Está en la página 1de 34

DEPARTAMENTO EXTENSION AGRICOLA

PODA DE FRUTALES
DE HOJA CADUCA
Cartilla H’6
— 1956 —
MINISTERIO DE AGRICU LTU RA
DIRECCION NACIONAL DE AGRICULTURA
DEPARTAMENTO DE EXTENSION AGRICOLA

19 5 6
PODA DE LOS ARBOLES FRUTALES (*)

L a p o d a es u n a de la s o p e ra c io n e s m á s im p o r ta n te s en
la p ro d u c c ió n co m ercia l de los h u e rto s . C u a n d o e lla se h a c e e n
b u e n a s condicio n es, el h u e r to p ro d u c e m á s, con m a y o r r e g u ­
la rid a d y d a fru to s de m e jo r c a lid a d . E n cam bio, c u a n d o se
p o d a s in te n e r u n co n cep to ex a c to del p ro p ó sito de e s ta o p e­
rac ió n , p u e d e h a c e rse u n d a ñ o ir re p a r a b le a los árb o les.

L a p o d a debe se rv ir p a r a u n p ro p ó sito b ie n d efin id o . P o r


ejem p lo , la p o d a de fo rm a ció n , e n arb o lito s nuevos, tie n e co ­
m o o b je to lo g ra r que la s r a m a s de a rm a z ó n q u ed e n b ie n d is ­
trib u id a s c u a n d o el á rb o l se a a d u lto y fo rm e n u n a co p a b ie n
e q u ilib ra d a . L a p o d a de co rrec ció n , e n árb o le s a d u lto s, sirve
p a r a e lim in a r ra m illa s secas, d e s p u n ta r ra m illa s la te ra le s , etc.

(*) A daptación del Farm er’s B u lletin N.o 1870, del Departam ento de Agri­
cu ltura de los L'E. UU., h ech a por el Ing. Agrónomo Sr. Gregorio R o-
semberg M., Jefe de la Sección Investigación Frutícola, del Departa­
m en to de In vestigaciones Agrícolas. Arreglo e ilu stracion es de la S ec­
ción D ivulgación del D epartam ento de Extensión Agrícola.
Com o re g la g e n e ra l, re c o m e n d a m o s a n u e s tro s f r u tic u l­
to re s p o d a r e n fo rm a m o d e ra d a . P o d a r e n exceso es m á s p e r ­
ju d ic ia l que p o d a r d e m asiad o suave. L a p o d a f u e r te sólo se
ju s tific a en casos especiales.

EMPLEE LA PODA SUAVE EN LA FORMACION


DE SUS ARBOLES

L a fo rm a c ió n de los arb o lito s fru ta le s debe h a c e rs e con


el m ín im o de p o d a posible. E stá a m p lia m e n te d e m o stra d o que,
m ie n tr a s m á s f u e r te es la p o d a que h a su frid o u n á rb o l e n
t

su fo rm a ció n , m á s tie m p o d e m o ra rá e n p ro d u c ir y m e n o r s e rá
su ta m a ñ o . E n cam bio, los árb o le s que se fo rm a n co n p o d a
su a v e d a n f r u ta a n te s y a lc a n z a n m a y o r desarro llo .

L a p o d a de fo rm a c ió n es m u c h o m á s im p o r ta n te p a r a el
b u e n d esarro llo y re sis te n c ia del á rb o l que c u a lq u ie ra p o d a
p o ste rio r.

L a p o d a de fo rm a c ió n tie n e com o o b je to lo g ra r que el a r -


b o lito fo rm e ra m a s m a d re s b ie n u b ic a d a s a lo la rg o y a lr e ­
d ed o r del tro n c o . A sí se e v ita n m a la s in se rc io n e s que, p o s te ­
rio rm e n te , p u e d e n p ro d u c ir d e sg a n c h e s de la s ra m a s.

U n a de la s v e n ta ja s de se lec cio n a r b ie n la s ra m a s m a ­
d re s es e v ita r, e n el fu tu ro , h a c e r c o rte s de ra m a s g ru esa s.
E s fá c il que e n tr e n los h o n g o s que p u d re n la m a d e r a e n la s
h e rid a s h e c h a s e n ra m a s gru esas.
PODA DE ARBOLES EN PRODUCCION

L a p o d a e n á rb o le s a d u lto s p u ed e te n e r v ario s o bjetivos.


E n tr e ellos, los p rin c ip a le s son:

1).—E lim in a r ra m illa s, con el f in de p ro d u c ir m en o s f r u ­


ta , p ero de m e jo r ca lid a d .— E n a ñ o s fav o rab le s, los árb o les
g e n e ra lm e n te p ro d u c e n m á s f r u ta de lo c o n v e n ie n te. Como
re su lta d o , é s ta se d a c h ic a y de m a la ca lid a d .

L a p o d a e v ita esto, y a que al e lim in a r ra m illa s se red u c e


la c a n tid a d de f r u ta , pero sin que d ism in u y a el fo lla je en
la m is m a p ro p o rc ió n . E n este caso, la p o d a re e m p la z a a la
d e s c a rg a p o ste rio r de la f r u ta que e s tá e n exceso. E sto es de
esp ecial im p o r ta n c ia e n los d u raz n o s, que p ro d u c e n f r u t a en
m a d e r a de u n año.

2).—E lim in a r el exceso de ra m illa s , p a r a f a c ilita r la s p u l­

v erizaciones.— A m e d id a que los árb o le s se d e s a rro lla n , sus

co p as se lle n a n de ra m illa s que im p id e n h a c e r la s p u lv e ri­

zacio n es en b u e n a s co ndiciones. A dem ás, se fo rm a n ra m illa s

déb iles que n u n c a p ro d u c e n f r u ta de b u e n a ca lid a d . O tra s v e­

ces se t r a t a de ra m illa s secas. L a p o d a debe e lim in a rla s, p a r a

v ig o riz ar el re s to del á rb o l y f a c ilita r la s p u lv erizacio n es. D ebe

te n e rs e e n c u e n ta que n o es ig u a l e lim in a r el exceso de r a m i­

lla s que p o d a r u n a o m á s r a m a s g ru esa s. L a p o d a d e ra m i-


lia s e s tim u la el c re c im ie n to del re sto del á rb o l; e n cam b io , la
e lim in a c ió n de ra m a s g ru esa s n o p ro d u c e ig u a les re su lta d o s.

3).—E v ita r que los árb o le s c re zca n m u y a lto s, lo que d i­


f ic u lta la co sec h a L a p o d a p e rm ite m a n te n e r los árb o les
de u n a a l tu r a co n v e n ie n te , s in que c re z c a n d e m a sia d o a lto
D e este m odo se f a c ilita n la s p u lv e rizac io n e s, ei ra ie o d e la

f r u t a y la co sech a.

EPOCA DE LA PODA

A c tu a lm e n te n o se a c o n se ja la p o d a de V eran o e n los
fru ta le s , s e a n ésto s n u ev o s o e n p ro d u cc ió n . Se h a c o m p ro ­
b ad o que e s ta o p e ra c ió n a t r a s a su cre cim ien to . L a ú n ic a p o d a
qu e se re c o m ie n d a es la de In v ie rn o . E n c u a n to a l a fe c h a
m ism a, el á rb o l re a c c io n a ig u a l a la p o d a te m p r a n a q u e a la
ta r d ía , sie m p re que n o e s té n in ic ia n d o l a b ro ta c ió n .

S in em b arg o , e n lo c a lid a d e s d o n d e h ie la , y, e sp e c ia lm e n ­
te si se t r a t a de d u raz n o s, co n v ien e a t r a s a r la p o d a h a s ta
qu e p ase e ste peligro. P o r n in g ú n m otivo debe a tr a s a r s e la
p o d a h a s ta el m o m e n to de la b ro ta c ió n . L a p la n ta a c u m u la
re se rv a s a lim e n tic ia s e n la s y em as, de m a n e r a que, c u a n d o
se p o d a n la s ra m illa s en b ro ta c ió n , e s ta s re se rv a s se p ie rd e n .

C u a n d o los árb o le s h a n su frid o d a ñ o s p o r la s h e la d a s d e ­


b e n p o d a rse e n fo rm a m u y suave.
CICATRIZACION DE LAS HERIDAS DE LA
PODA

H em os v isto la g r a n im p o r ta n c ia que tie n e fo rm a r b ie n


el a rb o lito n u ev o p a r a e v ita r c o rte s de ra m a s g ru e sa s e n el

fu tu ro .

S in em b arg o , e n m u c h o s de n u e s tro s h u e rto s , d eb id o a


que n o se h a n seleccio n ad o b ie n la s ra m a s de a rm a z ó n c u a n ­
do los a rb o lito s e s tá n nuevos, se h a c e in d isp e n sa b le e lim in a r
ra m a s g ru esa s.

O tra s veces, a u n q u e se h a y a te n id o el m a y o r cu id ad o al
fo rm a r el árb o l, p u e d e se r n e c e s a rio e lim in a r a lg u n a s ra m a s
g ru esa s, p o r q u e b ra d u ra s u o tr a s razo n es.

L a c ic a triz a c ió n de la s h e r id a s de la p o d a se h a c e a e x ­
p e n s a s del a lim e n to que h a y e n la s h o ja s que q u e d a n p o r e n ­
cim a d el co rte.

L as h e r id a s c ic a triz a n con m a y o r ra p id e z m ie n tr a s m a y o r
c a n tid a d de fo lla je h a y a e n la s ra m a s que q u e d a n so b re la
ra m a p o d a d a . Así, p o r ejem plo, si se c o rta u n a r a m a la te r a l
de 5 cm . de d iá m e tro que n a c e de u n a r a m a g ra n d e , h a c ie n d o
u n c o rte b ie n p ró x im o al p u n to de u n ió n , la h e r id a c ic a triz a rá
p o r co m p leto e n u n o s tr e s añ o s. E n cam bio, si se c o r ta u n a
r a m a d el m ism o d iá m e tro , p ero q u e n o te n g a fo lla je p o r e n ­
cim a, l a h e r id a d e m o ra rá m u c h o m á s tie m p o en s a n a r.
C u an d o se c o r ta u n a r a m a d e ja n d o u n trozo m o ch o de
5, 10 o m á s c e n tím e tro s, el c o rte n o c ic a triz a n u n c a y la r a ­
m a te r m in a p o r secarse, salvo que se d e s a rro lle u n b ro te en
el ex trem o . P a r a e v ita r esto, la s r a m a s d eb e n c o rta rs e al ra s
del tro n c o o de la r a m a de d o n d e n a c e n . De este m odo, la
c ic a triz a c ió n es r á p id a y se e v ita la e n tr a d a de los h o n g o s
q ue p u d r e n la m a d e ra .
1

Se h a co m p ro b a d o que la s h e r id a s en i a s ra m a s g ru e sa s
c ic a triz a n m e jo r c u a n d o la p o d a se h a c e a e n tr a d a s d e P r i ­
m a v era.
Los c o rte s h e c h o s e n O to ñ o o In v ie rn o p u e d e n o n o s a ­
n a r b ien , se g ú n el vigor del á rb o l y la s co n d icio n es c lim á tic a s
p o ste rio re s. Los frío s in te n so s, p o r ejem p lo , p u e d e n a g r a n d a r
la s h e r id a s y d if ic u lta r su c ica triza ció n .
Se h a n rec o m e n d a d o n u m e ro so s p ro d u c to s p a r a c u b rir
la s h e rid a s de la p o d a. S in em b arg o , la m a y o ría de ellos r e ­
ta r d a la fo rm a c ió n del callo o so n d a ñ in o s.

HERRAMIENTAS NECESARIAS PARA LA


PODA
L as h e r r a m ie n ta s n e c e s a ria s p a r a p o d a r so n tre s : 1) U n
b u e n p a r de tije r a s p o d a d o ra s, p a r a c o rte s h a s ta d e 1,5 cm.
2) T ije ra s p o d a d o ra s de m a n g o la rg o , p a re c id a s a la s d esco r-
n a d o ra s , con b raz o s de 60 a 70 cm . E s ta s sirv e n p a r a h a c e r
c o rte s de h a s ta 2,5 cm . de d iá m e tro , y 3) U n b u e n se rru c h o
de p o d a r, de los que ex iste n v a rio s tip o s e n el com ercio,
O tr a h e r r a m ie n ta m u y ú til p a r a árb o le s m u y a lto s es u n
c u c h illó n co n re so rte , que se coloca e n el ex tre m o d e u n p alo
liv ian o , de 2 a 3 m e tro s de la rg o , y que se a c c io n a m e d ia n te
u n cordel.

Fig. 1.— H erram ientas necesarias para la poda: A) Serruchos; B ) Tijeras


de m ango largo; C) Tijeras corrientes.
PODA DEL MANZANO Y EL PERAL

El sis te m a de p o d a m á s a p ro p ia d o p a r a e s ta s esp ecies es


el lla m a d o de “e je ” o “e je m o d ific a d o ”. E ste m é to d o d a al
á rb o l m a y o r solidez y m a y o r c a p a c id a d de p ro d u cc ió n . L a m a ­
y o r p a r te de la f r u t a se p ro d u c e e n el e x te rio r d el árb o l. Con
este sis te m a la f r u t a q u ed a b ie n e x p u e s ta a la luz.

E l sis te m a de “e je ” c o n siste e n m a n te n e r u n tro n c o c e n ­


t r a l (figs. 2 y 3 ). L as ra m a s que n a c e n d e este e je c e n tr a l d e ­
b e n se r sie m p re m á s d elg ad a s, e n el p u n to de u n ió n , q u e d i­
ch o eje. E s ta in se rc ió n es la m á s sólida. A dem ás, m ie n tr a s m á s
a b ie rto se a el á n g u lo que la r a m a la te r a l fo rm a co n el tro n co ,
m á s re s is te n te s e rá l a u n ió n .

L as r a m a s que n a c e n e n á n g u lo s m u y ag u d o s tie n d e n a
d e s g a n c h a rse . L as m e jo re s r a m a s , en to n c e s, so n la s q u e sa-,
le n e n án g u lo a b ie rto y so n m á s d e lg a d a s que el tro n c o en
el p u n to de u n ió n . E sta s r a m a s p u e d e n q u e b ra rse p o r e x ­
ceso de c a rg a , p ero n u n c a se q u ie b ra n e n su in se rc ió n .

El á rb o l id e a l es aq u e l en que c a d a r a m a m a d re n a c e a
u n a a l tu r a d ife re n te sobre el tro n c o . C u a n d o la s r a m a s de
a rm a z ó n n a c e n a u n m ín im o de 15 cm . de d is ta n c ia u n a de
o tr a y e n d irec cio n e s d ife re n te s, el á rb o l tie n e el m á x im o de

solidez posible.
PODA DE FORMACION
El a rb o lito que se recib e del c ria d e ro tie ­
n e, p o r lo g e n e ra l, 1.20 a 1.50 de a l tu r a y
su eje n o tie n e ra m ific a c io n e s. E ste es el
caso c o rrie n te e n m a n z a n o s y p e ra le s i n ­
je rta d o s de u n año. Los arb o lito s d e 2 a ñ o s
t r a e n g e n e ra lm e n te ram ific ac io n es.

P R IM E R AÑO

Los árb o le s de u n añ o , s in ra m a s l a te ­
ra le s, se d e c a p ita n de 1 m e tro a 1.20 m .
de a ltu r a , e n el m o m e n to d e p la n ta r lo s
(Fig. 2 ). No co n v ien e d e ja rlo s de m a y o r a l­
tu r a , p o rq u e p u e d e n to rc e rs e co n el v ie n ­
to. T am poco co n v ien e d e ja rlo s m á s chicos,
p o rq u e la s r a m a s m a d re s q u e d a r á n m u y
ju n ta s u n a s de o tra s.

E n a rb o lito s de dos años, que tie n e n r a ­


m a s la te ra le s , p u e d e n elegirse la s ra m illa s
Fig. 2.— M anzano m e jo re s p a r a ra m a s m a d re s, e lim in a n d o ei
de un año, recién
plantado. re sto .

SEGUNDO AÑO

Al In v ie rn o s ig u ie n te a la p la n ta c ió n , el a rb o lito h a b r á
fo rm a d o de 6 a 12 r a m illa s la te ra le s , m á s o m e n o s vigorosas,
G e n e ra lm e n te , la s ra m a s su p e rio re s son m á s ro b u sta s. Si se
h u b ie ra fo rm a d o u n a b u e n a r a m a a 45 ó 60 cm . del suelo,
é s ta p u ed e d e ja rs e com o la r a m a de a rm a z ó n m á s b a ja . So
b re ella d e b e n d e ja rs e 2 ó 3 r a m a s m á s, b ie n d is ta n c ia d a s y
d is trib u id a s e n c o n to rn o del tro n co .

jr¿g# 3.— M anzano después de un año en el huerto. \ ) A ntes de podar, coii


ab undantes ram as, bien distribuidas; B ) El m ism o, después de podado.

— 10 —
L a r a m a que se

d e ja m ás a r r ib a

debe se r la m ás

ro b u sta . Si la r a ­

m a su p e rio r es d é ­

bil debe elim in a rse,

d e ja n d o que se

d esarro lle com o eje

u n a r a m a v ig o ro ­

sa que quede m á s

a b a jo . P o r lo g e n e ­

ra l, n o se p u e d e n

se lec cio n a r to d a s Fis‘ i ' ~ Manzano de 1111 afi° en el huerto.


A) A ntes de podar; B ) D espués de podar. En
la s ra m a s de a r - este caso fue imJ'osih!e seleccionar todas las
ramas de arm azón en la primera estación, por
m a zó n el p rim e r estar sum am ente ju n tas.

añ o . T am p o co es n e c e sa rio que así sea.

L a r a m a que se d e ja com o te rm in a l o eje c e n tr a l p r o d u ­

cirá, d u r a n te el seg u n d o año, n u e v a s ra m a s la te r a le s fu e rte s

que, a su vez, p u e d e n se lec cio n a rse p a r a ra m a s de a rm a z ó n .

L a f ig u ra 3 m u e s tr a u n á rb o l vigoroso, de la v a rie d a d

D elicious, u n a ñ o d esp u és de p la n ta d o en el h u e rto , a n te s y

d esp u és de p o d a d o p o r este sistem a . E n este caso, el a rb o -


— 11 —
lito te n ía u n b u e n n ú m e ro de r a m a s b ie n d istrib u id a s, qu e

se a p ro v e c h a ro n com o r a m a s de a rm a z ó n .

L a f ig u ra 4 m u e s tr a u n m a n z a n o e n que la s r a m a s n a ­
c e n d e m asiad o ju n ta s . E n e ste caso n o fu e posible selec cio n a r
to d a s la s r a m a s de a rm a z ó n al f in a l del p rim e r a ñ o d e p la n ­
ta c ió n . F u e n e c e s a rio e s p e ra r que f o rm a r a n u e v a s r a m a s e n

el se g u n d o año.

A m e n o s que el á rb o l h a y a te n id o u n c re c im ie n to ex c ep ­
cio n al, n o s e rá n e c e s a rio n i a c o n se ja b le d e s p u n ta r la s ra m a s
la te r a le s n i el eje. S i a lc a n z a ra n a m á s de u n m e tro d e la rg o
p u ed e se r c o n v e n ie n te u n p eq u e ñ o d e s p u n te , p a r a e v ita r que

el v ie n to d a ñ e a l arb o lito .

DESYEMADO

El d esy em a d o co n siste e n e lim in a r a lg u n a s y e m a s e n el


a rb o lito re c ié n p la n ta d o ,, d e ja n d o la s y em as m e jo re s p a r a qu e
fo rm e n la s r a m a s m a d re s. S in em b arg o , se h a co m p ro b a d o
qu e e s ta o p e ra c ió n tie n e el in c o n v e n ie n te de que la s ra m a s
m a d re s n a c e n e n á n g u lo s m á s ag udos, lo que, com o h em o s v is­

to , d e b ilita la solidez del árbol.

— 12 —
DESBROTE

El d e s b ro te c o n siste e n e lim in a r ra m illa s e n vez d e y e ­


m as. C u a n d o la s ra m illa s tie n e n de 5 a 8 cm . de la rg o , se
elig en la s m e jo re s y se e lim in a el re sto , c o rtá n d o la s al ras.

El d e sb ro te ta m b ié n h a c e que la s ra m a s de a rm a z ó n n a z ­
c a n en án g u lo s agudos, a u n q u e m e n o s p ro n u n c ia d o s que en
el “d esy em a d o ”.

P a r a c o rre g ir este defecto , ta n to en este caso com o e n el


a n te rio r, se p u e d e u s a r la o rto p e d ia , ab rie n d o la s r a m a s p o r
m ed io s m ecán ico s. S in em b arg o , esto re q u ie re cu id ad o s e sp e ­
ciales. P o r eso es p re fe rib le h a c e r la selección de la s ra m a s
a l f in a l del p rim e r a ñ o de p la n ta c ió n .

— 13 —
S iem p re debe te n e rs e p re s e n te que la p o d a h a c e p e rd e r vigor
a la r a m a y esto debe a p ro v e c h a rse p a r a c o rre g ir m a la s in ­

serciones.

PODA DE ARBOLES EN PRODUCCION

L a p o d a del á rb o l que re c ié n em p iez a a p ro d u c ir d eb e ser


m u y lim ita d a . D ebe ser u n a p o d a de raleo , que fa c ilite el t r a ­
b a jo de la s p u lv erizacio n es. No d e b e n e lim in a rs e m u c h a s r a ­

m a s, p o rq u e esto d is m in u irá la p ro d u cc ió n .

Fig, 7. M anzano Golden D elicious de 4 años. A) A ntes de podar; B ) D es­


p u és de podar. F ue necesaria m uy poca poda, principalm ente de ram illas.

— 16 —
A m e d id a que el á rb o l crece se v a n fo rm a n d o ra m illa s de
c re cim ien to d éb il e n su copa. E s ta s ra m illa s p ro d u c e n p o ca
f r u ta y d e m a la ca lid a d . E n c o n sec u en cia, d e b e n se r e lim in a ­

das co n la po d a.

L a p o d a del á rb o l e n p le n a p ro d u c c ió n tie n e p o r o b je to
e lim in a r la s ra m ü la s débiles y m a n te n e r la co p a d e sp e ja d a ,
p a r a p o d e r p u lv e riz a r en b u e n a s condiciones.

U n p ro b le m a c o rrie n te e n m u c h o s h u e r to s c o n siste e n ev i­
t a r qu e lo s árb o le s c re z c a n m u y alto s. S in em b arg o , e s te es
m á s u n p ro b le m a de e s p a c ia m ie n to que de p o d a. C u a n d o los
á rb o le s e s tá n p la n ta d o s m u y c e rca, la s ra m a s in fe rio re s re c i­
b e n m u c h a so m b ra. D ebido a esto, el á rb o l cre ce e n a l tu r a y
la f r u t a se p ro d u c e m u y a rrib a . L a p o d a, e n e ste caso, n o
p e rm ite c o rre g ir este in c o n v e n ie n te , p o rq u e se co rre el riesgo

de d is m in u ir l a p ro d u c c ió n del árb o l.

L a f ig u r a N.o 8 m u e s tr a u n m a n z a n o que n o se h a p o ­
d ad o d u r a n te 3 añ o s. D ebido a esto, su co p a se lle n ó de r a m i­
lla s qu e d if ic u lta b a n la s p u lv e rizac io n e s. E n la fig u ra 9 e s tá
po d ad o , h a b ié n d o se e lim in a d o el exceso de ra m illa s débiles.

— 17 —
Fig. 8. M anzano que no fue podado durante tres años. La copa está su ­
m am en te densa, lo que d ificu lta las pulverizaciones. El exceso de ram illas
hará que se produzca fruta de inferior calidad.

— 18 —
PODA DEL
DURAZNO

Ig u a l com o e n el c a ­
so de los m a n z a n o s y p e ­
ra le s, la poda f u e r te
a t r a s a el d e sa rro llo de

los d u ra z n o s. S in e m b a r ­
go, los d u ra z n o s en p r o ­
d u cc ió n se p o d a n u n p o ­
co m á s f u e r te qu e los
m a n z a n o s de la m is m a
ed a d . D ebe te n e rs e p r e ­
s e n te que el d u ra z n o
p ro d u c e y em as f r u ta le s
e n la s ra m illa s de un
año.

P R IM E R AÑO

L a p o d a del arb o lito


re c ié n p la n ta d o d e p e n ­
d e rá del ta m a ñ o y r a m i­
fica cio n e s q u e tr a i g a del
Fig. 10.— D urazno de un año, de buen
desarrollo, recién plantado. vivero.

— 20 —
Los re c ié n p la n ta d o s son, g e n e ra lm e n te , arb o lito s d e u n
añ o , in je rta d o s , de 1.20 a 2 m . de a ltu r a . D ebido a qu e e n el
vivero e s ta b a n m u y ju n to s , la s ra m illa s la te ra le s n o tie n e n ,
p o r lo g e n e ra l, el d iá m e tro su fic ie n te p a r a e m p le a rla s com o
r a m a s d e a rm a z ó n . E n co n sec u en cia, co n v ien e p o d a rla s , d e-

Flg. 11.— D urazno en vegetación, durante el primer año en el huerto.


Cuando se p lan tó era u n a varilla sin ram ificaciones, de 50 cm . de altura

— 21 —
já n d o la s co n u n a sola yem a, p a r a q u e a l añ o sig u ie n te p ro ­
d u z c a n ra m illa s m á s vig o ro sas que p u e d a n se rv ir d e ra m a s
m a d re s.

L a a ltu r a a que se d e c a p ita el a rb o lito d e p e n d e de la s


p re fe re n c ia s del p ro d u c to r. C u a n d o se d esea m a n te n e r el á r ­
bol b a jo y a b ie rto , se p u ed e d e c a p ita r de 45 a 60 cm . d e a l­
t u r a (fig u ra 11). S in em b arg o , es p re fe rib le f o rm a r el á rb o l
a m a y o r a ltu r a , p a r a f a c ilita r la s a r a d u r a s y los tr a b a jo s del
h u e rto .

C u a n d o los árb o le s se d e ja n m u y b ajo s, la s ra m a s d e a r ­


m a z ó n n a c e n m u y ju n ta s u n a s de o tra s. E n cam bio , cu a n d o
el eje se d e ja m á s alto , la s ra m a s m a d re s q u e d a n m e jo r d is­
trib u id a s.

PODA DE "COPA ABIERTA"

E ste es el sis te m a de fo rm a c ió n m á s c o rrie n te e n los d u ­


razn o s. El á rb o l se fo rm a a b a ja a l tu r a y a b ie rto e n el c e n ­
tro , lo que f a c ilita la cosecha, la d e s c a rg a de la f r u ta y la s
p u lv erizacio n es.

_ 22 —
E n el p r im e r a ñ o de c re c im ie n to se se lec cio n a n 4 a 5 r a ­
m a s m a d re s. E s ta s se p o d a n de m a n e r a que d e n r a m ific a ­
ciones la te r a le s a b ie rta s .

Al seg u n d o añ o se r a le a n a lg u n a s de la s ra m illa s l a t e r a ­
les y se r e c o rta n la s p u n ta s de la s ra m a s de a rm a z ó n e n f o r ­
m a m á s su av e que en el p rim e r a ñ o (fig u ra 12). E ste tip o de
fo rm a c ió n es el m á s ap ro p ia d o p a r a h u e r to s en que se h a c e la
co sech a sin esca leras.

Fig. 12.— Mata de durazno, en copa abierta. Cuando se p lan tó se dejó de


50 cm . y desde en tonces ha tenido dos años de crecim iento, a) Poda de
las ramas m adres; b) Poda en las ram as term inales, al com ienzo del ter­
cer año, abriendo la copa.

— 23 —
PODA DE "EJE MODIFICADO"
El d u ra z n o ta m b ié n p u ed e fo rm a rs e p o r el s is te m a d e “e je ”
in d ic a d o p a r a el m a n z a n o . E n e s te caso, se re q u ie re m a y o r
cu id ad o d u r a n te los dos p rim e ro s a ñ o s e n la selecció n y d e s­
arro llo d e la s ra m a s de a rm a z ó n .

3r
>

f
)
f >
*

? .

\
*
t

1 _ |
H
- -

A 3 c '" -i j£_
F1f- Durazno de u n año. A) Decapitado a 1 m. de altura y las ra­
m illas recortadas a u n a sola yem a. B) Tres sem anas después de brotar.
C) Despues de seleccionadas las ram as de arm azón; las otras se cortaron
a ras del tronco.

- 24 -
Los d u ra z n o s re c ié n p la n ta d o s se d e c a p ita n a u n a a ltu r a
d e 95 cm . a 1.10 m . Se p o d a n la s ra m illa s la te ra le s , d e já n d o ­
la s co n u n a so la y e m a (fig u ra 13-A ). D e e s ta s y e m a s n a c e r á n
n u ev o s b ro te s, los que s e rv irá n p a r a f o rm a r la s r a m a s d e a r ­
m azó n . C u a n d o é s ta s ra m a s tie n e n 10 a 12 cm . (fig u ra i3 -B ) se
se lec cio n a n la s ra m a s que s e rv irá n de a rm a z ó n , e lim in a n d o
la s r e s ta n te s p o r su base. D eb en d e ja rs e 4 ó 5 r a m a s b ie n d is­
trib u id a s e n a l tu r a y e n c o n to rn o (fig u ra 13-C ).

E n el seg u n d o a ñ o la p o d a debe se r m u y lig e ra . E s ta p o ­

d r á se r p a r a c o rre g ir u n a r a m a la te r a l que h a to m a d o m u c h o

d e sa rro llo o p a r a e lim in a r ra m illa s que h a y a n sa lid o del tro n c o

D u ra n te el 3.er ó 4.o a ñ o debe h a c e rs e la m is m a p o d a de

c o rrecció n , e lim in a n d o la s r a m a s que se h a c e n c o m p e te n c ia

o que in te r f ie r e n co n la s ra m a s m a d re s. D eben d e ja rs e a lg u ­

n o s b ro te s e n el in te r io r del árb o l, y a que la p r im e ra f r u ta se

p ro d u c e en ellos.

A lg u n as v a rie d a d e s p u e d e n n e c e s ita r m u y p o ca p o d a de

co rrecció n . L as de c re c im ie n to v e rtic a l n e c e s ita r á n p o d a en

los e x tre m o s de la s ra m a s, p a r a a b r ir la s y h a c e r la s cre c e r h a ­

c ia a fu e ra . E n este caso debe p o d a rse in m e d ia ta m e n te sobre

l a ra m illa la te r a l q u e c re zca h a c ia a fu e ra .

C u a n d o se e m p le a el sis te m a de “e je ”, el á rb o l e s ta r á b as -

— 25 —
t a n t e a b ie rto a los c u a ­
tr o añ o s de e d a d y t e n ­
d r á u n b u e n c re c im ie n to
d e m a d e ra f r u ta l en to ­

d a su copa. (Figura
1 4 -A ).

D esde el c u a rto añ o
h a s t a el o ctav o l a p o d a
debe se r p rin c ip a lm e n ­
te de co rrec ció n , e lim i­
n a n d o ra m illa s e n ex ce­
so y d e s p u n ta n d o la s r a ­
m illa s la te ra le s . (F ig u ­
r a 14-B ).

PODA DEL
ARBOL EN
Fig. 14.— Durazno de 4 años, decapita- P R O n T T P P T O 'N r
do a 1 m. de altura al ser p lan tad o. r llU U U U L 1 U 1 N
Adem ás de las cuatro ram as de arm a­
zón, se dejaron otras 2 ramas latera­
les m ás. A) A ntes de podar; B ) Después Los d u ra z n o s se p o d a n
de podar. La poda con sistió principal­
m en te en u n raleo de ram illas in terio- ____
res. ■ u n poco m a s f u e r te que
los m a n z a n o s de la m is m a ed a d . P a r a m a n te n e r u n c re c im ie n ­
to s a tis fa c to rio (30 a 40 cm . al añ o , e n d u ra z n o s de 8 añ o s)
g e n e ra lm e n te h a y que d e s p u n ta r y r a le a r , c u a lq u ie ra q ue h a y a
sido el sis te m a de fo rm a c ió n q u e se h a y a seguido. Com o la
f r u ta se p ro d u c e e n m a d e r a de u n añ o , la p o d a te n d r á p o r
o b je to p ro d u c ir la c a n tid a d n e c e s a ria de ra m illa s n u ev a s, b ien
d is trib u id a s e n la copa. E sto n o sig n ific a que se d e b a h a c e r
u n d e s p u n te g en e ral.

C u an d o se r e b a ja u n a r a m a de a rm a z ó n , p o d a n d o e n m a ­
d e ra de 2 ó 3 años, la p ro d u cc ió n de b ro te s te rm in a le s p u ed e
se r m u y a b u n d a n te . E sto tie n e el in c o n v e n ie n te de qu e e s ta s
ra m illa s d a n m u c h a so m b ra a los d e m á s b ro te s del árb o l. L a
m a n e r a de e v ita r esto es c h a p o d a r, es d ecir, e lim in a r a lg u n a s
de e s ta s ra m illa s en P rim a v e ra , e n p le n a vegetació n .
C u an d o los d u ra z n o s n o se p o d a n a n u a lm e n te , el c re c i­
m ie n to te rm in a l p u ed e ser peq u eñ o , lo que red u c e el v ig o r del
árb o l.

A m e d id a que los árb o le s e n v e je ce n , el c re cim ien to de la s


r a m illa s te rm in a le s dism in u y e, a u n q u e los árb o le s se a b o n e n
bien. Los b ro te s c re c e n u n o s pocos c e n tím e tro s y la f r u t a se
d a en d a rd o s de p o ca lo n g itu d . Los árb o le s en e s ta s co n d icio ­
n es, que h a n sido b ie n p o d ad o s y a b o n a d o s, s e rá n p ro d u ctiv o s,
sin n e c e sid a d de d e s p u n ta rlo s. Si n o se h a n p o d ad o b ien , los
árb o le s p u e d e n c re c e r e n m a la s condicio n es, a lto s y débiles, y
d a r la f r u ta e n el ex tre m o de la s ra m a s . Si esto o c u rrie ra ,
co n v ien e r e b a ja r estos árboles, p o d a n d o e n m a d e r a d e 2 ó 3
añ o s, a fin de reju v e n ec erlo s. E n lo posible, los c o rte s d e b e n
h a c e rse so b re ra m a s la te ra le s , e v ita n d o p o d a r sobre ra m a s
v iejas.
_ 27 -
PODA DEL CEREZO

E n C hile se lla m a e rró n e a m e n te cerezo a l g u in d o y v ic e­


versa. E n efecto, el cerezo es el á rb o l que p ro d u c e f r u t a á c id a
y el g u in d o el q u e d a f r u t a dulce. E n co n sec u en cia, a l r e f e r ir ­
n o s al cerezo, e s ta re m o s h a b la n d o del que d a f r u t a ác id a .

L a fo rm a c ió n de la co p a del cerezo se h a c e con 3 ó 4 r a ­


m a s b ie n e s p a c ia d a s a lre d e d o r y a lo la rg o del tro n c o . El á r ­
bol de c ria d e ro tr a e ra m ific a c io n e s la te r a le s que d e b e n a p r o ­
v ec h arse . L a r a m a m á s b a j a se d e ja a u n o s 50 cm . d el suelo.
E sta s ra m a s d e b e rá n re b a ja r s e a c e rc a de la m ita d d e su lo n ­
g itu d , d e ja n d o la r a m a su p e rio r o “e je ” u n poco m á s la rg a .

Los b ro te s del cerezo n o c re c e n ta n to com o los d el d u ­


ra z n o e n el seg u n d o año. P o r eso, g e n e ra lm e n te n o n e c e s ita n
d e s p u n te .

L a p o d a h a s t a los 6 ó 7 a ñ o s debe se r escasa. D ebe se r de


co rrecció n , p rin c ip a lm e n te , a f in de d irig ir la s ra m a s de a r ­
m a zó n y e lim in a r alg u n o s b ro te s e n exceso. D espu és de los
8 a ñ o s p u ed e se r n e c e s a ria u n a p o d a de ra le o m á s fu e rte , p a r a
fa v o re c e r el d e sa rro llo de b ro te s e n el in te r io r del á rb o l, ev i­
ta n d o a sí que q u e d e n m u y som b read o s.

C u a n d o los árb o le s h a n crecid o e n f o rm a v ig o ro sa y h a n


to m a d o m u c h a a ltu r a , co n viene re b a ja rlo s . D eben p o d a rse so-
— 28 —
í b re ra m a s la te ra le s , de m a n e r a que q u ed e n m á s b a jo s y a b ie r ­
to s. E sto f a c ilita la s pu lv erizacio n es.

PODA DEL GUINDO

E s la especie de f ru to dulce. A lg u n as de la s v a rie d a d e s m á s


im p o r ta n te s so n la B lack T a r ta r ia n , N apoleón, S c h m id t, etc.
Los g u in d o s tie n e n te n d e n c ia n a t u r a l a cre c e r v e rtic a lm e n te .
E ste h á b ito n o debe t r a t a r de c a m b ia rs e con la poda.

El g u in d o de u n añ o , a l p la n ta r s e , se d e ja e n fo rm a de
v a rilla . A lg u n as v a rie d a d e s p u e d e n tr a e r del vivero u n o o dos
b ro te s la te ra le s , los que p u e d e n u s a rs e com o ra m a s de a r m a ­
zón.

L as ra m a s de a rm a z ó n , e n el 2.o añ o , n o d e b e n p o d arse,
salvo qu e h a y a n to m a d o m u c h o d e sa rro llo o e s té n ca íd a s. E n
este caso, p u e d e n d e s p u n ta rse , p a r a m a n te n e r la s ra m a s eq u i­
lib ra d a s y p ro v o c a r la fo rm a c ió n de n u e v a s ra m illa s . T o d as
e s ta s n u e v a s ra m illa s tie n d e n a c re c e r v e rtic a lm e n te , p e ro n o
d ebem os p re o c u p a rn o s. E n efecto , el á rb o l fo rm a r á u n a b u e ­
n a co p a t a n p ro n to com o se fo rm e n n u e v a s ra m a s y é s ta s a u ­
m e n te n de grosor. C u an d o los á rb o le s e n tr a n e n p ro d u cc ió n
n e c e s ita n m u y p o ca poda.

— 29 —
PODA DEL CIRUELO

Los ciru elo s v a r ía n m u c h o m á s que los d u ra z n o s y los


g u in d o s e n su m a n e r a de crecer. M u c h as de la s v a rie d a d e s
co m erciales im p o rta n te s , com o ta m b ié n la s que se p la n ta n en
h u e rto s caseros, p e rte n e c e n a g ru p o s o especies m u y d ife ­
re n te s.

Los ciru elo s del gru p o europeo, al que p e rte n e c e n casi t o ­


d a s la s v a rie d a d e s com erciales, tie n e n , en su m a y o ría , h á b i­
to s de c re c im ie n to v e rtic a l, e sp e c ia lm e n te c u a n d o nuevos.

L as v a rie d a d e s ja p o n e sa s p u e d e n ser ta n to de c re c im ie n to
v e rtic a l com o a b ie rto , ig u a l que el d u ra z n o . El g ru p o d e los
D am so n es m u y v e rtic a l y m en o s in c lin a d o a e x te n d e rse que
el europeo.

Los ciru elo s lle g ad o s del vivero so n g e n e ra lm e n te r a m if i­


cados. De e s ta s r a m illa s p u e d e n se léc cio n a rse a lg u n a s ra m a s
de arm a zó n .

El ciru elo se p r e s ta m u y b ie n p a r a fo rm a rlo p o r el s is te ­


m a de “e je ”, y a ex p licad o p a r a el m a n z a n o y el g uind o . Se le
d e ja n 3 a 4 ra m a s de a rm a zó n . No co n v ien e d e ja rle m á s, p a r a
f a c ilita r las p u lv erizacio n es, que so n de g r a n im p o r ta n c ia en
e ste f ru ta l.

— 30 —
L as v a rie d a d e s e u ro p e a s y del g ru p o D am son, qu e cre c e n
v e rtic a lm e n te , re q u ie re n m u y poco d e sp u n te . L a p o d a d eb e se r
p rin c ip a lm e n te de raleo.

E n e s ta s v a rie d a d e s es fre c u e n te que s a lg a n g ra n d e s “c h u ­

p o n e s”. E stos d e b e n e lim in a rs e to d o s los añ o s, m a n te n ie n d o


sólo la s ra m a s m a d re s y su s ra m ific a c io n e s. P o r ig u a l m o ti­
vo, no co n v ien e r a le a r m u c h o los b ro te s nuevos, y a qu e esto
fav o rece el d esa rro llo de “c h u p o n e s”.

E n g e n e ra l, el ciru elo e n p ro d u c c ió n n e c e s ita m u y p o ca

p o d a, y a que la f r u t a se p ro d u c e en d a rd o s vigorosos, so b re

m a d e ra de 2 a ñ o s o m ás.

E n reg io n e s se ca s y ca lu ro sa s, d o n d e el á rb o l tie n e t e n ­
d e n c ia a p ro d u c ir a b u n d a n te c a rg a y b ro te s de p o ca lo n g itu d ,
debe p o d a rse m á s fu e rte , a f in de c o se c h a r f r u ta de b u e n t a ­
m a ñ o . E n este caso, d e b e n r e b a ja r s e la s ra m a s y r a le a r los
b ro te s de la e s ta c ió n a n te rio r, lo que fav o rece el d e sa rro llo de
los n u ev o s b ro tes. P a r a p ro d u c ir f r u t a e n fo rm a p e r m a n e n te
y a b u n d a n te , es n e c e sa rio que los árb o le s te n g a n u n b u e n c r e ­
cim ien to .

E n h u e r to s con poco riego o estab lecid o s en suelo s p o ­

bres, ta m b ié n se n e c e s ita u n a p o d a u n poco m á s f u e r te p a r a

p ro d u c ir f r u ta d e b u e n ta m a ñ o .

- 31 —
Los ciru e lo s que se d e s tin a n a p ro d u c ir f r u t a se ca se p o ­
d a n m u y poco, y a que n o es in d is p e n sa b le te n e r f r u t a de b u e n
ta m a ñ o .

PODA DEL MEMBRILLO

E l m e m b rillo tie n e u n c re c im ie n to m u c h o m á s a rb u stiv o


qu e el m a n z a n o y p e ra l. L a f r u t a se p ro d u c e e n b ro te s que se
d e s a rro lla n el m ism o año.

E n este f r u ta l conv ien e fa v o re c e r u n c re c im ie n to m e d ia ­


no , p o r m ed io de p rá c tic a s a p ro p ia d a s de p o d a y a b o n a d u ra s .
D ebido a su d esa rro llo e n fo rm a a rb u stiv a , se a c o s tu m b ra
d e c a p ita r el m e m b rillo u n poco m á s b a jo que el m a n z a n o y
el p e ra l. E l m ism o s is te m a de “e je ” es a c o n se ja b le p a r a f o r ­
m a r el m e m b rillo . C u an d o el á rb o l e s tá en p ro d u c c ió n la p o d a
se rv irá p a r a e lim in a r la m a d e r a débil, a f in de m a n te n e r la
co p a c o n v e n ie n te m e n te a b ie rta .

— 32 —
ULTIMAS PUBLICACIONES DEL DEPARTAMENTO
DE EXTENSION AGRICOLA

N<? 1.—El “M al del P ie ” o “C la re o ” d e l trig o .


N? 2.— T ré b o l e n c a rn a d o .
N<? 3.—L a M a te r ia O rg á n ic a e n riq u e c e sü s suelos.
N<? 4.— C o m b a ta la s m a le z a s co n h e rb ic id a s .
N<? 5.— S eleccione sus p o n ed o ra s.
N<? 6.—L a p o d a de los árb o le s f r u ta le s de h o ja ca d u ca .
N<? 7.— D e fie n d a su g a n a d o de l a fie b re a fto sa .
N? 8.—L a B rucelosis del g a n a d o v ac u n o .
N<? 9.—Cóm o p ro d u c ir le c h e de b u e n a ca lid a d .
N<? 10.—El “T iz ó n ” de la p a p a .
11.—M étodo de In d o re . Cóm o p r e p a r a r h u m u s.
N° 12.—P ro d u c c ió n de capones.
N9 13.—Cóm o p ro d u c ir m á s le ch e.
N? 14.—S ilos económ icos.
N9 15.— C ria n z a y cu id ad o s de la s te r n e r a s de le c h e ría .
N9 16.—In c u b a c ió n n a t u r a l y c r ia n z a d e los pollitos.
N9 17.—L a p e s te p o rcin a .
N? 18.—C u id ad o s de la m a r r a n a y su s cría s.
N° 19.—I n d u s tria liz a c ió n del cerdo.
N<? 20.—D e fie n d a sus suelos de la erosión.
N9 21.—A p roveche los g u a n o s de c o rra l.
N9 22.—P ro d u z c a Ud. m ism o su s v e rd u ra s.
N9 23.— Cóm o fo rm a r y c u id a r u n c o lm e n a r.
N9 24.— ¿Q ué v a rie d a d e s de trig o s e m b ra r?
N9 25.—F a b ric a c ió n de m a n te q u illa .
N9 26.—P re p a r e co n serv as de v eg e ta les.
0.]12212.—La Nación.

También podría gustarte