Está en la página 1de 6

530 Sección 7 Juventud Capítulo 15 Desarrollo socioemocional en la juventud 531

ad o le sc e n te re g resa a c a s a ). A d e m á s, re su lta m e n o s p ro b ab le q u e la m a d re tenga


p ro b le m a s m é d ico s d u ra n te e l e m b a ra z o y e l p a rto , y ta m b ié n q u e lo s p a d re s se 4 ' DIVERSIDAD EN LOS ESTILOS DE VIDA ADULTOS
c re e n e x p e c ta tiv a s co n resp ecto a su s h ijo s, lo q u e s í h a c e n m u c h a s p a re ja s q u e
e sp e ra n n u m e ro s o s a ñ o s a n te s de c o n v e n ir s e en p a d re s. P o r el c o n tra rio , ta m b ié n
e x is te n v e n ta ja s en el h e c h o de se r p ad res a u n a ed ad m á s ta rd ía (e n la tre in te n a ). A dultos q u e viven so lo s A du ltos divorciados A du ltos ho m o sexuales
A s í, los p a d re s h a b rá n d isp u e sto de m á s tie m p o p a ra p la n te a rs e su s o b je tivo s v it a ­
le s, c o m o q u é d e se an o b te n e r de su s roles fa m ilia re s y p ro fe s io n a le s . Lo s padres
se rá n m ás m a d u ro s y p o d rá n b e n e fic ia rse de su s e x p e rie n c ia s v ita le s p a ra d e s e m ­
A du ltos con parejas A d u lto s q u e vuelven
p e ñ a r su n u e v o p apel de fo rm a m á s c o m p e te n te . A d e m á s , a estas ed ades, la s itu a ­
d e h ech o a casarse
c ió n p ro fe s io n a l de los p ad res será m á s estable y éstos d isp o n d rá n de m a y o re s
in g re so s p a ra c u b r ir los gastos o casio n ad o s p o r la c ria n z a de (os h ijo s.
R e c ie n te m e n te la situ a c ió n de m u c h a s m u je re s co n c a rre ra s p ro fe s io n a le s de H o y en día se a p re cia u n a g ra n d iv e rsid a d en los e stilo s de v id a a d u lto s . E x is te n
é x ito q u e s u fre n a n sie d a d p o r e l h e c h o de n o h a b e r te n id o h ijo s c o n s titu y e un fa m ilia s e n la s q u e sólo tra b a ja u n m ie m b ro de la p a re ja , fa m ilia s e n las q u e t r a ­
m o tiv o de p re o c u p a c ió n . E n u n lib ro de re cie n te a p a ric ió n , Creaiing a L ife : P r o f e ­ bajan am b o s m ie m b ro s, fa m ilia s m o n o p a re n ta le s (in c lu y e n d o a q u e lla s en las que
sio n al Women an d rhe Quest fo r C h ildren (L a creación de una vid a : ias m ujeres profesiona­ ¡a custo d ia de lo s h ijo s d e p e n d e de la m a d re , del p a d re o es co m p a rtid a p o r am b os
les y la búsqueda de ios h ijo s) (H e w le tt. 2 0 0 2 ), se d e scrib e n las c o n c lu sio n e s e x tra íd a s p ro g e n ito re s), fa m ilia s q u e su rg e n de u n seg u n d o m a trim o n io , fa m ilia s de p a re n ­
ile la s e n tre v is ta s re a liz a d a s a 1 1 8 6 m u je re s co n edades c o m p re n d id a s e n tre lo s 28 tesco (fo rm a d a s p o r in d iv id u o s re la cio n a d o s de fo rm a b ila te ra l o in te rg e n e ra c io ­
y los 55 a ñ o s q u e h a b ía n a lc a n z a d o p o sicio n e s de re sp o n sa b ilid a d en su s ca rre ra s nal) e, in c lu s o , fa m ilia s e x p e rim e n ta le s (in d iv id u o s q u e re sid e n e n h o g ares con
p ro fe s io n a le s (c o n n iv e le s de in g re so s q u e Jas in c lu ía n en e l 10 p o r 1 0 0 d e in d iv i­ vario s a d u lto s — c o m u n a s — o a d u lto s con p a re ja s de h e c h o ). A d e m á s, tam b ién
d uo s m e jo r pagados de su g ru p o de e d a d ). A lg u n a s de esas c o n c lu sio n e s fu e ro n las e x iste n m u c h o s a d u lto s q u e v iv e n so lo s.
sig u ie n te s:

• A lo s 4 0 a ñ o s de ed ad, el 33 p o r 30 0 n o h a b ía te n id o h ijo s . Adultos que viven solos


• D e e n tre la s m u je re s q u e tra b a ja b a n e n g ran d e s c o m p a ñ ía s , el 4 2 p o r 100 no
te n ía h ijo s. No h a y p re p a ra c ió n . U n d ía v iv e s a co m p a ñ a d o y. a l sig u ie n te , v iv e s so lo . L a u n i­
versid ad se acab a, o tu m u je r se v a , o tu esp oso fa lle c e . D e re p e n te , v iv e s en esta
• D e e n tre las m u je re s con m a y o r é x ito p ro fe s io n a l (c o n in g reso s su p e rio re s a
situ ació n tan típ ica d el m u n d o a c tu a l: so lo . Tal ve z te g u ste, tal ve/, n o . A lo m e jo r
los 1 0 0 .0 0 0 d ó la re s a n u a le s ), el 4 9 p o r 100 de e lla s n o te n ía h ijo s.
te atra e la so led ad , o q u iz á te p ro d u z ca d o lo r. D e c u a lq u ie r m a n e ra . lo m á s p ro b a ­
• A las m u je re s de edades c o m p re n d id a s e n tre lo s 4 L y los 55 añ o s, co n é x ito
ble es q u e n o estés del todo p re p a ra d o , o q u e n o lo estés e n a b so lu to , para c o n v e r­
p ro fe s io n a l y sin h ijo s, a ú n les g u sta ría ser m a d re s. E n el caso de las m u je re s
co n m a y o r é x ito p ro fe s io n a l, e l p o rc e n ta je e ra d el 31 p o r 100. tirte e n e l ú n ic o p ro p ie ta rio de tu ca m a , de tu c o c in a y de tu tie m p o . La m a y o ría
de n o so tro s n o s c ria m o s en m e d io d el b a ru llo y el a je tre o de la vid a en fa m ilia ,
• N in g u n a m u je r co n u n a edad co m p re n d id a e n tre io s 41 y los 5 5 a ñ o s y con
in te rn a n d o c o n se g u ir e n tra r e n e l la v a b o cad a m a ñ a n a , p e le á n d o n o s p o r (a u ltim a
é x ito p ro fe s io n a l h a b ía sid o m a d re d espu és de lo s 39 a ñ o s. E n el caso de las
po rció n de p astel y co n la n ecesid ad de a lc a n z a r c o m p ro m is o s in c lu s o en las c u e s­
m u je re s con m a y o r é x ito p ro fe s io n a l, n in g u n a h ab ía te n id o un h ijo d espu és
de los 36 a ñ o s de ed ad. tio nes m á s s im p le s: el v o lu m e n de la m ú sica o el c a n a l de te le v is ió n , p o r e je m p lo .
M u y pocos c re c im o s con el c o n v e n c im ie n to de q u e el h o g ar c o n s titu iría u n a e sta ­
M u c h a s de las m u je re s p a rtic ip a n te s e n el e stu d io q u e n o te n ía n h ijo s y cu y a s ción s o lita ria en m e d io de n u e stra s vid as.
edades su p e ra b a n los 4 0 a ñ o s re co m e n d a b a n a las m u je re s m ás jó v e n e s q u e d e d i­ E n E sta d o s U n id o s se ha p ro d u cid o u n n o tab le in c re m e n to d el p o rc e n ta je de
c a ra n m á s tie m p o a c o n s id e ra r có m o se ría su v id a añ o s m á s ta rd e , a m itad de la adultos q u e v iv e n so lo s, q u e a lc a n z a n en la a c tu a lid a d los 86 m illo n e s . Los hogares
edad a d u lta , y a p la n te a rse si d eseab an se r m a d re s. A firm a b a n q u e m u c h a s m u je ­ form ados p o r estos a d u lto s (so lo s o con p e rso n as q u e d ep en d en de e llo s) fo rm an
res co n é x ito p ro fe s io n a l se ría n m ás felices si tu v ie ra n u n h ijo e n tre los 2 0 y los 40 m ás de la m ita d de tod os los h o g ares e sta d o u n id e n se s. E n la F ig u ra 1 5.6 se m u e s ­
añ o s d e e d ad . S in e m b a rg o , e x is te n o p in io n e s c o n tra ria s q u e a fir m a n q u e la edad tra el a u m e n to e n el p o rc e n ta je de a d u lto s q u e v iv e n solos co n ed ades c o m p re n ­
id e a l p a ra se r m a d re v a r ía en el caso de cada in d iv id u o , y q u e m u c h a s m u je re s
didas e n tre los 30 y los 34 añ o s.
tie n e n a su p r im e r h ijo c u a n d o ya h a n su p erad o los 35 a ñ o s de ed ad. L a so lte ría se re la c io n a con toda u n a se rie de m ito s y e ste re o tip o s, que v a n
desde «el so lte ro a ce le ra d o » h asta «el so lte ro s o lita rio y d esesp era d o con te n d e n ­
cias s u ic id a s » . N a tu ra lm e n te , la m a y o ría de lo s a d u lto s q u e v iv e n solos se e n c u e n ­
Revisa y reflexiona: Objetivo de aprendizaje 3
tran en p u n to s in te rm e d io s e n tre estos dos e x tre m o s,
3 A nalizar e) m atrim onio y )a familia ¿ C u á le s son a lg u n a s d e Jas v e n ta ja s de v iv ir so lo s? F.n esta s itu a c ió n , se d isp o ­
ne de m ás tie m p o p a ra to m a r d e cisio n e s q u e a fe cta n a n u e stra vicia y p a ra d e sa ­ 1970 1998
REVISA
rro lla r los re cu rso s p e rso n a le s n e ce sa rio s p a ra a lc a n z a r n u e s lio s o b je tiv o s. T a m ­ Año
* ¿Cuáles son las seis etapas del ciclo vital de la familia? bién se d is fru ta de u n a m a y o r lib e rta d para to m a r d e cisio n e s de fo rm a au tó n o m a
* ¿Cuáles son las características del matrimonio y de las relaciones FIGURA 15.6 Porcentaje de adultos
y a c tu a r de a c u e rd o co n n u e stro s p ro p io s p la n e s c in te re se s, de m á s o p o rtu n id a d e s
conyugales? que viven solos con edades comprendi­
para e x p lo ra r n u e v o s lu g a re s y p a ra p ro b a r n u e v a s e x p e rie n c ia s . A d e m á s, ta m b ié n
.• ¿Cuáles son algunos roles paténtales? das entre los 30 y los 34 años en 1970
St‘ d isp o ne de u n m a y o r g rad o de p riv a c id a d . y 1998
REFLEXIONA M u c h o s a d u lto s q u e v iv e n solos c o n sid e ra n q u e la lib e rta d p e rso n a l su p o n e En m en os de tres décadas, se ha triplicado
* ¿Existe una m ayor presión sobre el matrimonio hoy en día que en el una de las m a y o re s v e n ta ja s de su s itu a c ió n . U n a m u je r q u e n u n c a se h ab ía c a s a ­ el p orcentaje de adultos que vivían solos
pasado? Justifica tu opinión. do a firm ó : « M e e n c a m a sab e r q u e p u ed o sa tisfa ce r todos m is c a p ric h o s sin que con edad es com prendidas entre los 30 y
nadie in te r fie r a . Si q u ie ro la v a rm e el pelo a las d o s de la m a d ru g a d a , n a d ie se los 34 años.
532 Sección 7 Juventud U. ..i¡r.»lu .oí.iiH-nmi ujikii en la juventud 533

q u e ja . Puedo c o m e r c u a n tió m e ap etece y v e r m i program a de te le v is ió n p re fe rid o p io r n o in flu y e la c o n v iv e n c ia an tes del m a tiim o n io en las p o sib ilid a d e s de
sin q u e n a d ie m e diga n a d a . D isfru to con este tipo de lib e rta d . M e s e n tiría m u y te n e r lin a re la c ió n co n y u g a l estable- y fe liz? A lg u n a s de- las in v e stig a c io n e s re a liz a ­
ag obiada si tu v ie ra q u e a ju s ta rm e a la fo rm a de vid a de otra p e rs o n a » . I os p ro b le ­ das no lia n d etectad o d ife re n c ia s en la ig u ald ad co n y u g a l c u n e los in d iv id u o s que
m as m ás fre c u e n te s a los q u e se e n fre n ta n estos a d u lto s están re la c io n a d o s con las íab íau c o n v iv id o a n te s del m a iiim o iiio y aq u e llo s q u e no lo h a b ía n h e ch o (W at-
re la c io n e s ín tim a s e n tre a d u lto s, la fo rm a de e n ta r a r la soledad y la d ific u lta d de -.on y D c M n i, 1 9 8 7 ). hn o tro s e stu d io s se h an id e n tific a d o m e n o ie s n iv e le s de
e n c o n tra r u n lu g a r en tina sociedad o rie n ta d a b a d a el m a trim o n io . satisfacció n co n y u g a l en las p a ie ja s que h a b ía n c o n v iv id o a n te s del m a trim o n io
A lg u n o s ad u lto s n u n ca se c a sa n . h n un p rim e r m o m e n to , se su e le c o n sid e ra r (W h ite h e a d y P o p e n o c, 2 0 0 5). A sí, ¡>ot e je m p lo , en u na in v e stig a c ió n re alizad a
q u e su s v id a s re su lta n a tra c tiv a s y e m o c io n a n te s, pero u na ve/, a lc a n z a n los 50 io n 13 .0 0 0 in d i vid tíos. |,is pa i e jas i asadas q ue h ab ían v i vicio j un las a i il es del n ía •
añ o s de edad, pu e d e n se n tirs e p re sio n a d o s p a ra s e iila i la cab c/a y c o n tra e r m a tr i­ trim o n io p re se n ta b a n n iv e le s in ic iio ic s de felicid ad y de c o m p io m is o con la re la ­
m o n io . Si tina m u je r desea te n e r h ijo s, p u ed e e x p e rim e n ta r u n a se n sa ció n de ción co n y u g a l q u e las p a re jas q u e no h a b ía n c o n v iv id o a n te s de casarse (N o ck ,
u rg e n c ia c u an tió e n tia en la tre in te n a . lis en este m o m e n to cu a n d o los a d u lto s que 1995). S eg ú n un re cie n te e stu d io , ir a s diez añ o s de m a trim o n ie ), el 4 0 por 100 cic­
v iv e n solos to m an la d e cisió n co n scie n te de casarse o de peí m anee e r so lte ro s. Tal las p a ie ja s que h a b ía n c o n v iv id o a n te s del m a trim o n io h a b ía n acab ad o en d iv o r ­
y c o m o se ñ a ló un h o m b re de 50 añ o s de ed ad: “ lis u na re a lid a d . Se su p o n e que cio, m ie n tra s q u e esta c ¡re u lista m ia se h abía p ro d u cid o en el 51 p o r 100 de- las
d ebes casarte c u a n d o llegas los 50 añ o s, es la n o rm a . F o rm a p a rte de lo q u e . en p arejas q u e no h a b ía n v iv id o ju n ta s a m e s de- cas.irse (C e rn io s para el C o n tro l y la
te o ría , debes h a c e r con tu v id a , (io n v e in te añ o s, te p reo cup a tu tra b a jo y d e cid ir P re v e n ció n de N n frn n e d a d rs , C a u ri tor D/m si .h - C m iro l inut l ‘irvaitn>n, 2 0 0 2 ). la s
q u ié n eres. C u a n d o tie n e s m ás de 50 a ñ o s, tie n e s q u e seg u ir el c a m in o m arca d o , c o n c lu sio n e s a las q m - se lleg o en un e stu d io lo n g itu d in a l a p u n ta ro n q u e el m o ­
se g u ir a d e la n te con lo estab lecid o , t.mt<>en lo e co n ó m ico co m o en lo f a m ilia r » . S in Hombres Mujeres
m en to en el q u e se p ioeluce la c o n v iv e n c ia p re v ia al m a trim o n io c o n stitu y e - un
e m b a rg o , para otro tre in ta n e ro , casarse re su lta m en o s im p o rtan te- q u e a d q u irir FIGURA 15.8 Porcentaje de hombres y
factor e se iK ial pura p re d e cir la situ a c ió n lu m ia de la p a ic |.i casada ( K lin e y otro s.
u na v iv ie n d a u otras p ro p ie d a d e s, la ñ e , resp o n sab le de fo rm a ció n de u n a e m p re ­ m ujeres estadounidenses divorciados
2 0 0 4 ). has p a ie ja s q u e h a b ía n c o n v iv id o untes de su c o n ip i o m iso iiK it iiiiiu m .il
sa de in fo rm á tic a , afirm e): «'Tengo h a b ilid a d e s para e stab lecer relac io n e s y c o m p ro ­ en 1950 y 2002
p resen ta b an un m a y o r nesgo de q u e m i m a trim o n io le s u lla i.i n e g a tiv o q u e las
m e te rm e con e lla s, p o r lo q u e no m e sie n to forzad a para c a sa im e c u a n to an tes. p arejas cpie h a b ía n co n v iv ido sedo despu és di' h ab erse c o m p ro m e tid o .
P asará c u a n d o tenga q u e p a sa r» . ¿ P o r q u é la c o n v iv e n c ia p ie v ta al m a trim o n io esta ic la c io n a d .i co n el d iv o rc io .’
Según las in v e stig a c io n e s te ,d iz .id a s , las p a ie ja s q u e v iv e n ju n ta s a n te s del m a t r i­
Adultos con parejas de hecho m o n io p re se n ta n p a tro n es de in le i.u c ió t i m ás n e g ativo s a n te s de tasarse.- q u e las
p arejas q u e no c o n v iv e n b asta d esp u és de la boda ( K lin e y o lio s . 2 0 0 4 ). A d e m á s,
Id te rm in o « p are jas de h e c h o » h ace re fe re n c ia a v iv ir ju n to s en u n a re la ció n el estilo de vid a n o tra d ic io n a l q u e c arac te iiz a a la c o n v iv e n c ia p re v ia al m a trim o ­
s e x u a l sin e sta r casad o s. I.a s p a re ja s de h e c h o l u n e x p e rim e n ta d o g ra n d e s cam b io s nie) pu ed e re s u lta r a tra c tiv o p a ra in eiivieiuos ip ic no cre e n en la in s titu c ió n del
en los ú ltim o s a ñ o s (Ja m ie s o n y otro s, 2 0 0 5 ; M e a n s y o tro s, 2 0 0 5 ; m a trim o n io (M a n n in g y S m o c k , 21)02).
O p p e n h e im e r. 2 0 0 5 ; S e lt/e r, 2 0 0 4 ) (vé a se la F ig u ra 1 5 .7 ). F1 p o r­
c e n ta je de p a re ja s e sta d o u n id e n se s q u e v iv e n ju n t a s a n te s del
m a trim o n io ha a u m e n ta d o de u n i l por 100 a p ro x im a d a m e n te Adultos divorciados
en 1970 a casi 6 0 p o r 100 a co m ie n z o s del siglo x x i (B u m p a s s y lil d ivo rcio se ha c o n v e n id o c u un fe n ó m e n o tre m e n d a m e n te e xte n d id o en n uestra
Parejas cae conviven sin estar casadas

I.u , 2 0 0 0 ). F.stos p o rc e n ta je s son in c lu s o m a y o re s en o tro s países. c u ltu ra , lil n ú m e ro ele ad u lto s d ivo rcia d o s pasó de 2 por )()() en 1950, a 3 po r 100
A s í, p o r e je m p lo , en S u e cia casi la to talid ad de las p a re ja s v iv e n en 1970 y a 10 por 10 0 en 2 0 0 2 . hn la Fig ura 15.8 se u m e s ti.i el p o rce n ta je de h o m ­
ju n ta s a n te s de casarse-. F n lista d o s U n id o s, la c o n v iv e n c ia an tes bres y m u je re s d ivorc iados en listad os fin id o s en I 9 50 y 2 0 0 2 (O lic ¡na del C e n so dc
del m a trim o n io suele- d u ra r poco tiem p o , m en o s de u n a ñ o para Estados U n id o s, U S . H urant o f th r C c i i m i s . 2 0 0 5). lil índic e- ele d iv o rc io s au m e n tab a
la te rce ra p a rte de las p a re ja s (H yd e y D e l.a m a te r, 2 0 0 5 ). U n m i- a n u a lm e n te en u n 10 por 100. pero, desde la década de los o ch e n ta , se ha ve n id o
m e ro in fe rio r a u na de- cada d iez p a re jas c o n v iv e n ju n t a s d u ra n te proelnc ¡elid o u na re d u c c ió n . A u n q u e el ínelie e de- d iv o rcio s ha a u m e n ta d o en todos
m ás de c in c o añ o s a n te s de casarse . P o r su p u e sto , re su lta m ás los g rupos socioccoiié> m iros, la in cid e n cia ele este fe n ó m e n o es
se n c illo f in a liz a r este tip o de re la c io n e s que d iv o rc ia rs e . A lg u n a s m a y o r en los g ru jio s d e sla v o rce id o s. I-I m atrim on ie) a u na edad
p a re ja s c o n s id e ra n q u e esta situ a c ió n n o c o n stitu y e u n paso p re v io dem asiado jo v e n , un baje) n iv e l eelneativo y la e x iste n c ia ele bajéis
al m a trim o n io , sin o (pie- su p o n e un e stilo de vid a con c o n tin u id a d . ingresos e co n ó m ico s son íac tenes relac ¡emadeis cení ei a u m e n to
A estas p a re ja s no les in te re sa n fbs aspectos o fic ia le s del m a tr i­ en el íneliee de- d iv o rcio s, ju n to con los em barazos p ie m a triin o
m o n io . n iales. Según un estu d io , la m itad efe- las m u je re s >|iii- se h abían
¿ E x is te n o tra s d ife re n c ia s e n tre las p a ie ja s que- v iv e n ju n ta s sin quedado e m b a razad as an tes del m a lí ¡m o n io no c o n v iv ía n con su
e sta r casad as y los m a trim o n io s ? I.as re la cio n e s e n tre in d iv id u o s m arid o llo ra n te m ás de cin co añ o s (S a u b e r y C o rrig a n . 19 7 0 ).
que- no están c a sad o s tie n d e n a ser m ás e q u ita tiv a s q u e las re la c io ­ hl d iv o u io su e le p ro d u cirse- en un m o m e n to te m p ra n o del
nes c o n y u g a le s (W in e b e rg , 1 9 9 4 ). m a trim o n io , sobre- toelo en el p e río d o co m p re n d id o c u tre el
A p esar de q u e la c o n v iv e n c ia sin m a trim o n io p re se n ta ciertas q u in to y e l d é c im o añ o de vid a c o n y u g a l (C e n tro N a c io n a l pata
v e n ta ja s , ta m b ié n p u ed e ser el o rig en de alg u n o s p ro b le m a s (Sel- las E sta d ístic a s S a n ita r ia s , N ttlia n ü C a t a r Jo r U a i/llt Shitistirs,
tzer, 2 0 0 4 ; S o lo t y M ille r, 2 0 0 2 ). I.a falta de ap ro b a ció n p o r parte 20 0 0 ) (vé a se la F ig u ra 1 5 .9 ). hn a lg u n a s p a re jas co n p io b le-
FIG U R A . 15.9 Indice de divorcios en relación con el número
de los ¡¡ad res <> de o tro s p a rie n te s p u ed e p ro v o c a r tensiém e m o c io ­ tnas, su s m ie m b ro s p u e d e n peí m a n e c e r juntéis e in te n ta r su p e ­
FIGURA 15.7 , . . . de añ os de matrimonio
'*nto en la convivencia sin estar casa­ n al a la p a re ja . A d e m á s, las cu e stio n e s re la cio n a d a s co n la p ro p ie ­ ra r estas d ific u lta d e s. S i, tras v a tio s añ o s, su re la ció n no m c jo ia .
dos en Estados Unidos En este gráfico se muestra el porcentaje de divorcios en función de
dad p u e d e n su p o n e r p ro b le m a s ¡'a ra este tipo de p a re ja s , ya que se g u ra m e n te se d iv o r c ia r á n . la duración del matrimonio. Adviértase que la mayoría de los divor­
Desde 1970, se ha producido un notable incremento en el nú­ la situ a c ió n legal q u e se p ro d u ce tras su d iso lu c ió n n o está tan M u c h o s aelultos. in c lu so .le p id io s q u e in ic ia ro n el proceso cios se producen en los primeros años del matrimonio, sobre todo
mero de parejas estadoun.denses que conviven sin estar casadas. d e fin id a co m o en el caso de los d iv o rcio s. entre el quinto y el décimo año de la relación conyugal.
del d iv o tc io , e x p e rim e n ta n ca m b io s y iet<'s en sus vicias tras la
534 Sección 7 Juventud Capítulo 15 Desarrollo socioemocional en la juventud 53S

d iso lu c ió n del v ín c u lo m a trim o n ia l (A m a to , 2 0 0 0 , 2 0 0 4 ; H e th e rin g to n , 2 0 0 0 ; « q u e lo lle v a n b ie n » so lía n casarse co n h o m b re s m u y sim ila re s en los aspectos
M a rtin , E m e r y y P e ris. 2 0 0 4 ), T a n to lo s h o m b re s co m o las m u je re s d iv o rc ia d o s e d u c a tiv o s y e co n ó m ico s a su s p rim e ro s m a rid o s. P o r e llo , co n fre c u e n c ia
a fir m a n e x p e rim e n ta r so le d a d , u n a re d u cció n en su a u to e stim a , a n sie d ad acerca co m e n z a b a n u n a n u e v a re la c ió n c o n y u g a l q u e n o re p re se n ta b a u n a g ran
de los asp ectos d e sco n o cid o s de su s v id a s y d ific u lta d p a ra e sta b le ce r n u e v a s re la ­ m e jo ra co n resp ecto a la a n te rio r.
c io n e s de in tim id a d sa tisfa cto ria s. • l os buscadores. E sto s in d iv id u o s p re se n ta b a n u n a g ran m o tiv a c ió n para e n c o n ­
E l e strés q u e su rg e de la s e p a ra c ió n y del d iv o rc io a u m e n ta el riesgo de q u e los t ra r u n a n u e v a p a re ja lo a n te s p o sib le . « U n a ñ o d esp u és d el d iv o rc io , se po día
m ie m b ro s de la p a re ja se e n c u e n tre n co n d ific u lta d e s físic a s o p sico ló g icas (H e th e ­ c la s ific a r co m o « b u scad o re s» al 4 0 p o r 1 0 0 de lo s h o m b re s y 38 p o r 100 de
rin g to n y S ta n le y -H a g a n , 2 0 0 2 ; K it z m a n y G a y lo rd , 2 0 0 2 ). Lo s h o m b re s y m u je re s las m u je re s . S in e m b a rg o , d ebid o a q u e los in d iv id u o s e n c o n tra b a n n u e v a s
d ivo rc ia d o s p re se n ta n m a y o re s ín d ic e s de a lte ra c io n e s p sico ló g icas, in te rn a m ie n to s p a re ja s, v o lv ía n a ca sa rse o se m o stra b a n m ás seg uro s y sa tisfe ch o s de lle v a r
en h o sp ita le s p s iq u iá tric o s , d e p re sio n e s c lín ic a s , a lc o h o lism o y p ro b le m a s psicoso- u n a vid a de so lte ro s, m e n o s p e rso n as se c la s ific a b a n d e n tro de esta categ o ría,
m ático s, com o tra s to rn o s d el su e ñ o , q u e los in d iv id u o s casad o s. A d e m á s, ta m b ié n q u e pasaba a e sta r d o m in a d a po r lo s v a ro n e s (p ág . 10 2 ).
se h a d etectad o q u e lo s a c o n te c im ie n to s de d istin to tipo q u e p ro d u ce n estrés ( i n ­ • Los libertinos. E sto s in d iv id u o s so lía n p a sa r m ás tie m p o e n lo ca le s n o c tu rn o s
c lu y e n d o u n a s e p a ra c ió n m a trim o n ia l) a fe ctan n e g a tiv a m e n te a la cap acid ad del p a ra p e rso n a s so lte ra s y m a n te n ía n u n n ú m e ro m a y o r de re la c io n e s se x u a le s
sistem a in m u n o ló g ic o . p o r lo q u e los in d iv id u o s sep arad o s o d iv o rc ia d o s se e n ­ e sp o rá d ica s q u e ¡os su je to s cla sific a d o s en o tra s cate g o rías. S in em b a rg o , al
c u e n tra n en u n a s itu a c ió n de v u ln e ra b ilid a d fre n te a las e n fe rm e d a d e s y las in fe c ­ f in a liz a r el p r im e r a ñ o tras su d iv o rc io , estos in d iv id u o s se m o stra b a n d e ce p ­
c io n e s. S e g ú n u n a in v e s tig a c ió n , re su lta b a m ás p ro b ab le q u e se d e te cta ra n p ro b le ­ cio n a d o s con su e stilo de v id a (m a rc a d o p o r la b ú sq u e d a de n u e v a s se n sa c io ­
m as en e l siste m a in m u n o ló g ic o de las m u je re s re c ie n te m e n te sep arad as (u n añ o n e s) y d eseab an c o n s e g u ir u n a re la c ió n e stab le .
o m e n o s de s e p a ra c ió n ) q u e e n el caso de las m u je re s q u e se h a b ía n sep arad o • Los solteros competentes. Esto s in d iv id u o s , q u e c o n s titu ía n ta n sólo el l ü p o r 100
v a rio s añ o s a n te s (d e u n o a seis a ñ o s) (K ic c o lt- G la s e r y G la se r. 1 9 8 8 ). A d e m á s, en de todos los d iv o rc ia d o s, m o stra b a n « u n b u e n a ju ste , u n a lto g rad o de a u to ­
este m ism o e stu d io se c o n c lu y ó q u e e l siste m a in m u n o ló g ic o de lo s in d iv id u o s en n o m ía y h a b ilid a d e s so c ia le s a d e c u a d a s» . S o lía n te n e r é x ito e n su s v id a s p r o ­
m a trim o n io s in fe lic e s n o fu n c io n a b a de fo rm a tan e fic a z co m o el de los in d iv id u o s fe sio n a le s, vid a s so cia le s a c tiv a s y u n a a m p lia g am a de in te re se s. S in em b arg o ,
q u e v iv ía n en re la c io n e s m a trim o n ia le s fe lice s. «al c o n tra rio q u e los triu n fa d o re s , los so lte ro s co m p e te n te s n o m o stra b a n
U n a cau sa de p re o c u p a c ió n p a ra los p ad res a los q u e se ha otorgad o la cu sto d ia in te ré s en c o m p a rtir su s v id a s con o tra s p e rso n a s» (pág. 1 0 5 ).
de su s h ijo s es la e d u c a c ió n de éstos y la sob recarg a en su s v id a s . E n el caso de los • Los vencidos. A lg u n o s de estos in d iv id u o s y a p re se n ta b a n p ro b le m a s a n te s del
p a d re s sin c u sto d ia , lo s p ro b le m a s su rg e n p o rq u e se sie n te n sep arad o s de su s h ijo s d iv o rc io , q u e a u m e n ta b a n tras la s e p a ra c ió n c u a n d o «se m o stra b a n in cap ace s
o p o rq u e c o n sid e ra n q u e d isp o n e n de po co tie m p o p a ra e sta r co n e llo s. T ra s un de h a c e r fre n te a l e stré s p ro vo ca d o p o r el fracaso m a trim o n ia l» . P a ra o tro s, el
d iv o rc io , los in g re so s de los h o m b re s a p e n a s su fre n v a ria c io n e s , m ie n tra s q u e los d iv o rc io re su lta b a d ifíc il de e n c a ra r p o rq u e su p o n ía la p é rd id a de u n a p areja
de las m u je re s se re d u c e n de fo rm a sig n ific a tiv a tras la se p a ra c ió n . Se e stim a q u e q u e los ap o yab a o , e n el caso de q u e e x is tie ra n p ro b le m a s de a lc o h o lism o ,
esta re d u c c ió n o scila e m ve 2 0 y 3 5 p o r 1 0 0 . E n el caso de la s m u je re s d iv o rc ia d a s, lim ita b a su acceso a la b e b id a .
la d is m in u c ió n en la cap acid ad e co n ó m ica su ele c o n lle v a r el tra sla d o a u n b a rrio H e th e rin g to n re c o m ie n d a las sig u ie n te s estra teg ias p a ra los a d u lto s d ivo rcia d o s
m e n o s ag rad ab le y co n m e n o s re cu rso s, p eo res colegios y g ru p o s de ig u ale s m en o s (H e th e rin g to n y K e lly , 2 0 0 2 ):
ad e cu ad o s p a ra su s h ijo s. S in e m b a rg o , esta re d u cció n e n el n iv e l e c o n ó m ic o de
las m u je re s tras u n d iv o rc io h a d e jad o de ser tan fre c u e n te , d e b id o , sob re to d o , al • P e n s a r q u e el d iv o rc io c o n s titu y e u n a o p o rtu n id a d para el c re c im ie n to p e rso ­
m a y o r n ú m e ro de m u je re s q u e po seen u n a m e jo r fo rm a c ió n y m e jo re s p u esto s de n al y para el d e s a rro llo de re la c io n e s m ás p o sitiva s.
trab ajo . • T o m a r d e cisio n e s co n a te n c ió n . Las c o n se c u e n c ia s de la to m a de d e cisio n e s
P sic o ló g ic a m e n te , u n a de las ca ra c te rístic a s q u e con m a y o r fre c u e n c ia se d e­ con resp ecto al tra b a jo , el a m o r y los h ijo s p u e d e n d u ra r toda u n a v id a .
tecta en los a d u lto s d iv o rc ia d o s es la d ific u lta d p a ra v o lv e r a c o n fia r en a lg u ie n y • C e n tra rs e m ás e n el fu tu ro q u e en el pasad o . S e debe p e n sa r e n lo q u e de
e stab le ce r u n a n u e v a re la c ió n a m o ro sa . T ras un d iv o rc io , las v id a s de los in d iv i­ ve rd a d im p o rta p a ra el a v a n c e en la v id a , e sta b le ce r cie rto s o b je tiv o s q u e s u ­
d uo s se e n c a m in a n p o r d ife re n te s se n d a s. S eg ú n la in v e stig a c ió n re a liz a d a p o r E . p o n g an u n reto y p la n e a r có m o se v a n a a lc a n z a r.
M a v js H e th e rin g to n , e x iste n seis tra y e c to ria s q u e los h o m b re s y las m u je re s siguen • U tiliz a r los p u m o s fu e rte s y los re cu rso s p a ra h a c e r fre n te a las d ific u lta d e s.
tras un d iv o rc io (H e th e rin g to n y K e lly , 2 0 0 2 , pág. 9 8 - 1 0 8 ); • • N o e sp e ra r el é x ito y la fe licid a d en todos lo s ám b ito s de la v id a . « E l c a m in o
q u e lle v a a u n a v id a m á s sa tisfa c to ria tie n e b a c h e s y d e sv ío s» (p ág . 1 0 9 ).
• Los triunfadores. E ste g ru p o está fo rm a d o p o r un 20 p o r 100 de los a d u lto s • R e c o rd a r q u e « n u n c a se está a tra p a d o en u n a ú n ic a v ía . La m a y o ría de los
d iv o rc ia d o s, y la m a y o ría de e llo s son m u je re s q u e « a d q u ie re n u n a m a y o r in d iv id u o s co n sid e ra d o s « p e rd e d o re s» tras un d iv o rc io , so lía n e v o lu c io n a r de
co m p e te n c ia , un m e jo r a ju ste y n iv e le s m ás e le v ad o s de re a liz a c ió n p e rso n al» fo rm a g ra d u a l h a cia e stilo s de vid a m á s p o sitiv o s, p ero este pro g reso ex ig ía
tras su d iv o rc io . S u c o m p e te n cia re su lta b a e v id e n te en d istin ta s áre as de la cie rto e sfu e rzo » (p ág . 10 9 ).
v id a , m o stra b a n u n a g ra n cap acid ad p a ra re cu p e ra rse tras p a sa r p o r c irc u n s ­
tan cias q u e p ro d u c ía n e stré s y e ra n cap aces de a p re n d e r de los p ro b le m as. A d u lto s q u e v u e lv e n a casarse
• Los que lo llevan bien. E ste g ru p o c o n s titu y e el m ás n u m e ro s o e n tre los ad u lto s
d iv o rc ia d o s. Se les d escrib e co m o in d iv id u o s q u e s o b re lle v a n b ien su d iv o rc io . E n el C a p ítu lo 11, a n a liz a m o s las fa m ilia s co n p a d res q u e h a b ía n v u e lto a casarse ,
D a b a n m u e stra s de p u n to s fu e rte s y d éb iles, de é x ito s y fracaso s. C u a n d o se ce n trá n d o n o s en la in flu e n c ia q u e la vid a en estas n u e v a s e s tru c tu ra s fa m ilia re s
e n fre n ta b a n a un p ro b le m a , in te n ta b a n re so lv e rlo . M u c h o s a sistía n a clases podía te n e r en el d e sa rro llo in fa n t il. E n este c a p ítu lo se g u ire m o s a n a liz a n d o estas
n o c tu rn a s, e n c o n tra b a n n u e v o s a m ig o s, d e sa rro lla b a n v id a s so ciale s a c tiv a s y fam ilia s con u n e sp e cial é n fa sis en la re la c ió n e n tre los a d u lto s q u e h a n v u e lto a
e stab an m o tiv a d o s p a ra c o n se g u ir tra b a jo s con m e jo re s sa la rio s. S in em bargo, casarse. P o r té rm in o m e d io , los a d u lto s d iv o rc ia d o s v u e lv e n a c o n tra e r m a trim o n io
n o se m o stra b a n e sp e c ia lm e n te e fic a c e s a la h o ra de p la n ific a r y e ra n m en o s en un p lazo de c u a tro a ñ o s d e sp u é s d el d iv o r c io . E l n u e v o m a trim o n io se p ro d u ce
co n sta n te s q u e los in d iv id u o s del g ru p o de «los triu n fa d o r e s » . L a s m u je re s an tes e n el caso de los h o m b re s q u e en e l de las m u je re s .
536 Secció n 7 Ju ven tud
( ’ apitulo l ‘ > D esarro llo so c io e m o cio n al en la juventud 537

P.xixte u i y v a rie d a d d r n m -v.is c x t ii k i n i a x L im ilia ie x . 'P in to los p n d ics


dek, L ' 9 S ) . ( . o i i se g u rid a d , los e le m e n to s que- a p a ic t c n en esta lista c o im id irá n
q u e poseen la cu sto d ia de sus h ijo s y los que no la poseen co m o los p a d rastro s y
»o :i los se ñ alad o s p o r las p a re jas h e te ro se x u a le s.
m ad rastra s p u e d e n h a b e rse i asad o y d iv o rc ia d o , en a lg u n o s casos m ás de u n a v e /, L x is te u na s c iie de c otu o p cio n es e q u iv o c a d a s acerca de las p a re jas lio n io -
hsos padres p u e d e n v iv ir io n los h ijo s h abidos en m a trim o n io s a n te rio re s y, por m '\ i ia fes ( l<úrdele. 200-1). A sí, pnt e je m p lo , m uc lío s in d iv id u o s o p in a n q u e u n o de
tan to , d isp o n e r de u na a m p lia red de ab u elo s y o íro s p u lie n te s. In d e p e n d íe n le - los m ie m b ro s de- la p a re ja posee- un rol m a s c u lin o y el oti»), un rol fe m e n in o , c ir ­
m e n te del m ím e l o de m ie m b ro s o de su s i u iyh le í ístieas, estas fa m ilia s de n u e v a
cu n sta n c ia q u e re su lta cierta sipo en un p e q u e ñ o p o rce n ta je de los casos. De h e ­
cre a c ió n se e n fre n ta n a tarea s m u y c o n i retas. I a p areja debe d e fin ir y re fo rz a r su
ch o, a lg u n a s inve miga» io nes h an d c ic i m in a d o q u e las j>,n e ja s h o m o se x u a le s se
m a trim o n io y, al m ism o tie m p o , e sta b le ce r de n u e v o la ic la iio n e n tre los padres
n iu e s tia n m ás fle x ib le s en sus roles de g e n e ro q u e los in d iv id u o s Iic tc i o scxu o le s
b iológicos y los h ijo s. A d e m á s, ta m b ié n deben d e fin ir las iela< io nes e n tre los lujo-,
(M a re c e L . F in n y ( .a id e ll, 1 9 8 8 ). O tro e rro r g e n e ra liz a d o se ñ ala q u e las parchas
y el p a d rastro o la m a d ra stra , y e n tre los h ijo s de am b os m ie m b ro s de la p areja
h o m o se x u a le s p ra ctica n el sexo con m .iy o i I r c c u c iid a . U na v o y m ás, este he» ho
(C o lc m a n , ( id iin iijj y F in e , 2 0 0 0 , 2 0 0 4 ; n e th e rin g to n y S ta n le y - 1fagan, 2 0 0 2 ).
resu lta ciert»’ sido ji.u a m i |ie » |iie ñ o se g m e n to de los \ a io n e s h o m o se x u a le s, jh i d
I.a co m p le jid a d de los antee c ríe n le s fa m ilia i es y la m u ltitu d de re la c io n e s d if i­ no se d etecta en el caso de las p a re jas de m u je re s h o m o se x u a le s. O ti.i InIsa idea
c u lta n q u e se e fe ctú e n a ju ste s en u n a e s m u t u r a fa m ilia r de este tipo (tlo lc in a n , acerca »fe las j>ai ejas h o m o sc x na les se ñ a la ip ie no su e le n ser rclac io nes d u ra ile i as.
Cianong y VVeaver, 2 0 0 1 ; l’u sle y y M o o re lie ld , 2 0 0 4 ; T h o m so n y o tro s, 2 0 0 1 ). Los I as in v e stig a c io n e s re a liza d a s h an d e m o stra d o q u e estos in d iv id u o s jir c lic t v n v iv ir
datos recog id os d e m u e stra n la d ific u lta d que e n tra ñ a re a li/ a r los a ju ste s q u e p o si­ en p a re jas d m a ile i.is »ara» tei izad as por el c o m p ro m is o ( l ‘ ej>l,iu y B c a ls . 2 0 0 2 ).
b ilite n la vid a en la n u e v a fa m ilia : tan solo u na ic ic e in p a ite de las fa m ilia s ro n
A p ro x im a d a m e n te la m itad de las p a te jas »le lio m h ie s h o m o se x u a le s en las «pie
padres q u e se h a n v u e lto a ( a s,ir p e rm a n e ce u n id a ((¡c r ia r li. I 9 9 8 ). e x iste c o m p io m is o lia n establee id o u na te la c io ii a h ie ita en la q u e se j i e ii it i ir la
¿ A qué se debe esta d ifu u lia d ’ P.n p rim e r Ing ar. m u ch o s in d iv id u o s v u e lv e n a p o sib ilid ad de m a n te n e r re la c io n e s s e x u a le s (jm m no a m o r) fu e ra de la p a reja,
ro m ra e r m a trim o n io no p o r a m o r, sin o por razo n e s e co n ó m ica s, en bus» a de a y u ­
lista situ a c ió n no su e le darse' en el caso de las p a te jas de m u je re s h o m o se x u a le s.
da para c ria r a su s h ijo s o to m o fo rm a de re d u c ir la soledad . A d e m á s, p u ed en U n o de- los aspee los en los <|uc las pai ejas h e te ro se x u a le s y las h o m o se x u a le s
lle g a ra la n u e v a fa m ilia con p a tro n es n eg ativo s q u e a le rte n a la te la c iim y q u e ya
d ifie re n ha» c i ele-rene i a a los o b stácu lo s q u e h a y que siip e n u para fin a liz a r la r e ­
p ro d u je ro n el fracaso del u n te n m m a trim o n io . |.as p a re jas que v u e lv e n a cu s.iise
lación (P e p la u y B e a ls. 2 0 0 2 . 2 0 0 4 ). A este ic s jie d n , el co n te xto legal y social »!»•]
tam b ié n su fre n m a y o re s n iv e le s de estrés re la cio n a d o io n la c iia n / a de los h ijo s
m a trim o n io d ific u lta la i u jiiu r a de las re la c io n e s h e te ro se x u a le s, lo q u e no oc u n e
«pie los padt es q u e v iv e n en la m il ias en las que m iru a se lia produc id o u n d iv o n io
en el «aso de las h o m o se x u a le s (P e p la u y B e a ls, 2 0 0 2 , 2 0 0 4 ). S in em b arg o , esta
((¡a n o n g y C o le m a n , 1 9 9 4 ).
situ a ció n co m ie n z a a c a m b ia r en alg u n o s jia ís c s . y en a lg u n a s zon as de listad os
Las sig u ie n te s con a lg u n a s e strateg ias q u e pued en a y u d a r a las p a te jas q u e h an
U n id o s, A sí, el estado de V erm o n t (lista d o s U n id o s) p e rm ite el reg istro de p arejas
v u e lto a casarse a g e stio n a r e fic a z m e n te e l estrés que- su rge de la vid a e n u n a n u e ­ de h e ch o h o m o se x u a le s, y en M o ssa c h iissc is se legaliz.ó re c ie n te m e n te e! m a trim o ­
va e stru c tu ra fa m ilia r (V is h e r y V ish c r. 1 9 8 9 ):
n io c a tre in d iv id u o s d el m ism o s e x o . O tro s m u c h o s estad o s, m u n ic ip io s y d istrito s
• fe n e r exp ecta tiva s re a lista s. R e su lta n e ce sa rio co n ce d e r tiem p o para q u e la r e la ­ h an cre a d o reg istro s j>ata p a re ja s J e h e c h o , lo »pte p r o jx ir c io n a alg u n a s de los b e ­
ció n a m o ro sa se d e sa rro lle , y c o n sid e ra r q u e la co m p le jid a d pro p ia de la n u e ­ n eficio s (y de los o b stácu lo s para la s e p a ra c ió n ) ca ra cte rístico s del m a trim o n io
va e stru c tu ra f a m ilia r c o n s titu y e un i c i o q u e debe su p e rarse . (P ottc'ison . 2 0 0 4 ). C a d a vez en m a y o r m e d id a , las p a re jas h o m o se x u a le s fu n d a n
• D e sa rro lla r n u e v a s rela cio nes p o s iíi\ ¡is d en tro d e l n ú cleo fa m ilia r . c o n v ie n e c rear fam ilia s con h ijo s (vé a se la Fig u ra I 5 .1 0 ). lis te h e c h o pu ed e re su lta r p o lé m ico para
n u e v a s c o stu m b re s y m a n e ra s e le c tiv a s de- h a ce r fre n te a las d ific u lta d e s. La m u ch o s in d iv id u o s h e te ro se x u a le s q u e e o n s id e i.m <pie la vid a en el sen o de una
d istrib u c ió n adc<'u,ula d el tie m p o re su lta e sp e cia lm e n te im p o rta n te en una fa m ilia con ju d ie s h o m o se x u a le s p c iju d ic a el d e sa rro llo del n iñ o . Sin em b a rg o , las
c irc u n sta n c ia en la q u e p u ttk ip a n tan to s in d iv id u o s . A este ¡e sp e c io , la p a ic - in ve stig a cio n e s re a liza d a s h a n d e m o stra d o q u e los ñ iñ o s criad o s »-n este- tipo de
35
ja que h a v u e lto a tasat se prcc isa d isp o n e r de tiem p o a solas para e sta r j m ito s. fam ilia s d isfru ta n de Lis m ism as tela» io n e s c on su g ru p o de ig u ales, y q u e no e x is ­
ten d ife re n c ia s en su a ju ste psico ló g ico n¡ en su salu d m e n ta l c u a n d o se los c o m ­ o
• A p re n d e r d e l p r im e r m a trim o n io . H a y q u e rcconoc e r los c i t o i c s co m e tid o s y n o X B55S» 1990
v o lv e r a c a e r en ello s en esta seg un d a o casió n . para con los n iñ o s de fa m ilia s h e te ro se x u a le s (H y d e v IV I.a m a t e r . 2 0 0 5 ). A d e m á s, X 30
2000
• S o e sp e ra r q u e los lu jo s de la p a r e ja n o s a m en desde el p r in c ip io , l as ic la c io n c s en tal y co m o se in d icó en el Ca j >ít ufo 9, la in m e n sa m a y o ría de los n i ños d ia d o s jmii
estas e stru c tu ra s fa m ilia re s se i rean de fo rm a p a u la tin a a lo largo del tiem p o . m ía jia rc ja h o m o se x u a l p ic s c n la n u na orienta» io n h e te ro se x u a l (P a ite is o n , 2 0 0 2 ).

20
Adultos homosexuales Revisa y reflexiona: Objetivo de aprendizaje 4 m
Las investig ac io n e s re a liz a d a s h a n d e lc i m in ad o q u e las reía» io nes entre- in d iv id u o s S. 15
4 Explicar la diversidad existente en los estilos de vida
h o m o se x u a le s son sim ila re s a las q u e se estab le ce n e n tre in d iv id u o s h e te ro s e x u a ­ "O
les en lo re la tiv o a la sa tisla c c io n q u e su rge de e lla s, al am o r, las ale g ría s y los REVISA '5" 10 -
c o n flicto s (H y d e y ])<•!.,ín ta ic T . dOOS: lid ia n y otro s, 2 0 0 3 ; P eplau y P e á is , 2 0 0 2 . • ¿Cuáles son las »ame IciistiCiis du los adultos que viven solos/’
2 0 0 4 ). A s í. por e je m p lo , al ig u a l q u e e n e l caso dv fas ve lacio n e s h e te ro se x u a le s, • ¿Cómo pueden d rsn ib irse las vidas J e los adultos en parejas de h edió?
las p a re jas h o m o se x u a le s p re cisa n e n c o n tra r un e q u ilib rio en su re la ció n que- re ­ • ¿De qué maneta afecta el divorcio a los adultos'
su lte acep table p a ra am b os m ie m b ro s en lo reía i i vo al a m o r, el » ari ñ o, el gt ad o de • ¿Qué Cdiacteriza .1 las vidas de los padres que3 han vuelto a casarse?
a u to n o m ía q u e re su lta acep tab le y la ig u ald ad e n el sen o de- la p a re ja . De fo rm a • ¿Cuáles son las características del estilo do vida de los adultos hom osexuales' Parejos Parejas
sig n ific a tiv a , las p a re ja s de m u je re s h o m o se x u a le s co n ced en esp ecial im p o rta n cia de hombros d e m u j e 1e s
REFLEXIONA hom osexuales hom osexuales
a la ig u ald ad en su s p a re ja s ( K t ir d c k , 2 0 0 1 , 2 0 0 4 ). f-.n el transe m so de u na in v e s ­ con hijos con hijos
¿A qué con clusion es han llegad o lo s • ¿Cuál es tu estilo do vida adulto en la actualidad? ¿Cuáles son las ventajas
estu d io s rea lizad os sobre e l desa rrollo tig ació n , las p a re ja s h o m o s e x u a le s e n u m e ra ro n las áre as de c on fb eto q u e d e te c ta ­ FIGURA 1S.10 Porcentaje de parejas
y los inconvenientes de tu estilo de vida’ Si pudieras vivir de otra manera,
y e l b ien e sta r psico ló g ico de lo s n iñ os ban en sus re la c io n e s según la f ic c u e iie ia io n la q u e se p ¡o d u c ía n : filia n z a s , esnlos ho m osexuales con hijos en 1990 y
criados p o r p a re ja s h o m osexua les? ¿qué estilo de vida elegirías? ¿Por qué?
de c o n d u c c ió n , c a riñ o y se x o , se r e x c e s iv a m e n te c rític o y tarea s d o m é stica s (K u r- 2000
538 Sección 7 Juventud Capítulo 15 Desarrollo socioemocional en la juventud S39

d iario q u e tie n e e n fre n te . E n o tra v iñ e ta , el m a rid o ab re el p e rió d ico m ie n tra s


5 GÉNERO, RELACIONES Y DESARROLLO PERSONAL p reg u nta a su m u je r: « ¿ Q u ie re s d e c irm e alg o a n te s de q u e e m p ie ce a le e r ? » . Sabe
une no h a y n ad a q u e su m u je r q u ie ra c o m u n ic a rle , p ero ta m b ié n sabe q u e a e lla
le o c u rrirá algo d e lo q u e h a b la r tan p ro n to co m o e m p ie ce co n la le c tu ra . Para
Desarrollo de las mujeres Desarrollo de los hombres él, el acto de h a b la r está relacionado con la inform ación, p o r lo q u e , si su m u je r v a a
in te rru m p ir su le c tu ra , debe se r p a ra in fo rm a rle de alg o q u e n ecesita sab er. A d e ­
m ás, su m u je r p u e d e p r o p o rc io n a rle esa in fo rm a c ió n a n te s de q u e el m a rid o c o ­
E n lo s C a p ítu lo s 9 y 11 ya a n a liz a m o s u na serie de id eas re la c io n a d a s co n el d e sa ­ m ie n ce a le e r el p e rió d ic o . S in e m b a rg o , p a ra ella el acto de h a b la r está relacionado con
rro llo d e l g é n e ro en el caso d e los n iñ o s . D e ig u a l m a n e ra , e n este m is m o c a p ítu lo , ¡a interacción, ya q u e c o n sid e ra q u e d e c ir cosas es u n a m a n e ra de p a rtic ip a r e n la
e stu d ia m o s el p a p e l d e se m p e ñ a d o p o r el g é n e ro en la a m is ta d , la fa m ilia y el tr a ­ p a reja, y e s c u c h a r es u n a fo rm a de m o s tra r afecto e in te ré s.
b a jo . a s í c o m o los ro le s m a te rn o y p a te rn o . A c o n tin u a c ió n , a n a liz a re m o s el c o n ­ P o r ta m o , el p ro b le m a n o ra d ica e n el e stilo de re la c ió n p ro p io de u n h o m b re ,
cepto de g é n e ro p re sta n d o e sp e cial a te n c ió n a ios asp ecto s re la c io n a d o s con las o de todos los h o m b re s, s in o e n la d ife re n c ia e x is te n te e n tre los estilo s fe m e n in o
re la c io n e s y el d e s a rro llo p e rso n a l. y m a sc u lin o . Si es a sí, los in d iv id u o s de am b o s se x o s p u e d e n re a liz a r a ju ste s . U n a
m u je r, p o r e je m p lo , p u e d e o b lig arse a h a b la r en p ú b lico sin q u e se le dé p ie a e llo ,
o c o m e n z a r a h a b la r in c lu s o c u a n d o se p ro d u z ca la m e n o r pausa en el d isc u rso . E l
Desarrollo de las mujeres aju ste , n o o b sta n te , n o debe p ro d u c irse ú n ic a m e n te en u na de las p a rte s. Lo s h o m ­
bres p u e d e n a p re n d e r q u e las m u je re s q u e no están a co stu m b ra d a s a h a b la r en
.le a n B a k e r M ille r (1 9 8 6 ) h a fo m e n ta d o de m a n e ra re le v a n te el e stu d io de ciertos
asp ecto s p sico ló g ico s d esde u n a p e rsp e ctiva fe m e n in a . E sta a u to ra a fir m a q u e el p ú b lico no se m u e stra n tan có m o d as en estas situ a cio n e s co m o se s ie n te n e llo s. Si
co m p re n d e n esta re tic e n c ia fe m e n in a , los h o m b re s pu ed en h a c e r q u e las m u je re s
a n á lis is d e l d e sa rro llo p sico ló g ico de la m u je r p e rm ite u n a m e jo r co m p re n s ió n de
se sie n ta n m ás có m o d a s in v itá n d o la s a e x p re sa rse y p e rm itie n d o q u e h a b le n en
todo c! d e sa rro llo p sico ló g ico de los in d iv id u o s de am b o s se x o s. A d e m á s, tam b ién
p ú b lico en vez de q u e se a n los h o m b re s q u ie n e s d o m in e n la c o n v e rs a c ió n .
se ñ a la q u e . c u a n d o se a n a liz a lo q u e u n a m u je r h a ce a lo largo de su v id a , b u e n a
Para a lg u n a s vo ce s c rític a s , T a n n e n cae en el este re o tip o a l fo rm u la r su p e rs­
p a rte de su s a c tiv id a d e s están re la cio n a d a s con la p a rtic ip a c ió n a c tiv a en el d e sa ­
p ectiva sob re las d ife re n c ia s de g é n e ro e n las re la c io n e s e n tre h o m b re s y m u je re s
rro llo de o tro s in d iv id u o s . S eg ú n M ille r, ias m u je re s in te n ta n q u e su s re la cio n e s
(E d w a rd s y H a m ilto n , 2 0 0 4 ; H y d e y D e L a in a te r, 2 0 0 5 ). S e g ú n estas o p in io n e s
con o tra s p e rso n a s fo m e n te n el d e sa rro llo e m o c io n a l, in te le c tu a l y so cia l de esos
in d iv id u o s . co n tra ria s, e x is te n m a y o re s v a ria c io n e s in d iv id u a le s en los estilo s de re la c io n e s
p racticad o s p o r am b o s s e x o s q u e lo q u e se d e sp re n d e de las id eas de T a n n e n . A d e ­
A d e c ir de la m a y o r p a rte de los e x p e rto s, re su lta im p o rta n te n o sólo q u e las
m u je re s m a n te n g a n su n iv e l de co m p e te n cia en las re la c io n e s, s in o q u e tam b ién m ás, en a lg u n a s in v e stig a c io n e s se h a se ñ a la d o la e x is te n c ia de se m e ja n z a s e n las
posean c ap acid ad p a ra a u to m o tiv a rs e (B a n n o n . 2 0 0 5 ; D e n m a rk . R a b in o w itz y estrategias c o m u n ic a tiv a s u tiliz a d a s p o r h o m b re s y m u je re s en su s re la c io n e s . E n
un re c ie n te e stu d io , se id e n tific a ro n m a y o re s se m e ja n z a s q u e d ife re n c ia s e n la
S e c h ze r, 2 0 0 5 ; D o n e ls o n , 1 9 9 8 ). M ille r a firm a q u e las m u je re s e je rc e rá n u n a m a ­
y o r in flu e n c ia e n la c u ltu ra e sta d o u n id e n se g racia s a su m a y o r d e te rm in a c ió n form a en ia q u e los h o m b re s y las m u je re s u sab an la c o m u n ic a c ió n o ra l p a ra d e s­
crib ir los p ro b le m a s en su s re la c io n e s y para re sp o n d e r a m e s estas d ific u lta d e s
p ro p ia y u n a s ca p a cid a d e s de re la ció n q u e ya h a n d e sa rro lla d o . Tal y co m o señala
H a rrie t l.e r n e r (1 9 8 6 ) e n su lib ro T h e Dance o f Intim acy (H l baile de la intim idad), (M a cG e o rg c y o tro s, 2 0 0 4 ).
re su lta im p o rta n te q u e las m u je re s ap o rte n a su s re la c io n e s u n a p e rso n alid ad
fu e rte , a s e rtiv a , in d e p e n d ie n te y a u té n tic a . E sta a u to ra e n fa tiz a e! h e c h o de que
las re la c io n e s co m p e te n te s so n a q u e lla s en las q u e se p u e d e n v a lo r a r y re a lz a r las
Desarrollo de los hombres
p e rso n a lid a d e s de a m b o s in d iv id u o s , al tie m p o q u e se m a n tie n e u n a co n e xió n ¿C ó m o es re a lm e n te el in d iv id u o m a s c u lin o de la esp ecie h u m a n a ? ¿ C u á le s son
e m o c io n a l e n tre am b o s m ie m b ro s de la p a reja. sus p re o c u p a c io n e s? S e g ú n la teo ría de la presión del rol. fo rm u la d a p o r Jo se p h
D c b o ra h T a im e n (1 9 9 0 ) lle v ó a cabo u n e stu d io de la c o m u n ic a c ió n o ra l entre Pleck (1 9 9 5 ). los ro le s m a sc u lin o s son c o n tra d ic to rio s y c a re ce n de c o n sis te n c ia .
h o m b re s y m u je re s . E sta in v e stig a d o ra c o n c lu y ó q u e las esp osas so lía n q u e ja rse de Los h o m b res no só lo e x p e rim e n ta n e stré s cu a n d o no c u m p le n las n o rm a s de los
que su s m a rid o s « n o e sc u c h a n » o de q u e «ya n o m e h a b la » . La falta de c o m u n i­ varo n es, sin o q u e ta m b ié n re su lta n n e g a tiv a m e n te afectad o s c u a n d o a c tú a n de
ca c ió n o cu p a u n lu g a r p ro m in e n te en la lista de ra z o n e s p o r las q u e las m u je re s se acu erd o con esas n o rm a s . L a s sig u ie n te s son a lg u n a s de las á re a s en las q u e los
d iv o rc ia n , p e ro n o re su lta ta n im p o rta n te para los h o m b re s. roles m a sc u lin o s g e n e ra n u n a p re sió n co n sid e ra b le (I.e v a n t, 2 0 0 2 ; L e v a n t y B ro o k s ,
T a n n e n estab lece u n a d is tin c ió n e n tre el h ab la de c o m u n ic a c ió n y e l h a b la de 1997):
in fo rm a c ió n . E l ha bla de com unicación se em p lea e n las c o n v e rs a c io n e s co m o form a
para e sta b le c e r c o n e x io n e s y n e g o cia r en el seno de u n a re la c ió n . E i ha bla de infor­ • Salud. Lo s h o m b re s v iv e n de 8 a 10 añ o s m en o s q u e las m u je re s. A d e m á s,
mación se e m p le a en c o n te x to s p ú b lico s, d ond e los h o m b re s su e le n e n co n tra rse p re se n ta n m a y o re s n iv e le s de a lte ra c io n e s re la c io n a d o s con el e strés, a lc o h o ­
m ás c ó m o d o s. Lo s v a ro n e s se c o n v ie rte n en el c e n tro de a te n c ió n en situ acio n e s lism o . a c c id e n te s de trá fic o y s u ic id io . T a m b ié n re su lta m ás p ro b ab le q u e los
c o m u n ic a tiv a s o ra le s en las q u e c u e n ta n h isto ria s o ch iste s o en las q u e tra n sm ite n h o m b re s sean v íc tim a s de h o m ic ¡d io s. E n d e fin itiv a , el ro l del h o m b re c o n s ti­
in fo rm a c ió n . Lo s h o m b re s a p re n d e n a u tiliz a r el le n g u a je o ra l co m o h e rra m ie n ta tu y e u n fa c to r de riesg o ¡tara su sa lu d .
para o b te n e r y m a n te n e r la a te n c ió n de los d e m á s. P o r el c o n tra rio , las m u jeres • Relaciones entre hom bres y m ujeres. C o n d e m asiad a fre c u e n c ia , el ro l m a s c u lin o
d isfru ta n m á s co n la c o m u n ic a c ió n p riv a d a , a q u e lla e n la q u e se c o n v e rs a sobre está fo rm a d o p o r la id ea de q u e lo s h o m b re s deben ser d o m in a n te s , fu e rte s y
s e m e ja n z a s y so b re e x p e rie n c ia s q u e c o in c id e n . Las m u je re s se s ie n te n m olestas a g re sivo s, y de q u e d eb en c o n tro la r a las m u je re s. A d e m á s, el pap el de) h o m ­
p o r la fa lta de in te ré s q u e lo s v a ro n e s m u e stra n p o r el h ab la de c o m u n ic a c ió n . b re ta m b ié n ha in c lu id o q u e se c o n sid e re a las m u je re s se g ú n su físic o , sin
E l m a le s ta r q u e el s ile n c io de los h o m b res en casa g e n e ra e n las m u je re s se ve te n e r en c u e n ta su s id eas o s e n tim ie n to s . A n te rio rm e n te h e m o s a n a liz a d o el
re fle ja d o e n u n a co n o cid a v iñ e ta có m ica en la q u e u n m a trim o n io d e s a y u n a en la co n ce p to e x p re sa d o p o r D e b o ra h T a n n e n (1 9 9 0 ) de q u e los h o m b re s m u e s ­
m ism a m e sa. É l le e le p e rió d ico m ie n tra s ella n o a p a rta su v ista de las h o ja s del tran p o co in te ré s e n el h a b la de c o m u n ic a c ió n y en las re la c io n e s. S e g ú n el
IL k> ,, ■, i iu i . i¡ 1:1 i «j ] u v e i Huc] S41

m i m a s c u lin o , no (IH h ' i í . i <(íiisid i-r.irs e .1 I . 1S m u je re s en un p la n o de ig u ald ad


en el tra b a jo . los in g reso s y o íro s u n id lo s .is p e a o s de Id vicia. M u y f re m e n te ­
n ie n te . p o r m u s a cié estas id eas, e x iste n h o m b re s q u e m e n o sp re c ia n o m a ltra ­
Alcanza tus objetivos de aprendizaje
tan a las m u je re s o q u e se n ieg an a m a n te n e r re la c io n e s b asadas en la ig u a l­
dad con m u je re s.
• Relaciones ca ire hom bres. M u c h o s h o m b re s d is fru ta ro n de m u y poco in te ra c ­
ció n con su s p a d res, e sp e c ia lm e n te con ¡os padres q u e re p re se n ta b a n e je m ­
plos p o s itiv o s . La e d u ca ció n de o íro s y la s m u e stra s de se n sib ilid a d h a cia los 1 CONTINUIDAD Y DISCONTINUIDAD DE LA NIÑEZ A LA EDAD ADULTA
d e m ás se h a n co n sid e ra d o asp ecto s p ro p io s del ro l fe m e n in o , no del m a s c u ­
lin o . A d e m á s, el ro l m a s c u lin o otorga u na mayen im p o rta n c ia a la c o m p e ti­ Temperamento Apego
ció n q u e a la c o o p e ra c ió n , lo d o s estos asp ectos del ro l m a s c u lin o h a n co n tri-
h u id o a la e x is te n c ia de re la c io n e s e m o c io n a le s e n tre h o m b re s q u e re su lta n
poco a d e c u a d a s.

(io n el fin de re c o n s tru ir la idea de m a sc u liu id a d de u na fo rm a m ás p o sitiva ,


R o n J.c-vant (2 0 0 2 ) p ro p o n e q u e cada h o m b re : I ) se p la n te e su s c re e n c ia s acerca
de la mase iilin id a d ; 2) id e n tifiq u e los asp ectos va lio so s del rol m a sc u lin o , y 3) se
d eshag a de los asp ecto s d e stru í ti vos. I'ste proceso im p lica q u e el in d iv id u o p íe se t i ­ 2 ATRACCIÓN, AMOR Y RELACIONES DE PAREJA
le u n a m a y o r « in te lig e n c ia e m o c io n a l» , es d e cir, q u e sea m á s c o n sc ie n te de sus i
e m o c io n e s, q u e las c o n tro le de fo rm a m ás e tica /, q u e sea cap a/ de le e r m e jo r las Atracción Desenamoramiento
e m o cio n e s (la s p ro p ia s y las a je n a s) y q u e m u e stre m o tiv a c ió n para m e jo ra r sus
re la c io n e s c e rc a n a s.
Las diversas caras Soledad
del amor

Revisa y reflexiona: Objetivo de aprendizaje 5


5 Analizar la influencia del género en las relaciones
REVISA
• ¿Cuáles son algunos de los aspectos m ás importantes del papel
desem peñado por las m ujeres en las relaciones? D esarro llo ----- 3 MATRIMONIO Y FAMILIA
• ¿Cuáles son algunos de: los aspectos m ás importantes del papel
desem peñado por los hombres en las relaciones? socioemocional El ciclo vital
de la familia
Matrimonio Roles parentales
REFLEXIONA
• Si fueras una mujer, ¿qué cambiarlas en la forma en la que los hombres en la juventud
viven las relaciones? Si fueras un hombre, ¿qué cambiarías en la forma en
la que las m ujeres viven las relaciones?

4 DIVERSIDAD EN LOS ESTILOS DE VIDA ADULTOS

Adultos que viven solos ! Adultos divorciados i Adultos homosexuales

Adultos con parejas Adultos que vuelven a


de hecho casarse

5 GÉNERO. RELACIONES Y DESARROLLO PERSONAL

Desarrollo Desarrollo
de las mujeres de los hombres

También podría gustarte