Está en la página 1de 215

LOS ORÍGENES D E L A E S C R I T U R A

por
W A Y N E M . SENTNER -k D E N I S E S C H M A N D T - B E S S E R A T ± M A R G A R E T W . G R E E N
H E N R Y G E O R G E F f S C H E R -k F R A N K M O O R E C R O S S -k J A M E S A . B E L L A M Y
R O N A L D S. S T R O U D k REX WALLACE k ELMER H. ANTONSEN
R U T H P . M . L E H M A N N -k D A V I D N . K E I G H T L E Y -k F L O Y D G . L O U N S B U R Y

compilador
WAYNE M. SENNER

siglo
veintiuno
editores
siglo veintiuno editores, sa de cv
CERñO DEL AGUA 2-ifi. DELEGACION COYOACÁfJ. CV1310 MÉXICO, D F,

siglo veintiuno de españa editores, sa


CALLE PLAZA 5, 26Q43 MADRID, ESPAÑA

FILOSOFIA
Y LETRAS

portada de geimán montalvo


edición al cuidado de alejandro reza

primera edición en español, 1992


tercera edición en español, 1998
© siglo xxi editores, s.a, de c.v.
isbñ 968-23-1715-0

primera edición en inglés, 19S9


© universilj of nebraska press
titulo original: !he origins of wiiting

derechos reservados conforme a la ley


impreso y hecho en méxico/printed and made in mexico
ÍNDICE

PREFACIO 9

1. TEORÍAS Y M I T O S SOBRE E L O R I G E N D E
L A E S C R I T U R A , por W A Y N E M . SENNER 11

2 . DOS PRECURSORES D E L A E S C R I T U R A :
C U E N T A S SIMPLES Y COMPLEJAS, por
DENISE SCHMANDT-BESSERAT 34

3. LA ESCRITURA CUNEIFORME TEMPRA-


NA, por M A R G A R E T W. G R E E N 47

4. E L O R I G E N D E LOS JEROGLÍFICOS E G I P -
C I O S , por H E K T I Y G E O R G E F I S C H E R 51

' 5. L A INVENCIÓN Y E L D E S A R R O L L O D E L
A L F A B E T O , por F R A N K M O O R E CROSS 76

6. E L A L F A B E T O ARÁBIGO, por JAMES A.


BELLAMY 89

7. E L A R T E D E ESCRIBIR E N L A GRECIA A N -
T I G U A , por R O N A L D S. S T R O U D 99

= 8. ORÍGENES Y DESARROLLO D E L A L F A B E -
T O L A T I N O , por R E X W A L L A C E 114

9. LAS RUNAS: E L MÁS A N T I G U O SISTEMA


D E E S C R I T U R A GERMÁNICO, por E L M E R
H. ANTONSEN 127

10. O G H A M : L A A N T I G U A E S C R I T U R A D E
LOS C E L T A S , por R U T H P. M. L E H M A N N 146

11. LOS ORÍGENES D E LA E S C R I T U R A E N


CHINA: ESCRITURAS Y CONTEXTOS
C U L T U R A L E S , por DAVID N . K E I G H T L E Y 157

12. L A A N T I G U A E S C R I T U R A D E MESOAMÉ-
R I C A , por F L O Y D G. L O U N S B U R Y 1 85

LOS A U T O R E S 215

ÍNDICE ANALÍTICO 217

407
PREFACIO

Los orígenes de la escrítura n a c i ó c o m o u n a serie ausencia de c a p í t u l o s i n t r í n s e c a m e n t e i n t e r e -


de conferencias pronunciadas en l a A r i z o n a santes sobre las escrituras d e l subcondnente
State U n i v e r s i t ) ' en 1 9 8 4 . L a s conferencias í n d i c o , l o s sistemas de escritura africanos, el
a c o m p a ñ a b a n a u n a e x p o s i c i ó n viajera sobre ^ H a n ' g u l coreano o las r r ú s t e r i o s a s tablillas de
los o r í g e n e s de l a escritura — " S i g n , S y m b o l , l a I s l a de P a s c u a , p o r no m e n c i o i i a r m á s que
S c r i p t " — fmanciada principalmente p o r el algunas. L a ausencia de ensayos sobre esas e s -
NTational E n d o w m e n t for the H u m a n i t i e s c o n c r i t u r a s no o s c u r e c e r á en m o d o alguno l a h i s -
apoyo de u n a v a r i e d a d de fuentes p r i v a d a s , t o r i a esencial de c ó m o y p o r q u é s u r g i e r o n
p ú b l i c a s e institucionales. L a i n t e n c i ó n del los principales sistemas de escritura del m u n -
p r o y e c t o , dirigido p o r K e i t h N . SchovlUe, era do en e l M e d i o O r i e n t e (cuneiforme s u m e r i o ,
presentar al p ú b l i c o artefactos representativos j e r o g h f i c o egipcio, hebreo y a r á b i g o ) , el L e j a -
de los principales aspectos y las grandes eta- no O r i e n t e (chino), E u r o p a (griego, latino,
pas de l a historia de l a escritura, que tiene y a o g h a m y r ú n i c o ) y M e s o a m é r i c a (maya).
cinco m i l a ñ o s . E s p e r a m o s que este Hbro p e r - L o s ensayos de este l i b r o s o n producto de
p e t ú e los resultados de este p r o y e c t o de a l - estudiosos de una v a r i e d a d de disciplinas a c a -
cance n a c i o n a l y amnente el c o n o c i m i e n t o d é m i c a s , que i n c l u y e n l a h i s t o r i a , l a h n g ü í s t i -
que el p ú b l i c o general tiene de esa piedra ca, l a filología, l a a n t r o p o l o g í a , el arte y l a h -
fundamental de la herencia h u m a n a . teratura, y l a m e t o d o l o g í a que utilizan
W a y n e M . Senner l l e v ó l a e x p o s i c i ó n a l a r e s u l t a r á familiar p a r a l a m a y o r í a de los l e c t o -
A r i z o n a State U n i v e r s i t y y l a c o m p l e m e n t ó res de esos campos. T a m b i é n r e s u l t a r á n i n t e -
organizando l a p r e s e n t a c i ó n en P h o e n i x de resantes p a r a estudiantes y maestros p r e o c u -
distinguidos conferenciantes. L a s conferencias pados p o r el creciente p r o b l e m a del
se centraron en cada u n a de las siete secciones alfabetismo y las fimciones sociales de l a es-
de l a e x p o s i c i ó n , que representan las grandes c r i t u r a . E n este sentido, lectores que g e n e r a l -
áreas g e o g r á f i c a s y culturales de i m p o r t a n c i a m e n t e h a n v i n c u l a d o el estudio de las lenguas
para l a "historia m u n d i a l de l a escritura. y las escrituras c o n el de las belles letíres e n -
L a d e c i s i ó n de transformar las conferencias c o n t r a r á n h i p ó t e s i s sobre los usos p r i m a r i o s
en c a p í t u l o s de u n l i b r o c o l e c t i v o t o m ó en de l a escritura en sociedades antiguas que s o n
cuenta l a o p o r t u n i d a d de a m p l i a r l a c o n c e p - a l a v e z esclarecedoras y p r o v o c a r i v a s .
c i ó n o r i g i n a l para i n c l u i r ensayos sobre el A u n q u e los ensayos se d i r i g e n al l e c t o r
m a y o r n ú m e r o posible de escrituras, pero l a lego c u l t o , eso no reduce l a u t i l i d a d del l i b r o
c o n c e n t r a c i ó n en los intereses de u n p ú b l i c o p a r a los especialistas, que d e s c u b r i r á n que en
culto 'de habla inglesa u n i d a a las l i m i t a c i o n e s algunos c a p í t u l o s se presentan y se defienden
del tiempo y l a d i s p o n i b i l i d a d de estudiosos tesis nuevas. Q u i e n e s se dedican a l a h i s t o r i a
c a h f í c a d o s o b l i g ó a i m p o n e r restricciones a l a de l o s sistemas de escritura posiblemente p r e -
e x p a n s i ó n . A l g u n o s estudiosos s e n t i r á n l a fieran pasar directamente a los c a p í t u l o s sobre

[9]
10 PREFACIO

los distintos sistemas de escritura. L o s l e c t o - n a r i v a s , el desarroUo de l a e s c r i t u r a c u r s i v a en


res que deseen m á s i n f o r m a c i ó n sobre c u a l - el antiguo E g i p t o o el p r o b l e m a de l a r e l a t i v i -
quiera de las á r e a s mencionadas en los e n s a - d a d e v a l u a r i v a de los sistemas de escritura no
yos e n c o n t r a r á n de u t Ü i d a d las secciones de . h a n sido i n c l u i d o s , p o r interesantes e i m p o r -
b i b l i o g r a f í a adicional ubicadas a l final de cada tantes que sean para l a h i s t o r i a de l a escritura.
capítulo.
P o r ú l t i m o , pedimos a l lector que tenga KEITH N . SCHOVILLE
presente que los ensayos se p r o p o n e n i l u m i - Departamento de Hebreo y Estudios Semíticos
nar las primeras etapas de los sistemas de e s - Universidad de Wisconsin-Madison
c r i m r a : no i n t e n t a n ofrecer estudios c o m p l e -
tos del desarrollo h i s t ó r i c o de las distintas W.M. SENNER
escrituras y s u e x p a n s i ó n . T e m a s c o m o l a i m - Departamento de Lenguas Extranjeras
p o s i c i ó n de escrituras ajenas sobre lenguas Arizona State University
1

TEORÍAS Y MITOS S O B R E E L O R I G E N
DE L A ESCRITURA:
PANORAMA HISTÓRICO

W A Y N E M . SENNER

ESTUDIOSOS D E L SIGLO X X S O B R E lenguas habladas, que l l e v a n decenas de m i -


EL ORIGEN DE LA ESCRITURA l l o n e s de a ñ o s de e v o l u c i ó n y h a n dejado p o -
cas huellas de sus comienzos, las lenguas e s -
critas ofrecen acceso a casi toda l a historia de
^¿Evidencia empírica o conjetura? algunas e s c r i m r a s . U n b u e n ejemplo es la e s -
c r i t u r a cuneiforme de M e s o p o t a m i a . L a e s c r i -
D u r a n t e buena parte del siglo X X los e s t u - m r a cuneiforme s u m e r i a , que es l a m á s a n t i -
diantes de l i n g ü í s t i c a ignoraban, en general, gua c o n o c i d a p o r el h o m b r e y p o r m u c h o
los o r í g e n e s de los principales sistemas de e s - ' tiempo fue considerada antepasada de todas
c r i t u r a del m u n d o . L o s l i n g ü i s t a s h a n tendido las d e m á s , ofrece abundante evidencia d o c u -
a considerar l a l e n g u a esencialmente c o m o m e n t a l acerca de sus c o m i e n z o s . L o m i s m o
habla, porque el habla se considera m á s u n i - puede decirse de v a r i a s escrituras a l f a b é t i c a s ,
v e r s a l , m á s natural, m á s antigua y p o r c o n s i - c o m o el griego y el l a t í n antiguos y t a m b i é n
guiente m á s estrechamente relacionada c o n l a el H a n ' g u l coreano, todos los cuales ofrecen
e v o l u c i ó n neural del h o m b r e , en el plano a n a - abundantes fuentes para trazar el mapa de s u
t ó m i c o , que l a palabra escrita, que s ó l o es e v o l u c i ó n . S i n embargo, en el caso de o u a s
utilizada p o r u n a m i n o r í a de los hablantes. e s c r i t m a s , tanto alfabéticas c o m o no a l f a b é t i -
E s a actitud s u r g i ó en parte c o m o r e a c c i ó n cas, no h a y tanta e v i d e n c i a e m p í r i c a . E l m e r
contra la larga t r a d i c i ó n . f i l o l ó g i c a que a d o p - H . A n t o n s e n ( c a p í t u l o 9 de este libro) y D a -
taba u n enfoque n o r m a t i v o y v a l o r a t i v o de l a v i d N . K e i g h t l e y ( c a p í m l o U ) insisten en l a
lengua y se concentraba en l a e t i m e l o g í a h i s - i m p o r t a n c i a de ulteriores hallazgos a r q u e o l ó -
t ó r i c a y l a g r a m a t o l o g í a antes que en el efec- gicos a fin de c o m p r e n d e r plenamente los
t i v o - u s o popular del lenguaje. T a m b i é n era o r í g e n e s de esos sistemas de escritura, que en
u n a r e a c c i ó n contra milenios de especulacio- los documentos m á s antiguos aparecen y a en
nes avenmradas que i m p e d í a l a c o m p r e n s i ó n estado de m a d u r e z . J a m e s A . B e l l a m y ( c a p í t u -
e m p í r i c a de las etapas originales de l a e s c r i t u - lo 6) s e ñ a l a que el hecho de que existan s ó l o
ra. E s t e c a p í m l o ofrece u n esbozo h i s t ó r i c o de c i n c o i n s c r i p c i o n e s a r á b i g a s desde l a m á s a n -
las posiciones anteriores a l siglo x x sobre los tigua descubierta, fechada en 3 2 8 d . C . , hasta
o r í g e n e s de l a escritura; el estado actual de l a el C o r á n del siglo V I L tíos i m p i d e conocer
i n v e s t i g a c i ó n e s t a r á representado en los once c o n p r e c i s i ó n el origen de l a e s c r i m r a a r á b i g a .
c a p í t u l o s siguientes. A l p r i n c i p i o de s u ensayo sobre los j e r o g l í f i -
U n a r a z ó n importante para estudiar los cos egipcios, H e n r y G e o r g e F i s c h e r destaca
o r í g e n e s de l a escritura es precisamente el h e - que pese a los grandes progresos de l a e g i p -
cho que acabamos de m e n c i o n a r c o m o a r g u - t o l o g í a desde el desciframiento de C h a m p o -
m e n t o en contra: l a e s c r i m r a es relativamente I l i o n en el siglo x i x , t o d a v í a es m u c h o lo que
n u e v a para el h o m b r e . E n contraste c o n las i g n o r a m o s . L o s investigadores h a n sentido l a

[11]
12 TEORÍAS Y MITOS SOBRE E L ORIG£N D E L A ESCRITURA

necesidad de r e c u r r i r a especulaciones f a n t a - .A. Antes de la escritura


siosas incluso para el h i s t ó r i c a m e n t e j o v e n a l -
fabeto ogham, que los escribas celtas g u a r d a - L a s argumentaciones en favor del o r i g e n i n -
ban en secreto c o m o u n d e p ó s i t o sagrado. Y dependiente de las escrimras s u m e r i a , c h i n a y
como nos recuerda R o n a l d S . S t r o u d en s u m a y a encuentran a p o y o en el descubrimiento
c a p í t u l o sobre la escritura L i n e a l A descubier- p o r los a r q u e ó l o g o s , en todo el m u n d o , de
ta en C r e t a , no sabemos casi nada sobre los artefactos anteriores a l a escritura. P a r a a l g u -
o r í g e n e s de esa misteriosa escritura m i c é n í c a . n o s l i n g ü i s t a s e historiadores de l a escritura
P o r eso, a pesar de l a i n m e n s a d o c u m e n t a - del s i g l o X X los p r i m e r o s precursores de l a
c i ó n que existe p a r a los sistemas de e s c r i t u r a escritura s e r í a n las i m i u m e r a b l e s p i n m r a s y
examinados en este l i b r o , h a y enormes l a g u - tallas del P a l e o l í t i c o superior (35 0 0 0 a 15 0 0 0
nas de i n f o r m a c i ó n que h a c e n necesaria l a r e - a . C . ) h a ü a d a s en cuevas.^ D i s p e r s o s p o r todo
c o n s t r u c c i ó n h n g ü í s t i c a y a l menos algo de el m u n d o , de las famosas cavernas de L a s c a u x
i n v e s t i g a c i ó n filológica d e t e c t í v e s c a , cuando en F r a n c i a a los refiigios de p i e d r a de l a I n d i a
no de e s p e c u l a c i ó n cautelosa. central y los m á s remotos lugares del Z i m b a -
b w e m e r i d i o n a l , esos productos duraderos de
la i m a g i n a c i ó n del h o m b r e p r e h i s t ó r i c o p a r e -
¿El origen o los orígenes de la escritura? cen respaldar l a t e o r í a de que l a necesidad
h u m a n a de c o m u n i c a r s e es demasiado u n i v e r -
P a r a el estudio de los principales sistemas de sal y diversificada p a r a tener u n a sola fuente
escritura i n c l u i d o s en este h b r o es f u n d a m e n - (figura 1 ) .
tal l a c u e s t i ó n del o r i g e n s i n g u l a r o m ú l t i p l e P e r o l a pregunta de si esos e x t r a o r d i n a r i o s
de l a escritura. L o s estudiosos se h a n e n f r e n - fragmentos tienen una r e l a c i ó n directa c o n la
tado a ese dilema desde el amanecer de l a h i s - e s c r i t u r a subsiste. D a v i d D i r i n g e r sostiene
toria, y hasta el siglo X I X se aceptaba casi que las pinturas rupestres s o n "aisladas, a r b i -
u r ú v e r s a l m e n t e l a t e o r í a m o n o g e n é r i c a , que trarias y a s i s t e m á t i c a s " , y deben ser d i s t i n g r u -
afirma que todos los sistemas de escritura de- das de l a " e s c r i t u r a consciente" c o m o u n a f o r -
r i v a n de u n antepasado ú n i c o . E n d e t r i m e n t o ' m a de '-'escritura e m b r i o n a r i a " . ^ P e r o si b i e n
del estudio c i e n t í f i c o , esa t e o r í a se e m e d ó en los petrogramas (pinturas rupestres) y los p e -
la c u e s t i ó n p e r i f é r i c a de l a p r i m a d a c u l t u r a l y troghfos (taUas rupestres) n o caben en l a d e f i -
religiosa en los comienzos de la h i s t o r i a de l a n i c i ó n generalmente aceptada de l a v e r d a d e r a
escritura. L o s autores de los c a p í t u l o s sobre escritura- c o m o "wn sistema de comunicación hu-
los alfabetos m á s antiguos c o n c u e r d a n en que mana por medio de marcas visibles convencionales",
*muy probablemente las escrituras a l f a b é t i c a s N a o m i S . B a r ó n advierte que no es posible
d e r i v a n todas de u n antepasado ú n i c o , el a n t i - e x c l u i r del todo l a presencia de l é x i c o y p r o -
guo canaanita. S i n embargo, los autores de ductividad.'^ C o n base en e v i d e n c i a r e u n i d a en
los c a p í t u l o s sobre las escrituras c u n e i f o r m e , la I n d i a central, B a r ó n postula que las p i n t u -
m i c é n i c a , china y m a y a rechazan la v a h d e z ras rupestres no representan insensateces n i
del monogeneticismo l i n g ü í s t i c o p o r no hallar m a r c a s hechas a l azar, sino que r e v e l a n p r o -
evidencia que lo apoye, a pesar de l a p r e s e n - p ó s i t o s representativos estratificados.'' E n a l -
cia de m u c h o s rasgos en c o m ú n estrechamen- g u n o s casos m u e s t r a n i n c l u s o cierto grado de
te relacionados c o m o el foneticismo, el p r i n - c o m b i n a c i ó n p r o d u c t i v a , que es uno de los
cipio del rebus ( r e p r e s e n t a c i ó n silábica), los principales criterios de la e s c r i m r a s i n t á c t i c a .
'determinativos, los elementos p i c t o g r á f i c o s M u y lejos de l a India, A l e x a n d e r M a r s h a k
tempranos, las castas elitistas'de escribas, los e n c o n t r ó evidencia de u n anterior a g r u p a -
grandes i n v e n t a r i o s de signos y la m u l t i v a l e n - m i e n t o s i m b ó H c o en anotaciones c a l e n d á r i c a s
cia m o r f o l ó g i c a . de los c r o m a ñ ó n europeos: h e g ó a l a c o n c l u -
TEORÍAS Y MITOS SOBRE E LO R I G E N D E L A ESCRITURA 13

üiliüLU

Tres gemplos de preescritura. aj Fmtura rupes-


F I G U R A 1.
tre del sur de Zimbabwe que representa uru ceremonia de
la lluvia, b] Las eres caras de un fragmento de hueso de
águila grabada de Le Placard (Charentc), Magdaleniense
medio, c] Pintura de la Edad de Piedra de la India, esrilo
seis. 1 a] cortesía de Frobenius-Insrimt, Francfort;
1 b] reimpreso de Alexander Marshak, The roots of CÍVÍU-
zation, The cognitive begmmgs of man'sfirst art, symbol and
notation, Nueva York, McGraw-Hill, 1972, p. 148:
©1972 por Alexander Marshak; 1 c] reimpreso de Robert
R.R, Brooks y Vishnu S. Wakantar. Stone Age paintmg ¡n
India, New Haven, Yale University Press, 1976, p, 97.
14 TEORÍAS Y MITOS SOBlíE EL ORIGEN DE LA ESCRITURA

s i ó n de que u n a secuencia s i m b ó l i c a de trazos H e n r y George Fischer y D a v i d N . Keightley


o marcas verticales en. huesos de ala de á g u i l a e x p U c a n en los c a p í t u l o s 4 y 1 1 de este l i b r o
(véase figura 1) representaba l a secuencia n a - que el uso e s t é t i c o del p i n c e l y l a tinta en las
^mral de las fases de l a l u n a , era esencialmente escrituras c h i n a y egipcia p r o v o c ó u n a a m a l -
" l e g i b l e " y p o r lo tanto d e b í a de ser c o n s i d e - g a m a c i ó n casi completa de arte y escritura y
r a d a c o m o precursora de l a escritura.^ refleja l a naturaleza representativa de l a e s c r i -
E n t é r m i n o s de l a a c c i ó n m o t r i z necesaria t u r a m á s antigua.
para l a i n c i s i ó n o el dibujo de anotaciones y
pinturas paleohricas, l a p i n t u r a rupestre e s t á
m á s cerca de los comienzos de la escritura El impacto de la escrítura sobre la humanidad
propiamente d i c h a que otros sistemas de c o -
municación mnemónica contemporáneos y O t r o p r o b l e m a importante tratado en los c a -
posteriores c o m o los quipus, las series de n u - p í t u l o s que s i g u e n es el v a l o r de l a e s c r i m r a
dos utilizadas p o r los incas para registro y • p a r a el desarrollo de l a raza h u m a n a . D i r i n g e r
contabihdad, el s i m b o l i s m o de los colores del cree que l a a p a r i c i ó n de c ó d i g o s de escritura
wampum de los iroqueses norteamericanos o s i s t e m á t i c o s " r e p r e s e n t ó u n i n m e n s o paso
las conchas de m o l u s c o s que emplean los y o - adelante en l a h i s t o r i a de l a h u m a n i d a d , m á s
rubas africanos para c o m u n i c a r frases simples p r o f u n d o a s u m o d o que el descubrimiento
(por ejemplo, dos conchas j u n t a s = " e n c u e n - del fuego o l a rueda; porque si b i e n estos ú l -
t r o " ; dos separadas = " s e p a r a c i ó n " ) . D i o n i s i o timos facihtaron a l h o m b r e el d o m i n i o de s u
el T r a c i o , g r a m á t i c o del siglo i a . C , r e c o n o - m e d i o ambiente, l a escritura h a sido l a base
cía l a r e l a c i ó n e t i m o l ó g i c a y s e m á n t i c a entre del desarroho de s u conciencia y de s u i n t e -
" r a s c a r " y " e s c r i b i r " en u n o de los m á s a n t i - lecto, de s u c o m p r e n s i ó n de sí m i s m o y del
guos tratados gramaticales s i s t e m á t i c o s del m u n d o que l o rodea y t a m b i é n , en el sentido
m u n d o occidental: " H a y veinticuatro letras de m á s a m p l i o posible, de s u e s p í r i t u c r í t i c o
la alfa a l a omega. Se l l a m a n letras ( y p á p p u T a ) — e n realidad, de todo lo que h o y v e m o s
p o r q u e e s t á n formadas p o r l í n e a s y rascados. c o m o s u herencia e x c l u s i v a y s u raison,
P o r q u e escribir (ypácpai) significaba entre los d'étre"P W a l t e r O n g i n d i c a que l a t e c n o l o g í a
antiguos rascar (^u9ai), c o m o en H o m e r o . " ^ de l a e s c r i m r a , en particular l a de l a escritura
• E n otras lenguas se encuentran relaciones a l f a b é t i c a de l a G r e c i a antigua, H b e r ó a l a
similares. P o r ejemplo el i n g l é s to write refleja m e n t e de las arduas tareas de m e m o r i z a c i ó n
l a e t i m o l o g í a de Ypá<pai en s u correspondencia necesarias para almacenar conocimientos a d -
c o n el alto g e r m á n i c o antiguo rizan, " r a s c a r " q u i r i d o s a t r a v é s del habla natural.^ A l m i s m o
~ y el a l e m á n m o d e r n o etnritzen, "hacer i n c i s i o - tiempo a b r i ó l a puerta a u n pensamiento a n a -
n e s " . E l m e r A n t o n s e n ( c a p í t u l o 9) s e ñ a l a ade- l í t i c o m á s o r i g i n a l , que p o d í a almacenarse p o r
m á s que l a palabra " r u n a " d e r i v a de u n a a n t i - m e d i o s artificiales eh u n sistema codificado
gua r a í z indoeuropea que significa "rascar, permanente de c o m u n i c a c i ó n , modificando así
cavar o hacer s u r c o s " . E l v o c a b l o a l e m á n la naturaleza m i s m a de l a conciencia h u m a n a .
m o d e r n o schreiben, " e s c r i b i r " , del l a t í n scribere, Y c o m o destaca F r a n k M o o r e C r o s s en-el c a -
es a n á l o g o al v o c a b l o i s l a n d é s m o d e r n o skrifa, p í t u l o 5, el alfabeto n o s ó l o p r o v o c ó m o d i f i -
que en i s l a n d é s antiguo significaba " r a s c a r " o caciones profimdas de la c o n c i e n c i a i n d i v i d u a l
" p i n t a r " . P a r a otras c u l m r a s l a escritura esta- y colectiva, sino que, a d e m á s , e f e c m ó l a r á p i -
ba m á s estrechamente relacionada c o n l a p i n - da y a m p l i a d i f u s i ó n de l a a l f a b e t i z a c i ó n ( " e n
' m r a . P o r ejemplo en g ó t i c o el v e r b o meljan, s i g l o s , no en m i l e r ú o s " ) e h i z o avanzar l a de-
" p i n t a r " , se empleaba t a m b i é n en e l sentido m o c r a t i z a c i ó n de l a e n s e ñ a n z a y las i n s t i m c i o -
de " e s c r i b i r " , y en egipcio el m i s m o v e r b o nes c u l m r a l e s . P o r ú l t i m o , c o m o lo d e m o s t r a -
zs3 significa tanto " p i n t a r " c o m o " e s c r i b i r " . r á e l e x a m e n de los m i t o s p r i m i t i v o s del
Sumerio Egipcio Hitita Chino

M e d i o O r i e n t e , los medios que i m p u l s a r o n l a Hombre


e s p e c u l a c i ó n h i s t ó r i c a sobre los o r í g e n e s de
las lenguas a m e p u d o i n f l u y e r o n en esa m i s - UiU

m a e s p e c u l a c i ó n . E s decir que el acto m i s m o Rey ^


de especular sobre l a naturaleza de u n f e n ó -
meno de una c u l m r a oral, y someterlo al e s -
Deidad
crutinio de l a mentahdad a n a l í t i c a de u n a
cultura instruida, presupone cambios f u n d a -
mentales en l a perspectiva h u m a n a — t o d a l a ll3
distancia entre H o m e r o y P l a t ó n . Buey X)

•'kLa pictografía y d principio del rebus


Ovino 0 ¿P

E l t é r m i n o " p i c t o g r a f í a " es u n a piedra f l m d a - Cielo


niental de l a a r g u m e n t a c i ó n t e ó r i c a de l a m a -
y o r í a de los c a p í t u l o s de este Hbro dedicados U
a escrimras no alfabéticas. D i r i n g e r extiende Estrella /'x " X "
los t é r m i n o s " p i c t o g r a f í a " y " p i c t o g r a m a " a
las p r i m e r a s etapas de la escritura p r o p i a m e n -
Sol i/^;
te d i c h a y los v i n c u l a directamente c o n el
desarrollo de escrituras f o n é t i c a s . ^ L o s p i c t o -
gramas no s o n e x c l u s i v o s de los sistemas a n -
Agua
tiguos de escritura, y en realidad se e n c u e n -
t r a n p o r todas partes i n c l u s o en nuestro
m o d e r n o m u n d o alfabetizado, desde las s e ñ a - Madera A
les viales hasta las famihares siluetas en las
puertas de los b a ñ o s . E n l a p i c t o g r a f í a antigua
u n c í r c u l o , p o r ejemplo, p o d í a representar a l Gasa )•• C

«
s o l e i r i n c o r p o r a n d o gradualmente otros
conceptos abstractos, hasta c o n v e r t i r s e en u n
i d e o g r a m a representativo de ideas como " l u z " Camino i r
y " c a l o r " (figura 2 ) .
L a ú l t i m a etapa se a l c a n z ó cuando p i c t o -
gramas, logogramas e ideogramas se c o n v i r - Ciudad
tieron en fonogramas, es decir, cuando el
v a l o r f o n é t i c o del signo l l e g ó a ser i n d e p e n - ( — : )
Tierra
diente de s u referente o r i g i n a l ( y e v e n t u a l -
mente de s u f o r m a e x t e r i o r ) y pudo ser
c o m b i n a d o p r o d u c t i v a m e n t e en u n sistema
c o n v e n c i o n a l para c o m u n i c a r s e (figura 3 ) . E l
c a p í t u l o sobre l a escritura cuneiforme i l u s t r a
ese proceso g r á f i c o así c o m o el p r i n c i p i o d e l
FIGURA 2. Signos piCTÓricos. De Keith Schoville, Sign,
rebiis, es decir de r e p r e s e n t a c i ó n de las p a l a -
symbol, script: An exhibition on the origins of wríting and the
bras p o r sus s í l a b a s . D i c h o m u y * s i m p l e m e n t e , alphabec, Madison, Universic^' of Wisconsin, 1984, p. 3;
la etapa final del desarrollo de l a escritura fue ©1984 por la Board of Regenis of the University of
algo xsí c o m o u n proceso de rebus en el que Wisconsin.
Origen pictórico de diez signos cuneiformes

V V
Pájaro en el ejemplo anterior, p e r m i t e comprender
en f o r m a simple el proceso p o r el que los
signos se asociaron c o n s í l a b a s , proceso (pre-
Pez sentado a q u í en f o r m a simplificada) que r e -
p r e s e n t ó l a m á x i m a r e a l i z a c i ó n de los s u m e -
r i o s , i n v e n t o r e s de l a escritura propiamente
Burro dicha. C o m o en l a antigua escritura tipo rebus
m u c h o s signos p o d í a n referirse a varias p a l a -
bras diferentes, se u t i l i z a b a n determinativos (o
Buey A clasificadores) p a r a i n d i c a r l a c a t e g o r í a s e m á n -
tica del signo. P o r ejemplo, en egipcio el s i g -
no de l a maza seguido p o r u n a sola l í n e a v e r -
Sel <I> tical (que significaba algo así c o m o " l a cosa ^
en s í " ) denotaba simplemente " m a z a " , pero s i
iba seguido p o r u n g o r r i ó n (que indicaba u n a
Grano ^ idea negativa) significaba " d a ñ o " . E n chino el
signo correspondiente a lai en el sentido de
" c u l t i v a r g r a n o " se d i s t i n g u í a de su h o m ó f o -
Huerto > > ^ \ n o lai, " v e n i r " , p o r m e d i o de u n clasificador
que l o asociaba c o n l a idea de v e g e t a c i ó n .
P e r o no se debe suponer que el p r i n c i p i o
Arado I del rebus se aplique u n i f o r m e m e n t e en todas
ir las escrituras no a l f a b é t i c a s . C a d a sistema de-
s a r r o l l ó c a r a c t e r í s t i c a s propias c o n rasgos, g r á -
Bumerang ficos y s e m á n t i c o s ú n i c o s . P o r ejemplo, l a e s -
c r i t u r a cuneiforme d e s a r r o l l ó u n sistema
p o l i f ó n i c o por el c u a l u n solo signo p o d í a r e -
Pie - 4 ^ presentar u n a serie de palabras s e m á n t i c a m e n -
te relacionadas, c o m o " b o c a " , " h a b l a " o
" d i e n t e " , que se diferenciaban p o r m e d i o de
clasificadores suplementarios. E n c h i n o no
e x i s t í a nada parecido: t a m b i é n allí u n signo
FIGURA 3. Desarrollo de la escritura cuneiforme mesopotá-
mica. De Keith Scho^'üle, S¡gn, symbol, scrípl: A" exhibition p o d í a representar u n a serie de palabras dife-
011 ihe origins of wrií'mg and the alphahel, Jvladison, Univer- rentes, pero s i n base en relaciones s e m á n t i c a s
sity of Wisconsin, 1984, p. 16; ©1984 por la Board of y c o n firecuencia c o m o p r o d u c t o de lo que.
Regcnts of the University of Wisconsin, K e i g h t i e y llama el " p r i n c i p i o c o m p o n e n c i a l " .
S e g ú n ese p r i n c i p i o , signos s e m á n t i c o s y f o -
n é t i c o s se c o m b i n a b a n y fimdían para crear
pictogramas e ideogramas se dispusieron en n u e v a s palabras en u n a f o r m a que p e r m i t í a
orden secuencial para crear u n a f o r m a m u y u n a p r o h f e r a c i ó n i n m e n s a de elementos g r á f i -
r u d i m e n t a r i a de c o m u n i c a c i ó n escrita. P o r cos. E n contraste c o n los signos chinos, los
ejemplo, u n rebus de logogramas ( s í m b o l o s j e r o g h f i c o s egipcios evitaban l a f u s i ó n de p a r -
que representan palabras enteras, c o m o S, % , tes y c o n s e r v a b a n cierta calidad naturahsta
+ , etc.) formado por u n dibujo del s o l y otro que p e r m i t í a que las partes de los compuestos
de una persona d á n d o l e un- regalo a otra p u e - s i g i ú e r a n siendo claramente reconocibles. A s í ,
de signifícar " s o l d a r " . U n rebus que c o m b i n a los j e r o g l í f i c o s egipcios fimcionaban c o n c e n -
pictogramas p a r a crear nuevas palabras c o m o tenares de caracteres en l u g a r de usar miUares.
TEORÍAS Y MITOS SOBRE EL ORIGEN DE LA ESCRITURA !7

E n v i s t a de l a existencia de diferencias tan vidades relacionadas c o n los hnajes, l a m a g i a


grandes en el acervo total de caracteres d i s p o - y u n a f o r m a de a d i v i n a c i ó n conocida c o m o
nibles, b i e n podemos p r e g u n t a m o s c ó m o h a c í a n plastromancia.
los escribas de las complejas c i v i h z a c i o n e s E l e x a m e n de las funciones de la e s c r i m r a
egipcia y china p a r a manejar igualmente b i e n no alfabética p o r los autores de este l i b r o se
las complejidades de l a a d m i n i s t r a c i ó n social asemeja al a n á h s i s del c h i n o antiguo de
y e c o n ó m i c a que sus sistemas de escritura es- K e i g h t l e y . E n el c a p í t u l o que sigue se ofrece
taban d i s e ñ a d o s para ser\'ir. L a respuesta p o - u n esmdio detallado de las funciones de l a e s -
dría estar en el hecho de que n ú e n t r a s que los c r i t u r a en su m á s antigua fase conocida, las
chinos h a b í a n desarrollado m i l l a r e s de c a r a c - cuentas de arcilla. D e n i s e S c h m a n d t - B e s s e r a t
teres para manejar las complejidades de l a demuestra l a notable semejanza de las " c u e n -
sociedad urbana, los escribas egipcios m a n m - tas s i m p l e s " , algunas de las cuales se r e m o n -
v i e r o n u n sistema estable y relativamente i n - tan a 8 0 0 0 a ñ o s a . C , c o n los p r i m e r o s s i g -
variable de escritura j c r o g h f í c a c o n a y u d a de nos p i c t o g r á f i c o s utilizados en l a escritura
un sistema paralelo de escritura c u r s i v a , la l l a - s u m e r i a del cuarto n ú l e n i o a . C . L a autora
mada escritura h i e r á r i c a , para manejar los a t r i b u y e el o r i g e n de las posteriores "cuentas
asuntos a d m i n i s t r a n v o s . c o m p l e j a s " a l a creciente necesidad de u n s i s -
E l p r i n c i p i o del rebus e x i s r í a t a m b i é n en los t e m a elaborado y eficiente de registro que
gKfos m a y a s , que a l i g u a l que los j e r o g h f i c o s s u r g i ó durante el establecimiento de ciudades
egipcios eran fuertemente namralistas y r e p r e - del sur de M e s o p o t a m i a c o m o U r u k , N i p p u r
sentativos. Igual que en l a escritura c u n e i f o r - y Susa (en el c a p í t u l o 7 R o n a l d S. S t r o u d
me, los glifos m a y a s eran pohvalentes y u n ofrece u n a e x p h c a c i ó n s i m i l a r de l a a p a r i c i ó n
m i s m o signo p o d í a representar palabras tan de l a escritura en C r e t a ) . M . W . G r e e n ( c a p í -
diferentes c o m o be'n, ah y ahan. F . G . L o u n s - m l o 3) apoya esa t e o r í a c o n e v i d e n c i a de que
b u r y (capítLilo 12) s e ñ a l a t a m b i é n que l a p o h - el 9 0 % de las tablillas del periodo arcaico de
valencia (que en el c a p í m l o sobre la escritura U r u k c o n t e n í a registros b u r o c r á t i c o s .
cuneiforme se l l a m a p o h f o n í a ) de los j e r o g l í f i - E s t o nos Ueva a l a c u e s t i ó n de p o r q u é los
cos mayas p o d r í a haberse basado en r e l a c i o - sistemas de escritura no e v o l u c i o n a r o n en
nes n u m é r i c a s precisas, antes que en l a r e p r e - otras culturas c o n habilidades de representa-,
s e n t a c i ó n naturahsta. c i ó n y m e d i c i ó n similares. C o n base en las
h i p ó t e s i s presentadas m á s a r r i b a , p a r e c e r í a
que si b i e n los requisitos p r e v i o s de escritura,
Fundones de la escritura no alfabética m e d i c i ó n y r e p r e s e n t a c i ó n p i c t o g r á f i c a esta-
b a n presentes en l a E u r o p a de los c r o m a ñ ó n
E l sistema de c á l c u l o n u m é r i c o utilizado en i g u a l que en m u c h o s otros lugares del m u n -
los ghfos mayas para el registro c a l e n d á r i c o y d o , las condiciones sociales y e c o n ó n ú c a s n e -
c r o n o l ó g i c o es u n rasgo d i a g n ó s t i c o no s ó l o cesarias no h a b í a n llegado a ú n al estado que
de l a escritura mesoamericana sino t a m b i é n de r e q u e r í a el tipo de registro a d m i n i s t r a t i v o i n -
la e v o l u c i ó n de la a s r r i t u r a en el m u n d o ente- t r i n c a d o y complejo i n d i c a t i v o de los sistemas
ro. F i s c h e r nos i n f o r m a que en E g i p t o l a e s - de escritura no a l f a b é t i c o s tempranos. E s p o -
critura era esencial p a r a l a d e t e r m i n a c i ó n del sible que h a y a habido i m p u l s o s individuales y
a ñ o del reinado, y en cuanto a C h i n a , K e i g h - aislados h a d a el arte de escribir, pero su p o -
tley piensa que el o r i g e n de la e s c r i m r a t u v o tenciahdad p r á c t i c a y o r g a n i z a t i v a t o d a v í a no
r e l a c i ó n c o n l a necesidad de u n medio para h a b í a llegado a ser u n a necesidad.
las mediciones exactas y el c o n t r o l b u r o c r á r i -
co en las obras p ú b l i c a s en gran escala, así
como para funciones c u l m r a l e s c o m o las a c t i -
18 TEORÍAS Y MITOS SOBRE EL ORIGEN DE LA ESCRITURA

•rf Los autores de la escritura

E n el c a p í t u l o dedicado a l a escritura c u n e i -
forme, G r e e n s e ñ a l a que, aunque la p r o d u c t i -
v i d a d de l a e s c r i t m a i n v a d í a todas las formas
de l a v i d a cotidiana en M e s o p o t a m i a , el d o -
m i n i o de l a escritura que podemos l l a m a r a l -
fabetismo s i g u i ó siendo s i e m p r e propiedad
e x c l u s i v a de u n sistema especial de escribas
que t e n í a el poder de c o n t r o l a r los p r o c e d i -
mientos y las operaciones de c o m u n i c a c i ó n en
todos los estratos sociales y e c o n ó m i c o s de l a
c i v i l i z a c i ó n m e s o p o t á m i c a . E s t á documentada
la existencia de castas de escribas elitistas s i -
milares para otros sistemas de escritura n ^ a l -
f a b é t i c o s , i n c l u y e n d o los j e r o g l í f i c o s egipcios,
el c h i n o antiguo y el m a y a , así c o m o para a l - FIGURA 4,Símbolos de vocales y consonantes en la escri-
tura ogham.
gunos sistemas a l f a b é t i c o s , c o m o el o g h a m y
el H a n ' g u l (figura 4 ) . T e n i e n d o presentes esos
hechos, d e b e r í a m o s considerar c u i d a d o s a m e n -
te l a h i p ó t e s i s de que l a i n v e n c i ó n y l a a d - u n grado ú n i c o de p e r s o n a l i z a c i ó n e i n d i v i -
q u i s i c i ó n del alfabeto p r o v o c a r o n la d e m o - d u a l i z a c i ó n p a r a l a c o m u n i c a c i ó n escrita.
c r a t i z a c i ó n de l a e s c r i m r a para las masas y
aseguraron las bases de l a a l f a b e t i z a c i ó n u n i -
v e r s a l . L o s ejemplos de l a escritura china, e s - Las funciones de la escritura alfabética
c r i t u r a no alfabética que dio nacimiento a u n a
de las c u l m r a s m á s instruidas del m u n d o , y e l S e r í a naturalmente u n a e x a g e r a c i ó n afirmar
o g h a m , u n a escritura alfabética que fue s i e m - que l a a p a r i c i ó n de todos los principales siste-
pre propiedad e x c l u s i v a de u n p u f í a d o de e s - m a s de escritura se puede atribuir a funciones
cribas, plantean algunas cuestiones i m p o r t a n - puramente e c o n ó m i c a s o rehgiosas. E l tiempo
tes sobre los requisitos p r e v i o s y las premisas ocasiona cambios en las necesidades c u l m r a -
de l a a l f a b e t i z a c i ó n m a s i v a . J a m e s A . B e l l a m y les, y las condiciones que r o d e a n la a p a r i c i ó n
a ñ a d e complejidad h i s t ó r i c a a l debate a l o b - de las escrituras s o n m u c h o m á s complejas de
s e r v a r que en todo el periodo c o m p r e n d i d o lo que i n d i c a n los p r i m e r o s registros h i s t ó r i -
entre 3 2 8 y 6 4 3 d . C . existen s ó l o cinco i n s - cos. S t r o u d ( c a p í m l o 7) e x p l i c a que en los
cripciones en escritura a r á b i g a , uno de los a l - materiales sobrevivientes no h a y nada que s u -
fabetos m á s amphamente u t i E z a d o s en el g i e r a que l a i n v e n c i ó n del alfabeto griego fue
m u n d o . L a necesidad de u n anáUsis m á s p r e - p r o v o c a d a por el c o m e r c i o o el i n t e r c a m b i o .
ciso y m i n u c i o s o de las condiciones sociales y L o s p r i m e r o s textos griegos parecen i n d i c a r
e c o n ó m i c a s del alfabetismo aparece c o n m á s que los griegos, originalmente, adquirieron el
claridad cuando consideramos el hecho de que alfabeto simplemente para establecer l a p r o -
los p a í s e s m á s analfabetos del m u n d o u t i l i z a n piedad de objetos y l u c i r sus habilidades e s -
escrituras a l f a b é t i c a s , mientras que u n a de las c r i b i e n d o . R e x W a l l a c e ( c a p í m l o 8) hace eco
naciones m á s cultas, el J a p ó n , hace lo c o n t r a - al p u n t o de v i s t a de S t r o u d y p r o p o n e que l a
rio. S i n embargo, c o m o s e ñ a l a n los autores de clase m á s rica de L a c i o y E t r u r i a a d q u i r i ó l a
los c a p í t u l o s sobre sistemas a l f a b é t i c o s , l a i n - e s c r i m r a no para l l e v a r cuentas sino c o m o
v e n c i ó n del alfabeto introdujo u n m e d i o c o n s í m b o l o de prestigio. E m p e r o , ambos c o n -
TEORÍAS Y MITOS SOBRE EL ORIGEN DE LA ESCRITURA 19

c u e r d a n en que poco d e s p u é s de sus p r i m e r a s efusiones i r r a d o n a l e s de mentes p r e d e n t í f i c a s .


apariciones en G r e d a e Italia las e s c r i m r a s E n m u c h o s casos los m i t o s p r i m i t i v o s c o n t i e -
fueron utilizadas a l servicio del E s t a d o en tma n e n conceptos que h o y h a n llegado a ser
f o r m a que refleja l a f u n d ó n de l a e s c r i t u r a en esendales para n u e s t r a v i s i ó n del pasado; en
M e s o p o t a m i a , E g i p t o y C h i n a . S i n embargo, otros r e v e l a n percepdones h i s t ó r i c a s que p u e -
las visibles diferencias ñ m d o n a l e s entre los d e n a u x i h a r a nuestra c o m p r e n s i ó n de las p r i -
p r i m e r o s sistemas de e s c r í t u r a a l f a b é t i c o s y meras etapas de l a escritura.
no a l f a b é t i c o s parecen apoyar l a h i p ó t e s i s D e s d i c h a d a m e n t e para l a posteridad, los m i -
propuesta por C r o s s y S t r o u d referente a que t ó g r a f o s s u m e r i o s no dejaron u n a f o r m u l a d ó n
el alfabeto p e r s o n a l i z ó l a escritura en u n n i v e l s i s t e m á t i c a de sus c r e e n d a s c o s m o l ó g i c a s , y l a
de a u t o e x p r e s i ó n que p a r e c e r í a hacer los o r í - i n f o r m a d ó n sobre los o r í g e n e s de s u escritora
genes de l a escritura occidental inseparables
debemos extraerla poco a poco de sus m i t o s .
de los de la p o e s í a . B e l l a m y encuentra c o n d i -
L o s cambios p o K t i c o s y sodales, las m o d i f i c a -
d o n e s soriales similares en t o r n o de los
ciones h i s t ó r i c a s y regionales del p a n t e ó n de
p r i m e r o s documentos en e s c r i t u r a a r á b i g a , ^
seres d i v i n o s oscurecen a ú n m á s l a c o s m o l o -
utilizados para expresar s e n t í m i e n t o s p e r s o n a -
g í a d e l t e r r i t o r i o que U e g ó a ser c o n o d d o
les c o m o el pesar, el dolor, el duelo y el
primero como Sumer, después como Sumer y
amor.
A c a d y m á s tarde c o m o B a b i l o m a . E s t o en
parte a y u d a a c o m p r e n d e r p o r q u é la c r e a d ó u
del lenguaje y l a escritura fiie atribuida en d i -
v e r s o s grados a N a b ú , T a s h m e t u m (consorte
HISTORIA D E LAS TEORÍAS Y LOS MITOS de N a b t i ) , N i d a b a ( " g r a n escriba del d é l o " ) y
S O B R E E L O R I G E N D E L A ESCRÍTURA E n l i l . S i n embargo, h a y e v i d e n c i a consistente
H A S T A E L SIGLO X X de que los t e ó l o g o s de S u m e r , igual que los
de E g i p t o y C a n a á n , c r e í a n en el poder c r e a -
t i v o de la palabra d i v i n a ( " T u palabra [de E n -
Mitos antiguos de Mesopotamia y Egipto h l ] - es plantas, t u palabra - es grano, / t u p a -
l a b r a es el agua de l a credente, l a v i d a de
L a s descripdones del siglo x x del o r i g e n de l a todas las tierras") y que l a m a y o r í a de los e s -
escritura difieren sustanclalmente de los m i t o s cribas sumerios a t r i b u í a ese poder a s u p a t r o -
antiguos, que en general a t r i b u y e n a u n a d i - no N a b ú ( d N e b o de l a B i b ü a [ I s . 4 6 : 1 ] ) . "
v i n i d a d el don de l a escritura. E n u n estudio N a b ü , hijo m a y o r de la s u p r e m a deidad del
en v a r i o s v o l ú m e n e s de l a d i v e r s i d a d de l e n - p a n t e ó n , c u y o n o m b r e l l e v a b a n reyes c o m o
guas en culturas p r i m i t i v a s , A m o B o r s t a f i r - N a b u c o d o n o s o r ( 5 6 2 a . C ; 4 R e y e s 2 4 : 1), era
m a que tales relatos s o n c o m u n e s a todas las v e n e r a d o c o m o " e l i n v e n t o r de l a e s c r i t u r a de
culturas en v í a s de completar l a t r a n s i d ó n de los escribas", " e l escriba s i n r i v a l " , " e l e s c r i -
la t r a d i d ó n oral a l a c o n c i e n c i a h i s t ó r i c a . b a de los dioses que e m p u ñ a el estilo de j u n -
I g u a l que el m i t o de l a T o r r e de B a b e l , s o n c o " (figura 5 ) . ' -
p r o d u a o de una u n i v e r s a l c r e e n d a en l a r e h - E n E g i p t o , i g u a l que en S u m e r , se a s o r i ó
g i ó n c o m o j u s t i f i c a d ó n de l a existenda.^" P o r el n a c i m i e n t o de l a escritura c o n varias d e i d a -
lo tanto era n a t u r a l buscar u n a r e l a c i ó n entre des, i n c l u y e n d o u n a diosa de l a escritura (Ses-
el lenguaje y l a r e h g i ó n , creer que el lenguaje hat) e i n c l u s o u n a deidad del habla p e r v e r s a .
era u n d o n d i v i n o y que los dioses nos c o n - L a m a y o r í a de los documentos egipcios m e n -
ce'dieron el d o n de l a escritura a fin de tender d o n a a T h o t h c o m o i n v e n t o r de la escritura.
u n puente sobre la credente s e p a r a d ó n del T h o t h , o T c h u r i , h a sido v i n c u l a d o a t r a v é s
h o m b r e de sus o r í g e n e s . L o s m i t o s p r i m i t i v o s de s u n o m b r e egipcio " D h \ v t ( y ) " ("mensaje-
no deben ser simplemente descartados c o m o r o " o " m e d i d o r " ) y u n a de sus m u c h a s f u n -
m u c h a s sociedades antiguas, que l a m a y o r í a
de l o s pueblos tiene m i t o s que aceptan l a
i d e n t i d a d m á g i c a de l a r e p r e s e n t a c i ó n m í t i c a y
l a r e a h d a d concreta y no separan abstracta-
mente l a c o m u n i c a c i ó n oral y l a escrita.^'' L o s
textos s o b r e v i v i e n t e s de hasta 2 7 0 0 a . C . v e r i -
fican que los escribas egipcios se r e f e r í a n a
T h o t h c o m o el patrono de l a escritura, pero
al r r ñ s m o tiempo asociaban a l " s e ñ o r del p a -
p i r o " c o n los poderes creativos del, habla d i -
v i n a : " E l poderoso, el G r a n d e es P t a h , q u i e n
t r a n s m i t i ó [ v i d a a los dioses], así c o m o [a]
(b) sus k a ' s , a t r a v é s de s u c o r a z ó n , por l a cual
H o r u s se c o n v i r t i ó en P t a h , y a t r a v é s de s u
lengua, p o r l a cual T h o t h se c o n v i r t i ó en
FIGURA 5. Emblemas asociados con el dios de la escritura P t a h . " 15
de Mesopotamia, Nabü. a] Sello cilindrico de Acad.
b] Tres emblemas. Los emblemas de Nabú eran la mesa y C o m o creador del habla y l a escritura,
el estilo que podía representarse con una sola cuña o dos T h o t h es t a m b i é n el custodio a d m i n i s t r a t i v o
cuñas verticales, la inferior traspasada por la superior. E n del o r d e n establecido y el protector contra l a
piedras fronterizas la cuña o cl estilo podía estar repre- r e b e h ó n : " t ú s e r á s escriba allí y m a n t e n d r á s
sentado honzontalmente sobre una base. Dos bastones
verticales fijados sobre una base pertenecían al dios de la en o r d e n a los que e s t á n en ellas, a los que
esentura. Los símbolos de Nabü llegaron a ser tan popu- puedan realizar actos de rebelión.. . contra mf'.^^
lares en el periodo tardío de Asirla que se pusieron de I g u a l que N a b ú , T h o t h a s u m i ó ciertos a t r i b u -
moda los pendientes en forma de estilo, para hombres. tos c a l e n d á r i c o s y a s t r o n ó m i c o s de otros d i o -
5 a] reimpreso de Driver, G.R., Semitíc u^tmg: From pic-
ses. F u e considerado i n v e n t o r de las artes y
tograpks to alphabet, nueva ed. rev,, Londres, Oxford
University Press, 1976, p, 63, con autorización de O x - las ciencias así c o m o c r o n ó l o g o del u n i v e r s o ,
ford University Press; b] reimpreso de D. Douglas van r a z ó n p o r l a c u a l p a s ó a ser t a m b i é n el dios
Burén, Syinbols of the gods ín Mesopotamian art, Roma, Pon- de l a l u n a y a m e n u d o es retratado a r t í s t i c a -
tificium Institutum Biblicum, 1945, p, 191, can autoriza- mente c o m o u n a m e d i a l u n a . U n a de las f u n -
ción del Pontificium Institutum Biblicum.
ciones m á s prominentes de T h o t h e s t á i l u s t r a -
da e n , f o r m a m e m o r a b l e en el L i b r o de los
M u e r t o s , donde aparece c o m o el escriba de la'
ciones m í t i c a s c o m o hijo y representante del v e r d a d y l a j u s t i c i a en el rito del pesado de
dios del s o l R a , c o n el mensajero de los d i o - las almas (figura 6 ) .
ses griego, H e r m e s , y su contraparte r o m a n a . O t r a s civilizaciones h a n p r o d u c i d o sus
Mercurio.'^ p r o p i o s m i t o s sobre los o r í g e n e s de l a e s c r i -
L o s textos egipcios s o b r e v i v i e n t e s p r e s e n - t u r a , desde el relato de D i o d o r o S í c u l o del
tan a T h o t h c o m o l a inteligencia s u p r e m a , regalo de Z e u s a las musas {Diodorus of SicÜy
que durante la c r e a c i ó n p r o n u n c i ó palabras 5 . 7 4 . 1 - 3 ) hasta l a leyenda c h i n a del dios d r a -
que m á g i c a m e n t e se t r a n s f o r m a r o n en objetos g ó n de cuatro ojos. S i n embargo, l a m a y o r
del m u n d o m a t e r i a l . C o m o se h a sugerido en parte de esos registros antiguos tiene en c o -
los ejemplos de la m i t o l o g í a m e s o p o t á m i c a , m ú n l a c o n v i c c i ó n de que l a escritura es s a -
tampoco en el caso de esas palabras p r o n u n - grada y de o r i g e n d i v i n o . Y si a alguien se le
ciadas por T h o t h hay. d i s t i n c i ó n clara entre o c u r r i e r a r e s t r i n g i r esa idea a los sistemas no
lengua y escritura. B o r s t sostiene que el h e - a l f a b é t i c o s m á s antiguos de l a historia, no t i e -
cho de no d i s t i n g u i r entre los o r í g e n e s del ne m á s que considerar los relatos legendarios
habla y los de l a e s c r i m r a es c a r a c t e r í s t i c o de que presenta B e U a m y en s u c a p í t u l o sobre l a
escritura a r á b i g a antigua o' el C o r á n , donde FIGURA 6. La escena del juicio. Aquí, el difunto es intro-
a t r i b u y e l a c r e a c i ó n de la e s c r i t u r a a A l á : ducido y se pesa su corazón contra un "maat", una plu-
ma de verdad y justicia. Ammit, monstruo combinado de
cocodrilo, león c hipopótamo, espera para devorar el co-
¡Lee, en el n o m b r e de t u S e ñ o r ! razón si no resulta ¡nocente. Thoth [con cabeza de ibis)
¡ Q u e c r e ó al h o m b r e de l a sangre c o n - registra el vcrcditn:o y Horus presenta el difunto a Osiris,
gelada! sentado en el trono entre sus cuatro hijos y dos diosas de
¡Lee, porque ta S e ñ o r es generoso! "maat". De The book of ¡he dead, trad, de H.A. Wallis
Budge, Nueva York, University Books, p. 191.
¡Enseñó la pluma!
¡ E n s e ñ ó al h o m b r e lo que no s a b í a !
(96.2-6)1^ ras d e l M e d i o O r i e n t e por l o s , v a l o r e s r e h g i o -
sos y p o l í t i c o s de l a lengua escrita representa
O bien, para dar u n ejemplo m á s cercano, u n o de los factores m á s i n m u t a b l e s en l a h i s -
el alfabeto nativo del Lejano O r i e n t e , el ' t o r i a de l a escritura. L a A n t i g ü e d a d r e c o n o c í a ,
H a n ' g u l coreano. Se dice que el H a n ' g u l fue c o m o lo r e c o n o c i e r o n d e s p u é s todas las s o c i e -
creado por el r e y S e i j ó n g ( 1 4 1 7 - 1 4 5 0 ; ¿y sus dades cultas, que c o n l a i n v e n c i ó n de l a e s c r i -
enrditos de palacio?) pero fue presentado t u r a las ideas y las palabras y a no estaban
c o m o d e origen d i v i n o : " E s l a r e v e l a c i ó n del condenadas a l b r e v e destino de l a palabra h a -
C i e l o a l a mente del sabio R e y la que l o i m - • blada y a l recuerdo perecedero de l a t r a -
pulsa a realizar esta g r a n tarea y está m á s a l l á " dición.
del alcance de nosotros, sus subditos, e x p l i c a r
completamente las m a r a v i l l a s de sus o r í g e n e s
y su esencia."'^ Historiadores griegos y romanos sobre los orígenes
E n el n ú c l e o de ese vasto abanico de f u n - de la escritura ^
ciones m í t i c a s de las deidades —egipcias, s u -
merias y otras— de l a escritura hay u n p r o - E n las obras de historiadores griegos y r o m a -
fundo sentido de l a i m p o r t a n c i a existencial de nos se h a n c o n s e r v a d o exphcaciones a ú n m á s
ésta para el poder p o l í ñ c o y el orden, para l a diversas del o r i g e n de l a escritura, l a m a y o r í a
j u s t i c i a y para l a p r e s e r v a c i ó n de l a v i d a y el de las cuales f u e r o n reunidas y comentadas
destino h u m a n o s . L a r e v e r e n c i a de las c u l t u - p o r u n o s pocos personajes c é l e b r e s c o m o H e -
22 TEORÍAS Y MITOS SOBRE EL ORIGEN DE LA ESCRITURA

rodoto, D i o d o r o S í c u l o , P l i n i o el V i e j o y T á - v e r s i o n e s m á s antiguas, aunque mitologizada,


cito. L a m a y o r í a de esas relaciones griegas y de l a t e o r í a u r ú d i r e c c i o n a l de l a escritura. L a
r o m a n a s se caracterizan p o r sus m o r i v a c i o n e s t e o r í a u n i d i r e c c i o n a l sostiene que los sistemas
p o l í t i c a s y culturales. A n t e s de l a Biblioteca de e s c r i m r a p r o g r e s a n de l o g o g r á f i c o a s ü a -
histórica de D i o d o r o de Sicilia, l a h i s t o r i a y l a b o g r á f í c o y finalmente alfabeto g r á f i c o , pero
filosofía griegas ofirecen escasa i n f o r m a c i ó n n o a l r e v é s . D e s c r i b e a las generaciones m á s
sobre las opiniones de los antiguos griegos antiguas de l a r a z a h u m a n a c o m o seres bestia-
acerca de d ó n d e y c u á n d o s u r g i ó l a escritura. les que gradualmente desarroUaron u n tipo
H o m e r o t e n í a n o t i c i a de u n a m u l t i p h c i d a d de c o n v e n c i o n a l , s i m b ó l i c o , de escritura y " c o n -
lenguas pero, aparte de u n a referencia v a g a y v i n i e n d o entre e ü o s s í m b o l o s p a r a cada cosa
discutible a " s i g n o s s o m b r í o s y m o r t a l e s " e s - que se les presentaba, h i c i e r o n conocer entre
critos en u n a tablilla plegada (Ilíada, v i : 1 6 8 - e ü o s l a s i g n i f i c a c i ó n que d e b e r í a tener cada
1 6 9 ) , no r e v e l a n i n g ú n c o n o c i m i e n t o de los t é r m i n o " (1.7.6-8.4).^^ M á s adelante D i o d o r o
o r í g e n e s de l a escritura. T a m p o c o el padre de refuta las afirmaciones egipcias sobre l a p r i o -
l a h i s t o r i a , H e r o d o t o , se ocupa del asunto, ridad de s u e s c r i m r a afirmando que Z e u s dio
aunque ofrece l a v i s i ó n generalmente aceptada "las l e t r a s " de escribir a los griegos, q i ú e n e s
en l a A n t i g ü e d a d griega {visión apoyada t a m - r e g r e s a r o n a u n estado de i g n o r a n c i a s i n es-
b i é n p o r C r o s s y S t r o u d en los c a p í m l o s 5 y c r i t u r a d e s p u é s de l a g r a n i n u n d a c i ó n que
7) de que fiieron los fenicios c o n C a d m o d e s t r u y ó a " l a m a y o r í a de l a h u m a n i d a d " y
quienes " t r a j e r o n a l a H é l a d e el alfabeto, que " t o d o s los documentos e s c r i t o s " ( 5 . 5 7 . 3 - 4 ) . ^
hasta entonces los griegos, creo, n o c o n o c í a n " A d e m á s se extiende sobre l a t r a d i c i ó n fenicia
(Historias, 5 . 5 8 ) . (que u b i c a antes de H o m e r o ) c o n el a r g u m e n -
P l a t ó n dice en el Filebo que " T h e u t h " (el to de que los fenicios aprendieron el alfabeto
dios egipcio T h o t h ) d i s t i n g u í a entre tres c l a - de los sirios ( 5 . 7 4 . 1 ; probablemente se refiere
ses de unidades f o n é t i c a s (vocales, s e m i v o c a l e s al a r a m e o ) .
y mudas) y Uama a l aprendizaje de esos e l e - E l h i s t o r i a d o r n a t u r a l P l i n i o el V i e j o ( 2 3 -
mentos " e l arte de las l e t r a s " . S i n e m b a r g o . 79 d . C . ) t a m b i é n e s t á a l tanto de las t e o r í a s
P l a t ó n e s t á m á s interesado en l a r e l a c i ó n o n - egipcia y siria, así c o m o de lo que Uama el
t o l ó g i c a entre e l lenguaje y el c o n o c i m i e n t o o r i g e n asirio de l a e s c r i m r a , lo que p o d r í a ser
que en l a c u e s t i ó n d e l origen, y en reahdad es u n a referencia a l a escritura cuneiforme (Histo-
contrario a l a escritura, que " c r e a r á el o l v i d o ria natural, 7 . 5 6 . 1 9 2 ) . E x t i e n d e a ú n m á s l a t r a -
en las almas de los que l a aprendan, p o r q u e d i c i ó n fenicia afirmando que los pelasgos i m -
no u t i l i z a r á n s u m e m o r i a ; c o n f i a r á n en los p o r t a r o n a l L a c i o el alfabeto griego ( 7 . 5 6 .
eternos caracteres escritos y no se a c o r d a r á n 193) y se mete en especulaciones bastante
de sí m i s m o s " . ^ " L a o p o s i c i ó n de P l a t ó n a l a faritasiosás sobre los o r í g e n e s de l a m e d i c i ó n
e s c r i m r a es i r ó r ú c a , p o r q u e los procesos de a s t r o n ó r r ú c a en B a b i l o n i a en el a ñ o 7 5 0 0 0 0 a . C .
razonamiento que trataba de i n c u l c a r e n sus . - ( 7 . 5 6 . 1 9 3 ) . P h n i o , i g u a l que otros h i s t o r í a d o -
estudiantes d e p e n d í a n del m o d o de pensar v i - res r o m a n o s , i g n o r a el importante hecho, que
sual, de d i s e c c i ó n , que los textos escritos f a c i - R e x W a l l a c e s e ñ a l a en el c a p í t u l o 8, de que el
htan. papel t a l v e z m á s i m p o r t a n t e en l a c o n s t i t u -
D i o d o r o Sículo, u n historiador ecléctico c i ó n d e l alfabeto latino fue d e s e m p e ñ a d o p o r
c u y a o b r a r a r a v e z cahfica s e g ú n los c á n o n e s los etruscos, particularmente en sus asenta-
m o d e r n o s de l a e x a c t i t u d h i s t ó r i c a , presenta m i e n t o s cercanos a R o m a .
u n collage algo amorfo de ideas sobre los o r í - D e s p u é s de P h n i o el V i e j o los historiadores
genes de l a escritura. S i es-justificable ubicar y filósofos seculares h a r á n pocas adiciones a l
sus observaciones dispersas en u n contexto Corpus de t e o r í a s sobre l a escritura. T á c i t o r e i -
u n i f o r m e , D i o d o r o parece expresar u n a de las tera t e o r í a s anteriores y m o d i f i c a l a v i s i ó n de
e u r o p a &C a f í r i c a D c

P l i n i o de l a a p a r i c i ó n del alfabeto larino c o n


u n relato de c ó m o los a b o r í g e n e s y los h a b i -
tantes de E t r u r i a U e v a r o n el alfabeto a I t a l i a
(Anales, 1 1 . 1 4 ) . S i n i g n o r a r las realizaciones
de l a h i s t o r i o g r a f í a r o m a n a , las t e o r í a s p r e d o -
minantes durante el p r i m e r m i l e n i o d . C . s a -
l i e r o n de las plumas de t e ó l o g o s e h i s t o r i a d o -
res j u d í o s y cristianos.

La tradición judeo-cñstiami

E n el n ú c l e o de las t e o r í a s rehgiosas sobre el


FIGURA 7.Mapamundi procedente de Jsidoro de Sevilla (c.
o r i g e n del lenguaje y de l a e s c r i m r a e n c o n t r a -
560-636), Etymolagiarum, Augsburgo, 1462. Cortesía de
m o s los intentos de los t e ó l o g o s j u d í o s y ^ la Newberry Library de Chicago.
cristianos p o r e n f í e n t a r l a o m r ú p r e s e n t e i n -
fluencia del h e l e n i s m o . P a r a algunos eso s i g -
nifícaba reinterpretar e n é r g i c a y defensiva- permanencia a l recuerdo del h o m b r e del c o -
mente l a t r a d i c i ó n , como en el L i b r o de los m i e n z o de l a h i s t o r i a y p r e s e r v a el registro de
J u b i l e o s . P a r a otros, c o m o C l e m e n t e de A l e - la alianza del h o m b r e c o n D i o s . D e s p u é s del
j a n d r í a , l a s o l u c i ó n a l conflicto entre el p e n s a - D i l u v i o y l a d i v i s i ó n de l a tierra en tres p a r -
m i e n t o cristiano y el pensamiento pagano e s - tes l a escritura se p e r d i ó y posteriormente
taba e n l a ñ i s i ó n de l a v e r d a d cristiana c o n l a A b r a h a m l a r e c u p e r ó de los á n g e l e s . D e j a n d o
filosofía griega. E l eje E n g ü í s t i c o en t o r n o a l de lado los aspectos e s o t é r i c o s d e l L i b r o de
c u a l giraban los dos enfoques era l a j u s t i f i c a - los J u b i l e o s , el concepto de u n origen m o n o - /
c i ó n de l a t e o r í a m o n o g e n é t i c a del hebreo g e n é t i c o de l a e s c r i m r a y l a subsecuente d i v i -
c o m o lengua sagrada o r i g i n a l del J a r d í n del s i ó n tripartita de la tierra y el lenguaje (que
E d é n , c u n a de l a c i v i l i z a c i ó n . A q u í p o d e m o s d e r i v a p o r ú l t i m o de G é n e s i s 1 0 : 1 - 2 9 ) t u v o
observar el c o m i e n z o de l a tendencia de l a u n a influencia e n o r m e en l a h i s t o r i o g r a f í a
tradición judeo-cristiana a subordinar la dis- hasta el siglo x v i [ [ y en l a c a r t o g r a f í a hasta el
tinción entre habla y e s c r i t u r a a l a necesidad R e n a c i m i e n t o , cuando se redescubrieron los
de u n a a p o l o g é t i c a f o r m a l . mapas de T o l o m e o (figura 7 ) . E s t o no quiere
A menudo se h a citado el G é n e s i s ( 2 : 1 9 - decir que las ideas expuestas en el L i b r o de
2 0 , en que A d á n da n o m b r e a los seres v i - los J u b i l e o s no h a y a n tenido sus detractores.
vientes) c o m o l a p r i m e r a t e o r í a de l a lengua E n reahdad, en los tres siglos siguientes l a
o r i g i n a l , pese a las contradicciones o b s e r v a - c u e s t i ó n de l a e s c r i t m a o r i g i n a l a l c a n z ó las
bles en el propio A n t i g u o T e s t a m e n t o ( v é a s e p r o p o r c i o n e s de u n debate complejo y e n c e n -
por ejemplo E s d r a s , 14:3). E l autor del L i b r o dido. L a t r a d i c i ó n c a b a l í s t i c a representada en
de los J u b i l e o s o P e q u e ñ o G é n e s i s , escrito e n - el Sepher Yetzirah e x t r a p o l ó a A b r a h a m c o m o
tre 135 y 105 a . C , rechaza a A d á n c o m o i n - i n v e n t o r del alfabeto. F i l ó n de A l e j a n d r í a (c.
v e n t o r de l a e s c r i m r a . P a r a ese fariseo defen- 2 5 a . C - c . 50 d . C . ) declara que M o i s é s a p r e n -
sor d e l c ó d i g o sacerdotal, l a escritura h a b í a d i ó el alfabeto de los egipcios ( E n s e b i o , Prepa-
sido i n v e n t a d a p o r el D i o s hebreo y E n o c , ración evangélica [ 3 1 d - 3 2 a ] , 1.9), y la d e n i g r a -
descendiente de A d á n , "fue el p r i m e r o que c i ó n de l a a n t i g ü e d a d de l a h i s t o r i a mosaica
a p r e n d i ó l a escritura y e l c o n o c i m i e n t o y l a de l a T o r r e de B a b e l por el enciclopedista r o -
s a b i d u r í a " (4;:17).^-^ A q u í l a escritura asume m a n o A u l o C o r n e h o C e l s o (siglo i d . C ) p r o -
u n a d i m e n s i ó n h i s t o r i o g r á f i c a en cuanto da v o c a r o n encendidas respuestas de C l e m e n t e ,
24 TEORÍAS Y MITOS SOBRE EL ORIGEN DE LA ESCRITURA

de A l e j a n d r í a y de s u d i s r í p u l o O r í g e n e s , r e s - r e f l e x i v o s c o m o santo T o m á s de A q u i n o y
puestas que representan l a c u l m i n a c i ó n de dos R o g e r B a c o n , y d o m i m r í a el pensamiento o c -
siglos de a p o l o g é t i c a para l a j o v e n t e o l o g í a cidental sobre los o r í g e n e s de l a escritura d u -
cristiana. rante los quinientos a ñ o s siguientes. E l h u m a -
H a b l a n d o de l a a r m o n í a de l a filosofía y el n i s t a J o s é E s c a l í g e r o ( 1 5 4 0 - 1 6 0 9 ) , padre de l a
A n t i g u o T e s t a m e n t o c o m o p r e p a r a c i ó n para c r í t i c a t e x t u a l filológica, r e c l a m ó l a r e v i s i ó n
l a fe crisriana, C l e m e n t e trataba de defender de l a t e o r í a ' m o n o g e n é t i c a c o n a p h c a c i ó n del
el hebreo c o m o l e n g u a o r i g i n a l empleando l a m é t o d o c o m p a r a t i v o y l a r e c o n s i d e r a c i ó n de
l ó g i c a secular que h a b í a aprendido de los filó- l a t e o r í a fenicia, pero tanto él c o m o otros
sofos griegos. M o d i f i c ó l a t e o r í a u n i v e r s a l i s t a c o n t e m p o r á n e o s s u y o s de opiniones similares
de l a filosofía griega y p o s t u l ó u n a lengua se v i e r o n obhgados a r e n u n c i a r ante u n a t r a -
ideal y perfecta (en este caso el hebreo) de l a d i c i ó n religiosa abrumadora. L a primera opo-
que d e s c e n d í a n diversas lenguas reales e i m - s i c i ó n crítica seria a l a t e o r í a de la c u n a - d e -
perfectas. O r í g e n e s f u n d a m e n t ó l a a p o l o g é t i c a l a - c i v i l i z a c i ó n file expresada p o r el filósofo
alejandrina defendiendo l a t e o r í a de que M o i - a l e m á n G o t t f r í e d L e i b n i z ( 1 6 4 6 - 1 7 1 6 ) . C o n el
sés y l a t r a d i c i ó n j u d í a superaban a la A n t i - empleo de argumentos que presagian los i m -
g ü e d a d griega (Contra Celso, 4 . 2 1 ) . A q u í t a m - p o r t a n t í s i m o s avances de l a filología c o m p a -
b i é n es preciso tener presente que los r a t i v a del siglo X I X , L e i b n i z propuso a b a n d o -
p r i m e r o s apologistas estaban m á s p r e o c u p a - nar el intento de hacer d e r i v a r todas las
dos p o r las posiciones filosóficas que p o r l a lenguas del hebreo, que en sí le p a r e c í a des-
d i s t i n c i ó n clara entre la l e n g u a o r i g i n a l y el cender de u n a " l e n g u a anterior y m á s rica".-^
p r i m e r sistema de e s c r i m r a .
E n los siglos siguientes l a influencia de las
especulaciones t e o l ó g i c a s de l a t r a d i c i ó n j u d í a Especulaciones occidentales sobre ¡os orígenes
y l a escuela alejandrina es m a n i f í e s t a en l o s de las escrituras china y egipcia
escritos de algunos de los principales r e p r e -
sentantes de l a t e o l o g í a y l a filosofía crisrianas E x i s t e n abundantes ejemplos del grado en que
tempranas. S a n J e r ó n i m o ( 3 4 0 - 4 2 0 ) , c u y a las especidaciones t e o l ó g i c a s y filosóficas d i s -
v e r s i ó n latina de l a B i b h a (la V u l g a t a ) fue l a t o r s i o n a r o n los puntos de v i s t a occidentales
v e r s i ó n oficial de l a Iglesia c a t ó h c a r o m a n a y acerca de los principales sistemas de escritura
l a fuente de todas las traducciones a otras durante m u c h o s siglos en l a d o c u m e n t a c i ó n
lenguas hasta l a R e f o r m a , c o n t i n u ó l a creencia h i s t ó r i c a de l o s o r í g e n e s de l a escritura c h i n a
en l a t e o r í a m o n o g e n é r i c a , i g u a l que san y de los j e r o g l í f í c o s egipcios. D e s d e luego
A g u s t í n ( 3 5 4 - 4 3 0 ) , q u i e n e s c r i b i ó que l a l e n - e x i s t e n m u c h o s m á s ejemplos para otras c i v i -
gua hebrea c o n sus letras: " h a sido c o n s e r v a - hzaciones, pero esos dos s e r \ d r á n para dar
da a t r a v é s de los siglos desde l a é p o c a p r i m i - i d e a de las inmensas barreras h i s t ó r i c a s que
t i v a " (La Ciudad de Dios, x v i i i . 39).^"^ P o r t u v i e r o n que superar los estudiosos del siglo x x .
supuesto h u b o pensadores independientes c o m o S e r í a i n ú t i l intentar siquiera e x a m i n a r a q u í
B o e c i o ( 4 8 0 - 5 2 5 , De consolatione philosophiae), la p l é t o r a de descripciones de C h i n a en m e -
que traspasaron l a creciente esterihdad del m o r i a s , diarios, historias y poemas, que se r e -
pensamiento de su é p o c a y r e f l e x i o n a r o n s o - m o n t a n p o r l o m e n o s a l a b r e v e a n o t a c i ó n de
bre l a d i f i c t ü t a d de correlacionar los p o s t u l a - C l a u d i o T o l o m e o (c. 150 d . C . ) sobre u n a tie-
dos t e o l ó g i c o s c o n l a d i v e r s i d a d de las l e n - r r a desconocida situada a l oriente m á s aUá de
guas c o m o c o n d i c i ó n natural del h o m b r e . S i n " s i n a " y " l a s regiones de los S e r e s " (50, 27),-^
embargo, para l a A l t a E d a d M e d i a l a t e o r í a L a referencia g e o g r á f i c a de T o l o m e o a C h i n a ,
m o n o g e n é t i c a estaba irreversiblemente i n s t a - s i es que lo es, anticipa el i n t e r é s casi e x c l u s i -
lada en las mentes i n c l u s o de esmdiosos t a n v a m e n t e g e o g r á f i c o y c o m e r c i a l de los e u r o -
TEORÍAS Y MITOS SOBRE E LORIGEN D E LA ESCRITURA 25

peos p o r l a C h i n a hasta fines de l a E d a d M e - Otros r e a f i r m a r o n las proposiciones de H o m ,


dia.-^ E n v i s t a de l a fiierte t r a d i c i ó n b í b h c a de que en esencia no eran nada n u e v o y s i m p l e -
la d i v i s i ó n tripartita del m u n d o en l a c a r t o - m e n t e representan u n a de las m u c h a s tentati-
g r a f í a europea, c o n j e r u s a l é n en el centro y el v a s de encajar los sorprendentes d e s c u b r i -
P a r a í s o a l oriente, donde se hallaba t a m b i é n m i e n t o s hechos p o r exploradores durante c l
C h i n a , el " i m p e r i o de C a t a y " p a s ó a ser u n R e n a c i m i e n t o europeo en u n a i m a g e n del p a -
p u n t o de a t r a c c i ó n n a m r a l para el creciente sado y a agotada. P r o c l a m a c i o n e s similares se
n ú m e r o de viajeros de largas distancias c o m o h i c i e r o n t a m b i é n d e s p u é s del d e s c u b r i n ú e n t o
M a r c o P o l o (c. 1254-c. 1 3 2 4 ) y J u a n M a r i - de l a c i v i l i z a c i ó n m a y a p o r los e s p a ñ o l e s . P a r a
gnoUi ( 1 2 9 0 - 1 3 5 5 ) . t e ó l o g o s y e m d i t o s del siglo X V L las p i r á m i -
P a r a l a é p o c a en que M a r c o P o l o e m p r e n - des y los ghfos m a y a s hahados en m o n u m e n -
d i ó s u famoso viaje a l O r i e n t e , R o g e r B a c o n tos en t o m o a l " G r a n C a i r o " de Y u c a t á n
y a h a b í a registrado u n a de las primeras des- e r a n p r u e b a de las diez tribus perdidas de I s -
cripciones occidentales de l a escritura c h i n a : rael y p o r lo tanto de l a v i n c u l a c i ó n de l a c i -
" E l pueblo de C a t a y e n O r i e n t e escribe c o n v i l i z a c i ó n m a y a c o n l a c u n a de l a c i v i l i z a -
los m i s m o s instrumentos c o n que los pintores ción.-'^ Y a l i g u a l que R o g e r B a c o n , en el
pintan, f o r m a n d o en u n c a r á c t e r grupos de siglo x v i el m i s i o n e r o e s p a ñ o l D i e g o de L a n -
letras, cada grupo representando una o r a c i ó n . da i n t e n t ó c o m p r e n d e r los e l u s i v o s ghfos m a -
P o r ese m é t o d o los caracteres se f o r m a n c o n y a s al menos parcialmente en t é m i i n o s a l f a b é -
m u c h a s letras j u n t a s , c o n lo que se h a n f o r - ticos: " D e sus letras p o n d r é a q u í u n a, b, c,
m a d o caracteres razonables y naturales de l e - que n o p e r m i t e s u pesadumbre m á s . " ^ - S i n
tras y tienen el significado de oraciones."^^ E l e m b a r g o , c o m o e x p h c a L o u n s b u r y en el c a p í - '
p u n t o de vista de o r i e n t a c i ó n europea de B a - t u l o 12, es posible que el obispo L a n d a e s t u -
c o n sobre l a escritura alfabética se repite en v i e r a m á s cerca de l a verdad, de l o que h a
u n documento del siglo x i v de u n h i s t o r i a d o r c r e í d o hasta ahora l a m a y o r í a de los h n g ü i s t a s
a r m e r ú o que v e í a cierta s i m i ü t u d entre los c a - (figura 8 ) . _
racteres chinos y " l a s letras latinas"."'' L o s antiguos liistoriadores chinos, p o r s u
D e s p u é s de que en el siglo x v i se estable- parte, a t r i b u í a n el o r i g e n d e , s u escritura a •
cieron en C h i n a m i s i o n e r o s j e s u í t a s , e m p e z a - emperadores p r e h i s t ó r i c o s c o m o F u - h i ( n o m -
r o n a Uegar poco a poco a E u r o p a i n f o r m a - b r e que G e o r g H o m asociaba c o n A d á n ) ,
ciones que p a r e c í a n c o n f i r m a r a ú n m á s el q u i e n c o m o gobernante u n i v e r s a l s e n t ó las
c a n o n m o n o g e n é t i c o . E n 1625 dio l a i m p r e - bases de l a c r o n o l o g í a y de l a escritura. E s a
s i ó n de' que l a p m e b a irrefiitable del v í n c u l o v i s i ó n evidentemente chocaba c o n las c r e e n -
dt C h i n a c o n el M e d i o O r i e n t e estaba a l a l - cias de los j e s u í t a s y c o n t r i b u y ó a l a creciente
cance de l a m a n o cuando se d e s c u b r i ó l a l l a - d i s c o r d i a stirgida d e s p u é s de l a llegada de
mada tabliUa nestoriana (por u n a secta c r i s t i a - franciscanos y d o m i n i c o s en el siglo xvit.-'-'
na de M e s o p o t a m i a y Persia), que c o n t e n í a D e a h í en adelante, n u m e r o s o s choques entre
u n a m e z c l a de escrituras c h i n a y siria. C o n - las ó r d e n e s y disputas c o n los chinos c o n d u -
v e n c i d o de que esa i n f o r m a c i ó n nestoriana j e r o n a persecuciones y expulsiones. L a s a c t i -
c o n s t i t u í a r a z ó n suficiente para una n u e v a i n - tudes coloniales y l a Uegada de n ú s i o n e r o s
t e r p r e t a c i ó n de u n a vieja t e o r í a , G e o r g H o r n protestantes no h i c i e r o n m u c h o por r e s o l v e r
( 1 6 2 0 - 1 6 7 0 ) , profesor de h i s t o r i a en L e i d e n , los confhctos culturales en el siglo X L X , y p a r a
p r o c l a m ó que el c h i n o era descendiente de mediados del siglo el c h a u v i n i s m o c u l m r a l
G a í n , q u i e n se h a b í a apartado del l u g a r de h a b í a contaminado seriamente las i n v e s t i g a -
n a c i n ú e n t o de l a h u m a n i d a d antes del D l - ciones europeas acerca de los o r í g e n e s de l a
luvio.30 e s c r i t u r a c h i n a . E n l a d é c a d a de 1860 T e r r i e r
E n los doscientos a ñ o s siguientes m u c h o s de L a c o u p e r i e e s c r i b í a : "eUos [los chinos] no
HGURA B. E l alfabeto de Diego de Lauda. n e o l í t i c a del Y a n g - S h a o ) , y en s u a n á h s i s de
l a e v i d e n c i a a r q u e o l ó g i c a descubierta e n el s i -
p u e d e n ocultar el hecho de que ellos m i s m o s glo X X m u e s t r a p o r q u é se h a cerrado d e f i n i -
s o n intrusos en l a C h i n a propiamente d i c h a ; tivamente la p u e r t a sobre u n m i l e n i o de m e -
s i e m p r e harí tratado de u t i h z a r grandes p a l a - ditaciones filosóficas y t e o l ó g i c a s sobre los
bras y grandes denominaciones g e o g r á f i c a s , o r í g e n e s de l a e s c r i t u r a c h i n a .
que ciegan a l lector desprevenido, p a r a e n c u - E n The myth of Egypt and its hieroglyphs,
b r i r sus comienzos relativamente modestos".^** E r i k I v e r s e n e x a m i n a m á s de dos m i l a ñ o s de
N i siquiera s u m á s cauteloso c o n t e m p o r á n e o e v i d e n c i a para demostrar que l a m í s t i c a v e n e -
J a m e s L e g g e p u d o e v i t a r las trampas t e o l ó g i - r a c i ó n d e l m u n d o occidental p o r l a s a b i d u r í a
cas del canon m o n o g e n é t i c o cuando a f i r m ó de los egipcios y sus j e r o g h f i c o s se basa en
que los chinos fiieron llamados " l o s de c a b e - ideas preconcebidas sobre l a mente egipcia
Uo n e g r o " " p a r a distinguirlos de los d e s c e n - que d e r i v a n de los autores clásicos griegos.
dientes de N o é , de los que se separaron y I v e r s e n s e ñ a l a que " n i n g u n o de los autores
que, mientras eUos viajaban hacia el este, griegos c o n o c i ó directamente los j e r o g l í f i c o s "
a v a n z a r o n en d i r e c c i ó n contraria, h a c i a el y que l a identidad m á g i c a de m i t o y reahdad
oeste".-^^ de los egipcios era ajena a l estilo de a n á h s i s
L a d e s c r i p c i ó n de K e i g h t l e y de los o r í g e - abstracto de los griegos.^^ L o s griegos y los
nes de l a escritura c h i n a está m u y lejos de p r i m e r o s padres cristianos e x p h c a r o n los j e r o -
esas interpretaciones anteriores a nuestro s i - ghficos en t é r m i n o s de relaciones s i m b ó h c a s y
glo. S e g ú n él, el descubrimiento y el descifira- a l e g ó r i c a s en el intento de adaptar l a v i s i ó n
m i e n t o de inscripciones en huesos oraculares, egipcia de l a escritura a l razonamiento l ó g i c o
que h a b í a n pasado tres m i l a ñ o s ignoradas y c i e n t í f i c o . C l e m e n t e de A l e j a n d r í a (Stromata,
bajo tierra, r e v o l u c i o n ó nuestro c o n o c i m i e n t o 5 . 4 . 2 0 - 2 1 ) file el p r i m e r o e n d i s t i n g u i r c l a r a -
de los o r í g e n e s de l a escritura c h i n a . K e i g h - m e n t e tres tipos de escritura egipcia, a saber,
tley rechaza cualquier c o n e x i ó n g e n é t i c a c o n l a j e r o g h f i c a (del griego I s p o y X u í p i K a , " s a g r a -
los sistemas de escritura s u m e r i o , egipcio o das letras taUadas"), para las inscripciones
h i t i t a (así c o m o c o n las marcas en c e r á m i c a m o n u m e n t a l e s ; l a h i e r á t i c a (de í s p a t i K O i ; ,
TEORÍAS Y MITOS SOBRE EL ORIGEN DE LA ESCRITURA 27

" s a c e r d o t a l " ) , u n a escritura c u r s i v a empleada ese aspecto de l a e s c r i m r a egipcia resaltara en


para textos seculares y ocasionalmente t a m - l a t r a d i c i ó n occidental. P e r o eso es u n error.
b i é n para textos religiosos, y l a d e m ó t i c a (de P o r ejemplo, el dibujo de " g a n s o " fue i n t e r -
Ó T l p O T i K O q , " c o m ú n " , " p o p u l a r " ) , p a r a usos pretado a l e g ó r i c a m e n t e c o m o " h i j o " , debido
cotidianos (figura 9 ) . a l a creencia de que el ganso a m a a sus hijos
C o m o y a se h a indicado, C l e m e n t e p e n s a - m á s que n i n g ú n otro animal.^^ E n reahdad el
ba que l a escritura egipcia era a l e g ó r i c a . E n dibujo del ganso se utihzaba p a r a escribir
sus Stromata reconoce dos ripos de j e r o g h f i - " h i j o " porque las palabras " g a n s o " e " h i j o "
cos: " D e los s i m b ó l i c o s , u n o h a b l a E t e r a l - s o n h o m ó n i m a s . L o que esto qitiere decir es
mente p o r i m i t a c i ó n , y el otro escribe en f o r - que los j e r o g l í f i c o s egipcios s o n y s i e m p r e
m a d i r í a m o s figurativa; y la otra es bastante fueron fonéticos.
a l e g ó r i c a , pues utiliza ciertos e n i g m a s "
(5.4.20).-^^ I v e r s e n admite que l a p r á c t i c a
egipcia de derivar algunos de los signos por FIGURA 1. Desarrollo de la escritura egipcia. De Keith
Schoville, Sign, sy-nibol, smpl: An exhibición on the orígins.of
e s p e c u l a c i ó n m í s t i c a i n f l u y ó en i n t e r p r e t a c i o -
wriíing and the alphabet, Madison, Universit}' of Wiscon-
nes posteriores y que el s i g r ú f i c a d o v e r d a d e - sin, 1984, p. 27; © 1984 por la Board of Regents of the
ramente a l e g ó r i c o de algtmos signos h i z o que University of Wisconsin.

Demóílco 400-100 a.C. — * r y


c. m a,í lu Y
Hieráfco c. 1300 a,C.

c, 1900 a.C. X a
Escriíufa
c. 1500 a.C.
jeiogliñca I
500-100 a.C.

c. 1500 a.C. 'fsnt O


O

letoglilos 2000-1800 a.C.

2700-2600 a.C. zffl:


C J

2900-2800 a.C.
if^ii>^.|| 111
28 TEORÍAS Y MITOS SOBRE EL ORIGEN DE LA ESCRITURA

D u r a n t e los casi dos m i l a ñ o s siguientes Pese a que M a r s i h o v e í a los j e r o g h f i c o s


este p u n t o fue ocultado p o r la persistencia de e r r ó n e a m e n t e , su obra inspiró mucho interés
la t r a d i c i ó n . D i o d o r o S í c u l o ofrece u n e j e m - p o r H o r a p o h o n . D u r a n t e los c i e n a ñ o s s i -
plo adecuado de los comienzos de l a t r a d i c i ó n guientes aparecieron alrededor de treinta e d i -
occidental de I n t e r p r e t a c i ó n a l e g ó r i c a : ciones, traducciones y reimpresiones de los Je-
roglíficos. S i n embargo, no h u b o m a y o r e s
Porque su esentura no expresa el concepto deseado progresos en l a m o d i f i c a c i ó n de las actimdes
por medio de sílabas unidas entre sí, sino por me- tradicionales hacia l a escritura egipcia hasta el
dio de la significación de los objetos que se han siglo x v n , cuando el esmdioso a l e m á n A t h a -
copiado y por su significado figurativo que se ha ñ a s i u s K i r c h e r (1601-1680) estableció la egip-
grabado en la memoria mediante la práctica. Por t o l o g í a c o m o d i s c i p l i n a filológica específica y
ejemplo, dibujan un halcón, un cocodrilo, una ser- p r o p u s o el estudio c o m p a r a t i v o del copto y
piente, o parte del cuerpo humano —un ojo, una los j e r o g h f i c o s .
mano, una cara, etc. Pues el halcón para ellos sig- L a e g i p t o l o g í a s u f r i ó cambios r e v o l u c i o n a -
nifica todo lo que ocurre rápido, porque ese animal
rios c o n el descubrimiento de l a piedra de la
es prácricamcme el más rápido de los seres alados
R o s e t a en 1797 p o r tropas francesas durante
(3. 4. l-2).3^
la c a m p a ñ a de N a p o l e ó n en E g i p t o (figura
10). L a piedra tiene u n a i n s c r i p c i ó n en tres
E s e m é t o d o de i n t e r p r e t a c i ó n fue aphcado e s c r i m r a s diferentes: l a de abajo es griega y
v a r i o s siglos d e s p u é s en u n h b r o destinado a y a se p o d í a leer; l a escritura del m e d i o es h i e -
ser u n a de las fuentes m á s respetadas e i n f l u - r á t i c a , y l a de a r r i b a j e r o g K f i c a . Se e n v i a r o n
yentes sobre los j e r o g l í f i c o s egipcios durante copias de la i n s c r i p c i ó n a v a r i o s estudiosos
el R e n a c i m i e n t o : Los jeroglíficos de Horapollon. p a r a s u desciframiento, pero el desciframiento
Se supone que fue escrito en a l g ú n m o m e n t o c o m p l e t o se o b t u v o apenas en 1822 cuando
del siglo V por u n tal H o r a p o l l o n y traducido u n j o v e n estudioso francés, J e a n Franigois
al griego posiblemente unos doscientos a ñ o s C h a m p o U i o n , d e m o s t r ó el c a r á c t e r f o n é t i c o
d e s p u é s . L a siguiente e x p h c a c i ó n del dibujo de l a i n s c r i p c i ó n y puso fin a otra l a r g a t r a d i -
del h a l c ó n m u e s t r a c ó m o H o r a p o l l o n r e f o r z a - c i ó n de especulaciones falaces.
ba l a r e l a c i ó n a l e g ó r i c a entre el signo y el
significado: " C u a n d o quieren s i m b o h z a r u n
dios, o algo sublime, o algo bajo, o s u p e r i o r i -
Desciframientos del siglo xix y descubnmientos
dad, o v i c t o r i a , o A r e s , o A f r o d i t a , dibujan
arqueológicos
u n h a l c ó n . U n dios, p o r q u e el h a l c ó n es f e -
cundo o de larga v i d a . " ' " '
H o r a p o h o n se g a n ó u n lugar permanente C o m o demuestra el ejemplo del d e s c u b r i -
en las bibhotecas europeas cuando el h u m a - m i e n t o y desciframiento de l a piedra de l a
n i s t a itahano M a r s i l i o F i c i n o ( 1 4 3 3 - 1 4 9 9 ) lo R o s e t a , las investigaciones filológicas y a r -
p u b h c ó a comienzos del siglo x v t . L o s esfuer- q u e o l ó g i c a s del siglo XDC y comienzos del x x
zos del d i v i n o M a r s i h o por c o m b i n a r l a filo- indudablemente m a r c a r o n u n p u n t o de i n f l e -
sofía n e o p l a t ó n i c a , el h u m a n i s m o , el c r i s t i a - x i ó n de nuestra c o m p r e n s i ó n de los antiguos
n i s m o y l a s a b i d u r í a egipcia eran impulsados sistemas de e s c r i t u r a y sentaron las bases para
p o r u n a v i s i ó n que s e g ú n él era c o m ú n a t o -
dos esos elementos: l a eterna b ú s q u e d a del
FIGURA 10. La piedra de la Roseta. De Keith Schoville,
conocimiento y la revelación divina. Para F i -
Sign, symbol, script: An exhibition on the origins of writíng and
cino los j e r o g K f i c o s egipcios e r a n revelaciones
the alphabet, Madison, University of Wisconsin, 1984,
a l e g ó r i c a s , aunque imperfectas, del D i o s ú n i c o p. 22; ©1984 por la Board of Regents of the Universit>'
a u n a c i v i h z a c i ó n precristiana. of Wisconsin.
TEORÍAS Y MITOS SOBRE EL ORIGEN DE LA ESCRITURA 29
30 TEORÍAS Y MITOS SOBRE EL ORIGEN DE LA ESCRITURA

los antecedentes a c a d é m i c o s de m u c h a s de las blece las premisas l i n g ü í s t i c a s para relacionar


contribuciones a este v o l u m e n . L o s d e s c u b r i - datos c a l e n d á r i c o s c o n cotistrucciones s i n t á c t i -
mientos a r q u e o l ó g i c o s y los desciframientos cas del habla y para analizar l a n a m r a l e z a f o -
s o n demasiado numerosos p a r a m e n c i o n a r l o s n é t i c a de los ghfos. C o n base en a n á h s i s deta-
a q u í : baste c o n decir que los desciframientos hados de v a r i o s glifos de " r e y " , demuestra
de l a escritura cuneiforme realizados i n d e p e n - c ó m o l a flexibihdad de l a e s c r i t u r a m a y a y las
dientemente p o r G e o r g F r i e d r i c h G r o t e f e n d ricas alternativas y equivalencias c o m b i n a t o -
(1775-1853) y por H e n r y RawKnson (1810- rias del sistema g r á f i c o p e r m i t í a n a los e s c r i -
1895), el desciframiento del D e c r e t o de C a - bas u n a hbertad l i n g ü í s t i c a y p o é t i c a i n u -
nopus (7 de m a r z o de 2 3 8 a . C . ) c u y a i m p o r - sitada.
tancia para el desciframiento de l a e s c r i t u r a A l g u n o s de los descubriniientos a r q u e o l ó -
egipcia antigua s ó l o es superada p o r l a p i e d r a g i c o s y desciframientos del siglo x i x r e v o l u -
de l a Roseta; el descubrimiento y desenmara- c i o n a r o n l a v i s i ó n occidental de los o r í g e n e s
ñ a m i e n t o de los textos hititas de T e l l e l - del h o m b r e . P a r a citar u n solo caso, en 1 8 7 3 ,
A m a n a y B o g a z k o y , y el hallazgo e n C n o s o s , cuando l a t e o r í a de l a e v o l u c i ó n de C h a r l e s
p o r A r t h u r E v a n s ( 1 8 5 7 - 1 9 4 1 ) , de tabhUas ' D a r w i n empezaba a minar la confianza en el
que contienen a l a v e z elementos griegos y relato b í b h c o de l a C r e a c i ó n , - G e o r g e S m i t h
s e m í t i c o s , representan avances inestimables en d e s c u b r i ó l a u n d é c i m a tabhlla — ú n i c a que
nuestro conocimiento del pasado y a y u d a r o n faltaba— de l a e p o p e y a s u m e r i a de Gilgamesh.
a hacer penetrar el concepto de u n a u n i d a d L a d e s c r i p c i ó n del d i l u v i o contenida en esta
m u c h o m á s cohesiva del C e r c a n o O r i e n t e y tablilla, escrita m u c h o s a ñ o s antes del a c o n t e -
el O c c i d e n t e . c i m i e n t o correspondiente del A n t i g u o T e s t a -
P e r o la h i s t o r i a de los esfuerzos de los s i - m e n t o , p r o v o c ó u n a ctisis en los estudios c l á -
glos XIX y X X p o r descifrar los antiguos siste- sicos de la a n t i g ü e d a d b í b l i c a y a r r o j ó a l a
mas de escritura no es s ó l o u n a h i s t o r i a de c o n c i e n c i a del h o m b r e m o d e r n o m i l q u i n i e n -
triunfos: h a habido ramas de l a i n v e s t i g a c i ó n tos a ñ o s de h i s t o r i a registrada anterior a las
filológica asoladas por fracasos que Uevaban a civilizaciones de los griegos y los hebreos.
los estudiosos hacia caUejones s i n sahda. U n A d e m á s algunos de los c a p í m l o s de este h -
caso ejemplar es el del desciframiento de los b r o m o d i f i c a n las fronteras temporales de los
ghfos mayas. E n el c a p í t u l o 12, F l o y d G . c o m i e n z o s de l a escritura (véase l a gráfica).
L o u n s b u r y exantina las concepciones de los A p l i c a n d o u n análisis l i n g ü í s t i c o preciso, E l -
siglos X I X y X X del p r i m e r e s m d i o occidental m e r H . A n t o n s e n a r ú q u i l a l a larga t r a d i c i ó n
de los ghfos m a y a s reahzado p o r D i e g o de de mysteria et arcana sapientia que a n t a ñ o e n -
' L a n d a , c u y a i n f o r m a c i ó n sobre l a lengua y las v o l v í a l a i n v e s t i g a c i ó n de l a e s c r i m r a r ú n i c a , y
costumbres mayas se haUa h o y en u n m a n u s - en cierto punto de l a h i s t o r i a escandinava
crito conocido c o m o Relación de las cosas de ( m o d e r n a temprana), inspiraba tanto t e r r o r a
Yucatán, C o m o y a s e ñ a l a m o s , para L a n d a l a los estudiosos que " n a d i e a d m i t í a tener n i n -
escritura m a y a es alfabética; s i n embargo, g ú n c o n o c i m i e n t o de las runas p o r t e m o r a
d e s p u é s de l a p u b h c a c i ó n , apenas en 1 8 6 4 , de ser acusado de brujería"."*^ A n t o n s e n r e v a l o r a
u n r e s u m e n de s u perdido manuscrito o r i g i - las fronteras de ese p r i m e r sistema de e s c r i t u -
nal, los estudiosos occidentales gradualmente r a g e r m á n i c o , s u b r a y a l a necesidad de utihzar
abandonaron el intento de leer textos c o n el fechaciones a r q t i e o l ó g i c a s y recomienda l a
alfabeto de L a n d a y p r o c l a m a r o n que la e s c r i - c o m p a r a c i ó n no s ó l o de las formas de las l e -
t u r a m a y a no era f o n é t i c a . L o u n s b u r y d e s c r i - tras sino t a m b i é n de los rasgos l i n g ü í s t i c o s y
be los principales pasos dados p a r a verificar o r t o g r á f i c o s que d e t e r m i n a n l a d e r i v a c i ó n de
las relaciones h i s t ó r i c a s entre l a escritura todo u n sistema h n g ü í s t i c o . P o r ú l t i m o , las
m a y a y personas reales. A c o n t i n u a c i ó n esta- conclusiones t e ó r i c a s del e x a m e n de las c u e n -
TEORÍAS Y MITOS SOBRE EL ORIGEN DE LA ESCRITURA 31

FECHAS APROXIMADAS DE LOS ORÍGENES DE Chadwick, Henry, Early Christian thought and the
Af. LOS PRINCIPALES SISTEMAS DE ESCRITURA classical traáition, Nueva Y o r k , Oxford U n i v e r -
sity Press, 1966.
Cuentas simples en la Chappel, Warren, The living alphabet, Charlottes-
Media Luna Fértü 8000-7500 a.C. \'ille, University Press o f Virginia, 1980.
Cuentas coníplejas en el Cohcn, Maree], La grande inuentíou de l'écríture et son
sur de Mesopotamia 3350 a . C . évolution, 3 vols., París, C . Klincksieck, 1958.
Cuneiforme sumeria 3200 a . C . Denel, Leo, The treasures of time, Cleveland, World
Jeroglífica egipcia 3050 a . C . Publishing, 1961.
Lineal A 1650 a . C . Diamond, A . S . , The ¡jislory and oiigin of language,
Alfabeto anriguo canaanita 1500 a . C . Nueva Y o r k , Philosophical Society, 1959.
Lineal B 1380 a . C . Diringer, David, 77ie alphabet: a key to the history- of
China 1200 a . C . mankind, 3a. ed., 2 vols., Nueva Y o r k , F u n k y
Fenicio 1100 a . C . Wagnalls, 1968.
Hebreo antiguo 1000 a . C . — ,Writing, Ancient Peoples and Places, 25, L o n -
Arameo siglo X I a . C . dres, Thames & Hudson, 1962,
Griego 740 a . C * Doblhofer, Ernst, Voices in stone: The decipherment of
Latino 620 a . C . ancient scripts ana umtings, trad. de M e r v y n
Rúnica 25 d . C . Savül, Nueva Y o r k , V i k i n g Press, 1961.
Ogham 200 d . C . Driver, G . R . , Semitic writing: From pictographs to al-
Maya 292 d . C . phabet, nueva ed. rev,, Londres, Oxford
Arábigo 328 d . C . University Press, 1976.
Gelb, I . J . , A study of wríting, ed. rev,, Chicago,
tas m e s o p o t á m i c a s de D e n i s e S c h m a n d t - University o f Chicago Press, 1963.
Besserat c o m p l e m e n t a n las ramificaciones h i s - Gordon, C y m s , Forgotten scripts: Hau> they were
t ó r i c a s de! descubrimiento de la tablilla f á l - deciphered and their impace on contemporary culture,
Nueva Y o r k , Basic Books, 1968,
t a m e de Gilgamesh y hacen retroceder otros
" H u m a n records: A survey o f their history from
dos m i l a ñ o s el o r i g e n de l a e s c r i m r a .
the b e g i n n í n g s " , Bulletin of the John Rylands
L a s ideas y t e o r í a s sobre los o r í g e n e s de
Lybrary, vol. 27, ed, por Henry Guppy, M a n -
los principales sistemas de escritura del m u n - chester, 1942-1943,
do expuestas en los c a p í t u l o s que s i g u e n no Iversen, E r i k , The mith of Egypt and its hieroglypbics
representan, desde luego, l a ú l t i m a palabra in European tradition, Copenhague, Gec Gad
sobre el tema, pero sí c o n s t i t u y e n el e s l a b ó n Pubhshers, 1961.
indispensable entre las especulaciones h i s t ó r i - Jackson, Donald, The slory of uiriling, Londres, S t u -
cas del pasado y la d i r e c c i ó n - d e , l a i n v e s t i g a - dio Vista & Parker Pen, 1981.
c i ó n en el futuro. Jensen, Hans, Sign, symbol and scrípt: An account of
man's efforts to write, trad. de George U n w i n ,
Nueva Y o r k , Putnam, 1969.
Marshak, Alexander, Tlie roots of civílization. The
BIBLIOGRAFÍA A D I C I O N A L cognitive beginnings of man's first art, symbol and no-
tation, Nueva Y o r k , M c G r a w - H i l l , 1972.
Barón, N a o m í S., Speecíi, wúúng, ana sign: A June- Nakanishi. Akirí, Writing sysiems of the world: Al-
íioiial vicw of linguistic representation, Blooming- phabets, syllabaríes, pictograms, Rutland (Vermont),
ton, Indiana University Press, 1981. Tutde, 1982.
Borst, A r a o , Der Turmbau von Babel: Geschichte dei- Naveh, J . , Early history of the alphabet, Leiden, E . J .
Meinungen iiher Ursprung und Vielfalt der Sprachai BriU, 1982.
und Volker, 4 yols., Sruttgart, Hiersemann, Ong, Walter J . , Orality and ¡iteracy: The tecbnobgiz-
1957-1963. ing of the world, Londres, Methuen, 1982.
Ceram, C . W . (comp.), Hands on the past, Nueva Révész, G . , The origins and prehistoiy of language,
Y o r k , Knopf, 1966. Nueva Y o r k , Philosophical Society, 1959,
32 TEORÍAS Y MITOS SOBRE EL ORIGEN DE LA ESCRITURA

Sampson. J . , Writíng system, Stanford, Stanford a . C , Sancuniatón de Berito, había investigado los escri-
University Press, 1985. tos de un cierto Taautos y registrado, en fenicio, que •
Schmitt, Alfred, Entstehung und Entwickiung von Taautos había razonado la invención de las letras a fin de
Schrijien, ed. por Claus Haebler, Colonia, B o h - iniciar una compilación de registros históricos (preserva-
do por Eusebio de Cesárea [;264?-¿339?] en Preparación
lau Verlag, 1980.
evangélica 1.9.31-32). A continuación la fama de su in-
Stam, James H . , Inquines ín the orígin of language: vención se extendió por Egipto con el nombre de Toyth
Thefate of a question, Nueva Y o r k , Harper and y en Alg'andría de Thoth, forma generalmente aceptada
R o w , 1976. hoy. Para un estudio profundo del nombre "Thoth" véa-
WelHsch, Hans H . , The conversión of scñpt: Its nature, se Otto Eisfeldt, Taautos und Sanchunjaton, Berlín, Akade-
histoíy, and utilización, Nueva Y o r k , Wiley, 1978. mie Verlag, 1952,
Para un estudio detallado véase Amo Borst, Der
Turmbau von Babel, c. 4, pp. 2004-2047. Véase también
Erik Iversen, The myth of Egypt and iCs híeroglyphics in
NOTAS European tradition, Copenhague, Gec Gad Publishers,
1961, p. 38-41.
^ Véase David Diringer, tVricing, Ancient Peoples and Pritchard, Ancient Near Eastern texis, cit., p. 5.
Places, 25, Londres, Thames & Hudson, 1962, pp. 27- Véase también Driver, Semitic wríting, p. 70ss., para ejem-
34, e I.J, Gelb, A study of wríting, cd. rev., Chicago, plos de escritura babilónica en los que destaca la ambi-
University of Chicago Press, 1952, pp. 24-59. güedad de la relación entre lengua y escritura.
"Diringer, IVriting, cit., p. 16. Pritchard, Ancient Near Eastern texts, cit., p. 8.
Gelb, A study of writíng, cit., p. 12; Naomi S. Barón, The Qur'an, trad. de E . H . Palmer, Delhi, Motüal
Speech, wríting, and sign: A functional iñew of linguistic repre- Banarsidass, 1965, t. 2, p. 336.
sentación, Bloomington, Indiana University Press, 1981, King Seijong Memorial Society, King Seijong the
p. 152. Creat, Seúl, King Seijong Memorial Societj', 1970, pp.
Ibid., p. 151, Para ilustrar este aspecto, con frecuen- 60-61.
cia ignorado, de la relación entre el arce y la escritura, ^"^ Herodotus, trad. de A.D. Godley, Loeb Classical
Barón examina también puntos de convergencia comunes Library, Cambridge (Mass.), Harvard University Press,
en el Tapiz de Bayeux y un ciclo de pinturas murales. En 1957, t. 3, p. 63.
parte utiliza argumentos forjados por el escritor y críñco The dialogues of Plato, 4a. ed., trad. de B . Jowect,
alemán del siglo XV1I[ Gotthold Lesslng en su Laocoonle o 0.-íford, Clarendon Press, 1955, t. 3, p. 184.
sobre los límites en la pititura y la poesía, en que ataca incisi- Diodorus of Sicily, trad. de C , H . OIdfather, Loeb
vamente la práctica de fines de la Edad Media de presen- Classical Library, Cambridge (Mass,), Harvard Univer-
tar acontecimientos épicos en cuadros. sity Press, 1946, t. 4, p. 29.
^ Véase Alexander Marshak, The roots of dirilization, ~^Ibíd., t. 4, p, 253.
Nueva York, McGraw-HiU, 1972, pp. 147-168. ^ The Oíd Testament pseudepigrapha, vol. 2, ed. por
^ "The granunar of Dionysios Thrax", trad, de T o - James H . Charlesworth, Garden City (N.Y.), Doubleday,
más Davidson, en Journal of Speculalive Phyiosophy 8 1985, p. 62.
(1873), p. 328. •^'^ San Agustín, Oíir^, tomo XVi-xvii: La Ciudad de
''Diringer, Il'rílm^, cit., p. 19, Dios, ed. de José Moran, O.S.A., Madrid, Biblioteca de
^ Véase Walter J . Ong, Oralíty and líteracy: The technol- Autores Cristianos, 1958, p. 1315.
ogizing of the word, Londres, Mcthuen, 1982, pp. 78-83 y Leibniz and Ludolf on ihings linguistic: Excerpts from
89-90. their correspondence {1688-1703), trad. y cd. de J.T. Water-
^ Diringer, Writíng, cit., p. 21. man, University of California Publications in Linguistics,
Amo Borst, Der Turmbau von Bahek Geschichte der vol. 88, Berkeley, Universitj' of Cahfornia Press, 1978,
Aíeinungen über Ursprung und Vielfalt der Sprachen und Vól- p. 41.
ker, Stuttgart, Hiersemann, 1957, t. 1, pp. 15-42. Geography of Claudius Ptolemy, trad. y ed. de E . L .
" Cit. en James Pritchard, Ancient Near Eastern tales Stevenson, Nueva York, New York Public Library,
relating to the Oíd Testament, 3a. ed., Prínceton, Prlnceton 1932, pp. 37-38.
University Press, 1969, p. 575. Para un relato histórico detallado de las expedicio-
G.R. Driver, Semitic wríting: From píctograph to alpha- nes geográficas a China véase Ferdinand Freiherr von
bet,ÍUUCVÍ ed. rev., Londres, Oxford University Press, Richthofen, China: Ergebnisse eigena- Reisen, vol. 2, Berlín,
1976. p. 64. Dietrich Reimer, 1877.
'•^ Filón de Biblos, historiador griego de los fenicios, The Opus Majus of Roger Bacon, erad, de R.B, Burke,
del siglo I , propuso la desusada y discutida tesis de que Nueva York, Russell y Russeü, 1962, p, 389.
un erudito historiador de la segunda mitad del II milenio •^^ Cathay and the way thither, being a coliection of medieval
TEORÍAS y MITOS SOBRE E L ORIGEN DE LA ESCRITURA 3 3

notkes of China, 2a. ed., trad. de H . Yule, 1566 (reimpr. Hong Kong, 1865, t. 3, p. 191.
Taipei, 1922), t. I , p. 259. Iversen, The myth of Egyp! and its híeroglyphics, cit.,
Véase Borst, Der Turmbau von Babel, cíe, voL 3, pt, pp. 41 y 39-40.
1, pp. 1304-1308, para información adicional. The Ante-Nicene fathers: Translatíons of thefaihers
The discúvery of Yucatán by Francisco Hernándej: de down to A.D. 325, vol. 2, ed, de Ale.-^ander Robercs y
Córdoba: Documents and nanatives concerning ihe áiscovery andJames Donaldson. Grand Rapids (Mich.), B . Eerdmans,
conquest of Latín America, trad. y ed. de H.R, Wagner, 1983, p. 449.
Berkeley, The Cortez Society, 1942, p. 59, •'^ Jverscn, The myth of Egypt and its hieroglyph'cs, cit.,
Fray Diego de Landa, Relación de las casas de Yuca- p. 48.
tán, ed. de A.M. Garibay K-, 9a.. ed., México, Editorial Diodorus of Sicily, 1953. t. 2. p. 97.
Porrúa, 1966, p. 105. ""^ Tlie híeroglyphics of Horapollo, trad. de G, Boas, B o l -
2^ Véase Richthofen, China, t. 2, pp. 627-692, sobre lingcn Series, 23, Nueva York, Pancheon Books, 1950,
misioneros y científicos. pp. 59-60.
Terrier de Lacouperie. The language of China befare Ole wonns correspondence with Icelandeis, cd. de J .
the Chínese, 1866 (reimpr. Taipei, 1966), p. 4. Benediksson, BibHothcca Arnamagnaeana, 7, Copenha-
James Leggc, "Prolegomena", The Chínese classícs. gue, Einar Munksgaard, 1949, p- xii.
2

DOS PRECURSORES D E L A ESCRITURA:


C U E N T A S SIMPLES Y COMPLEJAS

DENISE SCHMANDT-BESSERAT

C U E N T A S SIMPLES Y COMPLEJAS

A n t e s de la i n v e n c i ó n de la escritura s u m e r i a
— e l sistema de escritura m á s antiguo— a fi-
nes del cuarto m i l e n i o a . C , en el O r i e n t e
M e d i o se practicaba la contabilidad p o r m e -
dio de p e q u e ñ a s cuentas,' p e q u e ñ o s objetos
de arcilla de diversas fi^rmas, que s i m b o E z a -
b a n cada uno u n a m e r c a n c í a en particular. E l
sistema i n c l u í a dos tipos de cuentas: " s i m -
p l e s " y " c o m p l e j a s " . L o s dos tipos eran s i m i -
lares en m u c h o s aspectos, pero lograban tener
cada uno u n a v i d a propia: p o r ejemplo, t e n í a n
apariencias, c r o n o l o g í a s , extensiones g e o g r á f i -
cas, significados y fimdones diferentes ( v é a s e
mapa). E n consecuencia, cada tipo de cuentas
dio o r i g e n a u n tipo diferente de signo en l a
escritura s u m e r i a y puede ser considerado
c o m o u n p r e c u r s o r distinto de l a escritura.

Las cuentas

" L a s cuentas simples y las complejas eran de


i d é n t i c a manufactura, pero pueden d i s t i n g u i r -
se y a sea p o r sus formas o por el tratamiento
superficial (figuras 1 y 2 ) . L a s cuentas simples
se caracterizan tanto p o r u n a forma g e o m é t r i -
ca s i m p l e como p o r u n a superficie hsa, s i n
n i n g u n a m a r c a . S o n de diversas formas i n c l u -
y e n d o esferas, discos planos y lenticulares,
conos, tetraedros y cihndros. L a s formas p a -
recen ser totalmente arbitrarias y dictadas
• s ó l o p o r el i n t e r é s de hater, c o n el m í n i m o
esfuerzo, formas fáciles de identificar y de r e -
petir. S i n embargo, no h a y m a n e r a de saber s i
a l u d í a n a objetos de uso cotidiano; es posible.

[34]
DOS PRECURSORES DE LA ESCRITURA 35

Jeiiim
A.

Ntnive Dalma Tepe


Tepe Ga
i
* Chagar Bazar \ TeW M'\eíi¿\.
Tcli Aipachiyah " i x /
Yarim Tepe A. \ Aipaduyai
• Jcbd Arada Haísuna Seh Gab!
• Hibuba~ Y Maghzaliyah N ^ i r d Al¡ Agh, _
Kabln ^ ^ ^ \ Niljá • Jarma
Unim Dabaghiyah V ' ^ ^ J Datch Tepe Siyalk
\i Tepe A s i ^ A Tqw Giyan A

Kfo Eufrates^ -"N \ Abdul H o ^ i a N


Trll ei-Sawwan i : ^ A A /
\a MamI D^t Luran'
iTdlAmad \ \ Tepe Farmkhabad ^ Choglm Bonui
Jcmdct , \ ' a ! r \ ^ ^ Moussian
Umid
R « el.AmIyah X * ^ 1 > Jaffarabad
Kish B ~ ^ t « Sabz A A - ^ \ Chogha Wi.h
TeUoB Chogha Sefid ^
\l
Ob^id ( KS5Í

Tepe Yahv

A Sitios con cuarteas &impl(^s solamenEe

I Siüoi con cueniai simples y complejai

9 Sitios con cuentas complejas solamrDle

4-00 km

Distribución de cuentas en el Medio Oriente.


De Denise Schtnandt-Besserat, " A n ancient coken
system: The precursor to numeráis and writing". enylr-
chaeology 39 (noviembre-diciembre de 1986), p. 38, reim-
preso con autorización de Archaeology.
12 14

5 6 7 8 9 12 13 14

FIGURA 1. Cuentas simples de Susa, Irán, fines del cuarto dos c o n u n estilo, c o n raros ejemplos de p e -
milenio 3 . C . Cortesía del Département des Antiquités lorillas aphcadas. L a s marcas se apKcaban a las
Orientales, Museo del Louvre, París, Francia,
f o r m a s tradicionales de las cuentas simples
FIGURA 2. Cuentas complejas de Susa, Irán, fines del cuar-
c o m o esferas, discos, conos, tetraedros y c i -
to milenio a.C. Cortesía del Département des Antiquités h n d r o s ( c o n v i r t i é n d o l a s en cuentas complejas),
Orientales, Museo del Louvre, París, Francia. a s í c o m o a las t í p i c a s formas complejas c o m o
b i c o n o i d e s , o v o i d e s , resortes torcidos, t r i á n -
gulos, p a r á b o l a s , r o m b o i d e s y c u a d r á n g u l o s .
p o r ejemplo, que las c ó n i c a s representaran v a - E s indudable que las cuentas simples y las
sos puntiagudos. complejas pertenecen al m i s m o sistema de
L o s - d e p ó s i t o s de cuentas complejas e n c o n - contabihdad, p o r v a r i a s razones. P r i m e r o , t o -
trados i n c l u y e n u n repertorio m a y o r de f o r - dos los e s p e c í m e n e s tienen evidentes semejan-
mad' y de' marcas.^ E n t r e las formas de las zas de famiha, teniendo en c o m ú n el t a m a ñ o ,
cuentas complejas h a y biconoides, o v o i d e s , el m a t e r i a l , el c o l o r y el m é t o d o de m a n u f a c -
resortes torcidos, r o m b o i d e s , p a r á b o l a s , c u a - t u r a . Segundo, tanto las cuentas simples c o m o
d r á n g u l o s y t r i á n g u l o s , así c o m o representa- las complejas se encuentran en las m i s m a s
ciones en m i n i a t u r a de herramientas, u t e n s i - f o r m a s b á s i c a s , a saber esferas, discos, conos,
lios, recipientes y animales. A l g u n a s de ellas, tetraedros, ovoides y c u a d r á n g u l o s , y a sea
c o m o u n a serie de p e q u e ñ a s vasijas, e x i g í a n c o n superficie hsa o cubierta de marcas. T e r -
^ habihdad de s u fabricante. cero, l o s ejemplos de artefactos de ambas c a -
O t r a c a r a c t e r í s r i c a d i s t i n t i v a de las cuentas t e g o r í a s c o n u n a p e r f o r a c i ó n p a r a ensartarlos
complejas es l a presencia de marcas en l a s u - e m p i e z a n a aparecer a l m i s m o tiempo. C u a r -
perficie de las cuentas. E s a s m a r c a s consisten to, cuentas simples y complejas se encuentran
en muescas, puntos y rayas, trazados o graba- j u n t a s en d e p ó s i t o s , e i n c l u s o pueden e n c o n -
DOS PRECURSORES D E L A ESCRITURA 37

trarse j u n t a s dentro del n i i s m o envase.^ Q u i n - les y el pastoreo. T a m p o c o h a y una r e l a c i ó n


to, cuentas simples y complejas aparecen e n ' c o n v i n c e n t e c o n el c o m e r c i o . E n cambio, en
pictogramas de l a escritura s u m e r i a que d e n o - esa parte del m u n d o l a necesidad de cuentas y
tan objetos corrientes. c o n t a b i h d a d parece estar relacionada c o n u n a
e c o n o m í a basada en el atesoramiento y el c u l -
t i v o de cereales y c o n los cambios s o c i o e c o -
Cronología n ó m i c o s que s i g u i e r o n a la agricultura.^ P a r e -
ce l ó g i c o que u n a e c o n o m í a que i n c l u í a l a
L a s cuentas simples hicieron su a p a r i c i ó n c o n p l a n i f i c a c i ó n de l a subsistencia s e g ú n las esta-
el c o m i e n z o de l a agricultura; las cuentas ciones requiriera u n sistema de registro.
complejas aparecieron solamente c o n el s u r g i - L a s cuentas complejas pertenecen a la ú l t i -
miento de las ciudades. L o s p r i m e r o s d e p ó s i - m a parte del cuarto m i l e n i o a . C . , que en el
tos de cuentas simples se h a n encontrado en M e d i o O r i e n t e antiguo se caracteriza p o r el
los restos de aldeas de l a M e d i a L u n a F é r r i l f e n ó m e n o urbano y el s u r g i m i e n t o de l a i n s -
fechadas entre 8 0 0 0 y 7 5 0 0 a . C ; E s a s aldeas, . d t u c i ó n s u m e r i a d e l templo, considerada
formadas por chozas redondas t í p i c a s d e l pe- c o m o c l origen de la f o r m a c i ó n estatal. E l s i -
riodo de t r a n s i c i ó n entre l a c u l m r a de rio donde está mejor documentada la a p a r i -
cazadores-recolectores y la cultura a g r í c o l a , c i ó n de cuentas complejas es l a m e t r ó p o E s u -
v i v í a n del c o n s u m o de cereales; no presentan m e r i a de U r u k . A h í el conjunto m á s antiguo
n i n g u n a evidencia o b v i a de d o m e s d c a c i ó n de se e n c o n t r ó en las ruinas de E a n n a , el recinto
animales. Parricipaban en u n a red c o m e r c i a l , p r i n c i p a l del templo dedicado a la diosa del
s e g ú n lo indica la presencia de herramientas a m o r , I n a n n a . E s t a b a n en c l n i v e l v[ del t e m -
de obsidiana en todos los sitios excepto u n o . plo, fechado alrededor de 3 3 5 0 a . C , que es
E n t r e esas aldeas, T e l l A s w a d I , T e h M u r e y - t a m b i é n el n i v e l en que se i n t r o d u j e r o n en el
bet IIÍ y C h e i k h H a s s a n en S i r i a eran asenta- r e c i n t o los edificios decorados c o n mosaicos
mientos totalmente sedentarios y m u e s t r a n c ó n i c o s de arcilla coloreada.'' E l hecho de que
evidencias claras del c u l t i v o de cereales. P o r las cuentas complejas c o i n c i d a n c o n osos r a s -
otra parte, T e p e A s i a b y G a n j D a r e h T e p e E gos a r q u i t e c t ó n i c o s es particularmente s i g n i f i -
posiblemente no eran m á s que campamentos c a t i v o p o r q u e é s t o s s o n evidencia de los p r i -
semipermanentes de cazadores y recolectores.'' m e r o s edificios p ú b h c o s m o n u m e n t a l e s , que a
• L a p r i m e r a a p a r i c i ó n de cuentas en T e l l . s u v e z m a r c a n el ascenso de E a n n a c o m o i n s -
M u r e y b e t , en el tercer n i v e l de o c u p a c i ó n del titución e c o n ó m i c a predominante en el M e d i o
sitio, es particularmente reveladora. N o h a b í a O r i e n t e anriguo. T e n e m o s algunos indicios
cuentas en M u r e y b e t I y I I , cuando la e c o n o - sobre la e c o n o m í a que manejaba el templo
m í a de la aldea se basaba en l a caza y l a r e c o - s u m e r i o entre 3 3 5 0 y 3 1 0 0 a . C , c o r r e s p o n -
l e c c i ó n aunque y a se intercambiaba obsidiana. diente a los l ü v e l e s v i - r v . Se basaba en l a r e u -
E n M u r e y b e t I I I las cuentas c o i n c i d e n c o n n i ó n , l a a d m i n i s t r a c i ó n y l a r e d i s t r i b u c i ó n de
rasgos nuevos c o m o u n salto cuanritativo en u n sustancial excedente p r o d u c i d o por la c o -
la canddad de p o l e n de cereales en el suelo, m u r ú d a d . E l arte s u m e r i o p r e s e r v ó para l a
p r i m e r a evidencia del c u l t i v o de cereales en posteridad l a r e p r e s e n t a c i ó n de procesiones de
campos alrededor del lugar; l a c o n s t r u c c i ó n i n d i v i d u o s que entregan al templo s u a p o r t a -
de silos rectangulares, y u n aumento s u s t a n - c i ó n en f o r m a de bienes de todo ripo. L o s E n
cial de l a p o b l a c i ó n , que i m p l i c a u n a n u e v a o a d n ú n i s t r a d o r e s principales aparecen c o n
estructura social.^ P o r consiguiente, l a i n v e n - frecuencña encabezando l a p r o c e s i ó n , se r e c o -
c i ó n de u n mecanismo de r e g i s t r ó en la A n t i - n o c e n por s í m b o l o s de estatus c o m o barbas,
g ü e d a d en el M e d i o O r i e n t e parece tener tocados especiales o u n traje l a r g o (figura 3 ) .
poca r e l a c i ó n c o n l a d o m e s t i c a c i ó n de a n i m a - L o s n i v e l e s v i - í v se caracterizan t a m b i é n p o r
38 D O S P R E C U R S O R E S D E LA E S C R I T U R A

das a los p r i m e r o s dehncuentes fiscales.^ E n


esa perspectiva, el salto cuantitativo en el n ú -
m e r o de cuentas coincide c o n el estableci-
m i e n t o de una e c o n o m í a de r e d i s t r i b u c i ó n
c o e r c i t i v a . L a i m p o s i c i ó n fiscal r e q u e r í a u n a
a u t o r i d a d y u n a a d m i n i s t r a c i ó n que l a a p l i c a -
ran, u n sistema de medidas y u n m e c a r ú s m o
de conteo preciso p a r a Uevar el registro, a m -
phas instalaciones de almacenamiento y u n
s i s t e m a de penas p a r a los i n c u m p l í dores. E s a s
necesidades e x p h c a n , en los niveles v i - i v de
E a n n a , l a p r i m e r a evidencia de los E n , los se-
llos cilindricos, las vasijas de borde biselado,
las cuentas complejas, la arquitectura m o n u -
m e n t a l y las escenas de torturas representadas
en sellos. P o r consiguiente podemos v e r las
cuentas complejas c o m o elementos que de-
s e m p e ñ a b a n u n a f u n c i ó n importante en la r e -
c a u d a c i ó n de impuestos, que es fundamental
para la f o r m a c i ó n del E s t a d o ,
Y a en los p r i m e r o s grupos de a i c n t a s , de
c o m i e n z o s del octavo m i l e n i o a . C , h a b í a
cuentas c o n marcas simples c o m o u n a o dos
r a y a s o muescas,"* pero esas cuentas s i g u i e r o n
siendo s u m a m e n t e raras hasta el notable
aumento en el n ú m e r o y l a variedad de las
marcas que c o i n c i d i ó con la m u l t i p h c a c i ó n de
las f o r m a s , c a r a c t e r í s t i c a de las cuentas c o m -
FIGURA 3. Representación de un En llevando una ofrenda
al templo 3], b] y c] presidiendo la tortura de prisioneros. plejas. D u r a n t e todo el cuarto m i l e n i o a . C las
De Pierre Amiet, La glyptique inesopotamieime archaiqiie (Pa- cuentas simples s i g u i e r o n existiendo s i n v a r i a -
rís, Editions du Centre Narional de la Recherche Sdenri- c i ó n . L a s cuentas complejas n u n c a s u s t i t u y e -
fique. 1980); figs. 642, 643 y 661. r o n a las simples sino que m á s bien las c o m -
plementaron.
P o d e m o s suponer l ó g i c a m e n t e que l a e v o -
l u c i ó n de u n m e c a n i s m o de contabOidad r e -
fleja el desarrollo s o c i o e c o n ó m i c o de u n a s o -
u n a p r o f u s i ó n de recipientes, t í p i c o s c o m o v a - ciedad. P o r lo tanto no es nada sorprendente
sijas de borde biselado y j a r r a s de pico abier- que los dos acontecimientos principales del
to, que s e g ú n se cree eran medidas u n i f o r m a - desarrollo del sistema de cuentas c o r r e s p o n -
das para los bienes entregados al templo.^ dan a las dos principales transformaciones
T a m b i é n hay evidencia de u n fortalecimiento e c o n ó m i c a s que o c u r r i e r o n en el M e d i o
de l a a d m i n i s t r a c i ó n , c o n aumento del uso de O r i e n t e antiguo: l a i n v e n c i ó n del m e c a n i s m o
sellos y , en particular, c o n la i n t r o d u c c i ó n de de contabihdad coincide c o n la t r a n s i c i ó n a la
seUos c i l i n d r i c o s . E s interesante el hecho de a g r i c u l t u r a , y el salto cuantitativo en l a c o m -
que algunos de esos recipientes tienen tallas plejidad del sistema ocurre s i m u l t á n e a m e n t e
que muestran a los E n presidiendo escenas de c o n el s u r g i m i e n t o del templo s u m e r i o , que
tortura, c o m o golpizas, probablemente i n f l i g i - d e b í a c o n d u c i r a l a f o r m a c i ó n del E s t a d o .
DOS PRECURSORES D E L AESCRITURA 39

Distribución geográfica L a s cuentas simples se u t i h z a b a n en todos


los lugares posibles, i n c l u y e n d o ciudades,
L a tercera diferencia p r i n c i p a l entre las c u e n - p u e b l o s , aldeas e i n c l u s o v i v i e n d a s rupestres,
tas s i m p l e s y las complejas se refiere a s u d i s - m i e n t r a s que las cuentas complejas aparecen
t r i b u c i ó n g e o g r á f i c a . L a s cuentas simples p r i n c i p a l m e n t e e n los centros urbanos. A d e -
a b u n d a n en todos los asentamientos grandes m á s , los sirios que p r o d u j e r o n e s p e c í m e n e s
y p e q u e ñ o s del M e d i o O r i e n t e , pero los complejos en general c o m p a r t e n u n conjunto
montones de cuentas complejas aparecen s ó l o de elementos m u y p a r t í c i d a r consistente en
en lugares selectos del cuarto m i l e n i o . m o s a i c o s c ó n i c o s de arciha p a r a la d e c o r a c i ó n
P r á c t i c a m e n t e en todos los sitios e x c a v a d o s de edificios p ú b h c o s ; sehos c h í n d r i c o s , c o n
del octavo a l cuarto m i l e n i o de A n a t o l i a a ejemplares tallados c o n m o t i v o s c o m o los E n
Palestina y de Siria a I r á n aparecen cuentas c o n s u vestimenta t í p i c a ; y recipientes de c e -
simples, lo que demuestra que durante ese p e - r á m i c a entre los cuales h a y vasijas de b o r d e
riodo de alrededor de cuatro m i l a ñ o s las biselado y j a r r a s de pico abierto c o n marcas
cuentas simples eran ubicuas en l a r e g i ó n . D e grabadas. E s o s rasgos, que s o n c a r a c t e r í s t i c o s
asentamiento a asentamiento las colecciones de los niveles v i - i v de E a i m a , fueron u n a i n -
difieren solamente en el n ú m e r o : algunas t r u s i ó n extranjera en Susiana, S i r i a y el norte
á r e a s p r o d u c e n apenas u n p u ñ a d o mientras de Mesopotamia.'-^ L a d i s t r i b u c i ó n de las
que en otras aparecen centenares y en u n l u - cuentas complejas, p o r l o tanto, parece i d e n t i -
gar — j a n n o , I r a q — se h a l l a r o n m á s de m i l . ' ^ ficar los centros bajo influencia directa del
P o r consiguiente, parece que las cuentas s i m - templo sumerio.
ples no c o n o c í a n fironteras en el M e d i o
O r i e n t e antiguo.
E n cambio, las cuentas complejas aparecen Función
en una e x t e n s i ó n hmitada: por ejemplo, hasta
a h o r a no se h a hallado n i n g u n a en T u r q u í a r ú L o s dos tipos de cuentas s e r v í a n a l m i s m o
en Palestina. E n reahdad parecen ser u n f e n ó - p r o p ó s i t o : f o r m a b a n parte del m e c a n i s m o
m e n o de! sur de M e s o p o t a m i a , que s ó l o e s - m n e m ó n i c o utilizado para organizar y a l m a -
p o r á d i c a m e n t e se e x t e n d i ó a sitios aislados del cenar i n f o r m a c i ó n e c o n ó i n i c a . S i n embargo,
norte, no m á s aUá de l a adyacente h a n u r a de h a y i n d i c i o s de que cada tipo de cuenta era
Stisiana hacia el este, y a raros sirios a lo l a r - manejado por distintas m a n o s y , en p a r t i c u -
go del Eufrates hacia el oeste. E n S u m e r , se lar, era almacenado de distinta manera. L a s
u r i h z a b a n cuentas complejas en U r u k , G i r s u , cuentas simples se encerraban en envases h u e -
U r ; N i p p u r y O b e i d . E n el norte se h a n e n - cos e s f é r i c o s , mientras que las cuentas c o m -
contrado unas pocas en T e h B i h a , pero n i n - plejas se ensartaban c o n u n a s ó h d á bulla o b l o n g a
g u n a en T e p e G a w r a . E n Susiana s ó l o se h a n (figuras 4 y 5 ) .
encontrado cuentas complejas en Susa, C h o g - N o es difícil i m a g i n a r l a a y u d a que p r e s t a -
ha M i s h , M o u s s i a n y K S 5 4 . ' ^ E n S i r i a apare- b a n las cuentas que t r a d u c í a n datos e c o n ó m i -
cen en las colecciones de H a b u b a K a b i r a , T e l l cos a s í m b o l o s fáciles de manejar. P o d e m o s
KLaimas y J e b e ! A r u t í a . L a g r a n discrepancia v i s u a l i z a r las cuentas, representando unidades
en l a cantidad de cuentas complejas hahada de bienes en correspondencia uno a uno, a h -
p o d r í a reflejar algo m á s que l a suerte de los neadas frente a contadores que las o r g a n i z a -
a r q u e ó l o g o s . P o r ejemplo, las grandes m e t r ó - b a n de acuerdo c o n los tipos de bienes, p r o -
polis de U r u k y Susa p r o d u j e r o n ambas ductores o receptores, ingresos y egresos o
grandes colecciones de alrededor de o c h o c i e n - cualquier otro criterio. A d e m á s p o d í a n o r d e -
tas cuentas cada una, en c o m p a r a c i ó n c o n u n narse en patrones visuales, que fachitaran el
solo ejemplar en O b e i d o en J e b e l A r u d a . c á l c u l o y el conteo de a r t í c u l o s de u n v i s t a z o .
40 DOS PRECURSORES DE L A ESCRITURA

L o s dos m e c a n i s m o s utilizados para a g r u -


p a r cuentas, los envases y las bullae r e c t a n g u -
lares, eran ambos de arciha y t e n í a n I m p r e s i o -
nes de sellos — e n algunos casos del m i s m o
seUo. E l hecho de que aparezcan asociados
c o n distintos ripos de cuentas, de disrintas
maneras, hace pensar que c u m p h a n fimciones
s i n ú l a r e s , pero no i d é n r i c a s . T a m b i é n hay
m ú l t i p l e s ejemplos de cuentas simples p e r f o -
radas, y al i g u a l que las cuentas complejas,
t a m b i é n se guardaban ocasionalmente en e n -
vases, m o s t r a n d o así cierta s u p e r p o s i c i ó n de
los m e c a n i s m o s de almacenamiento.

FIGURA 4. Envase con su concenido de cinco esferas de *


Susa, Irán, fines del cuarto milenio a.C. Cortesía del D é -
partement des Andquités Orientales, Museo del Louvre, Inta'pretación
París, Francia.
L a c l a v e para el desciframiento del c ó d i g o de
las cuentas p r o v i e n e de la escritura s u m e r i a
L a s cuentas se empleaban t a m b i é n p a r a a l - que d e r i v ó de ellas. Parece ser que las cuentas
macenar datos en f o r m a confiable. P o r e j e m - simples y complejas se r e f e r í a n a distintos ti-
plo, grupos de cuentas p o d í a n ser\'ir de r e g i s - pos de bienes: las primeras representaban
tro permanente para transacciones que d e b í a n p r o d u c t o s del c a m p o , mientras que las s e g u n -
completarse en el futtiro. E s e parece ser el das representaban bienes manufacturados en
caso de los grupos de cuentas hallados dentro centros de templos urbanos.
de cajas esféricas huecas cubiertas de i m p r e -
siones de sehos que probablemente significan FIGURA 5. Propuesta de reconstrucción de una sarta de
acuerdos formales — p a g a r é s — guardadas en cuencas complejas detenidas por una bulla sólida oblonga.
a r c h i v o s de templos del cuarto m i l e n i o a . C . Dibujo de Ellen Simmons.
E s interesante s e ñ a l a r que esos envases c o n t e -
n í a n sobre todo cuentas simples, y rara v e z
tipos complejos.
- P o r otra parte, el 1 6 % de las cuentas de
U r u k y el 5 5 % de las de Susa estaban p e r f o -
radas, lo que sugiere que algunas de las c u e n -
tas complejas estaban ensartadas en u n l i i l o
fino. E s e d e s c u b r i n ú e n t o a s u v e z a r r o j ó l u z
sobre el uso de las bullae rectangulares, s ó H -
dos trozos de a r c i h a c o n impresiones de s e -
llos. E s probable que esas bullae rectangulares,
que en ambos extremos m u e s t r a n la i m p r e -
s i ó n de u n a cuerda en t o m o a la cual estaban
originalmente envueltas, s i r v i e r a n para a s e g u -
rar el n u d o y [os cabos sueltos de ios h i l o s
donde se ensartaban las cuentas. Y lo m á s
importante, identificaban las cuentas en cues-
t i ó n por los sehos que e x h i b í a n .
DOS PRECURSORES D E LA ESCRITURA 41

L o s conjuntos de s í m b o l o s sistematizados planos e r a n unidades de grano de m a y o r c a -


p o r mecanismos de c o m u n i c a c i ó n m u e s t r a n p a c i d a d . A d e m á s se u t i l i z a b a n los c i h n d r o s y
u n a capacidad ú n i c a para s o b r e v i v i r p o r m i l e - los discos lenticulares como unidades para el
n i o s . L o s sistemas de escritura tienen u n a fle- recuento de animales, representando el c i h n -
x i b i l i d a d que les p e r m i t e adaptarse a nuevas dro u n a u i ú d a d y el disco lenticular u ñ c o n -
t e c n o l o g í a s y n u e v a s necesidades culturales j u n t o de animales — u n r e b a ñ o , tal v e z diez.'"'
modificando l a fiarma de los signos s i n que se L a s cuentas complejas t a m b i é n encuentran
altere su significado. P o r ejemplo, las letras s u equivalente entre los pictogramas sumerios
de nuestro alfabeto latino h a n retenido, en s u que i n d i c a n animales, pero en ese caso i n c l u -
m a y o r parte, los valores que t e n í a n en los a n - y e n u n a referencia precisa a l a edad y el s e x o
teriores alfabetos griego y fenicio de hace de ios m i s m o s . E s o s discos c o n d i v e r s o s d i s e -
2 5 0 0 o 3 500 a ñ o s . L o s sistemas de escritura ñ o s representan, p o r ejemplo, " u n a oveja m a -
egipcio y chino s o n ejemplos n o t o r i o s de l a cho", " u n carnero", o " u n cordero".'^
persistencia de los s í m b o l o s a í o largo del S i n embargo, es m á s t í p i c o que las cuentas
tiempo. P o d e m o s seguir algunos signos e g i p - complejas encuentren su par en signos que
cios, c o n el m i s m o significado, desde a m u l e - representan productos terminados.'* P o r
tos tridimensionales p r e d i n á s t i c o s a j e r o g l í f i - ejemplo, los conos, los o v o i d e s y los r o m b o i -
cos tahados en p i e d r a y a las escrituras des c o n marcas incisas representaban a h m e n -
c u r s i v a h i e r á t i c a y d e m ó t i c a trazadas c o n p i n - tos procesados c o m o pan, aceite y c e r v e z a .
cel sobre papiro. C o m o d e s c r i b i r é m á s ade- L o s biconoides y los t r i á n g u l o s i n d i c a n bienes
lante, lo m i s m o o c u r r e c o n l a e s c r i m r a c u n e i - suntuarios c o m o perfume y m e t a l . H a y u n a
forme, que podemos seguir hacia a t r á s en el serie de cuentas que parece ser p a r t i c u l a r m e n -
tiempo desde los shabarios asirios y b a b i l o - te significativa porque las cuentas se refieren
nios del p r i m e r o y el segundo m i l e n i o s a . C . a a r t í c u l o s de l a i n d u s t r i a t e x t i l , importante
hasta los ideogramas sumerios del tercer m i l e - en l a fase temprana de la e c o n o m í a de templo
nio a . C . y sus prototipos en las cuentas del en M e s o p o t a m i a . E n t r e ellas h a y discos y
cuarto m i l e n i o a . C . S ó l o unas pocas cuentas cuentas p a r a b ó l i c a s c o n marcas lineales que
h a n p o d i d o descifrarse' siguiendo paso a paso s i g n i f i c a n tipos de fibras, telas y ropas; c i h n -
s u e v o l u c i ó n hasta los caracteres cuneiformes dros y r e c t á n g u l o s c o n marcas incisas r e p r e -
del segundo m i l e n i o a . C , que c o m p r e n d e m o s sentaban cuerdas y esteras. P o r ú l t i m o , h a y
bien, pero las pocas decenas de ejemplos que ejemplares de cuentas naturalistas que e v i d e n -
h a n podido ser identificados satisfactoriamen- temente representaban ahmentos procesados
te p e r m i t e n v i s l u m b r a r otra de las diferencias — p o r ejemplo patos asados— así c o m o p r o -
principales entre las cuentas simples y las ductos manufacturados c o m o herramientas,
complejas, que se refiere a l a clase de bienes armas, m u e b l e s y u n a v a r i e d a d de recipientes.
que cada tipo representaba. R e s u l t a evidente, p o r l o tanto, que el s i s t e -
L o s signos cuneiformes e i d e o g r á f i c o s de m a de las cuentas se utilizaba solamente para
los m i l e n i o s lil y ii a . C . que representan c e - h e v a r el registro de m e r c a n c í a s . L a s distintas
reales y animales domesticados -—los dos a l i - c a t e g o r í a s de cuentas se r e f e r í a n a tipos de
mentos b á s i c o s del M e d i o O r i e n t e — m u e s - bienes fundamentalmente diferentes: las c u e n -
tran claramente que descienden de cuentas tas simples s e r v í a n para contar los productos
simples. Concretamente, los conos y las esfe- a g r í c o l a s b á s i c o s , en particular las cantidades
ras apuntan a las dos medidas para granos de granos y de animales; las formas complejas
m á s comunes entre los s u m e r i o s , el ban y el se usaban sobre todo para contar bienes p r o -
bariga, equivalentes a p r o x i m a d a r ñ e n t e a l h t r o ducidos p o r talleres. E s e u s o diferenciado e x -
y el bushel (35 Htros a p r o x i m a d a m e n t e ) . L o s p l i c a la duahdad del sistema de las cuentas, y
conos grandes, las esferas grandes y los discos en especial aclara l a discrepancia en l a c r o n o -
42 DOS PRECURSORES D E LA ESCRITURA

l o g i a y la d i s t r i b u c i ó n g e o g r á f i c a . E s evidente que las cuentas complejas fueron suphdas p o r


p o r q u é las p r i m e r a s colecciones de cuentas signos p i c t o g r á f i c o s grabados c o n u n estilo.
simples coinciden c o n el i n i c i o de l a a g r i c u l - C o m o he e x p l i c a d o en o t r a parte, es p o s i -
tura, mientras que las cuentas complejas e m - ble seguir las cuentas simples p o r las v a r i a s
p i e z a n a aparecer en el periodo u r b a n o . E l etapas de s u e v o l u c i ó n hasta l a escritura.
uso diferente e x p l i c a t a m b i é n p o r q u é las D i c h o brevemente, l a metamorfosis fue de-
cuentas simples e r a n ubicuas mientras que las sencadenada por el hecho de que las cvientas
cuentas complejas aparecen s ó l o en á r e a s s e - s i m p l e s , guardadas en envases, quedaban
lectas: los alimentos b á s i c o s se c o n s u m e n o se ocultas p o r las gruesas paredes de arciha de
a c u m u l a n en todas partes, pero l a i n d u s t r i a las cajas; eso l l e v ó a los empleados a m a r c a r
florece en circuustancias particulares. E n el la superficie de los envases i m p r i m i e n d o cada
caso de esta ú l t i m a , l a t í p i c a coexistencia de cuenta antes de guardarla, de m a n e r a que en
mosaicos c ó n i c o s de arcilla, seEos y r e c i p i e n - todo m o m e n t o se p o d í a v e r el n ú m e r o y las
tes en lugares donde aparecen t a m b i é n c u e n - formas de las cuentas guardadas. A su v e z los
tas complejas, envases y bullae rectangulares, envases sellados h e v a r o n a otra mejora, las t a -
m u e s t r a a las claras que los talleres donde se bliUas de arcilla s ó E d a en f o r m a de almohadilla,
hacía el recuento se desarroharon bajo los c o n impresiones de cuentas. D i c h o de otro
auspicios del templo s i m i e r i o . L a d i s t r i b u c i ó n m o d o , las cuentas simples fueron sustituidas
de cuentas complejas en lugares alejados de p o r marcas consistentes en s u i m p r e s i ó n n e -
Susiana y Siria m u e s t r a centros de a c t i v i d a d g a t i v a en u n a tablilla de arcilla (figura 6 ) .
del templo s u m e r i o fiaera de S u m e r . P o d e m o s E l repertorio de m a r c a s impresas en e n v a -
postular que el sistema de registro mediante ses y e n tablihas se l i m i t a a u n a docena de
cuentas simples y complejas, envases, bullae signos, o c h o de ellos derivados de cuentas
oblongas y sellos estaba relacionado c o n s i m p l e s . H a y entre ellas marcas circulares de
u n a e c o n o m í a r e d i s t r i b u t i v a c o e r c i t i v a , igual d i v e r s o s d i á m e t r o s y profundidades, que r e -
que en l a patria o r i g i n a l de S u m e r . P e r o en presentan las anteriores esferas p e q u e ñ a s y
ese caso las cantidades de bienes requeridas de grandes, los discos planos y lenticulares. A d e -
los centros forasteros deben ser vistas c o m o m á s h a y c u ñ a s de distintos largos y anchos,
tributos. que corresponden a los anteriores c i l i n d r o s ,
P o r ú l t i m o , el hecho de que los dos tipos c o n o s y conos grandes.
de cuentas s i r v i e r a n para manejar distmtos t i - L a f u s i ó n de las cuentas complejas c o n la
pos de bienes e x p h c a su diferente a l m a c e n a - escritura t e n í a que ser diferente, puesto que
m i e n t o en los a r c h i v o s del t e m p l o . E n r e a h - en general no se guardaban en envases y ,
d a d eran manejados por distintas m a n o s en a d e m á s , el m é t o d o de i m p r e s i ó n de cuentas
distintos s e n a d o s : u n grupo p e r t e n e r í a a los no era adecuado para p r e s e r v a r l a silueta de
corrales y los graneros, mientras que el otro las formas de las cuentas complejas y en espe-
era para los superintendentes de taUeres. cial las marcas hneales y hundidas que t e n í a n .
P o r l o tanto las cuentas complejas se perpe-
m a r o n en las tabhllas mediante signos escritos
c o n u n e s t i l o . E s a t é c n i c a no sorprende p o r -
LA INTRODUCCIÓN D E DOS TIPOS D E SIGNOS que utilizaba el m i s m o estilo que se empleaba
para trazar las marcas en las ct:entas. •
L a dualidad del sistema de las cuentas se p e r - I g u a l que en cada paso del desarrollo del
p e t u ó en la escritura cuando cada ripo de s i s t e m a de las cuentas, h a y cierta s u p e r p o s i -
cuenta dio lugar a distintos tipos de signos en c i ó n entre los m é t o d o s de r e p r e s e n t a c i ó n g r á -
l a escritura s u m e r i a : las cuentas simples fue- fica de ehas. A p a r e n t e m e n t e , los tetraedros
r o n sustimidas p o r marcas impresas, mientras — u n a de las formas m á s corrientes de cuentas
DOS PRECURSORES D E L AESCRITURA 43

s i m p l e s — condujeron a u n p i c t o g r a m a i n c i - FlGURA 6.Tablilla impresa mostrando una marca circular


so.^" P o r otra parte, h a y ejemplos de ovoides y dos cuñas, que representan una medida de grano gran-
de y dos pequeñas, procedente de Susa, Irán, fines del
incisos impresos por lo m e n o s en dos e n v a -
cuarto milenio a.C. Cortesía del Départemem des Anti-
ses.^^ F i n a h n e n t e h a y u n a ú n i c a tabhlla que quités Orientales, Museo del Louvre, París. Francia.
muestra una t é c n i c a compuesta de i n c i s i ó n -
i m p r e s i ó n , con marcas incisas aphcadas sobre
la i m p r e s i ó n de esferas y t r i á n g u l o s . "
E l n u e v o sistema de n o t a c i ó n era i n f i r ú t a - tre los signos i m p r e s o s e incisos estaba en c l
mente m á s p r á c t i c o , puesto que las tabhhas de m o d o en que expresaban l a plurahdad, lo que
arcilla cubiertas de signos ordenadamente a h - c o n d u j o a los signos impresos que expresaban
neados eran m u c h o m á s manejables que las n ú m e r o s y los signos incisos que i n d i c a b a n l a
cuentas sueltas. A d e m á s era m á s conveniente naturaleza de ios a r t í c u l o s contados.
p o r q u e hacer marcas impresas o incisas era I g u a l que las anteriores cuentas, los signos
m u c h o m á s r á p i d o que m o d e l a r las cuentas i m p r e s o s c o n t i n u a b a n mostrando el n ú m e r o de
una p o r una. L a n u e v a f ó r m u l a fue t a n s a t i s - a r t í c u l o s contados mediante l a r e p e r í c i ó n de l a
factoria que las tablihas s i g u i e r o n t i s á n d o s e en m a r c a en correspondencia uno a uno: una,
el M e d i o O r i e n t e durante los tres m i l e n i o s dos o tres c u ñ i t a s i n d i c a b a n una, dos o tres
posteriores, para ser desplazadas s ó l o cuando m e d i d a s p e q u e ñ a s de cereal, y una, dos
la escritura aramaica, trazada sobre papiro c o n o tres marcas circulares indicaban u n o , dos o
l a m a n o libre, p r e s e n t ó u n sistema a ú n m á s tres bushels. L o m i s m o o c u r r í a c o n las marcas
eficiente de manejar i n f o r m a c i ó n . i m p r e s a s que representaban unidades del r e -
cuento de animales.
P o r o t r a parte, los signos incisos n u n c a se
La invención de los numerales e n c u e n t r a n repetidos en correspondencia uno
a U : Í , O . T r e i n t a y tres j a r r a s de aceite, p o r
S i n embargo, entre las dos c a t e g o r í a s de s i g - ejemplo, no se expresaban y a r e p i ñ e n d o
nos e x i s t í a n diferencias m u c h o m a y o r e s que t r e i n t a y tres veces el signo de u n a j a r r a de
la t é c n i c a . L a d i s t i n c i ó n m á s significativa e n - aceite. E n c a m b i o , el p i c t o g r a m a de u n a j a r r a
44 DOS PRECURSORES D E LA ESCRITURA

de aceite iba precedido por u n n u m e r a l — u n


signo especial que representaba u n n ú m e r o
(figura 7 ) .
E n realidad, los n u e v o s signos para e x p r e -
sar n ú m e r o s abstractos no eran otra cosa que
los signos impresos que representaban las m e -
didas de granos, utilizados de u n m o d o n u e -
v o . L a c u ñ a i m p r e s a y el signo c i r c t ü a r i m -
preso que representaban l a m e d i d a de granos
p e q u e ñ a y grande pasaron a s i g n i f í c a r t a m - FIGURA 7. Tablilla pictográfica de Uruk, Iraq, fines del
cuarto milenio a.C. La cuenta del cuadrado superior, por
b i é n " u n o " y " d i e z " . E s t o puede parecemos
ejemplo, muestra el signo que significa oveja y cinco cu-
confuso, pero aparentemente no c o n f u n d í a a iías que representan el numeral abstracto " 5 " . Cortesía
los empleados de l a A n t i g ü e d a d , que p o r el del Vorderasiacsches Museum. Staadiche Museen zu Ber-
contexto eran capaces de decidir c u á l era la lín, Alemania.
lectura apropiada. E n realidad, el sistema de
usar signos i d é n t i c o s para los n ú m e r o s y las c u e n c i a en el M e d i o O r i e n t e antiguo p o d e -
medidas de grano se p e r p e t u ó durante todo el m o s identificar dos pasos de la e v o l u c i ó n de
periodo s u m e r i o s i n causar n i n g u n a c o n f u s i ó n la contabilidad. E l p r i m e r paso se dio alrede-
visible entre los escribas. d o r de! 8 0 0 0 a . C , cuando se u t i l i z a r o n c u e n -
L a s cuentas simples y complejas d i f e r í a n en tas de diversas formas p a r a contar diferentes
los productos que representaban, unos rurales m e r c a n c í a s en u n a correspondencia u n o a
y otros urbanos, pero en el uso de los signos u n o . E l segundo g r a n paso fue l a i n t r o d u c c i ó n
i m p r e s o s e incisos h u b o diferencias m u c h o de numerales abstractos cuando los signos
m a y o r e s . L o s signos i m p r e s o s daban u n a idea i m p r e s o s que m o s t r a b a n unidades de m e d i d a
de cantidad; los signos incisos i n d i c a b a n l a de granos pasaron a indicar, alternativamente,
naturaleza del a r t í c u l o contado. E s o s c o n c e p - n ú m e r o s a b s t r a c t o s . L a e.xitraordiñaría i n -
tos de cantidad y cahdad, que en el sistema v e n c i ó n de ios numerales abstractos fue una
de las cuentas estaban confundidos, se separa- r e v o l u c i ó n e n la contabihdad y l a c o m u n i c a -
r o n p o r p r i m e r a v e z en l a e s c r i m r a . E s p o r c i ó n p o r q u e p o r p r i m e r a v e z o f r e c i ó u n siste-
eso p o r lo que u n o v o i d e significaba " u n a j a - m a de contabihdad aphcable a todos y cada
r r a de aceite", mientras que para dar l a m i s m a u n o de los a r t í c t i l o s posibles bajo el s o l . C a d a
i n f o r m a c i ó n en las tabhllas h a c í a n falta dos n u m e r a l representaba el concepto de uno,,
signos — u n signo impreso para " u n o " y u n • dos, tres, etc., separado de los a r r í e n l o s c o n -
s i g n o i n c i s o para " j a r r a de aceite". tados. E s o puso fin al dificultoso sistema que
L a i n v e n c i ó n del cero y la n o t a c i ó n p o s i - necesitaba s í m b o l o s particulares para contar
cionai ha sido saludada c o m o u n l o g r o i m - a r t í c u l o s diferentes. D e a h í en adelante los
portante del m u n d o c i v i l i z a d o , pero l a l i t e r a - m i s m o s s í m b o l o s s e r v i r í a n p a r a contar tanto
t u r a no se ocupa de l a a p a r i c i ó n de los j a r r a s de aceite c o m o medidas de grano o las
numerales abstractos debido a l a general pero ovejas de u n r e b a ñ o . E l sistema no se a p a r t ó
e r r ó n e a s u p o s i c i ó n de que ios n ú m e r o s abs- de i n m e d i a t o p o r completo de l a c o r r e s p o n -
tractos son i n t u i t i v o s para los h u m a n o s . E l dencia u n o a uno, puesto que 1, 2 , 3 , etc. se
sistema de las cuentas es u n a prueba m a t e r i a l e x p r e s a b a n mediante una, dos, tres c u ñ a s , y
de que contar, c o m o todo l o d e m á s , no es e s - 10, 2 0 , 3 0 mediante uno, dos o tres signos
p o n t á n e o : es c u l t u r a l y debe ser aprendido. c i r c u l a r e s . S i n embargo, los numerales a b s -
Parece l ó g i c o suponer que u n ' m e c a n i s m o de tractos trajeron consigo u n a enorme e c o n o m í a
conteo tiene que reflejar los v a r i o s m o d o s de de notaciones, al remplazar diez c u ñ a s p o r u n
contar de la c u l t u r a que lo usa, y en c o n s e - s i g n o para el n ú m e r o diez. E n consecuencia,
DOS PRECURSORES D E LA ESCRITURA 45

p o r ejemplo, diez j a r r a s de aceite p o d í a n i n d i - BIBLIOGRAFÍA A D I C I O N A L


carse c o n dos signos solamente; " d i e z " y " j a -
r r a de aceite". Amiet, Pierre, " T h e decipherment of the earhest
tablets", en Science 211 (1981), pp. 283-285.
, Elam, Auvers sur Oise, Archcc Editeur, 1966,
SUMARIO pp. 7 0 - 7 1 .
—•, Glyptique Susienne: Mémoires de la delégation ar-
chéologique en han, París, Librairie Orientalíste
E l sistema de cuentas simples que se o r i g i n ó
Paul Geuthner, n ú m . 43, 1972, l , pp. 69-70,
al iniciarse la agricultura en el A'ledio O r i e n t e
Goody, Jack, The domestication of the savage mind,
antiguo fue complementado p o r cuentas c o m - Cambridge, Cambridge University Press, 1978.
plejas a l surgir el templo s u m e r i o . L a s cuentas Schmandt-Besserat, Denise, "Before numeráis", en
simples y las complejas p e r t e n e c í a n a l m i s m o Visible Language 18 (1984), pp. 48-60.
m e c a n i s m o de contabilidad, pero cada u n a , " T h e earliest precursor o f writing", en Scien-
s e r v í a a u n a r a m a de la e c o n o m í a s u m e r i a : las tific American, junio de 1978, pp. 50-59.
cuentas simples se r e f e r í a n a p r o d u c t o s del -—-, " T h e cnvelopes that bear the fírst w r í t i n g " ,
campo mientras que las complejas I n d i c a b a n en Techwhgy and Culture 2 1 , n ú m . 3 (1980), pp.
productos fabricados en talleres. P o r esa r a - 357-385.
z ó n , los dos tipos de cuentas p e r t e n e c í a n a -—-, " F r o m tokens to tablets; A re-evaluation of
the so-caUed numérica! tablets", en Visible Lan-
distintos servicios de la a d m i n i s t r a c i ó n d e l
guage 15 (1981), pp. 321-344.
templo, donde se guardaban de distinta m a -
— , " T h e origins of w r i t í n g " , en Written Commun-
nera. L a s srniples se almacenaban en envases
ication 3, n ú m . 1 (1986), pp. 31-45.
e s f é r i c o s huecos de arciUa, mientras que las -—-, "Tokens and counting", en Biblical Archaeol-
complejas se ensartaban en u n h i l o cerrado ogist, 1986, pp. 31-45.
mediante una bulla s ó l i d a . E s t o , a s u v e z , m v o
consecuencias importantes p a r a los o r í g e n e s
de la escritura sumeria: las cuentas simples
fueron sustituidas p o r marcas impresas, m i e n - NOTAS
tras que las complejas dieron origen a p i c t o -
gramas incisos. A s í , l a duahdad del sistema de ^ Denise Schmandt-Besserat, "The origins of writ-
ing", en Written Communication 3, núm, 1 (enero de
las cuentas se t r a s l a d ó a la e s c r i m r a , donde l a 1986). pp. 31-45.
s e p a r a c i ó n entre los dos tipos de signos se ^ Denise Schmandt-Besserat, " A n archaic recording
h i z o cada v e z m a y o r . L o s signos impresos system in the Uruk-Jemdet Nasr period", en American
e v o l u c i o n a r o n para expresar l a cantidad de Journal of Archaeology 83 (1979), pp. 19-48.
a r t í c u l o s contados, mientras que los p i c t o g r a - •^Julius Jordán. "Vorlüfiger Bericht über die von der
Deutschen Forschungs-gemeinschaft ¡n Uruk-Warka un-
mas incisos i n d i c a b a n la calidad de é s t o s . L a
ternommenen Ausgrabungen", en Abhandlungen der Preus-
dualidad de nuestro propio sistema de e s c r i - sischen Akademie der Wíssenschafien 1 (Berlín, 1931), pp,
m r a , que utiliza numerales (ideogramas) y l e - 47-4S. fíg. 41; Denise Schmandt-Besserat, "The cnve-
tras (signos f o n é t i c o s ) estaba presagiada y a en lopes that bear the first writing", en Technology and Cul-
ture 21. núm. 3 (1980), p. 369, fig. 4, Sb 1938.
el p r i m e r mecanismo de contabilidad, que u t i -
Sobre TeU Aswad I , véase Henri de Contenson,
hzaba cuentas. L a s cuentas simples y los s i g -
"Recherches sur le Néolithique de Syríe (1967-1976)", en
nos impresos produjeron el uso de numerales Comptes Rendus des Séames de l'année 1978, Actas de la
abstractos, mientras que las cuentas complejas Académie des Inscríptions et Belles-Lettres (París, 1979),
y los pictogramas incisos, c o m o m u e s t r a p. 821; Jacques Cauvin, Les premiers villages de Syrie-
Palestine du IXeme au Vlleme mülénaire avant J.C.: Coliection
M a r g a r e t G r e e n en el siguiente c a p í t u l o sobre
de la Maison de l'Orienl Méditerranéen Anden 4, Serie Ar-
l a e s c r i m r a cuneiforme s u m e r i a , e v o l u c i o n a - chéologlque 3 (Lyons: Maison de l'Oríent. 1978), p. 74;
r o n lentamente hacia la a d q u i s i c i ó n de v a l o r e s Robert J . Biaídwood, Bruce Howe y Charles A. Rced,
fonéticos. "The Iranian prehistoric project", en Science 133 (1961),
46 DOS PRECURSORES D E LA ESCRITURA

p. 2008; Phillip E . L . Smich, "Garij Dareh Tepe", en Pa- Denise Schmandt-Besserat, "Tokens at Susa",
leorienl 1 (1974), pp. 207-208. Oriens Antiquus 25, núm. 1-2 (1986).
^ Cauvin, Les premiers villages, cít,, pp. 74, 43, 75; O l i - Pierre Amiet, "Alcernance et dualité: Essai d'inter-
vier Aurenche et ai, "Chronologie et organisatian de précation de rhistoke élatnite", en Akkadica 15 (1979), p.
l'espace dans le Proche-Oriem", en Préhistoire du La'anI, 6; Eva Strommenger, "Ausgrabungen der Deutschen
Actas del Coloquio C N R S , núm. 598 (Lyons, C N R S , 1980), Orient-Gesellschaft in Habuba Kabira", en Archaeological
pp. 7-8. _ Reportsjrom Tabqa Darn Project-Euphrates Valley, S}7ia, ed.
^ Denise Schmandt-Besserat, "The eraergence of por David Noel Freedman, Anuario de la American
recording", en American Anthropologist 84, núm. 4 (1982), School of Oriental Research (Cambridge, American
pp. 871-878. School of Oriental Research, 1979), p. 79.
^ JuHus Jordán, "Vorláufiger Bericht über die von der ' '^ Schmandt-Besserat, "Envelopes", cit., pp. 370-375.
Deutschen Forschungs-gemeinschaft in Uruk-Warka un- Schmandt-Besserat, " A n archaic recording system",
temommenen Ausgrabungen", en Abhandlungen der Prcus- cit., p. 42; Schmandt-Besserat, "Envelopes", cit,, pp.
síschen Akademie der ¡Vissetischajien 3 (Berlín, 1932), p, 19- 374-375.
Denise Schmandt-Besserat, "Tokens at Uruk", en Bagk- Schmandt-Besserat, " A n archaic recording system",
dader Mhtcihmgen 19 (1988), pp. 1-175. cit.. pp. 41-48.
^Thomas W, Beale, "Bevelled rim bovvis and their ^'Schmandt-Besserat, "Envelopes", cit., pp. 3S2-3B5.
iraplicarions for changc and economic orgaruzarion in the '^Denise Schmandt-Besserat,,"From tokens to ubl-
later fourth müleimium B . C . " , en Journal of Near Easlí^n ets: A re-evaluarion of the so-called numeñcal tablets",
Studies 37 (octubre de 1978), pp. 311-312. en Visible Language 15 (1981), pp. 331-333.
^ Mark, A, Brandes, "Siegelabrollungen aus den A r - Schmandt-Besserat, " A J Í archaic recording system",
chaischen Bauschichten ín Unik-Warka", Freiburger Alt- cit., pp. 41-48.
orientalische Studien 3 (Wiesbaden, Frank Steiner, 1979), Schmandt-Besserat, "Envelopes", cit,, p, 375.
pp. 17-166. ^' Los dos artefactos fueron desenterrados en Habuba
Schmandt-Besserat, "Emergence of recording", cic, Kabira, Eva Strommenger, "Ausgrabungen ín Habuba
p. 872. Kabira und Mumbaqac", .•iirhif Jilr Orientforschung 24
" Vivían Broman-Morales, "Jarmo figurines and (1973), pp. 170-171.
ocher clay objects", en Prehisiom archeology along !hv Zagros ~ Schmandt-Besserat. "From tokens to tablets", cit.,
Flanks, ed. por Linda S. Braidwood et al.. Oriental Insri- p. 328, fig. 4b,
tute Publications 105 (Chicago, University of Chicago Derúse Schmandt-Besserat, "Before numeráis", en
Oriental Institute, 1983), pp. 369-426. Visible Language 17 (1984), pp. 55-58,
3

LA ESCRITURA CUNEIFORME
TEMPRANA

M A R G A R E T W. G R E E N

L a escritura cuneiforme es la que se u t i l i z a b a tendencia a h i n i t a r el sistema de escritura y l a


en el m u n d o anriguo de l a M e s o p o t a m i a . S u necesidad de a m p h a r s u capacidad de c o m u n i -
n o m b r e (del l a t í n cuneus " c u ñ a " ) r e ñ e j a su car i n f o r m a c i ó n ; ^
apariencia de impresiones triangulares e n f o r - A m e d i d a que l a escritura se h a c í a m á s fle-
m a de c u ñ a hechas c o n u n estilo de j u n c o s o - x i b l e y m á s poderosa para transcribir m e n s a -
bre tabhllas de arcilla. L a escritura c u n e i f o r - j e s , s u á m b i t o í ^ e fue extendiendo de l a esfera
me, inventada p o r los s u m e r i o s alrededor de d o c u m e n t a l a l a n a r r a t i v a y Eteraria c r e a t i v a ^
3,2XlO_a_C-,_£uefa5aptada d e s p u é s a m u c h a s A i lado de las simples Estas aparecieron los
otras lenguas del antiguo C e r c a n o O r i e n t e , ' textos de p o e s í a y prosa, las c r ó n i c a s y las
i n c l u y e n d o el grupo acadio (integrado p o r el epopeyas y las recetas m á g i c o - r e h g i o s a s y
acadio anriguo, el asirio y el babilonio), el c i e n t í f i c a s ; a p a r t i r de las bohtas achatadas de
e b l a í t a , el hirita y el e l a n h t a j L a h i s t o r i a de. l a a r c i h a se desarroharon diccionarios b i l i n g ü e s
escritura cuneiforme cubre casi tres tnilenios; en m u c h o s tomos, a r c h i v o s , bibhotecas a n t i -
s e g u í a u r i l i z á n d o s e en M e s o p o t a m i a en el s i - cuarlas, reheves murales y estelas de piedra
glo II a . C , hasta que eventualmente d e j ó s u m o n u m e n t a l e s . F u e r o n procesos que l l e v a r o n
lugar a las escrimras alfabéticas y los medios m i l e n i o s ; el periodo arcaico v i o las p r i m e r a s e
de p i n c e l y tinta c o n los que Uevaba v a r i o s - i n m a d u r a s etapas de l a e x p a n s i ó n en v a r i a s
siglos coexistiendo. direcciones.
L a i n v e n c i ó n de l a escritura cuneiforme se E l m á s anriguo cuerpo conocido de textos
produjo en el m a r c o de l a r á p i d a e x p a n s i ó n 'cuneiformes se encuentra en alrededor de
del ambiente urbano, l a e s t r a t i f i c a c i ó n social y cuatro m i l tablihas de arcilla desenterradas en
l a e s p e c i a h z a c i ó n t e c n o l ó g i c a y el s u r g i m i e n t o l a antigua ciudad stimeria de U r u k . i m p o r t a n -
de u n a nobleza poKticamente poderosa, los te centro urbano de l a h a n u r a del s u r de M e -
proyectos de trabajo c o m u n i t a r i o y l a d i s t r i - s o p o t a m i a . D e n t r o de ese cuerpo, que s e g ú n
b u c i ó n de m e r c a n c í a s en g r a n escala y las r e - se piensa cubre alrededor de dos siglos, apa-
des de intercambio interurbanas e i n t e r n a c i o - r e c e n las p r i m e r a s etapas de l a e v o l u c i ó n p a -
nales. E n M e s o p o t a m i a í l a escritura se u t i l i z ó l e o g r á f i c a c a r a c t e r í s t i c a del desarroUo de l a
ante todo para documentar los asuntos de u n a escritura cuneiforme. Í L ¡ c o m p a r a a o n c o n
v a s t a red b u r o c r á t i c a que controlaba los r e - grafemas cimeiformes de é p o c a s h i s t ó r í c a s
cursos de subsistencia, trabajo y materiales. posteriores h a p e r m i t i d o descifrar alrededor
L a i n v e n c i ó n de l a e s c r i m r a cuneiforme fue del 7 5 % de esos signos del temprano periodo
i m a i n n o v a c i ó n t e c n o l ó g i c a desrinada a f u n - a r c a i c o f u n g u e a lo largo de los siglos hubo cam-
' d o n e s a d m i n i s t r a r i v a s J S u e v o l u c i ó n temprana b i o s notables tanto en l a f o r m a de los signos
file uthitaria, tendiente a simphficar l a f o r m a c o m o en el repertorio de signos en uso.-
gráfica y el repertorio de signos, extender el L o s p r i m e r o s signos cuneiformes eran p i c -
v o c a b u l a r i o y adiestrar escribas. L a s nuevas t o g r á f i c o s . M u c h o s de ehos s o n f á c i l m e n t e
aphcaciones y p r á c t i c a s de l a e s c r i m r a f u e r o n reconocibles, en particular los que representa-
a m e n u d o resultado de c o m p r o m i s o s entre l a b a n u n objeto o u n a n i m a l . E l signo de

[47]
48 L AESCRITURA CUNEIFORME TEMPRANA

" m a n o " era el dibujo de u n a m a n o ; el signo sentativos originales a c o m b i n a c i o n e s de l í -


de " b r a z o " mostraba u n brazo de l a m a n o al neas c o n v e n c i o n a l e s .
codo; el signo de " c e b a d a " era u n tallo c o n L a a b s t r a c c i ó n de los s í m b o l o s fue u n p r o -
dos hileras enfrentadas de brotes; e l de " j a - ceso gradual pero c o n t i n u o . L a s siluetas c u r -
r r a " , u n a j a r r a b i e n dibujada c o n cuello, b o r - v a s que eran comunes en los p r i m e r o s signos
de y pico b i e n visibles; " p á j a r o " , " p e z " y cuneiformes se c o n v i r t i e r o n en rectas, al paso
" p e r r o " eran ilustraciones o b v i a s . O t r o s s i g - que se e l i m i n a b a n los á n g u l o s m u y agudos y
nos requieren cierta i m a g i n a c i ó n para d e s c u - los detahes m u y finos. A s í , gradualmente f o r -
b r i r l a a s o c i a c i ó n entre el p i c t o g r a m a y l a p a - m a s originalmente circulares se t r a n s f o r m a r o n
labra indicada, c o m o u n signo en f o r m a de e n cuadrados, y t r i á n g u l o s en r e c t á n g u l o s , y •
p u n t a de flecha que i n d i c a " v i n o " y p o d r í a desaparecieron los detahes faciales de los s i g -
representar u n r a c i m o de u v a s , o el s i g n o de nos que representaban animales o seres h u m a -
" á r b o l " o " m a d e r a " , u n r e c t á n g u l o , fino y n o s . E n el Corpus del periodo arcaico pueden
largo que p o d r í a representar u n simple t r o n - observarse los comienzos de esos y otros cambios
co. Y h a y otros que aparentemente se basa-^ g r á f i c o s . C o n el tiempo los caracteres c u n e i -
b a n en u n s i m b o h s m o e l u s i v o (figura 1).^ formes se c o n v i r t i e r o n en ordenamientos no
" A l p r i n c i p i o los signos se dibujaban sobre p i c t ó r i c o s sino regulares, hneales, de marcas
la superficie de arciUa apenas h ú m e d a c o n u n de estilo semejantes a c u ñ a s (figura 2 ) . ^
instrumento puntiagudo, pero p r o n t o se a d o p t ó M u y temprano en l a h i s t o r i a de l a escritura
la t é c n i c a de i m p r i m i r l a shueta del signo en c u n e i f o r m e el n ú m e r o de caracteres a l c a n z ó a
la arcilla con u n fino estho de junco."^ E s t e ú l - m á s de setecientos, y a ese elevado n i v e l se
t i m o m é t o d o dio a l a escritura cuneiforme su m a n t u v o el total durante los siglos siguientes.
c a r a c t e r í s t i c a apariencia de c u ñ a s e i i h c i ó el S i n embargo, el n ú m e r o de elementos g r á f i -
proceso de r e d u c c i ó n de los s í m b o l o s r e p r e - cos fundamentales que c o m p o n í a n los signos
era bastante m e n o r . E n el periodo arcaico casi
el 6 0 % del repertorio de signos consistia en
FIGURA 1. P i c t o g r a m a cuneiforme (c. 3 2 0 0 a . C . ) modificaciones de otros signos. A veces se
c. 3000 a.C. 1800

mano

"cabeza"

jarra

V T

pajaro

w - V
V
perro

agua

agregaban elementos decorativos, c o m o s o m - FIGURA 2. Evolución gráfica de la escrimra cuneiforme


breado cruzado o punteado, pero e n l a m a y o -
r í a de los casos los nuevos signos se c o n s -
t r u í a n mediante l a c o m b i n a c i ó n de otros dos fue desarroUando l a f o n e t i z a d ó n del signo, las
signos, unidos uno a l otro mediante u n a l i g a - c o m b i n a d o n e s de signos u t i l i z a r o n cada v e z
d u r a granea o i n s c r i t o u n o dentro de l a s i l u e - m á s marcadores f o n é t i c o s . E v e n t u a l m e n t e l a
ta del otro (figura 3 ) . v i n c u l a d ó n de signos e n unidades s e m á n t i c a s
A l estabilizarse el repertorio de signos l a o f o n é t i c a s se fue acercando a l a escritura de
c o m b i n a c i ó n s i s t e m á r i c a de elementos g r á f i c o s frases y d e s p u é s , c o n l a a d i d ó n de i n d i c a d o -
p a s ó a ser la t é c n i c a predominante para l o s res gramaticales, se a p r o x i m ó a l a estructura
cambios internos.^ A l a v e z que s i g u i e r o n i n - de l a o r a d ó n . ^
t r o d u c i é n d o s e n u e v o s signos compuestos, L a p r i m e r a escritura c u n e i f o r m e era l o g o -
otras formas d i s r i i i í í v a s de signos fueron r e - g r á f i c a , c o n a s o d a c i ó n directa entre los signos
formadas y simplificadas hasta parecer signos escritos y las palabras de l a lengua. L a f o n e t i -
Hgados. E n el periodo arcaico l o s signos z a d ó n , que se i n i d ó en e l p e r i o d o arcaico y
compuestos a m e n u d o i n c o r p o r a b a n i n f o r m a - es claramente perceptible e n el Corpus de
c i ó n s e m á n t i c a m n e m ó r ú c a , c o m o e n el signo U r u k , reflejaba e l c a r á c t e r predominantemente
correspondiente a " c o m e r " , que era c o m o m o n o s i l á b i c o del v o c a b u l a r i o s u m e r i o . A s í ,
u n a h g a d u r a de los dos signos que s i g n i f i c a - los signos i n d i v i d u a l e s a d q u i r i e r o n valores f o -
ban " c a b e z a " y " c o m i d a " . A medida que se n é t i c o s s i l á b i c o s . P o r ejemplo, el signo que
jarra i graneo ^^^5. "cerveza"

'aceite' graneo ^ ^ ^ ^ "perfume'

ovino graneo oveja

principe + "rito" 'sabio"

"mujer" 4. f [ ) f "montana "esclava"

F I G U R A 3. Combinación de elementos gráficos establecida de c o m b i n a r signos para p r o d u c i r


u n g r a f e m a compuesto, l o s signos empezaron
a ser seleccionados p o r s u v a l o r f o n é t i c o . P o r
ejemplo, e l l o g o g r a m a M E N , que representaba
significa " f l e c h a " , correspondiente a la palabra l a palabra s u m e r i a correspondiente a " c o r o -
s u m e r i a T i , a d q u i r i ó el v a l o r s i l á b i c o íí; c o m o n a " , se dibujaba c o m o signo compuesto e m -
tal p o d í a ser utihzado p a r a escribir " f l e c h a " o pleando l a s ü u e t a rectangular simple del signo
b i e n , siguiendo e l p r i n c i p i o del rebus (repre- G A 2 p a r a encerrar el signo en c o m o u n i n d i c a -
s e n t a c i ó n de u n a palabra p o r sus sílabas), e l d o r f o n é t i c o . M á s tarde se h i z o m á s e x p l í c i t a
h o m ó f o n o s u m e r i o T i que significa " v i d a . " la f o r m a del signo i n s c r i b i e n d o los signos me
U n a fuente de complejidad es la p o l i f o n í a de y en j u n t o s dentro de G A 2 .
la escritura cuneiforme s u m e r i a , p o r l a c u a l U t i l i z a n d o G A 2 y otros grafemas adecua-
u n solo signo p o d í a representar m á s de u n a dos,, c o n u n a parte central espaciosa, se c r e ó
palabra. A s í , el signo correspondiente a " b o c a " u n a v a r i e d a d de signos compuestos, de base
se p o d í a leer e n s u m e r i o c o m o K A , " b o c a " ; c o - tanto s e m á n t i c a como f o n é t i c a . L a e l e c c i ó n
m o Z U 2 , " d i e n t e " ; como D U ¡ I , " h a b l a r " ; del s i g n o . q u e s e r v i r í a de p o m d o r parece h a -
como INIM, "palabra" o como G U 3 , " v o z " ; ber sido guiada e n parte p o r l a a s o c i a c i ó n h -
pero c o m o signo s ü á b i c o s u v a l o r s i l á b i c o bre pero n o enteramente a l azar. L o s signos
p r i m a r i o p a s ó a ser ka. P o r otra parte, las h o - U R U y E S 3 , que representan las palabras s u m e -
m o f o n í a s del v o c a b u l a r i o s u m e r i o se refleja- rías correspondientes a " c i u d a d " y " s a n t u a -
b a n en la escritura, como p o r ejemplo en G U , rio", respectivamente, eran usados c o n fre-
"hno"; G U 2 , "cueho"; GU3, "voz", y GU4, c u e n c i a e n logogramas compuestos de n o m -
" t o r o " , representados cada u n o p o r u n grafe- bres de ciudades. C o n el signo S A G , " c a b e z a " ,
m a diferente (figura 4 ) . se c r e ó u n a serie de logogramas para t é r m i -
E l proceso de t r a n s f o r m a c i ó n de l a e s c r i t u - nos relacionados c o n partes y acciones de l a
ra l o g o g r á f i c a e n silábica t u v o sus pausas. cabeza y l a b o c a . M á s tarde esos logogramas
D u r a n t e el periodo arcaico la f o n e r i z a c í ó n se p a s a r o n a escribirse en cambio c o n el signo
a p h c ó p r o d u c t i v a m e n t e sobre todo para c o n s - K A , " b o c a " , que en sí era u n a m o d i f i c a c i ó n de
t r u i r nuevos grafemas. E x t e n d i e n d o l a t é c n i c a ' S A G creada mediante l a a d i c i ó n de u n a serie
INIM "palabra"
LA ESCRITURA CUNEIFORME TEMPRANA 51
ZU2"diente" GU3"voz"

UA2 y / o ga c o m o glosas del signo l o g o g r á f i c o


N A G A cuando d e b í a leerse U G A , que significa
KA "boca" ^ ^ ^ ^ ^ DU]i "hablar" " c u e r v o " . O t r a s posibles lecturas del m i s m o
s i g n o eran N A G A , " j a b ó n " ; E R E S 2 , u n a ciudad;
o N I S A B A , l a d i o s a patrona de esa c i u d a d . A
t r a v é s de u n largo uso el signo complejo
« 2 + N A G A + ga l l e g ó a ser l a grafía h a b i t u a l

de " c u e r v o " y en realidad, en sí m i s m a , u n


GU "lino"
logograma compuesto.
E n el caso de uga el grafema o r i g i n a l se
c o n s e r v ó c o m o parre de l a u n i d a d compuesta.
E n otros casos u n l o g o g r a m a temprano fue
GU2 "cuello' r e m p l a z a d o totalmente p o r u n a grafía s i l á b i c a .
P o r ejemplo, cuando l a g r a f í a silábica ga-ar;¡
del s u m e r i o G A ' A R , " q u e s o " , p a s ó a ser l a p r e -
ferida, en a l g ú n m o m e n t o a fines del segundo
m i l e r ú o . r e T p i c t o g r a m a que se h a b í a utihzado
GU3 voz desde el periodo arcaico fue eh:ninado del r e -
p e r t o r i o de signos cuneiformes.^ Y p r o b a b l e -
m e n t e del m i s m o m o d o se p e r d i e r o n , por
s u s t i t u c i ó n f o n é t i c a , otros grafemas del p e r i o -
do arcaico para los cuales no se h a n i d e n r i f i -
cado formas estilizadas posteriores^
GUj "toro"
E n el p e r i o d o arcaico t a m b i é n se i n i d ó el
uso de glosas s e m á n t i c a s , que eventualmente
dio o r i g e n a u n sistema de d e t e r m i n a t i v o s que
se u t i h z ó durante toda l a h i s t o r i a de la e s c r i -
t u r a c u n e i f o r m e y t a m b i é n se t r a n s m i t í ó a l
c o n t e x t o acadio. M e d i a n t e el uso de d e t e r m i -
n a t i v o s se s e ñ a l a b a n ciertas c a t e g o r í a s c o m u -
nes de n o m b r e s . C u a n d o en determinado
FIGURA 4, Polifonía y homofonía c o n t e x t o el s i g n o N A G A d e b í a ser entendido
c o m o l a diosa N i s a b a , se agregaba el d e t e r m i -
n a r i v o p a r a n o m b r e s d i v i n o s , D I N G I R , en s u -
de breves l í n e a s c o m o c u ñ a s a l á r e a de l a merio "dios(a)"; para marcarlo como la c i u -
b o c a de l a cara representada p o r S A G . E n t r e dad de E r e s , se le agregaba c o m o glosa el
los n u e v o s logogramas de base f o n é t i c a c o n determinarivo geográfico K I , "lugar". Algunas
K A estaba E M E , " l e n g u a " , escrito c o m o g r a f í a s u t i l i z a b a n indicadores s e m á n r i c o s y f o -
K A + me; N U N D U M , " l a b i o " , escrito K A + iium, n é t i c o s a l a v e z , c o m o « 2 + N A G A + ga +
y S U 5 , " b a r b a " , escrito K A + sa (figura 5 ) . M U ^ E N , donde « 2 y glosaban l a lectura uga,
D e l a t é c n i c a de c o m b i n a c i ó n de signos y M U S E N glosaba l a clasificación s e m á n t i c a
d e r i v ó d e s p u é s el uso de signos s u p l e m e n t a - "ave".
rios o glosas para calificar u n l o g o g r a m a p o l í - M u y lentamente, las glosas y los c o m p l e -
fono a fin de i n d i c a r cuál de las v a r i a s l e c t u - mentos l l e g a r o n a ser distinguidos c o m o l o -
ras posibles era la correcta en el contexto g o g r a m a s espedalizados. E n l a escritura m á s
dado. U n ejemplo de base f o n é t i c a de] p e r i o - antigua, las unidades l o g o g r á í i c a s p o d í a n estar
do arcaico es el uso de los signos s i l á b i c o s formadas por dos o v a r i o s elementos y el
Unug Si rara
(ciudad) (ciudad)

"santuario'
A Ur Zabalam
(ciudad) (ciudad)

"cabeza' '+ marcas) "boca'

me)
(+-"agua ^NNM— EME, "lengua"
"beber"

(+ ñU(í\
'+ "comida") "comer' NUNDUM, "labio'

f+ ?) "secreto" 1 ^
sUs, "barba"

FIGURA 5. Signos compuestos l a r g o de toda l a h i s t o r i a de l a escritura c u n e i -


f o r m e , en algunos logogramas compuestos l a
secuencia de signos se e s c r i b í a en f o r m a i r r e -
p r i n c i p a l criterio p a r a s u p o s i c i ó n r e l a t i v a era gular.
e l espacio disponible. L o s signos amplios y E l p r i n c i p i o de las glosas f o n é t i c a s U e v ó a
abiertos eran apropiados para encerrar otros l a t r a n s f o r m a c i ó n de l a escritura cuneiforme
signos, c o m o glosas o determinativos; los s i g - en u n a escritura l o g o s i l á b i c a para escribir el
nos m á s estrechos se c o m b i n a b a n en l i g a d u r a s u m e r i o . E l s u m e r i o de los textos m á s a n t i -
directa o b i e n c o m o u n r a c i m o de signos d i - guos era una. f o r m a s u m a m e n t e abstracta y
bujados de m a n e r a que c u p i e r a n en el espacio a b r e v i a d a apropiada para el m e m o r á n d u m a d -
disponible (figura 6 ) . m i n i s t r a t i v o y en buena parte estaba h m i t a d a
L a s unidades de signos p o d í a n c o n s t i t u i r a n ú m e r o s , n o m b r e s y u n o s pocos adjetivos.
palabras cortas o, m á s tarde, firases que se C u a n d o e m p e z a r o n a i n c l i u r s e verbos y el
l e í a n c o m o u n todo. L a d i s p o s i c i ó n v i s u a l de m e m o r á n d u m se h i z o a l a v e z m á s elaborado
los signos dentro de u n a de esas unidades no y m á s preciso, empezaron a usarse glosas para
se u n i f o r m ó hasta fines del tercer m i l e n i o , i n d i c a r formas gramaticales. E v e n t u a l m e n t e ,
Guando las frases se h i c i e r o n m á s largas, e m - c o n l a e x t e n s i ó n de l a escritura al reino de l a
pezando a a p r o x i m a r s e al habla, y l a s e c u e n - n a r r a t i v a , el s u m e r i o escrito e v o l u c i o n ó c o m o
cia escrita de signos e m p e z ó a i m i t a r l a e s - u n a r ñ e z c l a de signos l o g o g r á f i c o s u t ü i z a d o s
t r u c t u r a de l a o r a c i ó n . ^ I n c l u s o d e s p u é s , a lo p a r a l a estructura nuclear y signos s i l á b i c o s
LA ESCRITURA CUNEIFORME TEMPRANA 53

Utilizados en f o r m a suplementaria p a r a deta- p a r a escribir palabras extranjeras, especial-


lles l i n g ü í s d c o s . ^ " m e n t e n o m b r e s g e o g r á f i c o s y de persona,
L a a d a p t a c i ó n l o g o s i l á b i c a de l a e s c r i t u r a condujo a s u a d o p c i ó n y t r a n s f o r m a c i ó n por
c u n e i f o r m e a la lengua s u m e r i a reflejó l a e s - otras culturas l i n g ü í s t i c a s . ' ^ E n el proceso de
t r u c t u r a aglutinante de esa lengua, e n donde f o n e t i z a c i ó u se agregaron otros elementos a l a
los indicadores gramaticales de tiempo, p e r s o - p o E f o n í a o r i g i n a l de la escritura cuneiforme
na, caso y d e m á s se i n c o r p o r a b a n a las r a í c e s s u m e r i a . U n s i g n o usado s i l á b i c a m e n t e p o d í a
s e m á n t i c a s como prefijos y sufijos. E n l a a p E - representar v a r i a s sílabas f o n é t i c a m e n t e s i m i -
c a c i ó n a otras lenguas i n f l e x i v a s , no a g l u t i - lares. E l signo cuneiforme c u y o v a l o r s i l á b i c o
nantes, c o m o el acadio, los logogramas s u m e - p r i m a r i o era ka p o d í a leerse t a m b i é n c o m o
rios o " s u m e r o g r a m a s " se u t i l i z a b a n en S^\4 o 1^3'^ los s i g n o s bu y ab t a m b i é n t e n í a n
c o n t e x t o acadio u r ú d o s a glosas f o n é t i c a s que los v a l o r e s ' posibles pu y- ap, respectivamente;
les daban p r e c i s i ó n E n g ü í s t i c a . A s í L U G A L - í m , luh se p o d í a leer t a m b i é n lah o rak; ig se p o -
que i n c l u y e el s u m e r o g r a m a L U G A L , " r e y " , d í a emplear t a m b i é n para ífe, iq, eg, ek o eq.'^'^
m á s el complemento f o n é t i c o ím, s e r v í a p a r a A d e m á s algunos signos a d q u i r i e r o n nuevos
representar sarrim, g e n i t i v o del acadio sairum, v a l o r e s s E á b i c o s de las traducciones acadias de
" r e y " (figura 7 ) . su original sigiúficado logográfico sumerio.
A l p r i n c i p i o , l a escritura c u n e i f o r m e s i l á b i -
ca se u t i l i z ó en f o r m a conservadora, p a r a
c o n s t r u i r nuevos logogramas, pero s u u t i l i d a d FIGURA 6. Indicadores semánticos y fonédcos

1^ Misaba Eres 2 rx < L ^ 2 ugag^MUSEN


^ ^ ^ ( a v e )
(diosa) [ciudad)

^NanSe Sirara*^
(diosa) (ciudad)

[+ "aceite") '+ "almendra"


fe

b> (+ "leche") + vino

ÍT f "árbol", "madera" c z z f Q "boj" "vid"

"almendro" cama
54 LAESCRITURA CUNEIFORME TEMPRANA

P o r ejemplo el signo ab^, que representaba m e r l o , y s o b r e v i v í a e n f o r m a escolar o e s o t é -


p i c t o g r á f i c a m e n t e una- cabeza de v a c a y c o - rica m u c h o d e s p u é s de l a total d e s a p a r i c i ó n
r r e s p o n d í a a l s u m e r i o AB2, " v a c a " , a d q u i r i ó el de l a lengua nativa.^"* F u e r a del contexto s u -
v a l o r s i l á b i c o adicional /íí de l a palabra acadia m e r i o , la escritura l o g o s ü á b i c a h e g ó a l a p r o -
Uttu, " v a c a " . f u s i ó n e n ciertos g é n e r o s t e x m a l e s especializa-
L o s signos i n v e n t a d o s p a r a representar pa- dos acadios, c o m o textos o n o m á s t i c o s y
labras sumerias p o l i s i l á b i c a s fiieron en general a s t r o n ó m i c o s . ' ^ L o s diccionarios b h i n g ü e s
i g n o r a d o s cuando l a escritura cuneiforme fiie s u m e r o - a c a d i o s de los m i l e n i o s 11 y 1, usados
adaptada al uso s i l á b i c o a l escribir otras l e n - p a r a el adiestramiento de los escribas o c o m o
guas. U n o s pocos l o g o g r a m a s polisilábicos obras de referencia, t a m b i é n estaban h e n o s de
f u e r o n reducidos a m o n o s í l a b o s , c o m o el s i g - l o g o g r a m a s desusadamente complejos y de
no BARA2, que significaba e n s u m e r i o "trono"' seudologogramas derivados del acadio.
y se c o n v i r r i ó en ¿ a ' ^ , o DIRL en sumerio " e x - L a e v o l u c i ó n p a l e o g r á f i c a fije u n aspecto
t r a " , que se c o n v i r t i ó en dir. E n otros casos u t i h t a r i o de l a e v o l u c i ó n t e x t u a l ; las fuerzas
se s e l e c c i o n ó u n a lectura alternativa para el i m p u l s o r a s de la i n v e n c i ó n y el p r o g r e s i v o
uso s i l á b i c o , basada generalmente e n u n a r e - r e f i n a m i e n t o de l a e s c r i m r a cuneiforme fueron
d u c c i ó n s u m e r i a y a establecida, o b i e n e n u n a la necesidad de l l e v a r registros y l a de c o m u -
t r a d u c c i ó n acadia abreviada. E l signo KAL.'\G, n i c a c i ó n . L o s p r i m e r o s textos cuneiformes
que s e r v í a tanto para el sumerio KALAG, "fuer- f u e r o n registros a d m i n i s t r a t i v o s , descripciones
te", c o m o para Í Í A L , " p r e c i o s o " , a d q u i r i ó v a - concisas, altamente abreviadas, del i n v e n t a r i o
l o r s ü á b i c o c o m o kal y t a m b i é n c o m o dan, del o l a d i s t r i b u c i ó n de m e r c a n c í a s y animales. L a
acadio dannu, "fiaerte".'-^ d o c t i m e n t a d ó n b u r o c r á t i c a s i g u i ó siendo l a
E l refinamiento u l t e r i o r de l a e s c r i m r a c u - f u n c i ó n p r i n d p a l de l a escritura cuneiforme
n e i f o r m e sUábica o c u r r i ó en contextos no s u - p o r m u c h o s siglos, durante los cuales e v o l u -
m e r i o s . P a r a fines del tercer m i l e n i o los i m - d o n a r o n tanto l a e s c r i m r a c o m o el formato
perios de habla semidea de E b l a y A c a d de los d o c u m e n t o s . _
u t i h z a b a n amphamente l a e s c r i t u r a c u n e i f o r m e L o s antecesores de la e s c r i t u r a , los c á l c u l o s
s i l á b i c a para sus p r o p i o s documentos escritos i n s c r i t o s y los sehos grabados, empleaban l a
e i n s c r i p c i o n e s regias. A comienzos del s e - f o r m a y l a s u p e r f i d e de a r c i h a a s í c o m o m a r -
g u n d o m i l e n i o h u b o u n b r e v e auge de e s c r i - cas o dibujos d i s t i n t i v o s para c o m u n i c a r v i -
t u r a silábica del s u m e r i o , p e r o c o n e x c e p c i ó n sualmente l a i n f o r m a d ó n registrada.'^ A l ser
de algunas formas dialectales, l a e s c r i m r a l o - i n v e n t a d a . í í a escritura c u n d f o r m e s i g u i ó esos
g o s i l á b i c a s i g u i ó siendo n o r m a t i v a p a r a el s u - precedentes i n c o r p o r a n d o el i n s t r u m e n t o y el
m e d i o , así c o m o los signos g r á f i c o s , a l siste-
FiGURA 7. Escritura logosilábica m a de escrituraJ^Antes de l a i n v e n d ó n de l a

MUSEN-C KU^-ra INIM in- na- an- GI.4-GI4


Siunerio ("ave") (ergacivo) ("pez") (dativo)1 ("palabra") (cojijugación) (dativo) (3a. pers. obj.) ("regresar")
"el ave respondió al pez"

Acadio: a-na LUGAL 4 aq-bii


(ana "a") - ("rey") (la. pers. pos.) {qabü "hablar")
"Yo hablé a mi rey"
ID

180 + 40 + 6 = 226 Medidas de volumen


ÍD "1"

"10 animales muertos"


Medidas de superficie

"4 muertos"
(+ "hombre")
"cadáver (humano)'
^'E) "1 muerto" UG7 "morir'
(+ "ovino")
"cadáver (animal)"

escritura cuneiforme el uso de tablillas de a r - FIGURA 8, Signos numéricos y semánticos


cilla estaba limitado al recuento y~la c u a n r i f i -
c a c i ó n p o r medio de toscas marcas. L a r a d i c a l arcaico, p o r ejemplo, los animales o los e s c l a -
i n n o v a c i ó n representada p o r u n sistema de v o s se representaban mediante i m p r e s i o n e s
escritura i m p u s o mejores n o r m a s de calidad s e r r ñ c i r c i d a r e s p a r a las unidades de uno e i m -
p a r a l a p r o d u c c i ó n de las tabKllas, t r a n s f o r m ó presiones circulares para las unidades de diez;
las marcas en u n sistema organizado de n o t a - p a r a i n d i c a r los que h a b í a n m u e r t o se trazaba
c i ó n n u m é r i c a y m é t r i c a e Introdujo u n a m - u n a c u ñ a sobre el n u m e r a l . E l signo s e m á n t i -
p l i o conjtmto de caracteres g r á f i c o s . co para " m u e r t o " o " m o r i r " , U G ? , d e r i v ó de!
L o s pictogramas c o n significado s e m á n r i c o n u m e r a l uno c o n u n a c u ñ a atravesada e n c i m a
eran de apariencia lineal, dibujados c o n u n e s - (figura 8).
tilo, mientras que los numerales se i n d i c a b a n L a s formas y superficies de las tabhUas no
mediante impresiones planas, superficiales, estaban directamente asociadas c o n palabras
circulares o semicirculares. L a s dimensiones y pero eran partes significativas del s i s t e m a de
l a d i s p o s i c i ó n de las impresiones n u m é r i c a s e s c r i t u r a en el periodo arcaico.jiLos p r i m e r o s
i n d i c a b a n j a u n i d a d de m e d i d a . A l g u n o s de t e x t o s escritos fueron p e q u e ñ a s tabhllas c o m -
los m á s de cincuenta signos n u m é r i c o s d i s r i n - pactas de arcilla cuadradas de no m á s de u n a
tos se diferenciaban mediante líneas de c u ñ a . o dos pulgadas de lado, c o n u n solo dato
adicionales, y m u y pocos signos s e m á n t i c o s cada u n a j A m e d i d a que l a d o c u m e n t a c i ó n
i n c l u í a n impresiones circulares o s e m i c i r c u l a - p r o g r e s ó de las entradas i n d i v i d u a l e s a las
res. E s a s inconsistencias desaparecieron g r a - transacciones m ú l t i p l e s que eran comunes a
dualmente cuando l a escritura cuneiforme l l e - fines del periodo arcaico, se i n v e n t a r o n ¿ e g l a s ,
g ó a componerse e x c l u s i v a m e n t e de Eneas de de registro_para orgaitizar los datos. L a s t a b h -
c u ñ a . E n consecuencia se redujo d r á s t i c a m e n t e l l a s se d i v i d i e r o n en c o l u m n a s y s u b c o l u m n a s
la v a r i e d a d de numerales distintos y algunas que se l e í a n de i z q u i e r d a a derecha, y dentro
de las u i ú d a d é s m é t r i c o m p a s a r o n a escribirse de ehas se d i s t i n g u i e r o n l í n e a s , o " c a j a s " , que
c o n signos s e m á n t i c o s . [ - U n o s pocos signos se l e í a n de a r r i b a abajo. L a s cajas p o d í a n estar
n u m é r i c o s se c o n v i r t i e r o n en signos s e m á n t i - subdivididas horizontal o verticalmente, y
c o s j E n el sistema de contabilidad del periodo t a m b i é n p o d í a n insertarse bandas estrechas
56 L A ESCRITURA CUNEIFORME TEMPRANA

c o m o divisiones entre las c o l u m n a s . tablihas e x c e p d o n a l m e n t e grandes a veces c u -


T i p o s particulares de datos p o d í a n tener biertas p o r v a r i o s ríentos de entradas, d i v i d i -
reservadas ubicaciones específicas dentro de das sobre el a n v e r s o y el r e v e r s o de l a tabliha
una caja o de u n a c o l u m n a , o en t m á r e a es- en cuatro o a m e n u d o m á s c o l u m n a s y s u b -
pecífica de l a tablilla: las cantidades en el á n - c o l u m n a s y cajas en v a r i o s r ú v e l e s , i n c l u y e n -
gtilo superior i z q u i e r d o de l a tablilla, los títu- do los n o m b r e s de varios r ú v e l e s de personal,
los o nombres del personal de s u p e r \ t i s i ó n en del receptor a l inspector, y e l s u p e r v i s o r .
la base de una c o l u m n a , las descripciones de L a m a y o r í a de las tabhhas del periodo a r -
transacciones y los totales en el reverso de l a caico eran a p r o x i m a d a m e n t e del t a m a ñ o de la
tablilla, e t c . ' A l g u n a s de esas convenciones de p a l m a de l a m a n o , pero h a y v a r i a s c a t e g o r í a s
fiarmato eran m á s flexibles que otras, y a l g u - textuales, c o m o las hstas de r a d o n e s , que se
nos tipos especializados de cuentas empleaban r e c o n o c e n de inmediato p o r el t a m a ñ o y l a
formatos sumamente complicados o i d i o s i n - f o r m a espedales de las tabhllas. E l corpus de
c r á s i c o s . P o r ejemplo, en algunas cuentas t e x - U r u k i n c l u y e u n g r u p o de tabhllas grandes y
tiles se dejaba l a c o l u m n a de l a derecha en el gruesas, de factura tosca y f á d l m e n t e f r a g -
reverso de l a tabliha para subtotales y l a de l a mentables, que dan c á l c u l o s para l a s i e m b r a
izquierda para totales, h m c i o n a r i o s que a u t o - de c a m p o s . O t r o grupo de tablihas, notable ^
r i z a b a n y d i s p o s i c i ó n . L o s registros de los p o r sus á n g u l o s b i e n marcados y su f o r m a
pastores i n c l u í a n a los adultos en l a c o l u n m a casi cuadrada, se o c u p a e x c l u s i v a m e n t e de h e -
1 y las crías en la c o l u m n a 2 del v e r s o , c o n rramientas de m e t a l . L a s tablihas d r c u l a r e s o
los subtotales y los totales en secuencia en el en f o r m a de disco se r e s e r v a b a n para l a p r á c -
r e v e r s o ; los documentos de inspectores de tica de los aprendices de escribas; los e j e r d -
campos d i s p o n í a n los datos en hueras en l u - cios de los esmdiantes adelantados se e s c r i -
gar de coltmmas; los contratos de v e n t a c o l o - b í a n generalmente en tabhhas grandes
caban p r í m e r o las superficies de tierra e n l a d i v i d i d a s en v a r i a s coltrmnas, c o n hneas estre-
c o l u m n a 1, caja 1, segiuda p o r las parcelas y chas espadadas c o n s u m a regularidad.'^
los pagos i n d i v i d u a l e s . ' ^ M á s tarde l a i n f o r m a d ó n i n c o r p o r a d a en
L a f o r m a de las tablihas era n o r m a l m e n t e las c a r a c t e r í s t i c a s físicas de l a tabliha se h i z o
r e a a n g u l ^ r ^ a l g o m á s alta que ancha, c o n las e x p h c i t a en palabras y frases escritas. L o s t o -
e s q i ú n a s ligeramente redondeadas. A l g u n a s tales fueron titulados tales, los documentos se
tabhllas t e n í a n l a parte i n f e r i o r u n poco m á s a g r u p a r o n en c a t e g o r í a s c o n título y los p r o -
estrecha, deformada por l a p r e s i ó n de los de- cedimientos a d m i n i s t r a t i v o s se describieron en
dos de l a mano i z q u i e r d a que l a s o s t e n í a n frases verbales. L a d o c u m e n t a d ó n a d m i n i s t r a -
mientras se e s c r i b í a . O c a s i o n a l m e n t e se e n - t i v a , a u n c o n s e r v a n d o s i e m p r e s u f o r m a de
c u e n t r a n impresiones del p u l g a r y otro dedo tersas f ó r m u l a s , d e s a r r o l l ó frases e s t á n d a r
del, escriba, y m u y raramente de u n a u ñ a . c o m o " r e d b i d o p o r t a l " , " d e l a cuenta de
I E l t a m a ñ o de la tabliha d e p e n d í a sobre t a l " , " g u a r d a d o en el g r a n e r o " , "cuenta b a -
todo de la cantidad de i n f o r m a c i ó n por r e g i s - l a n c e a d a " o "caso j u d i d a l c o m p l e t o " . A m e -
t r a r J L a e x p a n s i ó n p r o c e d i ó c o n rapidez a dida que l a escritura c u n e i f o r m e fue a d q t i i -
p a r t i r de los datos m í n i m o s de los p r i m e r o s riendo la c a p a d d a d de expresar esos detahes,
textos. V a r i o s registros referentes a u n a m i s - f o r m a t o s de registro fiieron s i m p h f i c á n d o -
m a m e r c a n c í a pasaron a ser registrados j u n t o s se hasta c o n v e r t i r s e en Eneas y c o l u m n a s r e -
en u n a sola tablilla de contabihdad y se a g r e - gtdares y regularmente espaciadas! aunque en
g a r o n detahes suplementarios, c o m o l a o c a - ciertos g é n e r o s t e x m a l e s e s p e d a h í a d o s s u b s i s -
s i ó n de u n a ofrenda o el l u g a r donde se h i z o tieron vestigios de l a t é c n i c a del formato.
tma t r a n s a c c i ó n . P a r a fines del periodo arcaico A l r e d e d o r del 9 0 % de las tabhhas de U r u k
aparecieron las hstas de raciones, escritas en del p e r i o d o arcaico eran registros a d m i n i s t r a -
57

t i v o s ; el 1 0 % restante c o n t e n í a ejercicios de FIGURA 9. Lista de árboles del periodo arcaico


escritura que i l u s t r a n las t é c r d c a s de e n s e ñ a n z a
utilizadas en el adiestramiento de escribas en
escritura cuneiforme. E s a s tablillas condenen
Hstas p r á c t i c a s de t e r m i n o l o g í a a d m i n i s t r a t i v a c i ó n l é x i c a p r e h m i n a r pasando p o r l a estanda-
e s t á n d a r . S u o r g a n i z a c i ó n t e m á t i c a de e l e m e n - r i z a c i ó n y ulteriores refinamientos editoriales.
tos de v o c a b u l a r i o en Estas de á r b o l e s y obje- C a s i todas las hstas conocidas del periodo a r -
tos de madera, metales e i m p l e m e n t o s de m e - caico hegaron a f o r m a r parte del c u r r i c u l u m
tal, aves, peces, ropas, etc., l l e g a r í a a ser t r a d i c i o n a l utilizado durante siglos en las e s -
c a r a c t e r í s t i c a del c u r r i c u l u m de las escuelas de cuelas de escribas. H a y duphcados de algunas
escribas durante tres m i l "años (figura 9 ) . de estas hstas escritos rrdl a ñ o s d e s p u é s , c o n
L o s p r i m e r o s textos l é x i c o s ñ o " t e n í a n u n agregados de traducciones acadias o glosas
o r d e n fijo para los elementos i n c l u i d o s , pero fonéticas.'^
m u y pronto se i m p u s o u n a estructura y se D u r a n t e el tercer m i l e n i o a . C . se c o m p u -
c o m p i l a r o n listas estandarizadas. C o p i a s h e - s i e r o n n u e v o s compendios l é x i c o s c o n base
chas p o r estudiantes del periodo"~arcaico p e r - en el m i s m o p r i n c i p i o y se i n t r o d u j e r o n n u e -
m i t e n r e c o n s t n h r l a forma e s t á n d a r , y d u p h - v o s m e c a n i s m o s d i d á c r i c o s , c o m o hstas de
cados posteriores, de la m i s m a Esta r e v e l a n l a signos y shabarios ordenados p o r la forma de
e v o l u c i ó n de grafemas i n d i v i d u a l e s y l o g o - los grafemas. P o c o d e s p u é s h u b o una r e v i s i ó n
gramas compuestos. y a c t u a h z a c i ó n r a d i c a l de los principales g l o -
E n t r e los cerca de cuatrocientos textos l é - sarios s u m e r i o s . E v e n t u a l m e n t e el adiestra-
x i c o s del coiyus de U r u k h a y trece hstas e s t á n d a r m i e n t o l é x i c o h e g ó a i n c l t ú r varias docenas de
diferentes, l a m a y o r í a en m ú l t i p l e s copias, y Estas t e m á r i c a s , cada u n a de las cuales i n c l u í a
u n a hsta de t í m i o s n o b ü i a r i o s y profesionales, v a r i o s centenares de a r t í c u l o s c o n t r a d u c c i o -
c o n m á s de c i e n duphcados. E s t á n representa- nes acadias, así c o m o hstas b i h n g ü e s de frases
das v a r i a s etapas editoriales, desde la c o m p ü a - legales y formas g r a m a r í c a l c s , shabarios, d i c -
58 L AESCRITURA CUNEIFORME TEMPRANA

Columna 1 (sumerio) Columna 2 (acadio)

GIS-TASICARIN tas-ka-ri-in-nu "boj"

GlS-ESI U2-SU-U2 "ébano"

GlS-NUji sa-mul-lum "sándalo"

GlS-yA-LU-UB2 ^a-lu-up-pu "roble"

G1S-SA3-KAL sak-kul-lum "sauce"

GlS-áA3-KAL-SIG7 ta-ra-du-U2 (tipo de sauce)

Lista bilingüe de árboles (primer núlenio a . C ) .


F I G U R A 10. flexibihdad de l a e s c r i m r a f u e r o n procesos
Según B , Landsberger, Malerialen zum Sumeñschen Lexi- p a r a l e l o s . { A ' m e d i d a que los l ú v e l e s de r e s -
kon, vol. 5, Roma, Instituto Bíblico Pontificio, 1957, p. 92.
p o n s a b h i d a d p o r transacciones a d m i n i s t r a t i v a s
se r e g i s t r a b a n c o n p r e c i s i ó n cada v e z m a y o r
cionarios dialectales, c o s m o l o g í a s , y c o m e n t a - p o r t í t u l o , f u n c i ó n y n o m b r e , se desarrohaban
rios e x p l i c a t i v o s (figura 10).^° n u e v o s l o g o g r a m a s y n u e v o s p r i n c i p i o s de
L a m a y o r í a de las tendencias e v o l u t i v a s de e s c r i t u r a para p e r m i t i r esa p r e c i s i ó n J A l paso
la e s c r i t u r a c u n e i f o r m e puede rastrearse hasta que l a e s c r i t u r a e v o l u c i o n a b a de l o g o g r á f i c a a
las etapas prehrrhnares del periodo arcaico; los l o g o s ü á b i c a , e m p e z a r o n a aparecer a p l i c a c i o -
p r i m e r o s i n d i c i o s de algunas se e n c u e n t r a n e n nes e n n o m b r e s personales y g e o g r á f i c o s t a n -
los textos l é x i c o s de esa é p o c a . L o s d e t e r m i - to e n los c o m p e n d i o s l é x i c o s c o m o e n los r e -
n a r i v o s s e m á n r i c o s , p o r ejemplo, r a r a v e z u t i - gistros b u r o c r á t i c o s . I g u a l que e n é p o c a s
hzados e n los registros a d m i n i s t r a t i v o s del posteriores, l a g a m a de habihdades e s c r i t ú r a -
periodo arcaico, eran u n a m a r c a d i s t i n t i v a de les d i d á c t i c a s y e l v o c a b u l a r i o de los textos
las c o n t e m p o r á n e a s hstas de v o c a b u l a r i o , r e - escolares eran m a y o r e s que los de los d o c u -
petidos r e g u l a r m e n t e en cada entrada s u c e s i - m e n t o s b u r o c r á t i c o s conservados.
v a . F u e r o n u n a i n n o v a c i ó n del proceso de e s - [ L O S escribas e r a n s e r v i d o r e s p r o f e s i o n a l -
t a n d a r i z a c i ó n de las hstas, ausente de las m e n t e adiestrados de l a a d m i r ú s t r a c i ó n local,
p r i m e r a s pero presente e n las v e r s i o n e s e s t á n - que era u n a i n t r i n c a d a c o o r d i n a c i ó n de a u t o -
dar de secuencias fijas. T a m b i é n g r a f í a s e s t r i c - ridad r e h g i o s a y p t í h t i c á y u n sistema e c o n ó -
tamente f o n é t i c a s y oraciones nucleares p u e d e n ] m i c o d i s t r i b u t i v o J ^ E l sistema de escritura, i n -
'reconocerse por p r i m e r a v e z e n c o m p h a c i o n e s v e n t a d o para h e v a r registros, r e s u l t ó u n
l é x i c a s del periodo arcaico. instrumento a d m i r ú s t r a t i v o para la autoridad
L a s esferas b u r o c r á t i c a y escolar c u m p h a n yla e x p a n s i ó n de l a b u r o c r a c i a , A m e d i d a
funciones complementarias en el m a r c o a d m i - que l a escritora c u n e i f o r m e e v o l u c i o n a b a
n i s t r a t i v o del p e r i o d o a r c a i c o . ' ^ a e d u c a c i ó n a p r o x i m á n d o s e a l lenguaje hablado, l a e s c r i t u -
de los escribas incluía^ adiestramiento p r a c t i c o r a fue e x t e n d i é n d o s e h a c i a los campos de l a
en e s c r i t u r a c u n e i f o r m e y v o c a b u l a r i o b u r o - propaganda, l a ciencia y l a d i v e r s i ó n . S i b i e n
c r á t i c o . L o s a r t í c u l o s que se agrupaban e n H s - s i g u i ó siendo l a h a b i l i d a d de u n a é h t e espe-
tas t e m á t i c a s destinadas a l estudio y l a ense- ciahzada, s u p r o d u c t i v i d a d i n v a d i ó l a v i d a
ñ a n z a eran las m e r c a n c í a s y las oficinas p ú b h c a y p r i v a d a , de las i n s c r i p c i o n e s m o n u -
-'administrativas c u y a s cuentas y transacciones mentales y l a d i p l o m a c i a i n t e r n a c i o n a l a los
se registraban e n grandes cantidades e n los contratos y l a c o r r e s p o n d e n c i a p r i v a d a , así
textos b u r o c r á t i c o s . L a creciente c o m p l e j i d a d c o m o l a c o n t a b i h d a d c o t i d i a n a del i n t e r c a m -
de los registros b u r o c r á t i c o s y l a creciente b i o y l a d i s t r i b u c i ó n de m e r c a n c í a s .
LA ESCRITURA CLINEIFORME TEMPRANA 59

BIBLIOGRAFÍA A D I C I O N A L para expresar información fonológica y morfoléxica está


descrita con más detalles y gran penetración por Miguel
Civil en "The Sumerian writing system: Some
Falkenstein, Adam, Archaische Texte aus Uruk, L e i p -
problems", Orientalia, n, s. 42 (1972), p. 21ss.
zig, Harassowitz, 1936.
" Gelb, Study of inriting, cit., pp. 194 y 195, destaca el
Gelb, I . J . , A study of writing, Chicago, University papel innovador de culturas y lenguas extranjeras en la
of Chicago Press, 1963. evolución de la escritura fonérica.
Green M . W . , " T h e construction and implementa- ' ^ E l sistema de escrimra común y el secular proceso
tion o f the cuneiform w n t i n g system", en Vis- de transformación de ese sistema de escritura para el uso
ible Language 15 (1981), pp. 345-372, del acadio tiende a ocultar las diferencias entre los siste-
, y H a n s J . Nissen, Archaische Texte aus Uruk, mas fonédcos sumerio y acadio. Por ejemplo, los fone-
vol. 2, Zeinchenliste, BerKn,' Gebruder Mann, mas no sumerios ¡q!, !sl y lt¡ estaban presentes en la len-
1987. gua acadia, donde en cambio no existían los fonemas
sumerios /d7, /g"/, !gl y /o/. Entre los esmdios recientes
Labat, Rene, Manuel d'épigraphie akkadienne (Signes,
de la fonología sumería véase: Miguel Civil, "The
syllabaire, idéogrammes), París, Geuthner, 1976. Sumerian wriring system", cit,, p. 21ss,, y "From Enki's
headaches to pbonologj'", en Journal of Near Eastern
Studies 32 (1973), p, 57ss.; Stephcn J . Lieberman, "The
phoneme lol in Sumerian", en Aher Orienl und Ahes Testa-
NOTAS ment, vol, 203, Studies in honor ofTom B. Jones, ed, por
Mar\-in A. PoweU, Jr., y Ronald H , Sack, Neukirchcn,
' M.W. Green, "The construcrion and impicmentation 1979, p. 21ss.
of the cuneiform wriñng system", en Visible Language 15 Para un análisis fascinante de cómo se selecciona
(1981), pp. 347ss., 362SS.; I.J. Gelb, A study of uriting, entre valores alternativos para la lectura de la escritura
Chicago, 1963, p. 62ss. cuneiforme acadia, véase Erica Rciner, "How we read
^ E l estudio pionero de las tablillas del periodo arcaico cuneiform texts", en Journal of Cuneiform Studies 25
de Utuk fije hecho por Adani Falkenstein con base en (1973), p. 3ss.
los descubrimientos realizados durante las primeras tres '•'joachim Krecher, "Die sumerischen Texte in 'sylla-
estaciones de excavación en ese sitio: Archaische Texte au; bischer' Orthographic", en Zeiíschrift Jur AssyT¡ohí¡ie 58
Uruk, Leipzig, 1935. Una lista general actualizada de sig- (1967), p. I6ss.
nos cuneiformes basada en veintisiete estaciones de exca- Miguel Ci^dl da datos de muestras sobre las pro-
vación puede encontrarse en M.W. Green y HansJ. Nis- porciones relativas de logogramas, signos silábicos y glo-
sen, Archaische Texte aus Uruk, vol. 2: Zeichenlíste der sas semánticas en una variedad de textos sumerias y aca-
archaischen Texte aus Uruk, Berlín, Gebr. Mann Verlag, dios ("The Sumerian writing system", cit. p. 26).
1987. '^Denise Schmandt-Besserat, "The begirmings of the
^ Green, "Construction and implementarion", cít., p, use of clay in Turkey", en AnatoUan Studies 27 (1977), p.
356ss.; Gelb, Sludy of writing, cit-, p, 97. 133ss., y " A n archaic recording system and the origin of
Mar\dn A. Povfell, "Three problems in the history writíng", en Syro-Mesopotanñan Studies 1 (1977), p. 31ss,
of cuneiform wridng: Origins, ditecdon of script, Uter- Para un examen e interpretación general de los for-
acy", en Visible Language, 15 (1981), p, 424ss.; Green, matos de tablillas del periodo arcaico véase Green,
"Coirstrucrion and implementarion", cic, pp. 358-359. "Construction and implementarion", cit,, pp, 348ss., y
La evolución gráSca de la escritura cuneiforme a lo 361ss, Hay un estudio detallado de los formatos y las fe-
largo de tres milenios está representada detalladamente, chas de los registros de pastores en M.W. Green, "Ani-
con variantes geográficas y cronológicas, valores sume- mal husbandry at Uruk in the archaic period",^/ourjwí of •
ríos y acadios de los signos y traducciones firancesas Near Eastern Studies 39 (1980), p. Iss.
abreviadas en Rene Labat, Manuel d'épigraphie akkadienne Las tablillas redondas siguieron usándose para el
(Signes, syllabaire, idéogrammes), París, 1976, adiestrairdento de escribas en el nivel elemental, enrre
^ Gelb, Study of uniting, cit., pp. 98-99, otros usos especializados pero no léxicos; véase Robert S.
' M. Civil y R.D. Biggs, "Notes sur des textes sumé- Falkowitz, "Round oíd Babylonian school tablets from
riens arch-iíques", en Revue d'Assyriologie et d'Archéologie Nippur", en Archivfiir Orientforschung 29/30 (1983/1984),
Oriéntale 60 (1966), p, 12ss. p, 18ss.; Giovanni Petrinato, Analecta Orientalia, vol. 45,
^ Antón Deimel, "Produkte der Viehsucht und ihre Texte zur Verwalíung der LanduñrtschaJi in der Ur-III Zeit:
Weitetiferarbeitung", en Orientalia 21 (1926), p. 12, "Die Runde Tafeln", Roma, 1969, Miguel Civil propone
^ Robert D . Biggs, "The Abü Salabikh tablets: A pre- una tipología estándar de formatos de tablillas utihzadas
limínary survey", en fournal of Cuneiform Studies 20 para ejercicios léxicos en las escuelas de escribas de la an-
(1966). p. 76. tigua Babilonia en Materials for the Sumerian lexicón, vol,
La complejidad del sistema sumerio de escritura 12, 77¡e series Lú = sa and related texts, pp. 27-28 y ISlss.
60 LA ESCRITURA CUNEIFORME TEMPRANA

Ediciones complecas de las listas del periodo arcaico (1977), pp. 293-294; M.W. Green, "Early Sumerian tax
de Uruk y sus duplicados posteriores aparecerán pronto collectors", en Journal of Cuneiform Studies 36 (1984), p.
en M.W. Green y HansJ, Nissen. Archaische Texte aus 93ss,; Miguel Civil, "Early dynastjc speUings", en Oriens
Uruk, vol. 3, Lexikaliscke Listen (en prensa). Ediciones Antiquus 22 (19S3), p- Iss.
parciales que destacan las ecapas evolurívas y la práctica Para un excelente panorama de las compilaciones
de las glosas pueden verse en M . Civil y íLD. Biggs, léxicas mesopotámicas véase Miguel Civü, "Lexicogra-
"Notes sur des textes suméríens archai'ques", cit., p. Iss.; phy", en Sumerological studies Ín honor ofThorkild Jacobsen
M.W. Green, " A note on an archaic period geographical on hts seventieth bírthday. June 7, 1974, ed. por Stephen J .
Hst from Warka", en Journal of Near Eastern Studies 36 Lieberman, Chicago, 1976, pp, 123-157.
4

E L ORIGEN D E L O S JEROGLÍFICOS
EGIPCIOS

HENRY GEORGE FISCHER

E n el periodo arcaico de E g i p t o , que abarca


las dos primeras d i n a s t í a s ( 3 0 5 0 - 2 6 7 0 a . C . )
así como u n o s pocos reyes anteriores, se i n -
trodujo u n a serie de adelantos m u y i m p o r t a n -
tes en el arte, l a arquitectura, l a t e c n o l o g í a y
la a d m i n i s t r a c i ó n . E l m á s i m p o r t a n t e de los
avances t e c n o l ó g i c o s fue l a c r e a c i ó n de u n
sistema f o n é t í c o de escritura c u y a naturaleza
exacta e s c a p ó a historiadores, filósofos y e s m -
diosos hasta s u desciframiento p o r el filólogo
francés C h a m p o U i o n a comietizos del siglo
X I X ( v é a s e el c a p í t u l o 1). E n este c a p í t u l o e x a -
m i n a r e m o s los comienzos de l a escritura en
E g i p t o , tanto c r o n o l ó g i c a m e n t e c o m o en t é r -
m i n o s de las influencias procedentes de M e -
sopotamia, i n d i c a n d o lo que se sabe y l o que
t o d a v í a se i g n o r a o es i n c i e r t o respecto a
nuestra i n t e r p r e t a c i ó n de l a e v i d e n c i a t e m p r a -
na, buena parte de l a cual no es r á t a n h o m o -
g é n e a rú tan completa c o m o la que existe del
s u m e r i o temprano.
L a p r i m e r a evidencia de escritura f o n é t i c a
en E g i p t o coincide aparentemente c o n l a u n i -
ficación del p a í s bajo u n rey d i v i n o , I d e n r i f i -
cado c o n el dios H o r u s . D e los v a r i o s reyes
tempranos c u y o s nombres se h a n conservado
en evidencia c o n t e m p o r á n e a , en general se
considera que fue N a r m e r (c. 3 0 0 0 a . C . )
quien c o m p l e t ó esa c o n s o h d a c i ó n , s e g ú n se
muestra en su c é l e b r e paleta c o s m é r i c a de
H i e r a c ó n p o h s , en c u y o reverso aparece u n '
emblema s e m i a n t r o p o m ó r f i c o de los pantanos
septentrionales sobre el c u a l e s t á el h a l c ó n -
H o r u s , c o n u n brazo h u m a n o extendido p a r a
sostener mna cuerda que está amarrada a la
n a r i z de s u c a u r i v o (figura 1 a ] ) . E l r e y , que
h e v a l a corona del A l t o E g i p t o , sostiene u n a
r e p r e s e n t a c i ó n m á s namrahsta de i m c a u t i v o

[61]
FIGURA I . Paleta ceremonial de Narmer: a] reverso; b] an- sus apariciones s e r í a n a n á l o g a s a u n a serie de
verso. Según J.E, Quibell, "Slate palette from Hier- casos en que se encuentra el serekh, u n a f a c h a -
aconpolis", en Zdischñji Jür Agyptische Sprache 36 (1898),
da en paneles que n o r m a l m e n t e enmarca el
láms. 12. 13,
n o m b r e del r e y , coronado p o r u n h a l c ó n -
H o r u s pero visiblemente s i n contener n i n g ú n
c o n el r ó t u l o W^-s que representa y a sea el nombre.^.
n o m b r e de u n jefe (W^s) o u n distrito — " L a - p a r a aclarar las referencias c r o n o l ó g i c a s de
go A r p ó n " (o " C a n a l " ) . ' S i n embargo, esta las p á g i n a s siguientes, p o d e m o s d i v i d i r el p e -
e\ddencia está lejos de ser concluyente, p o r - r i o d o arcaico en cuatro periodos del siguiente
que cada uno de los reyes de E g i p t o iniciaba modo:
.su reinado c o n una r e p r e s e n t a c i ó n s i m b ó K c a
de l a u n i ó n del A l t o y el B a j o E g i p t o . E n • L o s gobemantes m á s antiguos {c. 3 0 5 0 - 3 0 0 0
inscripciones en j a r r a s de u n rey anterior a . C ) : R o / I r y (?), K a (o Z e k h e n ) , ^ E s c o r p i ó n .
identificado generalmente c o m o K a (figura 2 ) , • I D i n . T e m p r a n a [c. 3 0 0 0 - 2 8 5 0 a . C ) :
se m e n c i o n a n productos de a l g ú n tipo, d e r i - 1] N a r m e r (o M e r y - N a r ) , ' 2 ] A b a , 3 ] D j e r ,
vados del A l t o y el B a j o E g i p t o , y p o r lo 4] Djet.
tanto parece posible que t a m b i é n él h a y a d o - • I D i n . T a r d í a [c. 2 8 5 0 - 2 7 5 0 a . C ) : 5] D e n ,
m i n a d o los reinos del sur y del norte. L o 6] A n e d j i b , 7 ] S e m e r k h e t , 8] Q a - a .
m i s m o parece a ú n m á s probable en el caso de • I I D i n . (c. 2 7 5 0 - 2 6 7 0 a . C ) : t e r n ú n a c o n P e -
E s c o r p i ó n , - y t a m b i é n sería v á l i d o para el ribsen y K h a s e k h e m / K h a s e k h e m w } ' ,
H o r u s R o (o I r y ) , s i es que ese n o m b r e h a
sido identificado correctamente.^ E s posible Obsér^'-ese que l a lectura de v a r i o s de estos
que este ú l t i m o deba leerse simplemente n o m b r e s es m á s p r o b l e m á t i c a de lo que i n d i -
Hr{wY ( H o r u s ) , en c u y o caso l a m a y o r í a de can las alternativas entre p a r é n t e s i s , que no
E L ORIGEN D E L O SJEROGLÍFICOS EGIPCIOS 63

s o n sino algunas de las que se h a n sugerido.^ esta i n f l u e n d a p r o v i e n e de u n periodo en que


" E s c o r p i ó n " , p o r supuesto, no es n i n g u n a los s u m e r i o s h a b í a n desarrollado g r a d u a l m e n -
lectura sino que sencillamente describe u n te u n sistema de escritura hasta el p u n t o de
signo.'-* ser capaces de registrar la r e d i s t r i b u c i ó n de
L a a p a r i c i ó n de la escritura en E g i p t o c o i n - bienes y c o m p i l a r hstas l é x i c a s . N o . s e h a l o -
cide t a m b i é n c o n n n periodo de intensos c o n - g r a d o demostrar en f o r m a c o n v i n c e n t e n i n -
tactos c o n M e s o p o t a m i a y m u y d e f i r á d a i n - g ú n p e r i o d o de i n c u b a c i ó n s i n ú l a r para l a e s -
ñ u e n c i a de S u m e r y E l a m . ^ " L o s e g i p t ó l o g o s c r i t u r a f o n é t i c a en E g i p t o .
a m e n u d o dan p o r descontado el i m p a c t o de E s c a s a c o m o es, l a e v l d c n d a m á s antigua,
esa influencia, pero no puede haber duda de del reinado de K a , muestra los dos i n g r e d i e n -
que fue profundo y catah'tíco.^' E l contacto tes esenciales — s i g n o s m o n o c o n s o n á n t i c o s y
con M e s o p o t a m i a era directo, casi s e g u r a - b i c o n s o n á n t i c o s , así c o m o u n signo que r e -
mente p o r barco, rodeando l a costa de la P e - presenta u n a palabra t r i c o n s o n á n t i c a c o m p l e -
n í n s u l a de A r a b i a hasta el M a r R o j o y de a h í ta. I n s c r i t a s c o n tinta sobre j a r r a s de ofrendas
probablemente p o r tierra, a t r a v é s del W a d i f ú n e b r e s ( v é a s e figura 2 a]), se refieren a a l -
H a m m a m a t . Se i m p o r t a b a n no s ó l o bienes sino g ú n tipo de p r o d u c t o s h a m a d o s "ip del A l t o
t a m b i é n ideas; el ejemplo m á s claro de eho es E g i p t o " y "hmn del B a j o E g i p t o " , en que los
el p r é s t a m o del seho d E n d r i c o (véase c a p í t u l o n o m b r e s de estos dos reinos se leen Sm^(w) y
2 ) , ' ^ que fue amphamente explotado p o r las Á-lh(u')J^ I g n o r a m o s el significado preciso de
primeras d i n a s t í a s y durante todo el siguiente ip y hmn, pero conocemos r ó t u l o s m u y s i n ú -
periodo del V i e j o R e i n o , aunque casi de i n - lares en j a r r a s que h e v a n el n o m b r e de A h a ,
mediato a d q u i r i ó u n c a r á c t e r totalmente e g i p - d o n d e ip es sustituido p o r inw y hmn p o r ítf£
d o , c o m o v e h í c u l o de los r e d e n inventados (figura 2 b]).^* E s t o s ejemplos i l u s t r a n t a m -
j e r o g h f i c o s . E n objetos decorados de este p e - b i é n l a o r i e n t a c i ó n n o r m a l del sistema j e r o g l í -
riodo aparecen v a r i o s m o t i v o s típicamente fico, en donde los signos r r ú r a n hacia l a dere-
m e s o p o t á m i c o s , c o m o por ejemplo en l a pale- cha y se leen h a d a l a izquierda.
ta c o s m é t i c a de N a r m e r , c u y o reverso m u e s - S i b i e n parece evidente que l a idea de l a
tra u n par de serpo-fehnos c u y o s cuellos se • escritura fue t o m a d a de los s u m e r i o s , que tan
entrelazan alrededor de l a c o p a en que se p r e - profundamente i n f l u y e r o n en los egipcios en
paraba l a p i n t u r a de ojos (figura 1 b ] ) . ' ^ T a m - otras formas,'^ es igualmente claro que el s i s -
b i é n es d i f í d l refutar l a a r g u m e n t a c i ó n de t e m a egipcio era profundamente distinto tanto
H e n r i F r a n k f o r t en favor del origen s u m e r i o
de u n tipo de a r q u i t e c m r a de l a d r h l o en p a - FIGURA 2. Inscripciones en cerámica de a] Ka y b] Aba,
Fíg. 2 a] según W.M.F, Petric. Abydos, vol. l, Londres,
neles que aparece p o r p r i m e r a v e z en E g i p t o
1902, láms. 2 (16), 3 (27); fig. 2 b] según W.B. Emery,
c o n los p r i m e r o s reyes y que se encuentra en Tom¿ ofHor Aba, E l Cairo. 1939. láms. 14 (bis) (2), 21
el serekh que muestra sus nombres.'"* T o d a (158);
64 E L ORIGEN D E LOSJEROGLÍFICOS EGIPCIOS

en l a f o r m a c o m o e n el uso que se le d i o . L a otro m á s e n el R e i n o M e d i o ; estos ú l t i m o s se


escritura stuneria, i g u a l que l a de E g i p t o , e m - adoptaban e n ocasiones especiales c o m o el
pleaba originalmente pictogramas que no s ó l o encabezamiento de u n d o c u m e n t o h i e r á t i c o O
representaban l a cosa pintada sino que se u s a - todo u n t e x t o rehgioso f o r m a l , o p a r a ser u t i -
b a n t a m b i é n en f o r m a p u r a m e n t e f o n é t i c a , l i z a d o s c o n ciertos materiales, c o m o l a madera
p o r el p r i n c i p i o del rebus ( r e p r e s e n t a c i ó n s i l á - o el m e t a l , que se prestaban p a r a grabar c a -
bica), para i n d i c a r palabras que no p o d í a n ser racteres.2°
representadas p o r u n a i m a g e n concreta ( v é a s e O t r a diferencia r n u y i m p o r t a n t e c o n el s i s -
c a p í t u l o 1). P e r o los p r i m e r o s p i c t o g r a m a s t e m a s u m e r i o s u r g e del uso m u c h o m á s a p r o -
s u m e r i o s daban s ó l o una i m p r e s i ó n m u y r u - x i m a d o del p r i n c i p i o del rebus p o r los e g i p -
d i m e n t a r i a del objeto representado, y las f o r - cios, que r e q u e r í a s ó l o el acuerdo de las
mas iniciales pronto se v o l v i e r o n m e n o s r e c o - consonantes y a m e n u d o dejaba de lado las
nocibles (véase c a p í t u l o 3 ) . L o s j e r o g K f i c o s consonantes débiles.-^ C o m o l a lengua egipcia
egipcios no s ó l o eran m u c h o m á s claramente pertenece a l a f a m i h a (afro-asiática) h a n ú t o -
representativos s i n o que a d q u i r i e r o n u n grado s e m í t i c a , caracterizada p o r las raíces t r i c o n s o -
a ú n m a y o r de n a t u r a E s m o , que p e r s i s t i ó p o r n á n t i c a s , J o h n D . R a y h a s u g e r i d o que l a s u -
tres m i l e n i o s largos, hasta s u s u s t i t u c i ó n p o r p r e s i ó n de las vocales es resultado de u n a
el alfabeto esencialmente griego i m p u e s t o p o r tendencia a escribir las palabras de una m i s m a
el c r i s t i a i h s m o . E s e grado de n a m r a h s m o es r a í z c o n u n m i s m o signo E s a tendencia es
comprensible, porque las representaciones e n bastante v á h d a , pero- no se aphca a los signos
g r a n escala y los j e r o g h f i c o s de estilo i d é n t i c o m o n o c o n s o n á n t i c o s , que s o n amphamente
se completaban m u m a m e n t e e n u n a r e l a c i ó n . observables desde el p r i n c i p i o . O t r o rasgo
de complementariedad. E n M e s o p o t a m i a , p o r i g u a l m e n t e notable de dicho g m p o h a m i t o -
otra parte, las i n s c r i p c i o n e s no,se c o m b i n a r o n s e m í t i c o de lenguas es l a v a r i a b h i d a d de las
con representaciones hasta el segundo p e r i o d o v o c a l e s y el desplazamiento del acento en d i s -
d i n á s t i c o , correspondiente a l a I I I D i n a s t í a tintas formas gramaticales, i n c l u y e n d o — e n
egipcia, y s ó l o raramente se c o m b i n a r o n de ese a l g u n o s casos— el p l u r a l ; u n ejemplo de esto
m o d o hasta el periodo siguiente,'^ A d e m á s , es u n a palabra c o m o ^ J ^ ^ . ^ ^ 3ht, "campo",
c o n i o muestra u n a placa en reheve de U r - e n que el copto ydhe fusas ( p l . yahú, pues h a
nanshe, a c o n r i n u a c i ó n l a escritura s u m e r i a se p e r d i d o l a t final) muestra el desplazamiento
colocaba directamente sobre figuras b i d i m e n - v o c á l i c o . E l hecho de que tales c a m b i o s h a y a n
sionales — p r á c t i c a completamente distinta del sido evitados debe atribthrse probablemente a
uso complementario de las i n s c r i p c i o n e s en l a p r e d i l e c c i ó n p o r el aspecto caracteristico y
los reheves egipcios.'^ permanente de las cosas que es tan evidente
C o n t r i b u y e a destacar el c a r á c t e r r e p r e s e n - en el arte egipcio, i n c l u y e n d o las formas de
t a t i v o de los j e r o g h f i c o s el hecho, y a d e m o s - los j e r o g h f i c o s m i s m o s . E n p a r t i c u l a r los s i g -
trado, de que aparentemente desde que se n o s m o n o c o n s o n á n t i c o s e n ocasiones d e r i v a n
u s a n los j e r o g h f i c o s h a y t a m b i é n u n estilo de palabras que en g r a n m e d i d a h a n perdido
m á s c u r s i v o de e s c r i m r a , pintado c o n p i n c e l y las consonantes d é b ü e s : por e j e m p l o * ^ ( j ) ,
tinta. L a e v o l u c i ó n en i n t e r é s de l a eficiencia que J ü r g e n O s i n g r e c o n s t r u y e c o m o
y l a m a y o r v e l o c i d a d se c a n a h z ó p o r esa p i s t a *wa3jd."í.'^'^ E s evidente que h a y u n esfuerzo
paralela pero separada, dejando a los j e r o g l í f i - concertado para hacer l o m á s completo p o s i -
cos relativamente irmmnes al c a m b i o . A m e - b l e el repertorio de signos m o n o c o n s o n á n t i -
dida que aumentaba l a diferencia entre las e s - cos; v a r i o s de ehos ( í ] , • , —• , :)
c r i m r a s j e r o g l í f i c a y cursiva (ésta ú l t i m a i) P, " j >j fj J aparecen en las pocas palabras
l l a m a d a " h i e r á t i c a " p o r los griegos) se a g r e g ó dejadas p o r N a r m e r y sus predecesores; los
u n estilo s e m i c u r s i v o en el V i e j o R e i n o , y d e m á s e n s u m a y o r í a presentes en las estelas
EL ORIGEN D E LOS JEROGLÍFICOS EGIPCIOS 65

de enterramientos subsidiarios alrededor de la siguiente no se debe subestimar la i m p o r t a n -


m m b a de D j e r , a comienzos de l a p r i m e r a d i - cia de los signos m o n o c o n s o n á n t i c o s , a u n
n a s t í a , y sabemos que casi todos los v e i n t i - c u a n d o no s o n sino u n elemento de u n a o r t o -
cuatro se usaban a l terminar la dinastía.-^ D e l g r a f í a bastante compleja.
m i s m o modo, los signos b i c o n s o n á n t i c o s y L a s i n s c r i p c i o n e s j e r o g h f i c a s de las dos p r i -
t r i c o n s o n á n t i c o s s o n conocidos desde l a p r i - m e r a s d i n a s t í a s m u e s t r a n u n a cantidad de d e -
m e r a d i n a s t í a e i n c l u s o antes, así c o m o u n a t e r m i n a t i v o s m u c h o m e n o r que l a empleada
c a r a c t e r í s t i c a r e p e t i c i ó n de l a consonante final e n el V i e j o R e i n o y d e s p u é s (de c. 2 6 7 0 a . C .
(el " c o m p l e m e n t o f o n é t i c o " ) , que m a r c a o t r a en adelante), pero t u v i e r o n u n uso m u c h o
diferencia c o n la escritura s u m e r i a : p o r e j e m - m á s extenso que en las i n s c r i p c i o n e s sumerias
pío, 1 ¡ i^3s), ^ (mn), 5 (mr) de los periodos correspondientes (véase lo que
(btp), 2 í^'^' tercero del reinado de Aha,^^ dice M a r g a r e t W . G r e e n sobre las glosas y
el-quinto del reinado de D j e r y los d e m á s del los determinativos en l a escritura cuneiforme,
de D e n . E s m u y probable que esa p e c u E a r i - c a p í t u l o 3 ) . - ^ D e s d e el c o m i e n z o l a presencia
dad sea u n rasgo o r i g i n a l del sistema. de figuras en g r a n escala c o n frecuencia c u m -
D e s d e el principio los signos m o n o c o n s o - p h a ese p r o p ó s i t o . L o m i s m o puede decirse
n á n t i c o s fueron indispensables para escribir de las estelas de personas no regias, en que fi-
palabras que no se p o d í a n expresar de otro guras menores que se encuentran g e n e r a l m e n -
m o d o ; para el reinado de D j e r se u t i l i z a b a n te a l final del n o m b r e pueden ser consideradas
para agregados gramaticales c o m o sufijos c o m o determinativos j e r o g l í f i c o s ; ^ " s i n e m b a r -
pronominales y p o r ú l t i m o , al menos para fi- g o , en otros contextos no aparecen esos d e -
nes de la I I D i n a s t í a se u t i l i z a b a n para escribir t e r m i n a t i v o s al final de tales n o m b r e s . E s m á s
preposiciones c o m o el dativo n, " a , p a r a " l e g í t i m a la a p h c a c i ó n del t é r m i n o en el caso
( v é a n s e figuras 6 y 7).^^ L a escritura egipcia de los detetrrhnativos que e n m a r c a n uno o
c o n t i n u ó u t i l i z á n d o l o s abundantemente para m á s signos para categorizarlos c o m o u n n o m -
esos fines; s e r v í a n p a r a escribir algunas de las bre regio (el serekh), una fortaleza ( [ , m u r o
palabras m á s comunes de l a lengua, que a d e - c o n contrafiaertes), u n asentamiento o u n v i -
m á s de casi la m i t a d de las preposiciones s i m - ñ e d o ( Q , e s p a d o cercado) o u n edificio ( [ ^ ) .
ples i n c l u í a n ^ rn, " n o m b r e " ; ^ , rh, E l jeroghfico para " d u d a d " (@) probable-
"saber"; ' J , snb, "estar s a n o " ; © , ht, mente se u s ó t a m b i é n c o m o d e t e r m i n a t i v o
" c o s a " ; ^ ,jd, " d e c i r " — n i n g u n o de los desde el reinado de D j e r en adelante.-'^_En a l -
cuales r e q u e r í a u n determinativo ( u n elemento g u n o s casos, c o m o el uso de Q , no es seguro
clasificador, v é a s e c a p í t u l o 1) en el V i e j o R e i - que ese elemento n o . s e l e y e r a c o m o u n a p a l a -
no, así como tampoco lo r e q u e r í a n los dioses, b r a aparte, como ocurre t a m b i é n en el caso
^ \ Ptah, y ^ , R a , en nombres personales del signo " t i e r r a " ( = ) que aparece d e s p u é s de
t e o f ó r i c o s . P o d r í a m o s agregar m u c h o s e j e m - los n o m b r e s de L i b i a , A s i a y Nubia.^^ L a
plos que desde el V i e j o R e i n o en adelante i n - rrhsma c u e s t i ó n se plantea c o n los nombres de
c o r p o r a n regularmente el determinativo, e m b a r c a d o n e s , c o m o la m e n d o n a d a en l a P a -
c o m o el v e r b o sph, " l a z a r " , o el leta de N a r m e r (figura I b ] ) . D e n u e v o , u n
nombre , nl3, " í b i c e " . E s t o s ejemplos ejemplo m á s seguro se encuentra en el par de
m u e s r r a n l a f u n c i ó n del elemento i d e o g r á f i c o piernas que se agrega a signos que quedan así
final, que puede ser g e n é r í c o (la cuerda del categorizados c o m o verbos de m o v i m i e n t o ,
p r i m e r ejemplo, S ) o específico (el í b i c e en el en especial J[ (hiJ, " t r a e r " ) y | (ü, " v e r t i r " ) ,
segundo c a s o , ' ^ ) . E n el V i e j o R e i n o , y en documentados ambos en l a I D i n a s t í a , y 'jy'
m e n o r grado d e s p u é s , esos determinativos (^mi, " i r " ) , que conocemos de l a I I D i n a s t í a .
p o d í a n s u p r i n ú r s e si una r e p r e s e n t a c i ó n a d y a - P o r o t r a parte, los dos compuestos similares
cente cumpha el n h s m o p r o p ó s i t o . - * P o r c o n - y ^ s o n probablemente u n a a m a l g a m a de "
66

FIGURA 3. Rótulo de madera de Aha. según Petrie, RT 2, claramente reconocibles.-^^ P o r eso se e v i t a r o n


lám. 11 (1).
los m e c a n i s m o s c o m o el mencionado ante-
riormente'^: si no hubiera sido así, l a e s c r i -
y j + ' ^ ' f ' . " p r o d u c t o del A l t o / B a j o t u r a p o d r í a haber prohferado c o m o o c u r r i ó
Egipto".-^^ j c o n l a escritura c h i n a . T a l c o m o o c u r r i e r o n
L o s compuestos significativos de este tipo las cosas, en l u g a r de los m i h a r e s de caracte-
s o n c a r a c t e r í s t i c o s del uso temprano de los j e - res necesarios para escribir el chino, los e g i p -
r o g l í f i c o s . S o n poco conocidos en s u m e r í o , cios, hasta el final del periodo f a r a ó n i c o en
donde s i n embargo puede aparecer u n a fiasión 3 4 2 a . C , se las arreglaron c o n poco m á s de
s i m p l e c o m o §-ÍÍ4ÍÍ> (ÍW + gal, " r e y " , E t e r a l - cuatrocientos, y el sigitificado de m u c h o s de
mente " h o m b r e g r a n d e " ) . A l a i z q u i e r d a l a fi- ehos era evidente.^^ C o n el paso del tiempo,
g u r a 3 muestra u n ejemplo egipcio complejo el aprendizaje del h i e r á t i c o fiie requiriendo u n
de l a I D i n a s t í a . C o m o acabamos de i n d i c a r , esfuerzo creciente, a m e d i d a que los signos se
el n o m b r e regio está encerrado en el serekh, el v o l v í a n cada v e z m á s abstractos y las h g a d u -
c u a l está coronado p o r u n h a l c ó n que designa ras cada v e z m á s firecuentes, pese a que s i g u i ó
a H o r u s . E l r e y es " e l H o r u s A h a " , y las g a - siendo u n equivalente c u r s i v o bastante exacto
r r a s del ave sujetan l a m a z a y el escudo que
de l a escritura j e r o g h f i c a .
e x p r e s a n l a palabra Bh"^, " l u c h a d o r " . E s a idea
E s notable l a escasa semejanza del r e p e r t o -
se repite agregando al serekh otro par de b r a -
rio de signos egipcio c o n los p r i m i t i v o s p i c -
zos, uno de los cuales blande u n a m a z a p a r a
togramas s u m e r i o s . A l g u n o s de los signos
dar el golpe de gracia a u n c a u t i v o a r r o d i h a -
p o d r í a n d e r i v a r de emblemas o herramientas
do, sujeto por l a o t r a m a n o . E l c a u t i v o l l e v a
i n d í g e n a s anteriores a l a e s c r i m r a , c o m o \l
el r ó t u l o " N u b l a " L o s signos compuestos
w3s-cctró) i n c i s o en u n a vasija de tapa n e g r a
s i g u i e r o n u t i l i z á n d o s e durante todo el V i e j o
de Naqada,^^ o l a y a m e n c i o n a d a vasija m o n -
R e i n o y d e s p u é s , pero los j e r o g h f i c o s se p r e -
tada sobre pies h u m a n o s , a ú n m á s antigua,
sentan c o n firecuencia en u n a secuencia d i s c r e -
que tiene u n a e x t r a ñ a semejanza c o n el signo
ta de elementos fianéticos e i d e o g r á f i c o s , lo
que a s u v e z facihtaba l a r e l a c i ó n c o m p l e m e n - ? ^ L a i m p r e s i o n a n t e v a r i e d a d de marcas de
• taria de representaciones e i n s c r i p c i o n e s que vasijas p r e d i n á s t i c a s h a c o n v e n c i d o a algunos
s ó l o se r e a l i z ó plenamente d e s p u é s del p e r i o - de que deben ser consideradas c o m o u n a f o r -
do arcaico. I n c l u s o cuando se c o m b i n a n dos m a de escritura, pero c o n l a e v i d e n c i a d i s p o -
signos, los componentes y s u r e l a c i ó n s o n itible es preciso forzar u n poco l a c r e d u h -
dad.^^ A d e m á s , c o m o h a s e ñ a l a d o A l e x a n d e r
E L O R I G E N D E L O SJEROGLÍFICOS EGIPCIOS 67

Scharff, hay toda otra serie de obj'etos c o n j e - estilo que trataba de presentar las formas c o n
roghficos pintados que evidentemente p e r t e - la m á x i m a claridad, a m e n u d o c o m b i n a n d o
necen a l final del periodo p r e d i n á s t i c o / ' ^ E n - p a r a ese fin u n a m u l t i p h c i d a d de puntos de
tre ehos hay i m p l e m e n t o s c o m o ] (la m a z a v i s t a . Y a se h a observado que en l u g a r de
p i r i f o r m e ) , f ( d a g a ) , ( c u c h i h o de peder- c o n v e r t i r s e en abstracciones i r r e c o n o c i b l e s ,
nal), íí i ^ ^ j ^ , ^ (vasijas), a s í - c o m o el serekh, c o m o en el caso del s u m e r i o , esas formas fue-
que representa u n a pared de ladriUos en r o n h a c i é n d o s e cada v e z m á s naturahstas y
panel. precisas; u n b u e n ejemplo de ello es el h a l c ó n
C o n base en todo lo dicho hasta a h o r a p o - e n c o r v a d o que c o r o n a el serekh de los p r i m e -
demos i r u n paso m á s a h á . E l sistema j e r o g l í - r o s reyes, c u y o l o m o e m p e z ó a enderezarse
fico no parece haber pasado p o r u n p r o l o n g a - e n el reinado de A h a y que a s u m i ó u n a a p a -
do periodo de i n c u b a c i ó n , y es perfectamente riencia m u c h o m á s elegante y c o n v i n c e n t e
posible que h a y a sido i n v e n t a d o por u n solo durante los reinados de sus sucesores. O t r a
individuo. Recordamos a inventores m á s re- p r u e b a de l a r e l a c i ó n entre l a e s c r i m r a y el
cientes de escrimras bastante diferentes de las arte es que en el A n t i g u o R e i n o se u t i h z a b a el
que las inspiraron, entre ehos S e q u o y a , que m i s m o v e r b o , zs3, para " e s c r i b i r " y " p i n t a r " ,
i n v e n t ó u n shabario para l a lengua c h e r o k c e , aunque h a b í a u n t é r m i n o especial, zs3qdw,
y el rey N j o y a , que i n v e n t ó u n sistema de a l - " e s c r i b a de c o n t o r n o s " , que generalmente
rededor de m i l j e r o g h f i c o s estilizados, en p a r - d i s t i n g u í a al dibujante."*- L a s hmitaciones del
te i d e o g r á f i c o s y en parte s i l á b i c o s , para el espacio i m p i d e n e x p o n e r c o n m á s detalle este
b a m ú n ; este ú l t i m o caso es p a r t i c u l a r m e n t e aspecto del tema, pero p o d e m o s decir que en
interesante porque r á p i d a m e n t e fue refinado, n i n g u n a otra ci^dHzación e s m v i e r o n tan a m a l -
entre 1900 y 1918, c o n v i r t i é n d o s e en u n s i s - gamados el arte y l a escritura.
tema casi totalmente f o n é t i c o de s ó l o setenta L a e v i d e n c i a s o b r e v i v i e n t e del p r i m e r uso
signos.""
P e r o a diferencia de S e q u o y a y del r e y
N j o y a , el h i p o t é t i c o i n v e n t o r de la e s c r i t u r a
egipcia era evidentemente u n talentoso d i b u -
Maza-cabeza ceremonial de Narmer (falta el ex-
FIGUIíA 4 .
jante; al d i s e ñ a r el sistema j e r o g h f i c o c r e ó s i - tremo derecho). Según J . E . Quibell, HierakonpoUs, vol, 1 ,
m u l t á n e a m e n t e u n n u e v o estilo a r t í s t i c o , u n Londres. 1900, lám. 26b.
FIGURA 5.Rótulo de madera de Den. Según Petrie, RT ] , m e j o r conocido de todos los m o n u m e n t o s del
lám. 15 (16). periodo arcaico, l a Paleta de N a r m e r , c u y o
r e v e r s o es u n b u e n ejemplo del uso c o m p l e -
m e n t a r i o de j e r o g h f i c o s y figuras m a y o r e s . S i
de l a e s c r i t u r a en E g i p t o puede r e s u m i r s e así, b i e n es relativamente comprensible, es de
con referencia a las figuras precedentes o s i - n u e v o u n b u e n ejemplo de c u á n t o s detalles de
guientes: la lectura y l a i n t e r p r e t a c i ó n s i g u e n siendo i n -
ciertos en las i n s c r i p c i o n e s tempranas. E l se-
1. Objetos ceremoniales, c o m o l a paleta c o s - rekh real que contiene el n o m b r e del r e y , en
m é t i c a de N a r m e r (figura 1) y las cabezas- la parte superior, e s t á flanqueado por el e m -
m a z a de N a r m e r (figura 4) y E s c o r p i ó n . b l e m a de l a diosa B a t (femenino de " a l m a " ) ,
*2. E s t e l a s que m a r c a n las tumbas de reyes, u n fetiche c o n rostro h u m a n o y orejas y
u n a sola reina, personajes menores y perros cuernos b o v i n o s , posiblemente u n p r é s t a m o
mascotas. de Mesopotamia.**-^ E n el p r i m e r o de los tres
3 . R ó t u l o s unidos a bienes colocados en t u m - registros principales el d e t e r n ú n a t i v o es ahora
bas regias, algunos fechados por a c o n t e c i - la i m a g e n del rey, en lugar del serekh, para los
mientos de u n a ñ o específico del reinado dos signos que expresan su n o m b r e . L o p r e -
(figuras 3, 8 ) . cede u n funcionario vestido c o n u n a corta
4. Sellos de reyes, reinas y dignatarios (figuras p i e l de leopardo, c u y o t í m l o ha sido d i v e r s a -
6,7).. _ m e n t e interpretado c o m o c(5)C(}'), "visir","*^ y
5. Inscripciones en vasijas de c e r á m i c a o de (3)cí, "tutor","*^ y portadores de tres estandar-
* piedra, que generalmente identifican a l p r o - tes que conocemos b i e n de las representacio-
pietario y / o el contenido (figura 2 ) . nes de c e r e m o r ú a s regias de la V D i n a s t í a (c.
2 4 5 0 a . C ) . A ú n m á s e n i g m á t i c a es l a desig-
L a p r i m e r a clase de i n s c r i p c i o n e s i n c l u y e el n a c i ó n del asistente que sigue al rey, h e v a n d o
EL ORIGEN D E LOS JEROGLÍFICOS EGIPCIOS 69

sandalias y u n a vasija c o n asas; S c h o t t l o i n - e n e m i g o s decapitados que se v e a l a derecha,


t e r p r e t ó como wdpw iirw, "mayordomo de c o m p l e m e n t a d a p o r j e r o g l í f i c o s que i d e n t i f i -
Horus",'*^ mientras que H e l c k h a sugerido can el lugar, " l a gran puerta", y la embarca-
que p o d r í a representar a wdpw ncr, " m a y o r d o - c i ó n , " H o r u s el a r p o n e r o " , que h a b í a t r a n s -
m o del dios", que conocemos de las c e r e m o - p o r t a d o los c u e r p o s . L a c o n e x i ó n entre los
nias antes mencionadas."*^ C o m o l a roseta tipo cuerpos y los j e r o g h f i c o s requiere i n v e r t i r es-
estrella reaparece ante eh n o m b r e de E s c o r - tos ú l t i m o s ( l e y é n d o l o s de i z q u i e r d a a d e r e -
p i ó n e n s u maza-cabeza c e r e m o n i a l , en g e n e - cha) — p r i m e r a y m á s esencial m a n i f e s t a c i ó n
r a l se acepta que debe referirse al rey."*^ T a m - de u n a l ó g i c a de o r i e n t a c i ó n que s e r í a e l a b o -
b i é n existe l a tentadora pero dudosa p o s i b i E d a d r a d a de todas las maneras posibles e n el c u r s o
de que pueda d e r i v a r del signo s u m e r i o e q u i - de l a é p o c a faraóihca.^^ E l registro i n f e r i o r
m u e s t r a u n toro, s i n duda otro avatar del r e y ,
valente a " d i o s " (T^Í)."*^ L a p r o c e s i ó n de r e y y
que d e s p u é s fue c o n o c i d o c o m o " e l toro v i c -
asistentes arranca de u n r e c t á n g u l o a l a i z -
quierda, que S c h o t t e x p h c a en f o r m a plausible
c o m o u n determinativo de casa, que e n c i e r r a FIGURA 6.Impresión del sello de la reina Ny-maar-Hep,
Sígún Petrie. RT 2. lám. 24 (210).
u n signo que i n d i c a ataviarse, de m a n e r a que
el conjunto sigrhficaría " c a s a para a t a v i a r s e "
F I G U R A ? . Impresión del sello de Peribsen. Según Petrie,
(escrito m á s tarde , c o n el d e t e r m i n a t i - RT 2, lám. 22 (190), con corrección de un signo por K a -
v o de casa al final).^" S u destino es l a p i l a de plony, lAF, Sg. 368.
dos m á s tarde, c o n f i r m a que se h a c í a n i n v e n -
tarios,^* y p o d e m o s estar bastante seguros de
que p a r a entonces se h a c í a n en papiro, porque
se c o n o c e u n p e q u e ñ o r o h o inscrito de ese
m a t e r i a l d e l reinado siguiente, el de Den.^^
A j u z g a r p o r l a P i e d r a de P a l e r m o y otros
firagmentos de u n a copia j e r o g h f i c a de anales
de las primeras cinco d i n a s t í a s , t a m b i é n se r e -
g i s t r a b a n s i s t e m á t i c a m e n t e los niveles a l c a n z a -
dos p o r el N i l o e n casi cada a ñ o del r e i n a -
FIGURA a. Rótulo de marfil, rrínado de Aha. Según J , de do.^^ L a p r i m e r a e v i d e n c i a de esos anales
Morgan, Recherches sur les origines de l'Egypte, yol. 2, París, debe encontrarse en l a tercera clase de e v i -
1S97, p. 167, fig. 554. dencia, los r ó t u l o s , que designan los a ñ o s de
los reinados de l a I D i n a s t í a p o r aconteci-
t o r i o s o " {k3ní¡t), a l a vez i r r u m p i e n d o en u n ^ m i e n t o s , i n c l u y e n d o — c o m o en l a P i e d r a de
poblado y pisoteando a sus habitantes; el j e - P a l e r m o — el " m o d e l a d o " ( f j ) de las estatuas
r o g h ñ c o que identifica el l u g a r parece u n a de v a r i o s dioses. A s í , en l a figura 3 se m e n -
b o l s a o q i ú z á s u n vestido, pero a ú n no ha- c i o n a el " m o d e l a d o de [una estatua de] A n u -
sido e x p h c a d o . L o s tres r e c t á n g u l o s cercanos b i s " en r e l a c i ó n c o n el n o m b r e de u n edificio.
a él representan s i n duda l a d r i h o s dispersos. D e s d e el reinado de D e n hasta el final de l a
L a evidencia de escritura c u r s i v a desde los d i n a s t í a el signo de " a ñ o " ( j " ) se colocaba a l
gobernantes m á s antiguos en l a ú l r i m a cate- lado derecho de esos r ó t u l o s , y no cabe, duda
g o r í a de usos (5), es u n claro i n d i c i o de l a de que en los casos m á s antiguos debe ser s o -
p é r d i d a de documentos m u c h o m á s perecede- b r e n t e n d i d o . L o s r ó m l o s del reinado de D e n
ros, de papiro o de cuero, y l a e v i d e n c i a s o - t o d a v í a plantean m u c h o s problemas, y e m p e -
b r e v i v i e n t e sugiere c u á l puede haber "sido el z a m o s a encontrar u n n ú m e r o creciente de
c o n t e r ú d o de esos docimientos. C i e r t a m e n t e elementos que conocemos de inscripciones
h a b í a cuentas de botines capturados en e n - posteriores. E l que aparece en l a figura 5 t í p i -
cuentros v i c t o r i o s o s c o n los habitantes de las camente dedica l a -mitad del espacio d i s p o n i -
regiones vecinas a l este, al oeste y al sur, ble a los acontecimientos del a ñ o del reinado,
porque l a maza-cabeza de N a r m e r (figura 4) empezando en el registro superior c o n u n a
m u e s t r a u n recuento a p r o x i m a d o , que i n c l u y e c o r o n a c i ó n o j u b Ü e o real (el r e y c o r r i e n d o ) .
ejemplos de todo el sistema de n ú m e r o s m a - E l siguiente registro empieza c o n l a " a p e r t u -
y o r e s : mihones, cientos de m ü e s , decenas de r a " (xj) de u n poblado y el " g o l p e a d o " ( ^ i ' )
miles y irtihares. N o s da u n total de 120 0 0 0 de sus habitantes, c u y o n o m b r e i n c l u y e , - s e - ~
prisioneros, 4 0 0 0 0 0 teses y A 4 2 2 0 0 0 c a - g ú n se h a pensado, u n temprano ejemplo de
bras. E s t á n siendo hevados a la presencia del tres trazos que i n d i c a n el p l u r a l ; s i n embargo,
rey, d e t r á s del cual se encuentran los dos es probable que representen" ladrihos dispersos
asistentes que aparecen en l a Paleta de N a r - (cf. figura I b ] ) . ^ ' ' E l resto de esa s e c c i ó n es d i -
m e r . L o s n ú m e r o s menores —centenas, dece- fi^cil de interpretar salvo p o r u n a m e n c i ó n del
nas y unidades— e s t á n registrados en r ó t u l o s otro n o m b r e d e l r e y , K h a s t y ( [ ^ ) . E n el lado
de m a r f i l del reinado del sucesor de N a r m e r , i z q u i e r d o del r ó t u l o está el serekh de D e n , de-
A h a ; el ejemplo de l a figura 8 evidentemente t r á s d e l c u a l se h a h a el n o m b r e de u n alto
registra " 1 2 3 cuentas". U n a o s c u r a e n u m e r a - fimcionario " e l tesorero del r e y del B a j o
c i ó n de objetos de alabastro^^ trazada c o n t i n - E g i p t o H e m a k a " . D e b a j o de esto h a y u n a de-
ta en el fiando de u n p l a t ó n de piedra (figura s i g n a c i ó n del p r o d u c t o a l que evidentemente
9) procedente de l a t u m b a de D j e t , dos r e i n a - estaba u n i d o el r ó m l o ; empieza c o n u n a firase
E L ORIGEN D E LOS JEROGLÍFICOS EGIPCIOS 71

oscura, d e s p u é s " e l m e j o r aceite de oUva, t i h e r o " , el segundo p a r a " e l seUado de,todo


1 2 0 0 " . L a c o l u m n a de signos a l a i z q u i e r d a es lo de o r o " .
de n u e v o oscura, pero p o d r í a designar el t a - P a r a l a p r i m e r a n a r r a c i ó n de cierta e x t e n -
ller o " l a m a n s i ó n d e l r e y " en que se p r e p a - s i ó n debemos esperar hasta el ,final de la I I I
raba el aceite, y el t í t u l o y n o m b r e del f u n - D i n a s t í a , la inscripción b i o g r á f i c a . d e Metjen
cionario supervisor.^^ (c. 2 6 0 0 a . C ) ; está f o r m a d a p o r frases m u y
Desdichadamente el uso de tales r ó t u l o s sencillas, pero m u e s t r a u n uso m á s abundante
parece haberse i n t e r m m p l d o d e s p u é s de l a de determinativos, que a h o r a adoptan r e g u -
I D i n a s t í a ; de a h í en adelante l a m a y o r parte l a r m e n t e l a f o r m a de signos separados, c o l o -
de nuestra i n f o r m a c i ó n debe basarse en i m - cados al final de las palabras.^' E n t r e la e v i -
presiones de sellos, s a l v o p o r unas pocas i n s - dencia m á s abundante de las d i n a s t í a s
cripciones de la P i e d r a de P a l e r m o . P e r o a u n posteriores d e l A n t i g u o R e i n o ( I V a V I I I ) ,
de u n a fuente tan poco prometedora e m p e z a - que i n c l u y e b i o g r a f í a s m á s extensas, copias
hios a reconocer no s ó l o u n m a y o r n ú m e r o j e r o g l í f i c a s de decretos, contratos f ú n e b r e s y
de t í t u l o s famihares sino algunas frases m á s testamentos, a s í c o m o cartas y cuentas del .
largas c o m o el e p í t e t o de l a r e i n a N y - m a a t - t e m p l o en h i e r á t i c o , h a y tma sola copia j e r o -
H e p (véase figura 6) " q u i e n dice cualquier ghfica de u n contrato de c o m p r a de u n a p r o -
cosa y uno [la] hace para e h a " , que c o n o c e - piedad — u n a tumba.^- A u n q u e es m u y poca
m o s t a m b i é n , en f o r m a ligeramente distinta, la e v i d e n c i a de tales transacciones en h i e r á t i c o
del m o b i l i a r i o de l a reina H e t e p - h e r e s , de c o - que h a sahdo a l u z , este d o c u m e n t o p r u e b a
m i e n z o s de l a I V Dinastía.^*^ E s t e sello data s i n d u d a posible que los egipcios registraban
del ñ n a l de l a I I D i n a s t í a , mientras que el de transacciones e c o n ó m i c a s i g u a l que l o h a c í a n
u n r e y u n poco anterior presenta l a e v i d e n c i a los s u m e r i o s , y de n u e v o destaca la i m p o r t a n -
m á s antigua que poseemos de u n a frase t o t a l - cia que debemos a t r i b u i r a los perecederos
mente escrita (figura 7 ) : " E l O m b i t a (Seth); él papiros que se h a n perdido, en c o m p a r a c i ó n
ha u n i d o (?) las dos tierras para s u hijo, el r e y c o n l a abundancia de tablihas de arcilla, p r á c -
del A l t o y el B a j o E g i p t o Peribsen."*" E l p r i - ticamente indestructibles.^-*
m e r sello fue hecho para u n "seUador del a s - U n e x a m e n del desarrollo d é los antiguos
sistemas de escritura de E g i p t o d e s p u é s del
FlGUEiA9. Cuentas en la base de una vasija de la tumba de p e r i o d o arcaico s u p e r a r í a con m u c h o los l í m i -
Djet. Según Petric, RT 1, lám. 19 (11). tes de este c a p í t u l o . B a s t e c o n i n d i c a r que
tanto, el sistema j e r o g h f i c o c o m o el c u r s i v o
c o n t i n u a r o n floreciendo, y sufriendo m o d i f i c a -
ciones o r t o g r á f i c a s y representativas a u n m á s
allá del periodo de estancamiento c u l t u r a l ,
acelerado p o r las conqtiistas asiria y persa en
los siglos v u y VI a . C . E l destino final de l a
escritura j e r o g l í f i c a h e g ó c o n el progreso del
c r i s t i a n i s m o , que l l e v ó a E g i p t o u n alfabeto
d e r i v a d o p r i n c i p a l m e n t e del griego, utihzado
p a r a e s c r i b h l a u l t i m a fase de la lengua e g i p -
cia, h a m a d a generalmente copto. D e s p u é s del
a d v e n i m i e n t o de! c r i s t i a i h s m o t o d a v í a s u b s i s -
tieron en el I m p e r i o R o m a n o algunas á r e a s
dispersas en que c o n t i n u ó existiendo el i n t e r é s
c u l t u a l por los j e r o g h f i c o s , pero para l a m a -
y o r parte del m u n d o y de s u h i s t o r i a este s i s -
72 ELORIGEN D E LOS JEROGLÍFICOS EGIPCIOS

tema de escritura ú n i c o q u e d ó c o m o u n m i s - dones. Recomendado para espedalistas equipa-


terio aislado c o n m u c h o s enigmas s i n resolver dos para evaluar sus conclusiones. A c o m p a ñ a d o
— m i s t e r i o que por cierto h a m o la a t e n c i ó n por un corpus de facsíinlles grande, pero no
completo,
del m u n d o clásico y l a E u r o p a renacentista,
Klasens, Adolf, " E e n Grafsteen uit de Eerste
llevando a la c r e a c i ó n de muchas i n s c r i p c i o -
D y n a s t í e " , Oudheidkundige Mededelingen uit het
nes seudojeroghficas.^'' P e r o l a escritura en
Rijksmuseum van Oudheden te Leiden 37 (1956),
senrido estricto no l l e g ó a ser u n a de las e x - pp. 12-34. Incluye un compendio adidonal de
portaciones culmrales importantes de E g i p t o . 144 nombres en estelas privadas, casi todos de
A p a r t e de la i n f l u e n c i a de los j e r o g h f i c o s y el la I Dinastía,
p r i n c i p i o a c r o f ó r ú c o en el alfabeto p i c t o g r á f i - Petrie, Hhda, Egyptian hieroglyphs of the First and Sec-
co del antiguo canaanita, que F r a n k M o o r e ond Dynasties, Londres, Quaritch, 1927. A c m a l -
C r o s s analiza en el c a p í t u l o siguiente, y la de- mente se podría agregar mucho a esta c o m p ü a -
rivación egipcia de unas pocas letras del a h a - ción, que sin embargo sigue siendo útil.
beto copto, el sistema j e r o g h f i c o de escritura R a y , J o í m D . , " T h e emergence of writing in
E g y p t " , World Archaeology 17/3 (1986), pp.
d e s e m p e ñ ó s ó l o u n papel m u y p e q u e ñ o en la
307-316.
e v o l u c i ó n posterior de las escrimras del
Scharff, Alexander, Archaohgische Beitrdge zur Frage
mundo.
der Entstehung der Hieroglyphcnschirft. Sitzungshe-
richte der Bayerischen Akademie der Wissenschaflen,
PhiL-hist. Abt., n ú m . 3, Munich, 1942.
Schott, Siegfried, " D i e Erfmdung der agyprischen
BIBLIOGRAFÍA A D I C I O N A L . Schrift" y "Das Schriftsyscem und seine D u r c h -
b Ü d u n g " , en Handhuch der Oríentalistik, pte. 1:
André-Leickman, Béatrice y Christíane Zieglcr Der Nahe und der Mittlae Osíen. v o l . I : Agyplolo-
(comps.), Naissance de l'écríture: Cunéifonnes et hié- gie, sec. 3: Agyptische Schrift und Sprache, pp. 18-
roglyphes. Catálogo de' una exposición en el 2 1 , 22-32, Leiden, E . J . B r i l l , 1959.
Grand Palais, París, 7 de mayo-9 de agosto de , Hieivglyphen: Untersuchungem zum Ursprung der
1982. Profusamente ilustrado, con extensos co- Schríft, Abrandiungen der Akademie der W i s -
mentarios y trabajos de muchos estudiosos. senschaften und der Llteratur in Maínz, Geistes
Edgerton, Wílliam F . , "Egyptian phonetíc wriring, und sozialwíssenschaftliche Klasse, 1950, n ú m .
from its invenrion to the cióse o f the Nine- 24, Wiesbaden, F . Steiner, 1951. Sigue siendo la
teenth Dynascy", Jowrm/ of the American Oriental . mejor introducción al terna.
Society 60 (1940)," pp. 473-506. Seche, K u r t , Vom Bilde zum Buchstaben. Die Entste-
Fischer, Henry George, L'écríture et l'art de l'Egypte hungsescbichte der Schríf. C o n una contribución
ancienne. Essaís et Confcrences, Coliége de France, de Siegfried Schott. Untersuchungen zur G e s -
- París, Presses Universítaires de France, 1986. chichte und Altertumskunde Agyptens 12.
Helck, Wolfgang, Untersuchungen zur Thiniteiizeií, Leipzig, J . C . Hinrichs, 1939. Interesante sobre
Wiesbaden, Octo Harrassowitz, 1987. Incluye todo por las observadones finales de Schott.
sus polémicas opiniones sobre el origen de la WeiU, Raymond, Les orígines de l'Egypte pharaonique,
escrítura jeroglífica en el Bajo Egipto, así como voL 1, La lie. et la lile Dynasties, París, E . L e -
un esmdio sistemático de las Inscripciones más roux, 1908. Aunque algo superado, este trabajo
antiguas, aún contiene datos útiles.
[versen, E r i k , 77ie myth of Egypt and its hieroglyphs — , Recheixhes sur la lere dyrwstie et les temps prépha-
in European tradition, Copenhague, Gec Gad raoniques, partes i y ii, Bibliothéque d'Etude,
Publishers, 1961. v o l . 38, E l Cairo, Institut Frangais d ' A r c h é o l o -
Kaplony, Peter, Die Inschrifien der Agyptischen Friih- gie Oriéntale, 1961. Pubhcado once años des-
• zeit, 3 vols., Agypcologische Abhandlungen 8, pués de la muerte del autor y alrededor de
Wiesbaden, Otto Harrassowitz, 1963. Se ocupa veinte años después de escrito, es en todo caso
príndpalmence de sellos y estelas, y mucho me- un libro menos útil que el anterior.
nos sistemáticamente de otras clases de inscrip-
EL ORIGEN DE LOS JEROGLÍFICOS EGIPCIOS 73

NOTAS H . G . Fischer, " A fragment fii^om late predynasríc


Egyprian relief trom die eastern delta", Artibus Asiae 2
*Abrev!amras empicadas en las nocas;
(1958), pp. 84-85; "Varia Aegyptiacai 8, a First Dynasty
Hemaka: W.B. Emery, Tom-b qf Hemaka, E l Cairo, Gov- wine jar from the eastern dclzí", Journal of the American
ernment Press, Buláq, 1938. Research Center in Eg^-pí 2 (1963), pp. 44-47; W. Kaiser,
lAF: Peter Kaplony, Die Inschrifien der Agyptischen Früh- "Einige Bemerkungen zur agyptischen Frühzeit", Zeit-
zeit, Wiesbaden, Oteo Harrassowitz, 1963. schriftfür Agyptische Sprache und Altertumskunde 91 (1964),
LA: Otto Helck, Lexikon der Agyptohgie, Wiesbaden, Otto pp. 113-115; Kaiser y Dreyer, "Umm el-Qaab", pp.
Harrassowitz, voL 4, 1982; voL 5, 1984. 262-267.
R.T: W.M.F. Petrie, Royal tombs of the earlist dynasties, 2 * La alcemadva "Zekhen" es sugerida por el hecho de
vols., Londres, Eg}'pt Exploration Fund, 1900-1901. que el signo leído como Ka puede estar ubicado en la
Schott, Hieroglyphen: Siegfried Schott, Hieroglyphen: Ab- base del serekh o invertido; véase P, Kaplony, "Sechs K o -
handlungen der Akademie der IVissenschafien und der Llteratur nigsnamen der 1. Dynastie In neuer Deutung", en Orien-
in Mainz, Geistes und sozialwiss. Kl. núm.'24, Wiesbaden, talia Suecana 7 (1958), pp. 54-57.
F. Steiner, 1950. G . Godron, " A propos du nom roya! 'J ", Annales
du Service des Antiquités de l'Egypte 49 (1949), pp. 217-220.
' Schott, Hieroglyphen, 22, sigue a Sethe en la errónea Schenkel, LA 5, p. 723, ofirece la improbable traducción
lectura del segundo signo como "provincia", mientras "Schlimmer Wels".
que Alan H . Gardiner, en "Egyptian hierogíyphic writ- ^ Las lecturas alternativas de Djet están agrupadas por
ing", Journal of Egyptian Archaeology 2 (1915), p. 74, pien- I,E,S, Edwards en The Cambñdgc Ancient History, 3a. ed.,
sa que puede ser una grafía totalmente fonética de un Cambridge, Cambridge University Press, vol. í, p. 24, n.
nombre de persona, igual que Wemer Kaiser en "Einige 6, y las de Den por E.S. Meltzer, "Horus D N 'Cutter',
Bemerkungen zur agyptischen Frühzeit", Zcitschrifi Jur Severer (of Heads)?",_/our/rii/ tf Near Eastern Studies 31
Agyptische Sprache und Altertumskunde 91 (1954), p. 89. Los (1972), pp, 338-339, Alternativas para otros nombres de
enemigos vencidos en la parte inferior de la paleta tam- la I Dinastía propone Kaplony, "Sechs Konigsnamcn",
bién están rotulados; el signo de la derecha, que repre- incluyendo la improbable sustitución de S^ij por Djer,
senta un papiro y un tallo parddo (Ludwig Keimer, "Alt- que aparece en codo su !ÁF.
ágyptische Namrgeschjchte", Kémí 2 [1929], p. 100). no ^ Algunas lecturas posibles son Selqet, Selqety, Djaret,
puede representar "2000" (Rodi Amiran, "Note on one Djarety.
sign in the Narmer Valsaé", Journal af the American Re- Según el resumen de Henri Frankfort, The birth of
search Cerner ¡n Egypt 7 [1968], p. 127), pero su significa- civiUzation in the Near East, Bloomingion, Indiana Univer-
do sigue siendo dudoso, al igual que su relación con el sity Press, 1951, apéndice; también Edwards, Cambridge
recinto-fortaleza de la izquierda. Sin embargo algunos Ancient Histor}', pp. 41-45.
han coryeturado que los dos signos pueden referirse a ^' Véase, en particular, la respuesta de Helene Kantor
Sais y Menfis (véase H.W. Müller, "Gedanken zur Entst- a Helck en Robert W. Ehrích (ed.), Chronologies in oíd
ehung, Interpretarion und Rckonstrukrion áltester agyp- world archaeology, Chicago, University of Chicago Press,
rischer Monumentalarchítektur", en Ágyplen: Dauer und 1965, pp. 11-14. Mientras tanto, Helck ha llevado mu-
IVandel, Deutsches Archaologisches Insdtut, Abteilung cho más lejos su idea de los \'ínculo5 comerciales con S i -
Kairo, Sonderschrift 18 [Mainz: Philipp von Zabeni, ria ("Gedanken zum Ursprimg der agyptischen Schrift",
1985], p. 11 j i . 30). Mélanges Camal Eddin Aíokhtar, E l Cairo, Institut Franjáis
- A. J . Arkell, "Was King Scorpion Menesí", en An- d'Archéologie Oriéntale, vol. 1. 1985, pp. 395-408), sos-
tiquity 37 (1963), pp. 31-35; las fragmentarias mazas- teniendo que esa región y el Bajo Egipto tenían en co-
cabeza de este rey lo muestran luciendo la corona canco mún una lengua distima de la del Alto Egipto y una cul-
del Alto como del Bajo Egipto. tura que produjo la primera escritura jeroglífica (en
W. Kaiser y Günter Dreyer, "Uitun el-Qaab", en materiales perecederos de los que no queda nada). Se
Miiteilungen des Deutschen Arcbaologischen Instituís, Abteilung conjetura que las formas y la ortografía desusadas de al-
Kairo 38 (1982), pp. 232-235. gunas de las inscripciones más antiguas de Abydos deben
La lectura Hiiw) es sugerida, por las inscripciones en explicarse por la adopción de ese sistema protojeroglífico
jarras. Véase Kaiser y Dreyer, "Umm el-Qaab", p. 234, por los habitantes del Alto Egipto, cuando conquistaron
fíg. 10 C'd, que podría corresponder a "Horus~Ka". Una el delta. La misma argumentación retoma Helck en Un-
grafía similar de "el Horus Nar(mer)" puede reconocerse tersuchungen zur Thínitarzeit, Wiesbaden, Otto Harrasso-
en Dows Dunham, Zawiyet el-Aryan, Boston, Museum of witz, 1987, pp, 138-143. En ese Hbro se examinan mu-
Fine Arts. 1978, p. 26 y lám, I6a; para la fonna redon- chas de las inscripciones arcaicas, pero apareció
deada del signo bajo el halcón de Abusir El-Meleq, véase demasiado tarde para que fuera posible utilizarlo, para las
RT l, lám. 44 y Kaiser y Dreyer, "Umm el-Qaab", p. páginas que siguen.
263, fig. .14 (16, 18, 20). E.xaminado recientemente por M.R, Boehmer, "Das
74 E LORIGEN D E LOS JEROGLÍFICOS EGIPCIOS

Rollsiegcl irapradynasrischen Ágypten", Arclüiologischer los jeroglíficos muestra los signos mirando hacia la dere-
Atizciger, 1974-1975, pp. 495-514; en su opinión, los cha, y se lee de derecha a izquierda, a pesar de que en
ejemplos más antiguos son importaciones de Elam. ciertas simadones se invierten. Los signos citados aquí
^ ^ E l primero en señalar esa conexión túe L , Hcuzey están-invertidos para adaptarlos a nuestra orientación de
en Comptes Rendus a i'Acadéinie des ¡itsaiptions et Belles- lectura.
Lettres 27 (1899), p. 66, y también A.E.P. Weigall, citan- "''jürgen Osing, Die Nominalbildiing des Agyptischen,
do a Newberry, en "Miscelianeous Notes: 3. The long- Mainz. Philipp von Zabem, 1976, pp. 168, 669,
necked lions of archaic times", A S A E 11 (1910), pp. 758-759.
170-171. Véase también A. ScharfT, "Nenes zur Frage • ~ ^ i ? T 2 , láms, 26-27; cf, J . L . de Cenival, en Béatrice
der altcscen agyptisch-babylonischen Kulturbezlehun- André-Leickman y Christiane Ziegler (eds.), Naissance de
gen", Zeítschrift für Agyptische Sprache und Altcrtumskuitde l'écríture: Cunéifomts ei híéroglyphes, París, Edidons de la
71 (1935), p. 98. La influencia mesopotámica evidente- Reunión des Musées Nationaux, 1982.
mente continuaba todavía en el reinado de Den, como ^ ^ Í Í T 2 , lám. 13 (93); un ejemplo igualmente tempra-
puede verse por algunos discos de juego con incrustacio- no debe verse tal vez c n ^ , en la paleta protodinásdca
nes ilustrados en Hemaka, lám. 12 C , D , E , que muestran que aparece en Schott, Hieroglyphen, lám. 3 (fig. 6), pero
incrustaciones de diamantes'y círctilos concéntricos in- podría representar ¡i¡^rr, "escarabajo", antes que ^ r , y
crustados en canales profundos; cf. el temprano ejemplar Helck, "Gedanken zum Ursprung", interpreta el escara-
sumerio citado en n. 44 ífi/ra, * bajo como una rana. Es más probable que lo sea el-su-
H . Frankfort, "The orígin of monumental pue-sto "Horus R o " ( ^ ^ ) , p a r á cl cual véase la n. 3 supra;
architecture in Egypt", American Journal af Semitic Langua- también el ejemplo simÜar que Schott (Hieroglyphen, 119)
ges 58 (1941), pp. 329-358. Véase Jeffrey Spencer, Brick y Fischer ("The évolution of composlte hieroglyphs",
architecture in ancient Egypt, Warminscer (Inglaterra), Arís Metropolitan Museum Journal 12 [1977], p.-7) leen un; que
and Phillips, 1979, pp. 6, 15 y, para el signo serekh, bien puede representar la misma palabra.
Michael AtzIcr, "Einige Erwagungen zum srh", en Oriens "^Sufijos pronominales: RT2, lám. 26 (63); el nom-
(Leiden) 23-24 (1974), pp. 406-432. bre femeiñno Htpf.
Kaplony, ¡AE, 999, propone leer hn en lugar de H.G. Fischer, Egyptian studies, vol, 2, Nueva York,
hmn. Metropolitan Museum of Ari, 1977, pp, 3-4.
'¡nu> y Iwt aparecen también en rótulos de madera Sin embargo, en la práctica lós primeros textos his-
de este reinado y el siguiente: RT 2, lám. 10 (2) (Aha); tóricos de Sumer utilizan los decerminadvos mucho me-
Hemaka, 35, fig. 8 (Djer); W. B . Emery, Creal tombs of the nos de lo que sugieren las hstas léxicas.
First Dynasty, vol. 3, Londres, Egypt Exploration Society, • " " E I predominio de una figura femenina terminal,
1958, lám. 107 p e n ) . cuatido no hay ningún "detenninariwo" presente en mu-
" Sin embargo, todavía lo duda Schenkel {LA, val. 5, chos otros casos, se explica quizás por el uso del Andguo
co!. 726), que prefiere dejar el problema abierto, y tam- Reino, sobre el cual véase Fischer, "Redundant dctermi-
bién Helck, "Gedanken zum Ursprung", natives in che Oíd Kingdom", Metropolitan Museum Journal
Véase Henri Frankfort, Cylinder seah, Londres. 8 (1973), pp. 7-25,
Macmillan, 1939, p. 55. ^' E l ejemplo más claro corresponde a Anedjib: P. L a -
La placa está en el Louvre; Heiui Frankfort, The art cau y J.-P, Lauer, Pytamide a Degrés, vol. 4, E l Cairo,
and architecture of the ancient Oriení, Harmondsworth, Pen- Instituí Franjáis d'Archéologie Oriéntale, 1959, lám. 7;
aguin Books, 1954, lám. 33B, para apariciones anteriores del signo (Djer y Djet), véase
Ricardo Caminos y H.G. Fischer, Ancient Egyptian RT2, lám. 16 (114); RT 1. lám. 18 (6); según Kaplony
epigraphy and palaeography, Nueva York, Metropohtan {IAF, p. 765) este último debe leerse nfib (el Kab).
Museum of Arr, 1976, pp. 40-42. Aceptados como determinativos por Schott, Hiero-
No afeaa mayormente a este punto la teoría de LJ, glyphen, cic, p. 123.
Gelb de que los signos fonédcos representan un silabario •'^ Para todo esto véase Fischer, "Evolution of com-
con vocales intercambiables (que en el caso de signos posite hieroglyphs", cit., p. 7.
• monoconsonánticos pueden preceder o seguir); cuestiona- •''^ Correctamente interpretado por Schott Hieroglyphen,
da por S. Schott en "Abhangigkeit und Einwirkung" cit., p. 29 y lám. 7 [fíg. 13]); la alternativa propuesta por
[Handhuch der Oríentalistik, I : Agyptohgie, ed, por H , Kees, E.J. Brovarski en "Hor-aha and the Nubians" {Serapis 4
pt. 1, Agyptische Schrift und Sprache, Leiden, E,J, Brill, [1977-1978]) es insostenible,
1959, pp. 32-36) y defendida, en parte, por W. Schenkel, Fischer, "The évolution of composite hieroglyphs",
í "Rebus-, Buchstabiersilbcn- und Konsonanrenschrift", cit,, pp, 7-18.
Goltingei Miszdlet! 52 (1981), pp. 83-95. Durante el periodo greco-romano proliferaron mu-
•^John D . Ray, "The emergence of wriring in cho los caracieres en la ortografía criptográfica,inventada
Egypt", IVorld Archaeology 17 (1986), p. 313, por los sacerdotes.
^ Es preciso recordar que la orientación normal de W.M.F. Petrie, Naqada. Londres. 1896, lám, 52 (62).
EL ORIGEN DE LOS JEROGLÍFICOS EGIPCIOS 75

Fischer, L'écríture et l'art de l'Egypte ancienne, París, Schott, Hieroglyphen. cit., pp. 23, 123.
Presses Universítaires de France, 1986, p. 44, n. 63. Fischer, Egyptian Studies 2, p, ]5ss,
WUHam S. Amett, The predynastic origin of Egyptian ^•^ Véase G. Godron, "Deux notes d'épigraphie thini-
hteroglypUs, Washington, D . C , University Press of Amer- te", Revue d'Egyptologic 8 (1951), p. 99, que prefiere leer:
ica, 1982; bien evaluado por Ray, "Emergence of wri- " 1 822 000 cabezas de ganado mayor y menor".
ring", cit., p, 309, Para el signo inverddo en "alabastro" véase lÁF,
Alexander Scharff, "Archa o lo gis che Beitrage zur 283.
Frage der Entstehung der Hieroglyphenschrift", en Sit- ^'^ Hay otros ejemplos de este cipo, fechados con me-
zungsberichte der Bayrrschen Akademie da- Wissenschaflen, nos seguridad, en P, Lacau y J.-P, Lauer, Pyramíde a De-
Phil.-hUt. Abt, 1942, .Heft 3, Munich; W. Wcscendorf, grés, vol. 5, E l Cairo, Inscitut Franjáis d'Archéologie
"Die Anfánge der Akagyptischen Hieroglyphen", frühe Oriéntale, 1965, pp. 22-24; véase también las medidas en
Schríftzeugnisse der Menschheit, GSttingen, Joachim pp. 24-31.
Jungius-Gcsellschaft der Wíssenschaftcn Hamburg, 1969, Hemaka, 41. E l jeroglifico que muestra los instru-
p. 85, hace más hincapié en el origen anterior de algunos mentos del escriba se conoce aparentemente desde el rei-
de los signos y cree, al contrario de lo que yo sostengo nado de Semerkhet {RT !, láms. 31 [43], 36 [43]). E l je-
más adelante, en una evolución gradual de la escritura en roghfico que representa un rollo de papiro sellado se
Egipto, que tendría sus raíces en la iconografía religiosa. conoce desde cl reinado de Sekhemib, en U dinastía si-
David Diringer, Tlie alphabet, Londres, Hutchinson, guiante {RT 2, lám. 21 [164]).
1968, pp. 107-109 (bamún), 128-130 (cherokee); Hans " Para referencias a la Piedra de Palermo y otros
Jensen, Sign, symbol and scrípt, Londres, George Alien & fragmentos véase Helck en LA, vol. 4, cois. 652-654,
Unwin, 1970, pp. 218-221 (bamún), 241-243 (cherokee). Raymond Faulkner, Plural and dual in oíd Egyptian,
•'^ Parala transliteración dzzí3 véase Gardiner, "Egyp- Bruselas, Édirion de la Fondation Egyptologique Reine
rian hierogíyphic wriring", p. 65 n . l , Élisabeth, 1929, p. 21. E n un segundo caso {RT \, p. 21
""^ Véase Fischer. "The ancient Egyptian actitudes [28]) los trazos de! plural podrían representar cl número
towards the Monstrous", en Anne E . Farkas, Prudence 3, puesto que la lectura de los signos precedentes es to-
O. Harper y Evelyn B . Harrlson (eds.), Monsters and de- davía incierta.
mons in the ancient. and medieval u-orld: Papers presented in De Cenival describe una tablilla similar en Naissance
honor of Edith Porada, .Mainz, Philipp von Zabem, 1987, de l'éciiture, p. 66.
p. 15 y n. 20. H , Junker sugiere, como traducción alternativa, "de
•"^ Schott, Hieroglyphen, cit,, p, 23; cf, Schenkel, LA, la que se relatan todas las cosas buenas que ha hecho"
vol.- 5, cok 723. ("Die Grabungen der Urúversicat Kaíro auf dem Pyrami-
•^5 H . KeeSí en Zeitschrífl für Agyptische Sprache und A¡- denfeld von Giza", en Milteilungen des Deutschen ArchSolo-
tertumskimde 82 (1957), pp. 58-62; LE.S. Edwards, Cam- gischen Instituís, AhteHutsg Kairo 3 [1932], pp. 138-139),
bridge ancient history, voL 1, p. 37.. pero ésta no se adapta tan bien a la versión anterior, que
•'^Schott, Hieroglyphen, cit., p. 25; cf Schenkel, LA, omite el adjedvo "bueno".
voL 5, col. 723. La palabra cuestionable, d{m)j, se toma habitual-
•'^ Wofgang Helck, Untersuchungen zu den Beamtentiteln, mentc como ima grafía invertida de jd; para el resto véa-
Glückstadt, J.J, Augusdn, 1954, p. 94 (en las discusiones se Kaplony, IAF, 1143, y Edwards, Cambridge Ancient
mencionadas en la n. 9 supra, Helck piensa que el signo History, voL ¡, p. 31. ,
es indescifrable). La lectura wdpw se basa en la forma y la Para referencias véase B. Porter y R.L.B. Klüss,
orientación de este signo en la maza-cabeza de Escorpión; Topographical bibliography of ancient Egyptian texts. . ., vol.
otros lo han interpretado como hrn, "sacerdote", 3, Mertiphis, 2a. cd. rev, por J , Málck, Oxford, Oxford
•'^ Kaplony, IAF, p. 994, siguiendo a otros, piensa que University Press, 1974-1981, pp, 493-494.
la roseta podría representar la planta ^ (nswc, "rey") vis- Para referencias véase ibid., p, 25; aquí se denonúna
ta desde arriba. Para otro ejemplo temprano de este signo compra de una casa; para la interpretación de "casa"
en un contexto similar, véase Bruce Williams, "THc'lost como "tumba" véase Fischer, "Notes on che Mo'alla in-
pharaohs of Nubia", Archaeology 33^35, octubre de 1980, scriptidns and" sómé coniemporaneous texts", Wiener
pp. 16-18. — Zeitschrift für die Kunde der Morgenlandes 57 (1961), pp.
S. Curto llega a esa conclusión en sus "Annotazioni 62-63.
su geroglifica arcaici", Zeitschrift für Agyptische Sprache und Para algunos registros sobre papiro comparables
Altertumskunde 94 (1967), pp. 22-24. Obsérvese que una (aunque menos completos), véase Paule Posener-Kriéger,
roseta similar _es un morivo común y temprano en Meso- "Le prix des étoffes", en Festschrífl Elmar Edel, ed. por
potamia (p. ej-, W. Orthmann, cd., Der Alie Oríent: Propy- Manfred Górg y Edgar Pusch, Bamberg, Manfrcd Górg.
liien Kunstgeschichie, vol. 14, Berlín, Propylaen Verlag, 1979, pp. 318-321.
1975, lám, lO). Pero no hay evidencia de que los sume- ^"^ Véase Erik h-ersen, The myth of Egypt and its hiero-
rios asociaran ese signo con el usado para "dios". glyphs, Copenhague, Gec Gad Pubhshers, 1961.
5

LA INVENCION Y E L DESARROLLO
DEL ALFABETO*

FRANK M O O R E CROSS

L a i n v e n c i ó n del alfabeto fue u n a c o n t e c i - b a n signos que representaban palabras y otros


m i e n t o singular en l a h i s t o r i a h u m a n a , y se que representaban s í l a b a s . E s o s dos sistemas
produjo probablemente en el siglo x v i i i a . C , de escritura, descritos en los c a p í m l o s p r e c e -
relarivamente tarde en el florecimiento de las dentes, y otros posteriores (protoelamita, c.
I antiguas altas c i v ü i z a c i o n e s del C e r c a n o 3 0 0 0 ; p r o t o í n d i c o , c. 2 2 0 0 ; cretense, c. 2 0 0 0 ;
O r i e n t e . (Antes se h a b í a n desarrohado p o r lo h i t i t a , c. 1 5 0 0 ; c h i n o , c. 1500) eran e n o r m e -
menos cinco sistemas de escritura principales, mente complejos y dificultosos c o m o medios
complejos y behos, en el m u n d o m e d i t e r r á n e o de e s c r i b i r . L a hsta de signos egipcios i n c l u y e
y oriental, al parecer cada uno independiente- m á s de cuatrocientos, y si b i e n no todos se
mente de los d e m á s . E l alfabeto s ó l o se i n - u t i l i z a b a n s i m u l t á n e a m e n t e , es una tarea i m -
v e n t ó u n a vez. \ T o d a escritura alfabética d e r i - ponente aprenderse i n c l u s o solamente los que
v a p o r ú l t i m o de u n alfabeto antiguo se u t i l i z a b a n durante u n periodo determinado..
canaanita y s u descendiente inmediato, el alfa- L a e s c r í t u r a s u m e r i a , los pictogramas y los
beto fenicio hneal temprano. C o m o v e r e m o s , signos abstractos, que se s i m p h f i c a r o n c o n v i r -
la i n v e n c i ó n del alfabeto fue no s ó l o u n d o n tiéndose en l a escritura cuneiforme, de signos
ú n i c o para l a c i v i h z a c i ó n h u m a n a sino t a m - f o r m a d o s p o r complejos de c u ñ a s hechas c o n
b i é n u n don revolucionario. u n estho sobre a r r i l l a , tiene u n a hsta de s i g -
. E l Oriente Cercano produjo.en la A n t i g ü e - nos de ahededor de seiscientos ( m á s en el p e -
dad v a r i o s sistemas de escritura. E l p r i m e r o riodo arcaico) de los que alrededor de t r e s -
, fue el s u m e r i o , que a p a r e c i ó en M e s o p o t a m i a cientos se u t h i z a b a n ordinariamente en
cien o doscientos a ñ o s antes tlel 3 0 0 0 a . C , cualquier é p o c a determinada. A d e m á s j l a ' m a -
m á s o menos a l m i s m o tiempo que las y o r í a de esos signos t e n í a n valores m ú l t i p l e s ,
ciudades-Estado sumerias. P o c o d e s p u é s apa- logográficos y süábicos. (
rece l a escritura j e r o g h f i c a egipcia —alrededor E n v i s t a de u n a complejidad tan grande,
de 3 0 0 0 a . C . A l g u n o s h a n sugerido que l a e s - s ó l o u n esmdioso c o n a ñ o s de arduo' adiestra-
c r i m r a egipcia s u r g i ó bajo el e s t í m u l o de la m i e n t o y u n intelecto m u y capaz p o d í a leer y
escritura sumeria —buho i n ü u e n c i a s tempranas escribir c o n facilidad. Inevitablemente l a es-
de M e s o p o t a m i a en l a naciente c i v i h z a c i ó n c r i t u r a y l a lectura fueron p o s e s i ó n e x c l u s i v a
egipcia— pero si fue así, el ú r ú c o elemento de de u n a é h t e r e d u c i d a y poderosa. N o r m a l - ~' | ^
esa influencia-fije l a idea de escribir en p i c t o - m e n t e los m i e m b r o s de esa é h t e eran fijncio
T T gramas. C o m o h a demostrado en el c a p í m l o n a r i o s regios y sacerdotales, v i n c u l a d o s a l a
anterior H e n r y G e o r g e F i s c h e r , los j e r o g l í f i - c o r o n a y al t e m p l o . Í E n reahdad l a escritura
cos egipcios no muestran n i n g u n a influencia era m o n o p o h o de l a c o r t e j
v i s i b l e del sistema s u m e r i o . A m b o s sistemas L a i n v e n c i ó n del alfabeto p r o p o r c i o n ó u n
s'e o r i g i n a r o n en pictogramas que representa- n u e v o sistema de escritura de asombrosa s i m -
b a n palabras, y m u y pronto s'e desarroharon p h c i d a d . E l p r i m e r alfabeto u t i l i z a b a s ó l o
c o n v i r t i é n d o s e en verdadera e s c r i m r a , de c a - veintisiete o v e i n t i o c h o signos y p r o n t o fue
r á c t e r p a l a b r a - s h á b i c o : para escribir c o m b i n a - simplificado (c. 1250 a . C . ) a v e i n t i d ó s signos.
INVENCION Y DESARROLLO D E L ALFABETO 77

( C a d a signo representaba u n solo f o n e m a c o n - tes, y c o n ese e s m d i o s u r g í a n nuevas p o s i b i l i -


sonantico. E l sistema era completamente f o - dades de a n á h s i s c r í t i c o y l ó g i c o . ^
n é t i c o . S i b i e n l a n o t a c i ó n de fonemas v o c á E - L a s antiguas sociedades ehristas y r e l a t i v a -
cos no existía en el alfabeto m á s anriguo, u n a mente estancas y j e r á r q u i c a s del C e r c a n o
peculiaridad de las lenguas s e m í r i c a s o c c i d e n - O r i e n t e dejaron el l u g a r a n u e v a s sociedades
tales —todas las sílabas e m p i e z a n p o r d i n á m i c a s , sociedades alfabéticas que a l c a n z a -
consonante— p e r m i t í a que el sistema f u n c i o - r o n su apogeo en el m u n d o anriguo enjsra.el
nara c o n eficiencia. [ A l i o r a u n a persona p o d í a y G r e c i a : el iguahtario Israel c o n s u c r í t i c a
aprender a leer y a escribir en cosa de d í a s o "proletica del E s t a d o y l a Iglesia, l a d e m o c r á t i -
semanas. \ ca G r e c i a que dio a l a I m m a r ú d a d e l ' p e n s a -
S e r í a d i f í c i l exagerar las consecuencias del • m i e n t o l ó g i c o y el escepticismo.
alfabeto en l a e v o l u c i ó n de l a c i v i l i z a c i ó n h u - ¿ C ó m o s u r g i ó el alfabeto? ¿ C ó m o se d i f u n -
mana. E l alfabetismo se e x t e n d i ó amphamente y d i ó ? L a s primeras noticias referentes al origen
con rapidez (en siglos en lugar de mileiúos), y c o n del alfabeto se encuentran en fuentes clásicas.
él h e g ó la d e m o c r a t i z a c i ó n de la cultura. H e g a d o t o en u n pasaje famoso habla de
C o n la m v e n a ó n y el desarroUo de los siste- " a q u e h o S j ^ ^ d o s que v i i h e r o n c o n C a d m o
mas de escritura m á s antiguos y complejos, [. . . ] trajeron a l a H é l a d e - e l alfabeto, que
el m u n d o anriguo e n t r ó m u y lentamente en hasta entonces h a b í a sido desconocido, creo,
f u ñ a t r a n s i c i ó n de una c u l m r a transnhtida p a r a los griegos".^ H e r o d o t o h a m a al alfabeto
p o r entero oralmente, a u n a c u l t u r a que c o m - kadmeia grammata y grammata phoinikeia, " c a -
plementaba los medios orales de t r a n s m i s i ó n racteres c a d m i o s " y "caracteres f e n i c i o s " . E l
del saber y l a h t e r a m r a c o n l a e s c r i t u r a ^ P e r o relato de H e r o d o t o es u n a mezcla de ntito y
con l a Uegada del alfabeto, sociedades t o d a v í a leyenda, pero fia t r a d i c i ó n que r e c i b i ó , de que
predominantemente orales en l a c o m p o s i c i ó n los griegos a d q u i r i e r o n el alfabeto a t r a v é s de
hteraria, que utihzaban l a m e m o r i a para el a l - l a m e d i a c i ó n fenicia, es h i s t ó r i c a m e n t e s ó h d a . j |
macenamiento del saber, r á p i d a m e n t e , en P o d e m o s agregar u n a nota interesante. U n a
unos pocos siglos, c u m p h e r o n u n a t r a n s f o r - i n s c r i p c i ó n en griego arcaico (anterior a H e -
m a c i ó n r e v o l u c i o n a r i a pasando a j o s medios r o d o t o ) procedente de C r e t a que se h a p u b h -
predominantemente escritos de presep.''ar y cado recientemente, u t h i z a los t é r n t i n o s poini-
transiTÚñr cultura. E n A s i r i a u n irey se j a c t a kazen, " e s c r i b h " , y poinikastas " e s c r i b a " ;
de que sabe leer cuneiforme; en lsrael_un s o l - arabos d e r i v a n de (grammata) phoinikeia, " [ l e -
dado se queja amargamente cuando s u c o - tras] fenicias".^
mandante sugiere que no es del todo alfabeto. L a era m o d e r n a de estudio de los o r í g e n e s
O b v i a m e n t e , l a escritura alfabética p o s i b i l i - del alfabeto se i n i c i a c o n el descubrimiento de
t ó u n a e x p a n s i ó n inmediata de l a s ^ s í b i h d a - las i n s c r i p c i o n e s p r o t o s i n a í t i c a s p o r sir F l i n -
des de acumular conocimiento, preservarlo y ders P e t r i e en 1 9 0 5 . E x c a v a n d o en S e r a b í t e l -
dispersarlo ampliamente. M u l t i p h c ó las f u e n - K h a d e m en l a P e n í n s u l a del Sinaí, P e t r i e e n -
tes del saber y la literatura. c o n t r ó u n a docena de textos breves inscritos
A d e m á s , el n u e v o m o d o de escribir dio en u n a escritura p i c t o g r á f i c a desconocida. L o s
origen, por ú l d m o , a nuevos modos de v e r l a f e c h ó alrededor de 1500 a . C , fecha p o r m u -
cultura y de pensar. TTa e s c r i m r a congelaba l a cho tiempo" discurida p e r o h o y c o n f i r m a d a
c o m u n i c a c i ó n oral y p o r así decirlo l a h a c í a c o m o casi seguramente correcta. E n 1 9 2 7 ,
visible, para ser examinada y r e e x a m i n a d a a 1930 y 1935, expediciones de H a r v a r d a m -
voluntad.f\La escritura alfabética facilitó m u c h o p h a r o n grandemente el corpus de textos p r o t o -
ese escrurinio r e f l e x i v o . U n texto p o d í a ser s i n a í t i c o s , y en a ñ o s recientes se h a n hahado
estudiado d e h b e r a d á m e n t e , p o r ricos o p o - algunos m á s .
bres, profetas o poetas, abogados o s a c e r d o - L o s p r i m e r o s pasos tentativos hacia el des-
Inscripción en canaanita antiguo de Serabít el- •
FIGURA I . b a S e r a b í t e l - K h á d e m , de m o d o que esa lec-
Khádcm en Sinaí. La línea interior se lee " A la [Divina] t u r a resultaba m u y apropiada.
Señora", epíteto de Asherah. Cortesía de G , Gerster y J .
Naveh. G a r d i n e r p r o p u s o la t e o r í a de que el alfa-
beto canaanita anriguo, c o m o lo Uamamos
ahora, ( h a b í a sido creado a c r o f ó nica mente e ^ ^ y ^
i n s p i r a d o p o r l a escritura j e r o g h f i c a egipcia..J
P o r acroforua entendemos el p r i n c i p i o de r e -
ciframiento los dio en 1915 s i r A l a n G a r d i - presentar u n s o r ú d o p o r el dibujo de u n obje-
ner,"* P o r l a d i s t r i b u c i ó n de los signos r e s u l t a - to c u y o n o m b r e empieza c o n el sonido por
ba evidente que las inscripciones eran representar: u n á r b o l para l a a, u n b u r r o para
alfabéticas, y G a r d i n e r o b s e r v ó u n a serie de l a b, u n a casa para l a c, etc. Se s a b í a c o n s e -
signos recurrentes: lazo de cuerda-casa-ojo- g u r i d a d que los nombres de las letras en feni-
lazo de c u e r d a - c r u z (figura 1). G a r d i n e r r e c o - cio y en hebreo, derivadas del fenicio, eran
n o c i ó que, si los signos s e g u í a n u n p r i n c i p i o a c r o f ó n i c o s : ^aíp ( ^ í i / £ p / i y p " b u e y " ; bét,
a c r o f ó r ú c o , s u v a l o r en canaanita s e r í a : ¡b'^lt " c a s a " ; gaml (gime!), " l a n z a d o r " , etc. P e r o
[la-baHatí], "[dedicado] a la S e ñ o r a " . Ba'^lat quedaba l a c u e s t i ó n de si los n o m b r e s eran
era u n o de los e p í t e t o s favoritos de l a g r a n p r i m a r i o s —parte de l a i n v e n c i ó n del
diosa canaanita, A s h e r a h . E n el s i n c r e t i s m o alfabeto— o secundarios — m e c a n i s m o s m n e -
egipto-canaanita B a ^ l a t se idenrificaba c o n mónicos.
H a t h o r , la diosa egipcia c u y o templo d o m i n a - E l descifiamiento parcial de G a r d i n e r , y
INVENCIÓN Y DESARROLLO DEL ALFABETO 79

muchas tentativas de extenderlo, fueron obje- S i r i a - P a l e s t i n a . A este grtipo pertenecen las


to de u n encendido debate, y pasaron casi inscripciones protosinaíticas.
cuarenta a ñ o s antes que se a c u m u l a r a n datos 2 . I n s c r i p c i o n e s en fenicio lineal, fácUes de
suficientes para resolver las cuestiones b á s i c a s leer. E l alfabeto fenicio h n e a l es el ancestro de
de c ó m o se i n v e n t ó el alfiibeto. A u n h o y el las escrituras hebrea antigua, aramea y griega
alfabeto p i c t o g r á f i c o temprano y s u p e q u e ñ o (figura 3 ) .
corpus de textos no s e . h a n descifrado p o r A r b i t r a r i a m e n t e empleamos el t é r m i n o
completo.^ H a y alrededor de veinte signos " c a n a a n i t a " para u n pueblo de cultura h o m o -
c u y a e v o l u c i ó n podemos s e g ú n de p i c t o g r a - g é n e a y hablante de u n g r u p o de dialectos
ma a letra del alfabeto h n e a l fenicio. E l c a n a a - emparentados que v i v i ó en S i r i a - P a l e s t i n a a n -
nita antiguo p o s e í a alrededor de veintisiete o tes de 1 2 0 0 a . C . E l n o m b r e " C a n a á n " , c o n o -
v i e n t i o c h o fonemas consonanticos que r e q u e - cido p o r s u uso b í b l i c o , p r o v i e n e de l a p r o -
rían n o t a c i ó n , y a d e m á s distintas tradiciones v i n c i a egipcia de C a n a á n , que en l a ú l t i m a
de escribas urihzaban distintos pictogramas parte de l a E d a d del B r o n c e i n c l u í a el L í b a n o
para algunas letras, p o r ejemplo pez, dag, p a r a y C^isjordania (el_a££iial_lsi:ael). D e s p u é s del
la d, y puerta, dalt o dUt p a r a l a m i s m a d ( f i g u - catachsmo que afectó a todo el L e v a n t e a l r e -
ra 2 ) . d e d o r de 1 2 0 0 , el resto de los canaamtas, c u -
E n los a ñ o s que s i g u i e r o n , las inscripciones y o s centros estaban restringidos ahora a l a
alfabéticas tempranas fiieron a c u m u l á n d o s e
constantemente, y h o y p u e d e n clasificarse en
-dos gr^ipn.^;
FIGURA 2.Texto 358 de Serabk el-KJiádem. Se lee verti-
. 1 . Inscripciones en antiguo canaanita. de calmente •'d d Hm ''[Divino] Padre, señor de la eterni-
o r i g e n visiblemente p i c t o g r á f i c o , haUadas en dad". Cortesía de Anson Rainey y Cari Rassmussen.
80 INVENCIÓN Y DESARROLLO DEL ALFABETO

1500 siglo Xlli qw-'ÍSOObs siglo XII 1100 byba ^'9'° ^ ' ñ o r a Creía Griego 1000

íf > K
<

C
D VI 9

r p 1 1 T

17 . <] <1 tj

V Y1 V

X I I
5
m r I m B B
Q B •
-
© e ®

r ll
•h T
:3 ^ OC L-

\ ) s
J

.-5- í
í

X í ffl

• o Q 0 o b o e o o 0 0 o o
MI

c 1 1

H -1 -y
r
6 ??
A /> 1

l>
>.
§ /
-b + + + 4- tT r
INVENCION Y DESARROLLO DHL ALF.VBETO 81

FIGURA 3. Gráfica de las escrituras canaanita antigua y fe- costa del L í b a n o y la costa norte de Palestina,
nicia lineal temprana de c. 1500 a 1000 a.C. La penúltima e r a n los que h o y l l a m a m o s " f e n i c i o s " p o r s u
columna registra formas arcaicas de letras griegas de fe-
n o m b r e griego que significa " l o s de la p ú r p u -
cha posterior. Cortesía del Píarvard Semine Museum y
F.M. Cross. r a " , p o r l a tíntura.|Los fenicios eran deseen- v
dientes de los c a n a a n í t a s . ^
FIGURA 4. Puntas de ñecha con inscripciones de t, 1100 L a s inscripciones en signos a l f a b é t i c o s p i c -
a.C, de ^ E l Khadr. Cortesía del Harvard Semitíc Museum t o g r á f i c o s del canaanita antiguo datan de los
y F . M . Cross.
siglos x v n a x i i a . C . L a i n v e n c i ó n del sistema
m v o ' l u g a r probablemente en el siglo XViii, a
c o m i e n z o s de la era de los h i c s o s .
L a s inscripciones en fenicio lineal temprano
f o r m a n u n a serie que se i n i c i a en el siglo x i
a . C . E n reahdad l a c r o n o l o g í a del h n e a l f e m -
cio no se e s t a b l e c i ó hasta fines de l a d é c a d a
d e ^ l 9 4 0 y comienzos de la de 1 9 5 0 . | L a ' r e l a -
c i ó n precisa entre el alfabeto canaanita a n t i -
guo y el fenicio h n e a l t e m p r a n o era i n c i e r t a
hasta 1 9 5 3 , a ñ o en que se d e s c u b r i ó u n g r u p o
de puntas de flecha c o n inscripciones cerca de
B e l é n en ^ E l - K h a d r . ^ s a s i n s c r i p c i o n e s , desde
el fin del siglo x i i ( c 1100) a . C , resultaron
ser eslabones perdidos de la h i s t o r i a del a l f a -
beto. E x i s t e n cinco: tres f u e r o n p u b h c á d o s en
1 9 5 4 , y dos, que e s m v i e r o n perdidos en m a n o s
de colecciomstas p r i v a d o s durante u n cuarto
de s i g l o , se p u b h c a r o n en 1 9 8 0 (figura 4).^
L a s puntas de flecha de ^ E l - K l i a d r p r o v i e -
n e n precisamente de la é p o c a en que los p i c -
togramas del canaanita antiguo estaban t r a n s -
f o r m á n d o s e en el alfabeto lineal ferúcio t e m -
p r a n o . T u v i m o s l a suerte de que todas
c o n t u v i e r a n p r á c r i c a m e n t e la m i s m a b r e v e
i n s c r i p c i ó n , u n texto que p o d í a m o s descifrar
c o n certeza: '^bdlb^t \bn '^nt\, " p u n t a de fle-
cha de '^abdlab'Pt [hijo de] B i n ^ A n a t " . A m b o s
n o m b r e s eran conocidos y a por textos de ese
p e r i o d o y evidentemente eran nombres m u y
c o m u n e s . E l famoso guerrero celebrado en el
c á n t i c o de D é b o r a (Jueces, 5 : 6) se l l a m a
S h a m g a r B e n A n a t , c o n el m i s m o p a t r o -
nímico.
E n t o n c e s r e c o n o c i m o s claramente p o r p r i -
m e r a v e z ciertos rasgos de los dos estilos_dr
escritura alfabética. £ 1 anriguo canaanita era
m u l ü d i r e c c i o n a l : se e s c r i b í a h o r i z o n t a l m e n t e
de derecha a i z q u i e r d a o de izquierda a dere-
cha, o verticalmente. T a m b i é n uthizaba la e s -
82

FIGURA 5. Un ostracon de ^Izbct Sarcah atribuido al siglo fase canaardta antigua a l a feihcia hneal del a l -
XII a.C. La última línea es un abecedario. Cortesía del fabeto.^
Harvard Semine Museum y F.M^Cross,
H a y otros dos descubrimientos recientes de
l a fase c a n a a t ú t a antigua del alfabeto que m e -
e n t u r a en b u s t r ó f e d o n ( " c o m o aran los b u e - r e c e n a t e n c i ó n . E n 1983 D a v i d U s s i s h k i n
y e s " ) . E n el fenicio E n e a l l a d i r e c c i ó n era fija: d e s c u b r i ó en sus excavaciones en L a c h i s h u n a
se u n i f o r m ó l a escritura h o r i z o n t a l , de dere- i n s c r i p c i ó n fragmentaria pero f á c i l m e n t e des-
cha a izquierda, y se fijó l a p o s i c i ó n de cada cifrable. E s t á escrita en b u s t r ó f e d o n y se r e -
letra. E n el anterior sistema canaanita las l e - m o n t a a fines de l a E d a d del B r o n c e T a r d í a
tras (los pictogramas) m i r a b a n en d i r e c c i ó n (siglo X I I I a . C . ) . ^ E n las excavaciones de G e -
contraria a l a de l a escritura. L o s griegos t o - zer, J o e D . Seger r e c u p e r ó u n grupo de j a r r a s
m a r o n prestada l a escritura antes de l a fijación c o n i n s c r i p c i o n e s e n signos del canaardta a n t i -
de l a d i r e c c i ó n de las letras y de l a escritura, g u o . L a i m p o r t a n c i a de ese descubrimiento
y p o r eso l a m á s anrigua escritura griega era reside en el hecho de que esas j a r r a s se p u e -
m u l t i d i r e c c i o n a l . M á s tarde se u n i f o r m ó l a es- d e n fechar c o n p r e c i s i ó n , p o r el contexto y
dritura h o r i z o n t a l , pero de i z q u i e r d a a dere- p o r s u tipología, a fines del siglo x v i a . C . ,
cha. P o r eso en general las letras griegas (y siendo el m á s antiguo material fechado c o n
romanas) m i r a n en d i r e c c i ó n opuesta a l a de p r e c i s i ó n en el corpus del canaanita antiguo
las letras fenicias y hebreas. (figura 5).^
E l descubrimiento de las puntas de flecha M i e n t r a s tanto se estaban haciendo otros
de ^ E l - K h a d r condujo r á p i d a m e n t e a l d e s c i - descubrimientos importantes en r e l a c i ó n c o n
framiento de u n a j a r r a de fines del siglo x i i l el o r i g e n del alfabeto. A p a r t i r de 1929 h u b o
procedente de L a c h i s h , y en reahdad a nuevas u n a serie de e x t r a o r d i n a r i o s descubrimientos
lecturas de los textos p r o t o s i n a í r i c o s . Y en e p i g r á f i c o s en U g a r i t , el m o d e r n o R a s e s -
1977 y 1 9 8 1 se p u b h c a r o n otras dos i n s c r i p - S a m r a h , en l a costa de S i r i a . E l p r i n c i p a l g r u -
ciones d e L s i g l ó ' x i i , u n a procedente de Q u b u r po de textos contiene obras épicas y m i t o l ó -
W a l a y d a h y otra de '^Izbet Saftah en Israel, gicas inscritas en u n alfabeto cuneiforme en
que i l u s t r a r o n y agregaron detalles a nuestro ' u n temprano dialecto canaanita del siglo x i v
conocimiento de l a t r a n s i c i ó n e v o l u r i v a de l a a . C . E s e alfabeto se h a m a c o m ú n m e n t e alfa-
INVENCIÓN Y DESARROLLO D E L ALFABETO 83

beco ugairtKQ- S i n embargo, ahora e s t á claro desdichadamente roto, e n u m e r a los signos del
q u e ^ sistema u g a r í r i c o no es sino u n a v a - alfabeto c u n e i f o r m e en o r d e n y agrega una
riante d e - u n alfabeto cuneiforme de uso m u - c o l u n m a de signos s i l á b i c o s babilonios, lo que
cho m á s ampho que encontramos en l a A n t i - nos p e r m i t e r e c o n s t r u i r los n o m b r e s de las l e -
g ü e d a d en S i r i a , el L í b a n o y Palesrina^—en tras del alfabeto en el siglo x i v a . C . L o s
reahdad se h a encontrado u n ejemplar en n o m b r e s , que e m p i e z a n ^alp, bét, gaml s o n a n -
C h i p r e — y d e b e r í a llamarse alfabeto canaarhta cestros de los posteriores n o m b r e s fenicios y
cuneiforme. E l alfabeto u g a r í t i c o e s t á n d a r , griegos (figura 6 ) .
que consta de alrededor de v e i n t i n u e v e signos /< E l alfabeto p i c t o g r á f i c o fue i n v e n t a d o bajo
o grafemas (dejando de lado algunos b i f o r - i n f l u e n c i a i n d i r e c t a de la e s c r í t u r a jero^ITtica' "
mes), se usaba en los siglos x r v - x n i en U g a r i t ^ g j p c i a . M u c h o s de los pictogramas e v i d e n t e -
y sus inmediaciones. T a m b i é n se conoce, por m e n t e d e r i v a n di;' m n d e l n q . j r r ' ^ g l í f i c i ^ A d e -
su a p a r i c i ó n en unos pocos ejemplares de m á s l a e s c r i m r a egipcia tiene l a p e c u l i a r i d a d
U g a r i t , u n alfabeto canaanita cuneiforme " r e - de [dar n o t a c i ó n sólo^ a las consonantes de p a - v ' / /
d u c i d o " de alrededor de v e i n t i d ó s signos r e - l a b i a s y s í l a b a s J E s a c a r a c t e r í s t i c a , que no se j(\
presentado p o r hahazgos i n d i v i d u a l e s de e n c u e n t r a en otros silabarios c o n t e m p o r á n e o s ,
Siria-Palestina y de C h i p r e , todos p r o b a b l e - s o b r e v i v e en los alfabetos canaanita y f e r ú c i o .
mente ubicables en los siglos x i i i - x i i a . C . E n reahdad, el egipcio p o s e í a l o que l l a m a -
Q u i z á ambos d e r i v a n de u n alfabeto canaarhta m o s u n seudoalfabeto: signos que representan
cuneifornig,, c o m ú n de alrededor de veintisiete u n a consonante ( y ' c u a l q u i e r v o c a l ) . S i n e m -
grafemas.^El conjunto, reducido de grafemas b a r g o , los escribas egipcios u t i l i z a b a n esos
refleja l a a m p E a f u s i ó n de fonemas en los d i a - signos siempre en c o n j u n c i ó n con signos b i h -
lectos canaanitas (meridionales), tal v e z en el terales y trihterales, de m o d o que en el uso
curso del siglo x i i L J L o s signos a l f a b é t i c o s del efectivo el egipcio siempre fue u n sistema
canaanita antiguo dan muestras de l a m i s m a , p ¿ l a b r 2 r - s i l á b i c o . P o r ejemplo, el títido d e l f a -
r e d u c c i ó n en el m i s m o p e r i o d o . r a ó n , " r e y del A l t o y el B a j o E g i p t o " , l i t e r a l -
[ Ñ o puede haber duda de que el alfabeto m e n t e " e l que pertenece a l j u n c o [ s í m b o l o del
canaanita cuneiforme fue desarrohado bajo l a A l t o E g i p t o ] y a l a abeja [ s í m b o l o d e L B a j o
i n s p i r a c i ó n del alfabeto p i c t o g r á f i c o canaarhta E g i p t o ] " , se e s c r i b í a n-sw-blt, c o n u n signo
a n d g u o j ^ i hubiera existido a l g u n a d u d a se m o n o h t e r a l , b i h t e r a l y t r h i t e r a l (jeroghfico).
h a b r í a resuelto c o n el d e s c u b r i n ú e n t o en
U g a r i t de abecedarios p u b h c á d o s p o r p r i m e r a
v e z en 1 9 5 7 . " ' U n grupo de abecedarios s i m - FIGUKA 6. Un abecedario en escrinira cuneiforme canaani-
ta de Ugarit (siglo Xiv a.C). La secuencia de signos es la
plemente enumera los signos a l f a b é t i c o s , s i -
siguiente: • ^ a b g h d h w z h t y k s l m d n z s ' ^ p s q
guiendo el m i s m o orden que s o b r e v i v e en h e - r c g t •'i ""u s. Cortesía del Harvard Semitic Museum y
breo, arameo y griego. O t r o abecedario. F . M . Cross.
84 INVENCIÓN Y DESARROLLO D E L ALFABETO

^ T e ó r i c a m e n t e h a b r í a p o d i d o e s c r i b i r s e n-s-w- griegas que e m p i e z a n p o r v o c a l . P o r lo tanto


b-l-t — l o s s i g n o s e x i s t í a n — p e r o el e s c r i b a - el alfabeto se m o d i f i c ó r á p i d a m e n t e , y signos
egipcio, ligado a la t r a d i c i ó n , habría conside- que e n fenicio eran c o n s o n á n r i c o s pasaron a
r a d o b á r b a r a s e m e j a n t e m a n e r a de e s c r í b i r a l - representar v o c a l e s en griego: p o r ejemplo el
f a b é r i c a m e n t e , s i es q u e h e g a b a a o c u r r í r s e l e . cierre glotal, e n fenicio ^alp, p a s ó a ser e m -
E l seudoalfabeto nunca funcionó como u n pleado p a r a representar l a v o c a l a; el fenicio
verdadero a l f a b e t o ^ E l sistema canaanita s u r - het, u n a fuerte g u t u r a l sorda desconocida en
g i ó c u a n d o se v i o q u e e r a p o s i b l e e s c r i b i r u t i - griego, se c o n v i r t i ó e n el signo de e larga
I hzando u n solo signo para representar u n a (eta); para l a o corta griega (ómicron) se e m p l e ó
sola consonante. L a s vocales quedan sin d e - l a g u m r a l s o n o r a '^ayn.
n o t a c i ó n , ' E s e s i s t e m a e r a a p r o p i a d o p a r a las " M u c h o se h a discutido sobre l a a n t i g ü e d a d
lenguas semíticas^ occidentales, donde todas del p r é s t a m o d e l alfabeto griego. H a s t a hace
las s í l a b a s e m p i e z a n p o r c o n s o n a n t e y l a e s - m u y p o c o h a b í a consenso e n e l sentido de
t r u c t u r a v o c á l i c a es s e n c l l l a J P a r t e de la i n - que t u v o l u g a r a fines del siglo i x o en el s i -
v e n c i ó n c o n s i s t i ó e n c r e a r p i c t o ^ a m as q u s glo VIII a . C . S i n embargo, con e l c o n o c i m i e n -
representaran fonemas consonanticos c o n base to actual de la e v o l u c i ó n del canaanita a n t i -
e n el p r i n c i p i o a c i r o f ó n i c o ; o t r a p a r t e e n o r g a - g u o y e l h n e a l fenicio, l o s epigrafistas de
n i z a r l o s s i g n o s e n u n o r d e n fijo c o n n o m b r e s lenguas s e m í t i c a s h a n reconocido que l a e s c r i -
E j o s , orden que subsiste hasta h o y . L o m e j o r m r a griega d e r i v a de t m arquetipo de la a n t i -
de la i n v e n c i ó n es, p o r s u p u e s t o , s u s i m p h c i - gua escritura fenicia n o d e s p u é s del siglo x i
dad —pero ésta requirió u n a extraordinaria a . C , e n l a é p o c a de la r r a n r i H ó n d H rana^nha.
p r o e z a de a b s t r a c c i ó n . antiguo al fenicÍQ, l i n f a l ffmpranQ^ fyéasf figu-
C o m o h e m o s s e ñ a l a d o , l o s alfabetos c a n a a - ra 3 ) . ' ^ A p a r e n t e m e n t e se u t i h z ó poco hasta
iuta y ferúcio s o n incompletos e n s u n o t a c i ó n fines del siglo i x o comienzos d e l viii, y e n e l
del l e n g u a j e . N o se i n v e n t a r o n s i g n o s para inter\'alo fue adaptado a fin de c o n v e r t i r l o en
m a r c a r l a s v o c a l e s . E n el c u r s o d e l s i g l o x i u n v e h í c u l o m á s eficiente para el registro de
a . C . l o s á r a m e o s , tras t o m a r p r e s t a d o e l a l f a - l a l e n g u a griega (figura 7 ) .
beto fenicio hneal temprano, i n v e n t a r o n u n L a e s c r i m r a a r á b i g a antigua m e r i d i o n a l , o
s i s t e m a r u d i m e n t a r i o para d e n o t a r ciertas v o - m á s b i e n l a escritura p r o t o a r á b i g a antepasada
c a l e s . E s e s i s t e m a d e las h a m a d a s matres lectío- de l a a r á b i g a a n t i g u a m e r i d i o n a l , se t o m ó e n
nis se e x t e n d i ó a I s r a e l a c o m i e n z o s d e l s i g l o p r é s t a m o alrededor de 1 3 0 0 a . C , tarde en el
IX a . C . L a s c o n s o n a n t e s h, ii> e y f u e r o n c o n - p e r i o d o del anriguo canaaiuta pero cuando
fiscadas, p o d r í a m o s d e d r , p a r a representar t o d a v í a p r e v a l e c í a l a escritura m u l t i d i r e c c i o -
vocales finales, w p a r a i n d i c a r l a ü, y p a r a l a T nal. L a escritura e t í o p e d e r i v a de l a antigua
y h p a r a i n d i c a r a, e y o finales. Esporádica- m e r i d i o n a l a r á b i g a . L o s á r a m e o s t o m a r o n en
m e n t e se e m p l e a b a n w e y p a r a d e n o t a r v o c a - p r é s t a m o el alfabeto lineal fenicio n o d e s p u é s
les i n t e r n a s , í7 e T. E n h e b r e o l a n o t a c i ó n p l e - del s i g l o X I . L a escritirra hebrea antigua s ó l o
n a d e v o c a l e s c o r t a s y l a r g a s se d e s a r r o l l ó e m p e z ó a d i v e r g e r d e l fenicio e n e l siglo x ,
apenas e n la E d a d M e d i a , entre los siglos vii en l a é p o c a de D a v i d y S a l o m ó n , y sus r a s -
y IX, c o n el u s o de s í m b o l o s sublineales o s u - gos m á s c a r a c t e r í s t i c o s c o m o escritura n a c i o -
pralineales (puntos vocálicos). nal se desarrollaron durante e l siglo i x a . C .
l ' E f primer sistema completo de s i g n o s para L a escritura aramea tiene u n a h i s t o r i a n o t a -
^ las v o c a l e s fiie d e s a r r o h a d o p o r l o s g r i e g o s ^ y_ ble. I n i c i a l m e n t e fue u n a escritura utilizada
E l sistema fenicio era s u m a p i e n t e torpe para p o r las c i u d a d e s - E s t a d o arameas de S i r i a , y
e s c r i b i r el g r i e g o ; c o n t e n í a m u c h o s signos m á s tarde se c o n v i r t i ó e n l a escritura oficial
•para c o n s o n a n t e s q u e n o e x i s t í a n e n g r i e g o , y utihzada para la d i p l o m a c i a y el c o m e r c i o en
n o t e í n a n i n g ú n m e d i o d e d e n o t a r las s í l a b a s •las cancillerías de l o s i m p e r i o s neoasirlo, b a -
^ * Y -y .' ^' yv^'

- •

b i l ó n i c o y persa. E n ia é p o c a persa (fines del FIGURA 7. Inscnpción griega antigua de Teta. Está escrita
siglo v i - 3 3 2 a . C . ) el arameo i m p e r i a l , u o f i - de derecha a izquierda: BIÁJOS, un nombre propio.
Cortesía del Han^ard Semidc Museum y F.M, Cross.
cial, con s u elegante escritura c u r s i v a , se u r i l i -
zaba desde A n a t o l i a al noroeste hasta E g i p t o
al sudoeste, y desde l a costa de L e v a n t e al E n t r e los nabateos, c u y o reino c o m e r c i a l
oeste hasta P e r s i a . fiorcció e n el n o r t e de A r a b i a y en T r a n s J o r -
Con l a d e s i n t e g r a c i ó n del i m p e r i o persa y dania, se desarroho u n a e s c r i t u r a nacional
la llegada de A l e j a n d r o y l a é p o c a h e l e n í s t i c a s u r g i d a , i g u a l que los caracteres j u d í o s , de l a
en el C e r c a n o O r i e n t e , las escrituras n a c i o n a - c u r s i v a aramea del ú l r i m o i m p e r i o persa. U n a
les empezaron a e v o l u c i o n a r r á p i d a m e n t e a f o r m a c u r s i v a del nabateo es el antepasado i n -
partir de l a c u r s i v a aramea de las ú l t i m a s c a n - mediato de l a m o d e r n a escritura 3rá,^^g2.
c h l e r í a s persas. E n el oriente se d e s a r r o l l ó una serie de e s -
L a escrimra hebrea m o d e r n a d e r i v a en r e a - c r i t u r a s locales a p a r t i r de l a antigua aramea
lidad de la escritura nacional j u d í a del periodo i m p e r i a l durante los periodos h e l e n í s t i c o y
r o m a n o , derivada a s u v e z de l a c i r r s i v a e m - r o m a n o ; en el n o r t e de S i r i a y el alto E u f r a t e s
pleada en las c a n c í h e r í a s del ú l t i m o i m p e r i o la p a h n i r i a n a y l a siríaca, esta ú l t i m a s o b r e v i -
persa. L a e s c r i m r a hebrea antigua, d e r i v a d a v i e n t e hasta la é p o c a m o d e r n a en l a iglesia s i -
directamente del fenicio hneal, se u s ó p o c o ria; la e s c r i m r a del reino de A s o k a en el n o -
d e s p u é s de l a caída del P r i m e r T e m p l o y el roeste de l a I n d i a (siglo iii a . C ) ; y las
exhio b a b i l ó r ú c o (siglo v i a . C ) . A p a r e c e en e s c r i m r a s iraiuas t a r d í a s de las é p o c a s parta y
monedas e inscripciones j u d í a s p a r t i c u l a r m e n - sasania, antes de s u r e m p l a z o p o r l a a r á b i g a
te en periodos de resurgimiento n a c i o n a l , p o r c o n l a conquista m u s u l m a n a .
ejemplo durante l a r e b e h ó n de los macabeos, Por ú l t i m o p o d e m o s hacer u n a b r e v e refe-
y durante las dos rebeliones j u d í a s contra r e n c i a a los materiales de escritura utihzados
R o m a . Se u t i h z ó ocasionalmente p a r a copiar por l o s antiguos escribas que empleaban las
manuscritos b í b l i c o s . L a escritura paleohebrea p r i m e r a s escrimrg'i a ] f p b é r i i p 3 - ; _ A p a r t e de las
desaparece completamente del uso de la c o - i n s c r i p c i o n e s grabadas en p i e d r a o en m e t a l ,
m u n i d a d hebrea en el siglo 11 de l a era c o m ú n generalmente textos monumentales, o — e n el
y sobre^tive hasta l a é p o c a m o d e r n a s ó l o e n l a caso del alfabeto c u n e i f o r m e — impresas c o n
c o m u m d a d samaritana sectaria (figtira 8 ) . un estho en tablillas de arciha, t é c n i c a t o m a d a

3
FIGURA 8. Evolución de la escrimra hebrea anügua del si- tura del Rollo del Levírico de Qumrán, Cue\'a 11 (siglo
glo X al 1 a.C. Línea 1: ejemplo de escritura fenicia hneal 1 a . C ) . Cortesía del Har\'ard Seraitic Museum y F.M.
de la que derivaron las escrituras aramea y hebrea; línea Cross.
2: escritura del calendario de Gezer (siglo X a.C); línea 3:
elegante cursiva hebrea de c. 770 a . C ; linea 4: la escritu- FIGURA 9. Árbol genealógico de escrimras alfabéticas tem-
ra de las Cartas de Lachish (r. 600 a . C ) ; línea S: la escri- pranas. Cortesía dej. Naveh.

Meridional arábiga

Protoarábiga

1700 a.C. 1600 1500 1400 1300 1200 1100 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 O 100 200 300 400 500 600 d.C.
INVENCIÓN Y DESARROLLO DEL ALFABETO 87

de l a anterior escritura cuneiforme, l a m a y o r and early Phoenidan scripts", en Bulletin of the


parte de l a escritura alfabética se pintaba o d i - American Schools of Oriental Research 238 (1980),
bujaba en tinta negra sobre p a p i r o , cuero o pp. 1-20.
c e r á m i c a . E l papiro era el m a t e r i a l f a v o r i t o — - , " T h e origin and early evolurion of the alpha-
bet", en Eretz Israel 8, T h e Sukenik Volume
para fines formales: obras literarias, d o c u m e n -
(1967), pp. 8*-24+.
tos legales, etc. H e c h o de las fibras, interiores
, "Early alphabetic scripts", en F . M . Cross
de l a n ^ n t a de p a p i r o , era resistente y d u r a -
(ed.), Syuiposia celehrating the sevetityfifih annivér-
dero.) L a manufacttira de papiro parece haber sary of the founding of the American Schools of
sido m o n o p o h o de E g i p t o , pero se e x p o r t a b a Oriental Research, Cambridge (Mass.), American
a todo el O r i e n t e C e r c a n o . U n o de los p r i - Schools o f Oriental Research, 1979, pp. 97-123.
meros d e p ó s i t o s de entrepuertos estuvo en Driver, G . R . , Semitic writing: From píctograph to al-
B i b l o s , ^ e n l a costa ferhda, y la palabra griega phabet, ed. rev., Oxford, Oxford University
para papiro, y de a h í para h b r o , era biblos, de- Press, 1954.
rivado del n o m b r e del e m p o r i o ferhcio. L o s Gelb, L J . , A study of wríting, ed. rev., Chicago,
ostraca o trozos rotos de c e r á m i c a se u t i l i z a b a n University o f Chicago Press, 1963.
JcfTe'ry, L . H . , The local scripts of archaic Creece, O x -
amphamente para fines cotidianos: Estas,
ford, Clarendon Press, 1961,
cuentas y cartas. L o s ostraca no costaban
M c C a n e r , P . K , J r . , The antiijuiiy of the Creek alpha-
nada, y a diferencia del papiro y el cuero s o n
bet and eaily Phoenician scripts, Harvard Semitíc
casi tan í n d e s t m c t i b l e s c o m o las tablihas de Moiiographs 9, Missoula (Mont.), Scholars
arcilla en las ruinas antiguas del C e r c a n o Press, 1975.
O r i e n t e . Pocos documentos antiguos en p a p i - Naveh, J . , The development of the Aramaic script, J c -
ro o en cuero s o b r e v i v e n , aparte de los p r e - rusalén, Israel Academy oí Sciences and H u m a -
servados en las secas arenas de E g i p t o . S a b e - nities, 1970.
mos del uso i n t e n s i v o del p a p h o en •— , Early histoíy of the alphabet, Leiden, E . J . B r i l l ,
Siria-Palestina principalmente p o r las marcas 1982.
de las fibras de papiro en el reverso de las •—- , "Some Semitic epigraphjcal consideradons on
the antiquity o f the Greck alphabet", en Ameri-
hullae de arciha empleadas para sehar d o c u -
can Journal of Archaeology 11 (1973), pp. 1-8.
mentos antiguos y t a m b i é n p o r unas pocas
Peckham, B . , The development of the late phoenician
piezas incompletas y dispersas halladas en
scripts, Harvard Semine Studies 20, Cambridge
cuevas secas en el valle del J o r d á n . E n c a m b i o
(Mass.), Harvard University Press, 1968.
h a n s o b r e v i v i d o grandes cantidades de ostraca •
que los a r q u e ó l o g o s descubren y los e p i g r a -
fistas,leen con deleite (figura 9 ) .
NOTAS

* Una versión abreviada de este ensayo apareció en


Ebla to Damascus: Art and archaeology from ancient Syría, ed.
BIBLIOGRAFÍA A D I C I O N A L por Harvey Wciss, Washington, D . C , Smithsonian In-
srimrion, 1981, pp. 271-278.
Albright, "W.F., The Proto-Sinaitic inscríptions and ' Cf. el estudio de Jack Goody, "Litcracy, criticism,
their decipherment, Har\'ard Theological Studies and the gro\vth of knowledge", en su The domestication of
22, Cambridge, Mass., Harvard University the savage mind, Cambridge, Cambridge Uni-i'etsity Press,
1977, pp. 36-51.
Press, 1966.
^ Herodotus, trad. de A.D. Godley, Loeb Classical L i -
Cross, F . M . , " T h e development o f the Jewish
brar^', Cambridge (Mass.), Har.'ard University Press,
scripts", en G . Emest W r í g h t (ed.), The Bible
1960, p. 29.
and the ancient Near East: Essays in honor of W.F. ^ L . H . Jefferj' y Anna Morpurgo-D avies, " P O I N I K A S -
Allbright, Nueva Y o r k , Doubleday, 1962, pp. T A S and P O I N I K A Z E N : B M 1969. 4-2.1, a new archaic in-
133-202. scríptíon fiom Crete", Kadmos 9 (1970), pp. 118-154.
-—•, " N e w l y - f o ü n d itiscriptions in oíd Canaatiite •* "The Egyptian origin of the Semine alphabet", en
88 INVENCIÓN Y DESARROLLO D E L ALFABETO

Journal of Egyptian Archaeolog)-3 (1916), pp. 1~16. Este 'Algunos estudiosos, el más reciente G.E, Menden-
trabajo, leído originalmente en l9l5, no apareció hasta hall, han sostenido que los pictogramas del canaanita an-
1917 (pubhcación demorada), tiguo derivaban de un silabario canaanita, representado
^ Un avance fundamental fiic realizado por W.F. A I l - por los llamados seudojero glíficos bibUanos, inspirados a
bright en su monografía The Proto-Sitiaitic inscriplions and su vez por la escritura jeroglífica egipcia. No hay duda
iheir decipherment, Cambríge (Mass.), Harvard Uiñversity de que el süábico bibHano derivaba efectivamente del
Press, 1955. Después ha habido avances menores, en su egipcio, pero la vinculación entre el silabario bibliano y
mayoría basados en el trabajo de Allbñght, la escritura pictográfica canaanita anrigua no está clara, y
^ Véase F.M- Cross, "Ncwly-found ínscripríons ín la cuestión debe quedar sub judice. Véase M . Dunand,
oíd Canaanite and early Phoenician scripts", en Bulletin of Byblia Grammata, Beirut, Directíon des Antiquités, 1945,
the American Schools of Oriental Research 238 (1980), pp, 1- pp. 71-200; G.E. Mendenhaü, The syllabic insciiptions from
18 y bibhografía. pp. 19-20. Byblos, Beirut, American University of Beirut, 1985. Para
^ Para bibliografía véase ibid. una defensa de la vinculación directa entre los signos al-
^ D . Ussishkm. "Excavarion at Lachish 197S-1983: fabéticos del canaanita antiguo y los signos jeroglíficos
Second prcliminary report", en Tei Aviv 10 (1983), pp, egipcios, véase la monografía de Gordon J . Harmlfon,
97-175; y F.M. Cross, " A n oíd Canaanite inscriprion re- The development of the early alphabet, de próxima aparición.
cently found at Lachish", en Tel Aviu 11 (1984), pp. Véase el importante estudio de J . Naveh, "Some
71-76, Semitic epigraphical considerations on the anriquit)' of
^Joe D . Seger, "The Gezer Jar signs: New evidence the Greek alphabet", en American Journal of Archaeology 77
of the earHest alphabet", en C L . Myers y M. O'Connor (1973), pp, 1-8; y su más reciente examen del tema en su
(eds.), The word of the lord shid! go forth, David Noel hbro Early history of the alphabet, ^cvusalén, Magnes Press,
Freedman Festschrift, Wlnona Lake, Ind., American 1982, pp. 175-186; P. Kyle McCarter, The antiquity of the
Schools of Oriental Research, 1983, pp. 477-495. Greek alphabet ana early Phoenician scripts, Missoula
C. ViroUeaud, Le palais royal d'Ugarit, vol. 2, París, (Mont,), Scholars Press for the Harvard Semitic Museum,
Imprímerie Nadonale, 1957, pp. 199-203; véase también 1975; F.M. Cross, "Early alphabetic scripts", en F,M.
F.M, Cross y T.O. Lambdin, " A Ugaritic abecedary and Cross (ed,), Symposia celebrating the sa'entyfifth anniversary
the origins of the pro to-Canaanite alphabet". en Bulletin of the founding qf the American Schools of Oriental Research,
of the American Schools of Oríental Research 160 (1960), pp. Cambridge (Mass.), American Schools of Oriental Re-
21-26. search, 1979, pp. 105-123.
EL ALFABETO ARÁBIGO

JAMES A. B E L L A M Y

E l ú l t i m o c a p í t u l o de l a l a r g a h i s t o r i a del a l - de L a M e c a , en 6 2 2 , a ñ o que se considera el


fabeto canaanita h n e a l y sus descendientes se p r i m e r o de l a era musulmana.- E n M e d i n a h e -
está escribiendo t o d a v í a . L o s que u t i l i z a m o s g ó a ser j e f e de l a c o m u n i d a d , y para el m o -
los alfabetos latino, griego y ciríEco p a r a e s - m e n t o de s u muerte en 6 3 2 d o m i n a b a g r a n
cribir nuestras lenguas s o m o s herederos de parte de l a p e r ú n s u l a de A r a b i a , c u y a p o b l a -
esa .tradición, que tiene y a m á s de tres m ü c i ó n se c o n v i r t i ó eventualmente a l I s l a m .
a ñ o s de a n t i g ü e d a d . S i n embargo, h a y otros L a s revelaciones recibidas p o r el profeta
alfabetos empleados por pueblos m á s p r ó x i - estaban en l e n g u a á r a b e , y en a l g ú n m o m e n t o
mamente eniparentados c o n los c a n a a r ú t a s que de l a d é c a d a de 650 fueron compiladas y p u -
nosotros, hablantes de lenguas s e m í t i c a s y , a l blicadas en e d i c i ó n definitiva p o r o r d e n del
menos en algunos casos, descendientes d i r e c - cahfa U t h m a n u O s m á ñ ; esa e d i c i ó n del C o - -
tos de los tempranos pioneros del alfabetismo r á n , las escrituras sagradas d e l I s l a m , es l a
que legaron a l a h u m a n i d a d el inestimable b e - m i s m a que se usa hasta h o y . D e s p u é s de l a
neficio de l a escritura alfabética. E l alfabeto m u e r t e de M a h o m a , los m u s u l m a n e s e m p r e n -
hebreo se utiliza en Israel y en otras partes d i e r o n u n a serie de conquistas en que i m p u -
para escribir l a lengua hebrea; el siriaco sigue s i e r o n s u d o m i n i o a todo el C e r c a n o O r i e n t e
^en existencia p a r a los textos sagrados de m u - y E g i p t o , e x t e n d i é n d o l o eventualmente a E s -
chos cristianos sirios; el geez — l a a n t i g u a l e n - p a ñ a p o r el oeste, el A s i a C e n t r a l y partes de
gua de A b i s i n i a — y el a m h á r i c o y el tigre la I n d i a hacia el este. A u n d e s p u é s de terrrh-
—principales lenguas s e m í t i c a s de l a m o d e r n a nadas las conquistas mihtares, comerciantes y
E t i o p í a — se escriben en u n shabario especial m i s i o n e r o s m u s u l m a n e s e x t e n d i e i o n l a esfera
que d e r i v a por ú l t i m o del canaanita. P e r o c o n del I s l a m por el este hasta M a l a s i a , I n d o n e s i a
m u c h o el m á s utilizado de los alfabetos s e m í - y las F i l i p i n a s . E s e m o v i m i e n t o a ú n no h a
ticos, artualmente, es el de los á r a b e s . D e s - t e r m i n a d o . E l I s l a m c o n t i n ú a avanzando en el
p u é s del alfabeto r o m a n o , es el m á s a m p h a - A f r i c a subsahariana, y h a y m u c h o s i n m i g r a n -
mente difundido de los descendientes de! tes m u s u l m a n e s , así c o m o n u e v o s c o n v e r s o s ,
canaanita 5' el utihzado p o r m a y o r n ú m e r o de tanto en E u r o p a , c o m o en N o r t e a m é r i c a y
personas. Sudamérica.
L a ampha d i f u s i ó n de l a escritura a r á b i g a D o n d e q u i e r a que i b a n los m u s u l m a n e s l l e -
es resultado de las conquistas que s i g u i e r o n a v a b a n consigo el C o r á n . D e b i d o a las s a g r a -
la r e v e l a c i ó n de l a n u e v a r e l i g i ó n del I s l a m a das escrituras y otras de í n d o l e rehgiosa, y a
comienzos del siglo v n d . C . M a h o m a , el p r o - que l a e s c r i m r a era necesaria p a r a el gobierno
feta del Islam, e m p e z ó a r e c i b i r revelaciones y de u n i m p e r i o enorme, l a c u l m r a m u s u l m a n a ,
poco d e s p u é s e m p r e n d i ó l a p r o p a g a c i ó n de l a m u y h u m i l d e en sus comienzos, h a b í a hegado
n u e v a r e h g i ó n en s u c i u d a d natal de L a M e c a , a ser u n par de siglos d e s p u é s u n a de las m á s
que era u n centro c o m e r c i a l y de p e r e g r i n a - letradas d e l m u n d o . O t r a consecuencia de las
c i ó n para los á r a b e s paganos en H i j a z , l a p a r - conquistas fiie que m u c h o s no á r a b e s se c o n -
te de A r a b i a a lo largo de l a costa del M a r v i r t i e r o n a l I s l a m , y algunos de ehos a b a n d o -
R o j o . M a h o m a no m v o é x i t o a l p r i n c i p i o , y n a r o n sus lenguas nativas para adoptar el á r a -
e m i g r ó a M e d i n a , a cierta distancia a l n o r t e be. A u n en los casos en que eso no o c u r r i ó , .

[89]
90 EL ALFABETO ARÁBIGO

generalmente adopraron el alfabeto a r á b i g o guiente. I g u a l que otros alfabetos s e m í t i c o s , el


para escribir sus propias lenguas. E s t e se h a a r á b i g o , i n c l u s o en sus p r i m e r a s etapas, u t i h -
usado, p o r ejemplo,, para escribir el t u r c o , el zaba ciertas consonantes para indicar las v o c a -
persa, el u r d u , el m a l a y o e i n c l u s o el u c r a n i a - les largas; alij (cierre glotal) p a r a l a a larga, w
no y el polaco. E n é p o c a s recientes h a tenido p a r a l a Ti larga e y para l a í l a r g a . L o s signos
algunos retrocesos: T u r q u í a a d o p t ó el alfabeto p a r a las vocales breves se i n v e n t a r o n m á s t a r -
larino en 1928, i g u a l que m á s recientemente de, d e s p u é s del a d v e n i m i e n t o del I s l a m , y los
las poblaciones de M a l a s i a e Indonesia des- e x a m i n a r e m o s c o n detahe m á s adelante.
p u é s de su independencia, y los pueblos m u - E l alfabeto a r á b i g o se d e s a r r o l l ó a partir de
sulmanes de l a U R S S u t i h z a n ahora variantes u n a f o r m a del alfabeto arameo, que t e n í a s o -
del alfabeto c l r í h c o . S i n embargo, los persas, lamente v e i n t i d ó s letras. A d e m á s , el desarro-
los afganos, los paquistanos y m u c h o s otros l l o de l a f o r m a c u r s i v a hgada del a r á b i g o r e -
t o d a v í a emplean el a r á b i g o y es poco p r o b a - dujo a ú n m á s el n ú m e r o de los elementos
ble que lleguen a c a m b i a r l o . b á s i c o s ; si consideramos s ó l o las formas I n i -
E l alfabeto a r á b i g o se escribe de derecha 2. ciales y medias, h a y s ó l o quince elementos
i z q u i e r d a , igual que s u antepasado el c a n a a n i - b á s i c o s que deben s e r v h p a r a representar las
ta, pero eso es casi l o ú n i c o que tienen en c o - v e i n t i o c h o consonantes del á r a b e .
m ú n . E n el curso de su e v o l u c i ó n las letras E l expediente descubierto p o r los á r a b e s
a r á b i g a s se h a n modificado a tal punto que y a para superar ese d i l e m a c o n s i s t i ó en d i s t i n g u i r
n o tienen n i n g u n a semejanza c o n las formas entre consonantes c o n c l n h s m o elemento b á -
que t e n í a n originalmente en canaanita, en el sico p o r medio de u n p u n t o o m á s , colocados
que cada letra e s t á aislada de las adyacentes y e n c i m a o debajo de l a letra. P o r ejemplo, las
tiene una sola f o r m a . E n a r á b i g o , en c a m b i o , consonantes n, l, th, b c y irhciales y medias
v e i n t i d ó s de las v e i n t i o c h o letras tienen c u a - se escriben todas i g u a l , pero fi, t y th tienen
tro formas cada u n a : aislada, final, i n i c i a l y u n o , dos y tres puntos e n c i m a , r e s p e c t i v a -
m e d i a . L a s formas aislada y final se parecen mente, y ¿ e y h e v a n uno y dos puntos abajo.
m u c h o entre sí y se d i s t i n g u e n de las d e m á s E s o s puntos s i e m p r e aparecen h o y en los t e x -
p o r u n floreo al final que coiTe sobre l a Enea tos i m p r e s o s , pero en l a E d a d M e d i a a m e n u -
de escritura o desciende p o r debajo de eha. do se o m i t í a n en los m a n u s c r i t o s , especial-
L a s formas iniciales y medias e s t á n m u y r e - mente cuando el sentido estaba claro por el
ducidas, en algtmos casos tanto que no se p a - c o n t e x t o . E l m á s antiguo papiro á r a b e d e s c u -
recen m u c h o a las formas aislada y final. E s a bierto hasta ahora, que e s t á fechado en el mes
r e d u c c i ó n , que U e g ó a l e x t r e m o en á r a b e , y a de J u m a d a l , 2 2 (abril de 6 4 3 ) , contiene unas
se h a b í a p r o d u c i d o en algunas formas del a l - pocas letras puntuadas, de m a n e r a que l a
fabeto arameo debido a l a e v o l u c i ó n de u n a p r á c t i c a es m u y antigua, se r e m o n t a a é p o c a s
e s c r i m r a c u r s i v a en que m u c h a s letras e s t á n p r e - I s l a m , si b i e n los puntos se u t h i z a b a n
hgadas sobre u n a E n e a b á s i c a . Seis letras del sólo esporádicamente.'
a r á b i g o , s i n embargo, n u n c a desarroharon S i n embargo, el uso de los ptmtos, aun a l
formas inicial y m e d i a , y cuando aparecen, p r i n c i p i o , no e n c o n t r ó a p r o b a c i ó n u n á n i m e .
incluso en medio de u n a palabra, v a n siempre E n p a r r i c u l a r los copistas, quienes los r e c h a -
seguidas por u n espacio. zaban para las copias del C o r á n , donde p o -
E l alfabeto a r á b i g o i n c l u y e s ó l o las v e i n t i o - d r í a n haber sido m u y ú t ü e s para establecer u n
cho consonantes, a pesar de que l a l e n g u a tie- texto c o m ú n m e n t e aceptado. L a e d i c i ó n d e f i -
rie seis vocales, tres breves y tres largas. rativa del C o r á n , que fiie p r o d u c i d a en l a d é -
T a m b i é n hay dos diptongos, aw y ay, que cada de 6 5 0 , no u t i l i z a puntos d i a c r í t i c o s a
pueden ser considerados c o m o combinaciones pesar de que, c o m o h e m o s v i s t o , s u uso está
de l a v o c a l breve a c o n u n a consonante s i - documentado y a desde 6 4 3 . Se h a sugerido
E L ALFABETO ARÁBIGO 91

que no se usaban a fin de e v i t a r controversias los á r a b e s m v i e r o n suerte, porque las seis l e -


entre los c o m p a ñ e r o s del profeta, que p u e d e n tras n u e v a s p e r m i t i e r o n extender el v a l o r n u -
haber tenido sus lecturas favoritas. P e r o ese m é r i c o de las letras hasta 1 0 0 0 , mientras que
argumento no convence porque existen m u - las v e i n t i d ó s letras del alfabeto arameo h e g a -
chas variantes en el texto c o r á n i c o , y n u n c a b a n s ó l o hasta 4 0 0 .
han causado controversias serias entre los l e c - L a ú l t i m a fase del desarrollo del alfabeto
tores o los copistas. M á s b i e n creo, que el a r á b i g o , que v i o l a i n v e n c i ó n de los signos
texto del C o r á n fue copiado en f o r m a "este- p a r a las vocales breves, las consonantes d o -
n o g r á f i c a " , s i n n i n g ú n ptmto, cuando l o d i c t ó bles y l a ausencia de v o c a h z a c i ó n , se i n i c i ó en
el profeta, y cuando se h i z o necesaria u n a a l g ú n m o m e n t o de l a ú l t i m a parte del siglo
e d i c i ó n oficial, los editores simplemente c o - v ¡ , a p r o x i m a d a m e n t e al m i s m o tiempo que se
p i a r o n l o que teiuan delante. C u a l q u i e r a que estaban elaborando los sistemas de v o c a h z a -
sea l a r a z ó n , los C o r a n e s m á s antiguos, e s c r i - c i ó n d e l hebreo y el s i r í a c o . C u r i o s a m e n t e ,
tos en l a hamada c u r s i v a cúfica — u n a t e m - los signos para las v o c a l e s breves en á r a b e
prana e s c r i m r a m u s u l m a n a u t i h z a d a p a r a m o - s ¿ i r g i e r o n en l a t r a d i c i ó n cúfica de las copias
numentos, C o r a n e s y s ó l o ocasionalmente del C o r á n , l a m i s m a t r a d i c i ó n que i n i c i a l m e n -
otros hbros— no distinguen las consonantes te h a b í a rechazado l a d i s t i n c i ó n entre c o n s o -
ambivalentes. nantes mediante puntos d i a c r í t i c o s .
C o m o era de suponer, cuando los á r a b e s H a y dos sistemas p a r a l a n o t a c i ó n de las
adoptaron el alfabeto arameo t o m a r o n t a m - vocales b r e v e s . E l m á s antiguo es i m sistema
b i é n m u c h o s de ios nombres á r a m e o s de las de p u n t o s , e s c r í t o s n o r m a l m e n t e en tinta de
letras, algunos c o n hgeras modificaciones. c o l o r para no dar la i m p r e s i ó n de que f o r m a n
W a w , z a y , kaf, m l n , n ñ n , shin, s o n iguales en parte del texto o r i g i n a L U n p u n t o emdma de
arameo y en á r a b e ; j i m es u n a p ó c o p e de g i - l a l í n e a i n d i c a a, u n p u n t o debajo, i, y u n
mel, l a m de lamedh, dal de daleth y s a d de p u n t o en l a h n e a representa u, A l duphcar los
§ a d h e . P e r o los á r a b e s tu^deron que i n v e n t a r p u n t o s al final de los nombres y adjetivos se
n u e v o s nombres para las letras que no e x i s - obtiene -an, -in y -un, que son los casos ter-
tían en arameo. E n algunos casos m o d i f i c a r o n m i n a l e s m á s l a final n, que es el signo de i n -
tm n o m b r e existente cambiando l a consonante d e t e r m i n a c i ó n . E l sistema, aunque atractivo
iiúcial p o r la correspondiente al sorhdo de la e s t é t i c a m e n t e , es i n c ó m o d o y no muestra t o -
letra; p o r ejemplo, el sonido d, que no existe dos los aspectos del t e x t o . A s í , alrededor de
en arameo, en á r a b e se escribe c o m o u n a sad cien a ñ o s m á s tarde, se a d o p t ó u n n u e v o s i s -
con u n punto e n c i m a y se lee d s d . E n otros t e m a que está en uso t o d a v í a h o y . L o s p u n t o s
casos se I n v e n t ó u n n o m b r e completamente que representaban d e í se r e m p l a z a r o n por E -
n u e v o , conristente en l a letra i n i c i a l seguida neas diagonales cortas, y l a u se representa
por -a^, y en algunos casos i n c l u s o se e x t e n - por u n a p e q u e ñ a w escrita a r r i b a de l a c o n s o -
d i ó esa forma a letras que e x i s t í a n en arameo, nante. C o m o antes, l a final -n se escribe d u -
por ejemplo ra^ (por resh), ta^ (por teth). p h c a n d o el s i g n o . Se i n v e n t a r o n signos espe-
E n el nuevo alfabeto se m o d i f i c ó t a m b i é n ciales para m a r c a r las dobles consonantes y
el orden de las letras a fin de r e u n i r g r u p o s consonantes que no tienen vocales. E l sistema
de letras de f o r m a similar, aunque el o r d e n a n t i g u o c o n r i n u ó en uso para los m a n u s c r i t o s
no es u n i f o r m e en todo el m u n d o á r a b e . T o - c o r á n i c o s , pero los t a r d í o s C o r a n e s c ú f i c o s
d a v í a en l a actuahdad el o r d e n de las letras en e m p l e a n las nuevas v o c a l e s y , ú l t i m a m e n t e ,
el noroeste de A f i i c a es ligeramente distinto los C o r a n e s se escriben completamente p u n -
del del O r i e n t e C e r c a n o . S i n embargo, el a n - tados c o n el n u e v o sistema de escribir las v o -
tiguo o r d e n arameo se c o n s e r v ó cuando las cales. E l alfabeto á r a b e , cuando está c o m p l e -
letras se emplean c o m o numerales. E n esto tamente puntado y p r o v e í d o de vocales.
92 EL ALFABETO ARÁBIGO

L a h i s t o r i a del alfabeto á r a b e , s i n embargo,


no c o m e n z ó c o n el I s l a m . E l alfabetismo en l a
p e n í n s u l a a r á b i c a puede ser rastreado a l m e -
nos hasta el siglo v i a . C , E n el á n g u l o s u -
doeste de l a p e n í n s u l a — l a A r a b i a F e h x de
los antiguos g e ó g r a f o s — v a r i o s .poderosos
reinos s u r g i e r o n uno tras otro, en l a a n t i g ü e -
dad. F u e r o n ricos p o r las m t a s comerciales
que atravesaban s u territorio y p o r su p r o -
d u c c i ó n de incienso y m i r r a . E r a n grandes
comerciantes, a s í c o m o t a m b i é n agricultores,
y establecieron colonias mercantiles a l o largo
de las rutas comerciales hacia el norte. E s a
p o b l a c i ó n no hablaba á r a b e sino una serie de
lenguas emparentadas conocidas c o l e c t i v a -
mente como, á r a b e m e r i d i o n a l anriguo. U t i h -
FIGURA 1-El Corán, Surah 1. Ed. revisada (El Cairo, Dar z a b a n l a escritura y h a n dejado innumerables
a!-Kuuib a!~Misriyah, 1371/1952). i n s c r i p c i o n e s en u n a elegante escritura m o n u -
m e n t a l c u y o antepasado p o d r í a haberse sepa-
p r o p o r c i o n a u n a t r a n s c r i p c i ó n f o n é m i c a casi rado del canaanita desde el siglo x i v a . C . E s a s
perfecta de los sonidos de la lengua á r a b e c l á - inscripciones datan a p r o x i m a d a m e n t e desde el
sica. A s í e m t ó los problemas de o r t o g r a f í a siglo VI a . C , o q u i z á s aun antes, hasta el s i - .
i r r e g u l a r que afligían a lenguas c o m o el i n g l é s glo v [ d . C - , u n periodo de doce siglos por lo
y el fraricés, en las cuales el desarrollo de l a m e n o s . E l alfabeto a r á b i g o m e r i d i o n a l se e x -
e s c r i m r a no a v a n z ó a l m i s m o paso que el d e l t e n d i ó por ú l t i m o a A f r i c a , donde c o n s t i t u y ó
lenguaje. la base del silabario e t í o p e , y hacia el norte,
L a figura 1 ilustra en u n m o d e r n o texto p o r las rutas-comerciales, donde dio o r i g e n a
escrito el producto final de este desarrollo en v a r i o s alfabetos utihzados pa^a escribir l e n -
u n a caligrafía cursiva, totalmente puntada y guas m u y cercanas al á r a b e , las m á s i m p o r -
p r o v e í d a de vocales. É s t e es el p r i m e r c a p í t u - tantes de las cuales s o n las conocidas c o m o
lo del C o r á n en la e d i c i ó n egipcia, la cual, a t a m ú d i c o , h h y á n i c o y safaítico.
p a r t i r de esta e d i c i ó n , es l a que m á s h a c i r c u - E s a s lenguas se c o n o c e n c o m o á r a b e s e p -
lado, y el tipo de letra empleado es el m á s t e n t r i o n a l anriguo, pero no p o r eso debe s u -
conocido en todo el m u n d o i s l á m i c o . O t r o s ponerse que el á r a b e m o d e r n o descienda de
hbros y p e r i ó d i c o s usan tipos de letra p a r e c i - n i n g u n a de ellas. A p a r e n t e m e n t e formaban,
dos a éste, pero pocos s o n tan elegantes; ade- j u n t o c o n el á r a b e , u n grupo de dialectos sep-
m á s , las vocales s o n usualmente omitidas en tentrionales estrechamente emparentados, y
tales obras, pero en el texto del C o r á n s i e m - que probablemente eran en g r a n parte m u m a -
pre se i m p r i m e n . E s t e texto hega a u n acuer- m e n t e comprensibles. E l de m á s larga v i d a
do c o n l a moderrudad por el uso de todos los fue el t a m ú d i c o , c u y a s inscripciones m á s a n r i -
d i a c r í t i c o s para distinguir consonantes — u n guas se r e m o n t a n posiblemente al siglo v i
cambio completo de la p r á c t i c a . m á s antigua— a . C , mientras que las ú l t i m a s s o n del i v d . C .
pero hace una c o n c e s i ó n al a r c a í s m o c o n l a Se encuentra sobre todo en l a tierra de M i -
i n s e r c i ó n de puntos v o c á l i c o s . C o n frecuencia d i a n y en los antiguos asentamientos de los
l a a larga no se escribe c o n el a h f pero, para oasis del norte-de A r a b i a , T a b u k , T a i m a ^ ,
evitar la l e c m r a equivocada, u n a h f b r e v e se M a d a ^ i n Suhh y otros. L a s i n s c r i p c i o n e s en
escribe sobre l a consonante. h h y á n i c o se. encuentran en el oasis de D e d a n ,
E L ALFABETO ARÁBIGO 93

llamado h o y al-'^Ula, en el noroeste de A r a - dionales j u n t o " c o n u n a c o l o i ñ a de j u d í o s a r a -


bia, y l a m á s anrigua p o d r í a remontarse a l s i - bizados, quienes c o n s e r v a b a n s i n embargo s u
glo v o VI a . C . T e r m i n a n en el siglo i d . C . S e c o n o c i m i e n t o del hebreo y del arameo.
ha descubierto u n a enorme cantidad — m á s de U n h i t o i m p o r t a n t e en l a h i s t o r i a del alfa-
15 0 0 0 — de inscripciones en s a f a í t i c o , c o n - beto a r á b i g o fue el establecimiento, en el s i -
centradas en su m a y o r í a en el Safa^, u n á r e a glo II a . C , del poderoso reino á r a b e nabateo
v o l c á r h c a ahededor de 100 k m al este de D a - e n u n á r e a que se e x t e n d í a desde H i j a z en el
masco, pero t a m b i é n se encuentran a g r a n norte hasta l a a c m a l J o r d a n i a , y hacia el oeste
distancia hacia el sur, hasta las fronteras de p o r el N e g e v y el S i n a í . L a capital de los n a -
A r a b i a Saudita, y h a d a el este, hasta D u r a h - bateos era P e t r a , en J o r d a r h a m e r i d i o n a l , l a
E u r o p u s sobre el curso medio del E u f r a t e s . " c i u d a d r o j o - r o s a , l a m i t a d de vieja que el
L a s inscripciones safaíticas datan desde el s i - riempo", y en el apogeo de s u poder c o n t r o -
glo I a . C . hasta el i v d . C . l a b a n i n c l u s o D a m a s c o . S u prosperidad, i g u a l
C o n pocas excepciones, p r i n c i p a l m e n t e en que l a de los á r a b e s meridionales antes que
l i h y á r ú c o , las inscripciones en á r a b e s e p t e n - ehos, d e p e n d í a d e l c o m e r c i o y , a l i g u a l que
trional anriguo s o n m u y breves y n o c o n r i e - ellos y que los hablantes del á r a b e s e p t e n t r i o -
nen mucha i n f o r m a d ó n . C o n frecuenda son n a l anriguo, teruan e s c r i m r a . S i n . embargo, su
bastante personales; conrienen pedidos de l e n g u a oficial no era el á r a b e : u t i l i z a b a n en
ayuda a las deidades, expresiones de amor, c a m b i o u n dialecto del arameo, que e s c r i b í a n
dolor ante l a muerte de alguien y notas b r e - en u n alfabeto nacional nabateo especial. M u -
ves, c o m o F u l a n o a p a c e n t ó sus camellos o sus chos estudiosos piensan que u n a f o r m a t a r d í a
r e b a ñ o s a q u í . E n conjunto, esas inscripciones del alfabeto nabateo, descubierto en l a p e n í n -
sugieren que antes d e l I s l a m h u b o siglos de sula del Sinaí y hamado p o r eso s i n a í t i c o , es
considerable uso de l a escritura e n l a p e r ú n s u - el antepasado inmediato del alfabeto a r á b i g o .
la á r a b e , entre p o b l a d o n e s que s i no eran los Sabemos que los nabateos eran á r a b e s p o r
antepasados de los á r a b e s acmales estaban los n o m b r e s personales que aparecen en los
emparentados c o n ellos. centenares de i n s c r i p d o n e s nabateas" d e s c u -
L o s propios á r a b e s aparecen mencionados biertas y p o r palabras y frases á r a b e s aisladas
en documentos cuneiformes desde el s i g l o i x que aparecen, especialmente en é p o c a t a r d í a ,
a . C . Aparentemente la p e n í n s u l a de A r a b i a dispersas en los textos en arameo. E l reino
estuvo habitada desde é p o c a s i n m e m o r i a l e s nabateo d u r ó hasta el a ñ o 106 d . C , cuando
por beduinos hablantes de á r a b e , que e v e n - la r e g i ó n fiie conquistada p o r los r o m a n o s ,
m a l m e n t e penetraron en el desierto s i r i o , e x - que l a i n c o r p o r a r o n a l a p r o v i n c i a r o m a n a de
t e n d i é n d o s e h a d a el norte hasta l a M e d i a A r a b i a . S i n embargo, se encuentran i n s c r i p -
L u n a F é r t h . N o t e n í a n escritura, s i n embargo, d o n e s en nabateo hasta del s i g l o rv. -
y no dejaron registro, de m a n e r a que casi C u a n d o los á r a b e s e m p e z a r o n a escribir s u
todo l o que sabemos de ehos pro\dene de los lengua t o d a v í a no teruan u n alfabeto p r o p i o ,
historiadores y g e ó g r a f o s griegos y r o m a n o s . de m o d o que t u v i e r o n que utihzar los que
A medida que dechnaba l a d v i h z a d ó n á r a b e h a b í a n sido I n v e n t a d o s para otras lenguas. A s í
m e r i d i o n a l , m u c h o s meridionales e m i g r a r o n c o m o los griegos t o m a r o n prestado el alfabe-
hacia el norte, donde eventualmente se m e z - to f e n i d o , los r o m a n o s el griego y todos los
claron c o n los á r a b e s septentrionales y a d o p - d e m á s pueblos de E u r o p a occidental el latino,
t a r o n su lengua. L o s meridionales h a b í a n sido t a m b i é n los á r a b e s t o m a r o n los. sistemas de
agricultores sedentarios en su tierra, y t e n d í a n e s c r i m r a que c o n o c í a n . Se h a descubierto u n a
a asentarse en los pueblos y oasis; u n ' e j e m p l o cantidad de i n s c r i p d o n e s en á r a b e que e m -
notable es M e d i n a , segundo hogar del profeta p l e a n los alfabetos a r á b i g o m e r i d i o n a l , h h y á -
M a h o m a , que fue poblada p o r á r a b e s m e r i - n i c o y nabateo.
94 EL ALFABETO ARÁBIGO

L a m á s extensa e importante i n s c r i p c i ó n valentes. S i n embargo, los á r a b e s h a b í a n


á r a b e p r e i s l á m i c a escrita en u n alfabeto que adoptado hasta cierto p u n t o l a c u l m r a a r a -
no es el a r á b i g o es u n famoso e p i t a ñ o d e s c u - mea, y l a influencia de ésta era tal qtie r e c h a -
bierto en N a m a r a h , alrededor de 100 k m a l z a r o n el t a m ú d i c o y el safaítico, que t o d a v í a
sureste de D a m a s c o , en 1 9 0 1 . S a l v o p o r u n se e s c r i b í a n en el s i g l o i v en l a r e g i ó n donde
par de palabras que s o n p r é s t a m o s del a r a - aparecen las primeras iriscripciones a r á b i g a s , y
m e o , el epitafio está totalmente en á r a b e , s i g t ú e r o n las formas arameas que deben h a -
aunque está escrito en el alfabeto nabateo. F e - berles resultado m á s famihares.
l i z m e n t e para los p a l e ó g r a f o s y los h i s t o r i a - A l contemplar las primeras inscripciones
dores, está fechado en el a ñ o 3 2 8 d . C . y es l a a r á b i g a s destacan dos c a r a c t e r í s t i c a s notables.
l á p i d a f ú n e b r e de u n personaje c é l e b r e , L a p r i m e r a es s u escasez, y l a segunda es e!
I m r u ^ u l - Q a y s , hijo de '^Amr, quien, de actier- hecho de que las formas de las letras parecen
do c o n los historiadores á r a b e s , fue el s e g u n - haber m a d u r a d o temprano, pues m u y poca
do r e y de la d i n a s t í a lajmida de a l - H i r a h , ^ e v o l u c i ó n se puede detectar d e s p u é s de las
L o s lajmidas eran uno de los grupos de á r a b e s i n s c r i p c i o n e s m á s antiguas. E n los trescientos
meridionales que, c o m o y a h e m o s m e n c i o n a - a ñ o s que separan l a i n s c r i p c i ó n de N a m a r a h
do, e n h g r a r o n hacia el norte. F i n a h n e n t e se de 3 2 8 y el p r i m e r papiro a r á b i g o de 6 4 3 ,
establecieron en a l - H i r a h , c i u d a d sobre el E u - toda l a h i s t o r i a de l a e p i g r a f í a á r a b e está r e -
frates, donde se c o n v i r t i e r o n en vasallos y presentada en s ó l o cinco i n s c r i p c i o n e s , lo que
guardianes de l a frontera de los s a s á n i d a s , r e - r e s u l t a p a r t i c u l a r m e n t e sorprendente en corri-
yes de Persia. p a r a c i ó n c o n las i n n u m e r a b l e s inscripciones
C o m o no se h a n descubierto inscripciones s i r í a c a s , griegas y latinas que se encuentran en
anteriores en c l alfabeto a r á b i g o , la m a y o r í a l a m i s m a r e g i ó n , y s ó l o puede significar que
de los epigraEstas que aceptan el origen n a b a - la escritura en a r á b i g o s i g u i ó siendo u n a
teo del a r á b i g o h a n tomado l a fecha 3 2 8 p r á c t i c a rara y desusada a u n d e s p u é s de que
c o m o u n t é r m i n o post quem a p r o x i m a d o para los á r a b e s desarroharon s u p r o p i o alfabeto.
la a p a r i c i ó n del a r á b i g o , suponiendo que l a L a i n s c r i p c i ó n m á s antigua en el alfabeto
ú l t i m a parte del siglo i v es el periodo en que- a r á b i g o fue hallada en el t e m p l o nabateo de
se f o r m ó el alfabeto a r á b i g o . Se presume una A l l a t , tina diosa pagana á r a b e , en l a fierra de
s u c e s i ó n hneal a p a r r i r del nabateo, a l .nabateo M i d i a n sobre J a b a l R a m m , alrededor de 50 k m
t a r d í o de l a p e n í n s u l a del Sinaí, a l a i n s c r i p - al este del puerto j o r d a n o de A k a b a . E n l a fi~
c i ó n de N a m a r a h , a las inscripciones á r a b e s
p r e i s l á m i c a s , a l a temprana escritura m o n u -
m e n t a l cúfica. P e r o en l a actuahdad esa v i s i ó n FIGURA 2 .
Inscripción de Jabal Ramm, fines del siglo IV.
no es aceptada por todos. La más antigua inscripción en arábigo descubierta hasta
ahora. De Üevue Biblique 45 (1936), p. 91.
C u a n d o se p u s i e r o n a modelar s u p r o p i o
alfabeto, los á r a b e s trabajaron sobre a l g u n a
f o r m a del alfabeto arameo. E s t o puede p a r e -
cer algo, curioso puesto que, c o m o y a s e ñ a l a - .
mos, el alfabeto arameo contiene s ó l o v e i n t i -
d ó s consonantes, mientras que el á r a b e
requiere v e i n t i o c h o . S i h u b i e r a n querido t o -
marse el trabajo, los á r a b e s p o d í a n haber de-
r i v a d o su alfabeto del a r á b i g o m e r i d i o n a l , o
de u n o de los descendientes d'e éste, todos los
• cuales tienen todas las consonantes senuticas,
y así ahorrarse el p r o b l e m a de las letras a m b i -
E L ALFABETO ARABIGO 95

d o r de 100 k m a l este de D a m a s c o . E s t á fe-


chada en el a ñ o 5 2 8 y en ella u n tal I b r a h i m ,
L D _ C
hijo de M u g h í r a h , registra que en ese a ñ o fue
e n v i a d o en u n a e x p e d i c i ó n m i h t a r p o r u n r e y
h a m a d o a l - H a r i t h . ^ E s t o s ó l o puede referirse
a a l - H a r i t h hijo de J a b a l a h , r e y de los á r a b e s
FIGURA 3. Inscripdán de Umm a]-Jimal, siglo v. De Zeit- j a s a r ú d a s , que e r a n vasahos de los b i z a n t i n o s .
schrifi für Semististik und verwandie Gebiete 7 (1929), p. 198. Sabemos que en ese m i s m o a ñ o d e r r o t ó en
batalla a los lajmidas.
L a quinta y última inscripción preislámica
gura 2 las tres l í n e a s horizontales e s t á n en en l e n g u a á r a b e y en alfabeto a r á b i g o fue e n -
a r á b i g o ; l a escritura a l o largo del m a r g e n i z - c o n t r a d a en u n maHyríum de I J a r r a n en el d i s -
quierdo que dobla entre la segunda y la t e r c e - trito de Leja, al sur de D a m a s c o (figura 4 ) .
ra línea en a r á b i g o está en t a m ú d i c o . L a i n s - E n ella u n tal S h a r a h í l , hijo de Z a l i m , registra
c r i p c i ó n fue fechada inicialmente alrededor de haber construido el maríyríum en el a ñ o 5 6 8 ,
3 0 0 , lo que p o d r í a ser u n poco temprano, u n a ñ o d e s p u é s de l a d e s t r u c c i ó n de la c i u d a d
pero probablemente data de a l g ú n m o m e n t o de J a y b a r en el norte de A r a b i a . '
del siglo IV. F u e pubhcada p r i m e r o p o r H . C u a l q u i e r a que observe esas inscripciones
G r i m m e , y recientemente el que esto escribe y las compare c o n el ejemplo del C o r á n de l a
p u b l i c ó u n a e d i c i ó n revisada.^ E l texto c o n - figura 1, d e s c u b r i r á que m u c h a s letras no h a n
dene l a jactancia de u n h o m b r e e n é r g i c o que cambiado en absoluto, o m u y p o c o , en los
s a h ó a l m u n d o e h i z o dinero; eso es lo que 1 6 0 0 a ñ o s t r a n s c u r r i d o s desde que se e s c r i b i ó
anuncia a todos los que rienen tanto t e m o r la m á s antigua. A u n q u e a p r i m e r a v i s t a las
del m u n d o que no pueden hacer l o m i s m o . diferencias puedan parecer grandes, cualquiera
E l siguiente texto m á s antiguo es u n a i n s - que c o n o z c a solamente los modernos caracte-
c r i p c i ó n t r i h n g ü e en griego, s i r í a c o y á r a b e res i m p r e s o s del á r a b e puede identificar fácil-
que se haha en el dintel de u n inai-tyrium en mente la m a y o r í a de las letras.
Z e b e d , ciudad del norte de S i r i a cerca de A l e - A d e m á s , podemos v e r en esas antiguas i n s -
po, fechada en el a ñ o 5 1 2 . L a parte á r a b e cripciones a los precursores —aunque no n e -
consiste en n o m b r e s personales.'' cesariamente los antecesores i n m e d i a t o s — de
L a tercera i n s c r i p c i ó n no tiene fecha pero los dos ripos principales de escritura c u r s i v a
es probablemente del siglo v . ( f i g u r a 3 ) . F u e que encontramos en l a e p i g r a f í a m u s u l m a n a
descubierta p o r E n n o L i t r m a n n en u n a iglesia posterior; u n estilo c u r s i v o , c o m o el de U m m
de U r a m a l - J i m a l , p o b l a c i ó n del norte de J o r - a l - J i m a l I I , y u n estilo m o n u m e n t a l ejecutado
dania, y es mencionada a veces como U m m c o n m á s r e g u l a r i d a d y cuidado, c o m o el de l a
a l - J i m a l I I , para disringuirla de otra i n s c r i p - i n s c r i p c i ó n de H a r r a n . E s t e ú l t i m o presagia l a
ción anterior (c. 2 5 0 ) hahada en el m i s m o s i -
tio, que es el epitafio nabateo del tutor de u n
rey á r a b e . F u e pubhcada por p r i m e r a v e z p o r FIGURA 4 . [nscripción de Harran, fech.ida en 568 d.C. De
L i t t m a n n , y el que esto escribe h a preparado P. Schroeder, "Epigraphisches aus Syrien", Zeitschrífl der
deutschen morgenldndischen Gesellschaft 38 (1884), lámina 1,
otra e d i c i ó n revisada.^ L a i n s c r i p c i ó n está en .
p. 530.
u n m o n u m e n t o erigido en h o n o r (o en m e -
moria) de u n cierto U l a y h , h i j o de "^Ubaydah,
que era secretario de u n a cohorte r o m a n a ,
presumiblemente estacionada en l a r e g i ó n .
L a cuarta i n s c r i p c i ó n fue descubierta en
1965 en Jabal U s a y s cerca del 5afa^, alrede-
96 E L ALFABETO ARÁBIGO

escritura llamada cúfica, que y a hemos m e n - similares en los tres alfabetos.


cionado. E l estilo c u r s i v o desarroho m u c h a s E l segundo tipo de e v i d e n c i a es el relato
formas diferentes, aunque todas estrechamente que dan historiadores á r a b e s posteriores del
emparentadas, que se encuentran en los cente- o r i g e n de su sistema de e s c r i t u r a . E n g r a n
nares de miles de m a n u s c r i t o s á r a b e s m e d i e - parte s o n legendarios, pero las leyendas a v e -
vales que h a n s o b r e v i v i d o . ces contienen u n grano de v e r d a d , aunque
E n los ú l t i m o s a ñ o s l a d e r i v a c i ó n del alfa- p o d e m o s rechazar de entrada las que a t r i b u -
beto a r á b i g o , ha sido objeto de c o n t r o v e r s i a y e n l a i n v e n c i ó n del alfabeto a r á b i g o a A d á n
entre estudiosos. S i b i e n todos c o n c u e r d a n en o a I s m a e l . E s seguro, s i n embargo, que y a se
que d e r i v a p o r ú l r i m o de alguna f o r m a del a l - e s c r i b í a en a r á b i g o , a l menos hasta cierto
fabeto aramaico, algunos sostienen que p r o c e - p u n t o , en al-FíTrah y en otros sitios durante
de del nabateo, mientras que otro grupo el s i g l o V I . L o s n o m b r e s de los m i e m b r o s de
piensa que v i e n e del s h í a c o . E s t a tilrima o p i - u n a f a m i h a de escribas que e s m v o al s e r v i c i o
n i ó n es la m á s antigua y se r e m o n t a a l siglo de los reyes lajmidas se h a n preser\'3do en las
x v i i i y comienzos del x i x . F u e abandonada^en fuentes á r a b e s , j u n t o c o n detahes de l a b i o -
el siglo X I X d e s p u é s de la p u b l i c a c i ó n de las • g r a f í a de v a r i o s de ellos. E n u n a obra g e o g r á -
inscripciones s i n a í t i c a s y nabateas, y desde fica posterior se cita u n a i n s c r i p c i ó n del m i s -
entonces l a m a y o r í a de los estudiosos s i g u i ó a m o p e r i o d o de u n monasterio cerca de
T h e o d o r N ó l d e k e , quien propuso el o r i g e n a l - H i r a h . " P o r ú l t i m o , las historias conrienen
nabateo en 1 8 6 5 . S i n embargo en 1966 J . v a r i a s alusiones casuales a la escritura, tanto
S t a r c k y i n t e n t ó r e v i v i r l a t e o r í a del o r i g e n s i - en L a M e c a c o m o en M e d i n a . ' - E n el siglo i x se
r í a c o . P a r a él el alfabeto a r á b i g o d e r i v a no del conser\'aba en l a biblioteca del cahfa M a ^ m ü n
s i r í a c o de S i r i a , donde se h a descubierto l a u n documento de la mano del abuelo del p r o -
m a y o r í a de las inscripciones e ñ á r a b e p r e i s l á - feta, '^Abd a l - M u t t a h b , referente a u n a deuda
micas, sino de una presunta v a r i a n t e c u r s i v a que t e n í a c o n él u n h o m b r e de San'^á^ en el
del siriaco, que s e g ú n él se usaba en l a c a n c i - Y e m e n . Se dice que l a e s c r i t u r a p a r e c í a " l e t r a
llería de los reyes l a j n ú d a s de a l - H l r a h . ^ de m u j e r " {khatt al-nísa^)J^
N u e s t r a s fuentes contienen dos tipos de S i n embargo, los relatos de l a f o n n a c i ó n y
evidencia que h a n sido utihzados p o r los a d - difiasión de l a e s c r i m r a á r a b e e s t á n llenos de
herentes de las dos t e o r í a s , l a nabatea y l a s i - i n c e r t i d u m b r e s . S e g ú n u n a h i s t o r i a fue i n v e n -
ria. E l primero — y m á s importante— es ia s i - tada, c o n base en l a siríaca, por tres h o m b r e s
m i h t u d de las letras á r a b e s a las anteriores de l a t r i b u á r a b e de T a y y , llamados M u r a m i r ,
nabateas y s i r í a c a s . T a n t o S t a r c k y c o m o A . A s l a i n y '^Anur. E h o s se l a e n s e ñ a r o n d e s p u é s
" G r o h m a n n , q u i e n i n t e n t ó l a m á s detahada r e - al pueblo de a l - A n b a r , c i u d a d situada sobre el
f u t a c i ó n de l a t e o r í a siríaca, e x a m i n a n en de- E u f r a t e s , que a s u v e z se l a e n s e ñ ó a l a p o b l a -
tahe cada letra, s e ñ a l a n d o las semejanzas entre c i ó n del a l - H i r a h . Se dice que u n tal B i s h r ,
las letras de las inscripciones en á r a b e p r e i s l á - hijo de '^Abd a l - M a h k , a p r e n d i ó l a escritura
n ú c a s y las de las nabateas o las siríacas, s e - en a l - H i r a h y d e s p u é s fue a L a M e c a , donde
g ú n el caso.^ N o puedo i l u s t r a r a q u í sus a r - se l a e n s e ñ ó a los jefes de los B a n u U m a y y a h
gumentaciones porque supongo que el lector y '^Abd S h a m s , dos de las principales tribus
no conoce n i n g u n o de los alfabetos en cues- de esa c i u d a d . O t r a v e r s i ó n del m i s m o relato
rión, pero sugiero a cualquiera que se interese v i n c u l a a B i s h r directamente c o n los tres i n -
la consulta de las fuentes indicadas.'" A q u í se- v e n t o r e s , mientras que una tercera lo e x c l u y e
' ñ a l o solamente que esas semejanzas no c u e n - p o r entero y afirma que H a r b , hijo de U m a y -
tan l a historia completa; las escrituras siriaca y a h , u n j e f e de los U m a y y a d s , a p r e n d i ó l a e s -
y nabatea descienden de u n origen c o m ú n c r i t u r a de A s l a m , que a q u í es s ó l o u n i n t e r -
y p o r lo tanto es p r e v i s i b l e que h a y a letras m e d i a r i o y l a h a b í a aprendido del i n v e n t o r
E L ALFABETO ARÁBIGO 97

Muramir.''* A l g u n o s detalles de l a h i s t o r i a s o n U n intento de sintetizar los relatos r e s u m i -


totalmente i n v e r o s í m i l e s . Se dice, p o r e j e m - dos m á s a r r i b a fue hecho p o r N a b i a A b b o t t ,
plo, que M u r a m i r i n v e n t ó las formas b á s i c a s q i ú e n e s c r i b i ó antes de que se p r o p u s i e r a la
de las letras, A s l a m las ligaduras y '^Amir los n u e v a t e o r í a del o r i g e n s i r í a c o . A b b o t t acepta
puntos d i a c r í t i c o s . ' ^ el o r i g e n nabateo del alfabeto a r á b i g o y cree
O t r a leyenda, que es m u c h o m á s breve, que s u r g i ó en S i r i a , en l a r e g i ó n que I n c l u y e
afirma que l a escritura a r á b i g a fue i n v e n t a d a Namarah, U m m al-Jimal, H a r r a n y Jabal
por los reyes de M i d i a n , que se haha en u n U s a y s , de donde se e x t e n d i ó en dos d i r e c c i o -
á r e a gobernada otrora p o r los nabateos. Sus nes s i m u l t á n e a m e n t e ; p r i m e r o hacia el norte a
nombres s o n i d é n t i c o s a las palabras de u n a Z e b e d y d e s p u é s E u f r a t e s abajo a a l - A n b a r y
frase m n e m ó n i c a para m e m o r i z a r las letras a l - H i r a h ; segundo hacia el sur, a M i d i a n .
á r a b e s en el o r d e n aramaico, que c o m o y a h e - D e s p u é s las dos líneas c o n v e r g e n . L a r a m a
mos d i c h o c o n t i n u ó u s á n d o s e cuando las l e - i r a q u í c r u z a el desierto hacia D ú m a t al-Jandal
tras se usaban c o m o n ú m e r o s . D e s p u é s de i n - y c o n t i n ú a hacia el s u r hasta M e d i n a ; l a r a m a
ventarlas, los reyes agregaron las seis letras s i r i a . t a m b i é n acaba en M e d i n a p o r l a v í a de
que existen en á r a b e pero no en arameo, que T a b u k y M a d a r i n S a h h . L a s dos tradiciones,
l l a m a r o n rawadif, "seguidores". E s t a ú l t i m a a h o r a unidas, v a n hacia el sur a L a M e c a . ' ^
i n f o r m a c i ó n es interesante porque consen.'a N o hay nada i n r r í n s e c a m e n t e i m p o s i b l e en
u n t é r m i n o t é c n i c o temprano del sistema de l a r e c o n s t r u c c i ó n de A b b o t t ; en reahdad sería
escritura á r a b e . A d e m á s , es evidente que l a de esperar que u n sistema de e s c r i m r a surgido
historia fue inventada p o r a l g u i e n que r e a l - en u n a locahdad se extienda en m á s de u n a
m e n t e c o n o c í a el alfabeto aramaico, lo cual d i r e c c i ó n . E l p r o b l e m a es que no hay n i n g ú n
no es necesariamente cierto de l a p r i m e r a v e r - m a t e r i a l de i n s c r i p c i o n e s que apoye esa t e o r í a .
s i ó n . L o m i s m o puede decirse del h o m b r e L a s i n s c r i p d o n e s haUadas en M i d i a n y en S i -
que pone u n j u e g o de palabras s i r i o / á r a b e en r i a n o s o n prueba de que e l alfabeto a r á b i g o
boca de A b r a h a m , quien se dirige a s u hijo se h a y a originado realmente en S i r i a , c o m o
Ismael, cuyos hijos eran rrhtad á r a b e s , diciendo t a m p o c o la i n s c r i p d ó n de Z e b e d es prueba de
"^u'^rub", del siriaco '^rob que significa " m e z - que se h a y a o r i g i n a d o en Siria y h a y a llegado
c l a r " y contiene las mismas consonantes que a l I r a k p o r l a v í a del E u f r a t e s norte. D e m a -
la palabra " á r a b e " en á r a b e . ' ^ n e r a que l a r e c o n s t r u c d ó n de A b b o t t en r e a h -
T o d o lo que estos relatos nos dicen en r e a - dad es s ó l o u n a r e c o n d h a c i ó n de leyendas en
hdad es que en el siglo Vüi los á r a b e s , o por conflicto, m n g u n a de las cuales puede ser, e s -
lo menos algunos de ehos, pensaban que s u trictamente hablando, l a v e r d a d . A ú n m á s se-
sistema de escritura derivaba del siríaco y se rio es el p r o b l e m a que enfrentan los p a r t i d a -
h a b í a originado en I r a q o M i d i a n . L a i n s i s - rios de l a t e o r í a i r a q u í - s i r í a ; en a l - H i r a h y sus
tencia c o m ú n en el origen s i r í a c o se debe i n m e d i a d o n e s n o se h a descubierto n i n g u n a
probablemente al hecho de que en l a é p o c a el i n s c r i p c i ó n de ese periodo, ni en a r á b i g o n i
s h í a c o era una lengua b i e n conocida, hablada en s i r í a c o .
por m u c h a gente tanto en I r a q c o m o en S i r i a . E n l a a c m a l i d a d los estudiosos — e s p e c i a l -
S i n duda muchos á r a b e s p o d í a n usarla t a m - m e n t e los de l a p o s i d ó n i r a q u í - s i r i a — tienden
b i é n . P o r otra parte, h a c í a m u c h o que el r e - a v e r en el desarroho de l a escritura a r á b i g a
cuerdo del gran reino nabateo se h a b í a d e s v a - u n proceso m á s c o m p l i c a d o de l o que se h a -
necido; historiadores á r a b e s posteriores no b í a pensado. Y a no aceptamos l a p r o g r e s i ó n
hacen m e n c i ó n de él e i n c l u s o l a palabra " n a - s i m p l e de l a escritura nabatea a l a cúfica.
bateo" cambia.de s i g r ú f i c a d o . E n á r a b e clásico C o m o d i c e j . R y c k m a n s , el proceso " n o debe
l l e g ó a ser aphcado a los campesinos a g r i c u l - ser considerado c o m o u n a p r o g r e s i ó n E n e a l
tores y es u n t é r m i n o despectivo. en u n a d i r e c d ó n (de nabatea a cúfica), sino
98 EL ALFABETO ARÁBIGO

como u n a s u m a de diversos i n t e n t o s , - i n f l u e n - ^ H , Grimme, "Á propos de quelques graffittes du


cias, innovaciones y callejones s i n salida en temple de Ramm", Revue Biblique 45 (1936), pp. 90-95;
u n medio c u l m r a l d i s c o n t i n u o . E n esa p e r s - J . Bellamy, "Two pre-Islamic Arabic inscríptions revlsed:
Jabal Ramm and Umm aI-Jimar',_/oHniij/ of the American
pectiva, la i n s c r i p c i ó n de a l - N a m a r a h no a p a - Oriental Society 108, núm. 3 (1988), pp. 369-378.
rece y a c o m o u n primer e s l a b ó n , sino c o m o A. Grohmann, Arabisdie Palaographie, vol, ll. Das
uno de v a r i o s callejones sin sahda en la h i s t o - Schriftwesen. Die Lapidarschrift, Viena, Hermann Bohlaus,
ria temprana de la t r a n s c r i p c i ó n del á r a b e " . 1971, ii, p. 14 n, 1, y lám. 2.
T a l es, en t é r m i n o s generales, el estado a c - ^ E . Littman, Arabic inscríptions Syria, Publications of
the Princeton Universit)' Archaeological Expeditions to
t u a l de l a debatida c u e s t i ó n del o r i g e n del a l -
Syria in 1904-1905 and 1909. División iv: Semitic In-
fabeto a r á b i g o . L a r e s o l u c i ó n de ese p r o b l e m a scríptions; Secrion D : Arable Inscriptions, Leyden, E.J,
en u n a forma que satisfaga a todos t e n d r á que Brill, 1949, pp. 1-3; E , Littmann, "Dic vorislamisch-
esperar a que se descubran m á s inscripciones. arabische Inschrift aus Umm ig-Gimal", en Zeitschrift fÜr
Semitistik und verwandte Gebiete 7 (1929), pp. 197-204;
C o m o cada v e z se descubren y se p u b l i c a n
Bellamy, " T w o pre-lslamic inscriptions revised", pp,
m á s inscripciones en las d e m á s lenguas de la 369-378.
A r a b i a p r e i s l á m i c a , podemos esperar que a l - * ^ A. Grohmann, Arabische Palaographie, dt., 2, pp, 15-
g ú n d í a aparezca el e s l a b ó n perdido, si es que 16. 15 n. 2.
existe, entre el nabateo y el a r á b i g o o entre el Ibid., p. 17.
s i r í a c o y el a r á b i g o . ^ J . Starcky, "Petra et la Nabatcne", en Dictiomiaire de
la Bible. Supplémeut, vol. 7, París, Letouzey y Ané, 1966,
cois, 932-934,
^ A. Grohmarm, Arabische Palaographie, 2, pp. 12-20.
' " E l lector debería consultar también las tablas de le-
BIBLIOGRAFÍA A D I C I O N A L tras halladas en Grohmann, Arabische Palaographie, y Ab-
bot, The rise of the North Arabic script, y para el siríaco es-
Abbott, Nabia, Giundrtss der Arabischen Philologie, pedalmente la tabla de J . Eutíng, publicada en Theodor
NoIdeke, Kurzgefasste Syrische Crammatik, ed. A. Schall,
vol. 1, Sprachwissenschaji, editado por Wolfdie-
Darmstadt, Wissenschaftliche Buchgesellschaft, 1966,
trich Fischer, Wiesbaden, D r . L u d w i g Reíchert
Para el texto y la craducdón véase G. Rothsteln,
Veriag, 1982. Die Dynastie der Lahmiden in al-HÍra, Berlín, Reuther nnd
•—-, The ñse of the Nonh Arabic script and its Kur^anic Rrichert, 1899, pp. 23-24 n. 2.
devehpmenl, Chicago, Universitj' of Chicago '^ Abbott, The ríse of the North Arabic scrípt, cit., p. 9.
Press, 1939. '3 Ibn al-Nadím, Kitab al-Fihrist, ed, G, Flugel, Halle,
A . Grohmann, Arabische Palaographie, v o l . ii. Das 1872, p. 5, Como la letra de mujer no se menciona en
Schriftwesen. Die Lapidarschrift, Viena, Hermann ninguna otra parte, Abbor, The ríse of the North Arabic
Bohlaus N a c h f , 1971. scrípt, dt., p, 9 n. 53, sugiere enmendar y leer khatt al-
-Sourdel-Thomine, J . , A l i Alparslan y M . AbduUah nassákh, "letra de copista". Yo preferiría leer khatt al-
banna.-', "letra de construCTor", suponiendo que se parece
Chaghatai, " K h a t r " , Encyclopaedia of Islam, 2a.
a la escritura de la inscripción preislámica de Harran (568
cd., v o l . 4, fase. 77-78, pp. 1113-1128, Leyden, d . C , véase la figura 4). En ese año '"Abd al-Muttalib to-
E . J . B r i l l , 1978. davía vivía.
'•^ Abbott, 77ic ríse of the Nonh Arabic script, cit., pp.
6-7.
'^ Ibn al-Nadím, Kitab al-Fihrist, dt., pp. 4-5.
NOTAS ^^¡bid., p. 5.
''^ Abbott, The rise of the North Arabic script, dt,, p, 2
' Véase Nabia Abbocc, The ríse of the Nonh Arabic script (mapa).
and its Kur-^anic development, Chicago, University of " ^ J . Ryckmans, "Alphabets, scripts and languages Ín
.Chicago Press, 1939, p. 38. pre-Islamic Atablan epigraphical evidence", Studies in the
" Para lo más reciente sobre la inscripción de Nama- History of Arabia, vol. 2, Pie-Islamic Arabia, Riyadh, King
rah, véase J , Bellamy, " A new reading of the Namarah Saud University Press, p. 77.
inscription", JoMniü/ af the American Oriental Socteíy 105,
núm. 1 (1985), pp. 31-51.
7

EL ARTE D E ESCRIBIR E N L A
GRECIA ANTIGUA

RONALD S. STROUD

L . H . Jeffery coloca al c o m i e n z o de s u i m p o r - e m p e z a r o n a aprender a leer y a escribir y


tante E b r o T~he local scripts of archaic Greece l a c ó m o h e g a r o n a e x p l o t a r ese v e r s á t i l i n s t r u -
siguiente frase en griego del h i s t o r i a d o r D i o - m e n t o de c i v i h z a c i ó n .
doro de S i d h a : " ¿ Q u i é n p o d r í a , en v e r d a d , L o s m á s antiguos ejemplos de escritura
componer u n a alabanza adecuada para el descubiertos en territorio griego p r o v i e n e n de
aprendizaje de las letras? P o r q u e es s ó l o g r a - l a . i s l a de C r e t a . F u e a C n o s o s adonde l l e g ó
cias a ese conocimiento que los muertos s u b - en 1 9 0 0 el famoso a r q u e ó l o g o b r i t á n i c o s i r
sisten en l a m e m o r i a de los v i v o s . " ' O b s e r v a A r t h u r E v a n s en b u s c a de e v i d e n c i a sobre el
t a m b i é n D i o d o r o que si b i e n es indudable sistema de escritura utilizado p o r los cretenses
que l a causa de l a v i d a es l a naturaleza, l a en é p o c a p r e h i s t ó r i c a . E n excavaciones en
causa de l a v i d a buena es l a e d u c a c i ó n , que se g r a n escala reahzadas a lo largo de v a r i a s d é -
basa en l a lectura y l a e s c r i m r a . P a r a h u s t r a r cadas E v a n s h a l l ó no s ó l o evidencias a b u n -
la i m p o r t a n c i a que a t r i b u í a n los griegos al e s - dantes de escritura cretense sino que a d e m á s
tudio de las letras, en u n a etapa temprana de d e s c u b r i ó toda u n a c i v i h z a c i ó n n u e v a . C n o -
su historia, cita u n a l e y del siglo v i a . C , d i c - sos, sede del legendario r e y M i n o s , r e s u l t ó
tada p o r el legislador sicihano C a r o n d a s ; los contener i m palacio grande y elaborado, u n
hijos de todos los ciudadanos d e b í a n aprender v e r d a d e r o laberinto de salas de r e c e p c i ó n ele-
a leer y a escribir y l a ciudad p a g a r í a el s a l a - gantemente decoradas, salones del trono, s a n -
río de los maestros. E l fruto de ese temprano t u a r i o s , almacenes y v i v i e n d a s , que . c u b r í a u n a
y continuo i n t e r é s p o r l a lectura y l a escritura superficie de m á s de u n a h e c t á r e a y t e n í a p o r
de los griegos son sus grandes obras maestras lo menos cuatro p i s o s . Posteriores e x c a v a c i o -
hterarias, h i s t ó r i c a s y filosóficas, que t o d a v í a nes reahzadas p o r a r q u e ó l o g o s franceses, i t a -
c o n s r i m y e n u n elemento f í i n d a m e n t a l de l a h a n o s y griegos h a n descubierto otros p a l a -
cultura occidental. P o r l a s u p e r v i v e n c i a de cios, en Festo, A g i a T r i a d a , M a í l l a y K a t o
esas obras estamos en deuda c o n centenares Z a c r o , así c o m o b u e n n ú m e r o de asentamien-
de i n n o m i n a d o s escribas que diligentemente tos menores de l a c u l t u r a m i n p i c a . L o s p a l a -
c o p i a r o n y t r a n s m i t i e r o n los textos m a n u s c r i - cios cretenses florecieron en l a E d a d del
tos durante toda l a E d a d M e d i a y el R e n a c i - B r o n c e M e d i a y T a r d í a , alrededor de 1 9 0 0 -
m i e n t o . L a m a y o r í a de ellos v i v í a lejos de los 1400 a . C .
centros de la c i v i h z a c i ó n g r í e g a y e s c r i b í a en E n los objetos s o b r e v i v i e n t e s de l a C r e t a
formas que h u b i e r a n resultado e x t r a ñ a s p a r a m i n o i c a se encuentran representadas tres v a -
E u r í p i d e s o P l a t ó n . P a r a esmdiar el desarrollo riedades de e s c r i m r a diferentes. L a m á s a n t i -
de l a escritura entre los griegos anriguos de- g u a es u n a f o r m a de escritura p i c t o g r á f i c a que
bemos v o l v e r n o s hacia los objetos inscritos de a veces se c o m p a r a c o n los j e r o g l í f i c o s e g i p -
la época,' las tabhllas de arcilla, l a c e r á m i c a cios, aunque no h a y n i n g u n a p r u e b a de que
pintada, los, pilares de piedra, etc. E s a p a r t i r los cretenses l a h a y a n copiado de sus distantes
de esos restos materiales s o b r e v i ^ ñ e n t e s que v e c i n o s del s u r . M á s b i e n l a escritura p i c t o -
exploraremos brevemente c ó m o los griegos g r á f i c a m i n o i c a parece haberse desarrollado

[99]
localmente a p a r t i r del u s o e x t e n s i v o de sellos b i h d a d , probablemente en r e l a c i ó n c o n l a
de piedra grabados para registrar sobre arcilla compleja v i d a de los palacios. A d e m á s de los
b l a n d a m ú l t i p l e s impresiones de objetos f a m i - antiguos signos p i c t o g r á f i c o s , esa escritura
liares, c o m o u n a cabeza h u m a n a de perfil, u n a contiene m u c h o s signos que casi seguramente
flecha o u n hacha. S o b r e v i v e n millares de representaban l o s sonidos del habla. L a lengua
esos sehos en una v a r i e d a d de materiales p r e - que registraba era la m i s m a que se encuentra
ciosos c o m o jaspe, amarista, cristal de roca y en l a e s c r i t u r a L i n e a l A , que c o m o v e r e m o s
oro, y l a asombrosa v a r i e d a d de dibujos n a t u - se d e s a r r o l l ó a parrir de l a h n e a l p i c t o g r á f i c a .
rahstas que preser\'an, h u m i n a casi todos los L a s tabhllas c o n esta escritura s o n demasiado
aspectos del m u n d o físico de l a c u l m r a n h - pocas t o d a v í a para 'permitir s u descifiramiento
noica. O r i g i n a l m e n t e el dibujo grabado en u n y l a i d e n r i f i c a c i ó n de l a lengua que registra
seho representaba probablemente l a firma de (figura 1)?
s u d u e ñ o ; colocar u n a o m á s de esas i m p r e - A n t e s de abandonar l a escritura p i c t o g r á f i -
siones en u n objeto e q i ú v a h a a u n a d e c l a r a - ca m i n o i c a debemos detenernos brevemente
- c i ó n de propiedad o a u n a g a r a n t í a de l a c a n - p a r a e x a m i n a r uno de los m á s e r ñ g m á t i c o s
tidad o l a cahdad de los objetos contenidos objetos inscritos que h a n s o b r e v i v i d o en toda
en u n ' recipiente. G r e c i a . E l disco de arciha ilustrado en l a fi-
G r a d u a l m e n t e el m é t o d o de i m p r i m i r en g u r a 2 fue recobrado intacto de excavaciones
arcilla dibujos elaboradamente tallados fiie en u n a parte del palacio m i n o i c o de Festo que
sustituido p o r u n a escritura p i c t o g r á f i c a hneal data del siglo x v n a . C . P o r consiguiente, s u
en que los signos estaban simphficados, se autenticidad e s t á garantizada, aunque parece
a ñ a d i e r o n n u e v o s signos y los mensajes r e g i s - ser ú n i c o . M i d e alrededor de 17 cm de d i á -
trados se h i c i e r o n m á s largos y m á s c o m p l e - m e t r o y fue m a r c a d o p o r ambos lados c o n
j o s . E s a escritura lineal era l a m a y o r í a de las n u m e r o s o s sellos que dejaron en l a a r c i h a
í v e c e s incisa sobre tablihas o r ó t u l o s de arcilla b l a n d a una serie de s í m b o l o s i m p r e s o s p o r
blanda. A j u z g a r por l a frecuencia de los separado. M á s tarde el disco fue cocido a l
numerales en esos textos, parece haber sido h o r n o , y desde su descubrimiento en 1908
urilizada sobre todo para i n v e n t a r i o s o c o n t a - desafía y se b u r l a de estudiosos y visitantes
EL ARTE DE ESCRIBIR EN LA GRECIA ANTIGUA 101

en el museo de H e r a c l i ó n , en C r e t a , ha c o n d u c i d o a l a conjetura de que el disco


E n total hay cuarenta y c i n c o s í m b o l o s d i - de E e s t o p r e s e r v a u n texto religioso, tal, v e z
ferentes en el disco, y e s t á n dispuestos en u n h i n m o ritual en u n formato t r a d i c i o n a l .
g m p o s o unidades formadas p o r entre dos y P e r o se h a n propuesto m u c h a s otras interpre-
siete signos cada u n a . L a s u t ú d a d e s e s t á n s e - taciones, y es difícil que el ingenio de los e s -
paradas por l í n e a s incisas que a d e m á s d i r i g e n tudiosos en t o m o a este fascinante objeto se
al lector para que siga una línea c o n c é n t r i c a , agote a l g ú n día.-*
probablemente partiendo de l a circunferencia E n u n a f o r m a que t o d a v í a no entendemos
en espiral hacia el centro. L a m a y o r í a de los b i e n , la escritura p i c t o g r á f i c a lineal cretense
signos representan objetos claramente r e c o n o - e v o l u c i o n ó c o n v i r t i é n d o s e en u n sistema de
cibles, como tm h o m b r e corriendo, u n p á j a r o , e s c r i t u r a m u c h o m á s sofisricado y flexible,
un pez o una ñ e c h a . S i n embargo, difieren de que E v a n s l l a m ó L i n e a l A . A l r e d e d o r de u n
los signos utilizados en las inscripciones p i c -
tercio de los signos de l a e s c r i m r a L i n e a l A
tográficas cretenses, y m u c h o s de ellos reapa-
fueron tomados de s u antecesora p i c t o g r á f i c a ,
recen c o n firecuencia suficiente para sugerir
el s i s t e m a n u m é r i c o se p e r f e c c i o n ó y las i n s -
que cada signo p o d r í a representar u n a s í l a b a
cripciones en L i n e a l A se leen consistente-
o tener a l g ú n v a l o r f o n é t i c o . N o obstante,
m e n t e de i z q u i e r d a a derecha. L a m a y o r parte
tanto l a lengua c o m o el contenido del texto
de las inscripciones en L i n e a l A que s o b r e v i -
del disco de Festo siguen siendo u n nhsterio.
v e n e s t á n en tablillas de arcilla uthlzadas p r i n -
C o m o no se ha encontrado n i n g ú n otro . '
cipalmente para registrar Hstas de objetos,
ejemplo de este tipo de e s a i t u r a , existe l a
m e r c a n c í a s y personal, c o m o parte de la b u -
atractiva h i p ó t e s i s de que el disco es u n a i m -
p o r t a c i ó n de otra c u l t u r a . S i fuera u n objeto r o c r a c i a d e l palacio. E n u n a tablilla t í p i c a de
cretense p o d r í a ser prueba del uso de u n a L i n e a l A c o m o l a de l a f i g u r a 3 , encontramos
forma conservadora de escritura p i c t ó r i c a al u n g r u p o de signos incisos que f o r m a u n a
mismo riempo que se estaba desarroUando la palabra, seguido p o r u n i d e o g r a m a que r e p r e -
escrimra lineal para inventarios y cuentas. E s o senta l a m e r c a n c í a en c u e s t i ó n y luego p o r
u n a n o t a c i ó n n u m é r i c a que aparentemente r e -
gistra el total. E n conjunto conocemos a l r e d e -
d o r de setenta signos diferentes de l a L i n e a l
FIGURA U Rotulo de arcilla con escritura pictográfica l i - A , demasiados para u n alfabeto propiamente
neal minoica procedente de Cnosos. Reimpreso de The d i c h o pero demasiado pocos p a r a u n a e s c r i t u -
Cambridge Aticieiit History, 3a. ed., vol. 2, la. parte, Cam-
ra puramente p i c t o g r á f i c a . P o r consiguiente,
bridge, Cambridge University Press, 1973, p, 590. Cor-
tesía de Cambridge University Press. la m a y o r í a de los estudiosos considera que la
L i n e a l A es u n silabario, pero los esfuerzos
hechos para descifrar esos textos no h a n t e n i -
do é x i t o hasta ahora. E n general se acepta
que l a lengua registrada es l a rrhsma de l a e s -
critura hneal p i c t o g r á f i c a y que no es el g r i e -
go. A l g u n o s estudiosos h a n intentado I d e n t i -
ficar la lengua c o m o s e m í t i c a o l u v i a n a , o u n a
l e n g u a p roto indoeuropea; otros h a n sostenido
que l a lengua de l a C r e t a m i n o i c a , a l i g u a l
que sus palacios y s u arte exuberante, era d i s -
tinta de todas las d e m á s lenguas del M e d i t e -
r r á n e o , u n a lengua ú n i c a , desconocida y m i s -
teriosa que t o d a v í a no h a sido descifrada.
S i b i e n no s o b r e v i v e n , en total, m á s de
FIGURA 2.El disco de Festo. Cortesía de la Escuela Fran- crituras pictográfica y Lineal A , E v a n s descu-
cesa de Arqueología de Atenas. b r i ó en el palacio de C n o s o s casi cuatro m i l
tablillas de arciha cubiertas de u n tercer tipo
de e s c r i m r a , que l l a m ó L i n e a l B . Inscritas o r i -
doscientas inscripciones en L i n e a l A , su d i s - ginalmente c o n u n i n s t r u m e n t o duro cuando
t r i b u c i ó n en m á s de veinte lugares diferentes la a r c i l l a t e n í a a p r o x i m a d a m e n t e la c o n s i s t e n -
en C r e t a y algunos sitios en las islas y en el cia de cuero, esas tablhlas no fueron cocidas
territorio griego continental i n d i c a que el uso al h o r n o , sino aparentemente secadas a l s o l y
de la escritura m i n o i c a estaba bastante e x t e n - l u e g o guardadas en cestos. N o se esperaba
dido. C r o n o l ó g i c a m e n t e , l a L i n e a l A v a desde guardarlas por m u c h o t i e m p o . S i n embargo,
alrededor de 1650 a . C . hasta l a d e s t r u c c i ó n en el intenso calor del g r a n incendio que des-
de m u c h o s de los palacios d e ' C r e t a alrededor t r u y ó el enorme palacio de C n o s o s alrededor
de dos siglos d e s p u é s . de 1380 a . C . cerca de cuatro m i ! de ehas se
A d e m á s de los objetos inscritos en las es- c o c i e r o n lo suficiente para s o b r e v i v i r hasta h o y .
EL ARTE DE ESCRIBIR EN LA GRECIA ANTIGUA 103

E v a n s y otros estudiosos s e ñ a l a r o n que a estallido de l a segunda guerra m i m d i a l , C a r i


pesar de muchas notables semejanzas los t e x - W . B l e g e n de la U n i v e r s i d a d de C i n c i n n a t i
tos en L i n e a l B d i f e r í a n esencialmente de los i r h c i ó excavaciones en u n l u g a r del sudoeste
escritos en L i n e a l A . L o s p r i m e r o s e s t á n d i s - del Peloponeso que i d e n t i f i c ó c o m o P i l o s ,
puestos en las tabhhas s e g ú n Eneas h o r i z o n t a - sede d e l palacio d e l h é r o e h o m é r i c o N é s t o r .
les rectas. L a s palabras e s t á n separadas entre M á s tarde B l e g e n t u v o o p o r t u r ú d a d de E m -
sí p o r cortos trazos v e r r i c a í e s . H a y u n uso piar los grandes restos de u n r i c o e i m p o r t a n -
m a y o r de ideogramas o representaciones e s - te palacio de l a E d a d del B r o n c e que t u v o s u
q u e m á t i c a s del objeto o l a persona m e n c i o n a - apogeo en la é p o c a m i c é n i c a . C o n e x t r a o r d i -
dos en el texto, c o m o una rueda, u n a vasija o n a r i a b u e n a suerte, las p r i m e r a s trincheras
u n h o m b r e . E n general da u n a i m p r e s i ó n de abiertas p o r B l e g e n fueron a dar j u s t o al c o -
m a y o r eficiencia y p r o l i j i d a d en r e l a c i ó n c o n r a z ó n de los a r c h i v o s del palacio. C u a n d o fi-
las inscripciones en L i n e a l A . A u n antes del nalmente se a q u i e t ó l a p o l v a r e d a en P i l o s se
desciframiento de la L i n e a l B , m u c h o s e s t u - r e c u p e r a r o n m á s de 1 2 0 0 tabhllas de arcilla,
diosos afirmaban que la lengua que registraba en s u m a y o r í a de u n a p e q u e ñ a oficina cercana
no era la de la C r e t a m i n o i c a . a l a entrada p r i n c i p a l del palacio. I n m e d i a t a -
E n 1939, en las ú l t i m a s semanas antes del m e n t e se v i o que e r a n notoriamente similares
a! g r u p o m a y o r de tabhhas en L i n e a l B h a l l a -
do p o r E v a n s en C n o s o s . I g u a l que sus e q u i -
FIGURA 3. Tablilla en Lineal A procedente de Agia Triada. valentes cretenses, las tablillas de Pilos se h a -
Reimpreso de Ventris, M . y Chadwick, J , , Dociiments in b í a n cocido hasta alcanzar u n considerable .
Mycenaean Creek, 2a. ed., Cambridge, Cambridge Uni-
grado de dureza en l a c o n f l a g r a c i ó n que des-
versity Press, 1973, p. 35. Cortesía dejohn Chadwick y
Cambridge Uiñversity Press. t r u y ó el palacio. S i n embargo, ese incendio
t u v o lugar apenas en 1200 a . C . E l d e s c u b r i -
m i e n t o de B l e g e n de L i n e a l B en l a G r e c i a
continental no s ó l o e x t e n d i ó considerable-
m e n t e el radio de d i s t r i b u c i ó n g e o g r á f i c a de
esa escritura sino que a d e m á s e x t e n d i ó s u
v i d a desde p o r l o menos 1380 a . C . hasta p o r
lo m e n o s 1200 a . C . A u n q u e no se h a hahado
r ú n g u n a tabhlla de L i n e a l B en C r e t a fuera de
C n o s o s , h a n aparecido cantidades p e q u e ñ a s
pero sugestivas de ellas en excavaciones en l a
G r e c i a continental en M i c e n a s , T l r i n t o y T e b a s .
L o s hallazgos de B l e g e n en Pilos y l a p r e -
sencia de grandes n ú m e r o s de tablhlas de L i -
n e a l B en l a fase final del palacio de C n o s o s
a l i m e n t a r o n abundantes especulaciones no
s ó l o sobre l a identidad l i n g ü í s t i c a de l a e s c r i -
t u r a r e c i é n descubierta, sino t a m b i é n sobre las
i m p l i c a c i o n e s h i s t ó r i c a s de l a r e l a c i ó n entre
•"--Cnosos y el territorio griego continental en l a
E d a d del B r o n c e T a r d í a . H a s t a h o y los e s t u -
diosos e s t á n en desacuerdo sobre esto ú l t i m o ,
pero desde 1952 se acepta en general el b r i -
hante desciframiento de l a escritura L i n e a l B
c o m o u n a f o r m a arcaica del griego, reahzado
104 E LARTE D E ESCRIBIR E N L A G R E C I A ANTIGUA

p o r M i c h a e l V e n t r i s . T o d a v í a subsisten m u - pocas tablillas m á s largas y complejas parecen


chas dificultades h n g ü í s t i c a s en el griego que presentar u n cuadro conjunto de v a r i a s t r a n -
V e n t r i s y sus seguidores r e c o n s t r u y e r o n a sacciones relacionadas entre sí. B á s i c a m e n t e
partir de las tablillas, pero el desciframiento todas son hstas de personas, animales, m e r -
ha resistido m u y b i e n a l a prueba del tiempo c a n c í a s , ahmentos, herramientas y a r m a s . R e -
y de m u c h o s descubrimientos n u e v o s . g i s t r a n las entradas de esos a r t í c u l o s a l palacio
L a i d e n t i f i c a c i ó n del L i n e a l B c o m o griego y s u e n v í o hacia el e x t e r i o r o s u d i s t r i b u c i ó n
dio n u e v a v i d a a l a t e o r í a de que en s u fase en l a c o m a r c a circundante. L a s transacciones
final el palacio de C n o s o s era presidido p o r registradas en las tabHUas parecen haber t e n i -
u n a n u e v a d i n a s t í a procedente de l a G r e c i a do l u g a r e x c l u s i v a m e n t e en el a ñ o corriente;
conrinental. L o s n u e v o s amos h a b r í a n e n c o n - no e s t á n fechadas p o r a ñ o , sino s ó l o p o r mes.
trado u n a b u r o c r a c i a palaciega que u t i l i z a b a l a A s p e c t o s e c o n ó m i c o s y sociales de l a v i d a p a -
e s c r i m r a L i n e a l A para registrar transacciones laciega, c o m o el laboreo de metales, !a cría de
en lengua m i n o i c a , y ordenaron a los escribas ovejas, l a p r o d u c c i ó n de lana, l a defensa, l a
cretenses p r o d u c i r una escritura n u e v a , pero ^ tenencia de l a tierra, la p r o d u c c i ó n a g r í c o l a , el
emparentada c o n l a anterior, que Ies p e r m i t i e - c o m e r c i o en bienes s u n t u a r í o s importados, las
ra adjninistrar el palacio en griego. S e g ú n esta instituciones pohticas, l a e s c l a v i t u d y l a r e l i -
o p i n i ó n , pvies, l a L i n e a l B se d e s a r r o l l ó en g i ó n s o n s ó l o algunas de las m u c h a s facetas
C r e t a a partir de l a L i n e a l A , c o n la cual tiene de l a c u l t u r a m i c é n i c a que h u m i n a n las t a b h -
en c o m ú n u n a elevada p r o p o r c i ó n de los s i g - llas en L i n e a l B (figura 4 ) .
nos. S ó l o el palacio de C n o s o s s o b r e v i v i ó a la L a L i n e a l B era una escritura m u y c o n s e r -
d e s t r u c c i ó n general de los principales centros v a d o r a y u n i f o r m e . D u r a n t e los dos siglos de
de l a cultura m i n o i c a a h e d e d o r de 1 4 5 0 a . C , s u existencia documentada se o b s e r v a n escasas
cuando s e g ú n se cree hegaron los griegos. o n i n g u n a m o d i f i c a c i ó n de las formas de las
S ó l o en C n o s o s se h a n encontrado tabhllas en letras. L a s variaciones locales entre C n o s o s y
g r i e g o . L o s griegos continentales o m i c e n i o s los cuatro lugares del continente s o n m í n i -
s ó l o conser\'aron el d o m i t ú o d e l palacio a p r o - m a s . T a m p o c o hay nada que sugiera que ese
x i m a d a m e n t e por setenta a ñ o s ; alrededor de trabajoso silabario fue utilizado para otra cosa
1380 a . C t a m b i é n C n o s o s s u f r i ó la d e s t r u c - - que el registro de i n v e n t a r i o s del palacio: no
c i ó n final por i n c e n d i o . E s preciso destacar h a y cartas regias n i leyes n i poemas ni h t e r a -
que esta r e c o n s t r u c c i ó n h i s t ó r i c a no cuenta t u r a de n i n g u n a clase en el griego de L i n e a l
c o n l a a c e p t a c i ó n u n i v e r s a l de a r q u e ó l o g o s y B . E l uso de las letras parece haber estado r e -
l i n g ü i s t a s ; el debate prosigue c o n e n e r g í a , l o s e r v a d o a los escribas del palacio, de los que
que es u n signo de salud en u n campo de i n - h a y alrededor de setenta y cinco identificados
vestigación vivaz. p o r su escritura en C n o s o s , y cerca de treinta
L a e s c r i m r a L i n e a l B , i g u a l que la L i n e a l e n Pilos.'*
A , es silábica. E m p l e a alrededor de n o v e n t a U n a de las c a r a c t e r í s t i c a s m á s notables de
signos para representar las vocales griegas y esa alfabetizació'n m i n o i c a y m i c é n i c a , t a l
combinaciones de u n a consonante y u n a v o - c o m o l a conocemos por las escrituras hneales
cal. C o n frecuencia se utilizan ideogramas, así A y B , es s u abrupta y total e x t i n c i ó n . D e s -
c o m o u n sistema n u m é r i c o completo c u y a c i - ..pués de l a d e s t r u c c i ó n de C n o s o s alrededor
fra m á s alta es 10 0 0 0 . L o s textos e n . s i i iria~-~~ de 1 3 8 0 a . C . y el i n c e n d i o del palacio de P i -
yorfa registran transacciones relativamente los alrededor de 1 2 0 0 , que a c o m p a ñ ó l a c a í d a
sirnples y directas. L a m a y o r parte de las t a - de otros centros de poder m i c é n i c o en l a
bhllas tiene u n t í t u l o de u n a sola palabra s e - G r e c i a continental, l a escritura desaparece
guido por i m a o m á s entradas de contabihdad completamente del territorio griego. C o n e x -
que t e r m i n a n cada u n a c o n u n n ú m e r o . U n a s c e p c i ó n de l a isla de C h i p r e , donde hasta l a
E L ARTE D E ESCRIBIR E N LA GRECIA A N T I G U A 105

las epopeyas h o m é r i c a s . T o m a n d o en cuenta


u n p e r i o d o de g e s t a c i ó n prolongado, los r e -
q t ú s i t o s de l a c o m p o s i c i ó n oral y nuestra i g -
n o r a n c i a de l a fecha en que esos poemas fue-
r o n escritos p o r p r i m e r a v e z , sigue siendo u n
hecho notable que en m á s de 2 7 0 0 0 v e r s o s
de l a Ilíada y l a Odisea h a y a s ó l o una r e f e r e n -
cia b r e v e y a m b i g u a a l a escritura.^ N o h a y
i n d i c i o de que H o m e r o t u v i e r a l a m á s r e m o t a
idea de L i n e a l B , y cuando los griegos e m p i e -
zan a escribir de n u e v o a mediados del s i g l o
V I I I a . C . utilizan u n alfabeto que no c o n s e r v a
n i n g ú n v e s r i g i o de los viejos signos s i l á b i c o s
de l a é p o c a m i c é n í c a .
Se h a dicho que los responsables de l a f o r -
m a c i ó n del alfabeto griego a y u d a r o n a sus
compatriotas a salir de las é p o c a s oscuras h a -
2iu
cia u n a fascinante n u e v a era de e x p a n s i ó n y
d e s c u b r i m i e n t o s . H a n sido alabados p o r haber
ffñ® N ' " dado uno de los pasos m á s importantes en el
largo curso de l a c i v i l i z a c i ó n occidental. M e -
r e c e r í a n esa alabanza aunque s u i n v e n c i ó n n o
h u b i e r a c o n d u c i d o algo m á s que a l a p r e s e r -
v a c i ó n de las grandes epopeyas h o m é r i c a s ,
FIGURA 4.Tablilla en Lineal B procedente de Pilos. Reim- pero p o r supuesto condujo a m u c h o m á s . E s
presa de T?ie Cambridge Ancient Histor}', 3a. ed.. vol. 2, pt. m u y triste, p o r lo tanto, que no-sepamos
1, Cambridge, Cambridge University Press, 1973. p.
q u i é n e s fueron o d ó n d e m o d e l a r o n ese n u e v o
623. Cortesía de Cambridge University Press,
y d ú c t i l m o d o de e x p r e s i ó n . I g n o r a m o s c ó m o
i n t e r a c m a r o n c o n sus maestros extranjeros.
N o tenemos r ñ n g ú n testimonio preciso acerca
é p o c a clásica s o b r e v i v í a u n a escritura s i l á b i c a de c u á n d o se dio ese trascendental paso. N o
local, hay u n v a c í o que se extiende desde, a l - sabemos p o r q u é los griegos decidieron que
rededor de 1200 a . C . hasta mediados del s i - s e r í a bueno aprender a escribir su p r o p i a l e n -
glo v i n a . C . " cuando empezaron a aparecer los gua de n u e v o en ese m o m e n t o .
p r i m e r o s ejemplos de u n a escritura alfabética H i s t o r i a d o r e s griegos posteriores arrojan
griega. C o m o h a s e ñ a l a d o correctamente escasa l u z sobre esas profundas cavernas de
Sterling D o w , " l a s excavaciones constantes y i g n o r a n c i a , porque los pocos que se refieren a
cuidadosas h a n hecho m á s terminante esa n e - esta c u e s t i ó n a t r i b u y e n el descubrimiento del
gativa. [. . . ] L a s letras t e r m i n a r o n cuando los alfabeto a u n dios c o m o H e r m e s , o a h é r o e s
palacios y todo lo correspondiente a ellos, e n c o m o P r o m e t e o , Palamedes o C a d m o . C u a n -
especial la contabilidad [. . . ] t e r m i n ó . E l uso do d a n u n a fecha para l a f o r m a c i ó n d e l alfa-
de las letras t e n í a escasas y superficiales raíces beto, es i m p o s i b l e que sea t a n temprana,
fuera de ese campo. E s probable que h a y a de- c o m o en el caso de H e r o d o t o (2.145), que
saparecido casi de repente".^ a f i r m a que el fenicio C a d m o l l e v ó las letras a
C o n frecuencia se h a buscado c o n f i r m a c i ó n T e b a s alrededor de m i l a ñ o s "antes de m i
de ese analfabetismo de los griegos en la ú m - tiempo", es decir en el siglo x v a . C . P e r o ,
ca Hteratura de aquella é p o c a que conocemos. antes de dejar de lado esta m a r a ñ a de h i s t o -
106 EL ARTE D E ESCRIBIR E N LA GRECIA ANTIGUA

rías acerca del origen del alfabeto griego para v e l a r o n abundante e v i d e n c i a de u n asenta-
o b s e r v a r las inscripciones m i s m a s , es i m p o r - r r ú e n t o de comerciantes griegos. A u n q u e s ó l o
tante s e ñ a l a r que u n a t r a d i c i ó n fuerte y p e r - se e n c o n t r ó allí u n a i n s c r i p c i ó n griega t e m -
sistente en nuestras fuentes sostiene que los p r a n a , m u c h o s estudiosos piensan que el l u g a r
griegos aprendieron c l alfabeto de los fe- era u n escenario apropiado para que los g r i e -
nicios. gos aprendieran el alfabeto ferúcio y luego l o
Se reconoce desde hace m u c h o tiempo que adaptaran para escribir s u p r o p i a lengua.^ D e l
los p r i m e r o s ejemplos de escritura alfabérica lado fenicio h a y u n a secuencia completa de
griega c o n f i r m a n v i v a m e n t e esa o p i r ú ó n . L a s inscripciones en el alfabeto hneal fenicio que
formas de las nuevas letras griegas sobre esos se i n i c i a desde-el siglo x i a . C , S o b r e v i v e n s u -
antiguos objetos encuentran sus paralelos m á s ficientes textos para establecer una t r a d i c i ó n
cercanos en l a escritura h n e a l fenicia. E l o r d e n lapidaria c o n s e r v a d o r a c u y a c r o n o l o g í a es
de las letras es casi i d é n t i c o en ambos alfabe- bastante segura. P o r lo tanto, h a b í a suficientes
tos. A l escoger los nombres para las letras de t e x t o s p a r a que los griegos los v i e r a n y los
su n u e v o alfabeto los griegos e m p l e a r o n p a l a - copiaran.
bras s e m í t i c a s c o m o ^alp, bét, gaml, que para A n t e s de pasar al p r o b l e m a de l a fecha del
los ferücios eran n o m b r e s de objetos c o n c r e - o r i g e n del alfabeto griego exarrhnaremos r á p i -
tos, mientras que los griegos los u t i l i z a r o n damente algunas de las m á s antiguas i n s c r i p -
ú n i c a m e n t e para denotar las letras alfa, beta y ciones sobrevivientes escritas en ese medio
gama. L a d i r e c c i ó n de l a escritura en algunas n u e v o . E l patriarca de las inscripciones g r i e -
de las m á s antiguas inscripciones griegas gas sigue siendo la famosa j a r r a de v i n o de
avanza, igual que en los textos en L i n e a l ferú- D i p i l ó n , procedente de A t e n a s (figura 5 ) .
cio, de derecha a i z q u i e r d a . ' N i c h o l a s C o l d s t r e a m , l a m á x i m a autoridad en
T a n t o las leyendas c o m o l a a r q u e o l o g í a de c e r á m i c a g e o m é t r i c a , l a h a fechado alrededor
G r e c i a ofrecen campos apropiados para l a i n - de 7 4 0 a . C . p o r s u f o r m a y su d e c o r a c i ó n
t e r a c c i ó n de griegos y ferúcios antes de m e - pintada."* C o m o l a i n s c r i p c i ó n fue incisa en l a
diados del siglo viii a . C . L a e x p a n s i ó n hacia pieza y a cocida, p o d r í a ser posterior a l a fe-
el oeste de l a influencia c o m e r c i a l y c o l o i d a l cha de f a b r i c a c i ó n de la j a r r a , pero si c o m o
fenicia, encabezada tal v e z por l a c i u d a d de parece posible l a j a r r a llena de v i n o fue entre-
T i r o , se h a b í a irhciado posiblemente para m e - gada c o m o p r e m i o , l a i n s c r i p c i ó n no debe ser
diados del siglo IX a . C . y eventualmente se m u y posterior a l a fecha de f a b r i c a c i ó n de l a
e x t e n d i ó hasta M a l t a , C e r d e ñ a , E s p a ñ a , S i c i l i a pieza. U n a sola l í n e a de e s c r i t u r a que c o r r e de
y los asentamientos de C a r t a g o y U r i c a en el derecha a Izquierda f o r m a u n h e x á g o n o que
norte de Áfirlca. L o s griegos de occidente h a - anuncia u n c o n c u r s o de baile: " A q u e l de los
b í a n tenido m u c h a s oportunidades de conocer bailarines que a c t ú e c o n m a y o r a g i Ú d a d . . . "
a los fenicios. H e r o d o t o habla de a s e n t a m i e n - D e s p u é s sigue u n b r e v e agregado de o t r a
tos fenicios en l a G r e c i a continental en T e b a s m a n o , posiblemente en el senrido de que r e c i -
y en las islas de T a s o s , T e r a y C i t e r a . H a s t a b i r á c o m o p r e m i o esa j a r r a . L a s letras se v e n
ahora no h a y m u c h a evidencia a r q u e o l ó g i c a algo torpes e inseguras, pero grabar u n v e r s o
en G r e c i a en a p o y o de esas afirmaciones, pero con u n i n s t r u m e n t o agudo, a t r a v é s del v i - .
las excavaciones h a n revelado la existencia de driado, en u n arco sobre l a superficie c u r v a
comerciantes y artesanos fenicios en C h i p r e , de l a j a r r a no era u n a tarea fácil. L a s alfas
R o d a s y C r e t a , donde recientemente se d e s c u - acostadas de lado, l a iota t o r c i d a o de tres b a -
b r i ó u n a vasija de bronce c o n u n a i n s c r i p c i ó n rras y l a p i ganchuda c o n c u e r d a n c o n l a fecha
ferúcia de alrededor de 9 5 0 - 8 5 0 a . C . ^ t e m p r a n a y el posible m o d e l o fenicio.'^
E n el propio territorio fenicio las e x c a v a - T a m b i é n de mediados del siglo v m a . C .
ciones de sir L e o n a r d W o o l e y en A l M i n a r e - son los fragmentos de u n a copa g e o m é t r i c a
FIGURA 5. La jarra de Dipilón, procedente de Atenas. directamente en sus o ñ r e n d a s ; a veces esos
Cortesía del Museo Arqueológico Nacional de Atenas. t e x t o s h a b l a n en p r i m e r a persona. A l costado
de u n a estatua de m á r m o l del siglo v a a . C .
que representa a u n a j o v e n , leemos: " N i k a n -
t a r d í a hallada en u n a t u m b a en l a isla de I s - dra, hija de D c i n o d i k e s de N a x o s , doncella
chia, cerca de C a p r i (figura 6 ) . Ischia, l a a n t i - s i n c o m p a r a c i ó n , h e r m a n a de D e i n o m e n e s ,
gua Pithekoussai, fiie sede de u n a c o l o n i a a h o r a esposa de F r a x o s , me d e d i c ó a la diosa
griega fijudada p o r los eubeos. H a y tres l í - que arroja lejos sus dardos, la que se deleita
neas de texto grabadas c o n g r a n c o m p e t e n c i a en las flechas" (figura 7 ) . E s t a dedicatoria a
a t r a v é s del v i d r i a d o . Se leen de derecha a i z - A r t e r r u s a procedente de la isla de D é l o s t a m -
quierda, y a intervalos el escritor a g r e g ó s i g - b i é n está en v e r s o —tres h e x á m e t r o s — y
nos de p u n t u a c i ó n para a y u d a r al lector. D e t a m b i é n muestra c ó m o los griegos a b a n d o n a -
n u e v o el texto está en v e r s o , y consiste en u n r o n la d i r e c c i ó n urhforme de derecha a i z -
b r e v e t í t u l o seguido p o r dos h e x á m e t r o s d a c - quierda de l a escritura fenicia. A q u í las letras
t í h c o s : " Y o s o y l a deliciosa copa de N é s t o r . se leen de izquierda a derecha, pero al final de
Q u i e n bebe de esta copa p r o n t o s e r á presa la p r i m e r a hnea dan v u e l t a y en l a segunda
del deseo de A f r o d i t a , coronada de b e l l e z a . " regresan y se leen de derecha a izquierda,
I g u a l que el v e r s o de l a j a r r a de D i p i l ó n , hasta que v u e l v e n a dar vuelta al c o m i e n z o de
t a m b i é n esta i n s c r i p c i ó n es de tono hgero. E s l a tercera línea. L o s griegos l l a m a r o n a ese
posible que el n o m b r e de su d u e ñ o fuera o r d e n b u s t r ó f e d o n , p o r el m o d o c o m o andan
realmente N é s t o r , pero es m u c h o m á s p r o b a - los bueyes cuando aran,'-''
ble l a idea de que el autor de los versos de O t r a v a r i e d a d de escritura en b u s t r ó f e d o n
esa h u m i l d e copa de barro se refiera a l a f a - aparece en u n p e q u e ñ o v a s o de C o r i n t o , d o n -
mosa copa de oro del h é r o e h o m é r i c o N é s t o r , de las letras pintadas dan vueltas alrededor de
que se describe en detalle en l a Ilíada (n: 6 3 1 - las filas de j ó v e n e s danzantes que-se m u e v e n
6 4 1 ) . E n la copa de oro macizo del anciano a c o m p a ñ a d o s de u n flautista (flgura 8 ) . J u n t o
guerrero una j o v e n s e r v ú d o r a m e z c l a u n a p o - a este ú l t i m o se encuentra el n o m b r e P o E t e r -
c i ó n calmante y revitahzadora para N é s t o r po. E l resto del texto no s ó l o transmite el
cuando é s t e regresa de l a batalla. E n la j a r r a mensaje de que el j o v e n llamado P i r r i a s , que
de barro de P i t h e k o u s s a i el bebedor h a l l a r á aparece saltando, es el jefe de los danzantes,
las dulces delicias de A f r o d i t a . ' - sino que es a d e m á s u n elemento esencial del
L o s griegos e s c r i b í a n mensajes a los dioses esquema decorativo de l a pintura.'"'
108

FtCURA 6. La copa de Néstor de Pithekoussai. Reimpresa p r i m e r a s i n s c r i p c i o n e s g r í e g a s tienen en c o -


de The Caiiibñdge Aiidetit History, 2a. ed„ vol. 3, pt. 3, m ú n h a n sido citadas c o n frecuenda por d i -
Cambridge, Cambridge University Press, 1982, p. lOD,
v e r s o s estudiosos c o m o a r g u m e n t o en c o n t r a
Cortesía de Cambridge University Press.
de l a t e o r í a de que el alfabeto griego fue t o -
m a d o de los ferúcios poco a poco, separada-
mente, por las c i u d a d e s - E s t a d o griegas i n d e -
Pese a algunas afinidades entre esos p r i m e - pendientes. S i así h u b i e r a sido, sostienen, las
ros ejemplos de e s c r í t u r a alfabética griega y discrepancias entre los alfabetos g r í e g o y s e -
las inscripciones en lineal fenicio, las d i f e r e n - m í t i c o h a b r í a n sido m u c h o m a y o r e s y m á s
cias entre los alfabetos griego y s e m í t i c o s o n v a r í a d a s de lo que s o n . A l i r ú s m o tiempo es
a ú n m á s notables. E l alfabeto griego comparte imnediatamente evidente p o r las m á s antiguas
con el s e m í t i c o las letras de alfa a tan, pero inscripciones griegas que s o b r e v i v e n que, si
las ú l t i m a s cuatro, fi, psi, j i y omega, fueron b i e n casi todas difieren del alfabeto s e m í t i c o
agregadas por los griegos para completar l a de manera m á s o menos s i m ü a r , h a y divergencias
gama de sonidos cubierta p o r el alfabeto f e n i - i m p o r t a n t e s entre las formas de las letras
cio. S i n embargo, es en el uso de cinco s i g - g r í e g a s e n las escrituras locales de las d i f e r e n -
nos que en el alfabeto feiúcio representan tes c i u d a d e s - E s t a d o . L a a m p h a d i v e r s i d a d de
consonantes y en el griego c o r r e s p o n d e n a las escrituras locales es u n a de las c a r a c t e r í s t i -
vocales donde v e m o s la prueba m á s clara de cas m á s e n i g m á t i c a s de las inscripciones g r i e -
la i n n o v a c i ó n griega. E s t o es algo m á s que u n gas d e l periodo arcaico, y m u c h a s de esas v a -
p r é s t a m o . L a r e p r e s e n t a c i ó n e n el alfabeto riaciones locales s o b r e v i v i e r o n e n algunos
griego de sonidos v o c á U c o s , que en el fenicio lugares hasta el siglo i v a . C .
no t e n í a n letras i n d i v i d u a l e s que los i n d i c a r a n , L a s comunes discrepancias c o n el alfabeto
fue u n paso i m p o r t a n t í s i m o que ttivo c o n s e - serm'tico, que aparecen en todas las i n s c r i p c i o -
cuencias profundas en la m a y o r í a de los siste- nes griegas tempranas, y l a a m p l i a d i v e r s i d a d
mas a l f a b é t i c o s del m u n d o occidental. E s e en las formas de las letras evidente e n las es-
paso y a h a b í a sido firmemente dado y sus de- c r i t u r a s locales de las ciudades griegas, e s t i -
talles elaborados para la é p o c a de las m á s a n - m u l a r o n l a o p i r ú ó n de que las i n s c r i p c i o n e s
tiguas inscripciones griegas que s o b r e v i v e n e n g r í e g a s m á s antiguas que s o b r e v i v e n t u v i e r o n
partes m u y distantes del M e d i t e r r á n e o . O t r a s u n a p r e h i s t o r i a . T i e n e que haber habido u n
divergencias del modelo fenicio que nuestras p e r i o d o f o r m a t i v o e n el desarroho del alfabe-
E L ARTE D E ESCRIBIR E N LA GRECIA ANTIGUA 109

ro griego durante el cual fue K b e r á n d o s e g r a - ractericen por u n alto grado de razonamiento


dualmente de s u modelo s e m í t i c o . L a s v a r i a - s u b j e t i v o . I n c l u s o en periodos b i e n d o c u m e n -
ciones en las escrituras locales p e r t e n e c e r á n tados de l a h i s t o r i a griega, representados p o r
t a m b i é n a ese periodo f o r m a t i v o p r e v i o , y centenares de inscripciones fechadas, e p i g r a -
c o m o t a m b i é n e s t á n presentes y a en nuestras fistas experimentados cometen errores c o n s i -
inscripciones m á s antiguas, p o d r í a m o s fijar u n derables cuando tratan de fechar u n a p i e d r a
t é r m i n o ante quem para el presunto p e r i o d o ú i ú c a m e n t e c o n base en l a f o r m a de las letras.
p r e h i s t ó r i c o ahededor de 7 4 0 a . C . E s preciso P a r a el periodo f o r m a t i v o propuesto, el corpus
insistir en que tanto esa fase f o r m a t i v a c o m o existente de i n s c r i p c i o n e s ferúcias es realmente
la U r - f o r m a del alfabeto griego, que s u p u e s - m u y reducido, a l grado de que el alfabeto
tamente fue resultado de los p r i m e r o s i n t e n - p r o t o g r i e g o c o n el que se c o m p a r a n las f o r -
tos de adaptar el alfabeto s e m í t i c o a l a lengua m a s de sus letras, d e s p u é s de todo, no es o t r a
griega, son puramente h i p o t é t i c a s ; hasta ahora cosa que una c o n s t r u c c i ó n l ó g i c a . H a s t a que
no poseemos inscripciones tempranas b i h n - los m é t o d o s de f e c h a c i ó n se perfeccionen o el
g ü e s n i piezas experimentales que m u e s t r e n el cotpus de elementos comparables aumente en
proceso en a c c i ó n . f o r m a sigihficativa, probablemente los e s m -
Esencialmente los estudiosos c o n c u e r d a n en diosos s e g u i r á n haciendo la clase de d e d u c c i o -
la necesidad l ó g i c a de postidar u n p e r í o d o nes que caracteriza el debate sobre los o r í g e -
formativo antes de l a a p a r i c i ó n de las p r i m e - nes del alfabeto g r i e g o .
ras inscripciones griegas s o b r e v i v i e n t e s . E n P o r esa r a z ó n se sostiene, p r i n c i p a l m e n t e
cambio, h a y u n Intenso debate sobre l a d u r a - p o r epigrafistas griegos, que el periodo p r e -
c i ó n de esa fase. P a r a detertrunar el m o m e n t o h i s t ó r i c o del alfabeto griego fue en reahdad
m á s probable antes de 7 4 0 a . C , en el que los m u y corro y posiblemente no se i n i c i ó antes
griegos transformaron su m o d e l o ferúcio, se de c o m i e n z o s del s i g l o viii a . C . L a a d a p t a c i ó n
han hecho m u c h o s esfuerzos p o r extrapolar, a del alfabeto fenicio fue u n a i n v e n c i ó n ágil y
partir de las formas de las letras en nuestras d i n á m i c a c u y o potencial fiie c o m p r e n d i d o r á -
m á s antiguas inscripciones griegas s o b r e v i - p i d a m e n t e . P o r otra parte, algunos especiahs-
vientes, u n supuesto alfabeto protogriego. A tas en inscripciones s e m í t i c a s h a n afirmado
c o n t i n u a c i ó n , por medio de detalladas c o m p a - que e l nuevo alfabeto griego debe de haberse
raciones letra p o r letra c o n textos ferúcios fe- independizado de l a escritura fenicia p o r lo
chados, los esmdiosos h a n investigado l a é p o - m e n o s para c o m i e n z o s del siglo IX a . C , s i es
ca de semejanza f o r m a l m á s p r ó x i i n a entre las que no antes. E s a o p i m ó n a su v e z h a sido
dos escrituras. L a ausencia de i n s c r i p c i o n e s
b i h n g ü e s h a impuesto a los epigrafistas ese
FIGURA 7. Inscripción dedicatoria de Nikandra, procedente
m é t o d o tan insatisfactorio, y no es nada s o r - de Délos, Reimpresa de H . Roehl, ¡nscripuones Graecae An-
prendente que sus varias conclusiones se c a - tiquissimae, Berlín, 18S2, p. 114,

Co^ollo)(l;^iPBlYo^B^tíl^o

^v
FIGURA 8, Inscripción pintada en un vaso protocorintío, a d a p t a c i ó n . S i los griegos h a b í a n aprendido a
procedente de Corinto. Reimpresa de Hesperia 24 (1955), escribir s u propia lengua en s u propio alfabe-
lám. 64. Cortesía de la American School of Classical
to desde 1100 a . C , preguntan, ¿ p o r q u é tene-
Studies de Atenas.
m o s que esperar m á s de trescientos a ñ o s por
l a p r i m e r a prueba palpable de esa r e a h z a c i ó n
v i g o r o s a m e n t e extendida en estudios recientes e n l a j a r r a de D i p i l ó n ?
p o r J . N a v e h , q u i e n sostuvo que las formas y A medida que los argumentos de N a v e h
posiciones de las letras en iiuestras m á s a n t i - v a n obteniendo m á s apoyo p o r parte de e s t u -
guas inscripciones griegas, así c o m o l a flexi- diosos del O r i e n t e C e r c a n o , l a grieta c r o n o -
b i h d a d en la d i r e c c i ó n de las hneas de e s c r i t u - l ó g i c a entre s e n ú t i s t a s y helerustas en busca
ra, i n d i c a n u n paralelismo c o n el fenicio de u n a fecha para la i n v e n c i ó n del alfabeto
hneal, que no puede ser posterior al siglo g r i e g o parece ensancharse. P a r a d ó j i c a m e n t e ,
XI a . C . A l empujar los o r í g e n e s del alfabeto eso o c u r r e en u n m o m e n t o en que el n i í m e r o
griego hacia a t r á s hasta el fin de l a E d a d del de i n s c r i p c i o n e s que se descubren e s t á a u m e n -
B r o n c e , N a v e h y sus seguidores e s t á n a d e m á s t a n d o . P o d e m o s p r e p a r a m o s para u n a n u e v a
rechazando la t e o r í a de u n a edad oscura de fase de debate intenso en torno a los o r í g e n e s
analfaberismo griego. de! alfabeto griego.'^
S i n embargo, para m u c h o s esmdiosos de la E n medio de toda l a p o l é m i c a , u n aspecto
historia y la e p i g r a f í a de G r e c i a , el siglo x i del p r o b l e m a que h a recibido menos a t e n c i ó n
a . C . no parece u n a é p o c a particularmente de l a que merece es l a m o t i v a c i ó n de los g r i e -
atractiva para postular u n a i n n o v a c i ó n de t a n - gos p a r a aprender a escribir en s u n u e v o
ta envergadura. L a evidencia a r q u e o l ó g i c a Í n - alfabeto. E n el m a t e r i a l m á s anriguo que s o -
dica m á s bien que fue u n a etapa de c r e c i - b r e v i v e no h a y nada que s u g i e r a que fue el
rrhento m t i y lento en G r e c i a , en que l a c o m e r c i o lo que i m p u l s ó l a n u e v a i n v e n c i ó n
i n t e r a c c i ó n cercana c o n extranjeros fue m í m - — n o h a y contratos n i contabihdad. N i n g u n a
m a . E s difícil aceptar que h a y a habido largos de las inscripciones m á s antiguas c u m p l e u n a
siglos de a d a p t a c i ó n y desarrollo del alfabeto f u n c i ó n p ú b h c a ; hasta a h o r a no se h a n d e s c u -
antes de l a a p a r i c i ó n de las m á s antiguas i n s - b i e r t o leyes l ú decretos n i cartas reales. T a m -
cripciones griegas que conocemos, especial- p o c o l a escritura es propiedad e x c l u s i v a de
mente porque hasta ahora no ha aparecido n i u n a clase profesional de escribas, c o m o apa-
una sola I n s c r i p c i ó n que hustre l a t r a n s i c i ó n . rentemente lo era en los palacios de la E d a d
P o r consiguiente, los epigrafistas h a n c o n t i - del B r o n c e . L o s textos m á s antiguos s o n t o -
n u a d o apelando al argumento del silencio, dos p r i v a d o s : s o n i n d i v i d u o s que p e r s o n a l -
que. a cada n u e v o descubrimiento parece m e n t e r e g i s t r a n dedicatorias, establecen l a
apuntar m á s decididamente a l a p r i m e r a parte p r o p i e d a d de u n objeto, se j a c t a n de haberlo
del siglo VIH c o m o periodo de i r m o v a c i ó n y hecho o e x h i b e n orguhosamente sus nuevas
EL ARTE DE ESCRIBIR EN LA GRECIA ANTIGUA 111

habilidades grabando o pintando abecedarios ductos s e c m i d a r í o s m á s importantes de l a c o -


en vasos de c e r á m i c a . L o s temas favoritos s o n l o n i z a c i ó n griega del periodo arcaico fue l a
la bebida, l a danza y el a m o r . M u c h o s de los t r a n s m i s i ó n del alfabeto griego a los h a b i t a n -
textos escritos e s t á n en v e r s o . U n o de ellos, tes de aqueUa p e n í n s u l a . L a colonia griega de
la copa de N é s t o r , aparentemente contiene i n - K y m a l , en l a costa oeste cerca de Ñ a p ó l e s ,
cluso u n a a l u s i ó n hteraria. D e s d e el c o m i e n z o parece haber d e s e m p e ñ a d o u n papel m u y i m -
m i s m o v e m o s el ingenio r á p i d o , l a i n d i v i d u a - portante. L o s estudiosos t o d a v í a e s t á n d i s c u -
h d a d y l a elegancia de e x p r e s i ó n de los g r i e - tiendo los detalles precisos de l a t r a n s m i s i ó n ,
gos en a c c i ó n . D e b e m o s preguntarnos s i la pero la influencia del alfabeto griego en las
p o e s í a , l a m ú s i c a y otras facetas de l a v i d a m á s antiguas inscripciones preservadas, tafite
cultural no d e s e m p e ñ a r o n en el origen del a l - de los etruscos c o m o de los pueblos hablantes
fabeto g r í e g o u n papel m á s importante que el de l a t í n que v i v í a n en las inmediaciones de
que se les reconoce generalmente.'^ R o m a , es i n c o n f u n d i b l e .
C u a l q u i e r a que h a y a sido l a p r i n c i p a l m o - Y a sea que h a y a n aprendido a escribir s u
rivación, el uso del alfabeto griego se e x t e n - p r o p i a lengua directamente de los griegos o a
d i ó r á p i d a m e n t e y los m o n u m e n t o s s o b r e v i - t r a v é s de intermediarios etruscos, la deuda de
vientes m u e s t r a n u n a v a r i e d a d de funciones. los r o m a n o s c o n sus predecesores h e l é n i c o s es
P a r a l a segunda t r ú t a d del siglo v i l a . C , los evidente en las m á s antiguas inscripciones l a -
estados griegos h a b í a n reconocido o f i c i a l m e n - tinas s o b r e v i v i e n t e s . D e s p u é s de pasos i n i c i a -
te el v a l o r de l a escritura. C ó d i g o s legales y les toscos y algo torpes, para el siglo iii a . C . .
Hstas de magistrados se i n s c r i b í a n en las p a r e - el alfabeto latino h a b í a llegado m á s o menos a
des de los templos y se e x h i b í a n en lugares ¡a etapa clásica de su desarroho. Igual que el
prominentes en santuarios y mercados. A fi- e j é r c i t o r o m a n o , p r o n t o d o m i n ó Itaha, y a
nales del periodo arcaico y en l a é p o c a c l á s i - m e d i d a que las legiones e x t e n d í a n g r a d u a l -
ca, decretos oficiales, tratados y dedicatorias m e n t e las fronteras del I m p e r i o r o m a n o m á s
p ú b h c a s se tahaban en millares de c o l u m n a s allá de las costas del M e d i t e r r á n e o , el alfabeto
de piedra o se grababan en placas de bronce latino las a c o m p a ñ a b a . U n a de sus c a r a c t e r í s -
para ponerlos a la v i s t a del p ú b l i c o . E n n i n - ticas m á s importantes —que h a b r í a s o r p r e n d i -
g u n a parte del m u n d o griego es m á s c o n s p i - do a los griegos del periodo arcaico— es s u
cua l a o b s e s i ó n c o n la responsabihdad p ú b h c a notable u n i f o r n u d a d y estabiHdad. S o b r e v i v i ó
a t r a v é s de las inscripciones en piedra que en l a s i n modificaciones serias a todas las v i c t o r i a s
d e m o c r á t i c a A t e n a s de los siglos v y i v a . C . y derrotas del i m p e r i o y p e r s i s t i ó durante l a
E l m á r m o l á t i c o de alta calidad era el medio E d a d M e d i a y el R e n a c i n u e n t o para llegar a
preferido. E n la é p o c a h e l e n í s t i c a se d e s a r r o l l ó ser l a e s c r i m r a dominante de E u r o p a y el
u n estilo m o n u m e n t a l de letras especialmente N u e v o M u n d o en l a é p o c a m o d e r n a .
para m o n u m e n t o s importantes erigidos p o r
personajes como el r e y A l e j a n d r o M a g n o y
sus sucesores. G r a n d e s masas de escritura
griega s o b r e v i v e n e n papiros, de los que se POSTSCRIPTUM
h a n recuperado miUares en los asentamientos
griegos de E g i p t o . M u c h o s de esos papiros N u e v o s descubrimientos registrados hasta
s o n en realidad partes de h b r o s antiguos, los hace m u y poco p o d r í a n e v e n m a l m e n t e arrojar
antecesores directos de los grandes m a n u s c r i - m á s l u z sobre los o r í g e n e s y l a t r a n s m i s i ó n
tos medievales y renacentistas a t r a v é s de los del alfabeto griego. C o n s i s t e n en cuatro t a b h -
cuales se conser\'aron las obras maestras de l a llas de b r o n c e inscritas de ambos lados c o n
literatura, la h i s t o r i a y l a filosofía griegas. u n a f o r m a temprana del alfabeto griego, de
E n el Occidente, en Itaha, uno de los p r o - alfa a tau. E s a secuencia alfabética se repite
112 EL ARTE DE ESCRIBIR EN LA GRECIA ANTIGUA

constantemente en cada u n a de las tablillas. lands", en The Cambridge Ancient History, 3a.
U n o de esos objetos se encuentra en u n a c o - ed., v o l . 2, l a . parre, Cambridge, Cambridge
l e c c i ó n p r i v a d a ; dos e s t á n en poder del c o - University Press, 1973, pp. 582-608.
Isserlín, B . S . J . , " T h e earHest alphabetic w r i t i n g " ,
merciante de a n t i g ü e d a d e s n e o y o r q u i n o H . P ,
en The Cambridge Ancient History, 2a. cd., vol. 3,
K r a u s y la cuarta p a s ó en 1 9 8 2 al M u s e o
l a . parte, Cambridge, Cambridge University
M a r t i n - v o n - " W a g n e r de l a U n i v e r s i d a d de Press, 1982, pp. 794-818.
W ü r z b u r g c o m o p a n e de la c o l e c c i ó n de a n d - Jeffery, L . H . , "Greek alphaberic w r i t i n g " , en Tfie
g ü e d a d e s egipcias y griegas A l e x a n d e r K i s e - Cambridge Ancient Histor}', 2a. ed., vol. 3, l a .
leff. D e las dos tablillas que se hallan ahora parte, Cambridge, Cambridge University Press,
en N u e v a Y o r k se ha afirmado que proceden 1982, pp. 819-833.
de F a y u m y se h a sugerido u n a fecha en el -—~ , The local scripts of ancient Greece, Oxford, O x -
siglo v m a . C . o antes. ford Urúversity Press, 1961.
L a s tabhllas c o n t i n ú a n i n é d i t a s , c o n e x c e p - McCarter, Jr., P . K . , The antiquity of the Greek al-
phabet and the early Phoenician script, Missoula
c i ó n de la de W ü r z b u r g , de la que se h a p u -
(Mont.), Scholars Press, 1975.
bhcado u n b r e v e estudio p r e l i m i n a r de A . *
Naveh, J . , The early history of the alphabet, Leiden,
Heubeck, " D l e W ü r z b u r g e r Alphabettafel",
E . J . B r h l , 1982.
Wüi-zbuygerJahrhikher für die Á!tertumsu>Íssen- Ventris, M . y Chadwick, J . , Documejits in
schaft 12 (1986), pp. 7 - 2 0 . E n esa tabHha la Mycenaean Greek, 2a, cd., Cambridge, C a m -
secuencia alfabética de alfa a tau está repetida bridge University Press, 1973.
veinticuatro veces. H e u b e c k sugiere t e n t a t i v a - Cada uno de los capítulos de 77ie Cambridge An-
mente que esas tabHUas m a r c a n la etapa m á s cient History rifados más arriba ofrece una excelente
antigua del alfabeto griego, y a tomado de los bibHo grafía.
fenicios pero antes de la a d i c i ó n de í p s i l o n y
de las llamadas "letras e x t r a " , ñ , j i y p s i . E l
NOTAS
autor se i n c E n a por una fecha alrededor de
800 a . C . y pone en duda l a procedencia e g i p - ' Diodoro Sículo, Biblioteca histórica, 12-13, cit. en
cia de las tablihas. L . H , Jefíery, The local scripts of ancient Creece, Oxford,
T e n d r e m o s que esperar la p u b h c a c i ó n Oxford Universit)' Press, 1961, pp. 12-13.
completa de las cuatro tablihas antes de sacar ^ Sobre la escritura pictográfica niinoica véase S.
Dow, "Literacy in Minoan and Mycenean lands", en The
conclusiones, pero es evidente que e s t i m u l a - Cambridge Amient History, 3a. cd., vol. 2, la. parte, Cam-
r á n la d i s c u s i ó n de los estudiosos sobre s u f e - bridge, Cambridge University Press, 1973, pp. 5S7-591
cha, s u contenido y su o r i g e n . (en adelante CAH).
^ La bibhografía sobre el disco de Festo es enorme.
Véase, por ejemplo, Y . Duhoux, Le disqne de Phaestos,
Lovaina, Édirions Peeters, 1977.
Sobre las escrimras lineales A y B véase J . Chad-
BIBLIOGRAFÍA A D I C I O N A L wick, The decipherment of Lineal B, 2a. ed-, Cambridge,
Cambridge University Press, 1987; Linear B and related
Chadwick, J . , The decipherment of Lineal B, 2a. ed., scripts, Berkeley, Universit)' of Califomia Press, 19S6;
Cambridge, Cambridge University Press, 1986. Dow, "Literacy. . .", cit., pp. 592-608; J . Chadwick.
, Linear B and related scripts, Berkeley, U n i v e r - "The Linear B tablets as historical documents", en CAH,
3a. ed., vo!. 2, la. parte, Cambridge, Cambridge Univer-
sity o f California Press, 1986.
sity Press, 1973, pp. 609-626; M . Ventris y J . Chadwick,
•—-, " T h e Linear B tablets as historical docu-
Documents in Mycenaean Greek, 23. ed., Cambridge, Cam-
ments", en The Cambñdge Ancient History, 3a. bridge University Press, 1973; D.W, Packard, Minoan
ed., v o l . 2, l a . parte, Cambridge, Cambridge Linear A., Berkeley, University of Califomia Press, 1974.
University Press. 1973, pp. 609-626. 5 Dow, CAH, p. 605.
—, The Mycenaean World, Cambridge, Cambridge ^ E n ¡liada VI: 168-177, Proito escribe "signos som-
Ürúversit)' Press, 1986. bríos y mortales" en una tablilla que Belerofonte Ueva
D o w , S., "Literacy ¡n Minoan and Mycenaean consigo a Licia,
EL ARTE DE ESCRIBIR EN LA GRECIA ANTIGUA 113

' Para el alfabeto lineal fenicio véase el cap. 5 supra y La bibliografía sobre )a dedicatoria de Nikandra
B.S.J. Isserlin, "The earliest alphabetic wriring", en está reunida en Hansen, CEG, pp. 221-222, núm. 403.
CAH, 2a, ed., vol. 3, la. parte, Cambridge, Cambridge '•'Para bibliografía sobre el vaso de Corinto véase
University Press, 1982. pp. 794-818. Hansen, CEC, p. 251, núm. 452, y SEG XXX, p. 346.
^ Publicado con ilustraciones por M . Sznycer, " L ' i n - Hay una útil bibliografía sobre Naveh y otros reu-
scríption phéniciennc de Tekke, pres de Cnossos", Kad- nida por F.M. Cross, en h n. 12 de! capítulo 5, supra, a
mos 18 (1979), pp. 89-93. la que debe agregarse L . H . Jeffery, "Greek alphabetic
^ La inscripción, un graffito de cinco letras en un writing" en CAH, 2a. ed,, vol. 3, l a . parte, Cambridge,
fragmento de cerámica ática del siglo Vil a.C, es exami- Cambridge Universit)' Press, 1982, pp. S19-833; Isserlin.
nada porj, Boardman en "An inscribed sherd from Al "Earhest alphabetic wriring", cit., pp, 794-818; F, Matz
Mina", en Oxford Journal of Archaeology 1 (1982), pp. 365- y H . - G . Buchholz (eds.), Archaeóhgia Homérica, voL m,
367. Entre los muchos estudiosos se cuenta, por ejemplo, cap. 10; A . Heubeck, Schríft, Gottingen, Vandenhocck y
L . H , Jeffery, The local scripts of archaic Greece, Oxford, Ruprccht, 1979, pp. 73-184, 196-201; A. Johnston. "The
Oxford University Press, 1961, pp. 5-12. extenr and use of literacy: the archaeological evidence",
Nicholas Coldstream, Greek geometric pottery, Lon- en Skrífier Utgivna av Svenska Instítutet i Athen 30 (1983).
dres, Methuen, 1968. p. 358. pp. 63-68.
" La vasta bibliografía sobre ese importante texto se Para discusiones de esta posición véase K , Robb,
puede empezar a conocer por P.A. Hansen. Car^nina "foeric sources of the Greek alphabets", en E.A. Have-
Epigraphica Graeca Saeculorum VIU-V A. Chr. N. (en ade- lock y J,P. Hcrshbell (eds.), Communication arts in the
lante CEG), Berlín, De Gruyter, 1983, pp. 239-240, ancient world, Nueva York. Hastings House, 1978. pp.
niim, 432, y Supplementum Epigiaphicum Craecum (en ade- 23-36; A. Schnapp-Gourbeillon, "Naissance de l'écríture
lante SEG) X X X , p. 46; xxxii, p. 59; B . B . Powcll, "The et fonction poétique en Gréce archai'que: quelques poiuts
Dipylon Oinochoe and the spread of literacy in ríghth- de repere", en Annales 37 (1982), pp. 714-723; 1. Morris,
century Athens", en Kadmos 27 (1988), pp. 65-86. "The use and abuse of Homer", Classical Antii¡uily 5
Sobre la copa de Néstor véase A.J, Graham, CAH, (1986), pp, 93, 120-127; B . B , PoweU, Homer and the ori-
2a. ed., vol, 3, 3a, parte. Cambridge, Cambridge Univer- gin of the Greek alphabet, Cambridge, Cambridge Univer-
sit)' Press, 1982, pp. 99-100; Hansen, C£G, 252-253, sity Press, de próxima aparición.
núm. 454; SEG x x i x , p. 975.
8

ORIGENES Y DESARROLLO D E L
ALFABETO LATINO

REX WALLACE

LA INTRODUCCIÓN D E L ALFABETO E N ITALIA La injíuencia etrusca

L a s antiguas fuentes Hterarias griegas y r o m a - A conhenzos del siglo v i i el L a c i o entra en l a


nas no e s t á n de acuerdo sobre q u i é n es el r e s - ó r b i t a c u l t u r a l de Etruria.-^ L a presencia e t r u s -
ponsable de l a i n t r o d u c c i ó n del alfabeto en ca en el L a c i o se muestra, a l menos i n i c i a l -
ItaHa central. S e g ú n l a t r a d i c i ó n preservada m e n t e ( 6 8 0 - 6 5 0 a . C ) , en l a a c u m u l a c i ó n de
p o r el historiador r o m a n o T á c i t o {Anales i i , * materiales de i m p o r t a c i ó n etrusca (por e j e m -
14), los antiguos habitantes del L a c i o r e c i b i e - p l o , v i n o y aceite de G r e c i a ) y de a r t e s a n í a
r o n el alfabeto del arcadio (griego) E v a n d r o . etrusca (joyería de oro, ornamentos de m a r f i l ,
P h n i o el V i e j o (Naturalis Historia 7 . 5 6 . 1 9 3 ) vasijas de plata) en las t u m b a s . E n algunas
a t r i b u y e l a i n t r o d u c c i ó n del alfabeto a los h a - t u m b a s de Praeneste y T i b u r los materiales
bitantes preetruscos de E t r u r i a , los pelasgos. a c u m u l a d o s s o n t a n e s p l é n d i d o s que s ó l o p o -
L o s griegos P l u t a r c o {Romulus 6.1) y D i o n i s i o d e m o s c o n c l u i r que sus propietarios deben de
de H a E c a m a s o {Antiquitates Romanae 1.84.5) haber e i e r d d o u n g r a n poder e c o n ó m i c o (y
p r o p o n e n u n a tercera t r a d i c i ó n ; para ehos fue p r e s u m i b l e m e n t e t a m b i é n p o h t i c o ) mientras
el legendario R ó m u l o , que h a b r í a sido e d u c a - v i v í a n . N o es posible deducir c o n certeza u n a
do p o r griegos en G a b ü , q u i e n t r a n s r r h t í ó el reahdad s o c i o p o E t i c a partiendo de l a cahdad y
alfabeto g r í e g o a l m u n d o hablante de l a t í n . cantidad del c o n t e r ú d o de unas cuantas t u m -
T o d a s esas fuentes H t e r a r í a s c o m p a r t e n l a bas, pero ciertamente la riqueza contenida en
tendencia h i s t o r i o g r á f i c a de a t r i b i h r las i n s t i - ellas sugiere u n a poderosa é l i t e gobernante
tuciones e i n n o v a c i o n e s culturales de i m p o r - etrusca. E n otros lugares d e l L a c i o , D e c i m a y
tancia a u n pasado legendario o m í t i c o . A l L a v i r ú u m al n o r t e y S a t r i c u m a l sur, se h a n
m i s m o tiempo reconocen, correctamente, l a hallado m m b a s c u y o contenido, aunque no
i m p o r t a n c i a del elemento griego en l a d e r i v a - tan e s p l é n d i d o c o m o el de las de Praeneste y
c i ó n del alfabeto latino. E l sistema de e s c r i t u - T i b u r , c o n f i r m a u n a fuerte presencia e c o n ó -
r a adoptado p o r los hablantes de l a t í n d e r i v a , rrúca etrusca en el L a c i o . P a r a l a segunda rrh-
aunque no p o r t r a n s m i s i ó n directa, del siste- t a d de ese siglo ( 6 5 0 - 6 0 0 a . C ) R o m a se s u m a
m a griego occidental llevado p o r c o l o r ú z a d o - a l creciente n ú m e r o de asentamientos latinos
res calcidicos a sus asentamientos en P i t h e - que ofrecen p m e b a s materiales de contactos
k o u s s a i (Ischia) y K y m a i o C u m a e hacia c o n E t r u r i a . S i n embargo, en R o m a l a p r e s e n -
mediados del siglo v i i i a . C . ^ cia etrusca alcanza m á s profundidad que en
P e r o las fuentes hterarias antiguas i g n o r a n otras poblaciones latinas. D u r a n t e el ú l t i m o
el elemento m á s s i g r ú f i c a t i v o en l a c o n s t i t u - cuarto de ese s i g l o encontramos i n n o v a c i o n e s
c i ó n del alfabeto latino; .los^^JijaS-Oñg- E v i d e n - en l a arquitectura (cambios en l a estructura de
qÍ3.s a r q u e o l ó g i c a s y e p i g r á f i c a s i n d i c a n que v i v i e n d a s y timibas) y l a o r g a r ú z a d ó n u r b a n a
los etruscos, quienes a su v e z h a b í a n recibido (reordenamiento del á r e a del F o r o ) que s e g u -
el alfabeto de los griegos calcidicos de P i t h e - r a m e n t e deben atribuirse a los etruscos. L a
k o u s s a i y C u m a e , fueron los responsables de t r a d i c i ó n literaria latina c o n f i r m a l a p r e e n t i -
s u t i n t r o d u c c i ó n al L a c i o ^ ( v é a s e el mapa). n e n d a c u l t u r a l de los etruscos en R o m a en

[1Í4]
E l sur de Etruria y el Lado. Mapa de Bridgette Stowe. ofirendas v o t i v a s hahados en S a t r i c u m y en
R o m a aparecen v a s o s de bucckero, de fecha u n
p o c o m á s t a r d í a (c. 6 3 0 - 6 0 0 a . C ) , c o n i n s -
esa é p o c a : es el periodo del p r i m e r r e y e t n i s - c r i p c i o n e s : (mí mulu larisat) e velchainasi " [ f i i i
co, L u c i o T a r q u i n o . regalada] por/a L a r i s V e l c h a í n a " ( S a t r i c u m ) y
L a t r a d i c i ó n literaria contiene a d e m á s u n a [ ] uqnus [ ] , "de U q n u " (Roma).^
referencia obKcua al elemento griego de l a A s í , l a t r a n s m i s i ó n del alfabeto seguramente
c u l m r a latina del siglo v i i , referencia que es es u n a de las consecuencias, q u i z á l a m á s i m -
i m p o r t a n t e porque el registro a r q u e o l ó g i c o es portante, del contacto c o n los etruscos.
tenue. E l rey etrusco L u c i o T a r q u i n o es hijo L o s etruscos que i n t r o d u j e r o n l a escritura
de u n comerciante griego c o r i n t i o , D e m a r a - s o n s i n duda i n m i g r a n t e s de las ciudades del
tos, quien se e s t a b l e c i ó en T a r q u i n i a alrededor
de 650 a . C E s a referencia sugiere que tal v e z
l a v í a m á s importante de t r a n s n t i s i ó n de l a FIGURA 1, E l g'emplar de escritura más antiguo del Lacio.
c u l m r a griega a l L a c i o en el siglo vir fuera l a Inscripción etrusca grabada en una copa de plata proce-
dente de )a tumba Bemardini, Praeneste (c. 650 a.C). D i -
i n t e r m e d i a c i ó n etrusca.
bujo de Bridgette Stowe según M . Torelli, "L'iscrizione
L o s etruscos, introductores de ricos bienes 'latina' sulla coppa argéntea della tomba Bemardini",
materiales e ideas i n n o v a d o r a s sobre l a o r g a - Dialoghi di Archeologia 1 (1977), p. 39, figura a.
n i z a c i ó n urbana, s o n t a m b i é n los responsables
de l a i n t r o d u c c i ó n de l a escritura. E l refinado
equipamiento de la t u m b a B e r n a r d i r ú de
Praeneste (c 6 5 0 a . C . ) i n c l u y e u n a c o p a de
plata c o n el n o m b r e de su propietario g r a b a -
do j u s t o debajo del borde: vetusia, c o n el
m o r f e m a posesivo arcaico -ia, " [ s o y p r o p i e -
dad] de V e m s " (figura I)."* E n t r e los restos de
m o d o m á s r a r o , el n o m b r e de l a persona r e s -
ponsable de l a p r o d u c c i ó n del objeto {mi qutum
FIGURA 2. Salutación latina escrita en una vasija para vino, lemausnas ranazu zinake, " y o [ s o y ] el c á n t a r o
Gabü (f. 520-500 a.C.). Dibujo de Bridgette Stowe según de L e m a u s n a . R a n a z u [me] h i z o " [Testimonia
G. Colonna, "Graeco more bibere; l'iscrizione della tom-
ba 115 dell'Osteria dell'Osa", en Archeohgta Laziale, vol.
Linguae Etruscae 2 8 ] ) . S i l a p r á c t i c a del i n t e r -
3, Roma, Consiglio Nazionale delle Rícerche, 1980, p. c a m b i o de regalos cruzaba las fronteras e t n o -
5 1, figura a, g r á f i c a s , y l a e v i d e n c i a así lo indica, b i e n p o -
demos i m a g i n a r que los m i e m b r o s de ricas
famihas latinas que participaban en esos i n t e r -
sur de E t r u r i a . L o s candidatos m á s p r o m i n e n - c a m b i o s a p r e n d i e r o n a escribir i m i t a n d o esa
tes s o n los etruscos de las ciudades c o m e r c i a l - t e m p r a n a p r á c t i c a etrusca.^ L a e s c r i m r a sería
mente m á s acrivas en el L a c i o en el siglo v i i : u n a m a r c a m á s del estatus de los i n d i v i d u o s
C a e r e y Vetes. Y l a e p i g r a f í a parece c o n f i r - participantes en e l i n t e r c a m b i o .
m a r esa p o s i b i l i d a d : el alfabeto empleado en L a a p a r i c i ó n de escrittira en objetos p r e c i o -
las inscripciones etmscas del L a c i o es el m i s - sos c o m o l a vasija de plata de Praeneste y el
m o utilizado en C a e r e y V e l e s . vaso de bucchero de S a t r i c u m c o n f i r m a la
e x i s t e n c i a de l a p r á c t i c a del i n t e r c a m b i o de
regalos en el antigpio L a c i o . ^ Y el análisis de
•íiLíi transmisión de la escritura de Etruria.al Laño las i n s c r i p c i o n e s latinas m á s antiguas que c o -
n o c e m o s parece a p o y a r l a h i p ó t e s i s de que los
H a s t a a h o r a no sabemos del todo c ó m o y p o r recipientes d e l alfabeto fiieron latinos r i c o s y
q u é los latinos aprendieron p o r p r i m e r a v e z el la e s c r i m r a se u t i l i z ó por p r i m e r a v e z en el
arte de l a escritura. N o h a y nada que de- c o n t e x t o de ese i n t e r c a m b i o ritual de regalos.^.
muestre, por ejemplo, que a d q u i r i e r o n l a e s - L a s dos inscripciones latinas m á s antiguas
c r i t u r a p o r razones e c o n ó m i c a s — p a r a l l e v a r se u b i c a n generalmente en las ú l t i m a s d é c a d a s
las cuentas de sus transacciones comerciales o del s i g l o VII {c. 6 2 0 - 6 0 0 a . C ) ; ambas e s t á n .
algo s i n ú l a r — aunque é s a es u n a m o r i v a c i ó n grabadas en vasijas p a r a v i n o de f a b r i c a c i ó n
posible. E s interesante s e ñ a l a r que la e v i d e n c i a l a t i n a . P r e s i m i i b l e m e n t e esas vasijas, henas de
e p i g r á f i c a del L a c i o . y E t r u r i a sugiere u n a r - b u e n v i n o , s e r í a n objetos apropiados para el
gumento diferente: que l a escritura fije a d q u i - i n t e r c a m b i o de regalos.'** L a p r i m e r a vasija,
rida p o r las famihas m á s ricas c o m o s í m b o l o hahada entre los elementos que alhajaban una
de prestigio. L a s i n s c r i p c i o n e s etruseas a p u n - t u m b a cerca de G a b ü , l l e v a u n a i n s c r í p c i ó n
tan a l a antigua p r á c t i c a del " i n t e r c a m b i o de en f o r m a de saludo: salvetod tita, "que tengas
'regalos" como posible fuente de l a t r a n s m i - b u e n a salud, T i t a " , o "que T i t a tenga buena
s i ó n de l a escritura. Sabemos que los i n d i v i - s a l u d " , dependiendo de que interpretemos el
duos ricos de E t r u r i a r e a E z a b a n u n i n t e r c a m - v e r b o c o m o de segunda o de tercera persona
bio ritual de objetos preciosos c o m o m e d i o (figura 2 ) . L a segunda vasija, c u y a p r o c e d e n -
de confirmar amistades, acuerdos, i n t e r c a m - cia se i g n o r a ( ¿ C a e r e , el ager Capena?) pero
bios comerciales, etc.^ A l g u n o s de los objetos que seguramente es del L a c i o (posiblemente
tienen inscripciones grabadas que atestiguan el r o m a n a ) , Ueva u n a i n s c r i p c i ó n que da los
i n t e r c a m b i o , en general i n d i c a n d o el n o m b r e n o m b r e s del recipiente y del responsable de l a
del propietatio del regalo {mi larthia, " Y o [soy f a b r i c a c i ó n de l a vasija: eco urna tita vendías
propiedad] de L a r t h " [Testimonia Linguae mamar[cos m]ed vhefcedj, " y o soy l a urna de
•Etruscae 5 4 ] ) el n o m b r e de l a persona que de- T i t a V e n d í a . M a m a r [ c o s me m a n d ó h a c e r ] "
dicaba el regalo o que l o r e c i b í a {mini mulvani- (figura 3 ) . E s i m p o s i b l e determinar el c o n t e x -
, ce -mamarce velchanas " M a m a r c e V e l c h a n a m e to en que se r e g a l a r o n esos objetos i n s c r i t o s ,
d i o " [Testimonia Linguae Etruscae 57]), o, de pero es interesante observar que el tema de
(V\j
N

ambas i n s c r i p d o n e s es u n a mujer, T i r a y T i t a FIGURA 3. Inscripción larína que indica el propietario de

V e n d i a , respecrivamente. L a vasija en que una vasija para vino, de origen desconocido pero posible-
mente de Roma (c. 620-600 a.C.). Dibujo de Bridgette
aparece l a i n s c r i p d ó n de V e n d i a , c o n toda
Stowe según E , Peruzzi, "L'iscrizione di Vendia", Maia
probabilidad atestiguando u n i n t e r c a m b i o e n - 15 (1963), p. 90.
tre u n h o m b r e llamado M a m a r c o s y u n a m u -
jer h a m a d a T i t a V e n d i a , p o d r í a haber sido u n
regalo n u p d a l . C o m p á r e s e c o n el m o d e l o
etrusco mi aranth ramuthasi vestiridnala muluva- escribas existentes en santuarios importantes
nice, " A r a n t h m e dio a R a m u t h a V e s t i r i c i n a " de E t r u r i a . L o s m i e m b r o s de l a escuela de e s -
{Testimonia Linguae Etruscae 868).^^ cribas de V e l e s , p o r ejemplo, d e s e m p e ñ a r o n
S i b i e n esas i n s c r i p d o n e s latinas parecen u n papel i m p o r t a n t í s i m o en l a d i f u s i ó n de l a
tener el m i s m o p r o p ó s i t o que sus equivalentes escritura etrusca en l a r e g i ó n de C a m p a n i a .
etruseas, en cuanto e s t á n inscritas sobre obje- N o es i n c o n c e b i b l e que las escuelas de e s c r i -
tos planeados c o m o regalos, no i m i t a n en t o - bas h a y a n a p a r e a d o t a m b i é n c o m o santuarios en
dos los detahes l a e s t r u c t m a de las i n s c r i p c i o - el L a d o y h a y a n tenido u n papel p r i n d p a l
nes etruseas. L a i n s c r i p d ó n de T i t a , en f o r m a en l a t r a n s m i s i ó n de la e s c r i m r a . Sabemos que en
de saludo, no tiene paralelo entre las i n s c r i p - R o m a h u b o sacerdotes encargados de registrar
dones etmscas de l a é p o c a , y es posible que los acontecimientos importantes bajo los
haya sido agregada a l intercambio de regalos n o m b r e s de los ciudadanos que ocupaban las
p o r los latinos. m a g i s t r a m r a s desde el c o r r ú e n z o de l a r e p ú -
S i es v e r d a d que las farrdlias ricas latinas b h c a ahededor de 5 0 9 a . C .
fueron las responsables de l a a d a p t a d ó n del A u n cuando no sabemos c o n certeza c ó m o
sistema de escritura etmsco a l l a t í n , l a e s c r i t u - se d i f u n d i ó l a e s c r i m r a d e s p u é s de s u i n t r o -
ra debe de haberse difundido m u y r á p i d a - d u c c i ó n , sabemos que se e x t e n d i ó c o n r a p i -
mente m á s a h á de los c í r c u l o s de los latinos dez. P a r a fmes d e l siglo v i l a escritura apare-
ticos que l a introdujeron. L a i n s c r i p c i ó n del ce, aunque no en g r a n abundancia, en l a
F o r o de R o m a , que podemos fechar c o n se- m a y o r í a de los centros i m p o r t a n t e s del L a c i o .
guridad entre 5 7 0 y 5 5 0 a . C , es u n a i n s c r i p -
d ó n " p ú b h c a " que prohibe profanar u n á r e a
consagrada.''^ L a d i f u s i ó n de l a e s c r i m r a p o -
d r í a estar hgada, c o m o sugiere esa i n s c r i p - ADAPTACION LATINA DEL ALFABETO
d ó n , a sus importantes funciones p ú b h c a s y
rehgiosas. E l historiador r o m a n o T i t o L i v i o E l alfabeto i n t r o d u d d o en el L a d o en el siglo
{Historias 2.12) nos permite v i s l u m b r a r el i m - VII era el utilizado en las d u d a d e s etruseas de
portante papel de l a escritura e n l a v i d a p ú - C a e r e y V e i e s , es d e d r l a v a r i e d a d ñ a m a d a
bhca cuando describe l a f u n d ó n de los e s c r i - " c a e r e t a n a " d e l alfabeto etrusco.^'' F o r m a l -
bas c o m o secretarios de magistrados en mente, las inscripciones latinas del p e r í o d o
ceremonias oficiales. E l papel de la casta s a - m á s antiguo m u e s t r a n las pecuhares caracte-
cerdotal en l a d i s e m i n a d ó n de l a e s c r i m r a e s t á rísticas de su antepasada l a escritura caeretana.
amphamente demostrado p o r las escuelas de L a g a m a aparece en f o r m a de m e d í a l u n a C
FIGURA 4. Dos abecedarios etruscos: a] abecedarium de la del etrusco, s y / , se utilizan ambos p a r a e s -
tablilla de marfil de Marsiliana d'Albegna; b] abecedario c r i b i r l a ú n i c a sibilante l a t i n a s. L a fimción de
en ánfora de bucchero de Veies. Figura 4 a] dibujo de
los s í m b o l o s v o c á h c o s etruscos se generaliza
Bridgette Stowe según GiuHano Bonfante y Larissa Bon-
fante, T7JC Elniscan language: An introduction, Mancbester, e n l a t í n para i n c l u i r vocales breves y largas,
Manchester University Press, 1986, p. 101, Ggura 10a; así c o m o las s e n ú v o c a l e s y y t í ' ; p o r ejemplo,
figura 4 b] reimpresa con autorización de J ^ . Sandys, La- e l etrusco Y se convierte en el l a t í n u, w,
tin epigraphy, Chicago, Ares Pubhshers, 1974, p. 43.
w. D e l m i s m o m o d o , l a f u n c i ó n de los tres
signos utilizados p a r a e s c r i b i r l a velar etrusca
KA ^ C ¡ ' C f" Y? J' generahzan p a r a
antes que en l a f o r m a " g a n c h u d a " [ caracte- representar tres s o r ú d o s velares en l a t í n , k, g
rísrica de las escrituras etruseas del norte; l a Y fe"". P e r o l a a d a p t a c i ó n del m o d o etrusco de
s i g m a tiene una variante de tres ^ y c u a - e s c r i b i r k debe de haber planteado u n p r o b l e -
tro ^ trazos, y l a de tres c o n firecuencia se m a especial a los autores del alfabeto latino;
escribe r e t r ó g r a d a (es decir en d i r e c c i ó n c o n - las p r i m e r a s i n s c r i p c i o n e s latinas muestran
t r a r i a a l a de l a escritura); y l a cola de l a í p s i - considerable v a c i l a c i ó n en la r e p r e s e n t a c i ó n
l o n v a r í a en largo, dando las variantes / de l a k {kalatorem, i n s c r i p c i ó n del F o r o
y V . [ R o m a ] ; castor. I n s c r i p c i ó n de C a s t o r [ L a v i -
C o m o modelo del alfabeto latino, el siste- n i u m ] ) y l a ^ (eco, i n s c r i p c i ó n de V e n d i a
m a de escritura etrusco p o s e í a , debido a l a d i - [ ¿ R o m a ? ] ; eqo, i n s c r i p c i ó n de K a n a i o s
ferencia entre los sistemas de sonido l a t í n y [Ardea]).
etrusco, a la v e z demasiados y demasiado p o - L a c r e a c i ó n del sistema a l f a b é t i c o latino
cos signos.'^ E n consecuencia, cuando las i n s - i m p h c ó algo m á s que la a d a p t a c i ó n de u n s i s -
cripciones latinas hacen s u a p a r i c i ó n a fines tema de e s c r i m r a etrusco. L o s autores de las
del siglo VII y a h a n surgido diferencias i m - p r i m e r a s i n s c r i p c i o n e s latinas utilizan signos
portantes entre ambos sistemas. P e r o esas d i - — p o r ejemplo l a ó m i c r o n c o n v a l o r de o—
ferencias adquieren senrido cuando pensamos que no se u t i l i z a n n u n c a para e s c r i b h en
que los responsables de l a i n v e n c i ó n del (de etrusco. L a existencia de esos signos en i n s -
los) alfabeto(s) latmo(s), es decir i n d i v i d u o s cripciones latinas i n d i c a que los responsables
b i h n g ü e s etrusco-larinos (latinos que s a b í a n de l a a d a p t a c i ó n del alfabeto c o n o c í a n los v a -
hablar y escribir etrusco y etruscos que s a b í a n lores griegos de las letras de é s t e . L a e x i s t e n -
hablar el latín y e s c r í b i r el etrusco) y a h a b í a n cia de abecedarios en E t r u r i a —por ejemplo l a
reconocido las diferencias en los sistemas f o - tablilla de M a r s l h a n a d ' A l b e g n a , el vaso F o r -
n é d c o s . L a s diferencias en los sistemas de e s - meUo de V e i e s — que contienen, a d e m á s de
c r i t u r a surgen " n a t u r a l m e n t e " cuando se las letras empleadas para e s c r i b i r el etrusco,
adapta el sistema de escritura de una lengua a l letras que se u t i h z a b a n para escribir en griego
sistema f o n é d c o de otra. y en fetúcño, i n d i c a que los etruscos p r e s e r v a -
^ L o s autores del alfabeto latino rechazan los r o n y t r a n s m i t i e r o n el alfabeto en u n a f o r m a
signos etruscos ® , ^ , 'f, p o r q u e representan c o m p l e t a , presumiblemente la que les h a b í a
sonidos ip^', y k'') que no existen en el s i s t e - sido t r a n s m i t i d a p o r los griegos (figura 4).^^
m a f o n é t i c o latino. L o s signos S Y ^ ' '^^^ E n ese contexto se comprende f á c i l m e n t e l a
representan dos sonidos sibilantes distintos a p a r i c i ó n de u n elemento griego, a t r a v é s de
ORÍGENES Y DESARROLLO D E L ALFABETO LATINO 119

l a i n t e r m e d i a c i ó n etrusca, en la f o r m a c i ó n del Alfabeto etrusco Alfabeto latino


alfabeto latino.'"^ "ceretano' arcaico
H a s t a ahora no se h a descubierto n i n g ú n (siglo VII a.C.) (siglos VIl-VI a.C.)
abecedario latino arcaico. E n consecuencia, t e -
alfa A A
nemos que r e c o n s t r u i r el p r i m e r alfabeto l a t i -
no abstrayendo las formas de las letras de las beta i
inscripciones descubiertas de los siglos v i i y
VI. N u e s t r o alfabeto reconstruido tiene v e i n -
> gama
delta 0
tiún letras; s u r e l a c i ó n c o n las formas de las •
letras de l a escritura anterior se representa en épsilon
la figura 5.'^
wau

Variaciones en las formas de las letras I zeta X


en las inscrípciones latinas arcaicas eta [3 g
) teta
E l n ú m e r o de inscripciones latinas de los s i -
glos VII y VI descubiertas no es m u y grande, i iota !
especialmente s i lo c o m p a r a m o s c o n l a a b u n -
dancia de inscripciones hadadas en E t r u r i a . >! kapa
A u n i n c l u y e n d o los fragmentos de escritura lambda
en c e r á m i c a hahada entre los restos de o f r e n -
mu
das v o t i v a s , el n ú m e r o no pasa de v e i n t e
V nu V
(véase l a t a b l a ) . L a m a y o r í a de las i n s c r i p - H
ciones anteriores a 5 5 0 a . C . se encuentran en ómicron 0
R o m a ; las realizadas d e s p u é s de l a rrhtad del /- r
siglo presentan u n a d i s t r i b u c i ó n m á s d e m o - pi
c r á t i c a . P a r a alrededor de 5 0 0 a . C . se h a n ) qopa C
descubierto insctipciones en todos los asenta-
s
ro
}
nhentos importantes d e l L a c i o . ?

sigma
L a s inscripciones latinas producidas en el u
L a c i o antes del 5 0 0 a . C . aproximadamente, tau
n o e s t á n sujetas a n o r m a s de escritura. M u e s -
r T
s, ípsilon
t r a n u n a considerable d i v e r s i d a d en cuanto a las V Y W
formas-de las letras, l a d i r e c c i ó n de l a e s c r i -
t u r a y , en unos pocos casos, las letras utihzadas
+ ji +
íi
para representar s o r ú d o s . L a letra " í p s h o n "
tiene variantes c o n colas de distinto largo: Y psi
( i n s c r i p c i ó n de T i t a [ G a b ü ] e i n s c r i p c i ó n de
V e n d i a [?]), Y , V y ] / ( i n s c r i p c i ó n del F o r o
[ R o m a ] ) , \ (vaso de D u e ñ o s [ R o m a ] ) . U n a
m u de cinco trazos aparece en varias formas
( r ' , í41 y r l ) , todas atestiguadas en l a i n s -
c r i p c i ó n del F o r o . E n t r e los graffiti descubier-
tos cerca del L a p i s N i g e r en R o m a y en el
L a p i s Satricanus (Satricum) (c. 5 2 5 - 5 0 0 a . C . ) FIGURA 5. Izquierda, alfabeto etrusco caererano del siglo
aparece u n a m u de cuatro trazos (Ai). Y e\ VII a . C ; derecha, alfabeto latino deducido de inscripciones
signo de l a ro tiene dos variantes, u n a c o n l a de los siglos vil y vi. Dibujo de Bridgette Stowe.
120 ORÍGENES Y DESARROLLO D E L ALFABETO LATINO

INSCRIPCIONES LATINAS D E LOS cola recta ( Z' ) y la otra c o n l a cola o b l i c u a


SIGLOS VII Y V I A.C. ( ^ ; graffito de R e g i a [ R o m a ] ) . L a s i n s c r i p -
d o n e s latinas de fines del siglo v i i e s t á n e s c r i -
tas de i z q u i e r d a a derecha, en i m i t a d ó n de l a
1. Gabü, inscripción de Tita c. 620-600 a . C .
d i r e c d ó n de escritura que estaba de m o d a en
2. Roma (¿?), inscripción V e i e s y C a e r e en esa m i s m a é p o c a . P e r o ese
rasgo pecuHar del etrusco d e l sur dura poco,
de Vendia c. 620-600 a . C .
y p r o n t o l a d i r e c d ó n p r e d o n ú n a n t e de l a e s -
3. Roma, graffito del Esquilino c. 600 a . C . c r i t u r a v u e l v e a ser de derecha a izquierda.
4. Roma, vaso de D u e ñ o s c. 580-570 a . C . L a s i n s c r i p d o n e s latinas del siglo v i reflejan l a
p r e f e r e n d a etrusca p o r escribir de derecha a
5. Roma, inscripción del Foro c. 570-550 a . C . i z q u i e r d a (vaso de D u e ñ o s [ R o m a ] , graffiti
6. Picana c. 600-550 a . C . del P a l a t i n o [ R o m a ] , i n s c r i p d ó n de C a s t o r
[ L a v i i ú u m ] ) , a la v e z que c o n s e r v a la d i r e c -
7. Roma, graffito del Palatino c. 600-55qj3.C. d ó n de i z q u i e r d a a derecha c o m o alternativa
8. Roma, graffito de v i a b l e ( i n s c r i p d ó n de Picana, graffiti del á r e a
del F o r o [ R o m a ] , i n s c t i p d ó n de K a n a i o s [ A r -
Sant'Omobono c. 560-530 a . C . dea]). D o s i n s c r i p d o n e s latinas de ese periodo
9. Roma, Lapis Niger, graffitos parecen haber adoptado p r á c t i c a s de escritura
pecuhares de sistemas extranjeros. L a i n s c r i p -
de Vesta c. 550-500 a . C . d ó n del F o r o ( R o m a ) está escrita en b u s t r ó f e -
10. Lavirdum, inscripción d o n ( " c o m o aran los b u e y e s " ) , c o n las hneas
escritas alternativamente de derecha a i z q u i e r -
de Castor c. 550-525 a . C .
da y de izquierda a derecha, tal v e z en i m i t a -
11. Ardea, Inscripción d ó n de la p r á c t i c a griega.^** L a i n s c r i p d ó n de
T í v o h está escrita en estho serpentina, p r á c t i -
de Kanaios c. 550-500 a.C.
ca probablemente tomada de los sistemas de
12. Laurentina, i n s c r i p d ó n e s c r i m r a de los sabinos y los picentinos del
sur.^^ L a s representadones de los s o i ú d o s v e -
de Karkavíos c. 525-500 a . C .
lares y sibhantes m u e s t r a n considerables v a -
13. TívoH c. 525-500 a . C , riadones regionales y locales. E l sorhdo s se
escribe c o n u n a s i g m a de tres trazos en las
14. Satricum, Lapis Satricanus c. 500 a.C.
i n s c r i p d o n e s p r o d u d d a s en R o m a , pero en
G a b ü y e n A r d e a l a s i g m a se escribe c o n c u a -
F U E N T E S : 1, Giovanni Colonna, "Graeco more bibere: L'is-
tro trazos. Y aparentemente el autor de l a
crizione della tomba 115 dell'Osteria dell'Osa", ^nArcheolo- i n s c r i p d ó n de C a s t o r ( L a v i r ú u m ) i n v e n t ó u n
gia Laziale II! (Roma, Consiglio Nazionale delle Rícerche, sistema para el uso de las variantes de l a s i g -
1980), pp. 51-55; 2; Emñio Peruzzi, "L'inscrizíone di Ven- m a : emplea la de tres trazos a l final de p a l a -
dia", Main 15 (1963). pp. 89-92; 3, 6, 7, 8, 9, 11 y 12: Gio-
b r a y l a de cuatro en p o s i c i ó n media. L o s s o -
vanni Colonna, "Appendice: Le iscrizioni strumentali lanne
del V I e V secólo a . C " . en Lapis Satricanus (La Haya, nidos velares se escriben " f o n é t i c a m e n t e " , a
Staatsuitgiverig-'s, 1980), pp. 53-69; 4, 5, 10: A . E . Gordon, l a m a n e r a etrusca, en l a i n s c r i p c i ó n del F o r o
lUustrated introduction to Lalin epigraphy (Berkeley, Universitj' ( R o m a ) , p o r ejemplo kapia, recei, quoi, pero en
of California Press, 1983). pp. 76-80; 13: A. Mancini, " L ' i s -
l a i n s c r i p c i ó n de C a s t o r ( L a v i r ú u m ) el sistema
crizione sulla base di TlvoH C I L I ~ , 2658: Nuova lettura",
Studi Etruschi 47 (1979), pp. 370-375; 14: Giovanni Colon- etrusco e s t á E g e r a m e n t e modificado. L a l e -
na, "L'aspetto epigráfico", en Lapis Satricanus (cit.), pp, 41-52. tra aparece antes de w c o m o esperamos (qu-
N O T A : Para una lista más extensa y referencias adicionales rois), pero antes del sonido a aparece (_ y
véase Cristofani, "Contatri", pp. 32-33. no K (castor).
ORÍGENES Y DESARROLLO DEL ALFABETO LATINO 121

E n f o r m a interesante, u n a v a r i e d a d de n o r m a s p a r a escribir en l a t í n puede atribuirse


fuentes c o n t r i b u y e a l estado " f l u i d o " del alfa- en parte a l ascenso de R o m a c o m o entidad
beto larino en los siglos v u y V L L a s formas p o h r i c a preeminente en el L a c i o . L a s i n s c r i p -
variantes de algunas letras, p o r ejemplo í p s i - ciones p r o d u c i d a s en el centro m á s p r e s t i g i o -
l o n y l a m u de cinco trazos, s o n heredadas de so, R o m a , p o d r í a n haber s e r v i d o c o m o m o -
la e s c r i m r a etrusca. L a v a r i a c i ó n en l a d i r e c - delos o pautas para l a escritura en otros
c i ó n de l a escritura (de i z q u i e r d a a derecha o centros latinos. P e r o no debemos o l v i d a r que,
de derecha a izquierda) puede atribuirse a l a aunque e n esa é p o c a los d i v e r s o s a s e n t a m i e n -
continuada influencia de las escrituras etruseas tos d e l L a d o eran pohticamente i n d e p e n d i e n -
del sur durante el siglo v i . E l contacto c o n tes, t e m a n v í n c u l o s poHticos, comerciales,
otros sistemas de e s c r i m r a extranjeros, ade- culturales y H n g ü í s t i c o s m u y fuertes. E s o s l a -
m á s de los etruscos del sur, c o n t r i b u y e a las zos culturales y h n g ü í s t i c o s deben de haber
variaciones de las formas de las letras ( m u de c o n t r i b u i d o a l a e s t a n d a r i z a d ó n de l a escritura
cuatro trazos) y de l a d i r e c c i ó n de l a escritura en las comunidades de lengua latina.
(serpentina). D u r a n t e este periodo es posible
reconocer t a m b i é n los p r i m e r o s desarrohos
i n t e n i o s del sistema. L a a p a r i c i ó n de l a ro c o n
coda oblicua en l u g a r de recta surge de l a U N A ADICIÓN A L A L F A B E T O L A T I N O
necesidad de mantenerla diferente de l a p i , c u y o
gancho en algunos casos hega pehgrosamente A c o m i e n z o s del s i g l o iii, cuando R o m a y a es
cerca del trazo v e r t i c a l , p o r ejemplo,' P . claramente l a entidad p o l í t i c a dominante en el
E l sorprendente abanico de variaciones que L a c i o , las i n s c r i p d o n e s v u e l v e n a ser frecuen-
aparece en las inscripciones latinas de este p e - tes, aunque no abundantes. O b s e r v a n d o las
riodo es importante porque es u n signo de i n s c r i p d o n e s encontramos que h a habido p o -
que el sistema de e s c r i m r a latino está v i v o y cos c a m b i o s de i m p o r t a n c i a c o n respecto al
sano y h a tomado s u l u g a r c o m o sistema sistema del s i g l o v i . H a y u n a tendencia e s t i -
a u t ó n o m o al lado de otros sistemas de escri-" h s t i c a a sustituir los trazos obhcuos de las
t u r a de l a antigua ItaHa. i n s c r i p c i o n e s arcaicas p o r trazos horizontales
( f ^ E ) . L a l e t r a r tiene ahora u n trazo
o b h c u o debajo de l a base del gancho, p r e s u -
m i b l e m e n t e para facihtar l a d i s t i n d ó n entre p
, L A APARICIÓN D E NORMAS D E E S C R I T U R A • y ( p p h e m o s s e ñ a l a d o que y a a fines
'A- del siglo v i se observaban i n d i c i o s de esa d i s -
E n las insctipciones de fines del siglo v i y en tindón.^-' L a f u n c i ó n de la k a p a es claramente
los escasos restos de escritura de los siglos v m a r g i n a l ; está h n ú t a d a a unas pocas palabras,
y rv que subsisten, detectamos l a a p a r i c i ó n de c o m o kalendae, " e l p r i m e r d í a del m e s " . L a
n o r m a s de e s c r i m r a . ^ E l signo C pasa a ser diferencia m á s i m p o r t a n t e entre las i n s c r i p c i o -
predominante para escribir los sonidos k y g, nes d e l periodo arcaico (siglos v i i - v i ) y las del
y p o r consiguiente se reduce m u c h o el uso p e r i o d o repubhcano medio (siglo ui) es l a
del signo ¡C • L a s i g m a de cuatro trazos es a p a r í d ó n de u n signo para el sonido g.
ehminada en beneficio de l a v a r i e d a d de tres D e acuerdo c o n l a t r a d i c i ó n r o m a n a , l a i n -
trazos, y l a y es remplazada p o r la í p s h o n s i n t r o d u c c i ó n de u n s i g n o independiente para el
cola. L a d i r e c c i ó n preferida para e s c r i b h es de s o n i d o g se debe a E s p u r i o C a r v i H o R u g a , u n
izquierda- a derecha, en contraste c o n l a d i r e c - h b e r t o que a mediados del siglo ni (250 a . C .
c i ó n de derecha a izqmerd'a que Uega a ser l a a p r o x . ) a b r i ó la p r i m e r a escuela de g r a m á t i c a
n o r m a en el sur de E t r u r i a . en R o m a . L a fecha t r a d i c i o n a l p a r a l a i n t r o -
E l m o v i n ú e n t o h a c i a el establecimiento de d u c c i ó n del signo probablemente no está m u y
A B C D E F G H I K L M N O P C L R S T V X

FIGURA 6. Alfabeto latino modelo de la era republicana.


Reimpreso con autorización de J . E . Sandys, Latin epi-
graphy, Chicago, Ares Publishers, 1974, p. 43. del alfabeto en esa é p o c a y s ó l o les faltaba el
r e c o n o c i n h e n t o oficial. C u a n d o fueron c o d i f i -
lejos de l a real; l a £ aparece en inscripciones cadas corno m i e m b r o s del alfabeto ocuparon
coloniales en l a t í n e inscripciones dialectales u n l u g a r a l final de l a serie, d e s p u é s de la X ,
en Italia central a comienzos del segundo E l ú l t i m o intento de incremento de l a serie
cuarto del siglo i i i . H a y discrepancias respecto a l f a b é t i c a o c u r r i ó a comienzos del periodo
al o r i g e n f o r m a l del signo g. L a o p i n i ó n que i m p e r i a l (c. 50 d . C ) . E l emperador C l a u d i o
se c i t a . c o n m á s frecuencia es l a de que es u n a p r o p u s o l a a d i c i ó n de tres signos a l alfabeto
e l a b o r a c i ó n o r e m o d e l a c i ó n del signo C m e - l a t i n o : K , ps; J , y L , w.-^ D o s de esos
diante la p r o l o n g a c i ó n del arco i n f e r i o r en d i - signos efectivamente aparecen en inscripciones
r e c c i ó n vertical { C ^ C ) . S i n embargo, l a latinas grabadas durante el reinado de C l a u -
f o r m a m á s antigua del signo C sugiere que dio, pero desaparecen de las inscripciones
fue derivado de l a zeta p o r el m i s m o p r i n c i - p o c o d e s p u é s de s u muerte.^^
pio.-'* C u a n d o l a zeta dejó de ser tisada c o m o
a l ó g r a f o de s, debe de haber s o b r e v i v i d o en | a
serie alfabética c o m o u n a letra " m u e r t a " . El surgimiento de diferencias estilísticas
D e s p u é s fue resucitada para representar el s o -
rhdo g y posteriormente s u f o r m a fue m o d i f i - L a d i v e r s i d a d de las funciones de las i n s c r i p -
cada para diferenciarla v i s u a l m e n t e del signo ciones ( p ú b h c a s vs. privadas) y l a a d q u i s i c i ó n
usado para el s o r ú d o fe, C . L a a p a r i c i ó n de g de medios n u e v o s y m á s baratos para l a p r o -
en el lugar de la zeta en algunos abecedarios d u c c i ó n de documentos (tinta y pincel) c o n s -
a p o y a esta h i p ó t e s i s . L a s letras creadas ex ni- p i r a r o n para c o n t r i b u i r a l s u r g i m i e n t o de d i -
hilo o adoptadas de sistemas extranjeros, n o r - ferencias estihsticas en las formas de las letras
malmente ocupan u n lugar al final del abece- al final de la r e p ú b h c a . G e n e r a l m e n t e r e c o n o -
dario. cemos distinciones toscas pero reveladoras en
C o n l a a d i c i ó n del s i g n o C , o mejor, c o n las formas de las letras c o n base en l a f u n c i ó n
la r e u t i h z a c i ó n de l a zeta p a r a representar el de l a i n s c r i p c i ó n y en el cuidado y el tiempo
sorhdo g, el alfabeto latino a l c a n z ó l a f o r m a (es decir el gasto) dedicados a p r o d u c i r l a ( f i -
que c o n s e r v a r á durante todo el periodo r e p u - g u r a 7 ) . L a e s c r i t u r a m o n u m e n t a l aparece r e -
blicano y l a p r i m e r a parte de l a é p o c a i m p e - gularmente en las inscripciones m á s i m p o r -
r i a l (figura 6 ) . E s t o lo c o n f i r m a n afirmaciones tantes patrocinadas por el E s t a d o y ,
de C i c e r ó n {Sobre la naturaleza de los dioses 2. ocasionalmente, en i n s c r i p c i o n e s p r i v a d a s de
93) y Q u i n t i E a n o {Principios de educación orato- i n d i v i d u o s suficientemente r i c o s para costear
ña 1.4.9) que i n d i c a n , ambas, que el alfabeto s u p r o d u c c i ó n . L a s letras d e l estho m o n u -
termina c o n l a letra X , y t a m b i é n por los m e n t a l e s t á n generalmente b i e n definidas y
numerosos abecedarios e s c r í t o s en paredes de grabadas profundamente en l a piedra, p o r
P o m p e y a y H e r c u l a n o c u y a ú l t i m a l e t r a es m e d i o del trabajo de u n obrero especializado
la X . y h á b i l . " ' L a h a m a d a scripta actuaría se u t i l i z a -
D u r a n t e el p e r í o d o i m p e r í a l la í p s Ü o n y l a b a p a r a l a p r o d u c c i ó n de i n c r i p c i o n e s estatales
zeta griegas (con los valores á.^ ü y z r e s p e c - largas, inscripciones estatales de menor i m -
tivamente, en griego) se agregaron a l alfabeto p o r t a n c i a e inscripciones del sector p r i v a d o .
latino. F u e r o n introducidas en el sistema de E s t a m b i é n l a utilizada p a r a pintar anuncios y
escritura latino hacia el final de l a r e p ú b h c a , a v i s o s electorales en los m u r o s de H e r c u l a n o
para poder escribir palabras y n o m b r e s g r i e - y P o m p e y a . E n esos documentos las letras,
gos. S e g ú n el historiador Suetonio {Augustas debido a que e s t á n producidas c o n pincel y
8 7 - 8 8 ) , que describe los h á b i t o s o r t o g r á f i c o s tinta, adoptan u n a forma m u c h o m á s " h s a y
del emperador A u g u s t o , l a y y la 2: eran parte fluida". E s e estho c a h g r á f i c o de escribir es
ORÍGENES Y DESARROLLO DEL ALFABETO LATINO 123

i m i t a d o p o r los pedreros y posteriormente significaba d o r r h n a c i ó n h n g ü í s t i c a y / o c u l t u -


aparece en inscripciones talladas en piedra. r a l . E l contacto entre los r o m a n o s y los g r i e -
L o s graffiti escritos en los m u r o s de H e r c u l a - gos h u s t r a c o n c l a r i d a d este punto. R o m a es
no y P o m p e y a d a n tesdmonio del esrilo c u r - l a p r i n d p a l fuerza p o l í t i c a en G r e d a desde e!
s i v o de e s c r i m r a en que las letras, m a n t e n i e n - siglo 11 a . C , y s i n embargo los h á b i t o s h n -
do l a f o r m a fluida c a r a c t e r í s r i c a del estilo g ü í s t i c o s de los griegos no se m o d i f i c a n en
c a l i g r á f i c o de l a actuaría, m u e s t r a n u n c o n s i - absoluto. L a l e n g u a griega c o n t i n ú a e s c r i b i é n -
derable grado de s i m p l i f l c a c i ó n ( 5 ^ / ) . a dose en el sistema heredado de los ferhdos en
veces al punto de resultar irreconocibles para el s i g l o I X . E n reahdad, fue el sistema griego
el ojo no adiestrado. el que i n f l u y ó en el latino. L a í p s h o n y l a
zeta griegas (re)aparecen en el l a t í n de l a r e -
p ú b h c a t a r d í a debido a u n i m p o r t a n t e aflujo
de palabras griegas, que es en sí u n i n d i d o de
LA D I F U S I O N D E L A L F A B E T O L A T I N O que los r o m a n o s estaban adoptando en g r a n
encala l a c u l t u r a g r í e g a .
E l hecho verdaderamente notable respecto a l L a r á p i d a d i f u s i ó n del alfabeto y de l a l e n -
alfabeto latino es l a rapidez c o n que se d i f u n - g u a latinos en l a p e n í n s u l a i t a h a n a es r e s u l t a -
dió desde el L a d o , desde l a d u d a d de R o m a , do de l a exitosa p o l í t i c a r o m a n a de c o l o n i z a -
por toda la p e n í n s u l a itahana. E n t r e 3 0 0 a . C , d ó n . C u a n d o conquistaban d u d a d e s fuera del
cuando R o m a s u r g i ó como d o m i n a d o r a p o H - L a d o , los r o m a n o s confiscaban el t e r r i t o r i o
tica del L a d o , y el nacimiento de C r i s t o , el c o n t r o l a d o p o r ellas y d i s t r i b u í a n esas tierras
alfabeto latino h e g ó a ser el p r i n d p a l sistema entre ciudadanos r o m a n o s . A c o n t i n u a d ó n
de escritura de l a p e n í n s u l a , remplazando así
los sistemas de escritura de etruscos, u m b r í o s ,
sanmitas, picentinos, mesapiaiios y griegos.
O b v i a m e n t e l a d i f u s i ó n del alfabeto es c o n s e - FIGURA 7. Inscxipdoiicp que ilustran tres "estUos" de ins-
c u e n d a de l a d i f u s i ó n del d o m i r ú o p o h t i c o y cripciones latinas imperiales, a] Estilo monumental; epita-
c o m e r d a l de R o m a , pero l a a d o p d ó n del s i s - fio de Gaecilia Metella; b] anuncio electoral de Pompeya
que ilustra el trabajo de un calígrafo profesional; c] graf-
tema de e s c r í t u r a de R o m a por tantos pueblos fito de Pompeya. Dibujo de Bridgette Stowe que repite,
en t a n poco riempo es s i n embargo u n hecho con autorización, j . E . Sandys, Latin epigraphy, Chicago,
notable, porque l a d o n h n a d ó n p o l í t i c a no Ares Publishers, 1974, pp. 42, 44 y 46.

METELLAEC (b)
124 ORÍGENES Y DESARROLLO DEL ALFABETO LATINO

confiaban a u n n ú m e r o considerable d e é s t o s , íguvium pasa del alfabeto n a t i v o u m b r í o al a l -


entre ocho y v e i n t e m i l , l a tarea de c o l o i ú z a r fabeto larino en l a rrhtad de l a copia de los
l a c i u d a d conquistada. E s a s colonias, c o n s u textos.
p o b l a c i ó n hablante { y escribiente) de l a t í n , N u e s t r o c o n o c i m i e n t o de l a d i f i i s i ó n del
fueron los centros de d i f u s i ó n de l a c u l t u r a , l a alfabeto latino p o r t o d a l a cuenca del M e d i t e -
l e n g u a y el alfabeto latinos. r r á n e o y m á s a h á , hacia el n o r t e de E u r o p a ,
E s lamentable que no poseamos t e s t i m o - es a ú n m á s fragmentario que el referente a l a
nios suficientes p a r a seguir e n detalle l a d i f u - p e n í n s u l a italiana, p e r o los resultados s o n
s i ó n del alfabeto p o r t o d a l a p e n í n s u l a i t a h a - perfectamente v i s i b l e s e n l a actuahdad. L o s
na. E n la m a y o r í a de los casos s ó l o p o d e m o s alfabetos utihzados para e s c r i b i r las lenguas
s e ñ a l a r las fechas de las n u m e r o s a s colonias de E u r o p a y las lenguas coloidales derivadas
fimdadas por latinos y s u p o n e r que el estable- de ehas ( i n c l u y e n d o desde luego el i n g l é s
c i m i e n t o de u n a colonia c o n h e v a l a d i f u s i ó n n o r t e a m e r i c a n o ) , s o n descendientes directos
del l a t í n hablado y escrito.-^ E n raras o c a s i o - del alfabeto larino m o d e l a d o en el L a c i o e n el
nes aparecen en el registro de i n s c r i p c i o n e s * siglo v i l a . C .
e n i g m á t i c o s v i s l u m b r e s de los procesos que
i m p h c a b a l a t r a n s i c i ó n de sistemas de e s c r i t u -
ra n a t i v o s al l a t í n . L o s hablantes de v a r i o s
dialectos o s c o - u m b r í o s de I t a h a central, e n
BIBLIOGRAFÍA A D I C I O N A L
t e r r i t o r i o s adyacentes a l L a c i o , permanecen en
el analfabetismo hasta el contacto c o n los l a t i -
Cristofani, M . , "L'alfabeto etrusco", en Popoli e ci-
nos. E n los siglos III y II aparecen unas pocas
vilta dell'Italia antica, v o l . 6, Tingue e dialetti,
i n s c r i p c i o n e s e n esos dialectos, c o n c o n s i d e r a - Roma, Biblioteca di Storia Patria, 1978, pp.
ble influencia latina, pero esas i n s c r i p c i o n e s 403-428.
dialectales desaparecen p r o n t o porque esos •—•, "Contatti h a Lazio ed E t m r i a in eta arcaica:
hablantes e s t á n entre los p r i m e r o s e n adoptar documentazione archeologica c testimonianze
el l a t í n c o m o p r i m e r a lengua. E n t e r r i t o r i o s cpigrafiche", en Alie origini del ¡atino, Actas de la
donde el paso a l alfabeto latino fue u n p r o c e - conferencia de la Sociedad Itahana de Lingüísti-
so m á s gradual, encontramos que los no h a - ca celebrada en Pisa, 7-8 de diciembre de 1980,
Pisa, Giardmi, 1982.
blantes de l a t í n c o n frecuencia a b a n d o n a n sus
Gordon, A . E . , Ilhistrated introduction to Latin epi-
sisteTrras.de escritura n a t i v o s y adoptan el a l -
graphy, Berkeley, University o f CaHfomia Press,
fabeto latino antes de abandonar s u l e n g u a
1983, láms. 4 1 y 43.
n a t i v a . E n la C a m p a n i a , p o r ejemplo, en el
, " O n the origins o f the Latin alphabet:
siglo I a . C . se hablaba oseo, y ocasionalmente M o d e m v i e w s " , University of California Studies ín
se e s c r i b í a t a m b i é n . E n c o n t r a m o s v a r i o s CUssical Antiquity 2 (1969), pp. 157-170.
ejemplos de i n s c r i p c i o n e s e n oseo escritas e n Morandi, A . , Epigrafía itálica, Roma, Bretschncider,
el alfabeto latino, l o que sugiere que s u p r e s - 1982.
tigio debe de haber sido t a l que era preferido Sampson, J . , Writing systems, Stanford, Stanford
al sistema de escritura n a r i v o , aun siendo u n University Press, 1985.
sistema extranjero. E n E t m r i a y U m b r í a , te-
r r i t o r i o s situados a l n o r t e del L a c i o , los siste-
mas de escritura n a ü v o s h a b í a n p r á c r i c a m e n t e
desaparecido para e l siglo ii a . C , dejando el NOTAS
l u g a r a l alfabeto latino. E n ese, periodo e n -
^ Para un estudio del alfabeto griego occidental utih-
contramos inscripciones fimerarías etruseas
zado por los colonizadores calcidicos de Cumae y Pithe-
e s c r í t a s en ese alfabeto. Y el largo t e x t o r e h - koussai, véase M . Guarducci, Epigrafía greca I, Rom?., Isti-
gioso u m b r í o conocido c o m o las Tablillas de tuto Pohgrafíco deho Stato, 1967, pp. 216-228, y L . H .
ORÍGENES Y DESARROLLO DEL ALF.\BETO LATINO 125

Jefíery, TTie local scripts of ancient Creece, Oxford, Claren- bula prenestina, han mostrado serias dudas sobre su
don Press, 1961, pp. 234-239. autentíddad; véase por ejemplo A . E . Gordon, The in-
^ La transmisión de! alfabeto griego a comunidades scribed Fíbula praenestina: Problems of autheniicity, Universiry
hablantes de etrusco es tema de varios importantes ar- of California Publications, Classical Studies 16, Berkeley,
tículos de M . Cristofani: "L'alfabeto etrusco", en PopoU e University of Cahfornia Press, 1975, y M . Guarducd,
ctvilta dell'Italia antica, vol. 6, Lingue e dialetti, Roma, B i - " L a cosidetta Fibula Prenestina. Antiquari, erudiri e falsa-
blioteca di Storia Patria, 1978, pp. 403-406; "Sull'origine ri nella Roma dell'ottocento (con un'Appcndice di esami
e la diffusione dell'alfabeto etrusco", Aufsiieg und Nieder- e di analhíi a cura di Pico Cellino, Guido Devoto ed al-
gang der Romischen Welt, núm. 2 (1972), pp. 469-471; tri)", Atti della Accademía Nazionale dei Linceí, Memorie, ser,
"Recent advances in Etruscan epigraphy and language", 8, vol. 24, fase. 4 (1980), pp. 415-574. Hasta que se re-
en Italy befare the Romans, Londres, Academic Press, 1979, suelva la disputa, ya sea en favor o en contra de la
pp. 378-380. autenricidad, la fíbula no puede ser utilizada como prueba
^ La evidencia arqueológica de la influencia etrusca en sobre los orígenes del alfabeto latino.
el Lacio está admirablemente evaluada por G . Colonna G. Colonna, "Graeco more bibere: L'iscrizione del-
en "Preistoria e protostoria di Roma e del Lazio", en Po- la tomba 115 dell'Osteria dell'Osa", en Archeologia Lazia-
poli e civilta dell'Italia antica, vol. 2, Roma, Biblioteca di le, vol. 3, Rcsna, ConsigUo Nazionale deUe Ricerche, pp.
Storia Patria, 1974, pp. 246-273, y "Aspetri culturah del- 51, 53.
la Roma primitiva", en Archeologia Classica 16 (1964), pp. " Colonna, "Graeco more", dt., p. 5 L
1-12. La influenda polídca de los etruscos es tema del * Es interesante recordar que saludos de este ripo
artículo de F . Zeví y M . Cristofani, "L'espansione políti- aparecen también en algunas inscripdones faliscas tem-
ca", en Cifilta degli etruschi, catálogo de la exposición, pranas (véase G . Giacomelli, La lingua falísca, Florencia,
Milán, Regione Toscana Electa, 1985, pp. 121-124. Leo S. Olschki, 1963, pp. 44-48). Los fahscos, que habi-
^ Sobre las Inscripaones etruseas halladas en d Lacio, taban el sudeste de Etruria, hablaban una lengua estre-
véase G , Colonna, " L a diffusione della scrittura". en Ci- chamente emparentada con el latín,
vilta del Lazio primitivo, catálogo de la exposidón, Roma, '•^ M . Lejeune, "Note sur la stclc archaíque du Fo-
Bretschndder, 1976, pp. 374-375, y C . De Simone, "Gh rum", en Coliection Latomus 62 (1951), p. 1039.
etruschi a Roma: e\'idenza lingüistica e problenai mctodo- Véase Cristofani, "Recent advances", cit., pp.
logid", en GH etruschi a Roma, Actas del Congreso en 380-383.
honor de Massimo Pallottino celebrado en Roma, del 11 Para una descripdón del sistema fonológico etrusco
al 13 de didembre de 1979, Roma, Bretschneider, 1981, véase M . Cristofani, Iniroduzione alio studio dell'etrusco. Fio-
pp. 99-103. renda, Leo S. Olschki, 1973, pp. 39-54.
^ L a inscripdón de Satricum está incompleta, pero po- Véase G, Colonna, " I I sistema alfabético", en Pro-
demos leerla entera debido al descubrimiento de una ins- ceedings of the colloquium on the topic: Archaic Etruscan, Fio-
cripdón idéntica grabada también en un vaso de bucchero. renda, 4-5 de octubre de 1974, Florenda, Leo S. Ols-
La fragmentaria inscripción etrusca de Roma podría i n - chki, 1976, pp. 17-18.
cluir un nombre propio, Uqnu (cf. Ocno, ei mítico fun- " Guarducd, Epigrafía, p. 219, y Gianíranco Maddoli,
dadcw etrusco de Pcrugia), Véase el estudio de Zeví y "Contatti anrichi del mondo latino col mondogreco", en
Cristofani, "L'espansione política", dt., pp. 12S-129. Alie origini del latino. Actas del encuentro de la Sodedad
^ M . Cristofani, "H dono neU'Etruria arcaica". Parola Italiana de Lingüística celebrado en Pisa, 7-8 de didem-
del Passato 30 (1975), pp. 145-150. bre de 1980, Pisa, Giardini, 1982, pp. 59-60, sostiene
^ Sabemos que en el siglo VII los individuos ricos eran que la presencia de delta y ómicron en inscripdones tem-
"geográficamente" móviles. Tenemos inscripdones pro- pranas es prueba de interferencia directa griega en los
batorias de la aparidón de los griegos y los latinos en orígenes del sistema de escritura latino. Sin embargo esos
varios asentamientos de Etruna. Cristofani, "Contatti fra estudios pasan por alto el componente helénico en la cul-
Lazio ed Etruria in eta arcaica: documentazione archeolo- tura etrusca del siglo vil.
gica e testimonianze epigraficbe", en Alie origini del latino. La letra beta no aparece en ninguna inscripdón de
Actas de ta conferenda de la Sodedad ItaUana de L i n - los siglos VII y Vi. E l primer ejemplo de ella aparece en
güística celebrada en Pisa, 7-8 de didembre de 1980, un graffito hallado en el Palatino (Roma) y fechado en la
Pisa, Giardini, 1982, pp. 33-34. segunda mitad del siglo V. Es la forma que utiUzamos en
^ La aparidón de la inscripdón de Satricum entre res- nuestro alfabeto latino reconstruido. Véase G, Colonna,
tos votivos hallados en el santuario de Mater Maiuta no "Appendice, Le iscrizioni strumentali latine del vi e v secólo
invalida esa conexión. Según Cristofani, "11 dono", cit., a . C " , en Lapis Satricanus, La Haya, Siaatsuitgiverig-*s,
pp. 142-145, la misma variedad de intercambio de rega- 1980, pp. 60, 62.
los podría haber ocurrido entre particulares o entre par- Cristofani, "Contatti", dt., pp. 32-33.
ticulares y sanmarios sacerdotales. G, Colonna, "L'aspetto epigráfico", en Lapis Satri-
^ Investigadores redentes de la que ha sido considera- canus, La Haya, Staatsuitgiverig-'s, 1980, p, 49.
da como la más anrigua inscripción latina, la llamada fí- ^' Para los alfabetos de los sabinos y de los picentinos
!26 ORÍGENES Y DESARROLLO DEL ALFABETO LATINO

del sur, véase A- Marinetd, Le íscriziom stidpicene: Testi, ~^ Véase A,E. Gordon, Illustraied introduction to Latin
Florencia. Leo S. Olschki, I9S5. pp. 49-60. epigraphy, Berkeley, Universiry of Cahfornia Press, 1983,
Colonna, "Appendice", cit., p. 68, atribuye la falta láms. 41 y 43.
de inscripciones a la ausencia de documentación fune- G. Susini, TTie Román stonecutter: An introduction to
raria. Latin epigraphy, Londres, Oxford University Press, 1973,
Colonna, "L'aspetto", cit,, p, 49. condene una concisa pero iirformariva descripción de as-
^*^R,S. Conway, "Ttaly in che Etruscan age", en The pectos de la producción de inscripciones.
Cambridge Ancient History, vol, 4, Nueva York, Macmil- ~^ Para un estudio de la colonización latina y romana,
lan, 1926, p. 401, véase E . T . Salmón, The making of Román Italy, Londres,
Un breve examen de esas "reformas", así como de Thames and Hudson, 1982, y J , Pulgram, The tongues of
otras características de la escritura, puede hallarse en M . Italy, Cambridge (Mass.), Harvard University Press,
Leumann, J,B. Hof&nann y D.Szantyr, Lateinische Gram- 1958, pp. 264-287.
maiik, vol. I , Munich, C . H . Beck. 1977. pp. 12-15.
9

LAS RUNAS: E L MÁS A N T I G U O


SISTEMA D E ESCRITURA GERMÁNICO

ELMER H. ANTONSEN

¡Las runas! L a sola m e n c i ó n de l a palabra da tiano en i n g l é s antiguo, grabado en runas.


u n a s e n s a c i ó n de misterio y conjura v i s i o n e s C o m o s e ñ a l a R . 1. Page, casi todas las treinta
de h e c h i c e r í a — t a n fuerte h a sido la i n f l u e n c i a y seis piedras c o n inscripciones r ú r ú c a s a n g l o -
de los enmsiastas del ocultismo medievales y sajonas que conocemos p r o v i e n e n de u n c o n -
m o d e m o s en el estudio del p r i m e r sistema de texto e c l e s i á s t i c o , c o m o p o r ejemplo l a piedra
e s c r i m r a g e r m á n i c o . S i n embargo, u n e x a m e n de H a r t l e p o o l I (figura 1).^ E l a t a ú d de san
sobrio de los materiales disponibles, es decir, C u t b e r t o terna inscripciones rúrúcas.-^ E n el
de las inscripciones sobrevivientes, r e v e l a que continente europeo, el p r i m e r r e y cristiano de
l a e s c r i m r a r ú n i c a no estaba m á s estrecha- D i n a m a r c a , H a r a l d o D i e n t e a z u l , hizo e r i g i r en
mente relacionada c o n p r á c t i c a s m á g i c a s que el ú l t i m o cuarto del siglo X u n m o n u m e n t o
cualquier otra de las escrituras originadas en de p i e d r a (piedra J e h i n g 2) en m e m o r i a de sus
el M e d i t e r r á n e o , de alguna de las cuales d e r i - padres paganos, el r e y G o r m el V i e j o y l a
v a la escrimra r ú n i c a . r e i n a T h y r a . E n el lado c de esa piedra puede
A veces se sostiene i n c l u s o que el a b a n d o - v e r s e u n a r e p r e s e n t a c i ó n de C r i s t o y u n a i n s -
no de las rtmas tiene r e l a c i ó n c o n la o p o s i - c r i p c i ó n r ú n i c a que ensalza a H a r a l d o c o m o el
c i ó n de la Iglesia cristiana a l uso de s í m b o l o s que " h i z o cristianos a los daneses" (figura 2).^
paganos, que debido a sus presuntas p r o p i e - T a m b i é n tenemos u n n ú m e r o considerable de
dades m á g i c a s estaban í n t i m a m e n t e asociados textos rehgiosos latinos g'ecutados en runas sobre
c o n el pasado pagano de los pueblos g e r m á - v a r a s de madera, entre los cuales destacan es-
rhcos.' S i n embargo, esa v i s i ó n i g n o r a los pecialmente los excavados en B e r g e n , N o r u e -
abundantes ejemplos de escritos piadosos en ga.^ E n l a a c m a h d a d los hahazgos r ú n i c o s son
m n a s que se encuentran en objetos r e l a c i o n a - m u c h o m á s raros en A l e m a n i a que en E s c a n -
dos c o n la Iglesia desde la é p o c a de la i n t r o - d i n a v i a , pero h a y u n a i n s c r i p c i ó n en u n a fí-
d u c c i ó n del crisrianismo en el norte g e r m á r h - b u l a de N o r d e n d o r f (siglo v n u viii) que s e g ú n
co hasta el fin de l a é p o c a r ú r ú c a . N o s ó l o K l a u s D ü w e l representa u n a a b j u r a c i ó n de los
encontramos piedras c o n inscripciones en r u - antiguos dioses paganos y p o r lo tanto debe
nas que piden oraciones'-crisrianas por el a l m a ser considerada c o m o u n texto cristiano.^
del difunto sino que t a m b i é n encontramos L a evidencia directa de que disponemos
inscripciones en umbrales o en campanas de h o y contradice marcadamente el supuesto de
iglesias e incluso en fuentes bautismales. E n que las runas g e r m á n i c a s eran consideradas
Inglaterra, las m a g r ú f i c a s cruces de piedra de esencialmente paganas, inapropiadas para usos
estilo céltico de B e w c a s t l e y R u t h w e h (que cristianos, y p o r consiguiente t a m b i é n c o n t r a -
datan aproximadamente de 6 5 0 - 7 5 0 d . C . ) tie- dice la idea de que las runas m i s m a s estaban
n e n inscripciones r ú r ú c a s , y la cruz de R u t h - dotadas de poderes m á g i c o s o así se creía. E n
w e h tiene i n c l u s o u n a parte del Dream of the otras palabras, en l a é p o c a de la i n t r o d u c c i ó n
rood ( r o o d = " c r u z " ) , a n t i q u í s i m o p o e m a c r i s - del c r i s t i a n i s m o , que en las diversas regiones

[127]
128 LAS RUNAS: EL MÁS ANTIGUO SISTEMA D E ESCRITURA GERMÁNICO
129

referencia a r ú n g u n a p r á c t i c a m á g i c a o c u l t u a l
que h a n sido interpretadas p o r a l g ú n e m d i t o
c o m o escritas c o n el p r o p ó s i t o expreso de
desterrar fantasmas o proteger d e l mal.^
Q u i e n e s creen en l a m a g i a r ú n i c a basan s u
t e o r í a de los presuntos poderes m á g i c o s de las
runas en afirmaciones ocasionales referentes a
l a b r u j e r í a r ú r ú c a que se encuentran en l a h t e -
r a t u r a en noruego antiguo y se r e m o n t a n a
u n p e r i o d o de p o r lo menos m h a ñ o s d e s p u é s
del desarroho de l a escritura r ú n i c a y m u c h o
d e s p u é s de l a i n t r o d u c c i ó n del c r i s t i a n i s m o en
el norte. E s s i g n i f i c a t i v o , s m embargo, el h e -
cho de que n i n g u n a de las i n s c r i p c i o n e s del
p e r i o d o m á s antiguo, es decir del siglo i a l v
FIGURA 1. Piedra con nombre de Hartlepool I : cuadrantes d e s p u é s del n a c i m i e n t o de C r i s t o , i n v o c a a
superiores: alfa, omega; cuadrantes inferiores', nombre de mu- dioses paganos, y las inscripciones s u p u e s t a -
jer hüdipríp. Fotografía © R . I . Page, Corpus Chrisri C o l -
mente destinadas a a h u y e n t a r a fantasmas y
lege, Universidad de Cambridge.
e s p í r i t u s m a h g n o s , interpretadas c o n base en
u n a n á h s i s h n g ü í s t i c o serio, resultan m á s b i e n
del m u n d o g e r m á n i c o o c u r r i ó en i m lapso de m u n d a n a s e i n c l u s o de naturaleza arrehgiosa.'^
alrededor de quinientos a ñ o s , no e.xistía a v e r - U n o de los fundamentos m á s firmes de l a
s i ó n a utilizar los sistemas de escritura i n d í g e - t e o r í a m á g i c a d é l a i n t e r p r e t a c i ó n r ú n i c a ha
nas para fines cristianos, tanto para textos en sido la v i s i ó n casi u r ú v e r s a l m e n t e aceptada de
l a lengua v e r n á c u l a como para textos en el l a - que la p r o p i a palabra " r u n a " significaba en
tín e c l e s i á s t i c o . L a s u p o s i c i ó n de que las runas o r i g e n " m i s t e r i o , s e c r e t o " y e s t á emparentada
m i s m a s t e n í a n poderes sobrenaturales es u n c o n el a l e m á n raunen, " s u s u r r a r " . E s preciso
desarroUo secundario que se r e m o n t a a l p e - s e ñ a l a r ante todo que durante el periodo de
riodo posterior a l a d e c l i n a c i ó n de l a e s c r i m r a las i n s c r i p c i o n e s m á s antiguas l a palabra
r ú t ü c a . Y a en l a E d a d M e d i a floreció el i n t e - " r u n a " nunca s i g r á f i c a " l e t r a r ú r ú c a " sino
r é s de los anticuarios por las runas y fiie r e s - m á s bien " i n s c r i p c i ó n , mensaje"." Y lo m á s
ponsable de los tratados sobre l a escritura r ú - i m p o r t a n t e , recientemente R i c h a r d M o r r i s de-
nica y las menciones ocasionales de las runas m o s t r ó en f o r m a c o n v i n c e n t e que " r u n a " no
en manuscritos m e d i e v a l e s . ' E s e i n t e r é s a n t i - tiene nada que v e r c o n " m i s t e r i o , secreto" y
cuario se concentraba naturalmente en l o de- d e r i v a en cambio de u n a r a í z indoeuropea que
susado, y en el siglo X K , d e s p u é s del s u r g i - s i g r ú f i c a " r a y a r , grabar, hacer r a n u r a s " y p o r
m i e n t o de lo que podemos Uamar la consiguiente es s i m p l e m e n t e u n a d e s i g n a c i ó n
i n v e s t i g a c i ó n científica de las inscripciones para l a escritura (cf. el i n g l é s ii/rite, que es afín
r ú n i c a s , n a c i ó u n a escuela de investigadores al a l e m á n ritzen, "rascar").'-^ C o m o o b s e r v ó
que se refijgiaban en l a t e o r í a de la m a g i a r ú - c o n m u c h a c o n g r u e n c i a el esmdioso f r a n c é s
itica cada vez que u n a i n s c r i p c i ó n presentaba L u c i e n M u s s e t , " l a o b s e s i ó n c o n la m a g i a de
problemas de descifiramiento o i n t e r p r e t a c i ó n . m u c h o s r u n ó l o g o s se e x p h c a m á s p o r l a p s i -
H a s t a l a rnera e s c r i m r a del p r o p i o alfabeto c o l o g í a de los estudiosos que p o r el c o n t e r ú -
r ú r ú c o h a ' s i d o interpretada c o m o u n intento do de las i n s c r i p c i o n e s [- . . ] p a r a casi todos
de " m o v i l i z a r todos los poderes de las runas [esos estudiosos] el aura de misterio que a t r i -
conjuntamente" c o n p r o p ó s i t o s m á g i c o s . ^ Y b u y e n al fupark es tma a t r a c c i ó n adicional en
u n a y otra v e z encontramos inscripciones s i n u n c a m p o de trabajo por lo d e m á s austero".'^
130 LAS RUNAS: E L MAS ANTIGUO SISTEMA D E ESCRITURA GERMANICO

S i hemos de hacer e l m e j o r uso de esos textos TABLA 1


p a r a c o m p r e n d e r l a c u l t u r a de los antiguos E L F U T H A R K O A L F A B E T O R Ú N I C O GERMÁNICO
pueblos g e r m á n i c o s y p a r a conocer m e j o r l a
h i s t o r i a temprana de las diversas lenguas g e r -
m á n i c a s , no podemos dejarnos desviar p o r f N V R <
X
ideas s i n fundamento y preconceptos que e s - I u a r k g w
t o r b a n el c a m i n o de u n a n á h s i s s o b r i o y c i e n -
t í f i c a m e n t e verificable. E n este sentido estoy H i I <v r s
enteramente de acuerdo c o n el estudioso s o - h n I ; p z s
v i é d c o E . A . M a k a e v , q u i e n se opuso e n é r g i -
camente a l a tendencia m á g i c a de l a m a y o r T & M li r M
parte de los estudiosos anteriores de las runas £ b e m ng d 0
y afirmó inequívocamente: " S i la m n o l o g í a
no h a de transformarse en u n m o n t ó n de
construcciones infundadas, estériles y f a n t á s t i -
cas, de las cuales se encuentran no pocas en
s u h i s t o r i a , puede y debe ser u n a d i s c i p h n a r u n a [> representa el sonido de l a th en el i n -
tan e x a c t a c o m o l a g r a m á d c a c o m p a r a t i v a de g l é s thorn). L o s estudiosos h a n dedicado m u -
las lenguas germánicas."^"^ P r o c e d e r e m o s pues c h o esfijerzo a tratar de determinar l a r a z ó n
partiendo de la, p r e m i s a de que l a e s c r i m r a de esa secuencia ú n i c a del futhark (así llamado
r ú n i c a , como c u a l q i ú e r otra e s c r i m r a a l f a b é t i - p o r los estudiosos m o d e m o s p o r sus seis p r i -
ca, fue creada c o m o u n m e d i o de c o m u r ú c a - meras letras; cf. "alfabeto" = alfa, beta), pero
c i ó n entre personas que no p o d í a n o í r s e , y de en j u s t i c i a se puede decir que hasta a h o r a no
que p o d í a ser y fiae utilizada para todo tipo tenemos l a m e n o r idea de c ó m o se h e g ó a ese
d e ' c o m u n i c a c i o n e s , tanto profanas c o m o s a - o r d e n a m i e n t o . E n n ú o p i r ú ó n , l a mejor conje-
gradas. I g u a l que todos los otros sistemas de t u r a es que terna que v e r c o n el m o d o c o m o
escritura, las runas p o d í a n utilizarse p a r a fines se ensenaban y a p r e n d í a n las runas, es decir
rehgiosos e i n c l u s o de h e c h i c e r í a , pero a d m i - que es resultado de a l g ú n m e c a n i s m o rrme-
tir esa p o s i b i l i d a d es m u y distinto a afirmar m ó n i c o a esta altura irrecuperable, pero que
que ese uso fue el p r o p ó s i t o o r i g i n a l y p r i m a - q i ú z á s h a y a dejado u n hgero eco en poemas
rio del desarrollo de l a e s c r i t u r a rúrúca.^^ r ú r ú c o s preseirvados en m a n u s c r i t o s m e d i e v a -
C o m o hemos v i s t o , los pueblos g e r m á n i - les.^^ Igualmente i n c i e r t a es l a r a z ó n de l a d i -
qps y a p o s e í a n u n sistema de escritura m u c h o v i s i ó n del fij-thark en tres partes (llamadas en
antes de la llegada del c r i s t i a n i s m o y del a l f a - n o r u e g o antiguo Mtir: " f a m i h a s " , pero en el
beto latino utilizado por l a Iglesia. T e n e m o s o r i g e n significaba " g r u p o s de o c h o " ) ; es m u y
ejemplares de esa escritura preservados e n o b - p o s i b l e que h a y a habido u n a r a z ó n p r á c r i c a
j e t o s de madera, hueso, m e t a l y piedra, desde que y a n o podemos r e c o n s t r u i r . C o m o quiera
el siglo 1 d . C . hasta comienzos de l a é p o c a que sea, esas d i v i s i o n e s se e m p l e a n en algunos
m o d e r n a . A d e m á s , h a y algunos textos sobre tipos de i n s c r i p c i o n e s c r í p t i c a s , en que u n a
las runas conservados en m a n u s c r i t o s m e d i e - r u n a puede ser designada m e n c i o n a n d o s u
vales, pero s o n de naturaleza claramente e p i - p o s i c i ó n en s u d i v i s i ó n . A s í , f\ w se p o d í a
gonal, inspirados por u n i n t e r é s erudito p o r citar c o m o l a segtmda r u n a de l a p r i m e r a d i -
las cosas del pasado. v i s i ó n p o r medio de dos ramas a i m costado
E l antiguo alfabeto r ú n i c o g e r m á n i c o c o n s - de u n palo (Enea vertical) y u n a r a m a a l
taba de v e i n t i c u a t r o letras en u n o r d e n que otro: í . E n ese caso p a r t i c u l a r (en el a r ú h o
difiere marcadamente del de las letras en t o - de K o r h n , v é a s e figura 3 ) , el s í m b o l o así de-
dos los d e m á s alfabetos (véase l a tabla 1; l a rivado se puede interpretar t a m b i é n c o m o u n a
m e n t e sagrados, si h u b i e r a n t e r ú d o alguna
s i g n i f i c a c i ó n m á g i c a (en los futharks de d i e c i -
séis runas, las d i v i s i o n e s constan de seis, c i n -
co y cinco runas cada i m a ) .
L a s formas de las runas presentadas m á s
a r r i b a e s t á n hgeramente estandarizadas. I g u a l
que o c u r r e c o n todos los alfabetos, se pueden
e n c o n t r a r v a r i a c i o n e s , de m a n e r a que p o r
ejemplo 5 es no s ó l o S , sino t a m b i é n ? , \
FIGURA 3. Anillo de Korlin. Fotografía reimpresa, con ; l a íí es generalmente [X] en las i n s c r i p c i o -
autorización, de W. Ktause, Die Rimenimchriften im alteren nes de E s c a n d i n a v i a pero casi siempre tiene la
Futhark (Gotinga, Vandenhoeck und Rupreclit, 1966),
vol. 2, tabla 21, núm. 46. © 1966 by Vandenhocck und f o r m a H en las del continente europeo; la e
Ruprecht. aparece no s ó l o c o m o sino t a m b i é n c o -
m o n ; l a tiene numerosas variantes, i n c l u -
y e n d o < , -1- , y T .^^ A l g u n o s r u n ó l o g o s i n -
ligadura formada por u n a P = A invertida ligada tentan asignar fechas a las i n s c r í p c i o n e s c o n
a r = /, de m a n e r a que el conjtmto puede base e n las f o n n a s particulares de ciertas m -
leerse c o m o a/ + w — alu, palabra que aparece nas. D e s d i c h a d a m e n t e ese supuesto auxiUo de
escrita extensamente en el anillo debajo del l a f e c h a c i ó n h a resultado bastante i l u s o r i o ,
signo c r í p t i c o . E s e uso c r í p t i c o de las runas puesto que formas que en u n m o m e n t o fue-
es m u y raro en las i n s c r i p c i o n e s antiguas y r o n consideradas variantes t a r d í a s aparecen
p o r sí m i s m o no apoya l a i n t e r p r e t a c i ó n m á - d e s p u é s registradas en inscripciones m u y t e m -
g i c a de las runas, p o r q u e los seres h u m a n o s p r a n a s . U n caso ejemplar es l a lectura de l a
siempre se h a n deleitado en e x h i b i r s u i n g e - i n s c r i p c i ó n de l a chape (pieza de metal que e n -
r ú o y desafiar a los d e m á s . caja en l a punta de u n a vaina) de V h n o s e , a r -
S i b i e n h a habido m u c h o s intentos de dar q u e o l ó g i c a m e n t e fechada en 2 5 0 - 3 0 0 d . C . ( f i -
exphcaciones g e m á t r i c a s de las Inscripciones g u r a 4 ) . E s a i n s c r í p c i ó n , grabada en ambos
r ú r ú c a s , el hecho es que no tenemos el m e n o r lados de l a chape, se h a l e í d o c o m o :
i n d i c i o de que las runas h a y a n estado a l g u n a
v e z asociadas c o n n ú m e r o s (aunque eso o c u - L a d o A : mariha (de izquierda a derecha)
r r i ó c o n los alfabetos griego y g ó t i c o ) . iala (de derecha a izquierda)
C u a n d o se m e n c i o n a n n ú m e r o s en las i n s c r i p - L a d o B : makija (de i z q u i e r d a a derecha).-'^
ciones r ú r ú c a s m á s antiguas, siempre e s t á n e s -
critos en palabras. E n r e l a c i ó n c o n esto se h a C o n base en esa lectura se h a n propuesto
conjeturado t a m b i é n que los n ú m e r o s v e i n t i - dos interpretaciones: A'iSri hai [supuestamente
cuatro (el n ú m e r o de runas del fiathark), ocho e r r o r p o r *aih] Alia makija, " A l i a posee l a F a -
(el n ú m e r o de runas en cada d i v i s i ó n ) y tres (el m o s a c o m o espada", y Marihai Alia makija,
n ú m e r o de divisiones en el fiithark) t e n í a n " A l F a m o s o , A h a (da) l a espada". N i n g u n a
s i g n i f i c a c i ó n m á g i c a , pero de n u e v o es p u r a de esas interpretaciones es h n g ü í s t i c a m e n t e
e s p e c u l a c i ó m L o s deferrsores de l a t e o r í a m á - aceptable por razones f o n o l ó g i c a s , m o r f o l ó g i -
gica creen t a m b i é n que l a r e d u c c i ó n de los cas y s i n t á c t i c a s . E l e x a m e n detaUado de esa
veinticuatro signos del antiguo fijthark a s ó l o i n s c r i p c i ó n ( v é a s e figura 4) r e v e l a que l a r u n a
dieciséis en los alfabetos r ú n i c o s escandinavos l e í d a c o m o /j = H tiene en reahdad u n a r a m a
m á s j ó v e n e s (a los que v o l v e r e m o s m á s ade- a d i d o n a l (línea n o vertical) que corre del b a s -
lante) fue realizada c o n p r o p ó s i t o s m á g i c o s . t ó n de l a derecha (línea v e r t i c a l ) h a d a abajo
S i n embargo, debemos preguntarnos p o r q u é hasta el b a s t ó n de l a i z q t ú e r d a , intersectando
i b a alguien a meterse c o n n ú m e r o s supuesta- l a r a m a de l a "h" hgeramente a l a derecha de
s u centro, de manera que l a f o r m a de l a r u n a
es en realidad M = d.~^ P o r consigtdente,
reordenando los lados l a i n s c r i p c i ó n puede
leerse así; .

Lado A : makija (izquierda a derecha)


Lado B : marida (izquierda a derecha)
iala (derecha a Izquierda).

E s t o da l a l e c m r a makija mande Alia, " A l i a de-


c o r ó l a espada"; no requiere suponer errores
p o r parte del autor de l a i n s c r i p c i ó n (sobre l a
l e c t m a de ai ^ e, v é a s e itifrd) y es f o n o l ó g i c a ,
morfológica y sintácticamente irreprochable.
A d e m á s , es r u n o l ó g i c a m e n t e i n d i s c u t i b l e ,
porque no era nada desusado escribir en f o r -
ma corrida de una línea a l a siguiente (en
nuestro lado B ) s i n respetar las chvisiones en
palabras. L a superficie de l a chape de V i m o s e
está considerablemente maltratada, de m a n e r a
que e n parte l a i n s c r i p c i ó n está bastante des-
vanecida. E l hecho de que l a quinta r u n a de
l a p r i m e r a Enea de nuestro lado B se l e y e r a
c o m o h, ignorando l a segunda r a m a de l a
r u n a , que m á s b i e n n u n c a fue observada, p u e -
de exphcarse al menos en parte porque los
invesrigadores no esperaban encontrar a h í u n a
r u n a d c o n l a f o r m a M , qvie es rara en E s c a n -
d i n a v i a , pero es la f o r m a h a b i t u a l en las i n s -
cripciones del conrinente, que s o n c o n s i d e r a -
blemente m á s j ó v e n e s . E s preciso a d n ú r i r , s i n F I G U R A 4. La chape de Vimose (lados A y B). Fotogra-

embargo, que. c o n frecuencia no sabemos q u é fías © Museo Nacional de Copenhague.


f o r m a de una r u n a es anterior a otra, rú s i -
quiera si h a b í a diferentes " e s c u e l a s " de e s c r i -
m r a r ú r ú c a que p r e f e r í a n determinadas formas K es probablemente u n desarrollo de l a a r c a i -
a otras. ca h c o m o resultado de u n a falsa s e p a r a c i ó n
U n a hgera r r ú r a d a a los s í m b o l o s del f u t h - de ligaduras, c o m o en la c o m b i n a c i ó n de M (e)
ark g e r m á n i c o revela que está estrechamente + k (fe) = {ek,) " [ " , que l l e g ó a ser e r r ó -
emparentado c o n los alfabetos griego y r o m a - neamente interpretada c o m o M = e + < =
no del m u n d o m e d i t e r r á n e o . E n t r e las runas k. N o podemos hacer d e r i v a r esa r u n a k de la
claramente identificables e s t á n f = F, í \ U c latina porque n o r m a l m e n t e l a r u n a no apa-
(mverrida), R - _R, N - H , I = 7, S = 5 rece de l a altura de toda l a E n e a . - - Se obser-
(y 5 = S ) , T = T , Cí = r ^ L.(inver- v a r á que las formas r ú n i c a s e v i t a n las cuin/as
tida), y ^ = Q. B a s t a u n a pequerla e x p l i c a c i ó n y las hneas horizontales, t r a n s f o r m á n d o l a s en
para mostrar el parentesco de otras runas c o n á n g u l o s y l í n e a s obhcuas. E s a p e c u l i a r i d a d de
sus equivalentes romanos, p o r ejemplo, P = l a e s c r i t u r a r ú r ú c a es consecuencia de que fue
A refleja la X \ X \ arcaica, mientras que < = desarrohada p a r a ser tahada en madera, donde
134 LAS RUMAS: EL MAS ANTIGUO SISTEMA D E ESCRITURA GERMANICO

es difícil ejecutar c u r v a s y l a v e t a de l a m a d e - m á s , las presuntas correspondencias entre r u -


r a t e n d e r í a a ocultar las l í n e a s h o r i z o n t a l e s . L a nas y letras n o r i t á h c a s son e x c l u s i v a m e n t e de
facihdad o dificultad para tallar en madera e x - í n d o l e f o r m a l y no se toman en cuenta las d i -
phca t a m b i é n l a f o r m a i n v e r t i d a de algtmas ferencias de v a l o r f o n é t i c o . E r i k M o l t k e s e -
r u " n ^ . Pese a que h a y tres o cuatro runas d í - ñ a l a c o n j u s t i c i a que la coincidencia en las
fíches de exphcar, es evidente que las runas f o r m a s de letras i n d i v i d u a l e s no es prueba s u -
descienden de l a t r a d i c i ó n de l a escritura m e - ficiente de u n a r e l a c i ó n estrecha entre dos a l -
d i t e r r á n e a . P e r o hay dos problemas que falta fabetos, y es necesario demostrar t a m b i é n u n a
r e s o l v e r , el p r i m e r o es sí l a e s c r i m r a m e d i t e - c o r r e s p o n d e n c i a entre los v a l o r e s f o n é t i c o s de
r r á n e a fue el m o d e l o directo del alfabeto r ú - las letras.-^^ S i n embargo, l a o b j e c i ó n de M o l t -
nico, y é s t e e s t á estrechamente relacionado k e no llega suficientemente lejos. N o r m a l -
c o n el segundo p r o b l e m a : ¿cuál es la edad del mente los sistemas de escritura no se t o m a n
alfabeto r ú n i c o ? prcsrados c o m o ideas abstractas; es decir, no
L o s tres candidatos principales al h o n o r de es que uno o b s e r v e que otros pueden escribir
ser el antepasado directo del fiathark s o n los * y a c o n t i n u a c i ó n proceda a i n v e n t a r u n a l f a -
alfabetos latino, griego y etrusco, este ú l t i m o beto para s u p r o p i a lengua, c o m o M o l t k e s u -
en l a f o r m a de los llamados alfabetos n o r i t á h - p o n e que o c u r r i ó en eí caso de las runas r e s -
cos de la r e g i ó n de los A l p e s . E n 1 S 7 4 el d a - pecto a l a escritura m o n u m e n t a l en uso a lo
nés L u d v i g W i m m e r e m p r e n d i ó la primera l a r g o del R i n .
i n d a g a c i ó n científica sobre el o r i g e n de las E s realmente notable n o s ó l o que las f o r -
r u n a s . A n t e s de él p r e v a l e c í a n las especulacio- m a s de l a g r a n m a y o r í a de las runas c o r r e s -
nes m á s descabeUadas, i n c l u y e n d o l a s u p o s i - p o n d e n a las formas de las letras en l a t r a d i -
c i ó n de que h a b í a n sido desarroUadas i n d e - c i ó n m e d i t e r r á n e a , sino que t a m b i é n pueden
pendientemente poco d e s p u é s del d i l u v i o establecerse correspondencias f o n é t i c a s , s i e m -
universal.^^ W i m m e r l l e g ó a l a c o n c l u s i ó n de pre que l a c o m p a r a c i ó n se haga entre sistemas
que las runas d e r i v a b a n de l a escritura m o n u - l i n g t i í s t i c o s y o r t o g r á f i c o s (y no entre letras
mental latina del siglo iii o del i v d . C , c o m o i n d i v i d u a l e s ) de las lenguas que t o m a r o n el
resultado de l a influencia de los r o m a n o s e s - alfabeto y las que posiblemente lo dieron.^^
tablecidos a lo largo del R i n . E l estudioso P e r o l o m á s notable de todo es l a estrecha
sueco O t t o v o n Friesen, p o r o t r a parte, p e n - c o r r e s p o n d e n c i a entre lo que c o n frecuencia
saba que las runas h a b í a n s u r g i d o de una e s - se h a hamado rasgos " p e r i f é r i c o s " del sistema
c r i t u r a c u r s i v a griega que c o n o c i e r o n los g o - de escritura r ú r ú c o y las escrituras m e d i t e r r á -
dos en las costas del M a r N e g r o . E l r u n ó l o g o neas arcaicas. E n t r e esos rasgos se cuentan l a
n o r u e g o C a r i M a r s t r a n d e r propuso u n o r i g e n ausencia de u n a d i r e c c i ó n de escritura fija
en el norte de Itaha, no s ó l o debido a la s i r r ú - (que puede ser de derecha a izquierda, de i z -
h t u d de las formas sino t a m b i é n porque p a r e - q u i e r d a a derecha o l a c o m b i n a c i ó n de ambas
d a necesario posttdar u n p u n t o de o r i g e n en l l a m a d a b u s t r ó f e d o n ) , la falta de d e s i g n a c i ó n
una r e g i ó n del sur en que los pueblos g e r m á - de las consonantes nasales delante de otras
n i c o s hubieran podido entrar en contacto c o n consonantes (p. ej., widuhuáaz = Wiáuhundaz),
ia t r a d i c i ó n de escritura mediterránea,^'* H o y l a d e s i g n a c i ó n ú r ú c a de consonantes dobles
no es posible sostener n i l a t e o r í a de v o n (p. ej., hali = halli), l a ausencia de d i v i s i o n e s
F r i e s e n rú l a de W i m m e r , porque el o r i g e n p o r palabra y el uso s ó l o ocasional de i n t e r -
que suponen es anterior a las inscripciones p u n t o s (que, s i n embargo, tanto en l a t r a d i -
m á s antiguas que conocemos. E l supuesto c i ó n r ú r ú c a c o m o en l a e s c r i t u r a m e d i t e r r á n e a
origen n o r i t á h c o deja s i n e x p h c a r el hecho de c o i n c i d e n en ser u n n ú m e r o v a r i a b l e de p u n -
que no tenemos n i u n a s o l a i n s c r i p c i ó n t e m - tos).^^ L a m a y o r í a de esos rasgos se pueden
prana de A l e m a m a m e r i d i o n a l o central. A d e - e n c o n t r a r en el lado A de l a piedra de T u n e
I

135

derecha a izquierda; las palabras i n d i v i d u a l e s


no e s t á n separadas, l a n de witanáa- no está
escrita y s ó l o h a y interpuntos para destacar el
n o m b r e de l a persona c o n m e m o r a d a .
E n los estudios r ú r ú c o s ha hegado a ser
c o s t u m b r e restar i m p o r t a n c i a a esos llamados
rasgos p e r i f é r i c o s de l a escritura r ú r ú c a y a t r i -
b u i r l o s a l a " m e n t a l i d a d p r i m i t i v a " de los es-
critores. Se h a sostenido incluso que los que
e s c r i b í a n e n runas no t e n í a n sentido de l a d i -
reccionahdad, a pesar de que l a hneahdad es
u n a c o n d i c i ó n síne qua non de toda escritura
alfabética."^ M i e n t r a s se c r e y ó que l a escritura
r ú n i c a s u r g i ó d e s p u é s del n a c i m i e n t o de C r i s -
to, era necesario dar u n a e x p h c a c i ó n que d i s i -
rfiulara esos rasgos que l a escritura r ú r ú c a
c o m p a r t e c o n la t r a d i c i ó n arcaica, puesto que
las dos tradiciones no p a r e c í a n ser c r o n o l ó g i -
camente compatibles. S i n embargo, si i n v e s t i -
g a m o s l a edad de l a escritura r ú n i c a c o n base
en l a evidencia l i n g ü í s t i c a y o r t o g r á f i c a e x i s -
tente e n las i n s c r i p c i o n e s m i s m a s y a l a l u z
del desarroUo h i s t ó r i c o c o n o c i d o de las l e n -
guas g e r m á r ú c a s , antes que c o n base e n u n a
p r e m i s a ad hoc de que esa escritura no puede
ser m u c h o m á s antigua que las i n s c r i p c i o n e s
m á s antiguas que c o n o c e m o s , se aclara m u c h o
la c u e s t i ó n de l a r e l a c i ó n entre las r u n a s y las
escrituras m e d i t e r r á n e a s . E n t o n c e s bs posible
v e r el desarrollo de l a escritura r i i n i c a en u n
m a r c o de referencia n o r m a l , en que l a persona
FIGURA 5. Piedra de Tune (lado A). Fotografía © Museo o personas responsables tienen que haber sido
Universitario de Antigüedades Nacionales, Oslo, b i h n g ü e s y t i e n e n que haber aprendido a leer
y escribir e n l a l e n g u a m o d e l o antes de adap-
(figura 5), que contiene u n a t í p i c a i n s c r i p c i ó n tar ese sistema de e s c r i m r a a u n a lengua g e r -
c o n m e m o r a r i v a que se lee: m á r ú c a . A l aprender a escribir l a lengua m o -
delo el (los) adaptador(es) h a b r í a ( n ) aprendido
I. (izquierda a derecha) ekwiwazajter • woduri n a t u r a l m e n t e el sistema enteiv, incluyendo los ras-
li, (derecha a izqiuerda) dewitaáahalaiban: gos llamados periféricos, que s o n parte integrante
worahto de ese sistema.
(ek U^waz after • l\'^áuri- / de witanáah"- laihan : L a f e c h a c i ó n de las i n s c r i p c i o n e s r ú n i c a s
wofhto),- " Y o , W i w a z , en m e m o r i a de W o d u - m á s antiguas s ó l o puede hacerse c o n a y u d a de
r í d a z el G u a r d i á n del P a n [es decir s e ñ o r , c a - l a a r q u e o l o g í a . C u a n d o se descubre u n objeto
p i t á n ] fijrjé [ e s t o ] " . i n s c r i t o e n t m c o n t e x t o a r q u e o l ó g i c o que se
presta p a r a l a f e c h a c i ó n r e l a t i v a tenemos u n
C o m o se i n d i c ó , l a p r i m e r a l í n e a e s t á e s - p u n t o de referencia d e f i r ú d o , pero e n o c a s i o -
crita de i z q u i e r d a a derecha, l a segunda de nes aparecen objetos r ú n i c o s aislados y los a r -
FIGURA 6. Piedra de afilar de Sirpm (lados A y B). Foto- de dos Eneas, u n a en cada u n o de los lados
grafías © Universitetcc i Trondheim, yitcnskapsmiisect. m á s angostos (los que no se usan p a r a afilar),
que es evidentemente una c a n c i ó n de trabajo;

q u e ó l o g o s no pueden sugerir n i n g u n a fecha ifatehalihinohorna / hahaskapihapuUgí


de o r i g e n r e l a d v a . L a m a y o r í a de Las i n s c r i p - {watV haUi hiño, horm! haha, skapi! hapu, ligi!)
ciones en piedra no se pueden fechar a r q u e o -
l ó g i c a m e n t e . P e r o aun en los casos en que los " ¡ M o j a esa piedra, cuerno! ¡ G u a d a ñ a , corta!
a r q u e ó l o g o s p r o p o n e n u n a fecha, los r u n ó l o - ¡ H e n o , cae!" L o s a r q u e ó l o g o s no h a n podido
gos no siempre l a aceptan agradecidos. U n fechar esta piedra p o r q u e fiie hallada sola.
ejemplo clásico es l a f e c h a c i ó n del fusas plano D e s d e el p u n t o de vista r u n o l ó g i c o y h n g ü í s -
de madera de V h n o s e , que los a r q u e ó l o g o s t i c o , no h a y nada que j u s t i f i q u e que l a feche-
asignan a l periodo 1 0 0 - 3 0 0 d . C . W o l f g a n g m o s d e s p u é s de 4 5 0 d . C , y es posible que
K r a u s e no a c e p t ó f á c i l m e n t e ese resultado: sea anterior.^' E l e g i m o s el a ñ o 4 5 0 c o m o t é r -
" L a [. . . ] fecha h a b i m a l de los hahazgos de m i n o ante quem para la f e c h a c i ó n r e l a t i v a de
V i m o s e ( 1 0 0 - 3 0 0 ) no se puede aphcar fácil- ésta y otras inscripciones p o r q u e es el p u n t o
mente a las inscripciones del fusas plano de m e d i o del llamado periodo bracteal. L o s b r a c -
m a d e r a [. . . ] S ó l o sería posible fecharla en el teales s o n delgados medallones de oro c o n
siglo III supoihendo que la r u n a fe B 2 , que en m o d v o s decorativos grabados de u n l a d o ,
reahdad es perfectamente clara, es m e r a m e n t e p a r a ser usados pendientes del cuello m e d i a n -
u n e r í o r de escritura."^^ C o n base en la f o r - te u n a correa u otra cosa. E n el norte se han
ma" de esa ú n i c a r u n a , K r a u s e asigna la i n s - hallado p o r centenares, y algunos tienen i n s -
c r i p c i ó n a! siglo V I , es decir entre 2 0 0 y 4 0 0 cripciones r ú n i c a s o s e u d o r r ú m c a s (figura 7 ) .
a ñ o s d e s p u é s de lo que sugiere la a r q u e o l o g í a . L o s bracteales s o n imitaciones de monedas
P e r o c o m o y a he s e ñ a l a d o m á s arriba, no s a - y medaUas rorrianas, y los a r q u e ó l o g o s h a n
b e m o s la historia completa de las formas v a - u b i c a d o el periodo en que se u s a r o n entre
ríantes de las runas, y es sumamente inseguro 3 5 0 y 5 5 0 d . C , aproximadamente.^" L o s
fechar inscripciones c o n base en esas formas. bracteales son importantes para la f e c h a c i ó n
P o r eso nuestra mejor g u í a en este caso es la r e l a t i v a de las inscripciones r ú n i c a s en general
evidencia a r q u e o l ó g i c a . p o r q u e algimas de sus inscripciones r e v e l a n
T a m b i é n en g r a n parte c o n base en l a f o r - procesos h n g ü í s t i c o s y r u n o l ó g i c o - o r t o g r á f i -
ma-de la r u n a fe, K r a u s e fecha la i n s c r i p c i ó n cos que m a r c a n u n a t r a n s i c i ó n del lenguaje de
de l a piedra de afilar de S t r ó m (figura 6) a l r e - las inscripciones m á s antiguas (antes del p e -
dedor de 600 d.C.^*^ E s e interesante objeto de riodo de los bracteales) h a c i a el lenguaje y el
p e q u e ñ a s dimensiones ricne u n a i n s c r i p c i ó n sistema de escritura de las m á s nuevas i n s -
LAS RLTNAS: MÁS ANTIGUO SISTEMA DE ESCRITURA GERMÁNICO 137

crip.í^ones escandinavas. D i c h o de otro m o d o , TABLA 2


el periodo de los bracteales m a r c a u n partea- F O N E M A S VOCÁLICOS Y SÍMBOLOS E N LAS
guas en la h i s t o r i a h n g ü í s t i c a de E s c a n d i n a v i a . INSCRIPCIONES MÁS A N T I G U A S
D e ese periodo en adelante tenemos i n d i c i o s
A7 I /«/ N A/ I /n/ K
definidos de que l a lengua de E s c a n d i n a v i a
h a b í a desarrohado ciertas c a r a c t e r í s t i c a s que /e/ M ¡o/ ^ hl M /a/ %
eran pecuharmente escandinavas, mientras que
laí p l-al \
antes de ese periodo l a l e n g u a no m o s t r a b a
rasgos particularmente n ó r d i c o s . ^ ^ P o r lo t a n -
to, c o n frecuencia es posible determinar, c o n
base en criterios h n g ü í s r i c o s y peculiaridades i n s c r i p c i o n e s r ú n i c a s m á s antiguas en u n a
o r t o g r á f i c a s , s i una i n s c r i p c i ó n debe ser a s i g - masa c r o n o l ó g i c a m e n t e amorfa. E n otras p a -
nada c r o n o l ó g i c a m e n t e a l periodo anterior a labras, no tenemos manera de saber sí l a i n s -
los bracteales o al posterior. E n el caso de las c r i p c i ó n de l a piedra de T u n e es anterior,
inscripciones que no m u e s t r a n n i n g u n o de los p o s t e r i o r o c o n t e m p o r á n e a de cualquier i n s -
cambios h n g ü í s t i c o s y r u n o l ó g i c o s que se i r ú - c r i p c i ó n a r q u e o l ó g i c a m e n t e fechable del pe-
cian en el periodo de los bracteales ( a p r o x i - r i o d o anterior a los bracteales. P o r estas c o n -
madamente antes de 500 d . C ) , no tenemos sideraciones, es evidente que cualquier
absolutamente n i n g i m a g t ú a en las i n s c r i p c i o - t e n t a t i v a de determinar la edad de l a escritura
nes m i s m a s que indique s u edad relativa, l o r ú n i c a c o n base en l a edad de las i n s c r i p c i o -
que significa que en ausencia de fechaciones nes coriocidas está simplemente destinada a l
a r q u e o l ó g i c a s tenemos que agrupar todas las fracaso. A f o r t u n a d a m e n t e h a y otros i n d i c a d o -
res de esa edad m á s dignos de confianza.
E s u n hecho c u r i o s o que el futhark g e r m á -
FIGURA 7. Bracteal 1 de Fyn. Debajo de la cabeza del ca- n i c o presenta seis s í m b o l o s v o c á h c o s , a pesar
ballo, ác derecha a ízqii'iada: horaz; siguiendo el borde ex- de que b a s t a r í a c o n cinco p a r a designar las
terior, empezando encima de la cabeza del caballo: iz-
quierda a derecha: la it aadraiialiiu aUi. Fotografía © Museo diez vocales de l a lengua de l a m á s antigua de
Nacional de Copenliague. las i n s c r i p c i o n e s r ú r ú c a s conocidas, puesto
que cada s í m b o l o puede representar u n a v o c a l
corta y u n a l a r g a (tabla 2 ) , L a runa de la s e x -
ta v o c a l , -T ., no se encuentra en n i n g u n a i n s -
c r i p c i ó n s i g m f i c a t í v a del p e r i o d o m á s antiguo,
a u n cuando está presente en el futhark m i s -
m o . E n i n s c r i p c i o n e s en i n g l é s antiguo de u n
p e r i o d o m u y posterior, esa r u n a se usa o c a -
sionalmente en l u g a r tanto de l a r u n a i c o m o
de la r u n a h, i n d i c i o claro de que s u f u n c i ó n
o r i g i n a l se h a b í a perdido. T r a t a n d o de e x p h -
car l a presencia en el futhark de esa r u n a de
l a s e x t a v o c a l , algunos esmdiosos h a n p r o -
puesto que representaba una especie de s o r ú d o
i diferente del representado p o r l a r u n a I ? ^
E l estudioso ruso M . I . S t e b l i n - K a m e n s k Ü r e -
c h a z ó e n f á t i c a m e n t e esa i n t e r p r e t a c i ó n porque
n u n c a e x i s t i ó u n a v o c a l que correspondiera a
esa " / diferente" en r ú n g ú n m o m e n t o de l a
h i s t o r i a de las lenguas g e r m á n i c a s . ^ ^ L a ú n i c a
133 LAS RUNAS: E L MÁS A N T I G U O S I S T E M A D E E S C R I T U R A G E R M Á N I C O

TABLA 3 TABLA 4
SISTEMA VOCÁLICO D E L PROTOGERMÁNICO CORRESPONDENCIA ORIGINAL D E FONEMAS
VOCÁLICOS Y RUNAS (PROTOGERMÁNICO)
¡\! lu! hl 1X1/
fe/ /i! I lu¡ N /l/1 /T?/ I \

!a¡ F Im! -T ^/ ^

r a z ó n para postular semejante sonido es l a /e/ y l a / a / eran siempre breves, las runas M y
p r e m i s a aá hoc de que la r u n a i " representaba P p o d r í a n haber representado en s u o r i g e n
a l g ú n tipo de sonido i , basada a su v e z en el s ó l o esas dos vocales breves respectivamente.
m u y t a r d í o y e s p o r á d i c o uso de la r u n a en C o m o no h a b í a * / Q / breve, l a r u n a ^ debe de
lugar de la runa 1 (así c o m o en l u g a r de la haber representado originalmente s ó l o la v o -
m n a h). S t e b l i n - K a m e n s k n l l e g ó a l a c o n c l u - cal l a r g a /o/ (correspondiente a l a Q griega),
s i ó n de que l a r u n a -T era superfina desde la* lo que significa que s ó l o quedan u n a v o c a l s i n
i n v e n c i ó n m i s m a de l a escritura r ú n i c a , pero designar y u n a r u n a s i n exphcar. E v i d e n t e -
esa c o n c l u s i ó n no explica l a presencia de l a mente, X debe de haber sido en su o r i g e n l a
r u n a en el futhark. d e s i g n a c i ó n de l a v o c a l l a r g a fe/, y l a r e l a c i ó n
S i observamos l a prehistoria de las lenguas entre s o r ú d o s y s í m b o l o s era en su o r i g e n la
g e r m á r ú c a s , encontramos que en u n a etapa que se m u e s t r a en l a cabla 4 . P o r lo tanto
anterior a las inscripciones m á s anriguas que podemos e x p h c a r la presencia de l a s e x t a r u n a
conocemos, l a etapa que l l a m a m o s p r o t o g e r - v o c á l i c a , -f , en el futhark c o n base en e v i -
m á n i c a , el sistema v o c á h c o c o n t e n í a s o l a m e n - d e n c i a h n g ü í s t i c a , y no necesitamos suponer
te ocho fonemas v o c á l i c o s , que pueden d i s p o - en f o r m a ad hoc que n u n c a t u v o u n a f u n c i ó n
nerse c o m o en l a tabla 3 p a r a i n d i c a r sus p r o p i a , o que representaba u n a v o c a l sobre l a
interrelaciones. L a s vocales /¿I y /^Z t e n í a n c u a l no se ha hallado n i n g u n a o t r a e v i d e n c i a .
a p r o x i m a d a m e n t e los valores v o c á h c o s de las L a ausencia de l a r u n a en las inscripciones
palabras inglesas "had" y "laúd", r e s p e c t i v a - significativas que conocemos se comprende
mente. N o es preciso entrar en los detalles de f á c i l m e n t e partiendo de l a h i s t o r i a de las l e n -
la r e c o n s t r u c c i ó n de ese sistema v o c á h c o . guas g e r m á n i c a s , puesto que fe/ se c o n v i r t i ó
B a s t e c o n decir que la e v i d e n c i a i n t e r n a g e r - d e s p u é s en /a/ en las sílabas acentuadas ( r a d i -
m á r ú c a , l a evidencia c o m p a r a t i v a indoeuropea cales) pero se c o n v i r t i ó en /e/ en las s í l a b a s no
_y l a evidencia de las palabras tomadas en acentuadas (no radicales). A c o n t i n u a c i ó n esas
p r é s t a m o tanto p o r las lenguas no g e r m á n i c a s n u e v a s vocales largas p u d i e r o n ser designadas
c o m o de ehas, todas requieren postular u n p o r las v o c a l e s cortas correspondientes, de
sistema de ese tipo.-*^ d o n d e F = /a, a/ y M = /e, e/, y l a r u n a T
Se o b s e r v a r á que ese sistema de v o c a l e s p a s ó a ser superfina para l a l e n g u a que e n -
tiene s ó l o dos pares de vocales que c o r r e s - c o n t r a m o s en nuestras i n s c r i p c i o n e s m á s a n -
ponden u n a a o t r a corno formas l a r g a y b r e v e tiguas.
de l a m i s m a v o c a l , lil i líí, y luí; Iñl. T a l c o m o T a m b i é n h a y evidencia r u n o l ó g i c a de que
era l a p r á c t i c a en las iriscripciones m e c h t e r r á - el estado de cosas que acabo de esbozar era el
neas, estos pares (y s ó l o ehos) p o d í a n ser de- i m p e r a n t e en la etapa m á s antigua de l a e s c r i -
;signados c o n u n solo s í m b o l o : j = li, i / , y t u r a r ú r ú c a . C a d a r u n a terua u n n o m b r e que
N = / u , ü!. T o d a s las d e m á s vocales r e q u i e - empezaba c o n el s o r ú d o que representaba (se-
r e n u n s í m b o l o distinto cada una, puesto que g ú n el hamado principio acrofórúco), por
r ú n g u n a de ehas corresponde a n i n g u n a otra ejemplo, Y IQ = *fehun, "ganado, p r o p i e d a d
en u n a c o r r e l a c i ó n de larga/breve. C o m o l a m u e b l e " (cf, a l e m . Vieh, i n g . _/ee); }^ Ihl ^
LAS RUNAS: E L MÁS ANTIGUO SISTEMA D E ESCRITURA GERMÁNICO 139

"^haglaz, " g r a n i z o " (cf. i n g . hail, alem. Hageí), nicas, esos diptongos en sílabas no radicales
etc. S ó l o conocemos esos n o m b r e s por f i i e n - se h a n m o n o p t o n g u i z a d o y así tenemos, p o r
tes medievales relativamente t a r d í a s , pero en ejemplo, el g ó t i c o daga, el i n g l é s antiguo d£gc,
la m a y o r í a de los casos (aunque no todos), l a el s a j ó n antiguo dage, el alto a l e m á n antiguo
correspondencia entre l a e v i d e n c i a del i n g l é s tage, el antiguo i s l a n d é s dcge. E s a m o n o p t o n -
antiguo y l a del noruego antiguo asegura que g u i z a c i ó n y a h a b í a o c t u r i d o para la é p o c a de
esos nombres s o n antiguos.^' P o r lo que se nuestros m á s antiguos registros r ú r ú c o s , c o m o
refiere a esas runas v o c á l i c a s , podemos c o n s i - puede verse p o r la t e r m i n a c i ó n de d a t i v o s i n -
derar c o m o seguros los n o m b r e s que siguen gular m a s c u l i n o -e en woduride = Wdduñde " a
en l a tabla 5. I g n o r a m o s el n o m b r e o r i g i n a l o p a r a W o d u r í d a z " , en l a p i e d r a de T u n e . S i n
de '. S i n embargo, por esa lista es evidente e m b a r g o , en l a p i e d r a de M ó j b r o (figura 8)
que en s u origen las runas M y representa- esa m i s m a t e r m i n a c i ó n e s t á escrita ai. L a i n s -
b a n s ó l o vocales breves, porque sus n o m b r e s c r i p c i ó n aparece en dos l í n e a s , ambas escritas
empiezan c o n vocales b r e v e s . S i hubiesen sido de derecha a izquierda, c o n l a ú l t i m a r u n a de
t a m b i é n designaciones de v o c a l e s largas, sus l i p r i m e r a l í n e a , z, escrita e n c i m a de l a línea
nombres e m p e z a r í a n con vocales largas, c o m o por falta de espacio: anahahaislagínaz /frawara-
ocurre c o n las m n a s i y N y hasta h o y c o n daz (ana hanhe slaginaz, Frawaradaz), "Herido
los nombres de las letras del alfabeto en l a sobre [su] corcel, F r a w a r a d a z " . E n sí, l a g r a -
t r a d i c i ó n europea occidental (cf. l a e inglesa fía -ai p o r ¡-e¡ en hahai = hanhe, " c o r c e l " , s ó l o
c o m o en " f e e d " , no c o m o en " f e d " ; la e a l e - se puede e x p h c a r corno u n a grafía arcaica
m a n a c o m o en Beei no c o m o en Bett, etc.). ( c o n s e r v a d o r a , heredada) de u n a é p o c a en que
P o r lo tanto, hay una correspondencia e x a c t a el d i p t o n g o t o d a v í a se p r o n u n c i a b a c o m o tal
entre el sistema v o c á l i c o del p r o t o g e r m á n i c o (por lo tanto, nuestra f o r m a es comparable a
y el sistema o r t o g r á f i c o que ofrece el f u t h a r k . g r a f í a s inglesas modernas c o m o " k n i g h c " , que
E s t o debe significar que l a escritura r ú n i c a c o r r e s p o n d í a a l a p r o n u n c i a c i ó n en tiempos
s u r g i ó en el periodo p r o t o g e r m á r ú c o , es decir de C h a u c e r , pero desde el p u n t o de v i s t a del
antes de los registros r ú r ú c o s m á s antiguos i n g l é s de h o y s o n grafías conservadoras, e t i -
que conocemos. m o l ó g i c a s ) . P e r o q u i z á s a ú n m á s significativo
H a y t o d a v í a m á s evidencia i n d i c a d o r a de es el t e s t i m o r ú o de las g r a f í a s inversas, es de-
que l a escritura r ú n i c a s u r g i ó en el periodo c i r de las que s o n h i s t ó r i c a m e n t e incorrectas y
p r o t o g e r m á n i c o . E n esa é p o c a p o d í a haber que s u r g i e r o n debido a que cambios f o n é t i c o s
diptongos en sílabas no acentuadas (no r a d i - h a c í a n i m p o s i b l e para el escritor d i s t i n g u i r
cales), p o r ejemplo, l a palabra p r o t o g e r m á r ú c a entre dos g r a f í a s que h a b í a n hegado a r e p r e -
* / d á g a i / (mase. dat. sing,), " d í a " . E n todas las sentar el r r ú s m o sonido (cf. el i n g . " w h o l e " ,
d e m á s lenguas g e r m á n i c a s posteriores, m c l u - emparentado c o n " h a l e " y " h e a l t h " , c o n s u
yendo nuestras m á s anriguas inscripciones r ú - a n t i h i s t ó r i c a w). E s a s grafías inversas son de
las mejores claves que tenemos de los c a m -
TABLA 5 b i o s f o n é t i c o s en las etapas no m u y t e m p r a -
NOMBRES D E RUNAS Y E L PRINCIPIO nas de las lenguas escritas. E n l a caja de m a -
ACROFÓNICO dera de Stenmagle (simhar a u n a de las viejas
cajas de l á p i c e s c o n tapa deshzable; figura 9 ) ,
1 /i, ll = ^sanlxsan, "hielo" encontramos l a i n s c r i p c i ó n :
N /u, u / = ^niz "uro"
^ /j/- = alan/~ Han "propiedad [real]
hagiraáaz : tawide : (Hagiradaz : tawiifS)
heredada"
M /e/ = -^ehwaz, "caballo"
" H a g i r a d a z [la] hizo".^^ E l v e r b o tawide,
P , /a/ = *ansuz " [ u n ripo de] dios"
" h i z o " , aparece en l a tercera persona del s i n -
FIGURA 8, Piedra de Mójbro. Fotografía © RÍksandkva-
rieambetet, Estocolmo,
14!

H G U R A 9,
Caja de madera de Stenmagle (con decalle). Fo-
tografías © Museo Nacional de Copenhague.

guiar d e l p r e t é r i t o de i n d i c a t i v o , y tiene l a v e r s a s las que, j u n t o c o n l a -ai h i s t ó r i c a m e n t e


t e r m i n a c i ó n esperada e h i s t ó r i c a m e n t e c o r r e c - j u s t i f i c a b l e del n o m b r e hahai, i n d i c a n m á s a h á
ta, -e. E n cambio l a i n s c r i p c i ó n del b r o c h e de de cualquier duda que l a t r a d i c i ó n de e s c r i t u -
N p v l i n g dice: r a r ú n i c a se h a b í a desarrollado y a en el p e r i o -
do p r o t o g e r m á r ú c o , ú n i c o periodo en que t o -
bidawarijaztalgiáai (Bidaivarijaz talgiáe), d a v í a estaban presentes los diptongos en
s ñ a b a s no acentuadas.
" B l d a w a r i j a z taUó".^^ A q u í l a t e r m i n a c i ó n del Si t o m a m o s en c o n s i d e r a c i ó n toda l a e v i -
v e r b o tíi/^íífe, " t a h ó " , no e s t á escrita -e sino d e n c i a d i s p o r ú b l e , i n c l u y e n d o las hormas y los
~aí, y lo m i s m o ocurre c o n el "\'erbo mandé v a l o r e s fiDuéticos de las runas m i s m a s , los
{— matidai) en l a chape de V i m o s e descrita a n - n o m b r e s de las runas, las grafías inversas, el
tes. E s a s grafías c o n ai donde e s p e r a r í a m o s proceso h i s t ó r i c o conocido de las lenguas
una e s ó l o pueden expHcarse c o n base en el g e r m á n i c a s y los rasgos p e r í f é r i c o s que l a e s -
hecho de que y a h a b í a u n a t r a d i c i ó n de e s c r í - c r i t u r a r ú n i c a c o m p a r t í a ú n i c a m e n t e con las
m r a establecida en u n a é p o c a en que el a c m a l p r á c t i c a s de escritura m e d i t e r r á n e a s del p e r i o -
diptongo * / - a i / t o d a v í a se p r o n u n c i a b a en s í - do arcaico, es i n e v i t a b l e l a c o n c l u s i ó n de que
labas no acentuadas y de que s u grafía c o - la e s c r i m r a r ú n i c a tiene que haber s u r g i d o e n
rrecta c o n -ai s i g i u ó en uso aun d e s p u é s de el p e r i o d o p r o t o g e r m á n i c o , en u n a é p o c a en
monoptonguizado el diptongo. E l uso c o n t i - que a ú n no se completaba l a e s t a n d a r i z a c i ó n
nuado de -ai para representar l a nueva /-e/ del c a r a c t e r í s t i c a de los periodos clásicos del g r i e -
antiguo * / - a i / c r e ó u n a s i t u a c i ó n o r t o g r á f i c a go y el l a t í n . C i e r t a m e n t e a ú n no hemos des-
inestable, porque ahora l-el se e s c r i b í a a veces cubierto los p r i m e r o s textos escritos en runas,
-e y a veces -ai. E s a s i m a c i ó n inevitablemente pero c o n t i n ú a n r e a h z á n d o s e nuevos d e s c u b r i -
produce errores de o r t o g r a f í a (cfi las d i f i c u l - m i e n t o s , c o m o el espectacular hallazgo de
tades de algunos hablantes de i n g l é s s e m i a l f a - M e l d o r f en H o l s t e i n , A l e m a n i a , y en el v a h e
betizados con " t h e i r " , " t h e y ' r e " , " t h e r e " ) , y del río l U e m p de J u t l a n d i a , en D i n a m a r c a .
eso fiie justamente lo que o c u r r i ó c o n los E n 1 9 7 9 M i c h a e l G e b ü h r d e s c u b r i ó en u n
verbos terminados en -ai. S o n las g r a f í a s i n - d e p ó s i t o del S c h l e s w i g - H o l s t e i r ú s c h e s L a n -
FIGURA 10. Hebilla de Mrfdorf. E n la placa, de derecha a iz- de b r o n c e p a r a l a m a r ú j a de u n escudo, se
quierda: irih. Fotografía © Archaologisches Landesmuseum d e s c u b r i ó en 1 9 7 7 , y en 1 9 8 0 se e n c o n t r ó l a
der Chrisrian-AIbrcchts-Universitat, Schleswlg, R E A .
m i s m a i n s c r i p c i ó n en dos puntas de lanza, en
u n a estampada en el metal y en l a o t r a incisa.
A d e m á s , en 1 9 8 1 se d e s c u b r i ó u n a i n s c r i p c i ó n
en u n plano de madera (para hacer a s t ü e s de
d e s m u s e u m für V o r - u n d F r ü h g e s c h i c l i t e u n a lanza) y , t a l v e z lo m á s espectacular, en 1983
hebilla de bronce c o n caracteres que p a r e c í a n se h a l l a r o n i n s c r i p c i o n e s c o n formas r ú n i c a s
escritura (figura 1 0 ) . L o s a r q u e ó l o g o s p u d i e - hasta entonces desconocidas en dos piezas de
r o n fecharla en el p r i m e r cuarto del s i g l o i plata p a r a m a r ú j a de escudo (figura 11). L o s
d.C.'*^ E l r u n ó l o g o a l e m á n K l a u s D ü w e l i n s - a r q u e ó l o g o s u b i c a n todos esos objetos en l a
p e c c i o n ó los caracteres y h e g ó a l a c o n c l u s i ó n ú l t i m a d é c a d a d e l siglo ii d.C."*^ E s o s h a h a z -
de que no p o d í a n ser letras latinas, pero d e b i - gos s o n s i g r ú f i c a t i v o s p o r u n a serie de r a z o -
do a l a fecha t e m p r a n a de l a h e b i ü a no se de- nes: s o n las i n s c r i p c i o n e s fechables m á s a n t i -
c i d i ó a declararlas runas, pensando que p o - guas descubiertas hasta a h o r a en lo que es
d í a n ser "protorrunas".'*^ C o m o h e m o s v i s t o , h o y D i n a m a r c a ; dos de las piezas p a r a m a r ú j a
debemos suponer que l a escritura n i n i c a es de escudo y las dos puntas de lanza m u e s t r a n
considerablemente anterior a las inscripciones formas r ú r ú c a s desconocidas hasta a h í ; y las
que conocemos, y l a f e c h a c i ó n de l a hebiUa p u n t a s de lanza, c o n inscripciones i d é n t i c a s
de M e l d o r f es u n s e u d o p r o b l e m a c o n r e s p e c - ejecutadas de distinta manera, nos ofrecen l a
to al establecimiento del c a r á c t e r r ú n i c o de s u p r i m e r a evidencia clara de u n a " f i r m a del
i n s c r i p c i ó n . .No cabe duda de que se trata de m a e s t r o " en runas."*"* T o d a s las inscripciones
l a m á s antigua i n s c r i p c i ó n r ú n i c a a r q u e o l ó g i - recientemente descubiertas presentan a los r u -
camente fechable descubierta hasta ahora, n ó l o g o s d e s a f í o s n u e v o s en l a i n t e r m i n a b l e
pero no hay r a z ó n para c o n c l u i r que esta i n s - b ú s q u e d a del o r i g e n de l a e s c r i m r a r ú r ú c a ,
c r i p c i ó n (hasta ahora ininterpretada) e s t é cerca pero t a m b i é n n o s dan l a esperanza de e n c o n -
de los comienzos de l a escritura rúnica.'*" t r a r t o d a v í a m á s i n s c r í p c i o n e s , e incluso m á s
^ E n el curso de l a E m p i e z a de los d i v e r s o s anriguas, en el f u t m o .
objetos hallados en las excavaciones a r q u e o l ó - E l futhark g e r m á n i c o s u f r i ó cambios p r o -
gicas del vahe d e l r í o Ulerup en J u t l a n d i a c e n - fundos en el periodo p o s t e r í o r a los b r a c t e a -
tral h a n sahdo a l u z hahazgos r ú n i c o s s i g n i f i - les. E n I n g l a t e r r a se d e s a r r o l l ó convirtiéndose
c a t i v o s . L a p r i m e r a i n s c r i p c i ó n , en u n a pieza en u n alfabeto de treinta y u n (y más) r u -
n a s / ^ E l aumento del n ú m e r o de s í m b o l o s se FIGLflíA n . Illenip, manija de escudo 2 , Empezando de
puede e x p E c a r en gran parte p o r los cambios arriba, de derecha a izquierda, utpijo tawide, "Ni^íjo hizo
(esto)", en que las runas de J^y ii* tíenen bolsas dobles
f o n é t i c o s que s u f r i ó el i n g l é s antiguo en s u
(reflejadas). Fotografía © Museo Nacional de Copen-
desarroEo a partir de las etapas m á s antiguas hague,
del g e r m á n i c o , pero son demasiado complejos
para examinarlos aquí.**^ D e l m i s m o m o d o , en
E s c a n d i n a v i a b u b o cambios significativos en
la lengua, pero en lugar de aumentar el n ú -
mero de rimas los escandinavos redujeron el c o n r e p r e s e n t a c i ó n m á s adecuada de los s o r ú -
fiitbark de v e i n t i c u a t r o letras a distintas v a - dos de esa lengua."*^ D e s p u é s de 1400 a p r o x i -
riantes de dieciséis m n a s cada una.'*'^ T a m b i é n madamente, i n c l u s o ese sistema perfeccionado
a q u í los cambios del fiathark pueden r e l a c i o - c e d i ó ante el alfabeto latino y l a escritura r ú -
narse en gran medida c o n procesos f o n o l ó g i - r ú c a d e j ó de r e p r e s e r í t a r u n a t r a d i c i ó n v i v i e n -
cos demasiado complejos p a r a tratarlos a q u í , te, pese a que en algunos lugares el c o n o c í -
pero q u i z á , debamos s e ñ a l a r que. en E s c a n d i - r r ú e n t o de las runas p e r s i s r i ó hasta c o m i e n z o s
n a v i a los cambios f o n é t i c o s en los n o m b r e s de l a é p o c a m o d e r n a .
de las runas d e s e m p e ñ a r o n u n a parte i m p o r -
tante en s u r e d u c c i ó n / ^ E ! futhorc del i n g l é s
antiguo era adecuado para representar el siste-
m a f o n é t i c o de l a lengua. S i n embargo, a l a BIBLIOGRAFÍA A D I C I O N A L
larga no pudo competir c o n el alfabeto larino,
y l a t r a d i c i ó n r ú r ú c a no s o b r e v i v i ó a l a c o n - Antonsen, Ehner H . , A cotidse grammar of the older
quista normanda, excepto c o m o objeto de i n - runic inscriptions, T ü b í n g e n , M a x Niemeyer,
terés para los anticuarios. E n E s c a n d i n a v i a , 1975.
donde los nuevos futharks representaban n u - D ü w e l , Klaus, Runenkunde, 2a.. ed., Stuttgart, J . B .
merosos sonidos c o n l a r r ú s m a r u n a y las r u - Metzler, 1983.
Krause, Wolfgang, Die Ruiieuinschriften im alteren
nas h a b í a n adoptado formas simphficadas, el
Futhark. Gotinga, Vandenhoeck und Ruprecht,
sistema era fácil para el tahador, pero m u y
1966.
difícil para^el lector. N o obstante, era s u f i -
Moltke, E r i k , Ruñes and their origin, Denmark and
cientemente manejable para que s u uso se e x - elsewhere, trad. de Peter Feote, Copenhague,
tendiera por cuatrocientos a ñ o s a p r o x i m a d a - Museo Nacional de Dinamarca, 1985.
mente, hasta c. 1050, cuando fiae remplazado Page, R . I . , An introduction to English ruñes, Londres,
por el sistema m e d i e v a l de runas puntuadas Methuen, 1973.
144 LAS RUNAS: EL MÁS ANTIGUO SISTEMA D E ESCRITURA GERMÁNICO

NOTAS Herbert Penzl, La Haya, Mouton, 1973. pp. 287-297; y


R . L . Morris, Runic and Meditaranean epigraphy, NOWELE.
' C L el estudio de M . Halsall, TTie oíd English Ruñe suplemento al vol. 4, Odense, Odense University Press,
Poem: A critical edílion, Toronto, University of Toronto 1988, pp. 109-121.
Press. 1981. p. 15. "" C.J.S, Marstrander, De nordiske runetnnskrifter i eldre
^ R.L Page, An introduction to EngUsh ruñes, Londres, alfabet (Oslo: Viking: Tidsskriji for norrtfn arkeologi 16, 1953),
Mcthuen, 1973, p. 134. pp. 37-44, y Krause, Die Runeninschriften, pp. 57-58.
^ Page, Introdudion, p. 173. ^' Antonsen, "The graphemic system", pp. 291-292.
•* E . Moltke, Ruñes and their origin, Denmark and else- " E . H . Antonsen, "Zum Ursprung und Alter des
where, trad, de Peter Foote, Copenhague, Museo Nacio- germanischen Fu^arks", en K . Jankowsky y E . Dick
nal de Dinamarca, 19S5. pp. 207-220, (eds.), Festschrifi fir Karl Schneider, Amsterdam, John Ben-
A. Liestfjl, K'oTges Innskiifter mcd de yngre runer 6.1: jamins B.V., 1982, pp. 3-25, esp. pp. 6-7.
Bryggen i Bergat, Oslo, Norsk Iiistorisk Kjeldeskrift- ^ Véase cl resumen en Moltke, Ruñes and their origin,
insdtutt, 1980, presenta todos los materiales latinos halla- p. 70 n. 1.
dos en ¡as excavaciones realizadas bajo el muelle hanseári- ^•^ Para una concisa revisión de esas teorías véase Dü-
co quemado de Bergen. wel, Runenkunde, cit., pp, 90-95.
^ K . Düwel, Runenkunde, 2a. cd., Stuttgart, J , B . Metz- •^^ Moltke, Ruñes and their origin, cit-, pp. 38-39.
ler, 1983, p. 128. Antonsen, "Zum Ursprung urid Alter des germa-
' R . Derolcz, Rúnica manuscripta: The English tradition, nischen Fu[3arks", cit., pp. 7-12.
Bmgge, De Tempel, 1954, E l tratamiento más completo de los rasgos períféri-
" W, Krause. Dle Runeninschrifcen im alteren Futhark, cos hasta hoy se encuentra en Morris, Runic and Mediter-
Gotinga, Vandenhoeck und Ruprecht, 1966, p. 13. rauean epigraphy, esp. dt,, pp, 180-191.
^ La obra pionera en la refutación de la teoría mágica Véase, por g'emplo, E . Moltke, "Jarsbcrgstenen, en
es la de A , Baeksted, Malruner og troldruner, Copenha- maerkehg varmlandsk runesten", en Fornvdnnen 76
gue, Gyldendal, 1952. (1981), pp. 81-90, donde se mtenta identificar la escrimra
^ ' ' E . H . Antonsen, "Den a^ldre fu]Qark; en gudernes rúnica con la errática disposición de motivos en las pin-
gave cller et hverdags-alfabet?", Maal og Mime, 1980, pp. turas rupestres de Gotlandia; E . H . Antonsen, " O n read-
129-143, y E . H . Antonsen, "On the typology of the ing runic tnscriprions", NOWELE (North-'West Euro-
older runic inscripdons", en Scandinavian Studies 52 pean Language Evolution) 2 (1983). pp- 23-40,
(1980), pp. 1-15. demuestra que nunca hubo ausencia de senrido de direc-
" Antonsen, "Den aeldte fupark", cit., p. 139, cionalidad por parte de quienes escribían en runas.
R . Morris, "The Etymology of NwGríífiü-", Bei- ''^ Krause, Die Runeninschriften, cit.. p. 63.
trage zur Geschichte der deutschen Sprache und Llteratur 107 ^°Ib¡d., p. 113.
(1985), pp. 344-358. •'^ E . H . Antonsen, "The inscription on the whetstone
L . Musset. Introduction a la runologie, París, Aubier- from Strpm", Visible Language 9 (1975), pp. 123-132.
Montaigne, 1965, pp. 142-143. ^- Cf. Moltke, Ruñes and their origin, cit., pp. 108-113.
E.A. Makaev, Jíjzyfe dreimejsix runiceskix nadpisej, Mos- E . H , Antonsen, A concise grammar of the older runic
cú, "Nauka". 1965, p. 98. inscriptions, Tübingen,.Max Niemeyer, 1975, pp. 26-28.
U n origen cultural-rel^oso de la escritura rúnica Esta es la visión que propone, por ejemplo, Krause,
propone G. Hjást en Runer: Vare eldste nardske runeinn- Die Runeninschriften, cit., p, 5, y Düwel, Runenkunde, cit.,
skríjier, Oslo, Aschehoug. 1975; pero cf. Molcke, Ruñes pp, 5-6.
and their origin, p. 69. M.l. Sceblin-Kamenskil, "Kakuju sistemu glasnyx
Page, Introduction, pp. 68-69. virozal pervonacal'no runiceskü alfavit?", en Skandi-
Sobre el significado de alu, véase G. H0st Heyer- napskij Sbornik4 (1959), pp. 153-158, y M.I. Steblin-
dahl, " 'Trj'Ueordet' alu", en Det Norske Videnskaps- Kamenskü, "Noen fonologiske betraktninger over de el-
Akademis Arhok, 1980, pp, 35-49, y B . H . Antonsen, "On dre ruñe", Arkiv fSr Nordisk Filologi 11 (1962), pp. 1-6.
the mythological interpretarion of the oldest runic in- Para un estudio detallado de ia reconstrucción del
scriptions", en M.A, Jazayery y "W. "Winter (eds.), Lan- sistema vocáhco del protogermánico véase E . H . Anton-
guages and cultures: Studies in horujr of Edgar C. Polomé, Ber- sen, "The proto-Germanic syllabics (vowels)", en F . van
lín, Mouton de Gruycer, 1988, pp. 43-54. Coetsem y H , Kufner (eds.), Toward a grammar of proto-
El más reciente intento de ese tipo es H . Khngen- Cermanic, Tübingen, Max Niemeyer. 1972, pp, 117-140.
berg, Runeschrift-Schriftdenken-Runcnschriften, Heídelberg, Revisiones convenientes del material pueden encon-
Cari Winter, 1973. trarse en Page, Introduction, cit,, pp. 6S-69, y Düwel, Ru-
Sobre las variantes rúnicas véase E . H , Antonsen, nenkunde, cit., pp. 106-110.
"The graphemic system of the Germanic fijthark", en I , Moltke, Ruñes and their origin, cit,, pp. 87-88.
Rauch y G, Carr (eds.), Linguistic method: Essays Ín honor of Ibid., pp. 124 y 129-130. Moldee hisiste en ínter-
LAS RUNAS: EL MAS ANTIGUO SISTEMA D E ESCRITURA GERMANICO 145

pretar la grafía con -ui como un error de copia por un sen, "The graphemic system", cit,, pp, 2 9 4 - 2 9 5 .
herrero analfabeto. No tenemos ninguna base para supo- ""^ Sobre los datos arqueológicos véase J . Ilkjaer y J .
ner que el escritor hiera ni herrero ni analfabeto; véase Lfinstrup, "Der Moorfund im Tal der Illerup-Á bei
H . Antonsen, "The oldest runic inscriptions in the light Skanderup in Ostjüdand (Danemark)", en Cermania 6 1
of nev; finds and interpretations", en R.unor ocli mnbjskñf- ( 1 9 8 3 ) , pp. 9 5 - 1 1 6 .
1er: Fóredrag vid Riksantikvarieambetets och Vitterhenakade- E l más reciente estudio de esas inscripciones es el
miens symposiuTn B-íí septeniber ¡9ÍÍ5, £stocohno, Almqvist de M . Stoklund, "Neue Runenñmdc Ín lllemp und V i -
and Wihsell Intemadonal, 1988, pp. 17-28. mose", Cermania 6 4 ( 1 9 8 6 ) , pp. 7 5 - 8 9 .
• ' ' ' K , Düwel y M . Gebühr, "Die fibel von meldorf "'^ Véase Page, Introduction, cit., pp. 3 9 - 5 1 .
und die Anfange der Runenschrift", Zeitschrift für deutsches "^^ Además de Page, ibid., véase E . H Antonsen, "On
Altertum wid deutsche Literatur 1 1 0 (1981), pp. 159-175, the origin of oíd English digraph speUings", en Studies in
esp. p. 1 6 1 ; y K . Düwel, "The Meldorf fibula and the Linguistics 1 9 ( 1 9 6 7 ) , pp. 5 - 1 7 . esp, pp. 11-16.
origin of runic wriring", Michigan Germanic Studies 7 Véase Moltke, Ruñes and their origin, cit,, pp. 2 8 - 3 0
(1981), pp. 8-14, esp. p. 9. y 173-183.
Düwel, "The Meldorf fíbula", cit., p. 12. E l mejor estudio hasta ¡a fecha es A . Licstjíl, "The
Düwel propone una lectura hiwi para esta inscrip- Viking ruñes: The rransirion from the older to the younger
ción. Sin embargo la runa central sólo puede ser una r fudiark", Saga-Book 2 0 ( 1 9 8 1 ) , pp..247-266.
del ripo que se encuentra también en el bracteal 1 de Fyn •**^éasc Moltke, Ruñes and iheir origin, cit., pp. 3 0 - 3 2 .
y en el broche de Aquincum, es decir b ; véase Anton-
10

OGHAM: LAANTIGUA ESCRITURA


DE LOS CELTAS

. R U T H P. M . L E H M A N N

L o s celtas s o n u n a i m p o r t a n t e r a m a de los i n - a c o s t u m b r a clasificar a las lenguas célticas entre


doeuropeos y p u e d e n distinguirse E n g ü í s t í c a las llamadas Q - c é l t i c a s , o g o d é h c a s , y las P -
y culturalmente de otros de ese g m p o de l e n - c é l t i c a s o b r i t ó n i c a s . P o r ejemplo, el l a t í n quis,
guas desde el p r i m e r m i l e n i o a . C . A l g u n o s " q u i é n " , aparece en i r l a n d é s antiguo c o m o cia
estudiosos u b i c a n a los celtas en E u r o p a c e n - p e r o en gales c o m o pwy. A d e m á s , l a c i u d a d
tral a comienzos del segundo n ú l e n i o a . C . ^ m o n t a ñ e s a alemana D ü n e n b e r g tiene v o c a l
P o r m e d i o de descubrimientos de artefactos alta c o m o el gales dinas, " f u e r t e " , en contraste
locales c a r a c t e r í s t i c o s , se h a rastreado u n a c u l - c o n el i r l a n d é s dun, " f u e r t e " o " r e c i n t o c e r r a -
t u r a celta desde l a E d a d d e l B r o n c e , especial- d o " , c o m o el i n g l é s town. E n general se cree
mente alrededor de H a l l s t a t t , en lo que es que en G a h a e x i s t í a n los dos dialectos, pero
h o y A u s t r i a . L o s celtas permanecieron desde no tenemos m o d o de saber p o r q u é rutas h e -
alrededor de 8 0 0 a . C . hasta 4 5 0 a . C . en l a r e - g a r o n los pueblos celtas a B r e t a ñ a , n i espe-
g l ó n donde h o y se encuentra S a l z b u r g o , pero r a n z a alguna de c o n s t r u i r isoglosas para de-
gradualmente se desplazaron p o r los v a h e s de t e r m i n a r las regiones en que se hablaban los
los r í o s hacia el oeste y el n o r t e . D e j a r o n v e s - dialectos, porque s i b i e n los celtas eran u n
tigios de s u c u l t u r a en los n o m b r e s de m u - pueblo vocal con gran memoria y amor por
chos de los r í o s de A l e m a n i a , en especial el los relatos y las canciones, no t u v i e r o n n i n -
R i n y sus tributarios y el I r m , y t a m b i é n en g ú n sistema de escritura prestado n i i n v e n t a -
m u c h o s t o p ó n i m o s a l o largo de esa m t a . A l h do hasta s u llegada a B r e t a ñ a , c o n e x c e p c i ó n
c o n s t r u y e r o n las fortalezas y los pueblos de p o q u í s i m a s i n s c r i p c i o n e s en G a h a y en E s -
m o n t a ñ e s e s , rodeados p o r terraplenes, que t a n p a ñ a , escritas e n letras griegas o latinas.
c a r a c t e r í s r i c o s s o n de s u posterior m i g r a c i ó n a E n l a prehistoria del sistema de escritura de
las Islas B r i t á n i c a s . O t r o g r u p o se d i r i g i ó al los celtas paganos t u v o i m p o r t a n c i a u n a casta
¿\ir hacia S u i z a y el sur de F r a n c i a y c o n s t r u - de sacerdotes conocidos c o m o los druidas,
y ó sobre suelo m á s bajo, c o n frecuencia en quienes d e s e m p e ñ a b a n celosamente sus i m -
lagos, para protegerse. Partes de ese grupo portantes fianciones c o m o fuente del ritual y
c o n r i n u a r o n avanzando a t r a v é s de E s p a ñ a del derecho d i v i n o y , c o m o nos i n f o r m a J u h o
hasta G a h c i a , s i m a d a en s u e x t r e m o n o r o c c i - C é s a r , tenían prohibido por su r e h g i ó n con-
dental, mientras que otros d o b l a r o n de v u e l t a fiar sus e n s e ñ a n z a s a l a escritura." E s c o g í a n
hacia el este y h a b i t a r o n el v a h e del P o en el" s ó l o a u n o s pocos d i s c í p u l o s para el riguroso
norte de Itaha o s i g u i e r o n hasta el A s i a M e - adiestramiento necesario p a r a continuar r e a h -
nor, e s t a b l e c i é n d o s e en G a l a c i a alrededor del zando los ritos paganos que c o n s t i t u í a n u n
sitio ocupado ahora p o r A n k a r a , durante los secreto para los no i r ú c i a d o s . L o s brehons
siglos II y I a . C . guardaban las leyes y a y u d a b a n a los reyes y
C o n base en u n a b i f u r c a c i ó n tipológica jefes a a d m i n i s t r a r j u s t i c i a . T a n t o los druidas
d e s p u é s de l a cual l a ^ k ' ^ indoeuropea se de- c o m o los poetas {fíUd) eran profetas y j u n t o
sarroho y a sea c o m o v e l a r o c o m o labial, se c o n los brehons m a n t e r ú a n c o n v i d a u n a t r a -

[146J
1

Mapa de las Islas Británicas que muestra por áreas som-


breadas dónde se han encontrado piedras talladas en og-
ham. Guía para el sombreado; Kenneth Jackson, 1950.

il
: e
que exarrhnaremos en este c a p í t u l o .
S i b i e n es posible que el o g h a m se h a y a
u
desarrohado en el continente, los t í n i c o s r e -
o gistros que tenemos de él p r o v i e n e n de las I s -
las B r i t á n i c a s , y a sea en I r l a n d a o en t e r r i t o -
1 ° rio colonizado p o r los Irlandeses o c o n fuerte
A A i n ñ u e n c i a de ehos. L a s piedras c o n o g h a m
eran l á p i d a s m o r t u o r i a s o b i e n mojones f r o n -
terizos. E s posible que fueran utilizadas p a r a
FIGURA 1. Caracteres de ogham. De Introduction to oíd Irish ambas cosas, pues aunque no se h a n e n c o n -
de R.P.M. Lehmann y W.P. Lehmann, Nueva York, The trado tumbas debajo de ehas, c o n frecuencia
Modern Language Associacíon, 1975.
h a b í a n sido m o v i d a s o utihzadas en c o n s t r u c -
FIGURA 2. E l beithe-luis-nin con los nombres de los carac- ciones posteriores, de m o d o que no se puede
teres. confiar en todos l o s detahes de l a e v i d e n c i a
arqueológica.
A d e m á s de esas pruebas relativamente esta-
bles del u s o d e l sistema de escritura, m a n u s -
c r i t o s originados m u c h o d e s p u é s de l a é p o c a
de l a c r i s t i a n i z a c i ó n nos i n f o r m a n de los e q u i -
d i c i ó n o r a l de h i s t o r i a , m i t o s y cuentos, así valentes a l f a b é t i c o s de los signos y dan sus
c o m o las g e n e a l o g í a s y las h a z a ñ a s de los j e - n o m b r e s . O c a s i o n a l m e n t e h a y notas en o g -
fes y sus antepasados. h a m agregadas a m a n u s c r i t o s de los siglos
L a s leyes, los poemas y los cuentos d e l XVII y XVIII. L a s antiguas h i s t o r í a s h a b l a n no
pueblo celta e m p e z a r o n a ser registrados en el s ó l o de erigir l a p i e d r a y m a r c a r l a en o g h a m
siglo m d . C - , c o n l a c r i s r i a n i z a c i ó n . L o s p r i - sobre l a t u m b a de personajes importantes sino
m e r o s escritos codificados fijieron p r o b a b l e - t a m b i é n de u t i h z a r l a c o n p r o p ó s i t o s m á g i c o s
mente las leyes, que c o n s r i t u y e n l a m á s a n t i - p a r a detener a enemigos.
gua f o r m a de texto céltico escrito. S o b r e el A n t e todo: ¿cuál es el o r i g e n del n o m b r e
saber d r u í d i c o , nuestra m e j o r i n f o r m a c i ó n " o g h a m " ? ¿ Q u é s o n los caracteres ogham?
p r o v i e n e de anriguos viajeros e historiadores ¿ C u á l e s s o n sus equivalentes r o m a n o s , sus
griegos y r o m a n o s — h o m b r e s que no c o m - n o m b r e s , y d ó n d e exactamente se encuentran?
p r e n d í a n esa c u l t u r a extranjera y l a d e s c r i b i e - E l n o m b r e de l a escritura p o d r í a p r o v e n i r de
r o n lo mejor posible en t é r r r h n o s de s u p r o p i a O g h m a , u n a deidad céltica de l a cultura, pero
rehgión. L . J . D . R i c h a r d s o n l a hace d e r i v a r de agma,
¿Y el ogham? E n reahdad sabemos m u y a n t i g u a letra griega correspondiente a ng."^
poco y s ó l o podemos hacer conjemras m u y M u c h o s esmdiosos, c o m o K e r m e t h J a c k s o n ,
b u r d a s . L a e x a c t i t u d de nuestro c o n o c i m i e n t o f e c h a r í a n todos los escritos c é l t i c o s d e s p u é s
se c o m p h c a a d e m á s p o r el hecho de que el a l - de l a fecha de l a c r i s t i a r ú z a c i ó n , es decir el s i -
fabeto o g h a m empleaba trazos y muescas en glo IV d.C.2 S i n embargo, en 1 9 4 2 H . O ' N e i h
una f o r m a que no perndte v e r n i n g u n a d e r i - H e n c k e n a n u n c i ó l a e x c a v a c i ó n de u n crannog
v a c i ó n clara d e u n alfabeto anterior ( f i g m a 1 ) . (una anrigua v i v i e n d a lacustre de madera p r e -
E l estudioso céltico J . V e n d r y é s h a propuesto, s e r v a d a p o r l a acidez de los pantanos) en B a l -
s i n embargo, l a t e o r í a de que las desusadas h n d e r r y 11.^ E n t r e los hallazgos d e s c r i b i ó d a -
" formas de los caracteres o g h a m e s t á n v i n c u l a - dos de hueso o de madera en u n c r a r m o g que
das a sus o r í g e n e s en los altos bastones u r i l i - p o d r í a ser del siglo ii d . C N i n g u n o de esos
zados para contar ovejas.-^ E s t a es s ó l o u n a de dados es el f a m i h a r cubo del j u e g o m o d e r n o :
las m u c h a s t e o r í a s sobre el origen del o g h a m dos s o n huesos tarsales de u n a oveja y el ter-
/ idad, "tejo". Ir. Dict. en ¡dad "ciertotipode árbol, quizá
el tejo, pero ¡bar está entre los árboles nobles, e idad
entre los árboles vasallos".
e edad, "chopo".
u ur, "brezal"
o onn, "tojo". Ir. Dic!. "pino", "tojo [¿o fresno?]",
a aJIm, "pino"

r ruis, "saúco". Ir. DicL cita este sentido deAuraicept


pero no da ejemplos de la letra.
2 (s[t]}, straif, "endrino". Ir. Dict. planta para teñir rojo.
ng getal, "retama". No es inicial en irlandés. La palabra
sólo se encuentra en Auraicepi
g gort, "hiedra". Sólo en Auraicept.
m muinn, "vid". Sólo en Auraicept o representando la
letra.

q ceirt, "manzano". Sólo en Auraicept o como letra.


c col¡, "avellano".
t tinne, "acebo, saúco [?]".
d duir, "roble".
h huath, "espino blanco". H no es una letra en el irlan-
dés temprano y este sentido sólo aparece en Aurai-
cept y en él Cormac's Glossary.

1— nin "fresno". Sólo en Auraicept como fresno o plegador


de tejedor (hecho de fresno) o como letra o manus-
crita.
: s sail, "sauce".
: f(v) fern (bilabial), "aliso". Como v(w): Ir. fin, Lat. vin, !A
wfn; Ir. fer, LaL wir, IA wer.
h- / luis, "serbal". Ir. Dict. remite también a lem, "olmo",
b beithe, "abedul".

Caracteres adicionales para desarrollos fonéticos tardíos-diptongos

eabab, "cliopo".
6 oir. "¿árbol bonetero o hiedra?"
sólo Auraicept. uillend, "madre-
ea{c} oi Ul 10 ae
selva", sólo Auraicept. iphin,
"¿uva espín?", sólo >^ura/cepf.
emonciioll, "doble c".
l l ' I l l l l l l / ' l i l l l l l / l l l l l l l " / 1 •
A B C D E F 6 H I L M N 0 Q R S T U I N G

FIGURA 3. Caracteres ogham en orden alfabético y escritos f o r m a s tradicionales de los caracteres y d i s p u -


como en los manuscritos tardíos y en las piedras pictas so s u alfabeto en grupos de cinco caracteres
del oriente de Escocia.
(figura 2 ) .
E s e ordenamiento en g r u p o s de cinco (las
r u n a s se agrupan de a ocho) h e v ó a R . A . S .
cero es u n palito m á s o menos c ú b i c o d e l t a - M a c a h s t e r a s u g e r i r que o r i g i n a l m e n t e los
m a ñ o a p r o x i m a d o de u n dado de hueso. E n signos p e r t e n e c í a n a u n lenguaje digital usado
los dos dados de hueso los n ú m e r o s u n o y p a r a t r a n s m i t i r el saber secreto de los druidas;
dos e s t á n representados p o r dos e x t r e m o s s i n pero l a c o n e x i ó n efectuada p o r V e n d r y é s de
marcas. L o s lados m á s finos tienen tres y c u a - las runas c o n bastones de contar p o d r í a e x p h -
tro puntos, e l n ú m e r o i m p a r en r a c i m o y el c a r l o . E s evidente que no es posible p r o b a r
par c o n dos n ú m e r o s horadados en cada e x - nada cuando se especula acerca de o r í g e n e s
t r e m o . P e r o en u n o de los dados de hueso el anteriores a l a i n t r o d u c c i ó n de l a e s c r í t u r a . E l
n ú m e r o cinco e s t á i n d i c a d o p o r el o g h a m de o g h a m n u n c a fue u t ü i z a d o p a r a textos, s ó l o
V, c o m o en l a t í n ; en el otro el cinco e s t á i n - para registros s u m a m e n t e convencionales. E n
dicado p o r dos puntos a cada e x t r e m o y u n o realidad es u n a f o r m a a n t i e c o n ó m i c a de e s c r i -
en el centro; en los dos, el seis tiene tres p u n - t u r a , de a h í que l a t e o r í a digital sea a t r a c t i v a :
tos a cada e x t r e m o . E l uso de l a V p a r a el cinco dedos pueden ser escritos y l e í d o s en el
cinco no deja duda de que c o n o c í a n los n u - m i s m o tiempo que u n o s o l o . A pesar de l a
merales r o m a n o s . E l dado de madera e s t á ausencia de e v i d e n c i a temprana referente a l a
m a r c a d o , no c o n puntos sino c o n E n e a s v e r t i - t e o r í a del lenguaje digital, el Libro de Bally-
cales. E l lado del tres tiene u n a a cada e x t r e - mote, u n m a n u s c r i t o en fohos de p e r g a m i n o
m o y u n a en el centro; el lado del cinco tiene de c o m i e n z o s del siglo x v , parece ofrecer l o
tres l í n e a s verticales en e l centro — c o m o l a V que s e r í a u n a m ó d i c a c o r r o b o r a c i ó n r a z o -
o g h a m en uno de los dados de hueso. E n l a nable:
figura 2 aparecen las letras o g h a m en s u o r -
den t r a d i c i o n a l en l a f o r m a que se encuentra Cossogham = ogham Piema; los dedos de la mano
ahededor de la espinilla para las letras y colocarlos
en las piedras erigidas. E n los m a n u s c r i t o s , en
a la derecha del hueso de la espinilla para el grupo
c a m b i o , se ordenan h o r i z o n t a l m e n t e y las v o -
B . A la izqtúerda para el gmpo H . Oblicuamente a
cales, meras marcas en los bordes de las p i e - la espiniUa para el gmpo M . Atravesados para el
dras, se trazan c o m o Eneas verticales (figura gmpo A , o sea u n dedo para la primera letra de
3 ) . E n el b e i t h e - l u i s - n i n ( p r i m e r a , segunda y cada grupo, dos para la segunda letra, hasta üegar
q u i n t a letras del o g h a m ) las letras o g h a m e s - a cinco dedos para la quinta letra de cualquier g m -
t á n reordenadas a l f a b é t i c a m e n t e (figura 2 ) . po que sea.^
E s t a f o r m a de o g h a m aparece tanto en m a -
nuscritos posteriores c o m o en m o n u m e n t o s T a m b i é n describe el o g h a m N a r i z ( " l o s de-
t a r d í o s , como los del este de E s c o c i a (pictos). dos de l a mano ahededor de l a n a r i z " ) y el
E n cuanto a l a f o r m a m á s antigua de o g h a m , o g h a m P a l m a , en el que u n a m a n o toca l a
m u c h o s piensan que d e r i v ó del alfabeto r o - o t r a p a r a las letras. S i b i e n ese m a n u s c r i t o es
m a n o , aunque no está en o r d e n a l f a b é t i c o . demasiado t a r d í o para p r o b a r que el o g h a m
^ T a m b i é n las runas e s t á n en u n o r d e n no o r t o - n a c i ó c o m o u n alfabeto digital, nos p r o p o r -
d o x o , pero las formas de los caracteres refle- c i o n a m á s e v i d e n c i a i n d i r e c t a de l a que tene-
j a n los alfabetos c l á s i c o s , s a l v o porque e v i t a n m o s p a r a cualquier otra de las t e o r í a s sobre
las c u r v a s para facilitar el tahado. P e r o el los o r í g e n e s de l a escritura.
o g h a m a b a n d o n ó t a m b i é n el o r d e n abe y las L a s inscripciones en ogham son meramente
n o m b r e s en g e n i t i v o ; hasta la palabra que s e - FIGURA 4. Dibujo de una inscripción en ogham de Kcrr)',
ría el encabezamiento, " p i e d r a " , " h m i t e " , concretamente de Cahemagat, Reimpresa de Richard Rolf
Brash, The ogam ¡mcríbed momimeitJs of the gaedhil in the
" t u m b a " , está o m i t i d a y leemos: "de X el
Brití'sh Islands..., Londres, George Bell, 1879. lám. 25,
hijo [o rheto o descendiente] de Y " . R u d o l f examen p. 220.
T h u r n e y s e n y D a n i e l B i n c h y , que h a n t r a b a -
j a d o c o n los m á s antiguos textos hlandeses, s ó l o m o n u m e n t o s o g h a m sino t a m b i é n p e -
los trozos legales, piensan que esas formas q u e ñ o s objetos de metal o de hueso c o n
gramaticales s o n anteriores al siglo i v . S i n ogham.
embargo, los irlandeses c o n frecuencia e r a n C a r i M a r s t r a n d e r s u g i r i ó que las runas y el
asmtamente arcaizantes y daban a sus escritos o g h a m —dos conjuntos de signos i n d e p e n -
una autoridad m á s antigua y augusta, del dientes del o r d e n a l f a b é t i c o — s u r g i e r o n al
m i s m o m o d o que e s c r i b í a n sobre luchas de m i s m o tiempo, t a l v e z mientras los pueblos
carros y carros armados c o n g u a d a ñ a s a l r e l a - estaban m u y p r ó x i m o s en el norte de Italia."^
tar sus antiguas hatadas a ñ n e s de l a E d a d E s m d i o s o s alemanes, en especial H e r m a n n
M e d i a y comienzos de l a é p o c a m o d e r n a . R i - A r n t z , piensan que las runas s o n u n par de
chard B r a s h da l a s i g i ú e n t e lectura de u n a siglos antetiores. C i e r t a m e n t e el orden de las
piedra sepulcral de G a e d h h : "de T o i c t h e a c h letras en esos dos grupos de signos no tiene
hijo de Sagi R e t t o s " (la f l g u r a 4 es el dibujo n i n g ú n parentesco, pero desde el d e s c u b r i -
de la piedra de B r a s h y su lectura).^ L a piedra m i e n t o de los dados en el C r a n n o g I I de B a l -
de G a e d H l fue hallada en K e r r y , pero m u c h a s h n d e r r y no se puede descartar c o n fachidad la
de esas piedras c o n i n s c r i p c i o n e s h a n sido sugerencia de M a r s t r a n d e r de que los dos s i s -
trasladadas a museos para s u p r e s e r v a c i ó n ; a l - temas de escritura p o d r í a n ser c o n t e m p o r á -
gunas se h a n convertido en dinteles (la parte neos. M á s adelante v o l v e r é c o n m á s detahe
superior de u n a abermra) e i n c l u s o en altares sobre esta interesante t e o r í a .
de iglesias. E n s u h b r o , B r a s h m u e s t r a no D e s d e l a p r i m e r a o b r a de J o h n M a c N e i h se
152 OGHAM: LA ANTIGUA ESCRITURA DE LOS CELTAS

h a n descubierto m á s piedras. M u c h a s h a b í a n ejemplos, p r i n d p a l m e n t e p a r a las formas t a r -


sido utihzadas en s u b t e r r á n e o s e iglesias c r i s - d í a s de v e r s i f i c a d ó n , y l a i n f o r m a d ó n que
tianas. Frangoise H e n r y describe el traslado y h e m o s a d q u i r i d o sobre el o g h a m t a m b i é n c o -
la u b i c a c i ó n errada de u n a p i e d r a c o n u n a rresponde a l p e r i o d o posterior, cuando el a n -
i n s c r i p c i ó n o g h a m en K i l l o g r o n e . " E n su t i g u o m é t o d o de e n s e ñ a n z a p o r r u t i n a m n e -
o b r a posterior J o h n M a c N e i l l considera el m ó r ú c a dejó el lugar a la m o d i f i c a d ó n
p r o b l e m a de l a a r c a i z a d ó n mediante las m a r - p a r t i c u l a r irlandesa de las letras latinas que
cas o g h a m en u n a lengua m á s antigua que el U a m a m o s alfabeto i n s u l a r . L a tabla de caracte-
habla a c m a l . res o g h a m c o n sus n o m b r e s y l a i n t e r p r e t a -
Pese a esos esfuerzos l o s escribas c o m e t í a n c i ó n de los n o m b r e s es p r i n d p a h n e n t e del Li-
errores, y los esmdiosos h a n logrado fechar bro de Sti/Z^fíioíe, que contiene materiales
las inscripciones c o n base en esos deshces, a s í m u c h o m á s antiguos de l o que stigiere s u fe-
c o m o p o r l a o b s e r v a c i ó n de s i las i n s c r i p c i o - c h a d ó n a c o m i e n z o s del siglo x v . ' ^ E l tratado
nes suben por. u n lado de l a piedra y bajan sobre el o g h a m es el Auraicept na rt-Eces (el h -
p o r el otro o c o r r e n consistentemente de a b a - b r o del escolar). E n el m a n u s c r i t o se traza
j o a r r i b a o i n c l u s o a lo largo de u n a E n e a u n a l í n e a h o r i z o n t a l y el quinto aicme (o el
(como en los m a n u s c r i t o s t a r d í o s y en las q u i n t o a g m p a m i e n t o de caracteres; figura 2)
piedras pictas de E s c o d a ) . L a s que c o r r e n h a - c o n d e n e las letras a d i d o n a l e s necesarias para
d a a r r i b a y h a d a abajo, o hacia arriba, de t r a - hacer d i s t i n d o n e s , que se desarroharon c u a n -
v é s y h a d a abajo son las m á s antiguas, s e g ú n do se p e r d i e r o n las t e r m i n a d o n e s y los c a m -
se determina p o r la ausencia de errores de a r - b i o s de cahdad de consonantes, f o n é t i c o s o
c a i z a d ó n . K e i m e t h J a c k s o n fecha las i n s c r i p - a l o f ó n i c o s , se h i c i e r o n f o n é m i c o s . L o s i r l a n -
ciones irlandesas entre los siglos rv y v i ; las deses los h a m a n forfeda.
de G a l e s , que aparecen donde h u b o asenta- H a y o t r a p r e g u n t a interesante sobre el
mientos hlandeses, espedalmente en el sur y b e i t h e - l u i s - n i n o g h a m de l a figura 2 : ¿ p o r
el oeste, entre el v i y el viti, y las del este de q u é el o r d e n de l o s caracteres es diferente del
E s c o d a a ú n m á s tarde, tal v e z entre el v i i y el de otros alfabetos que conocemos? V e n d r y é s
i x . ' ^ M u c h a s de esas inscripciones s o n i n d e s - da u n a b r e v e lista de propuestas.''' M a c a h s t e r
dfrables y h a n sido exphcadas c o m o c o m - —partiendo de u n alfabeto secreto basado en
puestas en lengua picta.^"^ S i n embargo, d e b i - el alfabeto c a l d d i c o griego— piensa que u n a
do a que m u c h o s ejemplos s o n i n í n t e h g i b l e s , fiiente fue el f u t h a r k r ú r ú c o g e r m á r ú c o ; T h u r -
M a c a h s t e r sugiere t a m b i é n que algunas de las n e y s e n y tma serie de estudiosos posteriores
piedras p o d r í a n haber sido talladas p o r t r a b a - sostienen que el o r i g e n fue el alfabeto l a t i n o .
j a d o r e s m a l adiestrados que simplemente i m i - J o h n R h y s lo hace d e r i v a r d e l f e n i d o . C o n -
taban las piedras q u e - h a b í a n v i s t o , y p o r c o n - siderando l a t e m p r a n a fecha de los contactos
siguiente esas i n s c r i p d o n e s no s o n sino c o n el continente europeo y l a p o s i b h i d a d de
garabatos de analfabetos, o t a m b i é n que a los que el o g h a m h a y a sido, c o m o s u g e r í a M a c a -
tahadores se les pagaba p o r trazo y se b e n e f i - hster, u n lenguaje d i g i t a l utihzado p o r los
ciaban duphcando las letras, aun cuando p r o - d n ú d a s para c o m u r ú c a r los ritos rehgiosos a
dujeran formas s i n sentido.'^ A l g u n o s de los los n o v i d o s , l a fuente puede ser cualquiera.
ejemplos galeses y unas pocas de las piedras A l g u n o s esmdiosos h a n intentado e x p h c a r l o
pictas e s t á n a c o m p a ñ a d o s p o r l a t í n , lo que f a - c o m o u n sistema de cifras, q u i z á destinado a
cihta l a c o n f i r m a c i ó n de las lecturas. confundir o a c o m u r ú c a r alguna doctrina
' E n los estudios irlandeses tenemos l a f o r - o c u l t a . J a m e s C a r n e y a f i r m a francamente que
t u n a de que los irlandeses fuesen t a n a r t i c u l a - el o g h a m es u n a cifra y demuestra c ó m o se
dos y b i e n adiestrados. H a n dejado d e s c r i p - p o d r í a haber escrito el alfabeto latino p a r a
d o n e s detahadas de fonnas de versos c o n p r o d u c i r el o r d e n del ogham.^^ T h u r n e y s e n
OGHAM: LA ANTIGUA ESCRITURA D E LOS CELTAS 153

l l a m ó l a a t e n c i ó n sobre el ordenamiento de veces diptongos, pero es evidente que se b a -


ese alfabeto, por D o n a t o , p a r a su m á s fácil e n - san p r i n c i p a l m e n t e e n algunas letras griegas.
s e ñ a n z a eiylas escuelas.-^" C a r n e y y A r n t z L a X es l a fusas j i , l a O es l a ó m i c r o n y l a
t a m b i é n m e n c i o n a n ese hecbo, pero agregan doble X a l a derecha o p o r debajo de l a Enea
que Q u i n t i l i a n o b a b í a sugerido u n o r d e n a - p r o b a b l e m e n t e se hamaba e n su o r i g e n e m o n -
m i e n t o similar alrededor de 95 d.C.^^ E s o s c h o h , es decir doble C . J o h n M a c N e i l l c o n j e -
tempranos maestros h a b í a n reconocido clases t u r a que las abreviaturas griegas j i r o para
de sonidos: vocales, semivocales, m u d a s y l a C r i s t o y I H X p a r a J e s ú s l l e v a r o n a l uso del
y y la que s ó l o se usaban e n palabras g r i e - s i g n o o g h a m tanto para C c o m o p a r a ea, es
gas. P e r o dentro de esas c a t e g o r í a s (que no d e d r , e s e g i ú d a p o r u n a consonante no p a l a -
eran exactamente l o que nosotros h a b r í a m o s t a l . ^ E s a s adiciones a l b e i t h e - l u i s - n i n m u e s -
i n c l u i d o bajo esos t í t u l o s ) las letras estaban t r a n que y a se r e c o n o d a l a d i s t i n d ó n entre
dispuestas en o r d e n a l f a b é d c o . E l b e i t h e - l u i s - consonantes palatales y no palatales ( f o n é m i -
n i n no tiene ese o r d e n e n sus cuatro aicme, n i cas u n a v e z que se p e r d i e r o n las t e r m i n a c i o -
en el postetior quinto aicme, y por c o n v e n - nes). E n el grupo A o r i g i n a l , l a cahdad de las
c i ó n el o g h a m se transcribe n o r m a l m e n t e e n v o c a l e s h a b í a sido r e c o n o c i d a e n el o r d e n de
mayúsculas. las v o c a l e s : a/o/u las v o c a l e s posteriores, y
P r i m e r o , las vocales se representan en el d e s p u é s las v o c a l e s anteriores e/i.
cuarto grupo, que empieza c o n l a A ; pero el A ú n m á s i n v e n t i v a m o s t r a r o n los pictos,
grupo B es el p r i m e r o , y l a B es l a p r i m e r a que aparentemente t r a t a r o n de adaptar el o g -
consonante. P e r o B no e s t á relacionada f o n é - h a m (aprendido de los celtas) a su p r o p i a l e n -
ticamente con las d e m á s del grupo, formado gua.^^ M o d i f i c a r o n los trazos del o g h a m
p o r continuadores fusas. P o r lo d e m á s , n i n - u r ú e n d o las partes superiores y las inferiores
guno de los grupos, salvo el de l a A y tal v e z y e n ocasiones i n c l i n a n d o esas cajas, o los
el aicme de l a M , está encabezado p o r u n a l e - trazos sobre l a l í n e a . Sus i n s c r i p a o n e s talladas
tra que tenga u n a r a z ó n clara p a r a estar e n s i g u e n u n a l í n e a , a l a m a n e r a de los m a n u s -
ese g r u p o . A d e m á s , a pesar de que l a a s p i r a - c r i t o s . M a c a h s t e r piensa que esos signos n u e -
c i ó n fuerte se usaba probablemente e n l a A n - v o s e r a n vocales de l a l e n g u a p i c t a , ' p e r o es
tigüedad tanto c o m o h o y , en n i n g u n a i n s c r i p - p o s i b l e que fueran agregados m á g i c o s . C o m o
d ó n o g h a m se usa l a H , así c o m o tampoco se no p o d e m o s leer los signos y no sabemos
u t i l i z ó l a letra latina en los m a n u s c r i t o s hasta n a d a de l a l e n g u a picta, esa i n t e r p r e t a d ó n , de
m u c h o d e s p u é s de que el o g h a m c a y ó e n de- n u e v o , no es m á s que u n a conjetura. A d e m á s
suso. S i n embargo, l a H encabeza el segundo las forfeda y las inscripciones pictas s o n m á s
aicme. T o d a s las d e m á s de ese grupo s o n f u - j ó v e n e s que el resto y s ó l o se encuentran
sas oclusivas: D / T C / Q . como inscripdones tardías.
E l tercer grupo e s t á encabezado p o r i a M C a r i M a r s t r a n d e r h a sugerido una e x p h c a -
seguida p o r G / N G . E s t a s dos e s t á n c l a r a m e n - d ó n plausible: que s i bien l o s celtas c o n o c í a n
te emparentadas. A u n q u e - escasamente s i n ú l a - los alfabetos griego y r o m a n o , a s í c o m o s u
res a é s t a s , l a Z y l a R e s t á n emparentadas en uso, las runas y el o g h a m e m p e z a r o n a usarse
d e r t o m o d o , s ó l o que al parecer l a Z se p r o - en E u r o p a central a p r o x i m a d a m e n t e a l m i s m o
n u n d a b a 5í- en g r a f í a s c o m o Z e f a n u s y S t e f i - tiempo e i n f l u y e r o n el u n o e n el otro.^"* S e ñ a -
m s e n los m a n u s c r i t o s . L a a s o c i a d ó n c o n l a r l a l a semejanza de l a palabra " r u n a " e n g e r -
debe haber p a r e d d o n a m r a l p o r q u e el grupo m á r ú c o y e n c é l t i c o . E n i r l a n d é s , tun es " m i s -
s{t)- v a regularmente seguido p o r r en los t e r i o " o " s e c r e t o " , m á s tarde " a m o r s e c r e t o "
n o m b r e s del o g h a m en los m a n u s c r i t o s . = " q u e r i d o " , y e n g e r m á r ú c o se h a n p r o -
L a s letras adidonales, las forfeda, que puesto s i g r ú f i c a d o s s i n ú l a r e s (véase l a i n t e r -
c o n s r i m y e n el quinto grupo, s o n hamadas a p r e t a d ó n de A n t o n s e n en el c a p í t u l o p r e c e -
154 OGHAM: LA ANTIGUA ESCRITURA DE LOS CELTAS

dente). A d e m á s el futhark (el alfabeto r ú n i c o ) (Q-céltico) y britórúco (P-célrico). M a r s t r a n -


t a m b i é n está, c o m o y a hemos dicho, en u n der h a sugerido que los n o m b r e s p r o v i e n e n
• ^ r d e n inusitado, y su n o m b r e es simplemente de u n a fuente de ese tipo, t o m a d a del n o m b r e
el de las letras en el o r d e n de las m n a s . P e r o o g h a m de l a Q , ceirt. N o todos los fiatharks
ao e s t á en nada que se parezca a l o r d e n f o n é - r ú r ú c o s tienen tanto l a p c o m o l a q, pero los
tico del o g h a m . S i n embargo, es posible que nombres s o n regularmente peorih y cwearth: el
h a y a i n f l u i d o en el o g h a m a l punto de hacer p r i m e r o es probablemente el m o d e r n o gales
que el segundo aicme empiece c o n H , igual que períh, que ha sido preservado en i n g l é s en el
el segundo £tt, n o m b r e de l a d i v i s i ó n o g r u - n o m b r e e s c o c é s (picto) de u n a ciudad y s i g r ú -
po de runas en el futhark. E s a letra no se fica " m a t a " o " s e t o " . E n el Ruñe poem en i n -
usa en las inscripciones tempranas ni se e s c r i - g l é s a n t i g u o ( I A ) , l a r u n a de P parece tener
b í a en el i r l a n d é s anriguo. M a r s t r a n d e r s e ñ a l a algo que v e r c o n l a a l e g r í a en el s a l ó n y se
t a m b i é n que tanto l a palabra aicme c o m o cett piensa que h a y a sido el n o m b r e de u n tablero
en n o r u e g o antiguo significan " f a n ú h a " ade- o u n a p i e z a de j u e g o , o q u i z á del material es-
m á s de " g r u p o " ; se supone que en n o r u e g c í - p e c í f i c o d e l que se tallaban las piezas. C o m o
anriguo d e r i v a de eighí, " o c h o " , porque h a y q u i e r a que sea, p a r e c e r í a que los nombres
o c h o runas en cada £ 1t. M a r s t r a n d e r se refiere g e r m á i ú c o s de P y Q p r o v i e n e n de los n o m -
al Libro de Ballymote, que e n u m e r a " á r b o l e s bres c é l t i c o s de caracteres o g h a m .
v a s a l l o s " , de los cuales hay o c h o , " á r b o l e s R e n e D e r o l e z e x a r r ú n a l a c u e s t i ó n de las
n o b l e s " y arbustos, aunque é s t o s son en l a runas y el o g h a m . E n especial s e ñ a l a St. G a h ,
m a y o r í a de los casos siete. A d e m á s h a y u n a d o n d e r e s i d í a n v a r i o s monjes irlandeses, c o m o
r u n a ng que corresponde a l a tercera letra del centro de desarroho de u n o g h a m c r i p t o g r á f i -
tercer aicme del o g h a n L ' L o s n o m b r e s de co que considera particularmente s i m i l a r a is-
plantas aplicados a los caracteres o g h a m s o n runar y hahalrunar, runas secretas de E s c a n d i -
probablemente u n desarrollo posterior. T a n t o n a v i a . " ' P o r supuesto, h a y correspondencias '
Charles Graves como H o w a r d M e r o n e y han m u y imperfectas entre el o g h a m y cualquier
cuestionado l a autoridad de esos presuntos otro alfabeto, pero desde el descubrimiento
n o m b r e s de plantas.^^ T a m b i é n T h u r n e y s e n del dado de B a l l i n d e r r y podemos dejar de
t u v o sus dudas, pero decide a p a r r i r de l a lado l a o b j e c i ó n de que el o g h a m es d e m a s i a -
evidencia que los n o m b r e s de los caracteres do j o v e n para haber i n f l u i d o en las runas.
son tardíos.-^ L o s estudiosos h a n especulado m u c h o s o -
L a evidencia de n o m b r e s de plantas sospe- b r e las fiientes, l a edad, el l u g a r de origen y
chosos está i n d i c a d a en la tabla del beithe- las cifras que puedan e x p h c a r el orden de los
l u i s - n i n (véase figura 2 ) . L a s dudas cerca dei caracteres, pero los ú n i c o s hechos reales que
á r b o l o la planta precisos se sugieren en a l g u - tenemos son las inscripciones r r ú s m a s . I g u a l
nos de los n o m b r e s dados (principalmente a que en el caso de los o r í g e n e s de l a antigua
p a r t i r de glosas del Dictíonary of the Irish Lan- e s c r i t u r a c h i n a que se e x a r r ú n a en el c a p í t u l o
guage de l a R o y a l I r i s h A c a d e m y [Dící.]), y se siguiente, s o n los a r q u e ó l o g o s quienes h a n
v e n reforzadas p o r el hecho de que la ú i ú c a p r o p o r c i o n a d o l a e v i d e n c i a menos cuestiona-
fuente del n o m b r e es el Auraicept. M e r o n e y b l e y m á s segura p a r a l a i n t e r p r e t a c i ó n . N o
afirma que los ú r d e o s nombres de plantas c o - parece probable que l a clasificación f o n é m i c a
m u n e s indudables s o n beithe,fern, sail, duir y de los caracteres o g h a m h a y a sido alcanzada
fo// (véase figura 2 ) , U n n o m b r e que h a c r e a - al azar, por m e d i o de una cifra fortuita. S ó l o
do problemas particulares es el de la letra Q . los irlandeses —imperfectamente— y los h i n -
E n el texto de S a l z b u r g o de las runas g ó t i c a s d ú e s —perfectamente en el d e v a n a g a r i — h a n
aparece tanto l a r u n a geríra c o m o pertra, que ordenado sus letras c o n base en u n p r i n c i p i o
f á c i l m e n t e p o d r í a n ser melhzas en g o d é l i c o r a c i o n a l . L a s formas del o g h a m s o n las que
OGHAM: LA ANTIGUA E S C R I T U I ^ D E LOS CELTAS 155

con m a y o r facilidad se i n s c r i b e n de cualquier •—•, " T h e pictish language", en F . T . W a í n w r i g h t


alfabeto, aunque s o n las que presentan el m e - (ed.), The probiem of the picts, Westport (Conn.),
n o r desafío para el c a l í g r a f o . E s seguro que l a Greenwood Press, 1956, pp. 129-166.
escritura se d e s a r r o l l ó m u c h o antes de los p r i - Jensen, Hans, Sign, symbol, and script, 33. ed. rev. y
meros ejemplos de o g h a m que tenemos. E s aum.; trad. del alemán de George U n w i n , L o n -
posible que h a y a sido u n lenguaje digital y dres, AUen and U m v i n , 1970.
casi seguramente se tahaba en madera antes Macalister, R . A . S . , " T h e inscriptions and language
of che picts", en Rev. John R y a n (ed,), Essays
de ser cincelado en piedra. N o es m u c h o el
and studies presented to Eoin MacNeill. D u b l í n , T h e
conocimiento que tenemos sobre esta e s c r i m -
Sign o f the Three Candles, 1940, pp. 184-226.
ra, pero m á s a h á de esto s ó l o podemos e s -
, " A new ogham inscription", JoMmaí of the
pecular.
Royal Society of Antiquaries 72 (1942), p. 76.
, TTif secret languages of Ireland, Cambridge,
Cambridge University Press, 1936.
-—•, The archaeology of Ireland, Londres, Methuen,
BIBLIOGRAFÍA A D I C I O N A L . 1949.
, Corpus inscriptionum insulanm celticarum, vol. i,
Arntz, Hermann, Handhuch der Runenkunde: Samm- Dublín, Stationery Ofñce, 1945.
lung kurzer Grammatiken germanlscher Dtalekte,MacNelU, John, "Archaisms in the ogham inscrip-
Halle, Niemeyer, 1935. tions", PRIA 3 9 C (1929-1931), pp. 35-43.
•—-, "Das Ogom", Beitrage zur Geschichte der deut- — - , Notes on the distribución, history, grammar
schen Spracíje und Literatur 59 (1935), pp. and import o f the Irish ogham inscriptions",
321-413. PRIA 2 7 C (1908-1909), pp. 35-53.
Binchy, Daniel A . , " T h e background of early Irish MacWhice, E o i n , "Contribudon Co a study o f
Ktcrature", Studia Hibernica 1 (1961), pp. 7-18. ogam memorial stones", ZCP 28 (1961), pp.
Brash, Richard Rolf, The ogam tnscribed mouuments 294-308.
of ihe gaedhil in the British Islands..., Londres, Marstrander, Cari S. J . , " O m Runenc og R u n e -
George BeU, 1879. navnenes Oprindelse", Norsk Tidskrifi for Sprog-
Calder, George, ed. y trad., Auraicept na n-Eces, videnskap 1 (1928), pp. 88-188.
prinapalmente del "Libro de Ballymote", Meroney, H o w a r d , " E a r l y Irish letter-namcs",
Edimburgo, John Grant, 1917. Speculum 24 (1949), pp. 19-43.
Camey, James, " T h e invention of the ogom Plummer, C , " O n the meaning o f ogam stones",
cipher", Eriu 26 (1975), pp. 53-65. R.C. 40 (1923). pp. 387-390.
Derolez, Rene, Rúnica manuscripta: The English tradi-Raftery, Joseph, " A suggcsced chronology of the
tion, Bmggc, " D e Tempel", 1954. Irish Iron Age", Essays and studies presented to
Diack, E . C . , " O r i g i n o f the ogham alphabet", Eoiri MacNeill, Dublín, T h e Sign of the Three
Scottish Gaelic Studies 3 (1929), pp. 8 6 - 9 1 . Candles, 1940.
Gelb, [.J.A., A study of writing: The foundations of Rhys, John, Lectures on IVelsh phonoíogy, Londres,
grammatology, Chicago, University of Chicago 1877, conferencias v i y vü, pp. 272-432.
Press, 1952. Thurneysen, Rudolf, A grammar of oíd Irish, tradu-
Graves, Charles, L o r d Bishop o f Limeríck, " T h e d d a del alemán por D . A . Binchy y O s b o m
ogham alphabet", Hermathena 2 (1875-1876), Becgin, Dublín, The D u b l í n Instituce for A d -
pp. 443-472. vanced Scudies, 1961.
Jackson, Kenneth H . , Language and history in early , " Z u r O g a m " , Beitrdge zur Geschichte der deut-
Britain, Edimburgo, Edimburgo University schen Sprache und Literatur 61 (1937), pp.
Press, 1953. 188-208.
, "Notes on the ogam inscnpdons o f Southern Vendrj'és, J . , "L'écríture o g a n ú q u e et ses origi-
Britain", en Sir CyrÜ F o x y Bruce Dickins nes", Études Celtiques 4 (1948), pp. 83-116.
(eds.), Chadwick memorial studies: Early cultures of
Northwest Europe, Cambridge, Cambridge U r ú -
versity Press, 1950, pp. 197-214.
156 OGHAM: LA ANTIGUA ESCRITURA DE LOS CELTAS

NOTAS (eds.), Chadwick memorial studies: Early cultures of Northwest


Europe, Cambridge, Cambridge University Press, 1950,-
' Myles Dilloii y Nora Chadwick, The Celtic realrns, pp. 197-214.
Londres, Weidcnfeldt y Nícolson, 1967, p. 3. K . Jackson, "Picdsh language", cit.; R,A.S.
-JuHo César, The conquest of Gaul, trad. de S.A. Macalister. "The inscripdons and language of the picts",
Handford Harmondsworth, Penguin Books, 1960, p. 32. en Rev. John Ryan (ed.), Essays and studies presented to Eoin
^ J . Vendrj'és, "L'écríture ogamiquc et ses origines", MacNeill, Dublín, 1940, pp, 184-226.
Études Cehiques 4 (1948), pp. 83-116. Jackson, "Picdsh language", cic, pp. 129-166.
Véase L.J.D. Rich-irdson, "Agina, a forgotten Greek R, I . Best, Bibliography of Irish philobgy and of printed
letter", Hermathena 58 (1941), pp. 57-69. Irish literature, 2 vols., Dublín, Browne y Nolan, 1913
^ Véase Kenneth H . Jackson, "The picdsh language", (reimpr. DubKn, DubHn Insritute for Advanced Studies,
en F . T . Wainwríght (ed,), The probiem cf tlie picts, Wcst- 1942), p. 64.
port (Conn.), Greenwood Press, 1956. pp. 129-166. Vendrj'és, "L'écríture ogamique", cit., pp. 83-116.
^ Véase H . O'Neill Hcnken, Ballinderry Crannog No. 2, '^John Rhys, Lectures on Weish phonoíogy, Londres,
Proceedings of the Royal Irish Academy {PRIA) 47C, 1877, pp. 272-432,
núm. 1 (1942). 'ajames Camey, "The invenrion of che ogom her",
' Citado por Eoin Mac White, "Contriburions to a Eñu 26 (1975), pp. 53-65.
study of ogam memorial stones", Zeitschrift Jur Celtische*^ Rudolf Thurneysen, "Zur Ogam", Beitrage zur Ges-
Philologie 28 (1961), p. 301. chichte der deutschen Sprache und Literatur 61 (1937), pp.
^ George Calder, ed. y erad., Auraicept na n-Eces, prin- 188-208.
cipalmente del "Libro de BaUymote", Edimburgo, John Camey, "The invendon of the ogom cipher", cit.,
Grant, 1917, p. 297, B B 3 n , a24. pp. 53-65; Hermann Arntz, "Das Ogom", Beitrüge zur
^ Richard Rolf Brash, The ogam ¡nscribed monumcnls of Geschichte der deutschen Sprache und Literatur 59 (1935), pp.
the Gaedhil in the British Islands..., Londres, George BeU, 321-413.
1S79, p. 220, — Véase John MacNeUl, "Notes on the distriburion,
Véase Cari S J . Marstrander, " O m Runene og history, granunar and import of the Irish ogham inscrip-
Rune-navnencs Oprindelse", Norsk Tidskrift for Sprogvi- dons", PRLA 27C (1908-1909), pp. 35-53.
denskap 1 (1928), pp. 88-188. R.A.S. Macalister, The secret languages of Ireland,
' ' Fran^oise Henry, "Early monasteríes, beehive huts, Cambridge, Cambridge University Press, 1936, p. 106.
and dry-stonc houses in the neighbourhood of Cahera- ^''Marstrander, " O m Runene", cit., pp. 85-188.
veen and Watervillc (Co. Kerry)", PRIA 58C (1957), pp. Charles Graves, "The ogham alphabet", Hermathena
45-166. 2 (1875-1876), pp. 443-472; Howard Meroney, "Early
'~John MacNeill, "Archaisms ín the ogham inscrip- Irish letter-names", Speculum 24 (1949), pp. 19-43.
dons", PRIA 39C (1929-1931), pp. 35-43. Véase Thurneysen, "Zur Ogam", cit., pp. 188-208.
Kenneth Jackson, "Notes on the ogam inscripdons Rene Derolez, Rúnica manuscripta: The English tradi-
of Southern Britain", en Sir Cyril Fox y Bruce Dickins tion, Bmgge, "De Tempel", 1954, pp. 154-161.
¡
11

LOS ORÍGENES D E L A E S C R I T U R A E N
CHINA: ESCRITURAS Y C O N T E X T O S
CULTURALES

DAVID N . KEIGHTLEY

IMPORTANCIA D E L T E M A su mérito moral y sus conocinúentos, sino que la


naturaleza ídeográhca única de la escritura china ha
cargado a cada uno de los caracteres Individual-
Los o r í g e n e s de la. escritura e s t á n í n t i m a m e n t e mente con una riqueza de contenido y de asocia-
relacionados c o n el gran viraje de la c u l t u r a ciones cuya gama completa apenas vislumbran has-
neoEtica a la c i v i l i z a c i ó n de la E d a d del ta los más eruditos.^ v
B r o n c e . E s e v ú a j e es pardcularmente i n t e r e -
sante en C h i n a , donde o c u r r i ó a p r o x i m a d a - U n h o m b r e absorto en l a escritura no esta-
mente en e l s e g u n d c i n ú l e n i o a . C . , p o r q u e se b a absorto en palabras solamente, sino t a m -
encuentra en l a g é n e s i s de utta de las grandes b i é n en s í m b o l o s y , a t r a v é s del a a o de p i n -
civihzaciones del m u n d o y p o r q u e se dio tar c o n el p i n c e l , en u n a f o r m a de p i n t u r a y
p r á c t i c a m e n t e en aislamiento. E l sistema de p o r l o tanto en el m u n d o m i s m o . i P a r a el
escrimra que s u r g i ó a h í fue, c o m o l a m a y o r í a amante de la alta cultura, l a manera c o m o
de los rasgos de l a c i v i l i z a c i ó n c h i n a de l a algo estaba escrito p o d í a ser tan importante
E d a d del B r o n c e , i n d í g e n a . ' como su contenidoj
A d e m á s , los o r í g e n e s de l a e s c r í t u r a en H a y a ú n u n a tercera r a z ó n p o r l a que los
C h i n a son particularmente interesantes p o r q u e o r í g e n e s de l a escritura c h i n a s o n interesantes,
son raras las culturas donde l a alta alfabetiza- y es l a i m p o r t a n c i a s e m i n a l y s u p r e m a de l a
ción, alta c i v i l i z a c i ó n y l a excelencia e s t é t i - escritura china en la h i s t o r i a general del este
ca han estado t a n í n t i m a m e n t e c o m b i n a d a s _ ^ í . de A s i a ; N o s es difícil h o y concebir el d o m i -
E n C h i n a la a l f a b e t i z a c i ó n i m p h c a b a no s ó l o r ú o cultural que l a C h i n a i m p e r i a l ejerció a n -
u n profundo conocimiento de los clásicos e s - t a ñ o sobre C o r e a , J a p ó n y buena parte del
critos sino t a m b i é n l a capacidad de e s g r i m i r sudeste a s i á t i c o . C h i n a fue en esa á r e a l o que
eficazmente~el p i n c e l , tanto para pintar u n el C e r c a n o O r i e n t e , G r e c i a y R o m a f u e r o n
paisaje —generalmente c o n u n poema escrito p a r a E u r o p a . C h i n a fue l a fuente de toda alta
al lado— como para escribir caracteres chinos c i ú t u r a , y su influencia, i n c l u y e n d o la de s u
de una manera que exprese n o s ó l o su s i g n i ñ - escritura, fue p o r lo tanto e n o r m e durante el
cado sino t a m b i é n s u v i t a h d a d e s t é t i c a y el s e m i n a l periodo en que l a c i v i h z a c i ó n se esta-
gusto de quien los compuso. C o m o l o e x p r e - b a desarrollando en los p a í s e s v e c i n o s .
só M i c h a e l S u l h v a n : E s a i n f l u e n c i a se d e b i ó en parte a l t e m p r a -
n o c o m i e n z o de C h i n a : C h i n a estaba d e s a r r o -
llando u n a c i v i h z a c i ó n avanzada de l a E d a d
Desde el comeraante que enarbola el anuncio aca-
bado de pintar de su tienda con ceremonia e i n - del B r o n c e para mediados del segundo r r ú l e -
cienso hasta el poeta cuya alma echa a volar en la r ú o a . C , m u c h o antes de que el á r e a c i r c u n -
brillante danza de la espada del pincel, la caligrafía dante llegara a esa etapa. P e r o la influencia se
es la más venerada de las artes. N o sólo la escrim- d e b i ó t a m b i é n a que l a c i v i h z a c i ó n china, i n -
ra de un hombre es la clave de su temperamento. c l u y e n d o el sistema de escritura, es n o t a b l e -

[157]
Mapa de los sitios mencionados en este capítulo. LA EVOLUCIÓN D E LA ESCRITURA CHINA

mente atractiva. L a s majesmosas palabras c o n S e g u i r e m o s l a e v o l u c i ó n de l a e s c r i m r a c h i n a


que E d w a r d G i b b o n a b r í a su Decaáemia y rui- y e n d o de lo c o n o c i d o a l o desconocido, a v a n -
na de! Imperio romano — " E n el segimdo siglo zando hacia a t r á s a p a r t i r de las dos escrituras
de la era cristiana, el I m p e r i o de R o m a abar- de l a d i n a s t í a H a n , el U shu y hsíao chuan^ c u -
caba l a mejor parte de l a tierra y a l a p o r c i ó n y o s signos g r á f i c o s eran de apariencia m u y s i -
m á s c i v i l i z a d a de l a h u m a n i d a d " — p o d r í a n m i l a r a los de l a é p o c a m o d e r n a , hacia l a e s -
aplicarse igualmente b i e n a l i m p e n o de C h i n a c r i t u r a de l a d i n a s t í a S h a n g , que es realmente
a mediados del siglo ii a . C , y ciertamente a arcaica; m i d e s c r i p c i ó n , c u y a evidencia gráfica
varios, puntos altos del ciclo d i n á s t i c o de a h í se m u e s t r a en las tablas 1-4 (pp. 1 7 1 - 1 7 4 ) , es
en adelante. E l i m p a c t o de C h i n a sobre el J a - inevitablemente u n a d e s c r i p c i ó n simphficada.
p ó n del periodo de N a r a (siglo v i l en a d e l a n - E n l a segunda rrhtad de este c a p í t u l o c o n s i d e -
te), p o r no citar m á s que u n ejemplo, tiie i n - r a r é u n argumento posible del desarrollo o r i -
m e n s o . N a r a fue modelada sobre l a capital g i n a l del sistema c h i n o de escritura.
T ' a n g de C h ' a n g ~ a n (véase mapa), y s u a d m i -
n i s t r a c i ó n , c ó d i g o s legales, ceremonias y ri-
tuales cortesanos y hasta la r e l i g i ó n b u d i s t a se Li shu fM'W
basan en prototipos chinos. E l sistema de es-
c r i t u r a chino, c o n sus caracteres de m u c h o s ' E l h a m a d o /¡ .S/IH, " e s c r i t u r a de e m p l e a d o " o
trazos y su énfasis en l a elegancia de l a c a E - escritura de p e r s o n a de estatus bajo, se c a r a c -
grafía, fue u n elemento clave en esa oleada de terizaba p o r sus trazos r á p i d o s y fluidos,
influencia china. apropiados a las necesidades de los empleados
de l a creciente b u r o c r a c i a i m p e r i a l de la d i -
n a s t í a H a n | ( 2 0 6 a . C - 2 2 0 d . C ) . L a s marcadas
diferencias en el ancho de esos trazos daba a
LOS ORÍGENES D E LA ESCRITURA CHINA 159

los signos una apariencia v a r i a d a y e s t é t i c a - 1 r n n n


mente agradable y p r o m e t í a considerable l i -
•i9
bertad de e x p r e s i ó n a los c a l í g r a f o s futuros
(figura 1 ) . E l li shu no fiie i n v e n t a d o de u n a •o-
vez; probablemente e x i s t í a en f o r m a r u d i m e n -
taria y a en l a é p o c a de Confiacio, siglo v i
a . C , s i no antes. w
'0
Vi-
Hsiao chuan ' J ^ ^
I3L-

T r a d i c i o n a l m e n t e se piensa que l a escritura


ni
b u r o c r á r i c a e v o l u c i o n ó a p a r r i r de una e s c r i - ti 1*1
m r a anterior c o n o c i d a c o m o hsiao chuan, " e l 4
sello m e n o r " , en que " s e U o " hace referencia
al hecho de que sus signos se grababan o se
f u n d í a n sobre los sehos de madera, de c e r á -
m i c a o de bronce c o n que los a d m i n i s t r a d o -
res, en parricular, firmaban sus documentos y
sus cartas. L o s caracteres se v e í a n c o m o t a l l a -
^1 1?
dos, p o r q u e ' ^ s trazos no t e n í a n m o d u l a c i ó n ,
siendo de ancho u m f o r m e y de apariencia
más bien mecánica y geométricaj(figura 2 ) .
L a austeridad, la dignidad, el equihbrio y l a
\- ¿i

s i m e t r í a de los signos e s t á n b i e n expresados fi


en los nombres tradicionales de l a escritura: I*
t'ieh hsien, "alambres de h i e r r o " , o yü chin,
" m ú s c t d o s de j a d e " . L a c a E g r a f í a del seUo f
menor reproducida en l a figura 2 es una c o -
pia t a r d í a , supuestamente de la i n s c r i p c i ó n en r
1
tma estela erigida p o r C h ' i n S h i h H u a n ^ _ T i ,
el P r i m e r E m p e r a d o r , dos a ñ o s d e s p u é s de 'f:
que u r ú f i c ó C h i n a en 2 2 1 a . C ; l a estela era La
i-*

FIGURA L Los trazos rápidos y modulados del // shu, o


"escritura del empleado" (presentada aquí en una copia p ;í.
modema-por la claridad de la reproducción). E l te.xto es
una carta que consta de 327 caracteres en ocho tiras de Sí ir-
bambú, del gobernador Ch'in del Comando del Sur a sus
subordinados. E l documento empieza (tira de la derecha a
partir de arriba): " E n el vigésimo año [227 a . C ] , al co-
mienzo del cuarto mes, los días ping-Iisu (día 23) y ting-
hai (día 24)." Los días se numeraban de acuerdo con el
ciclo calendárico de sesenta días que funcionaba por lo
menos desde ci periodo Shang (véase las fórmulas de fe-
chación que se dan en las leyendas de las figuras 4, 6 y 7
infra). "Nan-chün shou T'eng wcn-shu'ho Ch'in tí fan
fu-pi rou-cheng", reimpr. de K'ao ku, 1976, 5, p. 307,
fig. 1
FIGURA 2. Copia por frotación, heclia en el siglo X , de lo H a n . H a s t a h o y c o n t i n ú a siendo utihzada en
que tal vez fuera un nuevo tallado de la escritura listao algunos contextos dehber adame rite a r c a i z a n -
chuan en la estela de piedra erigida por Ch'in Shih Huang
tes, c o m o anuncios y tarjetas de f e h c i t a d ó n , y
T¡ sobre el Monte Y i en el sur de Shantung en 219 a . C .
reimpr, de Jung Keng, "Ch'in Shih Huang K'e-shíh t a m b i é n e n propaganda c o n pretensiones c u l -
k'ao", lám. 1. turales.

uno de seis " a n u n c i o s de p r o p a g a n d a " que


[erigió en diversas partes de C h i n a , elogiando Ta chuan
s u benevolente g o b i e r n o . ^ L a urddad p o l í r i c a
fue reforzada p o r l a t m i f í c a c i ó n de m u c h o s R e t r o c e d i e n d o a las d i n a s t í a s C h o u O c c i d e n -
aspectos de l a c u l m r a , i n c l u y e n d o los v a r i o s tal y S h a n g T a r d í a (siglos x i i a v m a . C ) , es
sistemas de e s c r i m r a regionales que h a b í a n evidente que la escritura del seEo m e n o r e v o -
florecido durante la d i n a s t í a C h o u Orient:dJ__ l u c i o n ó a parrir de lo que h a sido hamado ta
E l p r i m e r m i r ú s t r o de C h ' i n S h i h H u a n g T i , chuan, "seho m a y o r " , escritura conocida t a m -
L i S s u , es considerado en reahdad c o m o el b i é n c o m o chou wenf^'SC- É s e fue el estÜo de
i n v e n t o r de l a escritura del seho m e n o r y escritura utilizado en las numerosas i n s c r i p -
autor de l a e s t a n d a r i z a c i ó n tanto del t a m a ñ o ciones fundidas en las vasijas de bronce, tanto
c o m o de l a f o r m a de sus caracteres. E l estado seculares c o m o sagradas, de las d i n a s t í a s
de C h ' i n en general y L i S s u en particular r e - S h a n g t a r d í a y , en n ú m e r o s m u c h o m a y o r e s ,
c u r r í a n abundantemente a m é t o d o s totahtarios C h o u (figmas 3 , 4 ) . C o m o las Inscripciones
de c o n t r o l social, y podemos c o m p r e n d e r que e s t á n generalmente tahadas en el cuerpo de
c r í t i c o s de C h ' i n h a y a n v i s t o esas cuahdades las vasijas, se v e que p a r a p r o d u c i r esos r e s u l -
totalitarias reflejadas en l a rigidez d e ^ i S - f a i r tados era necesario modelar l a archla c o n h a -
" mas gradeas. D e j a n d o de lado esos prejuicios b i h d a d . Se empleaban v a r i o s m é t o d o s , pero
retrospectivos,rel hsiao chuan s i g u i ó siendo l a en general los dibujos se e s c r i b í a n p r i m e r o
escritura utilizada para todas las necesidades c o n t i n t a y p i n c e l sobre u n a superficie de a r -
oficiales y formales diurante toda l a d i n a s n a j c i h a ; a c o n t i n u a c i ó n se cortaban en l a arciha
LOS ORÍGENES D E LA ESCRITURA E N CHINA 161

F I G U R A 3, Inscripción en ta-chuan del periodo Shang Tar- • F I G U R A 4. Inscripción en ta chuan del Li kuei, vasija de
dío fundida en el interior del llamado tsun del Rinoceron- bronce del periodo Chou Occidenud temprano excavada
te, vasija para vino en forma de rinoceronte, ahora en la en 1976. M i traducción rentariva: col. 1, a la derecha: "Fue
Avery Brundage Collecdon, Asían Art Museum, San cuando el rey Wu estaba en campaña contra los Shang, la
Francisco. Leyendo los caracteres de arriba abajo y las mañana de aquel día ehia-tzu (día 1) cuando Júpiter [col.
columnas de derecha a izquierda, la inscripción de veinri- 2] estaba regulando (el año). Yo (Li) pude informar: 'Para
béis caracteres, que se ha fechado en la primera parte del el ocaso• tendremos a los Shang.' E n hsin-wei (día 8), [col.
siglo X a.C-, puede traducirse así: " E n el día ríng-ssu [día 3] estando cl rey en el campamento Chien, premió con
54 del ciclo de 60] el rey inspeccionó el templo ancestral bronce a (mí) l i , Administrador de Asuntos, [col. 4] Tras
de K'uei"; coi 2: " E l rey obsequió al Servidor Más J o - de lo cual yo hice esta honorable y venerada vasija para
ven, Yü, conchas de cauri de K'uei"; £PÍ. 3: "Fue cuando cl Seíjor T'an," "Shan-hsi Lin-r'ung fa-hsien Wu Wang
el rey vino de atacar al Jen-fang. Era [col, 4] el 15o. ciclo cheng Shang Kuei", Wen-um, 1911, 8, p. 2.
sacrificial del rey, un día ritual Yung." Reimpreso con
autorización de Noel Bamard y Cheung Kwong-yue,
Rubbings and hand copies of bronze inscríptions in Chínese,
Japanese; European, American, and Australian collections, T a i -
pei, Yee Wcn, 1978, p. 318.
162 LOS ORÍGENES D E LA ESCRITURA E N CHINA

c h i n a . E s a s inscripciones (figuras 6, 7) fueron


escritas p o r escribas de l a d i n a s r í a S h a n g
( t a m b i é n c o n o c i d a c o m o Y i n ) , que d o r r ú n ó
á r e a s significarivas de las L l a n u r a s C e n t r a l e s
desde ahededor de mediados del siglo x v i
hasta mediados del x i a . C . ^
E l verdadero v a l o r de esos objetos" p r e c i o -
sos n o fue apreciado hasta 1 8 9 9 , pero l a a g i -
t a c i ó n p o h t í c a y n ú H t a r de l a é p o c a de los s e -
ñ o r e s guerreros, l a guerra sino-japonesa y l a
subsiguiente guerra civÜ d e m o r a r o n m u c h o l a
e x c a v a c i ó n científica y el descifiramiento de
las i n s c r í p c i o n e s de los huesos oraculares
FIGURA 5. Carácter en relieve sobre la superficie exterior S h a n g , procedentes sobre todo de A n - y a n g
del núcleo de arcilla {arriba), fundido como carácter noij- en l a franja n o r t e ñ a de J o n a n . S i n embargo,
mal hundido en la pared interior de la vasija de bronce
gracias a los esfiaerzos de estudiosos desinte-
(abajo). Reimpreso con autorización de Noel Bamard,
Bronze castíng and bronze alhys in ancienl China, Monunrcn- resados de C h i n a y J a p ó n y , en m e n o r m e d i -
ta Sérica Monograph 14, Tokio, Monumenta Sérica, da, de otras partes del m u n d o , ^ í o r a estamos
1961, p. 158,fíg.50. en condiciones de empezar a uthizar los h u e -
sos oraculares c o m o documentos h i s t ó r i c o s
p a r a los reinados de los ú l r i m o s n u e v e reyes
p a r a p r o d u c i r u n m o l d e c o n el cual se h a c í a S h a n g (c. 1200 a 1045 a . C . ) J p l v a l o r h i s t ó r i -
otro molde de arcilla, ahora c o n l a i n s c r i p c i ó n co de esas inscripciones aumenta p o r e l hecho
en n e g a d v o , que se insertaba sobre el e x t e r i o r de que e s t u v i e r o n enterradas alrededor de
del m o d e l o de arciha que f o r m a r í a el n ú c l e o 3 0 0 0 a ñ o s , ignoradas p o r los autores de los
central en t o m o del cual se colocaban d e s p u é s c l á s i c o s chinos, p o r los eruditos y p o r los
los moldes de l a pieza e x t e r i o r (figura 5)."' editores de C o n f u c i o , c o n el resultado de que
P o r consiguiente l a cahgrafi!a de esas i n s c r i p - h a n hegado hasta nosotros s i n m e d i a c i ó n de
ciones del seho m a y o r , s e g ú n l a v e m o s e n las interpretaciones revisionistas n i errores de
vasijas de bronce, traiciona sus o r í g e n e s t a h a - t r a n s m i s i ó n . Se trata de los m i s m o s a u t é n r i c o s
dos en c e r á m i c a y s h r ú l a r e s a u n seho m a n i - huesos que m a n e j a r o n el r e y S h a n g o sus
festando, como lo h a r í a d e s p u é s l a del seho funcionarios, y . s u s superficies planas inscritas
_menor, cuahdades algo r í g i d a s y m e c á r ú c a s . s o n ideales para obtener reproducciones e x a c -
L a f o r m a era p r o d u c t o de la t e c n o l o g í a . tas p o r f r o t a c i ó n . H a s t a ahora se h a n recupe-
rado m á s de 150 0 0 0 huesos oraculares, cifra
que p o d r í a representar ahededor del 1 0 % del
Chia-kii wen ^ '^'SC t o t a l de huesos grabados o r i g i n a l m e n t e . C o n -
tinúan e x t r a y é n d o s e placas de n á c a r y e s c á p u -
L a s inscripciones de bronce representaban l a las de ganado c o n i n s c r i p c i o n e s , algunas de
m á s anrigua escritura china c o n o c i d a hasta considerable i m p o r t a n c i a h i s t ó r i c a . ^
principios de este siglo, cuando el d e s c u b r i - L a s i n s c r i p c i o n e s en huesos oraculares son
m i e n t o y luego el gradual desciframiento de el cuerpo de escritura m á s antiguo que c o n o -
•fio que ha hegado a ser conocido como i n s - c e m o s del A s i a O r i e n t a l y la forma de e s c r i -
cripciones en huesos de o r á c u l o (literalmente t m a que registran es ancestral a todas las f o r -
chia-ku wen, " e s c r i m r a en c o n c h a [de tortuga] m a s posteriores de e s c r i m r a china, p o r l o que
y hueso [de a n i m a l e s ] " ) r e v o l u c i o n a r o n n u e s - merece particular a t e n c i ó n . U n hueso oracular
tra c o n c e p c i ó n de los o r í g e n e s de l a e s c r i m r a era u n a placa de n á c a r (figura 6) — o c a s i o n a l -
LOS ORÍGENES D E L A ESCRITURA E N CHINA 163

FIGURA 6. Impresión por firotación de un hueso oracular Ch'ueh adivinó;" (Carga:) " E l parto de Fu Hao será bue-
con inscripción Shang (Píng-pien 247) del reinado de Wu no." (Pronostico;) " E l rey, leyendo las grietas, dijo: 'Si cl
Ting (c, 1200-1180 a . C ) , E n la parte inferior de la media parto es en un día ting, será bueno. Si es en el día keng
placa pueden verse las grietas numeradas, que corren será extremadamente auspicioso,'" (Veriñcacióu:) " E n el
" 1 " , "2", " 3 " , de la espina central hacia afijera, a iz- día trigesimoprimero, chia-yin (día 51), dio a luz. No fue
quierda y derecha en la hilera de arriba, con "4", " 5 " y bueno. Fue una niña." La inscripción de la izquierda es
{a! lado derecho) " 6 " en la hilera inferior. La inscripción prácricamente idéntica, salvo que la carga está en modo
de la derecha, empezando en el borde derecho y leyendo negativo: ("Tal vez e! parto de Fu Hag no sea bueno") y
las columnas de arriba abajo, puede traducirse como si- la inscripción empieza en el borde izquierdo y corre hacia
gue: (Prefacio:) "Grietas hechas en chia-shcn (día 21), el centro.
FIGURA 7, Fotografía reducida de un omóplato con ins- b a n el tema de las adivinaciones en el p r o p i o
cripciones (Ch¡iig-hua 4) también del reinado de Wu Ting. hueso.
Empezando de la derecha y leyendo hacia abajo, las tres
E s posible que l a p r á c t i c a sea m u c h o m á s
columnas de la derecha registran los siguientes resultados
adivinatorios: [col, 1] (Pronóstico:) " E l rey, leyendo las a n d g u a , pero l a p i r o m a n c i a . q u e h a dejado las
grietas, dijo: 'Habrá daño."' (Verificación:) " E l octavo p r i m e r a s huchas e n C h i n a puede ubicarse h a -
día, keng-hsu (día 47), hubo... [col. 2] nubes que llega- cia mediados del cuarto n d l e i ú o a . C . (en F u -
ban del este y [dos signos de sentido mcierro]; por la tar-
h o - k o u - m e n en L i a o n i n g ) , y las grietas e s t á n
de, hubo también.,. [col. 3] la aparición de un arco iris
(el tercer signo, que representa una serpiente de dos ca- f o r m a d a s a l azar. P a r a l a é p o c a de l a d i n a s r í a
4Dezas) del norte que bebió en el Río (Amarillo)." S h a n g , en c a m b i o , los adivinadores horadaban
una serie de huecos regulares en l a parte p o s -
terior de los huesos (figura 8) y aphcaban el
mente se usaban caparazones de tortuga— o c a l o r a esos puntos debihtados para p r o d u c i r
u n o m ó p l a t o de v a c u n o (figura 7) que h a b í a u n a serie de grietas sumamente regulares en
sido u t ü i z a d o en u n a f o r m a de a d i v i n a c i ó n l a parte del frente. E s a s grietas, en general
h a m a d a p l a s t r o m a n c i a o es^gpuhmancia, s e - ntimeradas de u n o a cinco (como en l a figura
g t í n el material u r i l i z a d o . ' ^ E l a d i v i n o t o m a b a 5) p r o p o r c i o n a b a n p o r así decirlo el m a r c o en
el hueso, le apUcaba calor hasta que se rajaba t o m o al cual l o s a d i v i n o s o sus escribas g r a -
Y luego " l e í a " las rajaduras de alguna m a n e r a b a b a n el registro de la a d i v i n a c i ó n .
j i a r a predecir el fiamro. E s t a f o r m a de p i r o - P S i b i e n l a m a y o r í a de los registros de a d i -
m a n c i a h a estado m u y d i f u n d i d a en l a h i s t o r i a v i n a c i ó n p o r hueso se grababan é n el m i s m o
del h o m b r e j y se encuentra en g r a n parte de hueso, se h a n encontrado u n o s pocos en que
^ A s i a y p o r el este hasta el L a b r a d o r en N o r - l a e s c r í m r a se h i z o efectivamente c o n p i n c e l y
t e a m é r i c a . S i n embargo, s ó l o los chinos t a h a - tinta r o j a o n e g r a | [ f i g u r a 9 ) . P e r o c o m o p u e -
LOS ORÍGENES D E LA ESCRITURA E N CHINA 165

FIGURA 8. Una reproducción por frotación revela los cerca


de 130 huecos preparados en forma regular y umforme
en el reverso de un hueso oracular Shang del reinado de
Wu-ting. Ping-pm 135, reducido.
y posiblemente t a m b i é n a l g u n a fimción m á g i -
ca en que el tahado m i s m o , a l establecer u n a
s i h i p a t í a entre l a grieta y el registro, a y u d a r a
a " f i j a r " o a i n d u c i r el acontecimiento deseado.
C u a n d o pasamos a los signos registrados
e n los huesos oraculares v e m o s que h u b o u n a
c o n t i n u i d a d considerable entre m u c h a s de las
formas S h a n g y los signos empleados d e s p u é s
p a r a escribir ta chuan, hsiao chuan, ¡i shu y el
c h i n o m o d e r n o ; l a tabla m u e s t r a los tipos de
filiación gráfica observables. C h i n o s alfabeti-
zados de h o y que no han estudiado p a r t i c u -
l a r m e n t e l a escritura de los huesos oraculares
lo encuentran en g r a n parte i n c o m p r e n s i b l e a
p r i m e r a v i s t a — y es u n hecho que m u c h o s
caracteres S h a n g carecen de descendientes
m o d e r n o s , I g u a l que m u c h o s signos m o d e r -
nos carecen de antepasados S h a n g — pero
d e s p u é s de s ó l o u n o s m i n u t o s de o b s e r v a c i ó n
e m p i e z a n a v e r las relaciones y a idenrificar
algunas de las formas antiguas que precedie-
r o n a las de l a escritura m o d e r n a .
U n caso particularmente notable de c o n t i -
FIGUilA 9. Escritura en hueso oracular, escrita con pincel y n u i d a d tanto g r á f i c a c o m o s e m á n t i c a puede
tinta roja en el reverso de una placa de concha de tortu- v e r s e en l a i n s c r i p c i ó n r e p r o d u c i d a en l a figu-
ga. T I pi'cíi 3380; Tung Tso-pin, Chia-kti-hsueh Ihi-nien
ra 7. E l p r o n ó s t i c o registra l a a p a r i c i ó n de u n
(Taipei, Yi-wen, 1965), l á m . 40.
arco i r i s —representado c o m o u n a serpiente o
u n d r a g ó n c o n dos cabezas,,una en cada
e x t r e m o — que los S h a n g , a diferencia de los
de v e r s e p o r l a i l u s t r a c i ó n l a influencia e s t é t i c a autores del G é n e s i s , consideraban o m i n o s o .
del p i n c e l parece haber sido m í r ú m a ; l a e s c r i - M á s de trece siglos d e s p u é s , en el siglo ii d . C ,
tura trazada c o n p i n c e l es r í g i d a y angulosa, r e h e v e s de u n santuario de l a d i n a s t í a H a n en
s i m ü a r a l a tallada. E l hecho de que los e s c r i - W u - l i a n g - t z ' u en el suroeste de S h a n t u n g r e -
bas S h a n g p o d r í a n haber escrito todas sus presentan al m i s m o d r a g ó n de dos cabezas en
inscripciones c o n p i n c e l pero p r e f i r i e r o n no l u c h a c o n los e s p í r i t u s del v i e n t o y de l a h u -
hacerlo, plantea l a interesante c u e s t i ó n de p o r v i a (figura 1 0 ) . A p a r e n t e m e n t e el d r a g ó n - a r c o
q u é dedicaban tanto riempo y esfiaerzo a tallar i r i s s i m b o l i z a b a las fiaerzas de l a sequía.^ E n
los caracteres en los huesos. N o podemos e s - este caso' l a f o r m a g r á f i c a temprana y l a i c o - í
tar seguros de l a respuesta, pero h a y dos h e - n o g r a f í a t a r d í a pertenecen a l a m i s m a t r a d i - /
chos sugestivos. í ^ n m e r ^ los a d i v i n o s t a l l a - c i ó n representativa.} '
b a n t a m b i é n algunas de las grietas para E l e p í g r a f e de l a figura 6 traduce el c o n t e -
hacerlas m á s profundas y v i s i b l e s , y segundo, r ú d o de o t r a a d i v i n a c i ó n de l a é p o c a S h a n g ,
con frecuencia los a d i v i n o s rellenaban las que i g u a l que el ejemplo anterior puede a s i g -
grietas y los signos grabados c o n p i g m e n t o s narse a l reinado del poderoso r e y W u T i n g (c.
de color rojo o negro. E s a s p r á c t i c a s sugieren 1200 a 1180 a . C ) . L a v e r i f i c a c i ó n nos dice
que el tahado c u m p h a a l g u n a f u n c i ó n estética... m u c h o sobre el papel d o m i n a n t e del g é n e r o
—perntitiendo la c o l o r a c i ó n de l a e s c r i t u r a — m a s c u h n o en asuntos d i n á s t i c o s y rehgiosos.
LOS ORÍGENES DE LA ESCRITURA E N CHINA 167

pero t a m b i é n p o d e m o s hacer v a r i a s o b s e r v a - s ó l o m u c h a s inscripciones de caza se a d i v i n a -


ciones m á s . A n t e todo es preciso s e ñ a l a r que b a n en el campo y d e s p u é s se Ü e v a b a n al c e n -
h a b í a u n a s i m e t r í a notable en l a u b i c a c i ó n de tro d e l culto en A n - y a n g p a r a s u a l m a c e n a -
la carga p o s i t i v a ( " e l parto de F u H a o s e r á m i e n t o , sino que algunos o m ó p l a t o s se
b u e n o " ) del lado derecho y l a carga negativa r e s e r v a b a n e x c l u s i v a m e n t e para temas p a r t i -
("es posible que el parto de F u H a o no sea culares, c o m o l a caza real o l a fortuna de l a
b u e n o " ) del lado izquierdo de l a placa; ambas siguiente semana de diez d í a s , y se u t i h z a b a n
cargas empiezan en el b o r d e e x t e r i o r y e s t á n durante v a r i a s semanas o i n c l u s o v a r i o s m e -
escritas h a d a abajo en colurrmas que a v a n z a n ses. E n reahdad el lapso m á s l a r g o entre u n a
h a d a la. espina central. L a m i s m a s i m e t r í a p r o f e c í a y su v e r i f i c a d ó n parece haber sido
puede observarse en las grietas en f o r m a de T de p o c o m á s de ciento setenta d í a s en el r e i -
c u y o s brazos horizontales c o r r e n t a m b i é n de n a d o de W u T i n g , y p r e s u m i b l e m e n t e l a v a r a
derecha e-izquierda h a d a el centro. Segundo, de a d i v i n a d ó n h a b í a seguido las huellas del
esta i n s c r i p d ó n tiene r e l a d ó n c o n el i m p o r - hueso en c u e s t i ó n durante todo ese tiempo.'^
t a n t e j a p e l l e g i t i m a d o r de esos registros. E s T a m b i é n el formato de l a i n s c r i p d ó n núsma,
evidente que al r e y S h a n g no le h a b n a c o n v e - c o n s u registro p r e v i o de l a fecha y el n o m -
n i d o emplear a escribas que grabaran en h n e - b r e del a d i v i n o (figura 6 ) , puede ser v i s t o ,
so u n registro de stis errores adi\'inatorios.rira desde luego, c o m o de í n d o l e b u r o c r á t i c a .
r e p u t a c i ó n del r e y , a semejanza de l a de los
dirigentes modernos, d e p e n d í a en parte de s u
c a p a d d a d de presentarse c o m o u n p r o n o s t i c a -
dor c o m p e t e n t e J P o r consiguiente, l a regla LOS ORÍGENES D E L A E S C R I T U R A E N C H I N A
general parece l í a b e r sido que p o r los p r o n ó s -
ticos registrados — n o todas las cargas a d i v i - P r á c t i c a m e n t e no h a y duda de que l a escritura
natorias r e d b í a n s u v e r i f i c a c i ó n — el r e y p r á c - c h i n a es enteramente i n d í g e n a T S u sistema de
ticamente n u n c a se e q u i v o c a b a . ' E n el caso de signos g r á f i c o s se desarroho- s i n n i n g u n a c o -
la i n s c r i p d ó n r e p r o d u d d a en l a figura 6, el n e x i ó n g e n é t i c a c o n las formas de escritura
rey daba u n p r o n ó s t i c o auspicioso p a r a los s u m e r i a , egipcia o h i t i t a ^ S i n embargo, c l L
partos e n días ting- y keng- ( m á s o menos a r g u m e n t o de que ciertas marcas rascadas ( f i -
c o m o si dijera " s e r á bueno si el n i ñ o nace en g u r a 11) que se encuentran en vasijas n e o l í t i -
martes o en v i e r n e s " , salvo que en l a é p o c a cas de sitios de l a c u l t u r a Y a n g - s h a o c o m o la
S h a n g se usaba u n a semana de diez días); en aldea de P a n - p ' o , al este de S i a n en el v a l l e
reahdad el n i ñ o n a d ó en u n d í a chia y el p a r - del río W e i , representan^ num.ei:al£S y por lo
to " n o "fue b u e n o " . - L a r e p u t a c i ó n de a d i v i n o tanto s o n el m á s antiguo intento de crear u n a
del r e y quedaba a.salvo porque no h a b í a h e - e s c r i t u r a en el m u n d o , no r e s i ü t a c o n v i n c e n t e
cho p r o n ó s t i c o para el d í a chia. p o r u n a serie de razones. E n p r i m e r l u g a r , m o
P o r ú l t i m o se puede s e ñ a l a r , l a í n d o l e b u - es probable que los pueblos de l a C h i n a n e o -
r o c r á t i c a de l a p h o m a n c i a S h a n g . N o s ó l o E t i c a en el quinto n ú l e n i o a . C . t u v i e r a n n e c e -
h o r a d a b a n huecos en el dorso d e l hueso c o n s i d a d de u n sistema de escritura; su c u l m r a ,
g r a n regularidad (flgura 8 ) , no s ó l o las grietas hasta donde p o d e m o s r e c o n s t r u i r l a p o r el r e -
m i s m a s eran numeradas (figura 6 ) , no s ó l o g i s t r o a r q u e o l ó g i c o , no era l o suficienteinente
con frecuenda las adivinaciones i b a n pareadas c o m p l e i a . E n segundo lugar, es casi i n c o n c e -
en f o r m a positiva y negativa (figiura 6 ) , sino b i b l e que si los habitantes de C h i n a hubiesen
que evidentemente h a b í a alguna especie de i n v e n t a d o la e s c r i t u r a en esa é p o c a se h u b i e -
sistema de rellenado que p e r m i t í a r e ü t i l i z a r r a n tardado m á s de 3 000 a ñ o s para d e s a r r o -
durante d e r t o tiempo grupos de huesos. P a r a l l a r l a hasta l a etapa representada por las i n s -
los reinados de los ú l t i m o s reyes S h a n g no c r i p d o n e s de los huesos oraculares de l a
168 LOS ORIGENES DE LA ESCRITURA EN CHINA

FlGUlíA 10. Fragmento de un relieve de una tumba de


Wn-liang-tz'u en Shanmng. Se piensa que ei segundo re-
gistro representa la legendaria lucha entre "un arco iris
en forma de reptil que concentra la lluvia" (a la derecha)
enviado por el Señor Amarillo, y el Barón del Viento y
el Amo de la Lluvia (a la izquierda), convocado por
Ch'ih Y u para resistir a la sequía que el Señor Amarillo
había enviado (Bcrger, "Rices and fesriviries", pp. 33-42),
Edouard Chavannes, A'Jííííoii mchéohgique dans la Cfu'tte
seplentrionale: Phiuihes, Publications de l'Ecole Fran^aise
d'Extréme Orient, vol. 13 (París, Leroux, 1913), pp,
240-241.
/ 3 * * ' ^ ,

H 1 M 1 4 ' s a r r o l l o a n á l o g a , no u n a c o n e x i ó n g e n é t i c a
h o m ó l o g a . j L o s p r i m e r o s escritores chinos de-
s a r r o l l a r o n s í m b o l o s p i c t ó r i c o s t a m b i é n para
representar relaciones c o m o " a r r i b a " o " a b a -
j o " (tabla 1, entradas 1 0 - 1 1 ) . P e r o c o m o no
s i e m p r e podemos estar seguros de si u n p i c -
t o g r a m a está a h í p o r s u e x a c t i m d p i c t ó r i c a o
p o r s u v a l o r f o n é t i c o , el " p i c t o g r a m a " es a m -
b i g u o c o m o c a t e g o r í a anahtica.
FIGURA 11, Marcas rascadas halladas en vasijas neolíñcas L a c u e s t i ó n de l a p i c t o g r a f í a tiene s u i m -
de la aldea Pan-p'o, Sian, Shensi. Reimpreso de Hsi-aii • p o r t a n c i a porque i n c l u s o l a temprana escritura
Pan-p'o (Pekín, Wenwu, 1963), 197, fig. 141.
c h i n a , como escritura, era l o g o g r á f i c a y no,
c o m o se afirma c o n frecuencia, i d e o g r á f i c a . E s
d e d r que los c h i n o s , u n a v e z que e m p e z a r o n
d i n a s t í a S h a n g . P o r ú k i m o , en l a m e d i d a en a e s c r i b E u n a v e r d a d e r a escritura, u t h i z a b a n
que e s p e r a r í a m o s que l a p r i m e r a e s c r i m r a fue- signos p a r a registrar palabras; no los utihzaban
se de í n d o l e p i c t o g r á f i c a , esas marcas no c a h - p a r a trazar i m á g e n e s o ideas, a u n cuando es
fican.^^ E s posible que representaran signos o posible que e n s u o r i g e n se h a y a n empleado
s í m b o l o s , pero ciertamente no h a b í a i n t e n c i ó n elementos p i c t o g r á f i c o s para c o n s t r u i r los l o -
de registrar una secuencia de palabras_^T2l v e z gogramas y registrar los sonidos de las p a l a -
f o r m a r a n parte de u n sistema de marcas h u - b r a s . D i c h o de otro m o d o , en aquel tiempo
m a n o , pero t o d a v í a no f o r m a b a n parte de u n los c h i n o s u t h i z a b a n su sistema de escritura
sistema de escritura china. i g u a l que h o y , p a r a registrar s u habla. A s í , la
palabra lai, " v e n i r " , se e s c r i b í a en reahdad
c o n l a figura de u n a planta: eso se d e b í a a
Los principios del sistema de escritura temprano que l a palabra p a r a el trigo naciente t e n í a la
m i s m a p r o n u n c i a c i ó n y se p o d í a " t o m a r p r e s -
A l v o l v e r n o s hacia los o r í g e n e s de l a e s c r i m r a t a d a " para e s c r i b i r u n a palabra que no t e n í a
c h i n a , l a cual u n a v e z inventada l a idea b á s i c a n a d a que v e r c o n el trigo (tabla 2 , entrada
p o d r í a haber e v o l u c i o n a d o m u y r á p i d a m e n t e , 12). E l p r i n c i p i o era en esencia el del rebus s e -
es importante hacer u n b r e v e comentario s o - g ú n el cual en i n g l é s se puede utihzar el d i -
bre los v a r i o s p r i n c i p i o s de f o r m a c i ó n de s i g - bujo de u n a pera (pear) " p a r a escribir l a p a l a -
nos g r á f i c o s que podemos discernir en l a e s - b r a " p a r " {pair, c o n el m i s m o sonido). I g u a l
t r i t u r a S h a n g . E s o s p r i n c i p i o s c o n t i n ú a n en que e n el caso de los pictogramas tempranos
uso hasta h o y y t a m b i é n tienen r e l a c i ó n c o n m e n d o n a d o s m á s a r r i b a , el uso del p r i n d p i o
la naturaleza de l a i n v e n c i ó n m i s m a . C o m o del rebus, que se encuentra en m u c h o s siste-
i n d i c a n las entradas 1-9 de l a tabla 1, los s i g - m a s de escritura tempranos, no es en sí p r u e -
nos m á s simples — y presumiblemente m á s b a de n i n g u n a c o n e x i ó n g e n é t i c a entre esos
antiguos— eran figurativos: figuras de h o m - sistemas.
bres, de partes d e l cuerpo, de animales, del L o s c h i n o s antiguos emplearon abundante-
s o l y l a l u n a , h u v i a cayendo, vasijas, etc. m e n t e ese p r i n d p i o de tomar prestado el s o -
D e s d e luego ese uso de las i m á g e n e s se e n - n i d o de u n a palabra p a r a escribir otra, pero
cuentra en los o r í g e n e s de todos los sistemas en m u c h o s casos no i n d i c a b a n lo que estaban
ele escritura del m u n d o entero; ausencia de h a d e n d o . A s í , cuando v e m o s u n signo i g u a l
simihtudes gráficas y f o n é t i c a s precisas y al dibujo de u n c a l d e r o - í í f i ^ (tabla 1, entrada
consistentes, debe entenderse que el uso de 8) — s i g n o que era parte obligada del prefacio
pictogramas representa s ó l o u n a etapa de de- de l a a d i v i n a d ó n en las inscripciones en h u e -
TABLA 1
PRINCIPIOS Y EVOLUCIÓN GRÁFICA D E LA E S C R I T U R A C H I N A : P I C T O G R A M A S

Pronunciación Forma en huesos Forma moderna


moderna/ oraculares Sello mayor Sello menor (siglo III d.C.
significado (dinastía Shang) (Chou occ.) (Chou-Han or.) en 'adelante)

Objetos

1. jen Ihombre

2. nü I mujer

3. erh I oreja

4. yw / pez
/7\
5. jih! sol o B
6. yueh I luna
D
7. yü I lluvia

^ 8. ting I caldero

9. ching I pozo

Relaciones

shang I arriba

hsía I abajo

TABLA 2
PRINCIPIOS Y EVOLUCIÓN GRÁFICA D E L A E S C R I T U R A C H I N A :
PRÉSTAMOS FONÉTICOS Y H O M Ó F O N O S

Pronunciación Fonna en huesos Forma moderna


arcaica/moderna oraculares Sello mayor Sello menor (siglo III a.C.
significado (dinastía Shang) (Chou occ.) (Chou-Han or.) en adelante)
\2.n3glhxi
a] planta,
vegetal
b] venir

13.1. *t^ng/cheng
A
adivinar

13.2. '^Ifeng/cheng
regular
JE
NOTA: Los asteriscos indican pronunciaciones arcaicas.
172 LOS ORÍGENES D E LA ESCRITURA E N CHINA

7. y \
-1, í-- r, íl. ff, 'L- ^ ^

^ *L fl,, A- *, A, r, n. X, ?L t .
t -L íí, i K ^ ri_ ^ ''^ rLr^fL't.

t i i l A i

j i i í.n;ii.>L-ct«:t':-*níi;¡-*i,;--,-;íi
=. í-, « " 1. <« -c í- í. t - íi * .-, í, r, t. ~ -

FIGURA 12. Signos compuestos de huesos oraculares con el zo de l a i n s c r i p c i ó n del Li kuei, vasija hadada
clasificador madera" o "árbol". Reimpreso con autoriza- e n 1 9 7 6 en u n enterramiento de bronces de!
ción de Shima Kunio, Inkyo bohiji íónii. 2a. ed. rev.
(Tokio, Kyüko, 1971), p. 595. p e r i o d o C h o u O c c i d e n t a l a cosa de 3 0 k m al
este de Sian, i l u s t r a b i e n esas dificultades.'*' L a
i n s c r i p c i ó n de d i e c i s é i s caracteres (figura 4 ) ,
escrita en elegante caligrafía ta chuan, registra
sos oraculares-— no podemos dar p o r sentado u n r e g i o regalo hecho apenas ocho d í a s des-
que significa " c a l d e r o " (aunque es posible que p u é s de l a conquista de los S h a n g p o r los
sí).'"' L o que p o d e m o s decir es que era l a m a - C h o u el 15 de enero de 1045 a . C . y es, por
nera c o m o los escribas S h a n g p r e f e r í a n e s c r i - consiguieitte, u n documento de gran i m p o r -
bir, es decir representar g r á f i c a m e n t e uno de tancia h i s t ó r i c a . ' ' ' C a s i no h a y discrepancias
una serie de h o m ó f o n o s que t e n í a n todos el en cuanto al s i g r ú f i c a d o de los p r i m e r o s siete
sonido arcaico de '^tieng, de los cuales u n o caracteres de l a colurrma de l a derecha, pero
significaba " c a l d e r o " ( p r o n u n c i a c i ó n m o d e r - en c a m b i o no h a y acuerdo sobre el significa-
na, ting), otro " a d i v i n a r " , otro " r e g u l a r " , etc. do de los cinco siguientes, y n i siquiera sobre
(esas dos palabras, entradas 1 3 . 1 y 13.2 de l a s u p u n t u a c i ó n . V a r i o s esmdiosos, aunque no
tabla 2 , se p r o n u n c i a n a h o r a generalmente todos, c o n c u e r d a n en que el ú l t i m o signo de
cheng) .^^ l a c o l u m n a de l a derecha, p o r ejemplo, debe
U n a de las m a y o r e s dificultades para e l leerse sui, pero n o está claro si l a palabra s i g -
descifranhento de las inscripciones tempranas rúfica " e l a ñ o " o " J ú p i t e r (el planeta)". N o
d e r i v a precisamente de esa " v a g u e d a d " del cabe duda de que el siguiente signo, en la
sistema de r e p r e s e n t a c i ó n g t á f i c a y de la i r r e - parte superior de l a siguiente c o l u m n a , es el
gularidad c o n que los p r i m e r o s escribas e q u i - dibujo de u n caldero ting, pero se discute si l a
paban, por así decirlo, sus desnudos s í m b o l o s palabra escrita significa " c a l d e r o " , " r e g u l a r " ,
f o n é t i c o s c o n vestiduras s e m á n t i c a s . A s í c o m o " a d i v i n a r " o incluso "entonces". E n conse-
Shakespeare e s c r i b í a s u p r o p i o n o m b r e de v a - c u e n c i a , se puede dar tma serie de t r a d u c c i o -
rias maneras, los escribas del periodo S h a n g y nes contrastantes para esos dos ghfos s o l a -
en p a r t i c u l a r los del periodo C h o u O c c i d e n t a l , mente (en c u r s i v a s en los pasajes que siguen):
pothan escribir l a m i s m a palabra c o n u n a v a - "estando Júpiter en la posición (apropiada).. .";
riedad de signos f o n é d c o s dife'rentes, u n a v a - "realizó el sacrijicio-sui y adivinó^'; "Sacrificio a
riedad de " r e h u s e s " , registrando los sonidos Júpiter, entonces v i c t o r i a " ; " . . . a l alba r e a l i z ó
en f o r m a inconsistente y a m b i g u a . E l c o m i e n - el sacrificio-sni por medio de un caldero", e t c é t e r a . ' ^
LOS ORÍGENES DE LA ESCRITURA EN CHINA 173

L a c o n f u s i ó n inherente a u n sistema de ese entrada 12). D e l m i s m o m o d o el s í m b o l o de


tipo se r e s o l v í a de dos maneras: p r i m e r o , p o r ching (tabla 1, entrada 9 ) , que representaba
la e s t a n d a r i z a c i ó n de l a f o r m a f o n é t i c a elegida u n a v i s t a desde a r r i b a del m a r c o tipo L i n c o l n
para escribir u n a palabra determinada, y s e - que se usaba para forrar los pozos, s e r v í a
gundo, p o r el desarroho, en u n a etapa t e m - c o m o signo f o n é t í c o de otras palabras de p r o -
prana, de otro p r i n c i p i o de f o r m a c i ó n de s i g - n u n c i a c i ó n i d é n t í c a o s i n ú l a r (tabla 3 , e n t r a -
nos — l a escritura de signos compuestos das 16, 1 7 ) . L o m á s i m p o r t a n t e es que en las
(tradicionalmente clasificados c o m o hsieh-sheng etapas tempranas de l a escritura m u c h o s de
, hterahnente "correspondiente en los significados de ching — " p o z o " , "sereno,
s o n i d o " o hsing-sheng^^, hterahnente " f o r - casto", " h o y o , trampa, l a z o " — p o d í a n e s c r i -
m a [es decir, el sigrúficado] y s o n i d o " ) , que b h s e c o n l a f o n é t i c a "desnuda".; los signos
se c o n s t r u í a n c o m b i n a n d o clasificadores s e - hsieh-shmg p r o p o r c i o n a n el ropaje s e m á n t i c o .
m á n t i c o s c o n elementos f o n é t i c o s . E n esos c a - E l clasificador s e m á n t i c o fiancionaba c o m o
sos tenemos, p o d r í a dedrse, rebus c o n s e ñ a l e s i d e o g r a m a , p o r q u e i n d i c a b a l a idea, no l a p a -
agregadas, como s i d i b u j á r a m o s u n a pera c o n labj-a. E n C h i n a , i g u a l que en E g i p t o y M e s o -
u n 2 al lado para i n d i c a r " p a r " . P o r ejemplo p o t a r r ú a , esos clasificadores s e m á n t i c o s , q u é
el signo de lai, u n a planta creciendo, se d i s - en los textos occidentales de lengua c h i n a
t i n g u í a del h o m ó f o n o lai " v e n i r " p o r l a a d i - s u e l e n ser m e n c i o n a d o s c o m o " r a d i c a l e s " , l o
c i ó n de u n clasificador s e m á n t i c o que s i g r ú f i - que puede i n d u c i r a error, eran agregados s e -
caba " h i e r b a " o " v e g e t a c i ó n " (tabla 2 , c u n d a r i o s , " n o radicales", colocados p a r a e v i -

TABLA 3
PRINCIPIOS Y EVOLUCIÓN GRÁFICA D E L A E S C R I T U R A C H I N A :
COMPUESTOS FONÉTICO + SEMÁNTICO —HSIEH-SHENG, "CORRESPONDIENTE E N SONIDO"

Pronunciación Significado Grafía


arcaica I moderna moderno moderna

14.-^tang I teng lámpara

\S.~^d'png/ch'eng colador, filtro 5^^-,

16. ^dz'^ng/ching sereno, casto

17. *dz'^ng/ching hoyo, trampa, celada

18. * í 5 / í o muchos

19. '*^t'á /t'o cansado, enfermo

20. M'ia/ch'ih - nevarse ' 0

2 1 . *dia / yi mover

NOTA: Los asteriscos indican pronunciaciones arcaicas.


174 LOS ORÍGENES DE LA ESCRITURA E N CHINA

tar las confusiones derivadas de l a h o m o f o n í a . ' ^ yi "sWi , " c o m b i n a r el s i g n i f i c a d o " , a l o que


C o m o m u e s t r a l a figura 12, y a en tiempos a p r i m e r a v i s t a parece ser otro p r i n d p i o de
de l a d i n a s t í a S h a n g se usaban signos c o n s - f o r m a d ó n de s i g n o s . L o s signos t r a d i d o n a l -
t n ú d o s c o n esos clasificadores s e m á n t i c o s . N o m e n t e asignados, a esta c a t e g o r í a (tabla 4 ) ,
p o d e m o s decir s i n u n estudio detahado s i t o - i g u a l que los signos hsieh-sheng que c o m b i n a -
dos los m á s de 190 signos S h a n g de esa sec- b a n elementos s e m á n r i c o s y elementos f o n é t i -
c i ó n del í n d i c e de concordancias t e n í a n n e c e - cos, estaban construidos de acuerdo c o n lo
sariamente u n s i g r ú f i c a d o relacionado c o n l a que p o d r í a m o s h a m a r princip^ío c o m p o n e n d a ! ,
m a d e r a . E n m u c h o s casos n o existe r ú n g ú n |la c a p a d d a d de combiriar elernentos s e m á n t i -
descendiente m o d e r n o , o nos enfrentamos a cos y elementos g r á f i c o s a fin de crear signos
u n n o m b r e p r o p i o c u y a " m a d e r i d a d " no se
n u e v o s p a r a registrar diferentes p a l a b r a s ^ o r
puede verificar o ambas cosas a l a v e z . S i n
ejemplo, c o m o i n d i c a l a entrada 2 2 de l a tabla
embargo, se puede calcular a p r o x i m a d a m e n t e
4 , " l u n a " (tabla 1, entrada 6; p r o n u n d a d ó n
que m á s del 5 0 % de los signos de los huesos
actual yueh) y " s o l " (tabla 1, entrada 5;jih), o
oraculares eran compuestos de este tipo.^" L a ^
l u n a y v e n t a n a (ch'uang) parecen haber sido
e v e n t u a l a d o p c i ó n y e s t a n d a r i z a c i ó n de esas
escritos j u n t o s p a r a f o r m a r l a palabra " b r i -
g r a f í a s hsieh-sheng n a m r a l m e n t e i m p h c ó c u e s -
l l a n t e " ( p r o n u n d a d ó n actual ming); u n ele-
tiones culturales y p o l í t i c a s m a y o r e s ; p o r
m e n t o mujer (nü, tabla 1 , entrada 2) se c o m -
consiguiente fue s ó l o en las reformas s u b s i -
b i n ó c o n u n elemento n i ñ o (tzu) p a r a f o r m a r
guientes a la u r ú f i c a c i ó n de C h i n a en 2 2 1 a . C .
cuando eventualmente se e s t a b l e c i ó u n siste- l a palabra " b u e n o " [hao; tabla 4, entrada 2 3 ) ;
m a nacional de e s c r i m r a y de o r t o g r a f í a , y a u n elemento m u j e r (nü, tabla 1, entrada 2) fue
m e n c i o n a d o antes a l hablar de hsíao chuan y li colocado bajo u n techo para f o r m a r l a palabra
shu. " s e g u r i d a d , p a z " (an; tabla 4, entrada 2 4 ) , etc.
T r a d i c i o n a l m e n t e se h a pensado que esos s i g -
L o s estudiosos chinos h a n d e n o r r ú n a d o hui n o s c o m b i n a t o r i o s eran de i n s p i r a c i ó n entera-

TABLA 4
PRINCIPIOS Y EVOLUCIÓN GRÁFICA D E L A E S C R I T U R A C H I N A :
C O M P U E S T O S FONÉTICO + SEMÁNTICO —HUIN-YI, " C O M B I N A C I Ó N D E SIGNIFICADOS'

Pronunciación Significado moderno I Grafía en huesos Grafía


arcaica I moderna elementos semánticos oraculares moderna

22. '^^mjangl ming brülante (luna 4 - ^ 1 ' ^ ventana)


y
y
23. *xóg/hao bueno (mujer + niño)
y'
24. án/an
paz(mujer + techo)

25. '^íi^ongíchung--
mulrimd (tres hombres -i- sol)

* NOTA: Los asteriscos indican pronunciaciones arcaicas.


LOS ORÍGENES D E LA ESGRITURA E N CHINA 175

mente s e m á n t i c a , de m a n e r a que el s o l y l a t e m a de r e p r e s e n t a c i ó n g r á f i c a es u n a de las


l u n a concebidos en c o m b i n a c i ó n , o l a l u n a razones p o r las que h o y puede ser m á s d i f í c h
b r i l l a n d o sobre u n a ventana, h a b í a n sugerido que hace_2 0 0 0 a ñ o s aprender a e s c r í b i r en
el uso de los dos elementos empleados p a r a c h i n o J m u c h o s signos no tienen claves g r á f i -
escribir l a palabra " b r i h a n t e " , o que u n a m u - cas precisas y d e f i r ú d a s acerca de s u p r o n u n -
j e r c o n u n n i ñ o era " b u e n o " , etc. N o es p o s i - c i a c i ó n correcta. I
ble rechazar u i h v e r s a l m e n t e tales e x p h c a c i o - E n todo caso, el p r i n c i p i o de c o n s t r u c c i ó n
nes, pero las invesrigaciones m á s recientes c o m p o n e n c i a l , que c o m b i n a b a elementos g r á -
hacen pensar que en esos casos uno de los ficos de esa manera, seguramente y a estaba
elementos g r á f i c o s fiae escogido tanto p o r s u . b i e n establecido para l a é p o c a en que se r e -
papel fiDnético c o m o p o r e l s e m á n r i c o ; a u n g i s t r a r o n las inscripciones en huesos o r a c u l a -
cuando l a lectura f o n é t i c a pueda haber sido res d e j ¿ é p o c a S h a n g T a r d í a (c. 1 2 0 0 - 1 0 4 5
secundaria, h o y no es fácil d i s c e r n i r l o , c o m o a . C . ) . l E s t a b a n tan firmemente establecido, y
demuestran los ejemplos dados; s i ulteriores era aparentemente t a n apreciado, que el l e n -
estudios prueban que fue así, entonces las gjiaje escrito de C h i n a n u n c a a v a n z ó a lo que
grafías hui yi no h a b r í a n sido en o r i g e n m á s e n otras culturas fue el paso siguiente y a l
que s í m b o l o s hsiehshengfqae c o m b i n a b a n ele- parecer natural, el desarroho de u n silabario
mentos de s o r ú d o y de s i g r ú f i c a d o , en l u g a r en que los signos f u n c i o n a n solamente para
de combinar elementos de s i g r ú f i c a d o entre s f ^ e s c r i b h s o r ú d o s , no y a para escribir palabras.
Se i m p o n e u n ú l t i m o comentario acerca de E s evidente que el potencial estaba a h í : l a m a -
la c o m p o s i c i ó n de los p r i m e r o s signos c h i n o s . y o r í a de las formas g r á f i c a s , s i es que no t o -
S i b i e n el p r i n c i p i o hsieh-shmg de c o m b i n a - das, teruan v a l o r e s f o n é t i c o s d e f i r ú d o s a s o c i a -
c i ó n de elementos f o n é t i c o s y s e m á n t i c o s p a r a dos c o n ehas (p. ej., entradas 9, 1 4 - 1 7 de las
escribir palabras h o m ó f o n a s ofrece u n m o d o tablas 1 y 3 ) . E n realidad, los japoneses u s a -
potencialmente s i s t e m á t i c o de r e p r e s e n t a c i ó n r í a n los logogramas chinos para i n v e n t a r s u
de los caracteres chinos, de t a l m a n e r a que, p r o p i o shabario kana en los siglos i x y x d . C .
p o r ejemplo, todos los signos que c o n t i e n e n — a u n q u e tampoco ellos p u d i e r o n c o n v e r t í r l a
el elemento ^ (tabla 3 , entrada 18), p r o n u n - escritura k a n a en el sistema de escritura prefe-
c i a c i ó n actiml to, d e b e r í a n p r o n u n c i a r s e a c - rido. O b s é r v e s e que fire la índqljí inflf--vnV^ rlp
tualmente to, l a pure2:a de ese p r í n c i p i o t a l v e z s u l e n g u a l o que e s t i m u l ó a los japoneses a
n u n c a e x i s t i ó realmente o tal v e z se c o r r o m - "desarrollar i m sistema de r e p r e s e n t a c i ó n g r á f i -
p i ó m u y pronto. A diferencia de los signos ca p a r a las t e r m i n a d o n e s que agregaron a los
sumerios, los signos chinos rara v e z parecen caracteres c h i n o s . J L o s c h i n o s no t u v i e r o n ese
haber t e r ú d o m ú l t i p l e s v a l o r e s s e m á n t i c o s y e s t í m u l o , i g u a l que no t u v i e r o n el e s t í m u l o
valores f o n é t i c o s radicalmente diferentes; pero que estuvo presente en M e s o p o t a m i a , de t e -
en g r a n n ú m e r o de casos el m i s m o elemento ner que escribir dos lenguas tan totalmente \
f o n é t i c o se u t i h z a b a para e s c r i b i r palabras distintas c o m o l a s u m e r i a y l a acadi^.j '
c u y o sonido era m u y similar pero no I d é n t i - L o s m o d e r r ú z a d o r e s del siglo x x tienden a
co. P o s t e r í o r e s cambios f o n é t i c o s , d e r í v a d o s p e n s a r - e n t é r m i n o s del " f r a c a s o " de C h i n a en
de esas diferencias en origen menores, h a n e l intento de pasar al silabario o a l alfabeto.
conducido a l a existencia de signos que c o n - E s e j u i c i o no s ó l o es a n a c r ó n i c o sino que deja
tienen el m i s m o elemento f o n é t i c o pero c u y a de l a d o l a c o n s i d e r a d ó n de las tasas relativa.-
p r o n u n c i a c i ó n m o d e r n a es totalmente distinta; m e n t e elevadas de a l f a b e r i z a c i ó n t r a d i d o n a l e s
u n *ta aircaico se h a c o n v e r t i d o h o y en to, u n é f í " C h i n a ; esas e l e v a r á s tasas se e x p h c a n en
*í'íi se h a convertido en t'o, u n *í'ífl se h a parte p o r ek prestigio atribuido al d o m i r ú o de
vuelto ch'ih, u n día se ha transformado en yi u n a escritura t a n d i f í d l y tan beha.^^ L a g é n e -
(tabla 3 , entradas 1 8 - 2 1 ) . E s a " c a í d a " del s i s - sis y el m a n t e r ú m i e n t o de l a e s c r i m r a l o g o -
en: 1] las de l a costa este, que i n c l u í a el curso
i n f e r i o r del Y a n g t s é y la parte oriental del
n o r t e de C h i n a y dio o r i g e n a culturas c o m o
H o - m u - t u , Ch'ing-hen-kang, Ma-chia-pang,
Liang-chu, PeÍ-hsin, T a - w e n - k ' o u , H o u -
kang, Hung-shan y JVliao-ti-kou tardía, y
2 ] las del noroeste, que t a m b i é n i n c l u y e l a
m i t a d occidental de l a Uanura del norte de
C h i n a donde florecieron culturas c o m o L a o -
kuan-t'ai, T a - t i - w a n , Pei-shou-hng, Pan-p'o
y M i a o - t i - k o u temprana. E n ocasiones se h a
a l u d i d o a esos dos sistemas culturales c o m o el
de l a c e r á m i c a negra, o L u n g - s h a n , en el este,
y el de la, c e r á m i c a pintada, o Y a n g - s h a o , en
e l n o r o e s t e . ^ C u a l q u i e r a que sea el t é r n ú n o
empleado — y todos necesitan u n refinamiento
considerable— u n a de las principales d i f e r e n -
cias n o era l a p i n m r a o l a ausencia de é s t a en
l a superficie de las vasijas sino el m o d o en
que los pueblos de esas dos regiones p r i n c i -
pales fabricaban efectivamente las vasijas
nhsmas.
E n l a t r a d i c i ó n del noroeste (figura 13) las
vasijas en general e r a n m u y sencülas,. c o n f o r -
mas naturales, redondeadas y de contornos
suaves; p o d r í a m o s d e d r que eran " h o h s t a s "
tanto en s u c o n c e p d ó n c o m o en s u e j e c u d ó n ,
pues se c o n s t r u í a n de u n a tira larga de barro
FIGURA n . Vasijas de la tradición del noroeste. Arriba, ce- p o r el sistema de e s p h a l o, en etapas poste-
rámica pintada de Yang-shao; ahajo, cerámica sin pintar riores, se m o l d e a b a n en u n t o r n o lento. L a s
de Yang-sirao. Reimpreso de Feng Hsien-ming et al.,
f o r m a s eran efidentes, en t é r m i n o s de m a y o r
Chung-kuo t'ao-tz'u Mh {Pekín, Wen-wu, 1982), pp. 10,
11. ^ v o l u m e n por m e n o r cantidad de a r d h a e m -
pleada. E n reahdad representaban el tipo de
f o r m a s que l a m a y o r í a de nosotros, c o m o a l -
gráfica china, en reahdad, s ó l o se puede e x p l i - fareros a f i d o n a d o s , p o d r í a m o s i n v e n t a r p r í -
car en t é r m i n o s de toda l a mentalidad de la m e r o . Se puede observar t a m b i é n que el f o n -
C h i n a del N e o h t i c o t a r d í o y l a temprana . do de esas vasijas en general no llevaba
E d a d del B r o n c e . P a r a t e r m i n a r quisiera c o n - p i n t u r a : presumiblemente se apoyaban en el
siderar, por lo tanto, el contexto social e i n t e - suelo para darles e s t a b Ü i d a d .
lectual en que se desarroho l a escritura c h i n a . L o s alfareros de l a costa este eran m o t i v a -
dos p o r u n conjunto de intereses e s t é t i c o s que
e n m u c h o s sentidos era diferente y ajeno a l a
Los antecedentes neolíticos t r a d i d ó n m á s n a t u r a l del noroeste. L o s cera-
i mistas d e l este c r e a r o n vasijas c o n perfiles a r -
H a b l a n d o en t é r m i n o s tan generales c o m o i n - . b i t r a d o s e n que l a f o r m a era m á s importante
completos, las culturas n e o l í t i c a s de C h i n a del que l a e f i d e n d a (figura 14). Sus vasijas casi
s e x t o a l cuarto milerho a . C . se p u e d e n d i v i d i r í n v a r í a b l e m e n t e lao h e v a b a n b a r n i z : el i m p u l -
LOS ORÍGENES D E LA ESCRITURA E N CHINA 177

SO e s t é t i c o se concentraba en l a forma de l a culturales, c o m o las costumbres funerarias, el


vasija, antes que en el dibujo de l a superficie. trabajo en j a d e y el tahado en hueso, y ciertos
S u repertorio de formas era m u c h o m á s e x - m o t i v o s -artísticos asociados c o n las culturas
tenso y variado que el de los alfareros del n o - del este, podemos conjeturar que existía a l g u -
roeste. N o sólo p r o d u c í a n vasijas c o m o l a j a - na c o n e x i ó n a n á l o g a entre l a í n d o l e c o m p o -
rra t r í p o d e kuei (véase figura 14) o l a tetera ho n e n c i a l de las vasijas o ñ e n t a l e s , que m o s t r a -
de patas redondeadas huecas, sino que c o n b a n , cierto g e r ú o c o m b i n a t o r i o para a g r u p a r
frecuencia las dotaban de a p é n d i c e s c o m o p i - cosas en u n o r d e n preestablecido, y el c a r á c -
cos y manijas. P o r e n d m a de todo es e v i d e n - ter c o m p o n e n d a l de l a e s c r i t u r a S h a n g que
te que muchas de sus vasijas c o n perfiles m u y aparece, plenamente formada, en las i n s c r i p -
marcados o c o n a p é n d i c e s se h a c í a n en f o r m a ciones en huesos oraculares del norte de J o -
c o m p o n e n d a l , es decir, las secdones o e l e - n a n alrededor de 1 2 0 0 a.C.^^
mentos componentes — c o m o m a r ú j a s , patas
(redondeadas o s ó h d a s ) y p i c o s — se h a c í a n
primero por separado y d e s p u é s se pegaban La demanda de escritura
de acuerdo c o n a l g ú n p l a n preconcebido.^"*
C o m o el eventual ascenso de la c u l t u r a P r e s u m i b l e m e n t e l a escritura se necesitaba en
Shang en l a hantira del norte de C h i n a en l a l a C h i n a S h a n g en l a é p o c a de las grandes
primera mitad del segundo m h e r ú o a . C . e s m - obras p ú b h c a s c o m o l a m o n u m e n t a l m u r a l l a
v o í n t i m a m e n t e a s e d a d o c o n el credente p r e - de t i e r r a apisonada que rodeaba l a capital
d o m i r ú o de formas de vasija y otros rasgos S h a n g M e d i a en C h e n g - c h o u (c. 1 5 0 0 a . C ) ;
,1

FIGURA 14, Vasijas de la tradición de la costa este. Arriba


izquierda y derecha: Lung-shan; abajo izquierda, Ta-wen-
k'ou; ai¡ajo deiecha, Ma-chia-pang. Trípodes Kuei: arriba
izquierda: núm. 4; arriba derecha: núm. 3; abajo izquierda,
núm, 7. Reimpreso de Feng Hsien-ming et al.. Chung-kuo
t'ao-tz'u shih (Pekín, Wcn-wu, 1982), pp. 15, 21, 22, 28.
178 LOS ORÍGENES D E LA ESCRITURA EN CHINA

t e n í a 8 k m de l a r g o y se h a estimado que a l - vasijas debe de haber sido m u y diferente del


rededor de 10 0 0 0 trabajadores t a r d a r í a n doce de los alfareros hohstas de las Uanuras c e n t r a -
a ñ o s en c o n s t n u r l a . E m p r e s a s de ese tipo i m - les y del noroeste, que p o r así decirlo p o d í a n
phcanfelguna forma de reclutamiento de dejar que la arciha adoptara sus formas n a t u -
m a n o de obra y de contabilidad)^Las tumbas rales, no s ó l o c o n respecto a l a forma r e d o n -
reales S h a n g Tardías" de H s i - p e i - k a n g ( a p r o x i - deada del p r o d u c t o final sino t a m b i é n c o n
madamente 10 k m al noroeste de A n - y a n g ) , respecto a sus dimensiones.
enormes pozos cruciformes excavados en el Pasando del barro a l a madera, l a p r e o c u -
suelo c o m o p i r á m i d e s i n v e r t i d a s , de hasta 14 m p a c i ó n p o r l a m e d i c i ó n en las c u l m r a s del este
de profundidad, deben de haber requerido se o b s e r v a t a m b i é n en la e x a c t i t u d de la c o n s -
u n a m o v i l i z a c i ó n de mano de o b r a s i m i l f i r . _ Y t r t l c c i ó n c o n piedras encajadas de las v i v i e n -
para dar u n tercer ejemplo, el p r o p i o proceso das aphadas de H o - m u - t u (c, 4 0 0 0 a . C ) , en
de f u n d i c i ó n del bronce en piezas de m o l d e , l a regularidad de las-tablas empleadas en l a
c o n sus modelos y n ú c l e o s de c e r á m i c a y sus c o n s t r u c c i ó n de casas en M a - c h i a - p a n g en el
moldes exteriores segmentados, era una a c t i - cuarto m i l e r ú o , y en las medidas exactas u t i h -
v i d a d esencialmente c o m p o n e n c i a l realizada a zadas en l a c o n s t r u c c i ó n de c a ñ o n e s de pozo
escala industrial, que coorchnaba el trabajo de en e l sitio t a r d í o de L i a n g - c h u , alrededor de
cericenares ele m i n e r o s , carp í n t e r o s^trans p o r - 2 0 0 0 a . C , en C h i a - s h a n : todos esos lugares
tadores, ceramistas y fundidores . ^ ^ T o das esas e s t á n en el n o r t e de C h e c h i a n g .
actividades en gran escala r e q u e r i r í a n el c o n - P e r o l a a r t e s a n í a m á s notable es l a que
t r o l centralizado y b u r o c r á t i c o que las i n s - puede observarse en los m u y elaborados d i s -
trucciones escritas y los registros facilitan t a n - cos pi Y tubos ts'ung d e j a d o (figura 15) que
to. L a s insctipciones en huesos oraculares, tan a c o m p a ñ a b a n al difunto en los enterramientos
b u r o c r á t i c a s en s u forma, r e v e l a n que el rey orientales en el delta del Y a n g t s é desde por lo
S h a n g presagiaba m o v i l i z a c i o n e s de mihares m e n o s el tercer n ú l e r ú o a . C . L o s discos
de conscriptos para tines tanto n ú h t a r e s c o m o m u e s t r a n escasa v a r i a c i ó n en d i á m e t r o ( c o n
económicos.^ frecuencia no m á s de u n n ú E m e t r o en c u a l -
P e r o ¿es posible que l a escritura h a y a sido quier d i r e c c i ó n ) ; las paredes de los tubos h o -
necesaria antes? ¿ P o d e m o s identificar u n a a c t i - radadas desde cualquier e x t r e m o hacia el c e n -
v i d a d social o t e c n o l ó g i c a en el N e o h t i c o t a r - t r o d e l ts'ung c o n frecuencia se encontraban
d í o , p a r t i c t ú a r m e n t e en el este donde se e n - c o n e x a c t i t u d ; los registros de ts'ung s o n p r á c -
c u e n t r a n tantas r a í c e s de l a c u l t u r a S h a n g , ticamente de medidas i d é n t i c a s , de n u e v o c o n
que pueda haber estimulado el desarrollo de diferencias de menos de 1 m m . D e b i d o a s u
u n a escrimra? E n el antiguo E g e o l a escritura d u r e z a se ha dicho que- el j a d e es u n material
parece haber surgido en parte como a u x i h a r " s u b h m e m e n t e i m p r á c r i c o " : es m u y difícil
en problemas de m e d i c i ó n y cálculo.^^ L a e v i - trabajarlo. S i n embargo, los pueblos del este
dencia a r q u e o l ó g i c a sugiere que efectivamente t e m a n l a tenacidad necesaria para darle formas
fueron las culturas del este neohtico las que c o n esta notable precisión.^^
se interesaron principalmente p o r tales p r o - E n resumen, y o p r o p o n d r í a que es en el
blemas. P o r q u e l a c o n s t r u c c i ó n c o m p o n e n c i a l N e o h r i c o de la costa este, c o n sus t e c n o l o g í a s
de vasijas i m p l i c a atender a problemas de e s - E t i c a , maderera y c e r á m i c a , donde debe
cala y medida, en parricular cuando se trata haberse practicado m á s ampliamente l a m e d i -
de vasijas de tres patas p o r q u e éstas tienen c i ó n precisa y haberse sentido c o n m á s u r -
que ser de la m i s m a medida. E s preciso m e d i r gencia l a necesidad de registrar las medidas.-^
las partes c o m o patas, manijas, picos y tapas Y s i consideramos que los objetos de c e r á m i -
para que restdten adecuadas a l cuerpo de l a ca fina y de j a d e d e s e m p e ñ a r o n u n papel i m -
v a s i j a . T o d o el enfoque de l a f a b r i c a c i ó n de portante c o m o bienes fimerarios, urilizados
LOS ORÍGENES D E LA ESCRITURA E N CHINA 179

FILOSOFIA
Y LETRAS
F I G U R A 16,Motivos de ave y de sol de vasijas y jades del c o m o l a c r e a c i ó n de a l g ú n sistema de i d e n r í f i -
este: a] morivos de ave y sol-luna tallados en un anillo de c a c i ó n de linaje— p o d r í a n haber estimulado el
jade de la cultura Liang-chu; b] motivo sol-luna inciso en
un vaso I Í I Í I I de Ling-yang-ho, Shantung; c] motivo sol- desarroho de l a escritura.-^'
avc-montaña (¿o fuego?) inciso en un vaso tstin de Ling- T o d a v í a cuenta c o n cierto apoyo la t e o r í a
yang-ho; d] disco pi de jade de la cultura Liang-chu; ave de que l a escritura china se o r i g i n ó en l a c o s -
sobre un cartucho con motivos de sol y luna; e] ave, car- ta este. L a evidencia t e x t u a l de l a existencia de
tucho y motivo de sol incisos en disco pi de la culmra
u n anriguo totemismo de aves en l a r e g i ó n de
Liang-chu; {] emblemas de ave fundidos en bronces
Shang y Chou, Reimpreso con autorización de Wu S h a n t u n g encuentra respaldo en u n a serie
Hong, "Bird monfs in eastern Y i are", Orimtíilíotjs 16, 10 de dibujos p i c t ó r i c o s en vasijas y jades d e l
(ocmbre de 1985), pp, 34-36, figs. 9, 10, 11, 13, 15, 17. este que c o m b i n a n m o t i v o s solares y de aves
(figura 1 6 ) . Se h a propuesto y parece p l a u s i -
ble que algmios de los d i s e ñ o s L i a n g - c h u t a -
para venerar a los muertos y para v a l i d a r el llados en j a d e d e b e r í a n leerse c o m o las p a l a -
estatus de sus descendientes v i v o s , p o d e m o s bras yang iiiao, "aves solares", n o m b r e de u n
v e r que las preocupaciones religiosas y de l i - g r u p o Y i local del este que s e g ú n los textos
naje deben de haber proporcionado e s t í m u l o s m á s antiguos se h a b í a establecido sobre el
importantes para l a i n v e n c i ó n de u n a e s c r i t u - c u r s o i n f e r i o r del Y a n g t s é . ^ ^
-xa. E s u n m e r o accidente de p r e s e r \ ' a c i ó n y C u a l q u i e r a que sea el s i g r ú f i c a d o preciso
descubrimiento a r q u e o l ó g i c o que el corpus m á s de los d i s e ñ o s e s q u e m á t i c o s y e m b l e m á t i c o s
a n d g u o de escritura china, las inscripciones en r e p r o d u c i d o s en l a figura 16, podemos v e r l o s
huesos oraculares del periodo S h a n g , sea de c o m o componenciales en el sentido de que
namraleza rehgiosa; no es posible sostener, i m p l i c a n r e u n i r dos o m á s elementos g r á f i c o s
c o n base en eso, que l a escritura china se d e - independientes, el sol y el ave, para f o r m a r
s a r r o l l ó para c o m u n i c a r s e c o n los antepasados u n signo compuesto. D u d o que sea posible
muertos.-^" S i n embargo, l a fuerza del linaje y recuperar alguna v e z su s i g r ú f i c a d o preciso:
la p r e o c u p a c i ó n p o r l a a t e n c d ó n a los muertos en realidad es probable que fiincionaran c o m o
..observables en l a andgua c u l t u r a china i n d u - emblemas de propiedad o de identidad de
.-dablemente sugieren que las acrividades r e l a - esas vasijas y jades, antes que como palabras
cionadas c o n el linaje — c o m o l a manufactura en u n sistema de escritura que registrara u n
de piezas de j a d e m o r m o r i a s en el N e o h d c o , habla real (véase l a nota 3 1 supra). S i n e m b a r -
y de bronces rituales en el periodo S h a n g , así go, s o n p o q u í s i m o s los signos c o m p o n e n c i a -
LOS ORÍGENES DE LA ESCRITURA E N CHINA 181-

]es — s i es que los h a y — descubiertos en las naturales p a r a l a cultm-a S h a n g , y otras c u l t u -


tradiciones n e o h t í c a s del noroeste.^^ Y s e g u - ras posteriores descendientes de eha, que h a s -
ramente es s i g r ú f i c a t i v o que emblemas s i m ñ a - ta h o y u n a de las glorias estéricas y culturales
res, ideados para m a r c a r los hnajes de los de l a d v i h z a d ó n c h i n a es s u c a r a c t e r í s t i c a e s -
h o m b r e s que ordenaban s u fimdidón, h a n crítura logográfica y componendal. E s a escri-
sido descubiertos en bronces S h a n g y C h o u m r a , c o m o h e m o s v i s t o , es i n d í g e n a y e s t á
(figura 16£\). N o hay seguridad de que esos p r o f i m d a m e n t e arraigada en las p r á c t i c a s c u l -
signos registraran palabras del habla en l u g a r mrales del N e o h t i c o t a r d í o y comienzos de l a
de ideas, como identidad y propiedad, pero E d a d del B r o n c e de l a p r o p i a C h i n a . E n t e n -
parece probable que estuvieran en l a fi'ontera deremos mejor los o r í g e n e s , l a n a m r a l e z a
entre l a n o t a c i ó n i d e o g r á f i c a y l a escritura l o - s u b s i g t ú e n t e y l a notable l o n g e v i d a d de ese
g o g r á f i c a . S u p r e s e r v a d ó n en los bronces de s i s t e m a de e s c r i m r a en l a m e d i d a en que d i s -
la d i n a s t í a C h o u da idea de l a i m p o r t a n d a p o n g a m o s de u n c o n o d m i e n t o m a y o r y m á s
culttural que les a t r i b u í a n los anriguos chinos, detahado de c u á l e s fueron sus p r i m e r o s usos.
m u c h o d e s p u é s de acabado el desarroho del
sistema de escritura.
Y o p r o p o n d r í a , p o r lo tanto, como h i p ó t e -
sis p o r confirontar c o n fijturos d e s c u b r i n ú e n -
BIBLIOGRAFÍA A D I C I O N A L
tos a r q u e o l ó g i c o s , que, c o n base en l a p r á c t i -
ca artesanal, l a necesidad s o d a l y los Boltz, WiUiam G . , " E a r l y Chínese writing", World
hahazgos gráficos concretos, los o r í g e n e s de Archaeology 17, n ú m . 3 (1986), pp. 420-439.
la escritura china, en forma de emblemas C h ' e n Chih~mai, Chínese calligraphers and their art,
compuestos (figura 16) antes que de marcas esp. " T h e oracle bone inscripdons", pp. 10-20,
lineales (figura 11), deben buscarse p r o b a b l e - " T h e ancient scripts", pp. 21-34, y " H a n inno-
mente en sitios de fines del tercer r r ú l e n i o del v a t í o n s " , Melbourne, Melbourne Universit}'
N e o h t i c o del este de C h i n a . E l argumento no Press, 1966.
es que s ó l o los que h a d a n vasijas c o m p o n e n - Chiang Y e e , Chínese calligraphy: An introduction to its
aesthetic and techníque, esp. " T h e origin and
dales t e n í a n probabUidades de i n v e n t a r u n
construcrion o f Chínese characters", pp. 18-40,
sistema de e s c r i m r a componencial, sino m á s
Cambridge, Mass.. Hao'ard University Press,
b i e n que en v i s t a de l a credente complejidad 1963.
s o d a l y artesanal obser\'able en el N e o h t i c o C h u , Y u - k u a n g , " T h e Chínese language", en John
t a r d í o , era m á s probable que l a escritura se T . Meskill (ed.), An introduction to Chínese civiU-
desarrohara p r i m e r o en l a r e g i ó n donde esos zation, pp. 587-615, Lexington, Mass., Heath,
h á b i t o s de o r g a r ú z a d ó n , en diversos aspectos 1973.
de l a v i d a , eran m á s pronunciados y v a l o - C m m p , James e Irving, Dragón hones in the Yellow
rados.^** Earth, Nueva Y o r k , Dodd Mead, 1963.
E n v i s t a de l a r e l a t i v a n o v e d a d de l a a r - D e F r a n d s , John, TTie Chínese language: Fací and fan-
q u e o l o g í a d e n t í f i c a en C h i n a y del gran n ú - tasy, esp. "Rethinking Chínese characters", pp.
69-130, H o n o l u l ú , University o f H a w a i i Press,
mero de descubrimientos r e v o l u d o n a r i o s que
1984.
se hacen casi cada a ñ o , es p r e d s o n a m r a l m e n -
Karlgren, Bemhard, 77ie Chínese language: An essay
te manejar tales h i p ó t e s i s c o n cautela.^^ C u a l - on its nature and history, Nueva Y o r k , Ronald
quiera que sea l a v e r d a d sobre los o r í g e n e s Press, 1949.
g e o g r á f i c o s y funcionales de l a e s c r i m r a c h i - Tsien, Tsuen-hsum, Written on bamboo and silk: The
na, las disposiciones culturales profund_amente beginnings of Chínese books and inscriptions, C h i c a -
arraigadas que estimularon y luego m a n m v i e - go, University o f Chicago Press, 1962.
r o n u n sistema que c o m b i n a b a elementos f o -
n é t i c o s y s e m á n t i c o s eran tan fiiertes y tan
182 LOS ORÍGENES DE LA ESCRITURA EN CHINA

NOTAS Supongo que el arco iris significaba daño para los


adivinos Shang y sequía para los ¡conografistas Han por-
' Los primeros occidentales que tuvieron contacto con que sólo se ve cuando hay sol y lluvia juntos, lo que su-
China supusieron en general que su cultura era derivariva. giere una lluvia inadecuada. La significación ominosa de
En el campo de la lengua considérese, por ejemplo, el en- un arco iris al norte (como en la figura 7) para los Shang
sayo de John Webb " A n historical essay endeavoring a era senrida todavía por campesinos modemos, David A r -
probabiht)' that the language of the empire of China is kush ha obsep,'3do que el dicho "Arco iris al este, tor-
the primidve language", publicado en 1669, citado por menta súbita; arco iris al oeste, huvia; arco iris al sur,
T . Watters en su Essays on ¡he Chínese ¡auguage, Shangai, lluvias torrenciales; arco iris al norte ¡vende a tus hijos!"
Presbyterian Mission Press, 1S89, p, 6 n, l . E l primer es muy popular en "prácricamente todas las provincias"
capítulo del libro de Watters, "Some Western opinious", ("Economic calculation and social morahty as seen in
dedicado a estos temas, es sumamente instnicrivo y en- Chínese peasant proverbs" [Trabajo presentado a la Con-
tretenido. ference on Orthodoxy and Heterodoxy in Late Imperial
~ Michael SuUivan, The arts of China, Berkeley, Uni- China: Cultural Behefs and Sodal Divisions, Montecito,
versity of Califomia Press, 1973, p. 183. Para un estudio Califomia, 20-26 de agosto de 1981], p, 21). Una carta
dd ténrüno "ideográfico", véase infra. (12 de mayo de 1981) de Yang Hsi-chang. uno de los
^ El-hecho de que antes del sung no se haga referencia arqueólogos acrivos en el sido de Hsiao-t'un, An-yang,
al texto de esta inscripción parricular, junto con varías donde se excavaron los huesos oraculares con inscrípcdo-
anomalías en la inscripción misma, tallada en 993 d . C , nes, revela que un proverbio similar es de uso corriente
ha hecho surgir serias dudas acerca de su autenricidad. hasta hoy entre los campesinos del norte de Jonan:
Véase Jung Keng, "Ch'in Shih Huang k'e-shih k'ao" "Cuando hay arco iris al este, caerán rayos; cuando hay
(Estudio de las inscripciones en piedra de Ch'in Shih arco iris al oeste, lloverá; cuando el arco iris aparece al
Huang), Yen-ching hsueh pao (Revista de Estudios Chinos sur, vende a ms hijos e hijas; cuando el arco iris aparece
de Yenchingj 17 Qumo de 1935), pp. 130-132; Deik al norte, empuña las armas Qjorque en ambos casos ven-
Bodde, China's Jirsl uníjier: a study of the Ch'ín Dynasty as drán malos tiempos)." Esto es una notable pmeba de la
seen ín ihe Ufe of U Ssu, 280/-20S B.C., Leiden, 1938 perdurabilidad de las creendas populares en un periodo
(reimpr. Hong Kong, Hong Kong Universit)' Press, de alrededor de tres mil años. La relativa popularidad del
1967), pp, 175-178, "The unificación of wriring". Aparte motivo del dragón de dos cabezas en las regiones de
de su autenticidad, es un soberbio ejemplo de formas Shantung y Chiangsu durante la dinasria Han (Patrida
gráficas hsiao chuan. Berger, "Rites and fesrivities in the arts of Eastem Han
China" [tesis de doctorado en historia del arte, Uiñversi-
** Noel Barnard, Bronze casting and bronze alioys ín an- dad de Califomia, Berkeley, 1980], p. 41) ofirece más ba-
cient China, Monumenta Sérica Monograph 14, Tokio, ses para vincular la Iconografía Shang y la escritura con
Monumenta Sérica, 1961, pp. 158-159. ' las culturas del este en cl Neohrico Tardío.
^ Para una introducción a esas inscripciones véase
David N , Keightley, Sources of Shang history: Tfte oracle- ^ Conozco sólo una posible excepción a esta generali-
hone inscriptions of Bronze Age China, Berkeley, University zación, Ping-pien 368-369, y aun en ese caso parece estar
of California Press, 1978. claro que tanto los adivinadores como los que llevaban el
^ E n 1973 se hicieron descubrimientos importantes en registro estaban tratando de salvar al rey de su errada
Anyang y en 1977 en Feng-ch'u, ahededor de 550 km predicdón de que llovería en un día ping. (Para el regis-
al oeste en el valle del río Wei; este último hallazgo tuvo tro completo de las referendas abreviadas a colecdones
particular importancia porque las hiscripciones parecen publicadas de inscrípciones en huesos oraculares urilizadas
estar asociadas con la dinastía Chou, que conquistó a la aquí y en otras secdones de este ensayo véase Keightley,
Shang, antes que con tos Shang mismos. Para el último Sources of Shang history, pp. 229-231.)
total de inscripciones en huesos oraculares véase Hu La inscripdón es T'ieh-yun 5.3; véase su examen en
Hou-hsuan, "Pa-shih-wu nlen lai chia-ku-wen ts'aí-Iiao Keightley, Sources of Shang history, p. 45 n. 84.
chih tsai t'ung-chi" (Recuento de los materiales de hue- Véase, por ejemplo, LJ. Gelb, A study of writing, cd.
sos oraculares de los úlrimos ochenta y cinco años), Shih- rev., Chicago, Urúversity of Chicago Press, 1963, p. 98,
hsueh yueh-kan (revista mensual de historia), 1984-1985, fig. 54, que da una tabla comparativa de signos gráficos
5, pp. 15-22. sumerios, egipcios, hititas y de los huesos oraculares chi-
' "Plastromancia" se refiere a la rotura pirománrica de nos; Ping-ti Ho, Tlie eradle of the East: An inquiry into the
placas de caparazón de tortuga; "escapulimancia" a la ro- indigenous origins of teihniques and ideas qf neoUthic and early
tura phománrica de omóplatos de animales. Para esos historie China, jOOOAOOO B.C., Hong Kong, Universidad
términos y la naturaleza de los huesos utilizados véase China de Hong Kong, 1975, pp. 246-252, que da una
Keightley, Sources of Shang history, pp. 3-12 y "AppendLx comparadón similar de signos chinos y sumerios.
i: Identification of the inscribed turde shells of Shang", David Ñ, Keightley, "Pihg-ri Ho and the origins
de James F . Berry, pp. 157-164. of Chínese dvilizarion", Harvard Journal of Asiatic Studies
LOS ORÍGENES D E LA ESCRITURA E N CHINA 133

37 (diciembre de 1977), pp. 389-391; WilHam G . Boltz, les, es decir con mas de una unidad gráfica, cualquiera
"Early Chínese writíng", iVorld Archaeology 17, núm. 3 que haya sido la función precisa de cada componente.
(1986), pp. 429-432. (Para el rotal de signos Shang véase Keightley, Sources of
Estas consideraciones fonéricas se aplican incluso en Shang history, cit., p, 59 n, S y p, 61 n. 20.)
el caso del arco iris (figuras 7 y 10) mencionado más "Los caracteres no fueron inventados simplemente
arriba. Es probable que hubiera una simihtud tanto se- juntando dos o más elementos con base en sus valores
mántíca como fonética entre '*g'ung/\nnig, "arco iris" y semánticos solamente. Por lo menos uno de los compo-
''l'iungAíiHg, "dragón" —el asterisco (¡un ideograma!) in- nentes debe de haber tenido unafirncion"foncdca" (Boltz,
dica las pronunciaciones arcaicas— y que las dos palabras "Early Chínese writing", cit., p. 428).
derivaran de una anterior, que podemos reconstruir como Se ha sugerido que las tasas de alfabetización en la
cercana a *kliung, que tenía el significado básico de "ar- China del siglo x i x , por ejemplo, eran probablemente
queado", "abovedado". Véase Marty Gerald Backstrom, más elevadas que las de buena parte de la Europa prein-
"The Dong MIngJi: Marvellous episodes fiom the coun duscrial. Véase Evelyn Sakakida Rawski, Eduration and
of emperor Wu" (tesis de maestría. Departamento de popular literacy in Ch'ing Chitm, Ann Arbor, Universit)' of
Lenguas Orientales, Universidad de California, Berkeley, Michigan Press, 1979, esp, cap. 7, "Popular hteracy in
1985), p. 61 n. 83; Edward Schafer, The divine wonian: perspective".
Dragón ¡adies and rain maidens in T'ang ¡iteralure, Berkeley, Para una introducción a esas grandes tradiciones
University of Cahfornia Press, 1973, pp. 13-14. neoHticas véase Loiñsa G. Fitzgerald Huber, "The rela-
Por ejemplo, figura 6, columna de la derecha, quin- flonship of the painted pottery and Lung-shan cultures",
to signo empezando de arriba en las colunmas de extre- en Da\'td N . Keighdcy (ed,), The origins of Chínese civiUza-
ma derecha y extrema izquierda. También aparece como tion, Berkeley, University of California Press, 1983, pp-
signo 2A en la figura 4 y como parte de los prefacios 177-216, Las distinciones entre los dos principales siste-
adivinatorios en la figura 7. mas culturales se examinan en Keightley, "Archaeology
Las pronunciaciones arcaicas (indicadas por un aste- and mentalit)': The making of China", Repiesenlations 18
risco) de éstos y otros signos pueden encontrarse en (primavera de 1987), p. 94.
Bernhard Karlgren, Grammata Sérica Recensa, Estocolmo, Para una exposición más completa del tema véase
Museo de Antigüedades del Lejano Oriente, 1957. Keightley, "Archaeology and mentality", cit., pp,
Wen Fong (ed.), The great Bronze Age of China: An 94-102,
exhibition from Ihe People's Republic of China, Nueva York, Kwang-chih Chang, Shang civiUzaiion, New Haven,
Metropolitan Museum y Knopf, 1980, p. 203. Yale University Press, 1980, p, 345; Keightley, " A r -
Sobre la fecha de la conquista véase David S. Nivi- chaeology and mentality", cit., pp. 116-117.
son, "The dates of Western Chou", Harvard Journal of Bamard, Bronze casting, pp. 48-59, 65, 87; Ursula
Asiatic Studies 43 (diciembre de 1983), pp. 481-580. Martius Frankhn, "The begirmings of mecallurgy in Chi-
Además de los estudios de Chao Ch'cng, Hsu na: A comparativc approach", en George Kuwayama
Chung-shu y Huang Sheng-chang en IVen-wu, 1978.6, (ed.), The great Bronze Age of China: A symposium. Los
véase Chang Cheng-lang en Kao-ku, 1978.1, pp. 58-59, Ángeles, County Museum of Art, 1983, pp, 94-99.
y Huang Jan-wei en Kokotsugaku 12 (1980), pp. 67-75. Colin Renfrew, The emergence of civiUzation: The
Mi propia muy tentativa traducción, basada en sus estu- Cyclades and the Aegean in the third mlllennium B.C., Lon-
dios, se da en el epígrafe de la figura 4. dres, Methuen, 1972, p. 407,
Boltz, "Early Chínese writing", cit., p. 428. ^^Kcighdey, "Archaeology and mentalit)'", cit,, pp.
^ ' ' L Í Hsiao-ring, "Ts'ung liu-shu ci kuan-nien k'an 111-l 12, da más información sobre mediciones y trabajo
chia-ku wen-tzu" (Signos de huesos oractilares desde el del jade en el Neohtico chino.
punto de vista de las seis maneras de escribir), Nan-yang Algún recuerdo de esa preocupación de la costa
ta-hsueh hsueh-pao 1 (1968), pp, 91-95. Por razones que se este con las mediciones puede encontrarse en el relato del
explican má,s adelante he combinado sus cifi-as para Tso chuan sobre los ministros pájaros que supuestamente
"ideogramas compuestos" {hui-yi [véase ¡nfral: 32%) y habían admíiústrado parte de Shantung en la época de su
clasificadorcs-con-fonérica" {hsieh-sheng: 27%), Esos por- legendario gobernante Shao Hao Chih. Entre eüos había
centajes son aproximados, puesto que en muchos casos "cinco Faisanes [funcionarios] que presidían las cinco cla-
dependen de la fahble comprensión del intérprete moder- ses de artesanos: ellos se encargaban de la provisión de
no. Sin embargo, el hecho de que Shima. al compilar su implementos y utensilios, y de la exacritud de las medi-
invalorable concordancia de signos de los huesos oracula- das de extensión y de capacidad, manteniendo las cosas
res (véase Keightley, Sources of Shang hisior); cít, pp. 6 1 - iguales entre el pueblo" (trad. basada en la dejamcs
62), haya podido clasificar casi todos los signos de los Legge, The Chínese classícs, vol, 5, The Ch'un Ts'ew with
huesos oraculares bajo 164 "radicales" de su'propia in- the Tso Chuen, Oxford, Oxford University Press, 1872,
vención indica la medida en que la mayoría de los cuatro p, 667, Chao 17), Esa leyenda, registrada en textos Chou,
mil o más signos Shang eran compuestos componencia- apoya las conclusiones sugeridas por los anefactos neolíticos.
184 LOS ORÍGENES DE LA ESCRITURA E N CHINA

Esto fue lo que afirmó por ejemplo Jacques Gemet, conducido al desarrollo de conceptos de propiedad y po-
"Écrir et histoíre en Chine'\ de Psychologle Nórmale sesión que podría ayudar a exphcar también las marcas
el Pathoíogique 56 (1959), pp. 36-38. halladas en jades y vasijas del Neohrico Tardío del este.
^' K , C . Chang ha propuesto que "la abrumadora ma- U n descubrimiento reciente, si su fechación es co-
yoría de esas marcas en cerámica, tanto Shang como pre- rrecta, ciertamente desafiaría algunas de las afirmaciones
históricas, eran marcas y emblemas de familias, linajes, antes hechas. E n conversaciones con arqueólogos en Chi-
clanes o divisiones de éstos" {Art, myth, and ritual: Tlte na en sepriembre de 1987 se me indicó que los esqueletos
path to political autharíty in ancient China, Cambridge, hallados (sólo uno en cada sepultura) en dos mmbas de
Mass., Harvard Universitj' Press, 1983, p. 85). P'eí-li-kang, de Chia-hu, en Wu-yang hsien, norte de
Wu Hung, "Bird morifs in Eastem Y i art", Orienta- Jonan, habían sido enterrados cada uno con una "caja"
tions 16, núm. 10 (octubre de 1985), pp. 34-36. Para la de caparazón de tortuga, formada por caparazón y placa
opinión cada vez más difundida de que los símbolos de jumos, amarrada a la cinmra. E n la caja había piedritas
las vasijas y los jades de! este, como los de la figura 16, blancas. E n una de las cajas estaba tallado e! signo de
eran en reahdad caracteres chinos tempranos, véase L i "ojo" y en la otra el signo de "día" o "sol" (véase la ta-
Hsueh-ch'in, "Lun hsin-ch'u Ta-wen-k'ou wen-hua c'ao- bla 1, entrada 5). Se dice que esos dibujos no eran repre-
ch'i fu-hao" (Los símbolos en las vasijas Ta-wen-k'ou sentativos, sino signos como los que podemos encontrar
recién descubiertas).: [Í'en-U'K, 1987.12, pp. 75-80, 85- en las inscripdones en huesos oraculares de c. 1200 a.C.
•'^ Una posible excepción es la representación de un^ Como el carbono 14 ubica a la cultura de P'ei-U-kang
hacha de piedra y una cigüeña con un pez (¿una carpa alrededor de 6000 a . C , esos signos resultarían ser alrede-
plateada?) en el pico pintada en un kang descubierto en dor de 4 500 años anteriores al sistema de escritura ple-
Ycn ts'un, en el condado de Lin-ju, en Jonan central en namente formado que encontramos en las inscripciones
1978; el sirio se remonta posiblemente a fines del cuarto de huesos oraculares Shang. Pero aun cuando se confir-
milenio. Ese dibujo, notable por su singularidad, ha sido mara la fecha de esas tbrmas eso no significaría que esos
interpretado por un estudioso como una representación símbolos del 6000 a.C. sean escrimra, puesto que no
totéraica, en la urna utilizada para el enrierro del jefe vic- aparecen en un contexto sodal donde la escrimra pudiera
torioso, para conmemorar el dominio de la tribu de la haber sido údl, y tampoco aparecen en frases. Sin embar-
carpa por la de la cigüeña (Ven Wen-ming, "'Kuan yu go, es notable descubrir que los creadores de símbolos de
shih-fu t'u' pa" [Postscriptum sobre "Cigüeña, pez, ha- la llanura central china hadan dibujos pictográficos abs-
cha de piedra en pinturas"], Wen-wu, 1981.12, pp. 79- - tractos del sol y el ojo y los convertían en representado-
82). No se citan textos ni mitos posteriores en apoyo de nes estilizadas, estandarizadas y no naturalistas en fecha
esta conjetura, ni tampoco se afirma en ningún momento tan temprana. Aparenterríente lo hicieron con tanto éxito
que esos símbolos puedan leerse como palabras, que las formas que escogieron perduraron durante los
4 500 años siguientes. Para una breve descripdón de esos
•^^ Para la creciente diferenciación social en las culturas hallazgos, véase "Yü ch'u-t'u chia-ku ch'i-k'e fü-hao ho
de la costa este véase Richard Pearson, "Social comple- ku ti" (Símbolos tallados en caparazón de tortuga y hue-
xivf in Chínese coastal neolithíc sites", Science 213 (4 de so y flautas de hueso excavados en Jonan"), Joi-mínjiJi-
sepriembre de 1981), pp. 1078-1086. Es posible que las pao (cdidón de ultramar), 13 de diciembre de 1987, p. 1.
crecientes diferencias en estatus económico y social hayan
12

LA ANTIGUA ESCRITURA
DE MESOAMÉRICA

FLOYD G. LOUNSBURY

E n general se i g n o r a que en l a r e g i ó n m e s o - E n el á r e a mesoamericana se h a n d i s t i n g u i -


americana del N u e v o M u n d o e x i s t í a v e r d a d e - do hasta trece sistemas o tradiciones de e s c r i -
ra " e s c r i m r a " antes de l a Uegada de los e u r o - t u r a diferentes,' y entre ellas el s i s t e m a j e r o -
peos y que tema u n a a n t i g ü e d a d considerable. g l í f i c o d"e"dos~may.as_de las tierras bajas en el
T a m p o c o se h a b í a c o m p r e n d i d o — n i siquiera p e r i o d o clásico cahfica c o m o e s c r i m r a en el
por los estudiosos hasta hace m u y p o c o sentido m á s pleno descrito m á s arriba. L o s
riempo— que s u naturaleza y l a h i s t o r i a de s u ejemplares m á s anriguos que s o b r e v i v e n de
desarroUo corresponden, en rasgos i m p o r t a n - eha datan de 2 9 2 y 3 2 0 d . C , pero tanto ehos
tes, a las de los antiguos sistemas de escritura c o m o otros m o n u m e n t o s dan prueba de u n a
del V i e j o M u n d o — a pesar de las diferencias p r o l o n g a d a h i s t o r i a de procesos anteriores
bastante-notorias de s u aspecto v i s u a l , sus que U e v a r o n a ese punto. A l g u n o s de esos
convenciones gráficas y s u f a c m r a a r t í s t i c a . L a otros sistemas, u n o s anteriores y otros poste-
a n t i g ü e d a d que se a t r i b u y e a cualquier t r a d i - riores, cahfican c o m o escritura s ó l o en el s e n -
c i ó n de e s c r i m r a depende p o r supuesto de la tido m á s d é b ü del t é r m i n o . L o s códi_ces m i x -
defiitición de esa i n v e n c i ó n cultural que se tecos y los d e l centro de M é x i c o , p o r
adopte. A q u í u t i l i z o el t é r m i n o en u n sentido ejemplo, conrienen abmidantes designaciones
lo bastante ampho para i n c l u i r e l uso de s i g - de lugares y personas consistentes en palabras
nos de d e r i v a c i ó n no f o n é t i c a (o fonética) r e - compuestas,, pero su m é t o d o m a r r a t i v o es
presentativos de palabras, pero que no i n c l u y e esencialmente p i c t ó r i c q . L a escritura se u t i h z a
el empleo de esos signos, o de signos de en ehos para identificar el " q u i é n " , el " d ó n -
cualquier tipo, cuando no e s t á n generalmente d e " y el " c u á n d o " de l a h i s t o r i a , p e r o el m e -
dispuestos de manera que representen los e l e - dio p r i n c i p a l para el " q u é " es l a representa-
mentos c o n s t j m t i v o s de expresiones c o m - c i ó n p i c t ó r i c a seriada, c o n las anotaciones
puestas en l a lengua del u s u a r i o . S i n e m b a r - escritas superpuestas c o m o r ó t u l o s i d e n t i f i c a -
go, esta ú l t i m a r e s t r i c c i ó n admite algunas dores.^
cahficaciones. H a b l o de " e s c r i m r a " en sentido E l á r e a c u l t u r a l h a m a d a M e s o a m é r i c a se
pleno en los casos en que encontramos u n a e x r i e n d e desde el centro de M é x i c o , hacia el ^,
r e p r e s e n t a c i ó n g r á f i c a de oraciones completas s u r y el este a t r a v é s del sur de M é x i c o , G u a -
y oraciones concatenadas f o r m a n d o textos, temala, B e h c e , el occidente de H o n d u r a s y E l
pero t a m b i é n acepto como " e s c r i m r a " , a u n - S a l v a d o r (véase m a p a ) . A n t e s de l a m v a s i ó n
que en u n senrido atenuado, los casos en los e s p a ñ o l a era u n á r e a de civilizaciones y p r o -
que las m á x i m a s unidades presentes s o n p a l a - cesos p o l í r i c o s complejos. Sus poblaciones h a -
bras compuestas y fi:ases (como en las r e p r e - b l a b a n (y a ú n hablan) lenguas pertenecientes a
sentaciones de n o m b r e s de lugares, n o m b r e s m á s de doce famihas h n g ü í s t i c a s y representa-
de persona, numerales compuestos, numerales b a n a v a r i o s grupos é t r ú c o s diferentes; s i n
con signos para las cosas contadas, etc.") pero e m b a r g o , h a b í a m u c h o s rasgos culturales c o -
no es general la r e p r e s e n t a c i ó n de oraciones m u n e s a toda el á r e a . U n o de ellos, que es
plenamente formadas. d i a g n ó s t i c o del área, era l a p o s e s i ó n c o m ú n

[185]
E l área cultural mesoamericana. Dibujo de D a v i d p a r r i r de u n m o m e n t o del pasado r e m o t o . E n
Kíphuth, p r i n c i p i o era m u y s i m i l a r a la harpada cuenta
d i a r i a j u h a n a , que se u t i h z a en el murido m o -
derno p a r a l a c r o n o l o g í a a s t r o n ó m i c a y otros
de u n almanaque de 2 6 0 d í a s y u n calendario tipos de c r o n o l o g í a t é c n i c a y d e t e r m i n a c i ó n ,
anual de 3 6 5 , c u y o curso s i m u l t á n e o d e t e r m i - p r e c i s a del tiempo. A m b a s cuentas n u m e r a n
naba u n ciclo de 52 a ñ o s que h o y h a m a m o s los d í a s en o r d e n serial; ambas aiTancan de
rueda c a l e n d á r i c a (calendar round). E s e sistema fechas epocales proyectadas h a c i a u n a r e m o t a
y a estaba amphamente difundido medio n d l e - a n t i g ü e d a d p r e h i s t ó r i c a : l a mesoamericana de
r ú o antes de la era cristiana, y las e s t i m a c i o - u n d í a equivalente a l 13 de agosto (en g r e g o -
nes de s u , a n t i g ü e d a d o l a de sus distintos ele- riano retroactivo) o al 7 de septiembre (juha-
amentos u b i c a n sus o r í g e n e s m u c h o antes no) d e l a ñ o — 3 1 1 3 ( 3 1 1 4 a . C . ) . ^ A m b a s p r o -
t o d a v í a . O c u p a u n lugar i m p o r t a n t e en los y e c c i o n e s parecen representar r e c o n d h a c l o n e s
m á s antiguos ejemplos de escritura de M e s o a - de ciclos s i m u l t á n e o s de d u r a c i ó n y p u n t o
m é r i c a , igual que en las \'ariedades m á s a v a n - i n i c i a l diferentes: l a j u h a n a c o n seguridad, l a
zadas del C l á s i c o y el P o s c l á s i c o m a y a s . Sus m e s o a m e r i c a n a posible y m u y probablemente.
elementos esenciales, j u n t o s o separados, s o - P e r o l a i n v e n c i ó n m e s o a m e r i c a n a es m á s de
b r e v i v e n hasta h o y en algunas partes del á r e a . d i e c i s é i s siglos anterior a l a europea. Sus m á s
A d e m á s de los calendarios, en u n tiempo antiguos ejemplares s o b r e v i v i e n t e s (premayas,
h u b o t a m b i é n u n sistema c r o n o l ó g i c o ^amplia- u n o de C h i a p a s y otro de V e r a c r u z ) datan de
mente compartido, y las fechas en ese sistema 3 6 y 3 2 a . C , y s u i n v e n c i ó n debe de haber
•* c b ' n s n m y e n u n elemento igualmente i m p o r - sido considerablemente anterior. L a europea
tante en las inscripciones mayas y e n otras p o r o t r a parte fue u n a i n v e n c i ó n del siglo
p r e m a y a s . C o n s i s t í a en u n a cuenta d i a r i a en X V I , i n t r o d u c i d a p o r Josefo J u s t o E s c a h g e r o
que los d í a s eran contados, uno tras otro, a en 1583 c o m o m a r c o para l a s i s t e m a t i z a c i ó n
LA ANTIGUA ESCRITURA D E MESOAMÉRICA 187

de l a c r o n o l o g í a h i s t ó r i c a del V i e j o M u n d o , y de elementos s i m b ó l i c o s , en u n a postura c o n -


m á s tarde adoptada internacionalmente p o r v e n c i o n a l firente a u n cautivo amarrado que
los a s t r ó n o m o s . e s t á destinado a d e s e m p e ñ a r a l g ú n papel en l a
/> L a s antiguas inscripciones mesoamericanas o c a s i ó n ; l a i n s c r i p c i ó n del r e v e r s o describe l a
c o n datos c r o n o l ó g i c o s y c a l e n d á r i c o s deben fecha y n o m b r a el suceso y a sus p r o t a g o r ú s -
ser consideradas c o m o ejemplos de v e r d a d e r a tas en u n a o r a c i ó n debidamente construida en
escritura porque sus numerales y las c o m b i - que l a c l á u s u l a t e m p o r a l i n i c i a l , c o m o de c o s -
naciones de é s t o s c o n signos de días e s t á n en t u m b r e , es u n rasgo p r e d o r r ú n a n t e .
construcciones conforme a l a sintaxis de l e n - A l a cabeza de l a c o l u m n a d e g h f o s s e e n -
guas habladas, y designan frases o c l á u s u l a s c u e n t r a u n temprano ejemplo de lo que se
temporales que cahfican predicados de a c o n - c o n o c e c o m o " g h f o i n t r o d u c t o r i o de ser_ie
tecimientos. E l sistema n u m e r a l utilizado en i n i c i a l " . E r a u n c o r r ú e n z o e s t á n d a r para las
ehas era v i g e s i m a l (de base veinte, en lugar de inscripciones m a y a s de este tipo, y t a m b i é n
diez), empleando l a " n o t a c i ó n p o s i c i o n a i " (en tiene antecedentes en anteriores inscripciones
que los lugares sucesivos denotan ó r d e n e s de p r e m a y a s . N o sabemos c o n e x a c r i m d q u é s i g -
m a g n i t u d superiores en r e l a c i ó n c o n l a base) r ú f i c a b a o c ó m o se leía, aunque s u c o m p o -
y el signo de " c e r o " para ocupar lugares no nente i n f e r i o r , u n signo legible c o m o tun, p o -
iniciales desocupados. U n a m o d i f i c a c i ó n de d r í a i m p H c a r u n a referencia y a sea a los
ese sistema n u m e r a l , c o n 3 6 0 en lugar de 4 0 0 p e r i o d o s de tiempo o a s u t e r m i n a c i ó n , y su
c o m o v a l o r de las unidades d e l tercer lugar, elemento central, t a m b i é n c o m o era habitual,
se utihzaba para el registro c r o n o l ó g i c o , p e r - n o m b r a a l p a t r o n o del mes c a l e n d á r i c o en que
r r h ü e n d o aprehender inmediatamente — a u n - se encuentra l a fecha — e n este caso el p a t r o -
q u e - s ó l o en forma a p r o x i m a d a — los v a l o r e s no de Y a x k i n , mes n o m b r a d o m á s adelante
de los d í g i t o s ubicados en los ú l t i m o s lugares en l a i n s c r i p c i ó n .
en t é r m i n o s de a ñ o s . L o s cinco ghfos siguientes, c o n prefijos
L a mejor m a n e r a de apreciar las c a r a c t e r í s - n u m é r i c o s de b a r r a y puntos, n o m b r a n las
ticas de l a escritura mesoamericana es e x a m i - unidades de tiempo; ocho periodos del quinto
nar algunos ejemplares. "He elegido u n o de los o r d e n de m a g n i m d ( 1 4 4 0 0 0 d í a s cada u n o ) ,
ejemplos mayas m á s antiguos; d e s p u é s , p a r a catorce del cuarto orden (7 2 0 0 días cada
c o m p a r a c i ó n , otro anterior, p r e m a y a ; y final- u n o ) , tres del tercero (360 cada u n o ) , u n o del
mente, para hustrar m á s recursos del sistema s e g u n d o (20 días) y doce del p r i m e r orden
jeroghfico, una inscripción maya Clásica. (días i n d i d i \ m a l e s ) . E l total es el n ú m e r o de
d í a s — 1 2 5 3 9 1 2 en conjunto— desde eí d í a
cero de l a cuenta mesoamericana de los d í a s ,
í s e i n t e r v a l o l l e v a de l a é p o c a antes m e n c i o -
LA PLACA DE LEIDEN n a d a a l d í a corunemorado en l a i n s c r i p c i ó n ,
que es el 16 de septiembre de 3 2 0 d . C . en el
E n l a figura 1 se o b s e r v a l a placa de L e i d e n calendario j u E a n o , o el 17 de septiembre del
(llamada así por el museo en que se e n c u e n - m i s m o a ñ o en gregoriano retrospectivo.
tra), q u e ^ e s u n o de los dos ejemplares m á s E l ghfo siguiente (el s é p t i m o empezando
antiguos de escritura j e r o g h f i c a m a y a j : l a r a - de a r r i b a , y el ú l t i m o de los ghfos completos,
mente i d e n r i f i c a b l e . ^ £ j r a t a _ d e u n pendiente o de doble ancho) n o m b r a el d í a " U n o E b " ,
de jade^ tallado, procedente de l a r e g i ó n de u b i c a n d o así l a fecha en el almanaque de 2 6 0
T j k a l a l norte del P e t e n en G u a t e m a l a , y c o n - d í a s . E s e almanaque en sí era p r o d u c t o del
m e m o r a el ascenso de u n temprano g o b e r - curso s i m u l t á n e o de dos ciclos menores: l a
nante oriundo del lugar. E n el anverso de l a " t r e c e n a " , serie de trece d í a s numerados, y la
placa aparece el gobernante, en traje cargado " v e i n t e n a " , serie de veinte d í a s c o n n o m b r e .
P'írlIJÍA li I ' ^ n.'^'"^ HpJfiHfT;^procedente del Pecén, al
norte de Guatemala. Lleva la fecha 8.14.3.1.12, I Eb,
G5, O Yaxkin, correspondiente al 15 de septiembre de
320 d.C. (juhano), y conmemora la entronización de un
gobernante del linaje de Tikal. Dibujo de David Kiphuth,
segúji M.D, Coe, The Maya, Londres, Thames and Hud-
son, 1956.
LA ANTIGUA ESCEUTURA DE MESOAMÉRICA 189

E l d í a registrado a q u í era el p r i m e r o de los nante; e l asiento d e l n u e v o mes se p r o d u c í a


trece y e! d u o d é c i m o de los v e i n t e . regularmente el d í a que e x p i r a b a el mes ante-
A c o n r i n u a c i ó n , en l a E n e a siguiente, en el rior. E s , por así decirlo, el d í a cero del mes, y
p r i m e r o de los gEfos de ancho senciho, se a s í lo t r a n s c r i b i m o s habituahnente. A s í el
n o m b r a al " s e ñ o r de l a n o c h e " c o r r e s p o n - " A s i e n t o de Y a x k i n " registrado a q u í es en
diente a ese día, que a q u í es el quinto de u n a r e a l i d a d el ú l r i m o d í a del mes anterior, el s e x -
serie de nueve. S u ghfo aparece {como en l a to, que era X u l ; es decir el d í a 120 del a ñ o
m a y o r í a de los casos, pero no todos) entre el calendárico.
n o m b r e del d í a en el almanaque (1 E b ) y s u E s t a s especificaciones c a l e n d á r i c a s represen-
n o m b r e en el a ñ o c a l e n d á r i c o (O Y a x k i n ) , que tan las coordenadas de la fecha en cuatro d i -
viene d e s p u é s . mensiones cíclicas separadas, l o que da c o m o
L a d e s i g n a c i ó n del día en el a ñ o ocupa resultado u n a c a r a c t e r i z a c i ó n que es ú n i c a en
a q u í dos de los espacios ghficos menores, el u n periodo de nueve ruedas c a l e n d á r i c a s , o
segiindo en l a l í n e a donde está el s e ñ o r de l a 4 6 8 a ñ o s c a l e n d á r i c o s (sin intercalaciones de
noche y el p r i m e r o en l a sigiuente l í n e a i n f e - afio bisiesto). D a d o el n ú m e r o de día c r o n o -
rior. E l primero es u n a f o r m a del ghfo de l ó g i c o que los precede, y t e r ú e n d o presente
"asiento", formada por dos elementos: 1] u n que en esa era el d í a cero era " 4 A h a u 8
l o g o g r a m a c o n v e n c i o n a l m u y urihzado para l a C u m k u " (el n ú m e r o 4 de l a trecena, 20 o O
r a í z del verbo c u y o significado esencial es en l a veintena y 3 4 8 o — 17 en el a ñ o c a l e n -
"sentarse", " u b i c a r " o " i n s t a l a r " , y 2 ] u n s u f i - d á r i c o ) y que s u s e ñ o r de l a noche era " G 9 "
j o adherido a l anterior, u n signo f o n é t i c o c o n (9 o O en ese ciclo), todos son predecibles;
el v a l o r de mu, o m á s en general de l a c o n s o - basta u n c á l c u l o de u n r r ú n u t o para v e r que
nante fíi antes o d e s p u é s de la v o c a l u. E s t e son efectivamente los que deben ser. S i n e m -
ú l t i m o funciona a q u í como complemento f o - b a r g o , de esta b r e v e i n s c r i p c i ó n estáii a u s e n -
n é t í c o , confirmando l a consonante final de la tes los datos correspondientes al calendario
r a í z y p e r m i t i é n d o n o s así saber que de dos l u n a r . E l m á s anriguo registro seguro del c a -
lecturas posibles de l a r a í z —cuí o cum si l a l e n d a r i o l u n a r procede de u n a i n s c r i p c i ó n (la
leemos en m a y a yucateco, chul o chum en E s t e l a 18 de U a x a c t ú n ) fechada treinta a ñ o s
c h o l — la que corresponde es l a segunda de ambos d e s p u é s de ésta, en 3 5 7 d . C .
pares, l a que t e r m i n a en m d e s p u é s de u. D e s p u é s del ghfo del mes Y a x k i n , en l a
E l segundo ghfo de esa d e s i g n a c i ó n del d í a m i s m a l í n e a , reconocemos f á d l m e n t e otro g h -
del a ñ o (en l a Enea siguiente) es el glifo del fo de " a s i e n t o " , pero tiene afijos distintos del
n o m b r e del mes Y a x k i n , c o m b i n a c i ó n f o r m a - que l o m o d i f i c a b a en s u a p a r i c i ó n anterior. E l
da p o r el~signo de yax y el signo de kin, el afijo m á s grande puede ser identificado c o m o
p r i m e r o representado g r á f i c a m e n t e c o m o p r e - uno que figura en u n a i n f l e x i ó n v e r b a l c o -
fijo del segundo. Y a x k i n era el s é p t i m o de los rrespondiente al pasado p a s i v o , lo que nos
hamados " m e s e s " del a ñ o c a l e n d á r i c o , que p e r m i t e entender el sentido del glifo, en este
eran en total dieciocho de v e i n t e días cada caso, c o m o "fue asentado". E s t a v e z se refiere
uno, c o n u n periodo residual de cinco d í a s al al asentamiento del gobernante, es decir, a l a
final del a ñ o . ' ' L o s d í a s de cada uno de esos i n s t a l a c i ó n en el cargo del personaje que a p a -
" m e s e s " se designaban c o n el n u m e r a l c o r r e s - rece en el anverso de l a placa, c u y o s t í t u l o s y
pondiente, salvo el ú l t i m o — e l v i g é s i m o de n o m b r e e s t á n representados en los ghfos de
u n mes completo o el quinto de los cinco las dos ú l t i m a s hneas de l a i n s c r i p c i ó n . Se e n -
residuales'— que se d e s c r i b í a generalmente c u e n t r a n al final. D e s i g n a n al sujeto de l a
c o m o el del " a s i e n t o " (es decir, l a " i n s t a l a - o r a c i ó n , y en l a s i n t a x i s m a y a el lugar a p r o -
c i ó n " ) del mes siguiente, en a n a l o g í a c o n el piado p a r a el sujeto es después del predicado,
asiento o i n s t a l a c i ó n en el cargo de u n g o b e r - en p o s i c i ó n final.
L a placa de L e i d e n fde en u n tiempo el a r -
tefacto fechado m á s antiguo c o n o d d o i d e n t i -
ficable c o m o m a y a . P e r o en 1959, durante las
e s c a v a d o n e s en T i k a l , s a h ó a l u z u n m o n u -
m e n t o c o n u n a fecha inscrita anterior, que es
el que tiene ese título en l a actuahdad. Se t r a -
ta de l a E s t e l a 2 9 de T i k a l , c o n l a fecha
8 . 1 2 . 1 4 . 8 . 1 5 , i g u a l al 8 de j u h o de 2 9 2 d . C .
(tanto j u h a n o c o m o gregoriano, porque en el
siglo in coinciden). S i n embargo, le falta l a
parte inferior, de m o d o que l a placa de L e i -
den n o s h a sido m á s útil c o m o I l u s t r a c i ó n . ^
O t r o s motuimentos —uno de C h i a p a s , dos
de V e r a c r u z y uno de las sierras del sur de
G u a t e m a l a — rienen fechas inscritas a u n ante-
riores a cualquiera de las de T i k a l . L a s dos
m á s anriguas, 7 . 1 6 . 3 . 2 . 1 3 y 7 . 1 6 . 6 . 1 6 . 1 8 , s o n
de 3 2 y 3 6 a . C . P e r o a u n cuando presentan l a
m i s m a cuenta de los d í a s y el m i s m o sistema
c a l e n d á r i c o de los m a y a s , c o n algunas de las
n ú s m a s c o n v e n d o n e s ( i n c l u y e n d o dos e s p e r í -
menes tempranos del "ghfo i n t r o d u c t o r i o de
serie i r ú d a l " ) , otros rasgos del repertorio de
signos y su s i n t a x i s i m p h c a n u n a base h n -
g ü í s r i c a distinta de l a lengua m a y a , p o r l o
que h a b l a m o s de ehas c o m o p r e m a y a s . E s a s
i n s c r i p d o n e s dan fe de que el sistema e x i s t í a
p o r l o menos 3 2 5 a ñ o s antes de los p r i m e r o s
ejemplos m a y a s que c o n o c e m o s . U n p u n t o de
i n t e r é s en ehas es que n i n g u n a u t h i z a signos
de p e r i o d o c o m o los que a c o m p a ñ a b a n a cada
u n o de l o s d í g i t o s del n u m e r a l de l a cuenta
de los d í a s en la placa de L e i d e n ; en ehas el
concepto n u m é r i c o se da por medio de l a n o -
t a d ó n p o s i d o n a i ú i ú c a m e n t e , lo que significa
que esa r e p r e s e n t a d ó n m á s abstracta y ehptica
es p o r l o menos tan antigua c o m o los m á s
antiguos registros s o b r e v i v i e n t e s . U n ejemplo
FIGURA 2. Estela C de Tres Zapotes, monumento premaya
de t m o dejellos, la E s t e l a C de T r e s Z a p o t e s
del estado de Veracruz, México. La fecha inscrita,
7,16.6.16.18, 6 Etznab, corresponde al 5 de septiembre ( V e r a c r u z ) , c o n u n a h i s t o r i a h o y famosa, p u e -
(juhano) del año 32 a.C, Arriba de la serie numérica hay de v e r s e en l a figura 2f
un temprano g'emplo del "glifo introductorio" idenritica- E s t o s ejemplos de e s c r i m r a mesoamericana,
dor para esa serie. Dibujo de David Kiphuth, según u n o m a y a y el otro anterior,_prernaya, i l u s -
ívl,D, Coe, "Early stcps in the évolution of Maya writ- •
t r a n l a espedal h n p o r t a n d a del calendario y l a
¡ng", en H.B. Nicholson (ed,), Orígins of religious art and
¡conography in predassic Mesoamérica, U C L A Latin American c r o n o l o g í a c o m o componentes t e m á t i c o s de la
Studies Series 31, Los Ángeles, U C L A Larin American escritura en esta á r e a . T a m b i é n i n d i c a n algo
Center Pubhcarions, 1976. de s u contenido p o E t i c o y el contexto de s u
LA ANTIGUA ESCRITURA DE MESOAMÉRICA 191

A I C D E F
U S O , así como de s u a n t i g ü e d a d . P o d r í a m o s
presentar t a m b i é n ejemplos a u n anteriores
procedentes de l a r e g i ó n zapoteca del V a l l e de
O a x a c a , e n algunos aspectos similares e n
tema pero diferentes e n c a r á c t e r , que e j e m p l i -
fican el almanaque y otro m e c a n i s m o c a l e n d á -
rico pero s i n l a cuenta de los d í a s y s e g ú n se
cree se r e m o n t a n incluso al siglo v a . C ^ pero
en cambio I r e m o s hacia adelante, a u n p e r i o -
do posterior, para u n ejemplo de u n t e x t o j e -
r o g l í f i c o m á s largo del periodo de floreci-
miento del C l á s i c o M a y a .

L A INSCRIPCIÓN D E L T E M P L O
DE LA CRUZ D E PALENQUE

L a figura 3 reproduce u n a parte de la p r i n c i -


p a l i n s c r i p d ó n del T e m p l o de l a C r u z de P a -
lenque, C h i a p a s , M é x i c o . E s u n o de dos p a -
neles de j e r o g l í f i c o s , de seis columnas cada
uno, que flanquean u n panel central ocupado
p o r i c o n o g r a f í a m i t o l ó g i c a y a s t r o n ó m i c a , dos
figuras de pie con- objetos rituales y s í m b o l o s
de su estams pohtico y v a r i o s textos j e r o g h f i -
cos m á s breves. E l templo f o r m a parte de u n
grupo de tres — l o s otros s o n los c o n o d d o s
c o m o T e m p l o de l a C r u z F o E a d a y T e m p l o
del S o l — que ocupa tres lados de u n a plaza y
fue construido a fines del siglo v i l (antes de
9.13.0.0.0, correspondiente a l 6 9 2 d . C ) . E n
los otro_s dos templos t a m b i é n h a y i n s c r i p d o -
nes dispuestas de manera s i n ú l a r , cada u n a de
aproximadamente dos tercios de la e x t e n s i ó n
de l a r e p r o d u d d a .aquí. U n t e x t o a ú n m á s
largo ( m á s que estos tres j u n t o s ) se h a h a e n
u n templo de c o n s t r u c d ó n anterior, c o n o d d o
c o m o T e m p l o de las Inscripciones, situado
sobre otra plaza. E n construcciones erigidas
posteriormente en l a m i s m a c i u d a d h a y otros
textos de diversa e x t e n s i ó n .
E l t e j í t o de l a figura 3 es demasiado largo
p a r a e x a m i n a r sus-ghfos e n detahe. B u e n a
parte de él h a sido esmdiada e n otra parte.^ FIGURA 3, Primer panel de la inscripción del Templo de la
A q u í b a s t a r á c o n r e s u m i r l a estructura y el Cruz (fines del siglo vu d.C.) de Palenque, Chiapas, Mé-
contenido del t e x t o y luego considerar c o n xico. Dibujo de Linda Schele.
192 LA ANTIGUA ESCRITURA D E MESOAMÉRICA

a l g ú n detalle unos pocos de sus g ü f o s p a r a ciones c a l e n d á r i c a s , " c u a t r o " y " A l i a u " , a d e -


ilustrar l a naturaleza del sistema de e s c r i t u r a . m á s de su f u n c i ó n p r i m a r i a de denotar l a
L a e s c r i m r a de los glifos m a y a s era gene- deidad n ú s m a . E l senrido indicado queda
ralmente en c o l u m n a s pareadas, y de a r r i b a s i e m p r e claro p o r el c o n t e x t o . E l signo del
hacia abajo dentro del par. P a r a identificar q u i n t o d í g i t o , u n signo de c o n c h a sostenido
posiciones dentro de u n a i n s c r i p c i ó n se h a p o r u n a mano (por unidades, en l a p o s i c i ó n
desarrohado l a c o s m m b r e de n o m b r a r las c o - A 7 ) , es uno de los signos d e l cero. P o r l o
l u m n a s c o n letras y las hheras c o n n ú m e r o s ; tanto el día indicado es 1 2 . 1 9 . 1 3 . 4 . 0 . L o s v a -
pero las letras deben tomarse en pares: A B , lores de estos signos h a n sido conocidos por
C D , etc. A s í , p o r ejemplo, d e s p u é s de l a p o - los anticuarios americanistas desde l a ú l t i m a
s i c i ó n C l v i e n e D I , pero d e s p u é s de D I v i e - d é c a d a del siglo x i x , cuando fiieron d e t e r m i -
ne C 2 . E s a es la c o n v e n c i ó n que s e g t ú r e m o s nados p o r J . T . G o o d m a n . ^ S u a l t e r n a c i ó n c o n
a q u í para l a i d e n t i f i c a c i ó n de glifos y l a d e h - los transparentes equivalentes en l a n u m e r a -
r n i t a c i ó n de pasajes. c i ó n de barras y puntos en contextos i d e n r i f i -
A l p r i n c i p i o de u n a i n s c r i p c i ó n , los g h f a s » cables, así c o m o l a redundancia interna del
de l a serie inicial suelen ser de doble ancho, sistema combinado c a l e n d á r i c o y c r o n o l ó g i c o ,
c o n ghfos compuestos que o c u p a n dos c o - h i z o posible su desciframiento y h a d e m o s t r a -
l u m n a s en lugar de una; a d e m á s , c o n f r e c u e n - do i n n u m e r a b l e s veces s u e x a c r i t u d .
cia s u "ghfo i n t r o d u c t o r i o " es de doble altura C o m p a r a n d o de n u e v o este ejemplo c o n
t a m b i é n , de m o d o t^ue o c u p a cuatro espacios, los anteriores, es evidente que los periodos
c o m o en la figura. E s t e del T e m p l o de l a e s t á n indicados t a m b i é n de distinta m a n e r a en
C r u z de Palenqtie es similar en s u fiarma a la esta i n s c r i p c i ó n . C o m o y a se ha s e ñ a l a d o , en
placa de L e i d e n y a l a E s t e l a C de T r e s Z a - l a E s t e l a C de T r e s Zapotes, y en otros m o -
potes, pero éste tiene u n signo de " t i e r r a " , n u m e n t o s premayas, se i n d i c a n p o r l a p o s i -
cab o " C a b a n " , c o m o infijo en p o s i c i ó n c e n - c i ó n solamente, s i n signos de periodos e x p E -
tral sobre el signo de tun: en esa p o s i c i ó n citos, mientras que en l a placa de L e i d e n h a y
s i m b o h z a al patrono del mes T z e c , c u y o s i g - dos cabezas de ave c o n signos superpuestos,
no p r o p i o se encuentra así abajo. u n a cabeza de repth f a n t á s r i c o , u n a cabeza de
A c o n t i n u a c i ó n , ocupando los espacios A 3 - r a n a c o n adornos y una cabeza de m o n o . T o -
B 7 , está la serie de signos que s i m b o l i z a n los das ehas son alternarivas e s t á n d a r y m u y u r i -
cinco d í g i t o s y el periodo del n ú m e r o d e l día lizadas para l a r e p r e s e n t a c i ó n de conceptos
c r o n o l ó g i c o para l a fecha destacada en l a i n s - c a l e n d á r i c o s y n u m é r i c o s en las Inscripciones
c r i p c i ó n . E n los ejemplos v i s t o s anteriormente m a y a s , donde los signos p r i m a r i o s y las e x -
(figuras 1 y 2) l o s d í g i t o s est_aban i n d i c a d o s travagantes variantes z o o m ó r f i c a s y a n t r o p o -
p o r medio de numerales de puntos y bai:ras t e o m ó r f i c a s alternan hbremente entre sí y ,
(barras con v a l o r de cinco y puntos c o n v a l o r a d e m á s las variantes pueden aparecer en r e -
de u n o ) ; pero a q u í , en las cuatro posiciones trato facial o de figura entera.
superiores, son caras. Se t r a t a j i e rostros de L a fecha de l a cuenta larga 1 2 . 1 9 . 1 3 . 4 . 0 , s i
deidades, los dioses de los n ú m e r o s doce, d e b í a o c u r r i r en esta era, t o d a v í a no h a h e g a -
i3.ueve,,tres y cuatro. D o s de ehos, los del do ( l l e g a r á el 19 de a b r i l del a ñ o 2 0 0 6 ) . P e r o
n u e v e y el tres, tienen la m a n d í b u l a i n f e r i o r e s t á claro que no es a l a era actual a l a que se
descarnada, lo q i ^ ' ' a H m c h t á " sus respectivos hace referencia a q u í . S i lo fiiera, el d í a de l a
v a l e r e s . A l g u n o s de ehos son conocidos en r u e d a c a l e n d á r i c a registrado en A 8 - B 9 debe-
otros contextos: p o r ejemplo, el dios del n ú - ría ser 8 A l i a u 13 P o p , y ,en cambio es 8
m e r o cuatro es el dios del s o l m a y a . A d e m á s A h a u 18 T z c c , que es l a p o s i c i ó n en l a rueda
es el dios del d í a A h a u , y s u ghfo tiene l a c a - c a l e n d á r i c a apropiada para ese m i s m o n ú m e r o ,
pacidad de s i m b o h z a r cualquiera de esas f u n - de d í a en l a " V i e j a E r a " que p r e c e d i ó a l a a c -
LA ANTIGUA ESCRITURA DE MESOAMÉRICA 193

tual. E n l a c o n c e p c i ó n m a y a esa era, m i t o l ó - A h a u 8 C u m k u , c o m p l e t a r r ú e n t o de 13 b a k -


gica, h a b í a tenido u n a d u r a c i ó n de trece b a k - t u n e s " ) , y d e s p u é s otro acontecimiento del
m n e s (5 2 0 0 " a ñ o s c r o n o l ó g i c o s " o tunes), y c u a l el padre fue responsable y que m v o a l -
s u ú l t i m o día —que es t a m b i é n el " d í a c e r o " g u n a s i g n i f i c a c i ó n c ó s m i c a , en u n d í a " 1 3 I k
de l a era a c m a l — a m e n u d o se expresa así en fin-de-Mol", 1.9.2 d e s p u é s de la é p o c a . L a
las inscripciones. P o r ejemplo, está citado así naturaleza de ese a c o n t e d n ú e n t o no está clara,
en esta i n s c r i p c i ó n , en D 3 - C 5 , donde es p e r o l a actual h i p ó t e s i s , m u y tentativamente
mencionado como " 4 A h a u 8 G u m k u , c o m - d e d u c i d a de algunos de los ghfos, es que
pletamiento de 13 b a k t u n e s " . t u v o algo que v e r c o n poner en orden el u i ú -
E l acontecimiento celebrado en el pasaje v e r s o celestial, o reordenarlo para l a era a c -
i n i c i a l de l a i n s c r i p c i ó n es pues u n aconteci- t u a l en el o r d e n en que l o conocemos ahora.
n ú e n t o m i t o l ó g i c o , y se dice que t u v o l u g a r C u a l q u i e r a que h a y a sido el acontecimiento,
en u n a fecha a p r o x i m a d a m e n t e 6 a ñ o s l a a n t i g u a causa t e n í a 9.14.2 de edad cuando
(6.14.0) antes de l a é p o c a de l a era actual, es o c u r r i ó —es decir poco m á s de nueve a ñ o s y
d e d r en el a ñ o 3 1 2 0 a . C . E s t á registrada en me^o.
tres ghfos, A 1 7 - C 1 . P e r o antes de Uegar a h í , E l pasaje s i g t ú e n t e ( D 1 3 - F 4 ) registra el n a -
hay m á s en la c l á u s u l a t e m p o r a l que l a ubica c i m i e n t o del p r i m e r hijo de esta pareja, que
en los d c l o s del tiempo. D e s p u é s del d í a de Ueva el n o m b r e de s u padre, en una fecha
la r u e d a c a l e n d á r i c a " 8 A h a u 18 T z e c " ( A 8 - o c u r r i d a ahededor de siete siglos y medio
B 9 ) v i e n e l a u b i c a d ó n de l a fecha en el d c l o d e s p u é s . F u e u n o de trillizos; el segundo n a -
de los nueve s e ñ o r e s de l a noche (en A l O , y d ó cuatro d í a s d e s p u é s y el tercero catorce
el que aparece es el octavo); a c o n r i n u a d ó n su d í a s d e s p u é s del segundo; estos dos e s t á n c e -
u b i c a d ó n en el calendario l u n a r ( B 1 0 - A 1 3 : lebrados, respectivamente, en los T e m p l o s del
edad de l a l u n a 5 d í a s desde l a l u n a n u e v a , S o l y de la C r u z F o l i a d a .
d e s p u é s de dos meses del m e d i o a ñ o l u n a r E l pasaje siguiente ( E 5 - F 9 ) registra el " a c -
corriente, u n mes de 29 días en l a a l t e r n a d ó n ceso a l g o b i e r n o " de l a deidad materna en
de meses de 29 y 3 0 días); y d e s p u é s s u u b i - u n a fecha ubicada alrededor de ocho siglos
c a d ó n e n u n d c l o de 819 d í a s ( B 1 3 - B 1 6 : 2 0 d e s p u é s de su n a d m i e n t o . E l ghfo u t i h z a d o
días d e s p u é s de l a ú l t i m a e s t a d ó n de ese ci- p a r a ese acontecimiento l e g e n d a r í o es i d é n t i c o
clo, que era del sur en u n a r o t a d ó n en s e n a - a los que designan accesos al gobierno de r e -
do contrario al de las agujas del reloj en yes h i s t ó r i c o s en l a segunda m i t a d de esta
4 X 819 días, y en el d í a 1 A h a u 18 Z o t z de i n s c r i p d ó n . I g n o r a m o s q u é acontecimientos
la rueda c a l e n d á r i c a ) . c ó s m i c o s se s u p o r ú a que representaba esa
A s í orientado el día en las coordenadas del " e n t r o n i z a d ó n " m i t o l ó g i c a . E n cuanto a s u
riempo, se a n u n d a s u a c o n t e d n ú e n t o . Se trata c o m p a t i b i h d a d c o n el sexo de l a protagomsta,
del " n a d m i e n t o " de l a antigua diosa m a d r e . se puede observar que l a idea de u n a mujer
A 1 7 es el gEfo de nacimiento, B 1 7 es s u titu- e n el trono no h a b r í a sido e x t r a ñ a p a r a los
lo y C l el ghfo de s u n o m b r e . P o d e m o s p r e - m a y a s de Palenque. S u " h s t a de r e y e s " i n c l u -
guntarnos c ó m o p o d r í a n saber c o n tanto de- y e a dos mujeres que t u v i e r o n ese t í t u l o y
talle l a fecha de u n acontecimiento de l a que ocuparon el cargo, u n a por v e i n t i ú n
a n t i g ü e d a d m i t o l ó g i c a , pero en l a fecha h a y a ñ o s , hasta su muerte, l a o t r a —que l l e v a b a el
m á s de l o que se v e a p r i m e r a v i s t a . V o l v e r e - n o m b r e de l a a n t i g u a deidad m a t e r n a — p o r
m o s sobre eha rnás adelante. algo menos de tres a ñ o s , hasta que s u hijo
E s t o p r e s e n t ó el tema. E l s i g t ú e n t e pasaje U e g ó a l a edad de 12.9.8 y fiie coronado,
( D 1 - C 1 3 ) registra el n a d m i e n t o de l a a r i t í g u a siendo t o d a v í a u n adolescente.
d i v i n i d a d paterna en una fecha 8.5.0 antes de L o que sigue es otro n a d m i e n t o m i t o l ó g i -
la é p o c a de l a era actual (es d e d r antes "de 4 co, s e g i ú d o p o r e n t r o n i z a c i ó n , alrededor de
194 LA ANTIGUA ESCRITURA DE MESOAMÉRICA

trece siglos d e s p u é s ( E l O y sigs., continuando — p o r lo menos en Palenque— se registraban.


en el panel de l a derecha), y d e s p u é s de eso A s í encontramos referencias a Y£mLS_í;omo
u n a secuencia algo similar, s i n ancla segura en estreha v e s p e r t i n a en su m a y o r alejamiento
l a c r o n o l ó g i c a , que p o d r í a ser m i t o l ó g i c a o del s o l (el punto en que i n v i e r t e s u m o v i -
histórica. i r ú e n t o en la esfera h o r i z o n t a l , en r e l a c i ó n c o n
E s d e s p u é s de todo esto que se i n i c i a l a s e - el sol) en los registros de fin de k a t ú n de
cuencia seguramente h i s t ó r i c a , c o n u n a fecha 9.9.0.0.0 y 9 . 1 2 . 0 . 0 . 0 , y de l a p r i m e r a a p a r i -
firmemente anclada que corresponde al 9 de c i ó n de V e n u s c o m o estreha vespertina en el
agosto de 4 2 2 d . C . E l r^sto del texto (en el registro de 9 . 1 0 . 0 . 0 . 0 . E s a deidad planetaria
panel de l a derecha, no aparece aquí) registra parece haber sido u n dios de l a guerra. I m -
las fechas de nacimiento y e n t r o n i z a c i ó n , c o n portantes r í m a l e s d i n á s t i c o s y empresas m i h -
las edades en esta ú l t i m a o c a s i ó n , de u n a serie tares, del tipo c u y a fecha se p o d í a controlar,
de seis reyes de Palenque. L a serie se s u p e r - t a m b i é n c o i n c i d í a n en n ú m e r o sorprendente
p o n e parcialmente a otra del T e m p l o de las c o n p u n t o s enrieos del ciclo s i n ó d i c o de V e -
I n s c r i p c i o n e s , que registra de disrinto m o d o nus o de Júpiter.^*' S ó l o podemos sospechar
las fechas de e n t r o n i z a c i ó n de los ú l t i m o s que los a s t r ó l o g o s de l a corte deben de haber
cuatro de esta serie de gobernantes y de otros tenido c o n firecuencia algo que v e r c o n l a fija-
cinco que los siguieron, j u n t o c o n los ritos de c i ó n de esas fechas.
k a t ú n que U e v a r o n a cabo, h e v a n d o el r e g i s - S i los a s t r ó l o g o s participan en l a d e t e r m i -
tro h i s t ó r i c o hasta u n a fecha en el a ñ o 6 8 4 . n a c i ó n de las fechas, lo m i s m o h a c í a n aparen-
O t r a s inscripciones del sirio lo l l e v a n u n siglo temente los n u m e r ó l o g o s , o tal v e z eran las
m á s adelante. m i s m a s personas. L a fecha de nacimiento de '
E s t e r á p i d o e x a m e n general del contenido la antigua deidad materna a l a que y a h e m o s
del texto se h a i n c l u i d o a fin de p e r m i t i r u n a h e c h o referencia es u n a i n v e n c i ó n n u m e r o l ó -
a p r e c i a c i ó n del contexto h i s t ó r i c o y c u l t m a l gica notable, que establece una r e l a c i ó n c ó s m i c a
en que floreció l a escritura j e r o g l í f i c a . L o s entre l a fecha de s u nacimiento y l a fecha del
asuntos para c u y o registro^se_empleaba _eran n a c i n ú e n t o de u n gran s e ñ o r de Palenque. Y
principalmente los acontecimientos i m p o r t a n - del r r ú s m o m o d o se puede, demostrar que t a m -
tes de la v i d a de los^ gobernantes:, e l n a c i - b i é n las fechas de m u c h o s otros aconteci-
m i e n t o , el rito de d e s i g n a c i ó n del heredero,_a m i e n t o s m i t o l ó g i c o s son de d e r i v a c i ó n n u m e -
veces el m a t r i m o n i o , l a muerte y l a apoteosis. rológica."
T a m b i é n se registraban, y c o n particular i m -
portancia, los ritos que reahzaban a l c o m p l e -
"tarse katunes (periodos de v e i n t e a ñ o s . . c r o n o -
l ó g i c o s ) , medios katunes y cuartos de k a t ú n . LA NATURALEZA DE LA ESCRITURA
O t r o s temas importantes e r a n sus confhctos JEROGLÍFICA M A Y A
mihtares c o n reinos enemigos y l a captura de
cautivos de alto rango.^ O t r o tema serio en a l - E l sistema de e s c r i t u r a j e r o g h f i c a m a y a t o d a -
gunos sitios era el j u e g o de pelota, que se v í a e s t á en proceso de desciframiento. M u c h o
realizaba en ocasiones ceremoniales c o m o u n se h a hecho: m u c h o queda p o r hacer. L o s v a -
concurso entre_jefes .gue.ix,erQS de principados lores de l a m a y o r í a de los signos n u m é r í c o s y
rivales, y al parecer c o n frecuencia t;erminaba c a l e n d á r i c o s , i n c l u s o en s u m u l t i p h c i d a d de
en sacrificio. Sobre temas e x p E c i t a m e n t e a s - f o r m a s intercambiables, fueron determinados
" t r o n ó m i c o s (aparte de los que impEca el ca- en l a ú l t i m a parte del siglo pasado p o r J . T .
lendario lunar) h a y menos d é lo que d e s e a r í a - G o o d m a n , trabajando c o n f o t o g r a f í a s y d i b u -
m o s , pero si acontecimientos astronónúcos j o s de m o n m n e n t o s mayas proporcionados
importantes c o i n c i d í a n c o n el fin de u n k a t ú n por A . P . Maudslay, y t a m b i é n por E r n s t
LA ANTIGUA ESCRITURA DE MESOAMÉRICA 195

Forsteniann, quien t r a b a j ó c o n u n c ó d i c e j e - tendido así. E n reahdad, h a n sido tema de


roglífico m a y a que h a b í a conseguido en Itaha m u c h a d i s c u s i ó n y c o n t r o v e r s i a , casi hasta
para l a R e a l B i b l i o t e c a P ú b h c a de D r e s d e . L o s h o y . L o s p r i m e r o s invesrigadores en realidad
valores s e m á n r i c o s de unos pocos signos m á s , esperaban que l a escritura f i e r a en g r a n parte
algunos c o n y otros s i n claves i c ó r ú c a s , t a m - f o n é r i c a , y algunos optimistas confiaban en
b i é n fiieron determinados en esa é p o c a y en que el " a b e " del obispo L a n d a — u n alfabeto
a ñ o s posteriores c o m o consecuencia de s u s e g ú n s u autor, c o n u n o s pocos signos a d i -
persistente a s o c i a c i ó n c o n figuras particulares, d o n a l e s c o m o ejemplos— p u d i e r a ser l a clave
entre las representadas en los c ó d i c e s s o b r e v i - y c o n d u d r a l d e s d f r a m i e n t o . S u firacaso en
vientes (el de D r e s d e , otro en M a d r i d y u n c a m b i o condujo al abandono de esa esperan-
tercero en P a r í s ) . E n t r e ehos se encuentran los z a , i n c l u s o p o r quienes l a h a b í a n abrigado y
ghfos del n o m b r e de muchas de las deidades, h a b í a n dedicado esfiierzos a s u i n v e s r i g a c i ó n .
los signos que designan a v a r i a s aves y a n i - Se g e n e r a h z ó l a c o n v i c d ó n de que los signos
males y los relacionados c o n unos pocos o b - j e r o g l í f i c o s m a y a s eran esencialmente de c a -
jetos materiales c o m o l a casa, e l t a m b o r de r á c t e r no f o n é t i c o y se trataba e x c l u s i v a m e n t e
tronco hendido y el lazo de caza. E l s i g n o del de ideogramas. O c a s i o n a l e s tentativas de r e -
planeta V e n u s p u d o ser idenrificado g r a d a s a sucitar l a h i p ó t e s i s f o n é t i c a , c o m o l a del h n -
su reperida u r i h z a c i ó n en las tablas de V e n u s g ü i s t a B e n j a r r ú n L e e W h o r f , fiieron b r u s c a y
del c ó d i c e de^Dresde,^ en que reladones n u - f á c i l m e n t e h q u í d a d o s debido a los m u c h o s
m é r í c a s —subdivisiones y m ú l r i p l o s del n ú - errores de i d e n t i f i c a c i ó n que c o n t e n í a n
mero 5 8 4 ( n ú m e r o medio de d í a s en el p e r i o - —-inevitables en u n a f i d o n a d o que se a v e n t u -
do s i n ó d i c o de V e n u s ) — d i e r o n l a clave. L o r a b a en ese campo s i n una larga f r e c u e n t a d ó n
rnismo ocurre con el signo de eclipse, en v i r - de los datos. E n conjunto, eso h i z o que los
tud de s u empleo en las tablas de echpse del enfoques h n g ü í s t i c o s del desdframiento p e r -
m i s m o c ó d i c e , donde de n u e v o m u c h a s r e l a - d i e r a n c r é d i t o , y t a m b i é n que l a i n e x i s t e n d a
dones n u m é r i c a s revelan el t e m a . Y los s i g - de signos f o n é t i c o s en la e s c r i m r a j e r o g l í f i c a
nos de los cuatro r u m b o s y de los cuatro c o - m a y a hegara a ser u n d o g m a incuestionable.
lores asociados c o n ehos fiaeron r e c o n o d d o s V- E n cuanto al contenido de las i n s c r i p d o -
por abundante e v i d e n d a d r c o n s t a n d a l , pero nes, algunos autores tempranos h a b í a n e x p r e -
espedalmente p o r s u a p a r i d ó n en las p á g i n a s sado l a esperanza de que c o n t u v i e r a n relatos
dedicadas a los ritos m a y a s del A ñ o N u e v o h i s t ó r i c o s . O t r o s esperaban i n f o r m a d ó n a s -
en los c ó d i c e s de D r e s d e y M a d r i d , j u n t o c o n t r o n ó n ú c a o r e h g i o s a . H a b í a u n a cosa segura,
la detahada i n f o r m a d ó n que da D i e g o de sin e m b a r g o ; c o n t e n í a n u n a p r o p o r d ó n e x -
L a n d a en s ü Relación de las cosas de Yucatán (c. t r a o r d i n a r i a m e n t e elevada de ghfos que d e s i g -
1566).^^ S i n embargo, otros j e r o g h f i c o s , l a n a b a n y e n u m e r a b a n periodos de tiempo y
m a y o r í a , no tienen asociadones a t i t m é t i c a s o estadones en los d c l o s de tiempo. C a s i s i e m -
p i c t ó r i c a s que i n d i q u e n su v a l o r y no entre- pre era u n a serie de é s t o s , al p r i n d p i o de una
gan con f a d h d a d sus secretos. i n s c r i p d ó n , l a que t e r ú a el ornato m á s elabo-
H a habido diversas opiniones entre los e s - r a d o . A m e n u d o c o n m e m o r a b a n el fin de u n
mdiosos, y v a r i a d o n e s en estos ú l t i m o s a l o k a t ú n (20 x 3 6 0 días) o de u n periodo de
largo del tiempo, sobre l a posible n a m r a l e z a m e d i o k a t ú n o u n cuarto de k a a i n . G r a d u a l -
de ese sistema de escritura y c u á l p o d r í a ser mente c r i s t a l i z ó l a o p i n i ó n de que el comerido
el contenido de los textos i n s c r i t o s en los p r i n c i p a l de las i n s c r i p d o n e s era h o n r a r a los
monumentos m a y a s . E n ía anterior i n t r o d u c - dioses d e l tiempo. E m p e z a r o n a tomar f o r m a
d ó n a algunos e s p e c í m e n e s i l u s t r a t i v o s se h a n los c o n t o r n o s de u n a filosofía del tiempo y el
indicado algunos aspectos de su c a r á c t e r y sus n ú m e r o h i p o t é t i c a m e n t e m a y a . Se pensaba
temas. S i n embargo, no siempre se h a n e n - que los dioses gobernaban p o r periodos
196 LA ANTIGUA ESCRrrURA D E MESOAMERICA

preordenados en s u c e s i ó n cíclica, algunos p e - c i ó n e n el p r i m e r caso, y en t é r m i n o s de u n


r i ó d i c a m e n t e p o r l a eternidad, otros q u i z á s en p a t r ó n de fechas asociadas en el segundo.
una sola era. C a d a u n o ejercía s u influencia M e r e c e n una m e n c i ó n especial a q u í debido a
e x c l u s i v a , dotando a ese periodo c o n b e n e f i - s u i n t e r é s m e t o d o l ó g i c o y porque i r ú d a r o n
cios o perjuicios especiales, s e g ú n s u n a m r a l e - u n o de los p r í n c i p a l e s saltos adelante del pe-
z a . L o s ritos de k a t ú n eran v i s t o s c o m o " c l i - riodo " r e c i e n t e " en l a h i s t o r i a del d e s d f r a -
m a x de los grandes n ú s t e r i o s , tan sagrados m i e n t o de l a e s c r i m r a m a y a .
c o m o los de E l e u s i s para los antiguos g r i e - — B e r h n aisló u n a c a t e g o r í a de j e r o g h f i c o s
gos".'-^ E n r e a E d a d h a b í a bastante e v i d e n c i a que al p r i n d p i o , para comprometerse l o m e -
en a p o y o de esa o p i r ú ó n . H a b í a abundante n o s posible, hamo " g h f o s - e m b l e m a " . Se defi-
i n f o r m a c i ó n en l a Relación de las cosas de Yuca- n í a n c o m o u n a c a t e g o r í a en v i r t u d de su c o -
tán de L a n d a y en los escritos de otros o b s e r - m ú n p o s e s i ó n de d e r t o s elementos u i ú d o s
vadores e s p a ñ o l e s del periodo irunediatamente c o m o prefijos y superfijos {véase l a figura 4 ) .
subsiguiente a l a conquista; h a b í a t e s t i m o i ú o s A d e m á s teman en c o m ú n u n rasgo d i s t r í b t i -
i n d í g e n a s en los h b r o s del C h í l a m B a l a m * d o n a l , el hecho de aparecer a l final de una
— d o c u m e n t o s e s o t é r i c o s escritos por m a y a s , i n s c r i p d ó n , o e n p o s i d ó n final dentro de u n
en m a y a , en letras r o m a n a s — ; y existía el tes- segmento estructuralmente d e f i r ú d o de u n a
tírno'nio de l a i c o n o g r a f í a en los m o n u m e n t o s i n s c r i p d ó n . L o s "signos p r i n d p a l e s " de esos
de piedra, especialmente en los retratos de fi- ghfos, es decir, sus componentes principales
g u r a entera de " N ú m e r o s " personificados que h e v a b a n los prefijos y superfijos d i a g n ó s -
abrazados c o n " P e r i o d o s " z o i c o s o d e m o i ú a - ricos; v a r i a b a n . C a d a uno de esos c o m p o n e n -
cos.\J^os principales .mayistas del s i g l o ^ x x y tes p r i n d p a l e s , o b s e r v ó B e r h n , era p e c u h a r de
en p a r r i c u l a r e l m á s elocuente e i n f l u y e n t e de u n a d u d a d m a y a particular, y a p a r e r í a c o n
ehos,__sir E r i c T h o m p s o n , s o s t e n í a n que los / frecuencia en sus i n s c r i p d o n e s pero raramente
m o n u m e n t o s m a y a s no registraban a c o n t e c i - o n u n c a en las i n s c r i p d o n e s de otras d u d a -
mientos de l a h i s t o r i a humana.'"* Frente a l a des. D e eso se p o d í a d e d u d r que, cualquiera
m a r ú f i e s t a evidencia en c o n t r a —escenas de que fuese s u significado general c o m o catego-
conquista, c a u r i v o s . a m a r r a d o s , representacio- ría, s u s i g r ú f i c a d o particular era Jocal: p o s i b l e -
nes en que se glorifica a u n individuo,— se' mente se tratara de n o m b r e s de lugares, de
cuestionaba l a i n t e r p r e t a c i ó n : ¿se trataba r e a l - d i n a s t í a s o ^ e divinidades tutelares locales.
mente de c a u r i v o s y c o n q i ú s t a d o r e s ? ¿ N o se^ P o r c o n s i g i ú e n t e , a h o r a era razonable c o n s i -
rían m á s b i e n actores de u n d r a m a que r e p r e - derar que en el contenido de las i n s c r i p d o n e s
sentaba m o r i v o s a s t r o n ó m i c o s o de a l g u n a p o d í a n entrar asuntos de i n t e r é s puramente
m a n e r a s i m b ó E c o s ? L a m i t o l o g í a m a y a es .rica l o c a l , y eso sugiere la h i s t o r i a local.
en c o n t e r ú d o s de ese tipo, y lo m i s m o l a c e - E n el siguiente paso p o r ese camino, P r o s -
r á m i c a pintada; a d e m á s , los personajes r e p r e - k o u r i a k o f f , trabajando p r i m e r o c o n las i n s -
sentados en las estelas, tan recargados de s í m - cripciones de u n solo sirio, c o n c e n t r ó s u aten-
bolos, p o d í a n ser tanto deidades c o m o seres d ó n en unos pocos j e r o g h f i c o s particulares
humanos. que a p a r e c í a n repetidamente c o n fechas (y p o r
E n 1958 y 1 9 6 0 a p a r e c i ó evidencia n u e v a lo tanto p r e s u m i b l e m e n t e designaban aconte-
sobre el p r o b l e m a c o n la p u b h c a c i ó n de dos d n t i e n t o s ) pero c u y a s r e c u r r e n d a s lechadas se
esmdios cuidadosamente razonados, u n o de p r o d t i d a n a i n t e r v a l o s de riempo irregulares
H e i n r i c h B e r h n y otro de T a r i a n a P r o s k o u - { y no regulares, c o m o en el caso de los a s o -
ríakoff.'^ E n cada caso l a e v i d e n c i a p r o v e n í a d a d o s c o n fines de periodos, o como c a b r í a
de s u descubrimiento de l a s i g r ú f i c a c i ó n de esperar si designaban f e n ó m e n o s a s t r o n ó r r ú -
c a t e g o r í a s parriculares de j e r o g h f i c o s , d e f i r ú - cos recurrentes). A d e m á s , las fechas asodadas .
das en t é r m i n o s de c o m p o s i c i ó n y d i s t r i b u - c o n los j e r o g h f i c o s de ese conjunto p o d í a n
LA ANTIGUA ESCRITURA DE MESOAMÉRICA 197

conjunto a p a r e c í a s ó l o u n a v e z en cualquiera
de las series ( c o n u n a sola e x c e p c i ó n e x p h c a -
ble) y , . a d e m á s , que los j e r o g l í f i c o s del c o n -
j u n t o , - c u a n d o a p a r e c í a n en series diferentes,
a p a r e c í a n en el m i s m o o r d e n c r o n o l ó g i c o r e -
l a t i v o , aunque espaciados en el tiempo* de d i s -
tinto m o d o . A c o n t i n u a c i ó n l a autora s e ñ a l ó
que e l tiempo total de u n a serie, desde s u f e -
cha m á s antigua hasta l a m á s reciente, n u n c a
superaba l a d u r a c i ó n razonable de u n a v i d a
h u m a n a . U n a de las frases glíficas d e l c o n j u n -
to t e n í a asociaciones i c o n o g r á f i c a s de u n tipo
que s u g e r í a que, s i se refería a u n a c o n t e c i -
m i e n t o de l a v i d a de u n ser h u m a n o , sería l a
i j i a u g u r a c i ó n de esa persona en una p o s i c i ó n
s o c i a l o poKtica elevada, p o r ejemplo de g o -
b i e r n o . O t r o ghfo d e l conjunto, si a p a r e c í a en
a l g u n a serie, estaba siempre asociado c o n l a
fecha m á s antigua de la serie. E r a razonable
s u p o n e r p o r l o tanto que designaba el n a c i -
m i e n t o de l a persona. O t r o ghfo cuando a p a -
r e c í a estaba s i e m p r e asociado c o n l a ú l t i m a
fecha de l a serie: se p o d í a deducir que se refe-
rá^aja m u e r t e del i n d i v i d u o , o a a l g ú n a c o n -
t e c i m i e n t o relacionado c o n s u muerte. E l caso
e x c e p c i o n a l , que p o d í a aparecer m á s de u n a
v e z e n u n a serie, t e n í a asociaciones i c o n o g r á -
ficas que lo v i n c u l a b a n s i n d u d a posible a l a
t o m a de c a u r i v o s . P r o s k o u r i a k o f f d e m o s t r ó
a d e m á s que h a b í a series s i n ú l a r e s en otros l u -
(g) [h)
gares.
E r i c T h o m p s o n , al escribir u n n u e v o p r e -
FIGURA 4. Glifos emblema de varios lugares: a] Palenque, facio para l a segunda e d i c i ó n (1960) de s u
b] otra variedad de Palenque, c] Yaxchilán, d] Quiriguá, Maya hierogíyphic writing, h i z o referencia al es-
e] Seibal, fj Tikal, g] Copan, h] Naranjo,
tudio de B e r h n , que acababa de aparecer, y al
de P r o s k o u r i a k o f f , que t o d a v í a estaba i n é d i t o ,
c o m o avances de l a m a y o r i m p o r t a n c i a , o b -
s e r v a n d o : " E s m u y posible que m e l l e v e n a
organizarse en varias series separadas, c o n revisar, m i s opiniones sobre l a i m p e r s o n a l i d a d
base en l a d i s t r i b u c i ó n espacial de los m o n u - de los textos de los m o n u m e n t o s m a y a s . " Y
mentos en que estaban inscritas en el sitio.' p o c o m á s de u n decenio d e s p u é s , escribiendo
( U n d i a g n ó s t i c o alternativo p a r a l a s e l e c c i ó n , o t r o prefacio para l a tercera e d i c i ó n (1971),
con el m i s m o resultado, h a b r í a sido escoger r e c o n o c í a : " E s a o b r a h a demostrado que l a
los ghfo's inmediatamente siguientes a los g h - o p i i ú ó n general, que y o c o m p a r t í a , sobre l a
fos en c u e s t i ó n , ) C o n las fechas así d l s t r í b u i - i m p e r s o n a h d a d de los textos de las estelas
das en varias series separadas se pudo obser- m a y a s , e s t á completamente e q u i v o c a d a . " P e r o
v a r que cualquier j e r o g l í f i c o particular del agregaba: "es posible que las c a t e g o r í a s p e r -
198 LA ANTIGUA ESCRITUÍIA DE MESOAMÉRICA

sonal e i m p e r s o n a l no sean m u t u a m e n t e e x - P e r o aparentemente el grado en que esas c o n -


cluyentes; es posible que las fechas de a c o n t e - s i d e r a d o n e s entraban en el p l a n e a n ú e n t o de
cimientos civÜcs, c o m o l a e n t r o r ú z a c i ó n de u n las empresas h u m a n a s v a r i a b a en diferentes
gobernante, se ehgieran debido a sus a s o c i a - sitios, y dentro del m i s m o sirio c o n diferentes
ciones c a l e n d á r i c a s o a s t r o n ó r r h c a s . E s a p r á c - gobernantes.
tica estaba m u y difuncEda e n el V i e j o JMundo,
y h a y evidencia de u n a i n t e r r e l a c i ó n s i m i l a r
en el á r e a m a y a " .
C o n esos esmdios se i n i d ó una n u e v a era 1 L A COMPOSICIÓN D E LOS JEROGLÍFICOS
en l a e p i g r a f í a i n t e r p r e t a t i v a m a y a . A h o r a se
h a n descubierto en toda el á r e a m a y a series C o m o y a hemos s e ñ a l a d o , h a b í a llegado a ser
de fechas c o n j e r o g h f i c o s asodados c o m o los d o g m a entre los especiahstas que el sistema
que P r o s k o u r i a k o f f fue l a p r i m e r a en s e ñ a l a r . de e s c r i t u r a j e r o g h f i c a m a y a no i n c l u í a signos
Se h a n agregado a l a lista ghfos para otros f o n é t i c o s . S i n embargo, es p r e d s o aclarar esa '
acontedmientos, c o m o d e s i g n a c i ó n de here-* p o s i d ó n , porque el concepto de " s i g n o f o n é -
dero, m a t r i m o n i o y entierro, y se h a n v e r i f i - t i c o " se p r ^ t a a malentendidos. N o s i g r ú f i c a -
cado m u c h o s conjuntos de formas y frases b a que se pensara que los rasgos f o n é t i c o s de
glíficas s i n ó n i m a s intercambiables. Se h a n d e - las palabras m a y a s n u n c a d e s e m p e ñ a r o n l ú n -
t e r m i n a d o j e r o g l í f i c o s q"ue designan las r e l a - g ú n papel en l a f o r m a d ó n de los j e r o g l í f i c o s
d o n e s hijo-padre e hijo^madre (que m u c h a s utihzados para representarlas. Se r e c o n o c í a
lenguas m a y a s disringuen), f a m b l é n i n c l u y e n - que el llamado p r i n d p i o de rebus, por el cual
do conjuntos de s i n ó n i m o s ^ P a r a m u c h a s de u n signo i c ó n i c a m e n t e apropiado para u n o b -
las p r i n d p a l e s d u d a d e s - E s t a d o m a y a se h a n j e t o se u t i h z a t a m b i é n para otro m á s abstracto
establecido secuendas d i n á s t i c a s , c o n fechas y pero f o n é r i c a m e n t e similar, h a b í a t e r ú d o a l g u -
len algunos casos c o n g e n e a l o g í a s p a r d a l e s . na f u n d ó n en el sistema.
Y a no se puede dudar de que las inscripciones E s e uso p o d í a verse en el empleo del signo
se refieren a personas h i s t ó r i c a s y a a c o n t e d - de " á r b o l " o " b o s q u e " , te', no s ó l o p a r a á r -
mientos h u m a n o s realest boles (como en numerosos ejemplos de los
P e r o esta ú l t i m a o b s e n , ' a c i ó n de T h o m p s o n c ó d i c e s ) o en ghfos compuestos para d e r t o s
r e s u l t ó a d e m á s p r o f é t i c a ; ahora h a y u n peque- objetos de madera, sino t a m b i é n c o m o prefijo
ñ o pero creciente cuerpo de e v i d e n d a en el u r ú d o a los signos de otros objetos cuando
sentido de que las obser\'adones y p r e d i c d o - é s t o s e s t á n enumerados, caso en que l a lengua
nes a s t r o n ó m i c a s d e s e m p e ñ a b a n u n papel en m a y a hablada r e q u e r i r í a u n clasificador n u m é -
Ta fijación de fechas para acontecimientos rico o esa m i s m a f o r m a f o n é t i c a . L o r r ú s m o
c u y a r e a h z a c i ó n es h u m a n a m e n t e controlable. o c u r r í a c o n el empleo del signo tun (derivado
L a p r i m e r a a p a r i c i ó n de V e n u s cpmQ^estrella s e g ú n se cree de u n a r e p r e s e n t a d ó n c o n v e n -
v e s p e r r i n a era una_ fecha f a v o r i t a para i r ú c i a r d o n a h z a d a del t a m b o r de t r o n c o hendido)
ataques contra enemigos o para entronizar a p a r a el periodo de 3 6 0 d í a s de ese nombre, y
u n gobernante. L a c o n j u n d ó n inferior de V e - ocasionalmente t a m b i é n p a r a el ú l r i m o día de
nus, el orto hehaco de V e n u s c o m o estrella u n mes, o t a m b i é n ( c o n u n superfijo i c ó n i c a -
m a m t i n a , el m á x i m o alejamiento hacia el mente m o t i v a d o ) para el mes P a x : porque ese
oriente de la estrella vespertina, la partida de t a m b o r se l l a m a tun en v a r i a s lenguas m a y a s ,
l a estreha m a m t i n a del segundo p u n t o esta- y tunkuí o pax en yucateco. O t r o ejemplo se
d o n a r i o , etc., eran otras claves a s t r o n ó m i c a s ha v i s t o en el empleo del signo de cabeza de
p a r a acontedmientos importantes. L a parrida t i b u r ó n , aparentemente para " c o n t a r " , en u n
de J ú p i t e r de su segundo p u n t o estadonario p a r de signos p a r a contar " d í a s desde" y
era o t r a clave de ese tipo en algunos sitios. " d í a s h a s t a " fechas d e t e r r r ú n a d a s . T a n t o " r i -
LA ANTIGUA ESCRITURA DE MESOAMERICA 199

b i i r ó n " c o m o " c o m a r " se dicen xoc.^^ O c r o m o r f e m a s completos, y representaban s o r ú d o s


ejemplo m á s , conocido desde los p r i m e r o s independientemente de s u significado.'"'
trabajos sobre los c ó d i c e s , es el empleo del C o n e x c e p c i ó n de unos pocos esmdiosos,
m i s m o signo pata " t i e r r a " , " a b e j a " , " t t ú e l " y l a o b r a de K n o r o z o v fue r e c i b i d a c o n h o s t i l i -
el día C a b a n ( " T i e r r a " ) : todas esas palabras d a d general y g r a n cantidad de m a l e n t e n d i -
son h o m ó n i m o s o casi h o m ó r ú m o s en varias dos. S i n embargo, K n o r o z o v no s o s t e n í a que
lenguas mayas (cab o chab, s e g ú n el caso). el sistema de escritura m a y a fuera fimdamen-
P o r consiguiente l a h i p ó t e s i s de que los talmente f o n é t i c o , ' | s i n o m á s b i e n que era " j e -
signos no t e n í a n v a l o r f o n é t i c o no se aphcaba r o g l í f i c o " en sentido a u t é n t i c o , l o que s i g n i f i -
en m o d o alguno a l a u t h i z a c i ó n del p r i n c i p i o ca que empleaba, necesariamente, m e c a r ú s m o s
de rebus para extender el repertorio j e r o g h f i - de c o m p o s i c i ó n a n á l o g o s a los de los antiguos
co. M á s b i e n el p r o b l e m a era s i en a l g u n a sistemas de e s c r i m r a del V i e j o M u n d o a los
instancia de su uso u n signo j e r o g h f i c o e x - que n o r m a l m e n t e se aplica esa c a r a c t e r i z a c i ó n .
presaba únicamente un valor fonético, s i n r ú n g ú n D e acuerdo c o n esa v i s i ó n , c a b í a esperar que
v a l o r s e m á n r i c o o gramatical i n t r í n s e c o a g r e - presentara los siguientes rasgos: I J su i n v e n t a -
gado; o m á s en particular, s i u n signo p o d í a rio de s i g n o s _ d e b í a de ser^grande, no de las
ser utilizado alguna vez para algo menos que d i m e n s i o n e s de u n alfabeto o u n s ü a b a r í o ,
un moifema, es decir, menos que una u r ú d a d sino de u n a m a g n i t u d capaz de requerir los
h n g ü í s t i c a con significado p r o p i o , y a sea una s e r v i c i o s de una clase sacerdotal-emdita espe-
palabra entera, u n a r a í z v e r b a l o u n afijo g r a - cializada; 2 ] la m a y o r í a de sus signos d e b í a n
maricalmente s i g r ú f i c a t i v o . E n otras palabras, ser l o g o g r a m a s , es decir, signos-palabra, en el
la c u e s t i ó n se reduce simplemente a l a de si el sentido-de asociaciones ú n i c a s de u n v a l o r f o -
sistema p o s e í a recursos para algo equivalente n é t i c o y uno s e m á n t i c o en que n i n g u n o es i n -
a l a r e p r e s e n t a c i ó n f o n é t i c a (ya sea alfabérica dependiente del otro; 3 ] s i n embargo, algunos
o s h á b i c a ) , como i n d i c a n el " a b e " de D i e g o de esos logogramas inevitablemente d e b e r í a n
de L a n d a y sus ejemplos. P o r m u c h o tiempo tener v a l o r e s m ú l t i p l e s , debido a l expediente
el veredicto fiae u n ¡ N o ! r o t u n d o y c o n fre- n e c e s a r í o de extender la a p l i c a c i ó n de u n s i g -
cuencia e m o r i v o . n o de u n v a l o r de palabra a otro, explotando
H e m o s citado los descubrimientos de B e r - y a sea u n a s i n ú l i t u d f o n é t i c a o una c o n e x i ó n
h n y P r o s k o u r i a k o f f c o m o u n p u n t o de i n f i e - s e m á n t i c a coriío base de esa e x t e n s i ó n ;
x i ó n en la i n t e r p r e t a c i ó n del contenido de las 4 ] algunos de esos signos de otro m o d o l o g o -
inscripciones j e r o g h f i c a s . U n segundo desa- g r á f i c o s p o d í a n t a m b i é n ser utilizados, en
r r o h o , igualmente equivalente a u n p u n t o de c o n t e x t o s apropiados, solamente por sus v a -
v h a j e decisivo, d e r i v ó de l a r e a p e r m r a de l a lores s e m á n t i c o s , no c o m o logogramas, sino
c u e s t i ó n del " f o n e r i c i s m o " , p o r m u c h o riem- c o m o claves para la i n t e r p r e t a c i ó n de otros
po t a b ú . F u e iniciado a c o r r ú e n z o s de la d é c a - s i g n o s c o n los que e s t á n c o m b i n a d o s , o c o m o
da de 1950 por Y u r i V . K n o r o z o v , q u i e n se m a r c a d o r e s de c a t e g o r í a , quedando entonces
propuso demostrar que los datos de L a n d a s i n p r o n u n c i a r ( s o n los " d e t e r m i n a t i v o s " de
eran v á h d o s , que los valores dados por él los sistemas j e r o g h f i c o s del V i e j o M u n d o ) , y
para v a r i o s signos p o d í a n confirmarse p o r r e - 5 ] a d e m á s de sus logogramas, el sistema de-
ferencia a sus apariciones en los c ó d i c e s m a - b e r í a tener t a m b i é n algunos signos utihzados
yas ü u s t r a d o s y p o r c o m p a r a c i ó n de é s t o s c o n p r í n c i p a l o e x c l u s i v a m e n t e c o m o signos f o n é -
fuentes l e x i c o g r á f i c a s del m a y a yucateco, y ticos, sobre todo s i l á b i c o s , s i n n i n g ú n v a l o r
que las diferentes aphcaciones de esos signos s e m á n t i c o i m p h c a d o n e c e s a r í a m e n t e , y que
v e r i f i c a b a n su papel como f o n é t i c o en senrido t e n d r í a n las tres funciones principales de
estricto, es decir, que frecuentemente r e p r e - a] s e r v i r c o m o complementos f o n é t i c o s de
sentaban s ó l o porciones de morfemas y no signos l o g o g r á f i c o s —especialmente cuando
200 LA ANTIGUA ESCRITURA DE MESOAMÉRICA

estos Ú l t i m o s tienen valores m ú l t i p l e s — , p r o - " n a c i m i e n t o " de l a l u n a corriente. E s t o ú l r i -


p o r c i o n a n d o claves adicionales para su r e c o - m o era u n uso h a b i t u a l en Palenque y en
n o c i m i e n t o y para la i n d i v i d u a c i ó n de cada otros v a r i o s sitios para ubicar u n a fecha en el
s i g n o ; b ] representar los elementos s e m á n t i c a - calendario lunar ( r e c u é r d e s e el c o n t e r ú d o del
mente menos concretos de u n a o r a c i ó n , c o m o -p^ásaje^B 1 0 - A Í 3 dado en el e x a m e n general
p a r t í c u l a s s i n t á c t i c a s y ios afijos de i n f l e x i ó n , de esta i n s c r i p c i ó n en l a s e c c i ó n anterior).
y c] proporcionar recursos t a m b i é n para l a H a s t a h o y en m u c h a s comunidades m a y a s se
c o n s t r u c c i ó n de logogramas compuestos de h a m a " n a c i ^ e n t o de l a l u n a " o " n a c i m i e n t o
d e r i v a c i ó n puramente f o n é t i c a , cosa que en de N u e s t r a A b u e l a " a la p r i m e r a a p a r i c i ó n de
realidad equivale a u n a escritura f o n é t i c a . u n a l u n a nueva, y l a edad de l a l u n a en c u a l -
K n o r o z o v i n t e n t ó demostrar que el sistema quier fecha deterntinada se cuenta desde su
de escritura m a y a se conformaba a ese ripo, ú l t i m o renacimiento.'^
ilustrando con ejemplos ese y otros p r i n c i p i o s E s o s ghfos de " n a c i m i e n t o " rienen c o m o
c o m p o s i c l ó n a l e s . A l g u n a s de las lecturas p r o - elemento central c o m ú n u n a cabeza v u e l t a h a -
puestas p o r él para j e r o g l í f i c o s de los c ó d i c e s cia a r r i b a , que c o n base en algunos de sus
m a y a s h a n resultado viables, otras no; pero d i a g n ó s t i c o s se h a entendido c o m o d e r i v a d o
y a se h a probado que los p r i n c i p i o s p o s t u l a - de la r e p r e s e n t a c i ó n de u n a rana de cierta v a -
dos p o r K n o r o z o v e s t á n correctos, y h o y s o n riedad. E l e x a m e n de sus apariciones (por
aceptados por l a m a y o r í a de los estudiosos ejemplo las de l a figura 3 s e g ú n l a e n u m e r a -
acrivos en esa á r e a de i n v e s t i g a c i ó n . C o m o c i ó n del p á r r a f o anterior) m u e s t r a que se p r e -
g u í a para l a f o r m a c i ó n y prueba de h i p ó t e s i s senta c o n v a r i a s combinaciones diferentes de
h a n p r o d u c i d o m u c h o s nuevos d e s c u b r i m i e n - afijos, c o m o se ejemplifica en l a figura 5. U n
tos de valores de ghfos. estudio detallado de sus contextos, tanto a q u í
E l mejor m o d o de apreciar esos p r i n c i p i o s c o m o en otros ejemplos, muestra a d e m á s que
de c o m p o s i c i ó n es v e r l o s aplicados a los ele- las formas (d) y (e) de l a Ggura 6 se u s a n en
mentos gráficos del sistema, derivados de la referencia a u n n a c i n ú e n t o s ó l o cuando s u fe-
t r a d i c i ó n artística m a y a y sus convenciones cha e s t á relacionada c o n la fecha de a l g ú n
i c o n o g r á f i c a s . P a r a ese fin e x a m i n a r e m o s a h o - acontecimiento anterior, en u n a c l á u s u l a c o m o
ra unos pocos j e r o g h f i c o s c o n cierto detalle. "tantos a ñ o s , meses y d í a s d e s p u é s de t a l y
E l e x a m e n s e r v i r á t a m b i é n para dar l a idea c u a l cosa hasta d nacimiento de fulano en tal y
del p u n t o en que se encuentra actualmente el c u a l f e c h a " . L o s de (a), (b) y (c), por su parte,
proceso de desciframiento, ilustrando tanto se encuentran tanto en declaraciones de u n
algo de lo que se ha descubierto como algo ú r ú c o acontecimiento ( " e n tal fecha ocurrió el.
de l o que t o d a v í a permanece oscuro. nacimiento de f u l a n o " ) y en declaraciones de l a
Y a hemos mencionado el aislamiento p o r v a r i e d a d de dos-acontecimientos ("tantos y
P r o s k o u r i a k o f f del ghfo que a c o m p a ñ a l a f e - cuantos a ñ o s , meses y d í a s desde el nacimiento
cha m á s antigua de las series que i d e n r i f i c ó , y de fulano hasta s u e n t r o m z a c i ó n en tal y cual
de l a inferencia de que ese ghfo significa " n a - f e c h a " ) . E s a c o r r e l a c i ó n p e r m i t e atribuir c i e r -
c i m i e n t o " . H a y siete de esos ghfos de n a c i - tas funciones s i n t á c r i c a s a las v a r i a s c o m b i n a -
m i e n t o en el panel de l a i z q u i e r d a de l a i n s - clones de afijos, algunos de ellos contrastan-
c r i p c i ó n del T e m p l o de l a C r u z (figura 3 : tes, otros meramente alternativos.
A U , A 1 7 , C 1 7 , D 2 , E 7 , E 1 3 , E 1 7 ) y doce E s t o s ejemplos i l u s t r a n el uso de u n l o g o -
m á s en el panel de l a derecha (que no se r e - g r a m a c o n signos f o n é t i c o s agregados c o m o
p r o d u c e a q u í ) . D e esos diecinueve, n u e v e se afijos. L a c a r a c t e r i z a c i ó n de los afijos c o m o
refieren a nacimientos de dioses en el tiempo f o n é t i c o s se basa en l a naturaleza g r a m a t i c a l y
m í t i c o , nueve a los nacimientos de g o b e r n a n - la d i v e r s i d a d de las fimciones asociadas c o n
tes h i s t ó r i c o s de Palenque, y uno (en A l l ) al sus apariciones en diferentes contextos, que
LA ANTIGUA ESCRITURA D E MESOAMÉRICA 201

E n cuanto a los otros afijos que aparecen


c o n los glifos de " n a c i m i e n t o " de l a figura 5
podemos.observar lo s i g t ú e n t e . E l prefijo que
es c o m ú n a las formas (d) y (e) es el que L a n -
da da para l a letra i en su p r e s u n t o alfabeto.
E s e v a l o r f o n é t i c o ha sido demostrado e n
otros v a r i o s contextos, p e r o c o m o I n d i c a d o r
de " a c o n t e c i m i e n t o p o s t e r i o r " , c o m o aparece
a q u í , s u i d e n t i f i c a c i ó n c o n u n elemento g r a -
matical E n g ü í s t i c a m e n t e documentado o r e -
c o n s t r u i b l e sigue siendo cuestionable. P a r a el
subfijo que es c o m ú n a (c) y (e) t o d a v í a h a y
e n c o n s i d e r a c i ó n dos h i p ó t e s i s rivales —ne e
il" r ú n g u n a de las cuales h a sido a ú n d e m o s -
trada v e r d a d e r a rú falsa. Para- el afijo que a p a -
rece c o m o subfijo e n (a) y c o m o posfijo en
(c), y e n f o r m a abreviada e n (d) y (b), m á s
adelante i l u s t r a r e m o s u n v a l o r e n el contexto
de o t r o ejemplo.
L a l e c m r a f o n é t i c a del l o g o g r a m a de l a
FIGURA 5. Glifos para "nacimiento" con varias combina- rana o cabeza v u e l t a hacia arriba, que es c e n -
ciones de afijos. Todos provienen del primer panel de la tral e n esos ghfos de " n a c i m i e n t o " , c o n t i n ú a
inscripción del Templo de la Cruz de Palenque (fig. 3), y
i n c i e r t a ; es posible que v a r i a r a c o n l a lengua
su ubicadón (columna e hilera) es la siguiente: a] en E7,
b] en D2, c] en A l l , d] en E13, e] en C17. Dibujos de local e n que se leía, porque las palabras que
D3\dd Kiphuth, basados en los de Linda Schele (figura s i g n i f i c a n nacimiento son de las m á s variables
3). e n el l e x i c ó n m a y a c o m p a r a t i v o . T a m p o c o
sabemos c o n seguridad s i h u b o alguna base
f o n é t i c a p a r a l a I n v e n c i ó n de u n ghfo de n a -
e x c l u y e n l a p o s i b i l i d a d de cualquier c o m p o - c i n ú e n t o c o n esa f o r m a de rana o cabeza.
nente de s i g n i ñ c a d o c o m ú n . S i n embargo, n o O t r o s autores h a n sugerido dos ppsibihdades
e x c l u y e n la posibilidad de que por ú l t i m o d e - de tipo rebus, ambas bastante tenues. P e r o la
r i v e n de signos que puetien haber funcionado base f o n é t i c a no es realmente necesaria; h a y
alguna vez o i n c l u s o continuar funcionando amphas posibhidades de m o t i v a c i ó n s e m á n t i c a
c o m o logogramas. P o r ejemplo, el sufijo a l a en el s i m b o l i s m o de las ranas y e n u n a figura
derecha o superior derecho de (a) y (b) de l a de d i c c i ó n m a y a relacionada c o n el asunto. Y
figura 5 d e r i v a de u n signo l o g o g r á f i c o para l a o r i e n t a c i ó n h a c i a a r r i b a de l a cabeza riene
" l u n a " , pero las funciones asociadas c o n é l a n a l o g í a s e n l a i c o n o g r a f í a del n a c i m i e n t o de
c o m o afijo s o n disrintas, no tienen n i n g ú n los c ó d i c e s m a y a s s o b r e v i v i e n t e s . ' ^
rasgo c o m ú n l ú n i n g u n a r e l a c i ó n c o n c u a l - L o s ghfos basados en la rana-cabeza v o l -
q t ú e r a de las dos s i g r ú f i c a c i o n e s del l o g o g r a - teada no s o n los ú r d e o s que s i m b o l i z a n n a c i -
m a , que s o n " l u n a " y " v e i n t e " . I n c l u s o es i n - m i e n t o . A l g u n o s m á s se i l u s t r a n e n l a figura
cierta l a r e l a c i ó n de s u aparente v a l o r 6. S a b e m o s que los de (a) y (b) de l a figura 6
f o n é r i c o , ah ( v o c a l c o n a s p i r a c i ó n g u m r a l s o n s i n ó n i m o s de l a v a r i e d a d rana-cabeza
m u d a ) ; c o n sus lecturas c o m o l o g o g r a m a , que v o l t e a d a , p o r s u empleo e n ciertos textos de
deben haber sido uh y k'a¡ y variantes o f o r - P a l e n q u e para designar a c o n t e c i n ú e n t o s refe-
mas alternativas de ehos, dependiendo de l a rentes a los m i s m o s personajes e n las m i s m a s
lengua particular. fechas que en otros textos se i n d i c a n c o n g h -
c h o l ) h a sido s u s t i t u i d a por u n a e x p r e s i ó n
c o m p u e s t a que sigrúfica Hteralmente " l a s u -
perficie de l a tierra". E n chontal es pancab (pa-
nimil en chol), en que i a p r i m e r a parte pan, es
u n n o m b r e que se aphca a cualquier superficie
e x t e r i o r visible, e x t e n s i ó n plana exterior, etc.
L a e x p r e s i ó n c h o n t a l para " n a c i m i e n t o " e m -
plea esa m i s m a c o m b i n a c i ó n c o m o tronco
verbal.
W (d) E s t e es el v e r b o que debe haber sido l a
base para los j e r o g í f i c o s de " n a c i m i e n t o " en
FIGURA 5. Otras variedades de jeroglíficos de "nacimien- la f o r m a que se muestra en l a figura 6 (a, b ) .
to": a] y b] proceden de las alfardas de los Templos del E l elemento p r i n c i p a l (abajo a l a derecha) es
Sol y de la Cruz Foliada de Palenque; cj del primer panel
el c o n o c i d o l o g o g r a m a m a y a que sigrúfica
del Templo de la Cruz {fíg, 3: E2); d] es una forma gené-
rica de los códices de Dresde y de Madrid, Dibujos de * " t i e r r a " y t a m b i é n el d í a C a b a n (el d í a que
David Kiphuth. l l e v a el n o m b r e de l a tierra). E l signo c o l o c a -
do sobre el signo de tierra es l a representa-
c i ó n s i m p l e d e l dorso de l a m a n o derecha,
c o n u n a e x a g e r a c i ó n c o n v e n c i o n a l del hueso
fos de rana-cabeza volteada. P e r o n o debe de la m u ñ e c a (rasgo i c o n o g r á f i c o e s t á n d a r en
s o r p r e n d e m o s que pudiera haber j e r o g l í f i c o s las formas ghficas m a y a s basadas en la m a n o )
de apariencia completamente distinta c o n el y los dedos extendidos de m a n e r a que p r e -
m i s m o s i g r ú f i c a d o , o a l menos c o n el n ú s m o sente u n a superficie plana. P o r l o tanto es u n
referente, porque t a m b i é n en las lenguas h a - rebus apropiado para el n o m b r e pan, a i y o
bladas existen s i n ó n i m o s . P a r a decir n a c i - sentido p r i m a r i o i n c l u y e tanto el concepto de
n ú e n t o h a y palabras " o r d i n a r i a s " y otras e x - " s u p e r f i c i e e x t e r i o r " c o m o el de "superficie
presiones e u f e m í s t i c a s o p o é t i c a s , c o m o p l a n a " . A s í , el ghfo compuesto sugiere u n a
" b r o t a r " , " s u r g i r " , "hacerse persona", "ser lectura de pancab y a sea directamente en el
u n ser", " v e t ú r al m u n d o " , " v e r la l u z " , " v e r sentido de " t i e r r a " o c o m o t r o n c o v e r b a l o
el m u n d o " , "tocar l a tierra". E n algunas l e n - n o m b r e deverbal en el sentido de " n a c i m i e n -
guas habladas h o y las expresiones de este ú l - t o " . E s preciso observar, s i n embargo, que l a
t i m o tipo h a n hegado a ser los t é r m i n o s g e - p r u e b a de l a h i p ó t e s i s de "pan" para el signo
neralmente utilizados para el nacimiento de de d o r s o - d e - l a - m a n o está i n c o m p l e t a hasta
seres h u m a n o s , mientras que las palabras e m - a h o r a ; s ó l o se p o d r á considerar segura cuando
pleadas a n t a ñ o h a n quedado restringidas a los se demuestre que todas las d e m á s apariciones
n a c i n ú e n t o s de animales o de deidades. E n del s i g n o , en contextos que a ú n no c o m p r e n -
chontal — u n a de las lenguas de l a r a m a c h o l d e m o s plenamente, l o requieren t a m b i é n — l o
del m a y a (y l a que tiene m á s probabhidades c u a l puede resultar cierto o n o . E l elemento
de haber sido la lengua general de las i n s c r i p - restante, el signo prepuesto a l a izquierda, es
ciones jeroghficas fuera de Y u c a t á n ) — l a p a - u n o de v a r i o s prefijos ghficos diferentes p a r a
labra empleada para el n a c i r r ú e n t o de seres u n p r o n o m b r e de tercera persona. L o s v a r i o s
h u m a n o s es u n v e r b o derivado del n o m b r e prefijos de esta c a t e g o r í a , que a l parecer alter-
" t i e r r a " ; l a glosa m á s hteral sería " a t e r r a r " , n a n hbremente entre sí, e s t á n b i e n d o c u m e n -
e ñ el sentido de hegar o hacer su a p a r i c i ó n tados en cuanto a s u componente p r o n o r r ú n a l ;
sobre l a tierra. P e r o en esa lengua, c o m o s i n embargo, t o d a v í a no sabemos si t e n í a n
t a m b i é n en chol, l a palabra simple o r í g i n a l lecturas h o m ó n i m a s o en c a m b i o representa-
" t i e r r a " , cab (o chab, c o m o c a b r í a esperar en b a n contracciones del p r o n o m b r e c o n v a r i a s
p a r t í c u l a s sintácticas prefijadas. E l gEfo entero
debe de haber sido entendido n o m i n a h n e n t e
como " s u nacimiento" o bien v ¿ r b a l m e n t e
c o m o " n a c i ó " —dos versiones c u y a diferencia
es cosa de g r a m á t i c a e s p a ñ o l a m á s que de la
maya.
O t r o j e r o g l í f i c o m á s para " n a c i n ú e n t o " es
el de l a figura 6 (c). (Puede verse t a m b i é n en el
panel del T e m p l o de l a C r u z , figura 3 , en
el lugar E 2 . ) S u elemento prepuesto, a l a i z -
quierda, es otro de l a c a t e g o r í a p r o n o m i n a l
que acabamos de mencionar. E l elemento s u -
p e r i o r es de n u e v o el signo del d o r s o - d e - l a -
m a n o . P e r o debajo h a y dos elementos d i f e -
rentes. E l del medio es el que el obispo L a n d a
presenta como de v a l o r ca. E n esmdios r e -
cientes se h a probado ese v a l o r u n a y o t r a
i
vez, en m u c h o s contextos diferentes, y es
completamente seguro. E l de abajo es el l o -
g o g r a m a del día í m i x , pero es u n a f o r m a g h -
fica que y a se ha demostrado que tiene v a l o -
res m ú l t i p l e s . C u a n d o se u t i l i z a c o m o signo
f o n é t í c o s u v a l o r es regularmente ba s i es s E á -
bico y b d e s p u é s de l a v o c a l a s i se trata de FIGURA 7. Algunas frases jeroglíficas de "entronización":
u n a consonante final. T a m b i é n estos v a l o r e s a] y b] proceden del tercer panel del Templo de las Ins-
cripciones de Palenque; c] y d] del tercer panel del Tem-
h a n sido amphamente probados en diversos
plo de la Cruz. Dibujos de David Kiphuth.
contextos y h o y se sabe que s o n seguros. P o r
consiguiente los dos signos combinados dan
ca m á s ba o (a)b, dando en e s t e . ú l t i m o caso
u n a r e p r e s e n t a c i ó n f o n é t i c a de l a s í l a b a cab. consistente simplemente en l a m i t a d de l a c a -
E n conjunto p r o p o r c i o n a n u n a alternativa de labaza parrida, siirve c o m o signo f o n é t í c o de
derivación fonética al logograma "tierra", y l a s í l a b a si en otros contextos en los c ó d i c e s
c u m p l e n l a m i s m a fimción. E l ghfo de l a f o r - ( y s ó l o en los c ó d i c e s ) en j e r o g h f i c o s p a r a e x -
m a (c) en l a figura 6 t e n í a pues l a r r ú s m a l e c - presiones c o m o " r e g a l o " , " p o n e r t r a m p a s " y
t u r a y el m i s m o sentido que los de (a) y (b); " t i r a r de l a c u e r d a " , que emplean raíces v e r -
ejemphfica l a d e r i v a c i ó n f o n é t i c a de u n l o g o - bales que empiezan c o n esa famihar c o m b i n a -
g r a m a alternad v o . c i ó n de consonante y v o c a l . E l prefijo de l a
E n los c ó d i c e s mayas se encuentra t o d a v í a figura 6 (d) es l a r e p r e s e n t a c i ó n m á s s i m p l e y
otro j e r o g h f i c o para nacimiento, figura 6 (d), m á s frecuente del posesivo de tercera persona
que representa u n brote sahendo de u n a c a l a - y p r o n o m b r e e r g a t i v o . L a n d a daba s u v a l o r
baza partida. A u n q u e su f o r m a se basa en l a f o n é r i c o c o m o u, y ese v a l o r h a sido a m p h a -
m e t á f o r a del " b r o t e " , s u l e c m r a era p r o b a b l e - mente comprobado.
mente l a del v e r b o ordinario para " n a c e r " en T a n importantes como los ghfos de n a c i -
yucateco, c u y a r a í z era síh. U n a r a z ó n de esta n ú e n t o en las inscripciones d i n á s t i c a s m a y a s
s u p o s i c i ó n , aparte del hecho de que el y u c a t e - s o n los ghfos que denotan el acceso a l g o -
co es l a lengua de los c ó d i c e s que s o b r e v i v e n , b i e r n o . T a m b i é n h a y diversas variedades, a l -
es que otro j e r o g h f i c o , derivado de é s t e y gunas totalmente diferentes y otras s ó l o p a r -
204 L A ANTIGUA ESCRITURA D E MESOAMÉRICA

cialmente diferentes entre sí, y t a m b i é n l l e v a n c u a t r o siglos antes. Se trata del l o g o g r a m a de


afijos flexivos o s i n t á c t i c o s apropiados a l c o n - l a r a í z del v e r b o " s e n t a r ( s e ) " , cum o chum s e -
t e x t o . E n t r e las frases de acceso se puede g ú n l a l e n g u a . A q u í aparece en tres i n ñ e x i o -
identificar s i n o n i m i a d e ! m i s m o m o d o que nes diferentes, l a p r i m e r a i n d i c a d a p o r los a f i -
entre los gEfos de n a c i m i e n t o ; s i en u n pasaje j o s de (a), l a segunda p o r los de (b) y l a
u n a frase gEfica asigna determinado a c o n t e c i - tercera p o r los de l a f o r m a (c-e).
m i e n t o a u n gobernante determinado e n u n a E l p r i m e r o de estos ejemplos es p a r t i c u l a r -
determinada fecha, y en otro pasaje u n a frase mente interesante debido a que existe e v i d e n -
de apariencia diferente adscribe u n a c o n t e c i - cia h i s t ó r i c a de s u f o r m a h n g ü í s r i c a y de toda
m i e n t o a l m i s m o gobernante en i a m i s m a f e - l a frase en que aparece, de m o d o que merece
c h a exactamente (y a d e m á s , s i las a l t e r n a c i o - u n e x a m e n detahado. E l signo de " a s i e n t o "
nes de este tipo aparecen reiteradamente), es del p r i m e r gEfo de l a fijase (figura 8 a ] , p r i -
que el acontecimiento n o m b r a d o p o r l a s e - m e r a mitad) riene c o m o afijos tres signos f o -
g u n d a frase ghfica debe ser el m i s m o n o m - n é r i c o s : wa, dhectamente abajo (formado p o r
brado por l a p r i m e r a , o s i no se trata de dos^ dos partes u i ú d a s ) ; -m, el superior de los de l a
acontecimientos permanentemente asociados derecha, y hi, en l a e s q t ú n a inferior derecha
— c o m o partes de u n todo, o c o m o diferentes del glifo compuesto ( s ó l o se v e n dos de sus
aspectos de l a m i s m a totahdad. tres partes, porque wa se le superpone y en
P a r a nuestros p r o p ó s i t o s a q u í b a s t a r á c o n parte lo oculta). L o s v a l o r e s de estos tres a f i -
h u s t r a r s ó l o dos tipos de frases ghficas de a c - j o s e s t á n b i e n probados, de m o d o que l a l e c -
ceso, las de las figuras 7 y 8. U n ejemplo de t u r a del p r i m e r j e r o g l í f i c o de l a frase está de-
la p r i m e r a v a r i e d a d puede verse t a m b i é n en l a t e r m i n a d a en s u totahdad. D e b e de haber sido
figura 3 , en el l u g a r F 7 - E 8 , donde registra u n chumwanihi, o chumwanih si el ú l t i m o signo se
acontecimiento m i t o l ó g i c o en u n pasaje de empleaba s ó l o p o r s u v a l o r c o n s o n á n r i c o en
" d e l - n a c i i r h e n t o - a l acceso" ( E 5 - F 9 ) que es t í - p o s i c i ó n final. E n l a m a y o r í a de las lenguas
pico — s a l v o p o r l a m a g n i m d de s u inter\''alo ( ! ) — m a y a s de l a r a m a c h o l ésa es u n a f o r m a de
de los registrados para v a r i o s gobernantes h u - tercera persona d e l s i n g u l a r de u n perfecto:
m a n o s en l a c o n t i n u a c i ó n de l a i n s c r i p c i ó n en " ( é l / e h a / e h o ) fue sentado", .o "fue instalado en
los d e m á s paneles del t e m p l o . L a s frases de s u l u g a r " . L a p r u e b a de que los afijos glíficos
e n t r o n i z a c i ó n o acceso de este ripo, aunque s o n f o n é r i c o s y no l o g o g r á f i c o s ( m o r f é m i c o s )
b i e n probadas en cuanto al s i g r ú f i c a d o , t o d a - es el hecho de que l a s e g m e n t a c i ó n g r á f i c a
v í a s o n en parte oscuras en cuanto a. l a l e c t u - corresponde a l a s E a b i z a c i ó n f o n é t i c a , chum-
ra, p o r lo que no emprenderemos s u a n á h s i s wa-ni-hi, y no a l a s e g m e n t a c i ó n m o r f é m i c a
a q u í , a pesar de que y a h e m o s encontrado a l - que es chum-wan-i-h-(Í).
gunos de sus elementos. Se c i t a n s ó l o - p a r a E l segundo ghfo de l a frase (figura 8 a ] ,
i l u s t r a r l a s i n o n i m i a entre dos conjuntos de segunda m i t a d ) está formado p o r tres e l e m e n -
formas diferentes a l a vista (cf. figuras 7 y 8 ) . tos p r i n c i p a l e s , el segundo y el tercero de los
L a s frases de e n t r o n i z a c i ó n de l a segunda cuales constan a s u v e z de dos partes, h a c i e n -
v a r i e d a d (figura 8) aparecen c o n m u c h a f r e - do u n total de c i n c o . D e esos cinco, el prefijo
cuencia, tanto en Palenque c o m o en otros s i - alto de l a izquierda es uno de u n conjunto de
tios, c o n abundante c o n f i r m a c i ó n de s u e q u i - v a r i o s signos que alternan libremente c o n el
v a l e n c i a fiancional c o n las de l a p r i m e r a v a l o r de ta, o en p o s i c i ó n final simplemente t
v a r i e d a d . E s t a m o s en condiciones de r e c o n o - d e s p u é s de l a v o c a l a. ( O t r o s pueden verse
cer el p r i n c i p a l elemento del p r i m e r j e r o g h f i - tanto prefijados c o m o superfijados en los
co de cada u n a de las frases de l a figura 8: ejemplos de l a figura 8 [b-e].) S u v a l o r es f o -
a p a r e c i ó dos veces en l a m i s m a i n s c r i p c i ó n de n é t i c o , y c o n fi'ecuencia i n d i c a s ó l o parte de
l a placa de L e i d e n , que data-de alrededor de u n m o r f e m a , pero a l p r i n c i p i o de u n r a c i m o
LA ANTIGUA ESCRITURA DE MESOAMÉRICA 205

FIGURA 8. Frases jeroglíficas de "entronizadón" basadas de signos t a m b i é n puede representar u n a p r e -


en el modismo de "asiento". Los tres últimos ejemplos p o s i c i ó n l o c a t i v a de l a n ü s m a f o r m a f o n é t i c a .
(c]-e]), de ia Tablilla de los 96 Glifos de Palenque, pro-
É s a es s u f u n c i ó n a q u í : en estos ejemplos
ceden del dibujo de esa inscripción de Linda Schele, se-
gún una impresión por frotación de la tablilla de piedra s i e m p r e se puede traducir c o m o " e n " o
hecha por Merle Robertson. Reproduce con exacritud la "hacia".
caligrafía del original. A l a derecha del prefijo, el par de p e q u e -
ñ o s signos sobre el fusas ( l ^ [ H ) ) es tma de las
maneras de representar l a palabra ahaw, que
significa " r e y " o " s e ñ o r " o "gobernante".
L o s signos debajo de eUa —dos signos i d é n t i -
cos ( C w r ^ ) , u n o e n c i m a del o t r o — h a n sido
identificados c o m o el equivalente escrito del
signo que L a n d a da c o m o l a letra / en s u
" a b e " m a y a . P e r o la U u s t r a c i ó n de s u uso por
^ a n d a demuestra que su v a l o r es f u n d a m e n -
talmente s i l á b i c o , c o m o le, aunque a l Igual
que otros signos de c o n s o n a n t e - y - v o c a l se
p o d í a usar t a m b i é n s ó l o p o r l a consonante en
p o s i c i ó n final d e s p u é s de u n a v o c a l i g u a l a la
s u p r i m i d a . A s í , la lecttura de este segundo g l i -
fo de l a frase t a m b i é n está determinada p o r
entero: debe de haber sido ta ahawlel.''E\o
~lel es d e r i v a t i v o y f o r m a u n sustantivo abs-
t r a c t o . T o m a n d o j u n t o s l a p r e p o s i c i ó n y el
s u s t a n t i v o , el significado es " a l r e i n a d o " , " a l
cargo de s e ñ o r g o b e r n a n t e " . C o n el j e r o g h f i -
co precedente, l a frase entera debe de haberse
l e í d o chumwanih ta ahawlel, que se puede e n -
tender c o m o "fue instalado en el cargo de
g o b e r n a n t e " , "fue e n t r o n i z a d o " .
E s t o s ejemplos p r o c e d e n de inscripciones
de fines del siglo v m de nuestra era. E n u n
m a n u s c r i t o c o l o r ú a l escrito m á s de 8 0 0 a ñ o s
d e s p u é s ( 1 6 1 0 - 1 6 1 4 ) en lengua chontal c o n
letras latinas, encontramos expresiones casi
i d é n t i c a s . E n la h i s t o r i a a h í registrada leemos
declaraciones c o m o chumvanihix ta ahaulel Pax-
tun, " P a x t u n fue instalado c o m o gobernante",
y chumvanix ta ahaulel Macvabin yidzin Paclií-
malhix, " M a c v a b i n , h e r m a n o m e n o r de P a c h i -
m a l h i x , fue instalado en el cargo de g o b e r -
n a n t e " . Salvo p o r u n a f o r m a encEtica m á s en
el v e r b o , y l a escritura, p o r influencia del e s -
i
p a ñ o l , de f y « en l u g a r del fonema m a y a w,
s o n exactamente las n ú s m a s expresiones de la
frase j e r o g h f i c a que acabamos de anahzar.^"
H e m o s dicho que el par de p e q u e ñ o s s i g -
206 LA ANTIGUA ESCRITURA DE MESOAMÉRICA

nos sobre el fusas en el segundo glifo de l a la figura 8 se i l u s t r a n s ó l o tres de sus formas


figura 8 (a) es "una de las m a n e r a s " de r e p r e - glíficas, el íi/idif-cabeza h u m a n a de (c), el
sentar l a palabra ahaw. ( T a m b i é n se encuentra ÍÍ/:ÍIU'-cabeza de b u i t r e de (d) y l a forma s i m i -
en el tercio medio del glifo correspondiente lar a u n afijo de dos partes de (a), (b) y (e).
en [ e ] , y c o n i n v e r s i ó n de! o r d e n de sus e l e - S a b e m o s c o n seguridad que las formas de c a -
mentos t a m b i é n en [b].) O t r o s dos l o g o g r a - beza de (c) y (d) se l e í a n ahaw porque apare-
m a s de ahaw pueden verse en posiciones c o - cen c o n frecuenda en c o n t e x t o s c a l e n d á r i c o s
rrespondientes en los otros dos ejemplos, u n a c o m o espedficadores alternativos del v i g é s i -
de ellas es una cabeza h u m a n a (c) y l a o t r a m o d í a de la veintena, que l l e v a b a ese n o m -
una cabeza de buitre (d), cada u n a c o n sus bre (transcrito c o n v e n d o n a h n e n t e c o m o
detahes d i a g n ó s t i c o s . T o d a s se s u s t i t u y e n h - A h a u , a l a e s p a ñ o l a ) . E n esa fiandón s u s t i -
bremente entre sí para designar l a p o s i c i ó n de t u í a n a l signo c a l e n d á r i c o b á s i c o A h a u ( u n
"ahaw". ejemplo del cual puede verse en el panel del
E l sufijo ghfico de ahaw aparece doble en T e m p l o de l a C r u z hustrado en l a figura 3 ,
(a) pero s i m p l e en (b-e). N o está claro si en l a en l a p o s i c i ó n B 8 ) . Q u e l a forma de dos p a r -
lengua de las inscripciones e x i s t í a u n a f o r m a tes de (a), (b) y (e) t a m b i é n se leía de ese
h n g t i í s t i c a alternativa que simplemente t e r n ñ - m o d o , se desprende de v a r i a s consideradones:
naba en -le o en -el, o b i e n sí en aqueha é p o - 1] de s u a l t e r n a c i ó n c o n las formas de cabeza
ca este ú n i c o elemento g r á f i c o p o d í a r e p r e - (c) y (d) cuando fi.inciona c o m o t í t i d o ; 2 ] de
sentar l a t e r r r ú n a c i ó n completa -leí. C o m o que firecuentemente v a a c o m p a ñ a d o p o r el
quiera que fiiese, e s t á claro p o r los contextos afijo wa, c o m p l e m e n t o fonético que c o n f i r m a
y p o r las alternaciones de estas ñ'ases que el s u consonante final, 'w, d e s p u é s de la v o c a l a;
sentido de! segundo ghfo en cada uno de los 3 ] de s u a p a r i d ó n en otros contextos c a l e n d á -
ejemplos (b-e) es i d é n r i c o a l de (a), y que sus ricos y títidos (no e x a m i n a d o s aquí) que r e -
l e c m r a s eran m u y similares s i es que no i d é n - q u i e r e n esa l e c t u r a , y 4 ] de l a ocasional s u s t i -
ticas. L o s sufijos g r á f i c o s en cada u n a de las t u c i ó n de uno de sus elementos p o r el signo
firases (b-e) corresponden a otras inflexiones calendárico " A h a u " . Su derivación y su his-
del v e r b o pero no alteran su sentido fonda- t o r i a ofirecen u n tema apropiado para t e r m i -
m e n t a l . A s í , las d n c o frases ghficas de l a fi- nar esta serie de ejemplos del fonrionarrúento
g u r a 8 r e s u l t a n ser en esencia equivalentes, del s i s t e m a de escritura j e r o g h f i c a m a y a .
todas dicen; "fue instalado en el cargo de D e los dos elementos de esta forma d e l tí-
ahaw". t u l o ahaw, uno de eUos ( © ) , a l a izquierda en
E l m o d i s m o de " a s i e n t o " tiene u n a larga (a) y (e) pero a l a derecha en (b), es u n l o g o -
h i s t o r i a . E n t r e sus representaciones m á s a n t i - g r a m a p o r derecho p r o p i o . F u n d o n a c o m o
guas que s o b r e v i v e n en l a placa de L e i d e n y s i g n o del d e d m o t e r c e r d í a de la veintena, c o -
sus ú l t i m o s usos registrados en u n c o n t e x t o n o d d o c o m ú n m e n t e c o m o B e e n o B e n {be'n o
p o h t i c o en el documento chontal del siglo he'en) en yucateco, c h o l y otras varias l e n -
XVII h a y u n arco de trece s i g l o s . E l v e r b o se guas. P e r o en l a m a y o r í a de las lenguas m a -
usa t o d a v í a en las lenguas choles en algunos yas de los altos el n o m b r e de ese d í a es A h , y
contextos, y en formas afines c o n cu?n en l u - s u s i g n o p o d r í a representar t a m b i é n ese v a l o r .
gar de chum t a m b i é n c o n t i n ú a u s á n d o s e en E l sentido del t é r m i n o be'n, subyacente al
yucateco. n o m b r e del d í a en las tierras bajas, está e m p a -
E l t é r m i n o ahaw y sus representadones rentado c o n ahaw y designa u n a p o s i d ó n
gráficas tienen u n a h i s t o r i a igualmente larga. h o n r o s a de j e f e o de gobernante, o denota a
E n mtichas de las lenguas m a y a s l a palabra la p e r s o n a de esa p o s i d ó n . Se cree que el s e n -
significa hasta h o y " r e y " , aunque sus j e r o g l í - tido subyacente al n o m b r e del día en los a l -
ficos h e v a n tres o cuatro siglos o l v i d a d o s . E n tos, ah, puede haber sido a n t a ñ o similar p o r -
LA ANTIGUA ESCRITURA DE MESOAMÉRICA 207

que en u n a de las listas de n o m b r e s de los d í a s co de " t e j i d o " o " t r e n z a d o " que p o d r í a s u s t i -


registradas entre los q u i c h é s , el decimotercero m i r l o . A veces el signo po está duphcado,
aparece como A h a u en l u g a r de A h ( s i n que dando u n a m á s completa r e p r e s e n t a c i ó n f o n é -
se p r o d u z c a c o n f u s i ó n c o n el v i g é s i m o d í a , rica de l a palabra pohp, c o n i n d i c a d ó n de sus
s i n embargo, porque en las lenguas de l a p a r - consonantes i r ú d a l y final y de l a v o c a l entre
te oriental de los altos el v i g é s i m o d í a se h a m a ellas. C u a n d o se utihzaba el signo s i m p l e era ,
A h p u o H a n a h p u , en l u g a r de A h a u c o m o e n u n a a b r e v i a t u r a , del tipo de u n c o m p l e m e n t o
las lenguas de las tierras bajas). A s í , el signo f o n é t i c o , i n d i c a n d o el asiento cubierto de e s -
del decimotercer d í a t e n í a v a l o r m ú l t i p l e , c o n tera del gobernante e i d e n t i f i c á n d o l o dehbera-
lecturas be'n, ah y ahaw, dependiendo del c o n - damente. E n m u c h o s ejemplos el p r o p i o signo
texto ghfico. ( U n caso interesante que a p o y a po, s i m p l e o doble, sustituye completamente
esta ú l r i m a lectura se encuentra en l a tabla de al t r o n o : el gobernante e s t á sentado sobre el
echpses del c ó d i c e de D r e s d e , donde el signo j e r o g l í f i c o . E n reahdad el signo f o n é t i c o , s i m -
del día B e n aparece u n a v e z en lugar dei de- ple o doble, se convierte en u r i ' l o g o g r a m a , y
bido A h a u . E n ese caso —aparentemente u n entonces l a " p a l a b r a " sustituye a l a " c o s a "
desliz del copista que traiciona u n a l e c m r a y (fí'gura 9 ) .
c o n n o t a c i ó n ocasionales y comunes— el signo E n v i s t a de esos usos, es posible considerar
del decimotercer día de l a veintena sustituye que el t í t u l o ghfico en dos partes de l a f o r m a
al del v i g é s i m o . ) representada en (a) y (e) de l a figura 8 puede
E s t o s s o n los valores potenciales de u n o de haberse l e í d o A h P o h p , o simplemente A h p o
los dos componentes de este t í t u l o ghfico. E l ( f o r m a afín en dos de las lenguas m a y a s de
otro componente ( © ) , a l a derecha en los los altos, h i s t ó r i c a m e n t e b i e n documentada en
ejemplos de (a) y (e), pero a l a i z q t ú e r d a en el sentido de " s e ñ o r " o " j e f e " ) . E s t a es u n a
(b), es fiandamentalmente u n signo f o n é t i c o f o r m a t a r d í a del j e r o g l í f i c o , que aparece p o r
de v a l o r po. Se utiliza en representaciones g l í - p r i m e r a v e z en l a ú l t i m a parte del siglo v i i i .
ficas de palabras c o m o pohp, "estera"; pom, T o d o s los ejemplos anteriores muestran los
" c o p a l " , y pol, "tahador de m a d e r a " , y a sea m i s m o s signos pero dispuestos en el o r d e n
en representadones totalmente f o n é t i c a s o i n v e r s o , c o m o en (b) de l a figura 8 y en l a
como complemento f o n é t i c o de u n l o g o g r a m a m a y o r í a de los " g l i f o s e m b l e m a " de l a figura
f o n é t i c a m e n t e generalizado. S u uso en r e p r e - 4. E s e o r d e n a n t e r í o r admite f á c i l m e n t e ser
sentadones de l a palabra correspondiente a l e í d o c o m o P o h p A h a w , " S e ñ o r de l a estera",
"estera" es pertinente a q u í porque l a estera que t a m b i é n es u n a f o r m a s i n t á c r i c a m e n t e
file el s í m b o l o u t ú v e r s a l de l a autoridad regia aceptable en m a y a ; es u n m o d i s m o aparente-
entre los "mayas. Se colocaba sobre el t r o n o o m e n t e m á s antiguo que A h P o h p y A h p o . Se
asiento en que se sentaba el gobernante. E n e n c u e n t r a I c ó n i c a m e n t e representado, en ese
su f o r m a original era u n a estera de tule teji- o r d e n , en el traje s i m b ó h c o de los s e ñ o r e s en
do, pero en l a é p o c a clásica m a y a fue s u s t i t u i - m u c h a s estelas m a y a s clásicas. Y l a s u s t i t u -
da o complementada p o r u n a piel de j a g u a r , y c i ó n de u n signo i c ó r ú c o " t r o n o de l a estera
en sus formas m á s elaboradas h a b í a llegado a del j a g u a r " p o r el signo po e n u n a v a r i a n t e de
transformarse en u n cojín recubierto de p i e l este título ghfico a p o y a a ú n m á s l a p o s i b h l -
de j a g u a r . E n m u c h o s lugares el gobernante d a d de u n a lectura " P o h p A h a w " . A d e m á s ,
era conocido como A h P o h p , " E l de l a este- en el habla el m o d i s m o pohp ahaw s o b r e v i v e
r a " . E n numerosas representaciones gráficas t o d a v í a e n e l sentido de " r e y " o " j e f e " , y su
de gobernantes sentados, tanto pintadas en u s o h a sido documentado en lengua chontal
c e r á m i c a como tahadas en piedra, el p r o p i o en 1 9 7 8 .
trono o cojín está claramente marcado c o n el E s t e signo en dos partes es tan antiguo
signo f o n é r i c o po, o b i e n c o n u n signo i c ó i ú - como la escrítura jeroghfica maya. ( U n a v e r -
208 LA ANTIGUA ESCRITURA D E MESOAMÉRICA

FIGURA 9. Dos ejemplos de figuras sentadas sobre signos


fonéricos "po". La figura de a], procedente de un panel'
de piedra caliza tallado, sacado aparentemente de Bonam-
pak, Ctiiapas, México, es un anriguo gobernante del lu-
gar. Su nombre está en los dos primeros jeroglífícos de-
lante de su cara; el tercero es el glifo emblema de
Bonampak, E n el panel origina] se encuentra fi-cnte a otra
figura con nombre, también sentada sobre un signo po, y
entre las dos hay una inscripción jeroglífica en cuatro co-
lumnas que empieza con la fecha 9.4.6.14.9, 5 Muluc 12
Tzcc, correspondiente al 3Ü de junio de 521 d.C. julia-
no). E l signo po sustituye a la representación del trono.
La figura de b], de un plato de cerámica pintada de pro-
cedencia desconocida, probablemente de mediados del
Clásico, es mitológica: el dios del número "Nueve" y del
día "Chicchan" representado como gobernante. Está sen-
tado sobre un doble jeroglífico po, que representa la pala-
bra "estera" y sustituye a la representación del trono cu-
bierto por una estera; a sus espaldas está el signo del
trenzado o petate, que sustituye a la representación del
respaldo real. Dibujo tomado de Nicholas Hellmuth,
Monster und Menschen in der híaya-Kunst, Graz, Austria,
1987, p. 207. Cortesía de la Fundación para la Invesriga-
ción Arqueológica en América Latina y la Akademische
Druck- u. Verlagsanstalt ( A D E V A ) .

s i ó n p e q u e ñ a y m a l grabada de él aparece
c o m o superfijo del glifo final de l a placa de
L e i d e n . ) E l o r d e n o r i g i n a l de sus elementos
requiere l a l e a u r a pohp ahaw, " s e ñ o r de l a e s -
t e r a " . E l o r d e n i n v e r s o , i n t r o d u c i d o a fines
del s i g l o v i n y continuado a t r a v é s del uso de
los c ó d i c e s de los siglos x i i i a x v , requiere ser
l e í d o c o m o ah pohp o b i e n c o m o ahpo, l i t e r a l -
m e n t e " e l de l a estera", si hemos de leer, a m -
b o s s i g n o s . P e r o en m u c h o s casos, de ambos
ó r d e n e s , hay e v i d e n c i a clara de que el signo
po o pohp no d e b í a leerse y s u f u n c i ó n era m á s
b i e n l a de u n d e t e r n h n a d v o , c o m o clave del
sentido — y p o r c o n s i g i ú e n t e , p o r i m p l i c a -
c i ó n , t a m b i é n de l a l e c t u r a — de l a p o r c i ó n
be'n/ah/ahaw del conjunto. D e los tres valores
potenciales de ese signo, en esos casos admite
ú r ú c a m c n t e el ú l t i m o , que es ahaw. E s t o e s t á
c o n frecuencia c o n f i r m a d o p o r medio de l a
a d i c i ó n de u n c o m p l e m e n t o f o n é t i c o para s u
FIGURA to. Personificaciones de figura entera de los térmi- de la Estela D de Quiriguá, Guatemala. Dibujo de David
' nos de una fecha de la cuenta larga. Representan "9 bak- Kiphuth, según A.P. Maudslay, Archaeolosy (1889-1902),
tunes, 16 katunes, 15 tunes, O uinales, O días individua- vol, 2, lám. 25, con restauración de detalles diagnósticos
les, y el día 7 Ahau del tzolkin", correspondiente al 15 en los primeros dos jeroglíficos.
de febrero de 766 d.C. (juliano). Proceden de la cara este
210 LA ANTIGUA ESCRITURA D E MESOAMÉRICA

aw final (es d e d r , w d e s p u é s de d). S u l i b r e b l e c i n ú e n t o de e q u i v a l e n d a s , tanto entre


a l t e r n a d ó n c o n otros signos de ahaw c o n o d - ghfos de f o r m a diferente c o m o entre ghfos
dos, c o m o los de l a figura 8 (c, d ) , ofirece alternarivos de n o m b r e . Y u n a c o n v e n c i ó n h -
otra c o n f i r m a d ó n . 2 ' teraria i n d í g e n a , el " d í s t i c o p o é t i c o " basado
E s t o s pocos ejemplos, basados e n algunas en u n a t r a d i d ó n o r a l que sigue m u y v i v a en
firases de " n a c i m i e n t o " y de " e n t r o n i z a c i ó n " , la actuahdad y que en l a a n t i g ü e d a d se e x t e n -
p u e d e n dar u n a idea del c a r á c t e r de l a anrigua d í a i n c l u s o al poco flexible m e d i o de las i n s -
escritura m a y a . M u e s t r a n a l g u n o s de los r e - cripdones jeroghficas, t a m b i é n ayuda a perci-
cursos del sistema j e r o g E f i c o e i l u s t r a n a l g u - b i r las e q u i v a l e n d a s . L o s pasajes compuestos
nos de sus modos de u t i l i z a c i ó n . S i n embargo, en esa f o r m a presentan estrofas paralelas que
no dan sino u n v i s l u m b r e de l a riqueza de a l - " r i m a n " (por así d e d r l o ) e n el significado
ternativas que los es cribas, t e n í a n a s u d i s p o s i - m á s que e n el s o n i d o , y c o m u r ú c a n s u m e n s a -
c i ó n ^ y e j q í l o t a b a n para agregar v a r i e d a d y j e dos veces e n f o r m u l a d o n e s diferentes. F u e
sorpresas a sus i n s c r i p d o n e s y c o n v e r t i r l a s e n el r e c o n o c i m i e n t o de ese m e c a r ú s m o l o que
obras de arte. L a lengua m i s m a ofi-ería alter- condujo a l descubrimiento de l a e q u l v a l e n d a
nativas, y el sistema g r á f i c o , y e n d o m á s allá entre algunas de las distintas formas de los
de ella, ofirecía a ú n m á s oportunidades. E l ^ ghfos de " n a d m i e n t o " presentadas m á s a r r i -
n o m b r e de u n gobernante, p o r ejemplo, p o d í a ba. O t r a s claves c o n t e x t ú a l e s h a n p e r m i t i d o
aparec^-'a veces c o m o u n l o g o g r a m a , a veces en ocasiones d i s t i n g u i r entre h o m o n i m i a y s i -
c o m o u n a c o m b i n a d ó n o f u s i ó n de l o g o g r a - n o r ú r r ú a de alternativas; y e n el caso de h o -
mas, a_veces c o m o , u n a f o r m a de c o m p o s i c i ó n m ó r ú m o s , alternativas f o n é t i c a s r e v e l a n l a l e c -
en parte l o g o g r á f i c a y e n parte f o n é t i c a , y en t u r a de l o g o g r a m a s .
otras ocasiones coino una c o m p o s i d ó n de de- E n contraste c o n l a flexibihdad del sistema,
rivación.j;otalmente f o n éticaj y todas esa_s f o r - y c o n las oportunidades de i r m o v a d ó n que
mas p o d í a n tener escasa o r ú n g u n a semejanza o f r e c í a , h a y u n a sorprendente u r ú f o r m i d a d en
v i s i b l e . A d e m á s , las formas g r á f i c a s utilizadas el i n v e n t a r i o de signos p r i m a r i o s e n toda el
p o d í a n i r desde los s í m b o l o s convencionales á r e a m a y a de las tierras bajas. E s t o v a l e n o
ordinarios basta formas de cabeza equivalente s ó l o para é s t o s , los bloques de c o n s t r u c d ó n
a a q u é l l o s y toda l a gama hasta las m á s fanta- b á s i c o s (de los que se h a n catalogado entre
siosas creadones de figura entera c u y o s r a s - 7 0 0 y 800) sino t a m b i é n p a r a g r a n parte del
gos requieren estudio e i n v e s r i g a d ó n p a r a h a - i n v e n t a r i o de j e r o g h f i c o s compuestos c o n s -
cer el d i a g n ó s t i c o que p e r m i t e d e d u d r el t r u i d o s c o n a q u é h o s . ^ ^ T a n t a u r ú f o r m i d a d en
v a l o r que debe leerse ( u n ejemplo es l a figura u n área tan vasta parecería indicar una inten-
1 0 ) . E n algunos sitios especialmente el v i r t u o - s i d a d de c o m u n i c a d ó n m u c h o m a y o r de l o
sismo de l a escritura parece haber sido m u y que c a b í a esperar. Y l a p r e s e r \ ' a c i ó n de esas
apreciado; podemos i m a g i n a r que l a i n a u g u - formas p r á c r i c a m e n t e intactas durante tantos
r a d ó n de u n a i n s c r i p c i ó n debe haber sido u n s i g l o s refleja l a notable c o n r i n u i d a d de l a c u l -
acontecimiento m u y interesante. tura maya.
E s a v a r i a b i h d a d de los m o d o s de r e p r e s e n -
t a d ó n ghfica pueden hacer pensar que el des-
d f r a m i e n t o es casi i m p o s i b l e , pero e n reahdad
es a l r e v é s . L a s alternadones entre j e r o g h f i c o s
BIBLIOGRAFÍA A D I C I O N A L
de distinta f o r m a pero equivalentes en s u f ú n -
•ción representan algo casi t a n úril c o m o l a Kehey, D a v i d H . , Deciphei'ing the Maya script,
p i e d r a de l a roseta. A f o r t u n a d a m e n t e l a i n c h - Aüstin, University of Texas Press, 1976. Intro-
n a d ó n de los m a y a s a fechar cada a c o n t e d - ducción al esmdio de la escritura maya, toman-
n ú e n t o c o n e x a c t i t u d facilita m u c h o el esta- do en cuenta la reorientadóri que se irdcíó con
LA ANTIGUA ESCRITURA D E MESOAMÉRICA 211

los descubrimientos de Berlín y Proskouriakoff NOTAS


sobre el contenido de las inscripciones mayas y
los de Knorozov acerca de la naturaleza deí sis- ' Véase Michael D . Coe, "Early steps in the evolurion
tema de escritura jeroglífica. Es el más reciente of Maya writing", en Orígins of leligious art and iconography
tratado general, aunque ya ha sido superado en in precltmic Mesoamérica, U C L A Larin American Studies
Series, vol, 31, ed. por H . B . Nicholson, Berkeley, U C L A
varios detalles.
Larin American Center, 1976, pp. 107-122.
Lounsbur}', Floyd G . , "Some problems i n the i n - ^ Para una introducción a algunos de esos otros siste-
terpretadón o f the mythological portion of the mas de escrimra mesoamericanos véase los arríenlos de
hierogíyphic text of the Temple o f the Cross at H . B . Nicholson y Mary Elizabeth Smith en el volumen
Palenque", en Merle Green Robertson (ed.), colectivo Mesoamerican writing systems, ed. por Elizabeth
Third Palenque round table, 797S, parte 2, Palen- H . Benson, Washington, D . C , Dumbarton Oaks
que Round Table Series, vol, 5, Austin, U n i - Research Library and Collecrions, 1973. Para una repro-
versity o f Texas Press. 1980, pp. 99-115. A n á - ducción barata y fácilmente accesible de un espécimen
• lisis de la estmctura y el concenido del texto véase The Codex NuUail: A pictnre manuscript from ancient
Mexico, Peabody Museum Facsímile, cd. por ZeHa Nuttal,
jeroglífico ilustrado aquí en la figura 3.
1902, con una nueva introducción de Arthur G . Millcr,
Schele, Linda, Notebook for the maya hierogíyphic writ- Nueva York, Dover, 1975, Para estudios más completos
ing workshop at Texas, Annual, Ausrin Insrimte véase Jill Leslle Furst, Codex Vindobonensis Mexicanus I:
of L a d n American Smdies, University of Texas, Mixtee place signs and maps. Norman, University of Okla-
1977. Material introductorio, con ilustraciones homa Press, 1973.
y anáhsis, preparado para acompañar una serie ^ La fecha de la ^oca maya (según se cita en el texto)
de conferencias y sesiones de taher, pero útÜ es igual al día número 584 285 de la cuenta diaria juliana.
por sí mismo como introducción. Las ediciones La adición de esa constante a cualquier número de día
de I9S0, 1983 y 1986 se concentran en los tex- maya da el día correspondiente en la cuenta diaria juliana,
tos del Templo de las Inscripdones en Palenque del cual puede deducirse el año crisriano y la fecha calen-
(Chiapas, México); las de 1981, 1984 y 1987 en dárica juliana o gregoriana correspondiente.
las inscripciones de los eres templos del gmpo En la terminología calendárica y cronológica el térmi-
no "juliano" riene dos sentidos bascante diferentes. Como
de la Cruz de Palenque; las de 1982, 1985 y
modificador de "calendario" se refiere al que fue institui-
1988 en las inscripciones de las varias tablillas do por Juho César en el año 46 a.C. y utilizado hasta la
restantes de ese sitio. L a edición de 1989 se de- institución del calendario reformado gregoriano en los
dicará principalmente a las inscripdones de C o - países catóhcos romanos en 1582, en las Islas Británicas y
pan (Honduras). colonias (incluyendo las de Norteamérica) en 1752, y en
Schele, Linda, y Mary Ellen Miher, The blood of los países donde predomina la Iglesia Ordotoxa apenas
kings: Dynasty and ritual Maya arí, con fotografías en el siglo X X . Como modificador de "cuenta diaria", el
término "juhano" se refiere al sistema cronológico intro-
dejusrin Kerr, Fort Worth, Kimbell A r t M u -
ducido por Josefo Justo Escalígero en 1583, y en ese
seum, 1986. Carálogo de una exposición, so-
contexto su uso puede exphcarse por cualquiera (o am-
berbi^rnente ilustrado y analizado, que t a m b i é n bas) de las hipótesis propuestas: que el inventor !e dio ese
fundona como introducción general a la cultu- nombre en honor de su padre, Juho César Escalígero, o
ra, el arte y la escritura jeroglífica de los anti- bien que deseaba que fuera utilizado junto con el calen-
guos mayas, tomando en cuenta los redentes dario juhano porque era contrario a la reforma grego-
descubrimientos reladonados con el tema. riana.
Thompson, J . E r i c S., Maya hierogíyphic writing: An Las razones para aphcar el término "mes" a esos pe-
introduction, Washington, D . C , Camegie Insti- riodos son 1] que Landa, refiriéndose a sus "dos maneras
Uirion o f Washington, 1950; 2a. y 3a. eds., de meses" (lunar y vigesimal) empleó esa palabra españo-
N o m i a n , University o f Oklahoma Press, 1960, la para traducir las dos palabras mayas, uh y winal; y
2] se sabe que por lo menos algunos mayas —los jalalte-
1971. E l más amplio estudio de la escrimra
cos de Guatemala— hacían lo mismo todavía en el siglo
maya jamás emprendido, que representa lo que
X X , aphcando a los "meses" de veinte días la misma pa-
se sabía o se creía sobre este tema antes de los labra que en otros contextos aphcaban a los meses luna-
descubrimientos de los últimos treinta, años; sin res. Por lo tanto el término es polisémico y el contexto
embargo es invalorable, pese a las recientes mo- basta para identificar el senrido del caso. La analogía im-
dificadones drásticas de la i n t e r p r e t a d ó n del plícita es indígena. También tiene su importancia el he-
sistema de la escrimra. cho de que el logograma independiente del número 20 es
212 LA ANTIGUA ESCRITURA D E MESOAMÉRICA

el signo de la luna. Esto sugiere que la analogía es tan mythological figures in the cross groups inscríptions of
antigua como la institución del año aritméticamente sub- Palenque", voL 6 (1985), pp. 45-58; Merle Green
dividido como alternativa a la inconmesurable división Robertson, ed. gral., Austin, University of Texas Press, y
lunar. San Francisco, Pre-Columbian Art Research Insritute,
^ Hay un monumento anterior, conocido como la es- ^ Véase la sección timlada "The face numeráis" en
tela Hauberg, cuyo origen maya era dudoso pero ahora J . T . Goodman, The archaic Maya inscríptions, vol, 6 (apén-
es casi seguro. Podría aspirar al tímlo de "más andguo dice) de A.P, Maudslay Archaeohgy, Londres, 1889-1902,
monumento maya" pues la fecha inscrita en él es 199 d.C. reimpr, Nueva York, Milpatron Pubhshing y Arte Primi-
^ Cuando Mathew Stírling descubrió la Estela C de tivo, 1974, pp, 41-52.
Tres Zapotes en 1939 le faltaba la mitad superior (por Véase F.G. Lounsbury, "Astronómica! knowledge
encima de la fracmra que se observa en la figura 2), de and its uses at Bonampak, Mexico", en A,F, Aveni (ed.),
modo que no se conocía el dígito superior del número Archaeoastronomy ín the New World, Cambridge, Cam-
de! día de la fecha. Suponiendo que el jeroghfico desco- bridge University Press, 1982, pp. 143-168; y " A Palen-
nocido con un " 6 " prefijado (barra vertical y punto) en que king and the plan et Júpiter", en A.F. Aveni (ed.),
la base de la columna era un signo de día, y explotando World archaeoastronomy, Cambridge, Cambridge Univer-
las redundancias del sistema cronológico calendárico, sity Rress, en prensa.
Srirhng reconstruyó el dígito del quinto orden ausente " Véase mi artículo de 1976 Indicado en la n. 8; tam-
como "7", que es la úrúca posibihdad en vista de los ^ bién la sección "Numerology" de mi artículo "Maya
cuatro dígitos de orden inferior y un valor de seis en la numcration, computation, and calendarical astronomy",
trecena. Esto determina la fecha como 7,16.6.16.18, equi- en Charles Coulston GiUespie (ed.), Dictíonary of scimtifxc
valente al 5 de septiembre (juliano) del año —31 (32 biography, Nueva York, Scribncr's, 1973, t. 15, pp.
a.C.), Esa interpretación en su época fue discutida e i n - 804-808.
cluso ridiculizada, pero más tarde fue (proféticamente) ^~ Fray Diego de Landa, Relación de las cosas de Yuca-
defendida por M.D. Coe, y cuando en 1971 se descubrió tán, editada por Angel Ma. Garibay K., México, Porrúa,
la parte superior del documento se vio confirmada la la. cd, 1959. Desdichadamente hasta hoy no existe en
predicción oríginal de StírUng. español nada semejante a la traducción anotada por A l -
' Para descripciones de los citados monumentos fe- fred M . Tozzer, Landa's Relación de las cosas de Yucatán,
chados premayas véase el estudio de M.D. Coe citado en Papers of the Peabody Museum of American Archaeol-
la n. 1 süpra, y la reseña de Joyce Marcus, "The origins ogy and Ethnology, Harvard University, vol. 18,
of Mesoamerican wríríng", en Anma! Revieu' qf Atilhropol- Cambridge (Mass.), 1941.
"¿y 5 (1976), pp. 35-67. Ahora debe agregarse a los men- Cita de J , Eric S, Thompson, Maya hierogíyphic unit-
cionados aquí y en los esmdios de Coe y Marcus un mo- ing, 1950 (2a. y 3a. eds,. Norman, University of Oklaho-
numento premaya descubierto recientemente, la Estela 1 ma Press, 1960, 1971), p, 206.
de La Mojarra (Veracruz, México). Tiene grabadas las fe- Thompson, Aíaya hierogíyphic writíng, dt., pp. 63-65.
chas 8.5.3.3.5. y 8.5.16.9.7 en el mismo sistema cronoló- Y en una vena sinúlar, "Algunos han sostenido que las
gico empleado en otras inscripciones premayas y mayas, fechas mayas registradas en estelas podrían referirse a
correspondientes al 22 de mayo de 143 d.C. y al 14 de acontedmientos históricos o incluso describir hazañas de
julio de 156, respecrivamente. Contiene el que es con - individuos particulares: para mí esa posibilidad resulta
mucho el texto jeroglífico premaya más largo que se co- casi inconcebible. Seguramente las fechas de las estelas
noce, que según la descripción utiliza "alrededor de 140 relatan las etapas del viaje del tiempo con la reverenda
signos diferentes en un total de alrededor de 520 apari- apropiada para tan solemne tema. Para mí la interminable
ciones cotnbinadas gráficamente en 428 jerogKficos dife- procesión del riempo era el nústerio supremo de la reh-
rentes". Véase la reciente pubKcación de Fernando Win- gión maya, un tema que impregnaba el pensamiento
field Capitaine, "La Estela 1 de La Mojarra, Veracruz, maya en un grado sin paralelo en la historia de la huma-
México", en Research Reports oti Ancient Maya IVríting 16, nidad. E n ese marco no había espacio para registros per-
Washington D . C , Center for Maya Research, 1988. sonales, porque en reladón con la vastedad del tiempo el
^ Los estudios del texro jeroglífico del Templo de hombre y sus hechos se reducen a la insignificanda. Aña-
Santa Cruz de Palenque incluyen el Notebook de Linda dir detalles de guerra o paz, de matrimonio o de entrega
Schele (véase Bibhografía adicional) en sus ediciones de en matrimonio, a la solemne enumeradón de los periodos
1984 y 1987, y los trabajos del presente autor en la Pa- de tiempo, sería como que algún turista grabara sus ÍTÚ-
lenque Round Table Series, concretamente " A rationale dales en el David de DonateUo" {Ibid., p. 155), Como yay
£br the inítial date of the Temple of the Cross at Palen- se ha señalado, eventualmente Thompson llegó a retra(¡pí«
que", vol. 3 (1976), pp, 211-224; "Some problems in the tarse de esa opinión.
interpretarion of the mythological porrion of the hiero- Hemrích Berlín, " E l glifo 'emblema' en las inscrip-
gíyphic text of the Temple of the Cross at Palenque", ciones mayas", en Journal de la Soclété des Americanlstes, n.
vol. 5 (1980), pp. 99-115; y "The idcnriries of the s. 47 (1958), pp. 111-119; T . Proskouriakoff, "Historical
LA A^fT[GUA ESCRITURA DE MESOAMÉRICA 213

irapIicaTions of 3 patiem of dates at Piedras Negras", en zación mayas en una extensión de ese trabajo, "Pattems
American Antiquity 25 (1960), pp. 454-475. of s i ^ substiturion in Maya hierogíyphic wríting: The
' ^ E n las transcripciones de palabras mayas la letra x affix cluster", firmada conjuntamente por Peter Mathews
corresponde al sonido s (fonético), como en la pronun- y John Justeson y pubhcada en las actas de la conferencia
ciación española de la primera parte del siglo XVI, y tam- Qolm S. Justeson y Lyle Campbell, eds., Phoneticism in
bién en la del pormgués, el gallego, el catalán y el ladino. Mayan hierogíyphic writing, Institute for Mesoamerican
Para un relato fascinante de las circunstancias en que la Studies, Publicarion 9, Albany, Stare University of New
palabra maya xoc pasó a la lengua inglesa (convirtiéndose York, 1984, pp. 185-231).
en shark), véase el esmdio de Tom Jones, "The xoc, the ^' Este signo en dos partes fiie conocido al principio
sharke, and the sea dogs: An historical encounter", en en la hteratura mayísrica como "Ben Ik", con base en
Fifth Palenque round table, Í983, Palenque Round Table una identifícación errónea de su segundo elemento {ik,
Series, vol, 7, Merle Green Robertson y Virginia M . "viento", nombre del día "Ik"); a continuación, siguien-
Fields (eds.), San Francisco, Pre-Columbian Art Research do a Thompson {Maya hierogíyphic writing, ed. 1950),
Insritute, 1985, pp. 211-222. como "Ben Ich" en base a otra idenrificación errónea
• ' ^ Y u r i V, Knorozov, "Drevniaia Pis'meimost' Tscn- (yucateco iVfj, "ojo"). Para 1971 Thompson había cam-
tral'noi Ameriki", en Soviétskaia Einograjiia, 1952, núm, biado de opinión sobre ese punto, y propuso leer todo el
3, Moscú, Academia de Ciencias, 1952, pp, 100-118. conjunto como el título "Ah", como una extensión en
Una traducción inglesa de ese artículo, de Sophie Coe, rebus del nombre de día de las letras altas de esa forma,
"The ancient writing of Central America", circuló en co- que supuestamente sigrúfícaba "carrizo" y correspondía al
pias al carbón y raimeograficas, y en México se publicó yucateco "Ben" y al azteca "Acatl" —este último tam-
una traducción con el título " L a antigua escrítura de bién significa " c a r r i z o " - e ignorar totalmente los demás
Améríca Central" (?), Knorozov publicó otros artículos elementos del compuesto. E l senrido correcto que debe
en 1954, 1955 y 1957, y en 1963 se pubhcó su mono- atribuirse al signo "Ben" en este contexto fue indicado
grafía Pis'menmst' Indeitsev Matia, Moscú, Academia de por primera vez por Thomas S, Barthel, reteiúendo sin
Ciencias, de la que se pubKcaron porciones traducidas al embargo la anteríor lectura de Thompson; véase Barthel,
inglés 'por Sophie Coe como Selected chaplersfiom"The " E l complejo 'emblema'", en Estudios de Cultura Maya 7
writing of the Maya Jndians", Russian Translation Series of (1968), pp. 159-193. E n mi trabajo "On the derivarion
the Peabody Museum of Archaeology and Ethnology, and reading of the 'Ben Ich' prefix" (Elizabeth P. Benson
Harvard Universiry, vol. 4, Cambridge (Mass.), 1967, [ed.], Mesoamerican writíng systems, Washington, D . C ,
Véase Helen Neuenswander, "Vestíges of early Dumbarton Oaks Research Library and Collections,
Maya time concepts in a contemporary Maya (Cubulco 1973, pp, 99-143) se demostró el valor fonético del ele-
Achi) coramuniry: Implicarions for epigraphy", en Estu- mento discundo y se propusieron las lecturas " A h
dios de Cultura Maya 13 (1981), pp, 125-163, Pohp", "Ahpo" y "Ahaw" para el complejo, Imnediata-
mente después se propuso la lectura "Pohp Ahaw" para
Dios-C vuelto hacia arriba y cabezas de repril con
el orden inverso de los elementos y desde entonces es
emergencia de deidades y asociados jeroglífícos del ripo
corriente, pero hasta donde sé la primera vez que aparece
de la fígura 6 pueden verse en las pp. I8-20a del códice
impresa es en este hbro. La crítica sustitución del signo
de Madrid. Otros ejemplos están con los números ser-
"tro no-es tera-jaguar" por el signo fonético po en el com-
pientes del códice de Dresde, pp, 61-62 y 69-70.
plejo ghfico se encuentra en la escalera de los jeroghficos
Para el texto de este documento y su análisis véase de Naranjo, escalón 9, en T I . La documentación del mo-
Ortwin Smailus, El maya chontal de Acatan, Centro de E s - dismo en el habla hasta hoy se debe a John Justeson, en
tudios Mayas, Cuaderno 9, México, Universidad Nacio- trabajo de campo realizado en diciembre de 1978, cuando
nal Autónoma de México, 1975, La correspondencia del un hablante indígena de chontal oriundo de San Carlos
jeroglífico con la forma chontal documentada en los tex- (Benito Juárez), Tabasco, México, le informó que la ex-
tos me file señalada en primer término por Peter Mat- presión mixta maya-española gran pohp ahaw significaba
hews en 1977, Mathews la presentó púbhcamente en "rey" o "personaje importante".
abril de 1979 en la Conference on Phonetícism in Mayan
Hierogíyphic Wriring celebrada en la Universidad del es- •^^J. Eric S. Thompson, A catalog of Maya hieroglyphs.
tado de Nueva York en Albany. Hay un estudio definiti- Norman, Urúversity of Oklahoma Press, 1962,
vo de los jeroglífícos de estatus en las frases de entrorú-
LOS A U T O R E S

Elmer H . Antonsen es profesor de lenguas g e r m á - D a v i d N . Keightley es profesor de historia en la


nicas y de Engüístíca en la Universidad de Illinois Universidad de CaHfornia en Berkeley, donde en-
en Urbana-Champaign. E s autor de A concise gram- seña desde 1969. E s autor de Sources of Shang his-
mar of the older Runic inscríptions (1975) y de nume- toíy: The orqcle-hone inscriptions of Bronzc-Age China
rosos artículos sobre las runas, la historia de las (1978) y editor de The orígins of Chínese civiUzation
lenguas germánicas y la estructura del alemán mo- (1984). E s uno de los editores fundadores de la re-
derno. vista Early China y ha publicado artículos sobre la
r e h g i ó n y la historia del Neohtico y la Edad del
James A . Bellaxny es profesor de Eteratura árabe en Bronce en China.
la Universidad de Michigan. H a editado The noble
quaUties of character de Ibn AbT d-Dunya (1973). Su Ruth P . M . Lehmarm es profesora emérita de inglés
principal interés se encuentra en la invesrigación de en la Universidad de Texas en Austin. E s autora
la literatura árabe medieval, la papirología arábiga de Fled Duin na nGed (1964), Introduction to oíd Irish
y la crítica textual. (con W . P . Lehmann, 1975), Early Irish verse (1982)
y Beowulf: An Imitative translation (1988).
Frank Moore Cross es Hancock Professor de he-
breo y otras lenguas orientales en la Universidad F l o y d G . Lounsbury es profesor emérito Sterling
de Harvard y ha sido director del Harvard Semitic de antropología en la Universidad de Yale. E s
Museum. Entre sus pubUcaciones se cuentan The autor de Oneida verh morphology (1953), A formal ac-
ancient library of Qumran (1957), The development of count of the crow-and Omaha-Type Kinship terminolo-
the Jewish scripts (1961), y Canaanite myth and He- gies (1964), Maya numeration, computation, and calen-
brew epic (1973). E s uno de los editores de los ha- darical astronomy (1973) y una serie de artículos
mados Rollos del Mar Muerto de Qumran, Cueva sobre el desciframiento de inscripciones jeroglíficas
rv, de los Papiros de Samaría, y ha escrito abun- en Palenque y Copan.
dantemente sobre epigrafía y paleografía semidea
noroccidental, así como sobre la historia de las re- Denise Schmandt-Besserat es profesora de arte y
hgiones canaanita, fenicia e israehta. estudios del Medio Oriente en la Universidad de
Texas en Austin. H a publicado artículos en Sclentif-
Henry George Fischer es Lila Acheson Wallace ic American, Science, American Anthropologist, Archaeo-
Research Curator ín Egyptology del Metropolitan logy, y otras pubHcaciones. E s asesora editorial de
Museum o f A r t de Nueva Y o r k , entre sus pubHca- Technology and Culture y forma parte de la junta
cíones se cuentan Dendera in the third millennium asesora de Visible Language.
B.C. (1968), The orlentation of hieroglyphs. Parte l :
Reversáis (1977), L'écríture et l'art de l'Egypte ancienne Wayne M . Senner es profesor de estudios g e r m á -
(1986) y Ancient Egyptian calligraphy (1979; rev. nicos y escandinavos en la Arizona State U r ú v e r -
1983, 1988). sity. E s autor de Reception of Ga'man literature Ín Ice-
land (1985) y está escribiendo un Hbro sobre la
M . W . Green alcanzó su doctorado en estudios c u - historia de la crírica literaria islandesa.
neiformes en la Universidad de Chicago en 1975.
H a trabajado en el desciframiento de la escritura Ronald S. Stroud es profesor de clásicos en la
cuneiforme arcaica en ia Universidad Libre de B e r - Urdversidad de Cahfornia en Berkeley, donde en-
lín y en Filadelfia como uno de los editores del seña desde 1965. H a publicado artículos sobre ar-
Pennsyluania Sumerian dictionary. H a preparado tex- queología, epigrafía y topografía de Grecia, además
tos hteraríos sumerios y también artículos sobre la de Drakon's law on homÍcÍde''-{196S) y The Axones and
cuneiforme arcaica. Kyrbeis of Drakon and Solón (1979). E s coeditor.

215
216 LOS AUTORES

jtmto con H . W . Plekec de Leiden, del Supplementum güística histórica y comparativa y por la Hngüísrica
Epigraphkum Graecum. indoeuropea, concentrándose prindpalmente en las
lenguas de la rama icáhca. Está preparando una
Rex Wallace es profesor asistente de clásicos en la obra sobre el etrusco, el alfabeto etrusco y la difu-
Universidad de Massachusetts en Amherst. E n el s i ó n de ese alfabeto hada las varias tribus de habla
campo de la invesrigadón se interesa por la l i n - indoeuropea de la anrigua Italia.
INDICE ANALITICO

Abbott, Nabia: 97-98 Caín: 25


Abd al-Muttalib: 96 caHgrafía: 122-123, 157, 162, 172
Abraham: 23, 97 canaanita, alfabeto cuneiforme: 83-84
abisinia (escritura): 89 canaanita anriguo: 12, 72, 76, 78-79, 81-84
Acad: 19, 54 canuco de D é b o r a : 81
acadia (escritura): 20, 47, 53-54, 57, 59, 175 Camey, James: 152
Adán: 23, 25, 96 Castor, inscripción de; 118, 120
Agustín, san: 24. 32 celta (escrimra): 12, 146-155
Aha: 63, 66, 70 celtas: 146, 149
Alá: 21 César Augusto: 122
Alejandro Magno: 85, 111 Cicerón: 122
ahábérica (escritura): 12, 14, 17-19, 22, 76-77 clasificadores: 16, 173, 198
alfabeto insular: 152 Claudio César; 122
A l - H h a h : 94, 96-97 Clemente de Alejandría: 23-24, 27
amhárica (escritura): 89 Cnosos: 30, 99-104
Airdr: 96-97 consonantes, signos: 65, 83
árabe, arábiga (escritura): 11, 18-19, 2 1 ; fonnas tem- copta (escrimra): 64, 71-72
pranas de la: 84, 92-98 C o r á n : 2 1 , 89-92
aramea (escritura): 43, 79, 84-85, 9Ü-91, 96-97 coreano (escritura); 11, 18, 21
Arntz, Hermann: 151 Creta: 12, 17, 99
asiria (escritura): 22, 4 1 , 47, 77 Creta minoica: 99-104, 112
asirio tardío, I I : 20 cretense (escritura): 76
Aslam: 96 c r o m a ñ ó n : 17
Aldo Comelio, Celso: 23 cuentas: 17, 34-45
cuentas complejas: 17, 27-45
Babilonia: 19, 22 cúfica (escrimra): 9 1 , 94, 96-97
Bacon, Roger: 24-25, 32 cuneiforme (escrimra): 16-18, 4 1 , 47-58, 85
BaUindeny IL: 149, 151, 154 cursiva (escritura): 17, 64, 85, 96
Barón, Naomi S.; 12
beduinos: 93 Chadwick, J . ; 103
beiche-luis-mn: 149, 152-154 ChampoUion, Jean F . : U , 28, 61
Berlín, Heinrich: 196 chma (escrimra): 12. 14, 16-19, 24-26, 66, 76,157-181
Bemardini, tumba de: 115-116 C h ' m Shih Huang T i : 159-160
Bewcastle, cruz de; 127 chol (escrimra): 189, 202, 204, 206
Biblos: 87 chontal: 202, 205-206
Binchy, Daniel: 151 C h o u occidental: 171-172
Blegen, C a r i W.: 103 C h o u - H a n oriental: 158, 171
Boecio; 24
Borst, A r a o : 19-20 D a r w i n , Charles: 30
bracteal, periodo: 136, 142, 145 DaWd. rey: 84
Brash, Richard: 151 Decreto de Canopus: 30
bustrófedon, escrimra en: 82, 107, 121, .134 Dedan: 92
bulla oblonga: 39-40, 42, 45 demótica (escrimra); 41
Derolez, R . : 154, 156
Cadmo: 22, 77, 105 determinativos: 51-52, 58, 65, 68-69, 199

[217]
218 ÍNDICE ANALÍTICO

Dillon, Myles: 156 Gezer: 82, 88


Diodoro Sículo: 20, 22, 28, 99, 112 Gezer, calendario de: 86
Dionisio el Tracio: 14 Gibbon, E d w a r d ; 158
Dionisio de Halicarnaso: 114 Gilgamesh: 30
Dipilón, jarra de: 106-107, 113 glosas: 51-52, 57, 65
Diringer, D a v i d : 12, 14-15 Goodman, J . T . : 192, 194
Djer: 62. 65 gótico (escritura); 14, 132
Donato: 153 gramatología; 11
D o w , Sterling: 105 Graves, Charles: 154
Driver, G . R . : 20 griego (escrimra); 1 1 , 14, 17, 22, 64, 79, 82, S5, 88,
druidas: 146, 149 104-112, 114, 118, 132-134
D ü w e l , Klaus: 127, 142 Grimme, H . ; 95
Grohmann, A . : 96
Eanna: 37-39 Grotefend, Georg F . : 30
Ebla: 54
eblaíta (escritura): 47 , Hallstatt: 146
Edad del Bronce: 157 hamíto-semíticas, lenguas: 64
egipro-canaaníta, sincretismo: 78 Han, dinastía: 158-160, 166, 182
elamita (escritura): 47; íbrmas tempranas del: 76 Han'guh 11, 18, 21
E l - K h a d r : 81-82 Haraldo Dienteazul: 127
E n : 37-38 Harran, i n s c r i p d ó n : 95, 97-98
Enoc: 23 Hartlepool, piedra de: 127, 129
envases: 39-40, 42-43, 45 Hathor; 78
escribas; 12, 18, 20, 104, 146, 149, 164, 194 hebreo (escritura); moderno: S5; andguo: 23-24, 79,
etimología: 11 84, 86, 91
etíope (escritura): 84, 92 Helck, Otto: 69
Etruria: 18, 23, 114, 116 Hencken, H . : 149
ermsca (escritura): 111, 114-118, 134 Henry, Fran<;oise: 152
Eusebio de Cesaria; 23 Hermes: 20, 105
Evandro; 114 Herodoto: 22, 32, 77, 105
Evans, Arthur; 30, 99 hicsos: 81
Hieracónpolís; 61-62
fenida (escritura): 22, 4 1 , 77-82, 112, 152 hierática (escritura); 17, 26, 4 1 , 64
Festo: 99-102 Hijaz: 89
fiUd: 146 hitita (escritura): 15, 26, 30, 47, 76, 167
tllología: 11 Homero: 14-15, 22
Filón de Alejandría: 23 homofonía: 16, 50, 174-175
Filón de Biblos: 32 Horapollon: 28
fonetídsmo: 12, 173-175, 185, 198, 200 H o m , George: 25
fonerizadón: 49-53 Horus: 61-62, 66, 69
Foro, inscripción: 117-120 hsiao chuan, inscripción: 158-160, 171, 173-174
Frankfort, Henri: 63 huesos oraculares, inscripdones en: 26, 162-167
futhark: 129-130, 132-133, 152, 154
ideográfica, pínmra; 15-16
Gabü: 115-116, 119-120 IHada: 22, 105, 107
Gaedhil, piedra de: 151 lUerap: 141-143
Gebühr, Michael: 154 incas: 14
gcez (escritura): 89 India: 12
gemátricas, explícariones: 132 inglesa (escrítura): 14
germánico (escritura): 30; formas tempranas del: 139, irania (escritura): 85
141; moderno; 14; alto: 14 iraquí (escritura): 97
INDICE ANALITICO 219

iroqueses: 14 logosilábica (escrímra): 53-54, 170, 175,199, 201-202


Isidoro de Sevilla: 23 Lung-shan, cultura; 176-178
islandés (escrímra): moderno: 14; amiguo; 14
Ismael: 96 Macalister, R . A . S.: 150, 152-153
Iversen, E r i k : 26 Magdalerúense medid: 13
Izbet, Sartah: 82 Mahoma; 89, 93
Makaev. E . A . : 130
Jabal Ramm, inscrípción de: 94, 98 Marco Polo: 25
Jackson, Kenneth: 147, 149, 152 MarignolK, John: 25
japonesa (escricura); 175 Marshack, Alexander: 12-13
JeUing, piedra: 127, 131 MarsÜío Ficino: 28
jeroghñcos egipcios: 11, 1 4 - 1 7 , 2 0 - 2 2 , 2 6 - 2 8 , 4 1 , 6 1 - Marstrander, C a r i : 134, 151, 153
• 72, 76, 83, 99, 167, 199 maíres lectionis: 84
Jerónimo, san: 24 maya (escrittira); 12, 17-18, 25, 30,187-210; maya j - u -
judía, escritura nacional; 85 cateco: 189, 198, 212; premayas, inscripciones;
Juho César: 146, 234 *• 186-187
maya clásico (escritura): 186-187, 207; véase también
K a : 62 maya (escritura)
Kircher, Athanasius: 28 mayas, códices: 195, 203, 207
Knorosov, Y u r i V . : 199 medidones: 17, 22. 178-180, 186-194
Korlin, aniUo de: 130, 132 Medina: 89, 93, 96-97
Krause, Wolfgang: 132, 136 Meldorf, hebilla de: 141-142
MendenhaU, G . E . : 88
L a Meca: 89, 96-97 Mercurio: 20
L a Mojarra, escela de; 212 Meroney, Howard: 154
Lacio: 18, 114-124 Micenas: 103-105
Lacouperie, Terrier de: 25 mesoamericana (escrimra): 17, 185-186
Lachish, inscripdón: 82 Mesopotamia: I I , 16-18, 25, 39, 47, 6 1 , 63-64, 68,
lajmidas; 96 76, 175
Landa, Diego de: 25, 30, 33, 195-196, 1 9 9 , 2 0 1 , 205, Midian: 92, 97
211 IVhnos, rey: 99
Lascaux; 12 mitología: 19-21
latín (escrimra): 11, 14, 19. 23, 111, 117-124 mixteca (escritura): 185
Legge, James: 26 Moisés: 23-24
Lehmaim, R. P . M . : 149 M ó j b r o , piedra de: 139-140
Lehmann, W . P . : 149 Moltke, E r i k : 134
Leibniz, Goctfried: 24 mono genetidsmo: 23-26
Leiden, placa de; 187-190, 192, 208 morfología: 12
lenguaje aglutinante; 53 Morris, Richard: 129
lenguaje inñexivo; 54 Muramir: 96-97
Lcssing, Gotthold E.: 32 Musset, Lucien; 129, 144
Levítíco, RoUo del; 86
Libro de Ballymote: 152, 154, 156 nabateos; 85, 93-97
Khyánico (escritura); 92 N a b ü (Nebo): 19-20
Lineal (escritura): 12. 100-106, 112 Nabucodonosor: 19
lingüística: 11 Namarah: 94, 98
li shu, escritura: 158-160, 174 Nara; 158
L i Ssu: 160 Narmer: 61-63, 65, 67-68, 70
Littmarm, E . : 95 Naveh, J . ; 110
logográfica (escrimra); 15-16, 50-54, 57, 76, 170, 175- neolítica, culmra: 176-177
176, 181, 189, 201-202, 204, 207, 210 N é s t o r : 103, 107-108, 111
220 INDICE ANALITICO

nestoriana, tablilla: 25 Qubur, Walaydah, 82


Nippur: 17, 39 QuíntiHano: 122
Noldeke, T . ; 96 Quiriguá, estela de: 209
N^vling, broche de: 141 Qumran: 86
Nubia: 65-66
R a : 20, 65
numerales abstractos: 44-45 radical; 173
RawHnson, Henry; 30
Odisea: 105 Ray, J o h n D . : 64
ogham (escrimra): 12, 18, 146-155 rebus (cscúmia): 12, 15-16, 64, 74, 170, 172, 198, 202
Ong, Walter: 14 regisuro: 38, 50, 56, 58, 104, 178-180; reglas de; 55
Orígenes: 24 Rhys, John: 152
oseo (escricura): 124 Richardson, L . J . D . : 149
Osing, Jürgen: 64 Roma; 114, 121
O s m á n : véase Uthman R ó m u l o : 114
ostraca: 82, 87 Roseta, piedra de la: 28, 210
P-céltíca: 146, 154 rúnica (escrimra): 14, 3 0 - 3 1 , 127-143, 150
Palenque, jeroglíficos: 191-194, 197, 200-205 Ruthwell, cruz de; 127
paleohebrea (escrimra): 85 Rykmans, J . : 97
paleoKtíco superior: 12
Palermo, piedra de; 70-71 Safa: 93-94
papiro: 7 1 , 87, 90, 94, 111 safaítica (escritura); 92-94
pelasgo (escritura); 22, 114 Salomón; 84
Petrie, Flinders: 77 Scaliger, Joseph: 24, 186
petroglifo: 12 Scharff, Tdexander; 66-67
piaográfica (escrimra): 12, 15, 37, 42-45, 47-48, 55, Schele, Linda: 205
64, 66, 72, 76, 99-101, 170, 172 Schott, Siegfried: 69
pictos (escrimra): 150, 152 Schovihe, Keith: 15-16, 28
Pilos: 103-104 Seger, Joe D . : 82
pinmra rupestre; 12-14 Seijong, rey; 21
piromancia: 164, 167 seho cilindrico: 38-39, 63, 73
plastromancia: 17, 164, 182 sellos de piedra: 100
Platón: 15, 22 Sepher Yetzirah: 23
PHnio el Viejo: 22-23, 114 Sequoya, escritura de: 67
Plutarco; 114 Serabít el-Khadem: 77-79
polifom'a: 16-17, 5 0 - 5 1 , 53 serekh: 62-63, 65, 67-70
polisilábico, signo: 53-54 Seshat: 19
polivalencia: 17 Shamgar B e n Anat: 81
Praeneste: 114-116 Shang, dinastía: 158-167, 170-175, 177-181
principio acrofórúco: 72, 78, 138-139 signos impresos; 43-45
prindpio componencial: 16, 174-175, 177-181 signos indsos: 43-45
Prometeo; 105 signos numéricos: 55
Proskouriakoff, Tariana: 196-198 silábica (escritura): 16, 4 9 - 5 1 , 67-68, 76, 83, 175
protoárabe; 84 sintáctica (escrimra); 12
protoelamita; 76 siria (escricura); 22, 25, 85, 89, 9 1 , 95-97
protogermárúco; 139, 141 Smith, George: 30
protogriego: 109 Starcky, J , ; 96
pro tosinaí tico: 79 Steblin-Kamenskii, M . I . ; 137
Ptah: 20, 65 Stenmagle, caja de madera de: 139, 141
Str^m, piedra de afilar de; 136
Q-céltica: 146, 154 Suetonio: 122
ÍNDÍCE ANALÍTICO

Sullivan, Michael: 157 Ugarit: 82-83


Suraer: 19, 41-42, 63 U m m al-Jimal I I : 95, 97
sumeria (escritura): 12, 15, 17, 3 1 , 34, 41-42, 50-58, U r u k : 17, 37, 39-40, 44, 47, 49, 56-57, 60
63-65, 76, 167, 175 Ussishkin, David: 82
"sumerogramas": 53 Uthman (u Osmán): 89
Susa: 17, 36, 39-40
sustitución fonética: 51 Van B u r é n , Douglas: 20
Vendia, inscripción de: 118, 150
tablillas de arcilla: 42-43, 47, 55, 59, 7 1 , 85, 100-101 V e n d r y é s , ; . : 149-150, 152
Tácito: 22, 114 Ventris, M . ; 103-104
u m ú d i c o (escritura): 92, 94-95 Vimose, chape de: 132-133, 141
Tebas: 103, 105-106 Vimose, plano de madera: 136
Ten Aswad: 37 vocáhcos, fonemas: 77
T e l l Mureybet: 37
Thompson, E r i k : 196-198 wampum: 14
Thoth: 19-21 •^Oiorf, Benjamín L . : 195
Thurneysen, Rudolf: 151-152, 154 "Whnmer, Ludvig; 134
tigre (escrimra): S9 Wooley, Leonard; 106
T i k a l , jerogh'ficos: 190, 197
Tito Livio: 117 Yang-shao: 167, 176-177
Tolomeo, Claudio: 23-24, 32 yorubas: 14
T o m á s de Aquino: 24 Yucatán:-25, 186
Torre de Babeh 19, 23
Tres Zapotes, estela de; 190-192 Zeus: 20
Tune, piedra de; 134-135, 137, 139 Zimbabwe: 13
turco (escritura): 90

También podría gustarte