Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
SU M A R IO
I .— C a r a c t e r ís t ic a s d e l nuevo D octor:
1 .—Preparación científica.
2 .— Ciencia "eminente” de San Lorenzo.
3 . —San Lorenzo, "Doctor apostólico".
I I .— S an L o r e n zo , d efen so r de la I g l e s ia .
1 .— 'L a Iglesia, sociedad visible: C o n ce p to lu te r a n o de la Ig le s ia com o so
c ie d a d in v is ib le .— L a d o c t r in a c a t ó lic a ex p u esta por San L o r e n z o ...
2 .— Notas de la verdadera Iglesia de Cristo: A ) U n id a d d e la I g le s ia .— B ) L a
sa n ta I g le s ia c a tó lic a .— C ) La C a to lic id a d de la I g le s ia .— D ) La Ig le s ia
verdad era ha de ser a p o s tó lic a .
Z.—La Iglesia, fundada sobre Pedro: N e g a c ió n lu te r a n a d e l p r im a d o de San
P e d r o .— D e fe n s a d e l p r im a d o p o r San L oren zo.
i.—La Iglesia y la Escritura.
5 .— Hipotiposis” del luteranismo e "hipotiposis" de la Iglesia.
V I . — L e c c ió n de l n u e v o D o c t o r d e l a I g l e s ia p a r a l o s t e o l o g o s a c t u a l e s :
1 .—Retorno de la teología a sus Fuentes.
2 .— Contacto de la teología con la vida y la acción d° la Iglesia.
3 .— Jesucristo, Centro de la teología católica.
3
34 TEM AS FUNDAM ENTALES EN LA T E O L O G IA .
(8 ) En el p r ò lo g o a la o b r a d e l p . C la u d io de S o le s in o , L ’Apologetica di S. Lo
renzo di Brindisi. Originalità. Studio Storico-critico. V e n e z ia , 1959.
A LEJA N D R O DE V IL L A L M O N T E 37
II.—SANLORENZODEFENSORDELA IGLESIA
La doctrina eclesiológica de San Lorenzo tiene una orientación
marcadamente «apologética». Sus enseñanzas sobre la Iglesia se en
cuentran casi exclusivamente en la gran obra de controversia «Hi-
potiposis del Luteranismo». La finaPdad de la obra y las circunstan
cias en que fue escrita influyen en la amplitud y sentido de los pro
blemas estudiados. La exposición que Lorenzo hace de la Eclesio-
logía católica no es completa: es más bien una selección de temas
eclesiológicos, los que juzgó más aptos y eficientes frente a los erro
res protestantes que intentaba combatir. Por eso, se hace inevitable
que el lector o intérprete de la doctrina laurenciana tenga siempre
presente las afirmaciones fundamentales de la eclesiología luterana,
para entender el valor y alcance concreto de las correlativas afirma
ciones de San Lorenzo (10).
1.—La Iglesia, sociedad visible.
Para el concepto católico de la Iglesia es esencial el carácter vi
sible y social de la misma. Lutero vela en la Iglesia una comunidad
(1 9 ) I I-2 , p . 466.
(2 0 ) « S in e vera E c c le s ia , non p otest h ab eri v e r a fid e s , vera S c r ip tu r a r u m
in t e llig e n t ia , vera r e lig io , v e ru s C h ris tu s veru s D eu s; n ec p otest esse vera E c
c le s ia n is i quae a C h ris ti et A p o s to lis per tra d u cem fid e i, m e d ia n tib u s m a io rib u s
n o s t r is , ad nos usque p e r v e n it » I I-2 , p . 77.
(2 1 ) I I-2 , pp. 121, 122, 123. C f r . Quadragesiviale I, O p. Ovi., IV , pp. 2 9 9 -3 0 4 .
(2 2 ) I I-2 , pp. 1 2 3 -1 2 4 :
A LEJA N D R O DE V IL L A L M O N T E 45
(2 3 ) « S 2d p r a e c ip u e in c a p ite et r a d ic e in s is t it , o s t e n d e n s P e t r u m c a p u t E c c le -
s ia e ip s a m q u e E c c le s ia m unam esse in c a p ite e t r a d ic e ». H -2 , p . 124 .
(2 4 ) E f. 4‘ 4; T it. 3, 5; G a l. 4 5. E l p e n s a m ie n to de e sto s te x to s lo résu m é
asi S a n L oren zo : «In h is r e b u s u n ita s E c c le s ia e c o n s is tit, m a x im e vero in u n ita te
fid e i et B a p t is m i, hoc e st, in una eadem qu e d o c t r in a fid e i, una eadem qu e com -
m u n ic a t io n e sa cra m en toru m per unu m e u n d e m q u e S p ir itu m S a n c t u m » . I I -2 , p . 124.
(2 5 ) La u n id a d procede sobre tod o «ab u n ita te c a p it is , p r in c ip a tu s et m a g is -
tra tu s s u p r e m i. H in c a it: U nus D om u n u s, C h r is tu m in t e llig e n s , quem D eus, ut
a lib i P a u lu s d ocet, d e d it c a p u t su per om nem E c c le s ia m ; h in c D o m in u s a it: F ia t
unum o v ile et u n u s P a stor. O ves a u tem suas P etro c o n c r e d id it , ter d ic e n s : Pasce
oves meas. S ic e n im su pra p etra m P etri a e d ific a v it E c c le s ia m su am ; id e m e n im
est, fu n d a m e n tu m et capu t esse E c c le s ia e » . Lutheranismi Hypotiposis, Op. omnia,
I I-2 , p. 125.
(2 6 ) I b id ., p. 125.
(2 7 ) I b id ., pp. 127; 1 5 7 -1 6 2 .
(2 8 ) D e la s a n tid a d d ic e «q u a e E c c le s ia e D ei in m undo n ota p r a e c ip u a , e st,
cum vera apud D eum s a n c tita s s in e fid e n u lla te n u s r e p e r ir i p o s s it» . I I -2 , p. 127.
(2 9 ) «T a n tu m in E c c le s ia s a n c tita s ex C h ris ti v ir tu te ac m e r ito et S p ir itu s
S a n c ii g r a tia r e p e r it u r , c u m in s a n c t is le g ib u s r it ib u s q u e , t u m e t ia m in h o m in ib u s ,
44 TEM AS FU N DAM ENTALES EN LA T E O L O G IA .
4
50 TEM AS FU N DAM ENTALES EN LA T E O L O G IA .
(60) «Scim us, n ec in ficia m u r S criptu ra m sa n cta m rite in tellecta m esse n or-
m a m et regu lam rectissim am veritatis, sed n on sola ... E cclesia enim , quae colu m
n a est e t firm a m en tu m veritatis sustentât a u ctorita tem S a cra ru m L itteraru m ....
N on en im m in oris au ctorita tis existim a m u s verb u m D ei scrip tu m S p iritu D ei vivi
in E cclesia e corde, quam scrip tu m a tra m en to in cód ice. Ñ eque en im atra m en tu m
in p a p yro da t verb o D ei au ctoritatem , sed fid es E cclesiae, et verbu m D ei scriptu m
in có d ice n o n n isi a verb o D ei scrip to in cord e suam h a b et a u ctorita tem ». II-2,
pp. 356-357; cfr. ibid., pp. 369-70; p. 72.
(61) II-2, p. 360.
(62) Ibid,., pp. 363-364.
ALEJA N D R O DE V IL L A L M O N T E 55
( 66) «N eque en im extra E cclssia m potest esse veritas S crip tu ra ru m ... Q uare
n on ad S criptu ra s p rov oca n d u m ait, sed in qu iren du m quibus com p eta t fides ipsa
et quibus trad ita sit disciplin a Christiana. H oc est, in qu iren da cu m prim is E ccle
sia est a d in ven ien du m C h ristu m rep eriend am que S crip tu ra ru m verita tem ». II-2
pp. 70-71. ,
(67) « Id circ o , in qu it (Lirinensis), prop ter ta m varios errores a n fra ctu s necesse
est, u t prop h etica a et a p ostolica e in terp reta tion is lin ea secun du m ecclesia stici et
c a th o lici sensus n orm a m dirigatu r». Lutheranismi Hypotip., H -2, p. 166.
A LEJA N D R O DE V IL L A L M O N T E 57
(70) «P rin cip iu m in d em on stra b ile est L u th eri apu d suos a u ctorita s...». II-2,
p. 350; ibid., pp. £48-349. Ibid., vol. I I - l, pp. 46-50.
(71) «O ín n es san cti F a tres... u niversa tá n dem sim ul E cclesia apud ipsos errare
potu eru n t erra u n tq u e; solus L u th eru s m inim e p o t u it !» . Lutheranismi. Hypotip.,
I I - l, p. 47.
(72) «H o m in em fa ciu n t divinitus m issu m ... ad reform a n d a m E cclesiam , ad
eru endum e ten eb iis Evangelium , D ivin a ru m S crip tu ra ru m lum en, d octorem om -
n iu m d o cto ru m ... C h risti os, S piritu s S a n cti electu m sanctum que organ um ».
Ibid., p. 47.
(73) II-2, p. 347. L os tex tos prin cip a les referen tes a la «p erson a lid a d » y valor
de L u tero están en el vol. II-2, pp. 326-352. V ol. I I - l, pp. 46-50.
60 TEM AS FUN DAM EN TALES EN LA T E O L O G IA .
(74) S a n L oren zo presen ta a L u tero llen o de tod os los «espíritus del m al»,
sobre to d o en el II-2, pp. 210-305. S a n L oren zo se in sp ira m u ch o en la ob ra del
con troversista ca tó lico P is t o r iu s , Anatomia Lutheri. C fr. C. de S o le s in o , L’Apo
logetica di S. Lor. da Brindisi, pp. 179-189.
(75) Hypotiposis, voi. I I - l, pp. 30-34.
(76) El tem a de que L u tero ca rece de tod a «m is ió n » o «v o ca ció n » divina se
rep ite con tin u a m en te. C fr., sobre tod o, I I - l, pp. 62-134.
62 TEM AS FUN DAM EN TALES EN LA T E O L O G IA .
I I I .— ID E A S B A S IC A S P A R A U N A C O N C E P C IO N
C R IS T IA N A D E L H O M B R E
1.
— Visión cristocéntrica del hombre en San Lorenzo de Brindis.
P ara S a n L oren zo, sigu ie n d o el p e n sa m ie n to m á s p r o fu n d o de la
B ib lia, el h o m b re es in com p ren sib le en su ser y en su h isto ria r e
ligiosa y, en cierta m e d id a , aún p r o fa n a , si n o es partiendo de Cristo
y vien d o el ser del h o m b re desde Cristo.
T e n d re m o s o casión de ver có m o p a ra S a n L oren zo C risto está en
el p u n to de a rra n qu e, en el origen , cen tro y cu m bre de la a ctu a l
ec o n o m ía de sa lv a ció n . Su d o ctrin a sobre el p rim ad o a bsolu to de
C risto en las obras de D io s ad ex tra , es la base p a ra en ten d er su
co n cep ció n del h o m b re . P or C risto, en C risto y para C risto han
sido crea d a s to d a s las cosas, segú n fó r m u la de S a n P ab lo que L o
renzo recoge y h a c e su y a con frecu en cia . P ero, esp ecia lm en te el h o m
bre, en su ser, en su d estin o so b ren a tu ra l, en tod a su h isto ria r e li
gio sa está d o m in a d o por la p resen cia de C risto.
L a h isto ria religiosa del h o m b re co m p ren d e estos m o m e n to s e se n
cia le s: P rep ara ció n e tern a en la m e n te de D io s, por el decreto divino
de predestinación. Luego vien e la realización en el tie m p o por la
creación, — elevación al ord en so b ren a tu ra l, caída en pecad o , res
tauración, glorificación— . E n ca d a u n o de estos m o m e n to s S a n L o
ren zo v a a l h o m b re v u elto hacia Cristo y recibien do de El el c o n te
n ido y el sen tid o de su ser y actividad. Y a Cristo com o la razón de
ser, el fin in m ed ia to , el cen tro y cu m bre de tod o lo que el h o m b re
es y hace.
A) Predestinados en Cristo.— L a p rim era y rad ical propiedad te o
lóg ica del h o m b re es el «estar p red estin a d o en C risto ». C uan do S an
64 TEM AS FU NDAM ENTALES EN LA T E O L O G IA .
(78) Explanatio in Genesim, Op. omnia, III. pp. 190, 193 ; 195-196.
(79) Ibid., pp. 196-197; 194; C fr. Quadragesimale I, Op. omnia, IV , pp. 494-495.
(80) «H o m o ergo, quatenus D :u m ipsum rep raesen tat in m undo, a d D ei si-
m ilitu din em fa ctu s dicitu r secu n du m anim am . S icu t en im D eus co g n o scit om n ia :
sic h o m o om n iu m suapte n atu ra cogn oscitiv u s e s t; sicu t D eus est a d agen du m
lib e r ; ita e t h o m o ... Y h acia el f i n ; «sicu t Deus d om in a tu r in o m n ia : sic h om o
secun du m m e n t:m et ra tion em sicu t d ic itu r: et praesit piscibus maris et volati-
libus coeli...». Ibid., Ill", p. 194.
(81) « H o c asserunt (los santos P adres), referri a d Christum , quia est Deus,
a d cuius im aginem sp ecialiter h o m o crea tu s est : ut form a rit D eus h om in em ad
5
66 TEM AS FUNDAM EN TALES EN LA T E O L O G IA .
im agin em illam , quam D om in u s in praed estin a tion e sua crearat, sicu t scrip tu m
e s t : ab initio et ante saecula creata sum, fu eritq u e ipse C h ristu s a rch etyp u s hu-
m a n a e n aturae, quae d escrip ta fu e rit ad sim ilitu din em verae illius im aginis C hristi,
qui est imago Dei invisibilis». Ibid., III, p. 198.
(82) «P rim u s in m en te divina praedestin atu s est Christus, sicu t d ic it u r : in
capite libri scriptum est de me (Ps. 29, 8) ; p ropterea primogenitus d icitu r omnis
creaturae. Est autem destinatus n o n secu n du m n atu ram divinam , sed h um an am .
Q uap ropter prim o om n iu m in rnsnte d iv in a co n ce p ta est fo rm a illa q uam assum p-
tu ru m e ra t V erbu m in ca rn a n d u m ; et a d im ag in em et sim ilitu din em illius form a e
crea vit D eus prim u m h om in em . P rop terea d icitu r q u od D eus a d im aginem Dei,
scilicet in carnati, idest C hristi, qui est Deus, crea vit eum ». Explanatio in Gen., Op.
omnia, I II, p. 198.
A LEJA N D R O DE V IL L A L M O N T E 67
( 86) «P raesciantia p ecca ti praesu ppon it praescien tiam gratiae, sicu t m ors prae-
su p p on it vitam , in firm ita s sa n ita tem ..., et A dam prius fu it sa n ctu s quam p ecca tor.
P ecca tu m o rigin a le priva tio est gratiae et iu stitiae o rig in a lis ; gratia autem prae
su p p on it origin em , sicu t flu viu s fo n t e m ; C hristus a u tem praedestin atu s fu it fon s
totiu s gra tia e et gloriae. S ic enim : Verbum caro factum est... plenum gratiae
et veritatis. Et de plenitudine eins om nes nos accepimus (lo a n . 1, 14, 16). S ic
C h ristu s dicitu r sol iustitiae. A da m luna plen a fu it, sed eclyp sim ac lum inis
deliquium passa est. Sed prius u n d e lu m en a ccep it? N on n e a sole? S ic gratia
C h risti tan quam solis lux praecessit A dae p e c ca tu m ; n a m a C h risto a cce p it
g ra tia m et origin a lem iustitiam , quae fu it a n te om n e p ecca tu m ». M anale, Op. om
nia I, pp. 81-82.
(87) «H o c idem m ysteriu m Deus ipsi A da m o revelavit in paradiso, cu m in
eum soporem im m isit, ut ex eius costa m u lierem e ffo rm a re t ; n a m exp ergefactu s
Adam , visa m uliere, ait : Hoc mine os ex ossibus meis etc. (G en . 2 23-24). Paulus
a it ad Ephes. c. 5 : « Sacram entum hoc magnum est-,- dico autem in Christo et in
Ecclesia (v. 35). Q uo lo c o in qu it D. H ieronim us, quod A da m prim u s fu it vates
qui de C h risto p rop h eta vit (In Ephes.)». Mariale, I, p. 78. C fr. Explanatio in G e-
nesim, I II, p. 405. Quadragesimale I, Op. Omnia IV . pp. 377, 401.
( 88) En m ás de u n a oca sión a firm a San L oren zo q u e A dán , in ocen te, co n o ció
la en ca rn a ció n dei V erbo : «A n te p ecca tu m revelatum fu it ei (A d a m o) m ysterium
In ca rn a tio n is et d e eo prophetavit. E t D. T h om a s 2 2, q. 2. art. 7 docet
q u od A da m ante pecca tu m h ab u it fid em in ca rn a tion is, q u a U n u s ord in a b a tu r ad
coñ su m m a tion em gloriae». Mariale, I, p. 78. C fr. Ibid., 81-83. Quadragesimale I,
Op. omnia IV. pp. 377-78, en la n ota sigu iente y en la anterior.
(89) « S ic A d a m o revelavit a dven tu m C h risti in m undum , n on tam en lapsum
e t ru in a m generis h u m an i p î r p ecca tu m ». Quadragesimale I, Op. omnia IV ,
pp. 377-378.
A LEJA N D R O DE V IL L A L M O N T E 71
(90) «Q u id qu id a g it Deus, ad C h risti F ilii sui gloria m agit, a d osten den dam
in fin ita ra eius p oten tia m sa pien tia m et b onitatem . C reavit m u n du m h u n c m ag-
rum , atque ad osten den du m in fin itu m th esauru m iustitiae, m isericordiae et ca -
rita tis su a s crea vit h om in em , pa rv u m m undum , et p ropterea eum et te n ta li et
pecca re perm isit pro gloria Dei, ut glori ficetur Filius Dei per eam. Si n o n peccasset
h o m o ven ire q uidem potuisset F iliu s D ei in m u n du m u t g lorifica tor, sed quin am
fa ciiiu s e t illustre opus e ffecissst? 'Q u o m o d o osten disset th esau ros divin ita tis suae?».
Quadragesimale II, Op. omnia V-2, p. 447.
(91) «A d h on orem et g loriam C h risti D eus u niversa crea v it... U t C h risti servi
essent, crea vit a ngelos in c o e lo ; u t C h risti im a g o esset, fo rm a v it h om in em in
te rra ,.., sic ad m a iorem C h risti gloriam , perm isit h om in em a dia b olo ten ta ri et
vinci, u t C hristus, salutem h u m an i gen eris operan do, osten deret in fin ito s th esauros
divin a e virtu tis suae». M anale, I, pp. 86-87.
(92) «S ic, ob C h risti m a iorem gloriam , existim o perm issise h om in is peccatu m ,
u t m agis C h ristu m g lorifica ret ; sicu t perm isit L a zaru m in firm a ri et m ori, u t glo-
rifica re tu r F iliu s D ei per eu m ...». M anale, I 1. p. 80. En las pá gin a s siguientes
exp lica a m p lia m en te esta idea, pp. 80-83.
(93) M anale, I, p. 82.
ALEJA N D R O DE V IL L A L M O N T E 75
(94) «C h ristu s verus D eus et verus h om o ob iectu m est b ea titud inis n ostrae».
Dominicana, Op. omnia V i l i , p. 424.
(95) «U t en im totu m h om in em b ea tifica ret, D eus ipse volu it fieri h om o, u t in
vision e D ivin ita tis b ea tifica retu r spiritus et in vision e h u m an itatis ca ro » Ibid., p. 425.
74 TEM AS FUN DAM EN TALES EN LA T E O L O G IA .
(97) T a rrou , u n o de los h éroes de La Peste, de A. Cam us, quiere llegar a ser
«sa n to», paro sin creer en D ios. «¿Puede uno ser "santo" sin Dios?, es el único
problema concreto que me interesa actualmente ». C fr. M o e lle r , C h a r le s , Litera
tura del siglo X X y el Cristianismo, T rad . esp. de V. G a rcía Y ebra, vol. I, M a
drid, 1958, p. 77.
(98) L as ideas teológica s d e San L oren zo que va m os a utilizar aquí se h allan
am p lia m en te expuestas en B e n e d icto s a S. P a o lo , O. P. M. Cap., S. Laurentii
Brundusini, O. F. M. Cap., doctrina de Iustificatione. Studium historico-theologicum,
P atavii-B rixin ae, 1939. u n vol. de X II-1 8 9 págs. F e lip e de F u en terra b ia , O. F. M.
Cap., Argumentación bíblica de San Lorenzo de Brindis en sus controversias con
los Protestantes, E stu dios F ra n cisca n os 54 (1953) 321-366.
80 TEM AS FUNDAM EN TALES EN LA T E O L O G IA .
so b ren atu ral. Es lo que se dice en la d o ctrin a teo ló g ica sobre el estado
de justicia original, en que fu e creado el h om b re. L a d o ctrin a de
S a n Loren zo no n ecesita m o s ex p on erla con d eten ció n . N os b a sta rá
recoger a lg u n as a firm a c io n e s teo ló g icas que nos sirvan p a ra co n s
truir la im a g e n te o ló g ic a del h o m b re.
Sobre el esta d o de ju sticia origin al a que fu e elevado el prim er
h o m b re, n o tie n e S a n L oren zo n in g ú n tra ta d o especial. Sus en se
ñ a n z a s se e n cu e n tra n esp a rcid as, p r in c ip a lm e n te , en su obra e x e -
g ética sobre el G én esis (99).
Sin d eten erse en p robar la ex isten cia de este esta d o en A dán,
p a sa a d eterm in a r sus ca ra cterística s.
E n prim er lu ga r p a ra S a n L oren zo la «ju sticia o rig in a l», es un
don so b ren atu ral d istin to de la g ra cia o ca rid a d , u n a g ra c ia gratis
data, en tecn icism o teológico (100). El e fe cto que este don pro d u cía
en el h o m b re era re fre n a r los in stin to s in ferio res y su bord in ar tod a
la vida sen sible a las ex ig en cias del espíritu (1 01). D e aquí deduce
el sa n to D o cto r que la «ju stic ia o rig in a l», debería esta r, co m o en s u
je to propio, en la p a rte in ferio r del h o m b re , no p recisa m en te en la
esen cia del a lm a o en la v o lu n ta d co m o o p in a n m u c h o s teólogos (102).
A p a rte del e fe cto señ a la d o de su bord in ar la vida sen sib le a la e s
p iritu al, opin a L oren zo que la in m o rta lid a d de que g ozab a el prim er
h o m b re se debía ta m b ié n a este don de «ju stic ia origin al» (103). F i
n a lm e n te , h a y o tra idea im p o rta n te p a ra fo rm a rse un co n cep to c o m
p leto de la situ a ció n del prim er h o m b r e : tod os estos dones que lleva
con sigo la «ju stic ia origin al» so n «so b ren a tu ra les», indeb idos al h o m
bre y su periores a to d a s las exigen cias de su n a tu r a le z a (104).
S a n Loren zo no h a c e a lu sión a la d o ctrin a lu te ra n a de los dones
de ju stic ia orig in a l com o debidos al h o m b re , y a que tod os los dones
aquellos co n stitu ía n la a u té n tica n a tu ra lez a de A d á n , ta l com o D ios
la a m a b a y la qu ería (105). Pero aun qu e carece de tod a in ten ció n
(HO) «Circa hoc dogma quatuor somniavit (Lutherus) : primum quidem quod
fides., qua iustificamur, non sit fides catholica, sed film a fiducia misericordiae
Dei per Christum ; secundum est quod per solam hanc fidem iustificatur homo,
non quidem per modum dispositionis, sed per modum instrument!, quod sit instar
manus, quae accipit a Deo gratiae beneficium, remissionem peccatorum et iusti-
tiae im putationem ; tertium est quod fides haec... licet sola iustificet, non potest
tamen esse sola, sed necessario comités habet caritatem ceterasque virtutes et
bonas actiones; et quartum quod fides haec..., nullius est apud D ;u m m eriti
aut valorise nullius pretii, sed tantum relative iustificat, idest, per solam relationem,
quas est inter dantem et recipientem beneficium, veluti, cum datur a divite eleemo-
syna pauperi, manu accipitur, sed non propter manum. quasi propterea detur, quia
manus pulcra est formosaque, nullumque m eritum manui ascribitur». Explanat.
in Gen., I l l , 3, p. 238.
(Ill) Heb. 11, 1. Cfr. B en ed ictu s a S. P a o lo , ob. cit., pp. 60-65. Hypotiposis,
I I , 3, pp. 239 ss.
A LEJA N D R O DE V IL L A L M O N T E 83
(112) Hypotiposis, II-3 , pp. 223 ss.; 228-235. F elip e de F u en terra b ia , Argu
m entación bíblica de S. Lorenzo de Brindis en sus controversias.... pp. 342-366.
(113) Los textos de San Lorenzo en B e n e d ic to s de S. P a o lo , ob. cit., pp. 98-100.
(114) Hypotiposis, II-3 , pp. 248-252.
(115) Ibid., pp. 212-214.
84 TEM AS FUNDAM EN TALES EN LA T E O L O G IA .
(124) «Singulari titulo hodie Christus dictus est unus hom o... et quidem me
rito, quoniam inter omnes homines Christus unus est et singularis, sicut sol inter
stellas, sicut imperator exercitus inter milites... Aliquando in Sacra Pagina unus
idem est ac primus... I t a Christus dicitur unus homo, idest primus homo, parem
aut similem non habet, singularissimus homo». Quadragesimale I , Op omnia IV ,
pp. 493-494.
(125) «Homo in Sacris L itteris appsllatur imago Dei, Gen. 1, 26; appellatur
princeps mundi (Ibid.) ; appellatur etiam com pendium universi, Me. 16, 15. Sic
CRristus dicitur unus homo, quia imago Dei non solum artificialis... sed connatu-
ralis et consubstantialis... Hinc dictus est Christus a Paulo: Splendor gloriae
et figura substantiae eius (Hb. 1, 6). Quamvis autem homo sit imago Dei, simili-
ter angelus; non tamen sic imago. Hinc Christus ergo dicitur unus homo. E t
etiam quia princeps universi Gloria e t honore coronasti eum, etc. Ps. 8, 6 ; Data
est mihi omnis potestas..., M t. 28 18; Qui est imago Dei invisibilis... Col. 1, 15.
Nec tantum princeps est, sed Dominus absolutus omnis creaturae, imo conditor,
quoniam: omnia pzr ipsum facta sunt (Io. 1, 3). In ipso condita sunt universa...
Col., 1, 16. Tertio dicitur unus homo quia compendium universi. It a docet Paulus
ad Eph., Instaurare omnia in Christo (Eph., 1, 10), ubi graece est... anakefalaio-
sasthai, compendio colligere omnia in Christo, omnia quae in mundo, omnia
quae in hominibus omnia quae in Ecclesia, omnia quae in paradisi, omnia quae
in Deo n am : In ipso inhabitat plenitudo D ivinitatis corporaliter» (Col. 1, 2, 9).
Quadragesimale I, Op. omnia IV . pp. 494-495. Repite la misma idea en Quadrage
simale I I , Op. omnia V-3, p. 161.
88 TEM AS FUN DAM EN TALES EN LA T E O L O G IA .
(126) «Omnis sanctus et electus Christo similis est, nam Paulus a it quod Deus
quod praescivit. (Rom. 5, 29). Sic enim intelligendum est illud: creavit Deus ho
minem ad imaginem suam... Gen. 1, 27; hoc est ut Origenes... et D. Hieronimus
interpretatur, ad imaginem Christi, qui est imago Dei inmsibilis primogenitus
omnis creaturae. Quare Christi humanitas, quae prim a fu it creatura in mente di
vina, e x titit exemplar archetypum humanae naturae non solum quoad esse na
turale, sed etiam quoad supernaturale gratiae te gloriae». Sanctorale, Op. omnia
I X , p. 165. Fiesta de San Francisco.
(127) Quadragesimale I, Op. omnia IV , p. 497. Cfr. el desarrollo de la ejem-
plaridad moral de Cristo ibid., pp. 495-497. H ay también otro texto interesante:
” Venite post me. H ic est scopus vocationis, imo et praedestinationis. A it enim
Apostolus: quos praescivit et praedestinavit conform es fieri imagini Filii sui, sci
licet conformes fieri Christo, qui est exemplar prim um ac prototypon naturae
humanae quoad esse turn naturae, tum gratiae, tum gloriae. In his enim tribus, ut
assimilentur Christo tanquam fratres, praedestinati sunt omnes electi, ideo a it :
V enite post me. Proptcrea namque Christus in mundum venit propterea Deus
factus est homo, ut electis omnibus virtutum omnium esset optimum perfectissi-
mumque exemplar». Sanctorale, Op. omnia IX , p. 589. Cfr. Quadragesimale I I I ,
Op. omnia V I, p. 73.
ALEJA N D R O DE V IL L A L M O N T E 89
I V .— J E S U C R IS T O T IE N E EL P R IM A D O EN T O D A S L A S C O S A S
(133) «De tempio Salomonis legimus quod reposuit in eo Deus cor suum (2
Par. 7, 16). Christus autem est cor D e i; nam per cor aliquando sapientia de-
signatur (lob. 34, 2, 10; Os. 4, 11; 7, 11). Christus autem Dei virtus et sapientia
est: In quo sunt imnes thesauri..., Col. 2, 3. Quod si cor amorem singificat. Prov.
23, 26; M t. 6, 21. Christus dilectissimus est Filius Dei (Col. 1, 13; M t. 17. 5)».
Quadragesimale I, Op. omnia IV , pp. 307-S08.
92 TEM AS FUNDAM EN TALES EN LA T E O L O G IA .
este m u n d o so b ren atu ral tien e los m ism o s m o m e n to s esen cia les en
su h isto ria r e lig io sa : p red estin a ció n , ju stific a c ió n , preserv ació n o li
beración del pecad o , g lo rific a c ió n . Y en ca d a uno de estos «m o
m en to s» de la h isto r ia de la sa lv a ción la d ep en d en cia de Jesús es
esen cia l a ca d a u n o de ellos. Jesús la preside co m o C abeza, com o
cau sa e je m p la r y fi n a l, com o R ey.
a ’) Jesús el primer predestinado.— El a m o r de D io s es la raíz de
tod o b ie n : de la p red estin a ció n , v ocació n , ju stific a c ió n , g lo rificació n .
El que tien e el p rim er pu esto en la p red estin a ció n ta m b ié n lo tiene
en la gra cia y en la g loria (141). Y a la in versa, desde el m o m e n to
en que h e m o s visto a Jesús co m o la p rim e ra de la s crea tu ras, el S u m
m u m O pus D ei, y a ten e m o s que a firm a r a n te cualquier otra p rim a c ía
su p r im a c ía en la p red estin a ció n d iv in a : Christus quatenus homo,
prima est creatura praedestinata (142).
Y por ser Jesús el p rim ero de los p red estin a d o s, es ta m b ié n la
ca u sa e je m p la r y fin a l de tod os los d em á s p r e d e stin a d o s: «N ec s o -
lu m p rim a est crea tu ra p r a e d e stin a ta , sed e tia m ca u sa ex em p la ris
atq u e fin a lis p ra ed estin a tio n is sa n c to ru m . Sic P au lu s a it». Quos p r a e -
sc iv it... R o m . 8, 29. Ubi d ec la ra t P au lu s C h ristu m ab a etern o fu is -
set ca u sa m ex em p la rem p r a e d estin a tio n is, ubi a i t : c o n fo r m e s fieri
im a g in is Filii sui, e t fin a le m ubi a it : u t ipse sit p rim o g en itu s, d ig n i-
ta te et h on o re, in m u ltis fra trib u s, id est in te r o m n es electos D ei, quos
in filios a d op ta vit» (143). In sistien d o en la causalidad final de C risto
a ñ a d e : «N on fu it p ra e d e stin a tu s C h ristu s p ro p ter electos, sed electi
o m n e s p rop ter C h ristu m , in g lo ria m C h r is t i» ... E p h . 1, 3 -6 . U bi m a
n ife sté docet P au lu s quod o m n es electi in g lo ria m C h risti p r a e d e s-
tin a ti su n t. I Cor. 3, 2 2 -2 3 ... (d icit) «o m n ia p rop ter vos, vos a u te m
prop ter C h ristu m . N am o m n es su m u s servi C h risti, e tia m angelí,
H b. 1, 2. Scriben s ad C olossen ses, d o cet prop ter C h ristu m o m n ia c r e a -
ta su n t» (144). «U t C hristi servi e ssen t, crea v it an g elo s in c o e lo ;
ut C hristi im a g o esset, fo r m a v it h o m in e m in térra» (145a).
b ’) Jesús segundo Adán, María segunda Eva.— P ara explicar la
d ep en d en cia que M a r ía tie n e resp ecto de Jesús, el h e ch o de que M a
ría h a y a sido crea d a p or Jesús, en orden a Jesús, lo expresa fr e c u e n
te m e n te S a n L oren zo lla m a n d o a Jesús seg u n d o A d á n y a M a r ía la
totiu s crea tu rae, totiu s g ra tia e et totiu s g loriae, qu o n iam fin is est
o m n iu m , prop ter qu em o m n ia crea ta su n t. D. C yrillu s lib. 5, T h esa u r.
cap. 8 d o cet quod C h ristu s p r a e fu n d a tu s fu it a n te nos, a n te in itiu m
m u n d i in p ra escien tia D ei et quod, sicu t a rc h itec tu s, p a la tiu m regiu m
a ed ific a tu ru s, iacit fir m issim u m fu n d a m e n tu m , ita u t, e tia m si t e m -
poris su ccessu dom u s a liq u a m p a tia tu r ru in a m , sta b ili firm o q u e m a
n e n te fu n d a m e n to , rursus a ed ific iu m rep a rari p o ssit, ita , inqu it, D eu s,
C reator n oster, C h ristu m sa lu tis n ostra e fu n d a m e n tu m e tia m a n te
in itiu m m u n d i fu n d a v it, u t, si p ra ev a ric a tio n e ca d erem u s, in ipso ru r
sus ren ov a rem u r. Q u are p r a e d estin a tu s e tia m red em p to r fu it C h r is
tu s, si opus fu is s e t... Sic D eu s p rim o qu id em U n ig e n itu m su u m m isit
in m u n d u m ad g lo rific a n d u m h o m in e m , deinde in sa crific iu m pro
p ecca tis» (158).
L a v isión de c o n ju n to de la a ctu a l ec o n o m ia de sa lv a ció n c e n
tra d a en C risto y p residida por El n os la o frece S a n L oren zo en la
escala de Jacob, que co m ien za por los seres m á s in ferio res h a s ta t o
car el cielo. El p u n to en que la creación en tera to ca lo In fin ito es
C risto. B a sta r á citar sus p a la b ra s, sin u lterior e x p lic a c ió n :
Sic m undus h ic , u n iversa crea ta c o m p lec ten s, est v elu ti sca la
Iacob: in c 'p it en ìm ab in fim a , q u am d icu n t, m a te r ia p rim a , quae
n ih il e s t ..., e t desin it su prem o gradu su pra co elu m in n ob ilissim a o m
n iu m crea tu ra , in d e ific a ta C h risti h u m a n ita te . S u p rem u s a u te m g r a -
dus h u iu s sca la e , qui D eu s inn ixu s visus fu it, n on est g loria et b e a -
titu d o , sed h y p o sta tic a un io V erbi ad ca rn e m , D ei ad h o m in e m in
C h risto, in quo inhabitat omnis plenitudo Divinitatis corporaliter
(C ol. 2, 9 ) ; ac p ro p te re a ip su m dedit ca p u t super o m n e m p r in c ip a -
tu m e t p o te sta te m , et o m n ia su biecta su n t pedibu s eius sive v isibilia
sive invisibilia. S u p rem o h u ic gradu i p ro x im u m M a r ia te n e t, quae
ad C h risti d ex teram co llo c a ta est, C h risto in p rim o g ra d u co n iu n cta ,
sicu t vera g en itrix et n a tu ra lis m a te r u n ico filio , a rctissim o vin cu lo
D eo c o n iu n cta , sicu t d ile ctissim a sp o n sa spon so d llectissim o. Im o ut
d ica m quod se n tio , M a ria m ilii v idetu r su p rem u s gradu s h u is scalae,
su p rem a crea tu ra. N a m D eu s in n ixu s sca lae n on n isi C h ristu s est ; n on
en im v id it D eu m Iacob in pu ra sua essen tia et n a tu r a , sed in h u
m a n a fo r m a ; D eu s autem. in h u m a n a fo r m a n on nisi C h ristu s est,
verus et p erfe ctu s D e u s et h o m o . S u p rem u s igitu r gradu s h u iu s sc a
lae, cui D eu s in n ite b a tu r, cui co n iu n ctu s era t, n on p o test nisi M a ria
esse, in qua D eu s h u m a n a tu s est, in c a r n a tu m V erb u m , quae p ró xim a
(158) Mariale, I, pp. 80-81. C fr. Quadragesimale II Op. omnia V-2, pp. 90-91, se
en cuen tra la m ism a idea.
ALEJA N D R O DE V IL L A L M O N T E 103
V I.— EL «M IS T E R IO D E M A R IA » S E G U N S A N L O R E N Z O D E B R IN D IS
ceñir a dar u n esqu em a de los p rin cip a les te m a s m a rio lóg ico s del
D o cto r de B rin d is, por no d e ja r in c o m p leto este estu dio sobre los
«te m a s fu n d a m e n ta le s» de la teo lo g ía de S a n L oren zo (160).
(160) R e co rd a m os los tra b a jos m ás desta ca dos y de ín d ole m ás gen eral : Jerom e
de P a rís, O. F. M . cap., La doctrine Mariale de saint Laurent de Brindes. Etude
théologique, R om e-P aris, 1933, X X V II-2 9 5 pp. R o s c h in i, G., O. S-M ., La Mario
logia di S. Lorenzo de Brindisi, P ad ova, 1951, 230 pp. C r is o s to m o de Pam plona,
O. F. M. Cap., Puntos más salientes de la Mariologia Laurenciana, Estudios F ra n
cisca n os 54 (1953) 161-180. D om en ic o f H ern d on , O. F. M. Cap., The absolute
'primacy o j Christ Iesus and His Virgin M other according to st. Lawrance of
Brindisi, C ollectan ea F ran cisca n a 22 (1952) 113-149.
(161) R c»sch in i( Ob. cit., pp. 16-62.
(162) «M a ria suprem u m locu m et grad um ten u it in statu p erfectoru m ». Ma
riale, I, p. 572. T o d o lo crea d o es com p a ra d o por San L oren zo a una escala (C fr.
supra n ota 159). «S uprem u s igitu r gradus huius scalae, cui D eus in nitebatur, cui
con iu n ctu s erat. n on p o t :s t n isi M aria esse, in qua D eus h u m an a tu s est .incar-
ALEJA N D R O DE V IL L A L M O N T E lOo
L oren zo a este prin cipio al p r esen ta r a C risto com o «so l», a M a ría
co m o «lu n a » v estid a de sol, a los elegidos tod os com o «estrellas».
C on u n a im a g e n sen sib le se d esta ca bien el p u esto, la ca teg oría s o
b ren a tu ra l especial y superior a los elegidos que M a ría ocupa en la
creación so b r e n a tu r a l:.
n atum V erbu m , quae p róxim a et con iu n ctissim a C h risto ü t m ater». Ibid., p. 211.
C fr. R o s c h in i, o. cit., pp. 22-S4, don d e sa recogen n u m erosos tex tos y se ofrece
u n a exp lica ción .
(163) «Q u id qu id virtutis, sanctitatis, b on ita tis reperit D eus in E cclesia et in
paradiso, in h om in ib u s et in angelis a ccep it ad V irgin em dign itate U n igen iti Filii
e xorn a n d a m ». Mariale I, p. 350. Cfr., ibid., pp. 365: 337.
(164) «B ea ta V irg o fu it electa divinitus, u t esset M ater D e i; et ideo n o n est
du b ita n du m quod D eus per suam gratiam eam ad h o c id on ea m red didit». Mariale,
I, p. 475.
(165) Ibid., p. 454. L os tex tos referen tes a estos «p rin cip ios» de la M a riología
lauren cia n a pueden v e is s reu nid os en R o s c h in i, cb. cit., pp. 22-62.
(166) R o s c h in i, La Mariología di S. Lorenzo, p. 16.
106 TEM AS FU NDAM ENTALES EN LA T E O L O G IA .
2.
— Mañología cristocéntrica.
Por su im p o rta n cia p a ra el estu dio de los p ro b lem a s m a riológicos
a ctu ales, qu erem os h a cer a lg u n a observación sobre esta c a r a c te r ís
tica de la M a rio log ía lau ren cin a , la de ser u n a Mariología cristo-
céntrica.
Y a es con ocida la doble o rien tació n que desde a n tig u o existe en
la M ario log ía . El p ro b lem a se h a rep la n tea d o con viveza en n u estros
d ía s : se tr a ta de ver si la o rien tació n fu n d a m e n ta l de la M ario log ía
h a de ser cristocéntrica o eclesio cén trica. E n te n d ien d o a m b a s d e n o
m in a c io n e s no com o «ex clu siv a s», sino co m o p rev alen tes.
(170) «M a ria in om n ib u s C h risto sim ilis est quoad naturam , quoad gratiam
et quoad glo ria m ... S ic etiam in con cep tion e sim ilis C h risto existim a n da est, et
sicu t C hristus sine p ecca to fu ôrit con cep ta , sancta et gratia pien a». Mariale, I, p.
454. C fr. 416. 460, 453, 483, 486.
(171) C fr. supra, n ota 167, Mariale, I, p. 479: ibid., pp. 438, 455 ss.
(172) «Q u id est praed estin a tio? U tique praep a ra tio gra tia e et g loria e et sancti-
tatis et felicitatis. S icu t ergo prad estin a ta fu it (M aria) ad m aiorem gloriam in
paradiso, ita ad m a ioren gratiam et sa n ctita tem in h o c m u n do. S a n ctita s ergo
M a ria s in h ic m u n do m u lto m a ior fu it quam san ctitas a n geloru m in coelo. S sd
a n g eloru m sa n ctita s est o m n in o in m m acu lata, absque om n i vel m in im o n sv o pec
cati, ergo et san ctitas M ariae». M anale, I, pp. 480-481. d
TEM AS FUNDAM EN TALES EN LA T E O L O G IA .
Sin en trar en d eta lles, las ten d en cia s id eoló gica s y m e to d o lóg icas
d en tro de la teo lo g ía ca tó lica co n te m p o rá n e a , ta l vez p o d ría m o s re
du cirlas a esta s tres «ten d en cia s m a y o r e s » : 1) m á s estrech o y p r o
fu n d o c o n ta c to con las F u e n te s : B ib lia, SS. P adres, L itu r g ia ; 2) m a
yor co m p en e tra ció n de la teo lo g ía con las exigen cias de la v id a de
la Ig lesia y de los h o m b res en g e n e r a l; 3) m a rca d a ten d en cia a lo
g ra r todo esto en Jesu cristo, com o C en tro del sa b er teo ló g ico (1 86a ).
C reem o s que S a n Loren zo, tien e u n a lección que dar p recisa m en te
en estas circu n stan cia s en que h a sido p ro cla m a d o D o cto r de la I g le
sia, y p a ra los teó lo g o s de n u estro tiem p o .
1.
— Retorno de la teología a sus Fuentes.— L a im p o rta n cia de la
E scritu ra y de los sa n to s P adres en la obra d o ctrin a l en tera
de S a n L oren zo ya h a sido p u e sta de relieve. C ierto que los m é to d o s,
la p ro b lem á tica y los resu lta d o s de la C ien cia b íb lica a ctu a l d es
bo rd an m u c h o lo que en este sen tid o en co n tra m o s en S a n L oren zo.
Pero lo que sí es p erm a n e n te y a ctu a l es la m a rca d a o rien tació n
bíblica que él quiso dar y dió a sus estu dios, seg ú n las posibilidades
del m o m e n to . Loren zo creyó que la in telig en c ia de la E scritu ra la
a b ría la in telig en c ia de tod o el saber teológico y filo só fico (1 86b ). L o
renzo v iv ía sin d u da de la idea b o n a v en tu ria n a de que en la E scri
tu ra se e n c u en tra la sín tesis de tod o el saber h u m a n o ; sobre todo
la sín tesis de la «cien cia de sa lv a c ió n », la teo lo g ía (187). D e h e ch o
su ’’Explanatio in Genesim”, la obra que L oren zo escribió co n m á s
d ecidida in ten ció n cie n tífic a , in te n ta e n co n tra r la solu ción a todos
los p ro b lem a s fu n d a m e n ta le s de la filo so fía y del d o g m a . A u n q u e L o
ren zo no h a y a lograd o n i tu viera m edios p a ra lograr u n a seria r e n o
vació n de la teo lo g ía por la v u e lta a la E scritu ra, sin em b a rg o , q u e
dan co m o a lg o p e r m a n e n te el esfu erzo y el c a m in o que él h a señ a la d o
p a ra todos.
(186a) Aunque la « filia c ió n » de las ten den cias teológica s actu ales sea distinta
de la nuestra, resulta in teresante ver sobre este tem a a A u b ert, R o g e r , La Théo
logie catholique au milieu du X X siecle. P a ris-T ou rn a i, 1954.
(186b) D ios lo en señ ó a él, «om n iu m th eolog oru m ph ilosoph oru m q u e m in im o»
a en con tra r «in h o c S a cra e E scrip tu ra agro, u na cu m supercoelestis sapientiae,
sacrae inquam , th eologia e thesauro, sa cra e item p h ilosop h ia e n atu ralis pretiosis-
sim u m ditissim um que a d in ven erim arch iviu m ». Explanatio in Genesim, Op. om
nia III, p. 3.
(187) San B u en a ven tu ra , Breviloquium, prôlog. Op. omnia (Q u a ra cch i, 1882-
Í902), vol. V , pp. 201 ss.
ALEJA N D R O DE V IL L A L M O N T E 113