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A L A M B R A D A
Boletín quincénal del XII Batallón de Zapadores Minadores
Año I Noviembre de 1938 Núm. 3
DESPEDIDA
f í los combalisnfes de ¡as Brigadas Inter
* »• nacionales, con quienes compartimos
nuestro odio a l invasor.
V u estra s h u e lla s r e c o g e , e s tr e im e c id a ,
al m a r c h a r , lu c h a d o r e s , n u e s tr a t ie r r a .
V in is t é is ', c u a n d o e l e c o d e la g u e r r a
s o b r e la m u e rt.e a l z a b a ’ V u e s t r a v id a . ■*
• i
¿ Q u ié n o lv id a r p od rá v u estra e n c e n d id a
f e ? A l b o r d e d e la a u s e n c i a t r i s t e y e r r a ,
d e l v e r d e l l a n o a la a r i s t a d a s i e r r a
v u estra i m a g e n s e r e n a y d e c id id a .
¡A q u í q u e d a n e n b r o t e la s s im ie n te s ,
q u e d is t e is a e s t a s tie r r a s c o d ic ia d a s !
H oy m a r c h á is , e s fo r z a d o s c o m b a tie n te s .
E n e l d ía d e l t r i u n f o r e t o r n a d :
jrJuntJos v e a m o s E s p a ñ a e n l i b e r t a d !
SAADI
Ayuntamiento de Madrid
•es 1(11''
t r o z o s c u r v o s n o e x c e d e d e u n 8 ’ 40 p o r 1 0 0 .
Q u ed a u n a lo n g itu d d é p is t a de 4 24 m e t r o s , m e n o s lo s 106 y lo s
7 0 '6 6 y a c o n t a d o s , lo q u e r e p r e s e n t a 2 4 7 ’ 34 m e t r o s d e p i s t a c o n p e n
d ie n t e d e 12 p o r 1 0 0 . E n e s t e t r o z o s e s u b i r á :
12
X = 247,34 X = 29.68 m e t r o s , q u e , s u m a d o s a lo s 5 ’ 93 y a o b t e -
( 1 ) S e h a c o n . s i d e r a d o . v a l o r d e p e l p e s o p r o p i o y la s o b r e c a r g a
d e u n t r a m o , y a q u e s o b r e la c u m b r e r a a p o y a n d o s m e d i o s t r a m o s .
Ayuntamiento de Madrid 5
ü ÜÜ ü
E U POR Q U E Y PARA Q U E D E N U ESTR O B O L E T IN 4
Y a e s t á n u e s t r o B o l e t í n e n m a r c h a . L o s p r i m e r o s p a s o s , Icrs m á s
d ifíc ile s , y a e s tá n d a d o s. E s ta m o s c o n te n to s , p o r q u e d e n tro de n u e s tr o
B a t a l l ó n h a s i d o b i8 n r e c i b i d o y p o r q u e n u e s t r o s s u p e r i o r e s j e r á r q u i
c o s — c o m o lo p _ru eb a n l o s a c u s e s d e r e c i b o q u e e n e s t e m i s m o n ú m e r o
in s e r ta m o s — n o s h an c o m u n ic a d o s u o p in ió n fa v o r a b le . ¿ E s t a m o s sa
t is fe c h o s del t o d o ? H a sta c ie r to p u n to n a d a m á s.
L a g u e r r a , e l p e r f e c c i o n a m i e n t o d e n u e s t r o E j é r c i t o R e g u la r -, la
m a r c h a de la s o p e r a c io n e s , n o s p la n t e a n n u m e r o s o s p r o b le m a s q u e s e
r á n r e s u e l t o s ' t a n t o m á s f á c i l m e n t e c u a n t o m a y o r s e a e l i n t e r é s y el
E s fu e r z o q u e .to d o s p o n g a m o s e n c o m p r e n d e r lo s y s o lu c io n a r lo s . M a s,
p a r a q u e e s t o s e a a s í , e s n e c e s a r i o q u e , e n t r e t o d o s n o s o t r o s , e x is t a
u n a c o r r i e n t e u n á n .im e d e m e j o r a m i e n t o , d e a t e n c i ó n , h a c i a l a s c u e s
t i o n e s q u e l o s h e c h o s r e l a c i o n a d o s c o n la, g u e r r a y c o n e l f u n c i o n a
m i e n t o de n u e s t r a s u n i d a d e s , c o l o c a ante- n u e s t r o s j^ jo s . E s ' n e c e s a r i o
q u e e x is t a n ó r g a n o s a p r o p i a d o s d e e x p r e s i ó n p a r a q u e u n a t a l c o
r r ie n t e c o n v e r ja y s e r e fle je a llí d o n d e to d o s' p u e d a n e n c o n t r a r la y
e n c o n t r a r s e . N u e s t r o B o l e t í n t ie n e , a n t e t o d o , e s t a m i s i ó n . L o s p r o -
b i l m a s d e n u e s t r a u n id a d , la d e m o s t r a c i ó n d e n u e s t r o i n t e r é s e n m e -
¡jo r a r el t r a b a j o d e l B a t a l l ó n , la s i n i c i a t i v a s q u e s u r j a n d e c a d a u n o
d e n o s o t r o s p a r a h a c e r m á s e f ic a z n u e s t r a l a b o r , la c o m p r e n s i ó n q u e
| )O s e a m o s a c e r c a de l o s p r o b l e m a s q u e la g u e r r a n o s p l a n t e a , h a n d e
h a l l a r e c o e n é l. S o n m u y p o c o s l o s B o ,Ie tin e s o .r e v is t a s d e d i c a d o s al
a r m a d e I n g e n ie r o s . P o r e s te m o t iv o n o es fá c il q u e e n c o n t r e m o s p u b ü -
6 a c i o n e s q u e n o s o r i e n t e n y a y u d e n e n la r e a l i z a c i ó n d e n u e s .t r a s t a r e a s .
D e n o s e r a s í, n o h u b i é r a m o s s e n t i d o la n e c e s i d a d d e p u b U c a r
A L A M B R A D A , y a q u e , a d e m á s , d a d a la e s c a s e z d e p a p e l , e s p r e c i s o
r e s t r i n g i r c u a n t o se. p u e d a e s t e g é n e r o d e e d i c i o n e s .
n i d o s , c o n s t i t u y e n u n a s u b i d a t o t a l d e 3 5 ’ 61 m e t r o s .
S eg u n d o p r o b le m a : v
a) E l v o lu m e n to ta l a e x c a v a r e s :
Ayuntamiento de Madrid
t n e u Q s t a
¿Qué defectos ves en el ritmo de trabajo de naestro Batallón?
¿De qué manera crees que podría conseguirse un mkyor rendi
miento en nuestra Unidad?
B
m
'Al
DIAS DE DESPRECIO
Leer Andró Mairaux. sus olu'us escriLas desde su iiieurporación a!
comunismo militante, es sumergirse en una densa alniiisfera de espe
ranza. Y no. bien entendido, de una esperanza infanlii. basada oti c i -
míeulos movedizos, fácil y alegre. No de una esperanza nacida de un
üplimisiilü desplazado, o, exagerado, o infundado. Sino en la .esperanza
forjada en la solidez de un espíritu viril y fraterno en el que concurren,
aglutinándose fuertemente, factores decisivos para que esta esperanza
no derivé hacia e! .tópico ni haci£i*la utopía; amor a esta esperanza, va
lor para-organizaría, vocación para hacerla factible.
E l libro que nos ocupa es, esencialmente, una afirmación de fé. Sor-,
prenderá, quizá, este^ prodigar palabras evangélicas. Comprended, los
sorprendidos, que no se traía ahora del evangelio‘oficial, manoseado y
putre^icto, vilmente ensotanado, sino de un nuevo evangelio, de una
nueva mística redentora, humana, que al mismo tiempo que redimir
el alma de la indignidad, intenta redimir el hambre y la miseria del
cuerpo. Decíamos que este libro es una afirmación de fé: sí, de la fé en
ia lucha, aparentemente inútil, que de tiempo'ios oprimidos han em
prendido contra los ojiresíu'es.
A los abúlicos, a los que miran con ojos de burla estas luchas, co
mo queriendo demostrar su esterilidad, les grabaríamos en el corazón
instas palabras de Mairaux: “ Todo lo que se parecía a la esperanza se
parecía a la locura. ¿No era acaso una locura huir ante toda esperan
z a ? ” ¿Q uien,‘hombro,-podría negar la fuerza, el impulso.que estas pa
labras encierran?' Puede parecer una locura! sí, cultivar la esperanza.
U
Ayuntamiento de Madrid
l£ii todo caso, empero, una locura con posibilidades de hacer virar el
loco en cuerdo, en un cuerdo -lúcido y triunfante. Huir an(e toda espe
ranza, no es pentrar en el antro de la locura definitiva, final sin re
medio y sin salida? ^ \
^ Sobre el hombre se acumulan los signos de su vida. Si no lucha, Id
dominan, inmovilizándole en una torturadora cam isa de fuerza. La condi ü
ción de hombre, no exige sacudirse estos signos que imponen rutas,
para tentar otras nuevas? La condición de hombre digno, sí.
Por esto Malrau.\:, en su libro, nos presenta a Kassner, magniñco de
luerza, vencedor de la nada de ’la cárcel, puro, triunfudnr s'obi’c el em
brutecimiento de-la celda. ill ha podido superar los golpes, el atonta [;
miento de la soledad muerta, la tentación del suicidio libertador, por
que posee un formidable espíritu de fraternidad viril. Sabe que después
de la cárcel no le espera la vida risueña, ni la relicidad idílica, n'i la-
paz del farniente. sino.otra vez, la rlandesUnidcid, el forcegco contra
las garras que quisieran acogotarle, la lucha. Y no desfallece. Su nm-
jcr, su hijo, no pasan de un accidente sentimental, profundo, pero su
perable. Los encarcelados, los masacrados, la nueva vida vale el sacri
ficio. Y no es loco huyendo de la esperanza. Prefiere parecerlo culli-
vándnla.
El libro es una,lección de valor. Una hmnanidad de Kassner sería
ya una humanidad sin lucha necec;'..’.'j'n Mientj'us- esto no sea. K ass
ner es nue.stro esjicjo. Para mirarnos en él no con la lioba pasiviüad de
i^arciso, sino para, aleccionarnos y cobrar nuevos impulsos con su
cjempro. *
Hemos hablado, estrictamente, del tema d.el libro prescindiendo de
su estilo. ]3iciendo que éste sirve a.aquél muy bien, ¿no lo habremos
elogiado bástanle?
Este libro está, soldados, en la biblioteca del Batallón, a la disposi
ción de) que en estas líneas liaya encontrado un acicate para leerlo.
¡Vuestra convicción, vuestra esperanza, la flor de la ilusión erf nuestro
mañana, el ejemplo de Kassner l;i reverdecerá con nueva lozanía.
M ESTR ES
Ayuntamiento de Madrid 15
1 A
W
EL FRIO HIELA LAS MANOS; OLVIDA LAS PALABRAS
PERO TU, A TU TRABAJO. QUE SON OBRAS CALLADAS
FUNDESE EL DIA QUEMADO; LAS MEJORES; Y REPARA
PERO TU, A TU TRABAJO. SOLO EN TU PICO Y PALA.
------
«Rebelarse contra un Cobierno, «A mí me da lo mismo que me
no será legítimo, pero sí puede ser hablen de píanes de guerra, de pla
natural. Lo que es antinatural, ¡o nes p o Ií Hco St de actas diplomá
que es monstruoso, es facilitar la ticas, me es igual. Vo se que hay
invasión, hacer llave de la rebeldía más de medio millón de españoles
para abrir ¡a puerta del territorio N o im p o r ta n la s crui1. de la guerra., n i é l a s
con bayonetas en las trinchoras que
de la Patria a ios ejércitos extran p e ro v i v i r d e la tPÍnc^ m es c o m b a tie n te s de no se dejarán pasar por encima.
jeros» un a ca u sa n o b le y ju6 afán de m e jo r a m ie n to Eso basta»
a lie n ta e l o d io a l fas quo in v a d e n u e s tr a s Azaña
Azaña
Ayuntamiento de Madrid
. '
P. VILLAPLANA’
E . C., a 19 de julio de 1938.
Ayuntamiento de Madrid 39
N U ESTR OS SOLDADOS: JO R D l Y E L RANCHO
Aquel día amaiieoiq tristón, gris. E l toque de diana fiié como juie
incorporación de ¡as conciencias de los zapadores a un ai^ibienlc Di o-
rnizo, agobiante. ' _ •
Jordi extendió un brazo, con desgana, buscando en las tinieblas do
la chabola el contact(í áspero de las alpargatas. También él so sentía
contagiado de lo hosco del día. y la busca durante algunos segundos- so
íe antojó larga y fastidiosa. AI fm. palpó el cáñamo húmedo, y una vo
lando. interjección alivió-en parte lo huraño de su despertar.
Salió a la senda que unía las choza.s de las compañías. Algunos mu
chachos se estiraban ya a la puerta de las suyas. Jordi terminó de ves
tirse, y, como siempre, s,e encaminó a la cocina, para estar i'crca de
ella al toque de fagina. Taniliién, como siempre, comprobó que no era
el primero, ni mucho menos.- Una fila irregular estaba ya eiripeñada
con el furriel en un combate gesticulante de gritos' y voces. De vez en
cuando, una agudeza rompía la absurda seriedad que imponían los es
tómagos vacíos. '‘Estos andaluces...— pensaba Jordi— siempre están
así...”
Dos rancheros se acercaban, jadeantes, luchando con el^ieso de una
olla inmensa en la que un líquido rojizo despedía reflejos optimistas.
— “ ¡E l chocolate! ¡E l chocolate!”
E n el revuelo que siguió, Jordi, veterano, consiguió un.buen sitio.
Pronto, parte de aquel líquido, ocupaba un lugar en la lista de sus pro
piedades. No tenía un gran aspecto; pero... ¿había otra cnsti o probabi
lidades de obtenerla'? Buen filósofo, Jordi se sentó en una piedra, siu
perder de vista la cola, “por si acaso” . A pesar de sus reservas acerca
de la bondad de aquéllo,la probabilidad de un reenganche no era del
todo odiosa a sus ojos. Empezó a desmenuzar pan: y de nuevo los es-
cyrúpulos le asaltaron. “La verdad es que tiene poco chocolaíe— pensa
ba-— ¡Vaya un desa>uno!”
De pronto, un tumulto próximo le obligó a quitar parte de la .aten
ción que ponía en tan delicada operación. Los que antes parecían cifrar
todas sus esperanzas en llegar al caldero pronto, lo abahdonaban, con
un refunfuñar mohíno' de disgusto. Un zapador— ^precisamente un mal
trabajador tradicional— parecía haber curado repentinamente de las
supuestas heridas'.en los pies, que le impidieron ir al tajo los días ante
riores, ya que proclamaba a voz en grito la necesidad que sentía de
acabar a pintadas'con el chocolate, con la olla, con los rancheros y con
otra cosa que debía serle muy familiar, a juzgar por .el número de ve-
. 20 Ayuntamiento de Madrid
ces que ¡a repetía. A Jordi le pareció entender algo así como “ copón";
pero no estaba seguro.
Dos b tres espectadores' opinaron, de pronto, que era una injusticia
dejar a aquél voluntario hacer sólo toda aquella ingrata faena, y mani
festaron públicamente sus deseos de ayudarle: Y quizás lo hubieran he
cho, si la actitud serena y enérgica d.el Capitán y ei Comisario, que acu
dían, no hubiera'tronchado en flor su carrera de futbolistas, que los de
más zapadores, por otra parte, ho parecían inuf dispuestos a apoyar
con su actitud.
Durante toda la escena. Jordi pasó por alternativas que removieron
todos sus sentimientos ocultos. Al principio, las voces levantaron en su
interior ios gérmenes de propuesta contra la escasez del rancho. Poco
a poco, lo desairado de la actitud de los alborotadores pareció desner-
tfirle a una sensación de descontento, de asco. No sintió representado
su propio desconlenfb en aquella rebeldía. No sabía explicarse; pero
aquéllo no le gustó.
Más tarde, Jordi iba camino del trabajo, sin lograr evadirse de los
efectos' de la escena úe la mañana. Rumiaba y callaba sus propios pen-
samieptos, hafeta que estalló. Un muchacho, conocido por todos por su
seriedad y por su buen carácter, pasaba a su lado. Le llamó.
— “Oye, tú. ¿Qué te ha parecido lo de antes? Creo que van a arrestar
á aquellos tres. Encima de tener que tragarte ese caldo, si protestas te
castigan.”
- ^ “ liombre, Jordi: tú no eres novato. Ya sabes que si les castigan no
será por la protesta, sino por la forma de hacerla»* Tú has estado eri
Huesca, cuando se comían jamones. Tú has estado en La Cañadilla tres
días sin probar bocodo. No. puedes creer que en la^guerra las cosas sean
iguales todos los días, porque eso sería absurdo. Dos años pesan mu
cho, y el invierno que se echa encima es una amenaza que no nos deja
gastar aiegramente todas las reservas. Si .esos que chillaban hubieran
visto que los rancheros,' o el furriel, o los', oficiales, guardaban para si
ei chocolate, cohaprendería su disgusto, aunque ni eso justificaría la
forma de'proceder suya. Pero no: a sabiendas de que lo que comemos
í'.s todo lo que nuestro 'Gobierno puede darnos, todo lo que, el trozo' de
España que no tiene Franco produce o adquiere con sus' productos, han
ocasionado un disturbio, un entorpecimiento en la marcha de nuestro
Ejército. E s una forma muy rara, Jordi, de ayudar al Gobierno y p'ojiei'
facilidades en el camino del triunfo. Créame; yo soy compañero suyo y
les aprecio; pero lo que han hecho hoy es un sabotaje y no es de buenos
antifascistas. ¿ N O ’Crees?”
Jordi lio contestó. Miraba adelante, muy adelante. Allá donde, al fi
nal de un largo camino, lleno de obstáculos, flanqueado por enorme'^
precipicios', duro y penoso-, brillaba el resplandor de la victoria. Y Jo r
di conreía. Se sentía fuerte...
IRÜGA
21
Ayuntamiento de Madrid
La Guerra Química
Ayuntamiento de Madrid 23
A MIS C O M P A Ñ E R O S
Compañerüs: Debemos trabajar con mayor entusiasmo del que ya
tenemos; debemos comprender que 'cada golpe de pico dado por iros-
otros.piicde ser una vida de nuestro,Ejército restada al número de víc
timas’ del combate; y al mismo liempo tenemos que comprender cuáles
son los motivos por que luchamos y no aflojar en nuestro trabajo, pues
debemos darnos cuenta de que si el fascismo se.apoderara otra vez de
nosotros entonces estaríamos un noventa y nueve por .ciento peor de lo
que estábamos antes, p_orque entonces seríamos' carne de los cuchillos
de ellos y cortarían por donde' quisieran. Así es que debemos poner
cada uno todo lo que nos sea posible de nuestra parle para que no lle
guemos a vernos en tales extremos, porque sería muy doloroso que des-
pués de dos años ‘de guerra nos viéramos 'otra vez bajo las garras de
ellos. Pero creo que no llegaremos a ese ex^tremo, porque nosotros, aon
nuestros picos y nuestras palas, sabemos defendernos tanto como aque
llos compañeros que- están en las Irhiclteras con un fusil en las .manos.
Tenemos que trabajar con más fe, con más entusiasmo, aunquí^ sa-
bemos que la comida a veces es algo escasa, porque debemos compren
der que son dos años de guerra los que llevamos y nuestra nación no se
encuentra hoy como se encontraba al principio. Así es que no aflojemos
en nuestrd trabajo; cOii un poco de voluntad saquemos siempre ésto
adelante. Debemos procurar que nuestros Jefes no nos tengan que Ua-
‘mar nunca la atención durante nuestras horas dé trabajo, que estén
siempre contentos y, que puedan salir ade.ante cop nosotros adonde
quiera que vayamos. _ ,
' _ » M. L U O ü E FE R N A N D EZ
Soldado de la Primera Compañía, anal
fabeto al incorporarse a nuestro
Batallón
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y
\xm¿l
Ayuntamiento de Madrid
24
Nó se sabe a ciencia cierta a qué obedece el cambio tan rápido qüe
iiubo en las democracias a última hora en lo que hace referencia a
la cuestión cliecoeslovaca. Unos lo atribuyen a miedo., otros, a que las
ciemocracias esperan mejor ocasión para oponerse a los avances del
fascismmo y otros a que las llamadas democracias, quieren una franca
colaboración con los países totalitarios. No varaos a analizar los' hechos
ya que nos encontramos ante un hecho consumado. Nada más es oportu
no hacer constar que Francia se arma, Inglaterra'se incrementa con más
lapidez en su rearme y que los Estados Unidos han contraído el com
promiso de suministrar una cantidad muy importante de aviones de
guerra a Francia, lo que quiere decir que ellos ya están armados has
ta los dientes. E l Brasil ha abandonado la tutela nazi, desde el pun
to de vista económico, tutela que ahora ejercen los Estados Unidos, en
beneficio de sü comercio exterior. Todo pruéba que si Checoeslovaquia se
hubiese resistido a las pretensiones de Alemania, no se hubiera encon
trado sola ni mucho menos. Sin duda alguria hoy pnn existiría.la nación
checa y se habría parado los pies al fascismo. Pero ahora ha pasado la
ccasión y no podemos decir otra cosa que el hecho ya está consumado
y, por tanto, tenem.os que rendirnos a la %videnciá.
Un suceso q^e ha apasionado a la opinión pública mundial, ha sido
qI discurso de Indalecio Prieto. Ha sido comentado por la. prensa de to
dos los' países y de todas las tendencias. E l llamamiento a las Repúbli
cas Sudamericanas, igual que a la Aníérica del Norte, ha intrigado a la
opinión mundial. No hay duda que repercutirá en el ambiente inter
nacional de una manera favorable hacia nosotros. Los resultados eslaji
a la yista. E n un articuló aparecido en el periódico “El Socialista” de
Barcelona, se dice que los Estados Uñidos ófre'cen un empréstito a la
ReJpúbUica Española. Esto es un aviso a los países fascistas, ya que
demuestra que los capitalistast norteamericanos . confían en el triun
fo de las armas de la República. E l hecho es muy significativo en los
actuales momentos de euforia fascista, y les advierte que ya está pró
xima nuestra victoria, al igual que su primera»derrota en el terreno
internacional. ' . .
CEM
Ayuntamiento de Madrid 25
Se üicep
« i
La Chabola. - Su importancia
en la estaciónfría
No debería ser necesario insistir pai*a que cada zapador tuviese ya
construida su chabola, reuniendo, las mayores' condiciones posibles dQ
higiene y comodidad,, prescindiendo de pararse a considerar si la
duración en el campamento ha de ser más o menos larga, razón que
aducen ios perezosos pnra justificar su ¡naclividád en este sentido.
Se dan algunos casos en nuestro campamento, afortunadamente
pocos, que les ocurre como dice ese refrán castellano: “En casa del he
rrero cucharas de palo” . Contrastan estos casos de inavtividad con loa
previsores y esmerados que se han construido ya, lo que humorísttc.a-
mente llaman chalet y que cieiiaiiícnte son de una comodidad casi
completa dentro de la vida de campaña.
Guando el zapador regresa mojaido de su trabajo y tiene una chabo
la que reúne buenas condiciones de impermeabilidad, encuentra qna
muda seca para cambiarse y un leclio seco, ve de sobra recompensado
su trabajo; por el contrarii», e! perezo.so encontrará su ropa y cama
u ojadas, siéndole más molesta la vida de campaña, que en igualdad de
condiciones le es al compañero activo. ,
Para la construcción de la chabola, se.tendrán en cuenta las siguien
tes prescripciones;'
Se procurará la impermeabilidad de su techo, aprovechando los ac
cidentes del terreno y loa trozos de tabla y chapa que no sean aprove
chables por las Secciones de Parque; procurará que su orientación sea
la de saliente o mediodía; no pondrá en su suelo paja encontrada en
otra chabola b masía, sobre la que ya haya dormido otra fuerza; sií
liistalación no habrá de salirse de los límites lijados por los Jefe s para
el Campamento; su capacidad será a lo sumo bipersbnal; y, ftnalmdnl.^i
estará alejada de letrinas, vertederos.de residuos de comida, aguas es
tancadas, campamentos del ganado y otros' lugares insanos.
EN R IQ U E M ARTINEZ
Teniente de la Segunda Compañía
m PROFESIONAL
En la Cárcel Modelo de Barcelona hay un huésped’ que tiene bonio
un honor haber inaugurado ej edificio. E s conocido por el apodg de “El
Valencia” y tiene fama desposeer los dedos más ágiles que se conocen
para operar en los bolsillos de un traje que se encuentre cerca, sin que
el que lleva el traje se dé cuenta. Pero raramente roba en la prisión.
Ayuntamiento de Madrid
Antes al contrario, durante su larga permanencia e n 'ella, se ha ganado
ia cónfianziv de todos los que han sido directores y del resto del perso
nal burocrático. Tanlo es así que “El. Valencia” , aunque sin nombra
miento oficial, viene a ser dentro del establecimiento como un buró
crata más. pues se le confían determinadas misiones que él cumple
con una rectitud y disciplina ejemplares.
Días pasados, el actual director del establecimiento, o sea de la
Cárcel Modelo, escuchaba’ a “El Valencia” , el cual le explicaba algunos
de los robos que más fama le han dado. Delante de ia apología que. el
preso hacía de su habilidad, el director se abotonó la americana y des-
afiáiidolei le dijo: r
Me gustaría quo me explicases cómo harías para robarme el re-
ioj sin que yo me diese cuenta.
— Mire, señor Massifern— contestó “ El Valencia”— .'L o que'sería *li-
ficil es decirle cómo me las arreglaría para no robárselo.
D ES P ED ID A IN O LV ID A B LE .
A pesar de que. como hemos dicho. “E l Valencia” no solamente no
upera, sino que tampoco tolera, con todo lo que le permiten los medios de
que se vale, que actúen los otros “ pacos” que allí hay, hubo una oca
sión en que el. subconsciente le traiciono. B’ué cuando salieron de la Cár
cel Modelo una serie de curas que habían sido detenidos en las primeras
semanas siguientes al 19 de julio. Durante el tiempo que estuvieron «n
la cárcel, “E l Valencia” supo ganarse'su simpatía. Y claro, en el mo
mento de abaildonar la prisión hubo una escena muy tierna, con pala-
bias amables y e»lrechos abrazos que eran como la firmeza con nue
cerraban aquella amistad nacida en unas horas' de mortal angustia...
- Fuá tan tierna y efusiva la despedida, que quedaron en poder de “El
Valencia” , relojes, estilográficas y alguna qu^ otra cartera de los curas"
despedidos.
NUEVA VERSION D E L TE N O R IO
Eli un determinado pueblo, repres.entafon el año pasado el famoso
drama de Zorrilla “ Don Juan Tenorio” , adaptado al momento. Uno que
presenció la representación nos lo ha explicado de la siguiente manera;.
Escena de la Hostería del Laurel. Entra don Juan y dice:
— ¿L a Hostería del Laurel?
— E n ella estáis, camarada.
' — ¿E stá en ella el responsable?
— Estáis hablando con él.
AL TELEFO N O
El Jefe del Detall llama p,or teléfono:
— ¿ E s el campamento?
— Sí. '
— ¿Hay novedad?
— S í.
— E stá bien, jSalud!
28 * Ayuntamiento de Madrid
Ayuntamiento de Madrid
¡Bes explotaciones industriales. Colectividades. L a s que funcionan cu
Kusia: koljosós, sovjoses, maquinaria.
¡10. Sección local.
11. Cuestiones nacionales e internacionales. ^
12. Sección Jocosa: chistes, caricaturas, historietas cómicas, etc.,
a ser pasible originales. '
13. Colaboración libre,- Suscitar cuestiones interesantes para que
opinen los lectores, si en los primeros número^ esta seccióií se ve des
asistida.
E! periódico mural debe instalarle en todos aquellos sitios que se
concentran Jóvenes, mujeres, soldados, obreros, campesinos, pioneros,
escolares. En Ips' cuarteles,'en t'od?) Hogar del Soldado, eií las fábricas,
en los talleres, eit los partidos políticos, en los sindicatos, en los clubs
'de recreo, en las sociedades deportivas, en los hospitales, en las orga
nizaciones culturales, en loá cortijos, en las posadas, en las plazas x
paseos, incluso.
En todos estos lugares señalados, se preferirán los sitios, las' satas,
las galerías, etcétera, más frecuentados. Si es posible dentro de los
rincohes de cultura, en los comedores, en los patios...
1. “ Tablero de chapa, armado sobre un bastidor de listones. Pro-
.poKCioiies: 1 metro ^ p r 2 metros; 1 melro por i metro; 1 metro nor
0'75 metros; T25 metros por »0’90 metros. Este tablero rectangular
puede colgarse a la pared .o a un muro, mediante dos hembrillas su-
Ijetas con alcayatas. También puede ir montado s^^bre un caballete en
la forma que indica el dibujo.
2. “ E l periódico se compone sobre papel de estraza o continuo.
3. ” Instrumentos: tijeras, goma de.pegar, tinta china, fotografías y,
grabados acerca del tema o de los temas que vayan a tratarse.
4. “ Letras dibujadas, modernas, grandes y claras, en las titulares
d.e las diversas secciones.
5. ® Los carteles de propaganda facilitan un buen material gráfico.
1. ® El periódico debe'’?íparecer semanalmente.
2. ® Se tratará de dar un nombre al periúdicOj procurando sea breve
y encierre un .contenido. Por ejemplo: “Ataque’’ , “Contraataque” , “Kon-
somol’\ “ Bandera*Roja” , “Espoleta” , “El constructor", “ Ca'mpo libre";
etcétera. El nombre que se elija, se colocará en un sitio visible del
periódico.
3.® Los camaradas encargados de la dirección del periódico, -procu
rarán que los colores de las tiritas, de los grabados y deciración ge
nera), armonicen. E s preferible !a sencillez a la chabacanería.
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VOLUNTARIOS
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SALC H IC H A.— M ira, MacQrroni: los
voluntarios extranjeros de la
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República se vdn.
M ACARR O N l.— Lo veo y no lo creo.
Obedecen a N egrín y se van
llorando.
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II.
S A LC H IC H A .— Lo mismo haríamos
nosotros si lo orden ara Fran
co.
M A C A R R O N l.— Mira,Salchicha^ que
estamos solos. ¡Que me tomes
p o r Cham berlein, nó!
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