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"MANUAL PARA LA ELABORACIÓN DE

UN INFORME"

1
Í N D I C E
Introducción ................................................................................... 4

O b j e t i v o s . . . ' ..................................................................................... 5

D e f i n i c i ó n de Informe ................................................................. 6

C u a n d o se R e a l i z a n Informes .................................................... 9

D i f e r e n c i a e n t r e Ensayo e Informe........................................... 10

P a s o s de la E l a b o r a c i ó n d e l Informe .................................. 11

P l a n de T r a b a j o .............................................................................. 12

E l e c c i ó n del Tema .......................................................................... 13

R e c o p i l a c i ó n de Datos ................................................................. 13

Organización y Clasificación de la I n f o r m a c i ó n .......... 14

R e d a c c i ó n del B o r r a d o r ............................................................... 15

Revisión .............................................................................................. 16

Redacción Final (presentación) ........................................... 17

Actividades Complementarias .................................................. 19

E j e r c i c i o s de E v a l u a c i ó n .............................................................. 20

Glosario .............................................................................................. 21

Bibliografía ..................................................................................... 23
I N T R O D U C C I Ó N

Es importante para toda la v i d a , aprender a comunicar con -


e f e c t i v i d a d l a s ideas. Para eso es n e c e s a r i o o r g a n i z a r el -
p e n s a m i e n t o , y esto se reflejará en la o r g a n i z a c i ó n y
present a c i ó n de nuestros trabajos por e s c r i t o . En la e d u c a c i ó n
de n i v e l m e d i o s u p e r i o r se observa u n a tendencia cada d í a ma-
yor a dar i m p o r t a n c i a a l o s trabajos e s c r i t o s , como parte -de
l o s r e q u i s i t o s d e l curso. Muchos e s t u d i a n t e s t i e n e n q u e -
d e s a r r o l l a r e s t e t i p o de trabajos s i n la preparación sufi-
c i e n t e , n e c e s i t a n de u n a o r i e n t a c i ó n práctica para redactar
tareas e i n f o r m e s e s c o l a r e s .

Es por todo e l l o e s t u d i a n t e de CONALEP q u e el objeto de este


manual es proporcionarte ayuda y o r i e n t a c i ó n p r á c t i c a para-
q u e redactes t u s tareas e i n f o r m e s .
O B J E T I V O S

El a l u m n o conocerá qué es un i n f o r m e .

El a l u m n o conocerá l o s p a s o s p a r a la e l a b o r a c i ó n de i
nformes.

El a l u m n o redactará sus informes e s c o l a r e s u t i l i z a n d o


la t é c n i c a para la e l a b o r a c i ó n de i n f o r m e s .

5
—Después de a l g u n a
p r á c t i c a , en la c u a l
se d i s e ñ ó un e x p e r i -
mento cuyo o b j e t i v o
era v e r i f i c a r un prj_n
ci pi o o p r o c e s o ;

—Cuando t e r m i n a m o s a l g ú n ~~~
t r a b a j o , a s i g n a t u r a o t a r e a se
i n f o r m a s o b r e el c o n t e n i d o ,
estructura, logros del mismo
(a) , etc.
C l a r o ! porque es de l a m e n t a r -
q u e muchos trabajos parecen h a ber
s i d o e s c r i t o s a toda p r i s a - la
noche a n t e r i o r , el no p l a n e a r el
trabajo y no o r g a n i z a r u n a -
proporcionada d i s t r i b u c i ó n del -
t i e m p o q u e va a d e d i c a r s e al es_
t u d i o s u e l e reflejarse en un --
producto de muy b a j a c a l i d a d .

12
- Escoge un tema de interés
real para tí, de esta ma
nera podrás t r a t a r l o con-
más entusiasmo.

- E s c o g e u n t e m a q u e contri
buya a a m p l i a r l o s conoci
m i e n t o s e x i s t e n t e s en el -
campo en c u e s t i ó n .

ler. paso
E L E C C I Ó N DEL TEMA

El p r o c e d i m i e n t o más p r á c t i c o p a ra
i d e n t i f i c a r las fuentes y loc a l i z a r
los materiales c o n v e n i e n tes p a r a el
tema determinado es -e x a m i n a r
directamente l o s e s t a n t e s de la
b i b l i o t e c a o l o s c a t á l o g o s - de los
l i b r o s que l l e v a n el m i s m o número de
c l a s i f i c a c i ó n que o t r o s a l o s
cuales se hace referencia.-
S e l e c c i o n a y jerarquiza las fuentes:
a) en orden de i m p o r t a n c i a ,
b) en r e l a c i ó n al tiempo d i s p o n i
b l e para la e l a b o r a c i ó n d e l --
trabajo.

13
I elabora tus fichas de trabajo

II r e l e e tus f i c h a s y notas, y -
o r g a n i z a l a s por temas de —
acuerdo a tu p l a n de t r a b a j o .

I I I numera cada f i c h a , de manera


q u e se encuentre en u n a se-
c u e n c i a lógica.

IV con u n a b i b l i o g r a f í a a b a s e - de
f i c h a s se ahorra t i e m p o , si
hay que l o c a l i z a r un l i b r o o
u n a r e v i s t a , etc., a d e m á s -
c u a n d o se l l e g u e a la e t a p a - de
e s c r i b i r a m á q u i n a puede-
c o p i a r s e directamente l a s
fichas manuscritas que se hayan
elaborado.
4t0 PAS
- 0 REDACCIÓN DEL BORRADOR

La p r e p a r a c i ó n de un borrador debe ser


la r e d a c c i ó n de un g u i ó n g e n e r a l , esque_
ma de trabajo por c a p í t u l o s , este debe
ser d e s a r r o l l a d o con tus p r o p i a s p a l a
b r a s , a m e d i d a q u e e s c r i b e s ve i n d i c a n _
do l a s fuentes c o n s u l t a d a s , c o l o c a n d o -
ai margen d e l e s c r i t o c o n números p r o
g r e s i v o s , l a s r e f e r e n c i a s q u e formarán
t u s notas de p i e de p á g i n a o t u s c i t a s
b i b l i o g r á f i c a s , recuerda además q u e , -
a u n q u e se e x p r e s a n con o t r a s p a l a b r a s -
l a s i d e a s de a l g ú n a u t o r , d e b e conce
d é r s e l e su c r é d i t o , s i n e m b a r g o , no --
p e r m i t a s q u e tu r e d a c c i ó n se c o n v i e r t a
en un mero h i l v á n de t u s f i c h a s de tra_
bajo, la r e d a c c i ó n de tu t r a b a j o c o n s
t i t u y e u n a d e l i c a d a l a b o r de c o m p o s i —
c i ó n , c r e a c i ó n y a p o r t a c i ó n . El l e n g u a _
je d e b e ser c l a r o y c o h e r e n t e p a r a co
m u n i c a r el proceso de n u e s t r o r a z o n a
m i e n t o . Recuerda q u e es p r e f e r i b l e --
u s a r frases cortas y s i m p l e s ; con nue£
tras p r o p i a s p a l a b r a s debemos p r e s e n tar
una idea, e x p l i c a r l a , d i s c u t i r l a y
a m p l i a r l a , de modo que el l e n g u a j e sea
c l a r o y además r e f l e j e , a p o r t a c i ó n a l -
terna en c u e s t i ó n .
5o. PASO R E V I S I Ó N
6t0 PAS0
- REDACCIÓN FINAL

Antes de p a s a r l o a m á q u i n a , y a -
d o b l e espacio y con margenes am-T
p l i o s se revisa el formato, así -
como la p r e s e n t a c i ó n del trabajo.

- ÍNDICE L i s t a del c o n t e n i d o por p á g i n a s .

- INTRODUCCIÓN Se s e ñ a l a n l o s a n t e c e d e n t e s , q u e desperta_
ron el i n t e r é s , se j u s t i f i c a el trabajo.

- C U E R P O D E L INFOR Capítulos; Subcapttulos.


ME

- ORGANIZACIÓN E s t a d í s t i c a La o r g a n i z a c i ó n y manejo -
e s t a d í s t i c o de los datos para d i s p o n e r de
cuadros que f a c i l i t a n la v i s i ó n e i n t e i —
p r e t a c i ó n de los m a t e r i a l e s . A q u í c o n v i e ne
a u x i l i a r s e de m a t e r i a l e s como mapas, -
o r g a n i g r a m a s , f o t o g r a f í a s , d i b u j o s , etc-
el uso de m a t e r i a l e s dependerá d e l c a r á c -
ter de la inforina c i ó n .
- CONCLUSIONES Las c o n c l u s i o n e s se desprenden de l o s ni£
t e r i a l e s informativos ofrecidos y s e ñ a l a
con c l a r i d a d l o s p r i n c i p a l e s f e n ó m e n o s , - o
aspectos de e l l o s , que deban ser a m p l i a _
mente i n v e s t i g a d o s y l o s métodos q u e se-
c o n s i d e r a n mas i d ó n e o s para r e a l i z a r es-
t u d i o s posteriores.

- S E C C I Ó N DE NOTAS Las n o t a s se c o l o c a n al f i n a l d e l c a p i t u -
lo o del t r a b a j o , deben ir p r e c e d i d a s p o r
el número c o r r e s p o n d i e n t e .

- BIBLIOGRAFÍA es u n a l i s t a en orden a l f a b é t i c o de
l a s f u e n t e s a q u e se h i c i e r o n r e f e r e n c i a ;
l o s d a t o s e s e n c i a l e s para c u a l q u i e r r e f e -
r e n c i a son:

la.) A p e l l i d o e i n i c i a l e s d e l a u t o r , c o n -
m a y ú s c u l a s . 2a.) T í t u l o d e l a r t í c u l o
o del l i b r o o re_
vi sta. 3 a . ) D a t o s r e l a t i v o s a l l u g a r
en q u e se -
p u b l i c ó el t r a b a j o , e d i t o r y fecha de

18
A C T I V I D A D E S COMPLEMENTARIAS

E s t u d i a n t e de CONALEP, cuentas ya con todos l o s e l e m e n t o s -


n e c e s a r i o s para r e a l i z a r un informe.

P u e s e m p i e z a a h o r a m i s m o p o r a p l i c a r l o s c o n o c i m i e n t o s a p r e n _ di
dos :

- Redacta t u s i n f o r m e s c u a n d o a s i s t a s a u n a p r á c t i c a de cam
po.

- Redacta tus i n f o r m e s cuando h a g a s una i n v e s t i g a c i ó n .

- Redacta t u s i n f o r m e s e s c o l a r e s de a v a n c e a c a d é m i c o .

- En f i n , l l e v a a la p r á c t i c a t u s c o n o c i m i e n t o s a d q u i r i d o s , -
p i d e a t u s maestros q u e te a s e s o r e s y o r i e n t e n en la r e a l i-
z a c i ó n de l o s m i s m o s .

¡SUERTE!

19
EJERCICIOS Qi£ EVALUACIÓN

1. ¿ Q u é entiendes por informe?

2. ¿Por qué es i m p o r t a n t e aprender hacer un informe?

3. ¿ Q u é d i f e r e n c i a hay entre informe y ensayo?

4. ¿ C u á l e s son l o s p a s o s para la e l a b o r a c i ó n de un i n f o r m e ?

ó. ¿ P a r a q u e n o s s i r v e e l p l a n d e t r a b a j o ?

6. ¿ Q u e c a r a c t e r í s t i c a s d e b e t e n e r u n b u e n t e m a ?

7. ¿Cómo i d e n t i f i c a s l a s fuentes de i n f o r m a c i ó n q u e s o n ú t i
l e s al tema q u e v a s a d e s a r r o l l a r ?

8. ¿Cómo se e l a b o r a u n a f i c h a de trabajo?

9. ¿Por q u é son ú t i l e s l a s f i c h a s b i b l i o g r á f i c a s .

1Q. ¿Qué factores deben tomar en cuenta para redactar el i n -


forme?

11. ¿ Q u é f i n a l i d a d t i e n e la r e v i s i ó n ?

12. ¿ C u á l e s son l o s e l e m e n t o s de la presentación d e l i n f o r m e ?

20
GLOSARIO

C I E N T Í F I C O (Adjetivo) Que pertenece a la c i e n c i a , cono-


c i m i e n t o exacto y razonado de —
ci ertas cosas.

COHERENTE (.Adjetivo) Que tiene relación, que esta r e l a -


c i o n a d o de v a r i a s partes entre sí.

DEPURAR (Verbo) L i m p i a r , o b t e n e r información c l a r a


y preci sa.

HILVANAR COSTURA (Fig. Hacer a l g o con p r i s a y precipita-


c i ó n , enlazar y c o o r d i n a r i d e a s o-
frases.

I N T E R P R E T A C I Ó N (Verbo) E x p l i c a r lo observado, sacar deduc_


ci ones de un hecho.

JERARQUIZAR (.Verbo) O r d e n a r , e s t a b l e c e r conforme a g r a -


dos. C l a s i f i c a c i ó n con un a r r e g l o -
determinado.

NOCIONES P R E S C I N D I R . Ideas q u e se t i e n e n de a l g u n a cosa.

(Verbo) Hacer o m i s i ó n de a l g u n a cosa, pasa^


la por a l t o , e v i t a r u n a cosa.

REDACTAR ( V e r b o ) P o n e r escrito una cosa, ideas, fra_


ses, etc. (Escribir).

21
SINTAXIS Parte de la gramática q u e enseña
a coordinar y u n i r las palabras-
para formar oraciones.

SISTEMATIZAR Ordenar y c l a s i f i c a r de acuerdo a


un sistema, orden establecido.

V E R I F I C A R (Verbo) Probar la verdad de u n a cosa que


se dudaba, confirmar, comprobar,
examinar, etc.

22
B I B L I O G R A F Í A

- Anderson, J., Et. A l . "REDACCIÓN DE TESIS Y TRABAJOS E S C O


L A R E S " , Ed. D i a n a . M é x i c o 1975.

- Z u b i z a r r e t a , G.A. " L A AVENTURA DEL TRABAJO INTELECTUAL (CO


MO E S T U D I A R Y COMO INVESTIGAR) 1 '. Ed. Fondo E d u c a t i v o Inte^r
a m e r i c a n o , S.A. M é x i c o , 198Q.

23
El ensayo Inlistóricamente el ensayo se remonta al
Renacimiento, origen que no es casual, ya que es el
momento en que se resquebrajan las verdades

como género absolutas de la Edad Media y. por ello surge una


conciencia de las verdades parciales o relativas que
habrían de caracterizar la época moderna. Sin
académico embargo, en el momento de su surgimiento todavía
no existía la superespecialización de nuestros días;
de ahí que el ensayo, producto de una época de
transición, si bien es portavoz de las verdades
relativas, conserva todavía una amplitud temática
que recuerda las épocas previas a la especialización
por la misma razón es un género híbrido con un pie
Javier Sánchez Carlos en la ciencia y otro en el arte.

Hay general acuerdo en considerar ai


aristócrata francés del siglo XVI Michel de Montaigne
como el iniciador del ensayo no solo porque bautiza
a sus tres libros de Ensayo (en francés Essais) con
ese nombre, sino porque durante el largo periodo los
que practicaron el género imitaron el carácter de
reflexión moral de sus escritos.*

Muchos estudiosos han' insistido" ""en el


carácter de intento o de improvisación al que alude
el término de ensayo utilizado por Montaigne. Esta
insistencia soslaya que, por supuesto, eJ género ha
evolucionado y en la actualidad, aunque hay
excepciones como, por ejemplo, Julio Torri o Azorin,
quienes todavía practicaron los temas y tas formas
del antiguo ensayo, ia realidad es que hoy
entendemos a ese género no sólo como una
reflexión moral y un ejercicio literario, sino con
frecuencia como un ensayo especializado. La
complejidad del conocimiento de nuestra época lleva
paradójicamente al ensayo a que, a pesar de que se
aborde una especialidad, tiende al escribir, no a la
especialización sino a la integración. De ahí que sea
un género idóneo para los temas interdisciplinarios.

Sin exagerar, se podría decir que el ensayo


es el género más frecuentado en nuestra época;
existen destacados ensayistas entre los que cabría
mencionar a Virginia Woolf, John Kenneth Galbraith,
Hans Magnus, Enzensberger o Susan Sontag.
Incluso su presencia a desbordado los límites del
género y fragmentos ensayísticos suelen aparecer
en TKwetens twrwy. La nvoníaíte mágica, <áa. Ttvamas.
Universidad Autónoma de Ciudad Juárez Mann o tos errores, de José Revueltas. Aunque
Departamento de Economía también puede recordarse que esta costumbre no es
agosto de 1998 privativa del siglo actual puesto que ya en El Quijote
número 1 aparece el discurso de las armas y las letras que
también podría clasificarse como un ensayo inserto reflexión, una investigación. El ensayo, y esto es
en una novela.1 fundamental, no es una construcción cerrada, sino
abierta.

Concepto. ' Este carácter libre y abierto no supone ni


superficialidad ni faíta de rigor, ciertamente, el
En su sentido amplio, ensayo equivale a ensayista fija los límites del tema a su gusto e
tratar algo, probar o acometer algo, esforzarse en incluso vierte su opinión personal, pero una vez
algo. En literatura es un escrito breve que expone establecidos los límites y expuestas las primeras
sin gran rigor sistemático, aunque con hondura, la definiciones, el rigor radica en respetarlos. El ensayo
interpretación del autor sobre un tema. Ortega y admite cualquier tema, pero por lo general se trata
Gasset [o definieron como: "disertación científica sin de una reflexión sobre un objeto cultural, aunque en ,.
prueba explícita", y Lapesa considera que la misión lo$ ensayos de ciencias sociales suele tratarse la
de un ensayo es "plantear cuestiones y señalar realidad de manera directa.
caminos, más que asentar soluciones firmes por eso
toma aspecto de amena divagación". Por lo general, el ensayista da por supuestos
los conceptos que utiliza, pero a veces, debido a que
El diccionario lo define como: "escrito trata con fenómenos poco estudiados, muy recientes
generalmente breve, sin el aparato ni la extensión o que competen a distintos campos, suele también
que requiere un tratado complejo sobre la materia". proponer definiciones provisionales para captar
fenómenos tan poco tangibles.
— Distinto a los géneros de ficción, el ensayo
se caracteriza porque se apoya en el punto de vista La libertad inherente ai género vuelve difícil
del que escribe, es un género literario en el que se establecer normas, pero es evidente que, como se
actúa sin máscara, vale decir en primera persona y trata de un pensamiento propio y por lo tanto
por esta vez el yo no es un yo ficticio, sino la original, el tema tiene que ser familiar al autor, es
persona de carne y hueso que firma el ensayo. No decir, no ser producto de una investigación
sólo eso. El ensayo incluso se alimenta y vive de la específica, sino expresión del sedimento intelectual,
personalidad del que escribe. No en balde de los conocimientos que por ser tan extensamente
Baudelaire decía que el ensayo, género subjetivista tratados a lo largo de los años ya que han
por excelencia, refleja lo amado y lo odiado. incorporado al bagaje cultural del investigador. Por
ello, debe aligerarse de datos o precisiones y en
El ensayo es una forma libre, se rebela consecuencia no sobrecargarlo de citas y mucho
contra todos los dogmas; como pensamiento menos de notas a pie de página. Por el contrario, el
asistemático, se contrapone al rígido o establecido, ensayo debe ser un pensamiento más comunicativo,
de dónde deriva su carácter polémico. En el ensayo semejante a una conversación. La voluntad artística
se piensa en voz alta, caben en él las dudas, los y la consecuente altura estética que señalábamos
comentarios, lo que está al margen rescata lo con anterioridad, debe hacer atractiva la lectura del
efímero. Por ello, está expuesto al error y a la ensayo y puesto que se trata de un género ligero,
parcialidad. De la misma manera que es hay que intercalar, como aconsejaban los antiguos
asistemático, nunca se propone ser exhaustivo. En párrafos de descanso, ya sean de resumen, de
resumen, el ensayo es una puesta en escena del ornato o de recreación.
pensamiento vivo.

Puesto que se trata de sostener un punto de Tipos de ensayo.


vista, el ensayo es un género persuasivo que trata
de convencer al destinatario. Puede tener la audacia Aunque toda clasificación de ios ensayos e¡
de proponer un tema sin resolverlo, es un efecto un arbitraria, se han señalado como importantes tre:
intento o una aproximación. NI pretende agotar el cateogrias: ensayos de exposición de idea:
tema ni es conciuyente. En la mayoría de los casos, (políticas, religiosas, jurídicas, económicas o di
el ensayo adolece de una hiperinterpretación. cualquier otro tipo); ensayos de crítica, cuy
Arbitrario y subjetivo, no es un registro, es una propósito es enjuiciar analíticamente cualquier obr
humana (artística, filosófica, política o de otr
1
materia), y ensayos de creación, donde I
GALINDO, Carmen, Galindo, Magdalena y Armando imaginación, la sensibilidad y; la fantasía del autc
Torres Michüa. Ensayo. Manual de Redacción e r*ra+art mnnrlnc flr*4¡r»ir\c
Investigación. Ed. Grijalbo, 1977, pp. 163-165.

2
En este primer apartado se ubicará el tema
dentro de un contexto mayor, señalando la intención
del trabajo, sus límites, cualquier indicación sobre el
material así como la manera que se ha creído
conveniente abordarlo.

Al final de esta parte se expresará la tesis


del ensayo. Esa debe ser lo suficientemente
concreta, controversial, real y con cierto grado de
veracidad.
"La tesis es la oración más importante del ensayo,
establece el propósito, coloca el tono, controla él
nivel de abstracción'3. Por esto se requiere sea
El ensayo, uno de los géneros de uso más enfática.
extendido en la actualidad, no tiene características ni
estructura perfectamente delimitadas. Por un lado, En la introducción hay que señalar el sentido
guarda relación con el tratado y la didáctica; por otro, de la investigación, pero de ningún modo anticipar ni
con la critica y el periodismo. 2 La estructura del el desairólo ni las conclusiones.
ensayo es libre, de forma sintética y de extensión '
relativamente breve. La prosa es el medio formal
más común -aunque también existen ensayos Algunos de Eos errores que se deben evitar son
poéticos en verso-, y su tono puede ser profundo, los siguientes:
satírico, retórico, humorístico, etcétera.
a Afirmar que el tema elegido es interesante y
Ahora bien, la organización de todo trabajo complejo ya que es evidente que si el tema no lo
intelectual depende del tema y del plano de ideas en fuera de algún modo no valdría la pena ocuparse
el cual se realiza la investigación. Los escritos que de él. a Mencionar asuntos que no tengan
tratan diferentes temas difieren conceptualmente relación con
entre si, pero no formalmente. Un trabajo académico el tema. Q ■ Incluir datos históricos, que
producto de una investigación se compone de tres desvían el tema a
partes: Introducción, desarrollo o cuerpo del sus antecedentes remotos, porque esto demora
trabajo y conclusiones. Esta distribución obedece, su descripción y análisis. o El uso excesivo de
en primer término a que ia estructura del trabajo es ejemplos. □ Las seudo definiciones; es preferible
una unidad y, en segundo a una necesidad lógica. dejar un
La introducción, desarrollo o cuerpo del trabajo y concepto sin definir antes de incurrir en un
conclusiones son los elementos integrantes de una verbalismo sin sentido.
configuración lógica, de una estrucutra. EL ensayo
como escrito académico no escapa a esta división.
A continuación se especifican los requisitos Desarrollo o cuerpo del trabajo
que deberá cumplir cada una de estas tres partes:
Consiste en la presentación lógica, minuciosa y
gradual de los fundamentos del tema que se aborda.
La Introducción El desarrollo es, en esencia, la fundamentación
lógica del trabajo de investigación literario; histórico,
Sirve para atraer la atención del lector, científico o filosófico, cuya finalidad es exponer y
establecer el tono y delimitar el tema, es decir, demostrar.
apuntar lo que se puede esperar del trabajo. La
finalidad de la introducción es ef pfaníeamfento ciara Formulada una tesis -un problema- se
y simple del tema que se va a desarrollar, su desarrollan ciertos argumentos, cuya justífícacídn
importancia e implicaciones, y la presentación lógica se propone, y se llega a una conclusión. Por
sintética de los diversos aspectos que componen el eso hemos dicho que el desarrollo es similar al
trabajo. utilizado en matemáticas: demostrar una tesis.4

2 3
ORTEGA, Wnceslao, Redacción y Composición. LINDBERG, John, Three steps to the Essay. P.134
4
Técnicas y prácticas Ed. Me Graw-Hill. p. 249 UANL Técnicas de investigación documental. F.144
opuestas con la finalidad de decidirse por alguna de
El desarrollo es por lo tanto la parte en la cual se estas opciones: rechazar una y aceptar la otra, en
ustifica lógicamente la tesis, puede hacerse por esta opción las proposiciones suelen ser
diversas formas: la intuición intelectual, la dialéctica, contradictorias por lo tanto son incompatibles;
la fenomenología o la deduccción. rechazar ambas, ya que ambas pueden ser falsas,
po no verdaderas las dos, o bien decidirse por una
Dentro de este apartado se pueden considerar solución complementaria (síntesis). No existe
tres momentos: La explicación, la discusión y la oposición entre las.tesis, existe una relación de
demostración. Este es un orden paradigmático, complemento que propicia la síntesis. Esta opción
pero no necesariamente puede ocurrir así. representa un esquema dialéctico, tesis, antítesis y
síntesis.
La explicación es el acto por el cual se hace
explícito lo implícito. Claro lo obscuro. Simple lo La discusión se presenta cuando las tesis se
complejo. El desarrollo de un tema comienza pues, excluyen por ser contradictorias. En este caso se
con su explicación. Explicar es desplagar el sentido debe analizar primeramente la tesis que se ha de
de una noción, extenderla ante los "ojos del espíritu" rechazar (probada como falsa) y luego la que se
o de la mente; en otros términos, es analizar para adoptará (probada como verdadera). El orden de
comprender. esta argumentación no es lógico sino psicológico,
porque al hacerlo a la inversa, la mente humraná
Sin embargo no hay ninguna explicación tiende a aceptar lo que se presenta en último
completa; más aún, toda explicación está, de algún término.
rnodo, abierta, porque es casi siempre parcial, La demostración de una tesis, es el fundamento
condicional, aproximada, intrumental y heurística. Es lógico del desarrollo, su esencia, su razón de ser. En
parcial "porque sólo son tomados en cuenta algunos un ensayo académico como en cualquier tipo de
de los factores que determinan un hecho, un trabajo de investigación, la esencia reside en el
fenómeno o una idea; es condicional porque toda ejercicio del razonamiento y; esto viene a ser- la
explicación es válida en cierto plano y aplicable deducción, por consiguiente la demostración es un
dentro de ciertas condiciones; es aproximada caso particular de la deducción.
porque ni las medidas ni las cualidades
consideradas son exactas; es instrumental desde Se debe tener presente al elaborar el ensayo
que la explicación produce un resultado por el simple que la base de todo trabajo de investigación es una
hecho de ser comunicada y; finalmente, es idea central; y aunque se manejen ideas
heurística porque es capaz de promover y orientar secundarias no hay que perder de vista el objetivo
investigaciones ulteriores. del trabajo. Asimismo la naturaleza del tema no debe
incidir en la estructura lógica de las
Para realizar una explicación se recurre argumentaciones; hay que recordar que todo trabajo
frecuentemente a las definiciones. Por definición se de investigación es un ejercicio de lógica y; se deben
entiende el procedimiento que permite especificar el demostrar las ideas y opiniones con razones no con
significado de un término, mediante un conjunto de verbalismos.
paiabras sinónimas que puedan sustituir al término
definido. Finalmente se debe considerar que el
investigador antes de estructurar el escrito se
A! elaborar una definición se formulan las encuentra en un contexto de descubrimiento y al ir
condiciones necesarias para la aplicación de un desarrollando su trabajo inicia el contexto de !a
término.5 justificación. Esto implica que al elaboar las
argumentaciones se debe observar si estas han sido
La definición conceptual se logra a través de un justificadas lógicamente. Esta sistematización lógica ,
proceso aproximativo de definiciones sucesivas, esto debe exponer^ en primer término las causas y los
permite una doble retroalimentación, el estudiante al principios, posteriormente los efectos y las ■
enriquecer sus conceptos mejora sus teorías y consecuencias.
viceversa.
Dicho de otra manera el ensayo como producto
La discusión es considerada como un momento de un trabajo académico y de acuerdo con lá'
dialéctico el cual consiste en examinar dos tesis problemática seleccionada por el estudiante puede^
incluir además de lo anterior.
' Ibidem, p.45
CONCLUSIONES, es suficiente con que cada parte
cumpla con las características mencionadas.

Por último, se mencionan algunas


consideraciones que se deben tener en cuenta al
estructurar un ensayo académico.

• Si bien el ensayo se apoya en ideas ajenas, el


conjunto de razonamientos y exposiciones
deben ser un producto original.
• Ei abordar un tema o problema exige su
conocimiento amplio
» Las ideas que se utilicen deben tener una
relación directa con el plantemaiento o juicio a
demostrar.
• La disertación debe hacerse con naturalidad,
precisión, coherencia y corrección.
• La validez de las explicaciones y
argumentaciones están consideradas en, la
inclusión de citas textuales y notas de pie de
página, así como la bibliografía que se consulta.
• Es necesario recordar que además de lo anterior
la presentación formal requiere la portada del
documento.

Bibliografía

1. ANDERSON, Jonathan y Berry Durston H.,


Redacción de tesis y trabajas escotares. Ed.,
Diana, 1995.
2. GALINDO, Carmen, Galindo, Magdalena y Armando
Torres Michúa. Manual efe Redacción e
Investigación.Ed., Grijah/o, 1997.
3. INVESTIGACIÓN DE LA PRÁCTICA DOCENTE
PROPIA. Antología, licenciatura en Educación, Plan
1994. Universidad Pedagógica Nacional, 1995.
4. MARTÍNEZ, José Luis, El Ensayo Mexicano
Moderno I y II. Letras Mexicanas Fondo de Cultura
Económica. Reimpresión, 1995.
5. ORTEGA, Wenceslao. Redacción y Composición.
Técnicas y Prácticas, Ed., McGraw-Hill, 1985
6. SERAFÍN, María Teresa, Como redactar un tema.
Didáctica de la Escritura. Ed., Paidos, 1997.
Informe
Antes de empezar l
Lalo: Hola Susy, al fin terminó el día.

Susy: Hola Lalo, sí, pero me


encargaron mucha tarea.

Lalo: ¿En serio? A mí también, ¿qué


te encargaron?

Susy: Realizar un informe sobre


cómo hemos ido concretando el
proyecto que nos encargó al inicio
del curso. El problema es que no se
bien cómo estructurar un informe.

Lalo: No te preocupes, es fácil. Te puedo explicar lo que sé sobre los informes.

Susy: ¡WOW! Sería de mucha ayuda. Gracias.

Lalo: Con gusto, ¡vamos a empezar!

Autodiagnóstico
Reflexiona:

¿En qué situaciones se debe realizar un reporte?

¿En qué otras situaciones se deben presentar informes?

Instrucciones: Lee con atención y selecciona la respuesta según tu criterio.

Un gobernante tiene el deber de poner al tanto a la ciudadanía sobre su


labor.

1. ¿El gobernante debe hacer un informe o un reporte?


a) Informe
b) Reporte
Una profesora debe informar al director el estatus de los alumnos que
presentan rasgos de indisciplina.

2. ¿La profesora debe presentar un informe o un reporte?


a) Informe
b) Reporte
Al final de este documento encontrarás las respuestas correctas, ¡cotéjalas!

Antes de empezar ll
A continuación, lee rápidamente la diferencia entre un informe y un reporte

Informe: El informe pretende transmitir información detallada de un hecho


o suceso, pero sin ser una noticia.

Reporte: Un reporte presenta información respecto a un área específica y


tiende a mostrar, sobre todo, anomalías o aciertos de un evento particular.

En todas las áreas académicas, profesionales, comerciales y científicas se


leen y se producen informes y reportes; para ello es necesario establecer con
claridad el objetivo o propósito que ejercerá el documento y la relevancia de
la información que ha de presentarse, pues no solo se trata de un texto
‘informativo’, ya que muchos informes y reportes están orientados a
promover un cambio en una actitud o proceso, es decir, tienen una función
persuasiva.

Asimismo, es necesario establecer los datos de identificación del proceso,


como el lugar, la fecha de elaboración, el área específica, etc. Más adelante
ahondaremos en este tema.

Un aspecto muy importante en la elaboración de este tipo de documentos es


la precisión léxica pues se deben emplear palabras ad hoc del área en que se
produce; es decir, si es un reporte financiero habrá de realizarse con palabras
que impliquen procesos de esa disciplina.
Revisa las siguientes palabras y encierra las que creas que deberían estar
presentes en un reporte financiero.

Activos paciente diagnóstico motor balance pasivos.

Al final de este documento encontrarás las respuestas correctas, ¡cotéjalas!

Conocer y hacer l
Ahora que ya conoces la diferencia entre un informe y un reporte, nos
enfocaremos para que conozcas todo lo que debes saber para realizar un
informe.

Antes de entrar en detalle, es necesario que analices los siguientes aspectos


sobre la realización de un informe.

a) Definir el objetivo o propósito.


b) Identificar la información relevante para cumplir con el objetivo o
propósito.
c) Estructurar de acuerdo al tipo de informe.
d) Redactar de manera clara, precisa, concreta y objetiva.

Conocer y hacer ll
¿Qué es un informe?

Es un tipo de texto que presenta el estado de algo o alguien, a través de la


descripción de las cualidades y detalles en torno a un hecho o proceso, en el
ámbito de lo público o lo privado.

En el informe se organizan los datos relevantes y representativos de un


suceso para que la información se transmita al receptor de una forma clara,
precisa y específica, que lo lleve a hacerse una idea general y rápida de los
hechos y clasificarlos. Es imprescindible que su estructura y organización
esté claramente delimitada de acuerdo con su objetivo o propósito.
Conocer y hacer lll
Quizá te preguntarás ¿Qué características debe tener un informe? ¿Cómo se
debe realizar? A continuación, te lo explicaremos.

El contenido debe ser informativo (independientemente de su


objetivo o propósito) y mostrar los datos de identificación del suceso.

Sus apartados deben estar claramente estructurados y definidos.


Más adelante revisaremos la estructura de los distintos tipos de
informes.

Debe incluir apoyos visuales que evidencien los datos presentados.

La redacción debe ser cuidada. Debe ser clara, precisa y específica


del área o disciplina.

Conocer y hacer IV
Supongamos que estás en el mismo curso que Susy y tienes que hacer un
informe sobre el proyecto que han hecho durante el curso y no sabes qué
tipo de informe debes hacer. ¡No te preocupes! A continuación, revisa los
tipos de informe que existen para que puedas elegir el que se adecúe a tu
necesidad.

Se caracteriza por tener un lenguaje propio y riguroso de


Científico
cada disciplina.

Ejemplo: El papel del agua mineral natural en la salud de la mujer.

http://www.uanl.mx/utilerias/chip/informe/nuevoMuj.pdf
Se lleva a cabo en organizaciones públicas a privadas,
Técnico
sobre temas sociológicos, psicológicos, etnográficos o
comerciales; el lenguaje es propio de la disciplina, pero
accesible para públicos diversos.

Ejemplo: Vehículos eléctricos, desafíos y oportunidades.

http://autolibre.blogspot.com/2013/11/vehiculos-electricos-informe-
especial.html

Presenta información especializada, de temas de interés


Divulgativo
común, a través de un lenguaje estándar.

Ejemplo: El ciclo del agua.

http://comohacerunensayobien.com/ejemplo-de-texto-cientifico-de-
divulgacion/

Informa sobre la manera en que se realizó un proyecto.


Expositivo
Ejemplo: Fabricación de envases de vidrio.

http://www.anfevi.com/sala-de-prensa/noticias/

Pretende demostrar una tesis a través de la presentación


Demostrativo
de pruebas o evidencias.

Ejemplo: Consecuencias de ingerir alcohol durante el embarazo.

https://www.elpais.com.uy/informacion/embarazadas-ingiere-alcohol-
drogas.html

Expone los datos que sustentan una solicitud o punto de


Interpretativo
vista particular sobre un fenómeno.

Ejemplo: Interpretación de los resultados en las pruebas de personalidad.

https://www.humandevelopmentsolutions.com/gpi
Prueba tus conocimientos
Ahora que ya conoces las características de los informes, contesta lo
siguiente:

¿Recuerdas a Susy? En su caso, tiene que realizar un informe sobre cómo se


ha ido concretando el proyecto que le encargaron al inicio del curso, ¿cuál
crees que sea el tipo de reporte que debe hacer?

a) Informe científico
b) Informe técnico
c) Informe divulgativo
d) Informe expositivo
e) Informe demostrativo
Al final de este documento encontrarás la respuesta correcta, ¡cotéjala!

Reflexiona
¿En qué otras situaciones realizarías un informe? Piensa en al menos tres
situaciones y escríbelas a continuación. Al finalizar revisa la
retroalimentación.

________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________

Retroalimentación: Cuando realizamos un informe es


necesario determinar cuál es su objetivo o propósito, por
ejemplo:

● Se necesita hacer una simple presentación de datos


recopilados.
● Se van a informar los resultados de una investigación.
● Se requiere información sobre el desempeño de una
gestión administrativa.
Conocer y hacer V
¡Vas muy bien! Ahora, revisa los siguientes ejemplos de informes y reportes y
toma nota sobre cómo deben estar estructurados.

Informe de actividades

La estructura para un informe de actividades, sería la siguiente:

● Saludo (vocativo)
● Cuerpo del texto (introducción, desarrollo- que enfatice los logros de las
actividades realizadas- y una conclusión o colofón que destaque los
proyectos a los que podría darse seguimiento).
● Despedida

Informe de resultados de una investigación

En el caso de una presentación de resultados de investigación, la estructura


deberá incluir los siguientes elementos.

● Portada
● Índice
● Cuerpo del texto (introducción- que presente marco teórico,
metodología, hipótesis y objetivos- desarrollo de los procesos y
resultados o discusión; y una conclusión)
● Anexos
● Bibliografía
Reporte de daños

Por otra parte, un reporte de daños en una auditoría realizada a una empresa,
necesariamente habrá de tener la siguiente información:

● Datos del lugar


● Fecha
● Horario en que se recoge la información
● Características del proceso que se evalúa (descripción del incidente).

Algunos informes, como los médicos o psicológicos pueden tener valor legal,
por lo que es importante presentarlos con claridad y profesionalismo,
considerando variables más complejas, como las siguientes:

● Tipo de informe.
● Datos personales del consultante: nombre, sexo, edad, estudios y
ocupación.
● Nombre y número de colegiado del terapeuta.
● Datos del centro.
● Fechas de inicio y fin de la evaluación o el tratamiento.
● Breve descripción de la demanda del consultante.
● Áreas evaluadas e instrumentos de evaluación.
● Resultados obtenidos y conclusión, si es pertinente se puede añadir el
diagnostico.
● Objetivo de tratamiento acordados con el consultante.
● Propuesta de intervención.
● Incluir el consentimiento informado y la justificación del informe.
Repasando tu aprendizaje l
Coloca en el informe las siguientes palabras: reembolso / estado / mayor / fallos
/ significativo / egresos para que tenga una redacción clara, precisa y específica.

Informe de ventas

Auto partes Martínez S.A

A través de este documento, le comunico el ___________ (1) de las ventas de los últimos
dos meses “junio y julio” en los que hubo un aumento ___________ (2) sobre todo en lo
que atañe a refacciones de frenos y transmisión.
Se obtuvieron 5000 refacciones de frenos para el modelo Tsuru de Nissan, de las cuales
se han vendido 4600; es decir, casi todas.
Para los trámites necesarios, se anexa la documentación correspondiente a los ingresos y
_________, (3) así como copia del libro _________. (4)
De los 8000 kits de afinación completa en existencia, se han vendido en su totalidad, y
contamos con pedidos por un total de 6000 más. Recibimos 15 devoluciones por
_________ (5) en las piezas, las cuales se espera que sean enviadas 9 en cuanto se
apruebe el trámite y se reembolse el dinero correspondiente en los 6 restantes.
Para las comprobaciones, respectivas, mando los libros de ventas y las fichas de
__________ (6) correspondientes.
México D.F. a 12 de enero de 2012.
(Firma) Ing. Manuel Rincón Gamboa.

Al final de este documento encontrarás las respuestas correctas, ¡cotéjalas!


Repasando tu aprendizaje ll
¿Recuerdas los tipos de informes que estudiamos en este curso? Ahora
realiza el siguiente ejercicio. Lee cada situación y selecciona el tipo de
informe que se debe realizar.

1. Si tu profesora te solicita un informe de los resultados de la encuesta


aplicada a los alumnos de segundo grado sobre qué opinan de la
comida del comedor escolar, ¿qué tipo de informe deberás realizar?
a) Informe expositivo
b) Informe demostrativo
c) Informe interpretativo

2. La clase de ciencias de segundo grado han comenzado a plantar un


huerto en el jardín de la escuela para realizar un informe que solicitó la
profesora. ¿Qué tipo de informe deberán realizar?
a) Informe expositivo
b) Informe demostrativo
c) Informe interpretativo

3. La profesora solicita a sus alumnos un reporte sobre lo que sucede si


se ingiere alcohol durante el embarazo, ¿qué tipo de informe deberán
realizar?
a) Informe expositivo
b) Informe demostrativo
c) Informe interpretativo

4. Se requiere investigar sobre el efecto del humo del cigarro en


pulmones, ¿qué tipo de informe se deberá presentar?
a) Informe científico
b) Informe técnico
c) Informe divulgativo
5. Estos informes presentan información especializada, de temas de
interés común, a través de un lenguaje estándar.
a) Informe científico
b) Informe técnico
c) Informe divulgativo
Al final de este documento encontrarás las respuestas correctas, ¡cotéjalas!

Repasando tu aprendizaje lll


¡Ya casi terminas! A continuación, realiza el siguiente ejercicio. Selecciona
los casos en que sea más adecuado hacer un reporte.

Al final de este documento encontrarás las respuestas correctas, ¡cotéjalas!

Hasta pronto
Cuando realices un informe es necesario determinar cuál es el objetivo o
propósito. Cualquiera sea la intención, tendrás que identificar los datos
relevantes y pertinentes para cumplir con ese objetivo o propósito, deberás
determinar la estructura que utilizarás para presentarlo y cuidarás que la
redacción siempre se apegue a las normas tradicionales de claridad y
precisión, así como incluir el lenguaje específico del área o disciplina en que
se elabora.
Glosario
Es tiempo de que conozcas conceptos importantes acerca de esta
herramienta.

Analogía: Indica una relación de semejanza entre cosas distintas.

Anomalía: Discrepancia de una regla o uso.

Catálogo: Relación ordenada en la que se incluyen o describen de forma


individual libros, documentos, personas, objetos, etc., que están relacionados
entre sí.

Colofón: Parte final y a menudo más lúcida de un asunto, obra o situación.

Divulgación: Publicación, propagación de conocimiento.

Léxico: Vocabulario, conjunto de las palabras de un idioma, o de las que


pertenecen al uso de una región, a una actividad determinada, a un campo
semántico dado.

Descubriendo más
Con estos enlaces podrás conocer mucho más acerca de los informes

Guía para la elaboración de un informe técnico

http://guillermoperdomo.blogspot.mx/2011/06/guia-para-la-elaboracion-
del-informe.html

Estructura básica de un informe

http://orientatelecos.blogspot.mx/2010/04/estructura-basica-de-los-
informes.html
Transferir
Transfiere a tu vida académica lo aprendido.

Para que lo aprendido en esta herramienta sea significativo,


te sugerimos utilizarla en alguna actividad escolar de tus
unidades de aprendizaje.

Una vez terminada, evalúate tú mismo con la lista de cotejo


que se encuentra al final del documento, identificando tus
fortalezas y áreas de oportunidad. Este recurso también
puede ser utilizado por tus profesores(as) para evaluarte.

¡Hasta la próxima!
Anexo 1

Respuestas
SECCIÓN RESPUESTAS
Autodiagnóstico 1.Opción a
Se trata de un informe ya que el informe
pretende transmitir información detallada
de un hecho o suceso, pero sin ser una
noticia.

2. Opción b
En este caso la profesora deberá hacer un
reporte para que el director rápidamente
revise el estatus de los alumnos que tienen
rasgos de indisciplina
Antes de empezar II Activos
Pasivos
Balance
Estos términos son parte del léxico
financiero. Ahora tienes claro que la
precisión léxica es muy importante al
momento de hacer un informe o un reporte.
Prueba tus conocimientos d. Informe expositivo
En el ámbito escolar se llevan a cabo
informes, solicitados por los profesores,
sobre alguna actividad académica; estos
pueden ser meramente expositivos ya que
informan sobre la manera en que se
realizó un proyecto.
Repasando tu aprendizaje I 1. Estado
2. Significativo
3. Egresos
4. Mayor
5. Fallos
6. Reembolso

Repasando aprendizaje II 1. Opción c


En este informe no solo narramos la
información, sino que también la
analizamos y sacamos conclusiones sobre
ella.
2. Opción a
En este tipo de informes se presenta la
información sobre la manera en que se
realiza un proyecto.

3. Opción a
En este caso se pretende demostrar una
tesis a través de la presentación de pruebas
o evidencias.

4. Opción a
Este tipo de informe se caracteriza por tener
un lenguaje propio y riguroso de cada
disciplina, en este caso sobre la medicina.
5. Opción c
Estos informes presentan información
especializada, de temas de interés común, a
través de un lenguaje estándar.
Repasando tu aprendizaje III  Utilidades
 Resultado de un partido de fútbol
 Pelea en un centro de trabajo
 Fallas de un equipo de cómputo
Anexo 2
INSTRUMENTO DE EVALUACIÓN
LISTA DE COTEJO GENERAL PARA EVALUAR UN
INFORME

Este instrumento evalúa solo cuestiones relacionadas con la forma (estructura y lenguaje), el cual podrá complementarse con aspectos de fondo
(características del área de conocimiento o disciplina a abordar), así como datos de identificación del profesor, unidad de aprendizaje, tarea o
evidencia, estudiante, fecha, entre otros. En la columna de observación se incluirán comentarios para la mejora y puntuación.

Indicador Sí No Observaciones
cumple cumple
Presenta el estado de algo o alguien, a través de la descripción de las cualidades y
detalles en torno a un hecho o suceso, en el ámbito de lo público o lo privado, pero sin
ser una noticia.
Organiza los datos relevantes y representativos de manera coherente.
El contenido es informativo (independientemente de su función) y muestra los datos de
identificación de hecho.
Sus apartados están claramente estructurados y definidos.
Incluye apoyos visuales (fotos, gráficas, diagramas, tablas) que evidencien los datos
presentados.
Muestra un lenguaje especializado, ya sea técnico, científico o profesional.
La redacción es clara.
La redacción es precisa y concreta.
La información que presenta es objetiva.
Créditos
Proyecto “CHIP” elaborado con recursos federales ANUIES-SEP al Programa
de Apoyo a la Formación Profesional 2014 (PAFP) a:
QFB. Emilia E. Vásquez Farías Dirección de Estudios de Licenciatura, UANL.
Mtra. Anel Cristina Pérez Reyna Coordinación del proyecto

 Mtra. Cristina Baeza Vera


 Mtra. Ana Ma. Salas del Río
 Lic. María Isabel C. Galicia Rdz.
 Lic. Pablo M. Contreras Alvarado
EL INFORME DE INVESTIGACIÓN
El investigador, en todo caso debe estar consciente de las diferencias individuales, e intentar
conciliarlas para preparar un buen informe que transmita lo que debe transmitir.
Prof. Adina Ruíz Guerra*
Prof. Oswaldo González R.**
*Miembro del Personal de Investigación del IN FACES – UC.
. **Director del INFACES -UC.
La aceptación y utilidad de una investigación se determina en la medida en que
puedan conocerse sus resultados.
Así, todo proceso de investigación implica no sólo la ejecución y análisis de lo
planteado sino también la comunicación de los resultados, lo que puede hacerse en
forma verbal y/o escrita.
A objeto de sistematizar la información relativa a la comunicación de los
resultados, dividiremos la exposición en los siguientes aspectos:
1. Tipos de Informes y uso de cada uno
2. Estructura o Formato del Informe Escrito
3. Consideraciones de Estilo y Presentación
4. Presentación Oral.

1. TIPOS DE INFORMES Y USO DE CADA UNO.


La personalidad, experiencia y creatividad del investigador contribuye a
proporcionar a cada informe una forma y estilo particular. Sin embargo, existen
principios generales que deben tomarse en consideración al momento de iniciar la
redacción del informe y que llevan a interrogantes como:
1.1 ¿A quién va dirigido el informe?
Es necesario puntualizar quien es el lector del informe. La capacidad, interés y
uso del que recibirá y utilizará el informe determina la forma en que el mismo debe ser
redactado.
Tener presente que el informe debe transmitir al lector lo que el pueda entender,
es norma elemental en la comunicación. Un ejecutivo, un técnico, un cliente, tienen
diferencias individuales que han de ser consideradas para la confección del informe. El
ejecutivo demandará un informe resumido, con los resultados, alcances, conclusiones y
recomendaciones de la investigación; un técnico, director o colega investigador aspirará
una exposición abundante y rica en términos técnicos, análisis estadístico y una
exposición pormenorizada de la metodología; un cliente o el público en general recibirá
con agrado un informe expresivo, las ilustraciones llamativas, terminologías sencilla y
comprensible, con ejemplos y frases de uso cotidiano.
El investigador, en todo caso debe estar consciente de las diferencias
individuales e intentar conciliarlas para preparar un buen informe que transmita lo que
debe transmitir.
1.2 ¿Cuáles son los objetivos de la Investigación?
En este sentido debe existir una estrecha correspondencia entre el propósito, el
objetivo y el resultado de la investigación. Tal como ha sido señalado en la etapa de
formulación del problema, si el gerente o solicitante ha hecho partícipe al investigador
del propósito perseguido y los objetivos fueron claramente establecidos, es tarea sólo
del investigador vaciar en el informe los resultados en estricta correspondencia con
dichos objetivos. Aquellos deben comunicarse con el detalle requerido, sin abundar en
análisis repetitivos, ni omitir hallazgos de interés. El investigador deberá emplear su
juicio para decidir que es lo realmente importante para ser transmitido.
1.3 ¿Qué alcance tiene la Investigación?
El informe debe comunicar con objetividad los resultados, sin pretender
disfrazar datos por inconvenientes que ellos parezcan para la dirección de la empresa o
el solicitante. Así como también debe evitarse magnificar situaciones que pudieran
conducir a sobredimensionar los resultados y conducir a decisiones equivocadas.
Dos conceptos son importantes recordar en este aspecto: validez y confiabilidad
de los resultados. La validez esta referida a la imparcialidad y relevancia de los datos
obtenidos con relación a los objetivos propuestos; validez en cuanto al contenido mismo
de los datos, su representatividad en cuanto a los criterios o supuestos utilizados y
validez nomológico, es decir en cuanto a su consistencia con teorías y modelos que
permitan llegar a interpretaciones y decisiones realmente generalizables.
La confiabilidad es aquella entendida como el grado en que los resultados serán
los mismos si se repeliera la investigación en similares circunstancias.
En todo caso el investigador debe manejar con habilidad los principios
mencionados de tal forma que el informe se ajuste al lector, sea comprensible, transmita
con objetividad los resultados y se corresponda con el fin para el cual fue solicitada la
investigación.
Con tales precisiones, se puede asumir que, en términos generales, los informes
escritos de investigación se agrupan en dos tipos o modelos, entre los que surgirán
muchas variantes de acuerdo al estilo y personalidad del investigador y del caso o
situación particular del que se trate; ellos son el informe técnico y el informe
divulgativo.
El informe técnico enfatizará en la metodología y técnicas empleadas, validez y
confiabilidad de los resultados, marco teórico de la investigación y empleo de
terminología especializada. Está dirigido fundamentalmente a expertos en la materia,
incluirá términos como error muestral, nivel de confianza, tipo de escala de medición,
grados de libertad, tipo de diseño de investigación utilizados, etc.
El informe divulgativo incluirá sólo en forma general el procedimiento de
investigación, ilustraciones sencillas y expresivas de los resultados y se hará énfasis en
las conclusiones y recomendaciones. Está dirigido a una audiencia general que se
supone no maneja o no le interesa conocer con precisión la metodología y técnicas de
investigación de mercados y sí está interesada fundamentalmente en los hallazgos y sus
consecuencias.
La presentación deberá incluir datos y términos de uso común a objeto de no
abrumar al lector con terminología especializada sin olvidar que la finalidad no es
formar sino informar.
2. ESTRUCTURA O FORMATO DEL INFORME ESCRITO.
En el punto anterior hemos señalado la dificultad de estructurar un patrón o
modelo de informe que comunique a cualquier audiencia los resultados de la
investigación, por lo cual el formato que presentamos contiene un esbozo de las partes
comunes a todo informe y la secuencia lógica en que se ubican, las que podrían
ajustarse atendiendo a la intención, al tipo de lector y a la situación particular
investigada.
La estructura que en este sentido sugerimos para el informe es la siguiente:
- Identificación
- Índice
- Resumen
- Introducción
- Metodología
- Resultados
- Conclusiones y Recomendaciones
- Apéndices
- Bibliografía
A continuación se expondrán, en forma breve, cada uno de los aspectos a fin de
puntualizar en su contenido.
IDENTIFICACIÓN. El Informe debe estar claramente identificado por lo que
sugiere detallar: el título del informe para quién y por quien fue realizado y la fecha en
que se presenta. Esta identificación debe hacerse tanto en la carátula (Cara externa del
Informe) como en la portada (primera página impresa).
Se sugieren títulos cortos pero precisos que sugieran con imaginación y
creatividad el objetivo del trabajo.
Ejs:
“Perfil de los consumidores de Galletas Dulces”
“La leche de Larga Duración. Aceptación de los Usuarios”
Cuando el informe es confidencial como frecuentemente ocurre, se omite la
información relativa al destinatario o patrocinante.
ÍNDICE. Esta sección se incluye cuando el informe es extenso y contiene
numerosas divisiones. Se deberá especificar los títulos de las partes del informe con la
mención de la página en que se localiza cada uno.
RESUMEN. Cuando el informe es muy extenso convendría incluir una sección
que contuviese una síntesis de los aspectos más importantes a resaltar para que pueda
ser leído en pocos minutos para aquellos ejecutivos muy ocupados. Se elabora una vez
concluido el informe y se coloca generalmente en el orden en que se ha señalado, debe
incluir objetivos, resultados, conclusiones y recomendaciones, si las hay.
INTRODUCCIÓN. En esta parte se debe proporcionar al lector una visión
precisa sobre el porqué se hizo la investigación, cuál fue el problema que la originó, su
importancia y dimensiones, así como los antecedentes del problema. En oportunidades
es conveniente familiarizar al lector con la empresa y el objetivo del estudio.
El objetivo del informe debe ser expuesto con absoluta claridad, ubicar la
investigación según su nivel; exploratorio, descriptivo, explicativo o predictivo; el
alcance de la investigación debe ser precisado, si constituye una contribución al
conocimiento o a la solución de la situación que se estudia, así como las limitaciones
que tuvo la investigación y hasta dónde afectan los resultados, evitando disminuir la
confianza en los resultados, y señalar para qué población se generalizan los datos.
Así mismo, puede incluirse en esta sección el agradecimiento a organismos o
individualidades por la colaboración prestada en la realización del estudio.
METODOLOGÍA. En esta sección se describirá cómo se lograron los
resultados, partiendo de la exposición y justificación del diseño de investigación
empleado, el o los métodos y técnicas utilizadas para recabar, analizar e interpretar la
información, la fuente de los datos. Los procedimientos de muestreo, universo, unidad
de muestreo, límites geográficos deben ser definidos.
RESULTADOS. Esta sección constituye el núcleo principal del informe por su
contenido y volumen. Debe contener la exposición organizada de los hallazgos, en
estrecha relación con los objetivos del trabajo. Tablas, gráficos, diagramas deberán
incluirse a objeto de contribuir a una presentación clara, coherente y atractiva.
Debe evitarse la frecuente tentación, sobre todo en los estudiantes, relativa a
ordenar la presentación de los resultados y su interpretación siguiendo el orden de las
preguntas; ello no se corresponde siempre con los objetivos, ya que en el cuestionario
las preguntas se organizan atendiendo a un orden lógico y psicológico que permita
obtener las respuestas. En el informe el objetivo que se busca es comunicar los
resultados, por lo que el orden debe coincidir entonces con los objetivos del estudio y la
comprensión e interés del lector. Así como también, la información secundaria o
complementaria debe dejarse para un apéndice, concentrándose esta sección para la
información y análisis de lo esencial.
Es conveniente acompañar las tablas, cuadros y figuras de una explicación o
interpretación concisa de los aspectos más resaltantes, recordando identificarlos
claramente e indicar la fuente de donde se obtuvo la información; la terminología
técnica suele escribirse con su notación numérica en los informes técnicos y en forma
numérica y verbal en los informes divulgativos.
CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES. Constituye el fin de la
investigación. Por lo tanto ésta sección debe incluir una síntesis de los resultados y las
consecuencias que de ellos se derivan.
El investigador debe integrar los objetivos del estudio, los resultados y las
consecuencias. Ello va a constituir las respuestas a las interrogantes que motivaron la
investigación.
Concluir significa inferir de los resultados una descripción, explicación,
afirmación o proposición, según el caso, debidamente sostenida o argumentada y
expresada en forma organizada y coherente para así dar cumplimiento al trabajo
metódico.
Sólo si el investigador dispone de información suficiente sobre la empresa, sus
antecedentes, recursos, políticas operativas podrá hacer recomendaciones acerca de un
determinado curso de acción, o si ello está incluido en el contrato de trabajo, de lo
contrario deberá abstenerse ya que ello es función del que toma la decisión.

APÉNDICES. Es una parte accesoria o adjunta que incluye aquellos materiales


que no encajan en el cuerpo del informe.
Su propósito es el de proporcionar detalles de algunos contenidos importantes
que por su calificación técnica o especialización no conviene colocarlos en el texto,
entonces se colocan en una sección aparte, al final del informe.
El apéndice podrá incluir una exposición detallada del diseño de la muestra,
formatos de investigación e instructivos para levantar la información, mapas y tablas
estadísticas, disposiciones legales y todo aquel material que pudiera ser de interés para
el lector.
BIBLIOGRAFÍA, Cuando han sido utilizadas fuentes secundarias de información,
deberá incluirse una sección que registre, ordenada en forma alfabética, la lista de
aplicaciones o fuentes. Dicha lista registrará los datos del autor, de la fuente, título, pie
de imprenta (ciudad, editorial, número de la edición y fecha de publicación), número
total de páginas y datos de traducción si es el caso.
En el cuerpo del informe pueden incluirse citas bibliográficas que deberán
acompañarse de la respectiva referencia al final de la cita o al pie de la página, si se han
tomado en forma textual o resumida, datos o ideas de otros autores.

3. CONSIDERACIONES DE ESTILO Y PRESENTACIÓN.


La redacción del informe constituye un aspecto que refleja la personalidad del
investigador, cada informe expresa una forma particular de escribir; sin embargo,
existen algunos principios generales que conviene respetar a objeto de lograr un buen
informe:
a) Emplear oraciones cortas y concretas. Cada párrafo debe contener una idea
principal en torno a la cual se organicen frases secundarias que contribuyan a la
comprensión de la idea: argumentos, aclaratorias, ejemplos y contrastes.
b) Los párrafos y secciones del informe deben guardar la adecuada coherencia
de tal manera que el informe constituya una unidad estructural, con hilación.
c) Evitar términos complicados, recordando que la finalidad del informe es
comunicar los resultados de la investigación por lo que debe ser comprensible al lector.
Exige sobre todo precisión, por lo que deben emplearse palabras que traduzcan
fielmente lo que desee expresar, debe evitarse el empleo de palabras de cuyo sentido no
se está seguro por lo que conviene el uso de términos frecuentes. Se recomienda la
consulta al diccionario.
d) Procurar uniformidad en el lenguaje en cuanto a tiempo y persona gramatical
utilizada durante todo el escrito, es conveniente definir previamente quien habla en el
informe; se sugiere la primera persona del plural o la forma impersonal (“se cree
que...”).
e) Vigilar ortografía y puntuación. Las faltas no sólo desacreditan al escritor,
sino también pueden despertar sospechas sobre los méritos profesionales; así como una
puntuación defectuosa dificulta la lectura e incluso puede deformar el sentido de la
oración.
f) Dar relevancia a las ideas, es decir, resaltar lo esencial sobre lo accesorio. Para
ello pueden emplearse algunos procedimientos de uso común como subrayado, uso de
subtítulos y divisiones en forma ordenada y en secuencia uniforme.
En lo relativo a la presentación, el informe debe ser mecanografiado, 40 a doble
espacio, con márgenes amplios (dos centímetros de margen derecho e inferior y tres
centímetros de margen izquierdo y superior), en papel tamaño carta. Las páginas deben
marcarse a partir del índice.
Antes de mecanografiar el informe definitivo conviene un primer borrador, que
puede pasar por varias revisiones a objeto de chequear que se cumpla con la claridad,
precisión y corrección deseada.

2. PRESENTACIÓN ORAL.
Con frecuencia es requerida, además, la presentación oral de los resultados de la
investigación a un grupo de ejecutivos de la empresa u organismo que contrata el
estudio. Si bien la habilidad verbal no es igual en todos los individuos, en lo esencial,
esa habilidad es producto del aprendizaje, por tal razón cualquier persona normal, con
interés, dedicación y conocimiento de algunas reglas prácticas, podrá lograr una
exposición oral ordenada, clara e interesante.
La exposición oral puede ser de tres clases: lectura del informe, memorización
completa del documento y exposición de un resumen. Las dos primeras formas son las
más rígidas para el expositor y menos atractivas para el auditorio; la tercera resulta más
interesante y flexible, por lo que haremos algunas sugerencias con relación a ésta.
a) Elaborar un plan lógico que en líneas generales reproduzca la presentación
escrita. Dicho esquema debe contener los puntos esenciales, y puede organizarse en tres
etapas: Introducción, desarrollo y conclusiones.
b) Al igual que en la presentación escrita, el lenguaje debe ser sencillo, claro y
preciso.
c) Las ayudas visuales desempeñan papel preponderante en la exposición oral.

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