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Ayuntamiento de Madrid

A L A M B R A D A
Boletín quincénal del XII Batallón de Zapadores Minadores
Año I Noviembre de 1938 Núm. 3

DESPEDIDA
f í los combalisnfes de ¡as Brigadas Inter­
* »• nacionales, con quienes compartimos
nuestro odio a l invasor.

V u estra s h u e lla s r e c o g e , e s tr e im e c id a ,

al m a r c h a r , lu c h a d o r e s , n u e s tr a t ie r r a .

V in is t é is ', c u a n d o e l e c o d e la g u e r r a

s o b r e la m u e rt.e a l z a b a ’ V u e s t r a v id a . ■*
• i

¿ Q u ié n o lv id a r p od rá v u estra e n c e n d id a

f e ? A l b o r d e d e la a u s e n c i a t r i s t e y e r r a ,

d e l v e r d e l l a n o a la a r i s t a d a s i e r r a

v u estra i m a g e n s e r e n a y d e c id id a .

¡A q u í q u e d a n e n b r o t e la s s im ie n te s ,

con gen erosa san gre d erra m a d a s,

q u e d is t e is a e s t a s tie r r a s c o d ic ia d a s !

H oy m a r c h á is , e s fo r z a d o s c o m b a tie n te s .

E n e l d ía d e l t r i u n f o r e t o r n a d :

jrJuntJos v e a m o s E s p a ñ a e n l i b e r t a d !

SAADI

Ayuntamiento de Madrid
•es 1(11''

Ha resonado casi ininterrumpidamente en lo que va de mes, la v o í


de nuestros gobernantes, de los hombres más destacados de la xona
leal No ofrece nueva fase combatiente el curso de los hechos y de la
guerra, sin que en el acto desde los lugares donde se encauzan y orien­
tan los destinos de nuestro pueblo, se pronuncien las palabras que de­
finan y aclaren propósitos y situaciones, acusando la firmeza de la li­
nea inflexible de conducta que en la defensa de nuestra libertad e ihde,
pendencia nos hemos trazado. ^ i a
Un día será Indalecio Prieto, otro José Díaz, Alvarez del Vayo, L a -
moneda. Dolores Ibarruri o Mariano R. Vázquez, los que se dlrijirán a
nuestro pueblo o a los países hermanos de América. Y con el prestigio
de su autoridad, resumen y' compendio de nuestro pensar y sentir, por
encima de todos, las voces serenas y firmes de nuestro presidente.
¿Quién piensa cuando don Manuel Azaña o don Juan Negrin toman
la palabra, que estos hombres pertenecen a un partido determinado? Se
han fundido en ellos los pensamientos dispares a que dió lugar la pe­
nosa realidad que tiempo atrás vivimos. Expresión y cifra de nuestra
conciencia de españoles y de hombres de bien, cuando el Presidente de
la República o el del Consejo de Ministros habla, todos escuchamos uná­
nimemente atentos, reconociendo en sus palabras la clara exposición
de lo que todos pensamos y sentimos. , .
Dura y cruel es la guerra. Pero el ánimo se templa y los proposi­
tes se afirman y robustecen cuando se lucha por una misma causa jus­
ta y se posee un Gobierno capaz de regirla y encauzarla por derroteros
seguros.
Un sentimiento de compasión se enciende en nosotros cuándo pen­
samos, por contraste, en los españoles de la zona rebefde. Los falsos
gobernantes que sobre elfcs se han erigido, los venden y traicionan; no
pudiendo manifestar claramente la magnitud de su vileza, vense forza­
dos a mantener el engaño y la pipocresía; orientados torpemente por
su egoísmo de clase, por su servidumbre en la impotencia, se esfuerzan
en vano por encontrar un eco compartido entre los hombres que viven
bajo su dominio. Todos hemos conocido la rabia y el sonrojo de tener
que soportar Gobiernos^que, lejos de encauzar la conciencia colectiva
de nuestro pueblo, la traicionaban y la vendían. Por eso, ahora, aun
cuando las circunstancias presentes exigen más de nosotros, leal y no­
blemente representados por un Gobierno legítimo, estamos dispuestos
sin distinciones partidistas, a seguir las normas de conductas que so
nos dicten, con entusiasmo y firmeza. En el común acátamiento de
nuestro Gobierno se consolida nuestra unidád. Confiando en ella espOr
ramos seguros la victoria.
3
Ayuntamiento de Madrid
^ G £ ^ ,S L I lA .— S e d a i n j u s t o n o i n s e r t a r exi e s t e
.to r c e r n u m e r o d e n u e s t r o B o l e t í n la f e l i c i t a c i ó n q u e m e r e c e n a q u e -
•los q u e h a n h e c h o p o s i b l e , c o n e l a p o y o p i e s t a d o e n la f o r m a q u e s e le s
h a p e d i d o , q u e e l o r g a n o d e n u e s t r a U n id a d n o p i e r d a i n t e r é s a m e d i­
d a q u e s a v id a s e p r o l o n g a . H a n s i d o m u c h o s l o s c a b o s v s o l d a d o s q u e
'l í ^ n r ^ p r o b le m a s p la n t e a d o s e n el n ú m e r o a n -
h a n lle g a d o a l r e s u lta d o e x a c t o ; o t r o s , s o lo se h a n a p r o ­
x i m a d o . U s I g u a l. N u e s t r o a g r a d e c i m i e n t o e s el m i s m o p a r a t o d o s .
H e r o -iSta m e d a l l a t ie n e s u r e v e r s o . Q u ie n e s m á s m e d i o s t i e n e n p a ­
r a a y u d a r c o n sus. c o n o c i m i e n t o s a m a n t e n e r e n t r e n o s o t r o s u n r i t ­
m o de c a p a c it a c ió n c r e c ie n te h a n d e se rta d o , a b a n d o n a n d o e s te a s ­
p e c t o de su d e b e r . L a m e n ta m o s q u e n o h a y a n s id o c a p a c e s de c o m ­
p r e n d e r q u e la t a r e a e d u c a t i v a e s p a r a e l l o s , a d e m á s d e u n a o b l i g a -
e l p u e b l o i m p o n e a s u s m a n d o s , u n m e d io d e f a c i l i t a r s u
l a b o r c o m o t a le s . \ a y a a q u í n u e s t r a c e n s u r a p a r a ^elíos,, c o n la e s p e -
/ a n z a d e q u e s e r á ú n i c a e n la v i d a d e l B o l e t í n .
» « * •

PHOBLEM AS PLAN TEAD O S EN E L NUM ERP


A N T E R I O R .— P r i m e r o . — O f i c i a l e s .— a ), c á l c u l o d e la s v i g u e t a s :

. Mm = 1/4 T 1 = 1/3 p ■ = 750 k g /m .


1 4
1 , 8 Mm 6000
lu e ^ o p 1 = 33 ^

p 2 0,825XiiO 0 = .175 k g . p 3 = 0 ,6 2 5 X 2 1 0 = 131.35 kír.


y s u s t i t u y e n d o v a l o r e s e n la f ó r m u l a ; Alni = 1/8

tendremos: Min=. 135-> 25X = 251:e,50 k^/^:.


Y , p o r la s f ó r m u l a s :
:ib2 d3
Mm = R, , Mm = R , , Mm — R
o 6 se d e d u c e n las
32
.siguientes escuadrías y diámetros:
V i g a d e 0 ’2 0 p o r 0 '3 0 ; C u a d r a d o d e 0 ’ 2 5 ; R o l l i z o d e 0 ’ 3 0
b ) c á l c u l o d e la s c u m b r e r a s ;
Momento más desfavorable, cuando el eje trasero del carruaje apo­
ya sobre ella y los tramos contiguos están cargados al máximo (in­
fantería de a tres). '
, 4
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Mir. == 1 /4 -T 1 + 1 /8 p 12 = 3 /4 X Í 5 0 0 + 9 /8 X 3 2 4 0 = (O
~ U25+;364r> = 4T I0 k g . m , , , * Y p o r las m ism a s fó rm u la s
que a n t e r io r m e n t e , s e o b t ie n e n la s d im e n s io n e s :
y i g a d e 2 0 x 3 7 ; C u a d r a d o d e 3 1 ; R o l l i z o d e 3 6 ..
c ) c á lc u lo d e lo s la M o n e s d el p a v im e n to .
M o m e n to m á s d e s fa v o r a b le , c u a n d o u n a r u e d a d el e je m á s car­
g a d o a p o y a s o b r e el. p u n t o m e d i o d e l c l a r o e n t r e d o s v i g u e t a s .
Mm 1/4 P 1 = l , 5 0 X ‘? 5 0 X l/4 = 281,25 k m . m .
ab2
Mm = R ---------- , , y t o m a n d o p a r a a e l v a l o r d e 2 2 c e n t í m e t r o s ,.

queda b c o n u n v a lo r de 8 . ''
S e g u n d o .— S a r g c n l o s . — S i e n d o la fó r m u la a .e m p le a r la s i g u i e n t e :.
d is ta n c ia v e rtica l
P e n d ie n te = --------------------- ;— :-------------- ;----------
d is ta n c ia h o riz o n ta l
b a s t a c o n m u l t i p l i c a r 1.a e q u i d i s + n c i a e n t r e c u r v a s p o r e l d e n o ­
m in a d o r d e l q u e b r a d o q u e e x p r e s a la p e n d ie n t e , y s e o b t i e n e u n a l o n ­
g i t u d , q u e , lle v a d a a la e s c a l a d e l p l a n o , r e p r e s e n t a el tr o z o m á x im o
de c a r r e t e r a q u e d e b e in c lu ir s e e n t r e d o s c u r v a s c o n s e c u t iv a s .
E n c u a n t o a la s z o n a s v i s t a s y o c u l t a s , b a s t a c o n e m p l e a r e l p r o ­
c e d i m i e n t o d e la v i s u a l a c o t a d a , m a r c a n d o c o m o t r o z o s o c u l t o s l o s
q u e s i g a n al p r i m e r p u n t o e n q u e la v i s u a l , c o n t a n d o d e s d e e l o b s e r ­
v a t o r i o , p e n e t r a e n el t e r r e n o . N o d e b e r e o u r r i r s e a l o s p e r f i l e s s i n o
e n c a s o s m u y d u d o s o s e n q u e l a e q u i d i s t a n c i a <de c u r v a s s e a m u y p e ­
queña.
L a d e s c r ip c ió n del te rre n o c o n s is t e en e x p lic a r d e u n a fo r m a r e ­
s u m id a l o s p r i n c i p a l e s a c c i d e n t e s r e p r e s e n t a d o s e n el p l a n o d e t r a b a j o ,
t r a b a jo .
T e r c e r o . — «S O L D A D O S Y C A B O S .— P r i m e r p r o b l e m a :
a ) S i la p e n d i e n t e e s d e 12 p o r 1 0 0 , q u i e r e e l l o d e c i r q u e e n 1 0 0
m e t r o s s e s u b e n 12 m e t r o s «de d e s n i v e l . P o r l o t a n t o , e n 4 2 4 m e t r o s
se s u b i r á n :
" 424
X = 1 2 X ---------- = 50.88 m .
^ 1 0 0 ----------------
b ) E l t r o z o 'lla p .o a d e s c o n t a r e s la c u a r t a p a r t e d e 4 2 4 , o s e a 1 0 6
m e t r o s . E n la s e x t a p a r t e , d e c u r v a s , q u e r e p r e s e n t a u n a l o n g i t u d d e
’/ 0 ’ 6 6 m e t im s , s ó l o s e p u e d e a s c e n d e r lo s i g u i e n t e :

X =- 70.66X = 5.03 m.. ya que la pendiente de estos

t r o z o s c u r v o s n o e x c e d e d e u n 8 ’ 40 p o r 1 0 0 .
Q u ed a u n a lo n g itu d d é p is t a de 4 24 m e t r o s , m e n o s lo s 106 y lo s
7 0 '6 6 y a c o n t a d o s , lo q u e r e p r e s e n t a 2 4 7 ’ 34 m e t r o s d e p i s t a c o n p e n ­
d ie n t e d e 12 p o r 1 0 0 . E n e s t e t r o z o s e s u b i r á :
12
X = 247,34 X = 29.68 m e t r o s , q u e , s u m a d o s a lo s 5 ’ 93 y a o b t e -

( 1 ) S e h a c o n . s i d e r a d o . v a l o r d e p e l p e s o p r o p i o y la s o b r e c a r g a
d e u n t r a m o , y a q u e s o b r e la c u m b r e r a a p o y a n d o s m e d i o s t r a m o s .

Ayuntamiento de Madrid 5
ü ÜÜ ü
E U POR Q U E Y PARA Q U E D E N U ESTR O B O L E T IN 4

Y a e s t á n u e s t r o B o l e t í n e n m a r c h a . L o s p r i m e r o s p a s o s , Icrs m á s
d ifíc ile s , y a e s tá n d a d o s. E s ta m o s c o n te n to s , p o r q u e d e n tro de n u e s tr o
B a t a l l ó n h a s i d o b i8 n r e c i b i d o y p o r q u e n u e s t r o s s u p e r i o r e s j e r á r q u i ­
c o s — c o m o lo p _ru eb a n l o s a c u s e s d e r e c i b o q u e e n e s t e m i s m o n ú m e r o
in s e r ta m o s — n o s h an c o m u n ic a d o s u o p in ió n fa v o r a b le . ¿ E s t a m o s sa ­
t is fe c h o s del t o d o ? H a sta c ie r to p u n to n a d a m á s.
L a g u e r r a , e l p e r f e c c i o n a m i e n t o d e n u e s t r o E j é r c i t o R e g u la r -, la
m a r c h a de la s o p e r a c io n e s , n o s p la n t e a n n u m e r o s o s p r o b le m a s q u e s e ­
r á n r e s u e l t o s ' t a n t o m á s f á c i l m e n t e c u a n t o m a y o r s e a e l i n t e r é s y el
E s fu e r z o q u e .to d o s p o n g a m o s e n c o m p r e n d e r lo s y s o lu c io n a r lo s . M a s,
p a r a q u e e s t o s e a a s í , e s n e c e s a r i o q u e , e n t r e t o d o s n o s o t r o s , e x is t a
u n a c o r r i e n t e u n á n .im e d e m e j o r a m i e n t o , d e a t e n c i ó n , h a c i a l a s c u e s ­
t i o n e s q u e l o s h e c h o s r e l a c i o n a d o s c o n la, g u e r r a y c o n e l f u n c i o n a ­
m i e n t o de n u e s t r a s u n i d a d e s , c o l o c a ante- n u e s t r o s j^ jo s . E s ' n e c e s a r i o
q u e e x is t a n ó r g a n o s a p r o p i a d o s d e e x p r e s i ó n p a r a q u e u n a t a l c o ­
r r ie n t e c o n v e r ja y s e r e fle je a llí d o n d e to d o s' p u e d a n e n c o n t r a r la y
e n c o n t r a r s e . N u e s t r o B o l e t í n t ie n e , a n t e t o d o , e s t a m i s i ó n . L o s p r o -
b i l m a s d e n u e s t r a u n id a d , la d e m o s t r a c i ó n d e n u e s t r o i n t e r é s e n m e -
¡jo r a r el t r a b a j o d e l B a t a l l ó n , la s i n i c i a t i v a s q u e s u r j a n d e c a d a u n o
d e n o s o t r o s p a r a h a c e r m á s e f ic a z n u e s t r a l a b o r , la c o m p r e n s i ó n q u e
| )O s e a m o s a c e r c a de l o s p r o b l e m a s q u e la g u e r r a n o s p l a n t e a , h a n d e
h a l l a r e c o e n é l. S o n m u y p o c o s l o s B o ,Ie tin e s o .r e v is t a s d e d i c a d o s al
a r m a d e I n g e n ie r o s . P o r e s te m o t iv o n o es fá c il q u e e n c o n t r e m o s p u b ü -
6 a c i o n e s q u e n o s o r i e n t e n y a y u d e n e n la r e a l i z a c i ó n d e n u e s .t r a s t a r e a s .
D e n o s e r a s í, n o h u b i é r a m o s s e n t i d o la n e c e s i d a d d e p u b U c a r
A L A M B R A D A , y a q u e , a d e m á s , d a d a la e s c a s e z d e p a p e l , e s p r e c i s o
r e s t r i n g i r c u a n t o se. p u e d a e s t e g é n e r o d e e d i c i o n e s .

n i d o s , c o n s t i t u y e n u n a s u b i d a t o t a l d e 3 5 ’ 61 m e t r o s .
S eg u n d o p r o b le m a : v
a) E l v o lu m e n to ta l a e x c a v a r e s :

V = 2000 X ^ X 1.50 + 2r)00 X -M y X 2,00 = 10340 .


2
b ) E l t i e m p o n e c e s a r i o , t e n i e n d o e n c u e n t a q u e u n z a p a d o r pica
o sxpalea u n m e t r o . c ú b i c o p o r h o r a , o s e a , 8 m e t r o s c ú b i c o s e n 8 h o ­
r a s , lo q u e r e p r e s e n t a 2 .4 0 0 m e t r o s c ú b iQ o s .e n tre l o s 3 0 0 p i c o s , s e r á :
1 ■= 10340 : 2400 = 4'd í.‘is y m e d io i

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t n e u Q s t a
¿Qué defectos ves en el ritmo de trabajo de naestro Batallón?
¿De qué manera crees que podría conseguirse un mkyor rendi­
miento en nuestra Unidad?

Primero.— Falta de confianza mutua. E n los soldados, desconfianza


hacia la buena fe de Jos mandos. E n los mandos, falta de decisión pa-
la arrostrar esta hostilidad aparente, rindiendo el tributo de su la­
bor educativa sin esperanza de agradecimiento. '•
Segundo.— Reduciendo las causas que molivan esta falta d.e com-
penetración. Anulando las disensiones, siquiera sean aparentes, en­
tre Mandos, Comi.sarios'y tropa.
Jefe del Batallón
IGNACIO RODRIGO

El Batallón traimja bastante, y a, wii modo de ver, bien., ¿Puede y;


debe trabajar m ás? Sí. ¿Manera de conseguirlo? Haciendo llegar ai
lonveneimiento de todos que la disciplina que de día en día se les viene
inculcando, van .en beneficio precisamente de eso. De que con el mis­
mo esfuerzo se realiza mayor trabajo cuanto más orden y disciplina
existe.
E n cuánto a la segunda pregunta, lo mismo: seguir inculcando..la
disciplina.
Capitán
A N G E L de la CRU Z VACA'

Primero.— Falta de la colaboración necesaria entre soldados, Co­


misarios y Oficiales. *
Segundo.— base de. mejorarse las relaciones entre las personas
antedichas, a base de cursillos, conferencias, charlas de todos los te­
mas, tanto de la guerra como de otra clase, para que sea una realidad
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Ja compenetrarción entre los soldados y los mandos superiores, io
mismo en el terreno cultural, que en el militar.
EN RIQ U E M IRET
Soldado de la primera Compañía
if

Primero.— ^La propensión' a trabajar rutinariamente. ’


Segundo.— Haciendo sentir a todos, mandos y soldados, el valor,
la transcendencia de cada golpe de pico dado con fervor y brío, [n-
tcnsificando nuuestro contacto con los soldados, a fln de ayudarles
a sentir la importancia del trabajo que el Batallón realiza. Dando nos­
otros a los soldado^,' capacitándonos activamente, un éjemplo de inte-
lé s y atención hacia" Idfe problemas de la guerra en general y hacia ios
dfí nuestra Arma en particular.
R. SANTOS
Comisario, del Batallón

Séame permitido responder en un solo apartado las dos preguntas


que se formulan. Aquí, como en muchas ocasiones, defectos’, efectos
y causas van íntimamente enlazados.
Es' difícil, al tratar de es.tas cuestiones, no mezclar los casos par-
.liculares del Batallón con los casos generales del Arma de Ingenie­
ros, que muchas veces se superponen. Este heího impone limitacio­
nes, pues no es momento ni ocasión de hacer críticas generales.
Concretándose al Batallón, puede afirmarse que rinde en los tra­
bajos. ¿Podría rendirse m ás? Ciertamente ¿Qué nos falta? Para lle­
gar a ser unos recordmen, que, debería ser la aspiración de todos,
nos falta un intenso período de instrucción J^áctica y técnica. Esto qui­
zá pueda sonar malamente a los que creen que el tiempo que el Ba­
tallón viene funcionando en campaña es superior a las enseñanzas
que puedan derivarse de ia instrucción. Yo estoy Convencido* en cam­
bio, de que es una necesidad vital afirmar las enseñanzas de la prác­
tica simultaneando esto con la instrucción, a fui de hacer desapaije-
cec en el trabajo todo rastro de rutina. L a práctica tiene, entre sus
mevilables iuconvenieiiles, este que es la rutina. Y yo no me atre­
vería a afirmar que, poco ó mucho, no nos dejainos dominar por ella.
Los zapadores tenemos problemas particulares. Uno de ellos es la
dificultad de poder poner en práctica, sobre la marcha, las huevas,..ideas
y los nuevos sistemas, que deben estudiarse prácticamente pero en
pían instructivos Pedir que se nos deje, periódicamente, un tiempo
ibre en lugar adecuado, para mejorar nuestra capacidad técnica y nues-
>ro> rendimiento en el trabajo, ¿no sería laborar en pro de un ejéícito
puesto al día y sin anacronismos? •
E l Capitán de la Seguifda Compañía
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iüiclvilivtts
E n nuestro número anterior, sin coinenlarios y bajo el epígrafe es­
cueto, de “ CARTAS RECIBID AS!’-, insertábamos una carta dirigida ^■t
'Jefe del Batallón por los niños que forman la Colonia Escolar “ Toríe
de la Murciana” , solicitando nuestra ayuda económica. Lo.s niños' ju s­
tificaban su petición: les ha sido cedido un campo de naranjos que
^quieren aprovechar cultivando, planeando verduras, legumbres, etcét.e-
’ ra. “ Hacemos este trabajo— decían— no sólo porque necesitamos bus­
car todos las ayudas posibles p.ara sostener la Colonia, ya que la can-
t.dad de víveres que recibimos es pequeñísima, sino pensando también
que, al mismo tiempo, incrementamos la producción tan necesaria para
todos».
_ No quisimos decir nada entonce^. Preferimos que la carta, por si
x-nisma, determinaría la reacción favorable y surgieran expontá.neas las
iniciativas. L a confianza de que* así ocurriría no nos ha engañado. E l
camarada Vila nos envía el siguiente artículo en el que nos propone,
.estimulándonos a ello, la apertura de una suscripción que nosotros
apoyamos unánimemente. ¡Que ni uno sólo de nuestro Batallón que­
de sin contribuir a ella impulsado por unos sentimientos de solidaridad
con nuestra retaguardia y con estos niños por cuyo porvenir y bien-
ec'tar nos hallamos aquí reunidos un puñado d® hombres de bien!
Con gran dolor y al mismo tiempo alegría, he leído en nuestiJ.
Boletín la carta dirigida a nuestro Comandante.
^ Digo dolor, porque a través de ella puede verse (y puede verlo el
más retraído), las ganas de lospequeñuelos en no ser pesados, en no
ser un estorbo a lOs que “ hacen la guerra” , como deben decir ellos.
E l párrafo én el cual dicen— “ la cantidad vívqres que recibimos
qs pequeñísima”— quiere decirlo todo. Quiere decir que ellos támbiéri
viven la guerra; que, a pesar de recibir su ración diaria reducidísi­
ma, no alborotan ni protestan, smo que miran fríamente las causas
y buscan'eritre todos dar solución a su problema. ¿Cóm o? ¡Cruel rea­
lidad para seres de tan corta edad! .Trabajando. Para olio'piden nues-
Do apoyo,\nuestro pequeñísimo .apoyo. ¿Quién va a negárselo?
Precisamente de^ía que había visto dicha carta con alegría, porque
croo que ha caído en buenas manos y que no será en balde su tímic'.a
demanda. Nosotros podemos hacer mucho por ellos, muchísimo.
Ellos piaeii tan solo unas dos mil pesetas. Yo pregunto. ¿Qiíé es'
esta cantidad para uji Batallón del que forman parte 710 hombres?
Recuerdo muy bien que para la suscripción pro-víctimas del bombar­
deo de Lérida. la Compañía del Parque del XIÍ C. de E . con una plan­
tilla de 50 hombres recaudó más de 1000 pesetas. ¿Va a ser menos
ahora el XII Batallóu^y en particular la Sección Parque? creo que
no. Todos y cada uno de nosotros sabrá cumplir con su deber huma­
nitario. ¿Quien no tiene lierraanitos, quizá hijos en la retaguardia,
10
Ayuntamiento de Madrid
r . G., a 18 de octubre de 1938.
Camarada Comisario del XII Batallón de Zapadores.
Estimado compañero: ¿Mi opinión sobre ALAM BRADA? ¡Ah, pues...
muy buenaí Me explicaré:
Contiene vuestro Boletín^— me refiero al número 2— diversos traba­
jos sobre “cosas” de la Unidad que lo hacen vivo e intemsanfe, un edi­
torial atinado, una sección de concursos muy oportuna, en la' cual ejer­
cen y estimulan su inteligencia mandos, medios y s¿)ldados. Bien el arr
lículo deV'Téonica"; breve y etijundioso el comentario internacional y.
asimismo, las secciones dediumor. E n resumen: un periódico que llena
admirablemente los requisitos exigidos a la prensa militar.
Con tales características y, -además, la de la amenidad— otro acier­
to-—ALAM BRADA tendrá el cariño de los soldados y— ¿qué duda ca­
be?— una larga vida,
Con cordiales felicitacinnes,
’ ' RICARDO CALVA CH E
Comisario C. B. I., XIII C. de E .

Sr. Comandante del Batallón Zapadores XII.


He l-eído el primer número del Boletín A LAM BR A D A
I,
que publica ese. Batallón, siéndome grato felicitarles, pues
viene a llenar un vacío en las publicaciones de nuestro
Hjercito.
V E l Jefe de E. M. de la 4.-. D ivisión

que tal vez mañana se encuentren en las mismas tristes cir-


cunstacias? ^
Reflexionemos'un poco y veremos q u e'las pesetas de las cuales
nos desprendemos'voluntariamente, van á ser la alegría de estos líi-
fioí a los cuales estamos obligados moralmente a ayudar, “Ellos" lo
piden y yo lo espero de vosotros.
D E LE G A D O POLITICO
Sección Parque
Ayuntamiento de Madrid n
En nuestro número de hoy entra a formar parle de esia serción
un nuevo tipo de problemas', no ya puramente científicos y relacionados
directamente con los propios de nuestra Arma, sino .consecuentes de la
situación actual del Ejército en generaj y de nuestro Batallón en pay-
ticular. Esperam'os que se acojan con el mismo interés que los de nú­
meros anteriores, semejantes a los cuales ofrecemos algunos.
Podrá contestarse a las siguientes preguntas, con arreglo al grado
de. preparación de' cada uno, antes de cuatro dias, a partir de la salida
d.e. este número del Boletín. .
Los premios serán: uno para oficiales; dos para sargentos, y seis
para soldados y cabos, consistentes todos en prendas de vestuario, li­
bros y permisos de unos días.
•J'.'” Explicar la necesidad de la recuperación y proponer un plan de
jecuperación para una,Com pañía. Establecer la diferencia entre recu­
peración de aprovechamiento inmediato y de entrega a órganos de re­
taguardia.
2. “ Hacer un comentario breve de alg-ún libro leído en la biblioteca
de .la Compañía ó d.el Batallón.
3. ® Determinar la distancia que debe haber entre curvas de nivel
contiguas de una plano a escala 1 : 25.000 para que la pendiente sea de
un 60 por 100 (equidistancia natural: 10 m .).
4 ° Dibujar, a escala 1 : 20.000, un plano con curvas do nivel en el
que haya uh pueblo, un puerto, un vallo principal y. dos aíluentes, un
ferrocarrií y una carretera con pendientes máximas dé 10 por 100.
5. ® Averiguar cuántas jornadas de 8 horas son necesarias para ex­
cavar 7 km. de trinchera de 2.00 m. de profunctidad p o r.1,50 m. de an­
chura en la boca, sabiendo que las paredes tienen una inclinación de
y. un hombre excava por hora 1 m." y son necesarias dos 'palas
por pico.
6. ® Averiguar cuál es el espesor máximo de piedra suelta qué puede
acumularse .sobre una capa de rollizos' de 20 cm. de diámetro que cons-
tüuye el lecho de un abrigo a cielo abierto de 1,70 m. de anchura. Peso
del m:’ de piedra en estas condiciones: 3,7 tm
7. “ Dadas las zonas vistas (sombreado) y ocultas que se indican en
12 ' ■ . .
Ayuntamiento de Madrid
Ayuntamiento de Madrid
E

B
m
'Al

DIAS DE DESPRECIO
Leer Andró Mairaux. sus olu'us escriLas desde su iiieurporación a!
comunismo militante, es sumergirse en una densa alniiisfera de espe­
ranza. Y no. bien entendido, de una esperanza infanlii. basada oti c i -
míeulos movedizos, fácil y alegre. No de una esperanza nacida de un
üplimisiilü desplazado, o, exagerado, o infundado. Sino en la .esperanza
forjada en la solidez de un espíritu viril y fraterno en el que concurren,
aglutinándose fuertemente, factores decisivos para que esta esperanza
no derivé hacia e! .tópico ni haci£i*la utopía; amor a esta esperanza, va­
lor para-organizaría, vocación para hacerla factible.
E l libro que nos ocupa es, esencialmente, una afirmación de fé. Sor-,
prenderá, quizá, este^ prodigar palabras evangélicas. Comprended, los
sorprendidos, que no se traía ahora del evangelio‘oficial, manoseado y
putre^icto, vilmente ensotanado, sino de un nuevo evangelio, de una
nueva mística redentora, humana, que al mismo tiempo que redimir
el alma de la indignidad, intenta redimir el hambre y la miseria del
cuerpo. Decíamos que este libro es una afirmación de fé: sí, de la fé en
ia lucha, aparentemente inútil, que de tiempo'ios oprimidos han em­
prendido contra los ojiresíu'es.
A los abúlicos, a los que miran con ojos de burla estas luchas, co­
mo queriendo demostrar su esterilidad, les grabaríamos en el corazón
instas palabras de Mairaux: “ Todo lo que se parecía a la esperanza se
parecía a la locura. ¿No era acaso una locura huir ante toda esperan­
z a ? ” ¿Q uien,‘hombro,-podría negar la fuerza, el impulso.que estas pa­
labras encierran?' Puede parecer una locura! sí, cultivar la esperanza.

U
Ayuntamiento de Madrid
l£ii todo caso, empero, una locura con posibilidades de hacer virar el
loco en cuerdo, en un cuerdo -lúcido y triunfante. Huir an(e toda espe­
ranza, no es pentrar en el antro de la locura definitiva, final sin re­
medio y sin salida? ^ \
^ Sobre el hombre se acumulan los signos de su vida. Si no lucha, Id
dominan, inmovilizándole en una torturadora cam isa de fuerza. La condi­ ü
ción de hombre, no exige sacudirse estos signos que imponen rutas,
para tentar otras nuevas? La condición de hombre digno, sí.
Por esto Malrau.\:, en su libro, nos presenta a Kassner, magniñco de
luerza, vencedor de la nada de ’la cárcel, puro, triunfudnr s'obi’c el em­
brutecimiento de-la celda. ill ha podido superar los golpes, el atonta­ [;
miento de la soledad muerta, la tentación del suicidio libertador, por­
que posee un formidable espíritu de fraternidad viril. Sabe que después
de la cárcel no le espera la vida risueña, ni la relicidad idílica, n'i la-
paz del farniente. sino.otra vez, la rlandesUnidcid, el forcegco contra
las garras que quisieran acogotarle, la lucha. Y no desfallece. Su nm-
jcr, su hijo, no pasan de un accidente sentimental, profundo, pero su­
perable. Los encarcelados, los masacrados, la nueva vida vale el sacri­
ficio. Y no es loco huyendo de la esperanza. Prefiere parecerlo culli-
vándnla.
El libro es una,lección de valor. Una hmnanidad de Kassner sería
ya una humanidad sin lucha necec;'..’.'j'n Mientj'us- esto no sea. K ass­
ner es nue.stro esjicjo. Para mirarnos en él no con la lioba pasiviüad de
i^arciso, sino para, aleccionarnos y cobrar nuevos impulsos con su
cjempro. *
Hemos hablado, estrictamente, del tema d.el libro prescindiendo de
su estilo. ]3iciendo que éste sirve a.aquél muy bien, ¿no lo habremos
elogiado bástanle?
Este libro está, soldados, en la biblioteca del Batallón, a la disposi­
ción de) que en estas líneas liaya encontrado un acicate para leerlo.
¡Vuestra convicción, vuestra esperanza, la flor de la ilusión erf nuestro
mañana, el ejemplo de Kassner l;i reverdecerá con nueva lozanía.
M ESTR ES

Ayuntamiento de Madrid 15
1 A
W
EL FRIO HIELA LAS MANOS; OLVIDA LAS PALABRAS
PERO TU, A TU TRABAJO. QUE SON OBRAS CALLADAS
FUNDESE EL DIA QUEMADO; LAS MEJORES; Y REPARA
PERO TU, A TU TRABAJO. SOLO EN TU PICO Y PALA.

■NO TE IMPORTEN LAS HORAS, LA TIERRA TE CONOCE;


NI EL CLIMA, NI TODAS SABEN DE TUS SUDORES
LAS HERRAMIENTAS NO-BLES
TUS FATIGAS PENOSAS;
DEL TRABAJO DEL POBRE;
TU LAiBOW SI TE IMPORTA.
EL PAUSADO IR DEL AIRE
¿QUIEN CONOCE TU ESFUERZO, AfLOMOS ESTIVALES;
QUIEN RECUENTA TU TIEMPO, LA NIEVE QUE ARROSTRASTE
TU MODESTO SILENCIO, TAMBIEN TU LABOR SABE;
TU DENODADO ALIENTO?
Y EL CONTRARIO FUROR,
Y ESA CALLADA VOZ
NO CONOCES ÉL GRITO, ^ -
QUE ALIENTA TU TESON:
NI EL COMENTARIO VIVO,
“ ERES BUEN ZAPADOR»
NO HABLAN DE TI LOS BRILLOS
DE POEMAS' ENCENDIDOS. OLVIDA LAS PALÁjBRAS.
DURO Y TENAZ REPARA
TU, AQUI, EN TU TRABAJO SOLO EN TU- PICO Y PALA.
SI EL FRIO HIELA LAS MANOS. SAADI
TU, AQUI, EN TU TRABAJO Aparecido en el periódico
BAJO ESTE AIRE QUEMADO. " rmiral de la Primera Com­
pama, ’Brio’

------
«Rebelarse contra un Cobierno, «A mí me da lo mismo que me
no será legítimo, pero sí puede ser hablen de píanes de guerra, de pla­
natural. Lo que es antinatural, ¡o nes p o Ií Hco St de actas diplomá­
que es monstruoso, es facilitar la ticas, me es igual. Vo se que hay
invasión, hacer llave de la rebeldía más de medio millón de españoles
para abrir ¡a puerta del territorio N o im p o r ta n la s crui1. de la guerra., n i é l a s ­
con bayonetas en las trinchoras que
de la Patria a ios ejércitos extran­ p e ro v i v i r d e la tPÍnc^ m es c o m b a tie n te s de no se dejarán pasar por encima.
jeros» un a ca u sa n o b le y ju6 afán de m e jo r a m ie n to Eso basta»
a lie n ta e l o d io a l fas quo in v a d e n u e s tr a s Azaña
Azaña
Ayuntamiento de Madrid
. '

tie r r a s . to d a ooasié opicia en lo s a lt o s d e l


c o m b a to o d e l trabajo com batir la ig n o r a n -
leuLTURA
Y POLITICA
Camaradas: España es un país en el que ia cullura, por desgracia,
estaba un poco atrasada. La..culpa principal es porque durante ,el largo
régimen monárquico estaba la cultura controlada y reservada solamen-
10. para los capitalistas, teniendo para instruirse, pero con el adveni-
¡nieiUo de la República se abrió un camino a los obreros que sentían
iiccesidad de educarse. Muchos creyeron que no era necesario que to­
rnasen instrucción alguna, puesto que siempre habían vivido sin ella y
creyeron que podían seguir viviendo así, pero estos camaradas es­
taban tnuy equivocados. E s necesario eduCfirse y obligación de todos
Jos antifascistas terminar cuanto antes con cI problema de los ana!-
íabetos, pues la experiencia nos ha demostrado que en los sitios donde
más atrasada estaba !a cultura, lia sido donde el fascismo ha logrado
sus pricns é.vití's, en los >itins mú- adelantados culfuralmente, sü
fracaso fué rotundo.
Por lO tanto, todos los soldados antifascistas debemos cultivar
nuestra cultura. \a que en nuestro Batallón tenemos nna bibliote.ca.
nuestra iihligaeión es' leer los libros que tenemos y discutirlos entre
nosotros, y a'^í elevaremos nuestro nivel cultural y nos prepararemos
j'olíticamente iiaru vivir libres después de'a]ilustar al fascismo, al mis­
mo tiempo, debemos procurar me.jorar nuestra biblioteca, haciendo que
( ada 'día sea mayor cl número de volúmenes y también mayor el interés
cu leerlos.
Sólo oapacUáridose cullurai y polítiíMniente, lograremos eolo-
laii'ims al nivel de ios otros países democráticos, y conlriiuiii'emos de
"«ta manera al engrandecimiento de,España y si a.sí lo hacemos, no
solam.ente lograremos nuestro objeto, sino que también daremos un gran
í'aso hacia la emancipai’ ión social, y sin cullura es imposible emanci­
parse. Tenemos un país que nos puede servir de ejemplo: 1a U. H. S. S.,
que siendo un pai.s-relalivamente atrasado, ha logrado colocarse a ía
.cabeza de la o^vilización, gracias a la gran labor cultural que desarrolló
y que aún sigue desarrollando.
I'íSpero que todos los soldados de este Batallón, que en todo momen­
to. habéis demostrado gran interés en ganar la guerra y aplastar al fas­
cismo internacional, comprenderéis la gran necesidad que tenemos de
instruirnos cultural y políticamente, para .estar >lo suficientemente ca­
pacitados que de.be estar un pueblo que lucha contra el fascismo y que
usjnra a vivir libremente como aspiramos nosotros.
r.ARI
De la tercera Compañía
18
Ayuntamiento de Madrid
U rSlCOLSBU ! L1 SlW lC !Ó ¡l
“ dar al cuerpo y al alma to­
da la belleza y perfección de
que son susceptibles.?’
(Platón).

Ei concepto platónico sobre la perfección humana, admite en un


principio la imperfección y la posibilidad de la perfección mediante la
aplicación o scnliraienío del individuo a determinadas reglas de educa-
cióu. Esta aseveración, tiene su fundamento eií las propias leyes físi­
cas. Sabido es, que en la edad primera el individuo ofrece una malea­
bilidad sorprendente en su cuerpo, en el carácter, en sus inclinaciones,
en su instinto, etc., factibles de modificación radical hasta llegada la
época de su plasticidad máxima.
Partiendo como meta de la definición platónica, podemos criticar o
comparar la teoría emitida por algunos de que, educar, consiste en des­
arrollar el máximun las naturales facultades humanas, estableciendo
implícitamente la utilidad de todas las facultades del individua, princi­
pio que cabe de lleno en el concepto de racionalidad humana sustenta­
do por J . ,J. Rousseau, al afirmar que el hombre es bueno por natura­
leza y la sociedad lo pervierte.
Dejando aparte tesis dogmáticas en pro o en contra de la bondad
dcl individuo, puede asegurarse aunque sólo sea desude un punto de
\.sta genérico y experimental, que el. hombre es un ser lleno de vicios
y miserias que la sociedad de sus sem.ejantes corrige para hacer posi­
ble la convivencia, pulimentándolo y dándole el brillo necesario, qúc tal
vez pueda definirse como hipocresía, para que sea posible en conLinuidad.
E l problepia de la educación, desd.e el punto, de vista psicológica
debe encauzarse por los métodos experimentales de la investigación,
sin sentar reglas inmutables, .sino acudiendo en cada caso a sus méto­
dos para que del análisis individual, se deduzca si es factible la
’educaejón.
(Seguirá por capítulos periódicos).

P. VILLAPLANA’
E . C., a 19 de julio de 1938.

Ayuntamiento de Madrid 39
N U ESTR OS SOLDADOS: JO R D l Y E L RANCHO
Aquel día amaiieoiq tristón, gris. E l toque de diana fiié como juie
incorporación de ¡as conciencias de los zapadores a un ai^ibienlc Di o-
rnizo, agobiante. ' _ •
Jordi extendió un brazo, con desgana, buscando en las tinieblas do
la chabola el contact(í áspero de las alpargatas. También él so sentía
contagiado de lo hosco del día. y la busca durante algunos segundos- so
íe antojó larga y fastidiosa. AI fm. palpó el cáñamo húmedo, y una vo ­
lando. interjección alivió-en parte lo huraño de su despertar.
Salió a la senda que unía las choza.s de las compañías. Algunos mu­
chachos se estiraban ya a la puerta de las suyas. Jordi terminó de ves­
tirse, y, como siempre, s,e encaminó a la cocina, para estar i'crca de
ella al toque de fagina. Taniliién, como siempre, comprobó que no era
el primero, ni mucho menos.- Una fila irregular estaba ya eiripeñada
con el furriel en un combate gesticulante de gritos' y voces. De vez en
cuando, una agudeza rompía la absurda seriedad que imponían los es­
tómagos vacíos. '‘Estos andaluces...— pensaba Jordi— siempre están
así...”
Dos rancheros se acercaban, jadeantes, luchando con el^ieso de una
olla inmensa en la que un líquido rojizo despedía reflejos optimistas.
— “ ¡E l chocolate! ¡E l chocolate!”
E n el revuelo que siguió, Jordi, veterano, consiguió un.buen sitio.
Pronto, parte de aquel líquido, ocupaba un lugar en la lista de sus pro­
piedades. No tenía un gran aspecto; pero... ¿había otra cnsti o probabi­
lidades de obtenerla'? Buen filósofo, Jordi se sentó en una piedra, siu
perder de vista la cola, “por si acaso” . A pesar de sus reservas acerca
de la bondad de aquéllo,la probabilidad de un reenganche no era del
todo odiosa a sus ojos. Empezó a desmenuzar pan: y de nuevo los es-
cyrúpulos le asaltaron. “La verdad es que tiene poco chocolaíe— pensa­
ba-— ¡Vaya un desa>uno!”
De pronto, un tumulto próximo le obligó a quitar parte de la .aten­
ción que ponía en tan delicada operación. Los que antes parecían cifrar
todas sus esperanzas en llegar al caldero pronto, lo abahdonaban, con
un refunfuñar mohíno' de disgusto. Un zapador— ^precisamente un mal
trabajador tradicional— parecía haber curado repentinamente de las
supuestas heridas'.en los pies, que le impidieron ir al tajo los días ante­
riores, ya que proclamaba a voz en grito la necesidad que sentía de
acabar a pintadas'con el chocolate, con la olla, con los rancheros y con
otra cosa que debía serle muy familiar, a juzgar por .el número de ve-
. 20 Ayuntamiento de Madrid
ces que ¡a repetía. A Jordi le pareció entender algo así como “ copón";
pero no estaba seguro.
Dos b tres espectadores' opinaron, de pronto, que era una injusticia
dejar a aquél voluntario hacer sólo toda aquella ingrata faena, y mani­
festaron públicamente sus deseos de ayudarle: Y quizás lo hubieran he­
cho, si la actitud serena y enérgica d.el Capitán y ei Comisario, que acu­
dían, no hubiera'tronchado en flor su carrera de futbolistas, que los de­
más zapadores, por otra parte, ho parecían inuf dispuestos a apoyar
con su actitud.
Durante toda la escena. Jordi pasó por alternativas que removieron
todos sus sentimientos ocultos. Al principio, las voces levantaron en su
interior ios gérmenes de propuesta contra la escasez del rancho. Poco
a poco, lo desairado de la actitud de los alborotadores pareció desner-
tfirle a una sensación de descontento, de asco. No sintió representado
su propio desconlenfb en aquella rebeldía. No sabía explicarse; pero
aquéllo no le gustó.
Más tarde, Jordi iba camino del trabajo, sin lograr evadirse de los
efectos' de la escena úe la mañana. Rumiaba y callaba sus propios pen-
samieptos, hafeta que estalló. Un muchacho, conocido por todos por su
seriedad y por su buen carácter, pasaba a su lado. Le llamó.
— “Oye, tú. ¿Qué te ha parecido lo de antes? Creo que van a arrestar
á aquellos tres. Encima de tener que tragarte ese caldo, si protestas te
castigan.”
- ^ “ liombre, Jordi: tú no eres novato. Ya sabes que si les castigan no
será por la protesta, sino por la forma de hacerla»* Tú has estado eri
Huesca, cuando se comían jamones. Tú has estado en La Cañadilla tres
días sin probar bocodo. No. puedes creer que en la^guerra las cosas sean
iguales todos los días, porque eso sería absurdo. Dos años pesan mu­
cho, y el invierno que se echa encima es una amenaza que no nos deja
gastar aiegramente todas las reservas. Si .esos que chillaban hubieran
visto que los rancheros,' o el furriel, o los', oficiales, guardaban para si
ei chocolate, cohaprendería su disgusto, aunque ni eso justificaría la
forma de'proceder suya. Pero no: a sabiendas de que lo que comemos
í'.s todo lo que nuestro 'Gobierno puede darnos, todo lo que, el trozo' de
España que no tiene Franco produce o adquiere con sus' productos, han
ocasionado un disturbio, un entorpecimiento en la marcha de nuestro
Ejército. E s una forma muy rara, Jordi, de ayudar al Gobierno y p'ojiei'
facilidades en el camino del triunfo. Créame; yo soy compañero suyo y
les aprecio; pero lo que han hecho hoy es un sabotaje y no es de buenos
antifascistas. ¿ N O ’Crees?”
Jordi lio contestó. Miraba adelante, muy adelante. Allá donde, al fi­
nal de un largo camino, lleno de obstáculos, flanqueado por enorme'^
precipicios', duro y penoso-, brillaba el resplandor de la victoria. Y Jo r ­
di conreía. Se sentía fuerte...
IRÜGA

21
Ayuntamiento de Madrid
La Guerra Química

Por el médico dei Batallón

Kn eslos arLíouios de nueslru Buleíín qn^ In «licioliva de nues-


iros Jefes ha llevado a buen término, cnrrespóndeme el turno. No es-
.:apará a vuestra acusada perspicacia el temor que he abrigado respec­
to a la ado|)Ción deJ tema. Aún habida cuenta del acogedor ambiente de
•-•ste Boletín y de su tono cordial, no lie podida evitar que asomaran sus
inquietantes perflles, estas dos, acaso pueriles preocupaciones. E l do-
uiinio del tema,,y su amenidad e interés. Porque, saber, sé muy pocas
♦ cosas y aún en ésta.s. estoy muy i!;-‘ nnte por ¿i'sdicha de llegar al do­
minio necp.sarío. Sin embargo, uii fl db.<-^D de cumplir lo rtiejor posible,
pensé que debía ofreceros aquello que por vocación, por mis estudios,
puede tener en mí más guraoLía divaciorln.
En ia creencia popular.la “guerra química”- nació en la vorágime
europea del año 14. La aplicación de ia química a. la guerra 'constitu­
ye una dilatada manigua coa aiu¡)lios huT'ixoiitcs. Desde ei perdigón .
minúsculo que lú,ere al pájaro en yue,lo i^a^la los odiosos gases asfi­
xiantes que exterminan'pueblos y ejércitos.
La “guerra química.” es tan vieja como la propia guerra. Los espar­
tanos eií el Peloponeso emplearon ya up procedimiento,agresi,vo que es
digno antecedente para producir uno atmósfera irrespirable quema'-ün
leña impregnada en pez azufre. Tms Boecins en el sitio de Deliuii, fue­
ron los precursores de los llamados tubos de proyección incendiarios.
Para effo formaron los proyectores lanzallamas con troncos dé^árboles
convenientemente vaciados y unidos a una caldera por mediación de un
tubo de hierro. En Tiro empleó Alejandro'por vez primera lo que llama­
mos tóxicos irritantes lacrimógenos, valiéndose de cal viva en polvo,
arrojada a los ojos del enemigo, y Sartorio, más terrible, produjo tam­
bién con cal viva y cenizas unas densas nubes'de intolerable acción vesi-
cantd que dispersó al enemigo. El temor de ciar al artícp]'^ un tamaño
desmbsurado me obliga a suspender mi narración histórica, no sin an­
tes hacer mención de un caso .que por español merece ser. relatado, el
ingenioso procedimiento dpi alcalde de Antequera en el sitio de la ciu­
dad por las fuerzas que acaudillaba Zulema. Aprovechando la angostu­
ra de la Peña de los Enamorados, levantó grandes hogueras lie uñas,
cuernos, pelos, suela, sebo de ganado, etc., produciendo una atmósfera
irrespirable que diezmó las fuerzas que se pusieron en fuga. Desde en-
22 Ayuntamiento
. de Madrid
í.oiíces, aquel lugar recibe e! nombre de la Torre de la Matanzal Eri la
guerra de genoveses y aragoneses emplearon un precedente de la Ipe­
rita mezclando aceite y p.olv.o de cal, que fué.terrible por sus, conse-
’c.ucncias.
_,En 1925, la-Sociedad de Naciones' tomo el ao.u’erdo solemne de ‘■ .'rd-
íiibir en. absoluto el empleo de gases asfiziantes. Este acuerdo fué tir-'
mado por todas las potencias en olla representadas '(entre ellas Espa-
Tia), esta prohibición alcanza a los. tóxicos generales y bacteriológicos.
Nitetz opina que las grandes'industrias, y fábricas de paz pueden
convertirse en un momento dado en industrias y fábricas de material
. bélico. Esta enseñanza es la que inspiró a M. Delaisi aquellos consejos
*a una mujer joven' relacionados con la guerra.” Tomad el algodón de.
vuestros vestidos, coged las brillantes colores que adornan cop mil mu-
tices vuestra'^ prendas, añadid la celulosa de vuestras medias de seda,
lus perfumes sintéticos que os envuelven con fragancia de primavera,
también la a&pirina que calma vuestras jaquecas, mezclad un poco .de
nitrógeno que fertiliza las flores de vuestfo jardín y tendréis con qué
mat.ar, envenenar, asfixiar a millones de hombres y destruir y reducir
a escombros las mayores ciudades del mundo.”
Los tratadistas más autorizados opinan que el empleo de los ga^es
asfixiantes era indicio de impotencia. Partiendo de la guerra europea,
punto de mira que tenemos más próximo, observamos que los. medios
de defensa excedían con mucho a los de alaque, y se produjo en ios
frentes una paralizíioión, una estabilización angustiosa cou todo su cor- .
tejo fatal de consecuencias. Entonces aparecieron los gases de combate,
que convirtieron la guerra de paralización en guerra de movimiento, y
maniobra.
Son mueluis las clasificaciones que se llan hecho para pl estudio de'
los gases asfixiantes, unas por su composición, otras por sus efectos,
U ras por la forma de emplearlos, etc., «etc.; nosotros adoptaremos' la
empleada por el profesor Paga, que es 'una clasificación fisiológica y
divide a los gases en -tóxicos cáusticos, tóxicos irritantes y tóxicos g e ­
nerales;
La acción de los agresivos químicos es múltiple,' dependiendo de su
concentración. A'sí tenemos “La Martoríta” , mezcla de cloro-acetona y
bromo-acetona, que es" un gas lacrimógena, pero que inspirado por la
rariz es estornutatorio y, vertiendo unas gotas sobre la piel es vesican­
te. Los alérnanes clasificaban los gases ejí lacrimógenos, estornutato­
rios, sofocantes y vesicantes, poniendo en las granadas que los conte­
nían los distintivos .de cruz blanca, azul, verde amarilla, respectiva­
mente. ' ' •

Ayuntamiento de Madrid 23
A MIS C O M P A Ñ E R O S
Compañerüs: Debemos trabajar con mayor entusiasmo del que ya
tenemos; debemos comprender que 'cada golpe de pico dado por iros-
otros.piicde ser una vida de nuestro,Ejército restada al número de víc­
timas’ del combate; y al mismo liempo tenemos que comprender cuáles
son los motivos por que luchamos y no aflojar en nuestro trabajo, pues
debemos darnos cuenta de que si el fascismo se.apoderara otra vez de
nosotros entonces estaríamos un noventa y nueve por .ciento peor de lo
que estábamos antes, p_orque entonces seríamos' carne de los cuchillos
de ellos y cortarían por donde' quisieran. Así es que debemos poner
cada uno todo lo que nos sea posible de nuestra parle para que no lle­
guemos a vernos en tales extremos, porque sería muy doloroso que des-
pués de dos años ‘de guerra nos viéramos 'otra vez bajo las garras de
ellos. Pero creo que no llegaremos a ese ex^tremo, porque nosotros, aon
nuestros picos y nuestras palas, sabemos defendernos tanto como aque­
llos compañeros que- están en las Irhiclteras con un fusil en las .manos.
Tenemos que trabajar con más fe, con más entusiasmo, aunquí^ sa-
bemos que la comida a veces es algo escasa, porque debemos compren­
der que son dos años de guerra los que llevamos y nuestra nación no se
encuentra hoy como se encontraba al principio. Así es que no aflojemos
en nuestrd trabajo; cOii un poco de voluntad saquemos siempre ésto
adelante. Debemos procurar que nuestros Jefes no nos tengan que Ua-
‘mar nunca la atención durante nuestras horas dé trabajo, que estén
siempre contentos y, que puedan salir ade.ante cop nosotros adonde
quiera que vayamos. _ ,
' _ » M. L U O ü E FE R N A N D EZ
Soldado de la Primera Compañía, anal­
fabeto al incorporarse a nuestro
Batallón

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Ayuntamiento de Madrid
24
Nó se sabe a ciencia cierta a qué obedece el cambio tan rápido qüe
iiubo en las democracias a última hora en lo que hace referencia a
la cuestión cliecoeslovaca. Unos lo atribuyen a miedo., otros, a que las
ciemocracias esperan mejor ocasión para oponerse a los avances del
fascismmo y otros a que las llamadas democracias, quieren una franca
colaboración con los países totalitarios. No varaos a analizar los' hechos
ya que nos encontramos ante un hecho consumado. Nada más es oportu­
no hacer constar que Francia se arma, Inglaterra'se incrementa con más
lapidez en su rearme y que los Estados Unidos han contraído el com­
promiso de suministrar una cantidad muy importante de aviones de
guerra a Francia, lo que quiere decir que ellos ya están armados has­
ta los dientes. E l Brasil ha abandonado la tutela nazi, desde el pun­
to de vista económico, tutela que ahora ejercen los Estados Unidos, en
beneficio de sü comercio exterior. Todo pruéba que si Checoeslovaquia se
hubiese resistido a las pretensiones de Alemania, no se hubiera encon­
trado sola ni mucho menos. Sin duda alguria hoy pnn existiría.la nación
checa y se habría parado los pies al fascismo. Pero ahora ha pasado la
ccasión y no podemos decir otra cosa que el hecho ya está consumado
y, por tanto, tenem.os que rendirnos a la %videnciá.
Un suceso q^e ha apasionado a la opinión pública mundial, ha sido
qI discurso de Indalecio Prieto. Ha sido comentado por la. prensa de to­
dos los' países y de todas las tendencias. E l llamamiento a las Repúbli­
cas Sudamericanas, igual que a la Aníérica del Norte, ha intrigado a la
opinión mundial. No hay duda que repercutirá en el ambiente inter­
nacional de una manera favorable hacia nosotros. Los resultados eslaji
a la yista. E n un articuló aparecido en el periódico “El Socialista” de
Barcelona, se dice que los Estados Uñidos ófre'cen un empréstito a la
ReJpúbUica Española. Esto es un aviso a los países fascistas, ya que
demuestra que los capitalistast norteamericanos . confían en el triun­
fo de las armas de la República. E l hecho es muy significativo en los
actuales momentos de euforia fascista, y les advierte que ya está pró­
xima nuestra victoria, al igual que su primera»derrota en el terreno
internacional. ' . .
CEM
Ayuntamiento de Madrid 25
Se üicep
« i

La Chabola. - Su importancia
en la estaciónfría
No debería ser necesario insistir pai*a que cada zapador tuviese ya
construida su chabola, reuniendo, las mayores' condiciones posibles dQ
higiene y comodidad,, prescindiendo de pararse a considerar si la
duración en el campamento ha de ser más o menos larga, razón que
aducen ios perezosos pnra justificar su ¡naclividád en este sentido.
Se dan algunos casos en nuestro campamento, afortunadamente
pocos, que les ocurre como dice ese refrán castellano: “En casa del he­
rrero cucharas de palo” . Contrastan estos casos de inavtividad con loa
previsores y esmerados que se han construido ya, lo que humorísttc.a-
mente llaman chalet y que cieiiaiiícnte son de una comodidad casi
completa dentro de la vida de campaña.
Guando el zapador regresa mojaido de su trabajo y tiene una chabo­
la que reúne buenas condiciones de impermeabilidad, encuentra qna
muda seca para cambiarse y un leclio seco, ve de sobra recompensado
su trabajo; por el contrarii», e! perezo.so encontrará su ropa y cama
u ojadas, siéndole más molesta la vida de campaña, que en igualdad de
condiciones le es al compañero activo. ,
Para la construcción de la chabola, se.tendrán en cuenta las siguien­
tes prescripciones;'
Se procurará la impermeabilidad de su techo, aprovechando los ac­
cidentes del terreno y loa trozos de tabla y chapa que no sean aprove­
chables por las Secciones de Parque; procurará que su orientación sea
la de saliente o mediodía; no pondrá en su suelo paja encontrada en
otra chabola b masía, sobre la que ya haya dormido otra fuerza; sií
liistalación no habrá de salirse de los límites lijados por los Jefe s para
el Campamento; su capacidad será a lo sumo bipersbnal; y, ftnalmdnl.^i
estará alejada de letrinas, vertederos.de residuos de comida, aguas es­
tancadas, campamentos del ganado y otros' lugares insanos.
EN R IQ U E M ARTINEZ
Teniente de la Segunda Compañía

Camarada: No desprecies los papeles que ya no ulilices. Reúnelbs


y consulta con tu Comisario. El papelote sirve para fabricar papel .quo,
se utiliza para que escribas a tus familiares y para la prensa que a
diario te informa de cuanto ocurre y te rodea.
26 Ayuntamiento de Madrid
Anécdotas de la Guerra
En un determinado sector del frenlc, quén^|j|^P5i'to se ha distingui­
do en la guerra por su actividad bclicjL^^^^^^run una serie de perso-
na-,jillos de esos que les gusta m e ^ g jl^ ^ í^ ic e s por todas partes para*'
poder hacerse un n o m b r e ^ ^ ^ g j^ i^ l^ a b u yn sargento que je s hacía
de “cicerone” , d á n d o lp ^ |jP ^ ^ ic a o io n e s del caso. Cuando se encon­
traban en una p a ¿ ^ l ^ a t r i i i c h e r a , el sargento les dijo en voz baja:
— Aquí hubO' un combate muy serio en el que murieron muchos
hombres. ■ ■
Los visitantes, que iban en fila india ,o sea, uno detrás de otro, se
transmitieron en voz también baja lo que el sargento Ies decía. A'l lle­
gar a olro lugar, el sargento continuó:
— Aquí hubo un, combate cuerpo a cuerpo en el que murió el Capitán
y el Comisario.
La misnia operación por parle de los visitantes. Ya sé miraban unos
a otros como queriendo decir si no habían procedido demasiado a la li­
gera. ya que ellí no se les había perdido naoa.
Seguía la visita y el sargento iba dando detalles de lo que había su­
cedido en aquel sector. Por último, uno, para salin'de.dudas, le pregunto:
— Oiga, y los fascistas, ¿dónde están?
— Allí detrás de aquellas últimas montañas’ que se ven.
.— Entonces, ¿por qué habla t‘an bajo? (¡e dijo el visitante ya amos­
cado)./
— Mire, yu, porque estoy afónico; ahora, ustedes, no sé.
TA M BIEN F A L L A
Un neurasténico buscaba el sistema infalible de suicidarse.' Desp’aós
de pensar días y días, se le ocurrió ir a ItaHa, plantarse alj)aso de las
milicias fascistas y gritar: jMuera Mussolinil
Y lo liizu, decidido como estaba a acabar con la Irisle vida que le
.obligaba a llevar su enfermedad.
Pero no obtuvo el resultado que esneralja. Nadie le hacía caso. Des­
filan uno, dos, tres, cuatro regimientos, y... nada. A pesar de un marca­
do “crescendo” en sus gritos, nuestro hombre, no consiguió ninguna
reacción de ios fascistas. Empezó a creer en un fenómeno de sordera •
colectiva, cuando, del quinto r.egimienlo de milicia.s sale un hombre y, e n .
tono confidencial, le aconseja:
— Ahora id con cuidado, cam arada... Callad nada más un momento..
Entre los que siguen hay un fascista y podría molestarse...

m PROFESIONAL
En la Cárcel Modelo de Barcelona hay un huésped’ que tiene bonio
un honor haber inaugurado ej edificio. E s conocido por el apodg de “El
Valencia” y tiene fama desposeer los dedos más ágiles que se conocen
para operar en los bolsillos de un traje que se encuentre cerca, sin que
el que lleva el traje se dé cuenta. Pero raramente roba en la prisión.

Ayuntamiento de Madrid
Antes al contrario, durante su larga permanencia e n 'ella, se ha ganado
ia cónfianziv de todos los que han sido directores y del resto del perso­
nal burocrático. Tanlo es así que “El. Valencia” , aunque sin nombra­
miento oficial, viene a ser dentro del establecimiento como un buró­
crata más. pues se le confían determinadas misiones que él cumple
con una rectitud y disciplina ejemplares.
Días pasados, el actual director del establecimiento, o sea de la
Cárcel Modelo, escuchaba’ a “El Valencia” , el cual le explicaba algunos
de los robos que más fama le han dado. Delante de ia apología que. el
preso hacía de su habilidad, el director se abotonó la americana y des-
afiáiidolei le dijo: r
Me gustaría quo me explicases cómo harías para robarme el re-
ioj sin que yo me diese cuenta.
— Mire, señor Massifern— contestó “ El Valencia”— .'L o que'sería *li-
ficil es decirle cómo me las arreglaría para no robárselo.

D ES P ED ID A IN O LV ID A B LE .
A pesar de que. como hemos dicho. “E l Valencia” no solamente no
upera, sino que tampoco tolera, con todo lo que le permiten los medios de
que se vale, que actúen los otros “ pacos” que allí hay, hubo una oca­
sión en que el. subconsciente le traiciono. B’ué cuando salieron de la Cár­
cel Modelo una serie de curas que habían sido detenidos en las primeras
semanas siguientes al 19 de julio. Durante el tiempo que estuvieron «n
la cárcel, “E l Valencia” supo ganarse'su simpatía. Y claro, en el mo­
mento de abaildonar la prisión hubo una escena muy tierna, con pala-
bias amables y e»lrechos abrazos que eran como la firmeza con nue
cerraban aquella amistad nacida en unas horas' de mortal angustia...
- Fuá tan tierna y efusiva la despedida, que quedaron en poder de “El
Valencia” , relojes, estilográficas y alguna qu^ otra cartera de los curas"
despedidos.

NUEVA VERSION D E L TE N O R IO
Eli un determinado pueblo, repres.entafon el año pasado el famoso
drama de Zorrilla “ Don Juan Tenorio” , adaptado al momento. Uno que
presenció la representación nos lo ha explicado de la siguiente manera;.
Escena de la Hostería del Laurel. Entra don Juan y dice:
— ¿L a Hostería del Laurel?
— E n ella estáis, camarada.
' — ¿E stá en ella el responsable?
— Estáis hablando con él.

AL TELEFO N O
El Jefe del Detall llama p,or teléfono:
— ¿ E s el campamento?
— Sí. '
— ¿Hay novedad?
— S í.
— E stá bien, jSalud!
28 * Ayuntamiento de Madrid
Ayuntamiento de Madrid
¡Bes explotaciones industriales. Colectividades. L a s que funcionan cu
Kusia: koljosós, sovjoses, maquinaria.
¡10. Sección local.
11. Cuestiones nacionales e internacionales. ^
12. Sección Jocosa: chistes, caricaturas, historietas cómicas, etc.,
a ser pasible originales. '
13. Colaboración libre,- Suscitar cuestiones interesantes para que
opinen los lectores, si en los primeros número^ esta seccióií se ve des­
asistida.
E! periódico mural debe instalarle en todos aquellos sitios que se
concentran Jóvenes, mujeres, soldados, obreros, campesinos, pioneros,
escolares. En Ips' cuarteles,'en t'od?) Hogar del Soldado, eií las fábricas,
en los talleres, eit los partidos políticos, en los sindicatos, en los clubs
'de recreo, en las sociedades deportivas, en los hospitales, en las orga­
nizaciones culturales, en loá cortijos, en las posadas, en las plazas x
paseos, incluso.
En todos estos lugares señalados, se preferirán los sitios, las' satas,
las galerías, etcétera, más frecuentados. Si es posible dentro de los
rincohes de cultura, en los comedores, en los patios...
1. “ Tablero de chapa, armado sobre un bastidor de listones. Pro-
.poKCioiies: 1 metro ^ p r 2 metros; 1 melro por i metro; 1 metro nor
0'75 metros; T25 metros por »0’90 metros. Este tablero rectangular
puede colgarse a la pared .o a un muro, mediante dos hembrillas su-
Ijetas con alcayatas. También puede ir montado s^^bre un caballete en
la forma que indica el dibujo.
2. “ E l periódico se compone sobre papel de estraza o continuo.
3. ” Instrumentos: tijeras, goma de.pegar, tinta china, fotografías y,
grabados acerca del tema o de los temas que vayan a tratarse.
4. “ Letras dibujadas, modernas, grandes y claras, en las titulares
d.e las diversas secciones.
5. ® Los carteles de propaganda facilitan un buen material gráfico.
1. ® El periódico debe'’?íparecer semanalmente.
2. ® Se tratará de dar un nombre al periúdicOj procurando sea breve
y encierre un .contenido. Por ejemplo: “Ataque’’ , “Contraataque” , “Kon-
somol’\ “ Bandera*Roja” , “Espoleta” , “El constructor", “ Ca'mpo libre";
etcétera. El nombre que se elija, se colocará en un sitio visible del
periódico.
3.® Los camaradas encargados de la dirección del periódico, -procu­
rarán que los colores de las tiritas, de los grabados y deciración ge­
nera), armonicen. E s preferible !a sencillez a la chabacanería.

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30
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VOLUNTARIOS
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VOLUNTARIOS

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SALC H IC H A.— M ira, MacQrroni: los
voluntarios extranjeros de la
r ''7 ' ^
República se vdn.
M ACARR O N l.— Lo veo y no lo creo.
Obedecen a N egrín y se van
llorando.
0 i / T /

II.
S A LC H IC H A .— Lo mismo haríamos
nosotros si lo orden ara Fran­
co.
M A C A R R O N l.— Mira,Salchicha^ que
estamos solos. ¡Que me tomes
p o r Cham berlein, nó!
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