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 C A R T A

1080024745 SU GRANDEZA MONSEÑOR HAAS

Obispo de Bale.

MI QUERIDO AMIGO,

Felicito cordialmente a V. por la publicación del abusado

de propaganda titulado F L O R E C I I A S . Por el hace V. conocer
a la Venerable Madre Maria de Sales ChaPPuis, y facilita
a todos las v,as de santidad ya traídas por S. Francisco
tle ¿ates, del cual ha sido su mas fiel imaoen
Como obispo de la Diócesis que ha tenido la <rloria de
sega cur,« de h Venerable Madre, hago .otos"para que
esta/etij elección de hermosos rasgos mezclados de sublimes
pensamientos, contribuyan á poner á todos vuestros lectores
el encanto de la Ilustre Sierva de
unidos con todos los que la han conocido
mas heroicas y amables virtudes.
Os bendigo muy paternalmente, mi i
Soleare, ig de Abril de 1894.

FOfJDO E M O S i »
I M P R I M A T U R

7 ree is, mens is Martii die

V W . D E y TELIEZ
trigesima 1894.
L. BEISSÒN,
Sup. g.

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6 y -:í f O :
h i
TG
V. f J
Estas FLORECITAS han sido recojidas de la Vida de la
Venerable Madre María de Sales Chappuis escrita por el
M. R. Padre Luis Brisson.
Para componer un ramillete, no ha sido necesario imitar
á « la ramilletera Glycera » que tan propiamente sabia
variarla coloccacion y mésela de las flores; bastó tomar,
tales como nos los ha dado el Confesor de la Sierva de
Dios, los hermosos rasgos que revelan la gran santidad de
la Ilustre Visitandina. Asi, estas pequeñas florecitas han
conservado toda su frescura.
Algunos sencillos pensamientos de la eminente Reli-
giosa. tan perfecta hija é imitadora de S. Francisco de
Sales! traen también su perfume y encanto á este verjel
de verdadera santidad.
Plegue á Dios que estas florecitas contribuyan :í difun-
dir el buen olor de las virtudes con que embalsamó la
tierra durante su vida, la Venerable Madre Maria de
Sales.
Afín de o b e d e c e r al d e c r e t o del P a p a U r b a n o V I I I d e santa
m e m o r i a p r o t e s t o en u n i ó n d e l A u t o r d e l a V i d a d e l a V e n e r a b l e
M a d r e M a r i a d j S a l e s C h a p p u i s q u e t o d o l o r e l a t a d o en e l l a t i e n e
una autoridad puramente humana y como hijo muy obediente
d e l a S a n t a I g l e s i a m e s o m e t o el j u i c i o y d e c i s i ó n d e la S e d e
Apostólica.
A . DE MAYERHOFFEN,
Oblato de San Francisco de
FLORECITAS
DE LA VIDA DE LA VENERABLE MADRE
MARIA DE SALES CHAPPUIS
I. — B a u t i s m o d e T e r e s a Gh.appu.is.
L a V e n e r a b l e M a d r e M a r i a de S a l e s n a c i ó en
S u i z a en S o y h i é r e s , D i ó c e s i s d e B a l e el 16 d e J u n i o
d e 1793 y f a l l e c i ó en el M o n a s t e r i o de l a V i s i t a c i ó n
de T r o y e s , el 7 de O c t u b r e de 1875 de e d a d de
ochenta y dos años, habiendo pasado sesenta
en l o s M o n a s t e r i o s de F r i b o u r g , P a r i s , M e t z y
Troyes.
¡ Q u e s a n t a t a n a m a b l e y c a u t i v a d o r a la M a d r e
M a r i a de S a l e s C h a p p u i s ! D e c i a M o n s e ñ o r de
S e g u r , q u e no se v e o t r a s e m e j a n t e c a d a cien
años.
M a r i a T e r e s a f u é l a s é p t i m a h i j a d e una f a m i l i a
profundamente cristiana. Cuando nació era tan
débil q u e t o d o s c r e y e r o n no p o d r i a v i v i r sino
algunas horas. Su madre aquien Dios habia dado
un p r e s e n t i m i e n t o p a r t i c u l a r , a s e g u r ó q u e el santo
b a u t i s m o d a r i a á su niña l a f u e r z a n e c e s a r i a p a r a
v i v i r , y pidió q u e s e lo a d m i n i s t r a s e n l o m a s p r o n t o
Sales. p o s i b l e , m a s l a dificultad e r a g r a n d e . E n 1793,
r e i n a b a c o n f u r o r l a p e r s e c u c i ó n r e l i g i o s a y no
h a b i a S a c e r d o t e s en S o y h i é r e s . U n o d e los h e r m a -
n o s del S e ñ o r C h a p p u i s t o m ó u n a r e s o l u c i ó n q u e
no d e j a b a de ser p e l i g r o s a p a r a E l , p e r o que
d e m o s t r a b a la v i v a c i d a d de su f e : « V o y , d i j o á
P e t i t L u c e l l e á h a c e r b a u t i z a r á mi s o b r i n a . »
P e t i t L u c e i l e es un p u e b l o s i t u a d o á dos l e g u a s
de S o y h i é r e s , y p a r a l l e g a r á el e s p r e c i s o subir
una escarpada montaña que s e p a r a l o s dos pueblos.
E s t a m o n t a ñ a s e r v i a e n t o n c e de f r o n t e r a e n t r e l o s
p a i s e s q u e l a F r a n c i a se h a b i a a p o d e r a d o , y el q u e
q u e d a b a á la Suiza.
E l TÍO p u s o á su s o b r i n i t a en un c e s t o d e v e n d i -
mia, cubriéndole con una servilleta, y e c h a n d o
sobre sus hombros tan precioso fardo, fue á Petit
L u c e l l e p o r un c a m i n o a p a r t a d o , atravesando
z a r z a l e s y r o c a s p a r a no d e s p e r t a r s o s p e c h a s a l
g o b i e r n o ; m a s al l l e g a r á l a c u m b r e d e l a m o n t a ñ a ,
t u v o el d e s a g r a d a b l e e n c u e n t r o de un e m p l e a d o d e
l a A d u a n a F r a n c e s a , el c u a l le i n t i m ó que d e c l a r a s e
l o q u e l l e v a b a en su c e s t o . « ¡ A h ! c o n t e s t ó el T i o ,
es u n a b u e n a m e r c a n c i a . » — « P u e s bien, d i j o el
aduanero, sigue tu camino ciudadano, » y no instó
mas.
E l v i a j e r o s i g u i ó su c a m i n o sin m a s c o n t r a t i e m p o
y l a p e q u e ñ a T e r e s a f u é b a u t i z a d a el m i s m o d i a
d e su n a c i m i e n t o y v o l v i ó á su c a s a b l a n c a y
sourosada la que antes escaba completamente
negra.
LO QUE HACE SANTOS
Para dar verdaderamente gloria á Dios, y reconoci-
miento al Salvador, debemos dejarle hacer en nosotros
todo lo que sea de su divino agrado. Esto es lo que hizo á
los Santos.
Los Santos son Santos por haber dejado al Salvador
reinar en ellos. ( V . M. C H A P P U J S . )
LA ORACION Y EL C O R A Z O N DE JESUS
Nuestro Señor quiere que diga que no puede concebir
la inteligencia del hombre la influencia que tiene la oración
sobre el Corazón de Dios.
Cuando llega á su Corazón cambia su ira en benevo-
lencia Cuando un objeto es agradable á Dios, desarma su
colera. Jamas se creería cuán fácil es el corazon de Dios en
dejarse mover cuando se le busca. La oración tiene mas
fuerza sobre su Corazón que el pecado. La oración tiene
algo de divino en Xueslro Señor, el pecado no es
del hombre, apesar de que ultraja á la divinidad.
(•V. M . CH.).
II. — P r i m e r a Misa.
C u a t r o a ñ o s s o l a m e n t e t e n i a T e r e s a y y a le
g u s t a b a n t o d a s l a s p e q u e ñ a s d e v o c i o n e s q u e su
M a d r e m a n d a b a h a c e r a sus h e r m a n o s m a y o r e s .
H a b i e n d o n o t a d o a l g o m i s t e r i o s o en l o s e j e r c i c i o s
de p i e d a d q u e s e p r a c t i c a b a n en l a f a m i l i a , f u e
a d o n d e e s t a b a su M a d r e y a b r a z a n d o l a le d i j o :
« i M a d r e m i a , q u e es l o q u e h a c e n d u r a n t e l a
n o c h e ? M i s h e r m a n o s se l e v a n t a n y l e s o i g o salir
con m u c h o s i l e n c i o de c a s a ¿ A d o n d e v a n ? »
Su M a d r e le hizo o b s e r v a r p r i m e r a m e n t e q u e no
d e b í a d e j a r s e l l e v a r de l a c u r i o s i d a d y a ñ a d i ó :
« Si m e p r o m e t e s no d e c i r n a d a t e l l a m a r é á m e d i a
n o c h e . » A n t e l a p r o m e s a de T e r e s a de g u a r d a r
s e c r e t o la d e s p e r t a r o n á l a s d o c e de la n o c h e
s i g u i e n t e . G r a n d e f u é s u a d m i r a c i ó n c u a n d o vió en
u n c u a r t o , un a l t a r l l e n o de v e l a s e n c e n d i d a s , y u n
Sacerdoté revestido con los o r n a m e n t o s sagrados
al q u e r e c o n o c i ó ser un tio s u y o q u e v i v i a e s c o n -
d i d o en u n a c a s i t a s i t u a d a en el f o n d o del h u e r t o
paterno. Postrados todos, oraban delante del altar.
A l principio le p a r e c i ó q u e e s a s c o s a s e x t r a o r d i n a -
rias debian tener algo escondido é incomprensible
p a r a su espíritu ; p e r o en el m o m e n t o de l a e l e v a -
ción se sintió r e p e n t i n a m e n t e i l u m i n a d a . « C o m -
p r e n d í t o d o , d i j o ella d e s p u e s ; D i o s s e r e v e l ó á mi,
vi q u e e s t e e r a el s a c r i f i c i o d e l S a l v a d o r y recibí
u n a i m p r e s i ó n de l u c e s q u e m e han q u e d a d o
siempre presentes.
D e s p u e s de e s t a g r a c i a , no n o s a d m i r a r e m o s d e
q u e l a S a n t a M i s a h a y a s i d o el p r i n c i p a l e j e r c i c i o
de l a b u e n a M a d r e d u r a n t e t o d a su v i d a . A l l í e r a
d o n d e p r i n c i p a l m e n t e c o m p r e n d í a el m i s t e r i o de
l a R e d e n c i ó n . E l C a l v a r i o le h a b i a sido r e v e l a d o ,
no s o l o p a r a r e c o j e r al pié de l a C r u z l a s v i o l e t a s
de la humildad y mortificación sino que elevada
h a s t a el C o r a z o n de J e s ú s S a l v a d o r o f r e c i e n d o s e y
espirando por la salvación del género humano
a s i s t í a a l c o n s e j o de su a m o r y á la distribu-
ción de l a s g r a c i a s q u e d i m a n a n de s u s d i v i n a s
llagas.
EL D E S E O DEL CRIADOR
El deseo del Criador ha sido hacerlo todo para el hombre
afin de que viviese feliz. Dios obraba y ordenaba todo, y
el hombre debia vivir sin inquietud, con felicidad y
dando continuamente gracias á Dios, comunicándose fácil-
mente con Dios, mirando siempre á Dios, y haciendo de
Dios su única dicha.
Aunque rodeado de los bienes de Dios, el hombre que-
daba unido á Dios, sin dividir su corazón con ninguna
cosa, porque su corazón era recto y amaba á su Criador.
No entraba el engaño en su corazón, porque el espíritu
del Señor, lo iluminaba y dirigia...
El Señor se complacía en tratar con el hombre, porque
su Corazón lo había hecho á su agrado. La comunicación
era agradable á Dios y al hombre, este era el fin de la
Creación.
Despues del pecado, todo ha cambiado, mas la necesidad
ha quedado en el Corazón de Dios y en lo profundo del
corazón del hombre.
LA. S E Ñ A L DE L A CRUZ Y EL S A N T O NOMBRE DE JESDS
Me ha venido al pensamiento, que es menester hacer
con frecuencia la señal de la Cruz y pronunciar el Santo
Nombre de Jesús para purificar mi corazón de las faltas
cuotidianas, porque Dios quiere una disposición habitual
de comunicación con El.
La virtud será dada á la señal de la Crúz y al Santo
Nombre de Jesús. (V. M. CH.).
III. — Pequeña mensagera de los sacerdotes
escondidos.
L a fidelidad á la g r a c i a en T e r e s a , iba a c o m p a -
ñ a d a de u n r a r o j u i c i o . B i e n l o s a b i a su M a d r e , y
a s í no t e m í a confiarle l o s c a r g o s m a s d e l i c a d o s .
A u n q u e no c o n t a b a m a s q u e seis a ñ o s , l a S e ñ o r a
Cha'ppuis le m a n d a b a l l e v a r l a s p r o v i s i o n e s y comi-
d a s q u e se p r e p a r a b a n en l a C a s a á los S a c e r d o t e s
e s c o n d i d o s en u n a de l a s h a c i e n d a s de l a f a m i l i a , á
c i e r t a d i s t a n c i a de S o v h i é r e s . L l e v a b a T e r e s a su
c a n a s t i l l o con un a i r e t a n s e n c i l l o y s e g u r o q u e
alejaba toda sospecha.
U n d i a , sin e m b a r g o v i ó v e n i r m u c h o s h o m b r e s ,
c u y a fisonomía y t r a j e s a n u n c i a b a n ser r e v o l u c i o -
n a r i o s . Sin t u r b a r s e , se s e n t ó á l a orilla del c a m i n o
s o b r e su c e s t i t o , y m i e n t r a s p a s a b a n , se e n t r e t u v o
en c o j e r l a s florecitas q u e alli h a b í a .
E s t e dia l l e g ó l a c o m i d a c o n a l g u n o s m i n u t o s de
r e t r a s o , y T e r e s a dio su e x p l i c a c i ó n á l o s b u e n o s
Sacerdotes. Estos admiraron la prudencia que
b r i l l a b a en t a n t i e r n a N i ñ a .
FELICIDAD EN DEJAR OBRAR A DIOS
Quisiera decir en todos los sucesos : « Señor, no siento
sino felicidad en todo lo que hacéis, ni hallo placer en
otra cosa : nada me agrada mas que vuestra voluntad. »
(V. M . C H . ) .
L A ILUSION DEL CORAZON Y SU REMBDIO
Con frecuencia el corazón se hace ilusiones; en vez de
buscar á Dios, se busca á si mismo y se detiene en ver lo
que hace y donde esta; se agota en razonamientos,
en rodeos inútiles,y en refleziones que no tienen principio
ni fin.
El alma que es superior á si misma está libre de estos
rodeos, porque el conocimiento que tiene de su debi-
lidad, hace que no se admire de encontrar en ella cosas
malas; cuando las vé, se aleja de ellas para ocuparse de
Dios.
Pero cuando uno es ignorante, se sorprende de
encontrar en sí el mal, porque como no se conoce, esta
ofuscado, sufre de verse asi, y se debilita por estas inves-
tigaciones, sin querer aceptar la abyección de su miseria •
y por lo mismo que huye de la abyección que fortifica y
es agradable á los ojos del Señor, se sumerge en lo que
es verdaderamente abyección delante de Dios; y el defecto
de no querer ser nada, liace que uno se vuelva una v e r -
dadera nada y aun menos que nada. (V. M. CH.).
IV. — L a L o m i t a d e l a s r e s o l u c i o n e s generosas.
L a S a n t i t a d e l S e ñ o r C h a p p u i s , c o m o s e le l l a m a b a
en S o y h i é r e s s e a p r o x i m a b a á l o s o c h o a ñ o s de su
e d a d . Sus d i s p o s i c i o n e s e x c e p c i o n a l e s y el f e r v o r
de su p i e d a d h a b i a n ido c r e c i e n d o d e s d e el d i a q u e
a s i s t i e n d o p o r p r i m e r a v e z á l a S a n t a M i s a , recibió
las mas vivas y penetrantes luces sobre la Euca-
ristía. P o r e s t o , a p e s a r d e su t i e r n a e d a d , j u z g á r o n
q u e e r a c a p a z de h a c e r l a p r i m e r a C o m u n i ó n .
A los doce años, enviaron á T e r e s a , al Pensio-
n a d o d e l M o n a s t e r i o de l a V i s i t a c i ó n de F r i -
bourg.
B a j o una apariencia tranquila, poseía una volun-
t a d e n é r g i c a y un e n t u s i a s m o q u e t e n i a a l g o de
c a b a l l e r e s c o c u a n d o s e t r a t a b a de e m p r e n d e r el bien.
H a y en el j a r d í n de F r i b o u r g u n a p e q u e ñ a l o m a
q u e se h i z o c e l e b r e en l a h i s t o r i a d e l C o n v e n t o .
D u r a n t e el r e c r e o , l a s E d u c a n d a s s e e n t r e t e n í a n
en s u b i r l a . U n dia q u e s e p r o p o n í a n á v e r q u i e n
liegaria primero, les dijo la M a e s t r a : « L a que lo
c o n s i g a , q u e s e c o m p i o m e t a á no h a c e r l a m e n o r
f a l t a a l r e g l a m e n t o , d u r a n t e su p e r m a n e n c i a en
el P e n s i o n a d o . » Sin a c a b a r d e oirlo, T e r e s a e s t a b a
y a en lo a l t o d e l a l o m a . L a s d e m á s n i ñ a s se q u e -
daron inmóviles y estupefactas.
S e s e ñ a l ó el l u g a r d o n d e l l e g ó T e r e s a , y mas
t a r d e se edificó en el u n a C a p i l l i t a á l a c u a l van
á orar durante sus retiros las E d u c a n d a s que han
t o m a d o u n a g e n e r o s a r e s o l u c i ó n de h a c e r l o que
D i o s les pide.
EL REINO D E J E S U S P O R MARIA
Que otra cosa queria Nuestro Señor, sinó atraer todos
los corazones de los hombres al amor de su Eterno. Padre
¿ ^ que desea la Santísima Virgen, sino atraer al amor de
su Divino Hijo el amor de esos mismos corazones, afin de
que El reine sobre las afecciones, de todos los hombres v
triunfe la Cruz de Jesús sobre la cual se sacrificó por lá
salvación del genero humano? (V. M. CH.).
V. — T e r e s a y Francisco.
E n t r e los h e r m a n o s de T e r e s a , h a b í a uno al
c u a l t e n i a m a s a f e c t o ; e r a F r a n c i s c o . E s t e se
p a r e c í a m a s á e l l a p o r su e d a d y s u c a r a c t e r : t e n i a
una naturaleza suave y delicada y inclinada á la
piedad; su d é b i l s a l u d n e c e s i t a b a c u i d a d o s y
a f e c c i o n e s ; asi T e r e s a y F r a n c i s c o e r a n i n s e p a -
r a b l e s . N o h a b l a b a n m a s q u e de D i o s , y d e l d e s e o
q u e s e n t í a n de h a c e r s e g r a n d e s S a n t o s . O r a b a n
juntos, y j u n t o s hacian sus p e q u e ñ a s peregrina-
c i o n e s ; y entre los dos, construían sus C e l d a s b a j o
l o s a r b o l e s del j a r d í n p a r a v i v i r c o m o S o l i t a r i o s
afin de p o d e r ir al P a r a í s o . D e s p u e s de e s t o s entre-
t e n i m i e n t o s , se p o n í a n de r o d i l l a s y o r a b a n p o r
s u s P a d r e s y p o r t o d a su n u m e r o s a y unida
familia.
C o n f r e c u e n c i a iban l o s d o s n i ñ o s a l s a n t u a r i o
de N u e s t r a S e ñ o r a de V o r b u r g . Su M a d r e l e s m a n -
d a b a p e d i r á l a S a n t í s i m a V i r g e n l a c u r a c i ó n de
un H e r m a n i t o , l a s a l u d d e l buén T í o , y p a r a s u
P a d r e , el v a l o r y f u e r z a n e c e s a r i a p a r a c u m p l i r s u s
C a r g o s en a q u e l l o s t i e m p o s de p r u e b a .
E n e s t a s p e r e g r i n a c i o n e s , no s e g u i a T e r e s a s o l a -
m e n t e l o s s e n t i m i e n t o s de u n a d e v o c i ó n s e n s i b l e ,
sinó q u e p r a c t i c a b a p e n i t e n c i a s p r o p o r c i o n a d a s á
su e d a d . L o s m i e r c o l e s y los v i e r n e s d e c i a á su
h e r m a n o : « H o y es n e c e s a r i o p o n e r p í e d r e c i t a s en
n u e s t r o c a l z a d o p a r a subir á N u e s t r a S e ñ o r a de
V o r b u r g » y l o s d o s N i ñ o s lo h a c i a n asi.
C u a n d o m a s t a r d e d e j ó T e r e s a el P e n s i o n a d o , y
v o l v i ó á l a c a s a p a t e r n a , se sintió m a s v i v a m e n t e
unida á Francisco. E s t e , por una imprudencia,
h a b i a a d q u i r i d o una e n f e r m e d a d de l a n g u i d é z q u e

le c o n d u c í a a l s e p u l c r o D e s d e e n t o n c e s , g u s t a b a
m a s á F r a n c i s c o ir á l a C a p i l l a de N u e s t r a S e ñ o r a
de los Difuntos, y l l e v a b a consigo á T e r e s a , que
e r a l a ú n i c a c o n f i d e n t e de s u s p e n s a m i e n t o s .
« V a m o s á orar por los muertos, decia, y esto s e r á
t a m b i é n p e d i r p o r mi » ; y l o s d o s niños l l e g a b a n
fatigados á la Capillita.
D e s p u e s de r e z a r l a s o r a c i o n e s de c o s t u m b r e , se
sentaban sobre una piedra. ¿ Q u e decian e n t o n c e s ?
P r i m e r o h a b l a b a F r a n c i s c o de su e s t a d o y d e l
cansancio del c a m i n o ; y despues expresaba a
T e r e s a la dicha que tendría dejando este mundo
d o n d e t a n t o sufría p a r a ir v e r á D i o s q u e y a se le
r e v e l a b a d e una m a n e r a l u m i n o s a y p o r un s e n t i -
miento inefable. T e r e s a enternecida, escuchaba á
su h e r m a n o y le d e c i a q u e t a m b i é n e l l a s e r i a m u y
f e l i z en v e r á su D i o s en el C i e l o y c u a n t o le a g r a -
d a b a p e n s a r en e s t e D i o s á q u i e n v e i a en t o d a s
p a r t e s , y q u e t a n t o s e h a c i a sentir á e l l a . L o s d o s
niños v o l v i a n á c a s a c o n el c o r a z ó n l l e n o d e u n a
p i a d o s a e m o c i ó n y d e l p e r f u m e de l a O r a c i ó n .
E n f i n , se a c e r c a b a el m o m e n t o de l a s e p a r a c i ó n
de e s t a s d o s a l m a s t a n u n i d a s á D i o s y e n t r e si,
p o r su c a r á c t e r . E l v a l o r no f a l t ó ni al u n o , ni al
o t r o . T e r e s a f u é l a p r i m e r a en p r e v e n i r á su h e r -
m a n o q u e no le q u e d a b a m a s q u e a l g u n o s d í a s
p a r a v e r s e en l a t i e r r a . L e r e c o m e n d o no l a olvi-
d a s e en el C i e l o , é insistió le o b t u v i e s e l a g r a c i a
de no t e n e r j a m a s o t r o a f e c t o q u e á l a v o l u n t a d
d i v i n a , y no vivir sinó p a r a su s a n t o a m o r . F r a n -
c i s c o se lo p r o m e t i ó , recibió l o s S a n t o s S a c r a m e n -
t o s , y s e d u r m i ó en el S e ñ o r .
D e s p u e s de su m u e r t e , s u r o s t r o t o m ó u n a
e x p r e s i ó n c e l e s t i a l y l o s h a b i t a n t e s de S o y h i é r e s
d e c i a n : « E s un A n g e l q u e h a v u e l t o p a r a D i o s . »
EL D I V I N O QUERER
La divina voluntad constituye la felicidad del hombre
en la tierra, asi como la de 'los Bienaventurados en el
Cielo. El Cielo es la voluntad de Dios y su voluntad hace
el Paraiso.
La dicha del hombre está en la voluntad de Dios. El que
la cumple, es suficientemente feliz, y no tiene nece-
sidad de nada porque todos los bienes están en ella.
(V. M. C H . ) .
VI. — E n t r a d a d e T e r e s a e n el m o n a s t e r i o
de l a Visitación de Fribourg.
A losveinte y dos años se separaba Teresa de
l a s a f e c c i o n e s d e su f a m i l i a y d e j a b a p a r a s i e m p r e
su d e l i c i o s o S o y h i é r e s . F i e l al l l a m a m i e n t o d e D i o s ,
e n t r ó en l a V i s i t a c i ó n de F r i b o u r g .
A fin de c u i d a r su d e l i c a d a s a l u d , le d i e r o n u n a
C e l d a en el sitio m a s v e n t i l a d o y e l e v a d o del
M o n a s t e r i o . D e s d e e s t a C e l d a , se v é el c u r s o d e l l a
S a r i n a q u e p r e c i p i t á n d o s e se p i e r d e d e t r a s de l a s
inmensas r o c a s p a r a reaparecer luego m a s tran-
q u i l o e n t r e v e r t i e n t e s , a l t r a v é s de una verde, y
fina y e r b a . E l aire es tan t r a n s p a r e n t e q u e f á c i l -
m e n t e se s i g u e c o n l a v i s t a t o d a s l a s o n d u l a c i o n e s
d e l rio, y se o y e n l o s r u i d o s del S a r i n a , el c a n t o d e
l a s a v e s , y el z u m b i d o de l o s i n s e c t o s . E s u n a s o l e -
d a d de P o e t a s y a r t i s t a s : allí t o d o e l e v a el a l m a y
e m b e l l e c e el p e n s a m i e n t o .
A l e n t r a r T e r e s a en su C e l d a se dió c u e n t a d e l
l u g a r d o n d e i b a á p a s a r l o s d i a s d e su v i d a ; c o n -
t e m p l ó l a s b e l l e z a s de l a n a t u r a l e z a , y d i r i g i é n d o s e
á D i o s le d i j o : « ¡ D i o s m i ó , o s d o y g r a c i a s p o r q u e
no me h a b é i s q u i t a d o n a d a » y e n s e g u i d a b a j ó l a
vista y cerró los ojos ante este espectáculo verda-
deramente delicioso. A c a b a b a de tomar la resolu-
c i ó n de no v o l v e r á m i r a r n a d a de l o q u e h a b i a en
su C e l d a ni f u e r a d e e l l a .
D e s p u é s d e s e s e n t a a ñ o s de a u s e n c i a , c u a n d o
v o l v i ó á e n t r a r en l a C e l d a q u e h a b i a o c u p a d o , d i j o
á l a h e r m a n a q u e le a c o m p a ñ a b a : « M i r a d j a m á s he
v i s t o en e s t a C e l d a o t r a c o s a q u e e s t e e s c a b e l : en
e s t e l u g a r m e h a b l ó D i o s p o r p r i m e r a v e z en F r i -

b o u r g . » E n e f e c t o , a l l i h a b í a t e n i d o c o n ella el
Salvador las mas intimas comunicaciones, revelán-
dole la v i a que tendría que seguir y las obras que
debia fundar.
LA RENUNCIA Y EL MILAGRO
En la Eternidad se reconocerá el precio de la nega-
ción de si mismo, pués que un solo acto vale más que hacer
milagros. .
La renuncia de si mismo, hace la unión con Uios.
(V. M. Cu.).
VII. — L a p r o f e s i o n r e l i g i o s a .
Teresa, llamada ya Ha M a r í a F r a n c i s c a de
S a l e s f u é a d m i t i d a á l a s a n t a P r o f e s i ó n , el 9 de
J u n i o d e l año 181b. M o n s e ñ o r Y e n n y c o n s a g r a d o
obispo hacia poco tiempo, quiso examinar á la
N o v i c i a y presidir la ceremonia. D e s p u e s del
e x a m e n h i z o l l a m a r á la S u p e r i o r a y le d i j o : « E s t a
j o v e n n o v i c i a s e r á u n a de l a s r e l i g i o s a s m a s e m i -
n e n t e s de. v u e s t r a O r d e n ; q u i e r o q u e s e a mi h i j a
primogénita. »
E s de p i a d o s a c r e e n c i a en l a V i s i t a c i ó n , el q u e
D i o s c o n c e d e t o d o lo q u e le p i d e l a n u e v a P r o f e s a
m i e n t r a s e s t á d e b a j o del p a ñ o m o r t u o r i o . N u e s t r a
q u e r i d a h e r m a n a no o l v i d ó á n i n g u n o de l o s q u e
la habían conocido y amado, que eran muchos ;
m a s p a r a e l l a s o l o pidió á D i o s no s e r j a m a s
a m a d a h u m a n a m e n t e por nadie.
H a y en e s t a p e t i c i ó n de l a M a d r e M a r í a de
S a l e s , un a c t o h e r o i c o , y el m a s g e n e r o s o q u e
/ p o d i a h a c e r su c o r a z ó n . C o n s e n t í a en s a c r i f i c a r
p a r a s i e m p r e lo que h u b i e r a p o d i d o i n d e m n i z a r l a
de lo q u e d e j a b a en su f a m i l i a de quien h a b í a s i d o
t a n q u e r i d a y a p r e c i a d a . M a s con e s t e a c t o de
v a l o r f u n d a b a l a o b r a de s a n t i f i c a c i ó n á q u e D i o s
la llamaba personalmente, y , c o m o h a dicho des-
p u é s , d a b a a su a p o s t o l a d o el f u n d a m e n t o y c a r a c -
t e r q u e d e b i a t e n e r . « N o t r a b a j a r sino p o r D i o s ;
no s o l i c i t a r las a l m a s sinó á su s a n t o a m o r . »
EL C A M I N O M A S C O R T O — EL S E C R E T O D E LA PERFECCION
Es preciso ir al Salvador por el amor ; es el camino mas
corto. El gran secreto de la perfección es unirse en todo
con amor á la voluntad de Dios. (V. M. CH.).
ACTOS DE A M O R DE D I O S
Durante el dia, es preciso hacer muy amenudo actos
de amor á Dios, porque inflaman y reaniman el corazón.
Un acto de amor á Dios, repetido con frecuencia dá
visor al alma aun cuando lo haga sin sentimiento sensible.
(V. M . CH.).
EL C O N T E N T O DE DIOS
Poco importa que no estemos contentos en esta vida, con
tal que Dios halle su contento en nosotros.
VIII. — L a o b r a d e l A p o s t o l a d o .
¿ C u a l era esta obra del A p o s t o l a d o que N u e s t r o
Señor había mostrado á la M a d r e M a r í a de Sales
d e s d e su N o v i c i a d o ? E s t a o b r a , q u e d e b i a o c u p a r
t o d a su v i d a r e l i g i o s a , le h a c i a d e c i r siendo aún
r e c i e n P r o f e s a : « D e b o h a c e r l a misión de A p ó s t o l . »
M o n s e ñ o r H a a s , o b i s p o de B á l e , l o e x p l i c a en
pocas lineas.
D e s p u e s d e r e c o r d a r l o s i n s t r u m e n t o s de m i s e r i -
c o r d i a q u e en el c u r s o de l o s s i g l o s e s c o g i ó D i o s
en el seno de l a v i d a r e l i g i o s a p a r a q u e v e n g a n en
a y u d a de su I g l e s i a en l o s m o m e n t o s de p e l i g r o ;
d e s p u e s de h a b e r n o m b r a d o , á S. F r a n c i s c o de
Sales, á Santa Teresa, á la Beata Margarita M a n a
A l a c o q u e , el v e n e r a b l e E s c r i t o r a ñ a d e : « H e a q u í
o t r o , es un i n s t r u m e n t o a c t i v o de N u e s t r o S a l v a -
d o r ; lo e n c o n t r a m o s y a d m i r a m o s en l a V e n e r a b l e
M a d r e M a r i a de S a l e s C h a p p u i s .
 — i4 —
« Esta circunstancia es precisamente la que d á
u n a i m p o r t a n c i a p a r t i c u l a r á l a v i d a de e s t a a l m a
privilegiada.
« E l e s p i r i t u del S i g l o x i x tiene p o r r a s g o d i s -
t i n t i v o , h a c e r d e l h o m b r e , t o m a d o en p a r t i c u l a r , el
fin m i s m o y el p u n t o c e n t r a l de su v i d a . E l p r o p i o
j u i c i o , l a p r o p i a v o l u n t a d , l a f u e r z a i n d i v i d u a l y el
i n t e r é s p e r s o n a l , s o n l o s e j e s s o b r e los c u a l e s g i r a
l a v i d a de m u c h o s h o m b r e s . . .
« En o p o s i c i o n de e s t a d o c t r i n a , N u e s t r o S e ñ o r
l e v a n t a otro estandarte deciendo : « El que q u i e r a
v e n i r en p ó s de m i , n i e g ú e s e á si m i s m o . . . A p r e n -
d e d de mi q u e s o y m a n s o y h u m i l d e de c o r a z ó n y
hallareis descanso para vuestras almas. »
« E s p a r c i r e n el m u n d o e s t a n u e v a p a l a b r a de
v i d a ; o p o n e r á la p r o p i a s u f i c i e n c i a l a c o n f e s i o n d e
su n a d a y u n a c o n f i a n z a de niño en N u e s t r o S e ñ o r ,
á la orgullosa independencia una obediencia abso-
l u t a ; á l a a d o r a c i ó n de si m i s m o , el c o m p l e t o
a b a n d o n o en el S a l v a d o r , . . . t a l f u é e l c a m i n o de l a
V e n e r a b l e M a d r e M a r i a de S a l e s ; y p a r a el c u m -
p l i m i e n t o d e su m i s i ó n , l a f a v o r e c i ó el S a l v a d o r
con extraordinarias g r a c i a s .
« D e b i a observar c o m p l e t a y perfectamente lo
q u e y o l l a m a r í a , el p r o g r a m a del S a l v a d o r p a r a
Ella, porque fué particularmente llamada á renovar
e l espiritu de l a n e g a c i ó n d e si m i s m o en el I n s t i -
tuto de la Visitación, al que pertenecía por una
especial voluntad de Dios ; y á desarrollar y esten-
d e r este espiritu de r e n u n c i a m i e n t o h a s t a l a m a s
magnifica florescencia.
« P e r o no d e b i a q u e d a r s e ahi ; l a v o l u n t a d d e l
Señor era que fundase Congregaciones que por
s u i n f l u e n c i a en el m u n d o , t e n d r í a n l o s m e d i o s de
h a c e r p e n e t r a r , lo m a s p r o f u n d a m e n t e p o s i b l e , e s t e
espiritu en l a S o c i e d a d .
« P o r l a f u n d a c i ó n d e l o s S a c e r d o t e s de l a C o n -
g r e g a c i ó n d e O b l a t o s de S. F r a n c i s c o de S a l e s ,
r e a l i z ó el fin de l a M i s i ó n q u e le h a b i a manifestado-
el S a l v a d o r a l p r i n c i p i o de su v i d a r e l i g i o s a .
RECURRIR A DIOS
El Criador se complace en que su criatura tenga nece-
sidad de El para todas las cosas; y esta no cumple su
deber, sino recurriendo continuamente á Dios.
En la luz que me ha sido dada, veo que la afección del
Criador se pone en las menores cosas. En el no hay cosas
grandes ni pequeñas ; el amor de Dios es el que hace lo
pequeño y lo grande. (V. M. CH.).
LA PROVIDENCIA
La Providencia se complace en obrar sobre la criatura
que le ha entregado todo lo que tiene, que no encuentra
apoyo fuera dé Ella .y que solo espera su socorro.
La Providencia ayuda y satisface siempre a los que
están desprovistos de medios humanos, y á los que han
experimentado su insuficiencia; porque estos están en la
verdad. ( V - M. CH.).
IX. — E s l o q u e y o q u e r i a D i o s m i ó .
U n a ñ o d e s p u e s d e su P r o f e s i o n , f u é e n v i a d a l a
H * M a r í a de S a l e s á M e t z p a r a t r a b a j a r en el res-
t a b l e c i m i e n t o d e l M o n a s t e r i o de l a V i s i t a c i ó n ; p e r o
no p e r m i t i e n d o l e s u s a l u d c o n t i n u a r e s t a misión,
la volvieron á llamar sus Superiores para Fri-
b o u r g , d o n d e f u é n o m b r a d a M a e s t r a de N o v i c i a s .
En 1826, l a p i d i e r o n en el M o n a s t e r i o de T r o y e s
p a r a S u p e r i o r a . En T r o y e s , c o m o en F r i b o u r g y en
M e t z , l a v i d a r e l i g i o s a de l a b u e n a M a d r e brilló
c o n t o d a s l a s v i r t u d e s p r o p i a s de su v o c a c i ó n .
A n i m a d a s l a s H e r m a n a s p o r su M a d r e , h a c i a n
g r a n d e s p r o g r e s o s en l a p r a c t i c a de l a o b s e r v a n -
c i a r e l i g i o s a y esto e r a u n i n m e n s o c o n s u e l o p a r a
Ella.
P e r o no d e j a b a D i o s de p e d i r á su fiel e s p o s a t e s -
t i m o n i o s de a m o r á su s a n t a v o l u n t a d y de c o n -
fianza en E l .
V a r i a s R e l i g i o s a s , de las mas notables, se iban
muy j ó v e n e s á las nupcias eternas del Cordero,
 — i6 —
a d o r n a d a s de t o d a s l a s v i r t u d e s de s u s E x p o s a s
mas amadas.
U n a de e s t a s f u é l a ' H * M a r í a de C h a n t a l , q u e n o
v i ó p r o l o n g a r s e su d e s t i e r r o m a s q u e d o s años
d e s p u e s de su P r o f e s i o n R e l i g i o s a . S e a c e r c a b a á
l a m u e r t e , sin q u e se a p e r c i b i e s e n . D i o s h a b i a
ocultado este sacrificio á la buena M a d r e . C u a n d o
v i n i e r o n á d e c i r l e q u e l a Ha M a r i a de C h a n t a l
a c a b a b a de e s p i r a r , se v o l v i ó h á c i a e l a l t a r , y c o n
l a s l a g r i m a s en los o j o s dijo : « Si D i o s m i ó ; y o lo
q u i e r o p o r q u e V o s lo q u e r e i s . »
L a p e r d i d a de e s t a j o v e n H a en q u i e n l a b u e n a
M a d r e fundaba las mas halagüeñas esperanzas
p a r a el p o r v e n i r , f u é un m o t i v o p a r a c o n f i a r en
Dios m a s que nunca. Hizo números y repetidos
a c t o s de sumisión y m a s t a r d e , t u v o v a r i a s v e c e s
o c a s i ó n de d e c i r : « E s n e c e s a r i o q u e el S a l v a d o r
s e e n c a r g u e de n o s o t r a s , p u e s t o q u e nos lo h a q u i -
tado t o d o . »
P A R A MI M A Y O R BIEN
Nuestro Señor me ha hecho comprender que todos los
acontecimientos que me sobrevengan serán para mi mayor
bien. (V- M - Ch-)-
DEJAR LA ELECCION AL SEÑOR
Dios hace bien todas las cosas. Este pensamiento me
hace dejarlo todo al Salvador. Y o no quisiera hacer la
mas pequeña elección en nada. Cuando se escoge alguna
cosa no se conoce á Dios porque este conocimiento hace
dejarla elección al Señor. (V. M. CH.).
EL B E N E P L A C I T O DIVINO
Yo estoy contenta, Señor, de esperaros; mi felicidad con-
siste en someterme á vuestro beneplácito : tanto me gusta
estar privada de lo que deseo, como tenerlo, todo mi bien
esta en cumplir vuestra voluntad.
La posesíon de lo que deseo no es apetecible a un cora-
zón sino la precede vuestro agrado. ¡ \ . M. CH.).
X. — R e t r a t o d e l a b u e n a Madre.
E s t a a c t i t u d h a b i t u a l p a r a c o n D i o s y su s a n t a
v o l u n t a d , hizo t r a z a r el s i g u i e n t e r e t r a t o de la
b u e n a M a d r e á un d o c t o J e s u í t a , el R . P . B o h l :
« N o v i v i r m a s q u e en J e s ú s y p o r J e s ú s , t a l e r a el
ú n i c o p e n s a m i e n t o y c o m o l a v i d a de e s t a a d m i -
r a b l e S a l e s i a n a . T a n p e r f e c t o e r a su a b a n d o n o á l a
voluntad del Divino M a e s t r o , que verdaderamente
p o d i a d e c i r c o m o el g r a n A p ó s t o l : Vivo jam non
ego : vivit vero in me Ckristus. \»
C o m o l a e s c l a v a , de quien h a b l a el S a n t o R e y
P r o f e t a , t i e n e l o s o j o s fijos en l a s m a n o s de su
S e ñ o r a , á fin de o b e d e c e r a l m e n o r s i g n o de su
v o l u n t a d , a s i e s t a fiel S i e r v a d e l S e ñ o r p a r e c e
espiar los menores deseos de su divino M a e s t r o ,
p a r a e j e c u t a r l o s e x a c t a m e n t e , sin p e r m i t i r s e h a c e r
ni m a s ni m e n o s q u e su a d o r a b l e v o l u n t a d .
¿ Es de a d m i r a r que el S e ñ o r , q u e s e c o m p l a c e
en h a c e r l a v o l u n t a d d e l o s q u e le t e m e n , h a y a
p u e s t o , en c i e r t o m o d o su P o t e s t a d a l s e r v i c i o de
una a l m a t a n a p a s i o n a d a de l a o b e d i e n c i a y de l a
fidelidad ? D e a h i , e s a s i n t i m a s c o m u n i c a c i o n e s , e s a
unión inefable, esas luces extraordinarias, esa
s e g u r i d a d de d o c t r i n a , e s a s a b i d u r í a s o b r e h u m a n a ,
en l a d i r e c c i ó n de l a s a l m a s , l e y e n d o c o m o en un
libro abierto, los pliegues y repliegues mas s e c r e -
t o s de las c o n c i e n c i a s , y t r a z a n d o á c a d a u n a el
camino que debia seguir.
DILATAR EL C O R A Z O N DE JESUS
i Cuantos bienes inefables ! ¡ Que fuente de misericor-
dia ! Disponerse á recibir de un Dios liberal es la acción
que mejor puede dilatar el Corazón de Aquel que no
piensa, ni desea, ni hace lo que hace sino por contentar
su deseo de dar.
¡ Cuantas veces se priva de este deseo, aunque puede
hacerlo con tanta frecuencia! Por su parte siempre quiere
y puede; mas nosotros le detenemos y obligamos á guar-
dar lo que nos tenia destinado; (V. M. CH.).

XI. — L a R e c o n s t r u c c i ó n d e l s e g u n d o
M o n a s t e r i o de P a r i s .
L a M a d r e M a r i a d e S a l e s f u é S u p e r i o r a en el
s e g u n d o M o n a s t e r i o de P a r i s d e s d e 1838 á 1844.
E n e s t a é p o c a r e c i b i ó una p r u e b a i n s i g n e d e l a
p r o t e c c i ó n d e l S a l v a d o r en r e c o m p e n s a de su c o n -
fianza e n E l y de lo q u e e s p e r a b a en s u b o n d a d en
las circunstancias desesperadas.
U n dia se oyeron en toda la casa estallidos pro-
l o n g a d o s q u e i n d i c a b a n q u e se a g r i e t a b a n l a s
p a r e d e s principales del Monasterio. Este era viejo
y de u n a c o n s t r u c c i ó n p o c o s o l i d a . V i n i e r o n A r q u i -
t e c t o s , los cuales declararon que corrían gran peli-
g r o . D e b i a n salir ¿ P e r o a d o n d e ? ¿ D o n d e r e c o g e -
rían á u n a C o m u n i d a d de c i e n p e r s o n a s p r ó x i m a -
m e n t e ? s Q u e r e s u l t a r í a p a r a el espiritu r e l i g i o s o ?
¿ P e r e c e r í a t o d o lo que h a b i a h e c h o l a b u e n a
M a d r e ? E s t a se p u s o en o r a c i ó n pidió c o n s e j o
á D i o s y r e c i b i ó l a r e s p u e s t a de no a b a n d o n a r l a
Casa.
Continuán desplomándose las paredes y comien-
U n g r a n Te Deum, s i g u i ó á e s t a s r e p a r a c i o n e s .
L a M a d r e M a r i a de S a l e s e s t a b l e c i ó una p r o c e s i ó n
a n u a l p a r a p e r p e t u a r en l a C o m u n i d a d l a m e m o r i a
de u n a p r o t e c c i ó n de D i o s t a n v i s i b l e .
D e s p u e s de l o s s e i s a ñ o s de s u p e r i o r i d a d en
P a r i s , v o l v i ó á T r o y e s en 1844. E n c o n t r ó p o r C o n -
f e s o r de la C o m u n i d a d , a l R . P . B r i s s o n , a q u i e n
D i o s h a b i a e s c o g i d o p a r a s e r el F u n d a d o r de l o s
O b l a t o s d e S . F r a n c i s c o de S a l e s . D u r a n t e 35 a ñ o s
f u é t e s t i g o de las m a r a v i l l o s a s g r a c i a s q u e D i o s
o b r a b a en el a l m a de l a b u e n a M a d r e , á l a q u e
d e b i a a y u d a r en l a M i s i ó n de que i b a á o c u p a r s e .
LA S E G U R I D A D EN DIOS
Dejemonos en las manos de Dios. El hará lo que
nos sea mejor. Digamos de todo corazón : « Estoy segura
de Dios. »
En cuanto á mi, estoy segura de El. Salgo por fiadora
suya. Quiero que mi seguridad vaya á su Corazón.
Quiero que esta seguridad le diga en grandes carac-
teres : « Yo cuento con Vos, sin saber como, pero cuento
con Vos. » (V. M. C H . ) .
CONFIANZA

z a n á h u n d i r s e a l g u n a s p a r t e s del M o n a s t e r i o , p e r o Mirad al Salvador y decidle : « Yo me fio de Vos. »

l a M a d r e M a r i a de S a l e s a s e g u r a que es l a v o l u n -
(V. M. CH.).
t a d de D i o s q u e no s a l g a n de l a C a s a , y l a s H e r -
manas permanecen, tranquilas. Entretanto los TENGO UN SALVADOR
A r q u i t e c t o s t o m a n l a s m e d i d a s n e c e s a r i a s de p r u - Suceda lo que suceda digamos : « Tengo
dencia apuntalando las partes mas amenazadas y (V.un
M.Salvador.
CH.).
»

c o n g r a n a c t i v i d a d se p o n e n á c o n s o l i d a r e l M o n a s - AMADOS DE DIOS
t e r i o . N o s o b r e v i n o el m e n o r a c c i d e n t e en este
g e n e r o de t r a b a j o t a n p e l i g r o s o . U n o s m e s e s b a s - Los que se hacen como niños, son siempre amados de
taron ; todo peligro habia desaparecido. Dios. (V. M. CH.).
H a b l a n d o un dia l a b u e n a M a d r e c o n u n a reli-
g i o s a sobre la inquebrantable confianza que habia
t e n i d o en D i o s , en m e d i o d e l p e l i g r o q u e a c a b a b a XII. — L a b u e n a M a d r e e n e l Pensionado.
de c o r r e r l a C o m u n i d a d , le c o n t ó c o n f i d e n c i a l m e n t e
c o m o el S a l v a d o r s e h a b i a m o s t r a d o á E l l a , indi- L a M a d r e M a r i a de S a l e s e j e r c í a u n a m u y
c á n d o l e c o n u n a v i v a l u z l o s l u g a r e s e n q u e el g r a n d e influencia en l a s E d u c a n d a s d e l M o n a s t e r i o .
peligro amenazaba mas. S u v i s i t a al P e n s i o n a d o e r a una fiesta; u n a s o l a
 p a l a b r a s u y a e r a un r e c u e r d o q u e no se o l v i d a b a
n u n c a . D e s p u e s de l a s m a s s a n t a s l e c t u r a s , s u s
i n s t r u c c i o n e s eran las m a s e s t i m a d a s .
E l b u e n D i o s e r a el q u e h a b l a b a p o r N u e s t r a
M a d r e se le c o m p r e n d í a , o al m e n o s se le s e n t í a
s i e m p r e E r a de v e r e s t e a u d i t o r i o de n i ñ a s d e 7 á
1» a n o s L a s m a y o r e s r e s p e t u o s a s y c o n m o v i d a s l a
e s c u c h a b a n c o n u n a v e n e r a c i ó n y a t e n c i ó n q u e no
les permitía perder u n a s o l a palabra. L a s p e q u e -
ñ a s c o n t e n í a n l a r e s p i r a c i ó n y s e g u í a n c o n los"
o j o s t o d o s s u s m o v i m i e n t o s . N o s a b í a n bien lo q u e
Había d i c h o p e r o c o m p r e n d í a n q u e e r a n e c e s a r i o
ser piadosas y formales, y que las que cumplieran
bien l o s q u e l e s h a b i a r e c o m e n d a d o , irían c o n E l l a
al C i e l o .
L a s a n i m a b a al t r a b a j o m a n u a l y a l g u n a s v e c e s
lo h o n r a b a c o n su p r e s e n c i a .
R e c o m e n d a b a l o s t r a b a j o s s e r i o s que p u e d e n
s e r v i r a l a s n e c e s i d a d e s de l a C a s a , al a l i v i o de l o s
p o b r e s , y al a d o r n o d é l a s I g l e s i a s . A p r e c i a b a p o c o
l a s l a b o r e s de d i s t r a c c i ó n ó f a n t a s í a , y no q u e r í a
v e r l o s , a no ser q u e f u e s e n p o r a g r a d a r á l o s
decimiento ° p e r s o n a s á quienes debiesen a g r a -
L a s a l e n t a b a a l t r a b a j o c o n su e j e m p l o , y d e c i a
q u e e r a l a m a n e r a m e j o r d e i m i t a r á J e s ú s en l a
C a s a de N a z a r e t y d e p a r t i c i p a r de l a v i d a i n t i m a
de J e s ú s , M a n a , y J o s é .
L a buena M a d r e estendia sus cuidados á todo lo
q u e t o c a b a á sus q u e r i d a s n i ñ a s . C u a n d o a l g u n a
h a b í a perdido un rosario una medalla, ó una f o y a
i b a a c o n t a r l e d e t e n i d a m e n t e su p e n a . L a c a r i ñ o s ^
M a d r e l a e s c u c h a b a s e r i a m e n t e , se r e c o i i a un
m o m e n t o , y m i r a n d o l a c o n b o n d a d le d e c i a : « N ó
no e s t a p e r d i d a t u m e d a l l a ; v é á t a l sitio, q u e allí
e s t a . » L a n i n a c o r r í a p r o n t a m e n t e sin dudar y
v o l v í a c o n el o b j e t o q u e c r e i a p e r d i d o .
Sucedió varias veces que las Hermanas y las
L d u c a n d a s p o r no m o l e s t a r l a , b u s c a b a n dias e n t e -
r o s lo q u e h a b í a n p e r d i d o , c o n l a firme r e s o l u c i ó n
d e no d e c i r l e n a d a ; p e r o era inútil su e m p e ñ o ;
n a d a se e n c o n t r a b a . A l fin, c a n s a d a s de b u s c a r
decían a la buena Madre que habían querido pasar
sin su s o c o r r o p e r o q u e no l o h a b i a l o g r a d o . L a
b o n d a d o s a M a d r e i n d i c a b a el sitio d o n d e h a l l a r í a n
lo q u e b u s c a b a n , y s u c e d i ó a l g u n a s v e c e s , que el
o b j e t o p e r d i d o e s t a b a á l o s p i é s de l a q u e l o b u s -
c a b a y m o s t r á n d o s e l o c o n el dedo d e c í a : « V e d l e
no e s t a l e j o s . »
M u c h a s v e c e s , s u s o r a c i o n e s a l c a n z a b a n de D i o s
cosas verdaderamente notables. U n a Educanda,
L . . . D . . . , h a b í a c a í d o g r a v e m e n t e e n f e r m a y el
M e d i c o r e c o n o c í a u n a e n f e r m e d a d c o n t a g i o s a : el
l a b a r d i l l o . M a n d ó q u e se s e p a r a s e á l a e n f e r m a de
t o d o c o n t a c t o c o n l a s p e r s o n a s de l a C a s a , p o r q u e
era peligroso acercarse á Ella.
D o s H e r m a n o s se o f r e c i e r o n á a s i s t i r l a ; u n a p o r
el d í a y o t r a p o r l a n o c h e . B i e n p r o n t o se d e s e s p e r ó
de s a l v a r l a , p e r o alli e s t a b a l a M a d r e M a r í a d e
b a l e s o r a n d o p o r e l l a . A p e s a r del p e l i g r o q u e
corría, v i n o una m a ñ a n a á d a r l e su b e n d i c i ó n y h e
ahí q u e á l a s t r e s de l a t a r d e , el m e d i c o la encon-
tró c a s i e n t e r a m e n t e s a n a : « L a s c o s a s q u e p a s a n
a q u í , no s u c e d e n en o t r a s p a r t e s », d i j o á l a s H e r -
manas Enfermeras.
LA ORACION DE ACCION
Hacer de buen corazón por Dios, todo lo que se hace
es una oracion activa. ¡y_ j
LA COMPLACENCIA DIVINA
Cuando Dios encuentra una alma que hace su voluntad
y se aplica a seguirla en todo, El se complace en ella y
hace lo que ella quiere. [ y . M. CH )
HUMILDAD Y CONFIANZA
Es decir á Dios soy demasiado pequeña, no veo nada
no puedo nada, pero estoy segura de Vos. (V. M. CH.). '
 IMITAR A MARIA
. La Santísima Virgen estaba sumisa á Dios y se aplicaba
a cumplir los deberes de su estado para servir á Nuestro
benor Guardaba silencio, pero conservaba en su corazón
las cosas que le habían sido enseñadas para ocuparse de
ellas interiormente.
Nuestra vida debe asemejarse á la suya. Es necesario
pasarla en la sumisión, en la dependencia, en el silencio
y en la presencia de Dios. (y. M. CH.).
SAN JOSÉ
Dice Nuestro Santo Fundador, que S. José era justo
porque estaba ajustado á la voluntad de Dios. Lacumplia
en todas las cosas y si en los accidentes de la vida sus
sentimientos y voluntad eran diferentes de la del Señor
se ajustaba enseguida á.ellos.
Debemos imitar á este glorioso Santo, ajusfando todas
nuestras inclinaciones y deseos á la divina voluntad
(V. M. C H . ) .
XIII. — Las Oblatas de San Francisco
de Sales.
D e s e a b a l a M a d r e M a r i a d e S a l e s q u e el e s p í r i t u
d e S. F r a n c i s c o d e S a l e s f u e s e c o m u n i c a d o al
m a y o r n u m e r o de a l m a s q u e se p u d i e r a . E l m e j o r
medio p a r a conseguirlo era erigir una C o n g r e g a -
ción q u e en c o n t a c t o con l o s fieles se e s t e n d i e s l á
t o d a s las c l a s e s d e l a S o c i e d a d l l e v á n d o l e t o d a s
l a s e n s e ñ a n z a s del S a n t o F u n d a d o r . A s i se supliría
lo q u e l a V i s i t a c i ó n n o p o d i a h a c e r p u b l i c a m e n t e á
c a u s a de l a C l a u s u r a . E l c o n f e s o r d e l a b u e n a
p ' o i r • B n s s o n s e resolvió á comenzar.
Un 1866, d o s E d u c a n d a s de l a V i s i t a c i ó n o b e d e -
c i e n d o al a t r a c t i v o i n t e r i o r q u e l a s l l e v a b a á c o n -
sagrarse á Dios por la salvación del p r o j i m o
I Í n i f ° * , a h a c , e r un r e t i r o b a j o l a d i r e c c i ó n d é l a
M a d r e M a n a de S a l e s c o n el o b j e t o d e c o n o c e r la
voluntad de Dios y recibir los consejos de l a que
consideraban como una Santa y á la cual querían
c o n f i a r su p o r v e n i r . E l r e s u l t a d o d e e s t e retiro f u é
ponerse inmediatamente a la obra.
Solamente habian transcurrido algunos meses,
cuando Monseñor Mermillod, Obispo y Adminis-
trador de Ginebra, vino á T r o y e s . Quedó a d m i r a d o
a l v e r r e a l i z a r s e el p e n s a m i e n t o q u e t a n t o t i e m p o
habia meditado. Examinó las dos j ó v e n e s Preten-
dientes, y c o n el p a r e c e r f a v o r a b l e d e M o n s e ñ o r
R a v i n e t , l e s dio el h a b i t o r e l i g i o s o . Q u i s o q u e se
les l l a m a s e , Oblatas de S . F r a n c i s c o de Sales,
a s e g u r a n d o que eran v e r d a d e r a m e n t e H i j a s d e l
S a n t o D o c t o r , p u e s t o q u e el m i s m o S a n t o h a b i a
querido fundar primitivamente una Orden interme-
d i a entre el C l a u s t r o y el M u n d o , e n c a r g a d a d e
l l e v a r á l a s a l m a s l o s b e n e f i c i o s d e l a v i d a espiri-
t u a l , a y u d a n d o al S a c e r d o c i o en un a p o s t o l a d o d e
doctrina é influencia religiosa.
L a M a d r e M a r i a de S a l e s s e g u í a el d e s a r r o l l o d e
l a n a c i e n t e C o n g r e g a c i ó n , y o r a b a sin c e s a r . A su
oración atribuían las Oblatas las diversas g r a c i a s
q u e r e c i b í a n y l a s m a n i f e s t a c i o n e s que D i o s
l e s d a b a d e su v o l u n t a d y b e n e v o l e n c i a s o b r e su
Congregación.
C o m o l a s O b l a t a s no p o d í a n c o m p r a r vino á
c a u s a d e su p o b r e z a l o h a b i a n h e c h o c o n l a s u b a s
d e u n a p e q u e ñ a v i ñ a q u e t e n i a n en su j a r d í n y lo
pusieron en un t o n é l que c o n t e n i a de 50 á 6 o l i t r o s .
E l p e r s o n a l d e l a C a s a , s e c o m p o n í a d e 22 á 2 $ p e r -
s o n a s y d u r a n t e m u c h o t i e m p o , s a c a r o n del p e q u e -
ño t o n e l el vino n e c e s a r i o p a r a t o d a s . L a S e ñ o -
r i t a L . . . que c r e í a q u e e s t a C o m u n i d a d no p o d r i a
subsistir y l l o r a b a sin c e s a r , e r a l a e n c a r g a d a d e
l a b o d e g a . T o d o s los d í a s e s p e r a b a v e r a c a b a r s e el
v i n o y s u c e d i a l o c o n t r a r i o . E n t e r a d a la b u e n a
M a d r e de este hecho extraordinario respondio :
« H a y q u e g u a r d a r s e bien d e d e c i r l o p o r q u e d e
o t r o m o d o se a c a b a r í a e n s e g u i d a . L a S e ñ o r i t a L . . .
g u a r d ó su s e c r e t o h a s t a q u e u n a P o s t u l a n t e r e c i e n
l l e g a d a y q u e t r a i a a l g ú n dinero p u s o á l a P r o v i -
s o r a en e s t a d o de p o d e r c o m p r a r l o . A p e n a s m e t i e -
ron el n u e v o vino en la b o d e g a , se c o n c l u y ó el del
pequeño tonel. H a b i a durado o n c e m e s e s y sido
suficiente p a r a el c o n s u m o de 22 á 2 5 p e r s o n a s .
L a b u e n a M a d r e v e i a t o d a s estas m a n i f e s t a c i o n e s
d e la b o n d a d de D i o s p a r a con l a s O b l a t a s c o n
dulce a l e g r i a . « V e d , d e c i a , al R . P . Brisson, c o m o
l e s a m a y h a c e m i l a g r o s en su f a v o r . L a s O b l a t a s
h a r á n un g r a n b i e n ; se e s p a r c e r á n p o r t o d o el
mundo y d a r á n á c o n o c e r á N u e s t r o s S a n t o s F u n -
dadores. »
Este d e s e o encuentra su r e a l i z a c i ó n en las n u m e -
r o s a s o b r a s en que se o c u p a n las O b l a t a s . Su c e l o
p o r la c a u s a d e S . F r a n c i s c o de S a l e s , no se l i m i t a
á los P e n s i o n a d o s , á l a s C a s a s de H u é r f a n o s , y á
las E s c u e l a s de t r a b a j o s industriales. Sobre las
p l a y a s a r d i e n t e s del A f r i c a , h a y a l m a s i l u s t r a d a s
y c o n s o l a d a s por ellas. Es el, s i g n o del S a l v a d o r .
L o s a b a n d o n a d o s , los p o b r e s son e v a n g e l i z a d o s
Pauperes evangeli\antur.
LA VOLUNTAD DE DIOS
En la voluntad de Dios se encuentra toda satisfacción,
todo contento, todo descanso, toda tranquilidad.
La voluntad de Dios contiene todo bien. Yo no veo mis
intereses pero el amor de Dios los vé, piensa en ellos, los
dirige y los realiza sin decirme nada.
Poco importará á la hora de la muerte haber hecho
nuestra voluntad ; pero importará mucho haber cumplido
la de Dios. (V. M. Cu.).
XIV. — E l p r e c i o d e l a s A l m a s .
A primera vista, p a r e c e que l a Madre M a r i a d e
S a l e s debió tener una vida interior llena de a l e g r i a ,
p u e s tan g o z o s a m e n t e a c e p t a b a todo lo q u e D i o s le
e n v i a b a . Sin e m b a r g o , su v i d a no ha sido m a s q u e
un continuo sufrimiento. U n a enfermedad d e e s t o -
m a g o que se h a b i a d e c l a r a d o durante su p e r m a -
nencia en M e t z l e c a u s a b a m u c h a s v e c e s , intole-
r a b i e s t o r t u r a s . E n el t i e m p o de A d v i e n t o , en la
C u a r e s m a , en la S e m a n a S a n t a , en la v í s p e r a de
t o d a s l a s g r a n d e s fiestas y en las s o l e m n i d a d e s
e x t r a o r d i n a r i a s , p a d e c í a d o l o r e s y v o m i t o s que a
ponían á la m u e r t e . E s t a s v i o l e n t a s crisis^no l a
a l t e r a b a n ; siempre i g u a l , ni p e d i a , ni r e h u s a b a
naEn m e d i o de t a l e s s u f r i m i e n t o s h e r o i c a m e n t e
s o p o r t a d o s , la b u e n a M a d r e r e c i b í a de D i o s as
m a s v i v a s luces y firmes s e g u r i d a d e s sobre las
o b r a s que debían servir á la manifestación de la
divina c a r i d a d . E n su t r a b a j o p o r la c o n v e r s i ó n de
los p e c a d o r e s eran n o t a b l e s sus sufrimientos.
U n a n t i g u o obrero de l a C a s a , l l a m a d o M se
a l e j ó de sus d e b e r e s de c r i s t i a n o , d u r a n t e l a per-
m a n e n c i a de la M a d r e M a n a d e S a l e s en P a r í s
N o contento, con esto e s t a b l e c i ó u n a C a s a de
prostitución donde l a j u v e n t u d o b r e r a d e - T r o j e
e n c o n t r a b a t o d o s l o s m e d i o s d e c o r r o m p e r s e . A su
r e g r e s o la buena M a d r e le hizo l l a m a r y le e n c a r g o
hiciese una o b r a b a s t a n t e c o n s i d e r a b l e .
N o le dió n i n g u n a reprensión ni¡ siquiera u n a
o b s e r v a c i ó n , sino que se limito á p e d i r a D i o s a
c o n v e r s i ó n d e este d e s g r a c i a d o , el que^permanec o
endurecido p o r espacio de a l g ú n tiempo Durante
a l g u n o s m e s e s , no c e s ó de o r a r por el y o f r e c e r a
D i o s t o d a c l a s e de sacrificios. ¡ C u a n t a s v e c e s se
f a v i ó a g o b i a d a y oprimida p o r el t r a b a j o y dicien-
L „ - Oh el d e s g r a c i a d o 1 j c u a n dificil e s v o l v e r a
D i o s c u a n d o se h ^ a l e j a d o de E 1 U En todo ese
tiempo no hizo m a s que l u c h a r p a r a o b t e n e r la con-
versión de M . . .
otra que f u e s e tan dificil, sin d e s c a n s a r . » Sin duda
no le c o s t a r o n t a n t o , t o d a s l a s q u e o b t u v o , pero
por cada una ha padecido grandes pruebas.
LA SEÑAL DE LA CRUZ
Haced muchas veces la Señal de la Cruz. Por ella, se
desprende uno de s¡ mismo y se da á Dios. En el nombre
del Padre nos damos al Padre. En el del Hijo, nos damos
al Hijo, y en él del Espiritu Santo nos damos al Espiritu
Sant0- (V. M. CH.).
LOS M O M E N T O S DE PENA
Los momentos de pena y de contradicción, son propios
para acumular un tesoro de gracias. (V. M . CH.).
— Discipula de San Francisco de Sales.
L a M a d r e M a r i a de S a l e s n o t e n i a otro d e s e o
que el de s e r en t o d o u n a fiel y p e r f e c t a h i j a d e
S . F r a n c i s c o de S a l e s y de S a n t a Juana de C h a n -
t a l . P e r o d e j e m o s á un a d m i r a d o r de S . F r a n c i s c o
de S a l e s , M o n s e ñ o r el A r z o b i s p o de A l b i , m o s -
t r a r n o s á e s t a I l u s t r e S i e r v a de D i o s , en l a e s c u e l a
de su B i e n a v e n t u r a d o P a d r e , e s c o g i d a p o r N u e s t r o
Señor para continuar la obra del g r á n Obispo de
Ginebra.
« L o q u e c a r a c t e r i z a b a á n u e s t r o g r a n S a n t o , no
e r a ú n i c a m e n t e l a d u l z u r a y l a p i e d a d , sinó m a s
b i e n , u n a d o c t r i n a s e g u r a , un c e l o a r d i e n t e v s á b i o .
P u e s su h i j a , l a M a d r e M a r i a de S a l e s , m e ' p a r e c e
a n i m a d a de e s t e d o b l e espiritu. E n su e s f e r a , t a n
e s t r e c h a en a p a r i e n c i a , e j e r c í a un a p o s t o l a d o m u y
e x t e n s o y p r o l u n d o . E n p r i m e r l u g a r el A p o s t o l a d o
de l a v e r d a d , p o r q u e p e r t e n e c í a s i e m p r e á l a e s c u e l a
de la v e r d a d . R o m a n a p o r su a d h e s i ó n y fidelidad
á l a S a n t a S e d e . R o m a n a p o r su a m o r á l a s a n a
m o r a l ; s i e m p r e a l e j a d a del s e p a r a t i s m o g a l i c a n o y
del rigor jansenista, pertenece á la familia del
n u e v o D o c t o r de l a I g l e s i a q u e a l principio d e l
S i g l o X V I I f u é el P r e c u r s o r de S. L i g o r i o y del C o n -
cilio d e l V a t i c a n o . C o m o el S a n t o y a r d i e n t e
m i s i o n e r o d e l C h a b l a i s , c o m o el g r a n O b i s p o de
G i n e b r a , l a M a d r e M a r i a de S a l e s t i e n e el v e r d a -
dero celo de l a C a s a de D i o s . N o e s e c e l o e s t r e c h o
q u e se l i m i t a á una p a r t e de l a C a s a de D i o s , d i s -
minuyéndola y reduciéndola á mezquinas propor-
c i o n e s , sinó el g r a n d e y v e r d a d e r o c e l o q u e l a
a b r a z a t o d a e n t e r a y l l e n a e l a l m a de u n a r d i e n t e
amor.
« Resucitar obras antiguas, crear obras nuevas,
dirigir ó s o s t e n e r C o m u n i d a d e s r e l i g i o s a s , t o d o l o
q u e l l e v e el sello divino, e s t a s e g u r o de e n c o n t r a r
en ella c o n s e j o s , á n i m o s y s o c o r r o s .
« P e r o no se l i m i t a á e s t o su a c c i ó n . L a M a d r e
M a r i a de S a l e s t e n i a q u e c u m p l i r u n a g r a n misión.
D e b i a c o m p l e t a r l a o b r a de S . F r a n c i s c o de S a l e s ,
r e a n u d a r s u s a n t i g u o s p r o y e c t o s , y r e a l i z a r los
p l a n e s q u e l a s p r e o c u p a e i o n e s de l a é p o c a le h a b í a n
hecho abandonar, abriendo á la nueva, familia
s a l i d a d e e s t e g é r m e n f e c u n d o , el v a s t o c a m p o
del A p o s t o l a d o . E s t a magnifica obra, esta termi-
n a d a h o y . L o s O b l a t o s de S . F r a n c i s c o de S a l e s ,
nuevos hijos del Santo D o c t o r llevan hasta las
e x t r e m i d a d e s d e l m u n d o , el n o m b r e , l a s v i r t u d e s y
l a d o c t r i n a de su P a d r e , m i e n t r a s q u e l a s O b l a t a s
e j e r c e n en s e g u i m i e n t o de ellos l a irresistible a c c i ó n
de la c a r i d a d .
« N o me admira q u e u n alma tan grande y tan
l l e n a del espiritu de D i o s , h a y a e j e r c i d o en d e r r e -
dor suyo tan p o d e r o s a atracción. C o m p r e n d o que,
espíritus e l e v a d o s y g r a n d e s O b i s p o s f u e s e n mu-
c h a s v e c e s á b u s c a r a l g u n a l ú z c e r c a de l a q u e l a
r e c i b í a de lo A l t o . »
EL ALMA INTERIOR
El alma interior no se detiene en lo que puede contra-
riarle; pasa por encima de todo y dice á todas las cosas :
;
Todo lo que haya dejado pasar en el tiempo, lo encon-
trará en la eternidad, y le será una montaña de méritos
y de gloria en el amor de su divino Salvador.
LO Q U E M A S G U S T A A JESUS
Cuando deseo alguna cosita durante el dia, se lo
manifiesto al Señor y le dejo hacer lo que mas le
agrade.
£1 pensamiento de que Dios sabe cual es lo mejor, me
viene enseguida, é inmediatamente le dejo la elección,
porque estoy segura de El. (V. M. CH.).
UN D I O S DE U N A M I S E R I C O R D I A ADMIRABLE
Siento en mi un deseo de no perder ocasión de pedir á
Dios se muestre misericordioso porque seria privarle de
lo que mas le agrada.
Siendo quien es, es menester que haga beneficios. La
naturaleza de Dios es hacer el bien. Quiere hacérnoslo á
costa suya como Dios, y como Dios de una misericordia
admirable.
Todas las bondades que suponemos en Dios, aun no són
las que verdaderamente tiene; asi es necesario decir
siempre SÍ y dejarle obrar.
Con este motivo, mi pensamiento me hace decir :
« Nunca hubiera creido que Dios fuese tan bueno. »
(V. M. Ca.}.
GIRAR EN T O R N O D E L S A L V A D O R
Girar en torno de alguien, es tratar de saber lo que
piensa, lo que dice, lo que hace, lo que pide, lo que
desea, lo que le agrada; es uná ocupación esclusiva en
torno de la personá. ; Pues! bien debemos ocuparnos en
torno del Salvador, mirando lo que quiere lo que hizo y
lo que haria si estuviese aqui. (V. M. CH.).
HUMILDAD Y OBEDIENCIA
El principal cuidado del alma, debe ser humillarse y
obedecer; con esto se puede pasar á la otra vida sin temer
nada. (V. M. CH.).
N O SER NADA
' Hoy reconozco mi felicidad de no ser nada : apesar
del temor que debia inspirarme mi responsabilidad, con
mi nada estoy garantizada de todo.
La nada, no "produce nada, nada se pide á la nada. La
nada no tiene que perder ni que ganar ; pasa por todo, no
tiene envidiosos, es libre, feliz, y vive con orden. No se
le dirá que descienda, ni que dé su lugar á otro. Ha
encontrado el gran medio de descansar y vivir en paz.
S ( V . M. C H . ) .
XVI. — F u n d a c i ó n de los Oblatos de San
F r a n c i s c o de Sales.
L a o b r a p o r l a c u a l la V e n e r a b l e M a d r e M a r i a
de S a l e s h a sufrido y o r a d o t a n t o , y p a r a l a q u e
N u e s t r o S e ñ o r le dio l u c e s y s o c o r r o s p r o d i g i o s o s ,
f u é l a f u n d a c i ó n de l o s O b l a t o s d e S . F r a n c i s c o de
S a l e s . D u r a n t e l a r g o s a ñ o s h a b l ó de e l l a á su C o n -
f e s o r el C a p e l l a n de l a V i s i t a c i ó n , R . P . B r i s s ó n .
N o c e s a b a de a s e g u r a r l e q u e e s t a o b r a , e r a l a
v o l u n t a d d e D i o s , y q u e le h a b i a e s c o g i d o p a r a s e r
su F u n d a d o r .
E l R . P . B r i s s ó n r e s i s t i ó p o r m u c h o t i e m p o el
s e c u n d a r l o s d e s e o s de l a b u e n a M a d r e , y r e h u s a b a
e n t r a r en t a l e s p r o y e c t o s ; p e r o N u e s t r o S e ñ o r
l o h a b i a d e c i d i d o de otro m o d o , y l a P r o v i d e n c i a
se e n c a r g ó de t r a z a r l e el c a m i n o .
En 1865, e s t u v o en G i n e b r a c o n M g r M e r m i l l o d .
U n dia que los d o s se d e s a y u n a b a n en c o m p a ñ í a
de u n a e s c o g i d a s o c i e d a d de S a b i o s , R e l i g i o s o s y
P r o f e s o r e s v e n i d o s de c a s i t o d o s l o s p u n t o s de
E u r o p a , g i r ó l a c o n v e r s a c i ó n s o b r e l a e d u c a c i ó n de
la j u v e n t u d y Monseñor Mermillod, dirigiéndose
al P . B r i s s ó n le dijo : « M í d e s e o m a s a p r e m i a n t e es
e n c o n t r a r u n h o m b r e q u e t e n g a e x p e r i e n c i a de l a
d o c t r i n a y d e l m é t o d o de S. F r a n c i s c o de S a l e s , y
quiera intentar l a empresa. ¿ N o podríais v o s
h a c e r l o , mi q u e r i d o a m i g o ? V . t i e n e e x p e r i e n c i a ;
y o le a y u d a r é »
T r e s a ñ o s d e s p u e s , en 1868, v i n o á T r o y e s M o n -
señor Mermillod, y comunicó con Monseñor R a v i n e t
este pensamiento que maduramente habia estudiado
á f o n d o . E l p i a d o s o O b i s p o e x t e n d í a aun m a s l e j o s
sus deseos. N o solo la educación de la j u v e n t u d ,
sino t o d a s l a s r a m a s y o b r a s del s a n t o m i n i s t e r i o ,
d e b i a n , en s u s g e n e r o s o s p r o y e c t o s d e s a r r o l l a r s e
b a j o l a s a l u d a b l e i n f l u e n c i a de l a d o c t r i n a de
S. F r a n c i s c o de S a l e s .
L o s dos Obispos fueron á v e r á la V . M . M a r i a
de S a l e s , p a r a pedirle su p a r e c e r y s u s o r a c i o n e s
c o n m o t i v o de l a p r o y e c t a d a f u n d a c i ó n de A s o c i a -
ción de S a c e r d o t e s q u e a n i m a d o s d e l e s p í r i t u d e
S . F r a n c i s c o de S a l e s , t r a b a j a r í a n ú t i l m e n t e e n
l a I g l e s i a p o r l a s d i v e r s a s o b r a s de su m i n i s t e r i o .
U n o y otro t e n i a n u n a c o n f i a n z a sin l i m i t e s , en
sus luces. L a buena Madre bajó al Locutorio y oyó
l a r g a m e n t e los p r o y e c t o s de los S a n t o s Obispos
sin m a n i f e s t a r n a d a . « ¿ Q u e p i e n s a V . d e e s t o ,
Madre m i a ? — M e parece que seria cosa m u y
buena. — ¿ Quisiera V . orar por este p r o y e c t o ?
— L o h a r é con m u c h o g u s t o . » E s t o f u á todo l o
q u e c o n t e s t ó y los d o s O b i s p o s s e f u e r o n .
Sin e m b a r g o , D i o s h a c i a c o m p r e n d e r interior-
mente á esta alma privilegiada, que esta e r a la
o b r a q u e s i e m p r e h a b i a d e s e a d o ; l l e g a b a a l fin d e
t o d o su t r a b a j o interior y á l a r e a l i z a c i ó n de l a s
divinas promesas.
LA. BOX D A D D E D I O S
Nunca he tenido un conocimiento tan justo de la divina
Bondad : se complace en comunicarse ; todo lo que Dios
hace, es con este objeto. La Bondad de Dios tiene necesi-
dad de derramarse en el hombre.
Si este no es dichoso en esta vida, los medios no le
faltan pero El falta á los medios : he ahi la causa de los
males que llenan la tierra. El Señor no hizo esta plenitud
de males ; son obra del hombre.
La caridad de Dios, dá aún los medios de retirarse del
m a l ; su Corazón le espera ; su brazo le sostiene, cuando
le busca no le reprende. (V. M. CH.).
XVII. — Inquietudes humanas y confianza en
Dios.
A l g u n a s s e m a n a s d e s p u é s de l a e n t r e v i s t a de l o s
d o s O b i s p o s c o n l a b u e n a M a d r e , el R . P . B r i s s ó n ,
b a j o l a orden de e s t o s P r e l a d o s f u n d a b a el C o l e g i o
de S . B e r n a r d o . P r o n t o este e s t a b l e c i m i e n t o d i ó
l a s m a s l i s o n j e r a s e s p e r a n z a s , y el R . P . B r i s s ó n
e m p r e n d i ó l a c o n s t r u c c i ó n d e un v a s t o E d i f i c i o .
L e hicieron los cimientos durante la g u e r r a ,
y s e l e v a n t a r o n l a s p a r e d e s en el m é s de M a y o
de 1871 en l o m a s f u e r t e de la C o m u n a de P a r í s .
L a e m p r e s a p a r e c í a a t r e v i d a . M a s de u n a b u e n a
a l m a se a t e m o r i z a b a en T r o y e s , y se p r e g u n t a b a
ansiosamente á que llegaría una tan vasta ten-
tativa.
U n o de l o s h o m b r e s m á s c r i s t i a n o s de a q u e l l a
é p o c a el G e f e M . P . . . c o n t a b a m a s t a r d e s u s
i n q u i e t u d e s y c e l o s o s e s f u e r z o s en a q u e l t i e m p o :
« C u a n d o i n m e d i a t a m e n t e d e s p u e s de l a g u e r r a ,
d e c i a , vi a c a b a r s e l a c o n s t r u c c i ó n d e l C o l e g i o de
S. B e r n a r d o , t u v e a l g u n a i n q u i e t u d p o r el é x i t o de
e s t a e m p r e s a . T e n i a l a c o n v i c c i ó n de q u e e l
S e ñ o r A b a t e B r i s s ó n , no s a l d r í a b i e n de e l l a , y q u e
no e n c o n t r a r í a b a s t a n t e s r e c u r s o s p a r a l a i n s t a l a -
c i ó n ; y s o b r e t o d o q u e no t e n d r í a P r o f e s o r e s p a r a
hacer funcionar su futuro Colegio. M u c h a s . v e c e s
s e l o d i j e á E l m i s m o y no m e c o n t e s t a b a sino a s e -
g u r á n d o m e q u e se h a r í a . « L a P r o v i d e n c i a p r o v e e r á ,
decia siempre. » Y o ignoraba completamente que
el P . B r i s s ó n o b r a b a b a j o l a i n s p i r a c i ó n d e l a
M a d r e C h a p p u i s . U n día e s c i t a d o p o r su o b s t i n a -
ción, f u i á v e r á u n o de l o s D i r e c t o r e s d e l G r a n
S e m i n a r i o , el C a n o n i g o T . . . , c o n q u i e n y o t e n i a
a m i s t a d , y le p a r t i c i p e m i s t e m o r e s c o n m o t i v o de
la e m p r e s a d e l P a d r e B r i s s ó n , r e p i t i e n d o l e m i s
objecciones, y sus invariables respuestas. B u s c a -
mos quien podría tener bastante influencia sobre
E l , c o n el fin d e p e r s u a d i r l e d i e s e el E s t a b l e c i -
miento q u e c o n s t r u í a á a l g u n a Congregación
Religiosa floreciente, p e r o no e n c o n t r a m o s á bles.
nadie.
A l g ú n t i e m p o d e s p u e s , v i n o el S e ñ o r T . . . y m e
d i j o : « A m i g o m i ó , la ú n i c a p e r s o n a q u e p o d r á
t e n e r un p o c o d e a s c e n d i e n t e s o b r e el P . B r i s s ó n ,
es la M a d r e M a r í a de S a l e s C h a p p u i s . A Ella
d e b e m o s d i r i g i r n o s . » C o n v i n i m o s en q u e el S e ñ o r
T .. iría á v e r á l a b u e n a M a d r e sin t a r d a n z a .
S e f u é el C a n ó n i g o a l L o c u t o r i o de l a V i s i t a c i ó n ,
l l e g o l a - M a d r e C h a p p u i s , y sin d e j a r l e h a b l a r le
d i j o s o n r i e n d o : « Y a sé á q u e v e n i s ; e s t a d t r a n -
quilo. »
« ¿ C o m o l o s a b e V . ? r e p l i c ó el S e ñ o r T . . .
¿ q u i e n h a p o d i d o d e c í r s e l o p u e s t o q u e no h e m o s
h a b l a d o á n a d i e d e n u e s t r a s p r e o c u p a c i o n e s y de
las diligencias que pensábamos hacer ?
« X o t e n g a V . inquietud, respondió la Sierva de
D i o s , y d í g a l e á su a m i g o q u e le a g r a d e z c o l a
confianza que m e o t o r g a ; y que también El esté
t r a n q u i l o . V V s . d e s e a n R e l i g i o s o s en el n u e v o
Colegio ; pues los tendrán. •
E l S e ñ o r C a n ó n i g o T . . . y y o nos i m p r e s i o n a m o s
v i v a m e n t e del c o n o c i m i e n t ó q u e h a b í a t e n i d o l a
M a d r e C h a p p u i s d e n u e s t r o s p e n s a m i e n t o s y de lo
q u e h a b í a m o s h a b l a d o sin q u e p u d i e r a s a b e r l o s
por ningún medio humano. »
Sin. e m b a r g o , p a r e c e q u e el buen G e f e Señor P .
a u n q u e t a n i m p r e s i o n a d o , no se rindió a u n . A l g ú n
t i e m p o d e s p u e s , e s t a b a en ese m i s m o L o c u t o r i o de
la V i s i t a c i ó n c o n un A b o g a d o y o t r a s p e r s o n a s
n o t a b l e s de l a C i u d a d , q u e h a b í a n v e n i d o en c o r -
p o r a c i ó n á s u p l i c a r á l a M a d r e M a r í a de S a l e s ,
i n t e r p u s i e s e su i n f l u e n c i a s o b r e el P a d r e B r i s s ó n
afin de d e t e n e r l e en su e m p r e s a ; p u é s l e s p a r e c i á
que s o l a m e n t e E l l a seria c a p a z de l o g r a r l o .
L a b u e n a M a d r e , e s c u c h ó en silencio al primer
o r a d o r , m a s no le c o n t e s t ó a b s o l u t a m e n t e n a d a .
S e m i r a n unos á o t r o s a s o m b r a d o s .
H a b l a el s e g u n d o O r a d o r , y a p o y a l a s p a l a b r a s
del primero con una fuerza y entusiasmo n o t a -
D e s p u é s de h a b e r s u f r i d o l a r g o r a t o , e s t e n u e v o
a s a l t o , l a b u e n a M a d r e se l e v a n t ó , s a l u d ó r e s p e -
tuosamente y cerró la r e j a , dejando á estos
S e ñ o r e s en l a m a y o r c o n f u s i ó n . C o n o c i e n d o su
s a n t i d a d no l e g u a r d a r o n r e n c o r p o r l a l e c c i ó n ;
a n t e s bien c o m e n z a r o n á c r e e r un p o c o m á s en l a
P r o v i d e n c i a q u e p r o t e g í a el C o l e g i o de S. B e r -
n a r d o é iba á h a c e r n a c e r l o s O b l a t o s de S. F r a n -
c i s c o de S a l e s .
E f e c t i v a m e n t e , no t a r d a r o n en l l e g a r l o s p r i m e r o s
r e l i g i o s o s y c o n ellos l o s p r i m e r o s e s t í m u l o s de l a
S a n t a S e d e . E l Decretum Laudis l l e g ó al P . B r i s s ó n
el 21 de D i c i e m b r e 1875. t r e s m e s e s d e s p u é s de l a
m u e r t e de l a V . M a d r e M a r í a de S a l e s . L o s
p r i m e r o s v o t o s f u e r o n p r o n u n c i a d o s el 27 de A g o s t o
de 1876 y l a O b r a s e f u é d e s a r r o l l a n d o l e n t a m e n t e
p e r o c o n m u c h a s e g u r i d a d en m e d i o de las
p r u e b a s n e c e s a r i a s á t o d a s l a s o b r a s de D i o s .
L e ó n X I I I b e n d i j o á l o s O b l a t o s c o m o lo h a b i a
h e c h o y a m u c h a s v e c e s Pío I X « Haced que vuestros
Religiosos, sean verdaderamente religiosos, le
d e c i a a l R . P . B r i s s ó n su F u n d a d o r ; que sean
hombres de sacrificio, hasta la efusión de su
sangre u s q u e a d e t f u s i o n e m s a n g u i n i s . Yo, el Papa,
trabajo con vosotros. Todo lo que hacéis, lo hacéis
conmigo. »
E s t o p a s a b a en 1881. E n e s e t i e m p o , f u é p u e s t a
l a C o n g r e g a c i ó n b a j o l a j u r i s d i c c i ó n i n m e d i a t a de
l a P r o p a g a n d a , a c e p t a n d o l a i m p o r t a n t e misión
del R i o O r a n g e .
S e i s a ñ o s d e s p u e s , el 7 d e D i c i e m b r e 1887, reci-
b í a n l a s C o n s t i t u c i o n e s de l o s O b l a t o s de S. F r a n -
c i s c o - d e S a l e s , l a a p r o b a c i ó n oficial de l a S a n t a
Iglesia.
 S e g ú n el d e s e o de l a b u e n a M a d r e y c o m o lo
p i d e n l a s C o n s t i t u c i o n e s de l o s O b l a t o s , e s t o s e s t á n
dedicados á t o d a s las obras del Ministerio Sacer-
d o t a l , á l a e d u c a c i ó n c r i s t i a n a de l a j u v e n t u d de
l a c l a s e a c o m o d a d a y de l a c l a s e o b r e r a , á l a p r e -
d i c a c i ó n y á l a s m i s i o n e s en p a i s e s h e r e t i c o s é
infieles.
C O N F I A N Z A EN D I O S
Yo quisiera hacer á todos confiados en Dios, y poder
grabar esta verdad en los corazones. No se puede encon-
trar mejor reposo; sin esta confianza, todo esta des-
ordenado.
Todo le falta al hombre si no la tiene ; con ella lo tiene
todo. Con la confianza, el interior del hombre es feliz :
no sabe darse cuenta, pero se aprovecha y fortifica por el
conocimiento de Dios.
Para dar gusto á Nuestro Señor, es necesario entrar en
una confianza que iguale á su bondad. Ha hecho, por
decirlo asi lo imposstble y és de esperar siempre lo
mismo.
Nada puede dar descanso á la criatura mas que la con-
fianza en Dios. (V. M. CH.).
XVIII. — M u e r t e de l a b u e n a Madre.
E n 1875, l a C o n g r e g a c i ó n de l o s O b l a t o s de
S . F r a n c i s c o de S a l e s a u n q u e n a c i e n t e , e s t a b a sin
embargo fundada. L a buena M a d r e habia conse-
g u i d o el i d e a l de su v i d a . E n e s t a m i s m a é p o c a ,
p e r d i ó c o m p l e t a m e n t e su s a l u d . A su e s t a d o h a b i -
t u a l de e n f e r m e d a d y d e b i l i d a d s e j u n t á r o n l o s m a s
v i o l e n t o s p a d e c i m i e n t o s de e s t o m a g o . E l M e d i c o
a s e g u r a b a q u e e r a n t a l e s s u s s u f r i m i e n t o s , q u e no
p o d i a s o b r e l l e v a r l o s sino p o r m i l a g r o .
L a p a c i e n c i a y el v a l o r h e r o i c o de l a b u e n a
M a d r e f u e r o n p a r a el M e d i c o un r a y o de l ú z y d e
g r a c i a q u e le a t r a j o s ú b i t a m e n t e á D i o s . S e p u s o
de r o d i l l a s al p i é de su l e c h o d i c i é n d o l e : « - M a d r e
mia V e s u n a S a n t a : el b u e n D i o s l a e s c u c h a
s i e m p r e . D é m e V . su b e n d i c i ó n ; b e n d i g a t a m b i é n
á mi S e ñ o r a y a m i s H i j o s y h a g a q u e v a y a m o s
á r e u n i m o s con V . en el C i e l o . » L a b u e n a M a d r e
se lo p r o m e t i ó y l e dió su b e n d i c i ó n .
El Medico se convirtio y tuvo l a muerte mas
e d i f i c a n t e d e s p u e s de h a b e r b e n d e c i d o á s u s
h i j o s , e n c a r g á n d o l e s s i g u i e s e n sus ú l t i m o s e j e m -
^ A n t e s de r e c i b i r l o s S a n t o s S a c r a m e n t o s , d i j o l a
M a d r e M a r i a de S a l e s al R . P . B r i s s ó n : « T a l v e z
s e r i a e s t e el m o m e n t o o p o r t u n o de h a c e r u n a c o n -
f e s i ó n g e n e r a l , p e r o no t e n g o n a d a p r e s e n t e . » Y
c o m o el P a d r e c o n t e s t a s e q u e no l a c r e í a n e c e s a r i a ,
la V M a d r e a ñ a d i ó : « Y o no s a b r í a q u e d e c i r
p o r q u e s i e m p r e he d e s e a d o h a c e r lo q u e m e p a r e c í a
m a s d e l a g r a d o de D i o s . » C o n t o d a v e r d a d p o d í a
d e c i r e s t o , p o r q u e en t r e i n t a y c i n c o a ñ o s q u e e s t e
P a d r e p u d o j u z g a r sus a c c i o n e s no h a b í a e n c o n -
t r a d o u n a s o l a q u e h u b i e s e sido h e c h a p o r u n
motivo personal y humano. .
D e s p u é s de h a b e r r e c i b i d o l a E x t r e m a - L n c i o n ,
diio a l g u n a s p a l a b r a s á l a C o m u n i d a d . D i r i g i é n d o s e
lue°"0 a l R . P . B r i s s ó n , le h a b l ó de la n a c i e n t e
C o n g r e g a c i ó n de l o s O b l a t o s de S . F r a n c i s c o de
S a l e s y de l a s p r u e b a s q u e t e n d r í a q u e s u f r i r c o n
e s t e m o t i v o , y n u e v a m e n t e le a s e g u r o q u e e s t a
O b r a e r a del a g r a d o de D i o s , c o n f i r m á n d o l e en l a
c e r t i d u m b r e d e l b i e n q u e r e s u l t a r í a de e l l a ; d e s -
pues añadió : « H u b i e r a deseado verlo pero lo que
m a s q u i e r o es c u m p l i r l a v o l u n t a d divina. » E l 5 de
O c t u b r e , sintió las señales de l a m u e r t e ; l l a m o
á l a s H e r m a n a s y d e s p u e s de h a b e r l e s d a d o s u
b e n d i c i ó n l e s d i j o : « Y a no v e o á V . V . L . U m a s
q u e c o n l o s o j o s del c o r a z ó n , p o r q u e no d i s t i n g o
nada.» — « Madre mia, dijo la Enfermera, ¿ porque
no nos h a d i c h o V . C . q u e s e o s c u r e c í a su v i s t a i
— « ¿ P a r a q u e ? sino p o d í a i s r e m e d i a r l o . »
D e s d e a q u e l m o m e n t o l a q u e r i d a E n f e r m a no
habló m a s que con Dios, dirigiéndole las ultimas
 que cierra la tumba, tiene encima una pequeña
palabras del Entretenimiento que habia durado
C r u z de h i e r r o s o b r e l a cual se l e e n e s t a s
t o d a su v i d a .
palabras:
E l 6 de O c t u b r e , d i a d e S . B r u n o a q u i e n l a
buena M a d r e tenia particular devoción se presen- Aquí descansa
t a r o n los p r i m e r o s s í n t o m a s de l a m u e r t e : e s t e e r a Nuestra V. M. Marta de Sales Chappuis
su ú l t i m o dia : l o p a s ó en u n a p a z p r o f u n d a , a u n q u e
Muerta en olor de santidad
p r e s a de v i v o s d o l o r e s . A l a s 7 d e l a t a r d e , r e c i b i ó
el S a c r a m e n t o d e l a P e n i t e n c i a y l a I n d u l g e n c i a el 7 Octubre 1875
p l e n a r i a . C o m e n z a r o n l a s o r a c i o n e s de l o s A g o n i - a la edad de ochenta y dos años y tres meses
z a n t e s y l a C o m u n i d a d q u e no q u e r í a d e j a r á l a •
q u e r i d a E n f e r m a , v o l v i ó d e s p u e s de M a i t i n e s á A l rededor siete p e q u e ñ a s e s t a t u a s que represen-
o r a r al r e d e d o r de su l e c h o . L a V . M a d r e s e g u í a t a n l o s s i e t e A n g e l e s q u e a s i s t e n a l l r o n o de
t o d a s l a s o r a c i o n e s y su s e m b l a n t e h a b i a t o m a d o Dios ; A n g e l e s á los c u a l e s la V . Madre t e m a par-
u n a e x p r e s i ó n de d i g n i d a d y b i e n a v e n t u r a n z a que t i c u l a r d e v o c i o n . E n c i m a un p e q u e ñ o t e c h o r u s t i c o
c o n s e r v ó h a s t a q u e c e r r á r o n el a t a ú d . en f o r m a de c a m p a n a e s t á s o s t e n i d o p o r seis t r a v e -
L a s d o c e de l a n o c h e a c a b a b a n de d a r . L a b u e n a s a ñ o s de h i e r r o . . *
M a d r e , dió t r e s g r a n d e s g r i t o s , i n c o m p a t i b l e s c o n T a n s e n c i l l o es el l u g a r q u e a b r i g a l o s r e s t o s
su e x t r e m a d e b i l i d a d y e x a l ó a p a c i b l e m e n t e su v e n e r a d o s de l a M a d r e M a r í a de S a l e s C h a p p u i s .
ultimo suspiro.

XX. — L a c u r a c i ó n de u n niño.
NOVISIMA. V E R B A

Siempre he confiado en el Salvador. No ¡enero otra cosa D e s p u e s d e l a m u e r t e d e l a M a d r e M a r í a de

que presentarle; voy á El con esta confianza. (Y. M. CH.).
XIX. — T u m b a d e l a b u e n a M a d r e .
A p e n a s fué conocida la muerte la V . M a d r e
M a r í a de S a l e s , h u b o un c o n c u r s o i n c e s a n t e d e
p e r s o n a s de l a C i u d a d . E x p u s i é r o n el c u e r p o c o n
el r o s t r o d e s c u b i e r t o en el C o r o de l a s R e l i g i o s a s
y c u a t r o H e r m a n a s se e m p l e a r o n en t o c a r r o s a r i o s ,
c r u c e s , m e d a l l a s y o t r o s o b j e t o s de d e v o c i ó n v a r i a s
personas trajeron ropa para enfermos.
L a b u e n a M a d r e f u é p u e s t a en u n a c u e v a ú h o y o
en m e d i o d e l C e m e n t a r i o interior del C l a u s t r o .
A l l i d e s c a n s a entre s u s h i j a s . L a p i e d r a c u a d r a d a
Sales conversiones inesperadas, curaciones mara-
villosas y t o d a suerte de g r a c i a s fueron atribuidas
á su i n t e r c e s i ó n .
D e s d e e n t o n c e s p a r e c e q u e D i o s se c o m p l a c e en
o-lorificar á su fiel S i e r v a , y en j u s t i f i c a r el n o m b r e
d e Buena Madre q u e se le s i g u e d a n d o c o m o en el
t i e m p o de su v i d a . _
En el m e s de A g o s t o de 1886 j u g a b a n r u i d o -
s a m e n t e a l g u n o s niños en el s e g u n d o piso de u n a
e l e v a d a C a s a s i t u a d a e n f r e n t e d e l M o n a s t e r i o de
l a V i s i t a c i ó n de F r i b o u r g . E s t a b a a b i e r t a l a v e n -
tana y la madre les habia recomendado muchas
v e c e s q u e no se i n c l i n a s e n p a r a m i r a r á l a c a l l e ;
p e r o la d o c i l i d a d no d i s t i n g u e á l o s niños. L n o de
e l l o s , de e d a d de diez a ñ o s p e r d i ó de r e p e n t e el
equilibrio y c a y ó d e c a b e z a s o b r e el p e d r e g o s o y
d e s i g u a l e m p e d r a d o de l a c a l l e . L e v a n t a r o n a l
p o b r e niño sin c o n o c i m i e n t o , c o n l a c a b e z a d e s p e -
d a z a d a : le s a l i a s a n g r e p o r l o s o i d o s , p o r l a -
narices y por los ojos. D o s Médicos que llamaron
al m o m e n t o , d e c l a r a r o n q u e no h a b i a n a d a q u e
h a c e r : l o s h u e s o s e s t a b a n r o t o s el c e r e b r o l e s i o -
n a d o y el niño no p o d i a v i v i r . E r a i n m i n e n t e su
muerte.
S u p o b r e M a d r e e n l o q u e c i d a , y no p u d i e n d o
r e s o l v e r s e á v e r m o r i r á su h i j o , c o r r e á l a V i s i -
taciórf. L e d a n u n a i m a g e n y u n a r e l i q u i a de l a
V e n e r a b l e M a d r e M a r i a de S a l e s p a r a p o n e r l a
s o b r e el p e q u e ñ o m o r i b u n d o . L u e g o l a S u p e r i o r a
d i s p o n e h a g a n oración n u e v e H e r m a n a s d e l a n t e
d e l S a n t í s i m o S a c r a m e n t o : es u n a n o v e n a u r g e n t e
porque l a m u e r t e está á l a c a b e c e r a del niño...
A l g u n o s dias después este se h a l l a b a c o m p l e t a -
mente sano y j u g a b a con sus compañeros.
F u é p r e s e n t a d o e n t o n c e s á uno de n u e s t r o s
P a d r e s . L a c a r a t e n i a t o d a v i a las h u e l l a s de e s t a
caida espantosa pero todo peligro, dolor, y heridas
habian desaparecido.
L a B e a t i f i c a c i ó n de l a M a d r e M a r i a de S a l e s
C h a p p u i s se p r o s i g u e c o n a c t i v i t a d .
O c h o a ñ o s d e s p u e s de su m u e r t e , en 1663,
c o m e n z ó en l a s D i ó c e s i s de B á l e , F n b o u r g , P a r í s
v T r o y e s , el p r o c e s o del O r d i n a r i o p a r a l a intro-
d u c c i ó n de l a c a u s a . E l 22 d e J u n i o de 1892, N u e s t r o
S a n t o P a d r e , el P a p a , r a t i f i c ó l a d e c i s i ó n de l a b . C .
de R i t o s d e c l a r a n d o q u e en l o s E s c r i t o s de l a
S i e r v a de D i o s n a d a s e o p o n i a á l a c o n t i n u a c i ó n
del p r o c e s o . Enfin el 27 de J u l i o de 1897 S u S a n t i -
d a d firmó el d e c r e t o de i n t r o d u c c i ó n de l a c a u s a
p o r el c u a l l a S i e r v a de D i o s l l e v ó d e s d e e n t o n c e s
el titulo de V e n e r a b l e .
P l e g u e al Señor e s c u c h a r n u e s t r a s o r a c i o n e s
para que la Santa Iglesia realizando nuestros
d e s e o s , c o l o q u e s o b r e l o s A l t a r e s á la q u e h a s i l o
F i e l A m i g a y v i v a i m a g e n del S a l v a d o r .

XXI. — Gun s a n c t i s t u i D o m i n e .

S e v é que l a M a d r e M a r i a de S a l e s , é s una de
las m a s g r a n d e s figuras de S i g l o x i x .
D i o s le h a c o n f i a d o l a misión d e r e c o r d a r á
n u e s t r o s i g l o l a c a r i d a d i n m e n s a y l a b o n d a d del
C o r a z ó n de J e s ú s , h a c i é n d o s e t o d o p a r a t o d o s , á
fin de s a l v a r n o s á c a d a uno en n u e s t r a v o c a c i ó n .
A d e m a s t o d a su v i d a h a e s t a d o c o n s a g r a d a a l
c u l t o de l a S a g r a d a H u m a n i d a d d e l S a l v a d o r y se
e s f o r z a b a p o r t r a z a r en si m i s m a s u s h e r m o s a s
v i r t u d e s . S u m a y o r d e s e o e r a v e r r e i n a r al C o r a z ó n
de J e s ú s en t o d o s l o s c o r a z o n e s , y a t r a é r l a s a l m a s
fieles á r e p r o d u c i r en si m i s m a s y en s u s a c t o s , t a n
divino M o d e l o .
 ORACIÓN
PARA PEDIR LA BEATIFICACION
DE I.A V E N E R A B L E MADRE

MARIA DE S A L E S CHAPPUIS

¡ O h Jesús adorable Redentor del mundo ! Vos que ei.

los dias de vuestra vida mortal habéis dejado salir de
vuestra sagrada boca estas palabras ; « Pedid y recibiréis »
dignaos escuchar nuestras súplicas y oraciones y glorificaos
á Vos mismo, glorificando á vuestra humilde Sierva Maña
de Sales Chappuis, haciendo experimentar más y más á
los que la invoquen su maternal protección y concediéndo-
nos los milagros que la Santa Iglesia reclama para la bea-
tificación de sus hijos.
Acordaos Señor de los tesoros de ternura misericordia
y amor que vuestro Corazón prodigó á esta Esposa privile-
giada y dignáos permitir muy pronto á vuestros fieles
siervos exaltar vuestra infinita caridad, colocando sobre
los altares á la que tan particularmente amasteis.
Asi sea.

Su Eminencia el Cardenal Richard Arzobispo de París,

se ha dignado conceder 50 dias de indulgencia por la
recitación de esta Oración. Un gran numero de Arzobispos
y Obispos la han enriquecido también de indulgencias.

Abbeville, imp. C . PAILLART, Editor de folletos ilustrados

de Propaganda Católica.