Está en la página 1de 30

7/21/2019 Scaler Paus 853-S8

SCALER
MODELO 853-S8

Imagen referencial

Capacidad Transmisión

• Máximo alcance vertical: 7.75.7


alcanze horizontal: mm • Transmisión
automática Hidrostática con regulación
• Máximo alcance lateral: 4.5 m hacia cada lado • Velocidad: Adelante/Reversa
  (desde una misma posición) • Dos tipos de velocidad
  De trabajo: 0 hasta 6 Km/hr
Motor   De traslación: 0 hasta 20 Km/h
• Motor Deutz • Tracción: En las Cuatro Ruedas
• Modelo: BF4M 2012 • Pendiente máxima 45%
• Norma: TIER II
Ejes
• Enfriado por líquido refrigerante
•• Potencia: 102 HP (75 Kw) @ 2,300 RPM
Turbo cargado •• Modelo:
Marca: Dana
SerieSpicer
112
• Filtros de aire secos y pre- cleaner • Tipo: Planetarios rígidos Heavy Duty
• Puricador de gases: Catalítico • Eje frontal rmemente montado y eje trasero
con oscilación ±10
˚

• Neumáticos mineros de alta calidad Michelin


XMide D2 o similar (rellenos de espuma)
• Tamaño neumáticos: 10.00R15

http://slidepdf.com/reader/full/scaler-paus-853-s8 1/3
7/21/2019 Scaler Paus 853-S8

Dirección Chasis
• Dirección hidráulica priorizada • De servicio pesado (minero)
• Dirección por volante con bomba y orbitrol • Dividido en articulación central (+/-40˚)
• Dos cilindros de Dirección: De doble efecto • Sistema automático de lubricación

Frenos Brazo telescópico


• Frenos: La transmisión tiene efecto de freno • Firmemente montado sobre tornamesa
operativo (hidráulico) al retirar el pie del pedal • Ángulo de giro: ±45 ˚

  acelerador • De tres secciones


• Freno de servicio hidráulico multi disco en aceite • Con deector para minimizar daños por caída de roca
eje trasero guardas de protección para cilindros
• Freno de estacionamiento y de emergencia tipo
SAHR con aplicación por resorte y liberación Martillo hidráulico
hidráulica • Marca: Atlas Copco
• Modelo: SB202
Sistema hidráulico
• Diseñado para desatado
• Circuitos y tanques separados para: • Peso de Servicio: 200 kg
  Sistema de traslado, movimientos, freno, • Impactos por minuto: 840 - 1,800
adicionales • Retenedores dobles de la herramienta
  Sistema de percusión con el martillo hidráulico • Acumulador integrado (sin mantenimiento)
• Acoples y mangueras de minería (norma JIC 37˚) • Sistema de cambio rápido de herramienta
• Doble ltración de circuito de trabajo y triple y de aceite
ltración de percusión • Diámetro de la punta: 65 mm
• Enfriador hidráulico adicional para trabajo en • Longitud de trabajo de la punta: 295 mm
ambientes de más de 30˚ C
Pala dozer
Sistema eléctrico
• Pala dozer frontal reforzada
• Voltaje: 24Voltio • Giro lateral: ±8
˚

• Interruptor de desconexión general • Permite la limpieza de las rocas caídas


• Fusibles automáticos (térmicos) de fácil acceso (luego del desatado)
  con indicador • Proporciona estabilidad en Gran estabilidad y
• Arrancador Bosch y baterías libre de mantenimiento soporte
• Bocina eléctrica: 125 dB
• Faros de iluminación delanteros: Dos Sistemas de protección
• Faros de trabajo en cabina: Dos (posición superior) • Sistema de Lubricación del Martillo: Automático
• Faros de trabajo en brazo: Dos  Atlas Copco
• Faros de iluminación traseros: Dos • Sistema de supresión de polvo para disminuir la
• Luces de Freno en ambas direcciones contaminación

http://slidepdf.com/reader/full/scaler-paus-853-s8 2/3
7/21/2019 Scaler Paus 853-S8

Cabina del operador Adicionales incluídos en el equipo


• Cabina de protección abierta con vidrios • Circulina
de seguridad delanteros • Alarma de retroceso
• Protección ROPS/FOPS • Extintor Manual
• Cabina muy espaciosa diseñada para optimizar la • Llanta y aro de repuesto
visibilidad para el operador (seguridad y ecacia),
limpiaparabrisas delantero y superior.
• Columna de dirección ajustable en su inclinación
• Controles Ergonómicos con Joystick para
el funcionamiento del brazo (giro, extensión
y altura) y del martillo (percusión y pivoteo)
• Asiento del operador: Ergonómico, ajustable por

• altura delde
Cinturón operador y peso
seguridad: De dos puntas

Peso y medidas

• 8,900
Peso del
kg camión vacío:
• Longitud:
7,300 mm
• Ancho:
1,910 mm
• Altura:
2,485 mm
• Radio de curvatura interno:
2,350 mm
• Radio de curvatura externo:
  4,400 mm
• Altura mínima libre sobre el piso:
  270 mm

http://slidepdf.com/reader/full/scaler-paus-853-s8 3/3
"MANUAL PARA LA ELABORACIÓN DE
UN INFORME"

1
Í N D I C E
Introducción ................................................................................... 4

O b j e t i v o s . . . ' ..................................................................................... 5

D e f i n i c i ó n de Informe ................................................................. 6

C u a n d o se R e a l i z a n Informes .................................................... 9

D i f e r e n c i a e n t r e Ensayo e Informe........................................... 10

P a s o s de la E l a b o r a c i ó n d e l Informe .................................. 11

P l a n de T r a b a j o .............................................................................. 12

E l e c c i ó n del Tema .......................................................................... 13

R e c o p i l a c i ó n de Datos ................................................................. 13

Organización y Clasificación de la I n f o r m a c i ó n .......... 14

R e d a c c i ó n del B o r r a d o r ............................................................... 15

Revisión .............................................................................................. 16

Redacción Final (presentación) ........................................... 17

Actividades Complementarias .................................................. 19

E j e r c i c i o s de E v a l u a c i ó n .............................................................. 20

Glosario .............................................................................................. 21

Bibliografía ..................................................................................... 23
I N T R O D U C C I Ó N

Es importante para toda la v i d a , aprender a comunicar con -


e f e c t i v i d a d l a s ideas. Para eso es n e c e s a r i o o r g a n i z a r el -
p e n s a m i e n t o , y esto se reflejará en la o r g a n i z a c i ó n y
present a c i ó n de nuestros trabajos por e s c r i t o . En la e d u c a c i ó n
de n i v e l m e d i o s u p e r i o r se observa u n a tendencia cada d í a ma-
yor a dar i m p o r t a n c i a a l o s trabajos e s c r i t o s , como parte -de
l o s r e q u i s i t o s d e l curso. Muchos e s t u d i a n t e s t i e n e n q u e -
d e s a r r o l l a r e s t e t i p o de trabajos s i n la preparación sufi-
c i e n t e , n e c e s i t a n de u n a o r i e n t a c i ó n práctica para redactar
tareas e i n f o r m e s e s c o l a r e s .

Es por todo e l l o e s t u d i a n t e de CONALEP q u e el objeto de este


manual es proporcionarte ayuda y o r i e n t a c i ó n p r á c t i c a para-
q u e redactes t u s tareas e i n f o r m e s .
O B J E T I V O S

El a l u m n o conocerá qué es un i n f o r m e .

El a l u m n o conocerá l o s p a s o s p a r a la e l a b o r a c i ó n de i
nformes.

El a l u m n o redactará sus informes e s c o l a r e s u t i l i z a n d o


la t é c n i c a para la e l a b o r a c i ó n de i n f o r m e s .

5
—Después de a l g u n a
p r á c t i c a , en la c u a l
se d i s e ñ ó un e x p e r i -
mento cuyo o b j e t i v o
era v e r i f i c a r un prj_n
ci pi o o p r o c e s o ;

—Cuando t e r m i n a m o s a l g ú n ~~~
t r a b a j o , a s i g n a t u r a o t a r e a se
i n f o r m a s o b r e el c o n t e n i d o ,
estructura, logros del mismo
(a) , etc.
C l a r o ! porque es de l a m e n t a r -
q u e muchos trabajos parecen h a ber
s i d o e s c r i t o s a toda p r i s a - la
noche a n t e r i o r , el no p l a n e a r el
trabajo y no o r g a n i z a r u n a -
proporcionada d i s t r i b u c i ó n del -
t i e m p o q u e va a d e d i c a r s e al es_
t u d i o s u e l e reflejarse en un --
producto de muy b a j a c a l i d a d .

12
- Escoge un tema de interés
real para tí, de esta ma
nera podrás t r a t a r l o con-
más entusiasmo.

- E s c o g e u n t e m a q u e contri
buya a a m p l i a r l o s conoci
m i e n t o s e x i s t e n t e s en el -
campo en c u e s t i ó n .

ler. paso
E L E C C I Ó N DEL TEMA

El p r o c e d i m i e n t o más p r á c t i c o p a ra
i d e n t i f i c a r las fuentes y loc a l i z a r
los materiales c o n v e n i e n tes p a r a el
tema determinado es -e x a m i n a r
directamente l o s e s t a n t e s de la
b i b l i o t e c a o l o s c a t á l o g o s - de los
l i b r o s que l l e v a n el m i s m o número de
c l a s i f i c a c i ó n que o t r o s a l o s
cuales se hace referencia.-
S e l e c c i o n a y jerarquiza las fuentes:
a) en orden de i m p o r t a n c i a ,
b) en r e l a c i ó n al tiempo d i s p o n i
b l e para la e l a b o r a c i ó n d e l --
trabajo.

13
I elabora tus fichas de trabajo

II r e l e e tus f i c h a s y notas, y -
o r g a n i z a l a s por temas de —
acuerdo a tu p l a n de t r a b a j o .

I I I numera cada f i c h a , de manera


q u e se encuentre en u n a se-
c u e n c i a lógica.

IV con u n a b i b l i o g r a f í a a b a s e - de
f i c h a s se ahorra t i e m p o , si
hay que l o c a l i z a r un l i b r o o
u n a r e v i s t a , etc., a d e m á s -
c u a n d o se l l e g u e a la e t a p a - de
e s c r i b i r a m á q u i n a puede-
c o p i a r s e directamente l a s
fichas manuscritas que se hayan
elaborado.
4t0 PAS
- 0 REDACCIÓN DEL BORRADOR

La p r e p a r a c i ó n de un borrador debe ser


la r e d a c c i ó n de un g u i ó n g e n e r a l , esque_
ma de trabajo por c a p í t u l o s , este debe
ser d e s a r r o l l a d o con tus p r o p i a s p a l a
b r a s , a m e d i d a q u e e s c r i b e s ve i n d i c a n _
do l a s fuentes c o n s u l t a d a s , c o l o c a n d o -
ai margen d e l e s c r i t o c o n números p r o
g r e s i v o s , l a s r e f e r e n c i a s q u e formarán
t u s notas de p i e de p á g i n a o t u s c i t a s
b i b l i o g r á f i c a s , recuerda además q u e , -
a u n q u e se e x p r e s a n con o t r a s p a l a b r a s -
l a s i d e a s de a l g ú n a u t o r , d e b e conce
d é r s e l e su c r é d i t o , s i n e m b a r g o , no --
p e r m i t a s q u e tu r e d a c c i ó n se c o n v i e r t a
en un mero h i l v á n de t u s f i c h a s de tra_
bajo, la r e d a c c i ó n de tu t r a b a j o c o n s
t i t u y e u n a d e l i c a d a l a b o r de c o m p o s i —
c i ó n , c r e a c i ó n y a p o r t a c i ó n . El l e n g u a _
je d e b e ser c l a r o y c o h e r e n t e p a r a co
m u n i c a r el proceso de n u e s t r o r a z o n a
m i e n t o . Recuerda q u e es p r e f e r i b l e --
u s a r frases cortas y s i m p l e s ; con nue£
tras p r o p i a s p a l a b r a s debemos p r e s e n tar
una idea, e x p l i c a r l a , d i s c u t i r l a y
a m p l i a r l a , de modo que el l e n g u a j e sea
c l a r o y además r e f l e j e , a p o r t a c i ó n a l -
terna en c u e s t i ó n .
5o. PASO R E V I S I Ó N
6t0 PAS0
- REDACCIÓN FINAL

Antes de p a s a r l o a m á q u i n a , y a -
d o b l e espacio y con margenes am-T
p l i o s se revisa el formato, así -
como la p r e s e n t a c i ó n del trabajo.

- ÍNDICE L i s t a del c o n t e n i d o por p á g i n a s .

- INTRODUCCIÓN Se s e ñ a l a n l o s a n t e c e d e n t e s , q u e desperta_
ron el i n t e r é s , se j u s t i f i c a el trabajo.

- C U E R P O D E L INFOR Capítulos; Subcapttulos.


ME

- ORGANIZACIÓN E s t a d í s t i c a La o r g a n i z a c i ó n y manejo -
e s t a d í s t i c o de los datos para d i s p o n e r de
cuadros que f a c i l i t a n la v i s i ó n e i n t e i —
p r e t a c i ó n de los m a t e r i a l e s . A q u í c o n v i e ne
a u x i l i a r s e de m a t e r i a l e s como mapas, -
o r g a n i g r a m a s , f o t o g r a f í a s , d i b u j o s , etc-
el uso de m a t e r i a l e s dependerá d e l c a r á c -
ter de la inforina c i ó n .
- CONCLUSIONES Las c o n c l u s i o n e s se desprenden de l o s ni£
t e r i a l e s informativos ofrecidos y s e ñ a l a
con c l a r i d a d l o s p r i n c i p a l e s f e n ó m e n o s , - o
aspectos de e l l o s , que deban ser a m p l i a _
mente i n v e s t i g a d o s y l o s métodos q u e se-
c o n s i d e r a n mas i d ó n e o s para r e a l i z a r es-
t u d i o s posteriores.

- S E C C I Ó N DE NOTAS Las n o t a s se c o l o c a n al f i n a l d e l c a p i t u -
lo o del t r a b a j o , deben ir p r e c e d i d a s p o r
el número c o r r e s p o n d i e n t e .

- BIBLIOGRAFÍA es u n a l i s t a en orden a l f a b é t i c o de
l a s f u e n t e s a q u e se h i c i e r o n r e f e r e n c i a ;
l o s d a t o s e s e n c i a l e s para c u a l q u i e r r e f e -
r e n c i a son:

la.) A p e l l i d o e i n i c i a l e s d e l a u t o r , c o n -
m a y ú s c u l a s . 2a.) T í t u l o d e l a r t í c u l o
o del l i b r o o re_
vi sta. 3 a . ) D a t o s r e l a t i v o s a l l u g a r
en q u e se -
p u b l i c ó el t r a b a j o , e d i t o r y fecha de

18
A C T I V I D A D E S COMPLEMENTARIAS

E s t u d i a n t e de CONALEP, cuentas ya con todos l o s e l e m e n t o s -


n e c e s a r i o s para r e a l i z a r un informe.

P u e s e m p i e z a a h o r a m i s m o p o r a p l i c a r l o s c o n o c i m i e n t o s a p r e n _ di
dos :

- Redacta t u s i n f o r m e s c u a n d o a s i s t a s a u n a p r á c t i c a de cam
po.

- Redacta tus i n f o r m e s cuando h a g a s una i n v e s t i g a c i ó n .

- Redacta t u s i n f o r m e s e s c o l a r e s de a v a n c e a c a d é m i c o .

- En f i n , l l e v a a la p r á c t i c a t u s c o n o c i m i e n t o s a d q u i r i d o s , -
p i d e a t u s maestros q u e te a s e s o r e s y o r i e n t e n en la r e a l i-
z a c i ó n de l o s m i s m o s .

¡SUERTE!

19
EJERCICIOS Qi£ EVALUACIÓN

1. ¿ Q u é entiendes por informe?

2. ¿Por qué es i m p o r t a n t e aprender hacer un informe?

3. ¿ Q u é d i f e r e n c i a hay entre informe y ensayo?

4. ¿ C u á l e s son l o s p a s o s para la e l a b o r a c i ó n de un i n f o r m e ?

ó. ¿ P a r a q u e n o s s i r v e e l p l a n d e t r a b a j o ?

6. ¿ Q u e c a r a c t e r í s t i c a s d e b e t e n e r u n b u e n t e m a ?

7. ¿Cómo i d e n t i f i c a s l a s fuentes de i n f o r m a c i ó n q u e s o n ú t i
l e s al tema q u e v a s a d e s a r r o l l a r ?

8. ¿Cómo se e l a b o r a u n a f i c h a de trabajo?

9. ¿Por q u é son ú t i l e s l a s f i c h a s b i b l i o g r á f i c a s .

1Q. ¿Qué factores deben tomar en cuenta para redactar el i n -


forme?

11. ¿ Q u é f i n a l i d a d t i e n e la r e v i s i ó n ?

12. ¿ C u á l e s son l o s e l e m e n t o s de la presentación d e l i n f o r m e ?

20
GLOSARIO

C I E N T Í F I C O (Adjetivo) Que pertenece a la c i e n c i a , cono-


c i m i e n t o exacto y razonado de —
ci ertas cosas.

COHERENTE (.Adjetivo) Que tiene relación, que esta r e l a -


c i o n a d o de v a r i a s partes entre sí.

DEPURAR (Verbo) L i m p i a r , o b t e n e r información c l a r a


y preci sa.

HILVANAR COSTURA (Fig. Hacer a l g o con p r i s a y precipita-


c i ó n , enlazar y c o o r d i n a r i d e a s o-
frases.

I N T E R P R E T A C I Ó N (Verbo) E x p l i c a r lo observado, sacar deduc_


ci ones de un hecho.

JERARQUIZAR (.Verbo) O r d e n a r , e s t a b l e c e r conforme a g r a -


dos. C l a s i f i c a c i ó n con un a r r e g l o -
determinado.

NOCIONES P R E S C I N D I R . Ideas q u e se t i e n e n de a l g u n a cosa.

(Verbo) Hacer o m i s i ó n de a l g u n a cosa, pasa^


la por a l t o , e v i t a r u n a cosa.

REDACTAR ( V e r b o ) P o n e r escrito una cosa, ideas, fra_


ses, etc. (Escribir).

21
SINTAXIS Parte de la gramática q u e enseña
a coordinar y u n i r las palabras-
para formar oraciones.

SISTEMATIZAR Ordenar y c l a s i f i c a r de acuerdo a


un sistema, orden establecido.

V E R I F I C A R (Verbo) Probar la verdad de u n a cosa que


se dudaba, confirmar, comprobar,
examinar, etc.

22
B I B L I O G R A F Í A

- Anderson, J., Et. A l . "REDACCIÓN DE TESIS Y TRABAJOS E S C O


L A R E S " , Ed. D i a n a . M é x i c o 1975.

- Z u b i z a r r e t a , G.A. " L A AVENTURA DEL TRABAJO INTELECTUAL (CO


MO E S T U D I A R Y COMO INVESTIGAR) 1 '. Ed. Fondo E d u c a t i v o Inte^r
a m e r i c a n o , S.A. M é x i c o , 198Q.

23
El ensayo Inlistóricamente el ensayo se remonta al
Renacimiento, origen que no es casual, ya que es el
momento en que se resquebrajan las verdades

como género absolutas de la Edad Media y. por ello surge una


conciencia de las verdades parciales o relativas que
habrían de caracterizar la época moderna. Sin
académico embargo, en el momento de su surgimiento todavía
no existía la superespecialización de nuestros días;
de ahí que el ensayo, producto de una época de
transición, si bien es portavoz de las verdades
relativas, conserva todavía una amplitud temática
que recuerda las épocas previas a la especialización
por la misma razón es un género híbrido con un pie
Javier Sánchez Carlos en la ciencia y otro en el arte.

Hay general acuerdo en considerar ai


aristócrata francés del siglo XVI Michel de Montaigne
como el iniciador del ensayo no solo porque bautiza
a sus tres libros de Ensayo (en francés Essais) con
ese nombre, sino porque durante el largo periodo los
que practicaron el género imitaron el carácter de
reflexión moral de sus escritos.*

Muchos estudiosos han' insistido" ""en el


carácter de intento o de improvisación al que alude
el término de ensayo utilizado por Montaigne. Esta
insistencia soslaya que, por supuesto, eJ género ha
evolucionado y en la actualidad, aunque hay
excepciones como, por ejemplo, Julio Torri o Azorin,
quienes todavía practicaron los temas y tas formas
del antiguo ensayo, ia realidad es que hoy
entendemos a ese género no sólo como una
reflexión moral y un ejercicio literario, sino con
frecuencia como un ensayo especializado. La
complejidad del conocimiento de nuestra época lleva
paradójicamente al ensayo a que, a pesar de que se
aborde una especialidad, tiende al escribir, no a la
especialización sino a la integración. De ahí que sea
un género idóneo para los temas interdisciplinarios.

Sin exagerar, se podría decir que el ensayo


es el género más frecuentado en nuestra época;
existen destacados ensayistas entre los que cabría
mencionar a Virginia Woolf, John Kenneth Galbraith,
Hans Magnus, Enzensberger o Susan Sontag.
Incluso su presencia a desbordado los límites del
género y fragmentos ensayísticos suelen aparecer
en TKwetens twrwy. La nvoníaíte mágica, <áa. Ttvamas.
Universidad Autónoma de Ciudad Juárez Mann o tos errores, de José Revueltas. Aunque
Departamento de Economía también puede recordarse que esta costumbre no es
agosto de 1998 privativa del siglo actual puesto que ya en El Quijote
número 1 aparece el discurso de las armas y las letras que
también podría clasificarse como un ensayo inserto reflexión, una investigación. El ensayo, y esto es
en una novela.1 fundamental, no es una construcción cerrada, sino
abierta.

Concepto. ' Este carácter libre y abierto no supone ni


superficialidad ni faíta de rigor, ciertamente, el
En su sentido amplio, ensayo equivale a ensayista fija los límites del tema a su gusto e
tratar algo, probar o acometer algo, esforzarse en incluso vierte su opinión personal, pero una vez
algo. En literatura es un escrito breve que expone establecidos los límites y expuestas las primeras
sin gran rigor sistemático, aunque con hondura, la definiciones, el rigor radica en respetarlos. El ensayo
interpretación del autor sobre un tema. Ortega y admite cualquier tema, pero por lo general se trata
Gasset [o definieron como: "disertación científica sin de una reflexión sobre un objeto cultural, aunque en ,.
prueba explícita", y Lapesa considera que la misión lo$ ensayos de ciencias sociales suele tratarse la
de un ensayo es "plantear cuestiones y señalar realidad de manera directa.
caminos, más que asentar soluciones firmes por eso
toma aspecto de amena divagación". Por lo general, el ensayista da por supuestos
los conceptos que utiliza, pero a veces, debido a que
El diccionario lo define como: "escrito trata con fenómenos poco estudiados, muy recientes
generalmente breve, sin el aparato ni la extensión o que competen a distintos campos, suele también
que requiere un tratado complejo sobre la materia". proponer definiciones provisionales para captar
fenómenos tan poco tangibles.
— Distinto a los géneros de ficción, el ensayo
se caracteriza porque se apoya en el punto de vista La libertad inherente ai género vuelve difícil
del que escribe, es un género literario en el que se establecer normas, pero es evidente que, como se
actúa sin máscara, vale decir en primera persona y trata de un pensamiento propio y por lo tanto
por esta vez el yo no es un yo ficticio, sino la original, el tema tiene que ser familiar al autor, es
persona de carne y hueso que firma el ensayo. No decir, no ser producto de una investigación
sólo eso. El ensayo incluso se alimenta y vive de la específica, sino expresión del sedimento intelectual,
personalidad del que escribe. No en balde de los conocimientos que por ser tan extensamente
Baudelaire decía que el ensayo, género subjetivista tratados a lo largo de los años ya que han
por excelencia, refleja lo amado y lo odiado. incorporado al bagaje cultural del investigador. Por
ello, debe aligerarse de datos o precisiones y en
El ensayo es una forma libre, se rebela consecuencia no sobrecargarlo de citas y mucho
contra todos los dogmas; como pensamiento menos de notas a pie de página. Por el contrario, el
asistemático, se contrapone al rígido o establecido, ensayo debe ser un pensamiento más comunicativo,
de dónde deriva su carácter polémico. En el ensayo semejante a una conversación. La voluntad artística
se piensa en voz alta, caben en él las dudas, los y la consecuente altura estética que señalábamos
comentarios, lo que está al margen rescata lo con anterioridad, debe hacer atractiva la lectura del
efímero. Por ello, está expuesto al error y a la ensayo y puesto que se trata de un género ligero,
parcialidad. De la misma manera que es hay que intercalar, como aconsejaban los antiguos
asistemático, nunca se propone ser exhaustivo. En párrafos de descanso, ya sean de resumen, de
resumen, el ensayo es una puesta en escena del ornato o de recreación.
pensamiento vivo.

Puesto que se trata de sostener un punto de Tipos de ensayo.


vista, el ensayo es un género persuasivo que trata
de convencer al destinatario. Puede tener la audacia Aunque toda clasificación de ios ensayos e¡
de proponer un tema sin resolverlo, es un efecto un arbitraria, se han señalado como importantes tre:
intento o una aproximación. NI pretende agotar el cateogrias: ensayos de exposición de idea:
tema ni es conciuyente. En la mayoría de los casos, (políticas, religiosas, jurídicas, económicas o di
el ensayo adolece de una hiperinterpretación. cualquier otro tipo); ensayos de crítica, cuy
Arbitrario y subjetivo, no es un registro, es una propósito es enjuiciar analíticamente cualquier obr
humana (artística, filosófica, política o de otr
1
materia), y ensayos de creación, donde I
GALINDO, Carmen, Galindo, Magdalena y Armando imaginación, la sensibilidad y; la fantasía del autc
Torres Michüa. Ensayo. Manual de Redacción e r*ra+art mnnrlnc flr*4¡r»ir\c
Investigación. Ed. Grijalbo, 1977, pp. 163-165.

2
En este primer apartado se ubicará el tema
dentro de un contexto mayor, señalando la intención
del trabajo, sus límites, cualquier indicación sobre el
material así como la manera que se ha creído
conveniente abordarlo.

Al final de esta parte se expresará la tesis


del ensayo. Esa debe ser lo suficientemente
concreta, controversial, real y con cierto grado de
veracidad.
"La tesis es la oración más importante del ensayo,
establece el propósito, coloca el tono, controla él
nivel de abstracción'3. Por esto se requiere sea
El ensayo, uno de los géneros de uso más enfática.
extendido en la actualidad, no tiene características ni
estructura perfectamente delimitadas. Por un lado, En la introducción hay que señalar el sentido
guarda relación con el tratado y la didáctica; por otro, de la investigación, pero de ningún modo anticipar ni
con la critica y el periodismo. 2 La estructura del el desairólo ni las conclusiones.
ensayo es libre, de forma sintética y de extensión '
relativamente breve. La prosa es el medio formal
más común -aunque también existen ensayos Algunos de Eos errores que se deben evitar son
poéticos en verso-, y su tono puede ser profundo, los siguientes:
satírico, retórico, humorístico, etcétera.
a Afirmar que el tema elegido es interesante y
Ahora bien, la organización de todo trabajo complejo ya que es evidente que si el tema no lo
intelectual depende del tema y del plano de ideas en fuera de algún modo no valdría la pena ocuparse
el cual se realiza la investigación. Los escritos que de él. a Mencionar asuntos que no tengan
tratan diferentes temas difieren conceptualmente relación con
entre si, pero no formalmente. Un trabajo académico el tema. Q ■ Incluir datos históricos, que
producto de una investigación se compone de tres desvían el tema a
partes: Introducción, desarrollo o cuerpo del sus antecedentes remotos, porque esto demora
trabajo y conclusiones. Esta distribución obedece, su descripción y análisis. o El uso excesivo de
en primer término a que ia estructura del trabajo es ejemplos. □ Las seudo definiciones; es preferible
una unidad y, en segundo a una necesidad lógica. dejar un
La introducción, desarrollo o cuerpo del trabajo y concepto sin definir antes de incurrir en un
conclusiones son los elementos integrantes de una verbalismo sin sentido.
configuración lógica, de una estrucutra. EL ensayo
como escrito académico no escapa a esta división.
A continuación se especifican los requisitos Desarrollo o cuerpo del trabajo
que deberá cumplir cada una de estas tres partes:
Consiste en la presentación lógica, minuciosa y
gradual de los fundamentos del tema que se aborda.
La Introducción El desarrollo es, en esencia, la fundamentación
lógica del trabajo de investigación literario; histórico,
Sirve para atraer la atención del lector, científico o filosófico, cuya finalidad es exponer y
establecer el tono y delimitar el tema, es decir, demostrar.
apuntar lo que se puede esperar del trabajo. La
finalidad de la introducción es ef pfaníeamfento ciara Formulada una tesis -un problema- se
y simple del tema que se va a desarrollar, su desarrollan ciertos argumentos, cuya justífícacídn
importancia e implicaciones, y la presentación lógica se propone, y se llega a una conclusión. Por
sintética de los diversos aspectos que componen el eso hemos dicho que el desarrollo es similar al
trabajo. utilizado en matemáticas: demostrar una tesis.4

2 3
ORTEGA, Wnceslao, Redacción y Composición. LINDBERG, John, Three steps to the Essay. P.134
4
Técnicas y prácticas Ed. Me Graw-Hill. p. 249 UANL Técnicas de investigación documental. F.144
opuestas con la finalidad de decidirse por alguna de
El desarrollo es por lo tanto la parte en la cual se estas opciones: rechazar una y aceptar la otra, en
ustifica lógicamente la tesis, puede hacerse por esta opción las proposiciones suelen ser
diversas formas: la intuición intelectual, la dialéctica, contradictorias por lo tanto son incompatibles;
la fenomenología o la deduccción. rechazar ambas, ya que ambas pueden ser falsas,
po no verdaderas las dos, o bien decidirse por una
Dentro de este apartado se pueden considerar solución complementaria (síntesis). No existe
tres momentos: La explicación, la discusión y la oposición entre las.tesis, existe una relación de
demostración. Este es un orden paradigmático, complemento que propicia la síntesis. Esta opción
pero no necesariamente puede ocurrir así. representa un esquema dialéctico, tesis, antítesis y
síntesis.
La explicación es el acto por el cual se hace
explícito lo implícito. Claro lo obscuro. Simple lo La discusión se presenta cuando las tesis se
complejo. El desarrollo de un tema comienza pues, excluyen por ser contradictorias. En este caso se
con su explicación. Explicar es desplagar el sentido debe analizar primeramente la tesis que se ha de
de una noción, extenderla ante los "ojos del espíritu" rechazar (probada como falsa) y luego la que se
o de la mente; en otros términos, es analizar para adoptará (probada como verdadera). El orden de
comprender. esta argumentación no es lógico sino psicológico,
porque al hacerlo a la inversa, la mente humraná
Sin embargo no hay ninguna explicación tiende a aceptar lo que se presenta en último
completa; más aún, toda explicación está, de algún término.
rnodo, abierta, porque es casi siempre parcial, La demostración de una tesis, es el fundamento
condicional, aproximada, intrumental y heurística. Es lógico del desarrollo, su esencia, su razón de ser. En
parcial "porque sólo son tomados en cuenta algunos un ensayo académico como en cualquier tipo de
de los factores que determinan un hecho, un trabajo de investigación, la esencia reside en el
fenómeno o una idea; es condicional porque toda ejercicio del razonamiento y; esto viene a ser- la
explicación es válida en cierto plano y aplicable deducción, por consiguiente la demostración es un
dentro de ciertas condiciones; es aproximada caso particular de la deducción.
porque ni las medidas ni las cualidades
consideradas son exactas; es instrumental desde Se debe tener presente al elaborar el ensayo
que la explicación produce un resultado por el simple que la base de todo trabajo de investigación es una
hecho de ser comunicada y; finalmente, es idea central; y aunque se manejen ideas
heurística porque es capaz de promover y orientar secundarias no hay que perder de vista el objetivo
investigaciones ulteriores. del trabajo. Asimismo la naturaleza del tema no debe
incidir en la estructura lógica de las
Para realizar una explicación se recurre argumentaciones; hay que recordar que todo trabajo
frecuentemente a las definiciones. Por definición se de investigación es un ejercicio de lógica y; se deben
entiende el procedimiento que permite especificar el demostrar las ideas y opiniones con razones no con
significado de un término, mediante un conjunto de verbalismos.
paiabras sinónimas que puedan sustituir al término
definido. Finalmente se debe considerar que el
investigador antes de estructurar el escrito se
A! elaborar una definición se formulan las encuentra en un contexto de descubrimiento y al ir
condiciones necesarias para la aplicación de un desarrollando su trabajo inicia el contexto de !a
término.5 justificación. Esto implica que al elaboar las
argumentaciones se debe observar si estas han sido
La definición conceptual se logra a través de un justificadas lógicamente. Esta sistematización lógica ,
proceso aproximativo de definiciones sucesivas, esto debe exponer^ en primer término las causas y los
permite una doble retroalimentación, el estudiante al principios, posteriormente los efectos y las ■
enriquecer sus conceptos mejora sus teorías y consecuencias.
viceversa.
Dicho de otra manera el ensayo como producto
La discusión es considerada como un momento de un trabajo académico y de acuerdo con lá'
dialéctico el cual consiste en examinar dos tesis problemática seleccionada por el estudiante puede^
incluir además de lo anterior.
' Ibidem, p.45
CONCLUSIONES, es suficiente con que cada parte
cumpla con las características mencionadas.

Por último, se mencionan algunas


consideraciones que se deben tener en cuenta al
estructurar un ensayo académico.

• Si bien el ensayo se apoya en ideas ajenas, el


conjunto de razonamientos y exposiciones
deben ser un producto original.
• Ei abordar un tema o problema exige su
conocimiento amplio
» Las ideas que se utilicen deben tener una
relación directa con el plantemaiento o juicio a
demostrar.
• La disertación debe hacerse con naturalidad,
precisión, coherencia y corrección.
• La validez de las explicaciones y
argumentaciones están consideradas en, la
inclusión de citas textuales y notas de pie de
página, así como la bibliografía que se consulta.
• Es necesario recordar que además de lo anterior
la presentación formal requiere la portada del
documento.

Bibliografía

1. ANDERSON, Jonathan y Berry Durston H.,


Redacción de tesis y trabajas escotares. Ed.,
Diana, 1995.
2. GALINDO, Carmen, Galindo, Magdalena y Armando
Torres Michúa. Manual efe Redacción e
Investigación.Ed., Grijah/o, 1997.
3. INVESTIGACIÓN DE LA PRÁCTICA DOCENTE
PROPIA. Antología, licenciatura en Educación, Plan
1994. Universidad Pedagógica Nacional, 1995.
4. MARTÍNEZ, José Luis, El Ensayo Mexicano
Moderno I y II. Letras Mexicanas Fondo de Cultura
Económica. Reimpresión, 1995.
5. ORTEGA, Wenceslao. Redacción y Composición.
Técnicas y Prácticas, Ed., McGraw-Hill, 1985
6. SERAFÍN, María Teresa, Como redactar un tema.
Didáctica de la Escritura. Ed., Paidos, 1997.

También podría gustarte