GEORG LUKÁCS

Traãucción de

CARLOS GI:RHARI>

PROBLEMAS
DEL '

REALISMO ,

F O N D O D E C U L T U R A E C O N Ó M I C A
M É X I C O - BUENOS AIRES
 Primera edición en aleraán, 1955
Primera edición en espanei, 1966
L a edición original de esta obra fue registrada por Auíbau-
Verlag, Berlín, con el titulo Probleme des Realisnms. También
se incluyen dos artículos incluídos en el libro Karl Marx und
Friedrich Engels ais Literaturhistoriker de la misma editorial,
publicado en 1952
Dercchos reservados confoirae a la ley
© ig6G Fondo de Cultura Económica
Av. dc la Universidad, 975 - México 12, D. F.
Impreso y hecho en México
Printed and made in México
P R Ó L O G O A L A E D I C I Ó N ESPA5JOLA
L A GRAN m a y o r í a de los ensayos de q u e consta esta colección t u -
v i e r o n o r i g e n e n los anos c o m p r e n d i d o s e n t r e 1934 y 1940. Si h a n
de publicarse a h o r a , u n c u a r t o de siglo d e s p u é s de su r e d a c c i ó n , se
hace indispensable seílalar, p o r l o menos e n unos breves comen-
tários, e l c o m o y e l p o r q u ê de su e x i s t ê n c i a . S ó l o así resulta po sible
d e c i r algo acerca de su a c t u a l i d a d .
E n 1932 fue d i s u e l t a la R A P P , l a o r g a n i z a c i ó n o f i c i a l de los
escritores r e v o l u c i o n á r i o s de la U n i ó n S o v i é t i c a , t o m á n d o s e el acuer-
d o de crear u n a u n i ó n f o r m a d a p o r escritores de todas las ten-
d ê n c i a s e ideologias. V i o Ia luz e n 1934. T o d a vez q u e la direc-
c i ó n de l a R A P P h a b í a sido s u m a m e n t e sectária, u n a g r a n p a r t e
de l a o p i n i ó n p ú b l i c a l i t e r á r i a d e i socialismo de a q u e l l a época
celebro l a d i s o l u c i ó n y puso grandes esperanzas e n sus consecuen-
cias. Estas esperanzas se f u e r o n desvaneciendo poco a poco, p o r q u e
el r e g i m e n de S t a l i n sólo se p r o p o n í a q u e b r a n t a r el p o d e r de l a
d i r e c c i ó n de Ia R A A P , de o r i e n t a c i ó n t r o t z k i s t a , y e l apar at o stali-
n i a n o n o t a r d o e n i n a u g u r a r u n r e t o r n o a l d o m í n i o de l a ten-
d ê n c i a sectária e n l i t e r a t u r a . S i n e m b a r g o , h u b o u n p e r i o d o i n t e r -
m é d i o de a f l o j a m i e n t o s y esperanzas y , ya qvie el p r o b l e m a d e i
F r e n t e P o p u l a r estaba entonces e n e l a m b i e n t e , los p u n t o s de vista
v e r d a d e r a m e n t e marxistas sobre la l i t e r a t u r a se condensaron e n
u n a o r i e n t a c i ó n eficaz. E n esta é p o c a se f u n d o l a revista Literar
turni Kritik p a r a c o m b a t i r las t e n d ê n c i a s rappistas, y los repre-
sentantes d e i visrdadero m a r x i s m o c o n s t i t u y e r o n e n e l l a u n g r u p o
destacado q u e , si b i e n n o d o m i n a b a e n m o d o a l g u n o l a revista,
e j e r c i ó s i n e m b a r g o sobre Ia m i s m a u n a i n f l u e n c i a m e r a m e n t e t o -
l e r a d a , sin d u d a , p e r o i m p o r t a n t e de todos modos. L a revista v i v i ó
hasta i94r> C u á n g r a n d e y d u r a d e r a fue l a fuerza i d e o l ó g i c a ilus-
t r a d o r a d e i g r u p o e n cuestión l o m o s t r o e l discurso d e i c é l e b r e
poeta soviético T v a r d o v s k i e n e l X X I I Congreso d e i P a r t i d o Co-
m u n i s t a de l a U n i ó n S o v i é t i c a . A t a c o e n d i c h o discurso l a " l i t e -
r a t u r a i l u s t r a t i v a " , estd es, u n a l i t e r a t u r a q u e , sin u n a i d e o l o g i a
o r i g i n a l y p r o f u n d a , sin u n a i d e o l o g i a per so n al de los escritores,
sólo t i e n e p o r o b j e t o p r o p o r c i o n a r ilustraciones literárias de los
respectivos acuerdos d e i P a r t i d o e n cada caso. Y a el t ít ulo de d i c h o
discurso c o n st it uy e u n a c i t a : la excelente escritora crítica E. Ussie-
v i c h e s c r i b i ó entonces b a j o este t í t u l o y con este c o n t e n i d o u n
p e n e t r a n t e a r t í c u l o q u e p r o v o c o vivas discusiones.
7
IO PRÓLOGO A LA EDICIÓN ESPANOLA
])Iar, CS l o q u e decide e n ú l t i m a i n s t a n c i a — a u n q u e solamente en
ú l i i i n a i n s t a n c i a — acerca de c o m o se presentan e l c o n t e n i d o y la
f o r m a de la o b r a e n cuestión, acerca de l o q u e ésta representa en
l:i h i s t o r i a d e i arte y en l a h i s t o r i a de l a h u m a n i d a d . E n e l m é -
rfwlo de l a crítica, esto tiene c o m o consecuencia e l siguiente d i l e -
m a : si constituye e l e l e m e n t o p r e p o n d e r a n t e d e i análisis y el j u i c i o
d i c h a cuestión ú l t i m a d e i c o n t e n i d o — d e i c o n t e n i d o h u m a n o y
secundariamente, p o r t a n t o , d e i c o n t e n i d o histórico-social y esté-
t i c o — o, p o r e l c o n t r a r i o , l a i n n o v a c i ó n técnica d e i caso. Estoy
c o n v e n c i d o de que e n esta cuestión m e t o d o l ó g i c a decisiva m i s ar-
tícidos se e n c o n t r a b a n e n e l b u e n c a m i n o . N a d a decisivo c a m b i a
en e l l o la c o n d i c i o n a l i d a d t e m p o r a l de los mismos. E n a q u e l en-
tonces, e n e l p r i m e r c h o q u e e n c i e r t o m o d o c o n e l m o d e r n i s m o , la
p r i o r i d a d de l a i n n o v a c i ó n técnica fue negada r o t u n d a m e n t e . Sin
e m b a r g o , n o h a b í a de t a r d a r e n h a c é r s e m e cada vez m á s claro, a l
a n a l i z a r artistas y obras p a r t i c u l a r e s , q u e si b i e n l a i n n o v a c i ó n
técnica c o m o p r i n c i p i o b á s i c o d e i j u i c i o estético merece c i e r t a m e n -
te i m a repulsa t o t a l , ciertas innovaciones p u e d e n convertirse c o n
t o d o , e n c u a n t o reflejos de relaciones h u m a n a s r e a l m e n t e nuevas
e i n d e p e n d i e n t e m e n t e de las teorias e i n t e n c í o n e s de sus inventores
y propagandistas, e n e l e m e n t o de plasmaciones v e r d a d e r a m e n t e
realistas. H e puesto de m a n i f i e s t o estas conexiones e n e l análisis
de algunas obras de T h o m a s M a n n y de otros autores. E n m i es-
tética, el p r o b l e m a general subyacente a estos h e ' > o s se f o r m u l a b a
en e l s e n t i d o de que t o d a o b r a de arte a u t ê n t i c a c u m p l e y a m p l i a
al p r o p i o t i e m p o las leyes de su p r o p i o g é n e r o . Y l a a m p l i a c i ó n
tiene sierapre l u g a r e n e l s e n t i d o d e i c u m p l i m i e n t o de las " e x i -
g ê n c i a s d e i m o m e n t o " . Estas concepciones sólo se h a l l a n , e n los
a r t í c u l o s de los anos t r e i n t a , e n g é r m e n . Y es su carácter mera-
m e n t e e m b r i o n á r i o e l q u e d e t e r m i n a su t i m i d e z y su l i m i t a c i ó n
|)or p a r t e de las a l t e r n a t i v a s entonces i m p e r a n t e s . Sin e m b a r g o ,
t o d a vez q u e están presentes en ellos — a u n q u e solamente e n em-
l ) r i ó n — , espero q u e su a r r a i g o e n l a a c t u a l i d a d de entonces n o
i m p e d i r á , c o n t o d o , l a eficácia a c t u a l de estos ensayos.
G. L.
Biidajic^t, dicicmbre de 1965
ARTE Y VERDAD OBJETIVA
[1934]
I. L A OBJETIVIDAD DE L A V E R D A D EN LA TEORÍA D E L CONOaMIENXO
DEL MARXISMO-LENINISMO
EL F U N D A M E N T O de t o d o c o n o c i m i e n t o j u s t o de l a r e a l i d a d , ya se
t r a t e de l a n a t u r a l e z a o de l a sociedad, es e l r e c o n o c i m i e n t o de la
o b j e t i v i d a d d e i m u n d o e x t e r i o r , esto es, de su e x i s t ê n c i a i n d e p e n -
d i e n t e de l a conciencia h u m a n a . T o d a c o n c e p c i ó n d e i m u n d o
e x t e r i o r n o es m á s q u e u n r e f l e j o e n l a conciencia h u m a n a d e i
m u n d o q u e existe i n d e p e n d i e n t e m e n t e de ella. Este hecho f u n d a -
m e n t a l de Ia r e l a c i ó n de Ia conciencia c o n e l ser se a p l i c a asimismo,
p o r supuesto, a l r e f l e j o artístico de l a r e a l i d a d .
L a t e o r i a d e i r e f l e j o constituye e l f u n d a m e n t o c o m ú n de todas
las formas d e i d o m í n i o teórico y p r á c t i c o de l a r e a l i d a d p o r l a
conciencia h u m a n a . Es, pues, t a m b i é n e l f u n d a m e n t o de l a t e o r i a
d e i r e f l e j o artístico de l a r e a l i d a d , y el o b j e t o de Ias disquisiciones
u l t e r i o r e s consistirá e n d e t e r m i n a r l o especifico d e i r e f l e j o artístico
dentro d e i m a r c o de l a t e o r i a general d e i r e f l e j o .
L a t e o r i a j u s t a y c o m p r e n s i v a d e i r e f l e j o tiene su o r i g e n en e l
m a t e r i a l i s m o d i a l é c t i c o , en las obras de M a r x , Engels, L e n i n y
S t a l i n . P a r a l a conciencia burguesa es i n c o n c e b i b l e u n a t e o r i a jus-
ta de Ia o b j e t i v i d a d , d e i r e f l e j o e n l a conciencia h u m a n a de l a
r e a l i d a d q u e » e x i s t e i n d e p e n d i e n t e m e n t e de e l l a , en suma, de u n a
t e o r i a m a t e r i a l i s t a - d i a l é c t i c a d e i r e f l e j o . P o r supuesto, se d a n e n la
práctica de l a c i ê n c i a y e l arte burgueses i n n u m e r a b l e s casos d e i
r e f l e j o j u s t o de l a r e a l i d a d , así c o m o n o poços avances e n direc-
c i ó n de u n p l a n t e a m i e n t o o u n a s o l u c i ó n justos d e i p r o b l e m a . Sin
e m b a r g o , t a n p r o n t o c o m o l a cuestión se eleva a l p l a n o d e i cono-
c i m i e n t o teórico, t o d o pensador b u r g u ê s se atasca e n el m a t e r i a -
l i s m o m e c â n i c o 9 se h u n d e en e l i d e a l i s m o filosófico. L e n i n h a
caracterizado y c r i t i c a d o c o n c l a r i d a d i n s u p e r a b l e esta b a r r e r a d e i
p e n s a m i e n t o b u r g u ê s e n ambas direcciones. D i c e a p r o p ó s i t o
d e i m a t e r i a l i s m o m e c â n i c o q u e " s u dejecto principal consiste en
l a i n c a p a c i d a d p a r a a p l i c a r la d i a l é c t i c a a l a t e o r i a de las i m á g e n e s ,
a l proceso y a l d e s a r r o l l o d e i c o n o c i m i e n t o " . Y caracteriza a con-
t i n u a c i ó n e l i d e a l i s m o filosófico c o m o sigue: "Desde el p u n t o de
vista d e i m a t e r i a l i s m o dialéctico, e l i d e a l i s m o filosófico es, inversa-
m e n t e , u n . . . d e s a r r o l l o (inflación, h i n c h a z ó n ) unilateral, exagera-
11
 ARTE Y VERDAD OBJETIVA
d o , excesivo, de u n o de los rasgos, de u n o de los lados, de u n o de
los h i t o s puestos p o r e l c o n o c i m i e n t o a l o a b s o l u t o d e i f i c a d o , des-
prcndido de l a m a t é r i a , de l a n a t u r a l e z a . . . R e c t i l i n e i d a d y u n i l a -
t c i a l i d a d , r i g i d e z y a n q u i l o s a m i e n t o , s u b j e t i v i s m o y ceguera subje-
t i v a , voilà las raices e p i s t e m o l ó g i c a s d e i i d e a l i s m o . "
Esta d o b l e i n s u f i c i ê n c i a de l a t e o r i a burguesa d e i c o n o c i m i e n t o
se m a n i l i e s t a e n todos los d o m í n i o s y e n todos los p r o b l e m a s d e i
r e f l e j o de l a r e a l i d a d p o r l a conciencia h u m a n a . Sin e m b a r g o , n o
podemos o c u p a m o s a q u i n i d e i d o m i n i o c o m p l e t o de la t e o r i a d e i
c o n o c i m i e n t o n i de l a h i s t o r i a d e i c o n o c i m i e n t o h u m a n o . H e m o s
de l i m i t a m o s a destacar u n i c a m e n t e algunos aspectos i m p o r t a n -
tes de l a t e o r i a d e i c o n o c i m i e n t o d e i m a r x i s m o - l e n i n i s m o , i m p o r -
tantes sobre t o d o e n r e l a c i ó n con e l problema de la objetividad
dei reflejo artístico de la realidad.
E l p r i m e r p r o b l e m a i m p o r t a n t e d e i q u e a q u i hemos de ocu-
p a m o s es e l de las i m á g e n e s reflejas i n m è d i a t a s d e i m u n d o exte-
r i o r . T o d o c o n o c i m i e n t o descansa e n ellas: c o n s t i t u y e n e l f u n d a -
m e n t o y e l p u n t o de p a r t i d a de t o d o c o n o c i m i e n t o . Pero n o son
más, precisamente, q u e el p u n t o de p a r t i d a d e i c o n o c i m i e n t o , y n o
c o m p l e t a n el c o n j u n t o d e i proceso d e i c o n o c i m i e n t o . M a r x se p r o -
n i m c i a a p r o p ó s i t o de esta cuestión c o n u n a c l a r i d a d i n e q u í v o c a .
D i c e : " T o d a c i ê n c i a seria s u p é r f l u a si e l aspecto y l a esencia de
Ias cosas c o i n c i d i e r a n i n m e d i a t a m e n t e . " Y L e n i n , q u e h a analizado
esta cuestión e n sus c o m e n t á r i o s a l a l ó g i c a de H e g e l , f o r m u l a l a
cuestión de m o d o a n á l o g o : " L a verdad n o se e r í u e n t r a a l p r i n c i -
p i o , sino a l f i n o, m e j o r d i c h o , e n l a c o n t i n u a c i ó n . L a v e r d a d
n o es la impresión inicial." E i l u s t r a este p e p s a m i e n t o p o r c o m -
p l e t o , en el s e n t i d o de los a r g u m e n t o s de M a r x , c o n u n e j e m p l o
de la e c o n o m i a p o l i t i c a : " E l valor es i m a categoria carente de l a
n i : u c r i a l i d a d de l o sensible, p e r o es más verdadero, c o n t o d o , q u e
ia ley de Ia oferta y Ia d e m a n d a . " Y p a r t i e n d o de a q u i , L e n i n
pasa a Ia d e t e r m i n a c i ó n u l t e r i o r de l a f u n c i ó n de las categorias
abstractas, de los conceptos, las leyes, e t c , e n l a t o t a l i d a d d e i co-
iioí i n i i c n t o h u m a n o de l a r e a l i d a d ; a l a d e t e r m i n a c i ó n de su l u g a r
en Ia t e o r i a desarrollada d e i r e f l e j o , d e i c o n o c i m i e n t o o b j e t i v o
dc Ia r e a l i d a d . " D e m o d o a n á l o g o a c o m o l a s i m p l e f o r m a d e i
v a l o r , c l acto p a r t i c u l a r d e i t r u e q u e de u n a m e r c a n c i a p o r o t r a
( o n l i c n c ya en f o r m a n o desarrollada todas Ias contradicciones
|)riii( ipaics d e i c a p i t a l i s m o , así significa ya t a m b i é n Ia m á s s i m p l e
grneralización, l a f o r m a c i ó n de los conceptos ( j u i c i o s , conclusiones,
e l e ) , c l ( o n o c i m i e i í t o siempre e n progreso de l a p r o f u n d a c o n e x i ó n
ohjelitm i l c l n n n u l o p o r c l h o m b r e . " Sobre d i c h a base puede d e c i r
A R T E Y VERDAD OBJETIVA
e n r e s u m e n : " L a abstracción de l a m a t é r i a , de l a ley de Ia n a t u -
raleza, l a a b s t r a c c i ó n d e i valor, e t c , y, e n u n a p a l a b r a , todas las
abstracciones científicas (las justas y serias, se e n t i e n d e , y n o las ab-
surdas) r e f l e j a n l a n a t u r a l e z a de m o d o m á s p r o f u n d o , f i e l y c o m -
p l e t o . D e l a i n t u i c i ó n v i v a a l p e n s a m i e n t o abstracto y de este a
la práctica, t a l es e l c a m i n o d i a l é c t i c o d e i c o n o c i m i e n t o de l a
verdad, d e i c o n o c i m i e n t o de l a r e a l i d a d o b j e t i v a . "
A l analizar a h o r a L e n i n e l l u g a r de las diversas abstracciones
e n l a t e o r i a d e i c o n o c i m i e n t o , destaca su b i l a t e r a l i d a d d i a l é c t i c a
c o n la m a y o r p r e c i s i ó n . D i c e : " E l s i g n i f i c a d o de l o general es
c o n t r a d i c t o r i o : es m u e r t o , es i m p u r o , i n c o m p l e t o , e t c , p e r o n o
es m á s q u e u n a etapa hacia e l c o n o c i m i e n t o d e l o concreto, porque
Io concreto n o I o conocemos n u n c a p o r c o m p l e t o . L a suma infi-
nita de los conceptos generales. Ias leyes, e t c , es l a q u e empieza
p o r d a r l o concreto e n su i n t e g r i d a d . " Esta b i l a t e r a l i d a d s ó l o l a
i l u s t r a j u s t a m e n t e l a d i a l é c t i c a d e i f e n ó m e n o y l a esencia. L e n i n
dice: " E l f e n ó m e n o es m á s rico q u e l a l e y . " Y p a r t i e n d o de u n a
d e t e r m i n a c i ó n de H e g e l desarrolla este p e n s a m i e n t o c o m o sigue:
"Es ésta u n a d e t e r m i n a c i ó n excelentemente m a t e r i a l i s t a y curiosa-
m e n t e acertada (con Ia p a l a b r a ' q u i e t a ' ) . L a ley t o m a l o q u i e t o
—^y de a h í q u e Ia ley, t o d a ley, sea angosta, i n c o m p l e t a , a p r o x i -
mada."
M e d i a n t e esta p r o f u n d a i n t e l i g ê n c i a d e i c a r á c t e r i n c o m p l e t o de
l a r é p r o d u c c i ó n m e n t a l de l a r e a l i d a d , t a n t o e n e l r e f l e j o d i r e c t o
de los f e n ó m e n o s c o m o en los conceptos y Ias leyes (si se los con-
sidera u n i l a t e r a l m e n t e , de m o d o a n t i d i a l é c t i c o , y n o e n el proceso
i n f i n i t o de su efecto r e c í p r o c o ) , L e n i n llega a l a e l i m i n a c i ó n mate-
r i a l i s t a de t o d a Ia falsa p r o b l e m á t i c a de l a t e o r i a burguesa d e i
c o n o c i m i e n t o . Pues t o d a t e o r i a burguesa d e i c o n o c i m i e n t o h a sub-
r a y a d o u n i l a t e r a l m e n t e la p r i o r i d a d de sólo una m o d a l i d a d de l a
c o n c e p c i ó n de l a r e a l i d a d , dc solamente un ó r g a n o de su r é p r o -
d u c c i ó n consciente. L e n i n e x p o n e de m o d o concreto su efecto re-
c í p r o c o d i a l é c t i c o en el proceso d e i c o n o c i m i e n t o . "^Está Ia repre-
sentación más cerca de l a r e a l i d a d q u e el pensamiento? Si y n o .
L a represen^tación n o puede captar e l m o v i m i e n t o e n su t o t a l i d a d ,
n o capta p o r e j e m p l o el m o v i m i e n t o c o n u n a v e l o c i d a d d e tres-
cientos m i l k i l ó m e t r o s p o r segundo, p e r o e l p e n s a m i e n t o sí l o
capta y h a de c a p t a r l o . E l p e n s a m i e n t o e x t r a í d o de l a represen-
t a c i ó n refleja asimismo l a r e a l i d a d . " C o n esto resulta superada
d i a l é c t i c a m e n t e l a s u b e s t i m a c i ó n idealista de las fuerzas de cono-
c i m i e n t o " i n f e r i o r e s " . Y precisamente gracias a l a o r i e n t a c i ó n
estrictamente m a t e r i a l i s t a de su t e o r i a d e i c o n o c i m i e n t o , gracias
>4 ARTE Y VERDAD OBJETIVA
a su a d h e s i ó n i n c o n m o v i b l e a l p r i n c i p i o de l a o b j e t i v i d a d ,
L e n i n l o g r a captar l a c o n e x i ó n d i a l é c t i c a j u s t a de las m o d a l i d a d e s
h u m a n a s de p e r c e p c i ó n de l a r e a l i d a d e n su m o v i m i e n t o v i v o . Y
así dice a p r o p ó s i t o d e i p a p e l de l a fantasia e n e l c o n o c i m i e n t o
h u m a n o : " E l acto de a b o r d a r e l e n t e n d i m i e n t o ( d e i h o m b r e ) l a
cosa p a r t i c u l a r , l a e l à b o r a c i ó n de u n a c o p i a ( u n concepto) de
la m i s m a , no es u n acto s i m p l e , d i r e c t o , m u e r t o a l a m a n e r a de u n
espejo, sino u n acto c o m p l i c a d o , discrepante y e n zigzag, q u e en-
cierra en si l a p o s i b i l i d a d de q u e l a fantasia se aleje de l a v i d a . . .
P o r q u e i n c l u s i v e e n l a g e n e r a l i z a c i ó n m á s s i m p l e de l a idea gene-
r a l m á s e l e m e n t a l (la mesa e n general) se halla c o n t e n i d a u n a
cierta p o r c i ó n p e q u e n a de fantasia (y es absurdo, i n v e r s a m e n t e ,
negar e l p a p e l de l a fantasia a u n e n l a c i ê n c i a m á s e s t r i c t a ) . "
L a i m p e r f e c c i ó n , e l a n q u i l o s a m i e n t o y l a s o l i d i f i c a c i ó n de t o d a
c o n c e p c i ó n u n i l a t e r a l de l a r e a l i d a d sólo p u e d e superarse p o r m é -
d i o de l a dialéctica. Solamente m e d i a n t e l a a p l i c a c i ó n j u s t a y
consciente de l a d i a l é c t i c a podemos llegar a superar dichas i m p e r -
fecciones e n el proceso i n f i n i t o d e i c o n o c i m i e n t o y a p r o x i m a r
n u e s t r o p e n s a m i e n t o a l a i n f i n i t u d v i v a y a n i m a d a de l a r e a l i d a d
o b j e t i v a . L e n i n d i c e : " N o podemos r e p r e s e n t a m o s e l m o v i m i e n t o ,
n o podemos expresarlo, m e d i r l o o r e p r o d u c i r l o s i n i n t e r r u m p i r l o
c o n t i n u o , s i n s i m p l i f i c a r , hacer m á s b u r d o y f r a g m e n t a r , s i n m a t a r
l o viviente. L a réproducción dei m o v i m i e n t o p o i él pensamiento
c o n s t i t u y e siempre u n a s i m p l i f i c a c i ó n b u r d a y u n a n i q u i l a m i e n t o ,
n o sólo p o r e l p e n s a m i e n t o sino t a m b i é n p o r l a sensaçión, y a u n n o
solamente d e i m o v i m i e n t o sino t a m b i é n de cualquier concepto.
Y e n esto r a d i c a l a esencia de l a dialéctica. Precisamente esta esen-
cia se expresa t a m b i é n m e d i a n t e l a f ó r m u l a de: u n i d a d , i d e n t i d a d
de los opuestos."
L a v i n c u l a c i ó n de l a d i a l é c t i c a m a t e r i a l i s t a c o n l a práctica, su
o r i g i n a r s e a p a r t i r de l a práctica, su c o n t r o l p o r l a p r á c t i c a , y
su p a p e l c a p i t a l e n l a p r á c t i c a descansan e n esta c o n c e p c i ó n p r o -
f i m d a de l a esencia d i a l é c t i c a de l a r e a l i d a d o b j e t i v a y de l a d i a -
léctica de su r e f l e j o e n l a conciencia h u m a n a . L a t e o r i a de l a
] ) r ; u t i ( a r e v o l u c i o n a r i a , de L e n i n , se f u n d a precisamente e n el re-
c o n o c i m i e n t o d e i hecho de q u e la r e a l i d a d es siempre m á s r i c a
y c o m i j l i c a d a q u e l a m e j o r y m á s c o m p l e t a t e o r i a q u e p u e d a cons-
t r u i rse a su j)ropósito. Pero a l p r o p i o t i e m p o t a m b i é n e n l a
c o n d c n í i a dc (pic, c o n la ayuda de l a d i a l é c t i c a v i v a , resulta siem-
p i e posible a p r e n d e r de l a r e a l i d a d , c o m p r e n d e r m e n t a l m e n t e sus
nuevas ( i c í e r m i n a c i o n e s esenciales y c o n v e r t i r l a s e n p r á c t i c a . " L a
I n s i o i i a — d i í c I . c n i n — • y e n p a r t i c u l a r l a h i s t o r i a de l a r e v o l u -
A R T E Y VERDAD OBJETIVA >5
< i ó n , fue siempre m á s r i c a de c o n t e n i d o , m á s diversa, m u l t i l a t e r a l ,
v i v a y astuta de l o q u e se i m a g i n a n los mejores p a r t i d o s y l a
v a n g u a r d i a m á s consciente de las clases m á s avanzadas." L a enor-
me elasticidad de la táctica de L e n i n , su f a c u l t a d de adaptarse c o n
e x t r a o r d i n á r i a r a p i d e z a los c â m b i o s súbitos de l a h i s t o r i a y de
c x t r a e r de los mismos e l m á x i m o o b t e n i b l e , esto se f u n d a precisa-
m e n t e e n d i c h a c o m p r e n s i ó n p r o f u n d a de l a d i a l é c t i c a o b j e t i v a .
Esta c o n e x i ó n e n t r e e l o b j e t i v i s m o estricto de l a t e o r i a d e i co-
n o c i m i e n t o ^ y l a v i n c u l a c i ó n m á s í n t i m a c o n l a p r á c t i c a consti-
tuye u n o de los elementos m á s esenciales de l a d i a l é c t i c a m a t e r i a -
lista d e i m a r x i s m o - l e n i n i s m o . L a o b j e t i v i d a d d e i m u n d o e x t e r i o r
n o es e n m o d o a l g u n o u n a o b j e t i v i d a d m u e r t a , s o l i d i f i c a d a , q u e
d e t e r m i n e l a p r á c t i c a h u m a n a de m o d o fatalista, sino q u e está
—precisamente e n su i n d e p e n d ê n c i a de l a conciencia h u m a n a —
en la r e l a c i ó n m á s í n t i m a e i n d i s o l u b l e de efecto r e c í p r o c o c o n
la p r á c i i c a h u m a n a . L e n i n rechazó ya e n su p r i m e r a j u v e n t u d ,
c o m o falsa y c o n d u c e n t e a la a p o l o g i a , t o d a c o n c e p c i ó n fatalista,
i i i c o n c r e l a y a d i a l é c i i í a de la o b j e t i v i d a d . E n l u c h a c o n t r a e l sub-
jclivisHK) d c M i d i a i l o w s k i , c r i t i c a a l p r o p i o t i e m p o e l " o b j e t i v i s -
m o " l í g i d o y :ipologético de S t r u w e . C o n c i b e j u s t a y p r o f u n d a -
iiicnie cl objelivismo dei materialismo dialéctico como objetivismo
de la práctica y d e i partidismo. " E l materialismo comporta en
( i e r l o m o d o — d i c e L e n i n r e s u m i e n d o sus objeciones c o n t r a S t r u -
we- - el c l c i i i c M i o d e i p a r t i d o , e n c u a n t o se c o m p r o m e t e a a d o p t a r ,
d i r e c t a y a b i e r l a i n e n t e , en t o d a v a l o r a c i ó n de u n a c o n t e c i m i e n t o ,
c l p u n i o dc vista dc u n d e t e r m i n a d o g r u p o social."
II. L A T E O R Í A nr.L R E F L E J O E N L A E S T É T I C A BURGUESA
E S T E f i m d a m c n i o c o i u r a d i c t o r i o de l a c o n c e p c i ó n h u m a n a d e i
m u n d o e x t e r i o r , osia c;ontradicción i n m a n e n t e e n l a e s t r u c t u r a
d e i r e f l e j o d e i m u n d o e x t e r i o r p o r l a conciencia h u m a n a se mues-
t r a e n todas las concepciones teóricas acerca de l a r é p r o d u c c i ó n
artística de l a r e a l i d a d . Si cstudiamos a f o n d o l a h i s t o r i a de l a
estética s^bre l a base d e i m a r x i s m o - l e n i n i s m o , e n c o n t r a m o s p o r
d o q u i e r l a p r e e m i n ê n c i a u n i l a t e r a l de Ias dos t e n d ê n c i a s t a n p r o -
f u n d a m e n t e analizadas p o r L e n i n , a saber: p o r u n a p a r t e l a inca-
pacidad dei materialismo mecânico en cuanto a " a p l i c a r . . . la dia-
léctica a la t e o r i a de las i m á g e n e s " , y p o r o t r a p a r t e el e r r o r f u n -
1 Objetivismo no en el sentido, aqui, de una pretensión de dejar pasar
imparcialmente todos los puntos de vista, sino en el sentido de la convicción
de la objetividad estricta de l a naturaleza y la sociedad y de sus leyes.

AKli; Y VERDAD OBJETIVA
•I i i i . i l i l r l i i l c i l i s m o o r i g i n a l , e n e l s e n t i d o de q u e " l o general
' I 1 i M i i c i i l i ) , l;i idoa) es u n a esencia particular". P o r supuesto,
i>iiiilili*ii r\\a l i i s i o r i a de l a estética dichas dos t e n d ê n c i a s s ó l o
• ' I iiniMilf KC M u i c s t r a n e n t o d a su pureza. A consecuencia de su
i i l i i i n c a p a c i d a d de c o m p r e n d e r los p r o b l e m a s d e i m o v i m i e n -
iM, d l ' l.i l i i s i o i i a , e t c , e l m a t e r i a l i s m o m e c â n i c o , cuya fuerza con-
mlc n i adiKírir a l p e n s a m i e n t o d e i r e f l e j o de l a r e a l i d a d o b j e t i v a ,
( o n v i c r t e en i d e a l i s m o , t a l c o m o l o h a expuesto ya Engels de
m o d o c o n v i n c e n t e . Y se e n c u e n t r a n , l o m i s m o e n l a h i s t o r i a de l a
. M ( ' l i ( a ([ue en l a t e o r i a general d e i c o n o c i m i e n t o , vastos i n t e n t o s
dc idealistas o b j e t i v o s (Aristóteles, H e g e l ) enderezados a superar
dialécticamente la imperfección, la u n i l a t e r a l i d a d y el anquilosa-
m i e n t o d e i i d e a l i s m o . S i n e m b a r g o , t o d a vez q u e dichos i n t e n t o s
SC c f c c t ú a n sobre u n a base idealista, p u e d e n s i n d u d a r e p o r t a r e n e l
d e t a l l e algunas f o r m u l a c i o n e s significativas y acertadas de l a obje-
t i v i d a d , p e r o h a n de caer c o n t o d o , e n c u a n t o sistemas c o n j u n t o s ,
en la u n i l a t e r a l i d a d d e i idealismo.
E n esta c o n e x i ó n sólo podemos ilustí:?^ Ias concepciones opues-
tas y vmilaterales, imperfectas, d e i m a t e r i a l i s m o m e c â n i c o y d e i
i d e a l i s m o c o n u n solo e j e m p l o clásico, característico e n cada caso.
Escogemos a t a l o b j e t o obras de los clásicos, p o r q u e e n estos todas
las concepciones se expresan c o n u n a frahqueza s i n d i p l o m a c i a ,
brusca y sincera, e n contraste c o n las ambigiiedades y las i n s i n c e r i -
dades eclécticas y a p o l o g é t i c a s de los estéticos d e i p e r i o d o de de-
c a d ê n c i a de l a icleología burguesa.
D i d e r o t , u n o de los representantes p r i n c i p a l e s de l a t e o r i a me-
c â n i c a de l a i m i t a c i ó n d i r e c t a de l a n a t u r a l e z a , l a expresa e n su
n o v e l a Les bijoux indiscrets ("Las joyas indiscretas") de l a m a n e r a
m á s brusca. Su h e r o í n a , q u e a q u i es a l p r o p i o t i e m p o p o r t a v o z
de sus concepciones, f o r m u l a l a s i g u i e n t e c r í t i c a d e i clasicismo
francês: " S é b i e n , c o n t o d o , q u e sólo place y c o n m u e v e l a v e r d a d .
Y sé a d e m á s q u e Ia perfección de u n e s p e c t á c u l o consiste e n u n a
i m i t a c i ó n t a n exacta de u n a accicm, q u e e l espectador, e n i l u s i ó n
i n i n t e r r u m p i d a , cree asistir p e r s o n a l m e n t e a l a m i s m a . " Y p a r a n o
d e j a r subsistir l a m e n o r d u d a de q u e se t r a t a a q u i de l a i l u s i ó n , de
Ia i m i t a c i ó n c o m p l e t a y f o t o g r á f i c a de l a r e a l i d a d , D i d e r o t hace
cjue su h e r o í n a f i n j a e l caso de c o n t a r a u n i n d i v i d u o e l c o n t e n i d o
de u n a tragedia c o m o i n t r i g a cortesana v e r d a d e r a , a c o n t i n u a -
c i ó n de Io c u a l e l i n d i v i d u o e n c u e s t i ó n va a l t e a t r o p a r a ente-
rarse acjuí d e i d e s a r r o l l o u l t e r i o r de d i c h o a c o n t e c i m i e n t o r e a l :
" L o l l e v o a su j i a l c o p r o v i s t o de u n a r e j a , desde d o n d e observa e l
cscenario cpic él cree ser e l p a l á c i o d c l s u l t á n . ^Crcen ustedes, p o r
A R T E Y VERDAD OBJETIVA 17
m u y seria q u e p o n g a l a cara, q u e e l i n d i v i d u o se d e j a r á e n g a í i a r
u n solo instante? A l c o n t r a r i o . " C o n esto h a p r o n u n c i a d o D i d e r o t
l a sentencia de m u e r t e estética de d i c h o d r a m a . R e s u l t a c l a r o q u e
sobre l a base de semejante t e o r i a , q u e q u i s i e r a l o g r a r e l g r a d o
e x t r e m o de l a o b j e t i v i d a d d e i a r t e , n o puede resolverse n i u n solo
v e r d a d e r o p r o b l e m a de l a o b j e t i v i d a d especificamente artística. ( E l
hecho de q u e t a n t o e n su t e o r i a c o m o sobre t o d o e n s u p r á c t i c a
artística D i d e r o t p l a n t e e y resuelva j u s t a m e n t e t o d a u n a serie de
p r o b l e m a s n o d e s v i r t u a l o q u e estamos d i c i e n d o , ya q u e sólo los
resuelve, s i n e x c e p c i ó n , a p a r t á n d o s e de esta su t e o r i a r í g i d a . )
P o d r í a m o s considerar c o m o e x t r e m o opuesto l a estética de Schil-
ler. E n e l p r ó l o g o m u y interesante de su Braut von Messina ("La
n o v i a d e M e s i n a " ) , S c h i l l e r e x p o n e u n a crítica acertada de l a i n -
s u f i c i ê n c i a de l a t e o r i a de l a i m i t a c i ó n . P r o p o n e a l arte l a m i s i ó n
de " n o contentarse s i m p l e m e n t e c o n l a a p a r i e n c i a de l a v e r d a d " ,
s i n o de c o n s t r u i r su e d i f í c i o "sobre l a v e r d a d m i s m a " . S i n e m -
bargo, en c u a n t o g c m i i n o idealista, S c h i l l e r n o considera l a v e r d a d
c o m o u n icllc;jc) niás p r o f u n d o y c o m p l e t o de l a r e a l i d a d o b j e t i v a
cpie e l do la a p a r i e n c i a , sino q u e a í s l a l a v e r d a d de l a r e a l i d a d
i n a i c r i a l , hac:c de ella u n a esencia i n d e p e n d i e n t e y o p o n e , r í g i d a
y c-x( I n s i v a n i c n l c , la v e i d a d a l a r e a l i d a d . D i c e : " L a n a t u r a l e z a
misma n o cs m á s cjue u n a i d e a d e i e s p í r i t u , q u e j a m á s afecta los
.sc-ntidos." D c alií q u e a los ojos de S c h i l l e r e l p r o d u c t o de Ia fan-
tasia artística .sea " m á s v e r d a d e r o q u e l a r e a l i d a d y m á s r e a l q u e
todas las e x p c i icíK ias". Esta h i n c h a z ó n y este a n q u i l o s a m i e n t o
idealistas d c l e l e m e n t o r e g u l a r , cjue trasciende de l a i n m e d i a t e z ,
destruye todas las ob.sei vaciones justas y p r o f u n d a s de Schiller.
Piensa e n ;Hgc) j u s t o — s c g ú n l a t e n d ê n c i a — c u a n d o dice " q u e e l
a r t i s t a n o puede u t i l i / a r n i n g ú u e l e m e n t o de Ia r e a l i d a d t a l c o m o
l o e n c u e n l r a " , p e r o e x a g e i a ya su i d e a j u s t a e n l a f o r m u l a c i ó n ,
p o r e l h e c h o de c o n c c b i r sólo c o m o v e r d a d e r o l o d a d o d i r e c t a -
m e n t e y de v e r e n l a v e r d a d \\n p r i n c i p i o s o b r e n a t u r a l y n o u n
r e f l e j o m á s p r o f u n d o y vasto de la m i s m a r e a l i d a d o b j e t i v a , o sea,
pues, p o r e l h e c h o de o p o n e r l o s i d e a l i s t a m e n t e u n o a o t r o e n for-
m a r í g i d a y exclusiva. A s í , pues, p a r t i e n d o de observaciones justas
llega a conclusiones falsas y e l i m i n a , precisamente m e d i a n t e e l
p r i n c i p i o con el que pretende fundamentar más profundamente
q u e e l m a t e r i a l i s m o m e c â n i c o l a o b j e t i v i d a d d e i arte, t o d a o b j e t i -
v i d a d d e i arte.
E n e l d e s a r r o l l o u l t e r i o r m o d e r n o de l a estética volvemos a en-
c o n t r a r los dos e x t r e m o s e n c u e s t i ó n : p o r u n a p a r t e , e l atasca-
m i e n t o en la realidad inmediata, y p o r otra parte el aislamiento,
 i8 A R T E Y VERDAD OBJETIVA
A R T E Y VERDAD OBJETIVA 19

respecto de l a r e a l i d a d m a t e r i a l , de los elementos q u e trascienden

dei arte consiste, s e g ú n esto, e n u n a transferencia de los pensa-
la i n m e d i a t e z . S ó l o q u e , d e b i d o a l g i r o general de l a i d e o l o g i a
nuentos, los s e n t i m i e n t o s , e t c , d e i i n d i v i d u o a l m u n d o e x t e r i o r
de la burguesia e n d e c a d ê n c i a h a c i a u n i d e a l i s m o h i p ó c r i t a y ver-
considerado c o m o incognoscible. Esta t e o r i a refleja exactamente
gonzante, los dos p r i n c í p i o s e x p e r i m e n t a n c â m b i o s significativos.
la s u b j e t i v a c i ó n e n c r e c i m i e n t o constante de l a p r á c t i c a artística,
L a t e o r i a de l a r é p r o d u c c i ó n d i r e c t a de l a r e a l i d a d v a p e r d i e n d o
<pie se m a n i f i e s t a e n e l paso d e i n a t u r a l i s m o al i m p r e s i o n i s m o , e t c ,
cada vez m á s su c a r á c t e r m e c á n i c o - m a t e r i a l i s t a , su c a r á c t e r de t e o r i a
c n l a s u b j e t i v a c i ó n creciente d e i t e m a t i s m o y d e i m é t o d o creador,
d e i r e f l e j o d e i m u n d o e x t e r i o r . L a i n m e d i a t e z se va h a c i e n d o cada
y e n e l a l e j a m i e n t o progresivo d e i arte respecto d e los grandes
vez m á s s u b j e t i v a , se va c o n c i b i e n d o cada vez m á s c o m o u n a f u n -
p r o b l e m a s de l a sociedad.
c i ó n i n d e p e n d i e n t e y a u t ó n o m a d e i sujeto (como i m p r e s i ó n , esta-
A s í , pues, l a t e o r i a d e i r e a l i s m o d e i p e r i o d o i m p e r i a l i s t a mues-
d o de â n i m o , e t c , q u e se desprende m e n t a l m e n t e de l a r e a l i d a d
tra u n a d i s o l u c i ó n y u n a d e s c o m p o s i c i ó n crecientes de las premisas
o b j e t i v a q u e los p r o v o c a ) . P o r supuesto, t a m b i é n l a p r á c t i c a de los
i d e o l ó g i c a s d e i r e a l i s m o . Y es o b v i o q u e las reacciones a b i e r t a -
realistas p r o m i n e n t e s de este p e r i o d o sigue m a n t e n i é n d o s e e n e l
n i c n t e antirrealistas c o n t r a d i c h o r e a l i s m o a g u d i z a n los elementos
] ) u n t o de vista d e la r é p r o d u c c i ó n artística de l a r e a l i d a d . S i n
subjetivos idealistas, t a m b i é n t e o r i c a m e n t e , de m o d o m u c h o m á s
e m b a r g o , n o c o n l a m i s m a a u d á c i a y consecuencia ( r e l a t i v a ) de los
e x t r e m o q u e e l i d e a l i s m o a n t e r i o r . Este carácter e x t r e m o de l a
realistas d e i p e r i o d o ascendente de la burguesia. Y e n sus teorias,
a n q u i l o s i s idealista resulta a u m e n t a d o t o d a v i a p o r el hecho de q u e
l a mezcla ecléctica d e u n falso ob|jg|ivismo c o n u n falso s u b j e t i -
el i d e a l i s m o d c l j j c r i o d o i m p e r i a l i s t a es u n i d e a l i s m o d e i parasi-
v i s m o va o c u p a n d o u n espacio cada vez m a y o r . A í s l a n de l a prác-
l i s i n o im|)ci ialisla. M i c n i r a s los grandes representantes d e i idealis-
tica h u m a n a l a o b j e t i v i d a d , le q u i t a n t o d o m o v i m i e n t o y t o d a
m o ( l á s i c o buscaban una s o l u c i ó n v e r d a d e r a m e n t e i n t e l e c t u a l de
v i d a , y acaban p o r e n f r e n t a r i a de m o d o rígido, fatalista y r o m â n -
lo» grantles problemas d c su é p o c a , a u n q u e d e b i d o a su i d e a l i s m o
t i c o a l a s u b j e t i v i d a d asimismo aislada. L a célebre d e f i n i c i ó n d e i
la f o r i i u i l a r a n de i i i o d o d e f o r m a d o y a l revés, este n u e v o idealis-
arte p o r Z o l a , "un coin de la nature vu à travers un tempérament"
m o , <'ii c M i i h i o , es i u i : i i d e o l o g i a de l a r e a c c i ó n , de l a e v a s i ó n
( " u n r i n c ó n de l a naturaleza visto a través de u n t e m p e r a m e n t o " ) ,
r i c i i l c a l'>. r i . m d c s problemas de la é p o c a : u n a t e n d ê n c i a a l a
constituye u n e j e m p l o t í p i c o de d i c h o eclecticismo. U n pedazo
ahshOii lóii i(%|ic(l() dc la r e a l i d a d . E l c o n o c i d o y m u y i n f l u y e n t e
de la n a t u r a l e z a h a de r e p r o d u c i r s e , pues, mecanicamente, o sea de
r s l é l i c o W o n i n g c r , l u n d a t l o r de la l l a m a d a " t e o r i a de l a abstrac-
m o d o o b j e t i v a m e n t e falso, y h a de hacerse l u e g o p o é t i c o p o r el
< i('ni", (Icriva Ia n c i c s i d a d dc abstracción de u n " m i e d o i n t e l e c t u a l
hecho de aparecer a l a l u z de u n a s u b j e t i v i d a d m e r a m e n t e c o n t e m -
al espacio", «lo la " e n o r m e neccsidad de r e p o s o " d e i i n d i v i d u o .
p l a t i v a y aislada d e l a p r á c t i c a , aislada de l a i n f l u e n c i a p r á c t i c a
Rechaza sonsccucntemcnte t a m b i é n e l realismo m o d e r n o c o m o de-
r e c í p r o c a . L a s u b j e t i v i d a d d e i a r t i s t a ya n o es, c o m o e n los a n t i -
masiado c o p i a d o i ' . ( o m o demasiado apegado a l a r e a l i d a d . Basa
guos realistas, u n m é d i o p a r a e l r e f l e j o l o m á s c o m p l e t o posible d e i
su l e o i í a c n una " v u h m t a d absoluta de a r t e " , con l o q u e e n t i e n d e
m o v i m i e n t o de u n a t o t a l i d a d , sino u n a d i t a m e n t o afíadido desde
u n a " e x i g ê n c i a i u i c r i o r l a t e n t e q u e subsiste i n d e p e n d i e n t e m e n t e
fuera para l a r é p r o d u c c i ó n m e c â n i c a de u n f r a g m e n t o a r r a n c a d o
p o r c o m p l e t o i l e l o b j e t o . . . y se c o m p o r t a c o m o v o l u n t a d de plas-
al azar.
m a c i ó n " . E l hecho tle q u e esta t e o r i a sustente Ia p r e t e n s i ó n de
L a s u b j e t i v a c i ó n consecuente de l a r é p r o d u c c i ó n d i r e c t a de la m o d a d e f u n d a m e n t a r Ia s u p r e m a o b j e t i v i d a d d e i arte es m u y
r e a l i d a d se efectua p r á c t i c a m e n t e e n e l desarrollo d e i n a t u r a l i s m o característico de las teorias d e i j j c r i o d o i m p e r i a l i s t a , q u e n o se
y es o b j e t o de las expresiones teóricas m á s diversas. L a m á s cono- presentan n u n c a a b i e r t a m e n t e , s i n o q u e d i s i m u l a n siempre sus
cida de estas teorias y l a q u e e j e r c i ó m a y o r i n f l u e n c i a es l a Ua- t e n d ê n c i a s b a j o a l g ú n disfraz. E n su caracterización de l a " l u c h a "
m a d a " t e o r i a de l a s i m p a t i a " ("Einfúhlungstheorie"). E n e l l a se d e los p a r t i d á r i o s de M a c h c o n t r a los idealistas, L e n i n desenmas-
niega ya t o d a r é p r o d u c c i ó n de l a r e a l i d a d i n d e p e n d i e n t e d e la cara p o r c o m p l e t o esta m a n i o b r a d e i i d e a l i s m o d e i p e r i o d o i m p e -
conciencia. E l representante m o d e r n o m á s c o n o c i d o de esta teo- r i a l i s t a . L a t e o r i a de Ia a b s t r a c c i ó n , q u e m á s adelante h a b í a de
r i a , L i p p s , dice así: " L a f o r m a de u n o b j e t o es siemre l a c o n f i g u - convertirse e n f u n d a m e n t o teórico d e i e x p r e s i o n i s m o , c o n s t i t u y e
ración p o r m í , p o r m i a c t i v i d a d i n t e r n a . " Y concluye e n conse- u n m o m e n t o c u l m i n a n t e d e i vaciado s u b j e t i v i s t a de Ia estética: es
cuencia: "l'A goce estético es u n autogoce o b j e t i v a d o . " L a esencia u n a t e o r i a de l a a n q u i l o s i s s u b j e t i v i s t a y de l a d e c a d ê n c i a s u b j e t i -
20 A R T E Y VERDAD OBJETIVA
vista de las formas artísticas e n e l p e r i o d o de p u t r e f a c c i ó n d e i ca-
pitalismo.
III. E L REFLEJO ARTÍSTICO DE L A REALIDAD
E l r e f l e j o artístico de l a r e a l i d a d p a r t e d e los mismos contrastes
q u e c u a l q u i e r o t r o r e f l e j o de l a r e a l i d a d . Su c a r á c t e r específico
reside e n q u e busca p a r a su d i s o l u c i ó n u n c a m i n o d i s t i n t o d e i
científico. Este c a r á c t e r específico d e i r e f l e j o artístico de l a r e a l i -
d a d podemos caracterizarlo de Ia m e j o r m a n e r a p a r t i e n d o m e n t a l -
m e n t e de l a m e t a alcanzada, p a r a i l u s t r a r desde a l l í Ias premisas
de su ê x i t o . Esta m e t a consiste, e n t o d o g r a n arte, e n p r o p o r c i o n a r
u n a i m a g e n de l a r e a l i d a d , e n l a q u e l a o p o s i c i ó n de f e n ó m e n o y
esencia, de caso p a r t i c u l a r y ley, de i n m e d i a t e z y concepto, e t c , se
resuelve de t a l m a n e r a qijJ5 e n l a i m p r e s i ó n i n m e d i a t a de l a o b r a
de arte ambos c o i n c i d a n e n u n a u n i d a d e s p o n t â n e a , q u e ambos
f o r m e n p a r a e l r e c e p t o r u n a u n i d a d inseparable. L o g e n e r a l apa-
rece c o m o p r o p i e d a d de l o p a r t i c u l a r y de l o s i n g u l a r ; l a esencia
se hace v i s i b l e y p e r c e p t i b l e e n e l f e n ó m e n o ; l a ley se revela c o m o
causa m o t r i z específica d e i caso p a r t i c u l a r expuesto especialmente.
Engels expresa esta m a n e r a de ser d e l a p l a s m a c i ó n artística de
m o d o m u y c l a r o , a l d e c i r a p r o p ó s i t o de l a c a ra c t e ri z a c i ó n d e las
figuras e n l a n o v e l a ; " C a d a u n o es u n t i p o , p e r o a l p r o p i o t i e m p o
u n d e t e r m i n a d o i n d i v i d u o p a r t i c u l a r , u n 'éste', c o m o dice e l v i e j o
H e g e l , y así debe ser."
Síguese de a h í q u e t o d a o b r a de arte h a de presentar u n a cohe-
sión coherente, r e d o n d e a d a , acabada, y t a l , a d e m á s , q u e sus m o v i -
m i e n t o y e s t r u c t u r a r e s u l t e n directamente evidentes. L a necesidad
d e esta evidencia i n m e d i a t a se m u e s t r a de l a m a n e r a m á s c l a ra
e n l a l i t e r a t u r a piecisamente. Las conexiones verdaderas y m á s p r o -
fundas de u n a n o v e l a , p o r e j e m p l o , o d e u n d r a m a , s ó l o p u e d e n
revelarse a l f i n a l . F o r m a p a r t e de l a esencia de su c o n s t r u c c i ó n y
de su efecto e l q u e solamente e l f i n a l p r o p o r c i o n e l a a c l a r a c i ó n
verdadera y c o m p l e t a d e i p r i n c i p i o . Y s i n e m b a r g o , su composi-
c i ó n r e s u l t a r i a t o t a l m e n t e e q u i v o c a d a y sin efecto si e l c a m i n o q u e
conduce a d i c h o r e m a t e f i n a l n o poseyera e n cada etapa u n a evi-
d e n c i a i n m e d i a t a . A s í , pues, las d e t e r m i n a c i o n e s esenciales d e i
m u n d o representado p o r u n a o b r a de arte l i t e r á r i a se r e v e l a n e n
u n a succsión y u n a g r a d a c i ó n artísticas. S ó l o q u e d i c h a g r a d a c i ó n
h a dc rcali/arsc d e n t r o de l a u n i d a d inseparable d e i f e n ó m e n o y
l a esencia existente desde e l p r i n c i p i o , h a de hacer cada vez m á s
í n t i m a y e v i d c n i e Ia u n i d a d dc ambos m o m e n t o s a m e d i c a q u e
estos se v a n c o n c r c t a n d o .
A R T E Y VERDAD OBJETIVA ai
Esta i n m e d i a t e z u n i t á r i a de l a o b r a de arte tiene p o r conse-
< uencia e l q u e t o d a o b r a de arte h a y a d e d e s a r r o l l a r e n plasma-
< i('>n a u t ó n o m a todos los supuestos de las personas, las situaciones
y los a c o n t e c i m i e n t o » q u e e n e l l a o c u r r e n . L a u n i d a d de f e n ó m e -
n o y esencia s ó l o p u e d e convertirse e n v i v ê n c i a i n m e d i a t a si e l
espectador e x p e r i m e n t a d i r e c t a m e n t e cada e l e m e n t o esencial d e i
c r e c i m i e n t o o d e i c a m b i o j u n t a m e n t e c o n todas las causas esencial-
m e n t e d e t e r m i n a n t e s ; si n o se le presentan n u n c a resultados acaba-
dos, s i n o q u e se ve c o n d u c i d o a v i v i r d i r e c t a m e n t e c o n s i m p a t i a e l
ptoceso q u e l l e v a a los mismos. E l m a t e r i a l i s m o o r i g i n a l de los
Miayores e n t r e los artistas (sin p e r j u i c i o de su i d e o l o g i a a m e n u d o
p . i r c i a l O t o t a l m e n t e idealista) se expresa precisamente e n e l hecho
d c q u e p l a s m a n siempre c l a r a m e n t e las premisas y condiciones d e i
ser a p a r t i r de las cuales se o r i g i n a y d esar r o lla l a c o n c ien c ia de
los pcrsonajes q u e representan.
E n esta f o r m a , t o d a o b r a de arte i m p o r t a n t e crea u n " m u n d o
p r o p i o " . Las personas, las situaciones, e l curso de l a a c c i ó n , etcétera,
poscen u n a c u a l i d a d p a r t i c u l a r q u e n o les es c o m ú n c o n o t r a o b r a
d c a i l e a l g u n a y es a b s o l u t a m e n t e d i s t i n t a d e l a r e a l i d a d c o t i d i a -
na. í a i a n i o más g r a n d e es e l a r t i s t a , c u a n t o m á s vig o r o samen t e
p c i i c i i a su fuerza p l a s m a d o r a todos los elementos d e l a o b r a de
a r i c , (OM l a n l a m a y o r concisión se p o n e de m a n i f i e s t o e n todos
los d c i a l i c s í l i i l i o " m u n d o p r o p i o " d e l a o b r a . Balzac dice a p r o -
piVsiit) d c su Comédie humaine-. " M i o b r a tiene su geografia, l o
m i s m o (pic t i c n c su genealogia y sus f a m í l i a s , sus lugares y sus
(osas, sus personas y sus hechos; d e i m i s m o m o d o q u e posee t a m -
bién SM li(;ráidica, sus nobles y sus burgueses, sus artesanos y sus
campesinos, sus poKiicos y sus dandies, su e j é r c i t o y , e n u n a pala-
b r a , su m i n i d o . "
£ N o a n u l a acaso semejante d e t e r m i n a c i ó n d e l a p e c u l i a r i d a d
d c Ia o b r a dc a r i c su c a r á c i c r de r e f l e j o de Ia realidad? j D e n i n -
g ú n m o d o l S ó l o |)OMC n í i i d a m c n t c de relieve l a especialidad y l a
p e c u l i a r i d a d d e i r e í l e j o artístico de l a r e a l i d a d . L a apar en t e u n i -
d a d de l a o b r a de ar t e, su i n c o n i ] ) a r a b i I i d a d aparente c o n l a rea-
l i d a d se f u n d a precisamente c n Ia base d e i r e f l e j o a r t í s t i c o de l a
r e a l i d a d . P o r q u e d i c h a i n c o m p a i a b i l i d a d n o es m á s , precisamente,
q u e a p a r i e n c i a , a u n q u e u n a a p a r i e n c i a necesaria, p r o p i a de l a
esencia d e i arte. E l efecto d e i arte, l a a b s o r c i ó n c o m p l e t a d e i es-
pectador e n l a a c c i ó n de la o b r a de arte, su entrega t o t a l a l a pecu-
l i a r i d a d d e i " m u n d o p r o p i o " de ésta, se basa precisamente e n e l
h e c h o de q u e l a o b r a de arte b r i n d a u n r e f l e j o de l a r e a l i d a d m á s
f i e l e n su esencia, m á s c o m p l e t o , m á s v i v o y a n i m a d o d e i q u e e l
22 A R T E Y VERDAD OBJETIVA
espectador posee e n g e n e r a l , o sea, pues, q u e le l l e v a , sobre l a base
de sus p r o p i a s e x p e r i ê n c i a s , sobre l a base de l a colección y l a abs-
tracción de su r é p r o d u c c i ó n precedente de l a r e a l i d a d , m á s a l l á de
dichas e x p e r i ê n c i a s , e n l a d i r e c c i ó n de u n a v i s i ó n m á s concreta
de Ia r e a l i d a d . S ó l o se t r a t a , pues, de u n a apariencia, c o m o si l a
o b r a de arte m i s m a n o í u e r a u n r e f l e j o de l a r e a l i d a d o b j e t i v a ,
c o m o si t a m p o c o e l r e c e p t o r c o n c i b i e r a e l " m u n d o p r o p i o " de l a
o b r a de arte c o m o u n r e f l e j o de Ia r e a l i d a d y l o c o m p a r a r a c o n sus
e x p e r i ê n c i a s p r o p i a s . L o hace, antes b i e n , i n i n t e r r u m p i d a m e n t e ,
y e l efecto de l a o b r a de arte cesa i n s t a n t a n e a m e n t e t a n p r o n t o
c o m o a q u é l se d a c u e n t a de a l g u n a c o n t r a d i c c i ó n , t a n p r o n t o c o m o
percibe l a o b r a de arte c o m o r e f l e j o i n c o r r e c t o de l a r e a l i d a d . S i n
e m b a r g o , d i c h a a p a r i e n c i a es necesaria. P o r q u e n o se c o m p a r a
conscientemente u n a e x p e r i ê n c i a p a r t i c u l a r aislada c o n u n rasgo
p a r t i c u l a r aislado de l a o b r a de arte, sino q u e e l espectador se
entrega a l efecto c o n j u n t o de ésta sobre l a base de su e x p e r i ê n c i a
c o n j u n t a r e u n i d a . Y l a c o m p a r a c i ó n e n t r e los dos reflejos de Ia
r e a l i d a d permanece inconsciente m i e n t r a s e l espectador se ve arras-
t r a d o p o r Ia o b r a de arte, esto es, m i e n t r a s sus e x p e r i ê n c i a s de Ia
r e a l i d a d se v e n a m p l i a d a s y p r o f u n d i z a d a s p o r l a p l a s m a c i ó n de
l a o b r a de arte. D e a h í q u e Balzac n o este en c o n t r a d i c c i ó n c o n
sus c o m e n t á r i o s acerca de su " m u n d o p r o p i o " antes citados c u a n d o
dice: " P a r a ser f e c u n d o basta estudiar. L a sociedad francesa de-
b i e r a ser e l h i s t o r i a d o r , y y o solamente su secretario."
L a u n i d a d de l a o b r a de arte es, pues, e l r e f l e j o d e i proceso de
Ia v i d a en su m o v i m i e n t o y e n su concreta c o n e x i ó n a n i m a d a .
P o r supuesto, este o b j e t i v o se l o p r o p o n e t a m b i é n l a c i ê n c i a . A l -
canza l a c o r r e c c i ó n d i a l é c t i c a p e n e t r a n d o cada vez m á s p r o f u n d a -
m e n t e e n las leyes d e i m o v i m i e n t o . Engels dice: " L a ley general
de l a t r a n s f o r m a c i ó n es m u c h o m á s concreta q u e c u a l q u i e r e j e m -
p l o 'concreto' de l a m i s m a . " Este m o v i m i e n t o d e i c o n o c i m i e n t o
científico de l a r e a l i d a d es i n f i n i t o . Es d e c i r : e n t o d o c o n o c i -
m i e n t o científico j u s t o se r e f l e j a e q u i t a t i v a m e n t e l a r e a l i d a d o b j e t i -
va; en t a l s e n t i d o , este c o n o c i m i e n t o es a b s o l u t o . Pero t o d a vez q u e
la r e a l i d a d m i s m a es siempre m á s r i c a y diversa q u e c u a l q u i e r
ley, es p r o ] ) i o de l a esencia d e i c o n o c i m i e n t o e l q u e éste se d e b a
i r a m p l i a n d o , a h o n d a n d o y e n r i q u e c i e n d o siempre; e l q u e l o abso-
l u t o aparezca siempre e n f o r m a de l o r e l a t i v o y de l o sólo a p r o x i m a -
d a m c n i c j u s t o . T a m b i é n Ia c o r r e c c i ó n artística es u n a u n i d a d de l o
a l ) s o l u i o y l o r e l a t i v o . U n a u n i d a d , s i n e m b a r g o , d " l a q u e n o pue-
de salirse ni cl marco de la obra de arte. E l d e s a r r o l l o o b j e t i v o u l -
t e r i o r d e i proceso de l a h i s t o r i a , e l d e s a r r o l l o u l t e r i o r de n u e s t r o
A R T E Y VERDAD OBJETIVA 23
c o n o c i m i e n t o acerca de este proceso n o e l i m i n a e l v a l o r artístico,
la validez y e l efecto de las grandes obras de arte q u e p l a s m a r o n
su éjioca j u s t a y p r o f u n d a m e n t e .
A f i á d a s e a esto, a t í t u l o d e segunda d i f e r e n c i a i m p o r t a n t e en-
I re los reflejos c i e n t í f i c o y a r t í s t i c o de l a r e a l i d a d , e l hecho de q u e
los d i s t i n t o s c o n o c i m i e n t o s científicos (ley, etc.) n o subsisten i n -
d e p e n d i e n t e m e n t e unos de o t r o s , s i n o q u e f o r m a n u n sistema
colicrente. Y esta coherencia es t a n t o m á s í n t i m a c u a n t o m á s se
v.i d e s a r r o l l a n d o l a ciência. E n c a m b i o , t o d a o b r a d e arte h a de
'.ubsistir p o r sí m i s m a . Existe, p o r supuesto, u n a e v o l u c i ó n d e i
iKe; esta e v o l u c i ó n posee, p o r supuesto, vma coherencia o b j e t i v a
y se deja apreciar c o n todas sus leyes. S i n e m b a r g o , esta coheren-
< ia o b j e t i v a de l a e v o l u c i ó n d e i a r t e , e n c u a n t o p a r t e i n t e g r a n t e
• lo l a e v o l u c i ó n social g e n e r a l , n o e l i m i n a e l h e c h o de q u e l a
o l i r a d o a r t e s ó l o se c o n v i e r l e en t a l a c o n d i c i ó n de poseer d i c h a
i i n i d . i d y d i d i a í a e u l l a d d o subsistir p o r sí sola.
Así, pues, l a o b r a de arte h a de r e f l e j a r e n c o n e x i ó n j u s t a y
jusiaMiorKo p r o p o r c i o n a d a todas Ins d e t e r m i n a c i o n e s o b j e t i v a s esen-
c i a l c s ( p i e ( I c l i i i i i l a i i Ia porc ión (I<; v i d a p o r e l l a plasmada. H a de
las d o l a i m o d o , (pio d i c l i a p o r c i ó n de v i d a resulte c o m -
|ii(iiHÍl)lo y «iisicpiibU; do o x p o r i n i e n i a r s e e n sí y a p a r t i r d e sí,
<|ur ii|>aio/(a ( i i a l una t o t a l i d a d de l a v i d a . Esto n o significa, c o n
i i x l o . (pio I o d a o b i a do a r t e haya de proponerse c o m o o b j e t i v o
i i - l l o j a i la l ( ) t : d i d a d o b j e t i v a y extensiva de Ia v i d a . A l c o n t r a r i o :
la t o t a l i d a d oxtoiíHJva dc l a r e a l i d a d v a necesariamente m á s a l l á
(lei m . i K o po.siblo do I o d a croación artística; s ó l o se l a puede re-
p r o d u í i r montíilmonlo a p a r t i r d c l proceso i n f i n i t o de l a c i ê n c i a
on a p r o x i n i í u i<'»!i s i o m p r o crocioiítc. L a t o t a l i d a d de l a o b r a de
;uto os, ;nilos b i o i i , tuia t o t a l i d a d i n t e n s i v a : es l a coherencia c o m -
p l e t a y u n i l a i i a do a c p i o l l a s d e t e r m i n a c i o n e s q u e revisten i m p o r -
tância docisiv:i - - o h j o t i v a m o n t o - ])ara Ia p o r c i ó n de v i d a q u e se
plasma, q u e d o t o r m i n a n s u oxisloiicia y su m o v i m i e n t o , su c u a l i d a d
específica y su posición o n c l c o n j i m t o d e i proceso de l a v i d a . E n
este s e n t i d o , l a c a n c i ó n m á s breve c o n s t i t u y e u n a t o t a l i d a d i n t e n -
siva d e i m i s m o m o d o cpie l a c p o p c y a m á s recia. A p r o p ó s i t o de l a
c a n t i d a d , c a l i d a d , p r o p o r c i ó n , e t c , de las d e t e r m i n a c i o n e s q u e se
I>onen de m a n i f i e s t o decide e l c a r á c t e r o b j e t i v o de Ia p o r c i ó n de
v i d a q u e se p l a s m a , e n r e c i p r o c i d a d de i n f l u e n c i a s c o n las leyes
especificas d e i g é n e r o adecuado a su p l a s m a c i ó n .
A s í , pues, l a u n i d a d s i g n i f i c a , p r i m e r o , q u e e l o b j e t i v o de l a
o b r a de arte consiste e n representar y d a r v i d a e n r e f l e j o a n i m a d o
a a q u e l l a " a s t ú c i a " , a q u e l l a r i q u e z a y a q u e l l a i n a g o t a b i l i d a d de
24 A R T E Y VERDAD OBJETIVA
la v i d a , de l a q u e hace poco nos h a b l a b a L e n i n . Y l o m i s m o d a
q u e la o b r a d e arte se p r o p o n g a p l a s m a r e l t o d o de l a sociedad o
solamente u n caso p a r t i c u l a r a r t i f i c i o s a m e n t e aislado, s i e m p r e t r a -
tará de d a r f o r m a a l a i n f i n i t u d de su o b j e t o . Esto s i g n i f i c a : t r a t a -
rá de i n c l u i r e n su e x p o s i c i ó n , d á n d o l e s f o r m a , todas las d e t e r m i -
naciones esenciales q u e c o n s t i t u y e n e n l a r e a l i d a d o b j e t i v a e l
f u n d a m e n t o de semejante caso o c o m p l e j o de casos. Y l a i n c l u s i ó n
p l a s m a d o r a s i g n i f i c a q u e todas dichas d e t e r m i n a c i o n e s apareceu
c u a l cualidades personales d e las personas actuantes, c u a l c u a l i -
dades especificas de las situaciones representadas, e t c , o sea, pues,
en l a u n i d a d sensible d i r e c t a de l o p a r t i c u l a r y l o g e n e r a l . D e
semejante v i v ê n c i a de l a r e a l i d a d sólo son capaces contados i n d i -
v í d u o s . S ó l o l l e g a n a l c o n o c i m i e n t o de las d e t e r m i n a c i o n e s genera-
les de l a v i d a m e d i a n t e e l a b a n d o n o de l a i n m e d i a t e z , m e d i a n t e
abstracción y c o m p a r a c i ó n , abstracta d e las e x p e r i ê n c i a s . ( P o r su-
puesto, t a m p o c o e l a r t i s t a m i s m o c o n s t i t u y e e n esto u n a e x c e p c i ó n
r i g i d a . Su l a b o r consiste, antes b i e n , e n elevar las e x p e r i ê n c i a s
o b t e n i d a s n o r m a l m e n t e a f o r m a artística, a l a u n i d a d plasmada
de i n m e d i a t e z y ley.) A l d a r f o r m a a i n d i v í d u o s y situaciones par-
ticulares, e l a r t i s t a despierta l a a p a r i e n c i a de l a v i d a . A l darles
f o r m a de i n d i v í d u o s y situaciones ejemplares ( u n i d a d de l o i n d i -
v i d u a l y l o t í p i c o ) , a l hacer d i r e c t a m e n t e p e r c e p t i b l e l a m a y o r p r o -
fusión posible de las d e t e r m i n a c i o n e s o b j e t i v a s de l a v i d a c u a l ras-
gos p a r t i c u l a r e s de i n d i v í d u o s y situaciones concretas, se o r i g i n a
su " m u n d o p r o p i o " , q u e es r e f l e j o de l a v i d a e n su c o n j u n t o a n i -
m a d o , de l a v i d a c o m o proceso y t o t a l i d a d , precisamente p o r q u e
refuerza y supera e n su c o n j u n t o y sus detalles e l r e f l e j o o r d i n á r i o
de los sucesos de l a v i d a .
S i n e m b a r g o , esta p l a s m a c i ó n de Ia " a s t ú c i a " de l a v i d a , de su
r i q u e z a s u p e r a d o r a de l a e x p e r i ê n c i a o r d i n á r i a , n o es m á s q u e u n o
de los lados de l a f o r m a específica d e i r e f l e j o artístico de l a r e a l i -
d a d . E n efecto, si e n l a o b r a d e arte s ó l o se d i e r a f o r m a a l a r i -
queza d e s b o r d a n t e de rasgos nuevos, a aquellos elementos q u e e n
c u a n t o algo n u e v o o e n c u a n t o " a s t ú c i a " v a n m á s a l l á de las abs-
tracciones h a b i t u a l e s y de l a e x p e r i ê n c i a n o r m a l de l a v i d a , en-
tonces, e n vez de a r r a s t r a r l o , l a o b r a de arte desconcertaria a l es-
pectador, de m o d o a n á l o g o a c o m o c o n f u n d e y desconcierta a l
i n d i v i d u o la a p a r i c i ó n , e n l a v i d a m i s m a , de tales elementos. Es
pues necesario q u e en d i c h a r i q u e z a y en d i c h a a s t ú c i a se m a n i -
íiesien al p r o p i o t i e m p o las nuevas leyes q u e a n u l a n o m o d i f i c a n
las abstracciones anteriores. P o r q u e es e l caso q u e las nuevas leyes
n o se l l e v a n n u n c a a la v i d a , s i n o q u e se e x t r a e n de las nuevas
A R T E Y VERDAD OBJETIVA «5
manifestaciones de ésta m e d i a n t e r e f l e x i ó n , c o m p a r a c i ó n , etc. Y
e n l a v i d a m i s m a se t r a t a s i e m p r e , e n esto, de dos actos: nos ve-
mos s o r p r e n d i d o s p o r los nuevos hechos, y a u n a veces d o m i n a d o s
p o r ellos, y s ó l o luego necesitamos e l a b o r a d o s m e n t a l m e n t e c o n e l
a u x i l i o d e i m é t o d o d i a l é c t i c o a p l i c a d o a los mismos. E n l a o b r a
de arte estos dos actos c o i n c i d e n . N o c i e r t a m e n t e e n e l s e n t i d o d e
u n a u n i d a d m e c â n i c a (ya q u e c o n esto l a n o v e d a d de los f e n ó m e -
nos p a r t i c u l a r e s v o l v e r i a a e l i m i n a r s e ) , s i n o e n e l s e n t i d o d e u n
proceso, de t a l m o d o q u e e n los nuevos f e n ó m e n o s e n q u e l a
" a s t ú c i a " de l a v i d a aparece se t r a n s p a r e n t e n desde e l p r i n c i p i o sus
leyes y estas pasen e n e l curso d e i d e s a r r o l l o a r t i s t i c a m e n t e acrecen-
t a d o cada vez m á s y e n f o r m a m á s c l a r a a p r i m e r t é r m i n o .
Esta r e p r e s e n t a c i ó n de u n a v i d a m á s r i c a y m á s v i g o r o s a m e n t e
a r t i c u l a d a y o r d e n a d a a l a vez de l o q u e suelen ser e n g e n e r a l
las e x p e r i ê n c i a s de la v i d a d c l i n d i v i d u o se r e l a c i o n a de l a m a n e r a
Mi;ís ÍMiiina c o n l a f u n c i ó n social a c t i v a , c o n l a e f i c á c i a p r o p a g a n -
d l s i i ( a d c las verdaderas obras d e a r t e . M á s q u e n a d a p o r esto
Ins a i i i s ( a s Non " i n g c n i c r o s d e i a l m a " ( S t a l i n ) , p o r q u e están e n
( I>IMIÍ( i o n c i d c r c p i c s c i u a r l a v i d a en esta u n i d a d y a n i m a c i ó n .
l'urN CN i n i p o N i l i l c ( j i i c N c n i r j i u K c r e p r e s e n t a c i ó n sea la objetividad
i i M i n i . i y lalnii d r una i r p r o d u í c i ó t i " i m p a r c i a l " s i n t o m a d e posi-
. lúii, KÍII illrccciÓM y sin « x l i o r i a c i ó n a l a a c t i v i d a d . Y ya sabemos
p o r I . c n i n ( p i e ona a<llicsi(')f) p a r i i d i s t a n o es l l e v a d a a r b i t r a r i a -
n i c n i r p o i c l N u j r l o al m u n d o e x t e r i o r , sino q u e es u n a fuerza
n u p u l d o r a i i i l i r r c n t e n l a r e a l i d a d m i s m a , q u e se hace consciente
y SC i n t r o d u í c r i i la p i á c t i c a p o r e l j u s t o r e f l e j o d i a l é c t i c o d e l a
icalidad. i"<)r e l l o d i d i o p a r t i d i s m o de la objetividad ha de en-
( o i i t r a r s f a s u \v/, p o t e n c i a d o , e n Ia o b r a d e arte. P o t e n c i a d o e n
c l .scniiclo dc la c l a i i d a d y la p r e c i s i ó n , ya q u e e l m a t e r i a l de l a
o b r a dc arte <:s a g i u p a d o y o í d c n a d o d e l i b e r a d a m e n t e p o r e l ar-
tista en visi;i d c d i d i o í i n , c n c l s c i u i d o d e i p a r t i d i s m o . P o t e n -
ciado t a m b i é n c n c:l s e n t i d o dc Ia o b j e t i v i d a d , p o r q u e l a p l a s m a c i ó n
de l a v e r d a d e r a o b r a de arte a p u n t a precisamente a p l a s m a r d i c h o
p a r t i d i s m o c o m o p r o p i e d a d de l a m a t é r i a representada, c o m o fuer-
za p r o p u l s o r a cpie Ic cs i n m a n c t u e y surge o r g a n i c a m e n t e de e l l a .
Si Engels t o m a clara y d e c i d i d a m e n t e p a r t i d o e n f a v o r de l a
t e n d ê n c i a e n l a l i t e r a t u r a , t i e n e s i e m p r e e n vista — l o m i s m o q u e
L e n i n d e s p u é s d e é l — d i c h o partidismo de la objetividad, y re-
chaza d e l a m a n e r a m á s c a t e g ó r i c a t o d a t e n d ê n c i a i n t r o d u c i d a sub-
jetivamente y subjetivamente " m o n t a d a " : " Q u i e r o decir que la
t e n d ê n c i a h a de s u r g i r de l a s i t u a c i ó n y l a a c c i ó n m i s m a , s i n q u e
e l l o se senale e x p r e s a m e n t e . "
26 A R T E Y VERDAD OBJETIVA
Senalan esta d i a l é c t i c a d e i r e f l e j o artístico de l a r e a l i d a d todas
las teorias estéticas q u e se o c u p a n d e i p r o b l e m a de l a a p a r i e n c i a
estética. L a p a r a d o j a d e i efecto de l a o b r a de arte reside e n e l he-
cho de q u e nos entregamos a e l l a c o m o a u n a r e a l i d a d puesta ante
nosotros, e n q u e l a aceptamos y l a acogemos e n nosotros c o m o t a l
r e a l i d a d , si b i e n sabemos siempre e x a c t a m e n t e q u e n o se t r a t a
d e r e a l i d a d a l g u n a , s i n o m e r a m e n t e de u n a f o r m a p a r t i c u l a r d e i
r e f l e j o de l a r e a l i d a d . L e n i n dice a c e r t a d a m e n t e : " E l arte n o exige
e l r e c o n o c i m i e n t o de sus obras c o m o realidad." A s í , pues, l a i l u -
s i ó n a r t i s t i c a m e n t e e n g e n d r a d a , l a a p a r i e n c i a estética, descansa p o r
u n a p a r t e e n l a u n i d a d de l a o b r a de arte t a l c o m o l a hemos ana-
l i z a d o , e n e l h e c h o de q u e l a o b r a de arte r e f l e j a e n su c o n j u n t o
e l proceso c o n j u n t o de l a v i d a y n o b r i n d a e n los detalles reflejos
de f e n ó m e n o s p a r t i c u l a r e s d e l a v i d a , q u e e n su p a r t i c u l a r i d a d
p u d i e r a n compararse c o n ésta, c o n su m o d e l o v e r d a d e r o . L a n o
c o m p a r a b i l i d a d e n este aspecto es l a p r e m i s a de l a i l u s i ó n artística,
q u e r e s u l t a i n m e d i a t a m e n t e d e s t r u í d a p o r t o d a c o m p a r a c i ó n seme-
j a n t e . P o r o t r a p a r t e , e i n s e p a r a b l e m e n t e l i g a d o a e l l o , esta u n i -
d a d de l a o b r a de a r t e , l a c r e a c i ó n de l a i l u s i ó n estética s ó l o es
p o s i b l e si l a o b r a de arte r e f l e j a de m o d o objetivamente justo e l
proceso o b j e t i v o c o n j u n t o de l a v i d a .
Esta d i a l é c t i c a o b j e t i v a d e i r e f l e j o artístico de l a r e a l i d a d n o
p u e d e n las teorias burguesas c o n c e b i r l a i n t e l e c t u a l m e n t e , y p o r
eso h a n de v o l v e r a caer siempre, p o r c o m p l e t o o e n d e t e r m i n a d o s
p u n t o s de sus explicaciones, e n e l s u b j e t i v i s m o . E l i d e a l i s m o f i l o -
sófico, s e g ú n ya v i m o s , h a de aislar e l rasgo característico de l a u n i -
d a d de l a o b r a de a r t e , su s u p e r a c i ó n de l a r e a l i d a d o r d i n á r i a ,
respecto d e l a r e a l i d a d o b j e t i v a , h a d e o p o n e r l a u n i d a d y l a per-
fección f o r m a l de l a o b r a de arte a l a t e o r i a d e i r e f l e j o . Y si el
i d e a l i s m o o b j e t i v o q u i e r e salvar m e n t a l m e n t e pese a t o d o I a obje-
t i v i d a d d e i arte, h a de d a r i n e v i t a b l e m e n t e e n e l m i s t i c i s m o . N o
es e n m o d o a l g u n o casual q u e l a t e o r i a p l a t ó n i c a d e i arte, d e i arte
c o m o r e f l e j o de las " i d e a s " , ejerciera u n a i n f l u e n c i a h i s t ó r i c a t a n
g r a n d e hasta los t i e m p o s de S c h e l l i n g y d e Schopenhauer. P o r q u e
i n c l u s i v e los m a t e r i a l i s t a s m e c â n i c o s suelen pasar d i r e c t a m e n t e ,
c u a n d o a consecuencia de l a i n s u f i c i ê n c i a necesaria d e i m a t e r i a l i s -
m o m e c â n i c o e n l a c o n c e p c i ó n de los f e n ó m e n o s de Ia sociedad
d a n e n e l i d e a l i s m o , de l a t e o r i a m e c á n i c o - f u í o g r á f i c a de l a r é p r o -
d u c c i ó n a u n p l a t o n i s m o , a u n a t e o r i a de l a i m i t a c i ó n artística de
"ideas". (Esto se p e r c i b e m u y c l a r a m e n t e e n Shaftesbury, y e n
ocasiones l a m b i é n e n D i d e r o t . ) Pero este o b j e t i v i s m o m í s t i c o se
c o n v i e r t e siempre e i n e v i t a b l e m e n t e e n u n s u b j e t i v i s m o . C u a n t o
A R T E Y VERDAD OBJETIVA 27
m á s los elementos d e l a u n i d a d de l a o b r a de arte y d e i c a r á c t e r
a c t i v o de l a e l à b o r a c i ó n y l a t r a n s f o r m a c i ó n artísticas de l a r e a l i -
d a d se e n f r e n t a n a l a t e o r i a d e i r e f l e j o y n o se d e r i v a n d i a l é c t i c a -
m e n t e de e l l a , t a n t o m á s se a í s l a de l a v i d a e l p r i n c i p i o de l a
f o r m a , de l a belleza y de l o artístico, y t a n t o m á s se c o n v i e r t e este
p r i n c i p i o en u n p r i n c i p i o inexplicable y subjetivamente místico.
Las " i d e a s " p l a t ó n i c a s , q u e e n e l i d e a l i s m o de l a b u r g u e s i a ascen-
d e n t e e r a n e n ocasiones reflejos h i n c h a d o s y exagerados de p r o -
blemas sociales decisivos, aislados a r t i f i c i a l m e n t e de l a r e a l i d a d
social, o sea, pues, reflejos llenos de c o n t e n i d o , pese a su d e f o r m a -
c i ó n i d e a l i s t a , y n o carentes p o r c o m p l e t o de c i e r t a c o r r e c c i ó n d e i
m i s m o , p i e r d e n con l a d e c a d ê n c i a de l a clase, e n g r a d o cada vez ma-
y o r , t o d a sustancia. E l a i s l a m i e n t o social d e i a r t i s t a s u b j e t i v a -
m e n t e sincero en u n a clase decadente se r e f l e j a e n esta h i n c h a z ó n
inístico-subjctivisla, a j c n a a t o d a c o n e x i ó n c o n l a v i d a , d e i p r i n c i -
p i o dc Ia f o r m a . L a d c s e s p e r a c i ó n o r i g i n a r i a q u e e x p e r i m e n t a n los
verdadcros a r ( i s l ã s o n d i c l i a siliiación sc v a c o n v i r t i e n d o cada vez
m á s c n la rosignación y Ia v a t i i d a d | ) a r a s i l a r i a s d e i 1'art pour 1'art
{"v\o p o r c l a n o " ) y <lo su teoria estética. B a u d e l a i r e c a n t a
l o d a v í a la liollo/a o n u n a f o r m a desesperada y m f s t i c o - s u b j e t i v a :
írdf/íf ilnnii Vnznre comme un sphinx incompris" ("Reino en el
oNpiir l o i i / n l «orno n n a osfiugo i i w o t n p r e n d i d a " ) . E n 1'art pour
liiil p o H i r i i o i d o l p o i i o d o i m p e i i a l i s l a , este s u b j e t i v i s m o se con-
vioiío 011 la l o o i l a do n n a soparación soberbia, p a r a s i t a r i a , d e i a r t e
l e t p c d o d o la v i d a . 011 la negac ión d o t o d a o b j e t i v i d a d d e i a r t e ,
n i la g l o i i l i í i K ión d c la " s o l i o i . n d a " d c l i n d i v i d u o creador, e n l a
l o o i l a (lo la i n d i l o r o n c i a d e i ((»iiiciiido y d e l a a r b i t r a r i e d a d de
la f o r m a .
Ya v i m o s q u e la loiídoni ia d e i m a t e r i a l i s m o m e c â n i c o es opues-
l a a ésa. E n l a m e d i d a o n ( p i o , c n s n i m i t a c i ó n m e c â n i c a de l a
v i d a d i r o d . i m c i K o |)oi( i b i d . i , ol m a t e r i a l i s m o se atasca e n los deta-
lles |)crcil)i(l()s, éste h a d o n e g a r l a p e c u l i a r i d a d d e i r e f l e j o artístico
d c l a r e a l i d a d , ya q u e en caso c o n t r a t i o , cae e n e l i d e a l i s m o c o n
I o d a s sus d e f o r m a i ioncs y icndeiicias hacia l a s u b j e t i v a c i ó n . A
esto se debe q u e l a falsa t e n d ê n c i a de o b j e t i v a c i ó n clel m a t e r i a l i s -
m o m e c â n i c o , de l a r e p r o d u c c i ( ' m m e c a n i c a m e n t e d i r e c t a d e i m u n -
d o i n m e d i a t o d e los f e n ó m e n o s , se c o n v i e r t a necesariamente e n
s u b j e t i v i s m o idealista, p o r q u e n o reconoce l a o b j e t i v i d a d de las le-
yes y las conexiones m á s p r o f u n d a s , n o perceptibles d i r e c t a m e n t e
p o r los sentidos; p o r q u e n o ve e n ellas r e f l e j o a l g u n o de l a r e a l i d a d
o b j e t i v a , sino s i m p l e m e n t e m é d i o s técnicos a u x i l i a r e s p a r a e l a g r u -
p a m i e n t o c l a r o de los rasgos p a r t i c u l a r e s de Ia p e r c e p c i ó n d i r e c t a .
s8 A R T E Y VERDAD OBJETIVA
Esta d e b i l i d a d de la i m i t a c i ó n d i r e c t a de l a v i d a con sus rasgos
p a r t i c u l a r e s h a de acrecentarse t o d a v i a , h a de convertirse m á s
fuertemente en u n idealismo subjetivo vácuo de contenido cuanto
más la evolución ideológica general de l a burguesia va convir-
t i e n d o los f u n d a m e n t o s filosófico-materialistas de esta m o d a l i d a d
de l a r é p r o d u c c i ó n artística d e l a r e a l i d a d e n u n i d e a l i s m o agnós-
t i c o ( t e o r i a de l a s i m p a t i a ) .
L a o b j e t i v i d a d d e i r e f l e j o artístico de l a r e a l i d a d descansa e n
e l r e f l e j o j u s t o de l a c o n e x i ó n c o n j u n t a . A s í , pues, l a e x a c t i t u d
artística de u n d e t a l l e n a d a t i e n e q u e ver c o n q u e si e n c u a n t o
d e t a l l e le h a c o r r e s p o n d i d o o n o a l g u n a vez e n l a r e a l i d a d u n de-
t a l l e semejante. E l d e t a l l e e n l a o b r a de arte es u n r e f l e j o j u s t o
de l a v i d a si es u n e l e m e n t o necesario d e i r e f l e j o c o r r e c t o d e i
proceso c o n j u n t o de l a r e a l i d a d o b j e t i v a , t a n t o si h a sido observa-
d o e n l a v i d a p o r e l a r t i s t a c o m o si h a sido creado c o n fantasia
artística a p a r t i r de e x p e r i ê n c i a s directas o n o directas de l a v i d a .
E n c a m b i o , l a v e r d a d artística de u n d e t a l l e q u e corresponde foto-
g r a f i c a m e n t e a l a v i d a es p u r a m e n t e casual, a r b i t r a r i a y s u b j e t i v a
P o r q u e c u a n d o e l d e t a l l e n o se hace d i r e c t a m e n t e e v i d e n t e c o m o
e l e m e n t o necesario a p a r t i r d e i c o n j u n t o , es e n c u a n t o e l e m e n t o
de l a o b r a de arte casual, y su e l e c c i ó n c o m o d e t a l l e es a r b i t r a r i a
y s u b j e t i v a . Es, pues, perfectamente po s i bl e q u e u n a o b r a este
" m o n t a d a " c o n p u r o s reflejos f o t o g r a f i c a m e n t e verdaderos d e i m u n -
d o e x t e r i o r y q u e e l t o d o sea, sin e m b a r g o , u n r e f l e j o i n e x a c t o y
s u b j e t i v a m e n t e a r b i t r á r i o de l a r e a l i d a d . P o r q u e l a y u x t a p o s i c i ó n
d e m i l e s de casos casuales n o p u e d e d a r n u n c a c o m o r e s u l t a d o
u n a necesidad. Para p o n e r l o casual e n u n a c o n e x i ó n j u s t a c o n l a
necesidad, ésta h a de ser ya i n t e r i o r m e n t e o p e r a n t e e n l a casua-
l i d a d m i s m a , o sea e n los m i s m o s detalles. E l d e t a l l e h a de es-
cogerse y plasmarse de buenas a p r i m e r a s c o m o t a l d e t a l l e , de t a l
m o d o q u e esta c o n e x i ó n c o n e l c o n j u n t o sea e n él i n t e r i o r m e n t e
activa. Esta e l e c c i ó n y d i s p o s i c i ó n de los detalles descansa u n i c a -
m e n t e en e l r e f l e j o a r t i s t i c a m e n t e o b j e t i v o de l a r e a l i d a d . E l aisla-
m i e n t o de los detalles respecto de l a c o n e x i ó n c o n j u n t a , su elec-
c ió n desde e l p u n t o de vista de q u e c o r r e s p o n d a n f o t o g r a f i c a m e n t e
a u n d e t a l l e de l a v i d a pasa precisamente p o r a l t o , s i n a d v e r t i r l o ,
e l p r o b l e m a m á s p r o f u n d o de l a necesidad o t y ^ í i v a y , l o q u e es
m á s , niega d i r e c t a m e n t e su e x i s t ê n c i a . A s í , pues, e l a r t i s t a q u e
crea e n esta f o r m a n o elige y organiza su m a t e r i a l a p a r t i r de l a
necesidad o b j e t i v a de la cosa m i s m a , sino a p a r t i r de u n p u n t o de
vista s u b j e t i v o q u e e n l a o b r a se p e r c i b e c o m o a r b i t r a r i e d a d o b j e -
t i v a de la elección y la d i s p o s i c i ó n .
A R T E Y VERDAD OBJETIVA «9
E l hecho de i g n o r a r l a necesidad o b j e t i v a e n e l r e f l e j o d e l a
r e a l i d a d se p o n e t a m b i é n de m a n i f i e s t o c o m o s u p r e s i ó n de l a o bje-
t i v i d a d e n e l a c t i v i s m o d e i arte q u e crea e n t a l f o r m a . T u v i m o s
ya ocasión de ver e n L e n i n y Engels q u e e l p a r t i d a r i s m o es t a m -
b i é n e n l a o b r a de arte u n e l e m e n t o de l a r e a l i d a d o b j e t i v a y d e
su r e f l e j o o b j e t i v o a r t i s t i c a m e n t e j u s t o . L a t e n d ê n c i a de l a o b r a
de arte h a b l a p o r boca de la c o n e x i ó n o b j e t i v a d e i m u n d o plas-
m a d o e n l a o b r a de arte; es e l Ic n g uaje de ésta, y así — t r a n s m i t i d o
p o r e l r e f l e j o artístico de l a r e a l i d a d — es e l l e n g u a j e de l a r e a l i -
dad misma, y n o la opinión subjetiva dei autor, la cual, como
c o m e n t á r i o s u b j e t i v o y c o m o c o n c l u s i ó n s u b j e t i v a , se p o n e de m a n i -
fiesto clara y francamente. A s í , pues, l a c o n c e p c i ó n d e i arte c o m o
p r o p a g a n d a directa, c o n c e p c i ó n sustentada e n e l arte c o n t e m p o r â -
neo sobre t o d o p o r U p t o n S i n d a i r , pasa i n a d v e r t i d a m e n t e p o r
a l t o las p o s i b i l i d a d e s de p r o p a g a n d a más p r o f u n d a s y o bjet ivas
d e i arte, pasa p o r a l t o el s e n t i d o l e n i n i a n o d e i concepto d e i p a r t i -
d i s m o y p o n e e n su l u g a r u n a p r o [ x i g a n d a p u r a m e n t e s u b j e t i v i s t a
q u e n o surge o r g a n i c a m e n t e dc la lógica de los mismos hechos
jalasmados, sino q u e q u e d a e n m e r a m a n i f e s t a c i ó n s u b j e t i v a de l a
opinión dei autor.
IV. L A OBJETIVIDAD DE L A l O R M A ARTÍSTICA
Las dos t en d ên c ias de l a s u b j e t i v a c i ó n q u e acabamos de e x a m i -
nar r o m p e u l a u n i d a d dialéctica de la f o r m a y e l c o n t e n i d o d e i
arte. E n p r i n c i p i o n o se t r a t a t a n decisivamente a q u i de si es l a
l o r m a o, a l c o n t r a r i o , e l c o n t e n i d o el q u e es ar r an c ad o de l a u n i -
d a d d i a l é c t i c a y elevado, a b u l t á n d o l o , a e n t i d a d i n d e p e n d i e n t e .
I''.u ambos casos se p i e r d e l a c o n c c | K Í ó n de la o b j e t i v i d a d de l a for-
ma. E n ambos casos, en efecto, la f o r m a se c o n v i e r t e e n u n " i n s -
i r u m e n t o " m a n i p u l a d o c o n a r b i t r a r i e d a d s u b j e t i v a ; e n ambos ca-
sos p i e r d e su c a r á c t e r de m o d a l i d a d d e t e r m i n a n t e d e i r e f l e j o de l a
i c a l i d a d . L e n i n se p r o n u n c i a a p r o p ó s i t o de semejantes t e n d e n -
I ias e n l a l ó g i c a de m o d o e x t r a o r d i n a r i a m e n t e c lar o y c a t e g ó r i c o :
" O b j e t i v i s m o : las categorias d e i p e n s a m i e n t o n o son m é d i o s au-
xiliares d e i i n d i v i d u o , sino e x p r e s i ó n de las leyes, t a n t o de l a n a t u -
laleza c o m o d e i h o m b r e . " Esta f o r m u l a c i ó n e x t r a o r d i n a r i a m e n t e
justa y p r o f u n d a c o n st it uy e e l f u n d a m e n t o n a t u r a l p a r a l a inves-
l i g a c i ó n , t a m b i é n e n e l arte, de l a f o r m a , e n l o que las caracterís-
i i ( a s específicas d e i r e f l e j o artístico pasan, p o r supuesto, a p r i m e r
l é r m i n o , a u n q u e siempre dentro d e i m a r c o de esta c o m p r o b a c i ó n
materialista-dialéctica de l a esencia de l a f o r m a .
 A R T E Y VERDAD OBJETIVA
3"
L a cuestión de l a o b j e t i v i d a d de l a f o r m a es u n a de las m á s
d i f i c i l c s y d e las menos estudiadas de l a estética m a r x i s t a . S i n d u d a ,
la t e o i í a m a r x i s t a - l e n i n i s t a d e i c o n o c i m i e n t o senala i n e q u i v o c a -
m e n t e , s e g ú n ya v i m o s , l a d i r e c c i ó n e n l a q u e l a s o l u c i ó n debe
buscarse. S i n e m b a r g o , i n f l u e n c i a s de las concepciones de l a b u r -
guesia c o n t e m p o r â n e a sobre nuestras t e o r i a y p r á c t i c a marxistas
dc la l i t e r a t u r a h a n creado precisamente a q u i u n a c o n f u s i ó n y u n
t e m o r de l a p r o b l e m á t i c a j u s t a y v e r d a d e r a m e n t e m a r x i s t a , u n te-
m o r e n c u a n t o a v e r e n l a f o r m a artística u n p r i n c i p i o o b j e t i v o .
Este t e m o r , q u e se m a n i f i e s t a e n e l h e c h o de q u e se t e m a d e la
a c e n t u a c i ó n de la o b j e t i v i d a d de l a f o r m a u n a r e c a í d a e n e l este-
t i c i s m o b u r g u ê s , t i e n e su f u n d a m e n t o e p i s t e m o l ó g i c o e n e l desco-
n o c i m i e n t o de l a u n i d a d d i a l é c t i c a d e l a f o r m a y e l c o n t e n i d o .
H e g e l define esta i m i d a d de m o d o " q u e e l c o n t e n i d o n o es m á s
q u e l a e n v o l t u r a de l a f o r m a e n e l c o n t e n i d o , y l a f o r m a n o es
más q u e l a e n v o l t u r a d e i c o n t e n i d o e n l a f o r m a " . Esto parece ex-
presado e n f o r m a abstracta, p e r o veremos m á s adelante q u e H e g e l
h a d e t e r m i n a d o a q u i acertadamente l a r e l a c i ó n r e c í p r o c a e n t r e l a
forma y el contenido.
A u n q u e solamente desde e l p u n t o de vista de sus relaciones
recíprocas. T a m b i é n a q u i H e g e l h a de ponerse, e n e l s e n t i d o m a -
t e r i a l i s t a , " d e l a cabeza sobre los p i e s " , m e d i a n t e e l h e c h o , con-
cretamente, de q u e e l c a r á c t e r de r e f l e j o t a n t o d e i c o n t e n i d o c o m o
de l a f o r m a se c o l o q u e energicamente e n e l c e n t r o de n u e s t r a c o n -
sideración. L a d i f i c u l t a d consiste precisamente e n c o m p r e n d e r q u e
l a f o r m a artística es u n a m o d a l i d a d d e i r e f l e j o de l a r e a l i d a d a l
m i s m o t í t u l o q u e L e n i n l o h a d e m o s t r a d o de m o d o c o n v i n c e n t e
e n r e l a c i ó n c o n las categorias abstractas de l a l ó g i c a . D e l m i s m o
m o d o q u e e n e l proceso d e i r e f l e j o de l a r e a l i d a d p o r e l pensa-
m i e n t o las categorias expresan las leyes m á s generales y las m á s
alejadas de l a s u p e r f í c i e d e i m u n d o de los f e n ó m e n o s , de l a per-
c e p c i ó n , e t c , o sea las m á s abstractas, t a n t o de l a n a t u r a l e z a c o m o
d e i h o m b r e , así o c u r r e t a m b i é n c o n las formas d e i arte. D e l o q u e
se t r a t a es u n i c a m e n t e de ver c l a r a m e n t e l o q u e este s u m o g r a d o
de Ia a b s t r a c c i ó n debe s i g n i f i c a r e n e l arte. ' i,
E l proceso de l a a b s t r a c c i ó n , e l proceso de l a g e n e r a l i z a c i ó n
q u e las formas artísticas efectúan es u n hecho c o n o c i d o desde hace
ya m u c h o . Y a Aristóteles separo desde d i c h o p u n t o de vista, en-
f r e n t á n d o l a s , l a poesia y l a h i s t o r i o g r a f i a , e n l o que e l l e c t o r ac-
t u a l ha de tener e n cuenta q u e Aristóteles e n t i e n d e p o r Tiistorio-
g r a f í a un r e l a t o de hechos p a r t i c u l a r e s e n f o r m a de c r ó n i c a , a l a
m a n e r a de H e r ó d o t o . Aristóteles d i c e : " E l h i s t o r i a d o r y e l poeta
A R T E Y VERDAD OBJETIVA
3»
MO sc d i s t i n g u e n p o r e l hecho de q u e éste escriba e n verso y a q u é l
i r i p r o s a . . . L a d i f e r e n c i a está m á s b i e n e n q u e u n o r e l a t a algo
rrnliiicnlc acontecido, y e l o t r o , e n c a m b i o , algo q u e puede acon-
tece r. De a h í q u e l a poesia sea t a m b i é n m á s filosófica q u e la
liisioiiografía. P o r q u e l a poesia t i e n e p o r o b j e t o l o g e n e r a l , y
1.1 h i s t o i i o g r a f í a se refiere a l o p a r t i c u l a r . " R e s u l t a o b v i o l o q u e
iist()tclcs q u i e r e d e c i r a l h a b l a r de q u e l a poesia expresa l o ge-
i i e i a l y es m á s filosófica, en consecuencia, q u e l a h i s t o r i o g r a f i a .
(>iiierc decir que, e n sus caracteres, situaciones y acciones, l a poesia
IH» iniit;) m e r a m e n t e caracteres, situaciones y acciones p a r t i c u l a r e s ,
MMo (pic cn esto expresa a l p r o p i o t i e m p o las leyes, l o general y
lo t(pi(<). E n jjlena c o n c o r d â n c i a con esto, Engels h a b l a de l a m i -
MMi d e i realismo, consistente e n p l a s m a r "caracteres típicos e n
I iieiinstancias t í p i c a s " . L a d i f i c u l t a d e n c u a n t o a c o m p r e n d e r i n t e -
!(•( l i i a l n i c n t o l o q u e l a p r á c t i c a d e i g r a n arte h a realizado desde
Niempic es d o b l e : c n p r i m e r l u g a r hay q u e e v i t a r el e r r o r de opo-
nei lo i ( p i ( ( ) , l o general y l o n o r m a t i v o a l o i n d i v i d u a l , de r o m -
pi i n i c n t a i n i e i u e c n l a p r á c t i c a l a u n i d a d inseparable de l o i n d i -
\ i d u . i l y lo general, o p e r a n t e e n l a p r á c t i c a de todos los grandes
pnei.iM, desde H o m e r o hasta G o r k i . E n segundo l u g a r h a y q u e
" M i p i e n d e r <pic esta u n i d a d d e l o i n d i v i d u a l y l o general, de l o
p . i i l i i i i l i i r y lo l ( p i ( ( ) n o cs u n a p r o p i e d a d d e i c o n t e n i d o conside-
líido Minliidiimeiitc dc la l i t e r a t u r a , para cuya e x p r e s i ó n la f o r m a
. i i i l N i i d t n o Hciia más cpie u n " m é d i o técnico a u x i l i a r " , sino u n
iiiinllíido de aquella iiitcracción r e c í p r o c a de f o r m a y c o n t e n i d o ,
. uyii d c l i n i ( ióii iibitinicta tuabainos de o i r p r o n u n c i a d a p o r H e g e l .
1,11 p i i m c i a ciiesiióii sólo p n c d c contestarse a p a r t i r de l a con-
• ' p i i ó i i maixi.sla de lo c o n c i c l o . Hemos visto q u e t a n t o e l mate-
r i a l i s m o mntáiiico ( o n í o c l i d e a l i s m o — c a d a u n o a su m a n e r a y e n
loima.s (liversiis «-n c l ( i i i s o de la e v o l u c i ó n h i s t ó r i c a — o p o n e n
I l f ; i i l a m e n t c u n o a o l i o el i c i l e j o d i r e c t o d e i m u n d o e x t e r i o r , este
l i i i i d a m e i i i o de t o d o ( o n o c i i n i e i U o de la r e a l i d a d , y l o general, l o
l í p K o , c t ( . .\c n c i u i a dc esta o p i s i c i ó n , l o t í p i c o aparece c o m o
j i r o d u d o dc una o p c i a d ó n m c i a i n e n t e m e n t a l y s u b j e t i v a , c u a l
m e r o a d i t a m e n t o m e n t a l y abstracto, o sea m e r a m e n t e s u b j e t i v o e n
ú l t i m a instancia, :d m u n d o diic-clamentc sensible, y n o c o m o ele-
m e n t o de la r e a l i d a d o b j e t i v a m i s m a . A p a r t i r de semejante oposi-
( i ó n resulta i m p o s i b l e l l c g a r a la c o m p r e n s i ó n i n t e l e c t u a l de l o i n -
d i v i c l u a l y típico c u l a o b r a de arte. Se p o n e e n e l c e n t r o de la
estética ya sea u n falso concepto de l o concreto o u n concepto
i g u a l m e n t e e r r ó n e o de l a a b s t r a c c i ó n , o se p r o c l a m a a l o s u m o u n
ecléctico " t a n t o - c o m o " . M a r x define l o concreto de m o d o e x t r a -
 ARTE Y VERDAD OBJETIVA
38
o r d i n a r i a m e n t e c l a r o : " L o c o n c r e t o es c o n c r e t o p o r q u e es e l resu-
m e n de muchas d e t e r m i n a c i o n e s , o sea: u n i d a d de l o diverso. D e
a h í q u e e n e l p e n s a m i e n t o aparezca c o m o r e s u m e n , c o m o resul-
t a d o , y n o c o m o p u n t o de p a r t i d a , si b i e n es e l p u n t o d e p a r t i d a
v e r d a d e r o y, e n consecuencia, t a m b i é n e l p u n t o d e p a r t i d a de l a
i n t u i c i ó n y l a r e p r e s e n t a c i ó n . " Y a m o s t r a m o s b r e v e m e n t e e n nues-
tros c o m e n t á r i o s i n i c i a l e s c o m o d e t e r m i n a L e n i n e l c a m i n o d i a l é c -
tico dei reflejo m e n t a l de l o concreto en l a teoria marxista dei
conocimiento.
L a m i s i ó n d e i arte consiste e n e l r e s t a b l e c i m i e n t o d e l o con-
creto — e n e l s e n t i d o m e n c i o n a d o d e M a r x — e n u n a e v i d e n c i a sen-
sible d i r e c t a . Es d e c i r : h a y q u e d e s c u b r i r y p o n e r de m a n i f i e s t o
e n l o c o n c r e t o m i s m o aquellas d e t e r m i n a c i o n e s cuya u n i d a d hace
precisamente de l o c o n c r e t o l o c o n c r e t o . Es e l caso, s i n e m b a r g o ,
que en la r e a l i d a d misma t o d o fenómeno está en u n a conexión
e x t e n s i v a m e n t e i n f i n i t a c o n todos los d e m á s f e n ó m e n o s s i m u l t â -
neos y anteriores. L a o b r a de arte — c o n s i d e r a d a e n c u a n t o a l con-
t e n i d o — s ó l o d a s i e m p r e u n a sección m a y o r o m e n o r de l a r e a l i -
d a d . S i n e m b a r g o , l a p l a s m a c i ó n a r t í s t i c a t i e n e p o r m i s i ó n hacer
q u e d i c h a sección n o p r o d u z c a e l efecto de u n a sección arrancada
de u n c o n j u n t o , de t a l m o d o q u e p a r a su c o m p r e n s i ó n y eficácia
fuera necesaria l a c o n e x i ó n c o n l o q u e l a r o d e a e n e l t i e m p o y e l
espacio, s i n o , p o r e l c o n t r a r i o , q u e a d q u i e r a e l c a r á c t e r de u n
t o d o c o m p l e t o , q u e n o necesita de o t r o c o m p l e m e n t o a l g u n o desde
fuera. Y si l a e l à b o r a c i ó n m e n t a l de l a r e a l i d a d p o r e l a r t i s t a , q u e
precede a l a c r e a c i ó n de l a o b r a de a r t e , n o se d i s t i n g u e e n p r i n -
c i p i o de c u a l q u i e r o t r a e l à b o r a c i ó n m e n t a l de l a r e a l i d a d , esto
es t a n t o m á s así e n su r e s u l t a d o : e n l a o b r a de arte m i s m a .
T o d a vez q u e l a o b r a de arte h a d e p r o d u c i r l a i m p r e s i ó n de
u n t o d o c o m p l e t o , t o d a vez q u e e n e l l a h a de restablecerse de m o d o
d i r e c t a m e n t e sensible l a c o n c r e c i ó n de l a r e a l i d a d o b j e t i v a , h a n de
representarse e n e l l a , e n su c o n e x i ó n y su u n i d a d , todas aquellas
d e t e r m i n a c i o n e s q u e hacen o b j e t i v a m e n t e de l o c o n c r e t o l o con-
creto. E n l a r e a l i d a d m i s m a , dichas d c e r m i n a c i o n e s se presentan,
tanto cuantitativa como cualitativamente, como extraordinariamen-
te diversas y dispersas. Y l a c o n c r e c i ó n de u n f e n ó m e n o depende
precisamente d e esta c o n e x i ó n c o n j u n t a e x t e n s i v a m e n t e i n f i n i t a .
E n l a o b r a de a r t e , e n c a m b i o , i m a sección, u n a c o n t e c i m i e n t o , u n
i n d i v i d u o o i n c l u s i v e u n m o m e n t o de su v i d a h a d e representar
d i c h a c o n e x i ó n e n su c o n c r e c i ó n , o sea, pues, e n l a u n i d a d de t o -
das las d e t e r m i n a c i o n e s esenciales a los mismos. E n consecuencia,
estas d e t e r m i n a c i o n e s h a n de estar, p r i m e r o , completas e n l a o b r a
\
A R T E Y VERDAD OBJETIVA
33
I. 111. . (11 segundo l u g a r h a n de aparecer e n su f o r m a m á s clara,
l<iiia y t í p i c a , y e n tercer l u g a r h a de corresponder l a r e l a c i ó n
|irop()i( i o n a i de las diversas d e t e r m i n a c i o n e s a a q u e l p a r t i d i s m o
o b j e t i v o (pie es e l q u e a n i m a l a o b i a de arte. E n c u a r t o l u g a r , s i n
. i i i l i i i i g o , estas d e t e r m i n a c i o n e s , q u e s e g ú n acabamos de v e r e x i s t e n
< I I loiíiia m á s p u r a , p r o f u n d a y abstracta q u e e n c u a l q u i e r caso
p a r t i c u l a r dc l a v i d a , n o p u e d e n f o r m a r o p o s i c i ó n abstracta a l g u n a
I I I I I e l u n i n d o d i r e c t a m e n t e sensible de los f e n ó m e n o s , sino q u e h a n
lie . i p i i e c e i , p o r e l c o n t r a r i o , c o m o p r o p i e d a d e s concretas, directas
•tnisibles d c los d i s t i n t o s i n d i v í d u o s , situaciones, etc. A q u e l p r o -
• M» artístico, pues, q u e corresponde a l r e f l e j o m e n t a l de l a r e a l i -
J.id ( o i i a u x i l i o de abstracciones, e t c , q u e a r t i s t i c a m e n t e parece
llevar a|»ai('jada u n a " s o b r e c a r g a " d e i caso p a r t i c u l a r , c o n rasgos
i l p i i o » llcvados c u a n t i t a t i v a y c u a l i t a t i v a m e n t e a l e x t r e m o , h a de
ii i i r r c o m o consecuencia u n a u m e n t o de l a c o n c r e c i ó n . A s í , pues,
por n i u y paiadíSjico q u e parezca, e l proceso de l a p l a s m a c i ó n artís-
i l m , c l l a m i i i o dc la g e n e r a l i z a c i ó n h a d e l l e v a r a p a r e j a d o , e n
I i i i i i p i u i K ión ( o n la v i d a , u n a u m e n t o de c o n c r e c i ó n .
•Si p i i i i i e n d o de este p u n t o llegamos a h o r a a n u e s t r a s e g u n d a
. iicdilúii, , i l p i i p e l d e la f o r m a e n esta c o n c r e c i ó n , y a n o l e pare-
• 'u\I I I I I O I la ( i l a a n t e r i o r m e n t e m e n c i o n a d a de H e g e l a p r o -
I inllo (In I I I ( o i i v n s i ó n d c l c o n t e n i d o e n f o r m a y de l a f o r m a e n
' <iiil(i|iiilo (iiii iiliNtrnctu c o m o antes. P i é n s e s e e n las d e t e n u i n a c i o -
iii'« i p i r l i n i K t i (Ilido a t i t e i i o r m e n t e de l a o b r a de arte, q u e hemos
i l e d i K iili» D I I I r H ( r p ( i ó i i d e la l o n i i u l a c i ó n m á s general de l a f o r m a
i i l n l l i i i y dc I I I i i i i i d i i d d e la obra de arte, o sea: p o r u n a p a r t e ,
I I I I I I liilliiitii(l'liiloiii«ivii, en la aparente i n a g o t a b i l i d a d de l a o b r a
dc i t i t r , n i hl " i i n i i i i l a " de NU Í o n d i u c i ó n , t x m l a q u e r e c u e r d a l a
vititi en mm intiiiait d r niaiiircsla( ión ni;is intensas, y p o r o t r a p a r t e
n i r l l i c d i o de ( p i r , e n mlii inagotabilidad y "astúcia" parecida a
I I I v l d n , «ipiiMIa desi i i l i i r al p i o p i o t i c i n p o las leyes de d i c h a v i d a
p i r ( i s a i n e i i l r r i i ftii l i n v e d a d , c n M I i i i : i g o t a b i l i d a d y e n su " a s t u -
(ia". I o d a s cilas d e i e i iiiina( iones p a i c í c n ser puras d e t e r m i n a c i o -
iiri» dc ( o i i t r n i d o . V l o «on rlp< t i v a m e n t e . Pero son a l p r o p i o
l i c i i i p o — y a u n p r i n i o r d i a l i i i r n t e - d c i c r m i n a c i o n e s q u e se desta-
(1111 y liaceii visiblcs p o r n i e d i o d e l a í o r m a artística. Son resulta-
d o d c la ( o n v c i s i ó n d e i ( o n t e n i d o c n f o r m a , y t i e n e n c o m o r e s u l -
t a d o u n a c o n v e r s i ó n de l a f o r n i a c n c o n t e n i d o .
']"ratemos de i l u s t r a r este h e c l i o a r t í s t i c o i m p o r t a n t e p o r m é d i o
d c algunos e j e m p l o s . Sea l o q u e fuere I o q u e se p u e d a o b j e t a r a
los Tejedores de G e r h a r t H a u p t m a n n c o m o d r a m a , es l o c i e r t o , c o n
I 111 lo, q u e a q u i se h a l o g r a d o desjjertar siempre l a i l u s i ó n e n nos-
34 A R T E Y VERDAD OBJETIVA
O t r o s dc q u e n o nos h a l l a m o s e n presencia de algunos i n d i v í d u o s
p a r t i c u l a r e s , s i n o de l a g r a n masa gris i n c a l c u l a b l e de los tejedores
silesianos. L a p l a s m a c i ó n de l a masa c o m o t a l masa c o n s t i t u y e
precisamente e l g r a n ê x i t o artístico de este d r a m a . P e r o si refle-
x i o n a m o s a h o r a acerca de c o n q u é n ú m e r o de i n d i v í d u o s H a u p t -
m a n n h a p l a s m a d o efectivamente d i c h a masa, llegamos a l r e s u l t a d o
m u y s o r p r e n d e n t e d e q u e se t r a t a de l a c o n f i g u r a c i ó n de apenas
I O ó 1 2 tejedores, o sea, de u n n ú m e r o s u p e r a d o p o r m u c h o s d r a -
mas, p e r o s i n q u e e n ellos se i n t e n t e s i q u i e r a p r o d u c i r u n efecto
de masa. A s í , pues, e l efecto de masa r e s u l t a d e i hecho de q u e los
poços i n d i v í d u o s plasmados se escogen, se caracterizan, se colocan
e n situaciones tales y se r e l a c i o n a n unos c o n otros de t a l m o d o , q u e
de dichas relaciones y de dichas p r o p o r c i o n e s formales surge l a
i l u s i ó n estética d e u n a masa de i n d i v í d u o s . Y e n c u á n p o c o g r a d o
esta i l u s i ó n estética depende de l a c a n t i d a d de las personas actuan-
tes nos l o m u e s t r a de l a m a n e r a m á s c l a r a e l d r a m a de l a g u e r r a
de los campesinos, Florian Geyer, d e i m i s m o a u t o r , e n e l q u e éste
d a f o r m a a u n a c a n t i d a d i n c o m p a r a b l e m e n t e m a y o r de i n d i v í d u o s ,
y e n c u a n t o i n d i v í d u o s p a r t i c u l a r e s los e n c a r n a i n c l u s i v e e n p a r t e
de m o d o excelente, p e r o e n d o n d e , c o n t o d o , s ó l o e n d e t e r m i n a d o s
m o m e n t o s se p r o d u c e l a i m p r e s i ó n de u n a v e r d a d e r a masa, p o r -
q u e H a u p t m a n n n o h a l o g r a d o precisamente d a r f o r m a a a q u e l l a
r e l a c i ó n de los i n d i v í d u o s unos c o n o t r o s , q u e hace q u e su r e u n i ó n
se sienta c o m o m u l t i t u d , q u e c o n f i e r e a l a masa, a l a masa a r t i s t i -
camente p l a s m a d a , u n a f i s o n o m í a artística y vma c u a l i d a d de efec-
to propios.
Esta i m p o r t â n c i a de l a f o r m a se p o n e m á s c l a r a m e n t e de m a n i -
fiesto t o d a v i a e n casos m á s c o m p l i c a d o s . T o m o c o m o e j e m p l o l a
p l a s m a c i ó n de l o t í p i c o e n e l Père Goriot de Balzac. É s t e d a f o r m a
a q u i a las c o n t r a d i c c i o n e s de l a sociedad burguesa, a las c o n t r a d i c -
ciones i n t e r n a s necesarias q u e se m u e s t r a n e n c u a l q u i e r i n s t i t u c i ó n
de l a sociedad burguesa, a las diversas formas d e i rebelarse cons-
ciente e i n c o n s c i e n t e de los i n d i v í d u o s c o n t r a sus formas de v i d a
q u e los esdavizan y m u t i l a n , p e r o de cuya base n o l o g r a n , c o n t o d o ,
desprenderse. T o d a m a n i f e s t a c i ó n p a r t i c u l a r de dichas c o n t r a d i c -
ciones e n u n i n d i v i d u o o e n u n a s i t u a c i ó n es l l e v a d a p o r Balzac,
c o n u n a consecuencia despiadada, hasta e l e x t r e m o . A p a r e c e n i n -
d i v í d u o s en los cuales u n o de tales rasgos d e i desamparo, de l a
r e b e l i ó n , d e i a f á n de d o m i n i o y de l a d e p r a v a c i ó n es l l e v a d o siem-
p r e , e n cada caso, hasta e l ú l t i m o e x t r e m o : G o r i o t y sus h i j a s ,
Rastignac, V a u t r i n , l a vizcondesa de B e a u s é a n t , M a x i m e de T r a i l -
les. Y los a c o n t e c i m i e n t o s e n l o s . ^ u e dichos caracteres se e x p o n e n
A R T E Y VERDAD OBJETIVA 35
<IMII - d e s d e c l p u n t o de vista aislado d e i c o n t e n i d o — u n a a c u m u -
liii II'MI c x l i c n i a d . i i n e n t e i n i p r o h a b l c de explosiones ya poco p r o b a -
blcfi CM sí niisni.is. Rccucrdcsc ( o d o l o q u e se j u n t a a q u i e n e l
MUNO de la a c c i ó n : la tragedia f a m i l i a r d e f i n i t i v a de los G o r i o t s ,
I I I l i i i g c d i a amorosa dc la Bcaiiscaiit, e l desenmascaramiento de
V t i i i l i i i i , la iiagc-dia p r c p a i a d a p o r V a u t r i n en l a casa de T a i l l e -
Icí, e t c . V HÍII c m l i a i g o o, m e j o r d i d i o , precisamente p o r esto se
HMivicMlr di( li.i novela e u i m c i i a d i o v c i d a d e r o y t í p i c o de l a socie-
iliiil b i i i g i i e s . i . I.a piemisa de cotc c t c c t o CS, p o r supuesto, q u e los
iiiNKuN lipiíii.n ( p i e llal/ii( d e s t a c a son CICÍ t i v a m c n t e rasgos típicos
d e l ( i i i á d e i ( o i i l i a d i i l o i i o d e l.i so( i c d a d burguesa. Pero esto n o
e» itiiU ( p i r I I I p i r m i N a , a u i u p i e , sin d u d a , la premisa necesaria d e l
elei l o n i nicíiliiíii. y 110 c l cícrclo d i r e c t o m i s m o . L a d i s o l u c i ó n
d r i r l r t l o lieiíe l i i g i i i , luilc» b i e n , precisamente p o r l a c o m p o s i c i ó n ,
p i e i Imimeiili^ p o i lii i e l . i i i ( ' i i i d e los (asos c x t i c m o s unos c o n otros,
n i i i l i i i i i i e ( i i y i i I C I I K li^n rua c x t é i i l r i c a c x t r c m i d a d de los casos se
i i i i i i l i t i r t (pKM Hiimnic. T r i U c í c dc aislar m e n t a l m e n t e d e l c o m p l e j p
l o n j i i n i i i (Ic I I I ((HiipiiNÍ( ión u n a dc dichas catástrofes, y se o b t i e n e
Mim iiiivi<lliii l i i i i i i U i i i i> i o m / i i i t i ( a c i n v e r o s í m i l . S i n e m b a r g o , e n
• i i i i leliiilóii d r lim (anos c x t i c m o s p r o d u c i d a p o r l a c o m p o s i c i ó n
de l l i i l / i i i « ' p d i i r d e m a n i f i e s t o , d e b i d o precisamente a l a e x t r e m i -
diid (li< lii« oiNON, a la c x t r c m i d a d de l a p l a s m a c i ó n hasta e n e l l e n -
i.Mii)e, e l t i i i s i i i t i d o ,s(«ial c o m ú n . E l q u e V a u t r i n y G o r i o t sean
i>{ii.ilmeiite v i d i i i i . i s dc l a sociedad c a p i t a l i s t a y rebeldes c o n t r a
NU* lonupcticiicias; cpie l a m o t i v a c i ó n de los actos de V a u t r i n y de
l« vl/( lesa dc l i c a u s é a n t descanse e n u n a c o m p r e n s i ó n semijusta
iiiiálof,.! cie l a ' s o ( i c d a d y sus c o n t r a d i c c i o n e s ; q u e e l s a l ó n d i s t i n -
K u i d o y la p e n i t e n c i a r i a sc'>lo se d i s t i n g a n c u a n t i t a t i v a y casualmen-
te u n o dc o t r a y t e n g a n p r o f u n d o s rasgos e n c o m ú n ; q u e l a m o r a l
b i i i g i i e s a y c l c r i m e n declarado pasen i n s e n s i b l e m e n t e de u n o a
K t i o . e t c , e t c , t o d o esto sólo puede plasmarse precisamente c o n
. l y i i d a dc: estos casos i m p r o b a b l e s llevados de m o d o e x t r e m o hasta
las ú l t i m a s consecuencias. Es m á s : m e d i a n t e l a a c u m u l a c i ó n de ca-
sos c-xticnios y sobre l a base d e l r e f l e j o j u s t o de las contradicciones
Sin ialcs c n las q u e aquellos, precisamente e n su c a r á c t e r e x t r e m o ,
l i e n e n su raiz, se p r o d u c e u n a atmosfera e n l a q u e l o e x t r e m o e
i n v e r o s í m i l se e l i m i n a p o r sí solo, e n l a q u e a p a r t i r de los casos
V a ti:ivés de ellos l a v e r d a d social de l a sociedad c a p i t a l i s t a se
pone a l descubierto c o n u n a b r u t a l i d a d y u n a t o t a l i d a d i m p o s i b l e s
dc p c r c i b i r y e x p e r i m e n t a r e n o t r a f o r m a .
Vemos que e l c o n t e n i d o c o m p l e t o d e l a o b r a de arte h a de
convertirse e n f o r m a p a r a q u e su v e r d a d e r o c o n t e n i d o alcance
 A R T E Y VERDAD OBJETIVA
eficácia artística. L a f o r m a n o es o t r a cosa q u e l a s u p r e m a abs-
tracción, l a s u p r e m a m o d a l i d a d de l a c o n d e n s a c i ó n d e l c o n t e n i d o
y de l a a g u d i z a c i ó n e x t r e m a de sus d e t e r m i n a c i o n e s ; n o es m á s q u e
el e s t a b l e c i m i e n t o de las p r o p o r c i o n e s justas e n t r e las diversas
d e t e r m i n a c i o n e s y e l e s t a b l e c i m i e n t o de l a j e r a r q u i a d e l a i m p o r -
t â n c i a e n t r e las diversas contradicciones de l a v i d a reflejadas p o r
l a o b r a de arte.
P o r supuesto, h a b r í a q u e e s t u d i a r t a m b i é n este c a r á c t e r de l a
f o r m a e n las d i s t i n t a s categorias formales d e l arte, y n o s ó l o e n
las categorias generales de l a c o m p o s i c i ó n c o m o l o hemos hecho
hasta a q u i . P e r o t o d a vez q u e n u e s t r a tarea consiste u n i c a m e n t e
e n l a d e t e r m i n a c i ó n general de l a f o r m a y de su o b j e t i v i d a d , n o
nos es posible e n t r a r a q u i e n e l e x a m e n de las diversas categorias
formales. T a m b i é n a q u i sólo extraemos u n e j e m p l o , e l de l a ac-
c i ó n , de l a f á b u l a , q u e desde A r i s t ó t e l e s f i g u r a e n e l c e n t r o de la
t e o r i a de l a f o r m a de l a l i t e r a t u r a .
C o n s t i t u y e u n a e x i g ê n c i a f o r m a l puesta a l a é p i c a y l a d r a m á -
tica e l q u e su c o n s t r u c c i ó n se base e n u n a f á b u l a . S i n e m b a r g o ,
£es esta e x i g ê n c i a solamente f o r m a l , abstractiva respecto d e l conte-
nido? T o d o l o c o n t r a r i o . Si estudiamos esta e x i g ê n c i a f o r m a l
precisamente e n su a b s t r a c c i ó n f o r m a l , llegamos a l a c o n c l u s i ó n
de que l a d i a l é c t i c a d e l ser y l a c o n c i e n c i a h u m a n o s s ó l o p u e d e
expresarse p o r m é d i o de l a a c c i ó n ; de q u e solamente a l a c t u a r e l
i n d i v i d u o p u e d e plasmarse e n e x p r e s i ó n susceptible de ser r e v i -
v i d a l a o p o s i c i ó n e n t r e a q u e l l o q u e es y a q u e l l o q u e se i m a g i n a
ser. E n o t r o caso e l p o e t a se v e r i a p o r d o q u i e r O b l i g a d o ya sea a
t o m a r los personajes t a l c o m o p i e n s a n de sí m i s m o s , a represen-
tarlos, pues, a p a r t i r de l a perspectiva l i m i t a d a de su s u b j e t i v i d a d ,
O b i e n d e b e r í a a f i r m a r , solamente, l a o p o s i c i ó n e n t r e i m a g i n a c i ó n
y ser, p e r o s i n p o d e r hacerla e x p e r i m e n t a r de m o d o sensible. A s í ,
la e x i g ê n c i a e n c u a n t o a p l a s m a r e i * v e f l e j o artístico de l a r e a l i -
d a d e n f o r m a de f á b u l a n o h a sido e n m o d o a l g r m o i n v e n t a d a i n -
geniosamente p o r los estéticos, sino q u e h a s u r g i d o de l a p r á c t i c a
— o r i g i n a l m e n t e m a t e r i a l i s t a y o r i g i n a l m e n t e d i a l é c t i c a — de los
grandes l i t e r a t o s (sin p e r j u i c i o de su filosofia a m e n u d o i d e a l i s t a ) ,
y h a sido f o r m u l a d a y establecida c o m o p o s t u l a d o f o r m a l p o r l a
estética, s i n q u e l a f o r m a p o s t u l a d a se reconociera c o m o e l r e f l e j o
m á s general y abstracto de u n h e c h o f u n d a m e n t a l de l a r e a l i d a d
o b j e t i v a . C o n s t i t u i r á l a m i s i ó n de u n a estética m a r x i s t a p o n e r con-
cretamente a l d e s c u b i e r t o este c a r á c t e r de r e f l e j o de los elementos
formales d e l a r t e . A q u i s ó l o hemos p o d i d o s e í í a l a r e l p r o b l e m a
m i s m o , q u e es s i n d u d a m u c h o m á s c o m p l i c a d o , t a m b i é n e n e l
A R T E Y VERDAD OBJETIVA
37
I .>;<> ( I ( la f á b u l a , d e l o q u e c n este breve e x a m e n podemos exponer.
( U n uérdcsc p o r c j c m j j l o t a m b i é n Ia i m p o r t â n c i a d e l a f á b u l a c o m o
n i c t l i o d c la p l a s n i a d ó i i d c l proceso.)
d i a l é d i t a «Ic ( o n t c n i d o y f o r m a , de su c o n v e r s i ó n r e c í p r o -
I I I d c i m o c n « i r a y v í c c v c r s a , p u e d e apreciarse, p o r supuesto, e n
Indon los p i i n i o s d c l o r i g e n , l a c o n s t r u c c i ó n y e l efecto d e l a o b r a
d c i i i l c . NoH l i m i l a i i i o s a .sciialar a l g u n o s p o ç o s p u n t o s i m p o r -
liiiilci. S i ( o i n a i n o s p o r c j c n i p l o c l p r o b l e m a d e l t e m a , t r á t a s e a
p i l i i i r i i i vima d<' itii p i d b l r m a d c l c o n t e n i d o . Pero si e x a m i n a m o s
III (iicíiiióii <I(I i c m i NiMo titi p o c o m á s de cerca, vemos q u e su
ritlcii»li'm y mi p H t l n m l i i l a d sc ( o n v i c i t o d i r e c t a m e n t e e n los p r o -
blciiiiiii d c i iiivim d r l a í o i n i a . E s m á s : p i i c d e verse c l a r a m e n t e e n
r l i i i M o d c III Invcitligii» lóii »lc l a l i i s i o r i a d c d e t e r m i n a d a s formas
p i i i l l i iiliiicn i p i c III iip.ii ii li'iii y la ( o t u p i i s t a dc u n a n u e v a t e m á -
l l i i i p i u d i i i c iiiiii loiíiiii d c Irycs l i i i i i i a l c s i n t e r n a s c s e n c i a l m e n t e
IllirvHit, d m i l r III Miiiiposl) ión liama c l I c n g u a j e . ( R e c u é r d e s e l a l u -
iliii I I pHipónIio d c l tliiitiiii liiiignés CM c l siglo x v i i i y e l n a c i m i e n -
l i i d l ' iiii l l p i i i D l i i l m i i i i i ' iiiii-M» d r d i ; i m a c n D i d e r o t , L e s s i n g y e l
Jiivrii N i l i l l l r i . )
i'* liliti lliililNllvii l o d i i v l i i m l . i I o i i v c i s i i H i d c l c o n t e n i d o e n for-
MIN V vli«ivi<i«rt n i r l «'In I n <lc l a o b r a d c a r t e , sobre t o d o si l o exa-
I I liiiltim i t c i l i o N d r mi h i s t o r i a . ,Se ve e n t a l caso q u e
I 11 i i l r luK u b i i i n c n liis i p i c c s i a c o n v e r s i ó n r e c í p r o c a d e
roMti<Mlilo y liMiiin m l i t initit ( I r s i i r r n l h i d a y cuya e j e c u c í ó n ha con-
ii'Hiilili>, piii M i i m l m i l r i i l c , r l m a y o r g r a d o dc p e r f e c c i ó n , las q u e
p i i i i l i i M i i c l c i c i I I I niitn " i i i i i i n a l " (piénsese e n H o m e r o , Cervan-
lc«, M i n k r a p r i t i r , r t r , ) , l . n " i i u s r i K ia d c a r t e " d e las m á s grandes
uliiHk d r ' i i i i r i l i i i i t u iiii KÓlo CHIC p r o b l e m a d e Ia c o n v e r s i ó n reci-
piiMii d c In liiMiiii y r l l o n t c n i d o , s i n o t a m b i é n a l p r o p i o t i e m p o l a
ímpoiíiiiii III d r III i i i U i i i i i : la I m i d a m c i i l a c i ó n d e l a o b j e t i v i d a d d e
III o b i i i d r i i i l c . ( a i a i i l o iiiciios " a i i i l i c i o s a " es u n a o b r a de arte,
( i i i i i i l n tniU ncn^ti n i c n i i i i r i i i c t o m o v i d a y n a t u r a l e z a , t a n t o m á s
I l i i i . i i n e i i i r Nc p o n e c n c l l i i d c m a n i f i e s t o q u e es precisamente e l
l e i l c j o ( o i i K i i i i a d o d c NU p i i i o d o , y ( p i c l a f o r m a sólo t i e n e e n e l l a
III l u i u i ó i i d c c o i i l c i i i c x p i c s i ó n a esta o b j e t i v i d a d , a este r e f l e j o
<lr Ia v i d a , l o i i la m a y o r c o n c r e c i ó n y c l a r i d a d de las c o n t r a d i c -
I i o i i r s ( p i c l a a g i t a i i . E i i i v c i s a n i e n t c , t o d a f o r m a q u e e l espectador
p c u i l K r ( o i n o t a l f o r m a i>i()(liicirá necesariamente, precisamente
p o K p i c (onscrva c i c r i a i n d e p e n d ê n c i a frente a l c o n t e n i d o y n o se
convierte por completo en contenido, el sentimiento de u n a e x -
presión s u b j e t i v a d e l a u t o r , y n o o p e r a r á p o r c o m p l e t o c o m o r e f l e j o
d c l a cosa m i s m a . ( C o r n e i l l e y R a c i n e e n c o m p a r a c i ó n c o n los
 A R T E Y VERDAD OBJETIVA A R T E Y VERDAD OBJETIVA gg
38

trágicos griegos o c o n Sliakespeare.) Que el contenido indepen- dc piiNar p o r a l f o . S i Zola l o m ó e n s u n o v e l a Uoeuvre ("La obra")

d i e n t e m e n t e destacado posee i m s u b j e t i v i s m o a n á l o g o a l de su p o l o IM m i l U( t i n a i i o v c l í s i i c a b á s i c a d e Ia c o n s t r u c c i ó n d e l c u e n t o d e B a l -
m', l.r (•hf.f-d'oawre inconnu ("La obra maestra desconocida"), y
f o r m a l opuesto, eso ya l o v i m o s .
iiinplii'i n o o b s t a n t e su e x p o s i c i ó n h a s t a c o n v e r t i r l o e n n o v e l a , s u
Por supuesto, esta r e l a c i ó n r e c í p r o c a de f o r m a y c o n t e n i d o n o
l i m i i n o i i n i e s K a <ii e l l o d c m o d o m u y c l a r o c o n q u é p r o f u n d a con-
pasó i n a d v e r t i d a a los estéticos i m p o r t a n t e s de p e r í o d o s a n t e r i o -
I i c i i i III aiiÍNlica Balzac h a b í a e s c o g i d o p a r a l a e x p o s i c i ó n d e esta
res. Schiller, p o r e j e m p l o , a p r e c i o c l a r a m e n t e este l a d o d e l a d i a -
litiKcdiíi d e l a r t i s t a la f o r m a d c l c u e n t o .
léctica y l o f o r m u l o c o n p r e c i s i ó n a l considerar q u e l a m i s i ó n d e l
arte consiste e n q u e l a f o r m a e x t e r m i n e l a m a t é r i a . P e r o c o n e l l o I . i i p l a s m a i ii'iii n o v e l í s t i c a r e s u l t a e n Balzac d e l a n a t u r a l e z a d e l

no da más que u n a formulación idealista u n i l a t e r a l , u n a f o r m u - l e m . i y d e la m a t é r i a m i s m a s . La tragedia d e l artista m o d e r n o , l a

l a c i ó n s u b j e t i v i s t a d e l p r o b l e m a . P o r q u e e l m e r o paso d e l conte- I n i p i i K i l i i l i d a d t r á g i i a de c i c a r i m a o b r a d e a r t e c l á s i c a c o n l o s me-

n i d o a f o r m a h a de c o n d u c i r necesariamente, s i n l a c o n t r a p a r t i d a iliim dc c x p i c s i ó n cspc< (íi(í)s d e l a r t e m o d e r n o , q u e n o s o n m á s que

d i a l é c t i c a , a u n a i n d e p e n d ê n c i a exagerada de l a f o r m a , a su sub- l e l l i jiii del I . i i . l i ter espei ( l i i o d e l.i vida moderna y de l a ideologia

jetivación, como l o muestra a m e n u d o n o sólo la teoria, sino tam- de elln i r i i i i l i . n i i e , la ( o i i l i n a Balzac c n u n e s p a c i o m í n i m o . Da

b i é n l a p r á c t i c a p o é t i c a de Schiller. l i t i i i i i i n i c i i i i i i c n i c III friirtiMO d c u n o d c tales a r t i s t a s , y l o c o n t r a s t a

C o n s t i t u i r i a u n a vez m á s l a m i s i ó n de u n a estética m a r x i s t a iinli iiiiiciilc iiiii dou ( i i K i s t i p o s i m f ) o r i a n t c s d e a r t i s t a s , m e n o s c o n -

p o n e r c o n c r e t a m e n t e de m a n i f i e s t o l a o b j e t i v i d a d de l a f o r m a c o m o « i n i i n l e i i V, p u i i i i i i l o , tio l i á g i i o s . Con esto lo c o n c e n t r a todo e n

e l e m e n t o d e l proceso de l a c r e a c i ó n artística. Las notas de los • ' • I c i i i i l i i i p M i l i l r i n i i , i i i p d dc( ÍHIVO. (pic h a l l a e x p r e s i ó n adecuada

grandes artistas d e l pasado nos b r i n d a n a l respecto u n m a t e r i a l i ' i i Irt Hl I Ión I t i c v c | i c i o I I K I I I I I I I I , c n la a i i t o d c s t n i c c i ó n d e l a c r e a -

casi i n a g o t a b l e , cuyo e s t ú d i o n i s i q u i e r a se h a e m p r e n d i d o hasta e l ' Irtii tlfl IH HHIIIM iniliiil poi Niiiddio y c n l a d e s t r u c c i ó n de su
presente. L a estética burguesa p o c o p o d i a hacer c o n d i c h o mate- ' N liiilíinili n i i i d e l I c m i i n o e n l o i m a d e i i a r r a c i ó n b i e v e s i n o

r i a l , p o r q u e a l l í d o n d e reconocia l a o b j e t i v i d a d de las f o r m a s , s ó l o iMiit ilc iiHvelii d e l i i idt e m o g c r una i i i a i c r i a y u n a a c c i ó n t o t a l -

p o d i a c o n c e b i r l a , c o n t o d o , de m o d o m í s t i c o , y h a b í a de c o n v e r t i r "< t l U l l i i l i i i , 1'itiipic liulirfit dc dcitphrgar y p l a s m a r e n a m p l i a

p o r consiguiente l a o b j e t i v i d a d de l a f o r m a e n u n a m í s t i c a esté- ililiiil (iMiiiii lit Im hei l i o c l piopio llalzac p a r a la relación

r i l de l a f o r m a . C o n s t i t u i r á l a tarea de u n a estética m a r x i s t a p o n e r um c i i l i c l l i e i i i l i i i i i y pei i o d i N i n o c n I.rs iIhiswns perdues ["l.as

al descubierto p o r l a v i a d e l c o n o c i m i e n t o d e l c a r á c t e r de r e f l e j o iiuliiiic» p r i d l i l , i i i " | ) p | i i i i n p l e t i i p i o c c s o g e n é t i c o n e c e s a r i o d e t o -

de las formas de q u é m o d o esta o b j e t i v i d a d se i m p o n e c o m o t a l •liw c«ln« p i i i l i l c i i i i i i i n i t l m i i o i n partir d c l ser social de l a vida

o b j e t i v i d a d e n e l proceso de l a c r e a c i ó n artística, c o m o v e r d a d i n - ' i c i i i r t , l ' c i u p t i i i i e l l o i c n d i l a i p i c .salirsc d c l c a r á c t e r de catás-

d e p e n d i e n t e de l a c o n c i e n c i a d e l a r t i s t a . n i i í e , d l iiiitiiliiilii i i i i ^ M i n i i » y e x l | i i i i i , d e la i n a l e r i a d e l a n o v e l a c o r t a ,
Esta i n d e p e n d ê n c i a o b j e t i v a respecto de l a c o n c i e n c i a d e l ar- »cii i p i c I c n d i J i i 1 i i c I m l l i i r l i i m b i é n u n a m a t é r i a q u e f u e r a a p r o -
tista empieza ya c o n l a t e m á t i c a . E n t o d o t e m a se h a l l a n c o n t e n i - p l i i i l i i piiiH í o i i v c i l r « d c d i i i d a i i i c i i l c c n arci('>n v i v a l a s d e t e r m i n a -

das d e t e r m i n a d a s p o s i b i l i d a d e s artísticas. P o r supuesto, e l a r t i s t a ' iiineii q i i c ii<|iil liiin d c pliiNiiiiiiNc. Y csla conversión falta e n Zola.

es " l i b r e " de escoger u n a de dichas p o s i b i l i d a d e s o de hacer d e l ' I i i i l i i , li.i i i i t i i i i l i i i i d o i i d e m . U c n su exposición u n a serie de

t e m a e l t r a m p o l í n de u n a e x p r e s i ó n artística d e o t r a clase. E n ' i i i o d iiKiiivoN piíiii p o d e r d t i r iil i c i n a dc n o v e l a c o r t a l a a m p l i t u d
este caso, s i n e m b a r g o , h a de o r i g i n a r s e e n t r e e l c o n t e n i d o d e l t e m a • le I I I loiíiia d c novclii propia. Sin e m b a r g o , estos n u e v o s m o t i v o s
y l a e l à b o r a c i ó n artística u n a d i s c r e p â n c i a q u e n i n g ú n t r a t a m i e n t o , (liiilia dcl iiitislii iiiii la Nociedad, ( o n t r a s t c e n t r e e l v e r d a d e r o a r -
p o r artístico q u e sea, p u e d e e l i m i n a r . ( R e c u é r d e s e l a acertada iintii y c l i m i v i s t a . c K . ) n o p r o v i c n c n d c l a d i a l é c t i c a i n t e r n a d e l
c r í t i c a , de M á x i m o G o r k i , de l a Oscundad de L e ó n i d a s A n d r e i e v . ) l e m a o r i g i n á r i o de n o v e l a c o r t a y p c r m a n c c e n p o r c o n s i g u i e n t e t a m -
C o n t o d o , esta o b j e t i v i d a d v a m á s a l l á de l a c o n e x i ó n d e l c o n t e n i - bién i i j r n o s u n o n o t r o c n l a c j c c i i c i ó n , s i n a d a p t a r s e a l a a m p l i a y
do, la temática y l a p l a s m a c i ó n artística. i i i ú l t i p l e (c)nexi(')n cpic f o r m a c l f u n d a m e n t o d e l a p l a s m a c i ó n de
C u a n d o tengamos u n a t e o r i a m a r x i s t a d e l g é n e r o , p o d r e m o s v e r l.i novela.
q u e t o d o g é n e r o t i e n e sus leyes o b j e t i v a s d e t e r m i n a d a s de plasma- M i i c s t i a n la m i s m a i n d e ] ) e n d e n c i a r e s p e c t o de l a c o n c i e n c i a d e l
c i ó n , q u e n i n g ú n a r t i s t a , so p e n a de l a d e s t r u c c i ó n de su o b r a , p u e - . m i s t a l.is r i g i i i ; i s y f á b u l a s , u n a v e z e s b o z a d a s , d e l o s p o e m a s . Pese

/
40 A R T E Y VERDAD OBJETIVA
a haberse o r i g i n a d o e n e l c é r e b r o d e l artista, poseen su d i a l é c t i c a
p r o p i a , q u e e l p o e t a h a de reforzar y c o n d u c i r hasta e l f i n . Engels
h a puesto de m a n i f i e s t o de m o d o m u y c l a r o esta v i d a o b j e t i v a p r o -
p i a de las figuras d e Balzac y de sus destinos, d e m o s t r a n d o q u e
d i a l é c t i c a d e l m u n d o p l a s i u a d o p o r Balzac h a b i a c o n d u c i d o a é£te
c o m o a u t o r a otras consecuencias q u e las q u e c o n s t i t u i a n e l f u n d a -
m e n t o de su c o n c e p c i ó n consciente d e l m u n d o . E l e j e m p l o opuesto
p u e d e mostrarse e n autores p r o n u n c i a d a m e n t e subjetivistas, tales
c o m o S c h i l l e r o Dostoyevski. E n l a l u c h a e n t r e l a i d e o l o g i a d e l
a u t o r y l a d i a l é c t i c a i n t e r n a de sus figuras u n a vez creadas, t r i u n f a
m u y a m e n u d o e l s u b j e t i v i s m o de a q u é l y destruye l o q u e él m i s m o
h a p r o y e c t a d o d e m u y grande. A s i , S c h i l l e r d e f o r m a p o r m o t i v o s
k a n t i a n o - m o r a l e s e l g r a n contraste o b j e t i v o , p r o y e c t a d o p o r é l mis-
m o , e n t r e Isabel y M a r i a E s t u a r d o ( l a l u c h a e n t r e l a R e f o r m a y l a
C o n t r a r r e f o r m a ) , y así llega t a m b i é n Dostoyevski, c o m o G o r k i l o
h a h e c h o observar acertadamente e n u n a o c a s i ó n , a c a l u m n i a r a sus
p r o p i o s personajes.
P e r o esta d i a l é c t i c a o b j e t i v a de l a f o r m a es, d e b i d o precisamen-
te a su o b j e t i v i d a d , u n a d i a l é c t i c a histórica.. L a e x a g e r a c i ó n idea-
lista d e l a f o r m a se revela de l a m a n e r a m á s clara e n e l h e c h o
precisamente de q u e hace de las formas n o solamente entidades mis-
t i c a m e n t e i n d e p e n d i e n t e s , s i n o t a m b i é n " e t e r n a s " . Esta deshisto-
r i z a c i ó n de l a f o r m a h a de despojar a ésta de t o d a c o n c r e c i ó n y
t o d a d i a l é c t i c a . L a f o r m a se c o n v i e r t e así e n u n m o d e l o r í g i d o , e n
u n p a r a d i g m a a n q u i l o s a d o que h a de i m i t a r s e de m o d o m e c â n i c o y
sin v i d a . S i n e m b a r g o , los estéticos i m p o r t a n t e s d e l p e r i o d o clásico
h a n i d o c o n m u c h a frecuencia m á s a l l á de d i c h a c o n c e p c i ó n adia-
léctica d e l a f o r m a . Lessing, p o r e j e m p l o , h a r e c o n o c i d o c o n g r a n
c l a r i d a d las p r o f u n d a s verdades de l a p o é t i c a de A r i s t ó t e l e s c o m o
e x p r e s i ó n de d e t e r m i n a d a s leyes de l a t r a g e d i a . ^ P e r o h a v i s t o a l
p r o p i o t i e m p o c l a r a m e n t e q u e l o q u e ' n p o r t a e ^ a esencia v i v a , l a
a p l i c a c i ó n s i e m p r e n u e v a y siempre m o d i f i c a d a de dichas leyes, y
n o de su o b s e r v â n c i a m e c â n i c a . E x p o n e , pues, e n f o r m a v i v a y con-
secuente q u e Shakespeare, q u e n o se atiene e n e x t e r i o r i d a d a l g u n a
a A r i s t ó t e l e s , q u e t a l vez n i s i q u i e r a conociera a A r i s t ó t e l e s , c u m p l e
e n t o d o dichas leyes, q u e segtin L e s s i n g son las m á s p r o f u n d a s d e l
d r a m a , de m o d o s i e m p r e n u e v o , e n t a n t o q u e los d i s c í p u l o s d o g m á -
ticos serviles de las palabras de A r i s t ó t e l e s , los clásicos franceses,
pasan i n a d v e r t i d a m e n t e p o r a l t o precisamente los p r o b l e m a s esen-
ciales, la h e r e n c i a v i v a de A r i s t ó t e l e s .
S i n e m b a r g o , l a j u s t a f o r m u l a c i ó n histórico-dialéctica, histórico-
sistemática de l a f o r m a , su a p l i c a c i ó n concreta a l a r e a l i d a d his-
ARTE Y VERDAD OBJETIVA 41
s i c n i p r c ( a u d ) i a n t e sólo se h a h e c h o posible m e d i a n t e l a d i a -
li (lie a m a t e r i a l i s t a . M a r x h a d e f i n i d o c l a r a y p r o f u n d a m e n t e sobre
III bane d c l e j e m p l o de l a epopeya, e n la i n t r o d u c c i ó n p e r m a n e c i d a
r n cNiado d c f r a g m e n t o de su o b r a Zur Kritik der politischen Oeko-
iitiniir ( " C r í t i c a dc la e c o n o m i a p o l í t i c a " ) , los dos grandes p r o b l e -
inaN qu<' r c s u h a n dc l a d i a l é c t i c a h i s t ó r i c a de l a o b j e t i v i d a d de l a
i n i m a . M u e s t r a p r i m e r o q u e t o d a f o r m a artística está l i g a d a e n su
KéncNis y c n s u d e s a r r o l l o a d e t e r m i n a d a s premisas i d e o l ó g i c a s so-
( l a l e s y p r o d u c i d a s p o r la sociedad, y q u e solamente a p a r t i r de
d M i a i premisas p u e d e s u r g i r la t e m á t i c a , p u e d e n s u r g i r los ele-
m e n t o s í o r m a l c s cpic l l e v a n u n a f o r m a d e t e r m i n a d a a s u apogeo
(l.i m i t o l o g i a ( o m o r m i d a m e n t o d c l a epopeya). T a m b i é n este aná-
linN d e las ( o u d i c i o n c s históricas y sociales de l a génesis de las for-
iiiic* a i i l s t i c a s tieiíc a Ia base, en M a r x , l a c o n c e p c i ó n de l a o b j e t i v i -
diiil de estas í o r m a » . Su a c e n t u a c i ó n c a t e g ó r i c a de la ley de la
evnIcK i('in ( l e s i | ; u a l , d e l lie< l i o de (pie " d e t e r m i n a d a s épocas de auge
d e ! m i s m o ( d e l a i i e ) 110 c s i á u c n m o d o a l g u n o . . . e n p r o p o r c i ó n
c o n c l (IcHarrollo de la sociedad", m u e s t r a q u e él ve e n dichas
<'po( ait d e riorec i m i e n t o (los griegos, Shakespeare) p u n t o s c u l m i n a n -
l e i o b j e t i v o s d c I.i e v o l i K ión d e l a r t e , q u e considera e l v a l o r
.itilNiirii t o m o algo o b j e t i v a m e n t e cognoscible y o b j e t i v a m e n t e de-
t e i m i i i i i l i l r . A H Í , p u e s , toda c o n v e r s i ó n de esta p r o f u n d a t e o r i a d i a -
léciidi dc M i i i x e n sociologia v u l g a r r e l a t i v i s t a significa e l rebaja-
m i e n i o d e i m a r x i s m o a l p â n t a n o de l a i d e o l o g i a burguesa.
Y <le m a n e i a m á s c l a r a t o d a v i a se expresa l a o b j e t i v i d a d d i a -
lécllíii c n la segunda p r o b l e m á t i c a d e M a r x a p r o p ó s i t o de l a evo-
lui i<»ii d e l arte. Y r e s u l t a m u y c a r a c t e r í s t i c o de l a e t a p a i n i c i a l
l>i n n i i i v . i dí! nuestra estética m a r x i s t a , de n u e s t r o rezago respecto d e l
l i e i . i i i o l l o general de la t e o r i a m a r x i s t a , e l q u e esta segunda p r o -
blemática gozara e n t r e los estéticos m a r x i s t a s de m u y poca p o p u l a -
l i d a i l y (pie antes de l a a p a r i c i ó n d e l a o b r a d e S t a l i n sobre cues-
• es dc f i l o l o g i a n o se h u b i e r a a p l i c a d o p r á c t i c a m e n t e e n caso
" ' « > a l g u n o . M a r x dice: " P e r o l a d i f i c u l t a d n o consiste e n c o m -
p i c i i d c r t p i c el a r t e y l a epopeya griegos estén ligados a d e t e r m i n a -
il.iH formas de e v o l u c i ó n sociales. L a d i f i c u l t a d reside e n q u e nos
p i o p o K i o n : i n t o d a v i a u n goce estético y pasan e n c i e r t o aspecto p o r
I I I . i m a y p o r modelos i n i g u a l a b l e s . " A q u i se h a l l a expresado e l p r o -
I . U i i i a d c la o b j e t i v i d a d d e l a f o r m a a r t í s t i c a c o n g r a n c l a r i d a d . Si
M a i x .SC li;i o c u p a d o e n l a p r i m e r a c u e s t i ó n de l a f o r m a artística
e n s n génesis, in statu nascendi ( " e n e l acto de s u n a c i m i e n t o " ) ,
pl.iiitea a i j u l , en c a m b i o , la c u e s t i ó n de I a o b r a d e a r t e ya plasma-
d a , d e la f o r m a artística, y esto de t a l m o d o q u e i m p o n e l a invés-
42 A R T E Y VERDAD OBJETIVA
t i g a c i ó n de d i c h a o b j e t i v i d a d c o m o tarea, p e r o sin d e j a r c o n t o d o
subsistir d u d a a l g u n a e n c u a n t o a l a o b j e t i v i d a d m i s m a — e n e l
m a r c o , p o r supuesto, de u n a d i a l é c t i c a h i s t ór i ca concreta. Es de
l a m e n t a r , s i n e m b a r g o , q u e e l m a n u s c r i t o de M a r x se i n t e r r u m p a
e n m é d i o de sus p r o f u n d a s reflexiones. P e r o las disquisiciones con-
servadas m u e s t r a n m u y c l a r a m e n t e q u e t a m b i é n a ( p d d c j a él o r i -
ginarse las formas d e l arte griego a p a r t i r de los <onlenidos espe-
cíficos de l a v i d a griega, q u e p a r a él l a f o r m a surge d c l c o n t e n i d o
social-histórico y t i e n e p o r m i s i ó n elevar d i c h o <:onlenido a l a a l -
t u r a de u n a o b j e t i v i d a d a r t i s t i c a m e n t e p l a s m a d a .
L a estética m a r x i s t a sólo p u e d e p a r t i r de csie c o i K c p l o de l a
o b j e t i v i d a d d i a l é c t i c a de l a f o r m a artística e n su c o i u rcción his-
tórica. Esto s i g n i f i c a : q u e h a de rechazar t o d o i n i c n t o ya sea de
r e l a t i v i z a r sociologicamente las formas artísticas, o d(r c o n v e r t i r l a
d i a l é c t i c a e n sofística y de b o r r a r l a diferencia o b j c l i v a e n t r e a l t o
arte y c h a p u c e r í a , o sea, pues, de d e s p o j a r la f o r m a a i l l s i i c i dc su
c a r á c t e r de o b j e t i v i d a d . Pero h a de rechazar al j i r o p i o l i e m p o c o n
i g u a l energia t o d o i n t e n t o enderezado a c o n f e r i r a l a s formas ar-
tísticas u n a p s e u d o - o b j e t i v i d a d abstracta y forrnalist:i c o n s t r n y c n d o
abstractamente l a f o r m a artística, l a diferencia dc Ias pi.ism.ic iones
formales, a p a r t i r de elementos i n d e p e n d i e n t e s y, d e s d e c l p i i n l o de
vista d e l proceso h i s t ó r i c o , p u r a m e n t e formales.
Esta concretización d e l p r i n c i p i o de la objc-livid.id en la f o r m a
artística sólo p u e d e r e a l i z a r i a l a estética m a r x i s t a e n b u l i a perma-
n e n t e c o n t r a las corrientes burguesas de la estética lioy imperantes
y c o n t r a su i n f l u e n c i a sobre nuestros estéticos. .Siniultáiiraincntc c o n
l a e l à b o r a c i ó n d i a l é c t i c a y c rític a d e l g r a n l e g a d o cpir nem j i r o p o r -
c i o n a l a é p o c a de auge d e l a h i s t o r i a de la i c o i l a y la p r á c t i c a
artísticas h a de llevarse a cabo u n a l u c h a i m p l i u a b l r « o u t r a las
te ndênc ias de l a s u b j e t i v a c i ó n d e l arte hoy d o i i i i n a i i l ^ r i i la estética
burguesa d e l presente. Es i n d i f e r e n t e en c',,|nto a l i c N i i l t a d o «pie
l a f o r m a se n i e g u e s u b j e t i v a m e n t e y se convicTia en meia e x p r e s i ó n
de l a l l a m a d a g r a n p e r s o n a l i d a d (escuda d c Stefaii ( i e o i g e ) , o cjue
se l a exagere m í s t i c a y o b j e t i v a m e n t e y se la a b i i l l r n i r i i t i d a d inde-
p e n d i e n t e (neoclasicismo), o q u e se Ia i i i e g n r y l e b i i j r r i i s e n t i d o
mecanicista-objetivista ( t e o r i a d e l m o n t a j c ) . T oda i t CHIIIH leiídcn-
cias desembocan e n ú l t i m a i n s t a n c i a en I a s c p i i n u i ó n «Ic f o r m a y
c o n t e n i d o p a r a colocarias e n n n a oposición r í g i d a , y en In destruc-
c i ó n d e l f u n d a m e n t o de l a o b j e t i v i d a d d r In l o i m i i . l i e m o s de
reconocer y desenmascarar e n estas tcncleiic ias el IIIIHIIIO I aiái ter i m -
pe r i alista- parasitario q u e la t e o r i a m a r x i s t a Irniniiiiii d e l (oiioc i m i c n -
t o h a descubierto y desenmascarado desde l i i u c yu n i i i i l i o l i e m p o
A R T E Y VERDAD OBJETIVA 43
e n Ia filosofia de Ia é p o c a i m p e r i a l i s t a . ( E n este aspecto, l a concre-
tización de l a estética m a r x i s t a h a p e r m a n e c i d o atrás d e l d e s a r r o l l o
general d e l m a r x i s m o . ) H a y q u e m o s t r a r q u e detrás d e esta descom-
p os i ción de la f o r m a artística e n e l pericxlo de d e c a d ê n c i a d e l a
burguesia, d e t r á s de las teorias estéticas de d i c h a é p o c a , q u e g l o r i -
f i c a n d i c h a d e s c o m p o s i c i ó n s u b j e t i v i s t a o e l a n q u i l o s a m i e n t o asi-
m i s m o s u b j e t i v i s t a de las formas, se expresa e l m i s m o proceso d e
c o r r u p c i ó n de l a b u r g u e s i a e n e l p e r i o d o d e l c a p i t a l i s m o m o n o p o -
l i s t a q u e e n otros d o m í n i o s i d e o l ó g i c o s . S i g n i f i c a r i a d e f o r m a r l a
t e o r i a de M a r x acerca d e l a e v o l u c i ó n i r r e g u l a r d e l arte e n u n a
c a r i c a t u r a r e l a t i v i s t a , si c o n su a y u d a se c o n v i r t i e r a d i c h a descom-
p o s i c i ó n e n d e s a r r o l l o de u n a n u e v a f o r m a .
U n legado p a r t i c u l a r m e n t e i m p o r t a n t e de estas t e n d ê n c i a s de
s u b j e t i v a c i ó n d e l art e , p a r t i c u l a r m e n t e i m p o r t a n t e p o r c u a n t o par-
t i c u l a r m e n t e e x t e n d i d o y e n g a í í a d o r , es e l de l a c o n f u s i ó n , h o y de
m o d a , de l a f o r m a c o n l a técnica. U n a c o n c e p c i ó n t e c n o l ó g i c a d e l
p e n s a m i e n t o se h a i m p u e s t o e n estos ú l t i m o s t i e m p o s t a m b i é n e n
l a l ó g i c a burguesa, u n a t e o r i a de l a l ó g i c a c o m o i n s t r u m e n t o f o r m a -
lista. Pero l a t e o r i a m a r x i s t a - l e n i n i s t a d e l c o n o c i m i e n t o h a recono-
c i d o y desenmascarado todas estas t e n d ê n c i a s c o m o idealistas y ag-
nósticas. L a i d e n t i f i c a c i ó n de técnica y f o r m a , l a c o n c e p c i ó n de l a
estética c o m o m e r a t e c n o l o g i a d e l arte se s i t u a e x a c t a m e n t e e n e l
m i s m o n í v e l y es e x p r e s i ó n de t e n d ê n c i a s ideológicas asimismo
subjetivistas y agnósticas. E l hecho de q u e e l arte posea u n aspec-
t o técnico y d e q u e esta técnica d e b a aprenderse ( a u n q u e s ó l o
p u e d a sin «iuda aprenderse eficazmente p o r e l v e r d a d e r o artista)
n a d a t i e n e q u e v e r c o n esta cuestión de l a p r e s u n t a i d e n t i d a d de
técnica y f o r m a . T a m b i é n e l p e n s a m i e n t o correcto r e q u i e r e u n a
d i s c i p l i n a , u n a técnica q u e se d e j a a p r e n d e r y d o m i n a r ; p e r o de
a h í sólo de m o d o s u b j e t i v i s t a a g n ó s t i c o p u e d e i n f e r i r s e e l c a r á c t e r
de m é d i o a u x i l i a r técnico de las categorias d e l p e n s a m i e n t o . T o d o
a r t i s t a necesita u n a técnica artística cuidadosamente c u l t i v a d a p a r a
p o d e r representar de m o d o a r t i s t i c a m e n t e c o n v i n c e n t e l a i m a g e n
refleja d e l m u n d o que tiene en mente. E l aprendizaje y el d o m i -
n i o de semejante t é c ni c a c o n s t i t u y e n tareas e x t r a o r d i n a r i a m e n t e
importantes.
S i n e m b a r g o , c o n o b j e t o de i m p e d i r q u e se p r o d u z c a a q u i con-
fusión a l g u n a , se h a hecho a b s o l u t a m e n t e necesario d e t e r m i n a r jus-
t a m e n t e , e n s e n t i d o d i a l é c t i c o - m a t e r i a l i s t a , l a p o s i c i ó n de l a técnica
e n l a estética. T a m b i é n a q u i h a p r o p o r c i o n a d o L e n i n , e n sus ob-
servaciones sobre l a d i a l é c t i c a d e l o b j e t i v o y d e l a a c t i v i d a d subje-
t i v a m e n t e u t i l i t á r i a d e l i n d i v i d u o , u n a respuesta perfectamente
44 A R T E Y VERDAD OBJETIVA
A R T E Y VERDAD OBJETIVA 45
clara, desenmascarando a l p r o p i o t i e m p o , c o n la c o m p r o b a c i ó n de
q u e e n los versos. Y resulta m u y interesante observar q u e l a a n t i -
l a c o n e x i ó n o b j e t i v a , las ilusiones subjetivistas q u e r c s i d t a n de esta
p a t i a despectiva de M a r x y Engels p o r los " p e q u e í í o s excrementos
c o n e x i ó n . Escribe: " E n r e a l i d a d , los o b j e t i v o s h u m a n o s son engen-
ingeniosos". (Engels) de los virtuosos de l a f o r m a c o n t e m p o r â n e o s
drados p o r e l m u n d o o b j e t i v o y l o p r e s u p o n e n — l o e n c u e n t r a n
y v á c u o s de c o n t e n i d o , de los "maestros huecos de l a t é c n i c a " , i b a
c o m o l o d a d o y existente. S i n e m b a r g o , a l i n d i v i d u o le parece q u e
hasta e l p u n t o d e q u e t r a t a r a n c o n c o n d e s c e n d ê n c i a los versos m a -
sus o b j e t i v o s p r o v i e n e n de fuera d e l m u n d o y son i n d e p e n d i e n t e s
ios d e i Sickingen de Lassalle, p o r q u e éste h a b í a osado e n d i c h a t r a -
d e éste." Las teorias tecnicistas de l a i d e n t i f i c a c i ó n de l a técnica
g e d i a e l i n t e n t o — f a l l i d o , sin d u d a , y considerado p o r aquellos
y l a f o r m a p a r t e n sin e x c e p c i ó n de esta a p a r i e n c i a s u b j e t i v a m e n t e
c o m o t a l — de avanzar hasta los verdaderos y p r o f u n d o s p r o b l e m a s
i n d e p e n d i z a d a , es d e c i r : n o v e n l a c o n e x i ó n d i a l é c t i c a de r e a l i -
de la f o r m a d e l d r a m a . Este i n t e n t o l o e l o g i o e l p r o p i o M a r x , q u i e n ,
d a d , c o n t e n i d o , f o r m a y técnica, n o v e n q u e l a naturaleza y l a efi-
c o m o l o m u e s t r a n sus relaciones con H e i n e , h a b í a p e n e t r a d o t a n
cácia de l a técnica se h a l l a n necesariamente deterniiuadas p o r estos
p r o f u n d a m e n t e n o sólo e n los p r o b l e m a s esenciales d e l arte s i n o
factores o b j e t i v o s , n o v e n q u e l a técnica es u n m é d i o para c o n f e r i r
t a m b i é n e n los detalles técnicos de l a técnica artística, q u e estaba
e x p r e s i ó n a l r e f l e j o de l a r e a l i d a d o b j e t i v a m e d i a n t e la c o n v e r s i ó n
e n condiciones de d a r consejos técnicos concretos a H e i n e p a r a l a
r e c í p r o c a de c o n t e n i d o y f o r m a u n o e n o t r a y víccvcrsa, pero q u e
m e j o r a de sus poesias.
no es más q u e u n m é d i o p a r a e l l o y s ó l o puede comprcnderse e n
consecuencia a p a r t i r de esta c o n e x i ó n , a p a r t i r de su d e p e n d ê n c i a
de ésta. Si se d e t e r m i n a l a técnica de este m o d o , c n la d e p e n d ê n c i a V. LA ACTUALIDAD DE L A CUESTIÓN DE L A OBJETIVIDAD PARA
j u s t a d e l p r o b l e m a o b j e t i v o d e l c o n t e n i d o y la f o r m a , su carácter NUESTRA L I T E R A T U R A Y T E O R Í A DE I.A L I T E R A T U R A
necesariamente s u b j e t i v o es u n e l e m e n t o necesario dc la c o n e x i ó n
E n l a crítica d e l P r o g r a m a de G o t h a , M a r x expuso t e o r i c a m e n -
d i a l é c t i c a c o n j u n t a de l a estética.
te, ya e n 1875, los rasgos f u n d a m e n t a l e s d e l p r i m e r p e r i o d o d e l
N o es sino a l hacer a l a técnica i n d e p e n d i e n t e , a l i n t r o d u c i r l a
socialismo. Sobre l a base de las e x p e r i ê n c i a s de l a d i c t a d u r a d e l p r o -
c o n este carácter i n d e p e n d i e n t e e n e l l u g a r de la f o i n i a o b j e t i v a ,
l e t a r i a d o y de l a c o n s t r u c c i ó n d e l socialismo e n l a U n i ó n S o v i é -
c u a n d o surge e l p e l i g r o de l a s u b j e t i v a c i ó n de los p r o b l e m a s de l a
tica, L e n i n y S t a l i n h a n concretado y d e s a r r o l l a d o d i c h a perspectiva
estética, y esto desde u n p u n t o de vista d o b l e : en ] ) r i m e r l u g a r , l a
teórica de M a r x . E n su discurso d e l X V I I Congreso d e l P a r t i d o
técnica concebida aisladamente se desprende de los ])rol)lcmas obje-
C o m u n i s t a de l a U n i ó n S o v i é t i c a , S t a l i n d a l a siguiente caracteriza-
tivos d e l arte, aparece c o m o i n s t r u m e n t o a u t ó n p m o d i r i g i d o l i b r e -
ción a p r o p ó s i t o de l a cuestión esencial a q u i p a r a nosotros: " P e r o
m e n t e p o r l a s u b j e t i v i d a d d e l a r t i s t a , c o n cuyo i n s t r u m e n t o se puede
£puede d e c i r s e ' q u e hayamos superado e n l a e c o n o m i a todos los re-
a b o r d a r c u a l q u i e r m a t e r i a l y plasmar c o n él toílo l o (|ue sc q u i e r a .
síduos d e l capitalismo? N o , n o puede decirse. Y m u c h o menos puede
L a i n d e p e n d i z a c i ó n de l a técnica p u e d e degenerar n u i y f a c i l m e n t e
decirse q u e hayamos superado los r e s í d u o s d e l c a p i t a l i s m o e n l a
e n u n a i d e o l o g i a d e l v i r t u o s i s m o s u b j e t i v i s t a |;/fe la f ^ r m a , d e l c u l t o
conciencia de los i n d i v í d u o s . Y n o p u e d e decirse n o sólo p o r q u e e n
de l a " p e r f e c c i ó n e x t e r n a de l a f o r m a " , o sea d c l csictici.smo. E n
su e v o l u c i ó n l a conciencia d e l i n d i v i d u o permanece atrás de su
segundo l u g a r , y e n í n t i m a c o n e x i ó n c o n e l l o , la e x a g e r a c i ó n de l a
s i t u a c i ó n e c o n ó m i c a , s i n o t a m b i é n p o r q u e sigue subsistiendo u n
r e l e v â n c i a de los p r o b l e m a s p u r a m e n t e técnicos dc la e x p o s i c i ó n
a i s l a m i e n t o c a p i t a l i s t a de l a U n i ó n S o v i é t i c a , que se esfuerza p o r
o c u l t a los problemas m á s p r o f u n d o s , m á s d i f i c i l c s de p e r c i b i r direc-
r e a n i m a r y apoyar e n l a e c o n o m i a y l a conciencia de los i n d i v í d u o s
t a m e n t e , de l a p l a s m a c i ó n artística p r o p i a m e n t e d i c h a . Esta o c u l t a -
de ésta los r e s í d u o s d e l c a p i t a l i s m o , esfuerzos c o n t r a los cuales nos-
c i ó n h a s u r g i d o e n l a i d e o l o g i a burguesa p a r a l e l a m e n t e c o n l a des-
otros, los bolcheviques, hemos d e tener siempre las armas listas."
c o m p o s i c i ó n y e l a n q u i l o s a m i e n t o de las formas artísticas, paralela-
L a l u c h a a p r o p ó s i t o de Ia c u e s t i ó n de l a o b j e t i v i d a d d e l arte
m e n t e c o n l a p e r d i d a d e l s e n t i d o p a r a los problemas p r o p i o s de l a
f o r m a p a r t e de d i c h a l u c h a c o n t r a los r e s í d u o s capitalistas e n l a
p l a s m a c i ó n artística. Los grandes estéticos a n t i g u o s h a n puesto
conciencia de los i n d i v í d u o s , es u n a l u c h a c o n t r a e l a i s l a m i e n t o
siempre los p r o b l e m a s decisivos de l a f o r m a e n p r i m e r t é r m i n o ,
i d e o l ó g i c o de l a c o n s t r u c c i ó n d e l socialismo p o r p a r t e d e l capitalis-
conservando así la j e r a r q u i a j u s t a d e n t r o de la estética. Y a A r i s -
m o e n p u t r e f a c c i ó n d e l m o n o p ó l i o . D i c h o a i s l a m i e n t o es p a r t i c u -
tóteles dice que el a r t i s t a ha de m o s t r a r su fuerza m á s e n la acción
l a r m e n t e peligroso e n los d o m í n i o s especificamente ideológicos. M á -
46 A R T E Y VERDAD OBJETIVA
x i m o G o r k i h a senalado m u y j u s t a m e n t e e n sus conchisiones d e i
p l e n o de l a A s o c i a c i ó n de Escritores de l a U n i ó n S o v i é t i c a e l rezago
d e l a i n t e l i g ê n c i a respecto d e l salto e n o r m e hacia adelante de los
trabajadores, y e n p a r t i c u l a r d e los campesinos. D i j o : " Q u e e l i n d i -
v i d u o d e l siglo X V I I , e l campesino r u s o , h a salido de su estado d e
m i s é r i a , esto es u n h e c h o c i e r t o . Y l a p a r t e i n t e l e c t u a l de l a p o b l a -
c i ó n , e n c a m b i o , n o h a salido t o d a v i a de su estado de m i s é r i a . "
Este rezago salta p a r t i c u l a r m e n t e a l a v i s t a e n e l t e r r e n o de l a l i t e -
r a t u r a . Y esto n o es casualidad. L a l i b e r t a d necesaria d e l m o v i -
m i e n t o , l a l i b e r t a d necesaria e n l a e l e c c i ó n de los m é t o d o s de crea-
c i ó n , e t c , c o m b i n a d a c o n e l rezago teórico de u n a p a r t e d e los
marxistas e n las cuestiones especiales de l a l i t e r a t u r a y e l arte p r o -
duce u n desamparo teórico r e l a t i v o frente a l a i n f i l t r a c i ó n de ideo-
logias burguesas. L a f a l t a d e u n a t e o r i a y u n a c r i t i c a de la l i t e r a -
t u r a , de f u n d a m e n t a c i ó n p r o f u n d a m e n t e m a r x i s t a y q u e i l u s t r e de
m o d o concreto y c o n v i n c e n t e l a d e s c o m p o s i c i ó n d e l arte b u r g u ê s ,
confiere t o d a v i a a las corrientes e n boga de l a l i t e r a t u r a y la t e o r i a
l i t e r á r i a d e l i m p e r i a l i s m o e n p u t r e f a c c i ó n u n m a r g e n demasiado
a m p l i o . L a c r ític a q u e e n su d i a p r o n u n c i o L e n i n c n la conversa-
c i ó n c o n C l a r a Z e t k i n a p r o p ó s i t o de es,ta c a p i t u l a c i ó n frente a las
modas d e l m u n d o c a p i t a l i s t a n o h a p t / á i d o h o y totiavía su actua-
l i d a d . " i P o r q u é a d o r a r l o n u e v o c o m o u n dios — p r c g u n t a L e n i n —
a l q u e h a y q u e obedecer s i m p l e m e n t e p o r q u e es 'Io nuevo'? Esto
es absurdo y p u r o absurdo. Por l o d e m á s h a y t a m b i é n c n j u e g o e n
e l l o m u c h a h i p o c r e s í a artística c o n v e n c i o n a l y m u c l i o rcspeto p a r a
Ia m o d a artística d e l O c c i d e n t e . P o r supuesto, inconsciente. So-
mos buenos r e v o l u c i o n á r i o s , p e r o nos consideramos obligados a de-
m o s t r a r q u e estamos a l a a l t u r a de l a c u l t u r a c o n t e m p o r â n e a . T e n -
g o p o r m i p a r t e e l v a l o r de m o s t r a r m e c o m o bárbafip."
S i n d u d a , desde q u e L e n i n p r o n u n c i o estas palabras l a situa-
c i ó n h a c a m b i a d o . H a n s u r g i d o e n e l O c c i d e n t e n u e v a s modas l i t e -
r á r i a s y , n o h a y q u e n e g a r l o , l a f a l t a de c r i t i c i s m o freiuc: a cilas h a
d i s m i n u i d o algo. Seria c o n t o d o u n a g r a n e x a g e r a c i ó n a f i r m a r q u e
h a cesado p o r c o m p l e t o . S i n d u d a , c u a n d o consideramos esta cues-
t i ó n — a u n q u e a q u i solamente e n r e l a c i ó n con e l p r o b l e m a p o r
nosotros p l a n t e a d o d e l a o b j e t i v i d a d o respectivamente l a s u b j e t i -
v i d a d d e l a r t e — , t a m p o c o podemos pasar p o r a l t o que el d e s a rro l l o
o b j e t i v o de l a c o n s t r u c c i ó n socialista, de l a r e v o l u c i ó n c u l t u r a l q u e
abarca a centenares de m i l l o n e s y, e n u n a p a l a b r a , ei avance v i c t o -
r i o s o de l a c o n s t r u c c i ó n socialista h a m o d i f i c a d o muchas cosas t a m -
b i é n e n la situación i d e o l ó g i c a y l i t e r á r i a . Sin e m b a r g o , todas estas
modificaciones n a d a p u e d e n c a m b i a r e n e l hecho de q u e t o d a con-
A R T E Y VERDAD OBJETIVA 47
c e p c i ó n s u b j e t i v a d e l arte, t o d a n e g a c i ó n o t o d a falsa i n t e r p r e t a -
c i ó n mecanicista de su carácter de r e f l e j o f o r m a p a r t e de los resí-
d u o s i d e o l ó g i c o s d e l c a p i t a l i s m o . N o negamos, pues, q u e se d a n e n
l a p r á c t i c a y la t e o r i a l i t e r á r i a s m u c h o s casos e n los q u e los escritc^-
res, c o n l a m e j o r v o l u n t a d y c o n l a c o n v i c c i ó n m á s sincera de co-
l a b o r a r e n l a c o n s t r u c c i ó n socialista, acogen tales t e n d ê n c i a s , las
c u l t i v a n y las d e s a r r o l l a n . P e r o l a m e j o r v o l u n t a d y l a c o n v i c c i ó n
m á s h o n r a d a n o p u e d e n c a m b i a r l a falsedad d e l m é t o d o y su f a l t a
de p r o p i e d a d p a r a l a e x p r e s i ó n de l o n u e v o , n i p u e d e n t a m p o c o
c a m b i a r n a d a e n e l h e c h o de q u e e l s u b j e t i v i s m o y e l m e c a n i c i s m o
n o son e n m o d o a l g u n o m é d i o s a u x i l i a r e s , sino obstáculos p a r a l a
e x p r e s i ó n de a q u e l l o e n o r m e m e n t e n u e v o y o r i g i n a l q u e se está
p r o d u c i e n d o d i a tras d i a y h o r a tras h o r a e n l a r e a l i d a d de la U n i ó n
Soviética.
Sin e m b a r g o , si c o m b a t i m o s l a c o n c e p c i ó n s u b j e t i v i s t a d e l arte
c o m o r e s í d u o b u r g u ê s , nos damos perfecta c u e n t a , c o n t o d o , de
q u e se t r a t a a q u i de t e n d ê n c i a s m u y diversas q u e n o se p u e d e n
m e d i r e n m o d o a l g u n o p o r el m i s m o rasero. E n c o n t r a m o s formas
i d e o l ó g i c a s burguesas en i n s t a n c i a de s u p e r a c i ó n q u e r e v i e n t a n p o r
efecto d e l n u e v o c o n t e n i d o socialista q u e p e n e t r a e n ellas, s i n q u e
los i n d i v í d u o s q u e se s i r v e n de dichas formas se d e n c u e n t a de c u á n
e c l é c t i c a m e n t e discrepan e n ellos f o r m a y c o n t e n i d o y se obstacu-
l i z a n m u t u a m e n t e . T e n e m o s e j e m p l o s de capitulaciones o p o r l o
menos de concesiones frente a Ias modas intelectuales d e l O c c i d e n t e
q u e p r o d u c e n asimismo u n eclecticismo, si es q u e n o l l e g a n i n c l u s i -
ve a falsear e l n u e v o c o n t e n i d o y a r e b a j a r l o a u n n í v e l i n f e r i o r .
Y nos b a i l a m o s f i n a l m e n t e t a m b i é n —^y éste es u n p u n t o m u y i m -
p o r t a n t e e n e l q u e hay q u e v o l v e r a i n s i s t i r siempre de nuevo—•
e n presencia de ideologias hostiles, c o n diversas variedades d e i m e n -
chevismo, d e l t r o t z k i s m o , e t c , q u e a p r o v e c h a n esta f a l t a de c l a r i -
d a d , esta c o n fusió n de nuestra p r á c t i c a y esta solidez y c o n c r e c i ó n
deficiente de nuestra t e o r i a de l a l i t e r a t u r a para e n c o n t r a r e n este
f r e n t e p u n t o s de apo y o i d e o l ó g i c o s p a r a sí. R e p i t o q u e seria e r r ó -
n e o m e d i r todas estas tendências p o r e l m i s m o rasero. Las d i f e r e n -
cias n o h a n de pasarse p o r a l t o ; pero esta d i f e r e n c i a c i ó n n o h a de
l l e v a r , con t o d o , a hacernos o l v i d a r n i p o r u n solo m o m e n t o q u e el
idealismo y el subjetivismo son ideologias hostiles q u e h a n de com-
batirse i m p l a c a b l e m e n t e . L a d i f e r e n c i a c i ó n h a de referirse a las
formas de la l u c h a , a l a cuestión acerca de si Uevamos c o n t r a seme-
jantes ideologias u n a g u e r r a sin c u a r t e l , o si p o r m é d i o de l a l u c h a
i d e o l ó g i c a queremos convencer y l l e v a r a l b u e n c a m i n o a los q u e
se e q u i v o c a n de b u e n a fe.
48 A R T E Y VERDAD OBJETIVA
E l r e c o n o c i m i e n t o d e l c r e c i m i e n t o h i s t ó r i c o , d e las raices so-
ciales e i n c l u s i v e de l a necesidad h i s t ó r i c a de t e n d ê n c i a s falsas n a d a
p u e d e c a m b i a r respecto d e l a necesidad de su d e s t r u c c i ó n . C u a l -
q u i e r a q u e haya l e í d o cuidadosamente n u e s t r o análisis de las t e n -
d ê n c i a s subjetivistas e n l a estética de l a b u r g u e s i a e n d e c a d ê n c i a
h a b r á v i s t o q u e estas t e n d ê n c i a s n o se h a n d e t e n i d o e n m o d o a l g u n o
e n l a f r o n t e r a de l a U n i ó n S o v i é t i c a . Su p e n c t r a c i ó n e n n u e s t r a
i d e o l o g i a t a m p o c o p u e d e ser m e r a consecuencia, p o r o t r a p a r t e , d e l
a i s l a m i e n t o c a p i t a l i s t a , s i n o q u e h a de tener a l p r o p i o t i e m p o raices
e n los factores o b j e t i v o s y subjetivos de n u e s t r a p r o p i a e v o l u c i ó n
(sobre t o d o e n los ú l t i m o s ) . Estos r e s í d u o s i d e o l ó g i c o s burgueses
n o l i q u i d a d o s t o d a v i a n o suelen p o r l o r e g u l a r aparecer c o m o tales,
c o n c a r á c t e r i n d e p e n d i e n t e , s i n o q u e se presentan mezclados d e l
m o d o m á s diverso y c o m p l i c a d o c o n nuevas tendências e v o l u t i v a s
e n gestación. U n a de tales tendências es l a s i m p l i f i c a c i ó n v u l g a r i -
zante d e l p a r t i d i s m o m a r x i s t a - l e n i n i s t a d e l arte, la t r a n s f o r m a c i ó n
de l a t e n d ê n c i a q u e s e g ú n Engels h a de s u r g i r o r g a n i c a m e n t e d e l
r e f l e j o o b j e t i v a m e n t e artístico d e l a r e a l i d a d e n i m a consigna " m o n -
t a d a " e n l a r é p r o d u c c i ó n fotográfica de f e n ó m e n o s c o t i d i a n o s . Se
t r a t a , pues, d e u n a i d e o l o g i a de l a " v u l g a r i z a c i ó n " d e l o b j e t i v i s m o
mecanicista, e l c u a l , e n v i r t u d de s u # ' l i m i t a c i o n e s , q u e ya conoce-
mos, h a de convertirse i n e v i t a b l e m e n t e e n s u b j e t i v i s m o . D e este
m o d o se h a n o r i g i n a d o y subsisten u n a serie de teorias y de m é t o -
dos creativos, inadecuados p a r a l a c o m p r e n s i ó n y la r é p r o d u c c i ó n
artística d e n u e s t r a r e a l i d a d c o m p l i c a d a , n u e v a y o r i g i n a l , q u e cada
d i a nos b r i n d a algo n u e v o y s o r p r e n d e n t e . L a anli])atía nacida e n
sí m i s m a de u n i n s t i n t o j u s t o c o n t r a e l carácter b u r g u ê s de deter-
m i n a d a s formas de arte y de sus teorias se c o n v i e r t e m u y a m e n u -
d o , e n este t e r r e n o , e n u n a l u c h a c o n t r a l a f o r m a ^ t í s t i c a verda-
d e r a , c o n t r a e l r e f l e j o d i a l é c t i c o d e Ia r e a l i d a d e n i o d a Ia r i q u e z a
de sus d e t e r m i n a c i o n e s p o r las formas específicas d c l arte. L a a n t i -
p a t i a , j u s t i f i c a d a e n sí m i s m o , c o n t r a e l f o r m a l i s m o c o r r o m p i d o d e
1'art pour 1'art b u r g u ê s se convierte m u y a m e n u d o en u n a l u c h a
c o n t r a l o especifico de la p l a s m a c i ó n artística e n general. Se p r o -
d u c e m u y a m e n u d o l a t e n d ê n c i a de r e b a j a r el arte a l n í v e l de u n a
agitación cotidiana directa.
E l d e s a r r o l l o d e l a r e a l i d a d socialista, e l descontento creciente
de u n a m u l t i t u d de m i l l o n e s de i n d i v í d u o s despertados a u n a v i d a
c u l t u r a l y educados e n vista de e l l a respecto de u n a l i t e r a t u r a q u e
permanece m a n i f i e s t a m e n t e a l a zaga de Ia grandeza de l a v i d a
v i v i d a p o r ellos mismos h a b í a de p r o d u c i r necesariamente reveses.
U n t a l revés es e n sí m i s m o j u s t o y saludable. Es l a consecuencia
A R T E Y VERDAD OBJETIVA 49
necesaria de u n a d e t e r m i n a d a e t a p a de l a e v o l u c i ó n de l a construc-
ción socialista. Sin e m b a r g o , los resíduos i d e o l ó g i c o s d e l c a p i t a l i s m o
e n nuestra conciencia son causa de q u e este revés se m a n i f i e s t e a
veces e n formas falsas, distorsionadas y peligrosas. E n l u g a r de u n
g r a n arte, de u n arte q u e refleje y plasme l a grandeza de los t i e m -
pos de m o d o o b j e t i v o y p o r consiguiente adecuado, se p o s t u l a u n
" a r t e e n g e n e r a l " . L a e x i g ê n c i a j u s t i f i c a d a y m u y a c t u a l e n e l sen-
t i d o de estudiar las formas d e l arte, de elevar las formas artísticas
a u n n í v e l c u a l i t a t i v a m e n t e s u p e r i o r y de p o n e r e n l u g a r de l a
m o n o t o n i a l a r i q u e z a y l a m u l t i p l i c i d a d de las formas, se desfigura
y d i s t o r s i o n a p o r e l hecho de q u e e l p r o b l e m a de l a f o r m a se sub-
j e t i v i z a y " t e c n i f i c a " , de q u e l a c u e s t i ó n d e l a f o r m a se a í s l a p o r
p a r t e de m u c h o s teóricos y artistas y se hace i n d e p e n d i e n t e , de m o d o
s u b j e t i v i s t a y esteticista, d e l a c u e s t i ó n d e l r e f l e j o de l a r e a l i d a d
o b j e t i v a p o r e l c o n t e n i d o y la f o r m a de l a o b r a de arte. L a e x i g ê n -
cia j u s t i f i c a d a e n e l s e n t i d o de q u e e l arte n o sea a b s o r b i d o p o r
c o m p l e t o p o r Ia m e r a a g i t a c i ó n c o t i d i a n a i n m e d i a t a , de q u e plasme
e n t o d a su grandeza todos los grandes p r o b l e m a s de Ia é p o c a e n t e r a ,
se c o n v i e r t e en ocasiones e n u n a l e j a m i e n t o d e l arte respecto de
las cuestiones d e l d i a . Sea l o q u e fuere l o q u e c o n tales t e n d ê n c i a s
se persigne, cs l o c i e r t o q u e se p r o d u c e e n este n u e v o esteticismo
u n a ( i c i o i í u a c i ó n de los p r o b l e m a s de l a é p o c a , a n á l o g a a la de l a
confiisi()n d c l bicncstar cie los campesinos koljosianos c o n l a a n t i -
g u a y falsa consigna d e l : " E n r i q u e c é o s " (a saber: vosotros, los ku-
laks), consigna q u e S t a l i n h a desenmascarado e n su discurso a n t e
c l X V I l Congreso d c l P a r t i d o .
E n and)as tcndcuc ias sc p e r c i b e n c l a r a m e n t e r e s í d u o s s u b j e t i -
vistas d e l d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a , y cs i n d i f e r e n t e q u e este subjetivis-
m o se manifieste d i i c c t a m c n t c o c n f o r m a de u n a c o n v e r s i ó n d e l
o b j e t i v i s m o n i c c a n i i i s t a c n s u b j c i i v i s m o . C u a l q u i e r a se d a perfecta
c u e n t a de que, pese a algunas rcali/.aciones m u y i m p o r t a n t e s , nues-
t r a l i t e r a t u r a permanece atrás dc la grandeza de nuestra é p o c a . Basta
leer los i n f o r m e s y las actas d e i congreso de l a U n i ó n cie los cam-
pesinos koljosianos y c o m p a r a r l o s c o n el b u e n p r o m e d i o de nues-
t r a l i t e r a t u r a : ,;En d o n d e se e n c u e n t r a u n a semejante p r o f u s i ó n de
figuras interesantes y h e r ó i c a s , de destinos avasalladores q u e i l u s -
t r a n c o n claro r e s p l a n d o r e l curso e n t e r o d e l d e s a r r o l l o h a c i a e l
socialismo? Y t o d o e l m u n d o sabe q u e n u e s t r a t e o r i a y n u e s t r a crí-
t i c a l i t e r á r i a s n o están e n condiciones de c o n d u c i r n u e s t r a l i t e r a -
t u r a a alcanzar l a r e a l i d a d , y n o d i g a m o s ya de superaria. U n a d e
las razones de esto reside precisamente e n l a cuestión de l a o b j e t i -
v i d a d . Y m i e n t r a s n o sepamos c o m o debemos a b o r d a r esos p r o b l e -
 ARTE Y VERDAD OBJETIVA ARTE Y VERDAD OBJETIVA
5»

mas, m i e n t r a s só l o a d q u i r a m o s h a b i l i d a d y c i ê n c i a e n cuestiones técnica, c u y o c a r á c t e r s u b j e t i v i s t a y a hemos seííalado. Piénsese p r i -

secundarias p e r o pasando i n a d v e r t i d a m e n t e p o r a l t o los p r o b l e m a s m e r o e n l a v a l o r a c i ó n de l a l i t e r a t u r a burguesa d e l presente. N a d i e
p r i n c i p a l e s , sól o p o r azar y espontaneamente, gracias a l t a l e n t o n e g a r á q u e los escritores i m p o r t a n t e s d e l occidente b u r g u ê s son
o r i g i n a l d e algunos escritores i m p o r t a n t e s , p o d r e m o s r e a l i z a r ver- "maestros de l a t é c n i c a " . Pero si n o vemos a l p r o p i o t i e m p o q u e
daderos pasos h a c i a adelante. d i c h a maestria descansa a m e n u d o e n u n a d e s c o m p o s i c i ó n m u y
avanzada o e n u n a n q u i l o s a m i e n t o de las formas l i t e r á r i a s , n u e s t r a
H a b l a m o s m u c h o e n estos ú l t i m o s aílos d e l p r o b l e m a d e l a he-
v a l o r a c i ó n r e s u l t a r á t e o r i c a m e n t e falsa y p r á c t i c a m e n t e peligrosa.
r e n c i a , p e r o s i n l l e g a r a a b o r d a r e n e l l o , e n g e n e r a l , l a cuestión
P o r q u e e l j o v e n escritor soviético, a l q u e p o r supuesto t o d a v i a le
c e n t r a l . Y esta c u e s t i ó n c e n t r a l es q u e los grandes escritores d e las
f a l t a técnica, se v o l v e r á e n m u c h í s i m o s casos c o n afán de a p r e n d e r
é p o c a s pasadas, los Shakespeare y los Cervantes, los Balzac y los
hacia e l m o d e l o de dichos maestros, y e n l a m a y o r í a de los casos
T o l s t o i h a n r e f l e j a d o sus respectivas épocas de m o d o a r t i s t i c a m e n -
sólo p o d r á a p r e n d e r d e ellos a l g o q u e p a r a él carece d e v a l o r .
te adecuado, v i v o y c o m p l e t o . L a cuestión de l a herencia consiste
P o r q u e e n g e n e r a l d i c h a técnica se enlaza de l a m a n e r a m á s ínti-
e n p r o p o r c i o n a r a nuestros escritores u n a v i s i ó n v i v a de los proble-
m a con la d e s c o m p o s i c i ó n de las formas, c o n e l e n c o g i m i e n t o y e l
mas fundamentales de esta p l a s m a c i ó n adecuada de i m a é p o c a .
e m p o b r e c i m i e n t o d e l c o n t e n i d o , c o n l a e v a s i ó n consciente o incons-
P o r q u e es esto l o q u e hay q u e a p r e n d e r de los grandes escritores
ciente de los escritores occidentales respecto de los grandes p r o b l e -
de las épocas pasadas, y n o cualesquiera e x t e r i o r i d a d e s técnico-for-
mas de su é p o c a , c o n e l r e p u d i o s u b j e t i v i s t a d e l r e f l e j o artístico de
males. N a d i e p u e d e n i n a d i e debe e s c r i b i r h o y c o m o e s c r i b i e r o n
l a r e a l i d a d , c o n e l a i s l a m i e n t o d e l escritor capitalista respecto de l a
e n su d i a Shakespeare y Balzac. D e l o que se t r a t a es de d e s c u b r i r
v i d a de la sociedad, etc. Esta técnica, o n o p o d r á e l j o v e n l i t e r a t o
e l secreto de su m é t o d o creador f u n d a m e n t a l . Y este secreto es p r e -
soviético a p l i c a r i a e n a b s o l u t o o a d o p t a r á asimismo c o n e l l a ele-»-
cisamente l a o b j e t i v i d a d , e l r e f l e j o a n i m a d o y v i v o de l a é p o c a e n
mentos dc l a i d e o l o g i a q u e la h a e n g e n d r a d o . Es e l ser social d e l
l a c o n e x i ó n a n i m a d a de sus r a s ^ s m á s esenciales, l a u n i d a d d e
escritor c l (pie hace q u e n i a u n e n t r e nosotros éste sea i n m u n e
c o n t e n i d o y f o r m a , l a o b j e t i v i d a d de l a f o r m a e n c u a n t o r e f l e j o
c o n t r a d i c h o p e l i g r o ; existe l a p o s i b i l i d a d p a r a t o d o escritor de
m á s c o n c e n t r a d o de las conexiones m á s generales de l a r e a l i d a d
degenerar e n u n l i t e r a t o d e s p r e n d i d o de l a v i d a de l a sociedad.
objetiva.
E n segundo l u g a r — y e n l a c o n e x i ó n m á s í n t i m a c o n esta con-
E n sus tesis c o n t r a e l c u l t o d e l p r o l e t a r i a d o dice L e n i n : " E l
fusi('m s u b j e t i v i s t a de l a técnica y l a f o r m a — l a s o b r e v a l o r a c i ó n
m a r x i s m o c o n s i g u i ó su i m p o r t â n c i a h i s t ó r i c o - m u n d i a l c o m o i d e o l o -
consiguienjLc d c la l i t e r a t u r a a c t u a l , l a f a l t a de c o n t a c t o c o n los
g i a d e l p r o l e t a r i a d o p o r e l h e c h o de q u e n o rcchazaba e n a b s o l ut o
grandes modelos clásicos puede echar a p e r d e r m u c h o s talentos.
las conquistas más valiosas de l a é p o c a burguesa, sino q u e , p o r e l
C o n g r a n a c i e r l o destaco M á x i m o G o r k i el salto e n o r m e q u e h a b í a
c o n t r a r i o , se a p r o p i a b a y d e s a rro l l a b a t o d o lo^alioso de l a e v o l u -
hecho pasar a los campesinos de la E d a d M e d i a a l socialismo. Pero
ción d e l p e n s a m i e n t o y l a c u l t u r a h u m a n a , de ráás de dos m i l aííos
si r e f l e x i o n a m o s sobre esta cuestión c o m o escritores, r e s u l t a c lar o
de a n t i g i i e d a d . " (Los subrayados son m i o s . G. L . ) H e m o s subra-
q u e l a fase p r c c a p i t a l i s i a de la e v o l u c i ó n h a b í a de m a n t e n e r e n
yado la p a l a b r a p r o n u n c i a d a dos veces p o r L e n i n , p o r q u e d e e l l a
vastas masas u n t a l e n t o o r i g i n a l , u n a p r o p e n s i ó n n a t u r a l hacia la
resulta i n e q u i v o c a m e n t e , p r i m e r o , q u e sólo hemos de considerar
v e rdad er a n a r r a c i ó n , hacia la l í r i c a verdadera y esencial e n f o r m a
c o m o h e r e n c i a de l a e v o l u c i ó n artística a n t e r i o r l o valioso, y segun-
de canto. Y si ah o r a estas masas se e l e v a n bruscamente a l ser so-
d o , q u e s e g ú n l a c o n c e p c i ó n d e L e n i n existen y h a n de e x i s t i r crité-
cialista, si p a r a l e l a m e n t e c o n esto se c o n v i e r t e n e n i n d i v í d u o s de l a
rios objetivos p a r a d e c i d i r qué es l o valioso y por qué es valioso.
sociedad socialista, se t r a t a r i a p a r a nosotros de conservar dichas
N u e s t r o rezago t e ó r i c o se p o n e d e m a n i f i e s t o e n e l h e c h o d e q u e
dotes o r ig in ales y de desarrollarlas d e l i b e r a d a m e n t e e n d i r e c c i ó n
apenas hemos p l a n t e a d o esta c u e s t i ó n y n o hemos avanzado toda-
de u n g r a n arte socialista. Pero p a r a e l l o h a b r í a q u e conservar vivos
v i a u n solo paso h a c i a su s o l u c i ó n . Y t a m b i é n este p r o b l e m a es e l
e n dichas masas su t a l e n t o n a t u r a l , su p r o p e n s i ó n n a t u r a l hacia las
problema de la objetividad. ^
verdaderas formas, su m a t e r i a l i s m o y su d i a l é c t i c a n a t u r a l e s e n l a
I m p o r t a n o subestimar l a i m p o r t â n c i a p r á c t i c a d e estas cuestio-
p r á c t i c a artística, l i m i t á n d o n o s a hacerlos conscientes y a desarro-
nes. N o escojo m á s q u e dos e j e m p l o s para i l u s t r a r i a . Se t r a t a e n
l l a r l o s . L a o r i e n t a c i ó n esteticista de l a a t e n c i ó n de tales escritores
ambos casos d e l a confusión en b o g a de l a f o r m a artística c o n l a

58 A R T E Y VERDAD OBJETIVA
q u e salen de l a masa h a c i a l a técnica conduce e n p r i m e r l u g a r a
cegar su s e n t i d o n a t u r a l de l a f o r m a . N o es sino h a c i é n d o l e s c o m -
p r e n d e r c l a r a m e n t e e n s e n t i d o m a r x i s t a l o q u e son e n su esencia
o b j e t i v a l a n a r r a c i ó n , e l c a n t o , e t c , c o m o podemos e s t i m u l a d o s
r e a l m e n t e y d i r i g i r su a t e n c i ó n hacia las cuestiones v e r d a d e r a m e n t e
i m p o r t a n t e s y v e r d a d e r a m e n t e fecundas. Y sólo así podemos p r o -
d u c i r en ellos u n a a p r o p i a c i ó n v e r d a d e r a m e n t e fecunda de la he-
rencia. P o r q u e el q u e a b o r d e l a l e c t u r a de H o m e r o , Shakespeare
o i n c l u s i v e Balzac c o n l a i n s t r u c c i ó n de a d q u i r i r u n a técnica l i t e -
r á r i a a c t u a l m e n t e ú t i l y d i r e c t a m e n t e a p l i c a b l e h a b r á de r e s u l t a r
necesariamente decepcionado, siendo m u y fácil que a p a r t i r de
esta d e c e p c i ó n , a p a r t i r d e l s e n t i m i e n t o o b v i o a u n q u e falso de en-
c o n t r a r m á s elementos técnicos d i r e c t a m e n t e u t i l i z a b l e s e n t r e los
escritores m o d e r n o s , vaya a d a r e n e l p â n t a n o de l a d e s c o m p o s i c i ó n
i m p e r i a l i s t a de l a f o r m a .
M á x i m o G o r k i h a b l ó en sus conclusiones ya mencionadas d e l
rezago de n u e s t r a t e m á t i c a respecto de l a r e a l i d a d . H a b l ó d e l he-
c h o de q u e l a m u j e r , e l n i í í o y e n p a r t i c u l a r el e n c m i g o de clase,
así c o m o las formas cambiantes de I E l u c h a c o n t r a éste, se descri-
b e n e n nuestra l i t e r a t u r a de m o d o i n s u f i c i e n t e . Y este reproche n o
se detiene e n l a t e m á t i c a . P o r q u e ya expusimos d e t a l l a d a m e n t e e n
análisis anteriores c u á n i n t i m a m e n t e se r e l a c i o n a n u n a c o n o t r a
l a t e m á t i c a y l a p l a s m a c i ó n f o r m a l , e n q u é í n t i m a r e l a c i ó n de efec-
t o r e c í p r o c o están u n a respecto de o t r a . P o r u n a p a r t e , l a e v a s i ó n
f r e n t e a l a r i q u e z a , l a v a r i e d a d . Ia c o m p l i c a c i ó n , la c o n t r a d i c c i ó n
y l a " a s t ú c i a " de la t e m á t i c a d e t e r m i n a q u e las formas se s o l i d i f i -
q u e n o decaigan (según podemos v e r l o c o n c l a r i d a d b r u t a l e n e l
occidente c a p i t a l i s t a ) ; y p o r o t r a p a r t e , e l escritor cuya p l a s m a c i ó n
n o posee Ia c o m p r e n s i b i l i d a d o b j e t i v a necesaria ha d© recular, e n
c i e r t o m o d o p o r i n s t i n t o de c o n s e r v a c i ó n c o m o e s c i i t o r , ante l a
i n c o m p r e n s i b i l i d a d de l a t e m á t i c a , h a de escoger u n a t e m á t i c a ade-
cuada a su p l a s m a c i ó n , cediendo resignadamente —consciente o i n -
c o n s c i e n t e m e n t e — ante Ia r i q u e z a de l a r e a l i d a d . Solamente e l ob-
j e t i v i s m o r e v o l u c i o n á r i o de la t e o r i a d e l arte d e l m a r x i s m o - l e n i n i s -
m o , l a t e o r i a d ial é c tic o-m ate r ial ist a d e l r e f l e j o de la r e a l i d a d p o r
e l c o n t e n i d o y l a f o r m a empiezan p o r a b r i m o s l a p o s i b i l i d a d de u n
arte que n o permanezca atrás de l a g r a n é p o c a , de i m arte q u e este
e n condiciones, d e b i d o precisamente a l a o b j e t i v i d a d de su conte-
n i d o y de su f o r m a , de plasmar e n v i v a c i d a d a n i m a d a e l g r a n
proceso de l a t r a n s f o r m a c i ó n d e i h o m b r e , e n l u g a r de l a fotogra-
fia á r i d a y e s q u e m á t i c a de resultados p a r t i c u l a r e s , arrancados ya
acabados y s i n v i d a d e l c o n j u n t o .
ARTE Y VERDAD OBJETIVA 53
E l socialismo realista se p r o p o n e c o m o m i s i ó n f u n d a m e n t a l l a
p l a s m a c i ó n d e l d c v e n i r y e l d e s a r r o l l o d e l h o m b r e n u e v o . Y es
precisamente p o r e l hecho, y sólo p o r él, de q u e plasma este proceso
gc i iéiic o con todas sus d i f i c u l t a d e s y c o n t o d a su " a s t ú c i a " p o r l o q u e
logra su eficácia ac t ivan t e. L o s modelos acabados de poco s i r v e n a
los i n d i v í d u o s q u e c o m b a t e u y l u c h a n . U n a u x i l i o y u n e s t í m u l o
verdaderos se los b r i n d a l a v i v e n d a de como estos héroes e j e m p l a -
res h a y a n llegado a tales a p a r t i r de los campesinos atrasados y de
los B c s p r i s o r n i degenerados q u e f u e r o n ; pero sólo si este proceso
se plasma de m o d o v e r d a d e r a m e n t e c o m p r e n s i v o , v e r d a d e r a m e n t e
v i v o y c o n todas sus verdaderas d e t e r m i n a c i o n e s objetivas i m p o r t a n -
tes, c o n l a j u s t a d i s t r i b u c i ó n o b j e t i v a de l u z y so mbr a. S ó l o reco-
n o c i c n d o las leyes de tales desarrollos, sólo d esc ubr ien d o c o n j u s t o
v i g o r de a b s t r a c c i ó n l i t e r á r i a las formas objetivas que r e f l e j a n ade-
c u a d a m e n t e dichos procesos p u d e n los escritores convertirse e n ver-
daderos educadores de las m u l t i t u d e s de m i l l o n e s , e n verdaderos
" i u g n i e r o s d e l a l m a " . Las formas q u e d e s c u b r i r á n c o m o r e f l e j o
más c o n c e n t r a d o y abstracto de n u e s t r a r e a l i d a d , d i f i e r e n m u y escu-
d a I m c n l e de las formas antiguas. C o m o q u e l a a p r o p i a c i ó n de l a
herencia ha dc servir precisamente p a r a destacar a q u e l l o q u e nos
d i s t i n g u e dc los grandes lit er at o s de l a e v o l u c i ó n de l a h u m a n i d a d
a n t e r i o r . Podemos a p r e n d e r de ellos e l m é t o d o de su p r o b l e m á t i c a
esenc i.il y a p l i t a r l o , c o n v e n i e n t e m e n t e m o d i f i c a d o , a n u e s t r a é p o c a .
INxIemos a p i e i u l c r p o r e j e m p l o , q u e la d i a l é c t i c a de l a f á b u l a es l a
dialéctica d c l .ser y la conciencia. Pero, e n t a n t o q u e e n e l p e r i o d o
(apilalist.a csla d i a l é c t i c a h a sido p r e d o m i n a n t e m e n t e Ia d i a l é c t i c a
d e l ( l c s c i m i a s ( a r a m i c n t o , la puesta e n e v i d e n c i a de q u e l a concien-
cia Iia iiiaiiíí I l i d o una a u t o i l u s i ó n o u n a u t o e n g a í í o sobre e l ser,
trátase e n t r e nosotros p r e d o m i n a n t e m e n t e d e l p r o b l e m a opuesto:
n u e s t r o d esar r o llo m u e s t r a cuales p o s i b i l i d a d e s insospechadas de
cualidades intclc( males y moraics d o r m i t a n e n las masas hasta a q u i
o p r i m i d a s y m a n t c n i d a s alejadas de la c u l t u r a , c o m o e l d o m i n i o
p o l í t i c o de Ia clase t i a b a j a d o r a b a j o la g u i a de su p a r t i d o m a r x i s t a -
l e n i n i s t a ha despertado y elevado a a l t u r a s imprevistas dichas facul-
tades, m e d i a n t e l a p a r t i c i p a c i ó n activa de las masas e n e l derroca-
m i e n t o d e i c a p i t a l i s m o y la c o n st r uc c ió n d e l socialismo. A s í , pues,
la f á b u l a d e l r e a l i s m o socialista e x p o n d r á esta d i a l é c t i c a p r e d o m i -
n a n t e m e n t e e n u n a n u e v a f o r m a , e n l a f o r m a d e l alcance d i a l é c t i c o
p o r l a conciencia h u m a n a d e l ser social lanzado i m p e t u o s a m e n t e
hacia adelante.
N u e s t r a é p o c a es m á s g r a n d e q u e c u a l q u i e r r e p r e s e n t a c i ó n sub-
j e t i v a , q u e c u a l q u i e r s e n t i m i e n t o s u b j e t i v o a su p r o p ó s i t o . H e -
54 ARTE Y VERDAD OBJETIVA

mos de superar, pues, i d e o l o g i c a m e n t e t o d o s u b j e t i v i s m o b u r g u ê s

p a r a n o permanecer c r e a d o r a m e n t e atrás de t a l grandeza Y la
t e o r i a m a r x i s t a d e l arte h a de dar, si n o q u i e r e permanecer a la zaga IVIARX Y E L P R O B L E M A DE L A DECADÊNCIA IDEOLÓGICA
d e l m o v i m i e n t o social, los p r i m e r o s pasos i n d i c a d o r e s d e l c a m i n o
e n la s u p e r a c i ó n teórica d e l s u b j e t i v i s m o b u r g u ê s de c u a l q u i e r [1938]
matiz. ^
Les personnes faibles ne peuvent être sincères
LA ROCHEFOUCAULD

M A R X c o n t a b a trece aííos a l m o r i r H e g e l , y catorce a l m o r i r G o e t h e .

L o s aííos decisivos de su j u v e n t u d se s i t ú a n e n t r e las r e v o l u c i o n e s
de j u I i o y de febrero. L a é p o c a de su g i a n a c t i v i d a d p o l í t i c a y
p u b l i c i s t a es e l p e r i o d o de p r e p a r a c i ó n de l a r e v o l u c i ó n de 1848
y e l p e r i o d o de l a g u i a i d e o l ó g i c a d e l ala p r o l e t á r i a de l a democra-
cia r e v o l u c i o n a r i a .
U n a de las cuestiones centrales críticas d e l a p r e p a r a c i ó n ideo-
lógica de A l c m a n i a para la r e v o l u c i ó n de 1848 es l a d i s p u t a c o n l a
d i s o l u c i ó n d e l l i e g e l i a i n s m o . Este proceso de d i s o l u c i ó n m a r c a e l
í i n de la ú l t i m a g r a n lilosofía de l a sociedad burguesa.
A l p r o j i i o l i e m p o sc c o n v i e r t e en i m e l e m e n t o i m p o r t a n t e d e l
o r i g e n d c l m a t e r i a l i s m o dialéctico. Pero l a e x t e n s i ó n de la n u e v a
c i ê n c i a d c l m a t e r i a l i s m o histórico l l e v a t a m b i é n a p a r e j a d a l a ex-
l ) l i ( a ( i ó n ( T i t i c a <on c l o r i g e n y l a d i s o l u c i ó n de l a e c o n o m i a clá-
s i ( a , la m a y o r y más típica cicnt i a n u e v a de l a sociedad burguesa.
C o m o h i s t o r i a d o r c r í t i c o de l a e c o n o m i a clásica, M a r x h a descu-
b i c i t o y escrito la h i s t o r i a de esta d i s o l u c i ó n p o r vez p r i m e r a . Su
caracicri/.ación resumida (1820-1830) se c o n v i e r t e en M a r x a l p r o -
p i o t i e m p o ' en cxposi( ión y crítica vasta y concisa de l a d e c a d ê n -
cia i d e o l ó g i c a d c l a burguesia.
Esta d e c a d ê n c i a sc p r o d u c e c o n l a t o m a d e l p o d e r p o l í t i c o p o r
l a burguesia y con c l l i c d i o dc pasar a o c u p a r el l u g a r c e n t r a l l a
l u c h a de clascs e n t r e l a burguesia y el p r o l e t a r i a d o . Esta l u c h a
de clases, dice M a r x , " f u c e l d o b l a r de las campanas p o r l a econo-
m i a científica burguesa. Ya n o se t r a t a b a a h o r a de si t a l o c u a l
teorema era o n o v e r d a d e r o , sino de si era ú t i l o p e r j u d i c i a l , có-
m o d o o i n c ó m o d o p a r a e l c a p i t a l , de si estaba o n o p e r m i t i d o p o r
l a p o l i c i a . E n e l l u g a r de la i n v e s t i g a c i ó n desinteresada se i n t r o -
d u j o e l m a t o n i s m o pagado y, en l u g a r d e l e x a m e n científico s i n
p r e j u i c i o s , l a m a l a conciencia y l a m a l a i n t e n c i ó n de l a a p o l o -
gética".
T e m p o r a l m e n t e p r e c e d i ó a esta crítica n o s ó l o l a de los e p í g o -
nos de H e g e l de los afios c u a r e n t a , sino a n t e t o d o l a m a g n a y ex-
55