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1) El documento discute el uso de equipos de protección individual (EPI) y cómo afecta el reconocimiento de tiempo de servicio bajo condiciones insalubres.
2) El Supremo Tribunal Federal estableció que si el EPI neutraliza completamente la nocividad del agente, no hay base constitucional para una jubilación especial, pero la exposición a ruidos por encima de los límites siempre califica como actividad especial.
3) Para otros agentes, la utilización de EPI puede descartar la naturaleza especial de la actividad si
1) El documento discute el uso de equipos de protección individual (EPI) y cómo afecta el reconocimiento de tiempo de servicio bajo condiciones insalubres.
2) El Supremo Tribunal Federal estableció que si el EPI neutraliza completamente la nocividad del agente, no hay base constitucional para una jubilación especial, pero la exposición a ruidos por encima de los límites siempre califica como actividad especial.
3) Para otros agentes, la utilización de EPI puede descartar la naturaleza especial de la actividad si
1) El documento discute el uso de equipos de protección individual (EPI) y cómo afecta el reconocimiento de tiempo de servicio bajo condiciones insalubres.
2) El Supremo Tribunal Federal estableció que si el EPI neutraliza completamente la nocividad del agente, no hay base constitucional para una jubilación especial, pero la exposición a ruidos por encima de los límites siempre califica como actividad especial.
3) Para otros agentes, la utilización de EPI puede descartar la naturaleza especial de la actividad si
Deve-se ponderar que a utilização de equipamentos de proteção
individual (EPI) é considerada irrelevante para o reconhecimento da especialidade das atividades exercidas sob exposição a agentes nocivos até 03/12/1998, data da publicação da MP 1.729/98, convertida na Lei 9.732/98, que alterou o § 2.º do artigo 58 da Lei 8.213/91.
O próprio INSS já adotou esse entendimento na Instrução Normativa
n° 45/2010 (artigo 238, § 6º).
Para os períodos posteriores, merece observância o decidido peloNo
caso do Considerando que o direito à aposentadoria especial pressupõe a efetiva exposição do trabalhador a agente nocivo à sua saúde Supremo Tribunal Federal, no julgamento do ARE 664.335/SC em 04/12/2014, que fixou duas (02) teses distintas, que servirão para o reconhecimento de tempo de serviço sob condições prejudiciais à saúde ou a integridade física.
1) o direito à aposentadoria especial pressupõe a efetiva exposição do
trabalhador a agente nocivo à sua saúde, de modo que, se o EPI for realmente capaz de neutralizar a nocividade não haverá respaldo constitucional à aposentadoria especial;
2) na hipótese de exposição do trabalhador a ruído acima dos limites
legais de tolerância, a declaração do empregador, no âmbito do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), no sentido da eficácia do Equipamento de Proteção Individual (EPI), não descaracteriza o tempo de serviço especial para aposentadoria.
Nos casos de exposição habitual e permanente a ruído acima dos limites
de tolerância sempre caracteriza a atividade como especial, independentemente da utilização ou não de EPI, ou de menção em laudo pericial à neutralização de seus efeitos nocivos, uma vez que os equipamentos eventualmente utilizados não detêm a progressão das lesões auditivas decorrentes
Consoante já identificado pela medicina do trabalho, a exposição a
níveis elevados de ruído não causa danos apenas à audição, de sorte que protetores auriculares não são capazes de neutralizar os riscos à saúde do trabalhador. Os ruídos ambientais não são absorvidos apenas pelos ouvidos e suas estruturas condutivas, mas também pela estrutura óssea da cabeça, sendo que o protetor auricular reduz apenas a transmissão aérea e não a óssea, daí que a exposição, durante grande parte do tempo de serviço do segurado produz efeitos nocivos a longo prazo, como zumbidos e distúrbios do sono.
Em relação aos demais agentes, a desconfiguração da natureza especial
da atividade em decorrência da utilização de EPI’s é admissível, desde que estejam demonstradas no caso concreto a existência de controle e peridiocidade do fornecimento dos equipamentos, a sua real eficácia na neutralização da insalubridade e, ainda, que o respectivo uso era, de fato, obrigatório e continuamente fiscalizado pelo empregador. A matéria foi objeto de exame pelo Tribunal Regional Federal da 4ª quarta Região no Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas nº 5054341- 77.2016.4.04.0000/SC (IRDR Tema 15), que estabeleceu a seguinte tese jurídica: 'a mera juntada do PPP referindo a eficácia do EPI não elide o direito do interessado em produzir prova em sentido contrário'.
Conforme estabelecido no precedente citado, há hipóteses em que é
reconhecida a ineficácia dos EPIs ante a determinados agentes nocivos, como em caso de exposição a ruído, a agentes biológicos, a agentes cancerígenos e à periculosidade. Nessas circunstâncias, torna-se despiciendo o exame acerca do fornecimento e da utilização de EPIs.
Nos demais casos, a eficácia dos equipamentos de proteção individual
não pode ser avaliada a partir de uma única via de acesso do agente nocivo ao organismo, mas a partir de toda e qualquer forma pela qual o agente agressor externo possa causar danos à saúde física e mental do segurado trabalhador ou risco à sua vida.
Conforme estabelecido no precedente citado, restou garantida ao
segurado a possibilidade de discutir a matéria e produzir provas no sentido de demonstrar a ineficácia do EPI e a permanência da especialidade do labor, razão pela qual, nesta oportunidade o autor impugna a anotação aposta pela empresa no item 15.7 do formulário padrão (PPP1), e requer a oportunidade de comprovar a ineficácia do EPI fornecido pela empregadora.
MUDAR FATOR DE RISCO E SE POSSÍVEL DISCUTIR O AGENTE!!
Assim, comprovada a ineficácia do epi no presente caso onde o autor
exerceu atividade laboral exposto ao agente nocivo ruído em intensidades superiores aos limites legais, previstos no conjunto normativo que rege a matéria; e, a agentes químicos que tem potencial carcinógeno, há de ser reconhecido, portanto, o exercício de atividade especial pelo autor nos períodos ora discutidos.