Está en la página 1de 100

PROYECTO CEPAL/PNUMA E/CEPAL/PROY.

2/ „
Octubre de 1979 '
ESTILOS DE DESARROLLO Y MEDIO
AMBIENTE EN AMERICA LATINA

Seminario Regional

Santiago de C h i l e , 19 a l 23 de noviembre de 1979

LA EVOLUCION DEL PENSAMIENTO ECOLOGICO

Jaime Hurtubia

El autor es Representante Regional Adjunto, O f i c i n a Regional para


America L a t i n a del Programa de Naciones Unidas para e l Medio Ambiente
(PNUMA).

E s t e t r a b a j o fue preparado como c o n t r i b u c i ó n a l Proyecto CEPAL/PNUMA


E s t i l o s de D e s a r r o l l o y Medio Ambiente en América L a t i n a y forma p a r t e
de l a s a c t i v i d a d e s promovidas y a u s p i c i a d a s por l a O f i c i n a Regional
para América L a t i n a del PNUMA. Las opiniones expresadas en e s t e e s t u d i o
son de e x c l u s i v a r e s p o n s a b i l i d a d d e l autor y pueden xio c o i n c i d i r con l a s
de l a o r g a n i z a c i ó n a que p e r t e n e c e .
INDICE

I. INTRODUCCION

II. ORIGENES Y DESARROLLO DEL PENSAMIENTO ECOLOGICO


1. Antecedentes en la H i s t o r i a Natural
2. El Hombre como Miembro de la Naturaleza y Transformador de la misma
3. Consolidación de l a Ecología
4. Discusión

III. EL CONCEPTO DE ECOSISTEMA


1. El Marco Conceptual
2. Componentes y Procesos de un Ecosistema
3. Enfoques en e l Estudio de Ecosistemas
4. El Ecosistema, un Punto de S í n t e s i s

IV. EL FLUJO DE LA ENERGIA (EJEMPLO DE LA EVOLUCION TEORICA DE LA ECOLOGIA)


1. Preámbulo
2. Etapas de l a Teoría del F l u j o de Energía
3. P r i n c i p a l e s Avances en e l Conocimiento
4. A n á l i s i s del Consumo de Energía en los Ecosistemas Humanizados
5. Consideraciones Finales

V. ¿QUE ES LA ECOLOGIA?
1. Una Ciencia de S í n t e s i s e I n t e g r a c i ó n
2. El lugar de la Ecología en las Ciencias
3. El Papel de la Ecología en los Asuntos Humanos
4. Ecología y Ciencia
5. Conclusión

VI. BIBLIOGRAFIA
I. INTRODUCCION

E s c r i b i r sobre E c o l o g í a en 1979 es un gran d e s a f í o en d i v e r s o s as-


pectos. Primero, por l a enorme e x t e n s i o n y a p l i c a c i ó n que ha alcanzado en
l o s ú l t i m o s a ñ o s , penetrando en l a s a r e a s de preocupación de o t r a s ciencias,
en l a o p i n i o n p u b l i c a y en l a s d e c i s i o n e s p o l í t i c a s . Segundo, porque l a
p a l a b r a e c o l o g í a a p a r t i r de l a década de lo;- 6 0 ' s comenzó a s e r o b j e t o de un
i n t e n s o u s o , abuso y mal uso a t r a v é s de l o s medios de comunicación como
a s í también en p u b l i c a c i o n e s t é c n i c a s y c i e n t í f i c a s . T e r c e r o , porque l a e -
c o l o g í a como c i e n c i a t r a n s d i s c i p l i n a r i a n e c e s a r i a m e n t e ha t e n i d o que h a c e r
n o t a r l a s l i m i t a c i o n e s mismas que p r e s e n t a n l a s d i s t i n t a s c i e n c i a s , áreas
del s a b e r y s e c t o r e s por e l hecho de pensar y ac'.uar s e c t o r í a l m e n t e y l a s
que p r e s e n t a cada d i s c i p l i n a d e l s a b e r humano, en cuanto no r e b a s a e l ámbi-
to de su p r o p i a especialidad.

Considerando e s t o s antecedentes r e s u l t a aun más d i f í c i l e s t u d i a r la


evolución del pensamiento e c o l ó g i c o . Por una p a r t e , e s t a c i e n c i a tuvo su
origen en l a H i s t o r i a Natural y se l e consideró i n i c i a i m e n t e como una rama
de l a B i o l o g í a , y por o t r a , hoy estamos presenciando su transformación en
una c i e n c i a t r a n s d i s c i p l i n a r i a , que algunos comienzan a c o n s i d e r a r como e l
vínculo entre las c i e n c i a s naturales y las sociales.

Además l o s a n á l i s i s h i s t ó r i c o s sobre l a e c o l o g í a no abundan, l o que


ha s i g n i f i c a d o que e l pensamiento e c o l ó g i c o no haya sido o b j e t o de un e s t u -
dio detenido y s e r i o , que p e r s i g a demostrar c u á l e s han sido l a s influencias
que ha r e c i b i d o desde o t r o s campos del conocimiento humano y c u á l e s han s i -
do sus c o n t r i b u c i o n e s conceptuales h a c i a o t r a s á r e a s del s a b e r . En e s t e sen
t i d o e l p r e s e n t e t r a b a j o pretende s e r una c o n t r i b u c i ó n p r e l i m i n a r p a r a des-
p e r t a r i n t e r é s en e s t e t i p o de e s t u d i o s . I n t e n t a p r e s e n t a r en un bosquejo
g e n e r a l y s u c i n t o , e l d e s a r r o l l o h i s t ó r i c o - c i e n t í f i c o del pensamiento ecol(5
g i c o , evitando acudir a tecnicismos engorrosos n i abusar demasiado de l a i n -
terminable t e r m i n o l o g í a e c o l ó g i c a l a que a v e c e s complica más que c l a r i f i c a
e l entendimiento de e s t a c i e n c i a por p a r t e de o t r o s e s p e c i a l i s t a s . Se
profundiza s ó l o en a q u e l l a s ideas c e n t r a l e s y p r i n c i p i o s en que l a e c o l o g í a
se ha apoyado para a l c a n z a r e l lugar que hoy ocupa en l a c i e n c i a y sociedad
actual.
2

La idea que o r i e n t a e s t e t r a b a j o se o r i g i n a a l a d v e r t i r que e l


hombre v i v e actualmente un momento de t r a n s i c i ó n c r í t i c a en l a identifi-
c a c i ó n de sus i n t e r a c c i o n e s con l a n a t u r a l e z a y su medio ambiente. En
l o s últimos años por e l aumento demográfico y e l avance t e c n o l ó g i c o están
ocurriendo una s e r i e de e f e c t o s ambientales que e s t á n actuando n e g a t i v a -
mente sobre l a s o c i e d a d .

A pesar de e l l o , sabemos que l a humanidad sigue guiándose en sus


o b j e t i v o s para e l d e s a r r o l l o por d i s t i n t o s p r e c e p t o s a a q u e l l o s que p l a n t e a
la ecología. En e l fondo se t r a t a de l a s formas en que l o s hombres se r e -
l a c i o n a n e n t r e s í y con l a n a t u r a l e z a para a l c a n z a r un proceso de d e s a r r o -
l l o que permita disponer de l o s r e c u r s o s contenidos en l o s e c o s i s t e m a s pa-
ra l a s a t i s f a c c i ó n de l a s necesidades humanas b á s i c a s .

E s t e t r a b a j o t i e n e una r e s t r i c c i ó n que merece s e r e s p e c i f i c a d a . No


se t r a t a de un e s t u d i o sobre l a s r e l a c i o n e s e n t r e E c o l o g í a y D e s a r r o l l o . Su
p r o p o s i t o p r i n c i p a l es p r e s e n t a r un panorama h i s t ó r i c o de l a e c o l o g í a , seña-
lando sus a l c a n c e s , y sobre todo, sus grandes p e r s p e c t i v a s f u t u r a s . Se espe-
ra que e s t e a p o r t e s i r v a para f a c i l i t a r una buena a p l i c a c i ó n de l o s p r i n c i -
pios e c o l ó g i c o s que sea ú t i l para i d e n t i f i c a r c u á l e s son l a s r e a l e s contribu-
ciones que l a e c o l o g í a puede hacer a l tema de l o s E s t i l o s de D e s a r r o l l o y Me-
dio Ambiente en America L a t i n a .
3

II. ORIGENES Y DESARROLLO DEL PENSAMIENTO ECOLOGICO.

1. Antecedentes en l a H i s t o r i a Natural.

El término e c o l o g í a fué usado por primera vez por e l biólogo suizo


Ernst Haeckel en 1869., para r e f e r i r s e a l a s i n t e r r e l a c i o n e s de l o s organis-
mos v i v i e n t e s y su medio ambiente. Sin embargo, los o r i g i n e s del pensamien-
t o e c o l ó g i c o se encuentran en l o s e s c r i t o s de l o s sabios g r i e g o s . Hipócra-
tes (460-377, A.C.), " e l padre de l a medicina" i n s i s t i ó con un enfoque e c o -
l ó g i c o en l a importancia de c i e r t o s f a c t o r e s ambientales en l o s e s t a d o s de
salud y enfermedad (1) . Aristóteles ( 3 8 4 - 3 2 2 A . C . ) c l a s i f i c ó l o s animales
de acuerdo n sus h á b i t o s y h a b i t a t s , con un enfoque n a t u r a l i s t a . Teófrasto
( 3 7 2 - 2 8 7 , A . C . ) d i s c í p u l o de A r i s t ó t e l e s se preocupó de l a s r e l a c i o n e s entre
l a s p l a n t a s y su medio en una forma c a s i s i s t e m á t i c a y ha sido considerado
por algunos como e l primer e c ó l o g o , aunque nunca usó e l término e c o l o g í a como
tal.

En l a época de C r i s t o l o s hebreos reconocieron algunos p r i n c i p i o s


ecológicos, en forma g e n e r a l e i n c i p i e n t e ( 2 ) i l u s t r a n d o que l a germinación
de l a s s e m i l l a s depende de l a s condiciones d e l s u e l o . En Roma, P l i t i i o , el
Mayor ( 2 3 - 7 9 D . C . ) , s i g u i ó l a o r i e n t a c i ó n n a t u r a l i s t a de A r i s t ó t e l e s , clasi-
ficando p l a n t a s y animales de acuerdo a sus f o r n a s de v i d a y t e r r i t o r i o s ,
sentando l a s bases de l a h i s t o r i a n a t u r a l .

A p a r t i r del s i g l o X I I se i n i c i a un período de i n t e r é s creciente


por l a s c i e n c i a s n a t u r a l e s , e s c r i b i é n d o s e l o s primeros c a t á l o g o s de p l a n t a s
y animales; Alberto Magno ( 1 1 9 3 - 1 2 8 0 ) , Konrad Gesner ( 1 5 1 6 - 1 5 6 5 ) , Aldovrandi
_(1522-1605) y Cordus ( 1 5 1 5 - 1 5 4 4 ) . E s t o s primeros a u t o r e s fueron l o s prime-
ros en r e l a c i o n a r l a b i o l o g í a y l a h i s t o r i a n a t u r a l con l a g e o g r a f í a .

Una época h i s t ó r i c a de importancia para e l avance de l a H i s t o r i a


Natural comienza a p a r t i r de 1 8 0 0 , a r a í z de l a r e v o l u c i ó n mercal t i l y su
consecuencia emergente l a revolución i n d u s t r i a l , que determinaron l a f o r -
mación de dos nuevos procesos c i v i l i z a t o r i o s : uno para l a s sociedades que
lograron i n d u s t r i a l i z a r s e adicionándoles un poderío antes inimaginable y
o t r o para l a s que fueron sometidas a formas de dominación cada vez más

(1) Ver sus e s c r i t o s sobre " A i r e s , Aguas y L u g a r e s " .


(2) Ver l a Parábola del Sembrador, Lucas, 8 : 4 - 8 .
4

sutiles. Ribeiro (1,968) señala que este proceso remodelo a cada sociedad
alterando su estractificación social, las estructuras de poder y redefinien-
do profundamente su visión del mundo y sus valores. Los efectos de esta
nueva revolución tecnológica penetró en todos los quehaceres de la humanidad.
Consistió en el lanzamiento de las primeras bases de una futura civilización
humana, que se unificará finalmente por el acceso de todos los pueblos a la
misma tecnología básica, por su incorporación a las mismas formas de ordena-
miento de la vida social y por su integración a los mismos cuerpos de valores
en definitiva,a un mismo Estilo de Desarrollo. Sin embargo, este estilo aue
persigue una civilización humana unificada no se cristalizará en forma
t o tal en el transcurso histórico. Apenas se transformará en una aspira-
ción generalizada en ciertos sectores de mayor acceso a los recursos dispo-
nibles tanto entre como dentro de las naciones.

Así se implanta el modelo precoz de desarrollo industrial, integra-


do principalmente por Inglaterra (1750-1800), Francia (1800-1850), Los Países
Bajos (1850-1890) y los Estados Unidos de Norteamérica (1840-1890) (Ribeiro,
1968). Estas grandes potencias multiplicaron sus expediciones a ultramar,
que aunque tenían esencialmente intenciones coloniales, también se preocupa-
ron por conocer los inventarios de las riquezas de los países visitados.
De esta forma, la Historia Natural, recibe un gran apoyo para su desarrollo
a partir de las primeras exploraciones florísticas y faunísticas. Se desta-
can Réaumur (1683-1757); Linneo (1707-1778) taxónomo que consigue un gran
avance para las ciencias con su Systemmae Naturae que aun prevalece; Buffon
(1707-1788) con su extensa obra Historia Natural donde aparecen las primeras
explicaciones de las adaptaciones de los seres vivos a su medio; y Alexandre
de Humboldt (1769-1859) que establece las bases de la Geografía de las Plan-
tas .

A fines del siglo XIX la Historia Natural alcanza su máximo desen-


volvimiento con los trabajos clásicos de Wallace (1823-1913) que presenta
una nueva visión para el análisis de la distribución de los seres vivos y
establece las bases de la teoría de la evolución al mismo tiempo que Darwin
(1809-1882).
Esta época de las ciencias sentó las bases del futuro desarrollo
de las ciencias biológicas y por ende, de una de sus ramas principales -la
5

ecología. (3)
Uno de los pioneros del pensamiento ecológico fué S.A. Forbes
(1887) quién, asimilando mucho de la controversia que buscaba reconocer
la estructura de la Naturaleza,en sus estudios de la ecología de las aguas
continentales llego a la conclusión de que el lago podía caracterizarse
como un "microcosmos". Los alcances de su hallazgo, sin embargo, no fueron
bien comprendidos ni transmitidos a otras ciencias naturales y sociales
ensimismadas en su propios quehaceres. Sus enseñanzas no fueron suficien-
temente analizadas, para la formulación de nuevas formas de entender la
naturaleza. El microcosmos de Forbes puede utilizarse como ejemplo para
presentar la primera manifestación del pensamiento ecológico moderno, el
cual debe entenderse como una mera antesala a la discusión y presentación
del estado actual de conocimiento, a la luz de las posibles contribuciones
que éste puede hacer a la problemática de los estilos de desarrollo. Sin
embargo, debemos alertar al lector que ya en este ejemplo se encuentran
esbozados los principios fundamentales que rigen a la ecología actual.

La d e s c r i p c i ó n de "microcosmos" t r a e consigo a l a e c o l o g í a el
concepto d e l todo ( h o l i s m o ) , o r i g e n d e l enfoque h o l í s t i c o , totalizante,
tan escuchado a c t u a l m e n t e . Puso de- m a n i f i e s t o por primera v e z , en forma
ordenada, l a s i n t e r a c c i o n e s e n t r e l o s d i s t i n t o s componentes f í s i c o s , no
v i v o s ( a b í ó t i c o s ) y l o s organismos v i v o s ( b i ó t i c o s ) d e l s i s t e m a ecológico
" l a g o " ; un pequeño mundo donde i n t e r a c c i o n a n todos l o s componentes del
s i s t e m a , y donde e l proceso de l a v i d a s e d e s p l i e g a en toda su amplitud.
El ejemplo del Lago de Forbes, de acuerdo con Thienemann (1956),
pueden ser resumido en los términos siguientes:
1. El e s p a c i o y l a v i d a que componen un l a g o - l o s f a c t o r e s físicos
y l o s componentes b i o l ó g i c o s - e s t á n i n d i s o l u b l e m e n t e unidos, mundo c í r c u n -

(3) Entre otros destacados naturalistas de este tiempo figuran H.W. Bates
quién escribió Un Naturalista en la Amazonia en 1862; Audubon en norteamé-
ríca; Agassiz en Suiza; Brehm en Alemania; El Abate Molina y Claudio Gay
en Chile; Candolle, en Francia; etc. Los trabajos de esta época estuvieron
dominados por el interés a las respuestas fisiológicas que los organismos
tenían a factores ambientales tales como temperatura, luz, altitud. Se ini-
cia así la fisiología ambiental (Liebig 1803-1873). Otras escuelas p.rodomi-
nantes fueron las originadas por Darwin respecto a la Selección Natural y
"•a Evolución (Buffon y Lamarck) estudios de población (Machiavelli y Malthus),
geografía, evolución y conservación (Marsh y Muir).
6

dante (medio físico) y el mundo vivo forman una unidad (medio ambiente); no
se puede comprender a ninguna de las' dos partes ni los miembros de este
conjunto por sí mismos, sin tomar en cuenta, al todo.
2. Desde un punto de vista físico , si bien pueden distinguirse en
un lago tres distritos espaciales diferentes: orilla, aguas libres y pro-
fundidad, ellos no son independientes entre sí; están dominados por inter-
dependencias que se manifiestan a través del ciclo de la materia (nutrien-
tes) y el flujo de energía, unificándolos en un solo sistema ambiental que
los domina: el lago.
3. Cada distrito biológico esta caracterizado por determinado medio,
con sus respectivos factores físicos (temperatura, presión, turbidez, etc)
y recursos, poblado por individuos pertenecientes a especies bien definidas,
que no viven unos junto a otros, aislados entre sí, sino unidos uñosa otros
por relaciones vitalmente importantes (cadena trófica, competencia, simbio- .
sis, natalidad, mortalidad, distribución por edades, territorialidad, de-
predación, antibiosis, mutualismo, etc). De esta manera forman una
comunidad biológica (biocenosis), dentro de la cual los distintos miembros
se encuentran en una relación cuantitativa relativamente constante.

4. La clase y numero de especies que forman la comunidad biológica de


un determinado distrito espacial (biotopo=lugar de vida) dependen de las
condiciones de vida, lo mismo que la intensidad de desarrollo de cada es-
pecie y la de la comunidad en su conjunto.
5. Por lo tanto, las peculiaridades químicas y biológico-nutritivas
(recursos) de un determinado biotopo -que a su .vez dependen de las carac-
terísticas del lago en su totalidad- determinan la composición y el grado
de desarrollo de la comunidad biológica de ese biotopo.
6. En los lagos pobres en sustancias nutritivas el sistema ambien-
tal se encuentra en equilibrio biológico; síntesis, utilización, degrada-
ción, mineralizacióny circulación se compensan en cada ciclo anual; cons-
tituye un espacio vital casi independiente, casi autárquico, una unidad
biológica casi cerrada.
7. En el caso de lagos ricos en sustancias nutritivas, éstas se acu-
mulan en el fondo por milímetros cada año haciéndose menos hondo. Las co-
munidades de la orilla invaden otros distritos espaciales y el lago se re-
llena dando paso a comunidades terrestres. Es decir, el mundo viviente
7

del lago depende de la totalidad (medio ambiente), pero modifica a


su vez, el espacio vital; mundo vivo y mundo no vivo actúan recíprocamente
uno sobre otro.
8. Si en el caso de un lago rico en sustancias nutritivas se sustraen
grandes cantidades de materia orgánica, el lago debería hacerse más pobre
en nutrientes; más esto no sucede: las tierras que rodean al lago, ricas
en sustancias nutritivas le vuelven siempre a proveer de ellas. Esto sig-
nifica que un lago de esta clase no es una unidad totalmente independiente,
autárquica, autosuficiente, sino que tiene que cumplir su función en la
biosfera en el marco de un todo mayor: el medio ambiente, el ámbito com-
pleto en que se encuentra, con el que interactúa y del que depende (el sis-
tema ambiental).
Las enseñanzas del "microcosmos" de Forbes determinaron una aper-
tura de grandes proporciones al pensamiento ecológico. Los ecólogos obser-
varon con ínteres creciente que el objeto de su estudio, a la vez de esca-
parse de la rutina descriptiva de la historia natural, debía reconocer uni-
dades de estructura de la naturaleza, semejantes a un lago. Observando el
ejemplo del lago se descubrieron una serie de hechos y leyes fundamentales
que rigen a la ecología, la cual comenzó a ser entendida como la ciencia
de la economía de la naturaleza.

2. El hombre como miembro de la naturaleza y transformador de la


misma.

El auge de las Ciencias Naturales a fines del Siglo XIX produjo


en las ciencias sociales, una preocupación por el papel del hombre como
miembro y como transformador de la naturaleza. En los más diversos ámbi-
tos se tomaron posiciones bien definidas y se polarizaron los puntos de
vista, entre aquellos partidarios por un respeto ciego a la naturaleza;
los que veían una especie de compromiso entre el hombre y la naturaleza;
y aquellos que con criterio netamente antropocentrico estimaban que el
hombre con su bagage de conocimientos científicos y tecnológicos estaba
destinado a cumplir un papel de dominancia sobre la naturaleza.
Surgen de esta polémica las más variadas posiciones, pero con
un denominador común: se debe conocer el lugar del hombre, su función (nicho
8

ecológico), en el proceso de la naturaleza. Esta cuestión desde sus co-


mienzos estuvo ligada al tema fundamental del crecimiento (en los orígenes
de la ciencia económica) siendo influenciada por la floreciente revolución
industrial (nueva tecnología postnewtoniana) y los profundos cambios en la
sociedad y medio ambiente mundial.
Por una parte surge el optimismo de Adam Smith (1776), el pesi-
mismo de Malthus en su ley de la población (1846) y las críticas de Marx
y Engels (Meek, 1954). En lo esencial, la problemática se circunscribe
en la relación hombre - naturaleza, analizada bajo distintas formas de pro-
ducción, la capitalista y la socialista emergente.
Los biólogos y los naturalistas de la época, ven al hombre como
el eslabón final en la larga cadena de los organismos animales, físicamen-
te igual o al menos semejante a los otros animales vertebrados superiores.
Como ellos, está reducido a alimentarse con lo que la naturaleza le ofre-
ce, respira como ellos, el oxígeno del aire que lo rodea. Vive, según el
ritmo de la naturaleza, (Haeckel, 1874; Croll 1875; Owen 1849; Jores,
1935 y Menzel, 1941). La corriente de pensamiento alcanza incluso a pos-
tular que todo proceso cultural está injertado en el proceso de la natura-
leza, arraigado en él, y por eso se cumple de acuerdo con las leyes según
las cuales tenemos que completar el ciclo de nuestra existencia.
En 1864 el norteamericano G.P. Marsh publica un libro que puede
considerarse como el primero de la geografía ecológica: "El Hombre y la Na-
turaleza o La Geografía Física modificada por el Hombre", que algunos con-
sideran como el pilar fundamental del movimiento conservacionista (Udall,
1963; Munford, 1931). Otro americano John Muir (1838-1914) formuló en la
misma época una filosofía similar de conservación de la naturaleza. Tanto
los planteamientos de Marsh y Muir llegaron a ser realidades políticas a
través del activismo de Pinchot (1865-1947) (Gobernador de Pennsylvania),
y de Theodore Roosevelt (1858-1919).
La obra de Marsh puede considerarse como la primera denuncia de
la destructividad humana: "El hombre ha sido dotado por la naturaleza con
la capacidad de alterar irrevocablemente aquellas combinaciones de materia
inorgánica y vida orgánica que a través de los tiempos habían encontrado
su justa proporción y equilibrio; de modo que, estando la tierra apareja-
da, nos llamase Dios para tomar posesión de ella".
- 9 -

En Europa Engels (1820-1895) y Marx (1818-1883) se refieren tam-


bién a las interrelaciones entre el ser humano y el medio natural circun-
dante. Marx dice que el trabajo es ante todo "Un proceso entre la natura-
leza y el hombre, proceso en qu éste realiza, regula y controla mediante su
propia acción, su intercambio de material con la Naturaleza" (Marx, 1867).

Engels (1876), en su célebre artículo "El Papel del Trabajo en el


proceso de transformación del Mono en Hombre" alude a ésta y otras cuestiones
de importancia ecológica. Dice, "El trabajo es la primera condición fundamen
tal de toda la vida humana, hasta tal punto que, en cierto sentido, debería-
mos afirmar que el hombre mismo ha sido creado por obra del trabajo". Des-
pués se refiere, de acuerdo a esta toma de posición, acerca de las diversas
etapas evolutivas del hombre y de los animales, en desacuerdo con algunos de
los postulados evolutivos de Darwin y por ende, a su seguidor Haeckel. (4)
Sin embargo, llega a conclusiones similares en lo que concierne a la nacien-
te noción de ecología "los animales, como ya hemos apuntado, hacen cambiar
con su acción la naturaleza exterior, lo mismo que el hombre, aunque no en
igual medida que él, y estos cambios del medio así provocados repercuten, a
su vez, como hemos visto, sobre sus autores. Nada, en la naturaleza, ocurre
de un modo aislado. Cada cosa repercute en las otras, y a la inversa".
Pero presenta su separación de los pensamientos naturalistas predominantes
al plantear que "el animal utiliza la naturaleza exterior e introduce
cambios en ella pura y simplemente con su presencia, mientras que el hombre,
mediante sus cambios, la hace servir a sus fines, la domina".

La comprensión ecológica mayor de Engels la encontramos en un pos-


turlado que hasta ahora mantiene su validez: "No debemos, sin embargo, li-
sonjearnos demasiado de nuestras victorias humanas sobre la naturaleza. Es-
ta se venga de nosotros por cada una de las derrotas que le inferimos. Es
cierto que todas ellas se traducen principalmente e- los resultados previs-
tos y calculados, pero acarrean, además, otros imprevistos, con los que no conta.

(4) Engels eá su libro La Dialéctica de la Naturaleza, criticó fuertemente


los trabajos de Haeckel publicados entre 1866 y 1874. Es curioso, que a
pesar de su enfoque totalizante no haya deparado en la trascendencia que po-
dría tener en el futuro la palabra y el concepto de Ecología (Oekologie)
introducido por Haeckel, en estos mismos trabajos en los años (1866 y (1869).
- 1 0 -

bamos y que, 110 pocas veces, contrarrestan los primeros", (cita como e-
jemplos las destrucciones de la naturaleza en Mesopotamia, Grecia, Asia
Menor y otras regiones ocurridas por deforestación, degradación de cuen-
cas hidrológicas, e introducción de enfermedades). En seguida ubica al
hombre como parte integrante de la naturaleza al señalar "todo nuestro
dominio sobre la naturaleza y la ventaja que en esto llevamos a las demás
criaturas consiste en la posibilidad de llegar a conocer sus leyes y de
saber aplicarlas acertadamente"...
Es sugerente que un año después de estos escritos de Engels, el
precursosr de la ecología alemana Mobius (1877), en su trabajo acerca de
una comunidad de organismos de un arrecife de ostras, formulara el con-
cepto de comunidad biológica o biocenosis, como... "Una comunidad de se-
res vivos constituida por un numero y selección, dependientes de las cir-
cunstancias biológicas exteriores medias, de especies e individuos que se
condicionan mutuamente y que, reproduciéndose perduran en un espacio limi-
tado". Con esta conceptualización primera podemos decir que se inicia la
ecología en forma sistemática.
Posteriormente se reconoce que el profundizar en los conceptos de
comunidad biológica y espacio biológico es un vasto tema. Otro precursor
de la ecología alemana Junge (1885), abogó por difundir el conocimiento
de la vida de la naturaleza y el de sus leyes para que llegaran a todas
las capas de la sociedad. En su libro "El Estanque de la Aldea como Comu-
nidad Biológica" establece "Hay que considerar a la tierra como un todo
orgánico... Así obtiene el hombre respuesta a su pregunta: ¿quien soy yo
en esta multiplicidad y variedad de fenómenos? respuesta que dice así:
eres un miembro del todo, recibes y das, dependes de él y actúas sobre él
... Termina el libro con la afirmación: "... "cuanto más quiere el hombre
someter la naturaleza a su servicio, tanto más dependiente de ella se vuel-
ve; por eso, para preservarse de males, debe esforzarse por investigar su
esencia, porque solo si se respetan sus leyes intrínsecas se deja dirigir'.1
Junto a estos planteamientos, surgieron muchos otros que desarro-
llaron aún más los argumentos de que el hombre no sólo es miembro integran-
te de la naturaleza, sino que también se encuentra, en cierto sentido, por
encima de ella. Para contrarrestar la idea de dominio de Engels y Marx,
se antepuso el concepto de que el hombre no es el amo de la naturaleza;
- 11 -

¡sería mucho decir! ¡Pero sí, es su transformador! (Ver Fels, 1935; 1954).
Sin duda, esta definición fué una respuesta al conocimiento que iba evi-
denciándose alrededor de la correlación existente entre el hombre econo-
mizante y el espacio terrestre. En especial, durante la expansión de la
economía en los planos nacional y mundial hacia los nuevos territorios co-
lonizados.

Por otra parte la ecología como rama de las ciencias biológicas,


no da mayor recepción en su quehacer a los planteamientos de los filóso-
fos y pensadores citados (con las raras excepciones de Warning, 1895 y
Friederichs, 1937) y va desarrollándose bajo la fuerte influencia de los
progresos científicos alcanzados por los naturalistas antes mencionados.
Aunque debe reconocerse que por su parte, los filósofos tampoco profundi-
zan en los nuevos conocimientos que la ecología va generando.

3. Consolidación de la Ecología

A partir de los trabajos de Mobius (1877) y de Forbes (1887), los


científicos comenzaron a concentrarse en construir los fundamentos de la
ecología como ciencia (1887-1935), siendo determinadas sus orientaciones e
inclinaciones por las especialidades de las cuales ellos provenían. Esto
significó que surgieran distintos grupos: los geógrafos y biogeógrafos
(Engler, 1899; de Martonne, 1925; Good 1931; 1947; Wulff 1943; Croizat, 1952;
Dansereau, 1957); los biólogos de población (Lotka, 1925; Volterra 1926;
Fisher, 1931; Nicholson, 1932; Gause, 1934; MacArthur and Connell, 1966;
Levins, 1968); los cljmatólogos (Merriam, 1898; Koppen, 1940; Meusel, 1943;
Thornthwaite 1954; Tromp, 1963; Folk, 1966; Landsberg, 1969; los zoólogos
(Chapman, 1931; Clements y Shelford, 1939; Allee et al, 1949; Dice, 1952;
Dowdeswell, 1952; 1959; Odum, 1954, 1971, 1975; Andrewartha y Birch, 1954;
MacFadyen, 1957; Elton, 1958; 1966; Southwood, 1966; Margalef 1968; 1974;
los botánicos (Kerner, 1896; Schrimper, 1903; Warning 1909; Del Villar,
1929; Rübel, 1930; Braun - Blanquet, 1932; Clements, 1936; Cain, 1944;
Tansley, 1946; Daubenmire, 1947;1968; Oosting, 1948; Greig-Smith, 1957;
los limnólogos (Mobius, 1877; Forbes, 1887; Thienemann, 1925; 1946; Hutchinson
1957; 1967); los evolucionistas (Darwin, 1859; De Vries, 1906; Bateson,
1913; Haldane, 1932; Darlington, 1939; Ford, 1940; Simpson, 1944; Dobzhawsky,
- 12 -

1950; 1962; Mayr» 1963; los paisajistas (Cowles, 1901; Clements, 1936;
Braun, 1950; Egler, 1959, 1961; los naturalistas (Bates, 1895; Pycraft,
1931; Darling, 1943; Howard, 1948; Fleure, 1951);los recursistas -(forestal;
pesquero; ganadero; agrícola) (Wardle, 1929; Leopold, 1933; Good, 1933;
Hill, 1937; Clark, 1941; Nicol 1943; Russell, 1954; Kevan, 1955; Millar,
1955; Dassman, 1964; Jarret, 1966; Watt, 1968; Van Dyne, 1969; la Ecología
del hombre (Vernadsky, 1945; Sorré 1947;1948; Vogt, 1948; Osborn, 1948;
Hawley, 1950; Quinn, 1950; Sauer, 1952; 1966; Theílhard de Chardin, 1955;
1956; Thomas, 1956; Carson, 1962; McHarg, 1969; Vayda 1969) etc.

Estos grupos desde los distintos ángulos de sus disciplinas y espe-


cialidades contribuyeron a sentar las bases de la ecología.

La primera atención se dio a la terminología, la que en los prime-


ros decenios provoco una gran confusión debido a la profusa aparición e in-
vención de términos. Por ejemplo, (para citar solo algunos), términos como
habitat, competencia, climax, disclimax, nicho ecológico, synusia,nivel tró-
fico, ecotipos, etc., tardaron bastante en ganar una aceptación universal en
tre uria enorme gama que fueron descartados. Paralelamente tuvo lugar una
subdivisión de la ecología, en gran parte motivada por los antecedentes dis7
ciplinarios de sus seguidores. Surge así la autoecología (estudio de los
organismos o especies individuales) iniciada por los fisiólogos y sistemáti-
cos; la sinecología (estudio de comunidades) dominado en principio por los
limnólogos; la ecología vegetal (botánicos) y la ecología animal (zoólogos)
las que actualmente tienden a unificarse dado que el estudio de los animales
implica necesariamente la consideración de los vegetales y viceversa; la
ecología del habitat (geógrafos y climatólogos); la ecología de poblaciones
(biólogos); la eco-fisiología o fisiología-ecológica. Muy posteriormente
(1940 adelante) surgen la ecología energética; la ecología cultural o antro-
pológica; la ecología social ó ecología humana; la ecología de la radiación
(debido a los avances de la energía atómica y sus aplicaciones); la ecolo-
gía de sistemas (aplicando el análisis de sistemas); la ecología genética;
la ecología microbiana; la ecología del paisaje; la ecología urbana, etc.
- 13 -

que siguen las pautas de las disciplinas que le dan su denominativo a la


ecología.

Como muy bien podrá deducirse, los diversos intereses de los se-
guidores de la ecología en esta primera época (1900-1940) provocaron gran-
des confrontaciones y dificultades al desarrollo de la ecología como tal.
Esto se vio frecuentemente en las etapas primeras de formulación dé una no-
menclatura ecológica bien definida, en la conceptualización de los fenómenos
que se iban observando y principalmente en el desarrollo y aplicación de me-
todologías.

En este período, la ecología fué denominada como "el estudio de las


relaciones de los: organismos entre sí y su medio ambiente" ó "la ciencia de
las relaciones que ligan los organismos vivos a su medio".

La raíz griega, oikos, que significa "hogar" concentró la atención


de los ecólogos - destacándose que indicaba un lugar en que se vive, en que
se habita. Esto naturalmente implicaba organismos presentes y que los li-
gaban ciertas condiciones. La Ecología, se entendió, por lo tanto, básica-
mente como el estudio de los organismos, de su medio ambiente y de todas
las relaciones que existan entre ambos, aunque nunca se explicitaba que el
hombre era parte del medio ambiente. Se evitaban los problemas de gran com-
plejidad. Se avanzaba en base al enfrentamiento de los problemas menos com-
plicados. Se señalaba que aunque la ecología derivaba de la misma raíz que
la palabra economía "administración del hogar", no se le había dado una de-
finición adecuada. Wells, Huxley y Wells (1939) la definieron "como una ex-
tensión de la economía a la naturaleza animada", pero no introducían al hom-
bre explícitamente con sus complicados fenómenos económicos, sociales, cul-
turales y políticos, dentro de ese marco de la naturaleza que interesaba a
los ecólogos. Sin embargo, implícitamente ello estaba presente, pero no
se manifestaba por la cautelosidad de la ecología incipiente, que recomen-
daba no entrar abiertamente en el campo de otras ciencias, menos aún, las
sociales y económicas.
-14 -

Cabe hacer notar que ya en este período al medio ambiente se le


considera como un complejo de factores, que incluye todo aquello que puede
afectar a un organismo, de cualquier manera que sea. Los ecólogos empe-
zaron a convencerse lentamente que la complejidad del medio ambiente y la
ordenación de la materia a estudiar sugerían la necesidad de apoyarse en
las demás ramas de las ciencias, si se quería llegar a un perfecto conoci-
miento. Esta apertura hacia otros campos del saber constituyó un gran en-
riquecimiento para la ecología. Puesto que tanto plantas como animales, e
incluso el hombre son organismos, y dado que el medio aimbiente incluía a
veces casi toda la biosfera, el objeto de la ecología comenzó a ser casi
ilimitado.

Este acontecer significó que la ecología fuese considerada, por mu-


chos años, dentro la academia de las ciencias biológicas, dominada por
genéticos, biólogos moleculares, biofísicos, bioquímicos como una ciencia
de segunda clase "a soft science", ya que su campo de acción era muy amplio,
menos específico que el de otras ciencias biológicas. (5).

Sin embargo, después de señalar subdivisiones, y establecer una ter-


minología depurada, la ecología logró avanzar a partir d¿ 1930 en una forma
impresionante.

En este período la ecología supera la etapa de definición de concep-


tos principales, con una terminología universal y genera sus primeros campos
de aplicación kacia el manejo de bosques, manejo de praderas, conservación
de suelos, protección de la vida silvestre. Se establecen también las pri-
meras asociaciones de ecología, British Ecological Society (1913); Ecological
Society of America (1915). Se definen escuelas de pensamiento y aparecen las
primeras revistas que demuestran la madurez de la ecología como ciencia:
Journal of Ecology (1913); Ecology (1920); Zeitschrift Fur Morphologie van
Okologie der Tiere (1924); Ecological Monographs (1931).; Journal of Animal

(5) Al respecto es muy interesante ver el ejemplo citado por Wilson (1977).
que sucedió hace doce años en la Universidad de Harvard. En muchas Univer-
sidades hasta hace 20 años fué muy mal visto el "hacer ecología". En las'
Facultades de Ciencias de todo el mundo, era muy infrecuente apreciar inte-
rés alguno por incluir entre sus miembros a especialistas en el campo de
la ecología.
- 15 -

Ecology (1932), Oikos (1944); Japanese Journal of Ecology (1950);


Vie et Milieu (1250), Elologia Polska (1953); Oecología C1968); Human
Ecology (1972). Actualmente se registran más de 500 revistas científi-
cas periódicas que publican trabajos de ecología.

De esta manera es como la historia natural evoluciono en ecología,


y ésta, más tarde, en una ciencia que penetro en otras ciencias y campos del
conocimiento (6) para, llegar después a formar parte de la conciencia del
gran público.

4. Discusión.

Lo sucedido en el período 1860-1930 demuestra que la comprensión de


las relaciones entre hombre y naturaleza y los avances de la ecología ini-
cial no tuvieron el efecto deseado para que la nueva sociedad industrial me-
ditara acerca de los efectos colaterales que sus acciones apoyadas en la nue-
va fuerza tecnológica producían sobre el medio ambiente. La exposición de
conjunto del problema de la estructuración del espacio vital y económico por
el hombre en su acción creadora, con todos sus efectos y consecuencias, no
merecieron en esta época un tratamiento especial.

La intervención del hombre en los acontecimientos naturales, princi-


palmente por razones económicas, siguió aumentando a un ritmo aceleradísimo
en la llamada Era del Progreso. No se reparó con la suficiente seriedad e
interés, en los efectos negativos sobre el medio ambiente que comenzaron a
evidenciarse a partir de 19 00. No se dió importancia al hecho de que muchas
vecer; no sólo se cambió el cuadro del paisaje terrestre hasta entonces cono-
cido, sino también se modificaron todos sus efectos de conjunto (7)•

(6) Especialmente las ciencias agrícolas, medicina, sociología, arquitectu-


ra, antropología, psicología, economía, ingeniería civil, ingeniería sani-
taria, urbanismos, tecnología, etc.

(7) Este proceso transformador significó un progreso económico y social relativo;


las ciudades se transformaron en grandes ciudades; se construyeron grandes re-
des de comunicacionesse generaron grandes cantidades de deshechos; contamina-
ción de las aguas; se produjo una desecación de las tierras; se establecieron
formas de regadío artificial; se construyeron embalses; se aceleró la industira-
lización, la electrificación, la desforestación, la extracción de minerales con
la c o n s i g u i e n t e contaminación atmosférica y la degradación de los recursos, etc.
El conocimiento de todos estos procesos de origen económico, que
fueron y son de gran importancia para la Humanidad, y sus interrelaciones
con los procesos naturales, coreen zar or>. a ser, por tanto, un punto de a-
tención primordial para la ecología a comienzos del siglo XX, que se vio
obligada a sentar los fundamentos de su ciencia, para acometer el gran de-
safío que tenía por delante. Primero, para presentar un esquema coherente,
comprensible y aceptable, acerca del entendimiento de las leyes naturales
que fuese seguido por la sociedad economizante, dominante. Segundo, para
demostrar la necesidad de compatibilizar el desarrollo económico con los
principios de cooperación, simbiosis del hombre dentro del todo que lo en-
vuelve y le da razón de ser: la naturaleza.

Pero esta tarea no fue y no es algo fácil ni compensatoria para la


ecología hasta la primera mitad del siglo XX. El hombre por sus sentimien-
tos y sus costumbres, siguió en su tendencia de considerar como carente su
capacidad para mofidicar la estructuración de la naturaleza y sus funciones,
en comparación con las fuerzas naturales. Se siguió hablando con complacen-
cia de la debilidad del hombre, que luchaba como un enano frente a la gigan-
testa naturaleza. Esta subestimación fue más justificada en tiempos preté-
ritos, pero ya comenzaba a ser superada (y no es nada válida hoy en día).
Por intrascendente que sea la potencia física del hombre aislado, su fuerza
se multiplica enormemente por la asociación y por las directrices del inge-
nio humano. Estas fuerzas fueron modificando radicalmente la faz de la tie-
rra y los procesos naturales, siguiendo un patrón de crecimiento económico,
industrial y tecnológico que penetró en amplias regiones. De esta forma el
hombre se convierte en un gigante en comparación con la naturaleza, con un vi-
gor antes insospechado. Cada día, desde comienzos de siglo (y hasta ahora)
se anuncian nuevas y sorprendentes conquistas. A partir de 1850, el proceso
de modificación de la naturaleza da un brusco salto en su curva de crecimien-
to y hasta hoy se hace cada vez más vertical. (Fels, 1954).

De esta forma, la civilización interfiere en el ser y en el proceso


de la naturaleza, y debe adecuarse a las consecuencias. La acción del hom-
bre sobre la naturaleza, tiene entonces, límites que están determinados por
leyes de la naturaleza. Resulta claro que frente a cada una de las inter-
- 17 -

venciones del hombre en la naturaleza, se plantea siempre el problema


¿en qué grado influye esa intervención sobre el curso de los procesos na-
turales y sobre la economía general de la naturaleza en un determinado lu-
gar? y ¿en qué grado vuelve a actuar, por intermedio de esas influencias,
sobre la totalidad del medio ambiente?

La tarea principal de la ciencia de la economía de la naturaleza -


la ecología - en todas sus aplicaciones, a partir de esta toma de concien-
cia, será la de abarcar y comprender esas correlaciones en su conjunto, a-
consejar y actuar de acuerdo con ese conocimiento. Es decir, aprender a re-
conocer como tales, las medidas perjudiciales a la naturaleza y reducirles al
mínimo. La ecología se transforma así en una de las ramas más importantes
de las ciencias.
III. EL CONCEPTO DE ECOSISTEMA.

1. El Marco Conceptual.

Fue un botánico ingles, A. Tansley (1935) el que introdujo el ter-


mino definiéndolo como "un sistema total que incluye no solo los complejos
orgánicos sino también al complejo total de factores que constituyen lo que
llamamos medio ambiente". Posteriormente, los especialistas han insistido en
que el sistema ecológico o ecosistema debe ser considerado como un nivel de
integración por sobre los niveles de organización o integración físicos, quí-
micos , biológicos (átomos-moleculas-celulas-tejidos-órganos-organismos-pobla-
ciones-comunidades) .

En síntesis, el ecosistema es una unidad estructural, funcional y de


organización, consistente en organismos ( i n c l u i d o el hombre) y las variables
ambientales (bióticas y abióticas) de un área determinada. El termino "eco"
significa medio ambiente y el termino "sistema" significa un complejo inter-
actuante. El;ecosistema pasa a ser la unidad de estudios de la ecología (8).

Paralelamente en esta época diversos autores convergieron hacia esta


conceptualización (9), "Ecosistema" es el tármino que se emplea en inglés,
francés y español, en tanto que "biogeocenosis" es el que se cita en la lite-
ratura soviética y otras lenguas eslavas. (10)

(8) Ejemplos de tipo de ecosistemas son: el bosque tropical húmedo; un lago;


los estuarios; la estepa andina; los desiertos, etc.

(9) El ruso Dokuchaev (1846-1903) y Sukachev (1944) usan el término "geobio-


cenosis"; los alemanes: Friederichs(1930) sugirió "holocoen", Thienemann
(1939) : "biosistema". Major (19.69) presenta una excelente revisión del desa-
rrollo histíico del concepto de ecosistema, destacando la riqueza de la ter-
minología ecológica en diversas regiones y países, la antigüedad del concepto
y comparando los distintos esquemas conceptuales formulados en Europa y Amé-
rica. Cain (1966); Morgan y Moss (1965) también presentan una información com-
plementaria revisando detalladamente conceptos y términos ecológicos.

(10) En su aplicación primera el término biogeocenosis toma en cuenta solo el


conjunto de factores abióticos y orgánicos que definen una biocenosis, pero
no implica necesariamente la insistencia sobre el aspecto energéticoque ca-
racteriza el estudio de los ecosistemas.
- 19 -

Estos logros demostraron que en cada región geográfica podía re-


conocerse unidades, los ecosistemas, constituidas por "biotopos" más bio-
cenosis" bien determinadas; que la comunidad biológica era la forma de vi-
da en la naturaleza; que existía un orden de totalidad dentro de estas uni-
dades y en la biosfera enterarse reconoció que el concepto de sistema era
la forma de organización de la naturaleza; que la vida era dependiente de
su medio físico; que la vida a su vez era un agente que modificaba el medio;
que las unidades o sistemas ambientales que se reconocían no eran estáticas,
sino dináminas, que tenían un desarrollo que era influido por las condicio-
nes del medio y por las interdependencias que se creaban entre el medio vivo
y no vivo, y que evolucionaban a otras formas a través de un proceso trans-
formador natural - la sucesión ecológica (lago »«pantano ^pradera
bosque); que lo vivo y no vivo se unían a través de una circulación bien de-
finida de materia y nutrientes; que el medio ambiente total, al fin de cuen-
tas, dependía de una captación de la energía solar que era transmitida en for-
ma de flujo a través de todos los componentes vivos y no vivos del sistema
ambiental-

2. Componentes y Procesos de un Ecosistema.

Evidentemente, el concepto ecosistema permitió a la ecología moderna


sistematizar en un todo la estructura, la función y la organización de la Na-
turaleza, expandiendo su objeto primero, netamente biológico, a las intrin-
cadas conexiones entre las ciencias naturales y sociales.

Tal sistematización ha permitido distinguir siete componentes es-


tructurales y seis procesos funcionales y de organización (Odum, 1972 ;
Hurtubia et al, 1976).

2.1 Componentes de un Ecosistema.

2.1.1. Componentes estructurales abióticos o físico-químico


(parte no viva).
- 20 -

2.1.1.1. Sustancias inorgánicas.

(Carbono (c), Nitrogeno (N), Anhídrido Carbonico


(C02); Oxígeno (02), etc.) que forman parte del
ciclo de la materia.

2.1.1.2. Sustancias orgánicas.

(proteínas, hidratos de carbono, lípidos, sustan-


cias húmicas, etc.) que enlazan a los componentes
bioticos y abioticos.

2.1.1.3. Régimen climático

(temperatura, precipitaciones, presión, vientos, etc)


que determinan las características de una región
biológica en el tiempo y en el espacio.

2.1.2. Componentes estructurales bioticos (parte viva)

2.1.2.1. Productores o autótrofos (se nutren a sí mismos en


su mayoría son las plantas verdes capaces de utili-
zar la energía solar para elaborar sustancias orgá-
nicas a partir de sustancias inorgánicas simples).

2.1.2.2. Fagótrofos (fagos-comer) ó macro-consumidores,

agrupan a herbívoros, carnívoros primarios, secunda-


rios, terciarios, los parásitos, etc. animales que
consumen plantas, partículas de materia orgánica u
otros organismos.

2.1.2.3. Saprótrofos (sapro-descomponer) o micro-consumidores,

son los micro-organismos principalmente bacterias,


- 21

hongos y algunos protozoos que desintegran los


compuestos complejos, absorbiendo algunos produc-
tos en descomposición y que liberan a) sustancias
inorgánicas que pueden ser utilizadas por los auto-
trofos, junto con b) residuos orgánicos que pueden
servir de fuente de energía o que pueden ser inhibi-
torios, estimuladores o reguladores a otros compo-
nentes bióticos del ecosistema.

2.1.2.4. El hombre,

que biológicamente es un macro-consumidor, pero que


constituido en sociedad tiene un papel mucho más im-
portante como regulador y modificador del ecosiste-
ma; está continuamente interaccionando con lo¿ otros
componentes biólogicos y físico-naturales dentro de
la totalidad del sistema. (Solo en los últimos años
la ecología comienza a explicitar que el hombre es
un componente del sistema ecológico).

De acuerdo a la nomenclatura ecológica los componentes estructurales


abióticos determinan un espacio biológico o biótopo (bio-vida=; topo=lugar)
y los componentes estructurales bióticos constituyen comunidades biológicas
o biocenosis (bio*vida; cenosis=comunidad). El biotopo mas la biocenosis
constituyen la unidad de los estudios ecológicos, el ecosistema..

2.2. Los procesos de un ecosistema.

2.2.1. De la Cadena Alimentaria,

caracterizados por enlaces de alimentación o tróficos


(trofo=comer) que relacionan a predatores con sus pre-
sas; cadenas parasitarias (parásito-huesped) y cadenas
sapro-bióticas (materia orgánica en descomposición -
saprótrofos)..
- 22 -

2.2.2. Del Ciclaje de la Materia,

que incluye minerales y nutrientes, consistente en


el intercambio de materiales entre los componentes es-
tructurales abióticos y los bíóticos, a través de los
procesos cíclicos de absorción, producción, conversión,
descomposición, desintegración y reabsorción(ciclo del
Agua; del Fósforo, del Nitrógeno, del Azufre,del An-
hídrido Carbónico, etc.)

2.2.3. Del Flujo de Energía,

desde la captación de la energía solar* por los autó-


trofos ó productores: las plantas verdes, (producti-
vidad primaria); su conversión y degradación en ener-
gía química por los macro y micro-consumidores (pro-
ductividad secundaria); implicando en cada transfor-
mación energética una pérdida del flujo hasta escaparse
integramente del ecosistema como energía calórica,
después de pasar a través de las complejas cadenas ali-
mentarias (o tramas) que conforman los componentes es-
tructurales bióticos (herbívoros ^carnívoros ^
descomponedores).

2.2.4. De los Patrones de Diversidad,

en el tiempo y en el espacio que se manifiestan den-


tro de la comunidad biológica y que se define por el
numero de especies, con sus respectivas poblaciones,
el numero de individuos que conforma a la comunidad y
de cómo éstos están distribuidos en cada una de las
especies.
- 23 -

2.2.5. Del Desarrollo del Ecosistema,

en particular la evolución integral del conjunto bió-


topo-biocenosis, a través de interacciones complejas
entre todos sus componentes, para determinar el paso
a través del tiempo desde un sistema simple a uno más
complejo y estable. (sucesión ecologica).

2.2.6. Del Control,

(cibernética) por las interacciones que se establecen


entre todos los componentes del sistema, en la forma
de mecanismos de retroacción negativa (feed-back) pa-
ra asegurar la autorregulación dentro del ecosistema
como un todo de complejidad organizada.

Aunque como toda clasificación, la subdivisión del ecosistema entre


7 componentes estructurales y 6 procesos es arbitraria, nos permite demos-
trar que los componentes esquematizan la estructura y los procesos las pro-
piedades funcionales, operativas y de organización del ecosistema (Odum,
1972; Hurtubia, et al, 19J6). En realidad el sistema conforma un todo; los
componentes están tan interconectados en el proceso de la naturaleza que en
la práctica es imposible separarlos; operacionalmente, por otra parte, los
procesos no hacen mayor distinción entre lo biotico y abiotico. De esta
forma, los elementos y compuestos están en un constante estado de flujo en-
tre los estados animados y no animados de la naturaleza.

La ecología se ha desarrollado hasta ahora, en gran medida, aplican-


do métodos para delinear las estructuras;y por otra parte, aplicando formas
de.medición para las tasas de función de cada proceso. Poco se ha avanza-
do en el dilucidamiento de los aspectos de organización. El desafío actual
de los estudios ecológicos es entender las relaciones entre estos tres a-
tributos de los ecosistemas.
- 24 -

3. Enfoques en el estudio de los ecosistemas.

Se reconocen dos enfoques básicos para el estudio de los ecosiste-


mas: el enfoque holístico u holológico (holos=todo) iniciado por Birge
(1915) cuando realizo el presupuesto calórico de un lago (el primero en
poner énfasis en las relaciones operacionaless de los procesos de flujo y
ciclaje) y el enfoque merístico (meros=parte) utilizado por Forbes (1887)
en el cual se identifican las partes del sistema y se trata de construir
el todo a partir de ellas. (Hutchinson, 1964). Cada proceder tiene sus ven-
tajas y desventajas, y cada uno conduce a distintos tipos de aplicaciones
en términos de solución de problemas. £n los últimos años, (1966-adelante)
con la ayuda de la computación el análisis de sistemas, técnicas de simulación
y modelos matemáticos se han impulsado notablemente los análisis globales de
los ecosistemas siguiendo un enfoque holístico.

4. El Ecosistema, un punto de Síntesis.

El ecosistema es un paradigma del principio de las interdependencias.

La teoría de ecosistema logró en la ecología una integración y sín-


tesis de las diversas raíces que se manifestaron en los comienzos de la his-
toria de la biología, y que hasta entonces constituían enfoques divergentes
que habían permanecido como campos separados con una mínima teoría general
que los conectara. El cambio del ínteres ecológico de lo descriptivo a lo
funcional, apoyado por el concepto de sistema ecológico, contribuyó en for-
ma notable a esta integración.

Es importante hacer notar que en todo ecosistema los procesos funcio-


nales, como aquellos relacionados a las leyes de la termodinámica (flujo de
energía), son los mismos a todos los niveles de organización, pero los compo-
nentes estructurales son totalmente distintos. Por lo tanto, la diferencia
real entre los niveles yace en la interacción de procesos similares con di-
ferentes estructuras. Por ejemplo, la naturaleza bioquímica de la fotosín-
tesis puede ser la misma en una célula como en un bosque, pero la estructu-
ra de un bosque es tan diferente a la estructura de una célula que los es-
- 25 -

tudios a n i v e l c e l u l a r no pueden e x p l i c a r l a f i j a c i ó n e n e r g é t i c a , la
homeostasis, l a s o b r e v i v i e n c i a y l a evolución del bosque.

Se o r i g i n a n , pues, con e s t a profundización conceptual de l a e c o l o -


gía a l r e d e d o r de l a t e o r í a del ecosistema nuevas d e f i n i c i o n e s para e s t e
concepto:
"Las p l a n t a s , animales y microorganismos que viven en una á r e a y
conforman una comunidad b i o l ó g i c a e s t á n i n t e r c o n e c t a d a s por una i n t r i n c a d a -
trama de r e l a c i o n e s , l a s cuales incluyen e l medio ambiente f í s i c o , donde e s -
t o s organismos e x i s t e n . E s t o s componentes b i o l ó g i c o s y f í s i c o s i n t e r d e p e n -
d i e n t e s c o n s t i t u y e n l o que l o s ecólogos llaman un e c o s i s t e m a " ( E h r l i c h y
Ehrlich, 1970).

"Un n i v e l de organización s u p e r i o r a l a comunidad es e l e c o s i s t e m a .


En e l se consic.era no s ó l o e l conjunto t o t a l de p l a n t a s y animales en un
medio ambiente, sino tamu"én l a m a t e r i a que c i r c u l a a t r a v é s d e l s i s t e m a y
l a e n e r g í a que se consume para h a c e r funcionar e l s i s t e m a " (Watt, 1 9 7 3 ) .

"Los organismos v i v o s y su medio ambiente no v i v o ( a b i ó t i c o ) e s t á n


inseparablemente i n t e r r e l a c i o n a d o s e i n t e r a c t u a n unos con o t r o s . Cualquier
unidad que i n c l u y a a todos l o s organismos (por ejemplo l a "comunidad") en
un á r e a dada i n t e r a c c i o n a n d o con e l medio ambiente f í s i c o , de manera que un
f l u j o de e n e r g í a determine una e s t r u c t u r a t r ó f i c a , d i v e r s i d a d b i ó t i c a y c i -
c l a j e de l a m a t e r i a claramente d e f i n i d a s dentro del s i s t e m a , es un s i s t e m a
ecológico o ecosistema". (Odum, 1 9 7 3 ) .

"El e c o s i s t e m a , es un s i s t e m a a b i e r t o i n t e g r a d o por todos l o s o r g a -


nismos vivos (comprendido e l hombre) y elementos no v i v i e n t e s de un s e c t o r
ambiental definido en e l tiempo y en e l e s p a c i o , cuyas propiedades g l o b a l e s
de funcionamiento ( f l u j o de e n e r g í a y c i c l a j e de l a m a t e r i a ) y a u t o r r e g u l a -
ción ( c o n t r o l ) derivan de l a s i n t e r a c c i o n e s e n t r e todos sus componentes t a n -
to p e r t e n e c i e n t e s a sistemas n a t u r a l e s como a q u e l l o s modificados o creados
por e l hombre mismo" (Hurtubia e t a l , 1 9 7 6 ) .

E l concepto es actualmente u t i l i z a d o para r e f e r i r s e a c u a l q u i e r n i v e l


de un s i s t e m a organizado (desde genes-células-organo-organismos-poblaciones-
biocomunidades-sociedad humana) cuando e l medio ambiente t o t a l e s t á siendo
i n c l u i d o , con toda l a trama de unidades y sus i n t e r a c c i o n e s . (Odum, 1 9 7 1 ) .
Los ecólogos en un avance a l a comprensión t o t a l del medio ambiente p o s t u -
lan hoy que l a s p o b l a c i o n e s , l a s comunidades de poblaciones de d i f e r e n t e s
organismos, l a v e g e t a c i ó n como un sistema i n t e g r a d o de comunidades de p l a n -
t a s , l a s bio-comunidades de s i s t e m a s de poblaciones de p l a n t a s y a n í m a l e s ,
y l a s sociedades humanas emergen de l a s dinámicas e s t a b l e c i d a s por l a con-
ducta c o l e c t i v a de l o s organismos componentes y pueden s e r v i s t o s , en una
- 26 -

región g e o g r á f i c a determinada , como sub-sistemas de un e c o s i s t e m a .

Un a s p e c t o de fundamental importancia que emerge de e s t e proceso


conceptual es e l manejo de l o s r e c u r s o s en d i s t i n t o s t i p o s de e c o s i s t e m a s
humanizados donde s e a p o s i b l e e x t r a e r una producción r e g u l a r y s o s t e n i d a
que b e n e f i c i e en términos e q u i v a l e n t e s a l a p r o t e c c i ó n a m b i e n t a l , a l a
conservación de l a n a t u r a l e z a y que cubra l a s necesidades d e l hombre.

Paralelamente a muchos avances puramente t é c n i c o s y c i e n t í f i c o s sur-


ge l a necesidad de i n t r o d u c i r y adaptar e s t a s t é c n i c a s a un plan de ordena-
ción del medio, que sean p a r t e del d e s a r r o l l o i n t e g r a l de una r e g i ó n en l a
cual l a s p r á c t i c a s e c o l ó g i c a s no c o n s t i t u y e n sino una v a r i a b l e dentro de un
complejo s i s t e m a de i n t e r a c c i o n e s s o c i a l e s , c u l t u r a l e s , p o l í t i c a s y econó-
micas. En o t r a s pala* r s l a e c o l o g í a asume l a r e s p o n s a b i l i d a d de e n t r e g a r un
esquema, donde l o s e s f u e r z o s c i e n t í f i c o s t a n t o empíricos como t é c n i c o s , apli-
cados o puros, l o c a l e s o r e g i o n a l e s , vayan d i r i g i d o s a l a c r e a c i ó n de un
sistema de u t i l i z a c i ó n de l o s r e c u r s o s en b e n e f i c i o del hombre, considerando
l a s l i m i t a c i o n e s e c o l ó g i c a s e x i s t e n t e s en l a b i o s f e r a p a r a mantener e l f u n -
cionamiento de l o s ecosistemas humanizados. La e s t r a t e g i a p a r a l a armoniza-
ción de l a s r e l a c i o n e s e n t r e hombre y n a t u r a l e z a , queda c a r a c t e r i z a d a por
una p r o t e c c i ó n , conservación y mejoramiento de una n a t u r a l e z a humanizada.

El ecosistema se c o n s t i t u y e a s í en e l instrumento i n t e l e c t u a l más


importante de l a e c o l o g í a y su reconocimiento por l a comunidad científica
ha adquirido gran t r a s c e n d e n c i a con e l c o r r e r de l o s años, estableciendo
l a s bases de una e c o l o g í a t r a n s d í s c i p l i n a r i a , " l a nueva e c o l o g í a " .

La a p l i c a c i ó n del concepto ha sido extremadamente ú t i l para compren-


der l a e s t r u c t u r a y función de l a n a t u r a l e z a y para b a s a r un manejo adecua-
do de l o s Recursos N a t u r a l e s . Así mismo, surgen l a s p r i n c i p a l e s contribu-
ciones de l a e c o l o g í a , de un a l t o v a l o r h e u r í s t i c o para o t r a s c i e n c i a s en
e l desenvolvimiento de nuevas metodologías y enfoques de s í n t e s i s e i n t e -
gración. La v e n t a j a es o b v i a , ya que ha permitido d e l i n e a r en un simple
- 27 -

marco de t r a b a j o l a j e r a r q u í a de unidades de o r g a n i - a c i o n , d e s t a c a l a
c a l i d a d de l a e s t a b i l i d a d de un sistema y l a s propiedades g l o b a l e s de
l a s i n t e r a c c i o n e s hombre-medio ambiente.

A continuación s e c i t a n l o s t r a b a j o s más importantes donde e l e c o -


sistema ha encontrado una a p l i c a c i ó n p r e c i s a y c o n s t r u c t i v a :

Urbanismo (Bookchin, 1 9 7 4 ; Papanek, 1973 ; S a l t e r , 1 9 7 4 ; George


y McKinley, 1974).

Asentamientos humanos (Dansereau, 1 9 7 5 ; D o x i a d i s , 1 9 7 4 ; Laconte,


1 9 7 6 ; Ward, 1976).

Geografía ( S t o d d a r t , 1 9 6 5 ; B r o o k f i e l d , 1 9 6 4 ; G e e r t z , 1 9 6 3 ; Rappaport,
1 9 6 3 ; Mabogunje, 1 9 7 0 ; Riábchikor, 1 9 7 6 ; Guerasimov e t a l 1976).

E c o l o g í a Humana y Antropología. (Steward, 1 9 5 5 ; B a t e s , 1 9 5 3 ; Hawley,


1950; Theoderson, 1 9 6 1 ; S a r g e n t , 1 9 7 4 ; M o n c r i e f t , 1 9 7 0 ; Moscovici,
1 9 7 5 ; Viyda y McCay, 1975; Vayda y Rappaport, 1968).

P l a n i f i c a c i ó n ( S a c h s , 1973; 1974; L a s z l o , 1 9 7 4 ; 1972; W a t t , 1973;


1 9 7 4 ; Drov- 1 9 6 4 ; Friedman, 1 9 7 3 ; Calderón y R o b e r t , 1979).

P s i c o l o g í a ( B a r k e r , 1 9 6 6 ; Robinson, 1 9 5 0 ; Clausen y Kohn, 1954).

Energía (Odum, 1 9 7 1 ; Kemp, 1971; Rappaport, 1 9 7 1 ; Givoni, 1969;


Williams, 1 9 7 4 ; McHale,. 1970) .

S o c i o l o g í a (Goodman, 1 9 7 4 ; Emery y T r i s t , 1 9 7 3 ; Duncan, 1964).

Tecnología (Galtung, 1 9 7 6 ; F a r v a r , 1 9 7 3 ; Rabitnovich y Rabitnovich,


1975; Sasson, 1 9 7 4 ; Shummacher, 1 9 7 3 ; Meadows e t a l , 1972).

Educación ( S t a p , 1 9 7 5 ; T r e n t , 1 9 7 2 ; Emmelin, 1977).


- 28 -

Comunicación (Sandman, 1974; Giacomini, 1 9 7 6 ; Rhiney, 1972).

Medicina (Dubos, 1 9 6 8 ; Baker, 1 9 6 6 ; Armelagos y Dewey, 1 9 7 0 ;


Cockburn, 1 9 6 1 ; May, 1 9 6 0 ; Newman, 1 9 6 2 ; Scrimshaw, 1964).

Economía (Kneese, 1 9 7 1 ; Kneese y Bower, 1 9 6 8 ; R u t r i l l a , 1970;


Torres y P e a r c e , 1 9 7 9 ; Tinbergen e t a l , 1 9 7 6 ; Tamames, 1 9 7 7 ; Ramsay
y Anderson, 1 9 7 2 ; P e a r c e , 1 9 7 6 ; Boulding, 1 9 6 6 ; Johnson y Hardesty,
1971).

Conservación (Usher, 1 9 7 3 ; Creigg, 1 9 6 8 ; Dassman, 1 9 6 8 ; Mossman,


1974), etc.

En resumen, con e l concepto de e c o s i s t e m a , l a e c o l o g í a ha hecho su


c o n t r i b u c i ó n más profunda y v a l i o s a a l conocimiento humano.
- 29 -

IV. EL FLUJO DE LA ENERGIA (EJEMPLO DE LA EVOLUCION TEORICA DE LA ECOLOGIA)

1. Preámbulo.

Para profundizar conviene conocer l a evolución t e ó r i c a que ha tenido


lugar durante los útlimos 50 a ñ o s , en p a r t i c u l a r , e l avance en e l conocimien-
to a c e r c a de cada vino de l o s 6 procesos que presentamos en l a s e c c i ó n a n t e -
rior. Por razones de e s p a c i o nos vemos obligados a p r e s e n t a r solamente l a
evolución t e ó r i c a de uno de e s t o s p r o c e s o s : El F l u j o de l a E n e r g í a . Esta
s e l e c c i ó n se ha hecho porque es en e s t e campo donde l a e c o l o g í a ha logrado
sus mayores progresos para fundamentar un enfoque c u a n t i t a t i v o a los a s p e c t o s
f u n c i o n a l e s y de o r g a n i z a c i ó n de los e c o s i s t e m a s . Es aquí también donde e l
ecólogo encuentra unidades de medición para e x p l i c a r l a mayoría de l o s
fenómenos e c o l ó g i c o s . Los adelantos logrados en l a comprensión del compor-
tamiento de l a e n e r g í a en los e c o s i s t e m a s , han demostrado que l a s aplicacio-
nes de l a e c o l o g í a pueden s e r de una e x t r a o r d i n a r i a e f i c a c i a , en e s p e c i a l
para e l t r a t a m i e n t o de l o s asuntos r e l a t i v o s a l metabolismo del hombre, su
sociedad y e l medio ambiente.

2. Etapas de l a T e o r í a del Flu.jo de Energía.

La idea de c o n s i d e r a r a l a n a t u r a l e z a como un sistema de f l u j o de


e n e r g í a se encuentra profundamente a r r a i g a d a a l a s primeras etapas de l a
c i e n c i a y muchos de l o s conceptos que usa l a e c o l o g í a en e s t a m a t e r i a
tuvieron su origen en l a s c i e n c i a s f í s i c a s , en l a f i s i o l o g í a , biofísica,
bioquímica y m e d i c i n a .

Para cumplir con los p r o p ó s i t o s de e s t a s e c c i ó n pueden r e c o n o c e r s e


10 etapas p r i n c i p a l e s en l a evolución t e ó r i c a de l a e c o l o g í a con r e s p e c t o
a l conocimiento y entendimiento del f l u j o de e n e r g í a en l o s ecosistemas.

2.1 D e s c r i p c i ó n C u a l i t a t i v a de Cadenas A l i m e n t a r i a s .

La idea que los organismos en l a n a t u r a l e z a estaban ligados


por cadenas a l i m e n t a r i a s , fue expresada por l o s primeros na-
turalistas. A medida que e l conocimiento profundizó a n i v e l
30 -
ENERGIA

V V
LAVADO PERDIDAS

FIGURA 1. Las c a d e n a s de d e s c o m p o s i c i ó n y l a s de a l i m e n t a c i ó n o p a s t o r e o .
El F l u j o de E n e r g í a ( f l e c h a s de l í n e a s de t r a z o s ) y e l c i c l a j e
de m a t e r i a l e s n u t r i e n t e s ( f l e c h a c o n t i n u a ) a t r a v é s de una
comunidad b i o l ó g i c a . Toda l a e n e r g í a c a p t a d a s e d i s i p a d e l
s i s t e m a en forma de c a l o r (R= R e s p i r a c i ó n de cada n i v e l t r ó f i -
c o ) . Los n u t r i e n t e s s e mantienen c i r c u l a n d o p a r a r e n o v a r
l o s d i s t i n t o s componentes de l a comunidad b i o l ó g i c a ( P o s t e r i o r
a Woodwel 1 , L'J70) .
- 31 -

de comunidad b i o l ó g i c a , e l concepto "cadena" fué s u s t i t u i d o


por e l de "trama" o " r e d a l i m e n t a r i a " , más acorde con l a s
complejas i n t e r r e l a c i o n e s "Alimentos-Consumidores", que se
e s t a b l e c e n en l o s e c o s i s t e m a s . Se r e c o n o c i ó que hay dos ti-
pos de cadenas: Las de p a s t o r e o (productor-consumidor-
c a r n í v o r o s ) y l a s de descomposición ( F i g . 1 ) . A p a r t i r de
aquí comenzaron l a s i n v e s t i g a c i o n e s d i r i g i d a s a conocer cómo
se almacenaba l a e n e r g í a en ambas, para c o n s t i t u i r poblaciones
más abundantes en unas, y acumulaciones y r e c i c l a d o en m a t e r i a
o r g á n i c a muerta, pero no descompuesta, en l a s otras.

Niveles T r ó f i c o s y Pirámides E c o l ó g i c a s .

Thienemann ( 1 9 2 6 ) d e s c r i b i ó l o s n i v e l e s t r ó f i c o s en términos
de productores y consumidores, concepto que p o s t e r i o r m e n t e se
d e f i n i ó como l a d i s t a n c i a a que se encuentra un organismo ( o
grupo de organismos de h á b i t o s a l i m e n t i c i o s s i m i l a r e s ) de l a
fuente de e n e r g í a primaria del e c o s i s t e m a : La e n e r g í a s o l a r .

Elton ( 1 9 2 7 ) se r e f i r i ó a l a s "pirámides de números" en t é r -


minos de l a o r g a n i z a c i ó n de l a cadena a l i m e n t a r i a : "Los
animales de l a base de l a cadena a l i m e n t a r i a (productores)
son r e l a t i v a m e n t e abundantes, mientras que aquellos del f i n a l
son r e l a t i v a m e n t e pocos en número, e x i s t i e n d o una p r o g r e s i v a
disminución e n t r e los dos extremos" ( e s t o s i r v i ó para e s t a b l e -
c e r e l número de herbívoros mantenidos por un determinado
número de p l a n t a s ) . Más t a r d e , se r e c o n o c i e r o n dificultades
con e s t a aproximación, ya que no e r a i n f o r m a t i v a s i se compa-
raban e n t r e s í productores t a l e s como á r b o l e s y a l g a s o consu-
midores t a l e s como un e l e f a n t e , una r a t a o e l hombre. E s t o se
solucionó parcialmente u t i l i z a n d o unidades de biomasa por
unidad de á r e a . Sin embargo, e s t o tampoco fué una r e s p u e s t a
d e f i n i t i v a ya que no se consideraba e l tiempo, es d e c i r , la
v e l o c i d a d de reproducción de e s a biomasa, y no podía u t i l i z a r s e
para f i n e s comparativos. (Phillipson, 1966).
- 32 -

Para superar e s t a s l i m i t a c i o n e s se construyeron l a s "Pirámides


de E n e r g í a " , en l a s c u a l e s desde l a base h a c i a a r r i b a , se c o l o -
caban para cada n i v e l t r ó f i c o l a s c a n t i d a d e s t o t a l e s de
e n e r g í a u t i l i z a d a s en un á r e a y tiempo dado ( K c a l / m 2 / d í a ) .

2.3 A p l i c a c i ó n de los P r i n c i p i o s de l a Termodinámica.

Lotka ( 1 9 2 5 ) r e a l i z ó un t r a b a j o fundamental sobre l a influencia


de la Segunda Ley de l a Termodinámica (Ley de l a E n t r o p í a ) en
la Ecologia Teórica. Sus conceptos de e s t a d o s en d e s e q u i l i -
b r i o y l a " l e y del máximo e n e r g é t i c o en s i s t e m a s biológicos"
c o n s t i t u y e r o n los i n i c i o s de muchas g e n e r a l i z a c i o n e s posteriores.

La e c o l o g i a comienza a e s t u d i a r l o s fenómenos f í s i c o s para e x -


p l i c a r l a importancia de l a longitud de onda, t a n t o de l a luz
s o l a r e n t r a n t e , cono del c a l o r r e f l e j a d o ( i n f l u e n c i a de l a
a t m ó s f e r a , d i s p e r s i ó n d i f u s a , absorción a t m o s f é r i c a , radiacio-
nes que lleguen a l a t i e r r a ) para h a c e r una " c o n t a b i l i d a d
energética". Se conoce que 1 / 3 de l a e n e r g í a s o l a r que l l e g a
a l a atmósfera se r e f l e j a h a c i a e l e s p a c i o , o t r o 25% se e s p a r c e
en l a s nubes, p o l v o , e t c . y que l a c a n t i d a d promedio de e n e r g í a
por unidad de 6 r e a / p o r unidad de tiempo realmente ú t i l a l a s
p l a n t a s v a r í a con l a l o c a l i d a d g e o g r á f i c a y f l u c t ú a n e n t r e
valores 2 . 9 y 6 . 0 x 108 cal/m2/afío. ( P h i l l i p s o n 1 9 6 6 ; Gates
1962).

Se reconoce l a importancia de l a s formas de i r r a d i a c i ó n en ondas


electromagnéticas ( 0 . 2 hasta 4. Omicrones) desde l a zona u l -
travioleta a la infrarroja. La mayoría de e s t a s longitudes de
onda " c o r t a " pasa a t r a v é s de l a p a r t e s u p e r i o r de l a atmósfera
ya que nubes, polvo y o t r o s componentes son. t r a n s p a r e n t e s a
e s t e t i p o de longitud de onda.
- 33 -

2.4 Presupuestos E n e r g é t i c o s y e l Concepto de Productividad P r i m a r i a .

Los limnólogos fueron l o s primeros en d e s a r r o l l a r e s t o s conceptos,


quizás porque l o s lagos c o n s t i t u y e n un t i p o de unidad muy con-
v e n i e n t e s de e s t u d i a r , y también porque l o s intercambios de f a s e s
y de c a l o r son más f á c i l m e n t e medibles en aguas q u i e t a s que en
o t r o t i p o de e c o s i s t e m a s . Los t r a b a j o s de Birge ( 1 9 1 5 ) y de
Juday ( 1 9 4 0 ) fueron los p r i n c i p a l e s de e s t a t e n d e n c i a . Después,
con los nuevos instrumentos disponibles pudo comenzarse a e s -
t u d i a r los ecosistemas t e r r e s t r e s , e i n c l u s o toda l a b i ó s f e r a
(Gates, 1962).

Paralelamente se comienza a e s t u d i a r cómo l a luz s o l a r se


transforma por medio de l a f o t o s í n t e s i s en moléculas químicas
complejas; cómo e s t a s se transmiten en l a b i o c e n o s i s por cade-
nas de alimentación a l o s consumidores y de é s t o s , p o r l a s cadenas
de descomposición a los d e s i n t e g r a d o r e s ; cómo se u t i l i z a e s a
e n e r g í a para degradar e s t a s moléculas y l i b e r a r c a l o r por medio
de l a r e s p i r a c i ó n . Se i d e n t i f i c a r o n a s i los p r i n c i p a l e s pasos
de ese f l u j o de e n e r g í a en los términos siguientes.

(Ver Esquema Adjunto)


- 34 -

Modificado de B o u r l i é r e y Lamotte» 1967


- 35 -

E s t e esquema nos da una idea g e n e r a l cómo por medio de l a


f o t o s í n t e s i s se usa l a Luz U t i l (LU); se almacena l a e n e r g í a
( P B ) , l a cual menos e l c a l o r perdido por Respiración (R),
queda disponible en c i e r t a cantidad como Productividad Neta
(PN) para s e r i n g e r i d a por los h e r b í v o r o s . Una p a r t e de e s t a
No se U t i l i z a (NU), por e l eslabón s i g u i e n t e . De l o que se
I n g i e r a ( I ) , u n a p a r t e No se Asimila (NA) y o t r a se Asimila ( A ) ,
que c o n s t i t u y e l a Productividad Secundaria de l o s Herbívoros
(PSp, l a cual nuevamente menos R2 y NU2 puede s e r I n g e r i d a (I2)
por los c a r n í v o r o s ; e s t o s a su vez pierden l o No Asimilado (NA2).
Lo Asimilado (A2) pasa a s e r l a Productividad Secundaria de los
Carnívoros (PS2)• Estos mecanismos de f l u j o siguen r e p i t i é n d o -
se h a s t a los c a r n í v o r o s de segundo, t e r c e r y c u a r t o orden.

Para e x p l i c a r e s t o s fenómenos se r e c u r r e a l a s l e y e s de l a ter-


modinámica y se concluye que l a Energía S o l a r que e n t r a a l sis-
tema es igual a l a e n e r g í a c a l ó r i c a que abandona e l sistema
e c o l ó g i c o por medio de l a r e s p i r a c i ó n .

2.5 Conceptos Trofo-dinámicos y e l F l u j o de Energía a Través de l o s


Niveles Tróficos

El t r a b a j o de Lindeman ( 1 9 4 2 ) fué l a base fundamental del pensa-


miento e c o l ó g i c o moderno, ya que mostró l a forma en que los
conceptos del f l u j o de e n e r g í a podían t r a t a r s e a l n i v e l de eco-
sistema. Se i n i c i a a s i una l i n e a de pensamiento seguida por
Hutchinson ( 1 9 4 8 ) ; Clarke ( 1 9 4 6 ) MacFadyen ( 1 9 4 9 ) , que h a s t a la
a c t u a l i d a d c o n s t i t u y e un foco de a t e n c i ó n c r e c i e n t e .

Se comienza a " c o n t a b i l i z a r " e s t a e n e r g í a y se e x p l i c a n las


grandes pérdidas de e n e r g í a que ocurren e n t r e cada n i v e l trófico
(planta=herbivoro-carnívoro 1-carnívoro 2 - e t c . ) . Lindeman ( 1 9 4 2 )
descubre que a medida que l a e n e r g í a se m o v i l i z a dentro de l a
comunidad e c o l ó g i c a del ecosistema l a mayor p a r t e se pierde en
forma de r e s p i r a c i ó n .
- 36 -

Se formula l a l e y d e l 10% que e s t a b l e c e que a l r e d e d o r d e l 10%


de l a e n e r g í a p r o c e d e n t e de un n i v e l , puede s e r o b t e n i d a por
organismos d e l n i v e l t r ó f i c o s i g u i e n t e , y a que cada organismo
g a s t a e n e r g í a p a r a sus p r o c e s o s v i t a l e s ( 8 0 - 9 0 % ) en e l n i v e l
t r ó f i c o que l e corresponde.

Odum ( 1 9 7 5 ) p a r a r e f e r i r s e a l orden de magnitud esperado en cada


transferencia sucesiva, p a r t i e n d o de 3000 K c a l / t ^ / d í a de luz
i n c i d e n t e , da l o s s i g u i e n t e s valores:

LT LU PB PN

3000 1500 30 15 1.5 0.3

Se l l e g a a l a c o n c l u s i ó n que es e s t e "diezmo e c o l ó g i c o " , e l que


determina un l í m i t e s u p e r i o r p r á c t i c o en e l número de n i v e l e s
t r ó f i c o s de un e c o s i s t e m a ( 4 ó 5 g e n e r a l m e n t e ) .

2.6 Los Diagramas de F l u j o de E n e r g í a y Metabolismo de l a Comunidad

Los diagramas de f l u j o de e n e r g í a en l a e c o l o g í a pueden r e c o n o c e r -


s e como l o s " a c c e s o r i o s " de l o s Odums ( H . T . Odum, 1 9 5 6 ; 1957;
Odum y Odum, 1 9 5 9 ; E . P . Odum, 1 9 6 3 ) , aunque y a habían s i d o p a r t e
de l a r u t i n a de l a f í s i c a y l a i n g e n i e r í a . (Figura 2) 11/ Teal
( 1 9 5 7 ) demostró que v a r i a s g e n e r a l i z a c i o n e s importantes podían
s e r d e r i v a d a s por l a s mediciones del metabolismo t o t a l de l a s
comunidades, s i n n e c e s i d a d de t e n e r una información d e t a l l a d a so-
bre t o c o ios componentes de l a s poblaciones.

Para ahondar en e l tema de l o s diagramas e n e r g é t i c o s , c o n s u l t a r l o s t e x t o s


de Odum ( 1 9 7 2 ; 1 9 7 5 ) de una d i d á c t i c a sumamente p o s i t i v a p a r a e n t e n d e r l o s
p r o c e s o s de f l u j o de e n e r g í a en l o s e c o s i s t e m a s . E s t o s diagramas i n t e g r a n
a l a s cadenas a l i m e n t a r i a s , n i v e l e s t r ó f i c o s , biomasa, p r o d u c c i ó n , r e s p i -
r a c i ó n , consumo, r e l a c i o n e s t r ó f i c a s , e f i c i e n c i a , e t c . en un s o l o esquema.
-37 -

Di««r«iM tei flt» Jo 4« te w « r g i « un oeostsfoma g*n«ral.


(do Odam, 1959 M o d i f i c a d o por Kosmondy, 1 9 6 9 )

FIGURA 2.
- 38 -

2.7 Productividad Secundaria y F l u j o de Energía en l a s Poblaciones

Los avances en e l conocimiento de los procesos de productividad


primaria fueron seguidos naturalmente por un i n t e r é s creciente
para saber que o c u r r í a en los s i g u i e n t e s n i v e l e s t r ó f i c o s . La
productividad de los consumidores ( S e c u n d a r i a ) a d q u i r i ó gran
importancia para l a s c i e n c i a s a p l i c a d a s ( p e c u a r i a s , avicultura,
p i s c i c u l t u r a , a c u a c u l t u r a ) en e s p e c i a l para saber cómo se u t i l i -
zaba l a Productividad Primaria Neta t r a n s m i t i d a por los v e g e t a -
les. En e s t e campo fueron s i g n i f i c a t i v o s los conocimientos y
las e x p e r i e n c i a s obtenidas en l a f i s i o l o g í a de l a b o r a t o r i o . Al-
gunos avances de importancia se c o n s i g u i e r o n con i n v e s t i g a c i o n e s
que combinaban l a r e s p i r o m e t r í a con e l t r a b a j o de campo ( P e a r s o n ,
1954; Phillipson, 1 9 6 2 ; Smalley, 1 9 5 9 ; G o l l e y , 1 9 6 0 ) . Ultima-
mente se e s t á n u t i l i z a n d o métodos que no r e q u i e r e n c o n f i n a r s e a
l a s s i t u a c i o n e s de l a b o r a t o r i o ( P e t r u s e w i c z , 1 9 6 7 ; Petrusewicz y
Mac Fadyen, 1 9 7 0 ; Lamotte y B o u r l i é r e , 1 9 6 7 ) Con l a u t i l i z a -
ción de r a d i o n u c l e i d o s t r a z a s se han obtenido numerosos datos
sobre t a s a s de i n g e s t i ó n , e l i m i n a c i ó n y f l u j o ( C r o s s l e y y
Howden, 1 9 6 1 ; Odum y G o l l e y , 1 9 6 3 ; R e i c h l e , 1967).

2.8 E n e r g é t i c a de Poblaciones en L a b o r a t o r i o

Algunas g e n e r a l i z a c i o n e s se hacen a p a r t i r del e s t u d i o de l a gran


n a t u r a l e z a , pero también o t r a s muy ú t i l e s pueden s u r g i r de l o s
e s t u d i o s de l a b o r a t o r i o . Tomando v e n t a j a s del c o n t r o l , precisión
y de l a s p o s i b i l i d a d e s del diseño e x p e r i m e n t a l , l o s ecólogos han
estudiado en d e t a l l e l a e n e r g é t i c a de poblaciones de una s o l a
e s p e c i e (Richman, 1958).

La idea fundamental de e s t o s t r a b a j o s en l a b o r a t o r i o e r a ¿Cuán


e f i c i e n t e es l a t r a n s f e r e n c i a de e n e r g í a e n t r e l o s n i v e l e s
t r ó f i c o s ? ¿Es una c o n s t a n t e ? Las r e s p u e s t a s a e s t a s preguntas
eran importantes no s ó l o desde e l punto de v i s t a académico para
conocer sobre qué p r i n c i p i o s b á s i c o s funcionaban los ecosistemas,
s i n o también ccmo un medio de a d v e r t i r a l hombre cómo é l podría
- 39 -

u t i l i z a r l a productividad p o t e n c i a l de un n i v e l t r ó f i c o , o del
ecosistema t o t a l , para su propio u s o . Trabajos c l á s i c o s en
e s t e campo son los de Slobodkin ( 1 9 5 9 - 1 9 6 2 ) donde se investigó
s i e x i s t í a alguna c o n s t a n c i a en l a s razones de l a s productivi-
dades n e t a s del organismo depredador y del animal usado como
alimento. Usó como productor a l a l g a Chlamydomonas r e i n h a r d i ;
como consumidor primario a l molusco Daphnia pulex y e l carní-
voro fué e l propio experimentador, Homo s a p i e n s .

Se r e c o n o c i ó que l a u t i l i d a d productiva de un p r e d a t o r (Homo)


dependía de l a capacidad de l a población p r e s a (Daphnia) para
consumir todo e l alimento u t i l i z a b l e (Chlamydomonas), con e l
f i n de obtener una e f i c i e n c i a máxima de l a cadena de a l i m e n t a -
ción. El producto de C a l o r í a s de l a P r e s a consumidas por e l
p r e d a t o r / C a l o r í a s de Alimento consumidas por l a p r e s a x 1
se denominó " e f i c i e n c i a e c o l ó g i c a b r u t a " .
todos los " e c o s i s t e m a s de l a b o r a t o r i o " l a máxima e f i c i e n c i a
alcanzada ha sido a l r e d e d o r del 13%

Otro t i p o de i n v e s t i g a c i ó n en l a b o r a t o r i o se r e f i e r e a l e s t u d i o
del metabolismo de comunidades e n t e r a s para probar l a factibili-
dad de c r e a r microecosistemas a u t o s u f i c i e n t e s . Esto fué una
r e s p u e s t a a l o s nuevos requerimientos de l a s investigaciones
espaciales. En una cápsula e s p a c i a l , e l hombre es miembro de
un ecosistema c e r r a d o y , por lo t a n t o , s e r á a f e c t a d o por todo l o
que suceda en ese e c o s i s t e m a . El é x i t o de vuelos e s p a c i a l e s de
l a r g a duración h a s t a ahora depende de l o s avances que se e s t á n
consiguiendo en l a generación de ecosistemas bio-regenerativos,
e s t a b l e s y de l a r g a permanencia. (Beyers, 1 9 6 3 ; Cooke e t al,
1968; Cooke 1 9 6 7 ; 1971;1978).

2.9 La E n e r g é t i c a de l a Sucesión E c o l ó g i c a .

Odum y Pinkerton ( 1 9 5 5 ) fueron los primeros en s e ñ a l a r que l a


s u c e s i ó n e c o l ó g i c a involucra un cambio de l o s patrones o modalida-
des del f l u j o de e n e r g í a . A medida que l o s e c o s i s t e m a s se
- 40 -

d e s a r r o l l a n h a c i a una mayor e s t a b i l i d a d o madurez l a razón


P r o d u c c i ó n / R e s p i r a c i ó n se aproxima a 1 y l a razón Biomasa/
F l u j o de Energía ( o Biomasa/Producción o B i o m a s a / R e s p i r a c i ó n )
aumenta. La e s t r a t e g i a es no maximizar l a e f i c i e n c i a de
producción ( l o que a menudo desea e l hombre) s i n o optimizar
e l mantenimiento de una e s t r u c t u r a de biomasa tan grande y
compleja como sea posible por unidad de f l u j o de e n e r g í a d i s -
ponible .

2 . 1 0 La E c o l o g í a de Sistemas

Los conceptos de " e n t r a d a - s a l i d a " y " t a s a de i n t e r c a m b i o " y


"diagramas de f l u j o " condujeron a u t i l i z a r l a t e o r í a g e n e r a l de
s i s t e m a s , e l a n á l i s i s de s i s t e m a s , l a s matemáticas a p l i c a d a s y
l o s computadores. E s t a e s c u e l a se i n i c i a con Watt ( 1 9 6 6 ) y ha
obtenido n o t a b l e s avances durante l o s últimos años (Patten,1971;
B e l l , 1 9 7 7 ; Clark e t a l , 1 9 7 7 ; H o l l i n g , 1 9 7 8 ) . En v i s t a de que
e l f l u j o de e n e r g í a d i r i g e los complejos c i c l o s de l a m a t e r i a ,
que son l a forma, l a función y l a d i v e r s i d a d de l a v i d a , la
e n e r g é t i c a e c o l ó g i c a se c o n v i e r t e en e l núcleo más importante
del " a n á l i s i s de l o s e c o s i s t e m a s " . No cabe duda que e s t e campo
de e s t u d i o a d q u i r i r á en e l f u t u r o una r e l e v a n c i a cada vez mayor,
no s ó l o en l a e c o l o g í a , sino en e l campo de o t r a s ciencias.

3. P r i n c i p a l e s Avances en e l Conocimiento.

A continuación se compendian a q u e l l o s p r i n c i p i o s fundamentales que


la e n e r g é t i c a e c o l ó g i c a ha formulado como f r u t o de sus investigaciones.

1. Las f r a c c i o n e s de l a e n e r g í a t o t a l f i j a d a s y c i r c u l a d a s en cada
una de las cadenas o tramas a l i m e n t i c i a s son de importancia c o n s i d e r a b l e para
la b i ó s f e r a y é l hombre. El aumento de l a población humana no s ó l o e s t á des-
viando la d i s t r i b u c i ó n de l a e n e r g í a dentro de los e c o s i s t e m a s , s i n o que
también e s t á requiriendo que una f r a c c i ó n c r e c i e n t e del t o t a l de l a e n e r g í a
f i j a d a sea c a n a l i z a d a para e l mantenimiento de su s o c i e d a d .
- 41 -

2. El concepto de "pirámide de e n e r g í a " permitió conocer los


procesos f u n c i o n a l e s dentro del e c o s i s t e m a . El concepto de unidades de
e n e r g í a dio a l a e c o l o g í a un medio para e x p r e s a r l a productividad de un
organismo en p a r t i c u l a r , de una comunidad, o de todo un e c o s i s t e m a . Más aún,
e s t e concepto permitió a l a e c o l o g í a comparar l a e f i c i e n c i a e n e r g é t i c a de un
p r o c u c t o r , con un h e r b í v o r o , o un c a r n í v o r o , e incluso l a s productividades
de regiones tan d i f e r e n t e s como d e s i e r t o s , bosques t r o p i c a l e s , e s t e p a andi-
nos, un lago o un lecho o c e á n i c o .

3. La e c o l o g í a , apoyada en l a f í s i c a ha concentrado sus e s t u d i o s en


las t a r e a s de " c o n t a b i l i z a r " l a e n e r g í a en l o s e c o s i s t e m a s . Hoy es amplia-
mente aceptado que s i no se puede dar cuenta de c i e r t a e n e r g í a es porque se
ha cometido un e r r o r , ya que l a " c o n t a b i l i d a d e n e r g é t i c a de l a n a t u r a l e z a "
siempre e s t á e q u i l i b r a d a de acuerdo a l a s Leyes de la Termodinámica. Este
t i p o de c o n t a b i l i d a d a p l i c a d a a l a n á l i s i s de sistemas complejos a p o r t a una
s e r i e de datos importantísimos para comprender e l funcionamiento y l a o r g a n i -
zación de l a n a t u r a l e z a . Los e s p e c i a l i s t a s , preocupados por l o s problemas
a m b i e n t a l e s , fueron percatándose que e s t e punto de v i s t a e n e r g é t i c o podía
c o n s t i t u i r un elemento a n a l í t i c o sumamente ú t i l para l a mejor comprensión de
los problemas y e l encuentro de s o l u c i o n e s .

4. En los estudios de la e n e r g é t i c a de la b i ó s f e r a , se identifica


un fenómeno de gran importancia e c o l ó g i c a : La Capa de Ozono, en l a p a r t e su-
p e r i o r de l a a t m ó s f e r a , que absorbe l a s r a d i a c i o n e s u l t r a v i o l e t a s . Estas
r a d i a c i o n e s , de longitud de onda muy c o r t a , de elevado contenido e n e r g é t i c o
rompen las grandes moléculas o r g á n i c a s de que e s t á n formadas l o s organismos.
Los écologos han elaborado l a s c o n j e t u r a s de que l a atmósfera p r i m i t i v a e r a
probablemente t r a n s p a r e n t e a l a s r a d i a c i o n e s u l t r a v i o l e t a , y es muy posible
que c a r e c i e r a de oxígeno (O2)• Con l a a c t i v i d a d f o t o s i n t é t i c a de l a s prime-
ras p l a n t a s se introdujo O2 y se formó Ozono (O3), lo que c o n s t i t u y ó l a co-
raza n e c e s a r i a para la evolución de l a v i d a . Hoy en d í a e x i s t e alarma porque
muchas de las a c t i v i d a d e s del hombre, t a l e s como e l t r a n s p o r t e SST y e l uso
de a e r o s o l e s , e s t á disminuyendo l a cantidad de O3. E x i s t e preocupación tam-
bién por los impactos de las a c t i v i d a d e s del hombre sobre e l c l i m a , explicado
por e l conocimiento de los fenómenos e n e r g é t i c o s . Se han obtenido datos
- 42 -

a c e r c a de l a i n f l u e n c i a de l a s a c t i v i d a d e s humanas y como pueden a f e c t a r el


e q u i l i b r i o c a l ó r i c o de l a t i e r r a . El contenido de CO2 en l a atmósfera ha
aumentado un 12% desde 1880 por e l uso de combusibles f ó s i c l e s . En 1940
se estimó que l a temperatura media del p l a n e t a se había elevado 0 . 3 5 C^ por
la misma r a z ó n .

5. Las e f i c i e n c i a s e c o l ó g i c a s de t r a n s f e r e n c i a de l a e n e r g í a en l a
n a t u r a l e z a aunque parezcan b a j a s en términos de l a s máquinas, se l l e v a n a
cabo con r e s u l t a d o s óptimos. El hombre con f r e c u e n c i a piensa que podría
mejorar los mecanismos n a t u r a l e s a l incrementar e l p o r c e n t a j e de t r a n s f e r e n -
c i a de energía s o l a r a l alimento y de alimento a consumidor. Sin embargo,
debe c o n s i d e r a r s e en e s t a a p r e c i a c i ó n que cuando nos referimos a l a b a j a
c a l i d a d de l a e n e r g í a d i s p o n i b l e , no debe o l v i d a r s e que en e l ecosistema
n a t u r a l los organismos, a d i f e r e n c i a de l a s máquinas, se mantienen a s í mis-
mos, cubre la necesidad de almacenamiento, se reproducen y tienden a l a
d i v e r s i d a d para la supervivencia f u t u r a . En e s t e c a s o , es fundamental la
t e o r í a de Odum y Pinkerton ( 1 9 5 5 ) que p l a n t e a que l a b a j a e f i c i e n c i a de l a
n a t u r a l e z a en l a t r a n s f e r e n c i a de l a e n e r g í a es una consecuencia de l a t e n -
dencia del sistema e c o l ó g i c o para conseguir "un óptimo de e f i c i e n c i a g l o b a l "
en e l t r a b a j o t o t a l r e a l i z a d o . (H. T. Odum, 1 9 7 1 ; E. P. Odum, 1 9 7 5 ) .

6. La c o n t a b i l i d a d e n e r g é t i c a de los e c o s i s t e m a s demuestra que


la Energía disponible que obtenga e l hombre dependerá directamente del n i v e l
t r ó f i c o que s e l e c c i o n e . Se reconoce que hay más e n e r g í a disponible como
h e r b í v o r o que como omnívoro o c a r n í v o r o : La d i f e r e n c i a es t e n e r diez v e c e s
más e n e r g í a d i s p o n i b l e . Entonces no r e s u l t a d i f í c i l comprender por qué
l a mayor p a r t e de l a población humana, o la mayoría de l a s poblaciones de
los p a í s e s superpoblados sean h e r b í v o r o s . Es un mecanismo de adaptación
ecológica. 12/

12/ Debemos s i n embargo d e s t a c a r que e l problema no es tan simple. El hombre


no consume alimento s ó l o para obtener e n e r g í a . Su organismo n e c e s i t a
también n u t r i e n t e s . La d e s n u t r i c i ó n se p r e s e n t a más como una d e f i c i e n c i a
de p r o t e í n a s que por f a l t a de c a l o r í a s . Sin embargo, e s t o no elimina l a
v a l i d e z del cambio de n i v e l t r ó f i c o s i es que es suplementado con p l a n t a s
r i c a s en p r o t e í n a s de o r i g e n v e g e t a l , disminuyendo e l consumo y l a d i s i -
pación de e n e r g í a por consumo mayor de p r o t e í n a s a n i m a l e s .
- 43 -

7. Cualquier s u s t a n c i a que no intervenga en la Respiración (R) n i


sea f á c i l m e n t e e x c r e t a d a (NA), tiende a c o n c e n t r a r s e en los t e j i d o s de los
organismos. Este es un proceso de " c o n c e n t r a c i ó n " o de " m a g n i f i c a c i ó n
e c o l ó g i c a " y e x p l i c a lo p r i n c i p a l de los problemas r e l a c i o n a d o s con l a con-
taminación ambiental. Por ejemplo, l a s elevadas c o n c e n t r a c i o n e s de p l a g u i -
c i d a s p e r s i s t e n t e s , no biodegradables y l a de los m a t e r i a l e s radioactivos.
E s t a s c o n c e n t r a c i o n e s en los organismos se ha encontrado que pueden s e r
miles de veces mayores que l a s correspondientes al. medio c i r c u n d a n t e . A
medida que se avanza en l a cadena a l i m e n t i c i a l a c o n c e n t r a c i ó n tiende a s e r
mayor. Woodwell ( 1 9 6 7 ) dió datos de 0 . 0 4 p a r t e s por m i l l ó n (ppm) en e l
plankton h a s t a 75 ppm en una g a v i o t a . En América C e n t r a l se han r e g i s t r a d o
c o n c e t r a c i o n e s de DDT y sus m e t a b o l i t o s en leche de v a c a : El promedio de
contaminación anual fue de 9 . 4 6 ppm para f i n c a s s i t u a d a s en los sectores
algodoneros; 1 . 8 4 ppm para f i n c a s cércanas y 0 . 3 6 para f i n c a s l e j a n a s . La
t o l e r a n c i a máxima e s t a b l e c i d a para consumo humano es 0 . 0 5 ppm. (Informe
ICAITI/UNEP Proyecto F P - 0 1 0 8 - 7 5 - 0 0 7 )

8. El i n t e r é s en l a productividad secundaria r a d i c a esencialmente


en conocer l a e f i c i e n c i a de l a s transformaciones e n e r g é t i c a s . Se conoce que
e s t a s e f i c i e n c i a s son en a l t o grado dependientes de l a s formas de v i d a de
los a n i m a l e s . Hoy r e s u l t a ingenuo buscar mayores productividades aumentando
l a s poblaciones de uno de los componentes del ecosistema (grandes herbívoros),
s i n dar importancia a los impactos subsecuentes sobre l a trama a l i m e n t a r i a to-
tal, incluyendo l a r e m i n e r a l i z a c i ó n por los desintegrados o descomponedores.
La d e s t r u c c i ó n de componentes no deseados (grandes c a r n í v o r o s ) o l a u t i l i z a -
ción elevadísima de algunos componentes altamente deseados (grandes h e r b í v o -
r o s - g a n a d o ) , puede conducir al ecosistema e n t e r o a v a r i a c i o n e s en l a composi-
ción de e s p e c i e s dentro de l a comunidad ¿ a l a a p a r i c i ó n de organismos domi-
nantes los c u a l e s podrían s e r d e s t r u c t i v o s o no productivos desde un punto
de v i s t a económico ( a p a r i c i ó n de p l a g a s ) .

9. El e s t u d i o del subsistema e d á f i c o o ecosistema del suelo para


su p r o t e c c i ó n y u t i l i z a c i ó n r a c i o n a l adquiere primera p r i o r i d a d ya que en é l
ocurren l a s transformaciones e n e r g é t i c a s de descomposición, por medio de l a s
cadenas s a p r ó t r o f a s q u e son l a s responsables del e q u i l i b r i o de los procesos
- 44 -

de producción y r e g e n e r a c i ó n en los sistemas e c o l ó g i c o s . Los organismos


d e s i n t e g r a d o r e s ( b a c t e r i a , hongo®¡,protozoos y pequeños i n v e r t e b r a d o s ) cum-
plen un papel preponderante en l a absorción de gran p a r t e d e l F l u j o de
E n e r g í a , 757o de l a e n e r g í a captada en l a productividad primaria n e t a (Gotz
et a l . 1978). Se asegura á s í e l r e c i c l a j e de l a m a t e r i a y de l o s n u t r i e n -
tes; se mantiene la f e r t i l i d a d del suelo y l a e s t a b i l i d a d t o t a l del sis-
tema. Desde e l punto de v i s t a de l a s Leyes de l a Termodinámica se com-
prende que e l funcionamiento de l a b i ó s f e r a ha sido guiada por millones de
años a un orden p e r f e c t o , e s t a b i l i d a d y d i v e r s i d a d ; c o n t r a r i a a l caos y l a
uniformidad.

E s t a evolución condujo y aún conduce a l a b i ó s f e r a a l almacenamiento


de r e c u r s o s v a l i o s o s ( c a r b ó n , p e t r ó l e o , g a s , a r c i l l a s f é r t i l e s , minerales,
agua, oxígeno) c o n t r a r i o a la d i s p e r s i ó n , diseminación, d i l a p i d a c i ó n , polución
o contaminación.

10. Las implicaciones e n e r g é t i c a s de la s u c e s i ó n e c o l ó g i c a o l a


evolución desde sistemas simples a sistemas complejos c o n s t i t u y e un tema de
e s p o c i a l r e l e v a n c i a para l a a p l i c a c i ó n de l a e c o l o g í a . E s t e proceso se e x p l i -
ca por la forma en que l a productividad primaria v i t a l es usada por l o s
consumidores. S i es rápida l a comunidad puede t e n e r s ó l o una pequeña biomasa
de m a t e r i a o r g á n i c a acumulada, como sucede en e l f i t o p l a n k t o n . Si la u t i l i -
zación es generalmente t a r d í a , una e x t e n s a biomasa puede acumularse en una
e s t r u c t u r a de comunidad compleja, como en los bosques. Si l a t a s a en l a cual
la m a t e r i a o r g á n i c a se produce excede a l a cual e l l a e s t á siendo descompuesta,
t a n t o l a biomasa como la e s t r u c t u r a de l a comunidad aumenta, como sucede en

la sucesión (pastizal—•matorral—9 sabana*—• bosque e s c l e r ó f i c c r — * bosque h i g r ó -


filo). Si l a s t a s a s de u t i l i z a c i ó n de l a e n e r g í a en l a f o t o s í n t e s i s y r e s p i -
r a c i ó n , producción y descomposición, e s t á n en e q u i l i b r i o , l a comunidad se
encuentra en e s t a d o e s t a b l e , como es e l caso de l a s comunidades climax (bos-
que t r o p i c a l lluvioso).

11. La e s t a b i l i d a d de los ecosistemas adquiere gran importancia en


v i s t a de l a i n t e r f e r e n c i a cada vez mayor del hombre sobre l o s ecosistemas
disminuyendo l a complejidad n a t u r a l , por l a i n t r o d u c c i ó n de monocultivos o
p l a n t a c i o n e s que a f i n de cuentas corresponden a un i n t e r é s único: Canalizar
e l máximo de f l u j o de e n e r g í a para el consumo humano.
- 45 -

Los e s t u d i o s e c o l ó g i c o s (Odum, 1 9 6 9 ; Margalef, 1 9 6 8 , MacArthur, 1955)


indicaron que e l hombre a l disminuir l a d i v e r s i d a d o complejidad, estaban d i -
rectamente disminuyendo también l a e s t a b i l i d a d , pero se r e c o n o c í a que é s t a
e r a una forma de aumentar l a p r o d u c t i v i d a d , siempre que se c o n t a r a con l a
ayuda de s u b s i d i o s e n e r g é t i c o s (combustibles f ó s i l e s , p l a g u i c i d a s , fertili-
zantes que se u t i l i z a n en l o s cultivos).

12. Surge l a importancia del r e c i c l a j e de n u t r i e n t e s y m a t e r i a l e s


en l o s procesos dominados por l a s a c t i v i d a d e s humanas. Se concluye que e l con-
t r o l de l a contaminación debía r e c i b i r l a misma a t e n c i ó n y a l t a p r i o r i d a d en
los asuntos humanos como l a que se da a l a conversión de e n e r g í a pues e s t á n
ligadas. Los contaminantes se producen en l o s e c o s i s t e m a s n a t u r a l e s y
también en mayor medida en l a s a c t i v i d a d e s a g r í c o l a s e i n d u s t r i a l e s del hombre.
La d i f e r e n c i a es que l a n a t u r a l e z a de una manera g e n e r a l " t r a t a " e s t o s conta-
minantes, l o s hace menos p e r j u d i c i a l e s , r e p i t e procesos c í c l i c o s , los r e -
absorve y los utiliza.

13. Se d i s t i n g u e n (Odum 1 9 7 5 ) ; a) Los contaminantes bio-degradables


(aguas n e g r a s , e l c a l o r , CO2» n i t r a t o s y o t r o s productos secundarios del meta-
bolismo y l a combustión completa de combustible) que c o n s t i t u y e n problemas
cuando l a cantidad que e n t r a a l medio ambiente supera a l a s capacidades de
descomposición, de d i s p e r s i ó n o de r e p e t i c i ó n de procesos c í c l i c o s . (Ejemplo:
Aguas negras en grandes c i u d a d e s ) ; b) Los contaminantes no degradables (la-
t a s de aluminio, d e t e r g e n t e s , v i d r i o , compuestos f e n ó l i c o s , p l á s t i c o s y
c i e n t o s de m a t e r i a l e s hechos por e l hombre que no se degradan o que l o hacen
muy lentamente)que son s u b s t a n c i a s para las c u a l e s no hay una d e s i n t e g r a c i ó n
n a t u r a l y a l a s c u a l e s e l hombre debe comenzar a a p l i c a r fórmulas de recupe-
ración. I n c l u s o se p o s t u l a no u t i l i z a r l a s en e l f u t u r o debido a los costos
e n e r g é t i c o s y ambientales que su a c t u a l producción s i g n i f i c a ; y c) Contami-
nantes t ó x i c o s ( s a l e s de metales pesados-mercurio, plomo, cadmio, gases del
smog, s u s t a n c i a s r a d i o a c t i v a s , p l a g u i c i d a s y una cantidad c r e c i e n t e de com-
puestos químicos i n d u s t r i a l e s y a g r í c o l a s ) cuya t o x i c i d a d en e l hombre y
en o t r a s formas de vida se conoce de modo incompleto, ( c a r c i n ó g e n o s , mutáge-
nos y t e r a t ó g e n o s ) .
- 46 -

14. Los impactos n e g a t i v o s de l a i n t r o d u c c i ó n de m a t e r i a l e s exóge-


nos a l sistema e c o l ó g i c o señalan l a necesidad de conocer l o s complejos meca-
nismos por l o s c u a l e s los s i s t e m a s mantienen a l a r g o plazo una producción
s o s t e n i d a , principalmente para conseguir mayores productividades en m a t e r i a
de a l i m e n t o s .

15. Los ecosistemas s i m p l e s , (monocultivos o l a s primeras e t a p a s de


l a sucesión e c o l ó g i c a ) e s t á n c a r a c t e r i z a d o s (Odum, 1 9 6 9 ) por una razón Produc-
c i ó n / R e s p i r a c i ó n A l t a ; cosechas elevadas (producción n e t a ) ; cadenas a l i m e n t i -
c i a s c o r t a s ; b a j a d i v e r s i d a d ; organismos de tamaño pequeño; c i c l o s de n u t r i e n -
t e s a b i e r t o s ; y f a l t a de e s t a b i l i d a d . El hombre, según Margalef ( 1 9 6 8 ) , a
t r a v é s de sus m o d i f i c a c i o n e s s i l v o - a g r o - p e c u a r i a s y pesqueras provoca una
" r e g r e s i ó n " antropógena en los e c o s i s t e m a s , ya que l o s hace más s i m i l a r e s a
las primeras e t a p a s de l a s u c e s i ó n .

Los ecosistemas "maduros",(por ejemplo, bosques p r i m a r i o s ) t i e n e n una


razón Biomasa/Respiración A l t a , tramas a l i m e n t i c i a s complejas, producción n e t a
baja, a l t a diversidad y a l t a e s t a b i l i d a d . En o t r a s p a l a b r a s , según Odum
( 1 9 7 2 ) e l f l u j o de e n e r g í a se mueve de l a "producción" a l "mantenimiento".

16. Orians ( 1 9 7 4 ) r e v i s ó l o s d i s t i n t o s s i g n i f i c a d o s del concepto


e s t a b i l i d a d , concluyendo, que hay d i s t i n t o s t i p o s de e s t a b i l i d a d e s (constancia,
inercia,elasticidad, amplitud, e s t a b i l i d a d c í c l i c a ) y para cada a c c i ó n humana
debe e x p l i c i t a r s e que deseamos maximizar. Holling ( 1 9 7 3 ) ha i n s i s t i d o en l a
n a t u r a l e z a a l e a t o r i a de l o s procesos que a f e c t a n a l o s componentes b i ó t i c o s
y a b i ó t i c o s del e c o s i s t e m a , d i s t i n g u i e n d o dos t i p o s de conductas c a s i im-
p r e d i c t i b l e s de l o s s i s t e m a s e c o l ó g i c o s : La e s t a b i l i d a d ( c a p a c i d a d de un
sístemf par«", ' o l v e r a un estado Je e q u i l i b r i o después de una interferencia
temporal) y l a r e s i l i e n c i a ( una medida de l a p e r s i s t e n c i a del s i s t e m a y de
su capacidad para absorber cambios, d i s t u r b i o s , i n t e r f e r e n c i a s y t o d a v í a man-
t e n e r l a s mismas r e l a c i o n e s e n t r e l o s organismos y l a s v a r i a b l e s ) .

17. En l o s últimos años e l enfoque de s i s t e m a s , usando e l análisis


de sistemas y modelos, ha estimulado un nuevo t i p o de e s t u d i o s , a c e r c a de l a
e s t a b i l i d a d y r e s i l i e n c i a de l o s e c o s i s t e m a s . Se comienza a a n a l i z a r los
- 47 -

ecosistemas en términos de l a probabilidad de e x t i n c i ó n de sus elementos y se


da más importancia a l a s condiciones de p e r s i s t e n c i a d e l sistema como un todo,
que a l a s de p e r s e g u i r estados de e q u i l i b r i o . Hólling e t a l . (1978),
Gallopín ( 1 9 7 8 ) han e s p e c i f i c a d o l a importancia de e s t o s nuevos paradigmas
sobre los sistemas e c o l ó g i c o s , en una nueva metodología a d a p t a t i v a para l a
evaluación y l a ordenación ambiental, llevando e s t e avance t e ó r i c o a l a
práctica. Según e s t a metodología, l a formulación de e s t r a t e g i a s de manejo de
ecosistemas y l a c o r r e s p o n d i e n t e toma de d e c i s i o n e s , no debe s e g u i r basándose
en una v i s i ó n de e s t a b i l i d a d s i n o que debe p l a n i f i c a r s e con l o inesperado
que c o n s i d e r e l a conducta i m p r e d i c t i b l e de l o s s i s t e m a s e c o l ó g i c o s . Esto
hace r e c o r d a r l a a n t i g u a s e n t e n c i a de R e r á c l i t o : "Esperemos l o i n e s p e r a d o " ,
que e x p l i c a r í a todo e s t e nuevo enfoque impulsado por Holling y colaborado-
res.

A n á l i s i s del Consumo de Energía en los Ecosistemas Humanizados.

Los ecólogos y los economistas t r a d i c i o n a l m e n t e han considerado la


e n e r g í a desde puntos de v i s t a d i f e r e n t e s . Para l o s primeros, e l e s t u d i o de
l a e n e r g í a ha comenzado con l a luz s o l a r , considerando primero su conversión
por l a s p l a n t a s verdes en e n e r g í a química de los compuestos o r g á n i c o s , y
después l a t r a n s f e r e n c i a de e s t a e n e r g í a a t r a v é s de l a s cadenas alimenticias
a los animales y a l a s poblaciones humanas. Para l o s segundos, e l e s t u d i o de
l a e n e r g í a ha s i g n i f i c a d o r e c o n o c e r f u e n t e s inmediatas de e n e r g í a para l a s
necesidades humanas: Industria, t r a n s p o r t e , a g r i c u l t u r a y a c t i v i d a d e s domés-
ticas. Los ecólogos han comenzado con l a luz s o l a r y l a f o t o s í n t e s i s ; los
economistas con l a s minas de carbón, l o s pozos p e t r o l e r o s , las plantas hidro-
eléctricas o el reactor nuclear. Actualmente l o s i n t e r e s e s de ambos e s t á n
convergiendo debido a l a s r e l a c i o n e s v i t a l e s e n t r e f u e n t e s de e n e r g í a , cre-
cimiento económico, e s t i l o s de d e s a r r o l l o y c a l i d a d del medio ambiente.

El s e r humano a l i g u a l que todos los organismos v i v i e n t e s , es p a r t e


de un e c o s i s t e m a y mantiene sus procesos v i t a l e s de e n e r g í a s o l a r . (Energía
Interna). Sin embargo, también t i e n e a c c e s o a tina Energía E x t e r n a que u t i l i -
za en a c t i v i d a d e s t a l e s como e l funcionamiento de sus instrumentos y e l
mantenimiento de su c u l t u r a . A e s t e último t i p o de u t i l i z a c i ó n ios referimos
- 48 -

a c o n t i n u a c i ó n , ya que en r e l a c i ó n a l a primera fundamentalmente no se d i f e -


r e n c i a en sus procesos b i o l ó g i c o s del r e s t o de organismos que componen un
ecosistema.

La primera e t a p a c o n s i s t i ó en suplementar su e n e r g í a i n t e r n a emplean-


do e l fuego, combustión de l a madera, es d e c i r e n e r g í a almacenada en t e j i d o s
vegetales. El empleo de p i e l e s c o n s t i t u y ó o t r a forma de "consumo" de l a
e n e r g í a almacenada por o t r o s organismos. Aprendió también a h a c e r que o t r o s
animales t r a b a j a s e n para é l .

Posteriormente aprendió formas más complejas de l i b e r a r energía


s o l a r , para suplementar su consumo de e n e r g í a i n t e r n a . Utilizó materiales
v e g e t a l e s o r i g i n a d o s en e l pasado, pero que aún contenían moléculas r i c a s en
e n e r g í a , los que a l quemarse, l a l i b e r a b a n : Los combustibles f ó s i l e s . (Gas,
carbón y e l p e t r ó l e o ) 13/. Reemplaza a los animales domésticos y después
a l propio hombre en sus a c t i v i d a d e s l a b o r a l e s , apoyado en una t e c n o l o g í a cada
vez más s o f i s t i c a d a , que l e ha permitido expandir en forma i n u s i t a d a el
p o t e n c i a l humano.

El avance del hombre en l a u t i l i z a c i ó n de l a e n e r g í a e x t e r n a , incluyó


también nuevas y mejores formas para complementar l a s f u e n t e s energéticas
nutricionales.

El hombre r e c o l e c t o r y cazador suplementaba su i n g e s t i ó n ( I ) de


alimentos con l a combustión de madera para c a l e n t a r y c o c i n a r . El a g r i c u l t o r
primitivo empleó l o s animales para h a c e r más productivo su t r a b a j o en e l campo;
e l a g r i c u l t o r avanzado r e c u r r i ó a l carbón, a l v i e n t o , a l t r a n s p o r t e animal;
e l i n d u s t r i a l a l a s máquinas de vapor que requerían carbón o leña para su
funcionamiento. Es d e c i r , e l hombre como componente d e l e c o s i s t e m a , como
miembro y transformador de l a n a t u r a l e z a , dedica su ingenio primariamente a l a
i n t e r v e n c i ó n de l o s mecanismos f u n c i o n a l e s del sistem a e c o l ó g i c o , con e l p r o -
p ó s i t o de c a n a l i z a r e l máximo f l u j o de e n e r g í a para su propio consumo. Se

13/ Con excepción de l a e n e r g í a atómica o n u c l e a r todas l a s e n e r g í a s que e l


hombre consume i n t e r n a s o e x t e r n a s , proceden o r i g i n a l m e n t e d e l s o l .
- 49 -

opone, de e s t a forma, a l a s tendencias de l a n a t u r a l e z a de d i s t r i b u i r los


productos de l a f o t o s í n t e s i s e n t r e muchas e s p e c i e s y de almacenar l a
e n e r g í a como una r e s e r v a bioquímica para a f r o n t a r condiciones d i f í c i l e s en
una " e s t r a t e g i a de d i v e r s i f i c a c i ó n para l a supervivencia".

Los e f e c t o s p o s i t i v o s y n e g a t i v o s de l a i n t e r f e r e n c i a humana en e l
f l u j o de e n e r g í a en los ecosistemas se resumen en l a simbiosis del hombre o
en su antagonismo con e l proceso de l a n a t u r a l e z a . Aspectos que c o n s i d e r a -
mos a c o n t i n u a c i ó n .

4.1 P r i n c i p a l e s Tipos de Ecosistemas de Acuerdo a l a U t i l i z a c i ó n


del F l u j o de Energía

La e n e r g í a como p r i n c i p a l función impulsadora, se c o n s i d e r a


actualmente como un buen fundamento para l a c l a s i f i c a c i ó n de
ecosistemas. (Ver Tabla I ) . Pinto ( 1 9 7 6 ) ha dicho que para
e v i t a r malentendidos en l a t e m á t i c a E s t i l o s de D e s a r r o l l o es
indispensable "examinar los conceptos de sistema y e s t r u c t u r a
y sobre esa b a s e , d e f i n i r un e s t i l o de d e s a r r o l l o " , entendido
é s t e como el"modo en que dentro de un determinado sistema se
organizan y se asignan l o s r e c u r s o s humanos y m a t e r i a l e s con
e l o b j e t o de r e s o l v e r l a s i n t e r r o g a n t e s sobre qué, para quiénes
ii
y cómo producir l o s bienes y s e r v i c i o s . En un c o n t e x t o s i m i -
l a r r e s u l t a i n t e r e s a n t e una c l a s i f i c a c i ó n de ecosistemas que
e x p l í c i t e " e l modo en que dentro de un sistema se organizan
y se asignan l o s r e c u r s o s e n e r g é t i c o s " , y c u á l e s son sus con-
secuencias ambientales. Información que podría s e r ú t i l para
profundizar en l a s implicaciones e n e r g é t i c a s de un determinado
e s t i l o de d e s a r r o l l o .

La Tabla I e s t a b l e c e que los e c o s i s t e m a s dependen de dos t i p o s


p r i n c i p a l e s de e n e r g í a : La s o l a r y l a producida por combusti-
bles f ó s i l e s o n u c l e a r e s , d i f e r e n c i a n d o sistemas impulsados
por e n e r g í a s o l a r y sistemas impulsados por combustibles. En
a q u e l l o s que hay subsidios de e n e r g í a , l a e n e r g í a s o l a r se
TABLA I . CLASIFICACION DE ECOSISTEMAS CON BASE EN FUENTE Y NIVEL DE ENERGIA
(De Ocium, 1975)

F l u j o a n u a l ele e n e r g í a ( n i v e l de t r a b a j o
r e a l i z a d o ) k i l o c a l o r l a s por metro cuadrado

1. E c o s i s t e m a s N a t u r a l e s no S u b s i d i a d o s , Impulsados por E n e r g í a S o l a r .
Ejemplos: El p i é l a g o , bosques de z:>nas a l t a s
1 000 - 10 0 0 0
E s t o s s i s t e m a s c o n s t i t u y e n e l módulo de l a nave e s p a c i a l t e r r e s t r e que man-
(2 000) a
t i e n e l o s fundamentos de l a v i d a

2. E c o s i s t e m a s N a t u r a l e s S u b s i d i a d o s , Impulsados por E n e r g í a S o l a r .
Ejemplos: E s t u a r i o de m a r e a , a l g u n a s s e l v a s t r o p i c a l e s . Desde l u e g o , e s t o s
son l o s s i s t e m a s p r o d u c t i v o s de l a n a t u r a l e z a que no s o l a m e n t e t i e n e n una
10 0 0 0 - 40 0 0 0
enorme c a p a c i d a d de mantenimiento v i t a l , s i n o que además producen un e x c e s o
(20 000) a
de m a t e r i a o r g á n i c a que s e a l m a c e n a , o b i e n , puede s e r t r a n s f e r i d a a o t r o s
sistemas.
t
3. E c o s i s t e m a s Humanos S u b s i d i a d o s , Impulsados por E n e r g í a S o l a r . Oí
0
Ejemplos: Agricultura, acuicultura. E s t o s son s i s t e m a s p r o d u c t o r e s de a l i -
10 000 - 40 000
mentos y de f i b r a s , mantenidos por un combustible a u x i l i a r o c u a l q u i e r o t r o 1
(20 000) a
t i p o de e n e r g í a s u m i n i s t r a d a por e l hombre.

Sistemas U r b a n o - I n d u s t r i a l e s , Impulsados por C o m b u s t i b l e s .


Ejemplo: Ciudades, c i u d a d e s s a t é l i t e s , parques i n d u s t r i a l e s . E s t o s son s i s -
temas g e n e r a d o r e s de b i e n e s t a r y también de c o n t a m i n a c i ó n ) , en l o s c u a l e s
l o s combustibles reemplazan e l Sol como f u e n t e p r i n c i p a l de e n e r g í a . Estos 100 000 - 3 000 000
además dependen ( a l g o a s í como s i f u e r a n p a r á s i t o s ) de l o s t i p o s 1 - 3 p a r a (2 000 0 0 0 ) a
su mantenimiento v i t a l y para e l s u m i n i s t r o de a l i m e n t o y de c o m b u s t i b l e .

i E n t r e p a r é n t e s i s s e a n o t a n l o s promedios e s t i m a d o s en números r e d o n d o s . Realmente


son un poco más que c o n j e t u r a s , ya que t o d a v í a no s e ha l l e v a d o a cabo un inven-
t a r i o , con s u f i c i e n t e p r o f u n d i d a d , de l o s e c o s i s t e m a s d e l p l a n e t a p a r a e s t a r en
p o s i b i l i d a d de c a l c u l a r l o s promedios r e a l e s .
- 51 -

aumenta con e n e r g í a de o t r o s o r í g e n e s para aumentar l a


producción. A veces e s t o s subsidios l l e g a n a t e n e r una e n t r a -
da e n e r g é t i c a semejante a l a s o l a r como en los ecosistemas agrí-
c o l a s , donde los alimentos e s t á n en p a r t e "hechos con p e t r ó l e o " .

La suma del conocimiento sobre s e l e c c i ó n g e n é t i c a y uso de sub-


s i d i o s e n e r g é t i c o s en l a " r e v o l u c i ó n v e r d e " , ha otorgado a l a s
e s p e c i e s v e g e t a l e s s e l e c c i o n a d a s "una habilidad para beneficiar-
se de los subsidios de combustibles f ó s i l e s " . Desde e l punto
de v i s t a e c o l ó g i c o , s i n embargo, l o que se n e c e s i t a es una
mejor h a b i l i d a d humana para u t i l i z a r l a e n e r g í a s o l a r , que a
f i n a l de cuentas s e r í a una r e s p u e s t a ambientaimente adecuada a
mediano y l a r g o p l a z o , en v i s t a de l a a c t u a l c r i s i s energética.
E s t e hecho r e s t a importancia a l a " r e v o l u c i ó n v e r d e " , como una
s o l u c i ó n permanente, y se suma a l a s ya bien reconocidas impli-
c a c i o n e s n e g a t i v a s que e l l a ha tenido en l o s o c i a l y l o econó-
mico .

El caso extremo de c a n a l i z a c i ó n masiva de e n e r g í a e x t e r n a y


desaprovechamiento de e n e r g í a s o l a r son l o s ecosistemas impulsa-
dos por combustibles ( u r b a n o - i n d u s t r i a l e s ) , donde l o s combusti-
bles f ó s i l e s reemplazan más que complementan a l a e n e r g í a solar.
Odum ( 1 9 7 5 ) menciona:

"Las ciudades a c t u a l e s se administran de t a l modo que l a e n e r g í a


s o l a r , no s ó l o es desaprovechada, s i n o que se c o n v i e r t e en una
m o l e s t i a c o s t o s a , ya que c a l i e n t a e l c o n c r e t o de l a s c o n s t r u c c i o -
nes y contribuye a l a generación de s m o g . . . Aquí s e c o n s i d e r a
e l a l i m e n t o , producto de l o s ecosistemas impulsados por l a
e n e r g í a s o l a r , como un f a c t o r e x t e r n o a l s i s t e m a ya que en su
mayor p a r t e proviene del e x t e r i o r de l a ciudad. A medida que e l
combustible es más c a r o , es probable que e l i n t e r é s del hombre
p a r a u t i l i z a r l a e n e r g í a s o l a r en l a s ciudades se incremente,
de t a l manera que podríamos a n t i c i p a r una nueva c l a s e de e c o s i s -
temas-ciudades impulsadas por combustibles, subsidiadas con
energía s o l a r . También e l hombre puede juzgar prudente e l desa-
r r o l l a r toda una nueva t e c n o l o g í a diseñada para c o n c e n t r a r e n e r -
g í a s o l a r a un n i v e l donde pudiera reemplazar p a r c i a l m e n t e a l o s
combustibles, más que un mero suplemento. Sólo e l tiempo nos
- 52 -

d i r á c u á l s e r á l a mejor e s t r a t e g i a de s u p e r v i v e n c i a para e l
hombre, s i n embargo, una aparece s e r c i e r t a y tendrá que e s t a r
basada en una c o e x i s t e n c i a e n t r e e l hombre y l a n a t u r a l e z a ,
mejor que l a que ahora e x i s t e " .

Actualmente, uno de los a s p e c t o s que d i f e r e n c i a a los p a í s e s en


d e s a r r o l l o de l o s i n d u s t r i a l i z a d o s es e l a c c e s o a t e c n o l o g í a s que
l e s den l a capacidad de c a n a l i z a r e n e r g í a . Igualmente, dentro
de l a s naciones l a d i f e r e n c i a e n t r e d i s t i n t o s s e c t o r e s sociales
se r e f i e r e a l a s p o s i b i l i d a d e s económicas para emplear un gran
número de f u e n t e s de e n e r g í a que hagan t r a b a j a r sus máquinas,
sus instrumentos, sus u t e n s i l i o s , "que ahorran mano de o b r a "
pero que gastan más e n e r g í a . En los p a í s e s en d e s a r r o l l o , los
s e c t o r e s de mayores r e c u r s o s imitan e l e s t i l o de vida de los p a í -
ses i n d u s t r i a l i z a d o s y se sigue l a modalidad de d e s a r r o l l o y de
uso de e n e r g í a que e l l o i m p l i c a . Se e s t a b l e c e un s e c t o r "moder-
no", " t e c n o l ó g i c o , que t i e n e l a capacidad de d i r i g i r e l flujo.
Cook ( 1 9 7 1 ) ha hecho una i n t e r e s a n t e c l a s i f i c a c i ó n d e l hombre
de acuerdo a su consumo de e n e r g í a , indicando e l aumento n o t a -
ble d i a r i o per c á p i t a de e s t o s s e c t o r e s " p r i v i l e g i a d o s " del
mundo i n d u s t r i a l i z a d o y en d e s a r r o l l o , que puede e x p l i c a r s e - p o r
e l incremento en e l consumo de e n e r g í a e x t e r n a ( F i g . 3)

4.2 Algunas Consecuencias Ecológicas.

Con r e f e r e n c i a a l a s i t u a c i ó n l a t i n o a m e r i c a n a y su e c o l o g í a
hay dos asuntos de suma importancia que merecen s e r d e s t a c a d o s :

4.2.1 Ija Productividad P r i m a r i a no se D i s t r i b u y e Casualmente

La capacidad productora de un á r e a e s t á l i m i t a d a por e l


clima, l a d i s p o n i b i l i d a d de n u t r i e n t e s y e l agua. La
producción en l a s u p e r f i c i e t e r r e s t r e se d i s t r i b u y e de
d i s t i n t a manera en los d i f e r e n t e s t i p o s de e c o s i s t e m a s
(Odum, 1 9 7 1 ; Whittalcer y Woodwell 1 9 6 9 ; Whittaker y
L i k e n s , 1 9 7 3 ; L i e t h , 1 9 7 7 ; Duvigneaud, 1967^. Cuando e l
- 53 -

hombre c o n t r o l a l a a g r i c u l t u r a de un á r e a , é s t a raramen-
te r e s u l t a , en términos e c o l ó g i c o s tan p r o d u c t i v a como l o
e r a en su estado n a t u r a l . El empleo i n t e n s i v o de l a s
t é c n i c a s a g r í c o l a s en o c a s i o n e s incrementa l a p r o d u c t i v i -
dad de un á r e a (en r e l a c i ó n a l e c o s i s t e m a n a t u r a l ) , pero
t a l incremento es d i f í c i l de comparar con l a p r o d u c t i v i -
dad n a t u r a l , ya que e l hombre emplea subsidios energéti-
cos^ maquinaria y m a t e r i a o r g á n i c a procedentes de o t r a s
á r e a s (cuyo c o s t o e n e r g é t i c o generalmente no se c o n t a b i -
liza). La a g r i c u l t u r a i n t e n s i v a en América L a t i n a e s t á
determinando,usualmente, una menor productividad en á r e a s
adyacentes o colocadas aguas a b a j o . ¿Quiénes s u f r e n por
e s t a s disminuciones en l a productividad? ¿Cuál es e l costo
ambiental de e l l a s ? ¿Quiénes son l o s que no cuentan con
r e c u r s o s para u t i l i z a r subsidios energéticos?

En los c á l c u l o s económicos de l a productividad de un


terreno a g r í c o l a , los e x p e r t o s no r e s t a n l a disminución
de l a productividad en l o s sistema s f l u v i a l e s y m a r í t i -
mos que r e s u l t a r o n del "envenenamiento"de p e c e s , aves,
etc., por p l a g u i c i d a s o f e r t i l i z a n t e s . El problema del
aumento de l a productividad n e t a en ecosistemas subsidia-
dos es muy complejo y e l é x i t o que ha alcanzado e l hombre
r e s u l t a h a s t a l a f e c h a dudoso. Mientras se ha incremen-
tado y , q u i z á s , duplicado o m á s , . l a productividad de unas
cuantas á r e a s , se han transformado c i e n t o s de m i l e s de
h e c t á r e a s de buenos p a s t i z a l e s en c a s i d e s i e r t o s debido a
las deficientes prácticas agrícolas.

Los e s f u e r z o s a g r í c o l a s han s u f r i d o un t r i s t e f r a c a s o en
los e c o s i s t e m a s de bosques t r o p i c a l e s húmedos, a pesar de
que é s t o s son modelos de producción n a t u r a l . Cuando e l
hombre i n t e r v i e n e en e s t o s sistemas e c o l ó g i c o s , elimina
l a v e g e t a c i ó n n a t u r a l y l a reemplaza con p l a n t a s agríco-
l a s »determinando que después de un período productivo
- 54 -

I n i c i a l l o s rendimientos disminuyan s u s t a n c i a l m e n t e de-


bido a l a e r o s i ó n y a l a pérdida r á p i d a de n u t r i e n t e s .
Al e l i m i n a r l a s comunidades n a t u r a l e s , e l sistema pierde
l o alcanzado en su proceso e v o l u t i v o para e s t a b l e c e r
i n t e r a c c i o n e s tan intimas que son capaces de c o n t r o l a r
l a s pérdidas de n u t r i e n t e s y mantener una a l t a produc-
tividad. E l hombre t e c n o l ó g i c o aún no conoce l o s u f i -
c i e n t e para l o g r a r que e s t a s á r e a s resul ten tan produc-
t i v a s como l o son en su e s t a d o n a t u r a l .

Esto no debe confundirse, s i n embargo, con un a l e g a t o


de que e l hombre no debe i n t e r f e r i r en l a n a t u r a l e z a ,
muy por e l c o n t r a r i o , s i g n i f i c a que debe h a c e r l o de
acuerdo a l a c o n t a b i l i d a d e n e r g é t i c a t o t a l , promovien-
do una u t i l i z a c i ó n de l o s r e c u r s o s ecológicamente
v i a b l e , con e l p r o p ó s i t o último de a f i a n z a r un proceso
de d e s a r r o l l o s o s t e n i d o a l a r g o p l a z o .

4.2.2 Patrones de U t i l i z a c i ó n y Consumo de l a Efaergía.

La F i g u r a 3 , muestra que e l consumo de l a e n e r g í a inter-


na a n i v e l mundial ha permanecido en promedio r e l a t i v a -
mente c o n s t a n t e a t r a v é s de l a h i s t o r i a (aproximadamente
2 200 C / d í a ) , 1 4 / m i e n t r a s que e l consumo de e n e r g í a
e x t e r n a se ha incrementado notablemente (combustibles
fósiles: Carbón, p e t r ó l e o , gas).

Las sociedades desde e l punto de v i s t a ecológico-energé-


t i c o no se han d e s a r r o l l a d o , uniformemente,dentro del

Aunque debe r e c o n o c e r s e que e s t e promedio mundial necesariamente no r e -


f l e j a l a r e a l i d a d de enormes s e c t o r e s de l a población que por decenios
se ha encontrado bajo e l consumo de 1 500 C / d í a , tendiendo a empeorar.
-55 -

FIGURA 3 . Consumo d i a r i o de e n e r g í a per c á p i t a c a l c u l a d o por Cook ( 1 9 7 1 ) para


l a s s e i s etapas del d e s a r r o l l o humano (on un margen de e r r o r que
aumenta con l a a n t i g ü e d a d ) . E l hombre p r i m i t i v o ( A f r i c a O r i e n t a l ,
hace aproximadamente un m i l l ó n de a ñ o s ) , s i n e l uso del fuego t e n í a
tan s o l o l a e n e r g í a de l o s alimentos que consumía. El hombre c a -
zador (Europa, hace unos cien mil años) disponía de mas comida y
también quemaba madera para c a l e n t a r s e y c o c i n a r . El hombre a g r í -
c o l a p r i m i t i v o (año 5000 a . C . ) t e n í a c u l t i v o s y e n e r g í a animal. El
hombre a g r í c o l a avanzado ( n o r o e s t e de Europa, año 1400 d . C . ) emplea-
ba algo de carbón para c a l e n t a r s e , e l v i e n t o y e l agua, como fuente s
de e n e r g í a , y e l t r a n s p o r t e animal. El hambre i n d u s t r i a l ( I n g l a t e -
r r a en 1875) contaba con l a máquina de v a p o r . El hombre de l a e r a
t e c n o l ó g i c a de 1970 (Estados Unidos) consumía 2 3 0 , 0 0 0 k i l o c a l o r í a s
por d í a , gran p a r t e de e l l a s en forma de e l e c t r i c i d a d (zona r a y a d a ) .
Los alimentos e s t á n divididos en v e g e t a l e s ( i z q u i e r d a ) y de origen
animal (o comida dada a l o s a n i m a l e s ) .
- 56 -

e s t i l o prevaleciente. Aun e x i s t e n en l a a c t u a l i d a d tinas


cuantas sociedades l a t i n o a m e r i c a n a s de a g r i c u l t u r a primi-
t i v a , a l t e r n a d a s con c a z a d o r e s . Un gran s e c t o r de l a
población no ha pasado de l a e t a p a a g r í c o l a avanzada a
la industrial. Por o t r a p a r t e , hay s e c t o r e s "modernos"
de l a población que mantienen un patrón de consumo e n e r -
g é t i c o muy s i m i l a r a los p a í s e s de t e c n o l o g í a máz avan-
zada. Por l o t a n t o l a gran d i s p a r i d a d en l o s consumos
a c t u a l e s de e n e r g í a , merece s e r e s t u d i a d a en e l contexto
del e s t i l o de d e s a r r o l l o p r e v a l e c i e n t e en América L a t i n a ,
lo c u a l esperamos e s t é siendo a n a l i z a d o en o t r o s documen-
t o s presentados a e s t e s e m i n a r i o , para d e t e c t a r sus con-
s e c u e n c i a s s o c i a l e s , económicas y p o l í t i c a s .

A n i v e l mundial, se conoce que e l 30% de l a población


mundial ( i n d u s t r i a l i z a d a ) consume c e r c a del 80% de l a
e n e r g í a del mundo. Los Estados Unidos de N o r t e a m é r i c a ,
que s ó l o r e p r e s e n t a n e l 6% de l a población mundial, con-
sume e l 3570 de l a e n e r g í a del mundo. ( F i g . 4)

Debe s e ñ a l a r s e también l a s i m p l i c a c i o n e s ambientales que


pueden t e n e r l a s d e c i s i o n e s que se adopten en e l f u t u r o
con r e s p e c t o a l a s f u e n t e s y t r a n s p o r t e de l a e n e r g í a .
Sin duda, tendrá lugar una m o d i f i c a c i ó n s u s t a n t i v a a l
patrón de funcionamiento de los e c o s i s t e m a s subsidiados
debido a que se habrán encontrado nuevas f u e n t e s alter-
n a t i v a s f a c t i b l e s de s e r puestas en p r á c t i c a (solar,
g e o t é r m i c a , e ó l i c a , f i t o m a s a , b i o g a s , e t c . ) o porque se
habrán agotado l a s anteriores.

Algunos e s p e c i a l i s t a s piensan que l a p r i n c i p a l f u e n t e


de e n e r g í a del f u t u r o probablemente corresponderá a
alguna forma de e n e r g í a n u c l e a r . También se menciona
l a enorme importancia que tendrán en e l f u t u r o l o s r e c u r -
sos n a t u r a l e s de carbón, l o s c u a l e s a n i v e l mundial son
E! flujo de onergi'o en uno soctadod industrio)

FIGURA. 4 . El f l u j o de e n e r g í a a t r a v é s del sistema de l o s Estados Unidos en 1 9 7 0 , trazado a


p a r t i r le l a producción de todos l o s r e c u r s o s e n e r g é t i c o s ( i z q u i e r d a ) h a s t a l a con-
v e r s i ó n f i n a l de l a e n e r g í a en t r a b a j o de v a r i o s productos f i n a l e s i n d u s t r i a l e s y
en c a l o r r e s i d u a l ( d e r e c h a ) . El consumo t o t a l de e n e r g í a en 1970 fue de 6 4 , 6 X 1 0 ^
unid-des t é r m i c a s b r i t á n i c a s ( s i s e añaden l o s combustibles f ó s i l e s emoleados p a r a
usos no e n e r g é t i c o s , especialmente l o s p e t r o q u í m i c o s , e l t o t a l es de 6 8 , 8 X 1 0 1 5 B . t . u ) .
El rendimiento t o t a l d e l s i s t e m a fue de un 51 por 100 aproximadamente. P a r t e de l a
e n e r g í a de l o s combustibles f ó s i l e s se consume d i r e c t a m e n t e y p a r t e se c o n v i e r t e en
electricidad. El rendimiento de l a producción y t r a n s m i s i ó n de e l e c t r i c i d a d es de
un 3 1 por 1 0 0 , basado en l a razón e n t r e l a e l e c t r i c i d a d c o m e r c i a l generada en 1970
y l a i n v e r s i ó n b r u t a de e n e r g í a en dicha producción durante ese a l o . El rendimien-
to del uso d i r e c t o de combustible en e l t r a n s p o r t e es del 25 por 100 y en o t r a s
a p l i c a c i o n e s del 75 por 1 0 0 . (Cook, 1971)
- 58 -

mayores que l a s remisas de p e t r ó l e o y g a s . Se p l a n t e a


que para muchas economías n a c i o n a l e s e l u l t e r i o r aumen-
to de l a e x t r a c c i ó n de carbón y e l perfeccionamiento de
la t é c n i c a h u l l e r a t i e n e n en l a a c t u a l i d a d una p r i o r i d a d
de primer orden. La e n e r g é t i c a h i d r á u l i c a s e g u i r á te-
niendo gran importancia en América L a t i n a y e j e r c e r á una
i n f l u e n c i a s u s t a n c i a l , con f r e c u e n c i a d e c i s i v a , en l a
d i s t r i b u c i ó n g e o g r á f i c a de l a s f u e r z a s p r o d u c t i v a s y l a
formación de nuevas zonas de producción.

La F i g . 5 muestra l a s m o d i f i c a c i o n e s de l a s f u e n t e s de
e n e r g í a en Estados Unidos de Norteamérica. Eñ 1850 la
leña c o n s t i t u í a e l 907. de l a s f u e n t e s y e l carbón e l 10%.
Se preveé que para e l año 2000 e l carbón r e t o r n e a l 10%
y l a s r e s t a n t e s fuentes corresponderán a : Petróleo, gas
n a t u r a l , gas n a t u r a l l i c u a d o , f u e r z a h i d r o e l é c t r i c a , ma-
dera y e n e r g í a n u c l e a r . El carbón, e l p e t r ó l e o y gas
n a t u r a l r e p r e s e n t a n actualmente e l 95% dél consumo de
combustible ( S i n g e r , 1 9 7 0 ) . E s t e esquema es muy s i m i l a r
a n i v e l mundial. A t r a v é s de s u c e s i o n e s e c o l ó g i c a s y
g e o l ó g i c a s l a s r e s e r v a s a c t u a l e s se han acumulado a
t r a v é s de l o s últimos 500 m i l l o n e s de a ñ o s . Se ha e s t i -
mado que con l a v e l o c i d a d de consumo a c t u a l , las reser-
vas de v a r i o s combustibles se a g o t a r á n en t r e s o c u a t r o
siglos.

La demanda t o t a l de e n e r g í a en Estados Unidos de Norte-


américa se esper a que se duplique en l o s s i g u i e n t e s 30
años, m i e n t r a s que l a mundial se t r i p l i c a r á . ¿Qué
reemplazará a l o s combustibles f ó s i l e s ? Para entonces
l a f i s i ó n n u c l e a r podrá proveer h a s t a un 50% de l a
energía, pero esto también r e p r e s e n t a un r e c u r s o no reno-
vable .

Se ha calculado que las fuentes de uranio durarán sola-


mente unos 30 años, máximo 50. Es posible que para esa
- 59 -
100

1850 1880 1910 1940 1970 2000

AÑO

FIGURA 5 . Variaciones en l a s Fuentes de Energía de los Estados Unidos


de Norteamérica desde 1850. (Singer. 1970)
- 60 -

época se cuente con e l " r e a c t o r g e n e r a d o r " , e l cual


" g e n e r a " más m a t e r i a l f i s i o n a b l e d e l que consume.
Quizás se d e s a r r o l l e n métodos para aprovechar l a f u -
sión n u c l e a r c o n t r o l a d a , l a f u e r z a s o l a r o l a geo-
térmia. Como puede a p r e c i a r s e , l a tendencia es dar
r e s p u e s t a s para mantener e l patrón de consumo, la
t e c n o l o g í a correspondiente y sus r a m i f i c a c i o n e s dentro
del a c t u a l e s t i l o de d e s a r r o l l o y p e r s e v e r a r en l o s e s -
t i l o s de v i d a que é l a u s p i c i a . Pero e s t o s ó l o signifi-
ca e v i t a r l a pregunta ¿Se puede, o se debe e s p e r a r , que
e s t e incremento de demanda de e n e r g í a a c e l e r a d o continúe
indefinidamente? ¿Cuáles son l a s consecuencias de per-
m i t i r t a l tendencia en l a s demandas?

Las d i s t i n t a s modalidades en e l consumo de e n e r g í a provo-


can impactos de muy d i v e r s a n a t u r a l e z a sobre l o s facto-
res ecológicos. Todos l o s combustibles f ó s i l e s contri-
buyen con contaminación t é r m i c a y contaminación d e l a i r e
en l a a t m ó s f e r a . . . El consumo de e l l o s son l a fuente
p r i n c i p a l de los óxidos de carbón, de a z u f r e y de n i t r ó -
geno que contaminan e l a i r e y contribuyen a aumentar l a
temperatura de l a atmósfera y de l a s aguas con e f e c t o s
n e g a t i v o s sobre l a s comunidades b i o l ó g i c a s . Los r e a c t o -
r e s n u c l e a r e s no agregan e s t o s óxidos como contaminantes,
pero l i b e r a n mayores c a n t i d a d e s de c a l o r y también emi-
ten pequeñas cantidades de Isótopos r a d i o a c t i v o s . Más
aún, e l l o s producen desechos r a d i o a c t i v o s que deben s e r
almacenados por l a r g o s períodos de tiempo. Las p l a n t a s
h i d r o e l é c t r i c a s son r e l a t i v a m e n t e no contaminantes,pero
requieren formas de c o n s t r u c c i ó n y m o d i f i c a c i o n e s de l a
e c o l o g í a de toda una r e g i ó n , t a l e s como r e p r e s a s y d i -
ques. Las minas de carbón provocan problemas de c o n t a -
minación d e l medio l a b o r a l , y contribuyen a l a contami-
nación del a i r e y agua por l a combustión. El uso de l a
fitomasa (madera, l e ñ a ) como combustible en e l medio
- 61 -

r u r a l de l o s p a í s e s en d e s a r r o l l o e s t á provocando un
s e r i o problema de d e f o r e s t a c i ó n , degradación de e c o s i s -
temas , e r o s i ó n de l o s s u e l o s , embancamientos y a r i d i z a -
ción.

En f i n , tocias l a s formas de u t i l i z a c i ó n de l a e n e r g í a
producen modificaciones ambientales s e r i a s , pero e l l a s
d i f i e r e n en e l t i p o y e x t e n s i ó n del impacto a m b i e n t a l ,
como a s í también en l a s p o s i b l e s medidas de c o n t r o l y
p r o t e c c i ó n que e l hombre puede a p l i c a r para minimizar
l o s impactos ambientales n e g a t i v o s .

Las c r e c i e n t e s demandas de e n e r g í a para s a t i s f a c e r las


necesidades del a c t u a l e s t i l o de d e s a r r o l l o , se e n f r e n -
tan con una l i m i t a c i ó n f í s i c a fundamental impuesta por
e l ambiente. Con l a s fuentes p r i n c i p a l e s de combusti-
bles f ó s i l e s y de f i s i ó n n u c l e a r , no importan t a n t o l o s
medios para generar e n e r g í a e x t e r n a , sino que es n e c e -
s a r i o e n c a r a r e l hecho e c o l ó g i c o b á s i c o de l a termodi-
námica, c o n s i s t e n t e en que v i r t u a l m e n t e toda l a e n e r g í a
generada termina finalmente como c a l o r . Como d i c e G.
lyler Miller: "La l i m i t a c i ó n del consumo de e n e r g í a ,
en los próximos 30 a 100 affios, no parece r e s i d i r en una
e s c a s e z c r í t i c a (que s í l a h a b r á ) , s i n o en e l impacto
sobre el ambiente a l e m p l e a r l o s " . Además deben conside-
r a r s e los e f e c t o s de l a mayor l i b e r a c i ó n de e n e r g í a
c a l ó r i c a sobre l o s c i c l o s biogeoqulmicos, en e s p e c i a l
del CO2 y C>2' que importa a d v e r t i r es que e l c o n t a -
minante f i n a l s e r á e l c a l o r . S i e s t e se d i s i p a en l a
atmósfera y l l e g a s e a a l c a n z a r un 0.7% de l a r a d i a c i ó n
s o l a r qut normalmente r e c i b e l a t i e r r a , se p r e s e n t a r l a
un d e s a s t r o s o cambio de c l i m a . Con l a v e l o c i d a d de in-
cremento (5%) e s t e n i v e l podría a l c a n z a r s e en menos de
100 años. En o t r a s palabras se puede d e c i r que l a
Segunda Ley de l a Termodinámica c o n s t i t u y e e l f a c t o r li-
mitante del incremento f u t u r o de l a v e l o c i d a d de consumo
energético.
62

4.3 Las Fuentes A l t e r n a t i v a s

Las f u e n t e s a l t e r n a t i v a s de e n e r g í a , incluyendo l a s o l a r , las


mareas, e l v i e n t o , g e o t é r m i c a , biogas e h i d r o e l é c t r i c a s 15/
e s t á n adquiriendo mayor importancia en e s t a última década en
algunas l o c a l i d a d e s de América L a t i n a , pero e l l a s no han s i d o
d e s a r r o l l a d a s adecuadamente a n i v e l n a c i o n a l o r e g i o n a l . To-
das e l l a s r e p r e s e n t a n un p o t e n c i a l c o n s i d e r a b l e grande (ÑAS,1976).

Sin embargo, desde e l punto de v i s t a e c o l ó g i c o y económico, una


importante " f u e n t e " de e n e r g í a en los próximos años s e r á la
" c o n s e r v a c i ó n " de l a s a c t u a l e s e x i s t e n c i a s de e n e r g í a . En
América L a t i n a , en e s p e c i a l e l medio urbano, gran p a r t e de l a
e n e r g í a que se importa se m a l g a s t a , por uso inapropiado para
iluminación, diseño y c o n s t r u c c i ó n de e d i f i c i o s y v i v i e n d a s
no-conservadoras de e n e r g í a , consumo i n n e c e s a r i o de e l e c t r i c i d a d ,
uso de automóviles de a l t o consumo, e t c . Hay igualmente muchas
oportunidades para l a conservación de l a e n e r g í a en e l sector
industrial, comercial y doméstico.

Desde e l punto de v i s t a e c o l ó g i c o , e l mayor p o t e n c i a l de todos


es l a e n e r g í a s o l a r , como f u e n t e i l i m i t a d a y no contaminante.
Es lamentable que h a s t a ahora l a a t e n c i ó n s e haya concentrado
c a s i exclusivamente en e l p e t r ó l e o , e i n c l u s o ahora último en
l a e n e r g í a n u c l e a r , retardando y relegando e l d e s a r r o l l o de l a
energía s o l a r . El nuevo i n t e r é s en e s t a f u e n t e de e n e r g í a b r i n -
da una oportunidad para que se d e s a r r o l l e n y apliquen nuevas tec-
n o l o g í a s en América L a t i n a que incrementen e l consumo de e n e r g í a
s o l a r , d i r e c t a e i n d i r e c t a m e n t e , para combustible y c a l o r .

América del Sur t i e n e un p o t e n c i a l h i d r o e l é c t r i c o s u p e r i o r a 300 g i g a w a t t s


del cual menos del 107. e s t á en uso (Haxnmond, 1 9 7 8 )
- 63 -

5. Consideraciones Finales

Para Commoner ( 1 9 7 6 ) 1 6 / , l a e n e r g í a juega un papel d e c i s i v o e n t r e


e l e c o s i s t e m a , e l sistema de producción ( a g r í c o l a - i n d u s t r i a l que transforma
los r e c u r s o s en bienes y s e r v i c i o s , l a riqueza r e a l que mantiene a l a s o c i e -
dad: Alimentos, bienes manufacturados, t r a n s p o r t e s y comunicaciones) y e l
sistema económico ( e l r e c i p i e n t e de l a riqueza r e a l creada por e l sistema de
producción - transforma esa riqueza en g a n a n c i a s , b e n e f i c i o s , a h o r r o s , inver-
siones, impuestos; y gobierna cómo esa riqueza es d i s t r i b u i d a y qué es l o que
se hace con e l l a ) . Las i n t e r a c c i o n e s e n t r e e s t o s sistema s determina l a a c t u a l
c r i s i s de e n e r g í a y demuestra que e l l a e s t á a s o c i a d a a l o s d e f e c t o s cruciales
del sistema como un todo. Lo e s e n c i a l es d i s c e r n i r y entender cómo l o s eco-
s i s t e m a s capturan l a e n e r g í a , cómo los sistemas de producción l a u t i l i z a n y
cómo e l sistema económico gobierna l o que se hace con e l producto r e s u l t a n t e .

Por ú l t i m o , e s t o nos recuerda que l a r u t a para entender e l e s t i l o de


d e s a r r o l l o y su r e l a c i ó n con la e c o l o g í a , debe comenzar con e l entendimiento
de l a s fuentes de e n e r g í a , los combustibles f ó s i l e s que aaor a dependemos, y
de l a tremenda, pero aún muy poca usada, fuente de e n e r g í a s o l a r . Se debe
l l e g a r a conocer y e x p l i c i t a r porqué l a s fuentes de l a s c u a l e s ahora confiamos
e s t á n tan poco adaptadas a los propósitos para los que n o s o t r o s l a s utiliza-
mos; por qué e l l a s han comenzado a h a c e r t r i z a s t a n t o n u e s t r o medio ambiente
como a l sistema económico. Después deben a n a l i z a r s e l o s usos de l a e n e r g í a
en los sistemas de producción y d e s c u b r i r por q u e ' e s e sistema ha s i d o diseñado
de manera t a l que malgasta y d e s p i l f a r r a e n e r g í a tan b e s t i a l m e n t e . Lo que
importa es e n c o n t r a r los e n l a c e s muy f u e r t e s que e x i s t e n e n t r e l a s formas en
que n o s o t r o s usamos y mal usamos e n e r g í a , e l c a p i t a l y e l t r a b a j o . Lo que
importa demostrar es que l a a c t u a l c r i s i s e n e r g é t i c a es un síntoma de una
f a l l a profunda y p e l i g r o s a en e l s i s t e m a económico. - He aquí un tema de
i n v e s t i g a c i ó n para los i n t e r e s a d o s en e s t u d i a r l a r e l a c i ó n e n t r e e s t i l o s de
d e s a r r o l l o y medio ambiente en América L a t i n a . -

16/ Ver también H. T. Odum, 1 9 7 1 , 1 9 7 3 ; Borstrom, 1973.


- 64 -

V. ¿QUE ES LA ECOLOGIA?

1. Una C i e n c i a de S í n t e s i s e I n t e g r a c i ó n .

Se deben d e s t a c a r dos a s p e c t o s s u s t a n c i a l e s en l a h i s t o r i a de l a
ecología: a) En un p r i n c i p i o l o s e s t u d i o s no fueron a n i v e l de e c o s i s t e m a s
y no e x p l í c i t a n que e l hombre, con todos sus v a l o r e s s o c i o c u l t u r a l e s , es p a r t e
de e l l o s ; y b) No se da l a s u f i c i e n t e a t e n c i ó n a l papel de l a e c o l o g í a en
la ciencia y sociedad, ignorándose los e s f u e r z o s de profundizaoión que plan-
tearon los pioneros del pensamiento e c o l ó g i c o .

La c o n c u r r e n c i a de e s t o s dos a s p e c t o s en e l t r a n s e u r o s histórico
determinó un retardamiento n o t o r i o en l a p a r t i c i p a c i ó n de l a e c o l o g í a en l o s
asuntos humanos, como a s í también en e s t a b l e c e r sus a p o r t e s a l a s ciencias
sociales.

Hoy puede comprobarse que muchas de l a s ideas que se plantean a c e r c a


de l a n a t u r a l e z a de l a e c o l o g í a ya hablan s i d o s e ñ a l a d a s , en e s c r i t o s poco
divulgados, por l o s i n i c i a d o r e s de l a e c o l o g í a .

1.1 Escape de l a E c o l o g í a de l a B i o l o g í a

Van Der Klaauw ( 1 9 3 6 ) l l e g ó a l a c o n c l u s i ó n de que l a e c o l o g í a


por sus avances t e ó r i c o s se s a l l a del c e r c o de l o b i o l ó g i c o :
"Cualquier e s t u d i o de una región l i m i t a d a de l a t i e r r a que con-
s i d e r e a l complejo de organismos y a l complejo a b i ò t i c o del
medio como componentes de igual v a l o r , r e b a s a e l campo de l o
b i o l ó g i c o , por lo c u a l e s t e t i p o de e c o l o g í a ya no c o n s t i t u y e
una d i s c i p l i n a b i o l ó g i c a " . El reconocido y destacado ecólogo
norteamericano Eugene P. Odum, promotor de l o s e s t u d i o s de f l u j o
de e n e r g í a y c i c l a j e , l l e g a a e s t a misma c o n c l u s i ó n en l a 2 a .
Edición de su l i b r o abreviado " E c o l o g í a " ( 1 9 7 5 ) : "....• ahora,
e l é n f a s i s ha cambiado a l e s t u d i o de l o s s i s t e m a s del medio
ambiente, l a e c o l o g í a í n t e g r a por d e c i r l o a s í , un enfoque con-
cordante con e l s i g n i f i c a d o de l a r a í z de l a cual p r o v i e n e .
- 65 -

A s í , l a e c o l o g í a ha avanzado, de una d i v i s i ó n de l a s ciencias


b i o l ó g i c a s , h a s t a s e r una c i e n c i a p r i n c i p a l interdisciplinaria
que agrupa a l a s c i e n c i a s b i o l ó g i c a s físicas y sociales".

Es i n t e r e s a n t e n o t a r que ya a n t e s F r i e d e r i c h s ( 1 9 3 4 ) d i j o : "La
e c o l o g í a es l a s í n t e s i s más e l e v a d a . . . . de todas l a s ciencias
n a t u r a l e s y se c o n s t i t u y e en c i e n c i a de l a n a t u r a l e z a . Es l a
t e o r í a de l a s r e l a c i o n e s e x i s t e n t e s e n t r e los fenómenos n a t u r a -
l e s y de l a s r e l a c i o n e s del hombre con e l l o s " . Thienemann
( 1 9 4 2 ) i n s i s t i ó en que "La e c o l o g í a en su e t a p a h o l o g r á f i c a se
s a l e del marco de l a b i o l o g í a , d e j a , naturalmente, de s e r una
c i e n c i a puramente b i o l ó g i c a para c o n v e r t i r s e en una c i e n c i a
puente", l o que subraya l a n a t u r a l e z a transdisciplinaria más
que interdisciplinaria de l a e c o l o g í a .

1.2 El Ecosistema - Humano - Total.

Theilhard de Chardin ( 1 9 5 5 ) i n t r o d u j o e l término noósfera para


r e f e r i r s e a la e s f e r a pensante creada por l a mente humana y que
ha penetrado en tocos los confines de l a g e ó s f e r a (pirósfera,
l i t ó s f e r a , h i d r ó s f e r a , a t m ó s f e r a , cosmófera) y de l a b i ó s f e r a .
Varios ecólogos han p r e s t a d o e s p e c i a l a t e n c i ó n a e s t e concepto
y l o que é l implica en l a s dimensiones del ecosistema total.
(Dansereau, 1 9 6 6 ) . Se a c e p t a hoy que e l conjunto de g e ó s f e r a ,
b i ó s f e r a y n o ó s f e r a , conforma e l ecosistema t o t a l o e c ó s f e r a .

Desde e s t e punto de v i s t a , e l hombre no t r a s c i e n d e a l a n a t u r a -


l e z a y con todos sus a t r i b u t o s humanísticos l a sociedad puede
s e r v i s t a como un t i p o p a r t i c u l a r de s i s t e m a ambiental. Para
entender a l hombre dentro del ecosistema hay que s e ñ a l a r que sus
sistemas de población e s t á n dominados completamente por una v i -
sión a n t r o p o c é n t r i c a . Los a s p e c t o s b i o l ó g i c o s de l a conducta,
l a e s t r u c t u r a demográfica de sus p o b l a c i o n e s , los procesos de
l o s ecosistemas y l a evolución de l a b i ó s f e r a , han tenido h i s t ó -
ricamente un lugar secundario f r e n t e a l a s preocupaciones por l a s
- 66 -

artes, la religión, la p o l í t i c a y los sistemas s o c i a l e s . Ac-


tualmente se v e r i f i c a l a a p a r i c i ó n de un nuevo enfoque integral
debido a l a c r e c i e n t e capacidad d e l hombre para a l t e r a r su eco-
s i s t e m a t o t a l ( c o n t a m i n a c i ó n , degradación de e c o s i s t e m a s , pla-
guicidas, radioactividad,etc.).

Se reconoce que los impactos del hombre deben s e r v i s t o s como


procesos a n i v e l de ecosistemas en un nuevo orden de o r g a n i z a -
ción que E g l e r ( 1 9 7 0 ) ha c o n c e p t u a l i z a d o como e l de e c o s i s t e m a
humano o l a unidad del "hombre - más - su medio ambiente - total".
En e s t e devenir l a e c o l o g í a humana e c o s i s t e m á t i c a , operacional-
mente,empieza a i n t e g r a r a un número cada vez mayor de c o n o c i -
mientos generados por o t r a s c i e n c i a s y tendrá como r e s p o n s a b i l i -
dad a s e g u r a r e l óptimo funcionamiento y o r g a n i z a c i ó n de n u e s t r o
ecosistema-humano-total. En términos muy g e n e r a l e s sus á r e a s
<fe a c c i ó n pueden resumirse en dos dimensiones fundamentales:
a) El hombre en s í mismo, l a sociedad y sus formas de r e l a c i o -
n a r s e con l a n a t u r a l e z a ; y b) El medio ambiente t o t a l y sus a l -
teraciones .

E s t a c o n c e p t ú a l i z a c i ó n pone de m a n i f i e s t o dos hechos de impor-


t a n c i a h i s t ó r i c a en l a problemática a m b i e n t a l . La sociedad y l a
c i e n c i a e s t u v i e r o n l a r g o tiempo c o n f i a d a s en l a p o s i c i ó n d e l
hombre f r e n t e a l o s o t r o s elementos del medio ambiente, como un
ente independiente y dominante. Actualmente l a llamada crisis
a m b i e n t a l , de n a t u r a l e z a b i o l ó g i c a y e c o l ó g i c a , determina un
cambio de a c t i t u d y e l d e t e r i o r o e c o l ó g i c o se c o n s i d e r a como un
fenómeno contemporáneo cuyas c a u s a s , y quizás l a verdad de su
solución radiquen en l a s e s f e r a s p o l í t i c o - s o c i a l e s y s o c i o e c o -
nómicas .

En e l enfoque de ecosistema humano e l término "medio ambiente"


encuentra un marco conceptual p r e c i s o que c o n t r i b u y e a l a puesta
en marcha de enfoques t o t a l i s t a s más acordes con l a complicada
problemática que en é l se conjugan.
- 67 -

Cuando se habla de medio ambiente l a a t e n c i ó n debe r e f e r i r s e


a l hombre en s í mismo, en su r e l a c i ó n t o t a l con l o s o t r o s hom-
bres y con los o t r o s componentes del ecosistema humano t o t a l .
Aquí no s ó l o los f a c t o r e s f í s i c o s y b i o l ó g i c o s del ambiente
e x t e r n o a l hombre deben s e r considerados sino también coac-
ciones con los o t r o s hombres, de t a l manera que l a s considera-
ciones s o c i a l e s , p o l í t i c a s y c u l t u r a l e s l l e g a n a s e r predomi-
nantes .

2. El Lugar de l a E c o l o g í a en l a s Ciencias

La e c o l o g í a a c t u a l es una e c o l o g í a de s i s t e m a s , se preocupa de los


n i v e l e s de o r g a n i z a c i ó n más a l l á de los n i v e l e s de o r g a n i z a c i ó n de los orga-
nismos y l a s e s p e c i e s . Para algunos es e l e s t u d i o de los ecosistemas
( M a r g a l e f , 1 9 7 3 ) ; o t r o s l a definen como e l e s t u d i o de l a e s t r u c t u r a y función
de la n a t u r a l e z a (Odum, 1 9 7 0 ) . Lo que e s t á c l a r o es que ninguna i n v e s t i g a -
ción e c o l ó g i c a es realmente r e l e v a n t e s i no se l l e v a a cabo a e s t e n i v e l .
Esto s i g n i f i c a que se comience a r e c u r r i r a l conocimiento y a l a s especia-
lidades generadas en o t r o s campos de l a ciencia.

La e c o l o g í a s u f r i ó su mayor transformación a mediados de los 5 0 ' s


señalándose una etapa de t r a n s i c i ó n e n t r e una c i e n c i a principalmente descrip-
t i v a a una c i e n c i a esencialmente experimental; de una c i e n c i a fragmentada a
una con un e s p e c i a l i n t e r é s u n i f i c a d o r en e l e s t u d i o de s i s t e m a s . El logro
más s i g n i f i c a t i v o de e s t a época es l a formulación del concepto de e c o s i s t e m a
como un n i v e l de o r g a n i z a c i ó n d i f e r e n c i a d o en l a n a t u r a l e z a , con sus aspec-
tos únicos de e s t r u c t u r a , función y o r g a n i z a c i ó n (Evans, 1 9 5 6 ) . El avance
más importante fue l o g r a r l a capacidad de t r a t a r c u a n t i t a t i v a m e n t e l o s eco-
sistemas experimentaImente como unidades bien d i f e r e n c i a d a s . E s t a supera-
ción se debió a un número de f a c t o r e s . Un paso previo n e c e s a r i o fue e l de-
s a r r o l l o de un conocimiento p r e c i s o y s o f i s t i c a d o sobre e l medio ambiente
físico. Otro fue e l d e s a r r o l l o de un instrumental que h i c i e r a posible lle-
v a r e l l a b o r a t o r i o a l campo, siendo e s t o f a c i l i t a d o por e l gran avance de l a
expansión t e c n o l ó g i c a después de l a Segunda Guerra Mundial. Por último e l
e s t u d i o de ecosistemas se ha v i s t o enormemente f a c i l i t a d o por e l desarrollo
- 68 -

de l a computación, l a c u a l ha hecho p o s i b l e manejar complejos conjuntos


de v a r i a b l e s en un c o n t e x t o de s i s t e m a s .

Esta situación ha provocado en los últimos años tuna polémica rela-


tivamente importante para definir qué es la ecología, quién habla de ecolo-
gía, cuál es la contribución que la ecología puede hacer al desarrollo y
quién puede ser llamado ecólogo.

Las personas entrenadas en o t r o s campos de l a s c i e n c i a s muy r á p i -


damente l l e g a r o n a e s t a r involucrados en la e c o l o g í a por razones obvias ya
que, los problemas ambientales s u r g i e r o n en l o s más d i v e r s o s s e c t o r e s de
las a c t i v i d a d e s humanas. La i n g e n i e r í a c i v i l , l a agronomía, l a arquitectura,
la ingeniería s a n i t a r i a , l a economía, f i g u r a n e n t r e a q u e l l a s que comienzan
activamente a formar p a r t e de l a evaluación de l o s impactos ambientales deri-
vados de l a s a c t i v i d a d e s humanas. Este a c o n t e c e r ha motivado que algunos de
los p r o f e s i o n a l e s de e s t a s c i e n c i a s por e l hecho de haber p a r t i c i p a d o en
equipos m u l t i d i s c i p l i n a r i o s , y debido a l a d i e s t r a m i e n t o r e c i b i d o y a l a
e x p e r i e n c i a p r á c t i c a acumulada, lleguen a s e r considerados como ecólogos
profesionales. De e s t a forma ha o c u r r i d o que i n c l u s o en l a s c i e n c i a s el
que habla de la e c o l o g í a puede r e s u l t a r s e r un i n g e n i e r o , admitiéndose como
i m p l í c i t o que é l puede h a b l a r tan competentemente como c u a l q u i e r o t r a per-
sona.

La pregunta b á s i c a que emerge de e s t a c u e s t i ó n e s : ¿La e c o l o g í a


es o nó una d i s c i p l i n a , una c i e n c i a e s p e c i f i c a ? Como se p r e s e n t a en e s t e
documento, por supuesto, l a e c o l o g í a es una d i s c i p l i n a c i e n t í f i c a única,
l a cual no podría haber sido d e s a r r o l l a d a por ninguna o t r a d i s c i p l i n a o
profesión. El rápido desenvolvimiento de los conceptos e c o l ó g i c o s en los
últimos 45 años y sus penetraciones en o t r a s d i s c i p l i n a s y en l a conciencia
del gran p ú b l i c o , conjuntamente con sus s o b r e p o s i c i o n e s s u s t a n t i v a s con
o t r o s campos, ha determinado que aparezcan d i f i c u l t a d e s de t i p o semántico
bastante serias.

En primer lugar hay que diferenciar los significados de las pala-


bras ecología y medio ambiente. El término medio ambiente es mucho más
- 69 -

amplio que e l de e c o l o g í a , incluye c a s i a todas l a s d i s c i p l i n a s que t i e n e n


algo que v e r con n u e s t r o medio ambiente, t a l e s como i n g e n i e r í a sanitaria,
g e o g r a f í a , urbanismo, salud p ú b l i c a , e t c . Por e l c o n t r a r i o , l a e c o l o g í a es
a q u e l l a a r e a del conocimiento humano que e s t á esencialmente preocupada con
las i n t e r a c c i o n e s e n t r e e l hombre y e l medio ambiente ( n a t u r a l , modificado
o creado por é l ) total.

Los i n g e n i e r o s , los p l a n i f i c a d o r e s , a r q u i t e c t o s d e n t i s t a s políticos


y los ecólogos e s t á n i n t e r e s a d o s en los problemas a m b i e n t a l e s . Por l o t a n t o ,
todos son a m b i e n t a l i s t a s . Pero desde un punto de v i s t a d i s c i p l i n a r i o no
t i e n e ningún s e n t i d o llamar ecólogo a l ingeniero s a n i t a r i o o v i c e v e r s a . En
p r i n c i p i o , l a e c o l o g í a t r a t a con a s p e c t o s t r a n s d i s c i p l i n a r i o s ; t r a t a con
i n t e r r e l a c i o n e s y es por lo tanto una c i e n c i a de s í n t e s i s ; es una c i e n c i a
de ecosistemas la c u a l fue y continúa siendo d e s a r r o l l a d a c o n c e p t u a l , expe-
rimental y c u a n t i t a t i v a m e n t e por e c ó l o g o s . E s t o , como se ha dicho a n t e r i o r -
mente, involucra e s t r u c t u r a , función y organización de los e c o s i s t e m a s ; sus
a t r i b u t o s de c i c l a j e de m i n e r a l e s , e l f l u j o de e n e r g í a , l o s n i v é l e s trófi-
cos, los mecanismos homeostáticos de automantención y c o n t r o l , y l a dinámica
del d e s a r r o l l o . Al poner e s t o s conocimientos en p r á c t i c a e l ecólogo a des-
c u b i e r t o e l conocimiento b á s i c o que nos ha hecho comprender l a s diferencias
e n t r e un bosque t r o p i c a l y un bosque templado; ha dado elementos de j u i c i o
para cambiar l a noción del hombre que consideraba que los sistemas n a t u r a l e s
eran zonas de desechos y resumideros, a o t r a totalmente d i s t i n t a que demues-
t r a que son sistemas de balances e c o l ó g i c o s muy i n t r i n c a d o s de a l t o v a l o r
b i o l ó g i c o y económico. Sin duda, la i n g e n i e r í a no podría haber hecho e s t o .

En segundo l u g a r , debe i n s i s t i r s e en l a necesidad de que l o s g o b i e r -


nos y sus i n s t i t u c i o n e s adopten l a s c o n t r i b u c i o n e s únicas de l a e c o l o g í a en
un grado mucho mayor dentro de sus procesos de toma de d e c i s i o n e s . Para ello,
más ecólogos deben s e r formados, entrenados y empleados. La r é l a c i ó ñ .
a c t u a l de 1 ecólogo a 100 ó 1000 o t r o s p r o f e s i o n a l e s , o s e n c i l l a m e n t e ningún
e c ó l o g o , no es e l balance más i n t e l i g e n t e en término de l a s necesidades de
l a sociedad latinoamericana.
- 70 -

2.1 Las D i f i c u l t a d e s de l a Definición

Hasta ahora no e x i s t e una d e f i n i c i ó n de E c o l o g í a que incluya


todas sus p r i n c i p a l e s c a r a c t e r í s t i c a s , que claramente sepa-
re a l a e c o l o g í a de o t r a s d i s c i p l i n a s , que s e a expresada en
e l lenguaje común, que s e a a c e p t a b l e por l a mayoría y que s e a
a p l i c a b l e dentro de todos l o s contextos.

Existen varias razones que explican esta situación:

Primero, los d i s t i n t o s grados de a c e p t a c i ó n por l a s otras


disciplinas y el público. I n c l u s o en l a decada de l o s 6 0 ' s cuando
l a e c o l o g í a ( p o r e l t r a b a j o de Raquel Carson, 1962) tuvo
un periodo de rápida expansión, se dieron c a s o s de rechazo
a a c e p t a r l a e c o l o g í a como un campo de e s t u d i o disciplinario
d i s t i n t o a o t r a s ramas de l a b i o l o g í a . No se c o n t r a t a b a n p e r -
sonas con e l nombre de e c ó l o g o . En l a mayoría de l a s u n i v e r -
sidades l a t i n o a m e r i c a n a s no e x i s t í a n cursos de e c o l o g í a . Más
aún,a las o t r a s d i s c i p l i n a s y a l gran público l a palabra eco-
l o g í a l e s e r a totalmente desconocida. Al f i n a l de los 60's
l a mayoría de l a comunidad c i e n t í f i c a a c e p t ó a l a e c o l o g í a
como una d i s c i p l i n a separada y en los últimos diez años los
medios de comunicación y e l gran público han adoptado l a pa-
l a b r a con d i s t i n t o s grados de comprensión y s i g n i f i c a d o . El
término pasa a s e r un t ó p i c o , una e x p r e s i ó n manida. Ocurren
abusos y mal usos de l a palabra con l o s más d i s t i n t o s propó-
s i t o s , s u f r e todo t i p o de connotaciones t a n t o de f a b r i c a n t e s ,
de propagandistas y de a c t i v i s t a s p o l í t i c o s . Por e s t a r a z ó n ,
los ecólogos t r a t a n con ahinco, e v i t a r que l a c i e n c i a de l a
e c o l o g í a se transforme en una c i e n c i a de t e r t u l i a de c a f é .
La publicación de l i b r o s bien documentados a surgido como una
necesidad para c o n t r a r r e s t a r los numerosos l i b r o s de v a r i e d a d
casi truculenta, cuya mayoría son los únicos que se traducen
en América L a t i n a . A cada momento es menester s e ñ a l a r que l a
E c o l o g í a , considerada como c i e n c i a a l e s t i l o t r a d i c i o n a l tiene
- 71 -

diversas implicaciones muy interesantes, de nervio intelectual


indudable, que corren peligro de ser desfiguradas y utilizadas
como argumento de causas muy dudosas. (Por cierto tres proble-
mas básicos que enfrenta la humanidad son ciertamente de natu-
raleza ecológica: El aumento de la población, la limitación
de los recursos y la contaminación).

Segundo, para muchos l a d i f e r e n c i a fundamental e n t r e l o s ecólo-


gos y e l r e s t o de e s p e c i a l i s t a s r a d i c a en e l entrenamiento pro-
f e s i o n a l y en l a p e r s p e c t i v a f i l o s ó f i c a para c o n s i d e r a r ecosis-
temas t o t a l e s . Por ejemplo, no es c i e r t o que un i n g e n i e r o
s a n i t a r i o haga e c o l o g í a , s i es que s ó l o se preocupa con las
a l t a s c o n c e n t r a c i o n e s de n u t r i e n t e s y cómo puede d i s p e r s a r l a s
para que problemas de a l t a o c u r r e n c i a de a l g a s no s u c e d a . Por
c o n t r a s t e , ante un caso a s í , e l ecólogo se preocupa con e l ci-
c l a j e de n u t r i e n t e s a e s c a l a del e c o s i s t e m a , i n c l u s o de dónde
v i e n e n , qué sucederá con e l l o s después de d i s p e r s a r l o s , y l e s
i n t e r e s a también conocer cómo l a s d e s v i a c i o n e s en l o s ciclos
n a t u r a l e s hechas por los ingenieros s a n i t a r i o s , pueden a f e c t a r
a l a s poblaciones de p l a n t a s y animales, i n c l u i d o l a s pobla-
ciones humanas. El ingeniero se preocupa s ó l o de l a s altas
t a s a s de c o n c e n t r a c i ó n de b a c t e r i a s y cómo e l l a s pueden a f e c t a r
a los s e r e s humanos. Los e c ó l o g o s , no s ó l o se preocupan de
e s t o , sino también se preocupan de l o s e f e c t o s que e s t a s con-
c e n t r a c i o n e s de b a c t e r i a s puedan t e n e r sobre los n i v e l e s de
oxígeno en arroyos y lagos para conocer cómo e s t o s n i v e l e s po-
drían a f e c t a r a l a s poblaciones de p e c e s ; cómo e s t o s cambios
a f e c t a r á n l a i n d u s t r i a pesquera, a los consumidores humanos y
a l a economía. En f i n , para cada una de l a s c i e n c i a s ambienta-
l e s , podría h a c e r s e un examen p a r e c i d o , delineando l a s cualida-
des e s p e c í f i c a s de l a E c o l o g í a , que de e s t a manera l l e g a a en-
tenderse como " e l e s t u d i o de los ecosistemas en su i n t e g r i d a d ,
e s t o e s , e l e s t u d i o del f l u j o t o t a l de elementos químicos,
e n e r g í a y agua en una l o c a l i d a d d e f i n i d a , l a i n t e r a c c i ó n de e s -
tos f l u j o s t o t a l e s con l a s poblaciones viviendo en e l á r e a y
todos los e f e c t o s de l a s a c t i v i d a d e s d e l hombre sobre l o s ci-
c l o s , f l u j o s y poblaciones" ( J o r d á n , 1975)
- 72 -

Tercero, l a e c o l o g í a t i e n e e l gran d e s a f i o , mayor que nunca,


de p r e s e n t a r a los g o b i e r n o s , a l a i n d u s t r i a » a l a economía y
a l público en g e n e r a l l a s capacidades ú n i c a s y los a s p e c t o s
s u s t a n t i v o s de l a e c o l o g í a . A menos que se avance rápido en
e s t e s e n t i d o y en forma e f i c i e n t e , l a e c o l o g í a podría v e r s e
opacada por o t r a s d i s c i p l i n a s . Por o t r a p a r t e , no debe o l v i -
darse que l a a c e p t a c i ó n de l a e c o l o g í a e s t a muy l e j o s de haber
sido completa. Por ejemplo, s ó l o muy pocos ecólogos e s t á n s i e n -
do formados en América L a t i n a , c a s i ninguno t r a b a j a en l a s
a g e n c i a s y en l a s i n s t i t u c i o n e s de gobiernos encargadas de
t r a t a r continuamente con problemas e c o l ó g i c o s . Lo mismo su-
cede en l a i n d u s t r i a , en l a s o f i c i n a s de p l a n i f i c a c i ó n o en
l a s de programación económica.

Cuarto, o t r a d i f i c u l t a d para l a s d e f i n i c i o n e s ha s i d o l a f a l t a
de d i s t i n c i ó n e n t r e l a i n v e s t i g a c i ó n e c o l ó g i c a b á s i c a -que da
l a s u s t a n c i a - y l a a p l i c a c i ó n de l a e c o l o g í a a problemas espe-
c í f i c o s y a l a s necesidades humanas - que l e da v i d a . En e l
campo de l a s p u b l i c a c i o n e s c i e n t í f i c a s , la ecología hoy es l o
suficientemente f u e r t e . Sin embargo, en e l campo de sus a p l i c a -
c i o n e s aún es d é b i l ya que e l l a s suceden, en l a mayoría de l o s
c a s o s , dentro de c o n t e x t o s muy d i f e r e n t e s donde l o s problemas
p r á c t i c o s e s t á n definidos por un conjunto de f a c t o r e s institu-
cionales, políticos, culturales, económicos, s o c i a l e s , etc.
Esto r e q u i e r e un conjunto d i f e r e n t e de normas y patrones de
conducta. Dado que e l p r o p ó s i t o fundamental es s o c i a l y p o l í t i c o ,
l o s problemas p r á c t i c o s l l e v a n a l a e c o l o g í a h a c i a e l público y
hacen a l público p a r t e de e l l a .

De e s t a manera l a e c o l o g í a ha evolucionado muy rápidamente en l a s


últimas dos décadas; primero se ha transformado en l a ciencia
s o f i s t i c a d a de los e c o s i s t e m a s , y de a l l í , ha pasado a ocupar
una p o s i c i ó n c e n t r a l en los problemas de l a sociedad actual.
E s t e rápido d e s a r r o l l o l e han s i g n i f i c a d o muchos problemas como
a s í también oportunidades. Se delinean a s í v a r i a s pautas para l a
a c c i ó n , con un denominador común: Seguir l a r u t a de u t i l i z a r los
conocimientos generados por l a e c o l o g í a para l a humanidad. Es
- 73 -

decir, los ecólogos en l o s últimos a ñ o s , e s t á n cambiando de un r o l


meramente denunciante, n e g a t i v o , de a d v e r s a r i o s , a una nueva po-
s i c i ó n predominantemente p o s i t i v a . En América L a t i n a l a e c o l o -
g í a encuentra su p r i n c i p a l razón de s e r en c o n t r i b u i r a formu-
l a r un proceso de d e s a r r o l l o que s e a armónico con l a n a t u r a l e z a ,
que optimice de una manera s o s t e n i d a e l uso de los r e c u r s o s natu-
r a l e s contenidos en l o s ecosistemas y que minimice los impactos
de l a s a c t i v i d a d e s humanas sobre e l medio ambiente en g e n e r a l .

3. EÍ Papel de l a E c o l o g í a en los Asuntos Humanos.

En los últimos 15 años, e l i n t e r é s del público y de l a s c i e n c i a s so-


c í a l e s por l o s asuntos ambientales y e c o l ó g i c o s ha aumentado de manera conside-
rable. En l a p r e n s a , como en l a publicación de l i b r o s , e s t e i n t e r é s se ve ma-
n i f i e s t o día a d í a . S i n c l a i r ( 1 9 7 3 ) ha c i t a d o que s ó l o en Estados Unidos en
1972, se publicaron más de 300 l i b r o s sobre medio ambiente, e c o l o g í a y contami-
nación. Las a c t i v i d a d e s en los campos de l a educación e información han f l o -
r e c i d o notablemente. Las denuncias por d i s t i n t o s problemas ambientales van
apareciendo regularmente en los medios de comunicación y l o s términos "medio
ambiente" y " e c o l o g í a " l l e g a n a s e r ( a menudo en forma d i s t o r s i o n a d a ) un
lugar común en la c u l t u r a popular.

La primera m a n i f e s t a c i ó n de l a e c o l o g í a en l a p a l e s t r a p o l í t i c a inter-
n a c i o n a l tuvo lugar a f i n e s de 1 9 6 9 , cuando l a delegación sueca a n t e l a
Asamblea General de Naciones Unidas, presentó l a propuesta de r e a l i z a r l a p r i -
mera Conferencia de Naciones Unidas sobre el Medio Humano. La propuesta se
aprobó con e l decidido apoyo de l a s naciones i n d u s t r i a l i z a d a s occidentales.
Para los p a í s e s en d e s a r r o l l o e l tema no se r e c o n o c í a como de a l t a prioridad
e n t r e los complejos problemas del c r e c i m i e n t o económico y e l d e s a r r o l l o social.
Tal como lo demostraban los i n t e r e s e s de los p a í s e s i n d u s t r i a l i z a d o s l a s p r i n -
c i p a l e s preocupaciones a l r e d e d o r del tema se r e f e r í a n a los n i v e l e s avanzados
de contaminación de l a s grandes m e t r ó p o l i s , contaminación de los oceános, de
l a s aguas y de l a s i m p l i c a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s que e s t o s problemas tenían.
No s e r á s i n o h a s t a una e t a p a avanzada de l a p r e p a r a c i ó n de l a Conferencia cuando
los p a í s e s en d e s a r r o l l o e s t a b l e z c a n sus p r i o r i d a d e s ' ambientales y e c o l ó g i c a s
en e l c o n t e x t o más amplio de l a s i n t e r r e l a c i o n e s e n t r e e l proceso de D e s a r r o l l o
y Medio Ambiente. (Doc. A/CONF.48/10)» En e s t e documento aparecen presen-
tados l o s r e s u l t a d o s de l a Reunión sobre D e s a r r o l l o y Medio Ambiente, que
se r e a l i z ó en Founex, 1 9 7 1 . E s t e informe de Founex, fue ampliamente d i s c u -
t i d o en Seminarios Regionales para l o s p a í s e s en d e s a r r o l l o y c o n s t i t u y ó e l
primer intento de s i t u a r l a preocupación por l o s problemas e c o l ó g i c o s y am-
bientales, en l a debida p e r s p e c t i v a del d e s a r r o l l o , o s e a en e l c o n t e s t o de
l a s necesidades urgentes y apremiantes de los p a í s e s en d e s a r r o l l o . En e l se
p l a n t e a por primera vez l a necesidad de una nueva dimensión de l a estrategia
para e l d e s a r r o l l o . La Conferencia se l l e v ó a cabo desde e l 5 a l 16 de
junio 1972 en Estocolmo, Suecia y no contó con l a p a r t i c i p a c i ó n de l o s p a í s e s
del bloque s o v i é t i c o . La e t a p a de p r e p a r a c i ó n de l a Conferencia d e s p e r t ó e l
más v i v o i n t e r é s por la comunidad i n t e r n a c i o n a l , y por primera vez amplios
s e c t o r e s de l a s o c i e d a d , i n d i v i d u a l u organizadamente, hacen p r e s e n t e s sus pun-
tos de v i s t a con r e s p e c t o a l a problemática en consideración.

Mucho a n t e s que se c o n c r e t a r a e s t a a c c i ó n por p a r t e de l a comunidad


internacional, e l i n t e r é s por los problemas ambientales había o r i g i n a d o que se
formara un "movimiento a m b i e n t a l i s t a " en los p a í s e s i n d u s t r i a l i z a d o s , que
algunos llaman " e l movimiento e c o l ó g i c o " (Munson, 1 9 7 2 ) , otros incluso
r e c o n o c i e r o n l a a p a r i c i ó n de "un nuevo movimiento c o n s e r v a c i o n i s t a " (Robinson,
1 9 6 9 ; Fleming, 1 9 7 2 ) . En e l plano p o l í t i c o e s t o s movimientos provocan, la
mayoría de l a s v e c e s más confusión y d i f i c u l t a n l a a c c i ó n . Novick ( 1 9 7 4 )
reconoce que l a d i f i c u l t a d más grande para t r a t a r l o s asuntos ambientales es
d i s c e r n i r e n t r e l a muy v a r i a d a d i v e r s i d a d de ideas d i s p a r a t a d a s y p o s i c i o n e s ideo-
lógicas que han sido denominados conjuntamente como "movimiento" por l o s medios
de comunicación. En América L a t i n a , cabe h a c e r n o t a r , que e s t e proceso de f o r -
m a l i z a r un movimiento " a m b i e n t a l i s t a " a l e s t i l o de l a s sociedades industriali-
zadas no ha tenido l u g a r . Salvo l a p a r t i c i p a c i ó n de académicos de l a ecología,
investigadores , algunas o r g a n i z a c i o n e s no gubernamentales y estudiantes lati-
noamericanos en USA y Europa,, las r a í c e s de l a problemática ambiental durante
e l período 1 9 6 8 - 1 9 7 3 no profundiza n i penetra en l o s i n t e r e s e s del gran p ú b l i -
c o , a l menos en l a misma medida de l o que e s t a b a ocurriendo en l o s p a í s e s
industrializados.

Es a p a r t i r de 1972 que l a s preocupaciones a m b i e n t a l e s , como r e s u l t a d o


de l a Conferencia de Estocolmo comienzan a a d q u i r i r mayor t r a s c e n d e n c i a . No
- 75 -

debe o l v i d a r s e que en e s a o c a s i ó n 113 Estados aprobaron l a h i s t ó r i c a Decla-


r a c i ó n de l a Conferencia de l a s Naciones Unidas sobre e l Medio Humano, que
respondió a l a "necesidad de un c r i t e r i o y unos p r i n c i p i o s comunes que
o f r e c i e r a n a los pueblos del mundo i n s p i r a c i ó n y guía para p r e s e r v a r y
mejorar e l medio humano". En e s t a Declaración . l a c o n c e p t u a l i z a c i ó n eco-
l ó g i c a , e l concepto de ecosistema en p a r t i c u l a r y l a d e f i n i c i ó n de l a s in-
teracciones entre ecología, medio ambiente, sociedad y d e s a r r o l l o son por
primera vez reconocidas por l a comunidad internacional.

En e s t e proceso surgen en América L a t i n a v a r i a s f a c c i o n e s bien


d e f i n i d a s como r e s p u e s t a a l a problemática e c o l ó g i c a : "Los conserva-
cionistas" cuyo i n t e r é s p r i n c i p a l es mantener e l medio ambiente n a t u r a l
l i b r e de c u a l q u i e r a l t e r a c i ó n por p a r t e del hombre; los "utilitaristas"
que plantean que e l medio ambiente n a t u r a l debería s e r usado sabiamente,
gobernado con cu:.dado y renovado adecuadamente; " l o s d e s a r : : o l l i s t a s " que
postulan que l o s problemas de l a contaminación son sinónimos de crecimien-
to i n d u s t r i a l , que l a degradación de los e c o s i s t e m a s puede s<;r r e s u e l t a
con nuevas t e c n o l o g í a s y que l o importante es crecer a :oda c o s t a
para ocupar un lugar importante en l a economía mundial, después l o s pro-
blemas ambientales podrán s e r solucionados paulatinamente; "los indife-
rentes" , que plantean que e l l o s s ó l o se preocupan de sus a s u n t o s , la
ciencia, l a economía, la ingeniería, etc., "es mi preocupación y ocu-
pación fundamental, lo demás no es asunto m í o " ; generan la dicotomía
actual entre sociedad, n a t u r a l e z a y medio ambiente; "los entusiastas",
n e o - p r o g r e s i s t a s , que a l tomar c o n c i e n c i a de los problemas ambientales
y e c o l ó g i c o s se s i e n t e n preocupados y . comienzan a t r a b a j a r en l a r e s o l u c i ó n
de problemas c o n c r e t o s ; p a r t i c i p a n en a c t i v i d a d e s a p l i c a d a s y o f r e c e n so-
luciones p a l i a t i v a s . Por ejemplo, se preocupan de los problemas
de f e r t i l i z a n t e s , mejoran l a c a l i d a d del a i r e o de l a s aguas de sus p a í s e s ;
siguen trabajando en l a s mismas r e l a c i o n e s sociedad-medio ambiente que han gene-
rado problemas, por l o t a n t o sus esfuerzos no pueden s e r muy f r u c t í f e r o s ; " l o s
apoca 1 ípticos',' son muy pocos en América L a t i n a , t i e n e n b a s t a n t e eco en l o s medios de
- 76 -

comunicación, sobre l a base de datos parciales pero r e a l e s en materia de con-


taminación y distrucción de ecosistemas,,hacen proyecciones c a t a s t r ó f i c a s a c e r -
ca del futuro de l a región, en materia de recursos f o r e s t a l e s , suelos, creci-
miento de l a población, e t c ; los "revolucionarios", de actitudes a n t i - c a p i t a -
l i s t a s ; l a contaminación, las alteraciones ecológicas no l e s conciernen urgen-
temente, antes que nada debe lograrse la liberación p o l í t i c a , económica y c u l -
tural. Después ,en l a nueva sociedad.se resolverán los problemas anteriores den
tro de l a nueva estructura. Esta posición es comprensible y fácilmente compar-
t i d a , pero deja sin resolver e l caso de las tecnologías disponibles ¿serán las
mismas las que se u t i l i z a r á n para elevar los niveles de vida?, de ser a s í ¿que
consecuencias tendrá t a l aplicación?; " l o s é t i c o s " , partidarios de un estado es-
tacionario diferente a l crecimiento cuantitativo i n f i n i t o , colocan en un lugar
muy importante los placeres e s p i r i t u a l e s que brinda l a naturaleza, en lugar de
los bienes materiales que de e l l a se obtiene; " l o s e s t i l i s t a s ' , ' que buscan l a f o r -
mulación de e s t i l o s a l t e r n a t i v o s de crecimiento económico y e s t i l o s de v i -
da que generen un nuevo tipo de tecnologías y formas de relación entre hombre
y naturaleza que sean compatibles con una protección ambiental y que aseguren l a
s a t i s f a c c i ó n de las necesidades de l a población humana a través de un crecimien-
to económico con desarrollo s o c i a l ; etc.

Estas d i s t i n t a s facciones lógicamente en muchos casos se sobreponen en


los hechos, pero es ú t i l hacerla para reconocer l a capacidad de respuestas e x i s -
tentes en América Latina en relación a la problemática ambiental dentro del contex-
to de los asuntos humanos, en p a r t i c u l a r , del proceso de Desarrollo.

A diferencia de otros fenómenos s o c i a l e s y p o l í t i c o s , l a preocupación


por las consecuencias ecológicas y ambientales de las actividades humanas ha ido
logrando diversos é x i t o s en e l plano mundial, regional y n a c i o n a l . Internacio-
nalmente, los gobiernos estuvieron de acuerdo en crear después de la Conferencia
de Estocolmo, una S e c r e t a r í a , un Consejo de'Administración y un Fondo Voluntario
para asegurar l a aplicación del Plan de Acción aprobado en Estocolmo. Se pro-
mueve de esta manera un Programa de las Naciones Unidas para e l Medio Ambiente,
cuya responsabilidad será introducir las consideraciones ambientales dentro del
Sistema de l a s Naciones Unidas y cooperar con los gobiernos, organismos intergu-
bernamentales y otras i n s t i t u c i o n e s en actividades dirigidas a l a protección y
mejoramiento del medio ambiente.
- 77 -

En seguida, numérosos países comenzaron a adoptar l e g i s l a c i o n e s r e -


l a t i v a s a l Medio Ambiente, introducen arreglos i n s t i t u c i o n a l e s para encarar l a
problemática ambiental; se establecen a s í Consejos I n t e r m i n i s t e r i a l e s , Comisio-
nes Nacionales, Subsecretarías de Estado, I n s t i t u t o s Nacionales para e l Medio
Ambiente e incluso en algunos países se crean nuevos Ministerios. ' E l abanico
de respuestas i n s t i t u c i o n a l e s y legales es variadísimo y r e f l e j a n en c i e r t a
forma e l enfoque y e l grado de Ínteres que las respectivas naciones conceden a
la problemática ambiental.

Todo este acontecer ha significado que tanto l a s ciencias ambientales


como la ecología sean requeridas para ocupar un nuevo lugar, entregando los
conceptos fundamentales, las metodologías y los a n á l i s i s necesarios para respon-
der a las nuevas exigencias planteadas por los encargados de formular l a s p o l í -
t i c a s y la toma de decisiones.

De esta forma l a década de los 70's ha presenciado la formulación de


nuevos enfoques al tratamiento de los recursos naturales, los asentamientos hu-
manos, la energía, los ecosistemas t e r r e s t r e s , los oceános, la educación, siste-
mas de información, alimentación, contaminación, población, ciencia y tecnología,
etc. se l l e g a a postular un nuevo tipo de desarrollo " e l ecodesarrollo" i n s p i r a -
do en la ecología (Sachs, 1973). Cada uno de estos enfoques, tanto en los países
industrializados como en los en desarrollo han tenido detrás una ideología de-
terminada y pueden ser diferenciadas dentro del contexto de una " p o l í t i c a del me-
dio ambiente" o una " p o l í t i c a de la ecología".

3.1 La Ideología del Movimiento Ambientalista

El fenómeno del movimiento ambientalista en Estados Unidos de Nor-


teamérica ha sido objeto de rigurosos a n á l i s i s por parte de soció-
logos y antropólogos. Como todo movimiento s o c i a l merece presen-
t a r l o a modo de ejemplo para a j u s t a r l a polémica que ha suscitado
en diversos sectores. La mayoría de los c i e n t í f i c o s que son c r í -
t i c o s a este movimiento, apuntan justamente a l desorden en l a pre-
sentación de las ideas, a l a confusión creada para entender l a
gran validez que tiene l a ecología en l a actualidad. En suma, los
"ecofreaks" l e han hecho más mal que bien a l a causa ambientalista
- 78 -

en l a p r e s e n t a c i ó n de p o s i b l e s enfoques a n a l í t i c o s y propues-
t a de s o l u c i o n e s . Hawley ( 1 9 7 3 ) , c r i t i c a n d o a l o s ambienta-
l i s t a s americanos ha d i c h o : " l a s confiueíones de l a s preferen-
c i a s p e r s o n a l e s , de l a s p r e d i l e c c i o n e s e s t é t i c a s y de l o s jui-
c i o s morales con l o s p r i n c i p i o s c i e n t í f i c o s d i f í c i l m e n t e serán
de alguna u t i l i d a d a l a e c o l o g í a " y a l a busqueda de s o l u c i o -
nes , podría a g r e g a r s e . La e x a g e r a c i ó n de l a s propuestas con-
s e r v a c i o n i s t a s son r i d i c u l i z a d a s por Meier ( 1 9 7 3 ) : "las versio-
nes populares de l a e c o l o g í a han l l e g a d o a s e r e l dogma de l a
r e l i g i ó n y l a v i d a s i l v e s t r e es su c a t e d r a l " .

Son muy i n t e r e s a n t e s l o s t r a b a j o s de Maddox, 1 9 7 2 ; Coale, 1970;


Marx, 1 9 7 0 ; Jahoda, 1973,que a n a l i z a n l o s puntos de v i s t a del
movimiento ambiental para con e l hombre, su s o c i e d a d , l a n a t u r a -
l e z a y e l c r e c i m i e n t o económico. Con r e s p e c t o a l concepto de
" l a n a t u r a l e z a l o hace mejor" podemos s e ñ a l a r que han aparecido
c r í t i c a s t a n t o dentro como f u e r a del movimiento. Commoner ( 1 9 7 1 )
señaló que é s t a podía r e c o n o c e r s e como l a c u a r t a l e y de l a e c o l o -
gía . Dubos ( 1 9 7 3 ) ha dicho que e s t o es un poco más que una t a u -
t o l o g í a , demostrando que e l medio ambiente en una gran extensión
ha sido creado o mejorado por e l propio hombre ( l a s t i e r r a s agrí-
c o l a s de zonas templadas de Europa son e l mejor e j e m p l o , ) s e ñ a l a n -
do que l a n a t u r a l e z a con f r e c u e n c i a es a u t o - d e s t r u c t i v a (volcanis-
mo, t e r r e m o t o s , inundaciones, s e q u í a s ) . Concluye que l a "inter-
f a s e s i m b i ó t i c a e n t r e hombre y n a t u r a l e z a pueden g e n e r a r e c o s i s -
temas (humanizados) más d i v e r s i f i c a d o s y más i n t e r e s a n t e s para e l
hombre que aquellos que aparecen en e s t a d o s n a t u r a l e s " .

La c r í t i c a p o l í t i c a , por o t r o l a d o , ha e n f a t i z a d o que l o s secto-


r e s de c l a s e media y a l t a i n i c i a r o n e l movimiento, con un marca-
do e l i t i s m o , d i r i g i d o principalmente a s a l v a g u a r d a r l a s mejores
t i e r r a s y animales que s o l o l a s c l a s e s medías y a l t a s podrán u -
tilizar (Zwerdling, 1 9 7 3 ) . Para c e n t r a r l o s objetivos,Horowitz
- 79 -

(1972) planteo " s í e l movimiento ecológico desea realmente t e -


ner resultados positivos no puede seguir siendo un movimiento
contra l a ciudad o contra l a tecnología, sino más bien una pro-
t e s t a contra e l d e s p i l f a r r o , las exageraciones, los excesos y
los absurdos que ocurren dentro de l a vida urbana y en l a s o c i e -
dad tecnológica".

Los elementos de superficialidad dentro de los planteamientos


del movimiento ambientalista también han sido foco de fuertes c r í -
ticas. La noción de " l a limpieza del medio ambiente" ha sido des-
c r i t a por Marx (1970) como una propuesta "cosmetológica": "nin-
gún programa cosmético, ninguna actividad de limpieza del p a i s a j e ,
ningún grado de protección a l a vida s i l v e s t r e , ni ninguna ley
anticontaminación puede ser más que un mero comienzo. Por supues-
to t a l e s medidas son dignas de mérito, pero a l l l e v a r l a s a cabo se
debe reconocer su superficialidad. La devastación de nuestro medio
ambiente es en lo más hondo e l resultado del tipo de sociedad que
hemos construido y del tipo de personas que somos"

Esto nos habla de las relaciones entre los e s t i l o s de desarrollo


y los problemas ambientales consecuentes. El debate nos sirve
de ejemplo para demostrar e l punto clave del c o n f l i c t o entre am-
bos; nos señala que las decisiones acerca de los problemas ambien-
t a l e s son de naturaleza ecológica y que profundizan en las i n t e r -
acciones entre sociedad y naturaleza; en f i n , que los problemas
ambientales son inseparables de aquellas decisiones que adopte-
mos en relación al tipo de sociedad que deseamos tener en e l fu-
turo.

4. E c o l o g í a y Ciencia

Una c a r a c t e r í s t i c a prominente de la c i e n c i a moderna son las implicacio-


nes que e l l a tiene sobre los problemas ecológicos, como causa y como solución. A
p a r t i r del reconocimiento de los impactos negativos de los plaguicidas, l a d i l a -
pidación de recursos naturales, l a destrucción de los suelos, l a d e s e r t i f i c a c i ó n
- 80 -

losfluorocarbonos, l a s plantas nucleares y los peligros ambientales en e l me-


dio laboral, l a ciencia y l a tecnología, han sido reconocidas como las culpa-
bles de gran parte de lo que está ocurriendo. Los c i e n t í f i c o s , sin embargo,
siguen estando a l frente alertando a l a sociedad acerca de estos problemas y
proponiendo acciones. Más aun, a l a ciencia se l e ha adjudicado un papel de
l í d e r en l a evaluación de los riesgos derivados de l a contaminación, en e l desa-
r r o l l o de nuevos recursos y en la formulación general de soluciones y e s t r a t e g i a s
en respuesta a los problemas ambientales.

Esta ambivalencia en relación a l a c i e n c i a , muy común cuando e l l a se


sobrepone a los asuntos s o c i a l e s , ha creado una s e r i e de d i f i c u l t a d e s . Por ejem-
plo, diferentes c i e n t í f i c o s pueden analizar e l mismo problema de formas muy d i -
ferentes. ¿Qué evaluación o alarma debería ser aceptada por los gobiernos, por
e l público? ¿Para resolver los problemas ambientales, necesitamos más c i e n c i a ,
menos c i e n c i a ó una c i e n c i a diferente? ¿A qué grupo de c i e n t í f i c o s , cualquiera,
debemos dirigirnos para encontrar las soluciones? Una respuesta común a pregun-
tas de este tipo, ha sido buscar en l a ecología y en los ecólogos, algún tipo de
"sabiduría". La noción de que la ecología tiene por objeto pensar de acuerdo a
totalidades y se preocupa de lo "natural" ha permitido que e l l a no sea teñida
por e l reduccionismo y l a s asociaciones i n d u s t r i a l e s que caracterizan a l a mayo-
r í a de l a s ramas de la c i e n c i a moderna.

Por otra parte, l a ecología en su comportamiento a p o l í t i c o ha sido co-


rrectamente c r i t i c a d a por ignorar e incluso enmascarar c o n f l i c t o s y divisiones
s o c i a l e s básicas. Existen diferencias c u a l i t a t i v a s tremendas en e l medio humano
global y en e l poder de grupos y sociedades para manejar recursos que pueden ser
escasos, y de esta manera asegurar que sus ambientes estén relativamente limpios,
seguros y ' c o n f o r t a b l e s . Desde este punto de v i s t a no solo e l diagnóstico ecoló-
gico es débil sino también sus prognosis parecen ser en muchos casos desesperada-
mente ingenuas y utópicas debido a l a f a l t a de reconocimiento y entendimiento de
l a s realidades del poder, y l a gran desigualdad que debe confrontar cualquiera
de las acciones sugeridas. La gran carencia de los ecólogos es no tener un mé-
todo, una t e o r í a que l e s señale de cómo i r del punto del conocimiento c i e n t í f i -
- 81 -

co a l a a c c i ó n adecuada. Una grave f a l t a ha s i d o , a n i v e l mundial, l a descon-


f i a n z a de l a e c o l o g í a por l a p o l í t i c a , ya s e a en forma de p a r t i d o s políticos
convencionales o c o n f l i c t o s de c l a s e . Una r a r a excepción l o c o n s t i t u y e e l p a r -
tido e c o l o g i s t a f r a n c é s , que ha conseguido ya un l u g a r p o l í t i c o importante
(más del 10% de l o s v o t o s ) , aunque no es e s t o justamente l o que tenemos en men-
t e a l r e f e r i r n o s a l a a s o c i a c i ó n de l a e c o l o g í a con l a p o l í t i c a . Por l o gene-
r a l , l o s ecólogos han escogido l a denuncia dramática en vez de s e ñ a l a r cuáles
son en d e t a l l e l a s e t a p a s por l a s c u a l e s los cambios n e c e s a r i o s podrían s e r
efectuados. ¿Pero pueden e l l o s l l e g a r a h a c e r e s t o ?

En términos muy g e n e r a l e s puede d e c i r s e que en América L a t i n a l a e c o -


l o g í a y sus a p l i c a c i o n e s presentan una gran disparidad e n t r e l a prognosis muy
r a d i c a l y d e s a f i a n t e y l a s muy p o c a s , más bien e s c a s a s , medidas de p r o t e c c i ó n
ambiental a p l i c a d a s en d i v e r s o s p a í s e s . Por supuesto, l o s l o g r o s han sido
más bien i r r e l e v a n t e s , comparados con l a i n t e n s i d a d de l a c r i s i s de r e t ó r i c a
que l o s envuelve.

4.1 La C r i s i s Ambiental y l a Comunidad C i e n t í f i c a

La mayoría de l o s ecólogos seguramente a l exponer sus i d e a s y


l a s p o s i b l e s a p l i c a c i o n e s de sus h a l l a z g o s no t r a t a r í a n de e l u -
d i r l o s rasgos p o l í t i c o s i n v o l u c r a d o s . Incluso algunos ven l a
p o l í t i c a como un instrumento refinado de ordenación y a d m i n i s t r a -
ción ambiental, que p e r m i t i r í a un c o n t r o l adecuado de l o s objeti-
vos humanos para conseguir b i e n e s t a r dentro del ámbito más amplio
de los p r o p ó s i t o s de l a e c ó s f e r a . La p o l í t i c a t i e n e su propio pa-
p e l que cumplir y l a e c o l o g í a puede c o n t r i b u i r entregando sus
conocimientos en un mejor proceso de afianzamiento e n t r e política
y c i e n c i a en g e n e r a l . Sin embargo, hay que d e s t a c a r que a s í como
hay problemas ambientales que t r a s c i e n d e n a l a e s f e r a política,
hay o t r o s que son n o - p o l í t i c o s , en e l s e n t i d o que sus s o l u c i o n e s
son más bien asuntos " t é c n i c o s " . En e s t o s casos no debería haber
p o l í t i c a a c e r c a del poder, su uso y d i s t r i b u c i ó n , sino más b i e n ,
a c e r c a de l a s formas y t é c n i c a s gubernamentales más apropiadas p a -
r a e n f r e n t a r l o s problemas ambientales.más u r g e n t e s . No se nos
escapa que e s t a i d e n t i f i c a c i ó n de problemas ambientales como a -
suntos t é c n i c o s t i e n e muchas i m p l i c a c i o n e s . Puede argumentarse
que t a l t i p o de r e s p u e s t a s son básicamente c o n s e r v a d o r a s . Los
problemas son fragmentados, a i s l a d o s de un c o n t e x t o g l o b a l y de-
f i n i d o s en forma tan e s t r e c h a que l a s s o l u c i o n e s buscadas de n i n -
guna manera l l e g a r a n a i n t e r f e r i r de manera alguna con e l orden
social establecido. Esto también hace s u r g i r l o s asuntos acerca
del papel p o l í t i c o de l a c i e n c i a y l a t e c n o l o g í a , ya que l o s p r o -
blemas por l o g e n e r a l son definidos y d i a g n o s t i c a d o s por científi-
cos y se r e q u i e r e de sus conocimientos para buscar l a s solucio-
nes .

Lo que importa s e ñ a l a r una vez más en e s t e c o n t e x t o es que l a


c i e n c i a e s t á implicada t a n t o como causa y como s o l u c i ó n de muchos
de l o s problemas ambientales, l o que denota e l c a r á c t e r más bien
ambivalente de l a r e s p u e s t a s o c i a l a l a c i e n c i a moderna. La e l e c -
ción que se p r e s e n t a a l a sociedad a menudo se define e n t r e un r e -
chazo completo a l a c i e n c i a y t e c n o l o g í a , ó ,en un decidido apoyo
para concederle más r e c u r s o s para que a c t ú e en más s e c t o r e s de l a
v i d a económica y s o c i a l . Por supuesto, de e s t a manera l a p o s i b l e
opción f u t u r a de cambiar l a n a t u r a l e z a de l a c i e n c i a y t e c n o l o g í a
a t r a v é s de un cambio en sus c o n t r o l e s , en sus c o n t e x t o s y en sus
contenidos s o c i a l e s , queda muy l i m i t a d a por l a formulación políti-
camente d e s n a t u r a l i z a d a del problema.

La r e s p u e s t a convencional en América L a t i n a a l o s problemas ambien-


t a l e s general* - n t e se ha expresado manifestando que más c i e n c i a se-
r á n e c e s a r i a , no menos, para e n c o n t r a r l a s s o l u c i o n e s y a s í p e r -
m i t i r a l a sociedad tomar l a s n e c e s a r i a s precauciones c o n t r a e l
deterioro ecológico, i n s i s t i é n d o s e en l a necesidad de una i n t e g r a -
ción más íntima de l a c i e n c i a con l a s p o l í t i c a s s o c i a l e s . De e s t a
manera se aboga por una p l a n i f i c a c i ó n más c i e n t í f i c a , por monitoreo
y ordenación ambiental a t r a v é s de una e v a l u a c i ó n de l a tecnología,
una p o l í t i c a c i e n t í f i c a , a n á l i s i s de impactos a m b i e n t a l e s , predic-
- 83 -

ciones ambientales c u a n t i t a t i v a s y evaluación e c o l ó g i c a . Estas


actividades son v i s t a s por l o s que l a s p r a c t i c a n como e j e r c i -
c i o s de r a c i o n a l i d a d a p l i c a d a . Otros consideran que e s t á n a b i e r -
t a s a l a c r í t i c a , por c o n l l e v a r implícitamente proposiciones e
i m p l i c a c i o n e s p o l í t i c a s dentro de una m í s t i c a pseudo-científica
de conocimiento " o b j e t i v o " y de t é c n i c a s "racionales".

La c o n s e r v a c i ó n , cuando se l e a n a l i z a en e s t o s términos, puede s e r


muy r e p r e s e n t a t i v a . Si se l e define como e l uso sabio y r a c i o n a l
de l o s r e c u r s o s n a t u r a l e s , igualada con l a e c o l o g í a a p l i c a d a y a -
poyada con su propia b a t e r í a de t é c n i c a s c u a n t i t a t i v a s , l a conser-
vación p a r e c i e r a e s t a r l e j o s de l a arena p o l í t i c a . La j u s t i f i c a -
ción p r i n c i p a l p a r a l a conservación ha sido que e l l a descansa en
f i n e s acordados por consenso y que no cabe aquí d i s c u t i r . Sin em-
b a r g o , en muchas ocasiones e l consenso p o l í t i c o supuesto que rodea
a l a s p r á c t i c a s de conservación son de hecho una c o a l i c i ó n de i n -
t e r e s e s muy poderosos, en gran p a r t e apoyados por aquellos que con-
t r o l a n y poseen l a t i e r r a y los r e c u r s o s n a t u r a l e s . El uso por p a r -
t e de e l l o s de l a r e t ó r i c a e c o l ó g i c a a veces»desgraciadamente»ha
encontrado un eco condescendiente por p a r t e de l o s e c o l ó g o s .

En o t r a s i n s t a n c i a s , e l llamado a l a e c o l o g í a ha ido más a l i a de


l a búsqueda de r e s p u e s t a s t á c t i c a s y s o l u c i o n e s t é c n i c a s a p r o b l e -
mas ambientales p a r t i c u l a r e s , para p l a n t e a r que l a e c o l o g í a puede
c o n t r i b u i r a un reordenamiento r a d i c a l de l o s p r o p ó s i t o s humanos y
r e o r i e n t a r a l a sociedad para e n c o n t r a r formas a l t e r n a t i v a s de c r e -
cimiento económico y e s t i l o s de v i d a . Aquí es dónde l a e c o l o g í a
podría e n c o n t r a r su mejor campo de a c c i ó n en l o s años f u t u r o s en A-
mérica L a t i n a s i es promovida dentro del lugar que l e corresponde
dentro de l o s quehaceres de l a c i e n c i a y l a s o c i e d a d .

5. Conclusión

No cabe duda que l o s h a l l a z g o s de l a e c o l o g í a , sus conceptos y sus e n f o -


ques han demostrado s e r una fuente muy r i c a de i d e a s y a n a l o g í a s en l a formula-
^ 84 -

c l o n de programas s o c i a l e s a m b i e n t a l m e n t e a d e c u a d o s : l a t e o r í a del nicho e-


c o l ó g i c o , e l c o n c e p t o de e c o s i s t e m a , el ecodesarrollo, e l f l u j o de e n e r g í a , el
r e c i c l a j e de m a t e r i a l e s , l o s l í m i t e s de t o l e r a n c i a a l o s i m p a c t o s y l a teoría
de l a s u c e s i ó n e c o l ó g i c a han s i d o empleados en numerosos y v a r i a d o s contextos.
Más aun , s e h a l o g r a d o r e c i b i r e l apoyo p a r a e l r e c o n o c i m i e n t o de c i e r t o s idea-
l e s e c o l ó g i c o s , una e t i c a ecológica y valores ecológicos. Ciertamente, la na-
t u r a l e z a i n t e g r a d o r a y s i n t é t i c a de l a e c o l o g í a y s u s p l a n t e a m i e n t o s que tras-
cienden a l a s e s p e c i f i c i d a d e s de o t r a s d i s c i p l i n a s , han s i d o l a s principales
r a z o n e s de que l a e c o l o g í a h a y a r e c i b i d o un amplio apoyo. De a q u í , que la
e c o l o g í a comience a s e r c o n s i d e r a d a como una s u p r a - c i e n c i a , que puede p e r m i t i r
a l hombre s u p e r a r l a f r a g m e n t a c i ó n que hoy e x i s t e en e l c o n o c i m i e n t o , que a
menudo e s l a c a u s a de l a i n c a p a c i d a d p a r a r e s p o n d e r e f e c t i v a m e n t e a l a búsqueda
de s o l u c i o n e s g l o b a l e s a l o s p r o b l e m a s a m b i e n t a l e s y d e l desarrollo.

Cada d í a s e h a c e más e v i d e n t e l a n e c e s i d a d de c o n t a r con una comunidad


c i e n t í f i c a f u n c i o n a l y con una c i e n c i a u n i f i c a d a , l a c u a l b a s a d a en l a ecología
y en su c e r c a n a a s o c i a d a l a t e o r í a g e n e r a l de s i s t e m a s , e s t a b l e z c a l a s formas
de r e s t a u r a r l a d é b i l p o s i c i ó n de l a c i e n c i a a c t u a l en l a s o c i e d a d (Hancock,
1971; Bohm, 1 9 7 1 ; Godsmith, 1 9 7 0 ; H a s k e l l , 1 9 7 2 ; von B e r t a l a n f f y , 1 9 6 8 ; von
Bertalanffy et a l , 1972). La imagen h o l í s t i c a de l a e c o l o g í a es promesa de
t r a n s f o r m a r en un todo l o que a h o r a s e e n c u e n t r a f r a g m e n t a d o , c o n amplio apoyo
en l a s e s f e r a s p o l í t i c a s y en e l g r a n p ú b l i c o , p o d r í a ayudar a e n c o n t r a r nue-
vos rumbos a l p r o c e s o de búsqueda de nuevas f o r m a s de d e s a r r o l l o a l a sociedad
humana en su c o n j u n t o .

P a r a f r a s e a n d o a Meyer ( 1 9 3 8 ) podemos c o n c l u i r que l o s p r o b l e m a s ambien-


t a l e s y l a e c o l o g í a han p r o v o c a d o que " l a g r a n h o r a h i s t ó r i c a de l a concepción
d e l p r o c e s o de d e s a r r o l l o de l a s o c i e d a d y de l a n a t u r a l e z a como t o t a l i d a d haya
v u e l t o a s o n a r una v e z m á s " .
- 85 -

BIBLIOGRAFIA

Allee, W.C. e t a l ( 1 9 4 9 ) . " P r i n c i p l e s o f Animal E c o l o g y " . W.B. S a u n d e r s


Company, P h i l a d e l p h i a .
Andrewartha, H.G. & B i r c h , L . G . ( 1 9 5 4 ) . "The D i s t r i b u t i o n and Abundance
o f A n i m a l s " . U n i v e r s i t y o f Chicago P r e s s . C h i c a g o .
A r m e l a g o s , G . J . & Dewey, J . R . ( 1 9 7 0 ) . E v o l u t i o n a r y Response t o Human I n -
f e c t i o n s D i s e a s e s . B i o s c i e n c e , 20 ( 5 ) : 2 7 1 - 2 7 5 .
B a t e s , H.W. ( 1 8 9 5 ) . The N a t u r a l i s t on t h e Amazons. Murray.
B a t e s , M. ( 1 9 5 3 ) . Human E c o l o g y , i n Anthropology Today: An E n c y c l o p e d i c
I n v e n t o r y , e d i t e d by A . L . K r o e b e r . C h i c a g o . U n i v e r s i t y o f Chicago
P r e s s , pp. 7 0 0 - 7 1 3 .
B a t e s o n , W. ( 1 9 1 3 ) . P r o b l e m s o f g e n e t i c s . Y a l e U n i v e r s i t y P r e s s , New Haven.
B a r k e r , R. ( 1 9 6 6 ) . E c o l o g i c a l P s y c h o l o g y . S t a n f o r d U n i v e r s i t y P r e s s .
B e l l , D.E. ( 1 9 7 7 ) . A d e c i s i o n a n a l y s i s of o b j e c t i v e s f o r f o r e s t p e s t problem.
En: D . E . B e l l , R. Keeney, and H. R a i f f a ( e d s . ) , C o n f l i c t i n g O b j e c t i v e s
in D e c i s i o n s . Wiley, Chichester 389-421.
B e y e r s , R. ( 1 9 6 3 ) . The M e t a b o l i s m o f Twelve A q u a t i c L a b o r a t o r y M i c r o e c o s y s t e m s ,
E c o l . Monoqr. 3 3 : 2 8 1 - 3 0 6 .
Birge, E . A . ( 1 9 1 5 ) . The h e a t b u d g e t s o f American and European l a k e s . T r a n s .
Wiscousin A c a d . S e i . A r t s L e t s . , 18:. 166-213.
Böhm, D. ( 1 9 7 1 ) . F r a g m e n t a t i o n i n S c i e n c e and S o c i e t y . I n W. F u l l e r ( e d )
The S o c i a l Impact o f Modern B i o l o g y . R o u t l e d g e , London.
B o o k c h i n , M. ( 1 9 7 4 ) . L i m i t s t o t h e c i t y . Harper and Row, New Y o r k .
B o r g s t r o m , G. ( 1 9 7 3 ) . Food, Feed and Energy AMBIO 2 ( 6 ) : 2 1 4 - 2 1 9 .
B o u l d i n g , K . E . ( 1 9 6 6 ) . The Economics o f t h e Coming S p a c e s h i p E a r t h . En:
E n v i r o n m e n t a l Q u a l i t y i n Growing Economy. R e s o u r c e s f o r t h e F u t u r e .
J o h n s Hopkins P r e s s , B a l t i m o r e , pp. 3 - 1 4 .
B o u l i é r e , F . & L a m o t t e , M. ( 1 9 6 7 ) . Problèmes de P r o d u c t i v i t é B i o l o g i q u e .
Masson e t c i e , é d i t e u r s . P a r i s .
B r a u n - B l a n q u e t , J . ( 1 9 3 2 ) . P l a n t S o c i o l o g y : The Study o f P l a n t Communities
( T r a n s l a t e d and e d i t e d by G.D. F u l l e r and H.C. C o n a r d ) . McGraw - H i l l
Book C o . , I n c . New Y o r k .
B r a u n , E. Lucy ( 1 9 5 0 ) Deciduous F o r e s t s o f E a s t e r n North A m e r i c a . B l a k i s t o n
Co., Philadelphia.
B r o o k f i e l d , M.C. ( 1 9 6 4 ) . " Q u e s t i o n s on t h e Human f r o n t i e r s o f g e o g r a p h y " .
Economic Geography 4 0 : 2 8 3 - 3 0 3 .
C a i n , S . ( 1 9 6 6 ) . B i o t o p e and H a b i t a t . En: F u t u r e Environment o f N o r t h a m e r i c a .
E d i t e d by F . F r a s e r D a r l i n g and John M i l t o n 3 8 - 5 4 .
C a l d e r ó n , H. & R o b e r t , M. ( 1 9 7 9 ) . P l a n i f i c a c i ó n , C i e n c i a y T e c n o l o g í a y Toma
de d e c i s i o n e s en América L a t i n a . UNESCO, CEPAL, ILPES. M o n t e v i d e o -
S a n t i a g o . USO i n t e r n o
C a r s o n , R a c h e l ( 1 9 6 2 ) . S i l e n t S p r i n g . Houghton H i f f l i n C o . , B o s t o n .
Chapman, R.N. ( 1 9 3 1 ) . Animal E c o l o g y , w i t h S p e c i a l R e f e r e n c e t o I n s e c t s .
McGraw-Hill Book C o . , I n c . , New Y o r k .
- 86 -

C l a r k , G.R. ( 1 9 4 1 ) . The Study o f S o i l i n t h e f i e l d . O x f o r d .


C l a r k , W.C. e t a l ( 1 9 7 7 ) . L e s s o n s f o r e c o l o g i c a l p o l i c y d e s i g n : a c a s e study
o f e c o s y s t e m Management. IRE R - 1 0 - B .
C l a r k e , George L. ( 1 9 4 6 ) . Dynamics o f p r o d u c t i o n i n a m a r i n e a r e a . E c o l .
Monogr., 1 6 : 3 2 1 - 3 3 5 .
C l a u s e n , J . A . y M.L. Kohn, ( 1 9 5 4 ) . The e c o l o g i c a l approach i n s o c i a l p s y c h i a t r y .
The Amer. J . o f S o c i o l o g y : 1 4 0 - 1 5 1 .
C l e m e n t s , F . E . ( 1 9 3 6 ) . Nature and S t r u c t u r e o f t h e Climax. J . E c o l . 24 ( 1 ) :
253-284.
C l e m e n t s , F . E . , S h e l f o r d , U . E . ( 1 9 3 9 ) . B i o e c o l o g y . John Wiley & S o n s , I n c . ,
New York.
C o a l e , A . J . ( 1 9 7 0 ) Man and h i s e n v i r o n m e n t . S c i e n c e 1 7 0 : 1 3 2 - 1 3 6 .
Cockburn, T.A. ( 1 9 6 1 ) . E r a d i c a t i o n o f I n f e c t i o u s D i s e a s e s . S c i e n c e s , 133 ( 3 4 5 7 ) :
1050-1058.
Commoner, B. ( 1 9 7 1 ) . The c l o s i n g c i r c l e . A l f r e d Knopf, New Y o r k .
( 1 9 7 6 ) . The P o v e r t y o f Power. A l f r e d A. Knopt. I n c . 2 9 7 .
Cook ( 1 9 6 7 ) . The p a t t e r n o f a u t o t r o p h i c s u c c e s s i o n i n l a b o r a t o r y m i c r o e c o s y s t e m s .
Bio-Science, 17:717-721.
Cook, E. ( 1 9 7 1 ) . E l f l u j o de e n e r g x a en una s o c i e d a d i n d u s t r i a l . S c i e n t i f i c
American E d . c a s t : A l i a n z a E d i t o r i a l , S . A . , Madrid, 1 9 7 5 .
Cook, G. Dennis ( 1 9 7 1 ) . Fundamentals of s p a c e t r a v e l , I n : Fundamentals o f
Ecology (E.P.Odum). S a u n d e r s . P h i l a d e l p h i a .
Cooke, G. D e n n i s , e t a l ( 1 9 6 8 ) . The c a s e f o r t h e m u l t i - s p e c i e s e c o l o g i c a l
s y s t e m , w i t h s p e c i a l r e f e r e n c e t o s u c c e s s i o n and s t a b i l i t y . En:
B i o r e g e n e r a t i v e S y s t e m s . NASA S p e c . P u b l . , 1 6 5 : 1 2 9 - 1 3 9 .
Cowles, H.C. ( 1 9 0 1 ) . The p h y s i o g r a p h i c e c o l o g y o f Chicago and V i c i n i t y ;
a study o f t h e o r i g i n , development and c l a s s i f i c a t i o n o f p l a n t
s o c i e t i e s . B o t . Gaz. 3 1 : 7 3 - 1 0 8 , 1 4 5 - 8 2 .
Cragg, J.B. ( 1 9 6 8 ) . Biological Conservation: the present. Biological Con-
servation 1, 1 3 - 1 9 .
C r o i z a t , Leon ( 1 9 5 2 ) . Manual o f Phytogeography. W. J u n k . The Hague.
C r o s s l e y , D.A. & Howden, H . F . ( 1 9 6 1 ) . I n s e c t - v e g e t a t i o n r e l a t i o n s h i p s i n
a r a d i o a c t i v e waste area Ecology, 4 2 : 3 0 2 - 3 1 7 .
D a n s e r e a u , P. ( 1 9 5 7 ) . B i o g e o g r a p h y : an E c o l o g i c a l P e r s p e c t i v e . Ronald P r e s s ,
New Y o r k .
( 1 9 6 6 ) . E c o l o g i c a l Impact and Human E c o l o g y . I n : F u t u r e
Environments o f N o r t h a m e r i c a . E d i t e d by F . F r a s e r D a r l i n g and John P .
Milton.
( 1 9 7 5 ) . Man-Environment I n t e r a c t i o n a t t h e S e t t l e m e n t L e v e l .
H a b i t a t A/CONF. 70/B/4. December 1 9 7 5 .
D a r l i n g , F . ( 1 9 4 3 ) . Wild L i f e i n B r i t a i n . C o l l i n s .
D a r l i n g t o n , C.D. ( 1 9 3 9 ) . The e v o l u t i o n o f g e n e t i c s y s t e m s . Cambridge U n i v e r -
s i t y P r e s s , Cambridge, England.
D a r l i n g t o n , P . J . , J r . ( 1 9 5 7 ) . Zoogeography. The Geographic d i s t r i b u t i o n o f
a n i m a l s . W i l e y , New Y o r k , X i i i y 6 7 5 .
Darwin, Ch. ( 1 8 5 9 ) . On t h e o r i g i n o f s p e c i e s by means o f n a t u r a l s e l e c t i o n ,
on t h e p r e s e r v a t i o n of favoured r a c e s i n t h e s t r u g g l e f o r l i f e . John
Murray, London.
- 87 -

Dassman, R . F . ( 1 9 6 4 ) . W i l d l i f e B i o l o g y . J o h n W i l e y & S o n s , I n c . , New Y o r k .


231.
Dassman, R . F . ( 1 9 6 8 ) . A D i f f e r e n t Kind o f C o u n t r y . M a c m i l l a n Company, New
York.
De M a r t o n n e , E. ( 1 9 2 5 ) . T r a t a d o de G e o g r a f í a F í s i c a . 3 tomos E d i t o r i a l J u v e n t u d .
Madrid.
De V r i e s , H. ( 1 9 0 6 ) . S p e c i e s and v a r i e t i e s , t h e i r o r i g i n by m ü t a t i o n . L e c t u r e s
d e l i v e r e d a t t h e U n i v e r s i t y o f C a l i f o r n i a ; 2nd. e d ; Open C o u r t , C h i c a g o .
Del V i l l a r , H. ( 1 9 2 9 ) . G e o b o t á n i c a . E d i t o r i a l L a b o r , B a r c e l o n a - B u e n o s A i r e s .
D i c e , Lee R. ( 1 9 5 2 ) . Measure o f s p a c i n g between i n d i v i d u a l s w i t h i n a p o p u l a -
t i o n . Contr. Lab. V e r t . B i o l . , Univ. M i c h . , 55: A-23.
Dobzhansky, Th. ( 1 9 5 0 ) . E v o l u t i o n i n t h e t r o p i c s . A m e r . S c i . 3 8 : 2 0 9 - 2 2 1 .
( 1 9 6 2 ) . Mankind e v o l v i n g . Y a l e U n i v e r s i t y P r e s s , New Haven
and London.
Dokuchaev, V . V . ( 1 8 8 9 ) . The zones o f n a t u r e ( i n R u s s i a n ) Akad. Nauk Moscow, 6 .
D o x i a d i s C.A. ( 1 9 7 4 ) . G l o b a l e c o l o g i c a l b a l a n c e : The Human s e t t l e m e n t t h a t we
n e e d . Athens T e c h n o l o g i c a l O r g a n i z a t i o n , A t h e n s , G r e e c e .
Dowdeswell, W.H. ( 1 9 5 2 ) . Animal E c o l o g y . Methuen & Co. LTD. London.
( 1 9 5 9 ) . P r a c t i c a l Animal E c o l o g y . Methuen.
D r o r , Y e h e z k e l ( 1 9 6 4 ) . D e s i g n f o r t h e P o l i c y S c i e n c e s . American E l s e v i e r ,
New Y o r k .
Dubos, R. ( 1 9 6 8 ) . So Human an A n i m a l . C h a r l e s S c r i b n e r ' s S o n s . New Y o r k .
( 1 9 7 3 ) . Humanizing t h e e a r t h . S c i e n c e 1 7 9 : 7 6 9 - 7 7 2 .
Duncan, O t i s Dudley ( 1 9 6 4 ) . S o c i a l O r g a n i z a t i o n s and t h e E c o s y s t e m . En:
Handbook o f Modern S o c i o l o g y ( R . E . L . F a r i s , d i r ) . Rand McNally &
Company. C h i c a g o .
Duvigneud, P. ( 1 9 6 7 ) . La P r o d u c t i v i t y P r i m a i r e des é c o s y s t é m e s t e r r e s t r e s .
Masson e t C i e . E d i t e r u r s . P a r i s .
E g l e r , F . ( 1 9 5 9 ) . A. C a r t o g r a p h i c Guide t o S e l e c t e d R e g i o n a l V e g e t a t i o n
L i t e r a t u r e . Where P l a n t Communities Have Been D e s c r i b e d . P a r t I . N o r t h -
e a s t e r n United S t a t e s . S a r r a c e n i a 1 : 1 - 5 0 .
( 1 9 6 1 ) . A C a r t o g r a p h i c Guide t o S e l e c t e d R e g i o n a l V e g e t a t i o n
L i t e r a t u r e . Where P l a n t Communities Have Been D e s c r i b e d . P a r t I I .
Southeastern United S t a t e s . S a r r a c e n i a 6 : 1 - 8 7 .
( 1 9 7 0 ) . E c o l o g í a y A d m i n i s t r a c i ó n d e l p a i s a j e u r b a n o . En: P .
Dansereau ( c o r n i l ) . D e s a f í o p a r a l a S u p e r v i v e n c i a . E d i t o r i a l Extem-
p o r á n e o s . pp. 9 8 - 1 2 1 . M é x i c o .
E h r l i c h , P. y E h r l i c h Anne. ( 1 9 7 0 ) . P o p u l a t i o n , R e s o u r c e s , E n v i r o n m e n t :
I s s u e d i n Human E c o l o g y . W.H. Freeman y C o . , San F r a n c i s c o .
E l t o n , C h a r l e s ( 1 9 2 7 ) . Animal E c o l o g y . MacMillan Company, New Y o r k .
( 1 9 4 7 ) Animal E c o l o g y ; 3 a . e d . MacMillan Company, New Y o r k .
( 1 9 5 8 ) The E c o l o g y o f I n v a s i o n s by Animals and P l a n t s . Methuen,
London.
( 1 9 6 6 ) . The P a t t e r n o f Animal Communities. Methuen, London.
Emery, F . E . & T r i s t , E . L . ( 1 9 7 3 ) . Toward a S o c i a l E c o l o g y . Plenum P r e s s ,
London/New Y o r k .
Emmelin L. ( 1 9 7 7 ) . " E n v i r o n m e n t a l E d u c a t i o n a t U n i v e r s i t y L e v e l " , AMBI0,
6, ( 4 ) .
E n g e l s , ( 1 8 7 6 ) . " E l P a p e l d e l T r a b a j o en e l P r o c e s o de T r a n s f o r m a c i ó n d e l Mono
en Hombre"
- 88 -

E n g l e r , A. ( 1 8 9 9 ) . D i e E n t w i c k l u n g der p f l a n z e n g e o g r a p h i e i n den l e t z t e n
h u n d e r t j ä h r e n . I n : G e s . E r d k . B e r l i n Humboldtcentenar S c h r i f t . B e r l i n .
Evans, F . C . ( 1 9 5 6 ) . Ecosystem as the b a s i c u n i t in Ecology. S c i e n c e 123:
1127-1128.
F a r v a r , T. e d . ( 1 9 7 3 ) . The C a r e l e s s T e c h n o l o g y . Tom S t a c e y L t d . , London.
F e l s , E. ( 1 9 3 5 ) . Der Mensch a l s G e s t a l t e r s der E r d e . L e i p z i g , ( c i t a d o por
Thienemann, 1 9 5 6 ) .
( 1 9 5 4 ) . Der w i r t s c h f t e n d e Mensch a l s G e s t a l d e r d e l E r d e . S t u g g a r t .
( c i t a d o por Thienemann, 1 9 5 6 ) .
F i s h e r , R.A. ( 1 9 3 1 ) . "The G e n e t i c a l Theory o f N a t u r a l S e l e c t i o n . O x f o r d , U . P .
F l e m i n g , D. ( 1 9 7 2 ) . R o o t s o f t h e new c o n s e r v a t i o n movement. P e r s p e c t i v e s i n
American H i s t o r y 6 : 7 - 9 1 .
F l e u r e , H . J . ( 1 9 5 1 ) . A n a t u r a l h i s t o r y o f man i n B r i t a i n . C o l l i n s . London.
F o r b e s , S . A . ( 1 8 8 7 ) . The l a k e a s a m i c r o c o s m . B u l l . S c . A. P e o r i a . R e p r i n t e d
in 111. N a t . H i s t . S u r v . B u l l . 1 5 : 5 3 7 - 5 5 0 .
F o l k , G. E d g a r , J r . ( 1 9 6 6 ) . " I n t r o d u c t i o n t o E n v i r o n m e n t a l P h y s i o l o g y " .
P h i l a d e l p h i a : Lea y F e b i g e r .
F o r d , E . B . ( 1 9 4 0 ) . P o l i m o r p h i s m and taxonomy. I n J . S . H u l e y , e d , t h e new
s y s t e m a t i c s . Clarendon P r e s s , Oxford.
F r i e d e r i c h s , K. ( 1 9 3 0 ) . D i e Grundfragen und G é s e t z m a f s i g k e i t e n d e r l a n d und
f o r w i t - s c h a f t l i c h e n Z o o l o g i e . T. 1 . " Ö k o l o g i s c h e r T e i l " . B e r l i n .
( 1 9 3 4 ) . Vom wesen d e r o k o l o g i e . S u d h o f f s A r c h . , 2 7 : 2 7 7 - 2 8 5 .
( 1 9 3 7 ) . O k o l o g i e a l s W i s s e n s c h a f t von d e r Natur o d e r B i o l o g i s c h e
Raumforschung. B i o s , t . V I I .
F r i e d m a n , J . ( 1 9 7 3 ) . R e t r a c k i n g A m e r i c a : A Theory o f T r a n s a c t i v e P l a n n i n g .
Garden C i t y P r e s s , New Y o r k .
G a l l o p í n , G. ( 1 9 7 8 ) . Los componentes b i o l ó g i c o s de l o s s i s t e m a s e c o l ó g i c o s y
l a s a c t i v i d a d e s humanas.- ( F l o r a y Fauna R e g i o n a l ) . Documento A u x i l i a r
No. 2 1 ; Curso s o b r e a s p e c t o s a m b i e n t a l e s . CEPAL.
G a l t u n g , J . ( 1 9 7 6 ) . Development, Environment and T e c h n o l o g y . UNTAD. Geneva.
G a t e s , D a v i d , M. ( 1 9 6 2 ) . Energy Exchange i n t h e B i o s p h e r e . Harper and Row
P u b l i s h e r s , I n c . , New Y o r k . 151 pp.
Gause, G . F . ( 1 9 3 4 ) . The S t r u g g l e f o r E x i s t e n c e . W i l l i a m s & W i l k i n s . B a l t i m o r e .
163 pp. Dorer P u b l . I n c . New Y o r k . U . S . A .
G e e r t z , C. ( 1 9 6 3 ) . Two Types o f E c o s y s t e m s . En: A g r i c u l t u r a l I n v o l u t i o n :
The P r o c e s s e s o f E c o l o g i c a l Change i n I n d o n e s i a , U n i v e r s i t y o f C a l i f o r -
n i a P r e s s , pp. 1 2 - 3 7 .
G e o r g e , G. & M c K i n l e y , M. ( 1 9 7 4 ) . Urban E c o l o g y ; I n S e a r c h o f an A s p h a l t R o s e .
McGraw - H i l l , New Y o r k .
G i a c o m i n i , V. ( 1 9 7 6 ) . C o u r s e s f o r D e c i s i o n Makers i n E n v i r o n m e n t a l P r o b l e m s
and Higher E d u c a t i o n , (OCDE, P a r i s ) .
G i v o n i , B. ( 1 9 6 9 ) . Man, C l i m a t e and A r c h i t e c t u r e . E l s e v i e r , G r e a t B r i t a i n .
G o l d s m i t h , E. ( 1 9 7 0 ) . I n : E c o l o g i s t , I , ( 1 ) : 5 .
G o l l e y , F r a n k , B. ( 1 9 6 0 ) . Energy dynamics o f a food c h a i n o f an o l d - f i e l d
community. E c o l . Monogr. 3 0 : 1 8 7 - 2 0 6 .
Good, R. ( 1 9 3 1 ) . A Theory o f P l a n t Geography. New P h y t o l o g i s t . 3 1 : 1 4 9 - 7 1 .
( 1 9 3 3 ) . P l a n t s and Human E c o n o m i c s . Cambridge, E n g l a n d .
( 1 9 4 7 ) . The Geography o f t h e F l o w e r i n g P l a n t s . Longmans, G r e e n ,
London.
Goodman P. y P . Goodman, ( 1 9 7 4 ) . Communitas: Means o f L i v e l i h o o d and Ways
o f L i f e . Random House, V i n t a g e B o o k s , New Y o r k .
- 89 -

Gosz, J . e t a l ( 1 9 7 8 ) . The Flow o f Energy i n a F o r e s t E c o s y s t e m . S c i e n t i f i c


American 238 ( 3 ) : 9 2 - 1 0 2 .
Gueräsimou, A . I . ( 1 9 7 6 ) . E l Hombre, l a S o c i e d a d y e l Medio Ambiente. Academia
de G i e n c i a s de l a URSS. I n s t i t u t o de G e o g r a f i a .
H a e c k e l , E r n s t , ( 1 8 6 6 ) . G e n e r e l l e Morphologie der Organismen. 2 v o l s .
GeorReimer. B e r l i n .
( 1 8 7 4 ) . Anthropogenie oder E n t w i c k e l u n g s g e s c h i c h t e des
Menschen. Wilh. Engelmann. L e i p z i g .
Haidane, J . B . S . ( 1 9 3 2 ) . The c a u s e o f e v o l u t i o n . Harper, London and New York.
Hammond, R . L . ( 1 9 7 8 ) . E n e r g y : E l e m e n t s o f a L a t i n American S t r a t e g y . S c i e n c e
V o l . 2 0 0 , No. 4 3 4 3 .
Hancock, J . ( 1 9 7 1 ) E n v i r o n m e n t a l problems and t h e r e u n i f i c a t i o n o f t h e s c i e n t i f i c
community. I n , W. F u l l e r (ed) The S o c i a l Impact o f Modern B i o l o g y .
R o u t l e d g e , London.
H a s k e l l , E. (ed) ( 1 9 7 2 ) . F u l l c i r c l e : t h e moral f o r c e o f u n i f i e d s c i e n c e ,
Gordon and B r e a c h , New Y o r k .
Hawley, Amos, H. ( 1 9 5 0 ) . "Human E c o l o g y : A Theory o f Community S t r u c t u r e " .
Roland P r e s s , New Y o r k .
H i l l , A . F . ( 1 9 3 7 ) . Economic Botany. McGraw-Hill.
H o l l i n g , C . S . ( 1 9 7 3 ) . R e s i l i e n c e and S t a b i l i t y o f E c o l o g i c a l S y s t e m s . Ann.
Rew. E c o l . and S y s t . 4 : 1 - 2 4 .
e t a l ( 1 9 7 8 ) . Adaptive Environmental Assessment and Management.
John Wiley & S o n s , New Y o r k .
Howard, M.E. ( 1 9 4 8 ) . T e r r i t o r y i n b i r d l i f e . W i t h e r b y . London.
H u t c h i n s o n , G.E. ( 1 9 4 8 ) . "On l i v i n g i n t h e b i o s p h e r e " . S c i e n t . M o n t h l y , 6 7 : 3 9 3 -
398.
( 1 9 5 7 ) . "A T r e a t i s e i n L i m n o l o g y " . Geography, P h y s i c s and
C h e m i s t r y , V o l . I . John Wiley & Sons, New York.
( 1 9 6 4 ) . "The L a c u s t r i n e Microcosm r e c o n s i d e r e d " . A m e r . S c i .
52:331-341.
( 1 9 6 7 ) . "A t r e a t i s e on Limnology" V o l . I I . I n t r o d u c t i o n Lake
Biolofrv and LimnoDlankton. John Wilev and S o n s . I n c . . New Y o r k .
H u r t u b i a . J a i m e e t a l ( 1 9 7 6 ) . H a c i a una C o n c e D t u a l i z a c i o n d e l E c o d e s a r r o l l o
En l e r Sinroosio Sobre E c o d e s a r r o l l o . A s o c i a c i ó n Mexicans de E o i s t e m o l o -
c i a UNAM. M e x i c o .
J a h o d a . M. ( 1 9 7 3 ) . P o s t s c r i o t on s o c i a l c h a n e e . En: C o l e e t a l . ( e d s ) Models
o f Doom; A C r i t i a u e o f "The L i m i t s t o Growth". U n i v e r s e B o o k s . New
York. no. 2 0 9 - 2 1 5 .
. T a r r e t . H. ( d i r ) ( 1 9 6 6 ) . " E n v i r o n m e n t a l O u a l i t v i n a Growine Economv
R e s o u r c e s f o r t h e F u t u r e " . John Hookins P r e s s . B a l t i m o r e . Md.
Johnson W.A. v H a r d e s t v . J . ( 1 9 7 1 ) . Economics v s . The Environment. Wadsworth
P u b i . Co. Belmont. C a l i f o r n i a .
J o r d a n . C . F . ( 1 9 7 5 ) . What i s e c o l o e v ? B u l l . E c o l . S o c . Amer. 56 ( 2 ) : 2 - 3 .
J o r e s . A. ( 1 9 3 5 ) . O h v s i o l o e i e und o a t h o l o e i e der 24 Stunden-Rhythmik des
Menschen. E r g e b n i s s e der I n n e r e n Medizin und K i n d e r h e i l k u n d e , 4 8 : 5 7 4 -
629.
J u d a y , Chancey ( 1 9 4 0 ) . "The Annual Energy Budget o f an I n l a n d L a k e " . E c o l o g y ,
21:438-450.
- 90 -

J u n g e , F r . ( 1 8 8 5 ) . D o r f t e i c h a l s L e b e n s g e m e i n s c h a f t , n e b s t e i n e r Abhandlung
über z i e l . U n t e r r i c h t s . K i e l .
Kemp, W i l l i a m B. ( 1 9 7 1 ) . E l f l u j o de e n e r g í a en una s o c i e d a d c a z a d o r a .
S c i e n t i f i c A m e r i c a n . Ed. c a s t : A l i a n z a E d i t o r i a l , S . A . , Madrid, 1 9 7 5 .
K e r n e r , von M.A. ( 1 8 9 6 ) . The N a t u r a l H i s t o r y o f P l a n t s . T r a n s , by F.W.
O l i v e r . B l a c k i e & S o n , London.
Kevan, D.K. McE ( e d i t o r ) ( 1 9 5 5 ) . S o i l Zoology B u t t e r w o r t h .
K n e e s e , A. & Bower, B . T . ( 1 9 6 8 ) . Causing O f f s i t e C o s t s t o be R e f l e c t e d i n
Waste D i s p o s a l D e c i s i o n s . En: Economics o f t h e Environment Ed. by
R o b e r t Dorfman and Nancy Dorfman. W.W. Norton & Company, I n c . New
York 1 3 5 - 1 5 4 .
( 1 9 7 1 ) . A n a l y s i s o f E n v i r o n m e n t a l P o l l u t i o n . En:
Economics o f t h e Environment E d i t e d by R o b e r t Dorfman and Nancy
Dorfman. W.W. Norton & Company I n c . New Y o r k . 2 1 - 4 4 .
Koeppen, W. ( 1 9 4 8 ) . C l i m a t o l o g í a . Fondo de C u l t u r a E c o n ó m i c a . 4 7 8 pp. M é x i c o .
Kormondy, E . J . ( 1 9 6 9 ) . C o n c e p t s o f E c o l o g y . P r e n t i c e H a l l , I n c . Englewood
C l i f f s , New J e r s e y , U . S . A .
( 1 9 7 3 ) . C o n c e p t o s de E c o l o g í a . A l i a n z a E d i t o r i a l , S . A . ,
Madrid, E s p a ñ a .
K u t r i l l a , J . ( 1 9 7 0 ) . Some E n v i r o n m e n t a l E f f e c t s o f Economic Development.
Daedalus ( F a l l ) 1 0 3 4 - 1 0 5 7 .
L a c o n t e , P . e d : ( 2 9 7 6 ) . The Environment o f Human S e t t l e m e n t s . Pergamon
P r e s s , Oxford, England.
L a n d s b e r g , H.E. ( 1 9 6 9 ) . Weather and H e a l t h . An I n t r o d u c t i o n t o B i o m e t e r e o l o g y .
Doubleday & Co. I n c . New Y o r k .
( 1 9 7 2 ) . I n t r o d u c t i o n t o Systems P h i l o s o p h y . Görden and
Breach.
L a s z l o , E r v i n . ( 1 9 7 4 ) . A s t r a t e g y f o r F u t u r e . George B r a z i l l e r , New Y o r k .
L e o p o l d , Aldo ( 1 9 3 3 ) . "Game Management". C h a r l e s S c r i b n e r ' s S o n s , New Y o r k .
L e v i n s , R. ( 1 9 6 8 ) . E v o l u t i o n i n Changing E n v i r o n m e n t s . P r i n c e t o n U n i v e r s i t y
P r e s s . P r i n c e t o n , New J e r s e y .
L i e b i g , J u s t u s . ( 1 8 4 0 ) . C h e m i s t r y i n I t s A p p l i c a t i o n t o A g r i c u l t u r e and
P h y s i o l o g y . T a y l o r and W a l t o n , London. ( 4 a . ed. 1 8 4 7 ) .
L i e t h , Helmut, ( 1 9 7 8 ) . P a t t e r n s o f P r i m a r y P r o d u c t i o n i n t h e B i o s p h e r e ,
Dowden, H u t c h i n s o n l e R o s s , I n c . , P e n n s y l v a n i a .
Lindeman, Raymond, L . ( 1 9 4 2 ) . The T r o p h i c - D y n a m i c A s p e c t s o f E c o l o g y .
Ecology, 23:399-418.
Lotka, A . J . (1925) Elements of P h y s i c a l B i o l o g y . Williams & W i l k i n s ,
B a l t i m o r e . R e p r i n t e d 1956 by Dover P u b l . , New Y o r k .
Mabogunje, A . L . ( 1 9 7 0 ) . System Approach t o a Theory o f R u r a l - U r b a n M i g r a t i o n .
Geographical Analysis, Vol. 2: 1-18.
MacArthur, R. ( 1 9 5 5 ) . F l u c t u a t i o n s o f Animal P o p u l a t i o n s and Measure o f
Community S t a b i l i t y . E c o l o g y 3 6 : 5 3 3 - 3 6 .
Mac A r t h u r , R. y J . H . C o n n e l l ( 1 9 6 6 ) . The B i o l o e v o f P o D u l a t i o n s . J o h n W i l e v &
S o n s . I n c . . New Y o r k .
MacFadyen, A. ( 1 9 4 9 ) The Meaning o f P r o d u c t i b i t y i n B i o l o g i c a l S y s t e m s . J .
Anim. E c o l . , 1 7 : 7 5 - 8 0 .
( 1 9 5 7 ) . Animal E c o l o g y . P i t m a n , London.
Maddox, J . ( 1 9 7 2 ) . The Doomsday Syndrome. McGraw-Hill Co. New Y o r k .
- 91 -

M a j o r , J . ( 1 9 6 9 ) . H i s t o r i c a l Development o f Ecosystem C o n c e p t . En: The


Ecosystem Concept i n N a t u r a l R e s o u r c e s Management, Ed. G.M. Van
Dyne, pp. 9 - 2 2 . New Y o r k : Academic P r e s s .
M a l t h u s , R. ( 1 8 4 6 ) . P r i m e r ensayo s o b r e l a P o b l a c i ó n . 1 9 6 6 . A l i a n z a E d i t o -
r i a l , Madrid.
M a r g a l e f , Ramon ( 1 9 6 8 ) . " P e r s p e c t i v e s i n E c o l o g i c a l T h e o r y " . U n i v e r s i t y
o f Chicago P r e s s . C h i c a g o .
( 1 9 7 4 ) . E c o l o g í a , E d i c i o n e s Omega, B a r c e l o n a .
March, G. P . ( 1 8 6 4 ) . " E l Hombre y l a N a t u r a l e z a o La G e o g r a f í a F í s i c a
M o d i f i c a d a por e l Hombre".
Marx, K. ( 1 8 6 7 ) . El Capital, versión española de Wenceslao Roces, FCE.
Mexico 1 9 4 6 . Vol. 1.
Marx, L. ( 1 9 7 0 ) . American i n s t i t u t i o n s and e c o l o g i c a l i d e a l s . S c i e n c e
170:945-952.
May, J . M . ( 1 9 6 0 ) . The E c o l o g y o f Human D i s e a s e . Annals o f t h e New York
Academy o f S c i e n c e . 8 4 : 7 8 9 - 7 9 4
Mayr, E. ( 1 9 6 3 ) . Animal S p e c i e s and E v o l u t i o n . Harvard C o l l e g e P r e s s ,
Cambridge Mass.
McHale, J . ( 1 9 7 0 ) . The E c o l o g i c a l C o n t e x t . George B r a z i l l e r . New York.
McHarg, Ian ( 1 9 6 9 ) . "Design with N a t u r e " . N a t u r a l H i s t o r y P r e s s , Garden
City.
Meadows, D. e t a l ( 1 9 7 2 ) . The L i m i t s t o Growth. New Y o r k .
Meek, R . L . ed. ( 1 9 5 4 ) . Marx and E n g e l s on M a l t h u s . I n t e r n a t i o n a l P u b l i s h e r s ,
c i t a d o por W i l l i a m J . B a r b e r en H i s t o r y o f Economic Thought, P e n g u i n ,
London.
M e i e r , R . L . ( 1 9 7 3 ) . The Other S i d e o f P o l l u t i o n . En: Pohlman, E. ( e d ) ,
P o p u l a t i o n : A c l a s h o f p r o p h e t s . New American L i b r a r y , New York
pp. 2 0 4 - 2 2 3 .
Merriam, C. Hart ( 1 8 9 8 ) . L i f e Zones and Cropzones o f t h e United S t a t e s .
U . S . Dept. A g r i e . , B i o l . Surv. B u l l . 10.
M e u s e l , M. ( 1 9 4 3 ) . V e r g l e i c h e n d e a r e a l k u n d e , Gebr. B o r n t r a e g e r V e r l . B e r l i n -
Zehlendorf.
Meyer, A. ( 1 9 3 8 ) G e l e i t w o r t z u Smuts, d i e h o l i s t i s c h e W e l t , B e r l i n .
M i l l e r , Alden H. ( 1 9 5 5 ) . B r e e d i n g C y c l e s i n a C o n s t a n t E q u a t o r i a l Environment
i n Colombia, South A m e r i c a " . A c t a XI Cong. I n t e r n a t . O r n . , B a s a l .
M i l l e r , G.T. ( 1 9 7 5 ) . L i v i n g i n t h e Environment: C o n c e p t s , problems and
A l t e r n a t i v e s . Wadsworth. Belmont, C a l i f o r n i a .
Möbius, K a r l ( 1 8 7 7 ) . Die A u s t e r und d i e A u s t e r n w i r t - s c h a f t . B e r l i n .
T r a n s l a t e d i n t o E n g l i s h and p u b l i s h e d i n R e p t . U . S . F i s h Comm.
M o n c r i e f f . L.W. ( 1 9 7 0 ) The C u l t u r a l B a s i s f o r our E n v i r o n m e n t a l C r i s i s .
S c i e n c e . 170. Oct. 7 0 : 5 0 8 - 5 1 2 .
M o s c o v i c i , S . ( 1 9 7 5 ) . S o c i e d a d Contra N a t u r a . S i g l o v e i n t i u n o E d i t o r e s . Mé-
xico .
Mossman, A . S . ( 1 9 7 4 ) . C o n s e r v a t i o n . I n t e x t E d u c a t i o n a l P u b l i s h e r s . New
York and London.
Mumford, L. ( 1 9 3 1 ) . The Brown Decades: A Study o f t h e A r t s i n America.
H a r c o u r t , B r a c e and Co. New Y o r k .
Munson, B.E. ( 1 9 7 2 ) . The Ecology Movement: An Assessment. Dept. of
Sociology, Eastern Illinois Univ.
National Academy of Sciences ( 1 9 7 6 ) . Energy for Rural Development.
Renewable R e s o u r c e s and A l t e r n a t i v e T e c h n o l o g i e s f o r Developing
C o u n t r i e s . Washington, D.C.
- 92 -

Newman, M.T. ( 1 9 6 2 ) . E c o l o g y and N u t r i t i o n a l S t r e s s i n Man, American


Anthropologist. 64: 22-34.
N i c h o l s o n , A . J . ( 1 9 3 2 ) . The B a l a n c e o f Animal P o p u l a t i o n s . J . Anim.
E c o l . , 2: 132-178.
N i c o l , H. ( 1 9 4 3 ) . The B i o l o g i c a l C o n t r o l o f I n s e c t s . P e l i c a n B o o k s :
London.
N o v i c k , S . ( 1 9 7 4 ) . P e r s o n a l Communication.
Odum, E . P . ( 1 9 6 3 ) . E c o l o g y . Modern B i o l o g y S e r i e s . H o l t , R i n e h a r t and
W i n s t o n , New Y o r k .
( 1 9 6 9 ) . The S t r a t e g y o f E c o s y s t e m Development. S c i e n c e .
164:262-270.
( 1 9 7 1 ) . E c o s y s t e m Theory i n R e l a t i o n t o Man. En: E c o s y s t e m s :
S t r u c t u r e and F u c t i o n . 3 1 s t . B i o l . C o l l . , Oregon S t a t e U n i v e r s i t y
P r e s s , C o r v a l l i s , Ore.
( 1 9 7 2 ) . E c o l o g i a . Nueva E d i t o r i a l I n t e r a m e r i c a n a , S . A . de C . V .
( 1 9 7 5 ) . E c o l o g y : The L i n k Between t h e N a t u r a l and t h e S o c i a l
S c i e n c e s . H o l t , R i n e h a r t and W i n s t o n , New Y o r k .
Odum, E . P . & G o l l e y , Frank ( 1 9 6 3 ) . R a d i o a c t i v e t r a c e r s a s an a i d t o t h e
measurement o f e n e r g y f l o w a t t h e p o p u l a t i o n l e v e l i n n a t u r e . En:
R a d i o e c o l o g y (V. S c h u l t z and A.W. K l e m e n t , d i r s ) . R e i n h o l d P u b l i s h -
i n g Company, N. Y o r k .
Odum, E . P . , Odum, H . T . ( 1 9 5 6 ) . P r i m a r y p r o d u c t i o n i n f l o w i n g w a t e r s . L i m n o l .
Oceanog. 1 : 1 0 2 - 1 1 7 .
Odum, H . T . ( 1 9 7 1 ) . E n v i r o n m e n t , Power and S o c i e t y . J o h n W i l e y & S o n s ,
I n c . , New Y o r k .
( 1 9 7 3 ) . E n e r g y , E c o l o g y and E c o n o m i c s . AMBIO 2 ( 6 ) : 2 2 0 - 2 2 7 .
Odum H.T. & Odum E . P . ( 1 9 5 9 ) . P r i n c i p l e s and C o n c e p t s p e r t a i n i n g t o Energy
i n E c o s y s t e m s , p . 4 3 - 8 7 . I n : E . P . Odum, Fundamentals o f E c o l o g y
W.B. S a u n d e r s C o . , P h i l a d e l p h i a .
Odum, H.T. & P i n k e r t o n , R . C . ( 1 9 5 5 ) . Times spped r e g u l a t o r , t h e optimum
e f f i c i e n c y f o r maximum o u t p u t i n p h y s i c a l and b i o l o g i c a l s y s t e m s .
Amer. S c i . , 4 3 : 3 3 1 - 3 4 3 .
O r i a n s , G.H. ( 1 9 7 4 ) . D i v e r s i t y , S t a b i l i t y and N a t u r i t y i n N a t u r a l E c o s y s t e m s .
P r o c e e d i n g s o f t h e F i r s t I n t e r n a t i o n a l C o n g r e s s o f E c o l o g y . The
Haque, The N e t h e r l a n d s .
Osborn, F a i r f i e l d ( 1 9 4 8 ) . Our P l u n d e r e d P l a n e t . L i t t l e , Brown and C o . ,
Boston.
Papanek, V. ( 1 9 7 3 ) . D e s i g n f o r t h e R e a l World. Random House 1 9 7 2 , B a s t a m .
1973.
P a t t e n , B . C . ( d i r ) ( 1 9 7 1 ) . Systems A n a l y s i s and S i m u l a t i o n i n E c o l o g y
Academic P r e s s , New Y o r k .
P e a r c e , D.W. ( 1 9 7 6 ) . E n v i r o n m e n t a l E c o n o m i c s . Longmans P r e s s , London.
P e a r s o n , O . P . ( 1 9 5 4 ) . The D a i l y Energy R e q u i r e m e n t s o f a Wild Anna
Hummingbird. Condor 5 6 : 3 1 7 - 3 2 2 .
P e t r u s e w i c z , K. ( d i r ) ( 1 9 6 7 ) . Secundary P r o d u c t i v i t y o f T e r r e s t r i a l E c o s y s t e m s .
I n s t . E c o l . P o l i s h . Acad. S c i . I n t . B i o l . Program (Warsaw). V o l . I , 367
pp; V o l . I I 879 pp.
P h i l l i p s o n , J . ( 1 9 6 2 ) . R e s p i r o m e t r y and t h e Study o f Energy Turnover i n
N a t u r a l S y s t e m s . Oikos 1 3 : 3 1 1 - 3 2 2 .
P h i l l i p s o n , J . ( 1 9 6 6 ) . E c o l o g i c a l E n e r g e t i c s . Edward A r n o l s P r e s s . London.
- 93 -

P i n t o , A. ( 1 9 7 6 ) . Notas s o b r e l o s E s t i l o s de D e s a r r o l l o en America L a t i n a .
R e v i s t a de l a CEPAL. S a n t i a g o , C h i l e . , - 1 ; .
P y c r a f t , W.P. ( 1 9 3 1 ) . The S t a n d a r d N a t u r a l H i s t o r y . Warne.
Quinn, J . A . ( 1 9 5 0 ) . Human E c o l o g y . P r e n t i c e - H a l l , I n c . , Englewood C l i f f s ,
N.J.
R a b i t n o v i c h , R. & R a b i t n o v i c h , A. ( 1 9 7 5 ) . Views o f S c i e n c e , T e c h n o l o g y and
Development. New Y o r k , Pergamon P r e s s .
Ramsay, W. & Anderson, C. ( 1 9 7 2 ) . Managing t h e E n v i r o n m e n t . B a s i c B o o k s ,
I n c . , P u b l i s h e r s , New York pp. 3 0 2 .
R a p p a p o r t , R.A. ( 1 9 6 3 ) . A s p e c t s o f Man's I n f l u e n c e upon I s l a n d E c o s y s t e m s
" A l t e r a t i o n and C o n t r o l " . I n : Man's P l a c e i n t h e I s l a n d E c o s y s t e m ,
e d i t e d by F . R . F o r s b e r g , H o n o l u l u , Bishop Museum P r e s s , pp. 1 5 3 - 1 7 0 .
( 1 9 7 1 ) . E l F l u j o de E n e r g í a en una S o c i e d a d A g r í c o l a .
S c i e n t i f i c A m e r i c a n . Ed. c a s t : A l i a n z a E d i t o r i a l , S . A . , Madrid, 1 9 7 5 .
R e i c h l e , D . E . ( 1 9 6 7 ) . R a d i o : S o t o p e Turnover and Energy Flow i n T e r r e s t r i a l
Isopod P o p u l a t i o n s . E c o l o g y 4 8 : 3 5 1 - 3 6 6 .
R h i n e y , T. ( 1 9 7 2 ) . "The Use o f C a s e - h i s t o r i e s i n an E c o l o g y S e m i n a r " , e n :
M.T. F a r v a r y J . P . M i l t o n ( e d s . ) , The C a r e l e s s T e c h n o l o g y , ( N a t u r a l
H i s t o r y P r e s s . New Y o r k . )
R i b e i r o , D. ( 1 9 6 8 ) . E l P r o c e s o C i v i l i z a t o r i o . E d i t o r a C i v i l i z a c a o B r a s i l e i r a .
En E s p a ñ o l E d i t o r i a l E x t e m p o r á n e o s , S . A . 1976 M e x i c o .
Richman, S . ( 1 9 5 8 ) . The T r a n s f o r m a t i o n o f Energy by Daphnia p u l e x . E c o l .
Monographs 2 8 : 2 7 3 - 2 9 1 .
R o b i n s o n , W.C. 1 9 6 9 . A C r i t i c a l Note on t h e New C o n s e r v a t i o n . Land Economics
42:453-456.
R o b i n s o n , W.S. ( 1 9 5 0 ) . E c o l o g i c a l C o r r e l a t i o n s and t h e B e h a v i o u r o f I n d i -
v i d u a l s . American S o c i o l o g i c a l Review, V o l . 1 5 , ( 3 ) " . 3 5 1 - 3 5 7 .
R u b e l , E. ( 1 9 3 0 ) . P f l a n z e n g e s e l l s c h a f l e n der E r d e . V e r l a g Hans Huber. B e r n -
Berlin.
R u s e l l , E . J . ( 1 9 5 4 ) S o i l C o n d i t i o n s and P l a n t Growth. 8 a . e d . Longmans.
S a c h s , J . ( 1 9 7 3 ) . P o b l a c i ó n , T e c n o l o g í a , R e c u r s o s N a t u r a l e s y Medio A m b i e n t e .
B o l e t í n Económico de América L a t i n a . V o l . X V I I I . N a c i o n e s U n i d a s .
New Y o r k .
( 1 9 7 4 ) . Ambiente y E s t i l o s de D e s a r r o l l o . M é x i c o . R e v i s t a de
Comercio E x t e r i o r . V o l . XVIV N o . 4 .
S a l t e r , P . S . ( 1 9 7 4 ) . Towards an E c o l o g y of t h e Urban E n v i r o n m e n t . En: The
E n v i r o n m e n t a l C h a l l e n g e , Eds. J o h n s o n and S t e e v e , p a g s . 2 3 8 - 2 6 3 .
New Y o r k . H o l t , R i n e h a r t and W i n s t o n .
Sandmann, P.M. ( 1 9 7 4 ) . Mass. E n v i r o n m e n t a l E d u c a t i o n : Can t h e Media do t h e
J o b ? en Swan y Stapp ( e d s ) E n v i r o n m e n t a l E d u c a t i o n ( W i l e y , Nueva
York.)
S a r g e n t , F . ed ( 1 9 7 4 ) . Human E c o l o g y . E l s e v i e r , New Y o r k .
S a s s o n , A l b e r t ( 1 9 7 4 ) . D e v e l o p p m e n t e t Environmmenent. P a r i s , Mouton.
S a v r , C.O. ( 1 9 5 2 ) . A g r i c u l t u r a l O r i g i n s and D i s p e r s a l s . B o w m a n Mem. L e c t u r e s ,
Amer. G e o r g . S o c . , New Y o r k .
( 1 9 6 6 ) . The E a r l y S p a n i s h Main. U n i v e r s i t y o f C a l i f o r n i a
P r e s s . B e r k e l e y . 306 pp.
S c h i m p e r , A.F.W. ( 1 9 0 3 ) . P l a n t Geography upon a P h y s i o l o g i c a l B a s i s ,
t r a n s , by W i l l i a m R. F i s h e r . C l a r e n d o n . O x f o r d .
S c r i n s h a w , N . S . ( 1 9 6 4 ) . E c o l o g i c a l F a c t o r s i n N u t r i t i o n a l D i s e a s e . American
J o u r n a l of C l i n i c a l N u t r i t i o n , Vol. 14, ( 2 ) : 112-122.
- 94 -

Shumacher, E . F . ( 1 9 7 3 ) . S m a l l i s B e a u t i f u l . A Study o f Economics a s i f


P e o p l e M a t t e r e d . Blond & B r i d g e . London.
Simpson, G.G. ( 1 9 4 4 ) . Tempo and Mode i n E v o l u t i o n Columbia U n i v e r s i t y
P r e s s . New Y o r k .
S i n c l a i r , T . C . ( 1 9 7 3 ) . E n v i r o n m e n t a l i s m : A l a r e c h e r c h e du temps p e r u -
b i e n perdu? I n C o l e , H . S . D . e t a l ( e d s ) : Models o f Doom: A c r i t i q u e
o f "The L i m i t s t o Growth". U n i v e r s e B o o k s , pp. 1 7 5 - 1 9 1 .
S i n g e r , F . S . ( 1 9 7 0 ) . Human Energy P r o d u c t i o n a s a P r o c e s s i n t h e B i o s p h e r e .
S c i e n t i f i c A m e r i c a n , September 1 9 7 0 . E s p a ñ o l : A l i a n z a E d i t o r i a l , S . A .
Madrid p . 2 1 9 - 2 4 1 .
S l o b o d k i n , L . B . ( 1 9 5 9 ) . E n e r g e t i c s i n Daphnia p u l e x p o p u l a t i o n s . E c o l o g y
232-243.
( 1 9 6 2 ) . Energy i n Animal E c o l o g y , p . 6 9 - 1 0 1 . I n : J . B . Gragg
( e d ) , Avances i n E c o l o g i c a l R e s e a r c h . Academic P r e s s , London and
New Y o r k .
S m i t h , Adam ( 1 7 7 6 ) . R i q u e z a de l a s N a c i o n e s , v e r s i ó n e s p a ñ o l a de Amado L á -
z a r o R o s , A g u i l a r , Madrid, 1 9 5 6 .
S o r r e , M. ( 1 9 4 7 ) . L e s fondements de l a g é o g r a p h i e humaine. Tome 5 . L e s
fondements b i o l o g i q u e s . C o l i n . P a r i s .
Southwood, T . R . E . ( 1 9 6 6 ) . E c o l o g i c a l Methods, w i t h p a r t i c u l a r r e f e r e n c e t o
t h e Study o f I n s e c t P o p u l a t i o n s . Methuen London. 391 pp.
S p u r r , S . H . ( 1 9 6 9 ) . The N a t u r a l R e s o u r c e E c o s y s t e m . En: The E c o s y s t e m
Concept i n N a t u r a l R e s o u r c e Management. E d i t e d by George M. Van
Dyne Academic P r e s s , New Y o r k .
S t a p p , W.B. ( 1 9 7 5 ) . " P r e - s e r v i c e T e a c h e r E d u c a t i o n " , en N . M c l u n i s y Don
A l b r e c h t ( e d s ) . What Makes E d u c a t i o n E n v i r o n m e n t a l ? ( E n v i r o n m e n t a l
Educators I n c . , L o u i s v i l l e .
S t e w a r d , J . H . ( 1 9 5 5 ) . The Concept and Method o f C u l t u r a l E c o l o g y . En:
Theory o f C u l t u r e Change. Urbana, U n i v . o f I l l i n o i s P r e s s , pp. 3 0 - 4 2 .
S t o d d a r t , D.R. ( 1 9 6 5 ) . Geography and t h e E c o l o g i c a l Approach. The E c o s y s t e m
as a G e o g r a p h i c a l P r i n c i p l e and Method. Geography, 5 0 : 2 4 2 - 2 5 1 .
S u k a c h e v , U.N. ( 1 9 4 4 ) . (On p r i n c i p l e s o f g e n e t i c c l a s s i f i c a t i o n i n b i o c e n o l o g y )
( I n R u s s i a n ) Zur. O b s h c h e i B i o l . , 5 : 2 1 3 - 2 2 7 . ( T r a n s l a t e d and condensed
by Raney and R. Daubenmire. E c o l o g y , 3 9 : 3 6 4 - 3 6 7 .
Tamames, R. ( 1 9 7 7 ) . E c o l o g í a y D e s a r r o l l o . La P o l é m i c a s o b r e l o s L í m i t e s a l
C r e c i m i e n t o . A l i a n z a E d i t o r i a l , S . A . Madrid, 1 9 7 4 , 1 9 7 7 .
T a n s l e y , A.G. ( 1 9 3 5 ) . The Use and Abuse o f V e g e t a t i o n a l C o n c e p t s and Terms.
Ecology, 16:284-307.
( 1 9 4 5 ) . I n t r o d u c t i o n t o P l a n t E c o l o g y . A l l e n and Unwin. London.
T e a l , J . M . ( 1 9 5 7 ) . Community M e t a b o l i s m i n a Temperate Cold S p r i n g . E c o l .
Monogr., 2 7 : 2 8 3 - 3 0 2 .
T e i l h a r d de C h a r d i n , P. ( 1 9 5 5 ) . E l Fenómeno Humano. Taurus E d i c i o n e s . Madrid.
T h e o d e r s o n , George A. ed. ( 1 9 6 1 ) . S t u d i e s i n Human E c o l o g y . E d i t e d by George
A. T h e o d e r s o n , Harper and Row. New Y o r k .
Thienemann, A. ( 1 9 2 6 ) . Der N a h r u n g s k r e i s l a u f im W a s s e r . Verh d i s c h . Z o o l .
G e s . , K i e l , pp. 2 9 - 7 9 .
Thienemann, A. ( 1 9 3 6 ) . Was i s t Ö k o l o g i e ? Der B i o l o g e , 5 pp. 2 1 4 - 2 2 5 .
( 1 9 3 9 ) . Grundzuge e i n e r a l l g e m e i n e n O e k o l o g i e . A r c h . H y d r o b i o l . ,
35:267-285.
- 95 -

( 1 9 5 6 ) . Leben und Umwelt. Vom G e s a m t h a u s h a l t der N a t u r . Rowohlt


T a s c h e n s u c h V e r l a g Gmbh, Hamburg.
( 1 9 4 2 ) . Vom Wesen der Ö k o l o g i e . B i o l o g i a G e n e r a l i s , 15 pp.
312-331.
Thomas, W. ( d i r ) ( 1 9 5 6 ) . Man's R o l e i n Changing t h e F a c e o f t h e E a r t h .
U n i v e r s i t y o f Chicago P r e s s . C h i c a g o .
T h o r n t h w a i t e , C.W. ( 1 9 3 1 ) . The C l i m a t e s o f North America A c c o r d i n g t o a New
C l a s s i f i c a t i o n . Geogr.Rev. 2 1 : 6 3 3 - 6 5 5 .
Tinbergen e t a l ( 1 9 7 6 ) . Reshaping the I n t e r n a t i o n a l Order; a Report to the
Club o f Rome. D u t t o n , New Y o r k .
T o r r e s , S . A . & P e a r c e D.W. ( 1 9 7 9 ) . W e l f a r e Economics and E n v i r o n m e n t a l
P r o b l e m s . I n t e r m . J . E n v i r o n m e n t a l S t u d i e s . V o l . 1 3 , pp. 1 9 1 - 2 0 0 .
T r e n t , J . H . ( 1 9 7 2 ) . "Environmental Education: Surveys I n d i c a t e i t s Current
S t a t u s " , The S c i e n c e T e a c h e r , O c t u b r e de 1 9 7 2 , p a g s . 48 y 4 9 .
Tromp, S.W. e t a l ( 1 9 6 3 ) . M e d i c a l B i o m e t e r e o l o g y E l s e v i e r P u b l . Co. Amsterdam
991 pp.
U d a l l , S . L . ( 1 9 6 3 ) . The Q u i e t C r i s i s . New Y o r k : H o l t , R i n e h a r t and W i n s t o n .
U s h e r , M.B. ( 1 9 7 3 ) . B i o l o g i c a l Management and C o n s e r v a t i o n . Chapman and
H a l l L t d . London 394 pp.
Van Der Klaauw, Cu J . ( 1 9 3 6 ) . Zur G e s c h i c h t e der D e f i n i t i o n der Ö k o l o g i e ,
b e s o n d e r s a u f Grund der Systeme der z o o l o g i s c h e n D i s z i p l i n e n . S u d h o f f s
A r c h . f . G e s c h i c h t e der Medizin und der N a t u r w i s s e n s c h a f t . 2 9 , pp. 1 3 6 -
177.
Van Dyne, G.M. ( 1 9 6 9 ) . G r a s s l a n d Management, R e s e a r c h and T e a c h i n g viewed
i n a Systems C o n t e x t . Range S c i e n c e D e p a r t m e n t , S c i e n c e S e r i e s Num. 3 ,
Colorado S t a t e U n i v e r s i t y . 39 pp.
Vayda, A. ( d i r ) ( 1 9 6 9 ) . Environment and C u l t u r a l B e h a v i o r : E c o l o g i c a l S t u d i e s
i n C u l t u r a l A n t r o p o l o g y . N a t u r a l H i s t o r y P r e s s , Garden C i t y New Y o r k .
482 pp.
Vayda, A . P . & McCay, B . J . ( 1 9 7 5 ) . New D i r e c t i o n s i n E c o l o g y and E c o l o g i c a l
A n t h r o p o l o g y . En: Annual Review o f A n t h r o p o l o g y . V o l . 4 : 2 9 3 - 3 0 6 .
Vayda, A . P . & R a p p a p o r t , R. ( 1 9 6 8 ) . E c o l o g y , C u l t u r a l and N o n - c u l t u r a l .
En: I n t r o d u c t i o n t o C u l t u r a l A n t h r o p o l o g y , Ed. J . C l i f t o n . B o s t o n :
H o u g h t o n - M i f f l i n . ( A n t h r o p o l o g i c a l view o f t h e h o l i s m o f man and
environment).
V o g t , W. ( 1 9 4 8 ) . Road t o S u r v i v a l . S l o a n e , New Y o r k .
V o l t e r r a , V. ( 1 9 2 6 ) . V a r i a t i o n s and F l u c t u a t i o n s o f t h e Number o f I n d i v i d u a l s
i n Animal S p e c i e s L i v i n g T o g e t h e r . En: Animal E c o l o g y (R.N.Chapman,
d i r ) McGraw-Hill Book C o . , I n c . , New Y o r k , pp 4 0 9 - 4 4 8 .
Von B e r t a l a n / f y , L. ( 1 9 6 8 ) . G e n e r a l S y s t e m - T h e o r y . F o u n d a t i o n s , Development,
A p p l i c a t i o n s . George B r a z i l l e r , New Y o r k .
Von B e r t a l a n f f y , L. e t a l ( 1 9 7 2 ) . Trends i n G e n e r a l Systems T h e o r y . J . W i l e y
and S o n s , I n c . New Y o r k .
W a t t , K . E . F . ( 1 9 7 3 ) . P r i n c i p l e s o f E n v i r o n m e n t a l S c i e n c e . McGraw H i l l ,
New Y o r k .
W a r d l e , R.A. ( 1 9 2 9 ) . The P r i n c i p l e s o f A p p l i e d Z o o l o g y . Longsmans, London.
Warning, E. ( 1 9 0 9 ) . Oecology o f P l a n t s . An I n t r o d u c t i o n t o t h e Study o f
P l a n t Communities. Oxford Univ. P r e s s . , London.
W a t t , K . E . F . ( 1 9 6 6 ) . Systems A n a l i s i s i n E c o l o g y . Academic P r e s s , New Y o r k .
276 pp.
( 1 9 6 8 ) . E c o l o g y and R e s o u r c e Management: A Q u a n t i t a t i v e Approach.
McGraw-Hill Book C o . , I n c . , New Y o r k . 450 pp.
- 96 -

Watt, K . E . F . (1973). P r i n c i p l e s of Environmental S c i e n c e . McGraw H i l l , New


York.
( 1 9 7 4 ) . The T i t a n i c E f f e c t . S i n a v e r A s s o c i a t e d , I n c . P u b l i s h e r s
Stanford, Connecticut.
W h i t t a k e r , R.M. y G. L i k e n s . ( 1 9 7 0 ) . C i t a d o por G.M. Woodwell, 1 9 7 0 : The
Energy C y c l e o f t h e B i o s p h e r e . S c . Amer. 2 2 3 ( 3 ) : 6 4 - 7 4 .
W h i t t a k e r , R.H. & Woodwell, G.M. ( 1 9 6 9 ) . S t r u c t u r e , P r o d u c t i o n and D i v e r s i t y
o f t h e OAK-Pine F o r e s t a t Brookhaven, New Y o r k . J . E . C o l . , 5 7 - 1 5 5 - 1 7 4 .
W i l l i a m s , R. ( 1 9 7 4 ) . S o l a r E n e r g y , T e c h n o l o g y and A p p l i c a t i o n s . Ann. Arbour
S c i e n c e P u b l i s h e r s , Michigan.
W i l s o n , E . O . ( 1 9 7 7 ) . B i o l o g y and t h e S o c i a l S c i e n c e s . En: D a e d a l u s . V o l . I I .
127-140.
Woodwell, G.M. ( 1 9 6 7 ) . T o x i c S u b s t a n c e s and E c o l o g i c a l C y c l e s . S c i e n t .
Amer. 2 1 6 ( 3 ) : 2 4 - 3 1 .
W u l f f , E . U . ( 1 9 4 3 ) . An I n t r o d u c t i o n to H i s t o r i c a l P l a n t Geography. C h r o n i c a
B o t a n i c a , Waltham, Mass.
Z w e r d l i n g , D. ( 1 9 7 3 ) . P o v e r t y and P o l l u t i o n . The P r o g r e s s i v e 3 7 ( 1 ) : 2 5 - 2 9 .

También podría gustarte