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POLICIA

FEDERAL
ARGENTINA

ICONOGRAFIA
POLI CI AL

COLECCION FOR TUNY


fYluseo de la C iu d a d de B u e n o s A ires

Digitalizado por Historia Digital (www.hdarg.com)


Museo de la Ciudad de Buenos Aires

Publicación N ." 2 del Museo <lc la Policía Federal Argentina


II V K N O S A I K K S

1 9 í) 5

Digitalizado por Historia Digital (www.hdarg.com)


ICONOGRAFIA POLICIAL

COLECCION FORTUNY
PRESENTACION

E s ta p u b lic a c ió n tie n e el c a r á c te r de un h o m e n a je d e la
P o lic ía F ed era l A rg e n tin a a la m e m o ria del p in to r español
D on F ra n c is c o F o rtim y en el c e n te n a rio de su n a c im ie n to .
O b lig a a e llo el h a b e r e v id e n c ia d o el c o n o c id o a r tis ta su in te r é s
por la in s titu c ió n p o lic ia l, p re s e n ta n d o a tra v é s de d ie c is ie te
a c u a re la s d e ir r e p r o c h a b le fa c tu r a q u e lle v a n s u f i r m a , la e v o ­
lu c ió n del u n ifo rm e p o lic ia l desde 1812 a 1028.

La ic o n o g ra fía p o lic ia l a rg e n tin a ha e n co n tra d o en F or­


tu n a su m e jo r e x p o n e n t e , y lo s p e rs o n a je s que con d ep u ra d a
té c n ic a él nos p re s e n ta , son f i e l r e p ro d u c c ió n d e lo s t ip o s p o ­
lic ia le s q u e p a s e a r o n sus f i g u r a s p o r la s c a lle s d e B u e n o s A i r e s ,
en un la p s o d e c ie n t o d ie c is é is añ os d e h is to ria in s titu c io n a l.

E x c e p t o en u n c a s o d i s c u t i b l e — e l d e l A l c a l d e d e B a r r i o —
l l a m a p r o f u n d a m e n t e la a t e n c i ó n s u s c o n o c i m i e n t o s p o r l o m i­
n u c io s o d el a tu e n d o , ya q u e d e n tro d e lo s l í m i t e s que im p o n e
a un a rtis ta el te n e r que c e ñ irs e a un te m a d e te rm in a d o , y
más aún com o en es te caso, ob serva r d e ta lle s de fig u ra s y
u n ifo rm e s q u e c a ra c te riz a n a p e r s o n a je s y é p o c a s , él re s u e lv e
co n fid e lid a d , d e s tre za y d e lic a d e z a , e l p r o b l e m a p lá s t ic o e h is ­
tó ric o p la n te a d o . I n d u d a b le m e n t e , d e b ió ra s tre a r en a rc h iv o s ,
p u e s d e l o s u n i f o r m e s d e la s p r i m e r a s épocas n o hay fu e n te s
i c ó n o g r á f i ca s s i n o d o c u m e n ta le s .

El m o tiv o a le g ó rico . le la p á g in a a n te rio r, in te g r a ,


La ru d eza d e lo s p e r s o n a je s n o le im p i d e el uso d e d e li­
do con un casco, s a b le . le c a b a lle ría , fu sil y s ab le cadas tra n s p a re n c ia s , y sobre to d o una p e rfe cta a rm o n ía de
b ayoneta «le in fa n te ría — arm as p o licia les es rc-
p ro flu ceió n «le u n d i b u j o a tin ta , o r ig in a l d e P*. F o r - c o lo r que lo g ra c o n s e r v a r en un te m a qu e p o d ría h a ber ju s ti­
t u n y . d o n a d o p o r sus d e s c e n d ie n t e s a l M useo P o lic ia l. fic a d o el uso de e s trid e n c ia s de to n o s , a m p a rá n d ose cu un
r e a l i s m o q u e o l v i d a r a el e f e c t o u n i f i c a d o ) ' d e Ja l u z q u e a p l a c a
la s in c o h e re n c ia s . Así puede ob serva rse en el “ V ig ila n te de
C a b a lle ría de 1 8 < )0 " que se rep rod u ce en c ito c ro m ía . E n lo s

{w w w, h d a rq x o rr
re s ta n te s te m a s , p res e n ta d o s en fo to g ra b a d o , Ja a u s e n c i a de F r a n c is c o F o r t u n y e n su e s tu d io
c o lo r no im p id e s in em b a rgo d e ja r de a p re c ia r la depu ra d a
A ño 1912
té c n ic a del a rtis ta y el a lto v a lo r p lá s tic o e h is tó ric o -d o c u -
m e n t a l d e su s a c u a r e l a s .

Aunque la s e rie que aquí se rep rod u ce fin a liz a el año


11) 2 8 , y p o d r í a a c o t a r s e a ella la o m i s i ó n d e in te re s a n te s m o­
d e lo s , es ¡ ( n i c a e n su g é n e r o . E l l o ha i n d u c i d o a h a c e r l a c o n o ­
c e r , p u e s h a s ta a h ora han te n id o d ifu s ió n s ó lo escasos e je m ­
p la re s , s ie n d o é s ta la p r im e r a v e z q u e s e p r e s e n t a la c o l e c c i ó n
c o m p le ta .

Las a c u a re la s que nos ocupan fo rm a n p a rte del fo n d o


p a trim o n ia l del M u seo M u n ic ip a l de A r t e H is p a n o a m e ric a n o
“ Is a a c F e r n á n d e z B la n c o ” d e e s ta C a p ita l, q u e la s h a c e d i d o
e n c u s t o d i a a l M u s e o d e la P o l i c í a F e d e r a l A r g e n t i n a , en c u y a s
s a la s se e x h i b e n d e s d e e l a ñ o 11) 1*8 y o r i g i n a r i a m e n t e e lla s f u e ­
ron a d q u irid a s p o r e l s e ñ o r F e r n á n d e z B la n c o a l p ro p io F or-
t u n y . L a r e p r o d u c c i ó n s e h a l o g r a d o c o n n i t i d e z , y en e l c a s o
d e l “ V i g i l a n t e d e C a b a l l e r í a d e 181)0” c o n i d e n t i d a d d e c o l o r e s ,
h a b i é n d o s e d i s m i n u i d o la s m e d i d a s o r i g i n a l e s de 410 p o r 225
m ilím e tro s que a p ro x im a d a m e n te e lla s t i e n e n , a la s que aquí
pueden a p re c ia rs e .

S ie n d o com o es la Ic o n o g ra fía (d e l g r ie g o e ik o n = im a -
(¡ e n , y g r a p h o = d e s c rip c ió n ) la d is c ip lin a a u x i l i a r d e la H is ­ G e n o a l de la Xacióti
Fot ot/rafía cedida !>•>>' c
to ria que se o c u p a de la d e s c rip c ió n de la s i m á g e n e s en su
más a m p lia a c e p c ió n , la s f i g u r a s re p ro d u c id a s van acom pa­
N O T IC IA B IO G R A F IC A (')
ñadas de una n o tic ia s u m a ria a lu s iv a a la c r e a c i ó n y m is ió n
de cada uno d e lo s cu erpos p o lic ia le s a cuyos u n ifo rm e s se
N ació D. Francisco José A n ton io Fortuny c! 1* de enero de 1865,
hace re fe re n c ia . en Pob a de Montornés. provincia de T a rra g o n a . Cataluña (E s p a ñ a .
Z «r im e r o s años transcurrieron en un medio apremiado por d ificu l­
t a económicas. ' T r a b a jó en las canteras de M ontju.ch y luego en
d e s

A d o lfo E n r iq u e R o d r íg u e z
Barcelona, en la tejeduría del conde de Güel F u e en esta actividad que
C o m isa rio «R i
D i r e c t o r <1.-1 M u s e o P o lic ia l
empleador a d virtió la natural predisposición que poseía para el
dibujo, por lo que le facilitó el ingreso a la A cad em ia Rea. de San !■er­
ando donde estudió dibujo y pintura bajo la dirección del n r n e .r o
A n d ré s F e rrá n y obtuvo a los veinte años la medalla de p la ta de los
cursos superiores.

< l» A gradecem os « •» se ñ o rita A n K c les l ’o r u i n y y ai señor Raúl F ortu n y. h ijo s


riel a rtis ta o b je to rio esta rec o rd a ció n , la s in fo r m a c io n e s y d o c u m e n ta c ió n fa m ilia r >
liil.lio jrrá ftcn p u esta a d is p o s ic ió n para la c o n fe c c ió n de esta reseña b io g rá fic o .

1)
Cumplida la etapa fo r m a t iv a arribó en 1888 a Buenos A ire s , donde
se radicó definitivam ente. Contaba entonces veintitrés años, y con la
ayuda de connacionales libreros e impresores, lo gró hacerse conocer por
sus ilustraciones en periódicos y revistas. “ C aras y C a r e ta s " lo contó
entre sus dibujantes prestigiosos desde su aparición. Colaboró ta m ­
bién en “ P u lg a rc ito ” , “ P. B. T.*\ “ L a V id a M od ern a", " P a p e l y T i n ­
tas", "P lu s U ltra ” , "Iris ", " B illik e n ” , “ Fray Mocho". “ V id a Porte-
ña” - “ Catalunya al P la t a ” , “ L a P revisió n ” , "M u n d o A r g e n t in o " y otras,
y en los diarios “ L a P ren sa ” . “ L a N a c ió n ” , “ La R a zón ” , '"‘ L a E p o ca ” ,
‘ E l D ia rio Español” . “ E l Correo de G alicia". “ L a T a r d e ” , y “ E l C orreo
E spañol". F u e dibujante de la Compañía Sudamericana de B illetes de
Banco y de la Com pañía de Tabacos “ Pour la N ob lesse" p a ra la cual
realizó trescientas acuarelas sobre temas del Buenos A ir e s antiguo,
del M a rtín F ie r r o y de H is to ria A rgen tin a .
En 1895 recibió una Mención Honrosa de P rim e ra Clase en la exp o­
sición del “ A ten eo ", en 1897 se le prem ió con medalla de oro en la
P rim e ra Exposición de Bellas A r t e s y A r t e s A p lica d a s por su cuadro
“ M elan colía", y en 1900 obtuvo el premio " A c c é s it ’’ en el P r i m e r Con­
curso A rtís tic o . P o r su cuenta editó el "A lb u m Histórico A r g e n t in o ” en
ocasión del Centenario, con sesenta de sus trabajos, que mereció elogiosos
comentarios. R e a lizó seis exposiciones, la última de ellas en " N o r d is k a " ,
en el año 1933. y en esa ocasión presentó veintiún óleos.
Puede decirse que no hubo revista o periódico, álbum o texto histó-
,.jCo — en su época— que no requiriese el concurso de su lápiz. P e r o no ORRAS DE FRANCISCO FORTUNY
fu e sólo un diestro y apreciado ilustrador, sino que cultivó todos los
géneros y técnicas pictóricas. Su pincel de retra tista y paisa jista llevó
al lienzo tipos, costumbres y ambientes populares, porque fu e sobre todo
un profundo enamorado de lo nuestro, pero en especial se sintió atraído
por el tenia nacional, y cuatro generaciones de argentinos han podido
a p re c ia r sus fid elísim a s reconstrucciones históiicas.
Su obra en g ra n p a rte dispersa y en poder de particulares, puede
sin em bargo aún ap reciarse a tra v é s de cinco grandes conjuntos que se
exhiben en los Museos H istó rico N acion al. Colonial e H is tó ric o de la
Provin cia de Buenos A ir e s “ Enrique U daondo” . de A rte Hispanoame-
i ¡cano ‘ Isaac F ern á n d ez Blanco". H istó rico de la Ciudad de Buenos A ir e s
“ B r ig a d ie r General C ornelio S a a v e d r a ", y de la P o lic ía F ed era l A r g e n ­
tina. Tam bién una colección de vein tisiete óleos con escenas históricas, de
g ra n difusión en la enseñanza p rim a ria y secundaria, obra en p oder de
la casa A n g e l E s tra d a y C ía. S. A ., y puede ser a d m irad a en su salón
de ventas de esta Capital.
F alleció F ran cisco F o r tu n y en Buenos A ire s , el v e in titré s de ju lio
de 1 9 1 2 . a la edad de setenta y siete años, después de h aber residido
cincuenta y cuatro e n tre nosotros. E l ha desaparecido, pero la ob ra per­
dura en sus óleos- aguadas y acuarelas, y en los textos, revista s y p e rió ­
dicos que ilustró.
VI D £
r

M U S E O H IS T O R IC O N A C I O N A L

AGUADAS

- B a t a l l a de P eribebu y.
•T ortu ras a p rision eros argentinos en el campamento
F e rn a n d o .
• P a s a j e de A n g o s tu ra .
-M ontón de ca d á v e re s p a ra g u a y o s en la batalla del de m a jo
de 18(55, T u y u tí.
- L a v a n g u a r d ia a liad a atacada p o r los paraguayos en el Estero
B e lla c o Sur, 24 de m ayo de 186(5.
H u n d im ie n to del acorazado “ R ío de Janeiro f í e n t e a Cuiu*.
de se tie m b re de 18(5(5.
- A taqu e de los p a ra g u a y o s a la isla o banco Carayá- defend.da
p o r los brasileños.
B a t a lla de T u y u tí. . .
“ E l C r io llo ’ *, cañón fundido en Asunción con las campana.*, ( e
iglesias, tom ado por los aliados en A n gostu ia.
- E n t r e T u y u t í y Curupaytf. E l M angru llo o M ira d or, casamatas,
etc. de los paraguayos.
-E n tre v is ta de M it r e y L ó p e z en Y a ta ity -C o r a , 11 <e i ™
de 186(5.
- L a d ivisió n del Coronel Cesáreo Domínguez ataca la ti
r a g u a v a en el combate de Boquerón. 18 de ju lio c t
Los G en era les B artolom é M it r e y W enceslao Pau n ero en el C u a r­
tel G en era l A r g e n tin o de Tuyutí.

D I B U J O S

— R e tr a to del General Bartolom é Mitre.


— R e tr a to del G eneral M allet.

ü ig por 10 r
— R etrato del Obispo D. A n to n io Orellana.

— R evista de Monte Castro. — R e t r a t o del G eneral D. T o m á s de Iriarte.


— C a b a lle r ía de Palerm o.
— L a G alera.
L IT O G R A F IA S DE D IB U J O S DE FORTUNY
— R etra to de D oñ a M a r g a r it a W e ild de Paz.
— R etratos de los Generales Bartolom é M itre. V enancio F lo r e s y — P r is ió n del G eneral Paz.
M ariscal Manuel Osorio. — R etrato del G eneral José M a ría Paz (m in ia tu r a ).

F O T O G R A B A D O S D E D IB U J O S D E FORTUNY
A C U A R E L A S
— R e tra to del General Carlos M a r ía de A lv e a r.
— R e tra to del General Manuel Belgrano.
— F u s ila m ie n to en L u ja n .
— R etrato del General Luis M aría Campos.
— H a l l a z g o de M e g h a te riu m por el P a d re Torres.

— A m e g h in o estudiando el río Lujan.


F O T O C O P IA S DE D IB U J O S DE FORTUNY
— M atan za de p erros cimarrones.

— R e tra to de D. José A le ja n d r o Bernhein. — C ustodia de carretas.


— P r o c la m a del R e y de E spaña Carlos III-
— B an do del C abildo de Luján.
F O T O G R A F IA S DE D IB U J O S DE FORTUNY (coloreadas)
— S a la de Sesiones del Cabildo de Luján.
— Desembarco en Buenos A ir e s de San M a rtín . A lv e a r y Zapiola. — M u erte del C apitán L u já n .
— J e fe s ingleses conspirando.
**
* — P r is io n e r o s in gleses víctim as de una celada.
— G en era l W h ite lo c k e en Santa Coloma.
— -G eneral B a rto lo m é M it r e en Luján.
M U S E O C O L O N IA L E H IS T O R IC O D E L A P R O V IN C I A D E — B a ta lla de Itu zain gó.
B U E N O S A IR E S “ E N R IQ U E U D A O N D O ” — D . B ra u lio S ie te Cabezas.
— Escen a ca lle je ra . 1889.
O L E O S — L ite r a .
— P a s e o del R ea l Estandarte.
— P r im e r m ila g ro de la V ir g e n de Lujan.
— V a d e a n d o el río L u já n .
— C orrida de T o ro s en L u ja n .
— S illa de mano.
— R e tra to de Fern an do V I I . — A d u a n a de S a n ta Fe.
— R etrato de D. Juan de Lezica y T orrezu ri. — B a r r a c a de D. Francisco Justo.
— R e tra to de D. Samuel Achm uty. — E v a s ió n del General Paz.
— R e tra to del Teniente General Juan W hitelocke.
•— M u e r te del Coronel Rauch.
— R etrato del Comodoro Home Popham. — D e fe n s a de Patagones.
— Los ingleses se apoderan de los caudales del Cabildo.
— J u e g o del Pato.
— R etrato de D. N ic o lá s Ocampo.
— F o r t í n y Z a n ja de Alsina.
A GU A D A S M U S E O H I S T O R IC O D E L A C IU D A D D E B U E N O S A I R E S
“ B R I G A D I E R G E N E R A L C O R N E L IO D E S A A V E D R A ”
— Colección de cuadros relacionados con la E x p ed ició n al D e s ie rto ,
utilizados por el T e n ie n te Coronel D. E d u a rd o Ram ayón p a ra
ilu s tra r las obras: D I B U J O S ( 3)
— E jé r c it o G u errero, P o b la d o r y C iv iliza d o r.
— L a s Caballadas en la G u erra del Indio. — G lá m in a s con 58 u n ifo rm e s m ilita re s argentinos.
— Capellanes M ilit a r e s en los T e r r it o r io s A rg e n tin o s .

*
DIBUJOS

— R e tra to de D. T o m á s de E spora.
M U S E O D E L A P O L IC IA F E D E R A L A R G E N T IN A
*
O L E O (•>)

— L i b r o y Espuela.
M U SEO D E A R T E H IS P A N O A M E R IC A N O
“ IS A A C F E R N A N D E Z B L A N C O ”
D IB U J O S A T IN T A C H IN A ( 5)

OLEOS ........................... . ,,n cascos, morriones, etc. y


— E l Lechero.
— V i s t a de P a le rm o Chico.
— L a Casa de Rosas en Palerm o.

D IB U J O S A T IN T A C H IN A (2) A C U A R E L A S ( c)

— E l conflicto de los lusitanos casados con los porteños c*n el g o ­ — A lc a ld e de B a r r io , año 1812.
bierno de H ernandarias. — O f i c i a l de la P a r t id a Celadora, año 1819-
— Colonos de la segunda fundación de Buenos A ir e s , p o r D. Juan
— C e la d o r, año 1825.
de Garay.
— Caballo coraza. C o ra cero de la época de la conquista.
, , .. V ortu n y l>or D . E n riq u e Udnon-
— Soldados alabarderos y arcabuceros de la época de la conquista «3 ) Se tin ta de los o rig in a le s encom endados ,a A rg e n tin a ".

atravesando un bosque chaqueño. do. pu ra ilu s tra r su ob ra ••U n ifo rm e s M ilita re s u » n < o>
.. A rg e n tin a por el se-
— T r a p ic h e de caña de azúcar en el Paraguay. 141 K ceicn lem :-n te donado al M usco de la ° 101« r t i s t n .
ñor Raúl F ortu n y. en nom bre de los descendientes «« * u» la obra
— Combate naval de los indios A g a c e s contra los b e rg a n tin e s rio
Sebastián Gaboto, en la con flu encia de los r ío s P a r a n á y U r u g u a y O".. Son los o rig in a le s con los que se U tla o m lo. «le ig u a l proce-
" U n i form es M ilita re s usados en ln A rg e n tin a ", «le ^ ^ <|UC se rC|>roduce en
— Expedición de colonos en tiem po de la conquista.
d ¿n cia que el cuadro a n te rio r. El ú ltim o «le los di u jo s . in tegraro n el v e s-
la p á g in a tris de esta p u b Ü e a c ión . p«>r presen tar e en

««a rio y e q u ip o p o lic ia l. ^ H igI> an on m cr¡oa n ü

(6 ) Form an p arte del fon d o p a trim o n ia l «l e í M u *«» ,a P olic ía


(2 » K n e«> m en «h u los i»'»r "E l D ia rio " para .-I n ú m ero <*xt n n . r d i n a i - t . » ,|o N n v iila .i
"Isa a c Fernández B la n co", que la s 1.a c edi«lo en custod ia «I
y Año N u i'v o 1022 23.

ir,
— Soldado de C a b a llería , año 1831. — B a t a lla de T a c u a rí. 9 de m a rzo de 1811-
— V ig ila n t e de D ía, año 1834. — P u e y rre d ó n se r e t ir a de Potosí salvando los caudales. 2ó de agos­

— Sereno, año 1845. to de 1811.


— F u n d ición de cañones de M onasterio. A ñ o 1812.
— P o lic ía de Ju ez de P a z de la Campaña, año 1860.
— B e lg r a n o enarbola por p rim era vez la Bandera a orillas del P a ­
— V ig ila n t e - bombero, año 1868.
raná. 27 de fe b r e r o de 1812.
— O fic ia l de Policía, año 1872. — B a ta lla do Tucum án. 24 de setiembre de 1812.
— V ig ila n te , año 1874. — A s a m b le a G eneral Constituyente de las P rovin cias Unidas del Río
— V ig ila n t e de C aballería, año 1890. de la P la t a . A ñ o 1813.
— E l p o eta D e L u c a r e c ita el H im no Nacional en una tertu lia reali-
— V i g :lante del D epartam en to, año 1890.
za d a en su casa. A ñ o 1813.
— V ig ila n t e Seccional, año 1906.
— Com bate de San Lorenzo. 3 de feb rero de 1813.
— V ig ila n t e Seccional, año 1912. — L a s tro p a s de B e lg ra n o ju ra n la Bandera a orillas del río P asaje.
— A g e n t e del Escuadrón de Seguridad, año 1920. 13 de fe b r e r o de 1813.
— A g e n t e Secc:onal, año 1921. — B a t a lla de S a lta . 20 de feb rero de 1813.
— A g e n te de la Sección T r á f i c o , año 1928. — Rendición de M ontevideo. 21 de ju nio de 1814.
— R e tir a d a de Rancagua. 13 de octubre de 1814.
— E l C on greso de Tucum án declara solemnemente la independencia
a r g e n tin a . 9 de ju lio de 1816.
— « P a s o de los Andes. 17 de enero - 2 de feb rero de 1817.
A N G E L E S T R A D A Y C IA . S. A . — S a n M a r t ín regresa a Buenos A ire s . M ayo de 1817.
— B a ta lla de M a ip ú . 5 de abril de 1818.
O L E O S ( 7) — Independencia americana. Salida de la Escuadra L ib e rta d o ra del
p u erto de V alp a ra íso. 20 de agosto de 1820.
— Invasiones In glesa s - L in ie r s • Reconquista de Buenos A ire s . 12 — S o r te o de Matueana. 22 de m arzo de 1824.
de agosto de 1806.
— Castelli y M a rtín R o d ríg u e z en tran en la casa de R o d r íg u e z P eñ a
después de la en trevista con el V irre y Cisneros. 20 de m ayo
de 1810.
— Cabildo abierto. Reunión del día 22 de m ayo de 1810.
O B R A S E N P O D E R D E P A R T IC U L A R E S ( s)
— E l pueblo de Buenos A i r e s reunido en la plaza de la V ic t o r ia el
día 25 de mayo de 1810.
o l e o s n
— P r m e t a Junta Gubernativa. 25 de mayo de 1810(s e n ta d o s ).
— L a Chacra.
— P r im e r a Junta G ubernativa. 25 de m ayo de 1810(p a r a d o s ).
— P a is a je lugareño.
— R e v is ta de M ontecastro. 9 de ju lio de 1810. — E l Rancho.
— B a ta lla de Suipacha. 7 de noviem bre de 1810. — R astrillan d o.

— P r im e r a acción naval a rgen tin a fr e n t e a San N c o l á s . 2 de m a rzo — La m ajad a.

de 1811.
.8 , .-a n ó m in a no es ex h a u stiva . C o m p re n d o s ola m e n te aou o.ln s o b r a s n u e se h an
lo g ra d o d c t.rm in a r. y aunque in c o m p le ta sum ada a la e xisten te en os um •
(7 ) Fueron rea liza d a s por F ortu n y en tre los años 1909 y 1912, por encargo es­ e d ito ria l cita d a , p e rm ite no obstan te a p r e c ia r lo in ten so, c o n tin u o > \ a u a i o « c
p ecia l de la casa Angel E strada y C ía . S. A ., según con tra to que hem os ten id o a la d u c c ió n de F ortu ny.
vista.
(9 ) Los ve in tiú n p rim ero s cuadros de la n ó m in a fu ero n expuestos po» I
en la ú ltim a de las seis e xp os ic ión .s que r ea lizó . E sta tu vo lu g a r en N ou lis a . ¡<«-
rid a 101. en tre lo s d ía s 20 de ju lio y 2 de agosto de 1933.
18
•‘ H is t o r ia A r g e n t in a ” , de Carlos Cánepa.
— De vuelta al papo.
— El palenque. ‘‘ H is t o r ia A r g e n t in a ” , de N . Zerda.

— Puente en el río Lujan. " L e y e n d a s A r g e n t in a s ” , de R icardo Levene.

— Indagaciones amorosas. ‘‘ E p iso d io s N acion a les” , de Juan M. Espora.

— Surcando la tierra. “ Com o se a m a a la P a t r i a ” , de Ricardo Levene.

— Gaucho con su pingo. “ Lecciones A r g e n t in a s ” , de E n r que D e \ edia.

— Rumbo al pago. "E l A lm a A r g e n t in a ” , de R a fa e l Fragueiro.

— L a carreta. “ L e c tu r a s M o ra le s ” , de Juan M. Cotta.


— Platicando con la prenda. “ In stru cción C ív ic a ” , de Francisco Guerrini.

— Parque Avellaneda. “ La Base” , de José A . Natale.


— V ie ja tranquera. “ U n ifo rm e s M ilita r e s usados en la A r g e n t in a " , de Enrique

— Suburbios de la Capital. Udaondo.

— N ota de invierno. “ Se L e e r ” , de L u isa R . de Hudson.

— Preparando la jaula. “ E je m p lo ” , de Juan M . Cotta.

— Suburbios de Lujan. “ L e y e n d a s A r g e n t in a s ” , de A d a M . Elflein.

— Panorama del río Lujan. "E l T e m p e A r g e n t in o ” , de Marcos Sastre.

— Melancolía. “ E jé r c it o G u errero, Poblador y C iviliza d o r” , de Eduardo A.

— L a boleada del General P az. R a m a yó n .


“ E l A l m a del Q u ijo te ” , de Rosa Bazán de Cámara.
“ A lm a n a q u e Sudamericano'’ .
A C U A R E L A S O ») • 'A y ú d a te '', de José J. B e ir u t i.
“ A g r e s t e ” , de Julio D ía z Usandivaras.
100 sobre motivos del Buenos A ir e s antiguo. “ T ra d ic io n e s R io ja n a s” , de C arm elo Valdés.
100 sobre m otivos del M a rtín Fierro. “ E l Q u ijo te M o d ern o ", de Rosa Bazán de C ám ara y otros.
100 sobre diversos temas de H istoria A rgen tin a . “ M e m o ria s de un V ig ila n t e ” , de Fabio C a r r iz o (José S. A l v a r e z ) .
“ L a s C ab allad as en la Guerra del In d io ", de Eduardo A . Ramayón.
“ C a p ella n es M ilita re s en los T e r r ito r io s A r g e n tin o s ", de Eduardo
L IB R O S IL U S T R A D O S < ") A. R am ayón.

“ L a Guerra del P a r a g u a y ” , del Coronel J o rg e Thompson.


" A lb u m de la G u erra del P a r a g u a y ” , del Coronel José C. Soto.
"H is to ria A r g e n t in a ” , de M arian o P elliza.
" H is t o r ia A r g e n t in a ” , de A l f r e d o B. Grosso.
" H i s t o r i a A r g e n t i n a ” , de Aubin.

.10) Rcalixaria» para la Compañía <!<• Tabaco» 'Tour I.n NoMease .

<1J> Existen más títulos «iuo no se han loftra<lu «U-terminnr. Los mencionado»
comprenden en algunos casos reiteradas ediciones.
ACUARELAS

UNIFORMES POLICIALES

1812 192 8
Museo de la Ciudad de Buenos Aires

A L C A L D E DE B A R R IO

AÑO 1812

Digitalizado por Historia Digital (www.hdarg.com)


A L C A L D E DE BARRIO

AÑO 1812

Funcionario con atribuciones policiales y municipales, crea­


do el 26 de abril de 1734 por el gobernador M iguel de Salcedo.
Inicialm ente se les denominó “ diputados” y “ com isarios” . Su
actuación estuvo limitada a ese año, pero volvieron a aparecer
en 1766 como “ comisarios menores” , nombrados para atender
el cuidado de las calles.
F u e el gobernador Juan José de V é rtiz y Salcedo quien
el 21 de m ayo de 1772 am plió y reglam entó las atribuciones y
deberes de los “ comisionados” com o los llamó, elevando su
número a dieciséis. R ecién en 1774 se les em pezó a denominar
A lc a ld e s de B a r r io , siendo aumentados a vein te por el v irre y
N icolás de Arredondo, que dictó la “ Instrucción P ro visio n al” a
que debían sujetarse. L a R evolución de M a yo innovó creando
los “ Tenientes de A lcalde” para secundarlos.
L a le y del 24 de diciem bre de 1821 que suprimió los C a­
bildos de Buenos A ire s y Luján, creó la P olicía de Estado, lo
que disminuyó sus atribuciones, pues al subordinarlos al Jefe
de Policía fueron languideciendo. En 1852 pasaron a la órbita
municipal com o jueces de m enor cuantía, y la sanción de la
le y de creación de la Justicia de P a z L etra d a en 1934 extinguió
en tre nosotros a la institución de los A l c a l d e s de B a r r io , que
duró exactam ente doscientos años.
L os cargos de A l c a l d e s de B a r r io recaían en vecinos dis­
tinguidos, siendo honoríficos, anuales y carga pública irre-
nunciable.
Llam a la atención que F ortu n y represente un A l c a l d e
de B a r r io vistien do un fra c azul-gris, abotonado hasta el cuello,
tipo uniform e, pantalón recto de igual color con tirapié, galera
negra con penacho y cucarda española, cuando las fuentes do­
cum entales perm iten deducir que no se usó. Estas nos dicen
que el v ir r e y V é r tiz les había concedido el uso de un bastón
de puño de m a rfil, que su igual A rred on do sustituyó por otro
de plata “ sin la b ra r” , al que el v irre y Cisneros a g re g ó “ la
insignia d e la R eal Justicia” , para que fueran conocidos y res­
petados En cuanto a la cucarda realista, de haberse usado ella
pudo haberlo sido sólo hasta el 18 de fe b re ro de 1812, fech a
de aprobación por el T riu n v ira to de la blanca y azul celeste
propuesta por el general M anuel Belgrano.
O f ic ia l de l a P a r t id a C e l a d o r a
A ño 1819
O F IC IA L D E L A P A R T ID A C E L A D O R A

AÑO 1819

Siendo insuficientes p ara la vigilan cia d e la cam paña los


servicios y buena voluntad de los ‘ ‘A lcald es de H erm a n d a d ” , se
organ izó en 1804 una P a r t id a C e l a d o r a con un ofic ia l y seis
celadores, que prestó eficientes servicios durante las invasiones
inglesas. En 1809 alcanzó a in tegrarse con trein ta y cinco h om ­
bres, reducidos a dieciséis después de la R evolu ción de M ayo.
E sto hizo que fu era inoperante, por lo que en 1812 el T riu n v i­
ra to creó la P a r t id a C e l a d o r a de P o l ic ía en sustitución de la
an terior, para im poner el orden en la cam paña. Sus in tegra n ­
tes, tres oficiales y cincuenta soldados fueron arm ados con
carabina, pistola y sable, pero diversas causas incidieron para
que se fueran disgregan do en el transcurso del m ism o año.
E l 22 d e diciem bre de 1812 se puso en vigen cia el R e g la ­
mento G eneral de P olicía, que creó o tra P a r t id a C e l a d o r a con
tres oficia les y cien hom bres de tro p a uniform ados.

Se debe al m inistro B ernardino R iv a d a v ia , a propuesta del


Intendente de P olicía Eustoquio D íaz V élez, la aprobación el
10 de m ayo de 1819 del nuevo u n iform e de la C o m p a ñ ía C e l a ­
dora, com o tam bién se la llam aba. F o rtu n y nos presenta éste
com puesto de g o rra de plato azul con banda encarnada, visera
y b a rb ijo de suela negra y escarapela nacional; chaquetilla
corta encarnada, con bocam angas y cuello azul, de siete b o to ­
nes dorados, con galones de teniente; pantalón la rg o de m on­
tar, de co lo r azul, con fra n ja encarnada y entrepiernas, bajos
y tirap iés de badana negra. P o r armas, sable de caballería con
vaina de suela n egra con boquilla, puntera y adornos de bronce
y cinturón de cuero y tiros blancos con hebilla dorada.

Suprimido el organismo por el Jefe de Policía Joaquín de


Achával, primer funcionario de este título, sus integrantes pa­
saron a form ar el cuerpo de “ Peoneros de Policía” en el año 1821.

C elad o r

A ño 1825

Digital (w w w .h d irg .C d m )
C E L A D O R

A ño 1825

L o p reca rio de los servicios de v ig ila n c ia a c a rg o d e los


"A lc a ld e s de B a r r io ” , tras la e fím e ra existen cia d e los “ Peone-
ro s de P o lic ía ” del año 1821, dio lu g a r a que p o r L e y del 20
de d iciem b re de 1823 se creara un cuerpo de C eladores de
P olicía. A l reglam en tarse sus funciones al mes sigu ien te, se d e ­
term in ó que sus in tegran tes debían poseer m ediana educación,
sab er le e r y escrib ir, ten er conducta m oral y g o z a r de buen
concepto.

P a ra su id en tificación — pues se aclaró que no vestiría n


“ tra je alguno ca ra cterístico” — se les p ro v ey ó de una g ra n
m edalla de plata con el Escudo N acion a l y la inscripción “ P o li­
c ía ” , que debían lle v a r pendiente al cuello y e x h ib ir sólo en
actos del servicio. T am bién se les dio una “ p ap eleta” im presa
con su n om b re y filiación, suscripta por el J e fe de P o lic ía y
autenticada con el sello de la R epartición.
F o rtu n y tra e an te nuestros ojos un C e l a d o r vestid o de
paisano, con co rta chaqueta n egra, cam isa blanca, chaleco flo ­
reado, pantalón blanco y alto som brero d e fie ltr o gris, b ajo
ei cual se a d v ie rte el pañuelo que sujeta la abundante cabelle­
ra. E llo lo re v e la conocedor de que no usaron u n ifo rm e alguno
y que portaban arm as en fo rm a ostensible sobre las ropas c iv i­
les, pues com pleta la fig u ra con sable de vaina de suela y ca­
rabina.

A l respecto podría en sayarse una objeción por el hecho de


que el R egla m en to del año 1824 no m enciona la carabina y sí
el sable y dos pistolas de bolsillo, pero la circunstancia de que
a fin es de 1830 se crearon “ celadores de a ca b a llo” , a los que
se arm ó con sable y tercerola, dem uestra la buena inform ación
que poseía F o rtu n y , no teniendo im portancia la d iferen cia de
cinco años en la fecha.

Con la creación de los C e l a d o r e s de P o l ic ía los servicios


tu vieron c a rá c te r em in en tem en te civil. E n 1934 fu eron susti­
tuidos p o r los “ V ig ila n te s de D ía ” .
S oldado de C a b a l l e r ía
80 A ño 1831
Museo de la Ciudad de Buenos Aires
SO LD A D O D E C A B A L L E R IA

AÑO 1831

“ C on el o b jeto de dar m a y o r respetabilidad al D ep a rta ­


m ento de P o lic ía ” , así com enzaba el D ec re to dictado el 22 de
m a rzo de 1831, se creo la C o m p a ñ í a d e C a b a l l e r í a A u x i l i a r
d e l a P o l i c í a . E r a una fu erza m ilitarizad a de ochenta hom ­
bres, puesta a las órdenes del J e fe de Policía, que actuó p re fe ­
ren tem en te en la cam paña. Su creación se origin ó en realidad
por el m a y o r índice de delincuencia que tra jo ap arejad o el
aum ento de población.
F o rtu n y nos m uestra un soldado de esta C om pañía uni­
form a d o con chaquetilla corta color punzó, con cuello y boca­
m angas azules, pantalón azul con fra n ja punzó, d eba jo del
cual asom a el calzoncillo blanco y se a d vierte la bota de potro
con espuelas d e ro d a ja grande. C om pleta el atuendo ga lera
negra de copa alta y cónica con penacho azul, escarapela na­
cional y chapa de bronce con la inscripción “ P o lic ía ” . A l hom ­
bro izquierdo poncho azul y al costado pesado sable de caba­
llería con cinturón y tiros de cuero blanco y hebilla dorada.
Sin perju icio de la creación de este cuerpo subsistieron los
“ A lcald es de B a rrio ” y los “ C eladores” . Su actuación se e x ­
tendió hasta 1834 año en que deja de a p a recer en el presu­
puesto de la R epartición, resum iendo todos los servicios poli­
ciales los “ V igilan tes de D ía ” .

V ig ila n te de D ía

A ño 1834

Digitalizado por Historia Digital (www.hdarg.com)


V IG IL A N T E D E D IA

AÑO 1834

L a expresión “ v ig ila n te ” , antigu a denom inación del actual


“ agen te de policía” fue utilizada junto a la de “ celador” en 1811
al propiciarse ante el C abildo la creación de una com pañía de
caballería de “ V ig ila n tes Zeladores de la P a tr ia ” , aunque sin
éxito.
E l personaje que b ajo la denom inación del e p ígra fe nos
presenta F ortu n y, es un in tegran te del cuerpo d e V ig il a n t e s
de D í a de l a C iu d a d , creado por el je fe de P olicía, G eneral Lu cio
Mansilla, el 3 de ju n io de 1834, y en el cual fu eron refundidos
todos los efectivo s entonces existentes, salvo los “ A lcald es de
B a rrio ” , que subsistieron.
E l nuevo organism o policial en tró en servicio simultánea­
m ente con los “ Serenos” o vigilan tes de noche, tam bién crea­
ción de M ansilla. Unos y otros alternaban diariam ente sus
funciones, con lo que la vigilan cia urbana se hizo más eficaz.
A q u í aparece un representante del citado cuerpo, u n ifor­
m ado con casaca azul de cuello, bocam angas y v í v g s rojos, pan­
talón blanco recto y g o r ro de m anga azul con borla roja y
vivos. A l costado izquierdo se ad vierte la em puñadura del m a­
chete corvo con que fu eron arm ados, pendiente de ancha ban­
dolera de cuero blanco, y en la m ano derecha una “ v a rita o
ju n qu illo” que según la resolución de su creación debían llevar
para ser conocidos por el público, d etalle éste interesante de
destacar com o signo evid en te de la preocupación del artista
por llevar hasta su últim a expresión la fie l reconstrucción del
personaje.
L os V ig il a n t e s de D ía subsistieron junto a los “ Serenos”
hasta fines del año 1872, fech a en que en tró en servicio el
“ Cuerpo de V ig ila n tes” , con el que se un ificaron todos los ser­
vicios policiales en un com ando único, situación que perdura
en nuestros días.

S e r e n o

A ño 1845
AÑO 1845

Sim ultánam ente con la creación del cuerpo de “ V ig ila n tes


de D ía de la Ciudad” , se operó el del C u e r p o d e S e r e n o s o
“ V ig ila n tes de noche” com o se les llam ó. E sta policía nocturna,
que en tró en servicio el 13 de m arzo de 1834, fue tam bién ini­
c ia tiv a del Jefe, G eneral M ansilla, y se relevab a con los “ V ig i­
lantes de D ía ” , alternando con ellos su presencia en las calles.
N o fue en realidad un cuerpo policial, pues si bien dependía
funcionalm ente del J e fe de P o licía , era n costeados por el v e cin ­
dario, que abonaba al efec to un Im puesto de Serenos, adm inis­
tra d o p o r una C om isión D ire c tiv a , a la que tam bién se hallaban
subordinados.
A ctu a ro n p rovistos de un fa ro l para alum brarse y hacer
señales, lanza co rta y pistola p ara defenderse, y un capote con
caperuza p ara p rotegerse de las inclem encias del tiem po. F u era
d e esto, que los un iform aba, en lo dem ás vestían a su arbitrio,
y fue frecu en te verlos con la indum entaria que reproduce
F ortu n y, en este caso, som brero g ris de copa alta y ala baja,
b ajo el cual se ad vierte pañuelo flo rea d o que sujeta el cabello,
capote azul con el obligad o cin tillo federal en el pecho, chiripá
rojo, calzoncillo cribado blanco y pesados botines negros.
E n tre sus obligaciones, a m ás de las de vigilancia, estaban
las de despertar a los vecinos que se lo solicitasen, avisar si
había puertas m al cerrad as y cada trein ta m inutos “ can tar la
hora y el tiem po” , con el agrega d o del lem a político en la
época de la Federación.
E n 1840 vistieron u n iform e al igual que las fu erzas poli­
ciales y com o ellas m ilitarizados, situación que m antu vieron
hasta la batalla de Caseros. R eorgan izad os en 1852, recupera­
ron su carácter civil, pasando a depender de la M unicipalidad
en 1854.
E ste pintoresco organism o, cuyos in tegran tes dieron una
nota característica a la vid a nocturna de Buenos A ire s , des­
ap areció junto con los “ V igilan tes de D ía ” en 1872, al ser susti­
tuidos por el “ C uerpo de V ig ila n tes” . P resta ro n su ú ltim o ser­ P o l ic ía de J uez de P az de la Ca m pañ a
vicio la noche del 30 de noviem bre de ese año.
año 1860

Digital (w w w .hdarg.com )
P O L IC IA DE, JUEZ D E P A Z D E L A C A M P A Ñ A

AÑO 1860

L a s funciones policiales en la cam paña de Buenos A ire s


desde 1589 hasta 1821 fu eron cum plidas p o r los “ A lca ld es de
H erm an dad” , designados por los Cabildos. L o insu ficiente de
los servicios lle v ó a la designación de “ C om isionados E specia­
les” de c a rá c te r tem porario, y p osteriorm en te a re fo rza rlo s por
organism os de escasa duración com o la “ P a rtid a C ela d o ra” .
E n 1821 a consecuencia d e la L e y del 24 de d iciem bre que
suprim ió los C abildos de Buenos A ir e s y Lu jan , desaparecie­
ron los “ A lca ld es de H erm a n d a d ” y sus facultades asignadas
a vein ticin co “ Jueces de P a z ” en lo judicial, y a ocho “ C om i­
sarios de C am pañ a” en lo policial, asistidos estos últim os por
partidas de “ m ilicianos” .
E n 1825 se suprim eron los “ C om isarios de Cam paña” y
los “ Jueces de P a z ” exten dieron su jurisdicción a lo policial,
con sus “ m ilicianos” hasta 1826, año éste en que fu eron resta­
blecidos aquéllos, reforzad os con dos “ C om isarios E x tra o rd in a ­
rio s” para la ciudad y cam paña, cada uno con una “ Partida
de C eladores de P o lic ía de C am paña” , de veinticinco hombres.
En 1827 fu eron traídos a la ciudad los “ Com isarios E x tra o rd i­
narios” y la cam paña quedó nuevam ente indefensa hasta 1830,
fech a en que las “ Secciones de P olicía de C am paña” fu eron lle­
vadas a veintiuna, con igual núm ero de “ C om isarios” .
N u evam en te en 1833 se rep itió la supresión de los “ C om i­
sarios de C am paña” y otra v e z los “ Jueces de P a z ” quedaron
a ca rgo de las com isarías en sus resp ectivas jurisdicciones. E s­
ta situación subsistió hasta 1861, año en que se restauraron
las “ C om isarías de Cam paña” .
A l año 1860 corresponde este P o l ic ía de J u e z d e P a z de
l a C a m p a ñ a captado por el pincel de F ortu n y, Su indum enta­
ria, acord e con el m edio ru ral en que actuaron, se com pone
de quepis azul oscuro con letra “ P ” (P o lic ía ) de m etal am a­
rillo, camisa, ch iripá y poncho azul, este ú ltim o con vu elta y
cartera punzó con botones de m etal am arillo, calzoncillo c r i­
bado, bota de p otro y sable de caballería d e dos tiros. L a
barba en tera y el b igote y m elena, con el d etalle del pañuelo
azul al cuello, caracteriza n la época. V ig i l a n t e - B om bero

A ño 1868
V IG IL A N T E - BOMBERO

AÑO 1868

A n tes de la creación del organismo técnico y especializado


de Bomberos que hoy conocemos, los incendios eran com bati­
dos por la autoridad policial con la cooperación de los vecinos.
L os medios no eran idóneos, sino rudimentarios, entretanto
la ciudad crecía, no sólo en extensión sino tam bién en altura.
Buenos A ire s estaba atrasada respecto de los demás países en
lo que respecta a la lucha contra el fuego.
En el año 1862, una entidad mutual y de seguros. “ L a
Unión Am ericana” , organizó su propia compañía de bomberos,
y poco después surgió otra de voluntarios en el barrio de San
Nicolás, integrada por jóvenes de la sociedad de la época.
L o indefenso de la población en este aspecto m ovió al J efe
de Policía C ayetano M. Cazón, a destinar diez "v ig ila n te s ” , en
1866. a la tarea de extin gu ir incendios, pero fue el J efe E n ri­
que O’Gorman el verdadero creador de un organism o p ro fe ­
sional al organizar una C o m p a ñ í a d e V i g i l a n t e s B o m b e r o s
de treinta^ hombres, que inició sus funciones el 2 de enero de
1870. En años siguientes ésta creció en personal y elementos,
alcanzando en 1872 jerarqu ía de Cuerpo.
T ras varias alternativas y altibajos en 1880, con la fede-
ralización de Buenos A ires, pasó el C u e r p o d e B o m b e r o s a
depender de las autoridades nacionales y utilizado com o fuerza
m ilitar arm ada con fusil, custodió cárceles y tuvo participa­
ción activa en la represión de m ovim ientos revolucionarios. En
1930 se le desm ilitarizó, y h oy con categoría de D irección, con­
tinúa integrando la P olicía Federal A rgen tin a.
El “ bom bero” aquí reproducido es uno de los V i g i l a n t e s
B omberos del año 1868. F ortu n y nos lo presenta cu bierto con
“ chacó” de visera lanzada y chapa de m etal am arillo, chaque­
tilla corta con presillas azul-oscuro y vivos blancos, pantalón
recto blanco de verano, botines negros, cinturón de tareas de
cuero m arrón con argollas y chapa de m etal, m achete de
vaina negra de suela con puntera de bronce, equipo éste que
integraba el u n iform e de salida, pues el de incendio com pren ­
día casco de bronce y hacha, en reem plazo del “ chacó” y
machete.

O fic ia l de P o lic ía

AÑO 1872
Ciudad de B uenos A k i r e

O F IC IA L D E P O L IC IA

AÑO 1872

A iniciativa del J e fe de P o lic ía E nriqu e O ’G orm an, se


creó el C u e r po de V ig il a n t e s , el 18 de setiem b re de 1872. Con
él desaparecieron los inconexos servicios de los ‘‘V ig ila n tes de
D ía ” y “ Serenos” , que diariam en te alternaban su presencia
en las calles. L a ciudad tu vo desde entonces y hasta hoy, una
fu erza policial unificada con com ando único, que cubre ininte­
rrum pidam ente las vein ticu atro horas del día, m anteniendo el
orden y velando p er la m oral y seguridad públicas.
L o s efectivo s policiales, distribuidos inicialm ente en vein te
com isarías — h o y son cincuenta— se in tegraron con un O ficial
Superior, cuatro Capitanes, cu atro Tenientes, dos Subtenientes
y m il setecientos Sargentos, Cabos y V ig ila n tes de infantería
y caballería, con organ ización m ilitar en batallones.
A p a recieron así en las calles los prim eros O f i c i a l e s d e
P o l i c í a cuyo u n iform e azul oscuro, desde entonces tradicional,
responde al c o rte m ilita r de la época, com o lo perm ite ad vertir
la co rta y ceñida chaquetilla cerrada, con ocho botones dora­
dos y bocam angas con siete botones chicos, pantalón a la fra n ­
cesa, cuello blanco de plancha, botines enterizos de cuero negro,
quepis requintado con plato azul-gendarm e — color tam bién
conservado— , b arbijo de cuero negro, escarapela nacional de
m ostacilla y letra “ P ” (P o lic ía ) bordada en gusanillo de oro.
Com pleta el atuendo sable de dos tiros niquelado y cinturón
de cuero negro con hebilla de bronce con el Escudo N acional.
Aunque F o rtu n y no conoció a los O f ic ia l e s d e P o l ic ía
del C u erpo de V ig il a n t e s , pues lle g ó al país en 1888, y para
entonces éstos vestían de civil p o r habérseles retirad o el uni­
form e, es eviden te que debió tener a su alcance fo to g ra fía s que
le perm itieron rea lizar la exacta reconstrucción que nos ha
legado.

V ig ila n te

A ñ o 1874

Dig í* ¿US J i srsf » j f wW laarcrcor


r

V I G I L A N T E

AÑO 1874

L a fig u ra de un in tegran te del C u e r p o d e V i g i l a n t e s , al


cual son aplicables las mism as consideraciones alusivas al “ O fi­
cial de P o lic ía de 1872” , contenidas en los dos prim eros párrafos
dedicados a éste en la página 42, ha sido captada por el pincel de
F o rtu n y en u n iform e de verano del año 1874. E l se com pone de
“ chacó” azul-oscuro de visera lanzada con pompón azul-gen­
d arm e y chapa de bronce, chaquetilla corta cerrada, de siete
botones dorados con vivos encarnados en bocamangas, cuello
y bordes, pantalón blanco, recto, botines negros, tahalí y
cinturón de cuero negro con hebilla de bronce que ostenta
la letra “ P ” (P o lic ía ) y m achete corvo de vaina de suela
n egra con em puñadura y puntera de bronce. Se pone en evid en ­
cia que el artista conocía bien que por esta fecha el personal
policial no tenía provista arm a de fuego.
E l actual “ A g e n te de P o licía ” de 1965, cuyas variaciones
de u n iform e en el tiem po pueden apreciarse en las acuarelas
que se reproducen a continuación, procede en línea directa del
V ig ila n te que es m otivo de estas lineas.

V ig ila n te de C ab alle r ía

A ño 1890
V IG IL A N T E D E C A B A L L E R IA

AÑO 1890

F ederalizada la ciudad de Buenos A ir e s el 9 de diciem bre


de 1880, la institución guardiana del orden pasó a depender
del G obierno N acion al con la denom inación “ P o lic ía de la C a­
p ita l” . En 1885, el Jefe de P olicía, coronel F ran cisco B. Bosch,
introdu jo refo rm a s al u n iform e de los agentes, reem plazando el
pesado “ chacó” p o r el “ ros” español de paño negro con pom ­
pón azul-gendarm e y chapa con el em blem a policial: e l “ g a llo ” ,
chaquetilla cerrad a de nueve botones y pantalón recto negro
com o la an terior, y en este caso dentro de corta bota negra
de caña dura, para m on tar a caballo, por tratarse de un agen­
te de com isaria suburbana, com o lo indica el número “ 22” de
paño blanco que ostenta sobre el brazo izquierdo.
F o rtu n y llegado al pais dos años atrás, debió v e r a d iario
a este policía porteño, que luce pera y bigote, cuyo uso había
ordenado o b liga to rio una disposición del año 1879. L a fidelidad
del r e tra to está lograd a no sólo ccn el clásico m achete de vaina
de suela n egra con empuñadura y puntera de bronce, sino con
los detalles com plem entarios del rebenque, la funda de cuero
para el revólver, ya provisto, y la cadena de seguridad para
condución de detenidos instituida en 1888, con su correcta po­
sición desde la hebilla del cinturón con la “ P ” (P o lic ía ) hasta
la presilla sostén del m ism o. L a m inuciosidad es m a y o r si se
observa la ietra “ C ” calada en la chapa del “ ros” , indicadora
de la jerarqu ía de C abo que se correspondía con una escuadra
de trencilla blanca en el antebrazo derecho, no visible p o r la
posición de éste.

V ig ila n t e del Departamento

A ño 1890
c i ir
u

V IG IL A N T E D EL D EPARTAM ENTO

AÑO 1890

C ontem poráneo del “ V ig ila n te de C aballería” precedente­


m en te citado, es este V i g i l a n t e d e l D e p a r t a m e n t o con indu­
m en taria sim ilar, excep to botas, rebenque y re v ó lv e r. E n el
b razo izquierdo la letra “ D ” (D ep a rta m en to ) d e paño blanco,
indica prestaba servicios en el m ism o en una “ Com pañía de
V ig ila n tes” , creada en el año 1881 p ara la atención de s e rv i­
cios extraord in a rios, siendo el antecedente del actual “ C uerpo
G uardia de In fa n te ría ” .
B a jo la le tra “ D ” se a d vie rte el escudo de C uru paytí, con­
decoración de la G u erra del P a ra g u a y , cuyo uso estaba auto­
rizado en la P o lic ía para aquellos que la habían ganado en el
cam po de batalla. E s de a cla ra r que las fila s policiales se nu trie­
ron con veteran os de aquellas campañas, detalle éste que no
ha pasado desapercibido a F ortu n y. Pu ede anotarse com o om i­
sión la fa lta de la jin eta de sargen to 1" que debía ap arecer so­
b re e l b razo derecho — pues se usaba una sola— , por ser esa
¡a jera rq u ía del personaje representado, com o surge de la letra
“ S ” y núm ero “ 1” entrelazados y calados en la chapa del “ ros” .

V ig il a n t e S e c c io n a l

A ñ o 190 6
V IG IL A N T E S E C C IO N A L

AÑO 1906

En el año 1902 el Jefe de P o licía D r. F ran cisco Julián


B eazley, reem plazó el “ ros” p or el casco azul n egro que usaba,
y aún h o y es característico de la policía inglesa. P a ra entonces
y a in tegraba el u n iform e nocturno de invierno, com o com ple­
m ento del capote, la am plia “ esclavina” , pequeña capa n egra
destinada a p ro te g er el pecho y espalda de las inclem encias
del servicio de calle.

L a acuarela de F o rtu n y pone en eviden cia un V i g i l a n t e


de com isaría del año 1906, en servicio nocturno de invierno,
con el severo casco afian zado por debajo de la barbilla con
ca rrillera de cuero, con fo rm e lo ordenaba el reglam en to v igen te
al igual que el poblado bigote, tam bién de rigo r, pues ya había
desaparecido el uso d e barba.
E l u n iform e desaparece b ajo el la rg o y holgado capote
cruzado azul-negro, de .doble hilera de cinco botones plateados
y la am plia esclavina, que aún se usa en nuestros días, hace
deducir la función nocturna del guardián del orden. L a s polai­
nas de b rin blanco, prenda de r ig o r en esos años, incluso para
civiles, son fácilm en te observables al igual que la puntera de
bronce del machete.

V ig ila n t e Se c c i o n a l

A ño 1912
50
V IG IL A N T E S E C C IO N A L

AÑO 1912

L a evolución del u n iform e policial, inspirada en m odelos


europeos, tra jo en 1910 el reem plazo del casco londinense por
el de inspiración prusiana, tam bién de paño azul-oscuro, p ro ­
visto de lanza plateada en la parte superior y chapa con el
Escudo N acion a l y el núm ero de revista.
E l V ig il a n t e S e c c io n a l del año 1912, en servicio de in­
fan tería, viste adem ás chaquetilla de pechera recta con dos
hileras de siete botones plateados y pantalón color azul oscuro
d e c o rte recto. E l núm ero de m etal blanco en el cuello indica
su destino en la C om isaría 12*. F o rtu n y nos lo reproduce con
el cinturón del año 1888 que se usó hasta 1927, re v ó lv e r y
cadena para conducción de detenidos y el clásico m achete. Es
de hacer n otar que la cadena aún subsiste para el personal
de trop a uniform ado, aunque y a no se lleva en fo rm a visible.

V ,,'

AGENTE DEL E S C U A D R Ó N DE SEGURIDAD

AÑO 1920
- -

u ti □3 o y©n V J 1 • — \

A G E N T E D E L ESCU AD RO N DE SEG URID AD

AÑO 1920

En 1890, sobre la base de los “ V igilan tes - C orreo” del D e ­


partam en to que en el desem peño de sus funciones m ontaban a
caballo, se fo rm ó una G u a r d ia de C a b a l l e r ía de cincuenta hom ­
bres para prestar servicios en el P arqu e T re s de F eb rero, hipó­
drom os, teatros y lugares donde no fu era conveniente el em pleo
de agentes de infantería.

Aum entados a cien los efectivo s en 1893, se in teg ró con


ellcs el E s c u a d r ó n de S e g u r id ad , am pliando la esfera de sus
intervenciones a corsos, fiestas, cerem onias oficiales, m anifes­
taciones y bailes públicos. E n 1912 se lo llam ó G u a r d ia de S e ­
g u r id a d d e C a b a l l e r ía y en 1931 C u erpo de P o l ic ía M o n ­
t a d a , denom inación que mantiene.

E l A g e n t e d e l E s c u a d r ó n de S e g u r id ad que nos pre­


senta F o rtu n y viste el clásico u n iform e de caballería de prin­
cipios del siglo, integrado con las siguientes prendas: casco pru­
siano de paño azul-negro, con lanza y cadenilla barboquejo,
perm itiendo v e r — pese a la posición de p erfil— la chapa de
form a de la m edalla policial, chaquetilla azul-negra cruzada
con doble hilera de botones niquelados, cuello rígid o y presillas
de paño azul-gendarm e y tres botones chicos en las bocam an­
gas, botas de cuero negro y caña dura con espuelas niqueladas
con sus correspondientes correas de cuero negro, sable nique­
lado de caballería, cinturón, tiro y dragona de charol blanco.
M erece destacarse que el artista ha captado la correcta
posición en descanso del agente, con las m anos sobre el sable
en el que se apoya, equilibrando asi el peso del cuerpo.

AGENTE S E C C IO N A L

A ño 1921

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i d f i o j ^ f jü r) ~ J i i i r r
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A G E N T E S E C C IO N A L

A ñ o 1921

E n el año 1919 se introdu jeron substanciales refo rm a s en


la indum entaria del personal de trep a de las com isarías cen­
trales, pues se reem plazó el m achete que se ven ía usando desde
el año 1888, p o r el bastón de m adera blanco, destinado a la
dirección del trán sito de vehículos. T am bién se cam bió en la
m ism a oportunidad el pantalón rec to por “ breech” con polainas
altas de cuero negro, subsistiendo em pero el casco de c a ra c te ­
rísticas ya anotadas.

E n el m odelo que aquí se presenta, el agen te lleva en el


cuello d e la cruzada chaquetilla azul oscura de siete botones
niquelados por hilera, pequeñas placas de m etal blanco de f o r ­
ma cuadrilonga caladas con el núm ero de su com isaría, presi­
llas de paño con tren cilla blanca en los hombros, cadena, funda
de cuero n egro para el re v ó lv e r “ C o lt” Cal. 38, tahalí y cin tu ­
rón blanco con hebilla de bronce con la letra “ P ” y el citado
bastón.
Un detalle que no escapó a los inquisidores ojos de F o rtu n y
es la presencia de la pequeña “ d ragon a’' de cuero m arrón en la
empuñadura d el bastón, para asegu rar el m ism o, a m an era de
pulsera, a la muñeca, cuando el agen te dirigía el tránsito.

A g e n t e d e l a S e c c ió n T r á f ic o

Año 1928
Ai
r r

A G E N T E D E L A S E C C IO N T R A F IC O

A ñ o 1928

L a intensificación del tránsito de vehículos en la ciudad


dio lugar en el año 1911 a que se creara para encau zarlo y
d irig irlo la S e c c ió n T r á f ic o , pues las autoridades nacionales
consideraron la m ateria de incumbencia policial.
L a s nuevas funciones hicieron necesario adaptar el uni­
fo rm e a las tareas a desempeñar, y así fu e que en 1912 se
sustituyó el clásico m achete por el bastón blanco de m adera,
destinado a d irig ir el tránsito. E l casco fue reem plazado por C IE N T O D IE C IS E IS AÑOS D E H IS T O R IA

la liviana g o rra en 1915, la que conservó la chapa-m edalla, dis­ P O L IC IA L HAN D E S F IL A D O ANTE EL

minuida considerablem ente de tam año en 1927. A qu el año se LECTOR A TRAVES DE LAS ACUARE­

p ro vey ó al personal de esta Sección tam bién “ breeches” y p o­ LAS DEL P IN T O R FORTUNY. ELLAS CO­

lainas de cuero negro, pues debió desem peñarse no sólo en ser­ M IE N Z A N CON EL N A C IM IE N T O DE LA

vicio de infantería, sino tam bién a caballo, y sucesivam ente P A T R IA M IS M A Y LLEGAN CASI A
conducir bicicleta, m otocicleta y autom óvil. NUESTROS D IA S .

Esta es la últim a de las acuarelas de F o rtu n y que in tegra


LOS PERSONAJES REPRESENTADOS
la serie presentada, y en ella el A g e n t e de l a S e c c ió n T r á f ic o ,
HAN ASEGURADO EL ORDEN EN LA
de la cual h o y es continuación a través de variad as denom i­
AYER ALDEA Y HOY GRAN URBE. SU
naciones el C u erpo de P o l ic ía de T r á n s it o , viste con las m o­
HEREDERA. LA P O L IC IA FEDERAL AR-
dificaciones consignadas: blusa azul oscuro derecha, con cinco
G E N T IN A , SE ENORGULLECE DE ELLOS
botones grandes, niquelados, con cuello volcado, en el que se
Y SE C O N S ID E R A D E P O S IT A R IA DE LA
advierten las placas de destino con la letra “ T ” , caponas de
T R A D IC IO N QUE HAN FORJADO CON
cordón plateado en los hom bros y viv o s color azul-gendarm e
SU S A C R IF IC IO Y VALOR.
en bocam angas y cuello, “ breech” y polainas, funda p ara re­
v ó lv e r y bastón, sin correaje a la vista. A p a re ce por p rim era
vez la chapa de pecho provista el año anterior, co lo r plata
vie ja con el Escudo N acional y el núm ero de revista del agen te
y una vez m ás apunta el agudo observador que es F o rtu n y , a
quien no pasó desapercibido el uso de las cintas negras, pren­
didas al p rim er botón de la blusa, que llevaban en su ex trem o
los silbatos de “ seguridad” y de “ trán sito” , no visibles por
esta r introducidos en ella entre el cuarto y quinto botón.

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B I B L I O G R A F I A

A r c h iv o G en era l de la N a c ió n , A r c h iv o Gráfico. F o t o g r a fía de F r a n ­


cisco F o rtu n y en su estudio, año 1912.
Cortés Conde, R a m ó n , “ H istoria de la Policía de la Ciudad de Bue­
nos A i r e s ” , 1935 - 1936, 2 tomos.
D iccio n a rio H is tó ric o A r g e n t in o , d irigido por Leoncio Gianello, R i­
cardo P ic c irilli y Francisco L . Romay. Buenos A ire s , 1953 -1954, 6 tomos.
Enciclopedia Ilustrada de la Lengua Castellana, Sapiens, Editorial
Sopeña A rg e n tin a , Buenos Aires, 1959. 3 tomos.
G ra n Enciclopedia A rg e n tin a , d ir ’gid a por D iego Abad de Santillán.
E d ito ria l E diar, Buenos Aires. 1957, tomo 3'*.
H u g u e t* F e m a n d o , “ Francisco Fortu n y, G1 p :ntor de la H istoria A r ­
g e n tin a ” , en ‘‘ V e a y L e a ” , año X . N*.' 242. del 9 de agosto de 1956.

L a N a c ió n , número del 31 de diciembre de 1964.


M a nzanel de T o rra lla rd o n a , O rfe lia Jorge-lina» inform e sobre las acua­
relas de F . Fortu n y, en le g a jo existente en el Museo de la Policía Fede­
ral A rg e n tin a .
M u s c o C olonial e H is tó ric o de la P ro v in c ia de Rueños A itC S “ E n r i ­
que Udaondo” , nota de la dirección con las obras de F ortu n y existentes
en el mismo. L u ja n , 12 de junio de 1965.
M u s e o de A r t e H ispanoam ericano “ Isaac Fernández B la n c o ", legajo
antecedentes acuarelas de F . Fortu n y, existente en el Museo de la P o l:*
cía F e d e ra l A r g e n tin a y ‘ ‘e x colección Isaac F ern á n d ez Blanco • Cua­
d ros” , Buenos A i r e s 1924.
M u s e o H i s t ó i i c o de la Ciudad de Buenos A ire s “ B r ig a d ie r General
C o r n c lio de S a a v e d ra ", nota de l a dirección con la nómina de las obras
de F o r t u n y existentes en el mismo, Buenos A ires, 22 de ju lio de 1965.

M u s e o H is tó ric o N a c io n a l, C atálago, Buenos A ires, 1951. 2 tomos

M u s c o de la P o lic ía F ed era l A r g e n tin a , L e g a jo antecedentes de las


a cu arelas de Francisco Fortuny.
P o lic ía de la C a p ita l, “ D ía de la P o lic ía ” , Buenos A ire s . 1926.

P o lic ía de la C a p ita l, “ Disposiciones de P o lic ía ", 1880- 1923, Buenos


A ir e s . 1924.

Dígítc izado por isioria Digrtí


f

P o lic ía de la Capital, “ L a Policía de la Capital F e d e r a l” , Buenos


A ir e s , 1910.
P o lic ía de la C a p ita l, “ M em orias” , años 1889 - 1890, 1913- 1914.
1915-1916 y 1927. Buenos A ires.
P o lic ía de la Capital, “ Ordenanzas Generales de la P o lic ía de Bue­
nos A i r e s ” , Buenos A ire s , 1880 - 1907.
IN D IC E D E IL U S T R A C IO N E S
P o lic ía de la C a p ita l, “ Recopilación de dispos:ciones vig en tes hasta
diciembre 31 de 1893” , Buenos A ire s . 1894. PÁG.
P o lic ía de la Capital, “ Suplemento de Disposiciones” , años 1924 a 1927.
R e g is tro O fic ia l de la R e p ú b lic a A r g e n t in a , Buenos A ire s . 1880, 2 3
Em blem a H eráldico del Museo de la Policía Federal Argentina
tomos.
5
M o tiv o alegórico Policial, original de F . Fortuny ......................
R a m a y , F i a v c i s c o L . “ L a s M ilic ia s del F u e g o ” , Buenos A ire s , 1955; 9
F ran cisco F ortu n y en su estudio, ano 1912 .................................
“ Los Serenos de Buenos A ir e s ” . Buenos A ir e s , 1939; “ A n tig u o s S e r­
25
vicios Policiales” , Buenos A ire s . 1939; “ A lc a ra z , un buen servid or de A lc a ld e de B arrio, año 1812 .........................................................
27
la v ie ja Policía porteña” , Buenos A ires, 1944; “ H is to ria de la Policía O fic ia l de la P a rtid a Celadora, año 1819 .....................................
F ed era l A r g e n tin a ” , Buenos A ire s , 1963-1965. 4 tomos. 29
Celador, año 1825 ................................................................................
31
Soldado de Caballería, ano 1831 .....................................................
33
V ig ila n t e de Día, año 1834 .............................................................
35
Sereno, año 1834 ................................................................................
37
P o lic ía de Juez de Paz de la Campaña, año 1860 .........................
39
V ig ila n t e - Bombero, año 1868 .........................................................
41
O fic ia l de Policía, año 1872 .............................................................
43
V ig ila n t e , año 1874 ........ ....................................................................
45
V i g i l a n t e de Caballería, año 1890 ...................................................
47
V ig ila n t e del Departamento, año 1890 ...........................................
49
V ig ila n t e Seccional, año 1906 .........................................................
51
V ig ila n te Seccional, año 1912 .........................................................
53
A gen te del Escuadrón de Seguridad, año 1920 ..........................
55
A gen te Seccional, año 1921 .............................................................
57
A g e n t e de la Sección T r á fic o , ano 1928 .........................................
El rif /
r~ r

IN D IC E G E N E R A L

PÁG.

Presentación ...................................................................................... 7

Noticia biográfica de Francisco Fortuny .......................................... 9

Obras de Francisco Fortuny ............................................................... n


Alcalde de Barrio, año 1812 ................................................................ 2(5

Oficial de 1?. Partida Celadora, año1819 ....................................... 28


Celador, año 1825 ............................................................................. 30

Soldado de Caballería, año 1831 ........................................................ 32


Vigilante de Día, año 1834 ................................................................ 34
Sereno, año 1845 ................................................................................. 30

Policía de Juez de Paz de la Campaña, año 18(50 .......................... 38


Vigilante-Bombero, año 18 G8 ............................................................ 40

Oficial de Policía, año 1872 ................................................................ 42

Vigilante, año 1874 ............................................................................. 44

Vigilante de Caballería, año 1890... ................................................ 40

Vigilante del Departamento, año 1890 ............................................ 43

Vigilante Seccional, año 190(5 .......................................................... 50

Vigilante Seccional, año 1912 .......................................................... 52

Agente del Escuadrón de Seguridad año 1920 ............................... *54

Agente Seccional, año 1921 .............................................................. 50

Agente de la Sección Tráfico, año 1928 ........................................... 58

Bibliografía .......................................................................................... 61

Indice de Ilu stra cion es........................................................................... 63

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A nteced entes H is t ó r ic o s V is it a s G u ia d a s
E l M u s e o de l a P o l i c í a F e d e r a l A r g e n t i n a h a sid o e l p r i m e r e s t a b le c im ie n to M u c h a s son la s q u e se r e a liz a n
d e su g é n e r o fu n d a d o en A m é r i c a , p u es f u e c re a d o con a u t o r iz a c ió n d el P o d e r con f i n e s de estu d io , p o r p a r t e de
E j e c u t i v o N a c io n a l, e l 24 d e a b r i l de 1899, p o r e l J e f e de P o l i c í a D r . F r a n c i s c o J u liá n a lu m n o s d e in s t it u t o s m ilit a r e s y
B e a z le y , qu ien lo p u so b a jo l a in m e d ia t a d ire c c ió n d e l a e n to n c e s C o m i s a r í a de p o lic ia le s , d e u n iv e r s id a d e s y cole­
In v e s t ig a c io n e s . g io s , co m o ta m b ié n p o r p r o f e s io n a ­
E n sus o r íg e n e s fu n c io n ó en l a p la n t a b a j a d el a c tu a l D e p a r t a m e n t o d e P o lic ía . le s d e l a s cien cia s m édicas, p e n a ­
p e r o n o t e n í a c a r á c t e r público, p u es e s t a b a d e s ti­ les y a fin e s , p e r io d is ta s e i n t e ­
n ado e x c lu s iv a m e n te a l a in s tru c c ió n p r á c t i c a del g r a n t e s d e in s titu c io n e s culturales.
p e r s o n a l p o lic ia l, y sus colecciones f o r m a d a s ú n ic a ­ E s t e t i p o de v i s i t a se concede a
m e n te p o r e fe c t o s y a r m a s p r o v e n ie n t e s d e la c o m i­ s o lic itu d de los in te re s a d o s , pu-
sión de h e c h o s delictuosos. diendo s e r r e q u e r id a t e le f ó n ic a ­
m e n te a l a p a r a t o 82-7111, o p o r
E n e l año 1904 p o r f a l t a de espacio, sus coleccio­
n o ta con a n tic ip a c ió n de ocho días,
nes f u e r o n d is t r ib u id a s e n t r e la s d iv e r s a s secciones a f i n de c o o r d in a r f e c h a y hora.
de In v e s tig a c io n e s , seg ú n l a e s p e c ia lid a d de cada E n to d o s los casos se s u m in is tra n
u n a de e lla s, la s que s ig u ie r o n re u n ie n d o m a t e r ia l. e x p lic a c io n e s d e t a lla d a s d el m a t e ­
r i a l en e x h ib ic ió n y con especial
E s t o h iz o p o s ib le qu e e l 12 de a g o s t o d e 1932, d u ­
r e f e r e n c i a a los estu d io s d e los
r a n t e l a j e f a t u r a d el c oron el D . L u i s J o r j e G a r c ía ,
v is ita n te s .
se r e a b r i e r a o fic ia lm e n t e e l M u s e o , e s ta v e z con
c a r á c t e r p ú blico y n o ta b le m e n te a m p lia d o , in s ta lá n ­
d osele en un lo c a l de t r e s salon es en l a a z o t e a d el
D e p a r t a m e n t o , y lu e g o en c u a tro s a la s en e l segundo O r g a n iz a c ió n •
e n tre p is o .
P o r D e c r e t o d el P o d e r E j e c u t i v o N a c io n a l N ? 18.754, d el 13 de a g o s to d e 1945,
E l c o n s ta n te in crem en to de su a c e r v o p a t r im o n ia l
el M u s e o h a sid o r e o r g a n iz a d o , y l a n u e v a e s t r u c t u r a h a m o t iv a d o q u e los
museico, o r ig in ó en m a r z o de 3944 e l t r a s la d o a su
en e x h ib ic ió n se p r e s e n te n c la s ific a d o s p o r ép o c a s y m a te r ia s , h ab ién d ose d iv id id o
7 . , p ni i r í a a c tu a l lo ca l de l a calle C h a r c a s 2850, y desde e l 19 la s co leccion es en la s s ig u ie n t e s seccion es: R o b o s y H u r t o s , F a l s i f i c a c i ó n de M o n e ­
Dr F r a n j e o J . B e a z le y ele e n e r o de 1945 c o n s titu y e u n a sección de la D ir e c - d a s y B i l l e t e s , D e f r a u d a c io n e s y E s t a f a s , H i s t o r i a , T é c n ic a , C r ím e n e s , O r d e n B u -
c ió n S e c r e t a r i a G en eral. b lic o , T o x i c o m a n í a - A d i v i n a c i ó n - C u r a n d e r is m o , J u e g o s P r o h ib id o s , A c c id e n te s .
l e r . fu n d a d or
Las s a la s de C rím e n e s , ú n ic a m e n te p u ed en s e r v is it a d a s p o r personal de la
21* de a b r i l de 1899
P o lic ía Federal y de in s titu c io n e s s im ila re s , y p o r m ilit a r e s , p r o fe s io n a le s y e s tu ­
d ia n te s u n iv e r s it a r io s d ed ica d os a l e s tu d io d e l a s cien cia s penales, sociales o a fin es.

M is ió n
El M u s e o P o l i c i a l es u n in s t it u t o té c n ic o y do- Sa l a s de R obos y H urtos
mlp f a c i l i t a a l pú blico e l c o n o c im ie n to d e l a
ú s t o r i a d e l a I n s t it u c ió n p o lic ia l, desde la é p o c a E n e lla s se e x h ib e n a rm a s , h e r r a m ie n ­
"ó lo n iá l h a s t a n u e s t io s d í a s ; l a f o r m a de a c t u a r de t a s y o b je to s usados p a r a c o m e t e r delitos
os delin cu en tes, con m i r a s a l a p r e v e n c ió n d el d e lito c o n t r a la p r o p ie d a d . L o s m is m o s se p r e ­
°n g e n e r a " ! y l o » m é to d o s y té c n ic a s d e in v e s tig a c ió n sentan en m a n iq u íe s y m a q u e tte s ilu s ­
m oderna d e l delito. t r a t i v o s de su f o r m a de em pleo.
Con f in e s p r e v e n t i v o s se e x p l i c a e l
S e e x p o n e n en é l u n ifo r m e s , m e d a lla s , b a n d era s,
“ m odus o p e r a n d i” de los delincuentes,
seg ú n sus esp ecialid ad es, y se t r a n s c r i ­
ben e x p lic a c io n e s l e g a l e s d e a u t o r e s de
i e los q u e se v a le n los d e lin cu en tes p a r a re a liza r p r e s t ig io ilu s tr a n d o l a m u estra .
sus a c t iv id a d e s ilíc it a s . L a g r a n d e y v a r i a d a g a m a d e re c u rs o s
d e que h acen g a l a los p r o fe s io n a le s del
Gnn b r e v e s r e fe r e n c ia s , se h acen r e s a l t a r la s ca-
d e lito , p a r a t r a t a r de e lu d ir l a a cció n p o ­
J Á S m s a lie n t e s d e 1 , a e .n a e id n d » . q u e - J efe de P o l i c í a lic ia l se v e r e p r e s e n ta d a e n la s v i t r i n a s
[los o u e v i v e n a l m a r g e n d e l a le y , y l a í o i m a cíe d e esta sección. E l d e lin c u e n te a g u d iz a
C n e l. L i d s J . G a r c ía
p re c a v e r s e d e lo s m is m o s , p o n ié n d o s e de r e l i e v e una
2 do. f u n d a d o r su in g e n io en f a v o r de sus a c tiv id a d e s
f a z d e la m is ió n de l a P o l i c í a : su a cció n p r e v e n t .v a ,
12 de a g o s to de 1982 ilíc it a s , y f i e l r e f l e j o d e e llo son las c a ­
r a c t e r ís t ic a s de sus h e r r a m ie n ta s , a d a p ­
/isita°ntel0l l r e T o ^ s L u c d ó n ^ d e Y o f h e c h o s ? S e í o s actos p r e p a r a t o r io s del d elito ta d a s p a r a c a d a uso- L a fu n c ió n p olic ia l
en esas condiciones, f á c i l es dedu cir, r e ­
a s t a su c o m i s i ó n ; l a p e s q u is a p o lic ia l r e a liz a d a q u e c o n d u jo a l e s c la re c .m .e n to y
s u lta su m a m e n te a rd u a , y l a ca p a c id a d
a p e n a im p u e s t a p o r l a j u s t i c i a en ca d a caso.
y f é r r e a v o lu n ta d d el p o lic ía son pues-
Leyendas a d ecu a d a s ilu s t r a n al p ú b lic o so b re la s n o rm a s le g a l e s en v ig e n c ia . U n s e c t o r de la s salas ta s a p r u e b a de continuo.
S a l a d e F a l s if ic a c ió n d e M o n e d a s y B il l e t e s Sa l a de T é c n ic a
E s t á d e s tin a d a a p r e s e n t a r u n a m u e s tr a de m on edas y b ille te s f a l s i f i c a d o s en
d is t in t a s épocas, n a c io n a le s y e x t r a n je r o s , con m en ción de sus c a r a c t e r ís t ic a s m á s
n o ta b le s y d if e r e n c ia con lo s le g ítim o s . A s im is m o e s ta m p illa s y v a lo r e s fis c a le s
fa ls o s , clisés, f i l i g r a n a s , m in e r v a s , p la n ch a s y dem ás elem en tos secu estrados con Se p re s e n ta n en e lla p e ric ia s
m o t i v o de fa ls ific a c io n e s . p ro d u c id a s p o r los G a b in etes Sco-
p o m é tr ic o , P la n im é t r ic o , Q u ím i­
co y S eccio n es M e d ic in a L e g a l,
Id e n t ific a c io n e s y F o t o g r a f í a P o ­
Sa l a d e D e f r a u d a c io n e s y E stafas lic ia l de la D ir e c c ió n de I n v e s t i ­
ga cio n es, q u e ilu s tr a n a l v is it a n t e
S e e x h ib e n en e s ta s a la e le m e n to s u tiliz a ­ a c e rc a de los m ed ios, p ro c e d im ie n ­
tos y té c n ic a s u t iliz a d a s en la
dos p a r a com eter los d e lito s d el e p í g r a f e , in v e s t ig a c ió n m o d e r n a d el delito.
sec u e s tra d o s p o r l a p o lic ía en d iv e r s a s in ­
L a s p e r ic ia s son c o m p le m e n ta ­
te rv e n c io n e s .
d as con f o t o g r a f í a s , calcos, hu e­
Hay en tre ello s a lh a ja s fa ls a s , m edallas llas, r a s tr o s , etc., y la s a r m a s y
P e r i c i a m é d ic o -le g a l
o b je to s sobre la s qu e e lla s versa n .
p o lic ia le s , m u n icip a les, etc., fa lsifica d a s y
A n t i g u o s y m o d e rn o s a p a r a t o s ,
u sad as para s im u la r a u to rid a d , con sign á n ­ in s tr u m e n to s y m e d io s d e id e n tific a c ió n , con r e f e r e n c ia s a lu s iv a s a su m o d o de
dose la s d ife r e n c ia s con la s le g ítim a s . e m p le o , f i n a l i d a d y r e s u lta d o s obtenidos, c o n trib u y e n a d a r u n a im p re s ió n m á s
c a b a l de la c o n sta n te ev o lu c ió n d e la In s titu c ió n en su lu ch a c o n t r a l a delincuencia.
T a m b ié n se exh ib en cheques, p a g a r é s , b i­
lle t e s de lo te ría y docum entos ad u ltera d o s
m e d ia n t e b o rra d o , r a s p a d o o la v a d o ; a p a r a ­
t o s q u e s im u la n f a b r i c a r d in ero , ju e g o s con
t r a m p a y su e x p lic a c ió n , etc.
Sa l a s d e C r ím e n e s
“ F ilo -m is h o ”
M á q u i n a qu e s im u la la f a b r i c a c i ó n
de lib r a s e s te rlin a s
F o r m a n p a r t e del
g r u p o d e la s “ p r i­
vadas” y en e lla s
se e x p o n e n a rm a s ,
Sa l a s de H is t o r ia
in s tr u m e n to s y e le ­
m e n to s r e la c io n a ­
E stán d estin ad as a evocar el p a sa d o h is tó r ic o - p o lic ia l
h a s ta nu estros días. dos con hom icidios,
f o t o g r a f í a s , calcos
C oin cid en te con ese p ro p ó sito se p r e s e n ta l a i c o n o g r a f í a en yeso y m a sca­
de los j e f e s de p o lic ía y una g a le r ía f o t o g r á f i c a d el p e r s o n a l r illa s , con e l r e la to
m u e rto en cum plim iento del deber. d is c re to d e los he­
chos m á s notables,
P la n o s , bandos, cuadros, lám in as, libro3, arm as, ban ­
con m en ció n de l a
deras, m ed a lla s , m a n iq u íe s u n ifo rm a d o s , etc., c o n tr ib u y e n a
p esqu isa r e a l i z a ­
d a r u n a im p re s ió n ca b a l de esa evocación r e t r o s p e c t iv a .
da; p e rita je s m é­
L a s costum bres de l a ciu dad y c a m p a ñ a d e Buenos dicos, químicos,
A i r e s se r e f l e j a n a t r a v é s d e los docum entos, b an d os y etc., m ó v i l d el de-

edictos en exhibición y el estudioso p u ede h a lla r en la S e c t o r de la s salas de C r ím e n e s id io s in c ra c ia


de sus autores,
docum entación, la fu e n te de m uchas de la s d isposiciones
le g a le s v ig e n te s . c o n d u c ta a n t e r i o r y p o s t e r io r a l hecho, p a r a a p r e c ia r su ca p a c id a d d e l i c t i v a ; v is t a
f is c a l, fu n d a m e n t o s de l a sen ten cia y p en a recaída.
La n u m ism á tica p olic ia l se h a lla r e p r e s e n ta d a en esta C o m o ín d ic e r e v e l a d o r de la p s ic o lo g ía d elicu en te se p r e s e n ta n ta m b ié n ta tu a je s ,
sección con 2.000 e je m p la r e s e u ro p eo s y a m e ric a n o s , a n ti­ m e d a lla s , a m u le to s , etc., vin cu la d o s a su conducta.
S a r g e n t o de P o l i c í a guos y m odernos, que f o r m a n u n c o n ju n to m e d a llís tic o único
U n a m u e s t r a i c o n o g r á f i c a de d ife r e n t e s tip o s de lesio n es y su m ec a n is m o
A ñ o 1890 en su g é n e ro p o r su can tid ad y v a rie d a d . p r o d u c t o r , h a sid o p r e p a r a d a con f in e s didácticos-
Sa l a de Orden P ú b l ic o S a l a d e J u e g o s P r o h ib id o s

S e h a n re u n id o en e lla a p a r a to s , j u e ­
gos y e le m e n to s u tiliz a d o s por los in ­
fra c to re s a la L e y de Juegos P ro h ib i­
dos, e n tr e ello s ru le ta s , m esas, carp etas,
n aip es, dados y m á q u in a s secu estrad as
en ocasión de p ro c e d im ie n to s policiales.

T a m b ié n se e x h ib e n m u eb les con se­


c r e to , e m p le a d o s para o c u lt a r p la n i­
lla s y a n o ta c io n e s de j u e g o s proh ib id os.

L a o b s e rv a c ió n de to d o este m a te r ia l
e v id e n c ia la s d ific u lt a d e s que debe
a fro n ta r la p o lic ía para o b te n e r las
B a n c o p r o v i s t o de u n c a j ó n d is im u ­ p ru e b a s n e c e s a ria s de la com isión de
lado p a r a o c u l t a r b oletas de “ q u i ­
e s ta s in fra c c io n e s .
n ie la s ” y “ redoblonas*9

i* Sa l a de A c c id e n t e s

T e n t a t i v a de e v a s ió n a ñ o 1933 E n e lla se h a re u n id o u n a m u es­


t r a de o b je to s que p o r im p e r ic ia
(ÍLj/mifxn&lLmdjur o im p ru d e n c ia e n su m a n e jo , o
C o n tie n e e le m e n to s d e destru cción u t iliz a d o s p a r a c o m e t e r aten tados, explosiones, imccrnJjiaÁo p o r c irc u n s ta n c ia s f o r t u it a s , han
d e rru m b e s , etc. y lo r e la c io n a d o con a g it a d o r e s sociales y e v a s io n e s célebres. p r o v o c a d o accid en tes g r a v e s a p e r ­
hoo/tótu» sonas y d añ os d e m a g n it u d en
L a o b s e rv a c ió n d el m a t e r i a l e x p u e s to p e r m it e a p r e c ia r l a lu ch a qu e a d ia rio
s o s tie n e la p o lic ía c o n t r a e l e x t r e m is m o en to d o s sus aspectos. ¿ ia v ju b io t i tü x u ? /v h i 3 e d ific io s .
A f i n de que de esos accid en ­
L o s e le m e n to s sec u e s tra d o s en c a d a c a s o : bom bas, p eta rd o s, e m b lem a s y pro­
te s d olorosos qu eden sald os de
p a g a n d a e x t r e m i s t a , o b j e t i v i z a n l a m u estra .
e x p e r ie n c ia a p ro v e c h a b le s , se p r e ­
s e n ta n re s to s d e m a t e r i a l y m e n ­
C i l i n d r o de a m o n ía c o e x p lo ta d o cion a cóm o se p r o d u je r o n , a la
v e z q u e se dan in d icacion es p a r a
Sa l a d e T o x ic o m a n ía , A d iv in a c ió n e v ita r lo s . Se e x p lic a a sim ism o e l r ie s g o de los in fla m a b le s e n la v i d a doméstica.
C u r a n d e r is m o
R e fle ja su c o n te n id o la c o n s ta n te lu ch a c o n tr a di­
c h a s a c tiv id a d e s , y en sus v i t r i n a s e l a b u n d a n te m a t e r ia l
q u e se e x h ib e es r e v e l a d o r d e l a acción d e s p le g a d a p a ra
c o m b a t ir e s a s la c r a s sociales.

Hay a lc a lo id e s y n a r c ó tic o s , a g u ja s , je rin g a s , lá m ­


Los ofrecim ien tos de donaciones de piezas
paras, a m p o lla s , b a la n za s, p ip a s , etc., u sad as por los
expendedores y con su m id ores de e s tu p e fa c ie n te s , y a n i­ h istórico - policiales pueden ser form ulados
m a le s e m b a ls a m a d o s , to rs o s de c e r a , naip es, f ó r m u l a s m á ­
en la D ire c ció n S ecreta ría General, M oreno
g ic a s , b o la s de c r is t a l, cuernos, h e r r a d u r a s , a m u le to s y
tod a la gam a de o b je to s u sa d os p o r a d iv in a s y c u ra n ­ 1550, C a p ita l Federal, o en el local del M useo,
d e r o s p a r a e l d e s a r r o llo de sus a ctivid ad es. personalm ente o p o r escrito.
La m u estra t ie n e la in ten ció n de hacer n otar los Toreo con lig a d u ­
graves r ie s g o s para la salu d a que se e x p o n e n quienes ras secuestrad o a
c o n f ía n en t a l f a l s o s ta u m a tu r g o s . u n a a d iv in a
HORARIO

M A R T E S , JU E V E S, SABADOS Y DOMINGOS
D E 14 A 17 HORAS

La entrada es libre para personas mayores de 15 años.


A los menores de esla edad no se les permite el acceso.

El ingreso a las Salas de Crímenes sólo está autorizado a


policías, militares, profesionales de las ciencias medicas, penales
y afines, y a los estudiantes universitarios mayores de 18 años.

Im p res o e n los T a lle r e s G r á fic o s «le la P o l i c í a F ed era l A rg e n tin a.

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