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Unidade 02
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Unidade 2
Leitura e Interpretação
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consultas off-line ao conteúdo da disciplina virtual.
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Introdução
Esta parte da disciplina abrange duas Unidades com objetivos bem diferentes:
a LEITURA e a ESCRITA, ambas, porém, usando o mesmo instrumento, a
linguagem, e principalmente a Língua Portuguesa.
Sabemos que, por meio do bom conhecimento do nosso idioma, poderemos
desenvolver uma apreensão mais eficiente do conteúdo do texto, além de uma
capacidade de expressão mais adequada e consciente das nossas ideias.
Nesta unidade, a nossa intenção é destacar o que é um TEXTO e quais são
suas partes, a fim de que possamos conhecê-lo bem.
Para iniciar os nossos estudos, vamos ler um texto extraído de uma revista
semanal e aprender a analisá-lo.
Roteiro da unidade
Esta unidade está organizada nas seguintes lições:
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Lição 2.1 – Objetivos Discursivos / A Organização Textual
Esta lição tem o objetivo de mostrar como a construção do texto obedece a
um padrão, que, conhecido, tende a facilitar sua leitura e sua compreensão.
Nada é de graça. Tudo o que o autor escreve confirma, no texto pronto, um
projeto real, que, partindo de uma tese, usa os argumentos adequados para
comprová-la.
Vamos retomar o artigo do jornalista Zuenir Ventura e analisar seu texto com
base nos seguintes elementos:
Título
O TÍTULO é uma parte fundamental, principalmente porque seu principal objetivo
é apresentar, de modo extremamente sintético, o motivo da existência do texto. Isso
é bem exemplificado no título do artigo do Zuenir: “Os estudantes já estão
escrevendo melhor?”
Subtítulo
O SUBTÍTULO, de ocorrência facultativa, tem múltiplas funções. O do texto
do Zuenir (O MEC diz que sim, mas há muito o que fazer), por exemplo, revela duas
opiniões: a do MEC e a do autor.
Nome do Autor
O NOME DO AUTOR nem sempre tem grande importância; porém, quando
se trata de um jornalista conhecido, como é o caso de Zuenir Ventura, é bom saber
suas tendências e temáticas preferidas, pois isso ajuda muito.
Texto
O TEXTO se divide em PARÁGRAFOS. No texto do Zuenir há oito, que
representam uma escolha do autor para a distribuição das ideias. Considerando que
o artigo é um exemplo de DISSERTAÇÃO, um texto opinativo, o primeiro parágrafo é
a INTRODUÇÃO, os seguintes funcionam como DESENVOLVIMENTO, e o último
serve de CONCLUSÃO.
Parágrafo
O PARÁGRAFO. Note que o terceiro parágrafo é dividido em quatro períodos.
Saiba que PERÍODO se encerra em "ponto-final", aquele que não obriga a mudança
de linha. Após a palavra "desumano", tem-se um "ponto-parágrafo", o qual impõe a
troca de linha, encerrando o último período do parágrafo.
Fonte
A FONTE. É a definição do meio ou lugar de ONDE se extraiu o texto. Às
vezes, por estar acompanhada da data, é possível descobrir algo que contribua para
a compreensão e a interpretação do texto.
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Lição 2.2 – Técnicas de Marcação de Texto
Vamos utilizar o primeiro parágrafo do texto de Zuenir Ventura para mostrar
uma técnica de marcação, que ajuda bastante na compreensão das ideias e na
memorização do conteúdo.
Com alguma prática, é possível utilizá-la em qualquer tipo de texto.
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Lição 2.3 – A Matéria de Jornal
Há, na verdade, vários tipos de matéria jornalística (em jornais e revistas).
Cada modelo ou tipo de texto tem um objetivo diferente, de acordo com a real
intenção do seu autor e com o leitor a ser atingido.
Nesta lição vamos ver os seguintes tópicos:
a) Notícia
b) Notícia Cotidiana
c) Notícia Científica
a) Notícia
b) Notícia Cotidiana
Chama-se notícia cotidiana aquele tipo de texto que normalmente apresenta
uma informação cujo interesse se destina ao leitor habitual, o que normalmente lê
aquela coluna publicada sempre no mesmo espaço do meio de comunicação.
Perceba a diferença entre “Notícia” e “Notícia Cotidiana”:
O nome simples NOTÍCIA trata de algo geral e normalmente se caracteriza
pelo evento inesperado, ocasional, fora do comum, quase extraordinário.
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NOTÍCIA COTIDIANA identifica um tipo diferente, que se marca pelo interesse
limitado a um determinado leitor, aquele de prática habitual e constante.
Como um exemplo de notícia cotidiana vamos ver, a seguir, um artigo do
Élio Gaspari. Esse jornalista, atualmente, é responsável por uma página inteira
publicada no jornal O GLOBO aos domingos, na qual trata de assuntos cujo
interesse se restringe a um grupo de leitores mais cultos e bem informados.
c) Notícia Científica
Aqui temos um terceiro tipo de notícia, a científica.
A nota científica, ou seja, a que tem um assunto acadêmico e aparece em
pontos determinados do meio de comunicação, tem uma linguagem mais cuidadosa,
principalmente no que se refere ao vocabulário.
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Lição 2.4 – Textos Não-Verbais
Escolhemos os anúncios para exemplificar os textos não-verbais, isto é,
aqueles que comunicam sem utilizar palavras.
É óbvio que tal tipo de texto apresenta características próprias, as quais
convém conhecer.
O anúncio de publicidade, por exemplo, deve ser atraente, criativo e passar
uma imagem positiva do produto.
Ao autor cabe não exceder as qualidades a ponto de se perder o elo com a
verdade, o que reverteria a reação do público, fazendo-o rejeitar o produto e não
adquiri-lo.
Esta lição está organizada nos seguintes tópicos:
a) Anúncio de Palavras
b) Anúncio de Imagem
c) Textos de Propaganda
a) Anúncio de Palavras
A predominância das palavras sobre as imagens
existe, apesar de a imagem ser muito significativa. As
mensagens ligadas à revista e a um evento específico
chamam a atenção do leitor para tal fato, procurando
acentuar-lhe a curiosidade, levando-o, então, a pensar na
aquisição da edição publicada com objetivo diferenciado
como um número especial da VEJA.
b) Anúncio de Imagem
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c) Textos de Propaganda
São os que têm como real finalidade a venda de um produto.
Suas marcas mais nítidas são uma boa argumentação e a intenção de
convencer o consumidor, chamando-o à atenção, através de originalidade e,
principalmente, criatividade.
A argumentação bem feita tenta persuadir ou influenciar o destinatário
(receptor da mensagem), seja ele leitor ou ouvinte. Deve apresentar um raciocínio
lógico, amparado por razões claras e provas evidentes.
Para ser eficiente, a argumentação depende de dois fatores:
1º) a consistência ou clareza (que tornam a mensagem mais imediata e
nítida);
2º) a evidência das provas.
Deve-se, ainda acrescentar que a boa argumentação tem de se restringir a
fatos, ideias e princípios, evitando agressões, insultos e outras "baixarias".
Veja um exemplo na página a seguir.
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Lição 2.5 – Fotos e Desenhos
São formas de comunicação em que a compreensão da mensagem se faz por
meio da análise de elementos percebidos pela visão.
É importante destacar a normal ausência de PALAVRAS.
Neste tipo de linguagem, existe todo um conjunto de sinais cuja percepção
pode ser mais ou menos fácil, conforme o grau de proximidade do "leitor" em relação
ao nível usado.
Por exemplo, para um pintor, o jogo de tintas usado numa tela é muito mais
facilmente reconhecido do que o é para um leigo.
a) Desenhos
b) Fotos
Obs.: Veja exemplo no conteúdo digital.
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Lição 2.6 – O Hipertexto
Usa-se esse nome para os textos que admitem várias formas diferentes de
leitura, em vez da bem comportada maneira linha a linha, parágrafo a parágrafo.
Por exemplo, um dicionário é uma leitura hipertextual, já que não segue o
modelo bem comportado da produção textual, admitindo várias ordens diferentes.
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Sumário
Atenção:
As atividades práticas e a avaliação on-line estão indicadas no ambiente
virtual, menu CONTEÚDO DIDÁTICO, opção UNIDADES.
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