R E P U B L I C A DE COLOMBIA - RAMA JUDICIAL

TRIBUNAL D E LO CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO D E RISARALDA

S A L A T E R C E R A DE DECISIÓN
MAGISTRADA PONENTE DRA. P A O L A ANDREA G A R T N E R HENAO

A p r o b a d o p o r l a S a l a e n sesión d e h o y
Pereira, veintisiete (27) de junio de dos mil dieciocho (2018)

Referencia:
Radicado: 66001-33-33-002-2017-00118-01 (P-0147-2018)
Acción: Nulidad y Restablecimiento del Derecho
Demandante: Rudy de Jesús Pérez Buelvas
Demandado: Nación - Ministerio de Educación Nacional- Fondo Nacional de
Prestaciones Sociales del Magisterio

Apelación d e S e n t e n c i a

P r o c e d e l a S a l a a d e c i d i r s o b r e e l r e c u r s o d e apelación i n t e r p u e s t o p o r l a Nación -
- M i n i s t e r i o d e Educación N a c i o n a l - F o n d o N a c i o n a l d e P r e s t a c i o n e s S o c i a l e s
del Magisterio, contra la sentencia del 21 d en o v i e m b r e d e2 0 1 7 , proferida por e l
J u e z S e g u n d o A d m i n i s t r a t i v o d e l C i r c u i t o d e P e r e i r a , m e d i a n t e l a c u a l accedió a
l a s súplicas d e l a d e m a n d a .

ANTECEDENTES

E l señor R u d y d e Jesús Pérez B u e l v a s , a través d e a p o d e r a d a j u d i c i a l , presentó

d e m a n d a e n ejercicio d e l m e d i o d e control d e Nulidad y Restablecimiento d e l
D e r e c h o , c o n s a g r a d o e n e l artículo 1 3 8 d e l Código d e P r o c e d i m i e n t o
A d m i n i s t r a t i v o y d e l o C o n t e n c i o s o A d m i n i s t r a t i v o , c o n t r a l a Nación- M i n i s t e r i o d e
Educación- F o n d o N a c i o n a l d e P r e s t a c i o n e s S o c i a l e s d e l M a g i s t e r i o , e n p r o c u r a
de las siguientes:

I. PRETENSIONES

P u e d e n a b r e v i a r s e así ( f l s . 9 y s . s . ) :

1 . D e c l a r a r l a n u l i d a d p a r c i a l d e l a Resolución N o . 1 0 8 d e l 2 4 d e f e b r e r o d e
2 0 1 2 p o r l a c u a l s e l e r e c o n o c e y o r d e n a e l p a g o d e u n a pensión v i t a l i c i a
d e jubilación a l d e m a n d a n t e , s i n t e n e r e n c u e n t a t o d o s l o s f a c t o r e s
s a l a r i a l e s d e v e n g a d o s e l año i n m e d i a t a m e n t e a n t e r i o r a l m o m e n t o d e
adquirir el status de pensionado.

2. O r d e n a r a l a Nación - M i n i s t e r i o d e Educación N a c i o n a l - Fondo

 Radicado: 66001-33-33-002-2017-00118-01 (P-0147-2018)
Nulidad y Restablecimiento del Derecho

N a c i o n a l d e P r e s t a c i o n e s S o c i a l e s d e l M a g i s t e r i o p r o f e r i r u n a resolución
q u e a j u s t e , r e c o n o z c a y p a g u e l a pensión d e jubilación d e l a c t o r , a p a r t i r
d e l 1 2 d e a g o s t o d e 2 0 1 1 , c o n l a inclusión d e l 7 5 % d e l a s u m a d e t o d o s
los factores salariales d e v e n g a d o s (sueldo, h o r a s extras, prima
v a c a c i o n a l y p r i m a d e n a v i d a d ) , e n e l año i n m e d i a t a m e n t e a n t e r i o r a l a
adquisición d e l s t a t u s jurídico d e p e n s i o n a d o .

II. H E C H O S

S e r e s u m e n d e l a s i g u i e n t e m a n e r a (fl. 6 ) :

1 . E l señor R u d y d e Jesús Pérez B u e l v a s prestó s u s s e r v i c i o s c o m o

d o c e n t e d e vinculación n a c i o n a l p o r más d e t r e i n t a ( 3 0 ) años, d e s d e e l
11 d e abril d e 1 9 8 3hasta la fecha, d e f o r m a p e r m a n e n t e e
ininterrumpida.

2 . E l d e m a n d a n t e adquirió e l s t a t u s d e p e n s i o n a d o e l día 1 1 d e a g o s t o d e
2011.

3 . M e d i a n t e Resolución N o . 1 0 8 d e l 2 4 d e f e b r e r o d e 2 0 1 2 e x p e d i d a p o r l a
Secretaría d e Educación M u n i c i p a l d e P e r e i r a - F o n d o N a c i o n a l d e
P r e s t a c i o n e s S o c i a l e s d e l M a g i s t e r i o , s e l e reconoció a l d e m a n d a n t e
pensión d e jubilación, p a g a d e r a a p a r t i r d e l 1 2 d e a g o s t o d e 2 0 1 1 ,
t e n i e n d o c o m o b a s e p a r a s u liquidación l a asignación básica, e l
p r o m e d i o d e las horas extras, la d o c e a v a parte d ela prima vacacional y
l a p r i m a d e alimentación, s i n i n c l u i r e l p r o m e d i o d e l a d o c e a v a p a r t e d e
l a p r i m a d e n a v i d a d d e v e n g a d a e n e l año i n m e d i a t a m e n t e a n t e r i o r a l
adquirir el status d e p e n s i o n a d o .

III. NORMAS VIOLADAS Y C O N C E P T O DE LA VIOLACIÓN

L a a p o d e r a d a d e l a p a r t e d e m a n d a n t e b a s a s u argumentación a f o l i o s 9 y
s i g u i e n t e s d e l e x p e d i e n t e , señalando c o m o n o r m a s q u e b r a n t a d a s l a s s i g u i e n t e s :

- Constitución Política: artículos 1 , 2 , 6 , 1 3 , 2 5 , 2 9 , 4 8 , 5 3 , 9 0 , 1 2 1 , 1 2 5 y 2 0 9 .

- L e y 2 4 d e 1 9 4 7 : artículo 1 . D e r o g a d o L e y 6 d e 1 9 4 5 : artículo 2 9 .
- L e y 4 d e 1 9 6 6 : artículo 4 .
- L e y 3 3 d e 1 9 8 5 : artículo 1 .
- L e y 9 1 d e 1 9 8 9 , artículo 1 5 .
- Ley 115 de 1994: articulo 115.
- L e y 8 1 2 d e 2 0 0 3 : artículo 8 1 .
- L e y 1 1 5 1 d e 2 0 0 7 : artículo 1 6 0 .
- D e c r e t o 1 0 4 5 d e 1 9 7 8 : artículo 4 5 .
- S e n t e n c i a d e Unificación d e l H . C o n s e j o d e E s t a d o R a d : 2 5 0 0 0 - 2 3 - 2 5 - 0 0 0 2 0 0 6 -
07509-01(0112-09).
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Nulidad y Restablecimiento del Derecho

E l c o n c e p t o d e l a violación s e s i n t e t i z a d e l a s i g u i e n t e m a n e r a :

R e f i e r e q u e , p a r a l i q u i d a r l a pensión d e jubilación a l o s e m p l e a d o s q u e c o b i j a l a
L e y 3 3 d e 1 9 8 5 s e d e b e t e n e r e n c u e n t a l a inclusión d e t o d o s l o s f a c t o r e s
s a l a r i a l e s d e v e n g a d o s p o r éste d u r a n t e e l año i n m e d i a t a m e n t e a n t e r i o r a l a
adquisición d e l s t a t u s p e n s i o n a l , d e n o a p l i c a r d i c h o s c o n c e p t o s , s e estarían
v u l n e r a n d o d e r e c h o s d e carácter c o n s t i t u c i o n a l . C a b e a n o t a r q u e a l o s d o c e n t e s
s e l e s v i e n e a p l i c a n d o l a L e y 3 3 d e 1 9 8 5 p o r posición j u r i s p r u d e n c i a l a d o p t a d a p o r
el H. C o n s e j o d e E s t a d o .

L a i n o b s e r v a n c i a d e l a s n o r m a s e n q u e debía f u n d a r s e s e p r e d i c a c u a n d o e l
F o n d o Nacional d e Prestaciones Sociales del Magisterio reconoce e lderecho a la
pensión d e jubilación p o r m e d i o d e l a Resolución N o . 1 0 8 d e 2 4 d e f e b r e r o d e
2 0 1 2 , i n f r i n g i e n d o l a s n o r m a s e n q u e debía f u n d a r s e , a i n o r e c o n o c e r e l d e r e c h o
c o n l a t o t a l i d a d d e l o s f a c t o r e s s a l a r i a l e s d e v e n g a d o s e n e l último año a l m o m e n t o
d e adquirir el status pensional.

Así l a s c o s a s , l o s d o c e n t e s n a c i o n a l e s y l o s q u e s e v i n c u l e n a p a r t i r d e l 1 o d e
e n e r o d e 1 9 8 1 p a r a e f e c t o s d e l r e c o n o c i m i e n t o d e l a pensión d e jubilación s e l e s
reconocerá e l 7 5 % d e l s a l a r i o m e n s u a l p r o m e d i o d e l último año, a d i c i o n a l m e n t e a
l o a n t e r i o r s e l e deberán a p l i c a r l a s n o r m a s a n t e r i o r e s d e l a L e y 9 1 d e 1 9 8 9 y
dentro de las cuales s e e n c u e n t r a la L e y 3 3 de 1985.

L o s d o c e n t e s u n a v e z s e a n retirados de su cargo por voluntad propia o por llegar a

l a e d a d d e r e t i r o f o r z o s o , t i e n e n d e r e c h o a q u e s u pensión s e a r e l i q u i d a d a
t e n i e n d o e n c u e n t a t o d o s l o s f a c t o r e s s a l a r i a l e s d e v e n g a d o s u n año a n t e s a l
m o m e n t o del retiro c o m o d o c e n t e y e n e l p r e s e n t e c a s o n o s e p u e d e observar
d i c h a aseveración e n l a m e d i d a q u e s o l o s e t u v o e n c u e n t a l a asignación básica,
sobresueldo y prima vacacional q u e d e v e n g a b a a l m o m e n t o d e adquirir e l status
pensional.

IV. INTERVENCIÓN DE LA ENTIDAD DEMANDADA

L a Nación-Ministerio de Educación-Fondo Nacional de Prestaciones Sociales

del Magisterio, a través d e a p o d e r a d a j u d i c i a l presentó e s c r i t o d e contestación a
f o l i o s 4 1 y s i g u i e n t e s d e l e x p e d i e n t e , señalando l o q u e a continuación s e r e s u m e :

Refiere c o m o argumento fundamental d edefensa, laausencia d e responsabilidad

e n c a b e z a d e l a e n t i d a d d e m a n d a d a , razón a q u e l a p a r t e a c t o r a n o h a p r o b a d o l a
e x i s t e n c i a d e u n vínculo c o n t r a c t u a l q u e j u s t i f i q u e e l p a g o d e l o s d e r e c h o s
p r e s t a c i o n a l e s p r e t e n d i d o s , c u a n d o l a s n o r m a s q u e h a n s i d o reseñadas r e f i e r e n
q u e e l M i n i s t e r i o d e Educación N a c i o n a l h a a c t u a d o c o n f o r m e a l a legislación
vigente y aplicable al caso.

P r o p o n e c o m o e x c e p c i o n e s : "omisión de requisito de procedibilidad; falta de

integración al contradictorio - litisconsorcio necesario; ineptitud sustancial de ia
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Nulidad y Restablecimiento del Derecho

demanda por falta de legitimación en la causa por pasiva; inexistencia del

demandado; caducidad de la acción; inexistencia de la causa por inexistencia
jurídica; prescripción; cobro de lo no debido y buena fe".

V. L A SENTENCIA A P E L A D A

E l J u z g a d o S e g u n d o A d m i n i s t r a t i v o d e l C i r c u i t o d e P e r e i r a accedió a l a s súplicas
d e l a d e m a n d a c o n f u n d a m e n t o e n l o s a r g u m e n t o s q u e a continuación s e
resumen.

Señala e l a quo q u e s e e n c u e n t r a p r o b a d o e n e l m a t e r i a l p r o b a t o r i o a l l e g a d o a l
plenario que laparte actora ostenta la calidad de docente nacional, que presta sus
s e r v i c i o s d e s d e e l 1 1 d e a b r i l d e 1 9 8 3 , p o r l o q u e concluyó q u e s u situación
p a r t i c u l a r s e r i g e p o r e l artículo 1 5 n u m e r a l 2 l i t e r a l B ) d e l a L e y 9 1 d e 1 9 8 9 , y e n
c o n s e c u e n c i a e n m a t e r i a d e pensión d e jubilación d o c e n t e n o h a y d u d a q u e a l
señor R u d y d e Jesús Pérez B u e l v a s , l e e s a p l i c a b l e e l régimen p e n s i o n a l d e l a
Ley 9 1 d e 1 9 8 9 y l a Ley 3 3 d e 1985, l o que indica q u e le asiste derecho al
r e c o n o c i m i e n t o d e u n a pensión d e jubilación, a p a r t i r d e l día s i g u i e n t e e n q u e
adquirió e l s t a t u s p e n s i o n a l , e q u i v a l e n t e a l 7 5 % d e l p r o m e d i o d e t o d o s l o s f a c t o r e s
s a l a r i a l e s d e v e n g a d o s e n e l año a n t e r i o r a l a adquisición d e l s t a t u s jurídico
p e n s i o n a l , e l c u a l adquirió e l a c t o r e l día 1 1 d e a g o s t o d e 2 0 1 1 .

U n a v e z a n a l i z a d o s l o s f a c t o r e s d e v e n g a d o s p o r l a p a r t e d e m a n d a n t e e n e l último
año a n t e r i o r a l a adquisición d e l s t a t u s jurídico p e n s i o n a l , s e v e r i f i c a q u e e l señor
R u d y d e Jesús Pérez B u e l v a s devengó, además d e l a asignación básica, l a s
h o r a s e x t r a s , p r i m a v a c a c i o n a l y p r i m a d e alimentación, q u e p o r c i e r t o f u e r o n l o s
únicos v a l o r e s q u e s i r v i e r o n d e b a s e p a r a l a liquidación p e n s i o n a l p r i m i g e n i a ,
también devengó p r i m a d e n a v i d a d , l a c u a l n o f u e i n c l u i d a e n l a liquidación
p e n s i o n a l d e b i e n d o s e r l o , p o r l o q u e s e declaró l a n u l i d a d d e l a c t o a d m i n i s t r a t i v o
a c u s a d o y s e condenó a l a Nación - M i n i s t e r i o d e Educación N a c i o n a l - F o n d o
N a c i o n a l d e P r e s t a c i o n e s S o c i a l e s d e l M a g i s t e r i o a r e l i q u i d a r l a pensión d e
jubilación d e l señor R u d y d e Jesús Pérez B u e l v a s a p a r t i r d e l 1 2 d e a g o s t o d e
2011.

VI. E L R E C U R S O DE APELACIÓN

M e d i a n t e e s c r i t o v i s i b l e a f o l i o s 8 4 y s . s . d e l dossier, e l Fondo Nacional de

Prestaciones Sociales del Magisterio i n t e r p u s o r e c u r s o d e apelación e n c o n t r a
de la sentencia proferida p o r e l J u e z S e g u n d o Administrativo d e l Circuito d e
P e r e i r a , c o n f u n d a m e n t o e n l o q u e a continuación s e r e s u m e :

C o n s i d e r a q u e e l f a l l o p r o f e r i d o n o s e a j u s t a a l o r d e n a m i e n t o jurídico a p l i c a b l e ,
c o m o q u i e r a q u e l a L e y 9 1 d e 1 9 8 9 e s t a b l e c e e n e l parágrafo d e l artículo 1° q u e
s e e n t i e n d e q u e u n a prestación s e h a c a u s a d o c u a n d o s e h a n c u m p l i d o l o s
r e q u i s i t o s p a r a s u e x i g i b i l i d a d , d e i g u a l m a n e r a e l artículo 2 o d e l D e c r e t o 3 7 5 2 d e
2 0 0 3 , señala q u e d i c h a causación t i e n e l u g a r p o r c u m p l i m i e n t o d e los "requisitos
legales que determinan su exigibilidad", y q u e e l artículo 3° ibídem i n d i c a q u e l a
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Nulidad y Restablecimiento del Derecho

b a s e d e liquidación d e l a s p r e s t a c i o n e s s o c i a l e s q u e s e c a u s e n c o n p o s t e r i o r i d a d
a l a expedición d e l a L e y 8 1 2 d e 2 0 0 3 , a c u y o p a g o s e e n c u e n t r e o b l i g a d o e l
F o n d o N a c i o n a l d e P r e s t a c i o n e s S o c i a l e s d e l M a g i s t e r i o , n o podrá s e r d i f e r e n t e a
l a b a s e d e cotización s o b r e l a c u a l r e a l i z a l o s a p o r t e s d e l d o c e n t e .

Señala q u e e l artículo 1 5 d e l a L e y 9 1 d e 1 9 8 9 e s t a b l e c e q u e l o s d o c e n t e s
n a c i o n a l i z a d o s q u e f i g u r e n v i n c u l a d o s a l 3 1 d e d i c i e m b r e d e 1 9 8 9 mantendrán e l
régimen p r e s t a c i o n a l d e l q u e h a n v e n i d o g o z a n d o y p a r a e l c a s o d e l o s
n a c i o n a l e s , i n d i c a q u e s e l e s aplicará e l m i s m o régimen d e l o s e m p l e a d o s públicos
d e l o r d e n n a c i o n a l . D e a c u e r d o c o n l o e x p u e s t o d e b e e n t e n d e r s e q u e e l régimen
a p l i c a b l e a n t e r i o r a l a L e y 9 1 d e 1 9 8 9 , incluía l a s m o d i f i c a c i o n e s d e l a L e y 3 3 d e
1 9 8 5 , p o r l o c u a l c o n s i d e r a q u e e s c l a r o q u e e n relación c o n l o s f a c t o r e s s a l a r i a l e s
d e b e aplicarse l oatinente a aquellas sobre los cuales s e h a y a n efectuado aportes
a lasegundad social.

Agregó q u e e l d e r e c h o a l a pensión n o s e c o n s o l i d a h a s t a t a n t o s e h a n c u m p l i d o
l o s r e q u i s i t o s p a r a h a c e r exigióle e l d e r e c h o , e s d e c i r , h a s t a e l m o m e n t o e n q u e d e
a c u e r d o a l a l e y d i c h a pensión h a s i d o c a u s a d a , p o r l o c u a l h a s t a t a n t o n o s e
c a u s a l a prestación, n o s e h a c o n s o l i d a d o ningún d e r e c h o y , e n c o n s e c u e n c i a ,
solo p u e d e hablarse d e u n a m e r a expectativa y n o d e u n d e r e c h o cierto, por lo
t a n t o e l r e c o n o c i m i e n t o está s u j e t o a l a s m o d i f i c a c i o n e s q u e s u f r a e l o r d e n a m i e n t o
jurídico, p u e s e l r e c o n o c i m i e n t o d e b e h a c e r s e c o n b a s e e n l a n o r m a t i v i d a d
existente e n el m o m e n t o en que la m e r a expectativa s econvierte en derecho, e s
d e c i r , e n e l m o m e n t o e n e l c u a l s e c a u s a l a prestación. Así l a s c o s a s p a r a e l c a s o
b a j o e s t u d i o d e b e t e n e r s e e n c u e n t a e l artículo 2 1 d e l a l e y 1 0 0 d e 1 9 9 3 , e l c u a l
señala q u e s e e n t i e n d e p o r i n g r e s o b a s e d e liquidación p a r a l a s p e n s i o n e s e l
p r o m e d i o d e salarios o rentas sobre los cuales h acotizado e l afiliado d u r a n t e los
1 0 años a n t e r i o r e s a l r e c o n o c i m i e n t o d e l a pensión. D e o t r o l a d o , señala q u e e l
decreto 1158 d e 1998 consagra c o m o salario m e n s u a l base para calcular l a s
c o t i z a c i o n e s a l s i s t e m a g e n e r a l d e p e n s i o n e s d e l o s s e r v i d o r e s públicos
i n c o r p o r a d o s a l m i s m o , será l o c o n s t i t u i d o p o r l o s s i g u i e n t e s f a c t o r e s : a )
asignación básica m e n s u a l , b ) l o s g a s t o s d e representación; c ) l a p r i m a técnica,
c u a n d o s e a f a c t o r d e s a l a r i o ; d ) l a s p r i m a s d e antigüedad, a s c e n s i o n a l y d e
capacitación c u a n d o s e a n f a c t o r d e s a l a r i o ; e ) l a remuneración p o r t r a b a j o
d o m i n i c a l o f e s t i v o ; f ) l a remuneración p o r t r a b a j o s u p l e m e n t a r i o o d e h o r a s e x t r a s ,
o r e a l i z a d a s e n j o r n a d a n o c t u r n a ; g ) l a bonificación p o r s e r v i c i o s p r e s t a d o s .
C o n v i e n e i n d i c a r q u e l o s f a c t o r e s señalados e n e l c i t a d o d e c r e t o , l o s d o c e n t e s
s o l o d e v e n g a n asignación básica y h o r a s e x t r a s .

D e s t a c a q u e el A c t o Legislativo 1 o d e 2 0 0 5 , n o r m a d e r a n g o constitucional, o r d e n a
q u e s o l o s e p u e d e t e n e r c o m o i n g r e s o b a s e d e liquidación d e l a s p e n s i o n e s , l o s
factores sobre los cuales s e hubieren realizado l a srespectivas cotizaciones, lo
cual confirma lo dispuesto e n los Decretos 3 7 5 2 y 2 3 4 1 d e 2003, d a n d o d e esta
manera u n mayor sustento normativo a lasrazones p o r lascuales el Fondo
Nacional d e Prestaciones Sociales del Magisterio solo t o m a c o m o factor salarial
p a r a l a liquidación d e l a s p e n s i o n e s l a asignación básica, e l s u e l d o y s o b r e s u e l d o
en caso de devengarlos y de realizar aportes por e s e concepto. D e acuerdo con lo
a n t e r i o r , e s t i m a q u e n o h a y l u g a r a l a violación d e l a s n o r m a s i n d i c a d a s p o r l a
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p a r t e d e m a n d a n t e , y q u e l a decisión a d o p t a d a e n e l a c t o a d m i n i s t r a t i v o
demandado s e encuentra ajustada a derecho c o n base e n la normatividad
a p l i c a b l e a l a prestación r e c o n o c i d a y d i c h o a c t o a d m i n i s t r a t i v o n o a d o l e c e d e v i c i o
alguno del cual p u e d a g e n e r a r s e s u anulabilidad.

VII. A L E G A C I O N E S DE CONCLUSIÓN Y C O N C E P T O D E L MINISTERIO

PÚBLICO

E l r e c u r s o d e apelación f u e a d m i t i d o m e d i a n t e a u t o c a l e n d a d o e l 1 6 d e f e b r e r o d e
2 0 1 8 ( F l . 9 9 y v t o . ) , m i s m o e n e l q u e s e ordenó c o r r e r t r a s l a d o a l a s p a r t e s y a l
M i n i s t e r i o Público p a r a s u s a l e g a c i o n e s f i n a l e s . L a p a r t e d e m a n d a n t e e n e s c r i t o
v i s i b l e a f o l i o 1 0 1 y s i g u i e n t e s s e ratificó e n l o s a r g u m e n t o s e x p u e s t o s e n l a
demanda.

P o r o t r a p a r t e , l a e n t i d a d d e m a n d a d a y e l M i n i s t e r i o Público d u r a n t e e s t a e t a p a
guardaron silencio.

VIII. CONSIDERACIONES DE LA S A L A

1. COMPETENCIA.

P r o c e d e e l T r i b u n a l a decidir s o b r e e l a s u n t o litigado, s i e n d o c o m p e t e n t e para

h a c e r l o e n s e g u n d a i n s t a n c i a , d e c o n f o r m i d a d c o n l o d i s p u e s t o e n e l artículo 1 5 3
d e l Código d e P r o c e d i m i e n t o A d m i n i s t r a t i v o y d e l o C o n t e n c i o s o A d m i n i s t r a t i v o , e n
c o n c o r d a n c i a c o n l o s artículos 2 4 3 y 2 4 7 ibídem.

R e v i s a d o s l o s p r e s u p u e s t o s p r o c e s a l e s d e i a acción y del procedimiento, y por

cuanto n os e observa causal alguna que pueda dejar s i n v a l o r l a actuación q u e
hasta a h o r a s e h a surtido, procede la Sala a decidir e n esta instancia sobre el
a s u n t o litigioso, circunscrita a l o q u e e s m a t e r i a d e l r e c u r s o d e apelación
interpuesto por la parte d e m a n d a d a .

Advierte la S a l a q u ehabiendo entrado distintos procesos a l D e s p a c h o d e la

M a g i s t r a d a P o n e n t e p a r a d e c i d i r d e f o n d o , s e h a d a d o aplicación a l o r e g l a d o e n e l
artículo 1 8 d e l a L e y 4 4 6 d e 1 9 9 8 , a t e n d i e n d o l a n a t u r a l e z a d e l a s u n t o , p u e s e l
sub judice t r a t a h e c h o s , c a s o s o f a l l o s s i m i l a r e s y a d e c i d i d o s p o r e s t a Corporación
y r e i t e r a d o s p o r la j u r i s p r u d e n c i a d e l H . C o n s e j o d e E s t a d o .

2. PROBLEMA JURÍDICO

E s p r e c i s o i n d i c a r q u e e s t a Corporación y a s e h a p r o n u n c i a d o s o b r e l o q u e e s
o b j e t o d e c o n t r o v e r s i a . E n e l m e n c i o n a d o f a l l o s e i n c o r p o r a r o n r a z o n e s q u e serán
r e i t e r a d a s e n e l p r e s e n t e , d a d o q u e s i r v e n d e f u n d a m e n t o p a r a l a decisión q u e e n
éste habrá d e p r o f e r i r s e .

Procede el Tribunal a analizar e n esta instancia el derecho pretendido,

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c i r c u n s c r i b i e n d o e l e s t u d i o a l a s p e c t o q u e e s m a t e r i a d e l a impugnación f o r m u l a d a
por e l F o n d o Nacional d e Prestaciones Sociales del Magisterio, d e conformidad
c o n l o p r e c e p t u a d o p o r e l artículo 3 2 8 d e l Código G e n e r a l d e l P r o c e s o , p a r a
d e t e r m i n a r s i a l a p a r t e d e m a n d a n t e l e a s i s t e e l d e r e c h o a l a reliquidación d e s u
pensión d e jubilación c o n l a inclusión d e t o d o s l o s factores salariales
d e v e n g a d o s d u r a n t e e l último año d e prestación d e s e r v i c i o , e n l o s términos d e l
artículo 1 o d e l a L e y 3 3 d e 1 9 8 5 , t a l y c o m o s e declaró e n e l f a l l o d e p r i m e r a
i n s t a n c i a ; a l o c u a l s e o p o n e l a e n t i d a d a c c i o n a d a a p e l a n t e , señalando q u e t a l
obligación l e c o r r e s p o n d e a l a e n t i d a d t e r r i t o r i a l y q u e l a b a s e d e liquidación d e l a s
prestaciones sociales d e b e corresponder a los aportes o cotizaciones del docente
al s i s t e m a p e n s i o n a l .

3. A C E R V O PROBATORIO.

S e e n c u e n t r a p r o b a d o e n e l p l e n a r i o q u e e n f a v o r d e l señor R u d y d e Jesús Pérez

B u e l v a s , m e d i a n t e l a Resolución N° 1 0 8 d e l 2 4 d e f e b r e r o d e 2 0 1 2 ( f l . 3 ) l e f u e
r e c o n o c i d a l a pensión v i t a l i c i a d e jubilación, e n cuantía d e $ 2 . 0 5 8 . 4 4 5 . C o n s t a e n
d i c h o a c t o q u e l a p a r t e d e m a n d a n t e demostró q u e laboró c o m o d o c e n t e n a c i o n a l
p o r más d e 2 0 años, y q u e adquirió e l s t a t u s d e j u b i l a d o e l 1 1 d e a g o s t o d e 2 0 1 1 ,
f e c h a e n la q u e s e e n c o n t r a b a a f i l i a d o al F o n d o N a c i o n a l d e P r e s t a c i o n e s S o c i a l e s
del Magisterio.

Establece e l acto administrativo aludido, que los factores salariales que sirvieron
d e b a s e p a r a l a liquidación d e l a pensión d e jubilación f u e r o n e l s u e l d o , h o r a s
e x t r a s , p r i m a v a c a c i o n a l y p r i m a d e alimentación.

4. ANÁLISIS JURÍDICO PROBATORIO.

E n e l p r e s e n t e c a s o s e c o n t r o v i e r t e l a l e g a l i d a d d e l a Resolución N° 1 0 8 d e l 2 4 d e
f e b r e r o d e 2 0 1 2 , e n l o q u e t i e n e q u e v e r c o n l a determinación d e l a cuantía d e l a
m e s a d a p e n s i o n a l s i n i n c l u i r t o d o s l o s f a c t o r e s s a l a r i a l e s p e r c i b i d o s e n e l año
p r e v i o a l a adquisición d e l s t a t u s p e n s i o n a l , p o r l o q u e , s e s o l i c i t a l a d e c l a r a t o r i a
d e n u l i d a d p a r c i a l d e l c i t a d o a c t o a d m i n i s t r a t i v o , y e n f o r m a c o n s e c u e n c i a l , a título
d e r e s t a b l e c i m i e n t o d e l d e r e c h o a f a v o r d e l a p a r t e a c t o r a y a c a r g o d e l a Nación-
M i n i s t e r i o d e Educación N a c i o n a l - F o n d o N a c i o n a l d e P r e s t a c i o n e s S o c i a l e s d e l
M a g i s t e r i o , s e r e l i q u i d e l a pensión d e jubilación, a p a r t i r d e l 1 2 d e a g o s t o d e 2 0 1 1
e q u i v a l e n t e a l 7 5 % d e l p r o m e d i o d e l o s s a l a r i o s , s o b r e s u e l d o s , p r i m a s y demás
factores salariales d e v e n g a d o s durante los 1 2 m e s e s anteriores a l m o m e n t o d e
a d q u i r i r e l s t a t u s jurídico d e p e n s i o n a d o . P a r a l o c u a l s e examinará e l s i g u i e n t e
m a r c o n o r m a t i v o d e l a pensión o r d i n a r i a d e jubilación d o c e n t e :

La Ley 91 d e 1989, mediante la cual s e crea e l F o n d o Nacional d e Prestaciones

S o c i a l e s d e l M a g i s t e r i o , e n s u artículo 2 o e s t a b l e c e q u e , d e a c u e r d o c o n l o
d i s p u e s t o p o r l a L e y 4 3 d e 1 9 7 5 , l a Nación y l a s e n t i d a d e s t e r r i t o r i a l e s , según e l
c a s o , asumirán s u s o b l i g a c i o n e s p r e s t a c i o n a l e s c o n e l p e r s o n a l d o c e n t e , e n l o s
s i g u i e n t e s términos:

"...5. Las prestaciones sociales del personal nacional y nacionalizado que

7
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se causen a partir del momento de la promulgación de la presente Ley,

son de cargo de la Nación y serán pagadas por el Fondo Nacional de
Prestaciones Sociales del Magisterio; pero las entidades territoriales, la
Caja Nacional de Previsión Social, el Fondo Nacional de Ahorro o las
entidades que hicieren sus veces, pagarán al Fondo las sumas que
resulten adeudar hasta la fecha de promulgación de la presente Ley a
dicho personal, por concepto de las prestaciones sociales no causadas o
no exigióles".

L a m i s m a L e y 9 1 d e 1 9 8 9 e n s u artículo 1 5 d i s p u s o :

"Artículo 15M partir de la vigencia de la presente Lev el personal docente

nacional v nacionalizado y el que se vincule con posterioridad al 1 de enero
de 1990 será regido por las siguientes disposiciones:

"1.- Los docentes nacionalizados que figuren vinculados hasta el 31 de

diciembre de 1989, p a r a e f e c t o s d e l a s p r e s t a c i o n e s económicas v
s o c i a l e s , mantendrán el régimen p r e s t a c i o n a l q u e h a n v e n i d o
g o z a n d o en c a d a e n t i d a d territorial d econformidad c o n las n o r m a s
vigentes." ( S u b r a y a d o y negrilla del despacho).

L a L e y 1 1 5 d e 1 9 9 4 e n s u artículo 1 1 5 señala q u e , además d e l o allí p r e v i s t o , e l

régimen p r e s t a c i o n a l d e l o s e d u c a d o r e s e s t a t a l e s e s e l e s t a b l e c i d o e n l a s l e y e s 9 1
de 1989 y 60 de 1993.

D e a c u e r d o con las referidas n o r m a s , a los d o c e n t e s nacionales vinculados con

a n t e r i o r i d a d a l 2 7 d e j u n i o d e 2 0 0 3 , c o m o e s e l c a s o d e l señor R u d y d e Jesús
Pérez B u e l v a s , s e l e s a p l i c a n l a s n o r m a s v i g e n t e s p a r a l o s s e r v i d o r e s d e l s e c t o r
público n a c i o n a l y s u s p e n s i o n e s están a c a r g o d e l F o n d o N a c i o n a l d e
P r e s t a c i o n e s S o c i a l e s d e l M a g i s t e r i o , razón p o r l a c u a l s e r i g e n p o r l a L e y 3 3 d e
1 9 8 5 , "Por la cual se dictan algunas medidas en relación con las Cajas de
Previsión y con las prestaciones sociales para el Sector Público".

L o a n t e r i o r , a t e n d i e n d o a q u e "La L e y 33 d e 1985, r i g e d e s d e e l 13 d e f e b r e r o
d e 1985, f e c h a d e s u promulgación, y e s a p l i c a b l e a l o s e m p l e a d o s o f i c i a l e s
d e t o d o s l o s órdenes; p a r a l a pensión o r d i n a r i a d e jubilación e x i g e q u e el
e m p l e a d o o f i c i a l h a y a s e r v i d o 20 años c o n t i n u o s o d i s c o n t i n u o s y t e n g a 55
años d e e d a d . De su aplicación se exceptúan tres casos: 1- ) Los empleados
oficiales que trabajen en actividades que por su naturaleza justifiquen la excepción
que la ley haya determinado expresamente, y aquellos que por ley disfruten de un
régimen especial de pensiones. 2-) Los empleados oficiales que a la fecha de
entrar a regir hayan cumplido 15 años de servicio, a quienes se les aplicarán las
disposiciones sobre EDAD PENSIONAL que regían con anterioridad. 3-) Y los
empleados oficiales que a la fecha de la vigencia de la Ley, hayan cumplido los
requisitos para obtener pensión de jubilación, quienes se continuarán rigiendo por
las normas anteriores.1"

A s u v e z l a L e y 6 2 d e 1 9 8 5 , m o d i f i c a t o r i a d e la a n t e r i o r , e s t i p u l a :

E x p e d i e n t e . 5 4 0 0 1 - 2 3 - 3 1 - 0 0 0 - 2 0 0 3 - 0 0 6 3 0 - 0 1 ( 0 8 0 2 - 1 0 ) CP: GERARDO ARENAS MONSALVE.

 Radicado: 66001-33-33-002-2017-00118-01 (P-0147-2018)
Nulidad y Restablecimiento del Derecho

"Artículo 1o. Todos los empleados oficiales de una entidad afiliada a

cualquier Caja de Previsión, deben pagar los aportes que prevean las
normas de dicha Caja, ya sea que su remuneración se impute
presupuestalmente como funcionamiento o como inversión. P a r a l o s
e f e c t o s p r e v i s t o s en el i n c i s o a n t e r i o r , l a b a s e d e liquidación p a r a l o s
a p o r t e s p r o p o r c i o n a l e s a l a remuneración d e l e m p l e a d o oficial, estará
c o n s t i t u i d a p o r l o s s i g u i e n t e s f a c t o r e s , c u a n d o s e trate d e e m p l e a d o s
d e l o r d e n n a c i o n a l : asignación básica, g a s t o s d e representación:
p r i m a s d e antigüedad, técnica, a s c e n s i o n a l v d e capacitación:
d o m i n i c a l e s y f e r i a d o s : h o r a s e x t r a s : bonificación p o r s e r v i c i o s
p r e s t a d o s : v trabajo s u p l e m e n t a r i o o r e a l i z a d o en ¡ornada n o c t u r n a o
en día d e d e s c a n s o o b l i g a t o r i o . E n t o d o c a s o , l a s p e n s i o n e s d e l o s
e m p l e a d o s oficíales de c u a l q u i e r o r d e n , s i e m p r e s e liquidarán s o b r e
l o s m i s m o s f a c t o r e s q u e h a y a n s e r v i d o d e b a s e p a r a c a l c u l a r ¡os
aportes" ( S u b r a y a d o y negrilla d e l a sala).

E l máximo T r i b u n a l d e l o C o n t e n c i o s o A d m i n i s t r a t i v o , r e s p e c t o d e l m a r c o jurídico
d e l a pensión o r d i n a r i a d e l o s d o c e n t e s o f i c i a l e s y a l t e m a q u e h o y s e a n a l i z a ,
indicó 2 :

"La Ley 6a de 1945, que sobre prestaciones oficiales, consagró:

"Art. 17 Los empleados y obreros nacionales de carácter permanente gozarán

de las siguientes prestaciones:

b) Pensión vitalicia de jubilación, cuando ei empleado u obrero haya llegado o

llegue a cincuenta (50) años de edad, después de veinte (20) años de servicio
continuo o discontinuo, equivalente a..."

"La Ley 6a de 1945 es de carácter general por cuanto aplica, en principio, a los
servidores públicos nacionales, que luego se extendió a los territoriales; y no
es especial porque su art. 17 no consagra un régimen de esa naturaleza para
determinados servidores estatales. En principio esta Ley rigió para los
empleados del sector público nacional y del sector privado. En materia
pensiona! esta Ley rigió en el ÁMBITO NACIONAL hasta la expedición dei
Decreto 3135 de 1968. Ahora, para los EMPLEADOS OFICIALES
TERRITORIALES la citada Ley 6a se aplicó teniendo en cuenta el art. 1° del
Decreto 2267 de 1947 que hace extensivo a los empleados y obreros al
servicio de departamentos y municipios las prestaciones consagradas en la
referida Ley 6°.

"(...)

"El Decreto Ley No. 2277 de 1979, estatuto docente, indudablemente que
comprende un régimen "especial" de ios educadores; pero, esta disposición
no regula las p e n s i o n e s de jubilación - d e r e c h o u ordinarias de l o s
mismos. Veámoslo.

"Artículo 1o. El presente Decreto establece el régimen especial para regular las
condiciones de ingreso, ejercicio, estabilidad, ascenso v retiro de las personas
que desempeñan la profesión docente en los distintos niveles y modalidades
que integran el Sistema Educativo Nacional, excepto el nivel superior que se
regirá por las normas especiales." (El subrayado es de la Sala)

2
C o n s e j o d e E s t a d o , S a l a d e l o C o n t e n c i o s o A d m i n i s t r a t i v o , Sección S e g u n d a , Subsección A ,
C o n s e j e r o P o n e n t e : D r . G u s t a v o E d u a r d o Gómez A r a n g u r e n , s e n t e n c i a d e 0 3 d e a b r i l d e 2 0 0 8 .
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Nulidad y Restablecimiento del Derecho

"Articulo 3o Educadores oficiales. Los educadores que presten sus

servicios a entidades oficiales de orden nacional, departamental, distrital,
intendencia!, comisaria! y municipal, son empleados oficiales de régimen
especial que, una vez posesionados, quedan vinculados a la administración
por las normas previstas en este decreto."

"El Decreto Ley 2277 de 1979, régimen especial, conforme a su artículo 3,

solo se aplica en los temas relacionados con las materias que regula; ahora,
como las pensiones ordinarias docentes no fueron contempladas en ia
disposición, ésta no resulta aplicable en ese campo.

"El Decreto 1045 de j u n i o 7 de 1978 por el cual se fijan las reglas generales
para la aplicación de las normas sobre prestaciones sociales de los
empleados públicos y trabajadores oficiales del sector nacional, dispuso:

"Art. 45° De los factores de salario para la liquidación de cesantía o

pensiones. Para efectos del reconocimiento y pago del auxilio de cesantía y
de las pensiones a que tuvieren derecho los empleados públicos y
trabajadores oficiales, en la liquidación se tendrán en cuenta los siguientes
factores de salario: (...)

Este precepto fue derogado tácitamente por el Art. 3 de la Ley 33 de 1985 y el

Art. 1 de la Ley 62 del mismo año.

"La Ley 33 de enero 29 de 1985, publicada el 13 de febrero de 1985 en el

Diario Oficial No. 36856, establece:

"Art. 1o El empleado oficial que sirva o haya servido veinte (20) años
continuos o discontinuos y ilegue a l a edad de cincuenta y cinco (55)
años tendrá derecho a que por la respectiva caja de previsión se le pague
una pensión mensual vitalicia de jubilación equivalente al setenta y cinco
(75%) por ciento del salario promedio que sirvió de base para los aportes
durante ei último año de servicio.

No quedan sujetos a esta regla general ios empleados oficiales que trabajan
en actividades que por su naturaleza justifiquen la excepción que la ley haya
determinado expresamente, ni aquellos que por ley disfruten de un régimen
especial de pensiones.

Par. 2o. Para los empleados oficiales que a la fecha de la presente ley hayan
cumplido quince (15) años continuos o discontinuos de servicio,
continuarán aplicándose las disposiciones sobre edad de jubilación que
regían con anterioridad a l a p r e s e n t e ley.

Quienes con veinte (20) años de labor continua o discontinua como

empleados oficiales, actualmente s e hallen retirados del servicio, tendrán
derecho cuando cumplan los cincuenta (50) años de edad, si son mujeres y
cincuenta y cinco (55) si son varones, a una pensión de jubilación que se
reconocerá y pagará de acuerdo con las disposiciones que regían en el
momento de su retiro.

Par. 3o En todo caso, los empleados oficiales que a la fecha de la vigencia de

esta ley, hayan cumplido l o s requisitos p a r a obtener pensión de
jubilación, se continuarán rigiendo por ias normas anteriores a esta ley.

Art. 3o. (- Modificado por Ley 62 785) Texto anterior: "Todos los empleados
oficiales de una entidad afiliada a cualquier Caja de Previsión, deben pagar los
aportes que prevean las normas de dicha Caja, ya sea que su remuneración
se impute presupuestalmente como funcionamiento o como inversión.
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Para los efectos previstos en el inciso anterior, la base de liquidación de los

aportes proporcionales a la remuneración del empleado oficial estará
constituida por los siguientes factores, cuando se trate de empleados del
orden nacional: asignación básica; gastos de representación; prima técnica;
dominicales y feriados; horas extras; bonificación por servicios prestados; y
trabajo suplementario o rea/izado en jornada nocturna o en días de descanso
obligatorio.

"En todo caso, las pensiones de los empleados oficiales de cualquier orden,
siempre se liquidarán sobre los mismos factores que hayan servido de base
para calcular los aportes.

"Art. 25. Esta Ley rige a partir de su sanción y deroga los artículos 27 y 28 del
Decreto extraordinario 3135 de 1968 y las demás disposiciones que sean
contrarias."

"La Ley 33 de 1985, que obliga desde eí 13 de febrero de 1985, fecha de su

promulgación, aplicable al sector público sin distinción, resulta aplicable a ¡os
empleados oficiales de todos los órdenes (incluye docentes nacionales);
para l a pensión ordinaria de jubilación exige que el empleado oficial haya
servido 20 años continuos o discontinuos y tenga 55 años de edad. De
su aplicación exceptúa tres casos: 1-) Los empleados oficiales que trabajen en
actividades que por su naturaleza justifiquen la excepción que la ley haya
determinado expresamente, y aquellos que por ley disfruten de un régimen
especial de pensiones. 2-) Los empleados oficiales que a la fecha de entrar a
regir hayan cumplido 15 años de sen/icio, a quienes se les aplicarán las
disposiciones sobre EDAD PENSIONAL que regían con anterioridad. 3-) Y los
empleados oficiales que a la fecha de la vigencia de la Ley, hayan cumplido
los requisitos para obtener pensión de jubilación, quienes se continuarán
rigiendo por las normas anteriores.

"Se destaca que esta ley en su artículo 25 derogó en forma expresa el artículo
27 del Decreto 3135 de 1968; y en forma tácita, el literal b) del articulo 17 de
la Ley 6a de 1945 en los artículos 1o y 25 de la Ley 33 de 1985 y el Art. 45 del
Decreto 1045 de 1978. Para obtener la pensión de jubilación, entre otros,
dichos preceptos exigían: el literal b del artículo 17 de la Ley 6a de 1945 tener
50 años, con 20 años de servicio y el artículo 27 del Decreto 3135 de 1968
tener 50 años de edad las mujeres o 55 años los hombres y 20 de servicios
continuos o discontinuos.

"En cuanto a los FACTORES PENSIONALES éstos fueron determinados en la

Ley 62 785, que subrogó en lo pertinente la citada Ley 33.

La Ley 62 de s e p t i e m b r e 16 de 1985, por la cual se modifica el art. 3o de la

Ley 33 del 29 de enero de 1985. Dispuso:

"Art. 1o. Todos los empleados oficiales de una entidad afiliada a cualquier
Caja de Previsión, deben pagar los aportes que prevean las normas de dicha
Caja, ya sea que la remuneración se impute presupuestalmente como
funcionamiento o como inversión.

Para los efectos previstos en el inciso anterior, la base de liquidación para los
aportes proporcionales a la remuneración del empleado oficial, estará
constituida por ios siguientes factores, cuando se trate de empleados del
orden nacional: asignación básica, gastos de representación: primas de
antigüedad, técnica, ascensional y de capacitación; dominicales y feriados;
horas extras; bonificación por servicios prestados; y trabajo suplementario o
realizado en jornada nocturna o en día de descanso obligatorio.
 Radicado: 66001-33-33-002-2017-00118-01 (P-0147-2018)
Nulidad y Restablecimiento del Derecho

En todo caso las pensiones de los empleados oficiales de cualquier orden,

siempre se liquidarán sobre los mismos factores que hayan servido de base
para calcularlos aportes. (...)"

"Ahora bien, las prescripciones consagradas en el articulo 3o de la ley 33 de

1985 fueron modificadas p o r el artículo 1° de la ley 62 del mismo año, con
lo cual quedó derogado el artículo 4 5 del decreto 1045 de 1978, en lo
atinente a los factores salariales para ei reconocimiento de ia pensión de
jubilación, como lo planteó la Sala en s e n t e n c i a del 28 de octubre de 1993,
expediente número 5244, Consejera Ponente Doctora Dolly Pedraza de
Arenas.

D e a c u e r d o c o n l a s d i s p o s i c i o n e s n o r m a t i v a s r e f e r i d a s , sí b i e n e s c i e r t o q u e l o s
d o c e n t e s p e r t e n e c e n a u n régimen e s p e c i a l e s t a b l e c i d o e n e l D e c r e t o 2 2 7 7 d e
1 9 7 9 , e l l o n o e s óbice p a r a q u e e n l o q u e r e s p e c t a a l r e c o n o c i m i e n t o y liquidación
d e l a pensión d e jubilación l e s s e a a p l i c a b l e s l a s m i s m a s n o r m a s q u e r i g e n l o s
e m p l e a d o s d e l s e c t o r público, y a q u e e l d e c r e t o a l u d i d o n o r e g u l a l a s p e n s i o n e s
d e jubilación.

P o r su parte frente a factores salariales aplicables c o n f o r m e l o n o r m a d o e n l a ley

33 de 1985 se tiene lo siguiente.

El artículo 48 de ia Constitución Política, adicionado por el Acto Legislativo 01 de

2005, previo: "Para la liquidación de las pensiones sólo se tendrán en cuenta los
factores sobre los cuales cada persona hubiere efectuado cotizaciones".

La ley 62 de 1985, dispuso:

"Artículo 1°. Todos los empleados oficiales de una entidad afiliada a cualquier
Caja de Previsión, deben pagar los aportes que prevean las normas de dicha
Caja, ya sea que su remuneración se impute presupuestalmente como
funcionamiento o como inversión. Para ios efectos previstos en el inciso anterior,
la base de liquidación para los aportes proporcionales a la remuneración del
empleado oficial, estará constituida por los siguientes factores, cuando se trate
de empleados del orden nacional: asignación básica, gastos de representación;
primas de antigüedad, técnica, ascensional y de capacitación; dominicales y
feriados; horas extras; bonificación por servicios prestados; y trabajo
suplementario o realizado en jornada nocturna o en día de descanso obligatorio.
En todo caso, las pensiones de los empleados oficiales de cualquier orden,
siempre se liquidarán sobre los mismos factores que hayan servido de base para
calcular los aportes."

L a j u r i s p r u d e n c i a d e l C o n s e j o d e E s t a d o , e n relación c o n l o s f a c t o r e s s a l a r i a l e s
q u e i n t e g r a n e l i n g r e s o ( s a l a r i o ) b a s e d e liquidación d e l a pensión e s t a b l e c i d o e n
las leyes 3 3 y 6 2 d e 1985, h a precisado q u e e l m i s m o n od e b e interpretarse d e
f o r m a taxativa, sino m e r a m e n t e enunciativa; porque s e vulnera e l principio d e
p r o g r e s i v i d a d , d e i g u a l d a d , d e primacía d e l a r e a l i d a d s o b r e l a s f o r m a l i d a d e s . E n
e f e c t o , h a enseñado:

"...En atención al citado precedente, es preciso aclarar que, la Sala no

desconoce la competencia radicada por la Constitución Política en cabeza del
legislador y el ejecutivo respecto de la regulación de las prestaciones sociales de
los empleados públicos; sin embargo, dada la redacción de la disposición
analizada, a saber la Ley 33 de 1985 modificada por la Ley 62 del mismo año, y
el principio de primacía de la realidad sobre las formalidades, no puede

12
 Radicado: 66001-33-33-002-2017-00118-01 (P-0147-2018)
Nulidad y Restablecimiento del Derecho

concederse un alcance restrictivo a dicha norma, pues se corre el riesgo de

excluir de la base de liquidación pensional factores salariales devengados por el
trabajador y que por su naturaleza ameritan ser incluidos para tales efectos, los
cuales en el transcurso del tiempo han cambiado su naturaleza, a fin de hacerlos
más restrictivos.

Si el querer del legislador consiste en que las pensiones se liquiden tomando

como base los factores sobre los cuales se han efectuado aportes a la seguridad
social no puede concluirse que, automáticamente, los factores que no han sido
objeto de las deducciones de Ley deban ser excluidos del ingreso base de
liquidación pensional, pues siempre es posible ordenar el descuento que por
dicho concepto haya lugar. En este orden de ideas, la protección al erario
público es un principio que debe armonizarse con los derechos laborales, a los
cuales la Constitución Política les da especial importancia, de esta manera se
logra efectivizar ambos mandatos sin necesidad de restringir excesivamente
ninguno de ellos, toda vez que, como ha quedado expuesto ambos deben

coexistir dentro del Estado Social de Derecho. '*

L a C o r t e C o n s t i t u c i o n a l , s o b r e e l m i s m o t e m a d e l o s f a c t o r e s s a l a r i a l e s , señala:
"La definición de lo que es factor salarial corresponde a la forma como se
desarrolla el vínculo laboral y no a la existencia de un texto legal o convencional
que lo consagre o excluya como tal, pues todo aquello que recibe el trabajador
como contraprestación directa de su servicio, sin importar su denominación, es
salario."

A h o r a b i e n , p u n t u a l i z a d o l o a n t e r i o r , l a j u r i s p r u d e n c i a d e l máximo órgano d e l a
jurisdicción c o n t e n c i o s o a d m i n i s t r a t i v a , e n a s u n t o s c o m o e l q u e a h o r a o c u p a l a
atención d e l a S a l a dejó e s t a b l e c i d a l a p r o c e d e n c i a d e l a inclusión d e l o s f a c t o r e s
d e p r e c a d o s e n l a d e m a n d a , m e d i a n t e s e n t e n c i a d e unificación d e l 4 d e a g o s t o d e
2 0 1 0 5 e n el siguiente t e n o r literal:

"(...)

"De acuerdo con el anterior marco interpretativo y en aras de garantizar los

principios de igualdad material, primacía de la realidad sobre las formalidades y
favorabilidad en materia laboral, la Sala, previos debates surtidos con apoyo en
antecedentes históricos, normativos y jurisprudenciales, a través de la presente
sentencia de unificación arriba a la conclusión que la Lev 33 de 1985 no indica
en forma taxativa los factores salariales que conforman la base de liquidación
pensional, sino que los mismos están simplemente enunciados v no impiden la
inclusión de otros conceptos devengados por el trabajador durante ei último año
de prestación de servicios.

"(...)

"a-J Del principio de favorabilidad en materia laboral

L a Ley 33 de 1985, modificada p o r l a L e y 62 d e 1985, parte del supuesto que

las pensiones de jubilación se liquidan con base en los factores que fueron
objeto de aportes para la seguridad social y, a su turno, enlista los factores
susceptibles de las deducciones legales. Esta premisa normativa puede ser

3
Radicación número: 25000-23-25-000-2006-07509-01(0112-09). Sentencia del 4 de agosto de 2010. CP. Víctor Hernando
Alvarado Ardila.
4
'Corte Constitucional Sentencia C-310/07, Nilson Pinilla Pinilla
E x p e d i e n t e 2 5 0 0 0 - 2 3 - 2 5 - 0 0 0 - 2 0 0 6 - 0 7 5 0 9 - 0 1 ( 0 1 1 2 - 0 9 ) 5 , M . P . Víctor H e r n a n d o A l v a r a d o A r d i l a .

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 Radicado: 66001-33-33-002-2017-00118-01 (P-0147-2018)
Nulidad y Restablecimiento del Derecho

interpretada en el sentido que sólo ¡os factores mencionados por ia norma

pueden tenerse en cuenta para determinar el ingreso base de liquidación,
concluyendo que cuando el trabajador efectúe aportes sobre factores no
enlistados en dichas normas debe ordenarse su devolución. Sin embargo,
también podría entenderse válidamente que pueden incluirse todos los factores
salariales devengados por el empleado deduciendo el pago que por aportes
debía haberse efectuado al momento de reconocer el beneficio pensional.

Para desatar dicha ambigüedad interpretativa es preciso acudir al principio de

favorabilidad, consagrado en el artículo 53 de la Constitución Política, en virtud
del cual en caso de duda en la aplicación o interpretación de una o más normas
gue regulan en forma diferente una misma situación de hecho ha de optarse por
aquella gue sea más benéfica para el trabajador o sus beneficiarios6.

Es por ello que la interpretación que debe darse a la Lev 33 de 1985. modificada
por la Ley 62 de la misma, anualidad, es la que permite efectivizar en mejor
medida ¡os derechos y garantías laborales, es decir aquella según la cual las
citadas normas no enlistan en forma taxativa los factores salariales que
componen la base de liquidación pensional, sino que permiten incluir todos
aquellos que fueron devengados por el trabajador, previa deducción de los
descuentos por aportes que dejaron de efectuarse." ( N e g r i l l a y s u b r a y a d o d e l a
sala)

F r e n t e a d i c h o p r o n u n c i a m i e n t o l a Sección S e g u n d a - Subsección " A " - d e l a

m i s m a Corporación e n s e n t e n c i a d e l 2 6 d e n o v i e m b r e d e 2 0 1 6 7 , extendió l o s
e f e c t o s d e l a s e n t e n c i a d e unificación d e l 4 d e a g o s t o d e 2 0 1 0 , e n e l p r o c e s o
radicado 25000-23-25-000-2006-07509-01 (0112-2009); e n e s a oportunidad,
e x p r e s a m e n t e reafirmó d e m a n e r a categórica q u e «cuando s e a p l i c a e l régimen
d e transición e s p r e c i s o r e c u r r i r a l a n o r m a t i v i d a d c o r r e s p o n d i e n t e e n s u i n t e g r i d a d
(principio d e inescindibilidad), sin d e s c o n o c e r n i n g u n o d e los aspectos inherentes
a l r e c o n o c i m i e n t o y g o c e e f e c t i v o d e l derecho». I g u a l m e n t e , e x p u s o l a s r a z o n e s
p o r l a s c u a l e s , l a p a r t i c u l a r interpretación d e l a s e n t e n c i a C - 2 3 0 - 1 5 , n o o b l i g a a l a s
demás C o r t e s d e C i e r r e . Así l o e x p u s o :

"De lo expuesto se desprende que si en las sentencias SU 230 de 2015 y SU-

427 de 2016 se escoge una determinada interpretación del artículo 36 de la Ley
100 de 1993 y su aplicación a otros regímenes regulados por disposiciones
distintas al artículo 17 de la Ley 4a de 1992, esa particular interpretación y
aplicación de la ley no obliga a las demás Cortes de cierre, por las siguientes
razones:

(i).- Como en virtud de lo dispuesto en el artículo 237, numeral 1, de la

Constitución Política, el Consejo de Estado es el Tribunal Supremo de lo
Contencioso Administrativo, la jurisprudencia vinculante para resolver los
conflictos cuya competencia le está atribuida a esta jurisdicción, es aquella
dictada por este tribunal de cierre dentro del marco de la interpretación que la
Constitución y la ley le confieren; por ello, no se considera vinculante la proferida
por ninguna otra autoridad jurisdiccional, salvo la que expida la Corte
Constitucional, en el ejercicio de control de constitucionalidad, esto es, como
guarda de la integridad y supremacía de la Constitución o la que expida la
misma Corte Constitucional (en la forma como se expuso anteriormente) o a
través de sentencias de unificación (también llamadas "SU"), en cuanto se

0
V e r s e n t e n c i a T - 2 4 8 d e 2 0 0 8 , M a g i s t r a d o P o n e n t e ' Dr. R o d r i g o E s c o b a r Gil.
Consejo de Estado. Sentencia del 26 de noviembre de 2016 Radicación número: 11001-03-25-000-2013-01341-00(3413-
13). CP. Gabriel Valbuena Hernández

14
 Radicado: 66001-33-33-002-2017-00118-01 (P-0147-2018)
Nulidad y Restablecimiento del Derecho

refieren a la aplicación, interpretación y alcance de las normas constitucionales

(en especial de los derechos fundamentales) y no en cuanto a la interpretación
de las normas legales. Admitir una tesis contraria, esto es, que todas las
sentencias SU de la Corte Constitucional tienen mayor fuerza vinculante que las
dictadas por el Tribunal Supremo de lo Contencioso Administrativo, conduciría,
como atrás se dijo, a desconocer uno de los pilares del Estado Social de
Derecho, cual es la estricta separación del poder público en ramas y el
insoslayable marco de competencias regladas..."

A h o r a b i e n , l a m i s m a subsección d e l C o n s e j o d e E s t a d o 8 m e d i a n t e s e n t e n c i a d e
r e m p l a z o p o r o r d e n p r o f e r i d a e n f a l l o d e t u t e l a d e l a Sección Q u i n t a d e l m i s m o a l t o
T r i b u n a l e n l a q u e por cierto introdujo lo s i g u i e n t e :

"...El problema jurídico por resolver se contrae a determinar si el salario base de

liquidación de la pensión reconocida al amparo del régimen de transición a la
señora Rosa Ernestina Agudelo Rincón, se debe establecer conforme al inciso 3
del artículo 36 de la ley 100 de 1993 o por ei contrario a la luz de los leyes 33 y
62 de 1985, en consecuencia, si le asiste derecho a la reliquidación de su
pensión.

Desde ahora, la Sala advierte que la sentencia en los términos que aquí se
adopta obedece, simple y llanamente, al cumplimiento del fallo de tutela del 15
de diciembre de 2016, empero, no constituye una modificación al criterio
interpretativo que del régimen de transición consagrado en la ley 100 de 1993,
ha sostenido la Sección Segunda de esta Corporación..."

Adelantó u n e s t u d i o c o m p a r a t i v o f r e n t e a l a s r e g l a s d e interpretación d e l régimen

d e transición d e s d e l a óptica d e l a C o r t e C o n s t i t u c i o n a l e n l a q u e estableció:

"...Revisada la jurisprudencia de la Corte Constitucional, se encuentra que en las

sentencias T-631 de 2002, T-169 de 2003 T-651 de 2004, T-158 de 2006, T-251
de 2007 y T-101 de 2008, y T-180 de 2008, esa Alta Corporación al abordar la
cuestión del ingreso base de liquidación de las pensiones amparadas por el
régimen de transición concluyó que debía aplicarse el IBL del régimen anterior, y
que el efecto útil del inciso 3o, artículo 36, está en suplir eventuales vacíos en los
regímenes derogados.

También la Corte Constitucional había fijado como ratio decidendi que se

vulneran los derechos pensiónales, cuando no se aplica en su integridad el
régimen especial en el que se encuentra amparado el beneficiario del régimen
de transición, y en los eventos en que se desconoce que el m o n t o y la b a s e de
liquidación de la pensión forman una unidad inescindibie.

Posteriormente, en fas s e n t e n c i a s C-258-13 y SU -15, consideró, que ei

ingreso b a s e de liquidación (IBL), no es aspecto de transición y que para
establecerlo debe aplicarse lo c o n t e n i d o en l o s artículos 21 y 36, inciso
tercero, de l a Ley 100 de 1993 entre otras y que como factores de
liquidación de l a pensión s o l o podrán tomarse a q u e l l o s ingresos recibidos
efectivamente por el beneficiario, tengan carácter remunerativo del servicio
y s o b r e i o s cuales s e hubieren realizado las cotizaciones respectivas.

La sentencia C-258 de 2013, que surgió con ocasión de la demanda de

constitucionalidad contra el artículo 17 de ley 4 de 1992, concerniente al régimen
pensional de los congresistas; fijó una interpretación en abstracto del inciso 3 del

8
CONSEJO DE ESTADO, SALA DE LO CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO, SECCION SEGUNDA, C o n s e j e r o p o n e n t e :
CÉSAR P A L O M I N O CORTÉS Bogotá D . C . , n u e v e ( 9 ) d e f e b r e r o d o s m i l d i e c i s i e t e ( 2 0 1 7 ) Radicación número: 25000-23-
42-000-2013-01541 -01(4683-13)

15
 Radicado: 66001-33-33-002-2017-00118-01 (P-0147-2018)
Nulidad y Restablecimiento del Derecho

artículo 36 de la ley 100 de 1993, y sentó como regla que el ingreso base de
liquidación, no es un aspecto de transición y por ende deben observarse las
reglas contenidas en el régimen general, en consecuencia que el ingreso base
de liquidación no puede ser estipulado en la legislación anterior, criterio que
reafirmó en la sentencia SU-230-15, SU-627-16 y T-615-16, haciendo extensiva
a todas las s i t u a c i o n e s amparadas por el régimen de transición.

De manera que, si bien la jurisprudencia de la Corte Constitucional, inicialmente

coincidió en la noción de salario en sentido amplio, y en el concepto de monto e
ingreso base de liquidación como una unidad inescindible, los que en el contexto
del régimen de transición, debía aplicarse ei régimen anterior en integridad, lo
que guarda concordancia con la linea jurisprudencia del Consejo de Estado,
empero, finalmente agüella A l t a Corporación, concluyó gue el ingreso base
de liguidación, no hace p a r t e del régimen de transición y gue debe
establecerse con reglas contenidas en los artículos 21 y 36, inciso tercero,
de la Lev 100 de 1993. A d i c i o n a l m e n t e gue los factores para ese fin, solo
pueden tomarse aquellos ingresos gue hayan sido recibidos efectivamente
por el beneficiario, gue tengan carácter remunerativo del servicio y sobre
los cuales s e hubieren realizado ias cotizaciones respectivas.

En esas condiciones s e evidencia gue l a Corte Constitucional mutó su

tesis en relación con la interpretación del régimen de transición. También
en ese contexto l a noción de salario, pues la restringió al indicar gue los
factores gue s e deben incluir en el ingreso base de liguidación de la
pensión, son únicamente sobre los gue se hubiere cotizado..."

Discurrido lo anterior, para zanjar la disparidad d e posiciones, resulta ineludible

referir e l p r e c e d e n t e jurisprudencial vinculante para e s t e Tribunal e x p u e s t o e n la
Sentencia de Unificación SU-395 de 2017° e m i t i d a p o r l a C o r t e C o n s t i t u c i o n a l , e n
l a c u a l p o r u n a p a r t e , s e abordó n u e v a m e n t e e l t e m a d e l i n g r e s o b a s e d e
liquidación ( I B L ) y s e ratificó q u e t a l c o n c e p t o n o está i n c l u i d o e n l o s parámetros
aplicables a l reconocimiento d e las p e n s i o n e s regidas por n o r m a s anteriores a la
L e y 1 0 0 d e 1 9 9 3 e n v i r t u d d e l régimen d e transición, y , p o r o t r a p a r t e , s e señaló
que la liquidación de pensiones de regímenes especiales no puede incluir
todos los factores salariales, en tanto solo deben incorporarse aquellos sobre
los cuales hayan sido realizados los aportes al sistema de seguridad social, lo
que explica que s u contenido resulte aplicable al sector docente. E l c i t a d o f a l l o
i n d i c a l o q u e a continuación s e t r a n s c r i b e :

"...Examinadas estas aproximaciones en contraste con la jurisprudencia

constitucional elaborada en la materia, la Sala Plena consideró en términos
generales que, de conformidad con lo decidido en las Sentencias C-168 de 1995
y C-258 de 2013, a l o s beneficiarios del régimen de transición s e les debe
aplicar el ingreso base de liquidación (IBL) establecido en el artículo 21 y el
inciso 3° del artículo 36 de la Ley 100 de 1993, es decir, el que corresponde
al promedio de los salarios o rentas sobre los cuales ha cotizado el afiliado
durante ios diez años anteriores al reconocimiento pensional, debido a que
es la interpretación normativa que mejor se ajusta a los principios
constitucionales de equidad, eficiencia y solidaridad del artículo 48 Superior, a la
cláusula de Estado Social de Derecho, y que evita los posibles casos de evasión
y fraude ai sistema. En ese contexto, resaltó que l a liguidación de pensiones
de regímenes especiales no puede incluir todos ios factores salariales, en

4
S e n t e n c i a d e unificación S u - 3 9 5 d e l 2 2 d e j u n i o d e 2 0 1 7 . I. E x p e d i e n t e T - 3 3 5 8 9 0 3 A C - M . P . L u i s G u i l l e r m o G u e r r e r o
Pérez

16
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Nulidad y Restablecimiento del Derecho

tanto s o l o deben incorporarse aquellos que sean directamente

remunerativos del servicio s o b r e los cuales l o s beneficiarios hayan
realizado los correspondientes aportes. Interpretación que, según pudo
constatarse, ha sido reafirmada por la propia Corte Constitucional en las
providencias T-078 de 2014, A-326 de 2014, SU-230 de 2015, T-060 de 2016,
SU-427 de 2016 y SU-210 de 2017, en las que se ha dejado en claro que ei
modo de promediar la base de liquidación no puede ser la estipulada en la
legislación anterior, en razón a que el régimen de transición solo comprende los
conceptos de edad, monto y semanas de cotización y excluye el ingreso base de
liquidación. { N e g r i l l a s y s u b r a y a s d e l a S a l a )

L a r e f e r i d a posición t i e n e relación c o n l o d i s p u e s t o e n l a r e f o r m a c o n s t i t u c i o n a l
i n t r o d u c i d a a través d e l Acto Legislativo No. 01 de 2005, q u e adicionó e l artículo
4 8 S u p e r i o r y e n e l c u a l s e estableció u n límite e n m a t e r i a d e inclusión d e f a c t o r e s
c o m o i n g r e s o b a s e d e liquidación d e l a m e s a d a p e n s i o n a l , c o m o q u i e r a q u e l a
a l u d i d a n o r m a c o n s t i t u c i o n a l d i s p u s o e n s u artículo 1 o q u e : "Para la liquidación de
las pensiones sólo s e tendrán e n c u e n t a l o s f a c t o r e s s o b r e l o s c u a l e s c a d a
p e r s o n a h u b i e r e e f e c t u a d o l a s c o t i z a c i o n e s . ( . . . ) " c o m o i g u a l m e n t e l o resaltó l a
C o r t e e n l a s e n t e n c i a d e unificación 395 de 2017. R e s p e c t o d e e s t a n o r m a
c o n s t i t u c i o n a l d e b e p r e f e r i r s e a q u e l l a interpretación q u e l a h a g a s u r t i r e f e c t o s
( e f e c t o útil) y n o l a q u e l a d e s p o j a d e t a l condición p o r e l carácter n o r m a t i v o d e l a
Constitución ( a r t . 4 C P ) .

E s t a p o s t u r a jurídica f u e r e i t e r a d a p o r l a C o r t e C o n s t i t u c i o n a l , e n l a r e c i e n t e
sentencia T-039 del 16 de febrero de 2018, e n l a c u a l señaló q u e l a
«reiiquidación de las pensiones deberá hacerse teniendo como ingreso base de
liquidación el promedio de ios ingresos percibidos por el afiliado en los diez últimos
años de servicio, incluyendo los factores salariales sobre los cuales se realizaron
efectivamente las cotizaciones» ( s u b r a y a s f u e r a d e t e x t o ) .

E n e s t e proveído, l a C o r t e C o n s t i t u c i o n a l revisó u n a s e r i e d e d e c i s i o n e s q u e , e n
s e d e d e tutela f u e r o n a d o p t a d a s , e n t r e otras a u t o r i d a d e s judiciales, por el C o n s e j o
d e E s t a d o a través d e s u s d i s t i n t a s S e c c i o n e s , e n relación c o n d e r e c h o s
fundamentales e n materia pensional, a l considerar entre otros q u e hubo
desconocimiento del "precedente sentado por el C o n s e j o d e E s t a d o a l determinar
que l o s actos administrativos s e expidieron d e conformidad c o n l o s factores
salariales aportados a l sistema pensional y n o con los factores salariales que
h a b i t u a l y periódicamente percibía" e l a f i l i a d o . A l r e s p e c t o l a g u a r d i a n a d e l a
Constitución señala e n e l p u n t o 9 1 d e l a p a r t e c o n s i d e r a t i v a q u e , e n t o r n o a l
a s p e c t o d e l I n g r e s o B a s e d e Liquidación " E n t o d o c a s o , l a S a l a c o n s t a t a q u e
e f e c t i v a m e n t e h a y u n a contraposición d e c r i t e r i o s e n t r e e l C o n s e j o d e E s t a d o
c o m o órgano d e c i e r r e d e l a jurisdicción d e l o c o n t e n c i o s o a d m i n i s t r a t i v o y l a C o r t e
C o n s t i t u c i o n a l r e s p e c t o d e s i e l i n g r e s o b a s e d e liquidación e s o n o u n f a c t o r
c o b i j a d o p o r e l régimen d e transición e n p e n s i o n e s " ; i g u a l m e n t e , e n e l t e m a d e
inclusión d e f a c t o r e s s a l a r i a l e s e n l a liquidación p e n s i o n a l , l a C o r t e e s enfática e n
señalar r e s p e c t o d e c a d a u n a d e l a s d e c i s i o n e s o b j e t o d e revisión, a d i f e r e n c i a d e l
c r i t e r i o d e l C o n s e j o d e E s t a d o q u e p r o h i j a e l cómputo d e f a c t o r e s s a l a r i a l e s
a u n q u e n o h u b i e r e n s i d o o b j e t o d e cotización, q u e d e b e n s e r t e n i d o s e n c u e n t a
únicamente " l o s f a c t o r e s s a l a r i a l e s s o b r e l o s c u a l e s s e r e a l i z a r o n e f e c t i v a m e n t e
l a s c o t i z a c i o n e s " y e n t a l s e n t i d o ordenó p r o f e r i r l a s s e n t e n c i a s q u e dejó s i n e f e c t o

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Nulidad y Restablecimiento del Derecho

e n c u a n t o o r d e n a r o n inclusión d e o t r o s f a c t o r e s .

E s cierto q u e a los d o c e n t e s nacionales vinculados con anterioridad a l2 7 de junio

d e 2 0 0 3 - c u a n d o entró e n v i g e n c i a l a L e y 8 1 2 d e 2 0 0 3 - , c o m o e s e l c a s o d e l
a c t o r , s e l e s a p l i c a l a s n o r m a s v i g e n t e s p a r a l o s s e r v i d o r e s d e l s e c t o r público
n a c i o n a l y s u s p e n s i o n e s están a c a r g o d e l F o n d o N a c i o n a l d e P r e s t a c i o n e s
S o c i a l e s d e l M a g i s t e r i o , razón p o r l a c u a l s e r i g e n p o r l a L e y 3 3 d e 1 9 8 5 , "Por la
cual se dictan algunas medidas en relación con las Cajas de Previsión y con las
prestaciones sociales para el Sector Público", c o m o l o señala l a p a r t e a c t o r a ;
c o m o igualmente e s verdad q u e l o s docentes afiliados a dicho F o n d o s e
e n c u e n t r a n e x c e p t u a d o s d e l a aplicación d e l a L e y 1 0 0 d e 1 9 9 3 y q u e , p o r l o
m i s m o , n o e s e n razón d e l régimen d e transición d e e s t a última L e y q u e s e l e s
a p l i c a l a s L e y e s 3 3 y 6 2 d e 1 9 8 5 , s i n o e n razón d e s u vinculación a l a d o c e n c i a
oficial c o n anterioridad a i a m e n c i o n a d a L e y 8 1 2 d e2 0 0 3 . N o obstante, e s t i m a e l
Tribunal que tales presupuestos no conducen a afirmar que los afiliados a l F o n d o
N a c i o n a l d e P r e s t a c i o n e s S o c i a l e s d e l M a g i s t e r i o s e a n a j e n o s a l a aplicación d e l a
disposición n o r m a t i v a c o n t e n i d a e n e l A c t o L e g i s l a t i v o N o . 0 1 d e 2 0 0 5 y e n l a
S e n t e n c i a d e Unificación 3 9 5 d e 2 0 1 7 y l a s e n t e n c i a T - 0 3 9 d e 2 0 1 8 , c o n f o r m e l o s
c u a l e s sólo p u e d e n l i q u i d a r s e l a s p e n s i o n e s d e c u a l q u i e r régimen c o n l o s f a c t o r e s
s a l a r i a l e s q u e s i r v i e r o n d e b a s e a l o s a p o r t e s d e s e g u r i d a d s o c i a l e n pensión, e n
t a n t o t a l restricción f u e p r e v i s t a p a r a t o d o s l o s regímenes pensiónales.

Frente a la fuerza vinculante d e estas providencias10, e n recientes

p r o n u n c i a m i e n t o s e l Máximo T r i b u n a l C o n s t i t u c i o n a l a l r e v i s a r l a c o n s t i t u c i o n a l i d a d
d e u n a s n o r m a s q u e l e d a n a l c a n c e a l p r e c e d e n t e j u d i c i a l d e l o s órganos d e c i e r r e
o r d i n a r i o y d e l o c o n t e n c i o s o a d m i n i s t r a t i v o , concluyó q u e t a l e s p r e c e d e n t e s
j u r i s p r u d e n c i a l e s d e b e n r e s p e t a r l a interpretación v i n c u l a n t e q u e efectúe d i c h a
Corporación, Ta cual es prevalente en materia de interpretación de ios derechos
fundamentales y de la Constitución en general"11, e n c o n s e c u e n c i a , precisó e l
c r i t e r i o según e l c u a l , l a s a u t o r i d a d e s a d m i n i s t r a t i v a s y j u d i c i a l e s a l e m i t i r u n a
decisión d e s u c o m p e t e n c i a n o s o l o d e b e n t e n e r e n c u e n t a e l p r e c e d e n t e j u d i c i a l
d e s u r e s p e c t i v o s u p e r i o r jerárquico s i n o q u e d e m a n e r a análoga d e b e n t e n e r e n
c u e n t a d e m a n e r a p r e f e r e n t e y p r e v a l e n t e l o s p r o n u n c i a m i e n t o s d e l Máximo
Órgano C o n s t i t u c i o n a l "que interpreten las normas constitucionales aplicables a la
resolución de los asuntos de su competencia. Esto, sin perjuicio del carácter
obligatorio erga omnes de las sentencias que efectúan el control abstracto de
constitucionalidad4 2

D e ahí l a obligación q u e s u r g e p a r a l a s a u t o r i d a d e s d e r e s p e t a r e l p r e c e d e n t e
jurisprudencial constitucional, incluso p o r encima d e l o s pronunciamientos
e x p e d i d o s p o r s u Órgano d e C i e r r e , e l l o e n razón a l espíritu q u e p e r s i g u e l a

1 U
Argumento desarrollado mediante providencia d e este Tribunal, M.P doctora Paola Andrea
Gartner H e n a o . S e n t e n c i a proferida e l , treinta y u n o(31) d e agosto d e d o s m i l diecisiete.
Referencia: Radicación: 6 6 0 0 1 - 2 3 - 3 3 - 0 0 0 - 2 0 1 6 - 0 0 4 3 9 - 0 0 ; m e d i o d e control Nulidad y
Restablecimiento del D e r e c h o .
1 1 C o r t e C o n s t i t u c i o n a l . S e n t e n c i a C - 5 3 9 d e 6 d e j u l i o d e 2 0 1 1 M . P . d o c t o r Luís E r n e s t o V a r g a s
Silva.
1 2 o
Corte Constitucional. Sentencia C-816 d e 1 d e noviembre d e 2011 M.P. doctor Mauricio
González C u e r v o .

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Nulidad y Restablecimiento del Derecho

Constitución Política y s u i n t e r p r e t e a u t o r i z a d o , e n c a b e z a d e l T r i b u n a l
C o n s t i t u c i o n a l . A l r e s p e c t o , e l H o n o r a b l e C o n s e j o d e E s t a d o , e n relación c o n e l
v a l o r v i n c u l a n t e d e l p r e c e d e n t e c o n s t i t u c i o n a l , consideró:

"...En fin, al precedente de la Corte Constitucional subyace un deber de

acatamiento que, solo en circunstancias excepcionales puede ser desatendido.
Es tan alto el valor de esa fuente de derecho que, inclusive el Alto Tribunal ha
admitido que los fallos de sus propias Salas de Revisión puedan ser objeto de
nulidad, cuando quiera que contraríen el precedente de la Sala Plena.

(...)
No sobra decir, a este punto, que el carácter vinculante de ias sentencias de la
Corte se predica tanto de las que profiere en ejercicio del control abstracto de
constitucionalidad, como de las que dicta en el trámite de la revisión eventual de
los fallos de tutela!3.

En materia de constitucionalidad, por ejemplo, indicó: "En reiteradas ocasiones,

la Corte ha reconocido el carácter vinculante, obligatorio y de fuente de derecho,
que tienen sus sentencias de constitucionalidad, reconocimiento que si bien, en
un principio, no fue tan categórico, hoy es irrefutable. Se ha entendido que el
precedente constitucional, justificado en los principios de primacía de la
Constitución, de igualdad, de confianza legítima y de debido proceso, entre
otros, es indispensable como técnica judicial para mantener la coherencia de los
sistemas jurídicos"14

Así también, en punto a sus fallos de tutela, señaló: "... la ratio decidendi de los
fallos de tutela - descrita y caracterizada en los mismos términos de aquella
correspondiente a las providencias de constitucionalidad -, resulta vinculante
para los jueces. || La razón del valor vinculante de la ratio decidendi en materia
de tutela, es como se dijo, asegurar la unidad en la interpretación constitucional
en el ordenamiento y un tratamiento en condiciones de igualdad frente a la ley,
por parte de las autoridades judiciales, que asegure la seguridad jurídica'45

(...)

Es tal la fuerza del precedente en nuestro ordenamiento, que la Corte ha llegado

a establecer que "[ejxisten casos en los cuales un servidor público incurre en el
delito de prevaricato por acción, no por desconocer simplemente la
jurisprudencia sentada por una Alta Corte, considerada ésta como una fuente
autónoma dei derecho, sino porque al apartarse de aquélla se comete, a su vez,
una infracción directa de preceptos constitucionales o legales o de un acto
administrativo de carácter general'46.

E n l a m i s m a S e n t e n c i a d e Unificación 395 de 2017, l a g u a r d i a n a d e l a

Constitución Política insistió e n l a o b l i g a t o r i e d a d d e s u s f a l l o s , e n razón d e l a
f u e r z a v i n c u l a n t e d e l o s m i s m o s p a r a t o d o s l o s o p e r a d o r e s j u d i c i a l e s , y agregó

1 3
Cfr. sentencias SU- 047 de 1999, M. P. Carlos Gaviria Díaz y Alejandro Martínez Caballero: C-
836 de 2001, M. P. Rodrigo Escobar Gil; C-335 de 2008, M. P. Humberto Antonio Sierra Porto; T-
260 de 1995, M. P. José Gregorio Hernández Galindo; T-175 de 1997, M. P. José Gregorio
Hernández Galindo; T-068 de 2000, M. P. José Gregorio Hernández Galindo; T-252 de 2001, M. P.
Carlos Gaviria Díaz; y T-698 de 2004. M. P. Rodrigo Uprimny Yepez.
1 4
Sentencia T-270de 2013. M. P. Nilson Pinilla Pinilla.
1 5
Sentencia T-292 de 2006, M. P. Manuel José Cepeda Espinosa.
1 6 C o n s e j o d e E s t a d o , S a l a d e l o C o n t e n c i o s o A d m i n i s t r a t i v o , sección Q u i n t a , C o n s e j e r a P o n e n t e
L u c y J e a n n e t t e Bermúdez Bermúdez, s e n t e n c i a d e f e c h a 5 d e f e b r e r o d e 2 0 1 5 . , d e n t r o d e l p r o c e s o
c o n radicación número: 1 1 0 0 1 - 0 3 - 1 5 - 0 0 0 - 2 0 1 4 - 0 1 3 1 2 - 0 1 ( A C )

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Nulidad y Restablecimiento del Derecho

q u e e l j u z g a d o r q u e e s c o j a u n a interpretación a l t e r n a t i v a d e l a señalada p o r l a
C o r t e constitucional, d e b e demostrar q u e tal alternativa desarrolla y a m p l i a d e
m e j o r m a n e r a e l contenido d e las disposiciones aplicadas. Igualmente destaca
cuatro c a s o s e n los cuales s e d e s a c a t a e l p r e c e d e n t e constitucional, entre ellos
c u a n d o s e d e s c o n o c e e l alcance d e los derechos f u n d a m e n t a l e s fijado p o r la
C o r t e C o n s t i t u c i o n a l a través d e l a ratio decidendi de s u s s e n t e n c i a s d e t u t e l a :

" L a propia Corte ha definido el carácter v i n c u l a n t e d e l p r e c e d e n t e

c o n s t i t u c i o n a l en virtud de la garantía de la seguridad jurídica, la
coherencia v razonabiiidad del sistema normativo, la protección del
derecho a la igualdad, la salvaguarda de la buena fe v la materialización
de la confianza legítima 1 ? Por esta razón, l o s j u e c e s de l a República n o
pueden apartarse d e u n precedente establecido p o r esta
Corporación, salvo que exista un principio de razón suficiente que
justifique su inaplicación en un caso concreto, previo cumplimiento de una
carga mínima de argumentación

6.5.5. De tal modo que cuando un juez pretenda apartarse de un

precedente constitucional, (i) no sólo debe hacer explícitas las razones por
las cuales se abstiene de seguir ia jurisprudencia en vigor sobre la materia
objeto de escrutinio judicial, (ii) sino que también d e b e d e m o s t r a r q u e l a
interpretación a l t e r n a t i v a q u e se ofrece d e s a r r o l l a v a m p l i a de mejor
m a n e r a el c o n t e n i d o d e l o s d e r e c h o s , p r i n c i p i o s y v a l o r e s
c o n s t i t u c i o n a l e s objeto d e protección. Siendo así las cosas, prima
facie, resultan totalmente contrarias al debido proceso, (a) ei
incumplimiento de una carga mínima de argumentación que, a partir del
principio de razón suficiente, justifique apartarse del precedente; así como
(b) la simple omisión o negativa del juez en su aplicación, a partir de un
erróneo entendimiento de la autonomía que les reconoce el Texto Superior

6.6. Inclusive, para efectos de delimitar el verdadero alcance del

desconocimiento del precedente constitucional como causal específica de
procedibilidad, se han identificado c u a t r o e s c e n a r i o s en l o s q u e c a b e
señalar q u e s e d e s c o n o c e la jurisprudencia d e la Corte
C o n s t i t u c i o n a l ; (i) Cuando se aplican disposiciones legales que han sido
declaradas inexequibles por sentencias de constitucionalidad; (ii) Cuando
se aplican disposiciones legales cuyo contenido normativo ha sido
encontrado contrario a la Constitución; (iii) Cuando se contraría la ratio
decidendi de sentencias de constitucionalidad; y (iv) C u a n d o s e
d e s c o n o c e el a l c a n c e d e l o s d e r e c h o s f u n d a m e n t a l e s fijado por la
C o r t e C o n s t i t u c i o n a l a través d e l a r a t i o d e c i d e n d i de s u s s e n t e n c i a s
de tutela.

(...) no cabe duda de que la regla de derecho que se crea a través de la

ratio decidendi de las sentencias de tutela o de constitucionalidad,
adquiere carácter vinculante para todos los casos que comportan
identidad de supuestos fácticos y/o normativos" (resaltó l a S a l a ) .

Y al respecto d e la obligatoriedad del precedente d e la Corte constitucional, esta

a l t a corporación agregó e n e l c i t a d o f a l l o T-039 de 2018, l a i m p o r t a n c i a q u e d e s d e
el p u n t o d e vista del d e r e c h o a la igualdad del u s u a r i o d e justicia, c o m p o r t a n las

' ' C o n s u l t a r , e n t r e o t r a s , las S e m e n c i a s T - 1 2 3 d e 1 9 9 5 , T - 3 6 6 d e I 9 9 8 , T - 5 2 2 d e 2 0 0 1 , T - 4 6 8 d e 2 0 0 3 . T -

8 3 8 de 2 0 0 7 , T - 1 0 9 de 2 0 0 9 , C - 5 3 9 de 2 0 1 1 y C - 6 3 4 de 2 0 1 1 .
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Nulidad y Restablecimiento del Derecho

s e n t e n c i a s d e unificación j u r i s p r u d e n c i a l a través d e l a s s e n t e n c i a s d e revisión d e

t u t e l a , l a s c u a l e s d e b e n p r e v a l e c e r s o b r e l a interpretación d e o t r o s a l t o s t r i b u n a l e s
d e c i e r r e , s i e n d o s u f i c i e n t e u n a s o l a s e n t e n c i a d e unificación e n t u t e l a p a r a q u e s e
c o n s t i t u y a e l p r e c e d e n t e d e l a C o r t e c o n s t i t u c i o n a l . Así l o explicó:

".. .una de ias razones que fundamentan la obligatoriedad de las providencias

proferidas por la Corte Constitucional que unifican la jurisprudencia es que
garantizan el principio de igualdad. Esta razón conduce a que l a
interpretación y alcance que s e l e dé a i o s derechos fundamentales en
l o s p r o n u n c i a m i e n t o s realizados en ios fallos de revisión de tutela deben
p r e v a l e c e r sobre l a interpretación llevada a cabo p o r otras autoridades
j u d i c i a l e s , aún sean altos tribunales de cierre de las demás
j u r i s d i c c i o n e s ". A su vez, "en el caso de las s e n t e n c i a s de unificación de
tutela (SU) A../, basta una s e n t e n c i a para que exista un precedente,
debido a que [...] unifican el alcance e interpretación de un derecho
fundamental para casos que tengan un marco fáctico similar y compartan
problemas jurídicos".

Si se tiene en cuenta lo anterior, son objetables las consideraciones de

algunos jueces de tutela de instancia en los presentes casos, en las que se
aseguró que, en aras de garantizar la igualdad de los beneficiarios del
régimen de transición, la regla contenida en ia SU-230 de 2015 de excluir el
IBL dei régimen de transición no debía tenerse en cuenta y, en cambio, debía
optarse por el precedente del Consejo de Estado en el que el IBL es
inescindible de la noción de monto fijada en el artículo 36 de la Ley 100 de
1993 sobre el régimen de transición. Aceptar que los distintos operadores
jurídicos puedan apartarse de la ratio decidendi de las sentencias de
unificación de la Corte Constitucional con fundamento en razones v
argumentos va sopesados por el mismo Tribunal para adoptar la decisión de
unificación le resta eficacia y efecto útil a la labor unificadora de la Corte. En
tal sentido, s e reitera la i m p o r t a n c i a del carácter vinculante del
precedente fijado en las s e n t e n c i a s de unificación de l a Corte
Constitucional.

D e a c u e r d o c o n l o a n t e r i o r , c o n c l u y e e l T r i b u n a l q u e l a s s e n t e n c i a s d e unificación
395 de 2017 y T-039 de 2018, e m a n a d a s de laCorte Constitucional, constituyen el
p r e c e d e n t e j u r i s p r u d e n c i a l q u e d e b e a c a t a r e s t a corporación j u d i c i a l p a r a r e s o l v e r
e l p r o b l e m a jurídico d e inclusión d e f a c t o r e s e n l a liquidación d e l a pensión
reconocida en favor del demandante.

Consideración q u e i n c l u s o p e r m i t e s u s t r a e r s e d e a p l i c a r l o s a r g u m e n t o s tenidos
e n cuenta e n s e d e d e tutela , c o n efectos inter partes, d e acciones
c o n s t i t u c i o n a l e s q u e i n c l u s o s e e n c u e n t r a n p e n d i e n t e s d e revisión p o r e l Órgano
de Cierre Constitucional.

P o r l o s r a z o n a m i e n t o s e x p u e s t o s , e s t a S a l a d e Decisión v i e n e r e c o g i e n d o e l
c r i t e r i o q u e h a s i d o a p l i c a d o a q u i e n e s p r e t e n d a n l a reliquidación d e l a pensión, e n
el sentido d e r e c o n o c e r t o d o s l o s factores salariales d e v e n g a d o s p o r e l
pensionado sin importar q u e sobre los m i s m o s n o s e hubiere realizado aportes a l
s i s t e m a d e s e g u r i d a d s o c i a l e n p e n s i o n e s t a l c u a l l o desarrolló e l C o n s e j o d e

1 8
C o n s e j o d e E s t a d o - Sección Q u i n t a ; S e n t e n c i a d e M 5 d e f e b r e r o d e 2 0 1 8 E x p . R a d . 1 1 0 0 1 - 0 3 -
15-000- 2017-03351-00.

21
 R a d i c a d o : 66001-33-33-002-2017-00118-01 (P-0147-2018)
Nulidad y Restablecimiento del Derecho

E s t a d o e n l a p l u r i c i t a d a s e n t e n c i a d e unificación d e l 4 d e a g o s t o d e 2 0 1 0 1 9 , d a n d o
así, aplicación i n m e d i a t a a l p r e c e d e n t e 2 0 e m i t i d o p o r l a C o r t e C o n s t i t u c i o n a l , c o m o
interprete autorizada e n este tipo de asuntos.

D e e s t a f o r m a , e n aplicación d e l a m e n c i o n a d a s e n t e n c i a d e unificación S U 3 9 5 d e
2 0 1 7 , e n c o n c o r d a n c i a c o n l a s e n t e n c i a T - 0 3 9 d e 2 0 1 8 , e n e l sub examine e l
d e m a n d a n t e sólo podrá b e n e f i c i a r s e , e n e l t e m a d e f a c t o r e s s a l a r i a l e s p a r a e l
cómputo d e s u pensión d e jubilación, d e l o s q u e h u b i e r e n s e r v i d o c o m o b a s e d e
a p o r t e s al s i s t e m a d e seguridad social e n p e n s i o n e s .

A h o r a bien, d e s c e n d i e n d o al c a s o concreto y tal c o m o f u e referido e n precedencia,

l a p a r t e d e m a n d a n t e s e vinculó c o m o d o c e n t e a l F o n d o N a c i o n a l d e P r e s t a c i o n e s
S o c i a l e s d e l M a g i s t e r i o a n t e s d e l 2 7 d e j u n i o d e 2 0 0 3 y q u e según d i c h a f e c h a d e
vinculación l e s o n a p l i c a b l e s l o s p r e s u p u e s t o s d e l a l e y 3 3 d e 1 9 8 5 , q u e e n t o r n o a
l o s f a c t o r e s s a l a r i a l e s f u e m o d i f i c a d a p o r l a l e y 6 2 d e 1 9 8 5 , e n l i s t a d o s así:

Artículo 1o. Todos ¡os empleados oficiales de una entidad afiliada a cualquier
Caja de Previsión, deben pagar los aportes que prevean las normas de dicha
Caja, ya sea que su remuneración se impute presupuestalmente como
funcionamiento o como inversión. Para los efectos previstos en el inciso anterior,
la base de liquidación para los aportes proporcionales a la remuneración del
empleado oficial, estará constituida por los siguientes factores, cuando se trate
de empleados del orden nacional: asignación básica, gastos de
representación: primas de antigüedad, técnica, ascensional v de
capacitación: dominicales y feriados: horas extras: bonificación por
servicios prestados; y trabajo suplementario o realizado en jornada
nocturna o en día de descanso obligatorio.

En todo caso, las p e n s i o n e s de l o s empleados oficiales de cualquier orden,

s i e m p r e s e liquidarán sobre los mismos factores que hayan servido de
base para calcular los aportes.

L a n o r m a t r a n s c r i t a p o n e d e m a n i f i e s t o l o s únicos f a c t o r e s d e s a l a r i o q u e , d e
h a b e r s i d o d e v e n g a d o s p o r e l señor R u d y d e Jesús Pérez B u e l v a s , d e b e n s e r
c o m p u t a d o s p a r a e l cálculo d e l m o n t o d e l a pensión.

E n e l sub examine s e o b s e r v a l a c o n s t a n c i a d e f a c t o r e s s a l a r i a l e s d e v e n g a d o s p o r
e l d e m a n d a n t e : asignación básica, s u e l d o d e v a c a c i o n e s , p r i m a d e n a v i d a d y
p r i m a d e v a c a c i o n e s d o c e n t e s (fl. 5 ) , d e l o s c u a l e s a p a r e c e e n l a n o r m a t r a n s c r i t a
únicamente l a asignación básica. E s d e p r e c i s a r q u e a u n q u e e n e l a c t o d e
r e c o n o c i m i e n t o p e n s i o n a l y s u reajuste f u e incluido el s u e l d o d e v a c a c i o n e s , prima
de navidad y prima d e vacaciones docentes, n o e s procedente efectuar
p r o n u n c i a m i e n t o e n t o r n o a d i c h o f a c t o r d e liquidación d e l a m e s a d a p r e s t a c i o n a l ,
toda v e z que tal aspecto del m e n t a d o acto administrativo n o e sobjeto d e control

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E x p e d i e n t e 2 5 0 0 0 - 2 3 - 2 5 - 0 0 0 - 2 0 0 6 - 0 7 5 0 9 - 0 1 ( 0 1 1 2 - 0 9 ) 1 9 , M . P . Víctor H e r n a n d o A l v a r a d o A r d i l a .
2 0
A propósito d e l artículo 10° d e l a l e y 1 4 3 7 d e 2 . 0 1 1 , l a C o r t e C o n s t i t u c i o n a l declaró l a
e x e q u i b i l i d a d d e l p r e c e p t o n o r m a t i v o , b a j o e l e n t e n d i d o q u e s u s s e n t e n c i a s e r a n d e aplicación
prevalente - e s t o e s l a ssentencias d e la Corte Constitucional-, tanto e n control abstracto d e
constitucionalidad, c o m o en control concreto. Sentencia C-634/11.

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 Radicado: 66001-33-33-002-2017-00118-01 (P-0147-2018)
Nulidad y Restablecimiento del Derecho

jurisdiccional e n e l presente plenario, p o r l o cual n o puede s e r modificado,

t e n i e n d o e n c u e n t a l o s p r i n c i p i o s d e r o g a t i v i d a d d e e s t a jurisdicción y d e
favorabilidad e n materia laboral. N o figuran relacionadas e n la m e n t a d a
disposición, n i a p a r e c e a c r e d i t a d o h a b e r s i d o e f e c t u a d a cotización, r e s p e c t o d e l a
p r i m a d e n a v i d a d , q u e e n l a s e n t e n c i a d e p r i m e r g r a d o s e ordenó c o m p u t a r e n e l
cálculo d e l a pensión, f a c t o r e s r e s p e c t o d e l c u a l n o s e e f e c t u a r o n o n o s e
acreditaron los aportes a l sistema d e seguridad social, y por lo m i s m o no p u e d e n
s e r i n c l u i d o s p a r a e l m o n t o d e l a pensión, e n l o s términos d e l a e x i g e n c i a d e l a s
r e f e r i d a s s e n t e n c i a s S U - 3 9 5 d e 2 0 1 7 y T - 0 3 9 d e 2 0 1 8 , p o r l o q u e s e revocará l a
s e n t e n c i a r e c u r r i d a , p a r a d e n e g a r e n s u l u g a r l a s súplicas d e l a d e m a n d a .

5. C O S T A S

S e condenará e n c o s t a s a i a p a r t e v e n c i d a d e c o n f o r m i d a d c o n e l artículo 1 8 8 d e
l a l e y 1 4 3 7 d e 2 0 1 1 c o m o q u i e r a q u e i m p o n e u n a valoración o b j e t i v a f r e n t e a l a
c o n d u c t a d e l a p a r t e v e n c i d a y s o l a m e n t e p e r m i t e l a remisión a l Código G e n e r a l
d e l P r o c e s o e n l o r e f e r e n t e a l a liquidación y ejecución d e l a s c o s t a s p r o c e s a l e s ,
p o r l o t a n t o n o r e s u l t a a p l i c a b l e e l artículo 3 6 5 d e l a m i s m a n o r m a t i v i d a d p o r t e n e r
u n a previsión p r o p i a e n e l C P A C A q u e e s e l c i t a d o artículo 1 8 8 ibídem.

E n mérito d e l o e x p u e s t o e l T r i b u n a l d e l o C o n t e n c i o s o A d m i n i s t r a t i v o d e R i s a r a i d a
a d m i n i s t r a n d o j u s t i c i a e n n o m b r e d e l a República d e C o l o m b i a y p o r a u t o r i d a d d e
la ley,

IX. FALLA

1 . REVÓCASE l a s e n t e n c i a d e f e c h a 2 1 d e n o v i e m b r e d e 2 0 1 7 d e l J u z g a d o
S e g u n d o A d m i n i s t r a t i v o d e P e r e i r a ; y e n s u l u g a r NIÉGANSE l a s súplicas d e l a
d e m a n d a , d e c o n f o r m i d a d c o n l o e x p u e s t o e n l a p a r t e m o t i v a d e e s t e proveído.

2. S e c o n d e n a e n costas e n esta instancia a la parte d e m a n d a n t e vencida.

Liquídense d e m a n e r a c o n c e n t r a d a p o r e l J u z g a d o d e p r i m e r a i n s t a n c i a , d e
c o n f o r m i d a d c o n l o p r e c e p t u a d o e n e l artículo 3 6 6 d e l Código G e n e r a l d e l
Proceso.

3 . E j e c u t o r i a d a e s t a p r o v i d e n c i a , devuélvase e l e x p e d i e n t e a l J u z g a d o d e o r i g e n .

NOTIFÍQUESE Y CÚMPLASE

Los Magistrados,

PAOLA ANDREA G A R T N E R HENAO

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 Radicado: 66001-33-33-002-2017-00118-01 (P-0147-2018)
Nulidad y Restablecimiento del Derecho

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