Está en la página 1de 10

La situación de la enseñanza de idiomas en el Perú

Carolina Zierer-Wu

El P e r ú , país e n vías d e d e s a r r o l l o , se c a r a c t e r i z a p o r u n a m a r c a d a h e t e r o ­
g e n e i d a d étnica, idiomática e instruccional (Shell y Wise, 1 9 7 1 ; Escobar, 1972;
Ribeiro y Wise, 1978). Las n e c e s i d a d e s idiomáticas d e su realidad son, por
c o n s i g u i e n t e , m u c h o m á s c o m p l e j a s q u e las d e los p a í s e s i n d u s t r i a l i z a d o s , y
tratar d e a t e n d e r l a s s i g n i f i c a e n f r e n t a r s e c o n u n a s e r i e d e p r o b l e m a s m u y
difíciles d e r e s o l v e r .
A c o n t i n u a c i ó n d e s c r i b i r e m o s e s c u e t a m e n t e la p r o b l e m á t i c a d e la e n s e ­
ñanza de idiomas vernáculos ( = aborígenes, indígenas, autóctonos) y extranje­
r o s a nivel d e educación básica ( = p r e u n i v e r s i t a r i a ) .

1. La e n s e ñ a n z a d e los i d i o m a s v e r n á c u l o s y del español


como segunda lengua

La política d e d e s a r r o l l o v i g e n t e e n el P e r ú trata d e l o g r a r la i n t e g r a c i ó n
d e las d i f e r e n t e s c o m u n i d a d e s a u t ó c t o n a s a la v i d a n a c i o n a l , r e s p e t a n d o su
i d e n t i d a d c u l t u r a l . E s t o i m p l i c a q u e la c o r r e s p o n d i e n t e p o l í t i c a l i n g ü í s t i c a h a
d e t r a d u c i r s e e n p r o g r a m a s y a c c i o n e s q u e s i g n i f i q u e n u n a p o y o al e s t u d i o d e
los i d i o m a s v e r n á c u l o s , t a n t o d e s d e el p u n t o d e vista d e la l i n g ü í s t i c a m o ­
d e r n a c o m o para fines práctico-pedagógicos (Ministerio d e Educación, 1972).
Las a c c i o n e s q u e d e n t r o d e e s t a política s e h a n e m p r e n d i d o p u e d e n r e s u m i r s e
c o m o sigue:

/ ) La alfabetización de los vernaculohablantes en su lengua materna;


2) la enseñanza del español c o m o segunda lengua a los vernaculohablantes
con el fin d e facilitar su acceso a los beneficios d e la cultura occidental, su
integración activa a la vida nacional c o m o fuerza productiva y su protec­
ción contra los efectos negativos que acompañan al avance de la civiliza­
ción occidental hacia las regiones pobladas por los vernaculohablantes;
3) la enseñanza de las principales variedades del quechua a hispanohablantes
para lograr una mayor identificación de éstos con los valores del patrimo­
nio cultural lingüístico del país;
4) la realización d e estudios etnolingüísticos sobre las diferentes comunidades
lingüísticas particularmente de la región de la selva, la descripción de los
diferentes idiomas y la elaboración del material didáctico necesario para
la alfabetización de los vernaculohablantes, así c o m o para su castellaniza-
ción;
5) la preparación d e recursos humanos: maestros bilingües y supervisores ver­
naculohablantes, para la educación bilingüe.

BOLETÍN AEPE Nº 25. Carolina ZIERER-WU. La situación de la ensañanza de idiomas en el Perú


Las acciones antes señaladas se realizan dentro del marco legal que fija el
Reglamento de Educación Bilingüe (Decreto Supremo núm. 003-ED/73, del
8-2-1973).
La política lingüística en defensa de las lenguas vernáculas recibió un
nuevo impulso mediante el Decreto Ley 21156, del 27-5-75, que confiere el
estatus de lengua oficial al quechua (sin especificar a cuál de las variedades de
este grupo: quechua cusqueño, quechua ancashino, etc.). Esta medida se
adoptó sin estudio previo de m o d o que no fue posible desarrollarla. El ar­
tículo 2.° del citado Decreto Ley estableció que a partir de la iniciación del año
escolar de 1976, la enseñanza del quechua sería obligatoria en todos los
niveles de educación. C o m o era de esperar, este objetivo no pudo lograrse
por falta de recursos humanos y materiales.
A pesar de que no ha sido posible alcanzar las metas específicas fijadas en
el Decreto Ley 21156, es justo reconocer que la oficialización del quechua
tuvo una serie de efectos positivos:
1) una creciente actitud de los hispanohablantes frente al quechua que se
tradujo en el h e c h o de que muchas escuelas («academias») de idiomas
implantaron cursos d e quechua, atendiendo a la d e m a n d a del estudio de
este idioma (en una d e sus variedades) por parte del público, incluso en
regiones y ciudades d o n d e se habla habitualmente sólo el español;
2) revalorización de la condición de ser hablante bilingüe español-idioma
vernáculo;
3) incremento d e estudios, seminarios, coloquios, etc. sobre la enseñanza de
idiomas vernáculos; a nivel universitario;
4) aumento d e publicaciones sobre idiomas vernáculos así c o m o de material
didáctico (libros d e texto, diccionarios, gramáticas de referencia, etc.) para
la enseñanza d e idiomas vernáculos;
5) capacitación d e recursos humanos para la enseñanza de idiomas vernácu­
los, particularmente de la selva peruana;
6) creciente interés por el estudio de la realidad lingüística del Perú en
centros científicos y académicos de los países industrializados;
7) inicio de diferentes programas de cooperación técnica entre el Perú y
otros países en el campo de la educación bilingüe («Proyecto Experimental
de Educación Bilingüe, Convenio Perú-República Federal Alemana»,
Puno, etc.).

El estatus legal del quechua ha experimentado un cambio al promulgarse


la nueva Constitución Política del Estado (12-7-79), cuyo artículo 83 establece: «El
castellano es el idioma oficial de la República. También son de uso oficial el
quechua y el aymara en las zonas y la forma que la ley establece. Las demás
lenguas aborígenas integran asimismo el patrimonio cultural de la nación».
Es oportuno destacar aquí la importante labor que en el campo del
estudio de la realidad etnolingüística del Perú, particularmente la de las
regiones selváticas, y de la educación bilingüe, viene realizando el Instituto
Lingüístico de Verano en colaboración con el Ministerio de Educación a base de
convenios que se han renovado en varias oportunidades (Larson, Davis y
Ballena, 1979).
Igualmente, cabe subrayar los esfuerzos que viene realizando el Ministerio
de Educación a través de su División de Educación Bilingüe.

BOLETÍN AEPE Nº 25. Carolina ZIERER-WU. La situación de la ensañanza de idiomas en el Perú


2. La e n s e ñ a n z a d e i d i o m a s e x t r a n j e r o s e n l o s centros
de educación básica

2.1. La situación en el sistema educativo anterior a la reforma educativa


implantada en 1973

A n t e s d e d e s a r r o l l a r s e la r e f o r m a e d u c a t i v a , el s i s t e m a e d u c a t i v o b á s i c o
c o m p r e n d i ó un año d e transición, cinco años d e educación primaria y cinco
a ñ o s d e e d u c a c i ó n s e c u n d a r i a . E n el p e r í o d o c o r r e s p o n d i e n t e a e d u c a c i ó n
s e c u n d a r i a se c o n s i d e r ó la a s i g n a t u r a d e i d i o m a e x t r a n j e r o c o n u n a e x t e n s i ó n
h o r a r i a d e tres h o r a s s e m a n a l e s d e s d e el p r i m e r a ñ o h a s t a el q u i n t o .
E n casi t o d o s los p l a n t e l e s d e e d u c a c i ó n s e c u n d a r i a se e n s e ñ a b a el i d i o m a
inglés, salvo e n aquellos planteles binacionales q u e recibían a y u d a e c o n ó m i c a
y t é c n i c a d e p a í s e s d e h a b l a a l e m a n a , f r a n c e s a o italiana, y d o n d e la e n s e ­
ñ a n z a d e casi t o d o s l o s c u r s o s s e solía i m p a r t i r e n e s t o s i d i o m a s .
La c r ó n i c a e s c a s e z d e p r o f e s o r e s d e i d i o m a s c o n p r e p a r a c i ó n a c a d é m i c a e n
e s t a e s p e c i a l i d a d p e d a g ó g i c a e s p r o b a b l e m e n t e la r a z ó n p o r la c u a l la e n s e ­
ñ a n z a d e i d i o m a s s i e m p r e h a r e c i b i d o u n t r a t o d i s c r i m i n a t o r i o e n el s i s t e m a
e d u c a t i v o e n c o m p a r a c i ó n c o n la e n s e ñ a n z a d e o t r a s m a t e r i a s . Esta c a r e n c i a
d e r e c u r s o s i d ó n e o s p a r a la e n s e ñ a n z a d e i d i o m a s se d e b e al h e c h o d e q u e los
centros d e educación superior (universidades y escuelas normales superiores)
c o m e n z a r o n a i m p l a n t a r , a p a r t i r d e los a ñ o s 6 0 , p r o g r a m a s p r o f e s i o n a l e s
p a r a la f o r m a c i ó n d e p r o f e s o r e s d e s e g u n d a l e n g u a .
P o r o t r o l a d o , la s u b e s t i m a c i ó n d e la a s i g n a t u r a d e i d i o m a e x t r a n j e r o e n el
s i s t e m a e d u c a t i v o se r e f l e j a b a e n el h e c h o d e q u e no s e h a b i l i t a r o n r e c u r s o s
m a t e r i a l e s ni a p o y o a d m i n i s t r a t i v o p a r a la e n s e ñ a n z a d e i d i o m a s e n los c e n ­
t r o s e d u c a t i v o s , c o n la c o n s i g u i e n t e a c t i t u d n e g a t i v a p o r p a r t e d e los a l u m n o s
f r e n t e al a p r e n d i z a j e d e u n a s e g u n d a l e n g u a .
D e n t r o d e e s t e c o n t e x t o , los a l u m n o s , d e s p u é s d e h a b e r « e s t u d i a d o » el
idioma inglés d u r a n t e cinco años, tenían c o n o c i m i e n t o s tan limitados d e este
idioma que, c u a n d o ingresaban en una universidad, tenían que comenzar
n u e v a m e n t e el e s t u d i o d e e s t a l e n g u a , e n c a l i d a d d e p r i n c i p i a n t e s , p a r t i c u ­
l a r m e n t e c u a n d o se trataba d e a l u m n o s p r o c e d e n t e s d e r e g i o n e s r u r a l e s .
Frente a esta realidad, los c o l e g i o s particulares f r e c u e n t a d o s p o r a l u m n o s
provenientes de estratos d e m a y o r e s recursos e c o n ó m i c o s ofrecían cursos
intensivos d e inglés, a cargo d e personal d o c e n t e c u i d a d o s a m e n t e seleccio­
n a d o , m u c h a s v e c e s h a b l a n t e s n a t i v o s d e l i d i o m a i n g l é s y c o n t o d o el a p o y o
d e la t e c n o l o g í a m o d e r n a ( a y u d a s a u d i o v i s u a l e s , g r a b a d o r a s , etc.). Esta situa­
c i ó n e x c e p c i o n a l , sin e m b a r g o , n o h a t e n i d o n i n g u n a t r a s c e n d e n c i a d e n t r o d e l
c u a d r o g e n e r a l , c l a r a m e n t e n e g a t i v o , p o r c u a n t o los b e n e f i c i a d o s e r a n u n a
pequeña minoría.

BOLETÍN AEPE Nº 25. Carolina ZIERER-WU. La situación de la ensañanza de idiomas en el Perú


2.2. La situación en el sistema educativo a partir de la reforma educativa
implantada en 1973

A partir d e 1973, el sistema educativo del Perú c o m e n z ó a e s t r u c t u r a r s e


e n la siguiente forma:
/ ) Educación inicial ( = educación preescolar).
2) Educación Básica Regular:
I ciclo: 4 grados (cada grado equivale a un a ñ o de estudios),
II ciclo: 2 grados,
III ciclo: 3 grados.

Al t é r m i n o del I I I ciclo, el a l u m n o p u e d e ingresar e n u n a u n i v e r s i d a d (o e n


u n a Escuela S u p e r i o r d e Educación Profesional), previa a p r o b a c i ó n en el
respectivo e x a m e n d e admisión. C o m o se observará, d e a c u e r d o con el n u e v o
sistema, se ha r e d u c i d o la educación básica d e diez años a n u e v e .

2.2.1. Política general

La n u e v a Ley General d e Educación (Decreto Ley 19326 del 21-3-72), e n


f o r m a específica, estipula e n el artículo 98 q u e los idiomas extranjeros d e b e n
e n s e ñ a r s e d e tal m o d o q u e su aprendizaje n o constituya factor d e alienación
ni imposición cultural. La concepción se recoge e n el artículo 24 del Regla-
m e n t o d e Educación Bilingüe, d o n d e se establece q u e «Las a u t o r i d a d e s del
Ministerio d e Educación velarán p o r q u e esta e n s e ñ a n z a n o sea i n s t r u m e n t o
d e imposición cultural». El m i s m o r e g l a m e n t o incluye varias disposiciones
limitativas e n c u a n t o a la e n s e ñ a n z a d e idiomas extranjeros, c o m o son los
siguientes: art. 2 2 : Prohibición d e e d u c a r e n l e n g u a e x t r a n j e r a a nivel d e
educación inicial; a r t . 2 3 : E n s e ñ a n z a del idioma e x t r a n j e r o solamente d e s d e
el p r i m e r ciclo, p e r o ú n i c a m e n t e c o m o a s i g n a t u r a s e p a r a d a , d e b i e n d o ense-
ñ a r s e las d e m á s a s i g n a t u r a s del currículo e n l e n g u a castellana.
Esta p r e o c u p a c i ó n p o r p a r t e d e los a u t o r e s del citado R e g l a m e n t o d e
Educación Bilingüe y d e la m i s m a Ley G e n e r a l d e Educación, d e q u e el
aprendizaje d e u n a s e g u n d a l e n g u a , p a r t i c u l a r m e n t e d e u n a l e n g u a e x t r a n -
j e r a , p o d r í a t e n e r efectos d e alienación sobre el e d u c a n d o fue analizada
críticamente n o solamente e n d i f e r e n t e s r e u n i o n e s profesionales y científicas,
sino q u e t a m b i é n motivó a la p r e n s a nacional a o c u p a r s e d e esta p r o b l e m á t i c a
(Zierer, 1976). A pesar d e q u e e n el a r t . 2 4 del R e g l a m e n t o d e Educación
Bilingüe se establece q u e «se f o m e n t a r á el aprendizaje d e l e n g u a s e x t r a n j e r a s
c o m o i n s t r u m e n t o s d e cultura, d e ciencia y d e c o m u n i c a c i ó n internacional», el
espectro d e la «alienación», peligro p a r a la formación d e u n a conciencia
nacionalista e n el e d u c a n d o , fue quizás la causa principal del t r a t o discrimina-
torio q u e , e n el n u e v o sistema educativo, se le d i o a la e n s e ñ a n z a d e l e n g u a s
extranjeras.

2.2.2. Organización
1. Idiomas que se enseñan: De conformidad con el art. 98 de la Ley
G e n e r a l d e Educación, t e ó r i c a m e n t e , el c e n t r o educativo tiene la facultad d e
decidir cuál d e los idiomas escogerá, y t a m b i é n al a l u m n o se le p e r m i t e
(previa consulta con sus padres) escoger el idioma q u e desee a p r e n d e r . En la

BOLETÍN AEPE Nº 25. Carolina ZIERER-WU. La situación de la ensañanza de idiomas en el Perú


práctica, sin e m b a r g o , el i n g l é s e s el i d i o m a m á s d i f u n d i d o e n t o d o el país. E n
a l g u n o s p l a n t e l e s se h a l o g r a d o i n t r o d u c i r la e n s e ñ a n z a d e los i d i o m a s f r a n c é s
y a l e m á n , c o m o p o r e j e m p l o e n la c i u d a d d e T r u j i l l o , a c o n s e c u e n c i a d e la
e s t r e c h a v i n c u l a c i ó n q u e allí e x i s t e e n t r e el D e p a r t a m e n t o d e I d i o m a s y
L i n g ü í s t i c a d e la U n i v e r s i d a d N a c i o n a l d e T r u j i l l o y l o s c e n t r o s e d u c a t i v o s
estatales y particulares, t o d a vez q u e dicha u n i v e r s i d a d tiene u n p r o g r a m a
a c a d é m i c o p a r a la f o r m a c i ó n d e p r o f e s o r e s d e i d i o m a s e n las c o m b i n a c i o n e s
de inglés con francés e inglés c o n alemán.
U n a e n s e ñ a n z a i n t e n s i v a d e los i d i o m a s f r a n c é s , a l e m á n e i t a l i a n o se
r e g i s t r a e n los c o l e g i o s b i n a c i o n a l e s d e L i m a , c o m o el c o l e g i o A l e x a n d r e v o n
H u m b o l d t , el c o l e g i o P e s t a l o z z i , el c o l e g i o F r a n c o - P e r u a n o , el c o l e g i o A n t o n i o
R a i m o n d i , etc.
2 . Cantidad de horas por semana: A p a r t i r d e la i m p l a n t a c i ó n d e la
r e f o r m a e d u c a t i v a , se h a p r o d u c i d o u n a s i s t e m á t i c a r e d u c c i ó n d e l n ú m e r o d e
h o r a s s e m a n a l e s p a r a la a s i g n a t u r a d e s e g u n d o i d i o m a :

En el año primero del currículo correspondiente a Educación Secundaria


(programa adaptado. Ministerio de Educación, Directiva n ú m . 11-DS-DI-
CEBARE-78, del 28-3-78, pág. 12) se redujo el n ú m e r o de horas semanales a
tres; en los años s e g u n d o , tercero, cuarto y quinto, a dos horas.
En el 7.° grado de Educación Básica Regular (III ciclo) se ubicó el curso de
idioma extranjero c o m o «opción laboral» (Directivas citadas, pág. 9).
En los Centros Educativos Técnicos en proceso de conversión (1978) se
redujo el número de horas a dos en el año cuarto, y a uno, en el año quinto
(Directivas citadas, pág. 12).
La enseñanza d e idiomas se eliminó en el sistema d e Educación Básica
Laboral y en los ciclos nocturnos.

3. Duración de los cursos: La d u r a c i ó n p r o m e d i o d e l c u r s o d e i d i o m a


extranjero es de n u e v e m e s e s , d e n t r o del a ñ o escolar.
4. Objetivos de aprendizaje: L o s o b j e t i v o s g e n e r a l e s d e a p r e n d i z a j e , así c o m o
s u s c o n t e n i d o s , s o n fijados p o r el M i n i s t e r i o d e E d u c a c i ó n e n el P r o g r a m a
Oficial. S e c o n s i d e r a ú n i c a m e n t e al i d i o m a i n g l é s e n el P r o g r a m a Oficial e n
v i g e n c i a . E n la b a s e a e s t e P r o g r a m a Oficial, es d e c i r , a l o s o b j e t i v o s g e n e r a ­
les, los p r o f e s o r e s d e i d i o m a s d e c a d a c e n t r o e d u c a t i v o , o l o s e q u i p o s d e
p r o f e s o r e s d e i d i o m a s d e v a r i o s c e n t r o s e d u c a t i v o s d e la l o c a l i d a d ( « n ú c l e o
e d u c a t i v o » ) , e s t a b l e c e n el s í m b o l o d e c a d a c u r s o , fijando los o b j e t i v o s e s p e c í f i ­
cos d e aprendizaje y e s t r u c t u r a n d o los detalles del c o n t e n i d o .
El M i n i s t e r i o d e E d u c a c i ó n t a m b i é n p r e p a r ó u n « A n e x o m e t o d o l ó g i c o »
p a r a los P r o g r a m a s A d a p t a d o s ( M i n i s t e r i o d e E d u c a c i ó n , 1 9 7 4 ) , el c u a l t u v o
u n a d i f u s i ó n r e l a t i v a m e n t e l i m i t a d a . Sin e m b a r g o , e n b a s e a u n e s t u d i o
r e a l i z a d o e n los p r i n c i p a l e s c e n t r o s d e E d u c a c i ó n B á s i c a R e g u l a r d e la c i u d a d
d e T r u j i l l o ( G u t i é r r e z , K o n g y V a n i n i , 1 9 8 0 ) se p u e d e c o n c l u i r q u e el 4 0 p o r
1 0 0 d e l o s o b j e t i v o s d e a p r e n d i z a j e fijados e n el P r o g r a m a Oficial ( P r o g r a m a s
A d a p t a d o s ) n o se c u m p l e n . E s t e f e n ó m e n o se d e b e a d i f e r e n t e s c a u s a s , d e s d e
la s e l e c c i ó n , a c a r g o d e l M i n i s t e r i o , d e o b j e t i v o s d e a p r e n d i z a j e q u e s o n inal­
c a n z a b l e s d e n t r o d e la r e a l i d a d q u e p r e v a l e c e e n la m a y o r í a d e los c e n t r o s
e d u c a t i v o s d e l P e r ú , h a s t a la n o t o r i a e s c a s e z d e p e r s o n a l d o c e n t e p r e p a r a d o
a c a d é m i c a m e n t e p a r a la e n s e ñ a n z a d e i d i o m a s .
5. Me'todos y técnicas de enseñanza: A u n q u e el P r o g r a m a Oficial ( P r o g r a m a s
A d a p t a d o s ) insista e n el u s o d e l m é t o d o a u d i o v i s u a l , e n la m a y o r í a d e c e n t r o s
e d u c a t i v o s , p r e c i s a m e n t e p o r falta d e m e d i o s , d e l o c a l e s a p r o p i a d o s , d e a p o y o

BOLETÍN AEPE Nº 25. Carolina ZIERER-WU. La situación de la ensañanza de idiomas en el Perú


a d m i n i s t r a t i v o , y d e d o c e n t e s c a p a c i t a d o s p a r a e m p l e a r a d e c u a d a m e n t e las
t é c n i c a s d e l m é t o d o a u d i o v i s u a l , se p o n e m á s é n f a s i s e n el l e n g u a j e e s c r i t o
q u e e n el oral. E n c u a n t o a las t é c n i c a s d e e v a l u a c i ó n y c o n t r o l d e r e n d i ­
m i e n t o d e los a l u m n o s , se recurre a técnicas deficientes, utilizándose p r u e b a s
y tests sin c o n f i a b i l i d a d ni v a l i d e z .
6. Libros de texto: A u n q u e el M i n i s t e r i o d e E d u c a c i ó n e v a l ú a y r e c o ­
m i e n d a los libros d e t e x t o , la e l e c c i ó n final d e l t e x t o q u e d a a c r i t e r i o d e c a d a
p r o f e s o r . M u c h o s d e l o s t e x t o s q u e se u s a n n o s o n a p r o p i a d o s p a r a las
e s c u e l a s d e l país p o r r a z o n e s e t n o d i d á c t i c a s , p a r t i c u l a r m e n t e c u a n d o se trata
de textos importados del extranjero, destinados a a l u m n o s de una realidad
d i f e r e n t e d e la d e l P e r ú . P o r o t r o l a d o , e s f r e c u e n t e e n el P e r ú q u e los
p r o f e s o r e s e l a b o r e n s u s p r o p i o s libros d e t e x t o , d e n o m i n a d o s « c o p i a s » , q u e
los p r o f e s o r e s v e n d e n a s u s p r o p i o s a l u m n o s , sea d i r e c t a o i n d i r e c t a m e n t e .
M u c h a s d e e s t a s «copias» n o r e ú n e n las c o n d i c i o n e s m í n i m a s q u e d e b e r í a
e x i g i r s e a u n t e x t o p a r a la e n s e ñ a n z a d e u n i d i o m a e x t r a n j e r o . S i n e m b a r g o ,
el s i s t e m a d e «copias» e s u n a s o l u c i ó n d e e m e r g e n c i a , p u e s la m a y o r í a d e los
a l u m n o s n o t i e n e n los m e d i o s e c o n ó m i c o s p a r a c o m p r a r los e n c a r e c i d o s
textos impresos.
E n m u c h o s c e n t r o s e d u c a t i v o s , p a r t i c u l a r m e n t e d e las r e g i o n e s r u r a l e s , los
a l u m n o s n o t i e n e n t e x t o a l g u n o , t e n i e n d o q u e l i m i t a r s e a c o p i a r la i n f o r m a ­
c i ó n q u e les d i c t a su p r o f e s o r o lo q u e él e s c r i b e e n la p i z a r r a .
7. Medios tecnológicos: L o s l i m i t a d o s r e c u r s o s e c o n ó m i c o s a s i g n a d o s a los
c e n t r o s e d u c a t i v o s e s t a t a l e s p a r a la a d q u i s i c i ó n d e m e d i o s t e c n o l ó g i c o s y
m a t e r i a l e s d i d á c t i c o s c o m p l e m e n t a r i o s p a r a la e n s e ñ a n z a se d e s t i n a n , p o r lo
g e n e r a l , p a r a o t r o s c u r s o s . Por o t r o l a d o , e n c a s o d e e x i s t i r tales e q u i p o s ,
e s p e c i a l m e n t e e n c e n t r o s e d u c a t i v o s p a r t i c u l a r e s , la o r g a n i z a c i ó n a d m i n i s t r a ­
tiva y d e f i c i e n c i a s d e la i n f r a e s t r u c t u r a ( c o n e x i o n e s a la r e d e l é c t r i c a , a u l a s n o
f u n c i o n a l e s p a r a la e n s e ñ a n z a d e u n a s e g u n d a l e n g u a , i n t e r f e r e n c i a s a c ú s t i c a s
p r o v e n i e n t e s d e l m e d i o e x t e r n o , etc.) d e s a n i m a n al p r o f e s o r a utilizarlos; o
t a m b i é n e s t o s e q u i p o s n o s o n u s a d o s p o r el s i m p l e h e c h o d e q u e el p r o f e s o r
n o sabe manejarlos.
O c a s i o n a l m e n t e , se d a el c a s o d e q u e u n c e n t r o e d u c a t i v o p a r t i c u l a r e n
Lima tenga un laboratorio d e idiomas.
8. Supeniisión: El M i n i s t e r i o d e E d u c a c i ó n n o c u e n t a c o n u n n ú m e r o
s u f i c i e n t e d e e s p e c i a l i s t a s e n la e n s e ñ a n z a d e i d i o m a s p a r a realizar u n a s u p e r ­
v i s i ó n e f i c i e n t e e n l o s c e n t r o s e d u c a t i v o s d e l país.

2.2.3. Recursos humanos

La c a u s a p r i n c i p a l d e l p r o b l e m a , hasta a h o r a sin v i s o s d e s o l u c i ó n , d e la
e n s e ñ a n z a d e i d i o m a s e x t r a n j e r o s e n el s i s t e m a d e e d u c a c i ó n básica d e l P e r ú ,
e s la m a r c a d a e s c a s e z d e p r o f e s o r e s c o n p r e p a r a c i ó n c i e n t í f i c a y a c a d é m i c a
p a r a esta e s p e c i a l i d a d p e d a g ó g i c a , c o m o ya s e ñ a l a m o s a n t e r i o r m e n t e . Esta
s i t u a c i ó n s u b s i s t e p o r c u a n t o las u n i v e r s i d a d e s d e l p a í s e s t á n lejos d e satisfa­
c e r las n e c e s i d a d e s d e e s t e s e c t o r d e l m e r c a d o laboral. U n e s t u d i o h e c h o e n
1 9 7 4 , e n la c i u d a d d e T r u j i l l o , r e v e l ó q u e s ó l o el 1 9 , 6 p o r 1 0 0 d e los m a e s t r o s
q u e e n s e ñ a b a n el i d i o m a i n g l é s e n l o s p l a n t e l e s e s t a t a l e s y p a r t i c u l a r e s t e n í a n
t í t u l o p e d a g ó g i c o e n la E s p e c i a l i d a d d e I d i o m a s ( J a u r e g u i , W u d e Z i e r e r ,
Zierer, 1975).
Por o t r o lado, los p r o g r a m a s d e p e r f e c c i o n a m i e n t o para los maestros q u e
e n s e ñ a n i n g l é s e n l o s p l a n t e l e s se l i m i t a n a iniciativas e s p o r á d i c a s , m a y o r -

BOLETÍN AEPE Nº 25. Carolina ZIERER-WU. La situación de la ensañanza de idiomas en el Perú


m e n t e p r o m o v i d o s p o r i n s t i t u c i o n e s tales c o m o el C o n s e j o B r i t á n i c o y los
I n s t i t u t o s C u l t u r a l e s P e r u a n o - n o r t e a m e r i c a n o s . Falta u n a a c c i ó n c o o r d i n a d a
e n t r e el M i n i s t e r i o d e E d u c a c i ó n y a q u e l l o s c e n t r o s d e e d u c a c i ó n s u p e r i o r q u e
o f r e c e n p r o g r a m a s a c a d é m i c o s p a r a la f o r m a c i ó n d e p r o f e s o r e s d e i d i o m a s ,
c o n el fin d e o r g a n i z a r c i c l o s d e e s t u d i o s y d e p e r f e c c i o n a m i e n t o q u e p e r m i ­
t a n a l o s a c t u a l e s p r o f e s o r e s d e i n g l é s e n s e r v i c i o sin t í t u l o p e d a g ó g i c o e n esta
e s p e c i a l i d a d , o b t e n e r u n a c a l i f i c a c i ó n p r o f e s i o n a l e q u i v a l e n t e a la q u e t e n g a n
los p o c o s titulados e n este c a m p o . A c c i o n e s d e esta índole contribuirían
s u s t a n c i a l m e n t e a i n c r e m e n t a r la m o t i v a c i ó n d e los d o c e n t e s y a r e s c a t a r el
v a l o r q u e s i g n i f i c a el a p r e n d i z a j e d e u n i d i o m a e x t r a n j e r o y, c o n s i g u i e n t e ­
m e n t e , viabilizarían u n m e j o r a m i e n t o d e las c o n d i c i o n e s m a t e r i a l e s ( i n f r a e s ­
t r u c t u r a , m e d i o s ) y f a c i l i d a d e s a d m i n i s t r a t i v a s p a r a la e n s e ñ a n z a d e i d i o m a s .
Es o p o r t u n o m e n c i o n a r l o s e s f u e r z o s q u e d e n t r o d e e s t a p r o b l e m á t i c a está
r e a l i z a n d o la A s o c i a c i ó n d e P r o f e s o r e s d e I d i o m a s d e P e r ú , i n s t i t u c i ó n g r e ­
mial nacional.

2.2.4. El nivel de la enseñanza de idiomas

Es u n h e c h o q u e e n casi t o d o s los c e n t r o s e d u c a t i v o s d e e d u c a c i ó n básica


d e l P e r ú , los r e s u l t a d o s d e c i n c o a ñ o s d e e n s e ñ a n z a d e i n g l é s s o n t a n p o b r e s
q u e c o r r e s p o n d e n a p r o x i m a d a m e n t e a l o s n i v e l e s q u e el P r o g r a m a Oficial
e s t a b l e c e p a r a el I A ñ o d e l e s t u d i o d e l i d i o m a i n g l é s . La p r u e b a d e e l l o e s
q u e l o s a l u m n o s q u e i n g r e s a n a la u n i v e r s i d a d , d o n d e , p o r lo g e n e r a l , se les
obliga a estudiar un i d i o m a extranjero, inician su e s t u d i o e n calidad d e
p r i n c i p i a n t e s . L a s p r i n c i p a l e s c a u s a s d e e s t a s i t u a c i ó n p r o b l e m á t i c a las p o d e ­
mos resumir c o m o sigue:

1) La e n o r m e escasez d e profesores de idiomas calificados;


2) la ausencia d e una política positiva con respecto a la asignatura de
s e g u n d o idioma en el currículo para la educación básica;
3) la falta de material didáctico —textos, medios, etc.— para la enseñanza
de idiomas; muchos alumnos sin libros de texto;
4) la falta de un programa oficial debidamente elaborado para la ense­
ñanza de idiomas;
5) las condiciones inapropiadas de la infraestructura: aulas inadecuadas,
etcétera;
6) la falta de apoyo administrativo en los planteles: horarios inapropiados,
n ú m e r o excesivo de alumnos por sección, etc.;
7) la falta de acciones d e supervisión técnica;
8) la casi ausencia de oportunidades de perfeccionamiento docente;
9) el hecho de que e n los e x á m e n e s d e admisión a las universidades no se
exploran los conocimientos de los postulantes en cuanto al dominio del
idioma extranjero;
10) la casi ausencia de la investigación científica en la problemática de la
enseñanza de idiomas dentro del sistema educativo del Perú;
11) la falta de cooperación entre las autoridades educacionales, ceñiros e d u ­
cativos y los centros d e educación superior que ofrecen programas aca­
démicos para la formación de profesores de idiomas;
12) la falta de comprensión d e muchas autoridades educacionales y también
de muchos profesores, del rol que el aprendizaje de un idioma extran­
j e r o d e s e m p e ñ a dentro d e una política lingüística integral del país.

BOLETÍN AEPE Nº 25. Carolina ZIERER-WU. La situación de la ensañanza de idiomas en el Perú


3. La p r o b l e m á t i c a d e las barreras interlingüísticas
en el desarrollo del país

La m a y o r p a r t e d e la información científica y tecnológica más reciente,


relevante p a r a el d e s a r r o l l o del Perú, n o a p a r e c e e n español sino en otros
idiomas, los cuales constituyen u n a b a r r e r a lingüística p a r a la mayoría d e los
científicos, técnicos, profesores y estudiantes universitarios y funcionarios pú-
blicos p e r u a n o s , q u e suelen t e n e r conocimientos m u y elementales d e u n
s e g u n d o idioma. La incidencia d e los efectos negativos d e las b a r r e r a s inter-
lingüísticas en el desarrollo d e la ciencia y d e la tecnología d e los países
a n d i n o s se discutieron a m p l i a m e n t e en el «Primer Simposio I n t e r n a c i o n a l
sobre las B a r r e r a s Lingüísticas e n el Desarrollo d e las Ciencias y d e la T e c n o -
logía en los Países del C o n v e n i o A n d r é s Bello» (Trujillo: 1-5/10/79), auspi-
ciado p o r la U N E S C O , la Secretaría Ejecutiva P e r m a n e n t e del C o n v e n i o
« A n d r é s Bello» y p o r la Federación M u n d i a l d e Asociaciones d e Profesores
d e Idiomas. En este evento, se recalcó la i m p o r t a n c i a d e i m p u l s a r la ense-
ñ a n z a y el aprendizaje d e idiomas extranjeros en todos los niveles d e n t r o del
esfuerzo global d e s u p e r a r las b a r r e r a s interlingüísticas con el fin d e incre-
m e n t a r el aflujo d e información científica y tecnológica a los países a n d i n o s .
Esta misma insistencia ya se había r e g i s t r a d o en el P r i m e r C o n g r e s o d e los
Profesores d e S e g u n d a Lengua d e los Países del C o n v e n i o A n d r é s Bello
(Trujillo: 7-12/2/77).

4. Observación final

El n u e v o G o b i e r n o constitucional, iniciado a m e d i a d o s d e 1980, está p r o -


yectando u n cambio sustancial del sistema educativo. Existe la f u n d a d a espe-
ranza d e q u e se e m p r e n d e r á n acciones concretas c o n d u c e n t e s a u n a revalori-
zación d e la e n s e ñ a n z a d e idiomas e x t r a n j e r o s en el sistema educativo del
Perú.

Bibliografía

ESCOBAR, A.: «Lingüística y política», en A. ESCOBAR (Compilador). El reto del multilin-


güismo en el Perú. Lima: Instituto de Estudios Peruanos, 1972, págs. 15-34.
GUTIÉRREZ, S.; KONG, R . , y V A N I N I , Т.: Análisis crítico del programa oficial en cuanto a
idiomas extranjeros en los colegios de educación secundaria. Trujillo: Universidad Nacio­
nal de Trujillo (L'NT), 1980.
J Á U R E G U I , В.; W u D E Z l E R E R , С , y Z l E R E R , E.: La enseñanza de idiomas extranjeros en los
planteles de educación básica de la provincia de Trujillo. Trujillo: U N T , 1975.
L A R S O N , M . L.; DAVIS-, Р. M . , y B A L L E N A D Á V I L A , M . : Educación bilingüe. Una experien-
cia en la Amazonia Peruana, Lima: Ignacio Prado Pastor, 1979, 5 2 0 págs.
M I N I S T E R I O DE EDUCACIÓN: Política Nacional de Educación Bilingüe, Lima: Dirección
General de Publicaciones (DGP), 1972.
: Ley General de Educación, Decreto Ley 19326, Lima: DGP, 1972.
: Reglamento de Educación Bilingüe; Lima: DGP, 1973.
: Programas Adaptados, Lima: DGP, 1974.

BOLETÍN AEPE Nº 25. Carolina ZIERER-WU. La situación de la ensañanza de idiomas en el Perú


RlBEIRO, D., y WlSE, M. R.: Los grupos étnicos de la Amazonia Peruana. Lima: Ministerio
de Educación e Instituto Lingüístico de Verano, 1978.
SHELL, R. O. A., y WlSE, M. R.: Grupos idiomáticos del Perú, Lima: Universidad Mayor de
San Marcos e Instituto Lingüístico de Verano, 1971.
UNIVERSIDAD NACIONAL DE TRUJILLO: Actas del Primer Congreso de los Profesores de
Segunda Lengua de los Países del Convenio Andrés Bello (Trujillo, 7-1212/77), Trujillo:
Dpto. de Idiomas y Lingüística, 1978, dos volúmenes.
: Actas del Primer Simposio Internacional sobre las barreras lingüísticas en el desarrollo
de las ciencias y de la tecnología en los países del Convenio Andrés Bello (Trujillo,
1-5110179), Trujillo: Dpto. d e Idiomas y Lingüística, 1979, 181 págs.
ZlERER, E.: La enseñanza de idiomas: su importancia para el desarrollo del país. En el diario
Expreso, 3 de mayo de 1976.

BOLETÍN AEPE Nº 25. Carolina ZIERER-WU. La situación de la ensañanza de idiomas en el Perú


BOLETÍN AEPE Nº 25. Carolina ZIERER-WU. La situación de la ensañanza de idiomas en el Perú

También podría gustarte