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M IG U EL ÁNGEL SEGOVIA
100 INDUSTRIAS
EXPLICADAS
P á l á I O S Q US D E S E A D
A LC A N ZÁ IS IN D E P E N D E N C IA
E C O N O M IC A INICIAN DO SE EN
LA INDUSTRIA CON POCO CAPITAL
EDICIÓN 1964
CORREGIDA Y AUMENTADA
ED IT O R IA L HOBBY S. R. L.
V E N E Z U E L A 668
B u e n o s A ir e s (A r g e n tin a )
N industrial eminente que alcanzó, por su esfuerzo e ini
ciativa, destacada posición en la industria americana y
cuyo nombre trascendió a todos los países del orbe carac
terizando como marca a sus productos, en permanente y
difundido testimonio de sus sabias directivas, decía, que, el hom
bre, debía siempre disponer de la posibilidad de otro medio de
vida, distinto del que le era habitual.
Con esa idea, que él deseaba se concretase en el ideal de todos,
entendía proporcionar un arma más en la lucha por la vida, ex
puesta de continuo, a las tristes contingencias de la paralización
del trabajo en los gremios, el despido o la cesación de negocios,
determinados, en mayor o menor grado, por las crisis periódicas o
el progreso, que a veces este último suele manifestarse con tan
paradójicos efectos...
Esa “otra” actividad o medio de proveer a la subsistencia in
dividual o de la familia, puede el lector hallarlo en algunas de las
páginas de este libro. El no fue realizado para quienes disponien
do de un fuerte haber, prefieren la fácil renta que el dinero pro
porciona por ser nada más que dinero. Está orientado para servir
a todos aquellos jóvenes o adultos que tan sólo cuentan con ese
capital que es la perseverante voluntad, y que, generalmente,
asombra por la elevada cotización que deriva de su iniciativa fruc
tificada en obras.
Edición 1964
A
GRUPAMOS en esta obra una serie de industrias y consejos
destinados a estimular a todas aquellas personas cuyas in
quietudes las llevan a interesarse por aprender y estudiar
los recursos empleados en las diversas ramas de la indus
tria, empezando por las de más fácil realización, con arreglo a las
cuales pueden comenzar el trabajo en pequeña escala con grandes
posibilidades de asentar las bases para la industria grande.
Anhelamos con esto poner al alcance de una gran cantidad de
hombres emprendedores, el acceso a un mejoramiento económico
por el ejercicio de la industria llevada con acierto e inteligencia.
Gedeón, tipo célebre por sus simplezas y perogrulladas, dijo
en cierta ocasión que “para llegar a hacer fortuna era necesario
haber nacido pobre”, y esto tiene dentro de su simplicidad un al
cance filosófico más profundo de lo que parece. Bástenos para
confirmar este apotegma, la vida de los que llegaron a ser los más
famosos millonarios americanos: reyes del petróleo, del acero, de
los ferrocarriles, etc. Todos ellos nacieron pobres; Carnegie, el rey
del acero, era jornalero. Ford, el rey del automóvil, fue peón rural
y después mecánico hasta los 35 años y empezó a trabajar por
cuenta propia recién a los 40 años, llegando a ser el más grande
fabricante de automóviles del mundo. Morgan, rey de los bancos,
fue canillita. Vanderbilt, el rey de los ferrocarriles, nació en la mi
seria, vendió diarios, cuidó caballos y fue portero. Edison fue ven
dedor de diarios en los trenes y, así, muchos otros.
Todos estos hombres llegaron a la cumbre de la prosperidad
porque fueron tesoneros, emprendedores, supieron luchar y explo
tar su cerebro cultivando su inteligencia, fuente inagotable de re
cursos y de ideas pero lamentablemente muy poco explotada por
la mayoría.
De cada cien hombres —dice Formoso— noventa no saben lo
que es una idea ni lo que es un plan. Pero para tener ideas hay que
“saber”, para “saber” hay que “observar”, “pensar”, “comparar”
y, después, “perfeccionar”. Hay que aprender lo que la ciencia
enseña. De esta enseñanza diaria germina el “plan” y la “idea”
que más tarde libera al hombre destacándolo de entre los que no
han querido comprender el valor que nace del saber.
E l A utoh
SINONIMIA QUÍMICA
A
A c e ite d e v it r io lo ......................... Á c id o s u lf ú r ic o
Á c id o a z ó tic o ................................ Á c id o n ítr ic o
A c id o c a r b ó n ic o ............................. A n h íd r id o c a r b ó n ic o
Á c id o f u m a n t e d e N o r d h a u s e n Á c id o h ip e r s u lfú r ic o
A c id o m a r in o d e f lo jis t ic a d o . . C lo r o g a se o so
A c id o m a r in o .................................. Á c id o c lo r h íd r ic o
Á c id o n m r iá t ic o .............................. Á c id o c lo r h íd r ic o
Á c id o p ir o le ñ o s o ........................... Á c id o a c é tic o d e s t ila d o d e m a d e r a
Á c id o p r ú s ic o .................................. Á c id o c ia n h íd r ic o
Á c id o v itr ió lic o ............................. Á c id o s u lf ú r ic o
A g a t a ...................................................... P ie d r a d e c u a r z o v e t e a d a
A g u a f u e r t e ..................................... Á c id o n ít r ic o
A g u a r r á s ............................................... E s e n c ia d e tr e m e n t in a
A g u a r d ie n t e ..................................... A lc o h o l d e v in o
A g u a d e J a v e l ................................ H ip o c lo r it o d e p o t a s io
A g u a d e ¿ a b a r r a q u e ................... H ip o c lo r it o d e so d io
A g u a o x ig e n a d a ................................ P e r ó x id o d e h id r ó g e n o
A g u a r e g ia .......................................... M e z c la d e á c id o s n ít r ic o y c lo rh íd r ic o
.A la b a stro .............................................. V a r ie d a d m in e r a l d e yeso
A lb a y a ld e .............................................. C a r b o n a t o d e p lo m o
A lc a li v o lá t il ..................................... G a s a m o n ía c o d is u e lt o en a g u a
A lc o h o l d e a lf a r e r o s .................... S u lf u r o d e p lo m o ( g a le n a )
A ld e h id o ................................................. A lc o h o l d e s h id r o g e n a d o
A lm á c ig a ............................................... M á stic -r e sin a a r o m á t ic a
A lu m b r e ............................................... S u lf a t o d e a lu m in io y p o ta s io
A lu m b re d e c r o m o ....................<. S u lf a t o d o b le d e c r o m o y p o ta s io
A lu m b r e d e p o t a s a ...................... S u lf a t o d e a lu m in io y p o ta s io
A lu m b r e d e r o c a ........................... A lu m b r e f u n d id o
A lú m in a ................................................. Ó x id o d e a lu m in io
A lú m in a - s ilic a to d e ...................... S a l d e a lu m in io in s o lu b le
A lú m in a -a c e ta to d e ...................... S a l d e a lu m in io a s tr in g e n t e
A lo es ......................................................... A c íb a r
A lq u it r á n ............................................ B rea
A m b a r a m a r illo ................................ R e s in a fó s il
Á m b a r g r is .......................................... E x c r e m e n t o d e c a c h a lo te
A m ia n t o (a sb e sto ) ........................... S ilic a t o d e m a g n e s ia fib r o s o
A n im e ...................................................... R e s in a d e á n im e
A ñ il ........................................................... C o lo r a n t e v e g e ta l d e a ñ il
A r c a n u n d u p lic a v t o n .................... S u lf a t o d e p o t a s io
A r c illa .................................................... S ilic a t o d e a lu m in io im p u r o
A r e n a ...................................................... A n h íd r ic o s ilíc ic o d e sm e n u z a d o
Á r b o l d e s a t u r n o .............................. S o lu c ió n d e a c e t a t o d e p lo m o c r is ta liz a d o
A r g e n t u n n ít r ic u n ......................... N it r a t o d e p la t a
A s b e s to .................................................... A m ia n t o - s ilic a t o d e m a g n e s ia
A z a frá n d e m a r t e a p e r it iv o . . . Ó x id o d e h ie r r o h id r a t a d o
A zoe ......................................................... N it r ó g e n o
A z o g u e .................................................... M e rc u r io
A z o t a to d e p l a t a ............................. N it r a t o d e p la t a
A z o t a to d e p o t a s io ......................... N it r a t o d e p o ta s io
A z o t a to d e so s a ................................ N it r a t o d e so d io
A z ú c a r d e u v a ................................... G lu c o s a - d e x tr o sa
A z ú c a r d e p lo m o ........................... A c e ta to n e u tr o d e p lo m o
A zú car d e sa tu rn o ......................... A c e ta to n e u tr o d e p lo m o
A z td d e m o n t a ñ a ........................... H id r o c n r b o n a to d e c o b r e
A z u l d e P r u s i a .................................. F e r r o c ia n u r o fé r r ic o
A z u l d e P r u s i a s o lu b le ............... F c r r o c ia n u r o fé r r ic o p o tá s ic o
A z u l d e T u r n b u l l ........................... F e r r o c ia n u r o fé r r ic o
A z u r it a .................................................... C a r b o n a t o b á s ic o d e c o b r e h id r a t a d o
A t in c a r .................................................... B o r a t o d e so d io n a t u r a l
8 MIGUEL ANGEL SEGOVIA
B a r i t a ................................ P e r ó x id o d e b a r io
B a r i t i n a ........................... S u l f a t o d e b a r io
B ic a r b o n a t o d e p o t a s a B ic a r b o n a t o d e p o t a s io
B ic a r b o n a t o d e s o d a B ic a r b o n a t o d e so d io
B i l i s d e b u e y ............... H ie l d e b u e y
B o l u s ................................... A r c illa - B o lo
B o lo ..................................... V a r ie d a d d e a r c illa p a r a p in t a r
B o l o r o jo ......................... A r c illa r o j a - fe r r u g in o sa
B ó r a x ................................ B o r a t o d e so d io - T e t r a b o r a t o d e so d io
B o r r a j ................................ B o r a t o d e so d io
B la n c o d e a f e it e S u b n it r a t o d e b is m u t o
B la n c o d e b a l le n a E s p e r m a c e t i - E s p e r m a d e b a lle n a
B la n c o d e E s p a ñ a . . . C a r b o n a t o d e c a lc io -cre ta
B la n c o d e M e u d ó n . . C a r b o n a t o d e c a lc io
B la n c o d e zin c ............ Ó x id o d e z in c
B la n c o a b s o lu t o .......... Ó x id o d e zin c
B r e a v e g e ta l ................. A lq u it r á n v e g e t a l ( p e x lí q u id a )
B r e a d e h u lla ............ A lq u it r á n d e h u lla
B r e a seca ...................... R e s in a c o lo fo n ia - P e x g r ie g a - a r c a n s o n
c
C a la m in a ........................................ C a r b o n a t o d e z in c n a t u r a l
C a lc id o n ia ..................................... P ie d r a d e a n h í d r id o silíc ic o
C a l a p a g a d a ................................ H id r a t o d e ca lc io
C a l v iv a .......................................... ó x i d o d e ca lc io
C a o lín ............................................... S ilic a t o d e a lu m in io - A r c illa p u r a
C a r b u r o .......................................... C a r b u r o d e ca lc io
C a r b o r u n d u n .............................. C a r b u r o d e s ilic io
C a lo m e la n o ................................... P r o t o c lo r u r o d e m e r c u r io
C a lo m e l d u lc e ........................... P r o t o c lo r u r o d e m e r c u r io
C a r b o n a t o d e so s a .................... C a r b o n a t o d e so d io
C a p a r r o s a a z u l ......................... S u lf a t o d e c o b r e h id r a t a d o
C a r b o n a t o á c id o o p r im a r io B ic a r b o n a t o d e so d io
C a p a rro sa v erd e ...................... S u lf a t o d e h ie r r o h id r a t a d o
C a p a r r o s a , b la n c a .................... S u lf a t o d e z in c
C a r d e n illo ..................................... A c e ta to y c a r b o n a t o d e c o b r e h id r a t a d o
C a s i t e r i t a ....................................... Ó x id o d e e s t a ñ o - A n h íd r id o e s tá n ic o
C e le s t in a ....................................... S u lf a t o d e e s tro n c io
C e lu lo s a .......................................... C e lu lo s a
C e n iz a d e e s ta ñ o ...................... ó x i d o d e e s t a ñ o - A n h íd r id o e s tá n ic o
C eru sa ............................................ C a r b o n a t o d e p lo m o h id r a t a d o
C e r u s it a .......................................... C a r b o n a t o d e p lo m o h id r a t a d o
C in a b r i o .......................................... S u lf u r o r o jo d e m e r c u r io
C e t in a ............................................... E s p e r m a d e b a lle n a
C o l a j u e r t e ................................... G e la t in a - C o la d e c a r p in t e r o
C o la d e p e s c a d o ...................... I c t io c o la - G e la t in a d e p e s c a d o
C o la d e r e t a l ............................. G e la t in a a n im a l
C o la d e V ie n a ........................... G e la t in a d e r e c o r te s d e c u e r o
C o lc o t a r .......................................... S e s q u ió x id o d e h ie r r o - ó x i d o r o jo d e
C o lo fo n ia ....................................... P e z g r ie g a - R e s in a - B r e a se c a
C o p a l ............................................... R e s in a c o p a l
C o r in d ó n ....................................... E s m e r il - ó x i d o d e a lu m in io
C ú r c u m a ........................................ A z a f r á n d e l a I n d ia (ra íz c o lo ra n te )
C l o r h i d r a t o d e b a r i t a .......... C lo r u r o d e b a r io
C r é m o r t á r t a r o ......................... B i t a r t r a t o d e p o t a s io
C r o m a t o a m a r illo .................... C r o m a t o d e p o t a s io
C r e t a ................................................. C a r b o n a t o d e c a lc io
C r e o lin a .......................................... C o m p u e s t o d e c r e o s o ta , s o lu b le
C r e o s a l .......................................... T a n a t o d e c r e o s o ta
C r e o s o ta v e g e ta l .................... A l q u i t r á n - B r e a v e g e ta l
C r is t a le s d e so s a .................... C a r b o n a t o d is ó d ic o c r is ta liz a d o
C r is t a le s d e v e n u s ............... A c e ta to c ú p r ic o n e u tr o
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 9
C lo r u r o d e c a l ........................................................................ H ip o c lo r it o d e c a lc io
C lo r u r o m e r c ú r ic o .............................................................. B ic lo r u r o d e m e r c u r io
C lo r u r o m e r c u r io s o ........................................................... P r o t o c lo r u r o d e m e r c u r io
C u a r z o ......................................................................................... A n h íd r id o s ilíc ic o
D
D ia m a n t e .................................................................................... C a r b o n o p u r o c r is ta liz a d o
D i-o x o g e n ................................................................................. A g u a o x ig e n a d a
D ió x id o d e h id r ó g e n o ...................................................... A g u a o x ig e n a d a
£
E s e n c ia d e tr e m e n t in a .................................................... T r e m e n t in a
E s p a t o f l ú o r ............................................................................ F lu o r u r o d e c a lc io
E s p a t o d e I s la n d i a .............................................................. C a r b o n a t o d e c a l d o c r is t a liz a d o , r o m b o é d r ic o
E sp a to p esad o ........................................................................ S u lf a t o d e b a r io
E s p e r m a d e b a lle n a ................................................. .. E s p e r m a c e t i - C e t in a
E s p í r i t u d e s a l d e a m o n ía c o ........................................ A m o n ía c o -g a se o so
E s p í r i t u d e n i t r a t o d e h id r ó g e n o ........................... A m o n ía c o -g a s e o so
E s p í r i t u d e s a l ....................................................................... Á c id o c lo r h íd r ic o
E sp ír itu d e n itr o ................................................................ Á c id o n ít r ic o
E s p í r i t u d e v in o ................................................................... A lc o h o l d e v in o
E sp u m a d e m a r ................................................................... S ilic a t o d e m a g n e s ia h id r a t a d o
E s t e a r i n a .................................................................................... Á c id o e s te á r ic o
E s t e a t i t a ...................................................................................... T a lc o - s ilic a t o d e m a g n e s ia y a n tim o n io
E s m e r il ...................................................................................... Ó x id o d e a lu m in io
E x t r a c t o d e s a t u r n o ........................................................... A c e t a t o d e p lo m o
E s t i b i n a ...................................................................................... S u lf u r o d e a n t im o n io
F
P lo r e s d e a n t im o n io ........................................................ A n h íd r id o a n t im o n io s o
F lo r e s d e z in c ........................................................................ Ó x id o d e zin c
F o s f a t o s e c u n d a r io ............................................................. F o s f a t o d e s o d io y a m o n io
F o s f in a ......................................................................................... H id r ó g e n o fo s fo r a d o
F ó s fo r o a m o r fo ..................................................................... F ó s fo r o r o jo
F o tó s g e n o .................................................................................... K e ro sén
G
G a s h i la r a n t e .......................................................................... P r o t ó x id o d e n it r ó g e n o
G a le n a ......................................................................................... S u lf u r o d e p lo m o c r is ta liz a d o
G a s c a r b ó n ic o .......................................................................... A n h íd r id o c a r b ó n ic o
G a s h ip o n ít r ic o ..................................................................... P r o t ó x id o d e n itr ó g e n o
G a s s u lf u r o s o .......................................................................... A n h íd r id o s u lfu r o s o
G a s o le f ia n t e .......................................................................... E t ile n o
G i o b e r t i t a . . ... ........................................................................ C a r b o n a t o n e u t r o d e m a g n e s ia - M a g n e s ita
G lu c o s a ......................................................................................... A zú car d e u v a - D e x tro sa
G lic ó g e n o ................................................................................. H id r a t o s d e c a r b o n o d e o r ig e n a n im a l
G r a f i t o ........................................................................................ C a r b o n o a m o r fo - P lo m b a g in a
G r e d a ........................................................................................... A r c illa a r e n o s a
H
H e m a t i t a p a r d a ..................................................................... H i d r a t o fé r r ic o
H e m a t i t a r o j a ........................................................................ Ó x id o fé r r ic o
H e r r u m b r e ............................................................................... H id r ó x id o d e h ie r r o
H id ra r g ir iu m .......................................................................... M e r c u r io
H id r o c lo r a t o d e b a r i t a .................................................... C lo r u r o d e b a r i o h id r a t a d o
H íg a d o d e a z u fr e ................................................................ P e n t a s u lf u r o d e so d io
H íg a d o d e a z u fr e a la c a l ............................................. T r i s u l f u r o d e c a lc io
J
J a b ó n d e v id r ie r o s ............................................................. B ió x id o d e m a n g a n e s o
J a l e a d e p e t r ó le o ................................................................... V a s e lin a
10 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
K
K e r m e s m in e r a l M e z c la d e s u lf u r o s d e a n t im o n io y d e so d io
K in o .................... K o rn a k in o -r e sin a r ic a e n ta n in o y c o lo r
K ie s e lg u r .......... D ia t ó n ic a s • T i e r r a s d e in fu s o r io s
L
L a b a r r a q u e ............................................ H ip o c lo r it o d e so d io
L a c s u lf u r i s .......................................... A z u fr e f in a m e n t e d iv id id o
L a c k - D y e ............................................... T i n t a d e la c a d e o r ig e n a n im a l
L a n a q u ím ic a ........................................ Ó x id o d e z in c
L a n a f ilo s ó fic a ..................................... Ó x id o d e zin c
L i c o r o a c e ite d e lo s h o la n d e s e s M e z c la d e c lo ro y e t ile n o
L ic o r f u m a n t e d e L i v a b i u s . . . . T e t r a c lo r u r o d e e s ta ñ o
L ic o r d e p e d e r n a le s ......................... M e t a s ilic a t o d e p o t a s io
L ic o r d e l a s p ie d r a s ...................... S ilic a t o d e p o t a s io (v id r io s o lu b le )
L ic o r d e L i b a r i o ................................ T e t r a c lo r u r o d e e s ta ñ o
L i t a r g i r i o ................................................. P r o t ó x id o d e p lo m o
M
M a l a q u i t a ......................... C a r b o n a t o b á s ic o d e c o b r e
M a n g a n it a ......................... B i ó x id o d e m a n g a n e s o
M a n t e c a d e e s ta ñ o . . P e r c lo r u r o d e e s ta ñ o h id r a t a d o
M a n t e c a d e a n t im o n io T r i c l o r u r o d e a n t im o n io
M a n t e c a d e z in c .......... C lo r u r o d e zin c
M a g n e s ia a lb a ............... H id r o c a r b o n a t o d e m a g n e s ia
M a g n e s ia b l a n c a .......... H id r o c a r b o n a t o d e m a g n e s ia
M a g n e s ia c a lc in a d a . . . ó x i d o d e m a g n e s io
M a g n e s ia c á u s t ic a . . . . Ó x id o d e m a g n e s io
M a g n e s ia n e g r a ............ B i ó x id o d e m a n g a n e s o
M a s ic o t ................................ P r o t ó x id o d e p lo m o
M á s tic .................................. R e s in a a lm á c ig a
M u r ia t o d e b a r i t a . . . C lo r u r o d e b a r io
M o h o d e h ie r r o ............ ó x i d o d e h ie r r o h id r a t a d o
N
N a t r iu m .......... S o d io
N it r o ................. N it r a t o d e p o ta s io
N it r o d e C h ile N it r a t o d e so d io
N it r o s ilo B i ó x id o d e n itr ó g e n o
N in il á lb u m . Ó x id o d e zin c
O
O c re q u e m a d o Ó x id o fé r r ic o
O c r e r o jo . . . . A r c illa fe r r u g in o s a
O n ic e ............... P ie d r a d e a n h í d r id o s ilíc ic o c o lo r e a d o
ó p a l o ............... P ie d r a d e a n h íd r id o s ilíc ic o c o lo r e a d o
O r ín d e h ie r r o Ó x id o d e h ie r r o h id r a t a d o
O r o m u s iv o . . B i s u l f u r o d e e s ta ñ o
O r o p im e n t o . T r i s u l f u r o d e a r sé n ic o
Ó x id o p u lg a . B i ó x id o d e p lo m o
O z o q u e r it a . . . C e r a f ó s il - P a r a f in a n a t u r a l
P
P a r a f i n a líq u i d a V a s e lin a lí q u id a
P e d e r n a l ............... P ie d r a d e c u a r z o c o lo r e a d a
P ir it a ................... S u lf u r o d e h ie r r o
P i r i t a m a r c ia l B i s u l f u r o d e h ie r r o
P in k -sa lz ............... P e r c lo r u r o d e e s ta ñ o c o m e rc ia l
P ir o lu s it a ............ B i ó x id o d e m a n g a n e s o
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 11
P ie d r a i n f e r n a l .......... N it r a t o d e p l a t a e n c r ista le s
P ie d r a d e a lu m b r e . . S u lf a t o d e a lu m in io y p o ta s io
P ir o g a lo l ........................... Á c id o p ir o g á lic o
P e t r o la t o ......................... V a s e lin a - J a l e a d e p e t r ó le o
P e t r o la t o l í q u i d o . . . . V a s e lin a l í q u i d a
P e t r o la t o lí q u i d o . . . . A c e ite d e v a s e lin a
P l a t a v iv a ...................... M e r c u r io
P lo m b a g i n a .................... G r a f it o - C a r b o n o im p u r o
P lo m o r o jo d e S ib e r ia C r o m a t o d e p lo m o
P o lia n i t a ......................... B ió x id o d e m a n g a n e s o
P o n f o l ix ........................... ó x i d o d e zin c
P o t a s a ................................ C a r b o n a t o d e p o ta s io
P o t a s a c á u s t ic a ............ H id r a t o d e p o t a s io
P o te o d e e s ta ñ o .......... B ió x id o d e e s ta ñ o
P r ú s ia t o a m a r illo F e r r o c ia n u r o d e p o t a s io
P r u s i a t o d e p o t a s io C ia n u r o d e p o t a s io
P r ú s ia t o r o jo ............... F e r r o c ia n u r o d e p o t a s io
R e ja l g a r ...................................................................................... B is u lf u r o d e a r sé n ic o
R o j o d e p u l i r .......................................................................... S e s q u ió x id o d e h ie r r o
s
Sal d e aced eras ..................................................................... B io x a la t o d e p o t a s io
•Sal a m a r g a ............................................................................... S u lf a t o d e m a g n e s io
S a l d e a m o n ía c o .................................................................. C lo r u r o d e a m o n io
S a l d e C a la t a y u d ................................................................... S u lf a t o d e m a g n e s io
S a l c a t á r t r ic a .......................................................................... S u lf a t o d e m a g n e s io
S a l d e E p s o m .......................................................................... S u lf a t o d e m a g n e s io
S a l d e e s t a ñ o .......................................................................... C lo r u r o d e e s ta ñ o
S a lf u m á n .................................................................................... Á c id o c lo r h íd r ic o
Sal gem a .................................................................................... C lo r u r o d e so d io
S a l d e c o c in a .......................................................................... C lo r u r o d e so d io
S a l d e h i g u e r a ....................................................................... S u lf a t o d e m a g n e s io
S a l in g le s a ................................................................................. S u lf a t o d e p o ta s io
S a l d e I n g la t e r r a .................................................................. S u lf a t o d e m a g n e s io
S a lit r e ........................................................................................... N it r a t o d e p o ta s io
S a l n it r o .................................................................................... N it r a t o d e p o t a s io
S a lp e t e ........................................................................................ N it r a t o d e p o t a s io
S a l d e lim ó n ............................................................................ Á c id o o x á lic o
S a l m a r in a ................................................................................. C lo r u r o d e so d io
S a l d e M a rte .......................................................................... S u lf a t o fe r r o so
S a l d e S e d litz .......................................................................... S u lf a t o d e m a g n e s io
S a l d e t á r t a r o .......................................................................... C a r b o n a t o d e p o t a s io
S a lit r ó n ...................................................................................... S e s q u ic a r b o n a t o d e so d io
S a le s d e b la n q u e o ................................................................ H ip o c lo r it o s a lc a lin o s
S a l d e l a R o c h e la ............................................................... T a r t r a t o d e p o t a s io y so d io
S a l d e S e ig n e tte .................................................................... T a r t r a t o d e p o t a s io y s o d io
S a l m ic r o c ó s m ic a .................................................................. F o s f a t o d e so d io y a m o n io
S a l d e G la u b e r ...................................................................... S u lf a t o d e so d io h id r a t a d o
S a le s d e o lo r ............................................................................ C a r b o n a t o d e a m o n io - a m o n ía c o y e se n c ia s
S a l d e fó s fo r o .......................................................................... F o s f a t o d e s o d io y a m o n io
S a lt r o n a ...................................................................................... S e s q u ic a r b o n a t o d e so d io
S ílic e ............................................................................................. A n h íd r id o s ilíc ic o
S o d a ................................................................................................ C a r b o n a t o d e so d io
S o d a S o lv a y ............................................................................... C a r b o n a t o d e s o d io c o n 2 m o lé c u la s d e a g u a
S o d a C r is t a l ............................................................................ C a r b o n a t o d e s o d io co n 10 m o lé c u la s d e a g u a
S o s a ................................................................................................ C a r b o n a t o d e so d io
S o s a c a lc in a d a ....................................................................... C a r b o n a t o d e so d io
S o s a d e A lic a n te ................................................................... C a r b o n a t o d e so d io
S o s a c á u s t ic a ............................................................................ H id r a t o d e so d io - h id r ó x id o d e so d io
S u b lim a d o c o rr o siv o ........................................................... B ic lo r u r o d e m e r c u r io
12 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
S u b lim a d o d u lc e ............................................ P r o t o c lo r u r o d e m e r c u r io - C a lo m e l
S u c in o ..................................................................... Á m bar
S t ib in a ................................................................... S u lf u r o d e a n t im o n io
T
T a lc o ............................................................. S ilic a t o d e m a g n e s io
B i t a r t r a t o d e p o ta s io - im p u r o
T á r t a r o e m é t ic o ............................................ T a r t r a t o d e a n t im o n io
T r e m e n t i n a ......................................................... R e s in a l í q u i d a d e la s c o n ife r a s
T r e m e n t i n a d e V e n e c ia ........................... R e s in a d e l P in u s P ic e a
T r e m e n t i n a - M á s t ic ..................................... R e s in a d e l P is t a c ia T e n t is c u s
T r e m e n t i n a su iz a c o m ú n ......................... R e s in a d e l P in o A le rc e
T r e m e n t i n a d e E s t r a s b u r g o .................... T r e m e n t in a su iz a
T r e m e n t i n a d e lo s V o sg o s ...................... T r e m e n t i n a su iz a
V
V id r io s o lu b le ................................................. S ilic a t o d e p o t a s io s o lu b le
V id r io s o lu b le d e p o t a s io ......................... S ilic a t o d e p o t a s io s o lu b le
V id r io s o lu b le d e so s a ................................ S ilic a t o d e s o d io s o lu b le
V it r io lo - a c e ite d e .......................................
V it r io lo a z u l ...................................................... S u lf a t o d e c o b r e h id r a t a d o
V it r io lo b la n c o ................................................. S u lf a t o d e z in c
V it r io lo d e c o b r e ..........................................
V it r io lo v e r d e .................................................... S u lf a t o d e h ie r r o h id r a t a d o
w
W id ia ..................................................................... C a r b u r o d e tu n g ste n o
W it e r it a ................................................................ M in e r a l d e c a r b o n a t o d e b a r io
Y
Y e so .......................................................................... S u lf a t o d e c a lc io
Y o d u r o m e r c u r io s o ....................................... P r o t o y o d u r o d e m e r c u r io
SIGNIFICADO DE ALGUNAS EXPRESIONES
USADAS EN QUÍMICA
ción saturada en frío. Se filtra si fuere los contiene. Así por ejemplo, la leche
necesario, se coloca en una vasija ancha es una emulsión de la grasa de la misma
y plana (cristalizador), y por la gran su en un suero ligeramente ácido. El aceite
perficie de evaporación que presenta el se emulsiona con agua formando un lí
líquido, el disolvente se evapora lenta quido lechoso. En industrias la propie
mente a la temperatura ambiente y se dad del agua de formar emulsiones con
forman grandes cantidades de cristales. diferentes líquidos, se aumenta con el
La cristalización se emplea frecuente agregado de una pequeña cantidad de
mente para separar mezclas. jabón.
Decantación. Es la separación de dos Hidratación. Cuando un cuerpo seco
sustancias (generalmente líquidas o líqui (anhidro), absorbe agua, aunque sea en
da y sólida) de distinto peso específico, forma de humedad, se dice que este cuer
de modo que la más pesada, se deposita po está hidratado o que ha sufrido el
en el fondo del recipiente. Para separar fenómeno de hidratación.
por decantación se inclina lentamente el Higroscópica. Se llaman sustancias
recipiente apoyándolo sobre una varilla higroscópicas a aquellas materias que
por la que se escurre el líquido. absorben fácilmente la humedad del
Decocción. Se da este nombre a los ambiente. Para conservar estas sustan
líquidos resultantes de hervir con agua cias inalterables es necesario tenerlas en
partes vegetales. Las decocciones contie frascos herméticamente cerrados de ma
nen por consiguiente las sustancias solu nera que no entre aire.
bles en agua que forman parte de las Lixiviación. Se entiende por lixivia
sustancias tratadas. Como muchas decoc ción la operación de tratar una materia
ciones separan al enfriarse albúmina y por un disolvente hasta que no quede
otros cuerpos solubles sólo en caliente, materia soluble, vale decir, hasta que
hay que dejarlas en reposo unas cuantas el elemento soluble se pueda considerar
horas para luego filtrar. Como casi todas prácticamente agotado. En la práctica y
las decocciones se efectúan con sustancias en pequeña escala se emplea un filtro
perecederas, con el tiempo se descompo dentro del cual se coloca la materia a
nen, por cuya razón hay que emplearlas lixiviar y se trata por el disolvente hasta
en seguida de prepararlas. que una gota del mismo, después de
Evaporando las decocciones en reci atravesar el filtro, no deje residuo al
piente abierto, a 100° C, se vuelven espe guno.
sas y forman los llamados extractos. Levigación. Es la operación de des
Deshidratación. Es la operación que leír en agua una materia en polvo para
consiste en eliminar el agua contenida separar la parte más tenue de la más
en un cuerpo. gruesa que se deposita en el fondo de
Eflorescencia. Se llama en general la vasija.
eflorescencia a la formación de un de Maceración. Se da este nombre a la
pósito pulverulento cristalino en la su operación que consiste en tratar ciertas
perficie de un cuerpo poroso como con sustancias sólidas con un líquido apro
secuencia de la cristalización de una sal piado para disolver parte de los cuerpos
disuelta. Esto lo podemos comprobar en contenidos en dichas sustancias. Median
las paredes en cuya manipostería se usó te la maceración se separan esencias y
agua salitrosa para las mezclas: aparecen sustancias contenidas en ciertas partes
manchas salitrosas que es un caso típico de los vegetales, tales como la clorofila y
de eflorescencia. otras. La maceración puede hacerse en
Emulsiones. Reciben este nombre los frío o en caliente.
líquidos que, sin ser solubles, están con Oxidación. Es la combinación del
tenidos en otros líquidos al estado de oxígeno con otro elemento o sustancia;
fina división. Los líquidos emulsionados tal sería al agua (HsO) agregar un áto
tienen una densidad menor que el que mo de oxígeno y formar agua oxigenada
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 15
(H2Oz), también llamada peróxido de Rectificación. Con este nombre se de
hidrógeno o dióxido de hidrógeno. La signa en general la purificación y con
combustión es también un proceso típico centración de líquidos alcohólicos. Más
de oxidación, pues se toma el oxígeno comúnmente se llama rectificación a la
del aire para quemar el carbono. operación de separar el aceite de fusel
Precipitación. Es la operación por la de los alcoholes ordinarios, al mismo
cual, una sustancia sólida, en suspensión tiempo que se concentran. En general,
en un líquido, se deposita en el fondo la rectificación se efectúa por destilación
Üel recipiente que los contiene: por fraccionada.
ejemplo, si en una solución de cloruro Saponificación. Cuando una sustan
de sodio se agrega gota a gota una solu cia grasa es tratada en caliente por me
ción de nitrato de plata, se forma un dio de una lejía fuertemente alcalina, se
cloruro de plata que por ser insoluble transforma en jabón y se dice que se ha
precipita quedando en el líquido restan producido la saponificación.
te nitrato de sodio en solución. Sublimación. Se llama sublimación al
Reducción. Consiste en separar el fenómeno físico consistente en el cambio
oxigeno de una sustancia. En la meta de estado de una sustancia, que pasa del
lurgia del hierro, por ejemplo, se reduce estado gaseoso al sólido, sin pasar por el
el mineral formado por óxidos y al eli estado líquido. Algunos cuerpos tales co
minarse el oxígeno queda el metal puro. mo el alcanfor se subliman espontánea
Un cuerpo reductor es el carbono; así te mente. Para comprobarlo se deja por al
nemos que el carbono en caliente con gunas semanas un frasco de vidrio bien
ayuda de la llama reduce el óxido de tapado, conteniendo alcanfor, el que
plomo, de cobre, etc,, al estado de plomo aparece después sobre las paredes del
y de cobre puro, etc. frasco.
APARATOS DE MEDICIÓN Y C O N TR O L
L IG E R A S N O C IO N E S S O B R E L A C O N S T IT U C IO N
Y P R O P IE D A D E S D E L O S C U E R P O S
!• <¡
©
flotación con agua pura. Se divide este
intervalo en 10 partes iguales y estas di
visiones se prolongan hacia arriba del (1) A e r ó m e tr o s ; (2 ) T e r m ó m e t r o s .
tubo. En esta forma se obtiene el pesa
licores Baumé, que mencionaremos muy tubo se ha soplado una pequeña ampo
a menudo cuando nos refiramos a la den lla destinada a contener el mercurio que
sidad de los líquidos en grados Baumé. se eleva por la columna graduada según
Indistintamente se menciona en mu el aumento de la temperatura o descien
chas fórmulas donde es indispensable de en el caso contrario.
emplear líquidos de densidad determi El termómetro más usado es el de Cel
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 17
sius, también conocido por termómetro empleados son aparatos metálicos (3).
Centígrado. Se fabrican también dos cla Estos aparatos se basan en la deforma
ses más de termómetros de distinta gra ción que por la presión de los fluidos se
duación que son el de Reaumur y el de ejerce sobre un sistema metálico consti
Fahrenheit. tuido por un tubo enrulado en arco de
En general, cuando se dice: círculo a sección elíptica y de paredes
3 0 ° C —Q u ie r e d e c ir 30 g r a d o s C e n t íg r a d o s resistentes, cerrado en su extremidad a
3 0 ° R .— „ „ 30 „ R eaum ur y comunicado por el otro extremo con
3 0 ° F .— „ „ 30 „ F a h r e n h e it
la caldera o recipiente por medio del
Termómetro Centígrado. El grado robinete R que permite establecer o
cero del termómetro Centígrado corres interrumpir la comunicación. Cuando
ponde a la temperatura del punto de la presión aumenta o disminye, el tubo
fusión del hielo, y el grado cien (100° C) se desenrula o se enrula. La extremidad
corresponde a la temperatura del punto a que se desplaza, actúa por medio de la
de ebullición del agua a la presión nor biela a-b. sobre una larga aguja móvil
mal. Entre 0 o y 100° la columna termo-
métrica se divide en 100 partes iguales
de las cuales cada una corresponde a un
grado Centígrado.
Termómetro Reaumur. Se construye
la escala Reaumur marcando cero al ni
vel del mercurio sometido a la tempera
tura de fusión del hielo, y 80 grados en
el nivel que toma la columna mercurial
con la temperatura del vapor de agua
hirviendo. Este intervalo resultante de
las dos marcas se divide en 80 partes
iguales, cada una de las cuales es un
grado Reaumur. Esta escala ha caído casi
por completo en desuso.
Termómetro Fahrenheit. En la esca
la de Fahrenheit está designada por 32
grados la temperatura del hielo fundente
y la de ebullición del agua por 212 gra
dos. El cero grado de este termómetro (3) M a n ó m e tr o p a r a m e d ir l a s p r e sio n e s
corresponde a menos 17°78 Centígrados, e n la s c a ld e r a s.
FILT R A D O Y DECANTACIÓN
Dos de las operaciones más comunes Filtración. Se da el nombre de filtra,
que tenemos que repetir frecuentemente ción u operación de filtrar, a la manipu-
en nuestros trabajos de laboratorio, son lación que tiene por objeto separar los
las de filtrado y decantación. cuerpos líquidos de los sólidos o cuerpos
22 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
no filtrantes que llevan mezclados en se coloca en la forma indicada en la
suspensión los líquidos. figura, y por el conocido principio y
El principio del filtrado se basa en la efecto de capilaridad, el líquido pasa de
propiedad que tienen ciertos cuerpos po un vaso al otro, filtrándose en la fibra
rosos de dejarse atravesar por los líqui textil.
dos y de retener los cuerpos sólidos. Filtrado por gravedad. Quiere dedi
Hay tres sistemas distintos para filtrar: que el líquido se filtra por su propio
el filtrado por capilaridad, el filtrado peso. Para practicar este filtrado en pe
por gravedad y el filtrado por presión. queñas porciones de líquido, se emplean
Filtrado por capilaridad. Se emplea embudos de cristal (2). En los laborato
para pequeñas cantidades de líquidos y rios se emplean los llamados embudos
es muy poco utilizado. Para llevar a cabo para filtro de ángulo recto porque en
esta clase de filtración, se disponen los estos embudos se usa el papel de fihro
recipientes como indica la figura (1), el doblado en cuatro que, como muestra
vaso más alto que está sobre el trípode 4 B, determina un ángulo de 90°, y des
es el que contiene el líquido a filtrar y pués de acartuchar el doblado resulta
el otro en un nivel más bajo es el que un cono que coincide exactamente con el
recoge el líquido filtrado; el pasaje de embudo (4 D).
líquido de uno a otro, se efectúa por Cuando se quiere aumentar la superfi
medio de cintas de papel de filtro dis cie filtrante se dobla el filtro de manera
puestas sobre los bordes y tocando el que forme numerosos pliegues (3).
líquido, o por un torzal hecho con algo Cuando se trata de cantidades grandes
dón en rama. Mojado éste previamente de líquidos se corre el riesgo de romper
e l f ilt r o ; (6 ) D e c a n ta c ió n d e l lí q u id o .
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 23
la punta del filtro por el peso del líqui purados y lavados para la fabricación de
do, en estos casos se coloca papel doble las porcelanas.
en la punta o se puede conjurar el peli Decantación. Cuando un líquido que
gro colocando algodón entre la punta tiene sustancias sólidas insolubles en sus
del papel y el embudo. Hay que tener pensión, se deja en reposo durante un
cuidado de que el filtro no sea mayor tiempo más o menos prolongado, estas
que el embudo, sino un centímetro me sustancias se depositan en el fondo del
nor, porque de otra manera el líquido recipiente. Por razones de densidad se
sube por capilaridad pasando entre el sedimentan y si se encuentran en el lí
papel y la pared del embudo. quido varias materias en suspensión con
Filtrado a presión. Cuando se tiene distinta densidad, esta sedimentación se
que separar rápidamente una materia só efectúa por orden de densidades.
lida interpuesta en un líquido, se recurre Cuando este fenómeno se ha produci
a los filtros de presión llamados filtros do y se procede con cuidado a retirar el
prensa, que se fundan en los principios líquido, inclinando la vasija sin que se
siguientes: el líquido a filtrar se hace pa mezcle con el sedimento, se dice que
sar mediante una fuerte presión a través se ha efectuado la decantación.
de discos metálicos y perforados como Entonces la decantación es la acción
una espumadera y recubiertos con un te de separar un líquido contenido en un
jido de lienzo fuerte. Gracias a la fuerte recipiente del cuerpo sólido que se en
presión el líquido atraviesa el tejido de cuentra depositado en el fondo del mis
jando la materia sólida retenida. Este mo. Para separar por decantación se
sistema de filtro tiene mucha aplicación inclina el recipiente apoyándose sobre
en la industria y se usa muy especial una varilla por la que se escurre el lí
mente en el filtrado de los caolines de quido tal como muestra la figura (6).
D ESTILACIÓ N
P R E P A R A C IÓ N D E A L A M B IQ U E S
A la m b i q u e p a r a d e s t ila c ió n a fu e g o d ire c to .
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 25
FABRICACIÓN DE LÁPICES
No tenemos conocimiento de que en mina y hace más manuable el uso para
la Argentina exista, por ahora, muy ex escribir o dibujar.
tendida, la industria del lápiz, en razón Las minas están formadas por mezclas
de que las distintas marcas que se ven de grafito purísimo y arcilla o caolín.
den en el comercio con nombres de idio El grafito. Para la fabricación de
mas extranjeros, todas en sus detalles
buenas minas de lápiz, la selección del
acusan su origen de los países boreales.
grafito es de suma importancia y debe
Sencilla su fabricación y relativamente
elegirse entre los distintos grafitos de alta
bajo su precio de venta, posiblemente calidad —existe un grafito lubricante en
por estas causas no atrajo la atención de copos, que proporciona suavidad a las
nuestros industriales, no obstante estar
minas—; posiblemente se trata de un
acostumbrados a hacer con los lápices sus
grafito que contiene cierta carga de ne
primeros cálculos de especulación, sin
gro de humo íntimamente mezclado, que
tomar en cuenta la importancia del ele
tiende a dar opacidad a la escritura, y
mento que como un artículo de primera
otro grafito en polvo, de un negro muy
necesidad y al que a cada instante recu
intenso. Ambos deben ser molidos en
rrimos, no falta en ningún bolsillo y
partículas tan tenues que floten en el
junto con la libreta de anotaciones cons-
aire por largo rato.
La arcilla. Es otro componente esen
cial que debe ser motivo de especial se
lección: debe ser una arcilla suave y
untuosa al tacto, excepcionalmente plás
tica y ofrecer una resistencia uniforme
después de haber sido cocida a una tem
peratura aproximada de 1100° C., lo
mismo que se hace para la loza fina.
Debe estar libre de carbonato de calcio
y de sales de hierro, como así también
de sílice libre. Para comprobar la pu
M á q u i n a p a r a r e d u c ir a p o lv o i m p a lp a b le l a
a r c illa y e l g r a f it o , y q u e sir v e t a m b ié n p a r a
reza de la arcilla se ensaya del modo
h a c e r l a m a sa . siguiente: para comprobar si contienen
sales se coloca una pequeña cantidad de
tituye el ayuda memoria de nuestras la parte sospechada de impura, en un
actividades y preocupaciones diarias, des tubo de ensayo, se diluye en agua desti
de los primeros pasos que damos en las lada y se le agrega ácido clorhídrico; si
aulas escolares hasta el final de nuestros produce efervescencia con el ácido, es se
días. ñal de que contiene cal, y por lo tanto
En virtud de estas consideraciones y la no es apta, pues produciría deformacio
circunstancia de poder encarar la indus nes en las minas al cocerse en el horno.
tria del lápiz con un capital reducido, Las sales de hierro contenidas como im
nos mueve a presentar a nuestros lecto purezas se reconocen fácilmente, pues se
res el proceso de la fabricación de los manifiestan en la arcilla como manchas
mismos y el estudio y manipulación de rojizas; por otra parte el hierro en estas
los componentes que intervienen en su condiciones es fácil de eliminar apartan
manufactura. do los trozos de arcilla manchados o la
Como ya sabemos, los lápices están for vando la arcilla con soluciones de ácido
mados por barritas de grafito encerradas sulfúrico que transforma los óxidos y
en un cilindro de madera que protege la sales de hierro en sales solubles que se
26 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
eliminan después de un lavado prolon Estas cantidades están dadas para ser
gado. tomadas en peso y son susceptibles de
Para preparar la arcilla se somete a la pequeñas variaciones de acuerdo con los
acción de un molino a bolas de porcela grados intermedios de dureza que se de
na Boulton o Alsing, que funcionan du see obtener.
rante muchas horas a ro
tación lenta y producen
un molido tan fino que
las partículas flotan en el
agua por mucho tiempo f
sin asentarse. I
Las arcillas y los grafi- % _____
tos refinados se combinan w ggpgS
según las fórmulas esta-
blecidas científicamente y
controladas en su peso exacto para cada
elemento. Para asegurarse de que la mez
cla sea ideal en todo sentido, se la some
te a un proceso de trituración durante
largas horas. Después de esto se pasa a
través de un tamiz de seda de 10.000 (diez
M o lin o a b o la s , B o u lt o n , p a r a r e d u c ir a p o lv o
mil) aberturas por centímetro cuadrado. l a s a r c illa s .
Pues cuanto más finas y más microscó
picas sean las partículas de la mina, más El grafito, que corresponde a un esta
suave y uniforme será la escritura. do alotrópico del carbono, también se
Para formar buenas minas, la pasta de conoce en el comercio con el nombre
grafito y arcilla humedecida con agua de plombagina. Es el que en realidad
para poder ser amasada con los mismos ejecuta el verdadero trabajo en la escri
molinos usados para colores, debe ser tura, pues la función de la arcilla es
filada como se hace para los fideos co solamente como un vehículo de unión y
mestibles, pero a una gran presión (alre de dureza para la mina.
dedor de 50 toneladas), y después cocidas Como la alta presión a que debe some
las minas en hornos a mufla iguales a terse la masa de grafito sólo se consigue
los usados en cerámica, a una tempera con prensas hidráulicas, un recurso para
tura de 1200° C.
El resultado es una estructura de ex
traordinaria resistencia cuyo desgaste
resultará parejo y lento. Para asegurar
0 © @ (Ü)
D is t in t o s m o d e lo s d e m in a s y f o r m a s d e u n ió n
aún más la suavidad al escribir, después
d e la s v a r illa s d e m a d e r a .
de horneadas las minas pueden ser en
teramente impregnadas en caliente con
ensayos a gran presión y con poco gasfo
ceras lubricantes. Estas ceras no intervie
lo puede dar la prensa que se ilustra en
nen para establecer grados de dureza en
la figura.
las minas.
De la proporción de los componentes Las minas así formadas son recogidas
depende la dureza de la mina. en una tabla y puestas a secar primera
La proporción de arcilla y grafito que mente al aire y luego en estufas secado
se utilizará en las minas para los lápices ras de temperatura suave a fin de elimi
la damos a continuación: nar los últimos vestigios de agua o mejor
dicho de humedad. Para este trabajo
M uy M uy
L á p ic e s
b la n d o s
B la n d o s
d u ro s
D u ros puede usarse un hornillo de cocina de
los llamados tipo locomotora, a fuego
G r a fito 75 65 40 45,5
A r c illa 25 35 60 54,5 indirecto. Finalmente las minas son co
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 27
locadas en hornillos a mufla como indi dos y alburas, estar bien estacionada y
ca la figura, y sometidas a una tempe ser fácil de cortar.
ratura que se irá elevando poco a poco Por norma general se usa la madera
hasta 1.200 grados centígrados. Antes de
ir al horno, las minas se espolvorean y ¿j <$E> «® E >
cubren con polvo fino de carbón. Cuan — — - ff “<gF=>— ■
<5£SD> <8D >
to más alto es el componente de arcilla
y más elevada la temperatura del horno
donde se someten a la cocción, más dura
sale la mina.
co rte a - a i.
D is c o m a t r iz p a r a t r a f i l a r l a s m in a s .
FABRICACIÓN DE T IN TA FERROTÁNICA
AZUL NEGRA
En la parte relativa a la composición con el bicromato de calcio o si no en la
de las tintas hemos ya explicado clara forma siguiente:
mente en qué consisten las tintas ferrotá-
Agua destilada .............. 1300 gramos
nicas y su proceso químico de manera Palo campeche .............. 300 „
que ahora nos resta presentar una fór Agallas ............................ 200 „
mula tipo de esta clase de tintas. Sulfato ferroso .............. 200 „
Agua destilada .............. 1200 gramos Goma arábiga ................ 100 „
Ácido tánico .................. 80 „ La nuez de agallas y el palo azul corta
Sulfato ferroso .............. 50 „ dos en pequeños trozos y triturados por
Goma arábiga ................ 60 „
un molinillo de los usados para café, se
Carmín de índigo (añil) 60 „
Ácido carbólico .............. 10 „ mezclan con los demás elementos y la
goma arábiga disuelta.
En la parte de agua indicada disolve
Se deja estacionar durante unos días
mos el sulfato ferroso y por separado el
en recipiente cerrado y finalmente se
tanino, la goma arábiga y el añil, mez
filtra quedando la tinta lista para usar.
clamos estas soluciones agregando final
mente el elemento conservador, consti
tuido por el ácido carbólico. Ponemos la T IN T A S DE ANILINA NEGRA
tinta resultante en frasco de vidrio y la Y DE COLORES
dejamos estacionar por unos días. Estas tintas tienen como base los colo
Esta fórmula no es rigurosa, pudiendo res de anilina en solución acuosa y su
variar ligeramente las proporciones, co proceso es indistintamente el mismo para
mo así también reemplazar el tanino por cualquier color que se desee.
la nuez de agallas (se usa la nuez de aga
Se disuelven en cantidad, 2 partes de
llas por el porcentaje elevado de tanino
anilina en 100 partes de alcohol, en otra
que contiene), pero tendremos en cuen
vasija se calientan 70 partes de agua con
ta que el tanino contenido en la nuez
4 partes de goma arábiga hasta ebulli
de agallas es de acción lenta desde que
ción. Se retira del fuego y se le agrega
tiene que desintegrarse de la misma.
estando aún caliente, la solución alcohó
lica de anilina, revolviendo la prepara
T IN T A DE CAMPECHE
ción. La tinta queda preparada después
Estas tintas tienen como base el palo que se le agregue algo de azúcar para
azul o campeche que se suele combinar darle brillo, y el elemento conservador
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 33
que puede ser ácido bórico, oxálico o de 4 a 6 gotas de ácido fénico, se deja en
acético indistintamente. reposo por algunas horas y finalmente se
filtra.
T IN T A S DE NIGROSINA Otra fórmula de tinta estilográfica
sería:
Se usan generalmente como tintas de
copiar. Para fabricarlas se lleva hasta Agua .................. 1000 gramos
ebullición un litro de agua destilada y Alcohol a 95° 30 99
Glicerina ............ 12
en este estado se le agregan 200 gramos
Ácido acético . . . 2
de nigrosina a los cuales una vez bien Violeta de metilo 10
disueltos se añaden 140 gramos de azú Goma arábiga .. 6 99
car (glucosa) y 30 gramos de glicerina. Azúcar ................ 2 99
Azúcar .......................... 2
adoptar el tipo más conveniente. A con 99
Negro de hidracina . . 40 99
Aunque la tinta china por todos cono Se puede obtener haciendo arder aceite
cida es tan antigua como la historia, no vegetal en tal forma que la llama tenga
pasa lo mismo con su procedimiento de poco aire para la combustión y ponien
fabricación, que sin ser un misterio, tie do sobre la misma (fig. 1) una campana
ne muchos detalles que no son fáciles colectora sobre la que se va fijando el
de salvar. humo de la llama. Para hacer arder
Las verdaderas tintas chinas son a ba el aceite, se coloca éste en un recipiente
se de negro de humo o sea de hollín. El abierto con una mecha o pabilo de algo
hollín es inatacable e indestructible por dón que se enciende. En igual forma se
ácidos o álcalis o cualquier otro agente procede si se emplea grasa fina o man
químico conocido, de manera que las teca de cerdo.
tintas a base de negro de humo son con La figura 1 muestra esquemáticamen
sideradas como tintas de seguridad y te un recipiente que recuerda la estruc
empleadas para la redacción de docu tura de los viejos candiles donde se pone
mentos valiosos, pues como dejamos di el combustible con la mecha de algodón
cho, no pueden ser borradas por ningún que una vez encendida proyecta el humo
agente químico y sólo se consigue hacer
las desaparecer raspando o destruyendo
la superficie del papel, operación que
siempre deja rastros fáciles de descubrir.
Siendo el hollín la base de la fabrica
ción de la tinta china, trataremos de dar
algunas explicaciones sobre su obtención
y condiciones que debe reunir, ya que C o m p o n e n t e s p r in c ip a le s d e l a t in t a c h in a
de su calidad depende el obtener una lí q u id a .
buena tinta.
El negro de humo debe ser finísimo, que es recogido por la campana colec
impalpable, y apoyando el dedo sobre tora en forma de hollín. Esta campana
un poquito, puesto sobre un papel sati debe estar muy baja, casi sobre la llama,
nado, debe poder esfumarse sin dejar la y sin salida de aire hacia arriba.
sensación de aspereza, pues esto sería Un negro de humo muy bueno se ob
indicio de contener partículas duras de tiene también quemando esencia de tre
cuerpos extraños. mentina o maderas resinosas como la
La mejor garantía de un negro de pinotea, cuyo hollín se recoge en igual
humo bueno, es fabricárselo uno mismo. forma que la indicada anteriormente.
36 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Si nuestros lectores desean asegurarse acreditar una marca que después se pue
el éxito y preparar en pequeña cantidad da desmerecer.
una buena tinta china antes de encarar El negro de humo obtenido por el
la faz industrial, pueden experimentar procedimiento del plato y la vela, no
con hollín de lámparas de kerosén o si necesita lavado previo de desengrase y
no fabricarse una pequeña cantidad de puede usarse directamente con buen re
negro humo por medio de una vela sultado.
de sebo en la siguiente forma: proce La fórmula de preparación de la tinta
diendo como ilustra la figura 2, se toma china obedece a los siguientes compo
con la mano izquierda un plato de loza nentes y proporciones, sin que estas can
conteniendo un poco de agua fría, y con tidades sean regurosamente exactas, pues
la otra mano se acerca la llama de una según los resultados, las cantidades son
D i s p o s i t i v o p a r a la R e cu rso p a ra la o b E m p a s t a m ie n t o a m a M an era de p r o c e d e r
o b te n c ió n d e l n e g r o te n c ió n c a s e r a d e p e n o d el n egro de h u m o a l f ilt r a d o d e l a t in t a
d e h u m o , p a r t ie n d o q u e ñ a s c a n t id a d e s d e co n l a d is o lu c ió n a l c h in a so b r e f ilt r o d e
d e la s m a t e r ia s r e s i n egro d e h um o. c a lin a d e l b ó r a x con a lg o d ó n .
n o s a s, lo s a c e ite s y la s l a g o m a la c a .
g rasas.
vela de sebo, a la base del plato, pasean susceptibles de alterarse ligeramente sin
do la llama lentamente; inmediatamente variar el principio fundamental de su
el plato recogerá el tizne del negro de preparación.
humo, y cuando se haya formado la can Agua .................................. 150 cm3
tidad suficiente, volcamos el agua que Goma laca en escamas .. 25 gramos
ha sido puesta para determinar una zona Bórax ............................... 5 „
colectora fría y para que el plato no se Negro de humo .............. 65 „
raje, y con el filo de un cuchillo, des Ácido fénico (solución) .. 5 a 6 gotas
prendemos el hollín recogiéndolo sobre Comenzaremos la operación disolvien
un papel. Esta pequeña cantidad nos ser do 5 gramos de bórax en 150 centímetros
virá para hacer nuestra primera prueba. cúbicos de agua tibia que ha sido previa
Haremos la tinta china siguiendo estas mente hervida. El hecho de usar agua
indicaciones y el resultado obtenido nos hervida, aunque no parezca, tiene su
servirá de base de comparación con pre importancia, pues el agua cruda potable
paraciones que hagamos con negro de contiene aire en solución y este aire favo
humo adquirido en el comercio, y hasta rece el desarrollo de infusorios en las
que no tengamos este producto garanti preparaciones donde entran productos
zado y seguro de conseguir siempre la orgánicos. Hecha la disolución le agre
misma calidad, no debemos aventurar gamos los 25 gramos de goma laca en
nos a trabajar en escala comercial ni escamas y para que ésta se disuelva la
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 37
llevamos a baño-maría durante unos mi en la forma que ilustra la figura 4 y se
nutos revolviendo con un agitador de deja reposar en frascos de vidrio bien
vidrio. Al cabo de un rato la goma laca tapados.
se habrá disuelto por completo dando Hasta aquí nuestras indicaciones co
un líquido rojizo oscuro. Aparte, en un mo base fundamental para la fabrica
mortero de vidrio o porcelana de capa ción de la tinta china líquida. Porque,
cidad suficiente, con pilón del mismo como comprenderán nuestros lectores,
material, ponemos una pequeña porción no nos es posible ir más allá y darles
del negro de humo que vamos a emplear las fórmulas de tintas chinas de marcas
(fig. 3) y mientras echamos poco a poco mundialmente conocidas y acreditadas,
la solución alcalina con la goma laca cuyos procesos de fabricación son patri
disuelta, empastando con suave movi monio de cada fabricante.
miento del pilón, agregando progresi Diremos por último que el perfeccio
vamente el negro y la solución hasta namiento y la buena imitación de una
completar las cantidades establecidas. Al tinta china acreditada depende de la
final agregaremos el ácido fénico revol sagacidad, inteligencia y estudio de quie
viendo el preparado. Ésta es una opera nes inician esta industria y sólo nos resta
ción delicada y merece gran atención;
agregar a nuestro tema algunas suges
pues el ácido fénico debe estar en solu
tiones que si son tomadas en cuenta y
ción y agregarse unas pocas gotas, pues bien aprovechadas pueden resultar una
la tinta no debe dejar de ser alcalina.
contribución valiosa y orientar al ex
Si nos llegamos a pasar en el ácido perimentador por el camino del éxito.
fénico, la goma laca deja de ser soluble Queremos decir que algunos fabricantes
y se aglutina junto con el negro de suelen mejorar el brillo de las tintas,
humo, formando pelotones; esto sólo se agregándoles cerveza, otros azúcar, gela
corrige haciendo predominar la solución tina, goma arábiga, café, vinagre, etc.,
de bórax. etc., todo esto vaya como dato ilustrativo
La preparación se filtra por algodón solamente.
La facilidad y poco costo con que po dos y sombreros o transportar dibujos de
demos fabricar un producto por medio bordados con el solo uso de esta pomada.
del cual es posible reproducir en papeles Los dibujantes trasladando al papel o
y telas los grabados en tintas negras y al pergamino, impresiones de fotogra
de colores, como así también los rotogra- fías y decorados ornamentales que luego
bados de las páginas de los grandes dia pueden ser prismadas en tinta china y
rios y revistas ilustradas, antes rebeldes por medio de un algodón embebido en
a los tratamientos similares, nos hace esencia de trementina o bencina, hacer
pensar en las múltiples aplicaciones que desaparecer las tintas de la impresión
pueden derivarse de esta afición que, co quedando la tinta china solamente, y
mo quiera que sea, es una manifestación dando la sensación de un excelente tra
artística y de buen gusto. bajo ejecutado directamente sobre el pa
Empezando por los más pequeños, los pel, etc., etc.
colegiales; ellos pueden, al adquirir cier En resumen, podemos asegurar, que
ta práctica, ilustrar sus composiciones y el uso de este compuesto, cuya fabrica
trabajos escolares sin necesidad de recor ción vamos a explicar, despertará en los
tar figuritas y pegarlas. Las niñas mayo niños el buen gusto por el dibujo y la
res pueden calcar sus modelos de vesti pintura, y entusiasmará a los mayores
38 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
por la facilidad con que se transportan tiene resina y los mismos componentes.
los distintos motivos de ilustraciones que Esto no quita que se puedan ensayar
hemos mencionado. distintas clases de jabón, pues algunos
nos pueden reservar sorpresas y el expe
FABRICACIÓN DE LA POMADA rimentador debe tener presente siempre,
Algunas fórmulas para la transferen que si trabaja para industrializar un
cia de impresiones, han sido dadas ya a producto, no debe conformarse nunca
publicidad en ciertos recetarios y revis con un ensayo por bueno que le parezca,
tas, y aunque los componentes que se sino que tiene que tratar de superarlo,
indican utilizando como base la esencia porque en el comercio, siempre se im
de trementina, son en realidad los nece pone lo mejor y hay que evitar entrar
sarios. fallan sin embargo en las pro a comerciar con un producto mediocre
porciones, en razón de que al copiar las que puede llevarnos al fracaso.
fórmulas unos de otros, han ido modi
ficando las cantidades hasta llevarlas a EL NITRO BEN ZO L
un grado de ineficacia que hace que sea También conocido con los nombres
imposible una mediocre reproducción. de nitrobenceno, esencia de mirbana o
También es probable que estas fórmulas esencia artificial de almendras amargas.
mencionadas sean especialmente indica Es un líquido ligeramente aceitoso con
das para países de clima muy frío, por fuerte olor a almendras amargas. Es un
ser ellas bastante sensibles al calor, que producto barato usado mucho para aro
obra licuando la composición y haciendo matizar la pasta de los jabones y perfu
poco menos que imposible su uso. mes ordinarios. Para nuestros ensayos
La fórmula que presentamos a nues iniciales podemos comprarlo por peque
tros amables lectores, es la más eficaz ña cantidad en las farmacias, y para
para nuestro clima y de muy reducida cantidades mayores, conviene adquirirlo
difusión, razón por la cual tendrán nues en las droguerías industriales.
tros lectores algo nuevo y eficiente que Teniendo ya en nuestro poder estos
lleva además en sí el mérito de lo ori elementos iniciaremos la fabricación de
ginal. la pomada cuyo proceso ilustra la figura.
Los elementos que necesitamos, se re Comenzaremos por pesar 10 gramos de
ducen a dos muy fáciles de conseguir, jabón en polvo, que luego ponemos en
sin contar el agua que también emplea un vaso de precipitación si es que con
remos como componente de la fórmula tamos con este elemento de laboratorio,
siguiente: si no, utilizamos una taza de loza, gran
Jabón de lavar .................. 10 gramos de; aparte medimos en una probeta gra
Agua caliente .................... 60 „ duada, 60 cm cúbicos de agua que hace
Nitrobenzol ........................ 10 „ mos hervir en un frasco de Erlenmeyer
u otro recipiente apropiado. Una vez
E L JABÓN
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 39
caliente el agua, la echamos de a poco te sobre la figura de manera que la cubra
sobre el jabón revolviendo simultánea uniformemente. Hecho esto, tomamos
mente con una espátula de madera hasta un papel o la tela que vamos a emplear
conseguir una disolución uniforme (sin para la transferencia del grabado, y con
grumos o pelotones), una vez conseguido cuidado de no correrla la asentamos pro
lo cual, se espera que se enfríe para agre lijamente sobre la superficie untada, tra
gar poco a poco y agitando también con tando que descanse la misma sobre una
la espátula, los 10 cm cúbicos de nitro- superficie dura y lisa como podría ser
benzol, con cuya manipulación se obten un tablero de dibujo, un cristal, un azu
drá una crema blanca y uniforme, que lejo o una plancha metálica pulida, etc.
según la temperatura puede resultar algo A continuación se pasa sobre el papel un
floja en consistencia, pero que tomará rodillo pesado, como los usados por los
su cuerpo de crema dejándola reposar fotógrafos, o en su defecto el lomo de
durante unas 24 horas más o menos. una cuchara o simplemente las uñas de
Si la preparación se efectúa en invier las manos o la pesa de una balanza, etc.
no, con tiempo frío, la crema se formará Luego de esta manipulación, podemos
más rápidamente y resultará de mayor levantar el papel o tela y veremos con
sorpresa que se ha producido una copia
exacta del grabado. También debemos
tener en cuenta que, cuanto más nuevas
son las publicaciones, de donde quere
mos extraer calcos, mejor salen las co
pias, por tratarse de tintas más frescas,
pero esto no quita que la pomada sea
eficaz aun para impresiones que tengan
varios años de antigüedad. Naturalmente
que para obtener buenas copias se re
M o stra n d o l a tr a n s f e r e n c ia d e g r a b a d o s por quiere un poquito de práctica, pues las
m e d io d e l a p o m a d a . primeras copias, por falta de experiencia,
saldrán, seguramente, un poco corridas,
consistencia; de manera que no nos debe o a veces la insuficiente cantidad de
llamar la atención si con el tiempo calu pomada puesta copiará la imagen en to
roso nos resulta algo líquida. De cual nos débiles o en forma incompleta, como
quier manera, no conviene modificar su el exceso de pomada puede correr las
composición sin antes haber dejado pasar tintas, pero todas estas deficiencias se van
las 24 horas indicadas. corrigiendo con un poco de práctica y
Una vez transcurrido el tiempo men de observación. Debe tenerse también en
cionado, veremos que la preparación cuenta que en algunas calidades de papel
toma la consistencia de una pomada y las reproducciones salen mejor que en
la tenemos lista para su aplicación. otras, por causa de tener un cuerpo más
absorbente, etc.
MANERA DE OPERAR PARA LA Si queremos industrializar el producto,
OBTENCIÓN DE LOS CALCOS haremos, después de nuestras primeras
Elegido el grabado que deseamos re comprobaciones de su bondad, prepara
producir —puede ser en tintas de impre ciones en cantidades mayores multipli
sión negras o en colores, siempre que cando el porcentaje de los ingredientes
sean de impresos en papeles no satinados, dados, por 10 o por 100, según nuestra
o de tricromías, pues sobre estos papeles conveniencia. Y no olvidemos que el en
úsanse tintas rebeldes a este tratamien vase debe “entrar por los ojos”, como se
to— tomamos con una brocha suave, y a dice vulgarmente; por consiguiente, ele
falta de ésta, con el dedo índice, un poco giremos para ello los pomos metálicos
de la pomada y la extendemos suavemen que se usan para las pastas de jabones
40 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
de afeitar y pastas dentífricas. Pomos Jabón .................................. 10 gramos
que, bonitamente litografiados, le dan Agua caliente .................... 60 „
gran realce al producto y éste puede ven Esencia de trementina . . . 15 „
derse al mejor precio. Para la preparación y mezcla de estos
ingredientes se sigue el mismo orden que
el indicado en el proceso anterior. Esta
fórmula es buena, pero no saca copias
del rotograbado. Si se fabrica en tiempo
caluroso, se notará que el compuesto re
sulta flojo, para considerarse pomada,
pero dejándolo reposar 24 horas, tendre
mos formada la pomada que deseamos.
M á q u i n a p a r a h a c e r sa lc h ic h a s , q u e se p r e s t a
a d m ir a b le m e n t e p a r a e l r e lle n o d e lo s p o m o s.
LA CALCOMANÍA EN EL HOGAR
Y EN LA INDUSTRIA
SENSIBILIZACIÓN DE PAPELES
AL FERRQPRUSIATO
FABRICACIÓN DE LACRES
Se conoce con el nombre de lacre a que generalmente es el rojo bermellón.
una pasta sólida fácil de fundir, usada El lacre se vende en el comercio en
de muy antiguo para el cierre seguro de forma de barras del largo de un lápiz
las cartas y otros envíos postales. Su común y por lo general de sección cua
composición es muy variada, estando por drada de un centímetro por lado. Todos
lo común constituida por resinas, como sabemos ya que para usarlo se pone so
la goma laca y trementina, con añadi bre la llama de una bujía y su materia
dura de cargas o elementos indiferentes resinosa funde inflamándose a veces con
que tienen por objeto dar más cuerpo a llama corta y fuliginosa dejando caer a
la pasta, y por alguna materia colorante gotas el lacre fundido sobre el lugar del
46 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
cierre en el cual una vez depositada la el azul de prusia, ocre amarillo, verde de
cantidad suficiente se aplica, estando cromo, minio, negro de humo, carbonato
aún caliente, un sello metálico con las de plomo, y también para lacres finos
iniciales o leyenda que se quiera impri se suelen usar colorantes derivados del
mir protegiendo en esta forma las remi alquitrán (anilinas) que se incorporan a
siones postales de una apertura inde la pasta con medios disolventes o como
bida. color pulverizado, usándose con frecuen
Los lacres buenos están hechos a base cia eosina.
de goma laca y trementina como elemen Cuando se funde la mezcla para fabri
tos principales. En los lacres ordinarios car el lacre se hace tomando sus debidas
se sustituye total o parcialmente la goma precauciones, como ser: calentando en
laca por colofonia o por mezclas de ésta baño de arena, o con vapor de agua a
con pez, parafina o sebo. A estas mate presión.
rias fundidas se añade el colorante mez- Una vez mezcladas y fundidas las sus
tancias con sus componentes se vierte el
lacre en moldes metálicos o lingoteras
untadas con grasa o con aceite.
Las fórmulas más conocidas de las dis
tintas clases de lacres con sus denomina
ciones comunes son las siguientes:
LACRE FINO
Goma laca ...................... 720 gramos
Trementina veneciana 175
Sulfato de bario (carga) 300
Cinabrio (colorante) . . . 100
Estoraque (aromatizante) 10
Benjuí (aromatizante) . . 15 ))
Las cintas para máquinas de escribir ción y eficiencia para acreditar el pro
constituyen un artículo de fácil venta ducto.
debido a su gran consumo. Para mayor economía se podría in
Su fabricación no puede decirse que tentar la colocación en plaza de cintas
sea difícil, pero sí que presenta en prin preparadas y bien acondicionadas para
cipio una serie de pequeños inconvenien utilizar enrollándolas en los carretes usa
tes para el que quiera iniciarse con muy dos; ya que los mismos están construidos
reducido capital. en un material fuerte y resistente, que
Para orientar a nuestros lectores en no justifica que por estar la cinta gas
esta industria debemos aclarar que no se tada deba tirarse también el carrete.
trata simplemente del entintado de las Esta sugestión puede ser lógicamente
cintas vigentes, sino también de su enro aceptada por el comprador, con la ex
llamiento en carretes metálicos que de plicación previa correspondiente, que
ben encargarse en cantidad a las fábricas indiscutiblemente la encontrará acercada
en los distintos tipos usados para dife cuando se le haga notar la diferencia de
rentes marcas de máquinas; el envoltorio precio que paga por el carrete que tira
de los carretes en papel de estaño, para en cada cambio de cinta.
asegurar su conservación; de los envases Este sistema podría crear una nueva
de hojalata litografiados con la marca modalidad en la práctica de las ventas
adoptada, con su registro correspondien de cintas, que sería interesante experi
te, y por último, de su perfecta elabora mentar.
48 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
D is p o s it iv o e s q u e m á t ic o p a r a e l e n t in t a d o d e l a s c in ta s . — A , b o b in a d e c in t a v ir g e n ; R , r e c i
p ie n t e m e t á lic o c o n te n ie n d o l a t in t a ; B , ju e g o d e r o d illo s g u ia s , d e p r e s ió n v a r ia b le p a r a
m a n t e n e r e n te n sió n l a c in t a ; C , r o d illo s s u m e r g id o s d e n t r o d e l a t in t a ; D , r o d illo s q u e a y u
d a n l a p e n e t r a c ió n d e l a t in t a ; E , ju e g o d e r o d illo s d e p r e s ió n v a r ia b le p a r a l im it a r l a c a r g a
d e t in t a d e l a c in t a , q u e f in a lm e n t e se e n r o lla e n l a b o b in a F , d a n d o p o r te r m in a d a l a
o p e r a c ió n .
resorte y el sobre queda con los perfiles unión, quedando la solapa N ° 1 que
marcados para doblar exactamente y lle se engoma en último término y se deja
varlo a su forma definitiva. secar bien antes de doblarla y acondi
Después de la maniobra anterior nos cionarla para la venta.
resta el engomado, el que puede hacerse En estas últimas fases de la fabrica
en dos etapas de engomado en serie; en ción debemos tener en cuenta que los
la primera se engoman conjuntos de 20 días muy húmedos son malos para el
a 30 sobres en los bordes de la solapa secado de la goma por la cual debe acti
que lleva el N ? 3 en la figura correspon varse por estufas y ventilación.
diente. Para esto se toma la cantidad La goma de pegar puede adquirirse ya
antes citada, de manera que coincidan preparada, pero para los que deseen fa
bien unos sobre otros, y colocados sobre bricarla damos a continuación la fórmu
la mesa de trabajo, por medio de la uña la que consideramos más apropiada y
del pulgar de la mano derecha, vuelto que se compone de los siguientes ele
al revés, se pasa repetidas veces sobre el mentos:
borde del papel, hacia adentro.
En esta forma se desplazan individual Dextrina .................................... 2partes
mente los sobres hasta conseguir la dis Agua .......................................... 5 „
tancia más conveniente para efectuar el Ácido acético ............................ 1parte
Alcohol ...................................... 1 „
engomado (fig. 6). Con un pincel chato
y ancho se pasa la preparación de go Se mezcla el agua con el ácido y cuan
ma y a continuación se doblan las sola do la dextrina se ha disuelto en esta
pas en el siguiente orden: primero la mezcla se le añade el alcohol removien
N? 2 y sobre ésta la punta de la N ° 4, do la preparación para obtener un pro
ninguna de ambas lleva goma, y final ducto uniforme. Es una goma de seque
mente la N ° 3 engomada cubre los rápido que se emplea también para en
bordes de las dos anteriores sellando la gomar los sellos postales.
Si se sumerge papel sin cola durante se somete el papel común sin cola para
unos instantes en una mezcla de dos par convertirlo en pergamino, es un proceso
tes de ácido sulfúrico y una parte de bastante simple, sin mayores complica
agua, se forma sobre el papel una capa ciones, y su preparación puede constituir
de amiloide que lo transforma en papel una pequeña industria que requiere po
pergamino. co capital y solamente un reducido espa
Este papel así tratado, tiene por su cio para poder trabajar.
color y traslucidez un notable parecido Para iniciar su fabricación experimen
con el pergamino animal. tal sólo necesitamos, como elemento de
Como vemos, el procedimiento a que trabajo, tres cubetas de hierro enlozado
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 55
de las usadas en los laboratorios fotográ con ácido sulfúrico, tenemos que tomar
ficos, que son fáciles de adquirir, un nuestras precauciones, tanto más riguro
embudo de vidrio, una probeta graduada sas cuanto menos familiarizados estemos
para medio litro, guantes de goma, bro en trabajar con líquidos cáusticos tan
ches de madera para sostener el papel y activos como el ácido sulfúrico. Estas
algunos frascos para contener los líqui precauciones deben tomarse no solamen
dos usados. te por nuestra seguridad personal, sino
(1 ) C o n ju n t o d e m a t r a z y e m b u d o , c u b e t a y p r o b e t a s p a r a d o s if ic a r l a so lu c ió n á c id a ; (2 ) T r a
t a m ie n t o á c id o ; (3) L a v a d o d e p a p e l ; (4 ) S e c a d o ; (5 ) E n c o la d o .
Compramos para la preparación, ácido también por la de las personas que nos
sulfúrico comercial de 50 a 60° Bmé., rodean o que accidentalmente puedan
amoníaco, alumbre en polvo e ictiocola estar junto al peligro. Si por accidente
(cola de pescado). Adquirimos el papel se sufriera alguna salpicadura de ácido
sin encolar adecuado, procurándolo en sulfúrico en la piel, se conjura rápida
un espesor aproximado al que usan las mente el peligro sin ninguna consecuen
tapas de revistas, que es por lo general cia con sólo embeber un algodón en
de unos 20 centesimos de milímetro de amoníaco y aplicarse en seguida en el
espesor. Lo cortamos en el tamaño que lugar afectado. Si esto se hace sin pér
deseamos apergaminar y siempre tenien dida de tiempo, puede decirse con con
do en cuenta la amplitud de la cubeta fianza: “aquí no pasó nada”, lo mismo
en que va a ser tratado. que si se tratara de una salpicadura con
Ante todo, como se tiene que trabajar ácido en la ropa, se procede igual apli
56 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
cando amoníaco; si no se hiciera así, el dos más o menos. Después de este tiem
tejido se carboniza y se desprende en po se retira y se lleva a otra cubeta con
pedazos. agua, puesta debajo de una canilla (fi
Aconsejamos trabajar siempre con gura 3) para que corra en abundancia
guantes de goma y tener siempre a ma para eliminar todo el ácido posible. Des
no algodón y amoníaco, además de agua pués de este lavaje se introduce en una
en abundancia, porque una vez que se cubeta conteniendo agua amoniacal al
neutraliza el ácido con el amoníaco debe 25 % (750 cm3 de agua y 250 cm3 de
lavarse con agua el lugar. Hasta aquí amoníaco concentrado). Este baño, que
nuestros consejos para los que trabajan podemos llamar baño de neutralización,
en estos menesteres. tiene la misión de anular los vestigios
Volvamos a nuestro tema: ya en nues ácidos que puedan quedar en el papel,
tro poder el papel que utilizaremos, to y no necesita ser un baño prolongado,
mamos una cubeta (fig. 1) y con la medi bastando un lavaje ligero por el mismo,
da graduada tomamos 500 gr de ácido después de lo cual el papel se lleva nue
sulfúrico y luego se miden 250 cm3 de vamente al baño de agua pura donde se
agua. Para mezclar estos dos líquidos somete nuevamente bajo la acción del
deben tomarse muchas precauciones; si agua corriente por espacio de un rato.
se mezclaran de golpe puede producirse Al retirar el papel de este último lavado,
una elevación de temperatura superior se cuelga en el alambre con los broches
a los 100° C., razón por la cual se debe de madera y con otros iguales en la par
echar con precaución, poco a poco, el te inferior, para que con su peso man
ácido en el agua agitando constantemen tengan tirante el papel y se escurran los
te, y no el agua en el ácido, porque pro restos de agua y seque rápidamente (fi
duciría una explosión. gura 4).
Una vez seco queda listo el papel per
De acuerdo con esto echaremos prime gamino para someterlo al procedimiento
ro el agua en la cubeta, y después, poco final del encolado. A este fin preparare
a poco, el ácido sulfúrico, agitando el lí mos una solución saturada de sulfato
quido de la cubeta con una varilla de de alúmina (alumbre), y con una espon
vidrio. Si la cantidad de líquido resul ja impregnada en esta solución, una vez
tante no fuera suficiente, por ser la cu colocado el papel sobre el tablero incli
beta demasiado grande, se repite la dosis nado (fig. 5) pasamos de arriba a abajo
hasta obtener la cantidad deseada, que una sola vez y sin presionar mucho la
permita tratar el papel. esponja hasta obtener una mano uni
Se toman los trozos de papel por me forme.
dio de unos broches de madera de los Cuando el papel ha secado completa
usados para prender la ropa lavada y se mente repetimos la operación, pero esta
opera en la misma forma que para la vez con una preparación de ictiocola di
revelación fotográfica de películas y tal suelta en agua formando un mucílago
como ilustra la figura 2. En esta forma liviano que viene a constituir el enco
se pasea el papel de un extremo a otro lado que deja el papel listo para su
dentro del ácido durante unos 20 segun comercialización.
Las colas, gomas y engrudos, llenan uso de los elementos en los cuales se
una importante misión por su aplicación emplean. Esto hace que constituyan un
diaria en distintas industrias; ellas deben renglón fácil para iniciar una pequeña
responder en la mayoría de los casos a industria propicia en todo tiempo, y ca
exigencias que están relacionadas con el paz de reportar buenos beneficios.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 57
Existe una abundante cantidad de pro Se le llama cola fuerte por la enérgica
ductos de origen animal, vegetal y mine adherencia que tiene cuando se emplea
ral que convenientemente tratados y a bien preparada, para juntar piezas en
veces combinados, dan lugar a la forma tre sí.
ción de una serie de sustancias sumamen Según el proceso y prolijidad de su
te pegajosas y viscosas cuyas propiedades fabricación, se producen distintas cali
adhesivas son aprovechadas para unir o dades de cola fuerte, siendo las mejores:
juntar mecánicamente cuerpos con los la conocida por “Grenetina” (de Grenet,
cuales se desea formar una sola pieza. su primer fabricante de ella en Rouen),
En el comercio se conocen con los que es delgada, flexible y diáfana, y las
nombres de cola fuerte o cola de carpin colas de láminas delgadas, rubias y dora
tero; gomas líquidas, figurando en pri das, etc.
mer término la goma arábiga; engrudos
Cola de boca. Estas dos colas se sue
compuestos con harina de trigo y almi
len usar mezcladas con azúcar y aroma
dones y pastas adhesivas de distintas cla
tizadas con alguna esencia, para engomar
ses de dextrinas.
sobres y algunos otros artículos de escri
Otras sustancias de origen animal co
torio, pues al contacto de la saliva se
mo la goma o cola de caseína líquida, la
ablandan rápidamente y por eso se les
albúmina, etc., son muy poco usadas; y
llama cola de boca.
las de origen mineral sólo se usan como
sustancias combinadas con las primeras. Cola de huesos. Después de desen
grasados los huesos de vacunos, caballos,
COLAS carneros, etc., junto con los residuos de
En el comercio se venden con el nom fabricación de artículos de hueso, se so
bre de colas, productos constituidos por meten éstos a una fuerte ebullición y
gelatinas más o menos puras dotadas de se obtiene una cola de buena calidad,
un alto poder adhesivo. Estos productos, de hojas delgadas y estrechas, llamadas
químicamente considerados (aparte de vulgarmente gelatina.
pequeñas impurezas derivadas de los
procesos de fabricación y que están for Cola líquida. Se compone de una so
mados por compuestos pectónicos), cons lución acuosa de cola fuerte adicionada
tan sólo de glutina. de 6 a 12 % de ácido nítrico, pudiendo
Ictiola. O cola de pescado. La mejor contener también ácido acético, oxálico,
fénico o bórico como antiséptico para
se obtiene de la vejiga natatoria de va
evitar que se altere.
rias especies de “esturión” y en particular
Como la cola tiene un olor caracterís
del “accipenser-huso”, que abundan en
tico desagradable, se le agrega a menudo
los ríos del Mar Negro y Mar Caspio.
esencia de mirbana (nitrobenzol) para
Esta cola es traslúcida y ligeramente ama
aromatizarla. Esta cola así preparada se
rillenta, fibrosa y tenaz, y como carácter
emplea en sustitución de la goma ará
distintivo no se hiende con la uña más
biga, en los escritorios y oficinas comer
que en el sentido de sus fibras. Otras
ciales para el pegado de sobres, sellos y
colas que se conocen en el comercio con
demás papeles.
el nombre de cola de pescado, se recono
cen fácilmente en que se hienden con la Cola de caseína. Otra cola muy bue
uña en todos los sentidos. na pero menos difundida es la cola de
Cola fuerte. Se fabrica con los des caseína, cuya fabricación indicamos en
perdicios de pieles (sin curtir) de to capítulo aparte.
das clases, especialmente con el cuero
de los garrones de los vacunos, tendo GOMAS
nes de buey, de caballo, músculos, reta Las gomas son sustancias viscosas, co
zos de pieles de conejo, desechos de las loides e incristalizables que fluyen en
curtidurías, etc. forma natural o por incisiones de ciertos
58 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
vegetales y una vez secas son insolubles Si estas harinas se calientan con agua
en el alcohol y en el éter y perfectamente próxima al punto de ebullición, se pro
solubles en el agua. duce el engrudo, que es una excelente
En contacto con el agua las gomas se materia de pegar. Como los engrudos son
hinchan y forman una masa de consis materias perecederas muy propensas a la
tencia siruposa homogénea, especialmen descomposición y a enmohecerse, se les
te si han sido tratadas en caliente. Al agregan siempre elementos conserva
secar no cristalizan, y la función que se dores.
opera en el pegado de papeles, cartones, Los álcalis corrosivos tales como el
etcétera, es penetrar en los poros y rugo hidrato de sodio, producen en frío con
sidades de sus fibras cediendo agua a la el almidón, una masa gelatinosa de fuer
atmósfera y juntando las partes. te poder adhesivo.
Goma arábiga. Aunque con el nom Dextrina. Otra materia de pegar cu
bre de goma arábiga, se conoce en el yo uso se ha generalizado, es la dextrina,
comercio una serie de gomas vegetales que se presenta en forma de polvo blan
de distinta calidad y origen, la verda co amarillento.
dera goma arábiga es la que proviene
de la “acacia vera”. Esta acacia perte PREPARACIÓN DE COLAS
nece a la familia de las leguminosas y DIVERSAS
crece en Egipto. Produce una goma blan
ca, resquebrajada y friable. En la actua Cola para encuadernación. Se toman
lidad ha sido casi completamente reem 4 partes de cola fuerte y se dejan en
plazada por la goma de Senegal, que se agua algún tiempo; se comienza después
le parece y a la cual, por costumbre, se le a elevar la temperatura en baño-maría
da el nombre de goma arábiga. hasta que la solución sea uniforme y
transparente; se añaden 65 partes de
agua hirviendo y se agita revolviendo
ENGRUDOS
con un palo. En otra vasija se prepara
Después de lo expuesto sobre gomas, un engrudo con 30 partes de almidón y
nos toca ahora tratar de los engrudos 20 partes de agua, llevando a tempera
de harinas, almidones y féculas, tan mun tura suficiente hasta que cambia el color
dialmente conocidos y tan antiguos en lechoso del almidón crudo, por el crista
su uso diario. lino y se añade este engrudo a la cola.
Los engrudos constituyen la materia Después de fría se le adicionan 10 gotas
de pegar en su más simple expresión. de ácido fénico como elemento conser
Entre los elementos empleados en la fa vador.
bricación de engrudos figura en primer
Cola para pegar correas. Se hace una
término la harina de trigo que en su
preparación al baño-maría de: cola de
forma más simple se emplea mezclada
carpintero, 250 partes; goma arábiga, 60
con agua fría en la cual los componentes
partes; cola de cuero, 60 partes; se recu
de la harina constituidos por el gluten
bre con agua antes de llevarla al baño-
y el almidón se combinan produciendo
maría y cuando se han disuelto estos
una materia gomosa que sirve para pe
ingredientes se añaden 10 partes de al
gar, pero cuyo poder adhesivo no es de
cohol, 5 partes de esencia de trementina
gran fuerza, y su calidad se mejora mu
y 5 partes de trementina veneciana. Se
cho cuando se prepara en caliente.
impregnan con esta cola los extremos de
A más de la harina de trigo suelen
la correa cortados en chaflán, se colocan
emplearse, pero con menos frecuencia,
uno encima del otro y se prensan.
harinas de otros cereales, tales como el
maíz, arroz, avena, centeno, etc., y fécu Cola para pintores. Se disuelven 500
las de tubérculos como la papa y la man partes de cola transparente en un litro
dioca. de agua hirviendo; se deja enfriar y se
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 59
mezcla con 20 gramos de alcohol y 5 gra Para pegar tela sobre metal. Se tri
mos de creosota. turan 1 parte de almidón, 5 partes de
azúcar y 0,5 de cloruro de zinc, con 100
Cola de aceite de linaza. Se pone en
de agua hasta que se forme un líquido
agua una placa de cola de buena calidad
homogéneo y fluido, que se calienta lue
hasta que se ha hinchado completamen
go lentamente para que se espese.
te; después se funde a fuego lento y agi
tando continuamente se le añade una PAPEL CELOFÁN
cantidad igual de aceite de linaza. Esta Cómo se pega en la industria. En la
cola es indicada para resistir la hume
industria en general, se usan cada día
dad, pues después de aplicada se vuelve
en mayor escala las envolturas confeccio
insoluble.
nadas en papel celofán. Se ha generali
Cola para impermeabilizar papel. Se zado en estos casos, el pegado o mejor
disuelven 20 partes de alumbre en 4 par dicho su unión enérgica y segura, por
tes de jabón y 32 partes de agua. En una medio de calentamiento en los lugares
segunda vasija se disuelven 2 partes de que se desean unir. Para ello basta su
goma y 6 de cola en 32 partes de agua; perponer un pequeño margen de papel
se mezclan los dos líquidos y se hume y pasar despacio una plancha caliente,
decen con la mezcla el papel o los tejidos quedando en esta forma fuertemente
que se mantienen estirados, los que al unidas las partes. En otros casos, la in
secarse quedan impermeabilizados. dustria utiliza aparatos especiales con
Para pegar etiquetas sobre vidrio por rodillos calentados eléctricamente, que
celana. A fin de que el papel de las pegan y festonean al mismo tiempo los
etiquetas no se reblandezca al contacto bordes de unión, haciendo este trabajo
con el agua u otros líquidos, se puede con suma comodidad y rapidez.
emplear el siguiente procedimiento: se Cola para pegar el papel celofán. A
prepara una solución de 100 partes de continuación damos tres fórmulas distin
gelatina con 300 partes de ácido acético tas para pegar el papel celofán:
y se mezcla en 100 partes de glicerina. 1) Se disuelven 18 gr de goma arábiga
Al enfriarse la mezcla se solidifica, pero en 52 gr de agua, después se agre
basta calentarla para que se licúe de nue gan 30 gr de glicerina. Esta cola
vo; conservada largo tiempo, termina por es fluida en su estado natural.
licuarse también a la temperatura ordi 2) Se disuelven 10 gr de goma arábiga
en 20 gr de agua y 40 gr de azúcar
naria.
en 25 gr de agua. Una vez disueltas
Una segunda solución se forma con 20 por separado, se mezclan estas dos
partes en peso de bicromato de potasio sustancias. Esta cola es también lí
en 200 gramos de agua. Para usarla se quida en estado frío.
mezclan 2 partes en peso de solución de 3) Se disuelven 40 gr de azúcar en
gelatina con una de solución de bicro 40 gr de agua, y 3 gr de gelatina
mato y se aplica la mezcla sobre la eti en 17 gr de agua. Una vez disuel
queta por medio de un pincel. Después tas se mezclan estas dos sustancias.
de secas las etiquetas no se despegan con Esta cola debe calentarse antes de
usarla.
agua fría ni caliente, con éter ni alcohol.
El recipiente donde se prepara la mez Cola para cuero y cartón. Cola fuer
cla, así como el pincel se deben limpiar te, 50 partes; agua, cantidad suficiente;
inmediatamente después de haberse usa trementina, 2 partes; y engrudo de almi
do, pues de otro modo la masa adherida dón, 100 partes. Se disuelve la cola en
a los mismos se endurecería. Por causa un poco de agua en caliente y después
del bicromato, la preparación resulta se retira del fuego y se añade la tremen
amarilla pero se puede blanquear agre tina y agrégase agitando siempre el en
gando un poco de solución de formal- grudo de almidón mientras esté caliente.
dehido. Cola para pegar vidrio y mayólica. Se
60 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
disuelve cola de pescado en alcohol y se plear también esencia de trementina.
agrega un tercio de su peso de goma en Después de producida la disolución se
amoníaco; se pone todo al baño-maría le agregan a temperatura moderada 600
hasta obtener la disolución completa. Se gramos de goma laca en polvo.
reconoce que la cola es bastante fuerte Se emplea en caliente, y cuando se
en que una gota, al enfriarse, queda aplica se refresca con agua.
sólida. Eventualmente se le puede añadir
asfalto.
Para unir madera con vidrio. Se pre
para una masilla con gelatina y ácido Chatterton-compound. Es una sustan
acético en proporción tal que la mezcla cia aisladora y de unión, que se emplea
tenga consistencia pastosa y sea capaz de en las industrias eléctricas: se compone
solidificarse por enfriamiento. Esta pre de una mezcla de gutapercha, resina y
paración se aplica en caliente, y tiene tal alquitrán asfáltico. Su preparación es
fuerza cuando está fría, que resulta im parecida a la anterior; se corta la guta
posible separar sin romper, el vidrio de percha en trozos pequeños y se pone a
la madera. disolver en frasco cerrado una parte de
gutapercha en 12 partes de esencia
Cola para fotografías. Goma arábiga,
de trementina. Se tiene a una tempera
60 partes; harina, 45 partes; azúcar, 15 tura moderada durante unos 10 a 12
partes. Se disuelve la goma en la canti días. Luego se agrega en caliente el al
dad necesaria de agua para desleír la
quitrán de asfalto y la resina, calculan
harina; se calienta y se añade la harina
do dos partes de laca o de asfalto por
y el azúcar; se prolonga la acción del cada parte de gutapercha empleada, o
calor al baño-maría, hasta obtener una una parte de cada elemento.
solución casi transparente. Para conser
varla, se añade un poco de esencia de Cemento para zapateros. Es una cola
clavo. especial para pegar cueros, muy usada
en la industria del calzado. Se prepara
Glue-marine. Es una cola muy fuerte, disolviendo 150 gr de caucho puro, cor
inventada por Jeffery. Se usa en las in tado en pequeños trozos, en un litro de
dustrias marítimas para unir madera, sulfuro de carbono. La disolución demo
vidrios, etc. Es muy usada en las cubier ra unos cuantos días (no es posible dar
tas de madera de los barcos, pues une el tiempo exacto porque ello depende
perfectamente las maderas y tolera las de la temperatura ambiente y otros va
dilataciones sin despegarse, condición rios factores). Cuando la disolución se
muy estimada porque evita las filtracio ha producido completamente, se añaden
nes de agua. en caliente (baño-maría moderado) 100
Se prepara dejando algunos días en gramos de goma laca en placas, y 100 gr
una botella de vidrio bien tapada 40 gr de trementina. Se sigue calentando el
de caucho cortado en trozos pequeños, preparado hasta que estos últimos cuer
en 540 c. c. de bencina, pudiéndose em pos se hayan disuelto.
La pasta blanca para pegar que ha des puntos intermedios, como el pequeño co
alojado en gran parte a la goma arábiga, merciante, el farmacéutico, el fotógrafo,
antiguamente tan difundida, juega un etcétera.
papel importante en la vida diaria, pues La pasta blanca para pegar es de com
su empleo se extiende desde las activi posición muy simple: dextrina, agua, un
dades del colegial hasta las más impor elemento conservador para evitar la for
tantes oficinas de Estado, pasando por mación de moho en la superficie de la
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 61
pasta, y por último una esencia o perfu en un líquido transparente y límpido.
me neutro que le dé un olor agradable. El cuidado de revolver constantemente
Según el proceso de fabricación se la preparación es necesario para que la
guido para obtener la dextrina, ella se dextrina no se queme en el fondo del
presenta con distintos aspectos, desde recipiente y dé al líquido una coloración
el blanco amarillento variando hasta el oscura.
moreno. Inmediatamente que la preparación
Para la fabricación de la pasta de pe toma el aspecto transparente debe reti
gar emplearemos dextrina del primer rarse del baño-maría y filtrarse por una
tipo, es decir, blanco amarillento, y si manga hecha con gasa de las usadas para
por su precio no resultara económico, vendas, que es el tejido de malla más
podemos utilizar tipos inferiores, pero apropiado.
entonces, para poder presentar una pasta El líquido filtrado lo repartimos en
blanca a la venta, debemos recurrir al varios tubos de ensayo que numeramos
uso de emblanquecedores químicos. con lápiz para escribir sobre vidrio o por
Trataremos entonces para la elabora algún otro medio. Suponiendo que el
ción industrial de la pasta de pegar, de preparado se haya repartido en cinco
emplear un mismo producto de origen tubos de ensayo, se dejará el primero tal
conocido para evitar sorpresas desagra cual con un tapón de algodón, al segun
dables. do se le agregará una gota de esencia
Con este criterio hacemos la adquisi de mirbana (nitrobenzol) que a más de
ción de la dextrina y comenzaremos las actuar como elemento conservador neu
pruebas en pequeña escala tomando nota tro, es de un olor a almendras amargas
de los pesos y proporciones y de las tem agradable; al tercero le pondremos 2 go
peratura y los tiempos empleados de tas de la misma esencia y al cuarto y
acuerdo con nuestros consejos, anotando quinto a más de 2 y 3 gotas de esencia,
minuciosamente todos los detalles. No le adicionaremos perborato de sodio en
debemos dejar nada sin medir ni pesar, la cantidad que pueda representar el vo
pues al que trabaja de pálpito, como de lumen de una y dos lentejas respectiva
cimos vulgarmente, puede la casualidad mente.
llevarlo a un feliz resultado, pero como Si el primer tubo lo abandonamos sin
no ha pesado ni medido ni tomado la ningún agregado, veremos que al cabo
temperatura, al final no sabe lo que ha de 4 ó 5 días se habrá convertido en
hecho y ha malogrado su trabajo. una pasta blanca; pero en el comercio
Tomando en cuenta estos consejos, el tiempo es oro y debemos obtener el
pongamos ahora manos a la obra: en producto en mucho menos tiempo; esto
una balanza pesamos 10 gr de dextrina lo podemos conseguir en pocos minutos
tomando nota del peso del producto, y lo comprobaremos colocando los cua
para no cometer errores. Luego echamos tro tubos restantes en un recipiente con
la dextrina en un vaso de precipitación, hielo machacado para bajar más la tem
que por ser transparente y soportar el peratura. En esta operación tomaremos
calor se presta para controlar la marcha nota del tiempo que requiere cada uno
de la operación; añadimos luego 10 cm para solidificar y blanquear la pasta a
cúbicos de agua (destilada es mejor), y efectos de comprobar si la mayor canti
disolvemos revolviendo con una espátula dad de esencia de mirbana retarda o
de madera bien limpia. acelera el proceso, lo mismo que la in
Ponemos el recipiente al baño-maría, fluencia que en este proceso pueda tener
revolviendo mientras se calienta. Obser el perborato de sodio que ha sido colo
vamos que en el agua fría la dextrina cado para emblanquecer el producto.
tomó el aspecto de un engrudo medio El proceso por enfriamiento producirá
negruzco y espeso, y que bajo la acción la pasta blanca en unos 10 minutos más
del calor se va cambiando lentamente o menos, y esto reporta una ventaja so-
62 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
bre su formación en cinco días; natural aconsejado, el agua oxigenada o también
mente que es más caro por el empleo de pequeñas cantidades de bórax. Para que
hielo, pero si no se tiene mayor apuro la pasta resulte más pegajosa conviene
siempre se seguirá el método más eco agregarle jarabe de almidón, o sea un
nómico. jarabe de azúcar con almidón. Para esto
La observación de los cinco tubos nos se prepara por separado el jarabe de
dará muchos datos que decidirán sobre azúcar y luego se mezcla con un engrudo
las proporciones, si deben modificarse liviano de almidón hecho a fuego suave
o no. y revolviendo constantemente hasta que
Para aquellos lectores que deseen em se espese. Finalmente conviene agregar
una pequeña cantidad de glicerina para
prender directamente la preparación de
hacer la pasta más liviana y duradera.
la pasta, sin experimentar, aconsejamos
Una fórmula aproximada sería la si
la conveniencia de mojar la dextrina con
guiente:
suficiente agua, revolviendo bien para
evitar se produzcan apelotonamientos y Agua hervida ................ 1500 gramos
dejar estacionar la mezcla de un día para D e x t r i n a de fécula de
otro. La mejor dextrina para este uso es papa ............................ 1000 99
COLA DE CASEÍNA
Se trata de una cola de muy fuerte ción, pero con el inconveniente de las
poder adhesivo, muy usada en enchapa sustancias grasas que lo acompañan que
dos de madera y en la construcción de no pueden ayudar en lo más mínimo a
muebles de este material, adquiriendo al la función de pegar.
secar un endurecimiento notable y es Figuran también otras fórmulas a base
además indiferente a la acción de la de queso con otros diluyentes alcalinos
humedad. como el bórax y la cal que son en con
Según algunos informes, fue inventa clusión los modernos agentes empleados
da en el año 1917 por un señor suizo en la actualidad para las colas de caseína.
llamado O’Meissmer que la llamó “Kalt- Volviendo a los tiempos presentes, nos
lein” que traducido del alemán significa encontramos con que las viejas fórmulas
“Cola fría”. Pese a los citados informes, se han remozado, pero sin cambiar la
ya figura la “cola de caseína” en viejos base fundamental, tomando en lugar del
formularios del siglo pasado en los que queso la caseína industrial, directamente
con el nombre de "cola de queso” se re obtenida de la leche descremada.
comienda para pegar madera y otros ele La experiencia de largos años de uso
mentos. En los formularios mencionados ha demostrado que las colas de caseína
se indica su preparación para la cual tienen una gran resistencia para las unio
dice: tomar 100 gr de queso y agregar nes de piezas de madera, resistiendo tam
4 gr de amoníaco revolviendo con espá bién al desencolado que a menudo pro
tula de madera hasta su transformación voca el agua o la simple humedad, en
en cola y se incorporan después 10 gr de razón de que los componentes de esta
glicerina; así termina la citada fórmula, cola al secar dan origen a la formación
donde salta a la vista que la función del de caseinatos insolubles.
queso se reduce a suministrar la caseína El ideal de la cola de caseína sería el
que el mismo contiene en alta propor- poderla obtener neutra, es decir, sin aci-
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 65
dez ni alcalinidad, pero necesariamente cación en seco, de manera que se ha
tiene que ser alcalina, siendo esta alcali tenido que recurrir al carbonato de sodio
nidad la que algunas veces origina man (soda Solvay). Además, para impartir a
chas en el material encolado. Otro incon la cola una mayor fluidez sin recurrir al
veniente, pero de poca importancia, es el aumento del porcentaje de agua, para
que cuando se prepara debe usarse en una mejor estabilidad y resistencia, se
el día, pues tiene tendencia fermentar añade una proporción de fluoruro de so
rápidamente. dio previamente calculada.
Preparación. Para hacer una buena En tales condiciones, la cola de caseína
cola fría tendremos en cuenta entre otras lista para usar está integrada por cinco
cosas la buena calidad de la caseína; ésta elementos, incluyendo el agua que se
agrega en la proporción de dos litros por
cada kilogramo de la preparación seca
al momento de usarla.
De acuerdo con lo expuesto y teniendo
en cuenta las proporciones establecidas
como las mejores técnicamente equilibra
das, se reduce a la siguiente:
Fórmula:
Caseína molida c a lid a d
extra ............................ 1000 gramos
Cal viva, en polvo ....... 180
Carbonato de sodio (soda
Solvay) ........................ 50 „
Fluoruro de sodio ....... 70 „
Estos componentes mezclados entre sí,
deben ser tamizados varias veces por ta
miz de malla 100 para que la mezcla
resulte lo más perfecta posible, o en su
lugar si se dispone de mezclador mecá
nico resulta mejor su empleo.
debe ser fresca y pura, libre de grasas Si la preparación fuera hecha con el
y molida en grano fino, pasando por el propósito de guardarla por mucho tiem
tamiz de malla 100, pues con ello se con po, aconsejamos no introducir la cal y
sigue una mayor rapidez de dilución. tener ésta separada en envase rigurosa
Los compuestos alcalinos empleados mente hermético para evitar que penetre
para diluir la caseína comprenden entre humedad que apagaría la cal volviéndola
otros la cal viva en polvo, que al mono- inútil. En esta forma, cuando se desea
hidratarse con el agua aporta el elemen agregar a la cola nos permitirá compro
to diluyente que más tarde da origen a bar si se encuentra en condiciones o no,
un caseinato de cal, insoluble. Pero la reemplazándola por otra fresca si fuera
cal solamente, como elemento alcalino necesario.
para completar la finalidad buscada, ten Cuando se prepara la cola de caseína
dría que entrar en una proporción algo para uso inmediato se procede en la
elevada que al final disminuiría el poder siguiente forma: tomamos un recipiente
adhesivo de la cola, de manera que por enlozado, sin saltaduras, colocamos dos
estas razones técnicas ha sido necesaria litros de agua por cada kilo de prepa
la colaboración de una base más alcalina. rado seco, luego vertemos poco a poco
Lo ideal a este fin hubiera sido el amo la mezcla en polvo mientras se remueve
níaco por ser volátil, pero en su carácter continuamente con una espátula de ma
de solución acuosa no es posible su apli dera evitando la formación de grumos.
64 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Bórax .......................... 5
de lacas: la llamada “laca en bastones’’,
“laca en granos” y “laca en escamas”, Esta operación debe hacerse a la tem
siendo esta última el producto que ha peratura del agua hirviente y una vez
sido sometido a la acción del agua hir obtenida la disolución de la goma laca
viendo en solución alcalina para separar se filtra todo por un paño.
una materia colorante roja que contiene
Aparte se mezclan:
y después filtrada y evaporada sobre su
perficies pulidas (vidrio) donde una vez Cloruro de cal .................. 10 partes
seca queda formando finísimas láminas Soda cristal ........................ 12 „
Agua pura .......................... 200 „
que se quiebran fácilmente entre los
dedos. La soda cristal es el carbonato de sodio
La goma laca es de un color más o también llamado “soda Solvay”. Obteni
menos pronunciado según el grado de da esta disolución se filtra sobre el pre
depuración o limpieza a que ha sido parado en que se disolvió la goma laca;
sometida. Las características principales se mezcla bien todo agitando el reci
de este producto son las siguientes: es piente y luego se va agregando en pe
soluble en alcohol, en soluciones de álca queñas cantidades ácido clorhídrico di
lis cáusticos y en bórax, en cloroformo, luido, observando con atención hasta
en anilina pura, en alcoholes metílico, que comienzan a formarse grumos como
butílico, amílico y bencílico. coágulos blancos de goma laca. Este fe
Las soluciones más comunes y econó nómeno indica el momento preciso en
micas se obtienen con las proporciones que la solución deja de ser alcalina para
siguientes: transformarse en ácida en cuyo elemen
to deja de ser soluble la goma laca y por
Goma laca ........................ 10 gramos consiguiente precipita.
Agua .................................. 200 „ Cuando se advierte que no se produce
Bórax ................................ 5 „ más precipitado se deja de agregar ácido
Esta disolución debe practicarse en clorhídrico. Durante dos o tres días man
caliente a la temperatura del agua tenemos en reposo el recipiente y al cabo
hirviendo. de este tiempo podremos comprobar que
la decoloración de la laca es cosa termi
Procedimiento para el blanqueo. El nada y mejor todavía si hemos tenido la
producto obtenido según indicamos en precaución de exponer el preparado a
primer término, después de haber sufri la acción directa de los rayos solares.
do la depuración que lo convirtió en Por si quedaran aún restos de laca sin
“laca en láminas”, se encuentra en con precipitar se puede agregar más ácido
diciones para su empleo directo en mu clorhídrico al líquido residual después
chos trabajos de la industria pero con de haber separado el precipitado an
serva todavía un tinte marrón rojizo que terior.
lo hace impropio para el uso en barnices Si la laca es pura, es decir, que no
especiales y otras aplicaciones donde el contiene cuerpos extraños, se recoge in
color es el único impedimento para con mediatamente colando el líquido a tra
seguir el producto que se desea. En estos vés de un paño dentro del cual la laca
casos no existe otro recurso que el de queda retenida y sobre el mismo paño
someter la goma laca a una fuerte deco que hace de filtro se echa agua caliente
loración por medios químicos, trabajo para lavarla y eliminar los restos ácidos
que se conoce con el nombre vulgar de que haya retenido.
“blanqueo de la goma laca” cuyos por La laca retenida en el paño se sumer
menores damos a continuación: ge en agua hirviente y después se amasa
66 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
A G U A :2 0 0 P
SO P A CLO RU RO
C R IS T A L D E CAL
12 P. 10 P.
. iO P A RTES
p e ía c a
)O S E P R EP A R A PO R
SEP A R A D O ESTA
SO PA DISOLUCION.
C R IS T A L
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E L P R E P A R A D O D E ¿.A
D ISO LU C IO N A N T E R IO R
S E P IL T R A S O B R E L A .
P R IM E R A P R E P A R A C IO N
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N IR IN EA ID O LO S CO M PO
N E N T E S /N D /C A O O S
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LACA D ISU ELTA CON
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IP IT A CON A CID O
C L O R H ID R IC O . N / ALCOH O L
¿i'ÉrVS. 1L,Tfíc
LA C A
n' 150 gr
SCA RB O N
D E H U ESO :
S O c/r.
M ETO D O D E BLANQUEO
• O EL P R E C IP IT A D O S E P O R M ED IO DSC CARBON
I " p e c ó o s s e s e e p /l - A N IM A !..
T R O y S E L A T A CON
A G U A N IR V IG N D O Í0 LA LACA B LA N Q U EA D A
I ~ RECO GID A E N EL P!L TRO
S E S U M E R G E E N AGUA
H IR V IEN D O y LUEGO S E
A M A SA EN C A LLE N P E .
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 67
en caliente para desalojar el agua que solución de 15 % de goma laca en al
puede retener de la operación anterior. cohol de lustrar o sea el alcohol desna
turalizado de 96°, y le agregamos 50
Otro método de blanqueo. Este se gramos de carbón de huesos groseramen
gundo método de decoloración que va te pulverizado. Agitamos el líquido y
mos a exponer está basado en el gran después que todo se ha mezclado bien se
poder decolorante que posee el carbón deja reposar durante varios días, al cabo
de huesos, también conocido con los de los cuales se filtra.
nombres de carbón animal o negro de Esta laca blanqueada queda disuelta
en el alcohol, el cual puede separarse
huesos. Veamos entonces cómo se proce
por destilación o por evaporación, según
de al blanqueo de la laca con este ele
se estime conveniente.
mento. Existen también otros métodos de
Sin que las cantidades indicadas se blanqueo basados en el poder decolo
tomen como exactas en razón de las rante del cloro, pero los métodos que
variantes a que están sujetos los ele dejamos expuestos son los más viables
mentos que manipulamos, hacemos una por su sencillez.
Con los nombres de “cola marina” o Esta aplicación determina una unión
“marine glue” se conoce un producto tan perfecta como se lo pueda desear,
sólido de características excepcionales y evitando por completo las filtraciones de
diríamos casi insustituibles para aplicar agua; pero hay algo más notable en esta
en las cubiertas y cascos de los barcos, "cola marina” y es la fuerte adherencia
sobre la estopa embreada del calafateo. y su dócil elasticidad dentro de las dis-
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 69
tintas temperaturas climáticas. En una laca y caucho mezclados en proporciones
palabra: en todos los climas, las maderas diferentes según convenga al uso que se
del casco de los barcos y las cubiertas destina o exigencias del comprador.
hacen libremente su juego en los movi- El caucho empleado debe ser el caucho
virgen, que se diluye en bencina, solven
te cuya proporción modera la dureza o
blandura de la cola marina. A continua
ción daremos tres variantes de la fórmula
de Jeffery, pero antes debemos hacer una
oportuna aclaración respecto al caucho,
producto que a menudo y con la mayor
facilidad se le confunde con la gutaper
cha, pues hay quienes creen que ambos
productos son la misma cosa con diferen
tes nombres.
El caucho es la goma elástica, y la
gutapercha es la goma plástica, siendo
además ambos de distinto origen.
El caucho virgen es blando y maleable
al calentarse, conservando estas propie
dades dentro de límites de temperatura
bastante espaciados.
I . — E l c a u c h o v ir g e n se c o r ta en p e q u e ñ o s t r o
zo s y s e d ilu y e e n b e n c in a p a r a f o r m a r e l lá t e x .
no pasa con el caucho. Hechas estas acla vista al remover el preparado con un
raciones veamos las fórmulas prometidas. palo, se da por terminado el calenta
W' miento y se vierte la cola marina en
Fórmula A:
moldes metálicos planos untados con
Caucho virgen de Pará . . . . 1 parte
Bencina ................................ 12 partes
Goma laca ............................ 20 „
1°) Se disuelve el caucho en la benci
na cortándolo en pequeños trozos
para activar la formación del lá
tex.
2°) Se calienta la goma laca en un re
cipiente apropiado y cuando se
e n c u e n tra fundida se aleja del
fuego y se le incorpora el látex
de a poco mientras se remueve el
preparado, que se lleva nueva
mente al fuego con todas las pre
cauciones del caso para evitar que
se inflame el solvente.
4 . — E n e s t e d is p o s it iv o m a n u a l e n f o r m a d e
Para estas operaciones conviene traba e m b u d o se c a r g a l a c o la m a r in a f u n d i d a q u e
jar al aire libre, y calentar la mezcla en se r e p a r t e a v o lu n t a d e n t r e l a s ju n t u r a s d e
m a d e r a d e l a c u b ie r t a d e lo s b a r c o s, p o r m e d io
cacharro de barro cocido, sobre baño de d e u n a v á lv u la q u e se m a n e ja co n e l v a s t a g o
arena, con fuego de carbón, sin llama te r m in a d o e n a r o .
como medidas de precaución. Si por un
descuido se inflamara el solvente, no hay grasa donde se solidifica formando ta
que alarmarse ni perder la serenidad, bletas que se desmoldan calentando su
pues se apaga fácilmente tapando el ca perficialmente el molde.
charro con una arpillera mojada o con El color de la cola marina según la
tela metálica de malla fina. Estos elemen hemos preparado resulta claro rojizo de
tos siempre deben acompañarnos duran bido a la goma laca, pero con el agre
te la operación aunque pensemos que no gado de pigmentos se pueden obtener
los vamos a necesitar. otros colores.
Fórmula B:
Caucho bruto .................... 10 partes
Bencina o n a f t a .................. 120 „
Asfalto ................................ 20 „
Obtenida la disolución del caucho en
forma de látex, se vierte la misma de a
poco por vez sobre el asfalto fundido
en una marmita, sin dejar de remover
el preparado y con calor moderado. La
“marine glue” que así resulta se vierte
en moldes como en el caso anterior. Las
3. — L a p r e p a r a c ió n f u n d i d a a l c a lo r se v ie r te
e n m o ld e s m e tá lic o s d o n d e l a c o la m a r in a se
tabletas formadas resultan negras y son
s o lid ific a . bastante duras.
Para usar esta cola, las tabletas se
El calentamiento del preparado tiene echan primero en agua hirviendo y lue
por objeto conseguir que la goma laca go se calientan sobre el fuego en un
tenga la fluidez necesaria para combinar recipiente apropiado hasta que se con
fácilmente con el caucho. Llegado a este vierten en un líquido muy fluido. Las
punto que se puede apreciar a simple maderas o costuras que hay que unir
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 71
deben calentarse para que de este modo sobre el fuego a una temperatura que
resulten uniones resistentes y duraderas. no debe pasar los 118° C., hasta obtener
Como una tercer variante que nos pro una masa homogénea. Conseguida en
porciona un producto de menor dureza estas condiciones se vuelca sobre los mol
y de gran adherencia presentamos la des como indicamos oportunamente.
siguiente:
Cómo se usa la cola marina. Para
Fórmula C: usar esta cola se calienta en una mar
Caucho .................................. 2 partes mita y cuando se encuentra completa
Nafta ................................. 24 „ mente líquida se pasa al dispositivo que
Goma laca en p o lv o ............ 25 „ muestra la figura; el mismo tiene forma
Asfalto ................................. 3 „ de embudo dentro del cual se encuentra
Parafina ............................... 1 parte una sopapa unida a un vástago que ter
Se procede como en las fórmulas ante mina en un aro desde donde se maneja
riores disolviendo el caucho para formar a voluntad y deja escapar un chorro fino
el látex. Aparte se funden la goma laca, de cola fundida sobre las juntas calafa
el asfalto y la parafina para luego agre teadas de las tablas de cubierta de los
gar el látex removiendo constantemente barcos.
PREPARACIÓN DE LA C IN TA AISLADORA
Para proteger los empalmes y otras mente envuelta en papel de estaño a fin
uniones de los conductores eléctricos, la de evitar que la composición adhesiva
cinta aisladora adhesiva es un elemento se reseque.
indispensable en el trabajo del operario Estas cintas proceden de diferentes fá
electricista, siendo por lo tanto un ar bricas y difieren unas de otras en calidad
tículo de gran consumo. y composición, aunque no en forma muy
notable, razón por la cual no nos es posi
ble dar una fórmula exacta del empaste
que contiene la cinta, desde que en prin
cipio no existe.
A pesar de esto, daremos aquí una
¡g -baño dearena
1: M u f la d e a r c illa . — 2: H o r n o h e c h o co n
u n a la t a d e k e r o sé n y r e v e s t im ie n to in t e r io r
d e b a r r o y a r c illa r e fr a c t a r ia . A , m u f l a ; B , h or-
n a lla ; C , d e t a lle m o s t r a n d o e l d o b l a d o d e l a
l a t a d e s p u é s d e e f e c t u a d o e l c o r te s u p e r io r ;
D , a la m b r e s in t e r io r e s p a r a r e te n c ió n d e l re-
v e s tim ie n to d e a r c illa . 3: C o r te h o r iz o n ta l d e l h o r n it o m o s t r a n d o lo s c a lc e s h e c h o s co n
a r c illa so b r e lo s b a r r o t e s d o n d e d e s c a n s a l a m u f l a p a r a e v it a r q u e é s ta se m u e v a d e su lu g a r
c o r r e s p o n d ie n te . — 4: P la n c h u e la e n U s o b r e l a q u e d e sc a n sa l a c h a p a e s m a lt a d a e n e l p is o
d e l a m u f l a p a r a f a c i l i t a r s u e x tr a c c ió n . — 5 : M a n e r a d e a p lic a r e l e s m a lt e e n l a s c h a p a s
p e q u e ñ a s . — 6: T r a b a j o d e b o m b e a d o d e l a s c h a p a s p a r a e n lo z a r g o lp e a n d o co n u n m a r t illo
d e m a d e r a su c a r a in t e r n a . — 7: C u a n d o se t r a t e d e a p lic a r e l b a r n iz a m u c h a s c h a p a s p e q u e
ñ a s c o n v ie n e a g r u p a r l a s s o b r e u n t a b le r o y p o r m e d io d e u n p u lv e r iz a d o r p r o y e c ta r l a m e z c la
v i t r ific a n t e s o b r e s u s s u p e r fic ie s .
76 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
tado el hierro. Como ese material vitreo una lata vacía de las de kerosén, cuyas
por su aspecto y composición química, dimensiones de la base son 24 X 24 cm;
está íntimamente ligado al que se usa a esta lata le practicamos dos aberturas
para la loza, se le llama enlozado al ma como las indicadas en la figura 2, A y B.
terial de hierro así recubierto. La abertura A debe coincidir con el per
El hierro enlozado puede iniciarse co fil de la mufla que hemos adquirido,
mo pequeña industria de infinidad de para que se pueda poner y sacar a volun
artículos de variado tamaño y distinta tad. Al cortar en la hojalata la abertura
naturaleza. Tales serían letreros de cine A, cortaremos solamente el arco superior,
y numeración de casas, pequeñas chapas y doblando la chapa en án'gulo recto nos
de profesionales, anuncios comerciales, quedará como muestra el detalle (C),
platos y pequeños cacharros, jaboneras que nos servirá de pequeña repisa para
para baño, portacepillos de dientes, per asentar la tapa de la mufla. La abertura
chas para baño, toalleros, manijas de B, que será la boca del hogar, se hará
muebles sanitarios y tantos otros peque de acuerdo con las indicaciones de la fi
ños implementos largos de enumerar. gura 2, en dimensiones y ubicación. Co
Como puede apreciarse, el campo co mo debemos hacer un verdadero horno
mercial es amplio y frondoso, y si en él en miniatura, es necesario que en el inte
se introducen algunas novedades de uti rior de la lata formemos en los cuatro
lidad práctica, su venta puede ser pro lados y el piso unas paredes de barro
misoria. , mezclado con arcilla refractaria, de un
Para los que quieran seguirnos en la espesor de 3,5 a 4 cm con el fin de evi
fabricación del hierro enlozado, agrega tar que el calor se pierda en parte por
remos a la técnica de su elaboración radiación. Éste es un trabajo fácil, pues
nuestros atinados consejos a fin de asentando la lata horizontalmente del
orientar al que se inicia para que con costado que se va aplicando el barro, se
paso seguro llegue al fin sin sufrir des distribuye cubriendo con facilidad la su
ilusiones causadas por inconvenientes perficie. Antes de esto habremos atrave
imprevistos, muchas veces fáciles de sado tres barrotes de hierro sobre los
salvar. que descansará la mufla. Estos barrotes,
Instalación del horno. Comenzare asegurados en pequeñas perforaciones
mos esta industria por la faz experimen hechas en la lata, deberán quedar al
tal, para que una vez salvados pequeños mismo nivel de la parte inferior de la
inconvenientes y “tomada la mano”, po abertura (fig. 2).
damos emprender con seguridad una La pasta de barro y arcilla refractaria
ampliación que tenga verdadero carác no debe estar muy blanda, para evitar
ter comercial. que se desmorone al enderezar la lata;
Comenzaremos entonces por lo más se le puede hacer también una retención
fundamental, que es la instalación del interior con alambres fijados a la lata
homo, que trataremos de hacerlo lo más (fig. 2, d).
económico posible. Antes que nada, com Para que la mufla no tenga juego late
praremos una mufla refractaria (fig. 1) ral se le hacen unos calces de barro de
de 14 X 20 cm, medida muy común y acuerdo con el detalle de la figura 3.
fácil de conseguir en las casas que ven Efectuados ya estos trabajos y ubicada la
den material refractario y en los provee mufla en forma segura, sólo nos queda
dores para joyeros fabricantes. No acon terminar la parte superior del horno con
sejamos su fabricación, porque es de la campana de hojalata y la chimenea,
construcción algo delicada y de primera según indica la línea punteada de la fi
intención no podremos conseguir nada gura. Este hornito así terminado nos ser
bueno. virá perfectamente para pequeños traba
Debemos ahora hacer el horno que lle jos, y podemos quemar en él leña de
vará la mufla, para lo cual conseguimos sauce y otras maderas en astillas que,
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 77
al producir una llama larga, calientan ración habremos ya encendido el horni-
perfectamente la mufla. to manteniendo una temperatura vecina
Como las pruebas a realizar no repre a los 500° C.; entonces, al retirar las cha
sentan gastos extraordinarios y no vamos pitas del baño las llevamos a la mufla
a encender el horno para una sola prue tomándolas con unas pinzas y las deja
ba, es conveniente que preparemos para mos unos 2 minutos hasta que se haya
nuestros ensayos varias chapitas, a cuyo formado una cascarita superficial que al
efecto cortamos y perforamos unas cuan- eliminarse deja al metal completamente
E n la i n d u s t r i a g r a n d e d e l e n lo z a d o l a s p ie z a s c o lo c a d a s e n h o r n o s d e g r a n c a p a c id a d se e s p o l
v o r e a n co n e s m a lt e se c o c u a n d o h a n t o m a d o p o r l a t e m p e r a t u r a u n c o lo r ce re za . E l c a p a t a z
e x p e r t o in d ic a el m o m e n t o e n q u e d e b e n e x t r a e r s e d e l h o r n o l a s p ie z a s, y lo s o p e r a r io s , p r o
te g id o s co n c a r e ta s , g u a n t e s y d e la n t a le s d e a m ia n t o p a r a e v it a r la s q u e m a d u r a s q u e p r o d u c e
e l a lt o c a lo r d e r a d ia c ió n , e s p o lv o r e a n l a m e z c la d e l e s m a lt e p o r m e d io d e c e r n id o r e s p r o v is
to s d e la r g o s m a n g o s .
chapa no debe tocarse con las manos, dan poner y retirar fácilmente con la
salvo que se usen guantes de goma. De horquilla.
este baño ácido se pasan directamente Teniendo la temperatura del horno
al agua sin exponerlas mucho tiempo al vecina a los 900° C., debemos calentar
aire, y se enjuagan bien en agua corrien unos 5 minutos para que se produzca la
te para eliminar vestigios de ácido. vitrificación. Para la comprobación de
En estas circunstancias deben presen la temperatura no aconsejamos los piró-
tar un aspecto blanco plateado, pero aun metros o conos de Sieger porque nos
no están en condiciones de recibir el en- harían más engorroso el trabajo a más
lozado, por tener el defecto de oxidarse de ser caros. Nos bastará solamente to
con facilidad, de manera que debemos mar práctica observando la coloración
neutralizar esta tendencia, tratándolas en rojo sombra y rojo vivo que toma la mu
frío con una solución saturada de soda fla, para darnos cuenta de la tempera
calcinada u otra solución al 1 % de bó tura existente. Naturalmente que si la
rax en caliente. Conviene, al sumergirlas temperatura es muy elevada la vitrifica
en estas soluciones, sostenerlas por medio ción se producirá en menor tiempo que
de unos ganchitos de alambre pasados el indicado. Otros factores que intervie
por las perforaciones de las chapas. nen en el mayor o menor tiempo de la
Hechas todas estas manipulaciones, las vitrificación son el espesor de la chapa,
chapitas están listas para recibir al en- la calidad del fundente que puede ser
lozado; mientras tantos las colocamos duro o blando (más o menos fusible)
cuidadosamente con el lado “bombé” según el porcentaje de cuarzo o bórax
hacia arriba, en lugar limpio y seco. La que contiene.
chapa habrá tomado un matiz verdoso Retiradas del horno las chapitas des
amarillento, si el trabajo marcha bien; pués de haber permanecido unos minu
pero si en lugar de este color presenta tos, deben presentar una superficie bri
un tinte rojizo, es un mal síntoma y ha llante y lisa sin sopladuras o burbujas y
brá que repetir los baños. tener coloración azulada u oliva oscura
Suponiendo que tenemos ya el esmal hasta acercarse al negro. Si presentaran
te y el fundente, podemos iniciar su otros aspectos debe sospecharse de una
aplicación sobre las chapitas de hierro limpieza imperfecta o falta de tempe
laminado; aplicamos primeramente el ratura del horno. Si sucediera que el
fundente que tiene la misión de unir fundente casi desaparece, puede ser in
los esmaltes con el metal; así es que reali dicio de exceso de temperatura o baño
za una función auxiliar de intermedia fundente muy pobre (capa delgada). T o
rio. La densidad o mejor dicho, la flui dos estos inconvenientes son piedras en
dez, debe ser comparable con la de la el camino del principiante y deben ser
pintura al aceite aproximadamente. El salvados a base de paciencia, práctica y
fundente actúa como cuerpo reductor observación.
para evitar la oxidación y facilitar la Hasta ahora hemos realizado opera
unión de los esmaltes con el metal. Su ciones preliminares a la aplicación del
mergimos la chapita en el baño funden esmalte, de manera que a renglón se
te escurriéndola luego de manera que guido aplicamos éste del mismo modo
sólo quede cubierta por una fina pelí que el indicado para el fundente, con
cula. Debemos tratar que el fundente se la única diferencia que la capa de esmal
seque lo más pronto posible, sea llevando te debe ser más gruesa que la del fun
a una estufa o exponiendo las chapitas dente.
al sol. Para la aplicación del esmalte pode
Una vez secas ponemos las chapitas mos usar un pulverizador de los usados
en la mufla asentada sobre una plancha para líquidos insecticidas, pero sólo
doblada en forma de U (fig. 4) para que cuando se trata de superficies grandes
no toquen el piso de la mufla y se pue o trabajos numerosos, siendo un método
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 79
rápido pero que produce mucha pérdida (temperatura elevada) hasta que el color
de material; para nuestras pequeñas cha de las letras tome cuerpo con el esmalte.
pitas de ensayo indicaremos un procedi Aunque a continuación damos las fór
miento mucho más viable y económico. mulas de fundentes, esmaltes y colores,
Tomamos en un j arrito el esmalte batido aconsejamos trabajar al principio con
como indicaremos más adelante, forman los ya preparados, que se expenden en
do un líquido cremoso, y sosteniendo con el comercio para estos fines, porque el
la mano izquierda la chapita inclinada, querer fabricarse uno mismo tantos ele
dejamos caer el esmalte en su superficie mentos resulta tarea pesada y engorrosa
de manera que se desparrame y la cubra para el que recién se inicia, y este tra
por completo (fig. 5); la dejamos secar bajo le conviene dejarlo para más ade
lentamente y luego, para comprobar si lante.
el espesor dado es suficiente, en un cos Fórmulas de fundentes y esmaltes en
tado de la chapita hincamos vertical uso en varias fábricas de hierro enlozado:
mente la uña del dedo meñique, la que Fundente blando para chapas:
debe penetrar un poquito más de medio Bórax .................................. 42 gramos
milímetro para que resulte un buen es Cuarzo molido .................. 20
maltado. Feldespato molido ............ 18 99
En caso de que el espesor no fuera Carbonato de sodio-calcina-
suficiente, se repite la última operación. do ............................. 10
Una vez seca se la lleva al horno que Espato flúor ........................ 4 99
obtener una crema uniforme que, fro Obtenida la frita por fusión de estos
tada entre los dedos, deje un polvo im elementos, se produce como en los casos
palpable. El cuarzo y el caolín actúan anteriores, moliendo con un 50 % de
como elementos auxiliares de la frita caolín y agua los óxidos colorantes que
para darle adherencia y mayor dureza. indicamos a continuación:
Cuando debamos usar estas prepara
ciones, si observamos que el fundente Color negro:
se ha sedimentado en el frasco dejando Óxido de cromo ................. 44 gramos
el agua clara en la parte superior, debe „ „ manganeso . . . 10 „
mos aumentar la densidad del agua para „ „ hierro ................. 44
mantener en suspensión los componentes „ „ cobalto ............... 2
de la frita, agregándole un poco más de Estos óxidos se mojan y muelen en
bórax disuelto en agua caliente o en su mortero de porcelana, se secan y calci
defecto el 1 % de sal inglesa. nan a 1100° C.; luego se preparan mo
liendo:
ESM ALTE BLANCO
Colorante ..........
........................................... 25 partes
Los esmaltes se preparan igual que las Fundente para colores ........ 75 »
siguiente fórmula:
Estas mezclas que forman los colores,
Bórax anhidro .................. 30,5gramos se calcinan y pulverizan en el mortero
Feldespato molido ............ 28 „ de porcelana con el agregado de 20 a 40
Cuarzo molido .................. 19 „
por ciento de caolín, con objeto de dar
Carbonato de sodio . . . . . 10 „
C a r b o n a t o de óxido de les plasticidad. Además debe tenerse en
calcio ............................ 4,5 „ cuenta que se les debe agregar el fun
Nitrato de s o d io ................. 2 „ dente especial cuya proporción se puede
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 81
Óxido de zinc .............. 0,70 gramos Feldespato molido .......... 22,2 gramos
Carbonato de bario . . . . 3,65 „ Bórax ............................... 46 „
Antimonio o estaño . . . . 10,85 „ Minio (peróxido de plo
Por último damos la fórmula de un mo) ............................... 54,7 „
esmalte del tipo mayólica, que se puede óxidos para color .......... 5 a 10 %
aplicar sobre la chapa con blanco, o De las fórmulas para los colores pode
directamente sobre fundición con algo mos sacar los óxidos metálicos corres
de fundente; resulta brillante y algo pondientes para completar esta última
transparente: fórmula.
D ET ER G EN T ES MODERNOS
A más del jabón común de uso uni Sintetizando diremos que los “Deter
versal, se han usado en todos los tiempos, gentes Modernos” están constituidos por
para el lavado de la ropa y demás nece los novísimos compuestos químicos lla
sidades de limpieza las llamadas lejías mados “Agentes Tensioactivos”.
o coladas generalmente constituidas por Entre los “agentes tensioactivos”, po
compuestos alcalinos solubles, de acción demos citar los “lauril, sulfatos sódicos
saponificante más o menos enérgica e amónicos” y los de “trietanolamina” que
hipocloritos de sodio y de potasio, como podemos llamar del tipo aristocrático,
elementos complementarios para el blan
queo de los tejidos.
El jabón como detergente y auxiliar
de la limpieza con intervención del agua,
no es de una eficacia completa, pues se
comporta mal con las aguas duras o sali
trosas, determinando en ocasiones la for
mación de jabones insolubles que entor
pecen e impiden el lavado.
Detergentes líquidos. Prolijos estu
dios y ensayos de laboratorio permitie
ron en estos últimos años el descubri
miento y la formulación de compuestos
químicos de acción lavante de gran
eficiencia y que se conocen con la deno
minación general de “Detergentes”.
Sería interesantísimo entrar en una
disquisición técnico-científica sobre la
formación de estos elementos en los
cuales destro de un concierto de juegos pues son de la clase fina y en consecuen
prodigiosos, los átomos y moléculas soli cia caros.
citados entre sí por su poder de afinidad, Entre los tipos económicos o de bata
establecen la cópula que determina la lla se conocen universalmente el “Alquil
formación de nuevos cuerpos. Pero, el aril sulfonato sódico o amónico”, tam
carácter de nuestro trabajo, nos exime bién llamado “Alquilato sódico o amó
de estas contemplaciones y sólo debemos nico”. Los tipos sódicos son productos
concretarnos a las exigencias eminente pastosos y los amónicos son líquidos di
mente prácticas, estableciendo fórmulas sueltos en alcohol.
claras y precisas para llegar a la fabri Es muy indicado en el caso de los amó
cación del producto que nos ocupa. nicos el agregado de pequeñas cantidades
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 83
de urea, no sólo para obtener una mayor Fórmula B)
solubilidad sino también para evitar la Para el lavado de vajilla. Pata este
aparición de suspensiones que afectan tipo de detergente barato sólo es nece
el aspecto diáfano que debe presentar el sario rebajar la concentración del agente
producto. tensioactivo hasta el 13 %, para lo cual
Después de estas consideraciones, que sólo basta agregar agua con un contenido
estimamos de importancia, presentamos de alcohol del 30 % al 40 %. El alcohol
a continuación las fórmulas correspon a agregar debe ser de 96° y haber di
dientes a dos tipos principales de Deter suelto en él del 1 % al 2 % de urea.
gentes.
Dónde se adquieren los productos quí
micos indicados. Sabemos por experien
PARA EL LAVADO DE ROPA
cia que los lectores siempre tropiezan con
Fórmula A) inconvenientes en la adquisición de los
Agente tensioactivo 3 % al 10 % componentes químicos de las fórmulas;
Carboximetil celulosa 0,5 % al 1% en consecuencia, para facilitar su com
Metilsilicato u orto- pra, damos la dirección de sus fabrican
fosfato de sodio . . . 15 % al 30 % tes, donde también pueden recibir un
T rip o lif osf ato de so
dio .......................... 40 % acertado asesoramiento técnico para el
al 50 %
Otras sales 1 .............. 41,5% al 9 % mejor aprovechamiento de los productos.
PIN TU RA S A L L A T E X
Como una primicia dentro de la divul deseos de complacer a todos, hay que
gación de modernas fórmulas industria comprender que es muy difícil estar en
les, presentamos a nuestros lectores la los secretos de la industria privada a
forma de llegar a fabricar estas pinturas cuyo patrimonio pertenecen, particular
al Látex por un camino fácil, lleno de mente cuando se trata de productos nue
posibilidades de éxito y lo que es más vos que han sido recibidos con gran
interesante, con una notable economía. aceptación.
A raíz de la aceptación que tuvieron Estas pinturas muy indicadas para la
las pinturas mencionadas, los lectores de decoración de interiores, resultaron todo
la Revista Hobby nos asediaron con sus un éxito, tanto por la facilidad de apli
insistentes consultas para que les pro cación a pincel o a rodillo, como por sus
porcionáramos las fórmulas de prepara propiedades de secar rápidamente cu
ción. Pese a nuestra buena voluntad y briendo bien sin dejar rastros de pincel.
84 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Las mismas no cuartean (siempre que secuencia disminuyen las posibilidades
se apliquen sobre una base limpia y de su fabricación como industria casera.
apropiada), presentando un aspecto muy
atractivo y además son lavables. ELEM ENTOS DE FABRICACIÓN
Todas estas características y condi Entrando en materia, veamos cuáles
ciones técnicas fueron motivo de nuestro son los útiles, herramientas y elementos
especial estudio para poder establecer de fabricación. En primer término, como
después las formulaciones que nos de es necesario pesar y medir, debemos
bían servir para los primeros ensayos disponer de una balanza y una probeta
Fórmula:
aureola de gases y escorias livianas que Limaduras de hierro finí-
cubren la superficie de la soldadura evi simas .............................. 210 gramos
tando el enfriamiento brusco y el con Bióxido de manganeso . . . 212 tf
geno del aire, que en otras condiciones Soda Solvay ...................... 350 tt
prendida entre 1,15 a 1,20. El final de se le aplica una coloración que puede
este preparado debe constituir un líqui ser azul, roja o amarilla, de acuerdo al
do espeso que se coloca en una vasija de tipo del electrodo que se quiera distin
forma tubular tal como se ilustra en la guir. Con este objeto se funde en un
figura correspondiente. En la misma se recipiente, lacre de los colores citados y
calienta el preparado removiendo con se sumerge el extremo de la varilla hasta
una varilla para que la mezcla sea per la altura indicada. No se debe sobrepa
fecta y los cuerpos más pesados no se sar esta medida para que la varilla tenga
sedimenten. un espacio libre ya calculado y que se
destina a establecer el contacto eléctrico
con el portavarilla. El lacre tendrá al
enfriar una suficiente elasticidad para
evitar que se descascare de las varillas.
Para conseguir esta elasticidad, le agre
garemos al fundir, una pequeña porción
de cera.
Los electrodos terminados se empa
quetan en cajas de cartón con su marca
LLR V A L2A ¿>/r & c -
C /O M £>£ LA C O S T U R A .-
comercial y las características especiales,
y si es posible, ilustrando con una repre
sentación esquemática que indique la
función del electrodo en la soldadura
E L E C T R O D O S L /S T O S P A R A ¿.A t/E A fT A
por arco eléctrico.
En la gran industria, estos electrodos
Las varillas limpias de óxidos y de gra reciben el recubrimiento que dejamos
sas, se van introduciendo verticalmente explicado, por medio de prensas hidráu
una por una hasta cubrir con el prepa licas que fuerzan el revestimiento alre
rado la altura ya indicada; se retiran y dedor del alambre mediante un sistema
se dejan secar. Si la capa de recubrimien de matrices, y están provistas de un dis
to no resultara por lo menos de un milí positivo patentado para extraer el aire,
metro de espesor, debe repetirse la ope con lo cual se elimina el deterioro y des
ración hasta conseguirlo. perdicio ocasionado generalmente por el
La terminación de los electrodos con aire atrapado en la cámara de expulsión;
tará, a más de las características indica pero estos problemas no los tendremos
das, con una presentación atrayente, en nosotros trabajando en las condiciones y
beneficio de la cual, en el extremo libre directivas que dejamos expuestas en la
del recubrimiento y en una faja de un fabricación de electrodos como industria
centímetro a partir de la parte superior, casera.
El fundente se usa tomando la canti firme entre dos ladrillos, pero como esto
dad indispensable, que se coloca en el no basta por tratarse de un elemento
lugar a soldar en el momento de actuar muy liviano que se mueve fácilmente,
el calor. para que pese más y no se mueva se ha
cargado de arena seca la parte inferior.
Fuente de calentamiento. Como el La punta de la varilla de soldar indi
aluminio es un metal de gran conducti ca el lugar donde se está soldando; como
bilidad térmica, exige un calor potente puede apreciarse en la figura, la llama
y efectivo para compensar la pérdida por de la lámpara de gasista está dirigida
dispersión; en consecuencia, no podemos más abajo de la zona, pues siendo el
pretender soldarlo con los vulgares sol aluminio un excelente conductor del ca
dadores tipo martillo, con bulbo de co lor, no es necesario que el fuego incida
bre, tan usado por los hojalateros, aun en el mismo punto de la soldadura, evi
que los mismos sean de tamaño grande; tando en esta forma que esa zona se en
en una palabra: estos soldadores no sir sucie con hollín.
ven para este trabajo. Es así que debemos Con la punta de la barrita de soldar
recurrir a algo más efectivo y seguro, y se arrima el fundente y se toca raspando
en este caso lo encontramos en la lám el metal suavemente; si la temperatura
para de gasista o plomero indicada en la ha llegado a su punto, la liga se funde y
figura o en los sopletes a gas y aire de corre adhiriéndose fuertemente dejando
presión. soldado el aluminio en forma impecable.
Limpieza del aluminio. Si se trata de Como última recomendación a nues
vasijas, cacerolas, etc., éstas se limpian tros lectores, debemos recordarles nueva
muy bien con polvo de pulir, agua y ja mente que para una buena soldadura
bón. Así preparadas se pasa por el lugar cuanto más puro es el aluminio tanto
a soldar un trapo mojado en alcohol; se mejor y más fácil se efectúa la solda
raspa luego con la lima el lugar mencio dura. Por otra parte, si al tocar el metal
nado, procurándose formar un pequeño con la barrita de soldar, ésta no funde
canal o depresión que servirá para alo en seguida, debe retirarse momentánea
jar la soldadura. mente a la espera de mayor temperatu
ra y se prueba nuevamente después de
Soldando el aluminio. La f i g u r a actuar un rato más la llama, pues la
muestra el acto de soldar una pava que fusión de la liga debe producirse inme
pierde por la unión del pico. En primer diatamente de entrar en contacto con el
término se ha tratado de darle un asiento aluminio en el lugar a soldar.
un diámetro de tres cuartos de pulgada se enchufa uno dentro del otro y con el
para una prolongación cualquiera. Si se pisón de madera se golpean suavemente
trata de una instalación en funciona los bordes para conformarlos al perfil
miento, la primera medida será cortar del caño.
el agua por medio de la llave de paso y Hasta aquí tenemos efectuado el tra
luego abrir las canillas intermedias para bajo preliminar a la operación de soldar,
que no quede agua dentro; luego con la de manera que ha llegado el momento
sierra cortamos el caño en el lugar ele de efectuarla conforme con las indicacio
gido. Tratándose de caños del mismo nes que damos más adelante.
diámetro, la operación se reduce a ase Encendemos la lámpaaa y graduamos
FO/?*!A COJPX4S?
a* curto oe piqm o
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COMÍA CSCOf/MA
BNSAt/CfíAríDO
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AMOLDANDO COA/
B/SO // A M 7CS £>&
¿ A S C ÍP A P Í/ B A
gurar una buena unión para lo que es la llama, que no debe ser luminosa o
necesario que entre uno dentro del otro dar humo, sino de un azul con ligeros
enchufando unos 8 ó 10 milímetros, para efluvios anaranjados en parte. Tendre
lo cual es necesario ensanchar uno de mos a mano un trozo de estearina que
los extremos. Esto se consigue con el químicamente es el ácido esteárico y un
trompo en la forma que ilustra la figura trozo de paño grueso o mejor aún un
correspondiente. pedazo de fieltro de un sombrero viejo
Mediante unos golpecitos con el mazo cortado en cuadro de 12 X 8 cm.
el caño cede sin dificultad dando el diá Dirigimos la llama de la lámpara so
metro que necesitamos. El otro extremo bre la estearina y dejamos que gotee
que se va a entubar dentro del citado sobre el fieltro para que lo penetre bien.
ensanchamiento debe ser chaflanado en Con la mano izquierda sostenemos la
sus bordes por medio de la escofina dán lámpara y la derecha tiene que atender
dole una reducción como muestra la fi alternativamente el fieltro, la estearina
gura correspondiente, conseguido lo cual y la barrita o liga de soldar. Principia
100 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
mos caldeando ligeramente el caño en el de la mano y con movimiento suave re
lugar de la unión y paseando la llama pasamos y alisamos la soldadura ablan
por toda su circunferencia sin detenerse dada por el calor y que en este estado
más que un instante sobre un punto fijo. resulta plástica y dócil para estirarla y
Como para que la soldadura agarre es repartirla a voluntad pero sin olvidar
necesario e indispensable que el metal que la llama de la lámpara debe siem
se encuentre libre de impurezas, a más pre acompañar- estas operaciones paseán
de la limpieza practicada en el lugar con dola de arriba abajo y alrededor del caño
la escofina, pasamos la estearina sobre la para mantener el caldeo indispensable.
superficie caldeada para decaparla (lim Cuando se observe que la soldadura
piarla de óxidos). se ablanda demasiado se debe suspender
Tomamos la barrita de soldadura y el caldeo, pues de lo contrario podría
apoyándola por su punta junto al em fundirse el caño.
palme, dirigimos la llama de la lámpara Cuando se trata de empalmes en T se
sobre la misma. Como el caño ha sopor usa la herramienta de punta de lanza
tado ya un caldeo previo, pronto vere para practicar el agujero, que luego se
mos que la soldadura se ablanda y deja ensancha en la medida conveniente,
en el lugar pequeños pedazos que se agrandando los bordes y formando una
desprenden de la barra y que moviendo pestaña o reborde hacia afuera; traba
la misma ayudamos a repartir alrededor jamos a continuación el otro caño em
de la unión. pleando el trompo y el mazo para aco
En estas condiciones, dejamos un mo modar el perfil y ensanchamiento al caño
mento la barrita de soldadura y tomamos de empalme, procediendo luego como en
el fieltro sosteniéndolo sobre la palma el caso anterior.
GAS
Es muy común que cuando se trata de obtiene fundiendo sebo de vaca adicio
soldar metales, especialmente laminados, nado con agua y carbonato de sodio cris
tales como latón, bronce, cobre, hierro, talizado, que se prepara en la siguiente
hojalata, metal blando, etc., por medio forma: para cada 3 kilogramos de sebo
de aleaciones de estaño, se procede a ras se emplea un litro de agua en la cual se
par y aplicar en el lugar donde se ha disuelven 10 gramos de carbonato de
de efectuar la soldadura, algún líquido sodio cristalizado. Se calienta modera-
reductor a fin de que esta soldadura se
adhiera fuertemente a la superficie así
tratada, produciendo una unión sólida y
duradera.
La práctica más conocida hasta ahora O llit a d e h ie r r o u s a d a
es la que consiste en el empleo del ácido p a r a f u n d i r lo s c o m p o
n e n te s.
clorhídrico (antiguamente ácido muriá-
tico), rebajado con zinc (técnicamente
"reducido a cloruro de zinc”). damente todo hasta fundir el sebo, te
El método que podríamos llamar clá niendo la precaución de espumar el
sico, va siendo poco a poco desalojado cocimiento para eliminar impurezas y
por procedimientos más modernos, con obtener una pasta uniforme.
sistentes en preparados pastosos que por Se puede emplear también grasa de
la facilidad de su aplicación y su ven riñonada, que es más fina y da un pro
taja sobre los líquidos corrosivos antes ducto mejor, procediendo de igual for
citados, han tenido franca aceptación en ma cuando se desea emplear la grasa de
la práctica de la soldadura de metales. cerdo. Queda sobrentendido que cuando
Queremos referirnos especialmente a la se funden las grasas partiendo de los teji
pasta de color coral, cuyo uso comienza dos grasos extraídos del animal sin nin
a difundirse. guna preparación previa, debe pasarse la
Los componentes de esta pasta son los grasa fundida por un colador de tejido
siguientes: metálico fino, a fin de eliminar los cuer
Grasa ................................ 1000 gramos pos extraños.
Colofonia (resina) ........ 500 „
Solución saturada de sal LA COLOFONIA
de amoníaco .............. 300 „ Esta resina que emplearemos, conoci
da también con los nombres de pez grie
LA GRASA ga, arcazón, brea seca, resina de violi
Necesitamos para esta preparación una nista, etc., es una resina muy común que
grasa animal que puede ser indistinta se encuentra en venta en casi todas las
mente de vacuno o de cerdo. Podemos ferreterías; tiene un color amarillo hasta
usar también la grasa margarina, que se el amarillo rojizo, es transparente y que
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 107
bradiza y fácilmente fusible. Se obtiene dad indicada en la fórmula y cuando
como residuo de la destilación de la tre empieza a fundir le echamos la colofonia
mentina. en polvo revolviendo al mismo tiempo
Para nuestro trabajo la usaremos pul con la espátula. Podremos observar en
verizada. tonces que, llegando a cierta tempera
tura, se produce la efervescencia, llegada
LA SAL DE AMONÍACO la cual mantendremos durante unos mi
O sea el cloruro de amonio, se encuen nutos la temperatura, revolviendo conti
tra en el comercio en dos formas: crista nuamente, y cuando advertimos que la
lizada o en polvo. Es un producto barato colofonia ha fundido y formado una sola
y fácil de conseguir en las ferreterías y masa con la grasa, retiramos del fuego
droguerías industriales. Para nuestra pre el recipiente. Aparte disolvemos a satu
paración lo usaremos en polvo. ración la sal de amoníaco en agua calien
Preparación de la pasta. En posesión te y con una probeta graduada medimos
de los ingredientes que acabamos de 300 centímetros cúbicos de la solución y
agu a-
i K g. s o o g r. 3QOgr. '3 0 0 g r .
COMPONENTES
mencionar, nos proveemos de un reci la incorporamos a la mezcla de grasa
piente adecuado para fundir y mezclar y resina aún caliente, revolviendo con
los componentes. Una vasija adecuada energía hasta conseguir una mezcla ínti
sería la ilustrada en la figura, que, como ma de los componentes.
se ve, se trata de una ollita de fundición, En esta forma habremos obtenido una
de tres patas, tan familiar en nuestra hermosa pasta de color coral que ya está
campaña, en los establecimientos rurales, lista para poderse emplear en cualquier
apreciada por su solidez y larga dura momento.
ción. Son fáciles de conseguir en las gran En la aplicación para soldar, se frota
des ferreterías ubicadas próximas a las el lugar con papel esmeril y se le pone
estaciones ferroviarias que venden estos un poquito de pasta; luego con la barra
artículos para la campaña. de estaño y el soldador caliente, se efec
Con estos elementos completados con túa la unión de las piezas con toda facili
una espátula de madera, llevamos la olla dad, obteniendo una fuerte soldadura.
al fuego, con la advertencia de que la Esta pasta es fácil de industrializar,
preparación al calentarse aumenta de vo envasándola en tarritos litografiados con
lumen por lo cual es necesario tener en la marca de comercio que se adopte, o si
cuenta que la cantidad de pasta a pre no, en pomos como los usados para las
parar no pase mucho más de la mitad pastas dentífricas. Su costo de produc
de la capacidad del recipiente. ción es económico y puede, por consi
Ponemos a fundir la grasa en la canti- guiente, dejar notables ganancias.
108 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
FUNDICIÓN DE M ETALES
Esta manualidad se puede practicar rior longitudinal que sirve para retener
perfectamente como industria casera, re la tierra de fundición del moldeo. La
sultando provechosa y apasionante por figura siguiente muestra el plano de una
la facilidad con que se obtienen hermo caja de fundir hecha en hierro fundi
sas reproducciones. Puede llevarse a cabo do, muy apropiada por sus dimensiones,
fácilmente fundiendo metales blandos o para realizar trabajos caseros de poco
sea aquellos de bajo punto de fusión y volumen. Los ojales B C D E llevan las
sus aleaciones. Con ellos podremos hacer perforaciones correspondientes para el
infinidad de piezas; al principio, de for encaje de las espigas ubicadas en la mi
mas elementales, como ser plomadas pa tad superior; las mismas se encuentran
ra la pesca, manijas, cucharitas, mangos irregularmente distanciadas en 40 y 50
para cuchillos, pequeños volantes, rue milímetros de los extremos, con el fin de
das para juguetes y tantas otras largo de evitar que la parte superior pueda calzar
enumerar. con los frentes cambiados.
Fundir un metal, es derretirlo por El paso siguiente se reduce a conseguir
medio del fuego y darle una forma de la tierra especial para moldeo, conocida
terminada que deberá conservar indefi con el nombre de “tierra de fundición”;
nidamente después de su enfriamiento. a veces suele encontrarse en estado natu
Para conseguir esto es necesario recurrir ral en algunos suelos, formando yaci
a ciertos artificios, rodeando la forma mientos, tal como sucede con la tierra
que se quiere reproducir con paredes de París y la de Junín, en la provincia
que la cubren enteramente tomando su de Buenos Aires.
perfil y volumen, con una suficiente re L a tierra de fundición es de composi
sistencia para soportar la presión y la ción sílico arcillosa con un porcentaje de
temperatura de los metales en fusión. sílice de 70 a 85 % y de arcilla de 8 al
Resulta entonces que para poder fun 18 % conteniendo además pequeñísimas
dir necesitamos en primer término, des porciones de hierro, magnesio y calcio.
pués de la fuente de calor y el recipiente Las condiciones que debe reunir una
adecuado, una caja donde poder acondi buena tierra de fundición para servir
cionar el molde del modelo que desea con eficacia, son las siguientes: ser refrac
mos reproducir para verter en el mismo taria, plástica, porosa, permeable a los
el metal derretido o sea “efectuar la co gases, homogénea y poseer un grado de
lada’’. humedad conveniente. Hasta aquí hemos
Para la formación del molde se em dado sólo una ligera descripción de las
plean las llamadas "cajas de fundir ’, y principales características que debe re
la tierra especial conocida por “tierra de unir una buena tierra para fundir.
fundición”. La caja de fundir se puede A las personas que deseen dedicarse
hacer de madera o de metal; las de metal a estos trabajos de fundición, les acon
son mucho más sólidas y las únicas em sejamos adquirir una cantidad de esta
pleadas en los grandes talleres de fundi tierra en alguna de las tantas fundicio
ción. Para los que recién se inician re nes de metales que existen en casi todas
sulta mucho más fácil la confección de las grandes ciudades.
una caja de madera, tal como las que Contando ya con la caja y la tierra de
ilustra la figura; la misma está formada fundir, nos queda por conseguir el metal
por dos marcos de madera de iguales y los demás elementos para la fundición.
dimensiones que por medio de unos per Como ya dijimos en un principio, se tra
nos-guía calzan exactamente una sobre ta por ahora de fundir metales blandos;
otra. estos metales y aleaciones son comunes,
Cada marco lleva una hendidura inte encontrándose en las casas de familia, en
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 109
los pomos de las pastas dentífricas y cre dera igual a un lápiz de escribir, para
mas jabonosas para la barba, en trozos hacer el agujero de la colada; algunas
de cañerías viejas, en el metal de im espátulas metálicas de formas variadas,
prenta de linotipos, etc., etc. usadas para retocar la tierra moldeada y
Completan los accesorios del fundidor un cucharín tipo de albañil necesario
una olla de hierro fundido, un cucharón para trabajar y remover la tierra, etc.,
para fundir y otros elementos que pode todos ilustrados con su leyenda corres
mos llamar auxiliares, integrados por: pondiente.
una regla de madera de unos 30 cm, una A medida que se trabaja se verá que
aguja de aire, así llamada porque está cada uno de estos útiles son necesarios
destinada a pinchar la tierra para dar para ciertos y determinados trabajos de
salida al aire caliente y gases o vapores detalle que se presentan durante el mol
originados durante la colada, evitando deo de la tierra.
la formación de sopladuras en el metal; En fundición se llama “modelo” a la
y así siguen una varilla cilindrica de ma pieza que vamos a reproducir; “moldeo”
110 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
GUANTES DE
GOAIa}
LIM P IA N D O EL
CA/iO D E ES C O
P ET A CON ¿AMA
D E A CEPO y
POM EZ EMPOLVO
LAN A D e
Ace/eo POMEZENPOLl/O
esta solución repasamos toda la super con una chapa calentada directamente
ficie metálica. al fuego sobre la cual se coloca la are
Después de esta aplicación el acero se na para el baño.
oxida rápidamente, para evitar lo cual Siempre que nos refiramos al trata
enjuagamos los caños con abundante miento que dejamos explicado y que es
agua y los sumergimos un instante en indispensable para la aplicación de cual
la lejía para neutralizar y volvemos a quier fórmula de pavonado lo llamare
lavar nuevamente. A continuación, pa mos “limpieza preliminar”.
sando un alambre por dentro para sos- En estos trabajos necesitamos dispo
114 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
ner de dos recipientes alargados, de tadas. Se repite esta operación dos o tres
chapa galvanizada uno, y de chapa veces y se termina frotando con aceite
de hierro reforzada soldada a la autó de lino caliente con un poco de grafito
gena el otro, indicado especialmente mezclado al mismo.
para baño de arena o para fundir sales.
En la primera fórmula que vamos a ex Pavonado negro a base de tintura de
poner usaremos el recipiente reforzado acero. Para este pavonado se emplea
colocando en su interior suficiente can una fórmula más compleja que la ante
tidad de salitre (nitrato de potasio) co rior, dando muy buenos resultados si es
mo para cubrir los caños; se aplica calor aplicada después de una prolija “lim
hasta que el salitre funda, en cuyo mo pieza preliminar”.
mento introducimos los caños de la esco Fórmula:
peta, siempre con la precaución de no Agua destilada .................. 390gramos
tocarlos con los dedos. Sulfato de cobre .............. 68 „
Si disponemos de termómetro para Bicloruro de mercurio . . . 23 „
poder controlar las temperaturas, vere Nitrato de e t ilo ................ 140 c. c.
mos que a 230° C. el metal adquiere un Alcohol de 95° ................ 140 „
color amarillo paja, a 265° C. toma el Ácido nítrico .................... 68 „
pardo rojizo, a 280° C. rojo púrpura y Tintura de acero .............. 182 „
a 300° G. azul marino profundo; en tal La tinta de acero que figura en la
forma, la coloración nos da la guía de fórmula, no se compra hecha, de ma
la temperatura, por lo cual el termó nera que hay que prepararla de acuerdo
metro no es indispensable. con las indicaciones que damos a con
Se retira la pieza del baño y se pasa tinuación:
por agua hirviendo un instante, se seca
con aserrín, se repasa con un paño de Fórmula:
lana y al final se repasa toda su super Limaduras de a c e r o ........ 50 gramos
ficie con un trapo embebido en aceite Ácido clorhídrico ............ 250 c. c.
de oliva, quedando terminado el trabajo Alcohol de 95° ................ 350 „
con una hermosa presentación. En una chapa de hierro calentada al
Pavonado negro suizo. Se consigue rojo se colocan las limaduras de acero
con la aplicación de la siguiente fór para quemar todas las sustancias grasas
mula que puedan arrastrar consigo, cuya eli
minación se conoce cuando dejan de
Ácido nítrico .................... 20 c. c. echar humo.
Sulfato de cobre .............. 5 gramos Este preparado lo hacemos en una
Alcohol de 95° ................ 5 c. c. botella y queda lista para incorporarlo
Cloruro férrico ................ 170 gramos
a la fórmula de pavonado en la propor
Agua destilada ................ 1 litro
ción indicada.
El acero de las armas, después del tra Tomamos los caños de escopeta listos
tamiento preliminar se sumerge en este ya de su “limpieza preliminar” y con las
baño por unos minutos; se retira y se manos calzando guantes de goma aplica
deja oxidar durante 10 horas, expuesto mos con una muñeca de algodón, el pre
a una atmósfera de vapor de agua, para parado, por toda la superficie metálica;
lo cual usamos el dispositivo 4 para el lo dejamos secar unas 20 horas junto
calentamiento de los baños, sosteniendo a la estufa, después sumergimos los ca
con alambre, cerca de la superficie del ños en el tanquecito con agua hirviendo,
agua las piezas en tratamiento. se retiran, se secan y se pasa nuevamente
Se someten después las piezas a un por toda su superficie lana de acero muy
baño de agua hirviendo, durante 15 mi fina y se vuelve a repetir nuevamente
nutos, se retiran y secan con aserrín, toda la operación por cinco veces. A
frotando siempre con las manos enguan continuación se dan dos baños, dejando
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 115
pasar media hora entre uno y otro, con muías de acción más rápida, una de las
la siguiente disolución: cuales es la siguiente:
Agua destilada ................ 600 gramos Agua destilada .............. 4500 gramos
Sulfato de potasio .......... 100 „ Sulfato de cobre ............ 124 „
Se llevan nuevamente los caños al tan- Éter nítrico .................... 250 c. c.
quecito con agua hirviendo, se retiran, Alcohol de 95° .............. 260 „
se secan con aserrín y se frotan con Ácido nítrico .................. 220 „
un paño embebido con aceite de oliva Ácido sulfúrico .............. 80 „
y un poco de grafito. Las piezas para el pavonado, después
co m ¿ a ñ a & e m ¿ ? 0
¿Ñ O JA D A £ M ¿ A
sowc/OÑA/jree/ae
s e /e e P A S A TODA
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P A P T £ S O C A SO A
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su io za d o co/v-
rSW SÑ O O £¿ BAÑO
O S- CO¿OPAC¿OA¿ S S
Si/M SP G SA / ¿A S P/BZA S
P SSSM G & A SA PA S.
£ > £ SP Ü SS D £ l ¿ A -
¡FADO ¿M AGUA ///&■
tS/S/íBO ¿ A S P /SZA S
ASE&ftiff.
_ ¿.A PA T//V A U S O O S
A A E A S ¿ B J?G N C £ P i/S B P D A e-
& f¡ A PM CS¿ o POP ¿f¿Ml£OS/ON.
cortamos otro trozo del mismo caño, de afirmado el caño, atornillándolo, debe
8 % cm y entre la parte más larga del mos limarlo con cuidado para formar
anterior y éste, tomando las precaucio una punta muy aguda, tal como mues
nes del caso, soldamos la llave del gas, tra el detalle de la figura 3. Este trabajo
procurando que quede en perfecta línea debe ser hecho con prolijidad para que
recta. el chorro de aire salga derecho en el
Ya tenemos entonces toda la estructu mismo centro de la llama.
ra que corresponde al conducto del gas Terminada esta parte del trabajo po
y a continuación debemos aplicar contra demos preparar el montante con una
el mismo el caño que conduce el aire planchuelita de bronce a la cual le da
de presión, para lo cual, a un centíme mos en cada extremo la forma de perfil
tro del borde superior del codo (fig 1, a) del caño sobre el cual afirma, calculando
marcamos un punto y con cuidado de esta pieza de tal forma que la distancia
no desviarnos practicamos una perfora entre ambos caños se mantenga paralela
ción de 6 % mm que luego tendremos y a unos 15 mm.
que ovalar con la ayuda de una lima Al caño del aire será necesario soldar
redonda, pues como veremos, a la en le un ensanchamiento en el extremo, re
trada en ángulo del caño del aire corres entubándole una pieza de bronce a fin
ponde una cavidad elíptica. de que la goma que empalma en ese
Aproximadamente a los 7 % cm del punto y que procede del fuelle o com
extremo del caño del aire ubicamos el presor ajuste sin inconveniente e impida
punto medio de la curva, y para torcerlo pérdidas.
apoyamos este punto contra un cuerpo De acuerdo con lo que muestra la fi
redondo hasta conseguir que las dos ra gura 3, la punta del caño del aire debe
mas del caño formen también un ángulo sobresalir 9 % mm del borde del codo;
de 80°. A medida que ovalamos la per de manera que colocado en estas condi
foración antes citada para que penetre ciones y bien centrado podemos soldarlo
el caño del aire, lo vamos probando a definitivamente en su lugar de penetra
fin de no pasarnos y conseguir que entre ción y sobre el montante (fig. 1 a, a y b).
Ahora nos queda la parte más deli
cada para dar con ella fin a la obra; se
trata de la boquilla que constituye el
alma del soplete y que ilustramos en la
figura 4 con las distancias en milímetros
a que deben quedar sus piezas.
Para esta construcción vamos a echar
mano a un recurso muy interesante. Con
seguiremos una vaina vacía de bala de
revólver, de calibre 38, y con un pun
zón retiramos el fulminante golpeando
lo más exactamente posible. En la punta desde el interior hacia afuera (fig. 5, a).
de este caño debemos atornillar un pi Procedemos luego a agrandar el agujero
quito que reduce y concentra la salida dejado llevándolo a medida de 5 mm y
del aire produciendo, cuando el soplete 3/10 por medio de una mecha de este
trabaja, un dardo de fuego de alta tem diámetro (fig. 5, b). Luego, a 3 mm de
peratura. La perforación de este piquito la base de la cápsula marcamos una
debe ser de unos 2/10 (dos décimos) de circunferencia; alrededor de la misma
milímetro. Para no tenerlo que fabricar (fig. 5, c), en puntos equidistantes, prac
podemos buscar algo que se preste, tal ticamos ocho perforaciones alineadas
como sería la punta de bronce de un sobre esta circunferencia. Para hacerlos
vaporizador de perfumes o el piquito de con exactitud marcamos primeramente
los calentadores “Primus”, que una vez cuatro puntos en cruz y después interca
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 123
lamos entre estos cuatro los restantes o lámpara de alcohol a fin de recocer
cuatro, observando las distancias; estos el bronce dándole mayor blandura al
agujeritos pueden ser de 1 mm de diá metal, lo cual se consigue llevándolo al
metro y como máximo 1 mm. rojo durante dos minutos. Inmediata
Hecha esta operación, cortamos la mente de retirada la vaina de la llama,
cápsula a 7 u 8 mm de la base, procu la asentamos sobre una planchuela de
hierro y colocando encima de la misma
una bolilla de acero de 11 mm (fig. 5, e)
golpeamos la bolilla con precaución, es
decir, con golpes bien centrados para
conseguir un ensanchamiento parejo.
La bolilla de acero produce en esta
forma un agrandamiento, pero no dare
mos más de tres a cuatro golpes para
no reventar la cápsula. Si el ensancha
miento buscado no resultara suficiente,
rando que el corte circular sea parejo, volveremos a calentar repitiendo la ope
en ángulo recto (fig. 5, d). En caso de ración tantas veces como fuera necesario,
resultar algo desviado, se empareja con y en último caso usando una bolilla de
la lima. Después de emparejarla y con mayor diámetro. Si las dimensiones eran
trolada su perfección y dimensiones, pro exactas y los golpes han sido bien dados
cederemos a efectuar en ella un ensan el trabajo saldrá perfecto.
chamiento del borde a fin de que la Para terminar sólo nos resta introducir
pieza ya terminada pueda calzar a pre esta pieza en la boquilla presionándola
sión dentro del tubito de la boquilla. fuertemente en su interior de acuerdo
A este efecto, por medio de un alambre con el corte que ilustra la figura 4, ob
fino con el cual sujetamos la cápsula, la servando las distancias indicadas en la
sometemos a la llama de un calentador misma.
Las poleas de fieltro preparadas con den unidos, operación que se llama "se
esmeril resultan un elemento imprescin creteado” o “secretage”. El resultado de
dible en todo taller donde se trabajan esta operación es una masa muy fuerte
metales que necesariamente deben ser y compacta, ligeramente flexible y muy
pulimentados por medios mecánicos. difícil de desintegrar por el trabajo que
A las mencionadas poleas dedicamos realiza.
este trabajo dando a conocer a nuestros
lectores todos los detalles y la técnica LOS DISCOS DE PULIM ENTACIÓN
más adecuada y correcta que debe se Por las razones antes apuntadas ha
guirse en su preparación. sido el material indiscutiblemente más
Donde más se utilizan estas poleas es apropiado para confeccionar los discos
en los talleres de galvanotecnia para la de pulimentación, los que en distintos
deposición electrolítica de metales, don diámetros y espesores deben recibir un
de las piezas deben ser previamente pu tratamiento de encolado en sus cantos,
lidas por procedimientos mecánicos que seguido del aglutinado del esmeril o
las dejen en condiciones apropiadas para abrasivo en polvo.
someterlas al baño de desengrase quími Estas operaciones requieren la prepa
co antes de entrar en los baños de galva- ración previa de las poleas que para su
nostegia. más eficiente resultado es necesario so
meterlas a una temperatura que más
E L FIELTR O adelante indicaremos; igualmente deben
Las poleas de fieltro que intervienen ser controladas las temperaturas de la
en la pulimentación mecánica son las cola y del esmeril o elemento abrasivo
que soportan el trabajo más pesado, por en polvo, la temperatura y grado de
esta razón se ha elegido el fieltro como humedad del horno de secado y el gra
el elemento que reúne las mejores con do de concentración de las soluciones
diciones de resistencia para soportarlo. de cola.
El fieltro está constituido por pelos Aunque el control riguroso de los
de lana abatanados y aglutinados con factores mencionados sólo compensa a
pelos de otros animales tales como liebre los talleres de gran producción, esto no
y conejo, por citar los más usados. Estos es impedimento para que en talleres chi
pelos se afieltran recibiendo previamen cos se proceda en la forma más econó
te una preparación qufmica compuesta mica en lo referente a instalaciones para
por soluciones de nitrato mercurioso con estos trabajos, improvisando con pocos
pequeños agregados de ácido arsenioso. gastos los dispositivos que nos puedan
Este recurso químico permite que los suministrar la calefacción para la cola,
pelos en contacto se entrecrucen y que las poleas y el abrasivo, manteniendo
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 127
simultáneamente 2 ó 3 coleros a baño- en otras palabras, la cola debe prepa
maria con cola de distintas concentra rarse en la cantidad necesaria para los
ciones. trabajos del día, pues las colas viejas en
tran en un principio de fermentación
PREPARACIÓN DE LA COLA que disminuye sensiblemente su poder
En el comercio, la cola se presenta adhesivo.
en placas o granulada, ambas deben ser La polea debe calentarse en el horno
de la mejor calidad, pues una diferen o estufa con calor controlado a 52° C.
cia de precio no compensa nunca el em para encontrarse próxima a la tempe
pleo de una calidad inferior. En gene ratura de la cola, debiendo el esmeril
ral se prefiere la cola granulada de observar también esta temperatura. Si
frigoríficos, por ser más rápida para las poleas o el esmeril no fueran calenta
preparar. dos en la forma que se indica, entonces
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M a ll a A gua C o la se c a
a 60° C. estando la polea ya calentada
y se seca al horno durante 2 horas a
N9 30 ................ ■ 50% .... 50% 26° C.
N9 36 ................ . 45% .... 55% 39 A la polea calentada nuevamente
N? 5 0 ................ . 40% .... 60% a 52° C. se le aplica la solución de cola
N9 60 ................ • 35% .... 65% correspondiente al número del esmeril
N? 8 0 ................ • 33% .... 67% a usarse.
N9 100 a 120 .. • 30% .... 70% 49 Se rueda la polea en la cubeta con
N9 150 a 240 . . ■ 25% .... 75% el polvo de esmeril que también debe
encontrarse calentado a 52° C.
ENCOLADO DE LAS POLEAS
59 Después de esta aplicación del es
Las ilustraciones que se acompañan meril se seca al horno durante unas 8
muestran los más importantes pasos se horas aproximadamente.
guidos para el encolado de las poleas, 69 Se calienta nuevamente la polea y
que deben llevarse en el siguiente or se aplica más cola y más esmeril para
den: consolidar la superficie abrasiva.
l 1? La polea centrada y balanceada se 79 Se seca en el horno por 24 horas
calienta en el horno a 52° C. para eli para terminar.
minar la humedad del fieltro. 89 Se ablanda la polea si así se de
2? Se aplica una capa fina de cola en sea, golpeando sus cantos con una barra
solución al 25 % y a temperatura de 52° de hierro.
Es cosa normal que en los talleres de suman las producidas por la acción quí
joyería donde se trabaja el oro y sus mica del decapado y la limpieza en ba
aleaciones, se pierda siempre un por ños ácidos, etcétera.
centaje de este metal estando esta pér Los operarios que trabajan en esta
dida repartida en las distintas opera industria saben perfectamente que don
ciones que comprenden la fabricación y de pasa el oro siempre deja rastros que,
reparación de alhajas, como ser fundi aunque formados por partículas infini
ción, limado, trafilado, pulido y toda tesimales, se van sumando en el trabajo
otra operación mecánica a las cuales se diario a otras que se depositan en los
L o s r e s id u o s o b a r r e d u r a s se S e c a lc in a n a fu e g o v iv o en S e lix iv ia co n a g u a s o p la n d o
e c h a n e n u n c r iso l d e g r a u n h o r n illo d e m a t e r ia l r e co n l a b o c a .
fit o . fr a c t a r io .
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 129
cepillos o gratas, en limas, pulidoras, encontramos con otros metales que for
mesas de trabajo, cajones de herramien man sus aleaciones, los cuales le dan los
tas, maderas del piso, suelas del calzado, distintos quilates según la proporción
etcétera, etcétera. en que intervienen, metales que es ne-
S e s e p a r a la d is o lu c ió n del Se ev ap o ra a se q u e d ad . Se ju n t a co n el s e d im e n to
se d im e n to . in s o lu b le .
S e f u n d e e n e l h o r n illo de E l o r o f u n d i d o se v ie r t e en L a s b a r r a s o b t e n id a s se m a r
m a t e r i a l r e fr a c t a r io . lin g o t e r a s . t illa n p a r a s e p a r a r e s c o r ia s.
Como nunca se trabaja el oro puro términos modernos la ley del oro debe
por ser demasiado blando y de fácil expresarse en milésimas, nos encontra
desgaste, tendremos que tener en cuen mos con que por la fuerza de la cos
ta que en las operaciones de recupera tumbre, seguimos a la antigua con el
ción de las barreduras de taller, nos más popular término de “quilates”, tan
130 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
pegado al vulgo como expresión del de las barreduras, en las que se en
grado de pureza del oro. cuentran residuos de origen orgánico y
En esta forma se considera como oro vestigios de otros metales, etc., se pro
químicamente puro el de 24 quilates; cede de la manera siguiente: se echan
en consecuencia, si decimos que un oro los residuos en un crisol de grafito; se
tiene 18 quilates, por ejemplo, quere calcina todo a fuego vivo en un hornillo
mos significar que sólo tiene 18 partes de material refractario tapando el cri
de oro puro, o sea que tiene una ley de sol para que no caiga dentro cenizas de
18/24 = 0,75 = 750 milésimas finas, la combustión.
siendo el resto, o sea lo que le falta, En la forma indicada se funden los
para mil, un metal de aleación que por metales y se reduce a cenizas la materia
lo general es plata o cobre o ambos a orgánica. Se deja enfriar el residuo y
la vez. se lixivia con agua; se separa esta diso
Volviendo a la recuperación del oro lución del sedimento que queda en el
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100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 131
crisol y se evapora a sequedad; se junta unos cinco volúmenes de agua destilada
con la anterior y se funde con el 2 % y se introduce en la solución una lámi
de bórax anhidro. La masa metálica que na de cobre bien pulida y desengrasada.
se obtiene al fundir a los 1110° C., se Bajo la acción del cobre de la lámina,
vierte en lingoteras. Se trata de oro con el oro de la solución se separa en forma
teniendo los otros metales que lo acom de polvo pardo, que se recoge por fil
pañan en la aleación en proporciones tración sobre papel de filtro; se lava en
variables, metales que debemos separar agua destilada, se seca y se funde agre
para obtener el oro puro o sea de mil gándole un poco de bórax.
milésimas fino (24 quilates).
De esta manera se obtiene el oro quí
Las barras obtenidas en la lingotera
micamente puro. El agua regia se pre
deben martillarse para separar de las
para mezclando tres partes de ácido
mismas la escoria adherida y sumergir
clorhídrico con una parte de ácido ní
las luego en un baño compuesto de agua
trico. Estos ácidos deben ser proanálisis.
y ácido sulfúrico a razón de 15 centíme
tros cúbicos de ácido por cada litro de Si al echar el oro en agua regia no se
agua. Este baño limpia los lingotes sin inicia en seguida la reacción, entonces
atacar el oro, pero eliminando rastros debe calentarse suavemente la cápsula
de fundente, escorias, etc. Se lavan los de porcelana hasta que comience el ata
lingotes con agua limpia y se someten que del metal. Podremos observar que
a un martilleo sobre el yunque para en esta reacción se desprenden vapores
transformarlos en chapas que después se rutilantes de color pardo rojizo, muy
pasan por la laminadora para conver tóxicos, por lo cual es conveniente ope
tirlos en láminas finas. Estas láminas se rar al aire libre si no se dispone de cam
cortan con tijeras en tiritas de 7 milí pana de vidrio con buen tiraje.
metros de ancho por 20 a 25 milímetros Existen muchas otras reacciones que
de largo, que luego se arrollan en espi se prestan también para reducir las sa
ral formando rollitos. Estos rollitos se les de oro a oro metálico, tales como las
colocan en una cápsula de porcelana y que emplean el sulfato ferroso, el ácido
se tratan con agua regia. Durante la oxálico, el nitrato de potasio, etc., pero
reacción, el cloro naciente que se ori consideramos que mucha abundancia de
gina ataca al oro formando cloruro de métodos crea confusiones y lo más con
oro soluble, cloruro de cobre y de plata veniente resulta practicar uno solo y
sin disolver, metal este último cuya re aprenderlo bien; aconsejamos solamen
cuperación trataremos en otra parte. te practicar el método que dejamos ex
Se filtra el cloruro de oro obtenido puesto siguiendo las indicaciones y for
en la solución de agua regia y se eva ma de operar, lo que estará sumamente
pora en cápsulas de porcelana hasta re facilitado por medio de las ilustraciones
ducirlo al estado siruposo; se diluye con que acompañan este trabajo.
S e q u e m a n lo s r e s id u o s d e S e v u e lc a n la s c e n iz a s e n u n a S e p a s a u n im á n so b r e la s
p l a t a p a r a e lim in a r l a m a- b a n d e ja d e c a r tó n . ce n iz a s p a r a e x t r a e r l a s p a r
te r ía o r g á n ic a q u e a c o m p a ñ a . tlc u la s d e h ie r r o .
que el peso obtenido. Emplearemos áci parte sólida constituida por partículas
do nítrico comercial de 42° Bmé. libre extrañas y calentamos la parte filtrada
de cloro. sin llegar a la ebullición. Nos ubicamos
En un recipiente de vidrio resistente en un lugar protegido contra los rayos
al calor y de doble capacidad que la solares y agregamos al líquido ácido
necesaria para contener el residuo y el clorhídrico pro análisis; este agregado
ácido, se coloca el primero y se le va debe hacerse por gotas y a medida que
agregando ácido nítrico poco a poco. van cayendo veremos cómo se van for
Esta operación es conveniente efectuar mando coágulos blancos de cloruro de
la al aire libre, pues la acción del ácido plata insoluble. Cuando al seguir agre
sobre los residuos de plata origina un gando gotas comprobamos que no se
activo desprendimiento de vapores tóxi producen más, damos por terminada
cos color pardo rojizo, formados por pe la precipitación del cloruro de plata; se
róxido de nitrógeno; estos vapores que filtra todo por papel de filtro, en el cual
se producen con desprendimiento de queda retenido el precipitado. Se lava
calor, son altamente corrosivos para los éste echándole agua caliente sobre el
otros metales y provocan tos y sofoca mismo filtro, tres o cuatro porciones y
ción al respirarlos, por lo cual se deben al agua de este lavado que pasa por el
evitar alejándose del lugar mientras filtro, le agregamos unas gotas más de
dura la reacción aludida. ácido clorhídrico para comprobar si
Si al agregar las primeras porciones quedan aún restos de plata, en cuyo
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 133
caso se formarán nuevos coágulos blan Ésta es la parte más interesante de
cos o simplemente una coloración blanca todas las operaciones, pues es la que
lechosa muy débil. mostrará ante nuestros ojos la trans
Verificada así la no existencia de sa formación de los residuos amorfos en
les de plata, haremos otra vez un nuevo un metal de plata pura y brillante, Para
S e p e s a n l a s c e n iz a s. S e a g r e g a á c id o n ít r ic o a la s S e f ilt r a e l l í q u id o r e s u lt a n
c e n iz a s p a r a tr a n s f o r m a r e n te d e l t r a t a m ie n t o c o n á c id o
n it r a t o s lo s r e s id u o s m e tá - n ítr ic o .
lic o s .
lavado con agua caliente sobre el filtro; dio necesitamos un hornillo de mate
se recoge éste y se agregan unas gotas rial refractario para usar con carbón
de amoníaco para comprobar la existen de coke.
cia de sales de cobre, en cuyo caso el Con el hornito mencionado y el cri
líquido tomará una coloración azul in sol de grafito de buena calidad, tene-
E1 l í q u i d o f ilt r a d o se t r a t a Se se p a ra el p r e c ip ita d o p o r U n a s g o t a s d e a m o n ía c o n o s
c o n á c id o c lo r h íd r ic o , q u e f ilt r a c ió n , q u e d a n d o so b r e e l in d ic a r á n q u e e n e l l í q u id o
p r e c i p i t a l a p l a t a a l e s ta d o f il t r o e l c lo r u r o d e p la t a . f ilt r a d o se e n c u e n t r a n s a le s
d e c lo r u r o d e p la t a . d e c o b r e si se co lore a, d e
a z u l.
tensa, cosa difícil que se produzca des mos lo indispensable para completar
pués de los repetidos lavados efectuados. nuestro trabajo.
Sobre el mismo papel de filtro que Una vez encendido el horno, se intro
mamos el precipitado de plata, del cual duce en el mismo el crisol, y cuando se
extraeremos más adelante la plata me encuentra al rojo, se introduce el papel
tálica. filtro envolviendo el precipitado de cío-
134 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
raro de plata, seco y pesado, pues en Cuando la plata se pone pastosa para
base al peso debemos agregar la décima iniciar la fusión, recién entonces se de
parte de su peso, de bórax fundido, en ben agregar los fundentes antes citados
polvo, y su vigésima parte de carbonato y se remueve con la varilla de hierro y
de sodio anhidro. Así, por ejemplo, si cuando la fusión es completa, se vuelca
se trata de 300 gramos de residuo de en agua para obtener la granalla o en
lingoteras, si así se prefiere.
RECUPERACIÓN DE LA PLATA
DEL M ATERIAL FOTOGRÁFICO
Y LIQUIDOS RESIDUALES DE LA
REVELACION Y DE BAÑOS DE
PLATEADO ELEC TR O LÍTIC O
Nos queda ahora tratar en primer
término la recuperación de la plata del
material fotográfico que comprende pa
peles, películas de celuloide y placas de
L a p l a t a f u n d i d a se v ie r t e e n lin g o t e r a s , p a r a cristal con gelatina sensibilizada, y en
o b te n e r el m e ta l en b a rra s.
segundo término, los líquidos residua
plata (cloruro de plata en este caso), les de los trabajos de revelación y fija
tendríamos que guardar las proporcio do fotográfico ya gastados, conteniendo
nes siguientes: plata arrastrada de la revelación y fija
do, que queda en los baños de hiposul-
Cloruro de p l a t a .............. 300 gramos fitos de plata, cianuros de plata, acetato
Bórax fundido en polvo . 30 „ de plata, pirogalato de plata, etcétera.
Carbonato de sodio anhi
dro .................................. 15 „
A los 900° C. de temperatura la ma
sa comienza a ponerse pastosa, entonces
se la remueve con una varilla de hierro
limpia y libre de óxidos. Si hay tenden
cia a unirse se le agrega un poco más
de carbonato de sodio para activar la
reducción. Unos cuantos grados más de
temperatura y llegamos a 1040° C., mo
mento en que la plata aparece fundida;
entonces, por medio de pinzas especia
les se retira el crisol y se vierte el metal
en un recipiente con agua, de manera
que caiga a gotas, si es posible, para
obtener lo que se llama “granalla fina’’.
E n n n h o r n illo r e fr a c t a r io se fu n d e e l c lo r u r o
La plata así obtenida es de una ley d e p la t a p a r a o b te n e r la p l a t a m e tá lic a .
comprendida aproximadamente entre
960 y 980 por mil de pureza, pudiendo, Junto con estos baños podemos tra
a veces, ser más. tar también los provenientes del platea
Si se desea practicar una refinación do electrolítico y los líquidos residuales
para obtener una ley mayor, se funde de la fabricación de espejos de plata.
nuevamente con: En el primer caso, cuando se trata
de papeles fotográficos solamente, se
Bórax fundido en polvo . . 30 gramos
Nitrato de potasio ............ 15 „ queman éstos con los residuos que tra
Carbonato de sodio anhi tamos en la primera parte; pero cuando
dro .................................... 7 „ se trata de negativos sobre celuloide o
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 135
cristal, debemos primeramente separar ya hemos explicado; pero, cuando los
la capa de emulsión de gelatina, com líquidos contienen fuertes cantidades
puesta generalmente por gelatinobro- de cianuro, entonces los debemos tratar
muro de plata. por soluciones concentradas de mono-
Para este trabajo preparamos en re sulfuro de sodio hasta que se forme un
cipientes de vidrio, una solución de precipitado, el cual se filtra, se seca y
soda cáustica al 3 % y sumergimos en se calcina al aire sobre una plancha de
ella el material citado. hierro. La masa que resulta se mezcla
Después de un par de días en remojo, con las proporciones indicadas de car
la emulsión de gelatina se habrá aflo bonato de sodio y bórax, que luego se
jado y desprendido de las películas y funden en el crisol para obtener la pla
cristales; entonces se apartan el celuloi ta metálica.
de y los vidrios, y el líquido que queda También puede precipitarse la plata
se pasa por papel de filtro. La parte de los baños agregando polvo de zinc
retenida en el papel al filtrar, se seca hasta que una pequeña muestra del
y se quema en un crisol repitiendo las líquido tome color pardo, pero que no
operaciones como con los residuos de dé precipitado negro si se le agrega di
taller. solución de monosulfuro de sodio; se
En el segundo caso, para el trata lava el precipitado y se trata por ácido
miento de los líquidos residuales que sulfúrico diluido para disolver el exce
comprenden los baños reveladores, fi so de zinc. El precipitado que queda se
jadores y los cianurados se podría esta utiliza de nuevo para obtener nitrato de
blecer una separación y tratar por el plata u otras sales del mismo metal.
ácido clorhídrico los que no contienen Una ligera observación de las ilustra
cianuros, de manera que obtendríamos ciones que se acompañan nos dará una
un cloruro de plata en forma de preci idea clara de las operaciones más im
pitado blanco cuyo tratamiento a seguir portantes del proceso.
La escasez y carestía de las limas de tan franco éxito, que obtienen gran
acero en los actuales momentos, ha im des beneficios, naturalmente, en trabajo
puesto la necesidad de encarar la rege bien organizado, con corredores exper
neración de las mismas desgastadas por tos que visitan los talleres mecánicos de
el uso. Con esto se contribuye a dis la industria metalúrgica oficial y priva
minuir el encarecimiento de este indis da, donde las limas constituyen la he
pensable elemento de trabajo, de uso rramienta de más consumo.
permanente en las diversas industrias,
contribuyendo en parte a aliviar sus ne D ISTIN TO S PROCESOS
cesidades. DE REGENERACIÓN
Varios procedimientos existen para la
Tres procesos se pueden emplear para
regeneración de las limas desde hace
llegar al mismo fin: el mecánico, el quí
tiempo conocidos y usados en algunas
mico y el electroquímico.
regiones de Europa donde el sentido de
la economía está más arraigado que en
PROCESO MECÁNICO
nuestro país; de manera que recién aho
ra, las circunstancias actuales nos impo Consiste en recocer el acero de las
nen echar mano a esta clase de recursos. limas gastadas, a fin de quitarles el tem
Es así que ha nacido entre nosotros la ple, para luego alisar la superficie des
industria de la regeneración de las limas gastándola por medio de la piedra es
viejas, habiéndose iniciado algunos con meril y practicar un nuevo repicado
136 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
sobre el acero ablandado por el recoci fábrica el proceso exacto del temple de
do, dándoles por último el temple de las limas regeneradas, obteniendo en la
origen. mayoría de los casos de restauración, un
Este procedimiento es bastante bueno temple defectuoso. Otro inconveniente
pero falla en parte por varias causas serio para los que encarecen la regene
fáciles de explicar: una de estas cau ración por cualquiera de los tres méto
sas la motiva el hecho de que siendo las dos que aquí se tratan, y que derivan
limas de distinto origen, procedentes de también de las distintas marcas de fá
fábricas de diversos países extranjeros, brica de las limas, es el que tiene por
elaboradas con aceros especiales cuyos causa el aceptar sin reconocimiento pre
procedimientos de temple correspon vio (para regenerar), limas que por eco
den a procesos y métodos muy diversos, nomía han sido fabricadas de acero de
resulta prácticamente imposible que un cementación sobre núcleo de hierro. En
taller de regeneración de limas por este estos casos, cuando después del recocido
método pueda cumplir al igual que la previo se someten al desgaste de su su-
M á q u i n a p a r a e l r e p ic a d o d e lim a s .
E l a v a n c e p a r a lo s c o rte s d el c in c e l s o b r e la lim a se o b t ie n e p o r m e d io
d e u n t r e n d e e n g r a n a je s y to r n illo s in fín .
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 137
perficie por la piedra, ésta arrastra la limas de grano fino, medio fino, bastar
débil capa de acero cementado, dejando do y escofinas. A igualdad de tamaño
al descubierto el hierro dulce que luego en limas de una misma marca y calidad
del repicado no puede ser endurecido son más caras las de grano fino, siguién
por el temple. doles en orden decreciente las de grano
En conclusión: El proceso mecánico medio fino, bastardo y escofinas. La ra
para regenerar las limas por un nuevo zón de este mayor valor entre unas y
repicado, es un procedimiento bueno, otras, de acuerdo con lo expuesto, estri
pero debe ser hecho sobre material co ba en que, cuanto más apretada es la
nocido, tomando como base la marca de picadura (grano), mayor es el trabajo
fábrica estampada sobre cada lima y y la prolijidad que exige su confección.
Baño de n e u tr a liz a c ió n d e la a c id e z co n
c a r b o n a t o d e so d io d is u e lt o e n a g u a .
C e p illa d o d e la s lim a s d e s p u é s
d e s a lir d e l b a ñ o d e p o t a s a .
L a v a d o d e la s lim a s d e s p u é s
d e l b a ñ o d e lim p ie z a .
donado por una excéntrica de leva mo niéndolas en posición vertical. Luego
vida por un motor eléctrico de % H.P., las limas son secadas en un escurridero
que combina con un tren de engranajes a parrilla inclinada y en aserrín de ma
y un sinfín que hace avanzar automáti dera, después reciben un baño de acei
camente la lima a cada golpe del cincel. te de lino u otro aceite antioxidante y se
La intensidad del golpe del cincel es dejan gotear en la parrilla inclinada
regulada por medio de un fuerte resorte antes citada, para finalmente envolver
que se encuentra en la parte superior, las en papel.
cuya tensión se aumenta o disminuye
por una tuerca o tornillo de regulación. PROCEDIM IENTO QUÍMICO
El cincel se cambia las veces que sea DE REGENERACIÓN
necesario, pues debe ser afilado fre Este procedimiento parece ser el más
cuentemente con toda prolijidad. Esta acertado para la regeneración de las li
máquina sirve lo mismo para hacer mas, por ser hasta ahora el más econó
limas nuevas y es de gran rendimiento. mico, el más rápido y de más rendi
miento, sin dejar de tener los mismos
TEM PLE DE LAS LIMAS inconvenientes apuntados en el proceso
Efectuado el repicado, la lima debe anterior, por lo cual servirán de guía
ser sometida al temple para darle la para las regeneraciones las consideracio
dureza necesaria. Este es un trabajo que nes hechas en el mismo.
también exige ciertos conocimientos
prácticos y aunque se hace de muy dis REGENERACIÓN PREVIA
tintos modos, el más común consiste en DE LAS LIMAS
recubrir las limas con un emplasto com Para regenerar las limas por el pro
puesto de cuero o pezuñas carbonizadas, cedimiento químico debemos disponer
hollín, estiércol de caballo y arcilla, el ante todo, de varios recipientes adecua
todo pulverizado y disuelto en levadura dos de material vitreo: uno será de fun
de cerveza. Este emplasto, que se ex dición o un tacho de chapa de hierro
tiende sobre la lima con pincel, sirve fuerte, que servirá para contener el
para preservarla de la acción del fuego baño caliente de potasa cáustica desti
(llama directa), mientras se calienta y nado a la limpieza previa de las limas;
para suministrar al acero el carbono otro que puede ser de gres vitrificado
que pueda haber perdido en el recocido. interiormente, para el baño ácido, o en
El temple que tiene lugar después de su defecto un robusto cajón de madera
este revocado se efectúa del modo si convenientemente sunchado y forrado
guiente: las limas así preparadas se dis en plomo, o bien barnizado con alqui
ponen en orden cerca de la fragua, jun trán asfáltico a fin de aislar y proteger
to a la cual debe tenerse un montón de la madera contra la acción corrosiva del
sal de cocina machucada donde la lima ácido, y por último otro recipiente para
es espolvoreada. El operario toma las li el baño final de neutralización.
mas una por una, con la tenaza y las Contando con estos elementos y las
pone en la fragua con fuego bien pre soluciones químicas que más adelante
parado a fin de que tomen la tempera indicaremos, podemos iniciar el trabajo
tura del rojo, conseguido lo cual las comenzando por la limpieza de las limas
lleva una a una al yunque sobre un a tratar, a fin de desengrasarlas y elimi
trozo de plomo colocado sobre el mis nar la herrumbre, para lo cual las some
mo y con un martillo especial de plomo teremos a la acción de un baño caliente
las golpea para enderezar sus bordes y compuesto por una solución de un kilo
cordones. Nuevamente las calienta en de soda cáustica para cada cinco li
la fragua y cuando han tomado la tem tros de agua, pudiendo también usarse
peratura conveniente, las sumerge len en su lugar, potasa cáustica en las mis
tamente en un baño de agua fresca te mas proporciones. En este baño conti
140 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
nuamente calentado a fuego directo, se un gran error los que así piensan, pues
dejan las limas el tiempo necesario las limas no cortan o desgastan con la
para que se afloje bien la suciedad y profundidad del surco o hendiduras del
la herrumbre, no pudiéndose establecer repicado, sino por el filo de la arista
el tiempo de duración de este trata viva del borde de los mismos.
miento, por cuanto esto es un factor Otro error que debemos despejar, es
que depende del estado de conservación la creencia de que el ácido puede gas
en que se encuentren las limas. tar el filo de los bordes en las mencio
A continuación se retiran del baño nadas aristas, cosa que en realidad no
cuando se ha observado que la acción sucede, pues observaciones microscópicas
química del mismo ha actuado satisfac antes y después del tratamieno ácido,
toriamente, y se cepillan con un cepi demuestran que el desgaste producido
llo de hilos de alambre de acero. Des por la disolución ácida actúa preferen
pués de realizada esta limpieza se les temente sobre las caras planas más am
deja correr agua limpia en una pileta, plias de los cortes del repicado, dejan
tratando de no tocarlas con las manos do, por consiguiente, las aristas afiladas.
en la zona del repicado a fin de no de En razón de lo que dejamos expues
jar ninguna grasitud. to, cualquier opinión en contrario debe
Conseguida la limpieza previa en la considerarse únicamente teórica y ca
forma que dejamos explicada, se llevan prichosa, o el resultado de un experi
las limas al baño ácido. Este baño se mento mal llevado y posiblemente con
compone de ácido nítrico comercial en un exceso de ácido, o con alguna lima
la proporción de 4 litros de agua por de acero de cementación.
cada litro de ácido nítrico. Esta propor El tiempo que deberán permanecer
ción no es rigurosa, pero sí la más apro las limas en la solución ácida depende
piada y conveniente, y si bien se puede de varios factores, entre ellos del tipo de
variar a voluntad, cualquier modifica grano (repicado de cada lima, del esta
ción corre por cuenta y riesgo del ope do de desgaste, de su grado de limpieza
rador, pero se debe tener en cuenta que previa), de la calidad del acero, etcétera.
no es aconsejable que la solución ácicla Como norma general, llevarán siem
sea muy enérgica debido a que al acele pre un poco más de tiempo, las limas
rar el proceso, se produce un gran des de repicado fino. La acción del ácido en
prendimiento de hidrógeno en forma la proporción dada es algo lenta y con
de burbujas (vulgarmente se dice que viene que así sea para la mejor regene
"el ácido hierve”), y esas burbujas en ración de las limas.
torpecen el ataque del ácido aislando Al tratar las limas en el baño ácido
el contacto del mismo con el acero de aconsejamos agruparlas clasificándolas
las limaduras en los puntos de produc por tamaño y tipo de repicado a fin de
ción, lo que causa un ataque irregular poderlas controlar más fácilmente mien
acompañado de desprendimiento de va tras se efectúa su regeneración. El tiem
pores pardo oscuros de peróxido de ni po que se debe tomar como base será
trógeno, que son muy tóxicos. un par de horas, aunque conviene reti
Muchas personas creen que las limas rarlas del baño de tiempo en tiempo y
deben sumergirse en el ácido sólo un observar el estado de las mismas. El
instante y luego retirarse para pasarlas baño debe agitarse de vez en cuando
sobre un trapo estirado colocado en una para disipar las burbujas que se forman
superficie plana a fin de secar el ácido alrededor de las limas y que a veces
de las aristas de la lima y dejar que el quedan adheridas impidiendo que el
que queda en las hendiduras o surcos ácido siga actuando.
siga actuando y ahonde los mismos. Pero Cuando se han tratado muchas limas,
esto no es más que teórico, y podemos el baño se va empobreciendo y su acti
asegurar categóricamente que están en vidad química decrece, por cuya causa
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 141
será necesario prolongar por más tiem de cobre al polo negativo de una pila
po el tratamiento de las limas a medida que lo mismo puede ser una pila seca
que se debilita, o de lo contrario, cam común o un acumulador, dependiendo
biarlo totalmente por una nueva prepa los elementos a emplearse, del volumen
ración. de líquido contenido en el baño. Al
Cuando las limas se consideran ya re polo positivo va unida una placa de car
generadas, cosa que en la práctica se bón de retorta que se sumerge bien en
nota al pasar los dedos sobre el repica el baño. Si al comenzar la operación hu
do, se retiran del baño y se llevan nue biera mucho desprendimiento de bur
vamente al lavado de agua corriente, bujas, se intercala en el circuito una
donde se dejan por espacio de unos 20 resistencia variable que se regula has
minutos para que el agua, al correr, ta que desaparezca este inconveniente,
arrastre los restos de ácido. Después de pues aunque el desprendimiento de bur
este lavado prolongado, suelen tener bujas de hidrógeno es una función na
todavía vestigios de ácido, por cuya tural, debe no obstante producirse en
causa se llevan al baño de neutraliza forma imperceptible al cerrarse el cir
ción que se compone de una solución cuito, y cualquier desprendimiento ace
de carbonato de sodio a razón de 20 lerado indica el exceso de corriente.
gramos por cada litro de agua. Después Con este procedimiento las aristas del
de permanecer unos 15 minutos en este repicado se afilan en una forma tan
baño, se vuelven a lavar con agua co suave y con tan poco desgaste, que las
rriente por unos 15 minutos y se retiran mismas limas pueden ser regeneradas
para dejarlas escurrir y secarlas luego hasta 4 y 5 veces, cosa que no es posi
con aserrín de madera blanda (sauce). ble con los procedimientos anterior
mente explicados.
REGENERACIÓN ELÉCTRICA Este proceso dura de 10 a 30 minutos
La aplicación de la electricidad a la y es sumamente económico. El buen re
solución de este problema es interesante sultado de este método consiste princi
y permite regenerar en frío las limas, palmente en la acertada preparación del
sin destemplarlas. baño, en la regulación de la corriente
El procedimiento consiste en colocar eléctrica y en la exacta disposición y dis
las limas previamente limpiadas por el tribución de las limas a regenerar en
procedimiento del baño caliente de soda relación con el carbón del electrodo posi
anteriormente explicado, en un baño tivo.
compuesto por un litro de ácido sulfú Cada tres o cuatro minutos se retiran
rico a 66° Bmé., un litro de ácido nítri del baño las limas en tratamiento, y se
co a 40° Bmé. y 8 a 10 litros de agua lavan con agua y cepillo para limpiar
destilada. Este baño debe ser colocado bien las estrías de las partes cortantes
en un recipiente de material vitreo, y y después se vuelven al baño y se ponen
las limas sumergidas hasta donde termi en circuito hasta que se juzga que la
na el repicado. Se une eléctricamente operación ha quedado suficientemente
cada lima por medio de un conductor cumplida.
Se entiende por anodizar, oxidar elec artificial para la obtención de una pelí
trolíticamente algunos metales en la cula de óxido transparente más densa
línea positiva, tales como el aluminio, y resistente que la de formación natu
el magnesio y otros. ral. La misma se ha obtenido sumer
La oxidación anódica del aluminio, giendo el aluminio en baños químicos
que vamos a tratar, se usa como recurso ácidos, recorridos por una corriente gal-
142 iMIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
vánica en la cual el aluminio actúa El segundo método, o sea el del ácido
como ánodo o polo positivo de una sulfúrico, también en uso, tolera alea
fuente de energía eléctrica de corriente ciones que pasan del 5 % de cobre.
continua. En el procedimiento por el ácido cró
Actualmente se conocen tres métodos mico, la solución empleada es la si
para la oxidación anódica de este me guiente:
tal: el del ácido crómico, el del sulfú
rico, y por último, el del ácido oxálico. Ácido crómico 5 a 10 % en peso.
En la práctica han primado como más Cloruro de sodio 1 a 2 decigramos
ventajosos el primero y el segundo, ha por litro.
biéndose abandonado momentáneamen Ácido sulfúrico . . . 1 a 5 decigramos
te el método por el ácido oxálico. por litro,
El del ácido crómico tiene sólo en su Agua destilada . . . c/s.
contra, el que no tolera para su trata
miento las aleaciones de aluminio que El llamado ácido crómico, es quími
contengan más del 5 % de cobre, pese a camente el "anhídrido crómico’’ (Cr
lo cual se comporta bien con otros tipos 0 3), que anhidro se presenta en forma
de aleaciones tales como la de aluminio de agujas rojas: el mismo hidratado es
y magnesio. un líquido de color anaranjado. Se tra-
G& 4D 0S 3me. de 'BAÑOS de AC/DO CPOM/CO
BBIAC/ON de COMPOS/C/OAf e/?fre BA£JM£ y pff..
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 143
ta de un enérgico oxidante que debe peraje que el máximo del generador,
manejarse con cuidado y no tocarse con evitando en esta forma que un aumento
los dedos. brusco de intensidad lo pueda averiar.
El tanque usado para el baño debe Al llegar a 40 voltios se mantiene la
ser de chapa negra de acero, o de acero corriente durante 30 minutos. El espe
inoxidable con serpentina interior del sor de la película formada está aproxi
mismo metal, para calefacción o enfria madamente en proporción directa con
miento; debe también llevar un termos los amper-hora consumidos. A los 40
tato para control y regulación de la
temperatura y un dispositivo de agita R
ción forzada que puede obtenerse por
aire de presión.
La energía eléctrica. Es suministra
da por una dínamo de corriente conti
nua con su correspondiente tablero de
control completo, con voltímetro, ampe
rímetro y reóstatos que permitan la re
gulación entre 5 y 40 voltios.
Temperatura del baño. Se controla
por medio de termostatos y debe llevar E S Q U E M A cíe! CIRCUITO de AfíüDlZADO
G i G€iVENADOR £>£ CO RRIEN TE CONTINUA
se entre 32° y 37° centígrados. R . REOSTATO B£ A?£G¿i¿AClQM
A AM PERIM ETRO
El tiempo del tratamiento dura 3 mi V V O LTIM ETRO
nutos como mínimo, a una tensión de
40 volts, en cualquiera de los sistemas volts, ya formada la película de oxida
de anodizado. ción anódica, la densidad de corriente
Las piezas, si la capacidad del baño oscila entre 0,1 y 0,5 ampers por decí
lo permite, pueden ser tratadas en can metro cuadrado, pero cuanto mayor sea
tidad en una sola operación; en caso la cantidad de impurezas que contenga
contrario pueden ser introducidas y re el aluminio, más aumenta la densidad
tiradas en forma continuada, siempre de corriente.
que se les dé el tiempo indicado como
mínimo y la tensión de 40 volts. Control del baño. La práctica ha es
Los soportes o gancheras, cualquiera tablecido que más que conveniente es
sea su forma o sistema, tienen que ser ventajoso operar con el baño del 10 %
confeccionados en aluminio. a un pH de 0,85, siendo de 0,9 para el
del 5 %.
Forma de operar. Como se trata de Al pH mejor calculado, el baño con
anodización, todas las piezas de alumi centrado al 10 % es el que en propor
nio deben ser conectadas a la barra anó- ción a la cantidad de piezas tratadas
dica y el tanque metálico se conectará consume menos ácido crómico. Y ya que
eléctricamente al cátodo. hablamos de pH, debemos aclarar a
Se comienza con un voltaje bajo, de nuestros lectores que el pH es el sím
5 voltios, elevándolo progresivamente bolo del potencial de hidrógeno o, en
hasta 40 volts dentro del término de 5 otras palabras, es el factor que nos mar
a 10 minutos de iniciarse el paso de ca el grado de acidez o alcalinidad de
corriente, prestando atención en esta una solución. Así tenemos que, cuanto
maniobra para no sobrecargar al gene más alcalina es una solución, más alto
rador. será el pH, y cuanto más ácida más
Como es común que se produzcan bajo será el pH; en consecuencia, en los
pequeñas sobrecargas, debe usarse un baños una caída de acidez constituye un
amperímetro capaz de acusar mayor am aumento del pH.
144 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Veamos un ejemplo: el pH de ácido Desengrase y limpieza del aluminio.
1/10 N (léase un décimo normal), es 1; Como en todos los baños electrolíticos,
el pH del agua destilada, que no es ni la rigurosa limpieza de los objetos a tra
ácida ni alcalina, se encuentra en un tar es una condición indispensable en
punto neutro. En cambio, el pH de la la que descansa la terminación de un
soda cáustica 1/10 N (un décimo nor buen trabajo. Las piezas deben encon
mal) es 13. trarse libres de toda grasitud y de ras
Se controla la densidad del baño con tros de contacto con las manos, para
el densímetro de Baumé, y el pH por evitar lo cual es indispensable tomar
medio de un aparato medidor de pH. las piezas con pinzas o usar guantes de
Con estas determinaciones y usando el goma. Se consigue un buen desengrase
gráfico que se acompaña, se establece usando cualquiera de los solventes que
el contenido total de ácido crómico li se consignan a continuación: thinner,
bre más el que se encuentra combinado tricloroetileno, percloroetileno y benzol,
con el aluminio. siendo lo más apropiado un desengrasa
Cuando el baño de anodizado está en dor a vapor de tricloroetileno.
funcionamiento, el pH tiende a elevar Cuando las piezas que han sufrido
se, o sea que se produce una caída de este tratamiento se encuentran secas, es
acidez y se hace necesario que este fac necesario sumergirlas en un desengra
tor sea mantenido en las proximidades sante alcalino bien caliente, y de condi
de 0,85 con la ayuda de agregados opor ciones apropiadas para el aluminio; tal
tunos de ácido crómico. sería una solución de carbonato de so
dio al 1,5 %. Deben descartarse las so
El aumento del pH es una consecuen
luciones de álcalis fuertes como la soda
cia natural y directa de la incorporación
cáustica, porque atacan enérgicamente
de aluminio a la solución, y llega un al aluminio.
momento en que éste predomina en tal Los tanques para el anodizado deben
forma que no es suficiente el solo agre estar provistos de extractores para eli
gado del ácido crómico, haciéndose ne minar los gases tóxicos que se despren
cesario eliminar parte de la solución, den durante el trabajo del baño. Si las
compensando este déficit con más ácido piezas han sido bien desengrasadas, el
crómico y agua destilada. anodizado se produce sin inconvenien
Con ayuda del gráfico adjunto puede tes en toda su superficie, aun en los rin
determinarse fácilmente el volumen de cones y entradas más profundas, obser
solución que es necesario eliminar, a vándose en las piezas una coloración
cuyo efecto se compara el pH y la den verde grisácea ligeramente mate.
sidad Baumé del baño. Si tenemos, por Dos detalles que no deben olvidarse,
ejemplo, un baño nuevo de 100 gramos son: en primer término que las piezas
por litro (10 %) de ácido crómico, éste no sean tocadas con las manos desnudas
tendrá inicialmente un pH de 0,1 y una sino calzando guantes de goma, y segun
densidad de 10° Baumé. Mientras el do que no entren en el baño formando
baño se encuentra trabajando el pH parte de las mismas otros metales que
sube, haciéndose necesario agregar más no sean aluminio o magnesio, pues la
ácido crómico, tratando de restablecer oxidación anódica no se producirla.
su pH inicial de 0,1. Enjuague. Al término del tratamien
La densidad irá elevándose paulati to anódico, las piezas de aluminio de
namente, y en esta elevación se llega a ben enjuagarse en abundante agua co
12° ó 14° Baumé; el baño debe ser re rriente para eliminar todo rastro de
bajado agregando agua destilada y áci baño, y a continuación se sumergen en
do crómico hasta restablecer la densidad agua hirviendo, con lo cual el metal
y el pH inicial, condición indispensable toma una buena temperatura que faci
para que el baño trabaje bien. lita el secado rápido una vez retiradas.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 145
V o lu m e n d e co n ce n P o r c e n t a je e n p e s o
CO M PO N ENTES
tr a c ió n c. c ./ l i t r o d e s o lu c ió n
V o lu m e n d e co n c e n P o r c e n t a je e n p e s o
CO M PQ M EN TES
t r a c ió n c. c ./ l i t r o d e s o lu c ió n
N O S H ........................... 50 (70 % N O S H ) 5 .0
H F ..................................... 2 ( 4 8 % H F ) ................. 0,1
G lic e r o l ........................... 3 .0
A g u a p a r a e q u i li b r a r
Desde hace algunos años se viene prac dición indispensable para poder llevar
ticando el teñido del aluminio, pero no a cabo su teñido. Terminada la anodiza
se encuentra todavía tan difundido como ción, las piezas se lavan con abundante
sería de esperar, en razón de que muy agua a temperatura ambiente, dejando
poco se ha escrito en forma completa correr el agua durante 20 minutos.
sobre la técnica a seguir para dar a la La operación de teñido es bastante
superficie de los objetos de este metal sencilla, pero requiere un cierto grado
los colores vivos y brillantes que nos de experiencia, o sea, lo que en términos
pueden proporcionar las distintas cla vulgares se. conoce con la frase de “tomar
ses de anilinas. la mano”; pues si bien el aluminio toma
Nosotros deseamos sinceramente que fácilmente el colorante, no siempre lo
nuestros lectores encuentren en estas lí hace bien repartido, sino que suele re
neas debidamente aclarado todo aquello sultar desigual y adolecer de otros defec
que pueda presentarles la más pequeña tos que es necesario evitar. Algunas fa
duda. En esta forma, estudiando dete llas en el color son la consecuencia de
nidamente nuestras indicaciones y prac haber tomado las piezas con las manos
ticando en pequeña escala, pueden ad sin guantes, en cuyo caso los rastros pa
quirir la capacitación básica para luego pilares, grasitud o transpiración, se reve
llegar al perfeccionamiento. lan en estas manchas, y otras veces res
En el capítulo anterior tratamos la ponden en gran parte al tipo de aleación
anodización del aluminio, que es la con del aluminio usado.
150 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Toda aleación anodizable toma bien apreciar que se forma una combina
el color, y se ha observado que los colo ción del mismo colorante, originándose
res más pálidos tiñen mejor en los alu una verdadera laca, químicamente con
minios de mayor pureza. siderada.
Las películas de anodizado formadas En consecuencia: el mejor teñido se
en una solución de ácido sulfúrico, son obtiene cuando el anodizado del alumi-
las que mejor asimilan el colorante por nio se realiza por el método del ácido
ser más gruesas y más porosas que las sulfúrico; para lo cual se forma una so
originadas en los baños de ácido crómico. lución del 15 al 25 % en peso, de ácido
Según lo observado en el campo del sulfúrico, manteniendo una tempera
microscopio, el aluminio anodizado y tura de 15° a 25° C. Recomendamos
teñido revela una fuerte penetración del muy especialmente usar ácido sulfúrico
colorante en los poros microscópicos pro análisis, y agua destilada. Los tan
del metal, como así también es dable ques para estos baños deben ser forrados
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 151
en plomo y contar con extractores de los poros de la película impidiendo la
aire y serpentinas de plomo para man penetración de los colores.
tener las temperaturas indicadas por Es conveniente dejar reposar las pie
medio de circulación de agua fría o ca zas de 12 a 24 horas, antes de proceder
liente según necesidades. al teñido, pues al ser retiradas del baño
La fuerza electromotriz debe poder de anodizado se encuentran con un alto
regularse entre 12 y 18 voltios, con una grado de porosidad que absorbe en estas
densidad de corriente de 0,8 a 2 amperes condiciones gran cantidad de colorante;
por decímetro cuadrado. Para aleaciones en cambio se observa que cuando ha
de aluminio con alto porcentaje de sili pasado cierto tiempo, los poros se van
cio, debe bajarse el voltaje a 6 voltios, cerrando por la acción oxidante del aire.
siendo ésta una condición que mejora Es así que pasado el término mencio
las películas formadas en el término de nado resulta más práctico y económico
una hora. el teñido.
En el anodizado por el ácido crómico Estas aclaraciones surgidas de la obser
las condiciones son más críticas, pues las vación y de la práctica, no deben tomar
soluciones de este ácido, de 5 a 10 %, se sino como un consejo, pues no existe
deben emplearse a la temperatura de inconveniente alguno para que el que
37° C. para obtener el mejor resultado quiera experimentar, pruebe el teñido
en el teñido, con excepción de aleacio en otras condiciones de penetración.
nes de aluminio con alto porcentaje de El proceso de la coloración comprende
silicio, en cuyo caso no debe pasarse tres fases fundamentales de acuerdo con
de los 27° C. el siguiente orden: 1?) Teñido; 29) Fija
La duración del paso de corriente do, y 3?) Sellado.
aconsejado por la práctica se encuentra El baño de teñido. Estos baños pue
comprendido entre 30 a 120 minutos, den efectuarse en recipientes de acero
con una tensión de 40 volts. En eso sólo simple metal monel, hierro enlozado o
se exceptúa el aluminio muy silicio para vidrio indistintamente.
el cual sólo se emplean 30 volts. Las concentraciones de anilinas son
Un promedio de una hora de paso de variables y comprendidas entre 1 y 5 gra
corriente es lo suficiente para acondi mos por litro de agua. Durante el teñido
cionar una película de anodizado, espe el baño colorante se empobrece, y en
cial para un buen teñido, siempre que beneficio del trabajo que realiza debe
el baño se encuentre en condiciones. mantenerse con adiciones periódicas de
El pH debe mantenerse entre 0,8 y anilina y con ajuste del pH, pues es la
0,9 para las aleaciones de poco silicio, forma correcta de obtener colores uni
y para las de alto porcentaje el pH será formes.
de 1,25 a 1,50. A medida que el baño En el caso de algunas anilinas que
empobrece por el trabajo, debe extraer luego mencionaremos, es conveniente
se parte de la solución y reemplazarse agregar un centímetro cúbico de ácido
por una nueva; en esta forma se man acético en solución al 30 % por litro de
tiene el pH con agregados parciales de solución colorante, no debiendo pasar
solución, controlando la densidad del de esta cantidad tomada como máximo.
baño con el densímetro de Baumé. Esto El pH se ajustará diariamente mante
nos evitará que las impurezas acumula niéndolo entre 0,4 y 0,8.
das provoquen inconvenientes en el co Experimentalmente debe determinarse
lorido de la película. el tiempo de inmersión que en la prác
El teñido. Terminada la anodización tica está comprendido entre 15 y 20 mi
de las piezas se lavan con agua fría en nutos. Un mayor tiempo no mejorará
abundancia, dejándola correr durante 20 en nada la coloración ya obtenida.
minutos. Recomendamos no usar agua Fijado. Las piezas retiradas del baño
caliente en el lavado, porque ésta cierra de teñido se sumergen en una solución
152 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
GRU PO I GRUPO n
Anilinas Anilinas
de Im perial Anilinas Solidez de Im perial Anilinas Solidez
Chem ical de D u Pont a la luz Chemical de D u Pont a la luz
Industry Industry
Azul Pontachrome
Violeta Sólido Du- Carmoisine S . . . . SW .................... ip
A n a r a n ja d o naph- A n a r a n j a d o D u
A m arillo Solochro- A m a r illo P o n t a - thalene G S • • • • P ont I I ..............
chrome SW . . . . Buena 11
Burdeos N a p h th a -
P úrpura Naphthele-
*»
E scarla ta Croseína E scarlata Croseína
R o j o S o lo c h r o m e R ojo Sólido Ponta- 3BS . . . . . . . . .
••
E R S ................... D u Pont Tartrazi-
Tartrazin a N S . . . .
B u r d e o s Alizarina Buena
B S .......................
M arrón S o lo c h r o - E scarlata N aphtha-
Rosado S ó l i d o R osad o Sólido Pon- N egro Azul Naph- N egro Azul Ponta- "
Chlorazol B K S • tam ine B L ... thalene C S . . . . cyl R C ..............
C i a n i n a Alizarina R o jo Sólido Lissa- R o jo L u z Pontacyl
M . Buena BL ......................
A n a r a n ja d o Solo- A m a r . Sólido Lis- Am arillo L uz Pon-
sam ine 2G S • • .
A z u l Anthraquino
A n a r a n ja d o Solo A m a r illo P o n t a - Azul Solw ay S E S ne D . P . S E . . .
chrome M S • • • chrome 3 R . . . . Excelente
•• A z u l Anthraquino
A zul Solw ay A S - ne D . P . WS A .
Verde A lizarina S
Verde Antraquino- A z u l Anthraquino
A zul Solw ay B S . ne D . P . B N . .
Verde Solw ay S . . ne D upont G . . >■ •*
Verde N a p h t h o l Verde N aphthol D.
B N S ....................
me W NS ......... chrome G S . . . . Excelente
A zul N a p h th a le n e
R o jo S o lo c h r o m e R o jo Pontachrome 3 R S ....................
B S ...................... B ..........................
darán coloración a las superficies anodi- fuera, los colores resultarían manchados
zadas, pero difieren en la solidez e inten con pequeños puntos. La anilina debe
sidad de los colores. Unas tiñen un color pesarse exactamente y luego formar una
que sólo es asimilado en parte sin tener pasta con ayuda de un poco de agua
ninguna influencia la concentración que fría.
se le dé; otras, presentarán una película Al formar la pasta es conveniente tra
bronceada, siendo por último algunas, de bajarla bien con una espátula, para eli
poca resistencia a la luz. minar por presión los granos o terrones
Dentro de las características que aca y una vez a punto se echa en el tanque
bamos de exponer, damos en la página con el agua bien caliente.
152 un cuadro con las distintas anilinas El baño de teñido debe agitarse pe
divididas en dos grupos: las del Grupo I, riódicamente durante el trabajo para
son anilinas que se usan sin adición algu que la solución colorante se mantenga
na al baño de teñir, y las del Grupo II, uniforme, y como es natural que con el
requieren, para lograr un excelente te uso se empobrece de colorante y pierde
ñido, la adición de un centímetro cúbico acidez, es necesario determinar estas pér
de ácido acético (solución al 30 %) por didas en forma experimental, por com
cada litro de solución de teñir empleada. paración de piezas trabajadas en baño
Es condición indispensable para el nuevo tomadas como modelo patrón. El
buen teñido, que las anilinas se encuen empobrecimiento del ácido acético, se
tren perfectamente disueltas; si así no puede establecer por el pH que se acuse.
MADERA PLÁSTICA
tal como el de las películas de cine y En un frasco de boca ancha con tapa
fotografías, desprovisto de su capa sen de cierre hermético medimos y coloca
sible. mos 100 centímetros cúbicos de acetona,
La acetona es el solvente tradicional tomados de la cantidad antes indicada.
del celuloide y se consigue sin inconve Del celuloide cortado en pequeños tro
nientes en las droguerías y farmacias. zos, vamos incorporando a la acetona
mos quiere decir que hemos gastado de La fórmula que vamos a presentar,
celuloide 25 gramos, y ya podemos ano brinda todas las bondades y condicio
tar lo siguiente: nes que dejamos expuestas, siendo de
fácil preparación, pues se encuentra in
Acetona ............................ 100 c. c.
tegrada por productos vulgares cuya
Celuloide .......................... 25 gramos
adquisición no puede presentar incon
Luego agregamos el aserrín impalpa venientes. Además, este preparado pue
ble que incorporamos poco a poco a la de fácilmente industrializarse para la
disolución anterior, removiendo el pre venta, como un negocio remunerador
parado para darle la consistencia de si es precedido de una oportuna propa
una masilla moldeable; cuando la he ganda que haga conocer sus propieda
mos obtenido damos por terminada esta des, aplicaciones y ventajas. Para este
operación y pesamos el resto para esta fin se puede envasar en tubos de estaño
blecer el peso de lo gastado por dife como los usados para las pastas dentí
rencia de pesos. Suponiendo que ésta fricas comunes. En estas condiciones,
sea de 45 gramos, la fórmula queda con
vertida en:
Acetona ............................ 100 c. c.
Celuloide ............................. 25gramos
Aserrín impalpable ........... 45 „
Vale decir que hemos elaborado prác
ticamente nuestra propia fórmula de
madera plástica con un criterio y dis
cernimiento personal, dejando consig
nadas las cantidades respectivas en una
libreta a la que recurriremos siempre
que necesitemos repetir exactamente la
operación.
Entiéndase que las cantidades anota
das son simplemente un ejemplo y nun A n g u lo a b ie r t o e n la e n s a m b la d u r a d e u n a p u e r
t a , t a p a d o con m a d e r a p lá s t ic a , lis t o p a r a se r
ca debe interpretarse que con las mis p u lid o a n te s d e l a p in t u r a f in a l.
mas se ha de obtener la madera plástica
tal como debe ser, pues posiblemente con su tapita a tornillo de cierre per
en estas proporciones falte acetona o fecto, el producto se conserva por largo
sobre celuloide o aserrín, cosa que des tiempo en buenas condiciones para ser
cubriremos cuando entremos a trabajar usado.
según las directivas impartidas. Los componentes de esta madera plás
Indicaremos otra madera plástica dó tica están consignados en la siguiente:
cil al moldeo, destinada a emplearse ya
sea como cemento o como masa plástica Fórmula:
para hacer pequeñas formas de muñe Caseína en polvo ............ 200 gramos
cos, tapar desperfectos o rajaduras en Cal de C ó r d o b a recién
la madera de los muebles y cualquier apagada ........................ 35 „
otra reparación de naturaleza parecida Fosfato trisódico .............. 12 „
en las que este elemento una vez seco Fluoruro de s o d io ............ 12 „
queda perfectamente adherido. Aguarrás mineral ............ 10 c. c.
Aserrín impalpable ........ 140 gramos
Sus características más importantes a
Agua .................................. c/s.
más de las ya mencionadas, residen en
que al igual que la verdadera madera, Preparación. En un recipiente de
puede ser cepillada, serruchada, lijada, tamaño apropiado disolvemos con un
etcétera, conservando un grado de dure poco de agua el fosfato trisódico, el
za apropiada. fluoruro de sodio y la cal; luego agre
156 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
gamos la caseína en polvo removiendo ción de cuerpos de muñecos o cabezas
continuamente, observando que el agua y no existe impedimento en agregarle
de la disociación sea la suficiente para caolín o creta en polvo.
Como podrán apreciar nuestros lecto
res, se trata de una masa plástica con
todas las condiciones necesarias para re
sultar un elemento de gran utilidad y
fácil fabricación, ya que no necesita ins
talaciones especiales para su elabora-
F o r m a d e a p a g a r l a c a l v iv a , m o s t r a n d o e l n iv e l
d e a g u a co n r e la c ió n a l v o lu m e n d e c a l y el
o p o r t u n o a g r e g a d o d e p e q u e ñ a s c a n t id a d e s d e
a g u a d u r a n t e e l flo r e c im ie n t o d e l c a lc á re o .
GALVAN OTÉCN3CA
Todos los que deseen dedicarse a la industria de la deposición electrolítica
de los metales, necesitan adquirir previamente una capacitación adecuada en
la materia. Demás está decir que esto solamente se consigue con el estudio que
luego se consolida con la práctica. Deseamos entonces exponer y puntualizar
todas las instrucciones e indicaciones a que deben ajustarse para que el éxito
los acompañe en todos los casos, familiarizándose con los principios fundamen
tales que constituyen la base de la Galvanotécnica, condición indispensable
para formar un buen operario en esta industria.
En razón de lo que dejamos expuesto, presentamos a continuación, por
orden alfabético, una lista de nombres que nos serán luego familiares por lo
cual deben recordarse, y que se refieren al
P E R S P E C T IV A D E U N T A L L E R M O D ELO D E G A L V A N O T É C N IC A
162 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
podríamos depositar el doble de cobre al usar el cianuro en lugar del sulfato,
pero en la práctica no se puede aprovechar esta ventaja en razón de que es
necesario aplicar en el caso del cianuro un voltaje superior al doble para efec
tuar la deposición.
Antes de depositar un “ión” determinado es necesario levantar el poten
cial entre la solución y el cátodo hasta el nivel correspondiente, pues “iones”
de diferentes metales requieren diferentes potenciales para ser puestos en liber
tad. Si en una misma solución tenemos plata y cobre y levantamos gradual
mente el potencial del cátodo, depositaremos primero plata (Ag+), y no se
liberará el cobre (Cu++) mientras no lleguemos a un potencial suficientemente
elevado. Esto nos demuestra que es posible separar dos metales de distinta
valencia cuando se encuentran en una misma solución. Por esta razón vemos
que en ciertos casos es factible la deposición de dos metales simultáneamente.
Así es posible depositar latón de una solución de cianuro en virtud de que los
potenciales de los dos metales a depositar que forman esta aleación son casi
iguales, cosa que no es posible si usamos sulfato, porque el cobre del sulfato
respectivo se deposita con un voltaje mucho menor que el zinc de su corres
pondiente sulfato.
IN STALACIÓ N DE UN T A L L E R DE GALVANOTÉCNICA
(ver página anterior N ° 161)
1? Grupo. —Disolventes
\ a —Nafta.
¡ b —Tricloroetileno.
2? —Desengrasantes caben a —“GM” para hierro,
tes ............................. b —“BC” para bronce y cobre.
39 a —“EF” electrolítico frío o caliente,
—Desengrasantes b —“DC” con cobre,
trolíticos . . . .
c —“EZ” para zinc y sus aleaciones.
49
d —“AL” para aluminio,
—Desengrasante tam-
e —“XD C” con cobre para piezas de zinc,
b o r .................
f —“EC” electrolítico caliente para cobre.
C o n ju n t o de e q u ip o p ara
bañ o de crom o co n bañ o
m a r ía , cám ara de a s p ir a
c ió n , c o n d e n s a d o r y c h im e
n e a a c o p la d o s a u n e x t r a c
to r de a ir e p ara e lim in a
ció n d e g a s e s tó x ic o s. A la
iz q u ie r d a e l ta b le r o d e c o n
t r o l d e l m ism o .
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 165
Voltaje .................. Mínimo 6 volts, se prefieren 12 volts.
A m peraje catódico 2 a 4 ampers por dm2. Usar corriente inverti
da. La pieza como ánodo y el tanque como
cátodo.
N o t a . — T o d a s l a s s i g la s d e m a y ú s c u la s e n t r e c o m illa s c o r r e s p o n d e n a f o r m u la c io n e s d e
p r o d u c to s “ D u p e r i a l ” .
COBREADO
El baño de cobre se usa generalmente para recubrir las piezas de hierro
para luego recibir el niquelado, y en algunos casos se da al hierro una capa
liviana de cobre protegiendo a ésta con un barniz incoloro transparente o un
patinado.
Hay dos tipos de baño de cobre: el alcalino y el ácido. El baño alcalino
puede ser efectuado directamente sobre el hierro o aleaciones de hierro, zinc y
antimonio. El cobre ácido (espesor) sólo puede aplicarse al hierro una vez pro
tegido éste con una capa liviana de cobre alcalino, bronce o níquel.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 167
ENLATONADO
El enlatonado, conocido también con el nombre de bronceado, es obtenido
por la electrodeposición de dos metales (zinc, 20 % y cobre, 80 %) conjunta
mente en forma de aleación. Por consiguiente, siendo el voltaje adecuado para
el zinc de 4 volts y para el cobre 2 volts, al aumentar la corriente se depositará
más zinc, tomando la pieza un color blanco. Al bajarse la corriente se deposi
tará más cobre, tomando la pieza un color rojizo.
NIQUELADO
Sales de níquel “XCF” N " 16 (para cuba o bombo) y “X T F ’ N ? 17 (baño
tambor).
Usos: Estas dos sales se usan para dar espesores de níquel sobre piezas de
hierro, bronce, cobre, latón, plomo, antimonio y aluminio, usando baños pre
vios de cobre o latón adecuado para dar mejor adherencia.
Sales de níquel “XQZ” (para zinc) N? 20.
Usos: Para depositar níquel directamente sobre piezas de zinc.
PARA ESTOS T R E S TIPOS DE BAÑOS:
Tanque: Hierro revestido de plomo, poliester o madera embreada.
“XCF” “X T F ” “XQZ”
Concentración .......................... 125 225 141 gr/lt.
Densidad .................................... 9o 16° 11° Bmé.
Temperatura ............................ 25° 35° 25° C.
Tiempo ...................................... 30 a 40 60 a 80 15 a 20 minutos
Voltaje ...................................... 1 a 3 4 a 6 3 a 5 volts
Amperaje catódico .................. 0,5 a 1,5 — 0,5 a 2,5 amp/dm:
Relación ánodos a cátodos pH 2:1 máximo 2:1
Ánodos ...................................... 5,8 a 6,1 5,5 a 6,0 5,8 a 6,1
Níquel electrolítico, laminado 99,9 %
PREPARACIÓN DEL BAÑO: Tanque medio lleno de agua a 40° C. Di
solver las sales en recipiente enlozado con agua caliente a 60° C. y agregarlas
al tanque filtrando con un trapo de piso nuevo o bien limpio. Disueltas bien
las sales completar el agua hasta el nivel previsto.
REPOSICIÓN: Cuando baja la densidad de estas soluciones debe agregár
seles las mismas sales en una proporción de 4 gramos por cada litro de baño.
Siempre, al agregar sales a un baño de níquel, éstas deben filtrarse con trapo
de lana sin apresto.
S ín t o m a s d e l m a l
f u n c io n a m ie n t o P o s ib le c a u s a R e m e d io
E l d e p ó s it o s a lt a o se d e s a ) M a la lim p ie z a . R e v is a r l i m p i e z a y c o n e
cascara. b ) N o se e n ju a g ó l a p ie z a x io n e s e lé c tr ic a s.
e n a g u a á c id a .
c) C o r r ie n te i n t e r r u m p id a .
d ) N o se d e s p la c ó e l n íq u e l
a n t e r io r .
E l d e p ó s it o es m u y b r i lla n E l b a ñ o e s tá m u y á c id o . A g r e g a r c a r b o n a t o d e n í
te y se d e sc a sc a r a . q u e l y lle v a r a l p H n o r m a l.
E l d e p ó s i t o es o s c u r o y A l b a ñ o le f a l t a acid e z . A g r e g a r á c id o s u lf ú r ic o
p u lv e r u le n t o y se d e sc a sc a r a . h a s t a v o lv e r a l p H n o r m a l,
a p r o x . 5 c. c ./ 2 0 lt.
E l d e p ó s it o e s n e g r o . E l b a ñ o c o n tie n e co b re . T r a b a j a r h a s t a e lim in a r lo .
E l d e p ó s it o tie n e e s t r í a s E l b a ñ o c o n tie n e z in c. A n a liz a r .
g rise s.
E l d e p ó s it o tie n e p i c a d u a ) L a s o lu c ió n c o n tie n e h ie A g r e g a r 3 g r d e s a l a n ti-
r a s. r ro . p i t p o r lit r o .
b ) E l b a ñ o e s tá m u y á c id o . A g r e g a r c a r b o n a t o d e n í
c) E l b a ñ o c o n t i e n e u n a q u e l.
s u s t a n c ia o r g á n ic a . A n a liz a r .
170 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
CROMADO
Usos ..................................... Para el acabado decorativo de piezas niqueladas
brillantes y para endurecimiento superficial
de matrices y ejes de acero.
T a n q u e ................................. Hierro forrado con plomo antimonioso o cha
pas de vidrio armado. El tanque requiere tam
bién aspirador para eliminar vapores tóxicos.
Concentración: Baño decorativo Baño de endurecimiento
Ácido crómico Du Pont . 300 gr/lt. 250 gr/lt.
Ácido sulfúrico puro . . . 2.5 gr/lt. 2 gr/lt.
Densidad 27° Bmé. 24° Bmé.
Temperatura 35 a 40° C. 50 a 70° C.
Tiempo ............................... 1 a 3 minutos. 6 a 16 horas.
Voltaje ................................. 4 a 6 volts. 5 a 7 volts.
Amperaje cató d ico .............. 6.5 a 8,5. 15-80 amp/dm2.
Relación ánodo a cátodo . La mayor posible.
Ánodos ................................. Plomo antimonioso. (6 % de antimonio).
PREPARACIÓN DEL BAÑO: Al tanque medio lleno de agua caliente
(50° C.) incorporar el ácido crómico y agitar; a continuación se añade el ácido
sulfúrico y se completa el agua al nivel calculado.
REPOSICIÓN: Al bajar la densidad de la solución se agrega ácido crómico
Du Pont hasta volver la densidad a su nivel normal. Al ácido sulfúrico sólo
debe agregarse cuando se ha analizado y comprobado su falta. Los síntomas de
poca o de mucha acidez son los mismos.
Síntom as del m al
funcionam iento Posible causa Rem edio
F a l t a d e p e n e tr a c ió n . F a l t a o e x c e so d e a cid e z . A n a liz a r .
E l d e p ó s it o e s le c h o so . F a l t a d e c o r r ie n te . A u m e n t a r la .
E l d e p ó s i t o es ásp e ro y D e m a s ia d a c o r r ie n te . D is m in u ir la .
quem ado.
L a p ie z a n o tie n e b r illo , T e m p e ra tu ra d e m a sia d o A u m e n t a r la .
e s t a n d o b ie n l a c o rr ie n te . b a ja .
BAÑO DE SIMILORO
El similoro, al igual que el enlatonado, es una deposición de cobre y zinc,
pero en diferentes proporciones (cobre, 92 % y zinc, 8 %) y en consecuencia
tiene un color más rojizo que el enlatonado.
Sales “CE” N? 26.
Usos Para decoración únicamente. Este acabado elec
trolítico necesita ser protegido por una laca o
barniz.
Baño
Baño quieto y bombo tambor
Concentración .................... 85 gr/lt. 170 gr/lt.
Temperatura ........................ 25° a 35° C. 25° a 35°C.
Tiempo ............................... 15 a 30 minutos. 1 hora.
Voltaje ................................. 1 a 3 volts. 4 a 6 volts.
Amperaje catód ico .............. 0,2 a 0,4 amp/dm2.
Relación ánodo a cátodo . . . 2 a 1. máximo.
Ánodos ................................. Similoro: cobre, 92 %; zinc, 8 %.
PREPARACIÓN DEL BAÑO: En el tanque a medio llenar de agua calien
te a 40° C. disolver las sales en recipiente enlozado y agregarlas al tanque com
pletando luego con agua hasta el nivel previsto.
REPOSICIÓN: Cuando el baño se debilita, agregar las mismas sales, apro
ximadamente medio kilo cada 100 litros de solución. Nunca debe agregarse a
este baño, amoníaco ni cloruro de amonio.
S ín to m a s d e l m a l
fu n c io n a m ie n t o P o s i b le c a u s a R e m e d io
El á n o d o se c u b r e d e u n a F a l t a d e c ia n u r o d e so d io . A ñ a d ir 2 g r / lt .
capa v e r d e o b la n c a .
El d e p ó s it o e s b la n c u z c o . T e m p e r a tu r a m u y b a ja . A u m e n t a r la .
El d e p ó s it o e s r o jiz o . T e m p e r a t u r a m u y a lt a . D is m in u ir la .
BAÑO DE PLATA
Usos: Especialmente decorativos y para reflectores de faros y espejos ópti
cos. En algunos casos se aplica una capa de plata sobre cobre o bronce para
100 IND USTRIA S EXPLICADAS 173
A brillantador............................................................... 1 c. c./lt.
ó
2) Cianuro de plata ....................................................... 30 gr/lt.
Cianuro de potasio ................................................... 40 »> j>
Carbonato de potasio ............................................... 45 a 99
A brillantador............................................................... 1 c. c./lt.
Condiciones de trabajo: Las mismas que para las Sales de Plata Alcalina
"CF” N? 25.
BAÑO DE ORO
Sales de Oro N ? 31.
Usos .....................................Puramente decorativo; sobre piezas de bronce,
alpaca, metal blanco, cobre, etc.
Tanque ............................... Vidrio, hierro enlozado, etc.
Concentración ...................... 19 gr/lt.
Temperatura ........................ 60° a 70° C.
Tiempo ............................... 1 a 60 minutos.
Voltaje ................................. 1 a 3 volts.
Amperaje catódico .............. 0,1 a 0,5 amp/dm2.
Relación ánodo a cátodo . . 2 a 1.
Ánodos ................................. Oro, grafito, acero inoxidable o Nichrome.
PREPARACIÓN DEL BAÑO: Disolver las sales directamente en el mismo
tanque con la cantidad de agua destilada, calculada y calentada a 80° C.
REPOSICIÓN: Si se trabaja el baño con ánodos insolubles, hay que agre
gar de 1 a 2 gramos por litro de la misma sal a la solución cuando ésta se debi
lita. Si se trabaja el baño con ánodos de oro y de acero inoxidable a la vez,
generalmente no es necesario agregar más que cianuro de potasio, porque el
contenido de oro en la solución es mantenido por la disolución de ánodos de
oro. No se recomienda trabajar con ánodos de oro solamente, porque el con
tenido de oro de la solución tiende a aumentar demasiado.
Síntom as del m al
funcionam iento P o s ib le c a u s a R e m e d io
E l b a ñ o p i e r d e su c o lo r F a l t a d e c ia n u r o d e o r o . A g r e g a r 1 a 2 g r / l t d e c ia
r o jo n a r a n ja . n u r o d e o ro o sal d e oro.
E l d e p ó s it o e s d e m a s ia d o T e m p e ra tu ra m u y b a ja o L e v a n ta r la te m p e ra tu ra o
á sp e ro . v o lt a je m u y a lt o . b a j a r e l v o lt a je .
L a p ie z a b u r b u je a e x c e s i E x c e s o d e c ia n u r o d e p o A g r e g a r c ia n u r o d e o r o o
v am en te. ta s io o d e v o lt a je . d is m in u ir e l v o lt a je .
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 175
Con este mismo baño de oro, llamado de 24 kilates, pueden hacerse baños
de oro rojo u oro verde, con el simple agregado en el primer caso de 0,9 a
1,8 gr/lt de cianuro de cobre (71 % de cobre) y, en el segundo 0,9 a 1,8 gr/lt
de cianuro de plata (80 % de plata).
Los mejores líquidos para limpiar y de un caño de goma de los usados para
pulir metales que se venden en plaza, las cocinas de gas, se pone en comuni
no son capaces de competir con el pro cación la bomba de amoníaco gaseoso
ducto que se fabrique en base a la fór por un lado y por el otro se une a un
mula y procedimiento que brindamos tubo de vidrio que se introduce en el
aquí a nuestros lectores. De manera que líquido en preparación (fig. 1) donde
si se elabora de acuerdo con las indica el amoníaco se hace burbujear durante
ciones que damos se conseguirá un com unos 7 a 8 minutos.
pleto éxito y podrá usarse inmediata El amoníaco gaseoso a utilizar es el
mente después de fabricado, pero es que se usa en la industria del hielo (el
conveniente hacer notar que después de amoníaco común en solución acuosa no
dos semanas de estacionamiento el líqui sirve).
do adquiere un alto poder. Actúa sobre Terminada esta operación, el líquido
los bronces y otros metales dándoles rá está listo para su uso, pero en general
pidamente y sin mayor esfuerzo, un bri los fabricantes que lo elaboran para la
llo deslumbrante y de duración. venta, a fin de no hacer su manipula
Los ingredientes necesarios para su ción desagradable por el olor del kero
fabricación son: sén y la nafta que contiene, como así
Oleína comercial ............ 1 kilo también por el amoníaco que suele pre
Kerosén ............................ 6 litros dominar, le agregan por cada 10 litros
Nafta ............................... 4 „ unos 100 centímetros cúbicos de esencia
Tierra de Trípoli ............ 2 kilos de mirbana (nitrobenzol), que le comu
Esencia de mirbana ........ 100 gramos nica un olor agradable de almendras
Amoníaco gaseoso ............ c/s. amargas, siendo además una esencia de
poco costo. También puede usarse el
A la tierra de Trípoli pasada por ta acetato de amilo, que le da olor a peras.
miz doble cero para separar la parte Como podrá apreciarse, la fabrica-
CAK&OM7Q
7 5 0 g e.
SOM OWST/CÁ
C.c.^ / fO gr.
ASSC/A-erz
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M/r/oApe¿¿seP/oo S S £¿£\£A AL 0A/9OA7PÍJP/A ys&
£/ypos eoee/o/ves:
¿a stíAee'oj? es e¿ c e / A / c o / e e o / rA o s a p > a co e c.
f¿i/fZ>o oesweecMe- A c e s r e o e a sa co o e rs r/ C A O o
ac
re ee a ce/re oep/t/o.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 179
mos rastros de aceite de pino que sobre cantación, quedando listo para envasar.
nadan, desaparezcan de la superficie. El aceite de pino o esencia de pino es
Tomamos entonces una pequeña un producto eteriforme de color ligera
muestra, en un tubo de ensayo, deján mente amarillo y olor agradable, bal
dola reposar un rato; al cabo de algunos sámico, hierve a una temperatura de
minutos observamos si se ha producido 152° C. y tiene una densidad de 0,860
a 0,880. Es soluble en alcohol a 90°.
Existe aceite de pino de varias pro
cedencias con características variables.
Para nuestro trabajo debemos preferir
el aceite de pino de Noruega destilado
al vapor, especial para desinfectante.
Para usar este fluido desinfectante se
mezcla una parte del mismo con 35 par
tes de agua. El fluido de aceite de pino
(1) T a m b o r d e h ie r r o c o n d is p o s it iv o s d e c a le n
t a m ie n t o p o r s e r p e n t ín a c ir c u la c ió n d e v a p o r .
FABRICACIÓN DE CREOLINA
CALDO BORDELÉS
Siempre que se trate de proteger las Como la fórmula del caldo bordelés
plantaciones de árboles frutales contra es una sola, advertimos que no deben
enfermedades criptogámicas, distintas variarse caprichosamente las proporcio
especies de hongos parásitos y otras nes de sus componentes, pues podría re
afecciones parecidas, nos acordamos del sultar perjudicial para algunos árboles.
clásico “caldo bordelés”. La fórmula clásica del caldo bordelés
Es común que todos los que tienen a es la siguiente:
su cargo el cuidado de estas plantacio Sulfato de cobre .............. 1 kilo
nes, cuando llega la época propicia, pre Agua .................................. 100 litros
paren algunos la común lechada de cal Cal viva ............................ 700 gramos
con otros agregados, cuyos resultados no
siempre conocen sino por referencias y Para su preparación necesitamos dos
otros se dedican por el caldo bordelés. recipientes de madera; comenzamos por
disolver en uno: 1 kilo de sulfato de co
Lo más práctico para esta profilaxis bre en 10 litros de agua; en el otro se
y lo más seguro también, parece ser el apagan 700 gramos de cal en 8 litros
mencionado caldo, que por la acción de agua, y una vez apagada completa
enérgica y microbicida del sulfato de mente se deja estacionar hasta que se
cobre combinado con la lechada de cal enfríe, después de lo cual se le sigue
es preferible sobre otros preparados. agregando agua hasta completar 90 li
Aunque el sulfato de cobre comercial, tros. Debe tenerse cuidado de no agre
por su origen electrolítico tiene un alto gar más agua mientras la cal se está
grado de pureza, es en realidad un sul apagando, pues aunque parezca que
fato ácido de cobre y no un sulfato neu esto no tiene importancia, ello altera
tro como nos convendría. Esto no obsta su natural proceso de hidratación en
para que en la proporción que lo usa forma perjudicial para el resultado de
mos, sea inofensivo para las plantas. la preparación.
El uso del caldo bordelés no cura las De acuerdo con lo dicho, la cal no
partes de la planta ya atacada, pero debe apagarse con exceso de agua y una
como destruye el hongo impide que la vez apagada y completados los 90 litros
afección se propague a las partes sanas. se agitan bien con un palo y se procede
182 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
a filtrarla pasándola por un tejido me Obtenidas las dos soluciones en la
tálico fino o por una tela de arpillera forma descrita, se vierte lentamente y
a fin de separar la arenisca que contie revolviendo la solución de sulfato de
ne y otras impurezas de la cal, consis cobre sobre la lechada de cal, no olvi
tentes en arcillas endurecidas o mine dando de agitar la preparación durante
rales de hierro, muy comunes en las un tiempo. Nunca debe alterarse el or
piedras calizas. De esta manera nos ase den indicado para la mezcla de los dos
guramos un líquido uniforme que no líquidos, pues en este caso el producto
presentará inconvenientes para usarlo obtenido sería muy distinto en su efi
con el pulverizador. ciencia. En esta forma queda lista la
Ya dijimos que para la preparación preparación.
usaríamos recipientes de madera y nun Para aplicar a los citrus, el caldo bor-
ca los de lata, zinc, hierro galvanizado delés debe ser neutro o ligeramente al
o hierro fundido, pues el sulfato los ata calino, pues sino dañaría el follaje y
cará rápidamente en distintas formas, provocaría la caída de la fruta de las
originándose la descomposición de la plantas tratadas. De acuerdo con esto,
misma sal de cobre. si lo destinamos al tratamiento de citrus
La forma de disolver el sulfato de debemos probar con papel azul tornasol
cobre en el agua tiene sus pequeños de tocando ligeramente el líquido con el
talles que deben observarse y que es borde del papel y observando si se enro
necesario conocer por las siguientes cau jece; si sucediera esto, quiere decir que
sas: si en un recipiente de vidrio trans el caldo está ácido y su aplicación re
parente conteniendo agua, echamos cris sultaría peligrosa; esto se remedia agre
tales de sulfato de cobre, éstos van al gando más lechada de cal y revolviendo
fondo del recipiente y allí comienza el muy bien hasta que la prueba nos in
proceso de disolución que al principio dique que ha perdido su acidez.
será un poco activo para luego hacerse Algunos aconsejan agregar al caldo
sumamente lento aun agitando el líqui bordelés un litro de aceite emulsionado
do. Esto es debido a que siendo la solu no saponificado, por cada cien litros de
ción de sulfato de cobre más densa que caldo bordelés. Nosotros no lo aconseja
el agua, se radica en el fondo del sul ríamos, pues hay personas que lo han
fato a los que aisla del resto del agua usado con muy malos resultados, pues el
formándoles una aureola que retarda aceite finamente subdividido ha formado
enormemente el proceso de disolución. una película impermeable sobre el fo
En consecuencia, para evitar este in llaje y ramas tiernas, impidiendo la res
conveniente debemos poner los cristales piración de la planta y la función de la
de sulfato dentro de una bolsita de ar clorofila, terminando por ahogar el fru
pillera que luego atamos con un hilo y tal.
suspendemos sumergiéndola casi a flor Tomando nota de estas indicaciones y
de agua. En estas condiciones el sulfa preparando los componentes en el orden
to de cobre se disuelve rápidamente, ya explicado, se puede tener la seguri
porque la solución, a causa de su mayor dad de haber preparado un buen caldo
densidad, va hacia el fondo a medida bordelés y en excelentes condiciones pa
que se forma y el agua restante va ocu ra su aplicación por medio de pulveri
pando su lugar. zadores.
poco unos de otros como así también su te de una caldera, y que se regula a vo
aplicación. luntad con la llave de paso A.
Este dispositivo tiene la ventaja de
Cómo se fabrica un buen desincrus poder interrumpir por completo el ca
tante. Podríamos entrar en una serie de lentamiento cuando así lo exija la mar
consideraciones sobre los desincrustan cha del proceso, pues ya hemos dicho
tes usados, pero comprendemos que lo que el preparado, cuando llega a cierta
que al lector le interesa es saber cómo temperatura, produce gran efervescen
se prepara un buen desincrustante. En cia, y en estos casos debe suprimirse mo
consecuencia, damos a continuación las mentáneamente la calefacción para vol
características de los componentes que ver a repetirla al cabo de unos instan
entran en su fabricación y el proceso tes cuando aquélla se ha calmado, y así
técnico para llegar a obtener un desin sucesivamente, hasta que tomada una
crustante económico y similar en efica muestra, el densímetro acuse una marca
cia, al de las mejores marcas que se en de 28,5° Bmé.
cuentran actualmente en el comercio.
Otro dispositivo que puede usarse
Los ingredientes necesarios se redu cuando se carece de una fuente de pro
cen a dos productos baratos y fáciles de ducción de vapor es el que utiliza un
adquirir en las droguerías industriales: tambor o tanque cilindrico destinado a
ellos son el tanino comercial y la soda recibir la preparación, ubicado dentro
cristal.
de otro que contiene la hornalla para
El tanino comercial. Es un producto fuego dispuesto en una gaveta de chapa
extraido del quebracho, sólido, amorfo, que recibe el combustible y que tiene
casi negro, muy soluble en el agua y la facilidad de poderla retirar en los ca
muy usado como materia curtiente. sos en que la efervescencia que se pro
duce en el recipiente así lo exija, figu
La soda cristal. Es el carbonato de ra (2) página 179.
sodio cristalizado. Al final de la operación tendremos
Fórmula de preparación del desin un líquido marrón oscuro de la den
crustante: sidad antes indicada, listo para desem
Tanino comercial .............. 8 kilos peñar su función desincrustante.
Soda cristal .......................... 8 „ El carbonato de sodio (soda cristal)
Agua potable ...................... 100 litros al combinarse con el tanino ha formado
un compuesto de gran poder desincrus
Se produce disolviendo el tanino y la tante, siendo a la vez completamente
soda en el agua (con preferencia agua anticorrosivo; pues no afecta en lo más
de lluvia), y esta disolución se hace her mínimo el metal de las calderas ni sus
vir hasta obtener una concentración de grifos, válvulas, etcétera.
28,5° Bmé.
La dosificación de este desincrustante
Técnica de la preparación. Para pre depende de la calidad de las aguas em
parar el desincrustante partiendo de la pleadas, para lo cual siempre es conve
fórmula anterior debemos disponer de niente tener el resultado del análisis de
un recipiente de más de 250 litros de las mismas, pese a lo cual podemos indi
capacidad, siendo preferible que la so car un promedio de 5 litros de desincrus
lución fría del preparado ocupe sólo tante por cada veinte mil litros de agua
una tercera parte de la capacidad total de consumo para calderas de vapor, y la
del recipiente, pues como debe ser some insignificancia de cinco centímetros cú
tido a la ebullición y ésta se produce bicos por cada 20 litros de agua, para
con gran efervescencia de ser más pe los radiadores de automóviles o las ca
queño correría el riesgo de derramarse. misas de enfriamiento de los motores de
El recipiente más apropiado sería el explosión.
ilustrado en la figura (1) de la página Las calderas de máquinas de vapor de
179, constituido por un tanque cilindri trabajo diario que usen este desincrus
co de chapa de hierro, en cuya parte in tante, deberán ser limpiadas cada tres o
ferior penetra un serpentín por medio cuatro meses. Esta operación de limpie
del cual se calienta la preparación ha za será una revelación; pues se pondrá
ciendo pasar vapor a presión provenien de manifiesto en forma palpable la efi
184 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
cacia de este desincrustante. En las cal En los radiadores de automotores y
deras no se encontrará ninguna adhe en los conductos de agua pasará lo mis
rencia calcárea proveniente del agua y mo cuando se emplee el desincrustante
en cambio se encontrará en el fondo de que hemos preparado, y de tiempo en
los mismos un lodo espeso y oscuro con tiempo ese lodo se puede eliminar ha
teniendo todas las impurezas del agua ciendo circular agua a presión para pro
empleada durante tan largo período de vocar el arrastre mecánico del mismo.
trabajo, lodo que resulta fácil de reti Industrializar este producto es sólo
rar para dejar la caldera nuevamente cuestión de confianza en el negocio y
en condiciones de perfecto funciona saber presentarlo en un envase que esté
miento. a tono con su excelente calidad.
FABRICACIÓN DE JABONES
FABRICACIÓN DE INSECTICIDAS
Aunque muchos insecticidas moder ducen un humo tóxico para los insectos,
nos contienen los principios activos que que si bien no los mata, los ahuyenta
usaban los insecticidas antiguos, tales de las habitaciones.
como el pelitre o piretro, que finamen Antes de entrar de lleno al tema, con
te pulverizado constituia el viejo polvo viene que dediquemos algunas líneas a
amarillento tan conocido en tiempos pa los ingredientes que se emplean en los
sados con el nombre comercial de “Bu- insecticidas comenzando en primer tér
faclr”, que se aplicaba por medio de fue- mino por el pelitre o piretro, planta in
llecitos y a veces formando dibujos en secticida por excelencia, de cuyas flores
los cristales de las vidrieras, no hace secas y reducidas a polvo se obtiene la
muchos años, se introdujo una nueva materia activa que entra como compo
técnica en su uso, que los ha hecho más nente principal de los insecticidas.
prácticos y eficaces. Esta técnica nueva
del empleo y aplicación del piretro, se E L PE LITR E
ha difundido en nuestros días tomando
gran impulso por su evidente aceptación. “Pyrethrum cinerariae folium”, tam
Nos referimos a los líquidos insecticidas bién se encuentra en el “Chrisantemum
para usar por medio de vaporizadores y coccineaum” y el crisantemo selvático.
a las espirales llamadas espirales mata Contiene el pelitre una serie de prin
mosquitos, las cuales por combustión cipios tóxicos volátiles de una extrema
lenta, que por lo general está calculada actividad, pero hay que tener presente
para que dure las horas de sueño, pro que por esta circunstancia de ser voláti
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 189
les, pierde en poco tiempo sus propieda la polilla, como más eficaz que la nafta
des insecticidas, y por lo tanto debe em lina.
plearse dentro del término de los tres
meses de cultivadas sus flores y si es SALICILAT© DE M ETILO
posible no llegar nunca a este límite, y
Se emplea en los líquidos insecticidas
siempre además que en este tiempo ha
por su fácil penetración en la piel de
yan estado debidamente acondicionadas
en cajas forradas y herméticamente ce los insectos, siendo también un líquido
sedante y antirreumático.
rradas para evitar la acción del aire y de
la luz.
BENCINA DE PETRÓLEO
El pelitre es originario del Cáucaso,
Armenia y norte de Persia y vegeta tam Es un producto de destilación inter
bién espontáneamente en los lugares medio entre la nafta B y el kerosén. Se
montañosos de las comarcas meridiona usa como vehículo para mantener di
les. Se cultiva en el cercano y medio suelto el piretro y los demás componen
Oriente y se ha aclimatado en algunas tes de los líquidos insecticidas. A veces
regiones de Francia y España con éxito se le acompaña con un poco de kerosén
halagador. No obstante, debe siempre te para bajar el punto de inflamación y
nerse en cuenta que el pelitre de las pri para abaratar el artículo.
meras regiones citadas es siempre el que
contiene más alto porcentaje del prin PREPARACIÓN DE INSECTICIDAS
cipio activo llamado piretrina. LÍQUIDOS
Se han hecho cultivar en otros climas,
Los insecticidas líquidos que se usan
pero a pesar de que la planta se desarro
en el hogar, que con diversos nombres
lla sin dificultad, la cantidad de piretri
o marcas se venden en el comercio, son
na que contiene está debajo de la nor
todos fabricados bajo un mismo princi
mal.
pio y con la sustancia activa indispen
Entre nosotros, con los distintos cli sable que está constituida por el piretro.
mas que tiene la Argentina, sería muy En general, son líquidos cuyas fórmu
interesante experimentar su cultivo en las responden a tres componentes prin
regiones propicias como las de Córloba, cipales, y un agregado en perfume que
San Luis, Catamarca, La Rioja, y otras, se pone para hacer más tolerable el am
pues si se obtuviera en el mercado local, biente donde se emplea.
su venta estaría asegurada y su cultivo Los tres componentes a que nos refe
no requiere mayores cuidados, ya que se rimos y el perfume podrán variar más
trata de una planta a la que los insectos o menos, pero el todo debe estar encua
dañinos no se le acercan porque caen drado dentro de los límites de tolerancia
muertos en sus proximidades y por con que en la materia establecen las autori
siguiente no tiene plagas y resiste tan dades químicas municipales que auto
bien la sequía como la humedad. rizan su venta.
Una cosa muy importante debemos
ACCIÓN DEL PE LITR E SOBRE tener en cuenta y prestarle a ella la ma
LOS INSECTOS yor atención: nos referimos a la calidad
Los insectos desprovistos de capara del piretro, de acuerdo con lo que he
zón, o sea los de piel blanda, son fácil mos dicho anteriormente sobre su prin
mente destruidos por la acción mortal cipio activo de piretrina, cuya calidad
del pelitre, lo mismo que sus larvas. Los responde a su cercana fecha de cultivo y
insectos protegidos por caparazón resis a su país de origen.
ten más los efectos del pelitre. También podemos conseguir en dro
guerías industriales, la esencia de pire-
PAR ADICLOROBEN CENE tro, que de acuerdo con su grado de
concentración debemos emplear en ma
Es otro elemento que coadyuva a la yor o menor cantidad en nuestras pre
acción de los insecticidas. Se trata de un paraciones.
producto sólido que, a pesar de tener A continuación damos unas fórmulas
muy poca aplicación, ha sido aconsejado aproximadas, que una vez experimenta
como insecticida, especialmente contra das en pequeña escala permitirán dedu-
190 MIGUEL ANGEL SEGOVIA
cir las ligeras modificaciones que se im cina de petróleo. Se tapa bien y se agita
pongan en cuanto a proporción de los de cuando en cuando, dejándolo reposar
componentes. durante una semana. Después de este
tiempo se filtra para ser usado.
Fórmula A) Las esencias a emplearse quedan a
Bencina de petróleo . . . . 10 litros opción del fabricante, pero si se trata
Kerosén desodorizado . . . 5 „ de abaratar el artículo, se buscarán siem
Esencia de piretro, concen pre las de más bajo precio y que llenen
trada .............................. a satisfacción su cometido. Entre las más
Salicilato de metilo ........ 50 gramos apropiadas podemos citar a la esencia
Esencia de pino, o esencia de citronela, de mirbana, de pino marí
de mirbana .................. 15 „ timo, todas éstas de olor agradable y
persistente. La esencia de neroli artifi
Fórmula B) cial, el acetato de amilo o esencia artifi
Bencina de petróleo ........ 10 litros cial de peras, son también bastante apro
Piretro en p o lv o .............. 400 gramos piadas. Lo importante es experimentar
Para-diclorobencene ........ 5 „ en pequeñas proporciones y adoptar el
Esencia de pino, o esencia perfume que más nos agrade.
de opononax ................ 10 „ Una fórmula muy sencilla aparecida
recientemente en uso en los insecticidas
Fórmula C) comerciales, es la siguiente:
Bencina de petróleo . . 10 litros Tiocianato alifático con
Piretro en p o lv o ........ 400 gramos centrado ...................... 40 gramos
Salicilato de metilo .. Kerosén desodorizado . . 1000 „
Para-diclorobencene .
Esencia de citronela El tiocianato alifático es un producto
Esencia de eucaliptus comercial nuevo, de origen norteameri
cano, que se puede conseguir en plaza.
En las fórmulas con piretro en polvo No podemos dar precios de los pro
se dejan los componentes mezclados ductos por la inseguridad de que los
durante una semana, agitando de cuan mismos se mantengan en los momentos
do en cuando, y finalmente se filtra actuales, en que sufren cambios bruscos
todo quedando el líquido listo para en y a veces desconcertantes.
vasar. Para terminar, diremos que los insec
La mezcla de los ingredientes se efec ticidas líquidos son de fácil colocación,
túa en un recipiente de capacidad y for y si bien es cierto que los envases de ho
ma adecuadas, de acuerdo con el orden jalata escasean, ya se ha impuesto entre
indicado en las fórmulas. nosotros la modalidad de aceptarlo em
Se pueden preparar soluciones de botellado y hasta de venderlo suelto. De
esencia de piretro poniendo en macera- manera que presentando un producto
ción en un frasco de vidrio 200 gramos noble, su colocación en las distintas for
de piretro en polvo en un litro de ben mas queda de hecho asegurada.
pasta hecha; para conocer si está bien, o disimulando el olor del aserrín y del
se toma un poco con la mano y debe te piretro. En cuanto al colorante, su fun
ner la consistencia de la masa para fi ción es solamente óptica, para hacer más
deos y no pegarse ni ensuciar las manos. agradable la presentación del producto
y aunque puede darse cualquier color,
CONSIDERACIONES no aconsejamos usar otro que el verde,
pues el público consumidor se ha acos
Además de los dibujos que ilustran so tumbrado a este color y cualquier otro
bre las máquinas empleadas en esta in tinte empleado le hace entrar en sospe
dustria, debemos agregar algunas con chas sobre la calidad del producto e in
sideraciones oportunas que, a no du variablemente lo rechaza; de manera
darlo, resultarán de utilidad. Así, por que el color es un factor psicológico so
ejemplo, diremos que el aserrín consti lamente.
tuye el elemento vehículo que también El espesor de las espirales debe ser
en carácter de carga tiene por objeto de 4 mm, nunca menor, pues siendo
repartir en forma pareja el piretro para más finas durarán menos tiempo encen
distribuirlo uniformemente en toda la didas y el consumidor observa todos es
superficie de combustión; el nitrato de tos detalles y si no llenan estas condicio
potasio actúa facilitando el oxígeno pa nes . . . opta por comprar otra marca.
ra la combustión de la materia orgánica Igual cosa pasa si se mezquina la canti
comprimida, evitando que se apague el dad de piretro o si se usa uno de mala
fuego de la espiral. La proporción en el calidad, que no surte efecto contra los
uso es en consecuencia crítica, pues un mosquitos; en este caso el que las usa no
aumento de nitrato apuraría la combus puede conciliar el sueño y acosado por
tión y las espirales se consumirían muy los mosquitos lo primero que hace es
rápido: y disminuyendo se corre el ries mirar si la espiral está encendida, pero
go de que se apaguen. al comprobar que sigue su combustión,
ya no duda de su mala calidad y no
El polvo de piretro ya sabemos que
compra más espirales de esa marca. El
proporciona el elemento tóxico para los fabricante podrá después mejorar su pro
mosquitos. El engrudo de harina actúa ducto, pero el cliente no lo aceptará
como aglomerante y permite al secar más, aunque le juren que es muy bueno.
la pasta obtener un cuerpo relativamen Estas consideraciones finales deben
te duro y consistente (no desmenuza- tenerse muy en cuenta, pues la base de
ble).
la prosperidad de la industria descansa
Las resinas aromáticas o el perfume en la bondad del producto y en la con
tienen la finalidad de hacer agradable fianza que el consumidor deposita en
el ambiente donde queman, cubriendo una marca determinada.
El curtido tiene por objeto transfor cuelga a secar a la sombra. En otros ca
mar la piel de los animales en una sus sos, cuando se trata de regiones secas y
tancia inalterable e imputrescible. arenosas como nuestra Patagonia, las
La técnica y el proceso del curtido pieles así obtenidas se rellenan de arena
varían según el uso o destino que se ha seca, con cuyo peso se estiran mejor y
de dar a los cueros, y a tal fin pueden se exponen al aire para que se sequen.
obtenerse más o menos impermeables,
rígidos, blandos, etc.
Sumamente numerosos son los mé
todos usados para curtir y pocas indus
trias tienen origen tan remoto como
ésta.
A continuación exponemos las opera
ciones preliminares al curtido en el or
den que deben efectuarse.
No todos los medios tienen la misma fecto el 1 por mil de soda cáustica. Con
potencia destructora, y algunas bacte estos agregados se pueden ganar muchas
rias resisten aún la más intensa acción horas a la duración del reverdecido, pa
del calor, del frío, de la sequedad y de ra lo cual la temperatura más apropiada
la irradiación solar. es de 15 a 20° C. El agua debe ser cam
Entre los desinfectantes químicos, el biada con frecuencia.
bicloruro de mercurio y el ácido fénico
son los más potentes desinfectantes que
pueden interesar al curtidor. Ciertos DESCARNADO
agentes químicos no tienen el poder de Las pieles reverdecidas son extendi
destruir las bacterias, pero en cambio das sobre un caballete curvo como el lo
detienen su desarrollo; entre éstos tene mo de un barril y se repasan con un cu
mos la sal común, el sulfato de sodio, el chillo apropiado, del lado de la carne,
ácido bórico, los boratos, etc. eliminando adherencias extrañas, carne,
Para nuestros trabajos que comenza grasa, etc.
rán en pequeña escala podemos usar el Para las pieles secas conviene siempre
hipodoriío de sodio al 8 % en solución un zurrado con una vara de mimbre, du
acuosa. Para ello preparamos en una cu rante unos 20 minutos, antes de pasar
ba y en sitio obscuro (pues la luz des las pieles al descarnado.
compone el hipoclorito), la cantidad que
necesitamos para sumergir las pieles por
un tiempo que puede variar de 24 a 48 CU RTID O BLANCO AL ALUM BRE
horas. Estas diferencias de tiempo de
penden de la temperatura ambiente y Después de las operaciones que deja
del espesor de las pieles. Entiéndase que mos descriptas, tenemos las pieles en
en tiempo caluroso la actividad química condiciones de someterlas al baño cur
es mayor que en tiempo frío. tiente. Estos baños, que son los que
transforman las pieles en cuero, convir
tiéndolas en sustancias imperecederas,
REVERDECIDO son compuestos que responden a muy
diversas fórmulas. Nosotros presentamos
Las pieles secas, saladas o conservadas aquí el curtido al alumbre, que aunque
de otro modo, recuperan la blandura y de antiquísima data, presenta las venta
flexibilidad de las pieles frescas por me jas de un trabajo delicado y blanco.
dio del reverdecido. En consecuencia, El curtido al alumbre se efectúa con
el reverdecido no es necesario para las esta sal de aluminio en solución y en
pieles frescas, que sólo requieren un presencia del cloruro de sodio (sal). La
prolijo lavado. verdadera función de la sal en este gé
En el proceso de reverdecido las pieles nero de curtido, no ha sido aún bien
reabsorben la cantidad de agua que per aclarada y tampoco se puede precisar
dieron al secarse. qué cantidad de sal es la más indicada;
Para esta operación las pieles se su no obstante esto, la sal es necesaria para
mergen en agua, con preferencia agua un perfecto curtido.
de lluvia. Las aguas duras y salitrosas Según Jettmar, la proporción de sal
son contraindicadas, en cambio el agua a usarse por cada 100 partes de alumbre,
dulce tiene notable influencia sobre la sería variable entre 20 y 140 partes.
rapidez del reverdecido. Una composición adecuada para baño
Es de hacer notar que el reverdeci- sería:
miento perfecto tiene gran importancia
para el buen resultado del curtido. La Agua .................................. 10 litros
duración de este proceso depende del Alumbre ............................ 400 gramos
estado de conservación en que se encuen Sal de c o c in a .................... 400 „
tren las pieles y de su naturaleza.
Ludiendo ensayarse también estas
Para acelerar el reverdecimiento y otras fórmulas:
además para prevenir la putrefacción se
usa agregar al agua una pequeña can Agua .................................. 10 litros
tidad de sulfuro de sodio, por ejemplo, Alumbre ............................ 900 gramos
8 gramos por litro de agua, o en su de Sal de c o c in a .................... 500 „
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 199
Las pieles pequeñas, tales como las de ayudan, o si no, comprarlos en las casas
conejo, liebre, zorro, nutria, etc., des que se dedican a este ramo de la indus
piertan siempre el deseo de curtirlas tria.
en la propia casa. Esta es una ambición Los útiles necesarios son: un banco de
fundada si se quiere, pues pasa a me descarnar, un cuchillo de descarnar y
nudo que hermosas pieles dadas a cur- un cuchillo de curtidor indicados en la
figura. Sin ser rigurosamente indispen
sable, se podrá disponer también de un
banco de “sobar”. En la parte superior
de la figura se dan detalles para cons
truir un cuchillo de curtidor, partiendo
de una hoja de serrucho viejo cortada
en forma rectangular de 75 X 275 milí
metros, a la que se hacen 3 perforacio
nes simétricas en la forma que muestra
la citada figura y se afila en los dos la
dos, formando anchos biseles para lue
go poder voltear el filo en la forma que
más adelante indicaremos.
Por otra parte, se prepara un palo,
de madera dura, que servirá de mango
y para afirmar la hoja al mismo tiempo;
tendrá unos 50 cm de largo por 4 de
diámetro, y otra pieza del mismo diáme
tro y de 15 cm de largo.
B am co g r a n d e a p t o p a r a c u e r o s d e m a y o r
ta m a ñ o .
T r a b a j a n d o c o n e l c u c h illo d e s c a m a d o r v e r tic a l.
D e s p u é s d e d e s c a r n a r , l a p i e l se s a l a y a r r o lla co n e l la d o c a r n o s o h a c ia a d e n t r o .
Al c a b o d e d o s d ía s o m á s , se la v a c o n a g u a p r e p a r a d a c o m o se in d ic a .
202 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Es un curtido que para los que hayan cimiento tal que resulta verdaderamen
trabajado con otras pieles les reserva te imposible ablandarlas con el remojo,
sorpresas y les resulta siempre algo tra debido a que las proteínas se han coa
bajoso, pero con oportunas indicaciones gulado casi totalmente; de manera en
que daremos sobre las causas de estos in tonces que desde el punto de partida
convenientes se aclararán muchas difi debemos estar seguros que las pieles han
cultades. sido estaqueadas y secadas a la som
bra, si queremos tener éxito en el cur
SELECCIÓN DE PIELES tido. De lo contrario, habremos perdido
Deben preferirse siempre las pieles nuestro trabajo y nuestro tiempo.
que han sido estaqueadas a la sombra y
que una vez secas no hayan quedado ex REM OJO
puestas directamente a los rayos solares
(especialmente en verano), pues el sol Esta operación se llevará a cabo (salvo
llega a producirles un grado de endure casos especiales), con agua simple, que
204 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
deberá cambiarse cuando se le note mal Se comprueba hasta qué punto ha
olor. Entre estas operaciones del cambio desaparecido la alcalinidad, por medio
de agua se pueden descarnar algo para de una solución alcohólica de fenolfta-
ir adelantando la operación. Si se desea leina al 1 %, para lo cual se aplican
evitar la molestia de los cambios de agua unas gotas en un corte practicado en la
repetidos, se puede agregar el medio por piel, en la parte más gruesa.
ciento de carbonato de sodio o de amo Verificado esto, se procede a efectuar
níaco y hacerla antiséptica con un 3 por el rendido, con un 1,3 % de oropón du
mil de cloruro de zinc. rante media hora a la temperatura de
Daremos por terminada esta opera 36° C., no debiendo excederse esta tem
ción cuando levantadas las pieles con peratura, pues esta clase de pieles es
un palo, den por su soltura la aparien menos resistente al calor y la índole del
cia de haber sido recién sacadas del ani material también así lo requiere.
mal. Las pieles de reptiles requieren El oropón (debemos aclarar), es un
siempre mayor tiempo para remojarse producto comercial patentado, compues
que las pieles de los mamíferos. to de pancreatina, sales amoniacales y
Si se quisiera acelerar esta operación un cuerpo inerte. El oropón es, por
se pueden someter al tamboreo, pero consiguiente, un producto de reacción
siempre después de haber pasado por lo alcalina que no se altera rápidamente.
menos un día en remojo, pues de lo Se usa para el curtido en proporciones
contrario corren el riesgo de quebrarse. de 500 a 800 gr por cada 100 ks de piel.
Continuando con nuestro tema, según
DESCAMADO el curtido que se desea dar a las pieles
de reptil, se pueden someter al picklaje
Para esta operación, que en algunos o no. El picklaje consiste en una salmue
casos puede prolongarse hasta más de ra ácida y se opera tratando las pieles
diez días, se utilizan por cada 100 kg de con ligeras soluciones de ácidos (sulfú
piel remojada y escurrida 2,5 % de sodio rico, clorhídrico, fórmico, butírico) pa
fundido y 5 % de cal viva. Estos cuerpos ra hacerles esponjar y se reduce des
se apagan por separado y se van agre pués de este inflamiento con el agregado
gando gradualmente a las pieles en tres de sal común.
o cuatro porciones con intervalos de un
día. Los viejos curtidores recomiendan CURTIDO PROPIAM ENTE
poner las pieles primeramente en un pe DICHO
lambre viejo, rico en productos enzimá-
ticos, y por consiguiente, de buen poder Después de tratadas las pieles como
depilatorio; pero como las pieles de rep dejamos indicado, pueden curtirse con
tiles no tienen pelambres, esto no nos cualquiera de los siguientes procedi
interesa mayormente, y sólo recurrimos mientos:
a este baño para esponjar un poco las a) al formol;
pieles y poder efectuar el descamado. Si b) al alumbre común;
se presentara alguna dificultad para efec c) al cromo;
tuarlo, puede conseguirse aplicando una d) con curtientes vegetales, sintéticos
solución concentrada de agua de Javel o combinados.
y frotando con un cepillo metálico, mé
todo que da muy buenos resultados. Una Cada uno de estos métodos tiene sus
vez terminado el descamado se lavarán finalidades; se emplea el a) y el b) cuan
bien las pieles con agua simple para ser do se desean obtener cueros blancos, pu
luego sometidas a la siguiente opera diéndose también usar con el mismo fin
ción: el c) al cromo, que se recomienda tam
bién para el cuero destinado al calzado,
DESENCALADO Y RENDIDO y el último es apropiado para carteras
pequeñas y valijas, etc.
Para este proceso preparamos una so
lución con el 1 % de ácido fórmico y
CU RTID O AL FORMOL
2 % de ácido láctico comercial. Esta so
lución tiene por objeto eliminar la alca Para este curtido las pieles previa
linidad, y la operación dura alrededor mente rendidas, como se indicó ante
de una hora. riormente, se tratan en un 400 a 500 por
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 205
ciento de agua sobre el peso de la piel conocer la calidad de las pieles que se
en tripa, con la siguiente composición: tratan y otra serie de factores largos de
enumerar.
Formol ......................................... 2,5 % Ya curtidas las pieles, se lavan y neu
Carbonato de sodio .................. 3 „ tralizan y se dejan escurrir, pero antes
Sulfato de magnesio ................ 2 „ de que se sequen se engrasan con la pre
Los últimos ingredientes se disolve paración siguiente:
rán previamente y se agregarán al agua. Harina .................................... 1 parte
Se trabajarán removiendo las pieles en Jabón ds Marsella neutro . . . 1 „
este preparado durante una hora. A Yema de huevo ...................... 6 partes
continuación el formol previamente di Leche ..................................... 1 parte
luido en tres o cuatro porciones se agre
gará a intervalos de una hora en el lí Se secan a la sombra, se aflojan, se
quido anterior. estaquean y si se desea se terminan ti
Se siguen moviendo las pieles hasta su fiándolas al cepillo y dándoles lustre
completo curtido. No determinaremos con una ligera solución de clara de hue
la duración por ser esto muy difícil sin vo o de gelatina.
TEÑIDO DE PIELES
SALES DE COBRE
COLORES BÁSICOS
Estas sales producen, con el tanino,
una laca amarilla muy estable y de gran En el teñido con colores básicos, la
penetración. El negro obtenido con hie materia curtiente actúa como mordien
rro y tanino es más intenso y firme si te. Tiñen el cuero muy rápidamente y
se agregan sales de cobre al hierro. son aptos para producir el cuero bron
El acetato de hierro es preferible al ceado usándolos a mayor concentración.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 207
No obstante, el bronceado también lo COLORES DIRECTOS
producen algunos colores no básicos. Estos colores tiñen las pieles directa
Para evitar la pérdida del tanino por mente en baño neutro o ligeramente
disolución en el baño de tintura y la ácido sin uso previo de mordiente.
precipitación de los colores básicos, se
acostumbra fijar el tanino en la piel Por su composición se acercan a los
mediante un baño en solución de tár colores ácidos con las soluciones de los
taro emético. cuales no precipitan, como tampoco con
Como los colores básicos tienen gran el tanino. Se prestan para un buen teñi
afinidad por la materia curtiente, se re do de los cueros curtidos al cromo.
comienda lavar la piel antes de teñirla
a fin de eliminar un exceso de tanino COLORES DE ALIZARINA
que podría producir un teñido despare Éstos son colores que tiñen sólo con
jo. También, como los colores básicos mordiente y son usados especialmente
precipitan las sales de calcio contenidas para el curtido al cromo. Se caracteri
en el agua de la tintura, conviene aci zan por ser de gran resistencia a la ac
dificar ligeramente ésta con ácido acé ción de la luz y porque tiñen penetran
tico. do muy bien en el cuero.
Se corta el caucho en trocí tos para facilitar su Se pesa el caucho cortado p ara preparar la
disolución. fórm ula.
obtenidos cuando se vulcaniza a 120° C., toleradas por la materia orgánica antes
lo que exige en cambio prolongar por de su carbonización.
más tiempo la operación. La proporción mínima de azufre para
Si se prolonga la operación de vulca asegurar la vulcanización varía del 1 al
nizado elevando la cantidad de calor en 2 por ciento.
tre 150° y 160° C. por algunas horas, se Cómo se efectúa la vulcanización.
obtiene un nuevo producto, en el cual Existen muchos métodos para obtener
la elasticidad ha desaparecido y el as el fenómeno de vulcanización y éstos
pecto del caucho se ha modificado; se son conocidos generalmente por el nom
nos presenta ahora bajo una apariencia bre de sus descubridores. Así tenemos,
pardo oscura, en cierto grado quebra por ejemplo, los siguientes:
dizo y de consistencia cariácea. Esto es
el caucho endurecido, al que se le ha Proceso de Goodyear. Este indus
dado el nombre de “ebonita”, o sea el trial norteamericano, uno de los prime
material tan divulgado en la confección ros que se ocuparon de la industria del
de discos de fonógrafo, para los cuales caucho, mezclaba flor de azufre con la
se les da aún más dureza con el agre goma y llevaba la mezcla para la com
gado de cargas de las cuales hablaremos binación de ambos elementos a un cilin
más adelante. dro amasador. La combinación se efec
El grado de vulcanización del caucho tuaba después exponiendo esta mezcla
depende de varios factores, tales como a la acción del calor en una autoclave a
el tiempo que dura el tratamiento, la 120° y 150° C.
temperatura, la presión y la cantidad Incorporando del 5 al 10 por ciento
de azufre agregado. de azufre a la goma se obtiene un pro
Parece ser que el fenómeno de la vul ducto flexible y aumentando la propor
212 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
ción al 20 por ciento y prolongando la color amarillo anaranjado que se puede
acción del cocimiento se obtiene el cau reavivar tratando el producto con una
cho endurecido. solución alcalina.
Proceso Hancock. El autor de este Proceso Gerard. Se aplica al caucho
método obtiene la vulcanización sumer una solución de polisulfuro de calcio a
giendo la goma en azufre fundido a 2,5° Bmé. en recipiente cerrado; des
130° C. durante tres horas. pués de tres horas de inmersión en el
baño a una temperatura de 140° C., los
Método Parkes. Este es un caso de objetos son retirados, lavados con una
vulcanización fría y consiste en sumer solución alcalina de 6 o a 8 o Bmé., y
gir el caucho por 1 a 2 minutos en una después lavados con agua. Es un pro-
bonato de plomo, óxido de calcio, car los 200 centímetros cúbicos de benci
bón vegetal, grafito, magnesia calcinada, na los ponemos a disolver; al cabo de
fosfato de calcio, óxido de manganeso, unas 12 horas, encontraremos que se ha
óxido de plomo, litargirio, mica, negro producido su completa disolución; en
animal, ocre, oxicloruro de plomo, óxi tonces agregamos a la misma un gramo
do de estaño, piedra pómez, esteatita, de flor de azufre y 10 gramos de talco
talco, esmeril, tierra de infusorios, cao en polvo. Si la masa resultara muy es
lín, feldespato, etc. Como puede apre pesa agregamos más solvente hasta darle
ciarse, los que deseen experimentar fluidez apropiada. Tomamos un agita
tienen un amplio campo para desarro dor de vidrio, o sea una varilla de las
llar los conocimientos adquiridos. usadas en los laboratorios de química,
Daremos un ejemplo práctico para y la sumergimos en el preparado, a fin
los que quieran iniciarse con un trabajo de que se adhiera a la varilla en for
experimental que sea punto de partida ma de película superficial; se deja secar
de otros más complicados. un rato y se repite la operación varias
veces hasta obtener el espesor deseado;
Caucho de Pará .............. 10 gramos luego, en agua hirviendo se coloca el
Bencina ............................ 200 „ agitador y al cabo de dos o tres horas
Flor de azufre .................. 1 gramo se habrá producido la vulcanización del
caucho, al que desprendemos de la va
A los 10 gramos de caucho los corta rilla de vidrio y habremos obtenido un
mos en trocitos pequeños por medio de tubito de goma especial para los depó
una tijera y en un frasco de vidrio con sitos de lapiceras fuente o para goteros.
Existen muchas fórmulas de pomadas y lejos del fuego se les incorpora el ke
para lustrar calzado; todas ellas contie rosene y después el aguarrás (esencia
nen más o menos los mismos principios de trementina), mezclando bien todos
básicos, pero varían en proporciones, los ingredientes, a los cuales se les agre
con algunas variantes que a veces se ga el negro de humo impalpable y la
imponen por razones de clima o conve nigrosina soluble. En último término
niencia del fabricante. Damos a conti- se le incorpora al preparado la esencia
nuación algunas fórmulas que pueden de mirbana (nitrobenzol).
servir con ese fin:
Cera de abeja .............. 90 gramos POMADA PARA LU STR A R
Parafina .......................... 80 » CALZADO MARRÓN
Ceresina .......................... 10 »
Cera C arn au b a.............. 10 Ceresina .............................. 30 gramos
ft
cías sobre el barniz, porque cubre me gunos casos usarse el mordentado quí
jor las superficies con una película más mico con ácido fluorhídrico.
liviana que llena perfectamente los po Los plásticos fenólicos no necesitan
ros, teniendo buena dureza y adheren mordentado, especialmente en la elec-
cia, aunque este inconveniente se reme trodeposición de la plata, en razón de
dia aplicando el recubrimiento a soplete. que el formaldehido que integra la com
Si fuera necesario recubrir a pincel posición de estos plásticos es un activo
con polvo de bronce, se recurre a un agente reductor de las sales argénticas.
intermediario que consiste en una pre El caucho se metaliza previa acción
via aplicación de aceite de linaza doble de un mordiente que puede ser el ben
cocido, el cual tiene la propiedad de zol o la acetona, en los cuales se sumer
resinificarse al secar, y después de unas ge por muy poco tiempo, pues son dos
10 horas, se pueden aplicar la goma laca compuestos químicos que lo disuelven.
y el bronce. Los objetos de caseína se mordentan
Cuando se trata de objetos no poro
sos como el vidrio, nácar, etc., la goma
laca se comporta bastante bien e igual
mente el barniz, que por lo general está
hecho en base a estas resinas.
Películas de adherencia. Las pelícu
las de sustancias adherentes tienen su
ma importancia ya que las mismas están
destinadas a recibir la capa conductora
de cuya buena aplicación depende el
éxito del trabajo.
Si la forma de los relieves presentan
entrantes, técnicamente llamados “oscu
ros”, la película de adherencia debe pe en una solución de hidroquinona del
netrar perfectamente en los mismos. 3 al 4 por ciento, siendo también indi
Comercialmente, cuando se trata de cada para objetos de urea o tiourea, no
recubrimientos de metal sobre cera, no debiendo prolongarse la acción del mor
se emplean capas de adherencia de nin diente más de lo indispensable.
guna naturaleza, sino que directamente
Películas conductoras. Para que la co
se aplica el polvo de bronce, pero si la
rriente eléctrica se propague fácilmente
cera se ha usado para tapar los poros y
a toda la superficie a metalizar, es in
no como molde, entonces se debe apli
dispensable el recubrimiento con una
car una película liviana de goma laca se
película conductora uniforme. Ésta se
guida de la operación de hacer conduc
tora la superficie. consigue recurriendo al empleo de dis
tintos elementos reconocidos como bue
En los casos en que los objetos han nos conductores. En la práctica han
recibido una película de goma laca, no demostrado sus buenas condiciones, el
hay inconveniente en revestirlos direc grafito, el polvo de cobre o de bronce
tamente con la solución de bronce; tam y la plata reducida químicamente de
bién cuando se emplee el aceite de li una disolución de sus sales.
naza cocido, se aplica sobre ésta una
película de barniz para mejor retención El grafito. Se usa con preferencia so
del preparado de bronce. bre la cera por la gran afinidad con
Ya dijimos que en las piezas no poro que adhiere a la misma. También
sas se suprimía por innecesaria la ope puede usarse cera grafitada con el 5 %
ración descrita en primer término, pero de grafito como base; esto ayuda pero
en cambio deben ser mordentados como no elimina la necesidad del grafito su
condición previa y necesaria a la apli perficial.
cación de la película conductora. En la práctica se sopletea el grafito
Para objetos de vidrio o vidriados, el en forma de una solución o suspensión
mordentado mecánico por sopleteado formada por 1 kg de grafito puro la
de arena o cepillado con piedra pómez vado por cada 4 litros de agua; en esta
y agua son suficientes, pudiendo en al proporción, proyectado sobre la super
218 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
ficie de la cera, el grafito se fija con porque se producen acumulaciones for
suficiente adherencia como para tomar mando capas irregulares que pueden al
luego un buen depósito metálico. terar las formas o detalles. Una vez seca
A continuación damos los componen la película, ésta debe presentar una su
tes de un preparado típico de gran im perficie mate, pues si tuviera brillo es
portancia para moldear las piezas: indicio de exceso de laca que tapando
el polvo conductor actuaría como ais
Cera ............................................. 85 %
lante evitando el depósito metálico.
Trementina ................................. 10 „
Grafito ......................................... 5 „ Baño. Después del tratamiento indi
Como recurso que asegura una mayor cado, cuando las piezas han pasado más
eficacia, recomendamos repasar toda la de dos horas de secado, se encuentran
superficie de la pieza con grafito seco ya en condiciones de ser conectadas con
utilizando un pincel de pelo suave, de alambres finos para su introducción en
pelo de marta, pues en esta forma se el baño de cobre ácido. Es conveniente
tocan oscuros donde el soplete no pue establecer varios contactos sobre la su
de llegar con eficacia. perficie a tratar, por medio de alambres
conductores que repartan la corriente
Algunos industriales aplican el grafi para una mejor electrodeposición.
to mezclado con polvo de cobre o de
bronce para asegurar una mayor con Este tratamiento dura dos horas más
ductibilidad. Se recomienda también la o menos y la densidad de la corriente
aplicación del polvo de hierro y sobre debe ser de 2,5 ampers por decímetro
ésta una solución de sulfato de cobre cuadrado. Cuando la superficie de la
al 8 %. El polvo de hierro y el sulfato pieza se muestra bien recubierta de co
de cobre reaccionan químicamente re bre después de este baño, pueden reti
duciendo la solución a cobre metálico. rarse los conductores auxiliares dejando
un solo alambre para soportar la pieza
Solución de bronce. El recurso más dentro del baño.
usado para recubrir los cuerpos no con
ductores como el cuero, consiste en el Otro tratamiento. Este sistema con
polvo impalpable de cobre o de bronce siste en la aplicación a pincel, de una
conocidos con el nombre de “solución disolución de gutapercha en benzol, que
bronce”, cuyos componentes y propor se deja secar bien para repetirla 2 ó 3
ciones damos a continuación: veces si fuera necesario. Cuando la úl
tima aplicación se encuentra aún sin
Laca a la nitrocelulosa ........ 20 c. c. secar se frota polvo de cobre con un
Thinner para laca ................ 155 „ cepillo suave hasta cubrir toda la su
Polvo de cobre o de bronce . 42 „ perficie.
Recomendamos hacer este preparado Siempre una observación minuciosa
en la cantidad indispensable para la ne de este tratamiento nos indicará dónde
cesidad del momento, pues el thinner debemos insistir y no olvidemos que los
se evapora fácilmente y la práctica de trabajos que se ejecutan por primera
guardar el sobrante no es aconsejable. vez casi siempre nos presentan algunos
inconvenientes que residen en detalles
Sopleteado. Cuando la película con que la falta de práctica nos hace olvi
ductora se aplica a soplete, éste debe dar. Este es el precio del aprendizaje
proyectar el material desde una distan que todos debemos pagar para alcanzar
cia apropiada, nunca demasiado cerca, el éxito.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 219
P ro b e ta s M a tra z y P a p e l d e f ilt r o
g rad u ad as. em budo p le g a d o p a r a
p a r a f ilt r a r . f ilt r a r .
M uy M e d ia M uy
G ru e so F in o
g ru eso no f in o
A io s
CO/HE>0a/£ //T £ S
tambados se ¿es
d a p d /p/ e a
a g o a //a s
t a o //G PA D O D E f/O
M E jPA D a o e C O A D A
PA /PA EOJP/MA/? ¿A
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t o s c l c m e m t o s d e v/7&/e/aa-
se 4i£ec¿A w y ta m /z a a
CO// e ¿ PO íi/O A/S/PAS/I/O
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DE&e/vee/p de ’
A c e & o coa /
D/se>os/r/i/os
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y e/JADo
FABRICACIÓN DE PERLAS DE O R IE N T E
&4BX/CAN¿>0 ¿ A S
AA7PO ÍI/TAS D B
V/DR/O PA/?A RACB/?
¿ A S P P R IA S . ¿A S
M /SM AS S £ S O P ¿A N
£l/£/?A D £ ¿A ¿LA M A
Cí/A Ñ D O £ £, CA ¿0S?
A BI-AN D A ££ t//D/?/0
RA SPA N D O ¿A S £SCAMAS
V£JVTBAL£S P £ ¿ AP£NQ(JG
En otros casos las perlas están cons un mechero de Bunsen o mejor todavía
tituidas por simples bolitas de material si se dispone de un mechero especial de
vitreo macizo, las cuales han recibido vidrio.
por fuera la composición nacarada que En la figura correspondiente se ilus
les da el aspecto de perlas. Esta compo tra la forma en que van quedando so
sición, que se aplica con pincel de pelo bre el tubo las perlas sopladas que lue
muy suave, o por simple inmersión que go se cortan y desgastan alisando las
cubre la superficie del vidrio previa aristas resultantes, para finalmente ser
mente limpiada con alcohol, adquiere tratadas por la composición que las con
después de un buen secado, una dureza vertirá en perlas.
228 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
La preparación que se aplica a las am vez aplicada les impartirá el aspecto na
pollas y bolitas de vidrio para darles el carado de las perlas vírgenes, se obtiene
aspecto de perlas de oriente, es un com de las escamas brillantes de algunos pe
puesto que se mantuvo mucho tiempo ces, entre los cuales se encuentra el
en el misterio, y aunque en la actuali arenque y el Lencicus Alburnus, cuyas
dad se conoce y vende con los nombres escamas son muy nacaradas en el vien
de Bálsamo de Oriente o Esencia de tre; en realidad, todos aquellos peces
Oriente, no es un producto tan común que al tomarlos con las manos nos de
como para poder adquirirlo con faci jan en las mismas un rastro untuoso y
lidad. brillante, es porque son ricos en Esen-
G 8i.U L.O ID B
S e a b la n d a l a s lá m in a s en E s t o s d o s p r o d u c to s ta m b ié n
a g u a y ja b ó n . P o n e r u n t r a a b la n d a n e l ce lu lo id e .
p o y e l c e lu lo id e su m e r g id o .
V/DR/O
S e r e t ir a n l a s lá m in a s d e l
E n c u b e t a s s e c o lo c a n l a s b a fio d el a b la n d e y s e s e c a n
M in in a s e n la m e z c la , t a p a r p r o lija m e n t e co n u n tr a p o .
p a r a q u e n o se e v ap o re.
C o m p o n e n te s M ie n tr a s l a s lá m in a s e s t á n e n
d e l c e m e n to p a - a b la n d e , se a p lic a a p in c e l el
r a e l p e p a d o d e la s lá m in a s c e m e n to q u e l a s f i j a lu e g o .
d e c e lu lo id e n a c a r a d o .
Las primeras láminas que llegaron al Para obtener estas láminas ha sido
país procedían del Japón y de Alema necesario en primer término industria
nia y su gran aceptación obligó a otros lizar la fabricación de la llamada “Esen
países boreales a instalar fábricas de este cia de Oriente”. Su primera elaboración
producto. Triunfo de laboratorio, que —como el principio de todo lo que
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 231
nace— resultó sumamente costoso, y sólo se pulen a máquina las láminas resul
permitió la fabricación de las perlas ar tantes en sus distintos colores, dejando
tificiales. Nuevas investigaciones demos listo un producto cuyo porvenir indus
traron que las escamas de ciertos peces trial resulta ilimitado.
de mar poseían apreciable cantidad de
esta rara sustancia, de los cuales se po Cómo se trabajan estas láminas. Las
aplicaciones del revestimiento de celu
loide nacarado las podemos dividir en
cuatro partes importantes de acuerdo
con el siguiente orden:
1° Ablande de las láminas para dar
les la plasticidad apropiada.
2° Adaptación de las láminas ablan
dadas, a la forma del objeto.
3? Pegado al objeto, de las láminas
de revestimiento.
49 Lijado y pulimento final del tra
bajo.
Ablandado de las láminas. Después
de haber cortado las plantillas o moldes
sobre la lámina nacarada, debe obtener
se el ablande de la misma, para lo cual
existen distintos procedimientos, siendo
l a lám ina n acarada bien ablan dada se asienta el más económico el del agua hirviendo,
prolijam ente sobre el m ate ya preparado con en la cual se agrega un poco de jabón,
el cemento p ara pegar.
introduciendo después los trozos de ce
luloide que se van a emplear, durante
día extraer a precios ventajosos. El mi el tiempo necesario para que se ablan
croscopio reveló por otra parte, que la den y llegado a este punto se retiran
“Esencia de Oriente” está constituida
por numerosos cristales refringentes de
forma tubular alargada. Estos cristales
no reflejan luz sino en el sentido de su
largo en sus caras planas, y presentados
de canto resultan completamente invisi
bles; de ahí el resultado de los cambian
tes en las irisaciones según el sentido y
el ángulo de luz con que se miren.
En las escamas de los peces producto
res de esta sustancia forman parte de
las células superficiales, constituyendo
un revestimiento regular y uniforme
que les da ese hermoso brillo nacarado.
Aislar esos cristales y mantenerlos en
un medio apropiado, fue el origen de
la “Esencia de Oriente”. Este moderno
producto obtenido como sustancia in Después de alisar las asperezas con papel de lija
alterable dio origen a la perla artificial, fin o , la pulidora con discos de paño volverá el
y el paso para obtener una masa sólida brillo y los reflejos irisados al m aterial em pa
laminada en hojas que hoy todos admi ñado por el m anipuleo del trabajo.
ramos, estaba dado. Se consiguió esto
incorporando la “Esencia de Oriente” del agua, se secan prolijamente y que
al celuloide en pasta y laminado el pro dan listos para el trabajo inmediato de
ducto resultante en su color natural o adaptación que se explicará más ade
teñido con colores anílicos, trabajado lante.
entre rodillos a presión regulable, ca El thinner y el aceite de ricino, tam
lentados con vapor de agua. Finalmente bién ablandan y dan plasticidad al ce
232 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
luloide. Si las láminas se exponen al cuidarse de que no queda aire aprisio
vapor de agua a 120° C. (vapor de pre nado en sus superficies cubiertas. Si se
sión), se vuelven tan blandas que pue forman pliegues difíciles de reducir o
den fácilmente trabajarse, pudiendo asimilar, entonces se efectuarán cortes
dárseles la forma que se desee. oportunos para eliminar sobrantes, cui
Para ablandar las láminas química dando que estos cortes coincidan en las
mente y sin empleo del calor, se su uniones, que después serán disimuladas
mergen en una cubeta con alcohol in con el pulido uniformando la superficie.
dustrial en el cual se han disuelto unos
Pegado del revestimiento. Previamen
trozos de alcanfor. No deben dejarse
mucho tiempo en esta preparación por te al trabajo de adaptación de la lámi
na ablandada descrita anteriormente, es
que se ablandan demasiado.
Otra fórmula química de ablande es
la constituida por una mezcla de:
Acetona .................................... 200 c. c.
Alcohol desnaturalizado . . . . 30 „
Para ablandar con esta mezcla no de
ben dejarse las láminas sumergidas más
de dos a tres minutos.
Para terminar con el tema del ablan
de, damos una última fórmula compues
ta por:
Alcohol metílico .................. 2 partes
A ceto n a.................................... 1 parte
Agua pura .............................. 2 partes
Según el espesor de las láminas (las
hay de varios espesores) se requiere de Ejerciendo una adecuada presión con las m a
nos la lám ina se am olda a la superficie. Los
una hora a hora y media sumergidas en pliegues que no se pueden disim ular se cortan
este baño, debiendo taparse la cubeta y sueldan los bordes.
que lo contiene, para evitar su evapo
ración. necesario aplicar sobre el lugar a recu
Hasta aquí hemos brindado a nues brir, el elemento adhesivo que fijará
tros lectores varias fórmulas y procedi fuertemente la lámina de recubrimien
mientos de ablande, para que cada inte to nacarado.
resado pueda elegir la que a su criterio Mientras las planchas o láminas se
le resulte más cómoda, y sólo nos resta encuentran en el baño de ablande, se
hacerles notar que todos los procesos aplica a pincel sobre la superficie el si
de ablande requieren un tiempo deter guiente preparado compuesto por:
minado y que en ningún caso su acción
es instantánea. Alcohol amílico ...................... 1 parte
A cetona..................................... 1 „
Adaptación de las láminas ablanda Acetato de amilo .................... 1 „
das, Cuando se retiran del agua hir
viendo o de los preparados químicos Esta fórmula todavía puede mejorar
antes mencionados, las láminas ablan se agregándose algunos recortes de ce
dadas se secan bien con un paño absor luloide para hacerla más pegajosa. Du
bente y se colocan sobre el objeto pre rante cuatro a cinco minutos se sigue
viamente caléntado entre 75° a 80° C. pasando el pincel con este compuesto
y mediante compresiones con ayuda de sobre la parte a recubrir hasta que for
las manos se van conformando a la su me una pasta. No debe dejarse pasar
perficie del objeto. más de un minuto entre estas aplicacio
Si el recubrimiento ha de ser total y nes y el momento del recubrimiento,
el trabajo lo exige, se cortan a bisel los pues si secara, el pegado resultaría de
bordes del celuloide y se sueldan con la fectuoso. Así es que de inmediato se
solución de pegar. Al presionar para aplica la lámina presionando con las
estirar el material y darle forma, debe manos en los casos que tuviera forma
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 233
redonda, esférica o irregular. Para su irisaciones aparecen veladas y sucias,
perficies lisas basta presionar con obje pero no hay que alarmarse, pues esto
tos pesados el lugar donde se desea es solamente transitorio. Dejamos secar
pegar. bien el trabajo un par de días para que
Cuando el tratamiento se hace con el celuloide se endurezca bien y ya ve
ablande por calor, en seguida de termi remos cómo se puede restaurar volvién
nado el recubrimiento debe mojarse la dole el aspecto original.
superficie con agua bien fría y si es po Comenzaremos por lijar las asperezas
sible sumergir el objeto en agua fría el y rebabas que puedan haberse formado
resultado es mucho mejor, pues el ce en las uniones, etc., empleando una lija
luloide de la lámina conservará mejor fina, y a continuación lo sometemos al
la forma que se le ha dado, con mayor pulido con disco de paño, en una puli
seguridad. dora eléctrica.
Los discos de pulido deben untarse
Pulimento del trabajo. .En los traba ligeramente con una pasta que se com
jos de ablande, conformado y pegado, pone de jabón caliente, sin resina, em
hemos sometido a las hermosas láminas pastado con polvo de piedra pómez
nacaradas a un manoseo inevitable y tamizado impalpable. Se termina el pu
tan riguroso que ha marchitado su pri limento con cal de Viena o tiza; en esta
mitiva belleza; seguramente entre los forma volverá a la superficie el brillo, y
principiantes en estos trabajos se obser las irisaciones producidas por la “Esen
varán gestos de contrariedad al observar cia de Oriente” tomarán su primitivo
el cambio de aspecto sufrido, pues las esplendor.
Dispositivo elemental para limpieza de relojes L as piezas retiradas del baño de lejía son some
por medio de lejías. tidas a un lavado prolongado en agua común.
lijo lavado con agua corriente para eli para la limpieza de los relojes y las con
minar todo rastro de lejía; esto puede diciones de pureza que debían reunir
hacerse sencillamente con un recipiente para no perjudicar el metal de las má
de hojalata de un par de litros de capa quinas.
cidad, bien limpio. La disposición que En realidad, los mejores solventes
para la limpieza de relojes son: el clo
roformo, el sulfuro de carbono, el éter
sulfúrico y la bencina; pero son tam
bién los más peligrosos por su fácil in
flamabilidad y el peligro de explosión
que presentan cuando sus vapores se
rizos” a un baño jabonoso que debe ser Otro apresto para darle un poco más
también caliente. Para este baño se em de rigidez y brillo duradero a la crin, y
plea la misma vasija o tacho, y por cada que permite modelar las hebras dándo
litro de agua se agregan 20 gramos de les la conformación deseada, se obtiene
jabón en polvo. Esta solución jabonosa con la aplicación del preparado que da
se calienta hasta hervir, y como en los mos en la siguiente
primeros baños, los manojos de cerda
se mantienen en este hervor durante Fórmula:
un par de horas. Al cabo de este tiempo Agua de lluvia ................ 5 litros
se retiran del baño, se dejan escurrir, se Bórax ................................ 200 gramos
orean, se secan al horno y se peinan. Goma laca en escamas .. 200 „
Algunos atados de crin necesitan has
ta tres veces este tratamiento para que Si no se cuenta con agua de lluvia,
dar en condiciones, terminando siempre puede usarse agua destilada. Se calien
con un peinado prolijo que las pule ta el agua con el bórax hasta hervir, y
y deja brillantes, además de suaves al durante el hervor se agrega de a poco
tacto. la goma laca removiendo el líquido
para su completa disolución,
Mejoramiento de la cerda. Si a pesar En este preparado se sumergen las
de los tratamientos de limpieza y pei crines que se desean mejorar, y luego
nado que acabamos de describir, se de se dejan escurrir y secar como en los
sea todavía mejorar más la presentación casos anteriores, pasándolas finalmente
de la cerda, la misma se puede tratar por el peine para su terminación.
con el siguiente preparado:
Fórmula: Blanqueo de la erra. La crin negra
Goma tragacanto ............ 15 gramos no se puede volver blanca, pero la blan
Glicerina .......................... 100 „ ca, amarilla o gris se pueden hacer per
Agua de lluvia ................ 5 litros fectamente blancas. A este objeto, des
pués de soportar el tratamiento general
Se sumergen los manojos en esta pre de limpieza que hemos expuesto al prin
paración durante unos 10 minutos y se cipio, se lavan con agua clara y calien
retiran dejándolos escurrir; se secan al te y se tienen doce horas en una solu
horno y se peinan. Esto constituye una ción de agua oxigenada alcalinizada con
especie de apresto que mejora mucho la amoníaco. Finalmente se lavan con agua
cerda. clara y se secan lentamente.
E X T IN T O R E S i INCENDIOS
D £ ¿ A ¿A M P A R A Qi/BANADA
donde estaba el gollete y debajo del Debe comprenderse que el uso de las
líquido, por medio de una pinza, rom granadas es sólo eficaz para principios
pemos el tubito del vacío; en este mo de incendio, como recurso inmediato, y
mento el tetracloruro de carbono co no para fuegos de gran amplitud.
menzará a entrar rápidamente llenando Como el tetracloruro de carbono no
casi por completo el globo de vidrio. es un producto fácil de conseguir fuera
En esta forma quedan las lámparas de los grandes centros de población, he
quemadas convertidas en granadas ex- mos contemplado la forma de fabricar
tintoras de incendio, que se colocan en eficaces granadas extintoras empleando
grupos de seis en repisas de madera otros preparados líquidos con productos
fijas en la pared y siempre listas para químicos fáciles de conseguir. A conti-
242 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
nu ación damos las fórmulas, de prepa Podríamos citar muchas otras fórmu
ración sencilla y de bajo costo: las de compuestos para apagar incen
dios, líquidos, en polvo o en pasta y con
a) Sal de amoníaco, dos partes disuel formación de espuma, pero de prepara
tas en 200 partes de agua. ción más complicada y algunas como
b) Alumbre calcinado 3 % partes en las que generan espuma que a más de
100 partes de agua. requerir dos líquidos separados necesi
c) Sulfato de amonio 30 partes en 50 tan máquinas especiales para su empleo.
de agua.
d) Sal de cocina 20 partes en 400 de
agua.
e) Carbonato de sodio S % partes en
50 de agua.
f) Silicato de sodio líquido (vidrio
soluble) 30 partes.
Se mezclan estas soluciones en el or
den en que están indicadas, se vierten
en un recipiente de capacidad apropia
da y se le agregan 200 partes de agua
mezclando bien todo. Se deja reposar
este preparado durante unas 10 horas,
para que se clarifique, dejando un se
dimento en el fondo del recipiente; la
parte clara es la que se utiliza para lle
nar las granadas extintoras tal como se
indica para el tetracloruro de carbono. Consideramos que con las fórmulas
Estas granadas sirven para las tres indicadas se puede preparar y tener
clases de fuego, pues a más de actuar siempre a mano un elemento que es
por enfriamiento, al evaporarse el líqui muy necesario, aunque nadie sabe cuán
do, dejan sobre la superficie del com do, pero que nos da más confianza y
bustible una película salina que lo aisla seguridad, por lo cual lo aconsejamos
del oxígeno del aire sofocando las lla tener en todos los hogares donde existe
mas y desprendiendo vapores amonia siempre un frasco con bencina para qui
cales. tamanchas y otro con alcohol para ca
Existen todavía fórmulas más senci lentadores.
llas y baratas para cargar granadas ex Para terminar, daremos un último
tintoras, tal como la simple solución de consejo: “En todos los hogares donde
amoníaco, que es de gran poder extin se acostumbra usar bencina u otros sol
tor. También pueden cargarse con una ventes inflamables para limpiar la ropa,
solución formada por: para evitar todo peligro debe agregarse
a los mismos una cuarta parte de su vo
Sal de cocina .......................... 1 kilo lumen de tetracloruro de carbono; esto
Sal de amoníaco .................... 5 kilos sólo anula todo peligro de incendio de
Agua ....................................... 5 litros estos solventes.”
L U ST R E A MUÑECA
Muchos de nuestros lectores habrán con maestría; pero no debe pensarse tan
visto más de una vez un lustrador pro ligeramente como para creer que esto
fesional dando lustre a una mesa u otro lo conseguiremos con tan sólo unas
mueble cualquiera y se habrán quedado cuantas explicaciones, por acertadas y
maravillados de la facilidad aparente bien dadas que ellas sean, porque esto
con que realiza su trabajo. Ante esta sería como querer aprender a nadar por
observación, no habremos dejado de correspondencia sin haber practicado en
pensar que también nosotros podemos el agua.
hacer lo mismo. De manera entonces que nuestras in
En verdad, no hay lugar a dudas que, dicaciones y consejos no llevan el pro
efectivamente, podemos llegar a lustrar pósito de sacar en la primera prueba un
248 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
maestro en el lustrado de maderas, sino fuerte. En días húmedos, hasta las per
que desde ya recomendamos practicar, sonas del oficio sienten dificultad y les
lo más posible, tener tacto, saber lle cuesta mucho trabajo lustrar, de ma
var la mano liviana cuando es necesa nera que como norma insistimos en que
rio y no exagerar en ningún momento deben desecharse los días húmedos para
las cantidades de material aconsejadas, esta clase de trabajos.
para no caer en el fracaso. Después de estos consejos entraremos
D is t in t o s p a s o s a s e g u ir e n e l lu s t r e a m u ñ e c a .
(1) M u ñ eca de tela. (2) F orm as d e g o te ar el lu stre sob re la m u ñ eca de tela. (S) M uñe-
q u illa . (4) Se fro ta la m a d e ra con la m u ñ eca en fo rm a circu lar. (5) F o rm a de h u m ed e
cer la m u ñ ec a con lu stre. (6) F o rm a de o p e ra r en el m u ñ e q u illad o .
Ante todo, el primer consejo que da de lleno en las explicaciones correspon
mos al que quiera lustrar a muñeca, y dientes al lustrado a muñeca. Éste es el
esto es fundamental, es saber elegir el lustre más sólido y el que da a los mue
día apropiado. Los días húmedos no bles su más bello aspecto.
sirven para el que recién se inicia. Un Para que resulte un lustre bueno es
aficionado debe elegir un día seco y se indispensable que la madera se encuen
reno, aunque sea frío. En estos días has tre prolijamente pulida, porque el lus
ta se puede lustrar al sol si no está muy tre, así como hace resaltar las vetas,
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 249
también pone de relieve cualquier de lla (fig. 3), que es un cilindro de tela
fecto, tales como machucones o rayas de 10 cm de largo por 5 cm de diámetro,
que se encuentren sobre la superficie. aproximadamente. Esta muñequilla se
Si se desea que el lustre sea resistente hace arrollando una tira de tela del an
y conserve su brillo, debe ser de buena cho necesario, como se arrollan las ven
calidad y aplicarse con cuidado, tenien das de gasa para los hospitales, atándose
do muy en cuenta nuestras indicaciones. al final con un hilo fuerte. Es una con
Los mejores lustres que se conocen dición necesaria que la superficie de la
pueden ser hechos por nosotros, en la muñequilla sea muy pareja, y si su as
forma que indicamos a continuación: pecto no fuere satisfactorio, se peina
comenzamos por disolver 220 gramos de pasándola suavemente sobre una hoja
goma laca en escamas, en un litro de al de papel de lija fino.
cohol desnaturalizado de 96° (alcohol Las muñecas usadas no deben aban
de lustrar). Si no necesitamos tanta can donarse, pues el uso las cura, y si se
tidad, tomamos la mitad de las propor abandonan se resecan y endurecen. Por
ciones indicadas y las ponemos en una esto es conveniente ponerlas en un fras
botella de litro para poder agitar el co de vidrio de boca ancha con tapa de
contenido y apurar la disolución de la rosca de cierre hermético, y en estas con
goma laca, operación que estará termi diciones las tendremos siempre listas
nada, a más tardar, a los 20 minutos. para el uso.
Ütiles de trabajo. Los útiles necesa Relleno Si se trata de lustrar marcos
rios son fáciles de hacer: consisten en o molduras de muebles que recién se
muñecas que se fabrican con trapos de fabrican, como la muñeca presenta in
lana blanca, y decimos blanca porque convenientes para penetrar en los ángu
siendo de color pueden desteñir con el los, éstos se pueden lustrar antes de unir
lustre y manchar el trabajo; pero si son las piezas.
telas que no destiñen, igual se pueden La operación inicial del lustrado se
usar. efectúa poniendo sobre la madera bien
Formaremos una muñeca con tela pulida una película muy liviana de acei
suave envuelta en forma de bola y del te de lino crudo de primera calidad, o
tamaño aproximado de un huevo; se emplear en su lugar aceite de vaselina,
la cubre con una tela usada, limpia, de pero siempre en muy pequeña cantidad.
tamaño conveniente, para poderla ce Este trabajo se hace con una muñeca
rrar y sujetar en la parte superior (figu chica y se cubre ligeramente toda la su
ra 1). También puede formarse la mu perficie de la madera.
ñeca con algodón en rama en lugar de Si por descuido se hubiera dado de
la tela de lana, recubriéndola siempre masiado aceite, contrariamente a nues
con la otra tela, de suerte que no deje tras indicaciones, tendrá como conse
formados pliegues en la parte inferior. cuencia que al haber penetrado en la
Para embeber la muñeca debemos te madera, ésta resuda y cuartea el lustre
ner la precaución de hacerlo muy de a o lo levanta al poco tiempo por cual
poco, para no poner demasiado lustre, quier cambio de temperatura, malo
pues la muñeca sólo debe quedar hu grando el trabajo ejecutado.
medecida. Para esto bastará poner la Este trabajo es preliminar al lustre
yema del dedo pulgar en la boca de natural de la madera; pero si se quiere
la botella mientras con el resto de la dar otro color a la misma debe modi
mano se sostiene el cuello, y aflojar ficarse el procedimiento. Supongamos
el dedo con cuidado para que salga lo que se trata de una madera blanca o
necesario (fig. 2-a), o de otra forma ha de cedro que se quiere hacer color no
ciendo un corte en el corcho, como indi gal; en este caso se le debe aplicar una
ca la figura 2-b. Si por un descuido o varias manos de nogalina disuelta y
saliera demasiado lustre, se exprimirá hervida en agua con un poquito de po
aparte la muñeca para no perjudicar el tasa para que muerda el color. No indi
trabajo. caremos cantidad en la preparación de
Cuando se trata de trabajos muy de este color, por cuanto se varía a volun
licados se muñequilla el lustre. Se lla tad según se desee variando la propor
ma así al trabajo de aplicar la muñequi ción de agua.
250 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Para dar el color caoba, el procedi de obtener una disolución muy liviana.
miento es el mismo de la nogalina her Se vuelve a cubrir la muñeca con la tela
vida, pero en lugar de la potasa se le y una vez ajustada se presiona con los
agrega bicromato de potasio. Cuando el dedos para dejar filtrar muy poco lus
operador ha obtenido el color deseado tre; si pasa mucho, será necesario cam
espera que se seque bien y recién en biar la tela o doblarla sobre sí misma.
tonces aplica la mano de aceite anterior Se frota entonces la madera con la
mente indicada, pero como el agua de muñeca describiendo pequeños círculos,
la nogalina levanta los poros de la ma lo que tiene por objeto formar una ma
dera, debe lijarse la superficie suave silla de polvo de pómez y lustre, que
mente, con una lija muy fina, sin exa deja la madera pulida y tapa los poros.
gerar para no eliminar también el color Al principio puede frotarse presio
dado. nando y a medida que se va secando la
Después de esto es necesario tapar los muñeca se pasa más liviano hasta pulir
defectos de la madera si los hubiera. Si y tapar perfectamente los poros de la
son pequeños, como agujeritos de clavos madera (fig. 4).
u otros insignificantes, se tapan con cera Puede suceder que se formen peque
virgen coloreada al color que se quiere, ñas bolas sobre la madera, pero éstas
y si son defectos mayores, como ser nu desaparecen embebiendo la muñeca en
dos saltados, agujeros o raspaduras, etc., alcohol y frotando. Siguiendo adelante
se utiliza la preparación siguiente: en con la marcha del trabajo, agregamos,
un tacho calentamos agua hasta hacerla cuando se nota que hace falta, partes
hervir; al llegar a este estado, ponemos iguales de alcohol y de la goma laca
dentro de la misma una cantidad de preparada, hasta que los poros queden
goma laca en escamas embolsada en un bien tapados.
trapo viejo que no debe llegar a tocar Si en el mueble que lustramos exis
el fondo del recipiente, y la dejamos así ten molduras debe procederse igual con
por un rato; después retiramos la goma las mismas, pero se emplea una mecha
laca del trapo y veremos que se ha fun de algodón que se pasa humedecida en
dido formando una masa oscura com alcohol y lustre, como dejamos expli
pacta, que estando aún caliente la po cado anteriormente.
demos estirar y modelar dándole la for
ma de un cigarro y con una llama de LUSTRADO
alcohol o con una espátula caliente la
fundimos sobre las hendiduras de la Cuando observamos que el trabajo
madera que queremos tapar. Esta pre de relleno está cumplido y puede dar
paración tiene fuerte adherencia y des se por terminado, comienza el lustrado
pués se lija y empareja alisando proli propiamente dicho, pará el cual se si
jamente la superficie. gue con la misma muñeca humedecida
Ahora proseguimos con el lustrado: en partes iguales de goma laca y alco
en un trapo viejo ponemos polvo fino hol, siempre quitando la tela de la en
de piedra pómez, y juntando los bordes, voltura, como indica la figura 5.
los atamos. Este trapo así dispuesto vie Repetimos nuevamente que una vez
ne a llenar las funciones de tamiz y puesta la tela, al presionar con los dedos
toma un aspecto muy parecido al de la apenas debe filtrar el lustre; si vemos
figura 1. Esto es un recurso más en que pasa mucho, es preferible doblar la
nuestro trabajo, y tomando esta bolsita tela o cambiarla. Al frotar se procederá
la asentamos sin golpes ni sacudidas so describiendo círculos más grandes que
bre la superficie a lustrar en distancias en la operación anterior, apoyando más
de unos 20 centímetros repartidas uni fuerte al principio para ir disminuyen
formemente. Veremos que a través de do a medida que se seca la muñeca, por
la tela ha pasado una pequeña canti que cuando seca tiende a pegarse y es
dad de polvo de pómez; esta porción entonces el momento de humedecerla
insignificante es suficiente para comen de nuevo.
zar el lustrado. A esta altura de nuestro trabajo,
Luego quitamos la tela que cubre la echamos mano a otro recurso, que con
muñeca y la humedecemos con lustre y siste en mojar la yema del dedo índice
alcohol, más alcohol que lustre, a fin en aceite de lino crudo o en aceite de
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 251
vaselina y tocar luego la superficie que pómez con la bolsita que ya indicamos
estamos lustrando en puntos regular a este fin y en la misma forma, de ma
mente espaciados. Esta pequeña canti nera de dejar siempre pequeñas canti
dad de aceite dejado por el dedo, es dades sobre el lustre.
suficiente para facilitar por un rato el Se humedece ligeramente en aceite la
deslizamiento de la muñeca. muñequilla y se fricciona con movi
Se debe emplear con precaución este miento circular, y apoyando suavemen
recurso, porque la huella dejada por la te hasta que la superficie se vuelve mate,
muñeca puede pecar de ser muy seca o sin manchas brillantes. Después de esto
húmeda. Se verifica el estado del lustre
pasando un dedo a través de la traza; si
no la borra es señal que está muy seco.
En otras circunstancias, las huellas de
jadas por la muñeca son muy brillan
tes, pero al cabo de cierto tiempo se
tornan completamente mate: esto es un
indicio de exceso de aceite, pues el lus
tre no agarra en la superficie por demás
engrasada. En estos casos se insiste en
darle goma laca hasta que se va el em es necesario limpiar todo el aceite en
pañado del aceite. juagando la superficie y se sigue con
Si el trabajo está bien ejecutado, la una nueva mano de recargo, empleán
muñeca debe dejar una traza brillante dose este recurso para corregir un lus
que en seguida se torna mate, y si se trado defectuoso y nos evita el trabajo
pasa el dedo al través reaparece de in de eliminar todo el lustre y hacer el tra
mediato el brillo. bajo de nuevo.
Es menester practicar varios ensayos Después de la última mano de recar
para poder reconocer la buena marcha go, si ,se desea dar por terminado el
del trabajo. Se termina de lustrar cuan lustre, será necesario aclarar; este tér
do la superficie aparece igual y pareja. mino se refiere al proceso de hacer des
Después de 4 ó 5 días se verán apare aparecer las huellas de la muñeca; para
cer como manchas o depresiones en el esto se emplea una muñeca nueva pero
lustre que son debidas a la evaporación curada, es decir, que con suficiente an
del alcohol. Se dice entonces que el lus telación ha sido embebida en alcohol y
tre ha tirado. Se remedia esto proce un poquito de lustre. Esta muñeca se
diendo al recargo, que consiste en agre humedece ligeramente con alcohol y
gar algunas manos más de lustre verifi se pasa suavemente pero con rapidez
cando que éste tome bien. Esta opera sobre la superficie del lustre, siempre
ción se conoce entre los del oficio con con movimiento en forma circular.
el término de levantar la onda, y puede Esto se llama levantar la onda, que
ser renovada dos o tres veces, pues algu equivale a hacer desaparecer la onda.
nas manos delgadas de lustre siempre Se termina por frotar a lo largo con
contribuyen a hacer el trabajo mucho ligero movimiento de avance hacia el
más bello y duradero. borde del trabajo, recorriendo toda la
Durante el trabajo no debe dejarse superficie lustrada hasta que el lustre
reposar la muñeca en la superficie que se manifieste puro y limpio.
se lustre, porque dejará una mancha. Podemos decir que ésta es la opera
En trabajos delicados generalmente ción más delicada, porque si la muñeca
se dan varias manos de recargo y entre lleva exceso de alcohol y se apoya de
la primera y la segunda se muñequilla masiado al pasar se corre el riesgo de
el lustre (fig. 6), y las últimas manos se disolver la goma laca del lustre aún
dan de alcohol puro. fresco y quemarlo.
MUÑEQUILLADO OBSERVACIONES
Tiene por objeto pulir el lustre ha Cuando se trata de lustre al natural
ciendo desaparecer los defectos que pue en maderas claras, el empleo de polvo
dan haber quedado. Para esto se aplica pómez para tapar los poros tiene el in
252 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
conveniente de dar un ligero tinte gris tado aceite de oliva o vaselina. Final
al lustre; por esta razón los lustradores mente se frota en forma suave con una
profesionales suelen utilizar yeso de al- tela seca, haciéndolo con un movimien
bayalde o talco y a veces yeso levigado to circular.
y hasta pasta de almidón (nunca em Una fórmula muy usada como revi-
pleando para esto agua), y agregando vidor o restaurador de lustre es la si
un poco de alcohol y goma laca. guiente:
Si se desea efectuar un trabajo rápido
pero que no resulte tan sólido y dura Alcohol de lustrar de 96° 100 cm.*
ble como el que dejamos explicado, se Aceite de lino crudo . . . . 50 „
puede hacer con una mecha de algodón Goma laca en escamas . . 5 gramos
embebida en goma laca, que se pasa en Trípoli en polvo muy fino 5 „
la madera sin hacer presión y luego se Agua .................................. 150
continúa el trabajo a muñeca hasta dar Vinagre blanco, fuerte .. 20 „
le fin. Se prepara disolviendo la goma laca
Para revivir el lustre que ha perdido en alcohol y agregando luego el aceite
su brillo y pulirlo un poco, se le pasa y los demás ingredientes. Se agita la
sobre la superficie una muñeca embe mezcla y se aplica frotando con un tra
bida en alcohol de lustrar de 96“ y un po; después se termina pasando una
poquito de aceite de lino crudo, pu muñeca embebida con un poquito de
diéndose usar también con buen resul aceite de lino crudo o aceite de vaselina.
Ya sabemos que los termostatos son trabajo. Conviene hacer notar, que el
dispositivos sensibles a las variaciones "papel de España” se fabrica en varios
de temperaturas y que por esta condi espesores, por lo que habrá que pedir
ción se los emplea en distintos aparatos, del más fino que se fabrique, que es de
entre los que podemos citar, en primer un décimo de milímetro. El uso más
término, las incubadoras y las alarmas común que se le da es para remediar el
de incendio, también llamadas anuncia desgaste de los bujes y los cojinetes de
dores de incendio. los motores y máquinas, para lo cual
Estas dos aplicaciones de los termos se envuelven los ejes con el mismo a fin
tatos, son para nosotros las que más in
teresan para su difusión por la utilidad
incalculable que reportan.
Siendo el ^ter sulfúrico un líquido
móvil y sumamente volátil, muy sensi
ble al calor y por otra parte fácil de
adquirir, aprovechamos sus propiedades
para la fabricación de las cápsulas ter-
mostáticas, cuya construcción pasamos
a explicar; utilizaremos al efecto una
lámina de bronce muy fina, de por lo
menos un décimo de milímetro de espe
sor, material que se puede conseguir en
las principales ferreterías de Buenos Ai
res y en los talleres mecánicos de arreglo
de automóviles. Este bronce finamente
laminado, se conoce en el comercio con
el nombre de “papel de España”. Se
vende en pedazos pequeños, si se desea,
de manera que con unos 100 gramos ten D is p o s ic ió n d e l t e r m o s t a t o a c á p s u l a d e é te r e n
dremos material suficiente para nuestro u n a in c u b a d o r a .
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 253
de evitar el juego producido por el des Para que estas cápsulas entren en
gaste y hacer a la vez las funciones de funciones, debe ahora introducírseles
metal antifricción. el éter, el que adquirimos en una far
Volviendo al tema, con un compás macia, y con una jeringa de inyecciones
marcamos sobre el “papel de España” inyectamos por la perforación antes ci
cuatro círculos, dos de 8 cm de diámetro tada una cantidad de éter equivalente
y dos de 8,2 cm, o sea 2 milímetros más
grandes. Estos dos milímetros de dife
rencia servirán para un pequeño rebor
de de la cápsula a fin de recibir la tapa,
la que llevará una pequeña perforación
en el centro de la circunferencia, per
foración que más tarde servirá para
cargar el éter, y deberá ser tan pequeña
que únicamente deje paso a una aguja
fina de jeringa de inyecciones. Hecho
esto, nos proveemos de un buen solda
dor, mejor si es eléctrico, para que man
tenga siempre una temperatura conve
niente y no se pierda tiempo en reca
lentarlo. Tomamos los discos que ya
hemos cortado y estañaremos perfecta
mente sus bordes; este trabajo previo C u a n d o l a t e m p e r a t u r a in t e r io r d e l a i n c u b a
nos facilitará la soldadura final, igual d o r a p a s a l a n o r m a l, e l te r m o s t a to se h in c h a
mente junto a la perforación central y a b r e la t a p a d e l a c a ld e r ita .
pasamos el soldador y en el centro de
las caras no perforadas o sea en la cara a I centímetro cúbico, después de lo
que quedará hacia afuera hacemos lo cual rápidamente obturamos con el sol
mismo, pues allí se soldará un alam- dador la perforación. Este trabajo es el
brecito que servirá para fijar cada cáp más delicado, pues debe ejecutarse con
sula al termostato. A continuación, con la precaución de tener el soldador bien
el mango de una lima o de otra herra caliente y que la soldadura sea tan rá
mienta con mango de madera, presio pida que no dé tiempo a propagarse el
namos los discos sobre un apoyo de calor, a fin de evitar que el éter ejerza
madera blanda, haciendo un movimien presión y sople la soldadura.
to circular muy pronunciado. Esto se Estas dos piezas de forma de lenteja,
consigue fácilmente, pues el “papel de que constituyen las cápsulas del ter
España" es muy dócil y sin gran esfuer mostato, son independientes la una de
zo adquirirá la pequeña convexidad
que presentan los vidrios de reloj, de
manera que al final, poniendo una lá
mina sobre otra por sus caras opuestas,
presentarán la forma de una lenteja. En
esta posición se sueldan perfectamente
sus bordes, habiendo previamente, en
el disco mayor, formado una pestaña
con el excedente de los dos milímetros
que habremos calculado anteriormente.
Hecha esta operación, tenemos ya en
nuestro poder dos cápsulas de forma
lenticular a cada una de las cuales sol
damos en el centro de la cara no per
forada un alambre de cobre de 0,5 milí
metros (léase cinco décimas de milíme
tro) de diámetro y unos 4 centímetros
de largo, doblados en horquilla, que,
como dijimos anteriormente, servirá S i b a j a l a t e m p e r a t u r a e l te r m o s t a to m u e v e la
para asegurar las cápsulas. t a p a d e l a c a ld e r it a p a r a q u e a u m e n t e e l c a lo r.
254 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
la otra, y en su posición de simple con niente, el termostato T se hincha y por
tacto, funcionan de la siguiente mane medio de un movimiento conjugado,
ra: Si la temperatura sube, es decir, si según muestra la misma figura, tira la
pasa de la normal de incubación, el éter barra de regulación D en la dirección
que contienen dentro se vaporiza y hace que indica la flecha y levanta la cam
presión sobre las paredes de la cápsula, pana C de la calderita, que en esta for
y como éstas son sumamente flexibles, ma deja escapar el calor de la lámpara,
la cápsula se hincha, produciendo un evitando así el recalentamiento. Si la
movimiento de ensanchamiento que se temperatura baja, la barra D cede al
contraerse el termostato T y la campa
lormfto pare rogtft&r na C baja concentrando el calor de la
<tl torm ostelo
/
lámpara en la calderita. De manera en
' Balancín
tonces que la función del termostato se
Cofítr&peso regulable ■
> n Chase<& 3 v reduce a dos movimientos: uno que dis
f ÍMUOtn V A
fn im z x r& M persa el calor al levantar la tapa de la
lÉ S ll calderita y otro que concentra el calor
Jstpa d<t la incubador^ ' fi } " > \ A rsadates f
tuercas al bajar la tapa de la misma. El brazo
Caño de bronce de B debe bajar por su propio peso cuan
Capsulasdc>éter 8ramtfie neceado do el termostato cede, para lo cual el
contrapeso P se regula convenientemen
/ Brazom owófe
te a tal efecto.
Brozo fijo j
Estos termostatos a cápsula de éter,
i_ .j , Sarcodta/osU se construyen en dos formas distintas,
f /e de la terraza pero siempre bajo los mismos princi
pios. En la primera, se muestran esque
Detalles del termostato a cápsula de éter. máticamente y en detalle la disposición
adoptada en un modelo muy usado. Se
compone de una especie de tenaza cons
aprovecha para realizar un trabajo me truida con chapa galvanizada gruesa,
cánico de movimiento combinado; si la cortada en planchuelas de 1 centímetro
temperatura baja, el éter anteriormente y medio de ancho y curvadas en el sen-
vaporizado se condensa disminuyendo
de volumen; entonces las paredes de la
cápsula, por efecto del vacío, sufren una P un to de apoyo f/o rn itfo d e Papad»
contracción que también produce un ¿telbalancín rep u tación /a caláis-
r ita -
/a r/t/a oscilan te
movimiento mecánico. En base a estos
principios, vamos a explicar ahora la Contrapeso
regulación de la temperatura de las in reputadle
cubadoras por medio del termostato. ^d atero de la
Ante todo, sabemos que la tempera ta p a d e la
locobadora
tura de incubación se obtiene por un
sistema de lámpara de kerosén y calde-
rita con tubos para agua de circulación;
pues bien, esta calderita que se encuen
Piezadechapa
< g atiran izad a d e
tra ubicada exteriormente en las incu P¿72/72-v
badoras, tiene un tubo central por don b
de pasa el calor de la lámpara, que al
calentar el agua lleva la temperatura
al interior de la incubadora, por el
principio de termosifón. Esta calderita O t r o m o d e lo d e te r m o s t a to a c á p s u la d e é te r,
tiene un dispositivo en combinación con d e a c c ió n d ir e c t a .
el termostato y que consiste en una
barra metálica o balancín B que se apo tido longitudinal en forma de media
ya en el punto de oscilación A, barra caña para mayor rigidez. Las cápsulas
que va provista de un contrapeso P y de éter por medio de los alambrecitos
de una campana metálica C. que llevan soldados, están agrupadas
Cuando la temperatura interior de la una frente a otra, dentro de las mandí
incubadora se eleva más de lo conve bulas de la tenaza, uno de los brazos
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 255
de la cual es rígido y el otro movible y diagrama; en el punto H, apoyo del eje
en combinación con la barra que lleva de oscilación del balancín, constituido
el tornillo de regulación. El objeto de por una chapa metálica, se soldaría un
este dispositivo es conseguir que los bra conductor de cobre aislado y en comu
zos opuestos al extremo donde se en nicación con el polo de una pila; del
cuentran las cápsulas de éter, que son otro polo saldría un conductor a un
más largos, ofrezcan un brazo de pa
lanca mayor a fin de que cualquier
dilatación provoque un movimiento
amplio en la rama del balancín que lle
va la campana de la calderita.
El otro modelo cuyo detalle se ilus
tra, es más sencillo y de acción directa.
En el mismo la barra que transmite los
movimientos de dilatación de las cápsu
las es accionada directamente por éstas
y como trabaja empujando sobre el tor
nillo de regulación, está situada en el
lado opuesto al que ocupa el dispositivo
anterior, con lo cual se consigue el mis D is p o s it iv o p a r a c ir c u it o e lé c tr ic o de a la r m a
c o n t r a in c e n d io .
mo efecto.
Aprovechando cualquiera de los dos
modelos de termostato descritos, pode borne de la campanilla y del otro bor
mos establecer un círculo eléctrico de ne de la misma seguiría al tope de con
alarma combinando los movimientos tacto I convenientemente dispuesto al
de oscilación con un circuito que haga efecto.
sonar la campanilla eléctrica cuando el Como alarma de incendio serviría el
brazo que lleva la campana cae sobre mismo circuito, pero colocando el tope
la calderita, a fin de advertir que la I en el lugar T para que la campana
temperatura ha bajado y que puede fal de alarma suene cuando la temperatu
tar combustible a la lámpara. ra del ambiente se eleva por un princi
El circuito se haría de acuerdo al pio de incendio.
FABRICACIÓN DE CEPILLOS
dor de las damas, pasando por las ca a la madera para las distintas clases de
tegorías intermedias como podríamos cepillos. Estas diferentes formas respon
llamar a los cepillos destinados a lim den a exigencias del trabajo a que son
piar el polvo de la ropa y los usados sometidos; así, por ejemplo, en los ce
para el baño. De acuerdo con esto, está pillos para fregado y lavado de pisos,
de más hacer notar que las clases de ma la madera responde a la forma y dimen
dera y demás material empleado para siones de A de 21 X 7 cm, con un espe
estos distintos menesteres está de acuer
do con la importancia del uso a que se
destinan, siendo las maderas más finas
y delicadas las empleadas para los cepi
llos de cerda blanca, pelo de cabra y de
tejón y cepillos de tocador, y las made
ras más ordinarias y de bajo precio,
para los cepillos de barrido y lavado de sor aproximado de 2 cm y extremos lige
diversas industrias y que deben ser mo ramente redondeados, con la costura a
jados muchas veces con líquidos corro la vista; otros para el mismo fin son
sivos, etcétera. similares al de F, con sus perforaciones
D is t in t a s f o r m a s y m o d e lo s d e c e p illo s d e u s o c o rr ie n te .
FABRICACIÓN DE PINCELES
Una industria que puede desarrollar que durante el pintado las cerdas se
se sin inconvenientes en cualquier rin vayan desprendiendo detrás de cada
cón de la casa y que no exige mayores pincelada. Lamentablemente es fácil
gastos para iniciarla, es sin duda alguna comprobar que abundan los malos fa
la fabricación de pinceles. bricantes que desprestigian la industria
Trataremos aquí de explicar en la lanzando a la venta pinceles que en la
forma más sencilla posible los conoci virola metálica traen la leyenda “VUL
mientos necesarios para llevar a cabo CANIZADO” y que en verdad no han
esta interesante artesanía que parece recibido tal tratamiento. Esto resulta un
provocar las inquietudes de mucha gen fraude que tendría que ser castigado
te que anhela dedicar sus horas libres por las autoridades competentes, por
a un trabajo de provecho. que sorprenden la buena fe del com
Muchos son también los interesados prador, que confiado en la inscripción
en conocer la forma de aplicar la vul los paga por buenos y sólo recibe una
canización en los pinceles para evita*- pésima mercadería.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 259
Estas consideraciones van a manera fabricantes de pinceles, cepillos y esco
de consejo para nuestros jóvenes lec billones.
tores que decidan iniciarse en esta in Cuando mejor es seleccionada la cer
dustria, a los cuales invitamos a traba da y más prolija ha sido su limpieza,
jar honestamente, haciendo las cosas mejor es también el aspecto de los pin
como se deben hacer; es decir, bien, celes con ella confeccionados.
La mejor cerda, por ser la más dura
y más larga (10 cm o más) es la que se
arranca del lomo del animal, especial
mente en los machos adultos. No todas
las cerdas son de color negro natural,
pero sí casi todos los pinceles son de
pues ello es la base fundamental para cerdas color negro, por ser la cerda más
acreditar una marca y aumentar el vo apreciada y que se paga mejor. Por estas
lumen de las ventas a favor de la con razones las de color distinto son teñidas
fianza que les dispensa el consumidor. de negro por procedimientos químicos
Antes de entrar de lleno en la fabri para obtener mejores precios de la mer
cación de los pinceles, es conveniente cadería.
tratar en particular el estudio de cada Las cerdas de negro natural son siem
uno de los elementos que entran en su pre superiores a las teñidas de negro,
fabricación, pues su conocimiento es en pues se notan más suaves al tacto, sien
todos los casos un factor importante que do su aspecto más brillante y de gran
nos orienta en nuestro trabajo. flexibilidad, mientras que las teñidas se
presentan ásperas y de un negro mate.
La cerda. La materia prima básica
en la fabricación del pincel, es la cer L a virola o boquilla. Está constituida
da, elemento que en su mayoría pro por una lámina metálica generalmente
viene de los porcinos sacrificados en los de hojalata, y tiene por misión rodear
C E R D A D é P O R C IN O S R O C A S M E TAC /C A S P E C H A PA M A N G O S D E M A D E R A TO R N E A D O S
L I M P I A V C L A S I P I C A D A .-
COSPINCELES
O S P O J A ¿A T A P A R A A R A I A R P A R A ¿ A P A B R /C A C /O // D é <*'■/C ELES
SCEMPAREJACOA/UA/OS
Ú O C P E C /ro S SO BR E L A M E S A
73
C E R C A O P A A L /T A
P A R A CO N S O L /P A R L A O N /O ff
FABRICACIÓN DE ESCOBILLONES
esta última hace más fino el escobillón, sándolo por el tercer agujero a contar
pudiendo también combinarse ambos desde un extremo y un costado del cuer
colores en hileras separadas. po de madera perforada, tal cual se ob
Al comprar la cerda, debe pedirse de serva en la figura correspondiente.
14 centímetros de largo, pues la misma El alambre se pasa en forma que que-
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 263
de la punta del lado que va a recibir la jo de la costura próxima replegándolo
cerda o sea de la abertura mayor del sobre sí mismo.
cono que forma la perforación. Se hace El encerdado de la tapa del modelo
un lazo doblando el alambre de acuerdo de escobillón que ilustramos queda re
con lo que indica la figura, y se coloca ducido a las pocas perforaciones de los
un mechón de cerda que debe ser calcu- cabezales y se efectúa siguiendo la mis-
¿A Z O
¿A SO P £ ¿A
C G fíP A
SC & /A /A V S A ¿ A M B P e
F/G. / E .- MOSTEANDO ¿¿?S¿>£TA¿¿£S
&£L
lado prácticamente (a ojo, como se dice ma técnica que indicamos para el cuer
vulgarmente), para que ajuste a la per po principal.
fección cuando se hace correr la costura. Las ilustraciones que se acompañan
En la figura 1-E, donde aparece el aclararán cualquier duda y la figura del
cuerpo de frente, se indica el recorrido operario en plena tarea nos da una idea
que va siguiendo la costura, de arriba bien clara de cómo se desempeña, sen
para abajo y de derecha a izquierda, tado y adoptando la posición que le
doblando en el antepenúltimo agujero resulta más cómoda. El carretel del
para tomar la vuelta hacia arriba y se alambre que se encuentra en el suelo
guir como si fuera una espiral. y lo sujeta con el pie, es aflojado en la
Al terminar el encerdado se corta el medida necesaria cuando el alambre se
alambre y se remata la punta por deba- va consumiendo.
264 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
FABRICACIÓN DE ESCOBAS
En la fabricación de escobas se usa cuales se imprime con los pies un mo
el maíz de Guinea, cuyas ramas filifor vimiento de rotación que se transmite
mes de color amarillo canario son ma a un volante pesado D que acumula la
terial inmejorable por sus condiciones fuerza viva y por medio de una correa
de resistencia y flexibilidad. de transmisión comunica un movimien
Los palos o mangos de las escobas, to circular al eje hueco E-A, dentro del
de 1,10 m de largo por 26 mm de diá cual se ubica, firmemente sujeto, el palo
metro, son hechos de madera de sauce de la escoba, un carrete B contiene bo
o de álamo y torneados y listos para binado el alambre que debe ser del nú
usar, los proveen los aserraderos dedi- mero 19 ó 20, y pasando por una poleíta
M áquina arm adora para escobas y plum eros, también conocida por
"m áqu in a bicicleta” .
AGÍ/APPAS MW£e/U.
ISOyr# fOOO C.C jü y
h /d r o f /j g o ¿vi/?/) M u ro s * re j a s
A PU CAC/O U DB¿ M/PPGFGGO.
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AGUA •
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í W DPOFUGOz
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¿ítem
S£ ARM 4P A íA SO íl/C/O /f
D£ ¿UÍ/MBPC Cú/J AGUA* G£ A G P SG A LA SOLUOO/f0 6
CAÍIBJVT& AWMsre a ía oe jaso/*
que en el campo de la práctica se han tos males y una variedad de hidrófugos
ido eliminando por ineficaces, quedan han sido usados desde tiempo atrás; al
do tan sólo unos cuantos que mantienen gunos de ellos como los jabones de cal
una dura lucha por perdurar. que se emplean en determinadas pro
Aunque la humedad en muchos casos porciones mezclados con los revoques,
sea exterior solamente, ello provoca la sólo tienen una eficacia limitada, pues
268 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
siendo el sebo uno de los componentes via no absorben en absoluto la más mí
por tratarse de materia perecedera se nima cantidad de agua, ya que la mis
desintegra y destruye con el tiempo. ma resbala como sobre las plumas de
Otro procedimiento más antiguo es un pato.
el que presenta las paredes negras como En estas condiciones el material po
grandes pizarrones, embetunadas con al roso de las tejas, no admitiendo agua
quitrán ordinario, que si bien es un tampoco admite la formación del mus
gran aislante de la humedad, le da en go que tanto las ensucia y oscurece,
cambio a los muros un aspecto fúnebre. dándoles un aspecto desagradable, con
Después de estas oportunas conside servándose en cambio con su permanen
raciones, presentamos a nuestros lecto te rojo natural vivo y reluciente, sin
res algunas fórmulas de hidrófugos con alterarse por la acción de los agentes
sagradas por la práctica aunque tal vez atmosféricos.
poco conocidas. Los elementos químicos que forman
esta preparación hidrófuga son además
inalterables, pues no contienen materia
orgánica perecedera, lo que garantiza
una vida prolongada en su acción pro
tectora. La fórmula es por demás sen
cilla y sus elementos fáciles de adqui
rir por estar al alcance de todos.
Presentamos a continuación la fór
mula elemental cuya creación es propia
del autor de este libro, y si por una
coincidencia existieran preparaciones
parecidas, podemos asegurar que ellas
no han tenido divulgación hasta el pre
sente.
Fórmula:
Parafina .......................... 120 gramos
Aguarrás mineral .......... 1000 c. c.
« J.A B O M £>£ J tA U A lB & e D B S ^ C / fS
o e ¿¿u s a o o y s & c o s s
e jy jy & / ? o s£ A r o c /s d a /v o o ¿ / s t o
Llamaremos a esta preparación “Fór
£T¿. .- mula elemental”, porque a la vez de
constituir una fórmula que tal cual
cumple su cometido, sirve también de
Impermeabilizar paredes revocadas o
base para recibir cargas o agregados de
no, sin alterar su aspecto normal, no
elementos afines que mejoren o abara
es cosa muy conocida; más todavía, esto ten su costo.
es considerado como el ideal de la im-
permeabilización, y si sobre esta pelícu La preparación Este preparado se
la impermeable y transparente, tan bien realiza en frío y recomendamos no fu
disimulada entre los poros del material mar ni situarse cerca de estufas o fuego
se pueden aplicar pinturas sin ningún encendido. La parafina se desmenuza
inconveniente, no dudamos que ello rallándola como se hace con el queso
debe satisfacer las aspiraciones de todo duro, con objeto de facilitar su disolu
buen constructor o pintor. ción. Esta disolución se realiza con faci
Un hidrófugo de esta naturaleza y lidad en la cantidad de solvente indica
características es el que vamos a presen da en la fórmula, resultando un líquido
tar en primer término a nuestros ama completamente incoloro y límpido listo
bles lectores. El mismo es de fácil pre para usar.
paración y se aplica a pincel, como se Este hidrófugo es sensible a las ba
procedería con cualquier pintura co jas temperaturas del invierno, pudiendo
rriente. Impermeabiliza perfectamente congelarse en el envase, lo cual sólo es
con una sola mano bien aplicada, tanto un pequeño inconveniente pero fácil de
las paredes como las tejas de barro co subsanar con sólo sumergir el recipiente
cido, las cuales después de la aplicación dentro de otro con agua templada. La
reavivan su hermoso rojo y bajo la llu mejor época para aplicar este hidrófugo
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 269
es en los días calurosos del verano, en con las debidas precauciones a fin de
los cuales la penetración es óptima exis obtener su disolución.
tiendo a más la posibilidad de cargar El preparado resultante se aplica a
mayores proporciones de parafina en el pincel y es de acción duradera y efi
solvente. ciente.
Podría objetarse que este hidrófugo
es inflamable, pero esto sucede también HIDRÓFUGO
con muchísimas pinturas al aceite; a PARA ENDURECIM IENTO E
pesar de todo, esto no es ningún incon IM PERM EABILIZACIÓN DE
veniente, pues se puede hacer ininfla LA MAMPOSTER1A
mable con el sólo agregado de 100 c. c.
de tetracloruro de carbono por cada Este hidrófugo, de una eficacia in
litro de hidrófugo. discutible, se hace partiendo de una
Después de aplicado, al evaporar el preparación base de silicato de sodio so
solvente, la parafina diluida que ha lle luble diluido en agua en las proporcio-
nado los poros del material de la mani
postería queda obturando los mismos,
impidiendo la más mínima penetración
de agua, cumpliendo en esta forma su
verdadera función de hidrófugo imper
meabilizante.
ESTUCOS PARA IN T ER IO R ES
Antes de proseguir, debemos aclarar que decir yeso, por más que algunos
que cuando se dice “yeso” siempre se acostumbran llamar “escayola” a una
refiere al yeso calcinado, o yeso de yese mezcla de yeso fino con yeso cristaliza
ros, o yeso para estuco que es química do molido mezclado con una disolución
mente el sulfato de calcio. Este sulfato de cola, o sea el principio clásico del
de calcio al estado natural se presenta “estuco”.
cristalizado y sus moléculas contienen
agua de cristalización, de manera que También se conoce el “cemento de
para convertirlo en yeso de yeseros (yeso Paros”, que no es otra cosa que el yeso
anhidro) debe calcinarse en hornos co endurecido con una solución de bórax
mo la cal y después se reduce a polvo o de vidrio soluble y otras veces con sul
impalpable, como se presenta en el co fato de alúmina, que se puede emplear
mercio. A veces indicamos en las fórmu- también como estuco.
272 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Una composición de excelentes resul anterior removiendo bien para formar
tados por lo fácil de hacer y la gran du una masa uniforme. Con este producto
reza que adquiere al secar, se prepara se pueden estucar tranquilamente las
en la forma siguiente: se toma una de paredes, pues es dócil en su aplicación
terminada cantidad de tiza en polvo y y su endurecimiento se produce lenta
mezclándola con aceite de lino cocido mente. En este trabajo se emplean es
se forma una masa floja, casi cremosa; pátulas anchas para repartir más fácil
aparte, con una cantidad igual de yeso mente la masa que al cabo de un par
de buena calidad y el agua necesaria se de días adquiere una dureza extraordi
forma una crema, la cual, en seguida naria, cuya superficie se puede lijar y
de obtenida y sin darle tiempo a que se pulir a voluntad y aplicar sobre la mis
endurezca se mezcla con el preparado ma pinturas al aceite si así se desea.
colorantes están formados por tierras los cantos romos a fin de evitar posibles
de color de buena calidad, que se di raspaduras que desmejorarían la imi
suelven prolijamente en agua (si se pre tación. Se trabajará así con suma deli
fiere, con algo de cal o con una solu cadeza hasta conseguir un brillo parejo.
ción de vidrio soluble) y se aplican a Para terminar, recomendamos nueva
pincel; aquí lo más difícil estriba en la mente se practique con ensayos previos,
práctica, capacidad y buen gusto del los cuales son de rigor hasta para los
ejecutante para imitar los azulejos o el profesionales conscientes, especialmente
mármol, debiendo tener en cuenta que cuando se trata de hacer un trabajo de
responsabilidad. Para estos ensayos bas
los tonos aclaran bastante al secar, pues
ta prepararse un pedazo de pared de un
la acción fuertemente alcalina del vi metro cuadrado, para lo cual se pueden
drio soluble y de la cal “mata mucho fijar los ladrillos en un bastidor de ma
los colores”. dera de alfajías; con esto se logra prác
Terminada la imitación o pintura, y tica, habilidad y también conocer el gra
siempre antes de que seque del todo, do de humedad más conveniente para
se le dará una mano bien uniforme y el pintado, así como la intensidad en el
prolija, de una solución saturada de color para los tonos elegidos.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 275
/SS/SSTA ¿A
V¿IAS OSSíS-
W/iDtSMA O S
•3 y S £ C V B K S
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$7,4 TOMA#
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r o f> & £ W S T o . s e
f>#0CSÓ6At SifS-S-
Ate.wToyyw&té-t-Ait-
TASOZtÉFfWTiVO.
cen comparados con los mármoles na aprovechar los recortes provenientes de
turales. la talla del mármol natural que en otra
Su constitución está integrada por forma constituyen desperdicios de poco
desperdicios del mármol natural redu valor.
cidos a pequeños trozos de 2 a 5 milí Este producto de la industria moder
metros de diámetro unidos fuertemente na es tan resistente e inalterable como
por medio de cemento, en algunos casos el mismo mármol natural y se usa en
coloreados con colorantes minerales. revestimientos de frentes de edificios,
276 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
bien la china de mármol por medio de nos, para que principie el fraguado, lue
la cuchara de albañil. Se apisona proli go se lleva a un lugar sombrío y se cu
jamente procurando que el espesor re bre con una arpillera mojada dejando
sulte parejo; luego se asienta sobre esta reposar unos 30 días, durante los cuales
capa una armadura de varillas de hierro se mantiene siempre húmeda la arpi
cuyo diámetro y separación debe estar llera.
de acuerdo con el tamaño y longitud de
la placa, usándose varillas de 10 milí PULIM ENTO DE LAS PLACAS
metros para las placas de 2 metros de
largo, y de 6 milímetros para las de 1 Cumplido el tiempo de estaciona
metro, dispuestas como se indica en la miento indicado, durante el cual la pla
figura, muy similar a lo que se estila ca ha adquirido la dureza definitiva
con el hormigón armado. Seguidamente del mármol artificial, resta sólo puli
se cubre el envarillado con hormigón mentarlo de la manera siguiente: pro
preparado a base de una parte de ce curamos limaduras de plomo y un puli
mento y tres partes de arena, que se dor hecho con un taco de madera y un
agrega previo espolvoreo de cemento trozo de fieltro clavado al mismo, tal
puro a la capa primitiva, hasta que la como ilustra la figura, formando algo
lechada no humedezca más el cemento. parecido a una almohadilla. Con este
Según sea el destino y tamaño de las elemento procedemos a pulimentar el
piezas, su espesor variará de acuerdo; así mármol impregnando el fieltro en agua
por ejemplo, para escalones o peldaños y luego en bioxalato de potasio y adhi
será de 2 a 3 centímetros y para zócalos, riendo a todo esto las limaduras de plo
de 3 a 3 y2 cm, etcétera. mo por simple contacto.
Con el taco en estas condiciones fro
Aunque existen cementos de fragüe tamos enérgicamente toda la superficie
rápido, que permiten el desmolde den del mármol hasta obtener un brillo de
tro de las 24 horas de hecha la colada, cristal. El taco pulidor debe mantener
es más recomendable para estos traba se siempre impregnado con los elemen
jos asegurarse un fragüe lento, dejando tos antes citados, pues si se deja secar
pasar unos cinco días, durante los cua no se conseguirá el brillo buscado.
les se cubre el molde con arpilleras mo El mismo trabajo puede hacerse con
jadas. la pulidora eléctrica. Conseguido el bri
Transcurrido el tiempo indicado se llo del mármol, se procede al lavado
procede a desmoldar la pieza, separan con agua pura y abundante, repasan
do las reglas de madera y retirando la do con una esponja toda su superficie
placa que se lleva a otra mesa, colocan durante el lacado, pues no debe quedar
do la cara principal hacia arriba para residuo alguno sobre el pulido abrillan
proceder a su pulido con piedra de as tado.
perón al agua, hasta lograr un desgaste Estando la pieza en estas condiciones
uniforme en toda su superficie. El pri de pulimento, bien limpia y seca, se le
mer pulido se hace con piedra de grano aplica una solución de cera en esencia
grueso y un segundo pulimento con pie de trementina, preparada en las siguien
dra de grano fino; después se lava con tes proporciones:
abundante agua repasando con una es
ponja durante este lavado a fin de eli Esencia de trementina . . . 500 c. c.
minar todo rastro de polvo que pueda Cera de abejas ................ 200 gramos
quedar al secar. Con este preparado se unta toda la
Después de este pulido y lavado apa superficie del mármol artificial puli
recen por lo general algunas porosida mentado, extendiéndola con la mano y
des que deben taparse; para ello se pre luego se frota con una franela u otro
para un enjalbe formado simplemente paño de lana bien limpio hasta que des
con agua y cemento a consistencia cre pués de repetidas y enérgicas fricciones
mosa, que se extiende cuidadosamente se haya arrastrado todo vestigio de cera
con la mano, presionando suavemente con el polvo adherido a la misma, que
en toda la superficie de la losa. En estas dando la placa con un espléndido brillo
condiciones se deja una hora más o me definitivo.
278 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Las placas de vidrio pintado imitan que bien manejado corta como un buen
do azulejos, se están usando en la cons diamante. Usaremos vidrios de buena
trucción como un substituto o como una calidad de 2,5 a 3 mm de espesor. Una
variante de fantasía del azulejo cerámi piedra abrasiva al agua, de rotación ho
co o del de opalina. rizontal, nos servirá para desgastar los
Estos azulejos están hechos con vidrio cantos filosos que se producen en el
común grueso, y hasta cierto punto pue corte.
den reemplazar al azulejo cerámico, tan
universalmente conocido y empleado en Tamaño de los azulejos. En cuestión
el revestimiento de paredes en baños, de tamaño para esta clase de azulejos
cocinas, laboratorios, mercados, hospita podemos decir que no existe una me
les, etc. Y decimos “hasta cierto punto” dida “standard”, como en el caso de los
porque el azulejo cerámico está hecho cerámicos. Cada fabricante ha tomado
con pastas de loza vitrificada de una es a su arbitrio la adopción de las medi
tructura y características insustituibles das, en algunos casos exageradas. A
por su alta duración. nuestro criterio, las medidas de 35 X 22
El aspecto del azulejo de vidrio es centímetros, o las de 30 X 20 centíme
muy bonito, pues como su coloración se tros son tamaños adecuados y prácticos
obtiene en frío, admite toda clase de para trabajar, pese a lo cual cada fabri
colores vivos, cosa muy difícil de conse cante podrá determinar las más conve
guir con el azulejo cerámico, pues las nientes.
altas temperaturas de cocimiento sólo
toleran ciertos y determinados colores Cortado del vidrio. Decidido el tama
de probada resistencia a las altas tempe ño que llevarán los azulejos, nos toca
raturas del horno de cerámica, por lo organizar los dispositivos para el corte
de las láminas de vidrio procedentes de
cual resultan también mucho más caros
que los de vidrio. fábricas. Teniendo en cuenta las formas
Para los que dispongan de poco capi geométricas de cuadriláteros de ángulos
normales, el corte de los azulejos debe
tal y tengan fe en las posibilidades de
esta industria por encontrarse relacio ser de caras paralelas y en ángulos de
nados en el ambiente de la construcción, 90° para que su colocación no presente
recomendamos este trabajo que puede dificultades.
resultar todavía más interesante si se Como un recurso de seguridad y ra
hacen creaciones originales de carácter pidez para corte perfecto se emplea un
artístico. dispositivo formado por barras parale
Es bueno hacer notar que para ini las de planchuelas de hierro o listones
ciar la fabricación de azulejos de vi de madera que determinan verdaderas
drio no necesitamos empeñarnos en reglas-guías, las cuales por un movi
grandes gastos; nos bastará una habita miento de bisagras, se rebaten sobre la
ción o galponcito para instalar nuestro placa de vidrio, tal como se indica en
taller-fábrica. Una o dos mesas grandes, la figura. La disposición de estas barras
de madera, de superficie bien plana y en los dos sentidos del corte permiten
nivelada, unas estanterías para guardar cortar alternativamente el vidrio sin mo
las pinturas y solventes, además del es ver para nada la placa.
pacio apropiado para almacenar los ele Al asentar o rebatir las reglas para
mentos de trabajo, vidrios y secadores lelas en una dirección se pasa por el
de las piezas pintadas, etc., complemen lugar del corte un pincel con aguarrás
tan la instalación. o kerosén; esto facilita el trabajo de la
Los vidrios los podemos encargar cor ruedita cortavidrio. Hechos todos los
tados y listos para pintar, pero si nos cortes se levantan las barras-guías y se
otros mismos deseamos hacer este traba bajan las de sentido contrario, repitien
jo, lo conseguiremos cortar con el co do la operación anterior. Hechos los
nocido corta vidrio de rueditas de acero cortes en las dos direcciones, se levan
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 279
tan las guías y moviendo la lámina de un vidriero profesional las unidades ne
vidrio hacia un costado se efectúan las cesarias para formar el azulejo de acuer
separaciones mediante golpecitos o pre do con la capacidad de producción. Esto
sión en la dirección del corte. no impide que cuando la industria pro
Los cuadriláteros formados presentan grese, se trate de hacer todo con las ven
aristas vivas muy filosas, que deben es- tajas económicas consiguientes.
Desde tiempos remotos el hombre ha 1866 por el químico T . Sidot, quien ob
sentido siempre una admiración sobre servó que el sulfuro de zinc cristalizado
natural cuando en la oscuridad de la fosforecía. Este sulfato fue llamado en
noche presenciaba fenómenos luminosos adelante “Blenda de Sidot”, en mérito
provocados por la luz fría; es decir, sin a su descubridor.
combustión ni fuego, tales como la que
emiten algunos insectos nocturnos dota Obtención de la Blenda de Sidot.
dos de órganos de iluminación, a más de Comprende operaciones delicadísimas
los fuegos fatuos originados por descom de laboratorio, que presentamos aquí
posiciones orgánicas en la tierra, y en por si alguno de nuestros lectores ade
el mar las fosforescencias producidas lantados en química desea intentar la
por el plankton por infusorios y crus fabricación de esta sustancia.
táceos microscópicos en estado de celo, Solamente debemos recalcar que para
la producida por ciertos minerales ra obtener buenos resultados deben ate
diactivos, etcétera. nerse estrictamente y con exactitud a los
La observación de estos fenómenos datos proporcionados y dedicar el ma
que atraen vivamente la atención, ha yor cuidado y atención a la depuración
sido motivo de estudios especiales que de la materia prima ensayando con pro
datan de la época de los alquimistas, los ductos “pro-análisis” de pureza garan
cuales, en combinaciones, la mayoría de tida.
las veces empíricas, trataban de conse A una solución en agua destilada, de
guir la reproducción de fenómenos se sulfato de zinc y amonio, purísimo, dé
mejantes con fines de especulación cien bilmente acidulada con ácido sulfúrico,
tífica o de magia. se agregan 5 gramos de cloruro de sodio
Sumamente extenso y frondoso sería y 0,2 gramos de cloruro de magnesio
historiar los trabajos de los investigado cristalizado en 400 centímetros cúbicos
res que se dedicaron a estudios de los de agua destilada y 100 centímetros cú
cuerpos luminescentes, pero es conve bicos de agua amoniacal al 8 % ; se agita
niente que nuestros lectores sepan que y se deja reposar durante 24 horas (ta
la verdadera investigación científica de pada). Luego se filtra y se satura con
los colores luminosos desde el punto de agua sulfhídrica; el sulfuro que preci
vista fisicoquímico, empezó en realidad pita se recoge sobre papel de filtro y
relativamente tarde. sin lavarlo es secado juntamente con
Abrió el camino el profesor E. Bec- éste sobre porcelana porosa a 100° C.
querel, que por el año 1859 se ocupó Después se ralla la masa dura así obte
detenidamente de la fosforescencia; pero nida sin que tome ningún contacto con
los estudios serios y de resultados posi elementos de hierro, para evitar lo cual
tivos fueron recién hechos por el año es mejor triturarla en mortero de por-
282 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
celana; se calcina luego en un crisol de 1) De fosforescencia amarilla dorada
porcelana, tapado, contenido a su vez muy intensa:
en un crisol mayor, de material refrac
tario mantenido a todo fuego en un hor a) Sulfato de zinc y amo-
no de Perrot durante una hora. nio .......................... 100 gramos
El horno Perrot es un horno de labo Cloruro de sodio . . . 20
ratorio de poco volumen calentado por Cloruro de magnesio 1 )»
un mechero teclú a gas, de tamaño gran Sulfato de manganeso 0,02 „
de, con el cual se consiguen altas tem
b) Sulfato de zinc y amo-
peraturas.
nio .......................... 100 gramos
Si en lugar de cloruro de sodio y del Cloruro de sodio . . . 20
cloruro de magnesio se emplean las can Cloruro de magnesio 1 5»
tidades correspondientes de sulfato de Bióxido de selenio .. 0,02 99
magnesio y de cloruro de potasio purí-
Sulfato de zinc y amo-
nio .......................... 100 gramos
Cloruro de sodio .. . 20
Sulfato de magnesio , 1 »
Cloruro de e sta ñ o y
amonio .................. 0,02
Sulfato de zinc y amo-
nio .......................... 100 gramos
Cloruro de sodio .. . 20
Sulfato de magnesio 1 99
E l s u lf a t o q u e p r e c i p i t a se
r e c o g e s o b r e p a p e l d e f ilt r o
y s in la v a r lo .
L a m asa d u r a r e s u lt a n t e d e l s e
c a d o se t r i t u r a y p u lv e r iz a en
m o rte ro d e p o r c e la n a , p a r a se r
s o m e t id a d e s p u é s a la c a lc in a
c ió n e n e l H o r n o P e r r o t.
solar, como también por los rayos Bec- efecto se emplea una disolución de bar
querel, siendo de notar que por esta niz preparado con resina Kauri o Copal
última propiedad se diferencia de las que se funde y mezcla, 15 partes de re
otras sustancias fosforescentes alcalino- sina fundida con 60 partes de esencia
térreas. de trementina; se filtra el preparado y
La incidencia de los rayos catódicos se agita con 25 partes de aceite de lina
excita con gran intensidad la “Blenda za puro y caliente. A una determinada
de Sidot”. Con filtros de luz azul y ver cantidad de este barniz se le agrega poco
de se refuerza la acción de los rayos so a poco el polvo fosforescente mientras se
284 MIGUEL ÁNGEL SEGO VIA
revuelve para obtener una buena mez esta composición y se agregan después
cla y darle la consistencia apropiada los polvos fosforescentes en la cantidad
para aplicar a pincel. necesaria para su aplicación.
También puede emplearse como ve
hículo de aplicación, el preparado com Usos y aplicaciones. La “Blenda de Si-
puesto por los elementos indicados en dot” se utiliza en la preparación de pan
la siguiente fórmula: tallas Roentgen, así como para el reco
nocimiento de materias radioactivas in
Ictiocola extra transparente 25 gramos tensas y en efectos teatrales de lumi-
Agua destilada .................. 25 c. c. nografía; se aplica también mezclada
Se deja hinchar la ictiocola en el agua con sustancias radioactivas, en la prepa
durante media hora y luego se le agre ración de cuadrantes para relojes y
gan 50 centímetros cúbicos de glicerina brújulas luminosas, en instrumentos de
y se calienta a baño-maría agitando el vuelo en la aviación y en otros instru
preparado hasta su completa disolución. mentos científicos en los cuales ciertas
Esta preparación es después colada y se partes luminosas tienen un gran valor
deja enfriar. Para su empleo se entibia práctico.
PURPURINAS
PIN TU R A S CORRUGADAS
Entre las pinturas al aceite usadas Una de las pinturas corrugadas que
para interiores se aplican las llamadas podemos llamar típica, es la pintura
pinturas corrugadas tendientes a variar “mondongo”, nombre que la distingue
el aspecto de las pinturas comunes, con por la similitud que presenta con el as
una variante que en algunos casos es pecto del tejido estomacal de los va
puramente decorativa y en otros cons cunos.
tituye un recurso para eliminar rugosi Se trata de una pintura corrugada
dades o salientes como ser remaches, que puede llenar simultáneamente tres
perfiles de vigas en las cabinas de los finalidades: la primera, proteger contra
barcos, etcétera. la corrosión las superficies metálicas o
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 287
contra la destrucción o deformación de ra es, como en casi todos los casos, eí
las maderas en las construcciones; se pulido de la superficie a pintar, elimi
gunda, dispersar el agua de condensa nando pinturas viejas, rasqueteando y
ción en las salas de máquinas de los bar lijando. Si se trata de madera nueva
cos debidas al vapor desprendido dentro que no ha sido pintada antes, se le da
de las mismas, y tercero, amortiguar la una mano de fondo, con aceite de linaza
propagación de los sonidos por su ais- cocido, tratando de estirar bien y pare
lación acústica. jo; después de dejar pasar un día, se
y Sf'SAf&fi
¿¡ce/resecAA/re y d o s m a m o s 0 4 £MS£Gí//£>7) ££ Ctep/-
& e P/MTOA 54 A C € fT £ P A P A
P 7A /7ífP A "A fO //£>O A fG O "
MÁG/MC/OArGS.
Los aceites secantes pertenecen a los Entre nosotros puede ser motivo de
cuerpos grasos que gozan de propieda pequeña industria la preparación del
des especiales muy estimadas en la fa aceite de lino cocido, pues a más de no
bricación de pinturas y barnices; son necesitar instalaciones costosas ni tam
glicéricos de los ácidos grasos o sea com poco locales, se puede hacer al aire libre,
binaciones de los ácidos palmítico, es quedando comprendido en uno de los
teáricos y oleico con la glicerina.
Podemos considerar a los aceites como
grasas líquidas y dividirlos en aceites
secantes y no secantes. Los primeros
bajo la acción del aire se resinifican y
se secan completamente, transformán
dose en una sustancia sólida, mientras
los otros, no secativos, se enrancian sin
solidificarse.
Los aceites secantes están constituidos
especialmente de glicéricos del ácido
oleico linólico, linolénico e isolinoléni-
co, siendo éstos ácidos no saturados que
bajo la acción del aire absorben oxíge
no y se transforman en oxácidos sólidos.
En el proceso de oxidación toman
parte solamente los glicéricos de los áci
dos linólico, linolénico e isolinolénico;
en cambio, aquellos ácidos provenien
tes del ácido oleico y de los otros ácidos D is p o s it iv o p a r a f a b r ic a r e l a c e ite d e lin o
se saponifican dividiéndose en ácidos c o c id o .
grasos libres y glicerina, la cual resulta
completamente oxidada. renglones que podemos designar con el
El producto final de la oxidación nombre de industrias de fabricación
completa de un aceite secante es proba casera.
blemente la oxilinoleína, glicérico sóli
do del ácido oxilinoleico. EXTRACCIÓN DEL ACEITE
Son varios los aceites secantes emplea DE LINO
dos en la fabricación de pinturas y bar
nices, siendo los más importantes el El aceite se extrae por compresión
aceite de lino, el de nuez, el de ama mecánica y por métodos químicos. La
pola, de ricino, etcétera. compresión puede ser hecha en frío o
en caliente. Comprimiendo la semilla en
EL ACEITE DE LINO frío se obtiene un aceite casi incoloro,
de calidad muy apreciada, pero el ren
Es el más empleado y se le da prefe dimiento sólo alcanza a dos tercios del
rencia por sus bondades; cuesta menos total del aceite contenido en las semi
que los otros, se consolida más rápida llas.
mente al aire y conserva mayor trans La compresión caliente proporciona
parencia al secarse. un rendimiento mucho mayor, pero el
Este aceite se extrae de las semillas aceite, en lugar de ser transparente, in
del lino (Linum usitatissimum), que coloro, sale con una coloración pronun
contienen hasta un 30 por ciento de ciada.
aceite. Nuestro país es un gran produc La extracción química se obtiene con
tor de lino y sus cuantiosas cosechas son disolventes tales como el sulfuro de car
exportadas a los países boreales para las bono, la bencina, el éter, etc., y desti
distintas aplicaciones de la industria. lando después el extracto. Por este mé
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 293
todo se obtiene un aceite poco colorea temperatura para hacer entrar en ebu
do y privado de sustancias extrañas. llición el aceite, lo hacemos hervir du
Este aceite es tanto más apto para la rante cuatro horas y media revolviendo
fabricación de pinturas y barnices cuan continuamente para que el óxido de
to más incoloro es. plomo y la sal de hierro que se despren
La densidad del aceite de lino a 15° C. den de la bolsita se mantengan en sus
oscila entre 0,91 y 0,93. pensión y no se sedimenten en el fondo
del tacho. Si el color es muy fuerte el
PREPARACIÓN DEL ACEITE aceite comienza primero por descompo
DE LINO COCIDO nerse, entonces se hincha y amenaza des
bordarse fuera del recipiente.
La propiedad secante del aceite de El disiparse la espuma de la superfi
lino se aumenta muchísimo cociéndolo cie del aceite es una señal para retirar
con una mayor o menor cantidad de óxi el recipiente del fuego.
do de plomo, de manganeso, de zinc o Se deja enfriar el aceite y después se
de cobalto. vierte en recipientes de barro cocido,
La preparación de este aceite no ofre vitrificados por dentro, donde se deja
ce ninguna dificultad cuando el color estacionar por cierto tiempo, durante
que adquiere por la acción del fuego no
el cual deposita un sedimento abundan
perjudica al uso a que se destina; pero te y se clarifica. El agregado de sulfato
la cosa es distinta cuando se desea ob
de hierro al litargirio tiene por objeto
tener un aceite con poco o nada de co
evitar un pronunciado oscurecimiento.
loración.
Para la preparación del aceite cocido Este aceite, que es de un color más
necesitamos una caldera o tacho de co o menos oscuro al momento de extraer
bre como el indicado en la figura, que se del fuego, después de varios días de
pueda calzar dentro de otro para usar reposo se vuelve bastante límpido para
en baño-maría cuando fuera necesario. servir a los diversos usos de pintura so
El dispositivo de calefacción lo cons bre madera.
tituye un tambor metálico grande al Cuando se quiere utilizar para traba
cual se le ha cortado una boca en for jos delicados, se filtra por papel. Esta
ma circular en la parte superior, para operación es larga y casi imposible si
que calce el recipiente que contiene el no se efectúa a cierta temperatura y con
aceite, y se le ha dispuesto una rejilla agregados de solventes para dilatar su
para el hogar con su boca de entrada viscosidad.
de combustible, y más abajo la abertu Si se desea un aceite secante decolo
ra para la extracción de la ceniza. Dis rado todo lo posible, se opera de dis
pone además de una pequeña chimenea tintos modos. Primero de todo se puede
de tiraje para evitar que el humo y el seguir el mismo método del proceso
calor de la combustión molesten al ope para el cocido, con el empleo de fuego
rario, que estará junto al recipiente re mucho más moderado, en cuyo caso el
volviendo el aceite mientras dura la proceso se prolonga por varias horas
preparación. más sin llevar el aceite al punto de ebu
Dispuesto todo como acabamos de llición, agitando continuamente con la
describir, encendemos un fuego mode espátula y teniendo la precaución de
rado suave, y si el tiraje lo avivara mu cortar el fuego apenas se vea que la es
cho tapamos la boca del hogar y del puma se pone rosa.
cenicero. Ponemos el tacho (sin baño- Con este proceso el aceite resulta un
maria), con 20 litros de aceite de lino poco menos secante que con el primero,
(crudo); luego, en una bolsita de arpi pero lo suficiente para las necesidades
llera ponemos 450 gramos de sulfato de de la pintura fina. En estas condiciones
hierro y 900 gramos de litargirio, los puede también servir para la fabrica
dos ingredientes finamente pulveriza ción de barnices grasos con la ventaja
dos; atamos la bolsita con estos ingre de ser menos coloreado.
dientes y la suspendemos por medio de Al seguir este método es necesario o
un hilo dentro del aceite, de manera mejor dicho indispensable, que apenas
que no toque el fondo del tacho. se dé por terminada la cocción, se pro
A fuego suave, bastando apenas la voque el enfriamiento rápido del acei
294 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
te. Para ello se trasvasa a otro recipiente queda en el filtro separada del aceite
sumergido en agua fría y luego de bien líquido, tiene la consistencia de un un
enfriado se envasa en recipientes de cie güento y no sirve para nada.
rre hermético. Sin esta precaución, si se Si en lugar de someter la mezcla a la
dejara enfriar lentamente, este aceite así acción directa del fuego, como dejamos
preparado se aglutina en una masa que explicado en estos dos métodos, se ca
tiene la consistencia de la gelatina y que lienta a baño-maría, agregando poco a
no se puede más clarificar ni darle nin poco para renovar la que se evapora y
guna aplicación. Pero si en este estado mantener un calor moderado, resulta
se pone sobre un filtro, se puede sepa un aceite secante como aquel obtenido
rar prontamente una gran cantidad de con los métodos precedentes, pero un
aceite secante provisto de todas las con poco menos coloreado, el cual se deco
diciones requeridas. La porción que lora aún más con el envejecimiento.
FABRICACIÓN DE BARNICES
Todos los aceites secantes son por sus dentro de un recipiente con agua tibia;
propiedades también barnices, pues al después se eleva la temperatura del
secar sufren una resinificación al asimi agua hasta la ebullición, sosteniendo el
lar el oxígeno del aire. Esta propiedad matraz para que no toque el fondo del
secante se acelera hirviéndolos ya sea recipiente. Se mantiene en estas condi
solos o con óxidos de plomo o de zinc, ciones hasta que la resina mástic se di
boratos de manganeso o borato de zinc. suelva completamente. Hecho esto se
Muchas fórmulas de barnices para agrega la trementina de Venecia, se mez-
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 299
cía bien y después se deja todavía el ma Trementina de Yenecia. Es una resi
traz dentro del agua hirviendo durante na semisólida producto del pino abeto
20 minutos; se retira y se continúa agi y otros. Se distinguen varias clases co
tando el barniz formado hasta que se nocidas por trementina Austríaca, Vene
encuentre completamente frío. Se deja ciana, Francesa y Americana. La Vene
reposar y al día siguiente se filtra por ciana, más conocida entre nosotros, for
algodón y se conserva para su uso en ma un líquido denso siruposo, de olor
frasco de vidrio bien tapado, quedando aromático con ligeras variaciones según
así listo para emplearlo en el momento su origen. Cuando se destila da la esen
oportuno. cia de trementina y la resina colofonia.
Si el barniz cuya preparación acaba Esencia de trementina. Es el aceite
mos de explicar se destina a cuadros esencial obtenido de la destilación del
antiguos o que anteriormente han es producto anterior. Se conoce también
tado barnizados, se puede suprimir la con el nombre de “aguarrás”, siendo su
trementina veneciana, que sólo es nece color ligeramente amarillento cuando
saria y recomendable para los casos de no ha sido purificada. Tiene olor aro
primera aplicación de barniz sobre cua mático, es muy volátil e inflamable, por
dros pintados que todavía no han al lo cual es necesario tomar precauciones
canzado el grado de secado conveniente. cuando se manipulea cerca del fuego.
Las leyendas con letras de oro son separación de tres centímetros, esta me
muy usadas en las casas comerciales de dida no es rigurosa y se encuentra sujeta
categoría y se aplican siempre en las vi a modificaciones en los casos en que la
drieras y ventanillas exteriores. letra que podría ser la L junto a la A,
Estas letras de cuyo trazado y confec da la sensación de quedar muy separada.
ción nos vamos a ocupar, son siempre Si. tomamos una palabra como mode
ejecutadas por verdaderos artistas de lo, tal sería M INISTERIO, la separa
esta especialidad que delinean y distri ción entre letras puede mantenerse igual
buyen las letras contemplando una se sin afectar la armonía del conjunto,
paración armónica que se aparta un pero en los casos de la V y la A, o la
poco de la separación matemática ri L y la A, se imponen las modificaciones
gurosa. que mencionamos.
Diremos como ejemplo que si en el Otro caso interesante nos presentan
trazado se calcula entre letra y letra una las leyendas alineadas según un arco de
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 301
círculo cuyas letras para estar correctas Cuando la pintura ha secado bien
deben seguir rigurosamente la dirección quedan listas las letras para recibir la
de los radios correspondientes. aplicación de los panes de oro.
Limpieza de los cristales. Entrando Útiles necesarios. Los útiles y demás
en materia diremos que como medida elementos que necesitamos para aplicar
previa al diseño de las letras procedere el dorado se reducen a la almohadilla
mos a desengrasar la superficie del cris sobre la que se cortan los panes de oro,
tal, que debe quedar impecablemente también llamados hojas de dorar; la pa
limpio. A este efecto preparamos el si leta de dorador, generalmente hecha de
guiente líquido limpiador: cartón con cubierta de pelo de nutria,
A lco h o l desnaturalizado por medio de la cual se lleva la hoja de
oro y aplica sobre el lugar a dorar, ade
de 96° ............................ 200 c. c.
Amoníaco oficinal concen
trado .............................. 200 „
Tiza impalpable .............. 50 gramos
Agua pura ........................ 200 „
Todo se coloca en una botella y se
agita bien antes de usarse. Si se desea
hacer un trabajo bien hecho debe res
petarse esta fórmula sin cambiar ni re
emplazar sus componentes, pues cada
uno llena una misión importante que
cumplir. Este preparado lo guardare
mos en un frasco bien tapado, pues nos
servirá para muchas veces y lo podre
mos emplear también en la limpieza de
espejos y cristales delicados.
Mojamos con esta preparación una
muñeca de algodón bien limpio y repa
samos el cristal prolijamente en todo
sentido; después lo dejamos orear unos
minutos, al cabo de los cuales el líquido
se habrá evaporado dejando sobre la
superficie una finísima película de tiza más de dos pinceles que pueden ser de
que aparece blanquecina. Es éste el mo pelo de camello o de pelo de marta,
mento propicio para repasar el cristal de los números 6 y 10.
con un papel suave para eliminar la Las hojas de oro o panes de oro, se
tiza y dejarlo perfectamente limpio. pueden conseguir en las pinturerías
Trazado de las letras. Con un lápiz para artistas o en los talleres de dora
especial para escribir sobre vidrio se dores. Son láminas delgadísimas de oro
efectúa el trazado del perfil de las le puro (oro 24 kilates), cuyos espesores
tras. En este trabajo no se deben apoyar se aprecian en fracciones de milésimo de
las manos sobre la superficie del cristal, milímetro. Son hojas tan sutiles que su
salvo que se interponga un papel lim manipuleo se hace sumamente delicado,
pio, pues los más débiles vestigios de razón por la cual la almohadilla donde
transpiración que queden sobre el vi se acondicionan viene provista de una
drio serían un perjuicio para la fijación especie de estuche que afecta la forma
de las hojas de oro. de un fuelle dentro del cual se prote
gen contra las corrientes de aire que por
Terminado el delineamiento, las le débiles que sean las pueden aventar.
tras se perfilan con pintura negra de Necesitamos también un cuchillo tipo
seque rápido, cargando el pincel con mesa, de hoja recta y punta redonda, a
muy poca pintura para evitar que se más de otros elementos de menor im
chorree, pues no debemos olvidar que portancia que mencionaremos en su
estamos trabajando sobre una superficie oportunidad.
vertical. Las letras de oro sobre cristales se ha
302 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
cen solamente del lado interior de las tados en otra clase de letras son los que
vidrieras. También pueden hacerse le más cerca están en el camino de la per
tras de oro a la intemperie, generalmen fección para las letras de oro.
te en lápidas funerarias, pero este tra Después de perfiladas las letras como
bajo requiere una técnica distinta a la dejamos explicado, se hace una prepa
que contemplamos aquí. ración especial con ictiocola o gelatina
pura.
PO JAS R 4 J4 P 4 S W
exceso se ashos/í/o
El uso de la pintura está tan difun ganda, etc. Además pueden hacerse pin
dido en todos los pueblos civilizados, turas para vender en pomos a los artis
que en todas partes donde nos encon tas de cuadros, paisajistas, etc.
tramos vemos a nuestro alrededor la La composición de las pinturas al
constante manifestación de la función aceite, se reduce a muy pocos elemen
ponderable que tiene la pintura en tra tos, fáciles de conseguir y fáciles de con
bajos decorativos y ornamentales; en las vertir en una buena pintura si se some
construcciones, para decoración de in ten a una manipulación conveniente y
teriores y conservación de puertas y se observa una cuidadosa regularidad en
ventanas, etcétera. las proporciones de los elementos que
Podemos considerar la pintura como entran en la composición de las mismas,
uno de los artículos nobles por excelen para poder presentar siempre un mismo
cia debido a su gran consumo y fácil tipo, una misma intensidad de color y
colocación.
un secado normal. Todo esto se consi
El hecho de que existan entre nos gue pesando y midiendo rigurosamente
otros grandes fábricas de pinturas y bar
y utilizando una materia prima de pu
nices, no es un impedimento para que
reza reconocida y de composición equi
su fabricación pueda ser tomada toda
librada y uniforme.
vía como un renglón rendidor, si se tie
ne en cuenta que fabricando las pintu Los componentes de las pinturas son
ras como industria casera, se puede muy variados y por lo tanto no es posi
competir en precio con las existentes, ya ble generalizar diciendo que se compo
que se eliminan gastos de arrendamien ne de determinados elementos. Por con
to de locales, jornales, impuestos, propa siguiente citaremos solamente los más
304 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
importantes e indispensables para for dose y formando un cuerpo sólido y
mar la pintura, pues las variaciones ul compacto que con el pigmento coloran
teriores pueden ser hechas a capricho y te deja una película de gran adherencia
variar hasta el infinito. y sumamente resistente sobre la parte
Toda pintura al aceite, se compone pintada.
en primer término del colorante, del ve
hículo o vehículos que mantienen en SOLVENTES
suspensión el color y que al secarse por
contacto con el aire, en parte se evapo Los solventes empleados en las pin
turas son, en su mayoría, aceites esencia
ran y en parte se m inifican (como el
les tales como la esencia de trementina.
aceite secante de linaza), y endurecen
Estos solventes tienen la misión de di
junto con el color, y por último el sol
latar los colores para su fácil aplicación
vente, que es por lo general una esencia
y su trabajo es una misión pasajera,
volátil cuya misión es facilitar la apli
pues una vez aplicados los colores se eva
cación de la pintura haciéndola más dó
poran y se van dejando solamente en lo
cil al pincel y que luego de llenada su
pintado los componentes no volátiles.
misión se va por evaporación dejando
El solvente más comúnmente usado
solamente algunos rastros unidos a los
componentes antes citados. es el aguarrás, también llamado esencia
de trementina.
COLORANTES BARNICES
Los colorantes o pigmentos usados Para completar una pintura al óleo
para las pinturas al óleo son por lo ge de manera que al secar tenga un cierto
neral tierras oxidas y sales de metales y brillo que le dé mejor aspecto, se le
algunas otras combinaciones químicas agrega a la misma pequeñas porciones
de los mismos que completan la serie de barnices grasos. Estos barnices grasos
cromática; y en menor abundancia algu son preparados a base de resina común
nos productos de la serie orgánica. y aceite de linaza cocido. Su prepara
Reúnen casi todos ellos las condicio ción se efectúa en caliente y se diluyen
nes de opacidad suficiente para cubrir después con aguarrás en frío.
completamente lo que se pinta.
La preparación industrial de los co FABRICACIÓN DE LA PINTURA
lores requiere un complejo de operacio
nes químicas y mecánicas y una ma Después de estas explicaciones preli
quinaria tan completa y costosa que no minares vamos ahora a iniciar la fabri
podemos encarar aquí, por razones de cación de una pintura cualquiera; ele
espacio, y además porque saldríamos giremos, por ejemplo, la blanca, ya que
de la órbita de la fabricación casera que es la más usada y por lo tanto de mayor
nos hemos propuesto adoptar. consumo. A tal efecto, compramos los
En consecuencia, proponemos a nues siguientes ingredientes:
tros amables lectores la adquisición de Albayalde en polvo.
los pigmentos o tierras colorantes que Espato pesado (sulfato de bario) en
se expenden en el comercio, ya fina polvo.
mente molidas y en condiciones aptas Aceite de linaza cocido.
para su empleo. Y más adelante cuando Esencia de trementina (aguarrás).
el éxito del trabajo realizado corone Barniz graso común, al aceite.
nuestros esfuerzos, ya podremos encarar
la preparación de la materia prima que De estos elementos tomamos pesando:
nos interese. Albayalde ........................... 15 partes
Espato pesado ................... . . 17 ..
ACEITE SECANTE Aceite de linaza cocido .. 7 „ '
Esencia de trementina .. . • • 5 „
El aceite secante más comúnmente Barniz graso ...................... . c/s.
empleado es el de linaza cocido, tam
bién conocido por aceite de lino cocido. En un mor tero de porcelana de tama
Este aceite tiene la propiedad de oxi ño apropiado ponemos al albayalde y
darse al contacto con el aire, resinificán- el espato pesado y vamos agregando,
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 305
poco a poco, el aceite de linaza al mis colorantes usadas, con su nombre co
mo tiempo que empastamos bien con mercial y nombre químico correspon
la mano del mortero; formamos así una diente, lo que nos resultará de gran
pasta espesa que meneamos continua utilidad.
mente para darle uniformidad y tritu
rar bien algunas partículas sólidas que PIN TU R A SIN ACEITE
no se hubieran pulverizado convenien
Se conoce con el nombre de pintura
temente. Cuanto con más prolijidad se
sin aceite, una preparación especial que
realice este trabajo, mucho mejor resul
tará la pintura. se obtiene diluyendo óxido de zinc en
una solución concentrada de cloruro de
Finalmente se completa la cantidad zinc a 55° Baumé. Esta preparación se
indicada de aceite de linaza y se le agre aplica con pincel, y tiene la propiedad
ga la esencia de trementina y el barniz de secar rápidamente. Este secado no
en cantidad suficiente este último, y la obedece a una evaporación rápida del
pintura queda lista para usar. agua que forma la solución, sino que es
Si al aplicar la pintura se notara que el resultado de la formación de un oxi-
deja sobre lo pintado algunas partículas cloruro hidratado. Se trata de una pin
extrañas, debe atribuirse a mala pulve tura que cubre bien y resiste perfecta
rización del pigmento, en cuyo caso se mente al aire, siendo mucho más barata
pasará por un tamiz de malla tres ceros. que la pintura a la cerusa (carbonato de
Para preparar pinturas de color em plomo), y su preparación es inofensiva.
plearemos, en lugar del blanco de alba- La misma mezcla, adicionada de are
yalde y el espato pesado, los pigmentos na fina forma cuerpo y se convierte rá
colorantes deseados. A este fin damos pidamente en un cemento conocido con
una nómina de las materias químicas el nombre de cemento metálico.
COLORES AZULES
Azurita ....................
J Carbonato básico de cobre hidratado.
Azul de montaña . .
| Venenoso
Azul de cobre ........
Azul de Brema Hidrato de cobre. Venenoso.
Azul de Berlín
Azul de Hamburgo
Azul de París ........ Ferrocianuro férrico.
Azul de Erlangen Venenoso
Azul de Milori, etc.
Azul de Turnbull Ferrocianuro ferroso.
Azul de cobalto . . .
Azul de Thenard . . \ Aluminio de peróxido de cobalto.
Azul de Leithener .
Azul celeste ............ Protóxido de cobalto y óxido de zinc.
C Azul de Prusia mezclado con arcilla y
Azul mineral ........ < algunas veces también con azurita o
l carbonato de cobre.
Azul de Neuwied .. f Hidrato de cobre conteniendo sulfato
Azul de cal ............ \ de cal.
Azul al aceite
índigo de cobre .. Sulfato de cobre.
COLORES ROJO S
EÍ
Granate de cromo ........ Cromato básico de plomo.
Carmín de cromo .......... Venenoso
Naranja de cromo ........ i
Minio ..............................
Minio naranja .............. Peróxido de plomo.
Naranja m in e ral............
Laca mineral .................. Fluor coloreado con cromato de estaño.
Pinck-couler .................... : : : : : : : : : : : : {
Ocre ................................ /•
COLORES AMARILLOS
Amarillo de Cassel .. ................ Oxicloruro de plomo.
Amarillo de Turner ........................ 99 99 ti
COLORES VERDES
Verde mineral .......... ............ Arseniato de cobre (Venenoso).
Verde de Bruswik .. .............. Carbonatode cobre (Veneno).
Verde de montaña .. ........................................... 99 99 99 99
COMPUESTOS LUBRICANTES
Litargirio ............................ 2
Acetato neutro de plomo . 2
Se corta el caucho en trozos pequeños
y se calienta con el aceite de ballena a
unos 200° C.; se agregan a esta tempera
Ta c h o jp/c b a t /b í g p a a >
a p u m o /p g /
o o sa s
coh o o a ies PAHeoes y CAienrAM/euro n » m w . tura el litargirio y el acetato neutro de
plomo y se mantiene el calentamiento
de las mismas obtenida la saponificación una hora más. Por último se incorpora
en la forma indicada, poniendo en mar el aceite de Palma agitando bien la mez
cha el agitador se agrega el resto del cla resultante y se deja enfriar.
aceite lubricante mineral —pesado o li Fórmula C:
viano según convenga— y se eleva la
temperatura a 100° C.; el agregado del Caucho .................................. 8 partes
aceite se hace en pequeñas cantidades y Esencia de trementina 8
de tiempo en tiempo se toman muestras Sebo vacuno ........................ 10
y se dejan enfriar para establecer com Manteca de cerdo .............. 10
paraciones con la grasa elegida como Negro de humo ................ 2
tipo patrón. En todos los casos el ope El caucho virgen cortado en peque
rador debe tener un cuaderno de anota ños trozos se disuelve en esencia de tre
ciones en el cual dejará asentadas las mentina, se filtra y se mezcla con las gra
cantidades empleadas de los distintos sas fundidas, finalmente se le agrega el
componentes. negro de humo.
Para facilitar esta operación de medir-
cantidades, y como no es posible —por
GRASA GRAFITADA
ejemplo—, que al agregar el aceite u
otros elementos en pequeñas porciones El grafito en polvo impalpable incor
se estén midiendo ellas cada vez que se porado a las grasas imparte a las mismas
agregan, se procede partiendo de canti notables condiciones lubricantes, que la
dades mayores ya medidas; así podemos hacen muy superior en calidad, especial
tener un tanque con 25 litros de aceite mente para piezas que giran a alta velo-
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 313
cidad, pues evita que el lubricante sea ma debemos obtener un jabón cálcico
desplazado por efectos centrífugos. que quedará listo al cabo de un par de
Para preparar la grasa grafitada se horas. Este jabón debe presentar las ca
emplea cualquiera de las grasas cuya racterísticas del indicado para la fórmu
elaboración acabamos de explicar, a la la principal.
cual se le incorpora del 2 al 10 % de El cocimiento debe controlarse a la
grafito impalpable, mientras se calienta temperatura de 140° a 150° C.
a unos 85° C. Aunque esta operación Obtenido el jabón en la forma indi
puede hacerse también en frío con el em cada, se añade el resto del agua y se bate
pleo de un aparato agitador, es conve nuevamente para mezclar bien, elevan
niente hacerlo en caliente para obtener do la temperatura a 90° C.; después se
un producto mejor terminado. agrega poco a poco el aceite mineral has
A continuación presentamos varias ta completar la cantidad indicada, ba
fórmulas para preparar la grasa grafita tiendo el preparado desde el fondo del
da de acuerdo con el proceso que deja recipiente por medio de una pala de
mos expuesto: madera. Esta operación es laboriosa y
Fórmula D: dura unas tres horas, después de las cua
Grasa lubricante ........ 20 kilos les debe pasarse la grasa por un tamiz
Grafito impalpable . . 1 kilo metálico de malla fina, para cuya opera
Talco en polvo .......... 500 gramos ción es necesario calentar a 90° C. a fin
de facilitar el colado que elimina los
Fórmula E: grumos y partículas extrañas obtenién
Grasa lu b rican te........ 20 kilos dose un producto uniforme y de exce
Aceite mineral pesado 1% n lente aspecto.
Grafito en polvo . . . . 1 % 3>
Fórmula F: ACEITES LU BRICANTES
Grasa lubricante ........ 21 kilos
Grafito impalpable .. 1,800 „ Aceite de huesos. Está constituido por
la parte líquida de la grasa que contie
GRASA ESPECIAL PARA ENGRASE nen los huesos. Se extrae por medio de
A SOPLETE USADA EN LAS ESTA una fuerte ebullición. Al enfriarse sobre
CIONES DE SERVICIO PARA EL nada en el agua de la cual se separa por
ENGRASE DE AUTOS decantación y se hierve nuevamente para
evaporar los restos de agua que pudiera
Esta grasa se elabora saponificando contener.
primero la grasa de caballo; dicha sapo Es uno de los lubricantes más excelen
nificación se consigue con cal apagada, tes que se conocen porque no se solidi
en polvo, también llamada cal hidrata fica a temperaturas normales y mezclado
da cuya preparación dejamos explicada con pequeñas cantidades de petróleo rec
en la primera parte. tificado y refinado constituye un excelen
Para preparar esta grasa destinada a te lubricante para máquinas de coser y
usarse con soplete partimos de la si de escribir.
guiente
Aceite para máquinas de coser. T o
Fórmula: dos los aceites para máquinas deben lle
Cal hidrata en polvo . . . 1 kilo nar las condiciones de ser neutros y de
Grasa de caballo .......... 6,800 kilos no contener azufre o compuestos sulfu
Agua destilada .............. 1,950 c. c. rados. Por esta razón, los componentes
Aceite lubricante liviano 41 litros de aceite para máquinas delicadas deben
Iniciamos la preparación echando la ser sometidos a ciertos tratamientos
grasa de caballo líquida en una caldera destinados a eliminar todo rastro de estos
calentada a fuego directo pero lento, y elementos nocivos.
agregamos 6 litros de aceite de los 41 de Para preparar el aceite para máquinas
la fórmula. Preparamos a continuación de coser se toman 500 gramos de petró
la lejía de cal, para lo cual agregamos leo y se prepara aparte una solución
a la cal hidratada litro y medio de agua compuesta por:
y echamos esta mezcla al tanque, batien Cloruro de cal .................. 5 gramos
do durante unos 25 minutos. En esta for Agua .................................... 50 „
314 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Esta solución se agrega al petróleo y estas condiciones sin el recurso de entrar
se agita durante un rato; se deja reposar en preparaciones especiales que se apro
y a las dos horas se separa el petróleo de ximan al ideal buscado. En virtud de lo
la capa acuosa y se agita nuevamente con expuesto, presentamos para su fabrica
una lejía de potasa preparada con: ción la siguiente fórmula:
Agua .................................... 50 gramos Aceite de oliva ........... 1.500 gramos
Hidrato de potasio .......... 3 „ Aceite de almendras . . . 1.000 „
Aceite de colza ........... 700 „
Como en el caso anterior, se deja re
posar, se decanta el petróleo y se destila, El aceite de oliva a emplearse debe ser
después de lo cual se agregan 100 gra el de segunda presión; sus demás carac
mos de aceite de pie de buey, purificado. terísticas son de todos conocidas. El acei
Después de las purificaciones menciona te de almendras es de un color amarillo
das, el aceite queda reducido a la si claro, límpido e inodoro, es además
guiente fórmula: muy resistente a las bajas temperaturas,
solidificándose recién entre los 10 y 20
Petróleo purificado ........ 500 gramos
grados bajo cero, según la calidad y gra
Aceite de pie de buey . . . 100 „ do de pureza del aceite.
Aceite para relojes. El aceite para re El aceite de colza se llama también
lojes es un elemento tan sumamente im aceite de nabina, aceite de nabo, aceite
portante y delicado, que sus condiciones de rebaniza, etc. Es un aceite no secante
químicas deben ser rigurosamente con de color amarillo claro o pardo, se con
troladas, pues cualquier defecto por in gela a 5 grados bajo cero, y su densidad
significante que parezca, puede entorpe es de 0,914 a 0,917.
cer o paralizar el mejor mecanismo de La mezcla de estos aceites, de acuerdo
relojería. con la fórmula, se agita con medio litro
Las cualidades esenciales de un buen de alcohol de 96° y se deja depositar. Es
aceite para relojes deben ser: no espe ta operación conviene repetirla durante
sarse, no resinificarse, no asimilar oxíge varios días y exponer el frasco al sol, lue
no del aire, no evaporarse, no endure go se deja estacionar y se separa por de
cerse a bajas temperaturas, y ser riguro cantación la capa alcohólica una vez que
samente neutro. ha pasado el tiempo suficiente. Esta mez
A pesar de los progresos efectuados cla de aceites constituye un lubricante
en la preparación de estos lubricantes, excelente y muy flúido, especialmente
todavía no se ha encontrado ningún indicado para usar en maquinaria de
aceite animal ni vegetal que reúna todas licada.
queños agregados de kerosén o también por los más simples, pero de reconocida
soluciones acuosas de carbonato de sodio eficacia.
preparadas sin ningún contralor; pero es
tas soluciones no tienen un efecto lubri Fórmula A:
cante apreciable y actúan virtualmente Vaselina líquida liviana . 290 c. c.
tan sólo por medio de enfriamiento. Agua pura ........................ 205 „
Los aceites para maquinado se clasi Aceite rojo ...................... 90 „
fican en dos grupos principales que Soda cáustica .................. 10 gramos
comprenden: aceites emulsionables y La preparación se hace en dos partes:
aceites puros; los primeros forman emul primero se disuelve la soda cáustica en
siones con el agua y son aplicados en el agua; aparte se mezcla el aceite rojo
esta forma. Los aceites puros son com con la vaselina líquida, agitando bien, y
puestos de aceites minerales combina
dos con aceites de origen animal.
Las propiedades que debe tener un
aceite para maquinado de metales de
penden de las operaciones a que se des
tina en particular. Para trabajos de ma
quinado de alta velocidad y livianos ta
les como el torneado y la rectificación, el
poder de enfriamiento es más importan
te que el de lubricación; siendo a la
inversa en el caso de operaciones lentas
y pesadas como el torneado de ejes y
ruedas para ferrocarril.
Las emulsiones de aceites solubles
tienen un mayor poder de enfriamiento
que los aceites puros, pero acusan una
capacidad de lubricación inferior; en
consecuencia deben usarse los primeros
para operaciones livianas y los aceites
puros para los trabajos pesados.
Pese a estas consideraciones de orden A p lic a n d o e l lu b r ic a n t e e n l a o p e r a c ió n d e
técnico, las mismas pueden ser modifica c o rte .
das en el campo de la práctica de acuer
do con el tipo de metal que se trabaja y
la clase de operación que se efectúa. después se incorpora la primera disolu
ción agitando prolijamente el prepara
Los fabricantes de estos lubricantes pa
ra maquinado de metales, los presentan do, que debe presentar un aspecto lecho
a la venta en envases de hojalata lito so, quedando listo para envasar.
grafiados en forma llamativa, con su Compuesto de aceite para cortar: Se
marca de fábrica y clasificados según el trata de una mezcla de aceite mineral
tipo y destino, con el agregado de ins liviano, con un 15 a 30 % de aceite de
trucciones para el consumidor un tanto grasa de cerdo. Esta variación en el por
de acuerdo con las condiciones que ex centaje de grasa de cerdo depende de
presamos anteriormente respecto a la las operaciones de maquinado a que se
clase de maquinado. destine y de las velocidades desarrolla
Estamos seguros que la preparación das en las mismas. Está especialmente
de estos compuestos para el maquinado indicado para tornear, taladrar y fresar
de metales, es una base promisora para acero y hierro forjado.
la iniciación de una industria que bien Es conveniente que el aceite de grasa
estudiada y perfeccionada con acertado de cerdo no contengan más del 5 % de
criterio práctico, puede ser fuente de ácidos grasos libres, pues en las tempe
recursos para el futuro de los jóvenes raturas desarrolladas durante el corte y
emprendedores. la fricción, estos ácidos suelen atacar el
Veamos algunas fórmulas de lubrican metal. Las proporciones más acertadas
tes del tipo que nos ocupa comenzando para la mezcla son las siguientes:
316 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
Fórmula B: pecialmente indicados para determina
Aceite de grasa de cerdo 200 gramos dos trabajos de corte; así por ejemplo,
Aceite mineral S.A.E. 20 . 800 „ para cortar en sistemas circulares rápi
dos donde se requiere abundante lubri
Estos dos aceites se mezclan a tempera cación es muy recomendable el empleo
tura normal con un prolijo batido para de las siguientes proporciones:
obtener un producto uniforme. El com
puesto resultante no debe producir co Fórmula D;
rrosión en una lámina de acero pulido Aceite mineral ...................... 120 c. c.
que se deje sumergida en el mismo du Aceite de grasa de cerdo . . . 680 „
rante 6 a 7 días; además debe dar buen
resultado, ya sea empleado solo o mez El aceite mineral más conveniente en
clado con kerosén o soluciones alcalinas este caso es el de 180 grados de viscosi
especiales como la de la siguiente: dad a 37° C. y que responda a la prueba
del frío a menos de 3 o C. Estas caracte
Fórmula C: rísticas deben ser exigidas al proveedor.
Agua pura .................... 1.500 gramos
Soda Solvay .................. 11 „ Para cortar en trabajos pesados. Se
Bórax .............................. 3 recomienda especialmente las propor
Compuesto fórmula B) . 380 „ ciones establecidas en la
La soda Solvay y el bórax dosificados Fórmula E;
con toda prudencia para evitar exceso de Aceite mineral tipo 20 ........ 450 c. c.
alcalinidad tienen por objeto formar Aceite de grasa de cerdo .. . 150 „
Se efectúa la mezcla como se indicó
anteriormente.
Aceite de esperma de ballena. Em
pleado solo sin mezcla de ninguna es
pecie, es un excelente lubricante para
tornear y perforar acero de herramien
tas, pues fluye con facilidad cubriendo
bien las superficies de corte.
Emulsión lubricante para corte. Este
preparado es muy eficaz en los trabajos
de corte que por el esfuerzo recalientan
mucho la herramienta. Su aspecto es le
choso, y si fuera necesario admite peque
ños agregados de agua. En su prepara
ción entran los siguientes componentes
indicados en la
con el agua una lejía saponificante y Fórmula F:
emulsionante, pero en la formación de Vaselina líquida .................... 720 c. c.
esta lejía utilizaremos solamente la mi Oleína comercial .................. 225 „
tad del agua indicada a objeto de obtener Agua ....................................... 510 „
uña solución más activa, sin perjuicio Soda cáustica .......................... 27 „
que después de formada la emulsión con
el aceite de cortar B), para lo cual calen La vaselina líquida también llamada
taremos la lejía a punto de ebullición, le aceite de parafina, se mezcla con la oleí
agregaremos parte del resto del agua si na comercial, y en recipiente separado
fuera necesario darle más fluidez. La se forma la lejía con el agua y la soda
preparación debe batirse enérgicamente cáustica. Se calienta la lejía para que su
mientras se le agrega el aceite hasta ob acción emulsionante sea más activa y
tener una mezcla uniforme de aspecto mientras se remueve se le va agregando
lechoso. poco a poco la mezcla de vaselina líqui
Distintas proporciones en la mezcla de da y de oleína, con ayuda de una espá
aceite mineral y de aceite de grasa de tula de madera. Después de media hora
cerdo, permiten obtener preparados es de agitación se da por terminado.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 317
Lubricante de calidad suprema para mientras agitamos activamente. Repeti
corte. Damos a continuación una última mos la toma de muestra haciendo las
fórmula de preparado para cortar que mismas observaciones, hasta que el pre
reúne todas las buenas condiciones y parado se comporte como hemos expli
bondades que pueden desearse para el cado, en cuyo caso se dará por terminada
maquinado de metales. Sirve con prefe la operación. Si por el contrario, persis
rencia para el trabajo de corte en ace ten aquellas condiciones, repetimos los
ros duros, hierro maleable, aleaciones agregados de lejía y las pruebas. Si la
blandas, aceros en general y hierro for lejía no alcanzara, haremos con tiempo
jado. Se prepara con los componentes y
cantidades que se dan en la
Fórmula G:
Resina ............................ 750 gramos
Oleína comercial .......... 150 „
Hidrato de sodio .......... 75 „
Agua pura .................... 350 „
Aceite de creosota ........ 1.500 „
En primer término hacemos una lejía
disolviendo el hidrato de sodio en el
agua. De esta lejía separamos una ter
cera parte que emplearemos más ade
lante. En recipiente de hierro fundimos
la resina y cuando se encuentra derre
tida agregamos poco a poco la lejía con
objeto de formar un jabón de resina, re
moviendo continuamente el preparado
mantenido siempre a temperatura mode
rada. Esta operación es delicada y re
quiere mucha atención, agregando pe A p lic a n d o e l lu b r ic a n t e e n p e r fo r a c ió n .
queñas dosis de lejía. A continuación
agregamos la oleína de a pequeñas por una nueva dosis de la misma. Posible
ciones y siempre removiendo durante mente muchos lectores se preguntarán:
unos 20 minutos; después seguimos con ¿Por qué no se da de una vez por todas
el agregado de aceite de creosota en pe la cantidad exacta de lejía necesaria?
queñas dosis, tal como procedimos con Adelantamos la respuesta de que esto es
la oleína, sin descuidar en ningún mo imposible en razón de que el aceite de
mento el batido, que se prolonga media creosota no es siempre igual en cuanto
hora o más si fuera necesario. a su riqueza de fenoles, siendo éstos los
Se toman pequeñas muestras y se prue que exigen mayor cantidad de lejía para
ban dejando caer unas gotas en un tubo su saponificación al igual que la calidad
de ensayo conteniendo agua y observan de la oleína.
do si estas gotas tienen tendencia a com Hay que tener mucho cuidado en la
binarse con el agua. Si agitando un poco fase final de la operación y no exagerar
el tubo no se combinan perfectamente la cantidad de lejía para terminar pron
formando un líquido lechoso, y si apare to, sino ir con cautela hasta llegar al
cen flotando sobre el agua algunas go punto exacto para evitar un exceso de
rilas oscuras, esto demuestra que la pre alcalinidad que desmejoraría el produc
paración no está terminada, pues la di to y resultaría perjudicial para los me
solución debe ser total y perfecta. tales.
Hechas estas comprobaciones y conti Al llegar al punto buscado se retira la
nuando siempre al fuego con el prepa preparación del fuego y una vez fría
rado, agregamos más porciones de lejía queda lista para envasar.
318 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
V is t a e n c o r te d e l a t a z a p u r i f i c a d o r a y c la r ific a d o r a d e ‘‘D e L a v a l ” .
L a d o iz q u ie r d o : p u r i f i c a d o r a . — L a d o d e r e c h o : c la r ific a d o r a .
tras el eje vertical posee un tipo esen depuración del aceite y la de la derecha
cial de cojinete a bolillas en su extremo actúa de clarificadora.
inferior y otro en el superior. Estas pu Taza purificadera. Siempre que una
rificaderas centrífugas son de alto ren mezcla de dos líquidos pudiendo conte
dimiento y forman equipos portátiles ner partículas sólidas deben ser depura
fáciles de desplazar de un lugar a otro, dos, se emplea el dispositivo de la figura,
pudiendo trabajar siempre donde se en lado izquierdo.
320 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
La bocha o carcasa que contiene el bricar grasa para carros y rodados rús
mecanismo depurador tiene dos salidas ticos.
de líquidos; una para los líquidos livia Esta grasa se prepara batiendo el acei
nos, de bajo peso específico y la otra te usado, con jabón de resina variando
para líquidos pesados. Mientras en el a voluntad las proporciones hasta obte
mecanismo clarificador (lado derecho) ner la consistencia adecuada.
el líquido o mejor dicho la mezcla de El jabón de resina es fácil de prepa
líquidos como ser agua y aceite, entran rar: para ello ponemos en un tacho
por A, según indican las flechas que si 12 % litros de agua y 2 % kilos de resina
guen su recorrido y pasan después por común; comenzamos calentando el agua
medio de una comunicación especial de sola y cuando se encuentra bien caliente
agujeros C-D, produciéndose la separa vamos agregando poco a poco la resina
ción instantánea del agua y el lodo que pulverizada, removiendo continuamente
ensucia el aceite y éste es proyectado al
espacio de la periferia, descargando el
aceite por la salida interior G.
La taza clarificadora. Oue compren
de la parte derecha de la figura en corte,
muestra el conjunto clarificador con sólo
un líquido de descarga. El líquido entra
en la taza por la parte superior y se
escurre por el distribuidor A-B a la peri
feria de los discos, y de allí en adelante,
pasa por el conjunto E y sale por K. T o
das las impurezas separadas quedan re
tenidas dentro de la taza o carcasa en el
espacio para el lodo.
E l a c e ite u s a d o , sin p u r if ic a r , se c o m p o r ta
c o m o im p e r m e a b iliz a n t e y d a u n a p á t i n a o sc u
REGENERACIÓN CASERA DEL r a a la s p a r e d e s d e la d r il lo s d e j u n t a s to m a d a s .
ACEITE USADO
El sistema casero de regeneración no para que la resina no se apelotone.
exige ningún trabajo especial, pero es Aparte, disolvemos 3.750 gramos de car
sumamente lento, pues consiste senci bonato de sodio y 50 gramos de soda
llamente en dejar en reposo el aceite cáustica en 15 litros de agua formando
durante un par de meses, al cabo de los así una lejía que agregamos poco a poco
cuales se produce la sedimentación por a la primera preparación que se man
simple gravedad, quedando en el fondo tiene en el fuego, removiendo continua
del recipiente las partículas infinitesi mente, condición indispensable para que
males que se mantenían en suspensión. el jabón se forme bien.
Bastará después del citado tiempo, Esta operación es delicada y debe ajus
decantar con precaución el lubricante tarse estrictamente a lo indicado, pues
para que no arrastre el lodo del sedimen si no se remueve continuamente con un
to y se obtendrá un aceite completa palo la resina se puede apelotonar sin
mente depurado y apto para usar nue formar el jabón que necesitamos. El final
vamente en el motor en condiciones muy de la operación debe ser una masa blan
parecidas a las del aceite centrifugado. ca y untuosa similar al jabón de empaste.
Basta para esto pintar los ladrillos triales, lo mismo que el amoníaco, de
con este aceite por medio de un pincel manera que no tendremos inconvenien
apropiado. El cuerpo poroso del ladrillo tes en proveernos de los mencionados
absorbe fácilmente el lubricante sucio, elementos. La caseína debe ser fresca y
y va tomando ese tinte característico que tener el aspecto de la sémola si es mo
podemos observar en muchas construc lida.
ciones modernas. Todos sabemos que el aceite mineral
La aplicación mencionada debe hacer no es soluble en agua, pero con el auxi
se sin cargar mucho el pincel, para lio de ciertos recursos podemos conse
evitar que el aceite se corra. Durante la guir que se convierta en un cuerpo so
aplicación debe darse sólo lo indispen
sable que el ladrillo pueda absorber y
dejar pasar varios días antes de repetir
una segunda o tercera mano; durante
este tiempo se van cerrando los poros
del ladrillo, que al principio tendrá un
aspecto brilloso a causa del aceite fresco,
pero después este brillo se torna mate
que es su aspecto final.
Con este trabajo se han llenado dos
finalidades: la primera impermeabilizar
el ladrillo dándole una vista agradable,
y la segunda evitar que el ladrillo acu
mule humedad y forme musgo en las
paredes.
CERVEZA CASERA
30 kilos de miel a la cual se agrega agua necesario mejorar sus condiciones para
hasta completar los 100 litros. Si prefe facilitar la fermentación, incorporando
rimos obtener un vino más dulce se pue una determinada cantidad de sales nutri
de llegar hasta los 40 kilos de miel. tivas a fin de que pueda actuar con faci
Como dato ilustrativo diremos que lidad la levadura. Muchas fórmulas se
25 kilos de miel y 83 litros de agua nos han recomendado a este fin entre las
producen 100 litros de hidromiel con cuales la que da mejores resultados es
una graduación alcohólica de 10° a 11° la siguiente:
LAVADOD£L
caldo obtenido se pasa por filtros pren laboratorios que producen estos prepa
sa para su depuración de cuerpos ex rados con distintas marcas.
traños. El filtrado resultante se somete La preferencia que ya mencionamos
a un tratamiento de congelación para en bacteriología y preparación de anti
poder lavar la gelosa a fin de eliminar bióticos se debe a que soporta mayores
sales residuales. A este tratamiento, que temperaturas de esterilización que los
puede repetirse si se estima necesario, caldos a base de gelatina animal.
le sigue un pasaje por cámaras de secado. El poder jaleizante del Agar-Agar es
El producto resultante, completamen tan elevado que la solución de una par
te seco, se pasa por molinos triturado te de Agar-Agar en 200 partes de agua
res a fin de presentarlo molido para su caliente da por enfriamiento una jalea
comercialización. incolora, inodora e insípida completa
El Agar-Agar japonés es de un color mente neutra.
blanco de gelatina y se presenta en for En la industria de la alimentación,
ma de cintas largas y rugosas que al tiene su mayor consumo el Agar-Agar,
parecer están formadas por los mismos entre nosotros, en la preparación de
flecos del “gelidium” que aparentemen fruta abrillantada y especialmente en la
te no han sufrido el tratamiento en ca fabricación de dulce de batata, en razón
liente antes mencionado sino una depu de lo cual damos a nuestros lectores una
ración y blanqueo químico en frío. fórmula básica para su elaboración in
El producto chileno se presenta en dustrial, aclarando al mismo tiempo
forma de un aserrín grueso de color que la reglamentación de la oficina Bro-
amarillo sucio, debido a que las algas matológica autoriza su empleo.
no han sufrido el tratamiento de blan
queo. Fórmula del dulce de batata:
Los usos del Agar-Agar en la Argen Batatas .............................. 50 kilos
tina son muchos y muy diversos y para Azúcar .................... .......... 50a
citar los más conocidos mencionaremos A gar-A gar.............. .......... 300 gramos
los preparados farmacéuticos laxantes, Pectina ............................. 300 39
GRANULADO EFERVESCENTE
En las excursiones, nada más apropia remos uno con la siguiente fórmula
do y cómodo que el empleo de los grá- tipo:
nulos efervescentes acondicionados en
sobrecitos de plástico o celofán, que con Azúcar im p alp ab le........ 1000 gramos
un peso insignificante nos brindan la Bicarbonato de sodio .. 125 „
comodidad de preparar con un poco de Ácido tartárico .............. 100 „
agua fresca la bebida refrescante equi Esencia de limón .......... 12 gotas
valente al de muchas botellas pesadas y Alcohol puro de 95° . . . 200 c. c.
frágiles.
La preparación casera de estos gra En una fuente se mezclan prolijamen
nulados efervescentes resulta sumamen te estos componentes, pasando por tamiz
te sencilla y los útiles o elementos nece los tres primeros; se añade después el
sarios para su elaboración se encuentran alcohol para obtener la unión de estos
a mano en casi todos los hogares, siendo componentes formando una pasta que
además los componentes de las fórmu se trabaja como si se tratara de una
las elementos fáciles de conseguir. masa para repostería.
Estos granulados se expenden en el Hacemos notar que el alcohol es el
comercio con los nombres de “Granoli- único elemento que nos puede servir
na”, “Sidral Granulado”, “Limonada en estos casos para formar la masa, pues
Granulada”, etc., de los cuales prepara cualquier otro líquido que contenga
336 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
agua provocaría de inmediato la efer Inmediatamente y para evitar que
vescencia del preparado. tome humedad del aire, se envasa en
Las gotas de esencia de limón deben frascos de vidrio que se taponan inter
dilatarse con unos 30 centímetros cúbi calando en el corcho papel parafinado
cos del mismo alcohol para vaporizar que impida la entrada de humedad.
una mitad sobre la masa y la otra sobre También pueden envasarse en sobre-
el granulado ya terminado. citos de plástico o celofán cerrados a
Obtenida la pasta se procede a pasar máquina como algunos preparados far
la por una criba de crin, de malla más macéuticos. Estos sobrecitos pueden cal
bien ancha, a cuyo efecto se presiona la cularse para dosis de un vaso de refres
pasta por medio de una espátula o cu co o para una botella. Tendremos en
chara de madera. En esta forma la pasta cuenta que con una cucharada de pos
pasa a través de la malla en forma de tre de este granulado alcanza para un
¿ A ESENC /A DE
L /M O M D /L U /D A
E N ALCOHOL S E
VA P O P /Z A SOSPC
¿ A PASTA .
una c u e u re s e M £ 2 c c a n ¿ o s
COMPONENTES, PASANDOLOS
POP ¿y/Y T A M / Z .
¿A M A S A PASADA
p o p ¿a c p /a a s e
SE PASA LA PASTA PO P ¿¿PUA A ¿ H O P N O
O P A C P /B A D E C P /N , P A P A S U SECADO
P P E S /O N A N D O COA/ A eo° c.
U P A CUCHAPA D E
¿TAPO/?A
E L G P A N U L A D O S E C O , P E 7 /P A D 0
D E L P O P A LO , S E E N V A S A P A P A
E ¿ C O N S O .N T O .
fideos que se recogen en una bandeja vaso grande de una deliciosa limonada
bien repartidos a fin de facilitar su se refrescante.
cado. Si en lugar de la esencia de limón in
Se lleva la bandeja a un horno de co corporamos otras esencias comestibles,
cina con una temperatura moderada podremos conseguir granulados de gus
que no debe pasar de los 60° C. donde tos distintos como ser frutilla, naranja,
permanecen vigilados hasta que se se menta, banana, ananás, etcétera.
quen. Si la temperatura y humedad am Para los que quieran dar a esta in
biente es favorable el secado es cosa de dustria un carácter comercial, aconse
pocos minutos. jamos que con la misma fórmula, pero
Se advierte que ha llegado al punto suprimiendo el alcohol, fabriquen pas
de secado favorable cuando retirando tillas efervescentes para envasar en tu-
un trocito de granulado se nota que se bitos de vidrio o de plástico. Para ello
ha vuelto quebradizo; en este caso se da sólo es necesario contar con la máquina
por terminada la operación, retirándolo pastilladora automática de altísimo ren
del horno para vaporizar el resto de la dimiento y fácil adquisición en plaza.
esencia. A continuación damos otra fórmula
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 337
PREPARACIÓN DE VERDURAS
EN VINAGRE
GENERALIDADES EMPASTADORA
Las pomadas son preparados farma Las preparaciones en pequeñas canti
céuticos de consistencia blanda, forma dades no causan mayores molestias y
das por mezclas de sustancias medicina se pueden llevar a cabo empastando las
les con cuerpos grasos. pomadas en pequeños morteros de por
En la preparación de las antiguas po celana, pero, cuando se trabaja en can
madas entraba como componente el ju tidades mayores estas manipulaciones se
go de manzanas (pomil), de donde deri vuelven pesadas y largas por cuyo moti
va su nombre. vo se recurre al empleo de aparatos me
Por su duración, las pomadas se divi cánicos accionados por pequeños moto
den en oficinales y magistrales; las pri res eléctricos. Dos de estos aparatos están
meras se conservan durante mucho tiem ilustrados en las figuras. El equipo 1,
po y por lo tanto se pueden preparar en se compone de dos o más recipientes de
cantidad relativamente grande, mien cobre o latón pulido, en los cuales la
tras que las magistrales son de corta du materia grasa está sometida a una agi
ración y deben prepararse poco antes de tación continua por medio de un dispo
ser usadas. Innecesari® es decir que el sitivo con poleas, fijas a un eje central
al cual se le imprime un movimiento de
mayor consumo de las pomadas está re
rotación por medio de un motor que
servado a la mujer. Su aplicación al cutis
femenino tiene efectos refrescantes, y acciona una barra horizontal con juego
de engranajes cónicos para comunicar
cuando se preparan convenientemente
a las batidoras el movimiento indicado.
perfumadas con esencias suaves y agra
El desmontado de este mecanismo es
dables, dan a la mujer cierta exquisitez
fácil y rápido. El otro aparato, es tam
y sensibilidad.
bién sumamente práctico y sencillo. Se
Aparte de la sensación agradable que trata de una máquina que funciona de
el uso de la pomada comunica a nues tal manera que el mortero gira mien
tros nervios olfatorios, su uso involucra tras que el pilón ejecuta simultánea
una medida de higiene y de protección. mente un movimiento de vaivén. El pi
Presentamos a nuestros lectores en lón tiene libre movimiento y puede ser
este capitulo, la oportunidad de ini cargado de pesas P a voluntad y según
ciarse por su cuenta en la fabricación de sea necesario, cuando la pastosidad de
las pomadas, artículo noble que cuando la pomada así lo exija. Una espátula de
está prolijamente elaborado gana por sí acción lateral manda la sustancia con
sólo su aceptación y constituye una tinuamente hacia el centro. En este dis
fuente de recursos cuya importancia pue positivo mecánico se puede usar cual
de alcanzar horizontes insospechados. Su quier mortero existente, pues las piezas
fabricación puede efectuarse en casa, y son regulables a las dimensiones de los
de acuerdo con la importancia que se le mismos. El uso de estos aparatos tan su
quiera dar, se puede llevar a cabo con mamente cómodos, resulta especialmente
elementos simples que se encuentran a práctico cuando se trata de incorporar
mano en cada hogar o con la adaptación a las pomadas sustancias como ser pol
de aparatos sencillos y de poco costo. vos, talco, almidón, colorantes, etc.
344 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
(1) E q u i p o m e c á n ic o p a r a l a f a b r ic a c ió n d e p o m a d a s .
jas que al levantar presión mueven con hasta el carmín, y la clorofila para el
tinuamente el recipiente molestando la verde.
operación, y 2* porque haciendo con Aparte de estos colores, existen otras
tacto con el fondo el fuego actúa con sustancias que dan coloraciones muy es
respecto a la vasija interior como si tables, pudiendo hacerse uso también
fuera directo y puede quemar la prepa de colores artificiales (no siendo anili
ración con los consiguientes perjuicios. nas), pero muchísimos se alteran al con
Para el caso de los primeros experimen tacto con los componentes de las poma
tos en que se quiera utilizar algunos re das, por lo que conviene establecer prác
cipientes de uso culinario, puede em ticamente cuáles son los indicados para
plearse el recurso de formar con alam el uso.
bre una ligera parrilla que afectando la
forma de la base del recipiente y con SUSTANCIAS GRASAS
unas patitas de unos dos centímetros,
aproximadamente, se introduce en el El principal componente de las poma
fondo del mismo, evitando en esta forma das está constituido por las sustancias
que se toquen los dos fondos. grasas. La mayoría de estas sustancias
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 345
están expuestas al enranciamiento como CUERPOS DE POMADA
consecuencia de una oxidación lenta.
Como tal inconveniente comunica a las Se denominan así a las sustancias bási
grasas un olor desagradable, conviene cas fundamentales que constituyen el
evitarlo introduciendo en las pomadas verdadero elemento de la formación de
algunas sustancias antisépticas tales co- las pomadas. No siempre los cuerpos
de pomada están formados por una úni
ca materia grasa, sino que a menudo se
forman por varias mezcladas con el ob
jeto de incorporar sus propiedades par
ticulares y obtener un mejoramiento de
las mismas; así por ejemplo, tenemos
que, para pomadas de calidad superfina
se funden:
A la Vainilla
Cuerpo a la lanolina
Grasa .............................. 1000 gramos
L a n o lin a ............................ 700 gramos Vainilla .......................... 100 „
Cera de abejas ................ 100 99
Heliotropina cristalizada . 3 93
Perfume ........................ 1
En un mortero empastamos bien el 99
D is t in t a s e t a p a s en e l p r o c e s o d e f a b r ic a c ió n d e l a d ia d e r m in a .
POLVOS FACIALES
Los polvos usados para la cara, son ponentes para conservar el equilibrio de
elementos de gran pureza que con las proporciones que ya han sido calcu
fieren al cutis una mayor suavidad al ladas en las distintas fórmulas y después
mismo tiempo que refrescan la piel y de efectuadas las mezclas, pasar los
la protegen. Los mismos se fabrican con polvos por un cedazo de malla finísima.
distintas características en calidad y co Damos a continuación varias fórmu
lor, que los hacen indicados a unos para las de polvos faciales, todas las cuales
cutis grasos y a otros para cutis secos, son de reconocida eficiencia:
existiendo, además, preparaciones que
son adecuadas para ambos tipos de piel. POLVO DE ARROZ, ATERCIO
En todos los casos de preparación de PELADO
polvos faciales debe prestarse especial
atención a la pureza y calidad de sus Fórmula:
componentes debiendo emplearse los Sulfato de b a r i o ............. 80 gramos
productos más seleccionados y preparar Carbonato de magnesia .. 88 „
se sus mezclas con la mayor prolijidad y Talco ................................ 36 „
esmero posibles. Óxido de zinc, purísimo . 80 „
La técnica de la preparación consiste Almidón de a r r o z ........... 355 „
en pesar y medir correctamente los com Perfume a gusto .............. c/s.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 353
Carbonato de magnesia .. 10 99
Entre los diversos recursos empleados que se aplica y la ausencia de todo pe
en las peluquerías de señoras o institu ligro en su empleo.
tos de belleza femenina a fin de obte Para preparar el “Autocalor” necesi
ner las calorías necesarias para aplicar tamos los siguientes elementos: papel
la ondulación permanente del cabello, común de envolver, fino, color madera
existe un método usado que tiene la —lo del color no tiene importancia—;
ventaja de no necesitar ligar ¡a cabe este papel se corta en tamaño de 9 X 12
llera de la dama a las instalaciones eléc centímetros; luego vienen las láminas
tricas de alumbrado. Si bien es cierto de aluminio un poquito más gruesas
que esta unión lleva intercalados arte que el papel de estaño de los cigarrillos,
factos con grandes cascos metálicos, ellos cortadas en tamaño de 8 X 6,5 centí
presentan una aparatosidad tan impre metros y en último término el papel
sionante como el mismo peligro que co secante común cortado en cuadritos de
rre el cliente al quedar a merced de un 4 X 6 centímetros. Como se puede apre
cortocircuito sin poder desprenderse del ciar por la figura y dimensiones apun
mismo en el instante de peligro. tadas, los tamaños van disminuyendo, y
No puede suceder esto con el método en el orden en que han sido presenta
a que aludimos y que se conoce con el dos se colocan unos sobre otros, vale
nombre vulgar de “Autocalor”, que re decir, de mayor a menor.
sulta tan simple como eficiente, y su Se comienza a trabajar mojando el se
mayor mérito reside en la sencillez con cante en el líquido cuya fórmula de
360 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
preparación daremos más adelante: así cen progresivamente un aumento de
mojado el secante lo juntamos al papel calor hasta alcanzar el límite necesario
de aluminio que se encuentra en el cen para la formación de los rulos y demás
tro del papel madera y enrollamos todo ondulaciones del cabello.
el conjunto como quien arma un ciga El líquido con que se mojan los cua-
rrillo. Obtenemos en esta forma un “bi- dritos de papel secante para poner en
contacto con la lámina de aluminio
9 cms debe ser el necesario para mojar el se
cante, que no debe gotear por exceso
de líquido. En estas condiciones, al for
mar el “bigudí” el papel madera que lo
recubre no presentará manchas de mo
jado. En esta forma, en ningún momen
to habrá posibilidad del contacto entre
el líquido y el cabello o cuero cabelludo.
La producción de calor que se des
arrolla llega hasta una temperatura ra
zonable que nunca puede constituir un
peligro, teniendo por otra parte una
duración que permite trabajar cómo
damente en el peinado. El elemento ac
tivo que constituye el líquido se com
pone con los elementos indicados en la
siguiente
Fórmula:
Agua .................................... 1 litro
Bicloruro de mercurio . . . 40 gramos
O rd e n d e c o lo c a c ió n d e lo s p a p e le s p a r a p r e
Carbonato de zinc ............ 10 „
p a r a r e l “ A u t o c a lo r ” . Cloruro de sodio .............. 30 „
En un recipiente de vidrio contenien
gudi” con el cual se enrula el cabello y do el agua indicada disolvemos los com
que inmediatamente comienza a des ponentes de la fórmula en el orden ci
arrollar calor progresivo. tado. Para activar la disolución es con
De acuerdo con esto, el peluquero veniente que el agua se encuentre ca
tendrá que tener listos tantos juegos liente. Finalmente guardamos el prepa
de papeles como “bigudis” requiera el rado en frasco de vidrio bien tapado y
peinado que se lleva a cabo. en lugar donde no pueda ser confun
Las reacciones termoquímicas desarro dido con alguna bebida, pues al conte
lladas en la lámina de aluminio por el ner sales de mercurio es un veneno pe
líquido embebido en el secante produ ligroso.
AGUA
C o m p o n e n t e s d e l lí q u i d o p a r a el a u t o c a lo r .
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 361
TALCOS BORATADOS
Estearato de zinc .. 10 99
(2) L a s e s e n c ia s p a r a e l p e r fu m a d o se e m p a s t a n
c o n p a r t e d e l p o lv o b a se . en un mortero de porcelana; la pasta
así formada se deja secar sobre un pa-
Se perfuman a gusto con extractos peí y después de seca se pulveriza en el
para agua colonia tomando una peque- mortero para agregarla al polvo de tai-
fia cantidad y empastando con el talco co boratado y mezclarla.
M A Q U ILLA JE T E A T R A L
Goma dammar .................... 20 partes tales como amarillo, que se obtiene con
Resina ..................* ............. 20 „ ocre, el castaño con tierra de siena que
Cera de abejas .................... 40 „ mada, el azul con ultramar, el rojo con
Trementina de Venecia . . . 20 „ cinabrio, etc. Los mencionados coloran
tes deben mezclarse siempre con partes
Se calienta todo a baño-maría y re iguales en peso, de tiza en polvo y óxido
mueve hasta obtener una liga uniforme. de zinc. Una vez bien mezclados, se hu
Lápices para imitar arrugas. Estos lá medecen con agua para obtener una
pices son infaltables en el gabinete de pasta a la que se le agrega una mezcla
maquillaje de los artistas. Su composi de parafina y vaselina fundidas, en par
ción es sencilla y manejados con arte tes iguales de ambos productos. La pas
imitan arrugas de efectos sorprenden ta se amasa, se perfuma y se le da for
tes. Veamos cómo se preparan con los ma de barritas.
ingredientes que figuran en la siguiente
Fórmula:
Ácido esteárico............. 30 gramos
Plombagina impalpable .. 30 „
Sebo depurado .................. 60 „
Se funden las grasas, se agrega la
plombagina o grafito impalpable, se re
mueve bien el preparado y la masa resul
tante fundida se vierte en tubitos de pa
pel de estaño que sirven de molde. Para
confeccionar estos tubitos basta tomar
un lápiz o un tubo de vidrio y envol
ver sobre el mismo papel de estaño o de
aluminio indistintamente; se cierra un
extremo, se retiran del lápiz y se van
colocando en una bandeja con perfora De más está decir que se puede obte
ciones para sostenerlas durante su re ner una variación de la intensidad y
lleno. tono de los colores con sólo variar la
proporción de los colorantes con rela
Pasta o masilla para alterar las formas ción a los demás componentes.
de la nariz, pómulos, etc. Se trata de Otra fórmula base para mezclar con
una composición muy usada para modi los colores destinados a formar las ba
ficar los rasgos del rostro obteniendo rritas es la siguiente:
efectos realistas. Se colorean con pig
mentos, ocres, tierra siena, rojo berme Cera blanqueada .......... 60 gramos
llón, carmín de cochinilla, cinabrio, uru- Sebo fino .......................... 90 „
cú, etc. Para su preparación se mezclan: Carbonato de bismuto . . . 150 „
Se funden a baño-maría los dos pri
Harina de trigo .............. 50 gramos
meros componentes y se empasta en ca
Goma tragacanto . . . . . . . 300 ,,
liente con el carbonato de bismuto, que
Colorante a elección . . . . c/s.
puede también ser reemplazado por el
Se prepara todo en seco mezclando óxido de zinc, que es mucho más barato.
muy bien los colorantes y se guarda en La masa formada, derretida, puede co
bolsitas de papel celofán. Para su uso lorearse con colores de anilina solubles
se toma la cantidad necesaria de estos a la grasa, o cinabrio, negro de humo,
polvos y con un poco de agua se forma carmín de cochinilla, ocres y colores ve
la masilla y se aplica sobre la nariz pre getales como el azafrán, cúrcuma, bixa
viamente untada con una solución alco orellana, etcétera.
hólica de goma y mástique. La masa así coloreada se vierte en
moldes y una vez enfriadas las barritas
Pinturas para la cara. Son afeites de se envuelven en papel de estaño o celo
color formados por pinturas grasas; se fán, tratando de darles una presentación
emplean en barras de distintos colores agradable, de buen gusto.
366 MIGUEL ÁNGEL SEGOVTA
Blanco para la cara. Una buena fór go en barritas o tubitos de papel de es
mula de blanco para la cara es la si taño. Es bueno hacer notar que cuando
guiente: decimos “sebo fino” o “grasa fina”, nos
referimos a la mejor grasa de vaca o de
Creta .................................. 120 gramos cordero que es la grasa que aparece jun
Óxido de zinc .................. 120 33
to a los riñones, notable por su finura.
Subnitrato de bismuto . . 120 33
Son tintes que tienen por principal disturbios de difícil curación, que pue
finalidad cubrir o disimular las canas, den llegar a producir la muerte. Por
dando al cabello su primitivo color y en estas razones no daremos fórmulas que
otros casos provocar el cambio de la co tengan estas sales.
loración natural para transformar un Antes de la aplicación de las tinturas
negro en rubio o viceversa. es necesario desengrasar bien el cabello
El número considerable de fórmulas con una solución débil y caliente, de
conocidas, para cambiar la coloración carbonato de sodio, en la proporción
del cabello, hace necesario que formu de una cucharadita por cada dos li
lemos aclaraciones previas en beneficio tros de agua; después se enjuaga el ca
de las personas interesadas en estos ar bello con agua templada, se seca con
tículos tan comunes en el bello sexo. un paño fino y por último se frota con
Diremos en primer término que los una servilleta de papel.
preparados para teñir el cabello son Es muy importante prestar atención
siempre perniciosos en mayor o menor a esta limpieza, porque de ella depende
en gran parte el éxito del teñido.
i
T IN T U R A A LA PARAFENILENE
DIAMINA
Desde hace algunos años a esta parte
se viene usando con éxito las tinturas
químicas, en especial las conocidas con
el nombre de “Tinturas Para”, en las
cuales el principal producto empleado
en la preparación es el “parafenilene
diamina”, o “parafenildiamina”, que
tiene el aspecto de una masa incolora,
l soluble en el agua, la cual por la acción
de agentes oxidantes se condensa dando
grado, tanto para el cabello como para una materia colorante negra insoluble.
el cuero cabelludo, especialmente los co Tiene, además, la ventaja de dar una
lores negros, que son los más dañosos variación de matices que van desde el
y los más difíciles de obtener. negro azulado al castaño claro, y con el
En general, las tinturas negras son agregado de “diaminofenol”, da las gra
preparadas a base de nitrato de plata daciones de rojo fuerte al rubio claro.
con agregados de sulfuros alcalinos. Muerde rápidamente sobre el cabello,
Otras están formadas por compuestos vale decir, que produce una rápida co
de plomo, siendo éstas las más peligro loración, tanto más si el cabello ha sido
sas para la salud en razón de que sus tratado previamente con una solución
componentes son fácilmente asimilables liviana de agua oxigenada para volver
por vía cutánea. lo más absorbente.
Las hay también formadas por colo Los cabellos más o menos gruesos se
rantes sintéticos y vegetales, etcétera. dejan penetrar con facilidad por la dia
Esta variedad de tinturas hace nece mina o por los fenoles alcalinos en so
sario tomar las debidas precauciones y lución asociada al agua oxigenada en
de ser posible enterarse de su composi 8 a 10 volúmenes.
ción antes de adoptarlas para el uso, Estas tinturas son por ahora las que
debiendo rechazarse las compuestas por ofrecen mayor seguridad de tinte natu
sales de plomo por ser éstas asimiladas ral como rápido. No obstante, a pesar
por el organismo, afectando, especial de que se consideran inofensivas, no lo
mente, el hígado y produciendo graves pueden ser en grado absoluto por la es-
368 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
pedal sensibilidad de algunas personas tintura, agregar como se indicó para el
en las cuales se manifiestan con notable color negro, una pequeña cantidad de
rapidez, alteraciones cutáneas; tales ca bicarbonato de sodio para darle reac
sos son comunes en personas que pade ción alcalina integrando la composición
cen de alergia, en cuyo caso, éstas no en la forma siguiente:
deben hacer uso de tinturas. Agua destilada .............. 1000 gramos
Las preparaciones nuevas de parafe- Agua oxigenada ............ 100 „
nildiamina no ofrecen ningún peligro, Bicarbonato de sodio . . . 20 „
pero resultan dañosas cuando se han
mezclado con productos oxidantes en El parafenildiamina se agrega a esta
los cuales se ha formado el compuesto solución en el momento de usarse, en
llamado “base de Bandrowski”. la proporción de 2 a 5 % para el negro;
Por lo que dejamos expuesto, hay que 2 al 3 % para el castaño, y del 1 al 2 %
evitar absolutamente que las “tinturas a para los rubios.
la para” contengan mezclas de agua oxi
genada, bicromato de potasio u otros T IN T U R A PROGRESIVA
oxidantes, pues éstos deben ser usados Agua destilada ................ 500 gramos
a último momento y en la proporción al Parafenildiamina ............ 5 „
tinte que se desea obtener. Alcohol de 70° ................ 10 „
Glicerina .......................... 15 „
PARA T E Ñ IR AL NEGRO
A este preparado se le incorpora, se
Parafenildiamina ............ 20 gramos gún el tinte que se desea obtener, una
Agua destilada ................ 500 „ cantidad variable de agua oxigenada, en
Conviene darle alcalinidad con el el momento de hacer uso de la tintura
agregado de 10 gramos de bicarbonato y en las siguientes proporciones: 1 %
de sodio. En recipiente aparte se tiene para tinte rubio; 2 % para castaño, y
el agua oxigenada para provocar la oxi 4 % para negro.
dación en el momento de aplicar la tin
tura. MANCHAS
Las manchas producidas en la piel
PARA COLOR RUBIO ROJIZO por las tinturas a la parafenildiamina,
se eliminan aplicando una solución de
Parafenidiamina ............ 2 gramos hidrosulfito de sodio. Recomendamos
Bicromato de potasio .. 1 »» no confundir este cuerpo con el cono
Diaminofenol ................ 10 99
cido y vulgar hiposulfito de sodio, que
Agua destilada ............. 1000 99
es un producto distinto.
COLOR RUBIO COLORES RUBIOS
Parafenildiamina ........ 1 gramo Para decoloración del cabello se usa
Agua d estilad a.............. 500 gramos exclusivamente el agua oxigenada, re
Diaminofenol ................ 5 99 sultando tan activa que con el amoníaco
Dicromato de potasio .. 0,5 99 agregado en dosis variables se pueden
obtener notables cambios de color.
El dicromato de potasio —volvemos a Siendo muy inestable el agua oxige
repetir—, se agrega disuelto en agua des nada, se puede emplear como elemento
tilada en el momento de aplicarse la tin estabilizador ciertas sustancias que de
tura de la fórmula. ben elegirse teniendo en cuenta las po
sibles incompatibilidades con otros pro
COLOR CASTAÑO ductos eventualmente agregados a las
Parafenildiamina ........ 2,5 gramos tinturas. Tales elementos estabilizado
Agua destilada ............ 500 „ res comprenden entre otros, el cloruro
Dicromato de potasio .. 2,5 „ de sodio, ácido fosfórico, gelatina, almi
dón, ácido úrico, naftalina, éter, tanino,
El dicromato de potasio se agrega etcétera. El uso del alcohol en la pro
como en la fórmula anterior. Se reco porción del 10 % da buenos resultados,
mienda para el mejor resultado de la pudiendo usarse alcohol metílico.
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 369
Si se agrega al agua oxigenada pig PARA COLOR CASTAÑO
mentos vegetales, cuerpos que favorecen
la descomposición, se debe elevar la pro Solución N? 2:
porción de alcohol al 20 %. Damos a Agua destilada ................ 750 gramos
continuación la fórmula de un buen Nitrato de p l a t a .............. 62 „
líquido decolorante: A m oníaco.......................... 125 „
Las esencias naturales también llama mejor estudia y perfecciona los métodos,
das aceites esenciales, son extraídas de se usan los siguientes procedimientos:
los vegetales que las contienen, estén és
tas radicadas en las flores, hojas, frutos, 1?) Extracción por exprimición.
raíces, cortezas, etcétera. 29) » „ destilación.
Los métodos de extracción difieren 39) >y „ fermentación.
según las propiedades de las esencias de
que se trate y su cantidad. 49) i» „ grasas.
En la gran industria, que es la que 59) » „ solventes orgánicos.
ESENCIA DE JAZMÍN
to, al fabricante de perfumes, distin cen en frío las flores encerradas en telas
guiéndolas con un número que indica sutiles. Se renuevan las flores cada 24
las veces que se han renovado las flores horas durante unos 30 días continuados.
Otra forma empleada en la extrac
ción se lleva a cabo extendiendo las flo
res sobre gruesas telas de algodón im
pregnadas en aceite de oliva y colocadas
en bastidores especiales, los cuales en lu
gar de la chapa estañada llevan una
redecilla metálica. En estas condiciones,
cuando el aceite retenido en la tela se
encuentra saturado de perfume por las
renovadas camadas de flores tratadas, se
extrae mediante presión.
De todos los métodos que acabamos
Bastidor con fondo de redecilla metálica para de describir para la obtención de la
el “efleurage” del aceite. esencia de jazmín, el que da mejores re
sultados en calidad y cantidad y el pre
durante el tratamiento de “efleurage”. ferido por los industriales es el de
En lugar de las grasas se usa también “efleurage”, que emplea la grasa ani
el aceite de oliva en el cual se introdu mal para su extracción.
ESENCIA DE AZAHAR
ESENCIA DE ALHUCEMA
Existen varias especies de menta, unas terreno y las regiones de cultivo, pero
cultivadas y otras salvajes que crecen en la única que tiene importancia comer
las montañas y en los arroyos que co cial para la extracción de la esencia, es
rren entre las mismas. Entre las varie la menta piperita, siendo también la
dades y especies mencionadas tenemos más cultivada en razón de proporcionar
las siguientes: “menta piperita”, “menta una menta más aromática y fina.
acuática o crespa”, “menta arvensis”, Extracción de la esencia. Se efectúa
“menta poleo”, “menta viridis”, etcétera. por destilación a fuego directo con el
El contenido en esencia de los distin mismo método usado para la alhucema,
tos tipos varía notablemente según el evitando los golpes de fuego que que
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 375
marían la esencia. Todas las partes de
la planta suministran aceite esencial.
Las partes floridas y las hojas producen
la esencia de calidad más fina y más
aromática.
Caracteres de la esencia. Se presenta
en forma de líquido límpido, incoloro o
ligeramente amarillento, con una den
sidad a 15° de 0,900 a 0,920. Hierve en
tre 195° a 230° C., es soluble en cuatro
partes de alcohol de 70 por ciento y en
una parte de 90 por ciento.
El rendimiento de la menta en esen
cia varía con muchos factores tales como
edad de las plantas, crecimiento, madu
ración, clima, etc., pero en término me kilo de esencia por cada 400 kilos de
dio puede calcularse que se obtiene un menta destilada.
ESENCIA DE EU CALIPTO
ESENCIAS CÍTRICAS
Trataremos aquí los diferentes recur sí misma de manera que bajo la acción
sos de que se vale la industria para la de la compresión (exprimición) sobre
extracción de las distintas esencias que los folículos que contienen la esencia
producen las variedades de citrus que éstos revientan y se rompen dejándola
se cultivan. en libertad; simultáneamente con esta
Las esencias cítricas de los frutos ta compresión ejercida, la esencia se pro
les como limón, naranja amarga, naran yecta contra una esponja frotando al
ja dulce, limas, mandarinas, etc., se ex mismo tiempo la corteza con el objeto
traen con procedimientos muy sencillos de obtener mayor rendimiento de la com
basados en el método por “exprimición” presión. De tanto en tanto, cuando la
con algunas variantes que más adelante esponja se encuentra saturada por la
explicaremos. esencia acumulada, se exprime dentro de
un recipiente adecuado, para que ceda
Procedimiento de la esponja. Se trata la esencia y repetir nuevamente la ope
de un método de extracción muy utili ración ilustrada en la figura correspon
zado en Calabria para la obtención de diente.
la esencia de los citrus; el mismo está En principio parecería que la citada
basado en el principio de que la esencia operación fuera insuficiente para poder
de tales frutos se encuentra alojada en librar toda la esencia que contiene la
diminutas bolsitas o folículos celulares cáscara del fruto, pero se puede compro
situados en el epicarpio (cáscara) del fru bar por una nueva compresión más enér
to, de manera que basta comprimir o gica que sólo sale una sustancia acuosa
quebrar ligeramente la corteza doblán carente de esencia.
dola sobre sí misma para ver proyectarse
fuera la esencia en forma de minúsculas Procedimiento con la escudilla. Se tra
gotitas. ta de otra variante del proceso de ex
Para la obtención procedemos de la tracción, que es muy usado en la parte
manera siguiente: tomamos el fruto y de la Riviera y del Mediodía de Fran
con un cuchillo dividimos la corteza en cia.
varias partes como los meridianos que La escudilla, como muestra la figura
dividen la esfera terrestre. consiste en un recipiente en forma de
La parte de la corteza así separada plato de fondo ligeramente cónico, es
del fruto se despega de la pulpa y se tando construida de cobre estañado, o
aplasta ligeramente replegándola sobre de latón; tiene unos 20 centímetros de
100 INDUSTRIAS EXPLICADAS 377
diámetro y un borde de unos 4 centí tra cubierta de puntas pequeñas como
metros. En su fondo y en círculos con las de la escudilla antes descripta. El
céntricos sobresalen numerosas puntas mencionado cilindro está sostenido en
agudas de unos 7 milímetros de altura. .sentido diagonal por dos columnitas,
En el centro de la escudilla se encuen siendo su eje de rotación excéntrico.
tra un agujero circular de 3 cm de diá Dentro del cilindro se introducen los
metro a continuación del cual sigue un frutos y una determinada cantidad de
tubo de igual diámetro y de unos 15 cm agua. Por medio de una transmisión me
de largo, cerrado en su base, el que sirve cánica se le imprime un movimiento de
al mismo tiempo de mango y para reco rotación algo lenta, de manera que los
ger la esencia de los frutos tratados. frutos al frotar contra las puntas inte-
*°Ct S
¿G e/d a s
Sobre este dispositivo se frotan las fru riores del recipiente, quedan pronta
tas cítricas en un sentido, de forma tal mente raspados y los folículos rotos con
que las puntas del fondo de la escudilla tra las mismas dejan libre la esencia tal
rompen los folículos que contienen la como cuando se trabaja con la escudilla.
esencia, la cual al desprenderse se escu Entre las dobles paredes del cilindro
rre por el fondo y se aloja dentro del circula una corriente de vapor suminis
tubo de donde cada tanto se vierte en trado por una caldera. Este vapor tiene
recipientes adecuados. por objeto elevar la temperatura del
Procedimiento termoneumático. Con agua que se encuentra en contacto con
siste en una modificación importante los frutos facilitando así la extracción de
derivada del procedimiento de la escu la esencia.
dilla, que se ha introducido con el apa El vapor penetra por el eje hueco so
rato termoneumático de Monfalcone. bre el cual gira el tambor y después de
Este aparato consta de un cilindro circular por entre las dobles paredes del
de cobre estañado, de dobles paredes; mismo escapa a la atmósfera libre por
la cara interna del recipiente se encuen- un dispositivo que regula el escape.
378 MIGUEL ÁNGEL SEGOVIA
La parte interna del cilindro que con consiguiendo de esta manera que la esen
tiene los frutos y el agua comunica por cia destile junto con el agua a baja tem
el eje hueco del otro extremo con un re peratura y se condense en el refrigeran
frigerante cuyo serpentín se encuentra te y en el recipiente cerrado de donde
en su extremo libre en comunicación pasa al vaso florentino para la sepa-
Impreso en la Argentina
P r in t e d in A rg e n tin a