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Protocolo de Queda Catalogado e Atualizado
Protocolo de Queda Catalogado e Atualizado
FORTALEZA/CE
2021
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação
Hospital Geral de Fortaleza
Biblioteca HGF
22 p.
Inclui bibliografia.
1. Queda - Prevenção. 2. Protocolo. 3. Hospital Geral de Fortaleza. I. Título. II. Alves, Lana
Valéria Clemente. III. Carvalho, Larissa Alves Fernandes. IV. Silva, Dherlen Lemos da. V.
Simplício, Araguacy Rebouças. VI. Moreira, Nicole Pinheiro.
CDU 616.7
Bibliotecário: Kelson de Oliveira Monteiro CRB-3/1457.
O trabalho PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE QUEDA DO HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA do Núcleo de
Segurança do Paciente e Qualidade está licenciado com uma Licença Creative Commons
Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Baseado no trabalho disponível em
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Editores
Editora HGF
Organizadores:
SUMÁRIO
1. SIGLAS E CONCEITOS.............................................................................. 2
2. OBJETIVOS............................................................................................. 2
3. JUSTIFICATICA........................................................................................ 2
4. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO.................................................. 3
4.1 FATORES DE RISCO.................................................................... 3
4.2 PACIENTE COM ALTO RISCO DE QUEDA................................... 5
4.3 PACIENTE COM BAIXA RISCO DE QUEDA.................................. 5
4.4 TIPOS DE QUEDA...................................................................... 5
5. AVALIAÇÃO DO RISCO DE QUEDA........................................................ 5
5.1 PACIENTES ADULTOS............................................................... 6
5.2 PACIENTES PEDIÁTRICOS......................................................... 8
5.3 PACIENTES NEONATOS............................................................ 11
6. NOTIFICAÇÃO DE QUEDAS................................................................... 12
7. FLUXOS................................................................................................ 12
REFERÊNCIAS............................................................................................ 14
ANEXO 1 – FLUXOGRAMA DE PREVENÇÃO DE QUEDA............................. 15
ANEXO1 - ESCALA PEDIÁTRICA DE HUMPTY-DUMPTY............................. 16
ANEXO 2 – ESCALA DE MORSE PARA RISCO DE QUEDA.......................... 17
Origem do
NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE E QUALIDADE HOSPITALAR - NSPQ
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PROTOCOLO CLÍNICO 15/11/2020 Q.PROT.NSPQ.001
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1. SIGLAS E CONCEITOS
Queda: deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior à posição inicial, provocado
por circunstâncias multifatoriais, resultando ou não em dano. (Programa Nacional de Segurança
do Paciente e Organização Mundial de Saúde).
Dano: comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito deletério dele
oriundo, incluindo-se doenças, dano ou lesão, sofrimento, incapacidade ou disfunção e morte.
SIGLAS:
EQN: Escala Quantitativa de Morse
HGF: Hospital Geral de Fortaleza
RN: Recém Nascido
UCINCo: Unidade Cuidados Intermediarios Convencionais
UTI: Unidade de Terapia Intensiva
2. OBJETIVOS
3. JUSTIFICATIVAS
Quedas são eventos complexos e quando ocorrem no ambiente hospitalar podem se tornar
ainda mais graves, de modo geral, a hospitalização aumenta o risco de queda, pois os pacientes se
encontram em ambientes que não lhe são familiares e acometem uma pessoa com a saúde
debilitada. Tal situação pode agravar ainda mais o quadro do paciente, aumentar o tempo de
internação, podendo levar à morte. A ocorrência de queda durante a internação pode ocasionar
aumento das comorbidades, aumento do tempo de internação e dos custos assistenciais,
ansiedade da equipe e perda da confiança nos profissionais e na instituição (BRASIL, 2013).
Quedas de pacientes produzem danos de 30% a 50% dos casos, sendo 6% a 44% desses
pacientes sofrem danos de natureza grave, como fraturas, hematomas subdurais e sangramentos,
que podem levar ao óbito. A queda pode gerar impacto negativo sobre a mobilidade dos pacientes,
além de ansiedade, depressão e medo de cair de novo, o que acaba por aumentar o risco de nova
queda (BRASIL, 2013).
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Nos RN’s as lesões físicas associadas às quedas são majoritariamente na cabeça devido ao
peso da mesma e sua maior área de abrangência em reação ao corpo. Destacam-se o edema, o
hematoma, a contusão, a fratura do crânio e a morte (HELSEY, et al., 2010).
síncope;
dor intensa;
baixo índice de massa corpórea;
anemia;
insônia;
incontinência ou urgência miccional;
incontinência ou urgência para evacuação;
artrite;
osteoporose;
alterações metabólicas (como, por exemplo, hipoglicemia).
Funcionalidade:
dificuldade no desenvolvimento das atividades da vida diária,
necessidade de dispositivo de auxílio à marcha;
fraqueza muscular e articulares;
amputação de membros inferiores; e
deformidades nos membros inferiores.
Comprometimento sensorial:
visão;
audição;
tato.
Equilíbrio corporal: marcha alterada.
Uso de medicamentos:
Benzodiazepínicos;
Antiarrítmicos;
anti-histamínicos;
antipsicóticos;
antidepressivos;
digoxina;
diuréticos;
laxativos;
relaxantes musculares;
vasodilatadores;
hipoglicemiantes orais;
insulina; e
polifarmácia (uso de 4 ou mais medicamentos).
Obesidade severa.
História prévia de queda.
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- Em adulto:
Paciente se desloca de maneira não intencional indo o corpo ao chão;
Paciente é amparado durante a queda (mesmo que não chegue ao chão);
Paciente escorrega de uma cadeira/poltrona/vaso sanitário para o chão.
- Em pediatria:
Para avaliação de risco de queda de pacientes adultos, utiliza-se a Escala de Queda de Morse.
Para a avaliação de risco de queda pediátrica, utiliza-se a Escala Humpty Dumpty Adaptada. Diante
da inexistência de instrumentos validados na literatura para a avaliação do risco de queda dos
recém-nascidos serão elencados os fatores de risco para queda.
A EQM é constituída por seis itens com duas ou três possibilidades de resposta, sendo que
cada resposta corresponde uma pontuação, descritos abaixo. De acordo com a avaliação efetuada
a soma das pontuações obtidas em cada item resulta num escore que indica o risco de queda, e
varia de 0 a 125 pontos.
- Antecedentes de queda
Não (0 pontos): O cliente não teve nenhum episódio de queda nos últimos três meses.
Sim (25 pontos): O cliente caiu durante o presente internamento hospitalar ou tem uma
história de queda (s) fisiológica (s) antecipáveis e não antecipáveis nos últimos três meses.
Exemplos: incluem quedas resultantes de convulsões ou de uma marcha debilitada
anteriormente à admissão, que resulta sempre da condição física e mental do cliente.
- Diagnóstico secundário
Não (0 pontos): Se não existir um diagnóstico secundário que possa contribuir para a
queda.
Sim (15 pontos): Se existir mais do que um diagnóstico médico ou de Enfermagem
identificado no processo clínico que possa contribuir para a queda.
Observação:
Doenças ou condições de saúde do cliente tais como: hipotensão, déficits nutricionais,
insônia, incontinência ou urgência urinária, tonturas, vertigens, alterações neurológicas,
desequilíbrio ou alterações posturais, doenças crônicas como diabetes, hipertensão e outras que,
mesmo medicadas e/ou controladas, possam, a qualquer momento, sofrer alterações que
interfiram na probabilidade de queda, são consideradas como “Diagnósticos Secundários”.
- Apoio na deambulação
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Nenhum/ Acamado/ Auxiliado por profissional de saúde (0 pontos): O cliente anda sem
qualquer apoio. É considerado também sem apoio se o cliente andar sempre apoiado por
outra pessoa. Se usa uma cadeira de rodas e está adaptado à utilização e transferência
autônoma de e para a mesma. Também é considerado sem apoio quando é transferido
sempre por alguém de e para a cadeira de rodas. Se está em repouso e cumpre o repouso
na cama, não saindo da mesma.
Auxiliar de marcha (15 pontos): Se utiliza algum auxiliar de marcha (bengala, canadianas,
muletas, andador).
Apoiado na mobília (30 pontos): Se anda apoiando-se na mobília, ou em tudo o que se
encontra ao seu redor (ex.: medo de cair).
- Marcha
Normal/ Sem deambulação, acamado, cadeira de rodas (0 pontos): O cliente caminha com
a cabeça erguida, os braços balançando livremente ao lado do corpo, andando sem
hesitação. O cliente move-se em cadeira de rodas (encontrando-se totalmente adaptado à
utilização e transferência autônoma para e da cadeira de rodas e/ou é sempre transferido
por alguém de e para a cadeira de rodas) ou se está e cumpre repouso na cama, não saindo
da mesma.
Fraca (10 pontos): O cliente anda curvado, mas é capaz de erguer a cabeça e andar sem
perder o equilíbrio, se utilizar a mobília ou o que está em redor como apoio, faz de forma
leve para se sentir mais seguro e não o agarra de modo a conseguir permanecer na posição
vertical.
Prejudicada/ Cambaleante (20 pontos): O cliente tem dificuldade em levantar-se,
realizando várias tentativas para o fazer, quando se encontra numa cadeira tenta levantar-
se empurrando os braços da mesma e/ou balançando-se de forma a tentar colocar-se na
posição de pé. Quando tenta andar a cabeça encontra-se virada para baixo, concentrando-
se no chão. Agarra-se a tudo o que se encontra ao seu redor porque apresenta um défice
de equilíbrio e não consegue andar sem essa assistência. Ao ajudar o cliente a andar, o/a
enfermeiro (a) aperceber-se-á que ele/ela segura a sua mão com força, ou quando agarra
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um corrimão ou os móveis, agarra-se com tanta força que as suas mãos ficam menos coradas.
O cliente dá passos curtos e vacila.
- Estado mental
Observação:
O estado mental é diferente da orientação tempo-espacial. Um cliente pode estar orientado
no tempo e no espaço e não estar consciencializado das suas limitações em relação ao risco de
queda, por conseguinte pode não agir de acordo com as recomendações.
Um cliente confuso não está consciente das suas limitações. Incluindo-se os estados de
confusão aguda, crônica ou intermitente.
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
Sexo Masculino 2
Feminino 2
Diagnóstico Neurológico 4
Alterações da oxigenação (diagnóstico respiratório, 3
desidratação, anorexia, anemia, síncope/tonturas)
Transtornos psíquico 2
Outros diagnósticos 1
Cirurgia/ Há 24 horas 3
sedação/ Há 48 horas 2
anestesia Há mais de 48 horas/ Nenhum 1
Quadro 1: Escala de Humpty-Dumpty adaptad
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
a) Relacionadas à acomodação:
Crianças menores de 36 meses deverão ser acomodadas em berços com grades elevadas
na altura máxima. Crianças sem mobilidade poderão ser acomodadas em camas, de acordo
com avaliação do profissional responsável, porém com as grades elevadas;
Crianças maiores de 36 meses poderão ser acomodadas em camas com as grades elevadas;
O acompanhante/responsável será orientado quanto à impossibilidade de dormir com a
criança na cama ou berço. O descanso deste familiar deve ser realizado juntamente a
cadeira que a instituição disponibiliza durante toda a internação;
b) Relacionadas ao transporte:
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Não existe na literatura instrumentos validados que avalie o risco de queda de recém
nascidos, diante disso, foram elencados fatores de risco de acordo com a rotina e realidade da
instituição.
Foram elencados os principais setores para fatores de riscos para queda as unidades
neonatais, alojamentos conjuntos e centro obstétrico. Alguns fatores devem ser observados como
medidas preventivas no risco de queda dos neonatos são eles: mãe com fatores de risco para
queda (medicamentos, cesárea, usuária de drogas); amamentação realizada no leito com grades
baixa ou sem grade de proteção; Amamentação, posição canguru e/ou contato pele a pele
realizada nas unidades neonatais (UCINCO's e UTIN's); RN mantido no leito da mãe, em
detrimento ao berço; Realização de procedimentos fora do leito do RN's (pesagem, exames e
banho); Berço inadequado para o tamanho do RN; Necessidade de transferências intra/inter
hospitalar; RN apresentando agitação motora.
- Medidas Preventivas
a) Orientar acompanhante:
Usar calçados antiderrapantes;
Não se levantar subitamente devido ao risco de hipotensão postural e tontura;
Manter grades de cama elevadas durante todo o período;
Aguardar ser encaminhada ao banho de aspersão pela equipe de enfermagem quando se
tratar da primeira vez que se levanta em pós-operatório;
Manter ao alcance, pertences e objetos mais utilizados;
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Avaliação para o nível de risco da paciente (por exemplo, presença de fadiga, cesariana,
analgesia, sedação, problemas psiquiátricos, usuária de drogas);
Acomodar as pacientes com risco elevado para queda mais próximos do posto de
enfermagem;
Orientar os pais e acompanhantes quanto às medidas preventivas de queda do recém
nascido, destacando o risco de dano, tanto no ambiente hospitalar como no externo,
desde admissão até o pós-alta.
Transportar bebês menores de 6 meses em incubadora ou berço conforme o protocolo de
transporte seguro;
Orientar a mãe e acompanhante quanto à importância de retornar o recém-nascido para o
berço sempre após o manuseio;
Orientar que a amamentação sempre seja realizada em posição confortável, com o recém
nascido bem apoiado e a mãe em estado alerta. Em caso de dificuldades, solicitar auxilio
do acompanhante ou equipe de enfermagem.
6. NOTIFICAÇÃO DE QUEDAS
7. FLUXO
1. Avaliar o risco de queda do paciente no momento da admissão na unidade
2. Orientar pacientes e acompanhantes sobre as medidas preventivas de Queda;
3. Sinalizar no leito do paciente ou berço o risco de queda, para alertar todos os membros da
equipe do cuidado;
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Fiocruz. Programa Nacional
de Segurança do Paciente. Protocolo Prevenção de Quedas [Internet]. Rio de Janeiro: ANVISA,
2013.
CORREA, A.D.; MARQUES, I.A.B.; MARTINEZ, M.C. et al. Implantação de um protocolo para
gerenciamento de quedas em hospital: resultados de quatro anos de seguimento. Revista Escola
de Enfermagem, v. 46, n.1, p. 67- 74. 2012.
HELSLEY, L.; McDONALD, J. V.; STEWART, V. T. Addressing in-hospital “falls” of newborn infants.
Joint Commission Journal on Quality and Patient Safety, v. 36, n.7,p.327–333, 2010.
SCHATKOSKI, A. M.; WEGNER, W.; ALGERI, S.; PEDRO, E. N. R. Segurança e proteção à criança
Hospitalizada. Rev. lat.-am. enferm., v. 17, n. 3, p. 410-416. 2009.
WOOD M. L. Implementing a Humpty Dumpty Falls Scale & Prevention Program. In: Pursuit of
Excellence. v. 7, n. 1, 2006.
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Início
Admissão do paciente
na unidade
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Tipo de Emissão: 11/11/2020 Código: Página: 17/18
PROTOCOLO CLÍNICO
documento: Versão: 1 Q.PROT.NSPQ.001
Título do
PREVENÇÃO DE QUEDA Validação NSPQ: 12/11/2020 Próxima revisão: 11/11/2022
documento:
Nome: DN: ____/_____/____ Idade: Sexo: Pront:
Nome da Mãe: Data: ___/____/_____ Enfermaria: Leito:
ESCALA DE MORSE PARA RISCO DE QUEDA
Data Data Data Data Data Data Data Data Data Data
ITEM ESCALA ADMISSÃO
História de quedas: 25 pontos se o paciente tiver história de queda no internamento atual ou nos últimos 3 meses; pontua zero, se não tiver caído.
Diagnósticos secundários: 15 pontos se houver registro de mais de um diagnóstico médico ou de enfermagem que contribuem para queda; pontua zero, caso não houver.
Ajuda a caminhar: 0 pontos se andar sem ajuda, mesmo assistido pela enfermagem, cadeira de rodas ou se for acamado; 15 pontos se usar muletas, bengalas, andador; 30 pontos se andar apoiando-se em uma mobília por medo de cair.
Terapia intravenosa: 20 pontos se houver um dispositivo intravenoso salinizado ou heparinizado; pontua zero, caso não houver.
Marcha/ postura ao andar: 0 pontos se andar com cabeça elevada e balançar os braços se hesitação; 10 pontos se andar curvado, mas é capaz de elevar a cabeça sem perder o equilíbrio, passo curto e pode arrastar os pés; 20 pontos se andar
dependente de ajuda.
Estado mental: avaliação que o próprio paciente faz da sua capacidade de locomoção e orientação. 0 pontos se responder de maneira consistente com as orientações prestadas pela equipe; 15 pontos se não responder de maneira consistente
com as orientações dadas ou se não é realista.
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