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17—Cristo, nuestro modelo
(CAUSA EJEMPLAR)
1 M RODUOCIOX.

1. ¿ Q u é quiero decir c r i s t i a n o ? ((Hombre de C r i s t o » ( C a t e c i s m o ) .

a) P o r e s o n u e s t r a vida tiene q u e ser « c r i s t o c é n t r i c a » .
b) E r a la obsesión de S a n P a b l o •:
i." P a r a él, C r i s t o e s la vida ( F l p . i , 2 1 ) .
2.° S u único l e m a : ((extender el c o n o c i m i e n t o de C r i s t o entre los g e n t i -
les...)), ((engendrar a C r i s t o en l a s a l m a s » ( G a l . 4, 1 9 ) .
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3. N o se precia de s a b e r otra c o s a q u e a C r i s t o y éste c r u c i f i c a d o .
2. P a r a ser « h o m b r e de C r i s t o » es n e c e s a r i o conocer n u e s t r o m o d e l o .

I.—PARA IMITAR HAY QUE CONOCER EL MODELO.

A) Dios, fuente de toda santidad.

1. L a perfección es u n a p a r t i c i p a c i ó n de la s a n t i d a d d i v i n a : ((Sed s a n t o s , p o r q u e
s a n t o soy y o , Y a v é , v u e s t r o D i o s » ( L e v . 1 9 , 3-).
2. L a raíz de la vida e s p i r i t u a l e s t á en conocer y a m a r a D i o s . . .
3. L a s perfecciones de D i o s son i n c o m p r e n s i b l e s , pero p o d e m o s conocer su a m o r ,
m i s e r i c o r d i a . . . p o r q u e C r i s t o l a s encarnó, en S í m i s m o .

B) " D i o s se ha revelado a nosotros por su Hijo" (2 C o r . 4, ó ) .

1. ((Quien m e v e a m í . . . » ( J n . 1 6 , 8) :
a) E n s u s o b r a s m a n i f e s t ó la s a n t i d a d d i v i n a . . .
b) P o r C r i s t o el P a d r e nos h a c e posible la i m i t a c i ó n de l a s perfecciones
d i v i n a s . ((Sed perfectos c o m o v u e s t r o P a d r e . . . » ( M t . 5, 48).
2. ((Hic est F i l i u s m e u s . . . i p s u m audite» ( M t . 1 7 , 5 ) . C l a r a m e n t e nos lo p r o p o n e
el P a d r e c o m o m o d e l o : O í d l e :
3. ((Yo soy el c a m i n o , la v e r d a d y la v i d a . . . N a d i e v i e n e al P a d r e sino p o r m í »
( J n . 1 4 , 6). E l m i s m o C r i s t o se p r o c l a m a c o m o tal : ((Aprended de M í . . . »
(Mt. 1 1 , 29).

1L—CRISTO, MODELO PERFECTO.

A) E n cuanto Hijo de D i o s :
1. S u filiación d i v i n a es tipo de la n u e s t r a : C r i s t o , H i j o por n a t u r a l e z a ; n o s -
otros, por adopción. S e r por g r a c i a lo que C r i s t o es por n a t u r a l e z a : a h í e s t á
todo el c r i s t i a n o .
2. C r i s t o p o s e e en su plenitud la g r a c i a santificante : a n o s o t r o s nos fluye de
esa plenitud ( S a n t o T o m á s , I I I , 8, 1 ) .

B) Cristo, abismo de todas las virtudes:

1. JVo tuvo fe ni esperanza, ,por ser i n c o m p a t i b l e s con la visión beatífica de q u e
g o z a b a su a l m a aún en este m u n d o . Sin embargo" •
a) P o s e y ó todo lo que h a y de perfección y de virtud en la fe v e s p e r a n z a
( I I I , " 7, 9 ad 1 ) .
b) T u v o todo el m é r i t o de la fe, p o r q u e la ife c o n s i s t e en el a s e n t i m i e n t o . . .
y (Cristo practicó la obediencia al P a d r e p l e n í s i m a m e n t e ( I I I , 7, 3 ad 2).
2. Pero es modelo de caridad :
a) HACIA SU P A D R E , VERDADERA PASIÓN : « C o n v i e n e que el m u n d o conozca
q u e Y o a m o al P a d r e » ( J n . 1 4 , 3 1 ) . « . . . M i a l i m e n t o e s h a c e r la v o l u n t a d
del q u e m e e n v i ó » ( J n . 4, 3 4 ) . ( ( . . . Y o h a g o s i e m p r e lo que es de su a g r a d o »
( J n . 8, 29).
b) HACIA NOSOTROS :
i.° M u r i ó v o l u n t a r i a m e n t e en u n a cruz por la s a l v a c i ó n de t o d o s . . .
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2. ( ( R u e g o por ellos p o r q u e son t u y o s » (J>n. 1 7 , 9).
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3. N o s a m ó v se e n t r e g ó por n o s o t r o s (Gal. 2 . 20).
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4. S e dio en a l i m e n t o e s p i r i t u a l y c o r p o r a l . . . y q u i s o q u e d a r con n o s o t r o s
h a s t a el fin de los s i g l o s .

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3. Dulzura y humildad : « A p r e n d e d de M í . . . » P a s ó por el «hijo del c a r p i n t e r o » .
((Dejad q u e los n i ñ o s se a c e r q u e n a M í » .
4. Obediencia: a su P a d r e : ((non m e a v o l u n t a s . . . » ; a M a r í a y J o s é : «et e r a t
s u b d i t u s illis», ((Christus obediens u s q u e ad m o r t e m . . . »
5. Celo por la gloria de su Padre : ((¿No s a b í a i s q u e debo o c u p a r m e en l a s c o s a s
de m i P a d r e ? » ( L e . 2 , 49).
6. Misericordia : E l B u e n P a s t o r , el s a m a r i t a n o , M a g d a l e n a . . .
7. Paciencia : con los A p ó s t o l e s , con l a s t u r b a s . E n l a P a s i ó n : los m a y o r e s tor-
m e n t o s físicos y m o r a l e s , i n g r a t i t u d de los h o m b r e s , de los a m i g o s : J u d a s ,
Pedro...
8. Pobreza: B e l é n , N a z a r e t h , v i d a ¡pública, el C a l v a r i o . . .
9. Oración : « E t e r a t p e r n o c t a n s in o r a t i o n e D e i . . . »

10. Santificó todo : l a s l á g r i m a s , el sudor, el h a m b r e , la f a t i g a , el s u e ñ o , la s e d . . .

III.—COMO DEBEMOS IMITARLE.

A) Cristo, modelo imitable: P o r todas l a s r a z a s y condiciones de hombres.
1. Se hizo carne como nosotros.
a) F u é h o m b r e perfecto.
b) S u n a c i m i e n t o y v i d a , c o m o los n u e s t r o s .
c) S e d e s p o s ó con n u e s t r a s m i s e r i a s y flaquezas, e x c e p t o el pecado.
d) T u v o p a s i o n e s en buen sentido. E n E l :
i . ° ((Non f e r u n t u r ad illicita», c o m o l a s n u e s t r a s . . .
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2. L o s m o v i m i e n t o s del apetito s e n s i t i v o e s t a b a n s o m e t i d o s a la razón
( I I I , 1 5 , 4)-
2. Dios no nos exige cosas imposibles : « H i c est ( F i l i u s . . . i p s u m a u d i t e . . . » ((Apren-
ded de M í . . . » ((Cristo, c a m i n o , v e r d a d y v i d a . . . »

B) Podemos y debemos imitarle:

1. Por la gracia somos elevados al orden sobrenatural: y como divinizados...

a) ((Todo lo p u e d o en A q u e l q u e m e c o n f o r t a . . . » ( F l p . 4, 1 3 ) .
b) ((Si D i o s e s t á c o n m i g o , ¿ q u i é n contra m í ? » ( R o m . 8, 3 1 ) .
2. Apartando los obstácidos : el p e c a d o y las i m p e r f e c c i o n e s : el o r g u l l o , la propia
v o l u n t a d , el e g o í s m o ( c a u s a de todos los p e c a d o s ) .
3. Uniéndonos íntimamente a la Persona del Salvador :
a) A s í n u e s t r a s o b r a s son m e r i t o r i a s : v a n v i n c u l a d a s a C r i s t o ,
b) L a s o b r a s de C r i s t o nos h a n m e r e c i d o el poder h a c e r o t r a s s e m e j a n t e s . . .
4. Obsesión única del cristiano :
a) P e r i p s u m : T o d o por E l : c a m i n o único p a r a l l e g a r a D i o s . . .
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b) C u m ipso : A c o m p a ñ a d o s «por E l . . . u n i d o s a E l c o m o el s a r m i e n t o a la vid

( J n . 1 5 , 1-8).
c) In i p s o : E n E l , d e n t r o de E l : « M i n i v i v e r e C h r i s t u s e s t . . . » « I a m non
e g o . . . » C r i s t i f i c a c i ó n . . . t r a n s f o r m a c i ó n total en E l .

IV.—CONCLUSIÓN.

1. D e b e m o s a g r a d e c e r a D i o s el m o d e l o que nos h a d a d o : C r i s t o . . .
2. P i d a m o s a l a S a n t í s i m a V i r g e n q u e nos h a g a conocer y a m a r al q u e e s ca-
mino, verdad y vida...
3. L l e v e m o s d i g n a m e n t e el n o m b r e de cristianos y h a g a m o s que nuestra vida
sea cristocén t r i c a . . .
4. A l i g u a l q u e en la L i t u r g i a , q u e todo t e r m i n e en C r i s t o : ((Per D o m i n u m
nostrum Iesum Christum...»
5. A p e s a r de los o b s t á c u l o s , s e g u i r a C r i s t o ; a n t e l a s t e n t a c i o n e s y el p e c a d o ,
m i r a r a C r i s t o ; ante las cruces y contrariedades, abrazarnos a C r i s t o . . .
¡ S i e m p r e C r i s t o ! . . . P o r q u e el c r i s t i a n o e s «alter C h r i s t u s » .

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