Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
Senner W M Los Origenes de La Escritura Siglo XXI 1998 PDF
Senner W M Los Origenes de La Escritura Siglo XXI 1998 PDF
por
W A Y N E M . SENTNER -k D E N I S E S C H M A N D T - B E S S E R A T ± M A R G A R E T W . G R E E N
H E N R Y G E O R G E F f S C H E R -k F R A N K M O O R E C R O S S -k J A M E S A . B E L L A M Y
R O N A L D S. S T R O U D k REX WALLACE k ELMER H. ANTONSEN
R U T H P . M . L E H M A N N -k D A V I D N . K E I G H T L E Y -k F L O Y D G . L O U N S B U R Y
compilador
WAYNE M. SENNER
siglo
veintiuno
editores
siglo veintiuno editores, sa de cv
CERñO DEL AGUA 2-ifi. DELEGACION COYOACÁfJ. CV1310 MÉXICO, D F,
FILOSOFIA
Y LETRAS
PREFACIO 9
1. TEORÍAS Y M I T O S SOBRE E L O R I G E N D E
L A E S C R I T U R A , por W A Y N E M . SENNER 11
2 . DOS PRECURSORES D E L A E S C R I T U R A :
C U E N T A S SIMPLES Y COMPLEJAS, por
DENISE SCHMANDT-BESSERAT 34
4. E L O R I G E N D E LOS JEROGLÍFICOS E G I P -
C I O S , por H E K T I Y G E O R G E F I S C H E R 51
' 5. L A INVENCIÓN Y E L D E S A R R O L L O D E L
A L F A B E T O , por F R A N K M O O R E CROSS 76
7. E L A R T E D E ESCRIBIR E N L A GRECIA A N -
T I G U A , por R O N A L D S. S T R O U D 99
= 8. ORÍGENES Y DESARROLLO D E L A L F A B E -
T O L A T I N O , por R E X W A L L A C E 114
10. O G H A M : L A A N T I G U A E S C R I T U R A D E
LOS C E L T A S , por R U T H P. M. L E H M A N N 146
12. L A A N T I G U A E S C R I T U R A D E MESOAMÉ-
R I C A , por F L O Y D G. L O U N S B U R Y 1 85
LOS A U T O R E S 215
407
PREFACIO
[9]
10 PREFACIO
TEORÍAS Y MITOS S O B R E E L O R I G E N
DE L A ESCRITURA:
PANORAMA HISTÓRICO
W A Y N E M . SENNER
[11]
12 TEORÍAS Y MITOS SOBRE E L ORIG£N D E L A ESCRITURA
üiliüLU
«
s o l e i r i n c o r p o r a n d o gradualmente otros
conceptos abstractos, hasta c o n v e r t i r s e en u n
i d e o g r a m a representativo de ideas como " l u z " Camino i r
y " c a l o r " (figura 2 ) .
L a ú l t i m a etapa se a l c a n z ó cuando p i c t o -
gramas, logogramas e ideogramas se c o n v i r - Ciudad
tieron en fonogramas, es decir, cuando el
v a l o r f o n é t i c o del signo l l e g ó a ser i n d e p e n - ( — : )
Tierra
diente de s u referente o r i g i n a l ( y e v e n t u a l -
mente de s u f o r m a e x t e r i o r ) y pudo ser
c o m b i n a d o p r o d u c t i v a m e n t e en u n sistema
c o n v e n c i o n a l para c o m u n i c a r s e (figura 3 ) . E l
c a p í t u l o sobre l a escritura cuneiforme i l u s t r a
ese proceso g r á f i c o así c o m o el p r i n c i p i o d e l
FIGURA 2. Signos piCTÓricos. De Keith Schoville, Sign,
rebiis, es decir de r e p r e s e n t a c i ó n de las p a l a -
symbol, script: An exhibition on the origins of wríting and the
bras p o r sus s í l a b a s . D i c h o m u y * s i m p l e m e n t e , alphabec, Madison, Universic^' of Wisconsin, 1984, p. 3;
la etapa final del desarrollo de l a escritura fue ©1984 por la Board of Regenis of the University of
algo xsí c o m o u n proceso de rebus en el que Wisconsin.
Origen pictórico de diez signos cuneiformes
V V
Pájaro en el ejemplo anterior, p e r m i t e comprender
en f o r m a simple el proceso p o r el que los
signos se asociaron c o n s í l a b a s , proceso (pre-
Pez sentado a q u í en f o r m a simplificada) que r e -
p r e s e n t ó l a m á x i m a r e a l i z a c i ó n de los s u m e -
r i o s , i n v e n t o r e s de l a escritura propiamente
Burro dicha. C o m o en l a antigua escritura tipo rebus
m u c h o s signos p o d í a n referirse a varias p a l a -
bras diferentes, se u t i l i z a b a n determinativos (o
Buey A clasificadores) p a r a i n d i c a r l a c a t e g o r í a s e m á n -
tica del signo. P o r ejemplo, en egipcio el s i g -
no de l a maza seguido p o r u n a sola l í n e a v e r -
Sel <I> tical (que significaba algo así c o m o " l a cosa ^
en s í " ) denotaba simplemente " m a z a " , pero s i
iba seguido p o r u n g o r r i ó n (que indicaba u n a
Grano ^ idea negativa) significaba " d a ñ o " . E n chino el
signo correspondiente a lai en el sentido de
" c u l t i v a r g r a n o " se d i s t i n g u í a de su h o m ó f o -
Huerto > > ^ \ n o lai, " v e n i r " , p o r m e d i o de u n clasificador
que l o asociaba c o n l a idea de v e g e t a c i ó n .
P e r o no se debe suponer que el p r i n c i p i o
Arado I del rebus se aplique u n i f o r m e m e n t e en todas
ir las escrituras no a l f a b é t i c a s . C a d a sistema de-
s a r r o l l ó c a r a c t e r í s t i c a s propias c o n rasgos, g r á -
Bumerang ficos y s e m á n t i c o s ú n i c o s . P o r ejemplo, l a e s -
c r i t u r a cuneiforme d e s a r r o l l ó u n sistema
p o l i f ó n i c o por el c u a l u n solo signo p o d í a r e -
Pie - 4 ^ presentar u n a serie de palabras s e m á n t i c a m e n -
te relacionadas, c o m o " b o c a " , " h a b l a " o
" d i e n t e " , que se diferenciaban p o r m e d i o de
clasificadores suplementarios. E n c h i n o no
e x i s t í a nada parecido: t a m b i é n allí u n signo
FIGURA 3. Desarrollo de la escritura cuneiforme mesopotá-
mica. De Keith Scho^'üle, S¡gn, symbol, scrípl: A" exhibition p o d í a representar u n a serie de palabras dife-
011 ihe origins of wrií'mg and the alphahel, Jvladison, Univer- rentes, pero s i n base en relaciones s e m á n t i c a s
sity of Wisconsin, 1984, p. 16; ©1984 por la Board of y c o n firecuencia c o m o p r o d u c t o de lo que.
Regcnts of the University of Wisconsin, K e i g h t i e y llama el " p r i n c i p i o c o m p o n e n c i a l " .
S e g ú n ese p r i n c i p i o , signos s e m á n t i c o s y f o -
n é t i c o s se c o m b i n a b a n y fimdían para crear
pictogramas e ideogramas se dispusieron en n u e v a s palabras en u n a f o r m a que p e r m i t í a
orden secuencial para crear u n a f o r m a m u y u n a p r o h f e r a c i ó n i n m e n s a de elementos g r á f i -
r u d i m e n t a r i a de c o m u n i c a c i ó n escrita. P o r cos. E n contraste c o n los signos chinos, los
ejemplo, u n rebus de logogramas ( s í m b o l o s j e r o g h f i c o s egipcios evitaban l a f u s i ó n de p a r -
que representan palabras enteras, c o m o S, % , tes y c o n s e r v a b a n cierta calidad naturahsta
+ , etc.) formado por u n dibujo del s o l y otro que p e r m i t í a que las partes de los compuestos
de una persona d á n d o l e un- regalo a otra p u e - s i g i ú e r a n siendo claramente reconocibles. A s í ,
de signifícar " s o l d a r " . U n rebus que c o m b i n a los j e r o g l í f i c o s egipcios fimcionaban c o n c e n -
pictogramas p a r a crear nuevas palabras c o m o tenares de caracteres en l u g a r de usar miUares.
TEORÍAS Y MITOS SOBRE EL ORIGEN DE LA ESCRITURA !7
E n el c a p í t u l o dedicado a l a escritura c u n e i -
forme, G r e e n s e ñ a l a que, aunque la p r o d u c t i -
v i d a d de l a e s c r i t m a i n v a d í a todas las formas
de l a v i d a cotidiana en M e s o p o t a m i a , el d o -
m i n i o de l a escritura que podemos l l a m a r a l -
fabetismo s i g u i ó siendo s i e m p r e propiedad
e x c l u s i v a de u n sistema especial de escribas
que t e n í a el poder de c o n t r o l a r los p r o c e d i -
mientos y las operaciones de c o m u n i c a c i ó n en
todos los estratos sociales y e c o n ó m i c o s de l a
c i v i l i z a c i ó n m e s o p o t á m i c a . E s t á documentada
la existencia de castas de escribas elitistas s i -
milares para otros sistemas de escritura n ^ a l -
f a b é t i c o s , i n c l u y e n d o los j e r o g l í f i c o s egipcios,
el c h i n o antiguo y el m a y a , así c o m o para a l - FIGURA 4,Símbolos de vocales y consonantes en la escri-
tura ogham.
gunos sistemas a l f a b é t i c o s , c o m o el o g h a m y
el H a n ' g u l (figura 4 ) . T e n i e n d o presentes esos
hechos, d e b e r í a m o s considerar c u i d a d o s a m e n -
te l a h i p ó t e s i s de que l a i n v e n c i ó n y l a a d - u n grado ú n i c o de p e r s o n a l i z a c i ó n e i n d i v i -
q u i s i c i ó n del alfabeto p r o v o c a r o n la d e m o - d u a l i z a c i ó n p a r a l a c o m u n i c a c i ó n escrita.
c r a t i z a c i ó n de l a e s c r i m r a para las masas y
aseguraron las bases de l a a l f a b e t i z a c i ó n u n i -
v e r s a l . L o s ejemplos de l a escritura china, e s - Las funciones de la escritura alfabética
c r i t u r a no alfabética que dio nacimiento a u n a
de las c u l m r a s m á s instruidas del m u n d o , y e l S e r í a naturalmente u n a e x a g e r a c i ó n afirmar
o g h a m , u n a escritura alfabética que fue s i e m - que l a a p a r i c i ó n de todos los principales siste-
pre propiedad e x c l u s i v a de u n p u f í a d o de e s - m a s de escritura se puede atribuir a funciones
cribas, plantean algunas cuestiones i m p o r t a n - puramente e c o n ó m i c a s o rehgiosas. E l tiempo
tes sobre los requisitos p r e v i o s y las premisas ocasiona cambios en las necesidades c u l m r a -
de l a a l f a b e t i z a c i ó n m a s i v a . J a m e s A . B e l l a m y les, y las condiciones que r o d e a n la a p a r i c i ó n
a ñ a d e complejidad h i s t ó r i c a a l debate a l o b - de las escrituras s o n m u c h o m á s complejas de
s e r v a r que en todo el periodo c o m p r e n d i d o lo que i n d i c a n los p r i m e r o s registros h i s t ó r i -
entre 3 2 8 y 6 4 3 d . C . existen s ó l o cinco i n s - cos. S t r o u d ( c a p í m l o 7) e x p l i c a que en los
cripciones en escritura a r á b i g a , uno de los a l - materiales sobrevivientes no h a y nada que s u -
fabetos m á s amphamente u t i E z a d o s en el g i e r a que l a i n v e n c i ó n del alfabeto griego fue
m u n d o . L a necesidad de u n anáUsis m á s p r e - p r o v o c a d a por el c o m e r c i o o el i n t e r c a m b i o .
ciso y m i n u c i o s o de las condiciones sociales y L o s p r i m e r o s textos griegos parecen i n d i c a r
e c o n ó m i c a s del alfabetismo aparece c o n m á s que los griegos, originalmente, adquirieron el
claridad cuando consideramos el hecho de que alfabeto simplemente para establecer l a p r o -
los p a í s e s m á s analfabetos del m u n d o u t i l i z a n piedad de objetos y l u c i r sus habilidades e s -
escrituras a l f a b é t i c a s , mientras que u n a de las c r i b i e n d o . R e x W a l l a c e ( c a p í m l o 8) hace eco
naciones m á s cultas, el J a p ó n , hace lo c o n t r a - al p u n t o de v i s t a de S t r o u d y p r o p o n e que l a
rio. S i n embargo, c o m o s e ñ a l a n los autores de clase m á s rica de L a c i o y E t r u r i a a d q u i r i ó l a
los c a p í t u l o s sobre sistemas a l f a b é t i c o s , l a i n - e s c r i m r a no para l l e v a r cuentas sino c o m o
v e n c i ó n del alfabeto introdujo u n m e d i o c o n s í m b o l o de prestigio. E m p e r o , ambos c o n -
TEORÍAS Y MITOS SOBRE EL ORIGEN DE LA ESCRITURA 19
La tradición judeo-cñstiami
de A l e j a n d r í a y de s u d i s r í p u l o O r í g e n e s , r e s - r e f l e x i v o s c o m o santo T o m á s de A q u i n o y
puestas que representan l a c u l m i n a c i ó n de dos R o g e r B a c o n , y d o m i m r í a el pensamiento o c -
siglos de a p o l o g é t i c a para l a j o v e n t e o l o g í a cidental sobre los o r í g e n e s de l a escritura d u -
cristiana. rante los quinientos a ñ o s siguientes. E l h u m a -
H a b l a n d o de l a a r m o n í a de l a filosofía y el n i s t a J o s é E s c a l í g e r o ( 1 5 4 0 - 1 6 0 9 ) , padre de l a
A n t i g u o T e s t a m e n t o c o m o p r e p a r a c i ó n para c r í t i c a t e x t u a l filológica, r e c l a m ó l a r e v i s i ó n
l a fe crisriana, C l e m e n t e trataba de defender de l a t e o r í a ' m o n o g e n é t i c a c o n a p h c a c i ó n del
el hebreo c o m o l e n g u a o r i g i n a l empleando l a m é t o d o c o m p a r a t i v o y l a r e c o n s i d e r a c i ó n de
l ó g i c a secular que h a b í a aprendido de los filó- l a t e o r í a fenicia, pero tanto él c o m o otros
sofos griegos. M o d i f i c ó l a t e o r í a u n i v e r s a l i s t a c o n t e m p o r á n e o s s u y o s de opiniones similares
de l a filosofía griega y p o s t u l ó u n a lengua se v i e r o n obhgados a r e n u n c i a r ante u n a t r a -
ideal y perfecta (en este caso el hebreo) de l a d i c i ó n religiosa abrumadora. L a primera opo-
que d e s c e n d í a n diversas lenguas reales e i m - s i c i ó n crítica seria a l a t e o r í a de la c u n a - d e -
perfectas. O r í g e n e s f u n d a m e n t ó l a a p o l o g é t i c a l a - c i v i l i z a c i ó n file expresada p o r el filósofo
alejandrina defendiendo l a t e o r í a de que M o i - a l e m á n G o t t f r í e d L e i b n i z ( 1 6 4 6 - 1 7 1 6 ) . C o n el
sés y l a t r a d i c i ó n j u d í a superaban a la A n t i - empleo de argumentos que presagian los i m -
g ü e d a d griega (Contra Celso, 4 . 2 1 ) . A q u í t a m - p o r t a n t í s i m o s avances de l a filología c o m p a -
b i é n es preciso tener presente que los r a t i v a del siglo X I X , L e i b n i z propuso a b a n d o -
p r i m e r o s apologistas estaban m á s p r e o c u p a - nar el intento de hacer d e r i v a r todas las
dos p o r las posiciones filosóficas que p o r l a lenguas del hebreo, que en sí le p a r e c í a des-
d i s t i n c i ó n clara entre la l e n g u a o r i g i n a l y el cender de u n a " l e n g u a anterior y m á s rica".-^
p r i m e r sistema de e s c r i m r a .
E n los siglos siguientes l a influencia de las
especulaciones t e o l ó g i c a s de l a t r a d i c i ó n j u d í a Especulaciones occidentales sobre ¡os orígenes
y l a escuela alejandrina es m a n i f í e s t a en l o s de las escrituras china y egipcia
escritos de algunos de los principales r e p r e -
sentantes de l a t e o l o g í a y l a filosofía crisrianas E x i s t e n abundantes ejemplos del grado en que
tempranas. S a n J e r ó n i m o ( 3 4 0 - 4 2 0 ) , c u y a las especidaciones t e o l ó g i c a s y filosóficas d i s -
v e r s i ó n latina de l a B i b h a (la V u l g a t a ) fue l a t o r s i o n a r o n los puntos de v i s t a occidentales
v e r s i ó n oficial de l a Iglesia c a t ó h c a r o m a n a y acerca de los principales sistemas de escritura
l a fuente de todas las traducciones a otras durante m u c h o s siglos en l a d o c u m e n t a c i ó n
lenguas hasta l a R e f o r m a , c o n t i n u ó l a creencia h i s t ó r i c a de l o s o r í g e n e s de l a escritura c h i n a
en l a t e o r í a m o n o g e n é r i c a , i g u a l que san y de los j e r o g l í f í c o s egipcios. D e s d e luego
A g u s t í n ( 3 5 4 - 4 3 0 ) , q u i e n e s c r i b i ó que l a l e n - e x i s t e n m u c h o s m á s ejemplos para otras c i v i -
gua hebrea c o n sus letras: " h a sido c o n s e r v a - hzaciones, pero esos dos s e r \ d r á n para dar
da a t r a v é s de los siglos desde l a é p o c a p r i m i - i d e a de las inmensas barreras h i s t ó r i c a s que
t i v a " (La Ciudad de Dios, x v i i i . 39).^"^ P o r t u v i e r o n que superar los estudiosos del siglo x x .
supuesto h u b o pensadores independientes c o m o S e r í a i n ú t i l intentar siquiera e x a m i n a r a q u í
B o e c i o ( 4 8 0 - 5 2 5 , De consolatione philosophiae), la p l é t o r a de descripciones de C h i n a en m e -
que traspasaron l a creciente esterihdad del m o r i a s , diarios, historias y poemas, que se r e -
pensamiento de su é p o c a y r e f l e x i o n a r o n s o - m o n t a n p o r l o m e n o s a l a b r e v e a n o t a c i ó n de
bre l a d i f i c t ü t a d de correlacionar los p o s t u l a - C l a u d i o T o l o m e o (c. 150 d . C . ) sobre u n a tie-
dos t e o l ó g i c o s c o n l a d i v e r s i d a d de las l e n - r r a desconocida situada a l oriente m á s aUá de
guas c o m o c o n d i c i ó n natural del h o m b r e . S i n " s i n a " y " l a s regiones de los S e r e s " (50, 27),-^
embargo, para l a A l t a E d a d M e d i a l a t e o r í a L a referencia g e o g r á f i c a de T o l o m e o a C h i n a ,
m o n o g e n é t i c a estaba irreversiblemente i n s t a - s i es que lo es, anticipa el i n t e r é s casi e x c l u s i -
lada en las mentes i n c l u s o de esmdiosos t a n v a m e n t e g e o g r á f i c o y c o m e r c i a l de los e u r o -
TEORÍAS Y MITOS SOBRE E LORIGEN D E LA ESCRITURA 25
c, 1900 a.C. X a
Escriíufa
c. 1500 a.C.
jeiogliñca I
500-100 a.C.
2900-2800 a.C.
if^ii>^.|| 111
28 TEORÍAS Y MITOS SOBRE EL ORIGEN DE LA ESCRITURA
FECHAS APROXIMADAS DE LOS ORÍGENES DE Chadwick, Henry, Early Christian thought and the
Af. LOS PRINCIPALES SISTEMAS DE ESCRITURA classical traáition, Nueva Y o r k , Oxford U n i v e r -
sity Press, 1966.
Cuentas simples en la Chappel, Warren, The living alphabet, Charlottes-
Media Luna Fértü 8000-7500 a.C. \'ille, University Press o f Virginia, 1980.
Cuentas coníplejas en el Cohcn, Maree], La grande inuentíou de l'écríture et son
sur de Mesopotamia 3350 a . C . évolution, 3 vols., París, C . Klincksieck, 1958.
Cuneiforme sumeria 3200 a . C . Denel, Leo, The treasures of time, Cleveland, World
Jeroglífica egipcia 3050 a . C . Publishing, 1961.
Lineal A 1650 a . C . Diamond, A . S . , The ¡jislory and oiigin of language,
Alfabeto anriguo canaanita 1500 a . C . Nueva Y o r k , Philosophical Society, 1959.
Lineal B 1380 a . C . Diringer, David, 77ie alphabet: a key to the history- of
China 1200 a . C . mankind, 3a. ed., 2 vols., Nueva Y o r k , F u n k y
Fenicio 1100 a . C . Wagnalls, 1968.
Hebreo antiguo 1000 a . C . — ,Writing, Ancient Peoples and Places, 25, L o n -
Arameo siglo X I a . C . dres, Thames & Hudson, 1962,
Griego 740 a . C * Doblhofer, Ernst, Voices in stone: The decipherment of
Latino 620 a . C . ancient scripts ana umtings, trad. de M e r v y n
Rúnica 25 d . C . Savül, Nueva Y o r k , V i k i n g Press, 1961.
Ogham 200 d . C . Driver, G . R . , Semitic writing: From pictographs to al-
Maya 292 d . C . phabet, nueva ed. rev,, Londres, Oxford
Arábigo 328 d . C . University Press, 1976.
Gelb, I . J . , A study of wríting, ed. rev,, Chicago,
tas m e s o p o t á m i c a s de D e n i s e S c h m a n d t - University o f Chicago Press, 1963.
Besserat c o m p l e m e n t a n las ramificaciones h i s - Gordon, C y m s , Forgotten scripts: Hau> they were
t ó r i c a s de! descubrimiento de la tablilla f á l - deciphered and their impace on contemporary culture,
Nueva Y o r k , Basic Books, 1968,
t a m e de Gilgamesh y hacen retroceder otros
" H u m a n records: A survey o f their history from
dos m i l a ñ o s el o r i g e n de l a e s c r i m r a .
the b e g i n n í n g s " , Bulletin of the John Rylands
L a s ideas y t e o r í a s sobre los o r í g e n e s de
Lybrary, vol. 27, ed, por Henry Guppy, M a n -
los principales sistemas de escritura del m u n - chester, 1942-1943,
do expuestas en los c a p í t u l o s que s i g u e n no Iversen, E r i k , The mith of Egypt and its hieroglypbics
representan, desde luego, l a ú l t i m a palabra in European tradition, Copenhague, Gec Gad
sobre el tema, pero sí c o n s t i t u y e n el e s l a b ó n Pubhshers, 1961.
indispensable entre las especulaciones h i s t ó r i - Jackson, Donald, The slory of uiriling, Londres, S t u -
cas del pasado y la d i r e c c i ó n - d e , l a i n v e s t i g a - dio Vista & Parker Pen, 1981.
c i ó n en el futuro. Jensen, Hans, Sign, symbol and scrípt: An account of
man's efforts to write, trad. de George U n w i n ,
Nueva Y o r k , Putnam, 1969.
Marshak, Alexander, Tlie roots of civílization. The
BIBLIOGRAFÍA A D I C I O N A L cognitive beginnings of man's first art, symbol and no-
tation, Nueva Y o r k , M c G r a w - H i l l , 1972.
Barón, N a o m í S., Speecíi, wúúng, ana sign: A June- Nakanishi. Akirí, Writing sysiems of the world: Al-
íioiial vicw of linguistic representation, Blooming- phabets, syllabaríes, pictograms, Rutland (Vermont),
ton, Indiana University Press, 1981. Tutde, 1982.
Borst, A r a o , Der Turmbau von Babel: Geschichte dei- Naveh, J . , Early history of the alphabet, Leiden, E . J .
Meinungen iiher Ursprung und Vielfalt der Sprachai BriU, 1982.
und Volker, 4 yols., Sruttgart, Hiersemann, Ong, Walter J . , Orality and ¡iteracy: The tecbnobgiz-
1957-1963. ing of the world, Londres, Methuen, 1982.
Ceram, C . W . (comp.), Hands on the past, Nueva Révész, G . , The origins and prehistoiy of language,
Y o r k , Knopf, 1966. Nueva Y o r k , Philosophical Society, 1959,
32 TEORÍAS Y MITOS SOBRE EL ORIGEN DE LA ESCRITURA
Sampson. J . , Writíng system, Stanford, Stanford a . C , Sancuniatón de Berito, había investigado los escri-
University Press, 1985. tos de un cierto Taautos y registrado, en fenicio, que •
Schmitt, Alfred, Entstehung und Entwickiung von Taautos había razonado la invención de las letras a fin de
Schrijien, ed. por Claus Haebler, Colonia, B o h - iniciar una compilación de registros históricos (preserva-
do por Eusebio de Cesárea [;264?-¿339?] en Preparación
lau Verlag, 1980.
evangélica 1.9.31-32). A continuación la fama de su in-
Stam, James H . , Inquines ín the orígin of language: vención se extendió por Egipto con el nombre de Toyth
Thefate of a question, Nueva Y o r k , Harper and y en Alg'andría de Thoth, forma generalmente aceptada
R o w , 1976. hoy. Para un estudio profundo del nombre "Thoth" véa-
WelHsch, Hans H . , The conversión of scñpt: Its nature, se Otto Eisfeldt, Taautos und Sanchunjaton, Berlín, Akade-
histoíy, and utilización, Nueva Y o r k , Wiley, 1978. mie Verlag, 1952,
Para un estudio detallado véase Amo Borst, Der
Turmbau von Babel, c. 4, pp. 2004-2047. Véase también
Erik Iversen, The myth of Egypt and iCs híeroglyphics in
NOTAS European tradition, Copenhague, Gec Gad Publishers,
1961, p. 38-41.
^ Véase David Diringer, tVricing, Ancient Peoples and Pritchard, Ancient Near Eastern texis, cit., p. 5.
Places, 25, Londres, Thames & Hudson, 1962, pp. 27- Véase también Driver, Semitic wríting, p. 70ss., para ejem-
34, e I.J, Gelb, A study of wríting, cd. rev., Chicago, plos de escritura babilónica en los que destaca la ambi-
University of Chicago Press, 1952, pp. 24-59. güedad de la relación entre lengua y escritura.
"Diringer, IVriting, cit., p. 16. Pritchard, Ancient Near Eastern texts, cit., p. 8.
Gelb, A study of writíng, cit., p. 12; Naomi S. Barón, The Qur'an, trad. de E . H . Palmer, Delhi, Motüal
Speech, wríting, and sign: A functional iñew of linguistic repre- Banarsidass, 1965, t. 2, p. 336.
sentación, Bloomington, Indiana University Press, 1981, King Seijong Memorial Society, King Seijong the
p. 152. Creat, Seúl, King Seijong Memorial Societj', 1970, pp.
Ibid., p. 151, Para ilustrar este aspecto, con frecuen- 60-61.
cia ignorado, de la relación entre el arce y la escritura, ^"^ Herodotus, trad. de A.D. Godley, Loeb Classical
Barón examina también puntos de convergencia comunes Library, Cambridge (Mass.), Harvard University Press,
en el Tapiz de Bayeux y un ciclo de pinturas murales. En 1957, t. 3, p. 63.
parte utiliza argumentos forjados por el escritor y críñco The dialogues of Plato, 4a. ed., trad. de B . Jowect,
alemán del siglo XV1I[ Gotthold Lesslng en su Laocoonle o 0.-íford, Clarendon Press, 1955, t. 3, p. 184.
sobre los límites en la pititura y la poesía, en que ataca incisi- Diodorus of Sicily, trad. de C , H . OIdfather, Loeb
vamente la práctica de fines de la Edad Media de presen- Classical Library, Cambridge (Mass,), Harvard Univer-
tar acontecimientos épicos en cuadros. sity Press, 1946, t. 4, p. 29.
^ Véase Alexander Marshak, The roots of dirilization, ~^Ibíd., t. 4, p, 253.
Nueva York, McGraw-HiU, 1972, pp. 147-168. ^ The Oíd Testament pseudepigrapha, vol. 2, ed. por
^ "The granunar of Dionysios Thrax", trad, de T o - James H . Charlesworth, Garden City (N.Y.), Doubleday,
más Davidson, en Journal of Speculalive Phyiosophy 8 1985, p. 62.
(1873), p. 328. •^'^ San Agustín, Oíir^, tomo XVi-xvii: La Ciudad de
''Diringer, Il'rílm^, cit., p. 19, Dios, ed. de José Moran, O.S.A., Madrid, Biblioteca de
^ Véase Walter J . Ong, Oralíty and líteracy: The technol- Autores Cristianos, 1958, p. 1315.
ogizing of the word, Londres, Mcthuen, 1982, pp. 78-83 y Leibniz and Ludolf on ihings linguistic: Excerpts from
89-90. their correspondence {1688-1703), trad. y cd. de J.T. Water-
^ Diringer, Writíng, cit., p. 21. man, University of California Publications in Linguistics,
Amo Borst, Der Turmbau von Bahek Geschichte der vol. 88, Berkeley, Universitj' of Cahfornia Press, 1978,
Aíeinungen über Ursprung und Vielfalt der Sprachen und Vól- p. 41.
ker, Stuttgart, Hiersemann, 1957, t. 1, pp. 15-42. Geography of Claudius Ptolemy, trad. y ed. de E . L .
" Cit. en James Pritchard, Ancient Near Eastern tales Stevenson, Nueva York, New York Public Library,
relating to the Oíd Testament, 3a. ed., Prínceton, Prlnceton 1932, pp. 37-38.
University Press, 1969, p. 575. Para un relato histórico detallado de las expedicio-
G.R. Driver, Semitic wríting: From píctograph to alpha- nes geográficas a China véase Ferdinand Freiherr von
bet,ÍUUCVÍ ed. rev., Londres, Oxford University Press, Richthofen, China: Ergebnisse eigena- Reisen, vol. 2, Berlín,
1976. p. 64. Dietrich Reimer, 1877.
'•^ Filón de Biblos, historiador griego de los fenicios, The Opus Majus of Roger Bacon, erad, de R.B, Burke,
del siglo I , propuso la desusada y discutida tesis de que Nueva York, Russell y Russeü, 1962, p, 389.
un erudito historiador de la segunda mitad del II milenio •^^ Cathay and the way thither, being a coliection of medieval
TEORÍAS y MITOS SOBRE E L ORIGEN DE LA ESCRITURA 3 3
notkes of China, 2a. ed., trad. de H . Yule, 1566 (reimpr. Hong Kong, 1865, t. 3, p. 191.
Taipei, 1922), t. I , p. 259. Iversen, The myth of Egyp! and its híeroglyphics, cit.,
Véase Borst, Der Turmbau von Babel, cíe, voL 3, pt, pp. 41 y 39-40.
1, pp. 1304-1308, para información adicional. The Ante-Nicene fathers: Translatíons of thefaihers
The discúvery of Yucatán by Francisco Hernándej: de down to A.D. 325, vol. 2, ed, de Ale.-^ander Robercs y
Córdoba: Documents and nanatives concerning ihe áiscovery andJames Donaldson. Grand Rapids (Mich.), B . Eerdmans,
conquest of Latín America, trad. y ed. de H.R, Wagner, 1983, p. 449.
Berkeley, The Cortez Society, 1942, p. 59, •'^ Jverscn, The myth of Egypt and its hieroglyph'cs, cit.,
Fray Diego de Landa, Relación de las casas de Yuca- p. 48.
tán, ed. de A.M. Garibay K-, 9a.. ed., México, Editorial Diodorus of Sicily, 1953. t. 2. p. 97.
Porrúa, 1966, p. 105. ""^ Tlie híeroglyphics of Horapollo, trad. de G, Boas, B o l -
2^ Véase Richthofen, China, t. 2, pp. 627-692, sobre lingcn Series, 23, Nueva York, Pancheon Books, 1950,
misioneros y científicos. pp. 59-60.
Terrier de Lacouperie. The language of China befare Ole wonns correspondence with Icelandeis, cd. de J .
the Chínese, 1866 (reimpr. Taipei, 1966), p. 4. Benediksson, BibHothcca Arnamagnaeana, 7, Copenha-
James Leggc, "Prolegomena", The Chínese classícs. gue, Einar Munksgaard, 1949, p- xii.
2
DENISE SCHMANDT-BESSERAT
C U E N T A S SIMPLES Y COMPLEJAS
A n t e s de la i n v e n c i ó n de la escritura s u m e r i a
— e l sistema de escritura m á s antiguo— a fi-
nes del cuarto m i l e n i o a . C , en el O r i e n t e
M e d i o se practicaba la contabilidad p o r m e -
dio de p e q u e ñ a s cuentas,' p e q u e ñ o s objetos
de arcilla de diversas fi^rmas, que s i m b o E z a -
b a n cada uno u n a m e r c a n c í a en particular. E l
sistema i n c l u í a dos tipos de cuentas: " s i m -
p l e s " y " c o m p l e j a s " . L o s dos tipos eran s i m i -
lares en m u c h o s aspectos, pero lograban tener
cada uno u n a v i d a propia: p o r ejemplo, t e n í a n
apariencias, c r o n o l o g í a s , extensiones g e o g r á f i -
cas, significados y fimdones diferentes ( v é a s e
mapa). E n consecuencia, cada tipo de cuentas
dio o r i g e n a u n tipo diferente de signo en l a
escritura s u m e r i a y puede ser considerado
c o m o u n p r e c u r s o r distinto de l a escritura.
Las cuentas
[34]
DOS PRECURSORES DE LA ESCRITURA 35
Jeiiim
A.
Tepe Yahv
4-00 km
5 6 7 8 9 12 13 14
FIGURA 1. Cuentas simples de Susa, Irán, fines del cuarto dos c o n u n estilo, c o n raros ejemplos de p e -
milenio 3 . C . Cortesía del Département des Antiquités lorillas aphcadas. L a s marcas se apKcaban a las
Orientales, Museo del Louvre, París, Francia,
f o r m a s tradicionales de las cuentas simples
FIGURA 2. Cuentas complejas de Susa, Irán, fines del cuar-
c o m o esferas, discos, conos, tetraedros y c i -
to milenio a.C. Cortesía del Département des Antiquités h n d r o s ( c o n v i r t i é n d o l a s en cuentas complejas),
Orientales, Museo del Louvre, París, Francia. a s í c o m o a las t í p i c a s formas complejas c o m o
b i c o n o i d e s , o v o i d e s , resortes torcidos, t r i á n -
gulos, p a r á b o l a s , r o m b o i d e s y c u a d r á n g u l o s .
p o r ejemplo, que las c ó n i c a s representaran v a - E s indudable que las cuentas simples y las
sos puntiagudos. complejas pertenecen al m i s m o sistema de
L o s - d e p ó s i t o s de cuentas complejas e n c o n - contabihdad, p o r v a r i a s razones. P r i m e r o , t o -
trados i n c l u y e n u n repertorio m a y o r de f o r - dos los e s p e c í m e n e s tienen evidentes semejan-
mad' y de' marcas.^ E n t r e las formas de las zas de famiha, teniendo en c o m ú n el t a m a ñ o ,
cuentas complejas h a y biconoides, o v o i d e s , el m a t e r i a l , el c o l o r y el m é t o d o de m a n u f a c -
resortes torcidos, r o m b o i d e s , p a r á b o l a s , c u a - t u r a . Segundo, tanto las cuentas simples c o m o
d r á n g u l o s y t r i á n g u l o s , así c o m o representa- las complejas se encuentran en las m i s m a s
ciones en m i n i a t u r a de herramientas, u t e n s i - f o r m a s b á s i c a s , a saber esferas, discos, conos,
lios, recipientes y animales. A l g u n a s de ellas, tetraedros, ovoides y c u a d r á n g u l o s , y a sea
c o m o u n a serie de p e q u e ñ a s vasijas, e x i g í a n c o n superficie hsa o cubierta de marcas. T e r -
^ habihdad de s u fabricante. cero, l o s ejemplos de artefactos de ambas c a -
O t r a c a r a c t e r í s r i c a d i s t i n t i v a de las cuentas t e g o r í a s c o n u n a p e r f o r a c i ó n p a r a ensartarlos
complejas es l a presencia de marcas en l a s u - e m p i e z a n a aparecer a l m i s m o tiempo. C u a r -
perficie de las cuentas. E s a s m a r c a s consisten to, cuentas simples y complejas se encuentran
en muescas, puntos y rayas, trazados o graba- j u n t a s en d e p ó s i t o s , e i n c l u s o pueden e n c o n -
DOS PRECURSORES D E L A ESCRITURA 37
p. 2008; Phillip E . L . Smich, "Garij Dareh Tepe", en Pa- Denise Schmandt-Besserat, "Tokens at Susa",
leorienl 1 (1974), pp. 207-208. Oriens Antiquus 25, núm. 1-2 (1986).
^ Cauvin, Les premiers villages, cít,, pp. 74, 43, 75; O l i - Pierre Amiet, "Alcernance et dualité: Essai d'inter-
vier Aurenche et ai, "Chronologie et organisatian de précation de rhistoke élatnite", en Akkadica 15 (1979), p.
l'espace dans le Proche-Oriem", en Préhistoire du La'anI, 6; Eva Strommenger, "Ausgrabungen der Deutschen
Actas del Coloquio C N R S , núm. 598 (Lyons, C N R S , 1980), Orient-Gesellschaft in Habuba Kabira", en Archaeological
pp. 7-8. _ Reportsjrom Tabqa Darn Project-Euphrates Valley, S}7ia, ed.
^ Denise Schmandt-Besserat, "The eraergence of por David Noel Freedman, Anuario de la American
recording", en American Anthropologist 84, núm. 4 (1982), School of Oriental Research (Cambridge, American
pp. 871-878. School of Oriental Research, 1979), p. 79.
^ JuHus Jordán, "Vorláufiger Bericht über die von der ' '^ Schmandt-Besserat, "Envelopes", cit., pp. 370-375.
Deutschen Forschungs-gemeinschaft in Uruk-Warka un- Schmandt-Besserat, " A n archaic recording system",
temommenen Ausgrabungen", en Abhandlungen der Prcus- cit., p. 42; Schmandt-Besserat, "Envelopes", cit,, pp.
síschen Akademie der ¡Vissetischajien 3 (Berlín, 1932), p, 19- 374-375.
Denise Schmandt-Besserat, "Tokens at Uruk", en Bagk- Schmandt-Besserat, " A n archaic recording system",
dader Mhtcihmgen 19 (1988), pp. 1-175. cit.. pp. 41-48.
^Thomas W, Beale, "Bevelled rim bovvis and their ^'Schmandt-Besserat, "Envelopes", cit., pp. 3S2-3B5.
iraplicarions for changc and economic orgaruzarion in the '^Denise Schmandt-Besserat,,"From tokens to ubl-
later fourth müleimium B . C . " , en Journal of Near Easlí^n ets: A re-evaluarion of the so-called numeñcal tablets",
Studies 37 (octubre de 1978), pp. 311-312. en Visible Language 15 (1981), pp. 331-333.
^ Mark, A, Brandes, "Siegelabrollungen aus den A r - Schmandt-Besserat, " A J Í archaic recording system",
chaischen Bauschichten ín Unik-Warka", Freiburger Alt- cit., pp. 41-48.
orientalische Studien 3 (Wiesbaden, Frank Steiner, 1979), Schmandt-Besserat, "Envelopes", cit,, p, 375.
pp. 17-166. ^' Los dos artefactos fueron desenterrados en Habuba
Schmandt-Besserat, "Emergence of recording", cic, Kabira, Eva Strommenger, "Ausgrabungen ín Habuba
p. 872. Kabira und Mumbaqac", .•iirhif Jilr Orientforschung 24
" Vivían Broman-Morales, "Jarmo figurines and (1973), pp. 170-171.
ocher clay objects", en Prehisiom archeology along !hv Zagros ~ Schmandt-Besserat. "From tokens to tablets", cit.,
Flanks, ed. por Linda S. Braidwood et al.. Oriental Insri- p. 328, fig. 4b,
tute Publications 105 (Chicago, University of Chicago Derúse Schmandt-Besserat, "Before numeráis", en
Oriental Institute, 1983), pp. 369-426. Visible Language 17 (1984), pp. 55-58,
3
LA ESCRITURA CUNEIFORME
TEMPRANA
M A R G A R E T W. G R E E N
[47]
48 L AESCRITURA CUNEIFORME TEMPRANA
mano
"cabeza"
jarra
V T
pajaro
w - V
V
perro
agua
"santuario'
A Ur Zabalam
(ciudad) (ciudad)
me)
(+-"agua ^NNM— EME, "lengua"
"beber"
(+ ñU(í\
'+ "comida") "comer' NUNDUM, "labio'
f+ ?) "secreto" 1 ^
sUs, "barba"
^NanSe Sirara*^
(diosa) (ciudad)
"almendro" cama
54 LAESCRITURA CUNEIFORME TEMPRANA
"4 muertos"
(+ "hombre")
"cadáver (humano)'
^'E) "1 muerto" UG7 "morir'
(+ "ovino")
"cadáver (animal)"
Ediciones complecas de las listas del periodo arcaico (1977), pp. 293-294; M.W. Green, "Early Sumerian tax
de Uruk y sus duplicados posteriores aparecerán pronto collectors", en Journal of Cuneiform Studies 36 (1984), p.
en M.W. Green y HansJ, Nissen. Archaische Texte aus 93ss,; Miguel Civil, "Early dynastjc speUings", en Oriens
Uruk, vol. 3, Lexikaliscke Listen (en prensa). Ediciones Antiquus 22 (19S3), p- Iss.
parciales que destacan las ecapas evolurívas y la práctica Para un excelente panorama de las compilaciones
de las glosas pueden verse en M . Civil y íLD. Biggs, léxicas mesopotámicas véase Miguel Civü, "Lexicogra-
"Notes sur des textes suméríens archai'ques", cit., p. Iss.; phy", en Sumerological studies Ín honor ofThorkild Jacobsen
M.W. Green, " A note on an archaic period geographical on hts seventieth bírthday. June 7, 1974, ed. por Stephen J .
Hst from Warka", en Journal of Near Eastern Studies 36 Lieberman, Chicago, 1976, pp, 123-157.
4
E L ORIGEN D E L O S JEROGLÍFICOS
EGIPCIOS
[61]
FIGURA I . Paleta ceremonial de Narmer: a] reverso; b] an- sus apariciones s e r í a n a n á l o g a s a u n a serie de
verso. Según J.E, Quibell, "Slate palette from Hier- casos en que se encuentra el serekh, u n a f a c h a -
aconpolis", en Zdischñji Jür Agyptische Sprache 36 (1898),
da en paneles que n o r m a l m e n t e enmarca el
láms. 12. 13,
n o m b r e del r e y , coronado p o r u n h a l c ó n -
H o r u s pero visiblemente s i n contener n i n g ú n
c o n el r ó t u l o W^-s que representa y a sea el nombre.^.
n o m b r e de u n jefe (W^s) o u n distrito — " L a - p a r a aclarar las referencias c r o n o l ó g i c a s de
go A r p ó n " (o " C a n a l " ) . ' S i n embargo, esta las p á g i n a s siguientes, p o d e m o s d i v i d i r el p e -
e\ddencia está lejos de ser concluyente, p o r - r i o d o arcaico en cuatro periodos del siguiente
que cada uno de los reyes de E g i p t o iniciaba modo:
.su reinado c o n una r e p r e s e n t a c i ó n s i m b ó K c a
de l a u n i ó n del A l t o y el B a j o E g i p t o . E n • L o s gobemantes m á s antiguos {c. 3 0 5 0 - 3 0 0 0
inscripciones en j a r r a s de u n rey anterior a . C ) : R o / I r y (?), K a (o Z e k h e n ) , ^ E s c o r p i ó n .
identificado generalmente c o m o K a (figura 2 ) , • I D i n . T e m p r a n a [c. 3 0 0 0 - 2 8 5 0 a . C ) :
se m e n c i o n a n productos de a l g ú n tipo, d e r i - 1] N a r m e r (o M e r y - N a r ) , ' 2 ] A b a , 3 ] D j e r ,
vados del A l t o y el B a j o E g i p t o , y p o r lo 4] Djet.
tanto parece posible que t a m b i é n él h a y a d o - • I D i n . T a r d í a [c. 2 8 5 0 - 2 7 5 0 a . C ) : 5] D e n ,
m i n a d o los reinos del sur y del norte. L o 6] A n e d j i b , 7 ] S e m e r k h e t , 8] Q a - a .
m i s m o parece a ú n m á s probable en el caso de • I I D i n . (c. 2 7 5 0 - 2 6 7 0 a . C ) : t e r n ú n a c o n P e -
E s c o r p i ó n , - y t a m b i é n sería v á l i d o para el ribsen y K h a s e k h e m / K h a s e k h e m w } ' ,
H o r u s R o (o I r y ) , s i es que ese n o m b r e h a
sido identificado correctamente.^ E s posible Obsér^'-ese que l a lectura de v a r i o s de estos
que este ú l t i m o deba leerse simplemente n o m b r e s es m á s p r o b l e m á t i c a de lo que i n d i -
Hr{wY ( H o r u s ) , en c u y o caso l a m a y o r í a de can las alternativas entre p a r é n t e s i s , que no
E L ORIGEN D E L O SJEROGLÍFICOS EGIPCIOS 63
Scharff, hay toda otra serie de obj'etos c o n j e - estilo que trataba de presentar las formas c o n
roghficos pintados que evidentemente p e r t e - la m á x i m a claridad, a m e n u d o c o m b i n a n d o
necen a l final del periodo p r e d i n á s t i c o / ' ^ E n - p a r a ese fin u n a m u l t i p h c i d a d de puntos de
tre ehos hay i m p l e m e n t o s c o m o ] (la m a z a v i s t a . Y a se h a observado que en l u g a r de
p i r i f o r m e ) , f ( d a g a ) , ( c u c h i h o de peder- c o n v e r t i r s e en abstracciones i r r e c o n o c i b l e s ,
nal), íí i ^ ^ j ^ , ^ (vasijas), a s í - c o m o el serekh, c o m o en el caso del s u m e r i o , esas formas fue-
que representa u n a pared de ladriUos en r o n h a c i é n d o s e cada v e z m á s naturahstas y
panel. precisas; u n b u e n ejemplo de ello es el h a l c ó n
C o n base en todo lo dicho hasta a h o r a p o - e n c o r v a d o que c o r o n a el serekh de los p r i m e -
demos i r u n paso m á s a h á . E l sistema j e r o g l í - r o s reyes, c u y o l o m o e m p e z ó a enderezarse
fico no parece haber pasado p o r u n p r o l o n g a - e n el reinado de A h a y que a s u m i ó u n a a p a -
do periodo de i n c u b a c i ó n , y es perfectamente riencia m u c h o m á s elegante y c o n v i n c e n t e
posible que h a y a sido i n v e n t a d o por u n solo durante los reinados de sus sucesores. O t r a
individuo. Recordamos a inventores m á s re- p r u e b a de l a r e l a c i ó n entre l a e s c r i m r a y el
cientes de escrimras bastante diferentes de las arte es que en el A n t i g u o R e i n o se u t i h z a b a el
que las inspiraron, entre ehos S e q u o y a , que m i s m o v e r b o , zs3, para " e s c r i b i r " y " p i n t a r " ,
i n v e n t ó u n shabario para l a lengua c h e r o k c e , aunque h a b í a u n t é r m i n o especial, zs3qdw,
y el rey N j o y a , que i n v e n t ó u n sistema de a l - " e s c r i b a de c o n t o r n o s " , que generalmente
rededor de m i l j e r o g h f i c o s estilizados, en p a r - d i s t i n g u í a al dibujante."*- L a s hmitaciones del
te i d e o g r á f i c o s y en parte s i l á b i c o s , para el espacio i m p i d e n e x p o n e r c o n m á s detalle este
b a m ú n ; este ú l t i m o caso es p a r t i c u l a r m e n t e aspecto del tema, pero p o d e m o s decir que en
interesante porque r á p i d a m e n t e fue refinado, n i n g u n a otra ci^dHzación e s m v i e r o n tan a m a l -
entre 1900 y 1918, c o n v i r t i é n d o s e en u n s i s - gamados el arte y l a escritura.
tema casi totalmente f o n é t i c o de s ó l o setenta L a e v i d e n c i a s o b r e v i v i e n t e del p r i m e r uso
signos.""
P e r o a diferencia de S e q u o y a y del r e y
N j o y a , el h i p o t é t i c o i n v e n t o r de la e s c r i t u r a
egipcia era evidentemente u n talentoso d i b u -
Maza-cabeza ceremonial de Narmer (falta el ex-
FIGUIíA 4 .
jante; al d i s e ñ a r el sistema j e r o g h f i c o c r e ó s i - tremo derecho). Según J . E . Quibell, HierakonpoUs, vol, 1 ,
m u l t á n e a m e n t e u n n u e v o estilo a r t í s t i c o , u n Londres. 1900, lám. 26b.
FIGURA 5.Rótulo de madera de Den. Según Petrie, RT ] , m e j o r conocido de todos los m o n u m e n t o s del
lám. 15 (16). periodo arcaico, l a Paleta de N a r m e r , c u y o
r e v e r s o es u n b u e n ejemplo del uso c o m p l e -
m e n t a r i o de j e r o g h f i c o s y figuras m a y o r e s . S i
de l a e s c r i t u r a en E g i p t o puede r e s u m i r s e así, b i e n es relativamente comprensible, es de
con referencia a las figuras precedentes o s i - n u e v o u n b u e n ejemplo de c u á n t o s detalles de
guientes: la lectura y l a i n t e r p r e t a c i ó n s i g u e n siendo i n -
ciertos en las i n s c r i p c i o n e s tempranas. E l se-
1. Objetos ceremoniales, c o m o l a paleta c o s - rekh real que contiene el n o m b r e del r e y , en
m é t i c a de N a r m e r (figura 1) y las cabezas- la parte superior, e s t á flanqueado por el e m -
m a z a de N a r m e r (figura 4) y E s c o r p i ó n . b l e m a de l a diosa B a t (femenino de " a l m a " ) ,
*2. E s t e l a s que m a r c a n las tumbas de reyes, u n fetiche c o n rostro h u m a n o y orejas y
u n a sola reina, personajes menores y perros cuernos b o v i n o s , posiblemente u n p r é s t a m o
mascotas. de Mesopotamia.**-^ E n el p r i m e r o de los tres
3 . R ó t u l o s unidos a bienes colocados en t u m - registros principales el d e t e r n ú n a t i v o es ahora
bas regias, algunos fechados por a c o n t e c i - la i m a g e n del rey, en lugar del serekh, para los
mientos de u n a ñ o específico del reinado dos signos que expresan su n o m b r e . L o p r e -
(figuras 3, 8 ) . cede u n funcionario vestido c o n u n a corta
4. Sellos de reyes, reinas y dignatarios (figuras p i e l de leopardo, c u y o t í m l o ha sido d i v e r s a -
6,7).. _ m e n t e interpretado c o m o c(5)C(}'), "visir","*^ y
5. Inscripciones en vasijas de c e r á m i c a o de (3)cí, "tutor","*^ y portadores de tres estandar-
* piedra, que generalmente identifican a l p r o - tes que conocemos b i e n de las representacio-
pietario y / o el contenido (figura 2 ) . nes de c e r e m o r ú a s regias de la V D i n a s t í a (c.
2 4 5 0 a . C ) . A ú n m á s e n i g m á t i c a es l a desig-
L a p r i m e r a clase de i n s c r i p c i o n e s i n c l u y e el n a c i ó n del asistente que sigue al rey, h e v a n d o
EL ORIGEN D E LOS JEROGLÍFICOS EGIPCIOS 69
Rollsiegcl irapradynasrischen Ágypten", Arclüiologischer los jeroglíficos muestra los signos mirando hacia la dere-
Atizciger, 1974-1975, pp. 495-514; en su opinión, los cha, y se lee de derecha a izquierda, a pesar de que en
ejemplos más antiguos son importaciones de Elam. ciertas simadones se invierten. Los signos citados aquí
^ ^ E l primero en señalar esa conexión túe L , Hcuzey están-invertidos para adaptarlos a nuestra orientación de
en Comptes Rendus a i'Acadéinie des ¡itsaiptions et Belles- lectura.
Lettres 27 (1899), p. 66, y también A.E.P. Weigall, citan- "''jürgen Osing, Die Nominalbildiing des Agyptischen,
do a Newberry, en "Miscelianeous Notes: 3. The long- Mainz. Philipp von Zabem, 1976, pp. 168, 669,
necked lions of archaic times", A S A E 11 (1910), pp. 758-759.
170-171. Véase también A. ScharfT, "Nenes zur Frage • ~ ^ i ? T 2 , láms, 26-27; cf, J . L . de Cenival, en Béatrice
der altcscen agyptisch-babylonischen Kulturbezlehun- André-Leickman y Christiane Ziegler (eds.), Naissance de
gen", Zeítschrift für Agyptische Sprache und Altcrtumskuitde l'écríture: Cunéifomts ei híéroglyphes, París, Edidons de la
71 (1935), p. 98. La influencia mesopotámica evidente- Reunión des Musées Nationaux, 1982.
mente continuaba todavía en el reinado de Den, como ^ ^ Í Í T 2 , lám. 13 (93); un ejemplo igualmente tempra-
puede verse por algunos discos de juego con incrustacio- no debe verse tal vez c n ^ , en la paleta protodinásdca
nes ilustrados en Hemaka, lám. 12 C , D , E , que muestran que aparece en Schott, Hieroglyphen, lám. 3 (fig. 6), pero
incrustaciones de diamantes'y círctilos concéntricos in- podría representar ¡i¡^rr, "escarabajo", antes que ^ r , y
crustados en canales profundos; cf. el temprano ejemplar Helck, "Gedanken zum Ursprung", interpreta el escara-
sumerio citado en n. 44 ífi/ra, * bajo como una rana. Es más probable que lo sea el-su-
H . Frankfort, "The orígin of monumental pue-sto "Horus R o " ( ^ ^ ) , p a r á cl cual véase la n. 3 supra;
architecture in Egypt", American Journal af Semitic Langua- también el ejemplo simÜar que Schott (Hieroglyphen, 119)
ges 58 (1941), pp. 329-358. Véase Jeffrey Spencer, Brick y Fischer ("The évolution of composlte hieroglyphs",
architecture in ancient Egypt, Warminscer (Inglaterra), Arís Metropolitan Museum Journal 12 [1977], p.-7) leen un; que
and Phillips, 1979, pp. 6, 15 y, para el signo serekh, bien puede representar la misma palabra.
Michael AtzIcr, "Einige Erwagungen zum srh", en Oriens "^Sufijos pronominales: RT2, lám. 26 (63); el nom-
(Leiden) 23-24 (1974), pp. 406-432. bre femeiñno Htpf.
Kaplony, ¡AE, 999, propone leer hn en lugar de H.G. Fischer, Egyptian studies, vol, 2, Nueva York,
hmn. Metropolitan Museum of Ari, 1977, pp, 3-4.
'¡nu> y Iwt aparecen también en rótulos de madera Sin embargo, en la práctica lós primeros textos his-
de este reinado y el siguiente: RT 2, lám. 10 (2) (Aha); tóricos de Sumer utilizan los decerminadvos mucho me-
Hemaka, 35, fig. 8 (Djer); W. B . Emery, Creal tombs of the nos de lo que sugieren las hstas léxicas.
First Dynasty, vol. 3, Londres, Egypt Exploration Society, • " " E I predominio de una figura femenina terminal,
1958, lám. 107 p e n ) . cuatido no hay ningún "detenninariwo" presente en mu-
" Sin embargo, todavía lo duda Schenkel {LA, val. 5, chos otros casos, se explica quizás por el uso del Andguo
co!. 726), que prefiere dejar el problema abierto, y tam- Reino, sobre el cual véase Fischer, "Redundant dctermi-
bién Helck, "Gedanken zum Ursprung", natives in che Oíd Kingdom", Metropolitan Museum Journal
Véase Henri Frankfort, Cylinder seah, Londres. 8 (1973), pp. 7-25,
Macmillan, 1939, p. 55. ^' E l ejemplo más claro corresponde a Anedjib: P. L a -
La placa está en el Louvre; Heiui Frankfort, The art cau y J.-P, Lauer, Pytamide a Degrés, vol. 4, E l Cairo,
and architecture of the ancient Oriení, Harmondsworth, Pen- Instituí Franjáis d'Archéologie Oriéntale, 1959, lám. 7;
aguin Books, 1954, lám. 33B, para apariciones anteriores del signo (Djer y Djet), véase
Ricardo Caminos y H.G. Fischer, Ancient Egyptian RT2, lám. 16 (114); RT 1. lám. 18 (6); según Kaplony
epigraphy and palaeography, Nueva York, Metropohtan {IAF, p. 765) este último debe leerse nfib (el Kab).
Museum of Arr, 1976, pp. 40-42. Aceptados como determinativos por Schott, Hiero-
No afeaa mayormente a este punto la teoría de LJ, glyphen, cic, p. 123.
Gelb de que los signos fonédcos representan un silabario •'^ Para todo esto véase Fischer, "Evolution of com-
con vocales intercambiables (que en el caso de signos posite hieroglyphs", cit., p. 7.
• monoconsonánticos pueden preceder o seguir); cuestiona- •''^ Correctamente interpretado por Schott Hieroglyphen,
da por S. Schott en "Abhangigkeit und Einwirkung" cit., p. 29 y lám. 7 [fíg. 13]); la alternativa propuesta por
[Handhuch der Oríentalistik, I : Agyptohgie, ed, por H , Kees, E.J. Brovarski en "Hor-aha and the Nubians" {Serapis 4
pt. 1, Agyptische Schrift und Sprache, Leiden, E,J, Brill, [1977-1978]) es insostenible,
1959, pp. 32-36) y defendida, en parte, por W. Schenkel, Fischer, "The évolution of composite hieroglyphs",
í "Rebus-, Buchstabiersilbcn- und Konsonanrenschrift", cit,, pp, 7-18.
Goltingei Miszdlet! 52 (1981), pp. 83-95. Durante el periodo greco-romano proliferaron mu-
•^John D . Ray, "The emergence of wriring in cho los caracieres en la ortografía criptográfica,inventada
Egypt", IVorld Archaeology 17 (1986), p. 313, por los sacerdotes.
^ Es preciso recordar que la orientación normal de W.M.F. Petrie, Naqada. Londres. 1896, lám, 52 (62).
EL ORIGEN DE LOS JEROGLÍFICOS EGIPCIOS 75
Fischer, L'écríture et l'art de l'Egypte ancienne, París, Schott, Hieroglyphen. cit., pp. 23, 123.
Presses Universítaires de France, 1986, p. 44, n. 63. Fischer, Egyptian Studies 2, p, ]5ss,
WUHam S. Amett, The predynastic origin of Egyptian ^•^ Véase G. Godron, "Deux notes d'épigraphie thini-
hteroglypUs, Washington, D . C , University Press of Amer- te", Revue d'Egyptologic 8 (1951), p. 99, que prefiere leer:
ica, 1982; bien evaluado por Ray, "Emergence of wri- " 1 822 000 cabezas de ganado mayor y menor".
ring", cit., p, 309, Para el signo inverddo en "alabastro" véase lÁF,
Alexander Scharff, "Archa o lo gis che Beitrage zur 283.
Frage der Entstehung der Hieroglyphenschrift", en Sit- ^'^ Hay otros ejemplos de este cipo, fechados con me-
zungsberichte der Bayrrschen Akademie da- Wissenschaflen, nos seguridad, en P, Lacau y J.-P, Lauer, Pyramíde a De-
Phil.-hUt. Abt, 1942, .Heft 3, Munich; W. Wcscendorf, grés, vol. 5, E l Cairo, Inscitut Franjáis d'Archéologie
"Die Anfánge der Akagyptischen Hieroglyphen", frühe Oriéntale, 1965, pp. 22-24; véase también las medidas en
Schríftzeugnisse der Menschheit, GSttingen, Joachim pp. 24-31.
Jungius-Gcsellschaft der Wíssenschaftcn Hamburg, 1969, Hemaka, 41. E l jeroglifico que muestra los instru-
p. 85, hace más hincapié en el origen anterior de algunos mentos del escriba se conoce aparentemente desde el rei-
de los signos y cree, al contrario de lo que yo sostengo nado de Semerkhet {RT !, láms. 31 [43], 36 [43]). E l je-
más adelante, en una evolución gradual de la escritura en roghfico que representa un rollo de papiro sellado se
Egipto, que tendría sus raíces en la iconografía religiosa. conoce desde cl reinado de Sekhemib, en U dinastía si-
David Diringer, Tlie alphabet, Londres, Hutchinson, guiante {RT 2, lám. 21 [164]).
1968, pp. 107-109 (bamún), 128-130 (cherokee); Hans " Para referencias a la Piedra de Palermo y otros
Jensen, Sign, symbol and scrípt, Londres, George Alien & fragmentos véase Helck en LA, vol. 4, cois. 652-654,
Unwin, 1970, pp. 218-221 (bamún), 241-243 (cherokee). Raymond Faulkner, Plural and dual in oíd Egyptian,
•'^ Parala transliteración dzzí3 véase Gardiner, "Egyp- Bruselas, Édirion de la Fondation Egyptologique Reine
rian hierogíyphic wriring", p. 65 n . l , Élisabeth, 1929, p. 21. E n un segundo caso {RT \, p. 21
""^ Véase Fischer. "The ancient Egyptian actitudes [28]) los trazos de! plural podrían representar cl número
towards the Monstrous", en Anne E . Farkas, Prudence 3, puesto que la lectura de los signos precedentes es to-
O. Harper y Evelyn B . Harrlson (eds.), Monsters and de- davía incierta.
mons in the ancient. and medieval u-orld: Papers presented in De Cenival describe una tablilla similar en Naissance
honor of Edith Porada, .Mainz, Philipp von Zabem, 1987, de l'éciiture, p. 66.
p. 15 y n. 20. H , Junker sugiere, como traducción alternativa, "de
•"^ Schott, Hieroglyphen, cit,, p, 23; cf, Schenkel, LA, la que se relatan todas las cosas buenas que ha hecho"
vol.- 5, cok 723. ("Die Grabungen der Urúversicat Kaíro auf dem Pyrami-
•^5 H . KeeSí en Zeitschrífl für Agyptische Sprache und A¡- denfeld von Giza", en Milteilungen des Deutschen ArchSolo-
tertumskimde 82 (1957), pp. 58-62; LE.S. Edwards, Cam- gischen Instituís, AhteHutsg Kairo 3 [1932], pp. 138-139),
bridge ancient history, voL 1, p. 37.. pero ésta no se adapta tan bien a la versión anterior, que
•'^Schott, Hieroglyphen, cit., p. 25; cf Schenkel, LA, omite el adjedvo "bueno".
voL 5, col. 723. La palabra cuestionable, d{m)j, se toma habitual-
•'^ Wofgang Helck, Untersuchungen zu den Beamtentiteln, mentc como ima grafía invertida de jd; para el resto véa-
Glückstadt, J.J, Augusdn, 1954, p. 94 (en las discusiones se Kaplony, IAF, 1143, y Edwards, Cambridge Ancient
mencionadas en la n. 9 supra, Helck piensa que el signo History, voL ¡, p. 31. ,
es indescifrable). La lectura wdpw se basa en la forma y la Para referencias véase B. Porter y R.L.B. Klüss,
orientación de este signo en la maza-cabeza de Escorpión; Topographical bibliography of ancient Egyptian texts. . ., vol.
otros lo han interpretado como hrn, "sacerdote", 3, Mertiphis, 2a. cd. rev, por J , Málck, Oxford, Oxford
•'^ Kaplony, IAF, p. 994, siguiendo a otros, piensa que University Press, 1974-1981, pp, 493-494.
la roseta podría representar la planta ^ (nswc, "rey") vis- Para referencias véase ibid., p, 25; aquí se denonúna
ta desde arriba. Para otro ejemplo temprano de este signo compra de una casa; para la interpretación de "casa"
en un contexto similar, véase Bruce Williams, "THc'lost como "tumba" véase Fischer, "Notes on che Mo'alla in-
pharaohs of Nubia", Archaeology 33^35, octubre de 1980, scriptidns and" sómé coniemporaneous texts", Wiener
pp. 16-18. — Zeitschrift für die Kunde der Morgenlandes 57 (1961), pp.
S. Curto llega a esa conclusión en sus "Annotazioni 62-63.
su geroglifica arcaici", Zeitschrift für Agyptische Sprache und Para algunos registros sobre papiro comparables
Altertumskunde 94 (1967), pp. 22-24. Obsérvese que una (aunque menos completos), véase Paule Posener-Kriéger,
roseta similar _es un morivo común y temprano en Meso- "Le prix des étoffes", en Festschrífl Elmar Edel, ed. por
potamia (p. ej-, W. Orthmann, cd., Der Alie Oríent: Propy- Manfred Górg y Edgar Pusch, Bamberg, Manfrcd Górg.
liien Kunstgeschichie, vol. 14, Berlín, Propylaen Verlag, 1979, pp. 318-321.
1975, lám, lO). Pero no hay evidencia de que los sume- ^"^ Véase Erik h-ersen, The myth of Egypt and its hiero-
rios asociaran ese signo con el usado para "dios". glyphs, Copenhague, Gec Gad Pubhshers, 1961.
5
LA INVENCION Y E L DESARROLLO
DEL ALFABETO*
FRANK M O O R E CROSS
1500 siglo Xlli qw-'ÍSOObs siglo XII 1100 byba ^'9'° ^ ' ñ o r a Creía Griego 1000
íf > K
<
C
D VI 9
r p 1 1 T
17 . <] <1 tj
V Y1 V
X I I
5
m r I m B B
Q B •
-
© e ®
r ll
•h T
:3 ^ OC L-
\ ) s
J
.-5- í
í
X í ffl
• o Q 0 o b o e o o 0 0 o o
MI
c 1 1
H -1 -y
r
6 ??
A /> 1
l>
>.
§ /
-b + + + 4- tT r
INVENCION Y DESARROLLO DHL ALF.VBETO 81
FIGURA 3. Gráfica de las escrituras canaanita antigua y fe- costa del L í b a n o y la costa norte de Palestina,
nicia lineal temprana de c. 1500 a 1000 a.C. La penúltima e r a n los que h o y l l a m a m o s " f e n i c i o s " p o r s u
columna registra formas arcaicas de letras griegas de fe-
n o m b r e griego que significa " l o s de la p ú r p u -
cha posterior. Cortesía del Píarvard Semine Museum y
F.M. Cross. r a " , p o r l a tíntura.|Los fenicios eran deseen- v
dientes de los c a n a a n í t a s . ^
FIGURA 4. Puntas de ñecha con inscripciones de t, 1100 L a s inscripciones en signos a l f a b é t i c o s p i c -
a.C, de ^ E l Khadr. Cortesía del Harvard Semitíc Museum t o g r á f i c o s del canaanita antiguo datan de los
y F . M . Cross.
siglos x v n a x i i a . C . L a i n v e n c i ó n del sistema
m v o ' l u g a r probablemente en el siglo XViii, a
c o m i e n z o s de la era de los h i c s o s .
L a s inscripciones en fenicio lineal temprano
f o r m a n u n a serie que se i n i c i a en el siglo x i
a . C . E n reahdad l a c r o n o l o g í a del h n e a l f e m -
cio no se e s t a b l e c i ó hasta fines de l a d é c a d a
d e ^ l 9 4 0 y comienzos de la de 1 9 5 0 . | L a ' r e l a -
c i ó n precisa entre el alfabeto canaanita a n t i -
guo y el fenicio h n e a l t e m p r a n o era i n c i e r t a
hasta 1 9 5 3 , a ñ o en que se d e s c u b r i ó u n g r u p o
de puntas de flecha c o n inscripciones cerca de
B e l é n en ^ E l - K h a d r . ^ s a s i n s c r i p c i o n e s , desde
el fin del siglo x i i ( c 1100) a . C , resultaron
ser eslabones perdidos de la h i s t o r i a del a l f a -
beto. E x i s t e n cinco: tres f u e r o n p u b h c á d o s en
1 9 5 4 , y dos, que e s m v i e r o n perdidos en m a n o s
de colecciomstas p r i v a d o s durante u n cuarto
de s i g l o , se p u b h c a r o n en 1 9 8 0 (figura 4).^
L a s puntas de flecha de ^ E l - K l i a d r p r o v i e -
n e n precisamente de la é p o c a en que los p i c -
togramas del canaanita antiguo estaban t r a n s -
f o r m á n d o s e en el alfabeto lineal ferúcio t e m -
p r a n o . T u v i m o s l a suerte de que todas
c o n t u v i e r a n p r á c r i c a m e n t e la m i s m a b r e v e
i n s c r i p c i ó n , u n texto que p o d í a m o s descifrar
c o n certeza: '^bdlb^t \bn '^nt\, " p u n t a de fle-
cha de '^abdlab'Pt [hijo de] B i n ^ A n a t " . A m b o s
n o m b r e s eran conocidos y a por textos de ese
p e r i o d o y evidentemente eran nombres m u y
c o m u n e s . E l famoso guerrero celebrado en el
c á n t i c o de D é b o r a (Jueces, 5 : 6) se l l a m a
S h a m g a r B e n A n a t , c o n el m i s m o p a t r o -
nímico.
E n t o n c e s r e c o n o c i m o s claramente p o r p r i -
m e r a v e z ciertos rasgos de los dos estilos_dr
escritura alfabética. £ 1 anriguo canaanita era
m u l ü d i r e c c i o n a l : se e s c r i b í a h o r i z o n t a l m e n t e
de derecha a i z q u i e r d a o de izquierda a dere-
cha, o verticalmente. T a m b i é n uthizaba la e s -
82
FIGURA 5. Un ostracon de ^Izbct Sarcah atribuido al siglo fase canaardta antigua a l a feihcia hneal del a l -
XII a.C. La última línea es un abecedario. Cortesía del fabeto.^
Harvard Semine Museum y F.M^Cross,
H a y otros dos descubrimientos recientes de
l a fase c a n a a t ú t a antigua del alfabeto que m e -
e n t u r a en b u s t r ó f e d o n ( " c o m o aran los b u e - r e c e n a t e n c i ó n . E n 1983 D a v i d U s s i s h k i n
y e s " ) . E n el fenicio E n e a l l a d i r e c c i ó n era fija: d e s c u b r i ó en sus excavaciones en L a c h i s h u n a
se u n i f o r m ó l a escritura h o r i z o n t a l , de dere- i n s c r i p c i ó n fragmentaria pero f á c i l m e n t e des-
cha a izquierda, y se fijó l a p o s i c i ó n de cada cifrable. E s t á escrita en b u s t r ó f e d o n y se r e -
letra. E n el anterior sistema canaanita las l e - m o n t a a fines de l a E d a d del B r o n c e T a r d í a
tras (los pictogramas) m i r a b a n en d i r e c c i ó n (siglo X I I I a . C . ) . ^ E n las excavaciones de G e -
contraria a l a de l a escritura. L o s griegos t o - zer, J o e D . Seger r e c u p e r ó u n grupo de j a r r a s
m a r o n prestada l a escritura antes de l a fijación c o n i n s c r i p c i o n e s e n signos del canaardta a n t i -
de l a d i r e c c i ó n de las letras y de l a escritura, g u o . L a i m p o r t a n c i a de ese descubrimiento
y p o r eso l a m á s anrigua escritura griega era reside en el hecho de que esas j a r r a s se p u e -
m u l t i d i r e c c i o n a l . M á s tarde se u n i f o r m ó l a es- d e n fechar c o n p r e c i s i ó n , p o r el contexto y
dritura h o r i z o n t a l , pero de i z q u i e r d a a dere- p o r s u tipología, a fines del siglo x v i a . C . ,
cha. P o r eso en general las letras griegas (y siendo el m á s antiguo material fechado c o n
romanas) m i r a n en d i r e c c i ó n opuesta a l a de p r e c i s i ó n en el corpus del canaanita antiguo
las letras fenicias y hebreas. (figura 5).^
E l descubrimiento de las puntas de flecha M i e n t r a s tanto se estaban haciendo otros
de ^ E l - K h a d r condujo r á p i d a m e n t e a l d e s c i - descubrimientos importantes en r e l a c i ó n c o n
framiento de u n a j a r r a de fines del siglo x i i l el o r i g e n del alfabeto. A p a r t i r de 1929 h u b o
procedente de L a c h i s h , y en reahdad a nuevas u n a serie de e x t r a o r d i n a r i o s descubrimientos
lecturas de los textos p r o t o s i n a í r i c o s . Y en e p i g r á f i c o s en U g a r i t , el m o d e r n o R a s e s -
1977 y 1 9 8 1 se p u b h c a r o n otras dos i n s c r i p - S a m r a h , en l a costa de S i r i a . E l p r i n c i p a l g r u -
ciones d e L s i g l ó ' x i i , u n a procedente de Q u b u r po de textos contiene obras épicas y m i t o l ó -
W a l a y d a h y otra de '^Izbet Saftah en Israel, gicas inscritas en u n alfabeto cuneiforme en
que i l u s t r a r o n y agregaron detalles a nuestro ' u n temprano dialecto canaanita del siglo x i v
conocimiento de l a t r a n s i c i ó n e v o l u r i v a de l a a . C . E s e alfabeto se h a m a c o m ú n m e n t e alfa-
INVENCIÓN Y DESARROLLO D E L ALFABETO 83
beco ugairtKQ- S i n embargo, ahora e s t á claro desdichadamente roto, e n u m e r a los signos del
q u e ^ sistema u g a r í r i c o no es sino u n a v a - alfabeto c u n e i f o r m e en o r d e n y agrega una
riante d e - u n alfabeto cuneiforme de uso m u - c o l u n m a de signos s i l á b i c o s babilonios, lo que
cho m á s ampho que encontramos en l a A n t i - nos p e r m i t e r e c o n s t r u i r los n o m b r e s de las l e -
g ü e d a d en S i r i a , el L í b a n o y Palesrina^—en tras del alfabeto en el siglo x i v a . C . L o s
reahdad se h a encontrado u n ejemplar en n o m b r e s , que e m p i e z a n ^alp, bét, gaml s o n a n -
C h i p r e — y d e b e r í a llamarse alfabeto canaarhta cestros de los posteriores n o m b r e s fenicios y
cuneiforme. E l alfabeto u g a r í t i c o e s t á n d a r , griegos (figura 6 ) .
que consta de alrededor de v e i n t i n u e v e signos /< E l alfabeto p i c t o g r á f i c o fue i n v e n t a d o bajo
o grafemas (dejando de lado algunos b i f o r - i n f l u e n c i a i n d i r e c t a de la e s c r í t u r a jero^ITtica' "
mes), se usaba en los siglos x r v - x n i en U g a r i t ^ g j p c i a . M u c h o s de los pictogramas e v i d e n t e -
y sus inmediaciones. T a m b i é n se conoce, por m e n t e d e r i v a n di;' m n d e l n q . j r r ' ^ g l í f i c i ^ A d e -
su a p a r i c i ó n en unos pocos ejemplares de m á s l a e s c r i m r a egipcia tiene l a p e c u l i a r i d a d
U g a r i t , u n alfabeto canaanita cuneiforme " r e - de [dar n o t a c i ó n sólo^ a las consonantes de p a - v ' / /
d u c i d o " de alrededor de v e i n t i d ó s signos r e - l a b i a s y s í l a b a s J E s a c a r a c t e r í s t i c a , que no se j(\
presentado p o r hahazgos i n d i v i d u a l e s de e n c u e n t r a en otros silabarios c o n t e m p o r á n e o s ,
Siria-Palestina y de C h i p r e , todos p r o b a b l e - s o b r e v i v e en los alfabetos canaanita y f e r ú c i o .
mente ubicables en los siglos x i i i - x i i a . C . E n reahdad, el egipcio p o s e í a l o que l l a m a -
Q u i z á ambos d e r i v a n de u n alfabeto canaarhta m o s u n seudoalfabeto: signos que representan
cuneifornig,, c o m ú n de alrededor de veintisiete u n a consonante ( y ' c u a l q u i e r v o c a l ) . S i n e m -
grafemas.^El conjunto, reducido de grafemas b a r g o , los escribas egipcios u t i l i z a b a n esos
refleja l a a m p E a f u s i ó n de fonemas en los d i a - signos siempre en c o n j u n c i ó n con signos b i h -
lectos canaanitas (meridionales), tal v e z en el terales y trihterales, de m o d o que en el uso
curso del siglo x i i L J L o s signos a l f a b é t i c o s del efectivo el egipcio siempre fue u n sistema
canaanita antiguo dan muestras de l a m i s m a , p ¿ l a b r 2 r - s i l á b i c o . P o r ejemplo, el títido d e l f a -
r e d u c c i ó n en el m i s m o p e r i o d o . r a ó n , " r e y del A l t o y el B a j o E g i p t o " , l i t e r a l -
[ Ñ o puede haber duda de que el alfabeto m e n t e " e l que pertenece a l j u n c o [ s í m b o l o del
canaanita cuneiforme fue desarrohado bajo l a A l t o E g i p t o ] y a l a abeja [ s í m b o l o d e L B a j o
i n s p i r a c i ó n del alfabeto p i c t o g r á f i c o canaarhta E g i p t o ] " , se e s c r i b í a n-sw-blt, c o n u n signo
a n d g u o j ^ i hubiera existido a l g u n a d u d a se m o n o h t e r a l , b i h t e r a l y t r h i t e r a l (jeroghfico).
h a b r í a resuelto c o n el d e s c u b r i n ú e n t o en
U g a r i t de abecedarios p u b h c á d o s p o r p r i m e r a
v e z en 1 9 5 7 . " ' U n grupo de abecedarios s i m - FIGUKA 6. Un abecedario en escrinira cuneiforme canaani-
ta de Ugarit (siglo Xiv a.C). La secuencia de signos es la
plemente enumera los signos a l f a b é t i c o s , s i -
siguiente: • ^ a b g h d h w z h t y k s l m d n z s ' ^ p s q
guiendo el m i s m o orden que s o b r e v i v e en h e - r c g t •'i ""u s. Cortesía del Harvard Semitic Museum y
breo, arameo y griego. O t r o abecedario. F . M . Cross.
84 INVENCIÓN Y DESARROLLO D E L ALFABETO
- •
b i l ó n i c o y persa. E n ia é p o c a persa (fines del FIGURA 7. Inscnpción griega antigua de Teta. Está escrita
siglo v i - 3 3 2 a . C . ) el arameo i m p e r i a l , u o f i - de derecha a izquierda: BIÁJOS, un nombre propio.
Cortesía del Han^ard Semidc Museum y F.M, Cross.
cial, con s u elegante escritura c u r s i v a , se u r i l i -
zaba desde A n a t o l i a al noroeste hasta E g i p t o
al sudoeste, y desde l a costa de L e v a n t e al E n t r e los nabateos, c u y o reino c o m e r c i a l
oeste hasta P e r s i a . fiorcció e n el n o r t e de A r a b i a y en T r a n s J o r -
Con l a d e s i n t e g r a c i ó n del i m p e r i o persa y dania, se desarroho u n a e s c r i t u r a nacional
la llegada de A l e j a n d r o y l a é p o c a h e l e n í s t i c a s u r g i d a , i g u a l que los caracteres j u d í o s , de l a
en el C e r c a n o O r i e n t e , las escrituras n a c i o n a - c u r s i v a aramea del ú l r i m o i m p e r i o persa. U n a
les empezaron a e v o l u c i o n a r r á p i d a m e n t e a f o r m a c u r s i v a del nabateo es el antepasado i n -
partir de l a c u r s i v a aramea de las ú l t i m a s c a n - mediato de l a m o d e r n a escritura 3rá,^^g2.
c h l e r í a s persas. E n el oriente se d e s a r r o l l ó una serie de e s -
L a escrimra hebrea m o d e r n a d e r i v a en r e a - c r i t u r a s locales a p a r t i r de l a antigua aramea
lidad de la escritura nacional j u d í a del periodo i m p e r i a l durante los periodos h e l e n í s t i c o y
r o m a n o , derivada a s u v e z de l a c i r r s i v a e m - r o m a n o ; en el n o r t e de S i r i a y el alto E u f r a t e s
pleada en las c a n c í h e r í a s del ú l t i m o i m p e r i o la p a h n i r i a n a y l a siríaca, esta ú l t i m a s o b r e v i -
persa. L a e s c r i m r a hebrea antigua, d e r i v a d a v i e n t e hasta la é p o c a m o d e r n a en l a iglesia s i -
directamente del fenicio hneal, se u s ó p o c o ria; la e s c r i m r a del reino de A s o k a en el n o -
d e s p u é s de l a caída del P r i m e r T e m p l o y el roeste de l a I n d i a (siglo iii a . C ) ; y las
exhio b a b i l ó r ú c o (siglo v i a . C ) . A p a r e c e en e s c r i m r a s iraiuas t a r d í a s de las é p o c a s parta y
monedas e inscripciones j u d í a s p a r t i c u l a r m e n - sasania, antes de s u r e m p l a z o p o r l a a r á b i g a
te en periodos de resurgimiento n a c i o n a l , p o r c o n l a conquista m u s u l m a n a .
ejemplo durante l a r e b e h ó n de los macabeos, Por ú l t i m o p o d e m o s hacer u n a b r e v e refe-
y durante las dos rebeliones j u d í a s contra r e n c i a a los materiales de escritura utihzados
R o m a . Se u t i h z ó ocasionalmente p a r a copiar por l o s antiguos escribas que empleaban las
manuscritos b í b l i c o s . L a escritura paleohebrea p r i m e r a s escrimrg'i a ] f p b é r i i p 3 - ; _ A p a r t e de las
desaparece completamente del uso de la c o - i n s c r i p c i o n e s grabadas en p i e d r a o en m e t a l ,
m u n i d a d hebrea en el siglo 11 de l a era c o m ú n generalmente textos monumentales, o — e n el
y sobre^tive hasta l a é p o c a m o d e r n a s ó l o e n l a caso del alfabeto c u n e i f o r m e — impresas c o n
c o m u m d a d samaritana sectaria (figtira 8 ) . un estho en tablillas de arciha, t é c n i c a t o m a d a
3
FIGURA 8. Evolución de la escrimra hebrea anügua del si- tura del Rollo del Levírico de Qumrán, Cue\'a 11 (siglo
glo X al 1 a.C. Línea 1: ejemplo de escritura fenicia hneal 1 a . C ) . Cortesía del Har\'ard Seraitic Museum y F.M.
de la que derivaron las escrituras aramea y hebrea; línea Cross.
2: escritura del calendario de Gezer (siglo X a.C); línea 3:
elegante cursiva hebrea de c. 770 a . C ; linea 4: la escritu- FIGURA 9. Árbol genealógico de escrimras alfabéticas tem-
ra de las Cartas de Lachish (r. 600 a . C ) ; línea S: la escri- pranas. Cortesía dej. Naveh.
Meridional arábiga
Protoarábiga
1700 a.C. 1600 1500 1400 1300 1200 1100 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 O 100 200 300 400 500 600 d.C.
INVENCIÓN Y DESARROLLO DEL ALFABETO 87
Journal of Egyptian Archaeolog)-3 (1916), pp. 1~16. Este 'Algunos estudiosos, el más reciente G.E, Menden-
trabajo, leído originalmente en l9l5, no apareció hasta hall, han sostenido que los pictogramas del canaanita an-
1917 (pubhcación demorada), tiguo derivaban de un silabario canaanita, representado
^ Un avance fundamental fiic realizado por W.F. A I l - por los llamados seudojero glíficos bibUanos, inspirados a
bright en su monografía The Proto-Sitiaitic inscriplions and su vez por la escritura jeroglífica egipcia. No hay duda
iheir decipherment, Cambríge (Mass.), Harvard Uiñversity de que el süábico bibHano derivaba efectivamente del
Press, 1955. Después ha habido avances menores, en su egipcio, pero la vinculación entre el silabario bibliano y
mayoría basados en el trabajo de Allbñght, la escritura pictográfica canaanita anrigua no está clara, y
^ Véase F.M- Cross, "Ncwly-found ínscripríons ín la cuestión debe quedar sub judice. Véase M . Dunand,
oíd Canaanite and early Phoenician scripts", en Bulletin of Byblia Grammata, Beirut, Directíon des Antiquités, 1945,
the American Schools of Oriental Research 238 (1980), pp, 1- pp. 71-200; G.E. Mendenhaü, The syllabic insciiptions from
18 y bibhografía. pp. 19-20. Byblos, Beirut, American University of Beirut, 1985. Para
^ Para bibliografía véase ibid. una defensa de la vinculación directa entre los signos al-
^ D . Ussishkm. "Excavarion at Lachish 197S-1983: fabéticos del canaanita antiguo y los signos jeroglíficos
Second prcliminary report", en Tei Aviv 10 (1983), pp, egipcios, véase la monografía de Gordon J . Harmlfon,
97-175; y F.M. Cross, " A n oíd Canaanite inscriprion re- The development of the early alphabet, de próxima aparición.
cently found at Lachish", en Tel Aviu 11 (1984), pp. Véase el importante estudio de J . Naveh, "Some
71-76, Semitic epigraphical considerations on the anriquit)' of
^Joe D . Seger, "The Gezer Jar signs: New evidence the Greek alphabet", en American Journal of Archaeology 77
of the earHest alphabet", en C L . Myers y M. O'Connor (1973), pp, 1-8; y su más reciente examen del tema en su
(eds.), The word of the lord shid! go forth, David Noel hbro Early history of the alphabet, ^cvusalén, Magnes Press,
Freedman Festschrift, Wlnona Lake, Ind., American 1982, pp. 175-186; P. Kyle McCarter, The antiquity of the
Schools of Oriental Research, 1983, pp. 477-495. Greek alphabet ana early Phoenician scripts, Missoula
C. ViroUeaud, Le palais royal d'Ugarit, vol. 2, París, (Mont,), Scholars Press for the Harvard Semitic Museum,
Imprímerie Nadonale, 1957, pp. 199-203; véase también 1975; F.M. Cross, "Early alphabetic scripts", en F,M.
F.M, Cross y T.O. Lambdin, " A Ugaritic abecedary and Cross (ed,), Symposia celebrating the sa'entyfifth anniversary
the origins of the pro to-Canaanite alphabet". en Bulletin of the founding qf the American Schools of Oriental Research,
of the American Schools of Oríental Research 160 (1960), pp. Cambridge (Mass.), American Schools of Oriental Re-
21-26. search, 1979, pp. 105-123.
EL ALFABETO ARÁBIGO
JAMES A. B E L L A M Y
[89]
90 EL ALFABETO ARÁBIGO
EL ARTE D E ESCRIBIR E N L A
GRECIA ANTIGUA
RONALD S. STROUD
[99]
localmente a p a r t i r del u s o e x t e n s i v o de sellos b i h d a d , probablemente en r e l a c i ó n c o n l a
de piedra grabados para registrar sobre arcilla compleja v i d a de los palacios. A d e m á s de los
b l a n d a m ú l t i p l e s impresiones de objetos f a m i - antiguos signos p i c t o g r á f i c o s , esa escritura
liares, c o m o u n a cabeza h u m a n a de perfil, u n a contiene m u c h o s signos que casi seguramente
flecha o u n hacha. S o b r e v i v e n millares de representaban l o s sonidos del habla. L a lengua
esos sehos en una v a r i e d a d de materiales p r e - que registraba era la m i s m a que se encuentra
ciosos c o m o jaspe, amarista, cristal de roca y en l a e s c r i t u r a L i n e a l A , que c o m o v e r e m o s
oro, y l a asombrosa v a r i e d a d de dibujos n a t u - se d e s a r r o l l ó a parrir de l a h n e a l p i c t o g r á f i c a .
rahstas que preser\'an, h u m i n a casi todos los L a s tabhllas c o n esta escritura s o n demasiado
aspectos del m u n d o físico de l a c u l m r a n h - pocas t o d a v í a para 'permitir s u descifiramiento
noica. O r i g i n a l m e n t e el dibujo grabado en u n y l a i d e n r i f i c a c i ó n de l a lengua que registra
seho representaba probablemente l a firma de (figura 1)?
s u d u e ñ o ; colocar u n a o m á s de esas i m p r e - A n t e s de abandonar l a escritura p i c t o g r á f i -
siones en u n objeto e q i ú v a h a a u n a d e c l a r a - ca m i n o i c a debemos detenernos brevemente
- c i ó n de propiedad o a u n a g a r a n t í a de l a c a n - p a r a e x a m i n a r uno de los m á s e r ñ g m á t i c o s
tidad o l a cahdad de los objetos contenidos objetos inscritos que h a n s o b r e v i v i d o en toda
en u n ' recipiente. G r e c i a . E l disco de arciha ilustrado en l a fi-
G r a d u a l m e n t e el m é t o d o de i m p r i m i r en g u r a 2 fue recobrado intacto de excavaciones
arcilla dibujos elaboradamente tallados fiie en u n a parte del palacio m i n o i c o de Festo que
sustituido p o r u n a escritura p i c t o g r á f i c a hneal data del siglo x v n a . C . P o r consiguiente, s u
en que los signos estaban simphficados, se autenticidad e s t á garantizada, aunque parece
a ñ a d i e r o n n u e v o s signos y los mensajes r e g i s - ser ú n i c o . M i d e alrededor de 17 cm de d i á -
trados se h i c i e r o n m á s largos y m á s c o m p l e - m e t r o y fue m a r c a d o p o r ambos lados c o n
j o s . E s a escritura lineal era l a m a y o r í a de las n u m e r o s o s sellos que dejaron en l a a r c i h a
í v e c e s incisa sobre tablihas o r ó t u l o s de arcilla b l a n d a una serie de s í m b o l o s i m p r e s o s p o r
blanda. A j u z g a r por l a frecuencia de los separado. M á s tarde el disco fue cocido a l
numerales en esos textos, parece haber sido h o r n o , y desde su descubrimiento en 1908
urilizada sobre todo para i n v e n t a r i o s o c o n t a - desafía y se b u r l a de estudiosos y visitantes
EL ARTE DE ESCRIBIR EN LA GRECIA ANTIGUA 101
rías acerca del origen del alfabeto griego para v e l a r o n abundante e v i d e n c i a de u n asenta-
o b s e r v a r las inscripciones m i s m a s , es i m p o r - r r ú e n t o de comerciantes griegos. A u n q u e s ó l o
tante s e ñ a l a r que u n a t r a d i c i ó n fuerte y p e r - se e n c o n t r ó allí u n a i n s c r i p c i ó n griega t e m -
sistente en nuestras fuentes sostiene que los p r a n a , m u c h o s estudiosos piensan que el l u g a r
griegos aprendieron c l alfabeto de los fe- era u n escenario apropiado para que los g r i e -
nicios. gos aprendieran el alfabeto ferúcio y luego l o
Se reconoce desde hace m u c h o tiempo que adaptaran para escribir s u p r o p i a lengua.^ D e l
los p r i m e r o s ejemplos de escritura alfabérica lado fenicio h a y u n a secuencia completa de
griega c o n f i r m a n v i v a m e n t e esa o p i r ú ó n . L a s inscripciones en el alfabeto hneal fenicio que
formas de las nuevas letras griegas sobre esos se i n i c i a desde-el siglo x i a . C , S o b r e v i v e n s u -
antiguos objetos encuentran sus paralelos m á s ficientes textos para establecer una t r a d i c i ó n
cercanos en l a escritura h n e a l fenicia. E l o r d e n lapidaria c o n s e r v a d o r a c u y a c r o n o l o g í a es
de las letras es casi i d é n t i c o en ambos alfabe- bastante segura. P o r lo tanto, h a b í a suficientes
tos. A l escoger los nombres para las letras de t e x t o s p a r a que los griegos los v i e r a n y los
su n u e v o alfabeto los griegos e m p l e a r o n p a l a - copiaran.
bras s e m í t i c a s c o m o ^alp, bét, gaml, que para A n t e s de pasar al p r o b l e m a de l a fecha del
los ferücios eran n o m b r e s de objetos c o n c r e - o r i g e n del alfabeto griego exarrhnaremos r á p i -
tos, mientras que los griegos los u t i l i z a r o n damente algunas de las m á s antiguas i n s c r i p -
ú n i c a m e n t e para denotar las letras alfa, beta y ciones sobrevivientes escritas en ese medio
gama. L a d i r e c c i ó n de l a escritura en algunas n u e v o . E l patriarca de las inscripciones g r i e -
de las m á s antiguas inscripciones griegas gas sigue siendo la famosa j a r r a de v i n o de
avanza, igual que en los textos en L i n e a l ferú- D i p i l ó n , procedente de A t e n a s (figura 5 ) .
cio, de derecha a i z q u i e r d a . ' N i c h o l a s C o l d s t r e a m , l a m á x i m a autoridad en
T a n t o las leyendas c o m o l a a r q u e o l o g í a de c e r á m i c a g e o m é t r i c a , l a h a fechado alrededor
G r e c i a ofrecen campos apropiados para l a i n - de 7 4 0 a . C . p o r s u f o r m a y su d e c o r a c i ó n
t e r a c c i ó n de griegos y ferúcios antes de m e - pintada."* C o m o l a i n s c r i p c i ó n fue incisa en l a
diados del siglo viii a . C . L a e x p a n s i ó n hacia pieza y a cocida, p o d r í a ser posterior a l a fe-
el oeste de l a influencia c o m e r c i a l y c o l o i d a l cha de f a b r i c a c i ó n de la j a r r a , pero si c o m o
fenicia, encabezada tal v e z por l a c i u d a d de parece posible l a j a r r a llena de v i n o fue entre-
T i r o , se h a b í a irhciado posiblemente para m e - gada c o m o p r e m i o , l a i n s c r i p c i ó n no debe ser
diados del siglo IX a . C . y eventualmente se m u y posterior a l a fecha de f a b r i c a c i ó n de l a
e x t e n d i ó hasta M a l t a , C e r d e ñ a , E s p a ñ a , S i c i l i a pieza. U n a sola l í n e a de e s c r i t u r a que c o r r e de
y los asentamientos de C a r t a g o y U r i c a en el derecha a Izquierda f o r m a u n h e x á g o n o que
norte de Áfirlca. L o s griegos de occidente h a - anuncia u n c o n c u r s o de baile: " A q u e l de los
b í a n tenido m u c h a s oportunidades de conocer bailarines que a c t ú e c o n m a y o r a g i Ú d a d . . . "
a los fenicios. H e r o d o t o habla de a s e n t a m i e n - D e s p u é s sigue u n b r e v e agregado de o t r a
tos fenicios en l a G r e c i a continental en T e b a s m a n o , posiblemente en el senrido de que r e c i -
y en las islas de T a s o s , T e r a y C i t e r a . H a s t a b i r á c o m o p r e m i o esa j a r r a . L a s letras se v e n
ahora no h a y m u c h a evidencia a r q u e o l ó g i c a algo torpes e inseguras, pero grabar u n v e r s o
en G r e c i a en a p o y o de esas afirmaciones, pero con u n i n s t r u m e n t o agudo, a t r a v é s del v i - .
las excavaciones h a n revelado la existencia de driado, en u n arco sobre l a superficie c u r v a
comerciantes y artesanos fenicios en C h i p r e , de l a j a r r a no era u n a tarea fácil. L a s alfas
R o d a s y C r e t a , donde recientemente se d e s c u - acostadas de lado, l a iota t o r c i d a o de tres b a -
b r i ó u n a vasija de bronce c o n u n a i n s c r i p c i ó n rras y l a p i ganchuda c o n c u e r d a n c o n l a fecha
ferúcia de alrededor de 9 5 0 - 8 5 0 a . C . ^ t e m p r a n a y el posible m o d e l o fenicio.'^
E n el propio territorio fenicio las e x c a v a - T a m b i é n de mediados del siglo v m a . C .
ciones de sir L e o n a r d W o o l e y en A l M i n a r e - son los fragmentos de u n a copa g e o m é t r i c a
FIGURA 5. La jarra de Dipilón, procedente de Atenas. directamente en sus o ñ r e n d a s ; a veces esos
Cortesía del Museo Arqueológico Nacional de Atenas. t e x t o s h a b l a n en p r i m e r a persona. A l costado
de u n a estatua de m á r m o l del siglo v a a . C .
que representa a u n a j o v e n , leemos: " N i k a n -
t a r d í a hallada en u n a t u m b a en l a isla de I s - dra, hija de D c i n o d i k e s de N a x o s , doncella
chia, cerca de C a p r i (figura 6 ) . Ischia, l a a n t i - s i n c o m p a r a c i ó n , h e r m a n a de D e i n o m e n e s ,
gua Pithekoussai, fiie sede de u n a c o l o n i a a h o r a esposa de F r a x o s , me d e d i c ó a la diosa
griega fijudada p o r los eubeos. H a y tres l í - que arroja lejos sus dardos, la que se deleita
neas de texto grabadas c o n g r a n c o m p e t e n c i a en las flechas" (figura 7 ) . E s t a dedicatoria a
a t r a v é s del v i d r i a d o . Se leen de derecha a i z - A r t e r r u s a procedente de la isla de D é l o s t a m -
quierda, y a intervalos el escritor a g r e g ó s i g - b i é n está en v e r s o —tres h e x á m e t r o s — y
nos de p u n t u a c i ó n para a y u d a r al lector. D e t a m b i é n muestra c ó m o los griegos a b a n d o n a -
n u e v o el texto está en v e r s o , y consiste en u n r o n la d i r e c c i ó n urhforme de derecha a i z -
b r e v e t í t u l o seguido p o r dos h e x á m e t r o s d a c - quierda de l a escritura fenicia. A q u í las letras
t í h c o s : " Y o s o y l a deliciosa copa de N é s t o r . se leen de izquierda a derecha, pero al final de
Q u i e n bebe de esta copa p r o n t o s e r á presa la p r i m e r a hnea dan v u e l t a y en l a segunda
del deseo de A f r o d i t a , coronada de b e l l e z a . " regresan y se leen de derecha a izquierda,
I g u a l que el v e r s o de l a j a r r a de D i p i l ó n , hasta que v u e l v e n a dar vuelta al c o m i e n z o de
t a m b i é n esta i n s c r i p c i ó n es de tono hgero. E s l a tercera línea. L o s griegos l l a m a r o n a ese
posible que el n o m b r e de su d u e ñ o fuera o r d e n b u s t r ó f e d o n , p o r el m o d o c o m o andan
realmente N é s t o r , pero es m u c h o m á s p r o b a - los bueyes cuando aran,'-''
ble l a idea de que el autor de los versos de O t r a v a r i e d a d de escritura en b u s t r ó f e d o n
esa h u m i l d e copa de barro se refiera a l a f a - aparece en u n p e q u e ñ o v a s o de C o r i n t o , d o n -
mosa copa de oro del h é r o e h o m é r i c o N é s t o r , de las letras pintadas dan vueltas alrededor de
que se describe en detalle en l a Ilíada (n: 6 3 1 - las filas de j ó v e n e s danzantes que-se m u e v e n
6 4 1 ) . E n la copa de oro macizo del anciano a c o m p a ñ a d o s de u n flautista (flgura 8 ) . J u n t o
guerrero una j o v e n s e r v ú d o r a m e z c l a u n a p o - a este ú l t i m o se encuentra el n o m b r e P o E t e r -
c i ó n calmante y revitahzadora para N é s t o r po. E l resto del texto no s ó l o transmite el
cuando é s t e regresa de l a batalla. E n la j a r r a mensaje de que el j o v e n llamado P i r r i a s , que
de barro de P i t h e k o u s s a i el bebedor h a l l a r á aparece saltando, es el jefe de los danzantes,
las dulces delicias de A f r o d i t a . ' - sino que es a d e m á s u n elemento esencial del
L o s griegos e s c r i b í a n mensajes a los dioses esquema decorativo de l a pintura.'"'
108
Co^ollo)(l;^iPBlYo^B^tíl^o
^v
FIGURA 8, Inscripción pintada en un vaso protocorintío, a d a p t a c i ó n . S i los griegos h a b í a n aprendido a
procedente de Corinto. Reimpresa de Hesperia 24 (1955), escribir s u propia lengua en s u propio alfabe-
lám. 64. Cortesía de la American School of Classical
to desde 1100 a . C , preguntan, ¿ p o r q u é tene-
Studies de Atenas.
m o s que esperar m á s de trescientos a ñ o s por
l a p r i m e r a prueba palpable de esa r e a h z a c i ó n
v i g o r o s a m e n t e extendida en estudios recientes e n l a j a r r a de D i p i l ó n ?
p o r J . N a v e h , q u i e n sostuvo que las formas y A medida que los argumentos de N a v e h
posiciones de las letras en iiuestras m á s a n t i - v a n obteniendo m á s apoyo p o r parte de e s t u -
guas inscripciones griegas, así c o m o l a flexi- diosos del O r i e n t e C e r c a n o , l a grieta c r o n o -
b i h d a d en la d i r e c c i ó n de las hneas de e s c r i t u - l ó g i c a entre s e n ú t i s t a s y helerustas en busca
ra, i n d i c a n u n paralelismo c o n el fenicio de u n a fecha para la i n v e n c i ó n del alfabeto
hneal, que no puede ser posterior al siglo g r i e g o parece ensancharse. P a r a d ó j i c a m e n t e ,
XI a . C . A l empujar los o r í g e n e s del alfabeto eso o c u r r e en u n m o m e n t o en que el n i í m e r o
griego hacia a t r á s hasta el fin de l a E d a d del de i n s c r i p c i o n e s que se descubren e s t á a u m e n -
B r o n c e , N a v e h y sus seguidores e s t á n a d e m á s t a n d o . P o d e m o s p r e p a r a m o s para u n a n u e v a
rechazando la t e o r í a de u n a edad oscura de fase de debate intenso en torno a los o r í g e n e s
analfaberismo griego. de! alfabeto griego.'^
S i n embargo, para m u c h o s esmdiosos de la E n medio de toda l a p o l é m i c a , u n aspecto
historia y la e p i g r a f í a de G r e c i a , el siglo x i del p r o b l e m a que h a recibido menos a t e n c i ó n
a . C . no parece u n a é p o c a particularmente de l a que merece es l a m o t i v a c i ó n de los g r i e -
atractiva para postular u n a i n n o v a c i ó n de t a n - gos p a r a aprender a escribir en s u n u e v o
ta envergadura. L a evidencia a r q u e o l ó g i c a Í n - alfabeto. E n el m a t e r i a l m á s anriguo que s o -
dica m á s bien que fue u n a etapa de c r e c i - b r e v i v e no h a y nada que s u g i e r a que fue el
rrhento m t i y lento en G r e c i a , en que l a c o m e r c i o lo que i m p u l s ó l a n u e v a i n v e n c i ó n
i n t e r a c c i ó n cercana c o n extranjeros fue m í m - — n o h a y contratos n i contabihdad. N i n g u n a
m a . E s difícil aceptar que h a y a habido largos de las inscripciones m á s antiguas c u m p l e u n a
siglos de a d a p t a c i ó n y desarrollo del alfabeto f u n c i ó n p ú b h c a ; hasta a h o r a no se h a n d e s c u -
antes de l a a p a r i c i ó n de las m á s antiguas i n s - b i e r t o leyes l ú decretos n i cartas reales. T a m -
cripciones griegas que conocemos, especial- p o c o l a escritura es propiedad e x c l u s i v a de
mente porque hasta ahora no ha aparecido n i u n a clase profesional de escribas, c o m o apa-
una sola I n s c r i p c i ó n que hustre l a t r a n s i c i ó n . rentemente lo era en los palacios de la E d a d
P o r consiguiente, los epigrafistas h a n c o n t i - del B r o n c e . L o s textos m á s antiguos s o n t o -
n u a d o apelando al argumento del silencio, dos p r i v a d o s : s o n i n d i v i d u o s que p e r s o n a l -
que. a cada n u e v o descubrimiento parece m e n t e r e g i s t r a n dedicatorias, establecen l a
apuntar m á s decididamente a l a p r i m e r a parte p r o p i e d a d de u n objeto, se j a c t a n de haberlo
del siglo VIH c o m o periodo de i r m o v a c i ó n y hecho o e x h i b e n orguhosamente sus nuevas
EL ARTE DE ESCRIBIR EN LA GRECIA ANTIGUA 111
constantemente en cada u n a de las tablillas. lands", en The Cambridge Ancient History, 3a.
U n o de esos objetos se encuentra en u n a c o - ed., v o l . 2, l a . parre, Cambridge, Cambridge
l e c c i ó n p r i v a d a ; dos e s t á n en poder del c o - University Press, 1973, pp. 582-608.
Isserlín, B . S . J . , " T h e earHest alphabetic w r i t i n g " ,
merciante de a n t i g ü e d a d e s n e o y o r q u i n o H . P ,
en The Cambridge Ancient History, 2a. cd., vol. 3,
K r a u s y la cuarta p a s ó en 1 9 8 2 al M u s e o
l a . parte, Cambridge, Cambridge University
M a r t i n - v o n - " W a g n e r de l a U n i v e r s i d a d de Press, 1982, pp. 794-818.
W ü r z b u r g c o m o p a n e de la c o l e c c i ó n de a n d - Jeffery, L . H . , "Greek alphaberic w r i t i n g " , en Tfie
g ü e d a d e s egipcias y griegas A l e x a n d e r K i s e - Cambridge Ancient Histor}', 2a. ed., vol. 3, l a .
leff. D e las dos tablillas que se hallan ahora parte, Cambridge, Cambridge University Press,
en N u e v a Y o r k se ha afirmado que proceden 1982, pp. 819-833.
de F a y u m y se h a sugerido u n a fecha en el -—~ , The local scripts of ancient Greece, Oxford, O x -
siglo v m a . C . o antes. ford Urúversity Press, 1961.
L a s tabhllas c o n t i n ú a n i n é d i t a s , c o n e x c e p - McCarter, Jr., P . K . , The antiquity of the Greek al-
phabet and the early Phoenician script, Missoula
c i ó n de la de W ü r z b u r g , de la que se h a p u -
(Mont.), Scholars Press, 1975.
bhcado u n b r e v e estudio p r e l i m i n a r de A . *
Naveh, J . , The early history of the alphabet, Leiden,
Heubeck, " D l e W ü r z b u r g e r Alphabettafel",
E . J . B r h l , 1982.
Wüi-zbuygerJahrhikher für die Á!tertumsu>Íssen- Ventris, M . y Chadwick, J . , Documejits in
schaft 12 (1986), pp. 7 - 2 0 . E n esa tabHha la Mycenaean Greek, 2a, cd., Cambridge, C a m -
secuencia alfabética de alfa a tau está repetida bridge University Press, 1973.
veinticuatro veces. H e u b e c k sugiere t e n t a t i v a - Cada uno de los capítulos de 77ie Cambridge An-
mente que esas tabHUas m a r c a n la etapa m á s cient History rifados más arriba ofrece una excelente
antigua del alfabeto griego, y a tomado de los bibHo grafía.
fenicios pero antes de la a d i c i ó n de í p s i l o n y
de las llamadas "letras e x t r a " , ñ , j i y p s i . E l
NOTAS
autor se i n c E n a por una fecha alrededor de
800 a . C . y pone en duda l a procedencia e g i p - ' Diodoro Sículo, Biblioteca histórica, 12-13, cit. en
cia de las tablihas. L . H , Jefíery, The local scripts of ancient Creece, Oxford,
T e n d r e m o s que esperar la p u b h c a c i ó n Oxford Universit)' Press, 1961, pp. 12-13.
completa de las cuatro tablihas antes de sacar ^ Sobre la escritura pictográfica niinoica véase S.
Dow, "Literacy in Minoan and Mycenean lands", en The
conclusiones, pero es evidente que e s t i m u l a - Cambridge Amient History, 3a. cd., vol. 2, la. parte, Cam-
r á n la d i s c u s i ó n de los estudiosos sobre s u f e - bridge, Cambridge University Press, 1973, pp. 5S7-591
cha, s u contenido y su o r i g e n . (en adelante CAH).
^ La bibhografía sobre el disco de Festo es enorme.
Véase, por ejemplo, Y . Duhoux, Le disqne de Phaestos,
Lovaina, Édirions Peeters, 1977.
Sobre las escrimras lineales A y B véase J . Chad-
BIBLIOGRAFÍA A D I C I O N A L wick, The decipherment of Lineal B, 2a. ed-, Cambridge,
Cambridge University Press, 1987; Linear B and related
Chadwick, J . , The decipherment of Lineal B, 2a. ed., scripts, Berkeley, Universit)' of Califomia Press, 19S6;
Cambridge, Cambridge University Press, 1986. Dow, "Literacy. . .", cit., pp. 592-608; J . Chadwick.
, Linear B and related scripts, Berkeley, U n i v e r - "The Linear B tablets as historical documents", en CAH,
3a. ed., vo!. 2, la. parte, Cambridge, Cambridge Univer-
sity o f California Press, 1986.
sity Press, 1973, pp. 609-626; M . Ventris y J . Chadwick,
•—-, " T h e Linear B tablets as historical docu-
Documents in Mycenaean Greek, 23. ed., Cambridge, Cam-
ments", en The Cambñdge Ancient History, 3a. bridge University Press, 1973; D.W, Packard, Minoan
ed., v o l . 2, l a . parte, Cambridge, Cambridge Linear A., Berkeley, University of Califomia Press, 1974.
University Press. 1973, pp. 609-626. 5 Dow, CAH, p. 605.
—, The Mycenaean World, Cambridge, Cambridge ^ E n ¡liada VI: 168-177, Proito escribe "signos som-
Ürúversit)' Press, 1986. bríos y mortales" en una tablilla que Belerofonte Ueva
D o w , S., "Literacy ¡n Minoan and Mycenaean consigo a Licia,
EL ARTE DE ESCRIBIR EN LA GRECIA ANTIGUA 113
' Para el alfabeto lineal fenicio véase el cap. 5 supra y La bibliografía sobre )a dedicatoria de Nikandra
B.S.J. Isserlin, "The earliest alphabetic wriring", en está reunida en Hansen, CEG, pp. 221-222, núm. 403.
CAH, 2a, ed., vol. 3, la. parte, Cambridge, Cambridge '•'Para bibliografía sobre el vaso de Corinto véase
University Press, 1982. pp. 794-818. Hansen, CEC, p. 251, núm. 452, y SEG XXX, p. 346.
^ Publicado con ilustraciones por M . Sznycer, " L ' i n - Hay una útil bibliografía sobre Naveh y otros reu-
scríption phéniciennc de Tekke, pres de Cnossos", Kad- nida por F.M. Cross, en h n. 12 de! capítulo 5, supra, a
mos 18 (1979), pp. 89-93. la que debe agregarse L . H . Jeffery, "Greek alphabetic
^ La inscripción, un graffito de cinco letras en un writing" en CAH, 2a. ed,, vol. 3, l a . parte, Cambridge,
fragmento de cerámica ática del siglo Vil a.C, es exami- Cambridge Universit)' Press, 1982, pp. S19-833; Isserlin.
nada porj, Boardman en "An inscribed sherd from Al "Earhest alphabetic wriring", cit., pp, 794-818; F, Matz
Mina", en Oxford Journal of Archaeology 1 (1982), pp. 365- y H . - G . Buchholz (eds.), Archaeóhgia Homérica, voL m,
367. Entre los muchos estudiosos se cuenta, por ejemplo, cap. 10; A . Heubeck, Schríft, Gottingen, Vandenhocck y
L . H , Jeffery, The local scripts of archaic Greece, Oxford, Ruprccht, 1979, pp. 73-184, 196-201; A. Johnston. "The
Oxford University Press, 1961, pp. 5-12. extenr and use of literacy: the archaeological evidence",
Nicholas Coldstream, Greek geometric pottery, Lon- en Skrífier Utgivna av Svenska Instítutet i Athen 30 (1983).
dres, Methuen, 1968. p. 358. pp. 63-68.
" La vasta bibliografía sobre ese importante texto se Para discusiones de esta posición véase K , Robb,
puede empezar a conocer por P.A. Hansen. Car^nina "foeric sources of the Greek alphabets", en E.A. Have-
Epigraphica Graeca Saeculorum VIU-V A. Chr. N. (en ade- lock y J,P. Hcrshbell (eds.), Communication arts in the
lante CEG), Berlín, De Gruyter, 1983, pp. 239-240, ancient world, Nueva York. Hastings House, 1978. pp.
niim, 432, y Supplementum Epigiaphicum Craecum (en ade- 23-36; A. Schnapp-Gourbeillon, "Naissance de l'écríture
lante SEG) X X X , p. 46; xxxii, p. 59; B . B . Powcll, "The et fonction poétique en Gréce archai'que: quelques poiuts
Dipylon Oinochoe and the spread of literacy in ríghth- de repere", en Annales 37 (1982), pp. 714-723; 1. Morris,
century Athens", en Kadmos 27 (1988), pp. 65-86. "The use and abuse of Homer", Classical Antii¡uily 5
Sobre la copa de Néstor véase A.J, Graham, CAH, (1986), pp, 93, 120-127; B . B , PoweU, Homer and the ori-
2a. ed., vol, 3, 3a, parte. Cambridge, Cambridge Univer- gin of the Greek alphabet, Cambridge, Cambridge Univer-
sit)' Press, 1982, pp. 99-100; Hansen, C£G, 252-253, sity Press, de próxima aparición.
núm. 454; SEG x x i x , p. 975.
8
ORIGENES Y DESARROLLO D E L
ALFABETO LATINO
REX WALLACE
[1Í4]
E l sur de Etruria y el Lado. Mapa de Bridgette Stowe. ofirendas v o t i v a s hahados en S a t r i c u m y en
R o m a aparecen v a s o s de bucckero, de fecha u n
p o c o m á s t a r d í a (c. 6 3 0 - 6 0 0 a . C ) , c o n i n s -
esa é p o c a : es el periodo del p r i m e r r e y e t n i s - c r i p c i o n e s : (mí mulu larisat) e velchainasi " [ f i i i
co, L u c i o T a r q u i n o . regalada] por/a L a r i s V e l c h a í n a " ( S a t r i c u m ) y
L a t r a d i c i ó n literaria contiene a d e m á s u n a [ ] uqnus [ ] , "de U q n u " (Roma).^
referencia obKcua al elemento griego de l a A s í , l a t r a n s m i s i ó n del alfabeto seguramente
c u l m r a latina del siglo v i i , referencia que es es u n a de las consecuencias, q u i z á l a m á s i m -
i m p o r t a n t e porque el registro a r q u e o l ó g i c o es portante, del contacto c o n los etruscos.
tenue. E l rey etrusco L u c i o T a r q u i n o es hijo L o s etruscos que i n t r o d u j e r o n l a escritura
de u n comerciante griego c o r i n t i o , D e m a r a - s o n s i n duda i n m i g r a n t e s de las ciudades del
tos, quien se e s t a b l e c i ó en T a r q u i n i a alrededor
de 650 a . C E s a referencia sugiere que tal v e z
l a v í a m á s importante de t r a n s n t i s i ó n de l a FIGURA 1, E l g'emplar de escritura más antiguo del Lacio.
c u l m r a griega a l L a c i o en el siglo vir fuera l a Inscripción etrusca grabada en una copa de plata proce-
dente de )a tumba Bemardini, Praeneste (c. 650 a.C). D i -
i n t e r m e d i a c i ó n etrusca.
bujo de Bridgette Stowe según M . Torelli, "L'iscrizione
L o s etruscos, introductores de ricos bienes 'latina' sulla coppa argéntea della tomba Bemardini",
materiales e ideas i n n o v a d o r a s sobre l a o r g a - Dialoghi di Archeologia 1 (1977), p. 39, figura a.
n i z a c i ó n urbana, s o n t a m b i é n los responsables
de l a i n t r o d u c c i ó n de l a escritura. E l refinado
equipamiento de la t u m b a B e r n a r d i r ú de
Praeneste (c 6 5 0 a . C . ) i n c l u y e u n a c o p a de
plata c o n el n o m b r e de su propietario g r a b a -
do j u s t o debajo del borde: vetusia, c o n el
m o r f e m a posesivo arcaico -ia, " [ s o y p r o p i e -
dad] de V e m s " (figura I)."* E n t r e los restos de
m o d o m á s r a r o , el n o m b r e de l a persona r e s -
ponsable de l a p r o d u c c i ó n del objeto {mi qutum
FIGURA 2. Salutación latina escrita en una vasija para vino, lemausnas ranazu zinake, " y o [ s o y ] el c á n t a r o
Gabü (f. 520-500 a.C.). Dibujo de Bridgette Stowe según de L e m a u s n a . R a n a z u [me] h i z o " [Testimonia
G. Colonna, "Graeco more bibere; l'iscrizione della tom-
ba 115 dell'Osteria dell'Osa", en Archeohgta Laziale, vol.
Linguae Etruscae 2 8 ] ) . S i l a p r á c t i c a del i n t e r -
3, Roma, Consiglio Nazionale delle Rícerche, 1980, p. c a m b i o de regalos cruzaba las fronteras e t n o -
5 1, figura a, g r á f i c a s , y l a e v i d e n c i a así lo indica, b i e n p o -
demos i m a g i n a r que los m i e m b r o s de ricas
famihas latinas que participaban en esos i n t e r -
sur de E t r u r i a . L o s candidatos m á s p r o m i n e n - c a m b i o s a p r e n d i e r o n a escribir i m i t a n d o esa
tes s o n los etruscos de las ciudades c o m e r c i a l - t e m p r a n a p r á c t i c a etrusca.^ L a e s c r i m r a sería
mente m á s acrivas en el L a c i o en el siglo v i i : u n a m a r c a m á s del estatus de los i n d i v i d u o s
C a e r e y Vetes. Y l a e p i g r a f í a parece c o n f i r - participantes en e l i n t e r c a m b i o .
m a r esa p o s i b i l i d a d : el alfabeto empleado en L a a p a r i c i ó n de escrittira en objetos p r e c i o -
las inscripciones etmscas del L a c i o es el m i s - sos c o m o l a vasija de plata de Praeneste y el
m o utilizado en C a e r e y V e l e s . vaso de bucchero de S a t r i c u m c o n f i r m a la
e x i s t e n c i a de l a p r á c t i c a del i n t e r c a m b i o de
regalos en el antigpio L a c i o . ^ Y el análisis de
•íiLíi transmisión de la escritura de Etruria.al Laño las i n s c r i p c i o n e s latinas m á s antiguas que c o -
n o c e m o s parece a p o y a r l a h i p ó t e s i s de que los
H a s t a a h o r a no sabemos del todo c ó m o y p o r recipientes d e l alfabeto fiieron latinos r i c o s y
q u é los latinos aprendieron p o r p r i m e r a v e z el la e s c r i m r a se u t i l i z ó por p r i m e r a v e z en el
arte de l a escritura. N o h a y nada que de- c o n t e x t o de ese i n t e r c a m b i o ritual de regalos.^.
muestre, por ejemplo, que a d q u i r i e r o n l a e s - L a s dos inscripciones latinas m á s antiguas
c r i t u r a p o r razones e c o n ó m i c a s — p a r a l l e v a r se u b i c a n generalmente en las ú l t i m a s d é c a d a s
las cuentas de sus transacciones comerciales o del s i g l o VII {c. 6 2 0 - 6 0 0 a . C ) ; ambas e s t á n .
algo s i n ú l a r — aunque é s a es u n a m o r i v a c i ó n grabadas en vasijas p a r a v i n o de f a b r i c a c i ó n
posible. E s interesante s e ñ a l a r que la e v i d e n c i a l a t i n a . P r e s i m i i b l e m e n t e esas vasijas, henas de
e p i g r á f i c a del L a c i o . y E t r u r i a sugiere u n a r - b u e n v i n o , s e r í a n objetos apropiados para el
gumento diferente: que l a escritura fije a d q u i - i n t e r c a m b i o de regalos.'** L a p r i m e r a vasija,
rida p o r las famihas m á s ricas c o m o s í m b o l o hahada entre los elementos que alhajaban una
de prestigio. L a s i n s c r i p c i o n e s etruseas a p u n - t u m b a cerca de G a b ü , l l e v a u n a i n s c r í p c i ó n
tan a l a antigua p r á c t i c a del " i n t e r c a m b i o de en f o r m a de saludo: salvetod tita, "que tengas
'regalos" como posible fuente de l a t r a n s m i - b u e n a salud, T i t a " , o "que T i t a tenga buena
s i ó n de l a escritura. Sabemos que los i n d i v i - s a l u d " , dependiendo de que interpretemos el
duos ricos de E t r u r i a r e a E z a b a n u n i n t e r c a m - v e r b o c o m o de segunda o de tercera persona
bio ritual de objetos preciosos c o m o m e d i o (figura 2 ) . L a segunda vasija, c u y a p r o c e d e n -
de confirmar amistades, acuerdos, i n t e r c a m - cia se i g n o r a ( ¿ C a e r e , el ager Capena?) pero
bios comerciales, etc.^ A l g u n o s de los objetos que seguramente es del L a c i o (posiblemente
tienen inscripciones grabadas que atestiguan el r o m a n a ) , Ueva u n a i n s c r i p c i ó n que da los
i n t e r c a m b i o , en general i n d i c a n d o el n o m b r e n o m b r e s del recipiente y del responsable de l a
del propietatio del regalo {mi larthia, " Y o [soy f a b r i c a c i ó n de l a vasija: eco urna tita vendías
propiedad] de L a r t h " [Testimonia Linguae mamar[cos m]ed vhefcedj, " y o soy l a urna de
•Etruscae 5 4 ] ) el n o m b r e de l a persona que de- T i t a V e n d í a . M a m a r [ c o s me m a n d ó h a c e r ] "
dicaba el regalo o que l o r e c i b í a {mini mulvani- (figura 3 ) . E s i m p o s i b l e determinar el c o n t e x -
, ce -mamarce velchanas " M a m a r c e V e l c h a n a m e to en que se r e g a l a r o n esos objetos i n s c r i t o s ,
d i o " [Testimonia Linguae Etruscae 57]), o, de pero es interesante observar que el tema de
(V\j
N
V e n d i a , respecrivamente. L a vasija en que una vasija para vino, de origen desconocido pero posible-
mente de Roma (c. 620-600 a.C.). Dibujo de Bridgette
aparece l a i n s c r i p d ó n de V e n d i a , c o n toda
Stowe según E , Peruzzi, "L'iscrizione di Vendia", Maia
probabilidad atestiguando u n i n t e r c a m b i o e n - 15 (1963), p. 90.
tre u n h o m b r e llamado M a m a r c o s y u n a m u -
jer h a m a d a T i t a V e n d i a , p o d r í a haber sido u n
regalo n u p d a l . C o m p á r e s e c o n el m o d e l o
etrusco mi aranth ramuthasi vestiridnala muluva- escribas existentes en santuarios importantes
nice, " A r a n t h m e dio a R a m u t h a V e s t i r i c i n a " de E t r u r i a . L o s m i e m b r o s de l a escuela de e s -
{Testimonia Linguae Etruscae 868).^^ cribas de V e l e s , p o r ejemplo, d e s e m p e ñ a r o n
S i b i e n esas i n s c r i p d o n e s latinas parecen u n papel i m p o r t a n t í s i m o en l a d i f u s i ó n de l a
tener el m i s m o p r o p ó s i t o que sus equivalentes escritura etrusca en l a r e g i ó n de C a m p a n i a .
etruseas, en cuanto e s t á n inscritas sobre obje- N o es i n c o n c e b i b l e que las escuelas de e s c r i -
tos planeados c o m o regalos, no i m i t a n en t o - bas h a y a n a p a r e a d o t a m b i é n c o m o santuarios en
dos los detahes l a e s t r u c t m a de las i n s c r i p c i o - el L a d o y h a y a n tenido u n papel p r i n d p a l
nes etruseas. L a i n s c r i p d ó n de T i t a , en f o r m a en l a t r a n s m i s i ó n de la e s c r i m r a . Sabemos que en
de saludo, no tiene paralelo entre las i n s c r i p - R o m a h u b o sacerdotes encargados de registrar
dones etmscas de l a é p o c a , y es posible que los acontecimientos importantes bajo los
haya sido agregada a l intercambio de regalos n o m b r e s de los ciudadanos que ocupaban las
p o r los latinos. m a g i s t r a m r a s desde el c o r r ú e n z o de l a r e p ú -
S i es v e r d a d que las farrdlias ricas latinas b h c a ahededor de 5 0 9 a . C .
fueron las responsables de l a a d a p t a d ó n del A u n cuando no sabemos c o n certeza c ó m o
sistema de escritura etmsco a l l a t í n , l a e s c r i t u - se d i f u n d i ó l a e s c r i m r a d e s p u é s de s u i n t r o -
ra debe de haberse difundido m u y r á p i d a - d u c c i ó n , sabemos que se e x t e n d i ó c o n r a p i -
mente m á s a h á de los c í r c u l o s de los latinos dez. P a r a fmes d e l siglo v i l a escritura apare-
ticos que l a introdujeron. L a i n s c r i p c i ó n del ce, aunque no en g r a n abundancia, en l a
F o r o de R o m a , que podemos fechar c o n se- m a y o r í a de los centros i m p o r t a n t e s del L a c i o .
guridad entre 5 7 0 y 5 5 0 a . C , es u n a i n s c r i p -
d ó n " p ú b h c a " que prohibe profanar u n á r e a
consagrada.''^ L a d i f u s i ó n de l a e s c r i m r a p o -
d r í a estar hgada, c o m o sugiere esa i n s c r i p - ADAPTACION LATINA DEL ALFABETO
d ó n , a sus importantes funciones p ú b h c a s y
rehgiosas. E l historiador r o m a n o T i t o L i v i o E l alfabeto i n t r o d u d d o en el L a d o en el siglo
{Historias 2.12) nos permite v i s l u m b r a r el i m - VII era el utilizado en las d u d a d e s etruseas de
portante papel de l a escritura e n l a v i d a p ú - C a e r e y V e i e s , es d e d r l a v a r i e d a d ñ a m a d a
bhca cuando describe l a f u n d ó n de los e s c r i - " c a e r e t a n a " d e l alfabeto etrusco.^'' F o r m a l -
bas c o m o secretarios de magistrados en mente, las inscripciones latinas del p e r í o d o
ceremonias oficiales. E l papel de la casta s a - m á s antiguo m u e s t r a n las pecuhares caracte-
cerdotal en l a d i s e m i n a d ó n de l a e s c r i m r a e s t á rísticas de su antepasada l a escritura caeretana.
amphamente demostrado p o r las escuelas de L a g a m a aparece en f o r m a de m e d í a l u n a C
FIGURA 4. Dos abecedarios etruscos: a] abecedarium de la del etrusco, s y / , se utilizan ambos p a r a e s -
tablilla de marfil de Marsiliana d'Albegna; b] abecedario c r i b i r l a ú n i c a sibilante l a t i n a s. L a fimción de
en ánfora de bucchero de Veies. Figura 4 a] dibujo de
los s í m b o l o s v o c á h c o s etruscos se generaliza
Bridgette Stowe según GiuHano Bonfante y Larissa Bon-
fante, T7JC Elniscan language: An introduction, Mancbester, e n l a t í n para i n c l u i r vocales breves y largas,
Manchester University Press, 1986, p. 101, Ggura 10a; así c o m o las s e n ú v o c a l e s y y t í ' ; p o r ejemplo,
figura 4 b] reimpresa con autorización de J ^ . Sandys, La- e l etrusco Y se convierte en el l a t í n u, w,
tin epigraphy, Chicago, Ares Pubhshers, 1974, p. 43.
w. D e l m i s m o m o d o , l a f u n c i ó n de los tres
signos utilizados p a r a e s c r i b i r l a velar etrusca
KA ^ C ¡ ' C f" Y? J' generahzan p a r a
antes que en l a f o r m a " g a n c h u d a " [ caracte- representar tres s o r ú d o s velares en l a t í n , k, g
rísrica de las escrituras etruseas del norte; l a Y fe"". P e r o l a a d a p t a c i ó n del m o d o etrusco de
s i g m a tiene una variante de tres ^ y c u a - e s c r i b i r k debe de haber planteado u n p r o b l e -
tro ^ trazos, y l a de tres c o n firecuencia se m a especial a los autores del alfabeto latino;
escribe r e t r ó g r a d a (es decir en d i r e c c i ó n c o n - las p r i m e r a s i n s c r i p c i o n e s latinas muestran
t r a r i a a l a de l a escritura); y l a cola de l a í p s i - considerable v a c i l a c i ó n en la r e p r e s e n t a c i ó n
l o n v a r í a en largo, dando las variantes / de l a k {kalatorem, i n s c r i p c i ó n del F o r o
y V . [ R o m a ] ; castor. I n s c r i p c i ó n de C a s t o r [ L a v i -
C o m o modelo del alfabeto latino, el siste- n i u m ] ) y l a ^ (eco, i n s c r i p c i ó n de V e n d i a
m a de escritura etrusco p o s e í a , debido a l a d i - [ ¿ R o m a ? ] ; eqo, i n s c r i p c i ó n de K a n a i o s
ferencia entre los sistemas de sonido l a t í n y [Ardea]).
etrusco, a la v e z demasiados y demasiado p o - L a c r e a c i ó n del sistema a l f a b é t i c o latino
cos signos.'^ E n consecuencia, cuando las i n s - i m p h c ó algo m á s que la a d a p t a c i ó n de u n s i s -
cripciones latinas hacen s u a p a r i c i ó n a fines tema de e s c r i m r a etrusco. L o s autores de las
del siglo VII y a h a n surgido diferencias i m - p r i m e r a s i n s c r i p c i o n e s latinas utilizan signos
portantes entre ambos sistemas. P e r o esas d i - — p o r ejemplo l a ó m i c r o n c o n v a l o r de o—
ferencias adquieren senrido cuando pensamos que no se u t i l i z a n n u n c a para e s c r i b h en
que los responsables de l a i n v e n c i ó n del (de etrusco. L a existencia de esos signos en i n s -
los) alfabeto(s) latmo(s), es decir i n d i v i d u o s cripciones latinas i n d i c a que los responsables
b i h n g ü e s etrusco-larinos (latinos que s a b í a n de l a a d a p t a c i ó n del alfabeto c o n o c í a n los v a -
hablar y escribir etrusco y etruscos que s a b í a n lores griegos de las letras de é s t e . L a e x i s t e n -
hablar el latín y e s c r í b i r el etrusco) y a h a b í a n cia de abecedarios en E t r u r i a —por ejemplo l a
reconocido las diferencias en los sistemas f o - tablilla de M a r s l h a n a d ' A l b e g n a , el vaso F o r -
n é d c o s . L a s diferencias en los sistemas de e s - meUo de V e i e s — que contienen, a d e m á s de
c r i t u r a surgen " n a t u r a l m e n t e " cuando se las letras empleadas para e s c r i b i r el etrusco,
adapta el sistema de escritura de una lengua a l letras que se u t i h z a b a n para escribir en griego
sistema f o n é d c o de otra. y en fetúcño, i n d i c a que los etruscos p r e s e r v a -
^ L o s autores del alfabeto latino rechazan los r o n y t r a n s m i t i e r o n el alfabeto en u n a f o r m a
signos etruscos ® , ^ , 'f, p o r q u e representan c o m p l e t a , presumiblemente la que les h a b í a
sonidos ip^', y k'') que no existen en el s i s t e - sido t r a n s m i t i d a p o r los griegos (figura 4).^^
m a f o n é t i c o latino. L o s signos S Y ^ ' '^^^ E n ese contexto se comprende f á c i l m e n t e l a
representan dos sonidos sibilantes distintos a p a r i c i ó n de u n elemento griego, a t r a v é s de
ORÍGENES Y DESARROLLO D E L ALFABETO LATINO 119
sigma
L a s inscripciones latinas producidas en el u
L a c i o antes del 5 0 0 a . C . aproximadamente, tau
n o e s t á n sujetas a n o r m a s de escritura. M u e s -
r T
s, ípsilon
t r a n u n a considerable d i v e r s i d a d en cuanto a las V Y W
formas-de las letras, l a d i r e c c i ó n de l a e s c r i -
t u r a y , en unos pocos casos, las letras utihzadas
+ ji +
íi
para representar s o r ú d o s . L a letra " í p s h o n "
tiene variantes c o n colas de distinto largo: Y psi
( i n s c r i p c i ó n de T i t a [ G a b ü ] e i n s c r i p c i ó n de
V e n d i a [?]), Y , V y ] / ( i n s c r i p c i ó n del F o r o
[ R o m a ] ) , \ (vaso de D u e ñ o s [ R o m a ] ) . U n a
m u de cinco trazos aparece en varias formas
( r ' , í41 y r l ) , todas atestiguadas en l a i n s -
c r i p c i ó n del F o r o . E n t r e los graffiti descubier-
tos cerca del L a p i s N i g e r en R o m a y en el
L a p i s Satricanus (Satricum) (c. 5 2 5 - 5 0 0 a . C . ) FIGURA 5. Izquierda, alfabeto etrusco caererano del siglo
aparece u n a m u de cuatro trazos (Ai). Y e\ VII a . C ; derecha, alfabeto latino deducido de inscripciones
signo de l a ro tiene dos variantes, u n a c o n l a de los siglos vil y vi. Dibujo de Bridgette Stowe.
120 ORÍGENES Y DESARROLLO D E L ALFABETO LATINO
METELLAEC (b)
124 ORÍGENES Y DESARROLLO DEL ALFABETO LATINO
Jefíery, TTie local scripts of ancient Creece, Oxford, Claren- bula prenestina, han mostrado serias dudas sobre su
don Press, 1961, pp. 234-239. autentíddad; véase por ejemplo A . E . Gordon, The in-
^ La transmisión de! alfabeto griego a comunidades scribed Fíbula praenestina: Problems of autheniicity, Universiry
hablantes de etrusco es tema de varios importantes ar- of California Publications, Classical Studies 16, Berkeley,
tículos de M . Cristofani: "L'alfabeto etrusco", en PopoU e University of Cahfornia Press, 1975, y M . Guarducd,
ctvilta dell'Italia antica, vol. 6, Lingue e dialetti, Roma, B i - " L a cosidetta Fibula Prenestina. Antiquari, erudiri e falsa-
blioteca di Storia Patria, 1978, pp. 403-406; "Sull'origine ri nella Roma dell'ottocento (con un'Appcndice di esami
e la diffusione dell'alfabeto etrusco", Aufsiieg und Nieder- e di analhíi a cura di Pico Cellino, Guido Devoto ed al-
gang der Romischen Welt, núm. 2 (1972), pp. 469-471; tri)", Atti della Accademía Nazionale dei Linceí, Memorie, ser,
"Recent advances in Etruscan epigraphy and language", 8, vol. 24, fase. 4 (1980), pp. 415-574. Hasta que se re-
en Italy befare the Romans, Londres, Academic Press, 1979, suelva la disputa, ya sea en favor o en contra de la
pp. 378-380. autenricidad, la fíbula no puede ser utilizada como prueba
^ La evidencia arqueológica de la influencia etrusca en sobre los orígenes del alfabeto latino.
el Lacio está admirablemente evaluada por G . Colonna G. Colonna, "Graeco more bibere: L'iscrizione del-
en "Preistoria e protostoria di Roma e del Lazio", en Po- la tomba 115 dell'Osteria dell'Osa", en Archeologia Lazia-
poli e civilta dell'Italia antica, vol. 2, Roma, Biblioteca di le, vol. 3, Rcsna, ConsigUo Nazionale deUe Ricerche, pp.
Storia Patria, 1974, pp. 246-273, y "Aspetri culturah del- 51, 53.
la Roma primitiva", en Archeologia Classica 16 (1964), pp. " Colonna, "Graeco more", dt., p. 5 L
1-12. La influenda polídca de los etruscos es tema del * Es interesante recordar que saludos de este ripo
artículo de F . Zeví y M . Cristofani, "L'espansione políti- aparecen también en algunas inscripdones faliscas tem-
ca", en Cifilta degli etruschi, catálogo de la exposición, pranas (véase G . Giacomelli, La lingua falísca, Florencia,
Milán, Regione Toscana Electa, 1985, pp. 121-124. Leo S. Olschki, 1963, pp. 44-48). Los fahscos, que habi-
^ Sobre las Inscripaones etruseas halladas en d Lacio, taban el sudeste de Etruria, hablaban una lengua estre-
véase G , Colonna, " L a diffusione della scrittura". en Ci- chamente emparentada con el latín,
vilta del Lazio primitivo, catálogo de la exposidón, Roma, '•^ M . Lejeune, "Note sur la stclc archaíque du Fo-
Bretschndder, 1976, pp. 374-375, y C . De Simone, "Gh rum", en Coliection Latomus 62 (1951), p. 1039.
etruschi a Roma: e\'idenza lingüistica e problenai mctodo- Véase Cristofani, "Recent advances", cit., pp.
logid", en GH etruschi a Roma, Actas del Congreso en 380-383.
honor de Massimo Pallottino celebrado en Roma, del 11 Para una descripdón del sistema fonológico etrusco
al 13 de didembre de 1979, Roma, Bretschneider, 1981, véase M . Cristofani, Iniroduzione alio studio dell'etrusco. Fio-
pp. 99-103. renda, Leo S. Olschki, 1973, pp. 39-54.
^ L a inscripdón de Satricum está incompleta, pero po- Véase G, Colonna, " I I sistema alfabético", en Pro-
demos leerla entera debido al descubrimiento de una ins- ceedings of the colloquium on the topic: Archaic Etruscan, Fio-
cripdón idéntica grabada también en un vaso de bucchero. renda, 4-5 de octubre de 1974, Florenda, Leo S. Ols-
La fragmentaria inscripción etrusca de Roma podría i n - chki, 1976, pp. 17-18.
cluir un nombre propio, Uqnu (cf. Ocno, ei mítico fun- " Guarducd, Epigrafía, p. 219, y Gianíranco Maddoli,
dadcw etrusco de Pcrugia), Véase el estudio de Zeví y "Contatti anrichi del mondo latino col mondogreco", en
Cristofani, "L'espansione política", dt., pp. 12S-129. Alie origini del latino. Actas del encuentro de la Sodedad
^ M . Cristofani, "H dono neU'Etruria arcaica". Parola Italiana de Lingüística celebrado en Pisa, 7-8 de didem-
del Passato 30 (1975), pp. 145-150. bre de 1980, Pisa, Giardini, 1982, pp. 59-60, sostiene
^ Sabemos que en el siglo VII los individuos ricos eran que la presencia de delta y ómicron en inscripdones tem-
"geográficamente" móviles. Tenemos inscripdones pro- pranas es prueba de interferencia directa griega en los
batorias de la aparidón de los griegos y los latinos en orígenes del sistema de escritura latino. Sin embargo esos
varios asentamientos de Etruna. Cristofani, "Contatti fra estudios pasan por alto el componente helénico en la cul-
Lazio ed Etruria in eta arcaica: documentazione archeolo- tura etrusca del siglo vil.
gica e testimonianze epigraficbe", en Alie origini del latino. La letra beta no aparece en ninguna inscripdón de
Actas de ta conferenda de la Sodedad ItaUana de L i n - los siglos VII y Vi. E l primer ejemplo de ella aparece en
güística celebrada en Pisa, 7-8 de didembre de 1980, un graffito hallado en el Palatino (Roma) y fechado en la
Pisa, Giardini, 1982, pp. 33-34. segunda mitad del siglo V. Es la forma que utiUzamos en
^ La aparidón de la inscripdón de Satricum entre res- nuestro alfabeto latino reconstruido. Véase G, Colonna,
tos votivos hallados en el santuario de Mater Maiuta no "Appendice, Le iscrizioni strumentali latine del vi e v secólo
invalida esa conexión. Según Cristofani, "11 dono", cit., a . C " , en Lapis Satricanus, La Haya, Siaatsuitgiverig-*s,
pp. 142-145, la misma variedad de intercambio de rega- 1980, pp. 60, 62.
los podría haber ocurrido entre particulares o entre par- Cristofani, "Contatti", dt., pp. 32-33.
ticulares y sanmarios sacerdotales. G, Colonna, "L'aspetto epigráfico", en Lapis Satri-
^ Investigadores redentes de la que ha sido considera- canus, La Haya, Staatsuitgiverig-'s, 1980, p, 49.
da como la más anrigua inscripción latina, la llamada fí- ^' Para los alfabetos de los sabinos y de los picentinos
!26 ORÍGENES Y DESARROLLO DEL ALFABETO LATINO
del sur, véase A- Marinetd, Le íscriziom stidpicene: Testi, ~^ Véase A,E. Gordon, Illustraied introduction to Latin
Florencia. Leo S. Olschki, I9S5. pp. 49-60. epigraphy, Berkeley, Universiry of Cahfornia Press, 1983,
Colonna, "Appendice", cit., p. 68, atribuye la falta láms. 41 y 43.
de inscripciones a la ausencia de documentación fune- G. Susini, TTie Román stonecutter: An introduction to
raria. Latin epigraphy, Londres, Oxford University Press, 1973,
Colonna, "L'aspetto", cit,, p, 49. condene una concisa pero iirformariva descripción de as-
^*^R,S. Conway, "Ttaly in che Etruscan age", en The pectos de la producción de inscripciones.
Cambridge Ancient History, vol, 4, Nueva York, Macmil- ~^ Para un estudio de la colonización latina y romana,
lan, 1926, p. 401, véase E . T . Salmón, The making of Román Italy, Londres,
Un breve examen de esas "reformas", así como de Thames and Hudson, 1982, y J , Pulgram, The tongues of
otras características de la escritura, puede hallarse en M . Italy, Cambridge (Mass.), Harvard University Press,
Leumann, J,B. Hof&nann y D.Szantyr, Lateinische Gram- 1958, pp. 264-287.
maiik, vol. I , Munich, C . H . Beck. 1977. pp. 12-15.
9
ELMER H. ANTONSEN
[127]
128 LAS RUNAS: EL MÁS ANTIGUO SISTEMA D E ESCRITURA GERMÁNICO
129
referencia a r ú n g u n a p r á c t i c a m á g i c a o c u l t u a l
que h a n sido interpretadas p o r a l g ú n e m d i t o
c o m o escritas c o n el p r o p ó s i t o expreso de
desterrar fantasmas o proteger d e l mal.^
Q u i e n e s creen en l a m a g i a r ú n i c a basan s u
t e o r í a de los presuntos poderes m á g i c o s de las
runas en afirmaciones ocasionales referentes a
l a b r u j e r í a r ú r ú c a que se encuentran en l a h t e -
r a t u r a en noruego antiguo y se r e m o n t a n a
u n p e r i o d o de p o r lo menos m h a ñ o s d e s p u é s
del desarroho de l a escritura r ú n i c a y m u c h o
d e s p u é s de l a i n t r o d u c c i ó n del c r i s t i a n i s m o en
el norte. E s s i g n i f i c a t i v o , s m embargo, el h e -
cho de que n i n g u n a de las i n s c r i p c i o n e s del
p e r i o d o m á s antiguo, es decir del siglo i a l v
FIGURA 1. Piedra con nombre de Hartlepool I : cuadrantes d e s p u é s del n a c i m i e n t o de C r i s t o , i n v o c a a
superiores: alfa, omega; cuadrantes inferiores', nombre de mu- dioses paganos, y las inscripciones s u p u e s t a -
jer hüdipríp. Fotografía © R . I . Page, Corpus Chrisri C o l -
mente destinadas a a h u y e n t a r a fantasmas y
lege, Universidad de Cambridge.
e s p í r i t u s m a h g n o s , interpretadas c o n base en
u n a n á h s i s h n g ü í s t i c o serio, resultan m á s b i e n
del m u n d o g e r m á n i c o o c u r r i ó en i m lapso de m u n d a n a s e i n c l u s o de naturaleza arrehgiosa.'^
alrededor de quinientos a ñ o s , no e.xistía a v e r - U n o de los fundamentos m á s firmes de l a
s i ó n a utilizar los sistemas de escritura i n d í g e - t e o r í a m á g i c a d é l a i n t e r p r e t a c i ó n r ú n i c a ha
nas para fines cristianos, tanto para textos en sido la v i s i ó n casi u r ú v e r s a l m e n t e aceptada de
l a lengua v e r n á c u l a como para textos en el l a - que la p r o p i a palabra " r u n a " significaba en
tín e c l e s i á s t i c o . L a s u p o s i c i ó n de que las runas o r i g e n " m i s t e r i o , s e c r e t o " y e s t á emparentada
m i s m a s t e n í a n poderes sobrenaturales es u n c o n el a l e m á n raunen, " s u s u r r a r " . E s preciso
desarroUo secundario que se r e m o n t a a l p e - s e ñ a l a r ante todo que durante el periodo de
riodo posterior a l a d e c l i n a c i ó n de l a e s c r i m r a las i n s c r i p c i o n e s m á s antiguas l a palabra
r ú t ü c a . Y a en l a E d a d M e d i a floreció el i n t e - " r u n a " nunca s i g r á f i c a " l e t r a r ú r ú c a " sino
r é s de los anticuarios por las runas y fiie r e s - m á s bien " i n s c r i p c i ó n , mensaje"." Y lo m á s
ponsable de los tratados sobre l a escritura r ú - i m p o r t a n t e , recientemente R i c h a r d M o r r i s de-
nica y las menciones ocasionales de las runas m o s t r ó en f o r m a c o n v i n c e n t e que " r u n a " no
en manuscritos m e d i e v a l e s . ' E s e i n t e r é s a n t i - tiene nada que v e r c o n " m i s t e r i o , secreto" y
cuario se concentraba naturalmente en l o de- d e r i v a en cambio de u n a r a í z indoeuropea que
susado, y en el siglo X K , d e s p u é s del s u r g i - s i g r ú f i c a " r a y a r , grabar, hacer r a n u r a s " y p o r
m i e n t o de lo que podemos Uamar la consiguiente es s i m p l e m e n t e u n a d e s i g n a c i ó n
i n v e s t i g a c i ó n científica de las inscripciones para l a escritura (cf. el i n g l é s ii/rite, que es afín
r ú n i c a s , n a c i ó u n a escuela de investigadores al a l e m á n ritzen, "rascar").'-^ C o m o o b s e r v ó
que se refijgiaban en l a t e o r í a de la m a g i a r ú - c o n m u c h a c o n g r u e n c i a el esmdioso f r a n c é s
itica cada vez que u n a i n s c r i p c i ó n presentaba L u c i e n M u s s e t , " l a o b s e s i ó n c o n la m a g i a de
problemas de descifiramiento o i n t e r p r e t a c i ó n . m u c h o s r u n ó l o g o s se e x p h c a m á s p o r l a p s i -
H a s t a l a rnera e s c r i m r a del p r o p i o alfabeto c o l o g í a de los estudiosos que p o r el c o n t e r ú -
r ú r ú c o h a ' s i d o interpretada c o m o u n intento do de las i n s c r i p c i o n e s [- . . ] p a r a casi todos
de " m o v i l i z a r todos los poderes de las runas [esos estudiosos] el aura de misterio que a t r i -
conjuntamente" c o n p r o p ó s i t o s m á g i c o s . ^ Y b u y e n al fupark es tma a t r a c c i ó n adicional en
u n a y otra v e z encontramos inscripciones s i n u n c a m p o de trabajo por lo d e m á s austero".'^
130 LAS RUNAS: E L MAS ANTIGUO SISTEMA D E ESCRITURA GERMANICO
135
TABLA 3 TABLA 4
SISTEMA VOCÁLICO D E L PROTOGERMÁNICO CORRESPONDENCIA ORIGINAL D E FONEMAS
VOCÁLICOS Y RUNAS (PROTOGERMÁNICO)
¡\! lu! hl 1X1/
fe/ /i! I lu¡ N /l/1 /T?/ I \
!a¡ F Im! -T ^/ ^
r a z ó n para postular semejante sonido es l a /e/ y l a / a / eran siempre breves, las runas M y
p r e m i s a aá hoc de que la r u n a i " representaba P p o d r í a n haber representado en s u o r i g e n
a l g ú n tipo de sonido i , basada a su v e z en el s ó l o esas dos vocales breves respectivamente.
m u y t a r d í o y e s p o r á d i c o uso de la r u n a en C o m o no h a b í a * / Q / breve, l a r u n a ^ debe de
lugar de la runa 1 (así c o m o en l u g a r de la haber representado originalmente s ó l o la v o -
m n a h). S t e b l i n - K a m e n s k n l l e g ó a l a c o n c l u - cal l a r g a /o/ (correspondiente a l a Q griega),
s i ó n de que l a r u n a -T era superfina desde la* lo que significa que s ó l o quedan u n a v o c a l s i n
i n v e n c i ó n m i s m a de l a escritura r ú n i c a , pero designar y u n a r u n a s i n exphcar. E v i d e n t e -
esa c o n c l u s i ó n no explica l a presencia de l a mente, X debe de haber sido en su o r i g e n l a
r u n a en el futhark. d e s i g n a c i ó n de l a v o c a l l a r g a fe/, y l a r e l a c i ó n
S i observamos l a prehistoria de las lenguas entre s o r ú d o s y s í m b o l o s era en su o r i g e n la
g e r m á r ú c a s , encontramos que en u n a etapa que se m u e s t r a en l a cabla 4 . P o r lo tanto
anterior a las inscripciones m á s anriguas que podemos e x p h c a r la presencia de l a s e x t a r u n a
conocemos, l a etapa que l l a m a m o s p r o t o g e r - v o c á l i c a , -f , en el futhark c o n base en e v i -
m á n i c a , el sistema v o c á h c o c o n t e n í a s o l a m e n - d e n c i a h n g ü í s t i c a , y no necesitamos suponer
te ocho fonemas v o c á l i c o s , que pueden d i s p o - en f o r m a ad hoc que n u n c a t u v o u n a f u n c i ó n
nerse c o m o en l a tabla 3 p a r a i n d i c a r sus p r o p i a , o que representaba u n a v o c a l sobre l a
interrelaciones. L a s vocales /¿I y /^Z t e n í a n c u a l no se ha hallado n i n g u n a o t r a e v i d e n c i a .
a p r o x i m a d a m e n t e los valores v o c á h c o s de las L a ausencia de l a r u n a en las inscripciones
palabras inglesas "had" y "laúd", r e s p e c t i v a - significativas que conocemos se comprende
mente. N o es preciso entrar en los detalles de f á c i l m e n t e partiendo de l a h i s t o r i a de las l e n -
la r e c o n s t r u c c i ó n de ese sistema v o c á h c o . guas g e r m á n i c a s , puesto que fe/ se c o n v i r t i ó
B a s t e c o n decir que la e v i d e n c i a i n t e r n a g e r - d e s p u é s en /a/ en las sílabas acentuadas ( r a d i -
m á r ú c a , l a evidencia c o m p a r a t i v a indoeuropea cales) pero se c o n v i r t i ó en /e/ en las s í l a b a s no
_y l a evidencia de las palabras tomadas en acentuadas (no radicales). A c o n t i n u a c i ó n esas
p r é s t a m o tanto p o r las lenguas no g e r m á n i c a s n u e v a s vocales largas p u d i e r o n ser designadas
c o m o de ehas, todas requieren postular u n p o r las v o c a l e s cortas correspondientes, de
sistema de ese tipo.-*^ d o n d e F = /a, a/ y M = /e, e/, y l a r u n a T
Se o b s e r v a r á que ese sistema de v o c a l e s p a s ó a ser superfina para l a l e n g u a que e n -
tiene s ó l o dos pares de vocales que c o r r e s - c o n t r a m o s en nuestras i n s c r i p c i o n e s m á s a n -
ponden u n a a o t r a corno formas l a r g a y b r e v e tiguas.
de l a m i s m a v o c a l , lil i líí, y luí; Iñl. T a l c o m o T a m b i é n h a y evidencia r u n o l ó g i c a de que
era l a p r á c t i c a en las iriscripciones m e c h t e r r á - el estado de cosas que acabo de esbozar era el
neas, estos pares (y s ó l o ehos) p o d í a n ser de- i m p e r a n t e en la etapa m á s antigua de l a e s c r i -
;signados c o n u n solo s í m b o l o : j = li, i / , y t u r a r ú r ú c a . C a d a r u n a terua u n n o m b r e que
N = / u , ü!. T o d a s las d e m á s vocales r e q u i e - empezaba c o n el s o r ú d o que representaba (se-
r e n u n s í m b o l o distinto cada una, puesto que g ú n el hamado principio acrofórúco), por
r ú n g u n a de ehas corresponde a n i n g u n a otra ejemplo, Y IQ = *fehun, "ganado, p r o p i e d a d
en u n a c o r r e l a c i ó n de larga/breve. C o m o l a m u e b l e " (cf, a l e m . Vieh, i n g . _/ee); }^ Ihl ^
LAS RUNAS: E L MÁS ANTIGUO SISTEMA D E ESCRITURA GERMÁNICO 139
"^haglaz, " g r a n i z o " (cf. i n g . hail, alem. Hageí), nicas, esos diptongos en sílabas no radicales
etc. S ó l o conocemos esos n o m b r e s por f i i e n - se h a n m o n o p t o n g u i z a d o y así tenemos, p o r
tes medievales relativamente t a r d í a s , pero en ejemplo, el g ó t i c o daga, el i n g l é s antiguo d£gc,
la m a y o r í a de los casos (aunque no todos), l a el s a j ó n antiguo dage, el alto a l e m á n antiguo
correspondencia entre l a e v i d e n c i a del i n g l é s tage, el antiguo i s l a n d é s dcge. E s a m o n o p t o n -
antiguo y l a del noruego antiguo asegura que g u i z a c i ó n y a h a b í a o c t u r i d o para la é p o c a de
esos nombres s o n antiguos.^' P o r lo que se nuestros m á s antiguos registros r ú r ú c o s , c o m o
refiere a esas runas v o c á l i c a s , podemos c o n s i - puede verse p o r la t e r m i n a c i ó n de d a t i v o s i n -
derar c o m o seguros los n o m b r e s que siguen gular m a s c u l i n o -e en woduride = Wdduñde " a
en l a tabla 5. I g n o r a m o s el n o m b r e o r i g i n a l o p a r a W o d u r í d a z " , en l a p i e d r a de T u n e . S i n
de '. S i n embargo, por esa lista es evidente e m b a r g o , en l a p i e d r a de M ó j b r o (figura 8)
que en s u origen las runas M y representa- esa m i s m a t e r m i n a c i ó n e s t á escrita ai. L a i n s -
b a n s ó l o vocales breves, porque sus n o m b r e s c r i p c i ó n aparece en dos l í n e a s , ambas escritas
empiezan c o n vocales b r e v e s . S i hubiesen sido de derecha a izquierda, c o n l a ú l t i m a r u n a de
t a m b i é n designaciones de v o c a l e s largas, sus l i p r i m e r a l í n e a , z, escrita e n c i m a de l a línea
nombres e m p e z a r í a n con vocales largas, c o m o por falta de espacio: anahahaislagínaz /frawara-
ocurre c o n las m n a s i y N y hasta h o y c o n daz (ana hanhe slaginaz, Frawaradaz), "Herido
los nombres de las letras del alfabeto en l a sobre [su] corcel, F r a w a r a d a z " . E n sí, l a g r a -
t r a d i c i ó n europea occidental (cf. l a e inglesa fía -ai p o r ¡-e¡ en hahai = hanhe, " c o r c e l " , s ó l o
c o m o en " f e e d " , no c o m o en " f e d " ; la e a l e - se puede e x p h c a r corno u n a grafía arcaica
m a n a c o m o en Beei no c o m o en Bett, etc.). ( c o n s e r v a d o r a , heredada) de u n a é p o c a en que
P o r lo tanto, hay una correspondencia e x a c t a el d i p t o n g o t o d a v í a se p r o n u n c i a b a c o m o tal
entre el sistema v o c á l i c o del p r o t o g e r m á n i c o (por lo tanto, nuestra f o r m a es comparable a
y el sistema o r t o g r á f i c o que ofrece el f u t h a r k . g r a f í a s inglesas modernas c o m o " k n i g h c " , que
E s t o debe significar que l a escritura r ú n i c a c o r r e s p o n d í a a l a p r o n u n c i a c i ó n en tiempos
s u r g i ó en el periodo p r o t o g e r m á r ú c o , es decir de C h a u c e r , pero desde el p u n t o de v i s t a del
antes de los registros r ú r ú c o s m á s antiguos i n g l é s de h o y s o n grafías conservadoras, e t i -
que conocemos. m o l ó g i c a s ) . P e r o q u i z á s a ú n m á s significativo
H a y t o d a v í a m á s evidencia i n d i c a d o r a de es el t e s t i m o r ú o de las g r a f í a s inversas, es de-
que l a escritura r ú n i c a s u r g i ó en el periodo c i r de las que s o n h i s t ó r i c a m e n t e incorrectas y
p r o t o g e r m á n i c o . E n esa é p o c a p o d í a haber que s u r g i e r o n debido a que cambios f o n é t i c o s
diptongos en sílabas no acentuadas (no r a d i - h a c í a n i m p o s i b l e para el escritor d i s t i n g u i r
cales), p o r ejemplo, l a palabra p r o t o g e r m á r ú c a entre dos g r a f í a s que h a b í a n hegado a r e p r e -
* / d á g a i / (mase. dat. sing,), " d í a " . E n todas las sentar el r r ú s m o sonido (cf. el i n g . " w h o l e " ,
d e m á s lenguas g e r m á n i c a s posteriores, m c l u - emparentado c o n " h a l e " y " h e a l t h " , c o n s u
yendo nuestras m á s anriguas inscripciones r ú - a n t i h i s t ó r i c a w). E s a s grafías inversas son de
las mejores claves que tenemos de los c a m -
TABLA 5 b i o s f o n é t i c o s en las etapas no m u y t e m p r a -
NOMBRES D E RUNAS Y E L PRINCIPIO nas de las lenguas escritas. E n l a caja de m a -
ACROFÓNICO dera de Stenmagle (simhar a u n a de las viejas
cajas de l á p i c e s c o n tapa deshzable; figura 9 ) ,
1 /i, ll = ^sanlxsan, "hielo" encontramos l a i n s c r i p c i ó n :
N /u, u / = ^niz "uro"
^ /j/- = alan/~ Han "propiedad [real]
hagiraáaz : tawide : (Hagiradaz : tawiifS)
heredada"
M /e/ = -^ehwaz, "caballo"
" H a g i r a d a z [la] hizo".^^ E l v e r b o tawide,
P , /a/ = *ansuz " [ u n ripo de] dios"
" h i z o " , aparece en l a tercera persona del s i n -
FIGURA 8, Piedra de Mójbro. Fotografía © RÍksandkva-
rieambetet, Estocolmo,
14!
H G U R A 9,
Caja de madera de Stenmagle (con decalle). Fo-
tografías © Museo Nacional de Copenhague.
pretar la grafía con -ui como un error de copia por un sen, "The graphemic system", cit,, pp, 2 9 4 - 2 9 5 .
herrero analfabeto. No tenemos ninguna base para supo- ""^ Sobre los datos arqueológicos véase J . Ilkjaer y J .
ner que el escritor hiera ni herrero ni analfabeto; véase Lfinstrup, "Der Moorfund im Tal der Illerup-Á bei
H . Antonsen, "The oldest runic inscriptions in the light Skanderup in Ostjüdand (Danemark)", en Cermania 6 1
of nev; finds and interpretations", en R.unor ocli mnbjskñf- ( 1 9 8 3 ) , pp. 9 5 - 1 1 6 .
1er: Fóredrag vid Riksantikvarieambetets och Vitterhenakade- E l más reciente estudio de esas inscripciones es el
miens symposiuTn B-íí septeniber ¡9ÍÍ5, £stocohno, Almqvist de M . Stoklund, "Neue Runenñmdc Ín lllemp und V i -
and Wihsell Intemadonal, 1988, pp. 17-28. mose", Cermania 6 4 ( 1 9 8 6 ) , pp. 7 5 - 8 9 .
• ' ' ' K , Düwel y M . Gebühr, "Die fibel von meldorf "'^ Véase Page, Introduction, cit., pp. 3 9 - 5 1 .
und die Anfange der Runenschrift", Zeitschrift für deutsches "^^ Además de Page, ibid., véase E . H Antonsen, "On
Altertum wid deutsche Literatur 1 1 0 (1981), pp. 159-175, the origin of oíd English digraph speUings", en Studies in
esp. p. 1 6 1 ; y K . Düwel, "The Meldorf fibula and the Linguistics 1 9 ( 1 9 6 7 ) , pp. 5 - 1 7 . esp, pp. 11-16.
origin of runic wriring", Michigan Germanic Studies 7 Véase Moltke, Ruñes and their origin, cit,, pp. 2 8 - 3 0
(1981), pp. 8-14, esp. p. 9. y 173-183.
Düwel, "The Meldorf fíbula", cit., p. 12. E l mejor estudio hasta ¡a fecha es A . Licstjíl, "The
Düwel propone una lectura hiwi para esta inscrip- Viking ruñes: The rransirion from the older to the younger
ción. Sin embargo la runa central sólo puede ser una r fudiark", Saga-Book 2 0 ( 1 9 8 1 ) , pp..247-266.
del ripo que se encuentra también en el bracteal 1 de Fyn •**^éasc Moltke, Ruñes and iheir origin, cit., pp. 3 0 - 3 2 .
y en el broche de Aquincum, es decir b ; véase Anton-
10
. R U T H P. M . L E H M A N N
[146J
1
il
: e
que exarrhnaremos en este c a p í t u l o .
S i b i e n es posible que el o g h a m se h a y a
u
desarrohado en el continente, los t í n i c o s r e -
o gistros que tenemos de él p r o v i e n e n de las I s -
las B r i t á n i c a s , y a sea en I r l a n d a o en t e r r i t o -
1 ° rio colonizado p o r los Irlandeses o c o n fuerte
A A i n ñ u e n c i a de ehos. L a s piedras c o n o g h a m
eran l á p i d a s m o r t u o r i a s o b i e n mojones f r o n -
terizos. E s posible que fueran utilizadas p a r a
FIGURA 1. Caracteres de ogham. De Introduction to oíd Irish ambas cosas, pues aunque no se h a n e n c o n -
de R.P.M. Lehmann y W.P. Lehmann, Nueva York, The trado tumbas debajo de ehas, c o n frecuencia
Modern Language Associacíon, 1975.
h a b í a n sido m o v i d a s o utihzadas en c o n s t r u c -
FIGURA 2. E l beithe-luis-nin con los nombres de los carac- ciones posteriores, de m o d o que no se puede
teres. confiar en todos l o s detahes de l a e v i d e n c i a
arqueológica.
A d e m á s de esas pruebas relativamente esta-
bles del u s o d e l sistema de escritura, m a n u s -
c r i t o s originados m u c h o d e s p u é s de l a é p o c a
de l a c r i s t i a n i z a c i ó n nos i n f o r m a n de los e q u i -
d i c i ó n o r a l de h i s t o r i a , m i t o s y cuentos, así valentes a l f a b é t i c o s de los signos y dan sus
c o m o las g e n e a l o g í a s y las h a z a ñ a s de los j e - n o m b r e s . O c a s i o n a l m e n t e h a y notas en o g -
fes y sus antepasados. h a m agregadas a m a n u s c r i t o s de los siglos
L a s leyes, los poemas y los cuentos d e l XVII y XVIII. L a s antiguas h i s t o r í a s h a b l a n no
pueblo celta e m p e z a r o n a ser registrados en el s ó l o de erigir l a p i e d r a y m a r c a r l a en o g h a m
siglo m d . C - , c o n l a c r i s r i a n i z a c i ó n . L o s p r i - sobre l a t u m b a de personajes importantes sino
m e r o s escritos codificados fijieron p r o b a b l e - t a m b i é n de u t i h z a r l a c o n p r o p ó s i t o s m á g i c o s
mente las leyes, que c o n s r i t u y e n l a m á s a n t i - p a r a detener a enemigos.
gua f o r m a de texto céltico escrito. S o b r e el A n t e todo: ¿cuál es el o r i g e n del n o m b r e
saber d r u í d i c o , nuestra m e j o r i n f o r m a c i ó n " o g h a m " ? ¿ Q u é s o n los caracteres ogham?
p r o v i e n e de anriguos viajeros e historiadores ¿ C u á l e s s o n sus equivalentes r o m a n o s , sus
griegos y r o m a n o s — h o m b r e s que no c o m - n o m b r e s , y d ó n d e exactamente se encuentran?
p r e n d í a n esa c u l t u r a extranjera y l a d e s c r i b i e - E l n o m b r e de l a escritura p o d r í a p r o v e n i r de
r o n lo mejor posible en t é r r r h n o s de s u p r o p i a O g h m a , u n a deidad céltica de l a cultura, pero
rehgión. L . J . D . R i c h a r d s o n l a hace d e r i v a r de agma,
¿Y el ogham? E n reahdad sabemos m u y a n t i g u a letra griega correspondiente a ng."^
poco y s ó l o podemos hacer conjemras m u y M u c h o s esmdiosos, c o m o K e r m e t h J a c k s o n ,
b u r d a s . L a e x a c t i t u d de nuestro c o n o c i m i e n t o f e c h a r í a n todos los escritos c é l t i c o s d e s p u é s
se c o m p h c a a d e m á s p o r el hecho de que el a l - de l a fecha de l a c r i s t i a r ú z a c i ó n , es decir el s i -
fabeto o g h a m empleaba trazos y muescas en glo IV d.C.2 S i n embargo, en 1 9 4 2 H . O ' N e i h
una f o r m a que no perndte v e r n i n g u n a d e r i - H e n c k e n a n u n c i ó l a e x c a v a c i ó n de u n crannog
v a c i ó n clara d e u n alfabeto anterior ( f i g m a 1 ) . (una anrigua v i v i e n d a lacustre de madera p r e -
E l estudioso céltico J . V e n d r y é s h a propuesto, s e r v a d a p o r l a acidez de los pantanos) en B a l -
s i n embargo, l a t e o r í a de que las desusadas h n d e r r y 11.^ E n t r e los hallazgos d e s c r i b i ó d a -
" formas de los caracteres o g h a m e s t á n v i n c u l a - dos de hueso o de madera en u n c r a r m o g que
das a sus o r í g e n e s en los altos bastones u r i l i - p o d r í a ser del siglo ii d . C N i n g u n o de esos
zados para contar ovejas.-^ E s t a es s ó l o u n a de dados es el f a m i h a r cubo del j u e g o m o d e r n o :
las m u c h a s t e o r í a s sobre el origen del o g h a m dos s o n huesos tarsales de u n a oveja y el ter-
/ idad, "tejo". Ir. Dict. en ¡dad "ciertotipode árbol, quizá
el tejo, pero ¡bar está entre los árboles nobles, e idad
entre los árboles vasallos".
e edad, "chopo".
u ur, "brezal"
o onn, "tojo". Ir. Dic!. "pino", "tojo [¿o fresno?]",
a aJIm, "pino"
eabab, "cliopo".
6 oir. "¿árbol bonetero o hiedra?"
sólo Auraicept. uillend, "madre-
ea{c} oi Ul 10 ae
selva", sólo Auraicept. iphin,
"¿uva espín?", sólo >^ura/cepf.
emonciioll, "doble c".
l l ' I l l l l l l / ' l i l l l l l / l l l l l l l " / 1 •
A B C D E F 6 H I L M N 0 Q R S T U I N G
LOS ORÍGENES D E L A E S C R I T U R A E N
CHINA: ESCRITURAS Y C O N T E X T O S
CULTURALES
DAVID N . KEIGHTLEY
[157]
Mapa de los sitios mencionados en este capítulo. LA EVOLUCIÓN D E LA ESCRITURA CHINA
F I G U R A 3, Inscripción en ta-chuan del periodo Shang Tar- • F I G U R A 4. Inscripción en ta chuan del Li kuei, vasija de
dío fundida en el interior del llamado tsun del Rinoceron- bronce del periodo Chou Occidenud temprano excavada
te, vasija para vino en forma de rinoceronte, ahora en la en 1976. M i traducción rentariva: col. 1, a la derecha: "Fue
Avery Brundage Collecdon, Asían Art Museum, San cuando el rey Wu estaba en campaña contra los Shang, la
Francisco. Leyendo los caracteres de arriba abajo y las mañana de aquel día ehia-tzu (día 1) cuando Júpiter [col.
columnas de derecha a izquierda, la inscripción de veinri- 2] estaba regulando (el año). Yo (Li) pude informar: 'Para
béis caracteres, que se ha fechado en la primera parte del el ocaso• tendremos a los Shang.' E n hsin-wei (día 8), [col.
siglo X a.C-, puede traducirse así: " E n el día ríng-ssu [día 3] estando cl rey en el campamento Chien, premió con
54 del ciclo de 60] el rey inspeccionó el templo ancestral bronce a (mí) l i , Administrador de Asuntos, [col. 4] Tras
de K'uei"; coi 2: " E l rey obsequió al Servidor Más J o - de lo cual yo hice esta honorable y venerada vasija para
ven, Yü, conchas de cauri de K'uei"; £PÍ. 3: "Fue cuando cl Seíjor T'an," "Shan-hsi Lin-r'ung fa-hsien Wu Wang
el rey vino de atacar al Jen-fang. Era [col, 4] el 15o. ciclo cheng Shang Kuei", Wen-um, 1911, 8, p. 2.
sacrificial del rey, un día ritual Yung." Reimpreso con
autorización de Noel Bamard y Cheung Kwong-yue,
Rubbings and hand copies of bronze inscríptions in Chínese,
Japanese; European, American, and Australian collections, T a i -
pei, Yee Wcn, 1978, p. 318.
162 LOS ORÍGENES D E LA ESCRITURA E N CHINA
FIGURA 6. Impresión por firotación de un hueso oracular Ch'ueh adivinó;" (Carga:) " E l parto de Fu Hao será bue-
con inscripción Shang (Píng-pien 247) del reinado de Wu no." (Pronostico;) " E l rey, leyendo las grietas, dijo: 'Si cl
Ting (c, 1200-1180 a . C ) , E n la parte inferior de la media parto es en un día ting, será bueno. Si es en el día keng
placa pueden verse las grietas numeradas, que corren será extremadamente auspicioso,'" (Veriñcacióu:) " E n el
" 1 " , "2", " 3 " , de la espina central hacia afijera, a iz- día trigesimoprimero, chia-yin (día 51), dio a luz. No fue
quierda y derecha en la hilera de arriba, con "4", " 5 " y bueno. Fue una niña." La inscripción de la izquierda es
{a! lado derecho) " 6 " en la hilera inferior. La inscripción prácricamente idéntica, salvo que la carga está en modo
de la derecha, empezando en el borde derecho y leyendo negativo: ("Tal vez e! parto de Fu Hag no sea bueno") y
las columnas de arriba abajo, puede traducirse como si- la inscripción empieza en el borde izquierdo y corre hacia
gue: (Prefacio:) "Grietas hechas en chia-shcn (día 21), el centro.
FIGURA 7, Fotografía reducida de un omóplato con ins- b a n el tema de las adivinaciones en el p r o p i o
cripciones (Ch¡iig-hua 4) también del reinado de Wu Ting. hueso.
Empezando de la derecha y leyendo hacia abajo, las tres
E s posible que l a p r á c t i c a sea m u c h o m á s
columnas de la derecha registran los siguientes resultados
adivinatorios: [col, 1] (Pronóstico:) " E l rey, leyendo las a n d g u a , pero l a p i r o m a n c i a . q u e h a dejado las
grietas, dijo: 'Habrá daño."' (Verificación:) " E l octavo p r i m e r a s huchas e n C h i n a puede ubicarse h a -
día, keng-hsu (día 47), hubo... [col. 2] nubes que llega- cia mediados del cuarto n d l e i ú o a . C . (en F u -
ban del este y [dos signos de sentido mcierro]; por la tar-
h o - k o u - m e n en L i a o n i n g ) , y las grietas e s t á n
de, hubo también.,. [col. 3] la aparición de un arco iris
(el tercer signo, que representa una serpiente de dos ca- f o r m a d a s a l azar. P a r a l a é p o c a de l a d i n a s r í a
4Dezas) del norte que bebió en el Río (Amarillo)." S h a n g , en c a m b i o , los adivinadores horadaban
una serie de huecos regulares en l a parte p o s -
terior de los huesos (figura 8) y aphcaban el
mente se usaban caparazones de tortuga— o c a l o r a esos puntos debihtados para p r o d u c i r
u n o m ó p l a t o de v a c u n o (figura 7) que h a b í a u n a serie de grietas sumamente regulares en
sido u t ü i z a d o en u n a f o r m a de a d i v i n a c i ó n l a parte del frente. E s a s grietas, en general
h a m a d a p l a s t r o m a n c i a o es^gpuhmancia, s e - ntimeradas de u n o a cinco (como en l a figura
g t í n el material u r i l i z a d o . ' ^ E l a d i v i n o t o m a b a 5) p r o p o r c i o n a b a n p o r así decirlo el m a r c o en
el hueso, le apUcaba calor hasta que se rajaba t o m o al cual l o s a d i v i n o s o sus escribas g r a -
Y luego " l e í a " las rajaduras de alguna m a n e r a b a b a n el registro de la a d i v i n a c i ó n .
j i a r a predecir el fiamro. E s t a f o r m a de p i r o - P S i b i e n l a m a y o r í a de los registros de a d i -
m a n c i a h a estado m u y d i f u n d i d a en l a h i s t o r i a v i n a c i ó n p o r hueso se grababan é n el m i s m o
del h o m b r e j y se encuentra en g r a n parte de hueso, se h a n encontrado u n o s pocos en que
^ A s i a y p o r el este hasta el L a b r a d o r en N o r - l a e s c r í m r a se h i z o efectivamente c o n p i n c e l y
t e a m é r i c a . S i n embargo, s ó l o los chinos t a h a - tinta r o j a o n e g r a | [ f i g u r a 9 ) . P e r o c o m o p u e -
LOS ORÍGENES D E LA ESCRITURA E N CHINA 165
H 1 M 1 4 ' s a r r o l l o a n á l o g a , no u n a c o n e x i ó n g e n é t i c a
h o m ó l o g a . j L o s p r i m e r o s escritores chinos de-
s a r r o l l a r o n s í m b o l o s p i c t ó r i c o s t a m b i é n para
representar relaciones c o m o " a r r i b a " o " a b a -
j o " (tabla 1, entradas 1 0 - 1 1 ) . P e r o c o m o no
s i e m p r e podemos estar seguros de si u n p i c -
t o g r a m a está a h í p o r s u e x a c t i m d p i c t ó r i c a o
p o r s u v a l o r f o n é t i c o , el " p i c t o g r a m a " es a m -
b i g u o c o m o c a t e g o r í a anahtica.
FIGURA 11, Marcas rascadas halladas en vasijas neolíñcas L a c u e s t i ó n de l a p i c t o g r a f í a tiene s u i m -
de la aldea Pan-p'o, Sian, Shensi. Reimpreso de Hsi-aii • p o r t a n c i a porque i n c l u s o l a temprana escritura
Pan-p'o (Pekín, Wenwu, 1963), 197, fig. 141.
c h i n a , como escritura, era l o g o g r á f i c a y no,
c o m o se afirma c o n frecuencia, i d e o g r á f i c a . E s
d e d r que los c h i n o s , u n a v e z que e m p e z a r o n
d i n a s t í a S h a n g . P o r ú k i m o , en l a m e d i d a en a e s c r i b E u n a v e r d a d e r a escritura, u t h i z a b a n
que e s p e r a r í a m o s que l a p r i m e r a e s c r i m r a fue- signos p a r a registrar palabras; no los utihzaban
se de í n d o l e p i c t o g r á f i c a , esas marcas no c a h - p a r a trazar i m á g e n e s o ideas, a u n cuando es
fican.^^ E s posible que representaran signos o posible que e n s u o r i g e n se h a y a n empleado
s í m b o l o s , pero ciertamente no h a b í a i n t e n c i ó n elementos p i c t o g r á f i c o s para c o n s t r u i r los l o -
de registrar una secuencia de palabras_^T2l v e z gogramas y registrar los sonidos de las p a l a -
f o r m a r a n parte de u n sistema de marcas h u - b r a s . D i c h o de otro m o d o , en aquel tiempo
m a n o , pero t o d a v í a no f o r m a b a n parte de u n los c h i n o s u t h i z a b a n su sistema de escritura
sistema de escritura china. i g u a l que h o y , p a r a registrar s u habla. A s í , la
palabra lai, " v e n i r " , se e s c r i b í a en reahdad
c o n l a figura de u n a planta: eso se d e b í a a
Los principios del sistema de escritura temprano que l a palabra p a r a el trigo naciente t e n í a la
m i s m a p r o n u n c i a c i ó n y se p o d í a " t o m a r p r e s -
A l v o l v e r n o s hacia los o r í g e n e s de l a e s c r i m r a t a d a " para e s c r i b i r u n a palabra que no t e n í a
c h i n a , l a cual u n a v e z inventada l a idea b á s i c a n a d a que v e r c o n el trigo (tabla 2 , entrada
p o d r í a haber e v o l u c i o n a d o m u y r á p i d a m e n t e , 12). E l p r i n c i p i o era en esencia el del rebus s e -
es importante hacer u n b r e v e comentario s o - g ú n el cual en i n g l é s se puede utihzar el d i -
bre los v a r i o s p r i n c i p i o s de f o r m a c i ó n de s i g - bujo de u n a pera (pear) " p a r a escribir l a p a l a -
nos g r á f i c o s que podemos discernir en l a e s - b r a " p a r " {pair, c o n el m i s m o sonido). I g u a l
t r i t u r a S h a n g . E s o s p r i n c i p i o s c o n t i n ú a n en que e n el caso de los pictogramas tempranos
uso hasta h o y y t a m b i é n tienen r e l a c i ó n c o n m e n d o n a d o s m á s a r r i b a , el uso del p r i n d p i o
la naturaleza de l a i n v e n c i ó n m i s m a . C o m o del rebus, que se encuentra en m u c h o s siste-
i n d i c a n las entradas 1-9 de l a tabla 1, los s i g - m a s de escritura tempranos, no es en sí p r u e -
nos m á s simples — y presumiblemente m á s b a de n i n g u n a c o n e x i ó n g e n é t i c a entre esos
antiguos— eran figurativos: figuras de h o m - sistemas.
bres, de partes d e l cuerpo, de animales, del L o s c h i n o s antiguos emplearon abundante-
s o l y l a l u n a , h u v i a cayendo, vasijas, etc. m e n t e ese p r i n d p i o de tomar prestado el s o -
D e s d e luego ese uso de las i m á g e n e s se e n - n i d o de u n a palabra p a r a escribir otra, pero
cuentra en los o r í g e n e s de todos los sistemas en m u c h o s casos no i n d i c a b a n lo que estaban
ele escritura del m u n d o entero; ausencia de h a d e n d o . A s í , cuando v e m o s u n signo i g u a l
simihtudes gráficas y f o n é t i c a s precisas y al dibujo de u n c a l d e r o - í í f i ^ (tabla 1, entrada
consistentes, debe entenderse que el uso de 8) — s i g n o que era parte obligada del prefacio
pictogramas representa s ó l o u n a etapa de de- de l a a d i v i n a d ó n en las inscripciones en h u e -
TABLA 1
PRINCIPIOS Y EVOLUCIÓN GRÁFICA D E LA E S C R I T U R A C H I N A : P I C T O G R A M A S
Objetos
1. jen Ihombre
2. nü I mujer
3. erh I oreja
4. yw / pez
/7\
5. jih! sol o B
6. yueh I luna
D
7. yü I lluvia
^ 8. ting I caldero
9. ching I pozo
Relaciones
shang I arriba
hsía I abajo
TABLA 2
PRINCIPIOS Y EVOLUCIÓN GRÁFICA D E L A E S C R I T U R A C H I N A :
PRÉSTAMOS FONÉTICOS Y H O M Ó F O N O S
13.1. *t^ng/cheng
A
adivinar
13.2. '^Ifeng/cheng
regular
JE
NOTA: Los asteriscos indican pronunciaciones arcaicas.
172 LOS ORÍGENES D E LA ESCRITURA E N CHINA
7. y \
-1, í-- r, íl. ff, 'L- ^ ^
^ *L fl,, A- *, A, r, n. X, ?L t .
t -L íí, i K ^ ri_ ^ ''^ rLr^fL't.
t i i l A i
j i i í.n;ii.>L-ct«:t':-*níi;¡-*i,;--,-;íi
=. í-, « " 1. <« -c í- í. t - íi * .-, í, r, t. ~ -
FIGURA 12. Signos compuestos de huesos oraculares con el zo de l a i n s c r i p c i ó n del Li kuei, vasija hadada
clasificador madera" o "árbol". Reimpreso con autoriza- e n 1 9 7 6 en u n enterramiento de bronces de!
ción de Shima Kunio, Inkyo bohiji íónii. 2a. ed. rev.
(Tokio, Kyüko, 1971), p. 595. p e r i o d o C h o u O c c i d e n t a l a cosa de 3 0 k m al
este de Sian, i l u s t r a b i e n esas dificultades.'*' L a
i n s c r i p c i ó n de d i e c i s é i s caracteres (figura 4 ) ,
escrita en elegante caligrafía ta chuan, registra
sos oraculares-— no podemos dar p o r sentado u n r e g i o regalo hecho apenas ocho d í a s des-
que significa " c a l d e r o " (aunque es posible que p u é s de l a conquista de los S h a n g p o r los
sí).'"' L o que p o d e m o s decir es que era l a m a - C h o u el 15 de enero de 1045 a . C . y es, por
nera c o m o los escribas S h a n g p r e f e r í a n e s c r i - consiguieitte, u n documento de gran i m p o r -
bir, es decir representar g r á f i c a m e n t e uno de tancia h i s t ó r i c a . ' ' ' C a s i no h a y discrepancias
una serie de h o m ó f o n o s que t e n í a n todos el en cuanto al s i g r ú f i c a d o de los p r i m e r o s siete
sonido arcaico de '^tieng, de los cuales u n o caracteres de l a colurrma de l a derecha, pero
significaba " c a l d e r o " ( p r o n u n c i a c i ó n m o d e r - en c a m b i o no h a y acuerdo sobre el significa-
na, ting), otro " a d i v i n a r " , otro " r e g u l a r " , etc. do de los cinco siguientes, y n i siquiera sobre
(esas dos palabras, entradas 1 3 . 1 y 13.2 de l a s u p u n t u a c i ó n . V a r i o s esmdiosos, aunque no
tabla 2 , se p r o n u n c i a n a h o r a generalmente todos, c o n c u e r d a n en que el ú l t i m o signo de
cheng) .^^ l a c o l u m n a de l a derecha, p o r ejemplo, debe
U n a de las m a y o r e s dificultades para e l leerse sui, pero n o está claro si l a palabra s i g -
descifranhento de las inscripciones tempranas rúfica " e l a ñ o " o " J ú p i t e r (el planeta)". N o
d e r i v a precisamente de esa " v a g u e d a d " del cabe duda de que el siguiente signo, en la
sistema de r e p r e s e n t a c i ó n g t á f i c a y de la i r r e - parte superior de l a siguiente c o l u m n a , es el
gularidad c o n que los p r i m e r o s escribas e q u i - dibujo de u n caldero ting, pero se discute si l a
paban, por así decirlo, sus desnudos s í m b o l o s palabra escrita significa " c a l d e r o " , " r e g u l a r " ,
f o n é t i c o s c o n vestiduras s e m á n t i c a s . A s í c o m o " a d i v i n a r " o incluso "entonces". E n conse-
Shakespeare e s c r i b í a s u p r o p i o n o m b r e de v a - c u e n c i a , se puede dar tma serie de t r a d u c c i o -
rias maneras, los escribas del periodo S h a n g y nes contrastantes para esos dos ghfos s o l a -
en p a r t i c u l a r los del periodo C h o u O c c i d e n t a l , mente (en c u r s i v a s en los pasajes que siguen):
pothan escribir l a m i s m a palabra c o n u n a v a - "estando Júpiter en la posición (apropiada).. .";
riedad de signos f o n é d c o s dife'rentes, u n a v a - "realizó el sacrijicio-sui y adivinó^'; "Sacrificio a
riedad de " r e h u s e s " , registrando los sonidos Júpiter, entonces v i c t o r i a " ; " . . . a l alba r e a l i z ó
en f o r m a inconsistente y a m b i g u a . E l c o m i e n - el sacrificio-sni por medio de un caldero", e t c é t e r a . ' ^
LOS ORÍGENES DE LA ESCRITURA EN CHINA 173
TABLA 3
PRINCIPIOS Y EVOLUCIÓN GRÁFICA D E L A E S C R I T U R A C H I N A :
COMPUESTOS FONÉTICO + SEMÁNTICO —HSIEH-SHENG, "CORRESPONDIENTE E N SONIDO"
18. * í 5 / í o muchos
2 1 . *dia / yi mover
TABLA 4
PRINCIPIOS Y EVOLUCIÓN GRÁFICA D E L A E S C R I T U R A C H I N A :
C O M P U E S T O S FONÉTICO + SEMÁNTICO —HUIN-YI, " C O M B I N A C I Ó N D E SIGNIFICADOS'
25. '^íi^ongíchung--
mulrimd (tres hombres -i- sol)
FILOSOFIA
Y LETRAS
F I G U R A 16,Motivos de ave y de sol de vasijas y jades del c o m o l a c r e a c i ó n de a l g ú n sistema de i d e n r í f i -
este: a] morivos de ave y sol-luna tallados en un anillo de c a c i ó n de linaje— p o d r í a n haber estimulado el
jade de la cultura Liang-chu; b] motivo sol-luna inciso en
un vaso I Í I Í I I de Ling-yang-ho, Shantung; c] motivo sol- desarroho de l a escritura.-^'
avc-montaña (¿o fuego?) inciso en un vaso tstin de Ling- T o d a v í a cuenta c o n cierto apoyo la t e o r í a
yang-ho; d] disco pi de jade de la cultura Liang-chu; ave de que l a escritura china se o r i g i n ó en l a c o s -
sobre un cartucho con motivos de sol y luna; e] ave, car- ta este. L a evidencia t e x t u a l de l a existencia de
tucho y motivo de sol incisos en disco pi de la culmra
u n anriguo totemismo de aves en l a r e g i ó n de
Liang-chu; {] emblemas de ave fundidos en bronces
Shang y Chou, Reimpreso con autorización de Wu S h a n t u n g encuentra respaldo en u n a serie
Hong, "Bird monfs in eastern Y i are", Orimtíilíotjs 16, 10 de dibujos p i c t ó r i c o s en vasijas y jades d e l
(ocmbre de 1985), pp, 34-36, figs. 9, 10, 11, 13, 15, 17. este que c o m b i n a n m o t i v o s solares y de aves
(figura 1 6 ) . Se h a propuesto y parece p l a u s i -
ble que algmios de los d i s e ñ o s L i a n g - c h u t a -
para venerar a los muertos y para v a l i d a r el llados en j a d e d e b e r í a n leerse c o m o las p a l a -
estatus de sus descendientes v i v o s , p o d e m o s bras yang iiiao, "aves solares", n o m b r e de u n
v e r que las preocupaciones religiosas y de l i - g r u p o Y i local del este que s e g ú n los textos
naje deben de haber proporcionado e s t í m u l o s m á s antiguos se h a b í a establecido sobre el
importantes para l a i n v e n c i ó n de u n a e s c r i t u - c u r s o i n f e r i o r del Y a n g t s é . ^ ^
-xa. E s u n m e r o accidente de p r e s e r \ ' a c i ó n y C u a l q u i e r a que sea el s i g r ú f i c a d o preciso
descubrimiento a r q u e o l ó g i c o que el corpus m á s de los d i s e ñ o s e s q u e m á t i c o s y e m b l e m á t i c o s
a n d g u o de escritura china, las inscripciones en r e p r o d u c i d o s en l a figura 16, podemos v e r l o s
huesos oraculares del periodo S h a n g , sea de c o m o componenciales en el sentido de que
namraleza rehgiosa; no es posible sostener, i m p l i c a n r e u n i r dos o m á s elementos g r á f i c o s
c o n base en eso, que l a escritura china se d e - independientes, el sol y el ave, para f o r m a r
s a r r o l l ó para c o m u n i c a r s e c o n los antepasados u n signo compuesto. D u d o que sea posible
muertos.-^" S i n embargo, l a fuerza del linaje y recuperar alguna v e z su s i g r ú f i c a d o preciso:
la p r e o c u p a c i ó n p o r l a a t e n c d ó n a los muertos en realidad es probable que fiincionaran c o m o
..observables en l a andgua c u l t u r a china i n d u - emblemas de propiedad o de identidad de
.-dablemente sugieren que las acrividades r e l a - esas vasijas y jades, antes que como palabras
cionadas c o n el linaje — c o m o l a manufactura en u n sistema de escritura que registrara u n
de piezas de j a d e m o r m o r i a s en el N e o h d c o , habla real (véase l a nota 3 1 supra). S i n e m b a r -
y de bronces rituales en el periodo S h a n g , así go, s o n p o q u í s i m o s los signos c o m p o n e n c i a -
LOS ORÍGENES DE LA ESCRITURA E N CHINA 181-
37 (diciembre de 1977), pp. 389-391; WilHam G . Boltz, les, es decir con mas de una unidad gráfica, cualquiera
"Early Chínese writíng", iVorld Archaeology 17, núm. 3 que haya sido la función precisa de cada componente.
(1986), pp. 429-432. (Para el rotal de signos Shang véase Keightley, Sources of
Estas consideraciones fonéricas se aplican incluso en Shang history, cit., p, 59 n, S y p, 61 n. 20.)
el caso del arco iris (figuras 7 y 10) mencionado más "Los caracteres no fueron inventados simplemente
arriba. Es probable que hubiera una simihtud tanto se- juntando dos o más elementos con base en sus valores
mántíca como fonética entre '*g'ung/\nnig, "arco iris" y semánticos solamente. Por lo menos uno de los compo-
''l'iungAíiHg, "dragón" —el asterisco (¡un ideograma!) in- nentes debe de haber tenido unafirncion"foncdca" (Boltz,
dica las pronunciaciones arcaicas— y que las dos palabras "Early Chínese writing", cit., p. 428).
derivaran de una anterior, que podemos reconstruir como Se ha sugerido que las tasas de alfabetización en la
cercana a *kliung, que tenía el significado básico de "ar- China del siglo x i x , por ejemplo, eran probablemente
queado", "abovedado". Véase Marty Gerald Backstrom, más elevadas que las de buena parte de la Europa prein-
"The Dong MIngJi: Marvellous episodes fiom the coun duscrial. Véase Evelyn Sakakida Rawski, Eduration and
of emperor Wu" (tesis de maestría. Departamento de popular literacy in Ch'ing Chitm, Ann Arbor, Universit)' of
Lenguas Orientales, Universidad de California, Berkeley, Michigan Press, 1979, esp, cap. 7, "Popular hteracy in
1985), p. 61 n. 83; Edward Schafer, The divine wonian: perspective".
Dragón ¡adies and rain maidens in T'ang ¡iteralure, Berkeley, Para una introducción a esas grandes tradiciones
University of Cahfornia Press, 1973, pp. 13-14. neoHticas véase Loiñsa G. Fitzgerald Huber, "The rela-
Por ejemplo, figura 6, columna de la derecha, quin- flonship of the painted pottery and Lung-shan cultures",
to signo empezando de arriba en las colunmas de extre- en Da\'td N . Keighdcy (ed,), The origins of Chínese civiUza-
ma derecha y extrema izquierda. También aparece como tion, Berkeley, University of California Press, 1983, pp-
signo 2A en la figura 4 y como parte de los prefacios 177-216, Las distinciones entre los dos principales siste-
adivinatorios en la figura 7. mas culturales se examinan en Keightley, "Archaeology
Las pronunciaciones arcaicas (indicadas por un aste- and mentalit)': The making of China", Repiesenlations 18
risco) de éstos y otros signos pueden encontrarse en (primavera de 1987), p. 94.
Bernhard Karlgren, Grammata Sérica Recensa, Estocolmo, Para una exposición más completa del tema véase
Museo de Antigüedades del Lejano Oriente, 1957. Keightley, "Archaeology and mentality", cit., pp,
Wen Fong (ed.), The great Bronze Age of China: An 94-102,
exhibition from Ihe People's Republic of China, Nueva York, Kwang-chih Chang, Shang civiUzaiion, New Haven,
Metropolitan Museum y Knopf, 1980, p. 203. Yale University Press, 1980, p, 345; Keightley, " A r -
Sobre la fecha de la conquista véase David S. Nivi- chaeology and mentality", cit., pp. 116-117.
son, "The dates of Western Chou", Harvard Journal of Bamard, Bronze casting, pp. 48-59, 65, 87; Ursula
Asiatic Studies 43 (diciembre de 1983), pp. 481-580. Martius Frankhn, "The begirmings of mecallurgy in Chi-
Además de los estudios de Chao Ch'cng, Hsu na: A comparativc approach", en George Kuwayama
Chung-shu y Huang Sheng-chang en IVen-wu, 1978.6, (ed.), The great Bronze Age of China: A symposium. Los
véase Chang Cheng-lang en Kao-ku, 1978.1, pp. 58-59, Ángeles, County Museum of Art, 1983, pp, 94-99.
y Huang Jan-wei en Kokotsugaku 12 (1980), pp. 67-75. Colin Renfrew, The emergence of civiUzation: The
Mi propia muy tentativa traducción, basada en sus estu- Cyclades and the Aegean in the third mlllennium B.C., Lon-
dios, se da en el epígrafe de la figura 4. dres, Methuen, 1972, p. 407,
Boltz, "Early Chínese writing", cit., p. 428. ^^Kcighdey, "Archaeology and mentalit)'", cit,, pp.
^ ' ' L Í Hsiao-ring, "Ts'ung liu-shu ci kuan-nien k'an 111-l 12, da más información sobre mediciones y trabajo
chia-ku wen-tzu" (Signos de huesos oractilares desde el del jade en el Neohtico chino.
punto de vista de las seis maneras de escribir), Nan-yang Algún recuerdo de esa preocupación de la costa
ta-hsueh hsueh-pao 1 (1968), pp, 91-95. Por razones que se este con las mediciones puede encontrarse en el relato del
explican má,s adelante he combinado sus cifi-as para Tso chuan sobre los ministros pájaros que supuestamente
"ideogramas compuestos" {hui-yi [véase ¡nfral: 32%) y habían admíiústrado parte de Shantung en la época de su
clasificadorcs-con-fonérica" {hsieh-sheng: 27%), Esos por- legendario gobernante Shao Hao Chih. Entre eüos había
centajes son aproximados, puesto que en muchos casos "cinco Faisanes [funcionarios] que presidían las cinco cla-
dependen de la fahble comprensión del intérprete moder- ses de artesanos: ellos se encargaban de la provisión de
no. Sin embargo, el hecho de que Shima. al compilar su implementos y utensilios, y de la exacritud de las medi-
invalorable concordancia de signos de los huesos oracula- das de extensión y de capacidad, manteniendo las cosas
res (véase Keightley, Sources of Shang hisior); cít, pp. 6 1 - iguales entre el pueblo" (trad. basada en la dejamcs
62), haya podido clasificar casi todos los signos de los Legge, The Chínese classícs, vol, 5, The Ch'un Ts'ew with
huesos oraculares bajo 164 "radicales" de su'propia in- the Tso Chuen, Oxford, Oxford University Press, 1872,
vención indica la medida en que la mayoría de los cuatro p, 667, Chao 17), Esa leyenda, registrada en textos Chou,
mil o más signos Shang eran compuestos componencia- apoya las conclusiones sugeridas por los anefactos neolíticos.
184 LOS ORÍGENES DE LA ESCRITURA E N CHINA
Esto fue lo que afirmó por ejemplo Jacques Gemet, conducido al desarrollo de conceptos de propiedad y po-
"Écrir et histoíre en Chine'\ de Psychologle Nórmale sesión que podría ayudar a exphcar también las marcas
el Pathoíogique 56 (1959), pp. 36-38. halladas en jades y vasijas del Neohrico Tardío del este.
^' K , C . Chang ha propuesto que "la abrumadora ma- U n descubrimiento reciente, si su fechación es co-
yoría de esas marcas en cerámica, tanto Shang como pre- rrecta, ciertamente desafiaría algunas de las afirmaciones
históricas, eran marcas y emblemas de familias, linajes, antes hechas. E n conversaciones con arqueólogos en Chi-
clanes o divisiones de éstos" {Art, myth, and ritual: Tlte na en sepriembre de 1987 se me indicó que los esqueletos
path to political autharíty in ancient China, Cambridge, hallados (sólo uno en cada sepultura) en dos mmbas de
Mass., Harvard Universitj' Press, 1983, p. 85). P'eí-li-kang, de Chia-hu, en Wu-yang hsien, norte de
Wu Hung, "Bird morifs in Eastem Y i art", Orienta- Jonan, habían sido enterrados cada uno con una "caja"
tions 16, núm. 10 (octubre de 1985), pp. 34-36. Para la de caparazón de tortuga, formada por caparazón y placa
opinión cada vez más difundida de que los símbolos de jumos, amarrada a la cinmra. E n la caja había piedritas
las vasijas y los jades de! este, como los de la figura 16, blancas. E n una de las cajas estaba tallado e! signo de
eran en reahdad caracteres chinos tempranos, véase L i "ojo" y en la otra el signo de "día" o "sol" (véase la ta-
Hsueh-ch'in, "Lun hsin-ch'u Ta-wen-k'ou wen-hua c'ao- bla 1, entrada 5). Se dice que esos dibujos no eran repre-
ch'i fu-hao" (Los símbolos en las vasijas Ta-wen-k'ou sentativos, sino signos como los que podemos encontrar
recién descubiertas).: [Í'en-U'K, 1987.12, pp. 75-80, 85- en las inscripdones en huesos oraculares de c. 1200 a.C.
•'^ Una posible excepción es la representación de un^ Como el carbono 14 ubica a la cultura de P'ei-U-kang
hacha de piedra y una cigüeña con un pez (¿una carpa alrededor de 6000 a . C , esos signos resultarían ser alrede-
plateada?) en el pico pintada en un kang descubierto en dor de 4 500 años anteriores al sistema de escritura ple-
Ycn ts'un, en el condado de Lin-ju, en Jonan central en namente formado que encontramos en las inscripciones
1978; el sirio se remonta posiblemente a fines del cuarto de huesos oraculares Shang. Pero aun cuando se confir-
milenio. Ese dibujo, notable por su singularidad, ha sido mara la fecha de esas tbrmas eso no significaría que esos
interpretado por un estudioso como una representación símbolos del 6000 a.C. sean escrimra, puesto que no
totéraica, en la urna utilizada para el enrierro del jefe vic- aparecen en un contexto sodal donde la escrimra pudiera
torioso, para conmemorar el dominio de la tribu de la haber sido údl, y tampoco aparecen en frases. Sin embar-
carpa por la de la cigüeña (Ven Wen-ming, "'Kuan yu go, es notable descubrir que los creadores de símbolos de
shih-fu t'u' pa" [Postscriptum sobre "Cigüeña, pez, ha- la llanura central china hadan dibujos pictográficos abs-
cha de piedra en pinturas"], Wen-wu, 1981.12, pp. 79- - tractos del sol y el ojo y los convertían en representado-
82). No se citan textos ni mitos posteriores en apoyo de nes estilizadas, estandarizadas y no naturalistas en fecha
esta conjetura, ni tampoco se afirma en ningún momento tan temprana. Aparenterríente lo hicieron con tanto éxito
que esos símbolos puedan leerse como palabras, que las formas que escogieron perduraron durante los
4 500 años siguientes. Para una breve descripdón de esos
•^^ Para la creciente diferenciación social en las culturas hallazgos, véase "Yü ch'u-t'u chia-ku ch'i-k'e fü-hao ho
de la costa este véase Richard Pearson, "Social comple- ku ti" (Símbolos tallados en caparazón de tortuga y hue-
xivf in Chínese coastal neolithíc sites", Science 213 (4 de so y flautas de hueso excavados en Jonan"), Joi-mínjiJi-
sepriembre de 1981), pp. 1078-1086. Es posible que las pao (cdidón de ultramar), 13 de diciembre de 1987, p. 1.
crecientes diferencias en estatus económico y social hayan
12
LA ANTIGUA ESCRITURA
DE MESOAMÉRICA
FLOYD G. LOUNSBURY
[185]
E l área cultural mesoamericana. Dibujo de D a v i d p a r r i r de u n m o m e n t o del pasado r e m o t o . E n
Kíphuth, p r i n c i p i o era m u y s i m i l a r a la harpada cuenta
d i a r i a j u h a n a , que se u t i h z a en el murido m o -
derno p a r a l a c r o n o l o g í a a s t r o n ó m i c a y otros
de u n almanaque de 2 6 0 d í a s y u n calendario tipos de c r o n o l o g í a t é c n i c a y d e t e r m i n a c i ó n ,
anual de 3 6 5 , c u y o curso s i m u l t á n e o d e t e r m i - p r e c i s a del tiempo. A m b a s cuentas n u m e r a n
naba u n ciclo de 52 a ñ o s que h o y h a m a m o s los d í a s en o r d e n serial; ambas aiTancan de
rueda c a l e n d á r i c a (calendar round). E s e sistema fechas epocales proyectadas h a c i a u n a r e m o t a
y a estaba amphamente difundido medio n d l e - a n t i g ü e d a d p r e h i s t ó r i c a : l a mesoamericana de
r ú o antes de la era cristiana, y las e s t i m a c i o - u n d í a equivalente a l 13 de agosto (en g r e g o -
nes de s u , a n t i g ü e d a d o l a de sus distintos ele- riano retroactivo) o al 7 de septiembre (juha-
amentos u b i c a n sus o r í g e n e s m u c h o antes no) d e l a ñ o — 3 1 1 3 ( 3 1 1 4 a . C . ) . ^ A m b a s p r o -
t o d a v í a . O c u p a u n lugar i m p o r t a n t e en los y e c c i o n e s parecen representar r e c o n d h a c l o n e s
m á s antiguos ejemplos de escritura de M e s o a - de ciclos s i m u l t á n e o s de d u r a c i ó n y p u n t o
m é r i c a , igual que en las \'ariedades m á s a v a n - i n i c i a l diferentes: l a j u h a n a c o n seguridad, l a
zadas del C l á s i c o y el P o s c l á s i c o m a y a s . Sus m e s o a m e r i c a n a posible y m u y probablemente.
elementos esenciales, j u n t o s o separados, s o - P e r o l a i n v e n c i ó n m e s o a m e r i c a n a es m á s de
b r e v i v e n hasta h o y en algunas partes del á r e a . d i e c i s é i s siglos anterior a l a europea. Sus m á s
A d e m á s de los calendarios, en u n tiempo antiguos ejemplares s o b r e v i v i e n t e s (premayas,
h u b o t a m b i é n u n sistema c r o n o l ó g i c o ^amplia- u n o de C h i a p a s y otro de V e r a c r u z ) datan de
mente compartido, y las fechas en ese sistema 3 6 y 3 2 a . C , y s u i n v e n c i ó n debe de haber
•* c b ' n s n m y e n u n elemento igualmente i m p o r - sido considerablemente anterior. L a europea
tante en las inscripciones mayas y e n otras p o r o t r a parte fue u n a i n v e n c i ó n del siglo
p r e m a y a s . C o n s i s t í a en u n a cuenta d i a r i a en X V I , i n t r o d u c i d a p o r Josefo J u s t o E s c a h g e r o
que los d í a s eran contados, uno tras otro, a en 1583 c o m o m a r c o para l a s i s t e m a t i z a c i ó n
LA ANTIGUA ESCRITURA D E MESOAMÉRICA 187
A I C D E F
U S O , así como de s u a n t i g ü e d a d . P o d r í a m o s
presentar t a m b i é n ejemplos a u n anteriores
procedentes de l a r e g i ó n zapoteca del V a l l e de
O a x a c a , e n algunos aspectos similares e n
tema pero diferentes e n c a r á c t e r , que e j e m p l i -
fican el almanaque y otro m e c a n i s m o c a l e n d á -
rico pero s i n l a cuenta de los d í a s y s e g ú n se
cree se r e m o n t a n incluso al siglo v a . C ^ pero
en cambio I r e m o s hacia adelante, a u n p e r i o -
do posterior, para u n ejemplo de u n t e x t o j e -
r o g l í f i c o m á s largo del periodo de floreci-
miento del C l á s i c o M a y a .
L A INSCRIPCIÓN D E L T E M P L O
DE LA CRUZ D E PALENQUE
conjunto a p a r e c í a s ó l o u n a v e z en cualquiera
de las series ( c o n u n a sola e x c e p c i ó n e x p h c a -
ble) y , . a d e m á s , que los j e r o g l í f i c o s del c o n -
j u n t o , - c u a n d o a p a r e c í a n en series diferentes,
a p a r e c í a n en el m i s m o o r d e n c r o n o l ó g i c o r e -
l a t i v o , aunque espaciados en el tiempo* de d i s -
tinto m o d o . A c o n t i n u a c i ó n l a autora s e ñ a l ó
que e l tiempo total de u n a serie, desde s u f e -
cha m á s antigua hasta l a m á s reciente, n u n c a
superaba l a d u r a c i ó n razonable de u n a v i d a
h u m a n a . U n a de las frases glíficas d e l c o n j u n -
to t e n í a asociaciones i c o n o g r á f i c a s de u n tipo
que s u g e r í a que, s i se refería a u n a c o n t e c i -
m i e n t o de l a v i d a de u n ser h u m a n o , sería l a
i j i a u g u r a c i ó n de esa persona en una p o s i c i ó n
s o c i a l o poKtica elevada, p o r ejemplo de g o -
b i e r n o . O t r o ghfo d e l conjunto, si a p a r e c í a en
a l g u n a serie, estaba siempre asociado c o n l a
fecha m á s antigua de la serie. E r a razonable
s u p o n e r p o r l o tanto que designaba el n a c i -
m i e n t o de l a persona. O t r o ghfo cuando a p a -
r e c í a estaba s i e m p r e asociado c o n l a ú l t i m a
fecha de l a serie: se p o d í a deducir que se refe-
rá^aja m u e r t e del i n d i v i d u o , o a a l g ú n a c o n -
t e c i m i e n t o relacionado c o n s u muerte. E l caso
e x c e p c i o n a l , que p o d í a aparecer m á s de u n a
v e z e n u n a serie, t e n í a asociaciones i c o n o g r á -
ficas que lo v i n c u l a b a n s i n d u d a posible a l a
t o m a de c a u r i v o s . P r o s k o u r i a k o f f d e m o s t r ó
a d e m á s que h a b í a series s i n ú l a r e s en otros l u -
(g) [h)
gares.
E r i c T h o m p s o n , al escribir u n n u e v o p r e -
FIGURA 4. Glifos emblema de varios lugares: a] Palenque, facio para l a segunda e d i c i ó n (1960) de s u
b] otra variedad de Palenque, c] Yaxchilán, d] Quiriguá, Maya hierogíyphic writing, h i z o referencia al es-
e] Seibal, fj Tikal, g] Copan, h] Naranjo,
tudio de B e r h n , que acababa de aparecer, y al
de P r o s k o u r i a k o f f , que t o d a v í a estaba i n é d i t o ,
c o m o avances de l a m a y o r i m p o r t a n c i a , o b -
s e r v a n d o : " E s m u y posible que m e l l e v e n a
organizarse en varias series separadas, c o n revisar, m i s opiniones sobre l a i m p e r s o n a l i d a d
base en l a d i s t r i b u c i ó n espacial de los m o n u - de los textos de los m o n u m e n t o s m a y a s . " Y
mentos en que estaban inscritas en el sitio.' p o c o m á s de u n decenio d e s p u é s , escribiendo
( U n d i a g n ó s t i c o alternativo p a r a l a s e l e c c i ó n , o t r o prefacio para l a tercera e d i c i ó n (1971),
con el m i s m o resultado, h a b r í a sido escoger r e c o n o c í a : " E s a o b r a h a demostrado que l a
los ghfo's inmediatamente siguientes a los g h - o p i i ú ó n general, que y o c o m p a r t í a , sobre l a
fos en c u e s t i ó n , ) C o n las fechas así d l s t r í b u i - i m p e r s o n a h d a d de los textos de las estelas
das en varias series separadas se pudo obser- m a y a s , e s t á completamente e q u i v o c a d a . " P e r o
v a r que cualquier j e r o g l í f i c o particular del agregaba: "es posible que las c a t e g o r í a s p e r -
198 LA ANTIGUA ESCRITUÍIA DE MESOAMÉRICA
s i ó n p e q u e ñ a y m a l grabada de él aparece
c o m o superfijo del glifo final de l a placa de
L e i d e n . ) E l o r d e n o r i g i n a l de sus elementos
requiere l a l e a u r a pohp ahaw, " s e ñ o r de l a e s -
t e r a " . E l o r d e n i n v e r s o , i n t r o d u c i d o a fines
del s i g l o v i n y continuado a t r a v é s del uso de
los c ó d i c e s de los siglos x i i i a x v , requiere ser
l e í d o c o m o ah pohp o b i e n c o m o ahpo, l i t e r a l -
m e n t e " e l de l a estera", si hemos de leer, a m -
b o s s i g n o s . P e r o en m u c h o s casos, de ambos
ó r d e n e s , hay e v i d e n c i a clara de que el signo
po o pohp no d e b í a leerse y s u f u n c i ó n era m á s
b i e n l a de u n d e t e r n h n a d v o , c o m o clave del
sentido — y p o r c o n s i g i ú e n t e , p o r i m p l i c a -
c i ó n , t a m b i é n de l a l e c t u r a — de l a p o r c i ó n
be'n/ah/ahaw del conjunto. D e los tres valores
potenciales de ese signo, en esos casos admite
ú r ú c a m c n t e el ú l t i m o , que es ahaw. E s t o e s t á
c o n frecuencia c o n f i r m a d o p o r medio de l a
a d i c i ó n de u n c o m p l e m e n t o f o n é t i c o para s u
FIGURA to. Personificaciones de figura entera de los térmi- de la Estela D de Quiriguá, Guatemala. Dibujo de David
' nos de una fecha de la cuenta larga. Representan "9 bak- Kiphuth, según A.P. Maudslay, Archaeolosy (1889-1902),
tunes, 16 katunes, 15 tunes, O uinales, O días individua- vol, 2, lám. 25, con restauración de detalles diagnósticos
les, y el día 7 Ahau del tzolkin", correspondiente al 15 en los primeros dos jeroglíficos.
de febrero de 766 d.C. (juliano). Proceden de la cara este
210 LA ANTIGUA ESCRITURA D E MESOAMÉRICA
el signo de la luna. Esto sugiere que la analogía es tan mythological figures in the cross groups inscríptions of
antigua como la institución del año aritméticamente sub- Palenque", voL 6 (1985), pp. 45-58; Merle Green
dividido como alternativa a la inconmesurable división Robertson, ed. gral., Austin, University of Texas Press, y
lunar. San Francisco, Pre-Columbian Art Research Insritute,
^ Hay un monumento anterior, conocido como la es- ^ Véase la sección timlada "The face numeráis" en
tela Hauberg, cuyo origen maya era dudoso pero ahora J . T . Goodman, The archaic Maya inscríptions, vol, 6 (apén-
es casi seguro. Podría aspirar al tímlo de "más andguo dice) de A.P, Maudslay Archaeohgy, Londres, 1889-1902,
monumento maya" pues la fecha inscrita en él es 199 d.C. reimpr, Nueva York, Milpatron Pubhshing y Arte Primi-
^ Cuando Mathew Stírling descubrió la Estela C de tivo, 1974, pp, 41-52.
Tres Zapotes en 1939 le faltaba la mitad superior (por Véase F.G. Lounsbury, "Astronómica! knowledge
encima de la fracmra que se observa en la figura 2), de and its uses at Bonampak, Mexico", en A,F, Aveni (ed.),
modo que no se conocía el dígito superior del número Archaeoastronomy ín the New World, Cambridge, Cam-
de! día de la fecha. Suponiendo que el jeroghfico desco- bridge University Press, 1982, pp. 143-168; y " A Palen-
nocido con un " 6 " prefijado (barra vertical y punto) en que king and the plan et Júpiter", en A.F. Aveni (ed.),
la base de la columna era un signo de día, y explotando World archaeoastronomy, Cambridge, Cambridge Univer-
las redundancias del sistema cronológico calendárico, sity Rress, en prensa.
Srirhng reconstruyó el dígito del quinto orden ausente " Véase mi artículo de 1976 Indicado en la n. 8; tam-
como "7", que es la úrúca posibihdad en vista de los ^ bién la sección "Numerology" de mi artículo "Maya
cuatro dígitos de orden inferior y un valor de seis en la numcration, computation, and calendarical astronomy",
trecena. Esto determina la fecha como 7,16.6.16.18, equi- en Charles Coulston GiUespie (ed.), Dictíonary of scimtifxc
valente al 5 de septiembre (juliano) del año —31 (32 biography, Nueva York, Scribncr's, 1973, t. 15, pp.
a.C.), Esa interpretación en su época fue discutida e i n - 804-808.
cluso ridiculizada, pero más tarde fue (proféticamente) ^~ Fray Diego de Landa, Relación de las cosas de Yuca-
defendida por M.D. Coe, y cuando en 1971 se descubrió tán, editada por Angel Ma. Garibay K., México, Porrúa,
la parte superior del documento se vio confirmada la la. cd, 1959. Desdichadamente hasta hoy no existe en
predicción oríginal de StírUng. español nada semejante a la traducción anotada por A l -
' Para descripciones de los citados monumentos fe- fred M . Tozzer, Landa's Relación de las cosas de Yucatán,
chados premayas véase el estudio de M.D. Coe citado en Papers of the Peabody Museum of American Archaeol-
la n. 1 süpra, y la reseña de Joyce Marcus, "The origins ogy and Ethnology, Harvard University, vol. 18,
of Mesoamerican wríríng", en Anma! Revieu' qf Atilhropol- Cambridge (Mass.), 1941.
"¿y 5 (1976), pp. 35-67. Ahora debe agregarse a los men- Cita de J , Eric S, Thompson, Maya hierogíyphic unit-
cionados aquí y en los esmdios de Coe y Marcus un mo- ing, 1950 (2a. y 3a. eds,. Norman, University of Oklaho-
numento premaya descubierto recientemente, la Estela 1 ma Press, 1960, 1971), p, 206.
de La Mojarra (Veracruz, México). Tiene grabadas las fe- Thompson, Aíaya hierogíyphic writíng, dt., pp. 63-65.
chas 8.5.3.3.5. y 8.5.16.9.7 en el mismo sistema cronoló- Y en una vena sinúlar, "Algunos han sostenido que las
gico empleado en otras inscripciones premayas y mayas, fechas mayas registradas en estelas podrían referirse a
correspondientes al 22 de mayo de 143 d.C. y al 14 de acontedmientos históricos o incluso describir hazañas de
julio de 156, respecrivamente. Contiene el que es con - individuos particulares: para mí esa posibilidad resulta
mucho el texto jeroglífico premaya más largo que se co- casi inconcebible. Seguramente las fechas de las estelas
noce, que según la descripción utiliza "alrededor de 140 relatan las etapas del viaje del tiempo con la reverenda
signos diferentes en un total de alrededor de 520 apari- apropiada para tan solemne tema. Para mí la interminable
ciones cotnbinadas gráficamente en 428 jerogKficos dife- procesión del riempo era el nústerio supremo de la reh-
rentes". Véase la reciente pubKcación de Fernando Win- gión maya, un tema que impregnaba el pensamiento
field Capitaine, "La Estela 1 de La Mojarra, Veracruz, maya en un grado sin paralelo en la historia de la huma-
México", en Research Reports oti Ancient Maya IVríting 16, nidad. E n ese marco no había espacio para registros per-
Washington D . C , Center for Maya Research, 1988. sonales, porque en reladón con la vastedad del tiempo el
^ Los estudios del texro jeroglífico del Templo de hombre y sus hechos se reducen a la insignificanda. Aña-
Santa Cruz de Palenque incluyen el Notebook de Linda dir detalles de guerra o paz, de matrimonio o de entrega
Schele (véase Bibhografía adicional) en sus ediciones de en matrimonio, a la solemne enumeradón de los periodos
1984 y 1987, y los trabajos del presente autor en la Pa- de tiempo, sería como que algún turista grabara sus ÍTÚ-
lenque Round Table Series, concretamente " A rationale dales en el David de DonateUo" {Ibid., p. 155), Como yay
£br the inítial date of the Temple of the Cross at Palen- se ha señalado, eventualmente Thompson llegó a retra(¡pí«
que", vol. 3 (1976), pp, 211-224; "Some problems in the tarse de esa opinión.
interpretarion of the mythological porrion of the hiero- Hemrích Berlín, " E l glifo 'emblema' en las inscrip-
gíyphic text of the Temple of the Cross at Palenque", ciones mayas", en Journal de la Soclété des Americanlstes, n.
vol. 5 (1980), pp. 99-115; y "The idcnriries of the s. 47 (1958), pp. 111-119; T . Proskouriakoff, "Historical
LA A^fT[GUA ESCRITURA DE MESOAMÉRICA 213
irapIicaTions of 3 patiem of dates at Piedras Negras", en zación mayas en una extensión de ese trabajo, "Pattems
American Antiquity 25 (1960), pp. 454-475. of s i ^ substiturion in Maya hierogíyphic wríting: The
' ^ E n las transcripciones de palabras mayas la letra x affix cluster", firmada conjuntamente por Peter Mathews
corresponde al sonido s (fonético), como en la pronun- y John Justeson y pubhcada en las actas de la conferencia
ciación española de la primera parte del siglo XVI, y tam- Qolm S. Justeson y Lyle Campbell, eds., Phoneticism in
bién en la del pormgués, el gallego, el catalán y el ladino. Mayan hierogíyphic writing, Institute for Mesoamerican
Para un relato fascinante de las circunstancias en que la Studies, Publicarion 9, Albany, Stare University of New
palabra maya xoc pasó a la lengua inglesa (convirtiéndose York, 1984, pp. 185-231).
en shark), véase el esmdio de Tom Jones, "The xoc, the ^' Este signo en dos partes fiie conocido al principio
sharke, and the sea dogs: An historical encounter", en en la hteratura mayísrica como "Ben Ik", con base en
Fifth Palenque round table, Í983, Palenque Round Table una identifícación errónea de su segundo elemento {ik,
Series, vol, 7, Merle Green Robertson y Virginia M . "viento", nombre del día "Ik"); a continuación, siguien-
Fields (eds.), San Francisco, Pre-Columbian Art Research do a Thompson {Maya hierogíyphic writing, ed. 1950),
Insritute, 1985, pp. 211-222. como "Ben Ich" en base a otra idenrificación errónea
• ' ^ Y u r i V, Knorozov, "Drevniaia Pis'meimost' Tscn- (yucateco iVfj, "ojo"). Para 1971 Thompson había cam-
tral'noi Ameriki", en Soviétskaia Einograjiia, 1952, núm, biado de opinión sobre ese punto, y propuso leer todo el
3, Moscú, Academia de Ciencias, 1952, pp, 100-118. conjunto como el título "Ah", como una extensión en
Una traducción inglesa de ese artículo, de Sophie Coe, rebus del nombre de día de las letras altas de esa forma,
"The ancient writing of Central America", circuló en co- que supuestamente sigrúfícaba "carrizo" y correspondía al
pias al carbón y raimeograficas, y en México se publicó yucateco "Ben" y al azteca "Acatl" —este último tam-
una traducción con el título " L a antigua escrítura de bién significa " c a r r i z o " - e ignorar totalmente los demás
Améríca Central" (?), Knorozov publicó otros artículos elementos del compuesto. E l senrido correcto que debe
en 1954, 1955 y 1957, y en 1963 se pubhcó su mono- atribuirse al signo "Ben" en este contexto fue indicado
grafía Pis'menmst' Indeitsev Matia, Moscú, Academia de por primera vez por Thomas S, Barthel, reteiúendo sin
Ciencias, de la que se pubKcaron porciones traducidas al embargo la anteríor lectura de Thompson; véase Barthel,
inglés 'por Sophie Coe como Selected chaplersfiom"The " E l complejo 'emblema'", en Estudios de Cultura Maya 7
writing of the Maya Jndians", Russian Translation Series of (1968), pp. 159-193. E n mi trabajo "On the derivarion
the Peabody Museum of Archaeology and Ethnology, and reading of the 'Ben Ich' prefix" (Elizabeth P. Benson
Harvard Universiry, vol. 4, Cambridge (Mass.), 1967, [ed.], Mesoamerican writíng systems, Washington, D . C ,
Véase Helen Neuenswander, "Vestíges of early Dumbarton Oaks Research Library and Collections,
Maya time concepts in a contemporary Maya (Cubulco 1973, pp, 99-143) se demostró el valor fonético del ele-
Achi) coramuniry: Implicarions for epigraphy", en Estu- mento discundo y se propusieron las lecturas " A h
dios de Cultura Maya 13 (1981), pp, 125-163, Pohp", "Ahpo" y "Ahaw" para el complejo, Imnediata-
mente después se propuso la lectura "Pohp Ahaw" para
Dios-C vuelto hacia arriba y cabezas de repril con
el orden inverso de los elementos y desde entonces es
emergencia de deidades y asociados jeroglífícos del ripo
corriente, pero hasta donde sé la primera vez que aparece
de la fígura 6 pueden verse en las pp. I8-20a del códice
impresa es en este hbro. La crítica sustitución del signo
de Madrid. Otros ejemplos están con los números ser-
"tro no-es tera-jaguar" por el signo fonético po en el com-
pientes del códice de Dresde, pp, 61-62 y 69-70.
plejo ghfico se encuentra en la escalera de los jeroghficos
Para el texto de este documento y su análisis véase de Naranjo, escalón 9, en T I . La documentación del mo-
Ortwin Smailus, El maya chontal de Acatan, Centro de E s - dismo en el habla hasta hoy se debe a John Justeson, en
tudios Mayas, Cuaderno 9, México, Universidad Nacio- trabajo de campo realizado en diciembre de 1978, cuando
nal Autónoma de México, 1975, La correspondencia del un hablante indígena de chontal oriundo de San Carlos
jeroglífico con la forma chontal documentada en los tex- (Benito Juárez), Tabasco, México, le informó que la ex-
tos me file señalada en primer término por Peter Mat- presión mixta maya-española gran pohp ahaw significaba
hews en 1977, Mathews la presentó púbhcamente en "rey" o "personaje importante".
abril de 1979 en la Conference on Phonetícism in Mayan
Hierogíyphic Wriring celebrada en la Universidad del es- •^^J. Eric S. Thompson, A catalog of Maya hieroglyphs.
tado de Nueva York en Albany. Hay un estudio definiti- Norman, Urúversity of Oklahoma Press, 1962,
vo de los jeroglífícos de estatus en las frases de entrorú-
LOS A U T O R E S
215
216 LOS AUTORES
jtmto con H . W . Plekec de Leiden, del Supplementum güística histórica y comparativa y por la Hngüísrica
Epigraphkum Graecum. indoeuropea, concentrándose prindpalmente en las
lenguas de la rama icáhca. Está preparando una
Rex Wallace es profesor asistente de clásicos en la obra sobre el etrusco, el alfabeto etrusco y la difu-
Universidad de Massachusetts en Amherst. E n el s i ó n de ese alfabeto hada las varias tribus de habla
campo de la invesrigadón se interesa por la l i n - indoeuropea de la anrigua Italia.
INDICE ANALITICO
[217]
218 ÍNDICE ANALÍTICO