Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
I
I
MINISTERIO DE EDUCACIÓN V CIENCIA
© Ministerio d e E d u c a c i ó n y C i e n c i a
Dirección General da Promoción Educativa
Edita: Centro de Publicaciones del Ministerio de Educación y Ciencia
Diseño de Cubierta: Centro de Publicaciones (J. A. Soria y J. Herrero)
Tirada: 5.000 e|emplares
Primera edición: Septiembre 1986
Depósito Logal: M-27953/86
ISBN: 84-380-1314-0
ÑIPO: 17786-060-2
Impreso en Esparta por: Gradeas OGGI Madrid
LA E D U C A C I Ó N D E A D U L T O S
U N LIBRO A B I E R T O
P A R T E I:
C a p í t u l o I: R e p r o d u c c i ó n del C a p í t u l o III del D o c u m e n t o de T r a b a j o
para facilitar el d i á l o g o p r e p a r a t o r i o del Libro B l a n c o de la E d u c a c i ó n
de Adultos:
C a p í t u l o II: R e p r o d u c c i ó n del C a p í t u l o I V del c i t a d o D o c u m e n t o d e
Trabajo:
C a p í t u l o I I I : A m e l i a Pérez d e B a r c i a y B e n a v i d e s .
P A R T E II:
Capítulo I a V: J o s é Antonio Fernández Fernández.
A N E X O S :
I: Luis V i c e n t e H e r n á n d e z .
II: Y o l a n d a R e b o l l o .
III: J u a n M a n u e l P u e n t e .
C O N C L U S I Ó N :
DIEZ D I R E C T R I C E S P A R A U N A R E F O R M A D E LA E D U C A C I Ó N DE
A D U L T O S E N E S P A Ñ A : J o s é M . Bas A d a m . Director General de Pro-
a
m o c i ó n E d u c a t i v a . M i n i s t e r i o de E d u c a c i ó n y C i e n c i a .
P R O L O G O
Madrid, junio de 1 9 8 6
Joaquín Arango Vila-Belda
Secretario General de Educación
PARTE I
EL D E B A T E S O B R E L A E D U C A C I Ó N
D E A D U L T O S D E 1984-85.
L o s c a p í t u l o s I y II s o n r e p r o d u c c i ó n d e
l o s c a p í t u l o s III y I V d e l D o c u m e n t o d e
T r a b a j o preparatorio del Libro B l a n c o y
f u e r o n e s c r i t o s e n el m e s d e m a y o d e
1984.
E l c a p í t u l o III e s u n r e s u m e n d e l a s a p o r
taciones del p r o c e s o de consulta y d e
bate (1985).
C A P I T U L O I
D E L I M I T A C I Ó N D E C O N C E P T O S . PRINCIPIOS
O R I E N T A D O R E S D E U NN U E V O M O D E L O
D e s d e f i n a l e s de la d é c a d a d e l o s s e s e n t a , el C o n s e j o de E u r o p a y
la U N E S C O h a n i d o p e r f i l a n d o una t e r m i n o l o g í a y u n n u e v o m o d e l o
del s i s t e m a e d u c a t i v o d e s d e la p e r s p e c t i v a d e la e d u c a c i ó n p e r m a -
n e n t e . C o n s i d e r a m o s q u e resulta d e g r a n interés t e n e r l o p r e s e n t e a la
hora d e p l a n t e a r n o s la reforma de la e d u c a c i ó n de a d u l t o s e n E s p a ñ a .
En e s t e c a p í t u l o s e intenta facilitar el d e b a t e d e s d e c u a t r o a s -
pectos:
a) C l a r i f i c a c i ó n de c o n c e p t o s c o n e x o s para h a c e r u n u s o c o r r e c t o
de la t e r m i n o l o g í a .
b) La e d u c a c i ó n p e r m a n e n t e ha s i d o p l a n t e a d a p o r el C o n s e j o d e
E u r o p a , a partir del S y m p o s i u m de S i e n a ( 1 9 7 9 ) , c o m o « s i s -
tema de los sistemas educativos».
c) C o n s e c u e n c i a s para el m o d e l o actual d e e d u c a c i ó n de a d u l t o s ,
si s e a s u m e n l o s p r i n c i p i o s o r i e n t a d o r e s de la U N E S C O y del
C o n s e j o de E u r o p a .
d) D i v e r s a s o p c i o n e s q u e s e p o d r í a n p l a n t e a r ante la r e f o r m a d e l
m o d e l o actual d e e d u c a c i ó n d e a d u l t o s .
1. C O N C E P T O S C O N E X O S
1.1. Introducción
1.3. E d u c a c i ó n d e a d u l t o s
1.4. E d u c a c i ó n f o r m a l , n o - f o r m a l e i n f o r m a l
Este marco terminológico, también de gran importancia, no ha tenido, s i n
embargo, la suficiente aceptación general, produciéndose confusiones tanto
por interferencias s e m á n t i c a s c o m o por la utilización de s i n ó n i m o s todavía
poco clarificados.
Se apunta las siguientes definiciones c o m o las de mayor uso:
1.5. A l f a b e t i z a c i ó n f u n c i o n a l
Este término ha s i d o promovido por la U N E S C O para dar a la alfabetiza
ción unos objetivos m á s allá de la mera capacitación técnica para la lectura,
escritura y cálculo. En los primeros programas i m p u l s a d o s por la U N E S C O
bajo esta etiqueta, se ponía el acento en los a s p e c t o s productivos. S e trataba
de convertir al analfabeto en un buen trabajador. El término inglés «work
oriented literacy» es ilustrativo al respecto. Poco a p o c o se produce una revi
s i ó n del concepto hasta que la U N E S C O ha llegado a definir la alfabetización
funcional c o m o un proceso de desarrollo de las capacidades básicas de lec
tura, escritura y cálculo, que permita al individuo participar efectivamente en
todas aquellas actividades que requieren el u s o de estas capacidades.
La función de la alfabetización se sitúa y se manifiesta en relación c o n el
conjunto de las actividades de la persona, ya sean las del ciudadano, del tra
bajador, del hombre individual inserto en s u familia, en s u pueblo o barrio, del
individuo a la búsqueda de respuestas a las preguntas que él m i s m o s e for
mula sobre los datos del mundo físico, social, moral o intelectual en el que
vive. En esta perspectiva es donde la alfabetización funcional se vincula c o n
la educación permanente, en la medida en que esta n o c i ó n abarca todas las
dimensiones de la existencia.
1.7. E d u c a c i ó n abierta
1.8. E d u c a c i ó n c o m p e n s a t o r i a d e a d u l t o s .
2. L AT E N D E N C I A H A C I A « L A E D U C A C I Ó N
P E R M A N E N T E C O M O S I S T E M A D EL O S S I S T E M A S
E D U C A T I V O S »
IS
En este marco general de la educación permanente es donde se sitúa la
educación de adultos dentro del sistema educativo. El C o n s e j o de Europa,
con la Conferencia «Educación de adultos: 10 a ñ o s de cambio; perspectivas
para los a ñ o s 80» {Estrasburgo, noviembre de 1980), le dio un gran impulso,
ratificado oficialmente por la recomendación (81) 17 adoptada por el Comité
de M i n i s t r o s el 6 de noviembre de 1 9 8 1 .
U N E S C O , a s i m i s m o , ha asumido esta m i s m a c o n c e p c i ó n de la Educación
Permanente y de la Educación de Adultos.
D e s d e lo planteado anteriormente, este nuevo s u b s i s t e m a de educación
de adultos supondría una serie de rupturas en la organización del sistema
educativo.
2 . 2 . L a r u p t u r a e n la o r g a n i z a c i ó n c u r r i c u l a r
2.3. La ruptura en c u a n t o a l o s e s p a c i o s e d u c a t i v o s
3. C O N S E C U E N C I A S P A R A E L M O D E L O A C T U A L D E
E D U C A C I Ó N D E A D U L T O S
3.1. C o n s i d e r a r la e d u c a c i ó n de a d u l t o s c o m o u n s u b c o n j u n t o del
proyecto global de e d u c a c i ó n permanente
3.3. P a r a l a t o t a l i d a d d e l o s p r o c e s o s o r g a n i z a d o s d e e d u c a c i ó n
a) S e a cual sea el nivel, contenido o método.
Hasta ahora la educación de adultos ha estado estrechamente ligada
al nivel de E . G . B . Incluso dependía administrativamente de la Direc-
ción General de E . G . B . C o m o principio se podría concebir una educa-
ción de adultos que abarque, al m e n o s t o d o s los niveles de educación
no universitaria, siendo, en cualquier c a s o , deseable que la reforma
universitaria en curso considere la conveniencia de abrir la Universi-
dad a los adultos c o m o lo están haciendo países en que porcentajes
crecientes de universitarios no proceden del bachillerato. Tal vez la
U N E D podría ser entre nosotros la punta de lanza de esta inno-
vación.
3.4. C o n u n a e s t r u c t u r a c i ó n d e s c e n t r a l i z a d a e n la q u e s e p e r f i l e n
las f u n c i o n e s y c o m p e t e n c i a s de l o s d i v e r s o s n i v e l e s ( e s t a t a l -
regional-local) c o n ó r g a n o s eficaces de c o o r d i n a c i ó n política
y administrativa
3.5. I m p o r t a n c i a d e e l a b o r a r u n a ley m a r c o d e la e d u c a c i ó n d e
adultos
4. O P C I O N E S P A R A L AR E F O R M A D E L M O D E L O
A C T U A L
La o p c i ó n d) e s la q u e m á s s e a c e r c a a l o s p l a n t e a m i e n t o s d e l o s o r g a
n i s m o s i n t e r n a c i o n a l e s , e n l o s q u e g e n e r a l m e n t e n o s a p o y a m o s p a r a la e l a
boración de este documento.
C A P I T U L O II
H A C I A U NN U E V O M O D E L O D EE D U C A C I Ó N D E
A D U L T O S
P r o b a b l e m e n t e , t o d o s e s t e m o s d e a c u e r d o c o n l a s i d e a s de la
U N E S C O y del C o n s e j o de E u r o p a . Pero e s o e s t e o r í a . I n c l u s i v e s e
p u e d e a r g u m e n t a r q u e , a n u e s t r o m o d o , ya h a c e m o s t o d o lo q u e e s o s
organismos recomiendan.
1. C U A T R O Á R E A S E S E N C I A L E S
Pues bien, es cierto que estas cuatro áreas s e abordan en España, aunque
desde instituciones distintas y con distinto peso y s i n coordinación alguna
entre sí.
Ahí está el problema. Si un adulto concreto asiste a un Centro de E P A , no
recibe la educación integral que necesita. Le hará falta, sin duda, el Graduado
Escolar. Pero seguro que necesita otras m u c h a s c o s a s que no se le ofrecen
con él.
Quien s i g u e un curso de electricidad probablemente pueda acercarse m á s
a un hipotético puesto de trabajo. Pero, tal vez, el curso de electricidad le
resulte un e n i g m a , si apenas sabe leer y no sabe interpretar un plano.
No s e trata naturalmente de obligar a completar un curso para poder
hacer otro. Pero hay unos condicionamientos objetivos que hay que respetar.
Y, sobre todo, hay que posibilitar el surgimiento y satisfacción de inquietudes
y necesidades conexas.
Para conseguir este objetivo no existe una sola vía. Pero hay vías que no
c o n d u c e n a ese objetivo. Y la actual oferta formativa para los adultos eviden-
temente es una de ellas. Tanto es así que m u c h o s Centros de E P A s e han
abierto a las llamadas enseñanzas no-regladas, teniendo que enfrentar serios
obstáculos jurídicos, administrativos y e c o n ó m i c o s . Mientras, en Coria un
centro de EPA se convierte en un programa integral de educación de adultos
y desarrollo comunitario con participación del Ayuntamiento y del S E A , el
I N E M pone en marcha la Universidad Ocupacional de Barcelona, d o n d e , al
lado de cursos técnicos programados c o n la participación de sindicatos y
patronales, hay alfabetización, formación básica d e adultos, aulas culturales
abiertas, cerámica, fotografía, etc. D e s d e una perspectiva administrativa,
estos hechos pueden ser vistos c o m o una invasión mutua de parcelas, pero
lo que significan en realidad e s la necesidad sentida de un cambio profundo
en la actual oferta educativa para adultos.
Los proyectos más innovadores, surgidos al margen de la Administración
Central y Autonómica, van en esa misma dirección. Baste citar, c o m o ejemplo,
las Universidades Populares y las Escuelas Campesinas, que, con matices
diferenciadores, s o n un intento de educación integral de adultos ligada a la
animación sociocultural o/y al desarrollo comunitario.
2. E L O B J E T I V O : U N A F O R M A C I Ó N I N T E G R A L
Si n o s planteamos una reforma en profundidad de la oferta educativa para
los adultos, es precisamente porque la n e c e s i t a m o s t o d o s , pero, principal-
mente, quienes m e n o s oportunidades tuvieron en s u infancia y juventud de
«una s e g u n d a oportunidad». La s o c i e d a d ha experimentado profundos c a m -
bios durante el período de vida de los que hoy s o m o s adultos y e s previsible
que el ritmo de transformaciones se acelere en t o d o s los aspectos: la ciencia
y las tecnologías de la producción y de uso d o m é s t i c o ; los f e n ó m e n o s liga-
dos a la formación de las opiniones, creencias y valores a través de l o s
medios de c o m u n i c a c i ó n ; la complejidad de los servicios y m e c a n i s m o s
sociales y s u articulación con los diferentes centros de poder social; la rela-
ción entre pueblos y culturas; las relaciones interpersonales y hasta la m i s m a
intimidad de las personas...
El papel de los individuos en esta evolución vertiginosa tendrá que ser
por fuerza pasivo, si n o tienen un nivel mínimo de c o m p r e n s i ó n y de manejo
de su mecánica, s u s c ó d i g o s , s u s limitaciones, S ó l o c o n o c i e n d o la realidad
por dentro s e pueden tomar posturas ante ella y participar en s u transforma-
ción. El programa número d o s de la U N E S C O , para el quinquenio 1 9 8 4 - 8 9 , s e
llama «La educación para todos». U n a de s u s partes esenciales e s «/a demo-
cratización de la educación», s e ñ a l a n d o repetidas veces la importancia
específica de la educación de adultos c o m o m e c a n i s m o clave de una educa-
ción que debe ser permanente para hacer frente al continuo desafío de la
evolución de la s o c i e d a d .
En otros términos: l o s adultos de hoy, que crecieron en una s o c i e d a d
estática, necesitan para ser plenamente tales, una profunda reconversión
para no ser a b s o r b i d o s por la maquinaria social. La educación debe servir
simultáneamente para la maduración y autodeterminación personal, para
insertarse productivamente en el m u n d o laboral y facilitar las reconversiones
libres o impuestas, para el uso y creación de bienes culturales, para encontrar
sentido a la vida...
Esta formación e s , pues, integral en tres sentidos: integración de las dis-
tintas áreas de conocimiento, integración de las actividades educativas en la
experiencia personal global de los alumnos, estrecha relación de la forma-
ción c o n el medio social de los alumnos.
Cualquier persona debe tener posibilidad y una creciente facilidad para
acceder a esta formación integral que nunca hasta ahora se le ha ofrecido.
Partiendo, p u e s , de esta necesidad de integración, por un lado, y de la
realidad actual y s u s potencialidades por otro, h e m o s de plantearnos cuáles
s o n las alternativas realistas que tenemos.
Estos serían a l g u n o s criterios inspiradores que. c o n carácter general,
habrá que considerar al poner en marcha el cambio de la educación de
adultos.
3. L A R E S P U E S T A E D U C A T I V A A L A S N E C E S I D A D E S
DE L O S A D U L T O S
Partir d e l o q u e e l a d u l t o s a b e y d e l a s c o s a s q u e l e i n t e r e s a n e s y a u n l u g a r
común. C o n s i d e r a r la c u l t u r a d e l o s a d u l t o s , p o r s u p u e s t o los analfabetos
también, c o m o el c a l d o d e cultivo d e s u propia formación e s algo amplia
m e n t e a s u m i d o e n teoría, a u n q u e raras v e c e s practicado.
3 . 2 . 1 . Didáctica específica
E s n e c e s a r i o q u e la d i d á c t i c a e s p e c í f i c a d e c a d a a c t i v i d a d v a y a d e s a r r o
llándose c o n un n u e v o estilo, cada v e z m á s alejado d e l o s m o d e l o s infantiles
a c t u a l e s . P e r o e s t o n o e s c o s a q u e s e r e s u e l v a c o n u n a t o m a d e p o s t u r a ini
cial, s i n o q u e e s u n p r o c e s o q u e t i e n e m u c h o q u e v e r c o n la o r g a n i z a c i ó n a
n i v e l l o c a l d e la e d u c a c i ó n d e a d u l t o s .
3.2.2. Participación
La p r o p i a a u t o d e t e r m i n a c i ó n d e l o s a l u m n o s e n c u a n t o a s u q u e h a c e r , v a
a e x i g i r u n a participación r e a l d e l o s a l u m n o s e n la p r o g r a m a c i ó n d e la o f e r t a
a nivel local y d e n t r o d e c a d a institución e d u c a t i v a . Esta p a r t i c i p a c i ó n será,
s i n d u d a , m u c h o m á s r a d i c a l q u e la q u e s e p r o d u c e e n e l s i s t e m a e s c o l a r , p o r
la p r o p i a n a t u r a l e z a d e a m b o s m o d o s e d u c a t i v o s .
3.2.3 Organización
L o s a d u l t o s v a n a ir p r o p o n i e n d o y o r g a n i z a n d o horarios d i s t i n t o s , s i s t e
m a s d e g e s t i ó n d i s t i n t o s . L o s locales y e q u i p a m i e n t o s e s p e c í f i c o s d e b e r á n ir
a d q u i r i e n d o u n estilo adulto, q u e c a d a v e z l o s h a g a m e n o s p a r e c i d o s a u n a
e s c u e l a . La relación con el medio d e b e p r o d u c i r s e e s p o n t á n e a m e n t e s i la
programación s e hace c o n l o s adultos y e n función d e s u s n e c e s i d a d e s .
3.2.4. Evaluación
4. U N A I M A G E N D E« C E N T R O » D E E D U C A C I Ó N D E
A D U L T O S
Lo primero que habría que decir es que no debía haber un solo tipo de
centros, sino una pluralidad de actuaciones convergentes. Pero, dada la ten-
dencia a la rigidez jurídica e institucional que, en éste c o m o en otro c a m p o s ,
arrastramos, será conveniente diseñar la línea gruesa de lo que podría ser la
oferta pública de formación integral de alumnos.
Tal vez no debiéramos hablar de centros, sino de programas locales que,
sea cual sea la forma institucional, deben abarcar todas las actividades for-
mativas que un adulto puede realizar en su ámbito territorial.
4.1. L a b a s e territorial
4.3. U n c e n t r o rural
4.4. U n c e n t r o u r b a n o
4.5. L a f o r m a c i ó n , a s u n t o d e t o d o s
5. E L D I S E Ñ O INSTITUCIONAL A NIVEL L O C A L
5.1. L a m u n i c i p a l i z a c i ó n d e la e d u c a c i ó n d e a d u l t o s
Quienes desconfían de la posibilidad de coordinación manteniendo intac-
tas las competencias institucionales s e inclinarían probablemente por la
asignación de competencias exclusivas, en la g e s t i ó n de la educación de
adultos, a los Ayuntamientos (o M a n c o m u n i d a d e s M u n i c i p a l e s en áreas
rurales).
La gestión municipal podría revestir diversas fórmulas, sobre todo si n o s
atenemos a las formas de gestión previstas en el art. 79 del Proyecto de Ley
de R é g i m e n Local. U n a de ellas n o s parece particularmente sugestiva: el
organismo autónomo local. En su reglamentación específica podría preverse
la participación de representantes de la Administración A u t ó n o m a , a d e m á s
de la obligada presencia de las asociaciones y organizaciones locales. A s í se
garantizaría la conexión local y la articulación c o n la red regional. N o hay que
olvidar que la LODE contempla la posibilidad de un sector escolar municipali-
a
zado (disposición adicional 2 . , 2). E s , por s u p u e s t o , un punto de referencia
nada más. Pero la idea del convenio n o s parece sugestiva.
Ventajas: U n servicio municipal canaliza la oferta institucional, asegura la
participación ciudadana y garantiza la infraestructura de locales y equipa
miento. El programa único municipal o comarcal estaría respaldado por la
Administración m á s próxima al ciudadano y obtendría mayor rentabilidad de
los distintos presupuestos institucionales.
Inconvenientes: El peligro de que la educación de adultos s e desdibuje en
mil reinos de taifas de difícil coordinación por la Administración autónoma.
S e da también un mayor peligro de organizar un trabajo educativo inmedia-
tista y efectista, a s í c o m o la posible tendencia a politizar la selección de los
educadores, que estarían influidos por los vaivenes cíclicos del cambio de las
Corporaciones Locales.
5.4. E s t r u c t u r a n e c e s a r i a a nivel l o c a l
7. E L P A P E L D E LA A D M I N I S T R A C I Ó N C E N T R A L
A lo l a r g o d e e s t e c a p í t u l o s e ha m a n i f e s t a d o u n a o p c i ó n e x p l í c i t a e n
f a v o r d e la i n t e g r a c i ó n d e la o f e r t a e d u c a t i v a p a r a l o s a d u l t o s a p a r t i r d e l n i v e l
l o c a l ( c o m a r c a , d i s t r i t o , m u n i c i p i o ) . P a r e c e q u e la n o r m a b á s i c a q u e s e d i c t e
debería h a c e r obligatoria e s t a i n t e g r a c i ó n para t o d a s las A d m i n i s t r a c i o n e s
P ú b l i c a s o , al m e n o s , g a r a n t i z a r u n a e f i c a z c o o r d i n a c i ó n , c o m o e x i g e n c i a d e l
a r t í c u l o 1 0 3 . 1 d e la C o n s t i t u c i ó n y e n c o n s o n a n c i a c o n l o e s t i p u l a d o e n e l
a p a r t a d o 2 d e la d i s p o s i c i ó n a d i c i o n a l s e g u n d a d e la L O D E .
O b v i a m e n t e , e s t o n o e s a p l i c a b l e a la i n i c i a t i v a n o e s t a t a l ( p e r s o n a s f í s i c a s
y jurídicas). Es d e s e a b l e , c o m o p r i n c i p i o g e n e r a l , s u p a r t i c i p a c i ó n e n el
d i s e ñ o d e la o f e r t a g e n e r a l a n i v e l l o c a l . A p a r t i r d e a h í h a b r á q u e t e n e r e n
c u e n t a l a s d i f e r e n c i a s d e o b j e t i v o s , á m b i t o s , m o d a l i d a d e s y a g e n t e s d e la
educación d e adultos: e n s e ñ a n z a s profesionales no regladas de academias;
formación d e los trabajadores de una e m p r e s a o c o n j u n t o de e m p r e s a s ; edu-
c a c i ó n d e a d u l t o s p o r parte d e un g r u p o d e v o l u n t a r i o s e n un barrio o p u e b l o ;
l o s a c t u a l e s c e n t r o s p r i v a d o s d e EPA: l a s a s o c i a c i o n e s , c o l e c t i v o s o e m p r e -
s a s de ámbito estatal, etc.
T a n t o la L e y c o m o la r e g l a m e n t a c i ó n p o s t e r i o r d e b e r á n t e n e r e n cuenta
e s t a variada casuística, g a r a n t i z a n d o los s i g u i e n t e s objetivos:
a) Q u e la i n i c i a t i v a s o c i a l y p r i v a d a c u m p l a u n p a p e l educativo.
b) Que puedan, cumpliendo los requisitos educativos establecidos,
cubrir á r e a s o u n i d a d e s f o r m a t i v a s v a l i d a b l e s a c a d é m i c a m e n t e , para lo
cual d e b e r í a n i n t e g r a r s e e n el s i s t e m a m o d u l a r si é s t e f i n a l m e n t e
fuese adoptado.
c) Que las p e r s o n a s físicas o jurídicas c o n fines d e lucro c u m p l a n u n o s
requisitos mínimos en cuanto a instalaciones, programas educativos y
s i t u a c i ó n laboral d e l p r o f e s o r a d o si q u i e r e n o b t e n e r u n a a u t o r i z a c i ó n
de funcionamiento.
d) Que las a s o c i a c i o n e s sin fines d e lucro p u e d a n a c o g e r s e a un r é g i m e n
d e c o n c i e r t o s a n á l o g o s a l o s q u e c o n t e m p l a la L O D E , r e s p e t a n d o la
e s p e c i f i c i d a d d e e s t e s e c t o r e d u c a t i v o e n r e l a c i ó n a la c u a n t í a y m o d a -
lidad del a p o y o e c o n ó m i c o estatal.
e) Que s e e s t a b l e z c a n m e c a n i s m o s claros de autorización y control en
l o s n i v e l e s l o c a l , a u t o n ó m i c o y c e n t r a l , d e m a n e r a q u e s e f a c i l i t e la
t a r e a e d u c a t i v a d e e s t o s c e n t r o s y s e i m p i d a la c o n f u s i ó n e n c u a n t o a
l o s d i p l o m a s q u e c o n c e d e n . En e s t e a s p e c t o la l e g i s l a c i ó n d e b e r í a s e r
m u c h o m á s t a j a n t e , d e tal m a n e r a q u e l a s c e r t i f i c a c i o n e s e m i t i d a s
c o m p r o m e t a n s ó l o a la e n t i d a d e m i s o r a , a n o s e r q u e a r t i c u l e s u s p r o -
g r a m a s c o n el s i s t e m a m o d u l a r g e n e r a l .
9. L O S E D U C A D O R E S D E A D U L T O S
9.2. A s p e c t o s a d e f i n i r
9 . 2 . 1 . La figura del educador de adultos
E L R E S U L T A D O D E LD E B A T E O E L U N I V E R S O
T E M Á T I C O D E L O S E D U C A D O R E S D E A D U L T O S
1. Introducción
— R e p r e s e n t a n t e s de la A d m i n i s t r a c i ó n Educativa.
— Representantes de la Administración Local, ocasionalmente.
— Representantes de los distintos Ministerios: Cultura. Trabajo, S a n i d a d
y C o n s u m o , Justicia.
— S i n d i c a t o s , A s o c i a c i o n e s , Colectivos.
— Docentes: profesorado en general e Inspectores T é c n i c o s de Edu-
cación.
— Representantes de las Diputaciones.
— Entidades c o m o la Caja de Ahorros, etc.
1. C o m u n i d a d A u t ó n o m a de Andalucía.
2. C o m u n i d a d A u t ó n o m a de Galicia.
3. C o m u n i d a d A u t ó n o m a de Valencia.
4. Encuentro Regional de A r a g ó n .
5. Encuentro Regional de Asturias.
6. Encuentro Regional de Baleares.
7. Encuentro Regional de Castilla-La M a n c h a .
8. Encuentro Regional de Castilla-León.
9. Encuentro Regional de Extremadura.
10. Encuentro Regional de Madrid.
11. Encuentro Regional de Murcia.
12. Encuentro Regional de Navarra.
13. Jornadas provinciales lio Albacete.
14. Jornadas provinciales de Avila.
15. Jornadas provinciales de Burgos.
16. Jornadas provinciales de Ciudad Real
17. Jornadas provinciales de Cuenca.
18. Jornadas provinciales de Guadalajara.
19. J o r n a d a s provinciales de Huesca.
20. Jornadas provinciales de León.
21. Jornadas provinciales de Falencia.
22. Jornadas provinciales de S a l a m a n c a .
23. Jornadas provinciales de S e g o v i a .
24. Jornadas provinciales de Soria.
25. Jornadas provinciales de Teruel.
26. Jornadas provinciales de Toledo.
27. Jornadas provinciales de Valladolid.
28. Jornadas provinciales de Zamora.
29. J o r n a d a s provinciales de Zaragoza.
30. Jornadas provinciales de Ceuta.
31. J o r n a d a s provinciales de Melilla.
32. Centro Nacional de Educación a Distancia ( C E N E B A D ) .
33. Centro E C C A de Canarias.
34. Primeras J o r n a d a s Estatales de E d u c a c i ó n de A d u l t o s , M a d r i d ,
diciembre, 1 9 8 4 .
3 5 . Colectivo Escuelas para la Vida.
Las menciones constantes de una provincia o comunidad autónoma están
referidas, bien a colectivos específicos, o bien al d o c u m e n t o de síntesis
cuando lo hay. Normalmente se especifica.
3. PRINCIPIOS O R I E N T A D O R E S P A R A U N N U E V O
M O D E L O : HACIA U N A DELIMITACIÓN D E
C O N C E P T O S . R E S P U E S T A S A LC A P I T U L O III
D E L D O C U M E N T O D E T R A B A J O
(Cap. I en este texto)
— Educación Permanente.
— Educación de Adultos.
— Otros conceptos conexos.
El p l a n t e a m i e n t o d e la e d u c a c i ó n p e r m a n e n t e , c o m o p r o y e c t o g l o -
bal e n c a m i n a d o t a n t o a reestructurar el s i s t e m a e d u c a t i v o e x i s t e n t e
c o m o a d e s a r r o l l a r t o d a s las p o s i b i l i d a d e s de f o r m a c i ó n fuera del s i s -
t e m a e d u c a t i v o , e s e n «teoría» a c e p t a d o .
A m e n u d o afloran e n las a p o r t a c i o n e s a l u s i o n e s a la d o c t r i n a de
los d i f e r e n t e s o r g a n i s m o s i n t e r n a c i o n a l e s s o b r e el t e m a y el c o n v e n c i -
m i e n t o t e ó r i c o s e s u e l e reafirmar e n las v a r i a d a s e x p l i c a c i o n e s .
D e s d e e s t a p e r s p e c t i v a , la e d u c a c i ó n p e r m a n e n t e c o m o « s i s t e m a
de l o s s i s t e m a s e d u c a t i v o s » , l i g a d a al d e s a r r o l l o p e r s o n a l y s o c i a l ,
c o n l l e v a i m p o r t a n t e s r e p e r c u s i o n e s para la E d u c a c i ó n B á s i c a , M e d i a y
E n s e ñ a n z a s Universitarias. Es justamente en este punto d o n d e s u r g e n
m a t i z a c i o n e s , s u g e r e n c i a s y en a l g ú n c a s o c u e s t i o n a m i e n t o s s o b r e la
p o s i b i l i d a d de llevarla a la p r á c t i c a .
M u c h a s aportaciones ( V A L L A D O L I D , N A V A R R A , M E L I L L A , Z A M O R A ,
L E Ó N , P A L E N C I A , A S T U R I A S ) , muestran s u s reticencias respecto a s u puesta
en práctica, c o n carácter amplio, si no se producen c a m b i o s y rupturas en la
c o n c e p c i ó n del sistema educativo.
E X T R E M A D U R A propone que se utilice el término «formación perma-
nente», ya que el término «educación permanente» parece limitar la r e s p o n s a -
bilidad de las a c c i o n e s al Ministerio de Educación, mientras que, si se optase
por el concepto «formación», se expresaría mejor el amplio alcance de la edu-
cación de adultos, que s o b r e p a s a las acciones de un solo Ministerio.
A L B A C E T E concede al concepto de «Educación Permanente» un valor
meramente especulativo, si s e concibe en la perspectiva de la educación
integral y con un carácter universal.
G A L I C I A reflexiona sobre la profundidad del término y la necesidad de
replanteamiento de todo el sistema educativo, al que considera un s u b s i s -
tema del sistema social. La aceptación y puesta en marcha de nuevos plan-
teamientos educativos conllevaría, por tanto, c a m b i o s s o c i a l e s .
T O L E D O parece coincidir en teoría c o n la idea de proyecto global, pero en
las explicaciones que emite para llevarlo a la práctica, desvirtúa en cierta
medida la afirmación. En uno de los objetivos, al esbozar un proyecto curricu-
lar, se pierde la idea de «formación fuera del sistema escolar».
Las aportaciones regionales de C A S T I L L A - L A M A N C H A y C A S T I L L A -
L E O N ratifican los planteamientos del d o c u m e n t o de trabajo, reafirmando
esta última región la n e c e s i d a d de realizar rupturas para poder llevarla a la
oráctica.
A N D A L U C Í A señala que debe «desinstitucionalizarse» este concepto, ya
que no existen etapas para aprender y otras para olvidar, sino que de forma
reglada, no reglada, formal o no formal, se está aprendiendo y desapren-
diendo durante toda la vida.
V A L E N C I A estima que el concepto de Educación Permanente que se pre-
senta es una propuesta dirigida m á s al interesado por la cultura que al margi-
n a d o culturalmente. Sería necesario que todo el proyecto estuviese m á s
cerca de la realidad, reconociendo, sin embargo, que debe existir un plantea-
miento general, hecho desde perspectivas globales. S e ñ a l a , a d e m á s , la
imposibilidad de llevar a la práctica una educación permanente c o m o «sis-
tema de los sistemas», sin reestructurar el sistema administrativo a d e m á s
del educativo.
Otro colectivo, c o m o E C C A , considera que el planteamiento de educación
permanente es utópico en tanto se considere c o m o «una educación de t o d o s
y para todos».
En L A S P R I M E R A S J O R N A D A S DE E D U C A C I Ó N D E A D U L T O S , se des-
tacó que hasta el presente, no ha existido voluntad política de llevar a c a b o
las c o n c l u s i o n e s y acuerdos t o m a d o s en reuniones internacionales de educa-
ción de adultos, haciéndose referencia explícita a las conferencias interna-
cionales organizadas por la U N E S C O y al Informe al Club de R o m a que
citamos en este libro.
3.2. E d u c a c i ó n de Adultos
4 . H A C I A UN N U E V O M O D E L O DE E D U C A C I Ó N DE
A D U L T O S . R E S P U E S T A S AL C A P I T U L O IV DEL
D O C U M E N T O DE T R A B A J O ( C a p . II e n e s t e t e x t o ) .
4.4. Participación
4 . 4 . 1 . En el proyecto educativo
4 . 6 . 1 . Precisión de conceptos
• Objetivos mínimos: 3 0 %.
• Programas de cada C o m u n i d a d : 3 0 %.
• Enseñanzas no regladas: 4 0 % .
• Perspectiva a)
S e cuestiona el título tal y c o m o está c o n c e b i d o , porque impone u n a s
limitaciones e impide una educación integral, pues el título se presenta c o m o
un fin en s í m i s m o .
• Perspectiva b)
La tendencia a la aceptación del título justifica esta n e c e s i d a d en la exi
gencia, que sigue existiendo hoy, de los títulos para acceder a los puestos
de trabajo.
Quienes aceptan c o m o inevitable las exigencias del título para acceder a
cualquier ocupación opinan que el nuevo m o d e l o de educación de adultos
tendría que implementar otras formas de acceder al m i s m o .
• Perspectiva c)
Por último, un número muy reducido centra s u aportación en la idea de
que el título es la única motivación, hoy por hoy, de los adultos cuando deci
den mejorar, perfeccionarse y asistir a un centro.
En esta línea la aportación de A S T U R I A S presenta, una vez más, un doble
planteamiento:
4 . 8 . Evaluación
El tema de la evaluación guarda estrecha relación c o n los títulos, c o m o es
obvio, aunque no debiera agotarse en ellos.
Hay acuerdo general en cuanto a la necesidad de romper con los procedi-
mientos actuales de exámenes, nada a d e c u a d o s para los adultos.
S e aceptan planteamientos didácticos tendentes a la valoración del
autoaprendizaje, que garantice la seriedad de los títulos y d i p l o m a s y respete
la identidad de los adultos.
— La tendencia a concebir la evaluación c o m o proceso personal y continuo,
que utilice otros instrumentos distintos a los utilizados actualmente
en la E G B , es unánime en la aportación de H U E S C A , N A V A R R A ,
CEUTA, ALBACETE y B A L E A R E S .
— M U R C I A contempla la necesidad de la evaluación integral, c o n el
objetivo de crear hábitos en el adulto que le capaciten para c o n -
tinuar autoformándose.
— V A L E N C I A sugiere la evaluación con fórmulas distintas para cada
módulo y plantea la ruptura de roles en el p r o c e s o formativo. El profe-
sor debe pasar de suministrador de c o n o c i m i e n t o s a guía de informa-
ción. Este planteamiento da un nuevo enmarque a la evaluación.
— C A S T I L L A - L E Ó N reitera en cierta medida este sentir a p o y a d o en la
¡dea de que el adulto es el protagonista del proceso y el profesor un
animador, un orientador del proceso.
— A N D A L U C Í A diferencia la evaluación de los proyectos de la evalua-
ción del alumno. Propone integrar en el p r o c e s o evaluador a:
4.9. I d e a s y o p i n i o n e s s o b r e l a s m e t o d o l o g í a s
4.10. El e d u c a d o r de a d u l t o s
La idea que los distintos colectivos y personas se han hecho del educador
de adultos, así c o m o las reacciones habidas y no habidas frente a las pro
puestas e insinuaciones del documento del trabajo, están en línea c o n las
posturas asumidas en los temas anteriores. El movimiento pendular de opiniones
y sensibilidades está referido a los siguientes a s p e c t o s principalmente:
Uno de los colectivos asturianos, por el contrario, estima que esta activi-
dad debe seguir en m a n o s del profesorado de E G B , s i s e quiere garantizar
la profesionalidad.
— T E R U E L , Z A R A G O Z A y E X T R E M A D U R A p o n e n énfasis en la necesi-
dad de un nuevo curriculum, b a s a d o en la funcionalidad, en la diná-
mica de g r u p o s , en las nuevas m e t o d o l o g í a s , etc. T E R U E L hace
mención al curriculum existente en la Facultad de Ciencias de la Edu-
c a c i ó n de la U N E D , en el que s e c o n t e m p l a la E d u c a c i ó n de
Adultos.
— A N D A L U C Í A estima que sería interesante la elaboración de un perfil
del educador de adultos en c o n s o n a n c i a c o n un nuevo d i s e ñ o
curricular.
— M A D R I D , sin e m b a r g o , admitiendo la n e c e s i d a d de un nuevo papel
del educador de adultos, considera que centrarse en perfiles profesio-
nales puede no ser adecuado por la rapidez c o n que s e producen los
cambios. Lo que en un m o m e n t o s e considera muy válido puede dejar
de serlo en otro. Intenta una clasificación s e g ú n las distintas áreas
e instituciones:
• Nivel básico instrumental: profesorado de E G B .
• Formación ocupacional: profesorado del I N E M y Formación Profesional.
• Formación Profesional: especialistas.
• Desarrollo personal creativo, responsabilidades cívicas y participación
social: otro personal.
— G A L I C I A considera distintos los tipos de formación de los profesores,
de los animadores y de los monitores.
— C U E N C A distingue entre profesores de e n s e ñ a n z a s regladas y profe-
sores de formación ocupacional, así c o m o entre profesores titulares y
adscritos, s e g ú n dependan de unos centros u otros.
— T O L E D O opina que una e s la formación que d e b e tener el profesorado
de educación básica de adultos y otra el de formación técnico-
profesional.
— En las P R I M E R A S J O R N A D A S DE E D U C A C I Ó N D E A D U L T O S s e c o n -
cluyó que la formación del profesorado no debe quedar exclusiva-
mente en m a n o s de la Universidad, ya que las distintas organizaciones
de los trabajadores, e n t i d a d e s culturales, etc. también podrían
colaborar.
4 , 1 0 . 3 . Vínculo laboral
El poco eco que este tema ha tenido tal vez sea debido a la propia
naturaleza de las aportaciones en nuestro haber, que, c o m o hicimos notar,
son el fruto de reflexiones y debates en que participaron sobre todo
enseñantes. A través de las actas enviadas h e m o s p o d i d o constatar el
e s c a s í s i m o eco e interés por el tema en otras fuerzas sociales. S o n raras las
actas que hacen constar la participación de los sindicatos y, si a veces lo han
hecho, suele recaer en los docentes la representación de estas fuerzas
sociales ( A R A G Ó N , A N D A L U C Í A ) .
No h e m o s recibido aportaciones diferenciadas por parte de n i n g ú n
sindicato ni organización empresarial ni partido político.
D e s d e la perspectiva docente se hacen c o n c i s a s precisiones a la ne-
cesidad de que los sindicatos participen c o m o detectores de n e c e s i d a d e s ,
para permitir una oferta m á s amplia.
P e n s a m o s que el papel que los sindicatos, partidos y empresarios juegan
en m u c h o s p a í s e s en la formación de adultos, empezando por la de s u s
miembros, dista m u c h o de nuestra realidad. La no participación c o n fuerza en
este tema puede servir de prueba.
5. O R G A N I Z A C I Ó N INSTITUCIONAL
Por último, han existido aportaciones que estudian los pros y los contras
de una fórmula y otra, exponiendo en sus razonamientos los m i s m o s plantea
mientos del d o c u m e n t o de trabajo, sin tomar p o s i c i ó n ni elevar propuestas.
5.2. O r g a n i z a c i ó n i n s t i t u c i o n a l e n l a s c o m u n i d a d e s a u t ó n o m a s
— L E Ó N c o n s i d e r a la n e c e s i d a d d e q u e e x i s t a u n Ó r g a n o e s p e c í f i c o p a r a
la e d u c a c i ó n d e a d u l t o s c o n c a r á c t e r i n t e r d e p a r t a m e n t a l o b i e n c o n
r a n g o d e S u b d i r e c c i ó n G e n e r a l d e n t r o d e la A d m i n i s t r a c i ó n E d u -
cativa.
— Z A M O R A p r e s e n t a d o b l e alternativa: o una D i r e c c i ó n General dentro
d e la A d m i n i s t r a c i ó n E d u c a t i v a , o u n I n s t i t u t o d e E d u c a c i ó n d e A d u l -
t o s d e p e n d i e n t e s d e la m i s m a , c o n p a r t i c i p a c i ó n d e l o s d i s t i n t o s
d e p a r t a m e n t o s e i n s t i t u c i o n e s i n v o l u c r a d a s e n la e d u c a c i ó n de
adultos.
— VALENCIA e n c u e n t r a q u e e s n e c e s a r i o t e n e r c l a r o p r e v i a m e n t e el
o b j e t i v o q u e s e q u i e r e a l c a n z a r , ya q u e s e r á n e c e s a r i o h a c e r c o o r d i n a -
c i o n e s para llevar a c a b o un n u e v o m o d e l o , e s t i m a n d o q u e las c o m i -
s i o n e s interdepartamentales podrían ser suficientes, a u n q u e se corre
el r i e s g o d e q u e c a d a D e p a r t a m e n t o t o m e p o s t u r a s s e c t o r i a l e s .
— A N D A L U C Í A s e ñ a l a la n e c e s i d a d d e u n O r g a n i s m o - I n s t i t u t o A u t ó -
n o m o , q u e recogiera c o m p e t e n c i a s hoy dispersas en distintos Minis-
t e r i o s y C o n s e j e r í a s , c o n s i d e r a n d o q u e s e trata m á s d e p r o b l e m a s
administrativos q u e d e p l a n t e a m i e n t o s d e estructura organizativa fun-
c i o n a l . La n u e v a e s t r u c t u r a d e b e p e r m i t i r a u t o n o m í a y c o o r d i n a c i ó n ,
esto es, m o d e l o s descentralizados y actuaciones diferenciadas en
l o c a l i d a d e s y c o m a r c a s . El G o b i e r n o A u t ó n o m o d e b e r á g a r a n t i z a r e l
d e r e c h o a la e d u c a c i ó n y p a r a e l l o d e b e r á e s t a b l e c e r el m a r c o l e g i s l a -
t i v o , a p o r t a r r e c u r s o s y o f r e c e r la i n f r a e s t r u c t u r a s u f i c i e n t e .
— M A D R I D v e la n e c e s i d a d d e e s t a b l e c e r u n a e s t r u c t u r a d e c a r á c t e r
i n t e r d e p a r t a m e n t a l (al m e n o s S a l u d , C u l t u r a , T r a b a j o , E d u c a c i ó n ,
J u v e n t u d y Agricultura). Estas serían las f u n c i o n e s d e e s t a estructura:
la a s i g n a c i ó n y d i s t r i b u c i ó n d e p r e s u p u e s t o s , c r e a c i ó n d e c e n t r o s
r e g i o n a l e s y c o m a r c a l e s , el o r d e n a m i e n t o d e l c u r r i c u l u m a p a r t i r d e
l o s m í n i m o s e s t a t a l e s ; el a s e g u r a r la d i v e r s i d a d m í n i m a d e o f e r t a ;
a s i g n a r al p r o f e s o r a d o e s p e c i a l i z a d o p a r a c a d a C e n t r o d e E d u c a c i ó n
d e A d u l t o s , c u y a p l a n t i l l a s e c o m p l e t a r á p o r la A d m i n i s t r a c i ó n M u n i c i -
pal; la formación del profesorado y la creación de un Centro Regional
de Recursos.
C A S T I L L A - L A M A N C H A ve la conveniencia de que exista un Orga-
nismo A u t ó n o m o que coordine toda la educación de adultos, aunque
pudieran presentarse dificultades con algún Departamento. En este
c a s o se deberían establecer convenios o conciertos. Este O r g a n i s m o
programaría, seguiría y controlaría todas las instituciones y g r u p o s ,
tanto públicos c o m o privados, que tengan vinculación con la educa-
ción de adultos. Sería el gestor de todos los m e d i o s y el coordinador
de la oferta de los distintos departamentos. Serviría para intercambiar
y unificar criterios en todas las provincias.
A l g u n a s otras aportaciones afirman de manera m u y concisa la necesi-
dad de un Órgano Coordinador en dependencia del M E C , c o m o S E G O -
V I A o T O L E D O , que se pronuncian por un Instituto Interdepartamental.
G A L I C I A , aunque d a n d o por válidas m u c h a s de las reflexiones del
documento de trabajo, entiende que «sólo la C o m u n i d a d A u t ó n o m a
está en c o n d i c i o n e s de elegir el m o d e l o estructural y organizativo m á s
acorde c o n s u s necesidades educativas, sin que sea asumible ni ope-
rativa, en ningún c a s o , una estructura y una organización común para
todo el Estado». Discrepa, a s i m i s m o , de las funciones calificadas
c o m o mínimas del Gobierno A u t ó n o m o en materia de Educación de
Adultos, considerando que bastaría con la expresada en el documento
de trabajo en el punto 6.2.a), a d e m á s de otra que hiciese referencia a
la planificación, organización y evaluación de la educación de adultos
en el ámbito territorial de la C o m u n i d a d A u t ó n o m a .
A l g u n o s colectivos catalanes, cuyos d o c u m e n t o s se publicarán aparte,
también s e muestran disconformes c o n el s u p u e s t o planteamiento
centralista del d o c u m e n t o de trabajo.
5.3. F u n c i o n e s d e la A d m i n i s t r a c i ó n C e n t r a l
* * *
Este es, en apretado resumen, el resultado de nuestra consulta. S i bien
lamentamos las a u s e n c i a s cruciales en todo este proceso, los que sí han
estado presentes han puesto de relieve una lista de temas significativos y de
aspiraciones muy sentidas que, c o m o d e c í a m o s antes, h e m o s tratado de
recoger insertándolas en un discurso y una propuesta abierta. No v a m o s a
volver a citar a cada p a s o a esta o la otra aportación, pero sobre todo en los
últimos capítulos de la II parte la influencia de estas aportaciones ha sido
decisiva. T e m a s tales c o m o el distrito o comarca educativa, el protagonismo
del sector educación en los ó r g a n o s locales, el desarrollo de los m e c a n i s m o s
de concertación, la insistencia en el tema recursos, etc., han sido redactados
ateniéndose a los múltiples matices de las diferentes aportaciones.
Incluso, a l g u n o s callejones sin salida en que, a veces, han entrado los
debates, nos han servido de piedra de toque para sugerir una solución que,
acertada o no, abre algún camino. Tal es el c a s o del problema del título, o de
los actuales centros de E P A .
Reiteramos una vez m á s nuestro agradecimiento a quienes han partici-
pado en el proceso de consulta y confiamos en que quienes no se sientan
aquí interpretados continúen aportando su e n t u s i a s m o y s u experiencia para
encontrar soluciones mejores a las aquí propuestas.
P A R T E II
UN M A R C O PARA EL F U T U R O
C O N S T R U I D O D E S D E EL P R E S E N T E
CAPITULO I
EL C O N T E X T O . LAS F I N A L I D A D E S Y LAS
P R I O R I D A D E S D E U N A N U E V A E D U C A C I Ó N
D E A D U L T O S
«La e d u c a c i ó n d e a d u l t o s e s u n a d e l a s c l a v e s d e l futuro
de nuestra s o c i e d a d , tanto en los p a í s e s industrializados
c o m o e n l o s q u e e s t á n e n c a m i n o h a c i a el d e s a r r o l l o . »
François Mitterrand. Conferencia del C o n s e j o Internacional d e la Educa-
ción d e Adultos, París, 2 5 de octubre d e 1 9 8 2 (2).
«La e d u c a c i ó n , por el c o n o c i m i e n t o q u e p r o p o r c i o n a d e l a m b i e n t e e n
q u e s e e j e r c e , p u e d e ayudar a la s o c i e d a d a t o m a r c o n c i e n c i a d e s u s p r o p i o s
p r o b l e m a s . Si d i r i g e s u s e s f u e r z o s a la f o r m a c i ó n d e h o m b r e s c o m p l e t o s ,
c o m p r o m e t i d o s c o n s c i e n t e m e n t e en el c a m i n o d e s u e m a n c i p a c i ó n c o l e c -
tiva e individual, ella p u e d e contribuir e n gran m a n e r a a la t r a n s f o r m a c i ó n y a
la h u m a n i z a c i ó n d e l a s s o c i e d a d e s » (5).
La C o m i s i ó n I n t e r n a c i o n a l para el D e s a r r o l l o d e la E d u c a c i ó n s e
s i t u a b a a s í m u y lejos d e t o d o m e s i a n i s m o e d u c a t i v o , p e r o t a m b i é n de
t o d a r a c i o n a l i z a c i ó n d e r r o t i s t a , c o m o la de a q u é l l o s q u e a f i r m a n q u e
«la e s c u e l a p u e d e aportar m u y p o c a s s o l u c i o n e s a p r o b l e m a s de t i p o
e x t r a e s c o l a r » (6).
D e n t r o , p u e s , d e la m o d e s t i a q u e i m p o n e n t a n t o la g r a n d i o s i d a d
d e la tarea c u a n t o la p r e c a r i e d a d d e n u e s t r o s a c t u a l e s d i s p o s i t i v o s de
e d u c a c i ó n de a d u l t o s , h e m o s de p l a n t e a r n o s c u á l e s s o n l o s g r a n d e s
d e s a f í o s del m o m e n t o p r e s e n t e , h a c i a d ó n d e v a la s o c i e d a d y h a c i a
d ó n d e q u e r e m o s n o s o t r o s que vaya. Las r e s p u e s t a s que s e d e n a e s t a s
c u e s t i o n e s n o s e s t a r á n m a r c a n d o las p i s t a s a s e g u i r para la e d u c a c i ó n
de a d u l t o s e n l o s p r ó x i m o s a ñ o s .
1. E L C O N T E X T O
1.2. L a s c o n t r a d i c c i o n e s d e l p r e s e n t e
2. L A S G R A N D E S F I N A L I D A D E S D EU N A N U E V A
E D U C A C I Ó N D E A D U L T O S ( N E A )
* U n a d e l a s n u e v a s d i m e n s i o n e s e s e n c i a l e s d e la N E A e s , s i n d u d a , e l
asegurar las nuevas cualificaciones profesionales d e m a n d a d a s p o r el
s i s t e m a p r o d u c t i v o , a s í c o m o la r e a c t u a l i z a c i ó n d e l a s a n t i g u a s . P e r o la
NEA n o p u e d e l i m i t a r s e a s e r f o r m a c i ó n p r o f e s i o n a l , si é s t a s e entiende
d e n t r o d e u n a r e l a c i ó n m e c á n i c a c o n la c u a l i f i c a c i ó n p a r a u n o f i c i o . La
NEA s e r á r e a l m e n t e c u a l i f i c a n t e , si n o s e limita a o f r e c e r formaciones
e s t r e c h a s y a d a p t a t i v a s . El a c t u a l c o n t e x t o s o c i a l e x i g e cualificaciones
q u e d e b e n s e r s i m u l t á n e a m e n t e p r o f e s i o n a l e s y s o c i a l e s (1 8 ) . L a s n u e -
v a s c u a l i f i c a c i o n e s s e r e f i e r e n m u c h o m á s al m a n e j o d e « l e n g u a j e s » en
s e n t i d o a m p l i o q u e al m a n e j o d e m a t e r i a l e s , o b j e t o d e l o s v i e j o s ofi-
cios. Por e s o , p u e d e hablarse d e las n u e v a s a l f a b e t i z a c i o n e s . Las l e n -
guas vivas, los lenguajes de ordenador, los c ó d i g o s audiovisuales, las
n u e v a s e x p r e s i o n e s a r t í s t i c a s y h a s t a el e q u i l i b r i s m o para lograr s u p e -
rar l a s t e n s i o n e s d e la v i d a d i a r i a . . . s o n l o s n u e v o s l e n g u a j e s (19).
* La N E A p u e d e s e r u n instrumento para la reactivación o reconversión
de los sindicatos y partidos políticos, c u y a i n f l u e n c i a e n la s o c i e d a d
t i e n d e a d i s m i n u i r s e n s i b l e m e n t e , s i n q u e los nuevos movimientos
sociales o c u p e n s u l u g a r . N o s e h a c e n s u f i c i e n t e s e s f u e r z o s p o r d o t a r a
las p e r s o n a s y g r u p o s d e e s o s i n s t r u m e n t o s i n d i s p e n s a b l e s d e a u t o d e -
fensa, a u t o g e s t i ó n y participación, que serían los viejos y n u e v o s movi-
mientos sociales decididos a enfrentar creativamente la situación
a c t u a l . La s e n s a c i ó n d e o r f a n d a d y a i s l a m i e n t o s o c i a l a s í l o a t e s t i g u a n .
La N E A t i e n e a h í u n c a m p o p r i v i l e g i a d o d e a c t u a c i ó n , c o m o l o t u v o en
países donde es consubstancial c o n su s i s t e m a democrático.
* La N E A d e b e s e r u n a p a l a n c a p a r a d e s m o n t a r l a s r i g i d e c e s , la j e r a r q u i -
z a c i ó n y el f o r m a l i s m o d e l a s r e l a c i o n e s s o c i a l e s y d e l f u n c i o n a m i e n t o i n s t i -
t u c i o n a l . Las n u e v a s « i n s t i t u c i o n e s » y l a s n u e v a s « e m p r e s a s » n o p u e d e n
reproducir la pesadez de los aparatos burocráticos centralizados. Las propias
estructuras formativas deben ser dúctiles y sencillas, si quieren ser a n i m a d o -
ras de todo tipo de iniciativas, inclusive de «espacios sin n o r m a s , marginales,
e s c a s a m e n t e definidos, similares a aquéllos que cada uno de nosotros expe-
rimenta a veces la necesidad de frecuentar». (20).
* La N E A debe servir para ayudarnos a envejecer ahora que, junto c o n
alargarse la esperanza de vida, tiende a acortarse el período de vida
laboral.
3. C R I T E R I O S P A R A L A F I J A C I Ó N D EO B J E T I V O S D E
L A N E A P O R P A R T E D EL O S P O D E R E S P Ú B L I C O S
3.1. U n a n e c e s i d a d n u e v a en b u s c a de un n o m b r e nuevo
3.2. A l g u n a s certezas
* Hace falta una atención educativa específica para quienes están fuera
del sistema escolar, pues todas las s o c i e d a d e s , pero muy especial-
mente la nuestra, necesitan subir rápidamente el nivel y tono formativo
general para hacer frente a los desafíos expuestos. Continuará el
debate en torno a la sobreeducación en la medida en que la educación
es referida al sistema productivo dado. Lo cierto e s que entre nosotros
el problema social relevante, hoy por hoy, es de unos pertrechos forma-
tivos e s c a s o s e inadecuados, o, de otra manera, de «mala educación» y
no de sobreeducación. T o d o se c o m b i n a para crear la necesidad de
m á s , no de m e n o s educación y de que esta educación esté m á s y n o
m e n o s relacionada con la vida (26).
* El fin de la N E A es dotar a los individuos y a la s o c i e d a d , con l o s instru-
mentos que sustituyan, complementen, prolonguen o perfeccionen las
capacidades de intervención social que tienen. S e trata de «resocializar
"al adulto". En una s o c i e d a d estática tradicional, la educación de adul-
tos es superflua. El adulto no tiene ninguna necesidad de cambiar la
manera de cumplir s u s papeles sociales m á s importantes ni de adquirir
nuevas habilidades» (27). Por el contrario, en una s o c i e d a d en cambio
acelerado, la educación de adultos es crucial.
* No se trata, pues, únicamente de formar la nueva m a n o de obra, de
diversos niveles y cualifaciones, que se necesitaría para la reconversión
económica general. La N E A debe contribuir a la formación de los h o m -
bres y mujeres que vayan diseñando y realizando el nuevo tejido e c o -
nómico, las nuevas relaciones y movimientos s o c i a l e s y políticos.
* Puede haber, sin embargo, énfasis. La transformación social en curso
viene condicionada por los c a m b i o s en la infraestructura productiva y
muy particularmente por la revolución científico-técnica. De ahí que es
normal que la N E A tenga c o m o núcleo generador esencial la llamada
formación profesional, que ha de ser un c o m p o n e n t e esencial de todo
proyecto de EA. Pero en un proceso de formación técnico-profesional
se pueden y se deben incorporar los elementos formativos que lo con-
viertan en educación integral.
3.3. L a d e f i n i c i ó n d e o b j e t i v o s p a r a l o s p r ó x i m o s a ñ o s
¿ F O R M A C I Ó N P A R A E L M E R C A D O D ET R A B A J O O
E D U C A C I Ó N P A R A E L D E S A R R O L L O P E R S O N A L Y
SOCIAL?
D e c í a m o s h a c e u n i n s t a n t e q u e la e d u c a c i ó n d e a d u l t o s e s s u p e r -
flua en s o c i e d a d e s e s t á t i c a s . S i n e m b a r g o , l o s g r e m i o s d e a r t e s a n o s o
los m o n a s t e r i o s m e d i e v a l e s eran c e n t r o s d e e d u c a c i ó n de a d u l t o s .
C o n v e n d r í a , p u e s , p u n t u a l i z a r e s t e a s p e c t o . En sociedades que mar-
chan a ritmo lento, l o s m e c a n i s m o s de s o c i a l i z a c i ó n — f a m i l i a , e s -
c u e l a , i g l e s i a . . . — t i e n e n e f e c t o s d u r a d e r o s a lo l a r g o d e la v i d a .
E x i s t e n s i e m p r e , s i n e m b a r g o , m e c a n i s m o s de a f i a n z a m i e n t o y perfec-
c i o n a m i e n t o de los valores y s a b e r e s útiles.
En sociedades estables menos tradicionales s u e l e n , además,
c r e a r s e i n s t r u m e n t o s de s o c i a l i z a c i ó n c o m p l e m e n t a r i o s para a q u e l l o s
a d u l t o s q u e no a d q u i r i e r o n l o s c o n o c i m i e n t o s y d e s t r e z a s a d e c u a d o s
en la primera e d a d . T a n t o e n s u vertiente e s c o l a r c o m o e n la o c u p a -
c i o n a l , é s t e ha s i d o el papel a s i g n a d o a la e d u c a c i ó n d e a d u l t o s
durante las ú l t i m a s d é c a d a s e n E s p a ñ a . N o s e t r a t a b a d e s u s t i t u i r o
c a m b i a r la «cultura» r e c i b i d a , s i n o de adquirirla.
C u a n d o s e d a por s u p u e s t o q u e la e d u c a c i ó n d e a d u l t o s d e b e t e n e r
las f i n a l i d a d e s e n u n c i a d a s e n l a s p á g i n a s a n t e r i o r e s , e s t a m o s d i -
c i e n d o q u e en épocas de cambio acelerado, h a c e n falta d i s p o s i t i v o s
específicos de resocialización urgente, tanto en cuanto a las actitudes
y v a l o r e s , c o m o e n c u a n t o a l o s s a b e r e s útiles para l o s i n d i v i d u o s .
C u a n d o l o s r e s p o n s a b l e s p o l í t i c o s h a b l a n de la i m p o r t a n c i a estraté-
g i c a d e la e d u c a c i ó n d e a d u l t o s , o b v i a m e n t e e s t á n p e n s a n d o s o l a -
m e n t e e n e s t a tercera p e r s p e c t i v a .
C o m o es l ó g i c o , n o s i e m p r e c o i n c i d e n l o s o b j e t i v o s « h i s t ó r i c o s » ,
r e p r e s e n t a d o s b i e n o m a l por el p o d e r p o l í t i c o , y l o s i n t e r e s e s y n e c e -
s i d a d e s de m u c h o s individuos y g r u p o s . S i e m p r e habrá, en éste c o m o
e n o t r o s c a m p o s , d i f e r e n t e s g r a d o s de a s i m e t r í a entre la s o c i e d a d y el
E s t a d o , y b u e n o e s q u e a s í s e a , si ha d e servir p a r a l u c h a r c o n t r a t o d a
f o r m a de r e d u c c i o n i s m o d e la e d u c a c i ó n a u n o u o t r o d e s u s f i n e s .
Y a e n 1 9 2 3 , O r t e g a la e m p r e n d í a c o n t r a u n c o n s p i c u o p e d a g o g o
a l e m á n q u e s e atrevió a e s c r i b i r q u e el fin g e n e r a l de la e d u c a c i ó n era
p r o d u c i r c i u d a d a n o s útiles. «Sería c o m o decir, c o n o t r a s p a l a b r a s , q u e
el fin d e la e d u c a c i ó n e s e n s e ñ a r a l o s h o m b r e s a u s a r el p a r a g u a s .
¡ C i u d a d a n o ! ¿ Y t o d o lo d e m á s q u e el h o m b r e e s m u c h o m á s p r o f u n d a -
m e n t e q u e c i u d a d a n o , m á s p e r m a n e n t e m e n t e ? » O r t e g a e n c u e n t r a la
c a u s a última d e e s t a d i s t o r s i ó n e n el « a n a c r o n i s m o c o n s t i t u c i o n a l q u e
s u e l e p a d e c e r el p e n s a m i e n t o p e d a g ó g i c o » , q u e s e nutre del m o d o de
p e n s a r y sentir — u n a filosofía en sentido estricto o mera i d e o l o g í a
d i f u s a — de la g e n e r a c i ó n anterior, l o g r a n d o influir e n la v i d a e s c o l a r
d e la g e n e r a c i ó n s i g u i e n t e . « C o n lo c u a l v e n i m o s a la g r o t e s c a s i t u a -
c i ó n de q u e l o s n i ñ o s de 1 9 4 0 s o n e d u c a d o s c o n f o r m e a las ¡ d e a s y
s e n t i m i e n t o s d e 1 8 9 0 y q u e la e s c u e l a , c u y a p r e t e n s i ó n e s p r e c i s a -
m e n t e o r g a n i z a r el porvenir, vive de c o n t i n u o r e t r a s a d a d o s g e n e r a c i o -
n e s (32).
O r t e g a r e p r o c h a d o s c o s a s al p e d a g o g o a l e m á n : q u e trate de s u p e -
ditar t o d a la e d u c a c i ó n a la n e c e s i d a d del E s t a d o d e c o n t a r c o n c i u d a -
d a n o s p a t r i o t a s y útiles y q u e , a d e m á s , e s t a hipertrofia de la d i -
m e n s i ó n p o l í t i c a e s t é d e s f a s a d a de é p o c a . E n 1 9 2 3 , el c o n c e p t o d e
E s t a d o y el de c i u d a d a n í a eran ya m u y o t r o s .
P u e s bien, e s t a s reflexiones que, ahora c o m o e n t o n c e s , interpelan
al s i s t e m a e d u c a t i v o f o r m a l de m a n e r a d i r e c t a , n o s r e m i t e n al t a m b i é n
d o b l e p e l i g r o q u e a c e c h a a la e d u c a c i ó n de a d u l t o s p o r el f l a n c o d e s u
d i m e n s i ó n t é c n i c a o p r o f e s i o n a l . V o c e s h i s t ó r i c a s de la e d u c a c i ó n d e
a d u l t o s en E u r o p a d i c e n q u e el s e c t o r está « e n f e r m o » de f o r m a c i ó n
p r o f e s i o n a l ( 3 3 ) . Entre n o s o t r o s n o h a y t o d a v í a s í n t o m a s de la «enfer-
m e d a d » , p u e s lo q u e s a l t a a la v i s t a e s el r a q u i t i s m o d e t o d o el entra-
m a d o f o r m a t i v o . P o d e m o s , s i n e m b a r g o , e s t a r c o n t a g i á n d o n o s del
v i r u s , a través d e las m e d i d a s de h o m o l o g a c i ó n c o n E u r o p a e n m a t e r i a
d e f o r m a c i ó n e i n s e r c i ó n p r o f e s i o n a l , q u e p u e d e n p r o d u c i r frutos n o
d e s e a d o s ni p o r s u c a l i d a d ni p o r s u o p o r t u n i d a d . E s decir, p o d r í a m o s
e s t a r r e d u c i e n d o el futuro de la f o r m a c i ó n e x t r a e s c o l a r a l a s r e c o n v e r -
s i o n e s p r o f e s i o n a l e s , j u s t o e n el m o m e n t o e n q u e este e n f o q u e ha
p e r d i d o la l e g i t i m i d a d q u e le d i e r o n l o s a ñ o s d e e x p a n s i ó n e c o n ó m i c a
acelerada. O d i c h o c o n otras palabras: que n o s d e d i c á s e m o s a e n s e -
ñar a t o d o el m u n d o el u s o del p a r a g u a s e n v í s p e r a s d e u n a s e q u í a .
E s t a s r e f l e x i o n e s c a u t e l a r e s p u d i e r a n p a r e c e r c o n t r a r i a s al t o n o
g e n e r a l del c a p i t u l o anterior. S e i m p o n e , p u e s , u n a e x p l i c a c i ó n y a c l a -
r a c i ó n d e este a s p e c t o crucial d e la c u e s t i ó n para la t o m a d e d e c i s i o -
nes p o l í t i c a s , p o r s e r el m á s c a r g a d o d e c o n s e c u e n c i a s p r á c t i c a s .
1. U N M A R C O T E Ó R I C O A N A C R Ó N I C O
1.1. U n n u e v o c o n c e p t o de c u a l i f i c a c i ó n e i n s e r c i ó n
2. L A S P O L Í T I C A S D E F O R M A C I Ó N Y L A S POLÍTICAS
D E D E S A R R O L L O
2.4. P o l í t i c a s s o c i a l e s y f o r m a c i ó n
Los problemas e c o n ó m i c o s actuales no a g o t a n la relación de las políticas
formativas c o n el desarrollo, aunque constituyen una d i m e n s i ó n esencial del
m i s m o . El desarrollo integral, tanto c o n carácter general c o m o referido sobre
todo a un ámbito territorial reducido, no es la mera s u m a de medidas disper-
sas de carácter e c o n ó m i c o , social, cultural y educativo. Las políticas de salud,
de atención a la primera infancia o a la tercera edad, las políticas respecto a
las minorías y en general todas las políticas llamadas sociales, lo m i s m o que
las cuturales y educativas, s o n antes que nada políticas e c o n ó m i c a s . Las lla-
m a d a s políticas e c o n ó m i c a s s o n , c o m o a c a b a m o s de ver, políticas sociales.
La sectorización de la actividad e c o n ó m i c a , social, educativa y cultural existe
en el plano a c a d é m i c o y en la gestión administrativa. Para las personas y las
c o m u n i d a d e s existen problemas y soluciones, que rara vez s o n sectoriales.
D a d o , pues, por d e s c o n t a d o el carácter artificial de la sectorización,
p o d e m o s , no obstante, referirnos específicamente al papel que la formación
puede jugar respecto a a l g u n a s «políticas sociales», precisamente las m á s
afectadas por la crisis. Entre otras m u c h a s fijémonos en el sector sanitario y
en la atención de los niños de 0 a 4 años.
La educación para ta salud debería ser el c o m p o n e n t e substancial de
cualquier política de salud pública o aún del viejo concepto de medicina pre-
ventiva. Este e s un lugar común en teoría. En la práctica, los presupuestos de
salud s e destinan casi totalmente a mantener una maquinaria complejísima,
productora de actos m é d i c o s burocratizados y c o n s u m i d o r a voraz de produc-
tos farmacéuticos. Parece que hace tiempo s e ha t o c a d o techo en cuanto al
costo e c o n ó m i c o de este servicio social, que podría ser m u c h o m á s eficaz
prestado de otras maneras. E s posible incluso, que, en este c o m o en otros
c a m p o s , lo que no h a n c o n s e g u i d o las vanguardias científicas o políticas ilus-
tradas s e i m p o n g a por la fuerza de las decisiones e c o n ó m i c a s . N o debe ser
fácil calcular el número de actos m é d i c o s convencionales que han evitado los
programas televisivos de divulgación sanitaria. Lo que sí está claro es que
esos programas exigirían un tipo de a c c i ó n sanitaria distinta a la actual para
alcanzar toda s u virtualidad. Parece fuera de toda duda razonable que «se irá
haciendo más rentable invertir en la preservación de la salud que en la cura-
ción de la enfermedad y que, por lo m i s m o , la educación jugará un papel
dominante en el sector de la salud» (65). Esta ha sido, por lo d e m á s , una de
las áreas siempre presentes en la educación de adultos de aquellos países
con tradición en este c a m p o . Entre nosotros el programa de educación de
adultos de la Junta de Andalucía ha incluido este aspecto en el propio curri-
culum de educación de base para los adultos.
Respecto a la atención de los niños hasta los cuatro a ñ o s de edad
— estando ya c o n s e g u i d a prácticamente la escolarización a partir de esa
e d a d — parece poco probable que el Estado pueda asumir el costo añadido
que la escolarización de t o d o s los n i ñ o s de cero a seis a ñ o s implicaría. En los
países que servían de guía en este aspecto aparece la tendencia a r e s p o n s a -
bilizar directamente a la comunidad y a los propios padres de la educación
infantil. También aquí conviene ponerse en guardia contra la pretensión de
que el ideal sería la institucionalización de t o d o s los menores s e g ú n el
vigente m o d e l o escolar y que s ó l o razones extraeducativas impedirían
hacerlo. La verdad es que la identificación de educación con escolarización
uniforme s i g u e siendo un elemento distorsionador de todo el análisis educa-
tivo en España. Los programas que, c o m o «preescolar na casa» en Galicia o
los m á s recientemente s u r g i d o s dentro de los planes de educación c o m p e n -
satoria, abordan la atención de la primera infancia a través de la educación de
los padres, no pueden ser considerados c o m o un mal menor para los lugares
a donde no pueden llegar ni el Estado ni el mercado, d i g n o o indigno, de la
guardería infantil. C o m o decíamos respecto a la e c o n o m í a social, no se trata
de mitificar estas iniciativas c o m o la alternativa única, pero t a m p o c o deben
seguir siendo consideradas c o m o marginales respecto a las s o l u c i o n e s c o n -
sideradas normales. ¿ N o sería una pista sugestiva el que c o m u n i d a d e s de
vecinos o a s o c i a c i o n e s de padres pudiesen contar, junto a los programas de
formación, con otras ayudas que les permitiesen enfrentar comunitariamente,
en dimensiones pequeñas, el cuidado educativo de s u s pequeños? Las c o o -
perativas de viviendas nuevas, ¿no podrían incluir en s u s planes el correspon-
diente equipamiento comunitario sin grandes quebrantos e c o n ó m i c o s ?
2.5. L a p o l í t i c a d e f o r m a c i ó n e n el t r a b a j o
A p a r t e d e l a s d i f e r e n t e s l e c t u r a s y j u i c i o s d e v a l o r q u e s u s c i t e el
d i s c u r s o h a s t a a h í e s b o z a d o , s u r g i r á n d u d a s r a z o n a b l e s s o b r e s u via-
b i l i d a d p r á c t i c a a ú n entre q u i e n e s c o m p a r t a n b á s i c a m e n t e e s t a p e r s -
pectiva d e la e d u c a c i ó n d e a d u l t o s .
Es o b v i o que los centros p ú b l i c o s d e s t i n a d o s a este menester,
t a n t o e n el á m b i t o de l a s a d m i n i s t r a c i o n e s e d u c a t i v a s c o m o de o t r a s
a d m i n i s t r a c i o n e s centrales y a u t o n ó m i c a s , no p u e d e n cumplir esta
tarea. Y n o s ó l o p o r r a z o n e s c u a n t i t a t i v a s ( e s c a s e z d e r e c u r s o s ) , s i n o
c u a l i t a t i v a s , o s e a , p o r lo q u e s o n e n s í m i s m o s . La i n e x i s t e n c i a de
m e c a n i s m o s de v i n c u l a c i ó n entre la l l a m a d a p e r s p e c t i v a o c u p a c i o n a l ,
la f o r m a c i ó n g e n e r a l y l a s p o l í t i c a s f o r m a t i v a s r e l a c i o n a d a s c o n políti-
cas s o c i a l e s , e s u n a r a z ó n s u f i c i e n t e para q u e l a s b u e n a s i n t e n c i o n e s
no p u e d a n m a t e r i a l i z a r s e d e n t r o del a c t u a l m a r c o i n s t i t u c i o n a l de la
educación de adultos.
La tarea c o n v o c a , por lo t a n t o , a o t r a s i n s t a n c i a s q u e p u e d e n c o l a -
borar en la tarea. En primer lugar, los nuevos ó r g a n o s de l o s centros educati-
vos de los tres niveles y las estructuras de apoyo (servicios de i n s p e c c i ó n ,
orientación, centros de recursos, centros de profesores...) no pueden mante-
nerse al margen de la nueva educación de adultos, si ésta debe tener la
importancia y sentido que las p á g i n a s anteriores han pretendido mostrar. La
otra alternativa es el desarrollo de una red paralela de centros exclusivos para
la población adulta, sin conexión alguna real con las otras redes. Esta o p c i ó n ,
o bien se traduce en la actual situación marginal o requiere unos recursos
prácticamente ilimitados que, a d e m á s de ser i m p e n s a b l e s , no sería legítimo
demandar existiendo otras soluciones. «En lo sucesivo ya no se trata de pro-
longar la escuela mediante cursos nocturnos para los adultos c o n el fin de
paliar las carencias de s u formación, sino de integrar en un m i s m o sistema la
formación del niño y del adulto» (68).
Por el propio abanico de c a m p o s que la nueva educación de adultos debe
asumir, la tarea desborda el actual sistema educativo, a d e m á s de plantearle
unas exigencias de reconversión, en las que coincide con requirimientos
provenientes de varios puntos neurálgicos del sistema escolar. «La escuela
no podrá asumir por s í sola las funciones educativas de la sociedad» (68).
Considerar c o m o a g e n t e s educativos a otros profesionales que a los ense-
ñantes y aceptar c o m o lugares educativos otros distintos a la escuela es ya
un lugar c o m ú n teórico, que corre el peligro de quedarse en e s o , s i cío se c o n -
creta en el diseño global de la educación.
A s í pues, un doble mensaje emana del c a m p o de la educación de adultos
hacia todas las instancias educativas. En primer lugar, el problema de las
carencias formativas de la población adulta es de tal envergadura, que todas
las fuerzas, actual o potencialmente educativas, deben ser c o n v o c a d a s a la
tarea. Pero, por otro lado, esta colaboración implica transformaciones inter-
nas de muchas instituciones; en primer lugar, de las redes de centros escola-
res y de cada uno de ellos. Estas transformaciones no deben ser vistas c o m o
un mal transitorio, c o m o las c o n c e s i o n e s que el sistema escolar haría en aras
de la crisis, sino c o m o una salida a un problema estructural de los sistemas
educativos que la crisis puede tal vez acelerar: la articulación de las redes
escolares con el resto del tejido social e institucional, tanto para u s o de la
actual población escolar c o m o para el resto de la p o b l a c i ó n (69).
T o d o el discurso anterior nos lleva a formular la hipótesis central del
trabajo:
5/ se quiere potenciar la atención educativa a la población que esta o se
va quedando fuera del sistema escolar; si, al mismo tiempo, se pretende
que éste me/ore su funcionamiento interno de tal manera que no siga pro-
duciendo personas necesitadas de nueva escolarización, sino personas
equipadas para seguir aprendiendo; en ese doble supuesto, parece impres-
cindible la redefinición de las relaciones entre las diferentes instancias de
formación, asi como el papel de cada una de ellas, según los principios de
lo que se viene denominando educación permanente en la UNESCO y el
Consejo de Europa.
1. L AE V O L U C I Ó N D E L C O N C E P T O D E E D U C A C I Ó N
P E R M A N E N T E
«La e d u c a c i ó n p e r m a n e n t e n o s i g n i f i c a p r o l o n g a r la d u r a c i ó n d e la e n s e ñ a n z a obli-
g a t o r i a y c o n c e d e r m á s i m p o r t a n c i a a la e d u c a c i ó n d e a d u l t o s . S e trata d e r e e s t r u c t u -
rar el s i s t , e m a e d u c a t i v o e n u n c o n j u n t o c o h e r e n t e . La e d u c a c i ó n p e r m a n e n t e s e
p r e s e n t a c o m o una e s t r a t e g i a global, c o m o un principio o r g a n i z a d o r d e t o d a e d u c a -
ción — e s c o l a r y extraescolar. profesional y extraprofesional—, teniendo c o m o obje-
t i v o c o n s t a n t e la a m p l i a c i ó n d e l a s p o s i b i l i d a d e s o f r e c i d a s a t o d o s e n c u a l q u i e r
m o m e n t o d e s u vida, cualquiera que s e a su edad, s u origen social, su e d u c a c i ó n ante-
rior, su experiencia, para desarrollar plenamente su autonomía, su personalidad, en
actividades educativas y culturales, recreativas o creativas, conforme a s u s d e s e o s ,
n e c e s i d a d e s y aptitudes» (71).
La f o r m u l a c i ó n d e l o q u e p o d r í a s e r la e d u c a c i ó n p e r m a n e n t e e s t á c o n t a -
g i a d a d e la e u f o r i a d e e s o s a ñ o s , i n c l u s i v e r e s p e c t o al p a p e l q u e p o d r í a j u g a r
e n l o s p a í s e s d e l t e r c e r m u n d o . Era u n a e s t r a t e g i a m á s p a r a e l d e s a r r o l l o , v e r -
d a d e r o m i t o d e la é p o c a . «La a m p l i a c i ó n d e la f u n c i ó n e d u c a t i v a a l a s d i m e n -
s i o n e s d e la s o c i e d a d t o d a e n t e r a » ( 7 2 ) s e e x p r e s ó c o n r e s o n a n c i a s c l á s i c a s :
«En Atenas, la educación no era una actividad aislada, practicada a ciertas horas,
en ciertos lugares, en una cierta época de la vida. Constituía el fin mismo de la s o c i e -
dad. El ateniense estaba formado por la cultura, por la paideia. Y e s t o gracias a la
esclavitud... Pero las máquinas pueden hacer para el hombre actual lo que la esclavi-
tud hacía en Atenas para algunos privilegiados» (73).
S e d a b a r i e n d a s u e l t a a la i m a g i n a c i ó n c o m o s i l o s p r e s u p u e s t o s d e e s o s
a ñ o s f u e r a n a b r i r la p u e r t a d e la « c i u d a d e d u c a t i v a » ( 7 4 ) . F u e r o n , s i n e m b a r g o ,
la a n t e s a l a d e la c r i s i s . E s t e d o b l e h e c h o — e l l e n g u a j e v o l u n t a r i a m e n t e u t ó -
p i c o y la c r i s i s — h a s i d o c a u s a i m p o r t a n t e d e l d e s f a s e e n t r e la u n a n i m i d a d
q u e c o n c i t a e l d i s c u r s o d e la e d u c a c i ó n p e r m a n t e n t e y s u e s c a s a i m p l a n t a -
c i ó n real e n l o s s i t e m a s e d u c a t i v o s . P o r e j e m p l o , e l L i b r o B l a n c o , p r e v i o a la
v i g e n t e L e y G e n e r a l d e E d u c a c i ó n , i n c l u í a e n t r e s u s p r i n c i p i o s i n s p i r a d o r e s la
e d u c a c i ó n p e r m a n e n t e ( 7 5 ) . En la p r á c t i c a , t o d o s e h a r e d u c i d o a d e n o m i n a r
p e r m a n e n t e a la e d u c a c i ó n m a r g i n a l o f r e c i d a a u n o s m i l l a r e s d e a d u l t o s . E s
c o m p r e n s i b l e , p o r t a n t o , la a c o g i d a e s c é p t i c a q u e e n t r e n o s o t r o s p r o v o c a n
l o s c a l i f i c a t i v o s q u e la e d u c a c i ó n p e r m a n e n t e h a l o g r a d o r e u n i r e n p o c o s
a ñ o s : « c l a v e d e a r c o e i d e a r e c t o r a d e la e d u c a c i ó n , r e v o l u c i ó n c u l t u r a l d e
nuestro t i e m p o » (76), m o v i m i e n t o irreversible (77), mito unificador a reactua-
lizar, s i s t e m a d e l o s s i s t e m a s e d u c a t i v o s y f a c t o r d e t e r m i n a n t e d e u n a n u e v a
política d e desarrollo e c o n ó m i c o , social y cultural ( 7 8 ) .
F e l i z m e n t e , la c a r g a t r a n s f o r m a d o r a d e l o s p o s t u l a d o s d e la e d u c a c i ó n
p e r m a n e n t e ha p o d i d o p l a s m a r s e e n e x p e r i e n c i a s territoriales l i m i t a d a s , p e r o
q u e , c o n e c t a d a s e n t r e s í e n r e d e s d e i n t e r c a m b i o , h a n m o s t r a d o q u e la e d u -
c a c i ó n p e r m a n e n t e p u e d e dejar d e ser u t ó p i c a y q u e l o s p r i n c i p i o s g e n é r i c o s
i n i c i a l e s p u e d e n c o n c r e t a r s e e n d i s e ñ o s o p e r a c i o n a l e s . E s t e ha s i d o el p a p e l
f u n d a m e n t a l q u e el C o n s e j o d e Europa h a j u g a d o c o n s u s s u c e s i v a s r e d e s d e
p r o y e c t o s e n i n t e r a c c i ó n ( 7 9 ) . A u n q u e no s e trate m á s q u e d e a p r o x i m a c i o -
n e s , l o c i e r t o e s q u e h o y s e p u e d e p i s a r t e r r e n o f i r m e a la h o r a d e t r a d u c i r e n
m e d i d a s c o n c r e t a s l o s p r i n c i p i o s d e la e d u c a c i ó n p e r m a n e n t e , q u e , a d e m á s ,
p u e d e n s e r l o s m á s a d e c u a d o s para é p o c a s d e c r i s i s y d e p r e s u p u e s t o s
sobrios.
1 . 1 . ¿ Q u é e s lo q u e se quiere hacer p e r m a n e n t e ?
La e d u c a c i ó n , n a t u r a l m e n t e . En e s t a o b v i e d a d r e s i d e u n a d e l a s c l a v e s d e
la c u e s t i ó n . El u s o c a s i i n d i s c r i m i n a d o d e v a r i o s t é r m i n o s y, e n e s t e c a s o , la
confusión probable entre educación y enseñanza e s todavía hoy una fuente
de malentendidos. S i n entrar a hacer un trabajo de diccionario, conviene, s i n
embargo, precisar que lo que s e pretende hacer permanente e s la posibilidad
de que las personas y los grupos puedan comenzar o continuar p r o c e s o s de
aprendizaje, utilizando los recursos disponibles, s i n m á s limitaciones que las
prioridades impuestas por la escasez de los m i s m o s . N o s e refiere, pues, el
adjetivo permanente a la asistencia a centros educativos o a los p r o c e s o s de
aprendizaje b a s a d o s en la enseñanza, aunque é s t o s s e a n todavía los c a m i n o s
fundamentales. Lo que importa e s el fin y éste no es otro que una educación o
formación coherente, integral, actualizada, s i n veredictos definitivos (80),
conectada a los otros aspectos del desarrollo. Educación que puede conse-
guirse en lugares distintos, en tiempos distintos y por los m á s variados
medios.
Este desplazamiento del centro de interés de los p r o c e s o s de enseñanza
hacia los procesos de aprendizaje es, tal vez, u n o de los aportes esenciales
todavía casi virgen en cuanto a c o n s e c u e n c i a s prácticas dentro del propio
sistema escolar, de los teóricos de la educación permanente. S i «el acto de
enseñar cede el p a s o al acto de aprender»; «si esta perspectiva verdadera de
toda educación» (81) implica «un c a m b i o de la substancia del acto educativo»
(82), entonces los s i s t e m a s educativos no pueden permanecer inmutables.
Ya el Informe Faure se titulaba Aprender a ser. El Informe al Club de Roma
Aprender, horizonte sin límites, se constituyó en el manifiesto del «aprendi-
zaje innovador y anticipatorio», en contraposición a las viejas estructuras del
«aprendizaje de mantenimiento». El informe fue el catalizador de un conjunto
de intuiciones e iniciativas que siguen sin cristalizar. S u propuesta de un
g i g a n t e s c o programa de investigación interdisciplinar sobre el aprendizaje
individual y social s e basaba en un marco conceptual sugestivo:
2. L AE S C U E L A Y L O SO T R O S L U G A R E S
E D U C A T I V O S
El tema de los otros lugares educativos significa n o sólo que hay cosas
que se pueden aprender mejor en una fábrica o en un hospital que en un
colegio, sino que, por e s o m i s m o , hay una serie de saberes y de instrumentos
que la escuela — d e la básica a la U n i v e r s i d a d — debe considerar cometido
específico suyo y o b l i g a c i ó n , por tanto, inalienable. C u a n d o s e habla de «vol-
ver» a la escuela que enseñe a leer, escribir y contar, probablemente existen
otras razones implícitas para que estas tareas s e consideren c o m o una vuelta
atrás. La escuela debe garantizar a t o d o s los ciudadanos un m í n i m o cultural
común, que deberá ser progresivo y diferenciado a partir de la escolaridad
obligatoria. N i n g ú n movimiento renovador debería haber olvidado esta ver-
dad elemental. M á s bien ha sucedido que a la escuela s e le ha cargado c o n
responsabilidades que debe compartir, explícita y socialmente, c o n otros
agentes educativos. Este mínimo cultural común implica d o s a s p e c t o s esen-
ciales. Por un lado, «u/7 núcleo de saberes teóricos y prácticos fundamenta-
tes» (93) adecuado a los diferentes niveles y especialidades. Por el otro, un
conjunto de instrumentos intelectuales, de técnicas de aprendizaje y de
hábitos de convivencia c o n los que garantizar la continuidad de la formación.
La escuela, sobre todo la escuela general y básica, debe proveer al ciudadano
de los esqueletos b á s i c o s que permitan la integración, asimilación y síntesis
de t o d o s los saberes y valores que se pueden desarrollar en las d e m á s redes
de aprendizaje. A título de ejemplo, la escuela debe enseñar a leer libros de
diferentes géneros literarios, pero también debe enseñar el uso de los distin-
tos c ó d i g o s audiovisuales y las reglas fundamentales de la solidaridad y con-
vivencia democrática. «Aún las mejores universidades no pueden esperar
haber producido gente 'educada', en el sentido de que han c o m p l e t a d o s u
educación. S u objetivo y aspiración deben ser el producir gente educable,
bien preparada para una vida de aprendizaje, que e s un objetivo muy dife-
rente» (94).
3. E L D I S T R I T O E D U C A T I V O : U N T E R R I T O R I O P A R A
L A E D U C A C I Ó N P E R M A N E N T E
3.2. E l C o n s e j o d e á m b i t o t e r r i t o r i a l , ó r g a n o d e p a r t i c i p a c i ó n
y coordinación
3.3. El e q u i p o t é c n i c o polivalente
a) En el sector Educación:
* Equipos multiprofesionales para educación especial.
* Servicios de orientación para E G B y E E . M M . aunque c o n muy variado
grado de desarrollo y de territorialización.
* Centros de recursos (ligados o no a educación compensatoria).
* Equipos de apoyo de educación compensatoria.
* Coordinadores locales de programas de alfabetización, o s u s equiva-
lentes en C C . A A . (coordinadores comarcales de educación de adultos
en Andalucía, por ejemplo).
* Coordinadores de educación compensatoria o de la reforma de las
E E . M M . y cuyo ámbito de actuación s o n de hecho a l g u n a s comarcas o
barrios específicos.
* Los recién creados Centros de Profesores (CEPs).
* Los Centros P s i c o p e d a g ó g i c o s dependientes normalmente de la A d m i -
nistración Local.
* Aquellos Centros de E P A o Universidades Populares que no se limitan a
dar cursos, sino que a s u m e n funciones dinamizadoras y coordina-
doras.
b) En el área de Trabajo:
* Oficinas comarcales del I N E M .
* Los nuevos «promotores de orientación e Inserción Profesional» en el
contexto del Plan Nacional de Formación e Inserción Profesional ( O . M .
D E L 27-11-1986).
c) En el área de Agricultura:
Los gestores de los planes del I R Y D A y del antiguo S E A , ésta con a g e n -
cias en 7 5 9 comarcas, prescindiendo de la forma institucional que están
adoptando en cada C o m u n i d a d Autónoma; así c o m o los comités y Gerencias
de Z o n a s de Agricultura de M o n t a ñ a que v e n g a n a crearse.
En la C. A. de Andalucía, las comarcas de reforma agraria que vayan decla-
rándose han de contar, a s i m i s m o , con s u m e c a n i s m o gestor.
d) En el área de Cultura:
Existe una desigual presencia territorial, de variopinta adscripción institu-
cional, de variados servicios (museos, bibliotecas...) y programas (juventud,
mujeres, tercera edad...) de animación o/y gestión cultural.
e) En el área de S a n i d a d y C o n s u m o :
* Ambulatorios.
* Centros de S a l u d .
* Hospitales.
* M é d i c o s de familia de los pueblos.
* Programas o c a m p a ñ a s específicas.
f) En el área de Industria:
De entrada deben continuar asumiendo las que por separado tenía cada
integrante del m i s m o . La c o m u n i c a c i ó n de lo que cada uno hace entre t o d o s
evidenciaría de inmediato los s o l a p a m i e n t o s , insuficiencias o, eventual-
mente, las líneas divergentes y convergentes en las a c c i o n e s sectoriales.
Pero c o m o nuestra perspectiva s o n los sectores no escolarizados actual-
mente, nos permitimos enunciar unas cuantas funciones que, ni todas al
m i s m o tiempo, ni c o n la m i s m a intensidad, este equipo debería ir a s u m i e n d o ,
si queremos que sea el pivote de la nueva educación de adultos en el
distrito.
LAS E S T R U C T U R A S Y A G E N T E S E S P E C Í F I C O S
DE L A E A
D e s d e la actual s i t u a c i ó n de la E A e s l e g í t i m o y n o r m a l p l a n t e a r s e
v a r i a s p r e g u n t a s a n t e el d i s c u r s o e s b o z a d o y la p r o p u e s t a g l o b a l q u e
de él h e m o s c o n c l u i d o . E v i d e n t e m e n t e é s t e n o h a s a l i d o c o m o u n c l a
m o r de las r e u n i o n e s y j o r n a d a s c u y a s c o n c l u s i o n e s h e m o s r e s u m i d o .
Y, s i n e m b a r g o , si s e q u i e r e d a r r e s p u e s t a a t o d a s las i n t u i c i o n e s par
ciales que han aflorado e n los g r u p o s m á s l ú c i d o s e i n n o v a d o r e s ; si se
q u i e r e n a t e n d e r l o s d i f e r e n t e s d e s e o s e x p r e s a d o s e n c u a n t o a la d i g n i
f i c a c i ó n y el c r e c i m i e n t o e x p o n e n c i a l de la e d u c a c i ó n d e a d u l t o s ; si s e
q u i e r e r e s p o n d e r a la n e c e s i d a d s e n t i d a d e u n a m a y o r c o o r d i n a c i ó n d e
los s e r v i c i o s p ú b l i c o s , a la p r e p a r a c i ó n a d e c u a d a de l o s p r o f e s i o n a l e s
de e s e s e c t o r ; s o b r e t o d o , si s e q u i e r e r e s p o n d e r a l a s e n o r m e s n e c e
s i d a d e s de l a s q u e el c a p í t u l o II no m u e s t r a m á s q u e el e s q u e l e t o , y s i ,
por ú l t i m o , s e c o t e j a n e s t a s n e c e s i d a d e s c o n l o s d e s a f í o s q u e t e n e
mos p l a n t e a d o s c o i n c i d i e n d o c o n n u e s t r a i n c o r p o r a c i ó n a la C E E ,
e n t o n c e s , el c a m i n o m á s realista p a r e c e s e r el p r o p u e s t o , a u n q u e
t e n g a , h o y p o r h o y , t o d a s las a p a r i e n c i a s d e i n t r a n s i t a b l e .
La s o l u c i ó n m á s c o n v e n c i o n a l habría c o n s i s t i d o e n p r o p o n e r u n a
red de c e n t r o s de e d u c a c i ó n de a d u l t o s e n t o d o s l o s d i s t r i t o s y c o m a r
cas, c o n b u e n o s e d i f i c i o s , d o t a d o s de p r o f e s o r e s e s p e c i a l m e n t e pre
p a r a d o s para e s a tarea en las u n i v e r s i d a d e s , d o t a d o s d e l o s r e c u r s o s
d i d á c t i c o s a d e c u a d o s , y q u e s e c o o r d i n a s e n , de i g u a l a i g u a l , c o n s u s
h o m ó l o g o s d e la A d m i n i s t r a c i ó n de T r a b a j o o de A g r i c u l t u r a . A e s t a
red d e c e n t r o s d e b e r í a n a p o y a r l a c e n t r o s r e g i o n a l e s d e d o c u m e n t a
c i ó n y o t r o s r e c u r s o s e d u c a t i v o s para a d u l t o s y la A d m i n i s t r a c i ó n E d u -
cativa arbitraría las m e d i d a s para q u e l o s a d u l t o s p u d i e s e n o b t e n e r el
G r a d u a d o E s c o l a r de u n a m a n e r a a d u l t a . A d e m á s , la A d m i n i s t r a c i ó n
a u m e n t a r í a s u b s t a n c i a l m e n t e el p r e s u p u e s t o de s u b v e n c i o n e s a la ini-
ciativa s o c i a l s i n f i n e s de lucro, regularía a d e c u a d a m e n t e el s e c t o r
c o m e r c i a l del r a m o y e s t a b l e c e r í a u n o s c o n c i e r t o s e s p e c í f i c o s c o n las
iniciativas m u n i c i p a l e s .
P r o b a b l e m e n t e e s t e d i s c u r s o habría c o m p l a c i d o m u c h o m á s a u n
s e c t o r c o m p r o m e t i d o de v e r a s c o n la E A q u e este c o m p l e j o r o m p e c a -
b e z a s q u e , s e g u r a m e n t e , resultará c h o c a n t e o i n v i a b l e . P u e d e i n c l u s o
a r g u m e n t a r s e q u e el d o c u m e n t o de trabajo p o d r í a h a b e r d e s e m b o -
c a d o , d e s p u é s de la c o n s u l t a , en una p r o p u e s t a d e e s t e tenor. E s v e r d a d .
D e t e r m i n a d a s a m b i g ü e d a d e s r e s p e c t o al s i s t e m a m o d u l a r , c u r r i c u l u m ,
n i v e l e s y t i t u l a c i o n e s n o r o m p í a n del t o d o c o n el m o d e l o v i g e n t e . L o s
c o l e c t i v o s q u e lo h a n d e b a t i d o s e h a n p e r d i d o e n e s a s a m b i g ü e d a d e s
y n i n g u n o ha l o g r a d o p e r g e ñ a r c l a r a m e n t e u n a a l t e r n a t i v a c o m p l e t a .
H a s i d o p r e c i s a m e n t e la c o m p r o b a c i ó n d e q u e la actual s i t u a c i ó n
n o p u e d e s e r ni p a r c h e a d a ni d e s a r r o l l a d a , lo q u e n o s ha l l e v a d o a
d e c i d i r n o s por a s u m i r , c o n t o d a s las c o n s e c u e n c i a s , u n a p r o p u e s t a
alternativa, e n la q u e , s i n e m b a r g o , ni u n s o l o e l e m e n t o ha d e j a d o d e
s e r a t i s b a d o , al m e n o s , por u n o u o t r o c o l e c t i v o . A u n q u e el r e s u l t a d o
final tal v e z n o s e a r e c o n o c i d o por n i n g u n o , p e n s a m o s q u e e s t e m a r c o
e s c a p a z de r e c o g e r e s a s a s p i r a c i o n e s , m i e n t r a s q u e el a c t u a l , a ú n
r e f o r m a d o , e s u n c a l l e j ó n s i n s a l i d a . S i n s a l i d a , para e m p e z a r , para l o s
a c t u a l e s c e n t r o s y p r o f e s o r e s de E P A c o n d e n a d o s a la m a r g i n a c i ó n
p e r m a n e n t e , de la q u e c o n t a n t a r a z ó n e l l o s s e q u e j a n .
S i , a p e s a r de t o d o , las A d m i n i s t r a c i o n e s e d u c a t i v a s o p t a n por u n a
red de c e n t r o s p a r a l e l o s f o r m a l i z a d o s i g u a l q u e el r e s t o d e l o s c e n t r o s
e s c o l a r e s , b i e n v e n i d a s e a e s a n u e v a infraestructura, de la q u e tan
e s c a s o s e s t a m o s . E s a estrategia no tendrá, s i n e m b a r g o , n i n g u n a
r e p e r c u s i ó n e n el interior del actual s i s t e m a e s c o l a r y n o o l v i d e m o s
q u e la E A p u e d e s e r «un f a c t o r de t r a n s f o r m a c i ó n del c o n j u n t o del s i s -
t e m a e n la p e r s p e c t i v a de la e d u c a c i ó n p e r m a n e n t e » ( 1 0 5 ) .
A d e m á s ¿ e s r e a l m e n t e v i a b l e e s t a alternativa q u e h e m o s l l a m a d o
c o n v e n c i o n a l , a p e s a r de p a r e c e r m u c h o m á s r a z o n a b l e ? C r e e m o s s i n -
c e r a m e n t e q u e n o . N o e s u n c a m i n o hacia la r e n o v a c i ó n y el c r e c i -
m i e n t o , s i n o una tabla reivindicativa dirigida al M i n i s t e r i o de H a c i e n d a :
m á s p e r s o n a l , m á s l o c a l e s , m á s e q u i p a m i e n t o , m á s g a s t o corriente...
S i e n l o s a ñ o s d e las v a c a s g o r d a s la E A recibía «el p o s t r e d e l o s pre-
s u p u e s t o s y l a s m i g a j a s del f e s t í n e s c o l a r » , lo n o r m a l e s q u e , e n
m o m e n t o s de a u s t e r i d a d p r e s u p u e s t a r i a , «los p r o g r a m a s d e E A s e a n
l o s ú l t i m o s e n s e r f i n a n c i a d o s y l o s p r i m e r o s en sufrir r e c o r t e s » (3).
Felizmente, en E s p a ñ a no está s u c e d i e n d o e s o , inclusive hay C C . A A .
q u e e s t á n h a c i e n d o u n e s f u e r z o l o a b l e , pero n o s e p u e d e , por e s t a vía,
e s p e r a r el c r e c i m i e n t o q u e el s e c t o r n e c e s i t a : h a y q u e b u s c a r el
m i s m o e f e c t o por o t r o s m e d i o s , q u e , a d e m á s , v a n a permitir n o s o l o el
u s o c o m p a r t i d o de r e c u r s o s hoy u t i l i z a d o s s ó l o para o t r o s f i n e s , s i n o
t a m b i é n el a u m e n t o de r e c u r s o s e s p e c í f i c o s para el s e c t o r , p u e s l a s
f u e r z a s s o c i a l e s y l o s p o d e r e s p ú b l i c o s t e r m i n a r á n d e s c u b r i e n d o la
r e n t a b i l i d a d s o c i a l y h a s t a e c o n ó m i c a de la n u e v a e d u c a c i ó n d e
adultos.
O t r o s p a í s e s e u r o p e o s s e f u e r o n d o t a n d o , a lo l a r g o de m u c h o s
a ñ o s , de e s t r u c t u r a s e s t a b l e s y h a s t a o p u l e n t a s de e d u c a c i ó n de a d u l -
t o s , e n p a r a l e l o al d e s a r r o l l o de las d e m á s i n f r a e s t r u c t u r a s e d u c a t i v a s
y s o c i a l e s . N o e s n u e s t r o c a s o . N o s o t r o s t e n e m o s q u e partir c a s i d e
c e r o . Pero resulta q u e l a s v i e j a s e s t r u c t u r a s de e s o s p a í s e s n o s i e m p r e
s o n a d e c u a d a s y f l e x i b l e s para r e s p o n d e r a l a s n e c e s i d a d e s del
m o m e n t o p r e s e n t e , a d e m á s de resultar de difícil m a n t e n i e n d o p o r
c u l p a d e la c r i s i s e c o n ó m i c a . S i para c o n s e g u i r o b j e t i v o s a n á l o g o s a
los que otros p a í s e s p e r s i g u e n (que no s o n otros q u e los e s b o z a d o s
e n e s t e libro) i n t e n t á r a m o s imitar s u s viejas e s t r u c t u r a s , el r e s u l t a d o
sería p r o b a b l e m e n t e u n a d e s v a í d a y raquítica f o t o c o p i a .
El d e s a f í o c o n s i s t e e n c o n s e g u i r e s o s o b j e t i v o s p o r o t r o s c a m i n o s
y c o n o t r o s m e d i o s , q u e , a d e m á s , s o n l o s q u e e m a n a n del d e b a t e , q u e
dura ya b a s t a n t e s a ñ o s , e n el s e n o de l o s o r g a n i s m o s i n t e r n a c i o n a l e s
en q u e s o n p r o t a g o n i s t a s l o s r e p r e s e n t a n t e s d e a q u e l l o s p a í s e s :
e s t r u c t u r a s l i g e r a s , m e c a n i s m o s flexibles d e c o n c e r t a c i ó n , p r e s u p u e s -
t o s p r o v e n i e n t e s de d i s t i n t a s f u e n t e s , f o r m a c i ó n l i g a d a al d e s a r r o l l o
de las c o m u n i d a d e s l o c a l e s , m u l t i p l i c a c i ó n de l u g a r e s y a g e n t e s for-
m a t i v o s . . . E s a e s la m ú s i c a de f o n d o de l o s d o c u m e n t o s de la C E E
( 1 0 6 ) , de la O C D E y del C o n s e j o de E u r o p a .
S i hay q u e e l e g i r entre u n a red paralela de c e n t r o s , a ú n c u a n d o
é s t o s s o l u c i o n e n l o s a c t u a l e s p r o b l e m a s de c a l e f a c c i ó n y de c o n s e r j e ,
y el i n i c i o de u n c a m i n o h a c i a lo d e s c o n o c i d o , n o s i n c l i n a m o s clara-
m e n t e p o r e s t a s e g u n d a alternativa, q u e d a r á , a d e m á s , u n a n u e v a
dimensión a aquellos centros.
El c a m i n o e s t á e r i z a d o de o b s t á c u l o s a s u p e r a r : m e n t a l i d a d e s , ruti-
n a s a d m i n i s t r a t i v a s , e n t r a m a d o jurídico... C o m o d i c e n l o s tres m i n i s -
tros del G o b i e r n o d e Q u e b e c q u e e n 1 9 8 4 f i r m a r o n U n p r o y e c t o d e
e d u c a c i ó n p e r m a n e n t e , c o m o o r i e n t a c i ó n y p l a n de a c c i ó n e n e d u c a -
c i ó n de a d u l t o s ( 1 0 7 ) , «la p u e s t a e n p r á c t i c a d e e s t a política exigirá
esfuerzos importantes y s o s t e n i d o s . A l g u n a s orientaciones adoptadas
p r e c i s a r á n p r o f u n d o s c a m b i o s de m e n t a l i d a d entre m u c h o s d e l o s q u e
h a n d a d o lo m e j o r de s u s e n e r g í a s y de s u s c o n v i c c i o n e s para q u e la
E A s o b r e v i v a . E s p e r a m o s q u e s e r á n c a p a c e s de v e r e n e s t a s orienta-
c i o n e s u n a r e s p u e s t a a s u s e s p e r a n z a s y n o la ruptura de s u s
sueños».
P a r a ello n u e s t a p r o p u e s t a ha de c o n c r e t a r s e m á s t o d a v í a . N o
e s t a m o s p r o p o n i e n d o la d i s o l u c i ó n de la E A en u n m a g m a i n a s i b l e .
H e m o s d i b u j a d o el e n t o r n o y h e m o s p e r f i l a d o l o s m e c a n i s m o s q u e
nos p a r e c e n e s e n c i a l e s y q u e c o m o tal n o e x i s t e n h o y d í a , a u n q u e s í
a l g u n o s de s u s c o m p o n e n t e s . C o n v i e n e q u e d e s t a q u e m o s a h o r a las
s i l u e t a s d e l o s p r o g r a m a s , de las a c t u a c i o n e s y d e l o s l u g a r e s para q u e
p u e d a n s a b e r a q u é a t e n e r s e l o s a c t u a l e s y p o t e n c i a l e s e d u c a d o r e s de
a d u l t o s , e n la e v e n t u a l i d a d de q u e las a d m i n i s t r a c i o n e s e d u c a t i v a s s e
d e c i d i e s e n a instrumentar esta propuesta.
1. L AR E C O N V E R S I Ó N D EL AA C T U A L O F E R T A
P U B L I C A
1.1. El p r o b l e m a d e l t í t u l o
1.2. L o s s e r v i c i o s p a r a a d u l t o s e n l o s c e n t r o s o r d i n a r i o s
Sería impensable la asistencia de adultos a las actuales clases de E G B .
Cuando hablamos de que la C o m u n i d a d Escolar de los centros asuma públi-
cos adultos, d a m o s por sentado que deben crear servicios especiales hoy
inexistentes. Estos no deberían parecerse d e m a s i a d o a las clases vespertinas
que existen todavía en a l g u n o s lugares bajo la fórmula de «prolongación de
jornada», eufemismo para no hablar de horas extraordinarias. S e trata de que
el Consejo Escolar, el Equipo directivo y el claustro consideren esta posibili-
dad dentro de s u programa anual ordinario.
Donde funciona ya, en aulas s e g r e g a d a s o en horarios distintos, un
equipo de profesores de E P A , esto podría realizarse de inmediato. S e trataría
de hacer un solo centro y un solo claustro, operando con un presupuesto
común. La acción c o n los adultos sería así a s u m i d a formalmente por un Cen-
tro Escolar único.
Tal vez a l g u n o s actuales centros de E P A que funcionan en locales dife-
rentes podrían fusionarse con un centro vecino, aún c u a n d o los servicios de
adultos s i g u i e s e n funcionando en esos locales. S e trata de que la m i s m a
Comunidad Escolar asuma la doble función en un único programa-presupuesto.
Reiteramos que no se trata de imponer por decreto esta fusión, s i n o de posi
bilitarla donde estén creadas las condiciones favorables a la misma, tanto de
parte del Centro de E G B c o m o del Centro de E P A . El ejemplo sería válido para
un Instituto si se superase el problema de la diferencia de cuerpos do
centes.
En cuanto a las maneras de hacerlo, preferimos hablar de estrategias m á s
que de contenidos y metodología. P e n s a m o s que no se debe repetir mecáni
camente una escolarización de los contenidos necesarios para obtener el
título básico. Hay que sacar todas las c o n s e c u e n c i a s prácticas del hecho de
que s o n adultos los a l u m n o s . Por e s o nos h e m o s inclinado repetidamente
por fórmulas de autoformación asistida, tanto grupales c o m o individuales.
Por un lado, los Centros ordinarios podían programar las tutorías de los
alumnos de s u entorno matriculados en los actuales C E N E B A D , Radio E C C A e
I N B A D . La dotación equivalente de profesorado debería cargarse a programas
de estos Centros, que, en c a s o contrario, cristalizarán c o m o redes autosufi-
cientes paralelas. Recíprocamente, los Centros se beneficiarían de los mate
riales de formación (documentos, programas audiovisuales e informáticos...)
que estos Centros elaboren.
Por otro lado, los Centros ordinarios podrían organizar s u s propias activi
dades, orientadas a fomentar el autoaprendizaje adulto en mayor o menor
grado, tanto en temas conducentes a un título básico o a una certificación
profesional, c o m o en temas que, hoy por hoy, sólo tienen valor de uso para los
alumnos. Naturalmente, pueden hacerse cursos con el e s q u e m a profesor-
grupo-clase, pero pueden también organizarse otros en que el profesor es
fundamentalmente un facilitador y orientador de un aprendizaje en el que el
peso principal recae en los alumnos adultos.
1.3. L o s actuales C e n t r o s de E P A
1.4. O t r o s C e n t r o s d e la A d m i n i s t r a c i ó n E d u c a t i v a y C u l t u r a l
1.5. L a s d e m á s o f e r t a s p ú b l i c a s d e E A
1 . 7 . E l m e r c a d o d e la f o r m a c i ó n
C O N S E C U E N C I A S A D M I N I S T R A T I V A S D E
U N A N U E V A E D U C A C I Ó N D E A D U L T O S
T o d o el texto está s a l p i c a d o de a l u s i o n e s a l o s d e s a f í o s q u e la
N E A p l a n t e a a la A d m i n i s t r a c i ó n , t a n t o e n s u f u n c i ó n de t o m a de d e c i
s i o n e s c o m o de g e s t i ó n cotidiana de los p r o g r a m a s . N o v a m o s a desarrollar
in e x t e n s o e s t a ú l t i m a f a c e t a , q u e d e b e r í a e s t u d i a r s e p o r m e n o r i z a d a -
m e n t e p o r l o s t é c n i c o s de la A d m i n i s t r a c i ó n una v e z s e a d o p t a s e n las
pertinentes d e c i s i o n e s . C o n v i e n e , sin e m b a r g o , destacar a l g u n o s pun
tos q u e a f e c t a n s o b r e t o d o al p r i m e r a s p e c t o , c o n a l u s i o n e s , s i n
e m b a r g o , al s e g u n d o .
1. L A F L E X I B I L I Z A C I O N D E LA A D M I N I S T R A C I Ó N
3. L AE S T R U C T U R A T R A N S V E R S A L
4. O T R O S A S P E C T O S
EL A N A L F A B E T I S M O C O M O S Í N T O M A
DE LAS N E C E S I D A D E S E D U C A T I V A S D E
LA P O B L A C I Ó N A D U L T A E S P A Ñ O L A
«... e s o p i e n s a s tú. R e n e , p e r o a q u í ya n o h a y a n a l f a b e -
tos, q u e tú t e c r e e s q u e e s t a m o s e n el a ñ o treinta y
seis.
y d e u n a s c o s a s p a s a r o n a o t r a s y e m p e z a r o n a v o c e a r s e el
u n o al o t r o , h a s t a q u e p e r d i e r o n l o s m o d a l e s y s e faltaron
al r e s p e t o y c o m o ú l t i m o r e c u r s o , el s e ñ o r i t o Iván, m u y
s o l i v i a n t a d o , o r d e n ó llamar a P a c o , el Bajo, a la R e g u l a y al
C e f e r i n o y.
e s b o b e r í a discutir, R e n e , v a s a v e r l o c o n t u s p r o p i o s
ojos,
voceaba,
y al p e r s o n a r s e P a c o c o n l o s d e m á s , el s e ñ o r i t o Iván
a d o p t ó el t o n o d i d á c t i c o d e l s e ñ o r i t o Lucas para d e c i r l e
al f r a n c é s .
mira, R e n e , a d e c i r v e r d a d , e s t a g e n t e era a n a l f a b e t a e n
t i e m p o s , p e r o a h o r a v a s a ver. tú P a c o agarra el b o l í g r a f o y
e s c r i b e tu n o m b r e , haz el favor, p e r o b i e n e s c r i t o , e s m é -
rate, s e abría e n s u s l a b i o s u n a s o n r i s a tirante.
q u e n a d a m e n o s e s t á e n j u e g o la d i g n i d a d n a c i o n a l ,
y t o d a la m e s a p e n d i e n t e d e P a c o , el h o m b r e , y d o n P e d r o ,
el Perito, s e m o r d i s q u e ó la mejilla y c o l o c ó su m a n o s o b r e
el a n t e b r a z o s e R e n e ,
lo creas o no, Rene, d e s d e h a c e a ñ o s e n e s t e país s e
e s t á h a c i e n d o t o d o l o h u m a n a m e n t e p o s i b l e para redimir
a e s t a g e n t e , y el s e ñ o r i t o Iván,
Ichist!. n o le d i s t r i g a í s ahora, y P a c o , el Bajo, c o a c c i o -
n a d o por el s i l e n c i o e x p e c t a n t e , trazó u n g a r a b a t o e n el
r e v e r s o d e la factura amarilla q u e el s e ñ o r i t o Iván le t e n d í a
s o b r e el m a n t e l c o m p r o m e t i e n d o s u s c i n c o s e n t i d o s .
a h u e c a n d o las atetillas d e s u c h a t a nariz, u n a firma t e m -
b l o r e a n t e e i l e g i b l e y, c u a n d o c o n c l u y ó , s e e n d e r e z ó y
d e v o l v i ó el b o l í g r a f o al s e ñ o r i t o Iván y el s e ñ o r i t o Iván s e
lo e n t r e g ó a C e f e r i n o y
a h o r a tú, C e f e r i n o ,
ordenó.
y fue el C e f e r i n o . m u y a z o r a d o , s e r e c l i n ó s o b r e l o s m a n t e -
l e s y e s t a m p ó s u firma y. por ú l t i m o , el s e ñ o r i t o Iván s e
dirigió a la R e g u l a .
a h o r a t e t o c a a ti. R e g u l a ,
y v o l v i é n d o s e al f r a n c é s .
aquí no h a c e m o s d i s t i n g o s . R e n e , aquí no hay discrimi-
nación entre v a r o n e s y h e m b r a s c o m o podrás comprobar,
y la R e g u l a , c o n p u l s o i n d e c i s o , p o r q u e el b o l í g r a f o le res-
b a l a b a en el p u l g a r a c h a t a d o , p l a n o , s i n h u e l l a s d a c t i l a r e s ,
d i b u j ó p e n o s a m e n t e s u n o m b r e , p e r o el s e ñ o r i t o Iván, q u e
e s t a b a h a b l a n d o c o n el f r a n c é s n o r e p a r ó e n l a s dificulta-
d e s d e la R e g u l a y a s í q u e é s t a t e r m i n ó le c o g i ó la m a n o
d e r e c h a y la a g i t ó r e i t e r a d a m e n t e c o m o u n a b a n d e r a ,
esto,
dijo.
para q u e lo c u e n t e s e n París, R e n e , q u e l o s f r a n c e s e s o s
g a s t á i s m u y mal y o g u r al j u z g a r n o s , q u e e s t a mujer, por si
lo q u i e r e s s a b e r , h a s t a h a c e c u a t r o d í a s firmaba c o n el pul-
gar, imira...!»
3. E V O L U C I Ó N D E LA T A S A D E A N A L F A B E T I S M O
Antes de analizar c o n detalle la situación actual del analfabetismo en
España, puede resultar de interés conocer cual ha sido s u evolución durante
el tiempo transcurrido de este siglo.
Para ello s e ha recurrido a d o s fuentes de información: el resumen que
publica el Anuario Estadístico de España en 1 9 8 0 (116) conteniendo núme-
ros absolutos de alfabetizados y tasas de analfabetismo y la consulta de los
propios C e n s o s .
En todos los c a s o s se considera la población de diez o m á s a ñ o s , habitan-
tes de hecho o de derecho (según los casos) en un número de territorios que
ha ido disminuyendo a lo largo de las décadas al perder España la soberanía
sobre a l g u n o s de ellos.
La evolución se muestra en la Tabla y Gráfico 1 , tanto en porcentajes
c o m o en número absolutos, elaborados éstos a partir de los datos ofrecidos
en el Anuario Estadístico. Esta elaboración para obtener el número de analfa-
betos ofrece resultados diferentes s e g ú n el procedimiento que se emplee. S e
ha realizado la c o m p a r a c i ó n c o n los C e n s o s originales para utilizar la m e n o s
desviada de ellos, que es la que figura en la Tabla. La disparidad es especial-
mente elevada para los valores de 1960, de cuyo C e n s o original no ha sido
posible obtener las cifras.
La observación de estos datos muestra que la tasa de analfabetismo ha
ido disminuyendo progresivamente desde principios de s i g l o , p a s a n d o del
56,7 % de 1 9 0 0 al 6.36 % ochenta años m á s tarde, lo que s u p o n e una dismi-
nución media por año de 0,6 puntos.
Del m i s m o m o d o , también en números absolutos se observa una disminu-
ción constante entre c e n s o s , p a s a n d o de más de 8 . 0 0 0 . 0 0 0 c e n s a d o s en
1 9 0 0 a 1.991.581 en 1 9 8 1 , a pesar de que la población ha aumentado en
casi 1 7 millones. Esta situación no es la que existe en el conjunto de la
población mundial, donde junto a un d e s c e n s o en las tasas, s e está produ-
ciendo un incremento en el número a causa del aumento de la población.
La disminución de la tasa en valores absolutos (diferencia de porcentajes)
que se muestra en la Tabla 2 n o s indicaría la cuantía en que ha disminuido
entre C e n s o s . Puede observarse c ó m o la magnitud del d e s c e n s o ha s i d o cre-
ciente hasta 1 9 3 0 , d e s c e n d i e n d o luego gradualmente, c o n la excepción de la
década de los sesenta, hasta la actualidad. Es decir: siempre ha ido d e s c e n -
diendo, pero lo ha hecho m á s intensamente hasta 1 9 3 0 y en la década de los
60.
Pero para poder comparar la intensidad con m á s claridad, puesto que los
d e s c e n s o s absolutos no s o n comparables (no es lo m i s m o un 5 % en 50 que
en 10), se puede calcular cuánto s u p o n e la disminución de la tasa respecto
de la magnitud de ésta ( d e s c e n s o relativo). Ello se muestra señalándolo con
el núm. 2 en la m i s m a Tabla. S e ve c o n claridad, así, en qué d é c a d a s la d i s m i -
nución ha sido mayor en términos relativos. S e puede observar que se pro-
duce un cambio de la tendencia progresiva en la década de los treinta, m á s
acusada en la de los cincuenta y se recupera a partir de ese m o m e n t o . En la
década de los sesenta se produce la escolarización prácticamente total de la
población durante seis a ñ o s . La década de los setenta amplía la escolariza-
ción en d o s a ñ o s m á s . N o se puede, por otra parte, discernir con estos datos
el influjo específico que, en el significativo d e s c e n s o registrado entre los
C e n s o s de 1 9 6 0 y 1 9 7 0 , tuvieron la campaña de alfabetización entonces rea-
lizada, el aumento de la escolarización y la mejora de los m é t o d o s de
enseñanza.
Finalmente, el cómputo de los datos del Ministerio de Defensa de 1 971 a
1982 muestra un d e s c e n s o significativo, manteniéndose constante en un
1,5 % para los tres últimos reemplazos c o n s i d e r a d o s (1 9 8 0 , 81 y 82). Al estu-
diar la distribución del analfabetismo por e d a d e s en 1 9 8 1 , podrá matizarse
mejor esta observación.
4. S I T U A C I Ó N A C T U A L E N E L C O N J U N T O
D E L E S T A D O
a la media nacional.
Al estudiar la distribución por edades s e g ú n zonas estas relaciones de
magnitud se repiten en cada grupo de edad.
Sería necesario determinar hasta qué punto el nivel y la calidad de la
escolarización en casa c a s o , el equipamiento cultural, los movimientos de
población, etc., contribuyen a que, para la zona intermedia y para los munici-
pios de 5 0 0 a 5 0 . 0 0 0 habitantes, las tasas s e a n m á s elevadas.
Pero el analfabetismo así considerado es sólo una parte del problema.
La capacidad para descifrar un escrito o para escribir palabras no significa
ciertamente saber leer y escribir. Por e s o la U N E S C O (11 7) recomienda c o n -
siderar analfabeto a quienes no s o n capaces de leer y escribir el relato de
unos h e c h o s sencillos. Es decir, quienes no s o n c a p a c e s de recibir y transmi-
tir algún tipo de información mediante la lectura y la escritura. D e s c o n o c e -
m o s c ó m o variarían las cifras de analfabetismo expuestas aquí si se aplicase
rigurosamente este concepto. Lo que s a b e m o s es que ciertamente no
disminuirían.
Quizá sea oportuno realizar algunas consideraciones, en d o s p l a n o s , que
n o s permitan dar contenido real al concepto de analfabeto.
En el plano individual, la persona incapaz de utilizar la escritura c o m o
medio de c o m u n i c a c i ó n es un ser empobrecido (y para la mayoría de los anal-
fabetos el empobrecimiento es más que una metáfora) en su capacidad de
comunicación. S i en tiempos p a s a d o s y en determinados sectores s o c i a l e s
ello no afectaba sensiblemente a s u capacidad de relación, hoy no es así. E s
un hecho obvio que el flujo de información es cada día mayor y una parte de
ella pasa por el lenguaje escrito en volumen, a d e m á s , creciente. La incapaci-
dad para utilizarlo s u p o n e la incapacidad para la plena participación social en
cualquier ámbito, y, en último término, la m a r g i n a c i ó n .
En el plano social s u p o n e un empobrecimiento o, alternativamente, un
freno a la capacidad de enriquecimiento de la colectividad. Y no sólo cultural-
mente, también en el ámbito de la economía. D e s d e leer una oferta de
empleo y redactar la solicitud para el m i s m o , hasta comprender las instruc-
ciones para el manejo y conservación de un aparato, o ser capaz de conocer
diversas o p c i o n e s antes de tomar una decisión; todo tiene, en último tér-
mino, una repercusión económica.
Poseer plenamente la capacidad de c o m u n i c a c i ó n implica un dominio
suficiente de la lecto-escritura y el cálculo, de m o d o que sea posible actuar
eficazmente en el grupo y la comunidad y que se posibilite el propio desarro-
llo y el desarrollo de la c o m u n i d a d . De ahí la importancia del concepto de
analfabetismo funcional. S e trata de que no se obstaculice el propio desarro-
llo por falta de capacidad de lecto-escritura y cálculo. En función de las carac-
terísticas de cada s o c i e d a d este conocimiento habrá de ser m á s o m e n o s
amplio. Dada la evolución de la s o c i e d a d española y el desafío que s u p o n e la
integración en Europa, se debe tener en cuenta el nivel de analfabetismo fun-
cional en nuestra s o c i e d a d y situar adecuadamente el punto de referencia por
debajo del cual una persona ha de ser c o n s i d e r a d a c o m o analfabeto
funcional.
En el Documento de Trabajo citado s e sugería que a c a s o quienes no han
completado los estudios primarios habían de ser c o n s i d e r a d o s analfabetos
funcionales. Es difícil determinar en qué medida el nivel alcanzado dentro del
sistema educativo está en relación con el dominio c o n s e g u i d o de las técni-
cas de lecto-escritura y cálculo. C o m o es difícil definir cual es el grado de
dominio necesario de tales técnicas. Por ello la cuantificación es imposible
con los datos de que se dispone.
Quizá se puede delimitar la amplitud mínima del colectivo de analfabetos
funcionales, planteando algunas condiciones referidas al sistema educativo
que permitan asegurar que quienes n o las cumplen s o n analfabetos funciona-
les. Para ello hay que operar siempre con grandes número, de m o d o que las
excepciones en un sentido s e a n c o m p e n s a d a s por las excepciones en el s e n -
tido contrario, lo que permitirá acercarse a m í n i m o s s e g u r o s .
Entre quienes han realizado primer grado (seis a ñ o s de escolaridad) sabe-
m o s que existe un número importante (no cuantificado para el conjunto de la
población) de personas que no s o n capaces de utilizar la escritura, c o n la
mínima seguridad, ni de comprender mensajes escritos, sobre todo si s u p o -
nen una innovación en su m u n d o de relaciones. Y, desde luego, éste es el
caso de la mayoría, ciertamente no todos, de ese 3 6 %, que ni siquiera han
completado el primer grado.
Si, c o n estos planteamientos claramente conservadores, realizamos el
cómputo de analfabetos + sin estudios + primer grado incompleto y supone-
m o s que las personas de este total que han logrado suficiente d o m i n i o de la
lecto-escritura y el cálculo quedan ampliamente c o m p e n s a d a s por quienes,
con el primer grado, no lo han logrado y por los que han perdido esa capaci-
dad tras abandonar el sistema educativo, encontramos que en la población
española de 10 o m á s a ñ o s que no está cursando estudios, existe un mínimo
de 10.869.000 analfabetos funcionales. Es decir, un 34,7 % de la población
de 10 o m á s a ñ o s .
Para la población de 1 5 o m á s años el número sería 1 0 . 8 4 0 . 0 0 0 que
corresponde a un 3 8 , 7 % del s e g m e n t o de edad correspondiente.
Si se considera la población de 1 0 - 5 5 años (aproximadamente hoy en
edad laboral) s e encontrarían en ella 5 . 9 2 4 . 0 0 0 analfabetos funcionales, lo
que s u p o n e un 2 5 , 3 %.
Naturalmente c a b e n otros criterios m á s restrictivos que podrían reducir
estas cifras a la mitad, pero c o n los criterios utilizados en otros países podría-
m o s ser todavía m á s pesimistas. C o m o no s e trata de alarmar, ni siquiera de
sorprender, han de tomarse estas cifras c o m o un indicador de carencias for-
mativas muy generalizadas evitando polémicas estériles.
El Gráfico 6 muestra la distribución de la población s e g ú n su situación
respecto al sistema educativo. Dentro del primer grado no s e ha separado
completo de incompleto. S e distingue también la participación relativa de
hombres y mujeres en cada grupo. La participación relativa de los hombres e s
superior a la de las mujeres en el primer ciclo del s e g u n d o g r a d o , estudios
medios y estudios superiores. Por lo tanto, es superior el porcentaje de muje-
res en analfabetos ( c o m o ya se ha visto) sin estudios y primer grado.
Finalmente, en 1981 existían, s e g ú n el censo. 2 7 5 . 3 2 3 jóvenes de 10 a
1 9 a ñ o s que no cursan estudios y que poseen un nivel d e estudios realizados
c o m o máximo de primer grado incompleto.
C o n independencia de las d u d a s , ciertamente razonables, que puedan
suscitar estas estimaciones, dada la dificultad para aplicar el concepto de
analfabeto funcional, a l g u n o s otros datos del c e n s o s o n intresantes. A s í el
número de presonas que se declaran analfabetos o s i n estudios puede ser
computado, teniendo en cuenta las matizaciones que el propio c e n s o esta-
blece para la variable «sin estudios». Los resultados se recogen en la Tabla 7.
A destacar que la proporción de mujeres respecto a hombres es menor que la
encontrada para analfabetos v que- excluyendo a los mayores de 64 a ñ o s ,
resultan 5 . 7 8 1 . 5 1 5 p e r s o n a s .
Las cifras c o n t e n i d a s en el c e n s o s o n suficientemente elocuentes. En
cualquier c a s o , c o m o se señala en Les ¡lletrés en France (Rapport au Premier
Ministre) (118), «la incertidumbre sobre las cifras no debe ser un motivo para
titubear en las acciones».
5. L A S I T U A C I Ó N A C T U A L : DISTRIBUCIÓN
. T E R R I T O R I A L
Nota final
El grado de detalle con que h e m o s abordado el fenómeno del analfabe-
tismo ha querido plantear, desde diversos á n g u l o s y perspectivas las diferen-
tes magnitudes y posibles s i g n i f i c a d o s del problema. C o n f i a m o s haber
prestado un servicio a quienes demandan constantemente información sobre
el tema y haber facilitado el camino a quienes, insatisfechos o turbados con
nuestras interpretaciones, quieran seguir investigando.
N o perdamos de vista la perspectiva global. Este es un libro que quiere
abrir un nuevo enfoque para la educación de adultos y no sentar las bases de
futuras c a m p a ñ a s de alfabetización. S i n restar, pues, u n ápice al análisis
anterior, d e b e m o s sobre todo leerlo en función de lo que el analfabetismo y
las pocas letras significan para una educación integral de m u c h o s adultos.
Personas de 10 o m á s años que se declaran analfabetas y porcentaje que
representan en el total de población del mismo segmento de edad en los C e n s o s
de Población desde 1 9 0 0 , expresado en miles. (Fuente: Anuario Estadístico de
España. 1 9 8 0 INE)
Números absolutos 8.042.7 7.897.9 7 206.4 5.754.5 4835.7 3983.0 3 390,9 2429.8 1 991,6 ("I
PoicNiiarK 56.07 50.31 42.88 31.13 23.17 17,34 13.64 8.80 6.36 C )
(*| Censo de 1 9 8 1 .
TABLA 2
Disminución del porcentaje de analfabetos de 10 o más años de edad entre censos
de población. Valores absolutos (diferencia entre porcentajes) y relativos
(% que supone el descenso respecto del porcentaje anterior. (Fuente: Anuario
Estadístico de España 1 9 8 0 . INE)
1: V a l o r e s absolutos.
2: % q u e s u p o n e e l d e s c e n s o r e s p e c t o del p o r c e n t a j e a n t e r i o r .
TABLA 3
Porcentaje de personas que se declaran analfabetas por grupos de edad. (Fuente:
Censo de 1 9 8 1 . I N E )
Grupo do «dad %
De 10 a 14 0,6
Oe 15 a 19 0,8
De 20 a 24 1,1
De 25 a 29 1.5
De 30 a 34 2.0
De 35 a 39 3.1
De 40 a 44 5,7
De 45 a 49 7,4
Oe 50 a 54 8.4
Oe 55 a 59 9.1
De 60 3 64 11,5
De 65 y más 21,5
TOTAL 6,36
Personas de 10 o m á s años que se declaran analfabetas y porcentaje que
representan en el total de población de la misma edad en los Censos desde 1900.
(Fuentes: Censos de Población y Anuario Estadístico de España 1980, INE)
MILLONES 6 0
PORCENTAJES
8 Según Censos decenales
k — — — — Seyún Anuario
o> en
Personas de 10 o m á s años que se declaran analfabetas según edades y sexo,
y porcentaje que representan en cada grupo de edad y sexo. (Fuente: C e n s o
de 1 9 8 1 . INE)
TOTAL
1 5 o m á s años 1.971.695 7,04 541.481 4,01 1.430.214 9,9
TOTAL
15-64 1.065.817 4.5 330.998 2.8 734.819 6.1
TABLA 5
Personas de 10 o m á s años que se declaran analfabetas según lugar de residencia.
Números absolutos y porcentajes. (Fuente: C e n s o de 1 9 8 1 . INE)
Municipios
(Habitan!») Númoio \
De 5 0 1 a 1 . 0 0 0 57.591 B.8
Oe 2 0 1 a 5 0 0 26.528 4.9
De 1 0 1 a 2 0 0 5.946 4.3
Menos de 1 0 1 1.779 4.8
En miles
I 000 H HOMBRES
MUJERES
900 J
B00
700 .
600 .
500
— *j w *» u» o»
+ oe 1000 000
50 000-100 000
30 000-50 000
20 000-30 000
10.000-20000
5 000-10 000
3 000-5 000
2.000-3 000
1.000-2 000
500-1 000
200-500
100-200
Hill a 100
-J ! 1 1 L -I L
U<t»na
Intermedia
Ruia!
TABLA Y G R Á F I C O 6
TABLA 8
P o r c e n t a j e d e p e r s o n a s q u e s e d e c l a r a n a n a l f a b e t o s e n la p o b l a c i ó n d e 1 5 o m á s
a ñ o s , por c o m u n i d a d e s a u t ó n o m a s e n o r d e n d e c r e c i e n t e . ( F u e n t e : C e n s o
d e 1 9 8 1 . INE)
1 EXTREMAOURA 13.03
2. ANDALUCÍA 13,00
3. CASTILLA-LA MANCHA 11,79
4. MURCIA 11.10
5. CANARIAS 9.43
6. BALEARES 7.72
7, GALICIA 7,19
8. C0M, VALENCIANA 7,11
9. CATALUÑA 5.49
10. ARAGÓN 4,53
11. MADRID 3.76
12. CASTILLA-LEÓN 3,32
13. LA RI0JA 3,01
14. P. DE ASTURIAS 2.67
15. NAVARRA 2.18
16. PAÍS VASCO 2,11
17. CANTABRIA 1,80
Porcentaje de personas que se declaran analfabetas en la población de 15 o más
años, por Comunidades Autónomas. (Fuente: Censo de 1981. INE)
I3 I4
i
-v- i
IXTRI MADURA
ANDAIUCIA
CASTIILA-IA MANCHA
MURCIA
CANARIAS
BALEARES
GALICIA
COMUNIDAD
VALENCIANA
CAIAIUÑA
KM m
MADRID
CASTIILA-LEON
LA RIOJA
PRINCIPADO
DE ASTURIAS
NAVARRA
PAIS VASCO
CANTABRIA
Porcentaje de personas de 15 o m á s años que se declaran analfabetas, por
Comunidades Autónomas. (Fuentes: C e n s o de 1 9 8 1 . I N E )
Personas de 15 o más años que se declaran analfabetas, por comunidades
autónomas en orden decreciente. (Fuente: C e n s o de 1 9 8 1 . I N E )
1. ANDALUCÍA 595.753
2. CATALUÑA 245.497
3. COM. VALENCIANA 191.640
4. GALICIA 154.708
5. CASTILLA-LA M A N C H A 147.457
6. MADRID 129.012
7. EXTREMADURA 104.642
8. CANARIAS 89.507
9. MURCIA 75.315
10. CASTILLA-LE0N 66.595
11. ARAGÓN 42.571
12. BALEARES 38.224
13. PAÍS VASCO 33.740
14. P, D E A S T U R I A S 23.405
15. NAVARRA 8.445
16. CANTABRIA 6.999
17. LA RI0JA 5.920
Número de personas que se declaran analfabetas en la población de 1 5 o m á s años,
por comunidades autónomas. (Fuente: C e n s o de 1 9 8 1 . INE)
Porcentaje de personas que se declaran analfabetas en la población de 15 o más
años, por provincias en orden decreciente. (Fuente: C e n s o de 1 9 8 1 . I N E )
FIGURA RELATIVA A
T A B L A 10
Porcentaje de personas de
15 o m á s años que se
declaran analfabetos en cada
provincia. (Fuente:
Censo de 1 9 8 1 . INE)
0-5%
5-10%
10 % o más
G R Á F I C O R E L A T I V O A T A B L A 10
Porcentaje de personas de 15 o más años que se declaran analfabetas en cada
provincia. (Fuente: C e n s o de 1 9 8 1 . I N E )
1 2 3 4 5 6 7 9 10 11 12 13 14 15 16
—i 1 1 1 1 i i i _
Personas de 15 o m á s años que se declaran analfabetas, por provincias en orden
decreciente. (Fuente: C e n s o de 1 9 8 1 . I N E )
F I G U R A R E L A T I V A A T A B L A 13
Porcentaje de personas que se declaran analfabetas o sin estudios en la población
de 15 o m á s años, por provincias. (Fuente: C e n s o de 1 9 8 1 . INE)
0-20 %
20-40%
40%
Prensa diaria.—Tirada e s t i m a d a por 1 . 0 0 0 habitantes e n 1 9 8 2 . (Fuente: Anuario
Estadístico. UNESCO. 1984)
RDA 530
Suecia 524
Finlandia 515
Noruega 483
Reino Unidos 421
Islandia 420
RFA 408
Monaco 408
URSS 405
Suiza 381
Luxemburgo 358 (1979)
356
Holanda 322
Austria 320 (1975)
Checoslovaquia 318
Hungría 249
Bulgaria 230
Bélgica 224
Polonia 218
Francia 191
Rumania 186
103 (1979)
102 (1975)
Irlanda 82
ESPAÑA 79
Albania 51
Portugal 50 (1979)
TABLA 1 5
A n a l f a b e t i s m o e n 1 9 8 0 e n t r e la p o b l a c i ó n m a y o r d e 1 5 a ñ o s ( d a t o s a c t u a l i z a d o s
por la o f i c i n a d e e s t a d í s t i c a s d e la U N E S C O a 5 d e j u l i o d e 1 9 8 2 .
(Fuente: «Objetivo: alfabetización». U N E S C O . 1 9 8 3 )
Cinlidíd %
(mülonos) Todos Hombros Mujeres
LA O F E R T A D E E D U C A C I Ó N D E A D U L T O S
EN E S P A Ñ A
E s t e a n e x o n o c o n t i e n e el a n á l i s i s r i g u r o s o q u e h u b i é s e m o s
d e s e a d o , a p e s a r d e los e s f u e r z o s r e a l i z a d o s p a r a l o g r a r l o . La e d u c a -
c i ó n d e a d u l t o s ha s i d o y e s t a n m a r g i n a l r e s p e c t o al p r o p i o s i s t e m a
e d u c a t i v o y a l a s p r i o r i d a d e s d e las f u e r z a s s o c i a l e s q u e m a r c a n la
p a u t a d e lo q u e e s y n o e s i m p o r t a n t e , q u e ni s i q u i e r a e s fácil
conocerla.
A p e s a r d e h a b e r e n c a r g a d o un e s t u d i o e s p e c í f i c o , n o h e m o s c o n -
s e g u i d o t r a d u c i r e n cifras f i a b l e s t o d o el e s p e c t r o d e s o r d e n a d o d e
a c t u a c i o n e s h e t e r o g é n e a s , q u e e s la n o r m a e n e s t e c a m p o . H e m o s
d e s c r i t o lo q u e h a y en c a d a c a m p o , p e r o las cifras a v a n z a d a s n o s i e m -
pre s o n s e g u r a s . Aún en las a c t u a c i o n e s d e las A d m i n i s t r a c i o n e s Educa-
tivas, m á s c o n t r o l a d a s a d m i n i s t r a t i v a m e n t e e n p r i n c i p i o , las c a n t i d a d e s
n o s o n s i e m p r e h o m o g é n e a s . D o s e j e m p l o s . C u a n d o s e d i c e q u e el
C e n t r o R a d i o ECCA t i e n e 1 . 3 2 9 C e n t r o s d e O r i e n t a c i ó n , la p a l a b r a
C e n t r o n o q u i e r e d e c i r lo m i s m o q u e c u a n d o s e d i c e q u e el MEC a d m i -
n i s t r a d i r e c t a m e n t e 2 0 7 C e n t r o s y A u l a s EPA. S u m a r a m b a s c a n t i d a -
d e s s e r í a c u a n d o m e n o s d e s o r i e n t a d o r . Otro c a s o d e h e t e r o g e n e i d a d
d e las c a n t i d a d e s . Si n o s a t e n e m o s a n ú m e r o e n frío, la C o m u n i d a d
A u t ó n o m a d e A n d a l u c í a y la C o m u n i d a d V a l e n c i a n a a t i e n d e n un
n ú m e r o s e n s i b l e m e n t e igual d e a l u m n o s , la p r i m e r a e n s u p r o g r a m a
e s p e c i a l d e e d u c a c i ó n d e a d u l t o s y la s e g u n d a c o n c a r á c t e r g e n e r a l .
P u e s bien, m i e n t r a s u n a n e c e s i t a 5 0 0 m i l l o n e s d e p e s e t a s y c a s i 8 0 0
p r o f e s o r e s , la otra s ó l o c u e n t a c o n 9 0 m i l l o n e s d e p e s e t a s y 4 3 0 p r o -
f e s o r e s , la m a y o r í a , a d e m á s , en r é g i m e n d e h o r a s e x t r a o r d i n a r i a s .
A t e n i é n d o n o s , p o r t a n t o , a los d a t o s q u e n o s h a s u m i n i s t r a d o la
i n v e s t i g a c i ó n e n c a r g a d a p o r el M E C , n o l l e g a r í a m o s m u y lejos e n el
a n á l i s i s de la ratio p r o f e s o r - a l u m n o , d e l o s c o s t e s u n i t a r i o s y d e m á s
extremos. T ó m e n s e , pues, con precaución los datos que se s u m i n i s
tran c o n c a r á c t e r ilustrativo e i n t e r p r é t e s e c o m o m e r a a p r o x i m a c i ó n al
t e m a t o d o e s t e a n e x o , e n el q u e h e m o s p r e s c i n d i d o , p o r l a s r a z o n e s
e x p u e s t a s , d e t o d o c u a d r o - r e s u m e n . La p r i n c i p a l c o n c l u s i ó n q u e q u i
s i é r a m o s extraer e s la n e c e s i d a d de i n v e s t i g a r e n p r o f u n d i d a d , para
c o n t a r e n b r e v e c o n u n i n v e n t a r i o real d e lo e x i s t e n t e e n m a t e r i a de
educación de adultos.
Este anexo s e d i v i d e e n d o s p a r t e s m u y d e s i g u a l e s entre sí. M i e n
tras la p r i m e r a , relativa a la oferta p ú b l i c a , c o n t i e n e t o d o s l o s e l e m e n
tos e s e n c i a l e s para f o r m a r s e u n a i m a g e n a p r o x i m a d a , la s e g u n d a e s
un e s b o z o que necesita su desarrollo.
1. L A A C T U A L O F E R T A P U B L I C A E N M A T E R I A
DE E D U C A C I Ó N D E A D U L T O S
1 . 1 . F o r m a c i ó n d e carácter general
— N ú m e r o de aulas y c e n t r o s públicos: 2 0 7 .
— N ú m e r o de a l u m n o s : 6 2 . 0 1 1 .
— N ú m e r o de p r o f e s o r e s : 8 6 2 .
b) Ministerio de Trabajo
c) Ministerio de Cultura
e) Ministerio de Justicia
En el conjunto del Estado existen 69 establecimientos penitenciarios
donde funcionan aulas de educación de adultos.
S e g ú n datos de 1 9 8 3 , un total de 1.537 a l u m n o s recibieron instrucción
en las aulas del Ministerio de Justicia. L o s 73 profesores que imparten los
cursos de Educación General Básica, s o n funcionarios que han opositado al
cuerpo especial de profesores de E . G . B . de Prisiones.
A d e m á s de las e n s e ñ a n z a s correspondientes a niveles de E.G.B. y alfabe-
tización, se imparten cursos de idiomas y mecanografía. E n la actualidad, los
Ministerios de Justicia y Educación mantienen un convenio relativo a progra-
mas de alfabetización y de enseñanzas a distancia que establece las b a s e s de
coordinación entre estos o r g a n i s m o s .
f) Ministerio de Defensa
— Ejército de Tierra:
Los datos m á s recientes de este ejército datan de 1 9 8 1 , salvo en el caso
de la Capitanía General de Madrid. Al igual que la Armada y el del Aire, realiza
d o s tipos de actividades de formación de adultos: la alfabetización y la prepa-
ración para la obtención del Certificado de Enseñanza Primaria.
Las tareas docentes están a cargo primordialmente de los propios reclu-
tas, tanto licenciados c o m o maestros.
El último curso, del que se dispone de datos globales, 1 9 8 0 - 8 1 , se expi-
dieron 31.01 8 títulos y certificados de Enseñanza Primaria. S e graduaron, en
consecuencia, quince de cada cien reclutas incorporados.
De 5 . 7 5 9 analfabetos incorporados en el reemplazo de 1 9 7 9 , solamente
580 concluyeron el curso sabiendo leer y escribir. La tasa de aprovecha-
miento fue del 10,22 por 1 0 0 .
Resumen de las actuaciones de la Administración Central
Los departamentos ministeriales, o r g a n i s m o s y entidades adscritas a la
Administración Central imparten enseñanza para adultos a un total aproxi-
mado de 2 6 0 . 0 0 0 alumnos, incluidos los que estudian en el centro E C C A ,
atendidos, de muy diversas formas, por unos 6 . 4 0 0 profesores.
C o m o se ha visto en la descripción individualizada de cada o r g a n i s m o , el
tipo de enseñanzas y las modalidades p e d a g ó g i c a s que ofrecen s o n muy
variados; por ejemplo, tienen muy poco o nada en c o m ú n los cursos del I N E M
y los del M E C . A ú n así, el rasgo común en todos ellos es el predominio de las
enseñanzas regladas en sus curricula a c a d é m i c o s . En consecuencia, la mayor
parte de los cursos ofrecidos por la Administración Central tienen c o m o fin
preparar a los adultos para obtener un título (el m á s frecuente es el de Gra-
duado Escolar) o certificaciones profesionales.
Exceptuando el caso del Ministerio de Defensa, los d e m á s o r g a n i s m o s se
verán a corto o medio plazo afectados por el proceso de transferencias de
competencias a los g o b i e r n o s autonómicos, lo que introducirá notables cam-
bios en la estructura de la oferta pública patrocinada por la Administración
Central.
— La promoción profesional.
— Aprender y aumentar conocimientos en general.
— Ayudar a los hijos en las tareas escolares.
— Salir de casa y comunicarse con el m u n d o exterior (mujeres).
— Gozar de una mayor consideración social, poder participar en las
conversaciones.
— Obtener la titulación hoy casi obligada, es decir, el Graduado Escolar.
En o c a s i o n e s se unen los a l u m n o s de 1 5 y 1 6 a ñ o s c o n los adultos. Esto
produce tensiones entre a m b o s grupos, pues tienen enfoques de la vida,
necesidades e intereses totalmente opuestos.
En general, las condiciones e c o n ó m i c a s de estos centros s o n precarias.
Los locales y equipamiento s o n muy deficientes. En m u c h a s o c a s i o n e s , el
profesorado se nutre de voluntarios. La escasa subvención que reciben algu-
nos de e s t o s centros proviene del Ministerio de Educación y Ciencia, C o m u -
nidades A u t ó n o m a s y otros o r g a n i s m o s oficiales o privados. En general, los
propios a l u m n o s deben pagar una cuota que oscila entre las 1 0 0 y las 1 . 5 0 0
pesetas mensuales.
Las relaciones que este tipo de centros mantienen c o n la Administración
son muy variadas. Los hay que luchan por mantener su independencia, mien-
tras que otras entidades quieren ser absorbidas por la Administración Educa-
tiva correspondiente.
Las academias tienen un alumnado m á s joven, entre los 2 0 y 2 5 años. La
meta m á s importante es buscar una especialización profesional que les abra
las puertas del mercado de trabajo, o que facilite s u promoción. Las cuotas
que han de pagar s o n m á s elevadas que las de las entidades colaboradoras.
Oscilan entre 3 . 8 0 0 y 1 0 . 0 0 0 pesetas.
La oferta es tan amplia e indiferenciada entre unos centros y otros que el
alumno no tiene ningún problema en sustituir una academia por otra de la
misma especialidad, en cuanto se plantea algún problema tanto académico
c o m o de cualquier otra índole.
Licenciados y profesores de E . G . B . s o n las cualificaciones m á s c o m u n e s
entre los profesores de las academias privadas. Las c o n d i c i o n e s contractua-
les s o n muy diversas. Predominan los eventuales y los que cobran por
horas.
En general, las relaciones con la Administración s o n e s c a s a s . S ó l o si los
centros están s u b v e n c i o n a d o s tienen inspección educativa. Pero todos usan
c o m o «leit motiv» de s u propaganda la autorización u h o m o l o g a c i ó n del
M.E.C.
Sería conveniente que gradualmente las administraciones educativas
establecieran un procedimiento para poder conocer con precisión cuántos
centros existen y cuáles s o n las condiciones en que están desarrollando su
actividad. A partir de ahí, debería fijarse una política realista respecto a este
sector. El n ú m e r o de a d u l t o s que e s t u d i a n en este tipo de c e n t r o s
— aproximadamente medio millón— y los diecisiete mil profesores que
imparten clases en los m i s m o s , así lo aconsejan.
El tipo de enseñanza que ofrecen las a c a d e m i a s por orden de importancia
es el siguiente:
— Idiomas.
— E n s e ñ a n z a s regladas.
— Especialidades Administrativas.
— Preparación de O p o s i c i o n e s .
— Informática.
— Estética y similares.
— Técnicas varias.
— Auxiliar Sanitario.
— M ú s i c a y artes plásticas.
— A c c e s o a la Universidad.
— Azafatas y Turismo.
— Comerciales y financieras.
— Otras especialidades.
M u c h a s tienen a d e m á s enseñanzas regladas: E . G . B . , B.U.P. y C . O . U . ,
F.P.1 y F.P.2.
3. R E F L E X I Ó N FINAL
U N C O N T R A P U N T O : L AE D U C A C I Ó N D E A D U L T O S
E N C I N C O PAÍSES E U R O P E O S
Las c o n s t a n t e s a l u s i o n e s al m a r c o e u r o p e o d e la E d u c a c i ó n d e
A d u l t o s en e s t e libro, a s í c o m o la p r e s e n t e c o y u n t u r a h i s t ó r i c a d e
n u e s t r a i n c o r p o r a c i ó n a la C E E , n o s o b l i g a n a t r a s c e n d e r el puro d i s
c u r s o t e ó r i c o del d e b e r s e r p l a s m a d o e n la « d o c t r i n a » i n t e r n a c i o n a l
s o b r e el t e m a , p r e s e n t a n d o c i n c o r a d i o g r a f í a s de o t r o s t a n t o s p a í s e s .
H e m o s e l e g i d o l o s c u a t r o p a í s e s d e m a y o r p o b l a c i ó n de la C E E ( R e p ú
blica Federal d e A l e m a n i a , Italia, I n g l a t e r r a y Francia) y, p o r otro l a d o ,
S u e c i a c o m o e j e m p l o s i g n i f i c a t i v o del e n f o q u e e s c a n d i n a v o d e la E d u
c a c i ó n de A d u l t o s . L a s s e m b l a n z a s s o n e l o c u e n t e s p o r s í m i s m a s . D e
la e x p e r i e n c i a de e s t o s p a í s e s , d e s u s l o g r o s , d i f i c u l t a d e s y c a l l e j o n e s
sin s a l i d a ha e m a n a d o la reflexión t e ó r i c a de v a r i o s o r g a n i s m o s inter
n a c i o n a l e s s o b r e la E d u c a c i ó n d e A d u l t o s .
A. L A E D U C A C I Ó N D E A D U L T O S E N L O S PAÍSES
D E M A S P O B L A C I Ó N D EL A C E E
1. D E S A R R O L L O H I S T Ó R I C O Y B A S E S L E G A L E S
Italia
Inglaterra
Francia
2. M A R C O I N S T I T U C I O N A L D E L A E D U C A C I Ó N
DE A D U L T O S . P A R T I C I P A N T E S Y C O N T E N I D O S
.EDUCACIÓN DE ADULTOS^
2.2. I n s t i t u c i o n e s de la E d u c a c i ó n d e A d u l t o s A b i e r t a
2.3. L a s U n i v e r s i d a d e s P o p u l a r e s
Italia
Inglaterra
Los contenidos se dirigen tanto a adultos con una formación cultural defi-
ciente c o m o a p o s g r a d u a d o s y personas de alta cualificación.
En el año académico 1 9 7 3 - 7 4 el número total de participantes en los cur-
sos de Educación de A d u l t o s , organizados por los centros de las L E A S a s c e n -
dían a 3 , 2 0 0 . 0 0 0 , de los cuales casi 2 . 0 0 0 . 0 0 0 estaban matriculados en
enseñanza no formal y el resto en enseñanza formal.
Esto s u p o n e que casi el 1 0 % de la población adulta acude a los cursos
ofrecidos en este c a m p o de la educación. Las mujeres participan m á s que los
hombres, aproximadamente en una relación de 4 a 3. L o s sectores c o n
menos nivel cultural s o n los m e n o s representados en las estadísticas, siendo
la representación de los sectores más cualificados muy superior a la de los
anteriores.
Francia
— Cursos de reciclaje.
— Cursos de adaptación.
— Cursos de promoción profesional.
— Cursos de puesta al día y ampliación de c o n o c i m i e n t o s , y
— Cursos de preparación para la vida laboral o de especialización, diri-
g i d o s a jóvenes entre 16 y 18 a ñ o s que aún no tienen el primer
empleo.
Aparte de este c a m p o fundamental existen m u c h a s organizaciones que
ofrecen programas dentro del amplio abanico de lo que, modernamente, se
entiende por Educación de Adultos, es decir, programas para el tiempo libre,
seminarios culturales y artísticos, cursos de aprendizaje para la práctica de la
vida diaria, círculos de estudio, etc., así c o m o ofertas para grupos específi-
cos: la familia, trabajadores extranjeros y otros. E n resumen, s e puede decir
que las instituciones estatales s e ocupan fundamentalmente del c a m p o de la
formación profesional y de la formación de formadores, y que las intermedias
o privadas dirigen s u s programas especialmente a los d e m á s c a m p o s .
U n punto de d i s c u s i ó n teórica en el vecino país es si la Educación de
Adultos debe dirigirse, prioritariamente, a la «promoción colectiva» o a la
«promoción social». Por «promoción colectiva» s e entiende la formación inte-
gral de los cuadros de los sindicatos, organizaciones profesionales, a s o c i a -
ciones de jóvenes, etc., de tal forma que los m i s m o s d i s p o n g a n de una
capacitación óptima para ejercer su cometido. Por «promoción social» se
entiende la oferta de programas formativos de cara a las n e c e s i d a d e s indivi
duales, de tal forma que cada persona pueda disponer de los c o n o c i m i e n t o s
necesarios, para su integración y participación dentro del tejido social.
La última instancia de la Educación de A d u l t o s , sobre todo en el c a m p o
profesional, reside en el primer ministro, quien d i s p o n e de un Secretariado
General de Coordinación. Este tiene competencias de cara a las medidas de
política educativa que dimanan de los Ministerios de Educación, Trabajo,
Agricultura y Defensa.
Del Ministerio de Trabajo depende la Association Nationale pour la For
mación Professionnelle des Adultes (AFPA) que desarrolla programas de for
mación profesional a d e c u a d o s a la situación del mercado de trabajo. Esta
institución d i s p o n e de centros regionales y se sirve para el desarrollo de pro
gramas de los Centros Pedagógicos y Técnicos Regionales (CPTR). En estos
centros se imparten cursos de formación y reciclaje del profesorado. A s i
m i s m o , se desarrollan p r o g r a m a s - m o d e l o y materiales didácticos.
Dentro del Ministerio de Educación se creó en 1 9 7 3 la Agence Nationale
pour le Developpement de TEducation Permanente (ADEP), una institución
que ha e s c o g i d o c o m o base jurídica una fórmula m á s bien propia del c a m p o
industrial y comercial que del administrativo. Esto le permite una gran flexibi
lidad y adecuación al medio. La A D E P no organiza por sí m i s m a cursos, sino
que interviene c o m o centro de promoción y coordinación. S u revista «Educa-
tion Permanente» (aunque hoy ya no se edita formalmente bajo la función de
la A D E P ) tiene una gran influencia en la d i s c u s i ó n sobre la Educación de
Adultos. Al m i s m o tiempo distribuye encargos de investigación, sobre meto
dología y cuestiones teóricas, a otras instituciones o g r u p o s especializados,
lo que se traduce en una ya notable producción editorial.
S i e n d o la función principal de la A D E P la de mediar entre la oferta y la
demanda, s u objetivo principal es ofrecer ayuda tanto a los organizadores de
programas c o m o a las personas que deciden participar en p r o c e s o s for
mativos.
Las instituciones que ofrecen programas de Educación de Adultos s o n
tanto de carácter público c o m o privado. Los que d e m a n d a n cursos y d e m á s
actividades formativas s o n principalmente las e m p r e s a s , ya que a partir de
1 9 7 6 están o b l i g a d a s por ley a destinar el 2 % de la suma impositiva que les
corresponda a tareas de formación.
De esta forma, en Francia, las fuentes de financiación de la Educación de
Adultos se b a s a n tanto en la administración c o m o en la industria.
3. LAS T E N D E N C I A S M E T O D O L Ó G I C A S
Y L O S F O R M A D O R E S E N E L C A M P O D EL A E . A .
R e p ú b l i c a Federal de A l e m a n i a
— El 1 4 , 7 % eran p e d a g o g o s y p s i c ó l o g o s .
— El 1 7 , 7 % , personal con estudios superiores en ciencias sociales y
económicas.
— El 1 5 . 9 % , filólogos.
— El 24,1 %, d i p l o m a d o s en otras ramas de las ciencias h u m a n a s .
— El 8 %, con estudios en matemáticas y en ciencias naturales o técnicas.
— El 3,2 %, d i p l o m a d o s en Bellas Artes o en M ú s i c a .
— El 7,3 %, otros estudios.
— El 5 , 6 % , habían llegado a especializarse en s u profesión a través de
la práctica.
— El 20 % disponía de m e n o s de un año.
— El 33 % llevaba entre 1 y 4 a ñ o s en la práctica de la E.A.
— El 30%, entre 4 y 10 años.
— El 15 % m á s de 10 años.
Italia
Inglaterra
Francia
B. L AE D U C A C I Ó N D E A D U L T O S E N S U E C I A
La Educación de Adultos tal c o m o se ha desarrollado en los Países
Escandinavos, y concretamente en Suecia. no podría comprenderse sin tener
en cuenta los «movimientos populares», tan extendidos en e s o s países.
Estos movimientos, que surgen c o m o una reacción contra los poderes
establecidos (el Estado, la Iglesia y determinados sectores sociales) se
fueron p o c o a p o c o convirtiendo en el factor determinante del desarrollo
democrático del país y, también, en el soporte fundamental de la Educación
de Adultos. De esta forma la Administración, históricamente, ha tenido la
función prioritaria de financiar a las A s o c i a c i o n e s de Educación de Adultos y
sólo en c a s o s especiales se ha convertido en agente directo de s u organi
zación.
Las d o s primeras instituciones de Educación de Adultos s u e c a s (los
Círculos de Estudio y las Universidades Populares) tienen s u inicio a
mediados del s i g l o pasado. Los Círculos de Estudio se remontan a 1845,
cuando el médico de E s t o c o l m o , Ellmin, reúne en torno a su persona un
grupo de c i u d a d a n o s de distinta índole que d e s e a n discutir en c o m ú n
problemas de actualidad. Los modernos Círculos de Estudio se ponen en
funcionamiento en 1 9 0 2 , t o m a n d o c o m o base principal al movimiento
obrero, de tal forma que en 1 9 1 2 se crea ya la primera A s o c i a c i ó n de
Trabajadores (ABF) que tiene c o m o objetivo la creación y potenciación de
tales Círculos.
La idea primigenia del Círculo de Estudios es la de un grupo que se
autoorganiza para un proceso de aprendizaje. Para ello no se cuenta con pro
fesores o monitores especializados. Es el m i s m o grupo el que dirige el pro
c e s o . Por otra parte, en aquella época ni existían suficientes profesores ni
m e d i o s para poderles satisfacer los honorarios pertinentes.
Las primeras Universidades Populares surgen en 1 8 6 8 teniendo c o m o
base participativa, al m o d o d a n é s , a la población c a m p e s i n a . Hasta finales de
siglo sólo logran implantarse en el país 25 de estas instituciones.
Al contrario que en Dinamarca y en Noruega, en donde las Universidades
Populares s o n , durante largo tiempo, instrumentos de lucha cultural, en
Suecia las m i s m a s s o n pronto reconocidas y s u b v e n c i o n a d a s por el Estado.
S u s objetivos prioritarios s e dirigen a la formación de los participantes de
cara a la solución de los problemas d e su vida diaria y para su participación
en la vida cultural. C o n frecuencia se ha dicho que la diferencia entre el
proceso d a n é s y s u e c o viene simbólicamente caracterizado por el oficio de
los fundadores de las Universidades Populares en los respectivos p a í s e s , un
teólogo en Dinamarca y un g e ó l o g o en Suecia.
A partir de 1 9 0 6 s e comienza con la creación de Universidades Populares
para la formación de trabajadores.
Las instituciones o formas de organización de la Educación de Adultos
m á s implantadas en S u e c i a , c o m o ya h e m o s indicado, s o n los Círculos de
Estudio y las Universidades Populares.
Tanto los unos c o m o las otras s o n algo m á s que centros de aprendizaje.
S u característica principal es la de haberse convertido en centros de solidari-
dad, en donde los interesados se ayudan mutuamente y cooperan en el
c a m p o de la Educación de Adultos.
S e g ú n la definición oficial, los Círculos de Estudio s o n un grupo de
compañeros que s e reúnen para realizar estudios teóricos y prácticos, de
acuerdo c o n un plan fijado de antemano. Dentro de la filosofía de los Círculos
tan importante e s el factor «solidaridad» y «compañerismo», c o m o los temas y
programas de estudio que constituyen el marco del proceso de aprendizaje.
Actualmente estas formas de organización de la E d u c a c i ó n de Adultos s o n
practicadas por organizaciones de todo tipo, diez de las cuales, las m á s
importantes, g o z a n de reconocimiento estatal.
De los casi d o s millones y medio de participantes en los círculos de estas
diez organizaciones, m á s de un tercio corresponde a la Asociación para la
Formación de los Trabajadores, casi el 15 % a la Asociación de Estudios
Escuela para Adultos, la misma cantidad a la Escuela Ciudadana, y el 5 %,
aproximadamente, a la Asociación de Abstemios.
La temática de los m á s de 2 5 0 . 0 0 0 Círculos de Estudios existentes en el
país s e distribuye de la siguiente forma:
— Idiomas: el 30 %.
— Literatura, arte, teatro y cine: el 15 %.
— Ciencias sociales y jurídicas: el 1 2 % .
— Economía: el 11 %.
— Ciencias naturales, medicina y deportes: el 7 %.
— Religión, filosofía y psicología: el 4 % .
— Técnica, industria y circulación: el 2,5 %.
— Historia y geografía: el 2 %.
Actualmente existen unas 120 Universidades Populares en Suecia sub-
vencionadas por el Estado, de las cuales el 5 0 % depende de las administra-
ciones provinciales, el 1 0 % de instituciones privadas, el 2 5 % de institucio-
nes c o n orientación religiosa y el 1 0 % del movimiento obrero.
Las Universidades Populares s u e c a s han tenido siempre c o m o objetivo
un aprendizaje utilitario y práctico, sin olvidar, c o m o eje de su ideal educati-
vo, la formación del carácter, el desarrollo de la personalidad y el aprendizaje
de un buen comportamiento ciudadano.
Otras instituciones importantes de Educación de Adultos en Suecia s o n
las Escuelas M u n i c i p a l e s de Educación C o m p e n s a t o r i a . Mientras en la
actualidad todo niño o joven sueco ha de acudir, por lo m e n o s , nueve a ñ o s a
la escuela y d e s p u é s asistir al instituto de s e g u n d a enseñanza o a las
escuelas de formación profesional durante a l g u n o s a ñ o s m á s , las personas
adultas s ó l o tuvieron la oportunidad de acudir a las escuelas de enseñanza
básica durante seis o siete años. Para compensar, en parte, estas diferencias,
existen las Escuelas M u n i c i p a l e s de Educación Compensatoria.
S e g ú n datos estadísticos de 1 9 7 4 en los cursos organizados por estas
entidades, que generalmente s o n de carácter intensivo, participaron unas
1 4 0 . 0 0 0 personas, de las cuales el 66,85 % eran mujeres.
Otro aspecto a señalar de la Educación de Adultos en Suecia es la
«Formación de cara al mercado de trabajo», es decir, la formación ocupacio-
nal en la que, s e g ú n estadísticas de 1 9 7 2 / 7 3 . en ese a ñ o participaron
1 2 0 . 0 0 0 personas.
El Estado sueco invierte en las Escuelas de Educación Compensatoria
tanto presupuesto c o m o en la subvención de todos los Círculos de Estudio.
En 1974 el Estado dedica 5 0 0 millones de coronas s u e c a s a la Educación de
Adultos de carácter general, de los cuales 165 millones se emplean en
Educación Compensatoria. Para formación ocupacional el Estado puso a
disposición, en el m i s m o año, 7 7 9 millones y medio de coronas.
C. C U A D R O C O M P A R A D O D EL A L E G I S L A C I Ó N
S O B R E E D U C A C I Ó N D E A D U L T O S
E N L AR E P Ú B L I C A F E D E R A L D E A L E M A N I A .
F RANCIA, ITALIA E I N G L A T E R R A
1. I N S T I T U C I O N E S R E S P O N S A B L E S
DE L AE D U C A C I Ó N D E A D U L T O S
Francia
Italia
Inglaterra
República Federal de A l e m a n i a
Francia
— D e a c u e r d o c o n la L e y d e j u l i o d e l 7 1 , la f o r m a c i ó n p r o f e s i o n a l e s u n a
p a r t e d e la e d u c a c i ó n permanente.
— Las d e f i n i c i o n e s s o b r e « E d u c a c i ó n Popular», « A n i m a c i ó n socio-cultu
ral», e t c . s o n v a r i a d a s y, a v e c e s , c o n t r a d i c t o r i a s , p o n i é n d o s e respec
t i v a m e n t e e l é n f a s i s e n e l « g r u p o » o e n e l « i n d i v i d u o » , e n la g e n e r a l i
z a c i ó n o e n la e s p e c i a l i z a c i ó n , e n l o i n s t i t u c i o n a l o e n la i n i c i a t i v a c i v i l
privada, s e g ú n la é p o c a y p r o c e d e n c i a d e l a s mismas.
Italia
— D e la l e g i s l a c i ó n n o p u e d e d e d u c i r s e n i n g u n a d e f i n i c i ó n g l o b a l d e la
E.A. Esta aparece en varias leyes sólo de forma fragmentaria, en
función d e las distintas a c t i v i d a d e s y g r u p o s restringidos a los q u e se
dirige.
Inglaterra
R e p ú b l i c a Federal de A l e m a n i a
Francia
Italia
Inglaterra
4. C O N T E N I D O S
Francia
— La formación profesional, desarrollada por las e m p r e s a s , se dirige
prioritariamente a trabajadores ya e m p l e a d o s que poseen un determi-
nado grado de c o n o c i m i e n t o s y de cualificación profesional. Los
programas se b a s a n en las necesidades puntuales de los m i s m o s ,
abarcando el c a m p o técnico y las áreas de organización y dirección de
los p r o c e s o s laborales.
— Hasta m e d i a d o s de los a ñ o s 7 0 el Estado se dirigió fundamental-
mente c o n s u s programas a los trabajadores no cualificados. D e s d e
esas fechas el grupo prioritario lo constituyen los parados, y e s p e -
cialmente los jóvenes que buscan s u primer empleo.
Italia
— La formación profesional para adultos no forma parte del sistema
escolar reglado. Existe una tendencia a coordinar los programas de
formación profesional c o n los de desarrollo e c o n ó m i c o y social de la
regiones.
— Las regiones s o n responsables de la E.A. no formal, cuyos principales
contenidos s o n : la educación compensatoria, las actividades de las
infraestructuras culturales públicas (bibliotecas, filmotecas, m u s e o s ,
etcétera), l o s actos culturales, la p r o m o c i ó n social y la práctica
artística.
Inglaterra
5. M É T O D O S Y CRITERIOS O R G A N I Z A T I V O S
República Federal de A l e m a n i a
Francia
Italia
Inglaterra
República Federal de A l e m a n i a
Francia
— Las e s t r u c t u r a s s o n m u y v a r i a d a s y d e í n d o l e distinta.
Italia
— La l e g i s l a c i ó n n o p r e v é e s t r u c t u r a s e s p e c i a l e s p a r a la E.A. e n general.
Las A d m i n i s t r a c i o n e s Regionales han e s t a b l e c i d o , sin e m b a r g o , de-
t e r m i n a d a s e s t r u c t u r a s p a r a la f o r m a c i ó n profesional. También orga-
nizaciones privadas, así c o m o bancos e industrias importantes han
c r e a d o e s t r u c t u r a s e s t a b l e s para e s t e t i p o d e formación.
— La d e s c e n t r a l i z a c i ó n h a i n c r e m e n t a d o e l d e s a r r o l l o d e infraestructuras
c u l t u r a l e s ( b i b l i o t e c a s , t e a t r o s , e t c . ) q u e p e r m i t e n la o r g a n i z a c i ó n de
m u c h a s a c t i v i d a d e s d e E.A. e n s u entorno.
Inglaterra
— L a s p r i n c i p a l e s e s t r u c t u r a s b á s i c a s d e la o r g a n i z a c i ó n d e la E.A. s o n :
las A d m i n i s t r a c i o n e s L o c a l e s ( C o l l è g e s , E s c u e l a s ) , las u n i v e r s i d a d e s ,
las b i b l i o t e c a s públicas, las e m p r e s a s , l o s s i n d i c a t o s , las i n s t i t u c i o n e s
n o e s t a t a l e s , la A s o c i a c i ó n p a r a la E d u c a c i ó n d e T r a b a j a d o r e s , la B B C ,
el I n s t i t u t o N a c i o n a l d e E d u c a c i ó n C o n t i n u a d e A d u l t o s , e t c .
— Las e s t r u c t u r a s « n o r e c o n o c i d a s » por ley p u e d e n b a s a r s e e n las «reco-
n o c i d a s » a la h o r a d e o r g a n i z a r s u s p r o g r a m a s .
7. L O S F O R M A D O R E S : S T A T U S Y F O R M A C I Ó N
D E L O S M I S M O S
Francia
Italia
— Existen formadores a tiempo completo, a tiempo parcial y en régimen
de voluntariado.
— Las universidades ofrecen programas de formación teórica en este
c a m p o . Existen también otras organizaciones que programan cursos
para la formación de los formadores de adultos.
Inglaterra
— Existen formadores empleados a tiempo completo y a tiempo parcial y
los eventuales.
— N o existen curricula especiales para la formación de formadores de
adultos, aunque las universidades y otras instituciones ofrecen cursos
de formación en este c a m p o .
8. A D M I N I S T R A C I Ó N , F I N A N C I A C I Ó N Y C O N T R O L
República Federal d e A l e m a n i a
Francia
Italia
Inglaterra
Francia
Italia
Inglaterra
FJIBLIOGRAFIA
DIEZ D I R E C T R I C E S P A R A U N A R E F O R M A DE LA E D U C A C I Ó N
DE A D U L T O S EN E S P A Ñ A
a) Renovación de m é t o d o s y contenidos.
b) Innovación en materiales y equipos didácticos.
c) Cursos de perfeccionamiento para formadores de adultos.
d) Creación de centros de documentación, información e investigación
que podrán ser integrados en una red general pivoteada por el M i n i s -
terio de Educación en conexión con o r g a n i s m o s internacionales espe-
cializados en el tema de educación de adultos.
1 15. Plan Nacional de Educación Especial. Real Patronato de Educación y Atención a Defi-
292
ciernes. Fundación General Mediterránea. Dirección General de Servicios Sociales.
SEREM.
116. I.N.E. Anuario Estadístico de España. 1 9 8 0 .
117. Objetivo: alfabetización. UNESCO. 1 9 8 3 .
1 18. ESPERANDIEU. UON-BENICHOU. La Documentation Française, Collection d e s Rapports
Officiels, enero 1 9 8 4 .
119. Anuario estadístico. UNESCO. 1 9 8 4 .
120. Encuesta Cultura y Ocio, Ministerio de Cultura. 1 9 8 3 .
121. E.A. FISHER: «El analfabetismo en el mundo: la situación en 1 9 7 0 . 1 9 8 0 y 1990». Pers-
pectivas, vol. X. n.° 1. 1 9 8 0 .
122. Anuario El País 1984. Promotora de Informaciones S.A. (PRISA), 1 9 8 4 .
123. UNESCO. Educación de adultos. Notas informativas 4 / 1 9 8 3 .
124. Ibidem.. 1/1984.
B I B L I O G R A F I A D E C A R Á C T E R G E N E R A L
ACERBI, G., y DUTTO, A.: La esperienza delle 150 hore, bilancio di 4 anni di esperien-
za e prospective future, Firenze, 1977.
BATTEN, T. R.: La comunidad y su desarrollo. Ed. Fondo de Cultura Econòmica.
BOSCOPINTO, J.: La educación de adultos y el desarrollo rural, O.E.I.
BOTKIN, J. N., y otros: Aprender, horizonte sin límites. Informe al club de Roma, Ed.
Santillana, Col. Aula XXI, Madrid. 1975.
BOUTIN. A.: Education malade de la formation professionnelle, París, Casterman.
1979.
C A M P O S MARTÍNEZ, L: Nosotros somos utopía. Ed. Paulinas, Bogotá.
CAPELLE, J.: Evolution de l'éducation permanente. Conseil de l'Europe, Strasburgo,
1970.
CARDONARO, A.: // processo produttivo della scuolla et nella scuola per unificare
laboro manuale et laboro intelletua/e, Milano. 1979.
COCUELIN, P.: Formación continua de adultos. Ed. Narcea. Madrid. 1973.
C O O M B S . Ph. H.: La crisis mundial de la educación. Ed. Península. 1971.
C O O M B S , Ph. H.: La crisis mundial de la educación. Ed. Santillana, 1985.
C O O M B S . Ph. H.: La planification de l'éducation extraescolaire quelques remarques
préliminaires, UNESCO. Paris. 1972.
DAOUST, G., et al.: Education et travail: un projet d'éducation pour le Quebec
d'aujourd'hui. Ed. Hurtubise. Montreal, 1978.
DAVE, Rh., y otros: Fundamentos de la E.P., Ed. Santillana. Madrid, 1979, UNESCO.
DELORS, J.: La formation permanente: Deux faits importants. L'éducation, n.° 168,
Paris, 1973.
DIETRICH, G.; KUSTNER, R., y VOIGT. H.: Democratización de la educación en la
República Democrática Alemana: experiencias, resultados y tendencias de la
democratización de la educación, principalmente mediante la estrecha vinculación
entre la escuela y la vida con especial reierencia al papel del trabajo productivo,
París. UNESCO, 1980.
DUMAZEDIER, J. S . : Société éducative et pouvoir culturel, La Ville, T. Il, Ed. Seuil,
1976.
EIDE, K.: La educación y el traba/o: discordancia y contactos, París, 1980.
ENDER, Egg. E.: Desarrollo de la comunidad. Ed. El Ateneo, 1980.
ESPERANDIEU, D., y otros: Des illetrés en France, Coll. des rapports officiels, 1984.
FAURE, E., y otros: Aprender a ser. La educación del futuro, UNESCO, Alianza Univer-
sitaria. Madrid, 1974.
FOLLARI. R.; HERNÁNDEZ, J.; SÁNCHEZ, F.: Promoción socioculturel: Análisis y pers-
pectivas. Ed. O.E.I/E.D.A., Madrid. 1984.
FREINET, C : La educación para el trabajo, Ed. Dopesa, Madrid. 1972.
FREIRÉ, P.: Pedagogia del oprimido, Ed. Siglo XXI. Madrid, 1980.
FREIRÉ, P.: Extensión o comunicación, Ed. Siglo XXI. Madrid. 1978.
FREIRÉ, P.: La educación como práctica de la libertad, Madrid, 1980.
FREIRÉ, P.: La desmitificación de la concienciación, Ed. América Latina, Bogotá, 1975.
FURTER, P.: Educación liberadora. Dimensión política. Ed. Asoc. P. Educatis, Bogotá,
1973.
GIMENO SACRISTÁN, J., y PEREZ GÓMEZ: La enseñanza en teoría y su práctica. Ed.
Akal, Universitaria, 1983.
GOOD, M.: How's it going? An alternative to testing students in adult literacy, Adult.
Literacy Unit, London, 1978.
G O O D M A N , P,: La des-educación obligatoria. Ed. Fontanella, Barcelona, 1973.
GUTIÉRREZ, F.: La pedagogia de la comunicación. Ed. Marsiega, Madrid.
GUTIÉRREZ, F.: Pedagogía de la comunicación como alternativa. Monografía E.A.,
O.I.E., Madrid.
GUTIÉRREZ, F.: Hacia una pedagogía basada en los nuevos lenguajes del medio de
comunicación social, ILCE, UNESCO, México.
HAVELOCH, R. G., y H U B E R M A N , A. M.: Innovaciones y problemas de la educación:
Teoría y realidad de los países en desarrollo, O.I.E., UNESCO, París, 1 981.
HINOJAL, A.: Educación y sociedad. Las sociologías de la educación, Ed. L.P.. Madrid,
1980.
H U B E R M A N , A. M. В.: Education Permanente. Comment les adultes aprennet et
évoluent, Strasbourg, 1 974.
ILLICH, I.: Una educación sin escuela. Ed. 62, Barcelona, 1976.
ILLICH, I.: La sociedad desescolarizada. Ed. Barrai, 1974.
KONING, R.: Sociología de la comunicación local. Ed. Euroamérica.
LA BELLE, T. J.: Educación no formal y cambio social en América Latina, Ed. Nueva
Imagen, México, 1980.
LALLEZ, R.: Ecole et vie active: L'enseignement moyen pratique au Sénégal, Paris.
UNESCO, 1978.
LANUZA, E.: El juego popular aplicado a la educación. Ed. Cincel, 1980.
LECRAIN (Colectif.): Le défi pédagogique: construire une pédagogie populaire. Vie
ouvrière, Bruxelles, 1980.
LEGRAND, P.: Introducción a la educación permanente. Ed. Teide, 1981.
LEON. A.: Psicopedagogia de los adultos, Siglo XXI, Madrid.
LERENA, С : Escuela, ideología y clases sociales. Ed. Ariel.
LERENA, C : Reprimir y liberar. Ed. Akal.
LESCAR, P.: De l'éducation populaire à l'éducation permanente. Bibliot. Institut.
National de Recherche et de Documentation Pédagogique, Paris, 1972.
LESNE, M.:. Travail pédagogique et formation d'adultes. Eléments, P.U.F., 1977.
LOPEZ DE V. E.: Cultura popular y revolución cultural. Ed. Marsiega, Madrid, 1977.
LORENZETTO, A.: Linementi sociali et teorici dell'educacione permanente, Studium,
Roma, 1976.
LOWE, J.: La educación de adultos: Perspectivas mundiales, Ed. Sigúeme, París,
UNESCO, 1976.
LOWELL, R. B.:Adult Learning, Ed. John Wiley. New York, 1980.
LUHAN, M.: La comprensión de los medios. Ed. Diana.
LYNCH, J.: La educación permanente y la preparación del personal docente, Instituto
UNESCO, E.A., 1973.
MACKENZIE, N.. y otros: E n s e ñ a n z a abierta. UNESCO, 1979.
MAHEU, R.: De la educación de adultos a la educación permanente, Revist. Educ,
n.° 205, 1970.
MAKARENKO, A.: Poema pedagógico, Ed. Planeta.
MARCHIONI, M.: Comunidad y desarrollo. Ed. Nova Terra. Barcelona, 1969.
MARCHIONI, M.: Trabajo y sociedad. Ed. Nova Terra, 1975.
MASLOW, A.: El hombre autorrealizado. Ed. Kairos. Barcelona, 1972.
MEISTER, A.: La participation pour le développement. Economie et Humanisme, Ed.
Ouvrières, Paris, 1977.
MEISTER, A.: Alphabétisation et développement. Le rôle de l'alphabétisation fonc-
tionnelle dans le développement économique et la modernisation, Paris, UNESCO,
1973.
MEJIA, E.: Teoría de la educación popular. Ed. Universitaria, 1 9 7 5 .
MENDEL, G., y VOGT, Ch.: El manifiesto de la educación, Ed. S i g l o XXI.
MENNELL, S.: Política cultural en las ciudades. Informe s o b r e el e s t u d i o e x p e r i m e n t a l
d e l d e s a r r o l l o cultural d e a l g u n a s c i u d a d e s e u r o p e a s d e l C o n s e j o d e Europa, C E . ,
1978.
M Y E R S , E. D.: Education in the perspective of history, N e w York, Harper y B a o t h e r s ,
1960.
N . R . P . ( N u e v o s r u m b o s e n P e d a g o g í a ) : La educación recurrente. Ed. K a p e l u s z , 1 9 7 7 .
PALACIOS, J.: La cuestión escolar, críticas y alternativas. Ed. Laia, Barcelona, 1 9 7 8 .
RACIONERO, L : Del paro al ocio. A n a g r a m a , B a r c e l o n a , 1 9 8 0 .
REIMER, E.: La escuela ha muerto, Barrai Edit., S. A., B a r c e l o n a , 1973.
RICHMOND, N. K.: L'educazione permanente. L'aprendimento per tuta la vitta nella
scuola e oltre la scuola. Ed. La Mounier. Firenze, 1 9 7 9 .
ROGERS, C : Libertad y creatividad en la educación. Ed. P a i d o s .
ROGERS, C : El proceso de convertirse en persona. Ed. P a i d o s , 1 9 8 3 .
RUBIO. R.: Educación de adultos hoy. Ed. Popular, S. A.. M a d r i d , 1 9 8 0 .
SCHAFF, A.: Introducción a la semántica, F. Cultura E c o n ó m i c a .
S C H W A R T Z , B.; BLIGNIERES, A., e t altri: Rapporto sull'educazione permanente. Ed.
S i n d i c a l i Italiane. 1 9 8 1 .
SEGUIER, M,: Crítica institucional y creatividad colectiva. Ed. M a r s i e g a , 1 9 7 7 .
S N Y D E R S , G.: Pédagogie progresiste, PUF, París. 1 9 7 3 .
SUCHODOLSKI, B.. y otros: La Oficina Internacional de Educación (OIE) al servicio del
movimiento educativo. U N E S C O , París, 1 9 7 9 .
T H O M P S O N , J.: Adult education for a change, H u t c h i n s o n , L o n d o n , 1 9 8 0 .
TRILLA, J.: Educación fuera de la escuela, Ed. P l a n e t a , B a r c e l o n a , 1 9 8 5 .
VALERI, M.: Tempo libero ed educacione, Ed. La N u o v a Italia, F i r e n z e , 1 9 7 9 .
WOLF, y otros: Antropología social de sociedades complejas, Ed. Alianza, B a r c e l o n a .
ZADAM, F.: Andragogia, ciencia de la educación de adultos, Ed. Fidea, Caracas, 1 9 7 0 .
PUBLICACIONES Y D O C U M E N T O S
U N E S C O : A d e m á s d e l a s d e c a r á c t e r g e n e r a l ( c o m o El Correo y Perspectivas!, la
U N E S C O e d i t a u n b o l e t í n trimestral bajo el título Educación de Adultos, d e distribu
c i ó n gratuita, a d e m á s d e c o n t a r c o n r e p e r t o r i o s a c t u a l i z a d o s s o b r e l o s s i g u i e n t e s
temas:
• Servicios d e D o c u m e n t a c i ó n e Información sobre Educación d e Adultos.
• I n s t i t u c i o n e s d e F o r m a c i ó n e I n v e s t i g a c i ó n e n E.A,
• P e r i ó d i c o s s o b r e E.A.
La O.E.I. e d i t a u n a s e r i e d e monografías de forma p e r m a n e n t e .
El Consejo de Europa m a n t i e n e un s e r v i c i o p e r m a n e n t e d e d i f u s i ó n d e d o c u m e n t o s
p r o d u c i d o s e n c a d a u n o d e s u s p r o y e c t o s . Del p r o y e c t o n.° 9 , por e j e m p l o , e x i s t e n
u n o s 3 0 d o c u m e n t o s d i s p o n i b l e s . Editan, a d e m á s , c o m p e n d i o s d e l o s p r o g r a m a s
concluidos.
La OCDE y la CEE c u e n t a n , a s i m i s m o , c o n b a s t a n t e s d o c u m e n t o s r e l a t i v o s a s u s pro
y e c t o s . S u s d o s c e n t r o s r e s p e c t i v o s s o n el CERI y el CEDEFOP.
Otros o r g a n i s m o s e s p e c i a l i z a d o s s o n una fuente e s e n c i a l de información y d o c u m e n
tación. Citamos los m á s importantes.
A.D.E.P.: Agence Nationale pour le Développement de l'Education Permanente.
Le Central 4 3 0 , la C o u r t i n e M o n t d'Est.
F 9 3 1 6 0 NOISY LE G R A N D (Francia).
REVISTAS ESPECIALIZADAS
CONVERGENCE
Una revista i n t e r n a c i o n a l d e E d u c a c i ó n d e A d u l t o s . Ed. C o n s e j o I n t e r n a c i o n a l para
la E d u c a c i ó n d e A d u l t o s .
2 9 , P r i n c e Arthur A v e n u e .
Toronto - Canadá - M5R - 1 B2.
ADULT EDUCATION QUARTERLY
A journal of R e s e a r c h a n d T h e o r y of A m e r i c a n A s s o c i a t i o n for Adult a n d C o n t i
nuing Education.
1 2 0 1 1 6 t h St. N W , s u i t e 2 3 0 .
W a s h i n g t o n D.C. 2 0 0 3 6 .
EDUCATION PERMANENTE
Institut N a t i o n a l p o u r la f o r m a t i o n des adultes. Ed. par l ' U n i v e r s i t é de Paris.
Dauphine.
P l a c e d e Lattie d e T a s s i g n y .
7 5 7 7 5 Paris - CEDEX 1 6 .
ADULT EDUCATION
N a t i o n a l I n s t i t u t e of Adult E d u c a t i o n .
Leicester, England.
ADULT EDUCATION IN E U R O P E
Edit. E u r o p e a n C e n t r e for Leisure a n d E d u c a t i o n . A c a d e m y of S c i e n c i e s .
Jiliská, 1 . P r a g u e 1 .
Czechoslovak.
EDUCACIÓN DE ADULTOS Y DESARROLLO
Ed. D e u t s c h e r v o l k s h o c h s c h u l - v e r b a n d .
F a c h s t e l l e für I n t e r n a t i o n a l e X u s a m m e n a r b e i t .
Rheinallee, 1 .
D-5300 Bonn 2,
República Federal d e Alemania.
RESONANCE
Edit. C e n t r e N a t i o n a l Pédagogique.
2 3 , Route d e Blois.
4 5 6 1 0 Chaingy/F.
INFORMATION BULLETIN ON ADULT EDUCATION
Ed. Institute for Culture.
Corvintér, 8 .
H - 1 2 5 1 , Budapest.
INDICE
PROLOGO 5
P A R T E I: E l d e b a t e s o b r e l a e d u c a c i ó n d e a d u l t o s
de 1984-85 9
C A P I T U L O I: D e l i m i t a c i ó n d e c o n c e p t o s . P r i n c i p i o s o r i e n t a d o
r e s de u n n u e v o m o d e l o 11
1. CONCEPTOS CONEXOS 12
1.1. Introducción 12
1.2. Educación permanente 12
1.3. Educación de adultos 13
1.4. Educación formal, no-formal e informal 13
1.5. Alfabetización funcional 14
1.6. Educación recurrente y alternancia 14
1.7. Educación abierta 15
1.8. Educación compensatoria de adultos 15
2. LA T E N D E N C I A H A C I A «LA E D U C A C I Ó N P E R M A N E N T E COMO
SISTEMA DE LOS SISTEMAS EDUCATIVOS 15
4. OPCIONES P A R A LA R E F O R M A DEL M O D E L O A C T U A L 19
4. U N A I M A G E N D E « C E N T R O » DE E D U C A C I Ó N DE A D U L T O S . 28
5. EL D I S E Ñ O I N S T I T U C I O N A L A NIVEL LOCAL 31
6. E S T R U C T U R A EN C A D A C O M U N I D A D A U T Ó N O M A 34
6.1. M o d e l o orgánico 34
6.2. Funciones mínimas del gobierno autónomo en materia de
educación de adultos 34
7. EL P A P E L DE LA A D M I N I S T R A C I Ó N C E N T R A L 35
7.2. Funciones m í n i m a s 36
8. LA INICIATIVA S O C I A L Y P R I V A D A 37
9. LOS E D U C A D O R E S DE A D U L T O S 38
9.1. La situación actual 38
9.2. A s p e c t o s a definir 39
9.2.1. La figura del educador de adultos 39
9.2.2. La formación inicial 39
9.2.3. El perfeccionamiento 40
9.2.4. El vínculo laboral 40
9.2.5. El voluntariado y el servicio social 40
C A P I T U L O Mi: El r e s u l t a d o d e l d e b a t e 41
1. INTRODUCCIÓN 41
5. ORGANIZACIÓN INSTITUCIONAL 76
5.1. El ámbito local 76
5.1.1. A propósito de la municipalización de la educación
de adultos 77
5.1.2. La fórmula mixta: la concentración de iniciativas . . . 78
5.1.3. Un o r g a n i s m o local único 79
5.2. Organización institucional en las c o m u n i d a d e s a u t ó n o m a s . 79
5.2.1. N e c e s i d a d de un centro o instituto a u t ó n o m o de
educación de adultos vinculado en mayor o menor
medida a la Consejería de E d u c a c i ó n 80
5.2.2. Dirección General de Educación de A d u l t o s dentro
de la Consejería de Educación 81
5.3. Funciones de la Administración Central 83
C A P I T U L O I: El c o n t e x t o , l a s f i n a l i d a d e s y l a s p r i o r i d a d e s de
una nueva e d u c a c i ó n d e adultos 87
1. EL C O N T E X T O 88
1.1. L o s s i g n o s del futuro 89
1.2. Las contradicciones del presente 91
1.3. A l g u n o s principios básicos 94
2. LAS G R A N D E S F I N A L I D A D E S DE U N A N U E V A EDUCACIÓN
DE A D U L T O S (NEA) 94
3. C R I T E R I O S P A R A LA F I J A C I Ó N DE O B J E T I V O S DE LA N E A
POR PARTE DE LOS P O D E R E S P Ú B L I C O S 98
3.1. Una n e c e s i d a d nueva en busca de un nombre nuevo .... 98
3.2. A l g u n a s certezas 100
3.3. La definición de objetivos para los próximos a ñ o s 101
C A P I T U L O II: ¿ F o r m a c i ó n p a r a el m e r c a d o d e t r a b a j o o e d u c a -
c i ó n para el d e s a r r o l l o p e r s o n a l y s o c i a l ? 107
2. LA E S C U E L A Y L O S O T R O S L U G A R E S E D U C A T I V O S 136
3. E L D I S T R I T O E D U C A T I V O : U N T E R R I T O R I O P A R A LA E D U C A -
CIÓN PERMANENTE 139
3.1. La concreción institucional del distrito educativo 144
3.2. El C o n s e j o de ámbito territorial 145
3.2.1. Funciones del Consejo territorial 145
3.3. El equipo técnico polivalente 147
3.3.1. ¿ C ó m o convertir todo esto en un dispositivo unifi-
c a d o y coordinado? 149
3.3.2. Funciones que puede ir asumiendo este equipo . . . . 149
C A P I T U L O I V : L a s e s t r u c t u r a s y a g e n t e s e s p e c í f i c o s d e la E . A . 153
1. LA R E C O N V E R S I Ó N D E L A A C T U A L O F E R T A P U B L I C A 156
2. ¿ Q U E E D U C A D O R E S P A R A E S T A E.A.? 169
1. LA F L E X I B I L I Z A C I O I M D E LA A D M I N I S T R A C I Ó N 171
2 LA E S T R U C T U R A V E R T I C A L D E L S E R V I C I O P U B L I C O D E E . A . 172
3. LA E S T R U C T U R A T R A N S V E R S A L 173
4. OTROS ASPECTOS 175
ANEXOS
A N E X O I: El a n a l f a b e t i s m o c o m o s í n t o m a de las n e c e s i d a d e s educa-
tivas de la población adulta e s p a ñ o l a 179
1. Definiciones 182
2. El c e n s o de p o b l a c i ó n c o m o fuente de d a t o s 183
3. E v o l u c i ó n de la t a s a de a n a l f a b e t i s m o 1 84
4. S i t u a c i ó n actual en el conjunto del E s t a d o 186
5. La situación actual: distribución territorial 190
6. A l g u n a s a p r o x i m a c i o n e s n u m é r i c a s al a n a l f a b e t i s m o funcional
c o n s i d e r a d o territorialmente 192
7. Otros i n d i c a d o r e s 193
8. A l g u n o s p u n t o s de referencia 195
T a b l a s , g r á f i c o s y figuras 197
A. LA E D U C A C I Ó N D E A D U L T O S E N L O S P A Í S E S D E M A S P O
B L A C I Ó N D E LA C . E . E 243
B. LA E D U C A C I Ó N D E A D U L T O S E N S U E C I A 269
C. C U A D R O C O M P A R A D O D E LA L E G I S L A C I Ó N S O B R E E D U C A
C I Ó N D E A D U L T O S E N LA R E P Ú B L I C A F E D E R A L D E A L E M A
NIA, F R A N C I A , ITALIA E I N G L A T E R R A 271
1. Instituciones r e s p o n s a b l e s de la e d u c a c i ó n de a d u l t o s 271
2. Definición y m a r c o de la educación de a d u l t o s 273
3. Objetivos y f u n c i o n e s de la e d u c a c i ó n de a d u l t o s 274
4. Contenidos 275
5. M é t o d o s y criterios organizativos 276
6. Estructuras 277
7. L o s formadores. s t a t u s y formación de los m i s m o s 278
8. A d m i n i s t r a c i ó n , financiación y control 278
9. Coordinación 280
Bibliografía 280
Notas 288
Bibliografía de carácter general 294
Publicaciones y documentos 296
Revistas especializadas 297
т: