dades de a l c a n z a r su seguridad y felicidad,""
En este p á r r a f o d e l a m i s m a d e c l a r a c i ó n , leñemos u n d e r e c h o n a t u r a l , d e r e c h o q u e s e esta-
b l e c e c o m o j u i c i o m o r a l p a r a j u s t i f i c a r l a a c c i ó n d e l a s e p a r a c i ó n . S e a s u m e q u e el i m p e r i o
'•' Un nueva orden mundiai que apaiece en los billetes de un Hóiai;
" Programa de infomiación ititemacional del Def)artaTTiento de Litado;
hdp:/7iii¡nío,state,gov/eíp/KoriWtop¡cv'us_>odety_vaíueVfundaniírUaf .dociimcrits^declaiaíiüii_of inclep.html
" H»id.
( A D I A I É c n c A D a P O O n y 1A I D E O L O G I A E N I A S I O A C I O N B INTEINAaONAI.E5
REVISTA - Bofoti iCdlombrtlVül, 3 MM - EwTO -ju.-;»
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inglés está h a c i e n d o algo en c o n t r a d e e l l o s , algo q u e e s m o r a l m e n t e r e p r o b a b l e ; e m p i e z a a
a r t i c u l a r s e el j u i c i o de valor, u n a n u e v a e s c a l a a x i o l ó g i c a que v a a revertir el o r d e n a n t i g u o .
" Y en apoyo de esta Declaración, con absoluta confianza en la protección de la Divina P r o v i -
ilciu;i,í, empeiviiruis niM^síra v i d a , niieslivi hai ienda v iiiieslrn sagrado lionnr.""
L a d i v i n i d a d se mantiene p r e s e n t e a lo largo de ta d e c l a r a c i ó n y e n esta línea d e c i e r r e , l a
P r o v i d e n c i a dará los m e c a n i s m o s p a r a l l e v a r a c a b o u n a a c c i ó n j u s t i f i c a d a , no por la h i s t o r i a ,
s i n o p n r l a m o r a l , j u s t i f i c a d a p n r ¡as n u e v a s idenlogía,s l i b e r a l e s y m o d e r n i z a n t e s q u e y a .se
e x p a n d í a n p o r et sistema i n t e r n a c i u n a t p a r a el sigtu X V I l l .
A p a r t i r d e estos e j e i r p l o s d e m o r a l en la p o l í t i c a y e n el a c o n t e c i m i e n t o d e l a i n d e p e n d e n c i a
d e tos Estados U n i d o s , v a m o s a tener u n a e x p a n s i ó n i d e o l ó g i c a , a ta v e z q u e terntoriat d e la
i d e a d e ta libertad y de l a d e f e n s a de I n s intereses de los estadnunidpn.ses. Paralelo a l a idípa de
una n u e v a n a c i ú n , diferente a n i v e l p o l í t i c o y s o c i a l d e lo q u e y a existía, a p a r e c e un a / í e r e g ü ,
es d e c i r , u n a p r o y e c c i ó n de e s a i d e n t i d a d en torno a l a n a c i ó n e s t a d o u n i d e n s e ; es así c o m o
a p a r e c e el c o n c e p t o " A m e r i c a e l c u a l d e j a de ser u n c o n c e p t o m e r a m e n t e g e o g r á f i c o y se
c o n v i e r t e en la punta de toda u n a i d e o l o g í a . " A m e r i c a " " , v a a e n c a r n a r tos v a l o r e s d e los E s t a -
d o s U n i d o s y l a v a a p r o y e c t a r h a c i a el s i s t e m a i n t e r n a c i o n a l d e manetEi c o h e s i o n a d a ,
Ya lo d e c í a T o c q u e v i l l e : " T o d a s las c o l o n i a s i n g l e s a s . . . d e s d e un p r i n c i p i o , p a r e c í a n d e s t i -
n a d a s a c o n t r i b u i r al d e s a r r o l l o de ta libertad, no y a d e la libertad aristocrática d e s u i n a d r e
p a t r i a , s i n o de la libertad b u r g u e s a de ta q u e la h i s t o r i a del m u n d o no presentaba t o d a v í a un
m ú d e l o o x a c t u . " - " El e x p e r i m e n t o e r a tutahiiUDlc n u o v u y su h a v e n i d o p c i f c L c i o n a n d u a lu
largo d e los ú l t i m o s dos siglos. S u c e s o s determinantes en la h i s t o r i a de E.5tados U n i d o s h a n
m a r c a d o a la s o c i e d a d ' a m e r i c a n a " y le han dado n u e v o sustrato i d e o l ó g i c o . E n l a G u e r r a C i -
v i l A b r a h a m L i n c o l n t a m a b a a l a n a c i ó n a unir.se d e n u e v o y a e n t e n d e r q u e el destino d e m u -
cho.c o t r o s , e.síadnunidense.s o n o , d e p e n d e de lo q u e pa.se en e| N o r t e de , \ m é r i c a . ' ' I a tierra
d e l a p r o s p e r i d a d y U libert:ad s e p e r f i l a b a c o i n o u n g r a h p o d e r p a r a filiales del s i g l a X I X . Las
dos g u e r r a s m u n d i a l e s l a p o n e n en el c e n t r o del s i s t e m a i n t e r n a c i o n a l y l a p r o y e c t a n p o l í t i c a ,
e c o n ó m i c a , militar y c u l t u r a t m e n t e c o m o un gran i m p e r i o que d e t e r m i n ó la v i d a d e ! m u n d o
d e l s i g l o X X y q u e sigue s i e n d o o b j e t o de debate p a r a el siglo X X I . A m é r i c a constantemente
" ibid.
" Sin tilde, en Inglrs.
" 26
El iiijiido ddveiliiá püL;j y no mjunixk mudio lu qtnt íiquí digamiw m j í o t r j i , p-íro nuiicii podrá olvidar It» que dqiif hiüe-
tut. d t ü í L i i i u í l i i t^r» ta J u m a CiviL en d diícuiiu de Gcttyslure, 19 de [lovirmbiií de !8fc.i.Tomado de: Deíwitanicntu de
E i U u b , littpj'AainÉoJl^b.gov/wipawl/inluuía'íovt/íiWgetlyíb.Iitiíi
 BÍVISTA Oí [tlAOONES tNTfÍNACDWiiLEV, ÍSTWTeClAY SECUItiDAO Í E V S T A - BcpuStColombiilVtil, i W I . Entw -JURU
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ha c a m b i a d o d e héroes, de personajes hístióricos q u e la han traído por el c a m i n o de poder e s t n i c t i i r a í s o c i a l e s , nuevas i n s t i t u c i o n e s u n e constantemente r e m u e v e n l a h i s t o r i a y d a n n u e -

que ha s u s l e n t a n d o en sus cortos años, mientras a Roma le t o m ó casi 6 0 0 años de formación vos p r o d u c t o s sociales y polfticos,
histórica para d o m i n a r el inundo duraí>te 4 0 0 años más, a Estado» U n i d o s le ha tomado 2 3 2
años c.ortittítHifSP r.f»mi'> n a c i ó n y nrigirso rrimo impprín mundial. I S K I f i n f M í lin las rplafinnfts i n i p r n a c i o n a l m o i n s l a n l e m e n l p h a n e s t u d i a d o los a r l o r e s dni
í i s t í i n a i n t e r n a c i o n a l de m a n e r í i " e x ¿ g e i m * n »( m i s m o s , y e n su afán por c o m p r e n d e r e l s i s -
La Ideología a m e r i c a n a ha peírmitldo reproducir a nivel de hís b a s e s s o c í a l p í y políticas los t e m a , d e j a n (le lado la( l u c h a s Internas d e los poderes I n t e r n a c i o n a l e s , e s p e c í f i c a m e n t e d e los
valores q u e ó s l e n l a Estados Unido», td refu<H/o constante en la educación, los iconos, los dis- B t a d o s , f,l debate e n el que q u e d a A l e x a i i d e r VVendl, p u e d e ser s o l u c i o n a d o p o r m e d i o d e
c u r s o s , lí>f frastfs y l a sucesión ininterrumpida do héroes'-, ts ha d a d o a l a Idea de. " A m e r i c a " u n a Qntología d e los h t c h o l en la» rBlacionc» i n t e r n a c i o n a l e s . Es d e c i r , aportar d e s d e un e s t u -
i?l susLenUf ciíllufal nEscesmío para r e p r o d u d r í u m a s i v a m e n t e a n i v e l ideológico, f'ot ujomplo, d i o f á c l i a j al dosarrolle c o n c e p l t i a l , a c e r c a r s e a u n a filosotía de las r e l a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s
las f^UttnM Wárt s i d o U coyuritura bAsIca pur jat cuales los estadourtldenjeí logran renovar et p a r * aportar nuevo» elementos e p I í t e m o l A g i c o i que d e s a r r o l l e n c o n c e p t u a l y m e t o d o l ó g i c a -
pípfritu a m e r i c a n o , Despuéí de la revolución aítierlcíinA. paíamos a la C u e r r a C i v i l , mito fun- mpt\lB l a i R e l a c i o n e s l i i t e r n « r i n n a l e s c o m o c i e n c i a ,
dacional de U v e r j í é n nisjorada de América; pctstericirm&nte la toncit^ncia de habftr g a n a d o
rini gUí^trfMi mtiivHíalf'*, y dp !<^nf«r itn grün íínpmign la ^ Í W T A fría, ha pxnr.nrhadr. la idt*a
BIBLIOGRAFÍA
de df:ffcn*a y e l t u n t e p t u de "dcstlnü iiianlfitiftu* expreíi4du «t iilve! t i l i t ó r k u p u r loü Eítaduii
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permite generar niveles de* Ilegitimidad porpiirte d e U nación a m e r i c a n a , para podí-r intervenir Bueno» Aires, GEL, 1988.
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f o n v i e r t * P H e l c o r \ d e n s a d ü r sicológico de laü soluciones para l a v i d a humana; en eíectci. las A S I M O V liiiac, fl imperio ftjniano, Madrid, ,Allai\ía Edíloríal, 1991 piíg. 8.
verdadi-s e v i d e n t e s de tos proceres del siglo XVII, llevan a que Estados U n i d o s asuma que su
modelo de v i d a , sü estructura social s e a la iTiejor para el resto dol mundo; ú n i c o requiíitü; l a 8 R A U D C L ternand, Lar cMllmclonM ¡iclunles, Madrid, T e c i » i , 1 9 7 1 .
modernidad q u e s e p a r a a U religión de la p o l í ü c a , pero que la p o s i c i t m a on el lhcün«cienlo
CÉSAR lullo, Conwn(artos a h Cuerra de las GtliM, Madrid, Alianza Editorial, 2 0 0 2
c ü I e U i v o para p o d e r generar julcioíi de valor en lodos los niveles de la vida humana; por esta
razón, EtUU «iempre va a tener que frntontrar enemigos que U mantengan «n los niveles de
C H O M S K y Noam, La ettrucwr» emergente del orden mundial, Bogotá. Universidad Nacional d e C o -
legitimidad q u e sif(uen juítificandü e l discurso y el proyecto a m e r i e a n a f .
l.iml.ln, 2 I H 1 2

CONCLUSIONES O R U C K E R Hetw, i a soiindadpvitíapitaliotj, flo¿:ijfi, ü r ü p u tclltorial N u n r i a , ! v')4.

La rnicrcrfísíca d e l poder en las neUclones hutnanas permiten la Estructuración de instituciotres F A Z I O Hugo, " l a globallzaclón, una reflexión i l w d c l,i historia', en clohalizución: discursm, imagi-
que van a regir l a vida humana a todo nivel. Pero para que estas Irtstituriofwii funcionen, es n e c e - irarlm y realidades, Bogotá, lEPRI.
sariíT quí*«#* r W i n a n d^ntrn un marr/i a x i n m ^ t í m C | U P le» VA A d^r una legitimidad 3 nívnl social
I=RIEDMAN (onathan, Idemldadculíliral y prvcesa globti. Buenos Aires, .Amorrotu Editores, 2 0 0 1 .
para q u K S t ; rnuKülrtsu t^jirio instítuciutitsí que reii[>oítdt.'n a uhds titíc^eiíidadtii» de dicltu gruf:Ki.

F l i K l I Y A M A , Franris, Fl fin de la hismiln y el lillimn hnmhie, H,irc»-lnna, P h n e t a . l ' ! ' ) 2 .

En l a historia existen grupos sociales que v a n a imponerse sobre otros, y que van a e n c o n -
trar la base de s u p o d e r en la adiculüción de las partículas internas a sí mismos. L o i actores G A K C U Canclini Núslu-, Cmisuntiduii^s y tíudadanus, Mósicu, Grijaibo, 1 9 9 5 .
I n i B r n o s e n los grupos sociales d e b a t e n , l u c h a n y confürman c a d a v e z que pueden, nuevas
, Culturas híbridas, estrategias para entrar y salir de la modernidad, México, C r i jalbo,
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lA DlAliCítCA oa. rOOtH Y LA IDfOLOCiL^ E N IAS lElACIOMtt INTIIWUIONAIEI!

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