Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
M aarek
Marketing político
y comunicación
Claves para una buena
información política
III
RAIDOS
B a to -lo n a • Bu en o s A íies * M éx ico
T í tu lo o r ig in a l: C o m m u n i c a ti o n & m a r k e tin g d e ¡ 'h o m m e p o li tiq u e
P u b lic a d o en f r a n c é s , e n 2 0 0 7 . p o r L e x is N e x is L ite c . P a rís
T r a d u c c ió n d e G ille s M u ltin g e r
C u b ie r ta d e Id e e
B I B . M C T E C A - F L A Ü S O - E í
F e c t e : c¡ de rtOO ¿O O 3
C r i ............. ± _
F s v . J o í ?tá n e t< Á
C e*, :
D e í a c ó :;:
N u e v a e d ic ió n , 2 0 0 9
La primera edición de la presente obra fue traducida ai español en 1997 bajo el título de M arkenn
político v com unicación (B arcelona, Paidós)
Quedan rigurosam ente prohibidas, sin la autorización escrita de los titulares del copyright, bajo
las sanciones establecidas en las leyes, la reproducción total o parcial de esta obra por cualquier
medio o procedim iento, com prendidos la reprografía y el tratam iento inform ático, y la
distribución de ejem plares de ella m edíante alquiler o préstam o públicos.
© 2 0 0 7 P h ilip p e J . M a a re k
© 2 0 0 9 d e la tr a d u c c ió n . G ilíe s M u ltin g e r
© 2 0 0 9 d e to d a s la s e d ic io n e s e n c a s te lla n o
E d ic io n e s P a id ó s Ib é ric a , S .A ..
A v . D ia g o n a l. 6 6 2 - 6 6 4 - 0 8 0 3 4 B a r c e lo n a
w w w .p a id o s .c o m
IS B N : 9 7 8 -8 4 -4 9 3 -2 2 6 1 -7
D e p ó s ito le g a l: B - 2 1 .3 8 2 -2 0 0 9
F o to c o m p o s ic ió n : V íc to r Ig u a l, S .L .
Im p re so e n B o o k P rin t
B o tá n ic a , 1 7 6 -1 7 8 - 0 8 9 0 8 L 'H o s p i ta l e t d e L lo b re g a t ( B a rc e lo n a )
Im p re so e n E s p a ñ a - P r in te d in S p a in
Segunda parte
T a l y c o m o h a b ía m o s s e ñ a la d o e n la in tro d u c c ió n d e e s ta o b ra , el
m a rk e tin g p o lític o p o d ría d e fin irs e c o m o u n a v e rd a d e r a « p o lític a d e
c o m u n ic a c ió n p o lític a » , u n p la n te a m ie n to g lo b a l d e d is e ñ o , ra c io
n a liz a c ió n y, f in a lm e n te , r e a liz a c ió n d e la c o m u n ic a c ió n p o lític a .
P re c is a re m o s su s d is tin ta s e ta p a s e n el c a p ítu lo d o s, to d a v ez q u e el
c a p ítu lo tres e s tá c o n s a g r a d o al c a ld o d e c u ltiv o sin e l c u a l e l m a r
k e tin g p o lític o no p o d ría d e s a r ro lla rs e : lo s m e d io s d e a n á lis is e in
fo rm a c ió n .
Capítulo 2
El m arketing político: un planteam iento global
Sección 1
Los fund am entos del m arketing político
A l c o n tr a r io d e lo q u e se c re e , el m a rk e tin g p o lític o n o e s s ó lo u n a
a c u m u la c ió n d e r e c e ta s y d e re c u rs o s e m p íric a m e n te d e s c u b ie r to s y
re u tiliz a d o s : se a tie n e a v a rio s p rin c ip io s b á s ic o s m u y c o n c r e to s ,
q u e se a p lic a n e n c a s i to d a s las h ip ó te s is d e fu n c io n a m ie n to , d e s d e
lo p a r tic u la r a lo g e n e ra l.
H a y q u e q u e d a rs e c o n d o s id e a s c la v e q u e se rá n o b je to d e s e n d o s
a p a rta d o s d e e s ta s e c c ió n :
• si b ie n a v e c e s se to m a c o m o un c a lc o , d e a lg u n a m a n e r a , d e
su h o m ó lo g o d el s e c to r c o m e r c ia l, e l m a rk e tin g p o lític o d is p o n e
d e u n a a u to n o m ía in d u d a b le a la q u e le d e b e su á m b ito d e a c tu a c ió n ;
• c u a le s q u ie r a q u e se a n los tip o s d e c o m u n ic a c ió n , d e b e n o b s e r
v a rs e im p e r a tiv a m e n te v a ria s n o rm a s de c o n d u c ta .
1. E l c a r á c te r o r ig in a l d e l m a rk e tin g p o lític o
D e s d e h a c e v a ria s d é c a d a s , la s té c n ic a s d e v e n ta y p ro m o c ió n de
m e r c a n c ía s del s e c to r c o m e rc ia l se h a n tr a n s f o r m a d o ra d ic a lm e n te
p o r la g e n e ra liz a c ió n d e n u e v o s m é to d o s , q u e se a g ru p a n b a jo la d e
n o m in a c ió n g e n é ric a d e « m a rk e tin g » . P o r u tiliz a r u n a d e fin ic ió n
c lá s ic a , se tra ta d e l « c o n ju n to d e m e d io s d e q u e d is p o n e n la s e m p r e
sa s c o n o b je to d e c re a r, c o n s e r v a r y d e s a r r o lla r su s m e rc a d o s o , si se
p re f ie re , sus c lie n te la s » .1
S in p re te n d e r q u e el m a rk e tin g m o d e r n o p u e d a re s u m ir s e en u n a
fr a s e , p u e d e n o o b s ta n te d a rs e u n a id e a p re c is a d e su e v o lu c ió n : a llí
d o n d e lo s « c o m e rc ia le s » se c o n fo r m a b a n c o n q u e se le s c o n s id e ra ra
c o m o lo s in te rm e d ia rio s in e v ita b le s d e la fa s e fin a l d e a c o m p a ñ a
m ie n to d el p ro d u c to p o r la e m p re s a , e s d e c ir, la v e n ta , el m a r k e tin g ,
p o r su p a rte , se a trib u y e u n p a p e l p re d o m in a n te . I n te rv ie n e d e s d e la
c o n c e p c ió n d e l p ro d u c to y , e n su c a s o , lo m o d if ic a e n fu n c ió n d e la s
n e c e s id a d e s d e la c lie n te la tal c o m o la s h a e v a lu a d o — o d e lo s d e
se o s q u e h a su s c ita d o , y a q u e a m b o s se e n c u e n tra n e n to n c e s in e x tr i
c a b le m e n te u n id o s — . S u á m b ito d e a p lic a c ió n , p u e s , se h a a m p lia
d o d e fo rm a m u y c o n s id e ra b le : d e s d e la g é n e s is d e l p ro d u c to h a sta ...
su m u e r te , o c a s i, es d e c ir, h a sta el s e r v ic io p o s v e n ta . A d e m á s , a s p i
ra a la « ra c io n a liz a c ió n » e in c lu s o a la c ie n tif ic id a d : la s c u rv a s e n
c a m p a n a y las e c u a c io n e s c ie n tífic a s q u e c a lc u la n las e x p e c ta tiv a s
d e v id a p ro b a b le s d e las n u e v a s m e r c a n c ía s so n h o y en d ía m o n e d a
c o rr ie n te .
P e ro la a d a p ta c ió n a la c o m u n ic a c ió n p o lític a tro p ie z a a m e n u d o
c o n un p ro b le m a in s o sla y a b le : lo s p ré s ta m o s q u e se to m a n del m a r
k e tin g c o m e rc ia l p a ra e la b o ra r lo q u e se h a d e n o m in a d o el « m a r k e
tin g p o lític o » e stá n v ic ia d o s, p o r d e fin ic ió n . C a lc a r lo s m é to d o s r e la
tiv a m e n te e x p e rim e n ta d o s del m a r k e tin g c o m e rc ia l n o c a re c e de
rie s g o s , d a d o q u e la n a tu ra le z a d el o b je to d e a p lic a c ió n es d is tin ta en
e s e n c ia .
1. L a s d e f i n i c i o n e s m á s r e c i e n te s , c o m o la d e l c é l e b r e M e r c a t o r . s o n m u y s i m i
la r e s . « E l m a r k e t i n g e s e l e s f u e r z o d e a d a p t a c i ó n d e la s o r g a n i z a c i o n e s a m e r c a d o s
c o m p e t i t i v o s , p a r a i n f l u ir f a v o r a b l e m e n t e e n el c o m p o r t a m i e n t o d e s u p ú b l i c o , m e
d i a n t e u n a o f e r t a c u y o v a l o r p e r c i b id o e s s u p e r i o r e n el t i e m p o al d e s u s c o m p e t i d o
r e s .» ( e n L e n d r e v ie y o tr o s . 2 0 0 6 .)
E n el c a s o d e lo s p r o d u c to s c o m e r c ia le s , d e s d e el a s p ir a d o r h a s
ta la c a s a q u e se v a a c o n s tr u ir , p a s a n d o p o r el a u to m ó v il, se tra ta
d e c o n s e g u ir in c u lc a r al fu tu r o c o n s u m id o r u n a in c ita c ió n a la c o m
p ra d e u n p r o d u c to d e l q u e h a rá un d e te r m in a d o u so y d e p r e d e te r
m in a r, e n la m e d id a d e lo p o s ib le , u n a p a rte d e la s c a ra c te rís tic a s
d e l p r o d u c to s e g ú n la s s u p u e s ta s n e c e s id a d e s d e d ic h o c o n s u m id o r;
n e c e s id a d e s , p o r o tra p a rte , a m e n u d o in s tila d a s p re v ia m e n te p o r la
p ro m o c ió n . N o s e n c o n tr a m o s a n te la h ip ó te s is « c lá s ic a » e x p lic ita -
d a p o r lo s s o c ió lo g o s : el m a r k e tin g p e r m ite a u m e n ta r el v a lo r s im
b ó lic o d e lo s o b je to s , q u e se a ñ a d ir á a su p o te n c ia l v a lo r d e u so co n
el fin d e in c ita r a la c o m p r a m e d ia n te el r e f u e r z o d e la g ra tific a c ió n
q u e p ro c u r a :
M A R K E T IN G
i______
V a lo r s im b ó lic o
V a lo r d e u so
P R O D U C C IO N
F i g u r a 1: M a r k e tin g c o m e r c ia l , v a lo r s i m b ó li c o y v a lo r d e u so
2 . E n I .i n d o n ( 1 9 8 6 ) .
ficación p o r este hecho. L o s u suarios del m ark etin g p o lítico deben,
pues, ten er en cu en ta que no p u ed e ser u n a m era tran sp o sic ió n del
m ark eting co m ercial, q u e sí co m p o rta u n a san ció n n eta y p recisa: la
co m p ra y el uso del o b jeto de co n su m o .
E so tam bién qu errá d ec ir que será m uy difícil adoptar, tal cual, el
conjunto de instrum en to s y pro ced im ien to s del m ark etin g co m ercial,
toda vez que el m arketin g p o lítico está d esp ro v isto de m uchos de los
criterios de elecció n y ex trap o lació n h abituales de su hom ólogo: e v o
lucio n es de las c u rv a s d e v e n ta s, ta m a ñ o s del m e rc a d o , p o s ib ilid a
des de com pra, etc., carecerán de efectos. L os son d eo s de o pinión no
aportan inform aciones tan fiab les c o m o las q u e rep resen tan las cifras
de ventas para el m ark etin g co m ercial, p o r ejem p lo , co m o verem os
en el capítulo siguien te, y los aco n te cim ien to s p olíticos suelen resu l
tar im predecibles, m ien tras que el co n su m id o r lo es m u ch o m enos.
A dem ás, en la m ay o ría de los caso s, el fracaso de una cam p añ a
de m arketing co m ercial sig n ifica so lam en te una caíd a de las v en tas,
o un aum ento m en o r del p rev isto , pero raras v eces la d e sap arició n
del producto o de la em p resa. E n cam b io , el fracaso de una c a m p a
ña de m arketing p o lítico sig n ificará q u e el p o lític o n o habrá lo g rad o
ser elegido y, por co n sig u ie n te , e x p erim e n ta rá un retro ceso co n sid e
rable, toda vez que h abrá q u e e sp era r a la p ró x im a c o n su lta e le c to
ral — es la llam ad a « trav esía del d esierto » — ,3 o bien la d esap arició n
pura y sim ple del p erd ed o r, in cap az de re c u p e rar su ficie n te c re d ib i
lidad para o tra cam p a ñ a elec to ral (com o su ele o cu rrir en E stad o s
U nidos, d onde el núm ero de c an d id ato s p o ten ciales hace m uy difícil
el «regreso» después de un fracaso).
3. P o r a lu s ió n al r e tiro , a s í d e n o m in a d o , d el g e n e ra l D e G a u lle en C o lo m b e y -
le s - D e u x -E g lis e s d u r a n te la m a y o r p a rte d e la d é c a d a d e 1930. a n te s d e su re g r e s o al
fre n te d e F ra n c ia e n 1958.
L a naturaleza de estas d istin tas nociones es, sin em b arg o , p ro
fu n d am en te distinta:
SECTOR C O M U N IC A C IÓ N
C O M E R C IA L P O L ÍT IC A
M A R K E T IN G M A R K E T IN G P O L ÍT IC O
Estudios de
P u b lic id ad Ele. P u b lic id ad S ondeos Etc.
m e rcad o
4. El o rig e n d el té rm in o « p ro p a g a n d a » , d e h e c h o , e s r e lig io s o , y a q u e se r e
m o n ta a la c re a c ió n , p o r p a rte d e la Ig le sia R o m a n a , d e la C o n g r e g a c ió n « p a ra la
P ro p a g a c ió n d e la F e» (D e P r o p a g a n d a F id e ). en 1597.
2. L a s n o rm a s g e n e r a l e s d e c o n d u c t a
D E L M A R K E T IN G P O L ÍT IC O
C. E l d esm a rq u e m ín im o
5. U n a d e la s ra z o n e s d e la d e r r o ta d e V a lé ry G is c a rd d ’E s ta in g en 1981 e s a to
d a s lu c es la v u ln e r a c ió n d e e s ta r e g la d e re p la n te a m ie n to , fla g ra n te ; en c o n c re to , d u
ra n te el « d e b a te d e c is iv o » c o n F ra n ç o is M itte rr a n d e n el q u e a d o p tó e x a c ta m e n te la
m is m a p o s ic ió n q u e en 1974, a u n q u e e s ta v e z n o s o rp r e n d ió lo m á s m ín im o a su a d
v e rs a rio , q u e h a b ía te n id o tie m p o p a ra r e fle x io n a r s o b re las r e s p u e s ta s q u e e n to n c e s
d e b e ría h a b e r f o rm u la d o .
6. S e r e c o rd a r á a s í la f o r m a a rro g a n te c o n q u e A l G o re , c a n d id a to d e m ó c r a ta d e
p o c o c a ris m a d u r a n te la s p re s id e n c ia le s e s ta d o u n id e n s e s d e l a ñ o 2 0 0 0 , s e a tr e v ió a
d e s m a rc a r s e d u ra n te la c o n v e n c ió n d e m ó c r a ta , a d m itié n d o lo a b ie r ta m e n te , p e ro r e i
v in d ic a n d o e l h e c h o d e q u e lo e s e n c ia l e ra su c a p a c id a d d e tra b a jo , b ie n c o n o c id a .
D . L a m á xim a seg u rid a d
Sección 2
Las principales etapas del proceso del marketing político
1. L a e l a b o r a c ió n de u n a e s t r a t e g ia d e ca m pa ñ a
7. E s lo q u e a m e n u d o p r o p o rc io n a v e n ta ja a lo s p o lític o s en el p o d e r, y a q u e
d is p o n e n d e m e jo r e s fu e n te s d e in fo rm a c ió n .
A N Á L IS IS D E L C O N T E X T O Y D E L T E R R E N O
V
D E T E R M IN A C IÓ N D E LA L ÍN E A D E LA C A M P A Ñ A
D E T E R M IN A C IÓ N D E L O S P Ú B L IC O S O B JE T IV O
Y DE LO S O B JE T IV O S D E LA C A M P A Ñ A
________________ X_________________
D E T E R M IN A C IÓ N D E «L A IM A G E N » D E L P O L ÍT IC O
Y DE LOS TEM A S DE C A M PA Ñ A
V
E L A B O R A C IÓ N D E U N P L A N D E C A M P A Ñ A
______ x______
P U E S T A EN P R Á C T IC A D E LA C A M P A Ñ A
A. L o s fu n d a m e n to s de la estra teg ia
L a p rim era de todas las etap as del pro ceso de m ark etin g político
es el análisis del co n te x to y del terreno: in v estig ació n de las asp ira
cio n es de la po b lació n , del p o sicio n am ien to inicial del p o lítico entre
el p ú b lico , de los pro g ram as y de los ev en tu a les co m ien zo s de las
cam p a ñ as de los restan tes p olítico s, etc. C o n tro lar el análisis form a
parte de la b ase del m ark etin g p o lítico: de hecho, p o r a n a lo g ía con
la m e d ic in a , los ase so re s en c o m u n ic a c ió n llam an a e sta e ta p a el
« d ia g n ó s tic o » . E sta fase d e d ia g n ó s tic o es c ru c ia l, to d a v ez que
el e q u ilib rio del p ro c e so en su c o n ju n to d e p e n d e de la ex actitu d
del análisis.
Y a se trate de una elecció n n acional, de elecciones locales o del
relevo a escala local de una cam p a ñ a n acional, el análisis del terreno
viene aco m pañado de un verdadero d iag n ó stico de la zona en juego,
la circunscripción electoral: los co rresp o n sales locales de los políti
cos tienen que elab o ra r una au téntica « ficha de circunscripción», se
gún la term inología de los esp ecialistas en m arketing político, con el
fin de esp ecificar las particu larid ad es socioeconóm icas o culturales
locales, etc. Se trata del análisis ob jetiv o del terreno, con la ayuda de
todos los datos que se pued an recoger, estadísticas del IN SE E ,* etc.
Igual que en el sector co m ercial, los expertos en m arketing político
8. L a c o rte s ía , ca si e x c e s iv a , d e L io n e l J o s p in d u ra n te el d e b a te d e c is iv o c o n
la c q u e s C h ira c , ju s to an tes d e la s e g u n d a v u e lta d e 1 9 95. a c re d ita a m p lia m e n te e s te
p o s ic io n a m ie n to , c o n firm a d o c o n p o s te rio rid a d p o r el p ro p io L io n e l J o s p in d u r a n te
su d is c u rs o d e a g ra d e c im ie n to a su e q u ip o d e c a m p a ñ a .
9. P ero, con frecuencia, se está lejos d e esa cifra: a este resp ecto v éa se B o b in (1 9 8 8 ).
a) L a o b lig ació n de b ú sq u e d a de los « p ú b lico s o b jetiv o » p r iv i
leg ia d o s
A la co m u n icació n p o lítica le resu lta difícil dirig irse de fo rm a si
m u ltán ea y con fiab ilid ad a una a u d ien cia m uy am plia: los m edios
de co m u n icació n de m asas p resen tan p o r d efin ició n el in co n v en ien
te de que no perm iten m ás que una co m u n icació n relativ am en te
poco eficaz p o r el hecho de la d iv e rsid a d de su audiencia. En c a m
bio, cu an d o la co m u n ic ac ió n se dirig e a g ru p o s de d estin atario s aco
tad o s con precisión, a « seg m en to s» de la població n , puede ser m u
ch o m ás eficaz, ya que e n to n ce s p uede ser « p articu larizad a» , en
función de las caracte rístic as de los « seg m en to s-p ú b lico s objetivo».
P ero en la p ráctica to talid ad de los caso s, resulta casi im posible
que el p o lítico efectú e una c o m u n ic ac ió n cu y o s d estin atario s estén
de v erdad seg m en tad o s de fo rm a ideal: h ab ría que p erso n arse p rác
ticam ente en cada ho g ar, ya que el m arco fam iliar es q u izá la m enor
de las seg m en tacio n es útiles d esd e el punto de vista de la c o m u n ic a
ción. S ólo los m edio s relativ am en te n u ev o s, agrupados bajo la d e
nom in ació n g en érica de m ed io s de « m ark etin g directo » , perm iten
esb o zar este enfoque.
C u alq u iera qu e sea el tipo de seg m en tació n escogido, c ad a p ú b li
co o b jetiv o , c ad a seg m en to , se b en e ficia rá no ob stan te de la caracte
rizació n m ás precisa p o sib le (en fu n ció n d e criterios determ inados
por las en cu estas de o p in ió n p rev ias) y de una política de m arketing
que le habrá sido adaptada.
F ig u r a 4: L a p a r tic ip a c ió n d e lo s líd e r e s d e o p in ió n e n lo s p r o c e s o s
d e c o m u n ic a c ió n m e d iá tic a
10. V é a s e K la p p e r (1 9 6 0 ).
11. A c e r c a d e lo s líd e re s d e o p in ió n , p u e d e n le e rs e , c o n e s p e c ia l p r o v e c h o .
K a tz y L a z a rs f e ld ( 1 9 6 4 ) y el f a m o s o a rtíc u lo d e E lih u K a tz « T h e T w o - S te p F lo w o f
C o m m u n ic a tio n » . e n R e a d e r in P u b lic O p in ió n a n d C o m m u n ic a tio n , G le n c o e F re e
P re s s , 1953 ( o b ra d ir ig id a p o r B. B e re ls o n y M . J a n o w itz ).
E ste fen ó m en o , n atu ralm en te, es del m áxim o interés para el m a r
keting p o lítico. Se sabe q u e a veces no es posible o b ten er un buen
im pacto en tre los « público s o b jetivo» si no se aprende a in flu ir en
«sus» líderes de o p in ió n , del m ism o m odo que los v en d ed o res de
deterg en te intentan h acer cre er a las am as de casa que las m u jeres
que alaban sus p roducto s en la telev isió n son « verdaderas» am as de
casa cuyo ejem p lo hay q u e seguir.
C abe so sp ech ar que, en tre los posibles líderes de opin ió n , los p e
riodistas fo rm an una cate g o ría esp ecialm en te m im ad a por el p e rso
nal político, pues su profesió n los sitúa co m o tales, p o r d efin ició n ,
resp ecto de sus lectores o de sus oyentes.
F ig u ra 5: L a se g m e n ta c ió n de la p o b la c ió n
Sin duda, la división de los destinatarios sólo puede efectuarse en
segm entos relativam ente im portantes: a veces, los m edios no perm iten
una segm entación m uy precisa (televisión «generalista», po r ejem plo);
en otros casos, es m aterialm ente im posible que el político m ultiplique
hasta el infinito, o casi, sus intervenciones (m ítines, p o r ejem plo). L a
segm entación, por tanto, resulta im perfecta a la fuerza, pero ofrece
m uchas posibilidades para m ejorar la com unicación.
Los criterios de la d iv isió n en « se g m en to s-p ú b lico s o b jetiv o »
pueden ser de dos tipos:
• el sexo;
• la edad;
• la categoría socioprofesional;
• el estilo de vida o el tipo de co n su m o (nivel y tipo de gastos...).
12. E n B o n g ra n d (1 9 8 6 ).
13. P a ra m á s d e ta lle s , v é a n s e la s o b ra s « c lá s ic a s » d e m a r k e tin g y d e p u b lic id a d
c o m e rc ia l, c o m o B r o c h a rd y o tro s ( 1 9 8 9 ) o L e n d re v ie y o tro s (2 0 0 6 ). etc. El C C A
tie n e u n s itio en In te rn e t c u y a d ire c c ió n e s < h ttp :// w w w .le c c a .c o m />.
* S in re la c ió n a lg u n a c o n n in g u n a d e la s a c e p c io n e s d el té rm in o en c a s te lla
n o . (N . d e l t.)
14. O tra c la s ific a c ió n u tiliz a d a c o n b a s ta n te f re c u e n c ia en m a r k e tin g c o m e r
c ia l. b a s ta n te p a r e c id a e im p o rta d a ta m b ié n d e l n ru n d o a n g lo s a jó n , a g ru p a a la p o
b la c ió n e n : c u m p lid o r e s , s a tis f e c h o s , c re y e n te s , a rrib is ta s , p re te n d ie n te s , a v e n tu re
ro s . m a ñ o s o s y « s u p e r v iv ie n te s » . (E n L e n d re v ie y o tro s , 2 0 0 7 .)
está en co rrelació n d irec ta co n la n a tu ra lez a de la acció n de co m u n i
cación. Las en cu estas de o p in ió n , en este c aso , h arán re salta r las c la
sificaciones políticas an terio res, las p re o c u p a cio n e s p o líticas del
m om ento, el interés p o r los ac o n te c im ie n to s p o lítico s, etc.
E l m ark etin g p o lítico , co n esto s ele m e n to s en la m an o , p uede e n
tonces decidir:
A m bos e n fo q u e s, de h e ch o , p u ed e n c o m b in a rse de fo rm a p a ra
lela.
M uy a m en u d o , el m a rk e tin g p o lític o o p ta , a la h o ra de p riv ile
g iar su p ú b lic o o b je tiv o , e n tre los « in d e c iso s» y los a b ste n c io n is
tas. En efe c to , d eb id o a la fre c u e n te e sc a sa d ife re n c ia de v o to s en
las c o n su ltas e le c to ra le s, es m u c h o m ás p ro v e c h o so in ten ta r c o n
vencer a los e le c to re s m a rg in a le s, q u e , de h ech o , re su lta n d e c is i
E le c to re s c o n v e n c id o s
( « a d e p t o s » ) d e los
o tro s p o lític o s
E le c to re s frá g ile s
d e los o tro s p o lític o s
E le c to re s in d e c is o s
E le c to re s frá g ile s
d e l p o lític o
E le c to re s c o n v e n c id o s
(« a d e p to s » )
15. D e c la ra c ió n del 21 d e fe b re ro d e 2 0 0 2 en F ra n c e 2. S o b r e e s te a s u n to , v é a
se M aarek (2 0 0 2 ).
* B a rrio d el c e n tro h is tó r i c o d e P a r ís c o n s tr u i d o en tin a z o n a p a n ta n o s a .
(N. d e l /. )
16. E sta o p c ió n p o r u n a c o m u n ic a c ió n « d e c o n q u is ta » e s la e x p lic a c ió n d el a u
té n tic o to m a y d a c a de las c a m p a ñ a s d e A l G o re y G e o r g e W . B u s h p a ra las e le c c io
n es p re s id e n c ia le s e sta d o u n id e n s e s d el a ñ o 2 0 0 0 . en las q u e el p r im e r o e lig ió , c o n tra
to d o p ro n ó stic o , a un c o m p a ñ e ro d e c a n d id a tu r a c o n s e rv a d o r y ju d ío tr a d ic io n a lís ta .
m ie n tra s q u e el se g u n d o h ac ía c a m p a ñ a in s is tie n d o en q u e e ra u n c o n s e r v a d o r « c o m
p a siv o » (p ero in ten ta n d o ta m b ié n r e fo rz a r a su s p a rtid a rio s al e le g ir a u n s o c io d e
c a n d id a tu ra to d a v ía m á s c o n s e rv a d o r).
17. Es lo q u e explica, a m e n u d o , el in terés q u e tien e, p ara los p o lític o s q u e y a c u e n
tan con una im agen b astante p o d ero sa a los o jo s del e le c to ra d o , e n tra r en c a m p a ñ a b as-
E n esta fase del p ro ceso , en efecto , hay dos o p eracio n es distintas:
18. C a b e r e c o rd a r la d e s v e n tu r a d e l c a n c ill e r H e lm u t K o h l q u e . p e s e a to d o s su s
e s fu e rz o s y a un p r o g ra m a p o lític o r e la tiv a m e n te n o v e d o s o , ja m á s c o n s ig u ió q u e
e v o lu c io n a ra su im a g e n « d e h o m b re d e l p a s a d o » y su s d ie c is é is a ñ o s d e p o d e r d u
ra n te la c a m p a ñ a p o r el B u n d e s ta g d e 1998. q u e r e s u ltó fa ta l.
una c a racterística q ue le sea realm en te p ro p ia, ya se trate de su j u
ventud, de su e d ad /e x p erie n c ia, de su aptitud para los asuntos e c o
nóm icos o in tern acio n ales, etc. N atu ralm en te, la ex h ib ició n de este
carácter tiene q ue haberse p rep arad o de m anera m inuciosa. D e e n
trada, hay que esta r seg uro de q u e el facto r d estacad o se aju sta en
efecto al p o lítico. P ero tam b ié n c o n v ien e ten e r fundadas p re su n c io
nes en el hecho de que los d estin atario s (el pú b lico ) verán en d ich o
facto r un elem en to positiv o ; salvo si la calv icie se co n sid era co m o
un facto r de p ru d en cia y e x p erien cia, sería inútil d estacar que el p o
lítico de qu e se tra ta ¡es el ú n ico calvo!
En Francia, el líder del F rente N acional, Jean-M arie L e Pen, ha m a-
xim izado esta práctica durante m ucho tiem po, explotando de m anera
sistem ática un dato que, sin duda alguna, le singularizaba respecto de
los restantes hom bres políticos en su conjunto: es el único en no haber
participado jam ás, ni de cerca ni de lejos, en el poder gubernam ental.
L ogró, pues, transform ar esta circunstancia, que norm alm ente debería
haberse considerado com o un flanco débil o una presunción de in co m
petencia, en un argum ento de fuerza: él no form a parte de ese personal
político que, según pretende en su com unicación, está tan co m p ro m e
tido... por el hecho de haber estad o «en el negocio».
M ás recien tem en te, la im ag en d e S égoléne R oyal ha in co rp o rad o
de fo rm a in ten cio n ad a un fa c to r d e d istinción sim ilar m uy só lid o , y
lo ha co n v ertid o en un arg u m en to positivo: el hecho de ser m u jer
y de q u e u na m u jer n u n ca h a b ía sido eleg id a para la p resid en cia de
la R ep ú b lica. D e este m o d o , su cand id atu ra adquiría, de en trad a, el
asp ecto de una «n o v ed ad » , y p o d ía dar la im presión de que p o d ría
p erso n ificar el « cam b io » to d a v ía c o n m ayor facilid ad . S ég olén e R o
y al, p o r o tra p arte, reiv in d icó d irectam en te, al final del seg u n d o d e
bate de las « p rim arias» so cialistas de 2006, su cond ició n fem en in a,
al c o n testar q u e se tratab a del fa c to r que la d iferen ciab a de la fo rm a
m ás ev id en te de sus dos riv ales m asculinos.
b. L a b ú sq u ed a de la sim p lificació n
E l térm in o « única» de la U S P , («proposición de venta ú n ica» ),
tiene o tra im p licació n : la sim p lificació n de la im agen. L os m ed io s
de co m u n icació n de m asas m o d ern o s se ajustan difícilm en te a los
m en sajes co m p lejo s: cu an to m ás sen cillo es el m ensaje, m ás p o sib i
lid ad es tiene de ser tra n sm itid o con eficacia. Se d esaco n seja, pues,
tra n sm itir m ás de un m en sa je e n la m ism a co m u n icació n (en la m is-
ma proposición de venta). A sim ism o , c o n v ien e q u e la im agen del
hombre político, cuya co m p lejid ad hem os ex p u esto , resu lte lo m ás
sencilla posible.
A sí es cóm o las cam pañas presidenciales francesas de estos ú lti
mos años han puesto de m anifiesto que la co m p licació n de la im agen
de ciertos políticos les ha perjudicado: Jacq u es C h ab an -D elm as n u n
ca se recuperó de haber intentado ser jo v en y dinám ico, pero tam
bién, y casi al m ism o tiem po, prudente y ex p erim en tad o ; Jacq u es
Chirac no logró ser, sim u ltán eam en te, p rim er m in istro en fu n cio n es
y aspirante a la presidencia, en 1988, situ ació n incó m o d a que
François M itterrand supo ex p lo tar de form a co n stan te, d u ran te su
«duelo» televisado, anterior a las eleccio n es p resid en ciales, al d iri
girse a él co ntinuam ente co m o « señor p rim er m inistro», co y u n tu ra
com partida, de hecho, por E d o u ard B alladur en 1995 y L io n el Jo sp in
en 2002, e tc .19
p re s io n e s
o p o rn in isra s
medios sondeos
d e opinión
p re sio n e s
SISft'm kTti
HOM BRE
p re sio n e s P O L ÍT IC O
p e rso n a le s
otros h om bres
asesores
políticos
F ig u ra 7: L as p re sio n e s so b re la e le c c ió n d e los te m a s d e c a m p a ñ a
22. E n c u a n to a la in f lu e n c ia d e lo s s o n d e o s d e o p in ió n en la s « a g e n d a s » d e lo s
p o lític o s y su s e fe c to s p e rv e rs o s , v é a s e e n p a r tic u la r M a a re k (1 9 8 9 ).
A la inversa, resu lta e x tre m a d a m e n te te n ta d o r e rig ir en tem as
p rin cip ales de la cam p a ñ a de c o m u n ic a ció n aq u ello s que, según los
sondeos de o p in ió n , son los q ue m ás p reo cu p an a la « o pinión». A l
gun o s p o lítico s, de h ech o , p arecen co n v e rtirse en e sp ecialistas en la
m ateria, co m o el líd er de e x tre m a d erech a Jean -M arie Le Pen, de
q u ien el p o litó lo g o y e x p erto en so n d eo s de o p in ió n , R o la n d C ay ro l,
d ecía y a en 1986 qu e sab ía de m arav illa « ju g a r con los p rofundos re
sortes p sico ló g ico s y d irig irse a los afecto s m ás que a la razón [...]
para p ro v o car efecto s in m ed iato s» a su fa v o r.23 L a c am p a ñ a de Sé-
go lén e R o y al en 2 00 6-2 0 0 7 tam b ié n sig u ió m uy de cerca los so n
deo s, una to m a de posició n ab ierta m e n te reiv in d icad a p or ella, que
de esta fo rm a in d icab a su in terés p o r las p reo cu p acio n es de los fra n
ceses. D e h ech o , m uy al co m ie n zo , c o n sig u ió h acerse co n los serv i
cios de G érard L e G all, ex p e rto d el P artid o S o cialista desde hace
m ucho tiem p o en m ateria de so n d eo s, y an tig u o aseso r a d h o c de
L ionel Jo sp in , cu an d o éste e ra p rim e r m inistro.
D ejando de lado estas consideraciones, la elección de los tem as en sí
no viene, obviam ente, al caso, y depende de la apreciación de cada polí
tico y de sus asesores: optar por lim itarse a tem as directam ente «políti
cos» o preferentem ente «sociales», decidir que se im pulsen tem as de
cam paña locales o nacionales (si se trata de elecciones locales), tener un
program a m ás bien ideológico o m ás bien pragm ático, etc.
A d v iértase, no o bstan te, q u e cie rto s aseso res en m ark etin g p o líti
co preten d en poner al serv icio de los p o lítico s in stru m en to s «de ay u
da» para la elec ció n de tem as de cam p añ a. S egún recetas que les son
p ro p ias, elab o ran criterio s que c o rrelacio n an la « p o p u larid ad » de
cierto s tem as po ten ciales c o n la « cred ib ilid ad » que ten d rían puestos
en b o ca de los can d id a to s a los q u e aseso ran . En realidad, sólo se
trata de un m éto d o em p írico que to m a la ap arien cia de una racio n a
lización: ¿có m o sab er de an tem an o si el po lítico será en verdad
« creíb le» si p lan tea tal o cual te m a de c am p a ñ a, toda vez que, p rec i
sam ente, no lo ha hech o aún, y que las ev en tu ales en cu estas de o p i
nión sobre las que se ba sa no tratan m ás q u e de una p o ten cialid ad ?24
A h í está, sin duda, el lím ite que no deben trasp asar los asesores en
2 3 . E n C a y ro l (1 9 8 6 ).
24. E n c ie r to s c a s o s (la s c a m p a ñ a s d e R o n a ld R e a g a n d u r a n te la d é c a d a d e
1 9 8 0 ). ¡se h an lle g a d o a c o m p ila r a u té n tic o s s o ftw a r e s d e a y u d a a la d e c is ió n p a ra
c o n tr ib u ir a la e la b o r a c ió n d e l p r o g ra m a p o lític o d e l c a n d id a to !
m ark etin g p o lítico , ya q u e los in stru m e n to s de ay u d a a la d ecisió n
no pueden su stitu ir a la p ro p ia d ecisió n p o lítica.
P ero d esde un p u n to de v ista téc n ic o , ad em ás de los ele m e n to s de
inform ación que ap o rta g ra c ia s a los in stru m e n to s de a n álisis de o p i
nión, el m ark etin g p o lític o sigue dos lín eas d irectrices m uy útiles en
cuan to a la elec ció n de los tem as de ca m p a ñ a , d en tro del resp eto a
los cuatro p rin cip io s b ásic o s e v o c ad o s con an terio rid ad :
2 5 . C o m o d e m u e s tr a el d o c u m e n ta l T h e W a r R o o m d e A r th u r P e n n e n h a k e r , en
el q u e s e a d v ie r te c o n c la r id a d c ó m o lo s d o s p rin c ip a le s a s e s o re s d e su c a m p a ñ a . J a
m e s C a r v ille y G e o r g e S té p h a n o p o u lo s . le re ite ra n a n te s d e c a d a d is c u rs o q u e n o se
o lv id e d e h a b l a r d e e c o n o m ía (y le p a s a n u n re c o rd a to rio q u e se h a v u e lto c é le b r e :
d o n 'i f o r g e t e c o n o m y y o n s tu p id ).
2 6 . E l m is m o F ra n ç o is M itte rra n d , s ie m p re ta n b r illa n te en su m a n e jo d e la s p a
ra d o ja s , tu v o u n a in ic ia tiv a m u y p o c o c la r a en re la c ió n c o n su s o b je tiv o s , e n 1 9 8 8 .
al e s c r ib ir u n a la rg a L e ttr e à to u s le s F r a n ç a is ... ( c a rta a to d o s lo s fra n c e s e s ...) c u y a
e x te n s ió n s e d is p u ta b a c o n la im p re c is ió n . T a m b ié n a q u í el m e n s a je lo c o n s titu ía el
c o n tin e n te q u e n o el c o n te n id o : la c a rta a to d o s lo s fra n c e s e s e q u iv a lía a e s ta b le c e r
un v ín c u lo d ir e c to e n tr e el p r e s id e n te d e la R e p ú b lic a , en to d a la a c e p c ió n s im b ó
lica. p o r n o d e c ir r e g a lis ta , d e la fu n c ió n y « s u s» c iu d a d a n o s . El a u té n tic o te m a d e
s a rro lla d o p o r F ra n ç o is M itte rra n d e s ta b a p o r ta n to a h í. lo q u e ta m b ié n e x p lic a su
a c titu d d u r a n te el d e b a te te le v is a d o q u e m a n tu v o c o n J a c q u e s C h ira c a n te s d e la
c o n s u lta e le c to r a l, e n el q u e se p o s ic io n ó c la r a m e n te c o m o « p re s id e n te » , g r a c ia s a
la r e d u c c ió n d e s u a d v e rs a r io al s im p le ra n g o d e « p rim e r m in is tro » .
constituye, sin duda alguna, una de las principales causas de la red u c
ción del contenido de la com unicación política actual, que a veces in
cluso hace que se hable del «fin de las ideologías». A fuerza de sim pli
ficar, se corre a veces el riesgo de vaciar la política de su contenido.
Io La cam p añ a-test
E sta etapa del pro ceso , en ap arien cia triv ial, rev iste en realidad
m ucha m ás im portancia de lo que parece: e sc o g e r la cro n o lo g ía del
d esarrollo de la cam paña im plica, en efecto, dos d ecisio n es q u e p u e
den resultar cruciales:
30. F o rm a n p a r te d e e s ta c a te g o ría la s c a m p a ñ a s d e le a s in g , q u e p o d r ía tr a d u
c ir s e a p r o x im a d a m e n te p o r « e fe c to d e a n u n c io » (el m is m o v e rb o h a d a d o o r ig e n al
s tr ip - ie a s e . q u e s u g ie r e a n te s d e e n s e ñ a r). E s ta tá c tic a , lo m a d a d ir e c ta m e n te d el
m a r k e tin g c o m e r c ia l, c o n s is te e n no d e s v e la r d e in m e d ia to el n o m b r e d e l p o lític o o
• p o r últim o, ¡as ca m p a ñ a s stop a n d go (freno y arran q u e), a m e
nudo utilizadas cu an d o el político carece de recursos, que « v u elv en
a arran car» cad a vez que aso m a una co n su lta im portante su scep tib le
de fav o recerles y m u ltip lic a r su im p acto (sondeo pró x im o , e m isió n
telev isad a en la que in terv ien e el político, etc.). L a táctica a q u í se
p arece con clarid ad a la de los surfistas que se valen de la en erg ía de
las olas y que la desvían p ara su propulsión.
En realidad, el m arketing político raras veces lim ita su opción del rit
m o de aceleración a uno solo de los tipos antes m encionados, sino que
los com bina para alcanzar una m ayor eficacia. D e hecho, el calendario
de cam paña debe ser relativam ente flexible, con el fin de poder rem e
diar los num erosos im ponderables de la acción política: consecuencias
de la aparición de nuevos adversarios o de la cam paña de otros hom bres
políticos, nuevos acontecim ientos, nacionales o internacionales, etc.
Sin em b arg o , hay que ser co n scien tes de q u e ciertas d ecisio n es
de aceleració n lim itan de m an era co n sid erab le d eterm in ad as p o sib i
lid ad es ulterio res de acción de la cam paña de co m u n icació n . U na
aceleració n m uy ta rd ía perju d ic a así en o rm em en te la m o v ilizació n
de los m ilitan tes y sim p atiz an tes31 y, p or tanto, el relev o de la o rg a
n ización cen tral por parte de ¡a base.
d e l p a r tid o p a r a el q u e s e h a e m p r e n d id o la c a m p a ñ a . E n F ra n c ia , el e je m p lo m á s c é
le b re e s el d e la c a m p a ñ a r e a liz a d a p o r L 'E x p r e s s en 1 9 63. e n p re v is ió n d e la s p r i
m e r a s e le c c io n e s p r e s id e n c ia le s p o r s u f r a g io u n iv e rsa l b a jo la V a R e p ú b lic a . E n v a
ria s e d ic io n e s , el s e m a n a rio , e n to n c e s d irig id o p o r J e a n - J a c q u e s S e r v a n -S c h r e ib e r .
m u y in f lu id o p o r la e v o lu c ió n d e la c o m u n ic a c ió n p o lític a e n E s ta d o s U n id o s , d i
v u lg ó y a p o y ó d u ra n te v a rio s m e s e s sin re v e la r su n o m b re el p ro g r a m a p o lític o de
u n tal « S e ñ o r X » , a lia s G a s tó n D e fe rre . p o r c ie n o , r e m o d e la d o al g u s to m o d e r n o ,
sin g a f a s y c o n u n g u a r d a r r o p a p u e s to al d ía .
31. A lo la rg o d e l p r e s e n te tra b a jo , d is tin g u im o s la m a y o r ía d e las v e c e s e n tr e
« m ilita n te s » y « s im p a tiz a n te s » . L la m a m o s « m ilita n te s » a la s p e rs o n a s q u e a p o y a n
h a b itu a lm e n te al p o lític o o a un p a rtid o p o lític o y q u e p o r lo g e n e ra l c o tiz a n e n e s e
p a r tid o , y a s e a en p e r ío d o d e c a m p a ñ a o n o . L o s « s im p a tiz a n te s » , a su v e z . s o n a p o
y o s m e n o s c o n s ta n te s , s im p le m e n te a tra íd o s , a m e n u d o , d u ra n te u n a c a m p a ñ a p o r el
c a r is m a d e u n p o lític o e n c o n c re to , y q u e d e s p u é s p o d r ía n , m u y p o s ib le m e n te , d e ja r
d e « m ilita r » ( a c e r c a d e e s ta s d if e r e n c ia s , v é a s e e n p a rtic u la r, n u e s tro p e n ú ltim o c a
p ítu lo ) .
clu ir una estim ació n del fin al de la c a m p a ñ a «ú til» . L a in e rc ia p ro
pia del co m p le jo p ro ceso q u e re p re se n ta la c o m u n ic a c ió n p o lítica
im plica un im p o rtan te tie m p o laten te q u e im p id e c u a lq u ie r e v o lu
ció n d u ran te los ú ltim o s d ías de ca m p a ñ a , el p e río d o d el tim e ’s up,
del «tiem p o tra n sc u rrid o » , c o m o lo han b a u tiz a d o los p o litó lo g o s
estad o u n id en se s. C o n v ien e, p u es, in te n ta r e v a lu a r en q u é m o m e n
to la co m u n icació n d el p o lític o , de alg ú n m o d o , « g ira en falso » ,
to d a vez que los elec to res q u e se p ro p o n en v o ta r ya han to m ad o su
decisión.
En F rancia se pudo c o m p ro b a r este fen ó m en o d u ran te los ú ltim os
días de la cam paña presidencial de 1988: la lib eració n de algunos re
henes secuestrados en L íb an o no p erm itió a Jacq u es C h irac re cu p e
rar su desventaja respecto de F rançois M itterrand, pese a su c o n d i
ción de jefe del G o bierno que q uizás había neg o ciad o su lib eració n y
que, en cualquier caso, les había recibido a su llegada — m uy m ed ia
tizada— a suelo francés, la v ísp era de la co n su lta electoral.
É sta es la razón p or la que en F ran cia, d o n d e la leg islació n v i
gente prohíbe la pub licació n de sondeos d u ran te la sem an a an terio r
al día de la votación, los o rg an ism o s de ca m p a ñ a sig u en en carg an d o
sondeos «privados», que les perm iten b e n eficiarse, lleg ad o el caso,
de los últim os días de la cam p a ñ a oficial.
Se o b servará que, en cierto s casos, la tard a n za de los elec to res en
decidir su voto, com o o cu rrió con las elec cio n es p resid en ciales fran
cesas de 2002, por e jem p lo , no im plica n ec esariam en te au sen cia de
decisión. Y a q ue parece que n u m ero so s e lec to res «de izq u ierd a»
que habían decidid o no v o tar a L io n el Jo sp in el 21 de ab ril de 2002
habrían o ptado en el últim o m o m en to , ciertam en te , p or uno de los
restantes candidatos de la izq u ierd a del tab lero po lítico p o r el que
iban a votar, pero que, en cu a lq u ie r caso, no h ab rían v o tad o a la d e
recha ni... a favor de L io n el Jo sp in . L a tard an za en la d e cisió n no
im plica, pues, aquí una ind ecisió n total, sino un voto po r defecto,
concretado en el últim o m o m en to en tre un nú m ero lim itad o de o p
ciones previas.
B. E l «plan de m e d io s»
T ra n sm is ió n Efecto
del m en saje (en función
3 4 . S o b re e s te p u n to , v é a s e en p a r tic u la r B lu m le r. C a y ro l y o tro s ( 19 7 8 ).
3 5 . V é a s e c o n c re ta m e n te L a z a rs fe ld y o tro s (1 9 4 8 y 1955). D esd e el p u n to d e v is
ta d e la p s ic o fisio lo g ia , se o b se rv a rá q u e la se le ctiv id ad d e la p e rc e p c ió n y de la d e c o d i
fic a c ió n d e la c o m u n ic a c ió n e m p ie z a a s e r e x p licitad a — y co n firm a d a — p o r lo s in v e s
tig a d o re s d e las n e u ro c ie n c ia s . q u e relacio n a n esta sele ctiv id ad co n el m o d o d e
a p re n d iz a je d e la s c é lu la s del c e re b ro . V é a s e , en p articu lar, L 'lw m m e n eu ro n a I. d e J ean -
P ie rre C h a n g e u x , F a y a rd , 1983 (trad. ca st. E l h o m b re n eu ro n a !, E s p asa-C alp e. 1986).
b) Los m edios de p erfeccionam iento del proceso de com unicación
Son dos los pro ced im ien to s e sen ciales que p erm iten in ten tar li
m itar esta dispersión:
• el fe e d b a c k ;
• la redundancia.
--------------------------------- : P rim e ra c o m u n ic a c ió n
............................................................ : S e g u n d a c o m u n ic a c ió n
( m o d ific a d a e n f u n c ió n d t{ feed ba ck)
F ig u ra 10: E\ fe e d b a c k en la c o m u n ic a c ió n
• d eterm in ació n del tip o de m ed io s que hay que priv ileg iar en
prim er lugar;
• y d eterm in ació n co n c re ta de los so p o rtes esp ecífico s que se
utilizarán.
36. E n o c a s io n e s s e d ife re n c ia n a m b o s té rm in o s , en c u y o c a s o la c o m m u n ic a -
tio n - m ix e s ia fa s e d e la e le c c ió n d el tip o d e m e d io s , m ie n tra s q u e el « p la n d e m e d io s»
es la d e la e le c c ió n d e lo s s o p o rte s c o n c re to s , e n a p lic a c ió n de la c o m m u n ic a tio n -m ix .
N o s o tro s n o e s ta b le c e m o s e s ta d is tin c ió n , m á s te ó r ic a q u e p rá c tic a , to d a v e z q u e la
e le c c ió n d e l m e d io y la d e l s o p o rte e s tá n , a m e n u d o , in e x tric a b le m e n te u n id a s.
37. El « efec to de a g e n d a » c o n siste , en re s u m e n , en p o n e r en un p rim e r p lan o cier
to s te m as de la ac tu a lid a d p o lític a, p o r la fu e rz a d e las c o sa s, c o m o co n s e c u e n c ia del tra
ta m ie n to in v o lu n ta ria m e n te s im ila r d e e sto s te m a s e fe c tu a d o por los d istin to s m edios.
P o r últim o, la elec ció n de los v e cto res co n c re to s de la c o m u n ic a
ción depende tam b ién , n atu ralm en te, de los usos o de las leyes que
la regulan, y co n sag rare m o s un ú ltim o ap artad o a la situ ació n legal
y reg lam en taria q ue rige la u tilizació n de los m ed io s p o r parte de la
co m u nicación p o lítica en F ran cia.
M ODO DE
M E D IO S
O B JE T IV O E S T A B L E C IM IE N T O
D E C O M U N IC A C IÓ N
D E LA C O M U N IC A C IÓ N
R a d io y. s o b re to d o , tele v isió n . R á p id o
(*) In directo sig n ific a aquí la n e c esid a d d e p a sa r por in te rm e d iario s sin p o sib ilid a d de
«control» po r parte de! h o m b re p o lític o d e la c a lid a d d e rep e rc u sió n d e la c o m u n ic a ció n .
tí) L a fijación precisa de los soportes de la com unicación
U na vez esco g id o el o los tipos de m ed io s que es preciso utilizar,
los esp ecialistas en m ark etin g deben d ete rm in a r qué soportes co n
creto s em p learán den tro de cad a uno de los m edios seleccionados:
qué cab ecera(s) de prensa escrita , qué c a d en a(s) de telev isió n , qué
red(es) de p u b licid ad ex terio r, etc.
39. S o b re e s te p u n to , v é a s e c o n c re ta m e n te L e n d re v ie y o tro s ( 2 0 0 6 ).
* C e n tre d ’É lu d e d e s S u p p o rts d e P u b lic ilé . (N . d e l i.)
m ente en fun ció n de los p resup u esto s disp o n ib les y de las tarifas de
in serción o de los precios de co ste, etc.
P ero n u n ca hay que o lv id ar q u e estos sistem as no pued en ra z o
n ar sino en fu n ció n de datos p asad o s y, p o r tanto, no pueden ten er
en c u e n ta c ierto s facto res nu ev o s que pued en in flu ir c o n sid e ra b le
m en te en u na n u ev a cam p añ a. R eco rd ém o slo : casi siem p re re su lta
p elig ro so rep ro d u cir de fo rm a id én tica una ca m p a ñ a de m ark etin g
anterior.
C abe así p o n er com o e jem p lo s de elecció n de so p o rtes p a ra d ó ji
co s, p ero eficaces, las ele c c io n e s m uy estu d ia d a s de los m o d o s de
d e c la ració n de ca n d id a tu ra de Jacq u es C h irac en sus dos c a m p a ñ as
p re sid en ciales v icto rio sas: el 4 d e n o v iem b re de 1994 se d e c la ró
o fic ia lm en te ca n d id a to a las p re sid e n cia le s de 1995 en un d iario r e
g io n al, L a V o ix du N o r d , y el 1 1 d e feb rero de 2002 se d ecla ró c a n
d id ato , co m o q u ien no q u iere la c o sa, d u ran te una v isita a A v iñ ó n ,
d elan te de su alcald esa, M arie-Jo sé R oig. A q u í, antes que lleg ar d i
re ctam en te a u na g ran c a n tid ad de d estin atario s, co m o po d ría h a b er
h echo si se h u b iera d ecla rad o c a n d id a to con o casió n de una in v ita
ció n a uno de los « g ran d es» teled iario s de la noch e, Jacq u es C h irac
h abía o p tad o por la « calid ad » , d e alg u n a fo rm a, al o b jeto de po si-
c io n arse co m o un re p resen tan te de la « F ran cia p ro fu n d a» , en una
co m u n icació n p o r ca ra m b o la , reco g id a lu eg o p o r los o tro s m e
d io s.40
3. E l d efin itivo p la n de m ed io s
El co n ju n to de los factores que acabam os de d escrib ir d e se m b o
ca en « planes de m edios» en los q u e se co m p ag in an , de la m ejo r fo r
m a posible, los m edios d isp o n ib les, los o b jetiv o s m arcados y los p ú
blicos ob jetiv o co n sid erad o s, para estab lecer la clasificació n de los
m edios que serán u tilizados p o r la cam p añ a de co m u n icació n p o líti
ca, y la c ro n o lo g ía d e su interven ció n .
P o r lo g eneral, la c o n secu en c ia de to d o ello es la ag ru p ació n de
los m edios en tres o cu atro categorías:
40. E n e l s e g u n d o c a s o , la s im b o lo g ia d e la r e p r e s e n ta c ió n d e la « p r o v in c ia »
p o r c o n tr a s te c o n P a rís e ra in c lu s o d o b le , r e fo rz a d a p o r el h e c h o d e q u e M a r ie -J o s é
R o ig h a b ía lo g r a d o la p r o e z a d e d e r r o t a r en las m u n ic ip a le s d e l a ñ o a n te r io r a u n a
m in is tra « c u n e ra » , m u c h o m á s c o n o c id a q u e e lla , E liz a b e th G u ig o u .
• m edios indispensables:
• m edios co m p lem en tario s;
• m edios útiles;
• m edios d escartables.
El grueso de los esfu erzo s y recu rso s fin an ciero s se d estin ará a
los m edios indisp en sab les y a los m ed io s c o m p lem en tario s q u e, p o r
ejem plo, se habrán d e term in ad o en fu n ció n de su cap acid ad para
servir de relevo a ciertos tipos de co m u n icació n y p ro cu rar un « efe c
to de agenda» que los favorezca.
El rem anente podrá utilizarse para la c o m u n icació n a trav és de
los m edios «útiles», que, a m en u d o , se in clu y en en esta cate g o ría
por razones distintas a la de su utilid ad para la c o m u n icació n p o líti
ca en sí. D e m odo q u e, cu an d o se trate de recu rrir a la m o v ilizació n
de los partidarios del político , se les hará p articip ar en c a m p a ñ as de
cartelería «salvaje».
En cam bio, los m ed io s d escartab les no se utilizarán en la c a m p a
ña, e incluso serán ev en tu a lm en te rech azad o s (en trev istas reh u sad as
con los periodistas de d eterm in ad o s so p o rtes, p o r e jem p lo lo que
exigirá un delicado trab ajo de d ip lo m a cia p or p arte del resp o n sa b le
de prensa, que deberá tra ta r de que no se aparte al p o lítico pese a su
rechazo a intervenir).
42. E n v ir tu d d e l a r t íc u l o p r im e r o d e la le y 8 6 - 1 0 6 7 , d e 3 0 d e s e p tie m b r e d e
1 986, re la tiv a a la lib e rta d d e c o m u n ic a c ió n (m o d if ic a d o p o r la ley n ° 2 0 0 4 -5 7 3
d e 21 d e ju n i o d e 2 0 0 4 y p o r la le y 2 0 0 4 - 6 6 9 d e 9 d e j u l io d e 2 0 0 4 ). q u e e s ta b le c e
q u e « L a c o m u n ic a c ió n al p ú b lic o p o r v ía e le c tr ó n ic a e s lib re. E l e je r c ic io d e e s ta li
b e rta d n o p u e d e s e r lim ita d o s in o en la m e d id a r e q u e rid a , p o r un la d o , p o r el re s p e
to a la d ig n id a d d e la p e rs o n a h u m a n a , a la lib e rta d y a la p ro p ie d a d a je n a , al c a rá c
te r p lu ra lis ta d e la e x p re s ió n d e la s c o r r ie n te s d e p e n s a m ie n to y o p in ió n (etc.).»
«form aciones políticas no rep rese n ta d a s en el P arlam en to » d urante
un tiem po de antena « eq u itativ o » (pero no in clu id o en los p rin c ip a
les recuentos).43
Se advertirá qu e este co n tro l del C S A afecta d irecta m e n te a la
m inuciosa o b serv ació n de las c ad en as de ám b ito n acio n al y q u e, a
falta de m edios, las restan tes y n u m ero sas c ad en as que hoy ex isten
no son observ adas de m a n era siste m á tic a (au n q u e el c o n tro l es algo
m ás am plio en perío d o de cam p a ñ a ). P or o tra p arte, la reg la plan tea,
a veces, co n sid erab les p ro b lem as de in terp re tació n , co m o fue el
caso a la h o ra de d ecid ir el tra ta m ien to q u e h ab ía que d arle a las n u
m erosas in terv en cio n es tele v isa d a s d e B ern ad ette C h irac, la esp o sa
del presidente de la R ep ú b lica .44
En 2006, se cu estio n ó n u ev am e n te la regla, c u an d o el líder de la
U D F, François B ayrou, y o tro s d iez d ip u tad o s de este partid o v o ta
ron el 16 de m ayo una m o ció n de c e n su ra c o n tra el G o b iern o . El
C SA se lo tuvo qu e rep la n te a r tres v eces antes de en c o n trar una so
lución al reparto de los tiem p o s de p alab ra en tre m ay o ría y o p o si
ción. A nte la d em an d a de la U M P , el C S A a d o p tó una p rim era d e c i
sión el 13 de ju n io , bien es c ie rto q u e téc n ic a m en te co rrecta, que
organizó un rev u elo g en eral al ac o rd a r q u e el tiem p o de p alab ra de
la U D F se rep artiera entre la m a yo ría y la o p o sició n. A n le la n ueva
dem anda in terp u esta p o r el p ro p io F ran ço is B ay ro u , hubo de a p ro
bar un nuevo auto, el 20 de ju n io , con la fin alid ad de re tirar la d e c i
sión precedente (y c o n ce d e rse un m argen de tiem p o p ara el d ic ta
m en). D espués de este giro co p e rn ic a n o , el C S A term in ó to m an d o la
decisió n , en a sa m b le a p le n a ria , el 5 de se p tie m b re (p u b lic a c ió n el
5 de octubre siguiente) de d esg lo sar «aparte», en una nueva categoría,
el tiem po de p alab ra de los p artid o s rep resen tad o s en el P arlam en to
pero que no se sitúan ni en la m ay o ría ni en la o p o sició n (y darles un
4 3 . T a m b ié n se d e c id ió u n a m a y o r c o n s id e r a c ió n « c u a lita tiv a » e n lo q u e se r e
fie re ai u so d e la p a la b ra ; p a r a m á s d e ta lle s v é a s e , e n el a n e x o 2. el te x to d e la d e li
b e ra c ió n re la tiv o al « p r in c ip io d e re fe re n c ia » .
4 4 . A n te el re c u rs o p r e s e n ta d o e n to n c e s p o r F ra n ç o is H o lla n d e , p r im e r s e c r e t a
rio d el P a rtid o S o c ia lis ta , el C S A a d o p tó u n a d e c is ió n el 12 d e n o v ie m b r e d e 2 0 0 3
( p u b lic a d a el 27 d e l m is m o m e s ) p o r la q u e s e d is tr ib u ía el tie m p o d e p a la b r a d e la
m u je r d ei p r e s id e n te e n tre fa (J M P (e n lo re la tiv o a lo s p á rr a fo s d e su s d e c la r a c io n e s
c o n s id e ra d o s c o m o « p o lític o s ) y la « p r e s id e n c ia d e la R e p ú b lic a » (p a ra lo s re s ta n te s
p á rra fo s , a s í « n e u tr a liz a d o s » , to d a v e z q u e e s te tie m p o n o se tie n e en c u e n ta d e n tro
d e l re p a rto m a y o ría /o p o s ic ió n ).
tiem p o de p alab ra « eq u itativ o » ), m odificando así el « p rin cip io de
re feren cia» del año 2000, sin to car sus eq u ilib rio s esen ciales. L os
p artid o s no rep resen tad o s en el P arlam en to , o los «pequeños c a n d i
d ato s» , a ju ic io de los m edios de co m u n icació n , se qued an , p o r su
p arte, a m erced del sentido de «la equidad» de los resp o n sab les de
las c ad en as, to d a vez que el p rin c ip io de referen cia no les g aran tiza
realm en te ningún tiem p o de p alab ra co n creto .46
A u n q u e la ex p resió n p o lítica «gratuita», p or invitación de p e rio
d istas o de resp o n sab les de em isió n , está auto rizad a, a los p o lítico s,
en cam b io , les está p ro h ib id a la co m p ra de tiem po de an ten a (tan to
d u ran te co m o fu era de las cam p añ as). L a ley de 15 de e n ero de 1990
(p o s te rio r, p o r ta n to , al a rtíc u lo 15 de la ley de 30 de sep tiem b re
de 1986) h a p ro h ib id o d efinitivam en te la práctica de las in sercio n es
p u b licitarias políticas aud io v isu ales de p ag o .46 N iega tam b ién , a los
p ro p ie tario s de las cadenas de televisión o de radio, que su ó rg a n o
d isp o n g a del m argen de co m p ro m iso po lítico del que d isp o n e el
d u eñ o de un m ed io de prensa escrita.
E n m ateria de prensa escrita y de im presos, la ley de 29 de ju lio
de 1881, que sigue en vigor, es, en efecto, y p arad ó jicam en te, de n a
tu ra le z a m ás liberal: los p erió d ico s de opinión política, por e jem p lo ,
c am p a n p erm an en tem en te a sus anchas, sin m ás reg lam en tació n que
la c en su ra ju d icial p o r sus ev en tu a les abusos, y esto , sólo a p o ste -
riori. A d ía de hoy. In tern et se ben eficia en ap arien cia del m ism o ré
g im en , salv o en lo q ue co n ciern e a la retran sm isió n , a través d e la
43. C o in c id ie n d o c o n la c o n c lu s ió n d e la v e rs ió n f r a n c e s a d e e s ta o b ra , u n a d e
la s c a n d id a ta s a la s e le c c io n e s p r e s id e n c ia le s de 2 0 0 7 . C o rin n e L e p a g e . p r e s id e n ta
d e l p a r tid o e c o lo g is ta C a p 2 1 . a c a b a , p o r c ie rto , d e p re s e n ta r un re c u rs o a n te el C o n
s e jo d e E s ta d o c o n tr a la s d e s f a v o r a b le s c o n s e c u e n c ia s d e la a p lic a c ió n d el « p r in c i
p io d e e q u id a d » p a ra a q u e llo s c a n d id a to s q u e no fig u ra n e n tre los « fa v o rito s » d e lo s
s o n d e o s y m e d io s d e c o m u n ic a c ió n : a u n q u e el C o n s e jo d e E s ta d o se h a n e g a d o a
d a rle la ra z ó n d e in m e d ia to , al r e c h a z a r, el 11 de e n e ro , el p ro c e d im ie n to d e u r g e n
c ia , e s to n o p re ju z g a en a b s o lu to su fu tu ra d e c is ió n (L e M o n d e . 14-13 d e e n e ro d e
2 0 0 7 ).
46. E s ta p ro h ib ic ió n h a d e in te rp re ta rs e de fo rm a a b s o lu ta , to d a v e z q u e u n a
s e n te n c ia d e la S a la d e lo C rim in a l d e l T rib u n a l S u p re m o ( C o u r d e C a s s a i io n ) f r a n
c é s. d e 7 d e ju n i o d e 19 9 0 . h a ra tif ic a d o la c o n d e n a d e u n a r a d io lo c a l q u e h a b ía e m i
tid o m e n s a je s « d e c a rá c te r p u b lic ita r io » a fa v o r d e un c a n d id a to d u r a n te u n a c a m
p a ñ a . a u n c u a n d o n o h a b ía q u e d a d o a c re d ita d o q u e la d ifu s ió n h u b ie ra s id o o b je to
d e r e m u n e r a c ió n (e n L a V ie J u d ic ia ir e d el 3 al 9 d e d ic ie m b re d e 1 9 90). V é a s e en
a n e x o el te x to c o m p le to d e la le y d e 13 d e e n e ro d e 1990.
red, de program as de telev isió n , que están e x p resam en te so m etid o s
a un régim en de co n tro l esp ec ia l, su p erv isad o de fo rm a co n ju n ta por
el C SA y por la A R C E P (A u to rité de R ég u latio n des C o m m u n ica
tions E lectron iq u es et des P o stes/A u to rid a d de R eg u lació n de las
C om unicaciones E lectró n icas y d e C o rreo s), al am p aro de la ley de
9 de ju lio de 2004, « relativ a a las co m u n ic a cio n e s elec tró n icas y a
los servicios de co m u n icació n a u d io v isu al» .47
4 7 . J O d e l 17 d e ju lio d e 2 0 0 4 .
4 8 . V é a s e C o d e e le c to r a l. M ic h e l V in c e n t e t J e a n Y v e s V illie r s ( 2 0 0 7 ) .
los m edios « clá sic o s» c o n stitu id o s p o r las reu n io n es y los m íti
nes). El C o n se jo S u p e rio r de lo A u d io v is u a l está e n c a rg a d o del
c o n ju n to de la o rg a n iz a c ió n de los tie m p o s de an te n a p u esto s a d is
p o sició n de los c a n d id a to s en el se c to r a u d io v isu al, lo q u e realiza
m e d ia n te la em isió n , v a rio s m e se s a n tes d el c o m ie n z o de cad a
cam p a ñ a n a cio n a l, de una « re so lu c ió n » m u y d e ta lla d a .49 L a tarea
se hace d ifícil d eb id o a la d ife re n te c o b e rtu ra o to rg a d a p o r los te
le d iario s en fu n ció n de los ín d ic es d e p o p u la rid a d en los so ndeos:
la « eq u id ad » req u erid a p o r el C S A , en e sp ec ia l en ép o c a in m e d ia
tam en te p re electo ral, es, co n to d a e v id e n c ia , d ifíc ilm en te c o n c ilia
b le co n los ín d ices de a u d ie n c ia p e rs e g u id o s por las c ad e n a s que
no tien en el m ás m ín im o d ese o de tra n sfo rm a r sus in fo rm a tiv o s en
un fa stid io so c a tá lo g o de las d ec e n a s de ¡can d id ato s d ecla ra d o s o
« p resu n to s» !
L a duración de la cam p añ a varía en función del tipo de elecciones:
49. V é a s e en el a n e x o 3 el te x to d e la d e c is ió n d e l C S A re fe rid a a la c a m p a ñ a
p r e s id e n c ia l d e 2 0 0 7 .
3 0. C o n u n a p e q u e ñ a v a r ia c ió n s e g ú n el ta m a ñ o d e los m u n ic ip io s.
soporte m ed iático c o m e rc ia l d u ran te los tres m eses q u e p reced en a
las consultas electo rales, e m p ez an d o p o r los p an eles de c artelería
com ercial (au n q u e se cierran los ojos en el caso de los carteles p e
g ados antes de la fech a de co m ie n z o de la c am p a ñ a...). A sim ism o ,
durante este p erío d o está p ro h ib id o c o m p ra r esp acio s p u b licitario s
en la prensa, instalar un serv icio te le m á tic o o c o n tratar o p eracio n es
de m arketing telefó n ico , lo q ue, p o r o tra p arte, según o p in ió n g e n e
ralizada, p ued e p are c e r e x c e siv o .51
E l alcance d e algunas de las d isp o sic io n e s restrictiv as d ictad as en
este sentido no deja de ser relativ o : si b ien los can d id a to s no están
autorizados a co m p ra r esp acio s p u b lic ita rio s de p ag o en las ondas
hercianas du ran te las cam p a ñ a s, d esd e la d ecisió n de la C N C L de 10
de m arzo de 1988, ya no les e s tá v ed a d o d ifu n d ir a n u n c io s « p u
b licitario s» ... d u ran te su tie m p o de p a lab ra « o ficial» , m ien tras que
los m edios que p ueden u tilizar se han lib eraliza d o con el paso de los
años, hasta una cuasi co m p le ta lib ertad p ara las e lec cio n es p a rla
m en tarias e u ro p e a s de 2 0 0 4 . P o r o tra p a rte , si b ien los a rtíc u lo s
L . 51 y 52 del C ó d ig o elec to ral p ro h íb e n , p u es, c u alq u ier p u b licidad
de pago m ed ian te prensa o c a rte le ría co m e rcia l, la ley de 29 de o c
tubre de 1979 au to riza de fo rm a e x p re sa la c o n serv ació n de los c a r
teles pegados en los p an eles c o m e rc ia le s con a n terio rid ad a la fech a
de inicio de la cam p añ a. A sim ism o , c ab e p reg u n tarse si se podría
sancionar al d irecto r de un p e rió d ico que d ecid iera c o n sa g ra r g ra tu i
tam ente y p o r in iciativ a p ro p ia una o v arias p ág in as de su soporte a
una declaración de apo y o a un h o m b re p o lític o .55
P or últim o, la ley de 13 de diciem bre de 1985 h a reforzado la tra
dicional prohibición, estab lecid a en el artículo L. 49 del C ó digo E le c