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CAMPUS VALENÇA
VALENÇA – BAHIA
2023
1. Introdução
As bebidas carbonatadas, que são gaseificadas, como refrigerantes e cervejas, ocupam um
lugar especial no mundo das bebidas, cativando pessoas de todas as idades em todo o mundo.
As bolhas efervescentes, a variedade de sabores e a sensação refrescante tornam essas bebidas
uma escolha comum para todo tipo de ocasião. Porém, por trás desse prazer sensorial está
uma ciência fascinante que dá forma a essas bebidas de maneira única.
A química envolvida nas bebidas carbonatadas abrange diversos elementos essenciais que
contribuem para sua singularidade. Desde o processo de dissolução do dióxido de carbono
(CO2) na água sob pressão, que resulta na efervescência característica, até o papel dos ácidos
e aromatizantes na percepção do sabor, a exploração da ciência por trás dessas bebidas revela-
se um domínio complexo.
Suas origens começam no século XVIII, quando a água mineral natural era apreciada, e
cientistas buscavam maneiras de produzi-la artificialmente. Em 1772, o químico inglês Joseph
Priestley obteve sucesso ao adicionar gás carbônico na água mineral natural, criando assim a
primeira bebida carbonatada não alcoólica: a soda.
A expansão da procura por esses produtos resultou em uma variedade crescente de opções,
com uma multiplicidade de sabores e até a inclusão de propriedades terapêuticas, com uma
adversidade a efeitos negativos à saúde em seu consumo excessivo, como problemas
metabólicos e dentários.
Este artigo tem como objetivo mergulhar no mundo da química por trás das bebidas
carbonatadas, destacando as descobertas e pesquisas que enriquecem nossa compreensão
desse universo de sabores, examinando as reações químicas que ocorrem durante a
carbonatação e seu impacto na estabilidade do produto final e na saúde do consumidor.
2. Metodologia
A pesquisa sobre a Química Por Trás das Bebidas Carbonatadas envolveu uma abordagem
abrangente e cuidadosa que consta os seguintes passos metodológicos:
8. Revisão e edição: O artigo foi revisado e editado para atingir seus fins e requisições,
de maneira objetiva e clara, sendo corrigido quaisquer tipos de erros, e o conteúdo foi
analisado para poder informar aos leitores com qualidade
3. Discussão e resultados
Esse processo se dá por meio de uma reação química, com a dissolução do dióxido de carbono
(CO2) na água (H2O), e geralmente é realizada sob pressão em tanques pressurizados, onde o
CO2 se dissolve no líquido. O resultado disso é o ácido carbônico (H2CO3), e ele é que dá às
bebidas carbonatadas seu sabor levemente ácido. Após a carbonatação e adição de
ingredientes, a bebida é engarrafada e selada. A garrafa selada mantém a pressão, o que evita
que o CO2 escape da solução, mantendo a efervescência. A pressão é essencial para manter o
dióxido de carbono dissolvido até que a garrafa seja aberta, contudo, quando a bebida é
despressurizada, como ao abrir a embalagem do produto, este ácido volta a ser transformado
em gás.
O CO2 é um gás que não possui cor, odor e sabor distintivo, e desempenha um papel crucial
não apenas na formação da efervescência desejada, mas também na conservação e
aprimoramento do sabor das bebidas.
Essa contaminação muitas vezes está ligada à presença de açúcares, que servem como uma
fonte essencial de energia para o crescimento microbiano. A maioria dos refrigerantes é
adoçada com substitutos de açúcar como aspartame, acessulfame K, sacarina e ciclamato,
enquanto os refrigerantes tradicionais utilizam sacarose em forma cristalina ou líquida como
adoçante.
Além dos açúcares, outros agravantes podem ser encontrados nas constantes inovações na
indústria de refrigerantes. Alguns exemplos de inovações na indústria de bebidas
carbonatadas incluem a introdução de novos sabores, o aumento da quantidade de sucos e
polpas de frutas, a incorporação de ingredientes saudáveis como colágeno e ervas, a
formulação de opções com baixas calorias através da redução do teor de açúcar e a eliminação
de conservantes químicos.
Sendo uma atração forte para os consumidores, a química por trás das bebidas carbonatadas é
o que faz muitas bebidas liderarem no mercado atualmente, viciando cada vez mais as pessoas
com seu aspecto único. No entanto, é importante destacar que o consumo excessivo de
bebidas carbonatadas está associado a uma série de problemas de saúde que merecem atenção.
O elevado teor de açúcares presentes em muitas dessas bebidas pode contribuir para o
aumento do risco de obesidade, diabetes tipo 2 e problemas dentários, como cáries e erosão
dentária. Além disso, a acidez das bebidas carbonatadas pode desencadear desconfortos
gastrointestinais, prejudicando a saúde digestiva a longo prazo.
Em síntese, o objetivo deste artigo foi alcançado com sucesso, visto que, foi explorado de
maneira abrangente o processo de carbonatação das bebidas, desde sua base química até suas
inovações na indústria, o que chama atenção aos consumidores, e seus efeitos na saúde
humana. Ele também destacou desafios enfrentados pelo setor, como a contaminação
microbiana, e descreveu as adaptações feitas para atender às demandas dos consumidores
modernos. Assim, o artigo fornece uma visão completa sobre o tema, cumprindo seu
propósito.
5. Referências Bibliográficas
https://www.famexgas.com.br/co2/o-que-e-carbonatacao-de-bebidas.html
27/10/2023 20:15
https://www.famexgas.com.br/co2/origem-das-bebidas-carbonatadas.html
27/10/2023 20:19
https://abir.org.br/historia-das-bebidas-carbonatadas/
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https://blog.neoprospecta.com/levedura-em-bebida-carbonatada/
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https://www.messer-br.com/blog/co2-para-bebidas/
27/10/2023 20:40
PACHECO, A. R.; SIQUEIRA, M. I. D. de; COBUCCI, R. M. A. Influência da Carbonatação
no Sabor de Refrigerante Tipo Cola. Revista Estudos - Vida e Saúde (Revista de Ciências
Ambientais e Saúde), Goiânia, Brasil, v. 36, n. 4, p. 765–774, 2010. DOI:
10.18224/est.v36i4.1127. Disponível em:
https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/estudos/article/view/1127.
06/12/2023 21:48
https://doi.org/10.1590/S0101-20612003000300021
06/12/2023 22:58
http://www.unirio.br/cecane/arquivos/1032491SM.pdf
06/12/2023 23:33