Está en la página 1de 388

por

MIGUEL ANGEL SEGOYIA

PARA LOS QUE D ESEA N


ALCANZAR INDEPENDENCIA
E C O N O M I C A IN IC IA N D O SE EN
LA INDUSTRIA CON PO CO CAPITAL
100 IN D U STRIA S EXPLICADAS
/

'
M IG U EL ÁNGEL SEGOVIA

100 INDUSTRIAS
EXPLICADAS
P á l á I O S Q US D E S E A D
A LC A N ZÁ IS IN D E P E N D E N C IA
E C O N O M IC A INICIAN DO SE EN
LA INDUSTRIA CON POCO CAPITAL

EDICIÓN 1964
CORREGIDA Y AUMENTADA

ED IT O R IA L HOBBY S. R. L.
V E N E Z U E L A 668

B u e n o s A ir e s (A r g e n tin a )
N industrial eminente que alcanzó, por su esfuerzo e ini­
ciativa, destacada posición en la industria americana y
cuyo nombre trascendió a todos los países del orbe carac­
terizando como marca a sus productos, en permanente y
difundido testimonio de sus sabias directivas, decía, que, el hom­
bre, debía siempre disponer de la posibilidad de otro medio de
vida, distinto del que le era habitual.
Con esa idea, que él deseaba se concretase en el ideal de todos,
entendía proporcionar un arma más en la lucha por la vida, ex­
puesta de continuo, a las tristes contingencias de la paralización
del trabajo en los gremios, el despido o la cesación de negocios,
determinados, en mayor o menor grado, por las crisis periódicas o
el progreso, que a veces este último suele manifestarse con tan
paradójicos efectos...
Esa “otra” actividad o medio de proveer a la subsistencia in­
dividual o de la familia, puede el lector hallarlo en algunas de las
páginas de este libro. El no fue realizado para quienes disponien­
do de un fuerte haber, prefieren la fácil renta que el dinero pro­
porciona por ser nada más que dinero. Está orientado para servir
a todos aquellos jóvenes o adultos que tan sólo cuentan con ese
capital que es la perseverante voluntad, y que, generalmente,
asombra por la elevada cotización que deriva de su iniciativa fruc­
tificada en obras.

Editorial H o bby Com. e Ind.

Edición 1964

© PuLlíiradoien12Argejjtjn^por Ei&omá! HOBBY


P R O H IB ID A LA R EPR O D U C CIO N P A R C IA L
O TOTM Í - D E R E C H O S AM PARA D O S PO R LA
L E V ir m V H ECH O E L 'D E P O SIT O Q U E E X IO E
LA MISMA.
INDUSTRIAS ELEMENTALES Y DE ESTIM U LO

A
GRUPAMOS en esta obra una serie de industrias y consejos
destinados a estimular a todas aquellas personas cuyas in­
quietudes las llevan a interesarse por aprender y estudiar
los recursos empleados en las diversas ramas de la indus­
tria, empezando por las de más fácil realización, con arreglo a las
cuales pueden comenzar el trabajo en pequeña escala con grandes
posibilidades de asentar las bases para la industria grande.
Anhelamos con esto poner al alcance de una gran cantidad de
hombres emprendedores, el acceso a un mejoramiento económico
por el ejercicio de la industria llevada con acierto e inteligencia.
Gedeón, tipo célebre por sus simplezas y perogrulladas, dijo
en cierta ocasión que “para llegar a hacer fortuna era necesario
haber nacido pobre”, y esto tiene dentro de su simplicidad un al­
cance filosófico más profundo de lo que parece. Bástenos para
confirmar este apotegma, la vida de los que llegaron a ser los más
famosos millonarios americanos: reyes del petróleo, del acero, de
los ferrocarriles, etc. Todos ellos nacieron pobres; Carnegie, el rey
del acero, era jornalero. Ford, el rey del automóvil, fue peón rural
y después mecánico hasta los 35 años y empezó a trabajar por
cuenta propia recién a los 40 años, llegando a ser el más grande
fabricante de automóviles del mundo. Morgan, rey de los bancos,
fue canillita. Vanderbilt, el rey de los ferrocarriles, nació en la mi­
seria, vendió diarios, cuidó caballos y fue portero. Edison fue ven­
dedor de diarios en los trenes y, así, muchos otros.
Todos estos hombres llegaron a la cumbre de la prosperidad
porque fueron tesoneros, emprendedores, supieron luchar y explo­
tar su cerebro cultivando su inteligencia, fuente inagotable de re­
cursos y de ideas pero lamentablemente muy poco explotada por
la mayoría.
De cada cien hombres —dice Formoso— noventa no saben lo
que es una idea ni lo que es un plan. Pero para tener ideas hay que
“saber”, para “saber” hay que “observar”, “pensar”, “comparar”
y, después, “perfeccionar”. Hay que aprender lo que la ciencia
enseña. De esta enseñanza diaria germina el “plan” y la “idea”
que más tarde libera al hombre destacándolo de entre los que no
han querido comprender el valor que nace del saber.

E l A utoh
SINONIMIA QUÍMICA

Nombre vulgar o comercial Equivalente o nombre científico


de la nomenclatura antigua de la nomenclatura moderna

A
A c e ite d e v it r io lo ......................... Á c id o s u lf ú r ic o
Á c id o a z ó tic o ................................ Á c id o n ítr ic o
A c id o c a r b ó n ic o ............................. A n h íd r id o c a r b ó n ic o
Á c id o f u m a n t e d e N o r d h a u s e n Á c id o h ip e r s u lfú r ic o
A c id o m a r in o d e f lo jis t ic a d o . . C lo r o g a se o so
A c id o m a r in o .................................. Á c id o c lo r h íd r ic o
Á c id o n m r iá t ic o .............................. Á c id o c lo r h íd r ic o
Á c id o p ir o le ñ o s o ........................... Á c id o a c é tic o d e s t ila d o d e m a d e r a
Á c id o p r ú s ic o .................................. Á c id o c ia n h íd r ic o
Á c id o v itr ió lic o ............................. Á c id o s u lf ú r ic o
A g a t a ...................................................... P ie d r a d e c u a r z o v e t e a d a
A g u a f u e r t e ..................................... Á c id o n ít r ic o
A g u a r r á s ............................................... E s e n c ia d e tr e m e n t in a
A g u a r d ie n t e ..................................... A lc o h o l d e v in o
A g u a d e J a v e l ................................ H ip o c lo r it o d e p o t a s io
A g u a d e ¿ a b a r r a q u e ................... H ip o c lo r it o d e so d io
A g u a o x ig e n a d a ................................ P e r ó x id o d e h id r ó g e n o
A g u a r e g ia .......................................... M e z c la d e á c id o s n ít r ic o y c lo rh íd r ic o
.A la b a stro .............................................. V a r ie d a d m in e r a l d e yeso
A lb a y a ld e .............................................. C a r b o n a t o d e p lo m o
A lc a li v o lá t il ..................................... G a s a m o n ía c o d is u e lt o en a g u a
A lc o h o l d e a lf a r e r o s .................... S u lf u r o d e p lo m o ( g a le n a )
A ld e h id o ................................................. A lc o h o l d e s h id r o g e n a d o
A lm á c ig a ............................................... M á stic -r e sin a a r o m á t ic a
A lu m b r e ............................................... S u lf a t o d e a lu m in io y p o ta s io
A lu m b re d e c r o m o ....................<. S u lf a t o d o b le d e c r o m o y p o ta s io
A lu m b r e d e p o t a s a ...................... S u lf a t o d e a lu m in io y p o ta s io
A lu m b r e d e r o c a ........................... A lu m b r e f u n d id o
A lú m in a ................................................. Ó x id o d e a lu m in io
A lú m in a - s ilic a to d e ...................... S a l d e a lu m in io in s o lu b le
A lú m in a -a c e ta to d e ...................... S a l d e a lu m in io a s tr in g e n t e
A lo es ......................................................... A c íb a r
A lq u it r á n ............................................ B rea
A m b a r a m a r illo ................................ R e s in a fó s il
Á m b a r g r is .......................................... E x c r e m e n t o d e c a c h a lo te
A m ia n t o (a sb e sto ) ........................... S ilic a t o d e m a g n e s ia fib r o s o
A n im e ...................................................... R e s in a d e á n im e
A ñ il ........................................................... C o lo r a n t e v e g e ta l d e a ñ il
A r c a n u n d u p lic a v t o n .................... S u lf a t o d e p o t a s io
A r c illa .................................................... S ilic a t o d e a lu m in io im p u r o
A r e n a ...................................................... A n h íd r ic o s ilíc ic o d e sm e n u z a d o
Á r b o l d e s a t u r n o .............................. S o lu c ió n d e a c e t a t o d e p lo m o c r is ta liz a d o
A r g e n t u n n ít r ic u n ......................... N it r a t o d e p la t a
A s b e s to .................................................... A m ia n t o - s ilic a t o d e m a g n e s ia
A z a frá n d e m a r t e a p e r it iv o . . . Ó x id o d e h ie r r o h id r a t a d o
A zoe ......................................................... N it r ó g e n o
A z o g u e .................................................... M e rc u r io
A z o t a to d e p l a t a ............................. N it r a t o d e p la t a
A z o t a to d e p o t a s io ......................... N it r a t o d e p o ta s io
A z o t a to d e so s a ................................ N it r a t o d e so d io
A z ú c a r d e u v a ................................... G lu c o s a - d e x tr o sa
A z ú c a r d e p lo m o ........................... A c e ta to n e u tr o d e p lo m o
A zú car d e sa tu rn o ......................... A c e ta to n e u tr o d e p lo m o
A z td d e m o n t a ñ a ........................... H id r o c n r b o n a to d e c o b r e
A z u l d e P r u s i a .................................. F e r r o c ia n u r o fé r r ic o
A z u l d e P r u s i a s o lu b le ............... F c r r o c ia n u r o fé r r ic o p o tá s ic o
A z u l d e T u r n b u l l ........................... F e r r o c ia n u r o fé r r ic o
A z u r it a .................................................... C a r b o n a t o b á s ic o d e c o b r e h id r a t a d o
A t in c a r .................................................... B o r a t o d e so d io n a t u r a l
8 MIGUEL ANGEL SEGOVIA

Nombre vulgar o comercial Equivalente o nombre científico


de la nomenclatura antigua de la nomenclatura moderna

B a r i t a ................................ P e r ó x id o d e b a r io
B a r i t i n a ........................... S u l f a t o d e b a r io
B ic a r b o n a t o d e p o t a s a B ic a r b o n a t o d e p o t a s io
B ic a r b o n a t o d e s o d a B ic a r b o n a t o d e so d io
B i l i s d e b u e y ............... H ie l d e b u e y
B o l u s ................................... A r c illa - B o lo
B o lo ..................................... V a r ie d a d d e a r c illa p a r a p in t a r
B o l o r o jo ......................... A r c illa r o j a - fe r r u g in o sa
B ó r a x ................................ B o r a t o d e so d io - T e t r a b o r a t o d e so d io
B o r r a j ................................ B o r a t o d e so d io
B la n c o d e a f e it e S u b n it r a t o d e b is m u t o
B la n c o d e b a l le n a E s p e r m a c e t i - E s p e r m a d e b a lle n a
B la n c o d e E s p a ñ a . . . C a r b o n a t o d e c a lc io -cre ta
B la n c o d e M e u d ó n . . C a r b o n a t o d e c a lc io
B la n c o d e zin c ............ Ó x id o d e z in c
B la n c o a b s o lu t o .......... Ó x id o d e zin c
B r e a v e g e ta l ................. A lq u it r á n v e g e t a l ( p e x lí q u id a )
B r e a d e h u lla ............ A lq u it r á n d e h u lla
B r e a seca ...................... R e s in a c o lo fo n ia - P e x g r ie g a - a r c a n s o n

c
C a la m in a ........................................ C a r b o n a t o d e z in c n a t u r a l
C a lc id o n ia ..................................... P ie d r a d e a n h í d r id o silíc ic o
C a l a p a g a d a ................................ H id r a t o d e ca lc io
C a l v iv a .......................................... ó x i d o d e ca lc io
C a o lín ............................................... S ilic a t o d e a lu m in io - A r c illa p u r a
C a r b u r o .......................................... C a r b u r o d e ca lc io
C a r b o r u n d u n .............................. C a r b u r o d e s ilic io
C a lo m e la n o ................................... P r o t o c lo r u r o d e m e r c u r io
C a lo m e l d u lc e ........................... P r o t o c lo r u r o d e m e r c u r io
C a r b o n a t o d e so s a .................... C a r b o n a t o d e so d io
C a p a r r o s a a z u l ......................... S u lf a t o d e c o b r e h id r a t a d o
C a r b o n a t o á c id o o p r im a r io B ic a r b o n a t o d e so d io
C a p a rro sa v erd e ...................... S u lf a t o d e h ie r r o h id r a t a d o
C a p a r r o s a , b la n c a .................... S u lf a t o d e z in c
C a r d e n illo ..................................... A c e ta to y c a r b o n a t o d e c o b r e h id r a t a d o
C a s i t e r i t a ....................................... Ó x id o d e e s t a ñ o - A n h íd r id o e s tá n ic o
C e le s t in a ....................................... S u lf a t o d e e s tro n c io
C e lu lo s a .......................................... C e lu lo s a
C e n iz a d e e s ta ñ o ...................... ó x i d o d e e s t a ñ o - A n h íd r id o e s tá n ic o
C eru sa ............................................ C a r b o n a t o d e p lo m o h id r a t a d o
C e r u s it a .......................................... C a r b o n a t o d e p lo m o h id r a t a d o
C in a b r i o .......................................... S u lf u r o r o jo d e m e r c u r io
C e t in a ............................................... E s p e r m a d e b a lle n a
C o l a j u e r t e ................................... G e la t in a - C o la d e c a r p in t e r o
C o la d e p e s c a d o ...................... I c t io c o la - G e la t in a d e p e s c a d o
C o la d e r e t a l ............................. G e la t in a a n im a l
C o la d e V ie n a ........................... G e la t in a d e r e c o r te s d e c u e r o
C o lc o t a r .......................................... S e s q u ió x id o d e h ie r r o - ó x i d o r o jo d e
C o lo fo n ia ....................................... P e z g r ie g a - R e s in a - B r e a se c a
C o p a l ............................................... R e s in a c o p a l
C o r in d ó n ....................................... E s m e r il - ó x i d o d e a lu m in io
C ú r c u m a ........................................ A z a f r á n d e l a I n d ia (ra íz c o lo ra n te )
C l o r h i d r a t o d e b a r i t a .......... C lo r u r o d e b a r io
C r é m o r t á r t a r o ......................... B i t a r t r a t o d e p o t a s io
C r o m a t o a m a r illo .................... C r o m a t o d e p o t a s io
C r e t a ................................................. C a r b o n a t o d e c a lc io
C r e o lin a .......................................... C o m p u e s t o d e c r e o s o ta , s o lu b le
C r e o s a l .......................................... T a n a t o d e c r e o s o ta
C r e o s o ta v e g e ta l .................... A l q u i t r á n - B r e a v e g e ta l
C r is t a le s d e so s a .................... C a r b o n a t o d is ó d ic o c r is ta liz a d o
C r is t a le s d e v e n u s ............... A c e ta to c ú p r ic o n e u tr o
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 9

Nombre -vulgar o comercial Equivalente o nombre científico


de la nomenclatura antigua de la nomenclatura moderna

C lo r u r o d e c a l ........................................................................ H ip o c lo r it o d e c a lc io
C lo r u r o m e r c ú r ic o .............................................................. B ic lo r u r o d e m e r c u r io
C lo r u r o m e r c u r io s o ........................................................... P r o t o c lo r u r o d e m e r c u r io
C u a r z o ......................................................................................... A n h íd r id o s ilíc ic o

D
D ia m a n t e .................................................................................... C a r b o n o p u r o c r is ta liz a d o
D i-o x o g e n ................................................................................. A g u a o x ig e n a d a
D ió x id o d e h id r ó g e n o ...................................................... A g u a o x ig e n a d a

£
E s e n c ia d e tr e m e n t in a .................................................... T r e m e n t in a
E s p a t o f l ú o r ............................................................................ F lu o r u r o d e c a lc io
E s p a t o d e I s la n d i a .............................................................. C a r b o n a t o d e c a l d o c r is t a liz a d o , r o m b o é d r ic o
E sp a to p esad o ........................................................................ S u lf a t o d e b a r io
E s p e r m a d e b a lle n a ................................................. .. E s p e r m a c e t i - C e t in a
E s p í r i t u d e s a l d e a m o n ía c o ........................................ A m o n ía c o -g a se o so
E s p í r i t u d e n i t r a t o d e h id r ó g e n o ........................... A m o n ía c o -g a s e o so
E s p í r i t u d e s a l ....................................................................... Á c id o c lo r h íd r ic o
E sp ír itu d e n itr o ................................................................ Á c id o n ít r ic o
E s p í r i t u d e v in o ................................................................... A lc o h o l d e v in o
E sp u m a d e m a r ................................................................... S ilic a t o d e m a g n e s ia h id r a t a d o
E s t e a r i n a .................................................................................... Á c id o e s te á r ic o
E s t e a t i t a ...................................................................................... T a lc o - s ilic a t o d e m a g n e s ia y a n tim o n io
E s m e r il ...................................................................................... Ó x id o d e a lu m in io
E x t r a c t o d e s a t u r n o ........................................................... A c e t a t o d e p lo m o
E s t i b i n a ...................................................................................... S u lf u r o d e a n t im o n io

F
P lo r e s d e a n t im o n io ........................................................ A n h íd r id o a n t im o n io s o
F lo r e s d e z in c ........................................................................ Ó x id o d e zin c
F o s f a t o s e c u n d a r io ............................................................. F o s f a t o d e s o d io y a m o n io
F o s f in a ......................................................................................... H id r ó g e n o fo s fo r a d o
F ó s fo r o a m o r fo ..................................................................... F ó s fo r o r o jo
F o tó s g e n o .................................................................................... K e ro sén

G
G a s h i la r a n t e .......................................................................... P r o t ó x id o d e n it r ó g e n o
G a le n a ......................................................................................... S u lf u r o d e p lo m o c r is ta liz a d o
G a s c a r b ó n ic o .......................................................................... A n h íd r id o c a r b ó n ic o
G a s h ip o n ít r ic o ..................................................................... P r o t ó x id o d e n itr ó g e n o
G a s s u lf u r o s o .......................................................................... A n h íd r id o s u lfu r o s o
G a s o le f ia n t e .......................................................................... E t ile n o
G i o b e r t i t a . . ... ........................................................................ C a r b o n a t o n e u t r o d e m a g n e s ia - M a g n e s ita
G lu c o s a ......................................................................................... A zú car d e u v a - D e x tro sa
G lic ó g e n o ................................................................................. H id r a t o s d e c a r b o n o d e o r ig e n a n im a l
G r a f i t o ........................................................................................ C a r b o n o a m o r fo - P lo m b a g in a
G r e d a ........................................................................................... A r c illa a r e n o s a

H
H e m a t i t a p a r d a ..................................................................... H i d r a t o fé r r ic o
H e m a t i t a r o j a ........................................................................ Ó x id o fé r r ic o
H e r r u m b r e ............................................................................... H id r ó x id o d e h ie r r o
H id ra r g ir iu m .......................................................................... M e r c u r io
H id r o c lo r a t o d e b a r i t a .................................................... C lo r u r o d e b a r i o h id r a t a d o
H íg a d o d e a z u fr e ................................................................ P e n t a s u lf u r o d e so d io
H íg a d o d e a z u fr e a la c a l ............................................. T r i s u l f u r o d e c a lc io

J
J a b ó n d e v id r ie r o s ............................................................. B ió x id o d e m a n g a n e s o
J a l e a d e p e t r ó le o ................................................................... V a s e lin a
10 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

Nombre vulgar o comercial Equivalente o nombre científico


de la nomenclatura antigua de la nomenclatura moderna

K
K e r m e s m in e r a l M e z c la d e s u lf u r o s d e a n t im o n io y d e so d io
K in o .................... K o rn a k in o -r e sin a r ic a e n ta n in o y c o lo r
K ie s e lg u r .......... D ia t ó n ic a s • T i e r r a s d e in fu s o r io s

L
L a b a r r a q u e ............................................ H ip o c lo r it o d e so d io
L a c s u lf u r i s .......................................... A z u fr e f in a m e n t e d iv id id o
L a c k - D y e ............................................... T i n t a d e la c a d e o r ig e n a n im a l
L a n a q u ím ic a ........................................ Ó x id o d e z in c
L a n a f ilo s ó fic a ..................................... Ó x id o d e zin c
L i c o r o a c e ite d e lo s h o la n d e s e s M e z c la d e c lo ro y e t ile n o
L ic o r f u m a n t e d e L i v a b i u s . . . . T e t r a c lo r u r o d e e s ta ñ o
L ic o r d e p e d e r n a le s ......................... M e t a s ilic a t o d e p o t a s io
L ic o r d e l a s p ie d r a s ...................... S ilic a t o d e p o t a s io (v id r io s o lu b le )
L ic o r d e L i b a r i o ................................ T e t r a c lo r u r o d e e s ta ñ o
L i t a r g i r i o ................................................. P r o t ó x id o d e p lo m o

M
M a l a q u i t a ......................... C a r b o n a t o b á s ic o d e c o b r e
M a n g a n it a ......................... B i ó x id o d e m a n g a n e s o
M a n t e c a d e e s ta ñ o . . P e r c lo r u r o d e e s ta ñ o h id r a t a d o
M a n t e c a d e a n t im o n io T r i c l o r u r o d e a n t im o n io
M a n t e c a d e z in c .......... C lo r u r o d e zin c
M a g n e s ia a lb a ............... H id r o c a r b o n a t o d e m a g n e s ia
M a g n e s ia b l a n c a .......... H id r o c a r b o n a t o d e m a g n e s ia
M a g n e s ia c a lc in a d a . . . ó x i d o d e m a g n e s io
M a g n e s ia c á u s t ic a . . . . Ó x id o d e m a g n e s io
M a g n e s ia n e g r a ............ B i ó x id o d e m a n g a n e s o
M a s ic o t ................................ P r o t ó x id o d e p lo m o
M á s tic .................................. R e s in a a lm á c ig a
M u r ia t o d e b a r i t a . . . C lo r u r o d e b a r io
M o h o d e h ie r r o ............ ó x i d o d e h ie r r o h id r a t a d o

N
N a t r iu m .......... S o d io
N it r o ................. N it r a t o d e p o ta s io
N it r o d e C h ile N it r a t o d e so d io
N it r o s ilo B i ó x id o d e n itr ó g e n o
N in il á lb u m . Ó x id o d e zin c

O
O c re q u e m a d o Ó x id o fé r r ic o
O c r e r o jo . . . . A r c illa fe r r u g in o s a
O n ic e ............... P ie d r a d e a n h í d r id o s ilíc ic o c o lo r e a d o
ó p a l o ............... P ie d r a d e a n h íd r id o s ilíc ic o c o lo r e a d o
O r ín d e h ie r r o Ó x id o d e h ie r r o h id r a t a d o
O r o m u s iv o . . B i s u l f u r o d e e s ta ñ o
O r o p im e n t o . T r i s u l f u r o d e a r sé n ic o
Ó x id o p u lg a . B i ó x id o d e p lo m o
O z o q u e r it a . . . C e r a f ó s il - P a r a f in a n a t u r a l

P
P a r a f i n a líq u i d a V a s e lin a lí q u id a
P e d e r n a l ............... P ie d r a d e c u a r z o c o lo r e a d a
P ir it a ................... S u lf u r o d e h ie r r o
P i r i t a m a r c ia l B i s u l f u r o d e h ie r r o
P in k -sa lz ............... P e r c lo r u r o d e e s ta ñ o c o m e rc ia l
P ir o lu s it a ............ B i ó x id o d e m a n g a n e s o
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 11

Nombre vulgar o comercial Equivalente o nombre científico


de la nomenclatura antigua de la nomenclatura moderna

P ie d r a i n f e r n a l .......... N it r a t o d e p l a t a e n c r ista le s
P ie d r a d e a lu m b r e . . S u lf a t o d e a lu m in io y p o ta s io
P ir o g a lo l ........................... Á c id o p ir o g á lic o
P e t r o la t o ......................... V a s e lin a - J a l e a d e p e t r ó le o
P e t r o la t o l í q u i d o . . . . V a s e lin a l í q u i d a
P e t r o la t o lí q u i d o . . . . A c e ite d e v a s e lin a
P l a t a v iv a ...................... M e r c u r io
P lo m b a g i n a .................... G r a f it o - C a r b o n o im p u r o
P lo m o r o jo d e S ib e r ia C r o m a t o d e p lo m o
P o lia n i t a ......................... B ió x id o d e m a n g a n e s o
P o n f o l ix ........................... ó x i d o d e zin c
P o t a s a ................................ C a r b o n a t o d e p o ta s io
P o t a s a c á u s t ic a ............ H id r a t o d e p o t a s io
P o te o d e e s ta ñ o .......... B ió x id o d e e s ta ñ o
P r ú s ia t o a m a r illo F e r r o c ia n u r o d e p o t a s io
P r u s i a t o d e p o t a s io C ia n u r o d e p o t a s io
P r ú s ia t o r o jo ............... F e r r o c ia n u r o d e p o t a s io

R e ja l g a r ...................................................................................... B is u lf u r o d e a r sé n ic o
R o j o d e p u l i r .......................................................................... S e s q u ió x id o d e h ie r r o

s
Sal d e aced eras ..................................................................... B io x a la t o d e p o t a s io
•Sal a m a r g a ............................................................................... S u lf a t o d e m a g n e s io
S a l d e a m o n ía c o .................................................................. C lo r u r o d e a m o n io
S a l d e C a la t a y u d ................................................................... S u lf a t o d e m a g n e s io
S a l c a t á r t r ic a .......................................................................... S u lf a t o d e m a g n e s io
S a l d e E p s o m .......................................................................... S u lf a t o d e m a g n e s io
S a l d e e s t a ñ o .......................................................................... C lo r u r o d e e s ta ñ o
S a lf u m á n .................................................................................... Á c id o c lo r h íd r ic o
Sal gem a .................................................................................... C lo r u r o d e so d io
S a l d e c o c in a .......................................................................... C lo r u r o d e so d io
S a l d e h i g u e r a ....................................................................... S u lf a t o d e m a g n e s io
S a l in g le s a ................................................................................. S u lf a t o d e p o ta s io
S a l d e I n g la t e r r a .................................................................. S u lf a t o d e m a g n e s io
S a lit r e ........................................................................................... N it r a t o d e p o ta s io
S a l n it r o .................................................................................... N it r a t o d e p o t a s io
S a lp e t e ........................................................................................ N it r a t o d e p o t a s io
S a l d e lim ó n ............................................................................ Á c id o o x á lic o
S a l m a r in a ................................................................................. C lo r u r o d e so d io
S a l d e M a rte .......................................................................... S u lf a t o fe r r o so
S a l d e S e d litz .......................................................................... S u lf a t o d e m a g n e s io
S a l d e t á r t a r o .......................................................................... C a r b o n a t o d e p o t a s io
S a lit r ó n ...................................................................................... S e s q u ic a r b o n a t o d e so d io
S a le s d e b la n q u e o ................................................................ H ip o c lo r it o s a lc a lin o s
S a l d e l a R o c h e la ............................................................... T a r t r a t o d e p o t a s io y so d io
S a l d e S e ig n e tte .................................................................... T a r t r a t o d e p o t a s io y s o d io
S a l m ic r o c ó s m ic a .................................................................. F o s f a t o d e so d io y a m o n io
S a l d e G la u b e r ...................................................................... S u lf a t o d e so d io h id r a t a d o
S a le s d e o lo r ............................................................................ C a r b o n a t o d e a m o n io - a m o n ía c o y e se n c ia s
S a l d e fó s fo r o .......................................................................... F o s f a t o d e s o d io y a m o n io
S a lt r o n a ...................................................................................... S e s q u ic a r b o n a t o d e so d io
S ílic e ............................................................................................. A n h íd r id o s ilíc ic o
S o d a ................................................................................................ C a r b o n a t o d e so d io
S o d a S o lv a y ............................................................................... C a r b o n a t o d e s o d io c o n 2 m o lé c u la s d e a g u a
S o d a C r is t a l ............................................................................ C a r b o n a t o d e s o d io co n 10 m o lé c u la s d e a g u a
S o s a ................................................................................................ C a r b o n a t o d e so d io
S o s a c a lc in a d a ....................................................................... C a r b o n a t o d e so d io
S o s a d e A lic a n te ................................................................... C a r b o n a t o d e so d io
S o s a c á u s t ic a ............................................................................ H id r a t o d e so d io - h id r ó x id o d e so d io
S u b lim a d o c o rr o siv o ........................................................... B ic lo r u r o d e m e r c u r io
12 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

Nombre vulgar o comercial Equivalente o nombre científico


de la nomenclatura antigua de la nomenclatura moderna

S u b lim a d o d u lc e ............................................ P r o t o c lo r u r o d e m e r c u r io - C a lo m e l
S u c in o ..................................................................... Á m bar
S t ib in a ................................................................... S u lf u r o d e a n t im o n io

T
T a lc o ............................................................. S ilic a t o d e m a g n e s io
B i t a r t r a t o d e p o ta s io - im p u r o
T á r t a r o e m é t ic o ............................................ T a r t r a t o d e a n t im o n io
T r e m e n t i n a ......................................................... R e s in a l í q u i d a d e la s c o n ife r a s
T r e m e n t i n a d e V e n e c ia ........................... R e s in a d e l P in u s P ic e a
T r e m e n t i n a - M á s t ic ..................................... R e s in a d e l P is t a c ia T e n t is c u s
T r e m e n t i n a su iz a c o m ú n ......................... R e s in a d e l P in o A le rc e
T r e m e n t i n a d e E s t r a s b u r g o .................... T r e m e n t in a su iz a
T r e m e n t i n a d e lo s V o sg o s ...................... T r e m e n t i n a su iz a

V
V id r io s o lu b le ................................................. S ilic a t o d e p o t a s io s o lu b le
V id r io s o lu b le d e p o t a s io ......................... S ilic a t o d e p o t a s io s o lu b le
V id r io s o lu b le d e so s a ................................ S ilic a t o d e s o d io s o lu b le
V it r io lo - a c e ite d e .......................................
V it r io lo a z u l ...................................................... S u lf a t o d e c o b r e h id r a t a d o
V it r io lo b la n c o ................................................. S u lf a t o d e z in c
V it r io lo d e c o b r e ..........................................
V it r io lo v e r d e .................................................... S u lf a t o d e h ie r r o h id r a t a d o

w
W id ia ..................................................................... C a r b u r o d e tu n g ste n o
W it e r it a ................................................................ M in e r a l d e c a r b o n a t o d e b a r io

Y
Y e so .......................................................................... S u lf a t o d e c a lc io
Y o d u r o m e r c u r io s o ....................................... P r o t o y o d u r o d e m e r c u r io
SIGNIFICADO DE ALGUNAS EXPRESIONES
USADAS EN QUÍMICA

Amalgama. Recibe este nombre la cuerpos cristalizados cuya estructura y


operación de ligar el mercurio con al­ conformación obedece a leyes determi­
gún metal por medios físicos como la nadas. La cristalización se puede obte­
frotación o el calentamiento y el batido, ner o provocar de muy diversas mane­
etcétera. El mercurio amalgama fácil­ ras: 1) Por fusión del cuerpo correspon­
mente con el oro, la plata, el zinc, etc., diente. 2) Por evaporación del disolvente
siendo condición previa que el metal es­ en una solución salina. 3) Por enfria­
té completamente limpio y desengrasado miento de soluciones salinas sobresatura­
por medio de una lejía de potasa o sodio, das en caliente.
o de algún ácido enérgico. En el primer caso podemos producir
Baño-maría. Cuando se desea calen­ la cristalización tomando azufre o bismu­
tar un cuerpo sin que la llama actúe
directamente sobre las paredes del reci­
piente que lo contiene, se recurre al
baño-maría, que consiste en un recipien­
te con agua u otro líquido, dentro del
cual se pone una vasija menor que reci­
be el calor del primero para calentar su
contenido. El fondo de este segundo reci­
piente no debe tocar el fondo del prime­
ro para que el baño-maría sea perfecto.
Calcinación. Es la transformación de
un mental en un óxido por medio de la
acción del fuego en ambiente libre. Por
ejemplo, el plomo al estado de fusión se
va recubriendo de una película de óxido
superficial que si se retira vuelve a for­
marse en contacto con el aire y así inde­
finidamente. La calcinación se emplea
también para deshidratar ciertas sustan­
cias tales como el alumbre, el bórax, el
sulfato de cobre, el carbonato de sodio,
etcétera. La expresión carbonato de so­
dio calcinado equivale a carbonato de
sodio anhidro.
Centrifugación. Cuando se imprime to; se funde el cuerpo y se deja enfriar
a un líquido que contiene partículas só­ lentamente en el crisol. Cuando se ha
lidas en suspensión, un enérgico movi­ formado una película sólida en la super­
miento de rotación, se consigue que estas ficie, se hace una pequeña perforación
partículas se depositen rápidamente en y se invierte el crisol dejando escurrir la
el fondo del recipiente. Este procedi­ parte líquida que aún quede. A conti­
miento se llama por centrifugación. nuación, cuando se retira la costra supe­
Concentración. Es la disminución de rior anteriormente agujereada, se verán
la cantidad de un líquido en que se en­ las paredes del crisol cubiertas de cris­
cuentra disuelto un cuerpo. tales.
Cristalización. Se entiende por crista­ En el segundo caso de cristalización
lización al fenómeno de la formación de por evaporación, se prepara una disolu­
14 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

ción saturada en frío. Se filtra si fuere los contiene. Así por ejemplo, la leche
necesario, se coloca en una vasija ancha es una emulsión de la grasa de la misma
y plana (cristalizador), y por la gran su­ en un suero ligeramente ácido. El aceite
perficie de evaporación que presenta el se emulsiona con agua formando un lí­
líquido, el disolvente se evapora lenta­ quido lechoso. En industrias la propie­
mente a la temperatura ambiente y se dad del agua de formar emulsiones con
forman grandes cantidades de cristales. diferentes líquidos, se aumenta con el
La cristalización se emplea frecuente­ agregado de una pequeña cantidad de
mente para separar mezclas. jabón.
Decantación. Es la separación de dos Hidratación. Cuando un cuerpo seco
sustancias (generalmente líquidas o líqui­ (anhidro), absorbe agua, aunque sea en
da y sólida) de distinto peso específico, forma de humedad, se dice que este cuer­
de modo que la más pesada, se deposita po está hidratado o que ha sufrido el
en el fondo del recipiente. Para separar fenómeno de hidratación.
por decantación se inclina lentamente el Higroscópica. Se llaman sustancias
recipiente apoyándolo sobre una varilla higroscópicas a aquellas materias que
por la que se escurre el líquido. absorben fácilmente la humedad del
Decocción. Se da este nombre a los ambiente. Para conservar estas sustan­
líquidos resultantes de hervir con agua cias inalterables es necesario tenerlas en
partes vegetales. Las decocciones contie­ frascos herméticamente cerrados de ma­
nen por consiguiente las sustancias solu­ nera que no entre aire.
bles en agua que forman parte de las Lixiviación. Se entiende por lixivia­
sustancias tratadas. Como muchas decoc­ ción la operación de tratar una materia
ciones separan al enfriarse albúmina y por un disolvente hasta que no quede
otros cuerpos solubles sólo en caliente, materia soluble, vale decir, hasta que
hay que dejarlas en reposo unas cuantas el elemento soluble se pueda considerar
horas para luego filtrar. Como casi todas prácticamente agotado. En la práctica y
las decocciones se efectúan con sustancias en pequeña escala se emplea un filtro
perecederas, con el tiempo se descompo­ dentro del cual se coloca la materia a
nen, por cuya razón hay que emplearlas lixiviar y se trata por el disolvente hasta
en seguida de prepararlas. que una gota del mismo, después de
Evaporando las decocciones en reci­ atravesar el filtro, no deje residuo al­
piente abierto, a 100° C, se vuelven espe­ guno.
sas y forman los llamados extractos. Levigación. Es la operación de des­
Deshidratación. Es la operación que leír en agua una materia en polvo para
consiste en eliminar el agua contenida separar la parte más tenue de la más
en un cuerpo. gruesa que se deposita en el fondo de
Eflorescencia. Se llama en general la vasija.
eflorescencia a la formación de un de­ Maceración. Se da este nombre a la
pósito pulverulento cristalino en la su­ operación que consiste en tratar ciertas
perficie de un cuerpo poroso como con­ sustancias sólidas con un líquido apro­
secuencia de la cristalización de una sal piado para disolver parte de los cuerpos
disuelta. Esto lo podemos comprobar en contenidos en dichas sustancias. Median­
las paredes en cuya manipostería se usó te la maceración se separan esencias y
agua salitrosa para las mezclas: aparecen sustancias contenidas en ciertas partes
manchas salitrosas que es un caso típico de los vegetales, tales como la clorofila y
de eflorescencia. otras. La maceración puede hacerse en
Emulsiones. Reciben este nombre los frío o en caliente.
líquidos que, sin ser solubles, están con­ Oxidación. Es la combinación del
tenidos en otros líquidos al estado de oxígeno con otro elemento o sustancia;
fina división. Los líquidos emulsionados tal sería al agua (HsO) agregar un áto­
tienen una densidad menor que el que mo de oxígeno y formar agua oxigenada
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 15
(H2Oz), también llamada peróxido de Rectificación. Con este nombre se de­
hidrógeno o dióxido de hidrógeno. La signa en general la purificación y con­
combustión es también un proceso típico centración de líquidos alcohólicos. Más
de oxidación, pues se toma el oxígeno comúnmente se llama rectificación a la
del aire para quemar el carbono. operación de separar el aceite de fusel
Precipitación. Es la operación por la de los alcoholes ordinarios, al mismo
cual, una sustancia sólida, en suspensión tiempo que se concentran. En general,
en un líquido, se deposita en el fondo la rectificación se efectúa por destilación
Üel recipiente que los contiene: por fraccionada.
ejemplo, si en una solución de cloruro Saponificación. Cuando una sustan­
de sodio se agrega gota a gota una solu­ cia grasa es tratada en caliente por me­
ción de nitrato de plata, se forma un dio de una lejía fuertemente alcalina, se
cloruro de plata que por ser insoluble transforma en jabón y se dice que se ha
precipita quedando en el líquido restan­ producido la saponificación.
te nitrato de sodio en solución. Sublimación. Se llama sublimación al
Reducción. Consiste en separar el fenómeno físico consistente en el cambio
oxigeno de una sustancia. En la meta­ de estado de una sustancia, que pasa del
lurgia del hierro, por ejemplo, se reduce estado gaseoso al sólido, sin pasar por el
el mineral formado por óxidos y al eli­ estado líquido. Algunos cuerpos tales co­
minarse el oxígeno queda el metal puro. mo el alcanfor se subliman espontánea­
Un cuerpo reductor es el carbono; así te­ mente. Para comprobarlo se deja por al­
nemos que el carbono en caliente con gunas semanas un frasco de vidrio bien
ayuda de la llama reduce el óxido de tapado, conteniendo alcanfor, el que
plomo, de cobre, etc,, al estado de plomo aparece después sobre las paredes del
y de cobre puro, etc. frasco.

APARATOS DE MEDICIÓN Y C O N TR O L
L IG E R A S N O C IO N E S S O B R E L A C O N S T IT U C IO N
Y P R O P IE D A D E S D E L O S C U E R P O S

DETERMINACIÓN D EL PESO mente se adopta la graduación Baumé


ESPECÍFICO DE LOS LÍQUIDOS que difiere según sean los líquidos más
densos o menos densos que el agua.
Para establecer la densidad o sea el
peso específico de los líquidos se recurre
PESA SALES
a los areómetros que son flotadores de
vidrio constituidos por un tubo bien ci­ En este caso, o sea para determinar la
lindrico soplado formando dos ampollas densidad de los líquidos más pesados que
en la parte inferior, una grande cilindri­ el agua, el flotador que constituye el apa­
ca y otra chica esférica; esta última está rato es lastrado de manera que se sumer­
lastrada con perdigones o mercurio, de ja casi totalmente en el agua pura (agua
tal forma que colocado el aparato en los destilada) y se le marca cero en la línea
líquidos se mantiene perfectamente ver­ de enrase (línea de afloramiento al nivel
tical y se sumerge tanto más cuanto más del agua). Luego, haciendo disolver 15
liviano (menos denso) es el líquido. partes en peso de sal marina en 85 par­
tes de agua destilada, se obtiene una
PESA SALES Y PESA LICORES solución en la cual el aerómetro se su­
RAUMÉ merge menos; se marca 15 en esta nueva
línea de afloramiento, y el intervalo
En estos aparatos el tubo está provisto comprendido entre las dos marcas efec­
de una graduación convencional; común­ tuadas se divide en 15 partes iguales y
16 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
la división se continúa en el tubo hasta nada: por ejemplo, “solución de una
llegar al bulbo del aparato o sea donde densidad de tantos grados Bmé. o sola­
termina el tubo, constituyendo en estas mente B. refiriéndose a grados Baumé”,
sin especificar que son grados Baumé de
pesa sales o del pesa licores. Esta cos­
tumbre se debe a que en la práctica el
operador ya tiene sobreentendido que si
los líquidos que maneja son más pesados
que el agua, la densidad aludida se re­
fiere a grados Bmé. del pesa sales, y si
son más livianos que el agua, a grados
Bmé. del pesa licores.
El pesa licores Bmé. marca 36° en el
alcohol del comercio. El pesa sales Bmé.
marca 66° en el ácido sulfúrico puro, y
36° B. en el ácido nítrico comercial al
53 por ciento de ácido.

DETERMINACIÓN DE LAS TEM PE­


RATURAS - TERM ÓM ETROS
Reciben el nombre de termómetros los
aparatos destinados a medir las tempe­
raturas de los cuerpos (2).
Termómetros de mercurio. Por lo ge­
neral, los termómetros consisten en un
condiciones lo que se conoce por gradua­
tubo de vidrio bien calibrado, fino, casi
ción Baumé y que sirve para determinar
capilar en su diámetro interno y de este
la densidad de los líquidos en grados
Baumé. En estos aparatos la graduación C & Ai
suele llevarse hasta 50 y más grados. o fl /Oo eo_ 2?2
£5 '
PESA LICORES
Para líquidos más livianos que el agua,
el instrumento debe ser lastrado de tal
manera que estando sumergido en el
agua pura, la línea de afloramiento se 'i (
ÍO
produzca en la parte más baja de la co­
o
lumna (1). Se hacen disolver 10 partes 'i
¡
de sal marina en 90 partes de agua pura
¡
y sumergido el aparato en esta solución ■ °-
se marca cero en el punto de afloramien­
to y se marca luego 10 en la línea de (©! 1
O |

!• <¡
©
flotación con agua pura. Se divide este
intervalo en 10 partes iguales y estas di­
visiones se prolongan hacia arriba del (1) A e r ó m e tr o s ; (2 ) T e r m ó m e t r o s .
tubo. En esta forma se obtiene el pesa
licores Baumé, que mencionaremos muy tubo se ha soplado una pequeña ampo­
a menudo cuando nos refiramos a la den­ lla destinada a contener el mercurio que
sidad de los líquidos en grados Baumé. se eleva por la columna graduada según
Indistintamente se menciona en mu­ el aumento de la temperatura o descien­
chas fórmulas donde es indispensable de en el caso contrario.
emplear líquidos de densidad determi­ El termómetro más usado es el de Cel­
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 17
sius, también conocido por termómetro empleados son aparatos metálicos (3).
Centígrado. Se fabrican también dos cla­ Estos aparatos se basan en la deforma­
ses más de termómetros de distinta gra­ ción que por la presión de los fluidos se
duación que son el de Reaumur y el de ejerce sobre un sistema metálico consti­
Fahrenheit. tuido por un tubo enrulado en arco de
En general, cuando se dice: círculo a sección elíptica y de paredes
3 0 ° C —Q u ie r e d e c ir 30 g r a d o s C e n t íg r a d o s resistentes, cerrado en su extremidad a
3 0 ° R .— „ „ 30 „ R eaum ur y comunicado por el otro extremo con
3 0 ° F .— „ „ 30 „ F a h r e n h e it
la caldera o recipiente por medio del
Termómetro Centígrado. El grado robinete R que permite establecer o
cero del termómetro Centígrado corres­ interrumpir la comunicación. Cuando
ponde a la temperatura del punto de la presión aumenta o disminye, el tubo
fusión del hielo, y el grado cien (100° C) se desenrula o se enrula. La extremidad
corresponde a la temperatura del punto a que se desplaza, actúa por medio de la
de ebullición del agua a la presión nor­ biela a-b. sobre una larga aguja móvil
mal. Entre 0 o y 100° la columna termo-
métrica se divide en 100 partes iguales
de las cuales cada una corresponde a un
grado Centígrado.
Termómetro Reaumur. Se construye
la escala Reaumur marcando cero al ni­
vel del mercurio sometido a la tempera­
tura de fusión del hielo, y 80 grados en
el nivel que toma la columna mercurial
con la temperatura del vapor de agua
hirviendo. Este intervalo resultante de
las dos marcas se divide en 80 partes
iguales, cada una de las cuales es un
grado Reaumur. Esta escala ha caído casi
por completo en desuso.
Termómetro Fahrenheit. En la esca­
la de Fahrenheit está designada por 32
grados la temperatura del hielo fundente
y la de ebullición del agua por 212 gra­
dos. El cero grado de este termómetro (3) M a n ó m e tr o p a r a m e d ir l a s p r e sio n e s
corresponde a menos 17°78 Centígrados, e n la s c a ld e r a s.

o sea lo que vulgarmente se dice 17°78 alrededor del eje O. La extremidad de


bajo cero. la aguja se desplaza sobre un segmento
Este termómetro es usado en los países de arco de círculo graduado en atmós­
de habla inglesa. La figura (2) muestra feras de presión o en libras para las me­
en forma comparativa las tres escalas ter- didas inglesas, usándose también la
momctricas. medición de las presiones en milímetros
columna de agua.
DETERMINACIÓN
La presión de una atmósfera (unidad
DE LAS PRESIONES
de presión) es en la práctica, igual a la
Para determinar las presiones en las presión de 1 kilo por centímetro cua­
calderas o máquinas de vapor y otros drado de superficie.
recipientes cerrados sometidos a presio­
nes internas de gases o vapor, presiones LIGERAS NOCIONES SOBRE LA
que deben ser controladas, se emplean CONSTITUCIÓN DE LOS CUERPOS
aparatos llamados manómetros (medido­ Sólidos. Son cuerpos tales como la
res de presión). Los más comúnmente madera, la piedra, el hierro, etc., que
18 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
oponen cierta resistencia a los esfuerzos mando grupos llamados moléculas. La
que tienden a separar sus partes. molécula de oxígeno se compone de dos
Para modificar el estado de los sólidos átomos de oxígeno, la molécula de agua
es necesario echar mano a las presiones tiene dos átomos de hidrógeno y uno de
más o menos enérgicas, a la temperatura oxígeno; la molécula de ácido sulfúrico
que calcina o funde o a los agentes quí­ tiene un átomo de azufre, cuatro de oxí­
micos que transforman la constitución geno y dos de hidrógeno.
intima de los cuerpos. Porosidad. Los átomos y las molécu­
Líquidos. Como el agua, el alcohol, las no se tocan, pues teóricamente se
el mercurio, etc., se distinguen de los consideran animados de un movimiento
sólidos por la movilidad de sus partes; cuya velocidad depende de la tempera­
son fluidos escurridizos que pueden co­ tura y de la naturaleza del cuerpo, que
larse, propagarse o espaciarse y derra­ sólo los mantiene muy próximos unos
marse. Estas propiedades varían según de otros. Se da el nombre de poros a
la naturaleza de los líquidos. El éter sul­ los intervalos que los separan. Los po­
fúrico y el alcohol son muy móviles; la ros son muy pequeños para ser visibles
movilidad del agua, en cambio, es un aún” con el microscopio, pero su existen­
poco más débil, siendo menor aún la de cia se prueba por el hecho de que todos
los aceites y los jarabes, y de una manera los cuerpos sometidos a una compresión
general la de los cuerpos viscosos que se o a un enfriamiento, toman un volumen
aproximan por grados insensibles a las menor.
pastas y a los sólidos más blandos. Las distancias de las moléculas de los
Gases. Los cuerpos gaseosos llamados gases son enormes con relación a sus
gases o vapores que comprenden el aire dimensiones; de esto resulta que se pue­
en primer término, están constituidos de reducir un gas a un volumen peque­
por elementos todavía más independien­ ñísimo por efecto de las presiones.
tes unos de otros, que en los líquidos. Permeabilidad. En muchos cuerpos
Tienen una característica especial que es existen otros poros propiamente dichos,
la natural tendencia a expandirse ocu­ espacios visibles más o menos grandes,
pando espacios más y más considerables. capaces de permitir el paso de los flui­
Es así que un gas encerrado en un reci­ dos. Estos cuerpos son llamados permea­
piente hermético sin salida desarrolla bles; tales son las esponjas, la madera,
sobre las paredes del mismo un esfuerzo el cuero, etc., que presentan espacios más
que tiende a dilatarlas y a romperlas. o menos grandes.
Este esfuerzo se llama tensión, presión, Los filtros de la industria y de los
fuerza elástica o expansiva, indistinta­ laboratorios químicos dejan pasar cier­
mente. tos líquidos, pero retienen los cuerpos
Átomos - Moléculas. Los cuerpos se extraños que se encuentran en suspen­
componen de una multitud de partícu­ sión. Las maderas se hinchan y aumen­
las indestructibles, indivisibles e inde­ tan de peso por la humedad que las
formables aún por los medios más enér­ penetra y se contraen y pierden peso
gicos que la naturaleza y la ciencia nos cuando se secan. Los metales mismos son
proporcionan. Su insignificante peque­ permeables a los líquidos cuando son
nez los hace invisibles al ojo humano sometidos a muy fuertes presiones. El
aun mismo con la ayuda de los más po­ hierro y el platino calentados a una alta
tentes microscopios. Es a estas últimas temperatura dejan pasar los gases.
partículas de cuerpos a las que se les da Cohesión. Por el hecho de que la
el nombre de átomos, palabra de origen materia se halla formada por una agru­
griego que quiere decir: “sin corte”, o pación de moléculas separadas unas de
que no se puede dividir. Los átomos no otras por espacios llamados intermolecu­
pueden encontrarse libres individual­ lares (poros) ocupados por un fluido su­
mente sino que aparecen asociados for­ til que los físicos llaman éter, se está
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 19
en el derecho de admitir que las molécu­ ficantes de vapor, tales como el mercu­
las deben su solidaridad a una fuerza rio, el ácido sulfúrico, etcétera.
que las mantiene acercadas unas a otras. Los líquidos tales como los aceites lu­
Esta fuerza lleva el nombre de cohesión bricantes, que no se vaporizan, se llaman
y como consecuencia de esta cohesión de líquidos fijos.
energía variable según los cuerpos, es Fusión. Cuando un cuerpo sólido a
que se determinan los estados de la la temperatura normal es sometido a la
materia. acción del calor y la elevación de tem­
Solución. Cuando un sólido disuelve peratura llega a un grado determinado
en un líquido pasando al estado líquido para cada cuerpo, éstos se ablandan y
se ha producido una solución. entran en estado de fusión al licuarse;
Solución saturada. Los cuerpos sóli­ a esta temperatura se le llama punto de
dos solubles no se disuelven en cantidad fusión.
ilimitada; es así que un litro de agua a Solidificación. Cuando recíprocamen­
15° C. disuelve S60 gramos de cloruro te se enfría un líquido y el descenso de
de sodio (sal de cocina), no siendo posi­ temperatura transforma el fluido en una
ble disolver más cantidad a esta tempe­ masa sólida, se dice que el líquido ha
ratura, por lo cual se dice que la solu­ llegado a su punto de solidificación.
ción está saturada. Punto de fusión y punto de solidifica­
Solución sobresaturada. Si tenemos ción, son una misma cosa, pues es el
una solución saturada a una tempera­ punto de temperatura crítico por encima
tura determinada y se enfría, como por o por debajo del cual cambia el estado
norma general la solubilidad de los sóli­ de los cuerpos.
dos aumenta con la temperatura, una El paso del estado sólido al líquido o
parte de la sal en solución recupera su viceversa es en general brusco; no obstan­
estado sólido dentro mismo del líquido te para algunos cuerpos (grasas, cera, re­
y se deposita en el fondo del recipiente. sina, vidrio, etc.), esta transición es lenta
Este pasaje al estado sólido se verifica y se produce recorriendo dichos cuerpos
ordinariamente bajo la forma de crista­ todos los estados intermedios entre el
les y el líquido encierra en estas condi­ sólido y el líquido.
ciones un peso de sal superior al que le Solubilidad de los gases. AI disolver­
corresponde en la saturación normal y se en los líquidos, los gases se licúan
se dice que está sobresaturado. a su vez desprendiendo su calor latente
Vaporización y condensación. En ge­ de vaporización. La solubilidad de los
neral se llama vaporización el pasaje del gases varía con la naturaleza del gas y
estado líquido al estado gaseoso; evapo­ del disolvente, y se mide por el volumen
ración a la transformación del líquido del gas que a 0o y bajo una presión de
en vapor efectuada en la superficie del 760 mm se disuelve en un litro de líqui­
mismo; y ebullición a la producción rá­ do. Esta solubilidad está sujeta a dos
pida de vapor en el seno mismo de la leyes descubiertas por Balton:
masa líquida.
1? Ley. —“L a cantidad de gas que en
El pasaje del estado gaseoso al estado
presencia de una atmósfera indefinida,
líquido se llama condensación.
disuelve un líquido, es proporcional a la
Se llaman líquidos volátiles aquellos
presión de esta atmósfera.” El coeficien­
que se transforman fácilmente en vapo­
res; tales como el éter, el alcohol, el clo­ te de solubilidad disminuye con la tem­
peratura sin obedecer a ninguna ley
roformo, etc. Si se vierte, por ejemplo,
general.
algunas gotas de éter sobre una placa de
vidrio despulido se puede observar que 2? Ley. —“Un líquido, en contacto con
el líquido desaparece muy rápidamente. una atmósfera formada por varios gases,
Algunos líquidos a la temperatura ordi­ disuelve cada uno de ellos según su coefi­
naria sólo producen cantidades insigni­ ciente de solubilidad, como si estuviese
20 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
aislado; y proporcionalmente a la pre­ afinidad. La fuerza de afinidad es colec­
sión que posee la mezcla.” tiva, es decir, que actúa por simpatía con
Mezcla. - Combinación. Cuando dos distinta intensidad para cada cuerpo.
o más elementos de naturaleza diferente En la acción del aire sobre el plomo
se hallan en presencia y cada uno de es la afinidad la que fija el oxígeno so­
ellos permanece indiferente respecto del bre el metal y los mantiene unidos. Ca­
otro, las propiedades de estos cuerpos lentando el óxido de plomo con carbón
subsisten sin alterarse y pueden los mis­ éste se apodera del oxígeno del óxido
mos identificarse en el conjunto. Si por como si su afinidad por ese gas fuese
el contrario las moléculas de uno de los más poderosa que la del plomo en las
elementos entran en la esfera de activi­ condiciones de la experiencia.
dad de las moléculas del cuerpo vecino: Circunstancias que modifican la afini­
es decir, si se unen entre sí de una ma­ dad. La afinidad de los cuerpos se mo­
nera permanente, dan moléculas de un difica por una serie de factores tales co­
cuerpo nuevo, en el que las propiedades mo la acción del fuego como en el caso
de los cuerpos primitivos han desapa­ de la deflagración de la pólvora, que
recido. siendo un compuesto en que todos sus
En el primer caso ha habido una mez­ elementos se encuentran unidos e indi­
cla; y en el segundo, una combinación. ferentes, basta la chispa para provocar
Trituremos, por ejemplo, hierro y flor la combinación violenta que provoca la
de azufre y mezclaremos estos dos cuer­ explosión.
pos de la manera más íntima: obtendre­ L a acción de la electricidad. Una
mos así un polvo de color uniforme en chispa eléctrica basta para que dos ga­
apariencia, pero en el cual con el micros­ ses entren en combinación; tal sucede
copio podremos distinguir perfectamente con el oxígeno y el hidrógeno que se
las partículas de azufre de las de hierro. combinan formando agua.
Además con un imán podremos separar Acción de la luz. Provoca igualmen­
el hierro que será atraído separándose te la afinidad. Los gases hidrógenos y
del azufre. También podremos separar cloro que en frío y en la oscuridad per­
los dos elementos echando al agua la ma­ manecen indiferentes el uno del otro,
sa, la que se desprenderá del hierro yen­ se combinan bruscamente bajo la luz so­
do al fondo del recipiente por ser más lar o artificial de determinada intensi­
denso, y el azufre permanecerá en sus­ dad. La luz como la electricidad actúa
pensión en el líquido. Se trata por con­ activando la energía atómica. En las pla­
siguiente de una simple mezcla. Pero si cas fotográficas sobre la capa sensible
a esta mezcla la sometemos a la acción del gelatino-bromuro de plata y en el
del fuego, los dos cuerpos entrarán en nitrato de plata y otras sales, la luz
actividad formando un cuerpo único actúa modificando las estructuras quí­
completamente diferente de los dos cuer­ micas de estos cuerpos y a la alteración
pos primitivos, pues la acción del fuego que por esta causa sufren se le llama
ha dado lugar a una combinación. Este efecto fotoquímico.
cuerpo nuevo reducido a polvo, no cede Acción del frotamiento y del choque
como el hierro al imán y observado al (percusión). El efecto mecánico del fro­
microscopio se presenta como una masa tamiento que provoca el encendido de
homogénea y echada al agua se deposi­ las cerillas (fósforos) y la percusión del
tará con uniformidad. gatillo de las armas de fuego, que en­
Afinidad. Hemos visto que las molé­ cienden el fulminante de los proyectiles,
culas de los cuerpos simples o compues­ son combinaciones químicas efectos de
tos se mantienen unidas entre sí por la las acciones mencionadas.
cohesión; pero esta cohesión no debe ser Acción de los cuerpos porosos. Estos
confundida con la fuerza que mantiene cuerpos, como la esponja de platino, po­
unidos entre sí los átomos y que es la seen la propiedad de favorecer ciertas
ICO INDUSTRIAS EXPLICADAS 21
combinaciones gaseosas. Si introducimos cuerpos simples y que admiten su des­
un fragmento de esta esponja en un reci­ composición separando sus elementos
piente que contenga oxígeno e hidróge­ componentes; tal es el agua, formada
no, la esponja se pondrá incandescente por dos átomos de hidrógeno y uno de
y luego tendrá lugar una detonación pro­ oxígeno (H20 ), y que puede descompo­
vocada por la combinación simultánea nerse en estos dos elementos por medio
de los dos gases formando agua. de electrólisis: el ácido sulfúrico (S 0 4H 2),
Acción de la disolución. Como para por un átomo de azufre, cuatro de oxí­
la afinidad química de las moléculas es geno y dos de hidrógeno, que también
necesario que posean cierta movilidad puede ser disociado; la sal de cocina, o
que facilite su contacto mutuo, las mo­ sea el cloruro de sodio (Cl-Na), formada
léculas de los sólidos solubles son capaces por un átomo de cloro y uno de sodio,
de movimientos más amplios en estado etc., etc.
líquido; por esto los procesos de fusión Metales y metaloides. Los cuerpos
y disolución de los sólidos favorecen mu­ simples que existen en la naturaleza han
cho las combinaciones. El bicromato de sido clasificados por sus propiedades en
sodio y el ácido cítrico reducidos a polvo dos grandes grupos. Éstos son los que
pueden mezclarse íntimamente sin que constituyen los metales y los metaloides.
se produzca ninguna reacción, pero bas­ Metales. Como caracteres físicos los
tará una pequeña cantidad de agua para metales se distinguen de los metaloides
que reaccionen vivamente. por poseer mayor densidad, ser tenaces,
Acción del frío. Así como el calor maleables, buenos conductores del calor
activa la afinidad de los átomos y pro­ y la electricidad y estar dotados de brillo
voca numerosas combinaciones, la acción característico, llamado brillo metálico.
del frío tiene una tendencia contraria: Como caracteres químicos que son más
disminuye los movimientos atómicos y fundamentales tenemos que los metales
por consiguiente su energía. Se ha obser­ con el oxígeno forman óxidos básicos,
vado que muchos cuerpos que entran en que fijando los elementos del agua for­
combinación a temperaturas normales, man bases; y los metaloides dan, por
si son sometidos a muchos grados bajo el contrario, anhídridos que fijando los
cero, no reaccionan para producir com­ elementos del agua se transforman en
binaciones. Así tenemos el caso del ácido ácidos.
sulfúrico (SG4H 2) y de la soda cáustica Ácidos. Los ácidos son compuestos hi­
(NaOH) que a la temperatura ordinaria drogenados que enrojecen el papel azul
se combinan de una manera violenta; de tornasol.
puestos en contacto a temperaturas infe­ Bases. Son productos de la sustitu­
riores de —125° C. (menos 125 grados ción de un átomo de hidrógeno de una
centígrados), no reaccionan de manera molécula de agua por un metal; por
alguna. ejemplo: el hidrato de potasio (K-HO),
Cuerpos simples. Se llaman cuerpos el hidrato de bario, el hidrato de bis­
simples los que no admiten descomposi­ muto, etc.
ción, tales como el oro, el azufre, el hie­ Sales. Son productos de la sustitución
rro, el hidrógeno, el carbono, etc. del hidrógeno básico de un ácido por un
Cuerpos compuestos. Son aquellos metal: tales son los sulfatos, los nitratos,
constituidos por la agrupación de varios etcétera.

FILT R A D O Y DECANTACIÓN
Dos de las operaciones más comunes Filtración. Se da el nombre de filtra,
que tenemos que repetir frecuentemente ción u operación de filtrar, a la manipu-
en nuestros trabajos de laboratorio, son lación que tiene por objeto separar los
las de filtrado y decantación. cuerpos líquidos de los sólidos o cuerpos
22 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
no filtrantes que llevan mezclados en se coloca en la forma indicada en la
suspensión los líquidos. figura, y por el conocido principio y
El principio del filtrado se basa en la efecto de capilaridad, el líquido pasa de
propiedad que tienen ciertos cuerpos po­ un vaso al otro, filtrándose en la fibra
rosos de dejarse atravesar por los líqui­ textil.
dos y de retener los cuerpos sólidos. Filtrado por gravedad. Quiere dedi­
Hay tres sistemas distintos para filtrar: que el líquido se filtra por su propio
el filtrado por capilaridad, el filtrado peso. Para practicar este filtrado en pe­
por gravedad y el filtrado por presión. queñas porciones de líquido, se emplean
Filtrado por capilaridad. Se emplea embudos de cristal (2). En los laborato­
para pequeñas cantidades de líquidos y rios se emplean los llamados embudos
es muy poco utilizado. Para llevar a cabo para filtro de ángulo recto porque en
esta clase de filtración, se disponen los estos embudos se usa el papel de fihro
recipientes como indica la figura (1), el doblado en cuatro que, como muestra
vaso más alto que está sobre el trípode 4 B, determina un ángulo de 90°, y des­
es el que contiene el líquido a filtrar y pués de acartuchar el doblado resulta
el otro en un nivel más bajo es el que un cono que coincide exactamente con el
recoge el líquido filtrado; el pasaje de embudo (4 D).
líquido de uno a otro, se efectúa por Cuando se quiere aumentar la superfi­
medio de cintas de papel de filtro dis­ cie filtrante se dobla el filtro de manera
puestas sobre los bordes y tocando el que forme numerosos pliegues (3).
líquido, o por un torzal hecho con algo­ Cuando se trata de cantidades grandes
dón en rama. Mojado éste previamente de líquidos se corre el riesgo de romper

e l f ilt r o ; (6 ) D e c a n ta c ió n d e l lí q u id o .
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 23
la punta del filtro por el peso del líqui­ purados y lavados para la fabricación de
do, en estos casos se coloca papel doble las porcelanas.
en la punta o se puede conjurar el peli­ Decantación. Cuando un líquido que
gro colocando algodón entre la punta tiene sustancias sólidas insolubles en sus­
del papel y el embudo. Hay que tener pensión, se deja en reposo durante un
cuidado de que el filtro no sea mayor tiempo más o menos prolongado, estas
que el embudo, sino un centímetro me­ sustancias se depositan en el fondo del
nor, porque de otra manera el líquido recipiente. Por razones de densidad se
sube por capilaridad pasando entre el sedimentan y si se encuentran en el lí­
papel y la pared del embudo. quido varias materias en suspensión con
Filtrado a presión. Cuando se tiene distinta densidad, esta sedimentación se
que separar rápidamente una materia só­ efectúa por orden de densidades.
lida interpuesta en un líquido, se recurre Cuando este fenómeno se ha produci­
a los filtros de presión llamados filtros do y se procede con cuidado a retirar el
prensa, que se fundan en los principios líquido, inclinando la vasija sin que se
siguientes: el líquido a filtrar se hace pa­ mezcle con el sedimento, se dice que
sar mediante una fuerte presión a través se ha efectuado la decantación.
de discos metálicos y perforados como Entonces la decantación es la acción
una espumadera y recubiertos con un te­ de separar un líquido contenido en un
jido de lienzo fuerte. Gracias a la fuerte recipiente del cuerpo sólido que se en­
presión el líquido atraviesa el tejido de­ cuentra depositado en el fondo del mis­
jando la materia sólida retenida. Este mo. Para separar por decantación se
sistema de filtro tiene mucha aplicación inclina el recipiente apoyándose sobre
en la industria y se usa muy especial­ una varilla por la que se escurre el lí­
mente en el filtrado de los caolines de­ quido tal como muestra la figura (6).

D ESTILACIÓ N
P R E P A R A C IÓ N D E A L A M B IQ U E S

Se conoce por destilación el proceso c) cuello de cisne, va unido al


que tiene por objeto separar, mediante d) refrigerante, que contiene, a su vez
la intervención del calor, las partes más el serpentín dentro de un recipien­
volátiles de una sustancia transformán­ te con agua fría de circulación que
dola en vapores que luego son conden- entra por el embudo e y sale por el
sados por medio de enfriamiento para caño £.
después recogerlos con un alto grado de Por lo general, todos los alambiques
pureza. son construidos en cobre estañado en su
Esta operación es delicada y requiere interior y los serpentines suelen fabri­
cuidados y habilidad. Como hay muchos carse con caños de estaño puro o en
métodos de destilación, explicaremos al­ cobre. Las distintas partes que componen
gunos de ellos. el alambique van unidas a presión y a
Destilación a fuego directo. Para la rosca con empaquetaduras o bridas de
destilación se usan aparatos conocidos goma.
con la voz de origen árabe “alambique”, La destilación a fuego directo se usa
de los cuales el más simple, es el que se más generalmente para la obtención de
utiliza para destilar a fuego directo y agua destilada. En estos casos, cuando
se compone de cuatro partes principales, se enciende el fuego de la hornalla y el
que son: agua comienza a hervir en la caldera, los
a) Una caldera o cucúrbita; vapores desprendidos suben al capitel co­
b) el capitel, el cual, mediante el rriendo luego por el cuello de cisne para
24 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
terminar condensándose en el serpentín quiere obtener por destilación. Esta dis­
refrigerado a contracorriente y ser reco­ posición se presta especialmente para la
gida el agua destilada por el extremo g. obtención de la esencia de eucalipto, em­
pleando las hojas de este árbol.
Destilación a baño-maría. En la des­
tilación a baño-maría, la caldera está Destilación a vapor. Ya hemos visto
construida para contener otra caldera que en la destilación a fuego directo se
interior y concéntrica. En la primera, corre el peligro de los golpes de fuego
que es la que recibe el fuego directo, se que pueden quemar las esencias, y que
pone agua sola o algunas sustancias en el proceso del baño-maría no es más per­
solución que aumentando el punto de fecto por la dificultad de poder llegar a
ebullición, proporcionan una mayor tem­ ciertas temperaturas. Para salvar estos
peratura. inconvenientes, se usa ventajosamente la
La destilación a baño-maría es lenta y destilación con vapor de agua. Este mé­
se usa para destilar materias inflamables todo se emplea especialmente para obte­
o productos que a fuego directo podrían ner las esencias separando las distintas
quemarse, tales como las esencias de las sustancias aromáticas de las flores. En
flores, etc. este procedimiento no se utiliza calefac­
ción directa, sino que el vapor generado
Se usan en lugar del baño-maría por en una caldera aparte es inyectado en el
su mayor rendimiento, y por ser espe­ alambique debajo de las flores que están
cialmente indicadas para la extracción interiormente dispuestas sobre telas de
de esencias vegetales, las cestas de ma­ alambre o cestas apartadas del fondo
lla de alambre fino o de chapa perforada de la caldera. Por medio de grifos espe­
sumergidas con las flores u otros produc­ ciales el vapor se inyecta de a poco y con
tos parecidos, dentro del agua de la cal­ grandes precauciones para no quemar la
dera. También se usan diafragmas agu­ esencia, la que es arrastrada al cuello
jereados que se calzan a poca distancia del cisne y condensada en el serpentín
del fondo de la caldera y sobre los cuales para ser finalmente recogida en el vaso
se depositan las flores cuya esencia se florentino.

A la m b i q u e p a r a d e s t ila c ió n a fu e g o d ire c to .
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 25

FABRICACIÓN DE LÁPICES
No tenemos conocimiento de que en mina y hace más manuable el uso para
la Argentina exista, por ahora, muy ex­ escribir o dibujar.
tendida, la industria del lápiz, en razón Las minas están formadas por mezclas
de que las distintas marcas que se ven­ de grafito purísimo y arcilla o caolín.
den en el comercio con nombres de idio­ El grafito. Para la fabricación de
mas extranjeros, todas en sus detalles
buenas minas de lápiz, la selección del
acusan su origen de los países boreales.
grafito es de suma importancia y debe
Sencilla su fabricación y relativamente
elegirse entre los distintos grafitos de alta
bajo su precio de venta, posiblemente calidad —existe un grafito lubricante en
por estas causas no atrajo la atención de copos, que proporciona suavidad a las
nuestros industriales, no obstante estar
minas—; posiblemente se trata de un
acostumbrados a hacer con los lápices sus
grafito que contiene cierta carga de ne­
primeros cálculos de especulación, sin
gro de humo íntimamente mezclado, que
tomar en cuenta la importancia del ele­
tiende a dar opacidad a la escritura, y
mento que como un artículo de primera
otro grafito en polvo, de un negro muy
necesidad y al que a cada instante recu­
intenso. Ambos deben ser molidos en
rrimos, no falta en ningún bolsillo y
partículas tan tenues que floten en el
junto con la libreta de anotaciones cons-
aire por largo rato.
La arcilla. Es otro componente esen­
cial que debe ser motivo de especial se­
lección: debe ser una arcilla suave y
untuosa al tacto, excepcionalmente plás­
tica y ofrecer una resistencia uniforme
después de haber sido cocida a una tem­
peratura aproximada de 1100° C., lo
mismo que se hace para la loza fina.
Debe estar libre de carbonato de calcio
y de sales de hierro, como así también
de sílice libre. Para comprobar la pu­
M á q u i n a p a r a r e d u c ir a p o lv o i m p a lp a b le l a
a r c illa y e l g r a f it o , y q u e sir v e t a m b ié n p a r a
reza de la arcilla se ensaya del modo
h a c e r l a m a sa . siguiente: para comprobar si contienen
sales se coloca una pequeña cantidad de
tituye el ayuda memoria de nuestras la parte sospechada de impura, en un
actividades y preocupaciones diarias, des­ tubo de ensayo, se diluye en agua desti­
de los primeros pasos que damos en las lada y se le agrega ácido clorhídrico; si
aulas escolares hasta el final de nuestros produce efervescencia con el ácido, es se­
días. ñal de que contiene cal, y por lo tanto
En virtud de estas consideraciones y la no es apta, pues produciría deformacio­
circunstancia de poder encarar la indus­ nes en las minas al cocerse en el horno.
tria del lápiz con un capital reducido, Las sales de hierro contenidas como im­
nos mueve a presentar a nuestros lecto­ purezas se reconocen fácilmente, pues se
res el proceso de la fabricación de los manifiestan en la arcilla como manchas
mismos y el estudio y manipulación de rojizas; por otra parte el hierro en estas
los componentes que intervienen en su condiciones es fácil de eliminar apartan­
manufactura. do los trozos de arcilla manchados o la­
Como ya sabemos, los lápices están for­ vando la arcilla con soluciones de ácido
mados por barritas de grafito encerradas sulfúrico que transforma los óxidos y
en un cilindro de madera que protege la sales de hierro en sales solubles que se
26 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
eliminan después de un lavado prolon­ Estas cantidades están dadas para ser
gado. tomadas en peso y son susceptibles de
Para preparar la arcilla se somete a la pequeñas variaciones de acuerdo con los
acción de un molino a bolas de porcela­ grados intermedios de dureza que se de­
na Boulton o Alsing, que funcionan du­ see obtener.
rante muchas horas a ro­
tación lenta y producen
un molido tan fino que
las partículas flotan en el
agua por mucho tiempo f
sin asentarse. I
Las arcillas y los grafi- % _____
tos refinados se combinan w ggpgS
según las fórmulas esta-
blecidas científicamente y
controladas en su peso exacto para cada
elemento. Para asegurarse de que la mez­
cla sea ideal en todo sentido, se la some­
te a un proceso de trituración durante
largas horas. Después de esto se pasa a
través de un tamiz de seda de 10.000 (diez
M o lin o a b o la s , B o u lt o n , p a r a r e d u c ir a p o lv o
mil) aberturas por centímetro cuadrado. l a s a r c illa s .
Pues cuanto más finas y más microscó­
picas sean las partículas de la mina, más El grafito, que corresponde a un esta­
suave y uniforme será la escritura. do alotrópico del carbono, también se
Para formar buenas minas, la pasta de conoce en el comercio con el nombre
grafito y arcilla humedecida con agua de plombagina. Es el que en realidad
para poder ser amasada con los mismos ejecuta el verdadero trabajo en la escri­
molinos usados para colores, debe ser tura, pues la función de la arcilla es
filada como se hace para los fideos co­ solamente como un vehículo de unión y
mestibles, pero a una gran presión (alre­ de dureza para la mina.
dedor de 50 toneladas), y después cocidas Como la alta presión a que debe some­
las minas en hornos a mufla iguales a terse la masa de grafito sólo se consigue
los usados en cerámica, a una tempera­ con prensas hidráulicas, un recurso para
tura de 1200° C.
El resultado es una estructura de ex­
traordinaria resistencia cuyo desgaste
resultará parejo y lento. Para asegurar
0 © @ (Ü)
D is t in t o s m o d e lo s d e m in a s y f o r m a s d e u n ió n
aún más la suavidad al escribir, después
d e la s v a r illa s d e m a d e r a .
de horneadas las minas pueden ser en­
teramente impregnadas en caliente con
ensayos a gran presión y con poco gasfo
ceras lubricantes. Estas ceras no intervie­
lo puede dar la prensa que se ilustra en
nen para establecer grados de dureza en
la figura.
las minas.
De la proporción de los componentes Las minas así formadas son recogidas
depende la dureza de la mina. en una tabla y puestas a secar primera­
La proporción de arcilla y grafito que mente al aire y luego en estufas secado­
se utilizará en las minas para los lápices ras de temperatura suave a fin de elimi­
la damos a continuación: nar los últimos vestigios de agua o mejor
dicho de humedad. Para este trabajo
M uy M uy
L á p ic e s
b la n d o s
B la n d o s
d u ro s
D u ros puede usarse un hornillo de cocina de
los llamados tipo locomotora, a fuego
G r a fito 75 65 40 45,5
A r c illa 25 35 60 54,5 indirecto. Finalmente las minas son co­
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 27
locadas en hornillos a mufla como indi­ dos y alburas, estar bien estacionada y
ca la figura, y sometidas a una tempe­ ser fácil de cortar.
ratura que se irá elevando poco a poco Por norma general se usa la madera
hasta 1.200 grados centígrados. Antes de
ir al horno, las minas se espolvorean y ¿j <$E> «® E >
cubren con polvo fino de carbón. Cuan­ — — - ff “<gF=>— ■
<5£SD> <8D >
to más alto es el componente de arcilla
y más elevada la temperatura del horno
donde se someten a la cocción, más dura
sale la mina.

co rte a - a i.
D is c o m a t r iz p a r a t r a f i l a r l a s m in a s .

de cedro que es la que da mejores resul­


tados.
La madera se corta en tablillas en
máquinas especiales pero muy sencillas,
como la que se indica en la figura, com­
puesta de una fresa a, llamada de aca­
nalar, que gira solidariamente con una
sierra circular a’, de manera que el corte
y acanalamiento se hacen simultánea­
mente. En la figura, c es la madera que
se está cortando y b la varilla acanalada
que se saca de la misma.
Una vez obtenidas las dos tablitas que
han de formar el lápiz, con la ranura
para alojar la mina, se recubren de cola
con un pincel apropiado y se unen, de­
jándolas secar. Las dos tablillas que for­
man el lápiz pueden ser iguales o dife­
rentes, según el modelo elegido.
La forma exterior definitiva se da
mediante máquinas cepilladoras o fre­
sadoras, según el modelo que se desea
P r e n s a s im p le p a r a c o m p r im ir l a m a s a y h a ­
cer la s m in a s p a r a lá p iz .

Si la cocción pasa de cierto límite la


mina se encorva, y si se enfría rápida­
mente se rompe, por lo que hay que
dejarlas enfriar lentamente dentro del
horno. M á q u in a s p a r a c o r t a r l a s v a r illa s d e m a d e r a
Una vez obtenidas las minas y clasifi­ y f r e s a r l a r a n u r a d o n d e se a l o ja n l a s m in a s .
cados sus grados de dureza por números
o letras, se prepara la madera que para fabricar. Una vez que tienen los lápices
los lápices finos debe reunir condicio­ la forma exterior definitiva, se pulen
nes especiales como ser blandura, ser con papel de lija, se cortan en largos
muy pareja su fibra, estar exenta de nu­ determinados, se les da una mano de
28 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

barniz, luego se imprime en ellos la nuestro país tenemos yacimientos en ex­


marca de fábrica y el número que indi­ plotación en la provincia de San Juan,
ca la dureza de la mina. en la Quebrada del Gato, situada en la
Para los que deseen ensayar su fabri­ sierra Pie de Palo con punto de embar­
cación en forma experimental a fin de que ferroviario en Los Angacos (F. C. N.
probar sus resultados, aconsejamos ad­ G. S. M.). La arcilla y el caolín abun­
quirir el grafito en las buenas ferrete­ dan en el país, especialmente en la pro­
rías; se vende ya pulverizado fino en vincia de Buenos Aires.
paquetes o suelto con el nombre de gra­ A los que deseen mayores datos sobre
fito o plombagina. La arcilla también se estas materias primas, aconsejamos diri­
vende en ferreterías o pinturerías que girse a la Dirección de Minas y Geología
de la Nación, Capital Federal.

LÁPIZ T IN T A O LÁPIZ COPIATIVO


T an importante como el lápiz común
resulta el lápiz tinta, también llamado
lápiz copiativo o de copiar, cuya divul­
gación es de todos conocida. En muchos
casos su uso está permitido para firmar
y redactar documentos.
El lápiz tinta es por lo general más
duro que el de grafito, por contener
mayor proporción de caolín. Sus elemen­
tos colorantes son solubles en agua, con­
sistiendo por lo general en colores deri­
vados del alquitrán (anilinas).
Por lo común, los lápices tinta son de
color violeta o azul oscuro, haciéndose
también de color rojo, verde y azul claro.
Estos lápices de copiar contienen tam­
bién grafito y arcilla formando cuerpo
con los colorantes mencionados. En su
H o rn o a m u f la p a r a se c a r y c o c e r l a s m in a s .
elaboración no son sometidos al horno,
M — M u f la ; H — H o g a r ; C — C e n ic e ro ;
pues la acción del calor del mismo des­
G — G r illa s . truiría las materias colorantes orgánicas
que contiene.
proveen a los escultores. La pasta la pue­ La escritura de los lápices tinta es por
den hacer a mano en un mortero de por­ lo general gruesa y tiene brillo metálico,
celana de los usados en las farmacias. pero en algunos casos la proporción de
Para la cocción pueden utilizar un caño materia colorante es pequeña, y los tra­
o recipiente de barro tapado en sus ex­ zos de sus líneas parecen negros y suelen
tremidades para evitar que penetre la confundirse con los de grafito.
llama, y como las minas deben asentar Los colorantes más generalmente em­
en una superficie lisa y plana, se colo­ pleados en su fabricación son: el violeta
carán sobre un pedazo de baldosa común de metilo; colorante también conocido
que a su vez se introduce en el caño que por violeta de metilamina, siendo en rea­
hará las funciones de mufla. lidad un clorhidrato de exametilpara-
Para los que deseen iniciar esta indus­ rosanilina que comercialmente contiene
tria en mayor escala, podemos decirles además pentametilpararosanilina.
que el mejor grafito del mundo espe­ Como dijimos, se emplean varios co­
cialmente indicado para la fabricación lorantes, unas veces al estado simple y
de lápices, procede de Siberia, pero en otras mezclados entre sí, como sucede
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 29
con el ara! de metileno y la zafranina, Estas sustancias pulverizadas cuidado­
o alguna otra materia colorante roja. samente en el molino a bolas durante
También suele intervenir en su prepa­ unas 24 horas por lo menos, se mezclan
ración algo de negro de humo, como así con agua o con el aglomerante elegido,
también la nigrosina o indulina. en la cantidad necesaria para formar
En la preparación de la mezcla de los una pasta consistente que se uniformiza
componentes destinados a formar la mi­ en la máquina empastadora para luego
na de los lápices, éstos son finamente ser pasada por la hilera sometiéndola a
pulverizados en el molino a bolas y lue­ fuerte presión. Las minas salidas de la
go empastados con agua o con agregado prensa se recogen sobre maderitas apro­
de sustancias aglomerantes tales como piadas enderezándolas si se encuentran
soluciones jabonosas de goma laca, o go­ torcidas, y exponiéndolas a la acción del
ma tragacanto y a veces albúmina o sales aire durante un tiempo, para que ad­
oleosas, etc. quieran consistencia y dureza.
Solución jabonosa de goma laca. Se
prepara disolviendo 6 partes de jabón FABRICACIÓN DE LÁPICES
de resina en 60 partes de agua, se calien­ DE COLOR PARA COLEGIALES
ta hasta hervir y se añaden 4 partes de Los lápices de color que usan los esco­
goma laca. lares son fáciles de fabricar y requieren
El jabón de resina. Se prepara a su pocos elementos y reducido sitio para su
vez saponificando 20 partes de colofonia manufactura. En una palabra: es una
y 80 partes de aceite de palma con una industria casera que exige muy poco ca­
lejía de hidróxido de sodio de 36° Bmé. pital para iniciarse. Están constituidos
Esta operación se efectúa en caliente, por una base graso-resinosa a la cual se
agregando la lejía poco a poco y revol­ agregan luego los pigmentos o tierras de
viendo, cuando las otras sustancias se los colores deseados.
encuentran en estado de fusión. La base se prepara fundiendo a fuego
Otro aglomerante se prepara añadien­ suave 2 kilos de sebo, 400 gr de cera de
do a la solución jabonosa antes indicada, abeja; 55 gr de resina y 30 gr de jabón
dos partes de goma tragacanto en polvo de Castilla. Cuando la mezcla de todos
y cuatro partes de albúmina en doce estos elementos está derretida, se le in­
partes de agua. Esta mezcla se colorea corporan los colorantes al estado de pol­
con los colorantes elegidos y se agita la vo impalpable revolviendo bien para re­
preparación calentada a baño-maría a partir uniformemente el color.
una temperatura de 60°C. En estas con­ Para lápices rojos puede usarse el mi­
diciones se evapora hasta la consistencia nio, el cinabrio, el óxido rojo de hierro,
necesaria para poderla moldear y pasar las anilinas solubles en grasa, etc., etc.
por la hilera. Para colores azules se emplea general­
Cada fabricante tiene sus fórmulas mente el azul de Prusia; para amarillos,
propias para la elaboración de los lápi­ el amarillo de cromo, el oxicloruro de
ces, así como sus preferencias por deter­ plomo, el antimoniato de plomo, etc.
minados colorantes, etc., pero en general Para verdes, el arseniato de cobre, arse-
todos sus métodos están comprendidos noacetato de cobre, el carbonato de co­
dentro de la orientación que acabamos bre, el sulfato básico de cobre, etc.
de dar. La técnica de la preparación, consiste
Un término medio de la composición en fundir las materias grasas y agregar
para las minas de los lápices copiativos los colores mezclando íntimamente los
sería la siguiente: elementos, que finalmente se echan en
moldes que pueden ser hechos de metal
Violeta de m e tilo ................ 25 partes
Grafito químicamente puro 30 „ o de madera dura. Los moldes metálicos
Caolín lavado ...................... 45 „ pueden hacerse sencillamente con metal
Aglomerante ........................ c/s. de imprenta, dando buenos resultados,
30 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

pues debido a la naturaleza grasa de la de negro de humo de buena calidad y


preparación, se pueden retirar fácilmen­ se remueve bien la preparación, echán­
te de los moldes una vez fría. dose luego la masa fundida en los
Los lápices retirados de los moldes se moldes.
pulen y se forran con papel litografiado
con la marca de fábrica, que les da un FABRICACIÓN DE GOMAS
aspecto más comercial. PARA BO RRAR
Otra base que puede emplearse tam­ Las gomas para borrar la escritura de
bién como cuerpo para esta clase de lápi­ lápiz son elementos de gran consumo y
ces, se hace con la composición siguiente, se pueden fabricar en el hogar sin nece­
que se prepara en la misma forma que sidad de mayor espacio.
la anterior. La técnica de su fabricación consiste
Jabón de Castilla ............ 200 gramos en disolver el caucho en bencina o en
Cera de abeja .................. 160 „ sulfuro de carbono, pudiéndose también
Esperma de b a lle n a ........ 80 „ mezclar los dos líquidos y aun emplearse
Pigmento colorante a vo- como disolvente la esencia de tremen­
„ luntad .......................... c/s. tina.
Lápiz rojo para escribir sobre vidrio. El caucho se corta en pequeños trozos
Estos lápices son muy usados, especial­ y se ponen en una botella conteniendo
mente en los laboratorios químicos, para el disolvente y se tapa herméticamente.
marcar los preparados contenidos en los El caucho demora uno o dos días en di­
vasos de precipitación, tubos de ensayo, solverse. Las proporciones usadas son:
frascos Erlenmeyer, etc. una parte de caucho y ocho a diez de
Para fabricar estos lápices se hace una disolvente.
preparación mezclando: Conseguida la disolución, se hace una
Esperma de ballena .......... 100gramos mezcla con almidón en polvo y piedra
Parafina ............................ 75 „ pómez molida y tamizada. Las propor­
Cera de abeja .................. 30 „ ciones deben calcularse para formar una
Minio o cinabrio .............. 150 „ pasta consistente, que luego se moldea
Se funden las materias grasas y final­ en pancitos del tamaño deseado. Al eva­
mente se incorpora el colorane revol­ porarse el medio disolvente del caucho,
viendo bien la mezcla para la obtención quedan los pancitos con la consistencia
de una masa uniforme, y se vierte la pre­ adecuada para poderse usar.
paración en los moldes. Se les da un aspecto de presentación
Lápices para escribir sobre cuero. Es­ comercial aplicándoles con tinta de im­
tos lápices se hacen fundiendo a fuego prenta alguna leyenda o marca de fábri­
lento los siguientes ingredientes: ca. El polvo de piedra pómez que actúa
Jabón .................................. 60 gramos como agente mecánico en la operación
Cera de abeja .............. 80 „ de borrar, puede ser sustituido por cuar­
Esperma de ballena .......... 40 „ zo blanco molido y tamizado por malla
Cuando estoscomponentes se encuen­ muy fina, para que su acción sea uni­
tran fundidos se le agregan 20 gramos forme.

COMPOSICIÓN Y FABRICACIÓN DE TINTAS


Bajo el nombre de tinta se comprende además tengan la propiedad de secar con
a aquellas preparaciones líquidas me­ cierta rapidez.
diante las cuales se puede trazar sobre Las tintas más antiguas tenían las ca­
el papel o pergamino o sobre otras su­ racterísticas de la tinta china. Eran por
perficies preparadas, caracteres o dibujos consiguiente líquidos en los que un colo­
de distinto color al elemento que Ies sir­ rante firme (negro de humo) se encon­
ve de fondo, en forma durable y que traba bien disuelto.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 31
COMPOSICIÓN DE LAS T IN T A S T IN T A S DE CAMPECHE
Todas las tintas que contienen partes Estas tintas de campeche (madera azul)
colorantes insolubles y que por consi­ son tintas baratas que suelen por lo ge­
guiente no son soluciones en el sentido neral estar compuestas por sales de cro­
químico de la palabra, tienen la particu­ mo y campeche.
laridad de que se ha agregado un medio El campeche, también llamado palo
de solución o mejor dicho de suspensión azul o madera azul, proviene de Méjico
que evita por una parte la precipitación y es la madera del “ematoxilon campe-
del pigmento colorante y por otra asegu­ cianum”.
ra su fijación sobre el papel. Ésta es una La madera azul contiene la ematoxi-
característica especial de las tintas chinas. lina, colorante azul violeta que se pone
azul rojizo cambiando mediante álcalis
D IFERENTES CLASES DE T IN T A S en violeta y con amoníaco se pone púr­
Aunque en la fabricación de las tintas pura, coloreándose lentamente en negro
se usan infinidad de fórmulas y compo­ con el calcio y el permanganato. De esta
nentes, conviene, para orientar a nues­ propiedad se hace uso en la fabrica­
tros lectores, que establezcamos una divi­ ción de las tintas agregando a una solu­
sión de acuerdo con los elementos básicos ción de extracto de campeche soluciones
que intervienen en su fabricación: de bicromato de calcio, hidrato de sodio
u otros elementos que tienen la propie­
Tintas de sales de hierro.
„ „ anilina. dad de favorecer la tinta.
„ „ campeche. T IN T A S DE ANILINA
„ varias. Estas tintas están compuestas de solu­
ciones de anilinas en agua y cuando se
T IN T A S CHINAS trata de tintas para copiar se les agrega
Se basan en el principio anteriormen­ un poco más de azúcar y mayor cantidad
te indicado de la solución del negro de de colorante con pequeñas cantidades de
humo en un medio líquido de suspensión glicerina para evitar que sequen rápida­
que evita que se sedimente el pigmento. mente.
Si se las desea emplear como tintas
T IN T A S DE SALES DE HIERRO simples de escribir, debe ponerse menos
Estas tintas llamadas también ferrotá- colorante. Con el fin de darles un color
nicas, son compuestos de sulfato ferroso, limpio y brillante se les suele agregar
ácido tánico y materias colorantes. algunos ácidos, como ácido oxálico y áci­
El sulfato ferroso, que es pobre en oxí­ do acético que además de actuar como
geno, no reacciona directamente sobre elementos conservadores proporcionan la
el tanino, sino que en contacto con el condición indicada.
oxígeno del aire se oxida lentamente, Las tintas de anilina son relativamente
transformándose en sulfato férrico, que firmes y resistentes y no se dejan borrar
da la coloración definitiva. con los matatintas químicos a base de
Cuando la solución ácida de sulfato hipocloritos.
ferroso y ácido tánico se desliza por la OTRAS TIN TA S
pluma, no tiene color o es ligeramente Existen otras tintas muy poco usadas
gris, por cuya causa para hacerla visible y que podríamos llamar tintas raras; se
al escribir se le agrega un colorante re­ trata de tintas al vanadio y wolfran y las
sistente a los ácidos cuyo color más tar­ tintas de nigrosina. Las dos primeras han
de es cubierto por el negro ferrotánico, desaparecido del comercio debido al alto
cuando el fenómeno de oxidación antes precio del vanadio y del wolfram y tam­
mencionado se produce. Éstas son las bién porque atacaban y destruían rápi­
tintas comúnmente llamadas azul negras damente las plumas.
debido al proceso que dejamos expli­ Las tintas de nigrosina, que también
cado. se conoce por indulina, son tintas aníli
32 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
cas que todavía suelen usarse corno tin­ el papel, a dar más brillo a la tinta.
tas copiativas. Amables lectores: acabamos de expo­
ner suscintamente los principios funda­
ELEM ENTOS CON SER VADORES mentales en que se basa la fabricación de
Para evitar la descomposición de las las diferentes clases de tintas, dando una
tintas y que se forme moho en las mis­ idea general de las combinaciones básicas
mas, se les agrega elementos conservado­ que determinan la formación de este
res que pueden consistir en ácido carbó- elemento, de manera pues que cuando
lito, ácido salicílico, ácido bórico, etc. traten de fabricar algún tipo de tinta
Para que las tintas no resulten muy cuyas fórmulas damos, y tengan alguna
aguadas, tengan más cuerpo, y fluyan duda sobre el trabajo que realizan, reco­
mejor por las plumas, se les agrega go­ mendamos consultar nuevamente estos
ma arábiga y a veces azúcar, contribu­ principios en la seguridad de que en
yendo esta última cuando se seca sobre ellos encontrarán la respuesta.

FABRICACIÓN DE T IN TA FERROTÁNICA
AZUL NEGRA
En la parte relativa a la composición con el bicromato de calcio o si no en la
de las tintas hemos ya explicado clara­ forma siguiente:
mente en qué consisten las tintas ferrotá-
Agua destilada .............. 1300 gramos
nicas y su proceso químico de manera Palo campeche .............. 300 „
que ahora nos resta presentar una fór­ Agallas ............................ 200 „
mula tipo de esta clase de tintas. Sulfato ferroso .............. 200 „
Agua destilada .............. 1200 gramos Goma arábiga ................ 100 „
Ácido tánico .................. 80 „ La nuez de agallas y el palo azul corta­
Sulfato ferroso .............. 50 „ dos en pequeños trozos y triturados por
Goma arábiga ................ 60 „
un molinillo de los usados para café, se
Carmín de índigo (añil) 60 „
Ácido carbólico .............. 10 „ mezclan con los demás elementos y la
goma arábiga disuelta.
En la parte de agua indicada disolve­
Se deja estacionar durante unos días
mos el sulfato ferroso y por separado el
en recipiente cerrado y finalmente se
tanino, la goma arábiga y el añil, mez­
filtra quedando la tinta lista para usar.
clamos estas soluciones agregando final­
mente el elemento conservador, consti­
tuido por el ácido carbólico. Ponemos la T IN T A S DE ANILINA NEGRA
tinta resultante en frasco de vidrio y la Y DE COLORES
dejamos estacionar por unos días. Estas tintas tienen como base los colo­
Esta fórmula no es rigurosa, pudiendo res de anilina en solución acuosa y su
variar ligeramente las proporciones, co­ proceso es indistintamente el mismo para
mo así también reemplazar el tanino por cualquier color que se desee.
la nuez de agallas (se usa la nuez de aga­
Se disuelven en cantidad, 2 partes de
llas por el porcentaje elevado de tanino
anilina en 100 partes de alcohol, en otra
que contiene), pero tendremos en cuen­
vasija se calientan 70 partes de agua con
ta que el tanino contenido en la nuez
4 partes de goma arábiga hasta ebulli­
de agallas es de acción lenta desde que
ción. Se retira del fuego y se le agrega
tiene que desintegrarse de la misma.
estando aún caliente, la solución alcohó­
lica de anilina, revolviendo la prepara­
T IN T A DE CAMPECHE
ción. La tinta queda preparada después
Estas tintas tienen como base el palo que se le agregue algo de azúcar para
azul o campeche que se suele combinar darle brillo, y el elemento conservador
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 33

que puede ser ácido bórico, oxálico o de 4 a 6 gotas de ácido fénico, se deja en
acético indistintamente. reposo por algunas horas y finalmente se
filtra.
T IN T A S DE NIGROSINA Otra fórmula de tinta estilográfica
sería:
Se usan generalmente como tintas de
copiar. Para fabricarlas se lleva hasta Agua .................. 1000 gramos
ebullición un litro de agua destilada y Alcohol a 95° 30 99

Glicerina ............ 12
en este estado se le agregan 200 gramos
Ácido acético . . . 2
de nigrosina a los cuales una vez bien Violeta de metilo 10
disueltos se añaden 140 gramos de azú­ Goma arábiga .. 6 99
car (glucosa) y 30 gramos de glicerina. Azúcar ................ 2 99

La glicerina es para que no se seque Esta preparación da una tinta color


muy rápido. Como conservador se le violeta, cuya intensidad puede variarse,
agregan algunas gotas de ácido fénico variando la cantidad de violeta de me­
y después de reposar varias horas queda tilo.
lista para usar. Una tinta azul se obtiene con la si-
guíente fórmula:
T IN T A S ESTILOGRÁFICAS
Agua 1000 gramos
............................................................................................................ . .

Estas tintas son especialmente prepa­ Alcohol a 95° ............ 25 99

radas para usar en las lapiceras fuente; Azul de metileno 10 . . . . 99

se fabrican bajo distintas fórmulas, las Glicerina ...................... 35 99

cuales conviene experimentar para poder Goma arábiga ............ 6 99

Azúcar .......................... 2
adoptar el tipo más conveniente. A con­ 99

Ácido salicílico .......... 2 9*


tinuación presentamos varias fórmulas
para que nuestros lectores puedan fabri­ Para tinta negra:
car la que más les convenga. Agua ............................ . 1000 gramos .

Negro de hidracina . . 40 99

Agua .................. 500 gramos Glicerina .................... 10 99

Carmín de índigo 3,5 „ Goma arábiga ............ 4 99

Goma arábiga . . . 8,9 „ Azúcar .......................... 2 99

Ácido tánico . . . . 21 Esencia de clavo ........ 4 99

Ácido pirogálico 0,6 Las soluciones de los colorantes deben


Sulfato ferroso . . 14 hacerse con preferencia con la glicerina
Azúcar ................ 2
o con el alcohol cuando existe en la
Otra fórmula: fórmula y después de diluirlos perfec­
Agua .............................. 500 gramos tamente agregar los demás componentes
Tanino ............................ 14 99 y filtrar.
Ácido pirogálico .......... 3,599

Carmín de índigo ........ c/s. T IN T A S PARA HECTÓGRAFO


Sulfato ferroso .............. 30 Estas tintas se preparan en la siguien­
Goma arábiga disuelta . 60 99
te forma: se disuelven calentando, 5 par­
Ácido fénico .................. 4 a 6 gotas
tes de anilina violeta de París en 10
Del agua de esta fórmula tomamos la partes de alcohol de 95°; 6 partes de go­
mitad (250 gr) y disolvemos en ella 14 ma arábiga en 35 partes de agua. Se mez­
gramos de tanino y los 3,5 gramos de cla todo y transcurridas 24 horas se filtra
ácido pirogálico, añadiendo luego car­ por una franela.
mín de índigo en cantidad suficiente. Otra fórmula: Disolver 15 partes de
En los otros 250 gramos de agua se colorante de anilina en 40 partes de al­
disuelven los 30 gramos de sulfato ferro­ cohol caliente. Agregar a continuación
so, se mezclan las dos soluciones y se agi­ 5 partes de ácido acético, 500 partes de
tan, se filtra y se añaden 60 centímetros agua y 100 partes de glicerina. Se calien­
cúbicos de solución de goma arábiga y ta todo mezclado y se filtra.
34 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
T IN T A LITOGRAFICA muy diluida de almidón en agua que
Una tinta litográfica líquida se prepa­ luego se calienta para cocer el almidón,
ra con los elementos siguientes: y con esto se escribe sobre papel; para
revelar lo escrito se moja el papel con
Agua .................................. 2000 partes
Bórax ............................... 60 „ agua de yodo; esta agua se puede prepa­
Goma laca ........................ 60 „ rar en la siguiente forma: en un vasito
Sebo .................................... 30 „ con agua se agregan 2 ó 3 gotas de tin­
Cera .................................... 40 „ tura de yodo de manera que las mismas
Jabón blanco .................... 100 „ se disuelvan bien en el agua, siendo esta
Negro de anilina .......... 25 „ cantidad suficiente para lo que necesi­
Negro de humo .............. 25 „ tamos.
El bórax se disuelve en el agua y en Como estas tintas son actualmente po­
caliente se le agrega la goma laca hasta co usadas, creemos que basta con lo
su completa disolución; luego en calien­ explicado.
te se agregan los demás elementos revol­
viendo el preparado hasta obtener una T IN T A DORADA FALSA
tinta uniforme. Esta tinta es muy indicada para confec­
Otra fórmula muy usada de tinta para cionar pequeños carteles para vidrieras
litografía, se prepara con: cera de abejas de casas comerciales tales como tiendas,
30 gramos, jabón blanco 8 gramos, negro etcétera. Usada sobre papeles oscuros ha­
de humo de buena calidad, cantidad su­ ce buen contraste, resaltando su color
ficiente. La cera y el jabón se funden y oro. Se prepara mezclando en cantidad
se le añade el negro de humo antes de relacionada con el volumen que se desea
inflamar la mezcla, agitando con una preparar, bisulfuro de estaño, también
espátula; se inflama la mezcla y se deja llamado oro musivo, con goma guta, y
arder durante 30 segundos; se apaga la se disuelve en agua destilada en canti­
llama y agitando continuamente se aña­ dad suficiente. Si se desea darle mayor
de goma laca en escamas 8 gramos. Se cuerpo y adherencia se le agrega una
calienta de nuevo la preparación hasta pequeña cantidad de mucílago de goma
que se inflame espontáneamente; se apa­ arábiga.
ga la llama y se deja enfriar la tinta, y a
continuación se vierte en moldes. T IN T A PARA MARCAR VIDRIO
Se puede hacer una buena prepara­
T IN T A S SIMPÁTICAS ción para marcar vidrio mezclando los
Se llaman tintas simpáticas a solucio­ siguientes ingredientes: glicerina 40 gr,
nes de distinta naturaleza que sirven sulfato de bario 15 gr, bifluoruro de
para escribir entre líneas en forma invi­ amonio 15 gr, sulfato de amonio 10 gr,
sible y que por calentamiento del papel ácido oxálico 8 gr y agua destilada 12 c.c.
o por medio de reactivos se hace apare­
cer la escritura, la que algunas veces al T IN T A PARA GRABAR VIDRIO
enfriarse el papel desaparece y otras ve­ Para preparar esta tinta debemos em­
ces queda para siempre después de reve­ plear un recipiente de ebonita o de cau­
lada. cho. Se prepara haciendo una mezcla con
Existen muchísimas fórmulas para la los siguientes elementos en las propor­
fabricación de tintas simpáticas, siendo ciones indicadas: ácido fluorhídrico 10
una de las más conocidas la solución en c. c., fluoruro de amonio 10 gr, sulfato
agua de cloruro de cobalto. Con esta de potasio 12 gr. Se mezclan íntima­
tinta la escritura invisible se hace apa­ mente y se agrega después ácido fluor­
recer calentando el papel, hecho lo cual hídrico fumante gota a gota, mientras se
aparecen los rasgos de la escritura de revuelve la preparación con una varilla
color y azul y desaparecen al enfriarse. de ebonita hasta que el líquido toma
Otra tinta se prepara con una solución consistencia.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 35
T IN T A AZUL PARA ESCRIBIR a) Se funden 200 gr de alquitrán asfál­
SOBRE CRISTALES tico, 200 gr de cera de abeja y 200
gr de resina de pino. Cuando los
Se prepara con los siguientes elemen­
elementos están fundidos, se apar­
tos: laca transparente 10 gr, trementina tan lejos del fuego y se mezclan
veneciana 5 gr, esencia de trementina con litro y medio de esencia de tre­
16 gr, añil en polvo 5 gr. Se mezclan mentina.
íntimamente estos ingredientes y se esta­ b) Se funden a fuego suave 150 gr
ciona un par de días antes de usarla. de betún de judea, 50 gr de cera de
abeja, 50 gr de ceresina y 100 gr
T IN T A PARA ZINCOGRAFÍA de resina. Una vez fundidos jun­
tos estos ingredientes, se apartan
Damos a continuación dos fórmulas del fuego y se mezclan con un litro
para preparar esta tinta: de esencia de trementina.

FABRICACIÓN DE TIN TA CHINA

Aunque la tinta china por todos cono­ Se puede obtener haciendo arder aceite
cida es tan antigua como la historia, no vegetal en tal forma que la llama tenga
pasa lo mismo con su procedimiento de poco aire para la combustión y ponien­
fabricación, que sin ser un misterio, tie­ do sobre la misma (fig. 1) una campana
ne muchos detalles que no son fáciles colectora sobre la que se va fijando el
de salvar. humo de la llama. Para hacer arder
Las verdaderas tintas chinas son a ba­ el aceite, se coloca éste en un recipiente
se de negro de humo o sea de hollín. El abierto con una mecha o pabilo de algo­
hollín es inatacable e indestructible por dón que se enciende. En igual forma se
ácidos o álcalis o cualquier otro agente procede si se emplea grasa fina o man­
químico conocido, de manera que las teca de cerdo.
tintas a base de negro de humo son con­ La figura 1 muestra esquemáticamen­
sideradas como tintas de seguridad y te un recipiente que recuerda la estruc­
empleadas para la redacción de docu­ tura de los viejos candiles donde se pone
mentos valiosos, pues como dejamos di­ el combustible con la mecha de algodón
cho, no pueden ser borradas por ningún que una vez encendida proyecta el humo
agente químico y sólo se consigue hacer­
las desaparecer raspando o destruyendo
la superficie del papel, operación que
siempre deja rastros fáciles de descubrir.
Siendo el hollín la base de la fabrica­
ción de la tinta china, trataremos de dar
algunas explicaciones sobre su obtención
y condiciones que debe reunir, ya que C o m p o n e n t e s p r in c ip a le s d e l a t in t a c h in a
de su calidad depende el obtener una lí q u id a .
buena tinta.
El negro de humo debe ser finísimo, que es recogido por la campana colec­
impalpable, y apoyando el dedo sobre tora en forma de hollín. Esta campana
un poquito, puesto sobre un papel sati­ debe estar muy baja, casi sobre la llama,
nado, debe poder esfumarse sin dejar la y sin salida de aire hacia arriba.
sensación de aspereza, pues esto sería Un negro de humo muy bueno se ob­
indicio de contener partículas duras de tiene también quemando esencia de tre­
cuerpos extraños. mentina o maderas resinosas como la
La mejor garantía de un negro de pinotea, cuyo hollín se recoge en igual
humo bueno, es fabricárselo uno mismo. forma que la indicada anteriormente.
36 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Si nuestros lectores desean asegurarse acreditar una marca que después se pue­
el éxito y preparar en pequeña cantidad da desmerecer.
una buena tinta china antes de encarar El negro de humo obtenido por el
la faz industrial, pueden experimentar procedimiento del plato y la vela, no
con hollín de lámparas de kerosén o si necesita lavado previo de desengrase y
no fabricarse una pequeña cantidad de puede usarse directamente con buen re­
negro humo por medio de una vela sultado.
de sebo en la siguiente forma: proce­ La fórmula de preparación de la tinta
diendo como ilustra la figura 2, se toma china obedece a los siguientes compo­
con la mano izquierda un plato de loza nentes y proporciones, sin que estas can­
conteniendo un poco de agua fría, y con tidades sean regurosamente exactas, pues
la otra mano se acerca la llama de una según los resultados, las cantidades son

D i s p o s i t i v o p a r a la R e cu rso p a ra la o b ­ E m p a s t a m ie n t o a m a ­ M an era de p r o c e d e r
o b te n c ió n d e l n e g r o te n c ió n c a s e r a d e p e ­ n o d el n egro de h u m o a l f ilt r a d o d e l a t in t a
d e h u m o , p a r t ie n d o q u e ñ a s c a n t id a d e s d e co n l a d is o lu c ió n a l ­ c h in a so b r e f ilt r o d e
d e la s m a t e r ia s r e s i­ n egro d e h um o. c a lin a d e l b ó r a x con a lg o d ó n .
n o s a s, lo s a c e ite s y la s l a g o m a la c a .
g rasas.

vela de sebo, a la base del plato, pasean­ susceptibles de alterarse ligeramente sin
do la llama lentamente; inmediatamente variar el principio fundamental de su
el plato recogerá el tizne del negro de preparación.
humo, y cuando se haya formado la can­ Agua .................................. 150 cm3
tidad suficiente, volcamos el agua que Goma laca en escamas .. 25 gramos
ha sido puesta para determinar una zona Bórax ............................... 5 „
colectora fría y para que el plato no se Negro de humo .............. 65 „
raje, y con el filo de un cuchillo, des­ Ácido fénico (solución) .. 5 a 6 gotas
prendemos el hollín recogiéndolo sobre Comenzaremos la operación disolvien­
un papel. Esta pequeña cantidad nos ser­ do 5 gramos de bórax en 150 centímetros
virá para hacer nuestra primera prueba. cúbicos de agua tibia que ha sido previa­
Haremos la tinta china siguiendo estas mente hervida. El hecho de usar agua
indicaciones y el resultado obtenido nos hervida, aunque no parezca, tiene su
servirá de base de comparación con pre­ importancia, pues el agua cruda potable
paraciones que hagamos con negro de contiene aire en solución y este aire favo­
humo adquirido en el comercio, y hasta rece el desarrollo de infusorios en las
que no tengamos este producto garanti­ preparaciones donde entran productos
zado y seguro de conseguir siempre la orgánicos. Hecha la disolución le agre­
misma calidad, no debemos aventurar­ gamos los 25 gramos de goma laca en
nos a trabajar en escala comercial ni escamas y para que ésta se disuelva la
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 37
llevamos a baño-maría durante unos mi­ en la forma que ilustra la figura 4 y se
nutos revolviendo con un agitador de deja reposar en frascos de vidrio bien
vidrio. Al cabo de un rato la goma laca tapados.
se habrá disuelto por completo dando Hasta aquí nuestras indicaciones co­
un líquido rojizo oscuro. Aparte, en un mo base fundamental para la fabrica­
mortero de vidrio o porcelana de capa­ ción de la tinta china líquida. Porque,
cidad suficiente, con pilón del mismo como comprenderán nuestros lectores,
material, ponemos una pequeña porción no nos es posible ir más allá y darles
del negro de humo que vamos a emplear las fórmulas de tintas chinas de marcas
(fig. 3) y mientras echamos poco a poco mundialmente conocidas y acreditadas,
la solución alcalina con la goma laca cuyos procesos de fabricación son patri­
disuelta, empastando con suave movi­ monio de cada fabricante.
miento del pilón, agregando progresi­ Diremos por último que el perfeccio­
vamente el negro y la solución hasta namiento y la buena imitación de una
completar las cantidades establecidas. Al tinta china acreditada depende de la
final agregaremos el ácido fénico revol­ sagacidad, inteligencia y estudio de quie­
viendo el preparado. Ésta es una opera­ nes inician esta industria y sólo nos resta
ción delicada y merece gran atención;
agregar a nuestro tema algunas suges­
pues el ácido fénico debe estar en solu­
tiones que si son tomadas en cuenta y
ción y agregarse unas pocas gotas, pues bien aprovechadas pueden resultar una
la tinta no debe dejar de ser alcalina.
contribución valiosa y orientar al ex­
Si nos llegamos a pasar en el ácido perimentador por el camino del éxito.
fénico, la goma laca deja de ser soluble Queremos decir que algunos fabricantes
y se aglutina junto con el negro de suelen mejorar el brillo de las tintas,
humo, formando pelotones; esto sólo se agregándoles cerveza, otros azúcar, gela­
corrige haciendo predominar la solución tina, goma arábiga, café, vinagre, etc.,
de bórax. etc., todo esto vaya como dato ilustrativo
La preparación se filtra por algodón solamente.

POMADA PARA CALCAR GRABADOS DE IMPRESIONES


DE NEGRO Y COLORES

La facilidad y poco costo con que po­ dos y sombreros o transportar dibujos de
demos fabricar un producto por medio bordados con el solo uso de esta pomada.
del cual es posible reproducir en papeles Los dibujantes trasladando al papel o
y telas los grabados en tintas negras y al pergamino, impresiones de fotogra­
de colores, como así también los rotogra- fías y decorados ornamentales que luego
bados de las páginas de los grandes dia­ pueden ser prismadas en tinta china y
rios y revistas ilustradas, antes rebeldes por medio de un algodón embebido en
a los tratamientos similares, nos hace esencia de trementina o bencina, hacer
pensar en las múltiples aplicaciones que desaparecer las tintas de la impresión
pueden derivarse de esta afición que, co­ quedando la tinta china solamente, y
mo quiera que sea, es una manifestación dando la sensación de un excelente tra­
artística y de buen gusto. bajo ejecutado directamente sobre el pa­
Empezando por los más pequeños, los pel, etc., etc.
colegiales; ellos pueden, al adquirir cier­ En resumen, podemos asegurar, que
ta práctica, ilustrar sus composiciones y el uso de este compuesto, cuya fabrica­
trabajos escolares sin necesidad de recor­ ción vamos a explicar, despertará en los
tar figuritas y pegarlas. Las niñas mayo­ niños el buen gusto por el dibujo y la
res pueden calcar sus modelos de vesti­ pintura, y entusiasmará a los mayores
38 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

por la facilidad con que se transportan tiene resina y los mismos componentes.
los distintos motivos de ilustraciones que Esto no quita que se puedan ensayar
hemos mencionado. distintas clases de jabón, pues algunos
nos pueden reservar sorpresas y el expe­
FABRICACIÓN DE LA POMADA rimentador debe tener presente siempre,
Algunas fórmulas para la transferen­ que si trabaja para industrializar un
cia de impresiones, han sido dadas ya a producto, no debe conformarse nunca
publicidad en ciertos recetarios y revis­ con un ensayo por bueno que le parezca,
tas, y aunque los componentes que se sino que tiene que tratar de superarlo,
indican utilizando como base la esencia porque en el comercio, siempre se im­
de trementina, son en realidad los nece­ pone lo mejor y hay que evitar entrar
sarios. fallan sin embargo en las pro­ a comerciar con un producto mediocre
porciones, en razón de que al copiar las que puede llevarnos al fracaso.
fórmulas unos de otros, han ido modi­
ficando las cantidades hasta llevarlas a EL NITRO BEN ZO L
un grado de ineficacia que hace que sea También conocido con los nombres
imposible una mediocre reproducción. de nitrobenceno, esencia de mirbana o
También es probable que estas fórmulas esencia artificial de almendras amargas.
mencionadas sean especialmente indica­ Es un líquido ligeramente aceitoso con
das para países de clima muy frío, por fuerte olor a almendras amargas. Es un
ser ellas bastante sensibles al calor, que producto barato usado mucho para aro­
obra licuando la composición y haciendo matizar la pasta de los jabones y perfu­
poco menos que imposible su uso. mes ordinarios. Para nuestros ensayos
La fórmula que presentamos a nues­ iniciales podemos comprarlo por peque­
tros amables lectores, es la más eficaz ña cantidad en las farmacias, y para
para nuestro clima y de muy reducida cantidades mayores, conviene adquirirlo
difusión, razón por la cual tendrán nues­ en las droguerías industriales.
tros lectores algo nuevo y eficiente que Teniendo ya en nuestro poder estos
lleva además en sí el mérito de lo ori­ elementos iniciaremos la fabricación de
ginal. la pomada cuyo proceso ilustra la figura.
Los elementos que necesitamos, se re­ Comenzaremos por pesar 10 gramos de
ducen a dos muy fáciles de conseguir, jabón en polvo, que luego ponemos en
sin contar el agua que también emplea­ un vaso de precipitación si es que con­
remos como componente de la fórmula tamos con este elemento de laboratorio,
siguiente: si no, utilizamos una taza de loza, gran­
Jabón de lavar .................. 10 gramos de; aparte medimos en una probeta gra­
Agua caliente .................... 60 „ duada, 60 cm cúbicos de agua que hace­
Nitrobenzol ........................ 10 „ mos hervir en un frasco de Erlenmeyer
u otro recipiente apropiado. Una vez
E L JABÓN
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 39
caliente el agua, la echamos de a poco te sobre la figura de manera que la cubra
sobre el jabón revolviendo simultánea­ uniformemente. Hecho esto, tomamos
mente con una espátula de madera hasta un papel o la tela que vamos a emplear
conseguir una disolución uniforme (sin para la transferencia del grabado, y con
grumos o pelotones), una vez conseguido cuidado de no correrla la asentamos pro­
lo cual, se espera que se enfríe para agre­ lijamente sobre la superficie untada, tra­
gar poco a poco y agitando también con tando que descanse la misma sobre una
la espátula, los 10 cm cúbicos de nitro- superficie dura y lisa como podría ser
benzol, con cuya manipulación se obten­ un tablero de dibujo, un cristal, un azu­
drá una crema blanca y uniforme, que lejo o una plancha metálica pulida, etc.
según la temperatura puede resultar algo A continuación se pasa sobre el papel un
floja en consistencia, pero que tomará rodillo pesado, como los usados por los
su cuerpo de crema dejándola reposar fotógrafos, o en su defecto el lomo de
durante unas 24 horas más o menos. una cuchara o simplemente las uñas de
Si la preparación se efectúa en invier­ las manos o la pesa de una balanza, etc.
no, con tiempo frío, la crema se formará Luego de esta manipulación, podemos
más rápidamente y resultará de mayor levantar el papel o tela y veremos con
sorpresa que se ha producido una copia
exacta del grabado. También debemos
tener en cuenta que, cuanto más nuevas
son las publicaciones, de donde quere­
mos extraer calcos, mejor salen las co­
pias, por tratarse de tintas más frescas,
pero esto no quita que la pomada sea
eficaz aun para impresiones que tengan
varios años de antigüedad. Naturalmente
que para obtener buenas copias se re­
M o stra n d o l a tr a n s f e r e n c ia d e g r a b a d o s por quiere un poquito de práctica, pues las
m e d io d e l a p o m a d a . primeras copias, por falta de experiencia,
saldrán, seguramente, un poco corridas,
consistencia; de manera que no nos debe o a veces la insuficiente cantidad de
llamar la atención si con el tiempo calu­ pomada puesta copiará la imagen en to­
roso nos resulta algo líquida. De cual­ nos débiles o en forma incompleta, como
quier manera, no conviene modificar su el exceso de pomada puede correr las
composición sin antes haber dejado pasar tintas, pero todas estas deficiencias se van
las 24 horas indicadas. corrigiendo con un poco de práctica y
Una vez transcurrido el tiempo men­ de observación. Debe tenerse también en
cionado, veremos que la preparación cuenta que en algunas calidades de papel
toma la consistencia de una pomada y las reproducciones salen mejor que en
la tenemos lista para su aplicación. otras, por causa de tener un cuerpo más
absorbente, etc.
MANERA DE OPERAR PARA LA Si queremos industrializar el producto,
OBTENCIÓN DE LOS CALCOS haremos, después de nuestras primeras
Elegido el grabado que deseamos re­ comprobaciones de su bondad, prepara­
producir —puede ser en tintas de impre­ ciones en cantidades mayores multipli­
sión negras o en colores, siempre que cando el porcentaje de los ingredientes
sean de impresos en papeles no satinados, dados, por 10 o por 100, según nuestra
o de tricromías, pues sobre estos papeles conveniencia. Y no olvidemos que el en­
úsanse tintas rebeldes a este tratamien­ vase debe “entrar por los ojos”, como se
to— tomamos con una brocha suave, y a dice vulgarmente; por consiguiente, ele­
falta de ésta, con el dedo índice, un poco giremos para ello los pomos metálicos
de la pomada y la extendemos suavemen­ que se usan para las pastas de jabones
40 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
de afeitar y pastas dentífricas. Pomos Jabón .................................. 10 gramos
que, bonitamente litografiados, le dan Agua caliente .................... 60 „
gran realce al producto y éste puede ven­ Esencia de trementina . . . 15 „
derse al mejor precio. Para la preparación y mezcla de estos
ingredientes se sigue el mismo orden que
el indicado en el proceso anterior. Esta
fórmula es buena, pero no saca copias
del rotograbado. Si se fabrica en tiempo
caluroso, se notará que el compuesto re­
sulta flojo, para considerarse pomada,
pero dejándolo reposar 24 horas, tendre­
mos formada la pomada que deseamos.
M á q u i n a p a r a h a c e r sa lc h ic h a s , q u e se p r e s t a
a d m ir a b le m e n t e p a r a e l r e lle n o d e lo s p o m o s.

Para llenar estos pomos se pueden usar


las pequeñas máquinas para hacer salchi­
chas, o la especialmente diseñada para
este trabajo. Una vez llenado el pomo,
un sencillo dispositivo que la misma fá­
brica proveedora de los pomos facilita,
permite efectuar el doblez y cierre final.
Esta industria sería nueva en el país
y tal vez motivo interesante para al mis­
mo tiempo fabricar otras pastas que usen
pomos metálicos como envase, tales como
pastas dentríficas, jabón de afeitar, etc.;
dejamos entonces la iniciativa a nuestros
lectores más emprendedores y optimistas
para los negocios.
Los que quieren ensayar variantes en
la pomada para el calco de grabados, les M á q u in a e s p e c ia lm e n te d is e ñ a d a p a r a e n v a sa r
sugerimos que experimenten los diversos p o m a d a s e n t u b o s m e tá lic o s.
tipos de jabones de lavar y los que con­
tienen resinas, así como que varíen las La función del nitrobenzol como la de
proporciones de nitrobenzol más bien en la esencia de trementina, es la de solven­
más que en menos, como también probar te que afloja las tintas, ayudados por la
la misma fórmula dada reemplazando el acción del jabón que actúa como vehícu­
nitrobenzol por la esencia de trementina lo de dichos solventes y también como
de buena calidad, en la siguiente: adhesivo de las tintas.

LA CALCOMANÍA EN EL HOGAR
Y EN LA INDUSTRIA

Aquellas figuritas de colores que en paisajes, flores, animales, etc. Durante


épocas de nuestros abuelos, circulaban muchísimos años su difusión estuvo limi­
entre los escolares y que constituían un tada solamente a los círculos infantiles
motivo de ingenuo entretenimiento al antes mencionados.
transportarlas sobre las hojas de libros Ahora los tiempos han cambiado y la
y cuadernos, eran las calcomanías, las “calcomanía” remozada y modernizada
mismas que representaban polícromos se ha abierto camino hacia nuevos ho-
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 41
42 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
rizontes y mejores perspectivas comer­ el tipo “Hammermill”. Las calcomanías
ciales. hechas sobre este papel, cuando se las
Es así que su aplicación ha derivado quiere transferir se mojan en agua tibia
hacia una nueva práctica más eficiente puesta en un plato de loza y a los 10 ó
y positiva, concurriendo en ayuda de la 15 segundos se retiran y se dejan sobre
industria y en la decoración de infinidad un paño húmedo durante 50 segundos
de objetos del hogar. aproximadamente, se humedece con agua
Cuántas cosas se pueden decorar con el lugar donde se desean aplicar y pre­
las calcomanías es algo largo de enume­ sionando con los dedos en forma ade­
rar: los mueblecitos para niños pintados cuada, se provoca el deslizamiento de
al "laqué”, camitas, cómodas, sillitas, pa­ la figura que se desplaza del papel hasta
neles decorativos, lámparas, bandejas, el lugar de fijación; se alisa la superficie
juguetes de madera, vasos de cristal, va­ apretando suavemente con un paño seco
sijas enlozadas, frascos, jarrones, ánforas, para que no queden burbujas de aire
vasijas, repisas, espejos, tarros de hoja­ aprisionado, y se deja secar.
lata pintados, etc., etc., elementos todos Base o fondo de la calcomanía. Una
en los cuales la calcomanía se puede la­ vez en posesión del papel indicado, lo
var sin peligro de que desaparezca. estiramos con cuatro chinches sobre un
En la industria de la calcomanía pres­ tablero de dibujo y le aplicamos las
ta importantísimos servicios y constituye composiciones que se indican a conti­
en muchos casos un recurso irreemplaza­ nuación:
ble para estampar marcas y leyendas en
diversidad de objetos tales como máqui­ a) Gelatina (ictiocola) . . . . 10 partes
nas de escribir, aseguradoras de cheques, Agua caliente .............. 300 „
máquinas de calcular, esferas de relojes, Esta preparación se aplica por medio
escalas graduadas de balanzas eléctricas, de una brocha ancha de pelo suave. Des­
matafuegos de uso manual, aparatos de pués de bien seco el papel, se aplica con
óptica, ventiladores, máquinas de coser, otra brocha similar, una capa espesa de
bicicletas y una interminable cantidad la composición siguiente:
de otros elementos.
b) H a r in a .......................... 50 partes
La ventaja de la calcomanía resulta Goma tragacanto ........ 50 „
evidente por la rapidez, facilidad y per­ Agua .............................. 600 „
fección con que se decora con vistosos
colores y hermosos motivos, como la Se remoja la goma tragacanto en 300
partes de agua, y en las 300 restantes se
irreemplazable aplicación de leyendas y
dibujos sobre superficies alabeadas o cuece la harina hasta formar un engru­
do. Se mezclan bien los dos preparados
irregulares difíciles de dibujar como se
podría hacer en superficies planas. y la disolución de la goma con el en­
grudo de harina se somete a un ligero
El sistema de calcomanías destinado a
hervor.
transferir dibujos o figuras, etc., requie­
Se deja secar nuevamente el papel y
re que el original, ordinariamente en
se le aplica la siguiente disolución:
colores, esté hecho sobre papel especial­
mente preparado. c) Albúmina de sangre ....... 1 parte
Para las calcomanías invertidas, el pa­ Agua ................................. 3 partes
pel a usarse debe ser sin cola y sin apres­ Amoníaco .......................... gotas
to que le dé demasiada consistencia; se Se remoja durante 24 horas la albú­
preferirá blando y fino a fin de que mina de sangre o fibrina; después, para
absorba bien el agua y facilite la trans­ hacerla soluble en agua se le agregan
ferencia de las figuras, etc. unas gotas de amoníaco o en su defecto
En el otro tipo de calcomanías lla­ algunos glanos de sal de amoníaco. Se
madas deslizables se usa un papel más aplica sobre el papel una mano de esta
grueso y compacto, siendo recomendable solución y cuando ha secado bien queda
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 43
en condiciones de recibir la impresión sustitución de la albúmina de sangre o
de los motivos elegidos para la calco­ fibrina, pues éstas son muy parecidas en
manía. sus propiedades.
L a impresión puede hacerse con las En todos los casos, esto queda librado
máquinas comunes de imprenta, en uno al experimentador, quien, si se encuen­
o varios colores, con las tintas mismas tra capacitado, puede también variar las
usadas diariamente en las impresiones. proporciones si así lo estima necesario
El buen resultado depende de la pro­ después de los primeros ensayos.
lijidad con que se hayan preparado los Con los datos e indicaciones que deja­
papeles y el espesor apropiado obtenido mos expuestos, pueden dar principio de
en las manos dadas con las distintas com­ ejecución a esta interesante industria,
posiciones en su orden respectivo. aquellos emprendedores que deseen pro­
También puede ensayarse el empleo bar los resultados a los que les augura­
de la caseína o la clara de huevo en mos el mejor de los éxitos.

SENSIBILIZACIÓN DE PAPELES
AL FERRQPRUSIATO

El papel sensible al ferroprusiato, tan La preparación del sensibilizante se


conocido entre la gente que maneja pla­ efectúa en la forma siguiente:
nos, y tan típico por su invariable clásico a) Citrato de hierro amo­
color azul con las líneas de los dibujos niacal ......................... 40gramos
en blanco, es elemento fácil de confec­ Agua d estilad a............ 160 „
cionar y siempre de mucho consumo. b) Ferrocianuro de potasio 40 „
Se trata de una solución sensible apli­ Agua d e stilad a............ 240
cada sobre papel resistente sin encolar. c) Goma arábiga ............... 20 „
Agua destilada ............... c/s.
La fórmula de sensibilización es la si­
guiente: Las soluciones a), b) y c) se preparan
separadamente, y antes de usarlas se
PAPEL DE FONDO AZUL mezclan en la oscuridad, y protegidas
Y LÍNEAS BLANCAS las dos primeras en frasco color cara­
melo. La solución de goma arábiga es
Agua destilada ................ 400 cm3
Goma arábiga .................. 20 gramos conveniente prepararla siempre en el
Citrato hierro amónico . . 40 „ momento que se va a usar y en la canti­
Prusiato rojo .................... 40 „ dad indispensable, pues no resulta guar­
dar su preparación porque se altera fácil­
Los 400 centímetros cúbicos de agua mente con el tiempo.
se reparten en cantidades iguales en tres
Las copias de este papel sensible se
frascos de vidrio bien limpios para disol­
sacan a la luz del sol como las anteriores,
ver en cada uno un ingrediente. Obteni­ y se revelan y fijan con agua pura.
das estas tres soluciones, se mantienen
separadas y se unen sólo media hora PAPEL PARA CALCOS DE LÍNEAS
antes de usarlas, en lugar oscuro o de NEGRAS SOBRE FONDO BLANCO
penumbra para evitar la acción de la
Para la sensibilización de este papel
luz fuerte.
se preparan las siguientes soluciones:
PAPEL DE FONDO BLANCO a) Goma arábiga 78 gramos
Y LÍNEAS AZULES Agua destilada 850
b) Ácido tartárico 78
A la inversa de la fórmula anterior Agua destilada 535
ésta nos da copias con fondo blanco y c) Sulfato ferroso 48
las líneas del dibujo azules. Agua destilada 150
44 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Estas soluciones se mezclan en lugar Todas las soluciones menos la d) se
oscuro o bajo la luz roja, primero la preparan y guardan en frascos de color
solución b) con la c), y 168 cm cúbicos caramelo para evitar la acción de la luz
de una solución de cloruro férrico a 45° blanca. La cola de pescado (ictiocola) se
Bmé. Esta última solución se prepara prepara momentos antes de usarla, re­
disolviendo a saturación en agua desti­ mojándola primero hasta que se hinche
lada, el cloruro férrico, se pone el den­ y a continuación se somete a baño-maría.
símetro y si marca más de 45° Bmé. se Una vez preparada se le agregan las solu­
le va agregando poco a poco agua desti­ ciones a) y b) y a continuación, poco a
lada hasta que el densímetro acuse los poco la solución c) de nitrato de plata.
45° indicados. En último término se Estas mezclas deben efectuarse en lugar
agrega la solución a) y se impregna el iluminado con luz roja de poco poder,
papel con esta preparación dejándolo pues el rojo fuerte tiene acción foto­
secar en lugar oscuro y ventilado. Es química.
necesario guardar el papel sensibilizado Las impresiones sobre este papel se
bien protegido contra la luz durante hacen como las de ferroprusiato, a la luz
unos 15 días antes de usarlo. solar o bajo la luz de la lámpara de arco
Las copias se sacan al sol, como las de o de vapores de mercurio, y se revela en
ferroprusiato, exponiéndolas durante 10 un baño conteniendo una solución de
a 15 minutos según sea la fuerza del sol. liiposulfito de sodio a razón de 150 gr
Tan pronto como el fondo queda com­ de hiposulfito por cada litro de agua.
pletamente blanco se da por terminada
la exposición. Se lleva después al baño APLICACIÓN DE LA SOLUCIÓN
fijador poniendo en contacto con éste la SENSIBLE
cara sensible, tratando que sobrenade en Conseguida la cantidad de papel que
la solución si es posible sin mojar la cara deseamos sensibilizar, afirmamos las ho­
opuesta. jas sobre un tablero dispuesto con una
fuerte inclinación para comenzar el tra­
La solución fijadora se prepara en la
bajo de arriba hacia abajo, pues la in­
forma siguiente:
clinación favorecerá el extendido de la
Ácido gálico .................. 40 gramos capa sensible.
Ácido oxálico ................ 125 „ Nos procuraremos un buen pincel de
Agua destilada .............. 1700 „ pelo suave, si fuera posible de pelo
de marta, y mojando en la solución, lo
El dibujo queda de un hermoso color aplicamos suavemente sobre el papel
negro, y retirando del baño fijador, se siempre en un mismo sentido y con el
lava con abundante agua y se seca a la pincel bastante cargado, pero no con
sombra. exageración para evitar que gotee. La
parte de la solución que se desprende
al pasar el pincel busca ir hacia abajo y
SENSIBILIZACIÓN PARA PAPEL favorece el extendido más rápido.
COLOR SEPIA Una vez listo el papel con su capa
sensible los pliegos se cuelgan a secar
a) Citrato de hierro amo- sostenidos en una soga por broches de
niacal ................... . . . 22 gramos madera, en una habitación o local oscu­
Agua destilada . . . . . . . 85 »> ro o con luz roja o amarilla. No debe
b) Ácido tartárico ....... . . . 4 )9 dejarse la parte sensible en contacto con
Agua destilada . . . . . . . 85 >» cuerpos metálicos. Una vez secados se
c) Nitrato de plata . . . . . 9 i»
enrollan con la cara sensible hacia aden­
Agua destilada . . . . . 90 ff tro y finalmente, se envuelven en papel
d) Ictiocola .................. 6 y?
rojo o negro para protección contra la
Agua destilada . . . . . . 90 it
luz.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 45
El uso del papel ferroprusiato es ya agua oxigenada; esto les da un hernioso
muy conocido; los planos o dibujos eje­ color azul y las líneas del dibujo resal­
cutados en papel o tela transparente con tan más blancas y nítidas.
tinta china o lápiz carbón que se desean
copiar, se ponen en contacto junto a la FÓRMULA PARA DECOLORAR E L
cara sensible del ferroprusiato y por me­ AZUL D EL FERROPRUSIATO
dio de una prensa provista de un cristal
como las usadas en fotografía, se expo­ Se hace una solución concentrada de
nen a la luz solar durante un tiempo que carbonato de sodio y se le agrega un
puede variar según la intensidad de la poquito de goma arábiga para dar más
luz. De cualquier manera conviene obser­ cuerpo a la solución. En lugar de car­
var la operación, pues el papel sensibili­ bonato de sodio puede usarse también
zado que al principio es amarillo limón, sulfito de sodio que da iguales resul­
a medida que actúa la luz solar, se va tados.
poniendo verdoso oscuro; siendo en este
momento cuando debe retirarse de la T IN T A PARA ESCRIBIR SOBRE
prensa. PAPEL FERROPRUSIATO
En estas condiciones se procede a fi­ Ocurre frecuentemente que las perso­
jarlo, para lo cual se lleva a una pileta nas que utilizan planos para sus obras
conteniendo suficiente agua y se trata y proyectos, como ser ingenieros, arqui­
de sumergirlo con la cara sensible mi­ tectos, constructores, etc., deben a me­
rando al fondo de la pileta, y presio­ nudo efectuar anotaciones o correcciones
nando con la mano para que se moje sobre los mismos ferroprusiatos.
parejo y lo más rápido posible, a fin de La tinta negra común tiene el defec­
evitar manchas. to de confundirse con el fondo azul del
Efectuando rápidamente esta opera­ plano. Para salvar este inconveniente se
ción, no importa que se realice a la luz puede utilizar la siguiente tinta que pro­
del día mientras los rayos solares no cai­ duce líneas blancas por decoloración del
gan directamente sobre el baño; éste papel en los lugares donde se escribe,
puede prolongarse por una media hora, siendo de fácil preparación y sumamente
tiempo suficiente para su fijación. Final­ barata.
mente se cuelga a secar prendido con Se disuelve un poco de oxalato de
broches de madera de los usados por las potasio (un cristal del tamaño de una
lavanderas. arveja) en SO centímetros cúbicos de
Si las copias resultan un poco pálidas agua destilada. Para que no se corra al
por defectos de exposición, se refuerzan escribir se le añade un poco de mucíla-
fácilmente pasándoles un algodón con go de goma arábiga.

FABRICACIÓN DE LACRES
Se conoce con el nombre de lacre a que generalmente es el rojo bermellón.
una pasta sólida fácil de fundir, usada El lacre se vende en el comercio en
de muy antiguo para el cierre seguro de forma de barras del largo de un lápiz
las cartas y otros envíos postales. Su común y por lo general de sección cua­
composición es muy variada, estando por drada de un centímetro por lado. Todos
lo común constituida por resinas, como sabemos ya que para usarlo se pone so­
la goma laca y trementina, con añadi­ bre la llama de una bujía y su materia
dura de cargas o elementos indiferentes resinosa funde inflamándose a veces con
que tienen por objeto dar más cuerpo a llama corta y fuliginosa dejando caer a
la pasta, y por alguna materia colorante gotas el lacre fundido sobre el lugar del
46 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

cierre en el cual una vez depositada la el azul de prusia, ocre amarillo, verde de
cantidad suficiente se aplica, estando cromo, minio, negro de humo, carbonato
aún caliente, un sello metálico con las de plomo, y también para lacres finos
iniciales o leyenda que se quiera impri­ se suelen usar colorantes derivados del
mir protegiendo en esta forma las remi­ alquitrán (anilinas) que se incorporan a
siones postales de una apertura inde­ la pasta con medios disolventes o como
bida. color pulverizado, usándose con frecuen­
Los lacres buenos están hechos a base cia eosina.
de goma laca y trementina como elemen­ Cuando se funde la mezcla para fabri­
tos principales. En los lacres ordinarios car el lacre se hace tomando sus debidas
se sustituye total o parcialmente la goma precauciones, como ser: calentando en
laca por colofonia o por mezclas de ésta baño de arena, o con vapor de agua a
con pez, parafina o sebo. A estas mate­ presión.
rias fundidas se añade el colorante mez- Una vez mezcladas y fundidas las sus­
tancias con sus componentes se vierte el
lacre en moldes metálicos o lingoteras
untadas con grasa o con aceite.
Las fórmulas más conocidas de las dis­
tintas clases de lacres con sus denomina­
ciones comunes son las siguientes:

LACRE FINO
Goma laca ...................... 720 gramos
Trementina veneciana 175
Sulfato de bario (carga) 300
Cinabrio (colorante) . . . 100
Estoraque (aromatizante) 10
Benjuí (aromatizante) . . 15 ))

LACRE DE CALIDAD MEDIANA

U n h o r n illo a k e r o sé n , u n a l a t a v a c ía , lle n a d e Goma laca ...................... 2000 gramos


a r e n a t i n a y u n a c a c e r o la u s a d a , so n lo s e le ­ Colofonia ........................ 1200 „
m e n t o s d e im p r o v is a c ió n q u e p o d e m o s e m p le a r Trementina .................... 2500 N„
p a r a f a b r i c a r p a s t a d e la c r e .
Sulfato de bario (carga) . 5600 „
óxido rojo de hierro (car­
ciado con otras sustancias destinadas a ga) ................................ 800
darle cuerpo, y cuando la mezcla está Esencia de t r e me n t i n a
aún tibia se le agregan también sustan­ (aromatizante) ............ 200 „
cias aromáticas tales como benjuí, esto­
raque, bálsamo del Perú, etc. LACRE ORDINARIO
Las materias empleadas para darle
Colofonia .......................... 600 gramos
cuerpo a la pasta son sustancias inorgá­ Trementina ...................... 100 „
nicas diversas consistentes en cuerpos Creta levigada (carga) .. . 200 „
inertes tales como caolín, yeso, creta, sul­ Óxido rojo de hierro (co­
fato de bario, óxido de zinc, tierra de lor) ................................ 200
infusorios y hasta una clase de arcilla Esencia de trementina . . 25 „
ferruginosa de color rojo conocida con
el nombre de bolus o “bolo rojo”. LACRE PARA BO TELLAS
El color más generalizado en el lacre Pez resina ...................... 2000 gramos
es el rojo, que se da a la pasta con el Pez de Borgoña ............ 1000 „
cinabrio (sulfuro rojo de mercurio), em­ Cera amarilla ................ 500 „
pleándose también otros colorantes como Bolo rojo (carga) .......... 800 „
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 47
Tienen entonces nuestros lectores cua­ que se habrán mezclado los colorantes
tro fórmulas distintas para elegir y aun­ cuando se trata de pigmentos, es decir,
que ya dejamos dicho el orden en que colorantes en polvo, siempre revolviendo
deben fundirse los componentes, repeti­ con la espátula para obtener una masa
remos nuevamente cómo debe llevarse la uniforme. En último término, se agregan
preparación. los aromatizantes, apartando en este mo­
mento el recipiente del fuego.
En la figura ilustramos una cocinita
de kerosén calentando un baño-maría de
arena improvisado con una lata vacía de
dulce de membrillo llena de arena fina
y una cacerola con mango y pico para
volcar mejor el lacre fundido sobre la
lingotera.
Las lingoteras son generalmente de
hierro fundido pero pueden hacerse
de chapa de hierro de una sola pieza.
No es una cosa que se la pueda hacer
A q u í v e m o s c ó m o se d e r r a m a l a p a s t a d e l la c r e
f u n d id o so b r e e l m o ld e lla m a d o c o m ú n m e n te
en casa, por lo cual habrá que conse­
lin g o te r a . guirlas en el comercio o encargar su
fabricación.
Los ingredientes para la preparación Retiradas las barras de lacre de la lin­
del lacre deben encontrarse perfecta­ gotera, si se desea mejorar su presenta­
mente secos; primero se funden las resi­ ción puede dárseles brillo o pulimento
nas, luego removiendo con espátula de sometiéndolas a un ligero recalentamien­
madera, se incorporan las cargas a las to en horno cerrado.

CIN TAS PARA MÁQUINAS DE ESC RIBIR

Las cintas para máquinas de escribir ción y eficiencia para acreditar el pro­
constituyen un artículo de fácil venta ducto.
debido a su gran consumo. Para mayor economía se podría in­
Su fabricación no puede decirse que tentar la colocación en plaza de cintas
sea difícil, pero sí que presenta en prin­ preparadas y bien acondicionadas para
cipio una serie de pequeños inconvenien­ utilizar enrollándolas en los carretes usa­
tes para el que quiera iniciarse con muy dos; ya que los mismos están construidos
reducido capital. en un material fuerte y resistente, que
Para orientar a nuestros lectores en no justifica que por estar la cinta gas­
esta industria debemos aclarar que no se tada deba tirarse también el carrete.
trata simplemente del entintado de las Esta sugestión puede ser lógicamente
cintas vigentes, sino también de su enro­ aceptada por el comprador, con la ex­
llamiento en carretes metálicos que de­ plicación previa correspondiente, que
ben encargarse en cantidad a las fábricas indiscutiblemente la encontrará acercada
en los distintos tipos usados para dife­ cuando se le haga notar la diferencia de
rentes marcas de máquinas; el envoltorio precio que paga por el carrete que tira
de los carretes en papel de estaño, para en cada cambio de cinta.
asegurar su conservación; de los envases Este sistema podría crear una nueva
de hojalata litografiados con la marca modalidad en la práctica de las ventas
adoptada, con su registro correspondien­ de cintas, que sería interesante experi­
te, y por último, de su perfecta elabora­ mentar.
48 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

D is p o s it iv o e s q u e m á t ic o p a r a e l e n t in t a d o d e l a s c in ta s . — A , b o b in a d e c in t a v ir g e n ; R , r e c i­
p ie n t e m e t á lic o c o n te n ie n d o l a t in t a ; B , ju e g o d e r o d illo s g u ia s , d e p r e s ió n v a r ia b le p a r a
m a n t e n e r e n te n sió n l a c in t a ; C , r o d illo s s u m e r g id o s d e n t r o d e l a t in t a ; D , r o d illo s q u e a y u ­
d a n l a p e n e t r a c ió n d e l a t in t a ; E , ju e g o d e r o d illo s d e p r e s ió n v a r ia b le p a r a l im it a r l a c a r g a
d e t in t a d e l a c in t a , q u e f in a lm e n t e se e n r o lla e n l a b o b in a F , d a n d o p o r te r m in a d a l a
o p e r a c ió n .

A pesar de lo que dejamos dicho, pasa­ cinta, 13 milímetros”. En seguida proce­


remos a describir las distintas etapas por demos a eliminar la carga de colorante
que pasa la fabricación y acondiciona­ que contiene, para lo cual la sumergimos
miento normal de las cintas para máqui­ en una taza de alcohol de quemar y con
na de escribir, hasta su presentación a un palito la movemos para así ayudar a
la venta, de acuerdo con los siguientes que se disuelva el colorante. Si viéramos
puntos: que el colorante no se desprende fácil­
1?) Fabricación especial de la cinta de mente, es porque puede tratarse de un
algodón en la hilandería. colorante empastado con vaselina. En
2°) Preparación de los colorantes e este caso debemos comenzar el trabajo
impregnación de las cintas. con un nuevo trozo de cinta de iguales
3°) Fabricación de los carretes metá­ dimensiones utilizando un disolvente
licos para enrollamiento. apropiado, para sustancias grasas, como
4°) Fabricación de las cajas de hoja­ la nafta o la bencina, etc. Una vez que
lata para envases de las cintas con la cinta no desprende más colorante en
su respectivo carrete. el medio disolvente, que habremos cam­
5?) Envoltura de las cintas en papel
biado varias veces, no debemos esperar
de estaño para evitar su reseca­
miento. o pretender que la cinta vaya a quedar
blanca, pues la misma habrá quedado
Fabricación de la cinta. Como no po­ teñida con el colorante de la carga y este
demos entrar a competir con éxito si no color es por lo general difícil de eli­
presentamos a la venta un artículo muy minar.
bueno, debemos, teniendo en cuenta este Dejamos secar la cinta en estas con­
principio, empezar por conocer las carac­ diciones y una vez seca la planchamos
terísticas de las cintas de buena calidad. para alisarla y eliminar los restos de
A este efecto conseguimos una cinta de humedad, la pesamos y establecemos la
máquina de escribir de marca conocida diferencia con el peso anterior para co­
y acreditada, cortamos un trozo de un nocer la carga del colorante que lleva
metro de largo exactamente medido, y por metro. Se anota y continúa el estu­
a continuación la pesamos en una balan­ dio. Por medio de una lente cuentahilos
za sensible; aproximadamente nos acu­ contamos el número de hilos de la ur­
sará un peso de un gramo y medio: dimbre (se llama así al conjunto de hilos
anotamos en un papel: “peso de un me­ paralelos que llevan el sentido de la
tro de cinta entintada, 1 Vi gramos”; longitud de la cinta) en todo el ancho
después de esto medimos el ancho y de la cinta y anotamos por ejemplo;
anotamos a continuación: "ancho de la “hilos de la urdimbre de 13 milímetros
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 49

de an ch o... 104”. Hacemos lo mismo Preparación de los colorantes e im­


con los hilos de la trama, pero en este pregnación de las cintas. Antiguamen­
caso por centímetros, e igualmente to­ te, o sea refiriéndonos a los primeros
mamos nota. Después deshilacliamos el tiempos de las cintas usadas en máqui­
tejido y observamos el hilo con que ha nas de escribir, se entintaban las mismas
sido elaborado, para verificar si son hilos con líquidos compuestos por materias
simples retorcidos o si se componen de colorantes glicerinadas, o sea empastadas
un torzal de varios hilos. Lo más proba­ con glicerina, pero hoy día se emplean
ble es que encontremos que son hilos colores preparados con lacas íntimamen­
simples; de cualquier manera, tomamos te mezcladas con vaselina neutra (neutra
nota de nuestra observación. para evitar que sean atacados los tipos
Con todos estos datos confeccionamos de la máquina). Junto con las materias
las especificaciones necesarias para en­ colorantes derivadas del alquitrán de hu­
cargar a la hilandería la elaboración de lla, se emplean también en los azules, el
la cinta que nos servirá de base a nues­ azul de Berlín (ferrocianuro férrico), y
tra industria. en los rojos el cinabrio, o sea el sulfuro
Estas especificaciones pueden presen­ rojo de mercurio. En los colores negros
tarse al fabricante en la siguiente forma: se emplea el negro de humo acompañado
Condiciones y características técnicas con nigrosina o solo.
a que deberán ajustarse las cintas desti­ La nigrosina es una anilina típica muy
nadas a entintarse para uso de las má­ usada en las tintas; se conoce también
quinas de escribir: con el nombre de indulina, es en parte
violeta, azul negro con tono rojizo, y en
l9) Cinta de hilo de algodón, plan­
parte colorea con un azul negro nítido,
chada y sin apresto.
29) Ancho de la cinta ........ 13 mm. dependiendo estas variantes de la canti­
39) Hilo simple de fibra de algodón dad de color y de su grado de concen­
retorcida. tración.
49) Número de hilos de la urdimbre No daremos aquí fórmulas exactas pa­
comprendidos en el ancho .. 104. ra el entintado de las cintas, pero sí una
59) Número de hilos de la trama por relación aproximada de sus componen­
centímetro . . . 80. tes, para que los interesados tengan una
69) Peso aproximado de la cinta por
base firme de partida con la cual pueden
metro, sin apresto ni humedad (ex­
tra natural), 1 gramo. desarrollar su ingenio y perspicacia para
efectuar las variaciones que estimasen
Estos datos son hipotéticos, y aunque convenientes hasta alcanzar el punto de
aproximados a la realidad, no deben ser­ perfeccionamiento deseado.
vir más que como una guía para las
especificaciones que se darán a la hilan­ Cintas negras. Prepararemos para cin­
dería de acuerdo con las observaciones tas de este color una composición de em­
que resulten de la cinta que habremos paste de la manera siguiente: tomamos
tomado como modelo, y que son suficien­ vaselina neutra y la calentamos ligera­
tes para que el fabricante pueda hacer mente fundiéndola con el agregado de
una cinta exactamente igual a la que he­ un poquito de cera virgen y moviendo
mos observado, pues las limitaciones del continuamente con una espátula le in­
peso y otros datos eliminan la posibilidad corporamos negro de humo de muy bue­
de emplear hilos más gruesos, etc. na calidad; aparte disolvemos en nafta
Con esta base podemos estar seguros con muy poco de kerosén, una cierta can­
que obtendremos cintas cuyo espesor no tidad de nigrosina en forma que quede
trabará la marcha de la máquina ni su una solución concentrada que luego aña­
desplazamiento rítmico de avance a cada dimos a la vaselina con el negro de humo
golpe de tecla, y cuya longitud normal previamente preparado, batimos bien to­
cabrá en la bobina del carrete. do obteniendo una crema bastante espesa
50 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
que nos servirá para entintar las cintas asimilables por la vaselina, el aceite de
como explicaremos más adelante. trementina, la cera virgen, los jabones
Las cintas glicerinadas se preparan con neutros resinosos, el aceite de ricino, la
una disolución concentrada de coloran­ oleína, el alcohol y la glicerina, y como
tes derivados de la hulla (anilinas verda­ vehículos para medios de empaste, el
deras); se tratan con glicerina en la can­ kerosén, la bencina, la nafta, la esencia
tidad necesaria para formar una crema de trementina, etc., etc.
espesa, con un poco de negro de humo. Impregnación. Las cintas se impreg­
Con esta composición se impregnan las nan con la composición colorante pasán­
cintas y se prueban en la máquina de dola entre la mezcla preparada y limitan­
escribir; si la escritura resulta con letras do su carga de colorante por medio de
muy débiles puede ser síntoma de que una suave fricción entre rodillos espacia­
el colorante tiene poca glicerina, y si al dos convenientemente.
revés, salen las letras demasiado gruesas,
es que hay exceso de glicerina. Fabricación de los carretes. Basta ob­
servar los carretes en que vienen acon­
Otra fórmula sencilla y eficiente se dicionadas las cintas para darnos una
obtiene con vaselina neutra mezclada idea de su fabricación. Ésta debe ser
con una porción de aceite de trementina efectuada en una hojalatería mecánica
(“oleum terebentinae”). Se mezcla bien donde por medio de matrices de corte y
la vaselina con el aceite y luego se le estampa hacen sus piezas, que se arman
agregan los colorantes como se indicó y remachan automáticamente.
en la primera fórmula. El aceite de tre­
mentina le proporciona una especie de Fabricación de las capas de hojalata.
fijador del color que hace al mismo tiem­ Estas cajas, al igual que los carretes, de­
po menos grasienta la vaselina. ben ser hechas en la misma fábrica con
hojalata cromolitografiada para dar una
Colorantes. Entre los colorantes para presentación agradable a la mercadería.
emplear en las fórmulas, tenemos: la
Envoltura de las cintas. Las cintas se
nigrosina o indulina, el negro de humo,
cortan en largos de 8 a 11 metros y se
el azul de París o de Berlín, constituido
bobinan en sus carretes correspondientes
por el ferrocianuro férrico, las anilinas
y para evitar que su entintado se rese­
solubles en sustancias grasas, el violeta
que, se envuelven prolijamente en papel
de metilo, etc., y para cintas rojas, el
de estaño. A más de esta precaución, van
cinabrio, o sea el sulfuro rojo de mer­
acondicionadas en las cajas de hojalata
curio.
ya mencionadas, alrededor de cuyas ta­
Elementos de empaste. Contamos en pas se pone tela adhesiva para asegurar
primer término con la vaselina, las lacas la hermeticidad de su cierre.

FABRICACIÓN DE SOBRES POSTALES

La fabricación casera de sobres posta­ papel para su fabricación viene de las


les es indudablemente una manualidad fábricas de origen cortado en resmas que
de positivos resultados para todas aque­ afectan la forma de rombos, en razón de
llas personas que disponiendo de horas que con esta estructura se facilita el cor­
libres durante el día deseen entretenerse tado de los sobres sin desperdicio apre­
en un trabajo fácil, que requiere poco ciable.
capital, y cuyo rendimiento diario puede Por una cara del papel se imprime
representar un aporte apreciable al mar­ antes del corte el grisado interior (fig. 1).
gen de las actividades ordinarias. Este grisado oscuro tiene por finalidad
En la gran industria del sobre, el quitarle transparencia para mejor pro­
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 51
tección del contenido. A continuación unas 100 hojas por vez y se lleva a cabo
sigue otra etapa en la cual el trabajo es con ayuda de una prensa de poder, mo­
todavía elemental; éste consiste en el vida eléctricamente, que fuerza el saca
corte del papel tal como corresponde bocados a cortar de un solo golpe todas
al sobre desarrollado en su tamaño na­ las hojas.
tural (fig. 3); este corte se realiza por El resto de las operaciones que corres­
medio de sacabocados construidos espe­ ponden a la terminación como ser engo­
cialmente, en acero (fig. 4), que se colo­ mado, doblado, pegado y secado rápido
can a mano centrando el perfil del re- de la goma, es un trabajo que se realiza
ticulado para que el cierre sea correcto. con máquinas automáticas de gran ren­
El mencionado corte se realiza sobre dimiento y muy perfeccionadas en todos
52 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

sus detalles. Los mencionados dispositi­ locamos después el sacabocado observan­


vos mecánicos sólo requieren la atención do los siguientes detalles: la parte móvil
de empleados que vigilan su marcha y del mecanismo que efectúa el golpe de
reciben los sobre terminados y contados, corte debe estar provista de una plancha
quedando a cargo de operarios la colo­ de hierro bien nivelada y suficientemente
cación de fajas de papel y su acondicio­ amplia para que el golpe que da al bajar
namiento final. sea coincidente y simultáneo en todo el
Lo que dejamos expuesto se refiere en borde superior del sacabocado. Como
síntesis a las operaciones que compren­ debemos evitar que se melle el filo del
den la industria del sobre en cuya meca­ mismo, es necesario intercalar entre la
nización no puede competir la fabrica­ platina de la prensa y el papel una tabla
ción casera cuando se trata de grandes de caras bien paralelas y encima algunas
producciones, pero sí puede competir en hojas de cartón que a medida que el tra­
los casos en que se lleva a cabo en forma bajo lo requiere deben irse renovando.
casera como un recurso extra al margen Cuando se ha trabajado mucho en el
de las actividades diarias de rutina o en corte, el sacabocado pierde filo, razón
casos especiales en que otros factores por la cual debe vigilarse y afilarlo pro­
impiden la atención de otros trabajos lijamente toda vez que sea necesario. En
fuera de casa. En estas circunstancias, estas condiciones pueden cortarse mu­
las máquinas y útiles necesarios se redu­ chos centenares de sobres y aprovecharse
cen a una pequeña prensa a tornillo a menudo algunos recortes de imprenta
como la de la figura 2, con tomillo cen­ para los más pequeños.
tral de tres entradas, de caída rápida,
pudiendo también utilizarse una prensa Doblado y engomado. Como en la
a palanca. fabricación casera no vamos a emplear
Es necesario disponer de sacabocados las máquinas dobladoras ni engomado-
para varios tamaños de sobres, prefirien­ ras de la industria grande, en su defecto
do los de mayor salida. Con estos ele­ debemos ingeniarnos para agilizar el do­
mentos se cortan los sobres que de acuer­ blado y el engomado a mano. Para lo
do al poder de la prensa pueden hacerse primero podemos realizar la construc­
de 25 a 100 por vez. ción indicada en la figura 5. Se trata de
El sacabocado debe ser confeccionado un sencillo dispositivo de manufactura
en acero por un mecánico experto pese casera que por su simplicidad no requie­
a que su construcción no presenta nin­ re la intervención de un mecánico; basta
gún problema pues es sencilla y sólo para hacerlo, un poco de madera, un tro­
requiere a su terminación un temple zo de caño que servirá como guía de la
adecuado. varilla de bronce o de hierro y un resorte
Como modelo se elige un sobre de también fácil de construir.
buena confección y se traza sobre un En la base de madera se forma el re­
papel el perfil correspondiente al mismo cuadro que corresponde al tamaño de
desarrollado tal cual muestra la figura 3, la cara principal del sobre; dos tablillas
y de acuerdo con este perfil se hará el ubicadas enfrente sirven de guía para fi­
sacabocado (fig. 4) que tendrá de 4 a 8 jar el sobre a doblar en la posición co­
mm de espesor de paredes en la parte rrespondiente. Maniobrando hacia abajo
superior y una altura de 30 a 50 mm, la palanca articulada c se desplaza la
dependiendo estas dimensiones del tama­ plancha p que calza exactamente en
ño de los sobres. La parte inferior del la bandeja.
sacabocado termina en filo cortante ade­ En esta sola maniobra, el sobre toma­
cuado al corte del papel. do por su cara principal es doblado
Procedemos a ubicar el papel en la simultáneamente en sus cuatro costados,
platina de la prensa a la distancia co­ de forma que al aflojar la palanca ésta
rrespondiente del borde de las hojas; co­ se levanta por la acción antagónica del
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 53

resorte y el sobre queda con los perfiles unión, quedando la solapa N ° 1 que
marcados para doblar exactamente y lle­ se engoma en último término y se deja
varlo a su forma definitiva. secar bien antes de doblarla y acondi­
Después de la maniobra anterior nos cionarla para la venta.
resta el engomado, el que puede hacerse En estas últimas fases de la fabrica­
en dos etapas de engomado en serie; en ción debemos tener en cuenta que los
la primera se engoman conjuntos de 20 días muy húmedos son malos para el
a 30 sobres en los bordes de la solapa secado de la goma por la cual debe acti­
que lleva el N ? 3 en la figura correspon­ varse por estufas y ventilación.
diente. Para esto se toma la cantidad La goma de pegar puede adquirirse ya
antes citada, de manera que coincidan preparada, pero para los que deseen fa­
bien unos sobre otros, y colocados sobre bricarla damos a continuación la fórmu­
la mesa de trabajo, por medio de la uña la que consideramos más apropiada y
del pulgar de la mano derecha, vuelto que se compone de los siguientes ele­
al revés, se pasa repetidas veces sobre el mentos:
borde del papel, hacia adentro.
En esta forma se desplazan individual­ Dextrina .................................... 2partes
mente los sobres hasta conseguir la dis­ Agua .......................................... 5 „
tancia más conveniente para efectuar el Ácido acético ............................ 1parte
Alcohol ...................................... 1 „
engomado (fig. 6). Con un pincel chato
y ancho se pasa la preparación de go­ Se mezcla el agua con el ácido y cuan­
ma y a continuación se doblan las sola­ do la dextrina se ha disuelto en esta
pas en el siguiente orden: primero la mezcla se le añade el alcohol removien­
N? 2 y sobre ésta la punta de la N ° 4, do la preparación para obtener un pro­
ninguna de ambas lleva goma, y final­ ducto uniforme. Es una goma de seque
mente la N ° 3 engomada cubre los rápido que se emplea también para en­
bordes de las dos anteriores sellando la gomar los sellos postales.

FABRICACIÓN DE PAPEL CARBÓNICO PARA COPIAS


EN MÁQUINAS DE ESCRIBIR

El papel carbónico para sacar dupli­ Aplicaremos las preparaciones con la


cados en la máquina de escribir puede brocha y en caliente, sobre el papel fino
constituir una industria casera por la tamaño normal de máquina de escribir,
facilidad con que su manipulación se para después establecer su calidad pro­
efectúa con los escasos elementos y el bándolo en la máquina. Si estas pruebas
reducido espacio que exige para operar. resultan, se podrá apreciar por compa­
Todo el material que necesitamos se ración con otros papeles carbónicos com­
reduce a unos cuantos tachos para mez­ prados, y si, por el contrario, se imponen
clar los ingredientes, una balanza para modificaciones aumentando o disminu­
pesarlos, una cubeta graduada para me­ yendo las proporciones de algunos com­
dir los líquidos, una espátula, pinceles ponentes, esto es optativo y de acuerdo
anchos y un cepillo y una plancha de
al discernimiento del operador, que no
chapa de zinc u otro metal para asentar
solamente debe poner su atención en la
el papel que se va a tratar.
En esta industria conviene que an­ interpretación de la fórmula, sino tam­
tes ensayemos varias fórmulas para, de bién contribuir con su inteligencia, estu­
acuerdo con los resultados obtenidos, dio y observación para darse cuenta de
adoptar definitivamente la que más nos que si no llega al resultado esperado
convenga. puede tratarse de una omisión inconve-
54 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
niente o deficiente calidad de los pro­ Otra fórmula para ensayar, sería:
ductos empleados. Cera amarilla .................. 500 gramos
Los colores más usados en los papeles Bencina de petróleo . . . . 7 litros
de copiar son el azul y el negro. Esto no Azul de P a r í s .................... 3 kilos
es inconveniente para que puedan ha­ Se funde la cera y retirándola del fue­
cerse papeles de otros colores con sólo go se le agrega la bencina y el colorante.
variar el colorante de las fórmulas, pero Se disuelve este preparado a la tem­
en la práctica y en el comercio no inte­ peratura de 40° C. y se aplica al papel
resan más que los dos primeros. con una brocha y finalmente se extiende
con un cepillo de pelo fino. Los pliegos
PAPEL AZUL deben colocarse sobre la plancha metáli
ca calentada con algunas bombillas eléc­
Azul de París en polvo . . 1 kilo tricas colocadas convenientemente deba­
Aceite de ricino .............. 2 litros jo de la misma.
Glicerina .......................... 25 gramos
Cera virgen ...................... 200 „ Una fórmula para el carbónico negro
Bencina de p e tró leo ........ 500 cm3 es la siguiente:
Ceresina ............................ 200 gramos
Se funde la cera virgen, que debe ser
Aceite de ricino .............. 1 litro
limpia y fina, y se le agrega el aceite de Negro de humo depurado c/s.
ricino y la glicerina revolviendo con­ Bencina de p etró leo ........ 2 litros
tinuamente. A continuación se le echa
Se calienta el aceite de ricino y se le
el colorante en polvo, batiendo con una
agrega la ceresina (cera fósil de origen
espátula y tratando que el color quede
mineral) hasta que se funda; se le echa
perfectamente diluido en el preparado. a continuación el negro de humo batien­
Conseguido esto, se retira del fuego y do bien para obtener su perfecta propa­
lejos del mismo para evitar el peligro de gación en la mezcla, y después se retira
incendio se le echa la bencina de petró­ del fuego a distancia conveniente para
leo revolviendo continuamente. evitar el peligro de inflamación que pue­
Se toman las hojas de papel y se colo­ den originar sus vapores, y se le agrega
can sobre la plancha y por medio de una la bencina revolviendo hasta formar una
brocha se pintan de un solo lado ponién­ mezcla uniforme. Con esta preparación
dolas luego a secar, después de lo cual se pintan las hojas delgadas de papel en
quedan listas. la forma que dejamos explicada ante­
Según la calidad y cantidad que se use riormente. Los pliegos así tratados se
de azul de París que en otros términos colocan sobre una plancha de zinc calen­
es el ferro-cianuro-férrico, nos resultará tada a 50° C. para darle brillo y empa­
un carbónico oscuro o azul negro. rejar mejor la mezcla colorante.

FABRICACIÓN DE PAPEL PERGAMINO

Si se sumerge papel sin cola durante se somete el papel común sin cola para
unos instantes en una mezcla de dos par­ convertirlo en pergamino, es un proceso
tes de ácido sulfúrico y una parte de bastante simple, sin mayores complica­
agua, se forma sobre el papel una capa ciones, y su preparación puede constituir
de amiloide que lo transforma en papel una pequeña industria que requiere po­
pergamino. co capital y solamente un reducido espa­
Este papel así tratado, tiene por su cio para poder trabajar.
color y traslucidez un notable parecido Para iniciar su fabricación experimen­
con el pergamino animal. tal sólo necesitamos, como elemento de
Como vemos, el procedimiento a que trabajo, tres cubetas de hierro enlozado
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 55
de las usadas en los laboratorios fotográ­ con ácido sulfúrico, tenemos que tomar
ficos, que son fáciles de adquirir, un nuestras precauciones, tanto más riguro­
embudo de vidrio, una probeta graduada sas cuanto menos familiarizados estemos
para medio litro, guantes de goma, bro­ en trabajar con líquidos cáusticos tan
ches de madera para sostener el papel y activos como el ácido sulfúrico. Estas
algunos frascos para contener los líqui­ precauciones deben tomarse no solamen­
dos usados. te por nuestra seguridad personal, sino

(1 ) C o n ju n t o d e m a t r a z y e m b u d o , c u b e t a y p r o b e t a s p a r a d o s if ic a r l a so lu c ió n á c id a ; (2 ) T r a ­
t a m ie n t o á c id o ; (3) L a v a d o d e p a p e l ; (4 ) S e c a d o ; (5 ) E n c o la d o .

Compramos para la preparación, ácido también por la de las personas que nos
sulfúrico comercial de 50 a 60° Bmé., rodean o que accidentalmente puedan
amoníaco, alumbre en polvo e ictiocola estar junto al peligro. Si por accidente
(cola de pescado). Adquirimos el papel se sufriera alguna salpicadura de ácido
sin encolar adecuado, procurándolo en sulfúrico en la piel, se conjura rápida­
un espesor aproximado al que usan las mente el peligro sin ninguna consecuen­
tapas de revistas, que es por lo general cia con sólo embeber un algodón en
de unos 20 centesimos de milímetro de amoníaco y aplicarse en seguida en el
espesor. Lo cortamos en el tamaño que lugar afectado. Si esto se hace sin pér­
deseamos apergaminar y siempre tenien­ dida de tiempo, puede decirse con con­
do en cuenta la amplitud de la cubeta fianza: “aquí no pasó nada”, lo mismo
en que va a ser tratado. que si se tratara de una salpicadura con
Ante todo, como se tiene que trabajar ácido en la ropa, se procede igual apli­
56 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
cando amoníaco; si no se hiciera así, el dos más o menos. Después de este tiem­
tejido se carboniza y se desprende en po se retira y se lleva a otra cubeta con
pedazos. agua, puesta debajo de una canilla (fi­
Aconsejamos trabajar siempre con gura 3) para que corra en abundancia
guantes de goma y tener siempre a ma­ para eliminar todo el ácido posible. Des­
no algodón y amoníaco, además de agua pués de este lavaje se introduce en una
en abundancia, porque una vez que se cubeta conteniendo agua amoniacal al
neutraliza el ácido con el amoníaco debe 25 % (750 cm3 de agua y 250 cm3 de
lavarse con agua el lugar. Hasta aquí amoníaco concentrado). Este baño, que
nuestros consejos para los que trabajan podemos llamar baño de neutralización,
en estos menesteres. tiene la misión de anular los vestigios
Volvamos a nuestro tema: ya en nues­ ácidos que puedan quedar en el papel,
tro poder el papel que utilizaremos, to­ y no necesita ser un baño prolongado,
mamos una cubeta (fig. 1) y con la medi­ bastando un lavaje ligero por el mismo,
da graduada tomamos 500 gr de ácido después de lo cual el papel se lleva nue­
sulfúrico y luego se miden 250 cm3 de vamente al baño de agua pura donde se
agua. Para mezclar estos dos líquidos somete nuevamente bajo la acción del
deben tomarse muchas precauciones; si agua corriente por espacio de un rato.
se mezclaran de golpe puede producirse Al retirar el papel de este último lavado,
una elevación de temperatura superior se cuelga en el alambre con los broches
a los 100° C., razón por la cual se debe de madera y con otros iguales en la par­
echar con precaución, poco a poco, el te inferior, para que con su peso man­
ácido en el agua agitando constantemen­ tengan tirante el papel y se escurran los
te, y no el agua en el ácido, porque pro­ restos de agua y seque rápidamente (fi­
duciría una explosión. gura 4).
Una vez seco queda listo el papel per­
De acuerdo con esto echaremos prime­ gamino para someterlo al procedimiento
ro el agua en la cubeta, y después, poco final del encolado. A este fin preparare­
a poco, el ácido sulfúrico, agitando el lí­ mos una solución saturada de sulfato
quido de la cubeta con una varilla de de alúmina (alumbre), y con una espon­
vidrio. Si la cantidad de líquido resul­ ja impregnada en esta solución, una vez
tante no fuera suficiente, por ser la cu­ colocado el papel sobre el tablero incli­
beta demasiado grande, se repite la dosis nado (fig. 5) pasamos de arriba a abajo
hasta obtener la cantidad deseada, que una sola vez y sin presionar mucho la
permita tratar el papel. esponja hasta obtener una mano uni­
Se toman los trozos de papel por me­ forme.
dio de unos broches de madera de los Cuando el papel ha secado completa­
usados para prender la ropa lavada y se mente repetimos la operación, pero esta
opera en la misma forma que para la vez con una preparación de ictiocola di­
revelación fotográfica de películas y tal suelta en agua formando un mucílago
como ilustra la figura 2. En esta forma liviano que viene a constituir el enco­
se pasea el papel de un extremo a otro lado que deja el papel listo para su
dentro del ácido durante unos 20 segun­ comercialización.

COLAS, GOMAS Y ENGRUDOS

Las colas, gomas y engrudos, llenan uso de los elementos en los cuales se
una importante misión por su aplicación emplean. Esto hace que constituyan un
diaria en distintas industrias; ellas deben renglón fácil para iniciar una pequeña
responder en la mayoría de los casos a industria propicia en todo tiempo, y ca­
exigencias que están relacionadas con el paz de reportar buenos beneficios.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 57

Existe una abundante cantidad de pro­ Se le llama cola fuerte por la enérgica
ductos de origen animal, vegetal y mine­ adherencia que tiene cuando se emplea
ral que convenientemente tratados y a bien preparada, para juntar piezas en­
veces combinados, dan lugar a la forma­ tre sí.
ción de una serie de sustancias sumamen­ Según el proceso y prolijidad de su
te pegajosas y viscosas cuyas propiedades fabricación, se producen distintas cali­
adhesivas son aprovechadas para unir o dades de cola fuerte, siendo las mejores:
juntar mecánicamente cuerpos con los la conocida por “Grenetina” (de Grenet,
cuales se desea formar una sola pieza. su primer fabricante de ella en Rouen),
En el comercio se conocen con los que es delgada, flexible y diáfana, y las
nombres de cola fuerte o cola de carpin­ colas de láminas delgadas, rubias y dora­
tero; gomas líquidas, figurando en pri­ das, etc.
mer término la goma arábiga; engrudos
Cola de boca. Estas dos colas se sue­
compuestos con harina de trigo y almi­
len usar mezcladas con azúcar y aroma­
dones y pastas adhesivas de distintas cla­
tizadas con alguna esencia, para engomar
ses de dextrinas.
sobres y algunos otros artículos de escri­
Otras sustancias de origen animal co­
torio, pues al contacto de la saliva se
mo la goma o cola de caseína líquida, la
ablandan rápidamente y por eso se les
albúmina, etc., son muy poco usadas; y
llama cola de boca.
las de origen mineral sólo se usan como
sustancias combinadas con las primeras. Cola de huesos. Después de desen­
grasados los huesos de vacunos, caballos,
COLAS carneros, etc., junto con los residuos de
En el comercio se venden con el nom­ fabricación de artículos de hueso, se so­
bre de colas, productos constituidos por meten éstos a una fuerte ebullición y
gelatinas más o menos puras dotadas de se obtiene una cola de buena calidad,
un alto poder adhesivo. Estos productos, de hojas delgadas y estrechas, llamadas
químicamente considerados (aparte de vulgarmente gelatina.
pequeñas impurezas derivadas de los
procesos de fabricación y que están for­ Cola líquida. Se compone de una so­
mados por compuestos pectónicos), cons­ lución acuosa de cola fuerte adicionada
tan sólo de glutina. de 6 a 12 % de ácido nítrico, pudiendo
Ictiola. O cola de pescado. La mejor contener también ácido acético, oxálico,
fénico o bórico como antiséptico para
se obtiene de la vejiga natatoria de va­
evitar que se altere.
rias especies de “esturión” y en particular
Como la cola tiene un olor caracterís­
del “accipenser-huso”, que abundan en
tico desagradable, se le agrega a menudo
los ríos del Mar Negro y Mar Caspio.
esencia de mirbana (nitrobenzol) para
Esta cola es traslúcida y ligeramente ama­
aromatizarla. Esta cola así preparada se
rillenta, fibrosa y tenaz, y como carácter
emplea en sustitución de la goma ará­
distintivo no se hiende con la uña más
biga, en los escritorios y oficinas comer­
que en el sentido de sus fibras. Otras
ciales para el pegado de sobres, sellos y
colas que se conocen en el comercio con
demás papeles.
el nombre de cola de pescado, se recono­
cen fácilmente en que se hienden con la Cola de caseína. Otra cola muy bue­
uña en todos los sentidos. na pero menos difundida es la cola de
Cola fuerte. Se fabrica con los des­ caseína, cuya fabricación indicamos en
perdicios de pieles (sin curtir) de to­ capítulo aparte.
das clases, especialmente con el cuero
de los garrones de los vacunos, tendo­ GOMAS
nes de buey, de caballo, músculos, reta­ Las gomas son sustancias viscosas, co­
zos de pieles de conejo, desechos de las loides e incristalizables que fluyen en
curtidurías, etc. forma natural o por incisiones de ciertos
58 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
vegetales y una vez secas son insolubles Si estas harinas se calientan con agua
en el alcohol y en el éter y perfectamente próxima al punto de ebullición, se pro­
solubles en el agua. duce el engrudo, que es una excelente
En contacto con el agua las gomas se materia de pegar. Como los engrudos son
hinchan y forman una masa de consis­ materias perecederas muy propensas a la
tencia siruposa homogénea, especialmen­ descomposición y a enmohecerse, se les
te si han sido tratadas en caliente. Al agregan siempre elementos conserva­
secar no cristalizan, y la función que se dores.
opera en el pegado de papeles, cartones, Los álcalis corrosivos tales como el
etcétera, es penetrar en los poros y rugo­ hidrato de sodio, producen en frío con
sidades de sus fibras cediendo agua a la el almidón, una masa gelatinosa de fuer­
atmósfera y juntando las partes. te poder adhesivo.
Goma arábiga. Aunque con el nom­ Dextrina. Otra materia de pegar cu­
bre de goma arábiga, se conoce en el yo uso se ha generalizado, es la dextrina,
comercio una serie de gomas vegetales que se presenta en forma de polvo blan­
de distinta calidad y origen, la verda­ co amarillento.
dera goma arábiga es la que proviene
de la “acacia vera”. Esta acacia perte­ PREPARACIÓN DE COLAS
nece a la familia de las leguminosas y DIVERSAS
crece en Egipto. Produce una goma blan­
ca, resquebrajada y friable. En la actua­ Cola para encuadernación. Se toman
lidad ha sido casi completamente reem­ 4 partes de cola fuerte y se dejan en
plazada por la goma de Senegal, que se agua algún tiempo; se comienza después
le parece y a la cual, por costumbre, se le a elevar la temperatura en baño-maría
da el nombre de goma arábiga. hasta que la solución sea uniforme y
transparente; se añaden 65 partes de
agua hirviendo y se agita revolviendo
ENGRUDOS
con un palo. En otra vasija se prepara
Después de lo expuesto sobre gomas, un engrudo con 30 partes de almidón y
nos toca ahora tratar de los engrudos 20 partes de agua, llevando a tempera­
de harinas, almidones y féculas, tan mun­ tura suficiente hasta que cambia el color
dialmente conocidos y tan antiguos en lechoso del almidón crudo, por el crista­
su uso diario. lino y se añade este engrudo a la cola.
Los engrudos constituyen la materia Después de fría se le adicionan 10 gotas
de pegar en su más simple expresión. de ácido fénico como elemento conser­
Entre los elementos empleados en la fa­ vador.
bricación de engrudos figura en primer
Cola para pegar correas. Se hace una
término la harina de trigo que en su
preparación al baño-maría de: cola de
forma más simple se emplea mezclada
carpintero, 250 partes; goma arábiga, 60
con agua fría en la cual los componentes
partes; cola de cuero, 60 partes; se recu­
de la harina constituidos por el gluten
bre con agua antes de llevarla al baño-
y el almidón se combinan produciendo
maría y cuando se han disuelto estos
una materia gomosa que sirve para pe­
ingredientes se añaden 10 partes de al­
gar, pero cuyo poder adhesivo no es de
cohol, 5 partes de esencia de trementina
gran fuerza, y su calidad se mejora mu­
y 5 partes de trementina veneciana. Se
cho cuando se prepara en caliente.
impregnan con esta cola los extremos de
A más de la harina de trigo suelen
la correa cortados en chaflán, se colocan
emplearse, pero con menos frecuencia,
uno encima del otro y se prensan.
harinas de otros cereales, tales como el
maíz, arroz, avena, centeno, etc., y fécu­ Cola para pintores. Se disuelven 500
las de tubérculos como la papa y la man­ partes de cola transparente en un litro
dioca. de agua hirviendo; se deja enfriar y se
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 59

mezcla con 20 gramos de alcohol y 5 gra­ Para pegar tela sobre metal. Se tri­
mos de creosota. turan 1 parte de almidón, 5 partes de
azúcar y 0,5 de cloruro de zinc, con 100
Cola de aceite de linaza. Se pone en
de agua hasta que se forme un líquido
agua una placa de cola de buena calidad
homogéneo y fluido, que se calienta lue­
hasta que se ha hinchado completamen­
go lentamente para que se espese.
te; después se funde a fuego lento y agi­
tando continuamente se le añade una PAPEL CELOFÁN
cantidad igual de aceite de linaza. Esta Cómo se pega en la industria. En la
cola es indicada para resistir la hume­
industria en general, se usan cada día
dad, pues después de aplicada se vuelve
en mayor escala las envolturas confeccio­
insoluble.
nadas en papel celofán. Se ha generali­
Cola para impermeabilizar papel. Se zado en estos casos, el pegado o mejor
disuelven 20 partes de alumbre en 4 par­ dicho su unión enérgica y segura, por
tes de jabón y 32 partes de agua. En una medio de calentamiento en los lugares
segunda vasija se disuelven 2 partes de que se desean unir. Para ello basta su­
goma y 6 de cola en 32 partes de agua; perponer un pequeño margen de papel
se mezclan los dos líquidos y se hume­ y pasar despacio una plancha caliente,
decen con la mezcla el papel o los tejidos quedando en esta forma fuertemente
que se mantienen estirados, los que al unidas las partes. En otros casos, la in­
secarse quedan impermeabilizados. dustria utiliza aparatos especiales con
Para pegar etiquetas sobre vidrio por­ rodillos calentados eléctricamente, que
celana. A fin de que el papel de las pegan y festonean al mismo tiempo los
etiquetas no se reblandezca al contacto bordes de unión, haciendo este trabajo
con el agua u otros líquidos, se puede con suma comodidad y rapidez.
emplear el siguiente procedimiento: se Cola para pegar el papel celofán. A
prepara una solución de 100 partes de continuación damos tres fórmulas distin­
gelatina con 300 partes de ácido acético tas para pegar el papel celofán:
y se mezcla en 100 partes de glicerina. 1) Se disuelven 18 gr de goma arábiga
Al enfriarse la mezcla se solidifica, pero en 52 gr de agua, después se agre­
basta calentarla para que se licúe de nue­ gan 30 gr de glicerina. Esta cola
vo; conservada largo tiempo, termina por es fluida en su estado natural.
licuarse también a la temperatura ordi­ 2) Se disuelven 10 gr de goma arábiga
en 20 gr de agua y 40 gr de azúcar
naria.
en 25 gr de agua. Una vez disueltas
Una segunda solución se forma con 20 por separado, se mezclan estas dos
partes en peso de bicromato de potasio sustancias. Esta cola es también lí­
en 200 gramos de agua. Para usarla se quida en estado frío.
mezclan 2 partes en peso de solución de 3) Se disuelven 40 gr de azúcar en
gelatina con una de solución de bicro­ 40 gr de agua, y 3 gr de gelatina
mato y se aplica la mezcla sobre la eti­ en 17 gr de agua. Una vez disuel­
queta por medio de un pincel. Después tas se mezclan estas dos sustancias.
de secas las etiquetas no se despegan con Esta cola debe calentarse antes de
usarla.
agua fría ni caliente, con éter ni alcohol.
El recipiente donde se prepara la mez­ Cola para cuero y cartón. Cola fuer­
cla, así como el pincel se deben limpiar te, 50 partes; agua, cantidad suficiente;
inmediatamente después de haberse usa­ trementina, 2 partes; y engrudo de almi­
do, pues de otro modo la masa adherida dón, 100 partes. Se disuelve la cola en
a los mismos se endurecería. Por causa un poco de agua en caliente y después
del bicromato, la preparación resulta se retira del fuego y se añade la tremen­
amarilla pero se puede blanquear agre­ tina y agrégase agitando siempre el en­
gando un poco de solución de formal- grudo de almidón mientras esté caliente.
dehido. Cola para pegar vidrio y mayólica. Se
60 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
disuelve cola de pescado en alcohol y se plear también esencia de trementina.
agrega un tercio de su peso de goma en Después de producida la disolución se
amoníaco; se pone todo al baño-maría le agregan a temperatura moderada 600
hasta obtener la disolución completa. Se gramos de goma laca en polvo.
reconoce que la cola es bastante fuerte Se emplea en caliente, y cuando se
en que una gota, al enfriarse, queda aplica se refresca con agua.
sólida. Eventualmente se le puede añadir
asfalto.
Para unir madera con vidrio. Se pre­
para una masilla con gelatina y ácido Chatterton-compound. Es una sustan­
acético en proporción tal que la mezcla cia aisladora y de unión, que se emplea
tenga consistencia pastosa y sea capaz de en las industrias eléctricas: se compone
solidificarse por enfriamiento. Esta pre­ de una mezcla de gutapercha, resina y
paración se aplica en caliente, y tiene tal alquitrán asfáltico. Su preparación es
fuerza cuando está fría, que resulta im­ parecida a la anterior; se corta la guta­
posible separar sin romper, el vidrio de percha en trozos pequeños y se pone a
la madera. disolver en frasco cerrado una parte de
gutapercha en 12 partes de esencia
Cola para fotografías. Goma arábiga,
de trementina. Se tiene a una tempera­
60 partes; harina, 45 partes; azúcar, 15 tura moderada durante unos 10 a 12
partes. Se disuelve la goma en la canti­ días. Luego se agrega en caliente el al­
dad necesaria de agua para desleír la
quitrán de asfalto y la resina, calculan­
harina; se calienta y se añade la harina
do dos partes de laca o de asfalto por
y el azúcar; se prolonga la acción del cada parte de gutapercha empleada, o
calor al baño-maría, hasta obtener una una parte de cada elemento.
solución casi transparente. Para conser­
varla, se añade un poco de esencia de Cemento para zapateros. Es una cola
clavo. especial para pegar cueros, muy usada
en la industria del calzado. Se prepara
Glue-marine. Es una cola muy fuerte, disolviendo 150 gr de caucho puro, cor­
inventada por Jeffery. Se usa en las in­ tado en pequeños trozos, en un litro de
dustrias marítimas para unir madera, sulfuro de carbono. La disolución demo­
vidrios, etc. Es muy usada en las cubier­ ra unos cuantos días (no es posible dar
tas de madera de los barcos, pues une el tiempo exacto porque ello depende
perfectamente las maderas y tolera las de la temperatura ambiente y otros va­
dilataciones sin despegarse, condición rios factores). Cuando la disolución se
muy estimada porque evita las filtracio­ ha producido completamente, se añaden
nes de agua. en caliente (baño-maría moderado) 100
Se prepara dejando algunos días en gramos de goma laca en placas, y 100 gr
una botella de vidrio bien tapada 40 gr de trementina. Se sigue calentando el
de caucho cortado en trozos pequeños, preparado hasta que estos últimos cuer­
en 540 c. c. de bencina, pudiéndose em­ pos se hayan disuelto.

PASTA BLANCA PARA PEGAR

La pasta blanca para pegar que ha des­ puntos intermedios, como el pequeño co­
alojado en gran parte a la goma arábiga, merciante, el farmacéutico, el fotógrafo,
antiguamente tan difundida, juega un etcétera.
papel importante en la vida diaria, pues La pasta blanca para pegar es de com­
su empleo se extiende desde las activi­ posición muy simple: dextrina, agua, un
dades del colegial hasta las más impor­ elemento conservador para evitar la for­
tantes oficinas de Estado, pasando por mación de moho en la superficie de la
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 61
pasta, y por último una esencia o perfu­ en un líquido transparente y límpido.
me neutro que le dé un olor agradable. El cuidado de revolver constantemente
Según el proceso de fabricación se­ la preparación es necesario para que la
guido para obtener la dextrina, ella se dextrina no se queme en el fondo del
presenta con distintos aspectos, desde recipiente y dé al líquido una coloración
el blanco amarillento variando hasta el oscura.
moreno. Inmediatamente que la preparación
Para la fabricación de la pasta de pe­ toma el aspecto transparente debe reti­
gar emplearemos dextrina del primer rarse del baño-maría y filtrarse por una
tipo, es decir, blanco amarillento, y si manga hecha con gasa de las usadas para
por su precio no resultara económico, vendas, que es el tejido de malla más
podemos utilizar tipos inferiores, pero apropiado.
entonces, para poder presentar una pasta El líquido filtrado lo repartimos en
blanca a la venta, debemos recurrir al varios tubos de ensayo que numeramos
uso de emblanquecedores químicos. con lápiz para escribir sobre vidrio o por
Trataremos entonces para la elabora­ algún otro medio. Suponiendo que el
ción industrial de la pasta de pegar, de preparado se haya repartido en cinco
emplear un mismo producto de origen tubos de ensayo, se dejará el primero tal
conocido para evitar sorpresas desagra­ cual con un tapón de algodón, al segun­
dables. do se le agregará una gota de esencia
Con este criterio hacemos la adquisi­ de mirbana (nitrobenzol) que a más de
ción de la dextrina y comenzaremos las actuar como elemento conservador neu­
pruebas en pequeña escala tomando nota tro, es de un olor a almendras amargas
de los pesos y proporciones y de las tem­ agradable; al tercero le pondremos 2 go­
peratura y los tiempos empleados de tas de la misma esencia y al cuarto y
acuerdo con nuestros consejos, anotando quinto a más de 2 y 3 gotas de esencia,
minuciosamente todos los detalles. No le adicionaremos perborato de sodio en
debemos dejar nada sin medir ni pesar, la cantidad que pueda representar el vo­
pues al que trabaja de pálpito, como de­ lumen de una y dos lentejas respectiva­
cimos vulgarmente, puede la casualidad mente.
llevarlo a un feliz resultado, pero como Si el primer tubo lo abandonamos sin
no ha pesado ni medido ni tomado la ningún agregado, veremos que al cabo
temperatura, al final no sabe lo que ha de 4 ó 5 días se habrá convertido en
hecho y ha malogrado su trabajo. una pasta blanca; pero en el comercio
Tomando en cuenta estos consejos, el tiempo es oro y debemos obtener el
pongamos ahora manos a la obra: en producto en mucho menos tiempo; esto
una balanza pesamos 10 gr de dextrina lo podemos conseguir en pocos minutos
tomando nota del peso del producto, y lo comprobaremos colocando los cua­
para no cometer errores. Luego echamos tro tubos restantes en un recipiente con
la dextrina en un vaso de precipitación, hielo machacado para bajar más la tem­
que por ser transparente y soportar el peratura. En esta operación tomaremos
calor se presta para controlar la marcha nota del tiempo que requiere cada uno
de la operación; añadimos luego 10 cm para solidificar y blanquear la pasta a
cúbicos de agua (destilada es mejor), y efectos de comprobar si la mayor canti­
disolvemos revolviendo con una espátula dad de esencia de mirbana retarda o
de madera bien limpia. acelera el proceso, lo mismo que la in­
Ponemos el recipiente al baño-maría, fluencia que en este proceso pueda tener
revolviendo mientras se calienta. Obser­ el perborato de sodio que ha sido colo­
vamos que en el agua fría la dextrina cado para emblanquecer el producto.
tomó el aspecto de un engrudo medio El proceso por enfriamiento producirá
negruzco y espeso, y que bajo la acción la pasta blanca en unos 10 minutos más
del calor se va cambiando lentamente o menos, y esto reporta una ventaja so-
62 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
bre su formación en cinco días; natural­ aconsejado, el agua oxigenada o también
mente que es más caro por el empleo de pequeñas cantidades de bórax. Para que
hielo, pero si no se tiene mayor apuro la pasta resulte más pegajosa conviene
siempre se seguirá el método más eco­ agregarle jarabe de almidón, o sea un
nómico. jarabe de azúcar con almidón. Para esto
La observación de los cinco tubos nos se prepara por separado el jarabe de
dará muchos datos que decidirán sobre azúcar y luego se mezcla con un engrudo
las proporciones, si deben modificarse liviano de almidón hecho a fuego suave
o no. y revolviendo constantemente hasta que
Para aquellos lectores que deseen em­ se espese. Finalmente conviene agregar
una pequeña cantidad de glicerina para
prender directamente la preparación de
hacer la pasta más liviana y duradera.
la pasta, sin experimentar, aconsejamos
Una fórmula aproximada sería la si­
la conveniencia de mojar la dextrina con
guiente:
suficiente agua, revolviendo bien para
evitar se produzcan apelotonamientos y Agua hervida ................ 1500 gramos
dejar estacionar la mezcla de un día para D e x t r i n a de fécula de
otro. La mejor dextrina para este uso es papa ............................ 1000 99

Agua oxigenada concen­


la que proviene de la fécula de papa. Si trada ............................ 10 99
usando una dextrina morena, la quere­ Salicilato de m e tilo ........ 5 99
mos blanquear químicamente, podemos Glicerina de 31° Bmé. .. 20 99
ensayar además del perborato de sodio Nitrobenzol .................... 1 gramo

COLA DE CASEÍNA

Se trata de una cola de muy fuerte ción, pero con el inconveniente de las
poder adhesivo, muy usada en enchapa­ sustancias grasas que lo acompañan que
dos de madera y en la construcción de no pueden ayudar en lo más mínimo a
muebles de este material, adquiriendo al la función de pegar.
secar un endurecimiento notable y es Figuran también otras fórmulas a base
además indiferente a la acción de la de queso con otros diluyentes alcalinos
humedad. como el bórax y la cal que son en con­
Según algunos informes, fue inventa­ clusión los modernos agentes empleados
da en el año 1917 por un señor suizo en la actualidad para las colas de caseína.
llamado O’Meissmer que la llamó “Kalt- Volviendo a los tiempos presentes, nos
lein” que traducido del alemán significa encontramos con que las viejas fórmulas
“Cola fría”. Pese a los citados informes, se han remozado, pero sin cambiar la
ya figura la “cola de caseína” en viejos base fundamental, tomando en lugar del
formularios del siglo pasado en los que queso la caseína industrial, directamente
con el nombre de "cola de queso” se re­ obtenida de la leche descremada.
comienda para pegar madera y otros ele­ La experiencia de largos años de uso
mentos. En los formularios mencionados ha demostrado que las colas de caseína
se indica su preparación para la cual tienen una gran resistencia para las unio­
dice: tomar 100 gr de queso y agregar nes de piezas de madera, resistiendo tam­
4 gr de amoníaco revolviendo con espá­ bién al desencolado que a menudo pro­
tula de madera hasta su transformación voca el agua o la simple humedad, en
en cola y se incorporan después 10 gr de razón de que los componentes de esta
glicerina; así termina la citada fórmula, cola al secar dan origen a la formación
donde salta a la vista que la función del de caseinatos insolubles.
queso se reduce a suministrar la caseína El ideal de la cola de caseína sería el
que el mismo contiene en alta propor- poderla obtener neutra, es decir, sin aci-
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 65
dez ni alcalinidad, pero necesariamente cación en seco, de manera que se ha
tiene que ser alcalina, siendo esta alcali­ tenido que recurrir al carbonato de sodio
nidad la que algunas veces origina man­ (soda Solvay). Además, para impartir a
chas en el material encolado. Otro incon­ la cola una mayor fluidez sin recurrir al
veniente, pero de poca importancia, es el aumento del porcentaje de agua, para
que cuando se prepara debe usarse en una mejor estabilidad y resistencia, se
el día, pues tiene tendencia fermentar añade una proporción de fluoruro de so­
rápidamente. dio previamente calculada.
Preparación. Para hacer una buena En tales condiciones, la cola de caseína
cola fría tendremos en cuenta entre otras lista para usar está integrada por cinco
cosas la buena calidad de la caseína; ésta elementos, incluyendo el agua que se
agrega en la proporción de dos litros por
cada kilogramo de la preparación seca
al momento de usarla.
De acuerdo con lo expuesto y teniendo
en cuenta las proporciones establecidas
como las mejores técnicamente equilibra­
das, se reduce a la siguiente:
Fórmula:
Caseína molida c a lid a d
extra ............................ 1000 gramos
Cal viva, en polvo ....... 180
Carbonato de sodio (soda
Solvay) ........................ 50 „
Fluoruro de sodio ....... 70 „
Estos componentes mezclados entre sí,
deben ser tamizados varias veces por ta­
miz de malla 100 para que la mezcla
resulte lo más perfecta posible, o en su
lugar si se dispone de mezclador mecá­
nico resulta mejor su empleo.
debe ser fresca y pura, libre de grasas Si la preparación fuera hecha con el
y molida en grano fino, pasando por el propósito de guardarla por mucho tiem­
tamiz de malla 100, pues con ello se con­ po, aconsejamos no introducir la cal y
sigue una mayor rapidez de dilución. tener ésta separada en envase rigurosa­
Los compuestos alcalinos empleados mente hermético para evitar que penetre
para diluir la caseína comprenden entre humedad que apagaría la cal volviéndola
otros la cal viva en polvo, que al mono- inútil. En esta forma, cuando se desea
hidratarse con el agua aporta el elemen­ agregar a la cola nos permitirá compro­
to diluyente que más tarde da origen a bar si se encuentra en condiciones o no,
un caseinato de cal, insoluble. Pero la reemplazándola por otra fresca si fuera
cal solamente, como elemento alcalino necesario.
para completar la finalidad buscada, ten­ Cuando se prepara la cola de caseína
dría que entrar en una proporción algo para uso inmediato se procede en la
elevada que al final disminuiría el poder siguiente forma: tomamos un recipiente
adhesivo de la cola, de manera que por enlozado, sin saltaduras, colocamos dos
estas razones técnicas ha sido necesaria litros de agua por cada kilo de prepa­
la colaboración de una base más alcalina. rado seco, luego vertemos poco a poco
Lo ideal a este fin hubiera sido el amo­ la mezcla en polvo mientras se remueve
níaco por ser volátil, pero en su carácter continuamente con una espátula de ma­
de solución acuosa no es posible su apli­ dera evitando la formación de grumos.
64 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

Si procedemos de acuerdo con lo indi­ vuelve más fluida, cremosa y filamen­


cado notaremos que la masa se presenta tosa, quedando al momento lista para
al principio muy espesa, pero esto no el uso. Si en lugar de agua fría usáramos
agua templada, la preparación quedaría
lista en menos tiempo.

CÓMO SE APLICA LA COLA


Para obtener uniones de gran resisten­
cia, se rectifican y lijan las superficies
de la madera que se desea encolar, se
aplica luego la cola en las mismas y
se dejan orear durante un tiempo pru­
dencial. En esta forma, los poros de la
madera se abren y al absorber humedad
la cola penetra en los mismos quedando
COMPONENTES de ta COLA d e CASEINA
más pegajosa; en este momento se jun­
tan y aprietan fuertemente ambas super­
ficies de unión usando para ello las pren­
sas de carpintero.
Un poco de práctica y de observación
nos hará ver cómo la capilaridad de los
poros de la madera ejerce una función
importante al quitar a la cola una pro­
porción de humedad, dándole una con­
centración que asegura un fuerte enco­
lado. La mencionada humedad absorbida
por la madera debe ser evaporada, por
lo cual se aconseja esperar por lo menos
tW TAM IZADO P R O IU O
ASEGURA UNA MEZCLA PERFECTA. unas 24 horas antes de seguir trabajando
las piezas encoladas; en esta forma se da
nos debe preocupar ni mover a agregar­ tiempo para que se realice la combina­
le más agua, pues hay que dar tiempo a ción que se traduce en el endurecimiento
que actúen los diluyentes y así veremos de la cola con la formación de caseinatos
que al cabo de 15 a 20 minutos, según insolubles que garantizan el éxito del en­
la temperatura ambiente, la masa se colado.

BLANQUEO DE LA GOMA LACA


La goma laca es un producto vegetal Se trata de un producto originario de
mundialmente conocido por sus notables las Indias Orientales, que trasuda de las
condiciones como resina de primera ca­ ramas de la especie de árboles “ficus
lidad para la elaboración de barnices, índica”, “ficus religiosa” y otros.
lustres para muebles, preparación de la­ Da nacimiento a esta resina la inci­
cres, de aprestos para sombreros y cueros, sión o puntura hecha sobre la corteza
compuestos para fuegos artificiales y mu­ por un insecto de la especie “cocus laca”.
chas otras aplicaciones. Este insecto se desarrolla dentro del jugo
Según la forma en que se presenta se lechoso que provoca su incisión y depo­
conoce con los nombres vulgares de laca, sita las larvas que en su desarrollo prac­
resina laca, laca en bastones, laca en gra­ tican más aberturas de donde fluye el
nos, laca rubia, laca morena, laca roja, jugo lechoso que al contacto con el aire
laca en escamas, etc. se resinifica quedando adherido a las
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 65
ramas del árbol de donde se cosecha Agua pura .................. . . . . 140 partes
para su comercialización. Soda cristal ................ 4 9f

Se conocen en el comercio tres clases Laca en escamas ........ 10 9f

Bórax .......................... 5
de lacas: la llamada “laca en bastones’’,
“laca en granos” y “laca en escamas”, Esta operación debe hacerse a la tem­
siendo esta última el producto que ha peratura del agua hirviente y una vez
sido sometido a la acción del agua hir­ obtenida la disolución de la goma laca
viendo en solución alcalina para separar se filtra todo por un paño.
una materia colorante roja que contiene
Aparte se mezclan:
y después filtrada y evaporada sobre su­
perficies pulidas (vidrio) donde una vez Cloruro de cal .................. 10 partes
seca queda formando finísimas láminas Soda cristal ........................ 12 „
Agua pura .......................... 200 „
que se quiebran fácilmente entre los
dedos. La soda cristal es el carbonato de sodio
La goma laca es de un color más o también llamado “soda Solvay”. Obteni­
menos pronunciado según el grado de da esta disolución se filtra sobre el pre­
depuración o limpieza a que ha sido parado en que se disolvió la goma laca;
sometida. Las características principales se mezcla bien todo agitando el reci­
de este producto son las siguientes: es piente y luego se va agregando en pe­
soluble en alcohol, en soluciones de álca­ queñas cantidades ácido clorhídrico di­
lis cáusticos y en bórax, en cloroformo, luido, observando con atención hasta
en anilina pura, en alcoholes metílico, que comienzan a formarse grumos como
butílico, amílico y bencílico. coágulos blancos de goma laca. Este fe­
Las soluciones más comunes y econó­ nómeno indica el momento preciso en
micas se obtienen con las proporciones que la solución deja de ser alcalina para
siguientes: transformarse en ácida en cuyo elemen­
to deja de ser soluble la goma laca y por
Goma laca ........................ 10 gramos consiguiente precipita.
Agua .................................. 200 „ Cuando se advierte que no se produce
Bórax ................................ 5 „ más precipitado se deja de agregar ácido
Esta disolución debe practicarse en clorhídrico. Durante dos o tres días man­
caliente a la temperatura del agua tenemos en reposo el recipiente y al cabo
hirviendo. de este tiempo podremos comprobar que
la decoloración de la laca es cosa termi­
Procedimiento para el blanqueo. El nada y mejor todavía si hemos tenido la
producto obtenido según indicamos en precaución de exponer el preparado a
primer término, después de haber sufri­ la acción directa de los rayos solares.
do la depuración que lo convirtió en Por si quedaran aún restos de laca sin
“laca en láminas”, se encuentra en con­ precipitar se puede agregar más ácido
diciones para su empleo directo en mu­ clorhídrico al líquido residual después
chos trabajos de la industria pero con­ de haber separado el precipitado an­
serva todavía un tinte marrón rojizo que terior.
lo hace impropio para el uso en barnices Si la laca es pura, es decir, que no
especiales y otras aplicaciones donde el contiene cuerpos extraños, se recoge in­
color es el único impedimento para con­ mediatamente colando el líquido a tra­
seguir el producto que se desea. En estos vés de un paño dentro del cual la laca
casos no existe otro recurso que el de queda retenida y sobre el mismo paño
someter la goma laca a una fuerte deco­ que hace de filtro se echa agua caliente
loración por medios químicos, trabajo para lavarla y eliminar los restos ácidos
que se conoce con el nombre vulgar de que haya retenido.
“blanqueo de la goma laca” cuyos por­ La laca retenida en el paño se sumer­
menores damos a continuación: ge en agua hirviente y después se amasa
66 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

A G U A :2 0 0 P

SO P A CLO RU RO
C R IS T A L D E CAL
12 P. 10 P.

. iO P A RTES
p e ía c a

)O S E P R EP A R A PO R
SEP A R A D O ESTA
SO PA DISOLUCION.
C R IS T A L
~ 4 -P

E L P R E P A R A D O D E ¿.A
D ISO LU C IO N A N T E R IO R
S E P IL T R A S O B R E L A .
P R IM E R A P R E P A R A C IO N
o S E D/SUEL VEA/ EN AGU,>
N IR IN EA ID O LO S CO M PO ­
N E N T E S /N D /C A O O S

4O PELARLE CFILTR
LACA D ISU ELTA CON
A D O 19y 29 S E
IP IT A CON A CID O
C L O R H ID R IC O . N / ALCOH O L
¿i'ÉrVS. 1L,Tfíc
LA C A
n' 150 gr

SCA RB O N
D E H U ESO :
S O c/r.

M ETO D O D E BLANQUEO
• O EL P R E C IP IT A D O S E P O R M ED IO DSC CARBON
I " p e c ó o s s e s e e p /l - A N IM A !..
T R O y S E L A T A CON
A G U A N IR V IG N D O Í0 LA LACA B LA N Q U EA D A
I ~ RECO GID A E N EL P!L TRO
S E S U M E R G E E N AGUA
H IR V IEN D O y LUEGO S E
A M A SA EN C A LLE N P E .
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 67
en caliente para desalojar el agua que solución de 15 % de goma laca en al­
puede retener de la operación anterior. cohol de lustrar o sea el alcohol desna­
turalizado de 96°, y le agregamos 50
Otro método de blanqueo. Este se­ gramos de carbón de huesos groseramen­
gundo método de decoloración que va­ te pulverizado. Agitamos el líquido y
mos a exponer está basado en el gran después que todo se ha mezclado bien se
poder decolorante que posee el carbón deja reposar durante varios días, al cabo
de huesos, también conocido con los de los cuales se filtra.
nombres de carbón animal o negro de Esta laca blanqueada queda disuelta
en el alcohol, el cual puede separarse
huesos. Veamos entonces cómo se proce­
por destilación o por evaporación, según
de al blanqueo de la laca con este ele­
se estime conveniente.
mento. Existen también otros métodos de
Sin que las cantidades indicadas se blanqueo basados en el poder decolo­
tomen como exactas en razón de las rante del cloro, pero los métodos que
variantes a que están sujetos los ele­ dejamos expuestos son los más viables
mentos que manipulamos, hacemos una por su sencillez.

FABRICACIÓN DE PAPEL DE L IJA


Pocas industrias existen cuyo trabajo Compramos entonces el papel necesa­
sea tan sencillo y remunerador como la rio y en el mismo comercio lo podemos
fabricación de papel de lija. hacer cortar en él tamaño comercial del
Los elementos que se emplean en esta papel de lija; adquirimos también cola
industria son en realidad reducidos: un fuerte (cola de carpintero) de la mejor
buen papel, una buena cola y vidrio calidad, algunas brochas planas de tama­
molido de diferentes grosores constitu­ ño adecuado y tubos de vidrios viejos y
yen el material fundamental que se em­ rotos provenientes de sifones, de niveles
plea en su fabricación. de caldera, etc.
Los útiles y herramientas de trabajo El procedimiento a seguir es el si­
son también reducidos: un colero gran­ guiente: con un buen fuego (fuego vivo)
de, algunas brochas, varios cedazos de calentamos al rojo los tubos de vidrio y
distinta numeración y un calentador u los echamos en este estado en un balde
hornalla de suficiente capacidad, es cuan­ u otro recipiente con agua. En esta for­
to necesitamos para este trabajo. ma el vidrio se vuelve sumamente duro
Para entrar de lleno trabajando un y quebradizo.
producto similar o mejor que el que está Después que hemos juntado suficiente
en venta en el comercio de ferreterías, cantidad lo retiramos del agua y deja­
procedemos a adquirir el mejor papel mos que se seque. Si los vidrios o tubos
de lija de plaza; cortamos un pedazo del estuvieran en trozos pequeños, para ca­
mismo (una faja paralela) y con un opor­ lentarlos se ponen sobre una plancha de
tuno lavado con agua caliente elimina­ hierro fina que se lleva al rojo y con
mos toda la adherencia constituida por unas pinzas se toma a manera de ban­
la cola y el vidrio molido y dejamos lue­ deja inclinándola para dejar caer el vi­
go secar el papel. Este papel nos servirá drio en el agua. Cuando se adquiere
de muestra para adquirir en el comercio práctica en este trabajo se pueden uti­
papel de igual calidad. Esta adquisición lizar frascos rotos y toda clase de vidrios
no presenta ninguna dificultad, pues en tales como recortes de los talleres de
las casas del ramo existe personal tan vidrieros y ferreterías, etc.
experto que al ver el papel y tocarlo, le El vidrio así tratado lo machacamos
calculan en seguida el espesor y la canti­ luego con un pisón apropiado hasta re­
dad de hojas que entran por resma. ducirlo a una arena gruesa cuyos granos
68 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
mayores no pasen del tamaño de un gra­ ñas se va mucho más rápido y seguro,
no de arroz. pues mientras una aplica la cola, la otra
Este vidrio así triturado lo pasamos espolvorea el vidrio y no hay peligro
por un cernidor N9 0 y lo que queda que la cola seque en este intervalo como
en el cernidor se pasa por el número cuando una sola persona tiene que enco­
siguiente y así sucesivamente hasta la lar varias hojas antes de aplicar el vidrio.
malla N9 3. Estos diferentes polvos de No olvidemos que al papel cortado
vidrio tamizado y clasificado los empa­ debe aplicársele antes el sello a tinta
quetamos marcando en los paquetes res­ con el número correspondiente al grueso
pectivos el número correspondiente del de la lija, sin cuyo requisito el cliente
tamiz. desconfía y lo rechaza.

A continuación, teniendo ya cortado Cuando se tiene una regular cantidad


el papel del tamaño comercial, y ha­ de papel de lija ya preparado y seco, se
biendo preparado la cola a su punto, cuenta y se empaqueta, quedando listo
con la brocha ancha pasamos una mano para la venta.
rápida de cola sobre el papel, haciendo Si después de nuestros primeros expe­
al principio pocas hojas para ir aumen­ rimentos en cuyo trabajo tal vez tenga­
tando a medida que se adquiera práctica. mos algunos pequeños inconvenientes
Tras la mano de cola espolvoreamos con para salvar, la industria nos interesa, po­
el vidrio molido del número que quere­ demos dar a este trabajo un ritmo más
mos fabricar. Al caer el vidrio sobre la industrial y comprar en el comercio má­
cola fresca queda adherida una cantidad quinas trituradoras de vidrio que em­
determinada. El resto se elimina ponien­ plean fuerza motriz, como así también
do cara abajo el papel y se guarda para cernidores de trabajo automático que
nuevas operaciones. clasifican y separan los distintos gruesos
Haciendo este trabajo entre dos perso- de molido.

“CGLA MARINA” SEGÚN JEFFERY

Con los nombres de “cola marina” o Esta aplicación determina una unión
“marine glue” se conoce un producto tan perfecta como se lo pueda desear,
sólido de características excepcionales y evitando por completo las filtraciones de
diríamos casi insustituibles para aplicar agua; pero hay algo más notable en esta
en las cubiertas y cascos de los barcos, "cola marina” y es la fuerte adherencia
sobre la estopa embreada del calafateo. y su dócil elasticidad dentro de las dis-
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 69
tintas temperaturas climáticas. En una laca y caucho mezclados en proporciones
palabra: en todos los climas, las maderas diferentes según convenga al uso que se
del casco de los barcos y las cubiertas destina o exigencias del comprador.
hacen libremente su juego en los movi- El caucho empleado debe ser el caucho
virgen, que se diluye en bencina, solven­
te cuya proporción modera la dureza o
blandura de la cola marina. A continua­
ción daremos tres variantes de la fórmula
de Jeffery, pero antes debemos hacer una
oportuna aclaración respecto al caucho,
producto que a menudo y con la mayor
facilidad se le confunde con la gutaper­
cha, pues hay quienes creen que ambos
productos son la misma cosa con diferen­
tes nombres.
El caucho es la goma elástica, y la
gutapercha es la goma plástica, siendo
además ambos de distinto origen.
El caucho virgen es blando y maleable
al calentarse, conservando estas propie­
dades dentro de límites de temperatura
bastante espaciados.
I . — E l c a u c h o v ir g e n se c o r ta en p e q u e ñ o s t r o ­
zo s y s e d ilu y e e n b e n c in a p a r a f o r m a r e l lá t e x .

mientos de contracción, dilatación o fle­


xión, y las costuras obturadas con “mari­
ne glue” acompañan estos movimientos
sin desprenderse de donde fue aplicada
y sin sufrir resquebrajaduras u otros in­
convenientes, adhiriéndose fuertemente
al hierro y a la madera.
Esta cola cuya fórmula fue compuesta
en 1865 por un constructor naval de In­
glaterra llamado Alfredo Jeffery, tuvo el
mayor de los éxitos a tal punto que des­
de aquellos lejanos años hasta la fecha
no ha podido ser desalojada por ningún
otro producto. Hasta el presente se han
lanzado al mercado muchas colas con
pretensiones de sustituirla, pero en la
práctica ninguna ha alcanzado las virtu­
des y condiciones de la “marine glue”
que tiene conquistada la preferencia de
los constructores navales más famosos.
En virtud de lo que dejamos expuesto, 2 . — A l c a lo r in d ir e c to d e fu e g o d e c a r b ó n sin
estimamos de gran valor dar a conocer lla m a , se f u n d e l a g o m a la c a y u n a v e z d e r r e ­
t id a se in c o r p o r a e l lá t e x p o c o a p o c o , r e m o ­
la fórmula y detalles de su fabricación, v ie n d o c o n tin u a m e n te e l p r e p a r a d o .
en la seguridad de que la venta de este
producto está asegurada sin posible com­ La gutapercha calentada en agua hir­
petencia. viendo se ablanda y puede moldearse,
De acuerdo con la fórmula de Jeffery, pero cuando se enfría conserva la forma
la cola marina está formada por goma que se le ha dado en caliente, cosa que
70 M IGUEL ÁNG EL SEGOVIA

no pasa con el caucho. Hechas estas acla­ vista al remover el preparado con un
raciones veamos las fórmulas prometidas. palo, se da por terminado el calenta­
W' miento y se vierte la cola marina en
Fórmula A:
moldes metálicos planos untados con
Caucho virgen de Pará . . . . 1 parte
Bencina ................................ 12 partes
Goma laca ............................ 20 „
1°) Se disuelve el caucho en la benci­
na cortándolo en pequeños trozos
para activar la formación del lá­
tex.
2°) Se calienta la goma laca en un re­
cipiente apropiado y cuando se
e n c u e n tra fundida se aleja del
fuego y se le incorpora el látex
de a poco mientras se remueve el
preparado, que se lleva nueva­
mente al fuego con todas las pre­
cauciones del caso para evitar que
se inflame el solvente.
4 . — E n e s t e d is p o s it iv o m a n u a l e n f o r m a d e
Para estas operaciones conviene traba­ e m b u d o se c a r g a l a c o la m a r in a f u n d i d a q u e
jar al aire libre, y calentar la mezcla en se r e p a r t e a v o lu n t a d e n t r e l a s ju n t u r a s d e
m a d e r a d e l a c u b ie r t a d e lo s b a r c o s, p o r m e d io
cacharro de barro cocido, sobre baño de d e u n a v á lv u la q u e se m a n e ja co n e l v a s t a g o
arena, con fuego de carbón, sin llama te r m in a d o e n a r o .
como medidas de precaución. Si por un
descuido se inflamara el solvente, no hay grasa donde se solidifica formando ta­
que alarmarse ni perder la serenidad, bletas que se desmoldan calentando su­
pues se apaga fácilmente tapando el ca­ perficialmente el molde.
charro con una arpillera mojada o con El color de la cola marina según la
tela metálica de malla fina. Estos elemen­ hemos preparado resulta claro rojizo de­
tos siempre deben acompañarnos duran­ bido a la goma laca, pero con el agre­
te la operación aunque pensemos que no gado de pigmentos se pueden obtener
los vamos a necesitar. otros colores.
Fórmula B:
Caucho bruto .................... 10 partes
Bencina o n a f t a .................. 120 „
Asfalto ................................ 20 „
Obtenida la disolución del caucho en
forma de látex, se vierte la misma de a
poco por vez sobre el asfalto fundido
en una marmita, sin dejar de remover
el preparado y con calor moderado. La
“marine glue” que así resulta se vierte
en moldes como en el caso anterior. Las
3. — L a p r e p a r a c ió n f u n d i d a a l c a lo r se v ie r te
e n m o ld e s m e tá lic o s d o n d e l a c o la m a r in a se
tabletas formadas resultan negras y son
s o lid ific a . bastante duras.
Para usar esta cola, las tabletas se
El calentamiento del preparado tiene echan primero en agua hirviendo y lue­
por objeto conseguir que la goma laca go se calientan sobre el fuego en un
tenga la fluidez necesaria para combinar recipiente apropiado hasta que se con­
fácilmente con el caucho. Llegado a este vierten en un líquido muy fluido. Las
punto que se puede apreciar a simple maderas o costuras que hay que unir
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 71
deben calentarse para que de este modo sobre el fuego a una temperatura que
resulten uniones resistentes y duraderas. no debe pasar los 118° C., hasta obtener
Como una tercer variante que nos pro­ una masa homogénea. Conseguida en
porciona un producto de menor dureza estas condiciones se vuelca sobre los mol­
y de gran adherencia presentamos la des como indicamos oportunamente.
siguiente:
Cómo se usa la cola marina. Para
Fórmula C: usar esta cola se calienta en una mar­
Caucho .................................. 2 partes mita y cuando se encuentra completa­
Nafta ................................. 24 „ mente líquida se pasa al dispositivo que
Goma laca en p o lv o ............ 25 „ muestra la figura; el mismo tiene forma
Asfalto ................................. 3 „ de embudo dentro del cual se encuentra
Parafina ............................... 1 parte una sopapa unida a un vástago que ter­
Se procede como en las fórmulas ante­ mina en un aro desde donde se maneja
riores disolviendo el caucho para formar a voluntad y deja escapar un chorro fino
el látex. Aparte se funden la goma laca, de cola fundida sobre las juntas calafa­
el asfalto y la parafina para luego agre­ teadas de las tablas de cubierta de los
gar el látex removiendo constantemente barcos.

PREPARACIÓN DE LA C IN TA AISLADORA

Para proteger los empalmes y otras mente envuelta en papel de estaño a fin
uniones de los conductores eléctricos, la de evitar que la composición adhesiva
cinta aisladora adhesiva es un elemento se reseque.
indispensable en el trabajo del operario Estas cintas proceden de diferentes fá­
electricista, siendo por lo tanto un ar­ bricas y difieren unas de otras en calidad
tículo de gran consumo. y composición, aunque no en forma muy
notable, razón por la cual no nos es posi­
ble dar una fórmula exacta del empaste
que contiene la cinta, desde que en prin­
cipio no existe.
A pesar de esto, daremos aquí una

rod illos lim ita d o re s d e ta b o b in a


ca rp a ca te n /a d o s in t e r io r ­ <fe//tenzo
a n ta
aisladora m e n te c o a va p or d e a g u a J
V
re c ip ie n te con
ta p a s ta a isla n ­
t e &<d/?esiea

¡g -baño dearena

L a cinta aisladora se vende en el co­ noción general sobre la fabricación con


mercio en rollos de distintos metrajes, los datos experimentados, para que nues­
pero de un ancho uniforme de 2 cm. tros lectores puedan encaminarse y prac­
Tiene un color negro de asfalto y un ticar las preparaciones de los emplastos
marcado olor a alquitrán y se encuentra adhesivos, pudiendo introducir en los
enrollada como una serpentina y prolija- mismos las pequeñas variantes que les
72 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

sugiera la observación y la práctica, po­ Terminación de los rollos. Al final


niendo para este trabajo un poco de de la operación de engomado de la tela
inteligencia, cálculo e iniciativa persona­ tendremos formada una bobina del an­
les a fin de arribar a provechosas con­ cho del lienzo empleado, sobre el mismo
clusiones y si es posible, poder componer palo o barra de enrollamiento. Procede­
un producto mejorado, ya que la supe­ remos a cortarla en discos de 2 cm de
ración es un factor importante del triun­ ancho. Este corte se verifica con rueditas
fo en el campo científico y comercial. de acero afiladas convenientemente, rue­
ditas cuyo diámetro será de una dimen­
Cinta aisladora. La tela que contie­
sión tal que al cortar la cinta penetre
ne el emplasto adhesivo está constituida lo suficiente sin ningún impedimento.
por un tejido de lienzo de algodón, sin Quiere decir, en otras palabras, que
apresto, y de malla floja. La trama y la siempre la ruedita cortadora será de
urdimbre de esta tela está formada por mayor diámetro que la cinta que se cor­
hilos simples retorcidos. Tiene por cen­
ta. Este trabajo se hace igual que el
tímetro cuadrado 23 hilos de urdimbre
procedimiento empleado para cortar las
y 23 de trama. serpentinas de Carnaval.
De manera que para iniciar la fabri­
cación de la cinta aisladora conseguire­
mos el lienzo que tenga estas condiciones
y en el caso de no hallar esta tela sin
apresto, no tendremos más remedio que
lavar la tela para eliminarlo, y debida­
mente estirada y planchada, enrollarla
en todo su ancho sobre un palo torneado D is p o s it iv o p a r a c o r t a r lo s r o llo s d e c in ta
a is la d o r a .
formando una bobina (fig. 1).
Se dispone la tela de manera tal que
Terminados los cortes, las cintas resul­
pase por inmersión a la composición
tantes quedan listas para ser acondicio­
adhesiva aislante (fig. 2) y de ésta por
nadas en papel de estaño y cajas de
rodillos que limitan la carga para final­
cartón, para la venta.
mente pasar a ser enrollada en un tubo
de cartón dispuesto sobre una barra me­ Preparación adhesiva. Como dejamos
tálica cilindrica o sobre un palo tornea­ dicho, la pasta adhesiva se aplica en ca­
do con dispositivo lateral de enrolla­ liente, siendo mantenida la temperatura
miento. en baño de arena. La composición es
variada y difiere en componentes y pro­
Preparación del tubo de cartón. So­
porciones según el origen y la fórmula
bre la misma barra o palo torneado
particular de cada fabricante. Algunas
donde se irá arrollando la tela engo­
son excesivamente pegajosas y otras de­
mada y que deberá ser algo mayor que
masiado secas, estando algunas en los
el ancho de la misma, se prepara el tubo
puntos intermedios o sea ni muy secas
de cartón.
ni muy pegajosas; de manera que en
La preparación de este tubo es un tra­ razón de no existir una fórmula única,
bajo de cartonería sencillo; se entalca el que desee fabricar este elemento ten­
primeramente la barra para que al final drá que hacer pequeños ensayos y elegir
de la operación resulte fácil retirar la la composición que más le agrade o in­
cinta enrollada al tubo, y con cartón troducir las variantes que crea oportunas
fino y buena cola se va formando el para los fines que persigue.
tubo del espesor deseado.
La observación detenida de la cinta Algunos componentes empleados. En­
comprada en el comercio, nos dará una tre los distintos componentes empleados
idea exacta del espesor del tubo y del en la preparación de la mezcla adhesiva
cartón empleado. figura, en primer término, el caucho.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 73

El caucho. Está presente en todas las Caucho .................................. 15 partes


fórmulas por ser el principal elemento Aceite de linaza hervido con
de aislación eléctrica para el recubri­ 4 % de lita rg irio .............. 35 „
miento de conductores y como agente Alquitrán asfáltico .............. 40 „
Solvente (kerosén o benzol) 10 „
adhesivo.
Para preparar esta mezcla se procede
Aceite de lino. El aceite de lino in­ cortando el caucho en pequeños trozos
terviene en vasta escala en casi todos los e introduciéndolo en un frasco de boca
compuestos de caucho, con el cual liga ancha con tapa de cierre hermético, y se
perfectamente en caliente. Se emplea co­ le agrega el solvente que puede ser ben­
mo aceite de lino o linaza, crudo, cocido zol, nafta, éter o sulfuro de carbono, en
o hervido. cantidad suficiente. Se deja de 2 a 4 días
Litargirio. Es uno de los óxidos de hasta su completa disolución, la que se
plomo que tiene la propiedad particular podrá acelerar removiendo de cuando
de volver los aceites, especialmente el de en cuando con una espátula de madera
linaza, más fácilmente oxidables, o como o calentando suavemente el recipiente.
se dice vulgarmente, más secativos. Aparte se prepara el aceite de linaza
El litargirio no constituye solamente haciéndolo hervir durante unas 3 horas
una materia estimada como oxidante y al baño de arena en un recipiente en el
como carga, sino que posee también la cual se ha suspendido dentro del líquido
propiedad de acelerar la vulcanización una bolsita de lienzo de malla floja con­
de un modo notable y la única desven­ teniendo el litargirio en polvo. Cuando
taja que se le conoce es la de no poderse el aceite ha hervido durante el tiempo
emplear sino en artículos de color negro indicado, se retira del fuego y se pasa
0 pardo oscuro. por un tamiz para eliminar cuerpos ex­
1 • •»*' v*?. traños, y estando aún caliente se le agre­
Alquitrán asfáltico. Son compuestos ga la solución de goma poco a poco y
que forman aceites pesados, obtenidos revolviendo continuamente para que for­
en la destilación de la hulla; muy vis­ me una liga uniforme. Finalmente esta
cosos, negros y de olor particular; se mezcla se agrega (removiendo siempre)
prestan muy bien para combinar con el al alquitrán mantenido a una tempera­
caucho. tura de unos 65° C., quedando con esta
Aunque existen otros muchos cuerpos operación terminado el preparado para
que combinan perfectamente con el cau­ empastar las cintas.
cho, hemos dado aquí los más importan­ Pueden ensayarse también otras fór­
tes que pueden intervenir en la cinta mulas, siempre usando para disolver el
aisladora sin dejar de reconocer que tam­ caucho un procedimiento como el ya
bién corresponden lugares de preferencia explicado.
a la goma laca, la resina, cera de abeja, Se disuelve caucho .......... 10 partes
betún de Judea, aceite de trementina, en esencia de trementina c/s.
etc., etc. Aceite de linaza cocido . . 25 tt
Resina en polvo .................. 5 »*
Fórmulas del empaste aislante. Ya di­ Betún de Judea .............. 20 99
jimos en su oportunidad que no existe en esencia de trementina c/s.
una fórmula exacta para este preparado, Si el producto resultara muy seco,
sino que cada fabricante tiene la suya; aumentar el aceite o agregar un poco
de manera entonces que damos a conti­ de kerosén rectificado.
nuación las más apropiadas que se pue­
Otra:
den ensayar para la cinta aisladora y que
Colofonia .......................... 1 kilo
en pequeño pueden aplicarse a mano, Caucho disuelto en benzol 300 gramos
con pincel, sobre la tela ya indicada, a Aceite de linaza cocido .. 1 kilo
fin de hacer las experimentaciones res­ Petróleo rectificado ........ 300 gramo*
pectivas. Betún de Judea .............. 350 „
74 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Se calienta la colofonia al bafio-maría El tafetán medicinal viene engomado
de arena hasta que la masa comience a en un solo lado de la tela y su prepara­
desprender vapores; en este momento se ción se hace tomando una cierta canti­
agrega el caucho poco a poco revolvien­ dad de aceite de linaza cocido, muy blan­
do hasta que forme una masa uniforme. co, de la mejor calidad, al cual se le
Se adiciona luego el aceite de linaza y a añade en caliente el 4 % de óxido de
continuación el betún de Judea; se retira zinc y el 10 % de goma arábiga. Agi­
del fuego y si la mezcla ha quedado muy tando fuertemente se obtiene un líquido
espesa se le agrega kerosén rectificado siruposo que se extiende por medio de
hasta obtener la consistencia buscada. una brocha sobre la tela (tafetán), tra­
Otra fórmula: tando que la aplicación resulte uniforme,
con lo que la tela toma el aspecto y la
Alquitrán de Noruega ....... 1 parte
Resina ................................... 3 partes impermeabilidad deseada con un fuerte
Gutapercha ............................ 1 parte grado de adherencia sobre la piel.
Se calienta el alquitrán de Noruega y
TA FETÁ N SIMPLE O TAFETÁN
agrega la resina; cuando todo ha fundi­
INGLÉS
do, se le agrega la gutapercha en peque­
ños trozos y se revuelve la mezcla hasta El tafetán simple o tafetán inglés se
que todo toma un aspecto uniforme; se prepara macerando 50 gr de ictiocola
aplica en caliente. (cola de pescado) cortada en trozos, en
Nuestro último consejo es recomendar 400 gr de agua pura hervida, durante
que se practiquen estas fórmulas en pe­ 2 horas; después de añaden a la mezcla
queña escala observando la calidad de 400 gr de alcohol de 60°; se pone todo
los productos empleados para evitar sor­ en un recipiente que se tapa bien y se
presas e ir después sobre seguro. En caso calienta al baño-maría hasta que la ictio­
de que las pastas resultaran demasiado cola se haya disuelto. Lograda la disolu­
pegajosas, pueden agregarse cargas tales ción se agregan unos 200 gr de aceite
como litargirio, ocre, polvo de pómez, de linaza cocido blanqueado y purifica­
etcétera. do al cual se ha incorporado un 4 % de
óxido de zinc y una solución de goma
ESPARADRAPO O TA FETÁ N arábiga o caucho disuelto en éter o ben­
ENGOMADO PARA USOS zol. También puede agregarse a la mez­
cla un poco de lanolina anhidra. Toda
M EDICINALES
la preparación se cuela por un lienzo y
Por tener una analogía con la prepa­ se reparte mediante una brocha sobre
ración de la cinta que acabamos de des­ la tela, que luego se corta en tiras del
cribir, trataremos también la fabricación tamaño y ancho conveniente para arro­
del tafetán engomado para usos medi­ llarla en carretes metálicos. En algunos
cinales tales como asegurar pequeños casos se ha indicado la conveniencia de
parches sobre la piel, o proteger la su­ aplicar varias manos del preparado sobre
tura de heridas en sitios inconvenientes la tela, y la penúltima mano de una
para practicar un vendaje. solución alcohólica de bálsamo del Perú.

FABRICACIÓN D EL H IERRO ENLOZADO


La industria del hierro enlozado es El hierro enlozado tiene las condicio­
antigua, pero tan importante como la nes de un material noble, resiste las tem­
industria de la loza cerámica empleada peraturas del fuego, los líquidos ácidos
en la vajilla del hogar, especialmente en o alcalinos, etc., sin sufrir en los choques
las baterías de cocina y algunos artefac­ hasta un límite, pasado el cual se des­
tos sanitarios. prende el esmalte de vitrificación en
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 75
pequeños trozos en el lugar golpeado, se empeñan y prestan atención a las indi­
donde deja a veces la chapa de hierro caciones que damos al respecto.
al descubierto, pero sin que esto sea mo­ El principio del enlozado se basa en
tivo para dejar de prestar su utilidad. el recubrimiento de una chapa de hierro,
Aunque para los que recién se inicien con material vitreo fuertemente adheri­
en esta industria sin conocimientos pre­ do por medio de temperaturas de fusión
vios, puede ella parece cosa difícil, su del material vitrificante, y que la protege
fabricación es perfectamente factible si contra las alteraciones a que está supedi-

1: M u f la d e a r c illa . — 2: H o r n o h e c h o co n
u n a la t a d e k e r o sé n y r e v e s t im ie n to in t e r io r
d e b a r r o y a r c illa r e fr a c t a r ia . A , m u f l a ; B , h or-
n a lla ; C , d e t a lle m o s t r a n d o e l d o b l a d o d e l a
l a t a d e s p u é s d e e f e c t u a d o e l c o r te s u p e r io r ;
D , a la m b r e s in t e r io r e s p a r a r e te n c ió n d e l re-
v e s tim ie n to d e a r c illa . 3: C o r te h o r iz o n ta l d e l h o r n it o m o s t r a n d o lo s c a lc e s h e c h o s co n
a r c illa so b r e lo s b a r r o t e s d o n d e d e s c a n s a l a m u f l a p a r a e v it a r q u e é s ta se m u e v a d e su lu g a r
c o r r e s p o n d ie n te . — 4: P la n c h u e la e n U s o b r e l a q u e d e sc a n sa l a c h a p a e s m a lt a d a e n e l p is o
d e l a m u f l a p a r a f a c i l i t a r s u e x tr a c c ió n . — 5 : M a n e r a d e a p lic a r e l e s m a lt e e n l a s c h a p a s
p e q u e ñ a s . — 6: T r a b a j o d e b o m b e a d o d e l a s c h a p a s p a r a e n lo z a r g o lp e a n d o co n u n m a r t illo
d e m a d e r a su c a r a in t e r n a . — 7: C u a n d o se t r a t e d e a p lic a r e l b a r n iz a m u c h a s c h a p a s p e q u e ­
ñ a s c o n v ie n e a g r u p a r l a s s o b r e u n t a b le r o y p o r m e d io d e u n p u lv e r iz a d o r p r o y e c ta r l a m e z c la
v i t r ific a n t e s o b r e s u s s u p e r fic ie s .
76 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
tado el hierro. Como ese material vitreo una lata vacía de las de kerosén, cuyas
por su aspecto y composición química, dimensiones de la base son 24 X 24 cm;
está íntimamente ligado al que se usa a esta lata le practicamos dos aberturas
para la loza, se le llama enlozado al ma­ como las indicadas en la figura 2, A y B.
terial de hierro así recubierto. La abertura A debe coincidir con el per­
El hierro enlozado puede iniciarse co­ fil de la mufla que hemos adquirido,
mo pequeña industria de infinidad de para que se pueda poner y sacar a volun­
artículos de variado tamaño y distinta tad. Al cortar en la hojalata la abertura
naturaleza. Tales serían letreros de cine A, cortaremos solamente el arco superior,
y numeración de casas, pequeñas chapas y doblando la chapa en án'gulo recto nos
de profesionales, anuncios comerciales, quedará como muestra el detalle (C),
platos y pequeños cacharros, jaboneras que nos servirá de pequeña repisa para
para baño, portacepillos de dientes, per­ asentar la tapa de la mufla. La abertura
chas para baño, toalleros, manijas de B, que será la boca del hogar, se hará
muebles sanitarios y tantos otros peque­ de acuerdo con las indicaciones de la fi­
ños implementos largos de enumerar. gura 2, en dimensiones y ubicación. Co­
Como puede apreciarse, el campo co­ mo debemos hacer un verdadero horno
mercial es amplio y frondoso, y si en él en miniatura, es necesario que en el inte­
se introducen algunas novedades de uti­ rior de la lata formemos en los cuatro
lidad práctica, su venta puede ser pro­ lados y el piso unas paredes de barro
misoria. , mezclado con arcilla refractaria, de un
Para los que quieran seguirnos en la espesor de 3,5 a 4 cm con el fin de evi­
fabricación del hierro enlozado, agrega­ tar que el calor se pierda en parte por
remos a la técnica de su elaboración radiación. Éste es un trabajo fácil, pues
nuestros atinados consejos a fin de asentando la lata horizontalmente del
orientar al que se inicia para que con costado que se va aplicando el barro, se
paso seguro llegue al fin sin sufrir des­ distribuye cubriendo con facilidad la su­
ilusiones causadas por inconvenientes perficie. Antes de esto habremos atrave­
imprevistos, muchas veces fáciles de sado tres barrotes de hierro sobre los
salvar. que descansará la mufla. Estos barrotes,
Instalación del horno. Comenzare­ asegurados en pequeñas perforaciones
mos esta industria por la faz experimen­ hechas en la lata, deberán quedar al
tal, para que una vez salvados pequeños mismo nivel de la parte inferior de la
inconvenientes y “tomada la mano”, po­ abertura (fig. 2).
damos emprender con seguridad una La pasta de barro y arcilla refractaria
ampliación que tenga verdadero carác­ no debe estar muy blanda, para evitar
ter comercial. que se desmorone al enderezar la lata;
Comenzaremos entonces por lo más se le puede hacer también una retención
fundamental, que es la instalación del interior con alambres fijados a la lata
homo, que trataremos de hacerlo lo más (fig. 2, d).
económico posible. Antes que nada, com­ Para que la mufla no tenga juego late­
praremos una mufla refractaria (fig. 1) ral se le hacen unos calces de barro de
de 14 X 20 cm, medida muy común y acuerdo con el detalle de la figura 3.
fácil de conseguir en las casas que ven­ Efectuados ya estos trabajos y ubicada la
den material refractario y en los provee­ mufla en forma segura, sólo nos queda
dores para joyeros fabricantes. No acon­ terminar la parte superior del horno con
sejamos su fabricación, porque es de la campana de hojalata y la chimenea,
construcción algo delicada y de primera según indica la línea punteada de la fi­
intención no podremos conseguir nada gura. Este hornito así terminado nos ser­
bueno. virá perfectamente para pequeños traba­
Debemos ahora hacer el horno que lle­ jos, y podemos quemar en él leña de
vará la mufla, para lo cual conseguimos sauce y otras maderas en astillas que,
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 77
al producir una llama larga, calientan ración habremos ya encendido el horni-
perfectamente la mufla. to manteniendo una temperatura vecina
Como las pruebas a realizar no repre­ a los 500° C.; entonces, al retirar las cha­
sentan gastos extraordinarios y no vamos pitas del baño las llevamos a la mufla
a encender el horno para una sola prue­ tomándolas con unas pinzas y las deja­
ba, es conveniente que preparemos para mos unos 2 minutos hasta que se haya
nuestros ensayos varias chapitas, a cuyo formado una cascarita superficial que al
efecto cortamos y perforamos unas cuan- eliminarse deja al metal completamente

E n la i n d u s t r i a g r a n d e d e l e n lo z a d o l a s p ie z a s c o lo c a d a s e n h o r n o s d e g r a n c a p a c id a d se e s p o l­
v o r e a n co n e s m a lt e se c o c u a n d o h a n t o m a d o p o r l a t e m p e r a t u r a u n c o lo r ce re za . E l c a p a t a z
e x p e r t o in d ic a el m o m e n t o e n q u e d e b e n e x t r a e r s e d e l h o r n o l a s p ie z a s, y lo s o p e r a r io s , p r o ­
te g id o s co n c a r e ta s , g u a n t e s y d e la n t a le s d e a m ia n t o p a r a e v it a r la s q u e m a d u r a s q u e p r o d u c e
e l a lt o c a lo r d e r a d ia c ió n , e s p o lv o r e a n l a m e z c la d e l e s m a lt e p o r m e d io d e c e r n id o r e s p r o v is ­
to s d e la r g o s m a n g o s .

tas de distintos tamaños para hacer al limpio y libre de sustancias extrañas.


mismo tiempo varias pruebas que nos Enfriadas las chapitas se llevan a otro
servirán para futura comprobaciones. recipiente con una solución de ácido
Con un martillo de madera golpeamos clorhídrico más fuerte que la primera,
de un lado la chapa para bombearla y pues contendrá un 35 % de ácido, en la
luego perforamos sus correspondientes cual se sumergen durante 5 minutos,
ángulos. hasta que el metal toma un blanco pla­
En un recipiente de material vitreo teado que indica que la solución ácida
conteniendo agua con un 10 a 15 % de lo ha limpiado completamente. Si al reti­
ácido clorhídrico (muriático) comercial, rarla queda (como suele ocurrir algunas
sumergimos las chapitas para limpiarlas veces), algo negruzca, se limpia con pin­
superficialmente. Al comenzar esta ope- cel y agua o con un trapo mojado. La
78 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

chapa no debe tocarse con las manos, dan poner y retirar fácilmente con la
salvo que se usen guantes de goma. De horquilla.
este baño ácido se pasan directamente Teniendo la temperatura del horno
al agua sin exponerlas mucho tiempo al vecina a los 900° C., debemos calentar
aire, y se enjuagan bien en agua corrien­ unos 5 minutos para que se produzca la
te para eliminar vestigios de ácido. vitrificación. Para la comprobación de
En estas circunstancias deben presen­ la temperatura no aconsejamos los piró-
tar un aspecto blanco plateado, pero aun metros o conos de Sieger porque nos
no están en condiciones de recibir el en- harían más engorroso el trabajo a más
lozado, por tener el defecto de oxidarse de ser caros. Nos bastará solamente to­
con facilidad, de manera que debemos mar práctica observando la coloración
neutralizar esta tendencia, tratándolas en rojo sombra y rojo vivo que toma la mu­
frío con una solución saturada de soda fla, para darnos cuenta de la tempera­
calcinada u otra solución al 1 % de bó­ tura existente. Naturalmente que si la
rax en caliente. Conviene, al sumergirlas temperatura es muy elevada la vitrifica­
en estas soluciones, sostenerlas por medio ción se producirá en menor tiempo que
de unos ganchitos de alambre pasados el indicado. Otros factores que intervie­
por las perforaciones de las chapas. nen en el mayor o menor tiempo de la
Hechas todas estas manipulaciones, las vitrificación son el espesor de la chapa,
chapitas están listas para recibir al en- la calidad del fundente que puede ser
lozado; mientras tantos las colocamos duro o blando (más o menos fusible)
cuidadosamente con el lado “bombé” según el porcentaje de cuarzo o bórax
hacia arriba, en lugar limpio y seco. La que contiene.
chapa habrá tomado un matiz verdoso Retiradas del horno las chapitas des­
amarillento, si el trabajo marcha bien; pués de haber permanecido unos minu­
pero si en lugar de este color presenta tos, deben presentar una superficie bri­
un tinte rojizo, es un mal síntoma y ha­ llante y lisa sin sopladuras o burbujas y
brá que repetir los baños. tener coloración azulada u oliva oscura
Suponiendo que tenemos ya el esmal­ hasta acercarse al negro. Si presentaran
te y el fundente, podemos iniciar su otros aspectos debe sospecharse de una
aplicación sobre las chapitas de hierro limpieza imperfecta o falta de tempe­
laminado; aplicamos primeramente el ratura del horno. Si sucediera que el
fundente que tiene la misión de unir fundente casi desaparece, puede ser in­
los esmaltes con el metal; así es que reali­ dicio de exceso de temperatura o baño
za una función auxiliar de intermedia­ fundente muy pobre (capa delgada). T o­
rio. La densidad o mejor dicho, la flui­ dos estos inconvenientes son piedras en
dez, debe ser comparable con la de la el camino del principiante y deben ser
pintura al aceite aproximadamente. El salvados a base de paciencia, práctica y
fundente actúa como cuerpo reductor observación.
para evitar la oxidación y facilitar la Hasta ahora hemos realizado opera­
unión de los esmaltes con el metal. Su­ ciones preliminares a la aplicación del
mergimos la chapita en el baño funden­ esmalte, de manera que a renglón se­
te escurriéndola luego de manera que guido aplicamos éste del mismo modo
sólo quede cubierta por una fina pelí­ que el indicado para el fundente, con
cula. Debemos tratar que el fundente se la única diferencia que la capa de esmal­
seque lo más pronto posible, sea llevando te debe ser más gruesa que la del fun­
a una estufa o exponiendo las chapitas dente.
al sol. Para la aplicación del esmalte pode­
Una vez secas ponemos las chapitas mos usar un pulverizador de los usados
en la mufla asentada sobre una plancha para líquidos insecticidas, pero sólo
doblada en forma de U (fig. 4) para que cuando se trata de superficies grandes
no toquen el piso de la mufla y se pue­ o trabajos numerosos, siendo un método
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 79
rápido pero que produce mucha pérdida (temperatura elevada) hasta que el color
de material; para nuestras pequeñas cha­ de las letras tome cuerpo con el esmalte.
pitas de ensayo indicaremos un procedi­ Aunque a continuación damos las fór­
miento mucho más viable y económico. mulas de fundentes, esmaltes y colores,
Tomamos en un j arrito el esmalte batido aconsejamos trabajar al principio con
como indicaremos más adelante, forman­ los ya preparados, que se expenden en
do un líquido cremoso, y sosteniendo con el comercio para estos fines, porque el
la mano izquierda la chapita inclinada, querer fabricarse uno mismo tantos ele­
dejamos caer el esmalte en su superficie mentos resulta tarea pesada y engorrosa
de manera que se desparrame y la cubra para el que recién se inicia, y este tra­
por completo (fig. 5); la dejamos secar bajo le conviene dejarlo para más ade­
lentamente y luego, para comprobar si lante.
el espesor dado es suficiente, en un cos­ Fórmulas de fundentes y esmaltes en
tado de la chapita hincamos vertical­ uso en varias fábricas de hierro enlozado:
mente la uña del dedo meñique, la que Fundente blando para chapas:
debe penetrar un poquito más de medio Bórax .................................. 42 gramos
milímetro para que resulte un buen es­ Cuarzo molido .................. 20
maltado. Feldespato molido ............ 18 99
En caso de que el espesor no fuera Carbonato de sodio-calcina-
suficiente, se repite la última operación. do ............................. 10
Una vez seca se la lleva al horno que Espato flúor ........................ 4 99

debe tener una temperatura más baja Nitrato de s o d io ................ 4


que la anterior, teniendo en cuenta que Óxido de n íq u e l................ 2 >9

hay esmaltes que vitrifican a 700° C. Estos ingredientes, bien mezclados, se


Todo esto se consigue a base de prác­ funden en un crisol formando la frita
tica (volvemos a repetir), pues muchas que al estado líquido se vuelca en chorro
veces un exceso de explicaciones pueden fino en un recipiente con agua, a fin
crear confusión y hacen aparecer más de que el enfriamiento brusco la vuelva
complicada una operación que en reali­ quebradiza y fácil de triturar. Se retira
dad resulta más bien simple. del agua y en un mortero de porcelana
Cumplida la operación, ya hemos con­ se tritura y convierte en polvo fino im­
seguido el esmalte, después de haber palpable con un 10 % de caolín, 5 %
pasado por el fundente, y sólo nos resta de cuarzo molido y un poco de agua
aplicar las letras, leyendas o números, hasta formar un líquido cremoso y sua­
trabajo que nos exigirá un nuevo y últi­ ve al tacto, que se guarda en frasco ce­
mo horneado. rrado para usar oportunamente.
En las chapitas, los números o letras Fundente duro para chapas. El fun-
se hacen a pulso con un pincelito fino dente duro tiene la siguiente compo-
embebido en el color. En las chapas sición:
grandes se usan moldes recortados, de
Bórax ........................ . . . 32 gramos
papel, para hacer las letras, operando
Cuarzo molido ........ . . . 34
de la manera siguiente. Se cubre toda Feldespato molido .. . . . 11,1 99
la chapa con el preparado del color que Carbonato de sodio-anhi-
se dará a las letras (negro, azul, etc.), y dro ........................ .. . 7,2
encima se colocan las letras recortadas, Fluoruro de calcio .. .. . 4,2 99

que se perfilan eliminando con un pin­ Nitrato de sodio . .. 1 gramo


cel o cepillo el excedente del color. Es­ Óxido de níquel . . . .. . 0,25 gramos
tas letras se retocan luego con un palito Óxido de cobalto . . . . . . 0,25 })
puntiagudo que se usa como raspador Estos ingredientes se tratan como los
de colorante seco. de la fórmula anterior y la frita resul­
Una vez terminadas las letras se llevan tante, se tritura y muele agregando 10 %
las chapas a la mufla con horno alto de caolín y 20 % de cuarzo molido hasta
80 M IGUEL ÁNGEL SEGOVIA

obtener una crema uniforme que, fro­ Obtenida la frita por fusión de estos
tada entre los dedos, deje un polvo im­ elementos, se produce como en los casos
palpable. El cuarzo y el caolín actúan anteriores, moliendo con un 50 % de
como elementos auxiliares de la frita caolín y agua los óxidos colorantes que
para darle adherencia y mayor dureza. indicamos a continuación:
Cuando debamos usar estas prepara­
ciones, si observamos que el fundente Color negro:
se ha sedimentado en el frasco dejando Óxido de cromo ................. 44 gramos
el agua clara en la parte superior, debe­ „ „ manganeso . . . 10 „
mos aumentar la densidad del agua para „ „ hierro ................. 44
mantener en suspensión los componentes „ „ cobalto ............... 2
de la frita, agregándole un poco más de Estos óxidos se mojan y muelen en
bórax disuelto en agua caliente o en su mortero de porcelana, se secan y calci­
defecto el 1 % de sal inglesa. nan a 1100° C.; luego se preparan mo­
liendo:
ESM ALTE BLANCO
Colorante ..........
........................................... 25 partes
Los esmaltes se preparan igual que las Fundente para colores ........ 75 »

fritas de los fundentes: existen infinidad


Color azul oscuro. Se prepara con la
de fórmulas con distintos componentes
mezcla siguiente:
y características, pero daremos aquí una
muy práctica que sirve para blanco o Óxido de cobalto .......... . . . 25 partes
colores claros, con el agregado de algu­ Fundente para colores ........ 75 JJ

nos óxidos metálicos: Azul celeste:


Bórax .............................. 23,08 gramos Óxido de cobalto . . . .......... 5 partes
Feldespato molido ........ 23,08 „ Alúmina hidratada . .......... 30
Cuarzo molido .............. 18,40 „ óxido de zinc .......... .......... 20
Criolita .......................... 11,61 „ Óxido de estaño . . . . .......... 10 n
Espato flúor .................. 4,64 „ Feldespato ................ .......... 35 ti
Nitrato de potasio . . . . 4,59 „
Carbonato de sodio an­ Verde oscuro:
hidro .......................... 4,60 „ Óxido de cromo .................. 40 partes
Óxido de estaño .......... 10,00 „ Feldespato ...................................... ........................ 60
Estos componentes se mezclan bien y Amarillo:
se funden como en los preparados ante­
riores y la frita se tritura y muele con el Minio ........................ ........................ 50 partes
„ , . í Plomo 2
5 % de caolín y un poco de agua hasta Calcina | £staño j . ........................ 10 H

conseguir un líquido cremoso que está Feldespato ...................................... ........................ 10 ti


constituido por un polvo impalpable. Óxido de antimonio ........................ 18 ti
Esta preparación nos da color blanco. Óxido de hierro . . . . ........................ 7 ti

Colores fuertes. Los colores fuertes, Rojo vivo:


tales como el negro, azul, verde, etc., se Óxido de estaño . . . . ........................ 41 partes
forman agregando los óxidos metálicos Creta .............................................................. ........................ 28 ti

correspondientes a cada color, a la frita Sílice .............................................................. ........................ 28 ))

de fundente hecho de acuerdo con la Bicromato de potasio ........................ 3 Si

siguiente fórmula:
Estas mezclas que forman los colores,
Bórax anhidro .................. 30,5gramos se calcinan y pulverizan en el mortero
Feldespato molido ............ 28 „ de porcelana con el agregado de 20 a 40
Cuarzo molido .................. 19 „
por ciento de caolín, con objeto de dar­
Carbonato de sodio . . . . . 10 „
C a r b o n a t o de óxido de les plasticidad. Además debe tenerse en
calcio ............................ 4,5 „ cuenta que se les debe agregar el fun­
Nitrato de s o d io ................. 2 „ dente especial cuya proporción se puede
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 81

variar hasta encontrar la más convenien­ operarios provistos de caretas protecto­


te para nuestros trabajos. ras, guantes y delantales de amianto.
Estos operarios tienen una especie de
ENLOZADO PARA HIERRO cernidores ubicados en el extremo de un
FUNDIDO palo de unos 2 metros de largo, a fin
El enlozado del hierro colado o de de poder con ellos espolvorear la mezcla
fundición tal como el que se hace en del esmalte desde cierta distancia, con
las bañaderas y otros artefactos sanita­ el objeto de evitar quemaduras provoca­
rios de este material, se diferencia del das por el calor radiante de esas masas
que acabamos de explicar y lo podemos metálicas que se encuentran al rojo. Esta
considerar como la industria más avan­ operación se repite varias veces hasta
zada dentro del ramo. conseguir el espesor del enlozado más
conveniente.
Para un buen resultado en la fundi­
ción enlozada, se deben estudiar las dila­
FUNDENTES Y ESM ALTES PARA
taciones del hierro, a fin de preparar
E L ENLOZADO DE LA FUNDICIÓN
un esmalte con los mismos coeficientes
de dilatación, de manera que acompañe Casi sería una repetición de las fór­
en sus contracciones y dilataciones a la mulas anteriores si no fuera que se im­
fundición sin producir cuarteado del es­ ponen unas pequeñas variantes en el
malte ni descascarado. porcentaje del cuarzo agregado al moler.
El esmalte mojado es el mismo usado
Aunque siempre en el enlozado se par­
para la chapa, pero con una tercera par­
te de las fórmulas básicas, se pueden
te más de bórax agregado al fundirlo.
variar las proporciones de algunos com­
El esmalte seco lo aplicamos siempre
ponentes tales como el cuarzo y el car­
sobre el fundente común para chapa,
bonato de sodio, hasta conseguir el tipo
pero con un doble o triple agregado de
que nos conviene, cosa que nos indicará
cuarzo cuando se efectúa el molido. Se
la práctica.
funde como las fritas de los demás esmal­
La limpieza del hierro colado se hace tes, pero el opacificador generalmente
con chorro de arena proyectada a má­ constituido por el óxido de estaño y óxi­
quina con presión de aire. El procedi­ dos para otros colores, se mezclan y se
miento de aplicar el esmalte liquido es calcinan aparte con las demás drogas
parecido al usado para las chapas, pero y por último se muelen bien, en seco:
la composición del esmalte es diferente
y se hace con temperaturas de horno más Fórmula de esmalte medio duro:
bajas, empleando también mucho más Feldespato molido ............ 27 gramos
tiempo. Cuarzo molido .................. 7 „
En la industria grande se usa el pro­ Criolita ................................ 3
cedimiento seco, en las bañaderas, por Espato f lú o r ........................ 3
B ó r a x ..................................... 29 „
ejemplo, y demás sanitarios. En este pro­
Carbonato de sodio .......... 6 „
ceso, las piezas limpiadas y pulidas per­ Nitrato de sodio ................ 4
fectamente por el chorro de arena, se Óxido de zinc .................... 17 „
cubren con fundente líquido, se secan Óxido de estaño ................ 10 „
rápidamente y se llevan a muflas de
Esmalte medio blando:
hornos con superficies de 15 a 20 me­
tros cuadrados, donde se dejan bajo la Feldespato molido ........ 28.25 gramos
constante vigilancia de operarios exper­ Cuarzo molido .............. 5,90 „
tos, hasta que tomen un color rojo cereza Espato flúor .................. 4,55 „
Bórax .............................. 28,70 „
(suponiendo que se trata de bañaderas);
Carbonato de sodio . . . . 3,75 „
se sacan por medio de largos ganchos Nitrato de sodio .......... 5 „
haciéndolas desplazar por guías especia­ Ácido bórico .................. 1,35 „
les, y fuera del horno son recibidas por Minio .............................. 7,30 „
82 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

Óxido de zinc .............. 0,70 gramos Feldespato molido .......... 22,2 gramos
Carbonato de bario . . . . 3,65 „ Bórax ............................... 46 „
Antimonio o estaño . . . . 10,85 „ Minio (peróxido de plo­
Por último damos la fórmula de un mo) ............................... 54,7 „
esmalte del tipo mayólica, que se puede óxidos para color .......... 5 a 10 %
aplicar sobre la chapa con blanco, o De las fórmulas para los colores pode­
directamente sobre fundición con algo mos sacar los óxidos metálicos corres­
de fundente; resulta brillante y algo pondientes para completar esta última
transparente: fórmula.

D ET ER G EN T ES MODERNOS

A más del jabón común de uso uni­ Sintetizando diremos que los “Deter­
versal, se han usado en todos los tiempos, gentes Modernos” están constituidos por
para el lavado de la ropa y demás nece­ los novísimos compuestos químicos lla­
sidades de limpieza las llamadas lejías mados “Agentes Tensioactivos”.
o coladas generalmente constituidas por Entre los “agentes tensioactivos”, po­
compuestos alcalinos solubles, de acción demos citar los “lauril, sulfatos sódicos
saponificante más o menos enérgica e amónicos” y los de “trietanolamina” que
hipocloritos de sodio y de potasio, como podemos llamar del tipo aristocrático,
elementos complementarios para el blan­
queo de los tejidos.
El jabón como detergente y auxiliar
de la limpieza con intervención del agua,
no es de una eficacia completa, pues se
comporta mal con las aguas duras o sali­
trosas, determinando en ocasiones la for­
mación de jabones insolubles que entor­
pecen e impiden el lavado.
Detergentes líquidos. Prolijos estu­
dios y ensayos de laboratorio permitie­
ron en estos últimos años el descubri­
miento y la formulación de compuestos
químicos de acción lavante de gran
eficiencia y que se conocen con la deno­
minación general de “Detergentes”.
Sería interesantísimo entrar en una
disquisición técnico-científica sobre la
formación de estos elementos en los
cuales destro de un concierto de juegos pues son de la clase fina y en consecuen­
prodigiosos, los átomos y moléculas soli­ cia caros.
citados entre sí por su poder de afinidad, Entre los tipos económicos o de bata­
establecen la cópula que determina la lla se conocen universalmente el “Alquil
formación de nuevos cuerpos. Pero, el aril sulfonato sódico o amónico”, tam­
carácter de nuestro trabajo, nos exime bién llamado “Alquilato sódico o amó­
de estas contemplaciones y sólo debemos nico”. Los tipos sódicos son productos
concretarnos a las exigencias eminente­ pastosos y los amónicos son líquidos di­
mente prácticas, estableciendo fórmulas sueltos en alcohol.
claras y precisas para llegar a la fabri­ Es muy indicado en el caso de los amó­
cación del producto que nos ocupa. nicos el agregado de pequeñas cantidades
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 83
de urea, no sólo para obtener una mayor Fórmula B)
solubilidad sino también para evitar la Para el lavado de vajilla. Pata este
aparición de suspensiones que afectan tipo de detergente barato sólo es nece­
el aspecto diáfano que debe presentar el sario rebajar la concentración del agente
producto. tensioactivo hasta el 13 %, para lo cual
Después de estas consideraciones, que sólo basta agregar agua con un contenido
estimamos de importancia, presentamos de alcohol del 30 % al 40 %. El alcohol
a continuación las fórmulas correspon­ a agregar debe ser de 96° y haber di­
dientes a dos tipos principales de Deter­ suelto en él del 1 % al 2 % de urea.
gentes.
Dónde se adquieren los productos quí­
micos indicados. Sabemos por experien­
PARA EL LAVADO DE ROPA
cia que los lectores siempre tropiezan con
Fórmula A) inconvenientes en la adquisición de los
Agente tensioactivo 3 % al 10 % componentes químicos de las fórmulas;
Carboximetil celulosa 0,5 % al 1% en consecuencia, para facilitar su com­
Metilsilicato u orto- pra, damos la dirección de sus fabrican­
fosfato de sodio . . . 15 % al 30 % tes, donde también pueden recibir un
T rip o lif osf ato de so­
dio .......................... 40 % acertado asesoramiento técnico para el
al 50 %
Otras sales 1 .............. 41,5% al 9 % mejor aprovechamiento de los productos.

Para su preparación se mezclan todos Tensioactivos y Detergentes. Venden:


los componentes en el orden y cantidad José Franchini Ltda., Carabelas 2389,
establecidos. Avellaneda, Pcia de Buenos Aires. Salex
En algunos casos los detergentes pue­ S. A., Productos Químicos Industriales,
den vigorizarse con el agregado de Virrey Cevallos 258, Buenos Aires. Ke-
ablandadores de agua para facilitar el motex S. R. L., A. del Valle 5438, Mun-
lavado doméstico en los lugares donde ro, Pcia. de Buenos Aires.
sólo se cuenta con aguas duras. Fosfatos, Polifosfatos y Tripolif osfatos.
Son fabricados por Villa Aufrich y Cía.,
l O T R A S S A L E S . C o m p r e n d e n e l s u lf a t o d e
Avenida del Trabajo 5251, Buenos Aires.
so d io , f o s f a t o te t r a s ó d ic o , c a r b o n a t o d e s o d io ,
e x a m e t a fo s fa t o d e so d io , e tc . Los demás compuestos químicos mencio­
L a s v a r ia c io n e s d e c o n c e n tr a c ió n q u e se i n d i ­ nados en las fórmulas se pueden adquirir
c a n e n l a f ó r m u la p e r m it e n v a r i a r a v o lu n t a d
la a c id e z y l a s c o n d ic io n e s g e n e r a le s d e l p r o ­
en las Droguerías Industriales de Buenos
d u c to . Aires.

PIN TU RA S A L L A T E X

Como una primicia dentro de la divul­ deseos de complacer a todos, hay que
gación de modernas fórmulas industria­ comprender que es muy difícil estar en
les, presentamos a nuestros lectores la los secretos de la industria privada a
forma de llegar a fabricar estas pinturas cuyo patrimonio pertenecen, particular­
al Látex por un camino fácil, lleno de mente cuando se trata de productos nue­
posibilidades de éxito y lo que es más vos que han sido recibidos con gran
interesante, con una notable economía. aceptación.
A raíz de la aceptación que tuvieron Estas pinturas muy indicadas para la
las pinturas mencionadas, los lectores de decoración de interiores, resultaron todo
la Revista Hobby nos asediaron con sus un éxito, tanto por la facilidad de apli­
insistentes consultas para que les pro­ cación a pincel o a rodillo, como por sus
porcionáramos las fórmulas de prepara­ propiedades de secar rápidamente cu­
ción. Pese a nuestra buena voluntad y briendo bien sin dejar rastros de pincel.
84 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Las mismas no cuartean (siempre que secuencia disminuyen las posibilidades
se apliquen sobre una base limpia y de su fabricación como industria casera.
apropiada), presentando un aspecto muy
atractivo y además son lavables. ELEM ENTOS DE FABRICACIÓN
Todas estas características y condi­ Entrando en materia, veamos cuáles
ciones técnicas fueron motivo de nuestro son los útiles, herramientas y elementos
especial estudio para poder establecer de fabricación. En primer término, como
después las formulaciones que nos de­ es necesario pesar y medir, debemos
bían servir para los primeros ensayos disponer de una balanza y una probeta

experimentales. En los mismos se esta­ graduada para los componentes líquidos,


blecieron las correcciones correspondien­ completando esto con recipientes, espá­
tes destinadas a equilibrar la acción de tulas, pinceles y rodillos. Esto es todo
los componentes, para con nuevas apli­ en cuanto a útiles y herramientas se re­
caciones experimentales llegar a concre­ fiere. Luego vienen los elementos que
tar nuestro trabajo con la obtención de constituyen la materia prima y que con­
un producto similar al de las mejores sisten en:
fórmulas comerciales.
Las pinturas al Látex pueden ser pre­ Pasta blanca de albayalde,
paradas a base de Látex de Caucho Na­ Colores en pomos,
Aguarrás mineral,
tural, o de Látex Vinílico obtenido de Kerosén,
emulsiones vindicas en las que intervie­ Caucho natural,
nen el poliacetato de vinilo como agente Fosfato trisódico y
activo para el secado rápido. Agua.
Queriendo solamente para nuestros
lectores todo lo que sea más accesible y L a pasta blanca. Es la pasta común
fácil de fabricar, nos hemos decidido a de todos conocida, tan usada para la
tratar aquí solamente la fabricación de preparación de pinturas al aceite, fácil
pinturas al Látex de Caucho Natural; de conseguir en las pinturerías y ferre­
pues las formulaciones de las pinturas al terías de barrio, donde se expenden en
Látex Vinílico son complicadas y en con­ tarros (baldecitos) de 2, 4 y 8 kilos.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 85
Colores en pomos. Son colores pri­ Preparación de la pintura. En la
marios que se venden en pomos en los preparación se seguirá rigurosamente el
comercios antes mencionados, que se em­ orden en que aparecen los componen­
plean para teñir pinturas, especialmente tes de la fórmula anterior; toda alte­
las blancas al látex; vienen en pomos de ración de este orden sólo servirá para
varias medidas, siendo la más convenien­ perjudicar la perfecta obtención del pro­
te la de 30 centímetros cúbicos. ducto.
El aguarrás mineral. Es un producto Pesamos en la balanza los 500 gr de
de la destilación del petróleo, impropia­ pasta blanca de albayalde y la colocamos
mente llamado aguarrás. Constituye un en un tacho o recipiente de una capaci­
sucedáneo del aguarrás verdadero en la dad no menor de un litro. Con el pomo
formación de las pinturas. de colorante elegido, cuyo peso hemos
previamente establecido, vamos agregan­
El kerosén. Otro producto como el do poco a poco el color a la pasta, mien­
anterior, pero de punto de destilación tras removemos continuamente con la
más alto. Por ser universalmente cono­ espátula para repartir uniformemente el
cido nos ahorra más comentarios. color, controlando en la balanza si hemos
El caucho natural. Producto de secre­ llegado a los 4 gramos indicados en la
ción del árbol cauchero del Brasil. En fórmula. Hemos calculado 4 gramos para
nuestro trabajo debemos emplear el puro un tono suave de color, esta cantidad
o sea caucho virgen sin vulcanizar, se puede variarse según se desee, pero siem­
presenta en el comercio en hojas irregu­ pre controlando rigurosamente lo que se
lares estriadas y más o menos pegadas ha gastado del pomo, pues de no ser así,
entre sí, tiene un color ambarino oscuro. si se hace necesario repetir alguna vez
Es el mismo que disuelto en bencina se la fórmula para continuar pintando, se
emplea para emparchar neumáticos. tropezaría con la dificultad de conseguir
después la misma intensidad del color
El fosfato trisódico. Llamado tam­
anterior.
bién “fosfato terciario” o “fosfato bási­
A continuación medimos en la pro­
co”, es una sal blanca de sodio, soluble
en agua. La solución acuosa es fuerte­ beta graduada los 180 c. c. de aguarrás
mineral que agregamos a la pasta ya pig­
mente alcalina. Es un producto fácil de
adquirir en droguerías industriales y mentada, removiendo bien el preparado.
donde venden productos químicos para En igual forma procedemos con el agre­
gado de kerosén.
galvanoplastia, pues es de mucho con­
sumo en varias industrias. El “látex” lo obtenemos diluyendo
con anticipación de 3 a 4 días, 5 gra­
FORMULACIÓN DE LA PIN TU R A mos de caucho virgen en 500 c. c. de
AL LÁ T EX aguarrás, o sea, al 1 %. Para obtener
el “látex” se debe cortar el caucho con
Ya en nuestro poder todos los útiles una tijera, en trocitos pequeños que se
y elementos que dejamos indicados, da­ agregan al aguarrás. Debe tenerse muy
remos comienzo a la preparación de la en cuenta que cuanto más pequeño se
pintura al látex de caucho natural, ajus­ corta el caucho más rápidamente se for­
tándonos a los elementos y medidas con­ ma el “látex”.
signadas en la siguiente fórmula: De esta preparación que resulta lige­
Pasta blanca de albayalde 500 gramos ramente siruposa, agregamos al prepara­
Colorante en pom o para do 70 c. c., poco a poco y removiendo
pinturas ........................ 4 ft prolijamente con la espátula.
Aguarrás mineral ............ 180 c. c.
El fosfato trisódico al 5 % lo prepa­
Kerosén .............................. 60 ff ramos diluyendo 50 gramos de esta sal
Látex de caucho al 1 % . 70 f* en un litro de agua, y de esta disolución
Fosfato trisódico solución
al 5 % ............................ 60 it tomamos 60 c. c. medidos en la probeta
86 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
graduada, para agregar poco a poco a la es muy buena, pero no podemos pedirle
pintura, mientras se remueve continua­ o exigirle que salve los defectos de pin­
mente para dar por terminada la pre­ turas viejas en mal estado.
paración. Antes de terminar, damos un último
Esta pintura puede admitir pequeñas consejo que es el siguiente: Si bien la
cantidades de agua pura, pero no lo pintura es de seque instantáneo, no de­
aconsejamos, pues con la empleada en bemos tocar con los dedos lo recién pin­
la disolución del fosfato trisódico, hemos tado, pues es necesario dejar actuar los
calculado la necesaria para obtener una componentes de sü fórmula durante unos
buena preparación. dias, después de los cuales queda defini­
Aplicación de la pintura. Esta pintu­ tivamente fijada y hasta puede lavarse
ra al Látex de Caucho, se aplica utili­ en caso necesario.
zando indistintamente pincel o rodillo, Esperamos que esta nueva fórmula de
siempre sobre superficies muy limpias y pintura al látex sea un motivo de satis­
libres de pinturas viejas mal adheridas, facción para nuestros amables lectores,
condición indispensable para que el tra­ a los cuales estamos dispuestos a ayudar
bajo resulte perfecto. Recalcamos estas en cualquier dificultad que se les pre­
recomendaciones porque la pintura en sí sente.

SOLDADURA ELÉ RICA POR ARCO


El principio de la soldadura eléctrica Como dejamos expuesto, el principio
por arco es similar al de la antigua lám­ básico de la soldadura por arco es com­
para de arco que al estallar la chispa pletamente elemental y se reduce estric­
entre dos carbones provocaba el llamado tamente a un proceso mecánico. Resulta
arco voltaico, de intensa luz, que se usó así que cualquier aficionado a estos tra­
por muchos años para el alumbrado de bajos puede hacer uso del mismo con
las calles y de grandes fábricas y estable­ suma facilidad pero, como es natural,
cimientos comerciales. usando siempre el equipo de protección
El arco para la soldadura eléctrica se especial para estos menesteres en los cua­
produce en la misma forma. Una co­ les el operario usará guantes, protector
rriente de gran intensidad es forzada a para la cara y cabeza, pecho y brazos,
establecer un arco que cierra el circuito como se ilustra en las figuras respectivas.
del generador entre el metal. También Se gradúa el control del generador
entra en fusión la parte electrodo, cuyo para soldadura, en el punto aproximado
metal va cediendo para formar la solda­ requerido de acuerdo con el electrodo
dura. Al saltar el arco, la corriente pro­ que se usa, del espesor del metal y del
duce una temperatura que sobrepasa los tipo de soldadura que debe hacerse.
5500° C., derritiendo instantáneamente Con el trabajo en posición correcta y
el metal. También entra en función la con las piezas bien fijas, el operario se
parte de la pieza que se trata de soldar encuentra listo para formar el arco, el
en el punto tocado por el arco. El flujo cual se produce al tocar la parte que
del metal derretido en la punta del elec­ se va a trabajar con la punta del elec­
trodo es proyectado a través del arco y trodo.
cae en el metal fundido en forma tal Una vez formado el arco se mueve la
que cuando dicho metal se enfría, las pie­ punta del electrodo en la dirección de
zas quedan fuertemente unidas forman­ la costura repartiendo uniformemente la
do un solo cuerpo, con el resultado de deposición del metal de aporte.
que la parte soldada es más resistente y La corriente correcta para el trabajo
fuerte que cualquier otra parte de la de la soldadura se obtiene con la gra­
pieza. duación de los reguladores del genera­
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 87
dor, que se ajustan independientemente el trabajo de un operario soldando eléc­
hasta obtener el arco correcto en cuanto tricamente rieles de tranvías, o frente a
a volumen e intensidad. Después que el los talleres de reparación de automotores,
operario obtiene la graduación buscada, en plena calle. Pues bien, esta práctica
puede proseguir el trabajo recorriendo en la que dos conductores eléctricos,
las partes a unir, con la punta del elec­ convenientemente aislados, se extienden
trodo; en esta forma se obtiene la fun­ por el suelo hasta alcanzar el lugar de
dición y soldadura requerida en la am­ trabajo, comunicando un extremo con el
plitud necesaria. equipo generador y el otro con un sim­
ple dispositivo manual constituido por
el portaelectrodo, es el que con tanta
comodidad nos habilita para efectuar la
soldadura eléctrica por arco. Y como no
hay soldadura eléctrica por arco sin elec­
trodos y éstos resultan por consiguiente
de un gran consumo, estimamos que por
su importancia, bien vale la pena ocu­
parnos de su fabricación por las posibi­
lidades lucrativas de esta industria, que
a más de ser sencilla, sólo requiere pocos
a m ia n to elementos de trabajo y también muy
poco capital.
Las máquinas o equipos electrógenos
para la soldadura eléctrica por arco se Estos electrodos cuya longitud corrien­
fabrican en variedad de tamaños y mo­ te se encuentra comprendida entre los
delos adaptables a todas las exigencias. 35 y 40 centímetros, están formados por
Las mismas suministran la corriente de una varilla de alambre de hierro recoci­
trabajo por medio de una dínamo de di­ do de parecidas características del lla­
seño y características especiales y son mado “alambre de fardo” y otras veces
accionadas por motores eléctricos o de con características especiales, según las
explosión, indistintamente, suministran­ exigencias del consumo, pero siempre
do las dínamos bajo voltaje y alto ampe­ fácil de adquirir en las fábricas o talleres
raje. Las unidades menores suministran de trafilación del hierro.
hasta 15 amperios y las grandes llegan a Los mencionados electrodos se encuen­
600 amp., pasando por valores interme­ tran recubiertos por un revestimiento
dios en otros modelos. integrado por distintas sustancias que
varían en número y proporción, según
PREPARACIÓN DE ELECTRODOS su origen. Entre tales compuestos se
PARA SOLDADURA ELÉCTRICA encuentran el caolín, arcillas plásticas,
POR ARCO anhídrido salícico, grafito, carbón, bió­
xido de manganeso, carbonatos de sodio,
Después de haber reseñado las carac­ bórax, limaduras de metales, etc., etc.
terísticas más notables de la soldadura Los citados elementos, que más ade­
eléctrica por arco, consideramos muy lante estudiaremos, se empastan con vi­
oportuno tratar un tema de tanta afini­ drio soluble (silicato de sodio soluble)
dad con la misma, como es el de la fa­ en soluciones de una densidad de 1,15 a
bricación de electrodos para emplear en 1,20 del densímetro de Baumé, en las
esta soldadura con los metales ferrosos, proporciones apropiadas para formar lí­
que es la que más se practica en todos quidos de consistencia de jarabes espesos.
los órdenes de la industria de las maqui­ La varilla de hierro suministra el apor­
narias en general. te metálico para la soldadura, y el reves­
Seguramente el lector habrá tenido timiento constituye una mezcla de sus­
más de una oportunidad de contemplar tancias no conductoras, a la vez que poco
88 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

fusibles. En estas condiciones el mencio­ Dentro de la longitud de las varillas


nado revestimiento forma una costra que de hierro para los electrodos, compren­
al tardar más en fundirse que el metal dida entre 35 y 40 centímetros debemos,
de aportación, sirve de guía al arco y lo al proceder a su recubrimiento, dejar
hace silencioso y estable, formando al unos 4 centímetros libres que son nece­
fundirse, silicatos dobles, originando una sarios para que el portavarillas, con el
cual se sostiene y maneja la misma con­
duciendo la corriente de trabajo, haga
un buen contacto con el electrodo.
El diámetro de las varillas varía entre
1 y 7 milímetros, siendo los de mayor
consumo los de 3 milímetros; los más
delgados se destinan para pequeñas sol­
daduras y los más gruesos, como es natu­
ral, a trabajos de mayor volumen.

«■P íW T A
C O lO & aA D fi
ZONA U 8 & £
La capa de recubrimiento debe tener
de 1 a 1 }/2 milímetro de espesor. Las
varillas serán bien rectas e iguales; es
decir, bien calibradas, pues varillas tor­
cidas o defectuosas no tienen aceptación
ni servirán para acreditar una marca.
En las zonas industriales de las grandes
capitales existen talleres de trafilación
que disponen de maquinarias especiales
para enderezar y cortar automáticamente
el alambre en las medidas solicitadas, los
cuales nos pueden proveer las varillas de
hierro que necesitamos.
Damos a continuación una fórmula
para el recubrimiento de los electrodos,
cuyas proporciones equilibradas y las
características de sus componentes llenan
perfectamente la finalidad a que se des­
ESQ/sf/HA. 0£/nosW í 7/t/O OE z » EOA/e/OM
tinan.
£ ¿£ cr/?0 0 0 EA C-) SO CM Z>O M E iE c -
T & /C A A A C O . E JV < /*M C /S

Fórmula:
aureola de gases y escorias livianas que Limaduras de hierro finí-
cubren la superficie de la soldadura evi­ simas .............................. 210 gramos
tando el enfriamiento brusco y el con­ Bióxido de manganeso . . . 212 tf

tacto directo con el oxígeno y el nitró­ Caolín lavado .................. 50 tf

geno del aire, que en otras condiciones Soda Solvay ...................... 350 tt

originaría óxidos y nitruros de hierro en Borato de sodio (bórax) . 75 tf

perjuicio de la soldadura. Vidrio s ol ubl e (solución


1,15 Bmé.) .................... 520
En la mayoría de los casos de soldadu­ ff

ra autógena por arco, nos es indispensa­ La limadura de hierro debe encon­


ble que el metal de aporte del electrodo trarse libre de óxido y aceites o cuerpos
sea exactamente de características seme­ extraños de cualquier naturaleza. Todos
jantes al del metal que se desea soldar, los componentes, menos el vidrio solu­
y el uso del arco eléctrico es particular­ ble, deben encontrarse finamente pulve­
mente valioso por el calor instantáneo y rizados. Se mezclan bien, en seco, y se
concentrado que produce, tan difícil de empastan luego con el vidrio soluble
alcanzar con el soplete oxiacetilénico. disuelto en agua a una densidad com­
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 89

prendida entre 1,15 a 1,20. El final de se le aplica una coloración que puede
este preparado debe constituir un líqui­ ser azul, roja o amarilla, de acuerdo al
do espeso que se coloca en una vasija de tipo del electrodo que se quiera distin­
forma tubular tal como se ilustra en la guir. Con este objeto se funde en un
figura correspondiente. En la misma se recipiente, lacre de los colores citados y
calienta el preparado removiendo con se sumerge el extremo de la varilla hasta
una varilla para que la mezcla sea per­ la altura indicada. No se debe sobrepa­
fecta y los cuerpos más pesados no se sar esta medida para que la varilla tenga
sedimenten. un espacio libre ya calculado y que se
destina a establecer el contacto eléctrico
con el portavarilla. El lacre tendrá al
enfriar una suficiente elasticidad para
evitar que se descascare de las varillas.
Para conseguir esta elasticidad, le agre­
garemos al fundir, una pequeña porción
de cera.
Los electrodos terminados se empa­
quetan en cajas de cartón con su marca
LLR V A L2A ¿>/r & c -
C /O M £>£ LA C O S T U R A .-
comercial y las características especiales,
y si es posible, ilustrando con una repre­
sentación esquemática que indique la
función del electrodo en la soldadura
E L E C T R O D O S L /S T O S P A R A ¿.A t/E A fT A
por arco eléctrico.
En la gran industria, estos electrodos
Las varillas limpias de óxidos y de gra­ reciben el recubrimiento que dejamos
sas, se van introduciendo verticalmente explicado, por medio de prensas hidráu­
una por una hasta cubrir con el prepa­ licas que fuerzan el revestimiento alre­
rado la altura ya indicada; se retiran y dedor del alambre mediante un sistema
se dejan secar. Si la capa de recubrimien­ de matrices, y están provistas de un dis­
to no resultara por lo menos de un milí­ positivo patentado para extraer el aire,
metro de espesor, debe repetirse la ope­ con lo cual se elimina el deterioro y des­
ración hasta conseguirlo. perdicio ocasionado generalmente por el
La terminación de los electrodos con­ aire atrapado en la cámara de expulsión;
tará, a más de las características indica­ pero estos problemas no los tendremos
das, con una presentación atrayente, en nosotros trabajando en las condiciones y
beneficio de la cual, en el extremo libre directivas que dejamos expuestas en la
del recubrimiento y en una faja de un fabricación de electrodos como industria
centímetro a partir de la parte superior, casera.

PLAQUITAS PARA SOLDAR A LA FRAGUA


EL HIERRO Y EL ACERO
En aquellos talleres caseros o de es­ costoso equipo de soldadura autógena,
tablecimientos rurales en los cuales se se remedia este inconveniente con ayuda
cuenta con una fragua para trabajos de la fragua y de los recursos que más
de emergencia, se presenta a menudo adelante indicaremos.
la necesidad de soldar piezas de hierro La soldadura que vamos a explicar, no
o acero, con más o menos apuro si las es una soldadura comercial como la autó­
mismas pertenecen a máquinas de tra­ gena que resuelve problemas de repara­
bajo. Como esto no es suficiente para ción con gran rapidez y eficacia, pero sin
justificar la necesidad de mantener un embargo, para los casos que hemos men-
90 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
donado resulta de una gran utilidad, formación de películas delgadas como
pese a que su práctica se ha ido per­ hojaldre, de color negro, que son com­
diendo poco a poco, desalojada por las puestos de óxido y nitruros de hierro.
modernas prácticas antes mencionadas Suponiendo que este calentamiento se
que economizan mucha mano de obra. produjera en el vacío o sea sin el menor
Por las razones apuntadas, solo reco­ vestigio de aire, el hierro tomaría el rojo
mendamos la soldadura a la fragua en libre de óxidos y el simple contacto de
aquellos trabajos caseros y de emergencia las partes ayudado con oportunos golpes
en los cuales la mano de obra está repre­ de martillo sería suficiente para provocar
sentada por nosotros mismos que al eje­ una fuerte y sólida soldadura, pero en
cutar esta artesanía nos hemos propor­ la práctica, las películas de óxido se lo
impiden, y aunque se pueden eliminar
raspando el metal candente, instantánea­
mente vuelven a formarse. Estos incon­
venientes que acabamos de mencionar
se contrarrestan con el empleo de ele­
mentos decapantes y fundentes al mismo
tiempo.
Aclaremos que se da el nombre de
“decapantes” a cuerpos de composición
química capaces de desoxidar la super­
ficie del metal candente y al mismo tiem­
po formar compuestos que al fundir so­
bre la superficie caldeada aíslan el metal
del contacto con el aire o en otros casos
generan momentáneamente gases o sales
que dan tiempo para efectuar la solda­
dura.
Los “fundentes” son compuestos quí­
cionado una satisfacción en la que no micos que tienen la propiedad de bajar
entra en cuenta el tiempo que hayamos en algunos grados el punto de fusión de
empleado en llevarla a cabo. los metales.
Las herramientas que necesitamos es­ Son varios los cuerpos químicos que
tán a la vista en las figuras que ilustran
poseen estas características, figurando en
este capítulo, y por ser de uso general no primer término el bórax conocido por
faltan en ningún taller de esta natura­ los antiguos plateros con el nombre de
leza.
“tincar”; sigue el ácido bórico, la sal de
Para llevar a cabo la soldadura, se amoníaco (cloruro de amonio), el ferro-
calientan a la fragua las piezas a soldar cianuro de potasio, la sílice y otros.
hasta que las mismas tomen la tempe­
Resulta interesante mencionar el caso
ratura que corresponde al rojo naranja
de la sílice o anhídrido silícico cuyo más
brillante, sin pasar al rojo blanco cuando
conocido representante es la arena, que
se trata de acero, pues a esta temperatura
siendo en frío un cuerpo indiferente,
el hierro aguanta pero el acero corre pe­
sometido a altas temperaturas se compor­
ligro de tomar el estado llamado por
ta como un ácido activo y al contacto
los forjadores “temperatura del sudante”,
con el hierro al rojo lo ataca formando
peligrosa por estar muy cerca del punto
silicato de hierro.
de fusión y que puede romper la pieza al
forjarla. Fabricación de las plaquitas para sol­
A temperaturas elevadas, el hierro y dar. Aprovechemos entonces las propie­
el acero toman activamente el oxígeno dades de los cuerpos antes mencionados
del aire, oxidándose en la superficie con para preparar las plaquitas que usare­
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 91
mos más adelante en la soldadura del explicó anteriormente. Para evitar que
hierro y del acero. la masa fundida pueda pegarse a la plan­
Estas plaquitas o pastillas afectan la cha de hierro se pintó ésta con una le­
forma rectangular en las dimensiones de chada de cal como la usada para el blan­
1 X 2 cm y 2 mm de espesor según queo y se deja secar; también puede
se ilustra en la figura correspondiente; untarse con grafito en polvo.
integran su estructura los componentes
decapantes y fundentes que damos más
adelante, retenidos los mismos por una
tela de alambre de hierro muy fino, sin
galvanizar, como el usado de protección
contra las moscas.
Debemos preparar una plancha de hie­
rro pulido de 20 X 10 cm con un rebor­
de o pestaña de 3 mm formando una ban­
deja. Encuadramos dentro de esta super­
ficie un trozo de tela metálica de iguales
dimensiones y preparamos la mezcla fun­
dente y decapante que con el sostén de
la tela formará las placas de soldar cuya
fórmula damos a continuación:
Fórmula:
sa s& é ¿¿i cvs/V
Bórax ................................ 360 gramos c A ííe A /r e a e t .

Cloruro de am o n io ............. 60 „ t/MADURAS: &>S


e le p m a tsfO t¿

Ferrocianuro de potasio . 60 „ & £ A f/fa tG , -S C

Arena blanca, fina .......... 18 „


Limaduras de hierro, fi­
nas .................................. 225
Bióxido de manganeso . . . 30 „ ¡oe
Todos estos componentes bien pulve­
rizados y mezclados se introducen en un
recipiente de hierro fundido, muy lim­ Enfriada la masa, nos será fácil cortar
pio, y se lleva al fuego. No olvidemos las plaquitas en la medida prevista, para
que el recipiente será exactamente como lo cual calentamos al fuego la hoja de
el indicado, pues de cualquier otro ma­ un cuchillo viejo y marcamos las placas
terial que pretendamos usar nos traerá para después cortarlas con una tijera de
desagradables sorpresas acompañadas de hojalatero.
la pérdida de todo el preparado. Cómo se efectúa la soldadura. La
Al calentar la mezcla nos será dado operación de soldar con las plaquitas es
observar que por la acción del calor, el sumamente sencilla: se reduce a calentar
bórax se hincha formando globitos que a la fragua las partes de hierro o acero
luego desaparecen; esto es debido a que que se quieren unir y cuando bajo la
al fundir pierde agua de cristalización acción del calor han tomado la tempe­
y se reduce al estado de bórax fundido o ratura del rojo naranja, se retiran del
anhidro. Será suficiente que se haya fun­ fuego con las tenazas de herrero y se lle­
dido el bórax y el cloruro de amonio (sal van rápidamente a la bigornia, se colo­
de amoníaco) para provocar la unión de can una o más plaquitas según la super­
los demás elementos y después de remo­ ficie lo exija, y encimando las partes
ver bien el preparado, lo volcamos sobre entran en función los componentes de
la plancha de hierro en la cual ya he­ las plaquitas, al mismo tiempo que uno
mos colocado la tela metálica, como se por martilleo termina la operación.
92 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Algunos detalles no deben descuidar­ la bigornia con golpes livianos al prin­
se, como ser la elección del martillo que cipio y más enérgicos y seguidos a medi­
será de peso y tamaño adecuado a las exi­ da que se va enfriando el metal, termi­
gencias del trabajo. Las piezas en unión nando el forjado como es de práctica,
serán firmemente sujetas con las tenazas con la corrección de pequeñas deforma­
para evitar que se deslicen de su punto ciones.
de unión. En ningún caso en que se practiquen
estas soldaduras, es conveniente pasar de
las temperaturas acusadas por la colora­
ción del metal, especialmente en el acero,
que puede alterar sus condiciones por la
pérdida de su contenido en carbono.
También puede suceder que al rojo
blanco las plaquitas se quemen antes de
dar tiempo a la soldadura, quedando así
anulada la verdadera función que deben
realizar.
Igualmente podría suceder, en el caso
de un calentamiento insuficiente, que la
unión no tome la debida fuerza que co­
rresponde a una soldadura bien hecha.
La práctica acompañada dé una obser­
vación inteligente de las operaciones, nos
hará apreciar las verdaderas bondades de
Cuando con los primeros golpes hemos este preparado en plaquitas para la sol­
conseguido las soldaduras, llevamos nue­ dadura por caldeo a la fragua que aca­
vamente al fuego las piezas calentándolas bamos de explicar y que no dudamos
al rojo blanco oscuro, en cuyo momento resultará de gran provecho a muchos de
se apartan de la fragua y se martillan en nuestros amables lectores.

SOLDADURA CON PLATA

La soldadura de metales con liga de esfuerzos mecánicos o temperaturas ele­


plata tiene una gran aceptación para vadas.
trabajos delicados debido a las condicio­ La soldadura blanda se usa más en
nes especiales que poseen de ser muy uniones donde las partes no deben some­
fuertes y duraderas; por estas condicio­ terse a grandes esfuerzos y en que sólo
nes que la caracterizan, no sólo se emplea tiene importancia la simple unión de las
para soldar la plata, sino también para partes.
otros metales. Aunque más adelante daremos fór­
Existen dos clases de soldadura de pla­ mulas para preparar estas aleaciones de
ta: la llamada soldadura fuerte o dura, soldar con plata, sólo aconsejamos su
y la blanda o floja. La primera se carac­ preparación a aquellas personas fami­
teriza por su alto punto de fusión y es liarizadas con la fundición de metales.
una liga compuesta por plata, cobre y En otras condiciones, siempre es más
zinc, y la segunda con bajo punto de fu­ conveniente y seguro la compra de la
sión lleva también plata, cobre, zing y a soldadura lista para su uso.
veces pequeñas cantidades de estaño. Si deseamos practicar la soldadura
La soldadura fuerte es indicada para fuerte con plata, debemos contar con un
la unión de piezas destinadas a soportar buen soplete a gas y aire de presión u
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 93
oxhídrico para autógena, pues sopletes casos de tener que soldar piezas chicas y
con menos rendimiento en calorías hacen piezas grandes, o tamaños intermedios.
insegura y muy laboriosa la tarea de sol­ En el primer caso de las piezas peque­
dar; en cambio, cuando se dispone de la ñas que por su tamaño son difíciles de
temperatura deseada y ésta se puede gra­ retener en una determinada posición, es
duar a voluntad, el trabajo de soldar necesario arbitrar recursos que nos per­
resulta un placer por la seguridad con mitan disponerlas como mejor nos con­
que se ejecuta. venga. Esto también suele suceder con
las de mayor tamaño que por razones de
forma presentan parecidas dificultades.
Si en los citados casos no nos podemos
ayudar con un alambre que mantenga la
pieza en posición y que a su vez se sujeta
con una prensita al borde de la misma,
entonces debemos apelar a otros recur­
sos, como ser, formando una pasta con
arcilla refractaria y con ella sostener la
pieza en la posición más conveniente,
dejando como es natural el espacio libre
para que la llama del soplete pueda fun­
dir la soldadura.
En las piezas más grandes se procede
de acuerdo con nuestro criterio según las
circunstancias. Previamente los lugares a
soldar deben limpiarse raspando con una
lima o herramienta de acero con cantos
vivos para lograr una buena soldadura.
Puestas las piezas en la posición correc­
ta para soldar, se les aplica la mezcla
fundente que aunque se vende ya pre­
parada es fácil de hacer según se indica
en la siguiente;
Para llevar a cabo esta soldadura, muy Fórmula:
usada para piezas de plata, bronce, hie­
rro, latón, cobre y otros metales, debemos Bórax ....................................... 1 parte
Ácido bórico ............................ 1 „
disponer sobre nuestra mesa de trabajo
algunos ladrillos refractarios o una plan­ Los dos productos en polvo se mezclan
cha de amianto de un centímetro de es­ bien y para su uso se toma una porción
pesor. Esto es lo que aconsejamos aun­ y se empasta con una solución de cloruro
que algunas personas prácticas puedan de zinc formando una especie de nem a
reemplazar estos elementos por otros que liviana que se aplica a pincel sobre el
tengan parecida eficacia para evitar la material. Esta aplicación debe ser proli­
propagación del calor producido por el jamente repartida en los lugares a soldar
soplete. solamente, pues si se extendiera fuera de
Damos por entendido que los demás la zona requerida por la soldadura, al
elementos de taller que son necesarios fundir ésta correrá por todos los lugares
para limar y raspar el metal asi como tocados por el fundente.
pinzas o dispositivos auxiliares para su­ Todas las juntas a soldarse deben te­
jetar las piezas se cuentan entre lo que ner sus partes adaptadas entre sí lo más
puede hacer falta para llevar a cabo estrechamente posible, pues una vez ca­
nuestra soldadura'. lentadas a su punto la soldadura fundida
En el trabajo pueden presentarse los correrá en el espacio existente entre ellas
94 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
por más insignificante que sea. En estas de soldar. Esto se evita eliminando las
condiciones se consigue una unión mu­ causas, protegiendo con pantallas de
cho más fuerte que si se deja un espacio amianto el lugar que rodea la pieza a
mayor entre las partes a soldar. soldar. La escasez de fundente como así
Antes de empezar a soldar es conve­ también las materias extrañas adheridas
niente recorrer con la llama del soplete al metal, grasas, etc., producen soldadu­
calentando lentamente los bordes de la ras desparejas con pequeñas picaduras.
unión y sus vecindades cuando ya se ha Cuando se trata de piezas chicas tales
aplicado el fundente y luego de este pre­ como anillos u otros objetos similares
calentamiento que tiene por finalidad por su tamaño, bastará el soplete de gas
reducir la radiación de calor, se coloca y aire para su soldadura.
la soldadura en trocitos que si quedan Terminada la soldadura, mientras la
fuera de lugar se llevan a la parte de la pieza se encuentra todavía caliente se
unión por medio de una varilla de alam­ somete al baño de decapado y limpieza
bre de acero de unos 20 cm terminada en compuesto por:
punta de lanza por un extremo y en un Ácido sulfúrico .................... 1 parte
aro en el otro donde se toma para su Agua ..................................... 12 partes
manejo.
Se recuerda que el ácido se vierte gota
Ai calentar la junta con la llama del
a gota en el agua y nunca en sentido
soplete, la temperatura que va tomando
inverso. Este baño limpia el metal eli­
se puede apreciar por el color que ad­
quiere el metal. El primer rojo visible minando las escamas duras y negras que
se forman durante el caldeo, mejorando
se encuentra alrededor de los 470° C., el
notablemente el aspecto de las piezas.
rojo vivo a los 640° C. y el rojo blanco
Las mismas sólo deben dejarse el tiem­
a los 800° C. El bórax que actúa como
po indispensable para su limpieza y pa­
fundente se licúa a los 640° C., aproxi­
sarse en seguida de retiradas, por un
madamente y una buena soldadura de
baño de agua caliente para su lavado,
plata entre los 750° y los 850° C.
secándose a continuación con aserrín.
Después del precalentamiento, se apu­ Para los lectores que quieran prepa­
ra el calor de la llama apuntando con rarse la soldadura de plata damos a con­
el centro de la misma sobre la soldadura tinuación dos fórmulas para ambos tipos
que al llegar al rojo blanco se ablanda de soldadura.
y licúa con un brillo casi luminoso co­
rriendo rápidamente siguiendo la línea Soldadura fuerte:
del fundente como si la apuraran y apa­ Plata fina .............................. 11 partes
gando el brillo para pasar al rojo. Cuan­ C o b r e ..................................... 6 „
do las partes han sido debidamente pre­ Zinc ....................................... 2
paradas, la soldadura se desliza, como
dijimos, a lo largo de la unión, pero si Soldadura blanda:
el calentamiento no fuera suficiente o el Plata ...................................... 12 partes
fundente escaso, se formarán frecuente­ Cobre .................................... 4
mente grumos. Zinc ....................................... 1 parte
Otros motivos de fracaso pueden ser La plata y el cobre se funden juntos
originados por corrientes de aire frío y al retirar el crisol del fuego se le agre­
que interfieren provocando zonas de en­ ga el zinc removiendo la fundición con
friamiento sobre el material que se trata una rama verde.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 95

SOLDADURA DE ALUM INIO

LIGAS FUNDENTES o rajaduras producidas en el aluminio.


No hace muchos años la soldadura del Después de limpiar perfectamente el
aluminio era considerada como algo im­ metal desengrasando su superficie y pa­
posible, pero en los tiempos actuales es sando lana de acero para pulir el metal,
cosa común el poder efectuar su solda­ observamos detenidamente la parte puli­
dura en forma casera cuando se poseen
los conocimientos necesarios que en to­
dos sus detalles exponemos en el presente
capítulo.
Antes que nada, es importante que
digamos algo sobre el aluminio como me­
tal, para tener una idea clara que nos
permita distinguir sus distintos grados
de pureza de la cual depende el éxito de
la soldadura.
El aluminio puro es un metal de as­
pecto argentino, muy livano, que no se
altera al aire, pero se cubre instantá­
neamente de una película transparente,
finísima, de óxido de aluminio que lo
preserva de toda corrosión de origen
atmosférico que pueda alterar su aspecto.
Esta película de óxido que acabamos
de mencionar es la que dificulta la ope­
ración de soldarlo, pues mientras el alu­
minio funde a los 625° C., su óxido lo
hace a más de 1000° C., o sea cuando
el metal ya ha fundido. Es por estas razo­
nes que debemos ante todo reducir quí­
micamente este óxido para poder soldar
el metal.
Posiblemente muchos amigos lectores
pensarán que siendo el aluminio un me­
tal tan conocido y de uso diario, estas
aclaraciones están demás; pero es del caso
aclarar que nos estamos refiriendo al
aluminio químicamente puro, tan difícil
de encontrar en los útiles de cocina y
otros de uso diario aceptados como de
aluminio y que en realidad son aleacio­
nes de este metal con alto porcentaje de
silicio, zinc, hierro, cobre, etc., compren­
diendo en estas proporciones algunas im­ mentada para calcular su grado de pure­
purezas que conspiran contra las buenas za por el aspecto que presenta. Si mues­
soldaduras. tra un color blanco de plata uniforme es
En los trabajos caseros lo más corrien­ indicio de que estamos en presencia de
te es tener que soldar cacerolas y otros un aluminio de buena calidad que admi­
recipientes por el estilo tapando agujeros tirá fácilmente la soldadura; si en cam-
96 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

bio resulta grisáceo, es claro indicio de Fórmula C:


que se trata de una aleación de aluminio Cobre .. 1 parte
con fuerte agregado de zinc, antimonio Aluminio 95 partes
u otros metales blandos. Si la superficie Bismuto 2 „
aparece con puntitos negros como pica­ Zinc . . . . 1 parte
duras, es debido a que contiene limadu­ Estaño . .
ras de hierro que afloran a la superficie, Se funden los metales en un crisol de
y el metal en estas condiciones resulta grafito comenzando por los de más alto
de lo más engorroso para soldar. punto de fusión y se vuelca la fundición
En los casos de las impurezas que aca­ en lingoteras para formar las barritas.
bamos de mencionar, la soldadura resul­
ta laboriosa y requiere mucha paciencia El fundente especial. Para reducir los
y trabajo, pues bajo la acción del calor óxidos del aluminio durante la solda­
la liga funde sin mayor adherencia. dura con las ligas cuyas fórmulas deja­
Cuando el aluminio es puro la soldadura mos expuestas, es necesario emplear tam­
tiene excelente adherencia, corre con fa­ bién fundentes especiales que tienen por
cilidad y produce espléndidas uniones. misión reducir químicamente el óxido
Sin lugar a dudas, lo mejor para sol­ de aluminio decapando al mismo tiempo
dar aluminio resulta la soldadura autó­ el metal. Es decir, que el fundente actúa
gena, pues el calor casi instantáneo de como mordente, reductor y decapante;
su alta temperatura funde el óxido tan su acción múltiple prepara la superficie
rápidamente que no da tiempo a que se dejando el metal vivo al descubierto, al
propague al resto del metal y lo ablan­ mismo tiempo que elimina todo rastro
de; claro está que no es una soldadura de óxido existente o en formación por
casera como la que desean nuestros lec­ efecto del calentamiento, y en algunos
tores, por lo cual no la tomaremos en casos bajando el punto de fusión.
consideración. Estos mismos fundentes son también
Los elementos que necesitamos para usados en la soldadura autógena del alu­
la soldadura casera del aluminio, se re­ minio en la que son indispensables. Da­
ducen a la aleación o liga de soldar, el mos a continuación dos de las fórmulas
fundente especial, la fuente de calor más usadas.
apropiado y una lima o raspador. Fórmula 1:
La liga de soldar. Esta aleación es­ Cloruro de p o ta sio ........... 60 gramos
pecial para soldar aluminio se puede Cloruro de calcio ............ 30 „
adquirir en las buenas ferreterías, no Criolita ................................ 10 „
obstante lo cual, para aquellos indus­ Fórmula 2:
triosos que deseen preparársela damos Cloruro de p o ta sio ........... 60 gramos
tres fórmulas distintas, de las cuales la Cloruro de litio ............... 20 „
fórmula A es todo un éxito para alumi­ Cloruro de sodio ............. 15 „
nios de alto grado de pureza; la fórmula Bisulfito de potasio .......... 5 „
B le sigue en importancia y la C se com­
Los componentes de estas fórmulas se
porta bien en las aleaciones que contie­
funden en un crisol de grafito, y la masa
nen zinc o bismuto.
fundida se vierte sobre una plancha me­
Fórmula A: tálica pulida; una vez enfriada se tritura
Plata ................................ 1 a 4 partes en un mortero de porcelana y se reduce
Aluminio ........................ 9 „ a polvo. Luego se guarda en un frasco
C o b r e ................................ 2 a 4 „ de vidrio herméticamente cerrado, pues
Fórmula B: se trata de un compuesto muy higros­
Cobre ___ 1 parte cópico que al absorber la humedad del
Aluminio . 95 partes ambiente se licúa fácilmente quedando
Estaño inservible.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 97

El fundente se usa tomando la canti­ firme entre dos ladrillos, pero como esto
dad indispensable, que se coloca en el no basta por tratarse de un elemento
lugar a soldar en el momento de actuar muy liviano que se mueve fácilmente,
el calor. para que pese más y no se mueva se ha
cargado de arena seca la parte inferior.
Fuente de calentamiento. Como el La punta de la varilla de soldar indi­
aluminio es un metal de gran conducti­ ca el lugar donde se está soldando; como
bilidad térmica, exige un calor potente puede apreciarse en la figura, la llama
y efectivo para compensar la pérdida por de la lámpara de gasista está dirigida
dispersión; en consecuencia, no podemos más abajo de la zona, pues siendo el
pretender soldarlo con los vulgares sol­ aluminio un excelente conductor del ca­
dadores tipo martillo, con bulbo de co­ lor, no es necesario que el fuego incida
bre, tan usado por los hojalateros, aun­ en el mismo punto de la soldadura, evi­
que los mismos sean de tamaño grande; tando en esta forma que esa zona se en­
en una palabra: estos soldadores no sir­ sucie con hollín.
ven para este trabajo. Es así que debemos Con la punta de la barrita de soldar
recurrir a algo más efectivo y seguro, y se arrima el fundente y se toca raspando
en este caso lo encontramos en la lám­ el metal suavemente; si la temperatura
para de gasista o plomero indicada en la ha llegado a su punto, la liga se funde y
figura o en los sopletes a gas y aire de corre adhiriéndose fuertemente dejando
presión. soldado el aluminio en forma impecable.
Limpieza del aluminio. Si se trata de Como última recomendación a nues­
vasijas, cacerolas, etc., éstas se limpian tros lectores, debemos recordarles nueva­
muy bien con polvo de pulir, agua y ja­ mente que para una buena soldadura
bón. Así preparadas se pasa por el lugar cuanto más puro es el aluminio tanto
a soldar un trapo mojado en alcohol; se mejor y más fácil se efectúa la solda­
raspa luego con la lima el lugar mencio­ dura. Por otra parte, si al tocar el metal
nado, procurándose formar un pequeño con la barrita de soldar, ésta no funde
canal o depresión que servirá para alo­ en seguida, debe retirarse momentánea­
jar la soldadura. mente a la espera de mayor temperatu­
ra y se prueba nuevamente después de
Soldando el aluminio. La f i g u r a actuar un rato más la llama, pues la
muestra el acto de soldar una pava que fusión de la liga debe producirse inme­
pierde por la unión del pico. En primer diatamente de entrar en contacto con el
término se ha tratado de darle un asiento aluminio en el lugar a soldar.

LA SOLDADURA DE PLOMO EN INSTALACIONES


SANITARIAS
Teniendo en cuenta que sobre este desde que casi todo el sistema sanitario
tema poco o nada se ha escrito, consi­ de la casa moderna se encuentra conec­
deramos de suma importancia presentar tado por caños de plomo que llevan el
al lector todas las indicaciones y recur­ agua, gas, etc.
sos que se emplean para efectuar buenas La escasez de operarios dedicados a
soldaduras. este trabajo y la necesidad de reparacio­
Estimamos que los importantes servi­ nes que a menudo se presentan es una
cios que reportarán nuestras enseñanzas razón de peso para que pensemos en la
serán debidamente aprovechados por ventaja de practicar nosotros mismos es­
aquellas personas que tienen afición a tas soldaduras contribuyendo ai mismo
los trabajos caseros de esta naturaleza, tiempo a la economía del hogar.
de los cuales no podemos prescindir Algunas personas ingeniosas y prácti­
98 MIGUEL ANGEL SEGOVIA
cas en toda suerte de manualidades, sien­ cida y de uso parecido a la lima de grano
ten cierto temor para iniciarse en esta grueso empleada para la limpieza mecá­
clase de soldaduras, pues piensan en el nica del plomo cuando se tiene que
riesgo que se corre de fundir los caños soldar.
de plomo antes de haber conseguido su Ya hemos dicho que el plomo funde
soldadura. a 327° C., de manera que para soldarlo
Un breve estudio sobre las caracterís­ usaremos una aleación de mucho más
ticas y propiedades del plomo con algu­ bajo punto de fusión a fin de eliminar
nas indicaciones y consejos oportunos, en gran parte el peligro de que los caños
nos hará entrar en confianza. También a soldar se ablanden al mismo tiempo
vale mucho la firme decisión de vencer que la soldadura por efectos del calor
inconvenientes con las consabidas pre­ aplicado.
cauciones de todo el que se inicia, que
pronto nos hará conseguir lo que en el
lenguaje común se llama: “tomar la
mano”.
El plomo de las cañerías es un me­
tal muy blando y maleable que en frío
admite ser golpeado o sometido a pre­
siones modéradas para ser amoldado a
distintas formas; condición que aprove­
chamos en los trabajos que más adelante
vamos a exponer. Cuando recién se cor­
ta o se lima, se presenta como un metal
brillante que al poco tiempo se torna
gris al contacto con el aire: tiene una
densidad de 11,3 y funde a 327° C.
Previo a la descripción de los trabajos
de soldar, veamos cuáles son las herra­
mientas y accesorios que el plomero ne­
cesita para sus actividades que general­
mente se reducen a soldar cañerías para
empalmar conexiones con artefactos sa­
nitarios o de gas.
Las figuras que ilustran estas líneas
nos muestran estas herramientas y acce­
sorios comprendiendo en primer término
la lámpara de soldar de los gasistas, la Esto se evita usando una liga de soldar
tijera de hojalatero, la sierra para cor­ del tipo estaño plomo al 33 % que funde
tar los caños, el trompo de madera dura a 180°C. y que es infaltable en todas las
destinado a ensanchar el diámetro de los ferreterías de barrio.
caños en sus extremos de empalme, el Los caños de conducción de agua, gas
mazo, la pinza cónica que a veces reem­ y desagües de piletas, son por lo general
plaza al trompo por su mayor exactitud de paredes resistentes y de espesores de
y por último, la herramienta de acero 2 a 3 y<¿ milímetros, cuyas caracterís­
con punta de lanza de bordes rectos y ticas se encuentran reglamentadas por
chaflanados y mango de madera, que se las autoridades municipales y sanitarias,
usa para agujerear los caños cuando de­ de manera que en base a este tipo de
ben practicarse empalmes intermedios en caños daremos algunos ejemplos de sol­
ángulo recto o parecidos. daduras.
Quedan todavía por mencionar el pi­ Como primer trabajo vamos a empal­
són del plomero y la escofina tan cono­ mar un caño de conducción de agua de
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 99

un diámetro de tres cuartos de pulgada se enchufa uno dentro del otro y con el
para una prolongación cualquiera. Si se pisón de madera se golpean suavemente
trata de una instalación en funciona­ los bordes para conformarlos al perfil
miento, la primera medida será cortar del caño.
el agua por medio de la llave de paso y Hasta aquí tenemos efectuado el tra­
luego abrir las canillas intermedias para bajo preliminar a la operación de soldar,
que no quede agua dentro; luego con la de manera que ha llegado el momento
sierra cortamos el caño en el lugar ele­ de efectuarla conforme con las indicacio­
gido. Tratándose de caños del mismo nes que damos más adelante.
diámetro, la operación se reduce a ase­ Encendemos la lámpaaa y graduamos

FO/?*!A COJPX4S?
a* curto oe piqm o

-BCBOADEAMOO
COMÍA CSCOf/MA

BNSAt/CfíAríDO
COM £L TBOA7PO

AMOLDANDO COA/
B/SO // A M 7CS £>&
¿ A S C ÍP A P Í/ B A

gurar una buena unión para lo que es la llama, que no debe ser luminosa o
necesario que entre uno dentro del otro dar humo, sino de un azul con ligeros
enchufando unos 8 ó 10 milímetros, para efluvios anaranjados en parte. Tendre­
lo cual es necesario ensanchar uno de mos a mano un trozo de estearina que
los extremos. Esto se consigue con el químicamente es el ácido esteárico y un
trompo en la forma que ilustra la figura trozo de paño grueso o mejor aún un
correspondiente. pedazo de fieltro de un sombrero viejo
Mediante unos golpecitos con el mazo cortado en cuadro de 12 X 8 cm.
el caño cede sin dificultad dando el diá­ Dirigimos la llama de la lámpara so­
metro que necesitamos. El otro extremo bre la estearina y dejamos que gotee
que se va a entubar dentro del citado sobre el fieltro para que lo penetre bien.
ensanchamiento debe ser chaflanado en Con la mano izquierda sostenemos la
sus bordes por medio de la escofina dán­ lámpara y la derecha tiene que atender
dole una reducción como muestra la fi­ alternativamente el fieltro, la estearina
gura correspondiente, conseguido lo cual y la barrita o liga de soldar. Principia­
100 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
mos caldeando ligeramente el caño en el de la mano y con movimiento suave re­
lugar de la unión y paseando la llama pasamos y alisamos la soldadura ablan­
por toda su circunferencia sin detenerse dada por el calor y que en este estado
más que un instante sobre un punto fijo. resulta plástica y dócil para estirarla y
Como para que la soldadura agarre es repartirla a voluntad pero sin olvidar
necesario e indispensable que el metal que la llama de la lámpara debe siem­
se encuentre libre de impurezas, a más pre acompañar- estas operaciones paseán­
de la limpieza practicada en el lugar con dola de arriba abajo y alrededor del caño
la escofina, pasamos la estearina sobre la para mantener el caldeo indispensable.
superficie caldeada para decaparla (lim­ Cuando se observe que la soldadura
piarla de óxidos). se ablanda demasiado se debe suspender
Tomamos la barrita de soldadura y el caldeo, pues de lo contrario podría
apoyándola por su punta junto al em­ fundirse el caño.
palme, dirigimos la llama de la lámpara Cuando se trata de empalmes en T se
sobre la misma. Como el caño ha sopor­ usa la herramienta de punta de lanza
tado ya un caldeo previo, pronto vere­ para practicar el agujero, que luego se
mos que la soldadura se ablanda y deja ensancha en la medida conveniente,
en el lugar pequeños pedazos que se agrandando los bordes y formando una
desprenden de la barra y que moviendo pestaña o reborde hacia afuera; traba­
la misma ayudamos a repartir alrededor jamos a continuación el otro caño em­
de la unión. pleando el trompo y el mazo para aco­
En estas condiciones, dejamos un mo­ modar el perfil y ensanchamiento al caño
mento la barrita de soldadura y tomamos de empalme, procediendo luego como en
el fieltro sosteniéndolo sobre la palma el caso anterior.

SOLDADURA EN PASTA PARA M ETALES


Con distintos nombres o marcas se su aplicación y la unión de las piezas
vende en el comercio una pasta para con ayuda de la llama de alcohol o del
soldar, compuesta de limadura de estaño soldador de cobre usado en hojalatería.
y una mezcla desoxidante que facilita Esta pasta sirve para soldar hojalata,
cobre, bronce, latón, metal blanco, etc.
Para fabricar esta clase de soldadura
se toma una barra de estaño de soldar,
fácil de conseguir en cualquier ferrete­
ría, que vienen marcadas ya con el por­
centaje de estaño y plomo de uso común.
Se procede a reducir estas barras a una
limadura fina por medio de limas de
grano bastardo o escofinas de tamaño
chico. También existen limas adecuadas
con estrías transversales acanaladas, en
forma de arco de círculo que se prestan
bien para este trabajo. Si se quiere fabri­
car en mayor escala, existen máquinas
especiales, provistas de discos intercam­
biables de acero duro. Estas máquinas
son de suficiente rendimiento para po­
der industrializar el producto.
M á q u in a e s p e c ia l p a r a o b t e n e r li m a d u r a s
Obtenidas las limaduras en cualquiera
d e e s ta ñ o . de las distintas formas explicadas, si se
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 101
quiere obtener una pasta muy uniforme vo. De manera que pudiendo obtenerla
y de calidad superior, se pasan por un directamente en polvo usaremos este últi­
tamiz metálico de malla fina a fin de mo, también conocido vulgarmente por
separar las partes gruesas que se apro­ sal de amoníaco, y lo disolveremos en la
vechan luego volviéndolas a fundir y re­ glicerina calentando ambos ingredientes
pitiendo la operación. A la limadura así a fuego lento.
obtenida se le agrega en cantidad sufi­ Si se quiere se puede agregar a la com­
ciente para hacer la pasta, la siguiente posición un poco de resina aromática en
composición: polvo, tal como benjuí o estoraque, que
al contacto del soldador desprende un
G licerin a............................ 100 gramos
Cloruro de a m o n io .......... 5 „ olor agradable y no perjudica en nada
a la soldadura.
El cloruro de amonio se obtiene en el Si se prepara para la venta conviene
comercio en piedra o en polvo. La pie­ envasar el producto en pequeños enva­
dra, que es la misma que se usa para ses de hojalata litografiada para darle
frotar y limpiar los soldadores cuando una buena presentación, pues no debe­
se retiran del fuego, no nos conviene, mos olvidar que muchas veces es el en­
porque tendríamos que reducirla a pol­ vase el que conquista al comprador.

FU N D EN TES Y LIGAS PARA SOLDAR M ETALES

La mayoría de los metales, especial­ mando óxidos que rechazan la liga de


mente aquellos laminados, se emplean soldar.
para la confección de muy diversos obje­ Por las causas apuntadas es necesa­
tos en la estructura de los cuales muchas rio valerse de recursos químicos que
veces es necesario practicar uniones por reduciendo los óxidos formados limpian
medio de la soldadura o remachado o de químicamente el metal en el momento
ambos recursos a la vez cuando las par­ de soldar. Estos elementos llamados “fun­
tes unidas deben soportar esfuerzos me­ dentes” o “mordientes” para soldar, sue­
cánicos. len ser de distinta naturaleza, como ve­
Soldar un metal es conseguir su unión remos más adelante.
por medio de otro metal o aleación con
Fundentes. Son agentes químicos que
ayuda de elevadas temperaturas y de un
rebajan en algunos grados el punto de
cuerpo o agente químico llamado “fun­
fusión de los metales facilitando al mis­
dente” o “mordiente” que tiene la misión
mo tiempo la limpieza química del me­
de reducir los óxidos que se originan por
tal caliente a punto de soldar.
la acción del calor en el acto de soldar.
La soldadura más generalizada por su
Quien va a hacer la unión de un metal
fácil aplicación es la que se practica con
por medio de soldadura, debe siempre
hojalata, latón, bronce, zinc, cobre y
tener en cuenta que, aunque aparente­
otros, especialmente usada en la repara­
mente limpio, se encuentra recubierto
ción de tachos de cocina y de hierro en-
por una película a veces invisible, de
lozado; por esto mismo trataremos en
óxidos formados por la acción del oxí­
primer término los fundentes empleados
geno del aire y otros compuestos de na­
en esta clase de soldadura, después de
turaleza más complicada.
algunas aclaraciones sobre las caracterís­
También debemos tener en cuenta ticas de los metales sobre los cuales serán
que al efectuar la soldadura, el metal aplicados.
debe soportar una brusca elevación de
temperatura y que este calórico activa La hojalata. Se da este nombre a la
su afinidad por el oxígeno del aire for­ chapa laminada muy delgada, de hie­
102 MIGUEL ANGEL SEGOVIA

rro dulce maleable estañado por ambas Eormula:


caras. Limadura o trozos de zinc 16 gramos
El bronce. Es una aleación de cobre Ácido clorhídrico comercial 25 c. c.
Cloruro de amonio en pol­
y estaño, a veces con plomo, de origen vo ...................................... 12 gramos
muy antiguo, pero que en realidad se
Se coloca el ácido clorhídrico en un
encuentra también con agregados de
recipiente de material vitreo y se le va
otros metales que le dan características
agregando el zinc poco a poco, esperan­
especiales. Al igual que la hojalata, se
do siempre que el ácido disuelva bien el
presenta en láminas delgadas o en for­
metal antes de agregar más. Como el
mas sólidas de fundición.
ácido clorhídrico es un gas que se vende
El latón. Es una aleación formada por disuelto en agua en distintos grados de
cobre y zinc en proporciones variables, concentración, resulta difícil dar una
llevando a veces cantidades variables de cantidad exacta de zinc, por lo cual da­
estaño y plomo según el destino que se mos una aproximada. Cuando el ácido
le da. no disuelve más zinc es un indicio de
E l zinc. Es un metal simple que se que el mismo ha quedado todo reducido
emplea en gran cantidad para galvanizar a cloruro de zinc, entonces añadimos el
el hierro como protección contra la co­ cloruro de amonio y obtenemos así un
rrosión. Es inalterable al aire seco, pero cloruro doble de amonio y zinc que eva­
con la humedad se cubre de una película poramos a sequedad en una cápsula de
de hidrocarbonato de zinc que protege el porcelana.
metal subyacente de una alteración más El resultado de esta evaporación es
profunda. una masa cristalina de color blanco, su­
mamente higroscópica que debe guar­
El hierro enlozado. T an usado en las darse en un frasco de vidrio bien tapado.
baterías de cocina, no es otra cosa que Cuando se desea emplear, se toma una
chapa de hierro fina, recocida y deca­ pequeña cantidad y se disuelve en un
pada, a la cual por medio del estampado poquito de agua y por medio de un
o repujado se le da la forma adecuada y pincelito se humeceden con este líquido
se le aplica luego el baño de enlozado. las partes que se van a soldar.
Hemos citado aquí estos metales por La técnica de la preparación está re­
ser los más comunes que se presentan en presentada en los distintos pasos que
el hogar, para trabajos de soldadura en detallan las figuras adjuntas y que acla­
los cuales se usan indistintamente algu­ ran sus respectivas leyendas. Cuando el
nos de los fundentes que mencionamos cloruro de zinc formado se pasa por el
a continuación. filtro y se le añade el cloruro de amo­
Preparación de los fundentes. El áci­ nio, si éste no se disuelve completamente
do clorhídrico diluido en agua es a por falta de líquido, se le agrega un poco
menudo usado para limpiar el metal de agua destilada.
a soldar, pero siendo su acción reduc- Fastas para soldar. Con este mismo
tora muy pobre, es necesario agregarle producto y otros agregados se puede fa­
algunos trocitos de zinc, con lo cual se bricar también una pasta para soldar de
consigue en parte una transformación excelentes cualidades. Para ello es sufi­
en cloruro de zinc que se aplica en la ciente reducir a finas limaduras una liga
unión a soldar para que la liga muerda de estaño y plomo al 50 % que luego se
mejor. tamiza para igualar el grano. Se mezcla
En el comercio se venden preparados con la preparación anterior agregando
líquidos para soldar, que dan mejores una pequeña cantidad de resina en pol­
resultados que el compuesto antes cita­ vo fino y se forma la pasta agregando un
do. Este producto de fácil fabricación, poquito de agua y unas gotas de gli-
se prepara de acuerdo con la siguiente cerina.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 103

Para su aplicación se limpia con tela incorpora un volumen igual de agua


esmeril el lugar de la soldadura y si la destilada.
parte apareciera grasienta por tratarse Por último, se puede usar también un
de una vasija de cocina, se repasa con un compuesto que se hace disolviendo 10
trapo mojado en alcohol antes de pasar gramos de fósforo en 50 centímetros cú­
el esmeril; se aplica después el preparado bicos de ácido clorhídrico; esta solución
y con el soldador de cobre bien caliente se concentra a fuego suave en cápsula de
previamente pasado por la piedra de porcelana, hasta que adquiera consis­
amoníaco, se obtendrá una rápida y fuer­ tencia de jarabe y una vez fría se mezcla
te soldadura. con igual volumen de alcohol de 80°.
Otra excelente pasta para soldar se A continuación damos algunos prepa­
hace con los elementos indicados en la rados usados como fundentes para soldar
siguiente el hierro y que también se prestan para
otros metales de alto punto de fusión
Fórmula:
tales como el oro, la plata, níquel, cro­
Aceite de oliva .................. 590gramos mo, bronce, cobre, etc.
Sebo ...................................... 385
Resina colofonia ................ 342 „ Fundente para soldar chapa de hierro.
Sal de amoníaco en polvo 170 „ Se trata de fundentes, empleados para
Soldadura de e s t a ño al soldaduras de ligas fuertes, de alto pun­
50 % en limadura . . . . 1830 „ to de fusión.
A fuego moderado se funde el sebo Fórmula:
echando después la colofonia en polvo Bórax disuelto en agua . . 250 gramos
poco a poco, mientras se remueve el pre­ Sal de amoníaco en solu­
parado con un palo; seguidamente se ción concentrada ........ 2 litros
incorpora la sal de amoníaco junto con Ferroprusiato de po t a s i o
el aceite de oliva. en solución concentrada 2 „
Cuando estos cuerpos se han mezclado Se mezclan estas soluciones y con calor
bien, se añaden las limaduras removien­ suave se evaporan a sequedad.
do el preparado que es retirado del fue­ Para operar se emplea un recipiente
go y se sigue revolviendo hasta que por vidriado y debe retirarse del fuego cuan­
enfriamiento queda formada la pasta. do el preparado adquiera un estado pas­
Cuando se desea soldar conductores de toso. Llegado a este punto no debe con­
cobre con liga de estaño, especialmente tinuarse la acción del fuego, pues si así
en aparatos de radio o instalaciones eléc­ sucediera entraría en el período que se
tricas, no se deben usar los fundentes denomina “calcinación”, y se correría el
antes citados porque el cloruro de zinc riesgo seguro de que la acción fundente
y de amonio dejan en la soldadura sales del bórax destruyera el vidriado del re­
residuales que al tomar humedad for­ cipiente.
man corrientes parásitas y destruyen rá­
pidamente las uniones. En este caso se Para soldar acero fundido con hierro.
usa solamente la resina después de lim­ Se emplea eficazmente el compuesto que
piar muy bien con esmeril. a continuación se expone en la siguiente
Fundentes para soldar zinc. Para sol­ Fórmula:
daduras en chapas de zinc se usa una Bórax ................................... 64 partes
solución neutra de cloruro de amonio o Sal de amoníaco .................. 20 „
de cloruro de zinc en agua destilada. Ferrocianuro de potasio . . . 5 „
Resina colofonia .................. 5 „
Otro fundente se prepara haciendo
una solución concentrada de cloruro de Bien pulverizado todos estos compo­
zinc con 60 centímetros cúbicos de agua nentes, se mezclan, luego se humedecen
destilada, se le agregan 20 cm cúbicos con alcohol, se secan a calor suave to­
de amoníaco y al total formado se le mando las debidas precauciones para que
104 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
los vapores del alcohol no se inflamen, Fundente para hierro forjado.
quedando el producto listo para usar. Bórax ...................................... 2 partes
Otro fundente de uso similar se com­ Sal de amoníaco .................... 1 parte
pone con los elementos que se indican Agua ........................................ 1 „
en la siguiente Esta disolución se calienta a sequedad
Fórmula: y después de fría se mezcla en una ter­
cera parte de limaduras de hierro muy
Ácido bórico ........................ 35 partes fina y sin oxidar.
Sal de c o c in a ........................ 30 „
Ferrocianuro de potasio . . . 26 „ Fundente para soldar acero con acero.
Resina co lo fo n ia.................. 7 „ Ácido b ó ric o ...................... 41 partes
Sal de co cin a...................... 35 „
Estos componentes finamente pulveri­ Ferrocianuro de potasio .. 15,5 „
zados se mezclan bien y se empastan con Carbonato de sodio anhi­
un poquito de agua. dro .................................. 8 „

El ácido clorhídrico El cloruro de cinc se Al cloruro de cinc


ataca al cinc forman­ filtra por el algodón y filtrado se le agrega
do cloruro de cinc. separa lo extraño. cioruro de amonio.

El cloruro de cinc y El fundente así ob­ Para usar el fun­


amonio formado se tenido se guarda en dente se disuelve en
frasco de vidrio bien agua y se aplica en
evapora a sequedad el lugar a soldar.
quedando una masa. tapado.

GAS

Con liga de estaño al 33 % se H orno para fundir a gas


pueden soldar la s chapas. ligas de soldar.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 105
Se mezclan bien estos componentes y Esta composición recibe el nombre de
se humedecen con alcohol de 96° para aleación Lipowki, tiene un hermoso co­
formar una pasta que se guarda en fras­ lor blanco de plata muy brillante y fun­
co bien tapado. de a sólo 70° C. Por su bajo punto de
fusión, se presta admirablemente para
LIGAS PARA SOLDAR la soldadura de metales muy blandos en
Estas ligas son por lo general aleacio­ piezas delicadas.
nes más o menos fusibles y siempre de Para trabajar esta soldadura se emplea
menor punto de fusión que la del metal una técnica especial, que consiste en co­
que se desea soldar. locar en el lugar a soldar, una laminita
Dentro del orden que corresponde a de la aleación, previa aplicación del fun­
cada tipo de soldadura, se clasifican en dente, y con la precaución debida, para
“blandas” y “duras”. Se llaman “solda­ no malograr el trabajo, se pasea la llama
duras blandas” a las fácilmente fusibles, de una lámpara de alcohol por medio del
y "duras” a las de alto punto de fusión. soplete de boca que funde la soldadura
En primer término trataremos de las y provoca la unión.
soldaduras más comunes que son las usa­
das en hojalatería y que por tratarse de Ligas para soldar latón. Las soldadu­
“soldaduras blandas” son las que prác­ ras cuya composición damos más ade­
ticamente pueden efectuarse con el sol­ lante, son particularmente recomendadas
dador de bulbo de cobre. En las ligas por su fusibilidad y maleabilidad y ade­
para este uso entran el estaño y el plomo más por presentar grandes analogías con
en proporción entre 100 partes de estaño las propiedades del latón. Son tenaces y
y 16 partes de plomo, hasta 100 de esta­ no se rompen por los golpes sino después
ño y 1000 de plomo, con puntos de fu­ de soportar serias deformaciones. El co­
sión que van de 194° C. a 292° C. res­ lor de la rotura es de un blanco de plata
pectivamente. tirando a amarillento, pero su masa es
Estas ligas sirven para soldar hojalata, absolutamente homogénea.
zinc, bronce, cobre y otros metales la­ A continuación damos las distintas
minados en los cuales las uniones no proporciones de sus componentes con sus
requieren mucha resistencia mecánica. respectivos puntos de fusión:
Soldadura de cadmio. Llamada así
Puntos
por su contenido en cadmio, se prepara Com ponentes de fusión
haciendo fundir:
Cobre Zinc Plata °c
Estaño ........................................ 4partes
Plomo ........................................ 2 „
38 50 12 870
Cadmio ...................................... 2 „
33 48 9 862
La masa fundida de estos tres metales 42 52 6 855
se remueve con un palo y después se 48 49 6 870
vierte en lingotes para formar las ba­ 46 54 6 900
rras. Es una soldadura rápida que funde
a 145° C., muy indicada para soldadura Estas ligas sirven también para soldar
de metales blandos. hierro con cobre.
Para soldar objetos delicados, hechos
con metales blandos, tales como estaño Ligas para soldar oro y aluminio. Es­
o metal Britania, se emplea una aleación tas ligas sirven igualmente para soldar
formada por: oro sobre bronce de aluminio, especial­
mente la que va a continuación:
Estaño .................................... 4 partes
Plomo .................................... 8 „ Cobre .................................... 8 partes
Bismuto ................................ 15 „ Aluminio ................................ 12 „
Cadmio .................................. 3 „ Zinc .......................................... 80 „
106 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

Soldadura blanda, muy fusible: Soldadura rápida para plata:


Oro ....................................... 74 partes Plata ...................................... 16 partes
Plata ..................................... 18 „ L a t ó n ..................................... 16 „
Soldadura de plata: Estaño .................................... 1 parte
Plata fina ............................... 1 parte
Latón fino ............................... 1 „ En la preparación de todas estas ligas
Otra para soldar plata: debe fundirse primero el metal de más
Plata de l e y ...................... 12,20 partes alto punto de fusión siguiendo después
Zinc ................................. 3 „ por orden los de menor grado.

PASTA CO RAL PARA SOLDAR

Es muy común que cuando se trata de obtiene fundiendo sebo de vaca adicio­
soldar metales, especialmente laminados, nado con agua y carbonato de sodio cris­
tales como latón, bronce, cobre, hierro, talizado, que se prepara en la siguiente
hojalata, metal blando, etc., por medio forma: para cada 3 kilogramos de sebo
de aleaciones de estaño, se procede a ras­ se emplea un litro de agua en la cual se
par y aplicar en el lugar donde se ha disuelven 10 gramos de carbonato de
de efectuar la soldadura, algún líquido sodio cristalizado. Se calienta modera-
reductor a fin de que esta soldadura se
adhiera fuertemente a la superficie así
tratada, produciendo una unión sólida y
duradera.
La práctica más conocida hasta ahora O llit a d e h ie r r o u s a d a
es la que consiste en el empleo del ácido p a r a f u n d i r lo s c o m p o ­
n e n te s.
clorhídrico (antiguamente ácido muriá-
tico), rebajado con zinc (técnicamente
"reducido a cloruro de zinc”). damente todo hasta fundir el sebo, te­
El método que podríamos llamar clá­ niendo la precaución de espumar el
sico, va siendo poco a poco desalojado cocimiento para eliminar impurezas y
por procedimientos más modernos, con­ obtener una pasta uniforme.
sistentes en preparados pastosos que por Se puede emplear también grasa de
la facilidad de su aplicación y su ven­ riñonada, que es más fina y da un pro­
taja sobre los líquidos corrosivos antes ducto mejor, procediendo de igual for­
citados, han tenido franca aceptación en ma cuando se desea emplear la grasa de
la práctica de la soldadura de metales. cerdo. Queda sobrentendido que cuando
Queremos referirnos especialmente a la se funden las grasas partiendo de los teji­
pasta de color coral, cuyo uso comienza dos grasos extraídos del animal sin nin­
a difundirse. guna preparación previa, debe pasarse la
Los componentes de esta pasta son los grasa fundida por un colador de tejido
siguientes: metálico fino, a fin de eliminar los cuer­
Grasa ................................ 1000 gramos pos extraños.
Colofonia (resina) ........ 500 „
Solución saturada de sal LA COLOFONIA
de amoníaco .............. 300 „ Esta resina que emplearemos, conoci­
da también con los nombres de pez grie­
LA GRASA ga, arcazón, brea seca, resina de violi­
Necesitamos para esta preparación una nista, etc., es una resina muy común que
grasa animal que puede ser indistinta­ se encuentra en venta en casi todas las
mente de vacuno o de cerdo. Podemos ferreterías; tiene un color amarillo hasta
usar también la grasa margarina, que se el amarillo rojizo, es transparente y que­
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 107
bradiza y fácilmente fusible. Se obtiene dad indicada en la fórmula y cuando
como residuo de la destilación de la tre­ empieza a fundir le echamos la colofonia
mentina. en polvo revolviendo al mismo tiempo
Para nuestro trabajo la usaremos pul­ con la espátula. Podremos observar en­
verizada. tonces que, llegando a cierta tempera­
tura, se produce la efervescencia, llegada
LA SAL DE AMONÍACO la cual mantendremos durante unos mi­
O sea el cloruro de amonio, se encuen­ nutos la temperatura, revolviendo conti­
tra en el comercio en dos formas: crista­ nuamente, y cuando advertimos que la
lizada o en polvo. Es un producto barato colofonia ha fundido y formado una sola
y fácil de conseguir en las ferreterías y masa con la grasa, retiramos del fuego
droguerías industriales. Para nuestra pre­ el recipiente. Aparte disolvemos a satu­
paración lo usaremos en polvo. ración la sal de amoníaco en agua calien­
Preparación de la pasta. En posesión te y con una probeta graduada medimos
de los ingredientes que acabamos de 300 centímetros cúbicos de la solución y

agu a-
i K g. s o o g r. 3QOgr. '3 0 0 g r .
COMPONENTES
mencionar, nos proveemos de un reci­ la incorporamos a la mezcla de grasa
piente adecuado para fundir y mezclar y resina aún caliente, revolviendo con
los componentes. Una vasija adecuada energía hasta conseguir una mezcla ínti­
sería la ilustrada en la figura, que, como ma de los componentes.
se ve, se trata de una ollita de fundición, En esta forma habremos obtenido una
de tres patas, tan familiar en nuestra hermosa pasta de color coral que ya está
campaña, en los establecimientos rurales, lista para poderse emplear en cualquier
apreciada por su solidez y larga dura­ momento.
ción. Son fáciles de conseguir en las gran­ En la aplicación para soldar, se frota
des ferreterías ubicadas próximas a las el lugar con papel esmeril y se le pone
estaciones ferroviarias que venden estos un poquito de pasta; luego con la barra
artículos para la campaña. de estaño y el soldador caliente, se efec­
Con estos elementos completados con túa la unión de las piezas con toda facili­
una espátula de madera, llevamos la olla dad, obteniendo una fuerte soldadura.
al fuego, con la advertencia de que la Esta pasta es fácil de industrializar,
preparación al calentarse aumenta de vo­ envasándola en tarritos litografiados con
lumen por lo cual es necesario tener en la marca de comercio que se adopte, o si
cuenta que la cantidad de pasta a pre­ no, en pomos como los usados para las
parar no pase mucho más de la mitad pastas dentífricas. Su costo de produc­
de la capacidad del recipiente. ción es económico y puede, por consi­
Ponemos a fundir la grasa en la canti- guiente, dejar notables ganancias.
108 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

FUNDICIÓN DE M ETALES
Esta manualidad se puede practicar rior longitudinal que sirve para retener
perfectamente como industria casera, re­ la tierra de fundición del moldeo. La
sultando provechosa y apasionante por figura siguiente muestra el plano de una
la facilidad con que se obtienen hermo­ caja de fundir hecha en hierro fundi­
sas reproducciones. Puede llevarse a cabo do, muy apropiada por sus dimensiones,
fácilmente fundiendo metales blandos o para realizar trabajos caseros de poco
sea aquellos de bajo punto de fusión y volumen. Los ojales B C D E llevan las
sus aleaciones. Con ellos podremos hacer perforaciones correspondientes para el
infinidad de piezas; al principio, de for­ encaje de las espigas ubicadas en la mi­
mas elementales, como ser plomadas pa­ tad superior; las mismas se encuentran
ra la pesca, manijas, cucharitas, mangos irregularmente distanciadas en 40 y 50
para cuchillos, pequeños volantes, rue­ milímetros de los extremos, con el fin de
das para juguetes y tantas otras largo de evitar que la parte superior pueda calzar
enumerar. con los frentes cambiados.
Fundir un metal, es derretirlo por El paso siguiente se reduce a conseguir
medio del fuego y darle una forma de­ la tierra especial para moldeo, conocida
terminada que deberá conservar indefi­ con el nombre de “tierra de fundición”;
nidamente después de su enfriamiento. a veces suele encontrarse en estado natu­
Para conseguir esto es necesario recurrir ral en algunos suelos, formando yaci­
a ciertos artificios, rodeando la forma mientos, tal como sucede con la tierra
que se quiere reproducir con paredes de París y la de Junín, en la provincia
que la cubren enteramente tomando su de Buenos Aires.
perfil y volumen, con una suficiente re­ L a tierra de fundición es de composi­
sistencia para soportar la presión y la ción sílico arcillosa con un porcentaje de
temperatura de los metales en fusión. sílice de 70 a 85 % y de arcilla de 8 al
Resulta entonces que para poder fun­ 18 % conteniendo además pequeñísimas
dir necesitamos en primer término, des­ porciones de hierro, magnesio y calcio.
pués de la fuente de calor y el recipiente Las condiciones que debe reunir una
adecuado, una caja donde poder acondi­ buena tierra de fundición para servir
cionar el molde del modelo que desea­ con eficacia, son las siguientes: ser refrac­
mos reproducir para verter en el mismo taria, plástica, porosa, permeable a los
el metal derretido o sea “efectuar la co­ gases, homogénea y poseer un grado de
lada’’. humedad conveniente. Hasta aquí hemos
Para la formación del molde se em­ dado sólo una ligera descripción de las
plean las llamadas "cajas de fundir ’, y principales características que debe re­
la tierra especial conocida por “tierra de unir una buena tierra para fundir.
fundición”. La caja de fundir se puede A las personas que deseen dedicarse
hacer de madera o de metal; las de metal a estos trabajos de fundición, les acon­
son mucho más sólidas y las únicas em­ sejamos adquirir una cantidad de esta
pleadas en los grandes talleres de fundi­ tierra en alguna de las tantas fundicio­
ción. Para los que recién se inician re­ nes de metales que existen en casi todas
sulta mucho más fácil la confección de las grandes ciudades.
una caja de madera, tal como las que Contando ya con la caja y la tierra de
ilustra la figura; la misma está formada fundir, nos queda por conseguir el metal
por dos marcos de madera de iguales y los demás elementos para la fundición.
dimensiones que por medio de unos per­ Como ya dijimos en un principio, se tra­
nos-guía calzan exactamente una sobre ta por ahora de fundir metales blandos;
otra. estos metales y aleaciones son comunes,
Cada marco lleva una hendidura inte­ encontrándose en las casas de familia, en
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 109
los pomos de las pastas dentífricas y cre­ dera igual a un lápiz de escribir, para
mas jabonosas para la barba, en trozos hacer el agujero de la colada; algunas
de cañerías viejas, en el metal de im­ espátulas metálicas de formas variadas,
prenta de linotipos, etc., etc. usadas para retocar la tierra moldeada y
Completan los accesorios del fundidor un cucharín tipo de albañil necesario
una olla de hierro fundido, un cucharón para trabajar y remover la tierra, etc.,
para fundir y otros elementos que pode­ todos ilustrados con su leyenda corres­
mos llamar auxiliares, integrados por: pondiente.
una regla de madera de unos 30 cm, una A medida que se trabaja se verá que
aguja de aire, así llamada porque está cada uno de estos útiles son necesarios
destinada a pinchar la tierra para dar para ciertos y determinados trabajos de
salida al aire caliente y gases o vapores detalle que se presentan durante el mol­
originados durante la colada, evitando deo de la tierra.
la formación de sopladuras en el metal; En fundición se llama “modelo” a la
y así siguen una varilla cilindrica de ma­ pieza que vamos a reproducir; “moldeo”
110 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

o “moldeado” al trabajo de la reproduc­ de muselina a través de cuyas mallas


ción negativa del “modelo” en la tierra pasa como por un cedazo. Este recurso
de fundición, y “colada”, el acto de ver­ tiene por objeto evitar que la tierra de
ter el metal derretido en el conducto la otra mitad quede pegada con la de la
llamado también “canal de colada”. parte inferior y al abrir la caja para
retirar el modelo, se rompa la forma
Preparación de la tierra. Disponemos obtenida.
la tierra de fundición en una pequeña
batea o simple cajón de madera, y si ésta CUARTO PASO. Se calza por sus
se encuentra demasiado seca será nece­ guías la mitad superior de la caja y con
sario darle un grado de humedad apro­ ayuda de un tamiz de tela metálica se
piado para poderla trabajar. A este efec­ reparte tierra de fundición sobre toda
to, por medio de un vaporizador manual, la superficie, y a continuación, ayudán­
como los usados para líquidos insectici­ donos con el cucharín, completamos el
das, se vaporiza agua sobre la tierra que relleno, presionando la tierra con la ma­
se remueve con el cucharín para que to­ no y nivelando con la regla, pasándola
me humedad bien repartida. al ras como hicimos con la parte inferior.
Se comprueba que la tierra se en­ Terminamos la operación clavando sobre
cuentra a punto en grado de humedad, el modelo la varilla para la colada y la
tomando un puñado con la mano y ce­ aguja C para escape de los gases, que­
rrándola con fuerza; si al abrirla queda dando tal cual muestra el corte de la
en la tierra la forma impresa por la figura.
mano cerrada, sin desmoronarse, es indi­ QUINTO PASO. Se retira la varilla
cio seguro de que se encuentra en per­ de la colada B y la aguja de aire C a las
fectas condiciones para poderla trabajar. cuales se les imprime un movimiento
Y aquí comienza entonces una serie de torsión a medida que se extraen; esto
de operaciones que iremos clasificando se hace para evitar desmoronamientos
como: de la tierra. Luego, con un martillo, se
PRIM ER PASO. Se coloca la mitad dan pequeños golpecitos en los bordes
inferior de la caja sobre una tabla bien de la caja con el fin de aflojar el modelo
plana y se carga con tierra que se va para poderlo retirar sin romper la forma.
presionando con las manos a medida que Abrimos la caja con precaución y reti­
se aumenta, para darle adherencia a las ramos el modelo; si se produjeran pe­
paredes y formar un bloque sólido que queños desmoronamientos, se vuelve a
no caiga al levantar la caja. La tierra colocar el modelo y se rehacen las partes
sobrante se elimina pasando al ras la re­ por medio de las espátulas de tamaño y
gla, como indica la ilustración. forma apropiadas.
Si al retirar el modelo cayera en el
SEGUNDO PASO. Se coloca sobre hueco del molde alguna partícula de
la tierra, en el centro, el modelo elegido, tierra, se retirará soplando con un tubi-
en este caso una esfera maciza que pre­ to de vidrio o por medio de una bom­
sionaremos para hundirla en la tierra billa. Nunca se tratará de eliminar estas
justamente hasta la mitad. Como es na­ partículas extrañas empleando cuerpos
tural, por efecto de esta presión, la tie­ duros, pues fácilmente se estropea la
rra desalojada deformará la nivelación forma.
hecha por la regla, pero esto lo corregi­
SEXTO PASO. Cerrada la caja des­
remos retirando el excedente de tierra
pués de retirar el modelo, se deja cerca
con el cucharín y emparejando con la
de la estufa para que la tierra se seque,
regla.
operación que según el tamaño demora
T E R C E R PASO. Se espolvorea la su­ más o menos tiempo.
perficie así obtenida con polvo fino de Después del secado, fundimos el metal
carbón vegetal contenido en un saquito en la olla de fundir y por medio del
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 111
cucharón de hierro hacemos la colada se mezcla con la tierra sobrante para vol­
como se indica en la ilustración corres­ verla a usar en otros móldeos.
pondiente. Para completar nuestro trabajo damos
Si se tienen varias cajas listas para dis­ algunos puntos de fusión en grados cen-
tintas coladas y es necesario fundir mu­ tígrados que corresponden a los siguien-
cho metal, la olla es siempre lo más tes metales:
indicado, pero si la cantidad de metal Aluminio .......... . . . . funde a 625° C.
necesario fuera poco se puede fundir en Antimonio ........ 91 440° C.
el cucharón. Bismuto ............ 39 265° C.
El último paso se reduce al desmolde, Cadmio .............. 39 315° C.
Estaño ................ 226° C.
que se puede practicar al poco tiempo 99

Plomo ................ 31 335° C.


de la colada. Por efectos del calor, pode­ Zinc .................... 99 412° C.
mos comprobar que la tierra se encuen­ Estos puntos de funsión corresponden
tra endurecida, pero se rompe y desme­ a los metales tomados químicamente
nuza fácilmente, se pasa por el tamiz y puros.
112 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

PAVONADO D EL H IER R O Y D EL ACERO

Aunque el pavonado según el valor sentarse cuando todavía no se ha adqui­


gramatical que le asigna el diccionario, rido la práctica necesaria que el trabajo
es el color azul o moreno con que se cu­ requiere.
bren ciertos objetos de hierro o acero Presentaremos el caso práctico de pa­
para preservarlos de la oxidación; es el vonar los caños de una escopeta; comen­
caso que también se aplica a otros me­ zaremos por pulimentar la superficie de
tales, pero aquí trataremos solamente el los mismos hasta dejar el metal en su
pavonado de acuerdo al verdadero va­ color natural. Para esto frotaremos con
lor asignado. lana de acero, muy fina, de esas que
Esta antigua industria se practicó y se venden para la limpieza del aluminio.
practica con preferencia en las armas de Eliminamos completamente toda la he­
fuego y vainas de sables, etc., como pro­ rrumbre que pueda tener y terminamos
tección del metal contra la oxidación y el pulido pasando polvo de piedra pó­
para darles un aspecto sobrio y atra­ mez por medio de un muñeca de trapo
yente. frotando el metal hasta que todo quede
Según se desprende de las fórmulas de un color blanco parejo.
empleadas, el pavón consiste en provo­ En un recipiente de chapa galvanizada
car sobre la superficie del hierro una va­ de la forma y dimensiones ilustradas en
riedad de óxidos y sulfatos negros del la figura, preparamos una disolución de
mismo metal convenientemente pulido soda cáustica en agua al 10 %. Esta so­
y desengrasado. lución constituye el elemento para des­
Como en el pavonado se emplean dis­ engrasar químicamente el metal, pues
tintas fórmulas, no es posible dar reglas aunque nos parezca que hemos traba­
fijas de aplicación ni métodos definidos jado con las manos limpias, si no calza­
que son simplemente cuestión de expe­ mos guantes de goma, basta el simple
riencia y habilidad de parte del operario; contacto de las mismas con el metal para
tampoco podemos decir cuál es la mejor, dejar rastros de grasitud y transpiración
por la muy sencilla razón de que una que mancharán luego el pavonado.
misma fórmula puede dar distintos re­ La solución o lejía mencionada debe
sultados según la calidad y clase del hie­ encontrarse hirviendo y se introduce en
rro o del acero sobre los cuales se aplica, ella el caño de la escopeta mantenién­
cuyas variantes en su composición quí­ dolo por espacio de cinco minutos, reti­
mica pueden favorecer o perjudicar el rándose después por medio de ganchos
resultado del pavonado. de alambre y se lava con abundante agua
Estas consideraciones deben ser toma­ para eliminar los restos de lejía.
das en cuenta por el operador al ensayar Al haberse eliminado toda grasitud
las fórmulas que insertamos más adelan­ con este tratamiento, el aspecto de los
te y establecer comparaciones entre va­ caños aparece de un color uniforme y
rias experimentadas, si piensa hacer de son llevados al baño de mordentado;
este trabajo una industria. Sólo reco­ para ello preparamos como mordente
mendamos al que se inicie en el arte una solución de ácido sulfúrico diluido
de pavonar, que se provea de una do­ en agua en la proporción de 5 partes de
sis de paciencia y persevere hasta obte­ agua y una de ácido, cuando se requie­
ner el éxito buscado, no olvidando que re una acción enérgica, aunque lo más
con las fórmulas solamente, no se tiene práctico es comenzar usando una parte
más que una guía, y que es necesario de ácido por quince de agua, que por ser
inteligencia e iniciativa personal para de acción mucho más lenta permite con­
salvar inconvenientes que pueden pre­ trolar mejor la marcha de la operación.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 113
Preparada la solución de mordenta- tenerlos cómodamente, calentamos los
do, calzamos guantes de goma, tomamos caños en toda su longitud, paseándolos
el caño de la escopeta, tapando con un sobre la llama de un mechero de gas o
corcho parafinado las bocas de la mis­ de alcohol, etc., calentamiento que se
ma para que el líquido no pase al ante­ puede hacer también con un baño ca­
rior, y con la lana de vidrio mojada en liente de arena fina que se improvisa

GUANTES DE
GOAIa}

LIM P IA N D O EL
CA/iO D E ES C O ­
P ET A CON ¿AMA
D E A CEPO y
POM EZ EMPOLVO

LAN A D e
Ace/eo POMEZENPOLl/O

esta solución repasamos toda la super­ con una chapa calentada directamente
ficie metálica. al fuego sobre la cual se coloca la are­
Después de esta aplicación el acero se na para el baño.
oxida rápidamente, para evitar lo cual Siempre que nos refiramos al trata­
enjuagamos los caños con abundante miento que dejamos explicado y que es
agua y los sumergimos un instante en indispensable para la aplicación de cual­
la lejía para neutralizar y volvemos a quier fórmula de pavonado lo llamare­
lavar nuevamente. A continuación, pa­ mos “limpieza preliminar”.
sando un alambre por dentro para sos- En estos trabajos necesitamos dispo­
114 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
ner de dos recipientes alargados, de tadas. Se repite esta operación dos o tres
chapa galvanizada uno, y de chapa veces y se termina frotando con aceite
de hierro reforzada soldada a la autó­ de lino caliente con un poco de grafito
gena el otro, indicado especialmente mezclado al mismo.
para baño de arena o para fundir sales.
En la primera fórmula que vamos a ex­ Pavonado negro a base de tintura de
poner usaremos el recipiente reforzado acero. Para este pavonado se emplea
colocando en su interior suficiente can­ una fórmula más compleja que la ante­
tidad de salitre (nitrato de potasio) co­ rior, dando muy buenos resultados si es
mo para cubrir los caños; se aplica calor aplicada después de una prolija “lim­
hasta que el salitre funda, en cuyo mo­ pieza preliminar”.
mento introducimos los caños de la esco­ Fórmula:
peta, siempre con la precaución de no Agua destilada .................. 390gramos
tocarlos con los dedos. Sulfato de cobre .............. 68 „
Si disponemos de termómetro para Bicloruro de mercurio . . . 23 „
poder controlar las temperaturas, vere­ Nitrato de e t ilo ................ 140 c. c.
mos que a 230° C. el metal adquiere un Alcohol de 95° ................ 140 „
color amarillo paja, a 265° C. toma el Ácido nítrico .................... 68 „
pardo rojizo, a 280° C. rojo púrpura y Tintura de acero .............. 182 „
a 300° G. azul marino profundo; en tal La tinta de acero que figura en la
forma, la coloración nos da la guía de fórmula, no se compra hecha, de ma­
la temperatura, por lo cual el termó­ nera que hay que prepararla de acuerdo
metro no es indispensable. con las indicaciones que damos a con­
Se retira la pieza del baño y se pasa tinuación:
por agua hirviendo un instante, se seca
con aserrín, se repasa con un paño de Fórmula:
lana y al final se repasa toda su super­ Limaduras de a c e r o ........ 50 gramos
ficie con un trapo embebido en aceite Ácido clorhídrico ............ 250 c. c.
de oliva, quedando terminado el trabajo Alcohol de 95° ................ 350 „
con una hermosa presentación. En una chapa de hierro calentada al
Pavonado negro suizo. Se consigue rojo se colocan las limaduras de acero
con la aplicación de la siguiente fór­ para quemar todas las sustancias grasas
mula que puedan arrastrar consigo, cuya eli­
minación se conoce cuando dejan de
Ácido nítrico .................... 20 c. c. echar humo.
Sulfato de cobre .............. 5 gramos Este preparado lo hacemos en una
Alcohol de 95° ................ 5 c. c. botella y queda lista para incorporarlo
Cloruro férrico ................ 170 gramos
a la fórmula de pavonado en la propor­
Agua destilada ................ 1 litro
ción indicada.
El acero de las armas, después del tra­ Tomamos los caños de escopeta listos
tamiento preliminar se sumerge en este ya de su “limpieza preliminar” y con las
baño por unos minutos; se retira y se manos calzando guantes de goma aplica­
deja oxidar durante 10 horas, expuesto mos con una muñeca de algodón, el pre­
a una atmósfera de vapor de agua, para parado, por toda la superficie metálica;
lo cual usamos el dispositivo 4 para el lo dejamos secar unas 20 horas junto
calentamiento de los baños, sosteniendo a la estufa, después sumergimos los ca­
con alambre, cerca de la superficie del ños en el tanquecito con agua hirviendo,
agua las piezas en tratamiento. se retiran, se secan y se pasa nuevamente
Se someten después las piezas a un por toda su superficie lana de acero muy
baño de agua hirviendo, durante 15 mi­ fina y se vuelve a repetir nuevamente
nutos, se retiran y secan con aserrín, toda la operación por cinco veces. A
frotando siempre con las manos enguan­ continuación se dan dos baños, dejando
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 115

pasar media hora entre uno y otro, con muías de acción más rápida, una de las
la siguiente disolución: cuales es la siguiente:
Agua destilada ................ 600 gramos Agua destilada .............. 4500 gramos
Sulfato de potasio .......... 100 „ Sulfato de cobre ............ 124 „
Se llevan nuevamente los caños al tan- Éter nítrico .................... 250 c. c.
quecito con agua hirviendo, se retiran, Alcohol de 95° .............. 260 „
se secan con aserrín y se frotan con Ácido nítrico .................. 220 „
un paño embebido con aceite de oliva Ácido sulfúrico .............. 80 „
y un poco de grafito. Las piezas para el pavonado, después

COA'GAA/C//0S D£ A¿A/'/!BÑ£ m í /ñ a p /ip t a s e ¿a m a?


S e P£T/PA Ñ ¿A S P IEZ A S P£L ¿A S P /P P A S COA'A s m
BAÑO PAPA ÑO TOCA/?¿AS
COA ¿A S ¿Ñ AÑ OS. AB¿/A/¿xAA/re

co m ¿ a ñ a & e m ¿ ? 0
¿Ñ O JA D A £ M ¿ A
sowc/OÑA/jree/ae
s e /e e P A S A TODA
sü p £ p p /c/e a je -
TAUCA.

se p p c p a p a ¿/¿v a
so£¿¿c¿o¿¿¿>e j*s
P A P T £ S O C A SO A
P O P OÑA e e A c/o o
3 ¿¿¿P ¿/p ¿co P A P A
¿W O PD CÑ TA P £ ¿
Ñ /£ P P O .

pespoes z>e¿b a ñ o os peoapa-


¿/JAC/O Af y ¿A P A D O , ¿O S CAÑOS
se co s so/y c a c c ñ t a d o s s o b p s
¿ A ¿¿A ¿Ñ A £ Ñ TODA SU ¿OÑG/TOO.

Pavonado negro simplificado. El pa­ de haber sufrido la “limpieza prelimi­


vonado del acero es, como se puede apre­ nar” se frotan con una esponja embebi­
ciar, un trabajo laborioso y de paciencia, da en el compuesto de esta fórmula. Se
por lo cual siempre se recurre a las fór- exponen después a los vapores del agua
116 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
caliente durante una hora, si es posible Azulado químico del acero. Siempre
cubriendo las piezas para que reciban después de haber sufrido la "limpieza
los vapores por todos lados. En esta preliminar” se sumergen las piezas en
forma se recubren de una capa de óxi­ un líquido hirviendo compuesto por las
do bien repartida. Después se sumergen soluciones A y B que damos a continua­
en la misma agua durante 15 minutos; ción, las que se preparan por separado
se retiran, se secan y se repasan en una y se mezclan en el momento de usarlas.
pulidora con cepillo circular de alam­
bre fino. Solución “A” :
Todo este ciclo debe repetirse de 4 a Hiposulfito de sodio . . . . 140 gramos
5 veces hasta que el hierro adquiere el Agua destilada ................ 1 litro
color negro brillante; vale decir, que Solución “B”:
la intensidad del color depende del nú­
Acetato de p lo m o ............ 35 gramos
mero de baños recibidos.
Agua destilada ................ 1 litro
Después de cada pulido con el cepillo
de alambre, las piezas deben lavarse con Si con una inmersión no basta, se
agua destilada, condición necesaria para repetirán las inmersiones varias veces,
dar al pulimento lustre y brillo. Se ter­ siempre secando antes las piezas, pasán­
mina esta operación con dos baños, a dolas por agua hirviendo y secando nue­
intervalos de media hora, en una solu­ vamente antes de repetir el baño. Final­
ción de: mente se repasan con un trapo con aceite
Agua destilad a.................. 600 gramos de oliva y grafito.
Sulfato de p o ta sio ............ 10 „ Negro brillante para hierro y acero.
Este baño es necesario para neutrali­ Damos a continuación una última fór­
zar la acción residual de los ácidos de mula fácil de preparar por la simplici­
que está impregnada la capa de óxido dad de sus componentes:
de cobre, que sin este recurso podría
Flor de azufre ................ 10 gramos
desaparecer.
Esencia de trementina .. . 100 c. c.
Se retiran las piezas del baño, se secan
con aserrín caliente si es posible, se de­ El aceite azufrado obtenido con esta
jan en reposo unas horas y después se fórmula se aplica sobre la superficie del
repasan con un trapo embebido en acei­ metal después de la “limpieza preli­
te de oliva con un poco de grafito o minar”.
negro de humo lavado. Recubierto todo el acero de la pieza,
Hasta aquí hemos presentado las fór­ se calienta a la llama del gas o de alcohol
mulas más importantes que se emplean hasta que la temperatura se eleva y pro­
en el pavonado, pero existen aún mu­ voca sobre la superficie la formación de
chas otras que por lo simples pueden un sulfuro de hierro, tomando una colo­
experimentarse con poco gasto y trabajo, ración negro brillante, que se pulimenta
algunas de las cuales sometemos a la con­ frotando con un trapo untado con aceite
sideración y ensayo de nuestros lectores. de oliva y grafito.

Podemos decir que la metalocromía jorar su aspecto exterior sino también


es la ciencia y el arte de coloración de preservarlos de la corrosión.
los metales, que tiene por objeto variar La coloración de los metales puede
el aspecto natural de los mismos para llevarse a cabo por medio de distintos
impartirles una más agradable presen­ procedimientos que en algunos casos se
tación. reducen a tratarlos por el calor. Tam ­
En otros casos no sólo se trata de me­ bién se provoca la coloración por medio
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 117

de reacciones químicas producidas en la sería el caso del estaño y el zinc, cuyos


superficie de los objetos de metal trata­ sulfures son blancos.
dos, empleándose también recursos ter-
moquímicos combinados, y por último FÓRMULAS DE METALOCROMÍA
mencionaremos el empleo de lacas y bar­ Coloración negra para pequeñas piezas
nices que se adhieren fuertemente a la de acero. Los pequeños objetos de ace­
superficie del metal dándole una her­ ro limpios, pulidos y desengrasados, se­
mosa apariencia al mismo tiempo que lo gún las indicaciones anteriores, se su­
preservan del aire y de la humedad. mergen en un baño compuesto por:
En todos los casos, los metales que de­ Sulfato de cobre .............. 50 gramos
ben sufrir estos tratamientos se encon­ Cloruro de e sta ñ o ............ 20 „
trarán perfectamente pulidos, limpios y Ácido clorhídrico ............ 50 „
desengrasados químicamente, y al encon­ Agua destilada .................. 500 „
trarse en estas condiciones, se tomarán El baño debe hacerse en recipiente de
únicamene con pinzas o calzando guan­ vidrio o enlozado. Después del trata­
tes de goma para evitar inconvenientes miento, los objetos se lavan con agua
que se traducen en manchas después del abundante, se pasan por agua hirviendo,
tratamiento de coloración. se secan con aserrín y se someten al
El desengrasado del metal puede ha­ siguiente baño:
cerse repasándolo con un trapo limpio Hiposulfito de sodio . . . . 40 gramos
mojado en nafta, bencina, éter o tetra- Azufre en f l o r .................. 15 „
cloruro de carbono; cualquiera de estos Agua destilada ................ 500 „
agentes es buen desengrasante. Final­ Ácido clorhídrico ............ gotas
mente las piezas deben repasarse con
Después de sometidos a este año, los
una muñeca de trapo embebida en al­
objetos se lavan y secan con aserrín, y
cohol de 96°. para su terminación se frotan con un
Un buen desengrasado químico se paño humedecido con aceite de oliva y
consigue sumergiendo las piezas metá­ grafito.
licas en una solución hirviente de 100
gramos de carbonato de sodio por cada T R E S FÓRMULAS D ISTIN TAS
litro de agua. Después de retiradas de PARA COLOR AZUL
este baño se lavan con agua caliente y
a) Hiposulfito de sodio . 140 gramos
se secan con aserrín. Agua destilada .......... 1 litro
Los metales más comúnmente tratados b) Acetato de plomo . . . . 35 gramos
son el hierro y el acero en primer tér­ Agua destilada .......... 1 litro
mino, siguiendo el cobre, plata, alu­ Se mezclan las soluciones a) y b) y se
minio, estaño, bismuto, zinc, plomo, calientan hasta ebullición sumergiendo
antimonio y aleaciones como el latón, en este momento los objetos de acero.
bronce, metal blanco, etc. En este tratamiento el metal toma un
Para el hierro y el acero hemos tra­ color azul, similar al producido en el
tado en capítulo aparte el pavonado de recocido.
los mismos; no obstante creemos conve­
niente ampliar con otras fórmulas la PARA AZUL OSCURO
coloración negro mate intenso y azul ........
Alcohol de 96° ............ 30
brillante como así también el broncea­ ........
Ácido nítrico ................ 15
do y el pardo dorado. ........
Sulfato de cobre .......... 8
Agua destilada ............
........ 125
La coloración negra, en casi todos los
metales se funda en la formación de sul­ Se extiende sobre el metal este prepa­
fures sobre la superficie, exceptuando rado, se deja secar y se frota con un
los casos en que al metal tratado le co­ trapo de lana obteniéndose un hermoso
rresponde un sulfuro de otro color, como color muy sólido.
118 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
PROCESO EN CA LIEN TE PARA za, se seca con aserrín y se frota suave­
EL AZUL mente con miga de pan mojada en aceite
Se calienta una planchuela de hierro de oliva.
que guarde proporción con la pieza que Bronceado del hierro. Se exponen las
se desea azular, y cuando la mencionada piezas de hierro a los vapores de una
planchuela se encuentra al rojo, se asien­ mezcla de partes iguales de ácido clorhí­
ta sobre la misma pieza, la cual con la drico y nítrico durante cinco minutos.
radiación del calor que recibe va toman- Para esta operación se emplea una cáp-

AaeNTES ACTIVOS USADOS en e/ DESENGRASE

¿AS FORMULAS S£
fíP S P A P A U t SV
/?sap/e/vrss
D S /H A TS/?/A t

fiv/?sc//v¡e¿/rs
su io za d o co/v-
rSW SÑ O O £¿ BAÑO
O S- CO¿OPAC¿OA¿ S S
Si/M SP G SA / ¿A S P/BZA S
P SSSM G & A SA PA S.

£ > £ SP Ü SS D £ l ¿ A -
¡FADO ¿M AGUA ///&■
tS/S/íBO ¿ A S P /SZA S

ASE&ftiff.

_ ¿.A PA T//V A U S O O S
A A E A S ¿ B J?G N C £ P i/S B P D A e-
& f¡ A PM CS¿ o POP ¿f¿Ml£OS/ON.

do distintos tonos de coloración, desde sula de porcelana con un dispositivo de


el amarillo pálido al azul oscuro; cuando calentamiento a fin de provocar el des­
se obtiene el color deseado se deja caer prendimiento activo de vapores. El hie­
rápidamente en un recipiente con agua rro así tratado se calienta después entre
fría. El brusco enfriamiento detiene a 300 y 350 grados centígrados de tempe­
su punto la coloración; se retira la pie- ratura, hasta que el color bronce aparece
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 119

perfectamente visible. Se recubre enton­ tero de porcelana; dejando expuesto al


ces con una capa de vaselina y se calien­ aire libre durante varios días este pul­
ta nuevamente hasta que la misma se verizado, veremos que al tiempo se ha
evapore por la acción del calor, que­ formado un polvo color pardo. Este pol­
dando el hierro bronceado. vo se mezcla con esencia de trementina
y agitando cuidadosamente, se le añaden
Hierro pardo dorado. Sobre la su­ hasta 100 gramos de laca al copal, ca­
perficie limpia del hierro se deposita lentada a 70° C. Al cabo de 15 minutos
una capa de una mezcla formada por: se coloca la mezcla en un frasco que se
Pentasulfuro de sodio .......... 3 partes deposita en lugar caliente y se agita con
Acetato neutro de plomo . . . 1 parte frecuencia.
Jarabe para empastar .......... c/s. Este preparado, que tiene un color
Se calienta luego hasta que aparece verde oscuro, da sobre la hojalata a las
la coloración deseada, se lava y seca con tres o cuatro aplicaciones, un hermoso
aserrín. color verde.
Son suficientes dos aplicaciones para
Decorado “moiré” de la hojalata. Se obtener el color dorado, teniendo en este
calienta la hojalata en un horno de tem­ caso que calentar la hojalata en un hor­
peratura graduable llevándola a 280° C. no secador.
y se sumerge en el baño siguiente:
Coloración del bronce y del latón. La
Cloruro de e stañ o .................. 2 partes coloración de estas aleaciones resultan
Agua destilada ...................... 4 „ siempre algo laboriosas y a menudo es
Ácido nítrico ........................ 1 parte necesario repetir el proceso varias veces
Ácido clorhídrico .................. 2 partes
hasta obtener el color deseado.
Después de unos minutos se retira del
baño, se lava, se seca y pinta con una Bronce negro. La fórmula que va a
disolución alcohólica de laca en escamas continuación se comporta bien en los
coloreada con el pigmento de anilina so­ bronces con 20 a 30 % de contenido de
zinc.
luble en alcohol que se desee.
Carbonato de cobre ....... 110 gramos
Laca dorada para hojalata. Se lava Amoníaco .......................... 250 c c.
cuidadosamente la hojalata en baño al­ Agua ................................... 1000 „
calino y se seca; se trata a continuación
Se mezcla bien el carbonato de cobre
con una mezcla de aceite de lino cocido
con el amoníaco y luego se agrega el
y 2 partes de laca copal oscura y se seca
agua. Se calienta en recipiente vidriado
en estufa.
entre 80° C. y 100° C. y se sumergen
La laca copal se prepara de acuerdo
las piezas hasta obtener la coloración,
con la siguiente fórmula:
que demora un minuto más o menos.
Copal pulverizado .......... 30 gramos Las piezas una vez lavadas y secas se gra-
Aceite de linaza .............. 100 „ tean. Si el color no resulta lo suficiente­
Litargirio .......................... 2 „ mente negro, se pasan las piezas por una
Se hierve hasta disolución completa solución de:
de la resina copal y el litargirio: se en­ Ácido sulfúrico .................. 14 gramos
fría a unos 80° C. y se le añaden 100 Agua .................................... 1 litro
centímetros cúbicos de esencia de tre­
Bronce azul. Con las preparaciones
mentina.
de limpieza aconsejadas para todos estos
Laca polícroma para hojalata. Para tratamientos, sometemos el bronce a la
colorear de verde o dorado la hojalata, acción del preparado siguiente:
se emplea el siguiente procedimiento: se Hiposulfito de sodio ........ 59 gramos
toman 30 partes de acetato de cobre cris­ Acetato de p lo m o .............. 29 „
talizado y se reducen a polvo en un mor­ Agua .................................... 1 litro
120 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Se calienta el baño a 100° C. y se su­ volumen se pasa el preparado con bro­
merge el metal el tiempo necesario hasta cha. El tratamiento se repite hasta con­
obtener la coloración azul. seguir el color uniforme. Siempre dejan­
do secar perfectamente entre un trata­
BRONCE PATINADO miento y otro. El agregado de 25 gra­
Fórmula: mos de glicerina tiene la propiedad de
Nitrato de c o b r e .............. 22 gramos retardar el secado, permitiendo que la
Cloruro de amonio ......... 44 „ pieza tome un color más uniforme.
Cloruro de calcio ............. 35 „
Agua .................................... 1 litro Verde. Igual aplicación que la ante­
rior pero de distinta tonalidad.
Limpieza preliminar y se sumerge el
bronce en la preparación. Se retira, seca Fórmula:
y barniza, para protegerlo, con laca Acetato de c o b re ................ 29 gramos
transparente. Nitrato de c o b r e ................ 29 „
Cloruro de am o n io ............ 29 „
VERDE HOLANDÉS Agua .................................... 1 litro
Bronce antiguo. Para trabajos de ar­ Se puedeaplicar con brocha o con
te en fundición. vaporizador dejando secar; en caso de
que la coloración no sea uniforme, se
Fórmula: repite la operación.
Sulfato de cobre .. 59 gramos
Cloruro de amonio 29 „ Fórmula:
Cloruro de sodio . 29 „ Anhídrido arsenioso.......... 74 gramos
Cloruro de zinc . . 7 „ Cloruro de p o ta sio ............ 59 „
Ácido acético ........ 14 „ Soda cáustica ...................... 74 „
Agua ...................... 1 litro Agua .................................... 1 litro
Esta fórmula es muy usada para los Se opera como para las fórmulas ante­
trabajos artísticos en bronce fundido. Si riores procurando siempre que la colo­
se trata de piezas de tamaño reducido ración sea pareja, sin manchas ni cam­
se sumergen en el baño, y si son de gran bios bruscos de tonalidad.

CONSTRUCCIÓN DE UN SOPLETE DE GAS


PARA FUNDIR METALES
Muchos de nuestros jóvenes lectores La figura 1 muestra el aspecto exte­
pensarán que la construcción de un so­ rior del soplete; su tramo recto más largo
plete de gas es cosa reservada solamente mide 24 cm y el codo menor 7 cm, in­
a expertos mecánicos, pero, en realidad cluyendo una pequeña boquilla adicio­
no es así; y cualquier aficionado que nal que enchufa exactamente y que con­
siga nuestras indicaciones, llegará sin el tiene un dispositivo para distribuir el
mayor esfuerzo, a terminar una obra gas alrededor del caño central menor
que puede presentarla con orgullo a pro­ que conduce el aire de presión. Esta
fesionales de esta clase de trabajos, y boquilla cuya construcción explicaremos
con la cual podrá trabajar soldando me­ detalladamente, constituye la clave del
tales con bronce, plata, oro, etc., con
toda facilidad, como así también fundir
en pequeñas porciones los metales antes
citados, pues es un soplete que bien
manejado y regulando con acierto la
mezcla gas-aire, desarrolla altísimas tem­
peraturas.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 121
buen funcionamiento del soplete, y se­ mm y 9/10 de diámetro interno y 35 mm
guramente, después de explicada, algu­ de largo.
nos que hayan con anterioridad cons­ Este tubito viene a ser una boquilla
truido algo parecido y no hayan obte­ de quita y pon, que enchufa en la punta
nido éxito en su trabajo, caerán en la del soplete, y que contiene un disposi-
cuenta de cuál era la falla del sistema.
El caño que conduce el aire de pre­
sión es el más corto y de menor diáme­
tro que aparece en la parte superior.
Próximo a la llave de paso del gas, el
tubo del aire se encuentra robustecido
por un refuerzo constituido por una
planchuela de bronce en forma de mon­
tante soldado a ambos caños con simple
T o ta l de piezas q u e com ponen el soplete.
soldadura de estaño.
Este caño del aire tiene una longitud
tivo para distribuir convenientemente el
de 24 cm, incluyendo su parte exterior
gas, de manera que origine una aureola
e interior que va a terminar dentro de
alrededor de la punta del caño central
la boquilla antes citada.
que insufla el aire.
La figura 2 muestra el soplete desar­
ticulado indicando claramente sus com­
ponentes, a los que sólo falta agregar el
detalle de la boquilla.
El caño delgado que conduce el aire
debe penetrar en el del gas por medio
de una curva de manera que caiga con­
céntrico como puede apreciarse en el de­
talle de la figura 3.
Las medidas de los caños no son rigu­
rosas y sólo se dan por ser las más comu­
nes y las que han servido para construir
el modelo de soplete que estamos descri­
biendo. Podrían usarse otras medidas,
pero es más conveniente trabajar con
las que indicamos.
Al iniciar el trabajo procederemos en
primer término a confeccionar la parte
So ld an d o con el soplete a gas. que conduce el gas; para ello cortamos
del caño más grueso un trozo de 5 cm
De acuerdo con la descripción que de­ y otro de 14 % cm, practicando cortes
jamos hecha, los elementos que necesi­ normales, es decir, en ángulo recto. Efec­
tamos para la construcción del soplete tuaremos la primera unión para formar
son los siguientes: el codo de 80 grados, a cuyo efecto mar­
Un caño de bronce de 12 mm y 8/10 camos sobre un papel con ayuda del
de diámetro externo, para la conducción transportador, un ángulo de 80°, y li­
del gas, un trozo de 30 cm. mando poco a poco, en chaflán, los lados
Caño de bronce de 6 % mm de diáme­ del caño a unir, probamos sobre el ángu­
tro externo y 25 cm de largo, que ser­ lo marcado en el papel hasta conseguir
virá para conducir el aire. su coincidencia; procedemos luego a sol­
Una llave de paso de las usadas en los dar con estaño, pero si tenemos cómo
viejos picos de gas de alumbrado. soldar con bronce o plata será mucho
Un trozo de tubito de bronce de 12 mejor. Después de efectuar esta unión
122 MIGUEL ÁNGEL SEGO VIA

cortamos otro trozo del mismo caño, de afirmado el caño, atornillándolo, debe­
8 % cm y entre la parte más larga del mos limarlo con cuidado para formar
anterior y éste, tomando las precaucio­ una punta muy aguda, tal como mues­
nes del caso, soldamos la llave del gas, tra el detalle de la figura 3. Este trabajo
procurando que quede en perfecta línea debe ser hecho con prolijidad para que
recta. el chorro de aire salga derecho en el
Ya tenemos entonces toda la estructu­ mismo centro de la llama.
ra que corresponde al conducto del gas Terminada esta parte del trabajo po­
y a continuación debemos aplicar contra demos preparar el montante con una
el mismo el caño que conduce el aire planchuelita de bronce a la cual le da­
de presión, para lo cual, a un centíme­ mos en cada extremo la forma de perfil
tro del borde superior del codo (fig 1, a) del caño sobre el cual afirma, calculando
marcamos un punto y con cuidado de esta pieza de tal forma que la distancia
no desviarnos practicamos una perfora­ entre ambos caños se mantenga paralela
ción de 6 % mm que luego tendremos y a unos 15 mm.
que ovalar con la ayuda de una lima Al caño del aire será necesario soldar­
redonda, pues como veremos, a la en­ le un ensanchamiento en el extremo, re­
trada en ángulo del caño del aire corres­ entubándole una pieza de bronce a fin
ponde una cavidad elíptica. de que la goma que empalma en ese
Aproximadamente a los 7 % cm del punto y que procede del fuelle o com­
extremo del caño del aire ubicamos el presor ajuste sin inconveniente e impida
punto medio de la curva, y para torcerlo pérdidas.
apoyamos este punto contra un cuerpo De acuerdo con lo que muestra la fi­
redondo hasta conseguir que las dos ra­ gura 3, la punta del caño del aire debe
mas del caño formen también un ángulo sobresalir 9 % mm del borde del codo;
de 80°. A medida que ovalamos la per­ de manera que colocado en estas condi­
foración antes citada para que penetre ciones y bien centrado podemos soldarlo
el caño del aire, lo vamos probando a definitivamente en su lugar de penetra­
fin de no pasarnos y conseguir que entre ción y sobre el montante (fig. 1 a, a y b).
Ahora nos queda la parte más deli­
cada para dar con ella fin a la obra; se
trata de la boquilla que constituye el
alma del soplete y que ilustramos en la
figura 4 con las distancias en milímetros
a que deben quedar sus piezas.
Para esta construcción vamos a echar
mano a un recurso muy interesante. Con­
seguiremos una vaina vacía de bala de
revólver, de calibre 38, y con un pun­
zón retiramos el fulminante golpeando
lo más exactamente posible. En la punta desde el interior hacia afuera (fig. 5, a).
de este caño debemos atornillar un pi­ Procedemos luego a agrandar el agujero
quito que reduce y concentra la salida dejado llevándolo a medida de 5 mm y
del aire produciendo, cuando el soplete 3/10 por medio de una mecha de este
trabaja, un dardo de fuego de alta tem­ diámetro (fig. 5, b). Luego, a 3 mm de
peratura. La perforación de este piquito la base de la cápsula marcamos una
debe ser de unos 2/10 (dos décimos) de circunferencia; alrededor de la misma
milímetro. Para no tenerlo que fabricar (fig. 5, c), en puntos equidistantes, prac­
podemos buscar algo que se preste, tal ticamos ocho perforaciones alineadas
como sería la punta de bronce de un sobre esta circunferencia. Para hacerlos
vaporizador de perfumes o el piquito de con exactitud marcamos primeramente
los calentadores “Primus”, que una vez cuatro puntos en cruz y después interca­
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 123

lamos entre estos cuatro los restantes o lámpara de alcohol a fin de recocer
cuatro, observando las distancias; estos el bronce dándole mayor blandura al
agujeritos pueden ser de 1 mm de diá­ metal, lo cual se consigue llevándolo al
metro y como máximo 1 mm. rojo durante dos minutos. Inmediata­
Hecha esta operación, cortamos la mente de retirada la vaina de la llama,
cápsula a 7 u 8 mm de la base, procu­ la asentamos sobre una planchuela de
hierro y colocando encima de la misma
una bolilla de acero de 11 mm (fig. 5, e)
golpeamos la bolilla con precaución, es
decir, con golpes bien centrados para
conseguir un ensanchamiento parejo.
La bolilla de acero produce en esta
forma un agrandamiento, pero no dare­
mos más de tres a cuatro golpes para
no reventar la cápsula. Si el ensancha­
miento buscado no resultara suficiente,
rando que el corte circular sea parejo, volveremos a calentar repitiendo la ope­
en ángulo recto (fig. 5, d). En caso de ración tantas veces como fuera necesario,
resultar algo desviado, se empareja con y en último caso usando una bolilla de
la lima. Después de emparejarla y con­ mayor diámetro. Si las dimensiones eran
trolada su perfección y dimensiones, pro­ exactas y los golpes han sido bien dados
cederemos a efectuar en ella un ensan­ el trabajo saldrá perfecto.

D e ta lle d e l a co n stru cción d e la b o q u illa d el


soplete.

chamiento del borde a fin de que la Para terminar sólo nos resta introducir
pieza ya terminada pueda calzar a pre­ esta pieza en la boquilla presionándola
sión dentro del tubito de la boquilla. fuertemente en su interior de acuerdo
A este efecto, por medio de un alambre con el corte que ilustra la figura 4, ob­
fino con el cual sujetamos la cápsula, la servando las distancias indicadas en la
sometemos a la llama de un calentador misma.

FOSFATIZADO DE METALES CO N TRA LA CORROSIÓN


Los fenómenos de la corrosión en los que intervienen los gases que componen
metales, especialmente en los ferrosos, es el aire —oxígeno, nitrógeno, ozono, neón,
una razón de afinidad química y tiene helio, etc.—y vapores de agua —humedad
por origen las distintas reacciones pro­ ambiente— cargados con gases de la com­
vocadas por agentes atmosféricos en los bustión del carbono y otros que en sus
124 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
combinaciones activan la corrosión a la después de todo lijado o rasqueteo del
que no es ajena la electricidad origina­ metal sólo hay una correcta preparación
da por corrientes parásitas y cargas de de la limpieza para que se encuentre en
la atmósfera. condiciones de alta resistencia a la co­
Cuando nos encontramos frente a rrosión, lo cual está reservado a un apro­
trabajos de pintura sobre superficies piado tratamiento químico.
metálicas que pueden ser carrocerías de Sin este tratamiento el uso de las me­
jores pinturas resulta de escaso valor
y muy limitada duración.
La limpieza de los metales para ser
realmente efectiva debe concretarse a
una remoción completa de los óxidos
visibles, del aceite y todo otro cuerpo
extraño de la superficie y eliminar los
estimulantes de la oxidación visible e
invisible.
Es bien sabido que en la lucha contra
la corrosión se han empleado con éxito
recubrimientos metálicos de metales más
automotores, muebles, gabinetes de he­ resistentes a los ataques de la oxidación,
laderas, puertas, celosías de hierro, etc., pero estos métodos no son aplicables en
surge a nuestra mente el interrogante todos los casos, pues es fácil suponer que
no vamos a niquelar o galvanizar una
de, cuál será la mejor manera de elimi­
nar los óxidos que acusan principios de locomotora o una carrocería de ómnibus.
En consecuencia, para la lucha que
corrosión sobre éstos elementos, ya sea
nos ocupa se han buscado recursos más
en su aspecto de manchas o de costras
viables y uno de los primeros progresos
que levantan la pintura vieja como si
registrados se concretó en el sistema Par-
formaran escamas superpuestas en for­
kerización. Este método como sistema
ma de hojaldre, desintegrando el metal.
general para defenderse del óxido lleva
Todos conocemos la práctica de lijar
la parte oxidada y aplicar pintura minio
como protección previa a la pintura fi­
nal, pero la experiencia ha demostrado
que a pesar de estas precauciones la co­
rrosión se repite en forma periódica, y
la causa de esto se ha encontrado al com­
probarse que el lijado, rasqueteado o
enarenado mecánico del metal, por más
prolijo que sea, no constituye nunca
una limpieza perfecta. Bastará observar
con una lupa de fuerte aumento cual­
quiera de las partes que creemos limpia; corregidos los defectos de los procedi­
con sorpresa encontraremos infinidad de mientos antes conocidos y consiste en
partículas de óxido que permanecen una operación química que transforma
adheridas, casi como inscrustadas en las la superficie del hierro, acero y fundi­
rugosidades microscópicas de la superfi­ ción en fosfatos insolubles y estables.
cie y que son luego el origen de lo que Los objetos que se trata de proteger
podríamos llamar “un criadero de óxi­ son sumergidos en una solución de fos­
dos” que persiste aunque sobre las mis­ fato ácido, la cual actúa sobre la super­
mas se aplique después una buena mano ficie del metal dando lugar a despren­
de pintura. dimiento de hidrógeno y a la formación
En razón de lo que dejamos expuesto, de fosfatos complejos. El ataque dismi­
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 125
nuye lentamente hasta la desaparición de fato de hierro y zinc que permite tra­
las burbujas que indican el final de la bajar en frío el acero debido a la estruc­
operación. Después del baño menciona­ tura cristalina y a la vez plástica de la
do las piezas ofrecen un aspecto gris ne­ película formada, que goza además de
gro en extremo absorbente, cuya super­ un poder absorbente de la lubricación
ficie adquiere una mayor resistencia a en las piezas que han de estar sometidas
la corrosión. a frotamiento con presiones bajas, me­
A estos primeros ensayos ha seguido dias y altas, tales como trabajos de tra­
con oportunas modificaciones el recien­ filación de alambres y tubos, extrusión
te procedimiento de fosfatización de los en frío del acero, estampado, etc.
metales, especialmente de aplicación pa­
ra las superficies de hierro y acero, tra­ MODO DE OPERAR
Las piezas se tratan en tanques o
recipientes de la capacidad apropiada
cuando se trabajan manualmente y en
casos de tamaños grandes como gabine­
tes de heladeras, lavarropas, puertas de
hierro, carrocerías de autos, camiones,
se utiliza el sistema de frotamiento. En
ambos casos el orden a seguir es el si­
guiente:
19 Baño de desengrase en caliente 60°
a 82° C. con soluciones alcalinas
de carbonato de sodio al 5 %.
tadas con una solución de baño de fos­ 2? Enjuague en caliente 71° a 82° C.
fatar que se aplica por inmersión, si los con agua pura.
cuerpos por su tamaño lo permiten, o 39 Baño ácido de decapado mejor en
como pintura que los protege de la co­ caliente utilizando ácido clorhídri­
rrosión, en los tamaños mayores. co o sulfúrico al 10 %.
Esto se consigue por medio de la capa 49 Doble enjuague en agua, el prime­
de fosfato del metal, que se forma en la ro frío y el segundo bien caliente.
superficie como consecuencia de su tra­ Exigiendo un c a mb i o de agua
tamiento, la aplicación de una capa de constante, si es posible, para eli­
pintura, ya que la adherencia de esta minar todo rastro de ácido, Si no
última y su eficacia protectora se en­ se puede practicar dos enjuagues,
debe usarse por lo menos uno bien
cuentra asegurada por la gran afinidad
caliente, pues facilita el secado 'rá­
que se manifiesta después del fosfatizado. pido de las piezas tratadas.
El tratamiento mencionado se emplea
también para facilitar la lubricación en­ 59 Baño de fosfatizado empleando la
tre piezas de metal sujetas a rotación y siguiente fórmula:
fricción. Fosfato ácido de zinc . . . . 40 kilos
Según el tamaño de las piezas metáli­ Óxido de zinc .................. 11% 99

Ácido nítrico de 42° Bmé. 34


cas dijimos que la fosfatización se hacía 99

Nitrato de sodio .............. 27 99


por inmersión o aplicación del líquido Agua hasta completar . . . 115 litros
a pincel o esponja.
La fosfatización mencionada en pri­ Se disuelven 3.200 centímetros cúbi­
mer término se usa para los cuerpos de cos de este preparado en 45 litros de
tamaño manuable, trafilación o piezas agua con lo cual se consigue una pre­
de estampado profundo en frío, del ace­ paración equilibrada con los justos va­
ro. Concretando, se trata de un proceso lores necesarios para el tratamiento.
químico que sobre las superficies limpias En el tratamiento pueden usarse tan­
y decapadas forma una película de fos­ ques de acero inoxidable para estos ba­
126 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

ños, y la mejor temperatura de trabajo cilita el secado rápido de las piezas al


oscila entre 71° y 77° C., siendo el tiem­ ser retiradas del baño.
po de tratamiento de 45 segundos a 10 Si no fuera posible el cambio de agua,
minutos. se puede agregar a la misma el 1 % de
carbonato de sodio anhidro a fin de neu­
ENJUAG UE tralizar la acidez residual que puedan
Después del tratamiento de fosfatiza- mantener las piezas.
ción, las piezas deben mantenerse some­ En beneficio de las partes metálicas
tidas a un enjuague en agua pura a tratadas, éstas no deben tomarse con las
100° C. con movimiento de circulación manos desnudas sino usando guantes de
o cambio de agua. Esta temperatura fa­ goma.

POLEAS DE F IE L T R O PARA PU LIM EN TO

Las poleas de fieltro preparadas con den unidos, operación que se llama "se­
esmeril resultan un elemento imprescin­ creteado” o “secretage”. El resultado de
dible en todo taller donde se trabajan esta operación es una masa muy fuerte
metales que necesariamente deben ser y compacta, ligeramente flexible y muy
pulimentados por medios mecánicos. difícil de desintegrar por el trabajo que
A las mencionadas poleas dedicamos realiza.
este trabajo dando a conocer a nuestros
lectores todos los detalles y la técnica LOS DISCOS DE PULIM ENTACIÓN
más adecuada y correcta que debe se­ Por las razones antes apuntadas ha
guirse en su preparación. sido el material indiscutiblemente más
Donde más se utilizan estas poleas es apropiado para confeccionar los discos
en los talleres de galvanotecnia para la de pulimentación, los que en distintos
deposición electrolítica de metales, don­ diámetros y espesores deben recibir un
de las piezas deben ser previamente pu­ tratamiento de encolado en sus cantos,
lidas por procedimientos mecánicos que seguido del aglutinado del esmeril o
las dejen en condiciones apropiadas para abrasivo en polvo.
someterlas al baño de desengrase quími­ Estas operaciones requieren la prepa­
co antes de entrar en los baños de galva- ración previa de las poleas que para su
nostegia. más eficiente resultado es necesario so­
meterlas a una temperatura que más
E L FIELTR O adelante indicaremos; igualmente deben
Las poleas de fieltro que intervienen ser controladas las temperaturas de la
en la pulimentación mecánica son las cola y del esmeril o elemento abrasivo
que soportan el trabajo más pesado, por en polvo, la temperatura y grado de
esta razón se ha elegido el fieltro como humedad del horno de secado y el gra­
el elemento que reúne las mejores con­ do de concentración de las soluciones
diciones de resistencia para soportarlo. de cola.
El fieltro está constituido por pelos Aunque el control riguroso de los
de lana abatanados y aglutinados con factores mencionados sólo compensa a
pelos de otros animales tales como liebre los talleres de gran producción, esto no
y conejo, por citar los más usados. Estos es impedimento para que en talleres chi­
pelos se afieltran recibiendo previamen­ cos se proceda en la forma más econó­
te una preparación qufmica compuesta mica en lo referente a instalaciones para
por soluciones de nitrato mercurioso con estos trabajos, improvisando con pocos
pequeños agregados de ácido arsenioso. gastos los dispositivos que nos puedan
Este recurso químico permite que los suministrar la calefacción para la cola,
pelos en contacto se entrecrucen y que­ las poleas y el abrasivo, manteniendo
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 127
simultáneamente 2 ó 3 coleros a baño- en otras palabras, la cola debe prepa­
maria con cola de distintas concentra­ rarse en la cantidad necesaria para los
ciones. trabajos del día, pues las colas viejas en­
tran en un principio de fermentación
PREPARACIÓN DE LA COLA que disminuye sensiblemente su poder
En el comercio, la cola se presenta adhesivo.
en placas o granulada, ambas deben ser La polea debe calentarse en el horno
de la mejor calidad, pues una diferen­ o estufa con calor controlado a 52° C.
cia de precio no compensa nunca el em­ para encontrarse próxima a la tempe­
pleo de una calidad inferior. En gene­ ratura de la cola, debiendo el esmeril
ral se prefiere la cola granulada de observar también esta temperatura. Si
frigoríficos, por ser más rápida para las poleas o el esmeril no fueran calenta­
preparar. dos en la forma que se indica, entonces

P 6 1 S A S Z>£ f/e iT P O
fíA P A P í / l / M e U T A P
uterAses AtttCt1/YP0 ¿A CO¿A CAi/GVre
'**£*?**A f*
f¿BAfTACA ss
£'£¿r/?o
c.
*
ca-

¿a p o íb a re fM W A D A y
¿ A P O ¿ fA C iN T P A P A y SBC A s e A E l A AD A G PiP ÍA H D O
B A tA ,V C £A D A S£C AU£/JTA S U S CAU7U S COA UPA B A B 2 A
A s s ° c. pa /m eesuu/uec-
Z4 * ¿ A .~
S B A tU B U A / ? / / iA C U B £ 7 A iTOA/
B S 4 7 B P /¿ C A ÍB B 7A D P A S 2 ° C .
z>eu/e/epo

No debemos olvidar que la cola debe es necesario elevar a 71° C. la tempera


pesarse seca y debe medirse el agua que tura de la cola, pero para un mejor
se le agregará. La cola seca puesta en trabajo siempre es más conveniente ca­
el recipiente del colero debe quedar cu­ lentar la polea y el esmeril.
bierta por el agua; en esta forma la cola En la preparación de la cola se usan
absorbe agua y se hincha. Estando el coleros de aluminio o de cobre, con ba-
agua a una temperatura de 18° C. de­ ño-maría; los más modernos y prácticos
mora de una a tres horas si se trata de son los que traen calentamiento eléctri­
cola granulada y seis horas como míni­ co con termostato y disyuntor graduable
mo para la cola en placas. para distintas temperaturas.
En la práctica de estos trabajos, los Presentamos la tabla de concentra­
técnicos aconsejan aplicar a las poleas ciones de la cola, indicadas de acuerdo
la cola calentada y mantenida a una con las distintas mallas de esmeril, o sea
temperatura comprendida entre 52° y las mallas del tamiz por donde pasa el
60° C. Se recomienda también no usar esmeril para clasificar el grueso del
nunca la cola preparada el día anterior; polvo abrasivo.
128 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

M a ll a A gua C o la se c a
a 60° C. estando la polea ya calentada
y se seca al horno durante 2 horas a
N9 30 ................ ■ 50% .... 50% 26° C.
N9 36 ................ . 45% .... 55% 39 A la polea calentada nuevamente
N? 5 0 ................ . 40% .... 60% a 52° C. se le aplica la solución de cola
N9 60 ................ • 35% .... 65% correspondiente al número del esmeril
N? 8 0 ................ • 33% .... 67% a usarse.
N9 100 a 120 .. • 30% .... 70% 49 Se rueda la polea en la cubeta con
N9 150 a 240 . . ■ 25% .... 75% el polvo de esmeril que también debe
encontrarse calentado a 52° C.
ENCOLADO DE LAS POLEAS
59 Después de esta aplicación del es­
Las ilustraciones que se acompañan meril se seca al horno durante unas 8
muestran los más importantes pasos se­ horas aproximadamente.
guidos para el encolado de las poleas, 69 Se calienta nuevamente la polea y
que deben llevarse en el siguiente or­ se aplica más cola y más esmeril para
den: consolidar la superficie abrasiva.
l 1? La polea centrada y balanceada se 79 Se seca en el horno por 24 horas
calienta en el horno a 52° C. para eli­ para terminar.
minar la humedad del fieltro. 89 Se ablanda la polea si así se de­
2? Se aplica una capa fina de cola en sea, golpeando sus cantos con una barra
solución al 25 % y a temperatura de 52° de hierro.

RECUPERACIÓN DEL ORO EN LOS TALLERES

Es cosa normal que en los talleres de suman las producidas por la acción quí­
joyería donde se trabaja el oro y sus mica del decapado y la limpieza en ba­
aleaciones, se pierda siempre un por­ ños ácidos, etcétera.
centaje de este metal estando esta pér­ Los operarios que trabajan en esta
dida repartida en las distintas opera­ industria saben perfectamente que don­
ciones que comprenden la fabricación y de pasa el oro siempre deja rastros que,
reparación de alhajas, como ser fundi­ aunque formados por partículas infini­
ción, limado, trafilado, pulido y toda tesimales, se van sumando en el trabajo
otra operación mecánica a las cuales se diario a otras que se depositan en los

L o s r e s id u o s o b a r r e d u r a s se S e c a lc in a n a fu e g o v iv o en S e lix iv ia co n a g u a s o p la n d o
e c h a n e n u n c r iso l d e g r a ­ u n h o r n illo d e m a t e r ia l r e ­ co n l a b o c a .
fit o . fr a c t a r io .
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 129
cepillos o gratas, en limas, pulidoras, encontramos con otros metales que for­
mesas de trabajo, cajones de herramien­ man sus aleaciones, los cuales le dan los
tas, maderas del piso, suelas del calzado, distintos quilates según la proporción
etcétera, etcétera. en que intervienen, metales que es ne-

S e s e p a r a la d is o lu c ió n del Se ev ap o ra a se q u e d ad . Se ju n t a co n el s e d im e n to
se d im e n to . in s o lu b le .

En razón de lo expuesto, cuando los cesario eliminar para obtener el oro


elementos citados van quedando fuera puro.
de uso por su natural desgaste, son Para mayor ilustración de nuestros
sometidos a un tratamiento adecuado lectores hablaremos un poco sobre qui­
para obtener la recuperación del dora­ lates antes de entrar en el motivo prin­
do metal. cipal de nuestro trabajo. Aunque en

S e f u n d e e n e l h o r n illo de E l o r o f u n d i d o se v ie r t e en L a s b a r r a s o b t e n id a s se m a r ­
m a t e r i a l r e fr a c t a r io . lin g o t e r a s . t illa n p a r a s e p a r a r e s c o r ia s.

Como nunca se trabaja el oro puro términos modernos la ley del oro debe
por ser demasiado blando y de fácil expresarse en milésimas, nos encontra­
desgaste, tendremos que tener en cuen­ mos con que por la fuerza de la cos­
ta que en las operaciones de recupera­ tumbre, seguimos a la antigua con el
ción de las barreduras de taller, nos más popular término de “quilates”, tan
130 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
pegado al vulgo como expresión del de las barreduras, en las que se en­
grado de pureza del oro. cuentran residuos de origen orgánico y
En esta forma se considera como oro vestigios de otros metales, etc., se pro­
químicamente puro el de 24 quilates; cede de la manera siguiente: se echan
en consecuencia, si decimos que un oro los residuos en un crisol de grafito; se
tiene 18 quilates, por ejemplo, quere­ calcina todo a fuego vivo en un hornillo
mos significar que sólo tiene 18 partes de material refractario tapando el cri­
de oro puro, o sea que tiene una ley de sol para que no caiga dentro cenizas de
18/24 = 0,75 = 750 milésimas finas, la combustión.
siendo el resto, o sea lo que le falta, En la forma indicada se funden los
para mil, un metal de aleación que por metales y se reduce a cenizas la materia
lo general es plata o cobre o ambos a orgánica. Se deja enfriar el residuo y
la vez. se lixivia con agua; se separa esta diso­
Volviendo a la recuperación del oro lución del sedimento que queda en el

Ou
C

’5b
3Q
3J
re 3
3
3
fc-0
re
-a
3o
•V

C
'O
vo
’o «
o rr* ci ^
a.
oa. ^C
5•G
B
5 rt
a. -c
o
CU
3
cr
¿5 « -3
33 >- 'S
*3 « Oí
33 o
re
u
re s
3
re T<u3 33
o

SP

S ¿8 o re
a,
a.
3 3

1 O
3 3
-3 cu

3a-
W3
3
cr .a
o
< J2
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 131
crisol y se evapora a sequedad; se junta unos cinco volúmenes de agua destilada
con la anterior y se funde con el 2 % y se introduce en la solución una lámi­
de bórax anhidro. La masa metálica que na de cobre bien pulida y desengrasada.
se obtiene al fundir a los 1110° C., se Bajo la acción del cobre de la lámina,
vierte en lingoteras. Se trata de oro con­ el oro de la solución se separa en forma
teniendo los otros metales que lo acom­ de polvo pardo, que se recoge por fil­
pañan en la aleación en proporciones tración sobre papel de filtro; se lava en
variables, metales que debemos separar agua destilada, se seca y se funde agre­
para obtener el oro puro o sea de mil gándole un poco de bórax.
milésimas fino (24 quilates).
De esta manera se obtiene el oro quí­
Las barras obtenidas en la lingotera
micamente puro. El agua regia se pre­
deben martillarse para separar de las
para mezclando tres partes de ácido
mismas la escoria adherida y sumergir­
clorhídrico con una parte de ácido ní­
las luego en un baño compuesto de agua
trico. Estos ácidos deben ser proanálisis.
y ácido sulfúrico a razón de 15 centíme­
tros cúbicos de ácido por cada litro de Si al echar el oro en agua regia no se
agua. Este baño limpia los lingotes sin inicia en seguida la reacción, entonces
atacar el oro, pero eliminando rastros debe calentarse suavemente la cápsula
de fundente, escorias, etc. Se lavan los de porcelana hasta que comience el ata­
lingotes con agua limpia y se someten que del metal. Podremos observar que
a un martilleo sobre el yunque para en esta reacción se desprenden vapores
transformarlos en chapas que después se rutilantes de color pardo rojizo, muy
pasan por la laminadora para conver­ tóxicos, por lo cual es conveniente ope­
tirlos en láminas finas. Estas láminas se rar al aire libre si no se dispone de cam­
cortan con tijeras en tiritas de 7 milí­ pana de vidrio con buen tiraje.
metros de ancho por 20 a 25 milímetros Existen muchas otras reacciones que
de largo, que luego se arrollan en espi­ se prestan también para reducir las sa­
ral formando rollitos. Estos rollitos se les de oro a oro metálico, tales como las
colocan en una cápsula de porcelana y que emplean el sulfato ferroso, el ácido
se tratan con agua regia. Durante la oxálico, el nitrato de potasio, etc., pero
reacción, el cloro naciente que se ori­ consideramos que mucha abundancia de
gina ataca al oro formando cloruro de métodos crea confusiones y lo más con­
oro soluble, cloruro de cobre y de plata veniente resulta practicar uno solo y
sin disolver, metal este último cuya re­ aprenderlo bien; aconsejamos solamen­
cuperación trataremos en otra parte. te practicar el método que dejamos ex­
Se filtra el cloruro de oro obtenido puesto siguiendo las indicaciones y for­
en la solución de agua regia y se eva­ ma de operar, lo que estará sumamente
pora en cápsulas de porcelana hasta re­ facilitado por medio de las ilustraciones
ducirlo al estado siruposo; se diluye con que acompañan este trabajo.

OBTENCIÓN DE LA PLATA METÁLICA


DE SUS RESIDUOS
La obtención de la plata metálica por alto grado de pureza. Se junta todo lo
recuperación de los residuos que se jun­ sospechado de contener plata en forma
tan en los talleres de platería o replatea­ de residuos y lo ponemos en un crisol de
do de espejos, baños electrolíticos de suficiente capacidad, en el cual se que­
plateado, etc., consideramos a continua­ ma a fuego vivo en un hornillo de ma­
ción. terial refractario, tapando el crisol para
En el proceso de recuperación trata­ evitar que caigan cenizas de la com­
remos de ofrecer los métodos más ade­ bustión.
cuados para obtener la plata en su más La alta temperatura nos eliminará
132 MIGUEL ANGEL SEGOVIA
todo lo que sea materia orgánica. Cum­ de ácido éste demorara en iniciar el ata­
plido este primer paso se deja enfriar que, bastará calentar un poco el reci­
el crisol y veremos que en su interior ha piente y esto será lo suficiente para que
quedado un polvo con cenizas; pasamos entre en actividad. Cuando se va cal­
este residuo de la calcinación en una mando la efervescencia se agrega el resto
bandeja de cartón, limpia, y con un del ácido y se espera. Veremos entonces
imán de herradura removemos estas ce­ que el líquido ha tomado una colora­
nizas con objeto de eliminar partículas ción verdosa; esta coloración no corres­
de hierro y otros metales magnéticos ponde a las sales de plata y sí a las del
que pudiera haber. Seguidamente, to­ cobre que contienen las aleaciones ar­
mamos el peso del residuo que nos ser­ génteas, y que han sido trasformadas en
virá de base para calcular la cantidad nitrato de cobre soluble, juntamente
de ácido nítrico que necesitamos y que con nitrato de plata, también soluble.
corresponde a tres y media veces más Del líquido resultante se separa la

S e q u e m a n lo s r e s id u o s d e S e v u e lc a n la s c e n iz a s e n u n a S e p a s a u n im á n so b r e la s
p l a t a p a r a e lim in a r l a m a- b a n d e ja d e c a r tó n . ce n iz a s p a r a e x t r a e r l a s p a r ­
te r ía o r g á n ic a q u e a c o m p a ñ a . tlc u la s d e h ie r r o .

que el peso obtenido. Emplearemos áci­ parte sólida constituida por partículas
do nítrico comercial de 42° Bmé. libre extrañas y calentamos la parte filtrada
de cloro. sin llegar a la ebullición. Nos ubicamos
En un recipiente de vidrio resistente en un lugar protegido contra los rayos
al calor y de doble capacidad que la solares y agregamos al líquido ácido
necesaria para contener el residuo y el clorhídrico pro análisis; este agregado
ácido, se coloca el primero y se le va debe hacerse por gotas y a medida que
agregando ácido nítrico poco a poco. van cayendo veremos cómo se van for­
Esta operación es conveniente efectuar­ mando coágulos blancos de cloruro de
la al aire libre, pues la acción del ácido plata insoluble. Cuando al seguir agre­
sobre los residuos de plata origina un gando gotas comprobamos que no se
activo desprendimiento de vapores tóxi­ producen más, damos por terminada
cos color pardo rojizo, formados por pe­ la precipitación del cloruro de plata; se
róxido de nitrógeno; estos vapores que filtra todo por papel de filtro, en el cual
se producen con desprendimiento de queda retenido el precipitado. Se lava
calor, son altamente corrosivos para los éste echándole agua caliente sobre el
otros metales y provocan tos y sofoca­ mismo filtro, tres o cuatro porciones y
ción al respirarlos, por lo cual se deben al agua de este lavado que pasa por el
evitar alejándose del lugar mientras filtro, le agregamos unas gotas más de
dura la reacción aludida. ácido clorhídrico para comprobar si
Si al agregar las primeras porciones quedan aún restos de plata, en cuyo
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 133
caso se formarán nuevos coágulos blan­ Ésta es la parte más interesante de
cos o simplemente una coloración blanca todas las operaciones, pues es la que
lechosa muy débil. mostrará ante nuestros ojos la trans­
Verificada así la no existencia de sa­ formación de los residuos amorfos en
les de plata, haremos otra vez un nuevo un metal de plata pura y brillante, Para

S e p e s a n l a s c e n iz a s. S e a g r e g a á c id o n ít r ic o a la s S e f ilt r a e l l í q u id o r e s u lt a n ­
c e n iz a s p a r a tr a n s f o r m a r e n te d e l t r a t a m ie n t o c o n á c id o
n it r a t o s lo s r e s id u o s m e tá - n ítr ic o .
lic o s .

lavado con agua caliente sobre el filtro; dio necesitamos un hornillo de mate­
se recoge éste y se agregan unas gotas rial refractario para usar con carbón
de amoníaco para comprobar la existen­ de coke.
cia de sales de cobre, en cuyo caso el Con el hornito mencionado y el cri­
líquido tomará una coloración azul in­ sol de grafito de buena calidad, tene-

E1 l í q u i d o f ilt r a d o se t r a t a Se se p a ra el p r e c ip ita d o p o r U n a s g o t a s d e a m o n ía c o n o s
c o n á c id o c lo r h íd r ic o , q u e f ilt r a c ió n , q u e d a n d o so b r e e l in d ic a r á n q u e e n e l l í q u id o
p r e c i p i t a l a p l a t a a l e s ta d o f il t r o e l c lo r u r o d e p la t a . f ilt r a d o se e n c u e n t r a n s a le s
d e c lo r u r o d e p la t a . d e c o b r e si se co lore a, d e
a z u l.

tensa, cosa difícil que se produzca des­ mos lo indispensable para completar
pués de los repetidos lavados efectuados. nuestro trabajo.
Sobre el mismo papel de filtro que­ Una vez encendido el horno, se intro­
mamos el precipitado de plata, del cual duce en el mismo el crisol, y cuando se
extraeremos más adelante la plata me­ encuentra al rojo, se introduce el papel
tálica. filtro envolviendo el precipitado de cío-
134 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

raro de plata, seco y pesado, pues en Cuando la plata se pone pastosa para
base al peso debemos agregar la décima iniciar la fusión, recién entonces se de­
parte de su peso, de bórax fundido, en ben agregar los fundentes antes citados
polvo, y su vigésima parte de carbonato y se remueve con la varilla de hierro y
de sodio anhidro. Así, por ejemplo, si cuando la fusión es completa, se vuelca
se trata de 300 gramos de residuo de en agua para obtener la granalla o en
lingoteras, si así se prefiere.

RECUPERACIÓN DE LA PLATA
DEL M ATERIAL FOTOGRÁFICO
Y LIQUIDOS RESIDUALES DE LA
REVELACION Y DE BAÑOS DE
PLATEADO ELEC TR O LÍTIC O
Nos queda ahora tratar en primer
término la recuperación de la plata del
material fotográfico que comprende pa­
peles, películas de celuloide y placas de
L a p l a t a f u n d i d a se v ie r t e e n lin g o t e r a s , p a r a cristal con gelatina sensibilizada, y en
o b te n e r el m e ta l en b a rra s.
segundo término, los líquidos residua­
plata (cloruro de plata en este caso), les de los trabajos de revelación y fija­
tendríamos que guardar las proporcio­ do fotográfico ya gastados, conteniendo
nes siguientes: plata arrastrada de la revelación y fija­
do, que queda en los baños de hiposul-
Cloruro de p l a t a .............. 300 gramos fitos de plata, cianuros de plata, acetato
Bórax fundido en polvo . 30 „ de plata, pirogalato de plata, etcétera.
Carbonato de sodio anhi­
dro .................................. 15 „
A los 900° C. de temperatura la ma­
sa comienza a ponerse pastosa, entonces
se la remueve con una varilla de hierro
limpia y libre de óxidos. Si hay tenden­
cia a unirse se le agrega un poco más
de carbonato de sodio para activar la
reducción. Unos cuantos grados más de
temperatura y llegamos a 1040° C., mo­
mento en que la plata aparece fundida;
entonces, por medio de pinzas especia­
les se retira el crisol y se vierte el metal
en un recipiente con agua, de manera
que caiga a gotas, si es posible, para
obtener lo que se llama “granalla fina’’.
E n n n h o r n illo r e fr a c t a r io se fu n d e e l c lo r u r o
La plata así obtenida es de una ley d e p la t a p a r a o b te n e r la p l a t a m e tá lic a .
comprendida aproximadamente entre
960 y 980 por mil de pureza, pudiendo, Junto con estos baños podemos tra­
a veces, ser más. tar también los provenientes del platea­
Si se desea practicar una refinación do electrolítico y los líquidos residuales
para obtener una ley mayor, se funde de la fabricación de espejos de plata.
nuevamente con: En el primer caso, cuando se trata
de papeles fotográficos solamente, se
Bórax fundido en polvo . . 30 gramos
Nitrato de potasio ............ 15 „ queman éstos con los residuos que tra­
Carbonato de sodio anhi­ tamos en la primera parte; pero cuando
dro .................................... 7 „ se trata de negativos sobre celuloide o
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 135
cristal, debemos primeramente separar ya hemos explicado; pero, cuando los
la capa de emulsión de gelatina, com­ líquidos contienen fuertes cantidades
puesta generalmente por gelatinobro- de cianuro, entonces los debemos tratar
muro de plata. por soluciones concentradas de mono-
Para este trabajo preparamos en re­ sulfuro de sodio hasta que se forme un
cipientes de vidrio, una solución de precipitado, el cual se filtra, se seca y
soda cáustica al 3 % y sumergimos en se calcina al aire sobre una plancha de
ella el material citado. hierro. La masa que resulta se mezcla
Después de un par de días en remojo, con las proporciones indicadas de car­
la emulsión de gelatina se habrá aflo­ bonato de sodio y bórax, que luego se
jado y desprendido de las películas y funden en el crisol para obtener la pla­
cristales; entonces se apartan el celuloi­ ta metálica.
de y los vidrios, y el líquido que queda También puede precipitarse la plata
se pasa por papel de filtro. La parte de los baños agregando polvo de zinc
retenida en el papel al filtrar, se seca hasta que una pequeña muestra del
y se quema en un crisol repitiendo las líquido tome color pardo, pero que no
operaciones como con los residuos de dé precipitado negro si se le agrega di­
taller. solución de monosulfuro de sodio; se
En el segundo caso, para el trata­ lava el precipitado y se trata por ácido
miento de los líquidos residuales que sulfúrico diluido para disolver el exce­
comprenden los baños reveladores, fi­ so de zinc. El precipitado que queda se
jadores y los cianurados se podría esta­ utiliza de nuevo para obtener nitrato de
blecer una separación y tratar por el plata u otras sales del mismo metal.
ácido clorhídrico los que no contienen Una ligera observación de las ilustra­
cianuros, de manera que obtendríamos ciones que se acompañan nos dará una
un cloruro de plata en forma de preci­ idea clara de las operaciones más im
pitado blanco cuyo tratamiento a seguir portantes del proceso.

REGENERACIÓN DE LAS LIMAS DE ACERO


P R O C E D IM IE N T O M E C Á N IC O , Q U IM IC O Y E L E C T R O Q U ÍM IC O

La escasez y carestía de las limas de tan franco éxito, que obtienen gran­
acero en los actuales momentos, ha im­ des beneficios, naturalmente, en trabajo
puesto la necesidad de encarar la rege­ bien organizado, con corredores exper­
neración de las mismas desgastadas por tos que visitan los talleres mecánicos de
el uso. Con esto se contribuye a dis­ la industria metalúrgica oficial y priva­
minuir el encarecimiento de este indis­ da, donde las limas constituyen la he­
pensable elemento de trabajo, de uso rramienta de más consumo.
permanente en las diversas industrias,
contribuyendo en parte a aliviar sus ne­ D ISTIN TO S PROCESOS
cesidades. DE REGENERACIÓN
Varios procedimientos existen para la
Tres procesos se pueden emplear para
regeneración de las limas desde hace
llegar al mismo fin: el mecánico, el quí­
tiempo conocidos y usados en algunas
mico y el electroquímico.
regiones de Europa donde el sentido de
la economía está más arraigado que en
PROCESO MECÁNICO
nuestro país; de manera que recién aho­
ra, las circunstancias actuales nos impo­ Consiste en recocer el acero de las
nen echar mano a esta clase de recursos. limas gastadas, a fin de quitarles el tem­
Es así que ha nacido entre nosotros la ple, para luego alisar la superficie des­
industria de la regeneración de las limas gastándola por medio de la piedra es­
viejas, habiéndose iniciado algunos con meril y practicar un nuevo repicado
136 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
sobre el acero ablandado por el recoci­ fábrica el proceso exacto del temple de
do, dándoles por último el temple de las limas regeneradas, obteniendo en la
origen. mayoría de los casos de restauración, un
Este procedimiento es bastante bueno temple defectuoso. Otro inconveniente
pero falla en parte por varias causas serio para los que encarecen la regene­
fáciles de explicar: una de estas cau­ ración por cualquiera de los tres méto­
sas la motiva el hecho de que siendo las dos que aquí se tratan, y que derivan
limas de distinto origen, procedentes de también de las distintas marcas de fá­
fábricas de diversos países extranjeros, brica de las limas, es el que tiene por
elaboradas con aceros especiales cuyos causa el aceptar sin reconocimiento pre­
procedimientos de temple correspon­ vio (para regenerar), limas que por eco­
den a procesos y métodos muy diversos, nomía han sido fabricadas de acero de
resulta prácticamente imposible que un cementación sobre núcleo de hierro. En
taller de regeneración de limas por este estos casos, cuando después del recocido
método pueda cumplir al igual que la previo se someten al desgaste de su su-

M á q u i n a p a r a e l r e p ic a d o d e lim a s .
E l a v a n c e p a r a lo s c o rte s d el c in c e l s o b r e la lim a se o b t ie n e p o r m e d io
d e u n t r e n d e e n g r a n a je s y to r n illo s in fín .
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 137
perficie por la piedra, ésta arrastra la limas de grano fino, medio fino, bastar­
débil capa de acero cementado, dejando do y escofinas. A igualdad de tamaño
al descubierto el hierro dulce que luego en limas de una misma marca y calidad
del repicado no puede ser endurecido son más caras las de grano fino, siguién­
por el temple. doles en orden decreciente las de grano
En conclusión: El proceso mecánico medio fino, bastardo y escofinas. La ra­
para regenerar las limas por un nuevo zón de este mayor valor entre unas y
repicado, es un procedimiento bueno, otras, de acuerdo con lo expuesto, estri­
pero debe ser hecho sobre material co­ ba en que, cuanto más apretada es la
nocido, tomando como base la marca de picadura (grano), mayor es el trabajo
fábrica estampada sobre cada lima y y la prolijidad que exige su confección.

Baño de solución de potasa cáus- Depósito de madera forrado en plomo para el


tica hirviendo para la limpieza baño ácido, y disposición que debe darse a las
previa de las limas usadas. limas, sin tocarse entre si, sumergidas hasta la
terminación del repicado.

tratando cada marca con el temple es­ RECOCIDO DE LAS LIMAS


pecial que le corresponda; desechar para Como ya dijimos anteriormente, en
la regeneración las limas cuyas marcas el proceso mecánico de regeneración, es
de fábrica correspondan a limas hechas necesario antes del repicado, efectuar
en acero cementado y, por último, no el recocido de las limas para destem­
someter a este proceso aquellas limas plarlas y volver su acero blando. Este
cuya marca haya sido con anterioridad procedimiento de recocido exige cierta
sometida a regeneración y no hayan to­ práctica y consiste en calentarlas al hor­
mado el temple correspondiente. no o en la fragua dentro de una caja
refractaria. Las limas son colocadas so­
CLASIFICACIÓN DE LAS LIMAS bre una delgada capa de ceniza y en
SEGÚN E L REPICADO estas condiciones se llevan al rojo y se
También para la regeneración es ne­ mantienen así unas 3 ó 4 horas, deján­
cesario conocer las limas desde el punto dolas luego, cubierta la caja con fuego
de vista del repicado. Las limas se divi­ y ceniza para que el enfriamiento sea
den por su picadura o sea según el nú­ muy lento, y se produzca a medida que
mero de estrías o cortes que entran en se consume el carbón; este enfriamiento
una longitud determinada, a saber: dura a veces hasta 20 horas. Si al térmi­
138 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
no del recocido no se encuentran aún MÁQUINAS PARA PICAR LIMAS
en condiciones, se vuelve a repetir la Aunque hay operarios muy prácticos
operación. para picar limas a mano, se emplean en
Si el recocido de las limas se practica la industria distintas clases de máquinas
a fuego directo es preferible usar car­ para este fin, tales como la de Schütte;
bón de leña mezclado con algo de coke, casi todas están fundadas en un mis­
pues el carbón de piedra contiene cierta mo principio y actúan en forma muy
cantidad de azufre que en caliente ata­ parecida. Para que nuestros lectores ten­
ca ávidamente el acero formando sul­ gan una idea de lo que es una de estas
furo de hierro. máquinas, presentamos una en forma

Baño de n e u tr a liz a c ió n d e la a c id e z co n
c a r b o n a t o d e so d io d is u e lt o e n a g u a .

C e p illa d o d e la s lim a s d e s p u é s
d e s a lir d e l b a ñ o d e p o t a s a .

L a v a d o d e la s lim a s d e s p u é s
d e l b a ñ o d e lim p ie z a .

DESBASTADO Y ALISAM IENTO esquemática, mostrando su estructura


Ya tenemos recocido el acero de la en la forma más simple, desprovista del
lima y se encuentra por consiguiente tren de engranajes y poleas a fin de no
ablandado y en condiciones de borrar complicar el dibujo. Como se puede
la picadura de origen para trabajar so­ apreciar, el cuerpo de la máquina sobre
bre la misma un nuevo repicado. Para sólido basamento de fundición dispone
este trabajo se emplean grandes muelas de una mesa o yunque con una inclina­
de piedra o ruedas de esmeril o carbo- ción determinada, sobre la cual se co­
rúndum que girando a gran velocidad loca un soporte de plomo o zinc y en el
desbastan y alisan la lima dejando la que se apoyan las limas fuertemente su­
superficie lisa y en condiciones para jetas; un percutor que lleva un cincel
proceder al repicado. corto y ancho sumamente filoso es ac-
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 139

donado por una excéntrica de leva mo­ niéndolas en posición vertical. Luego
vida por un motor eléctrico de % H.P., las limas son secadas en un escurridero
que combina con un tren de engranajes a parrilla inclinada y en aserrín de ma­
y un sinfín que hace avanzar automáti­ dera, después reciben un baño de acei­
camente la lima a cada golpe del cincel. te de lino u otro aceite antioxidante y se
La intensidad del golpe del cincel es dejan gotear en la parrilla inclinada
regulada por medio de un fuerte resorte antes citada, para finalmente envolver­
que se encuentra en la parte superior, las en papel.
cuya tensión se aumenta o disminuye
por una tuerca o tornillo de regulación. PROCEDIM IENTO QUÍMICO
El cincel se cambia las veces que sea DE REGENERACIÓN
necesario, pues debe ser afilado fre­ Este procedimiento parece ser el más
cuentemente con toda prolijidad. Esta acertado para la regeneración de las li­
máquina sirve lo mismo para hacer mas, por ser hasta ahora el más econó­
limas nuevas y es de gran rendimiento. mico, el más rápido y de más rendi­
miento, sin dejar de tener los mismos
TEM PLE DE LAS LIMAS inconvenientes apuntados en el proceso
Efectuado el repicado, la lima debe anterior, por lo cual servirán de guía
ser sometida al temple para darle la para las regeneraciones las consideracio­
dureza necesaria. Este es un trabajo que nes hechas en el mismo.
también exige ciertos conocimientos
prácticos y aunque se hace de muy dis­ REGENERACIÓN PREVIA
tintos modos, el más común consiste en DE LAS LIMAS
recubrir las limas con un emplasto com­ Para regenerar las limas por el pro­
puesto de cuero o pezuñas carbonizadas, cedimiento químico debemos disponer
hollín, estiércol de caballo y arcilla, el ante todo, de varios recipientes adecua­
todo pulverizado y disuelto en levadura dos de material vitreo: uno será de fun­
de cerveza. Este emplasto, que se ex­ dición o un tacho de chapa de hierro
tiende sobre la lima con pincel, sirve fuerte, que servirá para contener el
para preservarla de la acción del fuego baño caliente de potasa cáustica desti­
(llama directa), mientras se calienta y nado a la limpieza previa de las limas;
para suministrar al acero el carbono otro que puede ser de gres vitrificado
que pueda haber perdido en el recocido. interiormente, para el baño ácido, o en
El temple que tiene lugar después de su defecto un robusto cajón de madera
este revocado se efectúa del modo si­ convenientemente sunchado y forrado
guiente: las limas así preparadas se dis­ en plomo, o bien barnizado con alqui­
ponen en orden cerca de la fragua, jun­ trán asfáltico a fin de aislar y proteger
to a la cual debe tenerse un montón de la madera contra la acción corrosiva del
sal de cocina machucada donde la lima ácido, y por último otro recipiente para
es espolvoreada. El operario toma las li­ el baño final de neutralización.
mas una por una, con la tenaza y las Contando con estos elementos y las
pone en la fragua con fuego bien pre­ soluciones químicas que más adelante
parado a fin de que tomen la tempera­ indicaremos, podemos iniciar el trabajo
tura del rojo, conseguido lo cual las comenzando por la limpieza de las limas
lleva una a una al yunque sobre un a tratar, a fin de desengrasarlas y elimi­
trozo de plomo colocado sobre el mis­ nar la herrumbre, para lo cual las some­
mo y con un martillo especial de plomo teremos a la acción de un baño caliente
las golpea para enderezar sus bordes y compuesto por una solución de un kilo
cordones. Nuevamente las calienta en de soda cáustica para cada cinco li­
la fragua y cuando han tomado la tem­ tros de agua, pudiendo también usarse
peratura conveniente, las sumerge len­ en su lugar, potasa cáustica en las mis­
tamente en un baño de agua fresca te­ mas proporciones. En este baño conti­
140 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
nuamente calentado a fuego directo, se un gran error los que así piensan, pues
dejan las limas el tiempo necesario las limas no cortan o desgastan con la
para que se afloje bien la suciedad y profundidad del surco o hendiduras del
la herrumbre, no pudiéndose establecer repicado, sino por el filo de la arista
el tiempo de duración de este trata­ viva del borde de los mismos.
miento, por cuanto esto es un factor Otro error que debemos despejar, es
que depende del estado de conservación la creencia de que el ácido puede gas­
en que se encuentren las limas. tar el filo de los bordes en las mencio­
A continuación se retiran del baño nadas aristas, cosa que en realidad no
cuando se ha observado que la acción sucede, pues observaciones microscópicas
química del mismo ha actuado satisfac­ antes y después del tratamieno ácido,
toriamente, y se cepillan con un cepi­ demuestran que el desgaste producido
llo de hilos de alambre de acero. Des­ por la disolución ácida actúa preferen­
pués de realizada esta limpieza se les temente sobre las caras planas más am­
deja correr agua limpia en una pileta, plias de los cortes del repicado, dejan­
tratando de no tocarlas con las manos do, por consiguiente, las aristas afiladas.
en la zona del repicado a fin de no de­ En razón de lo que dejamos expues­
jar ninguna grasitud. to, cualquier opinión en contrario debe
Conseguida la limpieza previa en la considerarse únicamente teórica y ca­
forma que dejamos explicada, se llevan prichosa, o el resultado de un experi­
las limas al baño ácido. Este baño se mento mal llevado y posiblemente con
compone de ácido nítrico comercial en un exceso de ácido, o con alguna lima
la proporción de 4 litros de agua por de acero de cementación.
cada litro de ácido nítrico. Esta propor­ El tiempo que deberán permanecer
ción no es rigurosa, pero sí la más apro­ las limas en la solución ácida depende
piada y conveniente, y si bien se puede de varios factores, entre ellos del tipo de
variar a voluntad, cualquier modifica­ grano (repicado de cada lima, del esta­
ción corre por cuenta y riesgo del ope­ do de desgaste, de su grado de limpieza
rador, pero se debe tener en cuenta que previa), de la calidad del acero, etcétera.
no es aconsejable que la solución ácicla Como norma general, llevarán siem­
sea muy enérgica debido a que al acele­ pre un poco más de tiempo, las limas
rar el proceso, se produce un gran des­ de repicado fino. La acción del ácido en
prendimiento de hidrógeno en forma la proporción dada es algo lenta y con­
de burbujas (vulgarmente se dice que viene que así sea para la mejor regene­
"el ácido hierve”), y esas burbujas en­ ración de las limas.
torpecen el ataque del ácido aislando Al tratar las limas en el baño ácido
el contacto del mismo con el acero de aconsejamos agruparlas clasificándolas
las limaduras en los puntos de produc­ por tamaño y tipo de repicado a fin de
ción, lo que causa un ataque irregular poderlas controlar más fácilmente mien­
acompañado de desprendimiento de va­ tras se efectúa su regeneración. El tiem­
pores pardo oscuros de peróxido de ni­ po que se debe tomar como base será
trógeno, que son muy tóxicos. un par de horas, aunque conviene reti­
Muchas personas creen que las limas rarlas del baño de tiempo en tiempo y
deben sumergirse en el ácido sólo un observar el estado de las mismas. El
instante y luego retirarse para pasarlas baño debe agitarse de vez en cuando
sobre un trapo estirado colocado en una para disipar las burbujas que se forman
superficie plana a fin de secar el ácido alrededor de las limas y que a veces
de las aristas de la lima y dejar que el quedan adheridas impidiendo que el
que queda en las hendiduras o surcos ácido siga actuando.
siga actuando y ahonde los mismos. Pero Cuando se han tratado muchas limas,
esto no es más que teórico, y podemos el baño se va empobreciendo y su acti­
asegurar categóricamente que están en vidad química decrece, por cuya causa
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 141

será necesario prolongar por más tiem­ de cobre al polo negativo de una pila
po el tratamiento de las limas a medida que lo mismo puede ser una pila seca
que se debilita, o de lo contrario, cam­ común o un acumulador, dependiendo
biarlo totalmente por una nueva prepa­ los elementos a emplearse, del volumen
ración. de líquido contenido en el baño. Al
Cuando las limas se consideran ya re­ polo positivo va unida una placa de car­
generadas, cosa que en la práctica se bón de retorta que se sumerge bien en
nota al pasar los dedos sobre el repica­ el baño. Si al comenzar la operación hu­
do, se retiran del baño y se llevan nue­ biera mucho desprendimiento de bur­
vamente al lavado de agua corriente, bujas, se intercala en el circuito una
donde se dejan por espacio de unos 20 resistencia variable que se regula has­
minutos para que el agua, al correr, ta que desaparezca este inconveniente,
arrastre los restos de ácido. Después de pues aunque el desprendimiento de bur­
este lavado prolongado, suelen tener bujas de hidrógeno es una función na­
todavía vestigios de ácido, por cuya tural, debe no obstante producirse en
causa se llevan al baño de neutraliza­ forma imperceptible al cerrarse el cir­
ción que se compone de una solución cuito, y cualquier desprendimiento ace­
de carbonato de sodio a razón de 20 lerado indica el exceso de corriente.
gramos por cada litro de agua. Después Con este procedimiento las aristas del
de permanecer unos 15 minutos en este repicado se afilan en una forma tan
baño, se vuelven a lavar con agua co­ suave y con tan poco desgaste, que las
rriente por unos 15 minutos y se retiran mismas limas pueden ser regeneradas
para dejarlas escurrir y secarlas luego hasta 4 y 5 veces, cosa que no es posi­
con aserrín de madera blanda (sauce). ble con los procedimientos anterior­
mente explicados.
REGENERACIÓN ELÉCTRICA Este proceso dura de 10 a 30 minutos
La aplicación de la electricidad a la y es sumamente económico. El buen re­
solución de este problema es interesante sultado de este método consiste princi­
y permite regenerar en frío las limas, palmente en la acertada preparación del
sin destemplarlas. baño, en la regulación de la corriente
El procedimiento consiste en colocar eléctrica y en la exacta disposición y dis­
las limas previamente limpiadas por el tribución de las limas a regenerar en
procedimiento del baño caliente de soda relación con el carbón del electrodo posi­
anteriormente explicado, en un baño tivo.
compuesto por un litro de ácido sulfú­ Cada tres o cuatro minutos se retiran
rico a 66° Bmé., un litro de ácido nítri­ del baño las limas en tratamiento, y se
co a 40° Bmé. y 8 a 10 litros de agua lavan con agua y cepillo para limpiar
destilada. Este baño debe ser colocado bien las estrías de las partes cortantes
en un recipiente de material vitreo, y y después se vuelven al baño y se ponen
las limas sumergidas hasta donde termi­ en circuito hasta que se juzga que la
na el repicado. Se une eléctricamente operación ha quedado suficientemente
cada lima por medio de un conductor cumplida.

ANODIZADO D EL ALUM INIO

Se entiende por anodizar, oxidar elec­ artificial para la obtención de una pelí­
trolíticamente algunos metales en la cula de óxido transparente más densa
línea positiva, tales como el aluminio, y resistente que la de formación natu­
el magnesio y otros. ral. La misma se ha obtenido sumer­
La oxidación anódica del aluminio, giendo el aluminio en baños químicos
que vamos a tratar, se usa como recurso ácidos, recorridos por una corriente gal-
142 iMIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
vánica en la cual el aluminio actúa El segundo método, o sea el del ácido
como ánodo o polo positivo de una sulfúrico, también en uso, tolera alea­
fuente de energía eléctrica de corriente ciones que pasan del 5 % de cobre.
continua. En el procedimiento por el ácido cró­
Actualmente se conocen tres métodos mico, la solución empleada es la si­
para la oxidación anódica de este me­ guiente:
tal: el del ácido crómico, el del sulfú­
rico, y por último, el del ácido oxálico. Ácido crómico 5 a 10 % en peso.
En la práctica han primado como más Cloruro de sodio 1 a 2 decigramos
ventajosos el primero y el segundo, ha­ por litro.
biéndose abandonado momentáneamen­ Ácido sulfúrico . . . 1 a 5 decigramos
te el método por el ácido oxálico. por litro,
El del ácido crómico tiene sólo en su Agua destilada . . . c/s.
contra, el que no tolera para su trata­
miento las aleaciones de aluminio que El llamado ácido crómico, es quími­
contengan más del 5 % de cobre, pese a camente el "anhídrido crómico’’ (Cr
lo cual se comporta bien con otros tipos 0 3), que anhidro se presenta en forma
de aleaciones tales como la de aluminio de agujas rojas: el mismo hidratado es
y magnesio. un líquido de color anaranjado. Se tra-
G& 4D 0S 3me. de 'BAÑOS de AC/DO CPOM/CO
BBIAC/ON de COMPOS/C/OAf e/?fre BA£JM£ y pff..
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 143
ta de un enérgico oxidante que debe peraje que el máximo del generador,
manejarse con cuidado y no tocarse con evitando en esta forma que un aumento
los dedos. brusco de intensidad lo pueda averiar.
El tanque usado para el baño debe Al llegar a 40 voltios se mantiene la
ser de chapa negra de acero, o de acero corriente durante 30 minutos. El espe­
inoxidable con serpentina interior del sor de la película formada está aproxi­
mismo metal, para calefacción o enfria­ madamente en proporción directa con
miento; debe también llevar un termos­ los amper-hora consumidos. A los 40
tato para control y regulación de la
temperatura y un dispositivo de agita­ R
ción forzada que puede obtenerse por
aire de presión.
La energía eléctrica. Es suministra­
da por una dínamo de corriente conti­
nua con su correspondiente tablero de
control completo, con voltímetro, ampe­
rímetro y reóstatos que permitan la re­
gulación entre 5 y 40 voltios.
Temperatura del baño. Se controla
por medio de termostatos y debe llevar­ E S Q U E M A cíe! CIRCUITO de AfíüDlZADO
G i G€iVENADOR £>£ CO RRIEN TE CONTINUA
se entre 32° y 37° centígrados. R . REOSTATO B£ A?£G¿i¿AClQM
A AM PERIM ETRO
El tiempo del tratamiento dura 3 mi­ V V O LTIM ETRO
nutos como mínimo, a una tensión de
40 volts, en cualquiera de los sistemas volts, ya formada la película de oxida­
de anodizado. ción anódica, la densidad de corriente
Las piezas, si la capacidad del baño oscila entre 0,1 y 0,5 ampers por decí­
lo permite, pueden ser tratadas en can­ metro cuadrado, pero cuanto mayor sea
tidad en una sola operación; en caso la cantidad de impurezas que contenga
contrario pueden ser introducidas y re­ el aluminio, más aumenta la densidad
tiradas en forma continuada, siempre de corriente.
que se les dé el tiempo indicado como
mínimo y la tensión de 40 volts. Control del baño. La práctica ha es­
Los soportes o gancheras, cualquiera tablecido que más que conveniente es
sea su forma o sistema, tienen que ser ventajoso operar con el baño del 10 %
confeccionados en aluminio. a un pH de 0,85, siendo de 0,9 para el
del 5 %.
Forma de operar. Como se trata de Al pH mejor calculado, el baño con­
anodización, todas las piezas de alumi­ centrado al 10 % es el que en propor­
nio deben ser conectadas a la barra anó- ción a la cantidad de piezas tratadas
dica y el tanque metálico se conectará consume menos ácido crómico. Y ya que
eléctricamente al cátodo. hablamos de pH, debemos aclarar a
Se comienza con un voltaje bajo, de nuestros lectores que el pH es el sím­
5 voltios, elevándolo progresivamente bolo del potencial de hidrógeno o, en
hasta 40 volts dentro del término de 5 otras palabras, es el factor que nos mar­
a 10 minutos de iniciarse el paso de ca el grado de acidez o alcalinidad de
corriente, prestando atención en esta una solución. Así tenemos que, cuanto
maniobra para no sobrecargar al gene­ más alcalina es una solución, más alto
rador. será el pH, y cuanto más ácida más
Como es común que se produzcan bajo será el pH; en consecuencia, en los
pequeñas sobrecargas, debe usarse un baños una caída de acidez constituye un
amperímetro capaz de acusar mayor am­ aumento del pH.
144 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Veamos un ejemplo: el pH de ácido Desengrase y limpieza del aluminio.
1/10 N (léase un décimo normal), es 1; Como en todos los baños electrolíticos,
el pH del agua destilada, que no es ni la rigurosa limpieza de los objetos a tra­
ácida ni alcalina, se encuentra en un tar es una condición indispensable en
punto neutro. En cambio, el pH de la la que descansa la terminación de un
soda cáustica 1/10 N (un décimo nor­ buen trabajo. Las piezas deben encon­
mal) es 13. trarse libres de toda grasitud y de ras­
Se controla la densidad del baño con tros de contacto con las manos, para
el densímetro de Baumé, y el pH por evitar lo cual es indispensable tomar
medio de un aparato medidor de pH. las piezas con pinzas o usar guantes de
Con estas determinaciones y usando el goma. Se consigue un buen desengrase
gráfico que se acompaña, se establece usando cualquiera de los solventes que
el contenido total de ácido crómico li­ se consignan a continuación: thinner,
bre más el que se encuentra combinado tricloroetileno, percloroetileno y benzol,
con el aluminio. siendo lo más apropiado un desengrasa­
Cuando el baño de anodizado está en dor a vapor de tricloroetileno.
funcionamiento, el pH tiende a elevar­ Cuando las piezas que han sufrido
se, o sea que se produce una caída de este tratamiento se encuentran secas, es
acidez y se hace necesario que este fac­ necesario sumergirlas en un desengra­
tor sea mantenido en las proximidades sante alcalino bien caliente, y de condi­
de 0,85 con la ayuda de agregados opor­ ciones apropiadas para el aluminio; tal
tunos de ácido crómico. sería una solución de carbonato de so­
dio al 1,5 %. Deben descartarse las so­
El aumento del pH es una consecuen­
luciones de álcalis fuertes como la soda
cia natural y directa de la incorporación
cáustica, porque atacan enérgicamente
de aluminio a la solución, y llega un al aluminio.
momento en que éste predomina en tal Los tanques para el anodizado deben
forma que no es suficiente el solo agre­ estar provistos de extractores para eli­
gado del ácido crómico, haciéndose ne­ minar los gases tóxicos que se despren­
cesario eliminar parte de la solución, den durante el trabajo del baño. Si las
compensando este déficit con más ácido piezas han sido bien desengrasadas, el
crómico y agua destilada. anodizado se produce sin inconvenien­
Con ayuda del gráfico adjunto puede tes en toda su superficie, aun en los rin­
determinarse fácilmente el volumen de cones y entradas más profundas, obser­
solución que es necesario eliminar, a vándose en las piezas una coloración
cuyo efecto se compara el pH y la den­ verde grisácea ligeramente mate.
sidad Baumé del baño. Si tenemos, por Dos detalles que no deben olvidarse,
ejemplo, un baño nuevo de 100 gramos son: en primer término que las piezas
por litro (10 %) de ácido crómico, éste no sean tocadas con las manos desnudas
tendrá inicialmente un pH de 0,1 y una sino calzando guantes de goma, y segun­
densidad de 10° Baumé. Mientras el do que no entren en el baño formando
baño se encuentra trabajando el pH parte de las mismas otros metales que
sube, haciéndose necesario agregar más no sean aluminio o magnesio, pues la
ácido crómico, tratando de restablecer oxidación anódica no se producirla.
su pH inicial de 0,1. Enjuague. Al término del tratamien­
La densidad irá elevándose paulati­ to anódico, las piezas de aluminio de­
namente, y en esta elevación se llega a ben enjuagarse en abundante agua co­
12° ó 14° Baumé; el baño debe ser re­ rriente para eliminar todo rastro de
bajado agregando agua destilada y áci­ baño, y a continuación se sumergen en
do crómico hasta restablecer la densidad agua hirviendo, con lo cual el metal
y el pH inicial, condición indispensable toma una buena temperatura que faci­
para que el baño trabaje bien. lita el secado rápido una vez retiradas.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 145

A BRILLA N TA D O D EL ALUM INIO

El aluminio pertenece al grupo de los Es conveniente hacer notar que cuan­


metales trivalentes con un peso atómi­ do hablamos de aluminio siempre nos
co de 26,97. Es un metal muy intere­ referimos al aluminio químicamente
sante, de un blanco de plata, blando, puro, pues las impurezas que pueda
dúctil, maleable y fácil de trabajar. Su contener el metal cambian fácilmente
densidad es de 2,56 y funde a una tem­ sus propiedades según la proporción en
peratura de 645° C. que se encuentran, así por ejemplo, una
Junto a estas características de metal mínima cantidad de sodio lo vuelve ata­
liviano y de bajo punto de fusión, po­ cable por el agua, partículas de limadu­
demos agregar que químicamente tiene ras de hierro y otros metales dificultan
algunas particularidades que correspon­ su soldadura y alteran el resultado de
den a los metales nobles como el oro, algunos tratamientos químicos.
platino y paladio, por la insolubilidad El polvo de aluminio mezclado con el
de este elemento en el ácido nítrico; en sesquióxido de hierro forma la llamada
cambio, es atacado por los álcalis cáus­ “termita” o aluminotermia, tan usada
ticos en soluciones hirvientes. para soldar rieles entre sí y los hierros
Este metal no se altera al aire pero de gran espesor.
se recubre súbitamente de una fina Grandes cantidades de polvo de alu­
película de óxido transparente que lo minio se emplean para preparar barni­
preserva de toda corrosión de origen ces metálicos y para proteger el hierro
atmosférico. El ácido clorhídrico lo ata­ contra la oxidación que produce la in­
ca fácilmente y también el ácido acético temperie.
mezclado con cloruro de sodio; pero en
cambio, como dijimos antes, resiste la PROCESO DE PULIM ENTACIÓN
acción del ácido nítrico diluido, en frío, Y ABRILLANTADO
y la del ácido sulfúrico. Una nueva técnica en el abrillantado
El aluminio en trozos compactos se del aluminio ha sido patentada bajo el
oxida en caliente con dificultad pero N? 2.640.806 en la United States Patent
cuando se encuentra en hojas muy del­ Office. Estimamos este trabajo de mu­
gadas o en polvo finísimo se enciende chísima importancia por las ventajas
fácilmente a la llama de gas emitiendo que representa su empleo y aprovecha­
una luz vivísima parecida al encendido mos para brindar a nuestros lectores
del magnesio. una versión al castellano de la mencio­
Si ponemos en contacto trozos de alu­ nada patente.
minio con una solución de cloruro mer­ Esta invención se refiere al abrillan­
cúrico se forma amalgama de aluminio, tado del aluminio y sus aleaciones; más
que es un reductor enérgico hasta el particularmente la invención trata de
punto de desprender hidrógeno por sim­ la composición y método para el abri­
ple contacto con el agua formándose hi­ llantado químico del aluminio y sus
drato de aluminio. aleaciones.
Si se emplea aluminio como electro­ Aunque el aluminio es considerado
do en un voltímetro, da paso a la co­ ordinariamente como un metal brillan­
rriente sólo cuando funciona como polo te, presenta muchas veces como una
negativo (cátodo), mientras que si la opacidad o algo semejante debido a una
lámina funciona como ánodo no da película de óxido formada en su super­
paso a la corriente (entre ciertos lími­ ficie durante su proceso de fabricación.
tes); esta propiedad se aprovecha para Muchos productos de aluminio y sus
rectificar las corrientes alternadas (vál­ aleaciones fabricados por estampado o
vulas eléctricas). laminado en forma de papel poseen ca­
146 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

racterísticas de apariencia opaca como temperatura y grado de concentración


el plomo, por lo cual son despreciados empleados, y resultados uniformes no
por Jos consumidores, y los fabricantes se obtienen en forma permanente.
se ven en la necesidad de dar a sus pro­ Se ha descubierto, y referente a la
ductos un terminado lustroso y bri­ presente invención, que si un metal no­
llante. ble, como ser oro, paladio o platino, se
Un método usado para pulir el alu­ usan como electrodo, y se le conecta
minio y sus aleaciones, consiste en el pu­ eléctricamente al objeto de aluminio o
lido mecánico mediante abrasivos ade­ su aleación, sumergido en la solución de
cuados. Como quiera que sea, este puli­ ácido nítrico o fluorhídrico, se obtiene
do mecánico resulta costoso y no se brillo muy superior de las superficies
adapta fácilmente a los artículos que del objeto.
tienen relieves complicados y rincones El término "noble metal" es usado en
inaccesibles, donde el paño de la puli­ la especificación para el oro, platino y
dora no puede llegar. paladio.
Otro método conocido es el de la elec-
trodeposición y el electroabrillantado Platino, paladio y oro se hallan en el
que consiste en someter el artículo a un extremo de la serie de los muy conduc­
tores (eléctricamente) y son por otra
tratamiento electrolítico para obtener el
brillo de terminación deseado. Como parte inalterables a la acción de los áci­
quiera que sea, este método entre los dos componentes del baño. Además ellos
forman con el aluminio un par galváni­
dos es lento y costoso.
co, teniendo un alto potencial eléctrico.
Por las razones expuestas, el principal Se cree que este hecho influye grande­
motivo de esta invención es el de pro­ mente en acrecentar el efecto de abri­
veer una fórmula y un método para el llantado.
abrillantado químico del aluminio. El
Solamente es necesario, al formar el
objeto o motivo ulterior es suministrar
par o cupla, que estos electrodos de me­
una solución química de abrillantado
tales nobles y el aluminio o aleación de
por inmersión para el aluminio y sus
aluminio, se encuentren conectados eléc­
aleaciones, con las características de eco­
tricamente ya sea por dentro de la cuba
nomía en el uso, corto tiempo de inmer­
o externamente. Sin esta unión, la solu­
sión requerido para obtener el efecto
ción forma una terminación empañada
deseado, y comodidad de aplicación.
o áspera; pero cuando el electrodo de
Otro objeto perseguido es el de obte­ metal noble es conectado con el aluminio
ner sobre el aluminio y sus aleaciones y se forma el par, se obtiene una termi­
por poco costo un abrillantado o pulido nación brillante.
químico por inmersión de manera
que el compuesto y el proceso eliminen El oro y el platino son los metales
la película opaca de óxido de la superfi­ preferidos como electrodos. Los artícu­
cie metálica y por esta causa le impar­ los de aluminio son conectados o uni­
tan un alto brillo. El abrillantado quí­ dos al metal el cual puede tener la forma
mico del aluminio ha sido previamente de tiras o bien ser el forro interno del
obtenido usando una combinación de recipiente.
ácido nítrico y ácido fluorhídrico. El El electrodo y el objeto pueden ir eléc­
ácido fluorhídrico disuelve la película tricamente conectados, por ejemplo exte-
de óxido y ataca el metal. El ácido nítri­ riormente de la celda por medio de un
co en cambio es esencialmente inactivo alambre o dentro de la cuba por contac­
sobre el aluminio y sirve para disolver to directo. La superficie del electrodo
la suciedad limpiando químicamente el debe ser con preferencia de área apro­
metal. De esta manera la acción mor- ximada a la de la pieza a tratar, aunque
dente del ácido fluorhídrico es difícil de no obstante se han obtenido buenos re­
controlar, independientemente de la sultados con electrodos que no corres­
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 147
pondían directamente al área de la su­ ciones. Además la solución contiene pre­
perficie de la pieza tratada. ferentemente de 0,5 % a 5 % en peso de
Mientras la combinación de ácido ní­ alcohol polhídrico alifático de bajo peso
trico, ácido fluorhídrico y oro o platino molecular.
produce superficies brillantes, se ha en­ Excelentes resultados de abrillanta-
contrado que el agregado de un mode­ miento se obtienen principalmente con
rado inhibidor como ser la glicerina, la concentración de iones hidrógeno y
puede mejorar el abrillantado. También flúor mantenidos en una combinación
puede ser usado como inhibidor cual­ de valores correspondientes a los pro­
quier alcohol polhídrico alifático de ba­ ductos por una solución conteniendo áci­
jo peso molecular, como ser etilenglicol, do nítrico y ácido fluorhídrico y con
dietilenglicol, propilen glicol, manitol y preferencia un alcohol polhídrico inhi
sorbitol. bidor en una combinación de compo­
La cantidad de ácido nítrico y ácido nentes cuyas cantidades están dentro de
fluorhídrico y alcohol polhídrico usada los rangos establecidos más arriba o una
preferentemente debe estar encuadrada combinación de sustancias equivalentes
dentro de los siguientes límites: con las cuales se obtiene una solución

V o lu m e n d e co n ce n ­ P o r c e n t a je e n p e s o
CO M PO N ENTES
tr a c ió n c. c ./ l i t r o d e s o lu c ió n

N O S H .................................................................................... 5-60 (70 % N O * H ) ... 5-6


H F .............................................................................................. 2-9 (48 % H F > .................. 0,1-5
A lc o h o l p o lh íd r ic o ......................................................... 0,5-5
A g u a p a r a e q u i li b r a r ....................................................

El ión flúor es preferible introducirlo que sustancialmente sea de la misma


en la forma de ácido fluorhídrico, no combinación química.
obstante puede usarse cualquier sal so­ Es de hacer notar, que también se
luble del ácido con la cual el ácido fluor­ obtiene un grado satisfactorio de abri-
hídrico será formado en el lugar de la llantamiento aun usando cantidades de
solución en presencia del ácido nítrico, los elementos ligeramente por encima o
empleando por ejemplo el fluoruro de debajo de las indicadas anteriormente.
amonio. Como quiera que sea el efecto desea­
La concentración del ión flúor debe do se obtiene mejor operando dentro de
mantenerse en un valor correspondiente las condiciones establecidas.
al producido por el ácido fluorhídrico El baño químico debe actuar a tem­
dentro de las condiciones establecidas en peratura comprendida entre 100° F. has­
el cuadro. ta el punto de ebullición.
La concentración exacta del ión hidró­ El brillo deseado se logra con una
geno es previamente mantenida por el inmersión menor a altas temperaturas
uso de ácido nítrico dentro de la coloca­ de alrededor de 190° F. a ebullición; en
ción arriba indicada. De este modo el consecuencia es preferible trabajar den­
baño abrillantador compuesto, de la pre­ tro de esos límites. El tiempo de inmer­
sente invención, comprende una solución sión de los artículos a tratar en el baño
ácida en agua conteniendo iones hidró­ será el indispensable para producir el
geno, nitrato y fluóricos en concentra­ abrillantado deseado pero no obstante
ción correspondiente a la producida por insuficiente para morder por ataque in­
una solución conteniendo alrededor del debido el metal.
0,5 % al 6 % de ácido nítrico y desde El tiempo de inmersión, naturalmen­
0,01 hasta 0,5 % de ácido fluorhídrico te, depende sobre todo del grado de con­
por peso para usar en unión con metal centración y temperatura, de la solución
noble, oro o platino eléctricamente co­ y puede variarse dentro de grandes lími­
nectado a piezas de aluminio o sus alea- tes. Un tiempo de inmersión de alrede­
148 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
dor de medio a diez minutos es lo más riódicamente, para mantener el grado
conveniente. de concentración necesario.
El ejemplo que sigue pertenece a una El tratamiento químico del pulimen­
determinada proporción con la cual se to puede llevarse a cabo en cualquier
obtiene máximo brillo, pero no debe ser tanque adecuado u otro recipiente con
considerada como una limitación de este tal que tenga un forro aislante im­
invento. permeable a la corrosión del ácido ní-

V o lu m e n d e co n c e n ­ P o r c e n t a je e n p e s o
CO M PQ M EN TES
t r a c ió n c. c ./ l i t r o d e s o lu c ió n

N O S H ........................... 50 (70 % N O S H ) 5 .0
H F ..................................... 2 ( 4 8 % H F ) ................. 0,1
G lic e r o l ........................... 3 .0
A g u a p a r a e q u i li b r a r

Un electrodo desnudo de una tira de trico y ácido fluorhídrico a la tempera­


oro es conectado eléctricamente a la pie­ tura de trabajo. Un forro particular­
za a abrillantar durante la inmersión de mente usado es el llamado “Karbate”,
esta última. que se obtiene de un tratamiento de
El procedimiento seguido en el trata­ productos del carbón resistentes al ata­
miento de los artículos de metal con el que de todos los agentes químicos excep­
baño químico es simplemente estable­ to aquellos que son altamente oxidantes.
ciendo la conexión eléctrica entre la pie­ “Karbate” es fabricado en lingotes, blo­
za de trabajo y el electrodo de oro o ques u otras formas moldeadas.
platino y sumergiendo el artículo en la Para calentar la solución pueden em­
solución calentada por el tiempo reque­ plearse caño de “Karbate” o radiadores
rido y después, mediante agua, lavado de “Karbate”, o bien si se emplea calen­
y secado del artículo en tratamiento. tamiento eléctrico, calentadores de in­
De cualquier manera es ventajoso o mersión protegidos con “Karbate”.
conveniente para el metal proceder al El resultado obtenido con el abrillan­
limpiado o desengrasado usando un mo­ tado químico de inmersión, del presente
derado limpiador alcalino. Esto es pre­ invento, no produce una superficie tan
ferible hacerlo por inmensión en una uniforme de pulimento en comparación
solución de limpieza caliente, por unos al pulido mecánico o al electropulido.
pocos minutos, por ejemplo, dos minu­ Como quiera que sea, la superficie lus­
tos en solución de 180°-200° F. seguida trada o abrillantada se asemeja muy fa­
de un lavado, previo a la introducción vorablemente con la obtenida por el
en el baño de abrillantado. electroabrillantado toda vez que el abri­
La agitación del baño no es necesaria llantado químico por inmersión requie­
pero es recomendable ya que ella pro­ re solamente un breve tiempo de inmer­
duce resultados más uniformes y ayuda sión sin corriente eléctrica.
a abreviar el tiempo de inmersión re­ En resumen, el baño químico perfec­
querido. cionado produce el resultado deseado
Agitación mecánica o por medio de mucho más económicamente y concre­
aire pueden emplearse, pero es preferi­ tando podemos decir que en los siguien­
ble la primera ya que no enfría la solu­ tes puntos:
ción tanto como la agitación por aire.
El proceso de operación quizá fun­ 1) Un proceso de abrillantado quími­
co del aluminio y sus aleaciones,
damental en adelante es el continuo o
que comprende la conexión eléc­
semicontinuo o si acaso también por trica del trabajo a un electrodo de
tandas. En el primer caso, como la solu­ metal noble, y sometido el trabajo
ción se va agotando, deben calcularse a la acción de una solución acuo­
las cantidades de elementos a añadir pe- sa ácida compuesta esencialmente
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 149
de iones, hidrógeno, nitrato y fluo­ 4) Un proceso según se pide en 2), en
ruro en concentración correspon­ el cual la solución contiene alre­
diente a la obtenida por una solu­ dedor de 0,5 % a 5 % de un alco­
ción c o nt e ni e nd o alrededor de hol polhídrico alifático de bajo
0,5 % a 6 % de ácido nítrico, y peso molecular como inhibidor.
alrededor de 0,01 % a 0,5 % de 5) Un proceso según se reclama en
ácido fluorhídrico por peso, y 2), en el cual un electrodo de me­
manteniendo la s ol uc i ó n a una tal noble es el oro.
temperatura de alrededor de 100 6) Un proceso según se reclama en
grados Farenheit hasta el punto de 2), en el cual un electrodo de me­
ebullición. tal noble es el platino.
2) Un proceso de abrillantado quí­ 7) Un proceso de abrillantado quí­
mico del aluminio y sus aleacio­ mico del aluminio y sus aleacio­
nes, el cual comprende la forma­ nes que comprende el tratamiento
ción de un par galvánico entre el del metal con una solución acuosa
trabajo y un electrodo de metal de ácido formada esencialmente
noble en una solución acuosa ári­ de alrededor de 0,5 % a 6 % de
da cons i s t ent e esencialmente de ácido nítrico y alrededor de 0,01 %
0,5 % a 6 % de ácido nítrico y al- a 0,5 % de ácido fluorhídrico y al­
dedor de 0,1 % a 0,5 % de ácido rededor de 0,5 % a 5 % de glice-
fluorhídrico en peso y mantenien­ rol en peso de solución en presen­
do la solución a la temperatura de cia de un electrodo de me t a l
a l r e d e d o r de 100° F. al punto noble; dicho electrodo es eléctri­
de ebullición el tiempo suficiente camente conectado al metal de tra­
para el trabajo de abrillantado. bajo manteniendo la solución a
3) Un proceso, según se reclama en una temperatura de alrededor de
1) en el cual la solución contiene 190° F. al punto de ebullición,
alrededor de 0,5 % a 5 % de alco­ quitando y limpiando el trabajo
hol polhídrico alifático de bajo después de una inmersión de alre­
peso molecular como inhibidor. dedor de medio a diez minutos.

TEÑ ID O D EL ALUM INIO

Desde hace algunos años se viene prac­ dición indispensable para poder llevar
ticando el teñido del aluminio, pero no a cabo su teñido. Terminada la anodiza­
se encuentra todavía tan difundido como ción, las piezas se lavan con abundante
sería de esperar, en razón de que muy agua a temperatura ambiente, dejando
poco se ha escrito en forma completa correr el agua durante 20 minutos.
sobre la técnica a seguir para dar a la La operación de teñido es bastante
superficie de los objetos de este metal sencilla, pero requiere un cierto grado
los colores vivos y brillantes que nos de experiencia, o sea, lo que en términos
pueden proporcionar las distintas cla­ vulgares se. conoce con la frase de “tomar
ses de anilinas. la mano”; pues si bien el aluminio toma
Nosotros deseamos sinceramente que fácilmente el colorante, no siempre lo
nuestros lectores encuentren en estas lí­ hace bien repartido, sino que suele re­
neas debidamente aclarado todo aquello sultar desigual y adolecer de otros defec­
que pueda presentarles la más pequeña tos que es necesario evitar. Algunas fa­
duda. En esta forma, estudiando dete­ llas en el color son la consecuencia de
nidamente nuestras indicaciones y prac­ haber tomado las piezas con las manos
ticando en pequeña escala, pueden ad­ sin guantes, en cuyo caso los rastros pa­
quirir la capacitación básica para luego pilares, grasitud o transpiración, se reve­
llegar al perfeccionamiento. lan en estas manchas, y otras veces res­
En el capítulo anterior tratamos la ponden en gran parte al tipo de aleación
anodización del aluminio, que es la con­ del aluminio usado.
150 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Toda aleación anodizable toma bien apreciar que se forma una combina­
el color, y se ha observado que los colo­ ción del mismo colorante, originándose
res más pálidos tiñen mejor en los alu­ una verdadera laca, químicamente con­
minios de mayor pureza. siderada.
Las películas de anodizado formadas En consecuencia: el mejor teñido se
en una solución de ácido sulfúrico, son obtiene cuando el anodizado del alumi-

las que mejor asimilan el colorante por nio se realiza por el método del ácido
ser más gruesas y más porosas que las sulfúrico; para lo cual se forma una so­
originadas en los baños de ácido crómico. lución del 15 al 25 % en peso, de ácido
Según lo observado en el campo del sulfúrico, manteniendo una tempera­
microscopio, el aluminio anodizado y tura de 15° a 25° C. Recomendamos
teñido revela una fuerte penetración del muy especialmente usar ácido sulfúrico
colorante en los poros microscópicos pro análisis, y agua destilada. Los tan­
del metal, como así también es dable ques para estos baños deben ser forrados
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 151
en plomo y contar con extractores de los poros de la película impidiendo la
aire y serpentinas de plomo para man­ penetración de los colores.
tener las temperaturas indicadas por Es conveniente dejar reposar las pie­
medio de circulación de agua fría o ca­ zas de 12 a 24 horas, antes de proceder
liente según necesidades. al teñido, pues al ser retiradas del baño
La fuerza electromotriz debe poder de anodizado se encuentran con un alto
regularse entre 12 y 18 voltios, con una grado de porosidad que absorbe en estas
densidad de corriente de 0,8 a 2 amperes condiciones gran cantidad de colorante;
por decímetro cuadrado. Para aleaciones en cambio se observa que cuando ha
de aluminio con alto porcentaje de sili­ pasado cierto tiempo, los poros se van
cio, debe bajarse el voltaje a 6 voltios, cerrando por la acción oxidante del aire.
siendo ésta una condición que mejora Es así que pasado el término mencio­
las películas formadas en el término de nado resulta más práctico y económico
una hora. el teñido.
En el anodizado por el ácido crómico Estas aclaraciones surgidas de la obser­
las condiciones son más críticas, pues las vación y de la práctica, no deben tomar­
soluciones de este ácido, de 5 a 10 %, se sino como un consejo, pues no existe
deben emplearse a la temperatura de inconveniente alguno para que el que
37° C. para obtener el mejor resultado quiera experimentar, pruebe el teñido
en el teñido, con excepción de aleacio­ en otras condiciones de penetración.
nes de aluminio con alto porcentaje de El proceso de la coloración comprende
silicio, en cuyo caso no debe pasarse tres fases fundamentales de acuerdo con
de los 27° C. el siguiente orden: 1?) Teñido; 29) Fija­
La duración del paso de corriente do, y 3?) Sellado.
aconsejado por la práctica se encuentra El baño de teñido. Estos baños pue­
comprendido entre 30 a 120 minutos, den efectuarse en recipientes de acero
con una tensión de 40 volts. En eso sólo simple metal monel, hierro enlozado o
se exceptúa el aluminio muy silicio para vidrio indistintamente.
el cual sólo se emplean 30 volts. Las concentraciones de anilinas son
Un promedio de una hora de paso de variables y comprendidas entre 1 y 5 gra­
corriente es lo suficiente para acondi­ mos por litro de agua. Durante el teñido
cionar una película de anodizado, espe­ el baño colorante se empobrece, y en
cial para un buen teñido, siempre que beneficio del trabajo que realiza debe
el baño se encuentre en condiciones. mantenerse con adiciones periódicas de
El pH debe mantenerse entre 0,8 y anilina y con ajuste del pH, pues es la
0,9 para las aleaciones de poco silicio, forma correcta de obtener colores uni­
y para las de alto porcentaje el pH será formes.
de 1,25 a 1,50. A medida que el baño En el caso de algunas anilinas que
empobrece por el trabajo, debe extraer­ luego mencionaremos, es conveniente
se parte de la solución y reemplazarse agregar un centímetro cúbico de ácido
por una nueva; en esta forma se man­ acético en solución al 30 % por litro de
tiene el pH con agregados parciales de solución colorante, no debiendo pasar
solución, controlando la densidad del de esta cantidad tomada como máximo.
baño con el densímetro de Baumé. Esto El pH se ajustará diariamente mante­
nos evitará que las impurezas acumula­ niéndolo entre 0,4 y 0,8.
das provoquen inconvenientes en el co­ Experimentalmente debe determinarse
lorido de la película. el tiempo de inmersión que en la prác­
El teñido. Terminada la anodización tica está comprendido entre 15 y 20 mi­
de las piezas se lavan con agua fría en nutos. Un mayor tiempo no mejorará
abundancia, dejándola correr durante 20 en nada la coloración ya obtenida.
minutos. Recomendamos no usar agua Fijado. Las piezas retiradas del baño
caliente en el lavado, porque ésta cierra de teñido se sumergen en una solución
152 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

GRU PO I GRUPO n
Anilinas Anilinas
de Im perial Anilinas Solidez de Im perial Anilinas Solidez
Chem ical de D u Pont a la luz Chemical de D u Pont a la luz
Industry Industry

R o jo Alizarina IP P ú r p u r a S o lw a y Iris Anthraquinone


R egu lar R S ....................... R egu lar
R o jo Alizarina SC A zul U ltra Solway Azul Anthraquino­
B S ........................ ne D . P . S B S .
R u b í Sólido Dura- A zul Anthraquino­
Azul Solw ay R S . ne D . P . R X O .
M arrón S o lo c h ro - M arrón Pontachro- E scarlata N aphtha- E scarlata p ara la-

Azul Pontachrome
Violeta Sólido Du- Carmoisine S . . . . SW .................... ip

A n a r a n ja d o naph- A n a r a n j a d o D u
A m arillo Solochro- A m a r illo P o n t a - thalene G S • • • • P ont I I ..............
chrome SW . . . . Buena 11
Burdeos N a p h th a -
P úrpura Naphthele-

E scarla ta Croseína E scarlata Croseína
R o j o S o lo c h r o m e R ojo Sólido Ponta- 3BS . . . . . . . . .
••
E R S ................... D u Pont Tartrazi-
Tartrazin a N S . . . .
B u r d e o s Alizarina Buena
B S .......................
M arrón S o lo c h r o - E scarlata N aphtha-

Rosado S ó l i d o R osad o Sólido Pon- N egro Azul Naph- N egro Azul Ponta- "
Chlorazol B K S • tam ine B L ... thalene C S . . . . cyl R C ..............
C i a n i n a Alizarina R o jo Sólido Lissa- R o jo L u z Pontacyl
M . Buena BL ......................
A n a r a n ja d o Solo- A m a r . Sólido Lis- Am arillo L uz Pon-
sam ine 2G S • • .
A z u l Anthraquino­
A n a r a n ja d o Solo­ A m a r illo P o n t a - Azul Solw ay S E S ne D . P . S E . . .
chrome M S • • • chrome 3 R . . . . Excelente
•• A z u l Anthraquino­
A zul Solw ay A S - ne D . P . WS A .
Verde A lizarina S
Verde Antraquino- A z u l Anthraquino­
A zul Solw ay B S . ne D . P . B N . .
Verde Solw ay S . . ne D upont G . . >■ •*
Verde N a p h t h o l Verde N aphthol D.
B N S ....................
me W NS ......... chrome G S . . . . Excelente
A zul N a p h th a le n e
R o jo S o lo c h r o m e R o jo Pontachrome 3 R S ....................
B S ...................... B ..........................

de acetato de níquel cuya concentración Estos inconvenientes traducidos en


será de 5 gramos por litro de agua. pérdida de color desaparecen en gran
Como la cantidad de acetato de níquel parte si antes de la operación de sellado
a emplear es pequeña, nos permitimos se llevan las piezas a un horno de secado,
aconsejar que el mismo sea pro análisis pues en esta forma se cierran los poros
y el agua destilada. reteniendo el colorante. Estos hornos se
La temperatura para el fijado del co­ pueden improvisar con unas cajas forra­
lor se ha calculado entre 93° y 95° C., das interiormente de amianto y calenta­
debiéndose mantener la inmersión du­ das por una resistencia eléctrica contro­
rante 15 minutos para un buen fijado lada para no sobrepasar los 100° C.
del color. Para “sellar” piezas anodizadas en ba­
Sellado. Ésta es la operación final ño de ácido sulfúrico, se emplea el bicro­
que tiene por objeto aumentar la firme­ mato de potasio o de sodio, indistinta­
za del color; la misma se efectúa con mente, en soluciones de 1 a 3 gramos
agua hirviendo durante media hora. Al por litro de agua, pero las piezas reciben
principio se notará una pérdida de color, un tinte amarillento originado por el
pero la acción de la temperatura elevada color de estas sales.
va cerrando los poros del metal y la pér­ Las anilinas a emplease son las so­
dida desaparece. lubles al agua o al alcohol; todas ellas
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 153

darán coloración a las superficies anodi- fuera, los colores resultarían manchados
zadas, pero difieren en la solidez e inten­ con pequeños puntos. La anilina debe
sidad de los colores. Unas tiñen un color pesarse exactamente y luego formar una
que sólo es asimilado en parte sin tener pasta con ayuda de un poco de agua
ninguna influencia la concentración que fría.
se le dé; otras, presentarán una película Al formar la pasta es conveniente tra­
bronceada, siendo por último algunas, de bajarla bien con una espátula, para eli­
poca resistencia a la luz. minar por presión los granos o terrones
Dentro de las características que aca­ y una vez a punto se echa en el tanque
bamos de exponer, damos en la página con el agua bien caliente.
152 un cuadro con las distintas anilinas El baño de teñido debe agitarse pe­
divididas en dos grupos: las del Grupo I, riódicamente durante el trabajo para
son anilinas que se usan sin adición algu­ que la solución colorante se mantenga
na al baño de teñir, y las del Grupo II, uniforme, y como es natural que con el
requieren, para lograr un excelente te­ uso se empobrece de colorante y pierde
ñido, la adición de un centímetro cúbico acidez, es necesario determinar estas pér­
de ácido acético (solución al 30 %) por didas en forma experimental, por com­
cada litro de solución de teñir empleada. paración de piezas trabajadas en baño
Es condición indispensable para el nuevo tomadas como modelo patrón. El
buen teñido, que las anilinas se encuen­ empobrecimiento del ácido acético, se
tren perfectamente disueltas; si así no puede establecer por el pH que se acuse.

MADERA PLÁSTICA

Se trata de una composición química cié, para de esta forma compensar el


que se manipula como la masilla de vi­ mencionado inconveniente de la con­
drieros, y que endurece formando una tracción, y aunque una vez seca resulte
madera susceptible de trabajarse exac­ sobresalir el material esto no constituye
tamente como la madera natural. inconveniente alguno, pues puede nive­
Cuando se mezcla con los pigmentos larse con escofina o formón y lijarse
convenientes toma colores que perdu­ para pulir.
ran indefinidamente. Su consistencia Los elementos que forman la madera
una vez que ha secado es muy similar plástica son de fácil adquisición y se
a la de la madera; su rápido endureci­ reducen a los siguientes: acetona pura,
miento después de aplicada y el hecho celuloide y harina de madera, también
de que cuando seca se puede aserrar, llamado aserrín impalpable.
tallar, cepillar, lijar, pintar, laquear, Para comenzar la fabricación es ne­
etc., le da suficientes quilates para im­ cesario tener una balancita con que pe­
poner su uso con grandes ventajas, pues sar los sólidos y una probeta graduada
también sirve como material de relleno para medir los líquidos.
y para disimular clavos y tornillos ta­ Existen varias fábricas de harina de
pando los hoyos dejados por las cabezas madera, cuyo mayor consumo está en
embutidas de los mismos. las numerosas fábricas de espirales con­
El que use por primera vez la made­ tra los mosquitos. Se fabrica en diferen­
ra plástica, debe tener en cuenta algu­ tes tipos y clases de madera, de manera
nos detalles tales como el efecto de que tenemos la ventaja de poder elegir
contracción que sufre al secarse, en el que más nos convenga para la made­
compensación de lo cual, cuando se ra plástica que deseamos fabricar.
aplica debe colmarse la medida en el El celuloide, otro de los componentes,
lugar de aplicación, con un excedente es tan universalmente conocido que sólo
de pasta que sobresalga de la superfi- diremos que se emplea el transparente
154 iMIGUEL á n g e l s e g o v ia

tal como el de las películas de cine y En un frasco de boca ancha con tapa
fotografías, desprovisto de su capa sen­ de cierre hermético medimos y coloca­
sible. mos 100 centímetros cúbicos de acetona,
La acetona es el solvente tradicional tomados de la cantidad antes indicada.
del celuloide y se consigue sin inconve­ Del celuloide cortado en pequeños tro­
nientes en las droguerías y farmacias. zos, vamos incorporando a la acetona

Preparación de la fórmula. En cono­ una porción que ocupe aproximadamen­


cimiento de cada uno de los componen­ te la tercera parte del volumen del lí­
tes de la madera plástica y deseando quido. Tapamos el frasco y esperamos
que los interesados en su preparación que se disuelva; luego observamos si la
sean los autores de su propia fórmula, disolución tiene la consistencia del jara­
vamos a indicar cómo se debe proceder. be algo espeso. Si no llega a este punto

Medimos en la probeta graduada 250 agregamos más celuloide hasta conse­


centímetros cúbicos de acetona; pesa­ guirlo; en este momento pesamos el res­
mos 200 gramos de celuloide y 500 gra­ to y obtenemos el correspondiente al em­
mos de aserrín impalpable, siendo éstos pleado, que anotamos en la fórmula
los elementos básicos que vamos a ne­ con la cantidad de acetona usada. Su­
cesitar. poniendo que el sobrante acuse 175 gra-
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 155

mos quiere decir que hemos gastado de La fórmula que vamos a presentar,
celuloide 25 gramos, y ya podemos ano­ brinda todas las bondades y condicio­
tar lo siguiente: nes que dejamos expuestas, siendo de
fácil preparación, pues se encuentra in­
Acetona ............................ 100 c. c.
tegrada por productos vulgares cuya
Celuloide .......................... 25 gramos
adquisición no puede presentar incon­
Luego agregamos el aserrín impalpa­ venientes. Además, este preparado pue­
ble que incorporamos poco a poco a la de fácilmente industrializarse para la
disolución anterior, removiendo el pre­ venta, como un negocio remunerador
parado para darle la consistencia de si es precedido de una oportuna propa­
una masilla moldeable; cuando la he­ ganda que haga conocer sus propieda­
mos obtenido damos por terminada esta des, aplicaciones y ventajas. Para este
operación y pesamos el resto para esta­ fin se puede envasar en tubos de estaño
blecer el peso de lo gastado por dife­ como los usados para las pastas dentí­
rencia de pesos. Suponiendo que ésta fricas comunes. En estas condiciones,
sea de 45 gramos, la fórmula queda con­
vertida en:
Acetona ............................ 100 c. c.
Celuloide ............................. 25gramos
Aserrín impalpable ........... 45 „
Vale decir que hemos elaborado prác­
ticamente nuestra propia fórmula de
madera plástica con un criterio y dis­
cernimiento personal, dejando consig­
nadas las cantidades respectivas en una
libreta a la que recurriremos siempre
que necesitemos repetir exactamente la
operación.
Entiéndase que las cantidades anota­
das son simplemente un ejemplo y nun­ A n g u lo a b ie r t o e n la e n s a m b la d u r a d e u n a p u e r ­
t a , t a p a d o con m a d e r a p lá s t ic a , lis t o p a r a se r
ca debe interpretarse que con las mis­ p u lid o a n te s d e l a p in t u r a f in a l.
mas se ha de obtener la madera plástica
tal como debe ser, pues posiblemente con su tapita a tornillo de cierre per­
en estas proporciones falte acetona o fecto, el producto se conserva por largo
sobre celuloide o aserrín, cosa que des­ tiempo en buenas condiciones para ser
cubriremos cuando entremos a trabajar usado.
según las directivas impartidas. Los componentes de esta madera plás­
Indicaremos otra madera plástica dó­ tica están consignados en la siguiente:
cil al moldeo, destinada a emplearse ya
sea como cemento o como masa plástica Fórmula:
para hacer pequeñas formas de muñe­ Caseína en polvo ............ 200 gramos
cos, tapar desperfectos o rajaduras en Cal de C ó r d o b a recién
la madera de los muebles y cualquier apagada ........................ 35 „
otra reparación de naturaleza parecida Fosfato trisódico .............. 12 „
en las que este elemento una vez seco Fluoruro de s o d io ............ 12 „
queda perfectamente adherido. Aguarrás mineral ............ 10 c. c.
Aserrín impalpable ........ 140 gramos
Sus características más importantes a
Agua .................................. c/s.
más de las ya mencionadas, residen en
que al igual que la verdadera madera, Preparación. En un recipiente de
puede ser cepillada, serruchada, lijada, tamaño apropiado disolvemos con un
etcétera, conservando un grado de dure­ poco de agua el fosfato trisódico, el
za apropiada. fluoruro de sodio y la cal; luego agre­
156 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
gamos la caseína en polvo removiendo ción de cuerpos de muñecos o cabezas
continuamente, observando que el agua y no existe impedimento en agregarle
de la disociación sea la suficiente para caolín o creta en polvo.
Como podrán apreciar nuestros lecto­
res, se trata de una masa plástica con
todas las condiciones necesarias para re­
sultar un elemento de gran utilidad y
fácil fabricación, ya que no necesita ins­
talaciones especiales para su elabora-

F o r m a d e a p a g a r l a c a l v iv a , m o s t r a n d o e l n iv e l
d e a g u a co n r e la c ió n a l v o lu m e n d e c a l y el
o p o r t u n o a g r e g a d o d e p e q u e ñ a s c a n t id a d e s d e
a g u a d u r a n t e e l flo r e c im ie n t o d e l c a lc á re o .

poder mojar la caseína. Al cabo de unos


15 minutos, la acción alcalina de la
mezcla habrá disuelto completamente
la caseína y entonces le agregamos el
aserrín impalpable y procuramos for­
R e lle n o d e m a d e r a p lá s t ic a e n u n m u e b le e s ­
mar una masa uniforme trabajándola t r o p e a d o . S u a p lic a c ió n co n u n a e s p á t u la r e b a ­
con una espátula de madera. En último s a u n p o c o lo s lím it e s d e l p e r fil d e l m u e b le ,
p e r o u n a vez se c a l a p a s t a s e r á a lis a d a y l i j a d a
término agregamos el aguarrás mineral p a r a r e s t a u r a r d e s p u é s el lu s t r e , q u e t a p a r á
y seguimos trabajando la preparación to d o r a s tr o .
para mezclar lo mejor posible todas las
sustancias. ción ni componentes difíciles de adqui­
Este producto puede admitir otras rir, reduciéndose a un trabajo casero al
cargas cuando se destine a la confec­ alcance de cualquier aficionado.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 157

GALVAN OTÉCN3CA
Todos los que deseen dedicarse a la industria de la deposición electrolítica
de los metales, necesitan adquirir previamente una capacitación adecuada en
la materia. Demás está decir que esto solamente se consigue con el estudio que
luego se consolida con la práctica. Deseamos entonces exponer y puntualizar
todas las instrucciones e indicaciones a que deben ajustarse para que el éxito
los acompañe en todos los casos, familiarizándose con los principios fundamen­
tales que constituyen la base de la Galvanotécnica, condición indispensable
para formar un buen operario en esta industria.
En razón de lo que dejamos expuesto, presentamos a continuación, por
orden alfabético, una lista de nombres que nos serán luego familiares por lo
cual deben recordarse, y que se refieren al

SIGNIFICADO Y VALOR DE TÉRM INO S EMPLEADOS


EN ELECTROQUÍM ICA

Amperímetro. Instrumento para medir la intensidad de la corriente eléc­


trica. Los amperímetros deben conectarse siempre sobre una misma línea, ya
sea la positiva o la negativa, y nunca entre el polo positivo y el negativo, pues
formaría un cortocircuito.
Amper. Medida unitaria de intensidad de corriente eléctrica. Una corrien­
te de un amper depositará grs. 0,001118 de plata por segundo a ciento por ciento
de eficiencia catódica.
Anión. Es el “ión” de carga negativa que migra al “ánodo” bajo la acción
de una corriente eléctrica.
Ánodo. Es el electrodo conectado eléctricamente a la línea positiva de un
circuito eléctrico dentro de los baños galvánicos. Es el electrodo al cual migran
los “iones” cargados negativamente.
Anodizar. Es la acción de oxidar electrolíticamente en la línea positiva
tal como se hace con el aluminio y el magnesio.
Anolito. Porción de solución vecina al “ánodo".
Baño. Se da este nombre al recipiente cargado con el electrólito y sus
respectivos electrodos y gancheras para la colocación de las piezas a tratar.
Cátodo. Electrodo conectado a la línea negativa de un circuito eléctrico.
Es el electrodo al cual migran los “iones” cargados positivamente.
Catolito. Es la porción de solución contigua al cátodo.
Catión. Es el “ión” que migra hacia el cátodo bajo la influencia de una
corriente eléctrica, o sea un “ión” de carga electropositiva.
Coloide. Partículas cuyas dimensiones oscilan entre un cien milésimo de
centímetro a un millonésimo.
Coulomb. Unidad de cantidad de carga eléctrica. Un coulomb es el equi­
valente a una corriente de un amper por segundo.
Corriente. Es el flujo ordenado de electrones en un conductor eléctrico.
Densidad de corriente. Es la corriente en ampers que pasa por cada uni­
dad de superficie de la sección de los conductores. La densidad de corriente
puede expresarse en ampers por milímetro cuadrado, por centímetro cuadrado
o por decímetro. Al hacer ensayos con soluciones nuevas se determinará el vol­
taje necesario de acuerdo con las medidas de superficie de las piezas y aplicando
el amperaje descrito por decímetro cuadrado. Piezas sometidas a determinada
158 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
densidad de corriente cambian de aspecto con sólo una pequeña variación en
el amperaje por decímetro cuadrado.
Eficiencia de la corriente. Es la relación entre la corriente usada para una
reacción y el total de corriente pasada por el electrólito. Si 10 ampers por hora
liberan en una solución 9 equivalentes de cobre y un equivalente de hidrógeno,
la eficiencia catódica es de 90 % para la deposición de cobre y 10 % para la
deposición de hidrógeno, o sea que la eficiencia catódica resulta de 90 %. Al
calcular la eficiencia se debe tomar la corriente multiplicada por el tiempo, y
no solamente la corriente.
Electrodos. Son conductores metálicos que sirven para llevar la corriente
eléctrica como terminales dentro del baño. En general se llaman “electrodos”
y en particular "ánodo” al electrodo unido al polo positivo del generador, y
“cátodo” al que comunica con el polo negativo.
Electrólisis. Es el proceso de descomposición química de un “electrólito”
sometido a la acción de una corriente eléctrica.
Electrólito. Es un compuesto químico soluble, disuelto en agua destilada
que al ser atravesado por una corriente eléctrica es continuamente descompues­
to. Esta descomposición es proporcional a la cantidad de corriente conducida
dentro de límites determinados.
Equivalente químico. Es el peso atómico de un elemento expresado en
gramos y dividido por la valencia que asume ese elemento dentro del compues­
to considerado; ejemplo: el equivalente químico del cobre (Cu) en el sulfato de
cobre (S 0 4Cu) es igual a 63,6 gramos dividido por 2, o sea 31,8 gramos. El equi­
valente químico del ácido crómico (Cr Os) que en rigor es el trióxido de cro­
mo, es de 52 gramos dividido por una valencia de 6, dada por 3 oxígenos biva­
lentes, o sea que resulta 8,66 gramos.
Gancheras. Son las barras conductoras colocadas sobre los baños y unidas
eléctricamente al generador, destinadas a sostener los ganchos de los cuales se
suspenden las piezas a tratar.
Iones. Son grupos o fracciones moleculares estables o inestables que se
separan durante la descomposición electrolítica dirigiéndose a un polo deter­
minado con una cierta carga eléctrica. Podemos sentar como principio que "los
iones son los únicos vehículos de la electricidad en el mecanismo de la elec­
trólisis”.
Mol. Abreviatura de “Molar”. Es la molécula gramo de un compuesto
químico, determinada por la suma de los pesor, atómicos de sus componentes;
ejemplo: la molécula gramos del ácido sulfúrico (S 0 4H 2) es de 98,6 gr, o sea
el resultado de sumar un átomo de azufre = 32,6 más 4 átomos de oxígeno
— 16 X 4, más 2 átomos de hidrógeno = 2 gr.
Mol-ión. Es la cantidad de gramos correspondientes a los “iones” (ión-
gramo); ejemplo: un mol-ión de cloro = 35,5 gr; un mol-ión de hidrógeno —
1 gr; un mol-ión del radical sulfato (S 0 4) = 96 gr, etc., etc. Así, para obtener
la solución normal de ácido clorhídrico (HC1) en cuya molécula el cloro pesa
35,5 y el hidrógeno 1, se toma la cantidad de ácido clorhídrico correspondiente
a un mol-ión de hidrógeno, esto es 1, o sea 36,51 gr de ácido clorhídrico y aña­
dir agua destilada hasta completar un litro. Un “ión” divalente equivale a dos
“iones” monovalentes y tres “iones” monovalentes equivalen a un “ión” tri­
valente.
Oxidrilo. Es la agrupación molecular formada por un oxígeno con un
hidrógeno (OH) que funciona como un radical monovalente y que no puede
nunca quedar libre sino formando combinaciones o sea pasando de una com­
binación a otra pero siempre unidos.
pH. También llamado “potencial de hidrógeno”, es una medida de con­
centración que indica la cantidad de iones hidrógeno, es decir, los disociados.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 159
El pH de un líquido es menor cuando mayor es el número de iones hidróge­
no. De 7 para arriba el pH es alcalino y para abajo es ácido.
El pH = 7 corresponde al agua pura neutra a 25° C. Resumiendo dire­
mos que cuando más alcalina es una solución más alto será el pH, y cuanto más
ácido más bajo será el pH. Una caída de acidez constituye un aumento del pH;
N
ejemplo: el pH de ácido décimo normal (- ) es 1, el pH. del agua destilada
10
es 7 y el de la soda cáustica décimo normal (-----) es 13.
v 10 '
Radical. Se conoce con esta denominación a las agrupaciones de elemen­
tos capaces de pasar de una combinación a otra por vía de doble descomposi­
ción, de igual manera que los cuerpos simples. En la ecuación siguiente que
representa la acción del ácido clorhídrico (HC1) sobre el hidrato de potasio
(K OH), se ve de manera clara cómo la agrupación (OH) llamada oxidrilo se
transporta de una molécula a otra formando una molécula de cloruro de pota­
sio y una molécula de agua:
K’ (OH) + H’ C1 = K’ CE + H ’ (OH)
hidrato de potasio -j- ácido clorhídrico = cloruro de potasio + agua
Otro ejemplo análogo podemos citar estudiando las reacciones del
ácido sulfúrico S 0 4 H 2 -f- Cu = (SQ4) Cu -f- H a
Vemos pues cómo una molécula de ácido sulfúrico más una de cobre reac­
cionan entre sí formando la sal sulfato de cobre (S 0 4Cu) y dejando los hidróge­
nos en libertad. Esta misma reacción se produce con otros metales dando los
sulfatos correspondientes.
Los radicales nunca se encuentran libres aisladamente sino que pasan de
una combinación a otra por razones de afinidad molecular.
Sales. Son el producto de substitución del hidrógeno básico de un ácido
por un radical metálico. También se pueden definir como el producto de neu­
tralización de un ácido y una base. Las sales pueden ser ácidas, neutras y alca­
linas; ejemplo: el sulfato ácido de sodio (SQ4HNa) es una sal ácida; el sulfato
de sodio (SG4Na.,) es una sal neutra y el carbonato de sodio (CG3Na2) es una
sal alcalina.
Solvente y soluto. Es sabido que en las soluciones intervienen de ordina­
rio dos cuerpos diferentes; cuando uno de estos cuerpos es líquido y el otro no,
el líquido recibe el nombre de “Solvente” y el otro "Soluto”. Cuando los dos
son líquidos o ninguno de ellos lo es, entonces se llama "Solvente” al que está
en mayor cantidad y “Soluto” al menor.
Volt. Unidad de potencial eléctrico. Es la fuerza electromotriz o la dife­
rencia de potencial que hace pasar una corriente de un amper a través de una
resistencia de un ohm.
Voltímetro. Instrumento para medir el potencial eléctrico en un circuito.
El voltímetro debe conectarse en paralelo.

PRINCIPIOS BÁSICOS DE LA ELE C T R O LISIS


El agua pura destilada es un “solvente” pero no es conductora de la co­
rriente eléctrica, mas si se disuelve en ella una sal metálica entonces se “ioni­
za”, es decir, que la sal se disgrega en "iones” metálicos y en “iones” del radi­
cal ácido.
S 0 4 Cu - f HzO Cu ++ -f- S 0 4-
sulfato de cobre -j- agua -» ión cobre -j- ión sulfato
Si introducimos en la solución dos electrodos metálicos y hacemos pasar
una corriente continua de bajo voltaje, los “iones” metálicos se dirigen hacia
160 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
el electrodo negativo (cátodo) y los “iones” del “radical” ácido irán al ánodo
(polo positivo). Si colocamos como ánodo un metal apropiado se verificará una
reacción por medio de la cual se disuelve una cierta cantidad de metal que
substituye al metal que por otro lado se deposita en el cátodo.
Si observamos el diagrama adjunto vemos que el generador G productor
de corriente continua de bajo voltaje tiene conectado su polo positivo al ánodo
y el negativo al cátodo.
fi£S/ST£N C/A A M PERIM ETRO

En la línea positiva entre el generador y el ánodo se ha intercalado una


resistencia regulable R, destinada a graduar la corriente, y un amperímetro A,
para su medición. Entre el ánodo y el cátodo tiene su conexión un voltímetro
V, para control de la diferencia de potencial.
Considerando el mencionado baño, de sulfato de cobre que forma el elec­
trólito en el cual la mencionada sal se encuentra disgregada en “iones” cobre
(Cu++) e “iones” sulfato (S 0 4—): (nótese que los dos signos más del cobre
corresponden a su bivalencia positiva y los dos signos menos del sulfato a sus
dos valencias negativas) al dar paso a la corriente se puede comprobar que el
cátodo recibe un depósito de color metálico y los “iones” sulfato se trasladan
hacia el ánodo.
Si el ánodo es de cobre metálico observamos que éste se disuelve para for­
mar sulfato de cobre y reemplazar el cobre de la solución que ha ido deposi­
tándose sobre el cátodo manteniendo “teóricamente constante” la composición
del baño. La Ley de Faraday que traduce estos fenómenos establece que la
cantidad de cobre depositada es directamente proporcional a la intensidad de
la corriente que atraviesa el sistema y al tiempo durante el cual actúa.
Es dable observar al paso de la corriente que al mismo tiempo que se
libera el metal se produce hidrógeno libre que se desprende del electrólito y
se efectúan otras reacciones dentro del baño, fenómenos que reducen en forma
variable la cantidad de metal que de acuerdo con la Ley de Faraday tendría
que depositarse.
La relación entre la cantidad de metal que se deposita y aquella que según
la ley mencionada tendría que depositarse, es lo que se llama eficiencia de la
corriente.
La Ley de Faraday parece indicar que las sales más convenientes para la
galvanotecnia son aquellas en las que el elemento a depositar figura con la mí­
nima valencia; ejemplo: en la deposición del cobre, trabajando, un Faraday
(36.000 coulombs) deposita 63,6 gramos dividido por la doble valencia del
cobre (Cu + +), es decir 31,8 gramos. Si usamos en cambio una solución de cia­
nuro de cobre, la misma cantidad de corriente tendría que depositar 63,6 gra­
mos dividido por la valencia del cobre que en este caso es de uno (Cu+), lo
que equivale a 63,6 gramos de cobre. Parece, pues, que con la misma corriente
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 161

P E R S P E C T IV A D E U N T A L L E R M O D ELO D E G A L V A N O T É C N IC A
162 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
podríamos depositar el doble de cobre al usar el cianuro en lugar del sulfato,
pero en la práctica no se puede aprovechar esta ventaja en razón de que es
necesario aplicar en el caso del cianuro un voltaje superior al doble para efec­
tuar la deposición.
Antes de depositar un “ión” determinado es necesario levantar el poten­
cial entre la solución y el cátodo hasta el nivel correspondiente, pues “iones”
de diferentes metales requieren diferentes potenciales para ser puestos en liber­
tad. Si en una misma solución tenemos plata y cobre y levantamos gradual­
mente el potencial del cátodo, depositaremos primero plata (Ag+), y no se
liberará el cobre (Cu++) mientras no lleguemos a un potencial suficientemente
elevado. Esto nos demuestra que es posible separar dos metales de distinta
valencia cuando se encuentran en una misma solución. Por esta razón vemos
que en ciertos casos es factible la deposición de dos metales simultáneamente.
Así es posible depositar latón de una solución de cianuro en virtud de que los
potenciales de los dos metales a depositar que forman esta aleación son casi
iguales, cosa que no es posible si usamos sulfato, porque el cobre del sulfato
respectivo se deposita con un voltaje mucho menor que el zinc de su corres­
pondiente sulfato.

IN STALACIÓ N DE UN T A L L E R DE GALVANOTÉCNICA
(ver página anterior N ° 161)

Presentamos aquí una perspectiva que corresponde a un modelo de insta­


lación propuesta por Industrias Químicas Duperial. La misma ha sido proyec­
tada en un local amplio y bien ventilado, con grandes ventanales para apro­
vechar la luz del día a más de una adecuada iluminación artificial. Sólo faltan
indicar la instalación de varias piletas para enjuague con agua corriente.
El piso del local debe ser con declive para los desagües y todo cubierto con
rejillas de madera para no pisar sobre el suelo mojado.
El taller debe contar con una fuente de energía segura de 220 v. ó 440 volts.
Para montar el generador o rectificador de la corriente destinada a los
baños debe contarse con un espacio amplio y apropiado. Los distintos voltajes
destinados a los baños deben ser de 1 a 4 voltios para los baños de níquel,
cobre, plata u oro; de 3 a 5 voltios para los baños de zinc, estaño y bronce;
de 6 a 12 voltios para los baños de cromo y de desengrase, y por último de 24
a 48 voltios para el anodizado.
Cada generador debe tener su tablero de control; cada baño su voltímetro,
amperímetro y resistencia regulable.
Si una instalación requiere 200 ampers en total, debe comprarse un grupo
de 300 ampers, pues un equipo chico trabajando cerca de su máximo conti­
nuamente, tiene menos vida que un equipo grande trabajando a 50 % ó 75 %
de su capacidad total.

PREPARACIÓN DE LAS PIEZAS PARA LOS BAÑOS


Antes de entrar en los baños galvánicos, las piezas deben ser sometidas a un
tratamiento previo destinado a dejar el metal con un alto grado de limpieza,
para lo cual deben ser sometidas a un tratamiento de decapado y desengrase.
Decapado. Es el proceso de eliminación de la herrumbre en el hierro y
el acero. Para este fin se usan el ácido sulfúrico o el clorhídrico. El sulfúrico se
usa en proporciones de 5 % al 15 % en volumen; ejemplo: de 5 a 15 litros de
ácido en 95 u 85 litros de agua, respectivamente (verter poco a poco el ácido
en el agua —nunca a la inversa). Estas soluciones se calientan entre 50° y 85° C.
para su empleo. El ácido clorhídrico se usa en las proporciones de 7 a 20 %
en volumen a temperatura ambiente.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 163
Desengrase. Es una operación de gran importancia que nunca debe des­
cuidarse y las piezas desengrasadas no deben nunca tocarse con las manos. Para
cada tipo de trabajo debe utilizarse el desengrasante adecuado. Estos desengra­
santes se clasifican en cuatro grupos que se presentan a continuación y entre
los cuales debemos incluir los productos preparados por Industrias Químicas
Duperial, haciendo notar de paso, que no nos animan propósitos de propa­
ganda, sino que siendo una especialidad de esta industria, nos facilita enor­
memente aliviándonos del engorroso trabajo de preparar a cada momento
fórmulas que requieren un pequeño laboratorio.
Los cuatro grupos de desengrasantes mencionados, son los siguientes:

1? Grupo. —Disolventes
\ a —Nafta.
¡ b —Tricloroetileno.
2? —Desengrasantes caben a —“GM” para hierro,
tes ............................. b —“BC” para bronce y cobre.
39 a —“EF” electrolítico frío o caliente,
—Desengrasantes b —“DC” con cobre,
trolíticos . . . .
c —“EZ” para zinc y sus aleaciones.
49
d —“AL” para aluminio,
—Desengrasante tam-
e —“XD C” con cobre para piezas de zinc,
b o r .................
f —“EC” electrolítico caliente para cobre.

1.—DISOLVENTES. La nafta es muy peligrosa por su inflamabilidad.


Sólo aconsejamos el “tricloroetileno”, pues siendo un desengrasante neutro no
ataca ni perjudica el metal, no es inflamable y se puede recuperar por des­
tilación.

2. - DESENGRASANTES ALCALINOS CALIENTES


a) Metal Cleaner “GM” N9 6.
Usos ...................... Para desengrase piezas de hierro.
T a n q u e .................. Hierro.
Concentración . . . . 30 a 50 gramos/Iitro.
Temperatura ........ Ebullición (100° C.).
Tiempo ................ 3 a 5 minutos.
PREPARACIÓN DEL BAÑO: En el tanque medio lleno de agua hirvien­
do, echar las sales y agitar hasta su completa disolución. Luego completar el
agua hasta el nivel calculado.
b) Desengrasante “BC” N9 10.
Usos ...................... Para piezas de bronce, latón y cobre que se
ennegrecen con el desengrasante “GM”.
Tanque ................ Hierro.
Concentración . . . . 50 gramos por litro.
Temperatura ........ Ebullición.
Tiempo ................ 3 a 5 minutos.
PREPARACIÓN DEL BAÑO: Como en el caso anterior.

3. - DESENGRASANTES ALCALINOS ELECTR O LÍTICO S


a) Desengrasante “EF” N9 8.
Usos ...................... Para hierro, bronce, latón, plomo, antimonio.
Tanque ................ Hierro.
Concentración . . . . 60 a 100 gramos por litro.
Temperatura ........ Ambiente.
Tiempo ................ 1 a 5 minutos.
164 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

GRUPO ELECTRÓ GEN O D E 5 00 A M P E R E S

C o n ju n t o de e q u ip o p ara
bañ o de crom o co n bañ o
m a r ía , cám ara de a s p ir a ­
c ió n , c o n d e n s a d o r y c h im e ­
n e a a c o p la d o s a u n e x t r a c ­
to r de a ir e p ara e lim in a ­
ció n d e g a s e s tó x ic o s. A la
iz q u ie r d a e l ta b le r o d e c o n ­
t r o l d e l m ism o .
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 165
Voltaje .................. Mínimo 6 volts, se prefieren 12 volts.
A m peraje catódico 2 a 4 ampers por dm2. Usar corriente inverti­
da. La pieza como ánodo y el tanque como
cátodo.
N o t a . — T o d a s l a s s i g la s d e m a y ú s c u la s e n t r e c o m illa s c o r r e s p o n d e n a f o r m u la c io n e s d e
p r o d u c to s “ D u p e r i a l ” .

PREPARACIÓN DEL BAÑO: En la cuba medio llena de agua, echar las


sales en la concentración indicada y una vez disueltas completar el agua hasta
el nivel previsto.
b) Desengrasante “DC” N ? 9.
Usos ...................... Para piezas de hierro y plomo antimonioso,
con deposición simultánea de cobre, para
piezas cuyo costo de acabado no permite un
depósito grueso de cobre bajo el níquel.
Este baño resulta comprobante de la efecti­
vidad de la limpieza previa, pues donde no
toma el cobre la pieza está sucia.
Tanque ................ Hierro.
Concentración . . . . 72 gramos por litro (7,2 %).
Temperatura ........ Ambiente, pero trabaja mejor a 40° C.
Tiempo ................ 1 a 5 minutos.
Voltaje .................. 6 volts.
A m peraje catódico 2 a 5 ampers dm. cuadrado.
Ánodos ................. El tanque de hierro como ánodo.
PREPARACIÓN DEL BAÑO: Tanque lleno de agua a 50° C. hasta e!
nivel previsto, agregar las sales y agitar.
c) Desengrasante “EZ” N " 28.
Usos ...................... Para piezas de fundición de zinc, plomo o es­
taño.
Tanque ................ Hierro.
Concentración . . . . 40 gramos por litro.
Temperatura ........ 50° C.
Tiempo ................ 1 a 3 minutos.
Voltaje .................. 6 volts.
A m peraje catódico 1 a 3 ampers por dm. cuadrado.
Ánodos .................. Se usa el tanque como ánodo.
Este baño puede ser usado sin corriente eléctrica elevando la temperatura
a 100° C.
PREPARACIÓN DEL BAÑO: En la cuba con agua a 70° C. agregar las
sales y agitar para activar su disolución, luego completar el agua al nivel
calculado.

d) Desengrasante “AL” N? 12.


Usos ...................... Para aluminio y sus aleaciones, sean forjados
o fundidos.
Tanque ................ Hierro.
Concentración . . . . 45 gramos por litro.
T em p eratu ra........ 90° a 100° C.
Tiempo ................ I a 5 minutos.
No usar este desengrasante en forma electro­
lítica.
PREPARACIÓN DEL BAÑO: Similar a los anteriores.
166 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
e) Desengrasante “XDC” N? 21.
Usos ...................... Para zinc y sus aleaciones con aluminio o an­
timonio sea fundido o laminado.
Tanque ................ Hierro.
Concentración . . . . 70 gramos por litro.
Temperatura ........ 50° C.
Tiempo ................ 1 a 5 minutos.
Voltaje .................. 6 volts.
A m peraje catódico 1 a 3 ampers dm. cuadrado.
Ánodos .................. El tanque como ánodo.
PREPARACIÓN DEL BAÑO: Proceder como en los anteriores.
f) Desengrasante “EC” N ? 23.
Usos ...................... Para cobre y sus aleaciones.
Tanque ................ Hierro.
Concentración . . . . 70 gramos por litro.
Temperatura ........ 50° C.
Tiempo ................ 1 a 5 minutos.
Voltaje .................. 6 a 12 volts.
A m peraje catódico 2 a 4 ampers dm. cuadrado.
Ánodos .................. El mismo tanque.
PREPARACIÓN DEL BAÑO: Disolver las sales en el agua a 50° C.

4. - DESENGRASANTE TAM BOR N ? 19.


Usos ...................... Para hierro, cobre, aleaciones de estaño, plo­
mo, antimonio, metal blanco y alpaca en
tambor.
Concentración . . . . 15 gramos por litro.
Temperatura ........ 40° C.
PREPARACIÓN DEL BAÑO: Colocar agua caliente en el tambor, a 70° C.
y agregar las sales de acuerdo con la capacidad del tambor.
Aclaración. Las siglas mayúsculas entre comillas que aparecen con su nú­
mero correspondiente en la indicación de cada desengrasante, corresponden a
productos especialmente formulados y dosificados por Duperial; esto no sig­
nifica que el interesado no puede preparar sus propias fórmulas, pero ello signi­
fica mano de obra y tiempo que se gana adquiriendo los productos ya pre­
parados.
Observaciones. Los desengrasantes alcalinos en caliente o electrolíticos sir­
ven únicamente para piezas ligeramente grasosas o simplemente manoseadas.
Siempre en el ciclo de limpieza se procede primeramente a quitar la grasa
pesada con algún disolvente, luego desoxidar y finalmente desengrasar en solu­
ción alcalina. La pieza con este procedimiento debe quedar perfectamente
limpia.

COBREADO
El baño de cobre se usa generalmente para recubrir las piezas de hierro
para luego recibir el niquelado, y en algunos casos se da al hierro una capa
liviana de cobre protegiendo a ésta con un barniz incoloro transparente o un
patinado.
Hay dos tipos de baño de cobre: el alcalino y el ácido. El baño alcalino
puede ser efectuado directamente sobre el hierro o aleaciones de hierro, zinc y
antimonio. El cobre ácido (espesor) sólo puede aplicarse al hierro una vez pro­
tegido éste con una capa liviana de cobre alcalino, bronce o níquel.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 167

BAÑO ALCALINO DE COBRE


Sales de cobre alcalino “CE” N ? 18 —Sales de cobre “Tambor” N ? 33
Usos: Protección de hierro antes del baño ácido de cobre. Protección de
piezas de zinc o plomo antimonioso antes del niquelado y para decorar piezas
de hierro con capas delgadas protegidas luego con laca.
Tanque: Hierro.
N? 18 N ? 33
Concentración .................... 65 gr/lt. 175 gr/lt.
Temperatura ........................ 35° C. 60° a 70° C.
Tiempo ............................... 5 a 20 minutos. 30 a 60 minutos,
Voltaje ................................. 1 a 3 volts. 10 a 12 volts.
Amperaje catód ico .............. 0,25 a 0,45 amp/dm2
Relación ánodo cátodo 2 / 1. La mayor posible.
Ánodos ................................. Cobre electrolítico la­ Cobre electrolítico la­
minado. minado.
Modo de preparar el baño nuevo. —Con la cuba medio llena de agua fría,
ir agregando al baño las sales disueltas previamente en agua caliente (40° C.)
en ollas de hierro enlozado. Una vez hecho esto completar el agua hasta el nivel
calculado.
Reposición. —Cuando el trabajo es continuado, conviene siempre agregar
diariamente pequeñas dosis de cianuro de sodio al baño, lo suficiente para man­
tener limpios los ánodos y una vez por semana agregar sales.
Síntom as del m al
funcionam iento Posible causa Remedie
L a p ie z a n o to m a e s p e s o r I n s u fic ie n c ia d e c o r r ie n te o A u m e n t a r l a c o r r ie n t e o
e n e l tie m p o r e q u e r id o . so lu c ió n d é b il. a g r e g a r sa le s.
L o s á n o d o s to m a n p á t i n a F a l t a d e c ia n u r o d e so d io . A g re g a r 3 g r / l t d e c ia n u ­
b la n c a o v e r d e o el c o lo r d e r o d e s o d io .
l a s o lu c ió n se t o r n a v e r d e
a z u la d o .
E l c o b r e d e p o s it a d o e s o s­ E x c e s o d e c o rr ie n te . R e d u c ir la .
c u r o o p u lv e r u le n t o . L a p i e ­
z a b u r b u je a d e m a s ia d o , e l E x c e s o d e c ia n u r o d e so­ A g r e g a r c ia n u r o d e c o b r e
d e p ó s it o e s p o b r e y e l á n o ­ d io o in s u f ic ie n c ia d e c o b r e (2 g r / l t ) .
d o b r illa n t e . e n l a so lu c ió n .

Cuando el baño trabaja correctamente, el ánodo tiene color oscuro chocolate.

BAÑO ÁCIDO DE COBRE (Espesor)

Usos Dar capas gruesas de cobre sobre hierro (ya prote­


gido con cobre alcalino o níquel) para rodillos de
imprenta, para recubrimiento metálico de piezas
de galvanoplastia y para el recubrimiento de la
plata de los espejos.
Tanque .......................... Hierro o madera forrado en plomo o madera em­
breada (brea de carbón).
Concentración .............. 225 gr/lt de ácido sulfúrico puro.
Densidad ...................... 21 ° Bmé.
Temperatura ................ 20° a 30° C.
Tiempo ........................ 15 a 25 minutos.
Voltaje .......................... 1 a 3 volts.
Amperaje catódico . . . . 1,5 a 4 amp/dm2.
Relación ánodo cátodo 2 a 1.
Ánodos .......................... Cobre electrolítico laminado.
168 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

PREPARACIÓN DEL BAÑO NUEVO: Con la cuba medio llena de agua


iría, agregar al baño el sulfato de cobre disuelto en agua caliente (60° C.). Una
vez disuelto todo el sulfato de cobre, agregar de a poco el ácido sulfúrico y lue­
go completar con agua hasta el nivel previsto.
REPOSICIÓN: Cuando disminuye la densidad de la solución, reponer con
sulfato de cobre. No se debe agregar ácido sulfúrico sin análisis previo; siendo
los síntomas de poca acidez muy similares a los síntomas de mucha acidez, es
fácil incurrir en error.
S ín to m a s d e l m a l
f u n c io n a m ie n t o Posible causa R e m e d io
S u p e r f ic ie p ic a d a , d e p ó s i­ a ) E l b a ñ o e s tá su c io . a ) F ilt r a r .
to ¡ísp e ro . Á n o d o s b r illa n t e s . b) T e m p e r a tu r a m u y b a ja : b ) C a le n t a r .
c r ista liz a n la s sa le s.
l’ o c a p e n e t r a c ió n y depó­ c) E x c e s o d e á c id o . c) A n a liz a r .
s it o p u lv e r u le n t o . F a l t a d e a c id e z o d e s u l­
fa to d e co b re. A n a liz a r .

ENLATONADO
El enlatonado, conocido también con el nombre de bronceado, es obtenido
por la electrodeposición de dos metales (zinc, 20 % y cobre, 80 %) conjunta­
mente en forma de aleación. Por consiguiente, siendo el voltaje adecuado para
el zinc de 4 volts y para el cobre 2 volts, al aumentar la corriente se depositará
más zinc, tomando la pieza un color blanco. Al bajarse la corriente se deposi­
tará más cobre, tomando la pieza un color rojizo.

Sales de Enlatonado “XCF” N ? 22.


Usos Para enlatonado de piezas de hierro decorativas
y para protección de piezas de zinc antes de
niquelar y cromar.
Tanque Hierro.
Baño quieto Baño tambor
Concentración ...................... 117 gr/lt. 117 gr/lt.
Temperatura ........................ 30° C. 40-50° C.
Tiempo ................................ 10 a 20 minutos. a 1 hora
Voltaje .................................. 1 a 3 volts. 6 a 8 volts.
Amperaje catód ico .............. 0,5 a 1 amp/dm2.
Relación ánodo a cátodo .. 2 a 1. máximo
Ánodos .................................. Latón (70 % cobre, 30 % zinc). —
PREPARACIÓN D EL BAÑO: En la cuba medio llena de agua caliente
se van agregando las sales previamente disueltas en agua, en recipiente enlo-
zado. Completar el agua hasta el nivel calculado y luego agregar agua amo­
niacal o cloruro de amonio a razón de 4 gr por litro.
REPOSICIÓN: Al debilitarse la solución agregar las mismas sales en la
proporción de medio kilo por cada 100 litros de baño.
S ín t o m a s d e l m a l
f u n c io n a m ie n t o Posible causa Rem edio
L o s á n o d o s se c u b r e n d e F a l t a d e c ia n u r o d e s o d io . A gregar 5 g r /d t.
u n a c a p a v e r d e o b la n c a .
E l á n o d o , al r a s p a r l o , F a l t a d e zin c m e t á lic o e n A g r e g a r c ia n u r o d e zin c 1
m u e s t r a c o lo r a c ió n r o ja . l a so lu c ió n . g ra m o /litro .
E l á n o d o , al r a s p a r lo , F a l t a d e c o b r e m e tá lic o . A g r e g a r c ia n u r o d e c o b re
m u e s t r a c o lo r a c ió n b la n c a . 2 g r/lt.
D e la p ie z a se d e sp r e n d e n E x c e s o d e c ia n u r o d e so ­ A g r e g a r c ia n u r o d e zin c y
m u c h o s g a se s. d io o e x c e so d e c o rr ie n te . co bre o d i s m i n u i r la co ­
r r ie n te .
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 169
S ín t o m a s d e l m a l
f u n c io n a m ie n t o P o s ib le c a u s a R e m e d io
E l b a ñ o t r a b a ja le n ta m e n te . F a l t a d e s a le s d e e n la t o ­ A g reg ar.
nado.
S e a m p o lla e l d e p ó s it o . E x c e s o d e c o r r ie n te o m a la D is m in u ir l a c o r r ie n te o
lim p ie z a d e l a p ie z a . m e jo r a r l a lim p ie z a .

NIQUELADO
Sales de níquel “XCF” N " 16 (para cuba o bombo) y “X T F ’ N ? 17 (baño
tambor).
Usos: Estas dos sales se usan para dar espesores de níquel sobre piezas de
hierro, bronce, cobre, latón, plomo, antimonio y aluminio, usando baños pre­
vios de cobre o latón adecuado para dar mejor adherencia.
Sales de níquel “XQZ” (para zinc) N? 20.
Usos: Para depositar níquel directamente sobre piezas de zinc.
PARA ESTOS T R E S TIPOS DE BAÑOS:
Tanque: Hierro revestido de plomo, poliester o madera embreada.
“XCF” “X T F ” “XQZ”
Concentración .......................... 125 225 141 gr/lt.
Densidad .................................... 9o 16° 11° Bmé.
Temperatura ............................ 25° 35° 25° C.
Tiempo ...................................... 30 a 40 60 a 80 15 a 20 minutos
Voltaje ...................................... 1 a 3 4 a 6 3 a 5 volts
Amperaje catódico .................. 0,5 a 1,5 — 0,5 a 2,5 amp/dm:
Relación ánodos a cátodos pH 2:1 máximo 2:1
Ánodos ...................................... 5,8 a 6,1 5,5 a 6,0 5,8 a 6,1
Níquel electrolítico, laminado 99,9 %
PREPARACIÓN DEL BAÑO: Tanque medio lleno de agua a 40° C. Di­
solver las sales en recipiente enlozado con agua caliente a 60° C. y agregarlas
al tanque filtrando con un trapo de piso nuevo o bien limpio. Disueltas bien
las sales completar el agua hasta el nivel previsto.
REPOSICIÓN: Cuando baja la densidad de estas soluciones debe agregár­
seles las mismas sales en una proporción de 4 gramos por cada litro de baño.
Siempre, al agregar sales a un baño de níquel, éstas deben filtrarse con trapo
de lana sin apresto.
S ín t o m a s d e l m a l
f u n c io n a m ie n t o P o s ib le c a u s a R e m e d io
E l d e p ó s it o s a lt a o se d e s­ a ) M a la lim p ie z a . R e v is a r l i m p i e z a y c o n e ­
cascara. b ) N o se e n ju a g ó l a p ie z a x io n e s e lé c tr ic a s.
e n a g u a á c id a .
c) C o r r ie n te i n t e r r u m p id a .
d ) N o se d e s p la c ó e l n íq u e l
a n t e r io r .
E l d e p ó s it o es m u y b r i lla n ­ E l b a ñ o e s tá m u y á c id o . A g r e g a r c a r b o n a t o d e n í­
te y se d e sc a sc a r a . q u e l y lle v a r a l p H n o r m a l.
E l d e p ó s i t o es o s c u r o y A l b a ñ o le f a l t a acid e z . A g r e g a r á c id o s u lf ú r ic o
p u lv e r u le n t o y se d e sc a sc a r a . h a s t a v o lv e r a l p H n o r m a l,
a p r o x . 5 c. c ./ 2 0 lt.
E l d e p ó s it o e s n e g r o . E l b a ñ o c o n tie n e co b re . T r a b a j a r h a s t a e lim in a r lo .
E l d e p ó s it o tie n e e s t r í a s E l b a ñ o c o n tie n e z in c. A n a liz a r .
g rise s.
E l d e p ó s it o tie n e p i c a d u ­ a ) L a s o lu c ió n c o n tie n e h ie ­ A g r e g a r 3 g r d e s a l a n ti-
r a s. r ro . p i t p o r lit r o .
b ) E l b a ñ o e s tá m u y á c id o . A g r e g a r c a r b o n a t o d e n í­
c) E l b a ñ o c o n t i e n e u n a q u e l.
s u s t a n c ia o r g á n ic a . A n a liz a r .
170 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

CROMADO
Usos ..................................... Para el acabado decorativo de piezas niqueladas
brillantes y para endurecimiento superficial
de matrices y ejes de acero.
T a n q u e ................................. Hierro forrado con plomo antimonioso o cha­
pas de vidrio armado. El tanque requiere tam­
bién aspirador para eliminar vapores tóxicos.
Concentración: Baño decorativo Baño de endurecimiento
Ácido crómico Du Pont . 300 gr/lt. 250 gr/lt.
Ácido sulfúrico puro . . . 2.5 gr/lt. 2 gr/lt.
Densidad 27° Bmé. 24° Bmé.
Temperatura 35 a 40° C. 50 a 70° C.
Tiempo ............................... 1 a 3 minutos. 6 a 16 horas.
Voltaje ................................. 4 a 6 volts. 5 a 7 volts.
Amperaje cató d ico .............. 6.5 a 8,5. 15-80 amp/dm2.
Relación ánodo a cátodo . La mayor posible.
Ánodos ................................. Plomo antimonioso. (6 % de antimonio).
PREPARACIÓN DEL BAÑO: Al tanque medio lleno de agua caliente
(50° C.) incorporar el ácido crómico y agitar; a continuación se añade el ácido
sulfúrico y se completa el agua al nivel calculado.
REPOSICIÓN: Al bajar la densidad de la solución se agrega ácido crómico
Du Pont hasta volver la densidad a su nivel normal. Al ácido sulfúrico sólo
debe agregarse cuando se ha analizado y comprobado su falta. Los síntomas de
poca o de mucha acidez son los mismos.
Síntom as del m al
funcionam iento Posible causa Rem edio
F a l t a d e p e n e tr a c ió n . F a l t a o e x c e so d e a cid e z . A n a liz a r .
E l d e p ó s it o e s le c h o so . F a l t a d e c o r r ie n te . A u m e n t a r la .
E l d e p ó s i t o es ásp e ro y D e m a s ia d a c o r r ie n te . D is m in u ir la .
quem ado.
L a p ie z a n o tie n e b r illo , T e m p e ra tu ra d e m a sia d o A u m e n t a r la .
e s t a n d o b ie n l a c o rr ie n te . b a ja .

Resumen de las operaciones para el Cromado sobre Hierro o Acero y sobre


Bronce Cobre
Hierro o Acero Bronce Cobre
1. —Pulimento. 1. —Pulimento.
2. —Desengrase (disolvente). 2. —Desengrase (disolvente).
3. —Enjuague con agua fría. 3. —Enjuague con agua fría.
4. — Niquelar 5 a 15 minutos. 4. —Inmersión en cianuro de sodio al
5. —Enjuague con agua fría.
6. —Cobreado (ácido) 45’-60'. 5% .
7. —Enjuague en agua fría. 5. —Enjuague en agua fría.
8. —Secado en aserrín. 6. —Inmersión en ácido sulfúrico al
9. —Pulimento. 5% .
10. —Desengrase. 7. —Enjuague en agua fría.
11. —Enjuague en agua fría.
8. —Niquelado (35’ mínimo).
12. —Niquelado (35’ mínimo).
13. —Enjuague en agua fría. 9. — Enjuague en agua fría.
14. —Enjuague en agua caliente. 10. —Enjuague en agua caliente.
15. —Secado en aserrín. 11. —Abrillantado.
16. —Abrillantado. 12. —Desengrase.
100 IND USTRIA S EXPLICADAS 171
Hierro o Acero B ro n c e o C o b re
17. —Desengrase. 13. —Enjuague en agua fría.
18. —Enjuague en agua fría. 14. —Enjuague en agua caliente.
19. —Enjuague en agua caliente. 15. —Cromado 2’.
20. —Cromado 2’.
21. —Inmersión en agua caliente 50o- 16. — Inmersión en agua caliente.
60° C. 17. —Inmersión en agua fría.
22. —Inmersión en agua fría. 18. —Neutralización en solución de
23. —Neutralización en solución de soda Solvay a 33 gr/lt.
soda Solvay a 33 gr/lt. 19. —Enjuague en agua fría.
24. —Enjuague en agua fría.
25. — Enjuague en agua caliente. 20. —Enjuague en agua caliente.
26. —Secado. 21. —Secado.
27. —Abrillantado. 22. —Abrillantado.

BAÑO DE SIMILORO
El similoro, al igual que el enlatonado, es una deposición de cobre y zinc,
pero en diferentes proporciones (cobre, 92 % y zinc, 8 %) y en consecuencia
tiene un color más rojizo que el enlatonado.
Sales “CE” N? 26.
Usos Para decoración únicamente. Este acabado elec­
trolítico necesita ser protegido por una laca o
barniz.
Baño
Baño quieto y bombo tambor
Concentración .................... 85 gr/lt. 170 gr/lt.
Temperatura ........................ 25° a 35° C. 25° a 35°C.
Tiempo ............................... 15 a 30 minutos. 1 hora.
Voltaje ................................. 1 a 3 volts. 4 a 6 volts.
Amperaje catód ico .............. 0,2 a 0,4 amp/dm2.
Relación ánodo a cátodo . . . 2 a 1. máximo.
Ánodos ................................. Similoro: cobre, 92 %; zinc, 8 %.
PREPARACIÓN DEL BAÑO: En el tanque a medio llenar de agua calien­
te a 40° C. disolver las sales en recipiente enlozado y agregarlas al tanque com­
pletando luego con agua hasta el nivel previsto.
REPOSICIÓN: Cuando el baño se debilita, agregar las mismas sales, apro­
ximadamente medio kilo cada 100 litros de solución. Nunca debe agregarse a
este baño, amoníaco ni cloruro de amonio.
S ín to m a s d e l m a l
fu n c io n a m ie n t o P o s i b le c a u s a R e m e d io
El á n o d o se c u b r e d e u n a F a l t a d e c ia n u r o d e so d io . A ñ a d ir 2 g r / lt .
capa v e r d e o b la n c a .
El d e p ó s it o e s b la n c u z c o . T e m p e r a tu r a m u y b a ja . A u m e n t a r la .
El d e p ó s it o e s r o jiz o . T e m p e r a t u r a m u y a lt a . D is m in u ir la .

BAÑO ÁCIDO DE ZINC


Sales ácidas de zinc “AZ” N ° 24.
Usos: Para galvanizar flejes, caños y alambres de hierro, piezas de formato
simple que no requieren acabado brillante. Este baño, aunque es algo más
rápido que el baño alcalino de zinc, tiene muy poca penetración y produce un
acabado mate.
172 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

Tanque ............................... Hierro revestido de plomo o madera embreada.


Concentración ...................... 525 gr/lt.
Densidad .............................. 26° Bmé.
T em p eratu ra........................ 30° a 40° C.
T ie m p o ................................. 10 a 20 minutos.
Voltaje .................................. 4 a 6 volts.
Amperaje catód ico.............. 0,5 a 5,0 amp/dm2.
Relación ánodo a cátodo . . 2 a 1.
Ánodos .................................. Especiales zinc-mercurio o electrolíticos.
p H ......................................... 3,5 a 4,6.
PREPARACIÓN DEL BAÑO: A la cuba a medio llenar de agua añadir
las sales previamente disueltas en agua caliente y completar el nivel calculado.
Determinar el pH y ajustar el baño a lo requerido.
REPOSICIÓN: Cuando el baño está debilitado, ha bajado la densidad, hay
que agregar las mismas sales. Aproximadamente 2 kilos por cada 100 litros de
solución.
Si el baño está muy ácido (pH 1 a 2) hay que agregar amoníaco hasta levan­
tarlo (muy improbable). Cuando es poco ácido o casi neutro (pH 5 a 6) hay
que agregar ácido sulfúrico hasta bajarlo (más probable).

ESTAÑADO “DU PONT”


Sales electrotin “C” N? 4.
Usos: Para estañar serpentinas de cobre para equipos de refrigeración, pis­
tones de automóviles, lámparas a kerosén y chasis de radio.
Tanque ..................................................... Hierro.
Temperatura ........................................... 70° C.
Tiempo ..................................................... 10 a 30 minutos.
Voltaje ..................................................... 4 a 6 volts.
Amperaje catódico ................................. I a 3 amp/dm2.
Relación ánodo a cátodo ...................... 1:1.
Ánodo ....................................................... Estaño puro.
PREPARACIÓN DEL BAÑO: Al adquirir las sales se acompañan instruc­
ciones.
REPOSICIÓN: Por cada 8 horas de trabajo hay que agregar a la solución
250 c. c. de Reposición Electrotin N? 5 por cada 100 litros de baño.
OPERACIONES A SEGUIR EN EL ESTAÑADO “DU PO N T”
Piezas de hierro: Piezas de cobre y sus aleaciones:
1. —Desengrase (disolvente). 1. —Desengrase (disolvente).
2. —Secado. 2. —Secado.
3. —Desoxidación. 3. —Inmersión en agua cianurada al
5% .
4. — Enjuague. 4. —Enjuague.
5. —Desengrase con cobre. 5. —Desengrase alcalino.
6. —Enjuague. 6. —Enjuague.
7. —Baño estaño. 7. —Baño estaño.
8. —Enjuague. 8. —Enjuague.
9. —Agua caliente. 9. —Agua caliente.
10.—Secado en aserrín. 10.—Secado en aserrín.

BAÑO DE PLATA
Usos: Especialmente decorativos y para reflectores de faros y espejos ópti­
cos. En algunos casos se aplica una capa de plata sobre cobre o bronce para
100 IND USTRIA S EXPLICADAS 173

protegerlos de empañamiento o para mejor superficie de contacto o para poder


soldar mejor; por ejemplo: en aparatos de radio y otros.
La plata se deposita sobre la mayoría de los metales por simple inmersión
de la pieza en una solución de cianuro de plata, pero como esta plata deposi­
tada no es adherente, este plateado no tiene aceptación. El método más corrien­
te para evitar esta dificultad, ha sido el de dar a las piezas un baño de mercurio,
que si bien es cierto es eficaz, tiene un gran inconveniente: el de fijar la man­
cha de los dedos. El baño “Golpe de Plata” evita este inconveniente. Es seguro
y económico.
Sales “Golpe de Plata” N? 27.
Tanque ...................... Hierro, chapa negra. Voltaje: 6 volts.
Concentración............ 80 gr/lt. Amp. catódico:1,5-2,5 dm2.
T em peratura.............. 25° a 35° C. Relación ánodo acátodo: 2-1.
Tiempo ...................... 1 a 2 minutos. Ánodos: acero.
PREPARACIÓN DEL BAÑO: Agua destilada hasta la mitad del tanque.
Disolver las sales en agua caliente en olla enlozada y agregarlas al baño fil­
trando por tela de algodón. Completar hasta el nivel previsto usando siempre
agua destilada, pues el agua común descompone estas sales inutilizándolas.
REPOSICIÓN: Al debilitarse la solución agregar las mismas sales “Golpe
de Plata”, 2 gramos por litro.
Sales de Plata “CF” N9 25.
Tanque: Hierro, chapa negra o esmaltada, madera embreada, vidrio plás­
tico reforzado, gres o resina.
Concentración ..................................... 90 gr/lt.
Temperatura ....................................... 25° a 35° C.
Tiempo ................................................. 20 minutos a 2 horas.
Voltaje ................................................. 0,5 a 2,0 volts.
Amperaje catódico ............................. 0,5 a 1,5 amp/dm2.
Relación ánodo a cátodo .................. 2 a 1.
Ánodos ................................................. Plata 999,5.
Abrillantador para baño de plata .. Hasta 0,96 centímetros cúbicos p/litro.
PREPARACIÓN DEL BAÑO: Como el anterior.
REPOSICIÓN: Cuando la solución aparece débil agregar las mismas sales
en la proporción de 2 gramos por litro.
S ín t o m a s d e l m a l
fu n c io n a m ie n t o P o s ib le c a u s a R e m e d io
L o s á n o d o s se e n n e g re c e n . a ) L o s á n o d o s so n im p u r o s . C a m b ia r lo s .
b ) F a l t a d e c ia n u r o d e p o t a ­ A g r e g a r 1,5 g r / l t de c ia ­
sio . n u r o d e p o ta s io .
A u m e n t a e l v o lt a je , b a j a F a l t a c ia n u r o d e p o ta s io . A g r e g a r 1,5 g r / l t de c ia ­
e l a m p e r a je y la s p ie z a s t ie ­ n u r o d e p o ta s io .
n e n c o lo ra c ió n a z u l.
Á n o d o s b r illa n t e s . E x c e s o d e c ia n u r o d e p o ­ A gregar W a g r / l t de
ta sio . c ia n u r o d e p la t a .

Material filtrante: Tela de algodón sin apresto.

OPERACIONES NECESARIAS PARA EL PLATEADO


1? Pulimento. 79 E n ju a g u e .
2° Desengrase (disolvente). 89 A g u a c ia n u rad a (5 %).
3° Secado. 99 E n ju a g u e .
4^ Desengrase electrolítico. 109 G o lp e de P lata.
59 Enjuague. 119 E n ju a g u e .
69 Agua ácida (sulfúrico 5 %). 129 B a ñ o de p lata.
174 M IGUEL ÁNGEL SEGOVIA

Algunas fórmulas de baños de plata


1) Cianuro de plata (80 % plata metálica) ................ 30 gr/lt.
Cianuro de potasio ................................................... 54 J) »
Carbonato de potasio ............................................... 45 Jf 99

A brillantador............................................................... 1 c. c./lt.
ó
2) Cianuro de plata ....................................................... 30 gr/lt.
Cianuro de potasio ................................................... 40 »> j>
Carbonato de potasio ............................................... 45 a 99

A brillantador............................................................... 1 c. c./lt.
Condiciones de trabajo: Las mismas que para las Sales de Plata Alcalina
"CF” N? 25.

ABRILLANTAD OR PARA BAÑOS DE PLATA


Se prepara como sigue:
Agregar 80 gramos de sulfato de carbono a un litro de Baño de Plata en
una botella. Se agita ésta fuertemente y se deja estacionar por unos días con una
sacudida de vez en cuando.
Como abrillantador debe emplearse únicamente el líquido claro y limpio.
Las cantidades de abrillantador que deben ser agregadas a un baño viejo tienen
que ser determinadas por pruebas.
Los efectos del abrillantador no son duraderos. Éste puede ser agregado
diariamente a la solución.
Con el agregado de suficiente abrillantador puede depositarse plata bri­
llante, pero se le resta conductividad al baño y es preferible agregar la cantidad
necesaria para depositar una capa semibrillante fácil de terminar.

BAÑO DE ORO
Sales de Oro N ? 31.
Usos .....................................Puramente decorativo; sobre piezas de bronce,
alpaca, metal blanco, cobre, etc.
Tanque ............................... Vidrio, hierro enlozado, etc.
Concentración ...................... 19 gr/lt.
Temperatura ........................ 60° a 70° C.
Tiempo ............................... 1 a 60 minutos.
Voltaje ................................. 1 a 3 volts.
Amperaje catódico .............. 0,1 a 0,5 amp/dm2.
Relación ánodo a cátodo . . 2 a 1.
Ánodos ................................. Oro, grafito, acero inoxidable o Nichrome.
PREPARACIÓN DEL BAÑO: Disolver las sales directamente en el mismo
tanque con la cantidad de agua destilada, calculada y calentada a 80° C.
REPOSICIÓN: Si se trabaja el baño con ánodos insolubles, hay que agre­
gar de 1 a 2 gramos por litro de la misma sal a la solución cuando ésta se debi­
lita. Si se trabaja el baño con ánodos de oro y de acero inoxidable a la vez,
generalmente no es necesario agregar más que cianuro de potasio, porque el
contenido de oro en la solución es mantenido por la disolución de ánodos de
oro. No se recomienda trabajar con ánodos de oro solamente, porque el con­
tenido de oro de la solución tiende a aumentar demasiado.
Síntom as del m al
funcionam iento P o s ib le c a u s a R e m e d io
E l b a ñ o p i e r d e su c o lo r F a l t a d e c ia n u r o d e o r o . A g r e g a r 1 a 2 g r / l t d e c ia ­
r o jo n a r a n ja . n u r o d e o ro o sal d e oro.
E l d e p ó s it o e s d e m a s ia d o T e m p e ra tu ra m u y b a ja o L e v a n ta r la te m p e ra tu ra o
á sp e ro . v o lt a je m u y a lt o . b a j a r e l v o lt a je .
L a p ie z a b u r b u je a e x c e s i­ E x c e s o d e c ia n u r o d e p o ­ A g r e g a r c ia n u r o d e o r o o
v am en te. ta s io o d e v o lt a je . d is m in u ir e l v o lt a je .
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 175

Con este mismo baño de oro, llamado de 24 kilates, pueden hacerse baños
de oro rojo u oro verde, con el simple agregado en el primer caso de 0,9 a
1,8 gr/lt de cianuro de cobre (71 % de cobre) y, en el segundo 0,9 a 1,8 gr/lt
de cianuro de plata (80 % de plata).

OPERACIONES NECESARIAS PREVIAS AL DORADO


1? Desengrase (disolvente). 79 Niquelado (5 minutos).
2? Secado. 89 Enjuague.
99 Baño de oro.
3° Desengrase caliente o electrolítico.
109 Recuperación arrastre de oro.
4? Enjuague. 119 Enjuague en agua fría.
59 Agua ácida (ácido sulfúrico 5 %). 129 Agua caliente.
69 Enjuague. 139 Secado.

FÓRMULAS PARA BAÑOS DE ORO


BAÑO DE ORO “24 K ILA TES”
Cianuro de oro (88% oro metálico): 3,7 gr/lt.
Cianuro de potasio: 15,0 gr/lt.
Condiciones de trabajo: Iguales a las de baño de oro preparado.
Baño de aleaciones de oro:
Cianuro de oro ................................................ 3,7 gr/lt.
„ „ potasio .................................................. 11,3 „ „
„ „ níquel .................................................... 3,7 „ „
Volts: 6 a 10. Ánodos de acero inoxidable o de grafito.
Baño de oro rosado:
Cianuro de oro ................................................. 3,7 gr/lt.
„ „ potasio ..................................... 18,7 „ „
„ „ cobre .................................................... 0,8 „ „
Bifosfato de potasio ............................................... 11,3 „ „
Ferrocianuro de potasio ............................................. 3,7 „ „
Volts: 2 a 3. Ánodos de acero inoxidable.
Baño de oro verde:
Cianuro de oro ....................................................... 2,0 gr/lt.
u » plata ...................................................... 0,7 ,, ,,
j» >> sodio ...................................................... 4 „ ,,
Carbonato de sodio ..................................................... 4,9 „ „
Fosfato trisódico ....................................................... 20 „ „
Sulfito de potasio ........................................................ 4,9 „ „
Volts: 2- Ánodos de acero inoxidable.
Para todos estos baños las condiciones de trabajo son iguales a las del baño
de sales preparadas.
Nota. —A falta de cianuro de oro (88 % oro metálico) se puede preparar
un baño haciendo uso del cloruro de oro en la forma siguiente:
19 Diluir 30,4 gramos de cloruro de oro en 3 litros de agua.
29 Diluir 140 gramos de cianuro de potasio en 5 litros de agua.
39 Agregar la primera solución a la segunda lentamente y agitando con­
tinuamente hasta que desaparece todo el precipitado.
49 Diluir 40 gramos de fosfato de sodio en 2 litros de agua.
59 Agregar esto último a la solución del 39.
Quedan así 10 litros de baño de oro “24 Kilates” listos para usar. En
todos los casos usar en las soluciones agua pura, destilada.
176 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

LIQ UIDO LIM PIAM ETALES

Los mejores líquidos para limpiar y de un caño de goma de los usados para
pulir metales que se venden en plaza, las cocinas de gas, se pone en comuni­
no son capaces de competir con el pro­ cación la bomba de amoníaco gaseoso
ducto que se fabrique en base a la fór­ por un lado y por el otro se une a un
mula y procedimiento que brindamos tubo de vidrio que se introduce en el
aquí a nuestros lectores. De manera que líquido en preparación (fig. 1) donde
si se elabora de acuerdo con las indica­ el amoníaco se hace burbujear durante
ciones que damos se conseguirá un com­ unos 7 a 8 minutos.
pleto éxito y podrá usarse inmediata­ El amoníaco gaseoso a utilizar es el
mente después de fabricado, pero es que se usa en la industria del hielo (el
conveniente hacer notar que después de amoníaco común en solución acuosa no
dos semanas de estacionamiento el líqui­ sirve).
do adquiere un alto poder. Actúa sobre Terminada esta operación, el líquido
los bronces y otros metales dándoles rá­ está listo para su uso, pero en general
pidamente y sin mayor esfuerzo, un bri­ los fabricantes que lo elaboran para la
llo deslumbrante y de duración. venta, a fin de no hacer su manipula­
Los ingredientes necesarios para su ción desagradable por el olor del kero­
fabricación son: sén y la nafta que contiene, como así
Oleína comercial ............ 1 kilo también por el amoníaco que suele pre­
Kerosén ............................ 6 litros dominar, le agregan por cada 10 litros
Nafta ............................... 4 „ unos 100 centímetros cúbicos de esencia
Tierra de Trípoli ............ 2 kilos de mirbana (nitrobenzol), que le comu­
Esencia de mirbana ........ 100 gramos nica un olor agradable de almendras
Amoníaco gaseoso ............ c/s. amargas, siendo además una esencia de
poco costo. También puede usarse el
A la tierra de Trípoli pasada por ta­ acetato de amilo, que le da olor a peras.
miz doble cero para separar la parte Como podrá apreciarse, la fabrica-

Fig. 1. —Conjunto de elementos para Fig. 2. —Forma de destilar el amonía­


fabricar el liquido limpiametales. co de su solución acuosa para preparar
en el laboratorio el limpiametales.

gruesa de la misma y obtener un polvo ción es muy sencilla y puede llevarse a


impalpable, se le agrega luego la oleína cabo en escaso lugar. Su manipulación
(en su defecto puede usarse aceite de no ofrece ninguna dificultad y sólo re­
pata), y luego el kerosén y la nafta, mez­ quiere manejar con mucho cuidado la
clados. Esta operación se puede hacer llave de amoníaco a fin de que el gas
en un tacho de capacidad para unos 20 no salga en forma violenta, sino suave­
litros, y los ingredientes se remueven mente. El amoníaco es tan sumamente
con un palo. A continuación, por medio soluble en los líquidos, que al despren­
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 177
derse las burbujas en la preparación Oleína ...................... 100 gramos
apenas se hace perceptible en el am­ Tierra Trípoli ........ . . . . 200 »*
biente. Esencia mirbana . . . . 10 j»
Si se trata de fabricar para la venta, Kerosén ..................... . . . . 500
deberán usarse envases de hojalata con Nafta .......................... . . . . 400
tapa de rosca, que venden casi todas las Como el amoníaco gaseoso no lo po­
fábricas de envases de esta capital. drá conseguir en pequeña escala, puede
Las bombonas de amoníaco gaseoso preparárselo comprando en la farmacia
pueden adquirirse en los establecimien­ unos 200 centímetros cúbicos del que
tos que venden máquinas frigoríficas o venden en solución acuosa y utilizando
fábricas de gas. Los demás ingredientes el dispositivo de la figura 2, provocar el
son todos conocidos. desprendimiento del gas por el calor de
Si alguno de nuestros lectores desea un mechero de laboratorio o lámpara
comprobar la eficacia de esta fórmula, de alcohol, calentando suavemente sin
en pequeña escala, antes de iniciarse, apurar el fuego a fin de que no destile
puede hacerlo con las siguientes propor­ el agua, que en este caso echaría a per­
ciones: der la preparación.

FLUIDO DESINFECTANTE DE ACEITE DE PINO

Un producto de acción enérgica como guiente: en un recipiente de tamaño


desinfectante y con un agradable perfu­ apropiado se calienta el agua a fuego
me de resinas de pino, muy indicado directo, y cuando principia a hervir se
para usar en lugar de la creolina en los le va agregando de a poco la resina en
baños, cocinas, gallineros, etc., es el pro­ polvo sobre el agua caliente mientras
ducto cuya elaboración ponemos al al­ se remueve continuamente con una es­
cance de nuestros lectores. pátula de madera para evitar que la
Se trata de un producto noble que po­ resina se apelotone.
demos fabricar con escasos elementos y Tendremos a mano la lejía prepara­
obtener un excelente desinfectante que da en primer término, y con ayuda de
se emulsiona fácilmente con el agua, un cucharón agregamos pequeñas dosis
dando un líquido blanco lechoso con a intervalos breves, revolviendo conti­
el aroma de la esencia del pino. nuamente para ir formando el jabón.
La preparación mencionada se redu­ Esta parte de la operación por ser de­
ce a tres operaciones principales; en la licada exige tacto y precaución, proce­
primera se fabrica la lejía para saponi­ diendo como se indica y echando de a
ficar la resina; en la segunda se hace el poco la lejía mientras se remueve.
jabón de resina, y en la tercera se in­ Conviene hacer notar, que a los agre­
corpora a este jabón el aceite de pino gados de lejía les sigue casi siempre una
especial para desinfectante, destilado al efervescencia que aumenta rápidamente
vapor, para obtener el compuesto emul­ el volumen del líquido, por cuya causa
sionante. debe emplearse siempre un recipiente
Damos principio a la operación pre­ de capacidad mucho mayor. El remo­
parando la lejía de acuerdo con la si­ vido con la espátula ayuda también a di­
guiente fórmula: sipar la espuma.
La operación se da por terminada
Agua ................................ 2400 c. c.
cuando se forma una masa untuosa que
Carbonato de sodio . . . 750 gramos
se adhiere a la espátula. Si ésta se ha
Soda cáustica .................. 10 „
formado como indicamos, no debemos
Esta lejía se prepara en frío diluyen­ agregar más lejía aunque nos sobre.
do en el agua los demás elementos. Obtenido de conformidad el jabón de
La operación siguiente comprende la resina, pasamos el recipiente a un baño-
preparación del jabón, que se principia maría, que ya tendremos preparado de
con 500 gramos de resina y tres litros antemano para no demorar la opera­
de agua, procediendo en la forma si­ ción siguiente, para Ja cual tendremos
178 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
reservado 2800 centímetros cúbicos de distintas características. Incorporamos
aceite de pino destilado al vapor, espe­ entonces poco a poco el aceite de pino
cial para desinfectante. Hacemos notar al jabón de resina mientras se continúa
que así debe pedirse al adquirirlo, pues removiendo la preparación durante tres
hay varias clases de aceite de pino con horas más o menos, hasta que los últi-

CAK&OM7Q
7 5 0 g e.

SOM OWST/CÁ
C.c.^ / fO gr.

ASSC/A-erz
3 ¿ / T / ? G $ 'í

S £ P¿S£P!AR& £ /} ¿ g J/A
W £ff0O £ */£ # /£ > £.Ü SÍM G J?£-
® /£ M T eS M O /C A O O S .

Ai. A&&A Mf&VS&MOO S S AG&SS-


G A £ A / ? e e / A T A G /¡T A *0 £ y o
eyFc?£/¿Tereys /^opec/O A /es
T/?AS S & J ? < £ y p f t &&>&•-
aw/Ga &o. —

A i. A & G A
¿A /?£ S/iV A
i>£ A
GO/&/H7A/?
JA JB O A f. -
se toma ¿w a Ames--
tawyse eo/veen
üntüGo &£ensere,
oeseves oseepato
pe eeevso n/wwar-
a?a ¿/M4seeAPec/oe £ L J A S O A/ /pec/SA T /=-0/?rWAZ>O
M/r/oApe¿¿seP/oo S S £¿£\£A AL 0A/9OA7PÍJP/A ys&
£/ypos eoee/o/ves:
¿a stíAee'oj? es e¿ c e / A / c o / e e o / rA o s a p > a co e c.
f¿i/fZ>o oesweecMe- A c e s r e o e a sa co o e rs r/ C A O o
ac
re ee a ce/re oep/t/o.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 179
mos rastros de aceite de pino que sobre­ cantación, quedando listo para envasar.
nadan, desaparezcan de la superficie. El aceite de pino o esencia de pino es
Tomamos entonces una pequeña un producto eteriforme de color ligera­
muestra, en un tubo de ensayo, deján­ mente amarillo y olor agradable, bal­
dola reposar un rato; al cabo de algunos sámico, hierve a una temperatura de
minutos observamos si se ha producido 152° C. y tiene una densidad de 0,860
a 0,880. Es soluble en alcohol a 90°.
Existe aceite de pino de varias pro­
cedencias con características variables.
Para nuestro trabajo debemos preferir
el aceite de pino de Noruega destilado
al vapor, especial para desinfectante.
Para usar este fluido desinfectante se
mezcla una parte del mismo con 35 par­
tes de agua. El fluido de aceite de pino

(1) T a m b o r d e h ie r r o c o n d is p o s it iv o s d e c a le n ­
t a m ie n t o p o r s e r p e n t ín a c ir c u la c ió n d e v a p o r .

una separación de líquidos en dos por­


ciones; el más pesado formado por las
aguas residuales de la operación, y el
superior más liviano que corresponde
al desinfectante de aceite de pino. En
este caso separamos por decantación el
producto obtenido y le agregamos agua
pura, agitando, hasta que tome un as­
pecto lechoso que nos revela que el pro­
ducto ha sido bien elaborado.
Si por el contrario comprobamos que
no emulsiona con el agua aun agitando,
entonces debemos continuar la opera­ (2) T a n q u e m e t á lic o co n c a le n t a m ie n t o a fu e g o
ción en el baño-maría, hasta que toman­ d ir e c to .
do una nueva muestra nos dé el resul­
tado buscado. En este momento damos tiene el mismo color que la resina que
por terminada la operación, retirando se emplea para su elaboración, pero
del fuego el preparado, que dejaremos cuando para su uso se mezcla con el
reposar durante 24 horas para que así agua forma un líquido blanco lechoso
asiente perfectamente todo el líquido de un agradable olor a pino que se vuel­
residual que después se separa por de­ ve más persistente al agregarle el agua.

FABRICACIÓN DE CREOLINA

La creolina se expende en el comer­ pendencias rurales, de las chacras, en los


cio con los nombres de acaroína, fluido establos, gallineros, pocilgas, etcétera.
desinfectante, fluido acaroína, etc., es La fabricación de la acaroína o creo-
un líquido de acción antiséptica enér­ lina, es relativamente sencilla y sus po­
gica, y por tal causa muy usado como sibilidades como pequeña industria para
desinfectante en los locales públicos, ta­ ganar dinero con poco capital no pue­
les como andenes de estaciones, mingi- den ser más propicias.
torios, baños, cocinas, etc., y en las de­ ¿Qué e« la creolina? La creolina es un
180 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
líquido negro, denso y de consistencia si­ un palo para revolver la preparación
ruposa que al mezclarse con suficiente mientras se mantiene en el fuego.
cantidad de agua toma un color lechoso
formando una emulsión. Preparación del jabón de resina. Para
esta preparación ponemos en un tacho:
La creolina está constituida por una
mezcla de aceite de creosota (derivados Agua ................................. 12 y2 litros
de la destilación de la hulla) y solucio­ Resina común .................. 2 % kilos
nes concentradas de jabón de resina.
Cuando el agua se ha calentado lo su­
Composición y preparación de ía creo- ficiente le agregamos la resina finamen­
lina. Las mejores clases de creolinas es­ te pulverizada, poco a poco, y revolvien­
tán formadas por un líquido siruposo do con el palo.
pardo tirando a negro alquitrán, con Aparte habremos disuelto 3 kilos 750
fuerte olor a creosota. gramos de carbonato de sodio y 50 gra­
El peso específico de la creolina oscila mos de soda cáustica en 15 litros de agua.
entre 1,04 y 1,08 y contiene en su com­
posición entre un 45 a 60 % de hidro­
carburos; 12 a 20 % de fenoles especial­
mente creosoles; de 1 a 2 % % de piri-
dina; 25 a 33 % de resina; 1,5 a 3 % de
soda cáustica, y por último, de 4 a 6 %
de agua.
Los creosoles tienen un poder bacte­
ricida muy superior al del fenol. Si ha­
cemos gotear la creolina en agua debe
formarse una emulsión lechosa persisten­
te, que no deberá separar gotas de acei­
te si la emulsión contiene 2 % de creo-
lina. La emulsión acuosa es de reacción
débilmente alcalina, no siendo veneno­
sa pero sí fuertemente antiséptica, como
ya hemos dicho.
La creolina se prepara haciendo so­
lubles los creosoles por medio del jabón F ig . 1. — D is p o s it iv o p a r a l a fa b r ic a c ió n d e
de empaste y mejor aún con el jabón de c r e o lin a .
resina.
Esta lejía se agrega a la primera pre­
En términos generales, diremos que paración estando en el fuego, poco a
la creolina se fabrica calentando al ba- poco y revolviendo, condición indispen­
ño-maría, durante un tiempo prolonga­ sable para que el jabón se forme bien.
do, una mezcla de una parte de jabón
Entendamos que esta operación es de­
de resina concentrado y cuatro partes de
licada, pues si no se toma esta precau­
aceites medios de alquitrán, correspon­
ción de echar poco a poco la lejía mien­
diendo estos aceites a las partes más
tras se revuelve con el palo, la resina se
ligeras del aceite de creosota, que hier­
puede apelotonar sin formar el jabón
ven entre 200° y 210° C. La mezcla se
que necesitamos. El final de la opera­
agita durante varias horas y luego se ción debe ser una masa blanca y untuo­
deja en reposo prolongado para final­ sa muy parecida al jabón de empaste.
mente decantar el agua que se deposita
Cuando hemos obtenido el jabón tal
en el fondo.
cual lo indicamos, sin dejarlo enfriar
Detalles de la fabricación de la creo- pasamos la caldera que lo contiene, al
lina. De acuerdo con lo que dejamos baño-maría con el agua bien caliente
dicho, la fabricación de la creolina com­ para no demorar la operación, y agre­
prende dos partes, a saber: 19, prepa­ gamos 14 litros de aceite de alquitrán
ración del jabón de resina, 29, fabrica­ de las características que indicamos
ción de la creolina propiamente dicha. oportunamente y seguimos revolviendo
Los útiles de trabajo serían varios ta­ durante unas tres horas hasta que no
chos para contener los ingredientes y aparezcan sobrenadando rastros de acei­
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 181
te. Al cabo de un tiempo y cuando preparación del baño-maría y la deja­
hayan desaparecido estos vestigios de mos reposar durante un par de días a
aceite en la superficie, procederemos fin de que se asiente toda el agua resi­
a sacar una muestra del preparado dual, que se separa después por decan­
por medio de un cucharón. De esta tación, quedando la creolina lista para
manera tomamos una pequeña cantidad envasar.
en un tubo de ensayo y lo dejamos quie­ Como complemento de la fabricación
to un rato a fin de comprobar luego si que dejamos explicada, acompañamos
se han separado los líquidos por orden la figura 1, de un dispositivo fácil de
de densidad; el más pesado formado por hacer construir y que utiliza un tambor
las aguas madres de la preparación y el metálico grande al cual se le ha cortado
superior más liviano constituido por la una boca en forma circular, en la parte
creolina. superior, para que calce el recipiente
Separamos la creolina por decanta­ o mejor dicho los recipientes que se
ción y le agregamos poco a poco agua pueden disponer para usar a fuego di­
hasta que tome el aspecto lechoso, en recto o a baño-maría, según se desee.
cuyo caso tenemos la comprobación de Además se le ha practicado la abertura
que la creolina está ya perfectamente para el hogar del cenicero y otra aber­
lista. Si por el contrario, no blanquea tura para el tiraje de una pequeña chi­
con el agua, debemos continuar con el menea a fin de que el humo de la com­
preparado al baño-maría hasta que to­ bustión no moleste al operador que se
mando otra muestra nos dé los resulta­ encontrará junto al recipiente revol­
dos buscados. En este caso retiramos la viendo la preparación.

CALDO BORDELÉS
Siempre que se trate de proteger las Como la fórmula del caldo bordelés
plantaciones de árboles frutales contra es una sola, advertimos que no deben
enfermedades criptogámicas, distintas variarse caprichosamente las proporcio­
especies de hongos parásitos y otras nes de sus componentes, pues podría re­
afecciones parecidas, nos acordamos del sultar perjudicial para algunos árboles.
clásico “caldo bordelés”. La fórmula clásica del caldo bordelés
Es común que todos los que tienen a es la siguiente:
su cargo el cuidado de estas plantacio­ Sulfato de cobre .............. 1 kilo
nes, cuando llega la época propicia, pre­ Agua .................................. 100 litros
paren algunos la común lechada de cal Cal viva ............................ 700 gramos
con otros agregados, cuyos resultados no
siempre conocen sino por referencias y Para su preparación necesitamos dos
otros se dedican por el caldo bordelés. recipientes de madera; comenzamos por
disolver en uno: 1 kilo de sulfato de co­
Lo más práctico para esta profilaxis bre en 10 litros de agua; en el otro se
y lo más seguro también, parece ser el apagan 700 gramos de cal en 8 litros
mencionado caldo, que por la acción de agua, y una vez apagada completa­
enérgica y microbicida del sulfato de mente se deja estacionar hasta que se
cobre combinado con la lechada de cal enfríe, después de lo cual se le sigue
es preferible sobre otros preparados. agregando agua hasta completar 90 li­
Aunque el sulfato de cobre comercial, tros. Debe tenerse cuidado de no agre­
por su origen electrolítico tiene un alto gar más agua mientras la cal se está
grado de pureza, es en realidad un sul­ apagando, pues aunque parezca que
fato ácido de cobre y no un sulfato neu­ esto no tiene importancia, ello altera
tro como nos convendría. Esto no obsta su natural proceso de hidratación en
para que en la proporción que lo usa­ forma perjudicial para el resultado de
mos, sea inofensivo para las plantas. la preparación.
El uso del caldo bordelés no cura las De acuerdo con lo dicho, la cal no
partes de la planta ya atacada, pero debe apagarse con exceso de agua y una
como destruye el hongo impide que la vez apagada y completados los 90 litros
afección se propague a las partes sanas. se agitan bien con un palo y se procede
182 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
a filtrarla pasándola por un tejido me­ Obtenidas las dos soluciones en la
tálico fino o por una tela de arpillera forma descrita, se vierte lentamente y
a fin de separar la arenisca que contie­ revolviendo la solución de sulfato de
ne y otras impurezas de la cal, consis­ cobre sobre la lechada de cal, no olvi­
tentes en arcillas endurecidas o mine­ dando de agitar la preparación durante
rales de hierro, muy comunes en las un tiempo. Nunca debe alterarse el or­
piedras calizas. De esta manera nos ase­ den indicado para la mezcla de los dos
guramos un líquido uniforme que no líquidos, pues en este caso el producto
presentará inconvenientes para usarlo obtenido sería muy distinto en su efi­
con el pulverizador. ciencia. En esta forma queda lista la
Ya dijimos que para la preparación preparación.
usaríamos recipientes de madera y nun­ Para aplicar a los citrus, el caldo bor-
ca los de lata, zinc, hierro galvanizado delés debe ser neutro o ligeramente al­
o hierro fundido, pues el sulfato los ata­ calino, pues sino dañaría el follaje y
cará rápidamente en distintas formas, provocaría la caída de la fruta de las
originándose la descomposición de la plantas tratadas. De acuerdo con esto,
misma sal de cobre. si lo destinamos al tratamiento de citrus
La forma de disolver el sulfato de debemos probar con papel azul tornasol
cobre en el agua tiene sus pequeños de­ tocando ligeramente el líquido con el
talles que deben observarse y que es borde del papel y observando si se enro­
necesario conocer por las siguientes cau­ jece; si sucediera esto, quiere decir que
sas: si en un recipiente de vidrio trans­ el caldo está ácido y su aplicación re­
parente conteniendo agua, echamos cris­ sultaría peligrosa; esto se remedia agre­
tales de sulfato de cobre, éstos van al gando más lechada de cal y revolviendo
fondo del recipiente y allí comienza el muy bien hasta que la prueba nos in­
proceso de disolución que al principio dique que ha perdido su acidez.
será un poco activo para luego hacerse Algunos aconsejan agregar al caldo
sumamente lento aun agitando el líqui­ bordelés un litro de aceite emulsionado
do. Esto es debido a que siendo la solu­ no saponificado, por cada cien litros de
ción de sulfato de cobre más densa que caldo bordelés. Nosotros no lo aconseja­
el agua, se radica en el fondo del sul­ ríamos, pues hay personas que lo han
fato a los que aisla del resto del agua usado con muy malos resultados, pues el
formándoles una aureola que retarda aceite finamente subdividido ha formado
enormemente el proceso de disolución. una película impermeable sobre el fo­
En consecuencia, para evitar este in­ llaje y ramas tiernas, impidiendo la res­
conveniente debemos poner los cristales piración de la planta y la función de la
de sulfato dentro de una bolsita de ar­ clorofila, terminando por ahogar el fru­
pillera que luego atamos con un hilo y tal.
suspendemos sumergiéndola casi a flor Tomando nota de estas indicaciones y
de agua. En estas condiciones el sulfa­ preparando los componentes en el orden
to de cobre se disuelve rápidamente, ya explicado, se puede tener la seguri­
porque la solución, a causa de su mayor dad de haber preparado un buen caldo
densidad, va hacia el fondo a medida bordelés y en excelentes condiciones pa­
que se forma y el agua restante va ocu­ ra su aplicación por medio de pulveri­
pando su lugar. zadores.

D ESIN CR U STA N TE ANTICO RRO SIVO PARA CALDERAS,


RADIADORES Y CO NDUCTO RES DE AGUA

Los desincrustantes son preparaciones Existen en el comercio con distintos


especiales destinados a prevenir y evitar nombres y marcas una serie de composi­
las incrustaciones calcáreas en las calde­ ciones más o menos eficaces destinadas
ras de vapor, radiadores de automotores a este fin. Los desincrustantes moder­
y conductos de agua, cuando en ellos se nos están casi todos basados en los mis­
emplean aguas duras o ligeramente car­ mos principios para el tratamiento del
bonatadas. agua, y sus componentes varían muy
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 183

poco unos de otros como así también su te de una caldera, y que se regula a vo­
aplicación. luntad con la llave de paso A.
Este dispositivo tiene la ventaja de
Cómo se fabrica un buen desincrus­ poder interrumpir por completo el ca­
tante. Podríamos entrar en una serie de lentamiento cuando así lo exija la mar­
consideraciones sobre los desincrustan­ cha del proceso, pues ya hemos dicho
tes usados, pero comprendemos que lo que el preparado, cuando llega a cierta
que al lector le interesa es saber cómo temperatura, produce gran efervescen­
se prepara un buen desincrustante. En cia, y en estos casos debe suprimirse mo­
consecuencia, damos a continuación las mentáneamente la calefacción para vol­
características de los componentes que ver a repetirla al cabo de unos instan­
entran en su fabricación y el proceso tes cuando aquélla se ha calmado, y así
técnico para llegar a obtener un desin­ sucesivamente, hasta que tomada una
crustante económico y similar en efica­ muestra, el densímetro acuse una marca
cia, al de las mejores marcas que se en­ de 28,5° Bmé.
cuentran actualmente en el comercio.
Otro dispositivo que puede usarse
Los ingredientes necesarios se redu­ cuando se carece de una fuente de pro­
cen a dos productos baratos y fáciles de ducción de vapor es el que utiliza un
adquirir en las droguerías industriales: tambor o tanque cilindrico destinado a
ellos son el tanino comercial y la soda recibir la preparación, ubicado dentro
cristal.
de otro que contiene la hornalla para
El tanino comercial. Es un producto fuego dispuesto en una gaveta de chapa
extraido del quebracho, sólido, amorfo, que recibe el combustible y que tiene
casi negro, muy soluble en el agua y la facilidad de poderla retirar en los ca­
muy usado como materia curtiente. sos en que la efervescencia que se pro­
duce en el recipiente así lo exija, figu­
La soda cristal. Es el carbonato de ra (2) página 179.
sodio cristalizado. Al final de la operación tendremos
Fórmula de preparación del desin­ un líquido marrón oscuro de la den­
crustante: sidad antes indicada, listo para desem­
Tanino comercial .............. 8 kilos peñar su función desincrustante.
Soda cristal .......................... 8 „ El carbonato de sodio (soda cristal)
Agua potable ...................... 100 litros al combinarse con el tanino ha formado
un compuesto de gran poder desincrus­
Se produce disolviendo el tanino y la tante, siendo a la vez completamente
soda en el agua (con preferencia agua anticorrosivo; pues no afecta en lo más
de lluvia), y esta disolución se hace her­ mínimo el metal de las calderas ni sus
vir hasta obtener una concentración de grifos, válvulas, etcétera.
28,5° Bmé.
La dosificación de este desincrustante
Técnica de la preparación. Para pre­ depende de la calidad de las aguas em­
parar el desincrustante partiendo de la pleadas, para lo cual siempre es conve­
fórmula anterior debemos disponer de niente tener el resultado del análisis de
un recipiente de más de 250 litros de las mismas, pese a lo cual podemos indi­
capacidad, siendo preferible que la so­ car un promedio de 5 litros de desincrus­
lución fría del preparado ocupe sólo tante por cada veinte mil litros de agua
una tercera parte de la capacidad total de consumo para calderas de vapor, y la
del recipiente, pues como debe ser some­ insignificancia de cinco centímetros cú­
tido a la ebullición y ésta se produce bicos por cada 20 litros de agua, para
con gran efervescencia de ser más pe­ los radiadores de automóviles o las ca­
queño correría el riesgo de derramarse. misas de enfriamiento de los motores de
El recipiente más apropiado sería el explosión.
ilustrado en la figura (1) de la página Las calderas de máquinas de vapor de
179, constituido por un tanque cilindri­ trabajo diario que usen este desincrus­
co de chapa de hierro, en cuya parte in­ tante, deberán ser limpiadas cada tres o
ferior penetra un serpentín por medio cuatro meses. Esta operación de limpie­
del cual se calienta la preparación ha­ za será una revelación; pues se pondrá
ciendo pasar vapor a presión provenien­ de manifiesto en forma palpable la efi­
184 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
cacia de este desincrustante. En las cal­ En los radiadores de automotores y
deras no se encontrará ninguna adhe­ en los conductos de agua pasará lo mis­
rencia calcárea proveniente del agua y mo cuando se emplee el desincrustante
en cambio se encontrará en el fondo de que hemos preparado, y de tiempo en
los mismos un lodo espeso y oscuro con­ tiempo ese lodo se puede eliminar ha­
teniendo todas las impurezas del agua ciendo circular agua a presión para pro­
empleada durante tan largo período de vocar el arrastre mecánico del mismo.
trabajo, lodo que resulta fácil de reti­ Industrializar este producto es sólo
rar para dejar la caldera nuevamente cuestión de confianza en el negocio y
en condiciones de perfecto funciona­ saber presentarlo en un envase que esté
miento. a tono con su excelente calidad.

FABRICACIÓN DE JABONES

El enorme progreso alcanzado por la El recipiente más simple que se usa en


fabricación de jabones, tanto en maqui­ esta industria es una caldera de chapa
naria altamente perfeccionada como en de hierro (fig. 2), de forma ligeramen­
el empleo y combinación de materias te tronco-cónica, fondo cóncavo y bor­
primas empleadas en su elaboración, de reforzado con agarraderas laterales.
forma un conjunto tan complejo y ex­ Necesitamos también una paleta de
tenso que sería imposible desarrollar es­ madera que puede ser de construcción
te tema en un tratado de esta índole rústica afectando la forma de un remo
dentro de cuyo volumen sólo cabría ape­ para bote, de un metro de largo; un
nas una parte relacionada con tan im­ molde de madera desarticulaba, para
portante industria. poder retirar el jabón después de endu­
En razón de lo que dejamos expuesto recida la pasta, y si se quiere, un densí­
sólo trataremos aquí la preparación de metro de Baurné para tomar la densidad
algunos jabones de fabricación casera, de las lejías y un tamiz metálico que
concretándonos a presentar en la forma utilizaremos para colar la grasa fundida.
más sencilla las prácticas que se adoptan
para llegar a obtener un producto que Materias primas. El sebo o la grasa
satisfaga las necesidades dentro de los en rama proveniente de mataderos o
recursos elementales y sencillos de que de desperdicios y recortes de carnicerías,
echaremos mano. previamente fundido y purificado, cons­
Los útiles necesarios para iniciar una tituye el más importante elemento en
fabricación casera de jabón se pueden la fabricación de los jabones.
reducir a dos o tres tachos de unos 25 a Para preparar el sebo, se someten los
30 litros de capacidad cada uno, pu- recortes de grasa al fuego, dentro de
diendo ser éstos de chapa de hierro, de uno de los tachos, y éste, por la acción
latón o cobre y tener la suficiente soli­ del calor, va derritiéndose hasta fundir­
dez para soportar la acción del fuego se dejando como residuo los chicharro­
y de las lejías. Para los tratamientos que nes que aún contienen grasa, para recu­
haremos en estos tachos, conviene traba­ perar la cual pueden ser sometidos a
jar al aire libre y contar con una hor­ fuerte presión cediendo en esa forma un
nada rústica hecha con ladrillos asen­ alto porcentaje de grasa retenida en un
tados en barro y dispuestos en tal forma tejido celular esponjoso. Como por la
que permitan apoyar los tachos sobre acción del fuego se desprende de la gra­
travesanos de hierro dispuestos en los sa una cantidad de materia orgánica in­
mismos, constituyendo una base sólida y soluble que se mantiene en suspensión
segura para poder trabajar sin peligros en la misma o se sedimenta en el fondo
(fig. 1). Debe tenerse también presente del tacho, se hace necesario filtrar en
que la altura a que quede la boca del caliente la grasa, pasándola por un ta­
tacho debe ser tal que permita a una miz, con lo cual se consigue obtener un
persona de pie poder trabajar con des­ producto uniforme exento de materias
envoltura en los mismos tachos estando extrañas.
junto a la hornada. Fuera del sebo existe una gran varié-
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 185
dad de substancias grasas saponificables, cultad para conseguir cualquiera de los
de origen animal y vegetal, sólidas y lí­ dos productos anteriormente indicados,
quidas, largas de enumerar. puede fabricarse lo mismo y con suma
facilidad una buena lejía utilizando ce­
Álcalis. Los álcalis son cuerpos quími­ nizas de leña o carbón vegetal. Estas ce­
cos destinados a formar las lejías o so­ nizas contienen potasio en proporciones
luciones alcalinas destinadas a producir variables y por consiguiente, si se ex­
la saponificación de las grasas. Los álca­ traen, pueden dar una buena calidad
lis más usados para la saponificación de jabón.
son: el carbonato de sodio y de potasio, En las regiones andinas norteñas, los
la soda y la potasa cáustica y el amo­ nativos fabrican sus jabones usando pa­
níaco. ra las lejías las cenizas de “jume” y de
Soda cáustica. Ocupa el primer pues­ otras yerbas y maderas, aunque tienen
to en el uso para saponificar junto con preferencia por el jume debido al alto
porcentaje de potasio que contienen
sus cenizas, pero, en realidad, cualquier
ceniza vegetal es aprovechable, y sólo
bastará concentrar el poder de las lejías
obtenidas, evaporando al fuego estas
soluciones y concentrándolas a voluntad.
Para preparar la lejía de ceniza, po­
nemos en un tacho 10 kilos de ceniza y
10 litros de agua, llevamos todo al fue­
go y le damos un hervor revolviendo con
un palo. En esta forma el agua caliente
habrá disuelto toda la sustancia alcalina
contenida en la ceniza. Retiramos el ta­
cho del fuego y dejamos asentar bien la
ceniza mientras se enfría. Cuando ésta
se ha sedimentado bien, se saca el agua
(que es la que constituye la lejía que
se va a utilizar), decantando o por medio
(1) H o r n a lla c o n s t r u id a a l a ir e li b r e co n l a d r i ­ de un jarro, trasvasándola a otro reci­
llo s a s e n t a d o s e n b a r r o , y ta c h o c o n l a e s p á t u la piente. Se repite la operación con otros
p a r a l a fa b r ic a c ió n d e l ja b ó n .
10 kilos de ceniza y 10 litros de agua.
Si la ceniza fuera floja en sustancias
la potasa cáustica. La soda cáustica es alcalinas, esto no importa, pues hacien­
el hidrato de sodio, también conocido do hervir un rato las aguas madres se
por hidróxido de sodio, y la potasa cáus­ concentra la lejía a voluntad y sólo ha­
tica es el hidrato o hidróxido de potasio; brá que utilizar más cantidad de ceniza.
ambos productos se expenden en el co­ Las porciones de agua de ceniza ob­
mercio en latas de 5 kg., siendo en rea­ tenidas se mezclan y se les agrega kilo
lidad un producto barato. Se debe con­ y medio de cal recién apagada haciendo
servar en envases bien tapados y cuando luego hervir la mezcla durante una ho­
se utilicen han de tomarse las precau­ ra. Después de un reposo de una hora,
ciones necesarias, evitando tocar con las se decanta o se extrae el líquido con un
manos húmedas por ser cuerpos suma­ jarro, siendo este líquido la lejía que
mente corrosivos. La soda cáustica co­ emplearemos para hacer el jabón.
mercial es de baja graduación, estando Preparación del jabón. Para fabricar
generalmente bajo los 60°. Entendién­
el jabón comenzaremos en primer tér­
dose por grado en este caso, el porcen­ mino por preparar la lejía. Esta se hace
taje de óxido de sodio no hidratado en
en un recipiente aparte del usado para
ella contenido. La potasa cáustica co­
fundir la grasa.
mercial tiene en general un contenido
Para saponificar 10 kilos de grasa se
de 70 % de hidrato de potasio.
echa en este recipiente kilo y medio de
Lejías de cenizas. La gente de campo soda cáustica y 5 litros de agua y calen­
que quiera preparar jabón y tenga difi­ tando al fuego se hace disolver revol­
186 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
viendo con un palo para que no queden tencia pastosa se le agrega a intervalos
trozos pegados en el fondo que puedan tres porciones de litros de la lejía N? 1
provocar una ebullición tumultuosa. agitando siempre con la paleta tratando
La lejía puede hacerse indistintamen­ de remover la pasta del fondo hacia arri­
te con soda cáustica o potasa cáustica, ba y se espolvorea con medio kilo de
con la sola diferencia en el resultado sal de cocina que se mezcla bien con la
de los jabones, de que las grasas sapo­ pasta.
nificadas con soda cáustica dan jabones Llegado a este punto se activa el fue­
duros, y las tratadas con potasa cáustica go y se le echan otras 3 ó 4 porciones de
dan jabones blandos. lejía N? 1 en otras tantas veces, y siem­
pre removiendo con la paleta se conti­
núa el hervor durante un par de horas
más.
Si se advierte que la masa empieza a
formar grumos volverá a echarse, a in­
tervalos, pequeñas porciones de la lejía
N? 1.
Al cabo de un tiempo de hervor, la
pasta espesa y casi dura en la parte supe­
rior formará grandes grietas entre las
cuales surge a borbotones la lejía hir­
viendo. Se observa, y si se ve que la pasta
no se pega a la paleta es indicio de que
(2) C a ld e r a d e c h a p a d e h ie r r o , d e f o r m a tr o n c o el jabón está hecho. Mientras esto no
c ó n ic a y f o n d o c ó n c a v o . C o n s titu y e e l r e c ip ie n ­ suceda, se continuará con la pasta al
te m á s s im p le u s a d o e n l a fa b r ic a c ió n d e l ja b ó n . fuego agregando pequeñas cantidades
de lejía hasta obtener la comprobación
que nos indica que el jabón está hecho.
Hecha esta aclaración, optaremos por
iniciarnos con un jabón blando, para Existen muchas otras pruebas para
lo cual prepararemos una lejía disol­ comprobar si la saponificación ha termi­
viendo 2 kilos de potasa cáustica en 10 nado, pero la más sencilla y práctica, es
litros de agua caliente. Esta solución tomar una pequeña cantidad de pasta
dará una lejía en dos porciones iguales y frotarla con las manos bajo un fino
de 5 litros cada una, a las que desig­ chorro de agua, observando si hace es­
namos, para diferenciar, por lejía N ° 1 puma y si después de enjuagarse las ma­
y lejía N? 2. A la lejía N? 2 se le agre­ nos quedan limpias sin vestigios de gra­
gan otros 5 litros de agua. Se calienta sa. Si las manos quedan untuosas, es in­
esta última solución alcalina en el tacho dicio que el jabón no está hecho.
elegido para elaborar el jabón y se le Una vez terminada la operación se re­
echa con precaución los 10 kg., de grasa tira el tacho del fuego y se deja reposar
derretida, se hacen hervir revolviendo 2 ó 3 horas, se separa después el resto de
continuamente con la paleta durante 3 la lejía de la pasta, y por medio de un
horas más o menos. Este hervor debe cucharón u otro recipiente apropiado se
sostenerse a fuego lento para evitar que va echando en los moldes para formar
la preparación suba y se derrame. Pero, los panes o barras, que quedarán listos al
a pesar de todo, la preparación subirá enfriarse.
en ciertos momentos y cada vez que esto Con la lejía de ceniza se procede igual
suceda se tomará con un cucharón un que lo que dejamos indicado, y por últi­
poco de lejía N? 1 y se rociará la pre­ mo si se quiere dar al jabón un aroma
paración al mismo tiempo que se re­ agradable se le puede agregar a la pasta,
vuelve. revolviendo y antes de echarla a los mol­
Cuando la misma va tomando consis­ des, 30 gramos de esencia de citronela.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 187

CREMA DE JABÓN PARA LA CARA


Las llamadas cremas de jabón para Grasa de riñ o n ad a............ 6 kilos
afeitar, son jabones de potasa, de con­ Aceite de coco .................. 0,600 „
sistencia de pomadas livianas. Estas pas­ Lejía de potasa cáustica a
tas de jabón deben llenar la condición 38° Bmé............................. 2,500 „
de ser perfectamente neutras para no Lejía de soda cáustica a
irritar la epidermis de la cara, y además 38° Bmé............................. 0,800 „
suministrar abundante espuma y ser és­ Solución de carbonato de
ta persistente como para mantenerse du­ potasio a 25° Bmé.......... 0,200 „
rante el tiempo que normalmente
Se comienzan fundiendo las sustan­
demora una persona en afeitarse.
Para conseguir estos resultados debe­ cias grasas que dejamos ya purificadas
llevándolas a una temperatura de 45° C.
mos usar en la preparación de la crema,
y se agregan poco a poco mientras se
substancias grasas perfectamente depu­
radas, con lo cual se consigue además agita el preparado. Se sigue removiendo
un buen aspecto de la mercadería elabo­ hasta que se produzca el espesamiento
rada. de la preparación y en el momento de
Téngase muy en cuenta que la depu­ producirse se le agrega la solución de
ración es necesaria aun en aquellos ca­ carbonato de potasio y se deja en reposo
sos en que las sustancias grasas presen­ por varias horas tapando la caldera.
ten un buen aspecto y nos parezca su- Después de producido el calentamien­
perflua su purificación. to espontáneo y la saponificación, se
Las sustancias grasas más generalmen­ remueve de nuevo la mezcla y se pasa a
te usadas son: grasa vacuna de riñonada, la máquina empastadora donde se vuel­
ve bien homogénea e incorpora el per­
aceite de coco, aceite de oliva y algunos
fume deseado.
otros aceites vegetales.
El tratamiento con la empastadora
Para proceder a la depuración de las
debe ser continuado hasta obtener una
grasas, se funden éstas mezcladas en la
crema muy suave y brillante, que final­
proporción en que se van a emplear:
mente se envasa en tubos de estaño para
colocadas las mismas en una caldera
la venta.
bien limpia, se llevan a una temperatu­
Otra fórmula de la misma naturaleza
ra aproximada de 75° C. Cuando se en­
cuentran en fusión se remueven conti­ y de buenos resultados es la siguiente:
nuamente y se les agrega de 0,5 a 1 % Aceite de oliva ................ 3 kilos
de lejía de soda cáustica y 5 a 6 % de Aceite de coco .................. 0,215 „
una solución concentrada de soda cris­ Grasa de riñ o n ad a............ 0,500 „
tal (carbonato de sodio) agitando la pre­ Lejía de potasa cáustica a
paración. 38° Bmé............................. 1,300 „
Después se procede a la separación de Lejía de soda cáustica a
las grasas ligeramente emulsionadas, 38° Bmé............................. 0,500 „
agregando agua salada concentrada. Se Solución de carbonato de
deja luego la mezcla en reposo durante potasio a 20° Bmé.......... 0,200 „
un rato prudencial. El depósito que se En las manipulaciones se procede co­
forma como sedimento en el fondo de la mo en la fórmula anterior.
caldera, contiene las impurezas y cuer­
pos extraños, y los ácidos grasos libres JABÓN LÍQUIDO
combinados con la soda.
Después del reposo indicado se de­ El jabón líquido es muy usado en las
canta con precaución la mezcla límpida oficinas públicas y en los hospitales, y
de las grasas y se conserva en recipiente tiene la ventaja de dosificarse su uso
con tapa de cierre perfecto, hasta el mo­ por medio de aparatos especiales evitan­
mento de ser utilizada. do pérdidas o gasto inútiles y también
La crema de jabón para afeitar la contaminaciones posibles. Damos a con­
prepararemos de acuerdo con la siguien­ tinuación una de las tantas fórmulas
te fórmula: que existen para su preparación:
188 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Hidrato de sodio . . . . 115 gramos adiciona aserrín de madera blanca, que
Hidrato de potasio . . . 115 » al mismo tiempo actúa como agente me­
Aceite de algodón . . . . 800 cánico.
if

Aceite de coco .......... . 270 i9


JABÓN DE AZUFRE
Alcohol de 95° .......... . 450 ff
Es un jabón desinfectante muy usado
Agua destilada .......... 3 y■i litros contra afecciones cutáneas de carácter
Se prepara con el agua las lejías de benigno (fungosis, etc.). Se prepara sa­
sodio y potasio y se agregan al alcohol. ponificando 3 kilos de aceite de coco
Aparte se calientan a unos 70 grados los con 1.500 gr de lejía de soda cáustica a
aceites y se les echa poco a poco las le­ 38° Bmé. y se añade una pasta formada
jías mientras se bate continuamente la por 100 gr de glicerina y 200 gr de flor
preparación. de azufre. Se perfuma con 24 gr de esen­
cia de canela y 10 gr de esencia de ber­
JABÓN PARA MECÁNICOS gamota.
Es un jabón muy enérgico que se usa
JABONES QUITAMANCHAS
para las manos de los mecánicos que
por su trabajo se percuden las mismas Este jabón se prepara mezclando 30
al manejar piezas de máquinas y moto­ gr de bórax con 300 gr de extracto de
res. Este jabón se hace preparando una quilaya (palo de jabón). Se forma una
pasta con 100 gr de almidón de maíz y solución que se mezcla con 450 gr de
800 gr de glicerina; se calienta esta mez­ jabón común fundido. El vehículo para
cla hasta consistencia de jalea, y enton­ la solución lo suministra el agua en que
ces, se añaden 2 kilos de jabón en pol­ se ha preparado el extracto de quilaya.
vo, del comercio, y 500 gr de polvo de Se vierte la masa fundida en moldes
pómez. Toda esta mezcla se calienta y donde se deja solidificar. Para hacer el
se revuelve bien para hacer una pasta extracto de quilaya, se trata con agua
uniforme. Eventualmente, si resultara hirviendo, virutas de palo de jabón y
muy espesa se le puede añadir más gli­ luego se concentra este cocimiento por
cerina o agua, y en caso contrario se le evaporación.

FABRICACIÓN DE INSECTICIDAS
Aunque muchos insecticidas moder­ ducen un humo tóxico para los insectos,
nos contienen los principios activos que que si bien no los mata, los ahuyenta
usaban los insecticidas antiguos, tales de las habitaciones.
como el pelitre o piretro, que finamen­ Antes de entrar de lleno al tema, con­
te pulverizado constituia el viejo polvo viene que dediquemos algunas líneas a
amarillento tan conocido en tiempos pa­ los ingredientes que se emplean en los
sados con el nombre comercial de “Bu- insecticidas comenzando en primer tér­
faclr”, que se aplicaba por medio de fue- mino por el pelitre o piretro, planta in­
llecitos y a veces formando dibujos en secticida por excelencia, de cuyas flores
los cristales de las vidrieras, no hace secas y reducidas a polvo se obtiene la
muchos años, se introdujo una nueva materia activa que entra como compo­
técnica en su uso, que los ha hecho más nente principal de los insecticidas.
prácticos y eficaces. Esta técnica nueva
del empleo y aplicación del piretro, se E L PE LITR E
ha difundido en nuestros días tomando
gran impulso por su evidente aceptación. “Pyrethrum cinerariae folium”, tam­
Nos referimos a los líquidos insecticidas bién se encuentra en el “Chrisantemum
para usar por medio de vaporizadores y coccineaum” y el crisantemo selvático.
a las espirales llamadas espirales mata Contiene el pelitre una serie de prin­
mosquitos, las cuales por combustión cipios tóxicos volátiles de una extrema
lenta, que por lo general está calculada actividad, pero hay que tener presente
para que dure las horas de sueño, pro­ que por esta circunstancia de ser voláti­
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 189
les, pierde en poco tiempo sus propieda­ la polilla, como más eficaz que la nafta­
des insecticidas, y por lo tanto debe em­ lina.
plearse dentro del término de los tres
meses de cultivadas sus flores y si es SALICILAT© DE M ETILO
posible no llegar nunca a este límite, y
Se emplea en los líquidos insecticidas
siempre además que en este tiempo ha­
por su fácil penetración en la piel de
yan estado debidamente acondicionadas
en cajas forradas y herméticamente ce­ los insectos, siendo también un líquido
sedante y antirreumático.
rradas para evitar la acción del aire y de
la luz.
BENCINA DE PETRÓLEO
El pelitre es originario del Cáucaso,
Armenia y norte de Persia y vegeta tam­ Es un producto de destilación inter­
bién espontáneamente en los lugares medio entre la nafta B y el kerosén. Se
montañosos de las comarcas meridiona­ usa como vehículo para mantener di­
les. Se cultiva en el cercano y medio suelto el piretro y los demás componen­
Oriente y se ha aclimatado en algunas tes de los líquidos insecticidas. A veces
regiones de Francia y España con éxito se le acompaña con un poco de kerosén
halagador. No obstante, debe siempre te­ para bajar el punto de inflamación y
nerse en cuenta que el pelitre de las pri­ para abaratar el artículo.
meras regiones citadas es siempre el que
contiene más alto porcentaje del prin­ PREPARACIÓN DE INSECTICIDAS
cipio activo llamado piretrina. LÍQUIDOS
Se han hecho cultivar en otros climas,
Los insecticidas líquidos que se usan
pero a pesar de que la planta se desarro­
en el hogar, que con diversos nombres
lla sin dificultad, la cantidad de piretri­
o marcas se venden en el comercio, son
na que contiene está debajo de la nor­
todos fabricados bajo un mismo princi­
mal.
pio y con la sustancia activa indispen­
Entre nosotros, con los distintos cli­ sable que está constituida por el piretro.
mas que tiene la Argentina, sería muy En general, son líquidos cuyas fórmu­
interesante experimentar su cultivo en las responden a tres componentes prin­
regiones propicias como las de Córloba, cipales, y un agregado en perfume que
San Luis, Catamarca, La Rioja, y otras, se pone para hacer más tolerable el am­
pues si se obtuviera en el mercado local, biente donde se emplea.
su venta estaría asegurada y su cultivo Los tres componentes a que nos refe­
no requiere mayores cuidados, ya que se rimos y el perfume podrán variar más
trata de una planta a la que los insectos o menos, pero el todo debe estar encua­
dañinos no se le acercan porque caen drado dentro de los límites de tolerancia
muertos en sus proximidades y por con­ que en la materia establecen las autori­
siguiente no tiene plagas y resiste tan dades químicas municipales que auto­
bien la sequía como la humedad. rizan su venta.
Una cosa muy importante debemos
ACCIÓN DEL PE LITR E SOBRE tener en cuenta y prestarle a ella la ma­
LOS INSECTOS yor atención: nos referimos a la calidad
Los insectos desprovistos de capara­ del piretro, de acuerdo con lo que he­
zón, o sea los de piel blanda, son fácil­ mos dicho anteriormente sobre su prin­
mente destruidos por la acción mortal cipio activo de piretrina, cuya calidad
del pelitre, lo mismo que sus larvas. Los responde a su cercana fecha de cultivo y
insectos protegidos por caparazón resis­ a su país de origen.
ten más los efectos del pelitre. También podemos conseguir en dro­
guerías industriales, la esencia de pire-
PAR ADICLOROBEN CENE tro, que de acuerdo con su grado de
concentración debemos emplear en ma­
Es otro elemento que coadyuva a la yor o menor cantidad en nuestras pre­
acción de los insecticidas. Se trata de un paraciones.
producto sólido que, a pesar de tener A continuación damos unas fórmulas
muy poca aplicación, ha sido aconsejado aproximadas, que una vez experimenta­
como insecticida, especialmente contra das en pequeña escala permitirán dedu-
190 MIGUEL ANGEL SEGOVIA
cir las ligeras modificaciones que se im­ cina de petróleo. Se tapa bien y se agita
pongan en cuanto a proporción de los de cuando en cuando, dejándolo reposar
componentes. durante una semana. Después de este
tiempo se filtra para ser usado.
Fórmula A) Las esencias a emplearse quedan a
Bencina de petróleo . . . . 10 litros opción del fabricante, pero si se trata
Kerosén desodorizado . . . 5 „ de abaratar el artículo, se buscarán siem­
Esencia de piretro, concen­ pre las de más bajo precio y que llenen
trada .............................. a satisfacción su cometido. Entre las más
Salicilato de metilo ........ 50 gramos apropiadas podemos citar a la esencia
Esencia de pino, o esencia de citronela, de mirbana, de pino marí­
de mirbana .................. 15 „ timo, todas éstas de olor agradable y
persistente. La esencia de neroli artifi­
Fórmula B) cial, el acetato de amilo o esencia artifi­
Bencina de petróleo ........ 10 litros cial de peras, son también bastante apro­
Piretro en p o lv o .............. 400 gramos piadas. Lo importante es experimentar
Para-diclorobencene ........ 5 „ en pequeñas proporciones y adoptar el
Esencia de pino, o esencia perfume que más nos agrade.
de opononax ................ 10 „ Una fórmula muy sencilla aparecida
recientemente en uso en los insecticidas
Fórmula C) comerciales, es la siguiente:
Bencina de petróleo . . 10 litros Tiocianato alifático con­
Piretro en p o lv o ........ 400 gramos centrado ...................... 40 gramos
Salicilato de metilo .. Kerosén desodorizado . . 1000 „
Para-diclorobencene .
Esencia de citronela El tiocianato alifático es un producto
Esencia de eucaliptus comercial nuevo, de origen norteameri­
cano, que se puede conseguir en plaza.
En las fórmulas con piretro en polvo No podemos dar precios de los pro­
se dejan los componentes mezclados ductos por la inseguridad de que los
durante una semana, agitando de cuan­ mismos se mantengan en los momentos
do en cuando, y finalmente se filtra actuales, en que sufren cambios bruscos
todo quedando el líquido listo para en­ y a veces desconcertantes.
vasar. Para terminar, diremos que los insec­
La mezcla de los ingredientes se efec­ ticidas líquidos son de fácil colocación,
túa en un recipiente de capacidad y for­ y si bien es cierto que los envases de ho­
ma adecuadas, de acuerdo con el orden jalata escasean, ya se ha impuesto entre
indicado en las fórmulas. nosotros la modalidad de aceptarlo em­
Se pueden preparar soluciones de botellado y hasta de venderlo suelto. De
esencia de piretro poniendo en macera- manera que presentando un producto
ción en un frasco de vidrio 200 gramos noble, su colocación en las distintas for­
de piretro en polvo en un litro de ben­ mas queda de hecho asegurada.

ESPIRALES CO N TRA M OSQUITOS

Aunque en el comercio se conocen con La fabricación de estas espirales cons­


el nombre de “mata mosquitos”, son en tituye una pequeña industria que se
realidad “espirales anti mosquitos” o “es­ puede establecer con poco capital y re­
pirales ahuyenta mosquitos”, pues si ducido espacio para su elaboración.
bien el humo de su combustión no los A continuación presentaremos a nues­
mata, en cambio los mosquitos le huyen tros lectores las indicaciones y detalles
y en esta forma se crea una cortina pro­ completos incluyendo las fórmulas y
tectora que elimina de sus vecindades máquinas más modernas al servicio de
la presencia siempre molesta de estos esta industria, que actualmente son usa­
insectos. das por los fabricantes más adelanta-
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 191
dos; de manera que no será necesario en todos los casos que se deba emplear
perder tiempo en pruebas ni experimen­ para fabricar pasta.
taciones.
Máquina compresora. La pasta elabo­
Los elementos necesarios para iniciar rada por la máquina anterior, es pasada
esta industria los podemos dividir en luego a la compresora. Su mecanismo
dos grupos: máquinas y accesorios, y es también movido por una fuerza de 3
materias primas. caballos de un electromotor que acciona
una polea con engranaje de reducción,
aumentando el poder del eje principal
(fig. 2) sobre el cual se encuentra una
espiral de Arquímedes, la que al girar
comprime y empuja la pasta obligándola
a salir a presión por una hilera o matriz
de sección cuadrangular muy aplastada
que obliga a salir la pasta en forma de
cinta con el ancho y espesor de las espi­
rales.
El trabajo de esta máquina está calcu­
lado para una producción de 2.400 do­
cenas de espirales cada 8 horas. Es tam­
bién una máquina de función múltiple,
puede usarse para hacer fideos, jabones,
(1 ) M á q u i n a m e z c la d o r a co n d is p o s it iv o d e v o l­ y la tiza de que ya hablamos. Para cual­
te o p a r a d e s c a r g a r l a p a s t a p r e p a r a d a .
quiera de estas adaptaciones sólo basta
cambiarle la matriz, y tiene además una
Máquinas y accesorios. Las máquinas camisa para circulación de agua fría y
caliente, que es indispensable en la fa
usadas se reducen a tres: dos de ellas
bricación de jabones.
movidas por motor eléctrico de 3 HP y
una accionada a pedal. Estas tres máqui­
nas, siguiendo el orden del trabajo, son:
una mezcladora para elaborar la pasta,
una compresora para comprimir la pas­
ta, y un balancín para cortar las espi­
rales.
Máquina mezcladora. Es una máqui­
na de estructura metálica que tiene la
función de mezcladora y empastadora
para preparar la pasta con los compo­
nentes para las espirales. Está constitui­
da por una cubeta volcadora (fig. 1),
con capacidad para 70 kilos de pasta.
Su construcción es sólida y para su tra­
bajo es movida por un motor eléctrico
de 3 HP. Dentro de la cubeta se encuen­
tran unas palas metálicas, de paso heli­
coidal, que giran por medio de un fuerte
eje de acero. (2 ) M á q u i n a c o m p r e s o r a p a r a e m p u ja r l a p a s t a .
El trabajo de dejar lista la pasta se C a p a c id a d d e p r o d u c c ió n p a r a 2 .4 0 0 d o c e n a s
d e e s p ir a le s c a d a 8 h o r a s d e t r a b a jo .
realiza en sólo 20 minutos. Tiene ade­
más, la mezcladora, otras distintas apli­
caciones, y es así que puede ser usada Balancín para el corte de espirales. La
para fabricar la pasta de harina para pasta laminada en forma de cinta prove­
hacer fideos, como también para batir niente de la máquina compresora, se
la pasta para jabones, o preparar la recoge al salir de la misma sobre trozos
pasta para hacer tiza para sastre o para de madera terciada. Son maderitas de
colegio. Es decir, que es de uso múltiple 6 mm de espesor y tienen 14 cm de an­
192 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
dio por 32 de largo. Estas maderitas es­ nuevamente volviéndolos a la máquina
tán calculadas exprofeso para recoger compresora.
en cada tablita la cantidad necesaria pa­ Las mismas tablitas que llevan la
ra 2 espirales. Entonces, a medida que pasta se ponen bajo la matriz de la má­
quina cortadora y las espirales que van
saliendo se retiran con cuidado de las
tablitas y se colocan sobre bastidores
(fig. 4). Estos bastidores cuyas medidas
son arbitrarias (pues cada fabricante es­
tablece las dimensiones según su criterio
o comodidad), se construyen con marco
de madera, sobre el cual se afirma bien
estirado y sin dejar rebordes, alambre de
gallinero con malla de media pulgada.
Conviene esta medida de malla, pues es
aconsejada por la experiencia, de mane­
ra que más fina o más grande, no sirve.
Los bastidores así construidos deben
tener unas patitas o taquitos de 3 cm.
porque así, a medida que se van llenan­
do de espirales, se van apilando unos so­
bre otros y dejan entre sí el espacio con­
veniente para que circule el aire que
debe asegurar el secado perfecto de las
espirales. Este secado se puede hacer al
aire libre con buen tiempo, en lugares
sombreados, pero nunca al sol; en casos
de mal tiempo pueden secarse en loca­
les cerrados y si es necesario templados
con estufas, pero observando que la tem­
peratura del ambiente no pase de los
25° C., porque mayor temperatura pue-

la pasta va saliendo de la compresora


se recibe en estas tablitas y se corta con
un golpe de cuchillo en iguales dimen­
siones. A fin de que el trabajo no se in­ I I
terrumpa, deberá contarse con un míni­
mo de 60 tablitas. 1
Un operario atiende la máquina com­
presora cortando la pasta sobre las ta­ I I iiijy
blitas a medida que sale; otro pasa las
tablitas al que maneja el balancín (fig. I
3), el cual a cada golpe de pedal corta un t
~~ -- ~
juego de espirales con la matriz especial­
mente confeccionada para este efecto. (4) B a s t id o r d e m a d e r a co n a la m b r e d e g a l l i ­
La boca de salida de la pasta de la n e r o , d e m a lla d e m e d ia p u lg a d a , p a r a p o n e r
compresora tiene una repisa de madera a se c a r la s e s p ir a le s r e c ié n c o r ta d a s .
de 14 centímetros de largo, que es la
medida del corte que debe hacerse a la de evaporar el principio activo del pire-
pasta que fila de la hilera, de acuerdo tro.
con lo que explicamos anteriormente.
De manera entonces que la función del Materias primas. Las materias primas
balancín a pedal es la de máquina corta­ para la fabricación de las espirales son
dora de espirales. las siguientes:
Del corte que efectúa esta máquina Aserrín.
quedan sobrantes que se aprovechan Piretro.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 193
Nitrato de potasio. pueden ser agregados a voluntad del
Verde diamante. operador.
Harina.
Agua. FÓRMULA Y FABRICACIÓN
Perfume (resina de benjuí, mirra, in­ Conocidos ya los elementos que debe­
cienso, etc.). mos emplear, tomamos de los mismos
las siguientes cantidades:
Aserrín. El aserrín más usado y tam­
bién el más conveniente por su combus­ Aserrín .............................. 5 kilos
tión, es el de quebracho blanco y el de Piretro ............................. 2.y2 „
lapacho. El aserrín ideal sería el de ma­ Nitrato de p o ta sio .......... 50 gramos
dera de palo santo por ser de compo­ Verde “Diamante” .......... 30 „
sición resinosa, de buena combustión, y
al mismo tiempo quema desprendiendo

E n g ru d o j
, ( Harina “000” 2 % kilos
A g u a .............. ]0 ‘ litro s
un perfume agradable, pero, debido a
sus buenas condiciones y ser muy escaso, El engrudo se prepara al baño-maría
es difícil conseguirlo en plaza. un día antes de usarlo. Su preparación
En cambio existen entre nosotros ase­
rraderos que venden el aserrín de lapa­
cho y de quebracho blanco, pasado por
malla 80, preparado especialmente pa­
ra los fabricantes de espirales.
Piretro. Se usa el piretro de Dalmacia
o de Persia, de calidad superior y buen
porcentaje de principio activo (piretri-
na). El piretro debe emplearse en polvo
y pasado por tamiz de malla 80.
Nitrato de potasio. Se usa en polvo y
no necesita ser químicamente puro, pu­
diéndose usar el comercial siempre que
no tenga menos del 95 % de pureza.
Verde brillante (Diamante). También
llamado verde Diamante, es una anilina
soluble en agua, especialmente indicada
para este uso, y fácil de conseguir en el
comercio. No conviene usar otros colo­ (5 ) D is p o s it iv o a p a la n c a p a r a c o l l a r
rantes o pigmentos, pues ya han sido ex­ la s e s p ir a le s m a t a m o s q u it o s .
perimentados y el que indicamos es el
mejor, con cuyo uso no se corre el riesgo
de perder el trabajo. debe ser prolija, revolviendo continua­
mente para evitar que se apelotone la
Harina. La harina usada es la fres ce­ harina y haciendo hervir durante 10 mi­
ros. Debemos aclarar que 000 no es ín­ nutos; después de hecho el engrudo, se
dice de calidad de una mejor harina, pasa por un tamiz fino para obtener un
sino que se designa así por haber sido producto uniforme y evitar que en las
tamizada por cedazo de malla 000 (tres espirales pueda ir algún grumo de hari­
ceros). na cuya presencia entorpecería la mar­
cha de la combustión y desacreditaría el
Perfume. Se venden en el comercio producto.
perfumes preparados, líquidos, especial­ Todos los ingredientes se echan en
mente combinados para usar en las es­ la mezcladora menos el engrudo y el
pirales; pero también cada fabricante colorante y una vez que la mezcladora
tiene sus preferencias por determina­ ha funcionado unos 3 minutos, recién
das sustancias aromáticas y es así que se le agrega el engrudo y después el co­
algunos usan polvos de mirra, benjuí, lorante.
incienso, estoraque, etc. ingredientes que En veinte minutos debe quedar la
194 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

pasta hecha; para conocer si está bien, o disimulando el olor del aserrín y del
se toma un poco con la mano y debe te­ piretro. En cuanto al colorante, su fun­
ner la consistencia de la masa para fi­ ción es solamente óptica, para hacer más
deos y no pegarse ni ensuciar las manos. agradable la presentación del producto
y aunque puede darse cualquier color,
CONSIDERACIONES no aconsejamos usar otro que el verde,
pues el público consumidor se ha acos­
Además de los dibujos que ilustran so­ tumbrado a este color y cualquier otro
bre las máquinas empleadas en esta in­ tinte empleado le hace entrar en sospe­
dustria, debemos agregar algunas con­ chas sobre la calidad del producto e in­
sideraciones oportunas que, a no du­ variablemente lo rechaza; de manera
darlo, resultarán de utilidad. Así, por que el color es un factor psicológico so­
ejemplo, diremos que el aserrín consti­ lamente.
tuye el elemento vehículo que también El espesor de las espirales debe ser
en carácter de carga tiene por objeto de 4 mm, nunca menor, pues siendo
repartir en forma pareja el piretro para más finas durarán menos tiempo encen­
distribuirlo uniformemente en toda la didas y el consumidor observa todos es­
superficie de combustión; el nitrato de tos detalles y si no llenan estas condicio­
potasio actúa facilitando el oxígeno pa­ nes . . . opta por comprar otra marca.
ra la combustión de la materia orgánica Igual cosa pasa si se mezquina la canti­
comprimida, evitando que se apague el dad de piretro o si se usa uno de mala
fuego de la espiral. La proporción en el calidad, que no surte efecto contra los
uso es en consecuencia crítica, pues un mosquitos; en este caso el que las usa no
aumento de nitrato apuraría la combus­ puede conciliar el sueño y acosado por
tión y las espirales se consumirían muy los mosquitos lo primero que hace es
rápido: y disminuyendo se corre el ries­ mirar si la espiral está encendida, pero
go de que se apaguen. al comprobar que sigue su combustión,
ya no duda de su mala calidad y no
El polvo de piretro ya sabemos que
compra más espirales de esa marca. El
proporciona el elemento tóxico para los fabricante podrá después mejorar su pro­
mosquitos. El engrudo de harina actúa ducto, pero el cliente no lo aceptará
como aglomerante y permite al secar más, aunque le juren que es muy bueno.
la pasta obtener un cuerpo relativamen­ Estas consideraciones finales deben
te duro y consistente (no desmenuza- tenerse muy en cuenta, pues la base de
ble).
la prosperidad de la industria descansa
Las resinas aromáticas o el perfume en la bondad del producto y en la con­
tienen la finalidad de hacer agradable fianza que el consumidor deposita en
el ambiente donde queman, cubriendo una marca determinada.

PREPARACIONES QUÍMICAS PARA LA DESTRUCCIÓN


DE MOSCAS

de malla fina para proteger las puertas


y ventanas contra la introducción de es­
tos insectos.
Los recursos químicos son muy efica­
ces y entre ellos se encuentran los pa­
peles adhesivos y cintas de papel llama­
dos caza-moscas, que son fáciles de fa­
En la lucha contra las moscas se em­ bricar en el hogar siguiendo las indica­
plean, para su destrucción, los medios ciones que aparecen a continuación:
físicos y químicos. Los primeros se redu­
cen a diversos sistemas de trampas don­ PAPEL CAZA-MOSCAS
de las moscas quedan atrapadas o elec­ Se disuelve resina en aceite de ricino;
trocutadas, según sea el principio en que conviene hacer esta operación al baño-
se fundan, y a defensas de telas metálicas maría agregando poco a poco la resina
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 195

en polvo al aceite caliente y revolver


hasta, obtener una especie de barniz LIQUIDO PARA VAPORIZAR
espeso al cual se le agrega un poco de
miel de abeja. Por medio de una brocha Un líquido para vaporizar en las habi­
se extiende esta preparación sobre pape­ taciones, que evita la presencia de mos­
les impermeables de tamaño aproxima­ cas y mosquitos y que no tiene olor des­
do de 21 X 30 cm. Para conservarlos agradable ni produce dolores de cabeza
se juntan cara con cara, y se despegan es el siguiente:
en el momento que se deseen usar.
Alcohol desnaturalizado . 500 gramos
Otro procedimiento consiste en di­ Naftalina en polvo 30 99

solver en caliente la resina común del Tintura de benjuí . . . . . . 150 99

comercio con aceite de linaza crudo. Se Eucaliptol ................... 10 99

procede calentando primero el aceite al Esencia de canela . . . . 15


baño-maría y agregando la resina en Esencia de clavo ........ 15 99

polvo hasta obtener la consistencia de Esencia de piretro . . . . 50 99

un barniz espeso al cual se le agrega


miel o azúcar y aplicándola luego como En lugar de la esencia de piretro pue­
en el caso anterior. de usarse también una solución acuosa
alcohólica de “Cuasia amara”.
Se procede disolviendo la naftalina en
PAPEL SECANTE MATA-MOSCAS el alcohol y se agregan luego los demás
ingredientes mezclando bien todo. Se
Damos a continuación una fórmula aplica con un aparato vaporizador y se
fácil y de gran eficacia: cierran las puertas y ventanas de las
habitaciones durane una hora.
Bicromato de potasio .. . . 10 gramos
Azúcar ................................ 30 „
Pimienta molida, fina .. . 35 „ M ARGARITAS MATA-MOSCAS
Alcohol ............................. 25 „
Agua .................................. Suelen aparecer en el comercio unas
125 „
cajas metálicas llamadas “Margaritas”,
Se calienta el agua mezclada con el de unos 1 3 X 8 cm, que tienen en la par­
alcohol y cuando comienza a hervir se te superior estas flores litografiadas, en
retira del fuego y se le añaden los de­ cuyo centro tienen un paño. Para usar­
más componentes. las, se retira un corchito situado en un
En este líquido se impregnan trozos ángulo de la caja y se le echa un poco de
de papel secante, se dejan secar y se agua, con lo cual inicia sus funciones
guardan. Para usarlos basta poner estos de destruir las moscas. Su acción es enér­
trozos de papel en un platito con agua. gica y siempre se encuentran a su alre­
Cuando las moscas, atraídas por el olor dedor moscas muertas como reclame de
del azúcar, se posan en esta preparación, su poder. El contenido de estos mata­
se envenenan y mueren. moscas está constituido por pequeñas
porciones del siguiente compuesto:
Pimienta en polvo ........... 8 gramos
PAPEL MATA-MOSCAS Azúcar ................................. 4 „
Aserrín de cuasia de Jam ai­
Otra fórmula parecida a la anterior
ca ........................................ 12 „
se prepara mezclando íntimamente:
Para usar este compuesto como líqui­
Bicromato de potasio . . . 10 gramos do se le agrega, a la fórmula anterior,
Azúcar ........................ . . . . 30 „ 200 gramos de agua y se hace hervir con
Esencia de pimienta .. 2 „ todos los componentes. Se filtra y se
Alcohol ...................... . . . . 20 „ emplea poniendo el líquido en bandeji-
Agua destilada .........., . . . 1 2 0 „ tas en los lugares que frecuentan las
Se impregna con este preparado, papel moscas. También puede usarse una so­
secante y se deja secar; cuando se quiere lución arsenical fuerte con algo de azú­
usar, se humedece con agua como en el car.
caso anterior.
196 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

SOLUCIONES MATA-MOSCAS Se utiliza poniendo papel absorbente


PARA PAPELES mojado con este compuesto, sobre pla­
titos, en lugares apropiados.
Papeles absorbentes embebidos en so­
luciones azucaradas de “cuasia amara”.
Otros papeles se preparan con solucio­ ESENCIA PARA FUMIGAR
nes de: Se preparan varios líquidos perfuma­
Formol .............................. 100 gramos dos con este fin.
Agua .................................. 900 „ a):
Para usarlos se ponen en platitos con Tintura de benjuí ............ 5 partes
agua en los lugares de afluencia de mos­ Ácido a c é tic o .................... 5 99
cas y para atraerlas se les agrega un po­ Esencia de clavo .............. 5
quito de leche azucarada. El olor del Agua de colonia barata . . 100 99
formol atrae las moscas, que inmediata­
mente de absorber el líquido caen muer­ b):
tas. Tintura de benjuí ............ 50 partes
Estas preparaciones no deben tenerse Eucaliptol ........................ 3 99
en lugares donde puedan entrar en con­ Naftalina en polvo ......... 10 99
tacto con sustancias alimenticias por Esencia de canela ............ 5
resultar peligrosas. Esencia de clavo .............. 5
Una solución de 15 a 20 gramos de Alcohol .............................. 150 99
salicilato de sodio produce los mismos
efectos que la solución de formol antes se utilizan estos líquidos vertiendo pe­
citada, sin tener los peligros de la pri­ queñas cantidades sobre una chapa de
mera por su carencia de toxicidad. hierro caliente, para provocar su vapori­
zación dentro de las habitaciones donde
SOLUCIONES MATA MOSCAS molestan las moscas.
Estas soluciones, no son para vapori­
zar, sino para poner en pequeños reci­ OTRO S PAPELES MATA-MOSCAS
pientes de hojalata en lugares donde Se hierve un kilo de aserrín o viru­
frecuentan las moscas. Una solución que tas de madera de cuasia con 4 litros de
no es peligrosa para su manejo es la de agua. Este hervor debe prolongarse lo
bicromato de potasio. 20 gr y agua 200 suficiente como para que el líquido se
gr con un poco de azúcar. El bicromato reduzca a. 1 % litros. Una vez colado y
de potasio, sólo tiene el inconveniente frío se le añade tintura de pimienta, que
de manchar de amarillo lo que toca, pe­ se obtiene macerando durante un tiempo
ro esto no tiene mayor importancia. 300 gr de pimienta fresca molida, en un
Como dijimos: sus soluciones se pueden litro de alcohol. Finalmente se agregan
usar poniéndolas en tapitas de hojalata 15 gr de tártaro emético pulverizado y
distribuidas convenientemente. se filtra. Se impregnan papeles con esta
También ahuyenta a las moscas la solución y se dejan secar para ser usa­
esencia de alucema; se aplica humede­ das en momento oportuno, humedecién­
ciendo un paño y colgándolo en las habi­ dolos con agua y poniéndolos en platitos
taciones. Este olor es muy desagradable en los lugares apropiados.
para las moscas, resultando en cambio Otra fórmula eficaz pero que es muy
un agradable perfume para las personas. venenosa, se obtiene hirviendo 15 gr de
Igual acción tiene el aceite de laurel arsénico en 100 gr de jarabe y 200 gr de
cuyo olor aleja a las moscas. agua. Se impregna con este preparado
papel secante y se deja secar para usarlo
AGUA CO NTRA LAS MOSCAS como en los casos anteriores.
Se prepara haciendo hervir las siguien­
tes substancias: PAPEL NO VENENOSO
Agua ...................................... 50 partes Un papel no venenoso, se obtiene mez­
Pimientamolida .................... 2 „ clando pimienta negra finamente molida
Azúcar ................................... 3 „ con jarabe, hasta formar una pasta que
Aserrín decuasia .................. 4 „ se aplica con una brocha sobre papel.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 197
Para su uso se humedece como en los aplica sobre estas heridas el siguiente
casos anteriormente explicados. preparado:
Ácido fénico . . . . 5 gramos
HERIDAS DE ANIMALES
Glicerina ............ 20 „
Para evitar que las moscas se posen Tintura de benjuí 20 „
sobre las heridas de los animales, se Agua .................... 800

CURTIDO DE PIELES VARIAS

El curtido tiene por objeto transfor­ cuelga a secar a la sombra. En otros ca­
mar la piel de los animales en una sus­ sos, cuando se trata de regiones secas y
tancia inalterable e imputrescible. arenosas como nuestra Patagonia, las
La técnica y el proceso del curtido pieles así obtenidas se rellenan de arena
varían según el uso o destino que se ha seca, con cuyo peso se estiran mejor y
de dar a los cueros, y a tal fin pueden se exponen al aire para que se sequen.
obtenerse más o menos impermeables,
rígidos, blandos, etc.
Sumamente numerosos son los mé­
todos usados para curtir y pocas indus­
trias tienen origen tan remoto como
ésta.
A continuación exponemos las opera­
ciones preliminares al curtido en el or­
den que deben efectuarse.

SECADO DE LAS PIELES


Aunque las pieles pueden ser utili­
zadas frescas, es decir, recién sacadas del
animal, lo más común es que se sometan
al curtido una vez secadas.
En las regiones donde abundan los
animales pilíferos, existen varios pro­
cedimientos de secado para las pieles.
PIELES SALADAS Y SECADAS
ESTAQUEADO Este método, muy usado en los cueros
vacunos procedentes de mataderos o fri­
Para secar las pieles de animales gran­ goríficos, consiste en una fuerte salazón
des se emplea el estaqueado, que con­ de la piel fresca, del lado de la carne,
siste en estirar la piel con el pelo contra después de lo cual se doblan en varias
el suelo y por medio de estacas de ma­ partes y se apilan. En estas condiciones
dera se mantiene tirante a fin de que las pieles se tienen en depósitos frescos
la acción del aire la seque. El estaquea­ durante un tiempo prudencial, para lue­
do debe hacerse a la sombra, pues el sol go ser secadas al aire.
quema la piel, disminuyendo notable­
mente su resistencia.
DESINFECCIÓN
Otro procedimiento de secado para
las pieles que se usan para abrigos de La desinfección tiene por objeto la
señora, como ser zorros, martas, nutrias, destrucción de bacterias y demás gérme­
visones, armiños, etc., consiste en sacar nes nocivos. Los métodos utilizados en
las pieles en bolsa. El animal se despe­ la desinfección son dos: el método físico
lleja como quien saca un guante de la y el químico. En el primero se usa el
mano, dándose vuelta. En estas condi­ calor a alta presión, el frío intenso o la
ciones la piel con el pelo hacia adentro irradiación. Y en el método químico las
recibe un alambre doblado en U que la soluciones bactericidas, los gases y otros
mantiene estirada y en esta forma se agentes químicos apropiados.
198 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

No todos los medios tienen la misma fecto el 1 por mil de soda cáustica. Con
potencia destructora, y algunas bacte­ estos agregados se pueden ganar muchas
rias resisten aún la más intensa acción horas a la duración del reverdecido, pa­
del calor, del frío, de la sequedad y de ra lo cual la temperatura más apropiada
la irradiación solar. es de 15 a 20° C. El agua debe ser cam­
Entre los desinfectantes químicos, el biada con frecuencia.
bicloruro de mercurio y el ácido fénico
son los más potentes desinfectantes que
pueden interesar al curtidor. Ciertos DESCARNADO
agentes químicos no tienen el poder de Las pieles reverdecidas son extendi­
destruir las bacterias, pero en cambio das sobre un caballete curvo como el lo­
detienen su desarrollo; entre éstos tene­ mo de un barril y se repasan con un cu­
mos la sal común, el sulfato de sodio, el chillo apropiado, del lado de la carne,
ácido bórico, los boratos, etc. eliminando adherencias extrañas, carne,
Para nuestros trabajos que comenza­ grasa, etc.
rán en pequeña escala podemos usar el Para las pieles secas conviene siempre
hipodoriío de sodio al 8 % en solución un zurrado con una vara de mimbre, du­
acuosa. Para ello preparamos en una cu­ rante unos 20 minutos, antes de pasar
ba y en sitio obscuro (pues la luz des­ las pieles al descarnado.
compone el hipoclorito), la cantidad que
necesitamos para sumergir las pieles por
un tiempo que puede variar de 24 a 48 CU RTID O BLANCO AL ALUM BRE
horas. Estas diferencias de tiempo de­
penden de la temperatura ambiente y Después de las operaciones que deja­
del espesor de las pieles. Entiéndase que mos descriptas, tenemos las pieles en
en tiempo caluroso la actividad química condiciones de someterlas al baño cur­
es mayor que en tiempo frío. tiente. Estos baños, que son los que
transforman las pieles en cuero, convir­
tiéndolas en sustancias imperecederas,
REVERDECIDO son compuestos que responden a muy
diversas fórmulas. Nosotros presentamos
Las pieles secas, saladas o conservadas aquí el curtido al alumbre, que aunque
de otro modo, recuperan la blandura y de antiquísima data, presenta las venta­
flexibilidad de las pieles frescas por me­ jas de un trabajo delicado y blanco.
dio del reverdecido. En consecuencia, El curtido al alumbre se efectúa con
el reverdecido no es necesario para las esta sal de aluminio en solución y en
pieles frescas, que sólo requieren un presencia del cloruro de sodio (sal). La
prolijo lavado. verdadera función de la sal en este gé­
En el proceso de reverdecido las pieles nero de curtido, no ha sido aún bien
reabsorben la cantidad de agua que per­ aclarada y tampoco se puede precisar
dieron al secarse. qué cantidad de sal es la más indicada;
Para esta operación las pieles se su­ no obstante esto, la sal es necesaria para
mergen en agua, con preferencia agua un perfecto curtido.
de lluvia. Las aguas duras y salitrosas Según Jettmar, la proporción de sal
son contraindicadas, en cambio el agua a usarse por cada 100 partes de alumbre,
dulce tiene notable influencia sobre la sería variable entre 20 y 140 partes.
rapidez del reverdecido. Una composición adecuada para baño
Es de hacer notar que el reverdeci- sería:
miento perfecto tiene gran importancia
para el buen resultado del curtido. La Agua .................................. 10 litros
duración de este proceso depende del Alumbre ............................ 400 gramos
estado de conservación en que se encuen­ Sal de c o c in a .................... 400 „
tren las pieles y de su naturaleza.
Ludiendo ensayarse también estas
Para acelerar el reverdecimiento y otras fórmulas:
además para prevenir la putrefacción se
usa agregar al agua una pequeña can­ Agua .................................. 10 litros
tidad de sulfuro de sodio, por ejemplo, Alumbre ............................ 900 gramos
8 gramos por litro de agua, o en su de­ Sal de c o c in a .................... 500 „
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 199

Otra: otras sustancias grasas, es lo que se lla­


Agua .................................. 10 litros ma alimentación. Es muy usada para este
Alumbre ............................ 600 gramos objeto, entre otros productos, la yema
Nitrato de p o ta sio .......... 200 „ de huevo, pues está constituida de ma­
Sal de c o c in a .................... 500 „ teria albuminosa y en gran parte de un
aceite emulsionado que se mezcla muy
Las pieles se introducen en el baño bien con el agua. Este aceite tiene un
curtiente y según el grueso de las mis­ poder curtiente pronunciado y se presta
mas, el proceso puede durar de 3 a 20 por excelencia para la alimentación del
días. Durante este tiempo las pieles de­ curtido al alumbre. Otras sustancias
ben moverse con frecuencia por medio también usadas son: el aceite de oliva,
de un palo. A fin de que el baño se man­ aceite de pata de buey, aceite de ricino,
tenga activo conviene una temperatura los jabones neutros que tienen la pro­
media de 30° C. piedad de emulsionar las grasas y los
aceites facilitando así la penetración en
SECADO las pieles; los sulforicinatos de sodio y
Retiradas las pieles del baño se dejan de amonio, actualmente muy divulga­
escurrir y reposar un par de horas, des­ dos por su fuerte poder emulsionante,
pués de lo cual se someten a un lavado etcétera.
con abundante agua corriente y final­ En nuestro trabajo aconsejamos la ye­
mente se estaquean con clavitos sobre ma de huevo por dar a la piel una pas­
tableros de madera, con el pelo hacia tosidad muy notable, que es la usada pa­
adentro, y se exponen en lugar ventilado ra las pieles de lujo en el curtido lla­
para que se sequen. Debe tenerse pre­ mado “Glacé”.
sente que un buen secado no depende Se prepara una pasta con harina de
del grado de temperatura del aire ni trigo y yemas de huevo, agregando un
de la fuerza con que circula, sino de su poco de agua fría. Se forma así un con­
sequedad, vale decir que un buen se­ glomerado al cual se le va agregando
cado depende del grado higroscópico agua poco a poco hasta que la pasta se
del aire. convierte en un caldo suave y parejo, sin
Si las pieles están a la intemperie du­ granulaciones. Aparte se prepara una
rante el día, al atardecer deben reco­ solución concentrada de alumbre y sal,
gerse y guardarse bajo techo para re­ partes iguales. Se agrega entonces algu­
petir la misma operación al día siguien­ nos litros de agua a 30° C. a esa solución
te, hasta tanto queden perfectamente y se mezclan las dos preparaciones en
secas. una vasija adecuada; se colocan luego
PULIDO las pieles, sumergiéndolas y revolvién­
dolas de cuando en cuando para facilitar
Conseguido el secado se procede a re­ la penetración del líquido. Esta opera­
visar la superficie curtida, eliminando ción debe durar por varias horas.
por medio de un cuchillo las partes des­ La alimentación es absorbida comple­
parejas o mal adheridas que pudieran tamente siempre que la cantidad de
haber quedado y alisando con papel de agua sea regulada.
lija al final de la operación. Para este
Retiradas las pieles del baño de ali­
trabajo se usa un caballete de madera
mentación, se escurren y se ponen a se­
de lomo redondeado y con una ligera
car; una vez secas se baten y se estrujan
inclinación que favorece el trabajo.
y se les puede agregar talco para darles
más flexibilidad y eliminar algún exceso
ALIM ENTACIÓN
de alimentación que pudieran tener,
La combinación del curtido al alum­ quedando con esto terminada la opera­
bre con aplicación al cuero de aceites y ción del curtido al alumbre.
200 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

CURTIDO DE PIELES PEQUEÑAS

Las pieles pequeñas, tales como las de ayudan, o si no, comprarlos en las casas
conejo, liebre, zorro, nutria, etc., des­ que se dedican a este ramo de la indus­
piertan siempre el deseo de curtirlas tria.
en la propia casa. Esta es una ambición Los útiles necesarios son: un banco de
fundada si se quiere, pues pasa a me­ descarnar, un cuchillo de descarnar y
nudo que hermosas pieles dadas a cur- un cuchillo de curtidor indicados en la
figura. Sin ser rigurosamente indispen­
sable, se podrá disponer también de un
banco de “sobar”. En la parte superior
de la figura se dan detalles para cons­
truir un cuchillo de curtidor, partiendo
de una hoja de serrucho viejo cortada
en forma rectangular de 75 X 275 milí­
metros, a la que se hacen 3 perforacio­
nes simétricas en la forma que muestra
la citada figura y se afila en los dos la­
dos, formando anchos biseles para lue­
go poder voltear el filo en la forma que
más adelante indicaremos.
Por otra parte, se prepara un palo,
de madera dura, que servirá de mango
y para afirmar la hoja al mismo tiempo;
tendrá unos 50 cm de largo por 4 de
diámetro, y otra pieza del mismo diáme­
tro y de 15 cm de largo.

B am co g r a n d e a p t o p a r a c u e r o s d e m a y o r
ta m a ñ o .

tir a peleteros profesionales son cambia­


das por otras de inferior calidad, y como
su identificación se hace difícil si no
han sido previamente tatuadas, resulta
que toda reclamación no surte efecto y
el cliente debe conformarse con el cam­
bio, sea éste intencional o no.
En el curtido de pieles se persigue,
con su proceso, transformar una piel de
pellejo apergaminado y duro en una
piel blanda que al tenerla en la mano
caiga con una soltura natural. Esto se
obtiene tratando la piel con soluciones
curtientes y un trabajo intenso de “so­
bar” y "patullar” que transforma la ri­ Si nos guiamos por las figuras, vere­
gidez en una blandura característica del mos la función que debe realizar este
curtido de calidad. último palo, que ajustado fuertemente
No son muchos los útiles que se necesi­ al primero por medio de un encastre a
tan y algunos de ellos se pueden hacer espiga constituye un apoyo y una guía
en casa si la habilidad y el ingenio nos de dirección en el manejo del cuchillo.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 201
Al palo principal se le ha hecho una hoja de serrucho viejo, a la que se le
ranura para pasar por ella la hoja de liman los dientes y se le da luego filo.
acero y fijarla luego por medio de re­ Este cuchillo se monta en un banco de
maches o tornillos que la tienen fuerte- acuerdo con las indicaciones de la figura
correspondiente.
Si pensamos trabajar muchas pieles y
tomar el curtido bajo el aspecto de una
pequeña industria, será necesario con­
tar con un par de bancos de curtidor
para sembrar en ellos las piezas durante
la operación de descarnar.
Un banco pequeño para descamar se
puede hacer con una tabla de madera
dura de 30 cm de largo por 8 de ancho.

T r a b a j a n d o c o n e l c u c h illo d e s c a m a d o r v e r tic a l.

mente asegurada. Para terminar la obra,


se voltea el filo de los dos lados, pasando
sobre el mismo con cierta inclinación
el lomo de un cuchillo grande.
A más del cuchillo de curtidor, se usa
también el cuchillo de descarnar, que es
el que afecta la forma de un arco de
círculo; pero para cueros pequeños, que
es con los que vamos a trabajar, este El banco debe terminar en punta roma
último no es indispensable, bastándonos y tener su superficie superior redon­
el cuchillo descarnador vertical. Este cu­ deada, suprimiendo las aristas vivas con
chillo se puede fabricar en casa con una una escofina y luego lijando para dar

D e s p u é s d e d e s c a r n a r , l a p i e l se s a l a y a r r o lla co n e l la d o c a r n o s o h a c ia a d e n t r o .
Al c a b o d e d o s d ía s o m á s , se la v a c o n a g u a p r e p a r a d a c o m o se in d ic a .
202 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

una superficie suave y lisa donde las cuerpo cuidando de no tajearlo, y la


pieles se deslicen al ser trabajadas. parte que requiere más cuidado es el
La figura muestra un banco grande corte de las distintas partes de la cabeza
destinado a cueros de mayor tamaño, (orejas, ojos y labios), que por ser re­
cuyos detalles nos pueden servir de guía giones donde hay muchos cartílagos de­
ben trabajarse con prolijidad para que
luego el curtido resulte perfecto.
Terminado el desollado, el cuero se
sala inmediatamente con sal común y
se arrolla con la parte carnosa hacia
adentro, dejándolo en estas condiciones
un par de días. Después se lava con
abundante agua y se cuelga para que se
oree.
Si el cuero se endurece al secarse des­
pués de salado, debe remojarse en agua
limpia con ácido fénico en la propor­
ción de 2 cm cúbicos por cada 4 litros
de agua, permaneciendo en remojo has­
ta que se ablande.
Los cueros chicos pueden descarnarse
con un cuchillo pequeño de desollar o
usarse el cuchillo vertical descripto an­
E l sobado se hace doblando la piel después del teriormente. Para cueros más grandes ya
descarnado y después del curtido. es necesario usar el cuchillo de curtidor,
cuya forma correcta de empuñar nos
para el anterior. El desbastado o des­ ilustra la figura. Obsérvese que el pe­
carnado como se le llama indistintamen­ queño mango del lado izquierdo nos sir­
te, es una operación necesaria para eli­ ve de guía para mantener una inclina­
minar pequeños trozos de carne, grasa y ción correcta en el trabajo, cosa impor­
cartílagos adheridos a las pieles, con el tante, porque si esta inclinación varía
objeto de que las soluciones curtientes corre el riesgo de cortar la piel. Otro
puedan penetrar en forma uniforme en detalle importante es el cuidado que se
los tejidos. debe tener de no desbastar demasiado
Cuando se practica el desollado del la piel, porque podría llegarse a cortar
animal, el cuero debe apartarse del las raíces pilosas y ocasionar el despren-

L a parte carnosa de la piel recibe la solución Operación del “ patulleo” .


curtiente.
Finalm ente úntase la piel con aceite de p ata de vaca y se coloca en u na cuba llena de aserrín
de m adera dura.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 203
dimiento del pelo en los procesos si­ día para otro, volviendo a repetir la
guientes. operación, después de lo cual se arrolla
En la operación de descarnar, se desa­ la piel con el lado carnoso para adentro.
fila muy a menudo el cuchillo, por lo Si se trata de pieles grandes deberán
cual será necesario afilarlo varias veces, recibir una tercera aplicación del líqui­
procediendo siempre a doblar el filo de do curtiente. Después se cuelgan a orear,
acuerdo con la indicación dada con an­ cuidando que no se sequen mucho du­
terioridad. rante el proceso. A continuación se so­
Terminado el descarnado se procederá ban, a fin de ablandarlas bien. Este tra­
a sobar la piel en la forma que indica bajo debe hacerse con paciencia, pues
la figura, después de lo cual se extiende exige varias horas.
sobre una mesa o en el suelo con la parte Conseguido el ablandamiento de las
carnosa hacia arriba para aplicar la solu­ pieles por el sobado, se procede a apli­
ción de curtir. car del lado de la carne una capa de
La solución curtiente la preparare­ aceite de pata de buey para proseguir
mos hirviendo 4 litros de agua a la cual con el “patulleo”, como muestra la fi­
le agregaremos 4 kilos de sal hasta con­ gura.
seguir su completa disolución. Enfriada Esta operación se hace en las curtidu­
la salmuera así preparada se le agrega
rías con aparatos mecánicos como el tur­
poco a poco y con precaución 45 gramos bulento; pero podemos obtener un re­
de ácido sulfúrico comercial. Esta solu­
sultado parecido pisoteando las pieles
ción deberá prepararse en una vasija
en una tina conteniendo hasta la mitad
enlozada sin saltaduras, pues de lo con­ aserrín de madera dura.
trario el ácido la atacaría. La solución
debe guardarse en recipientes de vidrio. Se entiende que si las pieles son chicas,
El líquido curtiente obtenido se aplica se aprovecha el espacio para poner va­
a la piel por el lado carnoso mediante rias a la vez.
un hisopo de trapo, en tal forma que La operación de patulleo debe dete­
penetre muy bien por todos lados; de nerse de vez en cuando para dar vuelta
más está decir que hay que operar con las pieles cambiando su posición cuando
toda precaución, ya que se trata de una haya desaparecido todo rastro de dureza.
solución que contiene ácido sulfúrico En estas condiciones sólo resta sacudir
que ataca la piel de las manos si se toca, el aserrín y peinarlas con un peine co­
por lo cual hay que ponerse guantes de mún. Si quedaran grasicntas por haberse
goma y cuando se termina el trabajo excedido en la aplicación, se les espol­
dejarles correr agua en abundancia an­ vorea talco, se soban y se sacuden y pei­
tes de quitarlos de las manos. nan, quedando con esto completamente
Las pieles se dejan extendidas de un listas.

CURTIDO DE PIELES DE R EP T ILES

Es un curtido que para los que hayan cimiento tal que resulta verdaderamen­
trabajado con otras pieles les reserva te imposible ablandarlas con el remojo,
sorpresas y les resulta siempre algo tra­ debido a que las proteínas se han coa­
bajoso, pero con oportunas indicaciones gulado casi totalmente; de manera en­
que daremos sobre las causas de estos in­ tonces que desde el punto de partida
convenientes se aclararán muchas difi­ debemos estar seguros que las pieles han
cultades. sido estaqueadas y secadas a la som­
bra, si queremos tener éxito en el cur­
SELECCIÓN DE PIELES tido. De lo contrario, habremos perdido
Deben preferirse siempre las pieles nuestro trabajo y nuestro tiempo.
que han sido estaqueadas a la sombra y
que una vez secas no hayan quedado ex­ REM OJO
puestas directamente a los rayos solares
(especialmente en verano), pues el sol Esta operación se llevará a cabo (salvo
llega a producirles un grado de endure­ casos especiales), con agua simple, que
204 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
deberá cambiarse cuando se le note mal Se comprueba hasta qué punto ha
olor. Entre estas operaciones del cambio desaparecido la alcalinidad, por medio
de agua se pueden descarnar algo para de una solución alcohólica de fenolfta-
ir adelantando la operación. Si se desea leina al 1 %, para lo cual se aplican
evitar la molestia de los cambios de agua unas gotas en un corte practicado en la
repetidos, se puede agregar el medio por piel, en la parte más gruesa.
ciento de carbonato de sodio o de amo­ Verificado esto, se procede a efectuar
níaco y hacerla antiséptica con un 3 por el rendido, con un 1,3 % de oropón du­
mil de cloruro de zinc. rante media hora a la temperatura de
Daremos por terminada esta opera­ 36° C., no debiendo excederse esta tem­
ción cuando levantadas las pieles con peratura, pues esta clase de pieles es
un palo, den por su soltura la aparien­ menos resistente al calor y la índole del
cia de haber sido recién sacadas del ani­ material también así lo requiere.
mal. Las pieles de reptiles requieren El oropón (debemos aclarar), es un
siempre mayor tiempo para remojarse producto comercial patentado, compues­
que las pieles de los mamíferos. to de pancreatina, sales amoniacales y
Si se quisiera acelerar esta operación un cuerpo inerte. El oropón es, por
se pueden someter al tamboreo, pero consiguiente, un producto de reacción
siempre después de haber pasado por lo alcalina que no se altera rápidamente.
menos un día en remojo, pues de lo Se usa para el curtido en proporciones
contrario corren el riesgo de quebrarse. de 500 a 800 gr por cada 100 ks de piel.
Continuando con nuestro tema, según
DESCAMADO el curtido que se desea dar a las pieles
de reptil, se pueden someter al picklaje
Para esta operación, que en algunos o no. El picklaje consiste en una salmue­
casos puede prolongarse hasta más de ra ácida y se opera tratando las pieles
diez días, se utilizan por cada 100 kg de con ligeras soluciones de ácidos (sulfú­
piel remojada y escurrida 2,5 % de sodio rico, clorhídrico, fórmico, butírico) pa­
fundido y 5 % de cal viva. Estos cuerpos ra hacerles esponjar y se reduce des­
se apagan por separado y se van agre­ pués de este inflamiento con el agregado
gando gradualmente a las pieles en tres de sal común.
o cuatro porciones con intervalos de un
día. Los viejos curtidores recomiendan CURTIDO PROPIAM ENTE
poner las pieles primeramente en un pe­ DICHO
lambre viejo, rico en productos enzimá-
ticos, y por consiguiente, de buen poder Después de tratadas las pieles como
depilatorio; pero como las pieles de rep­ dejamos indicado, pueden curtirse con
tiles no tienen pelambres, esto no nos cualquiera de los siguientes procedi­
interesa mayormente, y sólo recurrimos mientos:
a este baño para esponjar un poco las a) al formol;
pieles y poder efectuar el descamado. Si b) al alumbre común;
se presentara alguna dificultad para efec­ c) al cromo;
tuarlo, puede conseguirse aplicando una d) con curtientes vegetales, sintéticos
solución concentrada de agua de Javel o combinados.
y frotando con un cepillo metálico, mé­
todo que da muy buenos resultados. Una Cada uno de estos métodos tiene sus
vez terminado el descamado se lavarán finalidades; se emplea el a) y el b) cuan­
bien las pieles con agua simple para ser do se desean obtener cueros blancos, pu­
luego sometidas a la siguiente opera­ diéndose también usar con el mismo fin
ción: el c) al cromo, que se recomienda tam­
bién para el cuero destinado al calzado,
DESENCALADO Y RENDIDO y el último es apropiado para carteras
pequeñas y valijas, etc.
Para este proceso preparamos una so­
lución con el 1 % de ácido fórmico y
CU RTID O AL FORMOL
2 % de ácido láctico comercial. Esta so­
lución tiene por objeto eliminar la alca­ Para este curtido las pieles previa­
linidad, y la operación dura alrededor mente rendidas, como se indicó ante­
de una hora. riormente, se tratan en un 400 a 500 por
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 205
ciento de agua sobre el peso de la piel conocer la calidad de las pieles que se
en tripa, con la siguiente composición: tratan y otra serie de factores largos de
enumerar.
Formol ......................................... 2,5 % Ya curtidas las pieles, se lavan y neu­
Carbonato de sodio .................. 3 „ tralizan y se dejan escurrir, pero antes
Sulfato de magnesio ................ 2 „ de que se sequen se engrasan con la pre­
Los últimos ingredientes se disolve­ paración siguiente:
rán previamente y se agregarán al agua. Harina .................................... 1 parte
Se trabajarán removiendo las pieles en Jabón ds Marsella neutro . . . 1 „
este preparado durante una hora. A Yema de huevo ...................... 6 partes
continuación el formol previamente di­ Leche ..................................... 1 parte
luido en tres o cuatro porciones se agre­
gará a intervalos de una hora en el lí­ Se secan a la sombra, se aflojan, se
quido anterior. estaquean y si se desea se terminan ti­
Se siguen moviendo las pieles hasta su fiándolas al cepillo y dándoles lustre
completo curtido. No determinaremos con una ligera solución de clara de hue­
la duración por ser esto muy difícil sin vo o de gelatina.

TEÑIDO DE PIELES

La operación del teñido de pieles es librados a la práctica que vaya adqui­


de antiquísima data y está íntimamente riendo el operador.
unida al curtido de las mismas. Para efectuar el teñido se practican
Podemos distinguir dos grandes gru­ diversos procedimientos, de los cuales
pos de materias colorantes usadas para el más usado es el de inmersión. Para
este fin; las de origen vegetal (colores este procedimiento se usan recipientes
naturales), y las sustancias químicas mi­ especiales de madera o cemento, o gran­
nerales que constituyen los colorantes des cubetas cuadrangulares de hierro
artificiales. También se encuentran, pe­ enlozado en las cuales se sumergen las
ro en escala muy reducida, colores de pieles.
origen animal, como la cochinilla. Si no se tiene práctica en el teñido
Debemos tener en cuenta que no to­ conviene que la solución colorante sea
das las clases de colorantes se combinan más bien floja y así se va observando la
entre sí, y generalmente deben elegirse intensidad y penetración del colorante*
para combinar colores, aquellos de un consiguiendo la intensidad deseada por
mismo origen si se quiere obtener una baños repetidos.
tinta combinada, a menos que se apli­
que primero un color y después de seca­ M ORDIENTES
do se aplique separadamente el otro.
Los mordientes son generalmente sa­
Sea el cuero de curtido vegetal o al
les metálicas que tienen la propiedad de
alumbre, la aplicación de la tintura
formar lacas con las materias colorantes.
debe efectuarse a una temperatura que
Los principales mordientes en uso son
no pase de los 40° C., pero el cuero cur­
las sales de aluminio, estaño, titanio,
tido al cromo puede soportar sin peligro
antimonio, hierro, cobre y cromo. Tam ­
hasta los 60° C. bién la sal común, el tanino y algunos
Teniendo en cuenta que muchas ma­
aceites emidsionados actúan como mor­
terias curtientes forman lacas de tintes
dientes.
diversos con los mismos colorantes, se
usa dar a la piel un baño de extracto SALES DE HIERRO
de zumaque o de gambir, a fin de pre­
parar un fondo uniforme para los tintes. Estas sales forman con el tanino, por
Sobre la cantidad de colorante a em­ la acción del ácido gálico, un ferroga-
plear, no se pueden dar datos en ra­ lato que según la intensidad de las so­
zón de que esto depende del volumen luciones presenta una coloración negra
f peso de las pieles y de otros factores verdosa y a veces azulada o violácea
difíciles de determinar y que quedan muy característica, que depende de la
206 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
calidad del tanino empleado. Si el hie­ sulfato por aquello que dijimos sobre
rro está en exceso, se obtiene una laca las sales provenientes de ácidos orgá­
negra, pero en perjuicio de la calidad nicos.
del cuero y, con el tiempo, la intensi­ Con campeche, las sales de cobre for­
dad del color se desvanece por causa de man lacas de tintas más puras que las
que el hierro provoca la oxidación de la sales de hierro.
materia orgánica y la destruye.
En general, cuando se usan sales de
hierro provenientes de ácidos minerales SALES DE TANINO
tales como sulfato ferroso, alumbre de
hierro (nitrato de hierro), cloruro o ni­ Estas sales desarrollan las tintas y fi­
trato ferroso, para las formaciones de jan los colores de anilinas y las sustan­
lacas negras, es necesario el agregado cias colorantes naturales.
de pequeñas cantidades de álcalis (amo­
níaco, carbonato de soda o de amonio,
etcétera), para neutralizar la acidez que OXALATO DE POTASIO
se produce en la formación de las lacas. Y TIT A N IO
Si se usan sales de hierro provenien­ En soluciones al uno por ciento, pro­
tes de ácidos orgánicos, no es necesario duce, con las materias curtientes, lacas
el agregado de álcalis, por ser ácidos amarillas que dan un buen fondo para
menos enérgicos. Las sales de hierro que obtener variaciones al marrón. Sobre
más interesan al curtidor son el sulfato fondo de campeche se obtiene una tin­
ferroso y la pirolignita de hierro. ta del gris hasta el azul oscuro. Para
iguales efectos se encuentra en el co­
SULFATO FERROSO mercio un preparado bajo el nombre
de “Coricromo” a base de lactato de ti­
Está formado por cristales verdes fá­ tanio.
cilmente solubles en agua tibia; en agua
caliente calcárea se formarían sales bá­
sicas que enturbian la solución. COLORANTES DE ANILINA
Se recomienda conservar el sulfato
ferroso en recipiente cerrado y al abri­ Los colores de anilina o colores deri­
go de la humedad. vados del alquitrán constituyen los co­
Formando las lacas con maderas tin­ lorantes más usados debido a la gran
tóreas o con tanino, se pone en libertad variedad con que se presentan en el
ácido sulfúrico, por lo cual es necesario comercio, contando con series especiales
neutralizar agregando amoníaco u otros que algunos fabricantes producen des­
álcalis (carbonato de sodio o amonio). tinadas especialmente para el teñido de
cueros.
PIRO LIG N ITA DE HIERRO Para preparar estos colores se forma
una pasta con agua fría y a continua­
Es el acetato ferroso impuro. Tiene ción se agrega la cantidad necesaria de
el aspecto de un líquido pardo oscuro agua caliente acidulando ligeramente
de cerca de 30° Bmé. Se le prepara con con ácido fórmico.
limaduras de hierro y ácido piroleñoso. Para teñidos delicados es preferible
Para teñir de negro se usa a una densi­ filtrar la solución antes de usarla.
dad de 1 a 2o Bmé. La laca que se for­ Entre los colores de anilina se distin­
ma es muy durable y es de uso más guen: colores básicos, ácidos, directos y
seguro que el sulfato de hierro. de alizarina.

SALES DE COBRE
COLORES BÁSICOS
Estas sales producen, con el tanino,
una laca amarilla muy estable y de gran En el teñido con colores básicos, la
penetración. El negro obtenido con hie­ materia curtiente actúa como mordien­
rro y tanino es más intenso y firme si te. Tiñen el cuero muy rápidamente y
se agregan sales de cobre al hierro. son aptos para producir el cuero bron­
El acetato de hierro es preferible al ceado usándolos a mayor concentración.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 207
No obstante, el bronceado también lo COLORES DIRECTOS
producen algunos colores no básicos. Estos colores tiñen las pieles directa­
Para evitar la pérdida del tanino por mente en baño neutro o ligeramente
disolución en el baño de tintura y la ácido sin uso previo de mordiente.
precipitación de los colores básicos, se
acostumbra fijar el tanino en la piel Por su composición se acercan a los
mediante un baño en solución de tár­ colores ácidos con las soluciones de los
taro emético. cuales no precipitan, como tampoco con
Como los colores básicos tienen gran el tanino. Se prestan para un buen teñi­
afinidad por la materia curtiente, se re­ do de los cueros curtidos al cromo.
comienda lavar la piel antes de teñirla
a fin de eliminar un exceso de tanino COLORES DE ALIZARINA
que podría producir un teñido despare­ Éstos son colores que tiñen sólo con
jo. También, como los colores básicos mordiente y son usados especialmente
precipitan las sales de calcio contenidas para el curtido al cromo. Se caracteri­
en el agua de la tintura, conviene aci­ zan por ser de gran resistencia a la ac­
dificar ligeramente ésta con ácido acé­ ción de la luz y porque tiñen penetran­
tico. do muy bien en el cuero.

COLORES ÁCIDOS COLORANTES VEGETALES


Son así llamados los colores que para Aunque el uso de las maderas tintó­
teñir necesitan estar en soluciones áci- reas y demás colorantes vegetales está
das, pues en otras condiciones no se siendo paulatinamente desplazado por
fijan en el cuero. Para tal fin se usa los colores de anilina, todavía hay algu­
agregar a las soluciones de estos colores, nos que mantienen su importancia por
ácido fórmico, que da excelentes resul­ seguir ofreciendo indiscutibles ventajas
tados y se agrega al baño en la misma sobre los colores de anilina. Entre ellos
proporción que la materia colorante tenemos el palo campeche, que contie­
seca. ne la ematoxilina que da por oxidación
Los colores ácidos no son precipitados la emateína. El palo de tinta del Brasil,
por el tanino y dan generalmente tintas que produce con el cloruro de estaño
más uniformes que las que proporcio­ una laca de color escarlata. Además,
nan los colores básicos con los cuales existen otras maderas tintóreas y raíces
precipita. Por esta razón no deben mez­ o semillas que proporcionan sustancias
clarse nunca colores básicos con colores colorantes, pero cuyo uso no se ha ex­
ácidos. tendido.

RECUPERACIÓN DEL CAUCHO


Al encarar la recuperación del cau­ adheridos; además este hervor elimina
cho nos referimos al aprovechamiento el azufre residual que pueda contener.
del mismo ya usado y vulcanizado con­ Terminado el lavado en caliente y el
tenido en los residuos de la fabricación secado, los trozos se reducen a polvo por
de artículos de este material y en las medio de muelas de esmeril de grano
piezas fuera de uso, tales como las cá­ grueso.
maras neumáticas y cubiertas de auto­ Obtenido el desmenuzado en polvo
motores por ser el elemento que más se hierve éste en una solución de soda
abunda para este trabajo. cáustica o de ácido sulfúrico y se some­
Con este motivo se emplean distintos ten durante 24 horas a la acción del va­
procedimientos, de los cuales damos los por en una caldera a la presión de cua­
más importantes: tro atmósferas.
ler. Procedimiento. En una caldera 29 Procedimiento. Los residuos tri­
de tamaño apropiado se hierven los re­ turados se hierven con lejía de soda so­
siduos de caucho a fin de eliminar toda metiéndose después a presión de vapor,
suciedad, grasitud y cuerpos extraños se lavan bien y se secan al vado. Se mez­
208 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
clan con el 5 al 10 % de bencina y se so­ vista de válvula de seguridad y se lleva
meten en autoclave a presión de vapor de a baño-maría donde se mantiene una
cuatro atmósferas durante 2 horas. El hora a 100° C. de calor. Al final de la
producto resultante se lamina y puede operación se obtiene el caucho disuelto.
utilizarse. El sulfuro de carbono es sumamente
inflamable y explosivo por lo que se
3er. Procedimiento. Se echa el cau­ aconseja efectuar este trabajo al aire
cho cortado en trozos pequeños en una libre y tomar todas las precauciones de­
bidas.
4 “ Procedimiento. Los residuos de
caucho vulcanizado se reducen a polvo
y se mezclan con una solución de sul­
furo de calcio y alquitrán. Esta mezcla
se calienta en recipiente cerrado duran­
te un tiempo que puede variar entre 24
y 60 horas, para disolver el azufre; des­
pués se destila el alquitrán a baja pre­
sión, se agita bien la masa y se lava con
agua caliente.
Hasta aquí hemos presentado una
idea general de algunas de las formas
de recuperación del caucho vulcaniza­
do; estos trabajos están reservados a
personas que hayan adquirido una pre­
caldera o marmita de vapor, se añaden paración previa que es indispensable
4 a 5 veces su peso de sulfuro de carbo­ para poder iniciarse en esta industria.
no. Se cierra la caldera que estará pro­

ESPONJAS DE GOMA Y GOMA PLUMA

En la formación de las esponjas de agua o gases bajo la acción del calor


goma o espuma de goma se produce un de vulcanización.
fenómeno muy parecido al de la acción El elemento más barato para produ­
de las levaduras en la masa del pan; en cir la esponja de caucho es el agua. Em­
ésta el fermento o levadura, ya sea na­ pleándose también una gran variedad
tural o química, provoca una hinchazón de productos para este fin, entre los que
debido a que se originan gases que es­ podemos citar la sal de amoníaco, el
ponjan la masa en su seno bajo la ac­
ción de la temperatura.
El uso del caucho esponjoso ha ad­
quirido una gran difusión no sólo en el
uso de esponjas para baño y aplicacio­
nes industriales, sino también destinado
a asientos para sillas y butacas en los
medios de transportes de pasajeros, te­
rrestres, aéreos y fluviales, etcétera.
En el orden hogareño, las almohadas
y colchones de espuma de goma son de
resultados prácticos incomparables por
lo cómodos e higiénicos, razón por la azúcar moreno, el carbonato de amonio,
cual han sido adoptados en sanatorios el regaliz, el alumbre, el tungstato de
y maternidades. sodio, etcétera.
En todos los casos el caucho se hace Con la intervención de los elementos
esponjoso mediante sustancias incorpo­ mencionados es fácil obtener el caucho
radas al látex, que desprenden vapor de esponjoso, pero para conseguir una bue-
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 209
na esponja de goma es necesario selec­ Caucho de Pará en látex . 500 gramos
cionar los elementos a fin de cumplir Caucho recuperado .......... 500 „
con las exigencias del comercio tales Yeso en polvo .................... 600 „
como color, grado de esponjosidad, ho­ Litargirio ............................ 200 „
mogeneidad, elasticidad, capacidad de Aceite de palma ................ 100 „
absorción, etcétera. Flor de azufre .................. 53 „
As e r r í n humedecido con
agua .................................. 200 „
Se mezclan prolijamente todos los
componentes y la masa se lleva a los
moldes. La vulcanización debe ser lenta,
la temperatura entre 120° C. y 155° C.
Los moldes deben enfriarse antes de ser
abiertos.
Fórmula 2:
Caucho .............................. 500 gramos
Tungstato de s o d io .......... 90 „
Alumbre ............................ 20 „
Carbonato de amonio .. . 140 „
Amianto en polvo fino . . 230
Goma kauri ...................... 10
Arsénico ............................ 10 „
Fórmula 5:
Caucho ............................. 500 gramos
La continua experiencia de las fábri­ Azufre, flor de ................ 25
cas dedicadas a esta industria, les per­ Carbonato de amonio . . . 155 „
mite obtener artículos de alta calidad Alumbre ............................ 30 „
que tienen fácil aceptación por el con­ Tungstato de sodio ........ 30 „
sumidor. Bórax ............................... 50
A continuación daremos varias fór­ Alcanfor ............................ 105
mulas para obtener la espuma de goma Negro de h u m o ................ 105
o esponjas, comenzando en primer tér­
mino con la más barata y cómoda que Fórmula 4:
utiliza el agua. Caucho ........................ .. 500 gramos
Azufre ........................ .. 25
Fórmula I. Se humedece aserrín muy Alumbre ................... . .. 60
fino, con agua como materia producto­ Tungstato de sodio ,. .. 60
ra de vapor. El aserrín impalpable tam­ Cloruro de amonio .,, . . 120
bién llamado harina de madera, es el Bórax ......................... . .. 87,5
más indicado, prefiriéndose el de ma­ Negro de humo ......... • • 87,5
deras blandas y blancas, tales como ála­ Alcanfor ..................... 60 11
mo, sauce, mimbre, etcétera.
En esta forma el calor de la vulcani­ En todos los casos cuando no se in­
zación hace que el vapor que se des­ cluyen solventes en las fórmulas, se en­
prende del aserrín humedecido forme tiende que el caucho debe emplearse en
pequeñas celdillas como burbujas de látex. Cuando se indica azufre debe em­
aire dentro de la masa de caucho deter­ plearse con preferencia flor de azufre y
minando la estructura de la esponja o todos los elementos sólidos pulveriza­
espuma de goma. La fórmula a que nos dos; en los demás deben observarse para
referimos está constituida por los si­ la vulcanización las indicaciones dadas
guientes elementos: para la fórmula I.
210 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

VULCANIZACIÓN DEL CAUCHO


El caucho o goma es el látex desecado jugo recolectado es sometido a un tra­
de diversas plantas tropicales que su­ tamiento para solidificarlo por evapo­
ministran por incisión en su corteza un ración o coagulación, ahumado, etc., en
liquido elástico, siendo el de mejor ca­ el mismo lugar de la cosecha.
lidad el llamado “caucho de Pará”. El caucho es el cuerpo sólido que tie­
ne mayor coeficiente de dilatación co­
nocido y que aumenta considerablemen­
te, con la vulcanización.
Un corte reciente de caucho crudo,
o sea sin vulcanizar, se puede volver a
unir soldándose entre sí con sólo presio­
nar uno contra otro. Una vez vulcani­
zado pierde esta propiedad, pero ad­
quiere una mayor elasticidad, pudiendo
alargarse hasta seis veces su longitud
primitiva.
El alargamiento del caucho vulcani­
zado es acompañado de una elevación
de temperatura y en cambio se produce
un enfriamiento cuando retoma a su
estado normal.
Vulcanización. Vulcanizar el caucho
es el tratamiento por medio del cual se
combina con el azufre o sus compuestos.
Bajo la acción del azufre y el calor apro­
Recolección del látex.
piado y a veces de la luz, el caucho su­
fre profundas modificaciones, las cuales
Cuando por cortes o incisiones se son motivo de especulación científica e
rompen los conductos lactíferos de los industrial. Una lámina de caucho de 2
árboles productores de caucho, éstos se­ milímetros de espesor sumergida en un
gregan un líquido lechoso y turbio que baño de azufre fundido a 120° C. se
contiene el caucho en suspensión y divi­ hincha ligeramente y la goma entra en
dido en pequeñas gotitas de aspecto combinación con el azufre producién-

Se corta el caucho en trocí tos para facilitar su Se pesa el caucho cortado p ara preparar la
disolución. fórm ula.

emulsionado. Como la secreción es re­ dose la vulcanización. Elevando la tem­


lativamente abundante, la misma se peratura entre 130° y 140° C. y mante­
recoge en recipientes especiales en for­ niendo el tratamiento entre 30 y 40
ma de pequeños baldes que se cuelgan minutos, el aspecto y las propiedades
al término de las incisiones; luego el del caucho se modifican, la sustancia
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 211
toma un color gris amarillento, su elas­ canización es el resultado de una verda­
ticidad aumenta considerablemente con dera combinación química en la que el
la particularidad de que el frío no la caucho admite varios grados de combi­
anula como sucede con el caucho crudo. nación con el azufre hasta alcanzar la
Este fenómeno conocido con el nom­ sobresaturación.
bre de vulcanización, puede producirse Después de vulcanizado, el caucho se
a diversas temperaturas comprendidas modifica completamente, siendo insolu­
entre el punto de fusión del azufre y ble en los solventes comunes y sopor­
los 160° C. La vulcanización se produce tando elevadas temperaturas sin perder
más rápidamente a esta última tempe­ sus propiedades de elasticidad. Se en­
ratura, pero la experiencia ha demostra­ tiende que cuando hablamos de eleva­
do que los mejores resultados son los das temperaturas nos referimos a las

E l caucho pesado se pone a disolver en Form ado el látex se le agrega el azufre y la


bencina. carga indicada p ara la vulcanización.

obtenidos cuando se vulcaniza a 120° C., toleradas por la materia orgánica antes
lo que exige en cambio prolongar por de su carbonización.
más tiempo la operación. La proporción mínima de azufre para
Si se prolonga la operación de vulca­ asegurar la vulcanización varía del 1 al
nizado elevando la cantidad de calor en­ 2 por ciento.
tre 150° y 160° C. por algunas horas, se Cómo se efectúa la vulcanización.
obtiene un nuevo producto, en el cual Existen muchos métodos para obtener
la elasticidad ha desaparecido y el as­ el fenómeno de vulcanización y éstos
pecto del caucho se ha modificado; se son conocidos generalmente por el nom­
nos presenta ahora bajo una apariencia bre de sus descubridores. Así tenemos,
pardo oscura, en cierto grado quebra­ por ejemplo, los siguientes:
dizo y de consistencia cariácea. Esto es
el caucho endurecido, al que se le ha Proceso de Goodyear. Este indus­
dado el nombre de “ebonita”, o sea el trial norteamericano, uno de los prime­
material tan divulgado en la confección ros que se ocuparon de la industria del
de discos de fonógrafo, para los cuales caucho, mezclaba flor de azufre con la
se les da aún más dureza con el agre­ goma y llevaba la mezcla para la com­
gado de cargas de las cuales hablaremos binación de ambos elementos a un cilin­
más adelante. dro amasador. La combinación se efec­
El grado de vulcanización del caucho tuaba después exponiendo esta mezcla
depende de varios factores, tales como a la acción del calor en una autoclave a
el tiempo que dura el tratamiento, la 120° y 150° C.
temperatura, la presión y la cantidad Incorporando del 5 al 10 por ciento
de azufre agregado. de azufre a la goma se obtiene un pro­
Parece ser que el fenómeno de la vul­ ducto flexible y aumentando la propor­
212 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
ción al 20 por ciento y prolongando la color amarillo anaranjado que se puede
acción del cocimiento se obtiene el cau­ reavivar tratando el producto con una
cho endurecido. solución alcalina.
Proceso Hancock. El autor de este Proceso Gerard. Se aplica al caucho
método obtiene la vulcanización sumer­ una solución de polisulfuro de calcio a
giendo la goma en azufre fundido a 2,5° Bmé. en recipiente cerrado; des­
130° C. durante tres horas. pués de tres horas de inmersión en el
baño a una temperatura de 140° C., los
Método Parkes. Este es un caso de objetos son retirados, lavados con una
vulcanización fría y consiste en sumer­ solución alcalina de 6 o a 8 o Bmé., y
gir el caucho por 1 a 2 minutos en una después lavados con agua. Es un pro-

Se baña en el látex la varilla de vidrio para E n el agua hirviendo se introduce la varilla


form ar la película destinada a vulcanizar. p ara vulcanizar la película form ada.

solución de cloruro de azufre disuelto ceso empleado para objetos de pequeño


en sulfuro de carbono en la proporción espesor.
siguiente:
CARGAS
Cloruro de azufre ................ 23 c. c.
Sulfuro de carbono ............ 1000 „ Hemos hablado de los distintos mé­
todos de vulcanización del caucho, pero
Este sistema de vulcanización es muy debemos agregar ahora que con objeto
empleado en la impermeabilización de de reducir el precio de los productos sin
paños. destruir las propiedades de la goma vul­
canizada y además para comunicarle ca­
Proceso Gauthier de Claubry. El au­ racterísticas especiales, se agregan a la
tor ideó incorporar a la goma una mez­ masa las llamadas “cargas”, que gene­
cla de flor de azufre y cloruro de calcio ralmente son usadas en la mezcla de
seco, bañando los objetos de caucho en caucho disuelto en el solvente, que pue­
sulfuro de carbono. Esto da lugar a la de ser bencina, nafta, esencia de tre­
formación de cloruro de azufre con des­ mentina, sulfuro de carbono y otros.
prendimiento de calor y la vulcaniza­ De estas cargas damos un ejemplo en
ción se produce instantáneamente, pu- la siguiente fórmula:
diendo regularse la calidad del producto
incorporando más o menos cloruro de Caucho de P a r á .................. 40 gramos
calcio. Minio rojo de p lo m o ........ 50 „
Flor de azufre .................... 5 „
Proceso Burlte. Es un método de sul­
furo de antimonio precipitado. Una Las cargas pueden también consistir
parte del azufre del sulfuro de antimo­ en acetato de plomo, alúmina, almidón,
nio se combina con el caucho y el resto yeso, asbesto, sulfuro de antimonio, sul­
actúa en la masa dándole un hermoso fato de bario, creta, silicato de zinc, car­
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 213

bonato de plomo, óxido de calcio, car­ los 200 centímetros cúbicos de benci­
bón vegetal, grafito, magnesia calcinada, na los ponemos a disolver; al cabo de
fosfato de calcio, óxido de manganeso, unas 12 horas, encontraremos que se ha
óxido de plomo, litargirio, mica, negro producido su completa disolución; en­
animal, ocre, oxicloruro de plomo, óxi­ tonces agregamos a la misma un gramo
do de estaño, piedra pómez, esteatita, de flor de azufre y 10 gramos de talco
talco, esmeril, tierra de infusorios, cao­ en polvo. Si la masa resultara muy es­
lín, feldespato, etc. Como puede apre­ pesa agregamos más solvente hasta darle
ciarse, los que deseen experimentar fluidez apropiada. Tomamos un agita­
tienen un amplio campo para desarro­ dor de vidrio, o sea una varilla de las
llar los conocimientos adquiridos. usadas en los laboratorios de química,
Daremos un ejemplo práctico para y la sumergimos en el preparado, a fin
los que quieran iniciarse con un trabajo de que se adhiera a la varilla en for­
experimental que sea punto de partida ma de película superficial; se deja secar
de otros más complicados. un rato y se repite la operación varias
veces hasta obtener el espesor deseado;
Caucho de Pará .............. 10 gramos luego, en agua hirviendo se coloca el
Bencina ............................ 200 „ agitador y al cabo de dos o tres horas
Flor de azufre .................. 1 gramo se habrá producido la vulcanización del
caucho, al que desprendemos de la va­
A los 10 gramos de caucho los corta­ rilla de vidrio y habremos obtenido un
mos en trocitos pequeños por medio de tubito de goma especial para los depó­
una tijera y en un frasco de vidrio con sitos de lapiceras fuente o para goteros.

FABRICACIÓN DE PRODUCTOS RELACIONADOS


CON LA INDUSTRIA DEL CUERO

Existen muchas fórmulas de pomadas y lejos del fuego se les incorpora el ke­
para lustrar calzado; todas ellas contie­ rosene y después el aguarrás (esencia
nen más o menos los mismos principios de trementina), mezclando bien todos
básicos, pero varían en proporciones, los ingredientes, a los cuales se les agre­
con algunas variantes que a veces se ga el negro de humo impalpable y la
imponen por razones de clima o conve­ nigrosina soluble. En último término
niencia del fabricante. Damos a conti- se le incorpora al preparado la esencia
nuación algunas fórmulas que pueden de mirbana (nitrobenzol).
servir con ese fin:
Cera de abeja .............. 90 gramos POMADA PARA LU STR A R
Parafina .......................... 80 » CALZADO MARRÓN
Ceresina .......................... 10 »
Cera C arn au b a.............. 10 Ceresina .............................. 30 gramos
ft

Kerosén desodorizado .. 300 ft


Cera de abejas .................. 30 „
Aguarrás ........................ 350 Trementina ........................ 85 „
ft

Negro de humo impal- Ocre de hierro .................. 30 „


pable .......................... 10 Aceite de palma ................ 10 „
ft

Nigrosina soluble ........ 4 ft Esta pomada se prepara como la an­


Nitrobenzol .................... 0,5 ft terior, fundiendo primero las ceras y
Para su elaboración se funden las ce­ agregando después los demás ingre­
ras al baño-maría, comenzando por la dientes.
más dura, que es la cera carnauba, a
la cual una vez fundida se le agrega la POMADA NEGRA PARA
ceresina y después la cera de abeja y LU ST R A R CALZADO
la parafina. Una vez conseguida la fu­
sión completa de todas las ceras, se Es una variante de la primera fórmu­
revuelven con una espátula de madera la, que da muy buenos resultados.
214 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Ceresina ............................ 30 gramos BETÚ N PARA BOTAS DE COLOR
Cera de abejas ................ 30 „ Aceite de palma .................. 13 partes
Trementina ...................... 70 „ Jabón ordinario ............... 50 „
Kerosén desodorizado . . . 15 „ Oleína .................................... 32 „
Aceite de palma ............... 5 „ Glicerina a 30° Bmé............. 10 „
Nigrosina soluble ............. 6 „ Tanino comercial ................ 1 parte
Anilina azul o sc u ro ........ 0,5 „
Se funde a baño-maría el aceite de
palma con el jabón y se le añade la oleí­
BETÚ N PARA BOTAS na y finalmente el tanino mezclado con
la glicerina. Se bate todo formando una
Un betún especial para botas, de bue­
masa uniforme y se colorea a gusto.
nos resultados, se prepara en dos partes,
de acuerdo con la fórmula siguiente: CERA PARA ZAPATEROS
1°) Negro animal .............. 100 partes Para preparar esta clase de cera, se
Pulpa de p a p a s ............ 50 „ funden a baño-maría los siguientes in­
Ácido sulfúrico .......... 10 „ gredientes:
29) Nuez de agallas .......... 200 partes Resina ................................. 10 gramos
Agua destilada ............ 200 „ Brea de h u lla ...................... 10 „
Sulfato ferroso ............ 10 „ Sebo ....................................... 4 „
La mezcla 1? se prepara en frío. En Cuando por medio de la fusión se ha
esta mezcla el ácido sulfúrico tiene la conseguido mezclar bien estos elemen­
misión de carbonizar la materia orgá­ tos, se retira del fuego el preparado, y
nica de la pulpa de papas y producir a medida que se va enfriando se echa
en esta reacción un negro de gran pu­ en porciones convenientes en agua ca­
reza, al mismo tiempo que neutraliza la liente y se retira a continuación para
acción ácida. La mezcla 2, se prepara moldearlo con las manos en forma de
en caliente, haciendo hervir la nuez de barras.
agalla triturada para que suelte el tani-
O TRA FÓRMULA
no y con el sulfato ferroso forme un
negro de ferrogalato. Finalmente se Otra fórmula muy usada, de cera
mezclan las dos preparaciones y se aña­ para zapateros, es la siguiente:
den 30 gramos de ematoxilina, 1 gramo Parafina .............................. 30 gramos
de bicromato de potasio y 50 gramos de Cera de abejas .................. 10 „
agua destilada. La ematoxilina proviene Negro de humo ................ c/s.
del palo campeche (madera azul), origi­ Se prepara fundiendo a baño-maría
nario de México. los dos primeros ingredientes, a los cua­
les una vez en fusión se les incorpora el
CREMA PARA CALZADO negro de humo de buena calidad, mez­
DE COLOR clando bien los componentes, y se vierte
en moldes.
Damos a continuación una fórmula
básica para crema de calzado de color: BRUÑIDO DEL CUERO
Esencia de trem entina........ 20 partes Para dar un hermoso brillo negro al
Cera de abejas .................... 10 „ cuero se emplea el siguiente preparado:
Jabón ordinario .................. 1 parte se disuelven:
Agua destilada o de lluvia . 20 partes a) Goma laca .................. 200 gramos
Se prepara fundiendo la cera a baño- Alcohol a 95° ............ 1 litro
maría y retirándola después lejos del b) Jabón de Marsella .. . 25 gramos
fuego se le agrega la esencia de tremen­ Glicerina a 28° Bmé. . 40 „
tina y se bate para obtener una masa Agua ............................ 290 c. c.
uniforme; aparte se disuelve el jabón Alcohol a 95° ............ 80 „
en el agua y se mezclan las dos porcio­ Se mezclan las soluciones a) y b) y
nes en caliente agitando con una espá­ se añaden 5 gr de nigrosina disuelta en
tula de madera. A esta base se le agrega 125 gr de alcohol. Para otros colores se
el colorante soluble de acuerdo con el procede lo mismo reemplazando la ni­
color que se desea obtener. grosina por otros colores de anilina.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 215

DOS RECURSOS PARA PERFORAR VIDRIO

Cuando necesitamos practicar un agu­ sén, pero el elemento indicado en pri­


jero en un cristal o vidrio —supongamos mer término es lo más eficaz. Puede
por caso una botella— podemos emplear usarse también un compuesto lubrican­
dos métodos que dan buenos resultados. te indicado igualmente para la perfo­
Para el primero tomamos una lima
triángulo pequeña, de las usadas para
afilar serruchos, si es vieja y gastada
mucho mejor, pues debemos desgastar
las caras de la punta por medio de una
piedra esmeril afinando las superficies
planas de manera de formar una punta
aguda con las aristas bien afiladas.
Antes de comenzar la operación de
perforar el vidrio formamos una valla
con masilla alrededor del punto elegi­
do; dentro de esta valla se vierten unas
gotas de aguarrás y unos granitos de
alcanfor que actúan como lubricantes
para corte.
El trozo de lima afilada se ajusta a
un taladro de carpintero de acuerdo con
lo que muestra la figura, observando
que en su movimiento de rotación la
lima gire bien centrada, pues de no ser
así puede quebrar el vidrio.
Se comienza el trabajo haciendo muy ración de la loza o porcelana, cuya fór­
poca presión al girar y con rotación len­ mula va a continuación y que puede
ta. Pese a que este método requiere un guardarse en frascos listo para usarse
espacio de tiempo no muy corto, es en en cualquier momento.
cambio eficaz y permite hacer agujeros Fórmula:
perfectos. Cuando la punta de la lima
Amoníaco .......................... 20 c. c.
ha pasado el espesor del vidrio, se reti­
Éter .................................... 60 „
ra girando con cuidado y siguiendo la Esencia de trementina . . . 150 „
misma vertical, pues una desviación ha­ Alcanfor ............................... 40gramos
ría efecto de palanca y rajaría el vidrio.
En lugar de la trementina (aguarrás) Este producto bien mezclado, se guar­
y el alcanfor puede usarse aceite y kero­ da en frascos de cierre hermético.

OTRO RECURSO PARA PERFORAR EL VIDRIO

Recomendamos muy especialmente nes pegamos con cera las maderas en


este otro método muy empleado en la ambas caras del vidrio haciendo coinci­
perforación de vidrios planos y que se dir los agujeros de la madera con el
practica en la forma que explicamos a punto elegido para perforar el vidrio.
continuación: supongamos que tenemos Aparte, con un trozo de caño de bron­
que hacer en el vidrio un agujero de 6 ce o de cobre del diámetro indicado an­
milímetros de diámetro; tomamos dos teriormente, que podemos ajustar a un
trozos de madera de caras planas y pa­ taladro como en el caso anterior o si no,
ralelas y uniendo ambos practicamos un ajustándole una poleíta con garganta
agujero coincidente que pase los dos acanalada como muestra la figura, o un
trozos de lado a lado. En estas condicio­ carretel de madera que junte perfecta­
216 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
mente al caño, formamos el dispositivo un movimiento de vaivén hace girar el
que ilustra la figura. caño alternativamente en ambos senti­
dos de rotación. Este caño se apoya en
un extremo dentro del agujero de la
madera y en el otro en un dispositivo
formado por un hongo de madera pro­
visto en su parte inferior de un pernito
metálico que entra flojo dentro del
caño permitiendo en esta forma su libre
rotación y manteniendo su posición ver­
tical.
En esta forma hacemos girar el caño
perforador, cuyo extremo en contacto
con el vidrio debe untarse con una pa­
pilla formada con polvo de esmeril y
Por la garganta acanalada de la po- agua; esta papilla se va renovando a
leíta pasamos una vuelta de cuerda medida que el trabajo lo requiere. Este
fuerte, mantenida en tensión por medio sistema permite hacer en pocos minutos
de un arco de madera flexible que en agujeros perfectos.

PELÍCULAS CONDUCTORAS PARA RECUBRIMIENTOS


METÁLICOS

En un principio la electrodeposición un elemento conductor de la corriente


de metales sobre cuerpos no conducto­ eléctrica.
res (eléctricamente considerados) se re­ Demás está decir que cuando se trata
ducía a recubrimientos metálicos sobre de materiales no porosos tales como el
vaciado de yeso o de cera que reprodu­ vidrio, la porcelana, etc., la impermea-
cían objetos de arte a los cuales se de­ bilización no es necesaria.
seaba impartir un aspecto de solidez
para perdurar su forma y darles una Impermeabilización. Para llevar a
apariencia de mayor valor. cabo esta tarea llenando los poros o
mejor dicho obturándolos, se emplean
Más adelante la electrodeposición de distintos recursos entre los cuales pode­
metales se llevó a sustancias porosas mos mencionar el de la cera fundida, la
como el cuero y la madera, siendo cos­ goma laca disuelta en alcohol, los bar­
tumbre metalizar como un recuerdo los nices, etcétera.
zapatitos del bebé, etcétera.
Se trata de una metalización superfi­
cial de cuerpos cuya técnica avanzada
se ha extendido al vidrio y a los plásti­
cos, que adquieren así aspectos atra­
yentes.
La preparación de estos materiales
no conductores requiere una serie de
operaciones que deben realizarse en dis­
tintas etapas. En primer término hay
que impermeabilizar totalmente la pie­
za si es de naturaleza porosa; a conti­ En la reproducción de moldes y re­
nuación se le aplica un revestimiento lieves en los cuales es necesario des­
con una sustancia adhesiva de caracte­ prender el calco formado por la elec­
rísticas especiales para que resista la ac­ trodeposición se emplea únicamente la
ción de los baños sin ablandarse ni cera.
disolverse, y finalmente sobre este re­ El uso de soluciones alcohólicas de
vestimiento se deposita una película de goma laca es ventajoso y tiene preferen-
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 217

cías sobre el barniz, porque cubre me­ gunos casos usarse el mordentado quí­
jor las superficies con una película más mico con ácido fluorhídrico.
liviana que llena perfectamente los po­ Los plásticos fenólicos no necesitan
ros, teniendo buena dureza y adheren­ mordentado, especialmente en la elec-
cia, aunque este inconveniente se reme­ trodeposición de la plata, en razón de
dia aplicando el recubrimiento a soplete. que el formaldehido que integra la com­
Si fuera necesario recubrir a pincel posición de estos plásticos es un activo
con polvo de bronce, se recurre a un agente reductor de las sales argénticas.
intermediario que consiste en una pre­ El caucho se metaliza previa acción
via aplicación de aceite de linaza doble de un mordiente que puede ser el ben­
cocido, el cual tiene la propiedad de zol o la acetona, en los cuales se sumer­
resinificarse al secar, y después de unas ge por muy poco tiempo, pues son dos
10 horas, se pueden aplicar la goma laca compuestos químicos que lo disuelven.
y el bronce. Los objetos de caseína se mordentan
Cuando se trata de objetos no poro­
sos como el vidrio, nácar, etc., la goma
laca se comporta bastante bien e igual­
mente el barniz, que por lo general está
hecho en base a estas resinas.
Películas de adherencia. Las pelícu­
las de sustancias adherentes tienen su­
ma importancia ya que las mismas están
destinadas a recibir la capa conductora
de cuya buena aplicación depende el
éxito del trabajo.
Si la forma de los relieves presentan
entrantes, técnicamente llamados “oscu­
ros”, la película de adherencia debe pe­ en una solución de hidroquinona del
netrar perfectamente en los mismos. 3 al 4 por ciento, siendo también indi­
Comercialmente, cuando se trata de cada para objetos de urea o tiourea, no
recubrimientos de metal sobre cera, no debiendo prolongarse la acción del mor­
se emplean capas de adherencia de nin­ diente más de lo indispensable.
guna naturaleza, sino que directamente
Películas conductoras. Para que la co­
se aplica el polvo de bronce, pero si la
rriente eléctrica se propague fácilmente
cera se ha usado para tapar los poros y
a toda la superficie a metalizar, es in­
no como molde, entonces se debe apli­
dispensable el recubrimiento con una
car una película liviana de goma laca se­
película conductora uniforme. Ésta se
guida de la operación de hacer conduc­
tora la superficie. consigue recurriendo al empleo de dis­
tintos elementos reconocidos como bue­
En los casos en que los objetos han nos conductores. En la práctica han
recibido una película de goma laca, no demostrado sus buenas condiciones, el
hay inconveniente en revestirlos direc­ grafito, el polvo de cobre o de bronce
tamente con la solución de bronce; tam­ y la plata reducida químicamente de
bién cuando se emplee el aceite de li­ una disolución de sus sales.
naza cocido, se aplica sobre ésta una
película de barniz para mejor retención El grafito. Se usa con preferencia so­
del preparado de bronce. bre la cera por la gran afinidad con
Ya dijimos que en las piezas no poro­ que adhiere a la misma. También
sas se suprimía por innecesaria la ope­ puede usarse cera grafitada con el 5 %
ración descrita en primer término, pero de grafito como base; esto ayuda pero
en cambio deben ser mordentados como no elimina la necesidad del grafito su­
condición previa y necesaria a la apli­ perficial.
cación de la película conductora. En la práctica se sopletea el grafito
Para objetos de vidrio o vidriados, el en forma de una solución o suspensión
mordentado mecánico por sopleteado formada por 1 kg de grafito puro la­
de arena o cepillado con piedra pómez vado por cada 4 litros de agua; en esta
y agua son suficientes, pudiendo en al­ proporción, proyectado sobre la super­
218 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
ficie de la cera, el grafito se fija con porque se producen acumulaciones for­
suficiente adherencia como para tomar mando capas irregulares que pueden al­
luego un buen depósito metálico. terar las formas o detalles. Una vez seca
A continuación damos los componen­ la película, ésta debe presentar una su­
tes de un preparado típico de gran im­ perficie mate, pues si tuviera brillo es
portancia para moldear las piezas: indicio de exceso de laca que tapando
el polvo conductor actuaría como ais­
Cera ............................................. 85 %
lante evitando el depósito metálico.
Trementina ................................. 10 „
Grafito ......................................... 5 „ Baño. Después del tratamiento indi
Como recurso que asegura una mayor cado, cuando las piezas han pasado más
eficacia, recomendamos repasar toda la de dos horas de secado, se encuentran
superficie de la pieza con grafito seco ya en condiciones de ser conectadas con
utilizando un pincel de pelo suave, de alambres finos para su introducción en
pelo de marta, pues en esta forma se el baño de cobre ácido. Es conveniente
tocan oscuros donde el soplete no pue­ establecer varios contactos sobre la su­
de llegar con eficacia. perficie a tratar, por medio de alambres
conductores que repartan la corriente
Algunos industriales aplican el grafi­ para una mejor electrodeposición.
to mezclado con polvo de cobre o de
bronce para asegurar una mayor con­ Este tratamiento dura dos horas más
ductibilidad. Se recomienda también la o menos y la densidad de la corriente
aplicación del polvo de hierro y sobre debe ser de 2,5 ampers por decímetro
ésta una solución de sulfato de cobre cuadrado. Cuando la superficie de la
al 8 %. El polvo de hierro y el sulfato pieza se muestra bien recubierta de co­
de cobre reaccionan químicamente re­ bre después de este baño, pueden reti­
duciendo la solución a cobre metálico. rarse los conductores auxiliares dejando
un solo alambre para soportar la pieza
Solución de bronce. El recurso más dentro del baño.
usado para recubrir los cuerpos no con­
ductores como el cuero, consiste en el Otro tratamiento. Este sistema con­
polvo impalpable de cobre o de bronce siste en la aplicación a pincel, de una
conocidos con el nombre de “solución disolución de gutapercha en benzol, que
bronce”, cuyos componentes y propor­ se deja secar bien para repetirla 2 ó 3
ciones damos a continuación: veces si fuera necesario. Cuando la úl­
tima aplicación se encuentra aún sin
Laca a la nitrocelulosa ........ 20 c. c. secar se frota polvo de cobre con un
Thinner para laca ................ 155 „ cepillo suave hasta cubrir toda la su­
Polvo de cobre o de bronce . 42 „ perficie.
Recomendamos hacer este preparado Siempre una observación minuciosa
en la cantidad indispensable para la ne­ de este tratamiento nos indicará dónde
cesidad del momento, pues el thinner debemos insistir y no olvidemos que los
se evapora fácilmente y la práctica de trabajos que se ejecutan por primera
guardar el sobrante no es aconsejable. vez casi siempre nos presentan algunos
inconvenientes que residen en detalles
Sopleteado. Cuando la película con­ que la falta de práctica nos hace olvi­
ductora se aplica a soplete, éste debe dar. Este es el precio del aprendizaje
proyectar el material desde una distan­ que todos debemos pagar para alcanzar
cia apropiada, nunca demasiado cerca, el éxito.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 219

REPLATEADO Y FABRICACIÓN DE ESPEJOS

Antiguamente los espejos se fabrica­ Entre otros procedimientos podemos


ban por procedimientos que consistían citar el empleo de las soluciones de ni­
en la reducción de las sales de mercurio trato de plata reducidas a temperaturas
(azogue), al estado metálico, que adhe­ de 40° C., por la acción del ácido tar­
rido a los cristales determinaba la for­ tárico (procedimiento Petit Jean). Otro
mación de los espejos. procedimiento es el que reduce las sales
Este proceso se conocía con el nom­ de plata por la glucosa (procedimiento
bre de azogado, de azogue, mercurio; de Liebig). Otro, utiliza la aldehida
sistema que fue prohibido por las leyes amoniacal (proceso Siemens). Y por no
de protección obrera, debido a que los citar más, terminaremos con el procedi-

P ro b e ta s M a tra z y P a p e l d e f ilt r o
g rad u ad as. em budo p le g a d o p a r a
p a r a f ilt r a r . f ilt r a r .

vapores de mercurio atacaban el orga­ miento de Lumiére, que utiliza el for-


nismo produciendo trastornos y enve­ mol como cuerpo reductor.
nenamientos de graves consecuencias. En todos estos procedimientos el pla­
En la actualidad, los espejos no se teado de los espejos se reduce a obtener
azogan, sino que se platean, o sea que un depósito de plata metálica pura por
reducción de sus sales sobre una de las
se utiliza la plata en su fabricación.
caras de una lámina de vidrio.
Existen muchas fórmulas y procedi­ Dadas estas explicaciones prelimina­
mientos, todos ellos basados en la re­ res que siempre, aunque a manera de
ducción de las sales de plata sobre cris­ introducción, resultan de suma impor­
tales o vidrios rigurosamente limpios tancia, entraremos ahora de lleno en la
(químicamente hablando). materia.
220 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Ú TILES DE TRABAJO , Carbonato de sodio comercial (soda
HERRAM IENTAS Y ACCESORIOS de lavar).
Cloruro de estaño.
Necesitamos, en primer término, una Amoníaco fuerte (concentrado).
mesa amplia y firme (que no tenga pa­ Azúcar granulada.
tas flojas ni desniveladas); una bandeja Alcohol puro.
cuadrada, de chapa metálica, fabricada Agua destilada.
plegando las puntas de la chapa (fig. 1), Agua de lluvia, filtrada.
cuya observación nos ahorra mayores
explicaciones. Estas bandejas son muy Con estos elementos ya podemos em­
parecidas a las asaderas usadas para lle­ pezar nuestro trabajo y tendremos muy
var al horno las masas de confitería. en cuenta que las soluciones deberemos
Para evitar que la bandeja sea tocada hacerlas con el agua destilada, y los la­
por los líquidos que usaremos, se le da vados y enjuagues con agua de lluvia,
una o varias manos de alquitrán asfál­ pues las sales de plata precipitan con
tico o betún de Judea, que es más o los cloruros, y el agua corriente o de
menos la misma cosa. También se le pozo tiene siempre cloruros de sodio
puede aplicar en caliente una mano de que resultarían perjudiciales.
“Chatterton”, que es una mezcla de gu­
tapercha, resina y alquitrán, muy cono­ REPLATEADO DE ESPEJOS
cida como aisladora en la industria eléc­ Para replatear espejos viejos coloca­
trica. mos la luna boca abajo de manera que
Completarán nuestros útiles cuatro asiente perfectamente sobre una super­
cuñas de madera como la ilustrada en ficie plana y se procede a quitar el pla­
la figura 3. Estas cuñas servirán para teado antiguo quitando primero la capa
calzar y nivelar el cristal cuando se tra­ protectora de barniz, para lo cual se
baja. Un balde enlozado u otro reci­ aplica el líquido limpiador de barniz,
piente parecido, de material vitreo para formado por lo general con disolucio­
recoger las soluciones o líquidos que se nes de soda cáustica. Una vez ablanda­
derraman por un ángulo de la bandeja da la capa se repasa con un trapo para
cuando se trabaja (fig. 1). eliminarla. Nunca deben usarse espátu­
las o cuchillos para eliminar el barniz,
Ú TILES DE LABORATORIO porque se puede rayar el cristal inutili­
zando la luna para hacer un trabajo
Que necesitaremos para nuestro tra­ bien terminado. Es una operación que
bajo y que enumeraremos a continua­ requiere unos 15 minutos de remojo y
ción: a veces más.
Una balanza Roberval para y? kilo,
sensible al gramo. PARA Q U ITA R EL PLATEADO
Una probeta graduada para 500 cen­ ANTIGUO
tímetros cúbicos.
Fórmula 1?:
Un embudo de vidrio.
Dos matraces para uno y para medio Ácido nítrico comercial . . . . 30 c. c.
litro, respectivamente. Agua de lluvia ...................... 180 „
Un vaso de precipitación para las di­ Con esta solución se restrega la super­
soluciones, de 250 c. c. ficie a limpiar (fig. 2).
Dos varillas de vidrio para agitar las Después de eliminar todo rastro de
soluciones. plateado, se somete el vidrio a la lim­
Varios frascos de medio litro y de 3 pieza de rutina. Ésta debe ser muy pro­
a 4 litros para los disoluciones. lija, pues cualquier imperfección origi­
Papel de filtro. na fallas en el plateado, que aparecen
Algodón. como manchas o lagunas y a veces des­
Las sustancias químicas que necesita­ cascarados. Primeramente hay que lavar
mos son: con solución caliente de la fórmula 2-.
Ácido nítrico. Fórmula 2?:
Nitrato de plata cristalizado. Carbonato de sodio ........ 500 gramos
Potasa cáustica (hidrato de potasio). Agua de lluvia, filtrada .. 4 íitros
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 221
En seguida de enjuagado con la fór­ Fórmula 3?:
mula 2^, se aplica nuevamente la solu­ Cloruro de estaño 4 gramos
ción de la fórmula 1?, dejando actuar Agua destilada 4 litros
un momento para luego eliminar los
restos de ácido del cristal lavando con
agua destilada, y se nivela la luna so­
bre la bandeja calzando las cuñas con
cuidado hasta que el líquido tienda a
mantenerse estacionado en toda su su­
perficie.
Después de este lavado, se lava con
una solución, fórmula 3* hecha disol­
viendo:

espejos nc/evos o r/e /o s


222 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Se deja la luna bajo la acción de este la solución A, porque su misión consis­
baño hasta que esté lista la solución de te en reducir a película de plata pura
platear. Para este fin debemos preparar sobre el cristal las sales de plata conte­
dos soluciones que llamaremos A y B, nidas en A.
que son las que constituyen la base del Se prepara la solución B, disolviendo:
plateado. Azúcar granulada ............ 28 gramos
Solución A: Agua destilada ................ 280 „
Nitrato de plata cristaliza­ Esta solución se filtra para eliminar
do ................................. 20 gramos algunas partículas extrañas que pudiera
Agua destilada ................ 280 „ contener y se le agregan 28 centímetros
El nitrato de plata con el agua des­ cúbicos de alcohol puro y 24 gotas de
tilada debemos prepararlo en lugar algo ácido nítrico (ácido nítrico pro-análisis).
oscuro y poner la solución obtenida en Seguidamente se calienta hasta el punto
frasco de vidrio color caramelo con ta­ de ebullición y se deja enfriar antes de
pón de vidrio esmerilado. usarla.
Obtenida esta solución, la alcaliniza- Esta solución B no presenta ningún
mos, añadiendo gota a gota amoníaco peligro y se puede hacer para guardar
concentrado (solución amoniacal fuer­ y emplear en cualquier momento.
te); al principio veremos que se forma Obtenidas ya las soluciones A y B, se
un precipitado lechoso; este precipitado enjuaga el cristal en la fórmula 3?, de
es soluble en exceso, por lo cual segui­ cloruro de estaño, y luego con agua des­
remos añadiendo amoníaco, con precau­ tilada, después de lo cual se mezcla una
ción, hasta que desaparezca el precipi­ parte en volumen de la solución reduc-
tado, inmediatamente de producirse lo tora B, con dos partes en volumen de la
cual dejamos de agregar amoníaco. Ob­ solución de plata A, completada como
tenida esta solución de nitrato de plata dejamos explicado. Se vierte sobre el
amoniacal, se le añade la solución si­ cristal esta mezcla y se deja reposar has­
guiente: ta que la plata se deposite completa­
mente, cosa que ocurrirá en el término
Nitrato de plata cristaliza­ aproximado de 15 a 20 minutos.
do ................................ 28 gramos Una vez formado el espejo, se deja
Agua destilada ................ S80 „ correr agua fría en la superficie platea­
da y se repasa muy suavemente con una
El agregado de esta solución provo­ muñeca de algodón para dejarlo secar.
cará un fuerte precipitado, siempre que
El secado debe ser normal, en un am­
el amoníaco que agregamos anterior­
biente apropiado, pues cualquier apre­
mente al nitrato de plata haya sido
suramiento con un secado artificial, tal
puesto con las precauciones indicadas. como estufas, etc., puede perjudicar al
Procedemos ahora a añadir amoníaco
plateado.
con toda cautela para no pasarnos, has­ Todo el trabajo que dejamos expli­
ta obtener la disolución del precipita­
cado debe ser hecho en locales donde
do. Finalmente, se agrega en cantidad no se haya barrido recién, pues el polvo
suficiente la solución que sigue: en suspensión en el aire se asienta so­
Fórmula 5?; bre el cristal y perjudica grandemente
Nitrato de p l a t a .............. 35 gramos el plateado.
Agua destilada ................ 340 „ El trabajo final consiste en proteger
el plateado contra roces que puedan ra­
hasta que este agregado provoque una yarlo, con un barniz compuesto por:
coloración paja clara, quedando así lis­ Resina Dammar .................. 20 partes
ta la solución A, que debe prepararse Benzol .................................... 75 „
en la cantidad necesaria para el trabajo Alquitrán asfáltico .............. 2 „
del día, pues el guardarla por más tiem­ Gutapercha .......................... 5 „
po entraña el peligro que significa la
formación de un fulminato de plata Se aplica con pincel de pelo de came­
que, como se comprende, es un explosi­ llo u otra clase de pincel de pelo suave.
vo peligroso. Una vez seco, se le puede aplicar una
L a solución B es complementaria de segunda mano de barniz de minio.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 223

FABRICACIÓN DE PIEDRAS DE ESMERIL

Con el nombre vulgar de “Piedras de de se ha clasificado es de 60 mallas por


esmeril” se designa al conjunto de rue­ pulgada; la Q que sigue corresponde a
das y piezas abrasivas también llamadas la dureza de la estructura del disco, y
“piedras de amolar”, usadas en la in­ dentro del mismo aglomerante relacio­
dustria mecánica de los metales y otras, nada con la separación de los granos
para desbastar, cortar y pulir metales, abrasivos; 5 indica el espacio entre los
piedras, cueros, gomas, etcétera. citados granos, que en su clasificación
Estas piezas están hechas indistinta­ general están comprendidos entre I,
mente con óxido de aluminio o con car­ muy compactos y 13 muy abiertos, y por
buro de silicio, conocidos respectiva­ último tenemos la letra V, que se re­
mente por “esmeril” y “carborundo”. fiere ai material de unión vitrificado,
La fabricación que nos ocupa es objeto pudiendo encontrarse en otros casos la
de un prolijo proceso y está sometida a S, que corresponde a aglomerante de
una seria fiscalización en sus fases de silicato; la R a la goma; B a la resina,
terminado y control que en cada tipo y y E a la goma laca.
Grueso del grano abrasivo. Después
que se trituran los abrasivos en bruto
para reducirlos a polvo, se clasifican por
el grueso uniforme de sus partículas,
para lo cual se pasa por cedazo cuya
graduación está comprendida desde 6
hasta 220 mallas por pulgada cuadrada,
formando la escala siguiente:

M uy M e d ia ­ M uy
G ru e so F in o
g ru eso no f in o

especialidad debe ser una garantía para 12 30 70 150


el trabajo a que se destina, a cuyo fin 34 36 80 180
6 16 46 90 220
se han perfeccionado los métodos y es­ 8 20 54 100
tablecido una nomenclatura o código 10 24 60 120
que con unas pocas letras y cifras deja
establecidas todas sus características. De esta clasificación se desprende que
Conozcamos entonces en primer tér­ los granos abrasivos más grandes corres­
mino, cómo se identifican las piezas ponden a los números menores.
abrasivas de esmeril o carborundo ac­
tualmente en uso, de acuerdo con el Dureza. El grado de dureza de la es­
mencionado código establecido por los tructura es el resultado de la clase de
fabricantes de los Estados Unidos; to­ aglomerante empleado, el espaciado
memos al azar un disco de amolar de de los granos y los lugares huecos de­
la marca X y leemos en la arandela jados por la carga del aglomerante que
de cartón que lleva pegada en su cen­ limita la cohesión de las partículas abra­
tro, las siguientes indicaciones; “4Xy2- sivas. Las letras que indican el grado
A60-Q5-V”. La primera cifra indica la de dureza de las muelas son las del cua­
medida del disco en pulgadas, o sea 4 dro siguiente:
pulgadas de diámetro por media pul­
gada de espesor; a continuación la letra M uy M e d ia ­ M uy
D u ra B la n d a
A, inicial de alumdun con que se dis­ d u ra na b la n d a
tingue al esmeril; si en lugar de A, fue­
ra C, indicaría que el material abrasivo V S p K. F
del disco es “carburo de silicio” (carbo­ T R o J E

rundo); 60 corresponde al tamaño del Q N I D


M H
grano abrasivo, o sea que el cedazo don­ L G
224 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Aglomerantes. El hecho de que se uti­ propias y secretas, algunas veces, para
licen distintos elementos aglomerantes la elaboración de los aglomerantes; pero
para la fabricación de ruedas de amo­ esto no nos impide que podamos brin­
lar, se explica por estar las mismas des­ dar a nuestros lectores los datos más
tinadas a muy diversos trabajos, para acertados para poder realizar las prue­
cada uno de los cuales en particular bas de fabricación en esta industria con
las más grandes posibilidades de alcan­
zar la perfección.
Aquí solamente trataremos de los pro­
cedimientos a emplearse por el método
de vitrificación y al silicato, por ser las
piedras que tienen más demanda.
Indudablemente, las muelas obteni­
das por vitrificación son las más gene­
ralmente usadas y por consiguiente las
de mayor consumo; requieren para su
fabricación, moldes o matrices de acero
donde se comprime la pasta con ayuda
de una prensa de poder. Estos moldes
son de fácil fabricación y se pueden
encargar a un tornero mecánico o ma-
tricero. Deben estar confeccionados, en
aceros especiales para matrices, con su
respectivo extractor de piezas. Si la ma­
triz está bien hecha y templada, se con­
seguirán piezas muy exactas, que casi
no necesitan ser rectificadas.
La pasta vitrificable a emplearse es
la misma usada para fabricar la porce­
lana, y se prepara mezclando en seco los
siguientes elementos pulverizados:
Arcilla blanca ........................ 25 kilos
Caolín puro .......................... 15 „
Feldespato .............................. 30 „
Carbonato de calcio ............ 4 „
Arena blanca o cuarzo mo­
lido ...................................... 16 „
deben reunir condiciones especiales que Aserrín .................................... cantidad
no son de adaptación para cualquier variable
tipo de rueda. En términos generales,
podemos decir que para el desgaste de Los componentes del vitrificante están
materiales muy duros deben emplearse calculados para un punto de fusión de
piedras de estructura entre mediana y aproximadamente 1200° C.; el aserrín
muy blanda, y para materiales blandos tamizado fino, que interviene en la mez­
como ser goma, cuero, etc., se usarán cla obra como carga, y al quemar a la
piedras del tipo muy duro y duro. En temperatura del horno de cerámica se
el primer caso el material de unión del reduce a ceniza dentro de la pasta, de­
abrasivo debe permitir en cierto grado, jando espacios huecos muy pequeños,
el desprendimiento de los granos, cuyas entre los granos abrasivos, por cuya
aristas se han destruido por el trabajo razón debe emplearse en la cantidad
de desgaste, para dejar su lugar a nue­ necesaria para el grado que se quiere
vos granos con aristas vivas que repiten dar a la piedra y clasificado de acuerdo
el ciclo de los desprendidos, con reno­ con el tamaño de sus partículas.
vada eficiencia. En lugar de aserrín puede usarse tam­
bién carbón de coke en polvo, y hasta
Cómo se fabrican las muelas abrasi­ sémola para las piedras muy finas, pues
vas. Los fabricantes de piedras esmeril al quemarse deja huecos pequeñísimos,
o carborundo tienen todos sus fórmulas casi imperceptibles.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 225

Para preparar la pasta destinada a condiciones se deja orear y cuando ha


moldear a presión para formar la pie­ perdido un poco de humedad se pasa
dra de amolar, se toma una parte de la por una zaranda de malla gruesa pre­
mezcla vitrificante y tres o cuatro par­ sionando la masa en tal forma que se
tes de esmeril del número elegido. Esta desintegra en partículas pequeñas como

A io s
CO/HE>0a/£ //T £ S
tambados se ¿es
d a p d /p/ e a
a g o a //a s
t a o //G PA D O D E f/O
M E jPA D a o e C O A D A
PA /PA EOJP/MA/? ¿A
¿GASA
t o s c l c m e m t o s d e v/7&/e/aa-
se 4i£ec¿A w y ta m /z a a
CO// e ¿ PO íi/O A/S/PAS/I/O

¿as AMTV/ces i
DE&e/vee/p de ’
A c e & o coa /
D/se>os/r/i/os
de e x e o /s/o /y
y e/JADo

e o s D /SC O S A O /P A SfV O S S E P EE/ZS/f/


y /P EC T/r/C A /V D E S P l/ E S D £ ¿ SECAD O
A// res d e /e a i //aeuo d e c e /?a m / c a

proporción se puede variar en aumento granos de arroz o algo mayores; si fuera


para las piedras de grano grande. T an­ necesario se vuelve a pasar por una za­
to el compuesto vitrificante como el es­ randa de malla de 3 X 3 mm y el pro­
meril se mezclan en seco pasándolos por ducto queda listo para moldear.
un tamiz; luego se agrega agua con un Este moldeo que en cerámica se co­
vaporizador que reparte la humedad noce con el nombre de “moldeo por
uniformemente, y se amasa un rato dán­ pasta seca”, requiere la preparación an­
dole plasticidad. Si el grado de hume­ teriormente citada, en la cual la hume­
dad está bien dado, la masa no debe dad es tal que, si se toma un puñado
quedarse adherida a las manos; en estas con la mano y se la aprieta, al abrir la
226 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
mano queda la forma compacta. En es­ biéndose abrir el homo hasta no en­
tas condiciones se lleva al molde y se contrarse tibio o frío.
prensa a fuerte presión. Muelas de silicato. Estas piedras son
Las primeras pruebas de prensado nos más fáciles de fabricar y no necesitan
determinarán experimentalmente el vo­ ser horneadas; sólo requieren los mol­
lumen de material que necesitamos para des. No son tan duras como las vitrifi­
obtener el espesor calculado. Como la cadas, pero le siguen en orden de dureza.
presión a que es sometida la pasta en
Para fabricar estas muelas tomamos
el molde durante el prensado trae con­
una cantidad determinada de cemento
sigo una reducción del volumen de la
blanco y lo mezclamos en seco con el
misma, esta reducción debernos calcu­
esmeril en polvo o el carborundo, de la
larla para dar más altura a la cavidad
graduación elegida y la carga para de­
de la matriz a fin de que pueda conte­
terminar el espacio de separación de los
ner el material necesario para el pren­
granos abrasivos; esta carga es general­
sado.
mente compuesta por carbón de coke
Un extractor a excéntrica o a palan­
pulverizado y zarandeado a la medida.
ca expulsa la pieza del molde y se to­
man con la mano para colocarlas en Una vez mezclados los componentes
estanterías de madera de superficie bien secos con la cantidad de esmeril preesta­
plana, donde quedan durante un tiem­ blecida para el tipo de piedra que se
po para su secado. Cuando calculamos desea hacer, se hace el empaste con una
que esta etapa se ha cumplido, se lle­ solución de silicato de sodio soluble (vi­
van al horno de secado final donde drio soluble) al 50 %, tomando la can­
permanecen unas 8 a 10 horas a una tidad suficiente para obtener una masa
temperatura que oscila entre 55° C. y moldeable.
65° C.; finalmente se encastillan en hor­ Los moldes metálicos deben encon­
nos de cerámica, dentro de la mufla trarse untados con aceite pesado y polvo
donde se someten a la cochura. Prime­ de esmeril seco para que la masa no
ramente se hace fuego muy suave du­ quede adherida a los mismos. Una vez
rante 5 a 6 horas, se sigue con fuego fraguada la mezcla, las muelas se rec­
más fuerte unas 8 horas y después fuego tifican en la superficie y contorno,
vivo hasta que los pirómetros marquen siguiendo la operación de centrado, en­
el punto de vitrificación de la masa. En sayo de equilibrio y rotación a la velo­
este punto se tapan las bocas de tiro y cidad periférica de 45 a 50 metros por
se para de dar más combustible, no de­ segundo.

FABRICACIÓN DE PERLAS DE O R IE N T E

La imitación de las perlas naturales, cuenta los citados antecedentes, tratare­


que hasta ahora ha sido patrimonio de mos de encaminar los primeros ensayos
los industriales japoneses y europeos, ha de fabricación, para que aquellos ami­
llegado a un alto grado de perfecciona­ gos lectores más tesoneros y entusiastas
miento al punto de que a cierta distan­ que quieran seguir nuestras indicacio­
cia es muy difícil establecer claramente nes, intenten bajo nuestra guía y con­
su verdadera naturaleza. sejo, emprender la fabricación de este
Esta perfección es el resultado de lar­ artículo noble y de fácil venta en todas
gos años de experimentación en los que las épocas del año.
muchos fabricantes han conseguido de­ Si observamos a ojo desnudo las dis­
purar antiguos sistemas y aplicar nue­ tintas perlas falsas que puedan caer en
vas fórmulas de las que guardan sus nuestras manos, comprobaremos que se
secretos. trata de simples ampollitas esféricas de
Poco o nada se ha escrito sobre esta vidrio soplado. Las mismas llevan en su
industria que pudiera dar una orienta­ parte interior un barniz o preparación
ción más o menos clara, para provecho que les da, a través del vidrio, el aspec­
de los que quieran iniciarse en el arte de to nacarado de las perlas naturales de
su manufactura. Teniendo entonces en oriente.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 227
Las más ordinarias y baratas de las y adherencia tan buenas que soporta sin
perlas falsas, son por lo común huecas alterarse, el roce normal de las ropas y
por dentro, y por el contrario las de ma­ las manos, conservando por mucho tiem­
yor precio son más pesadas por ser ma­ po su esplendor.
cizas. Esto obedece a que las mismas, Las ampollitas de vidrio para las per­
trabajadas con más prolijidad, han sido las se soplan fácilmente después de ad­
rellenadas con sustancias fundidas a fin quirir un poco de práctica; para ello se
de darles una apariencia de más solidez calientan tubos de vidrio de pequeño
y peso. diámetro, paseándolos sobre la llama de

&4BX/CAN¿>0 ¿ A S
AA7PO ÍI/TAS D B
V/DR/O PA/?A RACB/?
¿ A S P P R IA S . ¿A S
M /SM AS S £ S O P ¿A N
£l/£/?A D £ ¿A ¿LA M A
Cí/A Ñ D O £ £, CA ¿0S?
A BI-AN D A ££ t//D/?/0
RA SPA N D O ¿A S £SCAMAS
V£JVTBAL£S P £ ¿ AP£NQ(JG

En otros casos las perlas están cons­ un mechero de Bunsen o mejor todavía
tituidas por simples bolitas de material si se dispone de un mechero especial de
vitreo macizo, las cuales han recibido vidrio.
por fuera la composición nacarada que En la figura correspondiente se ilus­
les da el aspecto de perlas. Esta compo­ tra la forma en que van quedando so­
sición, que se aplica con pincel de pelo bre el tubo las perlas sopladas que lue­
muy suave, o por simple inmersión que go se cortan y desgastan alisando las
cubre la superficie del vidrio previa­ aristas resultantes, para finalmente ser
mente limpiada con alcohol, adquiere tratadas por la composición que las con­
después de un buen secado, una dureza vertirá en perlas.
228 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
La preparación que se aplica a las am­ vez aplicada les impartirá el aspecto na­
pollas y bolitas de vidrio para darles el carado de las perlas vírgenes, se obtiene
aspecto de perlas de oriente, es un com­ de las escamas brillantes de algunos pe­
puesto que se mantuvo mucho tiempo ces, entre los cuales se encuentra el
en el misterio, y aunque en la actuali­ arenque y el Lencicus Alburnus, cuyas
dad se conoce y vende con los nombres escamas son muy nacaradas en el vien­
de Bálsamo de Oriente o Esencia de tre; en realidad, todos aquellos peces
Oriente, no es un producto tan común que al tomarlos con las manos nos de­
como para poder adquirirlo con faci­ jan en las mismas un rastro untuoso y
lidad. brillante, es porque son ricos en Esen-

La Esencia de Oriente. De acuerdo cia de Oriente y ella es de superior ca­


con lo que dejamos dicho y habiendo lidad cuando los peces son tomados en
elaborado ya las ampollitas o bolitas de la época de celo, en cuyo estado las esca­
vidrio, nos toca ahora aplicar la Esen­ mas adquieren las más hermosas irisa­
cia de Oriente. Esta esencia que una ciones.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 229
Para la preparación de la esencia se interna de las esferitas de vidrio sopla­
procede rascando por medio de una es­ do. Una vez seca la esencia, y cuando la
pátula las escamas del vientre del pez, perla ha adquirido el brillo deseado,
bajo un suave chorro de agua que ayu­ la misma puede rellenarse con cera fun­
da el arrastre de la esencia que es reco­ dida para darle solidez y peso adecuado.
gida en un tacho. Existen en el comercio muchas clases
En esta forma se recoge el producto de perlas falsas, entre las cuales las di­
en un recipiente hasta que el agua salga ferencias de precios corresponden a pro­
clara. Se pasa por un tamiz de malla ductos de distintas terminaciones en ca­
muy fina como podría ser el tejido de lidad y apariencias de perlas verdaderas,
media de nylon para señora. El preci­ etcétera. En algunos casos (para darles
pitado y lo que pasa a través de la malla la transparencia e irisación de las perlas
se lava con agua destilada y se deja se verdaderas) se introduce en ellas una
dimentar. Se decanta después el agua mezcla de “goma turca”, arsénico pul­
para separar el precipitado, cuidando verizado y cristal machacado. La goma
de no arrastrar la materia que nos inte­ que da la irisación y que debe emplear­
resa, y se obtiene así la masa untuosa se reblandecida pero no líquida, puede
que nos dará el oriente de las más her­ sustituirse por resina, almáciga, azúcar
mosas perlas y que como ya dijimos se cande y en general por toda sustancia
conoce por “Esencia de Oriente”. sólida y diáfana que se endurezca por
Para su aplicación son necesarias to­ enfriamiento.
davía otras manipulaciones; pues esta Para conseguir el aterciopelado seme­
masa untuosa debe ser lavada con alco­ jante al de las perlas naturales, se acon­
hol puro que como en el caso del lavado seja una ligera inmersión en un baño
con agua destilada, se decanta y se le de agua con 85 % de ácido fluorhídrico,
incorpora a esta sustancia una prepara­ o también haciéndolas frotar unas con
ción hecha con ictiocola (cola de pes­ otras, en un tambor rotativo junto
cado). Esta cola se prepara remojándola con una prudente cantidad de cuarzo
durante unas horas en agua para que molido impalpable y un poco de agua;
se hinche y luego se calienta a baño- el tambor debe girar lentamente.
maría, desprovista del agua de remojo, En esta forma las perlas se van fro­
y cuando se forme una gelatina se le tando unas contra otras, mientras el
agrega la Esencia de Oriente mezclán­ cuarzo impalpable efectúa un trabajo
dola muy bien. No damos cantidades mecánico que se traduce en un finísimo
porque esto debe hacerse con un crite­ esmerilado sobre la superficie de las
rio muy personal, ajustado a la calidad perlas. Cuando las perlas han recibido
de las sustancias obtenidas. exteriormente la esencia, este tratamien­
Con esta preparación se cubre la cara to no es necesario.

RECU BRIM IEN TO S NACARADOS

En la moderna industria de la deco­ Sin lugar a dudas, se trata de uno de


ración, raras veces nos hemos encon­ los productos más interesantes de la in­
trado ante un producto que tenga la dustria moderna y para hacer más acce­
virtud de despertar tan poderosamente sible su empleo nos hemos visto obliga­
el entusiasmo del mundo amante a las dos a efectuar estudios y experimentos
manualidades decorativas. Nos referi­ sobre el celuloide nacarado, que cons
mos a las láminas de nacarado artificial tituye estas láminas, con el fin de domi­
a las que dedicamos este trabajo. nar su natural rigidez dándole un cierto
El público llama a estas láminas na- grado de elasticidad y blandura para
carol o nacarina, porque ve en las mis­ que responda a las exigencias de las su­
mas las irisaciones sugestivas que refle­ perficies y formas irregulares que en la
jan algo de cielo, de mar y de ilusión, mayoría de los revestimientos debe
tan propias del admirable producto ani­ acompañar a los más diversos objetos, a
mal de las conchas marinas productoras fin de ser adheridas a los mismos con
del nácar. preparaciones especiales.
230 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

Las láminas de celuloide nacarado corresponde a los químicos investigado­


no son en realidad un producto nuevo, res, es el resultado de la ciencia al ser­
como se podría suponer; pues ya en el vicio del arte y de la industria que nos
año 1930 se introducían las primeras presenta así láminas de 60 X 60 centí­
láminas en el país tentando tímidamen­ metros con la irisación y el brillo carac­
te el mercado, aunque muchos años an­ terísticos de la hermosa materia que el
tes las conocíamos formando el revesti­ mundo animal sólo nos da en pequeños
miento en los volantes de dirección de fragmentos y con una dureza difícil de
los automóviles. trabajar.

G 8i.U L.O ID B
S e a b la n d a l a s lá m in a s en E s t o s d o s p r o d u c to s ta m b ié n
a g u a y ja b ó n . P o n e r u n t r a ­ a b la n d a n e l ce lu lo id e .
p o y e l c e lu lo id e su m e r g id o .

V/DR/O
S e r e t ir a n l a s lá m in a s d e l
E n c u b e t a s s e c o lo c a n l a s b a fio d el a b la n d e y s e s e c a n
M in in a s e n la m e z c la , t a p a r p r o lija m e n t e co n u n tr a p o .
p a r a q u e n o se e v ap o re.

-ALCOHOL A M /L/C O ■i PAJ?T£


-ACETATO de A fil/lO : f »
-Acero/vA . / »
•Recobres
cauio/DE

C o m p o n e n te s M ie n tr a s l a s lá m in a s e s t á n e n
d e l c e m e n to p a - a b la n d e , se a p lic a a p in c e l el
r a e l p e p a d o d e la s lá m in a s c e m e n to q u e l a s f i j a lu e g o .
d e c e lu lo id e n a c a r a d o .

Las primeras láminas que llegaron al Para obtener estas láminas ha sido
país procedían del Japón y de Alema­ necesario en primer término industria­
nia y su gran aceptación obligó a otros lizar la fabricación de la llamada “Esen­
países boreales a instalar fábricas de este cia de Oriente”. Su primera elaboración
producto. Triunfo de laboratorio, que —como el principio de todo lo que
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 231
nace— resultó sumamente costoso, y sólo se pulen a máquina las láminas resul­
permitió la fabricación de las perlas ar­ tantes en sus distintos colores, dejando
tificiales. Nuevas investigaciones demos­ listo un producto cuyo porvenir indus­
traron que las escamas de ciertos peces trial resulta ilimitado.
de mar poseían apreciable cantidad de
esta rara sustancia, de los cuales se po­ Cómo se trabajan estas láminas. Las
aplicaciones del revestimiento de celu­
loide nacarado las podemos dividir en
cuatro partes importantes de acuerdo
con el siguiente orden:
1° Ablande de las láminas para dar
les la plasticidad apropiada.
2° Adaptación de las láminas ablan­
dadas, a la forma del objeto.
3? Pegado al objeto, de las láminas
de revestimiento.
49 Lijado y pulimento final del tra­
bajo.
Ablandado de las láminas. Después
de haber cortado las plantillas o moldes
sobre la lámina nacarada, debe obtener­
se el ablande de la misma, para lo cual
existen distintos procedimientos, siendo
l a lám ina n acarada bien ablan dada se asienta el más económico el del agua hirviendo,
prolijam ente sobre el m ate ya preparado con en la cual se agrega un poco de jabón,
el cemento p ara pegar.
introduciendo después los trozos de ce­
luloide que se van a emplear, durante
día extraer a precios ventajosos. El mi­ el tiempo necesario para que se ablan­
croscopio reveló por otra parte, que la den y llegado a este punto se retiran
“Esencia de Oriente” está constituida
por numerosos cristales refringentes de
forma tubular alargada. Estos cristales
no reflejan luz sino en el sentido de su
largo en sus caras planas, y presentados
de canto resultan completamente invisi­
bles; de ahí el resultado de los cambian­
tes en las irisaciones según el sentido y
el ángulo de luz con que se miren.
En las escamas de los peces producto­
res de esta sustancia forman parte de
las células superficiales, constituyendo
un revestimiento regular y uniforme
que les da ese hermoso brillo nacarado.
Aislar esos cristales y mantenerlos en
un medio apropiado, fue el origen de
la “Esencia de Oriente”. Este moderno
producto obtenido como sustancia in­ Después de alisar las asperezas con papel de lija
alterable dio origen a la perla artificial, fin o , la pulidora con discos de paño volverá el
y el paso para obtener una masa sólida brillo y los reflejos irisados al m aterial em pa­
laminada en hojas que hoy todos admi­ ñado por el m anipuleo del trabajo.
ramos, estaba dado. Se consiguió esto
incorporando la “Esencia de Oriente” del agua, se secan prolijamente y que­
al celuloide en pasta y laminado el pro­ dan listos para el trabajo inmediato de
ducto resultante en su color natural o adaptación que se explicará más ade­
teñido con colores anílicos, trabajado lante.
entre rodillos a presión regulable, ca­ El thinner y el aceite de ricino, tam­
lentados con vapor de agua. Finalmente bién ablandan y dan plasticidad al ce­
232 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
luloide. Si las láminas se exponen al cuidarse de que no queda aire aprisio­
vapor de agua a 120° C. (vapor de pre­ nado en sus superficies cubiertas. Si se
sión), se vuelven tan blandas que pue­ forman pliegues difíciles de reducir o
den fácilmente trabajarse, pudiendo asimilar, entonces se efectuarán cortes
dárseles la forma que se desee. oportunos para eliminar sobrantes, cui­
Para ablandar las láminas química­ dando que estos cortes coincidan en las
mente y sin empleo del calor, se su­ uniones, que después serán disimuladas
mergen en una cubeta con alcohol in­ con el pulido uniformando la superficie.
dustrial en el cual se han disuelto unos
Pegado del revestimiento. Previamen­
trozos de alcanfor. No deben dejarse
mucho tiempo en esta preparación por­ te al trabajo de adaptación de la lámi­
na ablandada descrita anteriormente, es
que se ablandan demasiado.
Otra fórmula química de ablande es
la constituida por una mezcla de:
Acetona .................................... 200 c. c.
Alcohol desnaturalizado . . . . 30 „
Para ablandar con esta mezcla no de­
ben dejarse las láminas sumergidas más
de dos a tres minutos.
Para terminar con el tema del ablan­
de, damos una última fórmula compues­
ta por:
Alcohol metílico .................. 2 partes
A ceto n a.................................... 1 parte
Agua pura .............................. 2 partes
Según el espesor de las láminas (las
hay de varios espesores) se requiere de Ejerciendo una adecuada presión con las m a­
nos la lám ina se am olda a la superficie. Los
una hora a hora y media sumergidas en pliegues que no se pueden disim ular se cortan
este baño, debiendo taparse la cubeta y sueldan los bordes.
que lo contiene, para evitar su evapo­
ración. necesario aplicar sobre el lugar a recu­
Hasta aquí hemos brindado a nues­ brir, el elemento adhesivo que fijará
tros lectores varias fórmulas y procedi­ fuertemente la lámina de recubrimien­
mientos de ablande, para que cada inte­ to nacarado.
resado pueda elegir la que a su criterio Mientras las planchas o láminas se
le resulte más cómoda, y sólo nos resta encuentran en el baño de ablande, se
hacerles notar que todos los procesos aplica a pincel sobre la superficie el si­
de ablande requieren un tiempo deter­ guiente preparado compuesto por:
minado y que en ningún caso su acción
es instantánea. Alcohol amílico ...................... 1 parte
A cetona..................................... 1 „
Adaptación de las láminas ablanda­ Acetato de amilo .................... 1 „
das, Cuando se retiran del agua hir­
viendo o de los preparados químicos Esta fórmula todavía puede mejorar­
antes mencionados, las láminas ablan­ se agregándose algunos recortes de ce­
dadas se secan bien con un paño absor­ luloide para hacerla más pegajosa. Du­
bente y se colocan sobre el objeto pre­ rante cuatro a cinco minutos se sigue
viamente caléntado entre 75° a 80° C. pasando el pincel con este compuesto
y mediante compresiones con ayuda de sobre la parte a recubrir hasta que for­
las manos se van conformando a la su­ me una pasta. No debe dejarse pasar
perficie del objeto. más de un minuto entre estas aplicacio­
Si el recubrimiento ha de ser total y nes y el momento del recubrimiento,
el trabajo lo exige, se cortan a bisel los pues si secara, el pegado resultaría de­
bordes del celuloide y se sueldan con la fectuoso. Así es que de inmediato se
solución de pegar. Al presionar para aplica la lámina presionando con las
estirar el material y darle forma, debe manos en los casos que tuviera forma
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 233
redonda, esférica o irregular. Para su­ irisaciones aparecen veladas y sucias,
perficies lisas basta presionar con obje­ pero no hay que alarmarse, pues esto
tos pesados el lugar donde se desea es solamente transitorio. Dejamos secar
pegar. bien el trabajo un par de días para que
Cuando el tratamiento se hace con el celuloide se endurezca bien y ya ve­
ablande por calor, en seguida de termi­ remos cómo se puede restaurar volvién­
nado el recubrimiento debe mojarse la dole el aspecto original.
superficie con agua bien fría y si es po­ Comenzaremos por lijar las asperezas
sible sumergir el objeto en agua fría el y rebabas que puedan haberse formado
resultado es mucho mejor, pues el ce­ en las uniones, etc., empleando una lija
luloide de la lámina conservará mejor fina, y a continuación lo sometemos al
la forma que se le ha dado, con mayor pulido con disco de paño, en una puli­
seguridad. dora eléctrica.
Los discos de pulido deben untarse
Pulimento del trabajo. .En los traba­ ligeramente con una pasta que se com­
jos de ablande, conformado y pegado, pone de jabón caliente, sin resina, em­
hemos sometido a las hermosas láminas pastado con polvo de piedra pómez
nacaradas a un manoseo inevitable y tamizado impalpable. Se termina el pu­
tan riguroso que ha marchitado su pri­ limento con cal de Viena o tiza; en esta
mitiva belleza; seguramente entre los forma volverá a la superficie el brillo, y
principiantes en estos trabajos se obser­ las irisaciones producidas por la “Esen­
varán gestos de contrariedad al observar cia de Oriente” tomarán su primitivo
el cambio de aspecto sufrido, pues las esplendor.

DISPOSITIVOS PARA LA LIMPIEZA DE R ELO JES

Todo taller moderno de relojería ne­ además de las finísimas partículas de


cesita estar equipado con máquinas y polvo que pueden haber recogido pe­
dispositivos también modernos; entre netrando en su mecanismo, hasta el
estos últimos se encuentran los peque­ fenómeno de resinificación de los malos
ños aparatos destinados a la limpieza aceites lubricantes empleados y que en­
química de los relojes, algunos de ellos torpecen la marcha de la máquina, todo
muy perfeccionados e ingeniosos. esto hace indispensable una prolija lim­
Estos dispositivos destinados en un pieza que deje el metal incontaminado
principio a los grandes fabricantes de y además protegido contra la corrosión.
relojes, se han adoptado también en los
talleres de relojería que cuentan con Líquidos de limpieza. Los líquidos
mucho trabajo permanente, donde no compuestos por soluciones alcalinas y los
sólo se hacen necesarios porque limpian ácidos actúan sobre los metales limpián­
mejor que en la forma primitiva, sino dolos, pero según su grado de concen­
porque aceleran la limpieza simultánea tración los atacan con mayor o menor
de varios relojes, lo cual representa una energía, de acuerdo al tiempo que ac­
economía en mano de obra. túan y a la temperatura. Tenemos por
Es muy natural entonces, que entre otra parte los solventes de las sustancias
la limipeza individual de las piezas com­ grasas, que siendo neutros no atacan el
metal.
ponentes de cada máquina, que en mu­
chos casos debe lograrse con procedi­ Se llaman solventes neutros aquellos
mientos rudimentarios, y la limpieza en cuya composición química no enrojece
serie que brindan los dispositivos mo­ ni azulea el papel de tornasol; es decir
dernos se ha dado un paso importante que no son ni ácidos ni alcalinos y en
en beneficio de la comodidad y rapidez. consecuencia no pueden ser peligrosos
Desde las piezas que componen las para los metales. A esta clase de solven­
máquinas de los relojes nuevos, que en tes corresponde la bencina, el éter sul­
operaciones preliminares al armado su­ fúrico, el cloroformo, el tetracloruro de
fren el manoseo de los operarios, hasta carbono, el tricloroetileno y otros.
la de los relojes usados, en los cuales, Sin dejar de reconocer que algunas
234 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
de estas sustancias tienen en su fórmula condiciones para formar las menciona­
de composición un radical ácido que en das lejías, pues mezclado con un jabón
determinadas circunstancias puede dar neutro, de potasa, disuelto en agua, se
nacimiento a desprendimientos de cloro puede emplear en los aparatos de lim­
como en el caso del cloroformo o del pieza. Para esto procedemos en la for­
tetracloruro de carbono, etc., es bueno ma siguiente: en un vaso de precipita­
saber que cuando estos cuerpos son de ción de un litro de capacidad echamos
gran pureza, no dañan las piezas en tra­ medio litro de agua destilada y le agre­
tamiento. gamos cinco centímetros cúbicos de amo­
níaco oficinal y quince gramos de jabón
Lejías. Llámase así a las soluciones neutro de potasa removiendo el líquido
de sustancias alcalinas en agua. El car­ hasta que el jabón quedé disuelto. Se le
bonato de sodio, el hidrato de sodio o agrega después veinte centímetros cúbi­
de potasio, el amoníaco, etc., son sustan­ cos más de amoníaco y se calienta al
cias alcalinas. baño de arena hasta que comienza la

Dispositivo elemental para limpieza de relojes L as piezas retiradas del baño de lejía son some­
por medio de lejías. tidas a un lavado prolongado en agua común.

Las lejías tienen la propiedad de sa­ ebullición, en cuyo momento se sumer­


ponificar las grasas, haciéndolas solu­ gen las piezas que se desean limpiar,
bles en agua; esta propiedad no es ge­ acondicionadas dentro de una cestita de
neral, pues existen algunas grasas que tejido de bronce de malla fina.
no son saponificables, pero en este caso Las cestitas mencionadas son fáciles
las lejías en caliente actúan como emul­ de hacer y se pueden fabricar en for­
sionantes; su acción es más enérgica ma de poderlas encimar una sobre otra
cuando se emplean en caliente. En estas para colocar por separado las piezas de
condiciones se usan en la limpieza de distintos relojes sin temor de entreverar­
las partes gruesas de la relojería, como las cuando se sumergen simultáneamen­
ser las platinas, puentes, ruedas y el te en el baño.
tambor. Para que la lejía actúe en forma efi­
El compuesto alcalino más indicado caz, bastará remover el líquido bien ca­
resulta ser el amoníaco, pues se trata liente por medio de las mismas cestitas
de un gas que siendo extraordinaria­ sostenidas con un alambre dentro del
mente soluble en el agua y que fácil­ líquido. Cuando las piezas han queda­
mente se desprende de sus soluciones do en condiciones de buena limpieza,
por medio del calor, presta sus mejores deben someterse de inmediato a un pro­
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 235

lijo lavado con agua corriente para eli­ para la limpieza de los relojes y las con­
minar todo rastro de lejía; esto puede diciones de pureza que debían reunir
hacerse sencillamente con un recipiente para no perjudicar el metal de las má­
de hojalata de un par de litros de capa­ quinas.
cidad, bien limpio. La disposición que En realidad, los mejores solventes
para la limpieza de relojes son: el clo­
roformo, el sulfuro de carbono, el éter
sulfúrico y la bencina; pero son tam­
bién los más peligrosos por su fácil in­
flamabilidad y el peligro de explosión
que presentan cuando sus vapores se

Después del lavado se sumergen en alcohol


puro de 96 grados.

ilustra la figura es sumamente elemen­


tal: la canilla del agua se empalma por
medio de un caño de goma a un tubo
de bronce ligeramente acodado, que pe­
netra hasta el fondo del recipiente. Este
dispositivo permite hacer correr el agua
renovada continuamente, la que desbor­
da en la parte superior por un caño co­
locado al efecto.
Pasado un tiempo que estimamos con­
veniente, se retiran las piezas del baño
de enjuage, se escurren bien y se sumer­
gen por un momento en alcohol puro
de 96 grados. Esto tiene por objeto eli­
minar las más mínimas porciones de
humedad, pues el alcohol actúa como
un fuerte deshidratante. Las piezas re­
tiradas del alcohol se pueden exponer
Extractor "Soxhlet” adoptado p ara lim pieza de
en las mismas cestitas a una corriente de relojes con solventes volátiles.
aire caliente que provoca ún secado rá­
pido, pero debe cuidarse que el aire no
encuentran en ambientes cerrados. Por
arrastre partículas de polvo.
las mencionadas circunstancias es muy
L im p ie z a con solventes volátiles. conveniente echar mano a elementos
Oportunamente dijimos en qué consis­ menos peligrosos o cuya manipulación
tían los solventes de las sustancias grasas no represente ningún peligro, tales
que se empleaban o podían emplearse como el tetracloruro de carbono y el
236 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
tricloroetileno de alto grado de pureza. traz A, hasta la mitad con tetracloruro
Para trabajar con estos líquidos en la de carbono, bencina o cualquier otro de
limpieza de relojes finos de pequeño los solventes citados; se ajusta en C el
tamaño, proponemos el siguiente apara­ cuerpo B, dentro del cual se ha intro­
to de laboratorio químico, conocido por ducido en el espacio interior H la má­
el nombre de “extractor Soxhlet”, ilus­ quina o pieza a limpiar; se tapa con el
trado en la figura. El mismo está for­ refrigerador conectando los caños de
mado por tres partes independientes goma para el agua de circulación y se
que se unen entre sí para formar el enciende el mechero Bunsen. En este
conjunto sostenido a su vez por un pie momento se inicia el funcionamiento
de fundición y barra vertical de hierro con calor suave; cuando el solvente
toma la temperatura de ebullición, los
vapores que destila pasan a través del
tubo D al cuerpo H donde se condensan
parcialmente cayendo al fondo, donde
se encuentran las piezas a limpiar; el
resto de los vapores continúa subiendo
y al condensarse en el refrigerador R
caen por gravedad en H, donde se va
acumulando el solvente y lavando al
mismo tiempo las piezas de relojería;
así las cosas, cuando la cantidad de lí­
quido consigue rebasar el nivel E mar­
cado con línea de puntos, se carga el
sifón S y en este momento descarga au­
tomáticamente todo el solvente conden-
sado en H, volviendo al matraz A, desde
donde se repite el ciclo en forma inter­
mitente, obteniéndose así la limpieza
con renovación continuada de solvente
puro y recién destilado, lo cual consti­
tuye una garantía del más alto grado
de limpieza.
D ispositivo de fabricación casera p ara limpieza Otro aparato más elemental y que
de relojes para solventes volátiles con disposi­
tivos d e recuperación. puede ser de fabricación casera, es el
de la figura siguiente, constituido por
con tres abrazaderas. Se trata de un des­ un baño-maría hecho con dos recipien­
tilador de funcionamiento continuo for­ tes de hojalata, concéntricos; como es
mado por un matraz A, de vidrio resis­ natura], en el mayor va el agua de ca­
tente al fuego, en el cual enchufa el lentamiento y en el central el solvente
cuerpo B, también de vidrio, formado de la limpieza.
por un grueso tubo central H, dentro El recipiente del agua lleva un dis­
del cual se colocan las piezas a limpiar; positivo B que permite controlar el ni­
en la parte superior enchufa un refri­ vel del depósito A y agregar por el mis­
gerador a bolas, tipo Allihn, entre cu­ mo el agua necesaria para mantener el
yas paredes circula agua fría que se con­ nivel constante. Una tapa anular con
duce por tubos de goma con entrada en un cañito para dar salida al desprendi­
1 y salida en 2, conectando con una miento del vapor completa la estructu­
canilla de agua corriente y desaguando ra del primer recipiente; el depósito
en una pileta. central C destinado a los solventes es
Estos aparatos se fabrican de distin­ asegurado en su base por medio de tres
tas capacidades, que varían entre 60 y patitas soldadas o remachadas, para evi­
250 centímetros cúbicos de capacidad tar efectos de flotación o desplazamien­
del matraz. Se venden en las casas de tos motivados por el hervor del agua.
instrumental científico y de laboratorio Un embudo de vidrio, invertido, E,
y en droguerías importantes. Su funcio­ tapa el recipiente C, descansando sobre
namiento es como sigue: se carga el ma­ tres pequeños ángulos de retención.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 237

Por el tubo del embudo de vidrio se piezas contenidas en la cestita, éstas se


pasa un alambre con gancho para sos­ levantan por medio del alambre y se sus­
tener las cestitas que contienen las pie­ penden sobre el nivel del líquido para
zas de relojería que deben someterse a recibir la acción de los vapores; se apa­
la operación de limpieza. ga luego el fuego y al cabo de un rato
Para el funcionamiento de este apa­ se retiran las piezas y se lavan con alco­
rato se coloca el mismo sobre una fuen­ hol de 96°, como dejamos explicado an­
te de calor y cuando la temperatura teriormente.
conveniente se comunica al solvente se Para terminar, damos una importan­
origina un principio de destilación du­ te recomendación y es que por los mé­
rante el cual los vapores se condensan todos descritos no deben ser tratadas
en las paredes del embudo y en forma las piezas más delicadas del reloj, como
de líquido caen nuevamente al reci­ ser el espiral, el volante y el áncora, las
piente. cuales deben ser limpiadas en frío con
Cuando el solvente ha limpiado las éter sulfúrico o tolueno puros.

TRATAMIENTO DE LA CRIN ANIMAL PARA LA


FABRICACIÓN DE CEPILLOS Y PINCELES

Con el nombre de crin o cerda animal uniforme, cuyo aspecto se ilustra en la


se distinguen los pelos gruesos y largos figura; estos atados se conocen en el
de los equinos, porcinos y otros anima­ gremio con el nombre vulgar de "cho­
les de pelo duro. rizo” y las crines o cerdas se encuentran
La mayor producción de crin provie­ en él tal cual han sido cortadas del ani­
ne de los caballos, de las cerdas de la mal, cuya operación se llama "cerdear”,
cola especialmente, siguiendo las del siendo así que se encuentran sin ningu­
tusado del pescuezo y la recogida en el na limpieza previa al “cerdeado”.
faenamiento de cerdos en mataderos. En tales condiciones es necesario so­
La crin o cerda tal como se obtiene meter la crin a un lavado lo más pro­
de los animales mencionados se encuen­ lijo posible para valorizar la mercadería
tra sucia con tierra, abrojos y otros cuer­ e impartir una excelente presentación a
pos extraños recogidos en el campo o en los artículos con ella elaborados.
los potreros. Su aspecto derivado de esta Para llevar a cabo este lavado se pro­
suciedad, presenta a la crin sin brillo, cede en la forma siguiente: se toman
de aspecto mate y con un cierto dejo de los atados —“chorizos”— y sin despren­
grasitud y áspera al tacto. En estas con­ derles la atadura de origen, a fin de
diciones su uso industrial no es acepta­ evitar que se suelten las hebras, se co­
ble ni presenta ninguna ventaja, razón locan en un tacho metálico en el cual
por la cual se debe someter a un trata­ se hace hervir una determinada canti­
miento de limpieza que comprende una dad de agua —según las necesidades—
serie de operaciones fáciles de realizar con el agregado de 30 gramos de soda
y que le dan finalmente las condicio­ Solvay por cada litro de agua empleada.
nes necesarias para los fines a que se El tacho debe permanecer al fuego y
destina. mantener los “chorizos” dentro de un
Después de extraída del animal, la hervor continuado por espacio de dos
crin sufre distintas manipulaciones an­ horas como mínimo. Después de trans­
tes de llegar con el grado de depura­ currido el tiempo mencionado, los ma­
ción necesaria a manos del operario o nojos o chorizos se retiran y dejan es­
industrial que la convierte en cepillos, currir colgados en alambres como se
pinceles, escobillones, etcétera. ilustra en la figura correspondiente.
En primer término, la cerda es en­ Una vez escurridos y oreados son lle­
tregada por los proveedores suelta o cla­ vados a una estufa u horno donde se
sificada, según sea de porcinos o de ca­ mantienen a una temperatura modera­
ballos. La de estos últimos viene en da de 60° C. a fin de que se sequen de
atados de un peso aproximadamente los últimos restos de agua del lavado.
238 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Si este trabajo se realiza en el campo, Con el peinado se eliminan las cer­
puede usarse a falta de estufa el infal- das sueltas y se desenredan las enrula­
table y clásico horno de barro para pan, das o atravesadas en la dirección de las
sin descuidar la temperatura que hemos hebras, dejando peinado el atado.
mencionado, que es la indispensable El peinado contribuye también a me­
para llevar bien el proceso del secado. jorar la limpieza y la crin va quedando

/ / FO&O/iA) O S TOAf/1/? ¿OS


a taz> o s ¿>e c/?/ a/
S A S S S /O S SO/? S í SS/A/S.

Después de un tiempo prudencial, más dócil y mejorando su aspecto y fle­


cuando se calcula que el secado ha ter­ xibilidad.
minado, se toman los atados de crin con A continuación de este trabajo se
ambas manos y se peinan en el peine vuelve a repetir nuevamente todo el tra­
cuya estructura muestra la figura; pei­ tamiento desde el principio, empleando
ne que recuerda más a un rastrillo de un baño nuevo, pues el primero queda
jardinero sin el mango, posee púas altas por lo general muy sucio e inservible.
y aplanadas en el sentido en que se Cumplidos los dos baños menciona­
peina. El mismo va afirmado al borde dos con el respectivo secado y peinado
de una mesa o banco de trabajo. de la crin, se llevan los manojos o “cho­
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 239

rizos” a un baño jabonoso que debe ser Otro apresto para darle un poco más
también caliente. Para este baño se em­ de rigidez y brillo duradero a la crin, y
plea la misma vasija o tacho, y por cada que permite modelar las hebras dándo­
litro de agua se agregan 20 gramos de les la conformación deseada, se obtiene
jabón en polvo. Esta solución jabonosa con la aplicación del preparado que da­
se calienta hasta hervir, y como en los mos en la siguiente
primeros baños, los manojos de cerda
se mantienen en este hervor durante Fórmula:
un par de horas. Al cabo de este tiempo Agua de lluvia ................ 5 litros
se retiran del baño, se dejan escurrir, se Bórax ................................ 200 gramos
orean, se secan al horno y se peinan. Goma laca en escamas .. 200 „
Algunos atados de crin necesitan has­
ta tres veces este tratamiento para que­ Si no se cuenta con agua de lluvia,
dar en condiciones, terminando siempre puede usarse agua destilada. Se calien­
con un peinado prolijo que las pule ta el agua con el bórax hasta hervir, y
y deja brillantes, además de suaves al durante el hervor se agrega de a poco
tacto. la goma laca removiendo el líquido
para su completa disolución,
Mejoramiento de la cerda. Si a pesar En este preparado se sumergen las
de los tratamientos de limpieza y pei­ crines que se desean mejorar, y luego
nado que acabamos de describir, se de­ se dejan escurrir y secar como en los
sea todavía mejorar más la presentación casos anteriores, pasándolas finalmente
de la cerda, la misma se puede tratar por el peine para su terminación.
con el siguiente preparado:
Fórmula: Blanqueo de la erra. La crin negra
Goma tragacanto ............ 15 gramos no se puede volver blanca, pero la blan­
Glicerina .......................... 100 „ ca, amarilla o gris se pueden hacer per­
Agua de lluvia ................ 5 litros fectamente blancas. A este objeto, des­
pués de soportar el tratamiento general
Se sumergen los manojos en esta pre­ de limpieza que hemos expuesto al prin­
paración durante unos 10 minutos y se cipio, se lavan con agua clara y calien­
retiran dejándolos escurrir; se secan al te y se tienen doce horas en una solu­
horno y se peinan. Esto constituye una ción de agua oxigenada alcalinizada con
especie de apresto que mejora mucho la amoníaco. Finalmente se lavan con agua
cerda. clara y se secan lentamente.

E X T IN T O R E S i INCENDIOS

Nunca resultan suficientes las reco­ micos que actúan respectivamente en la


mendaciones y las precauciones que se siguiente forma:
toman para precaverse de los incendios.
La distracción al tirar al suelo un fósfo­ 1?) Por enfriamiento.
ro encendido o la colilla de un cigarri­ 2°) Por sofocación.
llo, o el simple hecho de fumar cerca 3P) Por separación de la l l a ma del
de líquidos inflamables que desprenden combustible.
vapores pueden originar un incendio de
proporciones insospechadas. Por enfriamiento. Se utiliza la acción
Combatir el fuego de los incendios es del agua.
asunto sumamente delicado que para
hacerlo bien se requieren conocimien­ Por sofocación. Se consigue cuando
tos técnicos adecuados con los métodos se extingue el fuego cubriéndolo con
que deben adoptarse teniendo en cuen­ mantas o con otro elemento que lo aho­
ta los cuerpos en combustión. gue privándolo del contacto del aire, tal
La extinción de incendios puede con­ como la arena, tierra seca, polvo de la­
seguirse empleando medios físicos o quí- drillo, etcétera.
240 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Por separación de la llama. Se em­ gueras, existe el peligro de los fuegos
plea en el caso de líquidos y sustancias de la clase c), mientras no se corte la
inflamables donde la acción del agua corriente; es decir, que cuando el cho­
es ineficaz; para esto se pueden emplear rro de agua enfrenta un conductor eléc­
dos métodos siempre que la magnitud trico, llave, boca de toma, etc., el que
maneja la manguera puede recibir una
descarga de corriente que le acarree gra­
ves consecuencias. Igual peligro existe
para los extinguidores llamados “soda
ácido”; en cambio, existe otro tipo de
extintor muy parecido al anterior que
no ofrece ningún peligro en su manejo,
pues se encuentra cargado de gas anhí­
drido carbónico, del que ya hablamos,
PfPTA l/C A D E /HAU A p /fíA APASA
e í ////C /A D O A Í M filA M A P Se
como el más indicado para incendios de
€ í A C A /rp PAZ C ///A SA /PTPA / la clase b).
Para pequeños comercios y casas de
del incendio lo permita. El primero familia pueden habilitarse dispositivos
consiste en mandar a presión unas rá­ extinguidores de incendio cuya fabrica­
fagas de gas carbónico sobre la base de ción casera es sumamente sencilla y su
la llama; para esto se emplea un reci­ eficacia indiscutible; nos referimos a las
piente de acero que contiene el gas car­ granadas de tetracloruro de carbono,
bónico comprimido a alta presión, al que sirven indistintamente para los fue­
que se le da salida abriendo un robinete gos de las tres clases.
y se orienta por medio de un caño de
dirección. El segundo método consiste
en separar la llama por medio de una
tela metálica con malla de tejido de
fiambrera.
También podemos clasificar los fue­
gos en tres clases, de acuerdo con sus
características, a saber:
a) Fuegos cuyo combustible es made­
ra, papel, carbón, resina, arpillera
y otros productos sobre los cuales
la acción refrescante del elemento
extinguidor es de gran importan­
cia y eficacia, tal como el agua.
b) Fuegos que se alimentan de mate­
riales inflamables líquidos o que
al mojarse desprenden gas combus­
tible, como el carburo de calcio,
en los cuales es indispensable un
elemento sofocador.
c) Fuegos originados en instalaciones
eléctricas (tableros de control, cor­
tocircuitos, etc.) donde es indispen­ EXTINTOR PORTATIL E X T IN T O R A G A S
SO D A - A C ID O ANHIDRIDO CARSON/CO
sable que el elemento extinguidor
no sea un líquido conductor de la
corriente eléctrica. PREPARACIÓN DE LAS
GRANADAS CO NTRA INCENDIO
Como el agua es el líquido que se
encuentra a mano en todas partes, es Estas granadas se pueden fabricar
también el más indicado para los fue­ con las ampollas de vidrio fino de las
gos de la clase a), pero, si en el lugar lámparas eléctricas quemadas, eligiendo
del incendio existen instalaciones eléc­ para ello las de mayor tamaño. Se les
tricas y el agua se proyecta con man­ quita el gollete metálico a fin de dejar
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 241
libre el tubito por donde se ha practi­ arrojar en el momento oportuno contra
cado el vacío, dejando tal cual el resto la base del fuego. Así arrojadas con
con su filamento, que no nos molesta. fuerza, la ampolla de vidrio se rompe
En un recipiente de forma y tamaño y el líquido en contacto con el fuego
apropiado colocamos el tetrocloruro de desprende vapores clorados que sofocan
carbono e introducimos en él la parte rápidamente el incendio.

D £ ¿ A ¿A M P A R A Qi/BANADA

CORTANDO e ¿ TOBO ON t/AC/O


DGNTRO DPI /GTRACÍORORO X CAR­
BONO R A M C A R G A R ÍA AAfROCÍA

donde estaba el gollete y debajo del Debe comprenderse que el uso de las
líquido, por medio de una pinza, rom­ granadas es sólo eficaz para principios
pemos el tubito del vacío; en este mo­ de incendio, como recurso inmediato, y
mento el tetracloruro de carbono co­ no para fuegos de gran amplitud.
menzará a entrar rápidamente llenando Como el tetracloruro de carbono no
casi por completo el globo de vidrio. es un producto fácil de conseguir fuera
En esta forma quedan las lámparas de los grandes centros de población, he­
quemadas convertidas en granadas ex- mos contemplado la forma de fabricar
tintoras de incendio, que se colocan en eficaces granadas extintoras empleando
grupos de seis en repisas de madera otros preparados líquidos con productos
fijas en la pared y siempre listas para químicos fáciles de conseguir. A conti-
242 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

nu ación damos las fórmulas, de prepa­ Podríamos citar muchas otras fórmu­
ración sencilla y de bajo costo: las de compuestos para apagar incen­
dios, líquidos, en polvo o en pasta y con
a) Sal de amoníaco, dos partes disuel­ formación de espuma, pero de prepara­
tas en 200 partes de agua. ción más complicada y algunas como
b) Alumbre calcinado 3 % partes en las que generan espuma que a más de
100 partes de agua. requerir dos líquidos separados necesi­
c) Sulfato de amonio 30 partes en 50 tan máquinas especiales para su empleo.
de agua.
d) Sal de cocina 20 partes en 400 de
agua.
e) Carbonato de sodio S % partes en
50 de agua.
f) Silicato de sodio líquido (vidrio
soluble) 30 partes.
Se mezclan estas soluciones en el or­
den en que están indicadas, se vierten
en un recipiente de capacidad apropia­
da y se le agregan 200 partes de agua
mezclando bien todo. Se deja reposar
este preparado durante unas 10 horas,
para que se clarifique, dejando un se­
dimento en el fondo del recipiente; la
parte clara es la que se utiliza para lle­
nar las granadas extintoras tal como se
indica para el tetracloruro de carbono. Consideramos que con las fórmulas
Estas granadas sirven para las tres indicadas se puede preparar y tener
clases de fuego, pues a más de actuar siempre a mano un elemento que es
por enfriamiento, al evaporarse el líqui­ muy necesario, aunque nadie sabe cuán­
do, dejan sobre la superficie del com­ do, pero que nos da más confianza y
bustible una película salina que lo aisla seguridad, por lo cual lo aconsejamos
del oxígeno del aire sofocando las lla­ tener en todos los hogares donde existe
mas y desprendiendo vapores amonia­ siempre un frasco con bencina para qui­
cales. tamanchas y otro con alcohol para ca­
Existen todavía fórmulas más senci­ lentadores.
llas y baratas para cargar granadas ex­ Para terminar, daremos un último
tintoras, tal como la simple solución de consejo: “En todos los hogares donde
amoníaco, que es de gran poder extin­ se acostumbra usar bencina u otros sol­
tor. También pueden cargarse con una ventes inflamables para limpiar la ropa,
solución formada por: para evitar todo peligro debe agregarse
a los mismos una cuarta parte de su vo­
Sal de cocina .......................... 1 kilo lumen de tetracloruro de carbono; esto
Sal de amoníaco .................... 5 kilos sólo anula todo peligro de incendio de
Agua ....................................... 5 litros estos solventes.”

CERAS PARA LUSTRAR

El lustrado a la cera, de muebles, ma­ te su conocimiento, por lo cual, antes


deras y pisos, es un procedimiento que de entrar en materia, conviene que pa­
por ser económico, sencillo y rápido, semos revista a las distintas clases de
goza de gran aceptación y da a la ma­ cera y otras sustancias empleadas en la
dera un mejor aspecto y realce. elaboración de estos productos y al mis­
Existen muchísimas fórmulas y pro­ mo tiempo que hacemos su presenta­
cedimientos para el lustrado a la cera, ción y damos sus características, nues­
siendo por lo tanto ameno e interesan­ tros lectores podrán tomar nota de las
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 243
posibilidades que se les pueden presen­ lación seca de la hulla y la turba. La
tar para ensayar las distintas combina­ parafina no reacciona con ningún reac­
ciones. tivo químico, siendo tanto más aprecia­
da cuanto más alto es su punto de fu­
CERA DE ABEJAS sión. Se la emplea en la fabricación de
velas y barnices, para la impregnación
Es el conocido producto de la secre­ de vasijas de madera y toneles de cer­
ción de las abejas; se conoce en el co­ vecería, para el revestimiento y protec­
mercio con los nombres de cera virgen ción de quesos y otras sustancias alimen­
o cera amarilla y cera blanca, esta últi­ ticias, etcétera.
ma llamada así porque ha sido depu­ Según su procedencia (de petróleo,
rada y blanqueada por procedimientos helmotina, ozoquerita, cera mineral, pez
químicos. La cera es poco soluble en mineral) varía su punto de fusión, sien­
alcohol en caliente, e insoluble en frío; do el más elevado el de 90° C.
es completamente soluble en el éter, en Existe parafina líquida, llamada tam­
la esencia de trementina, en la nafta, la bién aceite de parafina; masa manteco­
bencina y el sulfuro de carbono. sa llamada vaselina, siendo la parafina
sólida de aspecto casi cristalino la que
CERA JAPONESA tiene más valor.
Es una sustancia vegetal que perte­
nece a las grasas y se extrae del fruto ESTEARINA
del “Rhus sucedánea”, siendo entre nos­
otros poco conocida. Tratado el sebo de carnero por el
éter hirviendo, se obtiene la estearina
en forma de laminillas blancas y bri­
CERA DE M IRTO
llantes; es un cuerpo blanco sólido; fun­
Es también una sustancia grasa vege­ de a 70° C., insoluble en el agua y solu­
tal extraída del fruto de la “Myrta ce­ ble en el éter, la bencina, la esencia de
rífica”. trementina, etcétera.

CERA CARNAUBA ESPERMA DE BALLENA


Muy conocida entre nosotros, es una Otro elemento que aparece también
de las ceras vegetales más duras, que en algunas fórmulas es la esperma de
funde entre 83° y 85° C. Esta cera se ballena o espermaceti; es una sustancia
encuentra en las palmas de la planta grasa extraída de la cabeza de varias es­
"Copérnica cerífica”, que es una pal­ pecies de ballenas y otros cetáceos de
mera del Brasil que se conoce con el los mares glaciales. Esta grasa, con el
nombre vulgar de palmera caranday. calor del animal y una grasa líquida
Como dijimos, es una cera dura, que­ que la acompaña, se mantiene fluida,
bradiza, insípida e inodora. Por estas pero al morir el cetáceo se solidifica. Se
excelentes condiciones es muy aprecia­ separa casi siempre en los mismos bu­
da para la preparación de ceras para ques balleneros por compresión de la
lustrar. parte líquida; se lava después con lejía
de potasa y se funde con agua.
CERESINA La esperma de ballena pura es sólida,
Es una sustancia cerosa extraída de muy blanca, de fractura brillante, con
la ozoquerita o cera fósil. Está constitui­ brillo de perla, de aspecto cristalino;
da por una mezcla de hidrocarburos; se funde de 40° a 50° C., es muy soluble
la encuentra en las proximidades de los al éter, cloroformo y sulfuro de carbo­
terrenos petrolíferos de Galitzia y otras no, poco soluble en el alcohol y en la
regiones. Pertenece al grupo de las pa­ bencina.
rafinas.
PREPARACIÓN DE LAS MADERAS
PARAFINA PARA LU ST R A R
Es una sustancia blanda de aspecto Las maderas que van a ser sometidas
alabastrino que se obtiene de la desti­ al lustrado deben ser maderas ya pulí-
244 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
das y teñidas con el color de fondo por Después de aplicada la cera se deja
medio de anilinas u otros colorantes reposar un rato, para terminar dándole
apropiados y una mano de barniz o laca lustre por medio de un paño, con mo­
que a más de tapar los poros forma una vimiento circular a favor del hilo.
superficie dura que da realce al lustre A continuación damos algunas fór­
final. Las ceras, aunque contengan sus­ mulas:
tancias colorantes, si no tienen un fon­
do preparado no son capaces de formar Cera para dar brillo a los muebles
un fondo bueno.
Se prepara la superficie de la madera Cera carnauba .................. 100 partes
lijando con lija mediana y luego con Esencia de trementina . . . 300 „
lija fina, frotando siempre en direc­ Petróleo ............................. 700 „
ción del hilo de la madera. Cuando con­ Alcanina o ancusina ........ 110 „
sideramos terminado el lijado, cosa que
notamos al tacto pasando la mano sobre La preparación de las ceras siempre
la superficie del trabajo, limpiamos eli­ exige buen grado de prudencia, pues
minando todo el polvo. Si es necesario debiéndose preparar al fuego con sol­
tapar poros o rajaduras lo haremos con ventes inflamables, todas las precaucio­
cera o con goma laca fundida con un nes son pocas. Debe fundirse la cera al
poco de resina, y si no es cosa delicada, baño-maría en recipiente de hierro y
podemos hacerlo con masilla común. en fuego sin llama o poner sobre el fue­
Procedemos luego a darle color según go una chapa amplia, de hierro, sobre
nuestro gusto, ya sea con nogalina her­ la cual se pone luego el recipiente del
vida y un poquito de potasa para que baño-maría, retirándolo cuando la cera
muerda o con colores de anilina espe­ está fundida; lejos del fuego, se le agre­
ciales para madera, solubles en agua o ga el colorante de ancusina, revolvien­
en alcohol. También podemos usar co­ do después el petróleo y finalmente el
aguarrás.
lores al aceite y al aguarrás.
Como en esta fórmula empleamos un
Si se trata de maderas muy porosas producto poco conocido como es la al-
se insiste en las manos de fondo, pu­ canina o ancusina, presentaremos este
diéndose aplicar también con espátula producto a nuestros lectores: la alcani­
pasta de albayalde coloreada al tono o na, también conocida por ancusina, rojo
color que se quiere dar, y una vez seca ancusa y ácido ancuso, es una materia
se alisa suavemente con una lija fina colorante extraída de la raíz de la “Al-
ya usada a fin de no levantar el color, kana tintórea”. Es una materia amorfa
siempre frotando contra el hilo o fibra de color rojo oscuro, con reflejos me­
de la madera para que los poros se ta­ tálicos; soluble en alcohol, en éter, en
pen mejor. los aceites grasos y esenciales, e insolu­
Si el trabajo ha resultado bien, po­ ble en el agua. A 100° C. se reblandece;
demos aplicar una mano de barniz para con los álcalis y tierras alcalinas forma
terminar. Para el lustrado final se usa compuestos azules solubles en agua. Con
una buena cera de las empleadas para las sales metálicas da compuestos inso­
pisos o preparados para muebles, que lubles. El papel impregnado en una
son más o menos parecidas. solución de raíz de ancusa, se emplea
Para ello se rocía con cera una esto­ en el análisis químico como el papel de
pilla de algodón y se aplica de manera tornasol.
que la cera se escurra de la tela y pase La ancusina comercial que se emplea
a la madera. Si se trata de superficies para dar color rojo a la madera, a los
grandes, es más práctico el uso de la aceites y grasas, es una masa resinosa o
brocha, especialmente cuando se aplica especie de pomada que se prepara tra­
la primera capa, siendo muy convenien­ tando por el éter de petróleo (nafta A),
te para que la cera penetre mejor en la la raíz de ancusa y evaporando después
madera. el disolvente.
En tiempo frío es conveniente calen­ También se encuentra la ancusina en
tar la cera al baño-maría, pues en esta el comercio en forma de polvo rojizo y
forma es más fácil su aplicación y pe­ tiene una gran aceptación para el teñi­
netración en la madera. do de la madera, y es empleada en pe-
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 245
quefias dosis para dar color al agua de sina y de 30 a 60 partes de parafina. Se
colonia y otros productos de perfu­ forma así una especie de betún amari­
mería. llo claro, que queda listo para aplicarse.

Otras fórmulas Cera sin solventes inflamables


Cera roja para dar brillo a los mue­ Orleáns ................................. 70gramos
bles. Se tratan en frío y después se filtra. Carbonato de potasio . . . 500 „
Raíces de ancusa ............ 180 gramos Cera amarilla .................. 500 „
Esencia de trementina . . . 150 „ Cola transparente ............... 50 „
Se funden aparte en fuego suave 100 Se funde la cera y se le agrega el co­
gramos de cera amarilla y se mezclan lorante de Orleáns, se disuelve la cola
con la solución anterior. Con esta pre­ en medio litro de agua y se agrega el
paración se moja una estopilla de algo­ carbonato de potasio a 5 litros de agua
dón y se frotan los muebles como se mezclando luego todas las sustancias
indicó oportunamente. que se ponen al fuego lento durante
unas tres horas; se revuelve, se espuma
y se pasa por un colador. El líquido se
Otra preparación sin cera, que da pasa sobre el suelo bien limpio y seco;
buenos resultados, se hace con 100 gra­ se aplica en caliente, se deja secar y se
mos de aceite de linaza, 700 c. c. de éter, da luego una segunda mano; finalmente
un litro de esencia de petróleo. Se per­ se cepilla hasta que sale brillo.
fuma con 50 gramos de esencia de mir- El colorante Orleáns de esta fórmu­
bana y se colorea a voluntad con cúr­ la es un colorante rojo ladrillo oscuro
cuma, Orleáns o ancusina. Se aplica que se conoce también con el nombre
con paño de lana y se frota bien hasta de urucú o roucú y bixa; se extrae de
obtener lustre. la semilla de la “bixa orellana’', arbusto
que crece en la Guayana francesa, en el
Brasil y en la Argentina, encontrándose
FÓRMULAS DE CERA Y LU STRES en estado salvaje en el departamento de
PARA PISOS Orán, en Salta.
Cera en polvo para salones de baile. Otras fórmulas
Se llama así a unas preparaciones secas
que por su bajo costo se emplean para Se disuelven:
los pisos de los salones de baile y que Carbonato de potasio . . . 5 gramos
interesa conocerlas por s er prácticas Agua de llu v ia ................ 4 % litros
para el uso indicado, ya que no necesi­
tan aguarrás ni otros solventes que en­ Se añaden en caliente 3 kilos de cera
carecen el producto. amarilla y se agita; si la masa queda
Esta preparación está compuesta por muy clara se le agrega 1 kilo de ocre
raspaduras de parafina y estearina (ra­ dorado; y así que se va espesando se
ras veces contiene esperma de ballena) retira del fuego, se vierte en moldes y
por partes iguales, adicionada de dos se deja enfriar. Para su aplicación se
partes de polvo de talco. Para su apli­ disuelve en caliente 250 gramos de esta
cación se espolvorea el piso y los baila­ preparación en litro y medio de agua,
rines terminan el trabajo de fijarla. se agita y se aplica al suelo mediante
un pincel. Una vez seca se le da brillo
Cera en pasta. Como comenzamos por medio de un cepillo de cerda y
con la cera en polvo, seguiremos aho­ finalmente con un paño.
ra con una fórmula de cera en pasta
que si se quiere se puede disolver en Cera de parafina
aguarrás para su aplicación o usarse tal
como resulta. Se funden:
Para su preparación se funde ozoque­ Parafina ............................. 1 kilo
rita y se mezcla con 10 partes de azufre Aceite de palma ................ 25 gramos
en polvo, una pequeña cantidad de re­ Esencia de m irb a n a .......... 5 „
246 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

Estos ingredientes se funden y se Otra fórmula:


vierten en moldes dejándose enfriar. Cera virgen ...................... 150 gramos
Para usar esta preparación se debe fun­ Parafina ............................ 100 „
dir de nuevo y aplicar en caliente me­ Aguarrás ............................ 500 „
diante un pincel. Finalmente debe dár­ Nafta ................... 500
sele brillo por medio de un cepillo. Amoníaco .......................... 100 „
Agua de lluvia ................ 1 litro
Cera a la ozoquerita. Se funden y
mezclan: ozoquerita, 85 partes; cera de En esta fórmula los solventes volátiles
carnauba, 15 partes; se le agrega el pig­ llenan las funciones de un carro que
mento de colorante soluble que se desee lleva ladrillos a una obra, los descarga
y se aplica en caliente como en el caso y se va. En nuestro caso, el aguarrás, la
anterior. bencina y la nafta, vienen a ser el carro
que deja la cera sobre el piso y se va,
Ceras líquidas con solventes inflama­ porque se evapora. Ahora bien: el ve­
bles. Estas fórmulas corresponden apro­ hículo que nos lleva los ladrillos a la
ximadamente a la mayoría de las ceras obra puede ser un carro tirado por ca­
preparadas que se venden en el comer­ ballos o un camión automóvil; cualquie­
cio. Las proporciones que damos no son ra de los dos vehículos llena para el
rigurosas, y dentro de ciertos límites constructor las mismas funciones, pues
pueden variarse a voluntad. lo que a él le interesa es tener los ladri­
llos en la obra, pero para el que manda
Cera .................................... 250 gramos los ladrillos el carro le resulta más eco­
Cera carnauba .................. 50 „ nómico que el camión, por su costo,
Bencina de petróleo ........ 400 pero el camión es más rápido aunque
Aguarrás ............................ 500 el resultado final, que es la obra, es el
mismo por los dos medios de transporte.
Amoníaco concentrado . . 150 „
Placemos estas consideraciones para
Agua .................................. 1 litro aclarar ciertos conceptos equivocados
Esencia de mirbana ........ 40 gramos respecto a si el aguarrás da mejor lus­
tre que la nafta o la bencina empleada
Se funden las ceras al baño-maría; en las ceras. Pero como en el caso del
cuando están fundidas se retiran lejos camión o el carro que lleva los ladri­
del fuego y se les agrega el aguarrás y llos a la obra y después se va, lo mismo
la bencina de petróleo revolviendo con­ estos solventes volátiles dejan sobre el
tinuamente; se le agrega luego el amo­ piso el compuesto de la cera y se van
níaco y la esencia de mirbana, siempre por evaporación, y así como el camión
revolviendo la preparación, y por últi­ se va más rápido que el carro, el agua­
mo se agrega el agua caliente, pero no rrás o esencia de trementina se irá más
hirviendo. Una vez fría, la cera toma el rápido que el disolvente menos volátil,
aspecto de una crema espesa. En estas pero el resultado es el mismo. En con­
condiciones, sirve para lustre de color clusión, el que quiera economía use sol­
natural, pero si se quiere dar algún co­ ventes baratos (menos volátiles), y el
lor, sólo basta agregarle anilinas solu­ que quiera rapidez use solventes más
bles o pigmentos adecuados, como tierra volátiles (más caros), para lustrar más
de Siena, etcétera. pronto.

BLANQUEO DE LA CERA VIRGEN

La cera virgen es, por lo común, de trabajo de blanqueo y depuración de la


color amarillo sucio y viene además cera es motivo de industria lucrativa.
acompañada de ciertas impurezas. Para Previo al proceso de blanqueo, debe­
ciertos usos en la industria es indispen­ mos hacer la depuración de la cera, que
sable el empleo de la cera blanca y per­ se practica en la forma siguiente: en
fectamente depurada, de manera que el una olla o recipiente enlozado de sufi-
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 247

cíente amplitud, ponemos agua hasta la por medio de un cucharón se extrae


mitad; se agrega la cera a depurar de desde la superficie tratando de no tocar
manera que el contenido del recipiente el fondo para no revolver el sedimento
no llegue al borde, sino que como me­ formado y se echa en recipientes de
dida de seguridad se deja unos 15 cen­ boca ancha untados de aceite o grasa.
tímetros debajo del borde. Este reci­ La cera así depurada se funde de
piente se pone al fuego y se hace hervir nuevo en mitad de agua y mitad de cera
un rato, después de lo cual, cuando la y una cuarta parte de alumbre. Se deja
cerá está perfectamente fundida con el al fuego un rato y después se retira y,
calor del agua se retira del fuego y a por medio de una criba o colador lleno
medida que se revuelve con una espá­ de agujeritos, se echa fundida para que
tula de madera se le echa poco a poco, caiga en forma de lluvia en un reci­
con precaución, una cucharada de ácido piente con agua fría. Se decanta luego
sulfúrico. La cera, bajo la acción del el agua y se recoge la cera que posible­
ácido sulfúrico, se enturbia y abulta mente aún se encuentra algo amarillen­
desmesuradamente amenazando salir del ta. Para completar su blanqueo se ex­
recipiente; por estas razones es que el pone sobre lienzos blancos extendidos
sobre tablas a unos 60 centímetros del
ácido debe echarse despacio mientras se
suelo, a los rayos solares, rociándola de
revuelve activamente la cera. Cuando
cuando en cuando con agua fresca y
más impura es la cera, tanto más se
limpia.
hincha con el agregado del ácido.
Se vuelve a fundirla y a exponerla a
Después se deja reposar un rato has­ la acción del sol por varios días si fuere
ta que se va solidificando en la superfi­ necesario; se entiende que será un sol
cie, por el enfriamiento. Todas las im­ de primavera, pues el sol de verano fun­
purezas atacadas por el ácido sulfúrico diría la cera. Esta operación se favorece
se precipitan al fondo del recipiente du­ mucho si la cera se reduce por cualquier
rante el reposo. En estas condiciones, medio a cintas o escamas delgadas.

DECOLORACIÓN DE ALGUNAS SUSTANCIAS POR MEDIO


DE LA ESENCIA DE T R EM EN TIN A OZONIZADA

La esencia de trementina sometida a ozono. Tiene en estas condiciones un


un tratamiento especial constituye un gran poder decolorante, blanqueando
elemento decolorante de gran eficacia. el marfil, los bordados, el corcho, la ma­
Se prepara poniendo la esencia en una dera, etcétera.
bandeja ancha y de poco fondo, expo­ Para separar el exceso de esencia de
niéndola durante bastante tiempo a los trementina ozonizada, de los cuerpos
rayos solares; de esta manera se espesa tratados, se lavan éstos con alcohol de
y absorbe mucho oxígeno en forma de 95 grados.

L U ST R E A MUÑECA

Muchos de nuestros lectores habrán con maestría; pero no debe pensarse tan
visto más de una vez un lustrador pro­ ligeramente como para creer que esto
fesional dando lustre a una mesa u otro lo conseguiremos con tan sólo unas
mueble cualquiera y se habrán quedado cuantas explicaciones, por acertadas y
maravillados de la facilidad aparente bien dadas que ellas sean, porque esto
con que realiza su trabajo. Ante esta sería como querer aprender a nadar por
observación, no habremos dejado de correspondencia sin haber practicado en
pensar que también nosotros podemos el agua.
hacer lo mismo. De manera entonces que nuestras in­
En verdad, no hay lugar a dudas que, dicaciones y consejos no llevan el pro­
efectivamente, podemos llegar a lustrar pósito de sacar en la primera prueba un
248 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
maestro en el lustrado de maderas, sino fuerte. En días húmedos, hasta las per­
que desde ya recomendamos practicar, sonas del oficio sienten dificultad y les
lo más posible, tener tacto, saber lle­ cuesta mucho trabajo lustrar, de ma­
var la mano liviana cuando es necesa­ nera que como norma insistimos en que
rio y no exagerar en ningún momento deben desecharse los días húmedos para
las cantidades de material aconsejadas, esta clase de trabajos.
para no caer en el fracaso. Después de estos consejos entraremos

D is t in t o s p a s o s a s e g u ir e n e l lu s t r e a m u ñ e c a .
(1) M u ñ eca de tela. (2) F orm as d e g o te ar el lu stre sob re la m u ñ eca de tela. (S) M uñe-
q u illa . (4) Se fro ta la m a d e ra con la m u ñ eca en fo rm a circu lar. (5) F o rm a de h u m ed e­
cer la m u ñ ec a con lu stre. (6) F o rm a de o p e ra r en el m u ñ e q u illad o .

Ante todo, el primer consejo que da­ de lleno en las explicaciones correspon­
mos al que quiera lustrar a muñeca, y dientes al lustrado a muñeca. Éste es el
esto es fundamental, es saber elegir el lustre más sólido y el que da a los mue­
día apropiado. Los días húmedos no bles su más bello aspecto.
sirven para el que recién se inicia. Un Para que resulte un lustre bueno es
aficionado debe elegir un día seco y se­ indispensable que la madera se encuen­
reno, aunque sea frío. En estos días has­ tre prolijamente pulida, porque el lus­
ta se puede lustrar al sol si no está muy tre, así como hace resaltar las vetas,
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 249

también pone de relieve cualquier de­ lla (fig. 3), que es un cilindro de tela
fecto, tales como machucones o rayas de 10 cm de largo por 5 cm de diámetro,
que se encuentren sobre la superficie. aproximadamente. Esta muñequilla se
Si se desea que el lustre sea resistente hace arrollando una tira de tela del an­
y conserve su brillo, debe ser de buena cho necesario, como se arrollan las ven­
calidad y aplicarse con cuidado, tenien­ das de gasa para los hospitales, atándose
do muy en cuenta nuestras indicaciones. al final con un hilo fuerte. Es una con­
Los mejores lustres que se conocen dición necesaria que la superficie de la
pueden ser hechos por nosotros, en la muñequilla sea muy pareja, y si su as­
forma que indicamos a continuación: pecto no fuere satisfactorio, se peina
comenzamos por disolver 220 gramos de pasándola suavemente sobre una hoja
goma laca en escamas, en un litro de al­ de papel de lija fino.
cohol desnaturalizado de 96° (alcohol Las muñecas usadas no deben aban­
de lustrar). Si no necesitamos tanta can­ donarse, pues el uso las cura, y si se
tidad, tomamos la mitad de las propor­ abandonan se resecan y endurecen. Por
ciones indicadas y las ponemos en una esto es conveniente ponerlas en un fras­
botella de litro para poder agitar el co de vidrio de boca ancha con tapa de
contenido y apurar la disolución de la rosca de cierre hermético, y en estas con­
goma laca, operación que estará termi­ diciones las tendremos siempre listas
nada, a más tardar, a los 20 minutos. para el uso.
Ütiles de trabajo. Los útiles necesa­ Relleno Si se trata de lustrar marcos
rios son fáciles de hacer: consisten en o molduras de muebles que recién se
muñecas que se fabrican con trapos de fabrican, como la muñeca presenta in­
lana blanca, y decimos blanca porque convenientes para penetrar en los ángu­
siendo de color pueden desteñir con el los, éstos se pueden lustrar antes de unir
lustre y manchar el trabajo; pero si son las piezas.
telas que no destiñen, igual se pueden La operación inicial del lustrado se
usar. efectúa poniendo sobre la madera bien
Formaremos una muñeca con tela pulida una película muy liviana de acei­
suave envuelta en forma de bola y del te de lino crudo de primera calidad, o
tamaño aproximado de un huevo; se emplear en su lugar aceite de vaselina,
la cubre con una tela usada, limpia, de pero siempre en muy pequeña cantidad.
tamaño conveniente, para poderla ce­ Este trabajo se hace con una muñeca
rrar y sujetar en la parte superior (figu­ chica y se cubre ligeramente toda la su­
ra 1). También puede formarse la mu­ perficie de la madera.
ñeca con algodón en rama en lugar de Si por descuido se hubiera dado de­
la tela de lana, recubriéndola siempre masiado aceite, contrariamente a nues­
con la otra tela, de suerte que no deje tras indicaciones, tendrá como conse­
formados pliegues en la parte inferior. cuencia que al haber penetrado en la
Para embeber la muñeca debemos te­ madera, ésta resuda y cuartea el lustre
ner la precaución de hacerlo muy de a o lo levanta al poco tiempo por cual­
poco, para no poner demasiado lustre, quier cambio de temperatura, malo­
pues la muñeca sólo debe quedar hu­ grando el trabajo ejecutado.
medecida. Para esto bastará poner la Este trabajo es preliminar al lustre
yema del dedo pulgar en la boca de natural de la madera; pero si se quiere
la botella mientras con el resto de la dar otro color a la misma debe modi­
mano se sostiene el cuello, y aflojar ficarse el procedimiento. Supongamos
el dedo con cuidado para que salga lo que se trata de una madera blanca o
necesario (fig. 2-a), o de otra forma ha­ de cedro que se quiere hacer color no­
ciendo un corte en el corcho, como indi­ gal; en este caso se le debe aplicar una
ca la figura 2-b. Si por un descuido o varias manos de nogalina disuelta y
saliera demasiado lustre, se exprimirá hervida en agua con un poquito de po­
aparte la muñeca para no perjudicar el tasa para que muerda el color. No indi­
trabajo. caremos cantidad en la preparación de
Cuando se trata de trabajos muy de­ este color, por cuanto se varía a volun­
licados se muñequilla el lustre. Se lla­ tad según se desee variando la propor­
ma así al trabajo de aplicar la muñequi­ ción de agua.
250 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Para dar el color caoba, el procedi­ de obtener una disolución muy liviana.
miento es el mismo de la nogalina her­ Se vuelve a cubrir la muñeca con la tela
vida, pero en lugar de la potasa se le y una vez ajustada se presiona con los
agrega bicromato de potasio. Cuando el dedos para dejar filtrar muy poco lus­
operador ha obtenido el color deseado tre; si pasa mucho, será necesario cam­
espera que se seque bien y recién en­ biar la tela o doblarla sobre sí misma.
tonces aplica la mano de aceite anterior­ Se frota entonces la madera con la
mente indicada, pero como el agua de muñeca describiendo pequeños círculos,
la nogalina levanta los poros de la ma­ lo que tiene por objeto formar una ma­
dera, debe lijarse la superficie suave­ silla de polvo de pómez y lustre, que
mente, con una lija muy fina, sin exa­ deja la madera pulida y tapa los poros.
gerar para no eliminar también el color Al principio puede frotarse presio­
dado. nando y a medida que se va secando la
Después de esto es necesario tapar los muñeca se pasa más liviano hasta pulir
defectos de la madera si los hubiera. Si y tapar perfectamente los poros de la
son pequeños, como agujeritos de clavos madera (fig. 4).
u otros insignificantes, se tapan con cera Puede suceder que se formen peque­
virgen coloreada al color que se quiere, ñas bolas sobre la madera, pero éstas
y si son defectos mayores, como ser nu­ desaparecen embebiendo la muñeca en
dos saltados, agujeros o raspaduras, etc., alcohol y frotando. Siguiendo adelante
se utiliza la preparación siguiente: en con la marcha del trabajo, agregamos,
un tacho calentamos agua hasta hacerla cuando se nota que hace falta, partes
hervir; al llegar a este estado, ponemos iguales de alcohol y de la goma laca
dentro de la misma una cantidad de preparada, hasta que los poros queden
goma laca en escamas embolsada en un bien tapados.
trapo viejo que no debe llegar a tocar Si en el mueble que lustramos exis­
el fondo del recipiente, y la dejamos así ten molduras debe procederse igual con
por un rato; después retiramos la goma las mismas, pero se emplea una mecha
laca del trapo y veremos que se ha fun­ de algodón que se pasa humedecida en
dido formando una masa oscura com­ alcohol y lustre, como dejamos expli­
pacta, que estando aún caliente la po­ cado anteriormente.
demos estirar y modelar dándole la for­
ma de un cigarro y con una llama de LUSTRADO
alcohol o con una espátula caliente la
fundimos sobre las hendiduras de la Cuando observamos que el trabajo
madera que queremos tapar. Esta pre­ de relleno está cumplido y puede dar­
paración tiene fuerte adherencia y des­ se por terminado, comienza el lustrado
pués se lija y empareja alisando proli­ propiamente dicho, pará el cual se si­
jamente la superficie. gue con la misma muñeca humedecida
Ahora proseguimos con el lustrado: en partes iguales de goma laca y alco­
en un trapo viejo ponemos polvo fino hol, siempre quitando la tela de la en­
de piedra pómez, y juntando los bordes, voltura, como indica la figura 5.
los atamos. Este trapo así dispuesto vie­ Repetimos nuevamente que una vez
ne a llenar las funciones de tamiz y puesta la tela, al presionar con los dedos
toma un aspecto muy parecido al de la apenas debe filtrar el lustre; si vemos
figura 1. Esto es un recurso más en que pasa mucho, es preferible doblar la
nuestro trabajo, y tomando esta bolsita tela o cambiarla. Al frotar se procederá
la asentamos sin golpes ni sacudidas so­ describiendo círculos más grandes que
bre la superficie a lustrar en distancias en la operación anterior, apoyando más
de unos 20 centímetros repartidas uni­ fuerte al principio para ir disminuyen­
formemente. Veremos que a través de do a medida que se seca la muñeca, por­
la tela ha pasado una pequeña canti­ que cuando seca tiende a pegarse y es
dad de polvo de pómez; esta porción entonces el momento de humedecerla
insignificante es suficiente para comen­ de nuevo.
zar el lustrado. A esta altura de nuestro trabajo,
Luego quitamos la tela que cubre la echamos mano a otro recurso, que con­
muñeca y la humedecemos con lustre y siste en mojar la yema del dedo índice
alcohol, más alcohol que lustre, a fin en aceite de lino crudo o en aceite de
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 251

vaselina y tocar luego la superficie que pómez con la bolsita que ya indicamos
estamos lustrando en puntos regular­ a este fin y en la misma forma, de ma­
mente espaciados. Esta pequeña canti­ nera de dejar siempre pequeñas canti­
dad de aceite dejado por el dedo, es dades sobre el lustre.
suficiente para facilitar por un rato el Se humedece ligeramente en aceite la
deslizamiento de la muñeca. muñequilla y se fricciona con movi­
Se debe emplear con precaución este miento circular, y apoyando suavemen­
recurso, porque la huella dejada por la te hasta que la superficie se vuelve mate,
muñeca puede pecar de ser muy seca o sin manchas brillantes. Después de esto
húmeda. Se verifica el estado del lustre
pasando un dedo a través de la traza; si
no la borra es señal que está muy seco.
En otras circunstancias, las huellas de­
jadas por la muñeca son muy brillan­
tes, pero al cabo de cierto tiempo se
tornan completamente mate: esto es un
indicio de exceso de aceite, pues el lus­
tre no agarra en la superficie por demás
engrasada. En estos casos se insiste en
darle goma laca hasta que se va el em­ es necesario limpiar todo el aceite en­
pañado del aceite. juagando la superficie y se sigue con
Si el trabajo está bien ejecutado, la una nueva mano de recargo, empleán­
muñeca debe dejar una traza brillante dose este recurso para corregir un lus­
que en seguida se torna mate, y si se trado defectuoso y nos evita el trabajo
pasa el dedo al través reaparece de in­ de eliminar todo el lustre y hacer el tra­
mediato el brillo. bajo de nuevo.
Es menester practicar varios ensayos Después de la última mano de recar­
para poder reconocer la buena marcha go, si ,se desea dar por terminado el
del trabajo. Se termina de lustrar cuan­ lustre, será necesario aclarar; este tér­
do la superficie aparece igual y pareja. mino se refiere al proceso de hacer des­
Después de 4 ó 5 días se verán apare­ aparecer las huellas de la muñeca; para
cer como manchas o depresiones en el esto se emplea una muñeca nueva pero
lustre que son debidas a la evaporación curada, es decir, que con suficiente an­
del alcohol. Se dice entonces que el lus­ telación ha sido embebida en alcohol y
tre ha tirado. Se remedia esto proce­ un poquito de lustre. Esta muñeca se
diendo al recargo, que consiste en agre­ humedece ligeramente con alcohol y
gar algunas manos más de lustre verifi­ se pasa suavemente pero con rapidez
cando que éste tome bien. Esta opera­ sobre la superficie del lustre, siempre
ción se conoce entre los del oficio con con movimiento en forma circular.
el término de levantar la onda, y puede Esto se llama levantar la onda, que
ser renovada dos o tres veces, pues algu­ equivale a hacer desaparecer la onda.
nas manos delgadas de lustre siempre Se termina por frotar a lo largo con
contribuyen a hacer el trabajo mucho ligero movimiento de avance hacia el
más bello y duradero. borde del trabajo, recorriendo toda la
Durante el trabajo no debe dejarse superficie lustrada hasta que el lustre
reposar la muñeca en la superficie que se manifieste puro y limpio.
se lustre, porque dejará una mancha. Podemos decir que ésta es la opera­
En trabajos delicados generalmente ción más delicada, porque si la muñeca
se dan varias manos de recargo y entre lleva exceso de alcohol y se apoya de­
la primera y la segunda se muñequilla masiado al pasar se corre el riesgo de
el lustre (fig. 6), y las últimas manos se disolver la goma laca del lustre aún
dan de alcohol puro. fresco y quemarlo.

MUÑEQUILLADO OBSERVACIONES
Tiene por objeto pulir el lustre ha­ Cuando se trata de lustre al natural
ciendo desaparecer los defectos que pue­ en maderas claras, el empleo de polvo
dan haber quedado. Para esto se aplica pómez para tapar los poros tiene el in­
252 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
conveniente de dar un ligero tinte gris tado aceite de oliva o vaselina. Final­
al lustre; por esta razón los lustradores mente se frota en forma suave con una
profesionales suelen utilizar yeso de al- tela seca, haciéndolo con un movimien­
bayalde o talco y a veces yeso levigado to circular.
y hasta pasta de almidón (nunca em­ Una fórmula muy usada como revi-
pleando para esto agua), y agregando vidor o restaurador de lustre es la si­
un poco de alcohol y goma laca. guiente:
Si se desea efectuar un trabajo rápido
pero que no resulte tan sólido y dura­ Alcohol de lustrar de 96° 100 cm.*
ble como el que dejamos explicado, se Aceite de lino crudo . . . . 50 „
puede hacer con una mecha de algodón Goma laca en escamas . . 5 gramos
embebida en goma laca, que se pasa en Trípoli en polvo muy fino 5 „
la madera sin hacer presión y luego se Agua .................................. 150
continúa el trabajo a muñeca hasta dar­ Vinagre blanco, fuerte .. 20 „
le fin. Se prepara disolviendo la goma laca
Para revivir el lustre que ha perdido en alcohol y agregando luego el aceite
su brillo y pulirlo un poco, se le pasa y los demás ingredientes. Se agita la
sobre la superficie una muñeca embe­ mezcla y se aplica frotando con un tra­
bida en alcohol de lustrar de 96“ y un po; después se termina pasando una
poquito de aceite de lino crudo, pu­ muñeca embebida con un poquito de
diéndose usar también con buen resul­ aceite de lino crudo o aceite de vaselina.

TERM O STA TO S A CÁPSULA DE É T E R


PARA INCUBADORAS Y ALARMAS DE INCENDIO

Ya sabemos que los termostatos son trabajo. Conviene hacer notar, que el
dispositivos sensibles a las variaciones "papel de España” se fabrica en varios
de temperaturas y que por esta condi­ espesores, por lo que habrá que pedir
ción se los emplea en distintos aparatos, del más fino que se fabrique, que es de
entre los que podemos citar, en primer un décimo de milímetro. El uso más
término, las incubadoras y las alarmas común que se le da es para remediar el
de incendio, también llamadas anuncia­ desgaste de los bujes y los cojinetes de
dores de incendio. los motores y máquinas, para lo cual
Estas dos aplicaciones de los termos­ se envuelven los ejes con el mismo a fin
tatos, son para nosotros las que más in­
teresan para su difusión por la utilidad
incalculable que reportan.
Siendo el ^ter sulfúrico un líquido
móvil y sumamente volátil, muy sensi­
ble al calor y por otra parte fácil de
adquirir, aprovechamos sus propiedades
para la fabricación de las cápsulas ter-
mostáticas, cuya construcción pasamos
a explicar; utilizaremos al efecto una
lámina de bronce muy fina, de por lo
menos un décimo de milímetro de espe­
sor, material que se puede conseguir en
las principales ferreterías de Buenos Ai­
res y en los talleres mecánicos de arreglo
de automóviles. Este bronce finamente
laminado, se conoce en el comercio con
el nombre de “papel de España”. Se
vende en pedazos pequeños, si se desea,
de manera que con unos 100 gramos ten­ D is p o s ic ió n d e l t e r m o s t a t o a c á p s u l a d e é te r e n
dremos material suficiente para nuestro u n a in c u b a d o r a .
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 253
de evitar el juego producido por el des­ Para que estas cápsulas entren en
gaste y hacer a la vez las funciones de funciones, debe ahora introducírseles
metal antifricción. el éter, el que adquirimos en una far­
Volviendo al tema, con un compás macia, y con una jeringa de inyecciones
marcamos sobre el “papel de España” inyectamos por la perforación antes ci­
cuatro círculos, dos de 8 cm de diámetro tada una cantidad de éter equivalente
y dos de 8,2 cm, o sea 2 milímetros más
grandes. Estos dos milímetros de dife­
rencia servirán para un pequeño rebor­
de de la cápsula a fin de recibir la tapa,
la que llevará una pequeña perforación
en el centro de la circunferencia, per­
foración que más tarde servirá para
cargar el éter, y deberá ser tan pequeña
que únicamente deje paso a una aguja
fina de jeringa de inyecciones. Hecho
esto, nos proveemos de un buen solda­
dor, mejor si es eléctrico, para que man­
tenga siempre una temperatura conve­
niente y no se pierda tiempo en reca­
lentarlo. Tomamos los discos que ya
hemos cortado y estañaremos perfecta­
mente sus bordes; este trabajo previo C u a n d o l a t e m p e r a t u r a in t e r io r d e l a i n c u b a ­
nos facilitará la soldadura final, igual­ d o r a p a s a l a n o r m a l, e l te r m o s t a to se h in c h a
mente junto a la perforación central y a b r e la t a p a d e l a c a ld e r ita .
pasamos el soldador y en el centro de
las caras no perforadas o sea en la cara a I centímetro cúbico, después de lo
que quedará hacia afuera hacemos lo cual rápidamente obturamos con el sol­
mismo, pues allí se soldará un alam- dador la perforación. Este trabajo es el
brecito que servirá para fijar cada cáp­ más delicado, pues debe ejecutarse con
sula al termostato. A continuación, con la precaución de tener el soldador bien
el mango de una lima o de otra herra­ caliente y que la soldadura sea tan rá­
mienta con mango de madera, presio­ pida que no dé tiempo a propagarse el
namos los discos sobre un apoyo de calor, a fin de evitar que el éter ejerza
madera blanda, haciendo un movimien­ presión y sople la soldadura.
to circular muy pronunciado. Esto se Estas dos piezas de forma de lenteja,
consigue fácilmente, pues el “papel de que constituyen las cápsulas del ter­
España" es muy dócil y sin gran esfuer­ mostato, son independientes la una de
zo adquirirá la pequeña convexidad
que presentan los vidrios de reloj, de
manera que al final, poniendo una lá­
mina sobre otra por sus caras opuestas,
presentarán la forma de una lenteja. En
esta posición se sueldan perfectamente
sus bordes, habiendo previamente, en
el disco mayor, formado una pestaña
con el excedente de los dos milímetros
que habremos calculado anteriormente.
Hecha esta operación, tenemos ya en
nuestro poder dos cápsulas de forma
lenticular a cada una de las cuales sol­
damos en el centro de la cara no per­
forada un alambre de cobre de 0,5 milí­
metros (léase cinco décimas de milíme­
tro) de diámetro y unos 4 centímetros
de largo, doblados en horquilla, que,
como dijimos anteriormente, servirá S i b a j a l a t e m p e r a t u r a e l te r m o s t a to m u e v e la
para asegurar las cápsulas. t a p a d e l a c a ld e r it a p a r a q u e a u m e n t e e l c a lo r.
254 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
la otra, y en su posición de simple con­ niente, el termostato T se hincha y por
tacto, funcionan de la siguiente mane­ medio de un movimiento conjugado,
ra: Si la temperatura sube, es decir, si según muestra la misma figura, tira la
pasa de la normal de incubación, el éter barra de regulación D en la dirección
que contienen dentro se vaporiza y hace que indica la flecha y levanta la cam­
presión sobre las paredes de la cápsula, pana C de la calderita, que en esta for­
y como éstas son sumamente flexibles, ma deja escapar el calor de la lámpara,
la cápsula se hincha, produciendo un evitando así el recalentamiento. Si la
movimiento de ensanchamiento que se temperatura baja, la barra D cede al
contraerse el termostato T y la campa­
lormfto pare rogtft&r na C baja concentrando el calor de la
<tl torm ostelo
/
lámpara en la calderita. De manera en­
' Balancín
tonces que la función del termostato se
Cofítr&peso regulable ■
> n Chase<& 3 v reduce a dos movimientos: uno que dis­
f ÍMUOtn V A
fn im z x r& M persa el calor al levantar la tapa de la
lÉ S ll calderita y otro que concentra el calor
Jstpa d<t la incubador^ ' fi } " > \ A rsadates f
tuercas al bajar la tapa de la misma. El brazo
Caño de bronce de B debe bajar por su propio peso cuan­
Capsulasdc>éter 8ramtfie neceado do el termostato cede, para lo cual el
contrapeso P se regula convenientemen­
/ Brazom owófe
te a tal efecto.
Brozo fijo j
Estos termostatos a cápsula de éter,
i_ .j , Sarcodta/osU se construyen en dos formas distintas,
f /e de la terraza pero siempre bajo los mismos princi­
pios. En la primera, se muestran esque­
Detalles del termostato a cápsula de éter. máticamente y en detalle la disposición
adoptada en un modelo muy usado. Se
compone de una especie de tenaza cons­
aprovecha para realizar un trabajo me­ truida con chapa galvanizada gruesa,
cánico de movimiento combinado; si la cortada en planchuelas de 1 centímetro
temperatura baja, el éter anteriormente y medio de ancho y curvadas en el sen-
vaporizado se condensa disminuyendo
de volumen; entonces las paredes de la
cápsula, por efecto del vacío, sufren una P un to de apoyo f/o rn itfo d e Papad»
contracción que también produce un ¿telbalancín rep u tación /a caláis-
r ita -
/a r/t/a oscilan te
movimiento mecánico. En base a estos
principios, vamos a explicar ahora la Contrapeso
regulación de la temperatura de las in­ reputadle
cubadoras por medio del termostato. ^d atero de la
Ante todo, sabemos que la tempera­ ta p a d e la
locobadora
tura de incubación se obtiene por un
sistema de lámpara de kerosén y calde-
rita con tubos para agua de circulación;
pues bien, esta calderita que se encuen­
Piezadechapa
< g atiran izad a d e
tra ubicada exteriormente en las incu­ P¿72/72-v
badoras, tiene un tubo central por don­ b
de pasa el calor de la lámpara, que al
calentar el agua lleva la temperatura
al interior de la incubadora, por el
principio de termosifón. Esta calderita O t r o m o d e lo d e te r m o s t a to a c á p s u la d e é te r,
tiene un dispositivo en combinación con d e a c c ió n d ir e c t a .
el termostato y que consiste en una
barra metálica o balancín B que se apo­ tido longitudinal en forma de media
ya en el punto de oscilación A, barra caña para mayor rigidez. Las cápsulas
que va provista de un contrapeso P y de éter por medio de los alambrecitos
de una campana metálica C. que llevan soldados, están agrupadas
Cuando la temperatura interior de la una frente a otra, dentro de las mandí­
incubadora se eleva más de lo conve­ bulas de la tenaza, uno de los brazos
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 255
de la cual es rígido y el otro movible y diagrama; en el punto H, apoyo del eje
en combinación con la barra que lleva de oscilación del balancín, constituido
el tornillo de regulación. El objeto de por una chapa metálica, se soldaría un
este dispositivo es conseguir que los bra­ conductor de cobre aislado y en comu­
zos opuestos al extremo donde se en­ nicación con el polo de una pila; del
cuentran las cápsulas de éter, que son otro polo saldría un conductor a un
más largos, ofrezcan un brazo de pa­
lanca mayor a fin de que cualquier
dilatación provoque un movimiento
amplio en la rama del balancín que lle­
va la campana de la calderita.
El otro modelo cuyo detalle se ilus­
tra, es más sencillo y de acción directa.
En el mismo la barra que transmite los
movimientos de dilatación de las cápsu­
las es accionada directamente por éstas
y como trabaja empujando sobre el tor­
nillo de regulación, está situada en el
lado opuesto al que ocupa el dispositivo
anterior, con lo cual se consigue el mis­ D is p o s it iv o p a r a c ir c u it o e lé c tr ic o de a la r m a
c o n t r a in c e n d io .
mo efecto.
Aprovechando cualquiera de los dos
modelos de termostato descritos, pode­ borne de la campanilla y del otro bor­
mos establecer un círculo eléctrico de ne de la misma seguiría al tope de con­
alarma combinando los movimientos tacto I convenientemente dispuesto al
de oscilación con un circuito que haga efecto.
sonar la campanilla eléctrica cuando el Como alarma de incendio serviría el
brazo que lleva la campana cae sobre mismo circuito, pero colocando el tope
la calderita, a fin de advertir que la I en el lugar T para que la campana
temperatura ha bajado y que puede fal­ de alarma suene cuando la temperatu­
tar combustible a la lámpara. ra del ambiente se eleva por un princi­
El circuito se haría de acuerdo al pio de incendio.

FABRICACIÓN DE CEPILLOS

Una de las industrias que a través de ir adquiriendo la práctica, habilidad y


largos años de existencia sigue en gran perfeccionamiento que lo habiliten más
parte practicándose todavía por los mé­ adelante con la competencia necesaria
todos primitivos, es la que vamos a al oficio, para poder encarar la conve­
tratar. niencia del empleo de las máquinas mo­
Para la fabricación de cepillos y es­ dernas antes citadas.
cobas se han introducido en la indus­ Aunque entre los estrechos límites de
tria máquinas modernas, algunas de tra­ que disponemos no es posible poder tra­
bajo automático, que, por supuesto, tar a fondo esta industria, no obstante
actúan con una mayor precisión y exac­ trataremos de explicar lo mejor posi­
titud, pero, a pesar de estas buenas ble los métodos de fabricación, dando
condiciones parece ser que el rendi­ preferencia a la manufactura a mano,
miento de las mismas no está compen­ que tiene la ventaja de ser más econó­
sado con el alto costo de esta maquina­ mica y accesible.
ria, y que en algunos casos no llegan a
aventajar en forma sensible al rendi­ Preparación de la madera. Los cepi­
miento de un buen operario práctico y llos pueden ser dedicados a distintos
experimentado. De cualquier manera, usos, desde los más humildes destinados
el que se inicie en esta industria debe a la limpieza de cuadras, patios y pisos
hacerlo siempre comenzando por los de habitaciones, hasta los más delica­
procedimientos más rudimentarios para dos, como ser los utilizados en el toca-
256 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

dor de las damas, pasando por las ca­ a la madera para las distintas clases de
tegorías intermedias como podríamos cepillos. Estas diferentes formas respon­
llamar a los cepillos destinados a lim­ den a exigencias del trabajo a que son
piar el polvo de la ropa y los usados sometidos; así, por ejemplo, en los ce­
para el baño. De acuerdo con esto, está pillos para fregado y lavado de pisos,
de más hacer notar que las clases de ma­ la madera responde a la forma y dimen­
dera y demás material empleado para siones de A de 21 X 7 cm, con un espe­
estos distintos menesteres está de acuer­
do con la importancia del uso a que se
destinan, siendo las maderas más finas
y delicadas las empleadas para los cepi­
llos de cerda blanca, pelo de cabra y de
tejón y cepillos de tocador, y las made­
ras más ordinarias y de bajo precio,
para los cepillos de barrido y lavado de sor aproximado de 2 cm y extremos lige­
diversas industrias y que deben ser mo­ ramente redondeados, con la costura a
jados muchas veces con líquidos corro­ la vista; otros para el mismo fin son
sivos, etcétera. similares al de F, con sus perforaciones

D is t in t a s f o r m a s y m o d e lo s d e c e p illo s d e u s o c o rr ie n te .

El fabricante debe tener en cuenta laterales para usar un mango de quita


para qué fin estará destinado el tipo de y ponga que los hace muy prácticos.
cepillo que confecciona, con el objeto Una ligera observación sobre los va­
de utilizar la madera adecuada y con­ riados modelos de cepillos que se en­
templar la característica que debe re­ cuentran en el comercio destinados a
unir la fibra a emplear y el hilo o el distintos usos y oficios nos dará la razón
alambre del cosido, por si se le exigen del por qué de sus diferentes formas;
condiciones especiales contra el ataque así, por ejemplo, la madera que da al
de los líquidos y contra la oxidación. cepillo un lomo curvado en la forma
Otra particularidad que debe tener­ de arco de círculo, B, nos revela que es
se en cuenta es la forma que se le da una forma adecuada para usar en sitios
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 257
eventualmente húmedos o mojados, ta­ nombre comercial de fibra unión, etc.
les como el baño, etc., pues colocados Entre los pelos animales se emplean: la
de lomo sobre una superficie plana, se cerda negra y blanca, crin de caballo,
asienta sobre dos puntos de contacto, cerda de jabalí, pelo de cabra, pelo de
a y b, quedando su apoyo reducido al tejón, y por último mencionaremos la
mínimo y evitando que el resto se moje más fina y delicada, la seda natural, cu­
o se ensucie. El modelo de E, en forma yos hilos se emplean en cepillos de toca­
de hoz, está destinado a la limpieza de dor que reemplazan a los cisnes para las
sombreros de hombres, especialmente los aplicaciones de polvos faciales.
Encerdado de los cepillos. Después
de haber tratado sobre la madera y las
distintas formas que se le da para con­
feccionar los cepillos, y que como pode­
mos apreciar, se reduce a un trabajo de
carpintería, cuya terminación y pulido
depende de la habilidad del operario,
nos queda ahora explicar el encerdado.
G u illo t i n a p a r a c e p illo s. Para esto se marcan, en la madera, espa­
ciadas a distancias convenientes, una se­
rie de perforaciones en filas paralelas.
de fieltro; su madera está conformada De acuerdo con el espesor de la madera,
para que al usarlo se aplique infalible­ estas perforaciones deben terminar a
mente en el sentido correspondiente y una profundidad determinada, sin pa­
la colocación de su empuñadura evita la sar del otro lado, pues en estos huecos
posibilidad de equivocarse. Hay casos quedará alojada la cerda y retenida
en que el lomo curvado de un cepillo fuertemente por una costura que pasa
de calidad, confeccionado con madera a través de una pequeña perforación
fina y prolijamente lustrada, tiene por central, como muestra la figura 1 (A).
objeto evitar que la madera pierda su Para efectuar estas perforaciones se usa
buen aspecto al rayarse o desgastarse una perforadora de mano o eléctrica,
por asentar con lomo plano; en estos cuya mecha o broca tiene un anillo de
casos el lomo curvado da un reducido
punto de apoyo manteniéndolo en bue­
nas condiciones; de estos tipos tenemos
como ejemplos en B y C. El cepillo D
es para tocador y el H es un modelo de
los usados para limpiar tipos de máqui­
nas de escribir. Está confeccionado con
cerda negra muy dura, madera ordina­
ria y costura visible. Aclaradas ya las
razones sobre las formas que deben dar­
se a las maderas para la confección de
ios cepillos trataremos a continuación lo
relativo a las fibras.
Fibras y pelos usados en la confección
de cepillos. La base más importante y
fundamental en la confección de los ce­ C e p illo s c ir c u la r e s f a b r ic a d o s m e c á n ic a m e n te
pillos la constituyen las fibras vegeta­ so b r e a la m b r e s r e to r c id o s .
les y los pelos de origen animal emplea­
dos. Las fibras vegetales comprenden
ramas, nervaduras y fibras de distintas retención que limita la profundidad
especies y procedencias y forman una de penetración, de manera que todos
amplia variedad, entre las cuales las los agujeros salen a igual profundidad.
más usadas son: maíz de Guinea, fibra Si observamos la mayoría de los cepi­
negra de palmera, fibra de coco, de pal­ llos, podremos advertir que su cerda o
ma, sisal, sisalín, cáñamo, piazzaba, tre- fibra está dispuesta en los bordes por
via, fibra blanca, y la conocida con el una ligera inclinación hacia afuera, en
258 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
forma de abanico. Esta inclinación se enchapado, son cepillos hechos a má­
consigue dando a los agujeros laterales quina. En este caso se usa la máquina
un ángulo determinado, para lo cual engrampadora eléctrica. Para trabajar
basta afirmar la madera sobre una base con esta máquina que es en cierto modo
con la inclinación deseada, mientras se parecida a la que usan los zapateros
efectúan las perforaciones. para clavetear mecánicamente las sue­
Obtenida la madera en estas condi­ las de los zapatos, la madera de los ce­
ciones, se inicia el trabajo de encerdado, pillos se agujerea según se puede vet­
comenzando por las perforaciones de la en la figura 1 (B), sin la pequeña per­
línea central o sea las situadas en el foración central por que pasa el hilo
medio. Se corta la fibra o cerda y se em­ en la 1 (A). La cerda cortada en iguales
pareja toda en una longitud uniforme, condiciones que para el procedimiento
se toman pequeños haces y doblados en anterior, es embutida por la máquina
U, como indica la figura 1, se van ubi­ engrampadora en los huecos de las per­
cando en los agujeros por medio de foraciones doblando la fibra en forma
piolín fuerte o alambre fino, después de U, y asegurándola con una grampi-
de haber asegurado su extremo a la ma­ ta de alambre doblada en U. Como en
dera por medio de una tachuela; se el proceso a mano, aquí también el en­
sigue así con el mismo hilo sin solución cerdado se comienza por el centro y se
de continuidad hasta terminar la fila empareja con la guillotina hasta ter­
central, hecho lo cual se emparejan las minar.
fibras cortándolas con la guillotina para Otro proceso mecánico para fabricar
cepillos. Se sigue después con las perfo­ cepillos circulares, es el que consiste en
raciones laterales inmediatas y por cada asegurar la fibra entre dos alambres re­
fila terminada se empareja la fibra cor­ torcidos. Para esta fabricación, que es
tando con la guillotina hasta terminar bastante rápida y sencilla, existen má­
el encerdado. quinas que cortan y separan la cerda
para cada cepillo y otra máquina efec­
Cuando se trata de cepillos ordina­ túa la torsión del alambre, que aprisio­
rios se venden con la costura a la vista, na la fibra dándole la forma circular.
sin dejar de hacer notar que en los des­ Una vez terminado este trabajo, una
tinados a ciertas industrias es exigencia cortadora eléctrica empareja la cerda y
del cliente que así sea. Si son de mejor finalmente los dos extremos del alam­
calidad se tapa la costura con una cha­ bre se juntan y ajustan a un mango de
pa de madera fina. Los cepillos así ter­ madera torneada u otro material apro­
minados se llaman de lomo enchapado. piado, resultando un cepillo de aspecto
Los cepillos que no presentan la elegante, sea éste hecho en cerda blanca
costura a la vista y cuyo lomo no está o negra.

FABRICACIÓN DE PINCELES

Una industria que puede desarrollar­ que durante el pintado las cerdas se
se sin inconvenientes en cualquier rin­ vayan desprendiendo detrás de cada
cón de la casa y que no exige mayores pincelada. Lamentablemente es fácil
gastos para iniciarla, es sin duda alguna comprobar que abundan los malos fa­
la fabricación de pinceles. bricantes que desprestigian la industria
Trataremos aquí de explicar en la lanzando a la venta pinceles que en la
forma más sencilla posible los conoci­ virola metálica traen la leyenda “VUL­
mientos necesarios para llevar a cabo CANIZADO” y que en verdad no han
esta interesante artesanía que parece recibido tal tratamiento. Esto resulta un
provocar las inquietudes de mucha gen­ fraude que tendría que ser castigado
te que anhela dedicar sus horas libres por las autoridades competentes, por­
a un trabajo de provecho. que sorprenden la buena fe del com­
Muchos son también los interesados prador, que confiado en la inscripción
en conocer la forma de aplicar la vul­ los paga por buenos y sólo recibe una
canización en los pinceles para evita*- pésima mercadería.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 259
Estas consideraciones van a manera fabricantes de pinceles, cepillos y esco­
de consejo para nuestros jóvenes lec­ billones.
tores que decidan iniciarse en esta in­ Cuando mejor es seleccionada la cer­
dustria, a los cuales invitamos a traba­ da y más prolija ha sido su limpieza,
jar honestamente, haciendo las cosas mejor es también el aspecto de los pin­
como se deben hacer; es decir, bien, celes con ella confeccionados.
La mejor cerda, por ser la más dura
y más larga (10 cm o más) es la que se
arranca del lomo del animal, especial­
mente en los machos adultos. No todas
las cerdas son de color negro natural,
pero sí casi todos los pinceles son de
pues ello es la base fundamental para cerdas color negro, por ser la cerda más
acreditar una marca y aumentar el vo­ apreciada y que se paga mejor. Por estas
lumen de las ventas a favor de la con­ razones las de color distinto son teñidas
fianza que les dispensa el consumidor. de negro por procedimientos químicos
Antes de entrar de lleno en la fabri­ para obtener mejores precios de la mer­
cación de los pinceles, es conveniente cadería.
tratar en particular el estudio de cada Las cerdas de negro natural son siem­
uno de los elementos que entran en su pre superiores a las teñidas de negro,
fabricación, pues su conocimiento es en pues se notan más suaves al tacto, sien­
todos los casos un factor importante que do su aspecto más brillante y de gran
nos orienta en nuestro trabajo. flexibilidad, mientras que las teñidas se
presentan ásperas y de un negro mate.
La cerda. La materia prima básica
en la fabricación del pincel, es la cer­ L a virola o boquilla. Está constituida
da, elemento que en su mayoría pro­ por una lámina metálica generalmente
viene de los porcinos sacrificados en los de hojalata, y tiene por misión rodear

C E R D A D é P O R C IN O S R O C A S M E TAC /C A S P E C H A PA M A N G O S D E M A D E R A TO R N E A D O S
L I M P I A V C L A S I P I C A D A .-
COSPINCELES
O S P O J A ¿A T A P A R A A R A I A R P A R A ¿ A P A B R /C A C /O // D é <*'■/C ELES

SCEMPAREJACOA/UA/OS
Ú O C P E C /ro S SO BR E L A M E S A
73
C E R C A O P A A L /T A
P A R A CO N S O L /P A R L A O N /O ff

mataderos de frigoríficos. Los acopiado­ la cerda protegiéndola ajustada y esta­


res de cerda la limpian y clasifican de bleciendo un punto de unión con el
acuerdo con su calidad, color, largo, etc., mango de madera. Estas virolas, como
que luego acondicionan en atados que dejamos dicho, son de hojalata y se fa­
venden a tanto el kilo, de acuerdo con brican en las medidas corrientes que
la cotización del día. Sus mejores clien­ por tradición corresponden a pulgadas
tes son los que exportan la cerda y los o fracciones, medidas que son estampa­
2 60 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
das en relieve sobre la chapa. Este tra­ tención alrededor de la cual se acomo­
bajo lo realizan sus fabricantes marcan­ dan tomando la forma aproximada de
do igualmente en relieve en el lado la virola. Se introduce luego en la bo­
opuesto las leyendas “Cerda pura”, “In­ quilla la parte que formará la punta
dustria Argentina” y “Vulcanizado”, esto del pincel, observando que la leyenda
último, como ya dijimos, no es siempre de la virola quede orientada como co­
una garantía. rresponde. Al pasar la cerda en la for­
Las mencionadas virolas son provis­ ma indicada, se deja sobresalir un cen­
tas a los fabricantes de pinceles por las tímetro y medio de cerda fuera del
hojalaterías mecánicas y así maquinadas metal; esto es indispensable para poder
con las leyendas que mencionamos las efectuar el baño de látex para la vul­
puede adquirir cualquier interesado. canización.

& ST/& /SD O Z>£¿. ¿ A T E X L A S V'/fPOlAS COA/ ¿ A C E R D A S E CE"


S£ S U M E R G E £MT&£ £L LA TEX LO CAA/ S O B R E O/V C A R T O P D E A - .
S E MA C E P E A E T / 7 A R ¿ A
iSULCASV'ZAfZ
P R EPA R A D O ¿-¿3 p J & T E A
C E R D A /Sm m E « ¿A V//POLA /n//i/vro y s e ¿ ¿ € í/a a / a ¿ a/o e a / o
PARA so VOLCAA/ZAC/OO

Los mangos. Son torneados en ma­ Vulcanización. Se sumerge esta par­


deras seleccionadas, en varias formas y te libre de la cerda en el látex prepa­
tamaños, destinados a diversas calida­ rado (mezcla vulcanizante) de manera
des de mercadería, desde los más finos que el centímetro y medio que sobre­
y delicados hasta los más ordinarios. sale de la virola quede perfectamente
Las formas y dimensiones son las co­ impregnado. Se retira luego del látex y
munes y corrientes en casi todos los pin­ esta parte se hace entrar en la virola
celes, salvo algunos modelos especiales corriéndose hasta que sólo quede rete­
que se fabrican a pedido del compra­ nido dentro de la misma el centímetro
dor. Las tornerías que se especializan y medio de cerda que se bañó con látex,
en esta fabricación, los entregan sin quedando el resto de espacio libre para
pintar y sin lustrar, tal como salen del la ulterior ubicación del mango de ma­
torno, de manera que el trabajo de ter­ dera.
minación queda a cargo del fabricante Las virolas con las cerdas así prepa­
de pinceles que los pule o les da color radas se colocan sobre un cartón de
en la forma que más le agrade de acuer­ amianto que se desempeña como una
do con su programa de trabajo. bandeja, y prolijamente alineadas se
llevan al horno para su vulcanización,
Fabricación del pincel. Se toma la donde se someten a una temperatura de
cantidad de cerda ya preparada (como 100° a 125° C. Se produce la vulcaniza­
se presenta en la figura 1) y lista, de ción al cabo de un tiempo que puede
acuerdo con la medida del pincel que durar por término medio un par de ho­
va marcada en la virola, y con unos goí- ras. Este tiempo se puede reducir bas­
pecitos suaves sobre la mesa de trabajo tante cuando se trabaja con presión y
se empareja la cerda en el sentido del la mezcla vulcanizante contiene acelera­
largo. dores de la vulcanización.
En la forma ilustrada en la figura 5, La vulcanización en sí consiste en in­
se calza entre las cerdas una tablita cua­ corporar azufre al caucho virgen redu­
drada de unos 2 milímetros de espesor cido a látex por medio de un solvente
en el centro del mechón de cerdas, de que puede ser bencina, esencia de tre­
manera tal que forme una base de re- mentina, nafta, sulfuro de carbono, etc.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 261
AI fabricante de pinceles le resulta más zan por medio de pinturas o barnices
conveniente y ventajoso adquirir direc­ de seque rápido. Generalmente se em­
tamente el látex preparado y listo para plean las pinturas o lacas llamadas sin­
usar. Esta composición la puede com­ téticas, por ser las más adecuadas, pues
prar en las manufacturas de artículos cubren muy bien y son de gran resisten­
de goma, donde la preparan para dis­ cia al uso.
tintos usos industriales. La cantidad ne­ El pintado se hace por medio de in­
cesaria para cada pincel resulta insig­ mersión, en uno o en dos colores. El
nificante y por lo tanto su empleo su­ procedimiento resulta rapidísimo y por
mamente económico. medio de pinzas adecuadas se cuelgan
Los que recién se inician y no cuen­ los mangos a secar, suspendidos en alam­
tan con hornos especiales para la vulca­ bres como se hace con la ropa lavada.
nización, pueden hacerla en forma ca­ Muy poco tiempo es necesario para el
sera en el horno de cualquier cocina seque y se puede entonces seguir el tra­
económica, bastando controlar la tem­ bajo que consiste en enchufar la parte
peratura para no pasarse del límite in­ ancha del mango en la virola, de mane­
dicado, pues podría quemar la cerda ra que ajuste bien y así se asegura con
con la pérdida del material. dos o tres clavitos por cada lado.
Retiradas las virolas con la cerda vul­
La operación final consiste en peinar
canizada se debe completar esta parte
la cerda para eliminar aquellas que han
del trabajo asegurando la cerda a la
quedado sueltas o mal aseguradas y lue­
boquilla con tres clavitos que atravie­
go con ayuda de una tijera se empareja
san la tablita que colocamos al princi­
tratando que en esta operación final
pio dentro de la cerda. Estos clavitos
resulte un pincel con franco aspecto de
deben ser exactamente de la medida buena calidad.
apropiada para que sus puntas no pasen
por el lado opuesto de la virola. Si las cerdas tomaran distintas direc­
ciones, entonces se hace necesario dar­
Pintado y colocación del mango. An­ les un baño de una solución débil de
tes de colocar los mangos a los pinceles, goma laca en alcohol y luego envolver
debe dárseles un acabado que esté en las cerdas en un papel aceitado, para
armonía con la calidad de los mismos, que al secar aparezcan todas en una
de manera que den prestancia a la mer­ misma dirección pero no pegadas por
cadería; para este fin se pintan o barni­ un exceso de goma laca.

FABRICACIÓN DE ESCOBILLONES

Podemos asegurar, sin lugar a dudas, Aun personas ocupadas en atender


que la fabricación de escobillones es un pequeño negocio, tienen a ciertas
verdaderamente una de las industrias horas del día, intervalos que podríamos
más indicadas para darle el rango de decir de brazos caídos cuando la acti­
manualidad casera, rendidora y capaz vidad comercial se aplaca. Si estos mo­
de conformar a toda persona de buena mentos, que suelen ser frecuentes, son
voluntad que se proponga sacar prove­ aprovechados en esta manualidad sen­
cho de sus horas libres, entreteniéndose cilla, al cabo del día se habrá obtenido
en un trabajo fácil que le proporcio­ una entrada extra nada despreciable.
nará buenas ganancias. Muchos ejemplos de esta naturaleza
Esta manualidad tiene la gran ven­ podríamos citar, de tiempo bien apro­
taja de poderse efectuar cómodamente vechado, pero no lo creemos necesario
trabajando sentado o de pie, como me­ para convencer a los que saben enten­
jor le plazca al operario. Por otra parte, der que “el tiempo es oro”.
lo más notable de todo es que las herra­ Volviendo a la fabricación de esco­
mientas que se necesitan se reducen a billones, diremos que el que quiera de­
una tenaza y un martillo. Admirable, dicarse a este trabajo sólo tiene que
¿verdad? comprar tres cosas, a saber: la armadu­
262 M IGUEL ANGEL SEGOVIA

ra de madera, la cerda y el alambre para debe doblarse por la mitad al hacer el


el encerdado. encerdado, quedando así reducida a 7
centímetros útiles.
Armadura de madera. El cuerpo o ar­
madura de madera de los escobillones, El alambre. El otro elemento que nos
pulido y perforado con agujeros cónicos resta comprar es el alambre; éste debe
ser simple, cocido y galvanizado, del nú­
mero 27, medida que corresponde a 7
décimos de milímetro. Es elemento fácil
de adquirir en las ferreterías de cual­
quier barrio.
El tipo de escobillón listo y termina­
do, tal cual se presenta a la venta, está
ilustrado en la figura 1-B. Es un mo­
delo de los llamados “cabeza con cor­
dón”, trae la tapa trabajada en palo
blanco y pulido y el cuerpo en madera
de sauce (fig. 1-C).
En la figura 1-A que ilustra esta pá­
gina, aparece el operario sentado en ple­
na tarea; se encuentra sentado en un
banquillo junto a una mesa, donde se
ven dos manojos de cerda en atados tal
como se adquiere del proveedor, ade­
más la tenaza y el martillo.
Si observamos detenidamente la figu­
ra podemos ver al operario cómo con el
pie izquierdo afirma el carrete contra
el suelo para que en esta forma el alam­
para alojar la cerda, se vende en las tor­ bre bobinado que se desarrolla del mis­
nerías de madera dedicadas a este tra­ mo se mantenga tenso al tiempo que
bajo, en cualquier cantidad. con la mano derecha tironea para ajus­
tar el mechón de cerda que aloja en
L a cerda. Se consigue en los frigorí­ una de las perforaciones del cuerpo de
ficos de mataderos y otros estableci­ madera para hacer el encerdado.
mientos dedicados a su limpieza y pre­
paración donde las entregan listas para Encerdado. Se da principio al traba­
usar. Se emplea cerda negra o blanca; jo tomando la punta del alambre y pa-

' EJG. 1B~ ESCOBILLON TERMINADO

f=/0. i j / - ARM ADURA DE M ADERA


CL/EPPO.
RORA/A0A POR ¿A TAPA y E L CEEPPO

esta última hace más fino el escobillón, sándolo por el tercer agujero a contar
pudiendo también combinarse ambos desde un extremo y un costado del cuer­
colores en hileras separadas. po de madera perforada, tal cual se ob­
Al comprar la cerda, debe pedirse de serva en la figura correspondiente.
14 centímetros de largo, pues la misma El alambre se pasa en forma que que-
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 263
de la punta del lado que va a recibir la jo de la costura próxima replegándolo
cerda o sea de la abertura mayor del sobre sí mismo.
cono que forma la perforación. Se hace El encerdado de la tapa del modelo
un lazo doblando el alambre de acuerdo de escobillón que ilustramos queda re­
con lo que indica la figura, y se coloca ducido a las pocas perforaciones de los
un mechón de cerda que debe ser calcu- cabezales y se efectúa siguiendo la mis-

SSCC/O W & £ ¿A TAPA COM SU S


A O I/J& & O S C 0A //C 0S.- ¿A P A #T £
M A S AA/CAA & S £ ¿ ¿ADO DOMOS
A ¿ OJA ) ¿A CSA ’D A . -
FM

¿A Z O

¿A SO P £ ¿A
C G fíP A

SC & /A /A V S A ¿ A M B P e
F/G. / E .- MOSTEANDO ¿¿?S¿>£TA¿¿£S
&£L

lado prácticamente (a ojo, como se dice ma técnica que indicamos para el cuer­
vulgarmente), para que ajuste a la per­ po principal.
fección cuando se hace correr la costura. Las ilustraciones que se acompañan
En la figura 1-E, donde aparece el aclararán cualquier duda y la figura del
cuerpo de frente, se indica el recorrido operario en plena tarea nos da una idea
que va siguiendo la costura, de arriba bien clara de cómo se desempeña, sen­
para abajo y de derecha a izquierda, tado y adoptando la posición que le
doblando en el antepenúltimo agujero resulta más cómoda. El carretel del
para tomar la vuelta hacia arriba y se­ alambre que se encuentra en el suelo
guir como si fuera una espiral. y lo sujeta con el pie, es aflojado en la
Al terminar el encerdado se corta el medida necesaria cuando el alambre se
alambre y se remata la punta por deba- va consumiendo.
264 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

FABRICACIÓN DE ESCOBAS
En la fabricación de escobas se usa cuales se imprime con los pies un mo­
el maíz de Guinea, cuyas ramas filifor­ vimiento de rotación que se transmite
mes de color amarillo canario son ma­ a un volante pesado D que acumula la
terial inmejorable por sus condiciones fuerza viva y por medio de una correa
de resistencia y flexibilidad. de transmisión comunica un movimien­
Los palos o mangos de las escobas, to circular al eje hueco E-A, dentro del
de 1,10 m de largo por 26 mm de diá­ cual se ubica, firmemente sujeto, el palo
metro, son hechos de madera de sauce de la escoba, un carrete B contiene bo­
o de álamo y torneados y listos para binado el alambre que debe ser del nú­
usar, los proveen los aserraderos dedi- mero 19 ó 20, y pasando por una poleíta

M áquina arm adora para escobas y plum eros, también conocida por
"m áqu in a bicicleta” .

cados especialmente a estos trabajos; de G, de garganta acanalada como una rol­


manera que en estas condiciones ven­ dana común, sigue después por varias
tajosas los adquieren casi todos los fa­ otras de igual modelo situadas detrás
bricantes de escobas. del aparato y dispuestas conveniente­
El primer paso en el proceso de fa­ mente para crear una tensión apropiada
bricación de escobas, es el armado; para en el alambre que enfila hacia el palo
esto se usa la máquina armadora, tam­ de la escoba pasando en último término
bién conocida con el nombre vulgar de por la polea C dispuesta en la parte
“máquina bicicleta”, por estar provista superior de la máquina.
de unos pedales o cigüeñales F-F, a los Para iniciar el trabajo el operario
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 265
toma asiento sobre la tabla H, tenien­ cortar el alambre toma luego otra can­
do a mano los palos, la paja de Guinea, tidad de paja, esta vez de mejor calidad
martillo, clavos y unas pinzas para cor­ que la primera y repite la operación un
tar alambre. La primera maniobra con­ poco más arriba (fig. 2), remata nueva­
siste en introducir el palo en el eje mente con otro clavo y sigue con la paja
hueco o tubo E-A, y por medio de una
palanquita metálica o una llave dis­
puesta en el mismo tubo, sujeta fuerte­
mente el palo, que queda automática­
mente centrado según su eje de rota­
ción. A continuación el operario toma
un clavo y con un golpe de martillo lo
clava en la punta del palo, asegurando
con el mismo el extremo de alambre;
mueve suavemente los pedales y enrolla
dos o tres vueltas de alambre sobre el
palo. A partir de este momento toma
una cierta cantidad de paja de la más
gruesa y tosca (pues es la que dará cuer­
po a la escoba) y con otro movimiento
de rotación, mientras con una mano
mantiene la fibra junto al palo con la
otra mano guía el alambre. Tres vuel­
tas son suficientes para asegurar la fibra
de esta primera parte, que queda fuer-

Prensa para coser escobas.

más fina y seleccionada asegurándola


con otras vueltas de alambre. Esta últi­
ma vuelta será de la mejor paja, pues
es la que dará un buen aspecto a la
escoba terminada. Una buena escoba
lleva tres veces esta operación, se gas­
tan en la misma cuatro clavos y apro­
ximadamente cuatro metros de alambre.
El trabajo de la máquina armadora
de escobas se da por terminado cuando
se efectúa la atadura de la última ca­
mada de paja y se remata con un cla­
vo, recortando a continuación junto a
la paja sobrante. La escoba queda así
Operaciones sucesivas en el arm ado de las como se muestra en la máquina arma­
escobas.
dora, con el aspecto de un plumero gro­
tesco, faltando todavía darle forma, co­
temente sujeta y que remata con otro serle los hilos que afirman la paja y
clavo dando una vuelta con el alambre refuerzan su estructura y emparejar con
sobre el mismo; esta operación está in­ la guillotina su extremidad inferior
dicada en la figura con el N*? 3, cuya para que, al barrer, afirme ampliamen­
flecha marca el clavo de remate. Sin te contra el suelo.
266 MIGUEL ÁNGEL SEGOVTA
Retirada la escoba de la máquina ar­ borde irregular que presenta la paja;
madora, se pasa a la prensa para coser este trabajo se efectúa por medio del
escobas. Esta prensa está formada por dispositivo a cuchilla llamado guilloti­
una plataforma o base firme, de made­ na para escobas, cuyo trabajo es tan
ra, A, sobre la cual se encuentran dos sencillo y elemental que no necesita ma­
yores explicaciones. Finalmente, la es­
coba terminada se peina por medio de
una máquina peinadora de escobas. Se
trata de una máquina dispuesta sobre
un fuerte bastidor de hierro que lleva
montado sobre cojinetes un cilindro me­
tálico, horizontal, provisto de puntas de
hierro que al girar peinan la paja de la
escoba mejorando su aspecto final.
Como se puede apreciar, la fabrica­
ción de escobas se reduce a un proceso
sencillo y elemental y que resulta fá­
cil de ejecutar cuando se adquiere un
poco de práctica, sirviendo la misma
G uillotina p ara cortar y em parejar la p a ja en máquina armadora para la fabricación
la terminación de las escobas.

brazos o tenazas muy resistentes; una


fija B asegurada a la base por una plan­
chuela de hierro y otra movible, C, con
articulación a bisagra que por medio de
una palanca, P, y de un dispositivo con
juego de crique enrolla una cadena que
atrae el brazo C con una fuerte presión.
La escoba, tal como sale de la máqui­
na armadora, se coloca en sentido ver­
tical en esta prensa a la altura que se
va a efectuar la costura, aproximada­
mente a 16 cm, se gira la palanca P
y sometida a esta presión toma la for­
ma plana característica, abre las fibras
como una pantalla y entonces el opera­
rio, provisto de hilo de carrete y una
aguja grande de punta roma, procede a
efectuar la costura abrazando la fibras
y trabándolas en forma que aumente
considerablemente su resistencia. Esta
costura se puede repetir a intervalos en
distintas alturas, y en el comercio se
cotizan según el refuerzo de hilos que
contienen, llamándoselas: escobas de dos
hilos, de tres hilos, etc., según las veces
que se ha repetido la costura. Para va­
riar la altura de la costura la prensa
dispone de una palanca D con movi­
miento conjugado que por medio de M áquina peinadora de escobas accionada por
motor eléctrico.
un borde dentado sube la escoba previo
aflojamiento de la palanca P y permite
efectuar en la distancia deseada la re­ de plumeros que se hacen aún con más
petición de las costuras de refuerzo. facilidad que la que requiere la con­
Después de efectuado el cosido de la fección de escobas. Como se trata de
escoba, se retira de la prensa y sólo fal­ artículos indispensables para la limpie­
ta, para su terminación, emparejar el za, su venta es segura y fácil.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 26?

HIDRÓFUGOS PARA MAMPOSTERIA

La protección de las construcciones formación de musgos que determinan


de manipostería contra la propagación grandes manchas verdes creando un as­
de la humedad es un viejo problema pecto desagradable.
que ha traído como consecuencia la Como ya dijimos, se han ensayado
creación de infin id ad de preparados muchos métodos de defensa contra es-

AGÍ/APPAS MW£e/U.
ISOyr# fOOO C.C jü y

h /d r o f /j g o ¿vi/?/) M u ro s * re j a s
A PU CAC/O U DB¿ M/PPGFGGO.
4PM CBL et/¿AmMPOST£/?JA

AGUA •
3 am os

í W DPOFUGOz
5 o e JA B O U s í
I M £TA L/C Q Á

¿ítem

se o/saenre z=¿ j a eos/


C/V /)G¿JA c a í /p u ré

S£ ARM 4P A íA SO íl/C/O /f
D£ ¿UÍ/MBPC Cú/J AGUA* G£ A G P SG A LA SOLUOO/f0 6
CAÍIBJVT& AWMsre a ía oe jaso/*
que en el campo de la práctica se han tos males y una variedad de hidrófugos
ido eliminando por ineficaces, quedan­ han sido usados desde tiempo atrás; al­
do tan sólo unos cuantos que mantienen gunos de ellos como los jabones de cal
una dura lucha por perdurar. que se emplean en determinadas pro­
Aunque la humedad en muchos casos porciones mezclados con los revoques,
sea exterior solamente, ello provoca la sólo tienen una eficacia limitada, pues
268 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
siendo el sebo uno de los componentes via no absorben en absoluto la más mí­
por tratarse de materia perecedera se nima cantidad de agua, ya que la mis­
desintegra y destruye con el tiempo. ma resbala como sobre las plumas de
Otro procedimiento más antiguo es un pato.
el que presenta las paredes negras como En estas condiciones el material po­
grandes pizarrones, embetunadas con al­ roso de las tejas, no admitiendo agua
quitrán ordinario, que si bien es un tampoco admite la formación del mus­
gran aislante de la humedad, le da en go que tanto las ensucia y oscurece,
cambio a los muros un aspecto fúnebre. dándoles un aspecto desagradable, con­
Después de estas oportunas conside­ servándose en cambio con su permanen­
raciones, presentamos a nuestros lecto­ te rojo natural vivo y reluciente, sin
res algunas fórmulas de hidrófugos con­ alterarse por la acción de los agentes
sagradas por la práctica aunque tal vez atmosféricos.
poco conocidas. Los elementos químicos que forman
esta preparación hidrófuga son además
inalterables, pues no contienen materia
orgánica perecedera, lo que garantiza
una vida prolongada en su acción pro­
tectora. La fórmula es por demás sen­
cilla y sus elementos fáciles de adqui­
rir por estar al alcance de todos.
Presentamos a continuación la fór­
mula elemental cuya creación es propia
del autor de este libro, y si por una
coincidencia existieran preparaciones
parecidas, podemos asegurar que ellas
no han tenido divulgación hasta el pre­
sente.
Fórmula:
Parafina .......................... 120 gramos
Aguarrás mineral .......... 1000 c. c.
« J.A B O M £>£ J tA U A lB & e D B S ^ C / fS
o e ¿¿u s a o o y s & c o s s
e jy jy & / ? o s£ A r o c /s d a /v o o ¿ / s t o
Llamaremos a esta preparación “Fór­
£T¿. .- mula elemental”, porque a la vez de
constituir una fórmula que tal cual
cumple su cometido, sirve también de
Impermeabilizar paredes revocadas o
base para recibir cargas o agregados de
no, sin alterar su aspecto normal, no
elementos afines que mejoren o abara­
es cosa muy conocida; más todavía, esto ten su costo.
es considerado como el ideal de la im-
permeabilización, y si sobre esta pelícu­ La preparación Este preparado se
la impermeable y transparente, tan bien realiza en frío y recomendamos no fu­
disimulada entre los poros del material mar ni situarse cerca de estufas o fuego
se pueden aplicar pinturas sin ningún encendido. La parafina se desmenuza
inconveniente, no dudamos que ello rallándola como se hace con el queso
debe satisfacer las aspiraciones de todo duro, con objeto de facilitar su disolu­
buen constructor o pintor. ción. Esta disolución se realiza con faci­
Un hidrófugo de esta naturaleza y lidad en la cantidad de solvente indica­
características es el que vamos a presen­ da en la fórmula, resultando un líquido
tar en primer término a nuestros ama­ completamente incoloro y límpido listo
bles lectores. El mismo es de fácil pre­ para usar.
paración y se aplica a pincel, como se Este hidrófugo es sensible a las ba­
procedería con cualquier pintura co­ jas temperaturas del invierno, pudiendo
rriente. Impermeabiliza perfectamente congelarse en el envase, lo cual sólo es
con una sola mano bien aplicada, tanto un pequeño inconveniente pero fácil de
las paredes como las tejas de barro co­ subsanar con sólo sumergir el recipiente
cido, las cuales después de la aplicación dentro de otro con agua templada. La
reavivan su hermoso rojo y bajo la llu­ mejor época para aplicar este hidrófugo
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 269
es en los días calurosos del verano, en con las debidas precauciones a fin de
los cuales la penetración es óptima exis­ obtener su disolución.
tiendo a más la posibilidad de cargar El preparado resultante se aplica a
mayores proporciones de parafina en el pincel y es de acción duradera y efi­
solvente. ciente.
Podría objetarse que este hidrófugo
es inflamable, pero esto sucede también HIDRÓFUGO
con muchísimas pinturas al aceite; a PARA ENDURECIM IENTO E
pesar de todo, esto no es ningún incon­ IM PERM EABILIZACIÓN DE
veniente, pues se puede hacer ininfla­ LA MAMPOSTER1A
mable con el sólo agregado de 100 c. c.
de tetracloruro de carbono por cada Este hidrófugo, de una eficacia in­
litro de hidrófugo. discutible, se hace partiendo de una
Después de aplicado, al evaporar el preparación base de silicato de sodio so­
solvente, la parafina diluida que ha lle­ luble diluido en agua en las proporcio-
nado los poros del material de la mani­
postería queda obturando los mismos,
impidiendo la más mínima penetración
de agua, cumpliendo en esta forma su
verdadera función de hidrófugo imper­
meabilizante.

HIDRÓFUGO A BASE DE JABÓN


METÁLICO

Se trata también de una fórmula muy


recomendable, de gran eficiencia, que
se puede aplicar sobre pintura a la cal
o antes de usar esta pintura indistinta­
mente. Sus componentes son simples y
se reducen a lo indicado en la siguiente
Fórmula:
Jabón co m ú n .................... 400 gramos
Sulfato de aluminio . . . . 50 „
Kerosén .............................. 1 litro
Se disuelve el jabón en tres litros de
agua, haciéndolo hervir y luego se fil­
tra por tela de alambre para eliminar £¿£AfE*rros
cuerpos extraños. Aparte se disuelve en GK/iDi/AR Z4 DEATS/M&
medio litro de agua caliente el sulfato DG¿ S/l/CATO E S P E C / JIC
CO //C& ETO .
de aluminio (vulgarmente alumbre) y
una vez obtenidas ambas sustancias se
agrega la solución de alumbre a la del nes que más adelante indicaremos y que
jabón, formándose un precipitado cons­ usaremos como unidad de preparación
tituido por jabón de alúmina. Se vuelca para las distintas aplicaciones, y que lla­
el agua residual y el jabón obtenido (ja­ maremos en adelante “Silicato especial
bón metálico) se lava bien amasándose para concreto”; se trata de una solución
bajo un chorro de agua para eliminar viscosa que se prepara con silicato de
el exceso de alumbre no combinado. sodio soluble y agua, a una densidad de
Se deja secar 24 horas al aire libre o 42,25° a 42,75° Baumé.
se acelera su secado cerca de una fuente Su preparación es sumamente senci­
de calor débil para eliminar los res­ lla: se coloca en una probeta o reci­
tos de humedad que pueda contener. piente apropiado una determinada can­
Se agrega luego el jabón de alúmina tidad de agua, se sumerge en la misma
obtenido, el litro de kerosén indicado el pesa sales de Baumé, que se sumer­
en la fórmula, calentando lentamente girá hasta el cero. A medida que se agre­
270 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
ga silicato de sodio al agua ésta va to­ 1? Mano: Relación 1 a 5:
mando mayor densidad y el pesa sales Silicato especial para concre­
se eleva paulatinamente sobre el nivel to ...................................... 4 litros
del líquido hasta que la graduación lle­ Agua pura .......................... 20 „
ga a 42°; en este momento se agita bien
el líquido y con toda precaución se agre­ 2? Mano: Relación 1 a 4:
gan pequeñas dosis de silicato hasta que
Silicato especial para concre­
marque la fracción indicada, en cuyo
to ...................................... 4 litros
momento quedamos en posesión del “Si­
Agua pura .......................... 16 „
licato especial para concreto”, que em­
plearemos más adelante. 3? Mano: Relación 1 a 3:
Hidrófugo al silicato. Este hidrófugo Silicato especial para concre­
es una solución de silicato soluble al to ....................................... 4 litros
estado de gel que penetra y rellena los Agua pura .............................. 12 „
poros de la mampostería y de las losas
de cemento, que se combina con los ele­ 4? Mano: Relación 1 a 2:
mentos del aire petrificándose, es resis­ Silicato especial para concre­
tente a la acción prolongada del agua to ....................................... 4 litros
y no lo afectan las varias clases de des­ Agua pura ............................ 2 „
integración que sufren los impermeabi-
lizadores orgánicos. Sirve admirablemen­ Por necesitar cuatro manos el proce­
te para impermeabilizar los depósitos de so resulta laborioso, mas debe tenerse
agua y resiste la presión en cisternas y en cuenta que entre una y otra mano
represas. es necesario dejar pasar unas 10 horas,
Su aplicación más acertada y que da pues hay una petrificación progresiva
excelentes resultados es la que se da en con formación de silicatos insolubles
cuatro aplicaciones sucesivas con solu­ que aseguran una impermeabilización
ciones cada vez más concentradas, en la perfecta, en beneficio de la cual bien
forma siguiente: vale la pena este trabajo.

ESTUCOS PARA IN T ER IO R ES

El término “estuco” tiene su origen na blanca o en su defecto con polvo de


del italiano “stucco”, y consiste en una mármol; para que dicha mezcla sea lo
masa compuesta de yeso y cola, que fra­ más perfecta posible, se pasa varias ve­
gua con gran dureza y puede adquirir ces por un tamiz, con lo cual se consi­
brillo fácilmente si se somete a un tra­ gue que se repartan mejor los compo­
tamiento adecuado. También se puede nentes, y al final se agrega el agua ne­
preparar el estuco haciendo una pasta cesaria para ligar la pasta.
con cal y mármol pulverizado combi­ Otra fórmula usada para motivos or­
nado en proporciones adecuadas, así namentales es la siguiente:
como otras composiciones cuyas fórmu­
las damos a continuación a fin de enri­ Yeso ........................................ 4 partes
quecer los conocimientos de nuestros Cal en polvo .......................... 3 „
lectores. Arena blanca .......................... 3 „
Entre éstos tenemos el estuco llama­ Colorante mineral ................ c/s.
do “para ornamentación”, que se com­ Cola p re p a ra d a ...................... c/s.
pone de acuerdo con la siguiente fór­ El colorante mineral en polvo debe
mula: mezclarse en seco con el yeso, lo más
Yeso ........................................ 4 partes prolijamente posible, y luego los demás
Cal ............................................ 3 „ componentes, salvo la solución de cola,
Arena blanca .......................... 3 „ que se incorpora en último término para
formar la masa.
Para estepreparado el yeso se mez­ Con este estuco se pueden imitar los
cla en seco con la cal en polvo y la are­ mármoles de color, a cuyo fin se pre­
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 271
para sin colorante para aplicar como las “Yeso París” porque con este nombre
base y sobre la misma superficie se ex­ se distingue en el comercio un yeso de
tiende, con la habilidad que pueda te­ alto grado de pureza y calidad.
ner el ejecutante, un pigmento mezcla­ Para completar estas aclaraciones ha­
do con el estuco base que simula las cemos notar que en algunas fórmulas
vetas del mármol. se indica “escayola”, que es lo mismo

...se s//e/?re / e/t 2 y se esm ere


P & O á /JA A fS S /T e e o e / H A / v o o ¿//VA s W A S A
o/z/eoeA ie .

Antes de proseguir, debemos aclarar que decir yeso, por más que algunos
que cuando se dice “yeso” siempre se acostumbran llamar “escayola” a una
refiere al yeso calcinado, o yeso de yese­ mezcla de yeso fino con yeso cristaliza­
ros, o yeso para estuco que es química­ do molido mezclado con una disolución
mente el sulfato de calcio. Este sulfato de cola, o sea el principio clásico del
de calcio al estado natural se presenta “estuco”.
cristalizado y sus moléculas contienen
agua de cristalización, de manera que También se conoce el “cemento de
para convertirlo en yeso de yeseros (yeso Paros”, que no es otra cosa que el yeso
anhidro) debe calcinarse en hornos co­ endurecido con una solución de bórax
mo la cal y después se reduce a polvo o de vidrio soluble y otras veces con sul­
impalpable, como se presenta en el co­ fato de alúmina, que se puede emplear
mercio. A veces indicamos en las fórmu- también como estuco.
272 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Una composición de excelentes resul­ anterior removiendo bien para formar
tados por lo fácil de hacer y la gran du­ una masa uniforme. Con este producto
reza que adquiere al secar, se prepara se pueden estucar tranquilamente las
en la forma siguiente: se toma una de­ paredes, pues es dócil en su aplicación
terminada cantidad de tiza en polvo y y su endurecimiento se produce lenta­
mezclándola con aceite de lino cocido mente. En este trabajo se emplean es­
se forma una masa floja, casi cremosa; pátulas anchas para repartir más fácil­
aparte, con una cantidad igual de yeso mente la masa que al cabo de un par
de buena calidad y el agua necesaria se de días adquiere una dureza extraordi­
forma una crema, la cual, en seguida naria, cuya superficie se puede lijar y
de obtenida y sin darle tiempo a que se pulir a voluntad y aplicar sobre la mis­
endurezca se mezcla con el preparado ma pinturas al aceite si así se desea.

ESTUCADO A LA PLANCHA C A LIEN TE

Esta clase de estucado de paredes en­ hechas, que no se encuentran en condi­


cierra un artificio de albañilería que no ciones, se debe eliminar todo el revoque
debe ser tomado como un trabajo de existente hasta la altura que se desea
improvisación y querer, sin ninguna dar (generalmente 1,80 m), pues difí­
práctica, emprender una obra que sólo cilmente un revoque que no haya sido
puede terminarse bien cuando se po­ preparado especialmente puede ofrecer
seen conocimientos que son adquiridos la garantía de una base segura y ade­
con pruebas preliminares hechas en es­ cuada.
cala reducida hasta "tomar la mano”, Cuando se ha eliminado el revoque
como se dice vulgarmente, para poder picando la pared con la azuela de alba­
alcanzar éxito. En una palabra: es nece­ ñil, recién entonces se encuentra ésta
sario tener condiciones, y si es posible en condiciones de recibir la capa imper­
trabajar y practicar al lado de una per­ meabilizante que evitará las filtraciones
sona que domine esta clase de trabajos, 0 humedades, además de dar al trabajo
por ser de su profesión. una mayor duración.
Esta clase de estucado se destina es­
pecialmente para paneles y zócalos, ba­ Impermeabilización Se consigue la
ños, cocinas, zaguanes, etc. Este proce­ impermeabilización aplicando una le­
dimiento de estucado viene a suplir en chada de cemento (casi líquida), que se
viviendas económicas, con todo éxito, a compone de una parte de cemento y tres
las baldosas de 15 X 15 centímetros que partes de arena fina; esta lechada se
por su costo elevado no se encuentran aplica a golpes de cuchara, cuidando de
al alcance de todos los presupuestos. cubrir perfectamente los ladrillos y todo
El estucado a la plancha permite en­ intersticio que pudiera haber, debién­
tonces imitar las baldosas y azulejos dose iniciar en lo posible, desde la capa
trazando una cuadrícula en la medida aisladora de la pared o por lo menos
de las mismas, por medio de un surco bien contra el piso. En esta forma se
practicado con una punta dura contra evita la propagación de la humedad del
una regla, cuando todavía se encuentra suelo.
fresco, y después de endurecido se imi­ Antes que esta lechada seque del
tan las uniones rellenando las divisio­ todo, se procederá a revocar con revo­
nes con la misma composición a la cual que grueso a fin de lograr buena adhe­
se le agrega un poco de color con negro rencia; este revoque debe ser del tipo
de humo o tierra siena quemada, dando 1 X 3, o sea una parte de cal, una de
así la sensación de que son verdaderos polvo de ladrillo y dos de arena gruesa.
azulejos. El polvo de ladrillo no es absolutamen­
te indispensable, pero sí es conveniente
Preparación previa de las paredes. Lo porque mejora la plasticidad del re­
más importante en el trabajo del estu­ voque.
cado es poseer una buena base de apli­ Este revoque grueso se deja bien rús­
cación, a cuyo efecto, en las paredes ya tico, pero bien aplomado y nivelado.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 273
Después de oreado un tiempo pruden­ Marmolina en polvo .............. 6 kilos
cial se revoca luego con enlucido o re­ Portland blanco ...................... 6 „
voque fino, que se prepara de acuerdo Cal en polvo (zarandeada) . . . 3 „
con la siguiente fórmula: Agua .......................................... c/s.
Cal ............................................ 1 parte El tamizado de la cal es muy impor­
Polvo demármol .................. 1 „ tante, pues en otra forma puede ir are­
Arena fina ............................... 3 partes nisca u otros cuerpos extraños o tam­
Agua .................................... c/s. bién piedritas de cal sin apagar, que
formarían ampollas y al tiempo reven­
También puede usarse esta otra fór­ tarían estropeando el trabajo ya ter­
mula: minado.

Se elimina el revoque que no se en­ Se im perm eabiliza con una lechada


cuentra en condiciones» de cemento aplicado en form a rústica.

S e aplica el revoque grueso em pare­ S e d a enlucido de revoque fino y se


jan do con la regla. m arcan loa cuadros im itando azulejos.
274 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Este revoque se aplica con cuchara y alumbre, que es el elemento destinado
se fratacha según el uso corriente, tra­ a darle brillo.
tando de lograr una superficie pareja Cuando este último trabajo ha orea­
y suave, debiendo hacerse con el ma­ do un buen rato se fratachan las pare­
yor esmero, para lo cual pueden usarse des con planchas calientes. Aquí esto es
llanas de acero o de fieltro. cuestión de ingeniarse, pues no sólo se
Una vez alisado perfectamente el re­ pueden usar planchas calientes propia­
voque, se espera que oree y estando aún mente dichas sino también llanas de
húmedo se procederá a la aplicación de hierro calentadas sobre carbones. Sólo
los colores a gusto del interesado. Los se cuidará que estos elementos tengan

Se aplican loa colores después de Cuando la solución de alum bre ae


oreado y antes que sequ e del todo h a oreado un buen rato, se fratacha
se d a el alum bre disuelto en agua. con plancha caliente.

colorantes están formados por tierras los cantos romos a fin de evitar posibles
de color de buena calidad, que se di­ raspaduras que desmejorarían la imi­
suelven prolijamente en agua (si se pre­ tación. Se trabajará así con suma deli­
fiere, con algo de cal o con una solu­ cadeza hasta conseguir un brillo parejo.
ción de vidrio soluble) y se aplican a Para terminar, recomendamos nueva­
pincel; aquí lo más difícil estriba en la mente se practique con ensayos previos,
práctica, capacidad y buen gusto del los cuales son de rigor hasta para los
ejecutante para imitar los azulejos o el profesionales conscientes, especialmente
mármol, debiendo tener en cuenta que cuando se trata de hacer un trabajo de
responsabilidad. Para estos ensayos bas­
los tonos aclaran bastante al secar, pues
ta prepararse un pedazo de pared de un
la acción fuertemente alcalina del vi­ metro cuadrado, para lo cual se pueden
drio soluble y de la cal “mata mucho fijar los ladrillos en un bastidor de ma­
los colores”. dera de alfajías; con esto se logra prác­
Terminada la imitación o pintura, y tica, habilidad y también conocer el gra­
siempre antes de que seque del todo, do de humedad más conveniente para
se le dará una mano bien uniforme y el pintado, así como la intensidad en el
prolija, de una solución saturada de color para los tonos elegidos.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 275

FABRICACIÓN DE MÁRMOL A R T IFIC IA L


Estos mármoles también llamados re­ E1 mármol artificial resulta muy prác­
constituidos, se presentan en la indus­ tico por el hecho de poderse moldear
tria de la construcción tan bien termi­ con facilidad en los tamaños y formas
nados y pulidos que en nada desmere- deseados, permitiendo al mismo tiempo

/SS/SSTA ¿A

V¿IAS OSSíS-
W/iDtSMA O S
•3 y S £ C V B K S
ffit£ Z C ¿A ,
$7,4 TOMA#
CSZSSOfi TA CO
jas pe/í/ft

o e s s t t s s &&&■
MSTAC/Of/AMteW-
r o f> & £ W S T o . s e
f>#0CSÓ6At SifS-S-
Ate.wToyyw&té-t-Ait-
TASOZtÉFfWTiVO.
cen comparados con los mármoles na­ aprovechar los recortes provenientes de
turales. la talla del mármol natural que en otra
Su constitución está integrada por forma constituyen desperdicios de poco
desperdicios del mármol natural redu­ valor.
cidos a pequeños trozos de 2 a 5 milí­ Este producto de la industria moder­
metros de diámetro unidos fuertemente na es tan resistente e inalterable como
por medio de cemento, en algunos casos el mismo mármol natural y se usa en
coloreados con colorantes minerales. revestimientos de frentes de edificios,
276 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

peldaños de escaleras, zócalos, bancos de PROCEDIM IENTO


jardín y muchos otros usos comunes en DE FABRICACIÓN
la construcción y adorno de la vivienda.
Como primera medida debemos en­
grasar la superficie de la mesa dentro
M ATERIALES Y ÚTILES de los límites del molde y el marco de
NECESARIOS madera en sus caras internas. Esto es
En primer término es indispensable indispensable, pues evita que la compo­
contar con la mesa de trabajo, de fuer­ sición de la masa al fraguar se adhiera
te estructura, ya que sobre la misma fuertemente a la mesa y a las paredes
moldearemos los pesados bloques y pla­ del molde e impida su separación al
cas de mármol. Es indispensable ade­ desmoldar. Para el mencionado engrase
más que esta mesa disponga de una da buenos resultados la siguiente fór­
superficie horizontal perfectamente ni­ mula:
velada y geométricamente plana. El ma­ Ácido esteárico (estearina) . . 1 kilo
terial de la misma puede ser madera, Kerosén ................................... 5 litros
mármol o cemento; y en cuanto al ta­
maño, debe responder en un todo a las Se funde el ácido esteárico a fuego
necesidades de la producción y dispo­ directo, se aleja luego del fuego para
nerse bien orientada para aprovechar al agregarle el kerosén mientras se remue­
máximo posible la luz del día, pues ésta ve con un palo, con el fin de obtener
y la comodidad en el trabajo son facto­ una disolución con la que se untarán
res que colaboran en una mejor pro­ todas las partes del molde.
ducción. En invierno o en climas fríos puede
Sobre la mesa se disponen cuatro re­ aumentarse la proporción de kerosén.
glas de madera bien cepillada, de 6 X 4 Con el molde preparado en las con­
centímetros de sección y del largo de­ diciones ya explicadas, disponemos la
seado, con los extremos y cantos bien a preparación de la masa que se compo­
escuadra. Formamos con estos listones ne de lo siguiente:
un cuadro o paralelogramo como figu­ Agua ....................................... 10 litros
ra elemental para moldear una placa,
Cemento ................................ 22 kilos
y dentro de cuyo perímetro colocamos Mármol triturado (granza) . 47 „
la mezcla y armadura, que al fraguar (Colorante a voluntad.)
determinará la formación de la placa
de mármol artificial. En una palabra: Para preparar la masa se echa el agua
hemos formado un molde al que ase­ en la batea y sobre la misma se espol­
guramos de toda deformación aplican­ vorea poco a poco el cemento hasta cu­
do grapas de sujeción, planchuelas o cla­ brir totalmente el agua, mientras con
vos, tal como si fuera un bastidor. una cuchara de albañil o azada, según
Otros elementos son indispensables convenga, se trabaja activamente has­
en esta industria, tales como una batea ta conseguir una buena mezcla, a la
de madera para preparar las mezclas, que se agrega el colorante, que puede
tachos y baldes de albañil, reglas, un ser minio de hierro, ocre o cualquiera
pisón manual de hierro o madera dura de los colores térreos conocidos con el
para apisonar el material, una pulidora nombre de colores para cemento. Nun­
eléctrica pequeña a brazo flexible, cu­ ca deben emplearse anilinas, pues la
charas de albañil, palas y varillas de fuerte alcalinidad del cemento destruye
hierro de 6 y 10 milímetros de diáme­ estos colores.
tro para formar el emparrillado para Agregamos a continuación la granza
armaduras de las placas y otros útiles de mármol del tipo o color previamente
de menor importancia. determinado; esta granza de mármol
La materia prima está constituida por debe ser zarandeada previamente para
el mármol natural triturado, conocido eliminar el polvo y arenisca u otras par­
también con el nombre de “china de tículas extrañas, debiendo encontrarse
mármol” o “granza de mármol”, granito limpia pero sin mojar.
en iguales condiciones, cemento port- Con la masa así preparada se cubre
land de calidad superior, arena y colo­ toda la superficie del molde en un es­
res minerales. pesor de 2 centímetros, distribuyendo
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 277

bien la china de mármol por medio de nos, para que principie el fraguado, lue­
la cuchara de albañil. Se apisona proli­ go se lleva a un lugar sombrío y se cu­
jamente procurando que el espesor re­ bre con una arpillera mojada dejando
sulte parejo; luego se asienta sobre esta reposar unos 30 días, durante los cuales
capa una armadura de varillas de hierro se mantiene siempre húmeda la arpi­
cuyo diámetro y separación debe estar llera.
de acuerdo con el tamaño y longitud de
la placa, usándose varillas de 10 milí­ PULIM ENTO DE LAS PLACAS
metros para las placas de 2 metros de
largo, y de 6 milímetros para las de 1 Cumplido el tiempo de estaciona­
metro, dispuestas como se indica en la miento indicado, durante el cual la pla­
figura, muy similar a lo que se estila ca ha adquirido la dureza definitiva
con el hormigón armado. Seguidamente del mármol artificial, resta sólo puli­
se cubre el envarillado con hormigón mentarlo de la manera siguiente: pro­
preparado a base de una parte de ce­ curamos limaduras de plomo y un puli­
mento y tres partes de arena, que se dor hecho con un taco de madera y un
agrega previo espolvoreo de cemento trozo de fieltro clavado al mismo, tal
puro a la capa primitiva, hasta que la como ilustra la figura, formando algo
lechada no humedezca más el cemento. parecido a una almohadilla. Con este
Según sea el destino y tamaño de las elemento procedemos a pulimentar el
piezas, su espesor variará de acuerdo; así mármol impregnando el fieltro en agua
por ejemplo, para escalones o peldaños y luego en bioxalato de potasio y adhi­
será de 2 a 3 centímetros y para zócalos, riendo a todo esto las limaduras de plo­
de 3 a 3 y2 cm, etcétera. mo por simple contacto.
Con el taco en estas condiciones fro­
Aunque existen cementos de fragüe tamos enérgicamente toda la superficie
rápido, que permiten el desmolde den­ del mármol hasta obtener un brillo de
tro de las 24 horas de hecha la colada, cristal. El taco pulidor debe mantener­
es más recomendable para estos traba­ se siempre impregnado con los elemen­
jos asegurarse un fragüe lento, dejando tos antes citados, pues si se deja secar
pasar unos cinco días, durante los cua­ no se conseguirá el brillo buscado.
les se cubre el molde con arpilleras mo­ El mismo trabajo puede hacerse con
jadas. la pulidora eléctrica. Conseguido el bri­
Transcurrido el tiempo indicado se llo del mármol, se procede al lavado
procede a desmoldar la pieza, separan­ con agua pura y abundante, repasan­
do las reglas de madera y retirando la do con una esponja toda su superficie
placa que se lleva a otra mesa, colocan­ durante el lacado, pues no debe quedar
do la cara principal hacia arriba para residuo alguno sobre el pulido abrillan­
proceder a su pulido con piedra de as­ tado.
perón al agua, hasta lograr un desgaste Estando la pieza en estas condiciones
uniforme en toda su superficie. El pri­ de pulimento, bien limpia y seca, se le
mer pulido se hace con piedra de grano aplica una solución de cera en esencia
grueso y un segundo pulimento con pie­ de trementina, preparada en las siguien­
dra de grano fino; después se lava con tes proporciones:
abundante agua repasando con una es­
ponja durante este lavado a fin de eli­ Esencia de trementina . . . 500 c. c.
minar todo rastro de polvo que pueda Cera de abejas ................ 200 gramos
quedar al secar. Con este preparado se unta toda la
Después de este pulido y lavado apa­ superficie del mármol artificial puli­
recen por lo general algunas porosida­ mentado, extendiéndola con la mano y
des que deben taparse; para ello se pre­ luego se frota con una franela u otro
para un enjalbe formado simplemente paño de lana bien limpio hasta que des­
con agua y cemento a consistencia cre­ pués de repetidas y enérgicas fricciones
mosa, que se extiende cuidadosamente se haya arrastrado todo vestigio de cera
con la mano, presionando suavemente con el polvo adherido a la misma, que­
en toda la superficie de la losa. En estas dando la placa con un espléndido brillo
condiciones se deja una hora más o me­ definitivo.
278 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

AZULEJOS DE VIDRIO PINTADO

Las placas de vidrio pintado imitan­ que bien manejado corta como un buen
do azulejos, se están usando en la cons­ diamante. Usaremos vidrios de buena
trucción como un substituto o como una calidad de 2,5 a 3 mm de espesor. Una
variante de fantasía del azulejo cerámi­ piedra abrasiva al agua, de rotación ho­
co o del de opalina. rizontal, nos servirá para desgastar los
Estos azulejos están hechos con vidrio cantos filosos que se producen en el
común grueso, y hasta cierto punto pue­ corte.
den reemplazar al azulejo cerámico, tan
universalmente conocido y empleado en Tamaño de los azulejos. En cuestión
el revestimiento de paredes en baños, de tamaño para esta clase de azulejos
cocinas, laboratorios, mercados, hospita­ podemos decir que no existe una me­
les, etc. Y decimos “hasta cierto punto” dida “standard”, como en el caso de los
porque el azulejo cerámico está hecho cerámicos. Cada fabricante ha tomado
con pastas de loza vitrificada de una es­ a su arbitrio la adopción de las medi­
tructura y características insustituibles das, en algunos casos exageradas. A
por su alta duración. nuestro criterio, las medidas de 35 X 22
El aspecto del azulejo de vidrio es centímetros, o las de 30 X 20 centíme­
muy bonito, pues como su coloración se tros son tamaños adecuados y prácticos
obtiene en frío, admite toda clase de para trabajar, pese a lo cual cada fabri­
colores vivos, cosa muy difícil de conse­ cante podrá determinar las más conve­
guir con el azulejo cerámico, pues las nientes.
altas temperaturas de cocimiento sólo
toleran ciertos y determinados colores Cortado del vidrio. Decidido el tama­
de probada resistencia a las altas tempe­ ño que llevarán los azulejos, nos toca
raturas del horno de cerámica, por lo organizar los dispositivos para el corte
de las láminas de vidrio procedentes de
cual resultan también mucho más caros
que los de vidrio. fábricas. Teniendo en cuenta las formas
Para los que dispongan de poco capi­ geométricas de cuadriláteros de ángulos
normales, el corte de los azulejos debe
tal y tengan fe en las posibilidades de
esta industria por encontrarse relacio­ ser de caras paralelas y en ángulos de
nados en el ambiente de la construcción, 90° para que su colocación no presente
recomendamos este trabajo que puede dificultades.
resultar todavía más interesante si se Como un recurso de seguridad y ra­
hacen creaciones originales de carácter pidez para corte perfecto se emplea un
artístico. dispositivo formado por barras parale­
Es bueno hacer notar que para ini­ las de planchuelas de hierro o listones
ciar la fabricación de azulejos de vi­ de madera que determinan verdaderas
drio no necesitamos empeñarnos en reglas-guías, las cuales por un movi­
grandes gastos; nos bastará una habita­ miento de bisagras, se rebaten sobre la
ción o galponcito para instalar nuestro placa de vidrio, tal como se indica en
taller-fábrica. Una o dos mesas grandes, la figura. La disposición de estas barras
de madera, de superficie bien plana y en los dos sentidos del corte permiten
nivelada, unas estanterías para guardar­ cortar alternativamente el vidrio sin mo­
las pinturas y solventes, además del es­ ver para nada la placa.
pacio apropiado para almacenar los ele­ Al asentar o rebatir las reglas para­
mentos de trabajo, vidrios y secadores lelas en una dirección se pasa por el
de las piezas pintadas, etc., complemen­ lugar del corte un pincel con aguarrás
tan la instalación. o kerosén; esto facilita el trabajo de la
Los vidrios los podemos encargar cor­ ruedita cortavidrio. Hechos todos los
tados y listos para pintar, pero si nos­ cortes se levantan las barras-guías y se
otros mismos deseamos hacer este traba­ bajan las de sentido contrario, repitien­
jo, lo conseguiremos cortar con el co­ do la operación anterior. Hechos los
nocido corta vidrio de rueditas de acero cortes en las dos direcciones, se levan­
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 279
tan las guías y moviendo la lámina de un vidriero profesional las unidades ne­
vidrio hacia un costado se efectúan las cesarias para formar el azulejo de acuer­
separaciones mediante golpecitos o pre­ do con la capacidad de producción. Esto
sión en la dirección del corte. no impide que cuando la industria pro­
Los cuadriláteros formados presentan grese, se trate de hacer todo con las ven­
aristas vivas muy filosas, que deben es- tajas económicas consiguientes.

D/SPQSJTJVO PAG A £ ¿ COGTG D£AZÍ/¿£~7<?S


merilarse en la piedra al agua, de rota­ Pintado del vidrio. Para el pintado
ción horizontal, para matar los cantos. de los azulejos emplearemos pinturas al
Hemos presentado hasta aquí los tra­ óleo de secado rápido. Estas pinturas,
bajos que exige la preparación del vi­ también llamadas a la piroxilina o la­
drio para fabricar los azulejos, pero si cas nitrocelulósicas, se adquieren ya pre­
el que inicia esta industria considera paradas, listas para usar a pincel, en to­
que estos detalles le complican la tarea dos los colores, y aunque pintando so­
del taller, se puede hacer encargando a bre madera u otras superficies porosas,
280 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
las mismas secan rápidamente, cuando primeros ensayos, no olvidando que
se pinta sobre vidrio el secado demora siempre en los comienzos se empieza tra­
más tiempo. bajando como un aprendiz y se termina
Para proceder al pintado se colocan como un artista o profesional en la ma­
varias piezas sobre un atril de dimensio­ teria. Recomendamos por esto iniciar
nes apropiadas, como puede observarse los trabajos con un solo color hasta ad­
en la figura; deben usarse pinceles de la quirir la práctica necesaria, cosa que se
mejor calidad, de cerda flexible y bien consigue bien pronto, pues no podemos
pretender que de primera intención es­
temos convertidos en artistas del pincel;
esto siempre viene después y cuando se
tienen condiciones.
Si con los colores uniformes obtene­
mos el perfecto coloreado de los vidrios,
nos encontramos en el campo propicio
para las innovaciones, imitando mármo­
les o veteados caprichosos con combina­
ciones de colores. Esto se realiza fácil­
mente, pero para que resulte bien es
necesario practicar, “tomar la mano".
Para obtener estos efectos de veteado
pintamos primero los vidrios con el co­
lor de fondo y dejando orear unos pocos
minutos, dando tiempo para que la pin­
tura se afirme, con otro pincel limpio,
mojado en solvente, pasamos sobre la
°rez>&/! /UAGUA SSMSMIA& pintura dibujando con pincelada suma­
OS CAS*ros D£i y'/OÁVO.
mente suave, el dibujo que ahora invi­
sible, vamos después a reproducir.
Esta operación tiene la finalidad de
aflojar la pintura en la zona por donde
pasó el pincel, el cual no debe nunca
producir arrastre en la pintura de fon­
do, sino mojarla solamente al darle más
solvente. Sobre esta misma zona se pasa
luego el otro color que se desea combi­
nar y a continuación, con un pincel
limpio y seco, ejerciendo una presión
adecuada, se pasa sobre toda la pieza de
arriba hacia abajo, con un movimiento
de S descendente. Esto produce un mo­
vimiento de arrastre que provoca la com­
¿ z t / ie jo /Psc/eA f p z m t a d o . /jvd /c w d o
oe¿.
L A D/JPECC/OW M01//M /ejVro D£¿ PM CCZ
binación de dos colores que se mezclan
PA&X1 COMBWAP¿os COÍOPPS en forma irregular produciendo boni­
tas combinaciones y efectos.
amoldada. Aprovechando la inclinación Secado y protección de la pintura.
del atril, se comienza pintando de arri­ Las piezas recién pintadas se retiran del
ba hacia abajo, sin cargar mucho el atril y se colocan en estanterías de ma­
pincel ni presionarlo demasiado, exten­ dera para su secado, el cual se produce
diendo la pintura suavemente y con pre­ al cabo de pocas horas, pero siempre
sión uniforme. es prudente dejar pasar un par de
Demás está decir que si la pintura días antes de aplicar el preparado de
fuera demasiado espesa se aliviana con protección, que al mismo tiempo debe
los solventes indicados por el fabricante presentar cierta rugosidad o aspereza
de la misma, que por lo general aplican que permita la adherencia a la mezcla
el “thinner”. con que el azulejo los fijará en las pa­
Debemos tener paciencia en nuestros redes.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 281

Para lá protección de referencia se preparar con una masa que se hace en


pueden usar varias fórmulas; una de la forma siguiente: se toman 200 gramos
ellas se prepara con: de tiza en polvo y con la cantidad apro­
piada de aceite de lino cocido se forma
Minio rojo de plomo . . . . 180 gramos una masa cremosa. En recipiente aparte
Barniz secante al aceite .. 100 „ se prepara con agua y yeso de calidad
Esencia de trementina . . 180 „ superior una crema y rápidamente, en
seguida de formada, se mezcla con la
Esta preparación se aplica como fon­ preparación anterior removiendo enér­
do protector y antes de que se seque se gicamente para obtener una mezcla en
espolvorea con arena gruesa, con lo que forma de masilla blanda con la cual
se obtiene al secar, la superficie áspera se protege la pintura del azulejo y se le
de que hablamos. espolvorea arena gruesa que le da la ru­
Otra fórmula de protección se puede gosidad necesaria para el fijado.

PIN TU RA S LUM INOSAS

Desde tiempos remotos el hombre ha 1866 por el químico T . Sidot, quien ob­
sentido siempre una admiración sobre­ servó que el sulfuro de zinc cristalizado
natural cuando en la oscuridad de la fosforecía. Este sulfato fue llamado en
noche presenciaba fenómenos luminosos adelante “Blenda de Sidot”, en mérito
provocados por la luz fría; es decir, sin a su descubridor.
combustión ni fuego, tales como la que
emiten algunos insectos nocturnos dota­ Obtención de la Blenda de Sidot.
dos de órganos de iluminación, a más de Comprende operaciones delicadísimas
los fuegos fatuos originados por descom­ de laboratorio, que presentamos aquí
posiciones orgánicas en la tierra, y en por si alguno de nuestros lectores ade­
el mar las fosforescencias producidas lantados en química desea intentar la
por el plankton por infusorios y crus­ fabricación de esta sustancia.
táceos microscópicos en estado de celo, Solamente debemos recalcar que para
la producida por ciertos minerales ra­ obtener buenos resultados deben ate­
diactivos, etcétera. nerse estrictamente y con exactitud a los
La observación de estos fenómenos datos proporcionados y dedicar el ma­
que atraen vivamente la atención, ha yor cuidado y atención a la depuración
sido motivo de estudios especiales que de la materia prima ensayando con pro­
datan de la época de los alquimistas, los ductos “pro-análisis” de pureza garan­
cuales, en combinaciones, la mayoría de tida.
las veces empíricas, trataban de conse­ A una solución en agua destilada, de
guir la reproducción de fenómenos se­ sulfato de zinc y amonio, purísimo, dé­
mejantes con fines de especulación cien­ bilmente acidulada con ácido sulfúrico,
tífica o de magia. se agregan 5 gramos de cloruro de sodio
Sumamente extenso y frondoso sería y 0,2 gramos de cloruro de magnesio
historiar los trabajos de los investigado­ cristalizado en 400 centímetros cúbicos
res que se dedicaron a estudios de los de agua destilada y 100 centímetros cú­
cuerpos luminescentes, pero es conve­ bicos de agua amoniacal al 8 % ; se agita
niente que nuestros lectores sepan que y se deja reposar durante 24 horas (ta­
la verdadera investigación científica de pada). Luego se filtra y se satura con
los colores luminosos desde el punto de agua sulfhídrica; el sulfuro que preci­
vista fisicoquímico, empezó en realidad pita se recoge sobre papel de filtro y
relativamente tarde. sin lavarlo es secado juntamente con
Abrió el camino el profesor E. Bec- éste sobre porcelana porosa a 100° C.
querel, que por el año 1859 se ocupó Después se ralla la masa dura así obte­
detenidamente de la fosforescencia; pero nida sin que tome ningún contacto con
los estudios serios y de resultados posi­ elementos de hierro, para evitar lo cual
tivos fueron recién hechos por el año es mejor triturarla en mortero de por-
282 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
celana; se calcina luego en un crisol de 1) De fosforescencia amarilla dorada
porcelana, tapado, contenido a su vez muy intensa:
en un crisol mayor, de material refrac­
tario mantenido a todo fuego en un hor­ a) Sulfato de zinc y amo-
no de Perrot durante una hora. nio .......................... 100 gramos
El horno Perrot es un horno de labo­ Cloruro de sodio . . . 20
ratorio de poco volumen calentado por Cloruro de magnesio 1 )»
un mechero teclú a gas, de tamaño gran­ Sulfato de manganeso 0,02 „
de, con el cual se consiguen altas tem­
b) Sulfato de zinc y amo-
peraturas.
nio .......................... 100 gramos
Si en lugar de cloruro de sodio y del Cloruro de sodio . . . 20
cloruro de magnesio se emplean las can­ Cloruro de magnesio 1 5»
tidades correspondientes de sulfato de Bióxido de selenio .. 0,02 99
magnesio y de cloruro de potasio purí-
Sulfato de zinc y amo-
nio .......................... 100 gramos
Cloruro de sodio .. . 20
Sulfato de magnesio , 1 »
Cloruro de e sta ñ o y
amonio .................. 0,02
Sulfato de zinc y amo-
nio .......................... 100 gramos
Cloruro de sodio .. . 20
Sulfato de magnesio 1 99

Nitrato de uranilo .. 0,02 99

2) De fosforescencia verde amarillenta:


a) Sulfato de zinc y amo
nio ...................... 100 gramos
Cloruro de sodio .. 20
Sulfato de magnesio 1
Sulfato de cadmio . 0,02 „
b) Sulfato de zinc y amo
nio ...................... 100 gramos
Cloruro de sodio . 20
Sulfato de magnesio 1
Cloruro cuproso . . . 0,02 „
Homo P e r r o t m o s t r a n d o su e s t r u c t u r a in t e r n a
El sulfato de magnesio empleado en
y l a d is p o s ic ió n q u e d e b e d a r s e a lo s c riso le s.
D o n d e s e c a lc in a l a b le n d a S id o t c o n e l p a ­ estas fórmulas debe ser depurado por
p e l d e f il t r o , s e c a d a so b r e p la c a d e p o r c e la n a cristalizaciones repetidas, de sus solucio­
p o ro sa. nes en agua destilada. El cloruro de so­
dio debe depurarse de la manera cono­
cida, precipitándolo de una solución
simos, el efecto luminoso es más favo­ saturada de sal común por medio del
rable. Debemos tener en cuenta que ácido clorhídrico pro-análisis, repitien­
cualquier impureza de hierro en los do este proceso varias veces y finalmen­
cuerpos, por insignificante que sea, es te lavando la sal pura con ácido clorhí­
un veneno que mata completamente la drico concentrado. Repetimos nueva­
luminescencia. mente que cualquier impureza contenida
Damos a continuación varias fórmu­ en los componentes de la preparación,
las para obtener la blenda de Sidot con por insignificante que parezca es sufi­
fosforescencia de intensidad y de distin­ ciente para malograr el efecto fosfores­
tos colores. cente.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 283

PROPIEDADES lares, mientras que la luz amarilla y la


roja apagan la fosforescencia casi ins­
La “Blenda de Sidot" se presenta
tantáneamente.
como una masa cristalina de color dé­
bilmente amarillo que se excita fácil­ Para pintar con los colores fosfores­
mente por la luz catódica y casi todas centes es indispensable el vehículo que
las luces de la iluminación eléctrica mo­ le dé adherencia y afinidad conveniente
derna y muy especialmente con la luz para mantenerlos en suspensión, a cuyo

E l s u lf a t o q u e p r e c i p i t a se
r e c o g e s o b r e p a p e l d e f ilt r o
y s in la v a r lo .

L a m asa d u r a r e s u lt a n t e d e l s e ­
c a d o se t r i t u r a y p u lv e r iz a en
m o rte ro d e p o r c e la n a , p a r a se r
s o m e t id a d e s p u é s a la c a lc in a ­
c ió n e n e l H o r n o P e r r o t.

solar, como también por los rayos Bec- efecto se emplea una disolución de bar­
querel, siendo de notar que por esta niz preparado con resina Kauri o Copal
última propiedad se diferencia de las que se funde y mezcla, 15 partes de re­
otras sustancias fosforescentes alcalino- sina fundida con 60 partes de esencia
térreas. de trementina; se filtra el preparado y
La incidencia de los rayos catódicos se agita con 25 partes de aceite de lina­
excita con gran intensidad la “Blenda za puro y caliente. A una determinada
de Sidot”. Con filtros de luz azul y ver­ cantidad de este barniz se le agrega poco
de se refuerza la acción de los rayos so­ a poco el polvo fosforescente mientras se
284 MIGUEL ÁNGEL SEGO VIA
revuelve para obtener una buena mez­ esta composición y se agregan después
cla y darle la consistencia apropiada los polvos fosforescentes en la cantidad
para aplicar a pincel. necesaria para su aplicación.
También puede emplearse como ve­
hículo de aplicación, el preparado com­ Usos y aplicaciones. La “Blenda de Si-
puesto por los elementos indicados en dot” se utiliza en la preparación de pan­
la siguiente fórmula: tallas Roentgen, así como para el reco­
nocimiento de materias radioactivas in­
Ictiocola extra transparente 25 gramos tensas y en efectos teatrales de lumi-
Agua destilada .................. 25 c. c. nografía; se aplica también mezclada
Se deja hinchar la ictiocola en el agua con sustancias radioactivas, en la prepa­
durante media hora y luego se le agre­ ración de cuadrantes para relojes y
gan 50 centímetros cúbicos de glicerina brújulas luminosas, en instrumentos de
y se calienta a baño-maría agitando el vuelo en la aviación y en otros instru­
preparado hasta su completa disolución. mentos científicos en los cuales ciertas
Esta preparación es después colada y se partes luminosas tienen un gran valor
deja enfriar. Para su empleo se entibia práctico.

PURPURINAS

Estos finísimos polvos metálicos espe­ en caso necesario proceder a su desen­


cialmente de bronce, llamados “purpu­ grasado lavando con tetracloruro de car­
rinas”, son teñidos en vivos colores con bono, pudiendo también usarse “triclo-
tintes de anilinas. En estas condiciones retileno” o con soluciones alcalinas de
las purpurinas llenan una importante carbonato de sodio al 5 % en caliente.
función decorativa, siendo además prác­ Los colorantes de anilina deben disol­
ticamente conductores de la electrici­ verse a la mayor concentración posible
dad, condición que las habilita para en alcohol, mezclándose bien por agita­
estampar circuitos eléctricos en papeles ción con los polvos metálicos, fijándose
especiales que así facilitan y agilizan el el pigmento en el vehículo por medio
montaje de aparatos de radio y tele­ de una solución alcohólica de tanino.
visión. La purpurina de bronce así prepara­
Las “purpurinas” se han usado en la da se deja secar perfectamente por eva­
fabricación de papeles de lujo y fanta­ poración de alcohol. Se trata, pues, de
sía, especialmente para empapelar ha­ un simple sistema de teñido mecánico,
bitaciones a cuyas paredes imparten un ya que los colores de anilina no se com­
especial atractivo de brillo de seda con binan con el metal como sucede con los
cambiantes como el papel muaré. Tam ­ pigmentos en los que intervienen el hi­
bién se obtienen tonos característicos drato de alúmina. Por esta razón las
con efectos de relieve y juegos de colo­ purpurinas —bronce anilina— son muy
res bajo la acción de la luz reflejada, sensibles a la humedad y deben prote­
estampando los papeles o telas pintadas gerse después de su aplicación con una
con tintas de anilina y polvos de bronce. película de barniz transparente cuya
Los hilos de latón y de bronce de es­ composición no reaccione al contacto
taño sirven de base para la preparación con la purpurina a fin de no alterar su
de los tintes de anilinas derivadas del aspecto.
alquitrán de hulla, de las que se usan
solamente los colores básicos solubles en Purpurina azul de bronce. El polvo
alcohol. de bronce azul se puede obtener par­
tiendo de la purpurina blanca (com­
Teñido de los polvos metálicos. Para puesta por aleación de plata y estaño
colorear las purpurinas debe tomarse puro) con anilina azul, en la forma an­
especial cuidado de que los polvos me­ teriormente explicada.
tálicos se encuentren libres de grasas u También puede obtenerse una pur­
otros materiales extraños adheridos, y purina azul por el sistema ordinario,
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 285
partiendo de la purpurina blanca que del batido del oro. Estos residuos pues­
se obtiene del estaño puro, mediante tos en un mortero de porcelana se ma­
una solución formada por: chacan con miel triturándolos hasta re­
ducirlos a polvo muy fino. Se lavan des­
Alumbre ............................ 20 partes
pués repetidamente con agua dejando
Agua pura ........................ 4500 „
luego en reposo para que sedimente el
Se hace hervir esta solución por es­ polvo de oro y decantar luego el líquido
pacio de varias horas con el polvo de del lavado. Por último se deja secar y
si se quiere acelerar el secado se agrega
alcohol puro en cantidad suficiente y se
deja evaporar en un plato de porcelana
recogiendo finalmente el polvo de oro.
Se pueden obtener varios tonos de
purpurina de oro, y los mismos depen­
den de las varias aleaciones de este me­
tal con la plata y el cobre especialmen­
te, de acuerdo con las proporciones que
entren en la aleación.
También pueden impartirse otros
matices a las purpurinas de oro tratán­
dolas mediante soluciones salinas o sus­
tancias aciduladas. Sometiéndolas al si­
guiente preparado adquiere un tinte
amarillo brillante:
Ácido sulfúrico ...................... 10 c. c.
Ácido cítrico .......................... 10 „
Ácido clorhídrico .................. 5 „
Agua destilada ...................... 300 „
1 Si en cambio tratamos el polvo de oro
con una solución de carbonato de co­
estaño, al cabo de las cuales el produc­ bre cristalizado o sulfato de cobre en
to resultante se lava con agua pura y se agua caliente al 10 % adquiere un pro­
seca por evaporación. El polvo así pre­ nunciado tinte rojizo.
parado se coloca en una fuente o plato Otros tonos de colores pueden obte­
de porcelana mezclado con una solución nerse tratando la purpurina de oro con
de 15 partes de anilina azul en 1500 soluciones de sal de cocina, bitartrato
partes de alcohol de 96° agitando bien de potasio, sulfato de hierro o nitra­
la mezcla hasta que el alcohol se eva­ to de potasio en agua destilada a con­
pore completamente y el polvo quede centraciones variables.
seco.
Si en la primera operación no se ob­
tiene el tono azul deseado y se quiere
mayor intensidad, se repite de nuevo la
operación tantas veces como sea necesa­
rio. Cuando la purpurina está bastante
oscura se lava con agua caliente y antes
de secarse del todo se mezcla un kilo de
la misma con 15 centímetros cúbicos
de kerosén mezclando todo íntimamen­
te. Se extiende a continuación en una
capa delgada exponiéndola al aire a fin
de eliminar el olor a petróleo.
Purpurina de oro musivo. Con este
Purpurina de oro. La verdadera y nombre se conoce al bisulfuro de esta­
legítima purpurina de oro se obtiene ño, que se caracteriza por tener un bri­
de los residuos de los panes de oro que llo análogo al del oro verdadero; es de
usan los doradores y de los que quedan textura escamosa y se emplea mucho
286 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
para trabajos de ornamentación como hierro bien limpias y pulidas, y sobre
sustituto del oro en panes. las mismas se va depositando un finísi­
El oro musivo es químicamente solu­ mo polvo de cobre metálico que luego
ble en soluciones de cloro, agua regia de secadas las láminas se desprende fá­
y lejía de potasa en ebullición, se le cilmente obteniéndose así la purpurina
emplea principalmente para dorar figu­ de cobre.
ras de yeso, cobre o latón, formando
una mezcla con 6 partes de cenizas de Diluyentes de las purpurinas. Un re­
hueso con oro musivo y frotando esta curso muy empleado para la aplicación
mezcla húmeda sobre la superficie a de las purpurinas consiste en el uso de
tratar. la vulgarmente llamada esencia de ba­
También puede aplicarse con barniz nana o extracto de banana, solamente
o clara de huevo para dorar cartón o dado por su olor característico, pues no
madera. contiene nada de banana. Esta esencia
El oro musivo color amarillo dorado se prepara de acuerdo con la siguiente
se puede obtener calentando 6 partes de Fórmula:
flor de azufre con 16 partes de una
amalgama preparada con partes iguales Acetato de amilo .................... 30 c. c.
de mercurio y estaño en polvo. Acetona ...................................... 30 ,,
En otra forma podemos obtener oro Bencina ................................... 30 „
musivo de bonito aspecto con 4 partes Nitrocelulosa ............................ 10 „
de cloruro estáñico precipitado y 4 par­
tes de azufre. La nitrocelulosa se disuelve en los
otros componentes mezclados y tiene
Purpurina de plata. Se obtiene disol­ por misión darle cuerpo al compuesto
viendo en agua fuerte (ácido nítrico) los con un cierto grado de adherencia in­
residuos de plata de los talleres de jo­ dispensable para la aplicación de las
yería; se dilata después esta prepara­ purpurinas.
ción, que está formada por nitrato de A falta de nitrocelulosa se puede em­
plata y otros nitratos de sus aleaciones plear igual cantidad de recortes de ce­
en mínima cantidad, en agua destilada luloide transparente. En el recipiente
(el agua potable o hervida no sirve por que contenga este preparado se echa la
contener cloruros), y se introducen en purpurina, mezclando bien todo como
la misma láminas de cobre perfectamen­ si se tratara de una pintura común que
te pulidas; inmediatamente se precipita luego se aplica a pincel.
sobre estas láminas la plata metálica en
forma de polvo finísimo que constituye Al evaporar los solventes queda una
la purpurina de plata pura. película de nitrocelulosa que protege
la purpurina contra la acción de los
Purpurina de cobre. Se obtiene par­ agentes atmosféricos y de manoseos, evi­
tiendo de una solución de nitrato de tando al mismo tiempo que se despren­
cobre dilatada en agua destilada. Se in­ da cuando se limpian los objetos así tra­
troducen en estas soluciones láminas de tados.

PIN TU R A S CORRUGADAS

Entre las pinturas al aceite usadas Una de las pinturas corrugadas que
para interiores se aplican las llamadas podemos llamar típica, es la pintura
pinturas corrugadas tendientes a variar “mondongo”, nombre que la distingue
el aspecto de las pinturas comunes, con por la similitud que presenta con el as­
una variante que en algunos casos es pecto del tejido estomacal de los va­
puramente decorativa y en otros cons­ cunos.
tituye un recurso para eliminar rugosi­ Se trata de una pintura corrugada
dades o salientes como ser remaches, que puede llenar simultáneamente tres
perfiles de vigas en las cabinas de los finalidades: la primera, proteger contra
barcos, etcétera. la corrosión las superficies metálicas o
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 287
contra la destrucción o deformación de ra es, como en casi todos los casos, eí
las maderas en las construcciones; se­ pulido de la superficie a pintar, elimi­
gunda, dispersar el agua de condensa­ nando pinturas viejas, rasqueteando y
ción en las salas de máquinas de los bar­ lijando. Si se trata de madera nueva
cos debidas al vapor desprendido dentro que no ha sido pintada antes, se le da
de las mismas, y tercero, amortiguar la una mano de fondo, con aceite de linaza
propagación de los sonidos por su ais- cocido, tratando de estirar bien y pare­
lación acústica. jo; después de dejar pasar un día, se

//Í/AÍSÜOS £Af ¿ A G4i9/M4 & £ t//¥ &/9JSCO

y Sf'SAf&fi
¿¡ce/resecAA/re y d o s m a m o s 0 4 £MS£Gí//£>7) ££ Ctep/-
& e P/MTOA 54 A C € fT £ P A P A
P 7A /7ífP A "A fO //£>O A fG O "
MÁG/MC/OArGS.

Cómo se obtiene el corrugado “mon­ aplican sucesivamente dos manos de


dongo”. El uso más general de este pintura al aceite del color elegido, es­
tipo de pintura es para puertas de in­ perando que seque bien entre una y
teriores, paneles de salones, placares, otra mano. Al dar la tercera mano, que
comedores, escritorios y a veces también se procura que sea más gruesa que las
para muebles. anteriores, se le aplica a continuación,
La preparación previa para la pintu- el cepillo de tamponar. Éste, según pue­
288 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
de apreciarse en la figura, es un cepillo tidad de aserrín de corcho, o mejor di­
plano rectangular, de cerda corta y dura. cho, de corcho molido al tamaño de
Cuando se ejecuta este trabajo, el granos de arroz o más grandes si se de­
operario debe proceder aplicando el ce­ sea obtener rugosidades más notables.
pillo de tamponar en tal forma que al Necesitamos también una buena cola
entrar en contacto con la superficie pin­ de carpintero o si así se prefiere, cola
tada no se produzca deslizamiento a cau­ fría a base de caseína, de la mejor ca­
sa de la presión ejercida, lo cual podría lidad.
originar el arrastre de la pintura y ma­ En primer término aplicamos a la
lograr el efecto buscado; en consecuen­ superficie metálica preparada, una bue­
cia, debe ser un contacto normal, como na mano de pintura de minio u otra
si se tratara de estampar una leyenda similar antióxido; cuando ella ha seca­
con un sello de goma con el que se do bien, si se estima necesario se aplica
toma la precaución de que las letras no una segunda mano protectora, esperan­
se corran. do que el secado sea correcto. En estas
L a pintura fresca al contacto con las condiciones ya podemos iniciar nuestro
cerdas del cepillo de tamponar, se re­ verdadero trabajo, para lo cual, tenien­
trae en los puntos de presión y se corru­ do la preparación de cola en condicio­
ga en los espacios libres dando así el nes aplicamos con ella una mano a toda
aspecto de mondongo. Por lo general, la superficie como si se tratara de pin­
estas pinturas son mate y por consi­ tura.
guiente están exentas de barniz o lo Si la superficie a pintar fuera muy
contienen en tan pequeña cantidad que extensa, podemos hacer el trabajo por
no se presentan brillantes. secciones; por ejemplo, de dos metros
cuadrados. En seguida de la aplicación
PINTU RAS CORRUGADAS PARA de la cola, tomamos el corcho molido
AM BIENTES HÚMEDOS en cantidad adecuada, en un cartón a
Es otra de las pinturas que hemos manera de bandeja y en un movimiento
mencionado; se obtiene en forma muy rápido y enérgico lo proyectamos con
fuerza contra la superficie recién en­
distinta a la anterior y es de más curio­
colada.
sa aplicación. Su uso está muy genera­
lizado en la construcción naval, donde Cuando la cola ha sido bien calcula­
se aplica sobre superficies metálicas ta­ da, las partículas de corcho quedan ad­
les como las que forman los comparti­ heridas en su mayor parte en la super­
mientos de máquinas, camarotes, cáma­ ficie así tratada, y el resto caerá sobre
ras frigoríficas, etc., donde es común el piso, de donde se recupera para su
que se produzcan desprendimientos de mejor aprovechamiento.
vapor de agua y cambios bruscos de En estas condiciones se aplica la pin­
temperatura que originan agua de con­ tura al aceite. Naturalmente que este
densación sobre tuberías que pasan, vi­ pintado es mucho más laborioso que en
gas de refuerzo con distintos perfiles el caso de la pintura “mondongo”, ya
que sobresalen y que presentan lugares que el pincel ya no encuentra una su­
apropiados donde se condensa el vapor perficie como para deslizarse con facili­
y se escurre el agua buscando desnive­ dad, de manera que exige más tiempo
les y produciendo goteras molestas. para su ejecución, pero con un pincel
Para la preparación y aplicación de de tamaño apropiado y un poco de
esta pintura corrugada, necesitamos ade­ práctica se gana mucho tiempo en el
más del color al aceite una cierta can­ trabajo.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 289

PIN TU RA S LAVABLES A L AGUA A BASE


DE CASEINA

Las conocidas pinturas al agua, lava­ En las pinturas a la caseína, ésta, en


bles, son muy estimadas, por las venta­ solución acuosa convenientemente alca-
jas que reporta su uso y aplicación de­ linizada, viene a constituir el solvente
bido a la firmeza y uniformidad con y el vehículo de la materia colorante;
que se adhieren sus colores. pero la caseína dentro de todas sus ven­
Se trata de pinturas a base de caseí­ tajas, tiene el inconveniente de entrar
na, la cual, a pesar de ser disolubles en fácilmente en putrefacción, lo que pre­
el agua pura, se disuelve fácilmente si senta un obstáculo para su empleo en
agregamos al agua un álcali que puede muros a la intemperie. Para salvar estas
ser amoníaco, bórax, carbonato de so­ dificultades, se prepara la caseína con
dio, etc. Obtenida así su solubilización
perfecta, se le incorporan los pigmentos
colorantes solubles con otros agentes
auxiliares y se obtiene así una pintura
que se aplica como la pintura al aceite,
pero que resulta mucho más econó­
mica.
Cuando las pinturas a la caseína se­
can sobre las paredes, forman una pelí­
cula resistente que soporta el lavado con
agua sin sufrir alteración alguna. Esta
pintura se presta a la combinación de
colores formando tonos hermosos. Su
uso está muy generalizado y se emplea
tanto en las construcciones modernas y
de lujo como en las más modestas vi­
viendas por ser, como dijimos, econó­
mica.
La caseína, como derivado de la in­ D e s n a t a d o r a u t iliz a d a p a r a la p r e p a r a c ió n de
dustria lechera, debe ser considerada l a c a s e ín a . (V e r el c a p ít u lo r e sp e c tiv o .)
muy nuestra y muy difundida su fabri­
cación, por tratarse de un producto no­
ble que sometido a tratamientos ade­ cal y carbonato de sodio y un agregado
cuados sirve para la fabricación de de sustancia conservadora. Las propor­
botones, bolas de billar, mangos de cu­ ciones entre la caseína y la cal deben
chillos, manijas para muebles, láminas tomarse exactamente tal como se indica
imitando marfil para trabajos de deco­ en la fórmula, pues cualquier diferen­
ración artística, material para aislación cia en más o en menos puede redundar
eléctrica y una larga serie de artículos en perjuicio de la calidad de la pintura.
más. A pesar de todas estas consideracio­
nes, deberemos efectuar nuestras prue­
PREPARACIÓN DE LA PINTU RA bas preliminares antes de decidir fabri­
A LA CASEÍNA car para la venta estas pinturas, pues
es bien sabido que tanto la calidad de
Ya dijimos oportunamente, que la las cales como la mayoría de los demás
caseína se hacía soluble en agua por componentes no resultan siempre uni­
medio de soluciones alcalinas. Estas pro­ formes.
piedades fueron muy aprovechadas des­ Entonces comenzaremos por estudiar
de tiempos remotos por los artistas del la siguiente fórmula y compenetramos
pincel, para preparar el fondo de las bien de la misión de cada cuerpo para
telas y paneles destinados a los cuadros tener una noción clara de lo que hare­
al óleo y decoraciones ornamentales. mos más adelante, de acuerdo con las
290 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
pequeñas modificaciones que la expe­ para dar a la mezcla la consistencia con­
riencia nos aconseje introducir. veniente para poderla aplicar con pin­
Caseína .............................. 500 gramos cel, quedando lista la pintura.
Cal ...................................... 125 Si nuestros lectores son entusiastas y
Carbonato de sodio ........ 15 „ prolijos para esta clase de trabajos, les
Silicato de sodio .............. 30 „ recomendamos hacer experimentos lle­
Pigmento colorante ........ c/s. vando anotaciones de los mismos y pro­
Tiza en p o lv o .................. 2 kilos cediendo con orden y meticulosidad.
Aceite de linaza cocido .. 600 c. c. Para esto podemos hacer el siguiente
Trietilamina .................... 60 „ ensayo: medir la solubilidad de la ca­
Ácido fénico .................... 150 „ seína en distintas soluciones alcalinas.
Agua .................................. c/s. Preparamos soluciones al 10 % de bó­
rax, carbonato de sodio, carbonato de
Comenzaremos por desleír la caseína amonio, carbonato de potasio, hidrato
en una solución que preparamos con de sodio, etc.; pesamos 100 gramos de
agua y carbonato de sodio. Aparte apa­
gamos la cal con el agua indispensable
para que eflorezca absorbiendo toda el
agua y que quede finalmente cal apaga­
da pero no diluida.
En otro recipiente ponemos el aceite
de lino cocido y le agregamos la trieti­
lamina, al mismo tiempo que agitando
con una espátula de madera activamos
su mezcla con el aceite.
Por otra parte hacemos una crema es­
pesa con agua y tiza, que incorporamos
al colorante, que demás está decir debe
ser un color soluble en el agua. Hace­
mos una solución del silicato de sodio
y después de pesar los 125 gramos de
cal que indica la fórmula, agregamos
agua y mezclamos todos los componen­
tes en un recipiente adecuado, agregan­
do el ácido fénico y agitando todo con
un palo durante un rato, con el agre­
gado de agua necesaria para darle a la
pintura la consistencia adecuada.
Con esto damos fin a la pintura, que
queda lista para ser empleada. M a t e r ia s p r im a s b á s ic a s d e l a fa b r ic a c ió n d e
p in t u r a s a l a c a s e ín a .
Otra fórmula de pintura a la caseína
para aplicar sobre madera o hierro, de
color blanca, sería: caseína en polvo y le agregamos 100
Caseína .............................. 500 gramos centímetros cúbicos de agua destilada.
Bórax ................................ En un recipiente de vidrio o cápsula de
15 „ porcelana, ponemos la caseína con agua,
Tiza en polvo .................. 800
Aceite de lino cocido .. . 500 y en una probeta con agua medimos
Ácido fénico .................... 100 100 cm3 de la solución alcalina que que­
Agua .................................. c/s. remos ensayar. Poco a poco, con precau­
ción, sin apurarse para dar tiempo a
Se pone la caseína a desleír en la so­ que la solución actúe, se va agregando
lución de bórax con agua, y aparte se en la cápsula, y revolviendo con la va­
hace una pasta con la tiza, el aceite y rilla de vidrio observando atentamente
el ácido fénico, a la que si se desea se le el momento en que se produce la diso­
agrega un poco de albayalde en polvo lución de la caseína. En este instante
o blanco de zinc; después se incorpora se deja de agregar más solución, y se
poco a poco, mientras se revuelve, la toma nota de lo que se ha gastado en
caseína desleída con el agua necesaria los 100 cm3 iniciales.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 291

Ejemplo: nos presentan las pinturas con las dis­


Caseína .............................. 100 gramos tintas variantes.
Agua destilada ................ 100 „ La misma pintura blanca de la últi­
Sal de bórax al 10 % . . . 15 „ ma fórmula puede hacerse de color con
Quiere decir, que de 100 cm3 que el agregado del pigmento que se desee
contenía la probeta, nos han quedado empastado con glicerina, en cuyo caso
sólo 85. Procedemos igual con los de­ el albayalde y la tiza vienen a ser cargas.
más solventes alcalinos y nos confeccio­ Por último, debemos hacer notar que
naremos con estos datos una tabla expe­ las pinturas a la caseína, a pesar de te­
rimental para preparaciones ulteriores, ner en su composición un elemento con­
pudiendo proceder en igual forma con servador como el ácido fénico, son pin­
respecto de los otros componentes. Esto turas que deben ser preparadas para
nos vale entrar en un conocimiento más usarse dentro de las 24 horas en verano
profundo de las funciones de los cuer­ y 30 a 40 horas en invierno, pues pa­
pos empleados, deducir una fórmula sado este tiempo la caseína pierde to­
más exacta con respecto de las propor­ das sus buenas propiedades y entra en
ciones y apreciar las características que una rápida descomposición.

BLANQUEO PARA MUROS Y TECHOS

Existen muchas preparaciones para a fuego lento revolviéndolo continua­


blanqueos a base de cal apagada, pero mente para que no se queme en el fon­
una de indiscutible eficacia por su bue­ do del recipiente; cuando se hincha to­
na adherencia y porque cubre muy bien mando un aspecto cremoso se da por
donde se aplica, es la siguiente: terminada la operación.
Cal viva .............................. 15 kilos Se prepara la cola de carpintero di­
Sal de cocina o alumbre . 7 „ solviéndola al baño-maría; una vez lista
A lm id ó n .............................. 1,250 „ se mezcla con el preparado de almidón,
Tiza (carbonato de cal) .. 0,250 „ la tiza y se agregan unos 20 litros de
Cola de carpintero .......... 0,500 „ agua caliente que se vuelcan a la lecha­
Agua potable .................... 50 litros da de cal revolviendo para obtener una
mezcla íntima. Se tapa el recipiente
La cantidad de agua no es rigurosa­ para evitar que caigan en su interior
mente exacta, pero es la cantidad apro­ cuerpos extraños y se deja reposar du­
ximada. Se emplearán de ella 35 litros rante 3 ó 4 días.
más o menos para apagar la cal y los Para su uso debe tomarse la cantidad
restantes para la disolución de los de­ necesaria y calentarse, agregando más
más componentes. agua si la lechada fuera muy espesa, de­
Se comienza la preparación ponien­ biéndose aplicar en caliente.
do la cal en un tacho o bordalesa de
capacidad suficiente; se le agrega el Antes de efectuar el blanqueo, las
agua indicada para apagarla y cuando paredes deben ser preparadas lavando
la operación está terminada, se revuelve o cepillando convenientemente, a fin de
con un palo y se filtra por un colador eliminar pinturas viejas mal adheridas
hecho con alambre de fiambrera en otro o descascaradas, y retocar el revoque en
recipiente preparado al efecto. El filtra­ los sitios donde fuere necesario.
do tiene por objeto eliminar la arenisca Si se desea, puede agregarse sin nin­
y otras impurezas insolubles de la pie­ gún inconveniente para la eficacia de
dra calcárea. A continuación se disuelve la preparación, colorantes solubles tales
la sal en unos 7 litros de agua caliente como los pigmentos o colorantes en pol­
y se agrega la salmuera a la cal, revol­ vo que se venden en las ferreterías para
viendo continuamente la preparación. este objeto, pudiendo obtenerse una va­
El almidón se prepara disolviendo en riedad de colores de hermosos efectos.
agua fría hasta formar una papilla uni­ Estas pinturas a la cal resultan muy
forme, sin grumos o pelotones; se com­ buenas y económicas y tienen una gran
pletan unos 4 litros de agua ,y se pone adherencia en las paredes.
292 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

ACEITES SECANTES - A C EITE DE LIN O COCIDO

Los aceites secantes pertenecen a los Entre nosotros puede ser motivo de
cuerpos grasos que gozan de propieda­ pequeña industria la preparación del
des especiales muy estimadas en la fa­ aceite de lino cocido, pues a más de no
bricación de pinturas y barnices; son necesitar instalaciones costosas ni tam­
glicéricos de los ácidos grasos o sea com­ poco locales, se puede hacer al aire libre,
binaciones de los ácidos palmítico, es­ quedando comprendido en uno de los
teáricos y oleico con la glicerina.
Podemos considerar a los aceites como
grasas líquidas y dividirlos en aceites
secantes y no secantes. Los primeros
bajo la acción del aire se resinifican y
se secan completamente, transformán­
dose en una sustancia sólida, mientras
los otros, no secativos, se enrancian sin
solidificarse.
Los aceites secantes están constituidos
especialmente de glicéricos del ácido
oleico linólico, linolénico e isolinoléni-
co, siendo éstos ácidos no saturados que
bajo la acción del aire absorben oxíge­
no y se transforman en oxácidos sólidos.
En el proceso de oxidación toman
parte solamente los glicéricos de los áci­
dos linólico, linolénico e isolinolénico;
en cambio, aquellos ácidos provenien­
tes del ácido oleico y de los otros ácidos D is p o s it iv o p a r a f a b r ic a r e l a c e ite d e lin o
se saponifican dividiéndose en ácidos c o c id o .
grasos libres y glicerina, la cual resulta
completamente oxidada. renglones que podemos designar con el
El producto final de la oxidación nombre de industrias de fabricación
completa de un aceite secante es proba­ casera.
blemente la oxilinoleína, glicérico sóli­
do del ácido oxilinoleico. EXTRACCIÓN DEL ACEITE
Son varios los aceites secantes emplea­ DE LINO
dos en la fabricación de pinturas y bar­
nices, siendo los más importantes el El aceite se extrae por compresión
aceite de lino, el de nuez, el de ama­ mecánica y por métodos químicos. La
pola, de ricino, etcétera. compresión puede ser hecha en frío o
en caliente. Comprimiendo la semilla en
EL ACEITE DE LINO frío se obtiene un aceite casi incoloro,
de calidad muy apreciada, pero el ren­
Es el más empleado y se le da prefe­ dimiento sólo alcanza a dos tercios del
rencia por sus bondades; cuesta menos total del aceite contenido en las semi­
que los otros, se consolida más rápida­ llas.
mente al aire y conserva mayor trans­ La compresión caliente proporciona
parencia al secarse. un rendimiento mucho mayor, pero el
Este aceite se extrae de las semillas aceite, en lugar de ser transparente, in
del lino (Linum usitatissimum), que coloro, sale con una coloración pronun­
contienen hasta un 30 por ciento de ciada.
aceite. Nuestro país es un gran produc­ La extracción química se obtiene con
tor de lino y sus cuantiosas cosechas son disolventes tales como el sulfuro de car­
exportadas a los países boreales para las bono, la bencina, el éter, etc., y desti­
distintas aplicaciones de la industria. lando después el extracto. Por este mé­
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 293

todo se obtiene un aceite poco colorea­ temperatura para hacer entrar en ebu­
do y privado de sustancias extrañas. llición el aceite, lo hacemos hervir du­
Este aceite es tanto más apto para la rante cuatro horas y media revolviendo
fabricación de pinturas y barnices cuan­ continuamente para que el óxido de
to más incoloro es. plomo y la sal de hierro que se despren­
La densidad del aceite de lino a 15° C. den de la bolsita se mantengan en sus­
oscila entre 0,91 y 0,93. pensión y no se sedimenten en el fondo
del tacho. Si el color es muy fuerte el
PREPARACIÓN DEL ACEITE aceite comienza primero por descompo­
DE LINO COCIDO nerse, entonces se hincha y amenaza des­
bordarse fuera del recipiente.
La propiedad secante del aceite de El disiparse la espuma de la superfi­
lino se aumenta muchísimo cociéndolo cie del aceite es una señal para retirar
con una mayor o menor cantidad de óxi­ el recipiente del fuego.
do de plomo, de manganeso, de zinc o Se deja enfriar el aceite y después se
de cobalto. vierte en recipientes de barro cocido,
La preparación de este aceite no ofre­ vitrificados por dentro, donde se deja
ce ninguna dificultad cuando el color estacionar por cierto tiempo, durante
que adquiere por la acción del fuego no
el cual deposita un sedimento abundan­
perjudica al uso a que se destina; pero te y se clarifica. El agregado de sulfato
la cosa es distinta cuando se desea ob­
de hierro al litargirio tiene por objeto
tener un aceite con poco o nada de co­
evitar un pronunciado oscurecimiento.
loración.
Para la preparación del aceite cocido Este aceite, que es de un color más
necesitamos una caldera o tacho de co­ o menos oscuro al momento de extraer­
bre como el indicado en la figura, que se del fuego, después de varios días de
pueda calzar dentro de otro para usar reposo se vuelve bastante límpido para
en baño-maría cuando fuera necesario. servir a los diversos usos de pintura so­
El dispositivo de calefacción lo cons­ bre madera.
tituye un tambor metálico grande al Cuando se quiere utilizar para traba­
cual se le ha cortado una boca en for­ jos delicados, se filtra por papel. Esta
ma circular en la parte superior, para operación es larga y casi imposible si
que calce el recipiente que contiene el no se efectúa a cierta temperatura y con
aceite, y se le ha dispuesto una rejilla agregados de solventes para dilatar su
para el hogar con su boca de entrada viscosidad.
de combustible, y más abajo la abertu­ Si se desea un aceite secante decolo­
ra para la extracción de la ceniza. Dis­ rado todo lo posible, se opera de dis­
pone además de una pequeña chimenea tintos modos. Primero de todo se puede
de tiraje para evitar que el humo y el seguir el mismo método del proceso
calor de la combustión molesten al ope­ para el cocido, con el empleo de fuego
rario, que estará junto al recipiente re­ mucho más moderado, en cuyo caso el
volviendo el aceite mientras dura la proceso se prolonga por varias horas
preparación. más sin llevar el aceite al punto de ebu­
Dispuesto todo como acabamos de llición, agitando continuamente con la
describir, encendemos un fuego mode­ espátula y teniendo la precaución de
rado suave, y si el tiraje lo avivara mu­ cortar el fuego apenas se vea que la es­
cho tapamos la boca del hogar y del puma se pone rosa.
cenicero. Ponemos el tacho (sin baño- Con este proceso el aceite resulta un
maria), con 20 litros de aceite de lino poco menos secante que con el primero,
(crudo); luego, en una bolsita de arpi­ pero lo suficiente para las necesidades
llera ponemos 450 gramos de sulfato de de la pintura fina. En estas condiciones
hierro y 900 gramos de litargirio, los puede también servir para la fabrica­
dos ingredientes finamente pulveriza­ ción de barnices grasos con la ventaja
dos; atamos la bolsita con estos ingre­ de ser menos coloreado.
dientes y la suspendemos por medio de Al seguir este método es necesario o
un hilo dentro del aceite, de manera mejor dicho indispensable, que apenas
que no toque el fondo del tacho. se dé por terminada la cocción, se pro­
A fuego suave, bastando apenas la voque el enfriamiento rápido del acei­
294 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
te. Para ello se trasvasa a otro recipiente queda en el filtro separada del aceite
sumergido en agua fría y luego de bien líquido, tiene la consistencia de un un­
enfriado se envasa en recipientes de cie­ güento y no sirve para nada.
rre hermético. Sin esta precaución, si se Si en lugar de someter la mezcla a la
dejara enfriar lentamente, este aceite así acción directa del fuego, como dejamos
preparado se aglutina en una masa que explicado en estos dos métodos, se ca­
tiene la consistencia de la gelatina y que lienta a baño-maría, agregando poco a
no se puede más clarificar ni darle nin­ poco para renovar la que se evapora y
guna aplicación. Pero si en este estado mantener un calor moderado, resulta
se pone sobre un filtro, se puede sepa­ un aceite secante como aquel obtenido
rar prontamente una gran cantidad de con los métodos precedentes, pero un
aceite secante provisto de todas las con­ poco menos coloreado, el cual se deco­
diciones requeridas. La porción que lora aún más con el envejecimiento.

FABRICACIÓN DE BARNICES

No entraremos a explicar las bonda­ fin de que se tenga un conocimiento ge­


des y ventajas de los barnices, pues to­ neral de las mismas.
dos sabemos que se emplean en las pin­ Para formar un barniz se necesitan:
turas para formar los esmaltes, y que
solos, sirven para dar brillo y lustre a a) Aceites secantes o solventes voláti­
les;
los objetos en las cuales se aplican.
b) Goma, resina o cera;
Según el material que entre en la for­
c) Materias colorantes.
mación de los barnices, se distinguen o
ACEITES SECANTES
Y SOLVENTES VOLÁTILES
Los líquidos que sirven de vehículo
o de solvente para la fabricación de los
barnices, son los aceites secantes y algu­
nos solventes volátiles como el alcohol,
la esencia de trementina, el éter, la ace­
tona, el sulfuro de carbono, etcétera.
Los barnices al aceite secante se lla­
man barnices grasos o barnices al aceite
cocido.
Los barnices de resina pueden a su
dividen en barnices al aceite, barnices vez ser grasos o volátiles, según que el
grasos o al aceite cocido, y barnices de solvente empleado sea un aceite graso
resina, o gomas de resina llamados tam­ o un líquido volátil.
bién lacas.
Los primeros están constituidos por
ACEITES SECANTES
aceites secantes, oxidados por la acción
directa del oxígeno del aire o por el Estos aceites pertenecen a los cuerpos
agregado de materias oxidantes; los se­ grasos y son glicéricos de los ácidos gra­
gundos son soluciones de resinas de go­ sos que se resinifican al oxidarse.
mas o sustancias análogas en un sol­ Los más conocidos son el aceite de
vente más o menos volátil. lino cocido, el de ricino, el de nuez, el
de amapola, etcétera.
ELEM ENTOS PARA BARNICES
SOLVENTES
Antes de tratar la fabricación de los
barnices pasaremos revista a las distin­ Los solventes empleados en la prepa­
tas sustancias que entran en su compo­ ración de los barnices son aceites esen­
sición. Lo haremos en forma somera a ciales y éteres. Entre los primeros los
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 295
más usados son la esencia de trementi­ RESINATOS
na, el aceite de resina y el aceite de al­ Son combinaciones de algunas resinas
quitrán vegetal. A los segundos pertene­ con óxidos metálicos que se obtienen
cen los alcoholes etílico y metílico, el haciendo fundir la resina y agregando el
éter sulfúrico, la bencina, la acetona y óxido metálico a medida que se agita
el sulfuro de carbono. el preparado. Se usa para hacer secan­
tes los aceites. Los más usados para es­
GOMAS, RESINAS Y CERAS tos menesteres son el resinato de plomo
y el resinato de manganeso.
Las gomas y las resinas son productos
vegetales no cristalinos, que fluyen de MATERIAS COLORANTES
incisiones practicadas en la corteza de
ciertos árboles y que en contacto con el En la fabricación de los barnices se
aire se solidifican en forma de una masa emplean también materias colorantes y
más o menos vidriosa. éstas deben llenar la condición de ser
solubles en los solventes ordinariamente
empleados para las resinas; deben ade­
ASFALTO más ser transparentes y resistir a la luz
y a los agentes atmosféricos.
El asfalto o betún de Judea es una
Existe una gran cantidad de sustan­
resina fósil, negra, brillante, de fractu­
cias que satisfacen algunas totalmente
ra concoidea, que con el calor funde fá­
y otras en parte estos requisitos; entre
cilmente.
ellas se encuentran sustancias naturales
Se usa por lo común en los barnices
y artificiales, minerales y orgánicas en
negros y especialmente en los destinados
variedades largas de enumerar, pero que
para el hierro en trabajos exteriores.
iremos conociendo oportunamente a tra­
vés de las fórmulas de fabricación de los
COPAL barnices.
Con este nombre se conoce en el co­ PREPARACIÓN B E LOS
mercio una variedad de resinas que se BARNICES
caracterizan por el punto de fusión muy
elevado y el hecho de ser difícilmente Los barnices de resinas o lacas, según
solubles en los solventes comunes de la sea la naturaleza del solvente, se pueden
resina. diferenciar en lacas grasas, si el solvente
Existe copal blando y copal duro; el es total o parcialmente un aceite secan­
copal duro o copal de Levante es el más te, y en lacas volátiles si el solvente es
estimado por ser el que da el barniz un aceite esencial, un alcohol u otro
más sólido. líquido fácilmente evaporable.
Las lacas volátiles también se dividen
a su vez en lacas a esencia, lacas al éter,
GOMA LACA al sulfuro de carbono, etc., según el sol­
vente empleado.
Es posiblemente la resina más usada Debemos tener en cuenta que los bar­
y la más conocida entre nosotros; pro­ nices al aceite y las lacas grasas son los
viene de la India y se extrae del “ficus mejores por su duración y elasticidad,
indica”, del “ficus religiosa”, etc. Se co­ entre todos los barnices. Las otras lacas
nocen en los comercios tres clases de volátiles a aceites esenciales, alcohólicas
goma laca; laca en bastones, laca en gra­ y al éter, son más fáciles de preparar
no y laca en escamas; las tres son la mis­ pero menos resistentes y menos elás­
ma cosa. ticas.
Siguen luego una serie de gomas y
resinas entre las que se encuentra el
benzoico, la colofonia, la resina dam- BARNICES AL ALCOHOL
mar, el elemí, el mástic, la samdaraca, Son soluciones de resina en el alco­
la trementina, la resina de pino, el cau­ hol; deben ser incoloros, límpidos y
cho, la gutapercha, la parafina, la cera transparentes cuando se aplican a la su­
de carnauba, la piroxilina o algodón perficie de los cuerpos, de manera de
fulminante y el celuloide, etcétera. formar, una vez secos, una superficie
296 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
uniforme y brillante, sólida y suficiente­ BARNIZ DE SANDARACA
mente resistente al roce de la limpieza,
y no deben resquebrajarse a causa de las Es un barniz amarillo claro o amari­
variaciones de la temperatura. Los bar­ llo oscuro, según sea la calidad de la
nices, si se quiere, pueden llevar colo­ resina. Se emplea indistintamente para
rantes solubles. barnizar objetos de papel, cuero, ma-
Las gomas y resinas más comúnmente dera o metal. Es elástico v brillante,
empleadas en la fabricación de barnices siendo sus fórmulas:
alcohólicos son la dammar, el copal
blando, la goma mástic, la goma laca, í Sandaraca lavada . . . 5 kilos
la colofonia, la goma acaroide, la goma A) | Trementina veneciana 4%
guta, la sandaraca, etc., y la trementina l Alcohol a 95° ............ 10 litros
y el elemí para aumentar la elasticidad. í Sandaraca .................. 5 kilos
Las preparaciones pueden ser hechas B) < Trementina blanca . . 7 ii
en frío y en caliente. Para pequeñas
1 Alcohol a 95° ............ 25 litros
cantidades, en frío, se introduce el al­
cohol con la resina en una botella que f Sandaraca .................. 4 kilos
se tiene la precaución de ocupar sola­ C) \ T rem entina................ 11
mente sus tres cuartas partes para dejar { Alcohol a 95° ............ 20 litros
libertad al desprendimiento de los va­
pores alcohólicos y se tapa bien a fin
BARNIZ DE GOMA LACA
de evitar que el alcohol se hidrate y
deje depositar la sustancia resinosa di­ Es de los más usados entre los barni­
suelta al principio de la preparación. ces alcohólicos. Es incoloro y se usa para
Cuando la resina ha disuelto comple­ muebles y maderas.
tamente, el barniz está listo.
Los barnices preparados en caliente Goma laca emblanquecida de
pueden ser hechos a baño-maría, que es reciente preparación ........ 1 kilo
el método más usado por ser el más se­ Alcohol a 95° ........................ 10 litros
guro.
Fundir a fuego directo la goma laca
Cuando se hace poca cantidad, basta en 4 litros de alcohol, agregar más ade­
un pequeño balón de vidrio. Se co­ lante, cuando la preparación hierva,
mienza primero con el agua tibia y des­ otros 2 litros, y 4 litros cuando se pasa
pués, poco a poco, se lleva a la ebulli­ el barniz al tamiz.
ción. Si se opera en grandes cantidades,
para no perder el alcohol que se des­
prende, se recoge como se trata en los BARNIZ PARA MADERA
alambiques de destilación. UN POCO COLOREADO

BARNIZ DE COPAL AL ALCOHOL Goma laca en escamas . . . 5 kilos


Alcohol a 95° .................. 10 litros
Este barniz al alcohol, se prepara uti­
lizando especialmente el copal de Ma­ Barniz para caoba:
nila, de Borneo o de Angola.
El copal de Manila produce un bar­ Goma laca o sc u ra ............ 5 kilos
niz color brillante, especialmente indi­ Sándalo rosa en polvo . . 3 „
cado para usar sobre madera. A conti­ Alcohol a 95° .................. 50 litros
nuación presentamos tres fórmulas dis­
tintas: Barniz para muebles:
Copal de Manila ................ 16 partes Goma laca ........................ 1 parte
Alcohol de 95° .................... 30 „ Alcohol .............................. 2 partes
Trementina .......................... 5 „ Aceite de o liv a .................. 1,5 „
Copal de Borneo ................ 11
Alcohol de 95° .................. 27 „ Barniz negro:
Elemí .................................... 4 „ Goma laca enescamas . . . 500 gramos
Copal de Angola ................ 10 „ Trementina veneciana . . . 180 „
Alcohol de 95° .................... 18 Alcohol .............................. 4 litros
Trementina densa .............. 5 „ Negro de h u m o ................ 45 gramos
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 297
OTROS BARNICES Barniz mordiente para dorar:
Mástic .......................... 4 partes
Barniz para violines y otros instrumen­ Sandaraca .................... 4 „
tos: Goma g u t a .................. 1 parte
Sandaraca ......................... 4 partes Trementina ................ 1 „
Laca en granos .............. 2 if
Esencia de trementina 84 partes
Mástic en lágrimas ........ 2 ii
Barniz al éter:
Goma elemí ..................... I parte Alcanfor ...................... 1 parte
Trementina veneciana .. 2 partes Éter sulfúrico ............ 12 partes
Alcohol ............................ . 32 )3 Copal en polvo .......... ■ ■ • 4
Alcohol absoluto . . . . 4 „
Barniz de oro: Esencia de trementina rec-
Goma laca en granos .. . 64 partes tificada ...................... 0,25 ,.
Sandaraca ......................... 8 ,, Barniz a la acetona:
Sangre de drago ............ 8 3t
Celuloide .................... 5 partes
Cúrcuma ........................... 1 parte Acetato de amilo . . . . 16 ,.
Goma g u t a ...................... 1 » Acetona ........................ . . . 16 „
Trementina límpida . . . . 32 partes Éter sulfúrico ............ . . . 16 ,.
Esencia de trementina . . 500 5J Este barniz se usa en fotografía.

BARNIZ PARA CUADROS AL ÓLEO

La práctica de la pintura artística en protegerlos preservándolos del contacto


los cuadros al óleo trae casi siempre directo de las partículas extrañas que
aparejada una serie de interrogantes se depositan en su superficie, así como
que relacionan el resultado inmediato de formar una película que los aísle de
obtenido y el aspecto que con el tiempo la acción de los gases esparcidos en la
van adquiriendo las telas pintadas. En atmósfera incluyendo en los mismos las
muchas de ellas las pinturas pierden la emanaciones sulfurosas de distinto ori­
vivacidad de sus colores y los mismos gen que oscurecen los colores que tie­
sufren cambios de tono y a veces hasta nen afinidad química por la formación
de color, malogrando un buen trabajo. de sulfuros, especialmente los blancos a
Estos cambios son originados por cau­ base de plomo y sus combinaciones con
sas distintas en su origen y que en cada los otros colores.
caso particular es necesario analizar. Un buen barniz debe también poseer
A menudo estas anormalidades son una relativa elasticidad para no trabar
determinadas por el empleo ele malos el trabajo de incesante encogimiento y
solventes o de los malos colores emplea­ dilatación de los aceites resinificados al
dos en las mismas, y en ocasiones pode­ secar en la pintura y en la tela, el car­
mos atribuir la culpa a los agentes at­ tón o la madera usada como base, si se
mosféricos tales como temperatura, hu­ trata de cuadros pintados sobre estos
medad, luz solar directa, etc., que pro­ materiales. El no tolerar estos fenóme­
vocan alteraciones que merecen una nos trae siempre aparejado con el andar
minuciosa disquisición pero que no va­ del tiempo el llamado “craquelé”.
mos a encarar por no ser éste el motivo Es por consiguiente necesario para
que nos ocupa. que la acción del barniz sea eficiente y
Para precaverse en gran parte de los llene su cometido, que sea y permanezca
mencionados peligros, existe un agente siempre incoloro y transparente, siendo
de protección que no debe descuidarse a la vez resistente y flexible, que se pue­
y al cual debemos dar la importancia da lavar y que cuando se quiera quitar
que se merece; se trata del barniz fi­ una mancha se lo pueda hacer sin dete­
nal que se da a los cuadros terminados riorar la pintura.
y que tiene por objeto dar un mayor La mayoría de los barnices empleados
brillo y transparencia a los colores y hasta la fecha, amarillean más o menos
298 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
al envejecer, azulean con la humedad, cuadros han sido probadas en el correr
se vuelven pegajosos con el calor, se de los años y hasta el momento ningu­
cuartean en algunos casos y terminan no de los cultores del arte de Rafael ha
con el tiempo por blanquear y volverse dado su última palabra sobre cuál es la
opacos. No se les puede lavar cuando mejor, por la misma razón de lo que
están sucios, pues no soportan la hume­ pasa con los colores y los pinceles de las
dad. Es necesario renovarlos y resulta distintas marcas que no siempre se man­
difícil su eliminación sin el riego de tienen constantes en las mismas condi­
afectar la pintura. ciones de calidad en que fueron conoci­
Muchos aficionados y casi todos los dos y aceptados.
profesionales conocen este daño, así es En razón de lo que dejamos expuesto,
que ellos prefieren conservar sus cua­ presentamos a continuación las fórmu­
dros oscurecidos, con la apariencia de las más indicadas para la preparación
ahumados, a veces casi invisibles bajo de estos barnices, que bien desarrolla­
los malos barnices, antes que correr una das nos pueden brindar la satisfacción
aventura. de apreciar sus bondades en la termina­
Los barnices que proponemos, junto ción de los óleos.
con todas las bondades requeridas por
la técnica, poseen además la gran ven­ Barniz de Mástic:
taja de poderse limpiar tan a menudo Mástic purificado y lavado . 24 partes
como se desee sin alterarse en nada, Trementina de Venecia, pura 3 „
condición que permite conservar los Esencia de trementina, bides-
cuadros en un permanente estado de tilada .................................. 72 „
limpieza tan indispensable en todo ele­
mento decorativo que invariablemente Preparación. En un mortero de por­
atrae la atención y la admiración de las celana se reduce el mástic a polvo fino,
personas. y se mezcla con el alcanfor en polvo;
Estos barnices no deben confundirse esta mezcla se echa en un matraz de
con las lacas, pues los barnices son líqui­ cuello largo y se le agrega la esencia de
dos que extendidos en capas delgadas trementina. Se agita con una varilla de
se secan al aire formando una masa só­ mimbre de longitud apropiada al ma­
lida transparente y elástica. traz. Se coloca éste con su contenido

E n un m ortero de porcelana se Se mezcla con el alcanfor en


tritura y reduce a polvo la re­ polvo.
sina Mástic.

Todos los aceites secantes son por sus dentro de un recipiente con agua tibia;
propiedades también barnices, pues al después se eleva la temperatura del
secar sufren una resinificación al asimi­ agua hasta la ebullición, sosteniendo el
lar el oxígeno del aire. Esta propiedad matraz para que no toque el fondo del
secante se acelera hirviéndolos ya sea recipiente. Se mantiene en estas condi­
solos o con óxidos de plomo o de zinc, ciones hasta que la resina mástic se di­
boratos de manganeso o borato de zinc. suelva completamente. Hecho esto se
Muchas fórmulas de barnices para agrega la trementina de Venecia, se mez-
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 299

cía bien y después se deja todavía el ma­ Trementina de Yenecia. Es una resi­
traz dentro del agua hirviendo durante na semisólida producto del pino abeto
20 minutos; se retira y se continúa agi­ y otros. Se distinguen varias clases co­
tando el barniz formado hasta que se nocidas por trementina Austríaca, Vene­
encuentre completamente frío. Se deja ciana, Francesa y Americana. La Vene­
reposar y al día siguiente se filtra por ciana, más conocida entre nosotros, for­
algodón y se conserva para su uso en ma un líquido denso siruposo, de olor
frasco de vidrio bien tapado, quedando aromático con ligeras variaciones según
así listo para emplearlo en el momento su origen. Cuando se destila da la esen­
oportuno. cia de trementina y la resina colofonia.
Si el barniz cuya preparación acaba­ Esencia de trementina. Es el aceite
mos de explicar se destina a cuadros esencial obtenido de la destilación del
antiguos o que anteriormente han es­ producto anterior. Se conoce también
tado barnizados, se puede suprimir la con el nombre de “aguarrás”, siendo su
trementina veneciana, que sólo es nece­ color ligeramente amarillento cuando
saria y recomendable para los casos de no ha sido purificada. Tiene olor aro­
primera aplicación de barniz sobre cua­ mático, es muy volátil e inflamable, por
dros pintados que todavía no han al­ lo cual es necesario tomar precauciones
canzado el grado de secado conveniente. cuando se manipulea cerca del fuego.

En m atraz de cuello largo se vier­ Con u n a varilla de m im bre se


te la esencia y la mezcla anterior. agita la mezcla.

La esencia de trementina para este Alcanfor. Se presenta en forma de


barniz debe ser obtenida por destilación cristales transparentes muy volátiles, sus
lenta y sin interrupción. No pudiendo vapores se subliman. Se emplea mucho
comprobar esta condición de calidad es en la industria del celuloide. Es origi­
conveniente usarla bidestilada. nario del Japón y se obtiene de las ra­
Como sucede con frecuencia que los mas y hojas del árbol “Lauras canphei­
rá”; por su gran consumo se ha llegado
cuerpos componentes de las fórmulas
a fabricarlo por síntesis con buenos re­
que presentamos son conocidas por otros sultados y parecidas características. Es
nombre en el extranjero, haremos una soluble en alcohol, éter, acetona, ácido
pequeña descripción de cada componen­ acético, sulfuro de carbono y aceites
te, dando sus distintos nombres y sus esenciales.
propiedades características tal como van
a continuación: Copal. Con ese nombre se conoce en
el comercio una serie de resinas carac­
Mástic. También llamado “goma más­ terizadas por su alto punto de fusión
tic", “goma almáciga” o “almáciga” y y por ser difícilmente solubles en los
“mástic de Quio”, Es el jugo resinoso solventes comunes de la resina. Existen
de la “Pistacia Lénticus”; se presenta en los copales duros y los blandos: ambos
el comercio en pequeñas lágrimas ama­ son igualmente usados en la prepara­
rillas, redondeadas o irregulares, de ción de barnices, pero dan productos
fractura vitrea. Es soluble en éter, esen­ muy distintos que es necesario distin­
cia de trementina en caliente, etcétera. guir
300 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
El copal duro o copal de Levante que tados con la condición de que se em­
indicamos en la fórmula que va a con­ pleen componentes de primera calidad.
tinuación, es el más estimado porque
Barniz copal
con él se obtienen los barnices más só­
Fórmula:
lidos. Se presenta en varias formas, por
Copal duro ........................ 50 partes
lo general en trozos más o menos gran­
Esencia de trementina . . . . 100 „
des, diáfanos, de fractura concoidea, vi­ Alcanfor .............................. 4
trea, ligeramente amarillento, sin sabor
en frío. Al fuego se ablanda y despren­ Con la técnica indicada en la primera
de un olor aromático particular. Es so­ fórmula, se tritura el copal reducién­

Se lleva a un recipiente con agua E l producto obtenido se filtra


tibia y se hace hervir. por algodón.

luble en el cloroformo, poco soluble en dolo a polvo y se mezcla con el alcan­


el alcohol y el éter, bencina, esencia de for y la esencia de trementina, y siguien­
trementina, nafta y aceites esenciales do las prácticas anteriores, calentamos
en frío. a baño-maría con las precauciones del
Las características dadas, de los pro­ caso, hasta obtener su completa disolu­
ductos mencionados nos pueden servir ción. Luego se filtra por algodón y se
en gran parte para facilitar su identifi­ deja estacionar por unos días en frasco
cación y evitar engaños. bien tapado. Por sus buenos resultados
Veamos una fórmula modelo, de bar­ resulta un barniz excelente, pues el co­
niz copal; se trata de un barniz especial, pal le imparte un brillo y transparencia
que bien preparado da excelentes resul- notables.

LETRAS DE ORO SOBRE CRISTALES

Las leyendas con letras de oro son separación de tres centímetros, esta me­
muy usadas en las casas comerciales de dida no es rigurosa y se encuentra sujeta
categoría y se aplican siempre en las vi­ a modificaciones en los casos en que la
drieras y ventanillas exteriores. letra que podría ser la L junto a la A,
Estas letras de cuyo trazado y confec­ da la sensación de quedar muy separada.
ción nos vamos a ocupar, son siempre Si. tomamos una palabra como mode­
ejecutadas por verdaderos artistas de lo, tal sería M INISTERIO, la separa­
esta especialidad que delinean y distri­ ción entre letras puede mantenerse igual
buyen las letras contemplando una se­ sin afectar la armonía del conjunto,
paración armónica que se aparta un pero en los casos de la V y la A, o la
poco de la separación matemática ri­ L y la A, se imponen las modificaciones
gurosa. que mencionamos.
Diremos como ejemplo que si en el Otro caso interesante nos presentan
trazado se calcula entre letra y letra una las leyendas alineadas según un arco de
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 301
círculo cuyas letras para estar correctas Cuando la pintura ha secado bien
deben seguir rigurosamente la dirección quedan listas las letras para recibir la
de los radios correspondientes. aplicación de los panes de oro.
Limpieza de los cristales. Entrando Útiles necesarios. Los útiles y demás
en materia diremos que como medida elementos que necesitamos para aplicar
previa al diseño de las letras procedere­ el dorado se reducen a la almohadilla
mos a desengrasar la superficie del cris­ sobre la que se cortan los panes de oro,
tal, que debe quedar impecablemente también llamados hojas de dorar; la pa­
limpio. A este efecto preparamos el si­ leta de dorador, generalmente hecha de
guiente líquido limpiador: cartón con cubierta de pelo de nutria,
A lco h o l desnaturalizado por medio de la cual se lleva la hoja de
oro y aplica sobre el lugar a dorar, ade­
de 96° ............................ 200 c. c.
Amoníaco oficinal concen­
trado .............................. 200 „
Tiza impalpable .............. 50 gramos
Agua pura ........................ 200 „
Todo se coloca en una botella y se
agita bien antes de usarse. Si se desea
hacer un trabajo bien hecho debe res­
petarse esta fórmula sin cambiar ni re­
emplazar sus componentes, pues cada
uno llena una misión importante que
cumplir. Este preparado lo guardare­
mos en un frasco bien tapado, pues nos
servirá para muchas veces y lo podre­
mos emplear también en la limpieza de
espejos y cristales delicados.
Mojamos con esta preparación una
muñeca de algodón bien limpio y repa­
samos el cristal prolijamente en todo
sentido; después lo dejamos orear unos
minutos, al cabo de los cuales el líquido
se habrá evaporado dejando sobre la
superficie una finísima película de tiza más de dos pinceles que pueden ser de
que aparece blanquecina. Es éste el mo­ pelo de camello o de pelo de marta,
mento propicio para repasar el cristal de los números 6 y 10.
con un papel suave para eliminar la Las hojas de oro o panes de oro, se
tiza y dejarlo perfectamente limpio. pueden conseguir en las pinturerías
Trazado de las letras. Con un lápiz para artistas o en los talleres de dora­
especial para escribir sobre vidrio se dores. Son láminas delgadísimas de oro
efectúa el trazado del perfil de las le­ puro (oro 24 kilates), cuyos espesores
tras. En este trabajo no se deben apoyar se aprecian en fracciones de milésimo de
las manos sobre la superficie del cristal, milímetro. Son hojas tan sutiles que su
salvo que se interponga un papel lim­ manipuleo se hace sumamente delicado,
pio, pues los más débiles vestigios de razón por la cual la almohadilla donde
transpiración que queden sobre el vi­ se acondicionan viene provista de una
drio serían un perjuicio para la fijación especie de estuche que afecta la forma
de las hojas de oro. de un fuelle dentro del cual se prote­
gen contra las corrientes de aire que por
Terminado el delineamiento, las le­ débiles que sean las pueden aventar.
tras se perfilan con pintura negra de Necesitamos también un cuchillo tipo
seque rápido, cargando el pincel con mesa, de hoja recta y punta redonda, a
muy poca pintura para evitar que se más de otros elementos de menor im­
chorree, pues no debemos olvidar que portancia que mencionaremos en su
estamos trabajando sobre una superficie oportunidad.
vertical. Las letras de oro sobre cristales se ha­
302 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
cen solamente del lado interior de las tados en otra clase de letras son los que
vidrieras. También pueden hacerse le­ más cerca están en el camino de la per­
tras de oro a la intemperie, generalmen­ fección para las letras de oro.
te en lápidas funerarias, pero este tra­ Después de perfiladas las letras como
bajo requiere una técnica distinta a la dejamos explicado, se hace una prepa­
que contemplamos aquí. ración especial con ictiocola o gelatina
pura.

PJf/CG¿ V£ PeCO D£ MAGTA

PO JAS R 4 J4 P 4 S W
exceso se ashos/í/o

EJECUCIÓN DE LAS LETRA S Hemos tenido oportunidad de usar


DE ORO gelatina de gran pureza y relativamente
barata, que por ser de industria argen­
La confección de letras de oro es un tina es fácil de conseguir en cualquier
trabajo que exige dedicación y capaci­ despensa de barrio pidiéndola por la
dad que se consolida con la práctica marca “Cristagel”; siendo que en prin­
para poderlas efectuar con mano segu­ cipio está destinada al arte culinario,
ra; es decir, que los letristas experimen- nos ha dado grandes satisfacciones en la
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 303

preparación que nos ocupa y en emul­ indicio de un cristal mal limpiado. En


siones sensibles para fotografía y otros seguida, con ayuda de la espátula, y re­
usos de laboratorio. teniendo la respiración por un momen­
to para no aventar las finísimas hojas,
Hacemos entonces una preparación se levantan éstas cortadas al tamaño ade­
con esta gelatina pura y agua destilada cuado y se aplican sobre el cristal cu­
en las proporciones siguientes: briendo las letras.
Gelatina pura ........................ 1 parte Durante esta maniobra podremos ob­
Agua destilada ...................... 3 partes servar que con rara fuerza de atracción
los panes de oro son atraídos como por
Se deja hinchar la gelatina en el agua un imán y quedan fuertemente pegados
destilada y después se hace hervir calen­ contra el vidrio en los lugares donde se
tando a baño-maría hasta que quede aplicó el líquido gelatinizado.
reducida a una tercera parte aproxima­ En algunos casos, cuando la prepara­
damente, y antes de emplearla se le ción de gelatina se ha aplicado en for­
agrega vina cantidad suficiente de alco­ ma generosa, es posible que la tensión
hol puro para darle mayor fluidez. superficial ejercida sobre las hojas de
oro rajen la lámina, pero estos percan­
Este preparado debe resultar comple­
ces no deben alarmarnos por ser gajes
tamente incoloro y transparente, y con
del oficio y nos sirven de enseñanza para
el mismo, mediante uno de los pinceles dosificar mejor las cargas del pincel o
de pelo de marta se cubre prolijamente la fluidez que la práctica aconseja para
todo el espacio que encierra el perfil de este preparado.
la letra donde se van aplicando los pa­ Con los detalles y explicaciones que
nes de oro. dejamos expuestos esperamos haber
El líquido adhesivo que dejamos pre­ aportado los más importantes datos
parado debe extenderse con facilidad para los que quieran iniciarse con las
sobre el cristal sin dejar lagunas por mejores perspectivas de éxito en la con­
falta de adherencia, lagunas que serían fección de letras de oro sobre cristal.

FABRICACIÓN DE PINTURAS AL ACEITE

El uso de la pintura está tan difun­ ganda, etc. Además pueden hacerse pin­
dido en todos los pueblos civilizados, turas para vender en pomos a los artis­
que en todas partes donde nos encon­ tas de cuadros, paisajistas, etc.
tramos vemos a nuestro alrededor la La composición de las pinturas al
constante manifestación de la función aceite, se reduce a muy pocos elemen­
ponderable que tiene la pintura en tra­ tos, fáciles de conseguir y fáciles de con­
bajos decorativos y ornamentales; en las vertir en una buena pintura si se some­
construcciones, para decoración de in­ ten a una manipulación conveniente y
teriores y conservación de puertas y se observa una cuidadosa regularidad en
ventanas, etcétera. las proporciones de los elementos que
Podemos considerar la pintura como entran en la composición de las mismas,
uno de los artículos nobles por excelen­ para poder presentar siempre un mismo
cia debido a su gran consumo y fácil tipo, una misma intensidad de color y
colocación.
un secado normal. Todo esto se consi­
El hecho de que existan entre nos­ gue pesando y midiendo rigurosamente
otros grandes fábricas de pinturas y bar­
y utilizando una materia prima de pu­
nices, no es un impedimento para que
reza reconocida y de composición equi­
su fabricación pueda ser tomada toda­
librada y uniforme.
vía como un renglón rendidor, si se tie­
ne en cuenta que fabricando las pintu­ Los componentes de las pinturas son
ras como industria casera, se puede muy variados y por lo tanto no es posi­
competir en precio con las existentes, ya ble generalizar diciendo que se compo­
que se eliminan gastos de arrendamien­ ne de determinados elementos. Por con­
to de locales, jornales, impuestos, propa­ siguiente citaremos solamente los más
304 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
importantes e indispensables para for­ dose y formando un cuerpo sólido y
mar la pintura, pues las variaciones ul­ compacto que con el pigmento coloran­
teriores pueden ser hechas a capricho y te deja una película de gran adherencia
variar hasta el infinito. y sumamente resistente sobre la parte
Toda pintura al aceite, se compone pintada.
en primer término del colorante, del ve
hículo o vehículos que mantienen en SOLVENTES
suspensión el color y que al secarse por
contacto con el aire, en parte se evapo­ Los solventes empleados en las pin­
turas son, en su mayoría, aceites esencia­
ran y en parte se m inifican (como el
les tales como la esencia de trementina.
aceite secante de linaza), y endurecen
Estos solventes tienen la misión de di­
junto con el color, y por último el sol­
latar los colores para su fácil aplicación
vente, que es por lo general una esencia
y su trabajo es una misión pasajera,
volátil cuya misión es facilitar la apli­
pues una vez aplicados los colores se eva­
cación de la pintura haciéndola más dó­
poran y se van dejando solamente en lo
cil al pincel y que luego de llenada su
pintado los componentes no volátiles.
misión se va por evaporación dejando
El solvente más comúnmente usado
solamente algunos rastros unidos a los
componentes antes citados. es el aguarrás, también llamado esencia
de trementina.
COLORANTES BARNICES
Los colorantes o pigmentos usados Para completar una pintura al óleo
para las pinturas al óleo son por lo ge­ de manera que al secar tenga un cierto
neral tierras oxidas y sales de metales y brillo que le dé mejor aspecto, se le
algunas otras combinaciones químicas agrega a la misma pequeñas porciones
de los mismos que completan la serie de barnices grasos. Estos barnices grasos
cromática; y en menor abundancia algu­ son preparados a base de resina común
nos productos de la serie orgánica. y aceite de linaza cocido. Su prepara­
Reúnen casi todos ellos las condicio­ ción se efectúa en caliente y se diluyen
nes de opacidad suficiente para cubrir después con aguarrás en frío.
completamente lo que se pinta.
La preparación industrial de los co­ FABRICACIÓN DE LA PINTURA
lores requiere un complejo de operacio­
nes químicas y mecánicas y una ma­ Después de estas explicaciones preli­
quinaria tan completa y costosa que no minares vamos ahora a iniciar la fabri­
podemos encarar aquí, por razones de cación de una pintura cualquiera; ele­
espacio, y además porque saldríamos giremos, por ejemplo, la blanca, ya que
de la órbita de la fabricación casera que es la más usada y por lo tanto de mayor
nos hemos propuesto adoptar. consumo. A tal efecto, compramos los
En consecuencia, proponemos a nues­ siguientes ingredientes:
tros amables lectores la adquisición de Albayalde en polvo.
los pigmentos o tierras colorantes que Espato pesado (sulfato de bario) en
se expenden en el comercio, ya fina­ polvo.
mente molidas y en condiciones aptas Aceite de linaza cocido.
para su empleo. Y más adelante cuando Esencia de trementina (aguarrás).
el éxito del trabajo realizado corone Barniz graso común, al aceite.
nuestros esfuerzos, ya podremos encarar
la preparación de la materia prima que De estos elementos tomamos pesando:
nos interese. Albayalde ........................... 15 partes
Espato pesado ................... . . 17 ..
ACEITE SECANTE Aceite de linaza cocido .. 7 „ '
Esencia de trementina .. . • • 5 „
El aceite secante más comúnmente Barniz graso ...................... . c/s.
empleado es el de linaza cocido, tam­
bién conocido por aceite de lino cocido. En un mor tero de porcelana de tama­
Este aceite tiene la propiedad de oxi­ ño apropiado ponemos al albayalde y
darse al contacto con el aire, resinificán- el espato pesado y vamos agregando,
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 305

poco a poco, el aceite de linaza al mis­ colorantes usadas, con su nombre co­
mo tiempo que empastamos bien con mercial y nombre químico correspon­
la mano del mortero; formamos así una diente, lo que nos resultará de gran
pasta espesa que meneamos continua­ utilidad.
mente para darle uniformidad y tritu­
rar bien algunas partículas sólidas que PIN TU R A SIN ACEITE
no se hubieran pulverizado convenien­
Se conoce con el nombre de pintura
temente. Cuanto con más prolijidad se
sin aceite, una preparación especial que
realice este trabajo, mucho mejor resul­
tará la pintura. se obtiene diluyendo óxido de zinc en
una solución concentrada de cloruro de
Finalmente se completa la cantidad zinc a 55° Baumé. Esta preparación se
indicada de aceite de linaza y se le agre­ aplica con pincel, y tiene la propiedad
ga la esencia de trementina y el barniz de secar rápidamente. Este secado no
en cantidad suficiente este último, y la obedece a una evaporación rápida del
pintura queda lista para usar. agua que forma la solución, sino que es
Si al aplicar la pintura se notara que el resultado de la formación de un oxi-
deja sobre lo pintado algunas partículas cloruro hidratado. Se trata de una pin­
extrañas, debe atribuirse a mala pulve­ tura que cubre bien y resiste perfecta­
rización del pigmento, en cuyo caso se mente al aire, siendo mucho más barata
pasará por un tamiz de malla tres ceros. que la pintura a la cerusa (carbonato de
Para preparar pinturas de color em­ plomo), y su preparación es inofensiva.
plearemos, en lugar del blanco de alba- La misma mezcla, adicionada de are­
yalde y el espato pesado, los pigmentos na fina forma cuerpo y se convierte rá­
colorantes deseados. A este fin damos pidamente en un cemento conocido con
una nómina de las materias químicas el nombre de cemento metálico.

MATERIAS QUÍMICAS COLORANTES


CORRESPONDIENTES A COLORES FUNDAMENTALES
COLORES BLANCOS
Nombre vulgar o comercial Nombre químico
Blanco de plomo ..........................
Blanco de perla ............................ Carbonato de plomo (cerusa).
Blanco de Krems .......................... Venenoso
Blanco de plata ...........................
Blanco de Hamburgo ..................
Blanco de Venecia ....................... Carbonato de plomo con sulfato de ba­
rio.
Blanco de Tirol ...........................
Blanco de Holanda ...................... Venenoso

Blanco fijo .....................................


Blanco mineral .............................
Blanco nuevo ............................... Sulfato de bario.
Blanco permanente ......................
Blanco satín ................................. J Cal, óxido de zinc y un poco de índigo.
Blanco de bismuto ...................... L Oxicloruro de bismuto.
Blanco de España ........................
Blanco de Viena ..........................
-j" Creta levigada —Carbonato de cal.
Blanco Meudón ............................
Blanco en panes ............................
Blanco de zinc .............................
Blanco de nieve ............................ ^ óxido de zinc.
306 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
N om bre vulgar o com ercial N om bre quím ico
Blanco litofán ................................ Sulfato de bario y óxido de zinc.
Blanco de antim onio.................... Óxido de antimonio.
Blanco zincolita ............................ Sulfato de zinc y sulfato de bario.
Blanco cerusa de Pattinson ........ Cloruro básico de plomo.
Blanco de pipa .............................. Tierra de pipa —Caolín.

COLORES AZULES
Azurita ....................
J Carbonato básico de cobre hidratado.
Azul de montaña . .
| Venenoso
Azul de cobre ........
Azul de Brema Hidrato de cobre. Venenoso.
Azul de Berlín
Azul de Hamburgo
Azul de París ........ Ferrocianuro férrico.
Azul de Erlangen Venenoso
Azul de Milori, etc.
Azul de Turnbull Ferrocianuro ferroso.
Azul de cobalto . . .
Azul de Thenard . . \ Aluminio de peróxido de cobalto.
Azul de Leithener .
Azul celeste ............ Protóxido de cobalto y óxido de zinc.
C Azul de Prusia mezclado con arcilla y
Azul mineral ........ < algunas veces también con azurita o
l carbonato de cobre.
Azul de Neuwied .. f Hidrato de cobre conteniendo sulfato
Azul de cal ............ \ de cal.
Azul al aceite
índigo de cobre .. Sulfato de cobre.

Azul egipcio ........


Esmalte azul del rey { Vidrio de cobre.
Vidrio de cobalto.

COLORES ROJO S

Cinabrio .......................... ...................... / Sulfuro rojo de mercurio.


l Venenoso
Rojo de cromo ..............


Granate de cromo ........ Cromato básico de plomo.
Carmín de cromo .......... Venenoso
Naranja de cromo ........ i
Minio ..............................
Minio naranja .............. Peróxido de plomo.
Naranja m in e ral............
Laca mineral .................. Fluor coloreado con cromato de estaño.
Pinck-couler .................... : : : : : : : : : : : : {
Ocre ................................ /•

Tierra de Siena ............


< Arcilla ferruginosa.
Rojo de N á p o le s............
Bolo rojo ........................
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 307
N om bre vu lgar o com ercial N om bre quím ico
Colcotar .........................................
Minio de hierro ............................
Rojo de París ................................
-1 Sesquióxido de hierro.
Rojo de Inglaterra ......................
Rojo de pulir ................................
Rojo sanguíneo ............................
Rejalgar ......................................... Sulfuro de arsénico.
Rubí de arsénico .......................... 99 99 99

Tierra de sombra .......................... Hierro (herrumbre de) pardo terroso.


Sombra de Colonia ...................... Lignito.

COLORES AMARILLOS
Amarillo de Cassel .. ................ Oxicloruro de plomo.
Amarillo de Turner ........................ 99 99 ti

Amarillo de Nápoles . ................ Antimonio de plomo.


Amarillo de cromo .................. Cromatode plomo.
Amarillo de París ................................................. 99 99 39

Amarillo de Leipzig ................................ 99 99 99

Naranja de cromo . . • ................................ » 39 39

Amarillo de Ultramar .................... Cromato de bario.


Amarillo de zinc .................. Cromato de zinc.
Amarillo de cadmio .................. Sulfuro de cadmio.
Ocre amarillo ..........
Amarillo de China .
Tierra amarilla . . . . J Arcilla conteniendo hidrato de hierro.
Ocre de oro ..............
Tierra de Lemmos ..
Siderina .................... Fosfato de hierro.
Oro musivo .............. Sulfuro de estaño.
Oropiment ................ Sulfuro de arsénico.
Masicot ...................... Óxido de plomo (Veneno).
Litargirio ..................

COLORES VERDES
Verde mineral .......... ............ Arseniato de cobre (Venenoso).
Verde de Bruswik .. .............. Carbonatode cobre (Veneno).
Verde de montaña .. ........................................... 99 99 99 99

M ala q u ita .................. ........................................... 99 99 39 99

Verde de Bremen . . . ............ Hidrato de cobre (Veneno).


Verde de Casselmann ............ Sulfato básico de cobre (Veneno).
Verde de gris .......... ............ Acetato de cobre (Veneno).
Verde de Scheele . . . ............ Arsenito de cobre (Veneno).
Verde suédois ..........
Verde de Schwenfurt
Verde de Metis
Verde de Neuwied . . -{ Arseno acetato de cobre (Veneno).
Verde de Leipzig . . .
Verde imperial ........
Verde de Basilea .. .
Verde de zinc .......... Cromato de zinc y azul de Prusia (V.).
Verde de Gentele Estagnato de cobre (Veneno).
Verde de Dingler .. Fosfato de cromo (Veneno).
Verde de Guignet . Óxido de cromo (Veneno).
308 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
N om bre vulgar o com ercial N om bre quím ico
Verde de cromo ............................
Verde esmeralda ............................
Verde victoria ................................ J Óxido de cromo (Veneno).
Verde de Casali ............................
Verde cinabrio .............................. Amarillo de cromo y azul de Prusia.
(Veneno)
Verde de Nápoles ........................ Amarillo de cromo y azul de Prusia.
(Veneno)
Verde de Mittler ..........................
Verde esmeralda ............................
Verde Pannatier ............................ ■< Hidrato de cromo (Veneno).
Verde de Arnaudon ....................
Verde de Mathieu Plessy ............

OBTENCIÓN DEL “CRAQUELÉ” EN LA PINTURA


ARTÍSTICA

“Craquelé”, que en francés signifi­ cepciones y ensayos de nuevos métodos,


ca cuarteado, resquebrajado, es el tér­ tendientes a conseguir el perfecciona­
mino cjue se aplica a la pintura cuya miento de los enduídos y la rapidez en
superficie se ha resquebrajado, defecto los trabajos de secado.
que también le llaman “piel de caimán”.
Es conveniente aclarar que el “cra­
quelé” de los cuadros al óleo de la
época pasada, lejos de haberse aceptado
como una manifestación artística, era
sólo un accidente dentro del arte de la
pintura al aceite.
De la lectura de viejos autores que
se dedicaron al estudio de famosos pin­
tores clásicos y que frecuentaban los
“atelicrs” de sus contemporáneos, se
desprende que los primeros “craquelé”
se produjeron en las porcelanas pinta­
das y vidriadas, originados por falta
de acordamiento entre la dilatación de
las pastas y la del esmalte vidriado de las
mismas, dando un aspecto especial a los
retratos miniaturas hechos sobre estas
porcelanas.
Más adelante, cuando a la pintura de
frescos y “panneaux” siguió la pintura
sobre telas especialmente preparadas
para pintar al óleo, estas telas se en-
duían con una base de tiza y cola sobre Es así que se usó en las bases de los
Ja que se aplicaban luego los colores, "panneaux” de madera y en las telas,
pero presentando estos enduídos ligeros otra clase de preparaciones para en-
inconvenientes, se trató, en el afán de duirlas, ensayándose desde las colas de
superación de establecer modificaciones, caseína hasta el blanco del huevo y ja ­
buscando bases para el más rápido seca­ rabe de baba de caracol, junto a otros
miento de la pintura. mucílagos de composición extraña; pero,
Esto llevó a los artistas a audaces con­ estas colas exigían mucho tiempo de pre­
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 309
paración, ya que se acostumbraba expo­ sin exceso de aceite. Cuando esta mano
nerlas al aire libre durante el día por ha secado bien, para lo que es conve­
espacios que duraban hasta tres años. Es­ niente dejar pasar un par de días, fro­
ta práctica tenía por objeto asegurarse tamos la superficie suavemente con un
una buena preparación que diera por papel de lija fino. Esto tiene por objeto
resultado una base libre de dilataciones eliminar asperezas y puntos duros que
apreciables e imputrescible a la acción se forman por hilos del tejido, que so­
de los cambios atmosféricos y el tiempo. bresalen.
Para abreviar estos procesos se usa­ Después de este pulido, se da una se­
ron los medios secativos empleando acei­ gunda mano de blanco de plomo, más
tes secantes, esencia de trementina, litar- espesa que la anterior, y al cabo de unos
girio, tierra de siena, blanco de plomo, días, cuando se compruebe que ha seca­
etcétera. do satisfactoriamente, se lija con pre­
Debemos hacer notar que estas prác­ caución hasta obtener una superficie lo
ticas no se siguieron con el objeto de más suave y perfecta posible.
mejorar la calidad de las telas con un
enduído, desde luego destinado a esca­
marse fatalmente; al contrario, ellas fa­
cilitaron la confección de este género
de telas que aseguraban a los pintores
una ejecución rápida y precisa a la que
dispensaron gran favor durante largo
tiempo, sobre todo entre los retratistas,
en los cuales la suprema ambición es­
taba en imitar los retratos sobre porce­
lana cuarteada. A pesar de todo, se duda
que ellos consiguieran imitar sus “cra-
quelures”. En todo caso el tiempo se ha
encargado de vengar esas pretensiones y
hoy día un retrato de nuestros antepa­
sados “craquelé” pierde mucho de su
valor y está destinado a destruirse a pla­ En estas condiciones podemos admi­
zo fijo. tir que la tela se encuentra lista para
Pese a todas las consideraciones que ejecutar la pintura que deseamos; gene­
dejamos expuestas, parece que vuelve a ralmente un retrato. Una vez ejecutado
repetirse la historia y otra vez el gusto el cuadro, preparamos una buena cola
por los cuadros de pintura “craquelé”, de carpintero; elegimos para su prepa­
y entonces sin más comentarios y dicien­ ración esa cola en placa, transparente,
do como a los luchadores en la arena de color caramelo claro. Para preparar­
“allá ustedes”, pasamos a describir el la dejamos la cola en remojo de la no­
proceso seguido para obtener el “cra­ che a la mañana siguiente, decantamos
quelé” con el aspecto que nos muestra el exceso de agua y la cola hinchada
el cuadro adjunto que representa a La que queda en el colero la llevamos al
Gioconda, de Leonardo De Vinci. baño-maría hasta completar su disolu­
ción. Si resultara muy espesa le agre­
ENDUIDO PARA O BTEN ER gamos agua caliente hasta darle la con­
E L “CRAQUELÉ” sistencia adecuada y con un pincel de
pelo suave la aplicaremos al cuadro
Comenzamos por elegir una tela de como si se tratara de una mano de
tejido fuerte y apretado, pudiendo ser barniz.
la usada por los sastres para armar las Se debe tener en cuenta que para ob­
solapas, etc., hasta la arpillera de buena tener el “craquelé” de escamas grandes,
calidad. la cola debe ser más gruesa y para esca­
Sobre un tablero estiramos perfecta­ mas chicas más fluida.
mente la tela y le aplicamos un enduí­ Terminada la aplicación de la cola,
do compuesto por aceite de lino cocido se deja orear un rato y luego se expone
y blanco de plomo (albayalde), de ma­ el cuadro junto a una estufa o al radia­
nera que penetre bien en el tejido, pero dor de la calefacción de modo que el
310 MIGUEL ÁNGEL SEGO VIA
mismo quede expuesto a una tempera­ Si se desea dar al "craquelé” la pátina
tura de unos 45° C. de calor seco. Este antigua, se hace un preparado con tierra
recurso provoca el secamiento rápido de de siena y aceite de linaza crudo, con un
poco de esencia de trementina, con el
cual se humedece una muñeca de algo­
dón, y se pasa suavemente sobre la pin­
tura; en esta forma la tierra de siena
penetra en los surcos del cuarteado ha­
ciéndolo más notable y obscurece el resto
del cuadro en la medida deseada por el
artista. Finalmente se frota con un tra­
pito limpio y suave.
Si se quiere dar brillo a la superficie,
éste se consigue aplicando el barniz co­
mún para terminados, pudiendo tam­
bién prepararse con goma copal disuelta
en alcohol de 95° o esencia de eucalip-
tus.
Como se desprende de lo que dejamos
expuesto, el “craquelé” es la consecuen­
cia del encogimiento de la cola al secarse,
la cola que al contraerse se cuartea for­ como resultado de las diferencias de con­
mando el “craquelé” buscado. tracción entre la misma y la base de la
Una vez cuarteada y seca, se le pasa pintura. El mismo efecto que en las telas
suavemente un algodón con agua tibia se puede obtener sobre la madera de los
sobre toda la superficie y se deja secar muebles así tratados consiguiendo efec­
nuevamente. tos decorativos de distintos aspectos.

COMPUESTOS LUBRICANTES

Los compuestos lubricantes usados en paración de lubricantes en su técnica más


las máquinas, son en su mayoría substan­ sencilla para hacer más accesible la opor­
cias grasas destinadas a evitar el contac­ tunidad de iniciarse en la industria.
to directo entre piezas metálicas en mo­ Pasemos ahora a considerar los ele­
vimiento de rotación o desplazamiento mentos empleados en la elaboración de
por fricción, entre las cuales el lubri­ estos productos, a fin de conocer mejor
cante intercala una fina película sobre su origen y propiedades.
los metales, evitando en esta forma el re­ Las grasas y los aceites se producen en
calentamiento y desgaste al interponerse los tres reinos de la naturaleza, de ma­
entre los mismos. nera que los tenemos presentes en el rei­
Desde los delicados engranajes y ejes no animal, vegetal y mineral. Sin lugar
de un cronómetro hasta las pesadas rue­ a dudas, los primitivos lubricantes fue­
das de una locomotora, pasando por to­ ron enteramente de origen animal y más
da clase de máquinas, rodados, elásticos adelante se emplearon los de origen ve­
de flejes de los coches, etc., etc., la inter­ getal en forma de aceites, y por último
vención del lubricante se hace presente, con los progresos de la química pudie­
sea en forma de líquido aceitoso liviano ron obtenerse los lubricantes minerales
y transparente usado en los relojes y pe­ destilados de la hulla y del petróleo. No
queñas máquinas de precisión, o bajo el podemos decir que en el orden de enu­
aspecto compacto y pesado de grasas para meración hayan sido desalojados los ci­
rodados de transportes de cargas, etc. tados en primer término por los que le
Para las personas emprendedoras que siguen, porque en todos los cambios e
buscan por vocación a la industria la innovaciones los cambios bruscos no exis­
oportunidad de elaborar un producto ten; todo en la naturaleza se produce por
noble y de técnica sencilla, dedicamos es­ medio de transiciones insensibles que lo
tas líneas en las que presentamos la pre- llevan de uno a otro punto suavemente,
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 311
insensiblemente, hasta que, por medio formación de un jabón de cal con el cual
de combinaciones progresivas y bien es­ se empastan formando grasas cálcicas de
tudiadas, se alcanza el mejoramiento de distintas consistencias; empaste que tam­
un producto. bién se practica con aceites minerales en
Entre las grasas animales figuran en combinación con las grasas como en el
primer término las obtenidas de la fauna caso de la fórmula A.
marítima, especialmente cetáceos, focas La cal hidratada se prepara agregando
y lobos marinos; las grasas de vacunos, a la cal viva en terrones, un tercio de su
cerdos y caballos, entre ellas el aceite de peso de agua; resulta así fácilmente des-
pie de buey —llamado también aceite de menuzable y se puede pasar por un tamiz
pata—muy estimado como lubricante pa­ para eliminar la arenisca y otros cuerpos
ra las máquinas agrícolas. Luego siguen extraños que siempre la acompañan.
los derivados químicos de estas substan­ Para la preparación de la grasa se ne­
cias: glicerinas, oleínas, ácidos grasos, cesita un tanque mezclador abierto, de
etc., y las múltiples mezclas y combina­ dobles paredes, para poder efectuar el
ciones que con todos estos productos se recalentamiento a vapor, el cual debe
pueden fabricar. comunicar por medio de tubos con una
Entre los lubricantes vegetales se en­ caldera generadora de vapor tal como se
cuentran casi todos los aceites y grasas ilustra en la figura. En caso de no poder
no secantes obtenidas de las semillas disponer de estos elementos se podría
oleaginosas, predominando por sus ex­ echar mano al sistema del baño-maría,
celentes condiciones de lubricante para pero con el mismo no se pueden obtener
motores de aviación el aceite de ricino temperaturas de 130° C., que son nece­
de alto grado de viscosidad. Por último sarias, y por lo tanto el producto resulta
mencionaremos los aceites derivados de inferior.
la destilación de la hulla y del petróleo
especialmente, tales como la jalea de pe­ Comenzamos la operación echando en
tróleo —vulgarmente vaselina— y el acei­ el tanque cinco litros de aceite lubri­
te de vaselina o aceite de parafina (va­ cante mineral, y luego le agregamos el
selina líquida). Tenemos también un aceite de grasa de cerdo y el sebo, dando
lubricante sólido que es el grafito que se temperatura y agitando con las paletas
del mezclador.
emplea además en múltiples aplicaciones
industriales de alto valor. Aparte se mezcla la cal con 7 litros
de agua y 3 litros de aceite lubricante.
Después se incorpora esta mezcla a la
FABRICACIÓN DE GRASA anterior agitando siempre con el sistema
LU BR IC A N TE mecánico de paletas y se da vapor hasta
Para la fabricación de estas grasas da­ alcanzar la temperatura de 130° C. Des­
mos a nuestros lectores varias fórmulas, pués de media hora de batido se prue­
algunas con cantidades aproximadas, que ba la consistencia adquirida para ver si
son una guía valiosa para el experimen­ coincide con la de la grasa tipo; si la
tador inteligente, quien puede perfeccio­ pasta resulta demasiado suave, es indicio
nar el producto de acuerdo con la mate­ de que la transformación en jabón es
ria prima empleada, introduciendo pe­ incompleta o que hay exceso de agua, en
queñas modificaciones que le sugiera la este caso se sigue con el calentamiento
observación y el estudio, pudiendo así para evaporar el citado exceso y activar
obtener el lubricante tal como lo desee. la saponificación. A continuación se to­
man muestras y se comprueba si el ja­
Fórmula A: bón resultante es firme y si se mantiene
sin desmoronarse; es decir, que las por­
Sebo vacuno .................... 3 % kilos
ciones quedan en la forma que se les da,
Aceite de grasa de cerdo . 14
sin aplastarse (se entiende en frío), lle­
Cal hidratada .................. 2% „ nando estas condiciones se puede dar por
Agua destilada ................ 7 litros
terminada esta parte de la operación.
Aceite lubricante mineral
pesado .......................... 85 Pueden producirse casos en que la sa­
ponificación resulte deficiente y no con­
La función de la cal hidratada es la venga aumentar la proporción de cal
de provocar con las grasas animales la por resultar ésta de dudosa calidad, etc.,
312 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
y además porque el exceso de cal afloja bien medidos y tomar del mismo las
la consistencia de la grasa; entonces se cantidades necesarias hasta finalizar la
puede corregir agregando poco a poco y operación, terminada la cual establece
con precaución de no pasarse, una solu­ mos la diferencia para conocer exacta­
ción de hidrato de sodio (soda cáustica) mente la cantidad empleada.
de 20° Biné, de densidad. En una pala­ Cuando la toma de muestras nos indi­
bra: terminada la operación y comproba­ ca que hemos conseguido la grasa tal
das las deficiencias, se hacen las correc­ como la deseábamos, se disminuye la
ciones necesarias para ajustarla al tipo temperatura a 80° y se continúa la agita­
de grasa que se desea, así que después ción a la cual se le da término a la me­
dia hora con 70 a 75 grados de tempe­
ratura, que es el punto de fusión de una
grasa de consistencia liviana, envasán­
dose en Tatas a esta temperatura.

GRASAS PARA EJES DE


VEHICULOS LIVIANOS
Presentamos dos fórmulas a base de
caucho que constituye un lubricante
elástico que no salpica ni se desprende
con los choques.
Fórmula B:
Aceite de palma .............. 20 partes
Aceite de ballena ............ 100 JJ
Caucho virgen .................. 2 99

Litargirio ............................ 2
Acetato neutro de plomo . 2
Se corta el caucho en trozos pequeños
y se calienta con el aceite de ballena a
unos 200° C.; se agregan a esta tempera­
Ta c h o jp/c b a t /b í g p a a >
a p u m o /p g /
o o sa s
coh o o a ies PAHeoes y CAienrAM/euro n » m w . tura el litargirio y el acetato neutro de
plomo y se mantiene el calentamiento
de las mismas obtenida la saponificación una hora más. Por último se incorpora
en la forma indicada, poniendo en mar­ el aceite de Palma agitando bien la mez­
cha el agitador se agrega el resto del cla resultante y se deja enfriar.
aceite lubricante mineral —pesado o li­ Fórmula C:
viano según convenga— y se eleva la
temperatura a 100° C.; el agregado del Caucho .................................. 8 partes
aceite se hace en pequeñas cantidades y Esencia de trementina 8
de tiempo en tiempo se toman muestras Sebo vacuno ........................ 10
y se dejan enfriar para establecer com­ Manteca de cerdo .............. 10
paraciones con la grasa elegida como Negro de humo ................ 2
tipo patrón. En todos los casos el ope­ El caucho virgen cortado en peque­
rador debe tener un cuaderno de anota­ ños trozos se disuelve en esencia de tre­
ciones en el cual dejará asentadas las mentina, se filtra y se mezcla con las gra­
cantidades empleadas de los distintos sas fundidas, finalmente se le agrega el
componentes. negro de humo.
Para facilitar esta operación de medir-
cantidades, y como no es posible —por
GRASA GRAFITADA
ejemplo—, que al agregar el aceite u
otros elementos en pequeñas porciones El grafito en polvo impalpable incor­
se estén midiendo ellas cada vez que se porado a las grasas imparte a las mismas
agregan, se procede partiendo de canti­ notables condiciones lubricantes, que la
dades mayores ya medidas; así podemos hacen muy superior en calidad, especial­
tener un tanque con 25 litros de aceite mente para piezas que giran a alta velo-
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 313

cidad, pues evita que el lubricante sea ma debemos obtener un jabón cálcico
desplazado por efectos centrífugos. que quedará listo al cabo de un par de
Para preparar la grasa grafitada se horas. Este jabón debe presentar las ca­
emplea cualquiera de las grasas cuya racterísticas del indicado para la fórmu­
elaboración acabamos de explicar, a la la principal.
cual se le incorpora del 2 al 10 % de El cocimiento debe controlarse a la
grafito impalpable, mientras se calienta temperatura de 140° a 150° C.
a unos 85° C. Aunque esta operación Obtenido el jabón en la forma indi­
puede hacerse también en frío con el em­ cada, se añade el resto del agua y se bate
pleo de un aparato agitador, es conve­ nuevamente para mezclar bien, elevan­
niente hacerlo en caliente para obtener do la temperatura a 90° C.; después se
un producto mejor terminado. agrega poco a poco el aceite mineral has­
A continuación presentamos varias ta completar la cantidad indicada, ba­
fórmulas para preparar la grasa grafita­ tiendo el preparado desde el fondo del
da de acuerdo con el proceso que deja­ recipiente por medio de una pala de
mos expuesto: madera. Esta operación es laboriosa y
Fórmula D: dura unas tres horas, después de las cua­
Grasa lubricante ........ 20 kilos les debe pasarse la grasa por un tamiz
Grafito impalpable . . 1 kilo metálico de malla fina, para cuya opera­
Talco en polvo .......... 500 gramos ción es necesario calentar a 90° C. a fin
de facilitar el colado que elimina los
Fórmula E: grumos y partículas extrañas obtenién­
Grasa lu b rican te........ 20 kilos dose un producto uniforme y de exce­
Aceite mineral pesado 1% n lente aspecto.
Grafito en polvo . . . . 1 % 3>
Fórmula F: ACEITES LU BRICANTES
Grasa lubricante ........ 21 kilos
Grafito impalpable .. 1,800 „ Aceite de huesos. Está constituido por
la parte líquida de la grasa que contie­
GRASA ESPECIAL PARA ENGRASE nen los huesos. Se extrae por medio de
A SOPLETE USADA EN LAS ESTA­ una fuerte ebullición. Al enfriarse sobre­
CIONES DE SERVICIO PARA EL nada en el agua de la cual se separa por
ENGRASE DE AUTOS decantación y se hierve nuevamente para
evaporar los restos de agua que pudiera
Esta grasa se elabora saponificando contener.
primero la grasa de caballo; dicha sapo­ Es uno de los lubricantes más excelen­
nificación se consigue con cal apagada, tes que se conocen porque no se solidi­
en polvo, también llamada cal hidrata­ fica a temperaturas normales y mezclado
da cuya preparación dejamos explicada con pequeñas cantidades de petróleo rec­
en la primera parte. tificado y refinado constituye un excelen­
Para preparar esta grasa destinada a te lubricante para máquinas de coser y
usarse con soplete partimos de la si­ de escribir.
guiente
Aceite para máquinas de coser. T o­
Fórmula: dos los aceites para máquinas deben lle­
Cal hidrata en polvo . . . 1 kilo nar las condiciones de ser neutros y de
Grasa de caballo .......... 6,800 kilos no contener azufre o compuestos sulfu­
Agua destilada .............. 1,950 c. c. rados. Por esta razón, los componentes
Aceite lubricante liviano 41 litros de aceite para máquinas delicadas deben
Iniciamos la preparación echando la ser sometidos a ciertos tratamientos
grasa de caballo líquida en una caldera destinados a eliminar todo rastro de estos
calentada a fuego directo pero lento, y elementos nocivos.
agregamos 6 litros de aceite de los 41 de Para preparar el aceite para máquinas
la fórmula. Preparamos a continuación de coser se toman 500 gramos de petró­
la lejía de cal, para lo cual agregamos leo y se prepara aparte una solución
a la cal hidratada litro y medio de agua compuesta por:
y echamos esta mezcla al tanque, batien­ Cloruro de cal .................. 5 gramos
do durante unos 25 minutos. En esta for­ Agua .................................... 50 „
314 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Esta solución se agrega al petróleo y estas condiciones sin el recurso de entrar
se agita durante un rato; se deja reposar en preparaciones especiales que se apro­
y a las dos horas se separa el petróleo de ximan al ideal buscado. En virtud de lo
la capa acuosa y se agita nuevamente con expuesto, presentamos para su fabrica­
una lejía de potasa preparada con: ción la siguiente fórmula:
Agua .................................... 50 gramos Aceite de oliva ........... 1.500 gramos
Hidrato de potasio .......... 3 „ Aceite de almendras . . . 1.000 „
Aceite de colza ........... 700 „
Como en el caso anterior, se deja re­
posar, se decanta el petróleo y se destila, El aceite de oliva a emplearse debe ser
después de lo cual se agregan 100 gra­ el de segunda presión; sus demás carac­
mos de aceite de pie de buey, purificado. terísticas son de todos conocidas. El acei­
Después de las purificaciones menciona­ te de almendras es de un color amarillo
das, el aceite queda reducido a la si­ claro, límpido e inodoro, es además
guiente fórmula: muy resistente a las bajas temperaturas,
solidificándose recién entre los 10 y 20
Petróleo purificado ........ 500 gramos
grados bajo cero, según la calidad y gra­
Aceite de pie de buey . . . 100 „ do de pureza del aceite.
Aceite para relojes. El aceite para re­ El aceite de colza se llama también
lojes es un elemento tan sumamente im­ aceite de nabina, aceite de nabo, aceite
portante y delicado, que sus condiciones de rebaniza, etc. Es un aceite no secante
químicas deben ser rigurosamente con­ de color amarillo claro o pardo, se con­
troladas, pues cualquier defecto por in­ gela a 5 grados bajo cero, y su densidad
significante que parezca, puede entorpe­ es de 0,914 a 0,917.
cer o paralizar el mejor mecanismo de La mezcla de estos aceites, de acuerdo
relojería. con la fórmula, se agita con medio litro
Las cualidades esenciales de un buen de alcohol de 96° y se deja depositar. Es­
aceite para relojes deben ser: no espe­ ta operación conviene repetirla durante
sarse, no resinificarse, no asimilar oxíge­ varios días y exponer el frasco al sol, lue­
no del aire, no evaporarse, no endure­ go se deja estacionar y se separa por de­
cerse a bajas temperaturas, y ser riguro­ cantación la capa alcohólica una vez que
samente neutro. ha pasado el tiempo suficiente. Esta mez­
A pesar de los progresos efectuados cla de aceites constituye un lubricante
en la preparación de estos lubricantes, excelente y muy flúido, especialmente
todavía no se ha encontrado ningún indicado para usar en maquinaria de­
aceite animal ni vegetal que reúna todas licada.

LU BR IC A N TES PARA E L MAQUINADO DE M ETALES

En el trabajo de maquinado de meta­ ta. Además, al evitar una dilatación ex­


les, especialmente donde intervienen tor­ cesiva, simplifican la tarea del termina­
nos automáticos, fresadoras, máquinas do de la pieza con la medida exacta pre­
roscadoras, etc., el frotamiento y el corte vista. En segundo término, los lubrican­
de los metales originan elevadas tempe­ tes especiales para maquinado reducen el
raturas que es necesario evitar a fin de consumo de energía debido a sus propie­
facilitar la operación. dades lubricantes. En tercer lugar, impi­
Esto se consigue con el empleo de lí­ den que la viruta de desalojo se suelde
quidos lubricantes especiales para el ma­ a la herramienta, cosa que puede ocu­
quinado; estos líquidos se proyectan o rrir cuando se maquinan aceros tenaces.
aplican a la herramienta y al material Tienen además estos lubricantes, la pro­
en el punto de contacto durante la ope­ piedad de mejorar la terminación de las
ración. superficies, arrastrar las virutas y prote­
Los líquidos lubricantes facilitan el ger contra la corrosión.
trabajo en distintas formas: en primer Antes de la aparición de estos produc­
término, mantienen la herramienta y la tos en el mercado, era común en los ta­
pieza a una temperatura moderada, lo lleres de maquinado de metales el em­
que reduce el desgaste de la herramien- pleo de agua jabonosa, a veces con pe-
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 315

queños agregados de kerosén o también por los más simples, pero de reconocida
soluciones acuosas de carbonato de sodio eficacia.
preparadas sin ningún contralor; pero es­
tas soluciones no tienen un efecto lubri­ Fórmula A:
cante apreciable y actúan virtualmente Vaselina líquida liviana . 290 c. c.
tan sólo por medio de enfriamiento. Agua pura ........................ 205 „
Los aceites para maquinado se clasi­ Aceite rojo ...................... 90 „
fican en dos grupos principales que Soda cáustica .................. 10 gramos
comprenden: aceites emulsionables y La preparación se hace en dos partes:
aceites puros; los primeros forman emul­ primero se disuelve la soda cáustica en
siones con el agua y son aplicados en el agua; aparte se mezcla el aceite rojo
esta forma. Los aceites puros son com­ con la vaselina líquida, agitando bien, y
puestos de aceites minerales combina­
dos con aceites de origen animal.
Las propiedades que debe tener un
aceite para maquinado de metales de­
penden de las operaciones a que se des­
tina en particular. Para trabajos de ma­
quinado de alta velocidad y livianos ta­
les como el torneado y la rectificación, el
poder de enfriamiento es más importan­
te que el de lubricación; siendo a la
inversa en el caso de operaciones lentas
y pesadas como el torneado de ejes y
ruedas para ferrocarril.
Las emulsiones de aceites solubles
tienen un mayor poder de enfriamiento
que los aceites puros, pero acusan una
capacidad de lubricación inferior; en
consecuencia deben usarse los primeros
para operaciones livianas y los aceites
puros para los trabajos pesados.
Pese a estas consideraciones de orden A p lic a n d o e l lu b r ic a n t e e n l a o p e r a c ió n d e
técnico, las mismas pueden ser modifica­ c o rte .
das en el campo de la práctica de acuer­
do con el tipo de metal que se trabaja y
la clase de operación que se efectúa. después se incorpora la primera disolu­
ción agitando prolijamente el prepara­
Los fabricantes de estos lubricantes pa­
ra maquinado de metales, los presentan do, que debe presentar un aspecto lecho­
a la venta en envases de hojalata lito­ so, quedando listo para envasar.
grafiados en forma llamativa, con su Compuesto de aceite para cortar: Se
marca de fábrica y clasificados según el trata de una mezcla de aceite mineral
tipo y destino, con el agregado de ins­ liviano, con un 15 a 30 % de aceite de
trucciones para el consumidor un tanto grasa de cerdo. Esta variación en el por­
de acuerdo con las condiciones que ex­ centaje de grasa de cerdo depende de
presamos anteriormente respecto a la las operaciones de maquinado a que se
clase de maquinado. destine y de las velocidades desarrolla­
Estamos seguros que la preparación das en las mismas. Está especialmente
de estos compuestos para el maquinado indicado para tornear, taladrar y fresar
de metales, es una base promisora para acero y hierro forjado.
la iniciación de una industria que bien Es conveniente que el aceite de grasa
estudiada y perfeccionada con acertado de cerdo no contengan más del 5 % de
criterio práctico, puede ser fuente de ácidos grasos libres, pues en las tempe­
recursos para el futuro de los jóvenes raturas desarrolladas durante el corte y
emprendedores. la fricción, estos ácidos suelen atacar el
Veamos algunas fórmulas de lubrican­ metal. Las proporciones más acertadas
tes del tipo que nos ocupa comenzando para la mezcla son las siguientes:
316 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Fórmula B: pecialmente indicados para determina­
Aceite de grasa de cerdo 200 gramos dos trabajos de corte; así por ejemplo,
Aceite mineral S.A.E. 20 . 800 „ para cortar en sistemas circulares rápi­
dos donde se requiere abundante lubri­
Estos dos aceites se mezclan a tempera­ cación es muy recomendable el empleo
tura normal con un prolijo batido para de las siguientes proporciones:
obtener un producto uniforme. El com­
puesto resultante no debe producir co­ Fórmula D;
rrosión en una lámina de acero pulido Aceite mineral ...................... 120 c. c.
que se deje sumergida en el mismo du­ Aceite de grasa de cerdo . . . 680 „
rante 6 a 7 días; además debe dar buen
resultado, ya sea empleado solo o mez­ El aceite mineral más conveniente en
clado con kerosén o soluciones alcalinas este caso es el de 180 grados de viscosi­
especiales como la de la siguiente: dad a 37° C. y que responda a la prueba
del frío a menos de 3 o C. Estas caracte­
Fórmula C: rísticas deben ser exigidas al proveedor.
Agua pura .................... 1.500 gramos
Soda Solvay .................. 11 „ Para cortar en trabajos pesados. Se
Bórax .............................. 3 recomienda especialmente las propor­
Compuesto fórmula B) . 380 „ ciones establecidas en la
La soda Solvay y el bórax dosificados Fórmula E;
con toda prudencia para evitar exceso de Aceite mineral tipo 20 ........ 450 c. c.
alcalinidad tienen por objeto formar Aceite de grasa de cerdo .. . 150 „
Se efectúa la mezcla como se indicó
anteriormente.
Aceite de esperma de ballena. Em­
pleado solo sin mezcla de ninguna es­
pecie, es un excelente lubricante para
tornear y perforar acero de herramien­
tas, pues fluye con facilidad cubriendo
bien las superficies de corte.
Emulsión lubricante para corte. Este
preparado es muy eficaz en los trabajos
de corte que por el esfuerzo recalientan
mucho la herramienta. Su aspecto es le­
choso, y si fuera necesario admite peque­
ños agregados de agua. En su prepara­
ción entran los siguientes componentes
indicados en la
con el agua una lejía saponificante y Fórmula F:
emulsionante, pero en la formación de Vaselina líquida .................... 720 c. c.
esta lejía utilizaremos solamente la mi­ Oleína comercial .................. 225 „
tad del agua indicada a objeto de obtener Agua ....................................... 510 „
uña solución más activa, sin perjuicio Soda cáustica .......................... 27 „
que después de formada la emulsión con
el aceite de cortar B), para lo cual calen­ La vaselina líquida también llamada
taremos la lejía a punto de ebullición, le aceite de parafina, se mezcla con la oleí­
agregaremos parte del resto del agua si na comercial, y en recipiente separado
fuera necesario darle más fluidez. La se forma la lejía con el agua y la soda
preparación debe batirse enérgicamente cáustica. Se calienta la lejía para que su
mientras se le agrega el aceite hasta ob­ acción emulsionante sea más activa y
tener una mezcla uniforme de aspecto mientras se remueve se le va agregando
lechoso. poco a poco la mezcla de vaselina líqui­
Distintas proporciones en la mezcla de da y de oleína, con ayuda de una espá­
aceite mineral y de aceite de grasa de tula de madera. Después de media hora
cerdo, permiten obtener preparados es­ de agitación se da por terminado.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 317
Lubricante de calidad suprema para mientras agitamos activamente. Repeti­
corte. Damos a continuación una última mos la toma de muestra haciendo las
fórmula de preparado para cortar que mismas observaciones, hasta que el pre­
reúne todas las buenas condiciones y parado se comporte como hemos expli­
bondades que pueden desearse para el cado, en cuyo caso se dará por terminada
maquinado de metales. Sirve con prefe­ la operación. Si por el contrario, persis­
rencia para el trabajo de corte en ace­ ten aquellas condiciones, repetimos los
ros duros, hierro maleable, aleaciones agregados de lejía y las pruebas. Si la
blandas, aceros en general y hierro for­ lejía no alcanzara, haremos con tiempo
jado. Se prepara con los componentes y
cantidades que se dan en la

Fórmula G:
Resina ............................ 750 gramos
Oleína comercial .......... 150 „
Hidrato de sodio .......... 75 „
Agua pura .................... 350 „
Aceite de creosota ........ 1.500 „
En primer término hacemos una lejía
disolviendo el hidrato de sodio en el
agua. De esta lejía separamos una ter­
cera parte que emplearemos más ade­
lante. En recipiente de hierro fundimos
la resina y cuando se encuentra derre­
tida agregamos poco a poco la lejía con
objeto de formar un jabón de resina, re­
moviendo continuamente el preparado
mantenido siempre a temperatura mode­
rada. Esta operación es delicada y re­
quiere mucha atención, agregando pe­ A p lic a n d o e l lu b r ic a n t e e n p e r fo r a c ió n .
queñas dosis de lejía. A continuación
agregamos la oleína de a pequeñas por­ una nueva dosis de la misma. Posible­
ciones y siempre removiendo durante mente muchos lectores se preguntarán:
unos 20 minutos; después seguimos con ¿Por qué no se da de una vez por todas
el agregado de aceite de creosota en pe­ la cantidad exacta de lejía necesaria?
queñas dosis, tal como procedimos con Adelantamos la respuesta de que esto es
la oleína, sin descuidar en ningún mo­ imposible en razón de que el aceite de
mento el batido, que se prolonga media creosota no es siempre igual en cuanto
hora o más si fuera necesario. a su riqueza de fenoles, siendo éstos los
Se toman pequeñas muestras y se prue­ que exigen mayor cantidad de lejía para
ban dejando caer unas gotas en un tubo su saponificación al igual que la calidad
de ensayo conteniendo agua y observan­ de la oleína.
do si estas gotas tienen tendencia a com­ Hay que tener mucho cuidado en la
binarse con el agua. Si agitando un poco fase final de la operación y no exagerar
el tubo no se combinan perfectamente la cantidad de lejía para terminar pron­
formando un líquido lechoso, y si apare­ to, sino ir con cautela hasta llegar al
cen flotando sobre el agua algunas go­ punto exacto para evitar un exceso de
rilas oscuras, esto demuestra que la pre­ alcalinidad que desmejoraría el produc­
paración no está terminada, pues la di­ to y resultaría perjudicial para los me­
solución debe ser total y perfecta. tales.
Hechas estas comprobaciones y conti­ Al llegar al punto buscado se retira la
nuando siempre al fuego con el prepa­ preparación del fuego y una vez fría
rado, agregamos más porciones de lejía queda lista para envasar.
318 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

REGENERACIÓN DEL ACEITE USADO

Todos los aceites usados en la lubrica­ en un reducido tiempo, y el segundo, de


ción de motores de automóviles y camio­ uso casero, reservado para pequeñas can­
nes como así también en los motores fi­ tidades.
jos y toda clase de máquinas que traba­
jen con baño de aceite, deben ser reno­ PURIFICADORES CENTRÍFUGOS
vados periódicamente y de acuerdo al IND USTRIALES PARA ACEITE
USADO
Estos purificadores centrífugos de ac­
ción mecánica son usados en muchos
establecimientos industriales y en em­
presas de transporte automotor. Su fun­
cionamiento se basa en el principio de
centrifugación de mezclas de líquidos
que a altas velocidades de rotación fuer­
zan a desplazar hacia la periferia los
cuerpos más pesados en orden de den­
sidad.
A esta especialidad han dedicado sus
E l a c e ite u s a d o e n a u t o m o t o r e s d e ja d o e n r e ­
actividades en la construcción de puri­
p o s o p o r u n tie m p o , d e ja u n s e d im e n t o fá c il
d e s e p a r a r p o r d e c a n ta c ió n . ficadores centrífugos la casa Hopkinson
Ltda., de Huddersfield, y la mundial­
mente conocida casa Sueca, “De Laval”.
trabajo realizado. Este cambio total del El dispositivo centrifugador para la
aceite del cárter de los motores y otras depuración y clarificación del aceite
máquinas, es beneficioso para los meca­
nismos lubricados, pero representa siem­
pre un gasto apreciable en razón de que
el mismo es acumulativo y al cabo del
año resulta apreciable si la actividad
de las máquinas ha sido constante como
sucede con los vehículos de transporte.
Este aceite usado, tiene aspecto sucio
que es producido por partículas metáli­
cas microscópicas desintegradas del ma­
terial por la fricción de los mecanismos
en movimiento, partículas tan infinita­
mente pequeñas que se mantienen por
mucho tiempo en suspensión al estado
coloidal a pesar de tener un peso espe­
cífico por lo menos siete veces mayor
que el del propio aceite.
Como medida de sana economía, re­
comendamos guardar el aceite usado,
pues se puede regenerar y purificar per­ P u lv e r iz a c ió n d e in s e c t ic id a s p r e p a r a d o s co n
fectamente dejándolo en condiciones de a c e ite e m u ls io n a b le .
volverlo a usar en el motor tal como si
fuera un aceite nuevo.
Dos procedimientos de purificación usado, salvo algunas modificaciones, es
se pueden usar para este fin: el primero parecido al de las desnatadoras de leche.
es de orden industrial y está especial­ Está colocado sobre un eje vertical que
mente indicado para el caso de tener ne­ se mueve sobre rodamientos a bolillas
cesidad de purificar grandes cantidades y la transmisión se efectúa por medio de
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 319
engranajes de tornillo sinfín desde el cuentre próximo una toma para la cone­
cojinete de bolilla del eje horizontal, en xión eléctrica del motor.
tal forma dispuesto que el recipiente La figura adjunta muestra la parte
gira a una velocidad aproximada a las más importante de una centrífuga in­
10.000 revoluciones por minuto. dustrial “De Laval"; se trata de un con­
La transmisión del motor se hace por junto blindado en forma de taza que
medio de un acoplamiento flexible con comprende dos secciones; la de la iz­
embrague centrifugo intermedio, mien- quierda corresponde a la purificación o

V is t a e n c o r te d e l a t a z a p u r i f i c a d o r a y c la r ific a d o r a d e ‘‘D e L a v a l ” .
L a d o iz q u ie r d o : p u r i f i c a d o r a . — L a d o d e r e c h o : c la r ific a d o r a .

tras el eje vertical posee un tipo esen­ depuración del aceite y la de la derecha
cial de cojinete a bolillas en su extremo actúa de clarificadora.
inferior y otro en el superior. Estas pu­ Taza purificadera. Siempre que una
rificaderas centrífugas son de alto ren­ mezcla de dos líquidos pudiendo conte­
dimiento y forman equipos portátiles ner partículas sólidas deben ser depura­
fáciles de desplazar de un lugar a otro, dos, se emplea el dispositivo de la figura,
pudiendo trabajar siempre donde se en­ lado izquierdo.
320 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
La bocha o carcasa que contiene el bricar grasa para carros y rodados rús­
mecanismo depurador tiene dos salidas ticos.
de líquidos; una para los líquidos livia­ Esta grasa se prepara batiendo el acei­
nos, de bajo peso específico y la otra te usado, con jabón de resina variando
para líquidos pesados. Mientras en el a voluntad las proporciones hasta obte­
mecanismo clarificador (lado derecho) ner la consistencia adecuada.
el líquido o mejor dicho la mezcla de El jabón de resina es fácil de prepa­
líquidos como ser agua y aceite, entran rar: para ello ponemos en un tacho
por A, según indican las flechas que si­ 12 % litros de agua y 2 % kilos de resina
guen su recorrido y pasan después por común; comenzamos calentando el agua
medio de una comunicación especial de sola y cuando se encuentra bien caliente
agujeros C-D, produciéndose la separa­ vamos agregando poco a poco la resina
ción instantánea del agua y el lodo que pulverizada, removiendo continuamente
ensucia el aceite y éste es proyectado al
espacio de la periferia, descargando el
aceite por la salida interior G.
La taza clarificadora. Oue compren­
de la parte derecha de la figura en corte,
muestra el conjunto clarificador con sólo
un líquido de descarga. El líquido entra
en la taza por la parte superior y se
escurre por el distribuidor A-B a la peri­
feria de los discos, y de allí en adelante,
pasa por el conjunto E y sale por K. T o ­
das las impurezas separadas quedan re­
tenidas dentro de la taza o carcasa en el
espacio para el lodo.
E l a c e ite u s a d o , sin p u r if ic a r , se c o m p o r ta
c o m o im p e r m e a b iliz a n t e y d a u n a p á t i n a o sc u
REGENERACIÓN CASERA DEL r a a la s p a r e d e s d e la d r il lo s d e j u n t a s to m a d a s .
ACEITE USADO
El sistema casero de regeneración no para que la resina no se apelotone.
exige ningún trabajo especial, pero es Aparte, disolvemos 3.750 gramos de car­
sumamente lento, pues consiste senci­ bonato de sodio y 50 gramos de soda
llamente en dejar en reposo el aceite cáustica en 15 litros de agua formando
durante un par de meses, al cabo de los así una lejía que agregamos poco a poco
cuales se produce la sedimentación por a la primera preparación que se man­
simple gravedad, quedando en el fondo tiene en el fuego, removiendo continua­
del recipiente las partículas infinitesi­ mente, condición indispensable para que
males que se mantenían en suspensión. el jabón se forme bien.
Bastará después del citado tiempo, Esta operación es delicada y debe ajus­
decantar con precaución el lubricante tarse estrictamente a lo indicado, pues
para que no arrastre el lodo del sedimen­ si no se remueve continuamente con un
to y se obtendrá un aceite completa­ palo la resina se puede apelotonar sin
mente depurado y apto para usar nue­ formar el jabón que necesitamos. El final
vamente en el motor en condiciones muy de la operación debe ser una masa blan­
parecidas a las del aceite centrifugado. ca y untuosa similar al jabón de empaste.

OTRAS APLICACIONES PARA Otro destino del aceite usado. T am ­


EL ACEITE USADO bién se emplea el aceite usado del motor,
para los frentes de mampostería hechos
Fabricación de grasa para carros con ladrillos a la vista o de juntas toma­
Si a pesar de los sencillos métodos de das, con el doble fin de impermeabili­
purificación del aceite usado no tuvié­ zarlos y darles esa pátina oscura que
ramos interés por su purificación, y de­ presentan algunas paredes y que combi­
seáramos darle otro destino, podemos nan tan bien con los recuadros blancos
igualmente usar el aceite sucio, para fa­ de las puertas y ventanas.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 321

Basta para esto pintar los ladrillos triales, lo mismo que el amoníaco, de
con este aceite por medio de un pincel manera que no tendremos inconvenien­
apropiado. El cuerpo poroso del ladrillo tes en proveernos de los mencionados
absorbe fácilmente el lubricante sucio, elementos. La caseína debe ser fresca y
y va tomando ese tinte característico que tener el aspecto de la sémola si es mo­
podemos observar en muchas construc­ lida.
ciones modernas. Todos sabemos que el aceite mineral
La aplicación mencionada debe hacer­ no es soluble en agua, pero con el auxi­
se sin cargar mucho el pincel, para lio de ciertos recursos podemos conse­
evitar que el aceite se corra. Durante la guir que se convierta en un cuerpo so­
aplicación debe darse sólo lo indispen­
sable que el ladrillo pueda absorber y
dejar pasar varios días antes de repetir
una segunda o tercera mano; durante
este tiempo se van cerrando los poros
del ladrillo, que al principio tendrá un
aspecto brilloso a causa del aceite fresco,
pero después este brillo se torna mate
que es su aspecto final.
Con este trabajo se han llenado dos
finalidades: la primera impermeabilizar
el ladrillo dándole una vista agradable,
y la segunda evitar que el ladrillo acu­
mule humedad y forme musgo en las
paredes.

E L ACEITE USADO SE PRESTA £ L£ M £ P 7 0 S PAPA P P SP A P A P


ADM IRABLEM ENTE PARA FO R­ P ¿ A ce/T P PA10LS/OAMJ3t£
MAR EMULSIONES DESTINADAS A
COM BATIR LAS PLAGAS DE LAS luble en agua como se consigue con las
PLANTAS grasas cuando se transforman en jabo­
Otra de las aplicaciones importantes nes. Para este fin combinamos los ele­
del aceite usado es la preparación de mentos de la siguiente fórmula:
aceite emulsionable también llamado Caseína .......................... 250 gramos
aceite soluble, que con tanto éxito se Amoníaco oficinal . . . . 1.000 c. c.
emplea para combatir las plagas de las Agua potable ................ 2.500 „
plantas, para lo cual se mezcla con agua Aceite mineral usado . . 1.000 „
y pequeñas dosis de sulfato de nicotina
que actúa enérgicamente como insec­ La caseína no es soluble en agua pura,
ticida y fungicida. por lo cual debemos recurrir al amonía­
La fórmula que damos a continua­ co que al darle alcalinidad al agua for­
ción para preparar el aceite emulsiona- ma con la caseína un caseinato de
ble no es rigurosamente exacta, sino amonio perfectamente soluble, que a su
aproximada y susceptible de las modifi­ vez emulsiona el aceite mineral usado,
caciones que se impongan en la práctica dándole un principio de saponificación
y que dependen principalmente de la que facilita su solubilidad en agua.
calidad y tipo de aceite que se emplee, Para comenzar la operación tomamos
como así también de la de los otros com­ un recipiente de capacidad adecuada y
ponentes, etc. nos proveemos de un palo o espátula de
Los elementos que necesitamos ade­ madera que nos servirá para agitar el
más del aceite usado se reducen a: ca­ preparado. En primer término ponemos
seína molida, amoníaco oficinal y agua en el recipiente los 250 gr de caseína y
potable. le agregamos un poco de agua para for­
La caseína láctica molida es un ele­ mar una papilla; a continuación le in­
mento de gran producción en la indus­ corporamos poco a poco el amoníaco,
tria lechera de nuestro país y se consi­ alternando con pequeñas cantidades de
gue fácilmente en las droguerías indus­ agua hasta llegar a una cuarta parte de
322 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
la cantidad indicada para ambos líqui­ Este aceite emulsionable que acabamos
dos, siempre removiendo el preparado. de preparar, es sólo un vehículo encar­
Luego se deja reposar la preparación gado de llevar los agentes insecticidas y
durante media hora, observando si la fungicidas a los vegetales; en consecuen­
caseína se solubiliza tomando un estado cia, damos a continuación una fórmula
gomoso con aspecto de gelatina: esto nos para su uso contra las plagas tales como
indica que podemos continuar la opera­ el enrulamiento de las hojas, arañas la­
ción agregando el resto del amoníaco y níferas, pulgones, tizón, etc.
el agua.
El agua empleada debe ser en lo posi­ Fórmula:
ble agua de lluvia, pues las aguas de Aceite emulsionable ........ 1000 c. c.
pozos salitrosas o duras son contraindi­ Sulfato de n ico tin a.......... 50 „
cadas. Este problema no existe para la Agua ................................... 50 litros
ciudad donde las aguas corrientes son
de buena calidad. Por medio de los aparatos vaporiza­
Volviendo a la preparación, agregamos dores para esta clase de líquidos se ro­
en último término el aceite, siempre en cían los árboles de hoja perenne, citrus y
pequeñas cantidades, mientras se agita olivos, etc. Este tratamiento se hace a
el preparado a objeto de emulsionar fines de julio y principios de agosto.
bien el lubricante hasta terminar la ope­ Un segundo tratamiento para después
ración o sea que hemos obtenido un de la floración, cuando han caído los
aceite emulsionado o emulsionable. pétalos de las flores, también en árboles
Si la preparación desprendiera fuerte de hojas perennes se hace aplicando la
olor a amoníaco, podemos calentarla a siguiente
fuego lento durante un rato, removien­ Fórmula:
do continuamente hasta que por evapo­
Aceite emulsionable . . . . 500 c. c.
ración se desprenda del exceso de amo­ Sulfato de nicotina ........ 50 „
níaco.
D D T al 50 % .................. 100 gramos
Puede perfeccionarse este preparado Agua . „ .............................. 50 litros
con el agregado de pequeñas cantidades
de jabón de resina y de vidrio soluble Como se puede apreciar por las fór­
(silicato de sodio soluble), pero para mulas que se acompañan, el aceite usado
principiar no lo aconsejamos, pues como de automotores tiene múltiples aplica­
en todos los casos, primero se hacen las ciones que si se saben explotar con acier­
cosas en forma elemental hasta que se to e inteligencia pueden resultar una
“toma la mano” y después viene el per­ apreciable fuente de ingresos en el pre­
feccionamiento. supuesto familiar.

CERVEZA CASERA

Según la tradición bávara, la cerveza no es exactamente igual a la cerveza que


es una bebida elaborada con malta, agua, se adquiere en el comercio, tiene en cam­
lúpulo y levadura. bio una gran similitud y nos brinda el
Industrialmente, la fabricación de la placer de gustar algo bueno hecho por
cerveza se cumple en cuatro etapas que nosotros mismos.
comprenden 1?) germinación de la ce­ Preparación. Los elementos necesa­
bada; 2° maltación; 3?) lupulación; y rios para nuestro trabajo se reducen a
4?) fermentación. Pero el proceso indus­ dos recipientes enlozados, grandes, con
trial que abarca estas operaciones no se capacidad para unos 10 litros, una espá­
encuentra dentro de las posibilidades tula de madera, unos filtros de paño tal
de la industria hogareña por lo cual lo como los empleados para el café y una
pasamos por alto y entramos a tratar los cantidad de botellas de sidra o champag­
métodos más simplificados que nos per­ ne muy limpias y los corchos nuevos ne­
miten obtener una bebida que si bien cesarios para las mismas.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 323
Contando con estos implementos, nos de usarse levadura de cerveza seca que
resta adquirir los elementos siguientes resiste mejor y dura más tiempo.
calculados para una primera preparación
de 5 litros: Procedimiento de fabricación. En una
olla de las características ya indicadas,
Malta tostada, en grano . 250 gramos se colocan la malta y el azúcar que se
Lúpulo .............................. 15 „ mojan con una pequeña porción de agua
Azúcar molida ................ 450 „ fría; después de unos 20 minutos en es­
Levadura de cerveza 10 „ tas condiciones se le agrega agua caliente
Agua .................................. 6 litros removiendo al mismo tiempo con la es­
pátula de madera; después de esto se
lleva al fuego donde se hace hervir du­
rante una hora y media para obtener el
mosto. Transcurrido este tiempo se re­
tira el recipiente del fuego y se deja
reposar un rato; mientras tanto en el
fondo de la vasija se ha depositado un
sedimento que lo eliminamos trasegando
el mosto y filtrando, pudiéndose usar
para ello un filtro rápido de tela metá­
lica y después hacer un segundo filtrado
por medio de los filtros comunes usados
para el café.
El mosto filtrado se lleva a un reci­
piente bien limpio que previamente se
ha lavado con agua caliente, y se hace
hervir con la cantidad de lúpulo indica­
da. Este cocimiento debe durar una hora
y media, pues en este tratamiento el lú­
pulo abandona su principio activo, la
“lupulina” que le da el gusto caracte­
rístico que tiene la cerveza y que con­
Malta tostada. Es la cebada tostada, tribuye a su conservación. Después de
en grano; se consigue en las casas que la coción se separa el lúpulo por filtrado.
venden café, con el nombre de café de
malta. Debe ser de grano grande y de
un tostado suave que le da a los granos
un marrón dorado brillante. Si se puede
aplastar como la avena arrollada, resulta
mucho mejor para obtener una buena
cerveza.
Lúpulo. Es un producto que se cose­
cha entre nosotros y fácil de conseguir
en las herboristerías y droguerías im­
portantes. El color del lúpulo debe ser
de un amarillo verdoso uniforme; si su
color es verde oscuro, es señal que fue
recolectado demasiado temprano; y si
por el contrario es de color rojizo, indica
que se recolectó demasiado maduro. TACHO EfiU O ZA D O P A P A
£ L CO CV/A /£ tV TO
Azúcar. Es indiferente emplear el azú­
car molido común o azúcar negro.
Algunos aostumbran agregar al mosto
Levadura. La levadura de cerveza es en lugar de lúpulo ciertas hierbas aromá­
muy conocida y empleada ^n la panifi­ ticas, las cuales varían el aroma y gusto
cación; se la puede conseguir fresca en de la cerveza.
las panaderías de barrio. En caso de ser El mosto así obtenido, con el coci­
traída de largas distancias también pue­ miento del lúpulo, se deja enfriar y luego
324 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
se le agrega la levadura previamente di­ compone, la limpieza de las mismas de­
suelta en una pequeña cantidad de agua be ser rigurosa y el líquido no debe lle­
tibia formando un caldo de fácil difu­ nar por completo las botellas, sino dejar
sión en el mosto. un espacio libre de 10 centímetros donde
Con el agregado de la levadura co­ tengan expansión los gases residuales de
mienza una fermentación activa llamada la fermentación. Los corchos deben ser
fermentación tumultuosa, por efecto de nuevos y hervidos y al taponar las bote­
la cual el líquido se hincha y desprende llas deben atarse con alambre como se
gran cantidad de anhídrido carbónico, procede con los de sidra.
dando la sensación de que hierve.
Como consecuencia del aumento de
volumen que produce la fermentación,
el mosto puede derramarse si no se ha
tenido la precaución de utilizar un re­
cipiente de tamaño holgado con relación
al volumen del contenido. Para evitar
estos inconvenientes, el mosto debe ocu­
par una tercera parte de la capacidad
total del recipiente. El lugar indicado
para este trabajo debe ser un local lim­
pio, evitando que en el recipiente de
la fermentación puedan caer insectos o
partículas de cuerpos extraños, siendo
muy conveniente tapar el recipiente con
un lienzo fino.
A la fermentación tumultuosa sigue A los tres o cuatro días de envasada la
después la fermentación lenta y cuando cerveza, puede ya consumirse.
ésta se ha calmado, se puede considerar Para precaverse contra la formación
llegado el momento propicio para filtrar de una presión excesiva que pueda traer
y embotellar. El envasado de la cerveza el peligro de reventar el envase es con­
requiere muchas precauciones: las bote­ veniente atar los corchos recién después
llas deben ser de vidrio caramelo o de del segundo día previa observación de
color obscuro pues la luz blanca la des­ los mismos.

FABRICACIÓN DE SIDRA ESPUM ANTE

Una industria lucrativa que adquiere Siendo la manzana la materia para la


gran impulso entre nosotros es la de la fabricación de la sidra y teniendo en
sidra espumante, tan grata al paladar y nuestro suelo abundancia de manzanas,
tan conocida por estar siempre presente especialmente en las regiones privilegia­
en la celebración de los acontecimientos das del Neuquén y Río Negro, es eviden­
felices. te que la sidra puede llegar a ser la in­
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 325
dustria madre de esas regiones y tener un al primero y se coloca en un barril y si
seguro mercado en el país y en el extran­ es posible desinfectando con los procedi­
jero. mientos usados con los barriles para
En la fabricación de la sidra el proceso vino. Obsérvese que la cantidad de jugo
es el mismo, operándose en grande como recogido y puesto en el recipiente no
en pequeña escala. Entonces es aconse­ pase nunca de la mitad de la capacidad
jable iniciarse en pequeña escala para total del mismo, pues en la fermentación
ir tomando la mano y adquirir la prác­ tumultuosa que se inicia, el líquido hin­
tica necesaria para más adelante trabajar cha y aumenta notablemente de volu­
sobre seguro con la base de la experien­ men y si el recipiente se ha cargado de­
cia adquirida y sin correr riesgos. masiado, el mosto se derrama y se pierde.
Parodiando el viejo refrán que dice:
"si es buen vino es buen vinagre”, pode­
mos decir, para nuestro caso, que “si
es buena manzana, es buena sidra”.
De acuerdo con este principio que
debemos tener por base, recogeremos
las manzanas en su justo punto de madu­
rez, bien sanas, limpias y perfumadas,
y tomaremos como base que para unas
veinte botellas de sidra espumante nece­
sitamos de 35 a 40 kilos de manzanas.
El proceso de la fabricación lo pode­
mos dividir en cuatro partes, que serían:
trituración, maceración, extracción del
zumo o prensado, y por último, fermen­
tación del mosto.
La trituración se efectúa rallando la
fruta con las máquinas comunes a mano,
una de las cuales ilustra la figura, y para
mayor escala, con máquinas a motor. La
pulpa del rallado se coloca dentro de un
lienzo blanco fuerte al cual previamente
se le ha sacado el apresto con un buen
lavado y se somete a la maceración, que
consiste en exponer al aire, durante unas
horas, la pulpa rallada. Este proceso no T r itu ra d o r p a r a m a n z a n a s . T i p o e c o n ó m ic o
es indispensable, pero lo practican mu­ p a r a a c c io n a r a m a n o .

chos fabricantes, porque por la acción


oxidante del aire la pulpa toma un co­ Aunque la fermentación es una fun­
lor oscuro que lo comunica luego a la ción natural, si se desea se puede agre­
sidra, dándole ese color ambarino, pese gar al mosto, en forma de jarabe y en
a lo cual algunos técnicos no lo reco­ la cantidad que se estime necesario, azú­
miendan. car disuelta en dos o tres veces su peso
de agua templada. Para calcular la can­
Extracción del zumo. La pulpa rallada
tidad de azúcar que hay que añadir ai
y colocada dentro de su lienzo se somete
mosto, baste saber que prácticamente
a la presión de una prensa o lagar de los
1.800 gramos de azúcar elevarán la fuer­
mismos usados para la uva y que en el
za alcohólica de la sidra en un grado cal­
comercio se encuentran en diversos mo­
culando por ciento.
delos y tamaños. De la 1? presión se ex­
Se coloca al recipiente de fermentación
trae de la manzana un mosto puro, pero
un purificador de aire a modo de bito­
queda todavía un porcentaje sin extraer
que y se pone a fermentar en un lugar
y cuya recuperación interesa, para lo
donde la temperatura sea pareja y se
cual se desmenuza el orujo, se moja lige­
mantenga cercana a los 15° centígrados.
ramente y se deja orear un tiempo antes
de someterlo a una segunda presión. El Fermentación. La fermentación es un
mosto de esta última presión se agrega fenómeno que se produce por sí solo; es
326 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
de carácter sumamente complejo y en En la fabricación de la sidra existen
general se admite como un proceso de solamente dos cosas que por ser críticas
desdoblamiento de azúcar en alcohol y resultan difíciles de realizar; ellas son
anhídrido carbónico bajo la acción de las que se refieren a la limpidez y a la
ciertos elementos vivientes llamados fer­ densidad de la sidra destinada a volver­
mentos. Siendo entonces la fermenta­ se espumante después de embotellada.
ción un fenómeno natural, ella debe Una buena sidra espumante debe ser
producirse por sí sola aunque si así se diáfana, perfumada, ligeramente dulce,
desea puede activarse agregando mostos regularmente alcohólica, de sabor agra­
dable y ligeramente picantita al paladar
por la acción del anhídrido carbónico
en solución que al mismo tiempo le
hace desprender burbujas chispeantes.
Cuando no se toma la densidad de la
sidra se corre el riesgo de un embote­
llamiento demasiado temprano, que trae
como consecuencia la formación de sedi­
mentos en el fondo de la botella y un ex­
ceso de gas carbónico dentro del líquido,
provocando a menudo el estallido de las
botellas por la gran presión desarrolla­
da, o en su defecto cuando se descor­
chan se van en espuma en un raudal
que desborda incontenible perdiéndose
todo el líquido. Es necesario, por lo tan­
to, que antes de embotellar se controle
la limpidez y la densidad de la sidra y
que el líquido deje en la botella el sufi­
ciente espacio de aire para que la ex­
pansión del gas tenga un lugar reser­
vado.
Ahora, antes de hablar del embotella­
miento de la sidra, explicaremos la rela­
L a g a r o p r e n sa . ción entre la graduación y la cantidad
E x p r i m id o r a d e ju g o p a r a a c c io n a r a m a n o . de espuma producida: para la densidad
ya dijimos que se emplean los aparatos
llamados densímetros para vinos y por
de otras fermentaciones o pequeñas can­ medio de los mismos podemos estable­
tidades de levadura de cerveza (una cu- cer, de acuerdo con las densidades, cua­
charadita de las de café para 50 litros tro categorías de sidras, a saber: densidad
de mosto) que activa notablemente la de 1020 a 1018 grados a la temperatura
fermentación tumultuosa. Cuando ésta de 15° centígrados, se obtiene una sidra
se haya calmado —lo que se reconoce a muy espumosa pero que toma gran pre­
simple vista, si se usa el purificador de sión dentro de las botellas con peligro
aire, pues se nota que las burbujas de de hacerlas estallar.
gas carbónico pasan lentamente a tra­
vés del agua, o también tomando la den­ De 1017 a 1015° y siempre a la misma
sidad de la sidra con los densímetros temperatura indicada, resulta una sidra
que siendo espumosa, nunca hará esta­
que se venden al efecto en las drogue­
rías industriales—, mientras la densidad llar las botellas.
no descienda de 1025 a 15° del termó­ De 1014 a 1012° resulta una sidra muy
metro centígrado, se le dejará en reposo. chispeante y cremosa.
En seguida que la densidad desciende Y, por último, de 1011 a 1009°, una
a 1025 se trasiega a otro barril o reci­ sidra chispeante.
piente y se deja que la fermentación Conviene hacer notar que las sidras de
lenta que sigue a la tumultuosa se pro­ la primera categoría exigen muchas pre­
longue hasta que el densímetro marque cauciones después de su envasado y las
1020 y 1018. botellas deben tenerse paradas durante
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 327
el primer mes a fin de que el exceso de aparatos ya por demás conocidos y que
gas carbónico filtre a través del corcho. en distintos modelos y tamaños se en­
Todos los que gustan de una sidra de cuentran en el comercio. Los tapones se
espuma abundante y agradable “bou- aseguran con alambre colocando previa­
quet”, prefieren la de graduación entre mente sobre el corcho un casquete de
1017 y 1015°; otros optan por la cremosa
y chispeante, etc., pero de cualquier
clase que sea, siempre es prudente alma­
cenar las botellas verticalmente por lo
menos un mes, por las razones antes
apuntadas.
Para el embotellado hay que usar los
envases de todos conocidos, o sea las
botellas tipo champagne, que deben es­
tar prolijamente limpias y los corchos
ser nuevos, sanos y limpios. Al embo­
tellar la sidra conviene hacerlo al abri­ B a r r i l co n el m o sto en fe r m e n ta c ió n y c a ñ o d e
go del aire y con el tiempo bueno y s a li d a d e l g a s c a r b ó n ic o con e x tr e m o a c o d a d o
s u m e r g id o en u n r e c ip ie n te con a g u a p a r a co n ­
fresco o frío. Uno de los métodos más t r o la r la fe r m e n ta c ió n y e v it a r q u e e n t r e a ir e
prácticos es llevar la sidra al fondo de d e r e to r n o a l in t e r io r d e l b a r r il.
la botella por medio de un tubo de go­
ma que funcione como sifón entre el
barril y la botella y que en el barril no hojalata que evita que el corcho se corte
toque el fondo para evitar que provo­ por efecto de la presión. Finalmente, las
que el arrastre hacia la botella de algún botellas se almacenan y se destinan a la
pequeño sedimento que eventualmente venta; en último término se les aplica
pueda haberse formado. una etiqueta y el papel de estaño, que
El encorchado se lleva a cabo con los da más apariencia a su presentación.

CONSERVACIÓN DE JU G O S DE FRU TA S CÍTRICAS

Aunque no es un secreto el arte de Para la recolección del jugo deben


la conservación de jugos cítricos, envasa­ usarse solamente recipientes de vidrio o
dos, son muchos todavía los que no co­ enlozados, o metálicos estañados, pues
nocen la facilidad con que se pueden la acidez natural de los citrus ataca el
preparar en forma económica y que nos aluminio y otros metales alterando su
permiten disfrutar aún fuera de tempo­ sabor natural. Obtenida la cantidad de
rada, del placer de gustar los refrescos zumo que se desea conservar, para lo
helados que con ellos se preparan. cual se habrán dispuesto con anticipa­
Para conseguir esto explicaremos to­ ción de las botellas y corchos necesa­
das las manipulaciones necesarias para rios, se calienta el jugo hasta una tem­
obtener el jugo de naranjas, limones, peratura de 70°C. y estando caliente pro­
pomelos, etc., en condiciones de conser­ cedemos a colarlo pasándolo por una tela
varse por largo tiempo inalterables y basta, como indica la figura 2. Esto es si
aptos para el consumo. deseamos conservar el jugo libre de la
En primer término seleccionamos las pulpa, pues de lo contrario no es nece­
frutas que deben ser bien sanas y madu­ sario filtrar, solamente conviene pasar
ras; así seleccionadas se lavan y secan, todo por un tamiz a fin de eliminar al­
se mondan y cortan por mitades para gunas semillas u hollejos, siendo por
sacarles las semillas, luego se exprimen último homogeneizado todo por medio
en los conocidos exprimidores de vidrio de la licuadora eléctrica con el agregado
o mecánicos tan comunes en la cocina del 10 % de agua hervida y 100 gramos
moderna. Este trabajo debe hacerse con de jarabe simple.
la mayor limpieza posible. El jarabe se prepara con 100 gramos
328 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
de azúcar y 50 centímetros cúbicos de Para asegurar la inalterabilidad del
agua llevado hasta el primer hervor. Se jugo podemos proceder en dos formas:
podrían agregar directamente los 100 gr primero, agregando al mismo por cada

de azúcar, pero ello no es conveniente litro de zumo un gramo de benzoato de


en razón de que todas las frutas contie­ sodio que actúa como elemento conser­
nen siempre fermentos naturales con los vador; esto corresponde al 1 por mil,
cuales el azúcar cruda favorece la fer­ y se disuelve en un poco de agua para
mentación activa. agregarlo a la preparación.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 329
En otra forma se puede hacer una pues al formarse un cierre hidráulico
solución de: se evita la entrada de aire a través del
corcho.
Benzoato de sodio ........ 100 gramos
Agua destilada .............. 1000 „ Después de atados los tapones se acon­
seja parafinarlos junto al gollete de las
Se disuelve el benzoato de sodio en botellas.
el litro de agua, se filtra y de esta solu­ Si se trata de jugo de naranjas y le
ción se toman 10 centímetros cúbicos falta acidez, se le puede agregar un
por cada litro de zumo de frutas; ésta gramo de ácido cítrico por litro o en su
proporción corresponde igualmente al lugar un poco de zumo de limón. Los ju ­
uno por mil. gos así tratados poseen las cualidades de
El benzoato de sodio es absolutamente los recién extraídos y se prestan a las
inocuo en las proporciones indicadas mismas aplicaciones de éstos, conservan­
y además no pose olor ni sabor, por lo do todo su aroma y vitaminas ya sea co­
cual no altera en lo más mínimo el gus­ mo alimento de régimen normal o como
to natural del jugo. alimento medicinal.
Se recomienda el uso de botellas de La albúmina natural de la fruta se
vidrio incoloro para mejor control vi­ coagula por el calor y se sedimenta en
sual de su limpieza. Los corchos serán el fondo de las botellas después de un
nuevos y esterilizados con agua hir­ corto estacionamiento, entonces se puede
viendo. trasegar el zumo completamente lím­
Para la pasteurización de la bebida pido.
se envasa el jugo dejando en las bote­
Esto no constituye inconveniente den­
llas un espacio vacío de 5 cm de altura,
tro del consumo particular, pero sí lo
luego se encorchan y atan los tapones
es para la venta; en estos casos se reco­
con hilo o alambre.
mienda el filtrado por asbesto con lo
En un recipiente amplio, como mues­
cual se consigue una filtración tan per­
tra la figura 4 se coloca en el fondo un fecta como se puede desear.
repasador o arpillera en varios dobleces;
encima se asientan las botellas y se car­ En los casos de trasegado o filtrado
ga el recipiente con agua fría. Esta dis­ recomendamos repetir la pasteurización
posición tiene por fin evitar el contacto porque las esporas o partículas que flo­
directo del vidrio de los envases con el tan en el aire pueden contaminar el
fondo del recipiente y el fuego. líquido. Esto asegura una conservación
Se calienta todo lentamente, tomando por largo tiempo quedando el líquido
la temperatura que debe ser controlada definitivamente claro.
con un termómetro para no sobrepasar Experimentalmente se ha comproba­
los 70° C. a fin de evitar que el zumo en do que las bebidas así preparadas se
tratamiento tome gusto a cocido desme­ conservan inalterables por varios días
reciendo la preparación. Esta tempera­ después de descorchadas las botellas.
tura se mantiene durante media hora. Todos los jugos cítricos preparados
Con el calentamiento se destruyen los tal como acabamos de indicar, pueden
microorganismos susceptibles de desarro­ considerarse concentrados y por consi­
llarse y alterar el jugo. guiente se tomarán para su consumo en
Cumplida esta etapa se retiran las la proporción de una parte de zumo
botellas y se dejan enfriar en posición por dos a tres partes de soda, con lo que
horizontal. Este detalle es importante se obtienen refrescos de gran calidad.
330 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

VINO DE MIEL - HIDROMIELES


FABRICACIÓN CASERA

El “hidromel” o “hidromiel” es la be­ Antes de seguir adelante es conve­


bida alcohólica resultante de la fermen­ niente que hablemos de las operaciones
tación de una mezcla de miel y agua preliminares y las que comprenden la
acondicionadas de acuerdo con ciertas elaboración del producto, las que, si­
normas establecidas por la práctica. guiendo el orden natural consisten en:
Indiscutiblemente se trata de una be­
bida de condiciones estimulantes y nu­ 1? Limpieza y desinfección de los re­
tritivas muy recomendables, que puede cipientes a usar.
obtenerse en tipos dulce, medio dulce y 2° Preparación del mosto.
seco. 39 P r e p a r a c ió n del alimento del
Muy indicada para tomar como vino, mosto.
puede encararse su elaboración por to­ 49 Esterilización del mosto.
dos aquellos que cuenten con la facili­ 5^ Preparación del fermento o leva­
dura.
dad de tener a mano la cantidad nece­
saria de miel en la época de su cosecha. 69 Fermentación y vigilancia del pre­
parado.
En la elaboración del hidromiel se re­
79 Clarificación y trasiego.
comienda el empleo de mieles seleccio­
nadas entre las más dulces y aromáticas.
Limpieza y desinfección. Los recipien­
Siendo la fermentación un fenómeno tes más adecuados para estas prepara­
de desdoblamiento químico de los azúca­ ciones son los barriles o toneles de ma­
res en alcohol y anhídrido carbónico, dera de roble. Si éstos han sido anterior­
se comprenderá que un mayor poder mente usados, es imprescindible practi­
edulcorante de la miel mejorará la gra­ carles una prolija limpieza seguida de
duación alcohólica y perdurará además desinfección. Para lo primero prepara­
el aroma de una rica miel y sus otras remos una solución compuesta por:
condiciones de color y transparencia.
La miel sola diluida en agua difícil­ Soda Solvay ...................... 500 gramos
mente fermenta, debido a que carece Agua hirviendo................ 5 litros
casi por completo de levaduras natura­ Se vierte esta preparación en el ba­
les. Su densidad media es de 1,420 o sea rril y con un escobillón nuevo se repa­
algo más pesada que el agua potable, san bien los fondos y las duelas, tratan­
conteniendo de 65 a 80 % de azúcares do de esmerarse en esta limpieza; des­
reductores con un 6 a 8 % de sacarosa, pués se enjuagua con abundante agua
siendo por otra parte pobre en sales mi­ limpia, dejándolo escurrir boca abajo
nerales. hasta que se seque bien para azufrarlo.
Para provocar la fermentación después El azufrado interior del barril se hace
de diluida en las proporciones de agua con una mecha de algodón retorcido y
que indicaremos oportunamente, es ne­ bien impregnado con flor de azufre de
cesario acondicionar el mosto con el manera que el polvo de azufre penetre
agregado de substancias que sirvan de bien entre las fibras. Se le da fuego a la
alimento al fermento para que en estas mecha y se introduce dentro del barril
condiciones pueda actuar la levadura. sostenida por medio de un alambre. La
La fermentación se inicia agregando combustión del azufre produce anhídri­
substancias llamadas levaduras o fermen­ do sulfuroso, gas de fuerte poder micro-
tos. Estos fermentos se encuentran siem­ bicida que asegura una buena desinfec­
pre a mano en distintas formas, pues es ción.
un contenido natural de las uvas, cirue­
las, duraznos, manzanas y también en el Preparación del mosto. Por lo general
polen almacenado en los panales, etc. se prepara el mosto empleando de 25 a
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 331

30 kilos de miel a la cual se agrega agua necesario mejorar sus condiciones para
hasta completar los 100 litros. Si prefe­ facilitar la fermentación, incorporando
rimos obtener un vino más dulce se pue­ una determinada cantidad de sales nutri­
de llegar hasta los 40 kilos de miel. tivas a fin de que pueda actuar con faci­
Como dato ilustrativo diremos que lidad la levadura. Muchas fórmulas se
25 kilos de miel y 83 litros de agua nos han recomendado a este fin entre las
producen 100 litros de hidromiel con cuales la que da mejores resultados es
una graduación alcohólica de 10° a 11° la siguiente:

LAVADOD£L

7/?¿¡S£G4DO PO& A1£D/0


££ T O B O S/POAf.

o sea la graduación del vino común de Fosfato de amonio . . . . 40 gramos


mesa. Tartrato neutro de amo-
Este dato nos revela que por cada dos nio ............................. 140 J)
y medio kilos de miel en la proporción Bitartrato de potasio .. 240 »
de agua indicada se obtiene un grado de Magnesia calcinada . . . 8 99

alcohol, es decir, que con el porcentaje Yeso y sal de cocina . . . 1,6 99

de 40 kilos de miel obtendríamos un vi­ Flor de azufre .............. 0,4 »


no con 16 grados de alcohol. Ácido tartárico ............ 100 99

Para la mezcla miel-agua, se aconseja


calentar el agua en recipiente de cobre Estas proporciones están calculadas
estañado o de hierro enlozado, y agre­ para 100 litros de mosto.
gar la miel al agua caliente mientras
se remueve para facilitar su disolución. Esterilización del mosto. Cuando se ha
incorporado al mosto el alimento que
Alimento del mosto. Siendo el mosto acabamos de indicar, se remueve el mis­
muy pobre en sales minerales se hace mo durante algunos minutos para de­
332 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
terminar una buena mezcla y luego ble bien. En los días subsiguientes con­
se lleva al fuego a efectos de su esterili­ viene aerear el mosto; esta operación se
zación. Cuando rompe el hervor se man­ llama también “trasegado” y se lleva a
tiene durante unos 8 minutos; veremos cabo sacando el mosto por medio de la
en estos minutos cómo se forma espuma canilla del barril, en otros recipientes,
que se eleva a la superficie arrastrando y volviéndolo nuevamente al barril de
algunas impurezas que aprovechamos fermentación.
para eliminar espumando varias veces. Este trabajo tiene por finalidad acti­
Se retira del fuego y si ha perdido var la fermentación, y así observar que
agua por evaporación en forma aprecia­ el mosto al tomar aire entra en tal acti­
ble le agregaremos más para compensar­ vidad que da la sensación de estar hir­
la pérdida. viendo. Este estado dura varias semanas,
dependiendo el mayor o menor tiempo
Preparación del fermento. De entre de distintos factores concurrentes.
las muchas levaduras naturales que Continúa luego la fermentación len­
oportunamente citamos, obtendremos el ta durante la cual disponemos un cam­
fermento partiendo de la uva moscatel bio de la tapa del barril por un cierre
de mesa. Siempre tomando como base hidráulico, como el ilustrado en la figu­
lo necesario para 100 litros de mosto ra. Este cierre tan sencillo y fácil de
usaremos 5 kilos de uva sana y bien disponer permite la salida de los gases
madura. de fermentación e impide la entrada del
En un recipiente perfectamente lim­ aire exterior al barril. El agua emplea­
pio estrujamos la uva con las manos da en el cierre se adiciona con un 15 %
para extraer todo el jugo posible, lo pa­ de alcohol o en su defecto se le disuel­
samos por un colador y lo incorporamos ve media cucharada de metabisuífito de
al mosto. potasio con el fin de evitar la formación
de infusorios, pese a lo cual conviene
Fermentación y vigilancia. La leva­ renovarla a menudo.
dura no se debe echar al mosto estando El cierre permite también observar
éste caliente al retirarse de la esteriliza­ el desprendimiento de gases de la fer­
ción, pues mataría el fermento. Espera­ mentación por la formación de burbu­
remos entonces que tome la tempera­ jas que aparecen en la superficie.
tura ambiente para su agregado. Se deja
todo en reposo tapando la boca del ba­ Clarificación y trasiego. Para asegu­
rril con un lienzo limpio. rarse la obtención de un buen producto
Demás está decir que el mosto al fer­ será conveniente dar dos trasiegos al
mentar aumenta de volumen, así que mosto durante la fermentación lenta,
para evitar que se derrame y pierda es con intervalos de una semana uno de
necesario dejar un espacio vacío para otro. Se comprueba que la fermentación
su libre expansión. ha terminado cuando el cierre hidráu­
Los barriles de fermentación deben lico no desprende más burbujas, en cuyo
estar en locales cerrados, al abrigo de momento se procede al “relleno”, ope­
cambios bruscos de temperaturas que ración que consiste en agregar mosto
puedan entorpecer la marcha regular de fermentado de otra preparación o hi­
la fermentación. Por lo general ésta se dromiel de consumo.
inicia después de las 24 horas subsi­ En el último trasiego se agrega tani-
guientes al agregado del fermento, pu- no etnológico disueito en un poco de
diendo variar este tiempo según la épo­ hidromiel tibio en la proporción de 12
ca del año. gramos de tanino por cada 100 litros
La primera parte de la fermenta­ de hidromiel; esto tiene por objeto cla­
ción es muy activa y recibe el nombre rificar el producto además de colaborar
de “fermentación tumultuosa”; después en su conservación.
que ésta se calma, sigue la llamada “fer­ Después de los tratamientos indica­
mentación lenta”. A las 24 horas de ini­ dos se deja reposar el hidromiel du­
ciada la fermentación se le agrega al rante unos 25 días y finalmente se pro­
mosto 10 gramos de metabisuífito de cede a trasegarlo a un barril limpio y
potasio disuelto en un poco de agua ti­ azufrado usando el caño sifón. El barril
bia, agitando el mosto para que se mez- que recibe el líquido debe estar situado
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 333

a un nivel más bajo para permitir el ción es conveniente agregar 10 gramos


paso de todo el líquido, quedando en de cola de pescado disuelta en hidro­
el fondo del anterior las borras y sedi­ miel entibiada para obtener su clarifi­
mentos. cación. Después de un mes de efectuada
El nuevo barril se tapa con un bito­ esta operación se procede a un nuevo
que enyesado y se deja reposar. Perió­ trasiego y a los cinco meses la bebida
dicamente se debe revisar y comprobar se encuentra en condiciones de consu­
si ha habido evaporación o pérdida de mirse, pudiendo embotellarse en enva­
líquido para rellenar el espacio vacío ses de medio litro, bien limpios y encor­
con hidromiel. chados con corchos nuevos y esteriliza­
En el invierno que sigue a la elabora­ dos en agua hirviendo.

EL AGAR AGAR EN LA INDUSTRIA

Dentro de los distintos reinos de Estas plantas marinas crecen y se mul­


la naturaleza existen tesoros ignorados, tiplican casi a flor de agua entre uno
muchas veces al alcance de la mano, y dos metros de profundidad, mecidas
pero que nadie ve. Así pasan inadver­ continuamente por el movimiento de
tidos durante largos años y siglos a ve­ las aguas. Son algas marinas de la cla­
ces, pero ahí están, brindándose al que se que podríamos llamar aristocrática,
los quiera tomar, a su disposición, como que suministran la materia prima de la
oro amonedado que sólo aprovecharán cual se extrae el Agar-Agar, también
quienes com prendan o descubran su llamado “gelosa”, “gelosina” o “goma

verdadero valor y sean capaces de ex de ictiocola de Bengala”, aunque nada


plotarlo. tiene de cola de pescado, según indica­
Como ejemplo palpable de estas afir­ ría este último nombre.
maciones nos referiremos a una de estas De acuerdo con datos históricos, en
riquezas. el año 1650 un investigador japonés des­
A orillas del mar chileno y también cubrió accidentalmente el proceso de la
en la costa sud atlántica argentina, naturaleza que transforma el “gelidium”
prendidas a las rocas donde las olas en una masa gelatinosa de gran valor-
rompen, crecen unas algas de color mo­ gastronómico. Desde entonces se viene
rado de la variedad “gelidium”, “graci- explotando este producto semitranspa­
laria” y otras cuya vegetación afecta la rente, tembloroso al estado líquido, sin
forma de una cabellera femenina cor­ olor ni sabor y que tiene notables apli­
tada a la “gar^onne”. caciones en farmacia, en caldos de cul­
334 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
tivo bacteriológicos, en la preparación ro que durante la última guerra mun­
de la penicilina, estreptomicina, aureo- dial los gobiernos de Estados Unidos y
micina, etc. Para caldos de cultivo que de Gran Bretaña lo declararon de uso
deben ser llevados por encima de los controlado y favorecido, como “merca­
30° C. en lugar de la gelatina animal dería indispensable” por su gran empleo
se emplea el Agar-Agar en la propor­ en la preparación de antibióticos mo­
ción del 1 al 2 %. dernos.
El abastecimiento mundial del Agar-
Agar estuvo hasta hace unos 20 años, en
su casi totalidad a cargo del Japón. Des­
pués se ha creado una producción in­
dustrial de cierto volumen en los Esta­
dos Unidos y una de mucho menor
importancia en Australia, Nueva Zelan­
dia, Suecia y Dinamarca, siendo la cau­
sa de su escasa producción en estos últi­
mos países el hecho de que las algas
"gelidium” y “glacilaris” sólo viven y
prosperan en mares de aguas frías en los
cuales flota un “planktón” muy rico,
como ocurre en ¡os mares del Japón y
destacadamente en la costa sud patagó­
nica, donde aún permanece inexplota­
do este tesoro viviente, no así en la costa
chilena del Pacífico en el sector de Ari­
ca a Constitución, donde hace años se
explota con excelentes resultados.
En estos mares las aguas se encuen­
tran saturadas de una vitalidad orgáni­
El caldo de Agar-Agar funde a 75° C. ca animal y vegetal que constituyen el
y puede esterilizarse a 115° y 120° C. planktón donde las algas “gelidium"
Cuenta además con numerosas aplica­ toman las sustancias que la nutren,
ciones industriales que día a día se le como lo atestigua la presencia de dia-
descubren en virtud de su alto poder
jaleizante, de su inmunidad a la acción
de los ácidos orgánicos y a la inaltera­
bilidad que presenta ante las variacio­
nes de temperatura.
La práctica ha demostrado que el em­
pleo del Agar-Agar es insustuíble en la
preparación de las conservas de frutas
y también de carnes, debido a que les
comunica un delicado sabor y algo tan
importante como ser la seguridad total
de evitar su alteración durante largo
tiempo; es decir, que actúa simultánea­
mente como un agente conservador na­
tural.
También tiene el Agar-Agar un gran
consumo en la elaboración de bombo­
nes finos, confites, fruta abrillantada,
dulces amoldados, jarabes, jaleas, mer­
meladas y como una especialidad inigua­ tomeas en sus tejidos observados al mi­
lable en la elaboración de cremas hela­ croscopio.
das, a las cuales enaltece en calidad y En la industria chilena, para la pre­
garantía higiénica. paración del Agar-Agar las algas reco­
Ha conquistado también el Agar- gidas son hervidas en agua pura para
Agar tantos méritos en el mundo ente­ extraer la “gelosa”, y a continuación el
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 335

caldo obtenido se pasa por filtros pren­ laboratorios que producen estos prepa­
sa para su depuración de cuerpos ex­ rados con distintas marcas.
traños. El filtrado resultante se somete La preferencia que ya mencionamos
a un tratamiento de congelación para en bacteriología y preparación de anti­
poder lavar la gelosa a fin de eliminar bióticos se debe a que soporta mayores
sales residuales. A este tratamiento, que temperaturas de esterilización que los
puede repetirse si se estima necesario, caldos a base de gelatina animal.
le sigue un pasaje por cámaras de secado. El poder jaleizante del Agar-Agar es
El producto resultante, completamen­ tan elevado que la solución de una par­
te seco, se pasa por molinos triturado­ te de Agar-Agar en 200 partes de agua
res a fin de presentarlo molido para su caliente da por enfriamiento una jalea
comercialización. incolora, inodora e insípida completa­
El Agar-Agar japonés es de un color mente neutra.
blanco de gelatina y se presenta en for­ En la industria de la alimentación,
ma de cintas largas y rugosas que al tiene su mayor consumo el Agar-Agar,
parecer están formadas por los mismos entre nosotros, en la preparación de
flecos del “gelidium” que aparentemen­ fruta abrillantada y especialmente en la
te no han sufrido el tratamiento en ca­ fabricación de dulce de batata, en razón
liente antes mencionado sino una depu­ de lo cual damos a nuestros lectores una
ración y blanqueo químico en frío. fórmula básica para su elaboración in­
El producto chileno se presenta en dustrial, aclarando al mismo tiempo
forma de un aserrín grueso de color que la reglamentación de la oficina Bro-
amarillo sucio, debido a que las algas matológica autoriza su empleo.
no han sufrido el tratamiento de blan­
queo. Fórmula del dulce de batata:
Los usos del Agar-Agar en la Argen­ Batatas .............................. 50 kilos
tina son muchos y muy diversos y para Azúcar .................... .......... 50a

citar los más conocidos mencionaremos A gar-A gar.............. .......... 300 gramos
los preparados farmacéuticos laxantes, Pectina ............................. 300 39

existiendo aproximadamente unos diez Vainillina ............ ............ 15

GRANULADO EFERVESCENTE

En las excursiones, nada más apropia­ remos uno con la siguiente fórmula
do y cómodo que el empleo de los grá- tipo:
nulos efervescentes acondicionados en
sobrecitos de plástico o celofán, que con Azúcar im p alp ab le........ 1000 gramos
un peso insignificante nos brindan la Bicarbonato de sodio .. 125 „
comodidad de preparar con un poco de Ácido tartárico .............. 100 „
agua fresca la bebida refrescante equi­ Esencia de limón .......... 12 gotas
valente al de muchas botellas pesadas y Alcohol puro de 95° . . . 200 c. c.
frágiles.
La preparación casera de estos gra­ En una fuente se mezclan prolijamen­
nulados efervescentes resulta sumamen­ te estos componentes, pasando por tamiz
te sencilla y los útiles o elementos nece­ los tres primeros; se añade después el
sarios para su elaboración se encuentran alcohol para obtener la unión de estos
a mano en casi todos los hogares, siendo componentes formando una pasta que
además los componentes de las fórmu­ se trabaja como si se tratara de una
las elementos fáciles de conseguir. masa para repostería.
Estos granulados se expenden en el Hacemos notar que el alcohol es el
comercio con los nombres de “Granoli- único elemento que nos puede servir
na”, “Sidral Granulado”, “Limonada en estos casos para formar la masa, pues
Granulada”, etc., de los cuales prepara­ cualquier otro líquido que contenga
336 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
agua provocaría de inmediato la efer­ Inmediatamente y para evitar que
vescencia del preparado. tome humedad del aire, se envasa en
Las gotas de esencia de limón deben frascos de vidrio que se taponan inter­
dilatarse con unos 30 centímetros cúbi­ calando en el corcho papel parafinado
cos del mismo alcohol para vaporizar que impida la entrada de humedad.
una mitad sobre la masa y la otra sobre También pueden envasarse en sobre-
el granulado ya terminado. citos de plástico o celofán cerrados a
Obtenida la pasta se procede a pasar­ máquina como algunos preparados far­
la por una criba de crin, de malla más macéuticos. Estos sobrecitos pueden cal­
bien ancha, a cuyo efecto se presiona la cularse para dosis de un vaso de refres­
pasta por medio de una espátula o cu­ co o para una botella. Tendremos en
chara de madera. En esta forma la pasta cuenta que con una cucharada de pos­
pasa a través de la malla en forma de tre de este granulado alcanza para un

¿ A ESENC /A DE
L /M O M D /L U /D A
E N ALCOHOL S E
VA P O P /Z A SOSPC
¿ A PASTA .

una c u e u re s e M £ 2 c c a n ¿ o s
COMPONENTES, PASANDOLOS
POP ¿y/Y T A M / Z .
¿A M A S A PASADA
p o p ¿a c p /a a s e
SE PASA LA PASTA PO P ¿¿PUA A ¿ H O P N O
O P A C P /B A D E C P /N , P A P A S U SECADO
P P E S /O N A N D O COA/ A eo° c.
U P A CUCHAPA D E
¿TAPO/?A

E L G P A N U L A D O S E C O , P E 7 /P A D 0
D E L P O P A LO , S E E N V A S A P A P A
E ¿ C O N S O .N T O .

fideos que se recogen en una bandeja vaso grande de una deliciosa limonada
bien repartidos a fin de facilitar su se­ refrescante.
cado. Si en lugar de la esencia de limón in­
Se lleva la bandeja a un horno de co­ corporamos otras esencias comestibles,
cina con una temperatura moderada podremos conseguir granulados de gus­
que no debe pasar de los 60° C. donde tos distintos como ser frutilla, naranja,
permanecen vigilados hasta que se se­ menta, banana, ananás, etcétera.
quen. Si la temperatura y humedad am­ Para los que quieran dar a esta in­
biente es favorable el secado es cosa de dustria un carácter comercial, aconse­
pocos minutos. jamos que con la misma fórmula, pero
Se advierte que ha llegado al punto suprimiendo el alcohol, fabriquen pas­
de secado favorable cuando retirando tillas efervescentes para envasar en tu-
un trocito de granulado se nota que se bitos de vidrio o de plástico. Para ello
ha vuelto quebradizo; en este caso se da sólo es necesario contar con la máquina
por terminada la operación, retirándolo pastilladora automática de altísimo ren­
del horno para vaporizar el resto de la dimiento y fácil adquisición en plaza.
esencia. A continuación damos otra fórmula
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 337

para el preparado en polvo destinado a En la fabricación industrial aconseja­


ser pastillado: mos también el uso de una mezcladora
mecánica para obtener una mezcla per­
Bicarbonato de sodio .. 5.100 gramos fecta de todos los componentes a fin de
Ácido tartárico en polvo 2.700 „ que en su fraccionamiento se tenga la
Ácido cítrico en polvo . 1.800 „ seguridad de que el equilibrio de las
Carbonato de magnesia 1.500 „ proporciones es igual en todos los en­
Azúcar en polvo .......... 2.000 „ vases y se presenta al consumidor un
Esencia de limón ........ 150 c. c. producto inmejorable.

PREPARACIÓN DE ACEITUNAS VERDES

Desde hace muchos años, el cultivo entonces, es destruir químicamente esta


de la oliva entre nosotros ha tomado película para en esta forma dejar libre
gran difusión, acusando las estadísticas salida a la substancia amarga acre que
un aumento en la producción de aceite contienen. Esto se consigue tratándolas
de esta oleaginosa que año en año se va por una fuerte lejía alcalina que debe
superando. prepararse con agua hervida; a tal efec­
La simpática y apetitosa aceituna ver­ to, se pone en un recipiente enlozado o
de, compañera inseparable del “ver- de otro material vitreo, una parte de cal
mouth” y el copetín, es toda una sor­ en polvo y tres partes de ceniza de car­
presa si se le da un mordisco tal como bón fuerte (por ser la que contiene más
se arranca del árbol, pues resulta de un potasa), luego se le agrega el agua her­
amargo insoportable que sabe a veneno. vida tratando de formar una solución
Es para sacarles ese amargo, que se las concentrada. Se sobreentiende que la
somete a preparaciones especiales que ceniza y la cal se habrán pasado antes
las vuelven comestibles y tan agradables por un tamiz, que de no tenerse, se pue­
al paladar. de improvisar con un trozo de alambre
Hablando del tema que nos ocupa, no de fiambrera.
es raro sentir en boca de mucha gente, Obtenida la lejía, se ponen en ella las
con una simplicidad casi ingenua, decir aceitunas en forma tal que queden bien
que su preparación es muy sencilla y que cubiertas por el líquido. A partir de este
todo se reduce a ponerlas en salmuera o momento no deberán tocarse con los de­
simplemente en agua que se cambia a dos, pues se pondrían negras. Se revol­
menudo, y que con el tiempo ellas solas verán de rato en rato con una cuchara
se transforman como las que se adquie­ de madera a fin de que la lejía actúe
ren en el comercio. Esto es simple­ mejor.
mente imposible, y al explicar su prepa­ Este proceso produce el desgaste del
ración aquí, se darán cuenta de su error. pellejo de la aceituna, y un líquido acei­
La aceituna tal como se cosecha, está toso marrón oscuro que sobrenada nos
protegida por un pellejo o película dura, indicará que el amargo va desaparecien­
aceitosa y casi impermeable, que hace do. El tiempo que deben permanecer
imposible que el agua penetre para di­ depende del grado de concentración de
solver y desalojar la substancia amarga la misma y según la clase de ceniza em­
que contiene su pulpa. pleada, pudiendo según los casos durar
El primer trabajo que debemos hacer 20 horas como varios días (tres o cuatro
338 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
días), como también en caso de lejías (debe ser hervida para evitar la forma­
pobres necesitar renovar nuevas lejías ción de infusorios cuya propagación
para la misma preparación. echaría a perder las aceitunas), y una
Se conoce cuándo el amargo ha des­ cucharada de sal por cada dos litros de
aparecido, sacando una aceituna con agua, una salmuera liviana en la cual se
una cuchara de madera y después de introducen las aceitunas y al cabo de
lavarla, probar: si el amargo ha desapa­ unos seis o siete días, cuando el agua de
recido, sólo se notará un gusto a lejía. la solución va tomando un tinte oscuro,
En este caso se traspasan a otro reci­ se renueva el agua, aumentando ligera­
piente, siempre sin tocarlas con las ma­ mente la proporción de sal hasta obte­
nos, y se les deja correr abundante agua ner por repetidas operaciones el grado
para eliminar los rastros de ceniza y cal. de salazón que se desea. El agua y la sal
Luego se prepara con agua hervida siempre deben hervir juntos.

PREPARACIÓN INDUSTRIAL DE LAS ACEITUNAS

En la industria, los procedimientos de la lejía actúa en forma pareja e igual


la preparación de las aceitunas son algo profundidad en la pulpa de los mismos,
distintos a los que acabamos de explicar, cosa que no sucedería en frutos de dife­
y varían también según la región y gus­ rentes tamaños.
tos de los distintos lugares tales como
España, Italia, Grecia, etc. Explicaremos Tratamiento con la lejía de soda. A
aquí el procedimiento de conservación fin de eliminar el principio amargo a
de las aceitunas verdes llamado “sistema que hemos aludido anteriormente, las
español”. aceitunas ya clasificadas por tamaños
se echan en estanques rectangulares de
Aceitunas verdes. En el procedimien­ madera o de cemento. Estos estanques
to llamado “sistema español” se prefiere construidos exprofeso tienen comúnmen­
te 2 metros de largo por 80 cm de ancho
y 60 cm de alto. En estos recipientes se
las deja durante 24 horas en una lejía
compuesta por 650 gr de soda cáustica
para cada 100 litros de agua. Durante
este tiempo se deben partir de cuando
en cuando algunas aceitunas para veri­
ficar el proceso de penetración de la
lejía en la pulpa. Ella se manifiesta
porque la pulpa va tomando su oscure­
cimiento desde la periferia hasta el ca­
rozo. Cuando el cambio de color de la
T r a t a m i e n t o d e la s a c e it u n a s e n l a l e jí a d e
p o t a s a c á u s t ic a e n e s t a n q u e s d e c e m e n to .
pulpa es completo, se retira inmediata­
mente la lejía, por medio de un aguje­
ro de escurrimiento practicado en el fon­
la aceituna de la variedad llamada Sevi­ do de los recipientes. Las aceitunas se
llana. Se cosecharán éstas cuando han dejan en seco durante unas horas para
adquirido todo su desarrollo y antes que que la acción del aire las oscurezca y para
empiecen a madurar; es decir, que todas que este oscurecimiento sea uniforme se
son de un verde uniforme. La cosecha remueven con palas de madera. Algunos
debe ser hecha sin golpear los frutos, industriales emplean el recurso de in­
arrancándolos con cuidado para no ma­ yectarles aire teniendo las aceitunas con
chucarlos. agua en los estanques, pues esto evita
Una vez cosechadas se clasifican por removerlas y el oscurecimiento es más
tamaños, pasándolas por cribas calibra­ rápido y uniforme.
das. Esta clasificación y selección tiene
gran importancia, no sólo para la venta Lavado de las aceitunas. Después del
sino también para su tratamiento con la tratamiento con la lejía, se procede al
soda, pues siendo el tamaño uniforme, lavado. Esto tiene por objeto eliminar
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 339
los rastros de lejía. Para ello se lavan cauciones para no pasarse, siendo con­
dos veces al día con agua fría abundan­ veniente usar una lejía más débil (6
te. El lavado dura varios días, durante grados del salómetro). Se sobreentiende
los cuales se comprueba la reacción del que este tratamiento debe durar el tiem-
agua de lavado por medio de fenolftaleí- pi indispensable para que la lejía llegue
na, a fin de verificar si hay todavía reac­ hasta el carozo, lo que se comprueba to­
ción alcalina, en cuyo caso el líquido se mando muestras 4 ó 5 veces al día. En
pone rosado, y si la lejía ha sido elimi­ este proceso existen dos inconvenientes
nada, el agua del lavado ensayada se po­ que hay que tratar de evitar; si la lejía
ne blanco lechosa. no llega al hueso, esta parte de la pulpa
conserva el amargo de la aceituna, y si
Envasado. Después de este tratamiento
las aceitunas se revisan para apartar
las averiadas por machucado, faltas de
coloración, fermentadas, etc., y luego se
acondicionan en envases de vidrio, los
cuales, una vez llenos, reciben una dosis
de salmuera caliente, al 2,5 por ciento,
y se pasan al exhaustor sometidos a una
temperatura de 96° C., se tapan luego y
durante una hora se esterilizan en auto­
claves a la temperatura de 115° centí­
grados.
Otro procedimiento de preparación.
Consiste en almacenar las aceitunas en
depósitos de cemento al aire libre. En
estos depósitos se dejan las aceitunas
durante 15 días en un baño de salmue­ C la s ific a c ió n d e la s a c e it u n a s p o r ta m a ñ o s , p o r
ra de 20 a 30 grados del salómetro, que m e d io d e c r ib a s s u s p e n d id a s .
corresponden aproximadamente a un
contenido de sal de 5 a 8 %. Este trata­
miento se hace como preliminar del ba­ la acción de la lejía se pasa del punto
ño de lejía de soda cáustica con objeto crítico existe el peligro de desintegra­
de que después ésta penetre con más ción de la pulpa por reblandecimiento
facilidad. de la misma.
Pasados los 15 días en salmuera, las
Lavado. Una vez que el proceso an­
aceitunas se pasan a tanques de cemento,
terior se da por terminado, se vuelca la
donde se someten a la acción de la lejía.
lejía y se procede al lavado de las acei­
Aplicación de la lejía. La primera tunas con abundante agua durante una
aplicación de la lejía se hace con una semana renovando el agua dos veces al
proporción de 95 a 99 gramos de soda día, comprobando como en el procedi­
cáustica (hidróxido de sodio) por cada miento anterior por medio de la fenolf-
cuatro litros de agua, proporción que taleína.
corresponde a una densidad de 8 grados
Aplicación de la salmuera. Después
del salómetro. Este primer tratamiento
del lavado, se someten en los estanques
dura tres días, al final de los cuales se de cemento a dos aplicaciones de sal­
vuelca la lejía y se reemplaza por otra muera que duran tres días cada una. La
nueva de la misma concentración y que proporción de la salmuera es de 120 gra­
actúa también durante tres días. Duran­
mos de sal por cada 4 litros de agua.
te este tratamiento se toman muestras
para verificar la penetración de la lejía Envasado. Se colocan en frasco de vi­
en la pulpa. Puede suceder, cuando las drio tipo “standard”. Se les adiciona sal­
aceitunas son muy carnosas y grandes, muera caliente al 2,5 %, se pasan por
que durante este tratamiento la lejía no el exhaustor durante 5 minutos a 82° C.
haya llegado hasta el hueso, en cuyo y después se llevan a autoclaves a 115°
caso debe hacerse una nueva aplicación C., donde se someten a esterilización du­
en la cual hay que tener todas las pre­ rante una hora.
340 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

PREPARACIÓN DE ACEITUNAS NEGRAS


Cuando las aceitunas han adquirido guiente con el agua que se enfríe era
su máximo desarrollo, comienzan a ma­ forma natural. Esta operación se repite
durar o sea que su color verde caracte­ dos o tres veces si es necesario hasta que
rístico va tornándose oscuro hasta con­ desaparezca el amargo. Naturalmente
vertirse en negro; quiere decir enton­ que si las aceitunas son muy grandes
ces que se les llama aceitunas negras en necesitarán siempre una operación más.
Para el tratamiento debe tenerse en
cuenta que el tamaño de las aceitunas
debe ser uniforme, pues si así no fuera,
las más chicas estarían antes que las más
grandes obteniendo un producto despa­
rejo.
Después de este tratamiento se colo­
can en cajoncitos de madera y formando
un fondo con sal gruesa y luego cama-
das de aceitunas hasta llenarlo cubriendo
con otra camada de sal y clavando la ta­
pa. Durante tres o cuatro días, bajo la
acción de la sal las aceitunas segregan
líquido que se escurre a través de las
tablas del cajón, el que debe invertirse
A c o n d ic io n a m ie n to d e la s a c e it u n a s e n sa i. dos o tres veces al día dando vuelta la
parte inferior para que quede de tapa;
lugar de llamarlas aceitunas maduras. en esta forma las aceitunas se penetran
Hacemos esta aclaración porque hay de salmuera.
personas que creen que las aceitunas ne­ Después del tiempo indicado se reti­
gras son otra clase de distinto origen ran las aceitunas y se condimentan con
que las verdes. picante y especies, quedando listas para
El hecho de encontrarse maduras no el consumo.
les quita su característico sabor amargo También pueden tratarse directamen­
que es necesario eliminar para volverlas te con una lejía de soda cáustica al 1,5
aptas para el consumo. Existen muy di­
versos métodos para quitarles el amargo
a las aceitunas negras. En algunas re­
giones olivareras se acostumbra a practi­
carles un corte en la pulpa a cada acei­
tuna para luego someterlas al baño de
salmuera, práctica que también se sue­
le hacer con las verdes, como así tam­
bién darles un golpecito que revienta
1a. pulpa del fruto, pero estos métodos
son considerados demasiado primitivos
e impropios para presentar el fruto al
consumidor, razón por la cual deben
descartarse.
Cuando las aceitunas negras son pre­
paradas en el hogar para el consumo de L a s a c e it u n a s m a d u r a s en e l á r b o l t o m a n e l
la familia, pueden tratarse en la forma c o lo r n e g ro .
siguiente para quitarles el amargo. Se
hace hervir una cantidad de agua que por ciento en agua hervida dejándolas
guarde proporción con la cantidad de en esta lejía unas 24 horas más o me­
aceitunas que se van a tratar; cuando nos, después se lavan con agua corriente
se encuentra hirviendo se retira del fue­ durante una hora y se preparan para 1a.
go y en este momento se introducen las salazón y consumo como en el caso ante­
aceitunas que se dejan hasta el día si­ rior.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 341

PREPARACIÓN DE VERDURAS
EN VINAGRE

La industria de la preparación de ver­ A continuación, después de haber


duras en vinagre constituye un renglón echado el vinagre caliente sobre los
que, bien llevado, produce buenas ga­ pepinillos, se acondicionan éstos en fras­
nancias; no exige envases especiales o cos de vidrio en los que aún se mantie­
costosos y su colocación en el comercio ne la temperatura, y se tapan hermética­
es fácil debido al gran consumo y el mente.
mismo fabricante puede colocarlo di­ Los pepinillos así preparados se con­
rectamente ofreciendo su producción a servarán perfectamente y no deben for­
hoteles y restaurantes. En su prepara­ mar moho, pudiéndose consumir al cabo
ción sólo se requiere para tener éxito, de un mes o mes y medio, debiéndose
mucha higiene y esmerada limpieza en emplear, para extraerlos del envase, cu­
los recipientes. chara de madera.
Cuando se destinan a la venta con­
PEPINOS EN VINAGRE viene ponerlos en frascos de vidrio co­
Los mejores pepinos para poner en lor verde, porque así da mejor aparien­
vinagre son los pepinillos chicos de 4 a 6 cia al producto. Para que mantengan
cm de largo conocidos en la cocina fran­ un hermoso color verde se les puede
cesa con el nombre de “cornichons”. agregar 25 centigramos de sulfato de
Estos pepinillos, tomados al principio cobre por cada litro de vinagre; esta
de la recolección, se espolvorean con sal cantidad es la admitida por la reglamen­
y se dejan al aire libre durante un día tación vigente sobre productos alimen­
removiéndolos de vez en cuando para ticios de verdura.
provocar en lo posible la evaporación de Es aconsejable añadir el vinagre en
agua que contienen, es decir, que se se­ dos o tres veces con intervalos de varios
quen un poco; se sumergen luego en días; debe además tenerse en cuenta
agua hervida avinagrada aún tibia y la calidad del vinagre, siendo el blanco
después de revolverlos un rato con cu­ el más indicado, porque deja ver por
chara de madera, se sacan del recipiente transparencia el color de los encurtidos.
y se dejan escurrir en un colador para
tallarines tratando de no tocarlos con O TRO PROCEDIM IENTO
las manos. Se colocan a continuación en
una vasija enlozada bien limpia y se les Consiste en exponer al sol los pepini­
echa encima un preparado de vinagre llos a fin de que pierdan un poco el
hirviendo. Este vinagre se prepara aña­ agua de sus tejidos, después se los pasa
diendo por litro 75 gr de sal, 75 gramos por un baño de salmuera hirviendo; es­
de pimienta negra molida; se lleva al te trabajo debe ser efectuado rápida­
fuego y se calienta todo junto hasta que mente para evitar que el calor cocine los
rompe el hervor, que se mantiene me­ pepinos, para lo cual se ponen éstos den­
dio minuto, y se filtra luego. No está tro de un tejido metálico con la forma
demás que hagamos notar que el vina­ interior del recipiente que contiene la
gre nunca debe hervirse en vasijas de salmuera caliente, se sumergen por 20
cobre que serían atacadas por la acción segundos y se retiran. Este proceso tie­
del ácido acético del vinagre dando lu­ ne por objeto estabilizarlos. Después se
gar a la formación de un acetato de ponen en la preparación del vinagre
cobre en cantidades sin control que po­ anteriormente indicado al cual se le aña­
drían resultar un veneno violento. den sustancias diversas para sazonar, ta-
342 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Ies como estragón, laurel, pimienta, pe­ servadas en vinagre; pepinos, cebollitas,
queñas cebollas, orégano, ajos, etcétera. troncos de apio, zanahorias, coliflores,
Después de acondicionarlos y tapar pimientos, ajíes, chauchas de porotos
herméticamente el recipiente se les guar­ verdes, etc.
da en sitios frescos, siendo preferible po­ Todas estas verduras se lavan proli­
nerlos en frascos no muy grandes porque jamente y se cortan en trozos pequeños
una vez abiertos con el fin de consumir­ las más grandes. Para darles dibujos ar­
los, los que restan suelen sufrir altera­ tísticos en los cortes, se consiguen cuchi­
ción. llos y dispositivos especiales en las casas
En un frasco de 1 Vi litro se ponen; un que venden vajillas para hoteles.
kilo de pepinillos, 40 a 50 cebollitas, 10 Preparamos una salmuera con 200 gr
gramos de pimienta, dos ajíes rojos, todo de sal por cada litro de agua y la hace­
sumergido en tres cuartos de litro de mos hervir bien durante un rato. Estan­
vinagre. do en ebullición se sumergen las verdu­
Cuando se quiera preparar un produc­ ras preparadas en la forma ya indicada
to más picante, se pulverizan 60 gramos y se retira el recipiente del fuego; con
de pimienta negra, 30 gr de jenjibre, una cuchara de madera o espátula se
17 gr de pimentón, 30 gr de sal, 2 gr de revuelven un rato con el fin de que la
pimienta Cayena, poniéndose todo en acción de la salmuera caliente las este­
Vi litro de vinagre, se mezcla bien y se rilice. Después se echan en un colador
tapa dejándolo macerar tres días remo­ para tallarines y se dejan escurrir un
viendo de cuando en cuando; después rato. Aparte se prepara un vinagre como
de este tiempo, se filtra y se añade a los el usado para los pepinillos que se hace
pepinos. hervir con unos trozos de jenjibre, algu­
nos dientes de ajo, nuez moscada corta
PROCEDIM IENTO FRANCÉS da, 2 ó 3 clavos de olor, hojas de laurel,
PARA CONSERVAR LOS tomillo, estragón, pimienta y sal. Este
PEPINILLOS vinagre caliente se echa sobre los encur­
tidos y se tapan bien en recipientes de
Entre los varios métodos para conser­ vidrio de cierre hermético. Si la esterili­
var los pepinillos en vinagre, el siguien­ zación es buena, no se debe formar mo­
te, usado por la cocina francesa, da exce­ ho en la superficie y si éste se produce
lentes resultados y tiene el mérito de ser debe cambiarse el vinagre repitiendo la
muy simple; se ponen los pepinos en un última operación.
recipiente enlozado tal cual se cosechan,
sin lavarlos ni limpiarlos, pero sí sanos PIM IENTOS EN VINAGRE
y bien elegidos y eliminando el tronqui-
to que los une a la planta. Se prepara Se dejan secar los pimientos exponién­
aparte una salmuera caliente disolviendo dolos unas ocho horas al aire libre y
200 gr de sal por litro de agua. Echar luego se esterilizan sumergiéndolos en
esta salmuera caliente sobre los pepini­ una salmuera hirviendo, preparada con
llos hasta cubrirlos completamente. De­ 200 gr de sal por litro de agua. Este pro­
jarlos en ella unos 10 días, después de ceso debe ser breve; sólo durará unos 30
transcurridos, se lavan con abundante segundos. Cuando la salmuera está hir­
agua, se dejan escurrir sobre un tamiz y viendo se retira del fuego, se le echan
luego se colocan en un frasco con cebo­ los pimientos y ajíes, se revuelven con
llitas y para sazonarlos se agrega pimien­ cuchara de madera durante un rato y se
ta en grano, ajíes, dos clavos de olor, echan luego en un colador donde se de­
estragón, etc., el todo provisto de un jan escurrir unos minutos para después
buen vinagre y luego bien tapado se volverlos al recipiente y echarles el vina­
deja durante 15 a 20 días antes de con­ gre caliente como explicamos para las
sumir. preparaciones anteriores; finalmente se
acondicionan en frascos de vidrio y al
ENCURTIDOS cabo de 15 a 20 días se les cambia el vi­
nagre cuya fuerza ha disminuido debido
Los encurtidos están compuestos de al agua que sueltan los pimientos, y que­
una mezcla de legumbres diversas con­ dan listos para el consumo.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 343

ARTÍCULOS DE HIGIENE Y BELLEZA.


POMADAS PARA USO DE TOCADOR.
SU FABRICACIÓN.

GENERALIDADES EMPASTADORA
Las pomadas son preparados farma­ Las preparaciones en pequeñas canti­
céuticos de consistencia blanda, forma­ dades no causan mayores molestias y
das por mezclas de sustancias medicina­ se pueden llevar a cabo empastando las
les con cuerpos grasos. pomadas en pequeños morteros de por­
En la preparación de las antiguas po­ celana, pero, cuando se trabaja en can­
madas entraba como componente el ju ­ tidades mayores estas manipulaciones se
go de manzanas (pomil), de donde deri­ vuelven pesadas y largas por cuyo moti­
va su nombre. vo se recurre al empleo de aparatos me­
Por su duración, las pomadas se divi­ cánicos accionados por pequeños moto­
den en oficinales y magistrales; las pri­ res eléctricos. Dos de estos aparatos están
meras se conservan durante mucho tiem­ ilustrados en las figuras. El equipo 1,
po y por lo tanto se pueden preparar en se compone de dos o más recipientes de
cantidad relativamente grande, mien­ cobre o latón pulido, en los cuales la
tras que las magistrales son de corta du­ materia grasa está sometida a una agi­
ración y deben prepararse poco antes de tación continua por medio de un dispo­
ser usadas. Innecesari® es decir que el sitivo con poleas, fijas a un eje central
al cual se le imprime un movimiento de
mayor consumo de las pomadas está re­
rotación por medio de un motor que
servado a la mujer. Su aplicación al cutis
femenino tiene efectos refrescantes, y acciona una barra horizontal con juego
de engranajes cónicos para comunicar
cuando se preparan convenientemente
a las batidoras el movimiento indicado.
perfumadas con esencias suaves y agra­
El desmontado de este mecanismo es
dables, dan a la mujer cierta exquisitez
fácil y rápido. El otro aparato, es tam­
y sensibilidad.
bién sumamente práctico y sencillo. Se
Aparte de la sensación agradable que trata de una máquina que funciona de
el uso de la pomada comunica a nues­ tal manera que el mortero gira mien­
tros nervios olfatorios, su uso involucra tras que el pilón ejecuta simultánea­
una medida de higiene y de protección. mente un movimiento de vaivén. El pi­
Presentamos a nuestros lectores en lón tiene libre movimiento y puede ser
este capitulo, la oportunidad de ini­ cargado de pesas P a voluntad y según
ciarse por su cuenta en la fabricación de sea necesario, cuando la pastosidad de
las pomadas, artículo noble que cuando la pomada así lo exija. Una espátula de
está prolijamente elaborado gana por sí acción lateral manda la sustancia con­
sólo su aceptación y constituye una tinuamente hacia el centro. En este dis­
fuente de recursos cuya importancia pue­ positivo mecánico se puede usar cual­
de alcanzar horizontes insospechados. Su quier mortero existente, pues las piezas
fabricación puede efectuarse en casa, y son regulables a las dimensiones de los
de acuerdo con la importancia que se le mismos. El uso de estos aparatos tan su­
quiera dar, se puede llevar a cabo con mamente cómodos, resulta especialmente
elementos simples que se encuentran a práctico cuando se trata de incorporar
mano en cada hogar o con la adaptación a las pomadas sustancias como ser pol­
de aparatos sencillos y de poco costo. vos, talco, almidón, colorantes, etc.
344 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

BAÑO MARIA COLORANTES


Los recipientes destinados al baño- Las pomadas toman un aspecto muy
maría s on sumamente conocidos. Se atrayente e impresionan favorablemente
componen de dos recipientes concéntri­ al consumidor cuando se les da una
cos: el exterior, que contiene el agua coloración adecuada. El agregado de
de calentamiento y que recibe el fuego sustancias colorantes es solamente de
directo, y el interior destinado a recibir efecto óptico, aunque en algunos casos
la sustancia sometida a este proceso de puede también traer aparejadas otras
calentamiento. El primer recipiente propiedades. La incorporación de colo­
puede ser de hierro o latón, y el segun­ rantes se efectúa cuando la pomada se
do conviene que sea de cobre estañado encuentra en el período de enfriamiento.
o de hierro enlozado; este último reci­ Las materias colorantes más común­
piente no debe tocar el fondo del pri­ mente usadas son: la tintura alcohólica
mero por dos razones importantes: 1?, de azafrán o de cúrcuma para los tonos
porque el agua al hervir forma burbu- amarillos; la de cochinilla, para el rosa

(1) E q u i p o m e c á n ic o p a r a l a f a b r ic a c ió n d e p o m a d a s .

jas que al levantar presión mueven con­ hasta el carmín, y la clorofila para el
tinuamente el recipiente molestando la verde.
operación, y 2* porque haciendo con­ Aparte de estos colores, existen otras
tacto con el fondo el fuego actúa con sustancias que dan coloraciones muy es­
respecto a la vasija interior como si tables, pudiendo hacerse uso también
fuera directo y puede quemar la prepa­ de colores artificiales (no siendo anili­
ración con los consiguientes perjuicios. nas), pero muchísimos se alteran al con­
Para el caso de los primeros experimen­ tacto con los componentes de las poma­
tos en que se quiera utilizar algunos re­ das, por lo que conviene establecer prác­
cipientes de uso culinario, puede em­ ticamente cuáles son los indicados para
plearse el recurso de formar con alam­ el uso.
bre una ligera parrilla que afectando la
forma de la base del recipiente y con SUSTANCIAS GRASAS
unas patitas de unos dos centímetros,
aproximadamente, se introduce en el El principal componente de las poma­
fondo del mismo, evitando en esta forma das está constituido por las sustancias
que se toquen los dos fondos. grasas. La mayoría de estas sustancias
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 345
están expuestas al enranciamiento como CUERPOS DE POMADA
consecuencia de una oxidación lenta.
Como tal inconveniente comunica a las Se denominan así a las sustancias bási­
grasas un olor desagradable, conviene cas fundamentales que constituyen el
evitarlo introduciendo en las pomadas verdadero elemento de la formación de
algunas sustancias antisépticas tales co- las pomadas. No siempre los cuerpos
de pomada están formados por una úni­
ca materia grasa, sino que a menudo se
forman por varias mezcladas con el ob­
jeto de incorporar sus propiedades par­
ticulares y obtener un mejoramiento de
las mismas; así por ejemplo, tenemos
que, para pomadas de calidad superfina
se funden:

Cuerpo de calidad superfina


Manteca decacao ........ 1000 gramos
Aceite de almendras dul­
ces ................................ 400

Otro cuerpo de calidad superfina


Manteca decacao ........ 1000 gramos
Aceite de almendras dul­
ces ................................ 400
Ceresina, o cera de abe­
jas ................................ 100
(2 ) M o r te r o m e c á n ic o a u to m á tic o .
Calidad fina
mo la resina de benjuí, que se presta ad­ Grasa de riñonada (vacu­
mirablemente a este objeto por ser com­ na) ................................ 1000 gramos
pletamente soluble en las grasas y estar, Grasa de cerdo purifica­
además, dotada de un perfume agrada­ da ................................ 2000
ble. Debe usarse con moderación, no
pasando la proporción del 2 por ciento, Estas sustancias deben ser de primera
comunicando en estas condiciones a la calidad, o purificadas perfectamente.
pomada un ligero perfume de vainilla.
Como por razones de gusto no siem­
pre se puede usar este perfume y elemen­
to conservador, se puede recurrir a otras
sustancias tales como el ácido benzoico
o el fluoruro de amonio (se entiende
que en este caso no como perfume sino
como elemento conservador), siempre
en la proporción del 2 %. Pueden mejo­
rarse las pomadas con el prudente agre­
gado de gelosa, sustancia mucilaginosa
que se encuentra en gran cantidad en el
agar- agar, y que participa de las propie­ (3) D is p o s ic ió n c o r r e c t a d e u n b a ñ o -m a ría .
dades de la arabina.
Entre las sustancias grasas sólidas, y
de consistencia de manteca, se encuen­ La vaselina puede también usarse pa­
tran una serie de cuerpos aptos para la ra cuerpo de pomada con la ventaja de
fabricación de pomadas y que además que no enrancia, poseyendo la propie­
suelen reunir condiciones especiales. De dad de las grasas de buena calidad que
cada uno de ellos, daremos sus condicio­ tienen su misma consistencia. Si se desea
nes y características a medida que inter­ hacerla más espesa sólo requiere se le
vengan en las fórmulas. agregue un poco de cera de abeja, o de
346 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
ceresina. Por otra parte, la vaselina asi­ o cuerpo de pomada, el que se puede
mila fácilmente los perfumes, y en razón completar en las proporciones a conti­
de ello podría sustituir a las demás gra­ nuación indicadas y de acuerdo con las
sas en la preparación de las pomadas, sustancias aromáticas incorporadas.
pero tal sustitución no es posible por
completo porque la vaselina no tiene Al Benjuí
sobre la piel la misma acción de las gra­
sas de origen animal o vegetal. Grasa .............................. 1000 gramos
También la lanolina puede servir pa­ Resina de benjuí .......... 150 „
ra la preparación de pomadas inaltera­ Se disuelve el benjuí con la grasa al
bles. Con aceites vegetales y esperma de baño-maría durante varias horas y final­
ballena se pueden hacer pomadas de mente se pasa por un colador de franela.
aspecto cristalino.
He aquí algunas fórmulas de cuerpo Al Estoraque
de pomada de las especies citadas:
Grasa .............................. 1000 gramos
Cuerpo a la vaselina Estoraque ........................ 700 „
Vaselina ............................ 300 gramos Al Heliotropo
Ceresina ............................ 100 99
Grasa ............................. 5 kilos
Heliotropina .................. 135 gramos
Vaselina ............................ 500 gramos Se procede igual que con el benjuí.
Cera de abejas ................ 80 99

A la Vainilla
Cuerpo a la lanolina
Grasa .............................. 1000 gramos
L a n o lin a ............................ 700 gramos Vainilla .......................... 100 „
Cera de abejas ................ 100 99

Se corta la vainilla en pequeños tro­


Cuerpo cristalino (transparente) zos y se mezcla con la grasa fría que se
guarda durante 8 días en sitio fresco y
a) Aceite de o liv a .......... 100 gramos vasija cerrada, después se funde y se
Esperma de ballena .. 20 99
guarda durante otros 8 días más, final­
b) Aceite de almendras . 300 gramos mente se vuelve a fundir y se pasa por
Cera de abejas .......... 15 99 un colador de paño.
Esperma de ballena . . 50 99

La pomada cristalina, después de mez­ POMADAS DE CALIDAD


clada a temperatura debe quedar líqui­ SUPER-FINA
da y se solidifica en los envases donde
se coloca para la venta. Debe ser com­ Naranjo
pletamente transparente, lo que se con­
sigue añadiendo gelatina china. Cuerpo superfino .......... 1 kilo
Esencia corteza de naranjo 3 gramos
de neroli .......... 3 99
POMADAS SIMPLES „ „ n a ra n ja .......... 5 99

Aprovechando la propiedad de las gra­ Bouquet


sas que tienen gran poder de asimilación
de las sustancias aromáticas, especial­ Cuerpo superfino ........ 1,5 kilos
mente si se trata de grasas purificadas, Esencia de r o s a s ............ 2 gramos
se pueden poner flores olorosas sobre la „ „ jazmín . . . . . 2 99

grasa extendida sobre telas sujetas a bas­ „ „ naranjo . . . . 1 99

tidores. Estas flores se van renovando de „ „ junquillo .. 3 99

tiempo en tiempo, por otras nuevas has­ „ „ geranio ---- 7 99

ta que se consiga que su perfume se ha­ „ „ bergamota . 10 99

lle concentrado en la grasa. Este pi oceso Bálsamo del Perú ........ 10 99

que se conoce con el nombre de inflora­ Infusión de a l mi z cl e a


ción, proporciona ya perfumada la base la grasa ...................... 50 99
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 347
Heliotropo sobre la siguiente mezcla prolijamente
desleída:
Cuerpo superfino ........ 600 gramos
Infusión de vainilla so­ Óxido de z in c .................... 75 gramos
bre grasa .................... 640 Glicerina a 30° Baumé .. 50 „
Infusión de jazmín so­
bre grasa .................... 80 Se agita enérgicamente a fin de obte­
Infusión de tuberosa so­ ner una mezcla íntima de los componen­
bre grasa .................... 80 tes. Cuando todo ha quedado homogé­
Infusión de acacia sobre neo y se ha enfriado, se le agrega el per­
grasa .......................... 120 fume siguiente:
Infusión de naranjo so­ Tintura de quilaya .......... 30 gramos
bre grasa .................... 40 Tintura de benjuí .......... 30 39
Bálsamo del Perú ........ 20 Cumarina cristalizada . . . . 3 99
Esencia de a l me nd r a s Tintura de ámbar gris al
amargas ...................... 2 „ 1% .................................. 10 33

Heliotropina cristalizada . 3 93

GLICEROLADO DE ALMIDÓN Solución de almizcle artifi­


cial en cristales al 6 ° / 0# 10 99

Es un compuesto antiguo en el uso del


Todos estos ingredientes se trituran
tocador de las damas. Sus excelentes con­
prolijamente en un mortero de porcela­
diciones como crema refrescante para el
na, y se pasan si es necesario por un
cutis ha hecho perdurar su uso hasta
tamiz de malla de seda efectuando a
nuestros días.
mano una ligera presión.

PREPARACIÓN CREMA CUTÁNEA VITAMÍNICA


Para su preparación pueden emplear­
Es una crema moderna. La siguiente
se distintos almidones, pero debemos
fórmula permite obtener una composi­
preferir el almidón de arroz con el cual
ción bien equilibrada, útil y eficaz, del
se obtiene una crema inalterable y de
tipo lubricante utilizando componentes
un hermoso color blanco perláceo. de calidad superior.
Conviene hacer notar que el glicero-
lado de almidón debe usarse recién des­ Manteca de cacao (ino­
pués de pasados unos 7 a 8 días de ha­ dora) .......................... 4,5 gramos
ber sido preparado, ya que para este Cera de abejas (blanca) 13 99

lapso es cuando sus componentes apare­ Alcohol cetílico ............ 4 99

cen más íntimamente ligados y en conse­ Vaselina líquida pesada 60 99

cuencia producen su mejor efecto. Lecitina .......................... 1 99

Emplearemos en su preparación: Colesterina .................... 2 99

Agua destilada ............ 14,5 99


Almidón de arroz .......... 100 gramos Metilparahidroxibenzoa-
Agua de rosas ................ 100 „ to ............................... 0,15 99

Perfume ........................ 1
En un mortero empastamos bien el 99

almidón con el agua de rosas, y calen­ Se derriten las grasas en un perol


tamos aparte, en baño-maría: una vez fundidas se le agregan la leciti-
na y la colesterina batiendo enérgica­
Glicerina neutra a 30°
mente con una espátula hasta que todo
Baumé ........................ 1.400 gramos
se disuelva. A continuación se calienta
Agua de r o s a s ................ 100 „
el agua y se le agrega el elemento con­
Mientras se está calentando se agrega servador. Se echa el agua así preparada
poco a poco y revolviendo intensamente a los elementos grasos agitando todo a
con espátula de madera o varilla de vi­ una temperatura de 45° C. Finalmente
drio la mixtura anterior, y cuando por se agrega el perfume y se mezcla íntima­
la acción del calor va tomando el pre­ mente todo a una temperatura que per­
parado la consistencia de gelatina se mita verter la preparación en envases
retira del fuego y se vierte aún caliente adecuados.
348 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
POLVO FACIAL LÍQUIDO Y Petróleo .......................... 55 c. c.
SU ST IT U T O PARA LAS Bórax ....................... 0,6 gramos
MEDIAS DE SEDA Agua d estilad a................ 25 c. c.
Se trata de un preparado líquido con Fórmula recomendada para incorpo­
polvos en suspensión, que al secarse de­ rarse a la anterior:
ja sobre la superficie del cutis una capa
finísima de polvo. Ácido benzoico .............. 6 gramos
Ácido salicílico .............. S „
Esta fórmula se emplea en Inglaterra
Timol .............................. 2,5
como sustituto de las medias de seda,
Petróleo ............................ 2,5
incorporándole colorantes, pues después
que se aplica libremente en las panto­ Esta fórmula se mezcla con el “coid
rrillas produce un efecto similar a aqué­ cream’’ en cantidad suficiente para com­
llas. pletar 100 gramos.
Se prepara con los siguientes ingre-
dientes: “COLD CREAM’’ SIMPLE
Óxido de z in c .................... 6 partes El “coid cream’’ de uso común se pre-
Creta precipitada .............. 8
o ,, para según la fórmula siguiente:
Caolín lavado .................... O
Estereato de zinc .............. 2 Ceresina blanca ............ 30 gramos
Glicerina a 30° Baumé .. 3 „ Cera de abejas (blanca) 75
Extracto de hamanelis .. . • 10 „ Vaselina líquida .......... 300
Agua de azahar ................ . 68 „ Borato de sodio en pol­
Color y perfume a gusto . c/s. vo ............................... 4
Agua caliente .............. 120 c. c.
E1 colorante puede prepararse con una
C o l o r a n t e para coid
combinación de sustancias tales como el cream .......................... 0,1 gramos
bol de Armenia, la tierra quemada o el Aceite esencia de rosas
ocre amarillo con alguna tintura soluble (artificial) .................. 8 c. c.
en agua. Es conveniente incorporar la
tintura en el polvo, en forma de una Se derrite la cera y la ceresina a baño-
base de color diluido. maría, se agrega el color y la vaselina
Mézclese el pigmento insoluble a la líquida. Se cuela y se calienta a 60° C.
tintura disuelta en una cantidad mínima Se disuelve el borato de sodio en agua
de agua caliente, mezclándose con cao­ caliente a la misma temperatura, enton­
lín, talco y óxido de titanio. Combínese ces se vierte la mezcla de ceras batiendo
la base colorante con los polvos y agré- bien todo, para finalmente agregar el
guese la glicerina y el agua. Disuelva la perfume.
esencia o el perfume elegido, en alcohol
y agréguese a los polvos secos. DIADERMINA (ESTEARATO DE
AMONIO)
U NGÜENTO FUNGOSTÁNICO EN
BASE A LA FÓRMULA Es una crema de excelentes condicio­
DE W H ITFIELD nes para el cutis, por su suavidad y fres­
cura poseyendo además un alto grado
Es un ungüento de propiedades cu­ de penetración en los poros de la piel.
rativas de gran eficacia. En ciertas par­ Es muy usada en lugar del “coid cream”
tes del cuerpo suelen originarse afeccio­ como crema refrescante y de limpieza.
nes cutáneas muy molestas, de origen
fungoso microscópico, contra las cuales Fabricación. Los elementos y útiles
es especialmente indicado el uso de este necesarios para su fabricación se encuen­
preparado: tran siempre a mano en el hogar, y se
reducen a un calentador de fuego regu­
Base de “Coid Cream” para el lable, un baño-maría a recipiente enlo-
ungüento zado libre de saltaduras, un agitador que
puede ser una varilla de vidrio o una
Cera blanca .................... 13 gramos espátula de madera, probeta graduada
Ceresina .......................... 6,4 „ para medir líquidos, balanza, tamiz de
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 349

malla fina y algunos recipientes auxilia­ derivados ácidos pues la descompon­


res. drían. En cambio puede mejorarse con
el agregado de gelosa para dar a la po­
Ingredientes. Los componentes que mada una mayor consistencia. La gelosa
intervienen en la elaboración de la dia- se encuentra contenida en gran propor­
dermina son reducidos y de bajo costo: ción en el agar-agar, por cuya razón se
estearina (ácido esteárico), glicerina, puede incorporar un cocimiento de esta
amoníaco y agua destilada, combinados sustancia en lugar de una gelosa que es
en las proporciones que indica la fór­ más difícil de conseguir.
mula siguiente:
Ácido esteárico purificado 170 gramos Diadermina perfumada. Siguiendo la
Amoníaco oficinal al 20 % 50 „ técnica de la preparación anterior y em­
Glicerina neutra a 30° Bau- pleando la fórmula siguiente, se obtiene
mé .................................... 700 una diadermina perfumada muy buena:
Agua destilada .................. 80
Ácido esteárico purificado 100 gramos
Técnica de su fabricación. En baño- Agua de rosas .................. 350
maría se calienta a temperatura mode­ G l i c e r i n a neutra a 30°
rada el agua, la glicerina y el ácido es­ Baumé .......................... 400
teárico (estearina); cuando este último se Amoníaco oficinal .......... 30
ha fundido, se remueve la mezcla, con Solución de eosina al I % 5 .,
el agitador de vidrio o la espátula de Esencia de ciprés ............ 25 „

D is t in t a s e t a p a s en e l p r o c e s o d e f a b r ic a c ió n d e l a d ia d e r m in a .

madera para emulsionar bien la mezcla, Puede aumentarse la consistencia con


y a continuación se agrega lentamente el el agregado de gelosa.
amoníaco mientras se sigue agitando la
preparación mantenida siempre a baño- Brillantina para el cabello. Es un pre­
maría hasta que el producto se vuelve parado que se usa mucho como suaviza­
neutro por evaporación del exceso de dor del cabello y al mismo tiempo como
amoníaco, cosa que se comprueba por fijador del peinado. Se prepara de acuer­
medio de una solución de fenolftaleína do con la fórmula siguiente:
acuosa alcohólica al 1 %. Unas gotas de Esperma de ballena .......... 10 partes
fenolftaleína lo ponen rosado si hay ras­ Cera de abejas .................... 4
tros de amoníaco y rojo si hay exceso. Vaselina líquida .................. c/s.
Después de la comprobación citada se Perfume a gusto.
calienta la preparación hasta obtener un Para su preparación se funden las ce­
cuerpo líquido a fin de poderlo pasar ras a baño-maría y se les agrega la vase­
por un tamiz o manga filtro para elimi­ lina líquida revolviendo bien el prepa­
nar grumos que pueden haberse forma­ rado a fin de que se forme una mezcla
do o pequeños granitos o sustancias no íntima a la cual se le agrega en frío la
disueltas como así también cuerpos ex­ esencia o perfume elegido.
traños que pudieran existir. Después de
efectuada la manipulación precedente, Crema al estearato de sodio. Es una
se lleva la preparación al mortero de crema refrescante parecida a la diader­
porcelana o agitadora mecánica, donde mina, en cuya preparación se sigue la
se bate enérgicamente. No debe agregar­ misma técnica con los siguientes compo­
se a la diadermina ácido salicílico u otros nentes:
350 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Ácido esteárico puro . . . . 600 gramos la piel y se unta con la crema frotándola
Lejía de hidrato de sodio para que penetre en los poros.
al 6 % .......................... 120
Agua de rosas ................. 2.400 Preparado para evitar el olor de la
Se perfuma con: transpiración. El mal olor de la trans­
Esencia de rosas de Orien­ piración se combate con la aplicación
te ................................... del siguiente preparado: se hace una so­
Esencia de jazmín .......... 2 lución de carbonato de magnesia en áci­
Almizcle ............................ c/s. do acético y se le agrega después mag­
nesia calcinada manteniéndola durante
El almizcle se usa como fijador de los varios días en frasco cerrado. Durante
perfumes y su empleo debe hacerse en todo este tiempo el ácido acético ha
muy pequeñas cantidades para no malo­ perdido su fuerza neutralizado por la
grar la preparación. La lejía de soda magnesia. Conviene antes de usar el pre­
(hidrato de sodio) se prepara disolviendo parado comprobar si no existe ácido li­
seis gramos de soda cáustica en un litro bre, en cuyo caso se agrega más magnesia
de agua. calcinada.
Líquido para evitar el olor de la trans­
piración. Es un líquido fácil de prepa­
rar y muy eficaz contra el olor desagra­
dable del sudor.
«¿S & A L L S M J * ¿/O O /O A fia 0VSTB& Ácido salicílico ................ 15 gramos
Alcohol a 95° .................. 400 „
C o m p o n e n t e s d e l a b r i lla n t in a .
Agua destilada ................ 100 „
Esencia de heliotropo . . . 20 gotas
Crema contra la transpiración. Las Se mezclan estos ingredientes y se co­
cremas contra la transpiración son de lorean de verde con clorofila u otro co­
uso corriente y deben constituir un ele­ lorante vegetal.
mento infaltable en el tocador de las da-
Polvo contra el sudor de los pies. Exis-
más. La fórmula que damos a continua­
ten muchas fórmulas para este uso, de
ción es de resultados eficientes y fácil
las cuales damos las más importantes:
de preparar:
1? Ácido salicílico .......... 12 gramos
Ácido esteárico 30 gramos Talco de Venecia . . . . 16
Carbonato de potasio . . . 19 99
Raíces de violetas (pol-
Glicerina a 30° Bmé. . . . 30 99
vo de) ...................... 25 99
Agua destilada 150 99
2° Acido salicílico .......... 20
Ácido bórico . . 15 99
99
Almidón de arroz . . . . 300
Bicarbonato de sodio .. . 25 99
99
Óxido de z in c ............ 15 99

Para su preparación se disuelve el áci­ Talco en p o lv o .......... 300 99

do bórico con una parte de agua calien­ Esencia de heliotropo 50 gotas


te; por otra parte se funde a baño-maría 3° Estearato de zinc en
el ácido esteárico y se le agrega la glice- polvo ........................ 350 gramos
rina y la solución de ácido bórico man­ Perborato de sodio .. . 135 99

teniendo la preparación a fuego lento y Ácido bórico en polvo 225 99

revolviendo con la espátula de madera Bicarbonato de sodio . 90 99

hasta llevar la temperatura cerca del Almidón de maíz . . . . 180 99

punto de ebullición; en este momento Talco en p o lv o .......... 820 99

se retira del fuego y se le incorpora el


Todos estos ingredientes se mezclan
carbonato de potasio y el bicarbonato
bien y se pasan varias veces por un tamiz
de sodio disueltos en el resto del agua
fino para hacer más perfecta la mezcla.
caliente. Este agregado se efectúa len­
tamente mientras se continúa batiendo
la preparación hasta que se enfríe. ESM ALTE PARA LAS U SA S
Para la aplicación de esta crema se la­ Damos a continuación la fórmula bá­
van bien las partes donde se va a apli­ sica de un esmalte para las uñas, al cual
car, con agua tibia y jabón; se seca bien se le agrega el colorante de anilina solu-
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 351
ble de acuerdo con la intensidad y gusto pos, a saber: sustancias cáusticas que des­
deseado. truyen los pelos sin determinar su caída,
y materias aglutinantes como la cera y
Lana de colodión ........ . .. 30 gramos la parafina que fundidas y aplicadas so­
Poliglicol ...................... ... 4 JJ bre la piel, al enfriarse aprisionan los
Acetato de butilo . . . . .. . 45 39
pelos adhiriéndose fuertemente y permi­
Alcohol butílico .......... ... 4 39
ten eliminarlos por tracción al retirar la
Toluol .......................... ... 10 39
cera de la piel. Tanto unos como otros
Acetona ........................ . .. 6 99
deben usarse con precaución porque
Aceite de ricino .......... 1 gramo pueden dar lugar a inflamaciones e in­
Se prepara disolviendo el colodión en fecciones peligrosas.
la acetona y el alcohol butílico mezcla­ Recomendamos una fórmula con la
dos, incorporando después los demás in­ que puede fabricarse un buen depila­
gredientes disueltos y finalmente el colo­ torio en pasta.
rante de anilina soluble.
Cal sulfurada ..................
Caolín coloidal ................ •- 5 „
FIJADOR PARA EL CABELLO Almidón de maíz .......... .. 15 „
Creta precipitada ............ ..35 „
Presentamos a nuestros lectores una Glicerina a 30° Bmé. . . . -.20 „
fórmula de fijador para el cabello que Perfume a g u s to ..............
actúa a la vez como flúido vigorizante
del mismo. Su aspecto es transparente y La técnica de preparación consiste en
no contiene goma tragacanto: macerar la cal sulfurada (sulfuro de cal­
cio) con 16 partes de cal viva, 25 partes
Semillas de membrillo .. . 250 gramos de azufre sublimado y 1.500 partes de
Agua destilada .............. . 1000 39 agua. Se agrega suficiente parte de agua
Glicerina de 30° Bmé. . 10 99 para apagar la cal. Se hierve el resto del
Alcohol de 95° .............. . 50 99 agua. Se mezcla la cal apagada y el azu­
Ácido bórico .................. 10 93 fre y agrega gradualmente el agua her­
Perfume a gusto .......... . c/s. vida. La mezcla se hierve agitando con-

Se echan las semillas de membrillo al tinuamente durante el tiempo necesario


agua calentada a 80° C. y se dejan re­ para que por evaporación del agua que­
mojar durante 6 horas; después de este de reducida la preparación a 1.000 par­
tiempo se cuelan y se agrega el ácido tes. Se mantiene en el punto de ebulli­
bórico disuelto en el alcohol y la gli- ción durante una hora agregándole agua
cerina, y finalmente se le incorpora la si es necesaria para mantener la canti­
esencia. Si así se desea se le puede colo­ dad de 1.000 partes indicadas. Después
rear con un poco de carmín de cochi­ de este tiempo se retira del fuego y se
nilla. deja reposar hasta su enfriamiento, y a
continuación se cuela. El preparado re­
Depilatorio en pasta. Los depilatorios sulta un líquido de color rojo pardusco,
conocidos se pueden dividir en dos gru- al cual se le incorpora la cantidad de cal
352 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

sulfurada que se indica en la fórmula, se obtiene un rojo ladrillo. La industria


mezclada con la glicerina, después se norteamericana emplea otros colorantes,
agregan los ingredientes secos, tamiza­ los cuales sólo mencionamos a título in­
dos hasta formar una pasta de consisten­ formativo; éstos consisten en lacas de co­
cia apropiada a la cual se le adiciona el lores anílicos precipitados sobre bases
perfume elegido. de hidratos de aluminio o sulfato de ba­
rio. Estos colorantes son opacos, y en un
Fabricación de lápices labiales. Aun­ lápiz labial se emplea del 8 al 10 %, de
que existen numerosas fórmulas de lá­
pices labiales, es seguro que nunca se ha
publicado una que sea excelente, pues
sus poseedores las guardan como secreto
de su industria; a pesar de esto damos
una fórmula básica bien equilibrada,
dentro de la cual los experimentadores
podrán introducir ligeras modificaciones
según los resultados que de su prepara­
ción se obtengan:
Cera de abejas (blanca) 50 gramos
Esperma de ballena .. . 50
Manteca de c a c a o ........ 15
Lanolina anhidra ........ 10
Vaselina líquida .......... 70 acuerdo con el peso del lápiz. Además
de esto para que el lápiz sea indeleble,
A baño-maría y fuego suave se funden se añade otro colorante que consiste en
los cuatro primeros ingredientes y final­ 1 % a 2 % de ácido brómico (tetrabro-
mente se le incorpora la vaselina líquida moluoresceína). El primero se emplea
en la cual se ha disuelto el colorante en principalmente con los matices rojo in­
la proporción del 8 % de carmín de co­ tenso y rojo oscuro, y el segundo con los
chinilla. Pueden usarse también coloran­ colores naranja, escarlata, mandarina, y
tes vegetales como el urucú, con el cual otros matices claros.

POLVOS FACIALES

Los polvos usados para la cara, son ponentes para conservar el equilibrio de
elementos de gran pureza que con­ las proporciones que ya han sido calcu­
fieren al cutis una mayor suavidad al ladas en las distintas fórmulas y después
mismo tiempo que refrescan la piel y de efectuadas las mezclas, pasar los
la protegen. Los mismos se fabrican con polvos por un cedazo de malla finísima.
distintas características en calidad y co­ Damos a continuación varias fórmu­
lor, que los hacen indicados a unos para las de polvos faciales, todas las cuales
cutis grasos y a otros para cutis secos, son de reconocida eficiencia:
existiendo, además, preparaciones que
son adecuadas para ambos tipos de piel. POLVO DE ARROZ, ATERCIO­
En todos los casos de preparación de PELADO
polvos faciales debe prestarse especial
atención a la pureza y calidad de sus Fórmula:
componentes debiendo emplearse los Sulfato de b a r i o ............. 80 gramos
productos más seleccionados y preparar­ Carbonato de magnesia .. 88 „
se sus mezclas con la mayor prolijidad y Talco ................................ 36 „
esmero posibles. Óxido de zinc, purísimo . 80 „
La técnica de la preparación consiste Almidón de a r r o z ........... 355 „
en pesar y medir correctamente los com­ Perfume a gusto .............. c/s.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 353

POLVO DE ARROZ PARA CU TIS muto, pues, aunque adhiere perfecta­


SECOS mente al cutis y posee un buen blanco,
tiene el inconveniente de ennegrecer ba­
Fórmula: jo la acción de pequeñas emanaciones
Almidón de a rr o z ............ 100 gramos sulfurosas, impartiendo al cutis un as­
Estearato de zinc ............ 300 99 pecto cadavérico cuando esto sucede.
Talco .................................. 600 99

Carbonato de magnesia .. 10 99

Perfume, a gusto ............ c/s. . COLORACIÓN DE LOS POLVOS


FACIALES
POLVO DE ARROZ, CALIDAD La coloración es una cuestión de tacto
E X T R A FINA y de buen gusto, para lo cual se combi­
Fórmula: nan los colores, más o menos en las pro­
porciones que se dan a continuación pa­
Almidón de a rro z ........... 200 gramos ra emplear en cada mil gramos de polvo
Estearato de zinc ............ 200 „ preparado:
Carb. de cal precipitada . 200 „
Talco ................................ 300 Color malva:
Carbonato de magnesia .. 100 „ Pigmento rosa .................. 5 gramos
Esencia de violeta .......... 10 „ Azul ultramar .................... 2 „
POLVO PARA CUTIS GRASOS Color natural:
Fórmula: Ocre amarillo .................... 6 gramos
Óxido de z in c .................. 60 gramos Pigmento rosa .................... 5 „
Caolín seco, lavado .......... 120 „ Color ocre:
Talco .................................. 300 „
Perfume a gusto ................ c/s. Ocre rojo .......................... 5 gramos
Ocre amarillo .................... 15 „
O TRA PARA CU TIS GRASOS Color Raquel:
Fórmula: Ocre amarillo .................... 19 gramos
Talco ................................ 90 gramos Carmín de cochinilla . . . . 1 gramo
Carbonato de magnesia . 60 99
Para aplicar el colorante a los polvos
Fécula de maíz ................ 600 99
se disuelven en agua con alcohol y con
Perfume a gusto ............ c/s. ella se empasta parte del polvo que se
desea colorear, trabajándolo en un mor­
PARA CUTIS DELICADOS tero de porcelana, luego se expone a
Fórmula: secar sobre un papel y una vez seco se
Almidón de trigo .......... 100 gramos pulveriza en el mortero, se tamiza y se
Almidón de arroz .......... 250 agrega al polvo base mezclando el color
99

Talco ................................ 350 con toda prolijidad.


99

Yeso precipitado ............ 200 Cuando el colorante es carmín de co­


99

Caolín lavado .................. 100 chinilla, se diluye en amoníaco, se le


99

Estearato de zinc ............ 100 agrega alcohol y se empasta con polvo


99

Perfume a gusto ............ c/s. base, trabajándolo en el mortero para


después exponerlo a secar al aire am­
Hemos tenido cuidado de no incluir biente sobre un papel. Después de bien
aquí ninguna fórmula que contenga en­ seco se pulveriza y se mezcla con el polvo
tre sus componentes subnitrato de bis­ base.
354 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

PRO DUCTO S DE TOCADOR

No obstante ser en su mayoría de com­ Incompatibilidades. Como es muy na­


posición poco complicada, los productos tural que muchas personas entusiastas
de tocador adquieren siempre precios encuentren un hobby en estos trabajos,
elevados, pues constituyen una especia­ den rienda suelta a sus propias iniciati­
lidad de mucho consumo para la higiene vas y busquen variantes o perfecciona­
y coquetería femenina, en la cual no se mientos, y a veces traten de emplear sus­
repara en gastar cuando la calidad es titutos, debemos hacer notar que si bien
buena. en algunos casos las modificaciones pue­
La economía que reporta la fabrica­ den resultar un acierto, en otros, en cam­
ción casera de estos productos es una bio, con menor fortuna, conseguirán
consecuencia lógica de la eliminación desmejorar las buenas preparaciones o
que hacemos en el costo de la mano de echarlas a perder por completo. Por es­
obra ajena, de la dirección técnica, pago tas razones consideramos oportuno, en
de ganancias al productor, intermedia­ primer término, establecer las incompa­
rios, envases, etiquetas de lujo, estuches, tibilidades que pueden tener entre sí los
propaganda, etc., etc. Todo esto muy cuerpos que comúnmente se emplean.
Es así que ciertas sustancias en pre­
sencia de otras determinadas, dan origen
a reacciones químicas cuyo resultado
puede ser francamente desastroso en
comparación con la calidad del produc­
to que se desea fabricar.
Debemos entender entonces, que el
término “incompatibilidad química” in­
dica los casos en los cuales no se puede,
sin grave daño para el producto, agre­
gar una sustancia determinada. Veamos
a continuación algunos ejemplos:
El ácido tartárico. Reacciona sobre los
L a s e s e n c ia s se ju n t a n en u n m o r t e r o d e p o r ­
c e la n a co n S g r d e g lic e r in a y 2,5 g r d e b ó r a x ,
colorantes de cochinilla y orchilla, alte­
a g re g a n d o p oco a p o co 5 g r d e ca rb o n a to de rando los colores.
m a g n e s ia .
El carbonato de magnesia o de calcio.
Empleado para purificar las esencias y
naturalmente necesario en el engranaje clarificar las aguas de colonia, tiene a
comercial donde debe privar especial­ veces el inconveniente de disolverse en
mente la buena presentación de los en­ los preparados que contienen ácido cí­
vases, que debe ser lo más atrayente trico o benzoico y de formar después un
posible, pues ejerce un efecto sicológico abundante precipitado. Por consiguien­
que toca la sensibilidad del buen gusto, te, tales carbonatas deben ser sustituidos
especialmente en las damas. Esto lo con­ por talco que llena estas funciones sin
firma el hecho de que cuando se trata ser atacado por los citados ácidos .
de un producto nuevo o poco conocido
que se nos presenta en finos y elegantes El bicloruro de mercurio. Que inter­
envases, pensamos siempre que debe viene como componente de algunas
existir un perfecto equilibrio entre la aguas de belleza, es descompuesto rápi­
belleza del continente y la delicadeza damente por el agua colonia y aguas de
del contenido. En la mayoría de los tocador en general.
casos es realmente asi, y los fabricantes
expertos saben bien de estas impresio­ El ácido crómico y el permanganato
nes en mérito a lo cual practican el arte de potasio. Pueden originar la inflama­
de la presentación del producto. ción espontánea del alcohol.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 355
La sal de quinina y la pilocarpina. Son aroma especial sumamente agradable,
precipitados por los álcalis, por las aguas debido al éter enántico que confiere a
amoniacales y el tanino, y por consi­ la colonia un “bouquet” difícil de obte­
guiente de las tinturas que contienen ner con el alcohol de granos, que, por lo
quina y retania. general es el más difundido y que segu­
ramente tendremos que emplear
El bórax (borato de sodio). Debe em­ No trataremos aquí de las colonias
plearse en dosis muy débiles en las solu­ obtenidas por destilación, por exigir
ciones alcohólicas de graduación eleva­ aparatos especiales y una técnica que no
da, porque es precipitado por el alcohol. está al alcance de la improvisación.
Se evitará mezclar. Los extractos de
flores, glicerina, agua o alcohol de grado
inferior a aquél del producto mismo,
pues ello producirá un enturbiamiento
difícil de eliminar. Cuando se quisiera
hacer tal agregado, será indispensable
introducir 5 a 10 gramos de talco por
cada litro, antes de filtrar.
El agua oxigenada. Es descompuesta
por los dentífricos.
Los dentífricos alcalinos. Son incom­
patibles con la tintura de yodo; pues se
origina lentamente “yodoformo” que co­
munica al dentífrico un olor y un sabor
aliáceo sumamente desagradable.
Si los dentífricos alcalinos contie­
nen amoníaco producen con la tintura
de yodo un explosivo peligroso, siendo
igualmente incompatible con el formol
y casi todos sus derivados.
Hasta aquí los más importantes pun­
tos que debemos tener en cuenta, recor­
dando por último que también las solu­
ciones de yodo son descompuestas por L a p r e p a r a c ió n d e l m o r te r o se v u e lc a en el r e c i­
las aguas dentífricas que contienen esen­ p ie n t e co n a lc o h o l, se a g it a , t a p a y d e ja e n
cias ricas en cimene y terpene. r e p o so .

AGUAS DE COLONIA Una de las condiciones que deben


reunir las colonias es la de no manchar
Estas aguas que siempre han mere­
la ropa blanca por los colorantes emplea­
cido el favor del público, sólo tienen el
dos, por lo cual se dará a las mismas
defecto de evaporarse fácilmente y de
una débil coloración que se consigue con
ser poco persistentes, pero indudable­
pequeñas dosis de caramelo o de aza­
mente resultan muy refrescantes para la frán.
piel y especialmente indicadas para usar Damos a continuación una fórmula
después del baño y de afeitarse.
típica para agua de colonia de primera
Son numerosísimas las fórmulas que calidad:
podemos presentar a nuestros amables
lectores para la preparación del agua de Alcohol de 60° .............. 2.750 c. c.
colonia, combinando esencias que a ve­ Esencia de neroli ........ 9 gramos
ces resultan muy caras y difíciles de con­ Esencia de romero . . . . 6 „
seguir. Esto nos obliga a buscar las más Esencia de cá s car a de
sencillas, sin perder de vista su buena naranja ...................... 14 99
calidad. Esencia de cás car a de
El alcohol más apreciado para el agua limón .......................... 14 99

de colonia es el de vino, pues posee un Esencia de bergamota . 6 99


356 MIGUEL ANGEL SEGOVIA
Para obtener el alcohol de 60° indi­ cada 24 horas hasta que se llegue a los
cado en la fórmula, partiendo del al­ 30 días; luego se filtra por papel de fil­
cohol de 96°, agregaremos agua desti­ tro y embudo de vidrio. Dentro del cono
lada en la proporción de 65 c.c. por cada formado por el filtro se coloca amianto
100 c. c. de alcohol puro de 96°; se agita en polvo para facilitar el filtrado y fi­
y se deja reposar. nalmente se envasa para la venta.
La técnica de preparación es la si­ El estacionamiento del preparado es
guiente: las esencias se juntan en un indispensable por cuanto en tales condi­
mortero de porcelana de capacidad ciones mejora el “bouquet” adquiriendo
más delicadeza, porque con el tiempo
se afianza la liga de los distintos compo­
nentes. Nos resta solamente aclarar que
para mayor persistencia del perfume se
pueden emplear los llamados “fijado­
res” que consisten en pequeñísimas dosis
de almizcle, ambar gris, etc. Estos fija­
dores tienen un olor penetrante y per­
sistente tan intenso que resultan ina­
guantables, por lo cual se dosifican en
cantidades insignificantes. Recomenda­
mos como el más sencillo y fácil de
adquirir el empleo del benjuí en forma
de tintura que se prepara con alcohol de
96° en la proporción de 700 c. c de al­
cohol y 100 gr de benjuí. De esta tintura
se emplean pocas gotas por litro de colo­
nia, pero antes de usarla debe dejarse
en maceración 30 días.

PREPARADOS PARA LAS


PESTAÑAS
Este preparado para embellecer las
pestañas de las damas, hermosea admi­
rablemente y produce un contraste que
D e s p u é s d e l e s t a c io n a m ie n t o se f i l t r a y e n v a sa . hace los ojos más grandes y llamativos,
por lo cual tiene gran aceptación entre
apropiada, con 5 gramos de glicerina de los productos de tocador. Su fabricación
31° Bmé. y 2,5 gr de bórax; se trabajan es tan elemental y fácil que no puede
con la mano del mortero hasta que el presentar ninguna dificultad a los que
bórax quede bien disuelto, y después, recién se inician. Veamos su composi­
mientras se remueve el preparado se ción:
van añadiendo poquito a poco 5 gramos Vaselina sólida ................ 100 gramos
de carbonato de magnesia puro y seco. Azul de ultramar ............ 4 ti
Se trabaja bien en el mortero y, cuan­ Negro de humo .............. 2
do se considera la mezcla bien uniforme Subnitrato de bismuto . . 15 tí
se vuelca esta preparación al recipiente
con el alcohol de 60°. Como recipiente La calidad del negro de humo debe
se preferirá un tarro de vidrio de los ser muy tenida en cuenta si se desea
usados para caramelos, donde se remo­ que el producto resulte inmejorable.
verá enérgicamente la preparación du­ La preparación se hace en un mor­
rante media hora con un agitador de tero de porcelana donde se empastan
vidrio; después se dejará en reposo, ta­ con la vaselina los demás componentes
pando el recipiente lo mejor posible para hasta obtener una mezcla bien termina­
evitar la evaporación. da. Si se desea que predomine el azul
Diariamente durante 15 días se remo­ sobre el negro, bastará con modificar
verá el preparado tres a cuatro veces por i las proporciones. Si resultara difícil de
día; después este trabajo se efectuará V obtener el azul de ultramar, se puede
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 357
reemplazar por el azul de metileno me­ Esperma de b a lle n a ........ 144 gramos
dicinal; en este caso la dosis a emplear Manteca de c a c a o ............ 144 99

será sólo de medio gramo. Debemos Cera purificada .............. 132 99

además hacer notar que no debe con­ Lanolina hidratada ........ 36 99

fundirse el azul de ultramar con un Negro de humo depurado 20 99

azul cualquiera que puede resultar pe­ Esencia de bergamota .. 10 99

ligroso. Esencia de neroli ............ 5 99

LÁPIZ PARA LAS CEJAS Los cuatro primeros ingredientes se


funden a baño-maría, a calor suave;
Un buen lápiz para las cejas debe lle­ luego removiendo se le añade el negro
nar ciertas condiciones entre las cuales de humo hasta formar una masa de as­
la principal es que el color no se corra pecto uniforme, y una vez retirado del
con el agua común ni de mar en contac­ fuego, cuando comienza a enfriar se in­
to con las cuales no debe sufrir altera­ corporan las esencias. Estando el pro­
ción. La siguiente fórmula cumple ad­ ducto aún en estado de fusión se llenan
mirablemente dichos requisitos y es de tubitos de papel de aluminio del tama­
fácil preparación. ño común de los lápices.

ONDULACIÓN PERM ANENTE. AGUAS PARA E L RIZADO


D EL CABELLO

Estas aguas son compuestos destina­ sistentes, aconsejamos la siguiente com


dos a humedecer el cabello que luego posición:
de seco fija la forma de los rulos y on­
dulaciones dadas al mismo en los peina­ B ó r a x .............................. 100 gramos
dos llamados “permanentes”. Goma arábiga .............. 3,5 „
Todos sabemos que hay cabellos se­ Agua caliente .............. 1 litro
dosos, finos, suaves, dóciles y fáciles de Alcohol alcanforado . . . 45 c. c.
adaptar, y que por otro lado nos encon­ Para su empleo se usa igual que la
tramos con cabellos duros, gruesos, la­ anterior con aplicación de calor.
cios y rebeldes al peinado. Estas distin­
tas clases de cabellos justifican también
las distintas fórmulas empleadas en los
líquidos utilizados para ondular, entre
los cuales hemos elegido las mejores
composiciones en uso, comenzando por
las siguientes:
Carbonato de potasio . 7 gramos
Amoníaco ...................... 3,5 c. c.
Glicerina ........................ 15
Alcohol puro de 96° .. 42
Agua de rosas .............. 550
Perfume a gusto .......... c/s. Una fórmula más simple para usar
Con el líquido así obtenido se hume­ en frío es la que indicamos a conti­
dece el cabello para el rizado, formando nuación:
los rulos y sometiéndolos al tratamiento Goma arábiga .................. 14 gramos
térmico de práctica. El perfume que se
Azúcar .............................. 14 „
agrega en cantidad suficiente queda li­ Agua de rosas .................. 200 c. c.
brado al gusto del interesado, pudien-
do emplearse esencias de neroli, berga­ Se prepara diluyendo la goma y el
mota, lavanda, etc. Esta fórmula es azúcar en el agua de rosas; con esto se
indicada para cabellos finos y dóciles. humedecen los cabellos antes de acos­
Para cabellos algo más gruesos y re­ tarse, formando los rulos con ayuda de
358 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
horquillas o bigudis. Al día siguiente Para la preparación de estas fórmulas
quedan los rulos formados. no necesitamos aparatos especiales. Sólo
Otro preparado muy conocido es el debemos contar con recipientes de vi­
que se compone de los siguientes ele­ drio donde hacer las disoluciones, una
mentos: balanza para pesar los sólidos, una pro­
Goma tragacanto .............. 35 gramos beta graduada para medir las soluciones
Agua de rosas .................. 1 litro y demás líquidos y un densímetro de
Baumé para controlar las densidades y
Se puede perfumar con un poco de que se usa con la misma probeta.
agua de colonia y agregar un elemento Las soluciones de sales indicadas en
conservador consistente en dos gramos grados Baumé se miden diluyendo poco
de ácido salicílico o benzoato de sodio a poco las sales en el agua y comproban­
disuelto en agua. do la marca del densímetro. Cualquier
Para cabellos de mediano grosor re- diferencia en la densidad se corrige agre­
comendamos la siguiente fórmula: gando más sales o más agua, según pro­
Carbonato de potasio . . 14 gramos ceda la diferencia. Recordemos que el
Cochinilla ...................... 3,5 ti densímetro debe comprarse para líqui­
Amoníaco ...................... 7 c. c. dos más pesados que el agua.
Glicerina ........................ 14
Alcohol ...................... 100 »
Esencia de r o s a s ............ 14
Agua destilada ............ I litro
En esta fórmula la cochinilla se em­
plea solamente para darle coloración lo
mismo que sucede con la esencia; los
demás elementos son los que verdade­
ramente realizan la función principal.
Este preparado debe dejarse reposar
durante ocho días y después se decanta
y se filtra.
Tres fórmulas más que damos a con­ En la aplicación de los preparados se
tinuación nos permiten completar la se­ humedece el cabello frotándolo con una
rie que hemos resuelto brindar a nues­ esponja o franela mojada en el líquido
tros lectores. rizador, y luego se forman los rulos y
Fórmula 1: se aplica el aparato que suministra el
Agua ............................ 1.200 c. c. calor.
Alcohol de 95° .......... 300 tt Debe tenerse presente que para que
Glicerina .................... 60 ti
el ondulado resulte uniforme, el calor
Infusión de benjuí . . . 210 tt
debe ser parejo y el tiempo de trata­
V ain illin a.................... 3 gramos miento bien calculado, exigiendo menos
Terpinol .................... 30 tt tiempo para cabellos finos y dóciles.
Bórax .......................... 30 tt Para los cabellos gruesos, lacios y fal­
tos de docilidad, recomendamos un pre­
Fórmula 2:
parado a base de goma laca en solución
Goma arábiga .......... 16 gramos
alcalina. Si con esta solución humedece­
Bórax .......................... 120 tt
mos el cabello y formando los rulos los
Alcohol alcanforado . 150 tt
secamos, dejamos al evaporarse el sol­
Extracto de heliotropi- vente una finísima película de goma
n a ............................. 40 tt
laca muy resistente, que da forma per­
Agua ............................ 3,5 litros
manente a los rulos durante mucho
Fórmula 3: tiempo.
Agua ............................ 1.200 c. c. Una fórmula exacta de este prepara­
Amoníaco oficinal . . . 1 .0 0 0 ti do no existe, pero podemos calcular
Bisulfito de sodio en so­ aproximadamente las proporciones y
lución de 40° Bmé. . 560 tt efectuar los ensayos haciendo después
Glicerina .................... 30 ti las correcciones que nos sugiera la prác­
Hiposulfito de sodio . 26 gramos tica; es decir, aumentar o disminuir el
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 359
porcentaje de goma laca. Así, por ejem­ incorpora la goma laca y se sigue ca­
plo, podemos comenzar por la siguiente: lentando hasta obtener su completa di­
solución. Debe resultar un líquido os­
Fórmula: curo, liviano, que se aplica al cabello
Agua .................................. 250 gramos como los preparados anteriores, luego
Bórax ................................ 10 „ se forman los rulos sujetos con horqui­
Goma laca en escamas . . . 10 „ llas o bigudis, como es de práctica y se
pueden secar con aire caliente hasta que
En primer término se disuelve el bó­ la evaporación completa del líquido
rax en el agua caliente y después se deje los rulos perfectamente formados.

AUTOCALOR PARA ONDULACIÓN PERMANENTE

Entre los diversos recursos empleados que se aplica y la ausencia de todo pe­
en las peluquerías de señoras o institu­ ligro en su empleo.
tos de belleza femenina a fin de obte­ Para preparar el “Autocalor” necesi­
ner las calorías necesarias para aplicar tamos los siguientes elementos: papel
la ondulación permanente del cabello, común de envolver, fino, color madera
existe un método usado que tiene la —lo del color no tiene importancia—;
ventaja de no necesitar ligar ¡a cabe­ este papel se corta en tamaño de 9 X 12
llera de la dama a las instalaciones eléc­ centímetros; luego vienen las láminas
tricas de alumbrado. Si bien es cierto de aluminio un poquito más gruesas
que esta unión lleva intercalados arte­ que el papel de estaño de los cigarrillos,
factos con grandes cascos metálicos, ellos cortadas en tamaño de 8 X 6,5 centí­
presentan una aparatosidad tan impre­ metros y en último término el papel
sionante como el mismo peligro que co­ secante común cortado en cuadritos de
rre el cliente al quedar a merced de un 4 X 6 centímetros. Como se puede apre­
cortocircuito sin poder desprenderse del ciar por la figura y dimensiones apun­
mismo en el instante de peligro. tadas, los tamaños van disminuyendo, y
No puede suceder esto con el método en el orden en que han sido presenta­
a que aludimos y que se conoce con el dos se colocan unos sobre otros, vale
nombre vulgar de “Autocalor”, que re­ decir, de mayor a menor.
sulta tan simple como eficiente, y su Se comienza a trabajar mojando el se­
mayor mérito reside en la sencillez con cante en el líquido cuya fórmula de
360 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
preparación daremos más adelante: así cen progresivamente un aumento de
mojado el secante lo juntamos al papel calor hasta alcanzar el límite necesario
de aluminio que se encuentra en el cen­ para la formación de los rulos y demás
tro del papel madera y enrollamos todo ondulaciones del cabello.
el conjunto como quien arma un ciga­ El líquido con que se mojan los cua-
rrillo. Obtenemos en esta forma un “bi- dritos de papel secante para poner en
contacto con la lámina de aluminio
9 cms debe ser el necesario para mojar el se­
cante, que no debe gotear por exceso
de líquido. En estas condiciones, al for­
mar el “bigudí” el papel madera que lo
recubre no presentará manchas de mo­
jado. En esta forma, en ningún momen­
to habrá posibilidad del contacto entre
el líquido y el cabello o cuero cabelludo.
La producción de calor que se des­
arrolla llega hasta una temperatura ra­
zonable que nunca puede constituir un
peligro, teniendo por otra parte una
duración que permite trabajar cómo­
damente en el peinado. El elemento ac­
tivo que constituye el líquido se com­
pone con los elementos indicados en la
siguiente
Fórmula:
Agua .................................... 1 litro
Bicloruro de mercurio . . . 40 gramos
O rd e n d e c o lo c a c ió n d e lo s p a p e le s p a r a p r e ­
Carbonato de zinc ............ 10 „
p a r a r e l “ A u t o c a lo r ” . Cloruro de sodio .............. 30 „
En un recipiente de vidrio contenien­
gudi” con el cual se enrula el cabello y do el agua indicada disolvemos los com­
que inmediatamente comienza a des­ ponentes de la fórmula en el orden ci­
arrollar calor progresivo. tado. Para activar la disolución es con­
De acuerdo con esto, el peluquero veniente que el agua se encuentre ca­
tendrá que tener listos tantos juegos liente. Finalmente guardamos el prepa­
de papeles como “bigudis” requiera el rado en frasco de vidrio bien tapado y
peinado que se lleva a cabo. en lugar donde no pueda ser confun­
Las reacciones termoquímicas desarro­ dido con alguna bebida, pues al conte­
lladas en la lámina de aluminio por el ner sales de mercurio es un veneno pe­
líquido embebido en el secante produ­ ligroso.

AGUA

C o m p o n e n t e s d e l lí q u i d o p a r a el a u t o c a lo r .
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 361

SAQUITOS TÉRMICOS PARA LA ONDULACIÓN


PERMANENTE
Otro sistema de producción de calor El calor desarrollado por los saquitos
para el rizado del cabello que se ase­ térmicos está calculado perfectamente
meja mucho al anterior por sus carac­ como en el caso del llamado “autoca-
terísticas y su forma de aplicación, es lor” antes descrito, de manera que su
el que utiliza los llamados “saquitos tér­ empleo en la ondulación del cabello es
micos”. Se trata de un compuesto fácil idénticamente similar.
de fabricar y que está basado en reac­ Sólo nos queda indicar la prepara­
ciones termoquímicas que se originan al ción de la fórmula que se lleva a cabo
humedecer con agua los componentes con los siguientes elementos, todos en
del preparado. polvo fino y perfectamente secos.
Sus componentes están integrados por
productos químicos muy conocidos y Fórmula:
por consiguiente fáciles de adquirir en Sulfato de hierro .............. 10 gramos
cualquier droguería industrial. Se enva­ Sulfato de cobre .............. 35 I)
sa en bolsitas alargadas, de papel poro­ Clorato de p o ta sio ............ 81 »
so, sin apresto, con un contenido de 18 Cloruro de p o ta sio ............ 31 99

gramos cada una; a su vez, cada bolsita Aluminio en polvo impal­


debe guardarse en sobrecitos de papel pable ................................ 68 99

celofán impermeable, cerrados herméti­ Cuarzo molido .................. 45 99

camente para evitar la entrada de hu­


medad. La cantidad de peso de la fórmula
Para el uso de los saquitos térmicos alcanza exactamente para la prepara­
basta humedecer con un poco de agua ción de 15 saquitos térmicos de 18 gra­
pura el contenido de los saquitos y los mos cada uno, que se acondicionarán
mismos se van aplicando al rizado como inmediatamente después de mezclados
si se tratara de “bigudis”. prolijamente los componentes.

TALCOS BORATADOS

Un buen talco para aplicar al cuerpo


después del baño y que además se em­
plea como polvo después de afeitarse,
Talco ...................... 100 gramos
se puede preparar con cualquiera de las
Ácido bórico .......... 6
siguientes fórmulas: 99

Estearato de zinc .. 10 99

Taleo ...................... 75 gramos Creta precipitada .. 12 99

Fécula de maíz . . . . 10 99 Talco ...................... 140 gramos


Borato de sodio .. . 4 99 Creta precipitada .. 20 99
Estearato de zinc . . 6 99 Estearato de zinc .. 10 99
Óxido de z in c ........ 2 99 Ácido bórico .......... 10 99
362 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

(2) L a s e s e n c ia s p a r a e l p e r fu m a d o se e m p a s t a n
c o n p a r t e d e l p o lv o b a se . en un mortero de porcelana; la pasta
así formada se deja secar sobre un pa-
Se perfuman a gusto con extractos peí y después de seca se pulveriza en el
para agua colonia tomando una peque- mortero para agregarla al polvo de tai-
fia cantidad y empastando con el talco co boratado y mezclarla.

BRONCEADORES PARA LA PIEL


Los baños de sol a los cuales muchas ma básica y aparte de un agregado para
personas se someten especialmente en broncear. La crema básica con otros
los balnearios durante la temporada ve­ agregados puede tener distintas aplica­
raniega, traen aparejados muchos incon­ ciones.
venientes derivados de la falta de con­
Crema básica:
trol del tiempo de exposición a los ra­
yos solares. A g u a .......................... 1.300 gramos
A fin de evitar las quemaduras dolo- Glicerina a 31° Bmé. 300
rosas siempre, y el despellej amiento de Carbonato de potasio 20 „
la piel originadas por la acción solar y Ácido esteárico . . . . 200 „
para aquellas personas que deliberada­ M e n to l.......... ............ 10 „
mente se someten a prolongados baños Esencia de jazmín . 12 c. c.
de sol con la intención de broncearse la Esencia de rosas . . . 50 „
piel, podemos recomendar el uso de al­
gunos preparados especiales que produ­
cen el bronceado sin perjudicar la pig­
mentación natural.
Las distintas fórmulas que damos son
de reconocida eficiencia y pueden ser
objeto de fácil industrialización:
Aceite para broncear:
Aceite de almendras dulces 200 gramos
Aceite de c o c o .................... 200 55
Vaselina líquida ................ 575 55
Extracto oleaginoso de cás-
cara de n u e z .................... 25 55
Perfume a gusto ................ c/s.
Se calienta en baño-maría el agua con
Crema para broncear: el carbonato de potasio, la glicerina y el
Lanolina .............................. 20 gramos ácido esteárico, en recipiente enlozado;
Vaselina ............................. 70 55 se bate el preparado con espátula de
Extracto de castaño o de en- madera. Se lleva a ebullición que se pro­
ciña .................................. 10 55 longa por 20 minutos sin cesar de remo­
ver el preparado. Se retira del fuego
Crema para broncear: y se le incorpora el mentol; una vez frío
Esta crema algo más complicada en se le añaden las esencias mientras se
su elaboración, se compone de una cre­ bate para su perfecta distribución.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 363
Partiendo de esta crema básica se pre- baño-maría la vaselina y lanolina, y se
para el bronceador con: le añaden los colorantes; cuando todo
se ha mezclado bien se deja enfriar y se
Crema básica .................. 600 gramos
mezcla con la crema base en una mez­
Vaselina ............................ 250 „
cladora mecánica que puede ser suplan­
L a n o lin a ............................ 180 „
tada por una licuadora de uso familiar.
Anilina roja soluble a la
grasa .............................. Resulta una crema especialmente in­
15 „
dicada para la playa, pues resiste bien
Anilina amarilla soluble a
la grasa ........................ al sol protegiendo al cuerpo contra am-
10 „
Anilina negra soluble a la polladuras o quemaduras menores. Para
grasa ............................. eliminar del cuerpo esta crema basta un
10 „
baño de lluvia con agua ligeramente
Para su preparación se calienta a caliente y una buena enjabonadura.

M A Q U ILLA JE T E A T R A L

La caracterización de los personajes líquidos utilizados, nos darán la base


teatrales se ha hecho siempre con la de afeites blandos para envasar en potes,
ayuda del maquillaje; este recurso im­ y sólidos pastosos para presentar en ba­
portante combinado con la peluquería rras.
contribuye en forma inapreciable para
transformar el aspecto exterior de los
personajes alterando sus facciones con
toda la apariencia de realidad.
Todo esto conseguido solamente con
la intervención de otros artistas en el
manejo y aplicación de los afeites, pas­
tas coloreadas, pelucas y otros elemen­
tos cuyas fórmulas de preparación va­
mos a tratar, destinadas especialmente al
elemento teatral y demás lectores aman­
tes del arte de Talía.
En la preparación de los productos
para maquillaje se han estudiado las
fórmulas de composición eliminando de Veamos cuáles son los cuerpos que
las mismas todos aquellos elementos que entran en la composición de los afeites
por sus características químicas pueden grasos:
resultar perjudiciales para la salud. En
consecuencia, estos preparados deben Ácido esteárico ................ 100 gramos
ser suaves al tacto y no dar en su apli­ Cera blanqueada ............ 50 „
cación la menor sensación de aspereza. Aceite de almendras dul­
La aplicación de los preparados, se­ ces .................................. 100 „
Ceresina pura .................. 50 „
gún los casos, puede ayudarse emplean­
Vaselina líquida .............. 375 „
do una piel de guante para repartirlos
Lanolina blanqueada . . . 200 „
sobre el rostro o esfumar los colores de
Vaselina ............................ 700 „
acuerdo con los efectos buscados.
Parafina ............................ 35 „
Los afeites en general pueden divi­ Glicerina de 28 a 30° Bmé. 100 „
dirse en grasos o secos, a los cuales se
les agrega después el colorante para Todos estos componentes se mezclan
matizarlos. Estos forman las cremas bá­ fundiendo primero las ceras a baño-
sicas o cuerpos para recibir los colores. maría y agregando después los restantes
Algunas variaciones introducidas en es­ componentes removiendo continuamen­
tos compuestos de acuerdo con las pro­ te el preparado para obtener una buena
porciones de los ingredientes sólidos o mezcla.
364 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Otro preparado básico de afeite graso en panes y se dejar secar, envolviéndolos
más sencillo está dado en la siguiente luego en papel de estaño.
Fórmula: Barbas y bigotes postizos. Correspon­
Ceresina ................ 200 gramos den a los artificios de peluquería por
Esperma de ballena 300 lo cual damos solamente las fórmulas
Manteca de cacao . 250 „ del preparado que usan los artistas para
Vaselina ................ 100 „
Pomada de jazmín 200 „ pegarlos al rostro.
Fórmula “A”:
A su vez, la pomada de jazmín que Mástique ................ .......... 6 gramos
figura en la fórmula se prepara con: Sandaraca ................ .......... 12 99

Manteca de cerdo . . . . . 265 gramos R e s in a ...................... .......... 35 99

Sebo de buey .............. . 165 99


Alcohol .................... .......... 48 99

V ase lin a........................ . 100 99


Éter .......................... .......... 6 99

Esencia de citronella . 1 gramo Fórmula “B”:


Esencia de mirbana .. 1 99 Mástique ................ .......... 30 gramos
Esencia de n io b e ........ 1,5 99 Éter .......................... .......... 60 99

Para aquellos que deseen saber cuál Fórmula “C”:


es la esencia de niobe, les diremos que es Resina .................................. 4 partes
un perfume artificial formado por una Aceite de r ic in o .................. 1 parte
mezcla de benzoato de etilo, benzoato A lco h o l.................................. 16 partes
de metilo y ácido benzoico.
Cualquiera de estas fórmulas llena
Coloración. Los compuestos base que perfectamente su cometido, pese a lo
acabamos de presentar pueden matizar­ cual, en la práctica pueden ser preferi­
se con una de las mezclas siguientes: das unas sobre otras, de acuerdo con el
rojo fuego, rojo especial para labios, gusto personal de cada uno.
laca rojo geranio y rosa brillante en El trabajo de preparación consiste en
polvo, o bien rojo cereza y rojo especial disolver las resinas en el éter y el alco­
para labios combinando con la propor­ hol, filtrar las disoluciones y perfumar
ción las tonalidades deseadas. a gusto.
Después de quitarse los bigotes y bar­
Afeites secos. Estos compuestos están bas postizas, se pasa por la piel un paño
formados en primer término por una mojado en alcohol para eliminar los res­
base adherente formada con los ingre­ tos del adhesivo que puedan haber que­
dientes que figuran a continuación: dado.
Caolín puro lavado . . . . 800 gramos Cera para pelucas. Las pelucas deben
Óxido de zinc .............. 800 99 fijarse con el adhesivo que indicamos en
Estearato de magnesia . 100 99 la siguiente
Carbonato de magnesia 150 99

Talco puro impalpable 3.000 99


Fórmula:
Resina elemí .................... I gramo
Todos estos componentes al estado de S e b o .................................... 85 gramos
polvo impalpable se mezclan prolija­ Cera blanqueada ............ 170 „
mente agregándole los colorantes, que Trementina espesa ........ 170 „
deben ser motivo de una selección, em­ Resina .............................. 500 „
pleándose solamente aquellos que por
su composición química resulten in­ Se funden estos ingredientes a baño-
ofensivos para la piel. maría agregando en último término el
aceite de trementina al retirar del fue­
Afeites húmedos. Se preparan con go, se remueve bien y se deja entibiar
agua que contenga el cinco por ciento para agregar 56 gramos de almidón pre­
de dextrina para darles adhesividad; viamente mezclado con bálsamo del Pe­
con esta agua se humedecen los polvos rú en cantidad suficiente para formar
coloreados para formar una masa que una papilla.
se trabaja a fin de darle consistencia, Otra fórmula de pasta adhesiva para
formando luego cilindros que se cortan pelucas tiene por componentes:
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 365

Goma dammar .................... 20 partes tales como amarillo, que se obtiene con
Resina ..................* ............. 20 „ ocre, el castaño con tierra de siena que­
Cera de abejas .................... 40 „ mada, el azul con ultramar, el rojo con
Trementina de Venecia . . . 20 „ cinabrio, etc. Los mencionados coloran­
tes deben mezclarse siempre con partes
Se calienta todo a baño-maría y re­ iguales en peso, de tiza en polvo y óxido
mueve hasta obtener una liga uniforme. de zinc. Una vez bien mezclados, se hu­
Lápices para imitar arrugas. Estos lá­ medecen con agua para obtener una
pices son infaltables en el gabinete de pasta a la que se le agrega una mezcla
maquillaje de los artistas. Su composi­ de parafina y vaselina fundidas, en par­
ción es sencilla y manejados con arte tes iguales de ambos productos. La pas­
imitan arrugas de efectos sorprenden­ ta se amasa, se perfuma y se le da for­
tes. Veamos cómo se preparan con los ma de barritas.
ingredientes que figuran en la siguiente
Fórmula:
Ácido esteárico............. 30 gramos
Plombagina impalpable .. 30 „
Sebo depurado .................. 60 „
Se funden las grasas, se agrega la
plombagina o grafito impalpable, se re­
mueve bien el preparado y la masa resul­
tante fundida se vierte en tubitos de pa­
pel de estaño que sirven de molde. Para
confeccionar estos tubitos basta tomar
un lápiz o un tubo de vidrio y envol­
ver sobre el mismo papel de estaño o de
aluminio indistintamente; se cierra un
extremo, se retiran del lápiz y se van
colocando en una bandeja con perfora­ De más está decir que se puede obte­
ciones para sostenerlas durante su re­ ner una variación de la intensidad y
lleno. tono de los colores con sólo variar la
proporción de los colorantes con rela­
Pasta o masilla para alterar las formas ción a los demás componentes.
de la nariz, pómulos, etc. Se trata de Otra fórmula base para mezclar con
una composición muy usada para modi­ los colores destinados a formar las ba­
ficar los rasgos del rostro obteniendo rritas es la siguiente:
efectos realistas. Se colorean con pig­
mentos, ocres, tierra siena, rojo berme­ Cera blanqueada .......... 60 gramos
llón, carmín de cochinilla, cinabrio, uru- Sebo fino .......................... 90 „
cú, etc. Para su preparación se mezclan: Carbonato de bismuto . . . 150 „
Se funden a baño-maría los dos pri­
Harina de trigo .............. 50 gramos
meros componentes y se empasta en ca­
Goma tragacanto . . . . . . . 300 ,,
liente con el carbonato de bismuto, que
Colorante a elección . . . . c/s.
puede también ser reemplazado por el
Se prepara todo en seco mezclando óxido de zinc, que es mucho más barato.
muy bien los colorantes y se guarda en La masa formada, derretida, puede co­
bolsitas de papel celofán. Para su uso lorearse con colores de anilina solubles
se toma la cantidad necesaria de estos a la grasa, o cinabrio, negro de humo,
polvos y con un poco de agua se forma carmín de cochinilla, ocres y colores ve­
la masilla y se aplica sobre la nariz pre­ getales como el azafrán, cúrcuma, bixa
viamente untada con una solución alco­ orellana, etcétera.
hólica de goma y mástique. La masa así coloreada se vierte en
moldes y una vez enfriadas las barritas
Pinturas para la cara. Son afeites de se envuelven en papel de estaño o celo­
color formados por pinturas grasas; se fán, tratando de darles una presentación
emplean en barras de distintos colores agradable, de buen gusto.
366 MIGUEL ÁNGEL SEGOVTA
Blanco para la cara. Una buena fór­ go en barritas o tubitos de papel de es­
mula de blanco para la cara es la si­ taño. Es bueno hacer notar que cuando
guiente: decimos “sebo fino” o “grasa fina”, nos
referimos a la mejor grasa de vaca o de
Creta .................................. 120 gramos cordero que es la grasa que aparece jun­
Óxido de zinc .................. 120 33
to a los riñones, notable por su finura.
Subnitrato de bismuto . . 120 33

Amianto en polvo impal­


pable .............................. 120 NEGRO PARA LA CARA
33

Aceite de almendras dulces 80 33 Aceite de coco .................. 11 gramos


Alcanfor ............................ 3 33 Aceite de almendras ........ 4 „
Esencia de menta .......... 12 c. c. Negro de humo lavado . . . . 3 gramos
Perfume esencial ............ 12 33 Minio de hierro .................. 1 gramo
La cantidad de aceite de almendras Perfume a gusto ................ c/s.
que figura en la fórmula es solamente Se prepara como los afeites de empas­
aproximada y debe irse agregando a los te en frío.
demás componentes hasta obtener una
mezcla de consistencia apropiada. Pintura roja. Se prepara disolviendo
Una fórmula más simple y que da una parte de carmín de cochinilla en
buenos resultados es la que damos a 4 a 8 partes de amoníaco. Esta solución
continuación: se mezcla con 6 partes de talco en pol­
vo, luego se evapora a sequedad, se pul­
Óxido de zinc .................. 30 gramos
veriza en un mortero y se mezcla con
Subnitrato de bismuto . . . 30 „
13 partes de harina de trigo y 20 partes
Caolín puro lavado .......... 30 „
de aceite de almendras, formando una
Estos componentes se amasan con pasta que se envasa en potes.
unos 10 a 15 gramos de aceite de al­
mendras para formar una pasta que se PIN TU RA PARA AMORATAR LOS
perfuma con: OJOS
Esencia de menta ................ 1 c. c. Subnitrato de b ism u to ........ 2 partes
Alcanfor .................................. 8 dgr. Estearato de zinc .................. 1 parte
Esencia de n e r o li.................. 1 gramo Grafito .................................... 1 „
Carmín de Cochinilla .......... % „
Se mezclan bien estos polvos y para
usarlos se lava la parte que se quiere
amoratar con una mezcla de glicerina
y agua en la siguiente proporción:
Glicerina ................................ 1 parte
Agua ........................................ 5 partes
Se deja secar y se aplican encima es­
tos polvos:
PIN TU RA PARA LAS CEJAS Todas las preparaciones que dejamos
Sebo fino .......................... 250 gramos indicadas son fáciles de llevar a cabo en
jabón blando .................. 250 „ el hogar y sólo requieren tener una pro­
Negro animal .................. c/s. beta graduada para medir los líquidos y
una balancita para pesar los sólidos,
Como las anteriores fórmulas que lle­ además de recipientes que nunca faltan
van grasas, se prepara fundiendo las en el hogar, quedando el resto librado
mismas a baño-maría, agregando des­ a la habilidad e inteligencia con que se
pués el negro animal (carbón animal) interpretan las fórmulas para llevarlas
en cantidad suficiente y moldeando lue­ a feliz término.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 367

TIN TU RA S PARA EL CABELLO

Son tintes que tienen por principal disturbios de difícil curación, que pue­
finalidad cubrir o disimular las canas, den llegar a producir la muerte. Por
dando al cabello su primitivo color y en estas razones no daremos fórmulas que
otros casos provocar el cambio de la co­ tengan estas sales.
loración natural para transformar un Antes de la aplicación de las tinturas
negro en rubio o viceversa. es necesario desengrasar bien el cabello
El número considerable de fórmulas con una solución débil y caliente, de
conocidas, para cambiar la coloración carbonato de sodio, en la proporción
del cabello, hace necesario que formu­ de una cucharadita por cada dos li­
lemos aclaraciones previas en beneficio tros de agua; después se enjuaga el ca­
de las personas interesadas en estos ar­ bello con agua templada, se seca con
tículos tan comunes en el bello sexo. un paño fino y por último se frota con
Diremos en primer término que los una servilleta de papel.
preparados para teñir el cabello son Es muy importante prestar atención
siempre perniciosos en mayor o menor a esta limpieza, porque de ella depende
en gran parte el éxito del teñido.
i
T IN T U R A A LA PARAFENILENE
DIAMINA
Desde hace algunos años a esta parte
se viene usando con éxito las tinturas
químicas, en especial las conocidas con
el nombre de “Tinturas Para”, en las
cuales el principal producto empleado
en la preparación es el “parafenilene
diamina”, o “parafenildiamina”, que
tiene el aspecto de una masa incolora,
l soluble en el agua, la cual por la acción
de agentes oxidantes se condensa dando
grado, tanto para el cabello como para una materia colorante negra insoluble.
el cuero cabelludo, especialmente los co­ Tiene, además, la ventaja de dar una
lores negros, que son los más dañosos variación de matices que van desde el
y los más difíciles de obtener. negro azulado al castaño claro, y con el
En general, las tinturas negras son agregado de “diaminofenol”, da las gra­
preparadas a base de nitrato de plata daciones de rojo fuerte al rubio claro.
con agregados de sulfuros alcalinos. Muerde rápidamente sobre el cabello,
Otras están formadas por compuestos vale decir, que produce una rápida co­
de plomo, siendo éstas las más peligro­ loración, tanto más si el cabello ha sido
sas para la salud en razón de que sus tratado previamente con una solución
componentes son fácilmente asimilables liviana de agua oxigenada para volver­
por vía cutánea. lo más absorbente.
Las hay también formadas por colo­ Los cabellos más o menos gruesos se
rantes sintéticos y vegetales, etcétera. dejan penetrar con facilidad por la dia­
Esta variedad de tinturas hace nece­ mina o por los fenoles alcalinos en so­
sario tomar las debidas precauciones y lución asociada al agua oxigenada en
de ser posible enterarse de su composi­ 8 a 10 volúmenes.
ción antes de adoptarlas para el uso, Estas tinturas son por ahora las que
debiendo rechazarse las compuestas por ofrecen mayor seguridad de tinte natu­
sales de plomo por ser éstas asimiladas ral como rápido. No obstante, a pesar
por el organismo, afectando, especial­ de que se consideran inofensivas, no lo
mente, el hígado y produciendo graves pueden ser en grado absoluto por la es-
368 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
pedal sensibilidad de algunas personas tintura, agregar como se indicó para el
en las cuales se manifiestan con notable color negro, una pequeña cantidad de
rapidez, alteraciones cutáneas; tales ca­ bicarbonato de sodio para darle reac­
sos son comunes en personas que pade­ ción alcalina integrando la composición
cen de alergia, en cuyo caso, éstas no en la forma siguiente:
deben hacer uso de tinturas. Agua destilada .............. 1000 gramos
Las preparaciones nuevas de parafe- Agua oxigenada ............ 100 „
nildiamina no ofrecen ningún peligro, Bicarbonato de sodio . . . 20 „
pero resultan dañosas cuando se han
mezclado con productos oxidantes en El parafenildiamina se agrega a esta
los cuales se ha formado el compuesto solución en el momento de usarse, en
llamado “base de Bandrowski”. la proporción de 2 a 5 % para el negro;
Por lo que dejamos expuesto, hay que 2 al 3 % para el castaño, y del 1 al 2 %
evitar absolutamente que las “tinturas a para los rubios.
la para” contengan mezclas de agua oxi­
genada, bicromato de potasio u otros T IN T U R A PROGRESIVA
oxidantes, pues éstos deben ser usados Agua destilada ................ 500 gramos
a último momento y en la proporción al Parafenildiamina ............ 5 „
tinte que se desea obtener. Alcohol de 70° ................ 10 „
Glicerina .......................... 15 „
PARA T E Ñ IR AL NEGRO
A este preparado se le incorpora, se­
Parafenildiamina ............ 20 gramos gún el tinte que se desea obtener, una
Agua destilada ................ 500 „ cantidad variable de agua oxigenada, en
Conviene darle alcalinidad con el el momento de hacer uso de la tintura
agregado de 10 gramos de bicarbonato y en las siguientes proporciones: 1 %
de sodio. En recipiente aparte se tiene para tinte rubio; 2 % para castaño, y
el agua oxigenada para provocar la oxi­ 4 % para negro.
dación en el momento de aplicar la tin­
tura. MANCHAS
Las manchas producidas en la piel
PARA COLOR RUBIO ROJIZO por las tinturas a la parafenildiamina,
se eliminan aplicando una solución de
Parafenidiamina ............ 2 gramos hidrosulfito de sodio. Recomendamos
Bicromato de potasio .. 1 »» no confundir este cuerpo con el cono­
Diaminofenol ................ 10 99
cido y vulgar hiposulfito de sodio, que
Agua destilada ............. 1000 99
es un producto distinto.
COLOR RUBIO COLORES RUBIOS
Parafenildiamina ........ 1 gramo Para decoloración del cabello se usa
Agua d estilad a.............. 500 gramos exclusivamente el agua oxigenada, re­
Diaminofenol ................ 5 99 sultando tan activa que con el amoníaco
Dicromato de potasio .. 0,5 99 agregado en dosis variables se pueden
obtener notables cambios de color.
El dicromato de potasio —volvemos a Siendo muy inestable el agua oxige­
repetir—, se agrega disuelto en agua des­ nada, se puede emplear como elemento
tilada en el momento de aplicarse la tin­ estabilizador ciertas sustancias que de­
tura de la fórmula. ben elegirse teniendo en cuenta las po­
sibles incompatibilidades con otros pro­
COLOR CASTAÑO ductos eventualmente agregados a las
Parafenildiamina ........ 2,5 gramos tinturas. Tales elementos estabilizado­
Agua destilada ............ 500 „ res comprenden entre otros, el cloruro
Dicromato de potasio .. 2,5 „ de sodio, ácido fosfórico, gelatina, almi­
dón, ácido úrico, naftalina, éter, tanino,
El dicromato de potasio se agrega etcétera. El uso del alcohol en la pro­
como en la fórmula anterior. Se reco­ porción del 10 % da buenos resultados,
mienda para el mejor resultado de la pudiendo usarse alcohol metílico.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 369
Si se agrega al agua oxigenada pig­ PARA COLOR CASTAÑO
mentos vegetales, cuerpos que favorecen
la descomposición, se debe elevar la pro­ Solución N? 2:
porción de alcohol al 20 %. Damos a Agua destilada ................ 750 gramos
continuación la fórmula de un buen Nitrato de p l a t a .............. 62 „
líquido decolorante: A m oníaco.......................... 125 „

Agua oxigenada a 12 volú­ PARA COLOR RUBIO


menes .............................. 15 gramos Agua destilada ................ 700 gramos
Amoníaco oficinal ........... 4 „ Nitrato de plata ............ 12 „
Alcohol metílico .............. 1 „ A m oníaco.......................... 50 „
RUBIO PÁLIDO Hacemos notar que es rigurosamente
indispensable usar agua destilada, de lo
Agua oxigenada ................ 10 gramos contrario se irá a un fracaso en el teñi­
Infusión de manzanilla . . . 7 „ do, pues el agua común contiene clo­
Alcohol ................................ 3 „ ruros que descomponen el nitrato de
plata.
T IN T U R A S A BASE DE N IT R A T O Para preparar la solución N ° 2, se
DE PLATA comienza por disolver el nitrato de pla­
ta en el agua destilada, prefiriéndose un
Las tinturas a base de sales de plata lugar sombrío para esta operación, pues
producen tintes persistentes y son por ya hemos dicho que la luz blanca des­
ello muy usadas. Su aplicación se efec­ compone las sales de plata; se añade
túa por medio de dos soluciones que después, poco a poco, el amoníaco para
van contenidas en frascos diferentes y obtener en definitiva una solución de
numeradas 1 y 2. nitrato de plata amoniacal.
La solución del frasco N? 1 debe apli­
Manchas. Para quitar de la piel las
carse en primer término, impregnando
manchas producidas por esta tintura en
el cabello; es un líquido base que actúa
su aplicación, se humedece un trapito
como mordiente de la tintura, cuya com­
mojado en agua y jabón, en la solución
posición está dada en la siguiente fór­ N ? 1.
mula:
Solución N? 1: T IN T U R A S VEGETALES
Agua destilada .......... 1000 gramos Existe también para el teñido del
Alcohol de 9 5 ° ............ 370 cabello una gran cantidad de fórmu­
Pirogalol ...................... 12,5 ,» las para preparados tintóreos vegetales,
pero si tenemos en cuenta su importan­
El frasco que contiene las sales de cia, quedan todas reducidas a dos pro­
plata debe ser de vidrio color caramelo ductos de real importancia que son la
o azul oscuro, con tapón de vidrio es­ alheña y el índigo o añil. Los citados
merilado, pues la luz blanca descompo­ productos se combinan en distintas pro­
ne las sales de plata; el mismo llevará porciones de acuerdo con los colores
el N ° 2, por ser el que se aplica en se­ que se quieren obtener, así por ejemplo:
gundo término.
Aplicando siempre la solución N ° 1, PARA COLOR RUBIO
podemos obtener distintas intensidades
A ñ i l ...................................... 20 gramos
y matices de color, aplicando en segun­
Alheña ................................ 40 „
do término las soluciones de nitrato de
plata que damos en seguida:
PARA COLOR CASTAÑO
PARA COLOR NEGRO A ñ i l ...................................... 80 gramos
Alheña ................................ 40 „
Solución N? 2:
Agua destilada ................ 500 gramos PARA COLOR NEGRO
Nitrato de p l a t a .............. 62 „ A ñ i l .......................... 90 a 100 gramos
Amoníaco ............................ 175 „ Alheña .................... 30 „
370 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Esta mezcla se une con medio litro dancia, hasta que ésta salga completa­
de agua hasta formar una papilla espe­ mente clara. Es de hacer notar que el
sa que se aplica directamente sobre el teñido no se logra inmediatamente, pues
cabello durante un tiempo que puede no aparece hasta varias horas después,
variar de una a cuatro horas. Se lavan razón por la cual son tinturas poco usa­
después los cabellos con agua en abun­ bles.

O BTEN CIÓ N DE ESENCIAS N A TU RA LES

Las esencias naturales también llama­ mejor estudia y perfecciona los métodos,
das aceites esenciales, son extraídas de se usan los siguientes procedimientos:
los vegetales que las contienen, estén és­
tas radicadas en las flores, hojas, frutos, 1?) Extracción por exprimición.
raíces, cortezas, etcétera. 29) » „ destilación.
Los métodos de extracción difieren 39) >y „ fermentación.
según las propiedades de las esencias de
que se trate y su cantidad. 49) i» „ grasas.
En la gran industria, que es la que 59) » „ solventes orgánicos.

Cada uno de estos procedimientos tiene a su vez subdivisiones que indican


modalidades especiales dentro del sistema; así tenemos en la extracción:

' Procedimiento con la esponja.


19) por exprimición J „ „ „ escudilla.
„ termoneumático.
„ „ por prensado.

r Destilación a fuego directo.


2?) por destilación J „ al vapor.
„ „ vacío o presión reducida.

31?) por fermentación .............................. Es simple.

r Por maceración en caliente.


49) por extracción a la g r a s a ................ J „ absorción a frío (efleurage).
i, „ método neumático de Piver.

59) por solventes orgánicos Es simple.

El extendernos en una disquisición terior sólo hemos querido ilustrar al


de estos métodos sería lo suficiente para lector en el complejo sistema que sig­
escribir un tratado dedicado únicamen­ nifica el estudio y la explotación racio­
te a esta rama de la industria del per­
fume, de manera que sólo describiremos nal de las distintas esencias y los méto­
la obtención de algunas esencias en par­ dos particulares de extracción de acuer­
ticular, pues al presentar el cuadro an­ do con sus características.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 371

ESENCIA DE JAZMÍN

El perfume del jazmín es ordinaria­ se depositan con delicadeza las flores


mente extraido mediante la absorción prolijamente repartidas en toda la su­
en frío de la esencia por la grasa (efleu- perficie. Estos bastidores son llevados
rage). Por destilación no se consigue ob­ inmediatamente a las cámaras cerradas.
tener esta esencia; por tal motivo, en el La renovación de las flores se efectúa
comercio mayorista de la materia prima apenas se encuentran marchitas, cosa
para perfumería, el perfume de jazmín que se produce entre las 24 y 60 horas.
se expende bajo la forma de pomada, de Se repite la renovación hasta 30 y 40
la cual el fabricante de perfumes extrae veces y en ocasiones durante toda la es­
después la esencia con solventes apro­ tación en la cual se pueden recolectar.
piados. En esta forma se obtiene una grasa per­
De un kilo de pomada saturada se fumadísima.
extraen solamente de 4 a 6 gramos de
esencia. Se usan igualmente para ex­
traer la esencia de jazmín solventes volá­
tiles; en tal forma, de mil kilos de flores
se obtienen de 180 a 200 gramos de
esencia.
En el sistema por absorción a frío
(efleurage) se usa la grasa y difiere del
procedimiento por maceración en que
no es el perfume el que se disuelve di­
rectamente en la grasa por osmosis, sino B a s t id o r d e madera con fondo de chapa estaña­
la parte olorosa de las flores que volati­ d a u s a d o para la extracción de la esencia de la
lizándose satura el aire del ambiente en grasa (“efleurage”).
la cámara donde se efectúa la operación
y la grasa entonces lo toma del aire
La grasa empleada para ese procedi­
porque teniendo ella una mayor afini­
miento debe ser de la llamada grasa de
dad que el aire por el perfume, lo ab­
riñonada, de vaca o de oveja, por ser
sorbe tan pronto como se manifiesta su la grasa más fina y delicada del animal.
presencia.
Algunos perfumistas suelen darle mayor
Para este fin se emplean bastidores solidez con el agregado de pequeñas can­
rectangulares de madera de 60 X 100 tidades de cera blanca pura. Nunca se
centímetros y un espesor de 8 centíme­ emplean grasas minerales o parafina
tros. Al fondo de tales bastidores se fija por ser perjudiciales.
una chapa fina de metal bien estañado. Con el procedimiento que acabamos
Un determinado número de estos bas­ de describir son especialmente tratadas
tidores son colocados unos sobre otros las flores de jazmín, violeta, reseda, tu­
en compartimientos especiales bien ce­ berosa, rosa, junquillo, etc. El producto
rrados. que se obtiene representa el perfume de
Sobre la plancha de cada bastidor se las flores en su máxima pureza.
extiende una camada de grasa de un Las grasas perfumadas se venden or­
centímetro de espesor y sobre esta base dinariamente tal como las hemos descri­
372 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

to, al fabricante de perfumes, distin­ cen en frío las flores encerradas en telas
guiéndolas con un número que indica sutiles. Se renuevan las flores cada 24
las veces que se han renovado las flores horas durante unos 30 días continuados.
Otra forma empleada en la extrac­
ción se lleva a cabo extendiendo las flo­
res sobre gruesas telas de algodón im­
pregnadas en aceite de oliva y colocadas
en bastidores especiales, los cuales en lu­
gar de la chapa estañada llevan una
redecilla metálica. En estas condiciones,
cuando el aceite retenido en la tela se
encuentra saturado de perfume por las
renovadas camadas de flores tratadas, se
extrae mediante presión.
De todos los métodos que acabamos
Bastidor con fondo de redecilla metálica para de describir para la obtención de la
el “efleurage” del aceite. esencia de jazmín, el que da mejores re­
sultados en calidad y cantidad y el pre­
durante el tratamiento de “efleurage”. ferido por los industriales es el de
En lugar de las grasas se usa también “efleurage”, que emplea la grasa ani­
el aceite de oliva en el cual se introdu­ mal para su extracción.

ESENCIA DE AZAHAR

Existen diversos métodos para la ex­ colección. Se ha observado que si ésta


tracción de toda esencia, pero el más se lleva a cabo en días calurosos y secos,
eficaz y el que da mejores porcentajes el rendimiento aumenta hasta llegar a
es el que se realiza por destilación. Otros 1400 gramos de esencia por cada 1000
métodos son los que emplean la macera- kilos de flores, y si durante todo el
ción, absorción o por disolventes, pero tiempo de la floración se mantienen es­
sus rendimientos son tan bajos que han tas condiciones, el rendimiento puede
sido descartados por completo de la in­ llegar al extraordinario promedio de
dustria. Por otra parte, con la destila­ 1700 gramos por tonelada de azahares.
ción se obtiene como subproducto una Cuando el tiempo es variable y predo­
determinada cantidad de agua que se mina la humedad y el fresco, este ren­
separa de la esencia en el vaso floren­ dimiento se reduce considerablemente.
tino; agua que es objeto de un activo En seguida de recogidas las flores
comercio y por todos conocida con el debe efectuarse la destilación, pues sien­
nombre de “agua de azahar” o “agua de do el perfume un aceite esencial muy
flores de naranjo”. volátil, la pérdida de tiempo en tratar­
Este producto constituye uno de los las equivale a pérdida de esencia.
fines principales de la destilación, a tal En este trabajo se usan grandes alam­
punto que en épocas pasadas, la verda­ biques con capiteles fáciles de desmon­
dera esencia era considerada como un tar a fin de permitir la rápida carga y
producto secundario y vendida a precios descarga de los cestos o recipientes de
sumamente bajos. Actualmente la esen­ chapa perforados en los cuales se intro­
cia de azahar ha recuperado su verda­ ducen las flores. Estos recipientes car­
dero valor cotizándose a precios eleva- gados de azahares y tapados con tapas
dísimos por la predilección de que goza de chapa perforada, llegan por medio de
entre los consumidores de productos de vagonetas junto al alambique y median­
perfumería. te dispositivos mecánicos consistentes
Un detalle importante es el rendi­ en palancas articuladas son cargados al
miento en esencia de las flores, el cual alambique en substitución de los reci­
está regulado por las condiciones atmos­ pientes con flores ya tratadas.
féricas que se presentan durante la re­ Como se comprenderá, este modo de
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 373
operar acelera la destilación en forma tra la esencia que va a condensarse en
rapidísima, de manera que en poco el refrigerador junto con el vapor, ca­
tiempo se destila una gran cantidad de yendo todo en el vaso florentino donde
flores, ya que así lo exige el plazo pe­ por diferencia de densidad se separa el
rentorio en que debe efectuarse el tra­ agua de la esencia, quedando esta últi­
bajo. ma en la parte superior.

Alambique industrial para


la destilación de esencias al
vapor con dispositivo de
palanca articulada para la
carga y descarga de los re­
cipientes perforados que
contienen las flores.

La destilación se lleva a cabo con va­ Características de la esencia. La esen­


por de agua, para lo cual se puede usar cia de azahar recién destilada se carac­
el alambique ilustrado en segundo tér­ teriza por un perfume suavísimo de de­
mino, cuando se destilen poca cantidad licadeza extraordinaria; es un líquido
y el anterior para la industria grande, ligeramente amarillento y a medida que
por ser de mucha mayor capacidad. envejece se hace más pronunciado hasta
Si se emplea el vapor proveniente de volverse rojizo, especialmente cuando
una caldera es necesario vigilar que la ha estado expuesto a la luz bajo la ac­
presión no pase de una atmófera, pues ción de la cual esta esencia es sensibilí­
a mayor presión la temperatura del va­ sima, razón por la cual tanto el agua de
por se eleva demasiado y puede quemar azahar como la esencia deben envasarse
la esencia malogrando el trabajo y la en frascos de vidrio azul oscuro o color
materia prima. Al pasar el vapor arras- caramelo como protección contra la luz.

ESENCIA DE ALHUCEMA

La alhucema es una planta labiada de doza, se cultivan varias hectáreas de esta


florecillas azules muy aromáticas, cuyas planta aromática, en Puente de Yuntas
semillas se usan para sahumerio. Sus ra­ y otras localidades cercanas, existiendo
mas y flores son muy estimadas para algunas destilerías que aunque algo pri­
perfumar los guardarropas y combatir mitivas en sus métodos, dan no obstante
las polillas, pero el uso más importante una actividad industrial a la región con
es la extracción del aceite esencial que perspectivas de tomar mayor importan­
contienen, muy estimado en perfumería. cia aún.
La alhucema se conoce también con Extracción de la esencia. Para la ob­
los nombres de “espliego” y “lavanda”. tención de la esencia de lavanda se pue­
En nuestro país, en la provincia de Men- den destilar las flores a fuego directo o
374 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
con vapor de agua; en ambos casos es rado y se coloca dentro de la cucúrbita
indispensable evitar excesos de calenta­ en la cual el agua, si ha sido bien calcu­
miento y golpes de fuego que quema­ lada debe ser suficiente para cubrir por
rían la esencia. completo la carga de flores.
Las flores se colocan en una cesta agu­ Comenzada la destilación con fuego
jereada que encaja dentro de la caldera suave bien graduado, la marcha de la
del alambique y ésta debe contener una operación debe ser natural; en la pri­
mera mitad del proceso se recoge la par­
te más delicada de la esencia, por lo
que conviene apartarla a tiempo a fin
de establecer dos categorías y precios de
acuerdo con su calidad.
La esencia de alhucema debe desti­
larse de las flores solamente, evitando
los tallos y las hojas, porque los mis­
mos aun cuando contengan pequeñísi­
mas cantidades de esencia, contienen
también otras sustancias que predomi­
nan y confieren al perfume una aroma
desagradable que desmerece la calidad.
La esencia de lavanda puede ser rec­
tificada, en cuyo proceso se decolora,
pero por otra parte no se nota en for­
Alambique simple para destilar al vapor, con ma sensible un mejoramiento del pro­
recipiente agujereado para las flores. ducto que justifique este trabajo.
El rendimiento de las flores calculan­
cantidad de agua por lo menos cuatro do un término medio se puede apreciar
veces mayor que el volumen de las flores. entre 600 y 1000 gramos de esencia por
La caldera o cucúrbita de los alambi­ cada cien kilos de flores.
ques usados es siempre mucho más an­ Se recomienda guardar la esencia en
cha que alta con el objeto de dar mayor lugares frescos y oscuros, pues en estas
superficie de contacto a las flores, lo condiciones mejora su calidad con el
cual permite a la esencia volatizarse más envejecimiento. Debe acondicionarse en
rápidamente, pues una permanencia de­ frascos de vidrio azul oscuro, haciéndo­
masiada prolongada de la esencia en el se notar que la esencia vieja y bien con­
agua hirviendo altera la buena calidad servada se cotiza a precios mucho más
del perfume. elevados que la esencia fresca.
Para la carga del alambique, después La esencia de alhucema es incolora o
de haberle puesto la cantidad de agua ligeramente ambarina, posee una densi­
en la proporción antes citada, se intro­ dad de 0,885 a 0,900. Destila en gran
ducen las flores en el recipiente perfo­ parte alrededor de los 200° C.

ESENCIA DE M ENTA PIPERITA

Existen varias especies de menta, unas terreno y las regiones de cultivo, pero
cultivadas y otras salvajes que crecen en la única que tiene importancia comer­
las montañas y en los arroyos que co­ cial para la extracción de la esencia, es
rren entre las mismas. Entre las varie­ la menta piperita, siendo también la
dades y especies mencionadas tenemos más cultivada en razón de proporcionar
las siguientes: “menta piperita”, “menta una menta más aromática y fina.
acuática o crespa”, “menta arvensis”, Extracción de la esencia. Se efectúa
“menta poleo”, “menta viridis”, etcétera. por destilación a fuego directo con el
El contenido en esencia de los distin­ mismo método usado para la alhucema,
tos tipos varía notablemente según el evitando los golpes de fuego que que­
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 375
marían la esencia. Todas las partes de
la planta suministran aceite esencial.
Las partes floridas y las hojas producen
la esencia de calidad más fina y más
aromática.
Caracteres de la esencia. Se presenta
en forma de líquido límpido, incoloro o
ligeramente amarillento, con una den­
sidad a 15° de 0,900 a 0,920. Hierve en­
tre 195° a 230° C., es soluble en cuatro
partes de alcohol de 70 por ciento y en
una parte de 90 por ciento.
El rendimiento de la menta en esen­
cia varía con muchos factores tales como
edad de las plantas, crecimiento, madu­
ración, clima, etc., pero en término me­ kilo de esencia por cada 400 kilos de
dio puede calcularse que se obtiene un menta destilada.

ESENCIA DE EU CALIPTO

Como en el caso de la esencia de al­ ría rápidamente el vaso florentino difi­


hucema y de menta antes tratadas, la cultando la separación normal de la
esencia de eucalipto se extrae destilando esencia al no darle el tiempo suficiente
con vapor de agua las hojas frescas des­ para que se asiente.
pojadas de las ramas del “eucalyptus Conviene hacer notar que la esencia
procedente de esta primera destilación
es de pronunciado olor acre por conte­
ner resinas, y para eliminar este incon­
veniente se hace una solución al cinco
por mil de soda cáustica en agua y se
mezcla con la esencia batiendo un rato
para después redestilar y obtener un
producto más puro, en razón de que la
soda saponifica las resinas y las separa
de la destilación.
En la destilación de la esencia, el
agua que destila junto con la misma,
pese a la separación operada en el vaso
florentino o en los embudos separado­
Embudo de vidrio con robinete, especial para res, contiene siempre disuelta una can­
separar esencias de otros líquidos.
tidad de esencia que conviene recupe­
rar. Esto se consigue en parte volviendo
Glóbulus”, prefiriendo las más anchas el agua al alambique para nuevos des­
y carnosas. Se introducen éstas en la ces­ tilados.
ta perforada y se coloca agua en la cal­ Otros medios empleados consisten en
dera del alambique hasta que la cesta disminuir el poder solvente del agua
quede una tercera parte sumergida. con oportunos agregados de sal de co­
Se da fuego y a temperatura mode­ cina la cual al mismo tiempo aumenta
rada se lleva el líquido al estado de ebu­ el punta de ebullición.
llición, sin apurar ni exagerar la tempe­ En otros casos en que no sea posible
ratura para evitar que la esencia se o no convenga hacer retornar el agua
queme o que destile con la misma de­ de destilación al alambique, es factible
masiada cantidad de agua, la que llena­ recuperar la esencia residual empleando
376 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
el método siguiente: se agrega al agua tura entonces la solución con sulfato de
un octavo de su volumen de aceite de sodio, pudiendo emplearse también el
oliva, se mezcla con solución de potasa sulfato de magnesia o de zinc por medio
al cinco por mil y se agita fuertemente de los cuales se obtiene una solución
hasta que se forma una emulsión. Se que se divide en dos estratos de los cua­
neutraliza la potasa con un ácido y la les el superior contiene la esencia que
emulsión se descompone y se separa se recupera sometiéndola a destilación.
completamente la esencia, la que es ab­ Característica de la esencia de euca­
sorbida por el aceite, el cual se separa lipto. La esencia proveniente del “eu-
perfectamente del agua empleando el calyptus Glóbulus” tiene sabor fresco y
embudo separador con canilla. aromático, olor ligeramente alcanforado
Para extraer la esencia del aceite, se y es de color amarillo canario pálido.
mezcla con alcohol y se agita; en esta Se solidifica a temperatura debajo del
forma el alcohol disuelve la esencia y 0o C., en una masa blanca. Destila en
deja libre el aceite. Si se emplea alcohol gran parte arriba de los 170° C. y su
absoluto, la esencia debe separarse me­ densidad es de 0,910 a 0,930; es soluble
diante destilación; pero si lo que es más en alcohol de 70° en la proporción del
común, se usa alcohol hidratado se sa­ 30 %.

ESENCIAS CÍTRICAS

Trataremos aquí los diferentes recur­ sí misma de manera que bajo la acción
sos de que se vale la industria para la de la compresión (exprimición) sobre
extracción de las distintas esencias que los folículos que contienen la esencia
producen las variedades de citrus que éstos revientan y se rompen dejándola
se cultivan. en libertad; simultáneamente con esta
Las esencias cítricas de los frutos ta­ compresión ejercida, la esencia se pro­
les como limón, naranja amarga, naran­ yecta contra una esponja frotando al
ja dulce, limas, mandarinas, etc., se ex­ mismo tiempo la corteza con el objeto
traen con procedimientos muy sencillos de obtener mayor rendimiento de la com­
basados en el método por “exprimición” presión. De tanto en tanto, cuando la
con algunas variantes que más adelante esponja se encuentra saturada por la
explicaremos. esencia acumulada, se exprime dentro de
un recipiente adecuado, para que ceda
Procedimiento de la esponja. Se trata la esencia y repetir nuevamente la ope­
de un método de extracción muy utili­ ración ilustrada en la figura correspon­
zado en Calabria para la obtención de diente.
la esencia de los citrus; el mismo está En principio parecería que la citada
basado en el principio de que la esencia operación fuera insuficiente para poder
de tales frutos se encuentra alojada en librar toda la esencia que contiene la
diminutas bolsitas o folículos celulares cáscara del fruto, pero se puede compro­
situados en el epicarpio (cáscara) del fru­ bar por una nueva compresión más enér­
to, de manera que basta comprimir o gica que sólo sale una sustancia acuosa
quebrar ligeramente la corteza doblán­ carente de esencia.
dola sobre sí misma para ver proyectarse
fuera la esencia en forma de minúsculas Procedimiento con la escudilla. Se tra­
gotitas. ta de otra variante del proceso de ex­
Para la obtención procedemos de la tracción, que es muy usado en la parte
manera siguiente: tomamos el fruto y de la Riviera y del Mediodía de Fran­
con un cuchillo dividimos la corteza en cia.
varias partes como los meridianos que La escudilla, como muestra la figura
dividen la esfera terrestre. consiste en un recipiente en forma de
La parte de la corteza así separada plato de fondo ligeramente cónico, es­
del fruto se despega de la pulpa y se tando construida de cobre estañado, o
aplasta ligeramente replegándola sobre de latón; tiene unos 20 centímetros de
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 377
diámetro y un borde de unos 4 centí­ tra cubierta de puntas pequeñas como
metros. En su fondo y en círculos con­ las de la escudilla antes descripta. El
céntricos sobresalen numerosas puntas mencionado cilindro está sostenido en
agudas de unos 7 milímetros de altura. .sentido diagonal por dos columnitas,
En el centro de la escudilla se encuen­ siendo su eje de rotación excéntrico.
tra un agujero circular de 3 cm de diá­ Dentro del cilindro se introducen los
metro a continuación del cual sigue un frutos y una determinada cantidad de
tubo de igual diámetro y de unos 15 cm agua. Por medio de una transmisión me­
de largo, cerrado en su base, el que sirve cánica se le imprime un movimiento de
al mismo tiempo de mango y para reco­ rotación algo lenta, de manera que los
ger la esencia de los frutos tratados. frutos al frotar contra las puntas inte-

Doblando la cáscara de la naran­ Cortes de la cáscara de los citrus


ja, los folículos revientan dejando para separarla de la pulpa.
escapar la esencia.

*°Ct S
¿G e/d a s

Escudilla para la extracción de


la esencia.

Sobre este dispositivo se frotan las fru­ riores del recipiente, quedan pronta­
tas cítricas en un sentido, de forma tal mente raspados y los folículos rotos con­
que las puntas del fondo de la escudilla tra las mismas dejan libre la esencia tal
rompen los folículos que contienen la como cuando se trabaja con la escudilla.
esencia, la cual al desprenderse se escu­ Entre las dobles paredes del cilindro
rre por el fondo y se aloja dentro del circula una corriente de vapor suminis­
tubo de donde cada tanto se vierte en trado por una caldera. Este vapor tiene
recipientes adecuados. por objeto elevar la temperatura del
Procedimiento termoneumático. Con­ agua que se encuentra en contacto con
siste en una modificación importante los frutos facilitando así la extracción de
derivada del procedimiento de la escu­ la esencia.
dilla, que se ha introducido con el apa­ El vapor penetra por el eje hueco so­
rato termoneumático de Monfalcone. bre el cual gira el tambor y después de
Este aparato consta de un cilindro circular por entre las dobles paredes del
de cobre estañado, de dobles paredes; mismo escapa a la atmósfera libre por
la cara interna del recipiente se encuen- un dispositivo que regula el escape.
378 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
La parte interna del cilindro que con­ consiguiendo de esta manera que la esen­
tiene los frutos y el agua comunica por cia destile junto con el agua a baja tem­
el eje hueco del otro extremo con un re­ peratura y se condense en el refrigeran­
frigerante cuyo serpentín se encuentra te y en el recipiente cerrado de donde
en su extremo libre en comunicación pasa al vaso florentino para la sepa-

con una cámara de vacío conectada a ración de la esencia de la parte de agua


una bomba neumática, la cual al entrar que la contiene.
en funcionamiento provoca el enrareci­ El inventor de este mecanismo ase­
miento del aire contenido en la cáma­ gura que se obtienen óptimos resulta­
ra y como consecuencia de este trabajo dos en cuanto a rendimiento y calidad
baja el punto de ebullición del agua de la esencia.
ÍNDICE ALFA BÉTICO

MATERIA P ág. MATERIA Pág.


Abrillantado del alum inio................... 145 Bronce, coloración química del ........... 119
Aceites secantes ..................................... 292 Bruñido del cuero ................................ 214
„ volátiles (veresencias) .............. 370
„ de lino cocid o........................... 292 Cadmio, soldadura d e l .......................... 105
„ lubricantes ................................. 313 Calcomanías ................ 40
Aceite de lino cocido............................ 293 Caldo Bordelés ...................................... 181
„ para broncear la piel ................ 362 Cajas de fundición ................................ 108
„ lubricante p/máquinas de coser. 313 Carbónico para copias a máquina . . . . 53
„ para corte de metales .............. 316 Caucho, vulcanización d e l ................... 210
„ para relojes ................................. 314 „ esponjas d e .............................. 208
„ de esperma de b a llen a.............. 316 „ recuperación del ................... 207
„ emulsiones de ............................. 321 „ goma pluma de ..................... 208
„ regeneración de l o s .................... 318 Cejas, preparados para l a s ................... 357
Aceitunas verdes, preparación de . . . . 337 Ceras para lustrar.................................. 242
„ preparación industrial ......... 338 „ para barnices .............................. 295
„ negras, su preparación......... 340 „ para muebles .............................. 244
Agar agar en la industria ...................... 333 Cera ele a b e ja ......................................... 243
Aguas de colonia .................................. 355 „ Blanqueo de l a ............................ 246
„ para rizado del cabello.............. 357 „ japonesa......................................... 243
Alcalinos, desengrasantes ...................... 163 „ de mirto ...................................... 243
Alcanfor ................................................. 299 „ carnauba ...................................... 243
Alkana tintórea ...................................... 244 „ co p al............................................... 295
„ en p a sta ......................................... 243
Alambiques ............................................. 23
„ líquida ........................................... 243
Alarmas de incendio ............................ 252
„ a la ozoquerita .................. 246
Alhucema, esencia d e ............................ 373
Aluminio, abrillantado quím ico........... 145 Ceresina................................................... 243
„ anodizado del ...................... 141 Cepillos, fabricación d e ........................ 255
,, teñido del ............................ 149 Cerveza casera......................................... 322
„ soldadura d e l ........................ 95 Cintas para máquinas de escribir . . . . 47
„ ligas para so ld ar................. 95 Cinta aisladora ....................................... 71
„ fundentes para e l ............... 96 Cítricas, esencias.................................... 376
Anilinas para teñir alum inio............... 152 Cobreado electrolítico............................ 166
Artículos de higiene y b elleza............. 343 Colas, gomas y engrudos..................... 56
Asfalto ..................................................... 295 Cola ictiocola ......................................... 57
Autocalor para permanentes ............... 359 „ fuerte ............................................. 57
„ en saquitos térmicos ........... 361 „ de boca ......................................... 57
Azahar, esencias de .............................. 372 „ de huesos ...................................... 57
Azulado químico del acero................... 116 „ de caseína .................................. 57/62
Azulejos de vidrio pintado................... 278 „ líq u id a............................................. 57
Colas diversas ......................................... 58
„ para encuademación ................. 58
Baños electrolíticos ................................ 171
Cola para pegar correas....................... 58
Barnices, fabricación d e ........................ 294
„ para pintores ................................ 58
„ al alcohol .............................. 295
„ al aceite de lin a z a ........................ 59
„ varios...................................... 295
„ para impermeabilizar................... 59
Barniz co p al...................................... 296/299 ,, para etiquetas sobre vidrio ......... 59
„ de goma laca ............................ 296 „ para pegar tela y metal ............. 59
„ de m ástic.................................... 298 „ para pegar celofán........................ 59
„ para m adera...................................... 296 „ para pegar cuero y cartón ......... 59
„ para cuadros al óleo ............. 297 „ para pegar fotografías ................. 60
Bencina de petróleo............................ 189 „ marina según Je ffe ry ................... 68
Betún para botas ................................. 213 Coid cream ............................................. 348
Blanqueo de muros y techos............... 291 Colofonia................................................. 106
„ de la cera virgen ................. 246 Colorantes ............................................... 304
„ de la goma laca ................. 64 „ químicos .............................. 305
Blenda de Sidot .................................... 281 Colores fundamentales .......................... 305
Bronceadores para la piel ................... 362 „ para cintas máquinas escribir. . 47
Bronceado del hierro ............................ 118 „ a fuego para hierro enlozado . . 80
380 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

MATERIA P ág. MATERIA Pág.


Coloración del bronce y latón .......... . . 119 Fierro enlozado, fabricación d e l ........... 74
Coral, pasta para so ld ar................... . . 106 Fijadores para el cabello.......................... 351
Compuestos lubricantes..................... . . 310 Fluido desinfectante de ac. pino . . . . 177
Compuesto de grasa lubricante . . . . .. 311 Frutas cítricas, conservación jugo de . . 327
Conservación de jugos cítricos......... .. 327 Fosfatizado de metales ............................ 123
Corrosión, fosfatizado contra la . . . . .. 123 Fundentes para enlozado .................... 79
Craquelé en la pintura artística . . . . .. 308 „ y esmaltes para fundición . 81
„ enduidos para e l ............... .. 309 „ para soldar metales .......... 101
Crema para calzado de c o lo r........... . . 214 „ y ligas de soldar................ 101
„ cutánea vitamínica ............... . . 347 „ para alum inio.................... 95
„ de jabón para la c a r a ......... . . 187 Fundición de m etales.......................... 108
„ de belleza .............................. .. 347
„ contra la transpiración ......... . . 350 Galvanotécnica ...................................... 157
„ bronceadora de la p i e l ......... .. 362 Goma arábiga ......................................... 58
Crin animal, limpieza de l a ............. .. 237 „ esponjas de ................................ 208
„ animal, mejoramiento de la . . . . 239 „ p lu m a........................................... 208
„ blanqueo de la ....................... .. 239 „ laca .............................................. 295
Cromado electrolítico ....................... . . 170 „ pluma, blanqueo de l a ............. 64
Cuerpos de pomada ......................... .. 345 „ del Senegal ................................ 58
Curtido de pieles pequeñas ........... . . 200 Gomas para borrar ................................ 30
„ de pieles de reptiles ......... .. 203 „ p e g a r .......................................... 56
„ de pieles v a rias................... .. 197 „ barnices....................................... 295
Chapa de hierro, fundente para . . . . .. 103 Granadas contra incendios.................... 240
Chaterton compound......................... . . 60 Granulado efervescente.......................... 335
Grasa lubricante .................................... 311
Decoloración ferroprusiato ............... .. 45 „ especial para soplete................... 313
„ de sustancias ............. .. 247 „ grafitada ...................................... 312
Desincrustantes para calderas........... .. 182 Glicerolado de almidón ........................ 347
Desinfectante de aceite de pino . . . . .. 177 Glue-marine (cola marina) ................. 60
Depilatorios ........................................ .. 351
Detergentes modernos....................... .. 82 Hidromeles .............................................. 330
Diadermina ........................................ .. 348 Hierro enlozado .................................... 74
Dorado electrolítico .......................... .. 175 „ fundente p a r a ............................ 101
„ de letras sobre v id rio ......... .. 300 Heridas en los anim ales........................ 197
Hidrófugos para manipostería ............. 267
Electrólisis. Principios básicos........... . . 159
Esencia de perlas .............................. . . 228 Insecticidas ............................................. 188
„ de trementina ..................... . . 299
„ para fu m igar....................... .. 196 Jabones ................................................... 184
Esperma de ballena............................ . . 243 „ de resina .................................... 180
Esparadrapos uso medicinal ............. . . 74 Jabón crema para la c a r a ..................... 187
Espejos, fabricación d e ..................... .. 219 „ líquido ......................................... 187
„ replateado de ....................... . . 219 „ para mecánicos .......................... 188
Espirales contra m osquitos............... . . 190 „ de azufre .................................... 188
Esponjas de g o m a.............................. . . 208 „ quitamanchas .............................. 188
Estañado de m etales.......................... . . 172
Estearina ............................................ . . 243 Lacres ...................................................... 45
Estearato de am onio......................... . . 348 Lápices .................................................... 25
Extintores de incendio..................... . . 239 „ para colegiales........................... 29
Estucado a la plancha....................... .. 272 „ labiales ....................................... 352
Estuco para interiores....................... . . 270 „ para las cejas ........................... 357
Esencias naturales, obtención de . . . .. 370 „ rojo para escribir sobre vidrio . 30
de jazmín ............................ .. 371 Látex, pinturas a l .................................. 83
„ de azahar ............................ . . 372 Latón, soldadura del ............................. 105
,, de alhucema....................... . . 373 Letras de oro sobre cristales................. 300
„ de menta piperita ............. . . 374 Levaduras ................................................ 323
„ de eucalipto ....................... . . 375 Líquido limpiametales .......................... 176
„ cítricas ................................ . . 376 „ para ondulación permanente . 357
Ligas para soldar .................................. 105
Fabricación de cepillos..................... .. 255 „ y fundentes para metales ......... 101
„ de creolina ................... .. 179 „ y fundentes para aluminio . . . . 95
,, de escobillones ............. .. 261 Limas, regeneración d e .......................... 135
., de jabones .................... .. 184 „ repicado de las .......................... 138
„ de pinceles ................... .. 258 „ recocido de l a s ............................ 137
Ferroprusiato, papel copias a l ........... 43 „ máquinas para repicar ............. 138
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 381

MATERIA P ág. MATERIA Pág.


Limas, regeneración quím ica............... 139 Pinceles, fabricación de ........................ 258
„ regeneración eléctrica ............... 141 Pinturas al aceite .................................. 303
Limpieza del aluminio ......................... 144 „ a la caseína ............................ 289
„ de metales, líquido para . . . 176 „ al Látex .................................. 83
„ de relojes ............................... 233 „ para ambientes húmedos . . . . 288
Lubricantes.............................................. 310 „ corrugadas .............................. 286
„ para maquinado ................ 314 „ cuarteado de las ................... 308
„ para corte de metales . . . 316 „ lavables al a g u a ..................... 289
„ para trabajos pesados . . . . 316 „ fosforescentes .......................... 281
„ para máquinas de coser . . 313 „ mondongo .............................. 287
„ para relojes ........................ 314 Plaquitas para soldar a fra g u a ............. 89
„ para ejes livianos.............. 312 Plata, recuperación de residuos de . . . 131
Lustre a muñeca .................................. 247 „ recuper. de películas fotográficas. 134
Plateado de metales .............................. 172
Madera, lustre de l a .............................. 243 „ de espejos ............................... 219
„ plástica .................................... 153 Poleas de fieltro para pulim ento......... 126
Maquillaje teatral .................................. 363 Pomada para calcos impresiones......... 37
Margaritas matamoscas.......................... 195 „ negra para calzado................. 213
Mármol artificial ................................... 275 „ marrón para calzado.........i . . 213
Máquina para repicar lim a s................. 138 Pomadas para tocador............................ 345
Mástic ..................................................... 299 „ sim ples.................................... 346
Materias químicas colorantes............... 305 „ superfinas ............................... 346
Metalcromía ........................................... 116 Preparados contra las m oscas............... 194
Moiré de la hojalata ............................ 119 Productos de tocador ............................ 354
„ para la industria del cuero . 213
Nacarados artificiales ............................ 229 Purpurinas .............................................. 284
Nitrobenzol ............................................. 38 „ coloración de l a s ............... 284
Negro de h u m o...................................... 36
„ para hierro enlozado.................. 80 Recubrimientos m etálicos..................... 216
„ brillante del h ierro.................... 116 „ nacarados ..................... 229
„ pavonado del ac e ro .................... 112 Recuperación del o r o ...................... 128
Niquelado de m etales............................ 169 „ de la plata ...................... 131
„ del caucho ..................... 207
Obtención del oro de residuos............. 128
Regeneración química de limas ......... 135
„ de la plata de residuos . . . . 131
„ electroquímica de limas . 141
Ondulación permanentes ..................... 357
„ industrial aceites.......... 318
„ con autocalor..................... 359
„ casera aceites viejos . . . . 320
„ aguas para rizad o .............. 357
Relojes, lavado químico de l o s ............. 233
„ saquitos térmicos para . . . 361
Repicado de limas de ac e ro ................. 137
Ozoquerita .............................................. 246
Resinas y barnices ................................ 295
Resinatos ................................................. 295
Papel carbónico ..................................... 53 Rizado del cabello ................................ 357
„ celofán ........................................ 59
„ de l i j a .......................................... 67
„ cazamoscas .................................. 194 Sal de amoníaco .................................... 107
„ pergamino.................................... 54 Salicilato de m etilo................................ 189
„ para copias heliogiáficas .......... 43 Sensibilización papel ............................ 43
Paradiclorobencene ................................ 189 Sidra, fabricación de la ........................ 324
P arafin a................................................... 243 Sobres postales, fabricación d e ............. 50
Pasta blanca de pegar ......................... 60 Soluciones matamoscas .......................... 195
„ coral para so ld ar......................... 106 Solventes ................................................. 304
Pavonado del hierro y a c e ro ............... 112 Soldadura eléctrica por a rc o ................. 86
„ negro suizo ........................... 114 „ a la frag u a............................. 89
„ con tintura de a c e ro ........... 114 ,, con plata ............................... 92
„ negro simplificado ................ 115 „ del aluminio ........................ 95
Películas conductoras metálicas ........... 216 „ con plomo ............................ 97
Pelitre ..................................................... 188 „ en pasta para m etales.......... 100
Pepinos en vinagre................................ 341 „ del acero fu n d id o ................ 91
Perforación del vid rio............................ 215 Soplete a gas para fu n d ir..................... 120
Perlas de Oriente, artificiales ............. 226
„ esencia d e .................................... 228 Tafetán inglés medicinal ..................... 74
Permanentes del cabello, líquidos para . 357 Talcos boratados .................................... 361
Pestañas, preparados para l a s ............... 356 Temple para limas de acero................. 139
Piedras de esm eril.................................. 223 Teñido del alum inio............................. 149
Pimientos en vin agre............................ 342 „ de p ie le s.................................... 205
382 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA

MATERIA P ág. MATERIA P ág.

Términos usados en galvanotécnica . . . 157 Transpiración, crema contra l a ......... 350


Termostatos a cápsula de é t e r ............. 252 Tratamiento de la crin animal . . . . . . 237
Tintas, fabricación d e ............................ 30 Trementina de V enecia................. 299
Tinta negra y de colores..................... 32
„ simpática ..................................... 34 Valor de términos de galvanotécnica . . 157
Tintas especiales.................................... 34 Verduras en vinagre .............................. 341
„ litográficas .................................. 34 Vidrio, perforación d e l .................. 215
„ chinas .......................................... 35 Vino de m ie l................................... 330
Tinturas para el cabello....................... 367 Vulcanización del caucho ................... 210
Este libro
se terminó de imprimir
el día 13 de agosto de 1964
en los talleres
de Gráfica Oeste, S.A .
M. Sastre 5065, Buenos Aires
R. Argentina
I
OBRA TECNICA
V

Impreso en la Argentina

P r in t e d in A rg e n tin a

También podría gustarte