Está en la página 1de 16

TEMA X V II

c;A R A C'fJtJ�ÍS'fICAS DE LOS REGÍMENES

P ( ) L J T J C ( ) S I B E i l O A M E R I C A N O S . LOS PODERES

Y ()IlGANOS DEL ESTADO

J. EL P I � E S J D E N C I A L I S M O . EL FENÓMENO DEL CAUDILLISMO

• l il r e c u e r d o d e u n c j c c u t i v o fuerte e n la M o n a r q u ía e s p a ñ o l a y el ejemplo de]

p r e s i d e n ci a l i s m o n o r t e a m e r i c a n o i n fl u y e ro n d e c i s i v a m e nt e en la opción pre­

s i d e n c i a l i s t a para l a s n u e v a s R e p ú b l i c a s hispanoamericanas.
• La dcscenlralizaci6n de los Estados y el poder de l a s entidades locales,

a n lí g u o s Cabildos, r e v e l a ro n la necesidad de contar con un ejecutivo

f u e rt e de carácter presidencialista, c a p a z de i m p o n e r s e sobre l o s p o d e ­

res l o c a l i s t a s .

• La d e b i l i d a d de los p o d e r e s del Estado, su escasa i n s t i t u c i o n a l i z a c i ó n , y l a

fu ll a d e d e s a r ro l l o d e l s i s t e m a de p a r t i d o s , i m p i d i e ro n la c o n fo r m a c i ó n de u n

p r e s i d e n ci a l i s m o s i m i la r al n o r t e a m e ri c a n o , d a n d o paso al C a u d i l l i s m o , c u y a

c a b e z a r e p r e s e n t a b a n o a l o s i n t e r e s e s de t o d o el E s t a d o , sino al de u n g ru p o

social determinado: local, m i l it ar e t c .


• Con el c a u d i l l i s m o el a c c e s o a l p o d e r p o lí t i c o s e d e r i v a n o d e u n p ro c e s o

d e m o c r á t i c o , s i n o de s u p e rt e n e n c i a a u n g ru p o d e c a rá c t e r o l i g á r q u i c o

o de notables, que se impone sobre los demás p o r p ro c e d i m i e n t o s de

«facto».
• La fa l t a d e b a s e d e m o c r á t ic a en los Caudillos-Presidentes, obliga a los mis­

�os a legitimar su pod e r en el c ampo del C esarismo como fo r m a de g o­


b i e rn o .

La p lena i n s t i t u c i o n a l i z a ci ó n d el E stado y l a m o d e rn i z a c i ó n d e l mismo en

Amé rica La tina, han c o n fi g u ra d o un presidencialismo a l t a m e n t e d i f c n .: , � c i a d o

del q ue tuvo en sus oríg enes y t a m b i é n d i s t i n t o d e l mode!o n � rt e a m c n c a � 1 � ,

en c u a n t o c o n fo r m a n la existencia d e u n g o b i e rn o , c o n atribuciones cspccíí 1-

cas, q ue actúa como órg ano c o l e g i a d o .

L
E s c a n e a d o con C a m S c a n n e r
D E R E C I 1 0 C O N S T I T U C I O N /\ L C O M P /\ 1 { /\ IJ O

350

2. LA O R G A N I Z A C I Ó N TERRITORIAL DEL E S T A D O .

Los d e s a c u e r d o s entre B o l i v a r y S a n M a � t í n y el frac�so de1 C o n g r e � o de Pa-


o

.,, d 1 9 ? 4 i m p i d i e ro n l a u n i d a d p o l í t i c a s u d a m e ri c a n a de l o s a n t i g u o s te-
nam41 e -
rr i t o r i o s de l a A m é r i c a E s p a ñ o l a . . ,, .
Los a n t i a u o s t e r r i t o r i o s de l o s V i rr e i n a t o s se f r a c c i o n a r í a n i g u a l m e n t e , d a n d o

lugar a l � a c i m i e n t o de l a s a c t u a l e s R e p ú b l i c a s , e i n c l u s o a l g u n a s de e l l a s per-

d e r á n parte d e su t e e r i t o r i o . . ,, . .

o
En c a d a u n a de l a s R e p ú b l i c a s l a o p c i o n de E s t a d o U ni t a ri o - E s t a d o Federal,

p ro v o c a r á i n n u m e ra b l e s t e n s i o n e s y l a r g a s guerras c i v i l e s durante 1 a mayor

parte del s i g l o XIX.

o En l a a c t u a li d a d , en l a m a y o r parte de l o s E s t a d o s , ya n o se c u e s ti o n a el mo-

d e l o de o r g a n i z a c i ó n t e rr i t or i a l , a u n q u e e x i s t e n g ra n d e s d e s e q u i l i b r i o s terri­

t o r i a l e s , en l o q u e s e refiere al d e s a r ro ll o e c o n ó m i c o y s o c i a l.

Des de 1 9 6 0 s e h a p l a n t e a d o l a n e c e d i d a d de c o n s t i t u i r e n t i d a d e s s u p ra n a c i o ­

nales r e g i o n a l e s y c o n t i n e n t a l e s de c a r á c t e r e c o n ó m i c o y p o lí t i c o .

o En el interior d e a l g u n o s E s t a d o s e x i s t e l a n e c e s i d a d de i n t e g ra r en l a v i d a

e c o n ó m i c a , p o l í t i c a y social a i m p o r t a n t e s sectores de l a p o b l a c i ó n , pertene­

c i e n t e s a secares h i s t ó r i c a m e n t e m a r g i n a d o s como l a s n a c i o n a l i d a d e s y et­

nias indígenas, lo que ha abierto la necesidad de un p ro c e s o de

d e s c e n t r al i z a c i ó n teritorial n o p l a n t e a d o a n t e r i o r m e n t e , de tal forma, que se

permita el a u t o g o b i e rn o de d e t e r m i n a d a s C o m u n i d a d e s I n d í g e n a s .

3. LA CONSOLIDACIÓN DEL ESTADO DEMOCRÁTICO.

o
En l a ac tu a lidad las C o n s t i t u c i o n e s N ormativas y l o s Regímenes Democrát�­

cos_ �an d e s p l a z a d o del c o n t i n e n t e l a t i n o a m e r i c a n o los c o n c e p t o s de C o n s u

t u c i ó n N o mi n a l y Régimen A u t o r i t a r i o .

Varios factores han inflído en este c a m b i o :

o
In c a p a c i d a d ¿e _ l o s Regímenes Autoritarios para s o l u c i o n a r l o s graves pro­
blemas econom1cos y s o c i a l e s .
o
1
sibilidad de q u e l o s c a m b i o s de régimen político se produzcan m e d i a n t e
1mpo
a l u c h a armada.

• Factores de orde n ext El i b i l i :

tad erno. n u e v o orden político i n t e rn a ci o n a l ha p o S I . .

° q u e l o s _ Estad os U n i d o s de N o r t e a m é r i c a h a y a n c o n t r i b u i d o a p o t e n c i a l
1
e m e r g � � c i a de E S t a d o s d e m o c r át i c o s e n A m é r i c a L a t i n a . .
o
lantervenc1on de Org.- · I . . . c.. ' • l\1is10-
nes d N . a ru s m o s n t e m a c 1 o n a l e s e s p e c ia l m e n t e las diferentes d
e aciones U n i d a s l ' ·dos e
p . c.. q u e tan actuado g a ra n t i za n d o l o s diversos Acuet
az suscntos entre las partes en c o n fli c t o en varios Estados del c o n t i n e n t e .

4. EL NACIMIENTO DEL PODER ELECTORAL

• Aunque cuenta con u d /blicn


de B o l i v i a de 1 8 2 6 n prece ente remoto en l a C o n s t i t u c i ó n de l_a Repu r c n -
' se d e s arr o ll a en l a C o n s t i t u c i ó n de l a R e p ú b lt c a de N i

Escaneado con C a m S c a n n e r
p

�RÍSTICAS D E LOS REGÍMENES PO L Í TI C O S . . . 351

ragua de 1 9 8 7 y más r e c i e n t e m e n t e en l a C o n s t i t u c i ó n de l a R e p ú b l i c a B o l i ­

v ar i a n a de V e n e z u e l a d e 1 9 9 9 .

Es c o n s e c u e n c i a de l o s p ro c e s o s d e m o c r a t i z a d o r e s h a b i d o s en el c o n t i n e n t e ,
• y t i e n e c o m o o b j e t i v o s P ? n e r fi n al fa l s e a m i e n t o del padrón e l e c t o ra l , c a c i ­

q u i s m o e l e c t or a l , fa l s _ e a m 1 e n t o de l o s r e s u l t a d o s e l e c t or a l e s , bajo n i v e l de ca­

pacitación de los m i e m b ro s de la A d m i n i s t ra c i ó n E l e c t o ra l , ausencia de

l i b e rt a d e s b á s i c a s en las c a m p a ñ a s e l e c t o ra l e s , e i n j e r e n c i a s de otros poderes

d e l E s ta d o e n l o s p ro c e s o s e l e c t o ra l e s .
Es l a m á x i m a a u t o r i d a d del E s t a d o en m a t e r i a e l e c t o ra l , c o m p i t i é n d o l e t o d o

¡ referente n e l e c c i o n e s y c o n s u l t a s p o p u l ar e s . A este respecto, puede reca­
0

b ar el a p o y o y c o l a b o ra c i ó n de l o s r e s t a n t e s órganos del E s t a d o .

E s c a n e a d o con C a m S c a n n e r
TEMA XVII

C A RA C T E R Í S T I C A S DE LOS REGÍMENES

POLÍTICOS IBEROAMERICANOS. LOS PODERES

Y ÓRGANOS DEL ESTADO

En el p r e s e n t e c a p í t u l o y s i g u i e n t e s n o s referiremos a l o s diferentes poderes y ór­

g a n o s del E s t a d o en el c o n t i n e n t e l a t i n o a m e r i c a n o , a s í e n el tema X V II se tratará el

tema de la J e fa t ur a d e l E s t a d o , en s u v e r t i e n t e p r e s i d e n c i a l i s t a , q u e es l a i m p e ra n t e

en el m o d e l o i b e ro a m e r i c a n o , d e s t a c a n d o l a e v o l u c i ó n q u e d i c h o c o n c e p t o h a t e n i d o

d_esde s u s o r í g e n e s , c o n e s p e c i a l i n t e r é s e n l a fo r m a d e g e n e ra d a del m i s m o q u e ha

sido el C a u d i l l i s m o . Se incluye igualmen te la novedosa fo r m u l a c i ó n de l Po der Elec­

�:al, que � u n q u e recogida por primera v ez en el t exto b olivariano de la C o n s ti t u c i ó _ n

!ª R e p u b lt c a de Bolivia de 1826, no al canzará s u pl e n o d e s a r ro ll o h a s t a l a Consti­

�ucion de la República de Nicarasua d e 1987 y má s a c tu a l m e n t e e n el t exto venezo­

an? _ d e 1999, aunque muchos d; sus a spectos s e h an i n c o r p o ra d o a l o s regímenes

p o li t i c o s latino�mericanos, en virtud de la c r e a c i ó n de l o s C onsejos S upremos Elec-

torales Y T r i b u n a l e s E l e c t o ra l e s . ·

No se h a n d e d i c a d o epígrafes e s p e cí fi c o s al P o d e r L e g i s l a t i v o , ni al J u d i c i a l , a s í
corno a t ,, b ,, 1 D h H 0
e O ros ó r g a n o s del Estado c o m o l a P ro c ur a d u n a d e os er ec os u�anos

one de Constitucionalidad l a razón d e e s t a d e ci s i ó n s e d e r i v a d e q u e y a e x i s t e n nu-


merosa f . . ' , · b · l 11 -
ch s re e r e n c ia s s o b r e l o s m i s m o s en o t ro s e p iorafes del p r e s e n t e tra ªJº Y ª e

o de q u e e l t ra t a m i e n t o de l o s m i s m o s e n e l con;itucionalismo l atinoamericano no

P resenta • , 1" · t · t d o s ante


rio especiales diferencias con el de o t ro s r e a u n en e s po rucos ya ra ª '" -
coi:iente. Po r el c o n t ra ri o , ;e aborda el t e ma dtios_ partid?s políticos, la p ro fu n � a

r e c i e n \ u c i o n a li z a c i ó n de los mismos habi d a en Aménca Latina, en _virt ud d� _ l o s ma�

c o rn es t e x to s constitucionales o v ía Leyes e l e c t o ra l e s Y de p a r t i d o s p o li t i c o s , nsi


1
' 1 0 la e · · . " · · · E d
nsis de l s i s t e m a de p a rt i d o s a c a e c i d a en d 1 ver sos sta os.

l. EL PRESIDENCIALISMO. EL FENÓMENO DEL CAUDILLISMO

Pus;�rno se indicó en el tema a n t e ri o r la independencia de la Améri�a E spa_ño_Ia su­

n nnportante r e to p a ra l o s n u e v o s Estados emergent e s q u e d e b 1 a n s u s t i t u ir u n a

Escaneado con CamScanner


DERECHO CONSTITUCIONAL COMPAJ'
354
" , A D O...

sólida orrranización política v i rr e i n al , caracterizada por u n fuerte poder ejecutivo, el y- .


º a1 · d I A d. · mcy
unas i n s ti � c � o n es / org�nismos c e n tr 1z� os como as u 1en_c1as, el Ej�rcito y gran pan�

de la A dm i n i s tr a c i ó n , asi como por organismos muy descentralizados rad1.cados en el poder

regional O l oc al , entre. los que c�be destacar fundamentalmente a los Cabildos, que pueden

considerarse como unidades a u t ó n o m a s dentro de l a estructura del poder c o l o n i a l. El balan­

ce de poderes existente en los Virreinatos tenía su base en l a soberanía real, cuya autoridad

como poder constituyente y constituido no podía ser c u es t i o n a d a .

La q u i e b ra de l a M o n ar q u ía E s p a ñ o l a a c a e c i d a en 1 8 � 8 , � u p u s o q u e el ú n i c o po­

der l e g i t i m a d o y r e s p e t a d o en l a m a y o r p ar t e de l o s t e rn t o n o s a m e r i c a n o s fu e ra el

c o rr e s p o n d i e n t e al d e l o s C a b i l d o s , de tal fo r m a , q u e s e r á e n éstos d o n d e se p r o c l a m e

l a i n d e p e n d e n c i a de l o s n u e v o s E s t a d o s . C o m o c o n s e c u e n c i a d e e ll o , en l a c o n f i g u ra ­

c i ó n de l a s nuevas Repúblicas, pesará en g ra n m e d i d a l a s a t r i b u c i o n e s de l o s a nt i ­

guos Cabildos y el r e c e l o de los mismos a n t e l a p o s i b l e merma de s u a u t o n o m ía ,

e s p e c i a l m e n t e a c r e c e n t a d a e n l o s ú l t i m o s a ñ o s , e n c u a n t o h a b í a n d e b i d o s u s t i t u i r en

m u c h o s c as o s a l o s r e s t a n t e s poderes más a m p l i o s de l o s v i rr e i n a t o s .

Por otra parte, e n l o s p r i m e ro s t i e m p o s d e l E s t a d o C o n s t i t u c i o n a l , el e j e m p l o a

i m i t a r p o r l o s c o n s t i t u y e n t e s a m e r i c a n o s n o es el m o d e l o u n i t a r i o d e l E s t a d o F ra n c é s ,

s i n o e l n o r t e a m e r i c a n o q u e se h a c o n s t i t u i d o c o m o u n a F e d e ra c i ó n de E s t a d o s y que

se c o n s i d e ra más p r ó x i m o ; a este respecto, el sector más l i beral h i s p a n oa m e r i c a n o

o p t a p o r el m o d e l o f e d e ra l , m i e n t ra s q u e el s e c t o r m á s c o n s e r v a d o r l o hace por el

u n i t ar i o . No o b s t a n t e , l a s d i f e r e n c i a s e n t r e l a r e a l i d a d y el m o d e l o n o r t e a m e r i c a n o y

el h i s p a n o a m e r i c a n o eran m u y g ra n d e s , a s í m i e n t ra s e l o b j e t i v o de l o s E s t a d o s U n i ­

dos al a c e p t a r el modelo federal era fu n d a m e n t a l m e n t e a p l i c a r l o a u n a F e d e ra c i ó n

n a c i d a para a g ru p a r a l o s d i f e r e n t e s E s t a d o s i n d e p e n d i e n t e s e x i s t e n t e s , que previa­

m e n t e había c r e a d o u n a C o n f e d e ra c i ó n de E s t a d o s ; p o r el c o n t r ar i o , e n l a Améi:ica

E s p a ñ o l a , u n a vez fr a c a s a d o s l o s i n t e n t o s de c o n s e r v a r íntegro el I m p e r i o o el territo­

rio de l o s a n t i g u o s V i r r e i n a t o s , el m o d e l o federal s e a p li c ar á i n t e rn a m e n t e en cada

u n a de l as R e p ú b l i c as n a c i d a s c o m o c o n s e c u e n c i a de l a fr a g m e n t a c i ó n o c u rr i d a .

En l a b as e del m o d e l o federal h i s p a n o a m e r i c a n o n o e s t a r á n l o s E s t a d o s c_orno_ en

el m o d e l o n o r t e a m e r i c a n o , s i n o l o s C a b i l d o s , l a s c i u d a d e s y l o s g ra n d e s p ro p i e t a ri o s ,

t o d o s e ll o s c e l o s o s de s u p ar c e l a d e p o d e r y c o m o i n d i c a L a rn b e r t (J a c q u e s L ? m b e r t

América Latina. Eds. Ariel) « n a d a l e s había u n i d o s i n o s u c o m ú n d e p e n d e n c ia , � o n

fr e c u e n c i a más t e ó r i c a q u e r e a l , c o n respecto a l a s a u t o r i d a d e s de o ri g e n m e t ro p o l i ta ­

n o , Y u n a vez a d q u i r i d a l a i n d e p e n d e n c i a , n a d a c o n t i n u a b a u n i é n d o l e s , s i n o s u s co­

m u n e s r e s e n t i m i e n t o s c o n t ra l o s q u e l e s h a b ía n d o m i n a d o » .

, A . l a c o n c e p c i ó n d e s c e n t ra ] i z a d o r a del E s t a d o s e u n i r á p o r parte de l o s sectOI:e�

mas li b e ra l e s de l as i n c i p i e n t e s n a c i o n e s h i s p a n o a m e r i c a n a s l a i d e a d e q u e l a ex
. d . , . , . . , ., 1 de 1is
os
O
tencia e u n p o d e r fuerte y c e n t ra li z a d o a c arr e a n a u n a d i s m i n u c i ó n n o so ,
111 5
pod I I · · , 1 e rn a J
eres oca e s , s i n o t a m b i é n de l a s libertades i n d i v i d u a l e s d e n t ro d e esqu � . b
1 , . d 1 ' . 1CI � J
c asico e c o n c e p t o d e l p r i m e r E s t a d o de Derecho o E s t a d o M í n i m o , q u e p r o p ·

l a e x i s t e n c i a d e un E s t a d o n o i n t e r v e n c i o n i s t a . J ,¡·,
E · · d · d e l t,; e
n este c o n t e x t o , m i e n t ra s l o s l i b e ra l e s d e s e a b a n u n o s p o d e r e s r e d u c i os d�s-

del E s t � d o Y l o s g ru p o s s o c i a l e s r e g i o n a l e s y l o c a l e s q u e r ía n u n p o d e r a l w m � n t � . 1 ia
c e n t ra li z a d 0 · , b' t c r n to 1 1 .1 '
. q u e n o s u p u s i e ra a m e n a z a s al q u e d e t e n t a b a n e n s u a m i t a d por
0
v e r t e b ra c i ó n d e l E s t d, . . . d ' b ' I •ontrola
. a
o n a c e r á c o n u n d e s a r ro l l o i n s u t u c r o n a 1 e 1 , e . . en
0
l
os d e n o m m a d o s d bl , . • , ¡ c a c 1 q u 1 s íll
« g ru p o s e nota e s » , q u e en l a p r a c u c a C J c r c ia n e

E s c a n e a d o con C a m S c a n n e r
S
ÍTC
f�A:_:.:
S ::...:
D :::..
E =--
L _O_S_R_E
_ G_M
Í _E
_ N_E
_ S
_ P
_ O_L
_ _
ÍT_
CI_O_S
_... __:
3
� 5
� 5
�-

]ocalidad. La in:tit�ción que se p e r fi l a c o 11: o más i�porta_nte del Estado es l a Pre­

s�dencia de la R e p u b !J c a , adoptada en su :1 a n a n t e p r e s 1 _ d e n � 1..a l i s t a , que ante el vacío

51
. anal que se p ro d u c e , su pone una cierta p e r s o n a li z a c i o n del poder
1-
instituc . · d 1 ·

En un pnmer in t e n t o , �n aras e que a J e fa t u ra del Estado fu e ra la institución

más estable_ posibl�, se qu1�0 �stabl_ec_er en �lg�n? s c asos la fo r ma M o n á r q u i c a d e l

do O
bien un t i p o d e p r e s i d e n c i a l i s m o v 1 t a 1I c 1 0 . A es te r e s p e c t o , v a l a a re c ordar
E t
s a ' ' · f ' d 1 l lid V
los i n t e n to s de M é x i c o o erta� o e e t ro n o , en ca 1_ ad d e E m p e ra d o r , al Rey d e Es-

ñ a F e rn a n d o VII, o en s u de fecto a s u h e r m a n o e l i n f a n t e D . C ar l o s , a u n q u e h a ci e n ­

�� i n c o m p a t i b l e el dese m p e ñ o de d i c h a fu n c i ó n c o n l a C o ro n a d e E s p a ñ a , a s í c o m o

el acceso al t ro n o m e x i c a n o del General Itúrbide, o bien l a e x p e r i e n c i a fr u s t ra d a ar­

gentina de 1 8 1 6 , en la q�� se p ro p : 1 s o po�· p a r t e d e Puyrre,dón u n c a n d i d a t o e spañol a

una posible C o ro na, h a c i é n d o l o Ribadavia por uno fr a n ces y B e l g ra n o por uno inca.

Respecto al pr esidencialismo vita licio ca be destacar la p ro p uesta de Bolívar e n la

Constitución d e B o l i v i a de 1826, e n la q ue con fo r m a b a un Pr esidente v i t a l i c i o , que

i n cl u s o podía des ignar a su su cesor, asocián dolo al po der en e l t ra n s c u r s o d e su vida.

La id ea m o n á r q u i c a no alcanzó g ra n auge en A m é r i c a , salvo e l peri odo citad o de

Agustín de It ú r b ide y el más br e v e t o d a v ía d e M a x i rn i l i a n o en Méxi co, así como las

experiencias d e Haití que contó con el Rey Cristóbal y e l E m p e ra d o r Co uloque, q ue

d e t e n t a ro n la J e fa t u ra del Estado en esp acios de ti empo muy cor tos. S o l a m e n t e l a e x­

p e r i e n c i a b ra s i l e ñ a p ro l o n g ó l a M o n a r q u ía h a s t a 1 8 8 9 , a u n q u e en esta o casión l a in­

d ependencia se p ro d u c e bajo esta fo r m a de g o b i e rn o y el país no est uvo su jeto a

d e s v c r t e b ra c i ó n e s t a t a l alguna ni el acceso a l a independencia de Por tugal si g n i fi c ó

la sustitución d e l a A d m i n i s t ra c i ó n e x i s t e n t e p or u na n ueva.

. La forma r e p u b l i c a n a se i m p o n d r á en todo e l continente lat i n o a m e ri c a n o , en su v er­

l!ente p r e s i d e n c i a li s t a , q u e a lc a n z a r á s u a c t u a l fo r m u l a c i ó n en l o s te xt o s c h i l e n o de ., 1 8 3 ? ,

argentmo de 1 8 5 3 y m e x i c a n o de 1 8 5 7 , de d o n d e s e ex t e n d e r á al resto de lo s de?1as E s ­

tados. El dcstUTol1o del p r e s i d e n c i a l i s m o l a t i n o a m e r i c a n o pr e s e n t a r á du ra n t e el s i g l o _XIX

�:a:e d�l X X u n a s c a ra c t e r í s t i c a s p e rfectamente d i fc r e � c i a d a s � e l modelo, �01t�amenca-

' q e tiene s u base en l o s s i g u i e n t e s a s p e c t o s e c o n ó m i c o s , so c ia l e s Y p o l í t i c o s :

• S · ¡ · d II a b u r g u e s ía
_ o c t e c. ad D u a l . M i e n t ra s e n l a s g ra n d e s c i u d a d e s se esarro ª un
1�
li g a d a al c omercio l a i n d u s t r i a y l a e x p o r t a c i ó n , que b a s a s u p o d e r en acdu­
rn I · , ' 'd lít]
1
s y s e precisa e
u a c i o r¡ de c a p i t a l , y d o n d e s e c o n fo r m a n p ar t i os p o ico. . , .

una seguridad jurídica un Estado de Derecho Y una estabilidad política Y

e�onómica, p o r e l c o n t ; · a .r i o fu e ra de l a s c i u d a d e s se des a r ro ll a u n a cl�s: sr

c_ial P ro p i e t a r i a de l a t i fu n d i � s que t i e n e l a b a s e de s u p o d e r en l a p o � e s w n_ _e

ti�rras y hombres y q u e ejerc'e e l mismo de fo r m a per s o n a l sobrebe m_ und1c1-


d

p10 o l . , 1 l ltad de sus su or ma os


de . a región, c ontando com o apoyo con a ea artidos de n ota-
nd
b l n t i o del esquema c l á s i c o del c a c i q u i s m o , c o n fo r m a º P
' es, escasame t I . d
Am . n e evo uciona os. . , d l o s t e n i t o ri o s de la s
1
nu P tos sectores de población marginal. La e x t e n � 10 n e . d l·1 p o b b c i ó n
evas Re ' b l' . · d m p h o s s e c t 01 e s e ' l

dise . pu r e a s p o s i b i l i t a l a e x i s t e n c ia e ª , g ra n d e s d i ñ c u í r a -

des mina?ª p o r el t e rri t o ri o , de carác t e r muy h e t e r o gen e o , c01u1 c h � s cas o s acaba-


Para inte� , . a c i o n a l q u e en m �
rá conf b arse en u n programa u rn c o � " rvicio del líder lo cal, al que
se u· , ormancto «partid a s» que s e p o ndra n � se r tos o l í ti c o s .
g iran en v i rt u d de fi d e l i d a d e s p e r s onale s mas que de proyec p

L
E s c a n e a d o con C a m S c a n n e r
D E RE C H O C O N S T I T U C I O � A L C O � t P A R A D O . . .
356

Falta ele arraigo de la idea de Estado. La r á p i d a d e s v e rt e b rn c i ó n d e l o s V i ­



rr e i n a t o s y l a e m e r g e n c i a d e l a s n u e v a s n a c i o n a l i d a d e s no había s i d o c o n s e ­

cuencia en la mayoría de los casos de unos aspectos perfectamente

d i f e r e n c i a d o s de la p o b l a c i ó n de u n a s y o t r a s R e p ú b l i c a s ; de e s t a forma l a i n ­

d e p e n d e n c i a se n o s p r e s e n t a m á s c o m o l a obra de a l g u n a s c i u d a d e s y g ru p o s

s o c i a l e s q u e d e l c o n c e p t o de n a c i ó n s e n t i d o p o r l a m a y o r ía d e l a p o b la c i ó n .

Debilidad de los Poderes del Estado. M i e n t ra s q u e en l a A d m i n i s t ra c i ó n Co­



l o n i a l se p ro d u c í a u n c i e r t o c o n t ra p e s o de p o d e r e s y a t r i b u c i o n e s e n t r e las d i ­

ferent e s i n s t i t u c i o n e s y ó r g a n o s d e l E s t a d o , c o n f u n c i o n e s d i f e r e n c i a d a s , en

l a s n u e v a s R e p ú b l i c a s , l a d e b i l i d a d d e l o s p o d e r e s de l E s t a d o y l o s ó r g a n o s

c e n t ra l e s fr en t e a l o s po deres d e l o c a l e s y de g ru p o s d e n o t a b l e s , p ro v o c a n u n

e j e r c i c i o d e l p o d e r m á s p e r s o n a l i z a d o q u e i n s t i t u c i o n a l , r e fo r za n d o e s p e c i a l ­

m e n t e l a fi g u ra d e l p r e s i d e n t e de l a R e p ú b l i c a .

• Escaso desarrollo del s ist e m a de partidos. E n v i r t u d d e b a p l i c a c i ó n de l o s

p r i n c i p i o s d e l e s q u e m a d e l E s t a d o L i b e ra l m á s p u ro y p o r e l h e c h o d e que l o s

mismos tienen u n marcado carácter localista dominado p o r l o s n o ta b l e s de

cada á m b i t o territorial, de tal fo r m a , que los partidos no se n o s presentan

c o m o el c a u c e i d ó n e o p a r a e l r e c l u t a m i e n t o de l í d e r e s n a c i o n a l e s .

E n es t e c o n t e x t o d e s c r i t o , e l a c c e s o a l a fu n c i ó n p r e s i d e n c i a l se d e r i v a de la per­

t e n e n c i a d e l c a n d i d a t o m á s q u e a u n p a r t i d o p o l í t i c o a u n g ru p o de n o t a b l e s , d e l c u ál

ejerce fu n c i o n e s de c a u d i l l i s m o , s e a n é s t a s d e c a r á c t e r c i v i l o m i l i t a r. De e s t a fo r m a ,

el m a n d a t o d e l j e fe d e l E s t a d o t i e n e s u b a s e e n 13 fi d e l i d a d a l a p e r s o n a -el jefe-,

m á s q u e en l a i n s t i t u c i ó n q u e r e p r e s e n t a .

No_ o b s t a n t e , i n d e p e n d i e n t e m e n t e de q u e e l C a u d i l l o s e h a y a g e n e ra d o e n � � �ru­

p � s o c i a l r e d u c i d o o t e n g a u n a raíz l o c a l , e l a c c e s o a l a P r e s i d e n c i a de l a N a c i o n in�­

plicaba g e n e ra l m e n t e la necesidad de i n c r e m e n t ar el apoyo social que �ebin

s u � t e n t a r l � . en el p o d e r , de t � l fa r m a , q u e en m u c h a s o c a s i o n e s e l p r e s i d e � � i a li s � � �
1
l n t i n o a rn e n c a n o , c o n s e c u e n c i a n o de u n p ro c e s o d e m o c r á t i c o , b u s c a s u l e g i t1 m 3 c _

e n u n a forma d e g o b i e rn o c e s ar i s t a , q u e l e o b l i u a a su vez a i m p o n e r s e a l o s p o d e i e s
1 0
locales, q u e p ro p i c i a d e n u e v o l a erneraenciade n u e v o s c a u d i ll o s a p o y a d o s por l o s

g ru p o s d e n o t a b l e s o en u n a fase má s tardía de l o s c u a r t e l e s .
0�10
La p l e n a i n s t i t u c i o n a l i z a c i ó n d e l E s t a d o y l a m o d e rn i z a c i ó n del mi s m o , así �

l o s p ro c e s o s de d e m o c r a t i z a c i ó n h a n c o n fi a u r a d o e n l a a c t u a l i d a d u n p r e s i d e n c in ll s ­
mo e A ' · L· · . º , unque
� menea a t i n a a l t a m e nt e d i f e r e n c i a d o del q u e t u v o en s u s o n g e n e s , ª ·_
tambíe 1 d' · d' 1eamen
n ª go istmto i f e r e n t e en l a m a y o r parte de l o s c a s o s d e l m o d e l o n o r ' .
cano As , ,
1,. · 1 . . d. u t e x to
5
e · . m i e n t ra s e n o s e s t a d o s U n i d o s d e N o rt e a m é r i c a , c o m o i n r e a uede

o n s t it u c i o n a l el P r e s i d e n t e e s e l P o d e r EJ. e c u t i v o d e t a l fo r m a , q u e n? p ( ' 1 1 · -
h ablarse · . . ' o s 1'
. p ro p i a m e n t e d e l a e x t s t e n c r a d e u n G o b i e rn o s i n o d e S e c r e ta n d In
ni s t ro s ) d e s i g • d ' . mas e
. . 1
. n a o s p o r e J e f e d e l E s t a d o p a r a d i r i a i r l a s d i f e r e n t e s ra biOS
a d m 1 ni s t ra c 1 ó n 1 · � · d d e c n íl1
. . , p o r e c o n t r a ri o , e n A m é r i c a L a t i n a b i e n e n v i r t u os
5
c o n s t 1t u c 1 o n a l e s 0 d ' d tos ca
·t . e u n p ro c e s o d e m u t a c i ó n en l a m a y o r parte e • b u ci o -
es a m o s a s 1 s t i e n d 0 l • , ' . atn
., . ª a c o n fo r m a c 1 o n d e v e r d a d e ro s G o b i e rn o s , c o n aun�
n e s e s p e c 1 f 1 c a s c o rn ., . p 1 m e n to ,
° organo co 1 e g i a d o y responsable a n t e el ar ª b. rnº·
que a 1 a cabeza del · · · de ªº ie
_. . mismo casi nunca encontremos a u n Presidente -=: do to-
s m o a 1 p ro p i o J e f d E d }mina
e e s t a o . E s t e p ro c e s o i n d i c a d o , a u n q u e n o c u

E s c a n e a d o con C a m S c a n n e r
J
CARACTERÍSTICAS D E LOS RE G Í M E N ES POLÍTICOS . . .

--
357

d a v fa p l e n a m e n t e , r e v i s t e u n a � s p e c i � l i m p o r t a n c i a , e n p a í s e s d o n d e l a c r i s i s y c a í d a

de u n Jefe d e E s t a d ? h a � e n d 1 d o a 1 d e n t 1 f 1 c a r s e c o n l a c r i s i s m i s m a d e l E s t a d o

a s p e c to q�e se obvia ev1dentem�nte con la existencia de un G o b i e rn o a cuya

r e s i d e n c ia se e n c u e n t ra p e r s o n a d i f e r e n t e al Jefe d e l Estado a u n q u e h a y a ·d , t
P · d · ·d d d , s 1 o es e
q u i e n l o h a d e s i g n a o s in n e c e s i a e l a c o n fi a n z a p ar l a m e n t ar i a .

2. LA ORGANIZACIÓN TERRITORIAL DEL ESTADO

La imposibi lidad d e acu er d o en tre l a s d o s g ra nde s fi g u r a s de l a e m an c i p a c i ó n hi spa­

n o a m e ri c a na : l o s g ene ra les Sa n Martí n y Simó n B o l í v ar , r e u n i d o s a t al efecto en la ciu­

dad ecua toriana de Guayaqui l e n 1822, impidió la u nidad c o n ti n e n ta l s u d am e r i c a n a de

h a b la español a, po s t e r i o rm en t e , el fr a c a so d el Co ngreso de P a n a m á p o n d rí a fi n a l as as­

p i ra ci o nes boli varianas d e ma ntene r i n t a c t o el a ntiguo I m p e ri o español una vez que los

t e rri t o r i os y p a ís e s que co m p o n ía n el m i s m o acc ed i e ra n a l a i ndependencia.

La h i s t o ri a p o s t e ri o r aún fr a c c i o n ar ía m ás el tenit o ri o de l os V i rr einatos, m ed i an t e l a

conformación de d iversas R e p ú b l i c a s i n d e p e n d i e n t e s den t ro de cad a u n o de e ll o s , ll e g a n­

do i ncluso a s e c e s i o n e s p o s t e ri o r e s , tal es el cas o de l a G ra n C o l o m b i a o de l a R e p ú b l i c a

Centro a m e ricana. El problema para l o s n u e v o s E s t a d o s s e p l a n te ar á no a l a h o r a de in ­

tentar c o nformar e n ti d a d e s supraestatales s u p erio r e s , s i n o en l a prop i a o r g an i z a c i ó n terri­

torial i n t e rn a dentro de cada unos de l o s Estad o s i ndependientes; a este r especto, el

m od e l o q u e s e g ui r á n l as n u e v a s n a c i o n e s será el de la conformac i ó n de n tr o de l concepto

de Es t ad o U n i tar i o o de Estado C o m p u e s t o en s u vertie n t e Federal, ú n i c o m odelo exis­

tente h a s t a ese mom e nto dentro de l a c i t a d a c a t eg o r ía.

En el e pígrafe a n t e r i o r ya n o s h e m o s refe r i d o a l a s t e n s i o n e s h a b i d a s e n el mo­

men t o de l a d e fi n i c i ó n d e l a o r u a n i z a c i ó n t e r r i t o r i a l d e l E s t a d o , a l o q u e debe m os

a ñ a d i r q u e l a a p l i c a c i ó n de l o s � o d e l o s e x i s t e n t e s h a s i d o fu e n t e i n a g o t a b l e de gue­

rras c i v i l e s d u r a n t e g ra n parte d e l a h i s t or i a de l o s r e s p e c t i v o s pa í ses, a s í c o m o de

c o � fu s i ó n e n la aplicación p r á c t i c a d e de l o s t é r m i n o s de Estado Federal Y E s t � d o

U n it ar i o . A s í en m uch o s c a s o s l a d e fi n i c i ó n de E s ta d o Federal e n el t e x t o c o n s t i t u ­

c i o n al , no ha' s u p u e s t o l a a p l i c � c i ó n p r á c t i c a de l o s p r i n c i p i o _ s inspirnd.ores de este

� o d e l o d e o r 0 a n i z a c i ó n t e rr i t or i a l ya q u e l a fo r m u l a c i ó n t e ó r i c a � o h a i d � _acomp�­
n d b ' d · · t p o l í t i c o s y f1-
a ª de u n a efectiva d e s c e n t ra l i z a c i ó n e n l o s a s p e c t o s a m i n i s t r a i v o s ,

n a n c i e ro s a fa v o r de l a s e n t i d a d e s e s t a t a l e s o p ro v i n c i a l e s .

En l a a c t u a l i d a d , �n l a s R e p ú b l i c a s Fed e rale s l a t i n o am e r ic a n a s , u � � vez suptrf;

dos_ l o s p ro b l e m a s derivados de la inestabilidad p o lí t i c a Y v�rtebracw;u ��t:��o,na­

a p h c a c i ó n de este m o d e l o de E s t a d o C o m p u e s t o ya no es c u e s t 10 n a d o y l ' . del

rnrn�ento t r as las ú l t i m a s reform a s c o n s t i t u c i o n a l e s se a d e c u a al condcepltos cp�;;�� q u e


1smo d n l a m a y o r pa r te e o
ha , a u n q u e deb e r e s a l t a r s e el h e c h o e que e . al d d t e l o s d i v e r s o s Esta-

do� �ptado por este m odelo e xiste u n a p ro fu n d a d�s\gu ª .te�e� d e l a s R e p ú b l i c a s ,

con e � e ra d o s , ya q u e l a e x i s t e n c i a d e macrocap1;ta � s , cf�p1 nªc1·e1·a p o l í t i c a y cultu-

v e rt 1 d · 1 · ' conom1ca ma '


ral, d i s _ a s e n g ra n d e s c e n t ro s de i rn p u _ s 10 � e . , icos Por otra parte, d e b e r es a l -

tarse mi n u y e l a
m p o rt a n c i a de l o s _ter�1tor;os penferd. d o .
i a d e s c e n t ra l i z a r s e , est ando
1
su· que en l o s países de m o d e l o u ru t a n o . este h a t e n
Jetos a u n . a1 · . ,
pro c eso de region izacion. t · o 'l m e ri c a n a s el p ro b l e m a
E s po 11 • 1 R e p ú b 1 r. e a s 1 a m º
de l a r � o, que e n l a a c t u a li d a d , e n as t , m i n o s teóricos como en u n

o r g a n i z a ci ó n t e rr i t o r i al ya n o se p l a n t e a ta n t o e n er

E s c a n e a d o con C a m S c a n n e r
D E R E C H O C O N S T I T U C I O N A L C0\1P/ ¡,¡

:?.
-
3 �---------------------------..:..=-..:::::.:.:.'....'...'
58 ':...:. ' \ \Í)() _ _

s e n t i d o más p ra g m á t i c o ; a s í el tema no s e cent:·ª e n el m o d e l o federal o u n i t a r i o P<>r

el q u e c a d a Estado o p t e , ya q u e este a s u � t o esta 1 : e s u e l t o �e forma e s t a b l e e n l a pr�c;­

t i c a totalidad de de l o s países l a t i n o am e n c a n o s , s m o e n v i r t u d de u n a d o b l e v c rt i t n t t ,

de carácter e x t e rn a l a primera e i n t e rn a l a s e g u n d a :

A s í , en el primer c a s o c a b e destacar l a n e c e s i d a d para l o s diferentes Estados l a t i ­

n o a m e r i c a n o s de c o n s t i t u i r e n t i d a d e s s u p ra n a c i o n a l e s r e g i o n a l e s y continentales de

c ar á c t e r e c o n ó mi c o y p o lí t i c o ; a es t e r e s p ecto , d e s d e l a d é c a d a d e l o s s e s e n t a del pa­

sado siclo se han creado o r e fu n d a d o instituciones y órganos, que en l a s materias in-


º
dicadas adoptan decisiones comunes p a ra s u s c o m p o n e n t e s , en un p ro c e s o s i m i l a r al

acaecido en la Unión E u ro p e a , como consecuencia de una a c t i v i d a d e c o n ó m i c a y po­

lítica ca d a vez más i n t e g ra d a . ( E s te punto ser á d e s a rr o ll a d o m á s a m p l i a m e n t e en el

.capitulo XIX del p re s e n te t ra b a j o ) .

En el segundo caso, que afecta a la organización i n t e rn a de cada E s tad o , l a cues­

tión tiene su raíz en l a n e c e s i d a d d e i n c o r p o ra r a la vida económica, p o lí t i c a y social

de l E s tad o a a m p l i o s se c t o r e s de la población, que en virtud de su pertenencia a de­

terminadas etni as y comunidades han s u fr i d o una marginación secular de los a s untos

p ú b l i c o s . A u n q u e el t e m a d e l a s e t n i a s y nacionalidades indígenas será trat a do más

ampliamente e n el capítulo X I X de l p r e s e n t e trabajo, c o rr e s p o n d i e n t e a l o s retos ac­

tu a les del c o n s t i t u ci o n a l i s m o latinoamericano, v a l g a d e s t a c a r en este m o m e n t o a l g u ­

n o s a s p e c t o s q u e afe c tan a l a organización t e rr i t o r i a l d e l E s t a d o .

• Los procesos d e p az y de t ra n s i c i o n p o lí t c a d e s d e regíme n es au t o rit a r i os has­

ta E s t a d o s d e D e r e c h o D e m o c r á t i c o s han impuesto la necesidad de i n c o r p o ­

rar a l a s o c i e d a d civil y a la ciudadanía con p l e n o s der e cho s a importantes

sectores de l a población pertenecientes a e t n i a s y n a c i o n a l i d a d e s q u e presen­

tan c�·a_cter��ticas d i f e r e n c i a d a s d e l resto de l a p o b l a c i ó n del Estado.

• �a � a t i f i � a c i o n del � o n v e n i o 1 6 9 de l a O r g a n i z a c i ó n I n t e rn a c i o n a l del Tra��;

� o , 1 °: P li c a l a n e c e s i d a d p o r parte d e l o s E s t a d o s fi r m a n t e s d e r e c o n o c e r ·

� d e n t i d a d e s p e c í fi c a d e p u e b l o s y comunidades indígenas, de tal fon�a� qu:

Junt� ª l a p ro t e c c i ó n de d e t e r m i n a d o s v a l o r e s s o c i a l e s , c u l t u ra l e s Y rehgios_os
11 � 1 5 �
de d i c h o s p u e b l o s , deben r e c o n o c e r s e a s p e c t o s de a u t o g o b i c rn o de l o s

m a s , se_gún el fu n c i o n a m i e n t o de d e t e r m i n a d o s ó r g a n o s y der e c hos p r o p i o �

de l a s c i t a d a s comunidades.

I d di d 1. 1 · 11 · i o

. ,, n epen i e n t e m e n t e de � o s lí m i t e s de l a a p l i c a c i ó n d e u n d e r e c h o cons uct_u, \di-

t � d _ i g e n a d e n t ro d e l a o r g a ni z a c i ó n j u r í d i c a d el E s t a d o y d e l c o n c e p t o de i w c i o n �1 ¡ ,¡

v i s : b l e d e n t ro de cada E t d ,, , ¡
O X I \ e l,
. s a o, aspectos q u e seran abordados e n el c : 1 p i t u . .- )-
presente trabajo cú 1 n 1 f . ) !1 t c 1 1 1 t t . , ·

• ' P e n o s re · e n rn o s a h o r a a a s p e c t o s el e d e s c c n t r : tl i z : t c t l -nr

n a 1 Y a u t o g o b i e rn o d ¡ e • " " "· · · s dcsuH.:,


. · . e as o rn u n i d a d e s c i ta d a s . A e s t e r e s p e c t o , p o c 1 c i n o .
1
os s i g UJ c n t e s su p u e s t o s :

-f¡ctcr
• QUC 1 a nací • ' · � · · . · , , n c ;i l c
. . í o n a l i d . «! o e t ni a d e r e f e r e n c i a s e e n c u e n t r e u b 1 c a d , 1 , ce , 1110

rn a y o r n a n o c I 1 ti l � · -· .· I · ·es,enta co

nos P1
11 1
. ' ci 11011o t e t c rn 111 ia d o . E n e s t e c a s o , se � . ¡ y la
de �o_si_blc a p l i c a c i c ) n l o s p r i n ci p i o s d el E s t a d o A u t o n ó m i c o o Region� b i t o
p o s 1 b il 1 d · 1 d d · · · � 1 y �un
. . . '" e e x i s t e n c i a de u n E s t at u t o E s p e c i a l p a r a e s a p o b l n c i o i •opio
t c r n t o n a l. E l a u t l b' . d . ,, í r e e l pi I "
1 111 1
'- o g o r e : no e e s a C o m u n i d a d t e n d ra c o m o

E s c a n e a d o con C a m S c a n n e r
CfE
R'.::
Í S T�:_::
l C �A-=-
S_D_E_L_O_S
_ R_E
_ G_Íi
_ Ñ
_
t E_N_ES
_ P
O _L__
Í T_C
l_O_:
S_.:_
· ·· _.:1
J

9
9!0-----

E s t a tu to y l a C o n s t i t u c i ó n d e l E s t a d o , m a n i f e s t a d a m e d i a n t e l a s l e .

. d . . . y e s y 1a J u -
ri s p r u d e n c ia c o n s u t u c i o n ap ro u c i d a a l r e s p e c t o . 1

Que Ja_s d i f e r e nt e s c o m u n i d a d e s i n d í g e n a s , a ú n p u d i e n d o se r m a y o r i t a r i a s e n

el c o n J u n to del Estado no lo son en una demarcación t e rr i t o r i a l concreta

c o m p a r t i é n d o la ?ºn � t ra s n a c i o n � 1 l i d..a d e s de ra í c e s c u l t u ra l e s y c o s t u m b r e ;

cl í f c r c n t c s , s e a � e s t a s 1 g u a l m � n � e 1�d1genas o ladinas. En este caso, el princi­

pio d c s c c n t r a l 1 z a d o r se referirá solo al ámbito local donde está u b i c a d a l a

Comunidad, teniendo su base más en aspectos de organización a d m i n i s t ra t i ­

va q u e en el c j c r v c i c i o de d et e r m i n a d o s derechos e s p e c íf i c o s , salvo los indi­

cados en el texto c o n s t i t u c i o n a l y e n el Estatuto Especial si l o h u b i e r e p a ra l a

iotalidad de la población indígena.

O t ro aspecto del principio descentralizador e n el ámbito t e rr i t o r i a l respecto a la

población indígena se m a n i f i e s t a en los c a u c e s de p a rt i c i p a c i ó n política previstos en

los más recientes textos constitucionales latinoamericanos, de tal fo r m a , que junto a

la c i r c u n s c r i p c i ó n electoral clásica, que tiene su base en una demarcación t e rr i t o r i a l

concreta, se e s ta b l e c e otra, a la que se atribuye u n n ú m e ro mínimo de parlamenta­

r i o s , fuera d e ámbito t e rr i t o r i a l , destinada a l a r e p r e s e n t a c i ó n de l a s e t n i a s o n a c i o n a ­

lidades d i fe r e n c i a d a s . No obstante lo indicado, el g ra v e p ro b l e m a existente en

n u m e ro s o s países de América Latina que cuentan con un i m p o rt a n t e contingente in­

dígena, respecto a la participación p o lí t i c a , sigue siendo la no inscripción de los

m i e m b ro s de de estos colectivos en el R e g i s t ro E l e c t or a l c o m o c o n s e c u e n c i a de s u

n� inscripción previa en el R e g i s t ro C i v il , es p ec ial mente de las mu j eres, lo q ue i m ­

p li c a In cl u so su no axistcncia como c i u d adanos.


LA C O N S O L I D A C I Ó N DEL E S T A D O D E lV I O C R Á T I C O Y EL

NACIMIENTO DEL PODER E L E C T O R A L

3
- I. La c o n s o li d a ci ó n del E s ta d o L i b e r a l Democrático en la a ct u a li d a d

Desde el fi n a l del ú l t i m o tercio del s i a ] o X X ha s ta la a ct ua l d


i a d ,_a un que con r e t ro ­

0.
cesos e id . . . L mplias r e fo rm as co ns ­

titL1 . ons1 crablcs, el p oder tien de a rn s t1 t u c 10 n a 1I z ar s e . as a dié d se a una

c1onal . d · 1 t e xt o proce r e n o
1
rof l es 1a 6 i
.
das p re tend en aj ustar realida socia Y ' b. • d d y el cau-
P
Unda d . . .. . d f . qu e l a ar 1 t ra n e a
01
dillisrn e m o c ra t 1zac1o n d e 1 as m i smas, e t a
I
rn a , . . l e n ame nte sus

funcio o p u e d a n ser e v i t a d o s y l a s i n s t i t u c i o n e s del Est�-� et1za�/es c u e s t i o n a d o


1
5 1 11
el siste�s sub ord n i a ción ante el ejecutivo. E n l a actu :.t ��anal está tan a v a n ­
11 0
1
zact0 co� de d e m o c ra c i a r e p r e s e n t a t i v a , y el _ d e s � ? c�c�i d�ntal c o n t e m p o r á n e o ,
O
Valoa e e n c al q u i e r E s a d o de D m o c ra c ia C l a i a u
u dt D re c h o E l e c t o r a l e s c e

º orno · b. O
el a u z e eI
9Ue co eJemplo e l r e c i e n t e t e x to c l o m r a n o ::::; o

noce J
Los p ª mayo r part d el c o n t i n e n t e ., t ritarios h as t a e s ta d o s de
e .

�erecho ;ocesos de t ra n s i c i ó n p o í ti c a l d esde re�imene� :�i�n de l o s t e xto s c o n s t i t u -

c1ona}es e h a n ll e v ado a c abo desd e la m ás estricta a p l i c o ra l m e n t e » .


0
Para ��e no se aplicaban o habían s i d o suspend� .sd�t���rsos factores q u e pode-
10
rnos res _e este p ro c e s o se haya p ro d u cido ha n UI

u rn 1 r e n :

l
E s c a n e a d o con C a m S c a n n e r
D E RE C H O C O N S T IT U C I O N A L C O M P A R /\ D O ...
360

a) Azotamiento del s i s t e m a a u t or i t ar i o q u e s e había r e v e l a d o i n c a p az de s o l u .

cionar l o s graves p ro b l e m a s e n d é m i c o s de l a s o c i e d a d l a t i n o a m e r i c a n a . La s i ­

tuación s o c i al y e c o n ó m i c a en que se e n c o n t ra b a n la mayor parte de l o s

E s t a d o s L a t i n o am e r i c a n o s q u e han s u fr i d o largas d i c t a d u ra s era peor q u e l a

s i t u a c i ó n preceden te.

b) I m p o s i b i l i d a d de q u e l o s c a m b i o s de r é g i m e n p o lí t i c o s e p ro d u z c a n m e d i a n t e

l a l u c h a a r m a d a . Los años s e s e n t a y s e t e n t a s e caracterizaron p o r l a ra d i c a l i ­

z a c i ó n de l a l u c h a política que se tornó en a r m a d a en n u m e ro s o s l u g a r e s del

c o n t i n e n t e ; l a década de l o s o c h e n t a mostró l a i m p o s i b i li d a d de q u e d i c h a vía

triunfase, tanto p o r parte de l o s m o v i mi e n t o s g u e rr i l l e r o s como de l a s dicta­

duras i n s t al a d a s en el p o d e r. En l o s países en q u e se p ro c e d i ó a u n a reforma

del s i s t e m a político q u e p e r mi t i e ra l a i n t e g ra c i ó n d e l o s g ru p o s e x t ra - s i s t e m a ,

c a s o s de V e n e z u e l a y C o l o m b i a el si t e m a se c o n s o l i d ó .

c) Factores de orden e x t e rn o . Un n u e v o orden p o l í t i c o y e c o n ó m i c o internacio­

nal y l a d e s a p a r i c i ó n de t e n s i o n e s e n t r e b l o q u e s h a c o n t r i b u i d o a u n deseo de

p a c i fi c a c i ó n en el c o n ti n e n t e l a t i n o a m e r i c a n o . L o s E s t a d o s U n i d o s al t i e m p o

q u e h a n a c e n t u a d o s u p o s t u ra de no p e r m i t i r l a c o n s o l i d a c i ó n de más Estados

S o ci a l i s t a s en el h e mi s f e r i o h a n c o n t r i b u i d o a p o t e n c i ar l a emergencia de Es­

tados D e m o c r á t i c o s en A m é r i c a L a t i n a .

d) I n t e r v e n c i ó n d e O r g a n i s m o s I n t e rn a c i o n a l e s . Cabe d e s t a c ar i g u a l m e n t e l a i n ­

ter ve _ nci ó n fo�ánea en a l g u n o s c a s o s q u e p u e d e n c o n t e m p l ar s e en e l p�nto b

re f e n do a n t e n o r m e n t e . E n est e s e n t i d o , c u a n d o l a s d o s par tes c o n t e n d i � n t e s

en un E stado , Ejé rcito y G u e rr i l l a , h a n m a n i f e s t a d o su des eo de p o n e r fin al

en_frentamjento armado e i n i c i ar u n p ro c e s o de p az , l a s N a c i o n e s U n i d a s han

b r i n d a d o su a p o y o a este p ro c e s o . En e ste s e n t i d o se ha p o s i b i li t a d o u n marco

para el d i ál o g o Y l a fi r m a d e a cuerdos p r e v i o s d e p az , l o q u e normalmen�e se

ha ll e � a d o a c a b o en u n país amigo o en l a p ro p i a se de de N a c i o n e s Umdas�

Postenormente se ha conform ad o u n a M i s i ó n de N a c i o n e s U n i d as en el Es_ta

do en c u e s t i ó n , en l a q u e f u n c i o n ar i o s i n t e rn a c i o n a l e s han o bservado Y v e ri fi ­
c ado I ¡· · 1 partes
e c u m p i rm c n t o de l o s a c u e rd o s fi r m a d o s an te ri o rm e nte por as '
1' L , 'doscn
en i z a . os c a s o s m a s r e p r e s e n t a t i v o s d e este p ro c e s o s o n l o s acaeci - d"
las R , bl · d . · · 1es t.:
epu reas e El S a l v a d or y d e G u a t e m a l a , m e d i a n t e l a s m i s i o i ·

ONUSAL Y MINUGUA, y en men o r m e d i d a ONUCA e n N i c a ra g u a .

3.2.
El n a ci m i e n t o del Cuarto Poder del E s t a d o . El Poder E le ct o r a l

La C t' · , 7 · u n to n
l o s tr onds i t u c i o � ?e l a R e p ú b l i c a de N i c a r a g u a de 1 9 8 7 , e n su artícul(: J \'l del
1
' 0
es p o eres c l a s 1 c o s d I E d . El C'1p1tu
Tft 1 · e _. s t u o e s t a b l e c e e l P o d e r E le c t o r a l . ' ·¡en�
1 u o V III se d e d i c a , t . nicarngt
.
se q d ITI cgi a m e n t e u este n u e v o p o d e r s u r g i d o e n el t e x to -tidoS
1
, ue s e e s a r ro l l a r á t .· 1 y d e Pª
pclítíc A ' p o s et t o r m e n t e e n l a s d i v e r s a s l e y e s e l e c t o ra es . bre I n
os. u n q u e no · t d í a1 so
emergencia d t d ex i s e p r e c e d e n t e en el c o n s t i t u c i o n a l i s rn o mu� . o n a li s ID º
1
osterior de e ,, a lpo e r e s t a t a l , n i t a m p o c o s e h a p l a s m a d o en el consutucl1 r1n'- s n l v o
P p a t s a o u n o co . ,, . . . , y nezoa ' ' ¡
l a Constitució B . ' n e x c e p c 1 o n de l a v i g e n t e C o n s t 1 t u c 1 o n e resu tn
°1.i v i a n a
00
n de l a R e p ú b l i c a d e B o l i v i a de 1 8 2 6 , el h e c h o

j
E s c a n e a d o con C a m S c a n n e r
CARACTERÍSTICAS D E LOS REGÍMENES PO L Í TI C O S . . .

.:::--- 361

sorprendente, en v i r t u d d e l g:ª?º de d e s arr o l l o q u e ha alcanzado en l o s ú l t i m o s a ñ o s


¡ D e r e c h o E l e c t o ra ] e n A m e n e a L a ti n a .

e La c r e a c i ó n d e u n p o d e r � s p e c íf i c o e l e c t o ra l e n el o r d e n a m i e n t o de N i c a r a c u a

y V c n e z � 1 c la , es c o n s c c � e n c ia d e . 1 os procesos demo�ratizadores o c u rr i d o s e ; l a

última d é c a d a en e l c o n t in e n t e I a t m o a m e n c a n o , e s p e c i a l m e nt e e n el área c e n t ro a -

mericana. .

La c o rr u p c i 6 n c m J � m i c a pat ente durante u n largo peri odo histórico en los p ro c e ­

sos ele c to ra l e s q ue t e m a n lugar fu n d a m e n t a l m e n t e en la zo n a a n t e ri o rmente indicada

se manif e s ta b a n f u n d a m e n t a l m e n t e en asp ectos como:

a) Falseami ento de l padró n e l e c t o ra l.

b) Escasa d elimitación entre el á m b i t o de a ctuación de los p a rt i d o s p o lí t i co s y

ele l os ó rganos del Estad o.

e) C a c i q u i s m o e l e c t o ra l.

d) Fals eamiento d e los rc sul tados e l e c t o ra l e s c o n e s c a s o c o n t ro l sob re l os mis­

mo s p or par te de las fuerzas m inoritarias o d e o t ro s órg anos d el Estado.

e) Niv el bajo de capac itación de los m i e m b ro s de la ad m i n i s t ra c i ó n d el estado

encargada de los p ro c e s o s e l e c t o ra les.

f) I n t c r fc r c n c i a de los poderes t ra d i c i o n a l e s d el esta do e n l a s c o n s u lt a s p o p u ­

la res.

g) Sis t e m a de partidos poco d e s a r ro ll a d o , � e n e ra l � 1 � n t e parti�os de n o t a b l e s , i n­

m ersos en l a o l i g a r q u ía económica, s o c ia l y p oi, uca d el p ai s .

h) B i p a rt i d i s m o i m p e ra n t e c o n c a r á c t e r e x cl u y e n t e de la s r e s ta nte s fu e rza s p o lí ti c a s .

i)
Fi nanciación i rr e g u l a r de las fuerzas políti cas p redominantes.

j) A · · d 1 t o r al d u ra nte l a c am p a ñ a
u s c n c ia de l i b e rt a d e s b á s i c a s y de p ro p a g a n ª e ec

para las fu erzas p o l í t i c as o p o s i t o ra s .

Pre · b 1 Poder El ectoral en la


R. e p ú b ; � ' 1 _ a m e n t e y al mi smo t i e m po q u e se c o � f ? r m a � � e n t r e e l l o s l a to t a l i -

dad de t e a de N i c a ra g u a , ot ro s E s t a d o s d e Ame�1ca un» aJan T r i b u n a l e s S u p r e ­

lños El l o s c o m p o n e n t e s d e l i s t m o c e n t ro a m e n c a n o e r e i ó n independiente
ectoral C . e con u n a acruaci
Y difer . es o o ri s e j o s E l e c t o ra 1 e s , q u l' . m i l ares fu n c i o n e s al
51
ó r g a n oe n � i a d a d e o t ra s i n s t i t u c i o n e s estatale� cump ian t e n ci a e l e c to ra l d e

Otros ó nicaragüense, desgajando l as matenas de comdpecentralización a d rn i -


n· rganos . . . 1 E d n u n p ro c e s o e
tstrativ• e m s t 1t u c 1 o n e s d e sta o, e d d redibilidad de los re-

sultado a que ha p ermitido que en la a c t u a l i d a d e l gra o e c aíses así como por

l s elect l · d d a n ía d e e s to s P '
as n u rn ora es sea v alidado p o r 1 a cm a d a l os mi s m o s dur an-
te la Gl .erosas m isiones de observación e l e c to r a l que acu en

tirna década.

E s c a n e a d o con C a m S c a n n e r
D E RE C H O C O N S T I T U C I O N A L C O M P A R A D O
362
---=.:.:.:

Composición y organización del Poder Electoral y de los T r i b u n a l e s y

Consejos Supremos Electorales

El órgano electoral está formado por un número i m p ar de miembros, n o r m a l m e n ­

te c i n c o , c o n t a n d o c o n u n n ú m e ro igual de s u p l e n t e s , que g o z a n de l a c o n d i c i ó n de

m a g i s t ra d o s y s u e l e n ser e l e g i d o s por el P a rl a m e n t o , n e c e s i t á n d o s e dos t e r c i o s de l o s

votos O mayoría a b s o l u t a de l a Cámara. U n a vez c o n s t i t u i d o , de entre s u s m i e m b ro s

es electo el P r e s i d e n t e (en N i c a ra g u a es e l e c t o p o r l a A s a m b l e a N a c i o n a l , n e c e s i t á n ­

d o s e el 6 0 % de l o s v o t o s d e l o s d i p u ta d o s ) . Est á n s u j e t o s a l a c o n s i d e ra c i ó n , i n m u n i ­

d a d y s i s t e m a de i n c o m p a t i b i l i d a d e s a p l i c a d o s a l o s m i e m b ro s de l a C o rt e Suprema

de Ju s t i ci a . Del m á x i m o órgano e l e c t o ra l d e p e n d e n l o s T r i b u n a l e s D e p a rt a m e n t a l e s ,

T r i b u n a l e s L o c a l e s y Ju n t a s R e c e p t o ra s de v o t o s , a s í c o m o t o d a l a a d m i n i s t ra c i ó n

e l e c t o ra l.

Para el c u m p l i m i e n t o de s u s fu n c i o n e s el P o d e r E l e c t o ra l c u e n t a c o n u n a p a rt i d a

e c o n ó m i c a , q u e se i n c l u y e d e n t ro d e l o s P r e s u p u e s t o s G e n e ra l e s del E s t a d o , que es

e l a b o ra d a y a d m i n i s t ra d a de forma a u t ó n o m a p o r el p ro p i o ó r g a n o elec t oral y que

n o r m a l m e n t e r e s p o n d e a un p o r c e n t aj e a s i g n a d o p o r l e y .

Las a t r i b u c i o n e s m á s i m p o r t a n t e s del m á x i m o ó r g a n o en m a t e r i a e l e c t o ra l s on l a s

siguientes:

a) Organizar y d i r i g i r l a s e l e c c i o n e s , p l e b i s c i t o s o referencia q u e se c o n v o q u e n

de acuerdo c o n l o e s t a b l e c i d o e n l a C o n s t i t u c i ó n y en l a l e y .

b) E l a b o r ar e l c a l e n d a r i o e l e c t o ra l , y e n s u c a s o , de acuerdo c o n l o p r e v i s t o por

l a l e y . Proceder a l a c o n v o c a t or i a d e las c o n s u l t a s p o p u l a r e s .

c) V e l ar p or el fi el c u m p li m i e n t o de l a C o n s t i t u c i ó n , l e y e s y d i s p o s i c i o � e s que

g a ra n t i c e n el derecho de o r g a n i z a c i ó n y p a r t i c i p a c i ó n p o lí t i c a de l o s cwda��­

n o s , a s í con:o_ las c o n d i c i o n e s d e s e g ur i d a d para c a n d i d a t o s y partidos p o ll tt ­

cos q u e p a r t i c i p e n en las e l e c c i o n e s . .

d ) Elaborar el padrón e l e c t o ra l. Y r e s o l v e r sobre l o s c o n fli c t o s q u e puedan pro­

d u c i r s e a este r e s p e c t o .

e) Ef 1 · · · . . . . . d'ferentes
1
ectuar e e s c ru ti ni o d e f i n i t i v o de l o s s u fr a s i o s e mi t i d o s en l as

c o n s u lt a s p o p u l ar e s , así como proclamar l o s risultados.

· ies
101
f) Otorsar
0
l a pe al i d d · , • , . 1 aarupac
rson 1 a j u r í d i c a c o m o p ar t i d o s p o l í t i c o s a as O • ;n so-

que cumplan l os requisitos e s t a b l e c i d o s en l a ley así c o m o l a resoJucilo or-


5
bre tem 1 · . . . , ' · , de a
. �s re a c i o n a d o s c o n l a i n s c n p c i o n s an c i o n e s y c a n c e l a c w n
gamzac1ones p o l í t i c a s . '

5
rro
0
g) Recabar par ¡ - • · ,. de } o s d
d ª e cump 1 muento de sus fu n c i o n e s l a colaboracwn eourid3
po eres de� Estado, contando c o n la a s i s t e n c i a de l as fuerzas de s e

para garantizar el desarrollo normal del proceso e l e c t o ra l.

E s c a n e a d o con C a m S c a n n e r
CARACTERÍSTICAS DE LOS RE G Í M E N E S POLÍTICOS . . .

::::..:-- 363

D e s t a c a e s p e c i a l m e n t e l a a c t u a c i ó n de l o s T r i b u n a l e s S u p r e m o s El t
· ·1 · b 1 1 · • . ec ora 1 es en
su fu n c i ó n d e v1,.g_1 a n c i a s o re a e g i t i rn i d a d de l o s r e p r e s e n t a n t e s y d i r e c t i v o s de

los partidos pol1t1co_s y � o b r e el c u m p li m i e n t o de d i s p o s i c i o n e s l e g a l e s q u e s e re­

fieran a e s t a s o r g � rn z a c 1 o n e s , s u s � s t � t u t o s y r e g l a m e n t o s . En e s t e s e n t i d o , y c o n

o c a s i ó n de gara_n,.t1zar 1 a d e m o c � a c i a in t e rn a de l o s p a rt i d o s p o l í t i c o s , c a b e d e s t a ­

car l a i n t e r v c n c 1 o n d e l o s o r g a n i s m o s e l e c t o ra l e s e n l o s p ro c e s o s e l e c t i v o s d e nt ro

de l a s fu e r z a s p o lí t i c a s p a ra l a d e s i g n a c i ó n de s u s d i r i g e n t e s O p a ra l a n o m i n a c i ó n

de l o s c a n d i d a t o s que haya de p r e s e n t a r ese p a r t i d o ante u n o s c o m i c i o s . A este

r e s p e c t o , v a l g a c i ta r e l c a s o d e l a R e p ú b l i c a d e H o n d u ra s , c o m o g ra d o m á x i m o de

intervención del Tribunal Nacional de Elecciones, donde l a Ley electoral y de

p a r t i d o s p o l í t i c o s e s t a b l e c e q u e e n c a d a p a r t i d o p o lí t i c o en el p l a z o de s e i s m e s e s

antes de unas elecciones g e n e ra l e s se c e l e b ra r á n elecciones d e n t ro del partido

p a ra l a nominación de candidatos, siendo convocada la misma p o r el Tribunal

N a c i o n a l de E l e c c i o n e s , q u e a s i m i s m o l a s s u p e r v i s a y r e s u e l v e l o s recursos que

puedan p l a n t e a r s e en l a s m i s m a s .

4. LOS D E R E C H O S Y LIBERTADES EN EL ACTUAL

CONSTITUCIONALISMO L A T I N O A M E R I C A N O

La p ro c l a m a c i ó n de D e r e c h o s y l i b e r t a d e s en l o s p r i m e ro s textos c o n s t i t u c i o n al e s

i b e ro a m e r i c a n o s s o n l o s p ro p i o s d e l p r i m e r E s t a d o d e D e r e c h o o E s ta d o L i b e ra l , n o

p r e s e n t a n d o g ra n d e s d i f e r e n c i a s c o n l o s c o rr e s p o n d i e n t e s a o t ro s t e x t o s c o n s t i t u c i o ­

n a l e s c o n t e m p o r á n e o s , q u e p o r otra p a r t e ya h a n s i d o e x p u e s t o s en el capítu_lo !l del

presente trabajo, a s í c o m o e n el x v r. Es p o r e ll o , q u e en este m o m e n t o n o s limitare­

mos a s e ñ a l ar l a s c a ra c t e r í s t i c a s g e n e ra l e s d e e s ta primera g e n e ra c i ó n de d e r e c h o s :

• S e t ra t a de d e r e c h o s i n d i v i d u a l e s , d e t a l fo r m a , q u e se r e c o n o c e n l o s mi s m o s
O
al i n d i v i d u o , c o m o s u j e t o ú n i c o , s i n c o n s i d e ra r s u p e r t e n e n c i a a g ru p o clase

s o c i a l.

• S o n d e r e c h o s de c a r á c t e r b á s i c o , d e s t a c a n d o entre e ll o s , el habeas corpus_, de­

recho a l a v i d a d e p ro p i e d a d l a s e a u r i d a d , l a i g u a l d a d ante l a ley � l a _hber-


'
t a d , q u e se concreta . ' ::::; libertad
1
de c o n c i e n c ia , de
en diferentes a s p e c t o s , c o m o . r
1
expresión p e n s am i e n t o d e c o m e r ci o , etc, s a l v o l o s correspond1en_tes a a �-
. � . . ' • t tos l a t m o am e n c a n o s , s 1 -
b e1tad r c l í g í o s a en v i rt u d de q u e l o s primeros ex . , ¡· · ,.
. ' . , d' d 1812 s 1 t u a a 1 a re i g 1 o n
g u i e n d o l a p a u t a de l a C o n s t i t u c i ó n ga i t a n a e ,. . '

c a t ó li c a c o m o ú n i c a y e x c l u y e n t e de otras en l a s R e p � b h c a s .
• L . · 1 o u al m e n t e a u n q u e c o n
os derechos de p art i c i p a c i ó n p o l í t i c a , se me u y e n . I º . . '. . almente
0
ra d • bl 1 s u fr a o 1 0 c e n s r t an o : igu
0
n es r e s t ri c c i o n e s , ya q u e se esta ece e . 0

ste sta st
� derecho estará vedado a la mujer ha el_ J�ºd��� n e c e s ar i a garantía de

ª p r ? cl a m a c i ó n de derechos no va a c a m p an a '- E s t a d o s c;ntemporá-
1
os nu s m o s , de forma s i mi l ar a l o q u e o c u rr e e� �tros n o i n t e r v e n c i o n i s ta Y

�eos, en virtud de l a e x i s t e n c i a de un E s t a d o M i m r o , i s t e n ci a de u n orden

e l a fil o s o fí a del p ri m e r l i b e ra l i s m o q u e s u p o n e ª �x de l a l e y · e n el c a s o
natu 1 · . d 1 s o la e x i s t e n c ia , .
. ra imperante en l a sociedad Y e ª d b . do a l a fa l t a de i n s t i t u c 1 0 -
1 1

ati�oamericano, la g ar a n t ía todavía es men�r. e nuevos E s t a d o s .


1
n a h z a c i ó n del Estado y a l a i n e s t a b i l i d a d p o lt ti c a en os

E s c a n e a d o con C a m S c a n n e r
D E RE C H O C O N S T I T U C I O N A L C O M P A R A D O ...
364

En el s e g u n d o periodo c o rr e s p o n d i e n t e al Esta?º Libera_l D e rn o c r á r í c o , debe ha-

. l a s a l v e d a d de q u e este c o n c e p t o e n el c o n t m e n t e l a t i n o a m e ri c a n o n o es s ó l o
cc1 se · d d 1 · 1 ·
a p li c a b l e al p e r i o d o c o rr e s p o n d i e n t e a l a s e g u n d a 1:11ta_ e . s i g O X I X Y p n � e ra m i t a d

del s i g l o xx, c o m o s u e l e hacerse r e s p e c t o al c o n s t i t u c 1 o _ n a li s m o e u ro p e o , s in o que en

m u c h o s c as o s se p ro l o n g a en el t i e m p o h a s t a l a a c t u a li d a d , ya q u e l a c o n fo r m a c i ó n

del Estado S o c i a l y d e m o c r á t i co de D e r e c h o no h a afectado p l e n a m e n t e a l a mayoría

de l o s países i b e ro a m e r i c a n o s , a u n q u e s í se h a y a n i n c l u i d o s n u m e ro s o s d e r e c h o s so-

ci a l e s y e c o n ó m i c o s . . , .
R e fi r i é n d o n o s al primer periodo del Estado L i b e ra l Democrático, v a l e resaltar

q u e este m o d e l o se caracteriza por l a i n c o r p o ra c i ó n de ciertas l i b e r t a d e s p ú b l i c a s , de­

rechos de a s o c i a c i ó n y r e u n i ó n , i n c o r p o ra c i ó n de c i e r t a s p r e s t a c i o n e s s o c i a l e s y ex­

t e n s i ó n de l o s derechos de p a r t i c i p a c i ó n p o lí t i c a , e n c u a n t o se p ro cl a m a el s u fr a g i o

u n i v e r s a l m a s c u li n o y p l e n a m e n t e u n i v e r s a l en el s i g l o XX.

No obstante, este m o d e l o , d u ra n t e el p e r i o d o c i t a d o , n o c o n s i g u i ó u n a p l e n o de­

sarrollo e n el c o n s ti t u c i o n a l i s m o l a t i n o a m e r i c a n o , en v i r t u d de q u e e n m u c h o s casos

los textos c o n s t i t u c i o n a l e s no a lc a n z a ro n el c ar á c t e r de normativos, p u d i e n d o ser

c o n s i d e ra d o s n o m i n a l e s , a s í c o m o p or l a s n u m e ro s a s i n t e r ru p c i o n e s del orden c o n s t i ­

t u c i o n a l q u e s e p ro d u c e n durante el m i s m o .

La p ro c l a m a c i ó n del primer E s t a d o S o c i a l se ll e v a a c a b o en el c o n t i n e n t e l a t i ­

n o a m e r i c a n o m e d i a n t e l a C o n s t i t u c i ó n m e x i c a n a de Q u e r é t ar o de 1 9 1 7 , a s í c o m o l a

más r e c i e n t e v e r s i ó n d e l m i s m o d e n o m i n a d o «Estado D e m o c r át i c o y S o c i a l de Dere­

c h o Y de J u s t i c i a » (art.2 de l a C o n s t i t u c i ó n v e n e z o l a n a de 1 9 9 9 ) , a u n q u e en este ú l t i ­

mo c a s o , l a i n cl u s i ó n del t é r m i n o j u s t i c i a no parece q u e aporte e l e m e n t o s n u e v o s al

c o n c e p t o q u e m a n e j a m o s a c t u a l m e n t e de E s t a d o de D e r e c h o D e m o c r á t i c o y S o c i a l,

salvo l a i n cl u s i ó n de l o s d e r e c h o s i n d í g e n a s y s u a u t o g o b i e r n o , ya e n u n c i a d o s en par­

te en el texto c o l o m b i a n o p r e c e d e n t e .

La c o � fo :m a c i ó � del Estado S o c i al en América Latina, al igual que en el continente

�ur�pe� s i g ni fi c a la in c o rp o ra c i ó n de l o s derechos económicos y sociales, desarrolland o

m s ti tu c i o n e s como l a seguridad s o c i a l , regulación de las j o rn a d a s laborales, conforman­

do u� nuevo concepto de l a propiedad, considerando a ésta como un bien social, de un

considerable a�mento de l a s prestaciones y de la intervención del Estado, establecieo<l_o

nuevos mecamsmos de d i s tri b u c i ó n de riqueza, conformando nuevos derechos col:�u­

v_os Y nue�as formas de p l u r al i s m o y de p arti c i p a c i ó n en l a actividad no sólo polluca,

Esta también e c o n ó m i c a y cultural. No obstante entre el desarrollo de este modelo de


tado entre Europa y A ,, · L . ' . • . de esta
t . menea auna, podemos establecer algunas diferencias,
orma, podemos refenrnos a los siguientes aspectos:

• Mientras q u e E . n l as cla-
en uropa el pnrner destinatario del n u e v o mode 1 O so es
ses d el proletari d · d · . • las e 1 as
. ª 0 m ustnal que c o n fo rm a n mayontanamente de
me d tas y t b · d , ' . ·1 I es Y
. ra ªJª oras, n o s o l o en aspectos e c o n ó mi c o s s i n o c u t tura d r1-
otro t i p o y d· ' fi al es,
' me iante su fo r m u l a c i ó n se pretende (W eimar) p o n e r m . [os
rrollo del s o c i a l · . . . ,, · L a ti n a
isrno r e v o l u c 10 n an o por el c o n tr an o en A m e n c a d I :1
ºrandes b e n fi · · ' ' · tes e
? . . ,, e i c i an o s s o n l as c l as e s urbanas m ar g i n a l e s p r o v e m e n ,,,·o-
mnugrac1on carn · f d 1 am p o íll<>.
• . p e s m a Y undamentalmente el trabajador e e . ' · " n a. -
nratio en u n a s . d d . . I n s t 1 ru c 1 \. •
. oc i e a eminentemente rural de e s t a forma e c o
1 .1 s m o l a t m o am e · • . . , ' .
n c a n o m c 1 d 1 ra más en l a l e g i s la c i ó n agraria.

Rr,,

E s c a n e a d o con C a m S c a n n e r
\ Cf E ! d S T I C /\ S D E LOS R E G Í M E N E S P O lÍ T I C O S
� :.:..:.::.:.:-.------------.:..=-=-:..��-:.:.:.
• .. ¿�
365

, En E u ro p a e l d e s a rr o l l o d e l a p a rt i c i p a c i ó n r • ,, . . . .
1
nd st
l a c o n s t i t u c i o ! ia l i z a c i ó n de los partidos im1íi:� 0
�:c�: s��;�ª c arú mcd_iante

I n c o l a b o rn c 1 o n d e p o d e r e s , m i e n t r a s q u e e l c o n s t i t ,t11l·1smo i cl � o l ó g 1 c o Y
_r.

. ,, d . d 1 i s m o h t 1 o a m c r 1· c ,
. ucionn
no s e g u 1 ra pre o m i n a n o e p r e s i d e n c i a l i s m o y el . a- L •

. d · ( M ,. · pupe 1 1 1 c g c m ó n 1 c o d e los
partidos o r ru n a n t c s é x i c o ) o u n b i p a rt i d i s m o c a s i c x c l N
, d ,, • . d . d 1 ·l . ,. . · ' · e uyente. o obstan-
te, e n l a c e a <.t e os o c r e n t a e n u n r á p i d o p ro c e s o s e prod ,· . .1

· 1· · ,, d J ·d ,. . · ucira 1 a consutu.
crona izacion e os p a ru os po 1 r u c o s e n A m é r i c a L a t i n a ,.. u •
u n q u c no siempre
L L , ,

en l o s E s ta d o s p ro p i o s d e l m o d e l o a q u e n o s refe r i m o s .

• �n E u ro p a , c s � c c i a l m c n � e e n e l ú lt i m o t e r c i o d e l s i g l o xx, el p r i n c i p i o plura­

l i s t a e n c o n t ra r a u n a rn p l 1 0 e c o e n c a m p o s c o m o l a e d u c a c i ó n y l a c u l t u ra re­

conociéndose incluso el p l u r il i n g u i s m o (Contitución española de 1 9 7 8 ) ,

a s p e c t o s q u e h a n p o s i b i l i t a d o l a i n t e g ra c i ó n d e i m p o r t a n t e s c o n t i n g e n t e s m i ­

g ra t o r i o s , por el c o n t ra r i o , en A m é r i ca L a t i n a e l r e c o n o c i m i e n t o de e t n i a s y

n a c i o n a l i d a d e s c o n c u l t u ra s d i f e r e n c i a d a s ( i n t e g ra c i ó n i n d í g e n a ) puede c o n ­

s i d e ra r s e u n f e n ó m e n o m u y r e c i e n t e .

• R e s p e c t o a l o s d e n o m i n a d o s d e r e c h o s de c u a r t a g e n e ra c i ó n , c o m o l a defensa

de] e c o s i s t e m a , d e s a r r o l l o s o s t e n i b l e , e t c . , h a n c o n t a d o en Europa con a m p li o

d e s a r ro l l o n o r m a t i v o , m i e n t ra s q u e e n el c o n t i n e n t e l a t i n o a m e r i c a n o n o se i n ­

t ro d u c e de fo r m a n o r m a t i v a h a s t a l a d é c a d a de l o s n o v e n t a .

Por otra parte c a b e d e s t a c a r q u e el d e s a r ro ll o del ll a m a d o n e o l i b e ra l i s rn o , q u e

desde l a d é c a d a de los o c h e n ta h a u n i m p o r t a n t e auge en todo el m u n d o Y


conocido
'- . D ., t' c o de Derecho, en
que ha afectado p ro fu n d a m e n t e a l E s t a d o S o c i a l Y emociabt t i v í d a d eco-
. l d I Estado so re 1 a ac
1
cu h • . • • -.
anta a reducido el i n t e r v e n c r o m s m o Y contro e '. J o .e.cer·er1te a l a
1 1'
n' · ,, mencanos en
Oílllca., ,ha r e p e r c u t i d o e s p e c i a l m e n t e en l o s p a i s e s ª . d b T d a d estatal q u e repre-
1 1
prestac1on de s e r v i c i o s sociales, en v i r t u d de l a m a y o r e ·

sentaban p r e v i a m e n t e e s t a s n a c i o n e s .

E s c a n e a d o con C a m S c a n n e r

También podría gustarte