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Pasantía: Promoción del empoderamiento y autonomía económica

de las mujeres en las políticas, programas y proyectos de los


gobiernos regionales y locales.
Lima, 27 octubre 2014

La autonomía económica de las


mujeres en América Latina.
CARINA LUPICA
Consultora de la Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL)
Trabajo y autonomía económica de las mujeres

TRABAJO
AUTONOMÍA ECONÓMICA
REMUNERADO
TRABAJO DECENTE Capacidad de generar y disponer de:
 Trabajo productivo  Ingresos propios
 Adecuadamente remunerado  Activos y bienes de consumo y raíces
 Realizado en condiciones de seguridad
 Con derecho a voz y representación
 Libre de toda forma de discriminación

TRABAJO DEL HOGAR Y DE CUIDADO


Crece la participación laboral femenina
América Latina y el Ca ribe: tasa de participación laboral por sexo.
(Promedio simple, 18 países seleccionados). Alrededor de 1990 , 2000, 2010 (en %).

90
80
70 82,2 80,8 79,6
60
50 F u e n t e : C E PA L , FAO , O N U M u j e r e s ,
40 52,6
49,2 P N U D, O I T, 2 0 1 3 .
30 40,7 Nota: Argentina (1990-2000-2010), Bolivia
(1989-2000-2007), Brasil (1990-2001-2009),
20 Chile (1990-2000-2009), Colombia (1991-2002-
10 2010), Costa Rica (1990-2000-2010), Ecuador
(1990-2000-2010), El Salvador (1990-2001-
0 2010), Honduras (1990 -2001-2010), México
1990 2000 2010 (1990-2000-2010), Panamá (1991-2001-2010),
Paraguay (1990-2001-2010), Perú (1990-
2001—2010), República Dominicana (1990 -
Hombres Mujeres 2002-2010), Uruguay (1990-2000-2010) y
Ve n e z u e l a ( 1 9 9 0 - 2 0 0 0 - 2 0 1 0 ) .
Reducción de mujeres sin ingresos propios
América Latina : pobla c ión de 15 años y más sin ingresos propios en zonas urbanas por sexo.
1994- 2010 (en % con respecto al total de cada sexo).

50
45 43
39 38
40
35
35 32
29
30
25
20
13 14 13
15 11 12
10
10
5
0
1994 1999 2002 2005 2008 2010

Mujeres Hombres

F u e n t e : C E PA L , O b s e r v a t o r i o d e I g u a l d a d d e G é n e r o d e A m é r i c a L a t i n a y e l C a r i b e .
Mujeres inactivas por tareas del hogar y cuidado
Pobreza de tiempo 71,6
80,4

57,1 56,9
51,6 52,9
50,4
48,6

35,5
32,0
América Latina: trabajadores
inactivos en el mercado de trabajo 17,4
15,9
que declararon como motivo de su 12,4
inactividad tareas de cuidado y 7,1 6,1 5,6 7,0 6,2
labores doméstica s, por sexo. 3,2 2,3 2,0 2,5 1,9 1,9
0,7 1,2 1,3 0,8 1,2 1,1
Alrededor 2010 (en %).

América Latina

Perú
Chile

Panamá
El Salvador

Guatemala

Paraguay
Honduras

Venezuela (Rep. Bol. de)


Colombia

Uruguay
Bolivia (Est. Plur. de)

Costa Rica

Ecuador

República Dominicana
F u e n t e : C E PA L ( 2 0 1 2 ) P a n o r a m a S o c i a l d e
Mujeres Hombres
América Latina.
Desigualdad entre países
América Latina : ta sa de participación laboral por sexo.
(Promedio simple, 15 países seleccionados). Alrededor 2010 (en %).
100
90 82,0 80,2 81,3 78,7 81,6 80,6 80,4 83,3 83,4 78,4 78,3
73,9 75,9 77,9 74,5
80 70,7 70,1 66,8
70 61,6 57,9 56,0 53,7 55,3
60 48,0 48,0 46,1 47,5 49,9 50,4
50 42,3 43,5 43,1 43,3 43,4
40
30
20
10
0
Chile

Uruguay
Panamá
Brasil

El Salvador
Costa Rica

Honduras
Cuba

Paraguay

Perú
Ecuador

América Latina
Argentina

México

Venezuela (Rep.
Bolivia (Est. Plur.

Colombia

Bol. de)
de)

Mujeres 2010 Hombres 2010

F u e n t e : C E P A L , F A O , O N U M u j e r e s , P N U D , O I T, 2 0 1 3 .
Nota: Argentina (2010), Bolivia (2007), Brasil (2009), Chile (2009), Colombia (2010), Costa Rica (2010), Ecuador (2010), El
S a l v a d o r ( 2 0 1 0 ) , H o n d u r a s ( 2 0 1 0 ) , M éx i c o ( 2 0 1 0 ) , Pa n a m á ( 2 0 1 0 ) , Pa r a g u a y ( 2 0 1 0 ) , Pe r ú ( 2 0 1 0 ) , U r u g u a y ( 2 0 1 0 ) y Ve n e z u e l a
(2010).
Mujeres que participan en el mercado de trabajo

• Mujeres urbanas. Pa r t i c i p a n 4 4 % m u j e r e s u r b a n a s y 3 6 % m u j e r e s
r u ra l e s . Pe r ú exc e p c i ó n ( 6 3 , 1 % v s . 7 5 % ) .

Pa r t i c i p a c i ó n l a b o ra l > 6 0 % e n t r e m u j e r e s d e 2 5 y
• Adultas y en edad reproductiva. 49 años.

5 3 , 7 % d e l a P E A fe m e n i n a t i e n e 1 0 o + a ñ o s d e
• Mayor nivel educativo. e d u c a c i ó n fo r m a l - 2 2 , 8 % u n i v e rs i ta r i a - v s . e l
40,4% y el 16,2% de la PEA masculina.

• Mayores recursos. Pa r t i c i p a n 6 1 , 5 % d e m u j e r e s d e l q u i n t i l V y e l
37,8% del quintil I (hombres 80,8% y 76,9%).

• Mujeres especialmente afectadas por la desigualdad: mujeres rurales y


agrícolas, indígenas y afrodescendientes, migrantes y jóvenes.
Mayores problemas de empleo entre las mujeres
• Desempleo: 9,1% mujeres y 6,3% hombres.

• Subempleo horario: 10% mujeres y 5,2% hombres.

• Entre 76% y 94% de mujeres tiene ocupaciones consideradas “femeninas”.

• Sector terciario: 75,5% mujeres y 50,6% hombres.


L a t e n d e n c i a s e a c e n t ú a : e n t re 2 0 0 0 y 2 0 1 0 s e c r e a ro n 4 5 m i l l . d e p u e st o s d e t ra b a j o,
2 2 , 5 m i l l . ( 5 0 , 3 % ) f u e ro n o c u p a d o s p o r m u j e r e s .

8 6 % e n e l s e c t o r t e r c i a r i o ( c o m e rc i o y s s . s o c i a l e s ) .

• 45,2% de quienes realizan investigación científica son mujeres, pero en


educación, humanidades, salud, biología y ciencias sociales.
Mujeres en trabajos de menor calidad
América Latina : pobla c ión ocupada según categoría ocupacional y sexo.
(Promedio simple, 17 países seleccionados). Alrededor 2011 (en %.)
Categoría ocupacional Mujeres Hombres
Asalariados 60,7 68,5
Público 17,0 10,3
Privado 43,7 58,2
Establecimientos 5 o menos trabajadores/as 10,1 14,8
Establecimientos 6 o más trabajadores/as 33,6 43,4
No Asalariados 21,0 29,1
Patronos 2,5 4,9
Establecimientos 5 o menos trabajadores/as 1,8 3,4
Establecimientos 6 o más trabajadores/as 0,7 1,5
Independientes 18,5 24,2
Profesionales, técnicos o administrativos 2,1 2,0 F u e n t e : C E PA L , FA O , O N U M u j e r e s ,
16,4 22,2 P N U D , O I T, 2 0 1 3 .
No profesionales, técnicos o administrativos Nota: incluye datos de los
siguientes países: Argentina,
Trabajo doméstico remunerado 15,3 0,8 Bolivia, Brasil, Chile, Colombia,
C o s t a R i c a , E c u a d o r, E l S a l v a d o r,
Trabajadores familiares auxiliares 2,7 1,1 Honduras, México, Nicaragua,
P a n a m á , P a r a g u a y, P e r ú , R e p ú b l i c a
Total 100 100 D o m i n i c a n a , U r u g u a y y Ve n e z u e l a .
Mujeres en trabajos de menor calidad
América Latina : tra ba j a dores en puestos de menor calidad por sexo
(Promedio simple, 17 países seleccionados). Alrededor 2011 (en %)
70
59,4
60 54,3
50,9 51,0
48,9 49,0 48,9
50 45,0 44,8
40,3 39,1
40 37,5
33,7 36,2 34,4
33,1 33,3 32,7 33,4 31,4
30,5 31,3
28,5 29,8
30 26,7
24,4 24,4 23,2 22,3 24,1
19,0 20,5
20 16,4 17,2 16,2
15,1

10 Fuente: OIT (2012)


Panorama Laboral de
0 América Latina y el
Chile

Nicaragua

Uruguay
Panamá
Costa Rica

Honduras
Brasil

El Salvador

Paraguay

Perú

América Latina
Argentina

Ecuador

México

República Dominicana
Bolivia (Est. Plur. de)

Colombia

Venezuela (Rep. Bol. de)


Caribe.
Nota: incluye a
trabajadores
independientes no
profesionales, técnicos
o administrativos;
servicio doméstico y
Hombres Mujeres trabajadores familiares
auxiliares.
Mujeres tienen menor protección social
• Cobertura de seguridad social pasó de 53,3% en 2000 a 61% en 2011.
Sin embargo: 40,7% mujeres y 39,1% de los hombres ocupados tienen
trabajos sin protección (sin acceso a pensiones).
América Latina : pobla c ión ocupada urbana sin protección en pensiones, por sexo.
(8 países seleccionados). Alrededor 2011 (en %)
80 73,4 73,5
69,8
70 64,2
60,4
54,5 57,1 58,7
60
50 46,8 47,3

40 33,2 31,6 30,7


27,9 26,9 27,4
30
20
10
0
Paraguay Perú Colombia México Argentina Chile Brasil Uruguay

Hombres Mujeres

Fuente: OIT (2013) Panorama Laboral de América Latina y el Caribe.


Las mujeres ganan menos que los hombres
• Mujeres ganan 67% de lo C o n e st e r i t m o, s e r e q u e r i r í a n 7 5
percibido por los hombres en a ñ o s p a ra c e r ra r l a b r e c h a
2000 y 78% en 2010. salarial.

• Mayores brechas en la economía M u j e r e s ga n a n e n p ro m e d i o 5 7 %


informal y el trabajo cuenta de lo percibido por los hombres.
propia.
L a s b a r r e ra s p a ra e l d e s a r ro l l o
• Las brechas salariales crecen a p ro fe s i o n a l d e l a s m u j e r e s s o n
medida que aumenta la edad. m ayo r e s q u e p a ra l o s h o m b r e s

• Mayores brechas entre mujeres y S e g m e n ta c i ó n o c u p a c i o n a l : l a s


hombres con estudios m u j e r e s s e c o n c e nt ra n e n
postsecundarios (> 16 años de s e g m e n t o s p e o r e s p a ga d o s .
educación formal).
¿Por qué?
Las concepciones tradicionales del papel de los géneros y la organización
tradicional del trabajo.
TRABAJO • los valores y normas
CUIDADOS Hogar
REMUNERADO culturales y sociales
biparental preponderantes
Público Privado • las prácticas
individuales
H’ proveedor
Mercado • las pautas de
Hogares M’ dueña de
laboral funcionamiento de
casa
los lugares de
Valor Valor simbólico trabajo
monetario
Trabajador • las políticas públicas
ideal y las instituciones
Hombres Mujeres masculino sociales
Necesidad de un orden social + justo
Cambios sociales Derechos de las El trabajo
trascendentes mujeres (remunerado y no
remunerado) de
las mujeres es
Familias 20 aniversario de indispensable
la Cuarta para reducir la
Conferencia pobreza,
Mercado Mundial sobre la incrementar el
laboral Mujer y de la bienestar social y
aprobación de la posibilitar el
Plataforma de desarrollo.
Culturales Acción (Beijing,
1995-2015).
Magnitud de la pobreza en hogares biparentales
América Latina: magnitud de la pobreza en hogares biparentales con y sin aportes de las cónyuges al
i n g r e s o f a m i l i a r, z o n a u r b a n a ( 1 4 p a í s e s s e l e c c i o n a d o s ) A l r e d e d o r d e 2 0 1 0 ( % d e h o g a r e s p o b r e s ) .
70
64

60 58
53
51
50 48 47
44
40 41
40 37
35 34
32 32 33

30 26 26 25

19 20 19 20
20 18
15 15
13 13 13
10
10 8

0
Bolivia (Est. Plur. de)
Argentina

México

Panamá
Costa Rica

Rep. Dominicana
Ecuador
Brasil

Honduras

Paraguay

Perú
Guatemala
Chile
América Latina

Uruguay
Con aporte de ingresos Sin aportes de ingresos

F u e n t e : C E PA L , t a b u l a c i o n e s e s p e c i a l e s d e l a s e n c u e s t a s d e h o g a r e s d e l o s r e s p e c t i v o s p a í s e s .
Aumenta la pobreza monetaria en los hogares
encabezados por mujeres
América Latina: hogares encabezados por mujeres en zonas urbanas por condición socioeconómica
Promedio simple, países seleccionados). Alrededor de 1990, 2020, 2005 y 2010.
F u e n t e : C E PA L , t a b u l a c i o n e s d e l a s
45 encuestas de hogares de los respectivos
43
países.
40 38 Nota: en 1990 se consideran 14 países:
Argentina, Bolivia, Brasil, Chile, Colombia,
C o s t a R i c a , E c u a d o r, E l S a l v a d o r, H o n d u r a s ,
35 33 34 México, Nicaragua, Panamá, Paraguay y
1990 U r u g u a y. E n 2 0 0 2 s e i n c l u y e n 1 7 p a í s e s :
Argentina, Bolivia, Brasil, Chile, Colombia,
30 2002 C o s t a R i c a , E c u a d o r, E l S a l v a d o r, G u a t e m a l a ,
Honduras, México, Nicaragua, Panamá,
27
2005 P a r a g u a y, P e r ú , R e p ú b l i c a D o m i n i c a n a y
25 U r u g u a y. E n 2 0 0 5 s e i n c l u y e n d a t o s d e 1 6

21 22 2010 países: Argentina, Bolivia, Brasil, Chlle


21 C o l o m b i a , C o s t a R i c a , E c u a d o r, E l S a l v a d o r,
20 Guatemala, Honduras, México, Panamá,
P a r a g u a y, P e r ú , R e p ú b l i c a D o m i n i c a n a y
U r u g u a y. E n 2 0 1 0 s e c o n s i d e r a n 1 4 p a í s e s :
15 Argentina, Brasil, Chile, Colombia, Costa
R i c a , E c u a d o r, E l S a l v a d o r, H o n d u r a s ,
Indigentes Pobres No pobres Total M é x i c o , P a n a m á , P a r a g u a y, P e r ú , R e p ú b l i c a
D o m i n i c a n a y U r u g u a y.
La respuesta del Estado y la sociedad: las
instituciones para la igualdad en el trabajo
• La agenda global para la igualdad de género en el trabajo.

• Los Convenios de la OIT (C100 , C111, C183 y C156).

• La normativa nacional sobre trabajo decente e igualdad de género.

• La institucionalización del enfoque de género en los organismos


públicos (MAM, PIOS, espacios pro mujer en los Min. de Trabajo).

• La administración del trabajo (administración pública nacional y


regional, organizaciones sindicales, empresarias, comisiones tripartitas)

• Las instituciones laborales y las políticas del mercado de trabajo.


Instituciones y políticas laborales
Instituciones laborales Políticas del mercado de trabajo
La inspección del trabajo Intermediación laboral
Formación profesional
Certificación de competencias
El salario mínimo Generación directa de empleo
Generación indirecta de empleo
Seguro de desempleo
La negociación colectiva Producción de informaciones laborales y
observatorios de trabajo
Políticas para grupos especialmente afectados
por la desigualdad
Situación actual
MÁS
MENOS
Políticas dirigidas a
Políticas de género
mujeres

Focalizadas en ciertos grupos de


mujeres (en general, pobres) Objetivo: modificar la desigualdad
Objetivo: mejorarles las condiciones de oportunidades y trato entre
de vida de las mujeres a través de varones y mujeres en el mercado
un mayor acceso al mercado de de trabajo.
trabajo o a los ingresos.

AUSENCIA
Evaluaciones de impacto de políticas de empleo sobre las mujeres
Espacio para la intervención pública
• Garantizar el acceso de las mujeres al mercado de trabajo.

• Ampliar la gama de ocupaciones para las mujeres.

• Garantizar igualdad de oportunidades y de trato.

• Igualdad de remuneraciones por trabajos de igual valor.

• Protección de las mujeres de la violencia y acoso sexual y laboral.

• Formalización del trabajo y protección social.

• Promoción de la corresponsabilidad social desde el mundo del trabajo.

• Políticas específicas para mujeres más afectadas por la desigualdad.

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