Está en la página 1de 281

TEXTOS Y D O C U M E N T O S

Clásicos del Pensamiento y de las Ciencias

David Hume

Disertación
sobre las pasiones
y otros ensayos morales

ANTHROPO*
editorial oei HOMBRE
d e E d u c a c ió n
y Ciencia
David Hume

DISERTACIÓN SOBRE
LAS PASIONES
Y OTROS ENSAYOS MORALES

Edición bilingüe

Ministerio
# de Educación
y Ciencia
D isertació n so b re las p a sio n e s y o tro s en say os m o rale s /
D avid H u m e ; in tro d u c c ió n , tra d u c c ió n v n o ta s de Jo sé Luis
T asset C arm o n a. — E d ició n b ilin g ü e. — B a rc elo n a :
A n th ro p o s ; M ad rid : M in isterio d e E d u ca ció n v C iencia,
1990. — 286 p . ; 20 cm . — (T extos v D ocu m en to s ; 5)
Tít. orig. : A d iss e rta tio n on the p a ssio n s ; O f the d ig n ity or m ean n ess
of h u m a n n a tu rc ; The e p ic u rc a n ; T he stoic ; T he p la to n ist ; The
seeptie. — B ibliog rafía p. 59-69
ISB N 84-7658-214-5

I. Tasset C a rm o n a, José Luis, ed. II. T ítu lo 111. C olección


1. F ilosofía in g lesa —S. XVIII 2. É tic a
] H u m e, David

P rim e ra edició n : m ay o 1990

© de la in tro d u c c ió n , tra d u c c ió n y no tas: José L uis T asset


C a rm o n a, 1990
© d e la p re se n te ed ició n :
C entro d e P u b lic a c io n e s del MEC,
C iu d a d U n iv e rsitaria , s/n., M a d rid , y
E d ito ria l A nth ro po s. P ro m a t, S. C oop. L tda.,
V ía A ugusta, 64-66, B a rcelo n a
C o editan: C en tro de P u b lic a c io n e s del MEC v E d ito ria l A nthrop os
T ira d a : 3.000 e je m p la re s
ISB N : 84-7658-214-5
Ñ IPO: 176-90-036-6
D epó sito legal: B. 7.972-1990
F o tocom p o sició n : p u n t • groe. B arce lo n a
Im p resió n : N o v ag ráíik . P u ig cerd á, 127. B arcelo n a.

Im p reso en E sp a ñ a - Printed in Spain

Todos los derech o s reserv ad o s. E sta p u b lic a c ió n no pu ed e ser re p ro d u c id a ,


ni en to d o ni en parte, ni re g is tra d a en, o tra n s m itid a por, un siste m a de
re c u p e ra c ió n de in fo rm ació n , e n n in g u n a to rm a ni p o r n in g ú n m ed io , sea
m ecánico, fotoquím íco , electró n ico , m ag n ético , elcctro ó p tico , p o r fotocopia,
o c u a lq u ie r otro, sin el p e rm iso previo p o r escrito de la e d ito ria l.
ESTUDIO INTRODUCTORIO

1
HUM E, FILÓ SO FO DE LA MORAL

La ed ició n y tra d u c c ió n de la D isertación sobre las


pasiones de David H u m e y de o tro s cinco en say o s de
co n te n id o m o ra l q u e in clu y e e ste v o lu m en p re te n d e
c o n trib u ir de a lg ú n m o d o a c o m p le ta r la e d ició n c a s­
te lla n a de los E nsayas de H um e. A unque de fo rm a
b a s ta n te d isp e rsa, el lecto r esp añ o l puede ya, con
é sta y con las d e m á s tra d u c c io n e s ex isten tes, tener
acceso a todos, o a c asi todos, los en say o s d e este a u ­
tor.
N o o b sta n te , la tra d u c c ió n de esto s E nsayos m o ­
rales —q u e se tra d u c e n por p rim e ra vez al c a ste lla ­
n o —1 p re te n d e algo m á s q u e c o m p le ta r sim p le m e n te

1, La 1:i-ad u c c ión de. (a Diserta c i ó 11 s<>hre la.s pa <to nea (]ue se re coge
en este volum en a p a re c ió p u b lic a d a en la sección de «T radu ccio nes e
inéditos» de Er, Revísra de Filosofía, n ,0 4 (m ayo 1987), pp. 191-224,
As í iti is ro o, Sa 1 i'ad u cc ión d e 1 e n s a y o í i í u 1a d o De la d ig i¡ida á i>»i ise.ii a
de lu naturaleza h um a n a ta m b ié n iba a ser p u b licad a p o r esa m ism a
rev ista, que la ha c ed id o p a ra esta p u b licació n . D u ran te el largo p ro ­
ceso de p re p a ra c ió n ele este tra b a jo, se h a p u b lic a d o u n a trad u c ció n
de e s Ie ii 11iin <j e sisa yo iva 1i za d a poi1C a i'1os M si.1li zo {Da vi d H y on c , S o ­
bre el suicidio y oíros ensayos, M adrid, A lianza E d ito ria l, 1988; d r .
pp, 5 J -59, Aun así, hem os ere id o mjeesarío in clu ir n u estra trad u c ció n
de este texto, por la sim p le razó n de que, au n siendo m uy c o n o c ía la
trad u cció n re alizad a p or C arlos M ellizo, el ín te re s d e este a u to r está
c e n tra d o en los escrito s h u m é an o s de te.rn a religioso o teológico, p o r
lo q u e p í o realiz a e stu d io ni c o m e n ta rio alg u n o de este en say o m o ral;
en el m en d o n a d o libro, no a p a re c e siq u iera la techa de redacció n y
edición de este tra b a jo , ni se recogen las m odificacio nes in tro d u cid as
en cL testo por H um e en las sucesivas ediciones que de éste se real izaron.

7
u n tra b a jo in a c a b a d o . No nos p a re c e n in g u n a c a s u a ­
lid a d que se h a y a n tra d u c id o m u ch o a n te s los e n s a ­
yos p o lític o s y lite ra rio s, in clu so los económ icos, que
los esp ecíficam en te m orales.
E n p rim e r lu g ar, c o n te m p o rá n e a m e n te se h a
d a d o u n a g ra n p rim a c ía a los lla m a d o s tra b a jo s m a ­
y o res de H u m e (Tratado de la naturaleza hu m a n a ., In ­
vestigaciones y Diálogos sobre la. religión natural), lo
que h a re d u n d a d o e n u n a g en eral falta de ate n c ió n
a su tra b a jo ensav istíeo , pues se c o n s id e ra b a que
éste no a p o rta b a n a d a su sta n c ia l a lo e sta b lec id o en
tales obras.
P or o ü a p a ite , d u ra n te el siglo xx, y p o r influ jo
de la rev o lu ció n filosófica n e o p o sítív ista y a n a lític a ,
H u m e h a sido a p re c ia d o p rin c ip a lm e n te c o m o teó ri­
co del co n o cim ien to ; a s í pues, com o en g e n e ra l, íos
E ssays de H u m e se o c u p a n de o tro tip o de tem as, no
h a n sid o a p e n a s te n id o s en c u e n ta , ex cep to p o r q u ie ­
n es se d e d ic a b a n esp ec ífic am e n te al e stu d io de) p e n ­
sa m ie n to de H um e,
E n lo q u e re s p e c ta d e m o d o específico a jos E n sa ­
yos morales, h an su frid o s im p le m e n te , a u n q u e en un
g ra d o m ayor, íos efectos del «desprecio» a q u e h a
sid o so m e tid o H u m e com o filósofo m o ral, p o r m o r
de e s a in te rp re ta c ió n de su p e n s a m ie n to de co rte
p re fe re n te m e n te gnoseológico q u e h em os m enciona
do. P o r fo rtu n a, h a n ido re a liz á n d o se le c tu ra s m en o s
se sg a d a s de la o b ra de H um e, q u e p a re c e n h a b e r
p u e sto su im p o rta n c ia en el p u n to ju sto : H u m e es un
g ra n d ísim o teó rico del co n o cim ien to , p e ro ta m b ié n
es u n a de las raíc es fu n d a m e n ta le s de to d a la É tic a
del siglo x x ,?

2, L a im p o rte m o s ■■■■■-e inclu so p r io r id a d — d e los ete usen los


¿■Heos ck-níio ttei p e n sa m ie n to de. H uirte liene su s defensas m ás
c liisiras en; Jo h n P asém ose, Hume. ’x íu te m tm u , L o ndres, Ge ra id
D uckw o rth , I9S03, ca p , 1, y üobro tocio, N oansan Kc-mp S ro u h , The
P hilosophy uf D avid H u m e, L o nd res, M anM iliai¡, 1941; rt’im p.;
N ueva York, G arl.and P yb,, 1983, cap. 1,
D e n tro de e sta tare a de r e c u p e ra c ió n de ia É tica
de H u m e , que en n u e s tro á m b i to c u ltu ra l r e s u lía es­
p e c ia lm e n te ne c esa ria y difícil, la lec tu ra de eslo s E n ­
sayos m orales p u e d e ser, c re e m o s, de g ran u tilid a d .

2
HUME, FILÓSOFO DE LA PASIÓN:
LA D ISE R T A C IÓ N S O B R E L A S P A SIO N E S

La D isertación sobre las pasiones fue p u b lic a d a en


1757 d e n tr o de u n a o b r a tit u la d a Cuatro D isertacio­
nes, qu e incluía, a d e m á s de esta o b ra , la H istoria na­
tural de ia religión, u n a d ise rta c ió n titu la d a De la tra­
gedia y o tra Sobre la norm a ¿leí gu sto *
Sin em b a rg o , é sta no e ra en a b s o lu to la disp o si­
ción original de ia o b ra . H u m e p e n s a b a h a b e r inclu i­
d o en e lla o tra s tres d isertaciones, p e ro las s u p r im ió
p o r m otivos diversos; esas tres dise rta c io n e s se lla­
m a b a n ; D isserlation on G eom etry (ta m b ié n a p a re c e
en la c o rre sp o n d en c ia de H u m e c o m o On the Princi­
pies o f Geometry y c o m o Considera tio n s Previous to
Geom etry and N atural Philosophy), E ssay on Su icid e
y Essay on the In m o rta lity of the S o u i
El sim p le r u m o r de q u e se ib a n a p u b lic a r e stas
d o s ú ltim a s o b r a s levantó tal revuelo, qu e el podero-

3. Ci'r, p a ra to d a s esta s o b ra s e) v o lu m en IV de D avid U n roí',


T ke P h ikm jp h ica l W orks (ed ició n de T,H, G reen y T , I i tiró se), Aa-
len (D a m ista d t), S c ie m ia V erlag, 1964, A fo rtu n ad am en te, ex iste
tra d u c c ió n c a ste lla n a de tocios ellos, excep to de la D isertación so­
bre las pasiones. Cfs\ H istoria n atural da la religión, S a la m a n c a , S í­
g u em e, 1974-, L as o tra s do.s p u e d e n e n c o n tra rse tra d u c id a s en So-
bre la norm a del gu sto y otros ensayus, V alencia, C u ad ern o s T eo re­
m a, 1980.

9
so W illiam W a rb u rto n llegó a p re s io n a r d ire c ta m e n ­
te al e d ito r de H u m e p a ra q u e lo convenciese de lo
.inconveniente (y peligroso) de tal p u b lic a ció n . F in a l­
m ente, H um e las re tiró del v o lu m en , y no se p u b lic a ­
ron h a s ta la edición p o s tu m a de las o b ra s de H um e
d e 1777, a u n q u e sin el n o m b re del a rrie s g a d o ed ito r;
h a s ta 1784 no p u d ie ro n a p a re c e n con los c o rre s p o n ­
d ien te s n o m b re s del a u to r y del editor.'*

4, VVii 1i;jrrj W arb u rto n , que1 llego a ser o b isp o de G lou cester,
íu e u n o de los m a y o res en em ig o s do H um e. P arece q u e fue el. a u ­
to r de la cru e l y b u rle sc a recen sió n del Tratado q u e a p a re c ió err
la re v ista inglesa H istory o f the W orks o f iht> U-anurd, y q n e tan lo
ofen d ió a H m n e {Cfr. M i vida, M ad rid , A lianza E d ito ria l, 1985,
p, 15). Con re sp e c to a las D isertaciones, p a re ce q u e íu e el causa rile
d ire c to de la m u tila c ió n del lib ro , p u esto que llegó a a m e n a z a r a
A ndrew M illar —el e d ito r y d e sp u é s a m ig o d e H uirse— con la p e r ­
secución judicial, si se a tre v ía a p u b lic a rla s. Así, las Five Disserta-
tions p a sa ro n a so r Four, e in clu so esto vieron a p n n to de sea' Three,
ya q u e la m b re n in te rn ó e lim in a r p rim e ro , y c o r ta r d espu és, la H is­
toria natural de ia relia ion. P arece q u e W a rb u rto n e sta b a ta m b ié n
d e trá s del p a n Helo q u e el rev eren d o R ich ard H u rd p u b licó a ta ­
can d o esta o b ra : «el d o c to r H u rd e sc rib ió c o n tra el lib ro im p a n ­
fleto, e je m p lo d e to d a esa m e zq u in a p e tu la n c ia , a rro g a n c ia y c h a ­
b a c a n e ría q u e c a ra c tc riz a n a la escu ela w arburto.niíina» (¡bidém ,
P- 19).
El juicio q u e H u m e v sn o b ra m erecían al tal W a rb u rto n so
p u ed e a p re c ia r c la ra m e n te a trav é s d e u n a co no cida an é cd o ta:
c u e n ta E.C. M o ssn er ert s u b io g ra fía d e H um e (The Life, o f D avid
H um e, O xford, C larem ío n Press, 1980’, p. 290) que, ers 1749, W ar-
b n rto n d u d a b a so b re si d e b ía a ta c a r1 p ú b lic a m e n te a Hr.rme o no,
ya q n e ello p o d ría tener' el efecto no d esead o de d a rlo a con ocer,
a lo q u e W a rb u rto n a ñ a d ió «y yo no q u e rría c o n trib u ir a q u e
a v a n z a ra a n in g ú n sitio q n e no fu e ra la p ic o ta s.
Con re sp e c to a la s rela cio n es d e H n m e con l.as iosül.m :iones
relig io sas, y a la c o n sta n te y n a d a su til « p ersecu ció n » q u e su frió
p o r paite- de é stas, q u e se p ro lo n g o h a s ta d e sp u é s de su m u e rte,
re s u lta ilu stra tiv o leer, ju n io a la ya m e n c io n a d a o b ra au to b io -
grál'ica d e H um e, el re s u m e n re a liz a d o p o r C arlo s M ellizo so b re
la p o lé m ic a a b ie rta en to rn o a la « im p ía » m u e rte d e H u m e (eír.
el a p é n d ic e «La m u e rte de i-iume» en Mí vida. Cartas de u n ca ba ­
llero a síf am igo de E dim burgo, M a d rid , A lian za E d ito ria l, 1985,
pp. 67-92). ' '

10
La o b ra so b re la g e o m e tría p a re c e q u e íue c o m ­
p le ta d a en 1757, p ero íue e lim in a d a d e la p u b lic a ­
ción p o r consejo de u n m a te m á tic o a m ig o de H um e,
L ord S la n h o p e , q u ien señ aló a é ste u n a serie d e e rro ­
res c o m e tid o s en el trabajo.-'’ El p ro p ó sito de e sta d i­
se rta ció n p a re c e q u e e ra re e la b o ra r y c o m p le ta r los
a rg u m e n to s e x p u e sto s so b re la g e o m e tría en la i n ­
vestigación sobre el co n o cim ien to h u m a n o , c u y a p r i­
m era edición es d e 1748, y en la que se h a b ía n in tro ­
d u c id o im p o rta n te s m o d ific a c io n e s resp e c to a lo d i­
cho so b re este te m a en el Tratado. E ste tra b a jo , que
fue re tira d o p o r H u m e c u a n d o e s ta b a a p u n to d e p u ­
b lic a rse , jam á s se ha e n c o n tra d o .6
Con resp e c to a la d a ta c ió n e x a cta de la red acció n
de (odas e sta s o b ra s, h ay que s e ñ a la r q u e las d is e rta ­
cio n es so b re la relig ió n , la tra g e d ia y las p a sio n e s es­
ta b a n m a n u s c rita s ya en 1755. Entre. 1755 y 1757
H u m e e scrib ió las re la tiv a s al su ic id io y a la in m o r ­
ta lid a d del a lm a , asi c o m o la d e d ic a d a a la geo m e­
tría. La refe re n te a la n o rm a del g u sto íue re d a c ta d a
en 1757, con el p ro p ó sito de c o m p le ta r el v o lum en,
que h a b ía q u e d a d o m u y re d u c id o e n su extensión
p o r las tre s su p re sio n es ya m en c io n ad a s.
F in a lm e n te , en 1758 las Cuatro disertaciones fue­
ron c o m b in a d a s con el resto de las o b ra s de H u m e y
p u b lic a d a s con el títu lo de E nsayos y tratados sobre
m aterias diversas. L as c u a tro d ise rta c io n e s se h a lla n
d isp e rsa s p o r el v o lum en.
E n lo q u e se reitere de m o d o específico a ía o b ra
q u e a q u í ed ita m o s, y com o su p ro p io n o m b re indica,

5. «Carta ti W illiani S trah an de 25 de tu e ro de 1772», en The


iMters oí David H um e (edición de J.Y.T. Greig), Oxford, Claren-
don Press. 1932; retm p.: vol. II, Nueva York, G arlan ti Pub., 1985
p. 253.
6. C fr. C arlas .Mellizo, ".llu m e y el p ro b le m a de la g eo m etría » ,
en En to m o a D avid H um e (Tres ensayos de aproxim ación), Z am o ­
ra, E d icio n es M onte C asino. 1978, p. 89.

11
ia D isertación sobre las pasiones no es e x a c ta m e n te
u n «ensayo», a d ife ren c ia de los o tro s cin co trabajos,
in clu id o s ta m b ié n en e ste v o lu m e n , s o b re to d o d e b i­
d o a q u e p re s e n ta u n a m ayor ex ten sió n de la q u e es
fre c u e n te e n c o n tra r en tales o b ra s de H um e, A hora
bien , si d ejam o s a u n lad o la ex ten sió n de e s ta o b ra
y nos fijam o s e n su e s tr u c tu r a , verem os q u e p u ed e
s e r p e rfe c ta m e n te in c lu id a , c o m o h em os h ech o aq u í,
en el co n ju n to de Jos en say o s de H um e, con Jo que,
p o r lo d e m á s, no h em os h ech o sin o se g u ir el c rite rio
del p ro p io H u m e , q u ien , com o ya hem os dicho a n te s,
a p a r tir de 1758 in clu y ó e s ta D isertación sobre las p a ­
siones d e n tro de u n a reco p ilació n titu la d a Essays
and Treatises on Severaí Subjects.
J u n to a este c rite rio p u ra m e n te h isto rio g rá fico ,
ta m b ié n c o n stitu y e u n d a to e n fovor de la c o n s id e ra ­
ción de la D isertación c o m o u n e n say o el hech o de
que re p ro d u z c a sólo ios ele m en to s fu n d a m e n ta le s de
la teo ría de la s p a sio n e s e x p u e sta en el Tratado de la
naturaleza h u m a n a , d e s p o já n d o la d e casi to d o s los
e le m en to s y ra z o n a m ie n to s q u e c o n s titu ía n su so p o r­
te. E v id e n te m e n te , esto p u ed e h a c erse en u n a o b ra
q u e p re te n d e sólo s e r un a c e rc a m ie n to fra g m e n ta rio
e in c o m p le to al te m a de las p a sio n e s, esto es, u n en­
sayo.
L a D isertación .sobre las pasiones ha re c ib id o h is­
tó ric a m e n te ju ic io s p rin c ip a lm e n te n eg ativos.7 Se le
ha re p ro c h a d o su fa lta de o rig in a lid a d , lo cual es le­
g ítim o y p ro b a b le m e n te c ie rto , p e ro no c o n stitu y e
en re a lid a d u n a c rític a , si te n e m o s e n c u e n ta que
e s ta o b ra p re te n d e s e r un re su m e n del lib ro IJ del

7. D en tro de estos ju ic io s, los q u e m á s in flu e n cia h a n ten id o


son ios fo rm u la d o s p o r T,H. Gro.se en so in íro d u cc ió íi a la « lic ió n
d e The P hikisophical W orks d e H u m e que re aliz ó ju n io a T,H.
G reen (clr. GG, vol. III, p. 61); y, so b re todo, el ju ic io del m a s c lá ­
sico e d ito r de la s o b ra s de H u m e, L A Scthy-B igge (In tro d u c c ió n
a si¡ ed ició n de la s E n q u iñ e s, SB xxi y ss.).

12
Tratado de la naturaleza hum ana', de la m is m a form a,
s e r í a in a d e c u a d o r e c h a z a r el Abstrae} p o r su falta de
o r ig in a lid a d frente al libro I de la m is m a obra. Por
o tro lado, se le h a c ritic a d o su in u tilid a d d e n tr o del
p e n s a m ie n to de H u m e , lo que va no resu lta tan a d e ­
cuado, puesto que e s ta o b r a resu lta de un interés evi­
dente p a ra la c o m p re n s ió n de la teoría h u m e a n a de
las pasiones y de la m o ra l.
La teo ría de las p asiones de H u m e , así c o m o las
o b r a s o a p a rta d o s de e s ta s d e d ic a d o s a ese te m a , p o r
lo c o m ú n han sido c o n s id e ra d o s de «cierto» interés
psicológico, p e ro de n in g u n a u tilid a d filosófica gene­
ral o e sp ecíficam ente e tica. D esde n u e s tro p u n to de
vista, esta clase de juicios —fo rm u la d o s c o m o tales
o s im p le m e n te a s u m id o s c o m o ciertos sin d isc u ­
s ió n — resp onden a u n a m a la c o m p re n s ió n de la filo­
sofía de H u m e en general y, en especial, de su filoso­
fía m oral. Por un lado, y frente a esto, pa re c e existir
un a u n id a d d e n tr o del p e n s a m ie n to de H u m e , a p a r ­
tir de la cual c a d a fac e ta de éste a d q u ie re un a sig n i­
ficación específica, sie n d o válido esto ta n to p a r a los
tra d icio n a l m ente reconocidos e le m en to s gnoseol ó s l ­
eos de la lilosoíia h u m e a n a , c o m o p a ra los ta m b ié n
tra d icio n a l m en te m e n o s p re c ia d o s aspectos psicoló­
gicos de ésta. Todo p r o b le m a a b o rd a d o p o r H u m e
p rete n d e c u m p lir u n a función d e n tro del conjunto.
Por o tro lado, la teoría de las p asiones de H u m e , le­
jo s de s e r irrelevante, es m uy im p o r ta n te p a r a la
c o m p re n s ió n de la teoría h u m e a n a de la m o ra l. Así
pues, la D isertación, p r e c is a m e n te p o r s e r u n r e s u ­
m en del libro del Tratado d e d ic a d o a las pasiones,
constituye un im p o r ta n te m a te ria l p a ra la c o m p r e n ­
sión de ia ética de H um e.
La teo ría de las p asiones de H u m e es u n o de los
a p a r t a d o s de su p e n s a m ie n to m enos e s tu d ia d o s y
a p re c ia d o s. E sto se d e b e fu n d a m e n ta lm e n te , corno
h e m o s dicho, a la idea según la cual su u tilid a d
p a ra el c o n o c im ie n to de la ética de H u m e , con la

13
q u e p a re c e e s ta r c o n e c ta d a , es nu la. E sto es u n g rav e
e rro r,
La lec tu ra del lib ro II del Tratado y de ia D iserta­
ción, q u e in te n ta re s u m irlo y a c ia raí'i o, p u e d e ser de
g ra n u tilid a d p a ra la c o m p re n sió n de las tesis é tic as
de H u m e; debe b a s ta r con u n ejem plo; si, com o p a ­
rece p ro b a d o p o r la in siste n c ia de H u m e en d ich o
te m a , u n o de los p ro p ó sito s c e n tra le s de su filoso­
fía m oral es c ritic a r las te o ría s ra c io n a lista s de la
m o ra l, que co n c ed ía n un p re d o m in io a b s o lu to a Ja
razón d e n tro de ella, asi com o d e s ta c a r el papel m o­
ral p re d o m in a n te d e la s pasiones, p a re c e alg o obvio
que el c o n o c im ie n to d e la teo ría d e las p a sio n e s de
H um e, y del c o n c ep to que H u m e tie n e de éstas, se rá
a b s o lu ta m e n te n e c esa rio p a ra a lc a n z a r u n a c o m ­
p ren sió n c o rre c ta de la é tic a de H um e.
P or co n sig u ien te, p o d e m o s d e c ir que, ju n to al ev i­
d e n te in te ré s de e s ta o b ra c o m o e stu d io psicológico
d e las em ociones, la D isertación posee u n a im p o rta n ­
cia fu n d a m e n ta lm e n te é tic a, p o rq u e p ro p o rc io n a,
u n id a al lib ro II del Tratado, los ele m en to s c o n c ep ­
tu a le s n ecesario s p a ra c o n s tru ir u n m o d elo é tic o a l­
te rn a tiv o fre n te al rac io n alism o . Sólo b a sán d o se en
esos elem en to s, p o d rá a lir m a r H um e, en el p u n to
m á s a lto de su c o n stru c c ió n é tic a;

La razón es, y solo debe ser, una esclava de fas pasio­


nes, y no puede pretender oíro oficio que el de servirlas y
obedecerlas/­

U na vez s e ñ a la d o esto, p odem os p a s a r ya a e s ta ­


b lec e r los p u n to s fu n d a m e n ta le s .-alg u n o s m uy
c o m p le jo s— de la te o ría de las p a sio n e s de H u m e,
asi c o m o de su conexión con la m o ral, lo q u e c o n s ti­
tu y e el p rin c ip a l c o n te n id o de las seis secciones q u e
co m p o n en la o b ra que e sta m o s c o m e n ta n d o .

8. THN, SB 41.5 / FD 617.

14
1. E lem entos fundam entales de ¡a teoría
de tas pus iones de H um e

La D isertación es re le v a n te p a ra el e stu d io de la
É tica de H um e, en la m ism a m ed id a y por los m is­
m os m otivos que p u e d a s e llo el lib ro II del Tratado,
q u e resu m e. Así p u es, será m á s co n v en ien te h a b la r
sim p le m e n te d e la rele v an c ia de la te o ría h u m e a n a
d e las p a sio n e s p a ra la te o ría m oral de H um e.
E sa rele v an c ia tiene u n a ex plicación b ásica; la te ­
sis c e n tra l de la É tic a de H u m e —que a p a re c e fo r­
m u la d a e sq u e m á tic a m e n te ya en e) lib ro II del Trata­
do y ta m b ié n en la secció n V de la D isertación — , se­
gún la cual la razón e stá s u b o rd in a d a en el p lan o
p rá c tic o —y n o p u ed e s e r de o tr a m a n e r a - - a la s p a ­
siones, no p u e d e e n te n d e rse e n a b so lu to si no cono­
cem os, p re v ia m e n te , los c o rre sp o n d ie n te s co n cep to s
de p a sio n e s y de razón so sten id o s p o r H um e. Asi
pues, los dos te m a s de los q u e h a b rá de o c u p a rse
H um e, e n esa esp ecie d e p ro p e d é u tic a p a ra la É tica
q u e es su teo ría de las p asio n es, se rá n la p ro p ia n a tu ­
raleza y fu n c io n a m ie n to d e las p asio n es, y la re la ­
ció n q u e m a n tie n e n con la raz ó n en el á m b ito de la
p rá c tic a .
A unque e n la D isertación y en el Tratado H u m e
e n tra e n el e s tu d io d e ta lla d o de d e te rm in a d a s p a ­
sio n e s m uy c o n c re ta s, n o nos va a in te re s a r aqui
esa c u e stió n —fu n d a m e n ta lm e n te p o r u n p ro b le ­
m a de e s p a c io .. , sino m á s b ien el p ro b le m a ge­
n e ra l de la n a tu ra le z a d e las p a sio n e s —y de la r a ­
zón, e n c u a n to c o n e c ta d a con e lla s — y del lu g a r
q u e o c u p a n en el c o m p o rta m ie n to m o ral. E sto s dos
p ro b le m a s tie n e n q u e s e r a d e c u a d a m e n te a n a liz a ­
dos y resu e lto s p a ra q u e p u e d a lle g a r a e n te n d e rs e
el c o n te n id o de la sección fu n d a m e n ta l de la D iser­
tación, la q u in ta , e n la que, e n tre o tra s cosas, se
a firm a de m o d o c la ro la tesis cru c ial de la É tic a de
H u m e:

15
[„.] ia razón, en un sentido estríelo, significando el dis­
cernim iento de la verdad y la falsedad, no puede nunca
por sí misma ser un motivo para la voluntad, y no puede
tener influencia alguna sino en cuanto que afecte a alguna
■pasión o afección.,9

C om o h em os dicho, la tesis c e n tral d e la É tica de


H u m e se p u ed e re s u m ir en la idea de que la razón
es inca p a z de m o tiv a r n u e s tra c o n d u c ta , asi com o de
fo rm u la r v a lo ra cio n e s so b re ella.
A hora bien, el p rim e r p ro b le m a p la n te a d o en re ­
lació n con esto es q ue, a p e sa r de la c la rid a d de tex ­
tos c o m o el a n te rio rm e n te c itad o , en g en eral H o m e
u tiliz a el té rm in o «razón» en tan to s, y ta n d istin to s,
sen tid o s, q u e re s u lta b a s ta n te difícil c o m p re n d e r el
sig n ificad o e x a cto de esa tesis sin a n a liz a r con c ie rto
d e te n im ie n to p re v ia m e n te el co n cep to hornearlo de
razó n ,
L as dos c a ra c te rís tic a s p rin c ip a le s de la teo ría de
la razón de H u m e son la d iv e rsid a d de sig n ificad o s
que da al té rm in o «razón» y la co n sig u ie n te a m b i­
g ü e d a d en su u tiliz a c ió n ,10 N o o b sta n te , H u m e p a r e ­
ce d a r m á s im p o rta n c ia a u n o de esos se n tid o s; por
eso, a p e sa r de e x p o n er b rev e m en te to d o s los s e n ti­
dos de razón en H um e, v am os a d e te n e rn o s m á s en
ese se n tid o p rim o rd ia l.
L a e v id e n te a m b ig ü e d a d del co n cep to de razó n
en H u m e p arece d e riv a r de v a ría s fuentes;
A) T en d en cia de H u m e a in te rc a m b ia r los té r m i­
nos e n te n d im ie n to y razón,
B) T en d en cia a in te rc a m b ia r los n o m b re s de u n a
c a p a c id a d o fa c u lta d (razón) con los de las a c tiv id a ­
d es de esa c a p a c id a d {razonam iento).

9. G'G, IV, 161.


10, Cir, David Fate Norton, David Hume: Common-Hettat; Ma-
raiist, ücepiitMl Meitiphvskiavf, Prírteelon (N.J.), Prírict’.tun Univer-
¡m.y Press, 1982, pp. 96-98.

16
C) T e n d e n cia n o justificable a d e sm e n tirse a sí
m ism o y a u s a r raz ó n p a ra refe rirse a c a p a c id a d e s o
a c tiv id a d e s que h a b ía d istin g u id o de la raz ó n a n te ­
rio rm e n te ,11
C reem os q u e los n u m ero so s ejem plos de desliza­
m ien to s term in o ló g ico s co m etid o s p o r H um e ai refe­
rirse a la razón —y tam b ié n a las p a sio n e s-- ju stifica n
n u e stro in te n to de d istin g u ir los divensos se n tid o s h u ­
m éanos de razón, a c la ra c ió n que m uy pocos e sp ec ia ­
listas a b o rd a n d e un m odo explícito, con lo que a c a ­
ban cay en d o en las m ism a s am b ig ú ed a d es que H um e.
A) H u m e h a b la , en p rim e r lu g ar, de la razó n
c o m o p rin c ip io o fac u lta d q u e se ejerce d e dos m o­
dos, bien c o m p a ra n d o ideas, bien re a liz a n d o in fe re n ­
cias so b re cu estio n es de h e c h o ,12
B) E n segund o lu g ar, H u m e h a b la de la razó n
co m o d e te rm in a c ió n de la v erd ad o fa lse d a d ,13 N o
o b sta n te , es m á s c o rrie n te que H um e hable de la ra ­
zón en el s e n tid o de a c tiv id a d e s re la c io n a d a s con esa
d e te rm in a c ió n de la v e rd a d y no com o la d e te rm in a ­
ción m ism a . E sto s son p re c isa m e n te los dos sen tid o s
sig u ien tes,
C) En te rc e r lu g ar, h a b la H u m e de la razón com o
ra z o n a m ie n to a b s tra c to , d e m o stra tiv o o d e m o s tra ­
c ió n ,5'1 O sea, d e sp u és de d e c ir en A que el e n te n d i­
m ie n to o la razón se e jerce de dos fo rm as o p o r dos
o p eracio n es, H u m e s e ñ a la que u n a de ellas es ju z g a r
p o r d e m o stra c ió n , o sea, p o r c o n sid e rac ió n de las r e ­
lacio n es a b s tr a c ta s e n tre las cosas, o sea, de las re la ­
ciones e n tre ideas.
La ra z ó n se ria de a lg ú n m odo e q u iv a len te en este

11, E sto es lo q u e o c u rre , en co n creto , c o n el co n c ep to de- la


ra z ó n com o p asión ap ac ib le ,
12, C ír, T H N , SB 4 ]5 / FD 617 y T H N , SB 463 ' FD 6 8 í -682,
13, C ír, el lex lo de la Disertación va c ita d o ;tntes, GG, IV, 161
y ta m b ié n T H N , SB 458 / FD 675,
14 Cír. .N orton, op. vít„ p. 87; ¡ l i \ SB 458 / FD 675,

17
s e n tid o a l d e s c u b iim re n to de Ja v e rd a d o false d ad
p o r m e d io del a c u e rd o o d e sa c u e rd o e n tre rela cio n e s
de id eas.
E n ta n to q u e fac u lta d , p o d ría m o s d e c ir q u e la r a ­
zón es a q u í la fa c u lta d de c o m p a ra r id eas,
D) H u m e hab la, e n c u a rto lu g ar, de la razó n com o
ra z o n a m ie n to p ro b a b le , ra z o n a m ie n to factu al o p ro ­
b a b ilid a d .15 Si volvem os a A, verem o s que la se g u n ­
d a m a n e ra de e je rc e r el e n te n d im ie n to es ju z g a n d o
p o r p ro b a b ilid a d , es decir, refirién d o se a a q u e lla s r e ­
lacio n es de los o b jeto s d e las q u e sólo nos in fo rm a la
e x p e rien c ia .
Del m ism o m o d o q u e en C, la rascón se ría a q u í
e q u iv a le n te a l d e s c u b rim ie n to d e la v e rd a d o fal­
sedad, a te n d ie n d o al a c u e rd o o d e sa c u e rd o con las
«existencias reales» y las cu estio n es de hecho.
T a m b ié n , ig u al q u e en C, a q u í p o d e m o s d e c ir
que, en ta n to q u e fac u lta d , la raz ó n es la fa c u lta d de
in fe rir so b re cu e stio n es de hecho.
E) E n q u in to lu g a r, H um e p a re c e h a b la r —según
a lg u n o s a u to r e s — de la raz ó n com o c o n cien cia no-
iníerenciaJ del p re se n te o de las cu e stio n es de hecho,
p e ro e sa a trib u c ió n p a re c e d e b e rse a fallos e x p re s i­
vos del p ro p io H u m e /'6
f ) H u m e c o n sid e ra la ra z ó n , en sex to lugar,
c o m o u n « in stin to » , com o u n a te n d e n c ia in n a ta h a ­
c ia la in ferencia, h a c ia e) trá n s ito p sicológico de u n a
p ercep ció n a o tr a .17
Pos: un lado, hay q u e te n e r en c u e n ta en e sta cu es­
tión que, en o p in ió n de D avid F a te N o rto n , p a re c e
q u e al fo rm u la r e sta tesis H u m e se d e jó lle v a r m o­
m e n tá n e a m e n te por el o rg u llo de h a b e r «descubierto»
ei corazón del p ro b le m a de la inducción, de h a b e r
p re c isa d o q u e las in fe ren c ias c a u sa les no se b a s a n ni

15. Cfr. T HN, S B 411 i FD 615.


!6. Cfr. TH N , S B 7.? / FD 176.
17. Cfr. IB M , SB 179 i FD .308-309.

18
en el ra z o n a m ie n to d e m o stra tiv o , ni e n la p ercep ció n
de rela cio n e s c a u sa les, sin o e n el h ábito.
P o r o tro lado, h ay q u e te n e r en c u e n ta a q u i que
H u m e sólo h a b la de la raz ó n com o in stin to inferen­
cia,l e n u n a ocasión y p o d em o s c o n s id e ra r q u e e n ese
caso exagera u n poco, al c o n v e rtir el ra z o n a m ie n to
inferencia!, a p e s a r de ser el m á s im p o rta n te d e to ­
dos, en la ú n ica clase de raz o n a m ie n to . C reem os que
este s e n tid o del té rm in o «razón» h a b ría que in te r­
p re ta rlo com o u n in te n to de d e s ta c a r la im p o rta n c ia
de las in feren cias c a u sa le s en c u a n to «uso de razó n » ,
au n q u e ta m b ié n h a b ría q u e a ñ a d ir q u e su e s tru c tu ­
ra, com o m o stró el p ro p io H um e, no es c o m p le ta ­
m ente racio n al,
G) E n sé p tim o y ú ltim o lu g a r, H u m e p a re c e con­
s id e r a r la razó n com o u n a pa sió n apacible y reflexiva;

l,o que comúnmente, en un sentido popular, es llamado


razón y se recomienda tanto en los discursos morales, 110
es sino pasión genera! y apacible, la cu a i adopta una
visión distante y comprehensiva de su objeto,!lí

E ste sen tid o es el m á s e n g añ o so de los u tiliz a d o s


por H um e. O cu rre q u e a lg u n a s p asio n es son c o n fu n ­
d id a s con las d e te rm in a c io n e s de la raz ó n d e b id o al
poco efecto em o cio n al que c a u sa n a m b a s ,19
La fa lta de c o n cien cia de e sta confusión hace po­
sible, en un p rin c ip io , p e n sa r que se da u n conflicto
e n tre la razó n y las pasiones, que las dos se e n fre n ­
ta n en la direcció n de la c o n d u c ta o en su v aloración.
C u an d o se d escu b re que esa razón q u e s u p u e sta m e n ­
te nos a fecta de m o d o em o c io tia lm en te tra n q u ilo es,
en re a lid a d , u n a p a sió n a p a cib le , se desv an ece la po-

18. D isertación, GG, IV, 161; cfr, ta m b le n T H N , SB 437 / FD


645.
19, «('...] im p u ls a a la vohmü.id sin p ro v o c a r em o ció n a lg u n a
p e rc e p tib le» , D isertación, ibidem, Cfr. T H N , SB 417 / FD 620-621.

19
s ib ílid a d del co n flicto. Sólo una pasión puede oponer­
se a otra pasión, Pero, sí H u m e d e scu b re esta confu­
sión, ¿por q u é sigue u tiliz a n d o el té rm in o razó n p a ra
d e sig n a r a u n a p asió n a p a c ib le ?
E ste se n tid o de ra z ó n en H um e es un buen e je m ­
p lo de u n a de la s c a u sa s de a m b ig ü e d a d te rm in o ló g i­
ca q u e s e ñ a lá b a m o s al p rin c ip io ; la u tiliz a c ió n de un
se n tid o a n te rio rm e n te desechado- N o o b sta n te , en la
m ed id a en q u e la co n fu sió n e n tre raz ó n y p asió n
a p a c ib le es p ro p ia p a ra H um e del vulgo y d e «ciertos
filósofos» (los de la tra d ic ió n ra c io n a lista ), cre e m o s
ver a q u í un sim p le uso iró n ico del té rm in o «razón»
p o r H um e fre n te a los q u e lo u tiliz a n a s í in c o n sc ie n ­
tem en te.
Una vez e x p u e sto s los sie te se n tid o s h u m é a n o s de
raz ó n , p u e d e n d e s ta c a rs e dos hechos:
í) H u m e no a lu d e p a ra n a d a a Ja raz ó n c o m o fa­
c u lta d o a c tiv id a d de tip o p rá c tic o , d e te rm in a n te d i­
re c ta m e n te de la c o n d u c ta . A hora b ien , a p e s a r d e
esta a p a re n te negación de to d a p o sib ilid a d p rá c tic a
a la razón, H u m e c o n sid e ra rá p o sible u n a d e te rm i­
n ació n p rá c tic a (ta n to m o ra l co m o p o lític a ) d e la
c o n d u e la p o r la razó n , p e ro d e m o d o in d ire cto , a t r a ­
vés d e las pasiones.
2) El se n tid o m ás c o m ú n de raz ó n en H u m e es
u n a c o m b in a ció n de A c o n C y D, es d e c ir, la razón
.sera a sí una facultad, encargada del d iscernim iento de
la verdad y la falsedad, que se ejerce 11 opera bien m e ­
díanle el razonam iento abstracto {relaciones de ideas),
bien por el probable (cuestiones' de h e c h o f Lo a d e c u a ­
d o s e d a , p o r ta n to , re s e rv a r el té rm in o «razón» p a ra
la fa c u lta d y « raz o n a m ie n to » p a ra su s dos o p e ra c io ­
nes in d istin tam e n te .. N o o b sta n te , es m uy c o rrí en te
que H u m e u tilíc e «razón» p a ra refe rirse p o r e x te n ­
sión a sus o p eracio n es.
P ro fu n d izar m ás en la n a tu ra le z a d e e sta raz ó n de.
la q u e h a b la H um e, sig n ific a ría ex ten d ern o s a u n a se­
rie de p ro b le m a s que, a u n q u e in te resa n te s, se salen en

20
este m o m e n to de n u e stro s objetivos. P a ra n u e stro s
p ro p ó sito s, b a sta con s a b e r q u e H u m e m a n tie n e u n a
concepción dual de la raz ó n y q u e la bifu rca en dos
op eracio n es; la c o n sid e ra c ió n a b s tra c ta de re la c io ­
nes de ideas y la c o n sid e ra c ió n p ro b a b le d e rela cio n e s
lá c tic a s o c u e stio n es de hecho. E n n u e s tra o p inión,
con eso b a sta p u ra la p re se n te d iscu sió n .
En i o q u e resp ecta, ya de m o d o e stric to , a la teo­
ría de la s p a sio n e s de H u m e —q u e es el o b je to cen ­
tral de Ja D isertación..., si c o m e n z a m o s p o r e n tro n c a r
la s p a sio n e s con el re s to de la teo ría del c o n o c im ie n ­
to de H um e, d e b e re m o s o b s e rv a r en p rim e r lu g a r
que é ste c o n sid e ra b a todos los c o n te n id o s m e n ta le s
c o m o «percepciones», que, a su vez, p o d ian s e r im ­
p resio n es o ideas. H u m e c o n c e b irá las pasio n es
c o m o im p resio n es. U na p a sió n será:

una violenta y sensible emoción de la mente, pro­


ducida cuando se presenta un bien o un mal, q cualquier
objeto que por la constitución original de nuestras faculta­
des sea apropiado para excitar un apetito .20

L as im p re sio n e s en H u m e p u e d e n n a c e r de im ­
p resio n e s o id eas a n te rio re s (im p re sio n es de refle­
xión) o n o re s u lta r de las m ism as (im p re sio n es d e
sensación). Las p a sio n e s son im p re sio n e s de refle­
x ió n ,
L as p a sio n e s son ta m b ié n im p re sio n e s sim p les, o
sea, n o p o d rá n e s ta r c o n s titu id a s p o r elem en to s m á s
sim p le s y b ásico s q u e ellas.
La sim p lic id a d de las p a sio n e s im pide, p o r d efi­
nición, c u a lq u ie r a n á lis is de éstas, p e ro n o im p id e
e s ta b le c e r c o m p a rac io n e s e n tre ellas, que es lo que
de hecho rea liz a H u m e en u n a p rim e ra fase de su es­
tu d io de las pasiones.
P or m ed io de la c o m p a ra c ió n , se logra d e te rm i­

20. THN, SB 437 / I'D 645.

21
na?' Ia sim ilitu d de las p asiones: las p a sio n e s tienen
e n tre ellas la ú n ica y sim p le s e m e ja n z a d e q u e .son o
bien a g ra d a b le s o b ien d e sag ra d a b le s. É ste es el ú n i­
co y p o b re re s u lta d o del e s tu d io c o m p a ra tiv o de las
p a sio n e s y la p rin c ip a l razó n de que H u m e tuviese
que r e c u r rir a u n estudio genético —eom o m uy b ien
se ñ a la P a s s m o re — p a ra u n m e jo r c o n o c im ie n to de
su n a tu ra le z a .
C om o h em o s dicho, p a ra H u m e las p a sio n e s no
p u eden ser re d u c id a s a p a rte s, lo q u e no significa
que n o p o d a m o s d ecir n a d a so b re ellas. P o r ejem plo,
p o d em o s tra ta r de e s ta b le c e r Jas c o n d ic io n es b a jo Jas
c u ales a p a re c e u n a p asió n . E sto es lo q u e rea liz a
H u m e m e d ia n te la a p lic a c ió n a las p a sio n e s de su
p rim e r c rite rio de d iferen ciació n : e) c rite rio c a u sa l.
M ed ian te d ich o c rite rio , H u m e d istin g u e p r im a ­
ria m e n te las p a sio n e s en d ire c ta s o in d ire cta s.
P or p a sio n e s d ire c ta s e n tie n d e H u m e a q u e lla s
q u e su rg e n de m o d o in m e d ia to a p a r t i r del p la c e r o
del dolor. Por in d ire c ta s, sin e m b a rg o , c o n c e p tú a a
a q u é lla s q u e nacen ta m b ié n del p la c e r o del d olor,
p e ro p o r in te rm e d io de su s ideas,
E n un seg u n d o sen tid o , que in tro d u c e a lg u n a
confusión, H u m e u tiliz a «pasiones d irectas» p a ra d i­
fe re n c ia r to d as e sta s p a sio n e s q u e n acen del p la c e r y
dei d o lo r de a q u é lla s q u e tie n e n su o rig en no en m i
p la c e r o d o lo r previos, sin o e n un in stin to n a tu ra l
«e n te ra m e n te in ex p lic a b le» ,22
N o rm a n R ernp S rm th 2í p ro p o n e m uy ju ic io sa ­
m e n te que, a p e s a r de q u e H u m e no lo h a g a asi, d e ­
b e ría m o s lla m a r a e sta s p a sio n e s no n a c id a s del p la ­
c e r y del d o lo r «pasiones p rim a ria s » , y a las q u e si

21. Hume- e stu d ia d iv erso s a sp e c to s y p ro b le m a s re la tiv o s


a Sits- paciones di re c ía s en l\\ secció n 1 de ía Ü ix'ritíciát:, GG, IV',
139-143.
22. Cfr. T H N , SB « 9 / FD 647.
23. C lr. S m itli, op. cil., p. 168.

22
¡lacen de ellos «pasiones se cu n d a ria s» . De e s te modo,
po d rem o s re s e rv a r el té r m in o «pasiones directas»
sólo p a ra aquéllas qu e de m o d o d ire c to nacen a p a r ­
tir de u n dolor o p la c e r previos, o lo q u e es lo m ism o,
qu e s u rg e n de u n a im p re sió n de p la c e r o d o lo r a n te ­
cedentes.
Una v e / a c la ra d o esto, p o d e m o s s e ñ a l a r ya que
en el e s tu d io genético q u e H u m e rea liz a de las p a sio ­
nes va a d istin g u ir, en p r im e r lu g ar, su c a u s a , su ob­
jeto, y una serie de c irc u n s ta n c ia s ca u sa les de m a y o r
o m e n o r im p o rta n c ia . Pues bien, es p re c is a m e n te
d e la c o n sid e rac ió n de las p a sio n e s desde el p u n to de
vista de su causa de d o n d e surge la división de las
pasiones en dire c ta s e indirectas.
Las p asiones d ire c ta s surgen de m a n e r a inm ediata
y sim ple del p la c e r o del dolor, o lo que es lo m ism o,
de la pe rc e p c ió n d e cosas o eventos que son a g r a d a ­
bles o d e s a g ra d a b le s , o bien de la idea de su o c u r r e n ­
cia p a s a d a , prese n te o fritura. Las p rin c ip ale s p a s io ­
nes d ire c ta s son: deseo y aversión, a le g ría y tristeza.,
e sp e ra n z a y te m o r, d e sesp e rac ió n y c o n fia n z a .24
H u m e p re s ta r e la tiv a m e n te poca ate n c ió n a las
pasiones directas, ya q u e en genera] no p re s e n ta n casi
nin g ú n p ro b le m a grave. Los p r o b le m a s surgen c u a n ­
do H u m e incluye a la v o lu n ta d e n tre las pa sio n e s d i­
rec tas,25 No obstante, d e b e m o s s e ñ a la r qu e H u m e re­
c o n o c e rá luego q u e h a b ía c o n s id e ra d o e rr ó n e a m e n te
la v o lu n ta d c o m o u n a pasión, c u a n d o era m á s e x a c ta ­
m e n te un p rin c ip io pa sio n a l qu e p o n e en m a r c h a
c ie rta s r e s p u e s ta s p a sio n a les al considera]' que m is
acciones p u e d e n a y u d a r m e a lo g ra r o e v ita r algo
a g r a d a b le o d e s a g ra d a b le respectivam ente,'16

24. .Su definición en D isertación, GG, IV, 139; d r . ta m b ié n


THN, SB 277 / FD 445 v S B 4.39 / FD 647.
25. Cfr, T H N , SB 438 / FD 646,
26. E n la Diseriaiión (GG, IV , 139), H um e ha resu cito c la ra ­
mente esta u p u re n ie con í in d ic c ió n y p ro p o rc io n a una d e fin ic ió n

23
P o r su p a rte , las p a sio n e s in d ire c ta s no p ro ced en
sim p le m e n te de Sos s e n tim ie n to s p ro v o cad o s p o r u n a
e x p e rie n c ia de d o lo r o p lac e r, sino q u e a esto n ecesi­
ta n a ñ a d ir « u n a d o b le re la c ió n de im p re sio n e s e
id eas» ,27 Este c o m p lejo c o n c ep to de Sa teo ría de las
pasiones de H u m e sólo se a c la ra un poco a n a liz a n d o
en c o n c re to las p a sio n e s in d ire c ta s b ásicas: o rg u llo
y h u m ild a d , a rn o r y odio. O tras p a sio n e s in d ire c ta s
m enos im p o rta n te s son: a m b ic ió n , v a n id a d , envidia,
p ied a d , m alic ia y g e n e ro sid a d .28
P a ra lleg ar a c o m p re n d e r lo q u e significa esa
«doble relació n de im p re sio n e s e ideas», se h ace n e­
c e sa rio d istin g u ir, a n te s de n a d a , e n tre So q u e es el
objeto de u n a p a sió n y lo q u e es su causa.
La c a u sa de las p a sio n e s es p a ra H um e a q u e lla
id ea q u e la s ex cita; su o b je to en c a m b io « aq uello a
q u e d irig e n su a te n c ió n u n a vez e x c ita d a s» ,29
La p asión se e n c u e n tra d e e ste m o d o s itu a d a e n ­
tre dos ideas: la p rim e ra es la c a u sa o p rin c ip io p r o ­
d u c tiv o de la p a sió n ; la se g u n d a es p ro d u c id a p o r la
p ro p ia p a sió n y es la q u e c o n stitu y e su o b jeto .
La se g u n d a d istin c ió n q u e H um e c o n s id e ra fu n ­
d a m e n ta l p a ra e x p lic a r c o rre c ta m e n te la n a tu ra le z a
de las p a sio n e s in d ire c ta s es la que se da, d e n tro de
la c a u sa de u n a p asió n , e n tre la c u a lid a d q u e a c tú a
y el su je to en el cual se coloca (sujeto de in h esió n ),M
La teo ría de H u m e so b re la s p a sio n e s in d ire c ta s
se c a ra c te riz a , por ta n to , p o rq u e a firm a que la géne-

e.hira dt; la v o lu n ta d c o m o « p rin c ip io p asio n al» v rio c o m o « pa­


sión». Cfr. ta m b ié n T H N , SB 439 i FD 647. '
27. Cfr. p a ra e ste tem a D isertación, GG, IV, p rin c ip a lm e n te
144-146. Cfr, ta m b ié n T H N . SB 439 i FD 647,
28. H n m e d e d ic a a estas p asio n es las se.ee ion es II, l i l y IV dt:
la D iserta ció n. P ara su d efin ició n efr. D isertación, GG, IV, 144. Cfr.
ta m b ié n T H N , SB 277 / FD 445.
29. P ara e sta im p o rta n te d istin c ió n cfr. D isertación, GG, IV,
S44 y ta m b ié n TH N , SB 278 i FD 448.
30. Cfi". Disertación* íd e m .

24
sis causal de estas p a sio n e s es c o m p le ja . Ni la causa
ni el objeto solos b a s ta n p a r a q u e acontezcan, tales
pasiones. E ste su p u e sto h a c e m u c h o m á s rico el a n á ­
lisis de H u m e .
En s u m a , las c o n d iciones e x p lic ativ as de las p a ­
siones in d ire c ta s son:
1. O b je to de a trib u ció n .
2. C ausa (motivo): 2.Í S ujeto (de inhesión),
2.2 C u a lid a d (operativa).
Com o re s u m e n de las ideas e senciales s obre la gé­
nesis de las pa sio n e s dire c ta s e in d ire c ta s v a lg a n las
siguientes p a la b r a s de T erence Penelhuin.

En el caso de ¡as pasiones directas podemos deducir


que creía que la causa y el objeto eran lo mismo, en el caso
de las pasiones indirectas son distintos porque estas pasio­
nes no nacen sólo de la percepción de alguna cosa o cuali­
dad, sino que requieren mi conciencia de 3a persona con
la que ésta se halla en relación-, en el caso del orgullo y !a
humildad se tratará de si mismo, en e! del am or y e! odio,
de alguna otra persona. Éstos son los objetos de las pasio­
nes en la medida en que son distintos de las causas.-'1

Una ve?, d efin idos y ex p lic ad o s los e le m e n to s c a u ­


sales de las p asiones indirectas, podernos p a s a r a ex­
po n e r y a su génesis c o n c re ta a través de la acción de
los p rin c ip io s asociativos.
H u m e busca un m e c a n is m o que u nifique la c o n e ­
xión e n tr e las m u y v a ria d a s c a u sa s de las pasiones
in d ire c ta s y las c o rre sp o n d ie n te s re s p u e s ta s p a s io n a ­
les. P arece e n c o n tr a r esta clave en un a serie de m e ­
c a n is m o s asociativos.
El. p r i m e r p rin c ip io q u e rige la vida p a sio n a l es
la «asociación de ideas», qu e es u n a hipótesis qu e
p re te n d e e x plicar el hecho de que, a pe sar de !a c o n ­
tin u a m o v ilid a d de la m e n te h u m a n a , estos moví -

31, T e re n c e P en elh u m , H u m e, L o n d res, M ac.M ülan ■1975, p>. 98.

25
m ie n ta s se efectú en de u n a m a n e ra b a s ta n te re g u la r
y d e te rm in a b le.3*
La aso ciació n de ideas se e n c u e n tra d irig id a por
las relacio n es de sem ejan za, c o n tig ü id a d y c a u sa li­
d ad .
La « asociación de im p resio n es» c o n stitu y e el se­
g u n d o e le m e n to b ásico del m ec a n ism o d e se n c a d e ­
n a n te de las p a sio n e s in d ire c ta s. La ú n ica relació n
q u e d e te rm in a la p u e s ta en fu n c io n a m ie n to d e d ich a
a so cia ció n de im p re sio n e s es la semejanza,-*-1
E sta .sem ejanza im p lic a sólo q u e si u n o b jeto
relacionado c o n m ig o m e place, es d ecir, m e p r o ­
voca u n a im p re sió n p la c e n te ra , ese p la c e r d a rá Ju­
g a r al o rgullo, ya q u e la im p re sió n q u e da lu g a r a
é ste se e n c u e n tra re la c io n a d a con el p la c e r p o r s i­
m ilitu d .

Tenemos, así, una doble asociación: entre uno mismo y


el objeto relacionado con uno mismo y entre el placer y til
orgullo, que es una sensación placentera en sí misma. Esta
doble asociación se concibe como un mecanismo por d
que se produce la pasión,54

C reem os que se c o m p re n d e rá m ejor' este p roceso


si p a rtim o s de las p a sio n e s directas a n te rio rm e n te
m en cio n ad as.
H u m e so stien e q u e el im p u lso m o to r d e la m en te

32, L;t a so ciació n de id e a s e ra ya e m p le a d a en d lib ro I de)


Treatise, c o n c re ta m e n te « i T H N , I, i, 4', SB 10- 13 f FD 98-Í.02. Cír.
ta m b ié n T H N , SB 283 ! FD 454. En la D isertación se lia lía c la ra ­
m en te d efin id a en GG, IV, 144-145.
33, C ír. D isertación, GG, IV, 1.43 y la rab ien THM, SB 283 / FD
455. E sto p la n te a rá m u ch a s d ific u lta d e s a H u m e, p o rq u e , c o m o
d ice A rda!, si ht a so ciació n de im p re sio n e s o p e ra sólo p or se ­
m ejan za, re s u lta rá difícil ex p lic a r p o r que de i.m n ú m e ro d e im ­
p re sio n e s se m e ja n te s deberia .surgir una en un caso d a d o » . (Pos-
siot7 a n d Vúhie in H u m e s Jrcatiso, E d im b u rg o , B dsnbun.’h U niver-
■s.irv Press, 5% 6, p. 26.)
34, A rda!, ibidetu.

26
h u m a n a es el p la c e r o el dolor. P ues bien, u n o de los
p ro d u c to s m ás in m e d ia to s y d ire c to s del p la c e r y del
d o lo r es lo que H u m e lla m a « m o v im ien to s m e n ta le s
de a c e rc a m ie n to y ev itació n » , o sea, las p a sio n e s d i­
lec tas, que son re s u lta d o de la e x p e rie n c ia de d e te r ­
m in a d o s o b jeto s c a u sa n te s de, dolor o p lac e r, Pero,
com o m uy a c e rta d a m e n te se ñ a la H um e;

Cuando los objetos que causan placer o dolor adquieren


además una relación con nosotros misinos o con otros,
continúan suscitando deseo y aversión, tristeza y alegría,
pero causan al mismo tiempo las pasiones indirectas de or­
gullo y humildad, amor y odio, que tienen en este caso una
doble relación de impresiones e ideas con el dolor y el pla­
cer ,*5

C u a n d o e) c a m b io en la causa de la p a sió n d ire c ta


co n siste en que se m o d ifica su situ a c ió n p o r la in tro ­
d u cció n de u n a relació n con el Yo o con o tra p e rso n a
d e fin id a, actú a la aso ciació n de id ea s y se e stab lece
u n o de los p aso s p a ra la a p a ric ió n de las p a sio n e s in ­
d ire c ta s , A parte de esto, s im p le m e n te ha de d a rse
u n a aso ciació n d e im p re sio n e s s e m e ja n te s e n tre el
p lac e r o el dolor de las p a sio n e s d ire c ta s y el e x c ita ­
d o p o r la in tro d u c c ió n de esa n u ev a relació n p a ra
q u e a p a re z c a u n a de las c u a tro p a sio n e s in d ire c ta s
básicas: o rg u llo -h u m ild a d , am or-odio.
P arece e v id en te que e sta s pasiones, p o r m u ch o
q u e in te n te s a lv a rlo H u m e con su e sq u em a a so c ia ­
ción) sta , se m u estra n com o d e riv a d o s de la a le g ría o
la triste z a , del deseo o la av ersió n , Pero, a c la re m o s
u n poco m á s el se n tid o de la doble tra n sic ió n , a n a li­
z a n d o en c o n creto el caso del orgullo.
La id ea del o b jeto c a u sa n te del p la c e r o del d o lo r
q u e d a lu g a r a la a le g ría o la tris te z a se c o n ecta con
la idea que tenem os de n o so tro s m ism o s al p o n e rse

35. TON, SB 574 / FD 8.(9.

27
en relación co n el Yo dich o objeto, y, entonces, se
p ro d u c e Ja tra n sic ió n de ideas; de la idea de u n ob je ­
to p la c e n te ro no c o n e cta d o p a r a n a d a con nosotros
(en el s e n tid o de poseído p e rr o a n e n te m e n te o p e rte ­
neciente a n u e s tro c a rá c te r) se p a sa a la id e a de ese
m is m o objeto, p e ro a h o ra c o n e cta d o con el Yo, En el
p r im e r caso, c a u sa y objeto son lo misino, en el se­
g u n d o —d e b id o a la in tro d u c c ió n de lo q u e nosotros
c o n s id e ra m o s u n a «conexión existe n cia !» — el o b jeto
de la pa sió n es el Yo y la c a u sa a q u e llo qu e excita la
pasión.
La idea del Yo es, en c ie rto m odo, o rig e n y co n se ­
c uencia d e la pasión: la relación con el Yo o con
el O tro es d e te r m in a n te p a ra la apa rició n de las p a ­
siones indirectas, p e ro el Yo y el O tro son a la vez
la idea a la qu e se dirig e la m e n te c u a n d o se ex c ita la
pasión.
N o o b s ta n te , n o es la asociación de ideas ( t r a n s i ­
ción o relación la lla m a t a m b ié n H u m e ) la qu e se da
en p r im e r lu g a r en la c a u sa c ió n de las p asiones in d i­
rectas, pues «la re la c ió n de ideas, [,,.] s e ria c o m p le ­
t a m e n te suptvrtlua si no e s tu v ie ra p r e c e d id a p o r u n a
relación d e afea:iones».-?A
H a de d a rs e p r im e ro u n a tra n s ic ió n e n tre i m p r e ­
siones o afecciones s im ila re s p ro d u c id a s a m b a s p o r
la m is m a c a u sa o motivo. Si a esto se a ñ a d e la t r a n ­
sición en tre ideas se intensifica la tra n s ic ió n e n tre
las im p re sio n e s y a p a re c e la pasión.
P ongam os u n e je m p lo p a ra que se c o m p r e n d a m e­
jor: u n a fuerte sum a de d in ero r e g a la d a a un g ru p o de
am igos me p ro p o rc io n a un p la c e r que da lu g a r a a le­
gría. Pero, Ja m is m a s u m a , si m e es re g a la d a a mí, m e
p r o d u c ir á u n a im presión s im ila r de placer, p e ro p o r la
conexión que esa ca u sa tiene a h o ra con el Y’o, se p r o ­
d u c irá u n a pa sió n nueva, en este caso, el orgullo.

36. T H N , SB 30ñ .; FD 481-482.

28
El c a m b io on la situ a c ió n de líi c a u sa hace pa sar
a u n a im p re sió n sim ila r, p e ro no igual ya; si a esto
a ñ a d im o s que ese c a m b io e n la. situación p e r m i te es­
ta b le c e r u n a conexión con el Yo, te n e m o s ya la posi­
b ilid ad d e q u e se d e n las dos tra n sic io n es y a p a re z c a
la pa sió n in d ir e c ta .17
La relación de las pa sio n e s in d ire c ta s co n la É ti­
ca y la po lític a —q u e es lo q u e de v e rd a d nos' in te re ­
s a — p ro c e d e f u n d a m e n ta lm e n te d e dos a firm a c io n e s
de H um e: en p r im e r lugar, a fir m a q u e la a p ro b a c ió n
y d e s a p ro b a c ió n m ora les son p a sio n e s in d ire c ta s y,
en se g u n d o lugar, a fir m a q u e el c a rá c te r e x tr e m a d a ­
m e n te se n sib le de las pa sio n e s e n general —re c u é r­
dese q u e son c o n c eb id a s c o m o impresione..1; — es lo
q u e h a c e que éstas no p u e d a n s o m e te rse a la razón;
la acción q u e d a asi d e lim ita d a c o m o el re in o d e la
ex p e rien c ia sensible; la ra z ó n será d e rro c a d a d e su
función c o m o d ire c to ra de la c o n d u c ta sensibilizando
el d o m in io de la acción.
Este c a r á c te r ex t re m a d a m e n te sensible d e las p a ­
siones —qu e H u m e reconoce y d e s ta c a — quizás sea
lu c a u s a de que. no s ie m p re p o d a m o s se r razo n a b le s,
o so m e te rn o s a los dicta d o s de la razón, e n n u e stra
con d u c ta . E sto se ve c la r a m e n te e n el caso del odio.
E n un principio, p a re c e qu e el o d io por u n a p e r ­
sona sólo se d e s p ie rta si la acción c a u sa n te d e la p a ­
sión es in te n c io n a d a ;3R no o b s ta n te , c u a n d o la c u a li­
d a d qu e nos d e s a g r a d a es re la tiv a m e n te c o n s ta n te en
el su je to o en sus acciones y n o ocasional, la génesis
de las p a sio n e s d is c u r re e n c o n tra d e los juicios obje-

37. La i.ni p o rta o cia p asio n a l de iy id ea del «Yo» es d e sta c a d a


en D isertación, (>('», IV, 148-149.
38. D efinición dt-í «odiu» en D isertación, GG, Í.V, ¡44; a n á lisis
de su estructura causal on i.b kkm . i3 S -156;. d r . tam bién THN, S B
3 48 i F-D 535.
39. €SV. T H N , SB 348-349 ¡ FD 536,

29
Lo n o rm a l en esto s caso s se ría su p o n e r q u e un co ­
rre c to y p a u s a d o ra z o n a m ie n to o reflexión, d e sp u és
de h a c e r q u e nos d iésem o s c u e n ta del c a rá c te r inin-
ten c ío n ad o de la acción, lograse a n u la r o a i m enos
a d o rm e c e r la p asión del odio., o Ja que fuese. S egún
este m o d o de p e n sa r, la m e ra c o n te m p la c ió n de Ja
fuente de la s p a sio n e s (ausencia de v o lu n ta rie d a d )
p o d ría m o d ific a rla s e in clu so s u p rim irla s ,
Pero las. p a sio n e s se resisten al d o m in io c o m b in a ­
do de la reflexión y del ra z o n a m ie n to e x p e rim e n tal.
Y n o p o rq u e sean irra c io n a le s, ni p o rq u e c o n stitu y a n
u n factor d e d isto rsió n y d escontrol p a ra Ja vid a h u ­
m a n a , sino p o rq u e in sta u ra n u n d o m in io esencia)
m en te h e te ro g én e o resp e c to al de la raz ó n . Ahí e stá el
v a lo r fundam ental, de la teo ría é tic a y a n tro p o ló g ic a
d e H um e, en d a rse c u e n ta , ya desde su e stu d io de las
p a sio n e s in d ire c ta s, d e q u e la s p a sio n e s 1:1.0 son, no
p u e d e n ser, re d u c id a s a m e ro e sp ejism o de la raz ó n .
Q ueda d a.ro , p u es, q u e d esd e su a n á lisis de la n a­
tu ra le z a y génesis de las p asio n es, H u m e llega a vis­
lumbra).' ya su tesis fu n d a m e n ta l; no sie m p re som os
razo n ab les; n u e s tra s p a sio n e s n o sie m p re son m odi-
ficables p o r I í j s v a lo ra cio n e s o b jetiv a s,40
C om o p a re c e e v id e n te ya, un o de los o b jetivos
fu n d a m e n ta le s de la in v estig ació n m o ra l y p o lític a
de H um e, que e sta m o s a n a liz a n d o , es m o s tra r que
las p a sio n e s d e se m p e ñ a n el p a p e í p rin c ip a l ta n to en
la co n d u cta en g e n e ra l c o m o e n la c o n d u c ta m o ra l y
p o lítica. P a ra ello, H u m e te n ía q u e d e m o s tra r que
c u a n d o se n tía m o s q u e la ra z ó n nos d e te rm in a b a es­
tá b a m o s eq uivocados. En re a lid a d , nos m ovía io que
él lla m a ría una «calm passion» o p a s ió n ap a cib le .
La d istin c ió n e n tre p a sio n e s a p a c ib le s y v io le n ta s
resp o n d e a la u tiliz a c ió n de un c rite rio d ife re n c ia d o r
no a n a liz a d o h a s ta a h o ra y q u e p rese n ta u n c a rá c te r

40. A rda!, op. cír.., p, 39.

30
y e s t r u c t u r a m u y d i f e r e n t e s a l a s a n t e r i o r e s : l a in te n ­
sidad em ocional.
Ei c rite rio d e in te n s id a d se ria un c rite r io de se ­
gu n d o o rd e n que se apl icaría a la clasificación ya es­
tab le cid a q u e a g r u p a b a a las p asiones se g ún fuesen
p r im a r ia s o s e c u n d a ria s , d ire c ta s o indirectas. N o
obstante, a u n q u e todas las p asiones p o d r ía n s e r a p a ­
cibles y violentas se g ú n el c aso y la c irc u n s ta n c ia , al­
g unas tie n d e n a s e r violentas y o tra s a p a c ib le s con
u n a c ie rta re g u la rid a d ;

Una pasión apacible es aquélla que norma!mente, aun­


que no necesariamente, es suave en lo que respecta a su
cualidad emocional sentida; una violenta aquélla que por
!o normal, aunque no necesariamente, es intensa en su
cualidad emocional sentida ,‘í'

Pero, ¿cóm o h a y qu e i n te r p r e ta r la «in te n sid a d


sentida»? ¿Cóm o p u e d e ten e r influencia so b re la
c o n d u c ta u n a pasión que, c o m o la apacible, no es ni
tan s iq u ie ra sentida con c la rid a d ?
L a a p o rta c ió n fu n d a m e n ta l y m ás o riginal de
H um e a este resp e c to es su idea según la cual te n ­
d r ía m o s que d istin g u ir, a su vez, entre violencia y
apacibilidad de un a pasión, por u n lado, y fuerza v
debilidad, p o r el otro:

Una pasión es violenta cuando su intensidad es muy


gi ande, apacible cuando ésta es leve. Una pasión es fuerte
o débil si es electiva o inefectiva a la hora de determinar
las acciones en ocasiones concretas,42

P or « in te n sid a d sentida» h e m o s de e n te n d e r, p o r
tanto, «alteración e m ocional». La expresión es un
poco forzada, p ero fiel. Por consiguiente, no se. pu e d e

41, Pene-fluim, op. cit., p, 92.


42, ib id em , p, 123,
c o n fu n d ir la fu erz a con la vio len cia, la a p a c í bilí dad
o su a v id a d con la d e b ilid a d .
C om o h em os visto, la d istin c ió n v u lg a r e n tre p a ­
siones a p a cib le s y v io le n ta s es eq uívoca en c u a n to
que c o n sid e ra d is tin ta s e sta s p asio n es. N o o b sta n te ,
u n a vez esp ecificad o que d ich o c rite rio esta b lec e só­
lo u n a g ra d a c ió n de in te n sid a d d e n tro de las p a s io ­
nes, el co n cep to de p asión a p a c ib le p u ed e s e rv ir p a ra
a c la ra r el fu n d a m e n to de la confusión e n tre la in ­
flu en cia de la ra z ó n y de las p a sio n e s so b re la c o n ­
d u cta.
Se p u e d e d ecir, sin te m o r a eq u iv o carn o s, q u e el
co n flicto raz ó n /p asio n e s com o te m a c e n tra l de la É ti­
ca de H u m e no p o d ría ser e n te n d id o ni resu e lto sin
la d efinición p re v ia de la n a tu ra le z a y funciones de
las p a sio n e s a p a c ib le s e in d ire c ta s q u e h e m o s re a li­
zado, lo q u e ju n to a la e lu c id a c ió n a n te rio r del c o n ­
cep to h u m e a n a de razó n , nos p ro p o rc io n a el a r m a ­
zón con cep tú a] n e c esa rio p a ra c o m p re n d e r c o n e c ta -
m en te la so lu ció n p ro p o rc io n a d a por H u m e a ese
p ro b le m a ,

2, La relación entre la;s pasiones y la razón


com o clave de ¡a É tica de H um e

La filosofía y el p e n sa m ie n to c o m ú n h an co n si­
d e ra d o , g e n e ra lm e n te , q u e las acciones h u m a n a s,
c u a n d o son a d e c u a d a s , e s tá n d o m in a d a s po r la r a ­
zón y que las p a sio n e s son un e le m e n to q u e tie n d e a
a lte ra r d ich a s acciones y que, p o r ta n to , deben ser
n e g a d as o s o m e tid a s p o r la razón. T oda la filosofía
de I lu m e en su p rim e ra fase, c o m o v erem o s, es un
in te n to de m o s tra r q u e las p a sio n e s son u n e le m en to
p o sitiv o d e n tro de las ac cio n e s .. y m u ch o m ás im ­
p o rta n te de lo q u e se h a b ía cre íd o n o rm a lm e n te —,
así corno q u e son las p a sio n e s las q u e d o m in a n a la
razón. V am os a e s tu d ia r a h o ra la ju stific a c ió n que

32
da H u m e a esa inversión del m o d o tra d ic io n a l de c a ­
ra c te riz a r la c o n d u c ta h u m a n a .
No o b s ta n te , ya d e s d e un p rin c ip io , nos g u s ta r ía
d e ja r m u y cla ro que, a p e s a r de q u e H u m e re c u p e ra
la im p o rta n c ia de las p a siones, no las e x a lta de
m odo a b s o lu to n e g a n d o la raz ó n (al m o d o ro m á n tic o
o Sxankfuriiano), sino qu e establece, o in te n ta e s ta ­
blecer, u n a a rticu la ció n e n tr e a m b a s e n el á m b i to de
la acción.
T o d a la teoría de la acción m o ra l de H u m e gira
en torno a la cuestión del papel de las p a sio n e s y de
la raz ó n en este tipo de acciones; la fo rm ulación
esencia] de dicha teo ría se e n c u e n tra en el conocido
pasaje del Tratado en e] qu e Hurne h a b la de la «es­
clavitud de la razón». E ste m is m o p r o b le m a es p l a n ­
teado e n la D isertación con m e n o r d r a m a tis m o , p ero
con s im ila r rad ic a lid a d ; d a d o su c a rá c te r esencial
p a ra n u e s tra discusión, c ita re m o s por e xtenso el
c o rre s p o n d ie n te f ra g m e n to a fin de c e n tr a r n u e stro
análisis;

Parece evidente que la razón, en un sentido es)¡icio,


significa sida el discernimiento de la verdad y lo falsedad,
no puede nunca por si misma ser un motivo para la volun­
tad, y na puede tener influencia alguna sino en cuanto
afecte a alguna pasión o afección. Las relacionas abstractas
de ideas son objeto de curiosidad, no de una volición,
Y las cuestiones de hecho, como no son ni buenas ni malas,
ni provocan deseo ni aversión., son totalmente indiferentes.
y ya sean conocidas o desconocidas, ya aprehendidas erró
nea o correctamente, no pueden ser consideradas como
motivos para la acción.'15

Com o es evidente, el sentido de este pasaje d e p ende


de lo q u e H u m e e n tie n d a por raz ó n y p o r pasiones.

43, Diserrackm, GG, IV, 36!; dr, también THN, SB 415 / FD


6í7,

33
P o r eso, lo p rim e ro que v a m o s a h a e e r es re c o rd a r lo
qu e hem os d ich o so b re la definición h u m ea n a de es­
tos dos co n cep to s.
Si p a ra H u m e Jos ú n ico s o b jeto s de co n o c im ie n to
son la s re la c io n e s de id ea s y las cu estio n es d e hech o
o rela cio n e s lac ticas, la raz ó n no p o d rá ser sin o lo
fac u lta d de c o m p a ra r ideas o de e s ta b le c e r c u e stio ­
nes de h ech o e in fe rir so b re el!as. E n té rm in o s m ás
sim p les, lo raz ó n sólo p u e d e e s ta b le c e r la e x iste n cia
de o b jetos y d e te rm in a r las relo cio n es de h ech o e n tre
ellos o las relacio n es e n tre su s ideas. É sto s son los
lím ite s del p o d e r de la raz ó n en el p e n s a m ie n to de
H u m e,
D esde un p rin c ip io , q u ed a m uy c la ro q u e H u m e
n o va a c o n s id e ra r p o sib le q u e la raz ó n sea u n a in s­
ta n c ia o a c tiv id a d de tip o p rá c tic o , es d ecir, d ire c ta ­
m e n te d e te rm in a n te de la c o n d u c ta ; la ú n ic a p o s ib i­
lid a d de in flu ir en la acción que va a d a r H u m e a la
raz ó n es a tra v é s d e las p asio n es, es d ecir, in d ire c ta ­
m en te y s u b o rd in á n d o la a ellas, Pero, d e sd e un p u n ­
to d e v ista p rá c tic o —y no y a gnoseológico com o en
el c a p itu lo a n te r io r —, ¿q u é e n tie n d e H u m e po r p a ­
siones?
La id ea c e n tra l de la q u e p a rte la te o ría de H u m e
so b re c! p a p e l de las p asiones e n la c o n d u c ta es la de
qu e la raz ó n n u n c a n o s p u e d e m o v er a la acción;
de esto sólo son c a p a c e s la s pasiones. E ste su p u e sto
se b a sa en el c o n c ep to h u m e an o de la razó n , de sus
usos y funciones, q u e ya h e m o s ex p uesto, Pero, si en
m u ch o s casos a firm a m o s que la ra z ó n d e te rm in a la
c o n d u c ta , d e b e rá h a b e r u n a ex p lic ac ió n p a r a u n a
equivocación ta n frecuente.
H u m e se dio c u e n ta de q u e los h o m b re s en g e n e ­
ral, y los filósofos e n esp ecial, h a b ía n e s ta d o sie m p re
oi'gull.osos de c re e rse m ovidos a a c tu a r po r la raz ó n ,
P ero 1.a sensación g ra tific a n te que p ro v o ca e s ta idea
no es un a rg u m e n to de ju ic io e n favor de la s te o ría s
ra c io n a lista s de la c o n d u c ta . La c a u sa fu n d a m e n ta l

34
tic este a u to e n g a ñ o que, en o p in ió n de H u m e , d a lu-
i'iir a dich a s te o ría s rac io n alista s, fue que se p e n s a b a
qu e p a r a qu e u n a pasión p u d ie r a lle v a rn o s a a c tu a r
tenía, p o r necesidad, qu e sentirse con u n a g ran in­
tensidad; p e ro c o m o s e ñ ala P e n e ih u i n ;

[...] esta suposición confunde la fuerza o debilidad de


una pasión, que es una cuestión de capacidad para afectar
a nuestro pensamiento o a c c i ó n , con su intensidad o suavi­
dad, que es una cuestión de cualidad emocional sentida,44

P o r tan to , el logro m á s sutil de H u m e a este res­


pecto es h a b e rs e d a d o c u e n ta de que d e te r m i n a r la
pasión q u e h a a c tu a d o sobre n o sotros es u n a c u e s ­
tión a c e rc a deí g ra d o de fuerza de las p asiones e n
cuestión y no de su g ra d o de violencia
E sta confusión es lo q u e ha c e qu e si no se n tim o s
ningún tipo de « a rre b a to e m ocional» o « rap to sen­
tim ental», pe n sem o s que no nos e s ta m o s d e ja n d o
g u ia r p o r u n a pa sió n , pu e s el p o d e r d e éstas cre e m o s
que es p ro p o rc io n al a su in te n s id a d , sino p o r la r a ­
zón, qu e p a r a el ra c io n a lism o se c a r a c te r iz a p o r la
su a v id a d em ocional con que rea liz a su su p u e sta de ­
te rm in a c ió n p ractica.
Con e s ta e rró n e a oposición rad ic al en tre la vio­
lencia de las p a sio n e s y Ja a p a c ib ilid a d de la ra?,ón
q u e se da e n el « p e n s a m ie n to vulgar», se e lim in a la
p o s ib ilid a d de q u e e xistan c ie rta s p asiones cuyos
electos sobre la c o n d u c ta sean m u y intensos m ie n ­
tras q u e las alte ra c io n e s e m o cionales q u e p ro d u c e n
son m ín im a s . La o r ig in a lid a d de la teoría de la s p a ­
siones de H u m e es p r e c is a m e n te la in tro d u c c ió n de
esa posib ilid a d p o r m e d io de su c o n cepto de pasión
apacible,
De e s ta m a n e r a , lo q u e p o d r ía m o s l l a m a r el «giro

44. Penelhurrs, op, ciL, p. 92.


45. Cfr. ib ü fem , p. .11.2.

35
h u m earía» en É tic a se c a ra c te riz a rá p o r a firm a r que
en to d o s los caso s de p re s u n ta d e te rm in a c ió n ra c io ­
nal de la c o n d u c ta , en re a lid a d e sta m o s sie n d o g u ia ­
dos p rim o r di a lin e ó te por u n a p a sió n a p a c ib le .
P arece ev id en te, p o r ta n to , que H u m e tu v o q u e
fu n d a m e n ta r la p o sib ilid a d de q u e u n a p a sió n fuese
a p a c ib le y a la vez tu v iese u n a p ro fu n d a in flu e n cia
so b re el p e n s a m ie n to y la c o n d u c ta h u m a n o s, p a ra
p o d e r e x p lic ar, d esd e un p u n to de vísta to ta lm e n te
«pasional», todos a q u e llo s fenóm enos que, h a s ta ese
m o m e n to , se h a b ía n e x p lic ad o re c u rrie n d o a u n a
guía racional de. la práctica que d e te rm in a b a directa­
m ente la c o n d u c ta h u m a n a , y c u y a acción se c a ra c te ­
riz a b a , al p a re c e r, po r el b a jo nivel de las a lte ra c io ­
nes em o cio n ales (c u a lid a d em o cio n al se n tid a ) q u e
p ro v o ca b a .
T odo esto e x p lic a ta m b ié n la im p o rta n c ia q u e tie ­
ne la te o ría de la s p a sio n e s p a ra la teo ría ética. Sin
e sta conexión no es p o sib le c o m p re n d e r el siste m a
de H u m e,
Si en su te o ría é tic a se p re te n d ía d e s a rro lla r la te ­
sis del c a rá c te r p a siv o c in ú til de la raz ó n en el p la n o
p rác tic o , H u m e d e b ía m o stra r a n te s q u e en los fe­
nóm enos de c o n d u c ta en los q u e se p e n sa b a q u e la
raz ó n d e te rm in a b a la acción, el papel de e sa razón
p o d ía s e r d e se m p e ñ a d o c o h e re n te m e n te por u n a in s­
ta n c ia p a sio n a l; las p a sio n e s a p a cib le s.
U na vez e sta b le c id a en té rm in o s g e n e ra le s la p o ­
sición de H um e, te n d re m o s n e c e s a ria m e n te que ex ­
po n er los a rg u m e n to s m e d ía n te los q u e se p ru e b a la
in c a p a c id a d p rá c tic a d e la razón, a sí com o las tesis
a c erc a del p ap el en la a c ció n de e sa raz ó n d e s tro n a ­
d a y a c erc a de su s re la c io n e s c o n la s p a sio n e s.
El a rg u m e n to fu n d a m e n ta l en c o n tra de la in ­
flu en cia p rá c tic a de la raz ó n es de c a rá c te r g n o se cló ­
gico o lógico, y p a rte de la d efinición h u m e a n a de la
raz ó n ya ex p u esta.
E n c o h e re n c ia con la d iv isió n de to d o s los o b jeto s

36
tic c o n o c im ie n to e n relaciones de ideas y cuestio­
nes de hecho, la v e rd a d y la falsedad p o d r á n d e f i n i r ­
se c o m o u n a c u erd o o d e s a c u e rd o bien con re la c io ­
nes de ideas bien c o n los hechos.

Por consiguiente, lodo lo que no sea susceptible de tal


acuerdo o desacuerdo será incapaz de ser verdadero o fal­
s o , y en ningún caso podrá ser objeto de la razón,^

Q u e d a claro, p o r ta n to , qu e p a r a H u m e los obje


los de la razón son a q u e lla s e n tid a d e s su scep tib les
d e un v a lo r de v e rd a d , o sea, susce p tib le s de ser v e r­
il a d e ra s o falsas. Las e n tid a d e s qu e pueden te n e r un
valor d e v e rd a d son las proposiciones.
Para oponerse a la raz ó n o p a ra e s ta r d e a c u e rd o
con ella, es decir, p a r a s e r ra z o n a b le o irra zo n a b le,
hay q u e p o d e r e s ta r de a c u e r d o o en d e s a c u e rd o con
un objeto de la razón, pero, c o m o el ún ico m e d io de
o p o n e rs e a tal objeto es p o s e e r u n v a lo r d e v e rd a d
cont ra rio al suyo, sólo p o d r a n opo n é rse le e n tid a d e s
susceptibles de ese valor; a h o ra bien, c o m o la.s tíni­
cas e n tid a d e s qu e pueden te n e r v alor de v e rd a d son
las proposiciones, pare c e p o d e r d e d u c irse que p a ra
o p o n e rse a u n a pro p o sic ió n y, p o r tanto, a la razón,
ha b rá q u e ser una pro p o sic ió n y s e r susceptible' d e
u n valor de verdad.
Pero ocurre, y esto es lo esencial p a r a H u m e , que
las p a sio n e s y acciones no r e p re s e n ta n las cosas de
u n a d e te r m i n a d a m a n e r a , sino q u e s im p le m e n te se
d a n , existen, son re-a liza das, e je c u ta d a s o se n tid a s.
Por tan to , no son ni p u e d e n ser proposiciones, lo q u e
es lo m is m o que d e c ir q u e no p u e d e n re la c io n a rs e d i ­
re c ta m e n te con la razón. No p u e d e h a b e r u n a re la ­
ción d ire c ta e n tr e la raz ó n y las acciones, ni pue d e n
a p lic a rs e d ire c ta m e n te a éstos té r m in o s c o m o «razo-

46, l l i \ SB 458 / FD 675,

37
n ab le» o « irra zo n a b le» , p u es ca re c en de las c a ra c te ­
rís tic a s p re c isa s pava que ello sea posible.
H u m e o b se rv a q u e en el len g u a je o rd in a rio no se
tie n e n en c u e n ta e sta s p recisio n es. E s te len g u a je o r ­
d in a rio no m u e s tra c o n cien cia de q u e los ju ic io s del
e n te n d im ie n to sor) los únicos q u e p u e d e n s e r c o n tr a ­
rio s a .la razón o a la v e rd a d o esta»' de a c u e rd o con
ellas.
A hora b ien , to d a s las accio n es se e n c u e n tra n
a c o m p a ñ a d a s de c ie rto s ju ic io s so b re su s o b jeto s y
so b re los m edios de llega)' a ellos. P ues bien, la s a c ­
c iones sólo p o d rá n ser v e rd a d e ra s o falsas (en su m a,
e s ta r re la c io n a d a s con la razón) en la m e d id a en q u e
lo sean los ju ic io s q u e las a c o m p a ñ a n y en la m a n e ra
en q u e éstos lo son. Un ju ic io de) tip o s e ñ a la d o p u e d e
s e r e rró n e o en dos se n tid o s y en estos dos m ism os
sen tid o s, a u n q u e indirectam ente, p o d e m o s d e c ir que
u n a a c ció n es irrazonable;
A) c u a n d o u n a acción se b a sa en la sup o sició n de
la e x isten cia d e c u a lq u ie r o b je to q u e no existe, y
B) c u a n d o al re a liz a r u n a acción elegim os m e­
dios in su ficien tes p a ra conseguir el fin p revisto,
y nos e n g a ñ am o s en n u e stro s ju ic io s a c erc a de las
conexio nes c a u sa les q u e h a b ría n de c o n d u c ir al o b ­
jeto .
D esde un p u n to de vista e s tric ta m e n te rac io n al y
no m o ra l, es decir, lim ita d o a los juicios q u e a c o m ­
p a ñ a n las acciones e x c lu y e n d o u n a c o n sid e rac ió n de
ésta s en si m ism a s o d e sus fines, p o d rá n tan sólo te ­
nerse en c u e n ta esos dos a sp ec to s de las acciones;
p o r esa razón, si u n a acción:

[...] no está fundada en falsos supuestos, ni elige medios


insuficientes para. cumplir su fin, el entendimiento no pue­
de rii justificarla ni condenarla .471

47, T H N , SB 416 ■' FD 618-619.

38
La intención de H u m e con to d o este e stu d io es di-
lerenciar dos á m b ito s e:o la acción y dos niveles de
análisis de ésta.
Por un ludo, te n e m o s el á m b i t o de los fines que
i1igen la acción, y d e s d e ese á m b i t o p o d e m o s criíi-
c a r y e v a lu a r u n a ac ció n desde u n p u n to d e vista
inora!, p o rq u e d ic h a ac ció n se b a se e n p refe re n c ia s
v elecciones n o r m a t iv a m e n t e inco rrec tas; es í a m o s
en el p la n o de la lógica de. la m oral y de la m o tiv a ­
ción,
Pero, p o r o tro lado, tenernos el á m b i to de ios m e ­
dios que c o n d u c en a los fines an te rio re s, y desde a h í
pod e m o s c ritic a r la m is m a acción, p o rq u e el sujeto
haya a c tu a d o b a s á n d o s e en u n a c re e n c ia e rr ó n e a res­
pecto a u n a s u n to de hecho; e sta m o s c ritic a n d o tan
sólo, en ese caso, aquellos juicios que a c o m p a ñ a n a
la acción y, p o r tan to , e s ta m o s en el p la n o de la lógi­
ca de la. decisión,
H u m e realiza e s ta distinción e n tre m oralidad y
mciona.li.dad porque, en la prác tic a , se tiende a m e z ­
c larlas y confundirlos,
Pero m ie n tr a s en el len guaje o r d in a r io es a d m i s i ­
ble y h a s ta lógico que se dé tal indistinción, ai no
ex istir un a d e lim itac ió n c la r a de la n a tu ra le z a , posi­
b ilid ad y lím ites de la razón, esta m is m a confusión
es g ra v ís im a en filosofía.
A p a rtir de la restricción de la raz ó n al á m b ito
del c o n o c im ie n to d e la m e r a existencia de los objetos
y de sus d iv ersas relaciones (ideales o reales), H u m e
establece que en el plano práctico la razón sólo p u e d e
llegar a determ ina]' la m e r a existencia de los fines de
la acción y la a d e c u a c ió n de ciertos m edios p a ra lle­
gar a ellos, p ero n o p u e d e f u n d a m e n ta r ese « orden
de los fines», ya que, en ese caso, e s ta ría m o s h a b l a n ­
do ya de la d e s e a b ü id a d m o ra l y u ltim a de tales fi­
nes y de las acciones qu e llevan a ellos, y, ¿cómo po­
d ría la razón, a p a rtir de s us lim ita d a s p osibilidades,
realizar esa fún d am e ni: ación y e s ta b lec e r «lo desea-

39
b k » ? Los fines de la acción están en el o rd en del d e ­
seo y no son re d o e íb le s a raz o n e s.
H u m e m a n ifie sta en su posición h ab erse d ad o
c u e n ta p e rfe c ta m e n te de q u e un p re d o m in io a b s o lu ­
to de la ra c io n a lid a d en las acciones, con in d e p e n ­
den t í a de los deseos y p a sio n e s y so m e tié n d o lo s a
ella, p u e d e d a r lu g a r a c o n d u c ta s a b e rra n te s , ya que,
com o h em os visto, la raz ó n no puede ten er en c u e n ta
p a ra n a d a la m o ra lid a d y d e se a h ilid a d de fines y m e­
dios, sino ta n sólo la p e rfe c ta a d e c u a c ió n e n tre éstos.
Y es que la ra z o n a bilí d a d , la a d e c u a d a y c o h e re n ­
te p lan ific a ció n , es un e le m en to b ásico en las accio ­
nes, p ero é sta s n o p u e d e n reg irse e x c lu siv am e n te p o r
ella, sin o q u e n e c esita n a b rirse a un nuevo á m b ito ,
el de los fines en sí m ism o s, q u e ya n o e s tá so m e tid o
a la razón sino q u e es d o m in io de las pasiones.
H u m e se da c u e n ta de que la m e ra c o n v e n ie n c ia r a ­
cio n al de alg o no es m o tiv o su ficiente p a ra p e rs e ­
gu irlo , sino que ten e m o s q u e a b rig a r un deseo que
nos p re d isp o n g a h a c ia ello o h a c ia a q u e llo que e stá
tra s de él v q u e es a lo que conduce c o m o íin; H um e
resu m e m uy b ien e s ta cu estió n c u a n d o dice;

Nunca nos concerniría en Su más rninímo saber que ta­


les objetos son causas y tales otros efectos, sí tanto las cau­
sas corno los efectos nos fueran indiferentes. Si los objetos
mismos no nos a lee Sari, su conexión no podra nunca con fe-
¡irles influencia alguna, y es evidente que, como ]a razón
no consiste sino en el descubrimiento de esta cones ion, no
podí a ser por su medio como sean capaces de afectarnos
los objetos.4S

Com o se p u e d e o b se rv a r, H u m e p o n e de m a n ifie s­
to que la raz ó n no p u e d e p ro v o ca r las ac cio n e s y que
se o c u p a ta n sólo de la c o h e re n c ia lógica de éstas.
E sto p o d ría s e r u n a d e m o s tra c ió n c la ra de que hay

48. t H \ SB 414 / FD ó ió .

40
una escisión e n tre la r a c io n a lid a d y la acción, e n tre
rac io n alid ad y m o r a l id a d —en general, e n tre Ja r a ­
zón y to d o el d o m in io de la p rá c tic a , A p e s a r de ello,
H um e no pastilla un a tota] escisión e n tre a m b o s ó r ­
denes, sino que tr a t a de in te g r a r la raz ó n en el á m h i
lo de la p ráctica. V am o s a e x p lic a r a c o n tin u a ció n
b rev e m en te c ó m o lo hace.
H u m e rec h a z a la idea de que la raz ó n p u e d a e s ti­
m u la r o im p e d ir las a cciones de m o d o directo, a u n ­
que sí a c ep ta que influya en ellas de m o d o s e c u n d a ­
rio o inst ruinen tal,49 ya qu e las a cciones se rea liz a n
bu jo ciertos su p u esto s tácticos (co n o c im ie n to del o b ­
jeto y de los m edios p a r a alc a n z arlo ) qu e la raz ó n s u ­
m in istra; a h o ra bien, la influencia d ire c ta s o b re la
acción la tienen los deseos o pasiones.
Por tan to , la razón es una esclava de las pasiones
en el á m b i to de la acción en el s e n tid o de q u e la r a ­
zón afecta a las a cciones de sp u és del im p u ls o d ire c ­
tor de u n a pasión, deseo o propensión; lo ún ico que
hace y puede h a c e r es d irig ir im p u lso s q u e ya h a n
sido dados.
T r a d u c ie n d o lo dicho a u n a tei m in o lo g ia m á s
m o d ern a , se p o d ria decir qu e lo q u e H u m e sostiene
es q u e el c o n o c im ie n to del m a r c o real de la acción,
asi c o m o de las leg a lid a d e s reales, es decir, de a q u e ­
llas leyes del m u n d o real que p u e d e n afe c ta r a n u e s ­
tra acción, es m u y re le v a n te p a ra fo rm u la r p r o n ó s ti­
cos a c e rc a del e s ta d o f u tu r o del m u n d o y, p o r tanto,
ta m b ié n es im p o r ta n te p a r a d e te r m i n a r las acciones
a r e a liz a r po r n o so tro s en c o n so n an c ia co n tal e s ta ­
do; no o b stante, to d o e sto no es suficiente, p o rque,
c o m o s e ñ a la KHenil:

49, C!r, .losé G arc ía R oca, P oxíthysm a e ilustración. Lu filosofía


iíe David H um e, V alen cia, U n iv e rs id a d de V alen cia, 1981, pp 241-
242,

41
Nuevos c o í h x ; í míen ios en ambos campos pueden apare­
ja r acciones diferentes. Pero, según la concepción de
Hume, esto puede suceder sólo bajo la condición adiciona)
de que las modificaciones de la acción parezcan adecuadas
al fin que persiguen. Sin las finalidades, que no resultan
del conocimiento de los hechos sino de los afectos y las pa­
siones, desde la perspectiva huroeana no se producirían,
en p r i n c i p i o , las acciones.

La tesis de H u m e , a u n q u e lim ita m u c h o el papel


q u e tra d ic io n a lm e n te se h a b ía c o n c ed id o a la ra z ó n
en la acción, no la re c h a z a to ta lm e n te , ya q u e r e c o ­
noce el h ech o in n eg a b le d e q u e la raz ó n p u e d e c a m ­
b ia r la in fo rm a c ió n tá c tic a q u e d irig e las acciones,
y, p o r co n sig u ien te, in flu ir en é sta s; «todo a q u e llo
q u e la raz ó n e n c u e n tra im p o sib le o in a d e c u a d o deja
de ser d e sea d o y ex ig id o po r sus d u eñ as, Jas p a s io ­
n e s» ,51
H um e, p o r tanto, es m u y p ru d e n te al s e ñ a la r las
li m il a c io n e s de la ra z ó n en el p la n o p rá c tic o , y no
s u b o rd in a la razón a las p a sio n e s a no ser en el s e n ­
tid o lim ita d o q u e ya h em os expuesto; «por su p u e sto
q u e H u m e n o m a n tu v o n u n c a n a d a ta n a b s u rd o
com o la p ro p o sic ió n de q u e m is c re e n c ia s no a fectan
a mi. c o n d u c ta ; .sim plem ente sostuvo q u e m is c re e n ­
cias por s i solas no a fe c ta n a m i c o n d u c ta » ,52
M ás q u e s o s te n e r q u e la ra z ó n no d e se m p e ñ a n in ­
gún p ap el en )a c o n d u c ta m oral, H u m e p a re c e a p u n ­
ta r la idea de que, a u n q u e no es la fuente de las d is ­
tin cio n es m o ra le s ni de su pode»' de m o tiv ació n , sin
em b arg o , d e se m p e ñ a un im p o rta n te p ap el in d ire c to
d e n tro del fen ó m en o in te g ra l de la m o ra l; corno s e ­
ñ a la N orton,

50. H. K liem t , I m s iuslilucio ru ’.r morales. (Las leurias e m p iñ sla s


de su desarrollo), re clo na . Aiíii, 1986, p. 54.
51. N orton, op. ci(... p. i 01.
52. jo n a i.h a n liu r r is o n , Hume'. s Moral Epislvmology, O xfo rd ,
C laren d o n Press, (976, p. 5.

42
la razón no hace posible la experiencia mora! del
mismo modo que lo hace el sentimienio, pero, sin em bar­
go, sí posibilita la experiencia moral poique U) razón es la
<]ue nos capacha para constituir, reconocer y modificar
nuestros sentimientos morales.'’1

Por tanto, po d e m o s decir, de m odo general, que


la decisión final en lo que r e s p e c ta a Ja d e sea b ilid a d
o in d e s e a b ilid a d m ora] de las acciones y su ejecución
pare c e ser p r o n u n c ia d a p o r las pasiones, pero:

[,,,] la razón, por medio de) examen, del descubrí mien­


to y del análisis prepara el camino de esta sentencia pro­
porcionando un entendimiento adecuado de lis situación
en cuestión^4

La in te rre la c ió n c o n c re ta en tre la razón, las p a ­


siones y la acción, se p u e d e o b s e rv a r e s p e c ia lm e n te
bien en to rn o al con c ep to de u tilid a d .
Es e v idente que la raz ó n será m uy im p o r ta n te si
vam os a tener e n c u e n ta las con sid e rac io n es de u tili­
dad, p o rq u e sólo ella p u e d e in fo rm a rn o s de la «ten ­
den c ia de las c u a lid a d e s y acciones y s e ñ a la r sus
con sec u e n c ia s beneficiosas p a ra la sociedad y su po­
s e e d o r » ? 5 A hora bien, es algo evidente —y H u m e lo
sabe a p r e c ia r m u y b i e n — que no es lo m is m o co n o ­
c e r lo beneficioso qu e desearlo.
Y a h í está el p ro b le m a precisam ente, porque la r a ­
zón, corno indica m uy bien H um e, da c u e n ta ú n ica ­
m ente de la corrección fáclica o adecuación de u n a d e ­
te r m in a d a acción respecto a un fin, pero n o nos dice
n a d a acerca del fin en sí m ism o. Es necesario, p o r ta n ­
to, un sem iniienío-deseo-pasión que nos p red isp o n g a
en favor de la aceptación de dicho fin y que nos h a g a
r e a liz a r las acciones necesarias p a ra lograrlo:

53. N o rto n , op. cti., p. 109,


54. Ihident, p, 122.
55. E j, SB 285 / NP 155,

43
La razón nos instruye en las diversas tendencias de las
acciones, pero es el sentimiento de hum anidad lo que d is­
tingue aquéllas que son beneficiosas y lo que nos mueve
hacia el fin que producen,-’’6

Y es q u e Jos fines ú ltim o s de la acción m oral no p u e ­


den ser d e te rm in a d o s p o r Ja razó n , sino q u e necesitan
de los se n tim ie n to s y em ociones, en sum a, de Sos deseos.
H u m e suele c o lo c a r com o fines b ásico s it o rig in a ­
rios y c a u sa n te s p rim a rio s de la acción fa consecución
de! p lac e r y Ja ev ita ció n del d o lo r, p e ro c reem o s q u e
ta m b ié n se ría n c o h e re n te s con i a teo ría g en eral de la
a c ció n m o ra l de H u m e p la n te a m ie n to s n o -h ed o n is­
las. Lo esencial de la « a n tro p o lo g ía m o ral» de H u m e
no es la afirm a c ió n de q u e las accio n es se b a sa n en d e ­
seos de Tines h e d o n ista s, sino que originariamente, se
b a s a n en deseos. Los deseos ú ltim o s y fu n d a m e n ta le s
no tien en n e c e sa ria m e n te q u e e s ta r c o n e cta d o s con el
p la c e r y el d o lo r corno fen ó m en o s e x c lu siv am e n te in­
d iv id u ales; p a ra e s ta r de a c u e rd o con la teo ría d e la
acción m o ra l de H um e, ú n ic a m e n te hay q u e a firm a r
q u e cierto s deseos q u e d a n lu g ar a d e te rm in a d a s a c ­
cio n es no son fu n d a m e n ta h le s por m ed io de ra z o n a ­
m ie n to s p o r m uy lejos que nos rem o n te ¡nos c a u sa l­
m ente. Por ta n to , el h a lla zg o de H u m e a c erc a de que
la razón influye en las p ro p en sio n e s y en las accio n es
que, é sta s g e n e ra n d eb e c o m p le ta rse con la lim ita ció n
de q u e sólo influye Ja razón en .las p ro p en sio n e s c u a n ­
d o el a g e n te p o see u n a p ro p en sió n a n te rio r de Ja cual
n o p u e d e « d a rse razón».
E n c o h e re n c ia con eso, se p u ed e a fir m a r q u e la
razón n o a c tu a ría s o b re Jos fines d esead o s de m odo
ú ltim o (m o ra lid ad ), sino s o b re el á m b ito de los m e ­
dios p a ra lleg ar a ellos (ra c io n a lid a d p rá c tic a ), y,
m uy in d ire c ta m e n te , so b re la esfera de los b ienes

56, N o ríon , op. eit., p, 123,

44
y fines se c u n d a r ios y so b re la c o h e re n c ia de su a d a p ­
tación a los p rim arios.
La razón influirá en las a cciones m o re les sólo de
m odo in d ire cto y a tra v é s de las pasiones, p e ro a u n
de este m odo, la ra z ó n d e s e m p e ñ a u n a función p r á c ­
tica y moral, y no es e x p u ls a d a p o r H u m e de esos do­
m inios, H um e tan sólo define e x h a u s tiv a m e n te su
lime ion a m ie n to en t a n to «razón p rac tic a » o «guia
p rá c tic a de la acción»: la raz ó n no define el á m b ito
de la m o ra lid a d , ¡.Tero es u n factor im p o r ta n te p a ra
llegar a él por m e d io de la acción.
Parece, po r tan to , q u e a u n q u e la frase c u m b r e de
la E tica de H u m e es «la raz ó n es, y sólo debe ser, la
esclava de las pasiones», sin e m b a rg o , h a y suficien­
tes evidencias d e n tr o de su s is te m a que v a n en c o n ­
tra de u n a in te rp re ta c ió n literal e irracio nal isla de
este aserto. En los textos de H u m e ha y c la ro s in d i­
cios q u e p e rm ite n a firm a r, en el p la n o de la a n tr o p o ­
logía m o ra l al m enos, dos s u p u e sto s n a d a irr a c io n a ­
listas so b re las relaciones razón-pasiones."7
A) La razón puede afectar, cam biar e, incluso, ex­
tinguir pasiones o deseos: q u e la .razón no p u e d e o p o ­
n e rs e a las pa sio n e s quiere d e c ir q u e no p u e d e h a c e r ­
lo a u to r ita ria m e n te , p e ro sí p u e d e p re v e n irla s o m o ­
d ific a rla s por p ro c e d im ie n to s concretos. La razón
p u e d e p re s e n ta r los objetos a nte n u e s tra s pa sio n e s
c o m o a k a n z a b l e s o in alc an z a b les, reales o irreales,
y, de e s ta m a n e ra , c o n tro la rá de m o d o indirecto, n o
a u to r ita rio y efectivo a las d o m in a n te s pasiones,
B) La razón puede influir indirectamente, en la vo­
luntad: H u m e a firm a h ip e r b ó lic a m e n te q u e la razón
es inactiva y q u e no p u e d e influir en la acción. Esto
hay que to m a r lo en t i s e n tid o de que no influye e n
ella d ire c ta m e n te . T a m b ié n a q u í vuelve a re c h a z a r
H u m e las c oncepciones a u /oritarías del c ontrol raeio-

57. idt'm ,

45
rml de la c o n d u c ta . Pero, en cam b io , a firm a que,
a u n q u e los m ero s ju ic io s de ra'/ó n no p u e d e n im p u l­
sa r o d a r lu g a r a u n a acción, p o rq u e p a ra ello h ace
falta u n deseo basteo, sí p u e d e n in flu ir o m o d ific a r
ta le s deseos. En c u a n to q u e ésto s son los q u e d a n lu ­
g a r a los im p u lso s d e la v o lu n ta d , e s ta rá c o n tro la n d o
in d ire c ta m e n te tales im p u lso s y a la p ro p ia v o lu n ­
tad , q u e no es n a d a en sí m ism a sino en c u a n to que
se e jerce e n d ich o s im p u lso s,

3, La im portancia fin a l de- la.


«D isertación sobre las pasiones»

El hecho de q u e en esta ex p o sició n h a y a m o s d e s­


ta c a d o , h a s ta el m o m en to , la u tilid a d de co n o c im ie n ­
to de la D isertación p a ra el e stu d io del p e n sa m ie n to
de H um e, e sp e c ia lm e n te de su É tica, n o d e b e d e ja r
a un lad o la cu estió n —to ta lm e n te d ife re n te — d d e s ­
ta b le c im ie n to de su v a lo r in trín se c o d e n tro de d ich o
p en sam ien to . E s evid en te q u e se tr a ta de u n a o b ra
m en o r, cu y a función no es c re a tiv a , sin o de co n fir­
m ac ió n y resu m e n de las tesis so ste n id as po r H u m e
en el lib ro del Tratado d e d ic a d o a las pasiones. Con
la D isertación c o m p le ta H um e, com o h em os dicho,
su ta re a d e c la rific a c ió n , m e jo ra m ie n to y d e sa rro llo
d e lo ex p uesto, a su m o d o d e v er im p e rfe c ta m e n te ,
en su p rim e ra o b ra . E n ese se n tid o , la tra d u c c ió n de
e sta o b ra al c a ste lla n o viene a c o m p le ta r, de a lg ú n
m odo, la tra d u c c ió n ya re a liz a d a p o r o tro s e sp ec ia ­
listas-^ de la Investigación sobre el co n o cim ien to h u ­

58, Investigación sobre el conocim k'.ntü h u m a n o (tra d u c c ió n ,


p ró log o y n o tas de J a im e de Sillas O rtu eta), M ad rid , A lianza E d i­
to rial, 19 8 1 ’, Investigas ion sobre los principios de la m o r ai { trad u c­
c ión, iu tro d u c c io n y n o ta s de M, F u en tes B euot), B uenos Aires,
A g u iW , 1981J. T am b ién en De la m ora! y otros escritos (tra d u c c ió n
ele Da! ni a cío N egro Pavón), M ad rid , C en tro d e E stu d io s C o n stitu ­
c ionales, 1982, pp, 1-203,

46
m ano y de la .Investigación sobre los principios de la
moral, o b ra s que H u m e p r o y e c tó c o m o re s ú m e n e s de
los libros 1 y III del Tratado re s p e c tiv a m e n te, p ero
que se c o n v irtie ro n en tra b a jo s nu ev o s resp e c to a
este. El caso de la D isertación es distinto; p r e te n d ió
ser un resum en, y de hecho lo es. N o ob sta n te , c re e ­
mos q u e su edición y tra d u c c ió n c a ste lla n a s p u e d e n
a y u d a r a a tr a e r la a te n c ió n s o b re la desco n o c id ísim a
teoría h u r a e a n a de las p asiones y s o b re su conexión
con Ja É tic a de H u m e .
A hora bien, p r e c is a m e n te p o r su c a rá c te r de r e s u ­
m en del libro II del Tratado, Ja tra d u c c ió n de Ja D i­
sertación n o te n d r ía n in g u n a u tilid a d si no se e s ta ­
bleciesen de fo rm a e x a cta las c o rre s p o n d e n c ia s que
hay e n ü 'e Jas dos o b ra s .
E n e s ta edición, se h a re a liz a d o dicho t r a b a jo p á ­
rrafo a párrafo; los re s u lta d o s e s tá n recogidos en el
a m p lio —p ero n e c e s a r io — n u m e r o de n o ta s q u e
a c o m p a ñ a n a la tra d u c c ió n de esta o b ra . E ste t r a b a ­
jo c re e m o s que no sólo a y u d a rá a co n o c er m ejor la
p ropia Disertación sino ta m b ié n el Tratado.
Una c o m p a ra c ió n exh a u stiv a e n tre las dos o b ra s
c o m o la r e a liz a d a a q u í c re e m o s q u e es la p r im e r a
vez q u e se lleva a cabo. Por lo q u e conocem os, t a m ­
bién es la p r im e ra vez q u e se tra d u c e al c a ste lla n o
la D isseriatum on the Passions.

3
H U M E ENSAYISTA

A diferencia, del Tratado de ¡a naturaleza, h u m a n a


(1739-1740), con el q u e está r e la c io n a d a la o b r a que
h a s ta a h o ra h e m o s e s ta d o c o m e n ta n d o , los Essays
Moral, Politicai, and Liierary d e H u m e (1741-1742)

47
d ie ro n a su a u to r, ju n to a su H istory o f Greai Brlia'm,
u n a g ra n p o p u la rid a d y tu v iero n u n g ra n d ís im o éx i­
to e d ito ria l.
H a sido tra d ic io n a l h a s ta h a c e m uy poco d e s p re ­
c ia r la o b ra e n sa y ístic a de H um e, c o n sid e ra n d o que,
con eJla, H u m e re n u n c ia a su o b ra «seria» en b u sca
del Favor del p ú b lic o y del cx ito e c o n ó m ico q u e no
p u d o lo g ra r con su Tratado, E s to ta lm e n te c ie rto que
H u m e Fue u n a u to r q u e d e se a b a —a b ie rta m e n te y sin
h ip o c re s ía — el rec o n o c im ien to y el éx ito , p e ro este
d eseo no ie llevó en n in g ú n c a so —c o m o p u e d e c o m ­
p ro b a rs e en n u m ero so s ep iso d io s de su vid a y o b ra —
a re n u n c ia r a n in g u n a posición q u e c re y e ra ju s tific a ­
da, ni a n in g u n o d e sus p rin c ip io s Filosólícos fu n d a ­
m en ta le s.
H u m e e s ta b a p re o c u p a d o m ás bien p o r el p ro b le ­
m a de la fo rm a a d e c u a d a p a ra la exposición filosófi­
ca y p o r los p o sib les m a le n te n d id o s a q u e p u d ie ra
d a r Ju g ar a lg ú n defecto en é sta . E n e,se a sp ec to si in ­
fluyó el fra c a so e d ito ria l del Treatise. T ra s éste,
H u m e se e m b a rc ó en u n a ta re a de re fin a m ie n to e s ti­
lístico q u e a c a b ó m e jo ra n d o de m o d o su sta n c ia l su
d o m in io de las téc n ica s de ex p o sició n en filosofía.
D esde un p u n to de vista estilístico, el e n sa y o «De
la d ig n id a d o m ise ria de la n a tu ra le z a h u m a n a » es
b u en a p ru e b a de ello. F re n te a la d isp e rsió n te m á tic a
q u e m u e s tra n a lg u n a s secciones del Treatise, aquí
H u m e o p e ra d e fin ien d o un p ro b le m a b ásico y ago­
lando, en lo posible, su s d iv erso s a sp ec to s y m atic e s.
Este hecho, ju n to al ev id e n te p e rfe c c io n a m ie n to de
lo e s tric ta m e n te lin g ü ístico , h acen m u ch o m á s c la ra
su c o m p re n sió n .
C reernos q u e é s te fue el á m b ito e stric to de in-
U uencía del p ú b lic o so b re H um e, ya q u e d esd e el
p u n to d e vista de los te m a s tra ta d o s , n o sólo no se
da, tra s el Treatise, u n d e b ilita m ie n to de la p o s tu ra
de H um e, o un d e sliz a m ie n to h a c ia posiciones m ás
tra d ic io n a le s, sino, m uy al c o n tra rio , u n a intensifica*

48
ción de los a ta q u e s h u m é a n o s c o n tra tales posicio­
nes, proceso qu e c u lm in a r ía con la p u b lic a c ió n de
los po lém ic o s v te m id o s D ialogues on N atural R eli­
gión (1777).
A hora bien, a p e s a r de f o r m a r parte, en c o n tr a de
lo p e n s a d o tra d ic io n a l m e n te , del proyecto filosófico
general de H um e, es ju s to re c o n o c e r qu e los Essays
son o b ra s m enores, a u n q u e esto n o les reste en a b s o ­
luto nin g ú n interés. H a c ien d o h o n o r a su p r o p io
n o m b re, c o n stitu y e n ensayos d e e n fr e n ta m ie n to con
u n tem a, en los c u a le s H u m e p o n e a p ru e b a , en u n a
e xtensión m u y lim ita d a , el a p a r a to con c ep tu a l de su
t e o r ía .
El en say o «De la d ig n id a d o m ise ria de la n a t u r a ­
leza h u m a n a » ■•■que e s ta b a in clu id o ya en la p r im e ra
edición de los E nsayos de I lu m e de 1741 y es, p o r t a n ­
to, i n m e d ia ta m e n te p o s te r io r en su ela b o rac ió n al
T ratado.. resp o n d e p e rfe c ta m e n te a ese m odelo. El
egoísmo, que es el te m a del qu e en el fondo se o c u p a
el tra b a jo , h a b ía sido incluido e n la teoría h u m e a n a
de las p asiones e x p u e sta en el lib ro II del Treatise,
pe ro H u m e no h a b ía rea liz a d o u n a ev a lu a c ió n s u fi­
cientem ente com pleta de la im p o r ta n c ia del egoísm o
c o m o m otivo de c o n d u c ta in d iv id u al y social. Esta
evaluación, así c o m o la a rtic u la c ió n del egoísm o con
la benevolencia, c o n s titu irá en un m o m e n to p o s te rio r
(1.751) u n o de los objetivos de la E nquiry C oncerning
the Principies o f M oráis. A hora bien, en el in te rv alo
que lleva h a s ta esa obra, H u m e realiza en este e n sa y o
un bosquejo de su p o s te rio r y m á s e la b o r a d a teo ría
ac erc a de la c o n d u c ta soeio-pol Ético-moral del se r h u ­
m ano, y de los p rin c ip io s gen e ra le s q u e la rigen.
Por o tro lado, y p a r a no e x te n d e rn o s dem a siad o ,
s e ñ a la re m o s qu e el e n s a y o «De la d ig n id a d o m is e ria
de la n a tu r a le z a h u m a n a » m u e s tr a todos los rasgos
m á s c a ra c te rís tic o s de la a n tro p o lo g ía y la ética hu-
m e a n a s : c rític a de la a n tro p o lo g ía rac io n alista ,
e je m p lific a d a e n este caso en Hobbes; in te n to de au-

49
tro p o lo g ía in te g ra l que a rtic u le los p a p e le s del egoís­
m o y de la b en ev o len cia; en fin, op o sició n a Jas con­
cep cio n es relig io sas de la n a tu ra le z a hum ana» n a tu ­
ralism o , d istin c ió n e n tre h o m b re y a n im a l sin lle g a r
a u n a r u p tu r a to ta l e n tre ellos, etc.
Se tra ta , en su m a , de u n a p e q u e ñ a o b ra que, ta n ­
to po r su c o n te n id o com o p o r su fo rm a, co n stitu y e
un m ag n ífico e je m p lo de la su tile z a y energía del
p e n s a m ie n to de D avid H u m e,
R e su lta o b v io que en u n a in tro d u c c ió n g en eral
c o m o é s ta no p u e d e n se r d e s a rro lla d o s to d o s esos le ­
rnas con el d e b id o c u id a d o ; no o b sta n te , nos g u s ta ría
c o m e n tar m uy b re v e m e n te el tra ta m ie n to rea liz a d o
p o r H u m e de) p ro b le m a del «egoísm o», a u n q u e sólo
sea p o r la in te re sa n te in v ersió n te ó ric a q u e re a liz a
de los p a ra d ig m a s h a b itu a le s de c o n sid e rac ió n de
este fenóm eno.
La d ife ren c ia e sen c ial e n tre la te o ría de H u m e y la
teo ría de los lla m a d o s «filósofos egoístas», y ta m b ié n
la d iferen cia fu n d a m e n ta ) re sp e c to a Sos filósofos del
«m oral sen.se», se a p re c ia d e m a n e ra c la ra en el m e n ­
c io n a d o ensayo; en su c a ra c te riz a c ió n del c o m p o rta ­
m ie n to h u m a n o y, e sp ec ialm en te , del c o m p o rta m ie n ­
to m o ral, H u m e tien d e a p e n s a r q u e ex isten c ie rto s
p rin c ip io s gen erales, e n tre los cu a le s dos de los m ás
básico s —y en ig u a ld a d de im p o r ta n c ia — son el
eg o ísm o —en eí s e n tid o d e in te ré s p ro p io o b ú sq u ed a
de este de m o d o p re fe re n te — y el a ltru is m o —o c o n si­
d e ra c ió n de los in te rese s d e los o tro s in d iv id u o s h u ­
m an o s en la b ú sq u e d a de n u e stro p ro p io in te ré s. Lo
básico de. e sta posición, a s í p u es, es* el p ro p ó sito de a r ­
tic u la c ió n de eg o ísm o y a ltru is m o d e n tro de u n a teo ­
ría in te g ral de la n a tu ra le z a m o ra l del h o m b re .
La red a c c ió n de u n e n say o d e d ic a d o e sp e c ífic a ­
m en te a la c rític a d e las te o ría s den ig ra to rra s de la
n a tu ra le z a h u m a n a , entre, las q u e d e sta c a el «egoísm o
filosófico» de H o b b es y M andeville, se c o m p re n d e
m ejor si se s e ñ a la que H u m e c o n s id e ra b a to d as estas

50
teorías corolarios del ra c io n a lism o e in te le c tu alism o
m orales, que ya d esde el T ratado, y h a s ta sus ú ltim a s
obras, fueron o b jeto p e r m a n e n te de su critica,
Al igual que en el c a so del r a c io n a lism o del que
son seguidores, el p r o b le m a p rin c ip a l q u e p re s e n ta n
las teorías egoístas de la Mora! y de la S ociedad es ia
a c ep ta ció n ta n sólo superficial de la e x istencia y r e a ­
lidad del fenóm eno del a ltr u is m o m oral, ya que de
in m e d ia to se le convierte en u n sim ple epife n ó m e n o
del eg o ísm o o del in te rés p e rsonal:

Sir todo es egoísmo. Aínas a tus hijos sólo porque son


tuyos; tu amigo lo es por una razón similar y tu pais le
crea una obligación sólo porque tiene una conexión conti­
go m ism o,59

El a rg u m e n to fu n d a m e n ta l en que se a p o y a tal
¡'educción p a re c e ser doble; p o r un lado, el egoísm o
p a re c e s e r u n fen ó m e n o pa sio n a l b á sic o qu e e stá ira s
el resto de a c titu d e s pasionales; y e n s e g u n d o lugar,
p are c e p ro p o rc io n a r u n a explicación e x tr e m a d a m e n ­
te sencilla y c o nvincente de los m o tivos directores
del c o m p o r ta m ie n to h u m a n o . H u m e c ritic a estos dos
a sp ec to s de form a rad ic al.
De un lado, y tra s el a n álisis de la e s tr u c tu r a p a ­
sional del ser h u m a n o llevado a cabo en el Tratado
y en la D isertación, I íu m e p retende h a b e r m o stra d o
q u e el fenóm eno p a sio n a l del eg o ísm o no es p r im a rio
sino derivado, y no p u e d e e n te n d e rs e a n te s de q u e
e xistan al m enos c ie rto tipo de p asiones c o n e c ta d a s
con la satisfacción de las n e c esidades corp o ra le s, e
incluso a lg u n a s p a sio n e s que va n ligadas a la p rev ia
identificación ind ividual y social del sujeto. La a p a ­
rición del egoísm o n e cesita de u n a m ín im a e x p e rie n ­
cia pa sio n a l previa, lo que r e fu ta las teo rías que

59, «De la d ig n id a d o m ise ria de la n a tu ra le z a h □ m aisa», G G ,


10, 155; d r . ta m b ié n SR 295-296 / NP 168-169.

51
c o n sid e ra n al eg o ísm o com o la a c titu d p a sio n a l in ­
m e d ia ta del su je to h u m a n o ,60 E s d ecir, y p a ra fin a li­
z a r, la p a s ió n eg o ísta n o es c o m p re n sib le sino su p o ­
n ien d o la e x iste n cia de u n a s p a sio n e s m ás b ásicas,
q u e son las' q u e nos h a ría n reco n o cern o s c o m o tale s
h o m b re s- S obre esto a c tu a ría luego el eg o ísm o o c o n ­
c e n tra c ió n del p u n to de v ista en el in d iv id u o c o n c re ­
to, en el «Yo»,
P o r o tro lad o , re s u lta c ie rto que el egoísm o es u n a
e x p lic ac ió n sim p le, pero, p o r ello m ism o, no e s 'c o n ­
v in c e n te , H u m e p ie n sa q ue, d a d a la c o m p le jid a d de
la n a tu i'a le z a h u m a n a , no es a p ro p ia d o in te n ta r ex­
p lic a rla p o r m e d io de te o ría s m o n ista s, sin o q u e es
n e c esa rio e la b o r a r e x p lic ac io n e s a n tro p o ló g ic a s y
m o ra les de sig n o in teg ral y p lu ra lis ta , com o la que
el p ro p io H u m e in te n ta b a e la b o ra r.
Asi p u es, en «De la d ig n id a d o m iseria de la n a tu ­
ra le z a h u m a n a » H u m e no p a ite de la n egación de la
im p o rta n c ia del eg o ísm o , del in te ré s p e rso n a l, del
a m o r a u n o m ism o, sin o del rec h a z o a la co nversión
teó rica de esto s Fenóm enos p a sio n a le s en los únicos'
m ó v iles de la c o n d u c ta h u m a n a . E ste es e s tric ta m e n ­
te el co n te x to teó rico con el que se re la c io n a el m en ­
c io n a d o ensayo, v desde el q u e se pu ed e c a p ta r su
sig n ificad o , su im p o rta n c ia y su conexión co n el res*
lo de la o b ra de H um e,
En lo q u e resp ecta a los o tro s c u a tro ensayos m o ra ­
les in cluidos en este volum en, de los que el m ism o
H um e señ ala que e stá n d ed icad o s «a tra ta r las o p in io ­
nes de las se cta s que se fo m ia n en el m u n d o y sostie­
nen d ife ren te s concepciones de la v id a y felicid ad
h u m an a s» ,61 la cu estió n de m ay o r in terés es, p re c is a ­
m ente, ja d e te rm in a c ió n de cuál de esas sectas es con
ja que, se id en tifica H u m e, si es que lo hace con alg u n a .

t>0, CIt «D« la d ig n id a d o m ise ria d e i y n a tu ra le z a h u m a n a » ,


íd e m , v ta m b ié n E j, SB 301-392 ,'N F 176,
61, G G, 311, 197.

52
Com o hem os se ñ a la d o al c o m e n ta r el en say o «De
la d ig n id a d o m is e ria de la n a tu r a le z a h u m a n a » , la
p rim e ra edición d e los E nsayas d e H um e, en un solo
volum en, e ra de 1741. E n la se g u n d a edición de e sta
obra, de 1742, H u m e n o in tro d u c e g ra n d e s c o rreccio­
nes, p e ro si a ñ a d e un se g u n d o v o lu m e n q u e in co rp o ­
ra doce nuevos ensayos, e n tre los cuales se hallaba,
incluida ia serie de c u a tr o «ensayos m orales» que
a g re g a m o s aquí: «El epicúreo», «El estoico», «El.
platónico» y «El escéptico»,62
Este g ru p o de c u a tr o ensayos co n stitu y e de algún
m odo u n a rare z a d e n tr o del c o n ju n to de los e nsayos
h u m éa n o s, ya qu e pare c e que el a u to r p u s o en ellos
«algo m a s que el o r d in a r io c u id a d o , a d o rn á n d o lo s
con floridas im ágenes, y p u lie n d o las frases c o n tal
precisión, que las siguientes ediciones a p e n a s h a c e n
a lte ra c ió n al gim a en su len g u a je» ,63
T i l , Green y T i l , Grose, e d ito res del te.xto orig i­
nal, siguiendo a uno de los p r in c ip a le s biógrafos de
H u m e , J o h n Mili B u rto n , defie n d en c la r a m e n te Ja
prefe re n c ia estoica de H u m e —e n lo que se refiere
e s tr ic ta m e n te a estos ensayos, c la ro e s t á —, p o r lo
que d a n p rio r id a d a «The Stoic» frente a «The Scep-
tic».
De m a n e r a general, n u e s tra posición es qu e las
razones a rg ü id a s por G reen y Grose —y que a n a liz a ­
rem os b rev e m en te a c o n tin u a c ió n — no son .suficien­
te m e n te convincentes. Asi pues, c re e m o s q u e re s u l­
ta m á s a d e c u a d o a f ir m a r q u e la identificación de

62. PíJí.tí lodo lo referente a la datación de csi os ensayos y a la


discusión sobre la pos-ihU identificación de Hume con alguno de
ios cuatro ii 1osóíicos personajes, eír, GG, III, pp, 40 y ss, En ei res­
to de ia literatura critica no hay casi ninguna mención de estos
cuatro ensayos, a los que, sin embargo, Hume consideraba de cier­
ta relevancia, como prueba el hecho de que- en ¡a advertencia pre­
via a la edición de ios E n sa y o s aiud.i específicamente a su conte­
nido y a su correcta in re rp rol ación.
63. GG, 01, 45,

53
H u m e co n «el escéptico» es c la ra , a u n q u e H um e,
c o m o b u en c o n o c ed o r q u e e ra de las téc n ica s ex p o si­
tiv a s filosóficas y lite ra ria s , h á b ilm e n te e n m a s c a ra
tal iden tificació n , con el fin d e q u e no se reso lv iera
de a n te m a n o la d iscu sió n e n tre Jas c u a tro escuelas.
En c u a lq u ie r caso, p a re c e q u e la ex ten sió n d e d ic a d a
a «The Sceptic», asi com o la p re se n c ia en él de im ­
p o rta n te s d o c trin a s del Tratado, a p o y a n la a firm a ­
ción de la p re fe re n c ia h u m e a n a p o r e ste ensayo.
El a rg u m e n to fu n d a m e n ta l e sg rim id o por los
p a rtid a rio s de la id en tificació n de H um e con «el e s ­
toico» co n siste fu n d a m e n ta lm e n te en a fir m a r que, a
p e s a r de s e r e v id e n te m e n te e scé p tic a la filosofía de
H um e, sin e m b a rg o , su e sc e p tic ism o n a d a tien e q u e
v er con el e n c a rn a d o p o r el p e rso n a je del ensayo.
P a ra estos c la sico s e d ito re s y b ió g rafo s de H um e,
el e sce p tic ism o q u e h e m o s de e s p e ra r de H u m e es de
tip o gnoseológico, m i col ras que el q u e e n c o n tra m o s
e n el en say o es de o rd e n m o ral, o m á s e stric ta m e n te ,
filosófico-rnoral.
E ste a rg u m e n to p re se n ta dos p ro b le m a s fu n d a ­
m en ta le s: p o r u n Jado, p a rte del su p u e sto d e q u e el
e sce p tic ism o de H u m e es p u ra m e n te gnoseológico, lo
que es co n sec u e n c ia d e u n a le c tu ra fra g m e n ta ria del
"frutado de la naturaleza h u m a n a , a p a r tir d e la cual
se concedo u n a excesiva p rim a c ía al lib ro I —d e d ic a ­
do al c o n o c im ie n to — so b re los lib ro s lí y III —d e d i­
cad o s a las p a sio n e s y a la m oral —, c u a n d o el p ro p io
H u m e h a b ia s e ñ a la d o q u e p re te n d ía q u e la s d iv ersa s
p a rle s de la o b ra fo rm a ra n u n a m is m a c a d e n a de
pen sam ien to ,* 4 e sto es, q u e su filosofía fuese gnoseo-
lógica, p e ro ta m b ié n m o ra l y p o lítica, s in p e rd e r p o r
ello su u n id a d . En seg u n d o lu g ar, la a rg u m e n ta c ió n
a o tie sc é p lic a y p ro esto ie a de estos a u to re s p a sa por
a lto el hech o —e v id e n te p o r o tra p a r t e ... de q u e e!

64, Cfr. T H N . SB XII / FD 31,

54
escepticism o gn oseo lógico de H u m e es recogido t a m ­
ílico e n «The Sceptíc», c u a n d o se resum e —casi con
las m is m a s p a la b r a s del libro I del Tratado— la im ­
p o rta n te teoría a c e rc a del c a r á c te r .subjetivo de las
am i.ídades sensoriales; y, lo que es m á s im p o rta n te ,
lam bién se p a sa p o r a lto el he c h o de q u e H u m e ,
igual q u e hizo e n el lib ro III de la m is m a obra, t r a s ­
lada en el m e n c io n a d o e n say o e s ta tesis al p la n o m o ­
ral, d a n d o lu g a r a u n a de las claves de su É tic a ; las
c u a lid a d e s m orales, la v irtu d y el vicio, tienen t a m ­
bién u n a n a tu r a le z a subjetiva.
Por consiguiente, pa re c e que p o d e m o s a firm a r,
por u n lado, qu e las preferencias estoicas de H u m e
e v id e n te m e n te existen, son reales; valga c o m o e je m ­
plo el a p re c io m o s tr a d o en los ensayos a q u í e d ita d o s
por a u to re s c o m o Séneca y, sobre lodo, Cicerón, Ahora
bien, y p o r otro lado, e sto no debe llevarnos a afir­
m ar de m odo general que H u m e d efendía u n a filoso­
fía estoica y , en especial, un a visión estoica del c o m ­
p o rta m ie n to . Si síc lee o tra o b r a de H u m e c o n te n id a
en este m is m o vo lum en y que y a hem os c o m e n tad o ,
la DISERTACIÓN soBRii LAS pasiones, se c o m p re n d e que,
por ejem plo, su visión del te m a del p a p e l de la razón
y de las p asiones en la M oral es in c o m p a tib le con
c u a lq u ie r clase de estoicism o,
l in a c o n sid e rac ió n global de la filosofía m o ra l de
H um e, en especial de su a n tro p o lo g ía m oral, nos
¡nuestra c la r a m e n te que no puede a firm a rse en
m o d o a lg u n o qu e H u m e co n sid e rase el m o d elo e sto i­
co de c o n d u c ta , sobre to d o en lo referido al te m a d e
las pasiones, com o algo a im ita r, d e s a rro lla r o a p li­
car. sino m á s bien Codo lo c o n tra río , pu e sto que
H u m e p a r t e de la a firm a c ió n inicial —c la r a m e n te
a n tie s to íc a — d e qu e n in g u n a pa sió n es som etible,
desviable, c o n tro lab le , a no ser por o tra pasión, p e ro
n u n c a p o r m edio de u n a ra z ó n o e n te n d im ie n to s im i­
lar al d e fendido e n su a n tro p o lo g ía m oral p o r los es-
toicos.

55
Así pues, el en say o «The Scepiic» p a re c e e sp e c ia l­
m en te im p o rta n te p a ra H um e, lo que se refleja en ios
c u id a d o s y e x ten sió n co n ced id o s a éste, ¿S ignifica
eso q u e p o d em o s id e n tific a r, sin m ás, a H u m e con el
e scép tico im a g in a rio ? C reem os q u e ello se ría m ín u s-
v a lo ra r los p ro p ó sito s y la in te lig e n c ia de H um e,
É ste n o p re te n d ía p la n te a r u n a c e rtijo al lector. S u ­
p o n ía q u e q u e d a b a c la ro que su filosofía e ra e s c é p ti­
ca; m á s bien p re te n d ía c o n tra s ta rla , c o m p a ra rla , con
o tra s p o siciones m o ra le s y m etafísicas, e x tra y e n d o
sus p u n to s c o m u n e s y d ife re n c ia s en un e je rcic io e s ­
p e c u la r, ¿Es H um e, p o r ta n to , escéptico, estoico, e p i­
c ú re o . o a c aso p lató n ic o ? La resp u e sta , a riesg o de
sim p lific a r, p o d ría ser la sig u ie n te ; es escép tico , a u n ­
q u e su s ele m en to s estoicos, ep icú reo s, e in cluso p la ­
tó n ico s —si los h u b ie r a —, lo d ife ren c ian del e sc é p ti­
co con m a y ú sc u la s del re tra to ,
Pero, si H u m e se esconde, ¿se e sco n d e só lo p o r
e x ig e n c ia s lite ra ria s ? ¿Q ué m o tiv o te n ía H u m e p a ra
a d v e rtir en la ed ició n de esto s en say o s de 1742 que
« resu lta a d e c u a d o in fo rm a r a) l e c t o r d e q u e en e s ­
tos e n s a y o s [,,,] se, p erso n ific a un d e te rm in a d o c a rá c ­
te r y, por co n sig u ien te, no d e b e e x tra e rs e ofensa a l­
gu n a d e las o p in io n e s c o n te n id a s en ellos»?63 ¿Por
q u e e sa d iscu lp a? La ex p licació n no es d e m a sia d o
c o m p leja.
Los te m a s tra ta d o s en tales ensayos, q u e van
desde la n a tu ra le z a de la felicid a d h a s ta la n a tu r a le ­
za d e la p ro v id e n c ia , p a s a n d o por la m u e rte , la vida
fu tu ra o el p lac e r, creern o s q u e ju stific a n e s ta a d v e r­
te n c ia de H um e, Ig u al q u e s u c e d e rá m ás ta rd e con
los Diálogos sobre la religión natural (p u b lic a d o s p o s­
tu m a m e n te en 1777, p e ro e la b o ra d o s ya a n te s de
1752), H u m e e sc o n d e sus posiciones tr a s el velo de
d iv erso s y a n ta g ó n ic o s p e rso n a jes, lo q u e n o es e x tra ­

65, G G , SIÍ, 45-46.

56
ño si o b s e rv a m o s los p r o b le m a s q u e ciertos t r a t a ­
m ientos dire c to s de tales te m a s p la n te a r o n al a u to r
desde la p r im e r a de sus o b r a s .66
Así pues. H u m e se esco n d e c o n s cie n te m en te , lo
que, al igual que en el e a so de los D ialogues, deja
a b ie r ta la cuestió n de cuál de los p e rso n a jes h a b ía
p o r b oca de H u m e , o ta m b ié n —ig u al q u e en los D ia­
logues —, si H u m e en re a lid a d no tenía algo de m ix ­
tura, algo de epicúreo-estoico-platónico-escéptico.
N o es necesario re c o r d a r qu e H u m e a s im ila b a e in te ­
g ra b a e le m en to s de tra d icio n e s histó ric a s m uy dis­
p a re s sin p ro b le m a ninguno, ¿Es H um e, c o m o dice
¿1 m is m o de u n o de sus p e rsonajes, «Prot.eu.s-iike»
(com o Proteo), c a m b ia n te , m u d a b le , o sim p le m e n te
in coherente?
H u m e persigue, en esencia, a f i r m a r la m u ltip lic i­
dad, la div ersid a d , la v e rd a d respectiva de c a d a una
de las posiciones, lo que, al igual qu e o c u rría en los
Diálogos con las d iv ersa s religiones, p r o b a r ía la fal­
s e d a d esencial de todas. ¿ E scepticism o a b s o lu to y
triu n fa n te ? No pa re c e así. El triu n fo del e scepticis­
m o se vuelve c o n tra sí m is m o si, com o en el caso de
H u m e , se es r a z o n a b le m e n te coherente. N o ha y d o g ­
m as, no hay p u n to s a rq u im é d ic o s, ni s iq u ie ra el de
la p ro p ia d u d a . N in g u n a posición es ab so lu ta , n in g u ­
na, ni s iq u ie ra la qu e las niega todas. Así pues, H u m e
está en los c u a tr o ensayos, en los c u a tr o personajes,

66. E s co n o cid o q u e H u m e ru vo que m u tila r el Tratado, s u p r i­


m ien d o las p a rte s c it 1é s t e d e d ic a d a s a los m ilag ro s y a la p ro v i­
d en c ia , en un d eseo de que su o b ra no tu c ra ex c esiv am en te a g re s i­
va. C ie rta m e n te, su visión, de los p osib les p ro b le m a s d e riv a d o s del
tr a ta m ie n to de ciertos te m a s de form a ex ce siv a m en te c ia ra y d i­
rec ta se c o n firm ó co m o m uy ex a el: a a lo la rg o de su v ida; b a s ta rá
s e ñ a la r q u e sus tre s o b ra s m ás polém icas, ios Diálogos sobre ¡a re­
ligión natural, y ios dos en say o s Sobre el su ic id io v Sobre la in m o r­
talid ad del alm a, sóío se p u d ie ro n p u b lic a r d esp u és d e m u e rto
H u m e y p re c e d id o s de «unas o b serv a cio n es d el ed ito r, p a ra q ue
sirv a n de a n tíd o to c o n tra el v e n en o q u e e sta s o b ra s e o m ien en » .

57
y no e stá en n in g u n o , a u n q u e en alg u n o s m o m e n to s
su voz se oiga c la ra m e n te a p e s a r de sus in te n to s por
esco n d erse; es en esos pocos lu g a re s d o n d e se a p r e ­
cia u n a u n ió n e n tre estilo y c o n te n id o q u e vuelve
ú n ico s esto s c u a tro en say o s y que ju stific a p le n a ­
m en te la edición y tra d u c c ió n que hem os rea liz a d o
aq u í; d ejem o s ya h a b la r a l p ro p io H um e:

Ajenos al pasado, seguras del futuro, dejadnos disfrutar


aquí el presente; y mientras poseamos una existencia, de ­
jadnos mantener algún bien fuera del alcance <ieS deslino
o la fortuna. Hl ir»a ñaña traerá con éf sus propios placeres,
nías, si defraudara nuestros anhelados deseos, al menos
disfrutaremos del placer de rememorar Jos placeres de
hoy .'’7

Agm dec im teñios

T odos los p ro b le m a s o e rro re s que p u e d a p re s e n ­


ta r e ste tra b a jo son, in d u d a b le m e n te , im p u ta b le s al
a u to r de e sta edición. N o o c u rre lo m ism o con .sus
p o sib les ac ie rto s, que, ta m b ié n sin d u d a a lg u n a , te n ­
go que c o m p a rtir con to d o s a q u e llo s que m e h a n a n i­
m ado y a y u d a d o : iodos m is am igos; m is c o m p a ñ e ­
ros de la re v is ta E f, mi fam ilia; y, e sp ecialm en te,
M,;1 Avelina C ecilia, E sp e ra n z a G u isan y m i m u jer,
Y o la n d a G onzález. E ste tra b a jo p ro b a b le m e n te no se
hu b iese lle v a d o a c a b o sin el e stím u lo de to d o s ellos.

67, GG, 111, 200,

58
BIBLIOGRAFÍA SELECTA

ED IC IO N ES PRIMARIAS DE LOS E N SA Y O S
DE HU M E

Las distintas ediciones de las obras de Hume, contem­


poráneas de éste, en las que se hallen incluidos los Essays,
aqui I niducidos y la Disserialiofi serán designadas de aqui
en adelante con una letra, con el lin de poder indicar de
modo preciso en qué momento y en qué fecha se introdu­
cen las distintas, versiones del texto y las diferentes vari an­
tes textuales. La clasificación de las ediciones está tomada
de GG, vol. I!.!, pp. 85-S6. La lista es la siguiente:
E d ic ió n A:
Hssay.'i Moral and Poliúeal. Edinburgh: Printed by R. Fie*
ining and A. Al ison, for A. KS rica id, Bookseller, and sold
at his shop above the Cross. MDCCXL1. One vol. (S.1-1). 2s.
6d. Geni. Mag., March 1742. Brit. Mus. and. Bodl.
Edición B:
The St’cond Edition, Correeted. MDCCXI.il. Brit. Mus.
Edición C:
Essays Moral and Poli!ical. Volume II. MDCCXLII. Brit.
Mus.
Edición D:
Easays Moral and Poliúeal. By David Hume, Esq. The
Third Edition, Corrected vvilis Addilions. London: P rin ­
ted for A, Millar, over against Catliarine Street, in the
Slrand, and A, Kirica id in Edinburgh. MDCCXLVÍil.
One vo!. (8.“). 3s. Gent. Mag., Nov. 1748. Bodl.

59
Edición E:
Phihsophical Essays concerning H uman Undersutnding.
Bv the Author oí the Essays Moral and Política!. London:
A! Millar. MDCCXLVUI, One voi. (8.°). 3s. Cent. Mag..
April 1748.
Edición F;
P hihsuphieaí Essays concern ing Human Understand-
iiig. The Set'ond Edition, wiih Adcíitions and Corree-
lions. B>: Mr. Hume, Autilos: o í the Essays Moral and
Política!, London: Printed íor M. Cooper, ai the Globe
in. Paternóster Row. MDCCLI. Bodl.
Edición O:
An Enquiry- concerní ng the. Principies of Mora As1. By Da­
vid Hume, Esq. London: A. Miliar. 3751. One vo!. Í8.£!).
3s. Bodl.
Edición H:
Poiitical Dis-courses. By David Hume, Esq. Edinburgh;
Printed bv R. Fleming, íor- A. Kineaid and A. Donald-
son. MDCCLTL One vof. (8.t;), Gent, Mag. Feb. 1742.
Bodl.
Edición I;
Poiitical Discourses. The Seeond Edition. Bodl.
Edición K:
Essays and l'reati.ses ou Severa! Subjeet.v. By David
Hume, Esq.; in Four Voi times. London: A. Millar. Edin
buníh: A Kincaid and D. Dona id son MDCCLIIMV.
( S . n).
Edición L:
Four Dissertations. í. The. Natural History of Religión. II.
Of the Píi.s.'íions. Til. Of Tragedy. /V. O f the Standard
of Tasle., By David Hume, Esq. London; A, Mi Mar.
MDCCLVIL One vol. (8.'1). 3s. Gent. Mag., Feb. 1757,
Bodl.
Edición M;
First Proof o f the Ahove. No Title-Page: but i si (?)
Hume's handwi.iting - Five Disser/ations. to wit, The. N a­
tural History or Religión: Of the Passions: O f Tragedy; O f
Suicide: O f the Inmortal!ív o f the Son!. In the Advócales
Library, Edinburgh.
Essays and Treutises on Severa! S itb jea s. By David Hume,
Esq. A New Edilion. London; A, Miliar. Edinburgh;
A. Kincaid and A. Donaldsort. MDCCLVTIÍ. Brít. Mus.

60
Edición N:
ídem. MDCCLX. Four vois. (12.°). Brit. Mus.
Edición 0 :
ídem. MDCCLXIV. Two vols. (S"). Brit. Mus.
Edición P;
London: Prin-
E s s a y .s and. T r e a tis e s o n S e v e n d S u b j e d s .
led for A. Millar, A. Kineaid, .). Beil, and A. Donaldson,
in Edinburgb. And soid. by T, Cade] l, in the Strand.
MDCCLXV.HÍ, Two vols. (4>). Brit. Mus.
Edición O:
E ssaysa n d T r e a tis e s o n S e v e r a ! S tib je c ts . Prin ta l for
T. Cade!i, (Suceessor to Mr. Millar), in the Strand; and A.
Kineaid and í>. Donaldson, at Edinburgb. MDCCLXX.
Four vois. (8.u), Brit. Mus.
Edición R;
B s s u y s a n d T r c a íts e s o n ■•eral S u h je c ts . Prinied for
T. Cadell, in 1he S tr a n d ; and W. Donaldson and W. Crecch,
at Edinburgb. MDCCL.XXV1Í. 2 vols. (8.°). Brit. Mus.
and Bodl. T w o E s s a v s , - London. MDCCLXVII. P r k e
Five Shillings. (On Suicide and the Irimortaütv of the
Sout.)
D ia lo g u e s c o n e e .m in g N a d i r a ! R e lig ió n . - Bv David
Hume. Esq. 1779.

2
ED IC IO N ES O R IG IN ALES DE OTRAS OBRAS
D E l-IUME

•in Abstrae! o f A Treati.se. of H um an Nai tire, 1740: A Pham-


phle.í hit furto unknow n by David Hume. Reprinted with
an Introducción by J.M. Keynes and P. Srafia. Cambrid­
ge, Cambridge Universitv Press, 1938.
E ssa y s: M o ra l; Pola i cal a n d Litem ry. London, Oxford Uni-
versiíy Press, 1963.
Edited by Thomas Hifl Oreen and
T he P h ilo s o p h ic a l W o rk s.
T bomas Hodge Grose. fn 4 vols. Re prior from the ncw
tídition, London 18£2. Scientia Verlag, Aalen (Darrn-

61
stadí), i.964. El volumen tercero incSuve la reimpresión
de la edición postuma de .ios Essays de 1777,
,4 Letter from a Gentieman to his Fnerid in Edinburgh, Edi-
ied by E.C, Mossner and J.V. Pnce, Edinburgh, Edin­
burgh Universily Press, 1967,
The Letters o f David Hume. Edited by J.Y.T . Greig; Oxford,
Ctarendon Press (reimp, de la. vd. de Í932), 1969; 2 vols,
(reimp.: New York, Garland Publisher.s, i 983),
New ÍM ten o f David Hinne. Edited by R. Kiibansky &
E,C, Mossner; Oxford, Claren don Press (reimp. de laed,
de 1954), 1969; reimp.: New York, Garland PubÜshers,
1983,
,4 Treatise o f H uman Nal tire. Edited, w i ll i ais Analytic ín­
dex, by L.A. Sdby-Bigge; Second edition, with text re-
vised and varían! readings by P.H, Nidditch; Oxford,
Cía re ndon Press (reimp, de la 2.a ed. de; 1978), 198,5.
Ají Enquiry Conceming H um an Understanding, Edited with
un InUoduetion by A, Flew, London, Open Court, 1986,
Enquirie.s Concenting H um an Understanding and Conceming
the Principies o f M.orals, Re printed Ivom íhe. Posthumous
E d iiion o í 1777 and Edited vvitti Introduction, Compara-
tive Table of Content.s, and Analítica! Index by L.A, S d -
by-Bigge, M.A. Third edition with texí re vi sed and nole.s
by P.H. Nidditch. 0 \io rd , Clarendon Press. !9S8,

3
ED IC IO N E S CASTELLANAS DE LAS OBRAS
DE HU M E

Resumen del Tratado de la naturaleza hum ana (írad. del in­


glés t introd. de Carlos Mellizo), Buenos Aires, Agvnlar,
¿973.
Diálogos sobre la religión natura! (trad., pról, y notas de
Carlos Mellizo), Madrid, Agilitar, 1973 (B.Í.F,, 126).
Historia natural de la religión. Diálogos sobre la religión na­
tural (pról. de .'Javier Sádaba), Salamanca, Sígueme,
1974,

62
(trad., introd, y notas de
T r a ta d o d e la n a tu r a le z a h u m a n a
Félix Duque). 2 vols., Madrid, Editora Nacionai, 197?;
i voi„ Madrid, Tecnos, 19882,
Un c o m p e n d i o d e u n T r a ta d o d e la n a tu r a le z a , h u m a n a ,
1 7 4 0 : U n P a n fle to , h a s ta a h o r a d e s c o n o c i d o , p o r D a v i d
H um e (fiad, de Carmen García Trevija.no y Antonio
García Anal), Valencia. Cuadernos Teorema. 1977.
I n v e s t i g a c i ó n s o b r e e l c o n o c i m i e n t o h u m a n o (trad., pró], y
notas de Jaime de Salas Ortueta), Madrid. Alianza E di­
torial. 1981*.
I n v e s t i g a c i ó n s o b r e lo s p r i n c i p i o s d e la m o r a l (trad. e introd.
de M, Puentes Benot), Buenos Aires, Agti.ilar, 19812,
E n s a y o s p o l í t i c o s (trad, e introd, de Enrique Tierno Gal-
van), Madrid, Centro de Estudios Constitucionales,
1982* (Col. «Civitas-») (1.a cd,, Madrid, Instituto de Estu­
dios Políticos, 1955),
D e la m o r a l y o t r o s e s c r i t o s (pro!., trad. y notas de D a lm a d o
Negro Pavón). M adrid, Centro de Estudios Constitucio­
nales, .1982 (Col. «Civitas»).
I n v e s t i g a c i ó n s o b r e l o s p r i n c i p i o s d e la m o r a l, en David
Hume: D e la m o r a l y o t r o s e s c r i t o s (trad, de Da I.ma ció
Negro Pavón). .Madrid, Centro de Estudios Constitucio­
nales, i 982. pp, 1-203.
U n d i á lo g o , en David Hume. D e la m o r a l y o í r o s e s c r i t o s
(Irad. de Dahnacio Negro Pavón), Madrid, Centro de
Estudios Constitucionales. 1982, pp, 207-232,
«Abstract», resumen de un libro recientemente publicado
que lleva por título T r a ta d o d e la n a tu r a le z a , h u m a n a (in­
trod,, trad,, notas y ejercicios de Alicia Olabuenaga),
Barcelona, Editorial H m nanitas, 1983.
I n v e s t i g a d o s o b r e li'J ite n im e n t h u m a , Barcelona, Laia. 1984,
M i v id a (1776'}.. C a r t a s d a a rt c a b a lle r o a s u a m i g o d e E d i m ­
b u rg o (1 7 4 5 ) (ed. y trad. de Carlos Mellizo, con el apén­
dice «La m uerte de David Humen), Madrid, Alianza
Editorial, 1985.
E n s a y o s p o l í t i c o s (introd. y trad. de Cesas; Armando Go­
me;:), Barcelona, Orbss, 1985 («Biblioteca de Política
Economía y Sociología», 40) (anteriorm ente publicado
en Madrid, Unión Editorial. 1975),
*De l Suicidio» (Irad, e introd, de Miguel Cereceda), E r. R e ­
v i s t a de. F ilo s o f ía , 2 (1.985), pp. 135-144,
H is to r ia d e I n g la te r r a b a j o la C a sa d e T tid o r, (Selección)

63
Í!rad. de Eugenio Oehoa; introd. y selección de Jordi
Batieres), 2 vois., Barcelona, Orbis, 1986 («Biblioteca
de Historia», 84-85) (basada en la ed,, Barcelona. Fran­
cisco Oliva. 1834).
Antología (ed. y trad. de Vicente Sanfélix), Barcelona, Pe­
nínsula, 1986 («Textos Cardinales», 1 ).
Ensayos políticos (estudio pj'eJimifi.'jj- de Josep. M. Cojo-
m o r; trad. de César Armando Gómez), Madrid, Tecnos,
1987 (Col.. «Clásicos de 1 .Pensamiento», 26) (es la edi­
ción de Unión Editorial [1975] y de Orbis [1985]. pero
con una introducción distinta).

4
BIBLIOGRAFÍA CRÍTICA S O B R E H U M E

Esta bibliografía no pretende ser exhaustiva. Recoge


sólo los trabajos más clasicos sobre Hume, o los que, sien­
do recientes, tienen mayor interés, con especial atención a
las obras dedicadas a la filosofía moral y política de
Hume. Se recogen indistintamente trabajos españoles y rto
españoles. No se recogen artículos de revistas, porque ello
aumentaría en e>;ceso esta bibliografía.

Anrerson, Robert Fendel, H u m e s First Principies, Lincoln,


University o f Nebraska Press, 1966.
A rdal, Páll S., Passtan and Valué, in H u m e s Treatise, Edin-
burgh, Edinbui'gh Universtt.y Press, 1966.
Ayer, A.J.. Hume, Madrid, Alianza Editorial, 1988 (ed.
orig., Oxford. Oxford Uriiversiív Press, 1980 [Col. «Past
Masters»]).
Basson, A.H. (Seudónimo de A.P, Cavendish), David Hume,
Westport, Cormeetieut, Greemvood Press, 1981 (reim­
presión de la l .s ed., Mrddiesex, Penguin Books, 1958).
Bennbx, Jonathan. h x k e , Berkeley, Hume: Central The mes,
Oxford, Chtrerrdon Press, 19 71.
(Si.r\¡u¡¡> A v i l a , José Manuel, El em pirism o (De la pasión del
filósofo a la paz del sabio), Barcelona, Montesinos, 1984
(«Biblioteca de Divulgación Temática», 24).

64
B rick e, John, H ttm e 's P h i i o s o p h y o f M in d , Edinburgh,
Edinburgh University Press, 1980.
B r o.f LE s , R . Da.vid , T h e M o r a l P h i lo s o p h v o f D a r i d H u m a .
The Hague, Marti mis Nijhol'f, 1969.
Capaldi, Nicho!as, D u v íd H u m e : T h e N e i v t o n i a n P h ilo s o -
p h e r , Boston, Twayne Puhlishers. 1975.
C n a i t e l l , V.C. (ed.), H o m e (Á C o lle c tio n o f C r itic a ! E s s a y s ) ,
London, M.acMilkm, 1968 ( l .;i ed., en Gran Bretaña;
L;1 ed, en U.S.A., 1966),
I)! i i i /i . Gilíes, E m p i r i s m o y S u b j e t i v i d a d (L a F ilo s o f ía d e
D a v i d H u m e ) , Barcelona, Gedisa, 19812 (ed. orig,, E m p i-
r is m e e.t S u b j a c t iv i té , París, F.U.F., 195.?).
FH&NÁN’Dtíz VÍTORi:s, Raúl, C a n s a i: id e n tid a d . .. D a v i d
M a m e — , Madrid, Ediciones Libertarias, 1988.
Fl.ew, Anthony, H u m e s P h i io s o p h y o f B e l i e f (A. S t/.td y o f H is
F irst « I n q u i r y » ) , London, RouÜedge &. Kegan Paul,
1980MI.1’ <;<i. Í961).
, H u irte : P h i lo s o p h e r o f M o r a l S c ie n c e , Oxford, Basi!
Blackwell, 1986.
Fo G e i.i n , Robe r1 i ., H i ¡/1 le ’s S k e p t ii: i s n i i 11 ih e Trn tí í i s e o f Eh i-
m a n N a tu re, Londoo, Routlcdge & Kegan Paul, 1985
(«.inte r n a t io na I Li h ni i1y o f Phiiosophy»),
Forbes, Duncan, H u n te 's P h i h s o p h i c a l P o li í te s, Cambridge,
Cambridge University Press, 1975,
G a r c í a - B o r r ó n , Juan Carlos, E m p i r i s m o e i l u s t r a c i ó n i n ­
g le su : D e H o h h e s a H u m e (prol. de Carlos París), Ma­
drid, Cincel, 1985 (Serie «Hisioria de la Filosofía», 13),
Cfr. para Hume caps, 1, 6 y 10, pp, 29-35, 102-119 y
179-2.10.
García Roca, José, P o s i t i v i s m o e I l u s t r a c i ó n , L a F ilo s o f ía d e
D a v i d H u m e , Valencia, Universidad de Valencia, i981
(«Publicaciones del Departam ento de Historia de la Fi ­
losofía d.e ia Universidad de Valencia»).
Glatiík, A.B., H itm e.'s T h e o r y o f th e P a s s t o n s a n d o f M o r á is .
(A. S t a d y o í B o o k s H and. i l l o f th e «T re.u .tise».), Bcrkeley,
U.niversitv of Calilbm ia Press, 1950.
Greki, J.Y.T., D a v id H u m e , New York, Garland Pubiishers,
1983 (reimpresión de la edición orig imil de New York-
'London, Oxford University Press, 1931).
Guisan, Esperanza, C ó m o s e r u n b u e n e .n tp iristu e n E tic a ,
Santiago de Campos tela, 'Universidad de Santiago de
Composlela, i 985,

65
Haakonssen, Knud, The Science o f a Legislaior. (The N atu­
ral Jurisprud.en.ee o f David Hume and Adán? Sm ith)
Cambridge, Cambridge Universiív Press. 19 8 1.
H a ix , Roland, Fifty Years o f Hume Scholarship, A Biblia-
g raphkal Guick, Bdinburgh, Edinburgh University
Press, i 978.
Desde 1976, H a li. publica un articulo anual e n H tim i
S tu d i.es con una bibliografía muy exhaustiva de Hume
referente al ario correspondiente.
H arríson, Joiiathan, H um es Moral Epistemology, Oxford.
Claremlon Press, 1976.
, H um es Ih&ory oj Justice, Oxford, CJarendon Press. 198.1
{reimp. de la 1 .a ed. de 1981).
Jesso í1, T.E., .4 Bibliogm phy o f David Hume, and o f Scottish
Phílosophy fro m Francis Hutcheson (o ÍÁml Balfour,
London, Brown & Sons, 1938 (reimp., New York, Gar-
Jíind Publisher.s, 1983),
Kf.mp, J.. Ethical Naturalism: Hobbe.s and. Humé, London
MaeMillan, 1970.
K l i e m t , Hartrnui, L a s m stitaciones morales (Las teorías em-
pirisías de su evolución), Barcelona, Editorial Alfa, 198(:
(Col. «Estudios Alemanes»}.
L*mrd, John, H u m es Phílosophy o f H um an Nature, .London.
Methuen, 1932 (reimp., New York, Garland Publssh-
ers, 1983).
Ij\ak¡-.s. Filadelfo, Das Potáis che Denken Von David Hume,
Bildt’sheim-Ziirif.h-Ncvv York, Olms, 1984 (•«Studier
und Materialen zur Geschichíe dt-r Philosophie», 24).
Livíngston, D.W. & J.T. King (ed.s.), Hume: A Re-Evatua-
t ion. New York, Ford Ira rn Universitv Press, 1.976,
Mai.'.tad.de.n, Foiger, Hume's Principie o f Meatüng, Cosen za,
Fa.sano, i 982.
M a c k ie . J.L ., The Cement o f the Umverse (A Study on Causa-
lity), Oxford, Oxford University Press, i 974.
—, Hume's Moral. Theon’, London, Routiedge & Kegan
Paul, 1980. ' '
M a c n a b b , D.G.C., Da vid Hume (His Theory o f Kjunvledgt
and Morality), Oxford, Basil Blat’kweU, 1966 (1.a ed.
London, 1951).
MAl.HER.Bf:, Miehel, La P hihsophie empiriste de. David Hume
(Á la recherche de la veriíé), Pari.s, J. Vrin, 1976 («Bihlio-
téque d'Histoire de la Philosophie») (2.'1 e.d. corregida
con una nueva bibliografía, París, Vrin, 1984).

66
IVIa u n d , C o n s l a n c e , H u m e s Theoty o f Knowledge, N e w Y o r k ,
R u ssell & R u ssel.1, 19 7 2 ( 1 . a ed ,, L o n d o n , M ac.M .illan ,
1937).
M ellizo , C a r l o s , El. problema del con ocim ien to en D avid
Hume, a la luz de su escepticism o (Extracto de Tesis D o c­
toral), M a d r i d , U n i v e r s i d a d C o m p l u t e n s e d e M a d r i d ,
5970.
— , E n tom o a D avid H u m e ('Tres estudios de aproxim ación),
Z a in o ra , M o n íe C a sin o , 19 7 8 .
M B R Q j R , P h i l i p , Sym pathy and E th ic s , O x f o r d , C k i r e n d o n
Press, 3972,
M icm au d , Y v e s , H u m e et la fin de la philosoph.ie, P a r t s ,
P .U .F ., 1 9 8 3 ( « P h iio s o p h it d ’a u jo u v d 'h u i» ) .
M i EJ..E i í , D a v i d , Philosophy atul fd eo b g y i n Hum e's Poli tic al
'Tltought, O x f o r d , C l a r e n d o n P r e s s , 1 9 8 1 .
\l(tR K k . G . P . ( e d . ) , D avid Hum e, fíieentenary Papers, E d i n -

b u rg h , E d in b u r g h U riiv e rsiíy P ress, 19 77.


M ossner , E m e st C am p h eil The Life of D avid H u m e, L o n ­
don, O xfo rd U n iv e rsity Press, í 954 (2:' c d ., O x f o r d , C í a -
r e n d o n P re ss, 19 8 0 ).
N£lJ, J e r o m e , Emotixm, Thought and Them py (A Study of
Hume and Sphw7.ii and the Relaíiottship o f P hilosoph ical
Theori.es o f Em.oti.ons to Psychologicaí Th eon es of Thera-
py), B e r k d e v , University o f C a l i f o r n i a P r e s s , 1 9 7 7 ,
N o r t o n , D a v i d F a t e , D avid H u m e: Cornmon-Sen.se MoreJist.
Sí.ept.icül M eUiphysician, P r i r ic e t o n ( N J ) , P r i n c e t o n U n i ­
v e rsity P ress 198 2.
N o x o . \ , J a m e s , La evolución de la filosofía de. H um e { t r a d . d e
C a r lo s S o lis ), M a d r id , R e v i s t a de O c c id e n te , 1 9 7 4 (reed .,
M a d r id , A lia n z a E d it o r i a l, 19 8 8 ).
P a s s m o r I:,, J o h n , H u m e s Inientions, L o n d o n , C e r a Id D u c k -
vvorth & C o , L t d ., 1 9 8 0 { 3 . a e d . a m p l i a d a ) .
P b a r s , D . F . ( e d . ) , D avid Hume. A Sy m p o siu m , L o n d o n , M a c -
M ilj.an , 1 9 6 6 ( 1 . a e d ., 19 6 3 ) .
Píi NE1.HIJM, Tere rice. Hume, L o n d o n , M a c M i l l a n , 1 9 7 5 ( « P h .i-
lo s o p h e r s in P e r s p e c t i v a S e r ie s » ) ,
R aba Di; R omeo, S e r g i o , H um e y el fenom enism o m oderno,
M a d r i d , G r e d o s , 1 9 7 5 ( B . H . F . , 8 6 ).
S alas O r t u e t a , J a i m e d e , E l conocim iento del m undo exter­
no y el. problema critico en ¡jeibniz y en Hum e, G r a n a d a ,
U n i v e r s i d a d d e G r a n a d a , 1 9 6 7 (sic. p o r 1 9 7 7 ) ,

67
S i><>\shi. A. & Fl.ílviiníg, N, (eds.), H uman Understanding:
St udies in the Phiiosophy of David Hume, Bclmont (CA),
Wadswortb Publisliing Co., 1965.
Smíth, Norman Kemp, The Phiiosophy o f David Hume. A
Study of iis Origins and Central Doctrines, New York,
Garland PubÜshers, 1983 ( l.:i ed., London. MacMillan.
1941).
SüGHOiAN, Richard J „ The Ethics o f G.E. Moaré and David
Hume. The “Treatise” as a respotise to Moore's refulation
o f E tkical Naitimiism, Washington (DO, Uní ve raí i y
Press of America, 1979,
Stííw art, Jobn B,, The Mora!, and PoÜtical Phiiosophy o f
David Hume, Weslport (CT), Greemvood Press Publis-
hers, 1977 (Reimpresión de 1.a 1.a ed,, New York, Co-
lu ni bi a University Press, i 963).
Stovk, D.C., Probahility and H unie’s h.iducíive Scepticism ,
Oxford, Clarendon Press, 1973.
Stroud, Barrv, Hum e, London. Roulledge Kegan Paul,
1977. ' ' "
Todo, W.B., (ed,), Hume and The Enli.ghurnne.ut: Essays
Presen ¡ed to Erne.st Campbell Mossner, Edinburgh. Edin-
borgh University Press. 1974.
Ti'RCO, Luigi, Lo scenicism o m onde di David Hume, Bo-
]og n<i, Coupe ni ti va L ib ra r ia l J niv er s ita ri a Ed i.í r iee
(CLUEB), 1984.
Tm-;yma\!N, Stanley, Rea son and Cor/duct in Hume and His
Predceessors, The Hague, Marti mis Nijbofí, 1974.
Wh ela.n, Frederick G., Order and Artífice in Hume.'s Políti­
ca! Philosophv, Prí rice tari, Príueeton Uní ver si! v Press,
1985, ' "
I amvmh, Farhang. Hume.. Precursor o f Modern Empiricism.
Au Analysis of His Opiuions on Meaiiing, Metaphysics,
Ijigic and M athemaücs, The Hague, Martinus Nijhoff,
1960 (2.a ed., J 973). '

Desde 1976 se edita ia revista Hume S í adíes, ded ¡cada


a la reflexión y análisis sobre la obra hnmeana, así como a
la actualidad de los problemas y posiciones planteados por
ésta. Dicha revista es editada por el Depnrtmenf of' Pililo-
sophy, Universify of Western Ontario, London, Ontario,
Cañada, N6A 3K7, Su editor actual es el profesor Jo tus W.
Da vis.

68
Adden da. E s t a n d o e s t e t r a b a j o e n p r e n s a a p a r e c i ó orí e l
n ú m e ro d e n o v ie m b re d e H um e Stn dies e l ú n i c o t r a b a j o
que cono/co sobre lo s ensayos «The E p ic u re a n » , «The
S t o i c » , e t c . ( v o l . X V , 2 , 1.989 , p p . 3 0 7 - 3 2 4 ) . D e m a n e r a g e ­
neral, d ic h o tra b a jo c o n cu e rd a con n u e stra actitu d d e no
i d e n t i f i c a r a H u m e c o n n i n g u n o d e l o s p e r s o n a j e s d e lo s
cuatro E ssa ys.

69
D av id H u m e

A D IS S E R TA T IO N O N T H E P A SSIO N S
UNA DISERTACIÓN S O B R E LAS PA SIO NES

O F T H E D IG N TTY OR M E A N N E S S OF H U M A N
N A TU R E
D E LA DIGNIDAD O MISERIA DE LA
NATURALEZA HUMANA

T H E E P IC U R E A N
EL E PICÚ REO

TH E STO IC
EL ESTOICO

T H E P L A TO N IST
EL PLATÓNICO

T H E ESC EPTIC
EL ESCÉPTICO
A. M&SKR.TATION ON T H E PASS1.0NS

¡39 A DISSERTATION ON THE PASSIONS"

Secí I

1. Some object.s p ro d u c e im in ed ia te ly a n agree-


a ble sensatíon, by th e o rig in a l s i m e tu re of ou r or-
gan.s, and a re thence d e n o m in a ted g o o d ; as others,
írotn th e ir í m m e d ía te d ts a g ie e a b le sensation, ac-
q u ire the a p d l a t i o n oí i yh. T h u s m o d e ra te warnrsth
ís a g re e a b le a n d good; excessíve h e a t parniul a n d
c\ il
S om e object.s again, b y b e ín g n a t u n d l y c o n ío rm -
a ble o r c o n tr a r y to passíon, excite a o a g re e a b le o r
paínfu) .sensatíon; a n d a re (.henee called G ood or
(¿vil. The p u n ísh rn e n í oí a n a d v e rs a rv , by gratífying
revenge, ís good; th e .síckness oí a c o m p a n ío n , by ai-
íe e ü n g írie n d sh íp , is evil
2 . Ail good or evil, w hence-ever ít aríses, p ro d u ce s
varíou.s p a s s í o m a n d affectsons, a c c o rd ín g to the
líght m w h ic h ít is surveved.
W hen good ís c e r t a í ñ o r vesry p ro b ab le , ít p ro d u ce s
j o y ; W hen evíJ is in th e s a m e silu a tio n , th e re aríses
GRÍEF O r SORRÜW,
W hen e ilh e r good oí; evil ís u n e e rta m , ít gis ves rise

/.?9 " E l te-xlo o rig in a l d e e sta o b ra e stá in c lu id o eo GG, vol,


SV. pp. 139-166.

72
DISERTACIÓN SOBRH ¡.AS I'.ASIONI-.S

UNA DISERTACIÓN SOBRE LAS PASIONES 139

Sección I

1. A l g u n o s objetos p ro v o ca n in m e d ia ta m e n te una
sensación a g ra d a b le a c a u s a de la e s tr u c tu r a o r ig in a ­
ria de n u e stro s ó rg a n o s y , p o r eso, son lla m a d o s b u e ­
n o s ; del m ism o m odo que otros, p o r la in m e d ia ta
se n sa c ió n d e s a g ra d a b le q u e p rovocan, se g a n a n el
a p e la tiv o de m a l o s . Asi, el c a lo r m o d e r a d o es a g r a d a ­
ble v bueno, y el excesivo doloroso y m alo.
En se g u n d o lu g ar, a lg u n o s objetos, p o r ser n a ­
t u r a lm e n te conform es o c o n tr a rio s a u n a pasión,
p ro v o ca n u n a sen sación a g ra d a b le o dolorosa, y p o r
eso, son lla m a d o s b u e n o s o m a l o s . El c a stig o de un
a d v e rsa rio , al sa tis la e e r el deseo de venganza, re s u l­
ta bueno; la e n fe rm e d a d de un c o m p a ñ e ro , al a l o n a r
a la a m is ta d , resu lta m ala,
2. Todo bien o m al, a p a re z c a d o n d e apa re z ca ,
p ro d u c e d iv e rs a s p a sio n e s y afecciones, de a c u e r d o
co n el a sp ec to con qu e es c o n te m p la d o .
C u a n d o no bien es s e g u ro o m u y p ro b ab le , p r o d u ­
ce a l e g r í a ; c u a n d o un nial se e n c u e n tra en l a m is m a
situación, ap a re c e l a t r i s t e z a o la p e n a . 1
Si ta n to el bien c o m o el m al son dudosos, d a n lu-

1 . Un pasaje ¡tic u tic o puede encontrar en THN, SB 439 / FD


647.

73
A MSSERTATJON ON T HE PASSIONS

t o í-e a r o r h o p i í , a c c o r d i n g t o t h e d e g r e e o f u n c e r t a i n -
ty o n o n e s i d e or th e o th e r .
D e si re a rise s from good con sid e red sim ply; a n d
a v e rs ió n , Iroio evil. The w i l l e x e rts itseil, w hen
e it h e r th e p r e s e n t e of th e good o r a hsence of th e evil
m a v be a tta in e d by any a c tio n of th e m in d o r bodv,
3. N one of th e s e p a s s io n s stx-ni ío c o n ta in any
th in g e u rio u s o r re m a rk a b le , ex c ep t H ope o r Fear,
vvhich, being de riv e d from th e pro b ab íirfy of an y
good o r evil, a re m jx e d p a ssio n s, th a t rrierit o u r at-
tention.
F ro b a b ility a rise s froin a n o p p o s iü o n of c o n tra ry
c h a n c e s o r causes, by w h ic h the m in d is not allow ed
l:o fi,\ on e ith e r side; b u t is sncessatifly tossed from
o n e to a n o th e r, a n d is d e te r n n n e d . on e m o m e n t, to
140 c o n s id e r a n o bject as existent, an d a n o th e r m o m e n t
as th e c o n tra ry . T he i m a g i n a r o n o r u n d e rs ta n d in g ,
cali it w hich you picase, flu c tu a te s b e lw e en th e op-
posíte views; a n d th o u g h p e rh a p s it rnay b e o ftener
t u rn e d to o n e sid e th a n th e o th er, ii is im p o sstb le for
it, by rea son o í th e o p p o sitio n o f ca u se s or chances,
to rest on e ither. T he pro a n d con of th e q u e s tio n al-
te r n a te ly prevail; a n d the m in d , su rv e y in g th e ob~
jeets in th e ir o p p o s ite causes, íinds sudh a c o ntrarié-
ly a s destro y s a II c e rta in ty o r e s ta b lis h e d opinion.
Suppose, then, th a t th e object, c o n c e rn in g vvhich
w e a r e doubtfu.1, p ro d u c e s either d e s ire o r aversión;
it is evident, that, a c c o rd in g as th e m in d tu r n s itself
to o n e side o r th e o th er, it m u sí íeel a n io m e iita ry
im p re ssio n of jov or sorrow , An object, w hose e x ist­
en ce w e desire, gives satisfaction, w h e n w e th in k of
those causes, w hich p r o d u c e it; a n d for th e s a m e rea-

2, íd«i!.ia> a THN. SB 439 t PO 647,


3, kit-ni.ico a THN. SB 439 / FD 647,

74
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASiONI'S

gar al m ie d o o a la e sp e ra n z a, seg ú n q u e ei g ra d o de
in e e rtid u m b re e sté de u n la d o o del o tro ,2
Del bien c o n s id e ra d o por sí solo sui'ge el d e s e o ;
del m a l , la aversión. La v o l u n t a d se ejerce c u a n d o la
presencia del b ie n o la a u sen c ia del m al p u e d e n c o n ­
seguirse por m e d io de a lg u n a acción de la m e n te o
del c u e rp o .5
3. N in g u n a de estas p asiones pare c e e n c e r r a r
n a d a c urioso o d ig n o d e se r s e ñ ala d o , a excepción de
la Esperanzo, y el Miedo, que, p o r d e riv a rs e d e la p r o ­
b a b ilid a d de u n bien o m a l c u a lq u ie ra , son pasiones
m ix ta s q u e m erecen n u e s tr a a te n c ió n .4
La p r o b a b ilid a d n ace d e u n a oposición de p o sib i­
lidades o d e c a u sa s c o n tra ria s, p o r la qu e a la m e n te
no se le pe rm ite dete n e rse en u n o de los extrem os,
sino qu e es m o v id a in c e s a n te m e n te de uno a o tro , y
se la lleva a c o n s id e r a r u n o b jeto c o m o ex iste n te en
un m o m e n to , y c o m o lo c o n tr a rio en u n m o m e n to ¡40
distinto. La im a g in a c ió n o el e n te n d im ie n to , llá m e ­
sele c o m o se quiera, flu ctú a e n tre p e rs p e c tiv a s c o n ­
tra ria s, y, a u n q u e q u iz á s m a s a m e n u d o se incline
hacia u n lad o q u e h a c ia el otro, es im p o s ib le p a ra el
p e rm a n e c e r en n in g u n o de los dos, d e b id o a (a o p o s i­
ción de c a u sa s o de posibilidades-. Los pros y los c o n ­
tras de la cuestión prev a lec e n a lte r n a tiv a m e n te y la
m ente, al c o n te m p la r los o b jeta s a la luz. d e o p u e s ta s
cau sa s, e n c u e n tra tal c o n tra p o sic ió n q u e se d e sv an e ­
ce toda c e r tid u m b r e u o pinión e sta b le c id a .5
S u p o n g a ¡nos, pues, q u e ei o b jeto resp e c to del
cual tenem os d u d a s p ro duce deseo o aversión; es evi­
d e n te que, según la m ente se ¡nueva a un lado o a
otro, d e b e rá s e n tir un a m o m e n tá n e a im p re sió n de
ale g ría o pena. Un objeto cuya e x istencia d e se a m o s
p ro p o rc io n a satisfacción c u a n d o p e n s a m o s en a q u e ­
llas c a u sa s que lo p ro d u c e n y, p o r la m is m a razón,

4. Id é n tic o a T IIN , SB 439 / FD 64&.


.5. Id é n tic o a T H N , SB 440 / FD 648.

75
A RISSERTATION ON TUli PASSIONS

son, excil.es giiet o r une a sin e ss from th e o p p o sile


consi.derat.ion. So that, a s the u n d e rs ta n d in g , in p r o ­
b a b le questions, is div id e d b e tw e en íhe c o n tra ry
p oints o l view, the h e a rt m u sí in th e sa m e m a n n e r
be div id ed b e tw e e n op p o site eniotions,
N ow , if we c o n s id e r the h u m a n inind, we sha.ll.
observe, th a t, w ith re g a rd ío th e passions, il is not
like a w in d i n s tr u m e n t of m usic, w hich, in ru n n in g
o v e r all th e notes, im m e d ia te ly loses th e sound w hen
the b re a tli ceases; b u t r a t h e r resem b les a si:ring-in-
stru rn en t, w h e re , after each stroke, th e v ib ra tio n s
still l e t a in sum e sound, w hich g ra d u a lly a n d insensi-
bly decays. T he im a g in a tio n is e x lrem ely qu ick a n d
agüe; but: th e passions, in c o m p a ris o n , a r e slow and
resi ive; For w hich rea son, w h e n any object is prese nt-
ed, w hich a ífo rd s a v a rie ty of view s to th e one and
eniotions to th e olher; th o u g h the fancy m a y ch an g e
its view s w ith grea t celerity; e a ch stroke wili not
p ro d u c e a c k a r a n d d istin c t note of passio n , but th e
one passion wi.ll a lw a y s be inixed a n d confounded
w ith th e oth er, A ecording a s the p r o b a b ility inclines
lo good o r evil, th e passion o f grief o r jov p r e d o m í n ­
ales in the c om position; a n d these p a s sio n s b e in g Ín­
terin ingled by m e a n s oí the e o n tr a ry view s of the
iinugination, p ro d u c e by the un ión the p a s sio n s of
hope o r fear,
4, As this th eo ry seem.s to c a rry its ow n evidence
along w ith il. we shafl be m o re concise in o u r prooís,
T he p a ssions oí fear a n d hope m a y arise, w hen
íh e ch a n ce s a r e equal on b o th sides, a n d no su-
p e rio rity c a n be diseovered in one above the other.

76
DISERTACIÓN SOBRE LAS í'ANiONr.S

suscita triste z a o d e s a g r a d o b a jo u n a consideración


c o n tra ria . Así pues, de la m is m a m a n e r a qu e ei en-
e n te n d im ie n to , en c u e stiones p ro b ab le s, se e n c u e n ­
tra e s cin d id o e n tre p u n to s de vista c o n trarios, a s í el
co ra z ó n h a de e n c o n tr a r s e d iv id id o e n tre em ociones
o p u e s ta s .6
Ahora bien, si c o n s id e ra m o s la rnente h u m a n a , o b ­
s e rv a rem o s que, en lo q u e resp e c ta a las pasiones, no
es s im ila r a u n i n s tr u m e n to de viento, que, al p a s a r
to d a s las notas, p ierd e in m e d ia ta m e n te el so n id o
c u a n d o el soplido cesa; sino que se p a re c e m á s a un
.instrum ento de c u erda, en el cual, después de c a d a
p ulsación, las v ib ra c io n e s signen m a n te n ie n d o a lg ú n
sonido, que, g ra d u a l e in se n sib le m e n te decae. La
im a g in a c ió n es e x tr e m a d a m e n te r á p i d a y ágil, p ero
las pasiones, en c o m p a ra c ió n , son len ta s e inquietas.
Por esa razón, c u a n d o se p re s e n ta algún objeto que
ofrece u n a v a rie d ad de p e rs p e c tiv a s a la un a y de
e m o c io n es a las otras, a u n q u e la im a g in a c ió n puede
c a m b i a r su p e rspectiva con g ran celeridad, c a d a p u l­
sación n o p r o d u c ir á un a c la ra y d istin ta nota-pasión,
sino q u e u n a pasión se e n c o n tr a r á sie m p re con fu n d i­
d a y m e z c la d a con la o tra . Según qu e la p ro b a b ilid a d
se torne h a c ia ei bien o el m al, p r e d o m in a r á c e la
com posición la pasión de la alegría o la de la tristeza.
Y e sta s pasiones, al e s ta r e n tre m e z c la d a s p o r m edio
de las p e rspectivas de la im aginación, p r o d u c e n po r
esta unión la pasión de la e sp e ra n z a o la del m ie d o .7
4. C om o esta te o ría pa re c e llevar su evidencia
consigo m is m a , serem os m ás concisos en n u e s tra s
pru eb a s.
Las p asiones del m ie d o y la e s p e ra n z a pu e d e n
a p a r e c e r c u a n d o las p o sib ilid a d e s son iguales p a r a
los dos lados, y n o p u e d e d e scu b rirse n in g u n a v e n ta ­
ja de u n o sobre otro. Es m ás, en esta situación, las

6. .idéntico a T H N , SB 440 / FD 648-649.


7, kícn!.k:o .t T I I V SB 440-441 / FD 649-650.

nnt
A DISSKRTiVnON ON IN I; PASSiONS

343 Nay, in this situ a lio n th e passions a re ra th e r che


stro n g e st, a s th e m in d h a s theri the least fornida t ion
to test u p o n , a n d is tosí w ith the g rea test uneertaio-
ty. T hrow in a su p e rio r degree of p ro b a b ility to the
side of grief, you im m e d ia te ly see th a t p assio n dif-
fuse itseli o v e r th e com posiiion, and t i n d u r e it into
fear. E n c re a se the p r o b a b ility , a n d by th a t m e a o s
th e grief; th e fe a r prevaiJs still m o re an d m ore, 'ti.ll
at last it ru n s irisen si bly, a s the joy con iinnally di-
m inishes, into p u r é grief. After you have b ro u g h t it
to this siíu a tio n , d irn in ish the grief, by a c o n tra ry
o p e ra tio n to t h a t, w h ic h enc re a sed it. lo w it, by di-
m in ish in g the p r o b a b ility on the rnelancholy side;
a n d you will see the passion clear every m o m e n t, ‘till
it c h a n g e s insensibly into hope; w hich agaiti ru n s, by
s lo w degrees, in to joy, a s you e n c re a se t h a t p a r t of
the co m p o siiio n , by the e n c re a se of th e pro b ab ility .
Are not these as p lain proofs, th a t the p a ssio n s of
í e a r a n d hope a re m ix tu re s of grief a n d joy, a s in op-
tics it is a pvoof, t h a t a coloured ray of th e sun, pas-
sing th ro u g h a p r is m , is a co m p o siiio n of tw o o th ers,
w hen, as you dirninish o r e ncrease the qi.ianlity of
e ither, you find it prev a il p ro p o rtio n a b ly , m ore o r
less, in the co m p o sitio n ?
5. P ro b a b ility is of tw o kinds; e ith e r w hen the
object is itself un e e rtain , an d to be d e te rm in e d by
chance: or w hen, th o u g h the object be a lre a d y cer-
tain, y e t it is u n e e rta in to o u r ju d g e m e n t, w h ic h
Itnds a n u m h e r of proofs o r p r e s u m p tio n s on each
side of the questioi]. Both these kinds of p ro b a b ility
ca u se fear an d hope; w h ic h m u st proceed íro m th a t
pi'operty, in w h ic h thev a gree; n a m e ly , the u ncer-
ta in ty a n d flu c tu atio n w h ic h ihey b e s to w on the pas-

78
DÍSÍ-RT'ACiÚN SOBRE LAS PASIONES

pasiones son las rnás fuertes, ya que la m en te tiene 141


m enos a sie n to p a ra d e s c a n s a r, y se ve a g ita d a p o r la
m a y o r in c e r ü d u m h r e . E s tab lé zc a se un g r a d o m a y o r
de p r o b a b ilid a d b a c ía el la d o de la triste z a y se verá
in m e d ia ta m e n te que esa p a s ió n se d ifunde p o r to d a
la com posición y la tiñe co n los colores del m iedo.
In cre m é n tese la p r o b a b ilid a d y, p o r consiguiente, la
tristeza, y el m ie d o p re v a le c e rá ca d a vez m ás h a s ­
ta q u e al Final se h a g a de m a n e r a in sensible - a m e d i­
da que d ism in u y e c o n tin u a m e n te la a le g r ía .. p u r a
tristeza. U n a vez q u e se llegue a e sta situación, d is ­
m in u y a s e la triste z a p o r u n a o p e ra c ió n c o n tr a r i a a
aquélla p o r la q u e se la incre m e n tó , a saber, d i s m i ­
n u y e n d o la p ro b a b ilid a d del la d o d e la m elancolía,
y se v e rá cóm o la p a sió n se a c la r a p o r m o m e n to s
h a s ta to rn a r s e e s p e ra n z a in se n siblem ente, la cual
o tra vez p a sa lenta y g r a d u a lm e n te a ser alegría, a
m e d id a q u e se in c re m e n ta esa p a r te de la c o m p o s i­
ción p o r un in c re m e n to de la p ro b a b ilid a d . ¿No
c o n stitu y e n e sta s cosas p r u e b a s c la ras de qu e las p a ­
siones del m iedo y la e s p e ra n z a son m ezclas de t r i s ­
teza y alegría, del m is m o m o d o q u e en ó ptica consti­
tuye u n a p ru e b a de q u e un ray o co lo re ad o de sol es
u n c o m p u e s to de o tro s dos el que, p a s a n d o aquél p o r
un p rism a, al d is m in u ir o in c r e m e n ta r la c a n tid a d
de a lg u n o de éstos, se d e s c u b ra q u e p re d o m in a pro-
p o r c io n a lm e n te - m á s o m e n o s - en la c o m p o sic ió n ? 8
5. L a p ro b a b ilid a d es de dos clases: o bien el o b ­
je to es en sí m ism o incierto y necesita ser d e te r m i n a ­
d o p o r el azar, o bien, a u n sie n d o el objeto ya seguro,
sigue sie n d o incierto p a r a n u e s tro juicio, qu e e n ­
c u e n tr a v a ria s p r u e b a s y ha c e va ria s suposiciones en
la v o r de c a d a asp ec to de la cuestión. Estas clases de
p ro b a b ilid a d o c a sio n a n a m b a s m ie d o y e s p e ra n z a , lo
cual debe p r o c e d e r de esa p ro p ie d a d en la qu e c o in ­
ciden: la in c e r tid u m b r e y fluctuación que proporcio-

8. Idéntico a THN, SB 443-444 f FD 652-653.


¡\ DISSI-RTATtUN ¡>N TI I1-. ¡'AS-SiUNS

sion, by i ha I c<>n( raríeív ot view s, w hich is com m on


to buíh.
6. Il is ;i proba lile guod o r evil, w h ic h eo m in o n ly
ca u se s hopo o r fear; becanse p ro b ab ility , p ro d u e in g
an in e o n sía n t ant! wa vering survey of an objeet,
ocassions n a turalIv ;.j likc m ix tu re a n d u n c e rta in íy of
passion. Bul wc m ay observe, that, w herever, Frorn
o t h e r causes, thí.s m ix tu re c a n be p ro d u ce d , the pas-
siotis of fear a n d ho p e vviJ] arise, even thongh the re
be no p ro b a b ility .
An evil, conceived as barely possibie, som etim os
pro d u c e s fear; especia 11v ií lije evil be very greaí. A
m an cannot thínk o ti excessive p a in a n d to rtu re
w ith o u t tre m b lin g , ií he n n i s th e leasi risque of suf-
íerin g íh em . The smalíne.ss of the p r o b a b ility is c o m ­
pensa ted by th e g re a tn e s s ol’ th e evil,
But even im p o ssib le evils ca u se fear; as w h e n we
ti e m b le on th e brnrk. of a precípice, th o u g h we know
142 ourseJves to be in perfect securií .y, a n d ha ve il in o u r
choice, w h e th e r we will a d v a n ee a step ía rlh e r. The
im m e d ia te p r e s e n t e ol the evil luí]uenees th e im a g i­
na 1ion a n d p r o d u c e s a speeies o f belíeí; bul be in g op-
posed by the reOection on o u r seeurity, th a t b eliel is
im m e d ia te ly retrac ted , a n d causes th e s a m e kind of:
passion, as w hen, Frorn a c o iu ra rie íy of chances, con-
Irary passions a re p ro d u c e d ,
B'vils, w h ic h a re cerlam , bave sornetirnes tiie s a m e
eíí’ect as th e possibie o r i ni possi ble. A m a n , in a
stro n g prison, w ith o u t th e leas! m e a o s o f escape,
Irernbles ai the th o u g h ts oí the raek, to w hich he is
sentenced. T he evil is here f i s e t l in itselt; but the
m in d has no!, eo u ra g e to íix upon ií; a n d thís lluctu-

9 . U k - tü io . ;¡ T H N , S B 44.;í / Ft> 653,


! 0. U k'tsli.-.I .! T M N , SU 4 44 / FD 65.V

80
DISER TACIÓ N SOHKI- !.AS l'AMOMIiS

n a u ti las pasiones poi’ esa co n tra p o sic ió n de p e rs­


pectivas q u e es c o m ú n a a m b a s .9
6. Lo que c o m ú n m e n te c a u sa el m iedo o la e s p e ­
ranza es un bien o un m al p ro b ab le s, p o rq u e Ja p r o ­
ba b ilid a d , al d a r lu g a r a u n a p e rsp e c tiv a in co n sta n te
y c a m b ia n te de u n objeto, p ro d u c e t m tu ro Im e n te una
s im ila r m ezcla e in e e r tid u m b r e de las pasiones. Pero
pod e m o s o b s e rv a r que d o n d e q u ie ra q u e p u e d a p r o ­
ducirse esta m ezcla p o r o tra s causas, a p a re c e r á n las
pasiones del m iedo y la e s p e ra n z a , a u n q u e no h a y a
p ro b a b ilid a d a l g u n a ,10
Un m al, c o n sid e rad o c o m o r e m o ta m e n te posible,
pro d u ce a lg u n a s veces m iedo, e s p e c ia h n e n lc si el
m al es m uy gran d e . Un h o m b re no p u e d e p e n s a r en
dolores y to rtu ra s e x tre m o s sin te m b la r, si c orre el
m en o r riesgo de p adecerlos. La peq u e n ez de la p r o ­
b a b ilid a d se ve c o m p e n s a d a p o r la g ra n d e z a del
m a l .11
Pero incluso los m ales im posibles p ro d u ce n m ie ­
do, com o, p o r ejem plo, c u a n d o t e m b la m o s al borde
de un precipicio, a u n q u e s a b e m o s qu e e s ta m o s p e r ­ 1 4 2
fec tam ente seguros, y qu e d e p e n d e de n u e s tr a e le c ­
ción el d a r un paso a d e la n te . La p resen cia in m e d ia ta
del mal influye en Ja im a g in a c ió n y p r o d u c e u n a e s ­
pecie de creencia. Pero, o p o n ién d o se a ella la refle­
xión s o b re nuestra s e g u rid a d , la creencia es r e c h a z a ­
d a in m e d ia ta m e n te y se p r o d u c e la m is m a clase de
pasión que c uando, d e b id o a u n a oposición de posi­
bilidades, se p r o d u c e n p asiones c o n tr a r i a s .12
Los m ales qu e son seguros a lg u n a s veces tienen
el m is m o efecto qu e los posibles o los im posibles. Un
h o m b re e n c e rra d o en una p risió n se g u ra y sin el m e ­
n o r m e d io de escapar, tie m b la a n te la idea del potro,
to rm e n to al que está c ondenado. Aquí el m al es en sí
m is m o fijo, p e ro la m e n te no tiene v a lo r p a ra dele-

11. id é n tic o a T H N , SB 444 / FD 654.


12, k ié n lk o ¡s T H N . SB 445 FD 654.

s\
A DISSERTATION O S THE PASSIONS

a tio n gives rise to a p assio n of a s im ila r a p p e a r a n c e


w ith fear,
7, Bul it is not onlv w h e re good o r evil is uncer-
ta i n as to its existence, b u t also as to ils kind, t h a t
fear or hope arises. If any o n e w ere told th a t e n e oí
bis sons is su d d e n ly killed; th e p assio n occasioned
by this event, w o u ld no seítle i rito grieí, ’till he got
c e rta in in fo rm a tio n w h ic h of his sons he h a d lost,
T hough e a ch si de of th e q u e s íio n p ro d u c e s here the
saíne passion; th a t p assio n c a n n o t settle, but re-
eeives from th e ím a g in a tio n , w h ic h is unfixed, a tre-
m u lo u s u n s te a d y m otion, r e s e m b lin g the m ix tu re
and c o n te n tio n of grief a n d joy.
8, Thus all k in d s o f u n c e rta in ty have a strorsg
en rmex ion w ith fear, even though they do not cause
any o p p o sitio n of passions, by th e op pos i te views,
w h ic h they prese nt to us. S h o u id I lea ve a friend in
any m a la d y , I s h o u id teei m o re an x ie tv u p o n his ac-
eo u n t th a n if he w ere p re s e n t; though p e rh a p s 1 a m
not only in ca p a b le of giving hirn assistance, b u t like-
w ise of ju d g in g concern ing the event of his sickness,
T h e re a r e a th o u sa n d little c irc u m s ta n c e s of his si-
tu a tio n a n d condi tion, w h ic h I des i re to know ; a n d
th e know ledge of th em w ould preven! th a t fluctu-
atio n a n d u n c e rta in ty , so nearly a llied to fear,
H o r a c e has r e m a rk e d th is phienonienon,

Ut assidt-ns tm phtm ibus pulís avisi


Serpentum aluipsus time!,
Magis reiictis; non, ut adsit, auxili
La tura plus praexnlibus.

13, id é n tic o a T H N , SB 445 / FD 654-655,


1.4. H o r a c i o , Epodos, í, vv, 19-22, E sta m ism a r ita a p a r e a ; en
T H N , SB 447 -í FD 656, p e ro a llí el te x to d ic t « p u llu s» y «seper-
tiu m » ; las c iia s la tin a s de H u m e son fre-e lie n ta m e n te m e o n v e ta s.
El fra g m e n to en tra d u c c ió n de Félix D uque d ice asi: «T ai ro m o el
;tve, a sid u a so b re sus im p lu m e s hijos, tem e m ás p o r ello s el a ta -

82
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASIONES

nerse en él; esta flu c tu ac ió n d a lugar a u n a pasión


de a p a rie n c ia s im ila r al miedo.
7. P ero el m ie d o y ía e s p e ra n z a no sólo a p a re c en
c u a n d o el bien o el m al son inciertos resp e c to a su
existencia, sino ta m b ié n c u a n d o lo son respecto a
su clase. Si a alguien se le dijese qu e uno de sus hijos
h a b ía sido a s e s in a d o re p e n tin a m e n te , la pa sió n o c a ­
sionada por este a c o n te c im ie n to no se a f ir m a r ía
com o triste z a h a s ta qu e no tuviese in fo rm a c ió n so­
bre cuál de sus hijos h a b ía p e rdido. A unque c a d a a s ­
pecto del a s u n to p r o d u c e a q u í la m is m a pasión, esa
pasión no pu e d e fijarse, sino qu e recibe de la im a g i­
nación, qu e es inestable, u n tré m u lo y v a cilante m o ­
vim iento, se m e ja n te a la m ez c la y e n fre n ta m ie n to
e n tre la triste z a y la a le g r ía .B
8. De m a n e r a que to d a s las clases de in ce rtid u m -
bre tienen u n a g r a n conexión con el m iedo, incluso
a u n q u e no p r o d u z c a n n in g u n a oposición de p a s io ­
nes, m e d ía n te las p e rsp e c tiv a s o p u e sta s que nos p r e ­
s e n ta n . Sí dejase a un a m ig o con a lg u n a e n fe rm e d a d ,
se n tiría m a y o r a n s ie d a d p o r su situ a c ió n que sí le t u ­
viese d elante, a u n q u e q u izá s no sólo fuese in c a p a z de
da rle asistencia, sino incluso de j u z g a r el a c o n te c i­
m ie n to de su e n fe rm e d a d . H a b r ía m iles de p e q u e ñ as
c irc u n s ta n c ia s de s u situ a c ió n y c o n d ic ió n q ue d e s e a ­
ría conocer y el con o c im ie n to de* ellas p r e v e n d ría esa
llu c tu a c ió n e in c e rtid u rn b re ta n in tim a m e n te u n id a s
al m iedo. H o r a c io 14 ha se ñ a la d o este fenóm eno.

Ut assídens m iphitm bus pulís avíaí


Serpentüm a ¡lapsus tíme!:,
Magis' relie! ¡s : n o n . ut adsii, auxtlf
¡M u ra plus pmesentíbi{$

que de las serpientes cu a m io los li;< dejado; y no porque, sí présen­


le estu vie ra , su socorro fuese de m a yo r eficacia». H u icbe son c ita
i'.stos m ism os versos en /!•/ Esaay on the tature and Conduci. o f the
Pasaiom and Affections, I, sec. 6,

83
A DISSERiATION ON THE PASSIONS

A vírgin on h e r b rid a l-n ig h t goes to bed ful! oí


143 fears an d a p p re h e n s io n s , th o u g h she exp e cís n o th in g
but: pleasure, The confusíon of w ishes an d joys, the
n e w n e s s a n d g re a tn e s s of th e u n k n o w n e v e n t so em-
b a rr a s s th e m in d , that ít know s not In w h a t im a g e
o r pa ssio n to fix itself.
9, C oncerning íh e m ix tu re of affections, w e m ay
re m a rk , ín general, th a t w h e n c o n tra ry passions
a n s c Irom o bjeets now ise e onneeted together, they
take place a líe rn a tely , T h u s w hen a m a n is afilie ted
for th e loss o í a law -suit, a n d joyful for the b irth oí
a son, the m in d , ru n n in g Irom the a g re e a b le to the
c a la m ito u s objeet; w ith w h a te v e r cclcríty it m a y per-
form this m otion, c a n scarcely t e m p e r th e on e affec-
tion w ith the oth er, a n d r e m a m betw een th e m in a
slate of indifference.
It m o re easily a tta iiis th a t ealm sítu a tio n , w hen
th e aame event is of m ixed n a tu re , a n d c o n ta ín s
s o m e th in g a dverse a n d so n iething p ro sp e ro u s in its
difieren! c lrc u m sí anees. For in th a t case, both the
passions, m ingling w ith ea ch o th e r by n iea n s of the
relatíon, ofteri beeom e mut.ua.lly destructrve, a n d
lea.ve the m ind ín p e ríe ct tra n q u illity ,
But suppose, tfíat the objeet is not a corrípoiaid
oí good a n d evil., b u t is consídered a s p ro b ab le o r i m ­
p ro b ab le in a n v degree; in th a t case, íhe c o n tra ry
passions will both of: th em be present at onee in the
kouI, a n d instead ol ha'iancing an d te m p e rin g each
oth er, will subsist together, a n d by th e ir unión p r o ­
duce a th ird i m press ion o r affeetion, s n e h a s hope or
fear.
The influence oí the re la tio n s ol ideas (w hich we
shali ex p la in m ore fu i íy af te rw a rd s) is p lain ly seen
in this affair. In c o n tra ry passions, ií íhe o bjeets be

15. Id ¿o I:ico a T H N . SB 447 / FD 657,


16. Id é n tic o a T H N , SB 441-442 i FD 650.

84
BíSERT ACIÓN SOBRE LAS PASIONES

Una virgen e n su noche de b o d a s v a al lecho l l e n a


de m ie d o s y a p re n sio n e s, a u n q u e n o e s p e ra m á s qu e 143
placer. La confusión de deseos y alegrías, la n o v e d a d
y g r a n d e z a d d d e sconocido suceso, c o n funden de tal
m a n e r a la m e n te qu e no s a b e en q u é im a g e n o p a ­
sión d e te n e rs e .!S
9. E n lo que resp e c ta a la m e z c la d e p asiones, d e ­
b e m o s s e ñ a l a r que, en general, c u a n d o n a c en p a s io ­
nes c o n tr a ria s de objetos no c o n e cta d o s en m o d o
alguno, éstas tienen lu g a r a lte rn a tiv a m e n te . Así,
c u a n d o u n h o m b r e se e n c u e n t r a afligido p o r la p é r ­
d id a de un juicio, y c o n te n to p o r el n a c im ie n to de un
hi jo, la m ente, que se m u e v e del o b jeto a g ra d a b le al
c a la m ito so , c u a lq u ie r a qu e sea la c e le rid a d con que
p u e d a r e a liz a r este m o v im ie n to , a p e n a s pu e d e m o ­
d e r a r u n a afección con la o tra y p e rm a n e c e e n tre
ellas en u n e s ta d o de in d ife re n c ia ,16
E s ta tra n q u ila situación se logra m ás fác ilm e n te
c u a n d o el. m ism o e vento es de n a tu r a le z a m ix ta y
c o n tiene algo a d v erso y algo favorable en su s d iv e r ­
sos aspectos. Porque, en este caso, a m b a s pasiones,
e n tre m e z c la d a s p o r m e d io de la relación, se hacen a
m e n u d o re c íp ro c a m e n te d e s tru c tiv a s y dejan la m e n ­
te en p e rfecta t r a n q u i li d a d ,17
Pero s u p o n g a m o s qu e el objeto no es un c o m ­
puesto de bien y nial, sino qu e es c o n sid e rad o com o
p ro b a b le e im p r o b a b le en algún grad o . En ese caso,
las p asiones c o n tr a ria s e s ta r á n a la vez p resentes
a m b a s a n te el alm a, y en vez de e q u ilib ra rs e y a t e m ­
p e ra rse u n a a o tra , s u b s is tirá n ju n ta s y m e d ia n te su
u nión p r o d u c ir á n un a tercera im presión o afección,
tal c o m o la e s p e ra n z a o el m ie d o .18
L a influencia de las relaciones de ideas (que y a
ex p lic are m o s con m a y o r a m p litu d m ás adelante} se
ve c la r a m e n te en este a su n to . En el caso de pasiones

1 1 . Id é n tic o o T H N , SB 442 / FD 650.


18. Id é n tic o a T H N , SB 442 / FD 650-651.

85
A DíSSüRTATíON ON THE PASSIONS

totaüy different, th e p a ssions a r e like tw o o p p o s ite li-


q u o rs 111 different bottles, w hich bave no influence
011 each other. If th e objeeís b e in íim a te ly c o n m c ie d ,
the p a ssio n s a re like a n álcali a n d a n acid, vvhich,
be ing m ingied, destroy ea ch o th er. If th e reí a t ion he
m o re im perfect, a n d consist in th e contradictory
vicw s of th e sam e object, th e p a ssions a re ü k e oil a n d
vinegar, w hich, h o w e v e r m ingied, n e v e r perfectly
u n ite a n d incorpórate.
T he efíect of a m ix tu re of passions, w hen o n e of
t h e m is p re d o m in a n !, a n d s w a ü o w s u p th e other,
shall b e e x p la in ed afte rw a rd s.

Sect. II

144 I . R esides th o se p a ssions a b o v e -m en tio n ed , w hich


a rise from a d ire c t pursu.it of good an d a v e rsión to
evi), th e re a r e o th e r s w h ic h a r e of a m ore com plica-
ted n a tu re , a n d im ply m o r e th a n one view o r consi-
deration. T h u s Pride is a e e rta in satisfaetion. in our-
selves, on a c co u n t of s o m e a e e o m p lis h m e n t or pos-
s e ss io n , w hich w e en. joy; H um ility, on th e o th e r
ha n d , is a dissatisfaction w ith ourselves, on a c c o u n t
ol som e deíect o r infirm ity.
Lovv or Friendship is a eon ip la ce n e y in a n o th e r,
on a c co u n t of his a c c o m p lis h m e n ts or services: Ha-
tred, th e co n trary .
2. I d these t w o sets of passion, th ere is a n oh-
v í o i í s d istinction to be m a d e betvveen t h e object of
the passion a n d its cause. T he object o í p r i d e an d h u ­
m ility is self; The ca u se of th e p a s sio n is som e ex-
c e ü e n c e sn the io rn ie r case; so m e fault, in th e Íaíter.
T he object of love a n d h a tre d is so m e o th e r person;

86
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASIONES

c o n tra ria s, si. los o b jeto s son totalm ente diferentes, las
pasiones se p a recen a d o s licores c o n tr a rio s en bo te ­
llas diferentes, q u e no tie n e n n in g u n a in fluencia u n o
en otro. Si los objetos e s tá n ín tim a m e n te relaciona-
dos, las pasiones son c o m o lo alcalino y lo ácido, que,
si e stán m ezclados, se d e stru y e n . Si la rela ció n es
m ás im p e rfe c ta —p e rs p e c tiv a s c o n tr a r ia s del m is m o
o b je to —, las pa sio n e s son c o m o el aceite y el v in a ­
gre, que, a p e s a r de e s ta r m ezclados, n u n c a se un en
e in te g ran p e rf e c ta m e n te ,19
El efecto de u n a m e z c la de p a sio n e s e n la q u e u n a
de ellas es p r e d o m in a n te y s o m e te a la o tra se expli­
c a r á m á s adelante.

Sección 11

í , A dem ás d e estas p asiones ya m e n c io n a d a s q u e 144


nacen de u n a b ú sq u e d a d ire c ta del bien y de u n a
a versión p o r el m al, hay o t r a s q u e tienen u n a n a t u r a ­
leza m á s c o m p lic a d a y que conllevan m á s de u n a
inspección o con sid e rac ió n . Así, el orgullo c o nsiste en
u n a d e te r m i n a d a satisfacción c o n nosotros* m ism o s a
c a u sa d e a lg ú n ta le n to o posesión de q u e d is f r u ta ­
mos; en el lado c o n tra rio , la H um ildad es u n a insa-
lisfaeción con n o so tros m is m o s a c a u sa de a lg ú n d e ­
lecto o debilidad.
El A m or o la A m ista d es u n a c o m p la c e n c ia a n te
algún otro, a c a u sa de sus tale n to s o favores. El Odio
es lo contrario,
2, En estos dos c o n ju n to s de p a sio n e s b a de ser
hecha u n a obvia distinción en tre el objeto de u n a p a ­
sión y su causa. El objeto del o rg u llo y la h u m ild a d
es u n o m ism o. La ca u sa de la p a s ió n es a lg u n a exce­
lencia en el caso d e la p r im e ra , alg ú n defecto, en el
de la ú ltim a . El o b jeto del a m o r y del odio es a lg u n a

19, Idéntico a THN, SB 443 / FD 651-652,

87
A DISSERTATION ON 'THE PASSIONS

The causes, in like m aniier, a re e iíh e r exce] en d e s c


faulís.
W ith reg a rd lo aII these passions, th e ca u se s ai
w h a t excite th e e m o tio n ; th e o bjcct is w h a t the m ío
d ire c ís its view 1.0 w hen th e e m o tio n is excited. Ou
snerit, íor instance, raises pride; a n d it is essential t
p rid e to tu rn o u r view on o u rselv es w ith c o m p k
cene y a n d satisfacción.
Now, as the ca u se s of these p a ssions a r e very nu
rnerous a n d various, th o u g h th e ír object be u n iío rt
a n d sim ple; it m a v be a subjeeí o í eurio sity to cor
sider, w h a t th a t c ir c u m s ta n c e is, in w h ic h all ibes
vai’km s ca u se s agree; o r in o th e r w ords, w h a t is th
real efíicieiH cau se s oí th e passion. We shall begr
w ith p r id e a n d h u m iliiy .
3. In o r d e r to e x p la in th e cau se s of these pa;
sions, w e m u s t reflect o n c e ría in p rin c ip ie s , w lucl
th o u g h th e y have a m ig h ty in ílu en c e on ev e ry opc
ral ion, b o th of th e u n d e rs ta m lín g a n d p a ssio n s, a r
not c o m m o n ly tn u ch insisted on by p h ilo s o p h e n
T he t’irst o f 1líese is th e associaitor: o f ideas, o r tha
prin c ip ie , by w hich wc rnake a n e a sy transitioi
íro m one idea to a n o th e r. H o w e v er n n c e r t a i n a n
eharsgeable o u r th o u g h ts m a y be, they a r e not en
tirely w i ilion t ru le a n d m et hod in theii' change?
They u su a llv p a s s w ith reguJarity, íro m on e o b je e 1
145 lo w h a t res em bies it, is c o n tig u o u s to it, o r produeet
by ií.* W hen on e idea is p rese n 1. to th e im a g iria ü o r
■' See Bnqinrv concerní n g Human Undeistanciiní.
S e d . III, Of the Association oí ideas, p. 17.“

¡45 “ H u m e c ita p o r la p a g in a ció n de la ed ic ió n de 1722. qu


luego sería recogida en .la e d ició n postum a de J777, que: suele sí
la base de todas las ediciones m odernas. L A Selby-Bigge- recogí
« ¡la n u m e ra c ió n y la colocó a l m argen de su e d ició n de las de
E n q u iñ e s (3‘‘ e d .r c o rre g id a y revisad a p o r P.H. N id d íic b , O xíoia
Cía veis don Press, 1975). Así pues, en la e d ició n d.e Setbv-Biy,^
(que puede ser considerada 1a e d ició n standard de tas E n q u iñ es
la p. 17 c o rre sp o n d cria a la p. 23, (Para datos m ás co m p le to s reí*
rem es a todas estas ed icio ne s c o n fro n ta r b ib lio g ra fía .)

88
PÍSERTAC.IÓN SOBRE LAS PASIONES

oitu pe rso n a . Las causas, de Ja m is m a m a n e r a , son


<> bien excelencias o bien defectos.
En lo q u e respecta a to d a s e sta s pasiones, las can
s;is son a q u e llo que excita la em oción, eJ o b jeto
aquello a qu e la m e n te dirige su m ir a d a c u a n d o la
emoción es e x c ita d a . P or eje m p lo , n u e s tr o m érito
d e spierta orgullo, y, es esencial p a ra el o rg u llo vol­
ver n u e s tra vista s o b re n o s o tro s m is in o s con c o m p la ­
cencia y satisfacción.
A hora bien, c o m o las c a u sa s de e s ta s p asiones son
muy n u m e r o s a s y v a ria d a s , a u n q u e su o b je to sea
uniform e y sim ple, p u e d e se r un a s u n to cu rio so c o n ­
sid e ra r cuál es a q u e lla c ir c u n s ta n c ia en la q u e to d as
esias d iv ersa s c a u sa s coinciden, o en o t r a s p a la b r a s ,
eiiál es la ca u sa eficiente real de la pasión. C o m e n z a ­
rem os p o r el o rg u llo y la h u m il d a d .20
3. A lin de e x p lic a r las c a u sa s de estas pasiones,
d e b e m o s reflex io n a r s o b re ciertos p rin c ip io s que,
a u n q u e tienen una pod e ro sa influencia s o b re c u a l­
q u ie r o p e ra c ió n ta n to del e n te n d im ie n to c o m o de las
pasiones, los filósofos no h a n h e c h o m u c h o h in ca p ié
en ellos. El p r im e r o de ellos es la asociación de
ideas, o p rin c ip io p o r el qu e rea liz a m o s u n a fácil
n a n s ic ió n de u n a idea a o tra . P o r m u y in cie rto s y
c a m b ia n te s que p u e d a n s e r n u e s tro s p e n s a m ie n to s ,
no e stán p riv a d o s to ta lm e n te d e regla y m é to d o en
mis c a m bios. P asan con re g u la rid a d de un objeto a
aquél que se le asem eja, le es c o n tig u o o es p ro d u ci- 145
slo p o r é i .'' C u a n d o u n a idea se prese n ta a la irnagi-
r In vestigación sobre el co no cim ien to h um ano, sec-
í io n III; «D e 1;i a s o c ia c ió n d e Id e a s » .-'

20, Sobre la d e fin ic ió n de Lis cu a tro pasiones in d ire cta s y sus


s ;iusus y tib íe lo s no bav pasajes exactam ente iguales en T H N , p e ro
,e pueden c o n fro n ta r T H N , SB 2 7 7 -2 7 9 / FD 446-149 y SB 329-331
.■r'P 5 J1-513.
21. Crí. E¡, SB 23-24 i SO 39-46.

89
A D 1SSERTAT10N ON T H E PA SSIO N S

any o th er, u n iíe d by these relations, n a tu r a llv follows


it, a n d e n te rs w ith m ore íaciíity, by m e a n s oí th a t in-
trocí uct ion.
The second p ro p e rty , w h ic h I shaII obsei-ve in the
h u m a n m in d , is a like association o f im p re ss io n s or
e m otions. AlJ resem bíing im p re ss io n s a r e e o n n e c te d
together; an d no so o n e r o n e a lise s, (h an th e resí na-
tu ra lly foílow, G rief an d d is a p p o in tm e n t give rise to
anger, a n g e r ío envy, envy to m alice, a n d m a tic e to
grief a g a in , ín like m a n n e r , o u r tem p e r, w hen elev-
a ted w ith joy, na.tural.ly th ro w s itselí in to love, gene-
rosity, conrage, prid e , a n d o th e r r e s e m b íin g affec-
tioris.
In th e th ird place, it is o b se rv a b le of these tw o
k in d s o f association, that they very m u c h assist a n d
l’o r w a r d e a c h o th er, a n d t h a t th e tr a n s itio n is m ore
easily m ade, w h e re they hoih e o n c u r in th e sam e oh-
jec t, T hns, a m an, who, by an in ju ry received from
a n o th e r, is very m udh d isc o m p o sed a n d m ffie d in bis
tem p e r, is a p i to find a h u n d r e d subjects of h a tre d ,
d iseontent, im p a tie n c e, íear, a n d o th e r n n e a sy p a s ­
sions; especially, if he c a n discover these subjects in
o r n e a r the p e rson, w ho w a s th e object oí his first
e m o tio n . Tho.se prin c ip ie s, w hich ío rw a rd th e tra n s í -
tion of ideas, here c o n c u r w ith those w h ic h o p é ra te
on the passions; a n d both, u n itin g in one ac tio n , bes-
tow on th e m in d a d o u b le im pulse,
Upon this occasion 1 rnay c ite a p a ssa g e from an
e le g a n t w riter, w h o e xpresses him seli in th e following
manner;""'

* Ad dison. The Spec.tator, No, 412,

90
DISERTACIÓN SOBRE f.AS PASIONES

nación, c u a lq u ie r o tra u n id a p o r m e d io de estas r e l a ­


c iones la sigue n a tu r a lm e n te y a p a re c e con m a y o r
facilidad p o r m e d io de e s ta in tro d u c c ió n .22
La segunda p r o p ie d a d q u e o b s e rv a ré en la m en te
h u m a n a es u n a s im ila r a sociación de im p re sio n e s o
e m o c i o n e s , T o d a s las im p re sio n e s sem ejantes están
rela cio n a d a s: no bien ha s u rg id o vina, c u a n d o el res­
to la sigue con n a tu r a lid a d . La tris te z a y la f ru s tra ­
ción da n lu g a r a la cólera, la c ólera a la envidia, la
en v id ia a la m alicia, y la m alic ia de nuevo a la tris ­
teza, Del m is m o m odo, n u e s tr o te m p e ra m e n to , c u a n ­
do se ve e x a lta d o por la alegría, se in clin a n a t u r a l ­
m e n te al a m o r, la g e n e ro sid ad , el valor, el orgullo y
o tra s afecciones s e m e ja n te s.2’
E n tercer lu g ar, se o b se rv a que e sta s dos clases de
asociación se a y u d a n y favorecen m u c h o u n a a o tra ,
y qu e la tra n sic ió n se rea liz a m u c h o m á s fácilm ente
c u a n d o co in cid en a m b a s en el m is m o objeto. De ese
m odo, un h o m b re , qu e d e b id o a un insulto rec ib id o
de otro, se e n c u e n tra con el á n im o m u y a lte ra d o e
irrita d o , es p ro p e n s o a encontrar' cientos de m otivos
de odio, disgusto, im p a c ie n c ia , m ie d o y o tra s pa sio ­
nes d e s a g ra d a b le s , e sp ec ialm en te , si pu e d e e n c o n ­
t r a r esos m otivos en la p e rs o n a q u e e ra el objeto de
ia p r im e r a em oción, o c e rc a de ella. Aquellos p r in c i ­
pios qu e favorecen la tra n sic ió n de ideas c o n c u rre n
aqui con aquéllos que o p e ra n sobre las pasiones, y,
a m b o s, u n ién d o se en u n a acción, p ro p o rc io n a n a la
m e n te u n doble im p u lso ,24
S obre e s ta c irc u n s ta n c ia p u e d o cita r un pa saje de
un ele g a n te escritor, q u e se ex p re sa de la m a n e r a s i­
guiente:*

* A del i s o n : The Spectator, n ," 4 1 2 .

2.2. A p ro x im a d a citen te ig u a l a. T H N , SB 283 ! FD 454.


23. Id é n tic o a T H N , SB 283 / FD 454-455.
24, Id é n tic o a T H N , SB 283-284 i FD 455.

91
A n iS S E R T A T lO M ON T 1-1ti PASSIONS

"As the lancy delighfs in every thing, Chat is great,


sfraoge, or beainiful, a n d is siil! the m o re pleased
ih e m o re it íinds oí these perfections in th e sam e ob-
ject, so it is cíipable of recciving nevv satis fací ion by
the a ssistance of a n o íh e r sen se. Thus, any co n tin u a !
s o u n d , as th e m u sic oí birds, o r a íall o í w a te rs, aw a-
kens every m o m e n t the m in d of th e b e h o ld e r, a n d
rnak.es him m o re a líe n tive to th e scveral h e a u ties of
the place, íh at lie hefore him . Thus, if there arisc s a
íra g a n cy of sniells o r p erfum es, ihey h eighten the
plea su re of th e im a g in a tio n , an d m ak e even. th e co-
lours a n d v e rd u re of the land.scape a p p e a r m o re
agreeable; l'or the ideas of b o th se oses r c c o m in e n d
each other, an d a re p le a s a n te r to g e th e r th a n were
they e n te r the m in d s e p a ra te íy . As the d iñ e r e n t co­
lon rs of a p ictu rc, w h e n they are well disposed, set
146 ofí on e anotlier, a n d receive a n a d d itio n a l b e a u ly
írom the a d v a n ta g e of the si tu a tio n .’'
In f hese p h ie n o m e n a , w e m a v r e m a r k th e associa-
tion b o th oí im p re ssio n s an d ideas; as well as the
m u tu a l a s sista n c e these a s s o d a t io n s lend to each
other.
4. It seem s to me, th a t b o th these specles of reía-
tions ha ve place in p ro d u c in g Pride o r H um iliiy, and
a r e the real, eíficient ca u se s of the passion.
W ith re g a rd to th e íirst rela tio n , that of ideas,
!Viere can be no question. W hatever w e are pvoud of
rnust, in s o m e m a n n e r , belong to us. It is a lw a y s our
knowledge, o u r sense, beauty, posses.si.ons, íam ily , on
w hich we valué ourselves. Selí, w hieh is the object of
th e passion, rrmst still be rela te d to that q u a lily or
c irc u m s ta n c e , w hich causes th e passion, T here m u st
be a c orine xión beiw ecn th e m ; an easy tra.nsi.tion oí

92
DISERTACIÓN SOBRE 1..AS PASIONES

«De la m ism a m a n e r a qu e la im a g in a c ió n se de-


leiia con c u a lq u ie r cosa qu e sea g ran d e , r a r a o m a r a ­
villosa, y se satisface m á s c u a n to m ás e n c u e n tre
de estas perfecciones en el m ism o objeto, será capa?, de
recibir un a nueva satisfacción p o r ía c o n c u rre n c ia
de algún otro s e n tid o c o rp o ra l. De ese m odo, c u a l­
q u ie r sonido continuo, c o m o el c a n ío de los pá ja ro s,
o un a casc a d a , d e s p ie rta en todo m o m e n to la m e n te
dei e s p e c ta d o r y le h ace m ás a te n to a las d istin ta s
bellezas del lu g ar q u e se e x tiende a n te él. Así, si s u r ­
ge un a fragancia de a ro m a s y p erfum es, éstos in te n ­
sifican el plac e r d e la im a g in a c ió n e incluso ha c en
a p a re c e r m ás a g ra d a b le s los colores y el v e rd o r del
paisaje. Y es que las ideas de a m b o s sentidos se favo­
recen u n as a o tras y j u n ta s son m á s p la c e n te r a s que
c u a n d o se a s ie n ta n p o r s e p a r a d o en la m en te . De la
m is m a m a n e r a , los diferentes colores de u n a p i n t u ­
ra, c u a n d o están bien dispuestos, se hacen r e s a lta r
unos a otro s y reciben u n a belleza adicional proce- 146
dente de lo ventajoso de la situación».
En estos fenóm enos p o d e m o s a p r e c ia r la a s o c ia ­
ción ta n to de im p re sio n e s c o m o de ideas, a d e m á s de
la asisten c ia m u tu a que e sta s asociaciones se p re s ta n
una a o t r a .2'"’
4. Me parece qu e e sta s dos clases de relación tie­
nen lu g a r en la pro d u cc ió n del Orgullo y la H u m ild a d
v q u e son las c a u sa s reales y eficientes de las pasiones.
Con respecto a la p r im e r a relación, la de ideas,
no p u e d e h a b e r n in g ú n p ro b le m a . C u a lq u ie r cosa de
la qu e estem os orgullosos debe, de a lg u n a m a n e ra ,
p e rte n ec e m o s. S ie m p r e es nuestro conocim iento,
nuestro b u e n sentido, posesiones y fam ilia, aq u e llo a
p a r t i r de lo que nos v a lo ra m o s a nosotros m ism os.
El Yo, qu e es el objeto de la pasión, debe a d e m á s es­
ta r r e la c io n a d o con esa c u a lid a d o c irc u n s ta n c ia que

25. Id én tico a THN , SB 284 / FD 455-456.

93
A iDISSERTATíON OM T H E PA SSIO N S

the im a g in a tio n ; o r a íacility o í the co n c ep tio n ¡n


passin g from one to th e o th er. W here this connexion
is w a n tin g , no o bject c a n e ith e r ex c ite p rid e o r hu-
m ilitv; an d th e m ore you w eaken th e connexion, the
m ore you w e aken th e passion,
5. The o n ly subject oí e n q u iry is, w h e th e r th e r e
be a like rela tio n of i m p re ssio n s o r s e n tim e n ts, w her-
ever p r id e o r h u m ility is fe.lt; w h e th e r the e ire u m s-
tance, w hich ca u se s th e passio n , p rcviously excites a
s e n tim e n t s im ila r to th e passion; an d w h e th e r there
be a n easy tra n s fu s ió n of th e on e into the other.
T he feeling o r s e n tim e n t of p r id e is agreeable; oí
h u m ility , p a inful. An a g re e a b le s e n sa tio n is, there-
fore, rela te d to th e form er; a painful, to th e latíe r.
And if w e find, a ít e r e x a m in a!io n , th a t every object,
w h ic h p ro d u c e s p rid e , p ro d u c e s also a s e p a r a te plea-
sure; a n d every object, w h ic h ca u se s h u m ility , ex­
cites in like m a n n e r a s e p a r a te uneasiness; w e m u st
allow, in th a t case, t h a t the prese n ! th eo ry ¡s fully
p ro v ed an d a sc e rta in e d . The double rela tio n of ideas
a n d s e n tim e n ts wilt be ack n o w led g ed incontestable,
6, To b e g in w ith p e rs o n a l m erit a n d d e m e ril. the
m ost obviotts cau se s of these passions; it w o u ld be
e n tirely foreign to o u r p re s e n t p u r p o s e lo e x a m in e
the fo u n d atio n o f m o ra l d istinctions. It is sufficient
to observe, th a t th e foregoing th e o ry c o n c ern in g the
orig in of the p a s sio n s m ay be d efended o n a n y hy-
pothesis. The m ost p r o b a b le system , w hich has been
a d v a n e e d to ex p la in th e difference b e tw e en vi.ee a n d
virtud, is, th a t e ith e r from a p r im a r y con.stit.ution of
n a tu re , o r from a sense o f p u b lic o r p r ív a te interest,

26, K1 tem a de la in flu e n c ia de las relaciones de ideas e im p re ­


siones en la génesis de Jas pasiones se puede e n c o n tra r en T H N ,
SB 285-290 / FD 456-462.
2 7 , Al r e s u m i r s u t e o r í a m o r a l i n t r o d u c e e s t a a l u s i ó n a l o r i g e n
u t i l i t a r i s t a d e l a m o r a l q u e n o a p a r e c í a c u e l ÍJ 'á g tr ie n l o p a r a l e l o

94
DISERTA CÍO N SOBRfi LAS PASÍONl-S

c a u sa la pasión. Debe h a b e r e n tre ellos u n a c o n e ­


xión, u n a fácil tra n s ic ió n de la im a g in a c ió n o u n a
c ie rta fac ilid a d en la con c ep c ió n p a r a p a s a r del u n o
a la o tra . C uando esta conexión falta, ningún objeto
pu e d e s u s c ita r ni o rg u llo ni h u m ild a d , y c u a n to m á s
se d e b ilite la conexión, m á s se d e b ilita rá la pasión.
5. El ún ico te m a de in v estigación es si existe u n a
sim ilar relación de im p re sio n e s o se n tim ie n to s c a d a
vez qu e se siente o rg u llo o h u m ild a d ; si la c ir c u n s ­
tan c ia qu e c a u sa la p a s ió n provoca p re v ia m e n te un
se n tim ie n to s im ila r a la pa sió n y si se d a u n a fácil
tra n s ic ió n del u n o a la otra .
La e m oción o se n tim ie n to de orgullo es a g r a d a ­
ble, la de h u m ild a d , d e s a g r a d a b le . Por consiguiente,
una sensación a g ra d a b le está r e la c io n a d a con la p r i­
m e ra y u n a d e s a g r a d a b le con la ú ltim a . Y si e n c o n ­
tram os, desp u és de n u e s tro e x a m e n , q u e todo o b jeto
q u e p ro voca orgullo, p ro voca ta m b ié n u n p la c e r se­
p a r a d o y que, todo objeto que provoca h u m ild a d ,
suscita de la m is m a m a n e r a u n d e s a g ra d o s e p ara d o ,
d e b e re m o s conceder, en tal caso, que la p re s e n te teo­
ría se e n c u e n tra to ta lm e n te p r o b a d a y de scu b ie rta .
La doble relación de ideas y se n tim ie n to s será rec o ­
n o c id a c o m o algo in c o n te s ta b le .26
6. C o m e n z are m o s c o n el m é rito y d e m é rito p e r ­
sonales, las c a u sa s m ás ob v ias de e sta s pasiones.
Q u e d a r ía to ta lm e n te fuera d e n u e s tro p ro p ó sito el
e x a m in a r el fu n d a m e n to de la d istinciones m orales.
R e su lta suficiente o b s e rv a r q u e la teo ría a n te r io r
c o n c e rn ie n te al origen de la p asiones p u e d e ser d e ­
fen d id a p o r e n c im a de c u a lq u ie r o tra hipótesis. El
sistem a m á s p lau sib le q u e se ha p ro p u e s to p a r a e x ­
p lic a r la d iferencia e n tre vicio y v irtu d es que, ya p o r
u n a constitución o rig in a ria de la n a tu ra le z a , ya p o r un
s e n tid o del interés pú b lico o p r iv a d o ,37 la m e r a vi-

d d T H N . R ecordem os que la noción de « u tilid a d » acrecienta su


im p o rta n c ia cu las o b ra s m ora les de H u m e fX>st.eriorcs al. T H N .

95
A D1.SS1-RTATION ON T tlü PASSIONS

147 c e rta in c h a ra c te r s u p o n th e very view a n d c o n te m ­


pla tion, p ro d u c e uncasiness; a n d oíhers, in like m an-
ner, excite pleasure. T he unc a sin e ss ¿i o el sati.sfaction,
p r o d u c e d in the s p e c ta to r, a re essential to vicc an d
virtue. To a p p ro v e o í 'a c h a ráele r, is to feel a delighí
upon its a p p e a n u ic e , To clisapprove of il, is lo he s e n ­
sible oí an uncasiness, The pain a n d pleasure* títere-
fore, being, in a rminner, the p r im a r y source ol
b la m e o r praise, m usí also be the ca u se s of all iheir
effeets; a n d conscrquently, the ca u se s ol' p rid e a n d hu-
m ility, w h ic h are th e u n a v o id a b le a tie n d a n ! s ol Ibal
distinction.
B u t supposing t h i s theory of m o rá is s h o u l d not be
received; it ts sti.ll e v id e n t th a t p a in and p leasu re, if
not th e sources of m o r a l d islinclions, a re at least in ­
s e p a ra b le from th em , A gene m u s and noble d í a m e ­
te r a d o n i s a sa tisfaetion even in the survey; and
w hen p rese n ted to us, fhotigh only in a p o e m or
lable, never íails to charrn an d delighí us, On th e
o ther hand» cruelty a n d Ireacherv displease irom
th e ir very na tu r e ; ñ or is il possible ever lo reeoneile
us to these q u a l ities, e ith e r in ourselves or others.
V irtue, the refere, p ro d u c e s alw a y s a p le a s u re dis-
tinci íroin the p r id e or selí-satishuition w h ic h a l ­
ten ds it: Vice, an unc a sin e ss s e p a r a le Irom the h u m i-
litv oí- rentorse.
But a high o r low conce i l of o u rselv es a lis e s not
Irom those q u a liü e s a lo n e of the m in d , w hich, a ecord-
ing to e o m m o n systerns of ethics, ha ve heen defined
p a rís of m oral dul v; bul irom a n y o th er, w hich have
a connexion w ith plea su re o r uneasiness, N o th in g
flatters o u r va ni t y m o re th a n the talent. oí pleasing
by our w il, g o o d -h u m o u r, o r an y o ther accom plish-
m ent; a n d n o th in g gives u s a m o re sensible m o rtifi­
ca! ion, than a d isa p p o in tin e n l in an y íitle m p t of th at

96
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASIONES

ióii o c o n te m p la c ió n de d e te r m in a d o s c a ra c te r e s 147
>roduce desagrado, y la de oíros, p ro d u c e placci'. El
:esagrado y la satisfacción p ro d u c id o s en el especia-
o r son esenciales p a ra el vicio y la virtu d . A p robar
0 c a rá c te r es se n tir a g ra d o a n te su a p a ric ió n . D es­
p r o b a rlo , s e n tir d e s ag ra d o . P o r consiguiente, el do-
:>r y el placel', al s e r ele a lg u n a m a n e r a la fuente p r i­
maria de condena y a la b a n z a , d e b e n ser ta m b ié n
1 c a u sa de todos sus electos, y, c o n sec u e n te m e n te , la
a u sa del orgullo y la h u m ild a d , q u e so n los a e o m p a -
a n te s inevitables de esa d is tin c ió n .28
Pero su p o n ie n d o qu e e sta teo ría m oral no fuese
ee p ta d a , es evidente a ú n qu e el d o lo r y el plac e r, si
0 son las fuentes de las distin cio n e s m orales, al me-
os son inse p a rab le s de ellas. Un c a r á c te r noble y ge-
eroso pro p o rc io n a satisfacción incluso e n u n a ojea-
a general; y c u a n d o se nos a p arece, a u n q u e sea en un
o e m a o en u n a fábula, n o deja n u n c a de e n c a n t a r ­
os y d e le ita m o s . En el la d o c o n tra rio , la c ru e ld a d y
1 d e slealtad d e s a g ra d a n p o r su p ro p ia n a tu r a le z a v
os es im posible c o n fo rm a rn o s con e sta s cu a lid ad e s,
a estén en nosotros ya en o tro s ,29 La virtu d , p o r con-
guiente, p ro d u ce s ie m p re un p la c e r d istin to del Gr­
ullo o a u tosa lis!.acción que la a c o m p a ñ a n , el vicio,
n d e s a g r a d o se p a ra d o de la h u m ild a d o el rem ordi-
i icuto.
Pero un alto o bajo con c ep to de nosotros ¡nisinos
0 n ace sólo de esas c u a lid a d e s de la m ente que, de
cuerdo con los sis te m a s de ética c o m u n e s, h a n sido
efim das c o m o e lem entos del d e b e r m oral, sino de
ja l q u ie r otra que tenga conexión con el p la c e r o el
1a (estar. N a d a satisface m á s n u e s tr a v a n id a d que
don de agraciar con n u e s tro ingenio, buen h u m o r o
ja lq u ie r o tro talento, y n a d a p ro d u c e m a y o r m orti-
cacíón q u e una fru stra c ió n en c u a lq u ie r a s u n to de

2S. 1den Ile o a T H N , SB 296 / FD 470.


29, id é n tic o a T H N , SB 296 / FD 4 7 !.

97
A DiSSERTATlOX O.N THE PASSIONS

kind, N o one has ever been a bíe lo tell precise! y,


w h a t w ií is, a n d to show w h y such a system of
íh o u g h t m u s t he received u n d e r thal: denomi.nati.on,
a n d such a n o th e r rejected, ít is by ta s te alone: we can
decide concerní ng it; ñ o r a r e we pos,se.s sed of any
o th e r s ta n d a r d , by w hich w e can fo rm a judgemenl;
o!: this n a tu re , Now w h a t is this taste, from w hich
t r u e a n d false w it in a m a n n e r receive ih e ir being,
a n d w ith o u t w hieh n o th o u g h t can h a v e a til le to eit-
h e r of these d e n o m in a tio n s ? It is p la in lv n o th in g b u t
a se n sa tio n of p le a s u r e from tru e wit, a n d of disg u st
íro m false, w ith o u t o u r being abfe l:o telf th e re a sons
of t h a t satisfaetion o r uneasiness, T he p o w e r of exei-
148 tin g these op p o site se n sa tio n s is, therefore, th e very
es sen ce of tru c o r false wit; a n d con sequen tly, th e
cause of t h a t v a n ity or m ortific a tió n , w hich arise s
íro m one o r th e other,
7, B e auty of ail k in d s gives us a p e c u lia r delight
a n d satisfaetion; as d e lo rim ty p ro d u c e s p a in , upon
w h a te v e r subject it m a y be placed, a n d w h e t h e r sur-
veyed in an a n im a te 01' in a n im a te object, II: the
b e a u ty o r d e fo rm ity belong to o u r own face, shape,
o r person, this p le a s u r e o r uneasiness is e o nverted
in to p ride o r h u m ifiíy ; as h a v in g in this case afl the
c i reunís lances req u isite to produce a peí lee i t r a n s i ­
ción, a e c o rd in g to th e p re s e n t tfieory.
it w ould seem , th a t th e very essence of b e a u ly
consists in its p o w e r of p r o d u c in g pleasure, Al) its eí-
lec is, íherelorc, m u st pro ce e d írom this c írcum -
stancc: And if b eauty is so universalfy th e subject of
vanity, it is only from i 1s being th e cause of p leasu re,
C o n c e m in g all o th e r bodily a c c o m p lish m e n ts, we
m a y observe in g e n e ra l, th a t w h a te v e r in ourselves
is e ith e r useful, be a u tiíu l, or su p riz in g , is a n o b jec t

30, Id é n tic o a TRINI. SB 297 / FD 471-472.


31, Id é n tic o a T H N , SB 298 / FD 473,

98
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASIONES

esta clase. N a d ie h a sido c a p a z n u n c a de p r e c is a r


qué es el ingenio n i d e e x p lic a r p o r q u é tal sis te m a
de p e n s a m ie n to es incluido b a jo esa d e n o m in a c ió n y
mi o tro no. Sólo p o r el gusto p o d e m o s d e c id ir sobre
esto y n o poseem o s n in g ú n o tro c riterio p o r el que
p od a m o s f o rm a r un ju ic io de esta n a tu r a le z a . A hora
bien, ¿qué es este gusto, de) c u a l e n c ie rto s e n tid o re­
c iben su s e r el v e rd a d e r o y el falso ingenio, y sin el
q u e n in g ú n p e n s a m ie n to tiene d e re c h o a n in g u n a de
esas dos d e n o m in a c io n e s ? Es s im p le m e n te u n a s e n ­
sación de p la c e r p ro c e d e n te del v e rd a d e r o ingenio, y
d e disg u sto p ro ce d e n te del falso, sin q u e p o d a m o s
decir las razones de esa sa tisfa c ció n o d e sagrado. El
p o d e r d e s u s c ita r e sta s sensa c io n es o p u e s ta s es, p o r
c onsiguiente, la a u té n tic a esen c ia del v e rd a d e r o o í 48
falso in g en io y, en consecuencia, la c a u sa de, esa v a ­
nid ad o m ortific a c ió n que nace del uno o del otro,-0
7. La Belleza e n to d a s sus fo rm a s nos p ro p o rc io ­
na u n p e c u lia r deleite y satisfacción, de la m is m a
m a n e ra q u e la d e fo rm id a d p ro d u c e d e s ag ra d o , c u a l­
q u iera qu e sea el sujeto en q u e p u e d a e n c o n tra rs e , y
ta n to si es o b s e rv a d a en u n objeto a n im a d o c o m o en
u n o in a n im a d o . Si la belleza o d e fo rm id a d p e rte n e ­
cen a n u e s tro p r o p io rostro, fig u ra o pe rso n a , este
placei' o d e s a g ra d o se convierte en orgullo o h u m i l ­
dad, pu e sto q u e tie n e en e s te c aso to d a s las c ir c u n s ­
ta n c ia s re q u e r id a s p a r a p r o d u c ir u n a tra n sic ió n p e r ­
fecta, de a c u e r d o con la p r e s e n te teo ría.JI
P arece q u e la esencia a u té n tic a de- la belleza c o n ­
siste en su p o d e r d e p r o d u c ir plac e r. P o r consiguiente,
todos sus efectos d e b e n p r o c e d e r d e e s ta c ir c u n s ta n ­
cia; y si la b e lleza es m otivo de v a n id a d ta n u n iv e r­
sal m en te , se debe sólo a q u e es c a u s a d e plac e r. '2
E n lo q u e re s p e c ta a las d e m á s c u a lid a d e s c o rp o ­
rales, p o d e m o s o b s e rv a r en general q u e to d o lo que
en nosotros es útil, bello o so rp re n d e n te , es o b jeto de

32. Aprosimadamenlc igual a THN, SB 299 í FD 474.

99
A DISSERTATION ON l i l i PASSIONS

of pride; a n d che c o n tra ry o(: hum ílity. T hese qual-


ities agree in p r o d u c in g a s e p a r a te pleasure; a n d
a g re e in n o tlu n g d s e .
We a re vain of th e surprszíng adven tu res w hich
w e have me! with, the e scapes w hich we have n í a de,
th e d a n g e rs to w h ic h w e have been exposed; a s welJ
a s of o u r s u rp riz in g feats oí vig o u r a n d activity.
H enee th eorigin. of v u lg ar lying; vvhere men, w ith o u t
a n y interest, a n d m erelv ouí of vanity, lieap u p a
n u m h e r of exl r a o rd iiia ry events, wliieh a re e ith e r the
fictions of th e ir b rain ; or, if true, have no c onnexion
w ith them selves. T h e ir Iruitful invention sn p plies
th em w ith a variety of a d v e n tures; a n d vvhere th at
talen! ís w a n íin g , they a p p ro p ia te such a s belong to
others, in o r d e r to gratify th e ir vanity: For b e tw een
that passion, a n d the s e n tim e n t of pleasure, th ere is
a lw a y s a cióse eonnexion.
8. B u t th o u g h p rid e a n d h u m ü ity have the qual-
i ti es o í o u r m in d a n d body, th a t is, of sel f, for th eir
n a tu ra l a n d m ore i m m e d ía te eau.ses; we find by ex­
per i ence, th a t m a n y o th e r objeets p ro d u c e these af-
leetions. We found vanity u p o n bouses, gardens,
equipage, an d o th e r externa! objeets; a s well as u p o n
personal m erit a n d a c e o m p íis h m e n ts . This h a p p e n s
w hen e x ternal objeets a c q u ir e any p a r t i c u l a r reía-
tion to ourseives, a n d a r e asso c ia te d o r eonneeted
with us. A beautifi.il íish in th e ucean, a well-propor-
tioned a n im a l in a íorest, a n d indeed, an y thing,
w h ic h n e ith e r belongs ñ o r is rela te d to us, has no
¡49 ni a n n e r o l in t ! u e n ee on o u r vanity; w h a te v e r extraor-
d m a r y q u n litie s it m ay be endo w e d w ith, an d w hal-
e v e r degree o í s n rp riz e a n d a d m i r a l io n it m ay natur-
ally occasion. ft m ust be so m e w ay assoeiated with
us, in o r d e r to to u eh o u r prid e . Its idea m usí hang,

.33, i d é n t i c o a T H N , S B 300-301 i FD 47S-476.

100
DISERTACION SOBRE LAS PASIONES

orgullo, y lo co n tra rio , de h u m ild a d . Estas c u a lid a ­


des coinciden en que p r o d u c e n un p la c e r s e p ara d o ,
y no coinciden en n a d a m á s .”
Estarnos orgullosos de las a v e n tu r a s s o rp r ó n d e n ­
les que nos han acontecido, las fugas que h e m o s r e a ­
lizado, los peligros a los qu e h e m o s e s ta d o expuestos,
lan to c o m o p o r n ú es iros s o rp r e n d e n te s ejem plos de
vigor y a c tiv id a d . De a h í el o rig e n de las m e n tir a s
vulgares, c u a n d o los ho m b re s, sin interés alguno, y
s im p le m e n te p o r v a n id a d , a m o n to n a n g ran n ú m e r o
de a c o n te c im ie n to s e x tra o rd in a rio s , qu e o son ficcio­
nes de su mente, o, si son verd a d e ro s, no tienen n i n ­
guna conexión con ellos. Su fértil inventiva les p r o ­
porciona g ran v a rie d ad tic a v e n tu ra s , y c u a n d o les
falta este talento, se a p r o p i a n de las qu e p e rte n ec e n
a los d e m á s, a fin de sa tisfacer su v a n id a d , p o rq u e
en tre esta pasión y el s e n tim ie n to de p la c e r hay
s ie m p re u n a estrecha conexión. -4
8. Pero, a u n q u e el o rg u llo y la h u m ild a d tienen
a las c u a lid a d e s de nuestra m en te y nu e stro cuerpo,
esto es, del Yo, p o r sus c a u sa s m ás n a tu r a le s e in m e ­
diatas, enc o n trarn o s p o r experiencia q u e otros m u ­
chos o bjetos p ro d u ce n estas afecciones. E n c o n tra m o s
v a n id a d a pro p ó sito de casas, ja r d in e s , c a rr u a je s y
otros objetos exíenios, la u to c o m o p o r el m é rito y t a ­
lentos personales. Esto o c u rre c u a n d o los objetos e x ­
ternos a d q u ie re n c u a lq u ie r relación p a r t i c u l a r con
nosotros. Un bello pez en el océano, un a n im a l bien
p ro p o rc io n a d o en u n bosque, y, en sum a, c u a lq u ie r
cosa q u e no nos p e rte n e z c a ni esté rela cio n a d a con
nosotros, no tiene nin g ú n m edio de influir en n u e s tra
v a n id a d , sean cuales sean las e x tr a o rd in a ria s cual i- 149
dad es de las que esté d o ta d a , y sea cual sea el g ra d o
de sorp re sa y a d m ir a c ió n que p u e d a o c a sio n a r n a t u ­
ralm en te , Debe e s ta r a so cia d a de a lguna m a n e r a con
n osotros p a ra a fe c ta r a n u e stro orgullo. Su idea, de

34. klc»i.ÍL'ü :i T H N , SB 3 0 1 ! í;'D 476.

10 1
A d i s s í ; r t a t io n ON THE p a s s io n s

in a raa n n e r, u p e n th a t of ourselves; a n d tlie transí-


tion frorn one lo the o th e r m u st be easy an d n a tu ra ].
Men a re vain of i he b e a u ty either of iím ir eountrv.,
o r the ir county, or even of their p ar ish. H e te Üie idea
of b e a u ty p la in lv p ro d u c e s a pleasure. This, p lea su re
is rela ie d to pride, The object or cause of th is p le a s ­
ure is, by the s u p p o sitio n , relaied to seff, the object
oí pride, By this d o u b le r d a tion of s e n tim e n ts a n d
ideas, a transí tion is m a d e from o n e to the other,
Men a re al so vain of the liappy tem pe r atu re ol
the d i ni ate. in w hich they are born; of the lertility
of íh e ir na ti ve soil; of th e goodness o í th e wines,
fruits, or vicíuaJs, p ro d u c e d by it; of the softness or
forcé of th e ir language, w ith o ther p a rtic u la r» of th at
kind, These objeets have plaroly a referenee to the,
plea su res of sen se, a n d a r e onginal.lv con si de re d as
ag reeable to th e feeling, taste o r hearing. H ow con Id
they becom e ca u se s of prid e , except by m e a o s of th at
tra n s itio n above expía ined?
T here are som e, w ho di se o ver a vanity of an op-
posite kind, a n d afí’e et to d e p re c ía te th e ir o w n eoun-
try, in e o m p a r is o n of those, to w hich they have tra-
velled. These p e rs o n s find, w h e n they a re at lióme,
a n d s u rr o u n d e d w ith th e ir co u n try in en , ih a t the
stro n g relation betw een tliem a n d th e ir o w n n a tio n
is s h a re d w ith so rnany, th a t it is in a m a n n e r losl to
ihem ; w hereas, th a t d is ta n t relation to a foreign
c o untry, w hich is form ed by their having seen it, a n d
Hved in it, is a u g m e n te d by their consi de rin g h o w
few have d o n e the same. For this reason, they a lw a y s
a d m ir e the bea u ty , utility, a n d rarity of w h a l th ev
niet w ith a b ro a d , above wliat thev find a t horne.

35, Id én tic o a T H N , SB 503-304 í í-D 479,


36, Id é ü ü co «i T H N , SB 306 ' FD 4 8 2 ^ 8 3 .
37, íd é riíito ;:¡ T H N . SB 307 / t'D 483,

(0 2
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASION ES

algún m odo, debe d e p e n d e r de la d e n o sotros m is ­


mos, y la transición de u n a a o tra debe ser fácil y
n a tu r a l.33
Los h o m b re s e s tá n o rg ullosos de la belleza ele su
país, su c o n d a d o e incluso su p a rro q u ia . Aquí la idea
de belleza p ro d u ce p la c e r se n cilla m e n te . Este p la c e r
e s tá con e cta d o con el orgullo. El o b jeto o c a u sa d e
este p la c e r está, p o r hipótesis, re la c io n a d o con el Yo,
el objeto del orgullo. P o r esta d o ble relació n de se n ­
tim ientos e ideas se p ro d u c e u n a tran sició n de u n o a
o tro .36
Los h o m b re s ta m b ié n e stán orgullosos de la a g r a ­
d a b le t e m p e r a t u r a del c lim a en q u e ha n nacido, de
la fertilidad de su tierra n a ta l, de la b o n d a d de los
vinos, frutos y m a n ja re s p r o d u c id o s p o r ella, de la
s u a v id a d o tu erz a de s u lenguaje, en tre o tra s p a r t i c u ­
larid ad e s de esa clase. E stos o b jeto s tienen n o r m a l ­
m en te u n a referencia a los placeres de los sentidos.
Y son co n sid e rad o s o r ig in a lm e n te c o m o a g ra d a b le s
al tacto, al gusto o al oído. ¿Cóm o p o d r ía n llegar a
s e r c a u sa del o rg u llo si n o fuera p o r m edio de esa
tran sició n que h e m o s e x p lic ad o m á s arriba?-’7
Hay a lg u n a s p e rs o n a s q u e p r e s e n ta n un a v a n id a d
de u n tipo o p u esto y que suelen d e s p re c ia r su p ro p io
país p o r c o m p a r a c ió n con aquéllos a los qu e ha n via­
ja d o , E s ta s p e rso n a s e n c u e n tra n , c u a n d o e s tá n en
casa y ro d ea d o s de c o m p a trio ta s , qu e la relación e s ­
trecha e n tre ellos y su p ro p ia n ación es c o m p a rtid a
p o r t a n t a gente que, de a lg u n a m a n e r a , d e s a p a re c e
p a r a ellos, m ie n tr a s que, la d ista n te relación con un
p a ís extranjero, que se ha fo rm a d o al h a b e rlo visita­
d o y vivido en él, a u m e n ta al c o n s id e r a r q u é pocos
h a n hecho lo m ism o. Por e s ta razón, a d m i r a n s ie m ­
p re la belleza, u tilid a d y ra re z a de lo que e n c o n tr a ­
ron en el e x tra n je ro p o r e n c im a de lo q u e e n c u e n tra n
en casa*

38. I d é n tic o a T H N , SB 3 0 7 / FD 4 83.

103
A DISSKRTATION ON THE PASSIONS

Since w e c a n he vain of a couiUry, d i.m a te o r an y


in a n im a te objeci:, w h ic h bears a rela tio n to us: it is
no w o n d e r we sh o u ld be vain of th e q u a litie s of
ihose, w h o a re c o n n e ete d w ith us by blood o r
(riendsiiip. A ccordingly w e (ind, th a t any qualities
w hich, w h e n helonging to ourselves, p ro d u c e pride,
p ro d u c e ais o, in a íess degree, the s a m e aH'eelion,
w hen d ise ove red in p e rsons, related to us. The beau-
ly, ad d re ss, m e rit, credit, a n d h o n o u rs of t lie ir kívv-
d red a re c a retul] y d isplayed by th e p ro u d , an d are
c o n s id e ra b le sources of t lio i r vanity.
ISO As we a re p ro u d of riehes ín ourselves, we desi re,
in o r d e r lo gratify o u r vanity, th a t every one w h o has
a n y connexion w ith us, s h o u ld Hkewise be possessed
of th em , a n d a r e a s h a m e d of su eh as a re m ea n or
p o o r am oiig o u r írie n d s a n d relations. O u r íoreía-
th e r s being re g a rd e d a s o u r n earest relatio n s; every
one u a tu ra llv aííe cls to be ot a good farnily, a n d to
be desce n d e d irom a long succession of rieh a n d
h o n o u ra b le ancestors.
Those, w h o faoosí of the a n fiq u iíy of th e ir faru-
ili.es, a re glad w hen they c a n join this c ircurnstance,
th a t th e ir an c esto rs, Sor m a n y g e n e ra tio n s, have beeu
u n in te r r u p le d p r o p ie to rs of th e sam e p o r tio n of land,
a n d th a t t h e i r fain.il y has n e ver c h a n g e d its posses-
sions, o r been íra n s p la n te d m ío a n y o th e r cou n ty o r
province. It is an a d d i liona 1 subject of vanity, w h e n
they can boa si, th a t (hese possession h a v e been
tra n s m itte d th ro u g h a desceñí, coniposed e m irely oí
m ales, an d th a t the h o n o u rs a n d fo rtu n e have n e v e r
passed th ro u g h any ieniale. Let us e n d e a v o u r to e x ­
pías» lítese pba:.nom ena fro m the foregoing theory.
W hen a n y on e values h im s e lf on the a n tiq u itv of

39. W c n i i c o a T H N , S B 307 / F D 483.

104
DISER TACIÓN SOBRE I..AS PASION US

Puesto que p o d e m o s e s ta r orgullosos de u n país,


un c lim a o c u a lq u ie r o b jeto in a n im a d o q u e tenga re­
lación con nosot ros, no es n a d a s o rp r e n d e n te qu e es­
tem os orgullosos de las c u a lid a d e s de aq u é llo s que
e stán re la cio n a d o s c o n n o sotros p o r s a n g re o a m i s ­
tad. De a c u e rd o con. esto, e n c o n tr a m o s q u e c u a lq u ie r
c u a lid a d que, al p e rte n e c e m o s a nosotros m ism os,
p ro d u c e orgullo, p ro d u c e ta m b ié n , en m e n o r grado,
la m is m a afección c u a n d o es d e s c u b ie rta en p e rsonas
re la c io n a d a s con nosotros. La belleza, porte, m érito,
re p u ta c ió n y h onores de sus p a rie n te s son e x h ibidos
c u id a d o s a m en te p o r el orgulloso, y son fuentes im ­
p o r ta n te s de su vanidad.'
Igual que e sta m o s orgullosos de las riq u e z as en ISO
nosotros m ism os, deseam os, a fin de sa tisfacer n u e s ­
tra v a n id a d , que c u a lq u ie ra qu e ten g a a lg u n a c o n e ­
xión con nosotros, las p o s e a igual, y nos sentim os
a v e rg o n z a d o s de aq u é llo s e n tre nu e stro s am igos o
p a rie n te s que son de condición h u m ild e o pobres.
Com o c o n s id e ra m o s qu e n u e s tro s a n te p a s a d o s son
nu e stro s p a rie n te s m ás cercanos, todos presu m irn o s
n a tu ra l m e n te de s e r de b u e n a fam ilia, y d e s c e n d ie n ­
tes d e u n a la rea sucesión d e anc estro s ricos v h o n o ­
rab le s.4"
Aquéllos que p re s u m e n de la a n tig ü e d a d de su fa­
m ilia se sienten c o n te n to s c u a n d o p u e d e n i m ir a esta
c ir c u n s ta n c ia el qu e sus a n te p a s a d o s , d u r a n te m u ­
c h a s generaciones, h a y a n sido in in te r r u m p id a m e n te
p ro p ie tario s de la m ism a p a rc e la d e tierra, y el q u e su
fam ilia j a m á s hav a c a m b i a d o sus posesiones ni h a y a
sido t r a s la d a d a a o tro c o n d a d o o provincia. Es un
m o tiv o adiciona! de v a n id a d el qu e p u e d a n a la r d e a r
de q u e e sta s p ro p ie d a d e s se h a y a n tra n s m itid o a lo
largo de una descendencia c o m p u e s ta e n te r a m e n te
de varones y de q u e los honores y fortuna ja m á s lía*
van p a s a d o p o r n in g u n a m ujer. In te n tare m o s e x p lic ar

40. Idéntico ;i THN, SB 307 ' FD 484.

105
a n is H h u ru iu x o n t h i : p a s s io n s

his fami.h\ th e subjects of his vanity are not m erelv


th e e x te n t of tim e a n d n u m h e r o f a n c e s to rs (for in
t h a t resp e c t all m a n kind a re alike), bul these cir-
e u m s ta n e e s , joined to the riehes a n d c re d it of his an-
cestors, w h ic h a re s u p p o s e d to leflec.t a lustre on
him self, u p o n a c co u n t of h is eon n e x io n w ith them .
Sin.ee therefore th e pa ssio n d e p e n d s on the con-
nexion, vvhatever s tr e n g th e n s the e o n n e x io n m u st
a ls o e ncrease the passion, an d w h a te v er w e akens the
e onnexion m u st d im in is h th e passion. B u t it is evi-
dent, th a t th e sa m e n e ss of th e possessions m u st
s lre n g th e n the re la tio n of ideas, a ris in g from blood
a n d k in d re d , an d eonvey th e íaney w ith g re a te r íaci-
Jity from on e g e n e ra tio n to a n o th e r; from the rem o-
test a n c e s to rs to t h e i r p ó sterity w h o a r e b o th their
b e ir s a n d th e ir d e s c e n d a n ts . B y this fa c ih ty , the sen-
tim e n l i.s t r a n s m i tt e d m o re en ti re, a n d excites a
g re a te r d egree of p rid e a n d vanity.
The ea.se is th e s a m e w ith th e tra n s m is s io n of the
h o n o u rs a n d fortune, tb ro u g h a suceessson of m ales,
w ith o u t their p a s sin g tb ro u g h an y f e m a l e . It is a n
obvious q u a lity of h u m a n n a íu r e , th a t the im agin-
a tio n naturaJJy tu rn a lo w h a te v e r is i m p o r ta n t a n d
co n siderable; a n d w h e re tw o objeets a re prese n ted ,
a srnall a n d a great, it usually leaves the fo rm e r, a n d
15! d w d l s e n tirelv on th e latter. This is th e rea so n why
chiiciren com rnonly b e a r th e ir í a l h e r ’s ñ a m e , a n d are
e ste e m e d to be of a nobler or m e a n e r b irth , aecord-
in g to h is faniily. And though the m o th e r should be
pos.sesscd of s u p e rio r qu.aliti.es to th e father, as ofteri
h a p p e n s, the general rule prev ails, n o tw ith s ta n d in g
th e except ion. a c e o r d in g to the d octrine, vvhich shall
be e.xplained a íie r w a id s . May, even w h e n a superior-
iíy of any kind is so great, oí' w h e n a n y o th e r rea so n
have su c h an i llec!. a s lo m a k e the e h ild ie n ra lh e r

41. kk-nl-.ii.-o a T H N , SB 307-308 / FD 484,


42. i den lito :i TH N , SB 308 / FD 484-485.

Í0ó
DLSERTACJÓN SOBRÍ- LAS PASIONES

estos fenóm enos a p a rtir de la te o r ía p rec e d e n te .41


C uando alguien se valora a si m is m o p o r la a n ti ­
güedad de su familia, el m otivo de su v a n id a d no es
solo la a m p litu d en tiem po y el n ú m e r o de sus a n c e s­
tros (porque a este respecto toda i a h u m a n id a d es
igual), sino esas circ u n sta n c ia s, u n id a s a la riq u e z a y
al buen n o m b re de sos a n te p a s a d o s , qu e se su pone que
d a n brillo a uno m is m o d e b id o a la conexión con ellos.
Por consiguiente, com o las p asiones dep en d en de la
conexión, todo aq u e llo que fortalezca la conexión de­
b e rá tam b ié n in c re m e n ta r la pasión, y todo aquello
qu e d e bilite la conexión d e b e rá d is m in u ir la pasión.
Pero es evidente que la id c n íid a d de las posesiones
debe fortalecer la relación de ideas que nace de la s a n ­
gre y el parentesco, y lleva a la im a g in a c ió n con m a ­
yor facilidad de u n a generación a otra, de los m ás re­
m otos a n te p a sad o s hasta sus sucesores, q u e son ta n to
sus herederos c o m o sus descendientes. G racias a esta
facilidad, el sen tim ien to se tra n s m ite m ás co m p le to y
provoca un m ayor g ra d o de orgullo y v a n id a d .42
El m is m o caso se da cor) la tra n s m is ió n de los h o ­
nores y fo n una a lo largo de u n a sucesión de varones
sin p a s a r por n in g u n a m u je r. Es un a c u a lid a d m a n i ­
fiesta de la n a tu r a le z a h u m a n a que la im a g in a c ió n
se dirige n a tu r a lm e n te h a c ia lo que es im p o r ta n te y
digno de. c onsideración, y, allí d o nde dos objetos,
uno p e q u e ñ o y uno grande, e stán presentes, n o r m a l ­
m e n te d e ja al p r im e ro y se d e tie n e en ei según d o.É s­
ta es la ra z ó n p o r la qu e los niños llevan el n o m b re 15í
de su p a d re y son c o n s id e ra d o s de cuna m ás noble o
m ás h u m ild e de a c u e r d o con su fam ilia. Y a u n q u e la
m a d r e estuviese d o ta d a de c u a lid a d e s su p e rio re s a
las del p a d re , c o m o a m e n u d o o c u rre , p rev a lec e ría
la regla general, a pesa:' de la excepción, de a c u e rd o
con la d o c trin a qu e se rá e x p lic ad a m ás a d e la n te . Es
m ás, incluso c u a n d o u n a s u p e rio rid a d de a lg u n a c l a ­
se es tan gran d e o c u a n d o cu a lq u ier o tra c a u sa tiene
tai efecto com o p a ra h a c e r que el n iñ o rep re sen te

107
A IJJSSEiRTATiON O N T i l li PA SSIO N S

represen! the m o t h e r ’s farmly th a n th e f a l h e r s , the


genera] ruJe still refajos an efficacy, suílicieni to
w e a k e n the relation, an d m ak e a kind oí' b r e a c h in
the line of ancestors. The in ia g in a tio n ru n s not a lo n g
thern w ith th e s a m e facility, ñor is a ble to tr a n s íe r
the h o n o u r a n d credít of th e anc esto rs lo th e ir poste-
rity of the saíne ríam e an d fam ily so readily, a s w hen
the tra n s itio n is eo n fo rm ab Je to the ge n e ra l rule, and
pas.se s th ro u g h th e m a ie line, írom faíh e r to son, or
from b r o th e r to b ro th e r.
9. But proper/y, a s it gives the tulles t p o w e r and
a u th o rity o v e r an y object, is the relation, w h ic h has
the greaíest influe.nct; on these passions.*

' Thal property is a speeies of n'laüt.m, which produces


a connexion between the person and the objeci is evident:
The ímagination passes naturally and easily írom ¡he con­
sidera ti on of a fie Id ío that of the person to whom it be-
longs. It may only he asked, how this relation is resol.vable
into any o(' litóse three, vit- caitsatíon, contíguity, and re-
semblunce, which we have al.Tirmed to be the only connec-
ring principies araong ideas. Te be the propri.ei.or of any
thing is lo be the solé person, who, by the Uivvs of society,
has a vight ío dispose of i l, and to en.joy the benefit oí it.
This right has at least a lendenev to procure s.he person the
e v re ise ol' il; and in fací does eommonly procure him that
advantage. Por rights which liad no influence, and never
look place, would be no rights ai ;iIj. Mow, a person who
disposes of an object aud reaps benefit írom ít, both pro­
duces, or may produce, elíeets on it, and ís allected by it.
Property l he refere is a speeies o í cansarían, it enables the
person ío produce alterations on the object, and ¡1 suppo-
ses that his eond ilion is improved and a Itere d by it Tt is
indeed the relation the raost i nterest irig of any, and occurs
the most frequentiy to ihe miiid,;í

¡5 1 lis ta ñola fi.se a ñ a d id a en la e d ició n N.

43. Id én tico íj T H N , SB 308-309 / FD 485-486,


44. S o b re Sa p ro p ie d a d , su d efin ició n y su a n á lis is d esd e el
p u n to de. v isía de kss relacio n es de aso ciación , dV- T H N , SB 3 09 ­

10 8
DISERTACIÓN SOBRO LAS PASIONES

m ás a la fam ilia de la m a d r e qu e a la del pa d re , la


regla general sigue m a n te n ie n d o u n a eficacia sufi­
c ie n te c o m o p a ra d e b ilita r la re la c ió n y p ro v o ca r
una especie de r u p t u r a en la línea de los a n te p a s a ­
dos. La im a g in a c ió n n o d isc u rre p o r ellos con la m is ­
m a facilidad ni es c a p a z de tra n s fe rir el h o n o r y el
buen n o m b re de los a n te p a s a d o s a sus sucesores del
m ism o n o m b re y fam ilia con la m is m a p r o n ti tu d que
c u a n d o la tran sició n se efectúa de a c u e r d o con la re­
gla general y p a s a p o r Ja línea m asculina, de p a d re
a hijo o de h e r m a n o a h e rm a n o .'13
9. La p r o p ie d a d ,44 en ta n to qu e p roporciona el m a ­
yor p o d e r y a u to r id a d sobre c u a lq u ie r objeto, es la re­
lación que tiene m ay o r influencia sobre estas pasiones.*

* Q u e la p r o p ie d a d es u n a c la s e de r e la c ió n q u e p r o d u ­
ce u n a c o n e x ió n e n tr e la p e rs o n a y e l o b je to es e v id e n te :
la im a g in a c ió n p a sa n a t u r a l y fá c ilm e n te de la c o n s id e r a ­
c ió n d e u n c a m p o u. ia d e la p e rs o n a a q u ie n p e rte n e c e .
S ó lo d e b e m o s p r e g u n t a r c ó m o p u e d e re s o lv e rs e e sta r e la ­
c ió n en u n a de la s tre s ...cau sación, co n tigü id a d y sem eja n ­
z a — d e la s q u e h e m o s a f ir m a d o q u e son lo s ú n ic o s p r i n c i ­
p io s c o n o c í o re s e n ir e la s id e a s . S e r e l d u e ñ o de a lg o es s e r
la ú n ic a p e rs o n a q u e , p o r la s le y e s de la s o c ie d a d , tie n e d e ­
re c h o a d is p o n e r d e e llo y a d i s f r u t a r de sus b e n e fic io s .
E s te d e re c h o tie n e a i m e n o s la te n d e n c ia a p r o c u r a r a la
p e rs o n a su e je r c ic io y, de h e c h o , n o r m a lm e n t e le p r o p o r ­
c io n a esa v e n ta ja , p o r q u e , u n d e re c h o q u e n o te n g a n u n c a
lu g a r , n o s e rá d e re c h o n in g u n o . A h o r a b ie n , u n a p e rs o n a
q u e d is p o n e de u n o b je to y o b tie n e b e n e fic io s d e él, p r o d u ­
ce o p u e d e p r o d u c ir e fe c to s s o b re é l o v e rs e a fe e ! a d o p o r
é l. P o r c o n s ig u ie n te , ia p r o p ie d a d es u n a e s p e c ie dec«M .va-
ción. C a p a c h a a ia p e rs o n a p a r a p r o d u c ir a lte ra c io n e s en
el o b je to , y se s u p o n e q u e la c o n d ic ió n de ésta es d e s a r r o ­
lla d a y a lte r a d a p o r é l. É s ta es c ie r ta m e n te ia r e la c ió n m á s
in te r e s a n te d e to d a s , y se d a c o n la m a y o r fre c u e n c ia en la
m e n te .

310 / ID 486-48 /. La es posició n del lom a di Tiere en esui o b ra v en


el m v

109
A DiSSERTATION ON THE PASSfONS

Every thing, b e longing lo a vain m an, is th e he si


that is a n y w h e r e to be f o u m l His houses, equipage,
íu rn itu re , cloaths, horses, hounds, execl all o th e rs in
hi.s concert; a n d it is e a sv to observe, that, íroin the
Jeast a d v a n ta g e in a o v of these lie d r a w s a new sub-
jeet of p r id e a n d vanity, H is vvine, if you will believe
h im , h a s a fínei flavour t h a n an y o th er; fus cookery
is inore exquisite; his tab le m ore ordesiy; his ser-
v a n ts m o r e expert: the air, in w h ic h he Uves, m ore
healthful; th e soi.1, w h ic h he cultívales, m o re íertile;
his fruits r ip e n earlier, a n d to g re a te r periection:
S u c h a th in g is l e m a r k a b le for its novelty; su ch an-
152 o th e r for its a n íiq u itv ; This is th e w o r k rn a n s h ip o í a
fam o u s artist; th a t belonged. once to su c h a p r i m e o r
g re a t m an. Ah objects, in a w o rd , w h ic h a r e use ful,
beautiful, or su ip riz in g , or a re relaied to sueh, m a y ,
by m e a n s of pro p erty , give rise to this passion. These
all a g re e in giving pleasure. This alone is c o m in o n
to them ; a n d th ere fo re m u s t be th e qu a lity , th a t p r o ­
duces the passion, w hich is th e ir e o m m o n e ffe c t As
every ne w in sta n c e is a new a rg u m e n t, an d as the
in sía n c c s a re he re w ith o u t n u m h e r , it w o u ld seem ,
th a t this theory' is sufficientlv c o n ñ r m e d by ex*
perienee.
Riches im p ly the pow er of a e q im in g w h a te v e r is
agreeable; a n d as they c o m p r e h e n d m a n y p a r tic u la r
o bjects of vanity, necessarily becorae on e of th e chief
ca u se s of th a t passion,
10. O u r o p in io n s of all k in d s a re stro n g ly affect-
ed bv socieíy an d s v m p a th y , a n d it is al m o st im pos-
sible for us to s u p p o r t a n y p rin c ip ie or se n tim e n t,
a g a in s t the u n iv ersa l c onsení of every one, w ith
wliom w e h a v e an y frie n d sh ip o r eo rresp o n d en ce.

110
DISBRTACÍÓN SOBRE LAS PASiON'íiS

Todo lo que p e rtenece a u n h o m b re v a n idoso es


¡o m e jo r qu e p u e d e e n c o n tra rs e . S u s casas, c a r r u a ­
jes, m obiliario, a tu e n d o s , c aballos, p e rro s, exceden a
todos los d e m á s en su concepto, y es fácil o b s e rv a r
que de la m e n o r v e n ta ja en c u a lq u ie ra de e s ta s cosas
s a c a un n u e v o m o tiv o de o rg u llo y v a n id a d . S u vino,
si e stá s disp u e sto a creerle, posee un a r o m a m á s fino
q u e c u a lq u ie r o tro , su co c in a es m á s exquisita; su
m e s a m e jo r a d o rn a d a ; s u s c ria d o s m á s expertos; el
aire en que vive m á s sano; el suelo que c u ltiv a m á s
fértil; sus fru ta s m a d u r a n a n te s y con m a y o r perfec­
ción. Tal cosa es digna de n o ta r p o r su no v e d a d , tal
o tra por su a n tig ü e d a d ; é sta es la o b r a de un a rtis ta 1.
famoso; a q u é lla p e rte n ec ió a cierto p rín c ip e o g ran
h o m b re . En u n a p a la b r a , todos los objetos q u e son
útiles, bellos o so? p r e n d e n tes, o e s tá n r e la c io n a d o s
con éstos pu e d e n d a r lu g a r a e sta pasión p o r m ed io
de la p ropiedad. Todos ellos c o in c id en en q u e p r o ­
p o rcio n a n placer, Sólo esto es c o m ú n a ellos, y, p o r
tan to , debe ser la c u a li d a d que p ro d u c e la pasión,
que es su electo c o m ú n . Puesto que, c o m o todo n u e v o
e je m p lo c o nstituye u n n u evo a rg u m e n to a favor, y
a q u í los eje m p lo s son in n u m e ra b le s, p a re c e q u e e s ta
teoría está su fic ie n tem e n te r e fre n d a d a p o r la ex p e ­
n e n c í a 4-'
Las riq u e z as im p lic a n el p o d e r de a d q u ir ir todo
a q u e llo q u e es a g ra d a b le , y, c o m o incluyen a m u c h o s
objetos concretos de v a n id a d , c o n s titu irá n u n a de las
p r in c ip a le s c a u sa s de esa p a sió n .46
10. N u e stra s opiniones d e t o d o tip o se ven fuerte­
m e n te a fe c ta d a s por la sociedad y poi: la s im p a tía , y
es casi im posible p a r a nosotros m a n te n e r ningún
p r in c ip io o s e n tim ie n to en c o n tra del c o n se n tim ie n to
universal d e todos aq u e llo s con q uienes tenem os

45, Id é n tic o a T H N . SE 3 )0 -3 1 ) / FD 487-488,


46. E q u iv a le ap ro x im a d a n ie n ti.’ a T H N , SB 311 / .FD 488,

111
A DSSSKRTATK'ÍN ON THl'i PASSIONS

Bul of al i o u r o p inions, ( lióse , which we íorm in o u r


o w n favour; h o w e v e r lof’ty o r presu m in g ; a re , al bol-
toin, tlie (railes!, a n d the rnosí easily sh a k en by the
c o n t r a d k t i o n a n d o pposilion oi others, O u r great
concern, in this case, m akes us soon a la rm e d , a n d
keeps o u r p a ssions u p o n íhe w atch: O u r eonscious-
ness o i p a rtia litv slili m a k e s us d re a d a m isíake; And
the very difficulty oi ju d g in g c o n c ern in g an objeet,
w h ic h is ne v e r set at a d u e dista.nce irom us, ñor is
seen in a p r o p e r point oí’ view, m akes us h e a rk e n an-
xioiis.lv to the o pinions oí other.s, w ho a re b e tíe r qua-
iiíied to io rm ju s t o p in io n s c o n c ern in g us. Henee
that síro n g love of fanie, w ith w hich ail m a n k in d are
p o ssesse d , It is in o rd e r to tíx an d eonfirm th e ir fa-
v o u rab le o pinión oi’ them.se!ves, not ÍVorn any o r i­
gina.! p assion, th a t they seek th e a p p ia u s e s oi: others.
And w h e n a m an desi res lo be praised, it is for the
sanie reason, th a t a b e a u ty is pleased w ith surveying
herself in a íavour a ii le iooking-glass, an d seeing the
reí lee t ion oí her ow u c h a n n s ,
Though it be diiTiculi:, i o ai! p o in ts oí speculation,
to d istin g u ish a cause, w h ic h c u e re a ses an eiiect,
irom one, w h ic h soiely p ro duces it; yet in th e prese n t
case íhe p h a m o m e n a seem pretty strong an d satis-
íat-forv in co n firm a ! ion oi' íhe loregoing principie,
We reeeive a m u ch g r e a te r sa tisia c íio n Irom the
u p p ro b a tio n of those w h o m w e ourselves este e m and
a p p ro v e oi’, th a n o í those w h o m w e c o n té m n and
despise,
W hen esteem is o b ía io e d aíter a long a n d intim -

112
DISERTACIÓN SOBRH ¡'.AS PASIONES

a m i s ta d o trato. P e ro de t o d a s n u e s tr a s opiniones,
a q u é lla s q u e nos form a rn o s en n u e s tr o p r o p io favor,
por m u y e le v a d a s e in m o d e s ta s q u e sean, son, en
r e a lid a d , las m á s frágiles v las m á s fác ilm e n te gol­
p e a d a s p o r la c o n tra d ic c ió n y oposición de los d e ­
m ás. E n este caso, n u e s tr o g ra n in te rés n o s h a c e
a la r m a i nos m u y p r o n to y pone a n u e s tr a s p a sio n e s
vigilantes; n u e s tra co n c ie n c ia de p a r c ia lid a d nos
ha c e t e m e r un e rro r, y la g ran d ific u lta d de j u z g a r
un o b jeto qu e n u n c a e s tá c o lo c a d o a la d ista n c ia
d e b id a de n o so tro s y q u e no p u e d e s e r c o n te m p la d o
d e s d e un p u n t o d e vista a d e c u a d o nos h a c e escu­
c h a r a n s io s a m e n te las op in io n e s de los d e m á s ,
q u ien e s e stán m e jo r cua lific ad o s p a ra e m itir o p i­
nio n es j u s ta s so b re nosotros. De a h í el g ran deseo
de f a m a del q u e to d a la h u m a n i d a d está poseída.
B uscan el a p la u s o de los otro s p a r a a s e n t a r y c o n ­
f ir m a r su favorable o pinión s o b re sí m is m o s v 110
p o r n in g u n a pa sió n original. Y c u a n d o un h o m b r e
desea s e r a la b a d o es p o r la m is m a raz ó n p o r la que
u n a m u je r bella se satisface c o n te m p lá n d o s e en un
e sp ejo fav o rab le y p e rc ib ie n d o el reflejo de s u s en ­
c a n to s .47
A unque en todos los a s u n to s de especu lación r e ­
su lta difícil d istin g u ir u n a c a u sa que in c re m e n te un
efecto de una que lo p ro d u c e p o r sí sola, sin e m b a r ­
go, en el caso presente, ios fenóm enos p a re c e n b a s ­
tan te inertes y satisfactorios a la h o ra de c o n fir m a r
el p rin c ip io a n terio r.
O b te n e m o s m u c h a m á s satisfacción con la a p r o ­
b ación de aquéllos a q uienes e s tim a m o s y a p ro b a - i 53
m os q u e con la de q uienes d e sp re c ia m o s y d e s d e ­
ñ a m o s.48
C u a n d o el rec o n o c im ien to se obtiene después de

47, P u ra el lem a ek la F a m a y su exp licació n p o r m ed io de las


rc ia d o n e s d e asociació n , d r . T H N , SB 316-320 / Ff> 494-500.
48. Jetón tico a T H N . SB 32 1 / FI) 501.

113
A DISSERTiVnON ON TUíi PASSIONS

a te a c q u a in ta n c e , it gratifies o u r vanity in a peculiar


m araier.
The suffrage of those, w h o a re shy and b a c k w a rd
in giving praise, is a tte n d e d w ith a n a d d itio n a í relish
a n d en jo v m e n t, if w e can o b ta in it in o u r favour.
W h e re a g re a t m a n is d e lie a te in his choi.ce oí: l'a-
vourites, everyone e o u rís w ith g re a te r e a rn e s tn e s s
his counte.na.nce a n d pro le e tio n ,
P raise never gives us m u ch p lea su re, unless it
c o n c u r w i t h o u r o w n o p inion, an d extol us lor those
q u a lities, in w hich w e chiefly excel.
These p h a m o m e n a seern to prove, th a t the favour-
a ble su (fr ages oí: the w o rld a re re g a r d e d only as
a u th o rities, o r a s e o n firm a tio n s of o u r o w n opinion.
And if th e o p in io n s o f o th e rs have m o re in flu e n te in
this subject th a n in any o th er, it is easily a c c o u n te d
for from th e n a tu r e o f th e subject.
II. T hus f'ew objeets, h o w e v e r rela te d to us, a n d
w h a te v e r p le a s u re they produce, a re a ble to excite a
grea t d e g ie e of p r id e o r selí-satisfaetion; unless they
be also obvious to o th ers, a n d engage th e a p p r o b a -
tion of th e sp e ctators. W h a t d isposition of m in d so
de sira ble as th e peaceful, resigned, c o n te n ted ; w h ic h
rea d ily s u b m its to al] th e d isp e n s a tio n s of provid
entre, a n d p rese rv es a c o n s ta n t serenity a m id s t th e
greatest m isfor tu n e s a n d d is a p p o in tm e n ts ? Yet this
disposi 1 ion, th o u g h ack n o w led g ed 1o be a virtue or
excellence, is seldom the fo u n d alio n of grea t vanity
or self-applause; having n o brillianey o r ex te rio r l u s ­
tre, a n d r a t h e r c h e erin g th e he a rt, th a n a n im a tin g
th e b e h a v io u r a n d con versa t ion. T he c ase is th e s a m e

114
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASIONES

un tra to largo e intim o, satisface a n u e s tr a v a n id a d


de u n m o d o especial.49
La a p ro b a c ió n de aquéllos q u e son re s e rv a d o s y
tím id o s p a r a p r o n u n c i a r elogios, c u a n d o p o d e m o s
o b te n e rla en n u e s tro favor, va a c o m p a ñ a d a de un
goce y u n a a le g ría a d icionales.
C u a n d o un g ran h o m b r e es c u id a d o s o en la elec­
ción de sus favoritos, todo el m u n d o b u s c a rá con la
m a y o r s e rie d a d su favor y protección.
El elogio no nos p ro p o rc io n a d e m a s ia d o p la c e r a
m en o s q u e coin c id a con n u e s tr a p r o p ia o p in ió n y
nos a la b e por a q u e lla s c u a lid a d e s en las q u e d e s ta c a ­
m os d e m o d o principal,-’0
E stos fenóm enos p a re c e n p r o b a r qu e las o p in io ­
nes Favorables de la g e n te son c o n s id e ra d a s sólo
co m o a p oyos o c o m o refren d o s de n u e s tra p ro p ia
opinión. Y, si las op in io n e s de los d e m á s tienen m á s
influencia en este te m a qu e e n c u a lq u ie r otro, ello se
explica fácilm ente por la n a tu r a le z a del asunto,
3 1. De m o d o q u e m uy pocos objetos, por in u v re­
lac io n ad o s q u e estén con n o sotros y c u a lq u ie ra que
sea el p la c e r q u e p ro d u z c a n , s e rá n c a p ac e s de p ro v o ­
c a r un a lto g ra d o d e o rg u llo y a utosatisfacción, a m e ­
nos que se an ta m b ié n m anifiestos p a ra Jos d e m á s y
con sig a n la a p ro b a c ió n de los espectadores, ¿Que
disposición de á n im o es tan deseable com o la pacífica,
re s ig n a d a y satisfecha, q u e se som ete con p r o n titu d
a todas las d isposiciones de la p ro v id e n c ia y c o n s e r­
va u n a c o n s ta n te s e re n id a d en tre las m a y o re s de s­
v e n tu ra s y fracasos? Sin e m b a rg o , e sta disposición,
a u n q u e se reconoce qu e es u n a v irtu d o excelencia,
r a r a vez constituye el Fundam ento de un a g ran v anidad
o a u to a p ia u s o , al n o pose er b rilla n tez o lustre e x te r­
no y a le g r a r m ás el c o ra z ó n d e lo q u e a n im a la c o n ­
d u c ta y Ja conversación. El m isin o caso es el de o tras

49, Id é n tic o a T H N , SB 3 2 j / FD 5 0 S,
50. Id én tico a T H N , SB $?.2 i FD 501.

1 15
A DlSStiRTATiON ON" THK PASSIONS

w ith m a n v o th e r quali í.ics oí: the m in d , bodv, o r lor­


íeme; an d this eireurttstance, a s well as the tion])le re-
lations above m en íio n e d , m u st be a d m itte d to be of
conseq u e n c e in the p ro d u c tio n o í these passions.
A secosid circuí listan ce, w hich is oí c o n sequence
in ti lis aflair, is th e c o n stancv an d d u r a b le n e s s of the
object. W h a t is very c a su a l a n d in c o n s ta n t, beyond
the co m m o ii co u rse of h u m a n a líairs, gives 1i lile joy,
a n d less prid e . We a re not m u c h salislied w ith the
thing itself; a n d a re süll less a p t to lee! any n e w de-
gree of se lh s a tis ía c tio n upon its account. We Foresee
a n d a n tic íp a le its change; w hich m ak e s us little sa-
tisfied w ith th e thing itself: We c o m p a r e it to our-
¡54 sel ves, w hose existence is m o re d u rab le ; by w hich
m e a o s its in c o n sta n cy a p p e ai’s still greater. It seem s
r id ie u lo u s to m a k e ourselves the object of a passion,
on account oF a q u a iity o r possession, w hich is of so
m u c h s h o rte r d u r a tion, a n d a tte n d s us d u r in g so
sm all a parí: of o u r existence.
A th ird ciréimisUirice, not to be negleeted, is th at
the objects, in o r d e t to p ro d u c e p iid e o r sel f-va lúe,
m u st be p e c u lia r to us, o r a1 least e o m m o n lo us w ith a
lew olhers. The a d van i ages of sunshine, good-weatFicr,
a hap p y d i m ate, &.c. d istin g u ish us not from any of
o u r e o m p a n io n s, an d give us no p referenee o r supe-
ríoritv. T he c om parfson, w htch we a r e every trio-
rnenl a p t to m ake, p rese n ts n o inference to o u r ad-
v antage; a n d w e still re m a in , n o tw ith s ta n d in g these
enjoyment.'s, on a lev el w ith al! o u r írie n d s an d ac-
quaintan.ee.
As b ealth a n d siekness v a ry incessantlv lo all
m en, a n d th ere is no one, w h o is solelv o r c e rta in ly
fixed in eitlier; these ac cid e n ta l blessings a n d cala-

5.1. E q u iv a le a p ro x im a d a m e n te a THN, SB 292 i FD 466.


52, Id é n tic o a T H N , SB 293 / FD 466,

I 16
DISERTACIÓN SOÍJKE LAS PASIONES

m u c h a s c u a lid a d e s de la m ente, c u e rp o o fortuna; y


debe a d m itirs e que esta c irc u n s ta n c ia , igual q u e Ja
doble relación m e n c io n a d a antes, tiene im p o rta n c ia
para la pro d u cc ió n de estas pasiones.
Una se g u n d a c ir c u n s ta n c ia q u e es de im p o rta n c ia
en este p ro b le m a es la c o n s ta n c ia y p e r m a n e n c ia del
objeto. Lo qu e es m uy casual e in co n sta n te , y está
fuera del curso c o m ú n de los a s u n to s h u m a n o s , nos
pro p o rc io n a poca alegría y m en o s orgullo. No nos sa­
tisfacernos c o n la cosa e n sí m is m a y som os todavía
m enos c a p ac e s de s e n tir a lg ú n g r a d o nuevo de s a tis ­
facción p o r su ca u sa . Prevem os y a n tic ip a m o s su
cam bio, lo cual nos ha c e e s ta r m enos satisfechos con
la cosa en sí m ism a. La c o m p a r a m o s con nosotros,
de e x iste n cia m ás d u r a d e r a , p o r m edio de lo cual 154
a p a re c e c o m o m a y o r a ú n su in co nstancia. R e s u lta r i­
dículo co n v e rtirn o s en el o b jeto de u n a pasión a c a u ­
sa de u n a c u a lid a d o posesión de ta n c o rla d u ra c ió n
y q u e nos a c o m p a ñ a d u r a n te un a p a rte tan breve de
n u e stra existe n cia -'2
Una te rc e ra c a ra c te rís tic a , qu e n o d ebe olvidarse,
es q u e los objetos, p a ra p r o d u c ir orgullo o a u to e s ti­
ma, d e b e n ser ex c lu siv am e n te n u e s tro s o al m enos
c o in u n e s a nosotros y a o tro s pocos. Las v e n ta jas de
la iu z del soi, del b u e n lie m p o y de un c lim a a g r a c ia ­
do, etc., no nos dife ren c ian de n i n g u n o d e n uestros
c o m p a ñ e ro s ni nos conc ed e n n in g u n a preferencia o
su p e rio rid a d . La c o m p a r a c ió n qu e en todo m o m e n to
po d e m o s r e a liz a r no p ro p o rc io n a n in g u n a d educción
en n u e s tro lavor, y p e rm a n ec e m o s, a p e s a r de tales
posesiones, en el m ism o nivel que nue stro s a m ig o s y
conocidos.'13
Com o la salud y la e n fe rm e d a d varían c o n s ta n te ­
m e n te en todos los ho m b re s, y c o m o no h a y n a d ie
que p e rm a n ez c a d e m a n e r a ú n ic a y s e g u ra en a lg u n a

53. E q u iv a le a p ro x im a d a m e n te a i ü \ . SB 29)-292 / FD 464-


465.

117
A DISSBRTATfOM ON THE PASSIONS

m ítie s a r e in a m a n n e r s e p a r a le d from us, a n d are


not con sid e red a s a f'oundation for v a n ity or Iiuixiüi-
a tion, But w h ere ver a m a l a ih oí any kind is so m o l ­
ed in o u r eonsíitutiori, th a t we no longer e n te r ta ín
a n y hope o í r e e o v e ry , írom that m o m e n t it d a m p s
o u r self-eoneeil, as ís evideiit in oíd uien, w h o m no-
thíng m o r tifies m o re th a n th e consi d e ra tio n oí th eir
age a n d íní ¡rmities. They end e av o u r, as long as p o s­
si ble, to c onceal th e ir b ljn d n e ss a n d deafness, th eir
r h e u m s an d gonts, ñ o r d o thev ever avow th e m with-
ont r e l u c ta n t e a n d u neasiness. And th o u g h young
rnen a re not a s h a m e d of every h e a d -a e h o r coid
wl'tích thev íall into; yet no topie is m ore p r o p e r to
m ortify h u m a n pride, a n d m ak e us e n te r ta ín a m ean
o p in io n o í o u r n a tu re , th a n this, th a t we a re every
m o m e n t o í o u r lives subject to such infírunities. This
proves, th a t bodily p a in a n d sickness a re in th em -
selves p ro p er cau se s of hum ílity ; th o u g h th e c u sto m
e s tim a tin g every thíng, by c oinparison. m o re th a n hy
its m trin s íc w orth an d valué, rnakes us overlook
those c alam ítíes, w hich we find in cíd e n t to every
one, an d causes us to form an idea of oi.ir m erít a n d
c h a ra c te r , ind ep e n d e n ! o í them .
We a re a s h a m e d oí su ch m al a díes as afíeet
o thers, a n d a re e íth e r d a n g e ro u s o r d ísa g re ea b le to
them . Of th e epiJep.sy; b e e a u s e ít gives h o r r o r to
every on e p resent: Of the ítch; be e au se it is iníec-
155 tioLis; Of: the king’s evil; be e au se it often goes to pos-
terity. Men a lw a y s c o n síder th e s e n tim e n ts o f o th ers
ín th e ir ju d g e m e n t o í them selves.

54. Id én tic o ¡i T H N . SB 502 / FD 477.478.


55. C om o Félix D uque señ a lu (THN', FD 478) se {rata de !.< es-
croíulosi.s. E ra lla m a d a «m al real» p o r c re e rse su sc e p tib le de c u ­
ración m e d ía n te l.i im po sició n de niatios del rey. E sta p ráctica es-

118
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASIONES

de las dos, estas b e n d iciones o c la ia m id a d e s a c c id e n ­


tales son d e algún m o d o in d e p e n d ie n te s de nosotros
y no son c o n s id e r a d a s c o m o m o tiv o d e va n id a d o h u ­
m illación. Pero s ie m p re q u e u n a e n fe rm e d a d de a l­
g u n a clase se e n c u e n tra tan e n ra iz a d a en n u e s tr a
constitución., que no p o d e m o s a b r i g a r n in g u n a e s p e ­
ranza de recuperación, desde ese m o m e n to esto d e ­
r r u m b a n u e s tro auto e o n c e p to , c o m o es e v idente en
los ancianos, a q u ie n e s n a d a m o rtific a m ás q u e la
c o n sid e rac ió n de su edad y sus a c h aq u e s. É stos se
esfuerzan p o r o c u lta r ta n to c o m o sea posible su ce­
gu e ra y su sordera, sis r e ú m a y su gota, y sólo los
confiesan de m a la g a n a y con d e s ag ra d o . Y a u n q u e
los jóvenes no se a v e rg ü e n z a n de c a d a d o lo r de c a b e ­
za o resfriado qu e tienen, sin e m b a r g o , no h a y n i n ­
gún te m a m á s a d e c u a d o p a r a m o rtif ic a r el orgullo
h u m a n o , y p a ra hac ern o s a lb e r g a r un a p o b re o p i­
nión de n u e s tra n a tu ra le z a , q u e el de que esta m o s
sujetos a e stas d e b ilid a d e s en c a d a m o m e n to de
n u e s tra s vidas. E sto p ru e b a qu e los dolores c o r p o r a ­
les y ias e n fe rm e d a d e s son en sí m is m a s c a u sa s p r o ­
pias de h u m ild ad , a u n q u e la c o s tu m b re de a p r e c ia r
las cosas p o r c o m p a r a c ió n m ás q u e p o r su m é r ito y
v a lo r intrínsecos nos h ace p a s a r p o r a lto esas c a l a ­
m id a d e s q u e v e m o s qu e Ies o c u rr e n a todos, y nos
im p u ls a a fo rm a rn o s u n a idea de n u e s tro m é r ito y
c a rá c te r in d e p e n d ie n te de ellas.54
Nos a v e rg o n z a m o s de las e n fe rm e d a d e s qu e a fe c ­
tan a o tro s y son peligrosas o d e s a g r a d a b le s p a ra
ellos: de la epilepsia, p o rq u e h o rro riz a a to d o s los
presentes; de la sa rn a , po rq u e es contagiosa; del m al
r e a l ,’5 p o rq u e a m e n u d o es h e re d ita rio . Los h o m b re s 155
s ie m p re tienen eti c u e n ta los se n tim ie n to s de otros
en su ju ic io sobre ellos m is m o s.56

taba (im ita d ;! solam enie a las casas de In g la te rra y F rancia, p o r


e sta r ungidos sus m onarcas con c ris m a pu ro.
56, Id é n tic o a T H N , SB 303 / FD 478.

119
A DlSSÉiRTATION ON THE PASSIONS

A ío u rlh c ire u m sta n c e , vvhich h a s an ínfluence 011


tlíese passions, is general rules; by w hich w e form a
not ion oí difieren 1 raoks of m en , s u ita b ly to the po-
w e r o r riehes o í w hich they a re possessed; a n d this
not ion is not e h a n g ed by an y peculia.ri.ties o í h e a lth
o r te rn p e r of the persons, w hich m ay d ep riv e them
of al] enjoyiTient in th e ir possessions. C ustoni rea di ly
e a rrie s us be yond th e ju s t b o u n d s in o u r passions, as
weíl as in o u r reasonings.
¡i rnay not be a in íss to o b se rv e on this occasion,
th a t the infl.uen.ee of gene i'al rules a n d m a x in is on
th e p a ssions very m u c h con trib u tes to facilita te the
eííeets of al l the p rin c ip ie s oí' interna! m e e h a n ism ,
w h ic h w e here e x p ia in . For it se em s evident, th a t, if
a peí'son full grow n, a n d oí the s a m e n a tu re with
ourselves, w ere on a s u d d e n t r a n s p o n e d in to o u r
w orld, he w ould be m u c h e n h a rr a s s e d w ith every o b ­
ject, a n d w ould n o t rea d ily d e te r m in e w h a t degree
of love o r h a tre d , of p rid e o r h u m ility , o r oí any
o th e r p a s sio n should be excited by it. T h e passions
a r e oflen v a rie d by very in co n sid e ra b lc principies;
a n d these do not alw a y s plav w ilh p e ríe et regularity,
espeeially on th e íirst tria). But as c u sto m o r practico
has b ro u g h t to líght all these principies, a n d h a s set-
tled the just valué oí every thing: this m u s t certainJy
con trib u te to th e easv p r o d u c tio n o f th e passions,
a n d g u id e us, by rneans o í general esfa b lish e d rviles,
in th e p ro p o riio n s, w h ic h w e ought to observe in pre-
íerring one object to a n o th e r . This r e m a r k m ay, per-
ha p s, serve to obv íate diffieulties, th a t a ris e eoiicer-
ning som e causes, w h ic h we here aseri be to p a rticri­
lar passions, a n d w h ic h m ay be o ste e m ed too refioed
to o p e ra te so un iv ersa fly a n d eertainlv, a s th e v are
found lo do.

5 / , E q u iv a le a p ro x im a d a m e n te a T H N , SB 293 / FD 466-467.
58. k lá H k ü a TM N. SB 291.294 / FD 467-468.

120
¡M.M.kl \i fO \ SOBRE LAS PASIONES

Una c u a rta c irc u n s ta n c ia q u e tie n e irifluencia so-


I»re estas p asiones son las regías generales, p o r las q u e
nos fo rm a m o s u n a noción de las d iferen tes c a te gu­
r ú s de h o m b re s en re la c ió n con el p o d e r o riq u e z a s
([ue poseen; y esta noción n o es a lte r a d a por n in g u n a
p ecu liarid ad de salud o te m p e r a m e n to de las p e rs o ­
nas qu e p u d ie r a p r iv a r la s de to d o disfrute de sus p o ­
sesiones. La c o s tu m b re nos c o n duce con presteza
m as a llá de los ju s to s lím ite s en n u e s tr a s p a sio n e s al
¡Mital que en n u e stro s r a z o n a m i e n to s ,'7
N o sería in o p o rtu n o o b s e rv a r en este m o m e n to
que la influencia en las p a sio n e s de las reglas y m á ­
xim as gen e ra le s c o n trib u y e m u c h o a f a c ilita r los
electos de todos los p rin c ip io s o m ec a n ism o s in te r ­
nos que e x p lic am o s aquí. Porque pa re c e e v id e n te
que, si un a p e rs o n a c o m p le ta m e n te a d u lta , y de la
m is m a n a tu r a le z a que la n u e stra , fuera tr a n s p o r ta d a
de rep e n te a n u e s tr o m u n d o , se s e n tiría d e s c o n c e rta ­
d a con c ad a objeto y no d e te r m in a ría con rapidez,
qué g r a d o d e a m o r u odio, de o rg u llo o h u m ild a d , o
de c u a lq u ie r o tra pasión, de b e ría s e r p ro v o ca d o p o r
el objeto en cuestión. Las pasiones son a m e n u d o a l­
te r a d a s p o r m u ch o s p rin c ip io s insignificantes, y és­
tos n o s ie m p re fu n cionan con perfecta reg u la rid a d ,
e sp ec ialm en te en un p r im e r ensayo. Pero c u a n d o la
c o s tu m b re , o la p rác tic a , ha s a c a d o a la luz a todos
estos principios, y ha e sta b le c id o el. v a lo r ju s to de
c a d a cosa, esto debe c o n tr ib u ir p o r su p u e sto a la fá­
cil p ro d u c e ión de las pasiones, y debe guiarnos, p o r
m e d io de las reg la s generales e stablecidas, a p ro p ó ­
sito de las p roporciones qu e d e b e m o s api icaí’ al p r e ­
ferir un o b je to a otro. E s ta observación quizás p u e d a
se rv ir p a r a a c la r a r c ie rta s dific u ltad e s que s u rg e n e n
lo referente a a lg u n a s ca u sa s q u e hem os a tr ib u id o a
p asiones p a rtic u la re s y qu e p u e d e n c o n sid e rarse d e ­
m a s ia d o refin ad a s c o m o p a ra o p e ra r tan u n iv e r­
sal y se g u ra m e n te c o m o h e m o s e n c o n tra d o q u e lo
h a c e n .58

121
A P i S S ti RT ATION ON T H li PASSKJÍiS

Secf, 111

1. In r u n n in g over all th e causas, w hich p ro d u ce


th e pa ssio n of p ride o r th a t o f him stlity; it w ould rea-
dily occur, th a t th e s a m e e irc u m s ta n c e , if tra n s íe r re d
from ourselves to a n o th e r p e rson, w ould r e n d e r him
the object of love o r h a tre d , esteem or coníempt., The
virtue, genius, b e auty, Family, riches, a n d a u th o rity
of o th e rs beget fav o u ra b ie s e n tim e n ts in th e ir h ehaJi;
an d th e ir vice, folly, deform ity, poverty, a n d rnean-
í 56 oess excite the c o n tra ry sentí m en I s\ T he d o u b le rela-
tion o f im p re ssío n s a n d id e a s still o p e ra te s on these
p a ssions of love a n d h a tre d ; as on the ío r m e r of
p rid e an d h u m ílity . W h a te v e r gives a s e p á r e te pieas-
ure o r pain, a n d is re]ated to a n o th e r p e rso n o r con-
nected wit]} h im , m a k e s him th e object o í o u r alíec-
tion or disgust.
Henee too i n j u r y o r e o n te m p t ío w a rd s us is one
of the great est sources of o u r h a tre d ; services o r es-
teem , of o u r írie n d sh ip .
2- S o m e tim e s a rela tio n to ourselves excites af-
fection ío w a rd s a n y person. B u t th ere is a lw a y s here
im plied a relation of se n tim e n ts, w ithout w h ic h the
o t h e r rela tio n w ould have no m íiuence,^
A person, w h o is rela te d to us, or c onnected w ith
us, by blood, by sim Ü itude of fortune, of a d v e n tu res,
profession, o r c o u n try , soon be com es an a g re e a b le
c o m p a n io n to us; beeause we e n ie r easily a n d iam -
iliarly into his s e n tim e n ts an d co nceptions; N o th in g
is s tra n g e o r n e w to us; O ur im a g in a íio n , p a ssin g
from seli, whicli is e v e r in tim a te lv presen t. to us,

* The affeetion oí parents to chiklren seems foun.ded


on an original msiinci. The aHecikm íowards oí ha' reía-
Jions deperids on the principies here expiained.

59. Para las causas y o b je to s d d A m o r y d O d io cír. H l \ SB


329-332 < FD 51 t-515.

122
DISERTACION SOiMI- LAS l’ VSIOM-S

Sección 11}

1, Al t r a t a r to d a s las c a u s a s qu e p ro d u c e n la p a ­
sión del o rg u llo o la de ki h u m il d a d / '' p o d ría m u y
bien s u c ed e r que la m ism o c irc u n s ta n c ia , si la t r a n s ­
í a -irnos de nosotros a o tra persona, h ic ie ra a ésta ob­
jeto de a m o r u odio, de a p re c io o desprecio. La v ir ­
tud, el genio, la belleza, la fam ilia y las riq u e z as de
ios d e m á s e n g e n d ra n se n tim ie n to s fav o rables hacia
ellos; su vicio, locura, d e fo rm id a d , p o b rez a o h u m il­
d a d de c u n a p ro v o ca n los s e n tim ie n to s c o n trarios.
La doble relación de im p re sio n e s e ideas sigue ope- i 56
cando sobre las p asiones del a m o r o el odio igual q u e
s o b re las del o rg u llo y la h u m ild a d . Todo a q u e llo
que p ro p o rc io n a u n p lacer o d o lo r se p a ra d o , y que
está re la c io n a d o con o tra p e rso n a o c o n e cta d o con
ella, le convierte en objeto de n u e s tro a g ra d o o a v e r­
sión .
De a h í qu e la ofensa o d e sp re c io h a c ia nosotros
sea u n a de las m a y o re s fuentes de odio; y ios favores
o el aprecio, de a m is ta d .
2, A lgunas veces u n a relación con noso tros p r o ­
voca afecto p o r o tra persona. P ero aquí s ie m p re se
e n c u e n tra im p lic a d a u n a relación de s e n tim ie n to s,
sin la cual la o tra relación no ten d ría n in g u n a in­
fluencia.*
U na persona, r e la c io n a d a o c o n e c ta d a con noso­
tros p o r sangre, s im ilitu d de fortuna, a v e n tu ras, p ro ­
fesión, o pais, se convierte r á p id o en u n a a g ra d a b le
c o m p a ñ ía p a r a nosotros, p o rq u e p e n e tr a m o s fácil y
f a rm íia rm e n te en sus se n tim ie n to s e ideas. N a d a nos
r e s u lta e x tr a ñ o o nuevo. M uestra im a g in a c ió n , u n a
vez que ha p a s a d o p o r el Yo, que nos es s ie m p re ín­
t im a m e n te presente, recorre su a v e m e n te la i'elación

Ei afecto de los padres por ios hijos parece fundarse


en un instinto origina fio. E! alecto por otros parientes de­
pende de los principios aqu.i explicados.

123
¡V DISSEKXATIÜN ON THE PASSIONS

m u s sm o o th íy a k m g íhe relatio n o r con n ex ion, a n d


eoncei ves w ith a fui! s y m p a th y the pe ¡son, w ho is
sssearly rela ta d to seíí. He senders him seff im m ed i-
ately a c ceptable, a n d is a t once orí a n easy fooíing
w ith usi No d ista n c e, no reserve has place, w h e re the
p e rs o n in tro d u e ed is su p p o sed so d o s e l y connecíed
w ith us.
R elation has here the s a m e influence a s cu sto o i
o r a c q u a im a n e e, in excitiiig affectiori; a n d from like
causes, The case an d sa tisía c tio n , w hich, in boíh
cases, a ttc n d o u r in tere c u rs e o r co m m e re e , is the
so u rc e o í the fricndship.
3, T he p a s sio n s oí' love a n d hal red a re alw ays
íollow ed by, o r r a t h e r conjoined w ith, henevolence
a n d anger, It is this conjunelion, w h ic h chieíly d is ­
tinguí.shes these affections from p r id e a n d huniiJity.
For p rid e a n d h u m ility a re p u ré e m o tio n s in th e
soul, u n a íte n d e d w ith an y des ire1, a n d not hn m e d í ­
ate ¡y e x til ing us to aclion. B u t love a n d bal red a re
not c o m p ie at w ith in thernselves, ñ o r rest in th a t
e m o tio n , w h ic h thev p ro d u ce ; huí e a r r y the m in d to
so m e th in g íarth er, Love is a lw a y s followed by a d e ­
si re oi h a p p in e s s to the p e rs o n beioved, a n d a n a v e r ­
sión to his inisery: As ha t red pro d u ce s a desire oí the
157 inisery, a n d an a v e rsión to th e h a p p in e s s of' the per-
son hated, These o p p osite d e sires seem to be o rigina-
Ily an d p rirnarily co n jo in e d w ith the p a ssions o í love
a n d hatred. It is a c o n s titu í ion of na tu re, of vvhich
we cari give rio í a r t h e r expl i catión,
4, Com p assio n fre q u e n íly arises, w h e re the re is
no prec e e d in g e ste e m o r friendship; an d cornpassion
is an un c a sin e ss in the suH erings oí: a n o th e r. H seeiiis
to s p rin g froin th e in tím a te a n d stro n g eon c ep tio n oí
his snííerings; a n d o u r im a g in a tio n proceeds by de-

124
DiStiRTACK'ÍN SOBUtr. I .AS PASIONES

o conexión y concibe con un a s im p a tía plena a la


persona q u e está casi e m p a r e n t a d a con el Yo. Se
vuelve i n m e d ia ta m e n te a c e p ta b le y al m o m e n to
se e n c u e n tr a en b u e n a s relaciones con nosotros. No
existe n in g ú n recelo, n in g u n a reserva, c u a n d o la p e r ­
sona que se prese n ta se s u p o n e qu e está ta n í n tim a ­
m ente c o n e cta d a con nosotros.
La relación tiene a q u í la m is m a in 11ue.iicia en la
excitación det afecto qu e la c o s tu m b re o el tra to y
o irá s c a u sa s sim ilares. La facilidad y satisfacción
que, en a m b o s casos, lleva a p a r e ja d a n u e stra redi­
c ió n o c o m e rcio es la Cuente de la a m is ta d .
3. Las p asiones del a m o r y el odio siem pre son
se g u id a s p o r la b e n e v olencia o la cólera, o m ejor,
van un id as a éstas. Es e s ta conjunción lo qu e d is tin ­
gue p r in c ip a lm e n te a estas afecciones del orgullo y
la h u m ild a d . Porque el org u llo y la h u m ild a d son p a ­
siones p u ro s del a lm a , no a c o m p a ñ a d a s p o r ningún
deseo y q u e no nos m u even i n m e d ia ta m e n te a la a c ­
ción. Pero el a m o r y el odio no son c o m p le ta s en sí
m is m a s ni se detienen en esa em oción que p ro d u ce n ,
sino qu e llevan a ia m e n te hacia algo m ás. El a m o r
es seguido s ie m p re de un deseo de felicidad de la
p e rs o n a a m a d a y u n a av e rsió n h a c ia su m iseria, del
m ism o m o d o q u e el odio p ro d u c e u n deseo de m ise ­
ria de la p e rs o n a o d ia d a y una aversión hacía su fe- 157
Heidad.*0 Estos deseos opuestos p a recen e s ta r unidos
o rig in a ria m ente y p r im a ria m e rite a las p asiones del
a m o r y el odio. Se tra ta de una c o n stitu c ió n de la n a ­
tu ra lez a de la q u e no pod e m o s d a r n in g u n a e x p lica­
ción m ás.
4. Lo c o m p a sió n a p a re c e con frecuencia donde
no ha y n in g u n a e s tim a o a m is ta d anteriores; y la
c o m p a s ió n es un m a le s ta r a n te los s e n tim ie n to s de
o?ro. P a rec e s u rg ir de la concepción d e ta lla d a e in ­
tensa de su s su frim ientos; y n u e s tra im a g in a c ió n

60. id e m ie o a T H N , SB 367 / FD Sriíi.

125
A DISSERTATION ON THíí PASSIONS

grees, fro m th e lively idea to th e real í’e eíing oí a n ­


o th e r's m isery.
M alice a n d envy also a ris e in the m in d w ith o u t
any p re c e d ín g h a tr e d o r irijury; th o u g h th e ir tend-
ency is exactly th e s a m e w ith th a t o f a n g e r a n d ill-
wi)l. The c o m p a r is o n of curse!ves w ith o th e r s seem s
to b e the source of envy an d m alice. T he m o re un-
h a p p y a n o th e r is, the m ore h a p p y do w e ourselves
a p p e a r in o u r ow n conception.
5. T he s im ila r ten deocy oí c o m p a ssio n to t h a t o f
b e n e v o le n te , a n d of envy to anger, form s a very cióse
r e la tio n be tw e en these tw o sets of passions; th o u g h
oi: a d ifierent kind fro m th a t w h ich w a s insisted on
abo ve. ít is not a re s e m b la n c e of feeling o r sentí-
m en t, b u t a re s e m b la n c e of ten d e n c y o r direction. its
effect, how ever, is th e sanie, in p ro d u c in g an associ-
a tio n o f p assions. C o m p a ssio n is seldom o r never felt
w ith o u t s o m e m ix tu re of te n d e rn e s s o r frie n d sh ip ;
a n d envy is n a tu r a lly a c c o m p a n ie d w ith a n g e r or ill-
wiJÍ. To desire th e h a p p in e s s of an o th e r, from w h a t ­
e v e r motive, is a good p r e p a r a tiv e to aiíection; a n d
to deJight in a n o th c r 's m ise ry a h n o s t u n a v o id a b ly
b egets a v e rs ió n to w a rd s h im .
E ven w h e re i n te re s t is the source of o u r concern, it
is u o m m o n lv a tte n d e d w ith the s a m e consequenees,
A partrser is a n a tu r a l object of frie ndship; a .rival of
enm itv.
ó, Poverty, n ieanness, d is a p p o in tm e n t, p ro d u ce
c o n te m p t a n d dislike; Bul; w h e n these m isfo rtu n e s
a re very great, o r a r e re p re s e n te d to u s in very stro n g
colours, they excite c o m p a ssio n , a n d ten d e rn ess, a n d
friendship. H o w is this c o n tra d ie tio n to be a c c o u n te d
for? T he p overty a n d m e a n n e s s of a n o th e r , in th e ir
c o m m o n a p p e a r a n e e , gives us u neasiness, bv a spe-

61. Para compasión d :r, THN. SB 368-371 / FD i>ÓO~563,


62. Para 1;> miúicu, y la envidia di'. TI IX SB 372-380 / FD 564­
574.

126
DISERTACION S O B R E LAS PASIONES

procede p o r g ra d o s desde la idea vivaz h a s ta el s e n ­


tim iento real de la m ise ria del o t r o * 3
La m a lic ia y la en v id ia ta m b ié n a p a re c e n en la
m ente sin o d io o a fre n ta previos, a u n q u e su te n d e n ­
cia es e x a c ta m e n te la m is m a qu e la de la c ólera o el
rencor. N u e s tra c o m p a r a c ió n con o tro s p a re c e ser la
fuente d e la en v id ia y la m alicia. C u a n to m á s infeliz
es otro, ta n to m á s felices a p a re c e m o s en n u e s tr o p r o ­
pio c oncepto.62
5. La te n d e n c ia s im ila r de la c o m p a sió n y la b e ­
nevolencia, p o r u n lado, y d e la en v id ia y la cólera,
por otro, e sta b lec e n u n a relación m u y e s tre c h a e n tre
estos d o s c o n ju n to s de pasiones, a u n q u e de u n a clase
d ife ren te a a q u e lla en la q u e insistim os antes. No
es u n a se m e ja n z a d e e m oción o de sen tim ie n to , sino
un a se m e ja n z a de te n d e n c ia o dirección. Sin e m b a r ­
go, su efecto es el m ism o al p r o d u c i r u n a asociación
de pasiones. La c o m p a s ió n es s e n tid a r a r a vez, o
n u n c a , sí o a lg u n a m ez c la d e te r n u r a o a m is ta d ; y Ja
en v id ia está n a tu r a lm e n te a c o m p a ñ a d a p o r la cólera
o el rencor. D esear Ja felicidad de otro, sea p o r el
m o tiv o q u e sea, es u n b u e n p r e p a r a tiv o p a r a el afec­
to; y c o m p la c e rs e con la m ise ria de o tro c asi in evita­
b le m e n te e n g e n d ra a v e rsión por él,6 -
In clu so c u a n d o el interés es la fuente de n u e s tra s
preo c u p a c io n e s, por lo c o m ú n va a c o m p a ñ a d o de las
m is m a s consecuen cias. Un c o m p a ñ e ro es u n objeto
n a tu r a l de a m is ta d , i¡n rival, de e n e m i s ta d .64
ó. La pobreza, la h u m ild a d y el fracaso p ro d u c e n
d e sp re c io y d e sagrado, Pero c u a n d o estas d e sg ra c ia s
son m u y grandes, o son r e p r e s e n ta d a s a n te nosotros
con colores m u y vivos, e x c itan la co m p a sió n , la t e r ­
n u r a y la a m is ta d . ¿Cómo p u e d e explicarse esta c o n ­
tra d ic c ió n ? La p o b r e r a y la h u m ild a d de otro, e n su
asp ecto c om ún, nos p r o p o rc io n a n d e s a g ra d o p o r u n a

63, P ara Ja c o m b in a c ió n d e la b en ev o le n cia y la c a le ra con la


com pasión, y la m a lic ia cíV, THN', SB 381-389 i Í:;D 574-584.
64, Idem nota 65.

1.27
A D'f SSERTiVnON ON Ti IH PASSIONS

t: ic s oí im perf’e ct sy m p a th y ; a n d i h i s uneashiess p r o ­
duces aversión or dislike, (rom the re s e m b la n c e of
se n tim e n t. B u t w hen we e n te r m ore intim a telv into
a n o th e r ’s c a n c e ra s, an d wish For his ha p p in e ss, as
158 well as íeel his m isery, friendship o r good wi 11 arises,
from the s im ila r U:ndt¿ncy ol the* inclinations.
;iA b a n k ru p t, at firsí, w hile th e idea of his rnisfor-
tu n e s is íresh a n d recent, a n d w h ile th e c o m p a ris o n
of his present u n h a p p y situ a tio n w ith his fo rm er
pro.sperity opera1.es stronglv upon us, m eets with
co m p a s s io n a n d friendship. After these ideas are
w eakened o r o b lite ra te d by tim e, he is in d a n s e r oí
e u m p a ssio n a n d eon te m p t.
7. In respect, there is a m ix tu re ot h u m ility , with
th e esteem or affection: In e o n te m p t, a m ix t u r e of
pride.
The a m o r o u s passion is usually c o m p o n n d e d of
complacerse, y in beauty, a bodily appetite, and
frie n d sh ip or affection. T he etose re la tio n of these
s e n tim e n ts is very obvious, as weíl as their origin
From each other, by m ea n s o í th a t relation. W ere
th ere no o th e r p h a m o m e n o n to reconeile os to the
p re s e n t theory, this alone, m ethinks, were suffieient.

S e d . IV

l. The present theoi'y of the p a ssions d e p e n d s en-


tirely on the d o u b le relations of s e n tim e n ts and
ideas, and th e m u tu a l assistance, which these rola-
fions lend to each other. It m a y nol, therefoi e, be iui~
p r o p e r to illu s tra le llíese prin c ip ie s by som e í a r th e r
in.stanees,

158 J r.s tf p a rá g ra fo ¡tic aiUKÜdo en Su í.-dkiós> R.

65. P u ra d ¡vspolo v o! ds.-sp.redo dV. TH.M. SB 3S9-393 / FD


584- 589.

128
DISERTACION S O BR E LAS l'A M O M S

especie de s im p a tía im p e rfe c ta , y este d e s a g ra d o


produce a v e rsión o disg u sto a p a rtir de la s e m e ja n z a
de sentirm e ritos P e ro c u a n d o nos im b u im o s m á s ín-
í i m á m e n te de los intereses de otro, v d e sea m o s su fe­
licidad ta n to c o m o s e n tim o s su m iseria, a p a re c e n la 158
a m ista d o la b u e n a v o lu n ta d a p a r t i r de Ja sim ila r
lendeneía de las inclinaciones.
Un h o m b re a rr u in a d o , al p rincipio, m ie n tr a s la
idea de sus d e sg ra c ia s está fresca y reciente, y m ie n ­
tras la c o m p a ra c ió n de su infeliz situ a c ió n p rese n te
con su p r o s p e r id a d a n te r io r influye con fuerza sobre
nosotros, e n c u e n tra c o m p a s ió n y a m ista d . D espués
de que estas ideas se debiliten y olv íd e n con el t i e m ­
po, esta en p eligro de ser c o m p a d e c id o y d esp reciado,
7. E n el respeto ha y un a m ez c la de h u m il d a d
con e s tim a y afecto; en el desprecio, un a m ezcla de
org u llo ,65
La pa sió n a m o ro s a está c o m p u e s ta n o r m a lm e n te
de u n a c o m p la ce n c ia en la belleza, un a p e tito c o rp o ­
ral y a m is ta d o afecto,66 La e stre ch a re la c ió n d e estos
se n tim ie n to s es m u y obvia, ta n to c o m o el o rig e n de
unos a p a r t i r de otro s p o r m edio de esa relación.
Aunque 110 h u b ie r a o tro fen ó m e n o p a r a co n v e n ce r­
nos d e la p re s e n te teoría, éste solo m e p a re c e que se­
ria suficiente.

Sección IV

1, La prese n te teoría de las p asiones d e p e n d e p o r


c o m p le to de la do b le relación de se n tim ie n to s e
ideas y de la a y u d a m u tu a q u e estas relaciones se
p re s ta n e n tre si. Por consiguiente, p u e d e q u e no sea
in o p o rtu n o ilu s tra r estos principios con algunos e je m ­
plos m ás.

66. Para el temií de la pasión am orosa d r , TÍI.N, S B 394-396 /


FD 589-592,

129
A DISSERTATION ON T H E PAS SIONS

2. The virtues, Uilents, a c c o m p lis h m e n ts , and


possesions o í others, m ake l i s k m : arid e ste c m them:
B eeause these o bjeets excite a plea sm g serisíiiion
w hieh is re la te d to love; a n d as they have a lso a re la ­
tion or eonnexion w ith the. person, this unión ol
ideas fo rw ard s the unión ol' s e n tim e n ts, a c e o rd in g te
th e l'oregoing reasoning.
But suppose, th a t th e person, w h o m we love, íí;
a lso rela te d to u.s, by blood, country, o r friendship;
it is evident, th a t a speeies oí p rid e m usí also be ex-
cited by his a e e o m p lis h m e n ts a n d possessions; there
be in g the s a m e d o u b le rela tio n , w h ic h w e have al 1
along insisted on. The person is rela te d to us, o r there
is an easy ira n s itio n of th o u g h t from h im to us; a n d
s e n tim e n ts, exeited by h is a d v a n ta g e s a n d virtues,
a re ag reeable, a n d consequeníly rela te d to pride. Ae-
e ordingly we l'ind, th a t people a re n a tu r a lly vain of
the good q u a lilie s or h ig h fortune of th e ir íriends
a n d c o u n try m c n .
159 3. But it is observable, that, if we reverse the or-
d e r of the passions, the saíne effect does not follow.
We pa ss easily from love a n d ai.Tccti.on to p rid e a n d
vanity; b u t not from the la tte r p a ssio n s to the Tor-
mei', though a 1.1 tire relation be the sam e. We love nol
those w ho a re re la te d to us, on a e c o u n t of our own
rnerit; th o u g h they are n a tu ra lly vain on a e co u n t oí
o u r m erit. W h a t is the reason of this d iñ e re n c e ? The
tra n sitio n of th e irnagination to ourselves, from o b ­
jeets related to us, is a lw a v s easy; both on a e count
of the relation, w h k h fácil ii:ates the tra n sitio n , a n d
beeause we th ere pass from rem o ta" objeets, to those
w hich a ie contigtious. B ut in p a ssin g íro m ourselves
to objeets, re la te d to us; though th e fo rm e r p rin c ip ie
f o rw a rd s the tra n s itio n o í th o u g h t, yet the la tte r op-

67. Cl'r. TI IN, SB 3.17-338 / FD 522-523.

130
DISERTACIÓN SOBRE i \S PASIONES

2, Las virtudes, la lentos, dotes y p r o p ie d a d e s de


los o tro s nos hacen a m a r le s y estim a rle s, p o rq u e es-
!os objetos provocan u n a sensación p la c e n te ra que
esiá rela c io n a d a con el a m o r, v, c o m o ta m b ié n tie­
nen u n a relación o conexión con la persona, esta
unión de ideas p ro m u e v e la u n ió n de s e n tim ie n to s
tic a c u e r d o con el ra z o n a m ie n to p recedente,
Pero s u p o n g a m o s que la p e rso n a a q u ie n a m a rn o s
está ta m b ié n r e la c io n a d a c o n n o so tro s p o r sangre,
p a tria o am ista d . Es e v idente qu e u n a especie de o r ­
gullo d e b e rá ser p ro v o c a d o por sus dotes y p r o p ie d a ­
des, dándose, entonces, la m is m a doble re la c ió n en
la qu e hem os in sistido largo y tendido. La p e rs o n a
está rela cio n a d a con nosotros, o lo qu e es lo m isino,
hay u n a fácil tran sició n de p e n s a m ie n to desde e lla a
nosotros y los se n tim ie n to s p ro v o ca d o s p o r sus v e n ­
tajas y virtu d e s son a g ra d a b le s y, en consecuencia,
rela cio n a d o s con el orgullo. De a c u e r d o con esto, e n ­
c o n tra m o s que las p e rs o n a s e s tá n n o r m a lm e n te or-
gullosas de las bu e n a s c u a lid a d e s o gran fo rtu n a d e
sus a m ig o s y c o m p a trio ta s ,67
3, Pero se puede ohsei'var que, sí in v e rtim o s el 159
o rden de las pasiones, no se sigue el m is m o electo.
P a s a m o s fácilm en te del a m o r y el afecto al o rg u llo y
la v a n id a d , p ero n o de e sta s ú ltim a s p asiones a las
p lim e r a s , aun q u e to d a s las relaciones son las m is ­
m as. N o a m a m o s a aq u é llo s qu e e stán rela cionados
con nosotros a c a u sa de n u e s tro s propios m éritos,
a u n q u e ellos están n a tu r a lm e n te orgullosos de n u e s ­
tros m éritos. ¿Cuál es la razón de esta diferencia? La
tran sició n de la im a g in a c ió n h a s ta nosotros m ism o s
a p a rtir de los ob jetos rela cio n a d o s con nosotros es
s ie m p re fácil, n o sólo a c a u sa de la relación, que
facilita la transición, sino ta m b ié n p o iq u e allí p a s a ­
rnos de objetos m á s re m o to s a aquéllos qu e son c o n ­
tiguos. P e ro al p a s a r de nosotros a los objetos rela ­
c io n a d o s con nosotros, au n q u e el p rim e r p rin c ip io
favorece la transición de p e n sam ien to , sin e m b a rg o ,

131
A D1SSFRTATI0N ON THE PASSIONS

poses it; a n d con.seque.ntly th ere is not ihe s a m e e a s\


tra n s fu s ió n of p a ssio n s from p rid e to love as tro si:
lo ve to pride,
4, The virtues, services, a n d fortune of one m an
inspire us rea d ily w ith esteem a n d aííecí¡on for a n ­
o th e r re la ie d to liim, T h e son of o u r friend is na tur-
alJy cntitJed to o u r f n e n d s h ip : The k in d re d of a very
grea t m a n valué them selves, a n d a re valued b \
o th ers, on a c c o u n t o f t h a t relation, The forcé of the
clouble rela tio n is h e re fiil.lv displayed,
5, Ti le following a re instances o f a n o th e r kind,
w h e re the o p e ra tio n of these p rin cip ies m ay still he
discovered, Envy arises from a su p e rio r)ty in others;
huí it is o bservable, th a t it is not th e g rea t dispropor-
tion hetw eeo us, w hich excites th a t passion, but on
th e contrairv, o u r proxir.ni.ty. A great d isp ro p o rtio n
c u ts off th e rela tio n of th e ideas, a n d e ith e r keeps us
from c o in p a rin g ourselves w ith w h a t is re m ó te from
us, o r d ím ín is h e s the el'fects of the e o m p a r is o r r
A poet is not a p t to e n v y a philosopher, o r a poet
of a different kind, of a difieren! n a tion, o r o f a d if­
ferent age. AJI these d iñ e rencos, if they do not pre-
vent, at least w e aken th e c o m p a ris o n , a n d c o n ­
sequen tly tire passion.
This too is th e reason, why al] o bjects a p p e ai
g re a t o r little, m erely by a c o m p a r is o n w ith ihose of
th e s a m e species. A rn o u n ta in n e ith e r m ag n ilie s ñor
dirninishes a h o rse in o u r eves: B u t w h e n a FIEMISH
a n d a w e l s h h o rs e a re seen together, the one a p p e a r s
g r e a te r a n d the o th e r less, ih a n w h e n viewed a p a rt,
F r o m the s a m e p rin c ip ie w e m a y a c co u n t for th at

68. Cír. THN, SB 3.38-341 / FD 52.3-526.


69. Cír. THN, SB 341-346 / FD 526-532.
70. Idéntico n THN, SB 377-378 f FD 570-571.
71. Idéntico a THN, SB 378 ; FD 571,

132
DISERTACION SOBRI- {.AS PASIO N ES

el ú ltim o se o p o n e a ella y, en consecuencia, n o se


d a la m is m a fácil tra n s ic ió n de p asiones del org u llo
al a m o r qu e del a m o r al o rg u llo .68
4, Las virtudes, favores y fo rtu n a de un h o m b re
nos in sp iran r á p i d a m e n t e e s ti m a y afecto por o tra
p e rso n a r e la c io n a d a con él. FJ hijo de n u e s tr o am ig o
se g a n a el de re c h o a n u e s tr a a m is ta d . Los fa m ilia re s
de u n g ran h o m b re se v a lo ra n a si m ism os, y son v a ­
lorados p o r los d e m á s, en función de esta m !ación.
La fuerza de la d o ble relación se m u e s tr a a q u i d e
form a c la r a ,6t>
5. Los siguientes son e jem plos de o tra clase e n
los qu e la acción de estos p rin c ip io s puede, sin e m ­
bargo, d e scu b rirse . La e n v id ia n aee de u n a s u p e rio ri­
d a d en los otros, p e ro es o b se rv a b le q u e no es la g ra n
d e s p ro p o rc ió n e n tre n o sotros lo q u e provoca Ja p a ­
sión, sino, al c o n trario, n u e s tr a p ro x im id a d . U na
g r a n d e s p ro p o rc ió n i n te r r u m p e la relació n de las
ideas, y o bien nos g u a rd a d e c o m p a r a r n o s con lo
que e stá lejos d e n o so tro s o b ie n a te n ú a los efectos
de la c o m p a r a c ió n ,70
Un p o e ta no p u e d e e n v id ia r a u n filósofo, o a un
p o e ta de un género diferente, o de u n a n a c ió n o e d a d
diferentes. Todas e sta s diferencias, si no evitan, al
m enos d e b ilita n la c o m p a ra c ió n y, en consecuencia,
la p a sió n .7'
É s ta es t a m b ié n la ra z ó n p o r la qu e to d o s los o b ­
jetos p a re c e n g ra n d e s o p e q u e ñ o s s im p le m e n te p o r
c o m p a r a c ió n con l o s d e la m is m a clase. Una m o n ta ­
ña n u n c a rea lza ni r id ic u liz a a n te nue stro s ojos a u n
caballo. Pero c u a n d o un c a b a llo f l a m e n c o y uno g a ~
i , í . s > son vistos juntos, u n o pare c e m ay o r y el o tro m ás

p e q u e ñ o q u e c u a n d o fuero n vistos a p arte.''2


A p a r t i r de este m ism o principio, p o d e m o s e x p li­
c a r esa o p in ió n de los h isto ria d o res según la cual en

72, Id é n tic o a T H N , SB ,378 i FD 571-572. F élix D u q u e in d ic a


(FD 572} que el e je m p lo está to m a d o de í.oclte, Essay, II, xxvi, 5,
A m .s.sl k l \ I M )\ ON' THE PASSIONS

r.emark ol: .historians, that any pa rty , in a civil w a r,


160 o r even faclious división, a lw a y s choose to cali in a
loreign e n e m y at a n y h a z a rd , r a th e r th a n to su b m il
to th e ir lellow -cilizens. G u i.c a A R .M N ' a p p lie s this re­
m a rk lo the w a rs in I t a l y ; w here th e rela tio n s be-
tween ihe different states are, p ro p er]y speaking, no-
thing b u t of ñam e, lengua ge, a n d contiguity. Yet even
these relalions, w h e n jo in e d w ilh superior! ty, by
m ak in g the c o m p a riso n m ore n a tu ra l, m ak e it. likewíse
m o re grievous, a n d ca u se m e n to se arc h for som e
o th e r s u p e rio rity , wliieh m ay be a tte n d c d w ilh no re-
lation, a n d by th a t m eans, m ay have a less sensible
iníluence on th e im a g in a tio n . W hen w e can.not b re a k
th e associatíori, w e íeel a stro n g e r dcsire to rem ove
the sup e rio i’ity, This se em s to be the reason, why tra-
vellers, t h o u g h c o m m o n lv lavish o f th e ir p ra is e to
th e c h í n e s e a n d p e r s í a n s , lake c are to d e p re c ía te
those n e ig h b o u rín g nations, w h ich m ay s ta n d upon
a looting o í riv a lsh ip w ith their native c o u n try .
6. Tlie fine ai t s alíord us p a ra l leí insta nces.
S h ouid a n a u th o r com pose a treatisc, of w hich one
p a r t w as serious a n d p rofound, a n o th e r light a n d hu
nioi'ous; every on e w ould c o n d e m n so s ira n g e a m ix ­
ture, a n d w o uld h k m ie him for the neglect of afl
rules of a rt an d criticism . Yet we accuse not p r i o r
for jo in in g his Alm a a n d Solo morí in the s a m e vol­
unte; th o u g h th a t ai ni a ble poet has perfectlv succeed-
ed in th e g aiety of th e one, as well a s in the m clan-
choly of the o th e r. E ven suppose the r e a d e r shouid
pe ru se these tw o c o m p o s ilio n s w ith o u t a n v interval,
he w ould lee! little o r no difliculty in the e h a n g e of
th e passions. W hy? b u t beeause h e c o n sid e rs these
p e rf o r m a n c e s a s e n tirely d i Abren t; an d by th a t break
in the ideas, b rea k s the progress of the affectíons,

134
DI SliKT'ACION SOBRE LAS PASIONES

una g u e rra civil to d o p a rtid o o incluso una división


facciosa escoge s ie m p re ll am ar a un e n em igo e x tra n - .160
jero con todos los riesgos qu e ello im p lic a a n te s que
sume terse a sus c o n c iu d a d a n o s. G n < c i a r p i m apliea
esta o b servación a las g u e rra s en I t a l i a , d o n d e las re-
luciones e n tre los d ife ren te s esta d o s no e ra n , h a b l a n ­
do p ro p ia m e n te , sino de n o m b re , lengua y c o n ti g ü i ­
dad. Pero incluso e sta s relaciones, c u a n d o se unen
con la s u p e rio rid a d , al h a c e r la c o m p a r a c ió n m ás
n a tu ra l, d e a lg u n a m a n e r a la h a c en m á s d o lorosa, y
obligan a los h o m b re s a b u s c a r a lg u n a o tra s u p e rio ­
ridad qu e p u d ie r a n o ir u n id a a n in g u n a relació n , y,
por esfe m edio, p u d ie r a te n e r m en o s influencia sobre
la im a g in a c ió n . C u a n d o no p o d e m o s r o m p e r la a so ­
ciación, se n tim o s u n deseo m ás in te n so de h a c e r d e ­
s a p a r e c e r la s u p e rio rid a d . É s ta pare c e ser la razón
por ia q u e los viajeros, a u n q u e p ró d ig o s en a l a b a r a
los CIONOS y p e r s a s , tienen c u id a d o de d e s p re c ia r
a las n a c io n e s vecinas q u e p u e d e n colocarse en u n a
situación de riv a lid a d co n su p a ís n a ta l.73
6. Las bellas a rte s nos oí recen e jem plos p a r a l e ­
los. Si un a u to r c o m p u sie se u n tr a t a d o del cual u n a
de sus p a rte s fuese seria y p ro fu n d a y la o tra ligera
y h u m o rís tic a , to d o el m u n d o re c h a z a ría un a m ezcla
ta n e x tr a ñ a y le c o n d e n a ría p o r la in o b se rv a n cia de
to d a s las reglas del a rte y de la prec e p tiv a lite ra ria .
S in e m b a r g o , no a c u s a m o s a p r i o r p o r h a b e r unido
su Alm a y su Salom ón en el m is m o volum en, a u n q u e
este a m ig a b le poeta h a y a logrado triu n fa r c o m p le ta ­
m e n te con la jovialidad de u n a l a u to c o m o co n la
m e la n co lía de la otra. Aun su p o n ie n d o q u e el lector
leyese estas dos o b ra s sin in te rv a lo alguno, sentí vía
poca o n in g u n a dificultad p a ra c a m b i a r de pasiones.
¿Por qué? Porque c o n sid e ra qu e estas dos rea lizacio­
nes son c o m p le ta m e n te diferentes, y p o r esta r u p t u r a
e n tr e las ideas, se ro m p e la p ro g re sió n de las em o-

7 3 . Id én tico a T H N , SB 379 / FD 5 7 2 .

135
A iHS.M k l A1IOK (>.\ I l l E PAS SIONS

an d h in d ers th e on e from influericing or contradsc-


ting th e other.
An beroíc a n d b u rle s q u e clesign, u n iíe d in one
pieture, w ould be m o n stru o u s; th o u g h w e place tw o
p ic tu re s of so o p p o s ite a c h a ia c te r in the sanie c h a ra­
bel', a n d even cióse togethev, w ithout any seruple,
7, ít needs be no m a tte r of w onder, th a t the easv
tra n s itio n of the im a g in a tion sh ould have such an in-
í'luence o n a 11 the passions, It is this very c irc u m s ta n c e ,
w hich form s aíl th e relations an d eonnexion s
a m o n g s t objects. We know no real eonnexion be-
íw een one thing a n d an o th e r. We oniy know, th a t the
idea oí one thing is associated w ith th a t of another,
161 an d th a t th e im a g in a tio n m akes a n easv tra n s itio n
b e tw een th em . And a s th e easv tra n s itio n o f ideas,
a n d t h a t of s e n tim e n ts m u tu a lly assist ea ch other;
w e m ig h t b e ío re h a n d expect, t h a t this p rin c ip ie must;
have a rnighty influence on aíl our interna! raove-
m e n ts a n d affeetions. And experience sufficicntlv
c o n fim is th e theory,
For, not to r e p e a t al 1 the foregoing instances:
Suppose, th a t I w ere tra v e tlin g w ith a c o m p a n ion
th ro u g h a c o untry, to w h ic h we a re b o th u t t e r s t r a n
gers; it is evident, that, if th e p rospecta be heautíful,
th e r o a d s agreeable, a n d th e fieJds finely cu ltiv a te d ;
this m a y serve to put m e in g o o d-hum our, b o th w ith
m yselí a n d íellow-travellei'. But a s the co u n try ha s
no eonnexion w ith m yselí o r íríend, ít c a n n e ver be
th e irnrnediate ca u se e ith e r ol: sel f-valué of or regard
to him And íherelore, if I found not íh e p assio n on
som e o th e r object, w h ic h bears to one of us a closer
relation, my em ofions a r e r a í he r to be e o n sid e red as
the overílow ings of an eleva ted or h u m a n e dísposi-

74, IdtTsliv'n í» T H N , SB 379-380 FD 57,3.


75, ]kk;ntk'<> ü T H N , SB 380 / FD 57,3,

136
DISERTACIÓN1 SOBRE LAS PASIONIÍS

cienes y se priva a u n a de in flu ir en la oti'a ti o p o n e r­


se a e l l a / 4
Un d ib u jo h ero ico y b u rle s c o u n id o lodo e n u n a
p in tu ra seria m o n stru o so , a u n q u e c o loquem os dos
p in tu ra s de c a r á c te r ta n c o n tr a rio en la m is m a sala
e incluso u n a ju n to a la o tra sin nin g ú n re p a ro .''1
7. N o es n a d a a s o m b ro s o qu e la fácil tra n sic ió n
de la im a g in a c ió n ten g a tal influencia s o b re to d as
las pasiones. Es e s ta m is m a c irc u n s ta n c ia la que
constituye todas las relaciones y conexiones e n tr e
objetos. No c onocem os n in g u n a conexión real e n tre
u n a cosa y o tra . Sólo sa b em o s q u e la idea de u n a
cosa e s tá asociada con la otra, y q u e la im a g in a c ió n
realiza u n a fácil tra n s ic ió n e n tre ellas. Y com o la fía- 161
cil tra n s ic ió n de ideas y la de se n tim ie n to s se a y u d a n
m u tu a m e n te , p o d e m o s e sp era r, de a n te m a n o , que
este p r in c ip io d e b a tener u n a pod e ro sa influencia so­
b re todos n uestros m o v im ie n to s y e m ociones in te r ­
nos. La ex p e rien c ia c o n firm a su fic ie n te m e n te e sta
teoría 76
P a ra no re p e tir todos los e jem plos precedentes,
s u p o n g a m o s que e stoy v iaja n d o con un a c o m p a ñ a n te
p o r un p a ís respecto del cual som os c o m p le ta m e n te
ex tra ñ o s. Es e v id e n te qu e si las vistas son h erm osas,
los c a m in o s a g ra d a b le s y los c a m p o s bien c u ltiv a ­
dos, esto puede se rv ir p a ra p o n e rm e de buen h u m o r
con m igo m is m o y con m i c o m p a ñ e ro de viaje. Pero
c o m o el c a m p o no tiene n in g u n a conexión co n m ig o
m is m o o con mi a m ig o n o p u e d e ser n u n c a la causa
in m e d ia ta de a u to e s tim a o de consideración hacia él,
y, p o r consiguiente, si no baso la pa sió n en. a lg ú n
o tro objeto que ten g a u n a relación m ás e stre ch a con
a lg u n o de nosotros, m is e m ociones se rá n c o n s id e ra ­
das m á s com o la efusión de un ta la n te elevado o

76. A plicación e x p líc ita de la teo ría b u m e a n s de la c a u sa lid a d


a la e x p lica ció n dt- las pasiones, q u e a> n trib u y e a p ro b ar la u n i­
d ad d e los div erso s a sp e cto s del. p e n sa m ie n to de H um e.

137
a m s s i « r \ i io n* o n r u t ; p a s s io n s

tíoo, th a n as a n e s ta h lis h e d passion. But su p p o sin g


th e a g re e a b le pro sp e c t belore us lo be surveyed
e íth e r tro ni his c o u n tiy -se a t or from m ine; this new
eonnexion oí ideas gives a new díre c tio n to the sentí-
m e n t of pleasure, d eriv ed from the prospect, and
raí se.s the e m o tio n oí regar d o r vanity, a c c o rd in g to
th e o a tu r e of th e eonnexion, There ís not here, me-
tbinks, m u c h ro o m for d o u b t or d iífia ilty .

Sect. V'

1. Jí scem s evident, th a t reason, in a stríct sense,


a s m e a n ín g th e ju d g e m c n t o í t r u t h a n d falsehood,
can never, oí itself, b e a n y m o tiv e to th e will, a n d can
have no iníluenee but so lar as it lonches som e p a s ­
sion o r a Mecí ion, A bstract relations of ideas a re the
object of curíosity, not of volítion. And m atters o f
fací, w here they a r e n eíth er good ñ o r evil, w h e re
they n e iíh e r excite desíre ñ o r aversión, are totaliy in-
difieren!, a n d vvhethei know n or u nknow n, w h e th e r
m ísta k e n o r ríghtly a p p re h e n d e d , c a n n o t be regar d-
ed as an y m otive to action,
2. W h a t is c o m m o n ly , ín a p o p u l a r sense, called
reason, and ís so m u c h re c o m m e n d e d in m o ra l dis-
courses, is n o lh in g but a general an d a c a lm passion,
w h ic h iakes a c o m p re h e n s iv e a n d a distan! view oí
its object, a n d a c tu a le s the will, w ith o u t exciting any
sensible em otion. A m an, we say, is díligent in his
162 profession from reason; ih a t ís, from a c a lm desíre
oí riches a n d a fortune. A m a n a d h e re s ío justíee

77. lík -n ik o ii THN. SB 335 / FD 520.


78. .sección de la D isertación es un resu m e n de lo elidió
en d TUN so b re d p a p d de la ra zó n y de tas p asio n es e n Ja m o ral,
tisfe. .será u n o tk' los fe m as re e u ire m e s km ibiéri en d lib ro ).).[ dd.

138
!>!SH<| \c i ( ) \ SOBRE LAS PASIONES

h u m a n o que c o m o u n a pa sió n a r r a ig a d a .77 Pero .su­


pongam os' que la a g ra d a b le v ísta a n te nosotros es
c o n te m p la d a en su p a ís n a ta l o en el m ío. E s ta nueva
conexión de ideas p ro p o rc io n a u n a n u e v a dirección
al s e n tim ie n to de p lacer d e riv a d o de ia vísta y excita
la em oción del respeto o la v a n id a d , c o nform e a Ja
n a tu r a le z a de la conexión. Pienso qne no hay aq u í
m ucho lu g ar p a ra d u d a s o dificultades.

Sección V

1. Parece e v idente q u e la ra z ó n ,7K en un sentido


estricto, significando el d is c e r n im ie n to de la verdad
y Ja falsedad, no pu e d e n u n c a p o r sí m is m a se r un
m o tiv o p a r a la vo luntad, y no pu e d e tener influencia
a lg u n a sino en c u a n to q u e afecte a a lg u n a pasión o
afección. Las relaciones aburradas de ideas son objeto
d e c u rio sid a d , no de u n a volición, Y las cuestiones de
hecho, c o m o no son ni b u e n a s ni m alas, ni provocan
deseo ni aversión, son to ta lm e n te indiferentes y, ya
sean co n o c id a s o desconocidas, ya a p re h e n d id a s
e rró n e a o c o rre c ta m e n te , no p u e d e n .ser c o n s id e ra ­
das c o m o m otivos p a ra la acción.
2, Lo qu e c o m u n m e n te , en un s e n tid o p o p u la r, es
lla m a d o razón y se rec o m ie n d a tan to en los d isc u r­
sos m o ra le s no es sino vina pa sió n general y a p acib le,
la cual a d o p ta u n a visión d ista n te y c o m p re h en siv a
de su objeto, e im p u ls a a la v o lu n ta d sin p ro v o ca r
n in g u n a em oción perceptible. D ecim os q u e un h o m ­
b r e es diligente e n su profesión a c a u sa de la razón,
e sto es, a c a u sa de un a p a c ib le deseo de riq u e z as y 162
fo rtu n a . Un h o m b re se a d h ie r e a la justicia o a un
c a rá c te r de a c u erd o consigo rnísrno y con o tro s p o r

'{reutisi? y l'ci la E tujuirv CoHcaminii ih c Principies a f Mora!.'--, lo q u e


p ru e b a ía c o p esjó n íM tirina, d e las p asio n es v el de );i m o ra l, C fr,
THN, SB 4 i 3-4 i 8/ FD 614-622 y SB 437-438 / FD 645,646.

139
A DiSSÍiRTA'nON OS THE PASSIONS

from reason; th a t is, from a calm re g a rd to p u h lic


good, o r to a c h a ra c te r w ith h im sclf a n d others.
3. The sam e objects, w hich re c o m m e n d them sel-
ves to rea so n in this sense of the w ord, a r e a!so the
ohjeets of w h a t w e cali passion, w h e n they are
h r o u g h t n e a r to us, a n d a c q u ir e s ó m e o t h e r a d v a n t-
ages, either o f ex te rn a 1 s itú a tion, o r c ongruity to o u r
interna! te m p e r; a n d by t h a t m e a n s excíte a tu rb u -
lent an d sensible em otson. Evil, at a great dístance,
is avoided, we say, from reason ; Evil, n e a r at h a n d ,
pro d u ce s aversión, h o rro r, fear, a n d is th e object of
passion.
4. The c o m m o n e rr o r o f m e ta p h y s ic ia n s h a s lam
in a scrib in g th e direction of the will entirely to one
of these principies, a n d s u p p o sin g th e o ther to have
n o influence, Men often a c t know ingly against th eir
iníerest; It is not therefore íb e view of th e g reatest
good w hich a lw a y s influence.s th em . M en often couo-
teract: a violent passion, in pro secution of their dis-
tant in te rests a n d designs; It is not th ere fo re th e p r e ­
se iit uneasiness alone, w h ic h d e te r m in e s th em . In g e n ­
eral, w e rnay observe, th at b o th these prin c ip ie s o p é ­
r a t e on th e will; an d w h e re they a r e c o n tra ry , th a t
e ith e r of th e m prevails, a c c o rd in g to th e genera] c h a ­
r a c t e r o r present d isp o sitio n of th e p e rson. W h a t we
cali strength o f m in d im plies th e prev a len e e of the
c a lm p a ssio n s a b o v e th e violent; th o u g h w e m ay
easily observe, th a t th e re is no p erson so c o n sta n tly
possessed of this virt.ue, as never, on an y occasion,
ío yield to the so lic ita tio n of violent affection a n d de~
sire. F rom these v a ria tio n s o f te m p e r pro ce e d s the
grea t difficuily oí de c id in g w ith re g a rd to th e fu tuve
a c tio n s a n d resolutions of m en, w h e re th e re is a n y
c o n tra rie ty o f m otives a n d passions.

140
¡MSiyU.'AC:íÓ!M SO BRE r.AS PASION ES

ca u sa de la razón, esto es, p o r u n a con sid e rac ió n


a p a c ib le del bien público,
3- Los m ism o s objetos q u e se r e c o m ie n d a n a la
razón en esto sentido de la p a la b r a son ta m b ié n los
objetos de lo que lla m a m o s pasión c u a n d o son t r a í ­
dos cerca de n o so tro s y a d q u ie r e n a lg u n a o tra venta-
ja, ya de situación e x te rn a o de c o n g ru e n c ia con
nu e stro t e m p e ra m e n to intim o, p ro v o c a n d o p o r este
m edio u n a e m oción tu rb u le n ta y perceptible. El mal,
a un a g rao distancia, decirnos qu e es r e h u id o p o r la
razón. El m al, cerca v a m ano, p ro d u c e aversión, ho­
rror, m ie d o y es objeto de la p a sió n ,
4, El e rr o r c o m ú n de los m efaíisícos se Ira b a s a d o
en a t r i b u i r la dirección de la voluntad e n te r a m e n te a
u n o de estos principios, s u p o n ie n d o qu e el otro oo te ­
nía n in g u n a in fluencia. Los h o m b re s a m e n u d o ac­
tú a n a s a b ie n d a s en c o n tra de su pro p io interés. P or
consiguiente, no e,s la persp e c tiv a del m a y o r bien po­
sible, lo que les influye s ie m p re . Los h o m b re s r e p r i ­
m en a m e n u d o u n a pa sió n violenta, en con sid e rac ió n
a sus' intereses y p la n e s d ista n te s . Por consiguiente,
no es sólo el d e s a g ra d o prese n te lo que les d e te rm in o .
En general, pod e m o s o b se rv a r qu e a m b o s principios
o p e ra n sobre la v o lu n ta d y, c u a n d o son contrarios,
p revalece u n o de ellos, d e a c u e r d o con el c a rá c te r ge ­
neral o disposición ac tu a l de la persona. Lo qu e lla­
m a m o s fortaleza de á n im o im p lic a el p re d o m in io de
las pasiones' ap a cib le s s o b re las violentas, a u n q u e po­
de m o s o b s e rv a r fácilm ente qu e no h a y p e rso n a a lg u ­
na p oseedora tan p e r m a n e n te m e n te de esta virtud,
c o m o p a ra no h a b e rse s'oinetído nunca, y en n in g u n a
ocasión, a las solicitaciones ele las' pasiones y deseos
violentos. De e sitas d iferencias d e te m p e r a m e n to p r o ­
cede la g ran d ificultad p a ra d e c id ir sobre las acciones
fu tu ra s y las resoluciones del H o m b re, c u a n d o h a y a l­
gu n a oposición de, m o tiv os y p a s io n e s ,'9

79. Idéntico a I ' i t \ S.B 418 / FP 621-622,

141
A U l.ssl K I \ l ION ON THl' ¡U 5 5 IO \S

S e d . Vi

1. We sha!) here e n u m e ra te som e oí those eir-


c u m s ía n c e s , w h ic h rendes a passion c alm o r violent,
w h ic h h e íg h te n o r d im in is h any em otion.
It is a p r o p e rty in h u m a n n a íu re , th a t a n y e m o ­
tion, w hich a tte n d s a passion, is e a sü y c o nverted
inio ít; th o u g h in their na tu re s they he o rig in a II y dif­
ieren! fioni and even c o n tr a ry to each other, It is
true, in o r d e r to c a u se a perfect unión am o n g st pas-
.163 sions, an d m ake o n e p ro d u c e the o th er, there is al-
w ays req u ired a d o u b le relation, a c c o rd in g to the
theorv above delivered, But w hen tw o p a ssions are
alre ad y p ro d u c e d by th e ir sepavate causes, a n d are
b o th p rese n l in th e m ind, they r e a d ü v rníngle a n d
imite; th o u g h they have but one relation, a n d so m e ­
tí m es w ith o u l any. The p r e d o m in a n ! passion swall-
ovvs u p fhe inferior, a n d co n v e rts it into itself, The
spirits, w hen once exeited, easiíy reeeive a c h a n g e
in their direction; an d it is natur;¡l to im agine, th at
this c h a n g e will com e írom the prevailing alíection,
The eonnexion is in m a n y cases closer betw een a n y
tw o passions th a n betw een any p a s sio n an d ¡ndífíe-
rence.
W hen a p erson ís once h e a rtily in love, the little
íau lts an d c a p rices of th is mi stress, the jealou.si es
a n d q u a rre ls , to w hich that c o m m e re e is so subject;
how ever u n p le a s a n t they be, an d r a th e r con n e cte d
w'ith a n g e r a n d h a tre d ; a re yet íound, in n ia n y in-
stances, to give a d d itk m a l íbice to th e p rev a ilin g
passion, It ís a c o m m o n a rtífice of poliíicians, w hen
they w ould aííect a n y person very m u c h by a m a t te r
oí íact, of w hich th e y interid to iníorm him , fii st to
excite hís cuikxsity; delay a s long as possihie the s a ­
tis íying oí: it; a n d by th a t m e a n s raí se his a nxíety
a n d pa tie n ee i o th e u tn m st, beíore they gíve him a

142
DISERTACIÓN SOBRE LAS I 'Í M O M x

St'ccíón Vi

1, V am os a e n u m e r a r a lg u n a s de las c ir c u n s ta n ­
cias qu e vuelvan a u n a pa sió n apacible o violenta,
que fortalecen o d e b ilita n c u a lq u ie r em oción.
Es u n a p r o p ie d a d de la n a tu r a le z a h u m a n a que
c u a lq u ie r em oció n que a c o m p a ñ a a u n a pa sió n se
convierte fácilm ente en ella, a u n q u e o r ig in a lm e n te
fueran diferentes en n a tu r a le z a e incluso c o n tra ria s
un a a otra. Es c ie rto que p a r a d a r lugar a u n a perfec­
ta u n ió n entre pasiones, y h a c e r q u e u n a p r o d u z c a a
la otra, se requiere .siempre u n a doble relación, de 163
a c u e rd o con la teoría d ise n tid a antes. Pero c u a n d o
das pa sio n e s h a n sido p r o d u c id a s ya p o r sus c a u sa s
in d ep e n d ien te s y e stán p re s e n te s a m b a s e n la m ente,
se m ez c la n y u n e n r á p id a m e n te a u n q u e n o te n g a n
.sino u n a relación, y a lg u n a s veces sin nin g u n a. La
pasión d o m in a n te a b so rb e a la in ferior y la convierte
en ella m ism a. Los e sp íritus, u n a vez excitados, rec i­
ben con facilidad u n c a m b io en su d ire c ció n y es n a ­
tural i m a g in a r que este c a m b io p ro c e d e rá de la afec­
ción p re d o m in a n te . En m uchos casos es m ás e s tre ­
cha la conexión e n tre dos p asiones c u a le s q u ie ra que
e n tre c u a lq u ie r p a s ió n y la in d if e r e n c ia 80
C u a n d o u n a p e rso n a está s in c e ra m e n te e n a m o r a ­
da, las p e q u e ñ as faltas y c a p rich o s de su a m a d a , los
celos y peleas a que está so m e tid o este com ercio, po r
m u y d e s a g ra d a b le s que sean y p o r m uy cone cta d o s
eon la cólera y el o d io q u e estén, sin e m b a rg o , e n
m u ch o s casos, se e n c u e n tra que p r o p o rc io n a n una
fuerza adicional a la p a s ió n d o m in a n te . Es un truco
co rrien te de los políticos, c u a n d o d e b e ría n a fe c ta r
m u ch o a u n a p e rs o n a co n un a cuestión de hechos de
la que p rete n d en in form arle, e x c ita r p r im e n ) su c u ­
rio sid ad , r e t a r d a r lo m ás posible su satisfacción y
llevar al p u n to m áx im o , por este medio, su a n sie d a d

80. IilérM ico ,t T H N . S B 4 1 9 - 4 3 Oí 1 t) 62.V624.

143
A PISSISRTATION ON THE PASSIONS

ful! insight into íh e biisiiiess. They know, íh a í this


cui'iosity will p re c ip íta te him in to th e passion, w hich
they p u r p o s e to raise, a n d will a ssist tlie o bjeet in its
inlluen ce orí the m in d . A soklier a d v a n c in g to batí le,
is n a tu ra lly in spired w ith c o u ra g e a n d conlidence,
w hen he th in k s on his friend a n d íellow -soldiers; a n d
is s tr u c k w ith feas: a n d te rro r, w hen he rellecls o n tlie
en e m y . W h a te v e r new e m o tio n therelore p roceeds
from the form er, n a tu r a l lv ene re ases t;he c ourage; as
the s a m e e m o tio n p ro ce e d in g (rom tiie latter, a u g ­
m enta th e Fear. Henee in m a r tia l discipline, th e uni-
fo rm ity an d lustre oí: habit, the reg u la riíy of figures
a n d m otions, w ith all the p o m p a n d m aje sty o í w ar,
e n e o u ra g e ourselves a n d o u r al lies; \v h i i e the sa m e
objeets in th e e n e m y strike te rro r into us, though
a g re e a b le a n d heautiíul in them selves.
H ope is, in itself, an a g re e a b le passion, a n d all ied
to frie n d sh ip a n d benevolenee; vet is H a b le som e-
tim es to blow u p anger, w hen th a t is the p r e d o m i­
na nt passion. Spes addi i a su se ¡tai iras. V i r o .
2. Sílice passions, h o w e v e r in d ep e n d e n !, a re nal-
uraH y tra n s íu s e d into e a ch o th er, ií they be both
164 p re s e n t at the s a m e time; it Follows, that wlien good
o r evil is plac e d in sueh a situ a tio n as to ca u se a n y
p a r t i c u l a r e m o tio n , besid.es its direeí p assio n oi: de-
sire o r aversión, this la tte r pa ssio n rnust a c q u ir e new
forcé a n d violence.
3. This o h en h a p p e n s, w hen a n y o bjeet excites
c o n tr a rv passions. F o r it is o bse rv a b le, th a t a n oppo-
sition oí: p a s sio n s c o m m o n ly ca u se s a ne w e m o tio n
in the spirits, an d p ro d u c e s m o re d is o r d e r ( h a n th e
c o n c u rre n c e o f a n y tw o affeetions o í e q u a l forcé. This
new em o tio n is easily con v e rted into the p r e d o m ­
inan! passion, a n d in m a n y instances, is o b se rv e d to

81. Idcfihfii U THN. SB 420 i FD 624.


82. Tdcn!k:a a TI I Ni. S B 42! í FD 624-625.
DISERTACIÓN SQBRli 1..AS PASIONES

y su paciencia, a ntes de p ro p o rc io n a ríe u n a visión


c o m p le ta del asu n to . Ellos s a b e n que la c u rio s id a d
le p rec ip ita ra en la pasión qn e se p ro p o n e n e x c itar y
a y u d a r á al o b jeto en su influencia s o b re la m ente.
Un s o ld a d o que a v a n z a h a c ia el c o m b a te e stá n a t u ­
r a lm e n te lleno ele v alor y confianza c u a n d o piensa
en sus am ig o s y c a m a r a d a s y es a s a lta d o por el m ie ­
do y el te rro r c u a n d o reflexiona .sobre el enem igo.
Por tanto, c u a lq u ie r e m o c ió n n u e v a qu e p ro c e d a de
los p rim e ro s in c re m e n ta n a tu r a lm e n te el valor,
m ie n tra s q u e la m is m a em oción, p ro ce d e n te del u lti­
mo, a u m e n ta el m ie d o , De a h í qu e en la d isc ip lin a
m arc ia l, la h o m o g en e id ad y el brillo de los u n ifo r­
mes, la re g u la rid a d de las fig u ras v m ovim ientos,
con to d a la p o m p a y m a je s tu o s id a d de la guerra, nos
e n v a le n to n e n a nosotros y a n u e s tro s a liados, m ie n ­
tra s q u e los m isin o s objetos situ a d o s en el en e m ig o
d e sp ie rte n te rro r en nosotros, a u n q u e en sí m is m o s
son a g ra d a b le s y h e rm o s o s ,31
La e s p e r a n z a , en sí m is m a , e s u n a p a s ió n a g r a d a ­
b l e y v a u n i d a a l a a m i s t a d y a la b e n e v o l e n c i a ; s i n
e m b a r g o , a lg u n a s v e c e s e s c a p a z d e s u s c ita r c ó ler a ,
c u a n d o e s la p a s i ó n d o m i n a n t e . « S p e s a d d it a s u s c i ­
ta t i r a s . » Vm.G it.io,
2, C om o las pasiones, a u n q u e in d e p e n d ie n te s, se
tra n s fo r m a n n a tu r a lm e n te un a s en o tra s si están
prese n tes al m ism o tiem po; se sigue que, c u a n d o el 164
bien o el mal se coloquen e n situ a c ió n de c a u s a r u n a
e m o c ió n p a r tic u la r a d e m á s de su pasión dire c ta de
deseo o aversión, ésta ú ltim a d e b e rá a d q u i r i r nueva
fuerza y v i o le n c ia / 2
3, Esto o curre a m e n u d o c u a n d o un o b jeto des-
p ie r ia pasiones c o n tra ría s. Porque se p u e d e o b s e rv a r
qu e una oposición de p asiones ocasiona p o r lo gene­
ral u n a nueva e m oción en los espíritus, y p ro d u ce
m á s desorden que la c o n c u rre n c ia de dos afecciones
c u a le s q u ie ra de igual fuerza. E sta nueva e m oción se
c o n v ie rte fácilm ente e n la pasión p r e d o m in a n te y, en

145
A DiSSEÍRTATIGN' ON THE PASSIONS

e n c re a se its viofenee, beyond (he pitch, at w hich il


w ould have a rriv ed , liad it rnel: w ith n o opposition.
H enee we n a tu ra lly des ire w h a t is For b ití, a n d often
take a p le a s u re in p e rfo rm in g actions, m erely be-
ca u se they a re iinUuvFi.il. T h e not ion oF duty, w hen
o p p o s ite lo th e passions, is not a h v a y s a b le lo over­
eóm e thern; an d w h e n it: (aiIs of th a t effect, is api
r a t h e r to e n c re a se a n d irríta te them , by p ro d u c in g
an o pposition in o u r m otives a n d principies,
4. T he s a m e efect follows, w h e th e r th e o p p o sitio n
a ris e from. infernal m otives o r externa! o b s ta d o s ,
T he p assio n c om tnonlv a c q u ire s new (orce in both
cases. The efforts, w h ic h th e m in d m ak e s to sur-
m o n n t the o b s ta d e , excite th e spirits, a n d en Ii ven
th e passion,
5. U n c e rta in ty h a s th e sam e effect as opposition.
T he a g ita tio n o í the th ought, th e q u ie k tu rn s w hich
it m a k e s from one view to an o th e r, th e variety of
p a ssio n s w hich suceeed each other, a c c o rd in g to the
difieren! vievws: All these p ro d u c e a n e m o tio n in the
m ind; a n d this e m o tio n tran sfu se s itself into the p re ­
d o m in a n ! passion,
Security, on th e c o n tra ry , d im in is h e s th e pas-
sions. T he m ind, w h e n left to itself, im m e d ia te ly Jan-
guishes; an d in o r d e r to preserve its ard o u r, m u s t be
every m o m e n t s u p p o ríe d by a new flow of passion,
F o r th e s a m e reason, despair, thougFi. c o n tr a ry to se-
eurity, h a s a like in flu e n te ,
6. N o th in g m o re p o w e r ful ly excites any affection
th a n to conceaI som e p a rt oí its object, by th ro w in g
it into a kind of sha de, w h ic h at th e s a m e tim e th at
it show s e n o u g h to propossess us in favour of th e ob-
ject, lea ves s1.il] s o m e w ork for th e im a g in a tio n . Be-

83. id é n tic o a THN, S B 421 / FD 625.


84. Id é n tico a T H N , SB 4 21 / FD 62?.

146
D ISERTACIÓ N SOI.iR.h-: LA S PA SIO N ES

m uchos casos, se o b se rv a q u e a u m e n ta su violencia,


m á s a llá d e Jos lim ite s a los q u e h u b ie r a llegado si
n o h u b ie ra ten id o oposición a lguna. De ahí q u e d e ­
seem os n a tu r a lm e n te lo p r o h ib id o y q u e sin ta m o s
p la c e r en re a liz a r a cciones s im p le m e n te p o r q u e es­
tán fuera de la ley. La noción d e deber, c u a n d o se
o po n e a ¡as pasiones, no s ie m p re es c a p a z de vencer ­
las, y, c u a n d o n o logra co n seg u ir ese efecto, sirve
m ás bien p a ra inte n sific a rla s e i rrita rla s, al p r o d u c ir
u n a oposición en n u e s tro s m otivos y p rin c ip io s .lSÍ
4. El m is m o efecto se sigue si la oposición nace
d e m otivos internos o de o b stá c u lo s externos. La p a ­
sión, p o r lo general, a d q u ie r e n u e v a fuerza e n a m b o s
casos. Los esfuerzos que hace la m e n te p a ra s u p e ra r
el o b s tá c u lo excitan los e sp íritu s y a vivan la p a ­
sión.84
5. La in c e r tid u m b r e tiene el m is m o efecto qu e la
oposición. La agitación del p e n sam ien to , los rá p id o s
c a m b io s que realiza de u n a p e rsp e c tiv a a otra, la v a ­
r ie d a d d e pasiones q u e se suceden u n a s a ot ras según
las diversas perspectivas, to d o esto p r o d u c e u n a
e m oción en la m e n te y esta em oción se tra n s fo rm a
en la pa sió n d o m in a n te. a-s
La se g u rid a d , por el c o n trario, d e b ilita las p a s io ­
nes. La m e n t e a b a n d o n a d a a si m is m a lan g u id e c e in ­
m e d ia ta m e n te y, p a r a consei'var su ardor, debe en
to d o m o m e n to se r refo rza d a con un nuevo flujo d e
pasión. Por la m is m a razón, la desesperación, a u n ­
que c o n tra ria a ¡a se g u rid a d , tie n e u n a influencia si­
m ila r .86
6. N ada excita con m a y o r fuerza u n a afección
q u e el o c u lta r u n a p a r t e de su o b jeto envolviéndolo
en so m b ra s , las cuales, al m is m o tie m p o que d e ja n
ver lo suficiente p a ra disp o n e rn o s en favor del o b je ­
to, dejan a ú n a lg ú n tra b a jo a la im aginación. Ade-

85. Id é n tic o a T H N , SB 421 / FD 625.


86. Id é n tic o a T H N . SB 421-422 ' FD 625-626.

147
A DJSSJiRTATIÜN ON 11U: PASSIONS

sides th a t o b s c u rity ts a lw a y s a tle n d e d w ith a kind


ol urscertainty; the efi'ort, w h ic h th e fancv m ak e s lo
c o m p le a t th e idea, rouzes th e spirits, a n d gives a n
ad d itio n a l íorce to the passion.
165 7. As d e s p a ir a n d security, th o u g h c o n tra ry , p r o ­
duce th e s a m e d íe c ts ; so absence is o b se rv e d to have
c o n ír a rv elfects, a n d in difieren 1 e irc u m s ía n c e s ,
e ií h e r c n c re a ses o r d im in is h e s o u r aíieciion Roche-
f o u c a u i t ha.s very well re m a rk e d , t h a t a b sen c e des-
troys vveak passions, but c u ereases strong; as the
w in d e x tinguishes a c a n d ie , but blows u p a l i r e ,
Long absence n a tu ra llv w e aken s o u r idea, a n d d in h -
nishes the passion: But w h e re íhe affection is so
stro n g an d lively a s to s u p p o r t itselí’, th e uncasiness,
a risin g from absence, e n creases th e passion, a n d
gives it new íorce a n d influente.
8, W hen íh e soul a p p lie s itself to the p e rfo rm ­
an c e of a n v ac tio o , o r the c o n c e p ü o n of a n y objeet,
to w hich it is not a c e u s to m e d , th ere is a c e rta in un-
p lia b le n e ss in th e facullies, a n d a diffieulty ol the
sp irits m o ving in t h e i r new direction. As this difficul-
tv excites the spirits, it is th e source o í w o n d e r, sur-
prize, a n d of all the e m otions, w hich arise from no-
v d t y ; an d is, in itself, a g reeab le, like every th tn g
which enlivens th e m ind to a m o d é r a te degree, B ut
th o u g h s u rp riz e b e a g reeable in itself, yet, a s it p u ts
the sp irits in ag ita tio n , it not only a u g m e n ts o u r
a g reeable alfections, b u t also o u r p a inful, a c c o rd in g
to the foregoing p rincipie. Henee every th in g th a t is
new, is rnost afifeeíing, a n d gives us e iih e r in o re pleas-
ure o r pain, ib a n vvhat, striclJy speaking, s h o u id nat-

87. Id é n tic o a T H N , SB 422 ! FD 626,


88, La f i la clt: I.a R o c h d ’o u u m ld y el p asa je son id én tico s a

148
DISERTACIÓN SOBRK LAS PASIONES

m á s de q u e una in c e ilid u m b r e a c o m p a ñ a siem p re a


l a o s c u r i d a d , e l e s f u e r z o q u e h a c e la i m a g i n a c i ó n
p a ra c o m p l e t a r la id e a d e s p i e r t a l o s e s p ír it u s , y p r o ­
p o r c i o n a u n a f u e r z a a d i c i o n a l a l a p a s i ó n , - ’7
7 . D e l m i s m o m o d o q u e la d e s e s p e r a c i ó n y la 165
c o n fia n z a , a u n q u e c o n tr a r ia s, p r o d u c e n lo s m is m o s
ele c to s, a s i se o b s e r v a q u e la a u s e n c ia tie n e u n e fe c to
co n tra rio y que en d ife r e n te s c ir c u n s ta n c ia s o a u ­
m e n ta o d is m in u y e n u e str a p a sió n . R o c h e fo u c a u i..t
h a s e ñ a l a d o m u y a c e r t a d a m e n t e q u e ia a u s e n c i a d e s ­
tru y e la s p a s io n e s d é b ile s p e r o a u m e n t a la s fu ertes,
del m i s m o m o d o q u e el v ie n t o a p a g a u n a v ela p e r o
a v iv a u n fu ego. U n a la r g a a u s e n c ia d e b ilita n a t u r a l­
m e n t e n u e s t r a s id e a s y d i s m i n u y e la p a s i ó n , p e r o ,
c u a n d o la a f e c c ió n e s t a n fu e r te y v iv a z c o m o p a r a
s u s t e n t a r s e a si m i s m a , e l d e s a g r a d o q u e n a c e d e i a
a u s e n c i a a u m e n t a l a p a s i ó n y le p r o p o r c i o n a n u e v a
f u e r z a e i n f l u e n c i a , 88
8, C u a n d o el a l m a s e a p l i c a a la r e a l i z a c i ó n d e
a l g u n a a c c ió n o a la c o n c e p c i ó n d e a lg ú n o b j e t o a lo s
q u e n o e s t á a c o s tu m b r a d a , h a y u n a c ie r ta in íle x ib ili-
d a d d e la s fa c u lta d e s y d ific u lta d d e lo s e s p ír itu s
p a r a m o v e r se e n s u n u e v a d ir e c c ió n . C o m o e sta d ifi­
c u lt a d e x c it a lo s e s p í r it u s , e s l a fu e n t e d e la a d m i r a ­
c ió n , la s o r p r e s a , y d e t o d a s la s e m o c i o n e s q u e n a c e n
d e la n o v e d a d , y e s e n sí m is m a a g r a d a b le , c o m o
to d o ío q u e a v iv a la m e n te h a sta u n g r a d o m o d e r a ­
d o . P e r o a u n q u e la s o r p r e s a s e a e n s í m i s m a a g r a d a ­
b le , sin e m b a r g o , c o m o a g it a lo s e s p ír itu s , n o s ó l o
a u m e n ta n u estra s a feccio n es a g ra d a b les sin o ta m ­
b ién l a s d o l o r o s a s d e a c u e r d o c o n e l a n t e r i o r p r i n c i ­
p io , D e a h í q u e t o d o lo n u e v o a fe c t e e n g r a d o m á x i ­
m o y n o s p r o p o r c io n e m á s p la c e r o m á s d o lo r q u e el
q u e, h a b la n d o e n s e n t id o estr ic to , d e b e r ía s e g u ir s e
n a tu r a lm e n te d e ello . C u a n d o v u e lv e a p r e se n ta r se a

THN, SB 422 i FD 626-627. Es in te re sa n te ta m b ié n Sa n o ta de Fé­


lix D u q ue d ich o p asaje (FD 626, n o ta 105 a! lib ro M de) THN).

149
A DISSERTATION ON THE PASSIONS

u rallv follow From it. W hen it olí en r e tu r ns u p o n u


th e novelty vvears d'f; the passions .sub.side; Üie hurí
o f the s p irits is over; a n d we survey the object wit
greatírr tranquillity.
9, The im a g in a tio n a n d a ffectiom have a cloí
u n ió n together, T he vivacity of th e fo rm a r gives [ore
to the latter. Iíe n c e th e pro spect oí any p k a s u ii
w ith w h ic h we are. acquaivited, aífeets us m o re tha
any o th er pleasure, w hich w e m ay ow n su p e rio r, bi
oí: wliose n a tu r e w e a re w h o lh ignorara. O f the on
w e c a n f o r m a p a r t i c u l a r a n d d e te r m in a te idea. Tli
o ther we coneeive u n d e r the general notion of plea:
ure.
Any satisfaetion, w h ic h we la te] y enjoyed, a n d <
w hich the m e m o ry is Fresh a n d recent, o p e ra íes o
th e will w ith m o re violenee, th a n a n o th e r of w hic
th e tra c es a r e decaved a n d alm os! o b literated .
A pleasure, w h ic h is su ita b lc ío the w a v ofJife, i
w h ic h we a re engaged, excites m o re o u r desire an
a p p e tile th a n an o th e r, w h ic h is foreign to it.
N o th in g is m o re c a p a b le of infusing any passio
166 into the m in d , t h a n eloquence, by w h ic h o bjeets ar
repre sen ta d in th e strongest a n d m ost livety colours
The bare o pinion oí a n o th e r, especially wbei) enfoi
ced w ith passion, will ca u se a n idea to h a v e a n ir
fluence upon us, th o u g h that idea roight oth erw is
h a v e been e n tirely neglecied.
It is re m a rk a b le , that lively passions c o m m o n l
a tte n d a Itvely irnagination, In this respect, as we
as in others, th e forcé of the passion d e p e n d s a
m u c h on th e iernper of the per.son, a s on th e n a tu r
a n d situ a tio n of th e object.

89. Id ciiik 'o T H N , SB 422-423 i FD 627-628.


90. Id é n tic o ü T H N , ,SB 424 / l-D 629-630.
9 !. Id cn tic o a TH N , SB 426 ¡‘ FD 632.

150
DISERTACIÓN SOBRE LAS l’ \ M O M S

m e n u d o ante nosotros, la n o v e d a d desap a re ce , las


p asiones se c a lm a, se detiene la agitación ele los espí­
ritus y con te m p la m o s el o b jeto con m a y o r tra n q u ili­
dad ' ' '
9. La im a g in a c ió n y las alecciones tienen u n a es­
tre c h a relación. La v iv a c id a d de la p r im e ra fortalece
a e sta s u ltim as. De a h í que la p e rsp e c tiv a de c u a l­
q u ie r p la c e r del que tenernos c o n o c im ie n to nos afecte
m ás que c u a lq u ier o tro p la c e r su p e rio r que podam os'
poseer, pero de c u y a n a tu ra le z a seam os c o m p le ta ­
m ente ignorantes, Del u n o po cié ni os lo m ia r n o s una
idea p a rtic u la r y d e te r m in a d a , Al o tro lo c o n c eb im o s
b a jo la noción general de p la c e r 90
C u a lq u ie r satisfacción de la que d isfru ta m o s hace
poco, y cuyo re c u e rd o e stá fresco y reciente, actúa
sobre la volu n ta d con m á s violencia qu e o tra cuyas
h uellas están d ilu id a s y casi d e s tru id a s ,91
Un placel' que es a d e c u a d o a la m a n e r a de vivir
con la qu e esta m o s c o m p ro m e tid o s suscita m á s n u e s ­
tro deseo y a p e tito que o tro que sea e x tr a ñ o a ella,1'’
N a d a está m ás c a p a c ita d o p a r a infundir u n a p a ­
sión en la m en te q u e la elocuencia, por la qu e son loo
rep re s e n ta d o s los objetos con los m á s fuertes y m ás
vivos colores.93 La sim p le o pinión de otro, esp ec ial­
m ente c u a n d o e s tá reforzada con pasiones, o rig in a rá
q u e u n a idea tenga influencia sobre nosotros, a u n q u e
de otro m o d o esa idea p o día h a b e r p a s a d o d e s a p e rc i­
b id a por c o m p le to ,9**
Es d ig n o de se ñ a la r qu e las pasiones vivas, p o r lo
c om ún, a c o m p a ñ a n a un a vivaz im a g in a c ió n , A este
respecto, igual que en los otros, la fuerza de la p a ­
sión d e p ende ta n to del t e m p e ra m e n to d e la persona,
c o m o de la n a tu r a le z a y situación del objeto,9'

92. üdcní.k-o ;i T H N , SB 426 / FD 632.


93. Id én tic o a THN, S.B 426 / FD 632,
94. id é n tic o a T H N , SB 427 / FD 632,
95. Id én tic o a T H N , SB 427 / FD 632-633.

151
A DfSSBRTATfON ON THIi PASSIONS

W hat is distan!, either in p í a t e o r tim e, has not


e q u a l influence w ith w h a t is n e a r an d contiguous.

’,V *

I p re te n d not ío h a v e here e x h a u sle d íhis subjecl.


It is sufficient £or m v purpose, i£ 1 have m a d e it
a p p e a r, th a t, in th e p ro d u c tio n a n d con d u c t of the
passions, th ere is a c e rla in re g u la r m e c h a n is m ,
vvhich is susce p tib le of a s a c c u ra te a disquisition, as
the law s o(: m o tio n , optics, h ydrostatics, o r an y p a rt
of n a tu r a l phitosophv.

i 52
DISERTACION SOBRE LAS PASIONES

Lo que es d ista n te en lu g a r o en tie m p o no tiene


la m is m a influencia que lo que es c e rc a n o y conti-
¡í u o .96

N o p r e te n d o h a b e r a g o ta d o este lem a. Es suíi-


ciente p a ra m is p ro p ósitos si he d e m o s tr a d o que, en
la p ro d u cc ió n y c o n d u c ta de las pasiones, ha y un
c ie rto m e c a n is m o reg u la r, q u e es susceptible de u n a
d isquisición exacta, igual que las leyes de Sa d i n á m i ­
ca, óptica, h id ro s tá tic a o de c u a lq u ie r p a r te de la fi­
losofía n a tu r a l.

96. P ara el te m a d e la in flu en cia de la d is ta n c ia en el esp a cio


y en el tie m p o üobre las p a sio n e s cfr. T H N , SB 427-432. í IT) 633-
638.

153
A DlüSERTATION ON THE PASSIONS

150 O F T H E D IG N IT Y O R M E A N N E S S
O F H U M A N N A T l I R E :i

T í ií ki a r e e e iia in sects, w hich seeretly íorm


them selves in the lea rn ed w o ¡ ] d , as well as factions
in the poiitical; a n d th o u g h som etí m es they com e
n o t to an upen ru p tu r e , thev give a different tu rn to
th e w a y s of th m k in g of those w ho have taken p a r t
on e ith e r side. The m o st re m a rk a h le of this kind are
151 th e seets, founded on the difieren! s e n tim e n ts with
reg a rd to íhe dignUy o f h u m a n naiure; w h ic h is a
point that seenis to hav-e d iv id e d p h ilo so p h e rs a n d
poets, as well a s divines, from the b eg in n in g of the
w orld to this d a y . S om e exalt o u r species to the
skies, an d represen! m a n a s a kind of h u m a n dem t-
god, w h o derives his origin f r o m heaven, a n d ret.ai.ns
evident m a r k s of his lineage a n d descent. O d ié is in-

150 “ F J tex to ori&n'tal do este en say o p u e d e e n c o n tra rse en


G reeti & G rose, voi. .3, pp. 150-156. ÜLrt las ed icio n es A a P, til e n s a ­
yo lig u ra con d is in tió ti tu lo: «O í ihe Ditínij.y oí' Hkisnan Na tu ren .

i. T odas la s ed icio n es d esde la A :i la P van e n c a b e z a d a s con


el titu lo sig u ien te: «De la d ig n id a d de ¡a m ilurttleza liu n ta n a » . El
c a m b io d e ti ju lo p a rec e te n e r su e x p lic a ció n . Si el titu lo del e n sa ­
yo se refiriese sólo :i la d ig n id a d de la co n d ic ió n h u m a n a , p o d r ía ­
m os p e n s a r que H u m e signe, la linea de escrito s del estile de lo.s
Slm itesbíin-', en lo.s q u e se real i7.a u n a exiduteiój] in d isc rim in a d a
de his íe n d e m ia s ;th n ¡ islas p re se n te s en el h o m b re . Hh.tmc va a
p a rtir do i:¡ k1e;.> de que tales, tem len cias ev id en tem en te existen.

15 4
DISERTACIÓN SOtiliE I..AS i’A 't O N E S

D E LA D IG N ID A D O M I S E R I A ¡50
D E LA N ATU RALEZA H UM ANA5

E xisten' d u n a s sectas q u e s e c r e ta m e n te se fo rm a n
en el m u n d o ilu stra d o - ig u a l q u e las facciones en el
p o lític o - y, a u n q u e a veces no llegan a escindirse
a b ie r ta m e n te , p r o p o rc io n a n u n sesgo d ife ren te a las
form as de p e n s a r de aq u é llo s qu e h a n to m a d o p a rte
p o r u n o u o l í » ban d o . Las m á s notab le s de esta clase
de sectas son las fu n d a d a s sobre los diferentes se n ti­
m ie n to s con respecto a la dignidad de la naturaleza ¡51
hum ana, el cual es un p u n to q u e pare c e h a b e r dividido
a los filósofos y a los poetas, igual que a los teólogos,
desde el p rin c ip io del m u n d o h a s ta hoy día. Unos
elevan n u e s tra especie h a s ta los cielos y p re s e n ta n al
h o m b re c o m o u n a especie de sem idiós h u m a n o , el
cual tiene su origen en los cielos y con serv a tra z a s

p e ro q u e .se e n c u e n tra n con la c o n tra p a rtid a , tea! ta m b ié n , d e la


ex isten c ia d e te n d e n c ia s eg o ístas. I.,a te o ría q u e d efien d e el p red o -
mipsio es.elu.sivo de e sta s ú ltim a s es ei «egoísm o filosófico» de a u ­
to re s c o m o M andcvil.ie y H obbes. E stas te o rías ..q u e H u m e cu rio-
sá m e n le p o n e en p a ra le lo con la s v isio n es relig io sas d e la. n a tu ra -
le /a h u m a n a , p o r su. c o m ú n m o n ism o red u cció n isi a — se ría n las
que, en o p in ió n de H um e, e stá n e m p e ñ a d a s cu so ste n e r la «m ise­
ria» de la co n d ic ió n h u m a n a . F re n te a u n a y o tra posició n -- d ig ­
n id a d o m ise ria —, H u m e p la n te a la n e cesid ad d e u n a posición
q u e co nced a su lu g a r al eg o ísm o sin c a e r en u n a d e n ig rac ió n g en e­
ral del g é n e ro h u m a n o , y q u e a la ve?, se aleje de las a lu c in ac io n es
o p tim ista s q u e c o n te m p la n la n a tu ra le z a h u m an a d esd e »n p ris ­
m a casi c e le stia l (com o éi m ism o se ñ ala en la ob ra).

155
A DISSI K ¡ Al l<>\ ON THE í'ASSiÜNS

sist upon the b lind sities of' h u m a n n a lu re , a o d cao


discover nothing, excepi vanity, in w hich m a n sur-
p a sse s th e o ther a n im a ls , w hom he affects so m u c h
to despise. If a n aul hor possess th e ta le m oF rh etorie
a n d d e c la m a tio n , he c o m m o n ly takes p a rí w ith íhe
Former: íf his tu rn lie lo w a rd s irony a n d ridieule, he
n a tu r a lly th ro w s hio ise lí into the o th e r extrem e,
I a m íar (rom thiriking, th a t all those, w h o ha ve
d e p re c ia te d o u r species, h a v e been e n e m ies to virtue,
a n d have exposed íh e frailíies of íh e ir íellow creat-
ures w'itli any b a d intention, O n th e c o n tra ry , I am
sensible th a t a del i c a te sen se oí m oráis, especia lly
w hen a íle n d e d w ith a sp ie n e tie tem pery1 is a p t to
give a m a n a disgust of the w orld, a n d ío m a k e him
c o n s id e r íhe com rnon co u rse of h u m a n affairs w ith
too m u c h in d ig n a tio n . I m ust, h o w e v e r , be of opi-
nion, íh a t th e s e n tim e n ts of those, w h o a r e inclined
to th in k favourably of n ian k ñ id , a re m o re a d v a n t-
a geous to virtue, th a n th e c o n tr a r y prin c ip ie s, w h ic h
give us a m ea n o p in io n oí o u r nature, W hen a m a n
is prepossessed w ith a high not ion of his ran k a n d
c h a r a c te r in the c reatio n , he will n a tu ra lly endea-
v o u r to act up lo it, an d will scorn to do a b a se or
vicious action, w hich m ight sink him below th a t fig­
u re w hich he m ak e s in his ow n i m a g in a t io n . Accord-
inglv w e find, th a t all o u r polite a n d fash io n a b le ino-
ralis ts i m is t u p o n this topic, an d e n d e a v o u r t o r e p r e -

151 ;i En las ed icio n es A a P se p u ed e ¡oer sig o distin to .' «es-


pcdaliy w hen aH ended w ith som ew hal: of the Misatithrope».

lr> 6
DISERTACION SUÜRi- LAS PASIONES

(.videntes de su linaje y p ro ce d e n c ia . Otros insis­


ten en los lados o scuros de la n a tu r a le z a h u m a n a y
no p u e d e n d e s c u b rir o tra cosa q u e u n a v a n id a d en
la qu e s u p e ra a los otro s a n im a le s, a los q u e ta n to
parece d e spreciar. Si u n a u to r posee el ta le n to de la
retórica y la declam ación, n o r m a lm e n te to m a rá par-
(e p o r ios p rim e ro s; si se inclina hacia la ironía y
la sátira, se la n z a rá n a tu r a lm e n te hacia el o tro ex­
tremo.
Estoy lejos de p e n s a r q u e todos aq u é llo s qu e lian
d e s p re c ia d o a n u e s tra especie h a y a n sido enem igos
de la v irtu d y hayan exp u e sto las frag ilid ad es de sus
c r ia tu r a s p ró jim a s con a lguna m a l a intención. Por el
co n trario, soy c o nsciente de q u e un sen sido de la m o ­
ral refinado, e s p e c ia lm e n te c u a n d o va u n id o a un
te m p e ra m e n to im p ulsivo,2 p u e d e p r o p o rc io n a r a un
h o m b re d isgusto a n te el m u n d o y hacerle c o n s id e ra r
el c u rso co m ú n de los a s u n to s hum arlos con d e m a ­
s ia d a indignación. Sin e m bargo, he de sostener la
o pinión de que los se n tim ie n to s de aquéllos que se
in clinan a p e n s a r fav o ra b le m en te de la h u m a n id a d
son m ás beneficiosos p a ra la v irtu d q u e los p r in c i­
pios contrarios, q u e nos p r o p o rc io n a n u n a m íse ra
o p in ió n de n u e s tra n a tu ra le z a . C u a n d o u n h o m b re
e sta poseído po r u n a a lta noción de su rango y su p a ­
pel en la creación, in te n ta r á n a tu r a lm e n te c o m p o r ­
tarse a ía a ltu ra del m ism o, y o d ia r á r e a liz a r u n a a c ­
ción b a ja o viciosa, qu e p u e d a hacerle d e s m e re c e r de
la im a g e n que se ha f o rm a d o en su p ro p ia im a g in a ­
ción. De a c u erd o co n esto, d e s c u b rim o s que todos
nue stro s e legantes m o ra lis ta s al u so insisten en este
lu g a r com ún; y p re te n d e n re p r e s e n ta r el vicio com o

2, E n la s edicio n es A a P se lee: « esp e cialm en te c u a n d o va u n i­


do de al"i'm m o d o a] c a rá c te r del A-iisániropit». Al p o n e r ci títu lo
con m a y ú sc u la s y en c u rsiv a p e n sa m o s que casi con to d a se g u ri­
d ad se está refirien d o a la o b ra de Mol i¿re y ni estere o tip o h u m a ­
no q u e ésta con sagró, ya q u e la o b ra —c o m e d ia en 5 a c to s y en
v e rs o .. fue e stre n a d a en 1666.
A DÍSSF.RTATÍON ON THE PASSIONS

se.rH: viee a s u m v o ríh y of nm n, a s well as odious in


itself.*1
W e í'ind lew disputes, th a t are not founded on soine
a m b ig u ity i.n the expression; a n d 1. a m p e rs u a d e d ,
ihat: íhe p rese n t dispute, c o n c ern in g th e dignity o r
m e a n n e s s o f h u m a n n a tu re , is not m o re e x e m p l iro m
it (lian a n y other, Ií m ay, thereíore, be w o rth whiJe
to consider, w liat is real, ond w hat is only verbal, in
this controversy,

b Las e d icio n es A a P a ñ a d e n lo sig u ien te: «Wom.en a re g en eral ly


m ¡ich m o re fíat te re d in th e ir voul.la iJian m en; w h ich m ay pro ceed
Irom th is re a s o n , iimoisg o lh e rs, th a t th eir ch ief pus ni oí h o u iju r
is c o n sid e re d as m u ch inoro. dilTk.-i.ilt tiran o u rs, an d re q u ire s tobe;
s u p p o rle d by a11 th a l d eeen r p rid e , w hich en» b e m sü Jied in to
th e m » .

3. .Las e d icio n es A a P aita d e n lo sig u ien te: "L as m u je re s so n


por So g en eral m u c h o m as e lo g ia d a s en su ju v e n tu d q u e los h o m ­
b re s, So q u e p u ed e teñe»' la e x p licació n , e n tre o tra s , d e que ¡;i ba se
c e n tra l de su h o n o r es c o n sid e ra d a m u cho anas a rd n a q u e la n u es­
tra , y re q u ie re e s ta r ap o y a d a p o r to d o el d e te n te o rg n llo ene. po ­
d am o s in s p ira r en ellas» , O sea, el p ro p io co n ce p to tie n e qne se r
m á s e lev a d o c n a n to m á s a lta s senn las m etas. N o o b sta n te , p a rece
qne, H nm t. no te n ia una noción m uy «alta» de la s me.las hsm e­
nin as. ■
Es c ie rto q u e . en la o b ra de. H u m e, p o d ría n ex tra e rse m u ch o s
textos de c la ro c o n te n id o m isó g ino , si b ien es c ie rto que, so b re
todo e n los Ensayc/s (cfr, p o r e je m p lo , «DeJ e stu d io de la h isto ria»
y «S ob re la in m o rta lid a d del a lm a » , e n D avid H um e, Sobre e! sui-
tid io v cifras ensavos, M ad rid , A lia n /a E d ito rial, 1988), p u e d e ¡i e n ­
c o n tra rse te s to s d e sig n o c o n tra rio .
Asi pn es, la c u e stió n de la p o sib le m iso ginia d e H n m e no p a re ­
ce p o d e r reso lv erse d e m o d o d efin itivo : en ct.¡aiqm cr caso, no c re e ­
DISERTACIÓN SOBRE 3,AS PASIONES

indigno del ho m b re, asi c o m o odioso en sí m i s m o /


E n c o n tra m o s pocas d is p u ta s qu e no esten basa-
tías en a lg u n a a m b ig ü e d a d de la expresión, y estoy
convencido de q u e la d isp u ta p rese n te, refe re n te a la
d ig n id a d o m ise ria de la n a tu ra le z a h u m a n a , no e stá
m ás ex e n ta de eslo q u e c u a lq u ie r otra. P o r c o nsi­
guiente, p u e d e m e re c e r la p e n a c o n s id e r a r al m is m o
tie m p o lo q u e es real y lo q u e es so la m e n te verbal en
esta c ontroversia.

nios q u e ten g a d e m a s ia d o ín te re s reso lv erla; es m ás, ni siq u ie ra


sab em o s si ex istiría tal c u estió n si p u sié sem o s las a firm a c io n es d e
H um e en re la c ió n to n las de su ép o ca. E s a b su rd o c re e r q u e los
p en sa d o re s e stá n libres de los p re ju ic io s q u e les ro d ean .
N o o b sta n te , creo q u e sería in ju sto d e ja r la c u estió n así. E n el
en sa y o <tOf th c Inm ortalií.y o!" tb e Soul», H u m e pone en re lac ió n
de m o do c la ro lo que él c o n sid e ra in ferio r d e sa rro llo d e las m u je ­
res con los reíos y activ id a d e s de] tip o de v id a que llevan; a p a rte
de ello, se ñ a la que esta c o n f la c ió n es o c u lta d a p o r las te o ría s re ­
ligiosas de la n a tu ra le z a h u m a n a . ÍRS.S'AKS. Moral, Po!i.tk:al a mi
Uíerarv, L ondon, O xford U n iv ersity P ress, 1966 j'reim p. de la ed.
de J 963.]: cír. p. 600.; tra d , c asi. c it. supra, p p . 140-141,)
E sta a U rinación, que p u e d e p a re c e r un ra s g o m á s de m isog in ia
p o r p a rte de H u m e, p u ed e, y d eb e, se r in te rp re ta d a de m u y o tra
m a n e ra . La tesis q u e H u m e ilu stra con el ca so de !a m u je r es la
de la p ro p o rc io n a lid a d e n tre d e sa rro llo y e stím u lo . S o b re to d o en
la Ej. H u m e in siste m u c h o en su visión p re-ev o lu cio n ista de! d e sa ­
rro llo del c o m p o rta m ie n to : los seres vivos, los c o n ju n to s sociales
de alg u n o s de ellos, se d e sa rro lla n en p ro p o rció n a los e stím u lo s
y desafíos que reciben; p o r ta n to , ca m b io s en el m ed io p u e d e n
c o n tri b n ir a e s tim u la r un m a y o r d e sa rro llo de las c a p a c id a d e s del
se r vivo en cu estió n . E ste fen ó m en o e m p íric o no es v á lid o sólo ess
el caso de las ¡Mujeres ...rec lu id as en un m edio que no les exige
d em asiado..., sin o de cualquier n iñ o humano —y a sea v arón o
h e m b r a ... e, incluso, de c u a lq u ie r a n im a l. La ím p o sian e ia de los
reíos y estím u lo s e n el a p re n d iz a je , p o r o tra p a rte , ha lleg ad o a
ser un tópico en la p ed a g o g ía m o d e rn a . N o o b stan te , hay una p r e ­
cisió n q u e H u m e re a liz a re s p e c to al d e sa rro llo de las so cied ad es,
p e ro q u e creo in te re sa n te p a ra ei p ro b lem a del d e sa rro llo h u m a ­
no: los e stím u lo s y reto s no p u ed en so b re p a s a r e x c esiv am en te las
c a p a c id a d e s del in d iv id u o , p u e sto q u e ello, lejos de e s tim u la r el
d e sa rro llo , lo a c a b a ría fren an d o , T am b ié n son un tó p ico p e d a g ó ­
gico los d esa stro so s efectos ..in clu so p a to g é n ic a s....de un d e sa rro ­
llo (o rzad o y de u n a ex ig en c ia d e sm e su rad a.

159
A DiSSiíRTATrON ON THE; PASSIONS

152 T h at ih e re is a n a tu r a l difference betw een rnerií


a n d d e m e rit, v irtu e an d vice, w isd o m a n d folly, no
rea so n a b le m a n will deny: Yet is it: evident, th a n in
aífixing the term , w h ic h d enotes erther o u r a p p ro b a -
tio n o r blarne, w e a r e e o m m o n ly m o re influenced by
cornparison th a n by any fixed u n a Itera ble s ta n d a r d
in th e natisre of íhings, In like m a n n e r , q u a n tity , a n d
extensión, a n d bulk, a r e by every o n e a cknow ledged
to be real things: But w h e n we cali a n y a n im a l great
or liítle, we a lw a y s forrn a secret corn p a riso n betw een
th a t animal, an d o thers oí th e s a m e speeies; a n d it is
that corn p a riso n w hich reg ú la le s o u r ju d g e m e n t
concern i ng its greatness. A dog an d a h o rse m a y be
oí' ih e very s a m e s i/e , w h ile the one is a d m i r e d for
th e grea tn ess of its bulk, a n d th e o ther for ihe sm all-
riess, W hen I an> present, t he refere, at a n y dispute, i
alw a y s e o n s id e r w ith nrvseií, w h e th e r it be a ques-
tion of cor.npari.son or not th a t is the subject: of the
controversy; an d if it be, w h e th e r the d is p u ia n ts
c o m p a re the sanie o bjeets together, or talk o í things
th a t a r e w idely difieren! ,a
In fo rm ing o u r notions of h u m a n na tu re, we a re
ap t to m a k e a c o m p a r ison betw een riien a n d a n ­
im áis, th e only ere a tu re s endo w e d w ith thought th at
Cali under o u r se m es. C ertainly this eo m p a riso ii is
ía v o u ra b le to m a n k in d , On the one h a n d , we see a
e re a tu re , w hose th o u g h ts a re not I i m i ted by a n y
nai'iow bounds, e ith e r of place or tim e; w h o c a r n e s
his les e a rc h e s into the inost distan!. regions oí this
globe, a n d beyond this globe, to the p lan e ts a n d hea-
venly bodies; looks b a c k w a rd to e o n sider th e first
origin, at least, the h isto ry of h uirían race; c a sts his
eye í'orw;a r d to see th e inffuence o f his a c tio n s u p o n

i 52 Las- ed icio n es A a P an ad ón :«A s lhc: Síííter is co in m o n ly


the ta s e , I b u ve io n g sin ce le a n it to nuglect such d is p u te s as ninni-
fest a b u ses o f leisu re, th e m osí valuahSc p re se n i íh a t t:.oukl be
m ude so m o ríais» .

160
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASIONES

One existe u n a d ife ren c ia n a tu r a l en tre m é rito y 152


dem érito, virtud y vicio, s a b id u r ía y locura, no lo n e ­
gará nin g ú n h o m b re raz o n a b le ; sin e m b a rg o , es evi­
dente que, al p r e c is a r los té rm in o s que d e n o ta n
nuestra a p ro b a c ió n o n u e s tr a condena, e s ta m o s por lo
com ún m á s influidos p o r la c o m p a r a c ió n q u e po r
n ingún p a tró n fijo e in a lte ra b le de la n a tu ra le z a de
las cosas. Del m is m o m o d o , la c a n tid a d , la extensión
v el t a m a ñ o son reconocidos p o r to d o el m u n d o
corno cosas reales, pero, c u a n d o lla m a m o s a c u a l­
q u ie r a n im a l grande o pequeño, fo rm u la m o s s ie m p re
una .secreta c o m p a r a c ió n e n tre ese a n im a l y o tro s de
la m is m a especie; y es esta c o m p a r a c ió n la que regula
nu e stro ju ic io c o n c e rn ie n te a su g ra n d e z a . Un p e rro
v un c a b allo pu e d e n se.r de la m is m a talla, y m ie n ­
tras qu e uno es a d m i r a d o p o r su gran d e z a de t a m a ­
ño, el o tro lo es p o r sn pequenez. Por consiguiente,
c u a n d o estoy p rese n te en c u a lq u ie r d isp u ta , siem pre
lengo en c u e n ta si e.l objeto de la c o n tro v e rsia es una
cuestión de c o m p a ra c ió n o no, y si lo es, co n sid ero
si los d is p u ta n te s c o m p a r a n los m is m o s objetos o h a ­
blan de objetos m u y diferentes."1
Al fo rm a rn o s n u e s tr a s nociones d e ia n a tu r a le z a
h u m a n a , podernos r e a liz a r u n a c o m p a ra c ió n e n tre
los h o m b re s y los a n im a le s , las ú n ic a s c r ia tu r a s do­
t a d a s de p e n s a m ie n to qu e a p a re c e n a n u e s tro s s e n ti­
dos, C ie rta m e n te, esta c o m p a ra c ió n es favorable a la
h u m a n id a d . Por u n a p a rte , vernos u n a c r i a tu r a c u ­
yos p e n s a m ie n to s no e s tá n re strin g id o s p o r e strechos
lim ites ni de lu g ar ni de tiem po; qu e lleva sus inves­
tigaciones a las regiones m ás d ista n te s del globo, y
m ás a llá de este globo, h a s ta los p la n e ta s y los c u e r­
pos celestes; que m ira h a c ia el p a s a d o p a r a conside-

4. L as edicio n es A a P a ñ a d e n : «Como lo OI tim o e.s lo q u e su ce ­


do c o m u n m e n te , he a p re n d id o h ace m u ch o ;t e v ita r tales d isp o ta s,
p o r cu;:tn{o son p é rd id a s tic tiem p o , el reg alo .mas p recio so que h a ­
cerse p u ed a :i ios m ortales» .

16 1
A DISSÍiRTATfON ON i f Ií PASSIONS

posterity, a n d th e ju d g e m e n ts w h ic h will b e j o r m e d
of his c h a ra c te r a thousand. years henee; a creature,
w h o tra c es canses a n d effeets to a great length and
intricacy; ex tra ets general p rin c ip ie s from p a r t i c u l a r
a p p e a ra n c e s ; im p ro v e s u p o n his discoveries; cor-
reets his mi.sta.kes; a n d m akes his every e rro rs p rofi­
ta ble, O n th e o th e r h a n d , w e a re p rese n ted w ith a
c re a tu r e th e very reverse of this; lim ited in its o b s e r ­
va! ions a n d rea so n in g s l:o a few sensible objeets
w hich s u r r o u n d it; without: curiosity, w ithout fore-
ssght; bl.i.ndl.y e o n d u e te d b y instinct, a n d a tta in in g ,
!53 in a sh o rt tim e , its u tm o s t perfection, beyond w h ic h
it is n e ver a b le to a d v a n e e a single step. W h a t a w id e
difference is th ere b e tw e en lítese ereatures! And how
e x a lted a noti.cn rn u st w e e n ie r ta in of th e form er, in
c o m p a ris o n of th e la tte r '
T here a re tw o m e a n s c o m m o n ly e m p lo y e d to des-
tro y this c o n c lu s ió n ; First, Bv m a k in g an ti tifa ir re-
p r e s e n ta tio n of the case, an d in sisting only u p o n the
w eaknesses of h u m a n n a tu re . And secondly, By torro-
ing a n e w and seeret e o n ip a riso n b e tw e en m a n
a n d beings ol: the niost perfect w isd o m . A m ong the
o th e r exeellencies oí m an , this is one, th a t he can
lorrii an idea of perfections m ueft beyond w h a t he
h a s experienee of in himself; a n d is n o t lim ited in his
eon c ep tio n of w is d o m a n d virtue. H e c a n easily e xalt
his notions a n d eoneeive a d egree of know ledge,
w h ic h , w h e n c o m p a re d to his o w n, will snake th e lat-
ter a p p e a r v e ry c o n te m p tib le , a n d will ca u se th e dif­
ieren ce b e tw e e n th a t an d th e sagaeity ol" aninials, in
a m a n n e r, to d i s a p p e a r a n d vanish. N ow this being
a point, Ín w hich all th e w o rld is a g reed, th a t h u m a n

5. A p e s a r d e esa « g ra n d ife ren cia» , H u m e sie m pre p en só que


en i re el h o m b re y el animal no h a b ía u n a ru p tu ra ra d ic a l, por eso
a trib u y e a ios a n im a le s la p o sesió n de un i ni electo , a u n q u e
--c o m o se ñ a la en «S ob re la in m o rta lid a d del a l m a » - lo p osean
en un grado y esp ecie d iíe re n le s de los h u m a n o s. N o o b stan -

162
DISERTACIÓN S O B R E LAS PASIO NES

iar el p r i m e r o rig e n o, al m enos, la h isto ria, de la


r aza h u m a n a ; q u e p ro y ec ta su m ir a d a p a ra c o n te m ­
plar Ja influencia de sus a cciones sobre la p o s te rid a d
y los juicios que se f o r m u la r á n s o b re su c a r á c te r de
a quí a m il años; u n a c r i a tu r a q u e e n la z a c a u sa s y
efectos co n g ran a m p litu d y c o m p le jid a d ; que e x tra e
principios generales de a p a rie n c ia s p a rtic u la re s ; que
a p ro v e c h a sus d e s c u b rim ie n to s ; q u e c orrige sus fa­
llos y convierte en beneficiosos sus m u c h o s e rrores.
Por la o tra parte, nos e n c o n tr a m o s con u n a c r ia tu r a
c o n tr a ria en todo a esto: lim ita d a en sus o b se rv a c io ­
nes y ra z o n a m ie n to s a unos pocos objetos sensibles
qu e la rodean; sin cu rio sid a d , sin previsión; cie g a ­
m ente c o n d u c id a p o r el instinto; y q u e logra en poco
tie m p o su m á x im a perlección, m á s a llá de la cual no 153
es c a p a z n u n c a de avanza]' ni u n solo paso. ¡Qué
g r a n diferencia existe e n tr e estas c ria tu ra s! ¡Y qué
noción m á s a lta d e b e m o s fo rm a rn o s de la p r im e ra
en c o m p a r a c ió n co n la ú l ti m a ! '
E xisten dos m edios e m p le a d o s c o m u n m e n te p a r a
d e s tru ir e s ta conclusión. Primero\ realizar u n a r e p r e ­
se n ta c ió n capciosa de la cuestión e insistir sólo en la
d e b ilid a d de la n a tu r a le z a h u m a n a , Y seg a n d o : re a li­
za r u n a nueva y secre ta c o m p a ra c ió n en tre el h o m ­
b r e y unos seres de Ja m ás perfecta s a b id u ría . E n tre
o tra s excelencias del h o m b r e figura la de p o d e r for­
m a r s e u n a idea de perfección qu e v a m u c h o m á s a llá
de la qu e h a e x p e rim e n ta d o en si m ism o, así c o m o la
de no ser lim ita d o en su concepción de la s a b id u ría
y la v irtu d . F á c ilm e n te p u e d e e levar sus conceptos y
concebir u n g rad o de c o n o c im ie n to que, c o m p a r a d o
con el suyo propio, lo h a rá p a re c e r d e sp reciable, y
ello o c a sio n a rá que la d iferencia e n tre este ú ltim o
y la sa gacidad de los a n im a le s, de alg ú n m odo, d e s a ­
p a re z c a y se desvanezca. Ahora bien, com o es algo

le, el c o n te n to de la a n tro p o lo g ía h u m e a n a es el de un c la ro m a te ­
ria lis m o v c o n tin u ism o biológicos.

163
A IH.SSí;RTATÍQN OM THE PASSIONS

u n d e rs ta n d in g i’a lis infinite!y short of perfect w is­


dom ; it: is p r o p e r we should k n o w w h e n this coinpa-
rison takes place, th a t w e m a y not d isp u te when.
there is no real difíerenee in o u r sentim ents. M ar
falls m u ch m ore short of perfect w i s d o m , a n d everi
of his own ideas of perfect w isdom . ih a n a n in ia ls de
o í m an ; yet the la t te r difíerenee is so c o n sid erab le
that. nothirrg but a c o m p a ris o n w ith the ío r m e r can
m ak e it íippear of little m o m e n t,
It is al so usual to com pare one m a n w ith a n o th e r;
a n d finding very lew w h o m we can cali w ise o r vir-
tuons, we are a p t to e n te r ta in a e o n te m p t i ble notion
of o u r speci.es in general. T h at we m ay be sensible ol
the fallacy of this w a y o í reason ing, we m ay observe,
that th e h o n o u ra b íe a p p e lla tio n s of wise a n d vir-
tuous, a re not a n n e x e d to any p a rtic u la r degree ol
those q u a litie s of w isdom a n d virtue; but arise alto-
g e th e r fto m the c o m p a ris o n we m ake b e tw e en one
m a n an d a n o th e r, W hen we firid a m a n , w h o arrives
at su ch a pitc h of w isd o m as is very iinconnnon, we
p ro nouncc h im a wise rnan: So th a t to say, th ere are
fcw wise m en in the w orld, is really to say n o thm g;
since it is only by th e ir scarcitv, that they m e r it th a t
ap p e llatio n . W ere th e lowesl of o u r s p e d e s a s wise
as Tt i.í.y. o r loi'd Bacon, w e s h o u ld still have reason
to say, that there a re íew wise m en. For in th a t case
154 we sh ould exalt o u r notions o í w isdom , a n d should
not pay a s in g u la r h o n o u r to any one, w ho w a s not
singu larly d istin g u is b e d by his tale n ts, In like m an-

6, H um e está ¿tíin m n id o u n o d e ios p u n ía s c ru c ia le s de su « n a ­


tu ra lis m o em p írico » antirneU ifijiico y a EU¡teológico: los té rm in o s
m o ra Ies, el len g u aje m o ral, ia ev a lu a ció n , eí teñ ó m e no d e ia m o ­
ral en Hcnera!, su rg e n » p a r tir de la v id a h u m a n a , de su s e x ig e n ­
cias y n ecesid ad es y, p o r ta m a , c u a lq u ie r i m e m o de sa c a rlo s de
su c o n te x to h u m a n o ¡os p riv a d e su v e rd a d e ro com e n id o m orid .
En este ta s o , re s u lta a rtific ia l a p lic a r a 1a d e n ig ra c ió n de la rtalu-

164
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASIONES

en lo qu e todo el m u n d o está de a c u e rd o qu e el e n ­
te n d im ie n to h u m a n o está a m u c h a d ista n c ia de la
.sabiduría perfecta, d e b e ría m o s s a b e r que, c u a n d o
tiene lu g a r esta c o m p a ra c ió n , 110 d e b e ría m o s e n ta ­
b la r u n a discusión no h a b ie n d o n in g u n a diferencia
real en n uestros sentim ientos. El h o m b re e stá m u c h o
m as lejos de la s a b id u r ía perfecta, e incluso de sus
p ro p ia s ideas de s a b id u r ía perfecta, que los a n im a le s
del p r o p io h o m bre; sin e m b a rg o , la ú ltim a diferen­
cia es ta n c o n sid e rab le qu e n ada, excepto una c o m ­
p a ra c ió n con la p rim e ra , p u e d e h a c e r la p a re c e r poco
im p o rta n te.
T a m b ié n es c o rrien te c o m p a r a r a un h o m b re con
otro y, com o e n c o n trarn o s m u y pocos a q u ie n e s p o ­
d a m o s l la m a r s a b i o s o v i l i o s o s , ten d e m o s a a lb e r ­
g a r u n a noción d e sp re c ia b le de n u e s tra especie en
general. Se pued e llegar a d e s c u b rir la falacia de este
m odo de p e n s a r si o b s e rv a m o s que los h o n o ra b le s
ap e la tiv o s de sabio y virtuoso n o va n unidos a n in ­
gún g r a d o p a rtic u la r de las c u a lid a d e s cié s a b i d u r í a .
y v i r t u d , sino q u e nace n de la c o m p a ra c ió n que real i*
/ a m o s en tre un h o m b re y o tro .6 C uando e n c o n tr a ­
m os u n h o m b re que llega a un p u n to tal de s a b id u ría
qu e resu lta m uy infrecuente, lo l la m a m o s u n h o m b re
sabio; de m odo que de c ir qu e hay pocos h o m b re s s a ­
bios en el m u n d o es re a lm e n te n o de c ir nad a , ya que
p re c is a m e n te p o r su escase/, es p o r lo qu e rec ib en ese
apelativo. Si el g r a d o m ás inferior de n u e stra especie
fuese ta n sa b io c o m o T u n o C i c e r ó n o Lord B a c o n ,
to d av ía te n d ría m o s ra z ó n en d e c ir qu e h a y pocos
h o m b re s sabios, porque, en ese caso, e le v a ría m o s
n u e s tra noción de s a b id u r ía y n o co n c ed e ría m o s u n a 154
h o n r a especial a n a d ie qu e no fuese d istin g u id o p a r ­
tic u la rm e n te por sus talentos. De la m is m a m a n e ra ,

rale z a h u m a n a , y desde u.n m odelo o p a ra d ig m a m> h u m a n o , té r­


m in o s q u e sólo ! iene !i u n a a p lic a d o » real, desde el p u n to de vista
e m p íric o , resp ecto a Ea n a tu ra le z a h u m an a.

165
A DISSEKTATION ON THtí PASSIONS

ner, I have he a rd ít observed by fhoughtlcss people,


t h a t there a re few vvomen possessed of b e a u tv , ín
c o m p a ris o n of those w h o w a iit ít; noí consíderíng,
dial we bestow the ep íth e t of beautíful only on such
as possess a degree o í b e a u t v , that is c o m m o n to
th em with a few. The s a m e degree oi b e a u tv ín a wo-
m a n is called d e íb rm ity , w hich is tre a te d as real
b e a u tv in o n e of o u r sex.
As it is usual, in ío rm ín g a not ion of o u r speeíes,
to com pare it w ith the o th e r species a b o v e o r below
ít, o r to c o m p a r e the in d iv id u á is o í the species
a m o n g them selves; so we often c o m p a re to g e th e r the
difíerent m otives o r a c tu a tin g p rin cip ies of h u m a n
n a tu re , in o rd e r lo regúlate our ju d e e rn e n t concer-
n in g ít. And, índeed, this is th e only kind oí c o m p a r-
íson, w h ic h ís w o r th our a tte n ü o n , or decides any
thíng in the prosent question. W ere o u r selfish a n d
vícíous p rin c ip ie s so m u c h p re d o m in a n ! a b o v e o u r
social a n d v irtu o u s. a s is a sse rte d by sonie phíloso-
phers, we o ught u n d o u b te d ly to e n ie r ta in a. c o n te m p -
tíble not ion of h u m a n na tu re .
“T h e re is m u ch oí a d isp u te of w o rd s in all this

154 E ste p á rra fo no a p are c e en las e d icio n es A a D, en Lns


que. p o r con in i, p uede leerse: «i m ay , p e rb u p s, Ireal. m o re ful 1y ol'
(his S u b jeet in soine fi.it m-e E ssay, In íh e m e a n T im e, 1 sSiall o b ­
serv e, w hut !i.:is beeii pp.-ov'd beyond Qnesüoii. by severa) « re al Mor-
a lísls o f íhe p re se n t Age, ¡ha! ¡.he social Passio ns a re by far the
¡nosl powe.rfiíl ol a m \ an d ¡hat even all ¡lie o th e r P assio n s reeeive
from !J¡ em í li c i r c.h íc i' Forc e ík h H d fl u e n e1*.:, W h o e v e r ele s í pr s t o see
this Q uesííoii tre ated at. lurgo, w ith t.he grcalest. F o rc e o !'A rg u m c n t
a n d Eloquei¡;.:e, n iay cónsul! my Lord S lw lísh n rv 's E n q u iry concern-
inj> V irlue,»

166
DISERTACIÓN SOBRI-i I.AS CW IOM s

he escu c h a d o o b s e rv a r p o r p e rs o n a s sin seso que hay


pocas m u je re s llenas de b e lleza en c o m p a r a c ió n con
las qu e no la tienen, no ten ie n d o en cu e n ta qu e a p li­
c a m o s el epíteto de bella sólo a a q u é llas q u e poseen
un g ra d o de belleza q u e c o m p a r te n con pocas. El
m ism o g r a d o de belleza que en uno de n u e s tro sexo
es c o n s id e ra d o a u té n tic a belleza, e n u n a m u je r es
11a m a d o d eíorm i d a d .
Del m ism o m o d o qu e es usual, al f o rm a rn o s un
concepto de n u e s tra especie, com pararla con las d e ­
m á s especies q u e e stán p o r d e b a jo o p o r e n c im a de
ella, o c o m p a r a r los individuos de las especies entre
sí, ta m b ié n c o m p a r a m o s a m e n u d o en tre sí los dife­
rentes m otivos o p rin c ip io s qu e a c tú a n s o b re la n a t u ­
rale za h u m a n a , a fin de o r d e n a r nu e stro ju ic io res­
pecto ;i ella. En realid ad , ésta es la única clase de
c o m p a ra c ió n que m erece n u e s tr a atención y decide
algo e n la cu e stió n presente. Si nu e stro s p rin c ip io s
e goístas y viciosos p re d o m in a s e n sobre los sociales
y virtuosos en tan g ran m e d id a c o m o a firm a n a lg u ­
nos filósofos, d e b e ría m o s fo rm a m o s , sin d u d a , u n a
noción d e sp re c ia b le de la n a tu r a le z a h u m a n a .
7Hay m u c h o d e d is p u ta ve rb a l en esta conirover-

7, E ste p á rra fo rio a p a re c e en las ed icio n es A. a D; en lu g a r de


él se lee «Q uizás tra te e sta c u estió n do m o d o m ás c ú m p le lo en a l­
gún en sa y o fu tu ro . M ie n tra s ta n to , o b serv a re alg o q u e ha sido p ro ­
b a d o m ás a llá de c u a lq u ie r objeció n p or d iv erso s g ra n d e s m o ra lis­
tas de ia época a c tu a l: ios p a sio n e s so ciales son, cor¡ m u cho , las
m á s p o d e ro sa s c inclu so lu d a s i as d em ás pasio n es reciben d e ellas
s n p rin cip al fu e r 23 e in fl u e n c i a . O rnee desee v er es ía e i¡ est ió 11 (ra ­
la d a p o r e x ten so con la m a y o r fu erza posib le cu la a rg u m e n ta c ió n
y en la e lo cu e n cia, p u e d e c o n su lta r ia ¡m a stica ció n sobre la virtud
d e Mi lo rd S h a ftesb u ry » .
S h a ite sb u ry es el a u to r q u e m ás in sistió en la im p o rta n c ia de lo
q u e él lla m a b a p a sio n es so ciales --ítm d an te a tal m ente, la b en ev o ­
le n c ia o p re o c u p a c ió n p o r el to le res .ajen o .. y en su su p e rio rid a d
n a tu ra l so b re el egoísm o. H u m e felo n ía de S h íiftesb iu y Ja im p o r­
tan c ia co n c ed id a a la b en ev o le n cia, o ni a ltru ism o , co m o p rin c ip io
cíe c o n d u c ta , p e ro no su co n cep to , ya que niega la ex isten cia de
n a d a p a re c id o a m ía b e n ev o le n cia u n iv ersal no so m e tid a a re s in e -

167
A Pi-S.Sfí R I.'VriON ON TI TE PASSIONS

controversy. W h e n a m a n ciernes the sincerity of all


p u b lie spirit o r affection to a co u n try an d c o in m u n -
ity, I a m at a loss w h a t to think oí him , P e rh a p s he
ne v e r lelí this in so ele u r a n d d istin ct a m a n n e r as
to re m o v e aíl his d o u b ts concern ing its forcé a n d real-
ity, B u l w hen he proceeds a fte rw a rd s to rejecí all
p rív a te fiiendsliip, if no in te resi o r sel f ] ove ín te rin i x
itself; I a m then coníident th a t he a b u s e s term s, a n d
c o n ío u n d s the idea,1! o f ihings; sin ce it is im possible
For an y one to be so se ü ’i sh, or r a t h e r so s tu p id , as to
m ak e no difíerenee b e tw e en one m a n a n d a n o th e r,
a n d give no p reíercn ce to qualities, w hich engage his
a p p ro b a tio n an d esteem . Is he also, say I, as in se n ­
sible to a n g e r a s he p r e te n d s to be to frie n d sh ip ? And
does injtirv a n d w ro n g no m o re affect h im th a n kind-
ness o r benelits? Im possible; He does not know him -
.seíf: H e h a s Íorgoíten the m o v e m e n ts of his heart; o r
J55 r a t h e r he m ak e s use of a d ilíere n t lan g u a g e from the
rest o f his c o u n try m en, a n d calis not tbings by th eir
propei- ñam es. Wh.at say you of n a tu r a l affection?
(I siibjom ) is t h a t also a speci.es of self-íove? Yes; AH is
se lllo v e . Your c h ik lre n a r e Joved only be c au se they
are vours; Your íriend for a like reason: And your
c o u n try e n g ages you only so í a r a s it ha s a eonnexion
w ith your seíf: W ere th e idea of selí rem oved, n o th m g
w o u ld affect you: You w o u ld be a lto g e th e r u n active
a n d insensible: Or, il’you ev e r gave yourself any m o-
vem ent, it w ould onfy be from vanity, a n d a desire
of la m e a n d re p u ta tio n to this s a m e self. I a m
will ing, replv L to receive y o u r in te r p re ta tion o í h u ­
m a n actions, pro v id e d you a d m it th e faets, That spe-

i.:i oríes d e n in g ú n tip o ( d r , THNL SB 481 R ) 704), q u e es p re c is a ­


m ente lo q u e p are c e a firm a r S h a fresb u ry .
L a le o n a d.e S tm fieftbury p re te n d ía ser u n a a lte rn a tiv a fren te
;i 1 m o n ism o eg o ísta de Hobbe.s, p e ro a c a b ó c ay e n d o en un m o n is­
m o de sig n o .iN n iisía, o p u e sto rad ica]m eiste al d e H o b b es, p e ro

168
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASIONES

sia, C u a n d o un h o m b re niega la sin c e rid a d de lodo


e spíritu o afecto p ú b licos p o r un p a ís o u n a c o m u n i ­
dad, no sé qué p e n s a r de él. Q uizas no sintió n u n c a
estos s e n tim ie n to s de un m odo tan c la ro y distin to
t o m o p a ra que d e sa p a re c ie se n todas sus d u d a s a c e r­
c a de su tu erz a y re a lid a d , Pero, c uando, desp u és de
todo, p ro ce d e a r e c h a z a r to d a a m is ta d p riv a d a , si no
esta e n tre m e z c la d o n in g ú n interés o egoísm o, e n to n ­
ces, m e convenzo de que e s tá a b u s a n d o de los t é r m i ­
nos y c o n tu n d e las id e a s sobre las cosas, ya q u e es
im p o sib le pa ra n a d ie ser ta n egoísta, o m ás bien tan
e stúpido, com o p a ra no e stablecer n in g u n a d iferencia
e n tre un h o m b re y otro, y c o m o p a ra n o d a r prefe­
rencia a lg u n a a c u a lid a d e s qu e mei'ecen su a p r o b a ­
ción o estim a, ¿Es tan insensible a la cólera, m e p r e ­
gunto, c o m o lo es a n te la a m is ta d ? ¿No le afectan
m ás la in ju ria y el d a ñ o que la a m is ta d y el favor?
Im posible: no se conoce a sí m ism o; h a o lv id a d o los
im pulsos de su corazón; o m ás bien, h ace uso de u n 1.5,5
lenguaje diferente al de i resto de sus c o n c iu d a d a n o s
y no l la m a a las cosas por su no m b re , ¿Qué dice
(añado) de, los afectos n a tu ra le s ? ¿Son ta m b ié n u n a
m o d a lid a d de egoísm o? Si, to d o es egoísm o. A m as a
t m hijos sólo po rq u e son tuyos; tu a m ig o lo es por­
u ñ a raz ó n sim ila r y tu p a ís te c rea u n a obligación
sólo p o rq u e tiene u n a conexión contigo m ism o. Si la
idea del Yo desap a re cie se , n a d a te afectaría, serias
in activo e insensible por com pleto; o, si a lg u n a vez
te d ie ra s a ti m is m o alg ú n im pulso, p ro ce d e ría ta n
sólo de la v a n id a d y de un deseo de fam a y r e p u t a ­
ción respecto ai m is m o Yo, E stoy dispuesto, replico
yo, a a c e p ta r esta in te rp re ta c ió n de las a cciones hu-

con los m ism o s e rro re s d e tod¡¡ posició n m o n ista. F re n te <¡ esta s


dos p o stu ra s. H u m e, so b re lo d o en el A péndice d e la E j d e d ica d o
al lem a del egoísm o (oír, F„>, SB ,794-302 / NP 168-177), e la b o ra
u.n:i íooria de signo in teg ral q u e p:¡ríc de la articulacitid d e ego ís­
m o v íiliru.tsm o.

169
A D lsS h k l O.N THE PASSIONS

d e s ut self’-Iove, w hich displays itself in kindness tu


o th ers, you m u s t a llo w ío have grea t influence over
h u m a n aetions, a n d even grea ter, on rnany occa-
sions, th a n íhaí w h ic h r e m a in s in its original sh a p e
a n d fo n n , For how (evv a r e there, w ho, having a fans-
ily, e h ild ren a n d relations, do not spend m ore on the
m a in te n a n c e a n d ediieation of these t h a n on th e ir
ow n p lea sures? This, indeed, you ju stly observe, m ay
proceed from th e ir selí-love, since the p r o s p e m y oí
their farnily a n d í'riends is one, o r the c h ie í of their
plea su res, as well as th e ir chieí' honour, Be you also
one of these m en, a n d you a re su re oí every one's
good o pinion a n d good will; o r not to shock your
e a rs w ith these expressions, the self-Iove of every
one, a n d m in e a m o n g the rest, wilí then incline us to
serve yon, a n d speak well. o f you,
In my o p inion, there a re tw o things w hich liave
led a s tr a y those ph iio so p h e rs, th a t insisted so m u c h
on th e selfishness oí m a n . In the first place, they
found, th a t every a c t of v irtu e or friendship w a s at-
te n d e d w ith a secrel p leasure; w hence they conclud-
ed, th a t frie n d sh ip a n d v irtu e coi.il d nol be disin-
teresíed, But th e fallacv of this is obvious, T he vir-
tu o u s sen tim en i o r pa ssio n pro d u ce s the pleasure’,
a n d does ñor a ris e from it, I lee! a p íe a s u re in doing
good to m y friend, be e au se I love him ; h u í d o not
love him for the sake oí fhat pleasure.
in the se com í place, it h a s a lw a y s be e n found,
llia! the v irtu o u s a r e far from being indilíerent to
praise; a n d the refere t hey have beeii repre sen ted as
a set o í vain-gJorious m en, w ho had n o th in g in view
b u t the a p p la u s e s of o thers, But this a lso is a faílacy,
It is very u n ju st in th e w orld, w h e n thev find any
156 t in c ím e oí vanity in a la u d a b le act ion, to d e p re c ía te
it u p o n th a t a e co u n t, o r a s c rib e it entirelv to th at

170
DISERTACJÓN SOBRli LAS PASiONKS

ni a ñas, cor) tal que se ac ep te el hecho de q u e esa e s ­


pecie de egoísm o qu e se m a n ifie s ta en a m a b ilid a d
con los dem ás, debe c oncederse que tiene g ran in­
fluencia sobre las a cciones h u m a n a s , incluso, en m u ­
c has ocasiones, m ay o r qu e la de a q u é lla qu e p e r m a ­
nece en su figura y form a origina!. Porque, ¿no son
m uy pocos aquéllos que, ten ie n d o fam ilia, hijos y p a ­
rientes, n o invierten m ás en el m a n te n im ie n to y e d u ­
cación de éstos que en su p r o p io placer? R e a lm e n te
puede hacerse la o b se rv a c ió n de que esto puede p r o ­
ceder de su egoísmo, y a qu e la p r o s p e r id a d de su fa­
m ilia y am ig o s co n stitu y e uno de sus p lac e re s o el
prin c ip al de éstos, asi c o m o su m á s a lto honor. Sé
ta m b ié n uno de estos h o m b re s egoístas, y e s ta rá s se­
gu ro de obtener la b u e n a o pinión y la b u e n a v o lu n ­
tad de todo el m u n d o , o, p a r a no h e rir tus oídos con
estas expresiones, el egoísm o de todo el m u n d o -.v
el m ío e n tr e todos los d e m á s - nos in clin a rá , pues, a
se rvirte y a h a b la r bien cié ti.
E n mi opinión, hay dos cosas que han hecho e r r a r
a esos filósofos q u e ta n to ha n insistido en el egoísm o
del h o m b re . En prim er lugar, d e s c u b re n que c a d a
a cto de virtud o a m is ta d va a c o m p a ñ a d o de un se­
creto p lac e r; de don d e concluyen qu e la a m i s ta d y la
virtu d no p o d ría n ser de sin te re sad a s, Pero la falacia
en esto es obvia, Bl se n tim ie n to o pa sió n virtuoso
p r o d u c e el placer y no surge a p a rtir de él. S iento
placer al h a c e r b ie n a m i a m ig o porq u e lo quiero,
p e ro no lo q uiero p o r causa de ese placer.
En segundo lu g ar, ha sido s ie m p re o b s e rv a d o que
los h o m b re s virtuosos e stán lejos de ser indiferentes
a la a la b a n z a y, p o r consiguiente, han sido p r e s e n ta ­
dos s ie m p re c o m o un c o n ju n to de h o m b re s in m o d e s ­
tos, qu e no b u sc an o tra cosa q u e el a p la u s o de los
dem ás, Pero esto es ta m b ié n u n a falacia. Es la m a y o r
inju stic ia del m u n d o que, c u a n d o se descu b re algún
atisb o de v a n id a d en u n a acción lau d a b le, se la des- 156
precie p o r ese m otivo o se la a d s c r ib a p o r c o m p le to

171
A Di SSERTATI.ON ON IH h PASSIONS

m otive. T h e c a se is not th e s a m e w ith vanity, a s w ith


o t h e r passions. W here a v a n c e or reven ge e ntere into
an y seem ingly v irtu o u s actiors, it is difficuh for us ít)
d e te r m in e how f a r it enters, and il is n a t u r a l to sup-
pose it th e .solé a c tu a tin g principie. B u t vanity is so
closelv aliied io virtue, a n d to love the fam e o f l a u d ­
a ble a c tio n s a p p ro a c h e s so n e a r th e love o f la u d a b le
a c tio n s for th e ir ow n sake, th a t these passions a re
m o re c a p a b le o í m ixture, th a n any o t h e r kinds of af-
feeíion; an d it is alrnost im p o ssib le to h a v e th e la tte r
w ith o u í sorne d egree of t h e ío rm e r. Accordingly, we
fi.nd, th a t this passion for g loty is a lw a y s w a rp e d a n d
varied a e c o rd in g to th e p a rtic u la r taste o r dispost-
tion of the m in d on w hich it ialls. Ñ e r o ha d the
s a m e vanity in driving a ch a rio t, th a t T r a ja n ha d in
g o v e rn in g th e e m p i r e w ith ju stiee a n d ability. To
love th e glorv of v irtu o u s deeds is a si.ire p ro o f of the
love of virtue.

172
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASION ES

,i ese m otivo. £1 caso d e la v a n id a d no es el m is m o


que el de las o tra s pasiones. C u a n d o la a v a ricia o la
venganza fo rm a n p a rte de c u a lq u ie r acción a p a r e n ­
tem ente virtuosa, re su lta p a ra n o so tro s difícil d e te r ­
m inar en qué g ra d o lo hace, y es n a tu r a l s u p o n e r que
constituye el ún ico p rin c ip io de acción. Pero la v a n i ­
dad esta tan e s tre c h a ¡nenie a lia d a con la virtu d , y el
a m o r por la la m a de las a cciones la u d a b le s se e n ­
c u e n tra tan cerca del a m o r de las a cciones lau d a b les
por sí m ism as, que e sta s p asiones son m ás s u s c e p ti­
bles de m ezcla qu e n in g u n a o tra clase de afección;
es casi im posible ten e r las ú ltim a s sin a lg ú n g ra d o
de las prim e ra s. De a c u e r d o con esto, d e scubrirnos
que la pasión por la g lo ria es tra n s í o rina da y v a ria d a
de a c u e rd o con el gusto o d isposición p a rtic u la re s de
la m e n te qu e la a lb e rg a. N e r ó n se enorgullecía igual
de c o n d u c ir un c a rr o qu e T r a j a . m o de g o b e rn a r el i m ­
p erio con ju stic ia y d e stre za . A m ar la gloria de los
hechos virtuosos es p r u e b a c ie rta de a m o r p o r la v i r ­
tud .

173
A DiSSi'RTATiON' ON THE PASSIONS

197 TH E EPICUREAN*"

I t is a great mortifica! ion to the vanity of man,


that his utm ost art and tndustiy casi never equal the
ineanest of n a tu re ’s producíions, either for beauty or
valué, Art is onlv the under-workinan, and is employ-
ed to give a ft:w strokes of em bcllishm ent to those
pieees, which come from the hand of the ¡náster,
Some of the drapesy may be oí’this drawing; but he
is noí allowed to touch íhe principal figure, Art m ay
make a suit of cioth.es: But n ature must. produce a
man,
Even in l lióse productions, eonunonly d enom i lí­
ate d works of art, we íind that the noblest of the kind
are beholden for their chief beauty to the forcé and
happv influence of nature, To ih eb native enthu-

* Oí- The m an oí eleg an te and pleasure, The intention


of this an d the three folio wing essavs is noí so m ueh to ex-
platn accurattíiy tile sentim ents of the ancient secís o í phi-
losophy. as to de) iver the sentim ents ol secís, th at n alu r-
aliy form thernselvcs in the workl, and en teríain different
ideas, of hum an life and of happiness, I have given each oí
them the ñam e ol the philosophica!. seet, to w hich it. bears
the greatt'sl afiinky-

¡97 ES (e s to o rig in a ] de este en sa y o p u ed e e n c o n tra rse en


G r«.‘n & G ros c,, v o i, ,í, p p , í 97 ■2 03, b L as e d k io¡ st s C a D a n í)d e n :
«To üit- O e stm m o r Ven y;». L as ed icio n es K a P a fia tic n: «To th e
(ksrrttn i o r n ativ e enthuw iasin».

174
DISERTACIÓN SOBK.fc f,AS PASIONES

EL EPICÚREO* 197

C o n st it u y e u n a g r a n m o r t i f i c a c i ó n p a r a la v a n i ­
d a d d e l h o m b r e q u e su a r tific io e in d u s tr ia m á s r e le ­
v a n t e s n o p u e d a n n u n c a ig u a la r a l m á s p o b r e d e lo s
p r o d u c t o s d e la n a t u r a l e z a e n b e l l e z a o v a l o r . E l a r t e
e s s ó l o el a p r e n d iz , y e s e m p l e a d o p a r a d a r u n o s p e ­
q u e ñ o s to q u e s d e e m b e lle c im ie n t o a a q u e lla s p ie z a s
q u e s a l e n d e la m a n o d e l m a e s t r o . A lg u n o s d e lo s
a d o r n o s p u e d e n p r o c e d e r d e s u m a n o , p e r o n o le e stá
p e r m i t i d o t o c a r la f i g u r a p r i n c i p a l . E l a r t e p u e d e f a ­
b r ic a r u n a in d u m e n t a r ia , p e r o la n a t u r a l e z a p u e d e
p r o d u c ir un h o m b re.
In clu so en esa s p ro d u c c io n e s lla m a d a s c o m u n ­
m e n te o b r a s d e arte, d e s c u b r im o s q u e la s m á s n o b le s
d e tal c la s e p e r m a n e c e n , a p e s a r d e su p r im a r ia b e ­
lle z a , d e b i d o a la fu e r z a y fe liz i n f lu e n c i a d e la n a tu -

* O el hombre de elegancia v placer. La intención de


éste y de los tres siguientes ensayos no es tanto explicar de
modo pr eciso las opiniones de las antiguas sectas de filoso­
fía, cuanto ira lar las opiniones de las sectas que se forman
naturalmente en el mundo y sostienen diferentes concep­
ciones de Ja vida y felicidad humanas. He dado a cada una
de ellas el nombre de la secta filosófica con la que guarda
mayor afinidad.

175
A DiSSERTATION ON THti PASSIONS

siasm ol: the poeLs, we ow e w hatever is a d m i r a bit.; in


their prod u ctio n s, The grea test genius, w h e re na tu fí­
at any lim e faiis him , (for she i.s not equal) throws
as ide the lyre, a n d hopes not, Irom the rules of tlu-
a rt, to r e a c h th a t divine ha rin o n v , w hich m usí pro
ceed from her in sp ira tio n alone. H ow p o o r a re those
songs, w h e re a h a ppy fiovv of: fancy h a s not furnished
m a te riáis for a rt to em b e ílish an d reline!
But o í all the íru itless a tíe m p ts of art, no o n e is
so ridiculous, as th a t w h ic h the severe philosGphers
198 have u n d e rta k e n , the p r o d u c in g of an artificial hap-
pines, an d m ak in g us be pleased by rules of r e a s o n ,
a n d by reílection, Why did none of them c laim the
re w a rd , w hich Xerxíüs pro mi sed to h im , w ho sh o u k l
inveiit a n e w p le a su re ? Unless, p e rh a p s, thev inven-
ted so m a n y p le a s u re s for th e ir own use, that they
despised riches, an d stood in no need of an y enjoy-
m ents, w h ic h th e re w a rd s oi th a t m o n a rc h could
pro c u re them . I a m apt, indeed, to think, th a t they
were not w illm g to furnish the pe .r s j .an ¡ e ourt w ith a
ne w pleasure, by p re s e n tin g it w ith so new a n d nn-
usual an objeet of ridieule. The ir sp ecu latio n s, w hen
coníined to theory, a n d gravely delivered in the
schools of Gres;ce, m ight excite a d m i r a t io n in th e ir
ipnorant pupils: But th e att.empt.ing to reduce such
prin c ip ie s to p r a e t k e w ouid soon have be tra y ed
their ab su rd ity ,
You preterid to nurke m e h a p p y by reason, an d by
rules of art. You m usí, then, e re a te m e a n e w by rules
of art. For on m y original fía m e a n d s tr u c tu r e d « : s
m v h a p p in e s s d e p e n d . B u t you w a n t pow er to effect

1, Las e d icio n es C a D d ifiere n de ésla y en d í a s se Ice: «Al


Oes-trwii o Vm'vi’s, «OesU'um» es la p a la b ra la tin a que d e sig n a a
la in sp ira c ió n p o ética; «Vi-i've» .serín d eorreu po nd k'üi.e í.érmiiio

176
DLSliRTAC1ÓN SOBRií i.AS PASJONES

raleza. A l e n t u s i a s m o i n n a t o [ de los p o e ta s d e b e m o s
todo aq u e llo qu e es a d m ir a b le en sus producciones.
Hi m ayor genio, c u a n d o a lg u n a vez le falla la na 1ura­
lez a (p o rque é s ta no es constante), a r r o ja la lira y
desespera de o b te n e r de las regias del a r t e esa div in a
a rm o n ía, que debe p ro ce d e r de su insp irac ió n sola,
i Que p o b re s re su lian e sas c a n c io n e s en las q u e u n fe­
liz soplo de fa n ta s ía n o lia p r o p o rc io n a d o al a r t e m a ­
teriale s q u e em bellecer y refinar!
Pero d e todos los in fructuosos in te n to s del arte,
n in g u n o es ta n rid íc u lo c o m o el que se h a n p r o p u e s ­
to los severos filósofos: la p ro d u c c ió n de un a felici- 198
dad artificial y el h a c e rn o s d i s f r u ta r m e d ia n te las
reglas de la razón y m e d ia n te la reflexión. ¿Por qué
n in g u n o de ellos r e c la m a la re c o m p e n s a q u e J e r j e s
p ro m e tió a quien in v en ta se un n u evo p lac e r? A no
ser q u e h ubiesen in v e n ta d o ta n to s p lac e re s p a ra su
p r o p io u so que d e sp re c ia se n las riq u e z as, y no n e ­
cesitase)) n in g u n o de los p la c e re s q u e las r e c o m p e n ­
sas del m o n a r c a p u d ie s e n p ro c u ra rle s ; tie n d o a
p e n s a r que, de hecho, no q u is ie ro n d o t a r a la corte
p e r s a de u n nue v o plac e r, c u a n d o p re s e n ta ro n a n te
ella un a b s u r d o ta n n u evo e in u su a l. S u s e s p e c u la ­
ciones, c u a n d o se l im ita b a n a la teoría y e ra n d i s ­
c u tid a s con g ra v e d a d en las escu e las de G r e c i a , p o ­
d ía n d e s p e r ta r a d m ir a c ió n en sus ig n o ra n te s a l u m ­
nos; pero el. in te n to de aplica)' tales p rin c ip io s a
la p r á c tic a hu b iese m o s tr a d o de in m e d ia to su a b ­
surdo.
P retendéis h a c e rm e feliz p o r in te rm e d io de la r a ­
zón y m e d ia n te las reg la s del arte. E ntonces, d ebéis
c r e a r m e de nuevo m e d ia n te las reglas del arte, p o r ­
que mi felicidad d e p e n d e de mi constitución y es­
tr u c tu r a originales, Pero, c a recéis de. p o d e r p a ra r e a ­
liza)' esto y m e tem o qu e ta m b ié n de h a b ilid a d ; y

e.n franc.cs. I..as e d icio n es K ;t P u m tb ió s difieren : «AI O w m iw o


e n tu s ia sm o i im ato » .

177
A D1SSKRTATION ON THli PASSIONS

this; a n d skill too, I a m a Ir ai d: Ñ o r can í e n íe r ta in


íess o p in io n of n a tu r e 's w isdo m th a n of yotirs. An
let her condLiet th e m ac h in e, w hich she h a s so wisel
fra m ed . i find, th a t I shouid only spoil it by m y tarr
p e ring,
To w h a t pui pose sh o u id I preterid to regúlate, rt
Fine, o r i m i g o r a t e any of those s p rin g s or principie;
w hich na tu re h a s inipl.ant.ed in m e? ís this the roa'
by w h ic h I m u s t ix ac h h a p piness? B u t h a p p ln e s s i ir
plies ea.se, c o n te n tm e n t, repose, a n d pleasure; nc
watchFulness, ca re , a n d fatigue, The he a llh of m
body consists in th e Faesliíy, w ith w hich al!, its o p e rt
tions a re p e rfo rin e d . The s to m a e h digests th e ah
m ents: T he h e a r t c irc u ía le s the blood; The b r a in se
p a ra le s a n d refines th e sp irits; And al), this w ithou
my e o n c e rn in g inyseJf in th e im.iíier. W hen by m
will a lo n e I can stop th e bJood, as it r u n s w ith intpe
tuosity alo n g its c a n als, then m a y I hope to c h a n g
th e course of m y s e n tim e n ts a n d passions. In vaii
shouid I s tra in m y faeulties, a n d e n d e a v o u r to rt
ce i ve plea su re Irom a n object, w h ic h is not Fitted b
« a tu r e to afíeci m y o r g a n s w ith de ti gilí. 1 m ay giv
m y se lf p a in by m v fruitless en d e av o u rs; b u t shal.1 n t
ver re a e h a n y p leasu re,
Away th e n w ith al! those vain prvternc.es> of m ak
ing o u rselv es h a p p y w ithin ourselves, of fe a s ü n g o;
o u r o w n th o u g h ts , of being s a t i s í k d w ith th e con
199 ciousness of well-doing, a n d of d e sp isin g al i assisí
a n e e a n d all s u p p lie s ¿rom ex terna! objeets, This i
the voiee oí p r í m , not of n a t u r e , And it w ere well, i
even this p rid e could s u p p o r t itseíF, a n d c o m m u n ic
a te a real inw ard p lea su re, h o w e v e r m elanehofy o
severe, But this im pote nt pride. can do no m o re thai
re g ú la te the ouis'tde; a n d w ith infinite p a in s an d at
(entrón c o m p o se the la n g u a g e a n d e o u n te n a n c e to ;
ph ilo so p h iea l dignity, in o rd e r to deceive the ignoi

178
DISERTACIÓN SOBRE LAS ¡•'iSlOM s

c o m o no p u e d o so ste n e r p e o r o p in ió n de la s a b id u ría
de la n a tu r a le z a qu e d o la vuestra, dejo qu e ella c o n ­
duzca la m á q u in a q u e tan .sabiam ente ha c o n s tru id o
y observo que ta n sólo la d a ñ a r l a con m is m o d ific a ­
ciones.
¿Con qué p ro p ó sito p r e te n d e r ía yo regular, r e ti­
n a r o reforzar c u a lq u ie r a de aquellos im pulsos o
p rin c ip io s que la n a tu r a le z a ha i m p l a n t a d o en mí?
¿Es éste el c a m in o por el q u e d e b o lo g ra r ia felici­
d a d ? Pero, la felicidad im p lic a Facilidad, contento,
reposo y placer, no vigilia, c u id a d o y fatiga. La felici­
d a d de mi cu e rp o c onsiste en la facilidad con la que
to d a s sus operaciones son rea lizad as. El e stó m a g o
dig ie re sus a lim e m o s ; el corazón ha c e c ir c u la r la
sangre; el c e re b ro s e p a ra y refina los espíritus; y
todo esto sin o c u p a r m e yo m is m o de ello. C u a n d o
por mí volu n ta d sola p u e d a p a r a r la sa n g re , m ie n ­
tra s c o rre im p e tu o s a m e n te por sus canales, entonces,
q u izá s p u e d a confiar en c a m b i a r el curso de m is s e n ­
tim ie n to s y pasiones. E n v a n o 1o r z a r ía m is fa c u lta ­
des e in te n ta ría recibir p lacer de un objeto qu e no
ha sido a ju s ta d o por la n a tu r a le z a p a ra a fe c ta r a mis
ó rg a n o s con agrado. Q uizás p u e d a p r o v o c a r m e dolor
a m í m isin o con m is inútiles intentos, p e ro n u n c a a l ­
c a n z a ré p la c e r alguno.
D ejem os a u n lado, pues, todas esas v a n a s p r e t e n ­
siones d e h a c ern o s felices en n u e s tro interio r, d e c o n ­
ten ta rn o s con nu e stro s pro p io s pen sam ien to s, de s a ­
tisfacernos con la conciencia del recto o b r a r , d e des- 199
p re c ia r to d a a y u d a y to d a satisfacción p ro ce d e n te de
los objetos externos. É s ta es la voz del o r g u l l o , no
la d e la n a t u r a l e z a . Y ello e s ta ría bien, si incluso
este o rg u llo pudiese sostenerse a si m ism o y c o m u n i­
ca r a lg ú n a u té n tic o p lacer intento, por m uy m e la n ­
cólico o seveix) qu e fuese, Pero e s te im p o te n te org u llo
lo único qu e p u e d e h a c e r es go b e rn a r Jo externo, y,
con infinitos tra b a jo s y atención, d o ta r al le n g u a je y
al s e m b la n te de un a d ig n id a d filosófica, con el fin d e

179
A i'ISN i Ri.X iiU N ON l i l i PASSIONS

a n t vulgar. T h e h e a rl, m e a n w híle, is e m p ty oí all e


jo y m e n t; And th e m in d , u n s u p p o rte d by its prop<
objeets, sinks m ío th e deepest sorrow a n d dejecítoi
M iserable, b u l vain m o rta l! Thy m in d be ha p p
w ith rn itself! W ith w h a t resources ís it endovve
lo fill so im m e n s e a voíd, a n d supply íhe plac e (
all thy bodily senses a n d facultíes? C an thy hea
subsist w ith o u t thy o th e r s m e m h e rs ? In su ch a s
luation,

What fooíísh figure mus! it make?


Do nothing else but sleep and abe,

In to s u c h a lethargy, o r s u c h a m ela n ch o ly , mu;


thy m in d be plu n g ed , w h e n deprived of foreign oeci
p a tio n s a n d enjoym ents,
Keep m e, therefore, no longei ín this violent con:
trairit. Confíne m e not w ith in mysell; but point oi
to m e those objects an d pleasures, w h ic h aíTord th
chief e n jo y m e n í, But w h y do í a p p ly to you, p ro u
a n d ig n o ra n t sages, to sh e w m e the ro a d to h a p p
ness? I a i m e cónsult iny o w n p a ssions a n d in c lín í
tiuiis In th e m m usí I re a d th e d ícta le s of n a tu r e ; nc
irr vour frivolous diseourses.
But see, p r o p itío u s to m y wishes, th e divine, th
a m ia b le p l e a s u r e , * the s u p re m e love o f g o d s an
m en , a d v a n ce s t o w a r d s me. At her a p p ro a c h , m
h e a r t b e a ts w ith genial he a t, a n d every sense a n
every ía c u lty is dissolved ín joy; wliile she poui
a ro u n d m e all th e e m b e H ísh m en ts of th e spring, a n
all the tre a s u re s of th e a u tu m n . The inelody o í he
voice c h a rm s m y e a rs with th e soltest m u sic , as sh
invites m e to p a rta k e of those delieious i m i l s vvhicl
W i t h a sinile th a t díffuses a glory on the b e a v en s an

* Día Voluptas. Líícret.

180
MSLKTACiÓN SOH!?l' I As 1‘AMi ¡NI

cngañai' al vuJgo ignorante. M ie n tra s lanío, rl i im . i


/ ón se h a lla vacío de to d o c o ntento, y la m en le, in>
s u s te n ta d a por sus objetos propios, se* hun d e en i,i
m ás p r o tu n d a p e n a y decepción, ¡M iserable v e.mo
mortal! ¡Tu m e n te será feliz, d e n tr o de li m is m o 1 , IV
q u é rec u rso s está d o ta d a c o m o p a ra lle n a r sin v;n io
tan in m e n s o y o c u p a r el lu g a r de todos mis w n in lif .
y facultades c o rp o ra le s? ¿Puede tu c a b e / a snlraM n
sin tus o tro s m ie m b ro s ? E n ese caso,

¿ Qué d e m e n te a spec to prese uta ni ‘


N o h ace m ás que do rm ir y peían.

Tu m e n te d e b e rá verse s u m e r g id a en esie leías p >,


en e s ta m elancolía, c u a n d o se h a lle privad;: de o* ti
paciones y p lac e re s externos.
Así pues, n o m e m a n te n g á is m ás tiem po en r\h-
violento e n c la u s tra m ie n to , N o m e confinéis en ni i
m ism o, sino s e ñ a la d m e aquellos objeios v |ila<t-
res qu e p r o p o rc io n a n el goce p r im o rd ia l, ¿Pero, poi
qué d e b o re c u r rir a vosotros, orgullosos e ¡ ju n t a n
tes sabios, p a r a qu e m e m o stré is el c a m in o lsat ia
la felicidad? D e ja d m e c o n s u lta r m is p ro p ia s pie-n»
nes e inclinaciones. E n ellas d e b o leer los dieiadn',
de la n a tu r a le z a y no en vuestros frívolos d i s u n
sos.
M as, m irad, pro p ic io a m is deseos, ef divino, el
a m a b le p l a c e r , * e l a m o r s u p re m o de d i o s s - s v h u m
bies, a v a n z a h a c ia mí. Ante su p ro x im id a d , mi eoi.i
?.ón late con a fa b le calor; y ca d a sentido y c ad a ía
c u ita d se llena de alegría, m ie n tra s él d e rr a m a a un
alre d e d o r todos los e n c a n to s de la p r im a v e r a y Sudo*,
los m isterios del otoño. La m e lo d ía de su voz cucan
la m is oídos con la m ú s ic a m ás suave, m ie n tra s me
invita a d is f r u ta r de esos deliciosos frutos que. eon
u n a so n risa qu e d ifunde la g lo ria en los cielos v fa

* Dio. Voluptas. L u c r e c i o .

m
A DiSSERT ATION C)N THE l'ASSl.O.NS

th e earth, she presen ts to me. The sp o rt i ve cuph


w ho a tte n d her, o r ían m e w ith their odorífero
w íngs, oí' p o u r on m y h e a d th e rnost lr a g r a n t oils,
200 offer m e their s p a rk lin g n é c ta r in golden globe is,
for ever let m e s p re a d m y Imibs o n this bed of ros<
an d thus, thus leel th e delicious m o rn e n ts w ith st
a n d dow ny steps, g ü d e along. But cruel chanc
W h íth e r do you fly so fasí? Why do m y ard e
wishes, a n d th a t load of pleasures, u m le r w hich v<
labour, r a t h e r ha sien th a n r e ta r d your unrelentís
pace? Suffcr m e to enjoy this solí repose, a lle r aíl n
fatigues ín s e a rc h of ha p p in e ss. S u ííe i m e to salía
m yself w ith these delícacíes, a lle r th e p a ín s of
iong a n d so foolísh an a b s tin e n te .
But it will not do. T he i'oses have lost th e ir hu
T h e lruít its ilavoui And th a t delicious wine, w h o
fumes, so late, intoxicated aíl m y senses w ith su<
delight, now so! k i t s ín vain the s a te d pal ate. Plea
ure sm iles a t m y langour. She beekons h e r sister, Vi
lúe, to com e to h e r assistance, The gay, the írolíc Vi
tu e observes th e cali, a n d b iín g s along the whc
tro o p oí m y jovial Iriemls. Welcorne, th ric e welcon:
m y ever d e a r c o m p a n io n s, to these s h a d v bowei
an d to this lu x u rio u s repast, y o u r presen.ce h a s re
tosed to th e rose its hue, a n d to th e íru it its flavoi
The v a p o u rs o í this s p ríg h tly n é c ta r now a g a ín pl;
a ro u n d m y heart; while you p a rta k e of rny delighi
a n d diseover in yo u r c h eeríul looks, th e pleasu
w hich you rcceive from m y h a p p in e s s a n d satísfa
tion. The fike d o I receive íro m yours; a n d ericou
aged by y o u r joyous p rese n te, shall a g a in ren e w ti
feast, w ith w hich, from too m u e b en jo v m en t, n
senses w e re well nigh sated; w h ile the m in d kept n
pace w ith th e body, ñor «fiord ed relief to her o'e
b u rth e n e d p a rín e r

182
DiSÍ:;RTAC¡ON SOBRE LAS PASIONES

(¡erra, p o n e an te m i. Los ju g u e to n e s a m o r c i l l o s que


lo a c o m p a ñ a n ora m e a b a n ic a n con sus odoríferas
alas, ora d e r r a m a n s o b re m i c a b e z a los m á s fra g a n ­
tes óleos, o r a m e ofrecen su e sp u m o s o n é c ta r en do» 200
ráelos cálices, ¡Oh! D e ja d m e d e s c a n s a r p a r a s ie m p re
m is m ie m b ro s e n este lecho de rosas, p a ra , así, se n ­
tir de ese m o d o t r a n s c u r r ir los m o m e n to s d e p la c e r
con p a sos suaves y silenciosos, ¡Pero, destino cruel!
¿H acia dón d e voláis tan rá p id o ? ¿Por que m is a r ­
d ientes deseos y esa m u ltitu d de p lac e re s bajo ia
q u e t r a b a já i s a c e le ra n m á s q u e r e ta r d a n vu e stro ín-
d e s m a y a h le paso? D eja d m e d is f r u ta r d e e s te suave
reposo d e s p u é s de to d a s m is fatigas en b u s c a de la
felicidad. Dejad qu e m e sacie con estos m a n ja re s
tras los s u frim ie n to s d e u n a a b stin e n cia ta n larg a y
d em ente.
M as no se rá asi. Las rosas h a n p e rd id o su color,
los frutos su a ro m a , y esc delicioso vino, cuyos eflu­
vios ha e e poco e m b r i a g a b a n todos m is se n tid o s de
placer, a h o ra , en v a n o tienta al s a c ia d o p a la d a r . E l
Placer sonríe a n t e mi languidez. L la m a a su h e r m a ­
na, la Virtud, p a r a q u e v e n g a e n su a y u d a . La alegre,
la ju g u e to n a Virtud, a tie n d e a la l la m a d a y se un e al
tropel de m is joviales am igos, Bienvenidos, bien v e n i­
dos seáis, m is p o r s ie m p re q u e rid o s c o m p a ñ e ro s, a
estos escondidos ja r d in e s y a este a b u n d a n te b a n q u e ­
te, V u e stra p resen cia h a d evuelto a las rosas su c a lo r
y su a r o m a a los ñ u to s . Los efluvios de e ste e s p u m o ­
so n é c ta r de n u e v o ju e g a n a h o m con mi corazón;
m ie n tr a s , vosotros p a rtic ip á is d e m is deleites y m o s ­
tráis, con vu e stro a legre aspecto, el p la c e r q u e o b t e ­
néis con mi felicidad y satisfacción. Yo p a rtic ip o
igual de las vuestras, y, a n im a d o p o r v u e s tra jovial
presencia, r e a n u d a r é o tra vez til festejo, con lo que,
p o r la div ersió n excesiva, m is sentidos se h a lla r á n
casi sa cia d o s por c o m pleto; m ie n tra s, la m e n te no
p u e d e ir al m is m o ritrno q u e el cuerpo, ni o frecer r e ­
levo a su a g o ta d o c om pañero.

183
A D ISSU RTíVltO N ON T H E PA SSIO N S

In o u r cheeiful diseourses, b e tte r th a n in the fo


m al rea sonings o(: tbe schools, is i m e w isd o m to l
found. In o u r friendly e n d e a rm e n ts , b e tte r th a n i
the hoJlow d e b a te s o)’ s ta te s m e n a n d p r e te n d e d p;
irsots, does tru e virtu e d isp la y itself. Forgetful of th
past, secare of the l'uture, k t us h e re enjov th e p n
sent; a n d while. w e vet possess a being, Jet us fi
som e good, bey o n d l'ht: povver of fate o r fortune. Tt
m o rro w will b rin g its ow n p le a s u re s a lo n g w ith i
O r s h o u ld ií di.sappoj.ni o u r fond wishes, we. shall i
least. enjoy the p lea su re of reflecting o n the pleasure
of to~day\
F e a r not, m y íriends, th at th e b a r b a r o u s di sor
a n e e of B acchus , a n d oí bis revellers, s h o u ld b re a
in a p o n this e n te r ía in m e n t, a n d co n fo u n d us wit.
th e ir tu rb u le n t a n d c la in o ro u s pleasures, T he sprigl"
20.1 tiv m uses w a it aro u n d ; a n d w ith their c b a n m n
sym phony, suífieient to soften íhe w olves a n d tygei
o f íhe savage deserí, inspire a soft joy i oto ev e ry be
so m . Peace, h a rm o n y a n d e o n cord reign in this rt
treat; ñ o r is the s ile n te e v e r bro k en b u t by m u sic c
o u r songs, o r the cheeríul acce n ts of o u r frrendl
rosees.
B ut hark! the favourite of the m uses, the gent)
.D.amom, strikes th e Ivre; a n d w hile he a c c o m p a n ie
its h a rm o n io u s notes w ith his m o re h a rm o n io u
song, he inspires us w ith th e s a m e h a p p y d e b a u e h c
laney, by w hich he is h im s e lí t ra n s p o rta d . "Ye h a p p
y o u th ”, he smgs, "Ye fav o u re d of heaven,* w hile th
w a n to m sp rin g p o u rs upon you all her b lo o m in g he
nours, leí not glory sed u ce you, w ith h e r delusiv
blaze, to p a s s in perils a n d d a n g e rs this deliciou
seasoo, this p r im e of lile, W isdom p oints out to yo;
the ro ad to p le a s u re : Maturo too heckons you to fe

* An imitalion of íhe syrents song ín Tasso. 'O Giov:


neiti, mentre athii i & maggio I V’ammanían di fiorité ¿
verde spogíie/ &c, G iem salem m e l ibernia, Canto 1.4.

184
D3SKRTAC JÓN SOBRE LAS PASIONES

En n uestros joviales discursos, m á s qu e en los r a ­


zona mi en los fo rm ales de las escuelas, lia de e n c o n ­
trarse la v e rd a d e r a s a b id u r ía . E n n u e s tr a s a m is to s a s
palabras, m ás q u e en ias vacias d iscusiones de los
h o m bres de e stado y s u p u e sto s p a trio ta s , se m u e s tra
a sí m is m a la virtu d . Ajenos al p a s a d o , seguros del
futuro, d e ja d n o s d is f r u ta r a q u í el presente; y micn-
tras p o se am o s u n a e x isten cia, d e ja d n o s m a n t e n e r a l ­
gún bien fuera del alcance del d e stin o o la fortuna.
El m a ñ a n a tra e rá con él sus p ro p io s p lac e re s, mas,
si d e fr a u d a ra n u e s tro s a n h e la d o s deseos, al m enos
d isfru ta re m o s del p la c e r de r e m e m o r a r los plac e le s
de hoy.
N o tem áis, a m ig o s míos, que la b á r b a r a e s tr id e n ­
cia de B aco y de s us b o rra c h o s in te r r u m p a e s ta fiesta
V nos c o n fu n d a con sus tu rb u le n to s y ru idosos p la c e ­
res. Las vivaces M usas vigilan y, con su e n c a n ta d o ra 201
sinfonía, c a p a z de a m a n s a r a los lobos y tigres del
salvaje desierto, instillan u n a suave a le g ría en todos
lo.s pechos. La paz, la a r m o n ía y la c o n c o rd ia , rein a n
en este retiro; y el silencio n o es r o to sino por la m ú ­
sica de n u e s tra s can cio n e s o el a legre ac en to de n u e s ­
tra s a m is to s a s voces,
¡Pero, escuchad! El favorito de las M usas, el gen­
til D a :i m ó .n , loca l a lira y , m ie n tr a s a c o m p a ñ a las a r ­
m o n io sa s notas de ésta con su m ás a rm o n io sa c a n ­
ción. nos excita c o n ese alegre a r r e b a to de fan ta sía
por el qu e él m ism o es tra n s p o rta d o . «Tñ, jo v en fe­
liz», c a n ta , «Tú, p ro te g id o de los cielos,* m ie n tra s l a
p ródiga p r im a v e r a d e r r a m a sobre ti todos sus flore
cíenles laureles, no dejes qu e la gloria te seduzca con
sus e ngañosos destellos p a ra p a s a r e s ta deliciosa es­
tación, este cénit de la vida, en tre riesgos y peligros.
La s a b id u r ía te s e ñ ala el c a m in o hacia el placer. La

* Im itac i ó n d e l c a n t o de la s s ír e n a s en T a s SO'. «O G io
vin e t ti, rn e n tr e a p r j l e & magolo / V a m m a n t a n di l í e n t e &
v e r d e s p o g lie » , e tc , Jeru saién Ubi’rada.. C a n to H .

185
A !>¡S>¡ MI \ ¡ ! < ! \ ON 1H¡: PASSIONS

Uow liei in th at srnooth a n d flowery p a th . WiJ] yo


si Hit: y o u r e a rs to their e o m m a n d in g voice? Will yo
h a r d e n yo u r b e a rt to th e ir soít allureme.ri.ts? Oh, de
lu d e d m o rta ls , th u s lo lose y o u i youth, th u s tu th ro \
avvav so in v a lu a b le a p rese n t, to tr iñ c w ith so peí
ishing a blessing. C o n té m p la te well y o u r reconip
enee. C onsider th at glory, w hich so al. Jures yon
p ro u d be a rts, an d seduces yo u w ith yo u r ow n praí
ses. It is a n echo, a d re a m , n a y the sh a d o w ol’
d re a m , d isip a te d by every w índ, a n d lost by ever
c o n tra ry b re a th of the ign o ra n t a n d i l l f u d g i n g rnul
titude, You fear not th a t even d e a th itself shall r;.i
vish ít from you, But behold! w hile you a re yet alivv
ealurnny bereaves you of it; jg n o ra n c e neglects Í1
na tu re enjoya it not; lancy alone, renou.nc.tng ever;
p lea su re, receíves this a írv reeonipence, e m p ty an¡
un sta b le a s herself,”
T h u s th e h o u rs p a s se d unpeixeived along, tun
lead in their w a n to n tra in aíl th e p le a s u re s of sense
a n d aíl th e joys of h a rm o n y a n d friendship. Smílínj
innocence eJoses th e procession; a n d w hile she pre
se n ts herself to our rav ished eyes, she e m bellishe
the whole seene, a n d r e n d e r s th e view of these pleas
u res as tra n s p o rtin g , a fte r tliey have p a s t us, a:
w'hen, w ith lau g h in g c o u n te n a n c es, thev were yet ai!
va n c ín g t o w a rd us,
202 But th e su n ha s s u n k below th e hoiizon; ani
darkness, ste a lin g sílently upon us, h a s now buriet
a ll na tu re in an u n iversal shade. '‘Rejoi.ee, ni;
írierids, c o n tin u é yo u r rep a st, o r c h a n g e it for soit re
po.se, Though a b sen t, y o u r jov o r yo u r tra n q u il!it'
símil still be m ine." B u t w híther do yo u go? Or w ha
new pleasures cal! yo u from. our so c íe lv ? Is (here augh
agreeable w ith o u t your fríends? A nd can aught. pleasc

186
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASIONES

N a tu ra le z a , ta m b ié n , te pide q u e la sigas p o r ese


tra n q u ilo y florido c a m in o . ¿ C e rra rá s tus oídos a su
im p e rio sa voz? ¿ C e rra rás tu co ra z ó n a sus suaves e n ­
can to s? [Oh, e q u ivocados m ortales! P e r d e r así vues­
tra juventud, d e s a p r o v e c h a r así u n p re s e n te de ta n in­
ca lc u la b le valor, m a l g a s ta r así u n a b e n d ic ió n ta n
efím era. O b se rv ad bien vuestra reco m p en sa . Pensad
en esa gloria que ta n to a t r a e vu e stro s orgullosos co­
razones y os seduce con v u e s tra s pro p ia s a la b a n z a s .
Es un eco, un sueño, m e jo r dicho, la s o m b r a de un
sueño, d e s v a n e c id a p o r c a d a v ien to y a r r u m a d a p o r
c a d a soplo c o n tr a rio de la m u ltitu d ig n o ra n te e in­
sensata. N o tem as, qu e ni la m u e r te m is m a te la
a r r e b a ta r á . Pero, ten en c u e n ta que, m ie n tr a s a ú n es­
tés vivo, la c a lu m n ia te p r iv a rá de ella, la ignorancia
la p a s a r á p o r alto, la n a tu r a le z a no la d isfru ta rá ;
sólo la im a g in a c ió n , re n u n c ia n d o a todo placer,
a c ep ta e s ta fútil reco m p en sa , vacía c inestable com o
ella m ism a.»
De este modo, las h o r a s p a s a n sin d a rn o s cuenta,
y su alegre co m itiv a es e n c a b e z a d a po r todos los p l a ­
ceres de los sentidos y las ale g ría s to d a s de la a r m o ­
nía y la a m is ta d . La so n rie n te Inocencia c ie rra la
procesión y, m ie n tr a s se m u e s tra a nu e stro s e m b e le ­
sa dos ojos, e m bellece to d a la e scena y vuelve la vi­
sión de estos placeres, u n a vez q u e ha n pasado, tan
e x c itan te c o m o c uando, c o n s e m b la n te s sonrientes,
todavía e s ta b a n a v a n z a n d o h a c ia nosotros.
Pero, el sol se h a p u e s to p o r el horizonte y la os- 202
c u rid a d , qu e d esciende sile n c io sa m e n te s o b re n o so ­
tros, ha se p u lta d o a h o ra toda la n a tu r a le z a bajo u n a
s o m b ra universal. «Regocijaos, a m ig o s míos, c o n ti­
n u a d con vuestro b a n q u e te , o c a m b ia d lo p o r u n s u a ­
ve reposo. Aunque ausen te , vuestra a le g ría o t r a n q u i ­
lidad serán, sin e m b a rg o , m ías.» ¿Pero, a dónde v a is ?
O ¿qué nuevos placeres os reclam an fuera de nuestra
reunión? ¿Es que hay algo que sea agradable sin vu es­
tros am igos? ¿Puede agradar algo sin que participem os

187
A DfSSfiRTATJON ON THE PASSIONS

in w h ic h vía? partake. n o t? "Yes, m y friends; th e joy


w h ic h I now seek, adro its not of your p a rtic ip a tion.
H e re a lo n e I w ish y o u r absence: And h e re a lo n e c a n
I find a sufficieril: e o m p e n s a tio n for th e loss of your
society.”
But I have not a d v a n c e d f a r t b ro u g h th e sh a d es
of th e íhiek w ood, w h ic h s p re a d s a d o u b ie nig h t
a ro u n d me, ere, m ethinks, I perceive t h ro u g h the
glooro. th e c h a m i i ng C H i \ th e mi stress of m y
wishes, w ho w a n d e r s im p a tie n í th ro u g h th e grove,
a n d p re v e n tin g th e a p p o in te d h o u r. sil en i fy chides
my ta r d y steps. B u t the joy, w h ic h she receives from
m y presence, best plea d s m y excuse; a n d dissi p a tin g
every1 a n x io u s an d every arigry th oughí, lea ves room
for n o u g h t but m u tu a l joy a n d r a p ta r e , W ith w h at
w ords, m ay fair one, sha 11 1 express m y te n d e rn e s s
o r describ e t h e e m o t i o n s w hich now w a r m m y trans-
p o rte d bossom! W o rd s a r e too íain t to describ e m y
lo ve; a n d if, alas! you feel not the s a m e fíam e w ith i o
you, in vain shall 1 e n d e a v o u r lo convey to you a just
eoneeptiori of it. But y o u r ev e ry w ord a n d every mo-
tion suffice to rem ove this d o u b t ', a n d w h ile they e x ­
p ress y o u r p assion, serve a lso to coila m e m in e , H ow
a m ia b J e this solitude, this silenee, th is d arkness! No
objects now i m p o r tu n e íh e rav ish e d soul. The
tho u g h t, th e sense, afl full of n o th in g b u t o u r m u tu a l
happiriess, wholly possess th e m ind, an d convey a
plea su re, w h ic h d e lu d e d m o ría is vainly seek for in
e v e iy o th e r e n jo y m e n t.
But w h y 3 does yo u r bosom h e a v e w ith these
ssghts, w h ile te a rs b a th e y o u r glow ing cheeks? W hy
d is tr a c t y o u r h e a rt w ith s u c h vain anxieties? W hy so
often ask me, H ow Iong rny ¡ove sha 11yet endure? Alas,
m y C'I'íia! c a n I resol ve this q u e stion ? Do I k n o w

202 :í L¡s ed ició n € a ñ a d e : «a íie r o u r íu m u ltu o u s joys».

188
DISERTACIÓN SOBRE Í..AS PASIONES

nosotros e n ello? «Sí a m ig o s m íos, la a le g ría q u e


a h o ra busco no a d m ite v u e s tra p a rtic ip a c ió n . Sólo
a h o ra deseo vuestra a u sen c ia y, sólo a h o ra , p u e d o
e n c o n tr a r c o m p e n sa ció n sufic ie n te p a ra la p é rd id a
de v u e stra co m p a ñ ía.»
Mas, to d av ía no he a v a n z a d o g r a n cosa a través
de las s o m b r a s del espeso bosque, q u e extiende u n a
doble noche a mi a lre d e d o r, c u a n d o , creo, diviso e n ­
tre la p e n u m b r a a la e n c a n t a d o r a C a e l j a , la d a m a de
m is deseos, que se pasea im p a c ie n te p o r el bosqueei-
Ilo y, a d e la n tá n d o s e a la h o ra convenida, r e p re n d e
en silencio m is ta r d ío s pasos, Pero, la a le g ría q u e r e ­
cibe de mi presencia es mi m e jo r excusa y, d isip a n d o
toda a n sie d a d v todo d e s a g r a d a b le p e n s a m ie n to , no
d eja lo g a r sino p a ra la a le g ría y el éxtasis m u tu o s.
¡Con qué p a la b r a s p o d ría e x p re s a r m i te rn u ra , q u e ri­
da m ía, o d e s c rib ir las e m o c io n es que a h o ra a n im a n
mi a r r e b a ta d o pecho! Las p a la b r a s son d e m a s ia d o
frágiles p a r a d e s c rib ir mi a m o r y, si, ¡ay!, no sientes
la m is m a lla m a d e n tr o de ti, en vano tr a t a r é de
tr a n s m itir te un justo con c ep to d e éste. Pero, c a d a
u n a de tus p a la b ra s , c a d a uno de tu s pe n sam ien to s,
b a s ta p a r a a c a b a r con esta du d a ; y, m ie n tr a s e x p re ­
san tu pasión, a la vez sirven p a ra e n a rd e c e r la m ía.
¡Qué a g ra d a b le e sta soledad, este silencio, esta o s c u ­
ridad! N in g ú n objeto im p o r tu n a a h o ra el a lm a e n ­
c a n ta d a . El p e n sam ien to , los sentidos, todo lleno
n a d a m ás q u e de m u t u a felicidad, d o m in a n p o r c o m ­
pleto la m e n te y p r o p o rc io n a n u n p la c e r q u e los e n ­
g a ñ a d o s m o rta le s b u s c a n en vano en todos los d e m á s
placeres,
¿Mas, p o r qu é 2 se a g ita tu pe c h o c o n estos s u s p i­
ros, m ie n tr a s las lá g rim a s b a ñ a n tu s e n ro je cid a s m e ­
jillas? ¿Por qué eonFund.es tu co ra z ó n con estas v a n a s
a n s ie d a d es? ¿Por qué m e p re g u n ta s tan a m en u d o :
cu á n to durará aún m i am or? ¡Ay!, C a e i .í a m ía, ¿puedo

2. L a ed ició n C a ñ a tic: « tra s n u e stro s tu m u ltu o so s regocijos».

189
A DiSSERTATlON ON THE PASSIONS

how long vnv lile sball yct e n d u re ? But tices, this aís<
d is tu r b y o u r te n d e r b re a s t? And is tire im age ol'you
frail m o rta lity for ever p rese n t w ith you, to th ro w í
d a m p on y o u r gayes! hours, an d poison even thos<
joys w hich love inspires! Consi der r a th e r, th a t il ]í(<
203 be írail, íí vouth be tra n síto ry , we sh o u ld weJI e m
ploy the p rese n t m o m e n t, a n d lose n o p a rt oí so pe
ris h a b le an exist: erice Yet. a little mornent: a n d thesi
shall be no m ore. We shall be, as íí we h a d nevei
been. Noí, a m e m o iy o í us be lefí u p o n earth; anc
even the ía b u io u s s h a d e s below will not afíord us i
h a b ita tío n . O ur fru id e ss anxieties, o u r vain projeets
o u r u n c e rta in s p e cu la tio n s shall a¡I be sw a llo w ed uj
a n d lost, O ur p rese n t d o ubts, c o n c ern in g the orig in a
ca u se of all things, m u s t never, alas! be resolved
T his a lone w e m ay be c e rta ín of, that;, if any govens
ing m ind preside, he m u st be pleased t;o see us ful.fi
the en d s of o u r being, a n d enjoy th a t pleasure, foi
which alone we were c reated, Let this reflectíon gíve
case to y o u r a n x io u s th o u g h ls; but r e n d e r noí v o ü í
joys too seríous, by d w e llin g for ever upon ít. It i;
sufñcient, once, to be a e q u a in te d w ith tbis philoso'
phy, ín o r d e r to give a n u n b o u n d e d loose to love anc
jo ü íty , a n d re m o ve all the se itip les oí a v a in su peí
stition: B u l w hile youth a n d passion, m y faír one
p r o m p i our ea g ers desi res, we m u s t find g a y e r sub-
jeets of discourse, to in term íx w ith these arnorou;
caresses.

190
DISERTACIÓN SOBÜI.Í LAS !'ASU)NI!S

resolver yo esta c u e stión ? ¿Se yo ciuinio da rara aiin


m i vida? Pero, ¿ ta m b ié n in q u ie ta esto tu tie rn o pe­
cho? ¡La im ag en de tu Frágil m o r t a li d a d esta s ie m p re
contigo, p a ra e n s o m b r e c e r tus m á s a legres h o ras y
e n v e n e n a r incluso a q u e lla s ale g ría s que el a m o r p r o ­
voca S Considera, m á s bien, que si la vida es Frágil, si
la ju v e n tu d es p a saje ra , d e b e ría m o s e m p l e a r bien el 203
m o m e n to p rese n te y n o d e s p re c ia r p a r te a lg u n a d e
u n a existencia tan fugaz; a p e n a s un m o m e n to , y és­
tas n u n c a m á s serán. E x is tire m o s c o m o si n u n c a h u ­
biésem os sido. Ni un re c u e rd o d e nosotros q u e d a r á
so b re la tierra; ni las fabulosas tin ieb la s inferiores
nos ofrecerán cobijo. N u e s tra s in fru c tu o sa s a n s ie d a ­
des, n u e s tro s van os proyectos, n u e s tr a s in ciertas es­
peculaciones, todo, se rá to d o e n g u llid o y p e rd id o .
N u e stra s ac tu a le s d u d a s resp e c to a la c a u sa o r ig in a ­
ria d e to d a s jas cosas, ¡ay!, n u n c a h a b r á n de ser re­
sueltas. Sólo d e un a c o sa p o d e m o s e s ta r seguros:
que, si u n a m en te d ire c to ra lo p resid e todo, d e b e rá
a le g r a r s e de vernos c u m p l ir con los fines d e n u e s tra
e x istencia v d isfru ta r ese p la c e r p a r a el qu e ú n ic a ­
m e n te h e m o s sido creados. Deja qu e esta reflexión
c o n c ed a descanso a tus ansiosos pen sam ien to s, p ero
no tornes tus ale g ría s d e m a s ia d o serias p e r m a n e ­
c iendo s ie m p re en ellas. Por el m o m e n to , es suficien­
te fa m ilia riz a rs e co n e sta Filosofía p a r a p ro p o rc io n a r
un a ilim ita d a lib e rta d al a m o r y la alegría, y p a r a
d i s i p a r todos los escrú p u lo s d e un a s u p e rstic ió n
vana. Mas, m ie n tr a s la ju v e n tu d y la pasión, q u e rid a
m ía, m u ev e n nu e stro s p restos deseos, d e b e m o s e n ­
c o n tr a r m á s a legres m a te ria s de conversación p a r a
a lt e r n a r con estas a m o ro s a s caricias.

191
A DISSíiRTATlOSi ON 'IHI; PASSIONS

203 TH E STOIC**

T h e r e i.s this ubvious an d m a te ria l difference i


th e e o n d u c t oí n a tu re , w ith reg a rd ío m a n a n d uíhe
anirn als, th a t, h a v in g e n d o w e d th e fo rm c r w ith a si.il
lim e celestial spirit, a n d having given h im a n aff
nity w ith s u p e rio r beings, she a llo w s not such nobl
íac u ltie s to lie leth a rg ic o r idle; bul u rg es him , b
neeessity, to e m ploy, on even,’ e m ergence, his u tm o í
art a n d in d a s try. B ru te e re a tu re s have m a n y of the i
neeessities su p p lie d b y n a tu re , be in g c io a th e d an
a r m e d by this beneficient p a re n t o) aí 1 things: An
w h e re their ow n m dustry is requisite on a n y occí
sion, n a tu re , by irn p la n tin g instincts, stiil supplie
th e m w ith the art, an d g u id es th e m to th e ir good b
her u n e rrin g precepts. B u t m a n , exposed naked a n
indigent lo th e r a d e elem enta, irises slowly (rom tha
helpless state, by th e c a re an d vigilance of his pai
ents; a n d having a tta in e d his u trn o st g row th a u
perfeclion, reach es only a e a p a c tly of su b sisting, b
his o w n c a re a n d vigilance. Every thing is sold 1
204 skill a n d íabour; a n d w h e re n a tu r e furnishe.s the nía
terials, they a re still ru d e a n d un íin ish ed , ’till indus

* Or iht; rnan oí actiün and viriiies.

203 15 El tex to o rig in a l de e ste en say o p u ed e e n c o n tra rs e c


G n :en & G rose, vol. 3. pp. 20.i-2.10.

192
DISERTACIÓN SOBRE i..AS PASIONES

EL ESTOICO” 203

E xiste: u n a ta n o b v i a d i f e r e n c i a m a t e r i a ! e n e l
c u r s o d e la n a t u r a l e z a , e n l o q u e r e s p e c t a a l h o m b r e
y a o tr o s a n im a le s , q u e , h a b i e n d o d o t a d o al p r im e r o
c o n un e sp íritu s u b lim e y c e le stia l, y h a b ié n d o le c o n ­
c e d id o a fin id a d c o n lo s se r e s su p e r io r e s, n o p e r m ite
q u e tan n o b le s f a c u lt a d e s p e r m a n e z c a n a le t a r g a d a s
o d e s o c u p a d a s , s i n o q u e l e u r g e , por- m e d i o d e la n e ­
c e s i d a d , a e m p l e a r , e n c a d a c a s o d e e m e r g e n c i a , su
m a y o r arte e industria, L o s b r u t o s t i e n e n m u c h a s d e
s u s n e c e s i d a d e s s a t i si e c h a s p o r l a n a t u r a l e z a a l e s t a r
v e stid o s y a r m a d o s por e sta b en efaetora m a d r e d e
to d a s la s co sa s; y, c u a n d o en a lg u n a o c a s ió n se re­
q u i e r e s u p r o p ia in d u s tr ia , l a n a t u r a l e z a , m e d i a n t e la
im p l a n t a c i ó n d e in s t in t o s , l o s d o ta d e a r te y lo s g u ia
h a c ia su b ie n p o r m e d i o d e s u s in fa lib le s p r e c e p to s .
P e r o e l h o m b r e , e x p u e s t o d e s n u d o e in d ig e n t e a lo s
cru d o s elem en to s, sa le le n ta m e n te d e este in d efen so
e s t a d o p o r el c u i d a d o y v i g i l a n c i a d e s u s p a d r e s y,
h a b ie n d o a lc a n z a d o su m a y o r c r e c im ie n t o y p e r fe c ­
c i ó n , l o g r a f u n d a m e n t a l m e n t e la c a p a c i d a d d e s u b ­
sistir p o r su p r o p io c u id a d o y v ig ila n c ia . T o d o e stá
s o m e t i d o a la d e s t r e z a y al t r a b a j o y, c u a n d o la n a t u ­ 204
r a le z a p r o p o r c io n a lo s m a t e r ia le s , é s t o s p e r m a n e c e n
r ú s t ic o s e in a c a b a d o s h a s t a q u e la in d u s t r ia , s i e m p r e


s O ei hombre de acción y virtud.

193
A m SSI'Ü TA TlON ON T H £ PASSIONS

try, ever active a n d intellígent, refines th em fn


theii’ b ru te State, a n d fíts them for h u m a n use a
c o n v e n ie n te ,
Aeknowltídge, therefore, O m an , th e benefieer
of n atu re; for she has given thee th a t inteíHger
w hich supplíes all thy necessíties, But let not ind
ence, u n d e r th e faise a p p e a r a n c e of g ra títu d e , p
s u a d e thee to resí e o n te n ted w ith her presents, Wo
desí th o u r e t u r n to th e raw h e rb a g e í’o r thy food,
th e open sky for th y covering, a n d to Otones a
clu b s íor thy defence a g a ín s t the ra v e n o u s anim;
oí: th e d esert? T hen r e t u r n a]so to thy savage mí
ners, to thv í ím o m u s superstítíon, to thy brutal ígru
anee; a n d sink thy sel f below those a n im a l s, whc
eo n d ítío n thou a d m iresi, an d w o uldesl so font
im ítate,
Thy kind paren!, n a tu re , h a v ín g gíven thee ;
an d intelligence, h a s íilled th e w hole globe w ith n
Lerials to em p lo y these talenís: H e a rk e n to her voii
w hich so plítinlv tells thee, th a t thou, thyself sho
dest also be the o bject of thy índuslry, a n d th at
a rt an d a tte n tío n a lo n e th o u c ansí ítcquire th a t ah
ity, w h ic h wiíi raise thee to thy p r o p e r sta tio n ín t
universe, B ehold this a rtiza n , w h o c o n v e rtí a ru
a n d sh ap eless sí one into a noble m etal; a n d m ou
ing that m etal by hís c u n n in g hands, c rea tes, as
w ere by m agíe, every w e a p o n for hís defence, a
every uten.sii for his convenience, He has not ti

í, A p e sa r de q u e t'n es le tex to H u m e p a re c e c a rg a r un p<


[as tin ta s so b re las d ife re n c ia s e n tre ios a n im a le s y d h o m b re ,
e m b a rg o , io v e rd a d e ra m e n te in te re s a n te y novedoso es su inte
p o r re a liza r a n á lisis c o m p a ra tiv o s —ló g ica m en te m uy ru d itn e r
ríos, d a d o q u e las «C iencias d d H om bre1» se1e s ta b a n conform a»
p re c isa m e n te en su é p o c a — e n tre el c o m p o rta m ie n to an im a! \
c o m p o rta m ie n to h u m a n o . E ste tra b a jo ie ib a a p e rm itir ap re e
suficientuiiieiifL' ia im p o rta n c ia q u e tien e p a ra el h o m b re su c ar
c ia g en eral d e p a u ta s in s tin tiv a s de c o m p o rta m ie n to , asi co:

194
DISERTACIÓN SOliKI-: i A’. Ifif s

ac tiv a e inteligente, los refina a p a r t i r de su nitll


m e n ta rio e s ta d o y los a d e c ú a p a ra el uso v *t»mt>
m en c ia h u m a n o s ,1
Reconoce, pues, ¡oh, ho m b re !, la benefkvti: in ijn
la n a tu ra le z a , porq u e e lla te h a d a d o esa mteSúínn In
que satisface to d a s tu s necesidades, Pero mi di1)!**»
qu e la indolencia, bajo la falsa a p a rie n c ia de kuiM
tud, te con v e n za p a r a p e rm a n e c e r satisfecho con mu*
dones. ¿Volverías a la m aleza in c u ltiv a d a en b m i n
de tu alim ento, al cielo raso en bu sc a de e ubicrío, s
a las p ie d ra s y pa lo s p a ra d e fe n d e rte de los h;ui>
b r ie n to s a n im a le s deí desierto? Entonces, v i i r ] w
ta m b ié n a tus c o s tu m b re s salvajes, a tu s tem erus;r.
supersticiones, a tu b r u ta l ignorancia, y so m e te re u
esos a n im a le s cuya con d ic ió n a d m i r a s e im ita r ía s ;ir
dorosa m ente.
Tu a te n ta m a d re , la n a tu r a le z a , h a b ié n d o te pro
poixionaclo a rte e inteligencia, ha llenado ia tierm
e n te ra de m a te ria le s en los q u e e m p l e a r esos talen
tos. Escucha su voz, qu e te d ice c la r a m e n te que tú
m ism o d e b e ría s ser ta m b ié n el objeto de tu in d u s ­
tria, y qu e m e d ia n te el a rte y la atención, por sí so-
ios, pu e d e s a d q u ir ir la c a p a c id a d qu e te e le v a rá h a s ­
ta tu a d e c u a d a posición en el universo. O bserva a
este a rte s a n o qu e co n v ie rte u n a p ied ra rú stica e in­
form e en un noble m etal y que, m o ld e a n d o este m e ­
tal con sus e x p e rta s m anos, crea, com o si fuese o b ra
de m agia, to d a s las a r m a s p a r a su defensa y todos
los utensilios p a r a su c o m o d id a d . E s ta d e stre za no

ta m b ié n el m od o en que e ste fenóm eno os p a lia d o m e d ia n te l;i


v ida e in stitu c io n es so ciales co m p le jas d e sa rro lla d a s p o r el h o m ­
bre, La o rie n ta c ió n que, de algún m odo, ¡jo d iíam o s lla m a r «biolo-
gieísta» en 3y ¡« ¡ría ética y p o litice de H um e, ha hecho q u e a u to ­
res c o m o Hacino ut K lie m t (Ims m .ilitiickm m ; sociales. Teorías em pi­
na tan de su evolución, B arc elo n a, Alfa, 1986, p p . 307 y ss.) y Mi­
ch as! Rust- (Jom ándose a D a n viu e n serio . Im plicu cion es filosóficas
del dam 'im sm tí* B arcelo n a, S a lv a i, 1987, p, 36) lo h a y an c o n sid e ­
ra d o com o u n o d e los c la ro s an te c eso re s del d a rw in ism o e n lo
co ncern ien te ;i su a p lic a c ió n a cu estio n es socio-poiílicns.

195
A [).!SSERT'ATION ( i \ THE PASSfON'S

skiJl from n a tu r e ; Use a n d practico have ta u g h í ií


him : And ií thou w o uldesl e m u h n e his success, thou
m ust í’o llow his la h o rio u s fooísteps,
Buí w hile th o u ambiíioii.sly aspirest to perfect ing
íhy bodiJy p o w e rs a n d faculties, w o iddest thou
m ean ¡y negleet th y m ind, an d from a p reposte ron s
sioth, lea ve it st ¡II ru d e an d uncu ít iva ted, a s it carne
from th e ha ruis oí: 11 a tu re ? F a r be such íoiiy an d ne-
gligence irom every ra lio n a i being. If na tu re ha s
been frugal i 11 her giits an d e n d o w e m en ts, íh e te is
the m ore need of a r t to s u p p ly her deíecls, If she h a s
been g e n e io u s a n d liberal, knovv th a t she stííl ex­
p e rta in d u s tr y a n d a p p ü c a t io n o n our p a rt, a n d re-
venges herseíf in p ro p o rtio n t o o u r negligent ingratit-
Lieíe, T he fiche-sí geníus, like th e m osi íeitile soil,
w hen u n e u ltiv a te d , sh o o ts u p into tire r an k e st weeds;
205 a n d instead of vines a n d olives íor th e pleasure a n d
use of m an, produces, to iis slothfij] ow ner, the niost
a b u n d a n t c ro p of poisons,
The great end of al) h u m a n in d u stry , is th e a l ­
ta i n m e n í of h a p p m e s s . For this w ere a rts inv'ented,
scienees cultiva ted, law s o rd ain e d , a n d societies m o-
d e ü e d , by th e 111 ost p io fo u n d w isd o m o í p a ír io ts an d
legislators, Even th e lonely savage, w ho lies exposed
to th e in cle m e n c y of the e tem en ts, a n d the fury of
wild heasts, fovget not, for a m o m en t, this g r a n d ob-
jeet of his being, Ig n o ra n t a s he is of every a rt of life,
he still keeps in vievv th e en d o í all those arts, and
ca g crly seeks for íd ic it y a rm d s t th a t d a rk n e s s w ith
w h ic h he is e n v iro n e d , But as m u c h as th e w ildest
savage is inferior to íh e polished Citizen, who, u n d e r
the p r o te e lio n of laws, en joys every convenience
w hich in d u stry has i n v e n ted; so m u ch is this C i t i z e n
h im s e lf in ferior to th e m a n of virtue, a n d th e true
philosopher, w ho governs his appetit.es, s u b d u e s his
passions, an d has learned, from reason, to set a just
valué on every p rn su íí an d e n jo y m e n í. For is there

196
DISERTACION SOBRE LAS PASÍUN’SS

la tiene p o r n a tu ra le z a ; el u so y la p r á c tic a se la han


e n s e ñ a d o y, si q u iere s e m u la r su éxito, debes seguir
sus laboriosos pasos.
¿Pero, m ie n tra s tú, am biciosam ente, a s p ira s a
p e rfe c cio n a r tus poderes y fac u lta d e s corporales, ol­
v id ará s, estúpidam ente, a tu m e n te y, p o r u n a ociosi­
d a d a n tin a tu r a l, la d e ja rá s , sin e m b a rg o , rú stica e
inculta, tal com o salió de las m a n o s de la n a tu r a le ­
za? Dios no p e r m i ta esta lo cu ra y negligencia en n i n ­
gún ser racional. Si la n a tu r a le z a h a sido p a rc a en
sus dones y provisiones, h a y m ás nec esid ad de a rte
p a ra s u p lir sus defectos. Si h a sido generosa y lib e ­
ral, ha y qu e s a b e r que, sin e m b a rg o , e s p e ra in d u stria
y a p lic a c ió n de n u e s tra pa rte , y q u e se venga en p r o ­
p orción a n u e s tr a n egligente in g ra titu d . El m a y o r de
los genios, igual que el suelo m á s fértil, c u a n d o no
es cultivado, se p u e b la de m a la s h ierb a s, y, e n vez
de vinos y a c e itu n a s p a r a el p la c e r y el uso del hom - 205
bre, p ro p o rc io n a a su ocioso d u e ñ o la m ás a b u n d a n ­
te provisión de venenos.
El fin ú ltim o de toda in d u stria h u m a n a es el lo­
gro de la felicidad. P a ra é sta fueron in v e n ta d a s to d as
las artes, c u ltiv a d a s las ciencias, d isp u e s ta s las leyes
y o r g a n iz a d a s las sociedades p o r la m á s p ro fu n d a s a ­
b id u ría de los p a tr io ta s y legisladores. Incluso el s a l­
vaje solitario, que p e rm a n e c e ex p u e sto a la incle­
m en c ia de los e le m en to s y a la furia de las bestias
salvajes, no olvida ni un m o m e n to este objetivo p r in ­
c ipal de su existencia. Ig n o ra n te c o m o es de todo
a rte de vivir, sin e m b a rg o , tiene en m e n te el fin de
to d a s e sas a rte s y b u s c a la felicidad e n tre esa o s c u ri­
d a d de la q u e e stá rodeado. Pero, igual qu e el m á s
feroz salvaje es interior al c iu d a d a n o , quien, bajo la
p rotección de las leyes, d isfru ta de todas las c o m o d i­
d a d e s qu e h a in g en ia d o la in d u stria , así ta m b ié n este
c iu d a d a n o m is m o es inferior al h o m b re de v irtu d y
al v e rd a d e r o filósofo, qu e g o b iern a sus apetitos, so­
m ete a sus p asiones y ha a p re n d id o , p o r la razón, a

197
A DISSERTA TIO X ON ! J il- PA SSiO N S

a n a r t a n d a n a p p re n tie e s h íp necessary For every


o t h e r a tta in m e n t? And is th ere no a rt of lite, no rule,
no pree e p ts to direct us in this p r in c ip a l c o n cern?
Can n o p a r tic u la r p le a s u re be a íta in e d w ith o u t skill;
a n d c a n the w hole b e reg u la te d w ith o u t reflection o r
iotellígenee, by th e b lind g u id an c e of a p p e tite a n d
instinct? SureJy íh en no m istak e s are ever eornm it-
ted in this afl’air; but every m an, h o w ever dissolute
an d negligent, p ro ce e d s in th e p u rsu it of happíness,
w ith a s u n e rrin g a m otion, a s that w h ic h the celes­
tial bodies observe, when, co n d u c te d by the h a n d oí
the Almightv, they roll a lo n g th e eth e rea l plains. Bul
if m istak e s be often, be inevítab iy c o m m ite d , let us
register íhe.se m istakes; jet us c o n s id e r th e ir causes;
let us w eigh their im p o rta n c e ; jet us e n q u ir e for th eir
rem edies. W hen from this w e have fixed all th e ir
rules of conduct, w e a re philosophers; W hen we have
re d u c e d these rules to practico, we a re sages.
Like m a n v s u b o rd ín a te artists, em p lo y e d to form
the severaí w heeís a n d s p rin g s oí a m a c h in e : S uch
a re those w h o excel in all the p a rtic u la r a r ts of lile.
He is the m a s te r w o r k m a n w h o p u ts those severa!
p a r ís together; m oves th e m a c c o rd in g to ju st h a rn io
nv a n d p r o p o n ion: a n d p r o d u c e s tru e felicity a s the
re.suU of th e ir c o n s p irin g order.
W hile th o u h a s t su ch a n a tlu rin g o b je c t in view,
206 sha.ll th a t la b o u r a n d atte n tio n , rc q u is ite to the al
ta in m e n t of thy end, ev e r seem b u r d e n s o m e a n d in
tolerable? Know, t h a t this la b o u r itself is the chiel
ingredient of th e felicity to w h ic h thou a spirest, a n d
th a t every enjoyiTient soon becom es insipid a n d dis
t a s f d ’ul, w hen not a c q u ir e d by fatigue a n d industry.
See the h a rd y h u n te rs rise from their d o w n y cou
ches, shake oíf th e s lu m b e rs w hich still w eigh dow n

198
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASiONiüS

co n c e d e r el justo v alor a c a d a fin y a c a d a placer.


Porque, ¿existe u n a rte y un a p re n d iz a je que resulte
n e c e sa rio p a ra c u a lq u ie r otro logro? Y es que ¿no
existe ai'te de vivir n inguno, n in g u n a regla, nin g ú n
p recepto, p a ra c o n d u c irn o s en esle objetivo p r in c i­
pal? ¿Es qu e n in g ú n p la c e r c o n c re to p u e d e ser a lc a n ­
z ado sin tra b a jo , y todo el c o n ju n to ser g o b e rn a d o ,
sin reflexión e inteligencia, por la ciega guia del a p e ­
tito y eí instinto? Estonces, seguro qu e no se c o m e te
e r r o r a lg u n o en esta cuestión, sino qu e c a d a h o m b re ,
p o r m u y d isoluto y negligente que sea, procede en la
b ú sq u e d a de la felicidad con un m o v im ie n to tan in ­
falible c o m o el que o b se rv a n los c u e rp o s celestes
c uando, co n d u c id o s por la m a n o del todopoderoso,
c irc u la n p o r los plan o s estelares. Pero, si a m e n u d o
se co m e ten in e v ita b le m e n te errores, registrém oslos,
consid e rem o s sus causas, sopesem os su im p o rta n c ia ,
in v estiguem os su rem edio. Cuando, a p a rtir de esto,
h a y a m o s esta b lec id o to d a s ías reglas de la c o n d u c ta ,
s e re m o s filósofos. C u a n d o h a y a m o s a p lic a d o e sta s
reglas a Ja prac tic a , serem os sabios.
Com o m u ch o s a rte s a n o s s u b o rd in a d o s , e m p l e a ­
dos p a ra d a r fo rm a a las d iv ersa s r u e d a s y m uelles
de u n a m á q u in a , tales son aquéllos que d e sta c an en
c a d a u n o de los p a rtic u la re s a rte s de vivir. Él es el
m a e s tro q u e un e to d a s esas partes, Sas a n im a de
a c u e rd o co n la a rm o n ía v p ro p o rc ió n a d e c u a d a s , y
p ro d u c e la v e rd a d e ra felicidad c o m o resu lta d o cíe su
p r e m e d ita d o orden.
M ie n tra s tienes a la vista u n objeto tan a tra ctiv o , 206
¿no te p a re c e rá , quizás, o presivo e in to lera b le ese
tra b a jo y esa ate n c ió n exigidos p a r a el logro de tus
fines? E n tie n d e q u e este tra b a jo es en sí m ism o el
p rin c ip al in g re d ien te d e la felicidad a la q u e a sp ira s,
y qu e to d a ale g ría se vuelve r á p id a m e n te insípida y
d e s a g ra d a b le c u a n d o no es a lc a n z a d a m e d ia n te fati­
ga e in d u stria . M ira a los decididos caza d o res levan­
tarse de sus m ullidos fechos, a p a r t a r el sueño q u e

199
A PIS.SERTATiON ON T i í ü PA SSIO N S

their heavy eye~lids, asid, e re Aurora has yet covered


th e h e a vens vviih h e r fla m in g m a n tle , h a síe n to the
íorest. They teave behind, in th e ir o w n houses, a n d
in íhe n e ig h b o u rin g plains, a n im a ís oí ev e ry kind,
w hose flesh furnishes th e m o st delicious fare, and
w h ic h offer th em se ív e s to th e fatal stroke. L ab o rio u s
m a n d isd a in s so easy a p a rc h a s e . He seeks for a prey,
w h ic h hides itself from his search, o r fíies from his
p u r s u it or defends itself from his violente. H a ving
ex e rted in th e chace every p assio n oí the m in d , a n d
every m e m b e r of íh e body, he th e n íinds th e c h a rro s
of repose, an d w ith joy c o m p a r e s its plea su res ío
those of íhis en g a g in g labours.
And c a n vsgorous in d u stry give p le a s u re ío the
p u r s u it even of th e m ost w o rth le s s prey, w hich l're-
qu en tly e scapes o u r toils? And c a n n o t íh e sanie in­
du stry r e n d e r th e c u ltiv a tin g of o u r m in d , the m oder-
a tin g of o u r passio n s, the e n lig h te n in g of o u r reason,
an a g re e a b le oc c u p atio n ; vvhiíe w e a r e every day
sensible oí’ o u r progress, a n d behold o u r i n w a rd fea-
tu re s a n d c o u n te n a n c e b r ig h te n in g in ce ssa n tly w ith
new c h a rm s ? Begin by cu ring, yourseíf o f this lethar-
gie indolence; th e task in not difficult: You need but
taste the sw eet of ho n e st labour, P roceed ío lea rn the
ju s t valué of every p u rsu it; long s tu d y is n o t requi-
site; C om pare, though buí for once, the m in d to the
body, v irtu e to fortune, a n d glory to p lea su re. You
will íh e n peixeive th e a d v a n ta g e s o f in d ustry; You
wiíl then be sensible w h a t a re the p r o p e r o bjects oí
yo u r industry.
In vain do vou seek repose from beds of roses: In
v a in d o you hope for e n jo y m e n í from the m ost de li­
cious w ines a n d fruits. Y our indolence itself becom es
a fatigue: Your p le a s u re itself c re a te s d isgust. The
m in d , unexercised, finds every delight insipid a n d
lo athsom e; a n d ere yeí th e body, fu 11 of noxious hu-

200
DISERTACIÓN SOBRE I.AS PASiONKS

a ú n pesa sobre sus c e rra d o s p á r p a d o s y, u n a vez que


Aurora h a c u b ie r to los cielos con su flam ígero m a n ­
to, d irig irse r á p id a m e n te ai bosque. D e trá s d ejan , en
sus p ro p ia s c a sa s y en los p a ra je s cercanos, a n im a le s
de to d a clase, c u y a c a rn e provee la m esa m á s e x q u i­
sita y qu e se p r e s ta n al golpe fina!. El h o m b r e la b o ­
rioso desd eñ a u n a a d q u is ic ió n t a n sencilla. B usca
u n a pieza qu e se e s co n d a a su b ú s q u e d a, qu e escape
v o lando de sus propósitos, o qu e se d efienda de su
violencia. H a b ie n d o e je rc ita d o en la c a za c a d a p a ­
sión de ia m e n te y c a d a m ie m b r o dei cuerpo, d e s c u ­
bre, entonces, los a tra c tiv o s del d e scanso y c o m p a ra ,
con alegría, los p lac e re s de éste con los de sus tr i u n ­
fantes esfuerzos,
¿Y es qu e pu e d e d o ta r de p la c e r u n a industriosi-
d a d vigorosa incluso a la b ú s q u e d a de la pieza m á s
insignificante, q u e fec u e nteinente q u e d a fuera de
nu e stro s esfuerzos? ¿Y es qu e no puede la m is m a in­
d u s tr ia volver u n a o c u p a c ió n a g ra d a b le el c u ltiv o de
n u e s tr a m ente, la m o d e ra c ió n de n u e s tr a razón, h a s ­
ta que c a d a d ía s e a m o s in c e s a n te m e n te conscientes
de n u e s tro s progresos y v e am os b rilla r con nuevos
e n c an to s nu e stro s rasgos y s e m b la n te interiores? Co­
m ie n z a c u rá n d o te de esa in d o le n c ia letárgica; el e m ­
p eño no es difícil; sólo necesitas d e g u s ta r la d u lzu ra
deí t r a b a jo honesto. Procede a c onocer el v a lo r e x a c ­
to de c a d a e m peño; no es n e cesario u n largo estudio.
C om para, a u n q u e sólo sea u n a vez, ia m e n te con
el cuerpo, la virtud con la fortuna, y la gloria con ei
placer. Percibirás, entonces, las ventajas de la in d u s ­
tria; conocerás, entonces, cuáles son los objetos p r o ­
pios de ésta.
E n v a n o buscas reposo en lechos de rosas; en
v ano e s p e ía s p lacer d e los m á s deliciosos vinos y fru ­
ías, Tu in d o lencia m is m a se t o r n a hastío; iu p lac e r
m ism o c a u sa disgusto. La m ente, d e sen tren a d a , e n ­
c u e n tr a insípido y odioso todo deleite y, sin e m b a r ­
go, a n te s de que el cuerpo, invadido de h u m o re s

201
A DISSERTATION ON T H E PA SSIO N S

m ours, feels th e t o n n e n t of sis m u líip lie d disease;


y o u r nobler p a rí is sensible oí th e in v ad in g poisor
a n d seeks in vain to relieve its anxiety by new pleaí
ures, w h ic h síill a u g m e n t th e fatal m ala d y ,
207 I need not tell you, that, by this e a g e r p u r s u it t
pleasure, you m o re a n d m ore expose vourself to foi
tu n e a n d accidenís, a n d riveí y o u r af+eeüons on e>
te r n a l objeets, w h ic h c h a n ce may, in a m o m e n t, re
vish írom you, I shaII suppose, that yo u r indulgen
s ta rs fav o u r you still w ith the e n jo v m e n t of you
rich.es a n d possesssons, I prove to you, th a t even i
the m idsí of y o u r lu x u rio u s pleasures, y o u r a re ur
h a p p y ; a n d th a t by too m u e h in d u lg e n te , you a r e h;
c a p a b ie of enjoying w h a t p ro sp e ro u s fo rtu n e stiJ
allow s you to possess,
But sureiy th e instability of fortune is a eonsidei
a tio n not to be overlooked o r neglected, H a p p in e s
ea n n o t po ssib íy exist, w h e r e th ere is no security; a n
se cu rity can have no place, w here fortune h a s a n
dom in io n . T h o u g h th a t u n s ía b le deity shouid nc
exert her rage a g a in s t you, the d r e a d o í it w ould síil
to rm é n ! you; w o u ld d is íu r b yo u r slu m b e rs, haun
yo u r d ream s, a n d throw a d a m p o n the jo lliíy of y'ou
m ost delicious h a nquets.
The tem p le of w isd o m is seated on a rock, abov
the rage of th e fighting elem ents, a n d inaeeessible t
all the m aiiee of m a n , The, roüirig t h u n d e r breaks be
low; an d those m o re te rrib le in s tr u m e n ts of h u m a
furv reach not to so s u b lim e a height, The sage
w hile he b re a th e s th a t serene a ir, looks d o w n wit]
pleasure, m ixed w ith e om passion, on th e e rro rs c
m istak e n m oríais, w ho b lin d lv seek for the tru e patl
o f lile, a n d p u r s u e riches, nobility', hon o u r, o r powei
for genuine felicity. T he g r e a te r p a rí he beholds di<

202
DISERTACIÓN SOBRE- 1.AS PASIO NES

nocivos, sie n ta el to rm e n to de sus m ú ltip le s e n fe r­


m e d a d e s , tu p a r te m ás noble es c o nsciente del in v a ­
sor veneno y busca v a n a m e n te m itig a r su a n sie d a d
con nuevos placeres, qu e a u n e m p e o r a n la e n fe r m e ­
dad.
No necesito decirte qu e co n esta d e se n fre n a d a 207
b ú s q u e d a de placer, te expones m ás y m á s a la fortu­
na y los a c c id e n te s y fijas tus pasiones en objetos ex­
ternos, q u e el a z a r p u e d e a p a r t a r d e ti en u n m o m e n ­
to. S u p o n d r é qu e tus in dulgentes a stro s te favorecen
incluso con el d isfru te de tus riq u e z as y posesiones.
T e p r o b a r é que incluso en m e d io de tu s lujosos p la ­
ceres eres infeliz y que, a ca u sa de u n a excesiva in­
dulgencia, eres in c a p a z de d is f r u ta r lo q u e la p ró sp e ­
ra f o rtu n a incluso le p e rm ite poseer.
Por otro lado, la in e s ta b ilid a d de la fortuna segu­
r a m e n te es un a c o n sid e rac ió n qu e no h a de ser p a s a ­
d a por alto u olvidada. La felicidad p u e d e po sib le ­
m e n te no existir d o nde no h a y n in g u n a s e g u rid a d , y
la s e g u rid a d no p u e d e te n e r e sp acio n in g u n o d o n d e la
fo rtu n a tiene a lg ú n dom inio. A unque esta in esta b le
d e id a d n o p u d iese ejercer su violencia en tu co n tra ,
sin e m b a rg o , el te m o r a n te ésta te a t o r m e n t a n a, p e r­
tu r b a r ía tu descanso, in v a d iría tus sueños y a r r o ja r ía
u n a s o m b r a sobre la a le g ría de tus m ás deliciosos
banquetes.
El tenrplo de la s a b id u r ía e s tá s itu a d o s o b re una
roca p o r e n c im a de la c ólera d e los violentos e le m e n ­
tos, inaccesible a to d a la m a lic ia del ho m b re . El
tru e n o se q u ie b r a a b a jo y los m á s terribles in s tr u ­
m en to s de la fu ria h u m a n a .no a lc a n z a n u n a c im a
tan sublim e. El sabio, m ie n tr a s resp ira esta se re n a
atm ósfera, m ira a b a jo con placer, m ezclad o con
co m p a sió n , hacia los e rro res de los e n g a ñ a d o s m o r ­
tales, q u ien e s bu s c a n c ie g a m e n te el a u té n tic o c a m in o
de la vida y pe rsig u e n riquezas, nobleza, honores, o
poder, con m ira s a la a u té n tic a felicidad. C o n te m ­
pla a la m a y o r p a r te f ru s tra d a en sus m á s íntim os

203
A P IS S E R T A T iO N ON T H E PA SSIO N S

a p p o in te d of th e ir fond wishes: Soine iam ent, th a


h a v in g once possessed th e objeet of th e ir deslíes, i
is rav ish e d from th e m by envious fortune; And al
c o m p la in , th a t even th e ir o w n vows, th o u g h g r a n te d
ea n n o í give th em ha p p in e ss, o r relieve íh e an x ie ty o
i h e ir d is tr a c te d m in d .
B u t does the sage a lw a y s p rese rv e h im se lf in íhi:
p h ilosophical indiffereoce, a n d rest c o n te n ted w itl
larn en tin g the m ise rie s of m an k in d , w ith o u t ev e r era
ptoying h im self for th e ir reiief? Does he c o n s ta n t e
indulge this severe w isdom , w hich, by p r e te n d in g te
elevate him above h u m a n aecidenis, doe.s in reaíit;
h a rd e n his he a rt, a n d t e n d e r h im ca re íe ss of the in
terests of m a n k in d , a n d of society? No; h e know;
th a t in this su lien Apa thy, n e ith e r tru e w isd o m noí
tru e h a p p in e s s c a n be fomid. Fie feels too strong h
th e c h a rm of the social affections ever to counteraci
so sweet, so n a tu r a l, so v irtu o u s a p ro pensity. Ever
208 w hen, b a th e d in tears, h e ia m e n ts th e m iseries of h u ­
m a n race, of his e o untrv, of his friends, an d u n a b k
to give suceour, c a n only relieve th e m by compás-
sion; he yet rejoices in the generous disposition, anc
feels a sa tisfaction su p e rio r to t h a t of the m o st indul-
ged sense. So e n g a g in g a r e the s e n íim e n ts o f hum a-
nity, th a t they brsghten u p th e very face of sorrow
a n d o p e ra te like th e sun, w hich, sh in in g on a d u sk \
cloud o r falling rain, p a in ts on th e m the m ost gío-
rious eolours w hich a re to be found in th e w hole cir-
cle of nature.
But it is n ot here alone, th a t th e social virtu e s dis-
p lay this energy. W ith w h a te v er in g re d ien t you mi>
them , they a r e still p r e d o m s n a n t. As so rro w cannol
overcom e th em , so n e ith e r c a n sensual p le a s u r e obs-
c u re them . The joys of love, h o w e v e r tu m u ltu o u s , ba-
nish not the ten d e r s e n íim e n ts of s y m p a th v a n d af-
íection. They even derive th e ir ehief infíuence from
t h a t g e n erous passion; a n d w h e n p re s e n te d alone, af-

204
DISERTACIÓN SOBRÍ! LAS PASIO NES

deseos; algunos la m e n ta n que, h a b ie n d o poseído u n a


vez el o b jeto de sus deseos, les fue r o b a d o p o r la h o s­
til fortuna, y todos su q u e ja n de que, incluso sus p ro ­
pios deseos, a u n q u e satisfechos, n o p u e d e n da rle s la
felicidad o e lim in a r i a a n s ie d a d de sus indiferentes
mentes.
Pero, ¿se m a n tie n e s ie m p re el sa b io en e s ta in d i­
ferencia filosófica y p e rm a n e c e satisfecho con l a m e n ­
t a r las m ise ria s de la h u m a n id a d , sin d e d icarse j a ­
m ás a r e m e d ia rla s ? ¿Sostiene c o n s ta n te m e n te esta
estric ta filosofía que, p r e te n d ie n d o elevarle por e n c i­
m a de los a v a la re s hu m an o s, en re a lid a d e n d u re c e
su co ra z ó n y le vuelve in d ife re n te a los intereses de
la h u m a n i d a d y de la sociedad? No; él sabe qu e en
esta m a ls a n a Apatía no p u e d e n e n c o n tra rs e ni la ver­
d a d e ra s a b id u r ía ni la verd a d e ra felicidad. Siente la
a tra c c ió n de las p asiones sociales con d e m a s ia d a
fuerza c o m o p a r a c o n tr a r r e s ta r u n a inclinación tan
duice, ta n n a tu ra l, ta n virtuosa. Incluso c uando, b a ­
ñ a d o en lágrim as, la m e n ta las m ise ria s de la raza 208
h u m a n a , de su pais, de sus am igos e, incapaz de d a r ­
les auxilio, sólo p u e d e concederles com pasión, no
obstante, d isfru ta con la ge n e ro sa disposición y sie n ­
te u n a satisfacción su p e rio r a la del se n tid o m ás s a ­
tisfecho. T a n a tra y e n te s son los se n tim ie n to s de h u ­
m a n id a d , que ilu m in a n el ro stro m ism o del d o lo r y
se c o m p o rta n c o m o el sol, que, ilu m in a n d o u n a e sp e ­
sa n u b e o la lluvia qu e cae, p in ta en e llas los m á s
gloriosos colores qu e e n c o n tra rs e p u e d a n en todo el
ciclo de la n a turaleza.
Pero las v irtudes sociales no sólo m u e s tra n su
energía aquí. Con c u a lq u ie r ingrediente que. las m e z ­
cles, siguen siendo p re d o m in a n te s. De la m is m a for­
m a q u e la pena n o pu e d e vencerlas, ta m p o c o puede
o sc u re c e rlas n in g ú n p la c e r sensual. Las alegrías del
am or, p o r m u y tu m u ltu o s a s qu e sean, no ale jan los
tiernos se n tim ie n to s de s im p a tía y afecto. Incluso
a q u é lla s e x tra en su p rin c ip al influencia de esta gene-

205
A D1SSERTATION ON T H E PA SSIO N S

lo rd n o th in g to i he u n h a p p y m in d but lassitude an<


disgust. B ehold this sp rig h tíy d e b a u ch e e , w h o p ro
fesses a e o n te m p t oí all o th e r plea su res b u t those o
w ine a n d jollity: S e p a ra te h im from his c o m p a n io n s
like a s p a rk from a fire, w h e re before it contribute<
to th e g eneral blaze: His ala c rity su d d e n ly extin
guishes; a n d t h o u g h s u rr o u n d e d w ith every o th e
m ea n s of delight, he lothes th e s u m p tu o u s b a n q u e t
a n d p reíers even íh e m ost a b s tra c te d study a n d spe
cu latio n , as m o re a g re e a b le a n d e n te rta in in g .
But the social passions « e v e r afford su ch tra n s
p o rtin g pleasures, o r m a k e so g ío rious a n a p p e a r
a n e e in the eyes both of <:;od an d m a n , as w h e n
s h a k in g off every e a rth iy m ix tu re , they asso c ia u
them selves w ith th e s e n tim e n ts of virtue, a n í
p r o m p í us to la u d a b le a n d w o rth y aetions, As h a r
m o n io u s colours m u tu a lly give a n d receive a lustre
by th e ir friendly unión; so do these e n n o h lin g s e n tí
m e n ts of th e h u m a n m ind. S e e the t r i u m p h o f na ture
in p a re n ta l affection! W h a t .selfish passion; w'hat sen
su a! delight is a m a tc h for it! W h e th e r a m a n exulí;
in íhe p ro sp e riíy a n d v irtu e of his offsp rings, o r flieí
to thei)' suceour, th ro u g h the m o st th re a te n in g anc
tre m e n d o u s da n g e rs?
Proeeed still in p u riíy in g th e g e n e ro u s p assio n
vou will still th e m o re a d m i r e its sh in in g glories
W h a t c h a rn is a r e th e r e in th e h a rm o n y of m inds, anc
in a frien d sh ip fo u n d ed on m u tu a l este e m a n d gratit-
ude! W h a t sa tisfaction in r e ü e v in g th e distressed, ir
209 c o m íd rfin g íhe a filie ted, in raising th e fallen, a n d ir
s to p p in g the e a re e r of c ru e l fortune, or of m o re e ru e
m a n , in th e ir insults over the good a n d virtuous! Bu;
w h at su p re m e joy in th e victories o v e r viee as wel
as m isery, w hen, by v irtu o u s e x a m p le o r wise e x h o r
tation , o u r fellow -ereatures are tau g h t to gove.iT
their passions, refe rm t h e i r vices, a n d s u b d u e theii

206
DISERTACIÓN SO B R E LAS PASION liS

rosa pasión y, c u a n d o a p a re c e n solas, no p ro p o rc io ­


n a n a ia infeliz m e n te m a s qu e lasitud y disgusto.
O bservad a e ste lib e rtin o s a lta rín , q u e profesa el d e s ­
precio de todos los placeres excepto de los del vino
y 3a diversión; s e p a r a d lo de sus c o m p a ñ e ro s, c o m o a
u n a c h isp a del fuego, a n te s de qu e c o n trib u y a al fue­
go general: su disposición d e s a p a re c e r á p id a m e n te
y, a u n q u e esté ro d e a d o de c u a le s q u ie ra o tro s m edios
de placer, d e sp recia el s u n tu o s o b a n q u e te y encoge
incluso el estu d io y e sp ec ulación m ás a b stra cto s,
c o m o m ás a g ra d a b le s y e n tretenidos.
M as las p asiones sociales n u n c a p r o p o rc io n a n
p lac e re s tan e s tim u la n te s , n u n c a tienen u n a a p a r i e n ­
cia ta n gloriosa ta n to a los ojos de Dios c o m o de los
h o m b re s , com o c uando, a p a r t a n d o c u a lq u ie r m ix tu ­
ra terren a l, se asocian con ios s e n tim ie n to s de v irtu d
y nos in clinan h a c ia acciones a la b a b le s y valiosas.
Igual qu e los colores a rm o n io so s p r o p o rc io n a n y re ­
c ib e n brillo m e d ia n te su a rm o n io sa unión, asi se
c o m p o r ta n estos nobles se n tim ie n to s de la m en te h u ­
m a n a , ¡M irad el triunfo de la n a tu r a le z a en el c a riñ o
paternal! ¿Qué pa sió n egoísta, qu é deleite sensual,
co n stitu y e u n reto p a ra él, si u n h o m b re se regocija
con la p r o s p e r id a d y la v irtu d de sus vástagos, o vu e ­
la en su socorro a tra v é s de ios m ás terroríficos y
en o rm e s peligros?
Proceded, todavía, a p u rific a r las pasiones g e n e ­
rosas y a d m ir a r é is a ú n m ás sus resp la n d ec ien te s glo­
rias, ¡Qué e n c a n to hay en la a r m o n ía de las m en íes
y en u n a a m is ta d b a s a d a en la e s tim a y g r a titu d m u ­
tuas! ¡Que satisfacción hay en a liv ia r al doliente, en
co n fo rta r al afligido, en le v a n ta r al caído, y en dete- 209
ner la m a r c h a de la c ru e l fortuna, o del m ás cru e l
ho m b re, con sus insultos a los b u enos y virtuosos!
Por o tro lado, ¡qué s u p re m a a le g ría hay en las victo ­
rias ta n to sobre el vicio c o m o s o b re ía m iseria, c u a n ­
do, m e d ia n te v irtu o so e je m p lo o sabia exho rta ció n ,
nu e stro s pró jim o s son enseñados a g o b e rn a r sus

207
A m sS E R T A T iO N ON THE PASSIO N S

w orst enem ies, w h ic h in h á b il w iíh in íh e ir ow n b<


som s?
Bul these o bjeets a r e síill too lim iíed for the hi
m a n m in d , w hich, being oí celestial origin, swei
w ith the divinest a n d m o st e n larged aííecíioos, ati
e a rr y in g its a tle n tio n beyond kin d re d a n d a e q u a in
anee, e xtends its benevolent w ishes to the m ost di
ta n t p o s te n ty . Its view s liberty a n d law s a s t í
source of h u m a n h a p p in e s s , artd d e v a te s itself, wii
th e u tm o s t a laerity , to th e ir g u a rd ia n s h ip a n d p n
íection, T o ih , d anger,s, d e a íh itself c a rry the
e h a rm s , w h e n we b ra v e th e m for th e pu b tic gooi
an d e n n o b le th a t being, w h ic h w e generouslv sacr
fice for the m te rests ol o u r c o unlry, H a p p y the maj
w h o m indulgen! fortune a llo w s to pav ío virtue wh<
he ow es to n a tu re , a n d to m ake a gen e ro u s gift <
w h a t m u s t o th e rw is e be ravished from h im by cru¡
neeessity!
In the tru e sage a n d pa trio ! a re un ile d whatev<
can d istin g u ish h u m a n n a tu re , o r e le v a te rnort;
m a n to a re s e m b ia n c e w ith th e diviniíy, The softe:
b e n e v o le n te , th e m o st u n d a u n í ed resol ut ion, the tei
d e re s t se n tim e n ts, the m ost s u b lim e love of virtui
ali these a n ím a te successively his t r a n s p o n e d h<
som. W h a t satisfaetion, w h e n he looks w iíh in , to fin
th e m o st t u r b u le n t p a ssions tu rn e d lo ju s í harm ot)
a n d concord, a n d every jar ring so u n d bá nished frot
this e n c h a n tin g music! If the e o n te m p la tio n , even <
in a n im a te beauty, is so delightful; if it ravishes th
senses, even w h e n the íair form is foreign to u:
W h a t m usí b e th e effeets oí m o ra l b e a u ty ? And \vh;

2, A u n q u e en ia iiilcoducción ti este tr a b a jo h e m o s d is c u lk
con m a y o r d e ta lle ¡a cu estió n de! posible estoicismo mora! c
H u m e , os te texto p o r si solo b a s t a d a p u ra e li m i n a r c u a lq u ie r BU
ción estricta tic Mui vil' con el estoicism o. I..a concepción estoica t
las pasiones v tic su d o m in io m e d i a n te Is.i razón, que H u m e res-

208
DISERTA CIÓN S O B R E LAS PASIO NES

pasiones, a co rre g ir sus vicios, y a s o m e te r a sus pe o ­


res enem igos, qu e h a b it a n en su p r o p io p ech o !2
Pero, estos objetos a ú n son d e m a s ia d o lim ita d o s
p a ra la m e n te h u m a n a , que, siendo de origen celes­
tial, se e x p a n d e c o n las m á s d iv in a s y m á s a m p lia s
afecciones y\ d irig ie n d o su ate n c ió n m á s a llá de p a ­
rie n tes y conocidos, e x tie n d e sus benevolentes deseos
a la m á s d ista n te poste rid a d . É s ta ve la lib e rta d y las
leyes c o m o las fuentes de la felicidad h u m a n a y se
d e d ic a con la m a y o r pred isp o sic ió n a su vig ilan c ia y
protección. T rabajos, peligros, la m u e rte m is m a , tie ­
nen su e n c a n to c u a n d o los desafiam o s p o r ei bien
público, y enno b le c e n esa e x istencia que s a crifica ­
m os g e n e ro s a m e n te e n favor de los intereses de n u e s ­
tro pais, ¡Feliz el h o m b re a quien la in dulgente fortuna
le p e rm ite p a g a r a la virtLid lo q u e debe a la n a t u r a ­
leza, y re a liz a r u n a ge n e ro sa d o n a c ió n de lo que, en
o tra form a, le seria a r r e b a ta d o p o r la cruel necesi­
dad!
E n el sabio y p a tr io ta v e rd a d e r o se e n c u e n tra
r e u n id o todo lo q u e p u e d e d is tin g u ir a ia n a tu r a le z a
h u m a n a o e levar al h o m b re m o rta l h asta la s e m e ja n ­
za con la d iv in id a d . La m á s suave benevolencia, la
m ás in tr é p id a resolución, los m á s tiernos s e n tim ie n ­
tos, el m á s su b lim e a m o r por la virtud, to d o esto ani-
na su c e s iv a m e n te su e x ta sia d o pecho. ¡Qué sa tis fa c ­
ción c u a n d o m ira en su in te rio r y descu b re las m ás
t u r b u le n ta s p asiones a fin a d a s con la a r m o n ía y
a c u e r d o justos, y lo d o e s trid e n te sonido a le jad o d e
e s ta e n c a n t a d o r a m elodía! Si la c o n te m p la c ió n in­
cluso de la belleza i n a n i m a d a es tan p la c e n te ra , sí
e n e rv a los sentidos, incluso c u a n d o la fo rm a bella es
a je n a a nosotros, ¿cuáles d e b e n ser los efectos de la

rae a lo larg o de- lo d o el en say o y e n esp ec ia l en e ste fra g m en to ,


va en c o n tra de ia te o ría ex p u e sta re p e tid a m e n te en todos sus ira-
bajo s, según !;¡ cu al no hav u n a re la tio n de d o m in io d ire c to d e ia
raztm so b re las p asio n es, so b re io d o p o rq u e esta s ú h im a s no son
un e le m e n to a reprim ir o controlar, sin o a re finar y raconducir.

209
A BJSSHRTATION ON T B E PASSION S

influenee m u st it have, w h e n it ernbellishes o u r o\\


m in d , a n d is the re s u lt o f o ur ow n retteetion a n d i:
d u stry ?
B u t where is the rewa n i o f virtue? A nd w h a t recor
pence has na ture provided for such im portan t sacr
fices, a s those o f Ufe a n d fortune, w h ich we m u s t ofte
tnake to it? Oh, sons of earth! Are ye ignosant of ti
valué o f t h i s celestial m istre ss? And d o ye m e a n ly ei
q u ire for h e r portion, w hen ye obse rv e h e r g e n u ú
c h a rm s ? B u t know, th a t n a tu re h a s been indulge]
to h u m a n w eakness, a n d h a s not teít th is favouri
210 child, n a k e d a n d unen d o w e d . S he h a s pro v id e d vi
tu e w ith íhe richesí dow ry; but being careful, jest lf
a llu r e m e n ts oí: ínteres! sh o u ld engage such su ñ o r
as w ere insensible to the n ative w o r th of so divine
beautv, she has wiseíy provid ed, th a t this dovvrv ca
have no c h a r m s b u l in the eyes of those w'ho a re a
re a d v t ra n s p o rte d w ith th e love ol virtue. G lo ry
the p o rtio n of virtue, the sweet r e w a rd oí h onourab;
toils, the t r i u m p h a n t c row n, w h ic h covers ti
th o u ghtful head of th e d isin tere ste d p a írio t, o r tí-
d u s ty b ro w o f th e v ictorious w a n ior. Ele va ted by f
s u b lim e a p d z e , the m a n oí virtue looks d o w n wit
c o n te m p t o n all the a llu r e m e n ts of pleasure, a n d a
the m enaces of d a n g e r. D eath itself loses its te rro r
w h e n he co n sid e rs, th a t its d o m in so n e x te n d s on]
over a p a r t oí him , a n d th a t, in spite of d e a th an
tim e, the rage oí:’ the elem ents, an d the endless vici:
situ d es o f h u m a n affairs, he is a s s u r e d o f an inm ort;
fam e a m o n g all th e sons of nien,
There s u re ly is a being w h o p resid e s over th e un
verse; an d w ho, w'ith infinite w is d o m a n d pow er, fu
red u c e d th e j a r r in g e le m e n ts into ju s t o r d e r a n d pr<
portion. Let sp e cu la tiv e reasoriers dispute, hovv ií
this beneficent b e in g e x te n d s his care, a n d whethc
he p ro lo n g s o u r existenee beyond íh e grave, in ord í

210
DISERTACIÓN SÜBRfí LAS PASION! s

belleza m o ra l? ¿Qué influencia d e b e ten e r ésia.


c u a n d o e m b e lle c e n u e s tra p ro p ia m e n íe y es el re.Mil
la d o de n u e s tra p ro p ia reflexión e in d u stria ?
Pero, ¿dónde está la recom pensa de. la virtud? ¿One
recom pensa ha concedido la N aturaleza para sacriji
d o s tan im portantes co m o los de la vida y la fortuna
que a m en u d o leñem os que hacer para alcanzar atpte
lia.? ¡Oh, hijos de la tierra! ¿Ignoráis el v alor de c.su¡
celestial doncella? M ie n tra s tan to , c u a n d o o b serváis
sus a u té n tic o s encantos, ¿ p re g u n tá is p o r su p a tr i m o
nío? S a b e d q u e la n a tu r a le z a ha sido in d u lg e n te con
la d e b ilid a d h u m a n a y no a b a n d o n a a su favorií;i
d e s n u d a y d e sp rovista d e bienes. H a p ro p o rc io n a d o
a la v irtu d la m á s rica dote; m as, p o r tem o r a q n r
los a tra c tiv o s del interés no a tra je s e n sino a presen
d ientes insensibles al n a tu r a l valor de u n a belleza
lan divina, h a d isp u e sto s a b ia m e n te q u e esa dote im
ten g a a tr a c tiv o a lg u n o sino a los ojos de aquéllos q u e
ya e stán a r r e b a ta d o s p o r el a m o r de la virtud. I.¿¡
g lo r ia es el p a tr im o n io de la virtu d , la dulce i w o iii
p e n s a de h o n o rab le s esfuerzos, la triu n fa n te c o ro n a
qu e cu b re la inteligente c a b ez a del d e sin te re sa d o p;i
triota, o la p o lv o rie n ta frente del victorioso g u e rre ro
E n s a lz a d o p o r u n p re m io tan su b lim e , el h o m b re de
v irtu d m ira a b a jo con d e sp re c io hacia los atra ctiv o s
del p la c e r y a todas las a m e n a z a s del peligro. !.¿t
m u e r te m is m a d eja de a te rro riz a rle c u a n d o c onside
ra qu e su do m in io se extiende sólo sobre u n a pai i<-
de él y que, a p e s a r de la m u e rte y el tiem po, de k<
furia de los e le m en to s y las vicisitudes sin fin de ios
a s u n to s h u m a n o s , tiene a s e g u r a d a u n a fam a im p e re
ced erá en tre todos los hijos de los h o m b re s.
S e g u r a m e n te existe un S er qu e preside el univei
so, y que, con infinita s a b id u r ía y poder, s o m e te Ío‘.
e le m en to s d isc o rd a n te s a su ju s to o rd e n y propoi
ción. D ejem os d i s p u t a r a los ra z o n a d o re s especuhili
vos h a s ta d o n d e extie n d e su c u id a d o este S e r benéli
eo, y si p ro lo n g a n u e s tra existencia m á s a llá de l;i

2! 1
A D ÍSSE R T A T10N ON THis PASSIONS

to bestow on v irtu e its ju s t rew a rd , a n d re n d e r


fully tr iu m p h a n t. T h e m a n of m oráis, w ith o u t deci
ing an y th ín g on so d u b io u s a subject, is satisfi-
w ith th e portion, m a rk e d out to h im by th e supren
d.isposer of’ all things. G ratefullv he accepís of’ th
f a r th e r re w a rd p r e p a r e d for him ; b u t if d isa p p o i
ted, he th in k s not v irtu e a n enipty ñ am e; but just
e ste e m in g it its ow n re w a rd , he gratefullv ackno1
ledges the b o u n ty of his creator, who, by c a ü in g hi
in to ex iste n te , h a s th e re b y afforded h im a n op o rtu r
ty of o n c e a c q u irin g so in v alu a b le a possession.

212
DISERTACIÓN S O B R E i,AS l'A.SIUNI

tu m b a , con el ñ n de o t o r g a r a la v irtu d su jns(;i te


c o m p e n s a y v o lverla p le n a m e n te victoriosa, fíl Itotn
bre de m oral, sin d e c id ir cosa a lg u n a sobre uun mt''<
ü ó n ta n dudosa, está satisfecho con la d o te señalada
p a ra él por el S u p r e m o O r d e n a d o r de to d a s his o>
sas. Acepta con a g ra d e c im ie n to esa p o s te rio r recoitt
p e n s a p r e p a r a d a p a r a él, pero, si ésta no es lograda,
no c o n s id e ra a la v irtu d u n n o m b re vacío, sim> que,
co n s id e rá n d o la ju sta m e n te a ella su p ro p ia r e a un
pensa, reconoce a g ra d e c id a m e n te ia i ib era lid l i d de
su C reador, quien, al l la m a r le a la existencia, le ha
ofrecido, d e ese m odo, la o p o r tu n id a d de a d q u irí i
por u n a vez u n a posesión tan in estim able.

213
A DJSSFiRTATlON ON T H E PA SSIO N S

210 THE PLATONIST*a

To som e p h ilo so p h e rs il a p p e a r s m a t t e r oí: sur-


p d z e , that all m an k in d , pos.scssíng the s a m e naíure,
a n d being e n d o w e d w ith the s a m e íaculties, should
yet díffer so w idely in th e ir p u r s u its a n d inclina*
tions, a n d th a t one should u tte r ly c o n d e m n w h a t ís
lbndly sought a fter by a n o th e r. To som e it a p p e a r s
21.1 m a t te r of still m o re su rp rize , th a t a m a n should dif-
fer so w idely from him seil at difieren t tim es; and, al-
ter possession, reject w ith d isd a in what, before, w as
th e objeet of all his vows a n d wishes. To m e this fe-
verish iin c e rta in ty a n d irresolution, in h u m a n con-
duet, seem s al to g e th e r u n a v o id a b ie; ñ o r can a raíio-
nai soui, m a d e lor the con tem p la ti on oí th e S u p re m e
Being, a n d oí his works, e v e r enjov tra n q u ility o r sa-
tisfaetion, w hile d e ía in e d in the ignoble p u r s u its of
sensual plea su re o r p o p u la r a p p la u s e . The d iv in ity is
a b o u ndless ocean of biiss a n d glory: H u m a n m in d s
are s m a lle r stre a m s , w hich, arisin g at fiist from this

* Or, the man of con templar ion, and phiíosophical de-


votion.

2 10 3 El tex to o rig in a l de este en sa y o p u e d e e n c o n tra rse en


G reen & G rose, vol. 3. p p . 210-213,

214
DISERTACIÓN S013RF, í.AS PASIONF.S

EL PLATÓNICO* 210

A a lg u n o s filósofos les pa re c e m a te r ia de a s o m b r o
que to d a ía h u m a n id a d , te n ie n d o la m is m a n a tu r a le ­
za y e s ta n d o d o ta d a d e las m is m a s facultades, sin
e m b a rg o , difiera tan a m p lia m e n te en sus o b jetiv a s e
inclinaciones, y q u e u n o c ensure to ta lm e n te lo qu e
es p e rse g u id o a n s io s a m e n te p o r otro, A algunos les
pa re c e m a te r ia tod av ía de m a y o r a s o m b r o qu e u n
h o m b r e difiera tan a m p l ia m e n te de si m is m o en di- 211
ferentes m o m e n to s y que, de sp u és de poseerlo, r e ­
c h a c e con d e sd én lo qu e a ntes e ra el objeto de todos
sus p ro pósitos v deseos. E s ta febril in c e r íid u m b r e e
irresolución de la c o n d u c ta h u m a n a a mi m e pa re c e
to ta lm e n te inevitable; y un a lm a racional, h e c h a
p a r a ia c o n te m p la c ió n del S e r s u p re m o y de sus
obras, n o p u e d e d isfru ta r sie m p re de tra n q u ilid a d y
satisfacción, m ie n tr a s se halle e s ta n c a d a en los in n o ­
bles fines del placer sensual o el a p la u s o p o pular. La
D iv in id ad es u n ilim ita d o o céan o de s u p re m a dicha
y de gloria; las m entes h u m a n a s son c o rrien te s m á s
p e q u e ñ a s que, h a b ie n d o n a c id o en un p rin c ip io de

* O el hombre de contemplación v devoción filosófi­


ca.} '

Con este, térm in o , H u m e hace referen cia a u n a corriente, de


p e n sa m ie n to que c ritic a rá a lo larg o de (oda su o b ra , especial m en.
te en los Diálogos sobre la religión n a tural (B uenos Aires, A guilar,
1973, c h \ p rin c ip a lm e n te cap s. V v XI), ei «D eísm o». La clav e dei

2.15
A mS.SE.RTATION ON THE PA SSIO N S

ocean, seek slil!, a m i d all th e ir w a n d e rin g s, to relui


to it, a n d to lose th em se lv a s in th a t im m e n s itv <
perfection. W hen checked ¡n this n a tu r a l course, fc
vice o r íolly, they becom e furious a n d e nraged; ani
sw elling to a torre ni, d o th e n spietad h o rro r a n d di
v a sta tio n on th e n e ig h b o u rin g plains.
In vain, by p o m p o u s p h ra s e a n d passion ate e;
pression, e a ch r e c o m m e n d s his ow n pur.suit, an d n
vites the c re d u lo u s hearer.s lo a n ím ita tio n oí his li!
a n d m a n n e r s . The h e a r t belies the c o u n le n a n c e, ar¡
sensibly feels, even a m id the h ig h est suecess, the ui
satisfactorv n a tu r e of all those pleasures, w hich d<
ta in it from its tru e object. I e x a m in e th e v o lu p tu o i
m a n befóte enjo y m e n t; I m e a s u re the v e h e m e n c e <
hís desi re, an d th e i m p o r ta rice oí: his object; I fin
th a t ail his h a p p in e s s p ro ce e d s only from th a t hurí
oí thought, w h ic h takes h im from him seif, a n d tu rr
his view from his guilt a n d m ísery. I c o n s id e r h im
m o m e n t after; he h a s n o w enjoyed th e p le a su n
w hich he fondly sought after. The sense of his gui
a n d inisery r e tu r n s u p o n him w ith d o u b le anguísí
His m ind to rm e n te d w ith fear a n d rem orse; his bod
depressed w ith disgust a n d satiety.
But a m o re au g u st, at least a m o re h a u g h ty pe;
sonage, p re s e n ts h im se if boldly to o u r censure; an
a s s u m in g th e tiítle of a p h ilo s o p h e r a n d a m a n t
m oráis, offers to s u b m it lo the m o st rigid exam ir
a tio n . H e challenges, w ilh a visible, th o u g h conceí
led im p a tie n c e, o u r a p p r o b a tio n a n d a p p la u s e ; a n
se em s offended, th a t w e sh o u id h e sita te a m o m e r
before we b re a k out in to a d m ir a tio n of his virtu<
Seeing this im p a tie n c e, I he sita te sliil m o re ; I begi

d e ísm o , m o v im ie n to típ ic a m e n te ilu stra d o , es ia a firm a c ió n de:


e x iste n c ia de. u n o rd e n a d o r o p la n ific a d o r d iv in o del u n iv erso ,
p a rtir de a rg u m e n to s p re te n d id a m e n te rac io n a le s. C o n tra e s t
so sten d rá H u m e su co no cid o y d e m o le d o r a rg u m e n to , según
c u a l, y a te n o r de his h o rrib le s p ro p ie d a d e s ...e m p íric a m e n te d>

216
DISERTACIÓN SO B R E i AS PASION'!: S

este océano, a ú n b u sc an , e n t r e todos sus vaivenes, r e ­


to rn a r a él y p e rd e rs e en esa in m e n s id a d d e perfec­
ción, C u a n d o son d e te n id o s en ese c u rso n a tu r a l p o r
ei vicio o ía locura, se vuelven furiosos y coléricos y,
creciendo h a s ta s e r un to rre n te , extienden, entonces,
ei h o rro r y la d e v a sta ció n p o r los c a m p o s vecinos.
C ada cual re c o m ie n d a en vano, m e d ia n te frases
p o m p o sa s y expresión a p a s io n a d a , su objetivo p r o ­
pio e i o vita a los cré d u lo s o yentes a im ita r su vida y
co stu m b re s, Eí co ra z ó n e n g a ñ a ai s e m b la n te y sie n te
de m odo m anifiesto, incluso en m e d io del m ás g r a n ­
de éxito, la in sa tisfa cto ria n a tu r a le z a de todos a q u e ­
llos placeres q u e lo p riv a n d e su v e rd a d e r o objeto.
E x a m in o al h o m b re v o lu p tu o so a n te s del placer;
calculo la v e h e m e n c ia de su deseo y la im p o r ta n c ia
de su objeto; d e s c u b ro q u e to d a su felicidad pro ce d e
sólo de esa ligereza de p e n s a m ie n to q u e le a p a r t a de
sí m is m o y desvía su m ir a d a de su c u lp a y m ise ria .
Lo c o n te m p lo u n m o m e n to después; a h o ra h a d isfru ­
ta d o del p la c e r q u e ta n v e h e m e n te m e n te p e rseguía.
El s e n tid o de su c u lp a y de su m is e ria vuelve s o b re
él con u n a a n g u s tia doble; su m e n te e s tá a to r m e n t a ­
d a p o r el m ie d o y el re m o rd im ie n to ; su c u e rp o se h a ­
lla h u n d id o p o r el disg u sto y la saciedad.
Pero, un p e rso n a je m á s augusto, o al m en o s m á s
elevado, se p resta a rr o g a n te m e n te a n u e stra c e n su ra
y, a s u m ie n d o el titu lo d e filósofo y h o m b re d e la m o ­
ral, se ofrece a s o m e te rse al m ás rígido e x a m e n . Con
visible, a u n q u e c o n te n id a, im p a c ie n c ia , d e m a n d a
n u e s tra a p ro b a c ió n y a p la u s o y pare c e ofendido p o r
que d u d e m o s u n m o m e n to a n te s d e qu e nos r i n d a ­
m os a la a d m ir a c ió n d e su virtud. Viendo e s ta i m p a ­
ciencia, d u d o a ú n m ás; c o m ie n zo a e x a m in a r los rno-

te c ta b le s — de este, m u n d o , si p o d em os e x t r a e ? racionalm ente ia


con el us ió ii d e que ha te n id o un c re a d o r ti o rd e n a d o r, ta m b ié n , v
d e )a m ism a m a n e ra , p o d re m o s deducir ravkm ahnenle que- su « m a ­
ke r» o «designer» eva b a sta n te to rp e, lo q u e no p a re c e c o n c o rd a r
m uy bien con ía visión h a b itu a l de la d iv in id ad .

217
A DSSSERTATION ON TMIi PASSIONS

to e x a m in e th e m otives of his seem ing virtue: E


behold! ere I c a n e n te r u p o n this en q u iry , he ti ir
h im s e lí from me; a n d a d d re s s in g his discourse
that c ro w d of heedless a u d ito rs, londly a b u s e s tlu
by his m ag nificent p retensions.
212 O p h ilo so p h e rí thy w isd o m is vain, a n d thv virt
unp ro fiía b le. T hou seekest the ign o ra n t a p p la u s e s
m en, not th e so lid reílections of thy o w n consciem
o r th e m o re solid a p p r o b a tio n of th at being, wí
w ith one regare! ol his all-seeing eye, pene ira tes t
universe. T hou surely a rt conscious of th e holló
ness ol thv p r e te n d e d probiíy, w hilst c a llin g thys
a Citizen, a son, a friend, th o u forgettest thy higl"
sovereign, thy tru e father, thy g reatest benefact<
W h e re is th e a d o ia t io n d u e to infinite per lee tic
w h ence every th in g good a n d v a lu a b le is derive
W here is th e g ra titu d e , ow ing ío thy cre a to r, w
called thee íorth from n o thing, w ho plac e d thee
alJ these rela tio n s to thy íellow -creatures, a n d requ
ing íhee to fulí'il the d u ty oí ea ch relation, íorbi
thee to negíect w h a t th o u owest to hhrsself, the me
perfect being,, to w h o m thou a rt c onnected by t
closest tve?
But thou a rt thyseff thy ow n idol: T hou workshi
pe st thy im agtnary períections: O r r a th e r, .sensible
thy real irnperíeetions, th o u seekest only to deeei
the w orld, a n d to p le a s e thy faney, by m ultiplyi:
thy ig n o ra n t a d m ir e r s , Thus, not co n te n t w ith r
glecting w h a t is m ost exccllent in the universe, t h
desirest to s u b s tiíu te in his place w h a t is m ost v
a n d e o n te m p tib le ,
C onsider aJJ th e w orks of rnen’s ha n d s; all the i
ventions o í h u m a n wít, in w h ic h th o u aífectest
nice a d ise e rn m e n t; Thou w ilt find, th a t the me
perfect p r o d u c tio n síill pro ee e d s from th e m ost pe

218
DISERTACION S ü B K ii LAS i’ASJO NLS

tivos de su a p a r e n te virtud, pero, ¡observad!, a n te s


de que p u e d a e n tr a r e n esta investigación, se a p a r ­
ta de m í y, d irig ie n d o su disc u rso a esa m u ltitu d de
d e sc u id a d o s oyentes, los e n c a n ta con vehe m e n c ia
p o r m e d io de sus e le v a d a s pretensiones,
¡Oh, filósofo! Tu s a b id u r ía es v a n a y tu v irtu d 2 ¡2
inútil. B u scas el a p la u s o ig n o ra n te de los h o m b re s,
no las sólidas reflexiones de tu p r o p ia conciencia, o
la m ás sólida a p ro b a c ió n de ese S er que, c o n un a
sola m ir a d a de su ojo o m n ím o d o , p e n e tr a el u n iv e r­
so, S e g u r a m e n te e re s c o nsciente de la va c ie d a d de tu
p r e te n d id a p r o b id a d ; m ie n tr a s te lla m a s a ti m is m o
c iu d a d a n o , hijo, am igo, olvidas a tu m á s alto s o b e ra ­
no, a tu v e rd a d e ro p a d re , a tu m ás g ra n d e b e n e fa c ­
tor, ¿Dónde e stá la a d o ra c ió n d e b id a a la infinita
perfección de Ja q u e pro ce d e todo lo b u e n o y va lio ­
so? ¿D ónde e s tá la g r a titu d d e b id a a tu C reador, qu e
te creó de la n ada, que te situó en to d a s esas rela cio ­
nes con tus c r ia tu r a s y, exigiéndote c u m p lir con el
de ber de ca d a relación, te p ro h íb e o lv id a r lo que te
debes a ti m ism o, el se r m á s perfecto, a q u ien estás
u n id o por el lazo m ás estrecho?
Mas, tú eres p a r a ti m ism o tu pro p io ídolo. Vene­
ra s tus im aginarias perfecciones o, m á s bien, c o n s ­
ciente de tus im perfecciones reales, b uscas sólo e n g a ­
ñ a r ai m u n d o y c o n te n ta r tu fan ta sía m u ltip lic a n d o
tus ig n o ra n tes a d m ira d o re s. De este m odo, no c o n ­
te n to con r e c h a z a r lo qu e es m á s excelso en el u n i ­
verso, d e sea s p o n e r en su lu g a r a 3o q u e es m ás vil y
d e s p re c ia b le ,2
C onsidera to d a s las o b ra s del h o m b re , to d a s Jas
invenciones del ingenio h u m a n o , a las que les oto rg a s
u n juicio positivo. E n c o n tr a r á s que, con todo, eJ p r o ­
d u c to m á s perfecto pro ce d e del m ás perfecto pensa-

2, E ste es pre.cisame.riie el tip o de con cep cio n es p e sim ista s q u e


H um e c ritic a en «De la d ig n id a d o m iseria de. la n a tu ra le z a h u m a ­
na» { co n tenida on e.stc; m ism o volum en).

219
A DISSERTA TIO N ON ÍHi- PASSION S

fect th o u g h t, a n d th a t it is m in d a l o n e , w hich we a<


m ire , w hile we b e s to w o u r a p p la u s e on the graces <
a w e li-p ro p o rtio n e d s ta tu e , o r the s y m m e tr y of
n o b le pile. T he s ta tu a ry , the a rc h ite c t c o m e s still i
view, an d m ak e s us refieet on th e b e a u ty of his a
a n d co n triv an c e , w hich, íro m a h e a p of u n for me
m a tte r, eo u ld e x tra c t su c h expressions a n d p r o p o
tions. This s u p e rio r b e a u ty of th o u g h t an d intell
gence thou thyse.ll' acknow ledgesi, w hile thou i vi t e
us to c o n té m p la te , in thy c o n d u c t, the h a rm o n y of a
fections, th e d ignity of s e n tim e n ts, a n d all tho;
g races of a m in d , w h ic h chieflv m erit o u r attentioi
B u t why stoppest thou s h o rt? Seest th o u n o th in g far
h e r th a t is v a luable? Arnid thy íB p tu ro u s a p p la u s e s <
b e a u ty a n d o rd e r, a rt th o u still ig n o ra n t w h e re is t
be found th e mo.st c o n s u m m a te beauty? the mo;
perfect ord er? C o m p a re th e w o rk s of a rt w ith thoí
213 of n a tu re . T he o n e a re but im ita tio n s of th e othe
The n e a re r a r t a p p ro a c h e s to n a tu re , the m o re p e
fect is it esteem ed. B u t still, how w ide a re its neare:
a p p ro a c h e s , a n d w h a t a n im m e n s e interval m a y 1:
observed b e tw e en th em ? Art copies only the outsici
of n a tu re , leaving the i n w a rd a n d m o re a d m ira b i
sp rin g s a n d p rin c ip ie s; as excedíng her im ita tio n ; £
beyond her e o m p re h e n s io n , Art copies only th e m
ñ u te p ro d u e tio n s of n a tu re , d e s p a i d n g to rea c h thí
g r a n d e u r a n d m agnifieence, w hich a re so astoi
ishin g in the m a s te ríy w orks of h e r origina! . C an w
th e n be so b íin d a s n o t to discover a n intelligenc
a n d a design in the e x quisite a n d m o st s tu p e n d o r
c o n triv a n c e of th e u niverse? Can w e be .so s tu p id í
not to feel th e w a r m e s t í'aptures of w o rs h ip a n d adí
ratio n , u p o n th e c o n te m p ia tio n of th a t intelliger
being, so iníinitely good a n d w'ise?
T he m o st perfect h a p p in e s s , surely, m u st a rií
from th e c o n te m p la tio n of the m o st perfect objec

220
DISERTACIÓN SOBKÍi LAS PASIO NES

m iento, y que es sólo la íNTiLíGENt'íA lo qu e a d m i ­


ra m o s m ie n tr a s c o n c ed e m o s n u e s tr o a p la u s o a las
form as de u n a e s ta tu a bien p r o p o rc io n a d a o a la si­
m e tría de u n no b le edificio. El escultor, el a r q u i t e c ­
to, se p o nen a n te nue stro s ojos y nos hacen reflexio­
n ar sobre la belleza de su a r t e e invención, que, a
p a r t i r de un m o n tó n de m a te r ia inform e, p u d o ex­
tr a e r tales expresiones y proporciones. E sta su p e rio r
belleza de. p e n s a m ie n to e intelección le ía c o n c e d e rá s
a ti m ism o, m ie n tr a s nos invitas a c o n te m p la r en tu
c o n d u c ta la a rm o n ía de las pasiones, la d ig n id a d de
ios se n tim ie n to s y to d a s esas c u a lid a d e s de u n a m e n ­
te q u e m erece n u e s tr a ate n c ió n de un m o d o p r in c i­
pal, ¿Pero, por q u é te q u e d a s tan corto? ¿No ves
n a d a m ás qu e resulte valioso? ¿ E n tre tus a r r e b a t a ­
dos a p la u s o s de belleza y ord en , eres a ú n ig n o ra n te
d esco n o c e d o r de d ó n d e ha d e e n c o n tr a r s e la m ás
c o n s u m a d a belleza, el m á s perfecto o rd en ? C o m p a ra
las o b ra s de a rte con las de la n a tu ra le z a . U nas 110
son sino im ita c io n e s de las otras. C uanto m ás se 213
ac erc a el a rte a la n a tu ra le z a , ta n to m ás es a p r e c ia ­
do, ¡Mas, qué leja n as re s u lta n sus a p ro x im a c io n e s
m ás c e rc a n a s y qué in m e n sa d ista n c ia p u e d e o b s e r ­
varse e n tre ellas! E l a r t e copia ta n sólo el ex te rio r cié
la n a tu ra le z a , d e ja n d o los im pulsos y p rin c ip io s i n te ­
riores y m ás a d m ir a b le s fuera de su im itación, m á s
allá de su com p re n sió n . El arte copia ta n sólo los
p ro d u c to s m en o re s de la n a tu ra le z a , re n u n c ia n d o a
a lc a n z a r esa g ra n d e z a y m agnificencia de las o b r a s
m a e s tra s de su original q u e re s u lta n tan a s o m b ro s a s ,
¿Podem os ser ta n ciegos q u e no d e s c u b r a m o s un a i n ­
teligencia y u n p la n en el exquisito y e x tr a o rd in a rio
dise ñ o del universo? ¿Podem os ser ta n e stú p id o s que
110 s in ta m o s cálidos a rr e b a to s de a la b a n z a y a d o r a ­
ción a nte la c o n te m p la c ió n de ese ser inteligente, ta n
in fin ita m e n te b u e n o y sabio?
La felicidad m á s perfecta debe n a c e r s e g u r a m e n ­
te. de la c o n te m p la c ió n del o b jeto m á s perfecto.

221
A D iSSER TA T lO N ON: THE PA SSIO N S

B u t w h a t m ore perfect th a n b eauty a n d virtue? i


w h e re is b e a u ty to be found equal to th a t of the i
verse? Or virtue, w hich c a n be c o m p a r e d to the
nevoience a n d ju stice of th e Deity? Ií a u g h t can
m in ish th e p ie a s u re of this c o n íe m p la tio n , it mus:
e ith e r th e n a rr o w n e s s of o u r faculties, w h ic h c
ceals from us che g reatest p a r t of these b e a u tíes ;
perfections; o r íhe sh o rtn e s s of o u r Uves, wh
allow's not tim e sufficicnt to in stru c t us in them , :
it: is o u r com fort, that, if we e m p lo y w o rthily the
culíies here a ssigned us, they will be en la rg ed
a n o th e r State of existenee, so as to r e n d e r us m
su ita b le w o r s h ip p e r s of o u r m ak e r: And th a t
lask, w h ic h cao never be finished in tim e, will b e
h u sín e ss of an eternity.

222
D ISERTACIÓN S O B R E I.AS PA SIO N ES

¿Peco, qu é hay m á s perfecto q u e ia belleza y la v ir­


tud? ¿Y d ó nde va a e n c o n t r á i s belleza igual a la del
universo, o v irtu d q u e p u e d a c o m p a r a r s e a la b e n e ­
volencia y justicia de la D eidad? Si algo p u e d e lim i­
t a r el p la c e r de esta c o n te m p la c ió n , h a b rá de s e r o
la e s tre ch e z de n u e s tr a s facultades, qu e nos p riv a
de la m a y o r p a r te de e sta s bellezas y perfecciones, o
la b re v e d a d de n u e s tr a s vidas, q u e n o concede tie m ­
po suficiente p a r a in s tr u im o s en ellas, Pero, n u e s tro
c onsuelo es que, si e m p le a m o s de form a valiosa las
fac u lta d e s que aquí se nos h a n otorgado, éstas se rá n
p ro lo n g a d a s e n o tra existencia, de m odo qu e nos
v uelvan a d o ra d o re s m á s perfectos de n u e s tr o H a c e ­
dor, y qu e todo c o m e tid o que no p u e d a s e r finalizado
a tie m p o sea un tra b a jo p a r a la e te rn id a d .

223
A DÍSSERTATJ.ON ON "f'Hi'í PASSIONS

213 T H E SC E P T IC

í h a v e long e n te rta s n e d a suspicion, w ith reg a rd


to th e decisaons of p h ilo s o p h e rs u p o n alí subjects,
a n d found in ínyself a g rea ter in clination to disp u te ,
th a n a ssent to th e ir c onclusión. T h e re is onc m isíake,
to w h ic h they seenm liable, a !m o st w ith o u t exception;
they confine too m u c h th e ir prin c ip ie s, a n d nmake no
a c co u n t o í th a t vast. variety, w hich na t u r e has so
m u c h affected in all h e r o p e ra íio n s, W hen a pbilo-
so p h e r h a s once la id hold of a favouríte principie,
w hich p e rh a p s a c co u n ts for m a n y n a tu ra ! effects, he
214 e xtends th e s a m e p rin c ip ie ov'er the w h o le c re a ü o n ,
an d reduces to it every phíen o m e n o n , th o u g h bv th e
m o st violen? a n d a b s u rd reasoning, O u r ow n m in d
beinj; naiTow a n d c o n tra c te d , we c a n n o t extent our
c o n c eption to t h e variety a n d extent of n atu re; b u t
im a g in e , th a t she is as m u ch b o u n d e d i 11 her opera-
tions, a s w-e a re in our speculation.
But if ever this infivmity of phiíosophers is 1:0 be
suspected on any occasion, it is in their reasonings
2 ¡3 a E! tex to o rig in a l de e ste en say o p u e d e e n c o n tra rs e en
G reen & G rose, vol. 3, pp, 213-231,

224
DISERTACIÓN SOBRfi LAS PASIONES

EL ESCÉPTICO5 213

H e a b r ig a d o la rg a m e n te so spechas respecto a las


decisiones de ios filósofos en to d a s las m a te ria s, v he
d e s c u b ie rto e n m í m a y o r inclinación a d is c u tir que
a a c e p ta r sus conclusiones. H a y u n e rro r al que p a r e ­
cen e s ta r e x p u e sto s casi sin excepción: lim ita n mu*
c h o sus p rin c ip io s y no tienen en c u e n ta en a b s o lu to
esa a m p lia d iv ersid a d q u e la n a tu r a le z a ba p e rse g u i­
do en to d a s sus opera c io n e s. C u a n d o un filosofo ha
a p re h e n d id o un p rin c ip io p o r el q u e siente p re fe re n ­
cia, que q u izá s explica m u ch o s efectos n a tu ra le s, e x ­
tiende el m is m o p rin c ip io a to d a la cre a c ió n y s o m e ­ 214
te a él c a d a fenómeno, a u n q u e sea por m edio de! r a ­
z o n a m ie n to m ás forzado y a b s u rd o ,2 S ie n d o n u e s tra
m e n te e s tre c h a y pobre, no p o d e m o s e xtend er n u e s ­
tros conceptos a la d iv ersid a d y e xtensión de la n a tu ­
raleza, a m en o s que im a g in e m o s que é s ta es tan li­
m ita d a en sus o p e ra c io n e s c o m o lo som os nosotros
en n u e stra especulación,
Pero, si h a y algo en lo q u e hem os de so s p e c h a r
esta d e b ilid a d de los filósofos, es en sus raz o n a m ie n -

1, É ste c ie rra la serie de c u a tro ensay o s (fcd¡cachi po r H u m e a


rt'p ro d u c ir, a n a !iz a r y. en m u ch o s casos, s a tiriz a r, los p a ra d ig m a s
filosófico -m o rales m ás liadiciorial.es en la h isto ria d e ia filosofía
e u ro p e a ,
2, Es la c ritic a tra d ic io n a l cu H um e a !a p asió n p o r i a s im p li­
cid ad , que «has been t he son re c oí’so m u ch false rea,son i ng ¡n phi-
io s o p h y » {£?. SB 298 t N P 172),

225
A D lSSIiR T A T lO N ON l ili PA SSIO N S

c o n c e rn in g h u m a n life, and th e m e lh o d s of a li a in ing


happíne.ss. In th a t case, thev a re led a s ir ay, rio): onlv
by liie iiarrow ness of th e ir u n d e rs ta n d in g s , but: by
th a t also of t h e i r passions. Almos! every one h a s a
p re d o m in a n ! inciination, to w h ic h his o th e r desires
an d alfections s u b m it, a n d vvhich g o v e m s him ,
though, p e rh a p s, w ith som e intervals, th ro u g h th e
w hole c o u r se of hís life. It is dil.Ticu.lt for h im to ap-
p reh e n d , th a t a n y thing, w hich a p p e a r s total)y in d il­
le re o t to h im , c a n e v e r give e n jo y n te n t to a n y p erson,
o r c a n possess t lia r m s , w h ic h a lto g e th e r e sca p e his
o bservation. His ow n p u rs u its a r e alw ays, in his ac-
count, íhe m ost engagíng: T he objects of his passion,
the m ost v a lu a b le: And th e road, vvhich he p u rsues,
the o n ly on e th a t leads to h a ppíness.
B u t w ould th e s e p re ju d ic e d re a so n e rs reflect. a
m o m en t, th ere a re m a n y obv io u s i n s t a n te s a n d a rg u -
m ents, sufficícnt to u n d e c eiv e them , a n d m a k e th e m
e n la rg e th e ir m a x im s a n d prin c ip ie s. Do they not see
the va st variety of in clin a tio n s a n d p u r s u its a m o n g
o u r species; w here e a c h m a n seem s fully satisíied
w ith his ow n course of lile, a n d w ould esteem it the
g re a te s t u n h a p p in e s s to be conílned to th a t of hís
nefg h b o u r? Do they not fecí in th em se Ivés, th a t w h a t
pleases at one tim e, disp le a se s at an o th e r, by the
c h a n g e of inciin a tio n ; a n d th a t it is noí: in íh e ir po-
wer, by th e ir u tm o s t elforts, to recall th a t taste o r ap-
petitc, wl'iich f o m ie rly b e sto w ed c h a rm s on w h a t
now a p p e a rs indifíerent o r d isag reca ble? W h a t is the
m e a n in g therefore of ihose general p reíe re n c e s of
the tow n o r c o u n tr y life, of a life o f a c tio n o r one of
pleasure, of ret i reinen! o r s o d e ty ; w h e n besides the
different in e lin a tio n s of different m en, every o n e 's ex-
p e rie n ce m ay convince h im , th a t each of these kinds
of life is a g re e a b le in its íu rn , a n d th a t th e ir variety
or th e ir ju d ie io u s m ix tu re chiefly e o n lrib u te s to the
re n d e rin g all of th e m agreeable.

226
DISERTACIÓN SGLÍIÍH t.AS l'AMi >M1

tos s o b re la vida h u m a n a y los m éto d o s de alt ,m/.ti


la felicidad. Hn ese caso, son e n g a ñ a d o s no sólo poi !,t
estre ch e z de sus e n te n d im ie n to s , sino ta m b ié n |»n
1.a d e sus pasiones. Casi c a d a u n o de ellos poseí ■uno
in clin a c ió n p r e d o m in a n te , a la q u e sus oíros de^-o',
y pasiones se som eten, y q u e le g o b iern a , , 11111<¡1 h'
q u izá s con a lg ú n interv alo, a lo la rg o d e to d o el 1 m
so d e su vida. Es difícil p a r a él c o m p r e n d e r q u e ;il
que a él le resu lta to ta lm e n te indiferente, pueda en
alg ú n caso p ro p o rc io n a r p la c e r a a lg u n a persona, u
p u e d a pose er a tra c tiv o s qu e esca p e n total m en¡e .1 mi
observación. Sus p ro p io s propósitos son sie m p re , en
su concepto, los m á s a tractivos; los objetos de su j i , i
sión, los m á s valiosos; y, el c a m in o qu e siguen, i-l
único qu e conduce a ia felicidad.
Pero, si estos razonadores con prejuicios re!le1*so
lia ra n p o r un m o m e n to , existen m u c h o s ejem plos \
a rg u m e n to s obvios, suficientes p a r a contradeeii le-,
y h a c erle s a m p l i a r sus m á x i m a s y principios. Nn
ven la a m p l ia v a rie d a d de in clin a c io n es y p m posiio',
q u e h a y en n u e s tr a especie, en la que c a d a h o n i h ir
parece to ta lm e n te satisfecho co n su p r o p io m odo de
vida y c o n s id e r a r ía la m a y o r infelicidad verse son te
tid o al del vecino? ¿No sienten en sí m ism o s i|iic lo
q u e place a uno, d e s a g r a d a a otro, p o r el c a m b io de
inclinaciones, y qu e no e s tá en su poder m o d íf ie a i.
m e d ia n te sus enc en d id o s esfuerzos, ese gusto o a p n i
to, q u e p iirn e ro veia a tra c tiv o s en lo que a h o ra le p;t
rece indiferente o d e s a g ra d a b le ? Por e o n s ig u ie n ír,
¿cuál es el significado de esas prefe re n c ia s generales
p o r la vida en la c iu d a d o en el cam po; p o r u n a vida
de ac ció n o u n a d e placer; de a p a r t a m i e n t o o de vida
social; c u a n d o , m á s a llá de las diferentes in clin acio ­
nes d e diferentes h o m b re s , la e x periencia de cad;i
u n o p u e d e convencerle de que c a d a u n o d e estos m o ­
dos d e vida es a g r a d a b le en su m o m e n to , y de que
su v a rie d a d o s u juiciosa m ezcla c o n trib u y e de m o d o
p rin c ip a l a volverlos a todos ellos a g ra d a b le s ?

227
A DISSER TAT)OH ON THE PASSIONS

But sha 11 this b u s in e s s be a llow ed to go alto-


gether at a d v e n tu re s ? And m u st a m a n có n su lt only
2 ¡5 his h u m o u r a n d incíination, in o r d e r to d e te r m in e his
course of life, w ith o u t e m p lo y ín g his rea so n to in-
form him w h a t ro ad is prefiera ble, a n d leads mosí su-
relv to happiness! Is there no difieren ce then be­
tw e e n o n e rm m ’s eo n d u e t an d a n o tb e r?
I an sw e r, there is a greaí: differenee. One m an,
foliowing his incíin a tio n , in c h u s in g his course oí
life, m a y cniplov m u c h s u re r m ea n s for su cceeding
th a n a n o th e r, w ho is 3ed bv his in cíin a tio n into the
s a m e co u rse of life, a n d p u rsu c s the s a m e objeet. Are
the riches the chief objeet oj y o u r des ¡res? Aequire skill
in y o u r profession; be diligent in the exereise of ít;
en la rg e the e i re le of y o u r f rienda a n d a c q u a in ta n e e ;
avoid plea su re a n d expense; and n e v e r be generous,
but w ith a view of g a in in g m o re th a n you cernid save
by frugal i ty. W ouid y o u aequire the public esteem?
G u a rd e qualiy ag a in st the e x tre m e s oí a rro g a n e e a n d
faw ning. Leí it a p p e a r that you set a valué upon
yourself, bul w ith o u t de sp isin g others. If you fall
into e ith e r o f l h e extrem es, you e íth e r provoke m e n ’s
p rid e by y o u r insolencc, o r teach th e m to despise vou
by y o u r titnorous sub m issio n , a n d by the m e a n opi-
nion w hich you seem to e n ie r ta in oí yourseli.
These, you say, a r e the m a x im s of comraor) prud-
ence, a n d discrelion; w h a t every p a r e n t incúlcales
on his child, a n d w h a t every m a n of sense. p u rsn e s
ín the c o u rse of life, w hich he h a s ehosen. —W h a t is
it th e n you desire m ore? Do you com e to a philoso*
p h e r as ío a e u n n in g m an, lo Jearn s o m e th in g by m a-
gic o r w iiehcraft, be yond w h a t c a n be k n o w n by
c o m n io n p r u d e n t e a n d dise re tio n ? —Yes; we c o m e to
a philosoplier to be instructed, bow we sball ebuse
o u r ends, m o re th a n th e m e a n s for a ttairiing these
ends: We w a n l to know w h a t desire we s h a ll gratífy,
w h a t passion we shall eompJy w ith, w h a t a p p e tite

228
E)]S tiRTACIÓN SOBRE LAS PASIONES

Pero, ¿ d e ja re m o s e s ta cue stió n to ta lm e n te al a r ­


bitrio de la suerte? ¿Debe un h o m b r e c o n s u lta r sólo
su h u m o r e inclinaciones, con el objetivo de d e te rm i- 215
n a r su m o d o de vivir, sin u tiliz a r su razón p a ra in­
fo rm a rle de qué c a m i n o e s preferible, y co n d u c irle
de fo rm a m á s se g u ra a la felicidad? ¿N o existe dife­
rencia ninguna, entonces, e n tre la c o n d u c ta de un
h o m b re y la de otro?
R e s p o n d o qu e existe un a g r a n diferencia. Un
h o m b re que, al e scoger su m o d o de vivir, sigue sus
inclinaciones, p u e d e e m p l e a r m edios m u c h o m ás se­
gu ro s p a ra te n e r éxito que o tro q u e es c o n d u c id o po r
sus inclinaciones h a c ia el m is m o m o d o de vivir y
q u e p e rsigue el m ism o objeto. ¿Son las riquezas el ob­
jeto prim ordial de nuestros deseos? A dquiere destreza
en tu profesión; sé diligente en su ejercicio; a m p lia
el círculo de tus a m ig o s y conocidos; evita el plac e r
y el exceso; y no seas generoso, si no es con m ir a s de
g a n a r m á s de lo qu e p u e d a s r e te n e r m e d ia n te la f r u ­
g a lid a d . ¿ Jjjg m n a s la estim a pública? Evita de igual
fo rm a los e x tre m o s d e la a rr o g a n c ia y del servilism o.
Deja q u e pa re z c a q u e te concedes valor, p e ro sin d e s ­
p r e c ia r a otros. Si caes en a lg u n o de los e x trem os, o
bien p ro vocas co n tu insolencia el orgullo d e los
h o m bres, o bien fes e n señ a s a d e s p re c ia rte p o r tu t e ­
m erosa su m isió n y p o r la pobre opinión qu e pareces
m a n t e n e r de ti m ism o .
Esas, se dice, son las m á x im a s del s e n tid o c o m ú n
y d e la discreción; lo q u e iodo p a d re i ncnlca en sus hi­
jos y lo que todo h o m b re con s e n íid o p e rsigue en el
t r a n s c u r s o d e la vida que h a elegido. Así pues, ¿qué es
lo q u e m ás deseáis? ¿Acudís al filósofo c o m o a un ex­
perta, p a ra a p r e n d e r a lgo m e d ia n te m agia o b ru jería,
m ás a llá de lo qu e p u e d e s e r conocido p o r el sen tid o
c o m ú n y la discreción? Sí; a c u d im o s a u n filósofo
p a ra s e r instruidos s o b re cóm o d e b e m o s escoger
nue stro s fines, m á s qu e sobre los m edios de lo g ra r
esos fines. Q u e re m o s s a b e r qué deseo satisfarem os,

229
A DISSI-ÍRTATiON ON lili- PASSIONS

we shall indulge. As to the rest, we trust: tí) corrímon


sense, a n d the genera) rnaxim s oí the worJd l'or o u r
in stru ctio n .
I a m sorry then, I h a v e p re te n d e d to be a phílo-
sopher: For I find y o u r q u e stio n s very perplexing;
and a m in danger, if m y a n s w e r he too rigíd a n d se-
veré, oí p assin g for a p e d a n t a n d .scholastic; ií jt be
too easy a n d free, of being taken Cor a p r e a c h e r of
více a n d inm oralU y. Hoxvever, lo satisiy you, I shall
deliver m y o p in io n u p o n the m a tte r, a n d shall only
des ¡re you to esteem it o í a s littie conseq u e o c e a s í
d o mvseli- By th at m e a n s you wil) n e ith e r th in k it
vvorthv of yo u r ridiculo u o r y o u r anger.
216 If we can de p e n d upon any p rin c ip ie , w hich we
lea rn írom p h ilosophy, this, 1 ihink, m ay be con -
sidered a s c e rtain a n d u n d o u b te d , that: th ere js n o ­
thing, in itself, v a lo a b le o r d e spicable, d e s ira b le or
hateful, b e a u ítíu l o r d e fo n n e d ; but th a t these attri-
bu tes a ris e írom the p a r t i c u l a r eonstitutioii a n d lab-
ríe of h u m a n s e n tim e n t a n d aífection. W hat seem s
th e m ost delicious food to one a n im a l, a p p e a r s loath-
s o m e to a n o th e r; W hat aflecls th e ieeJing of one with
delight, p ro d u c e s u n e a sin e s s in an o th e r. This is con-
fes.sed.lv th e c ase w úli re g a rd to all the bodíly senses:
But if w e e x a m in e th e m a t te r m o re a c c u ra te ly , we
shall find, th a t the s a m e ob se rv a tío n holds even
w here the m in d c o n c u rs w ith th e body, a n d .in ingles
its s e n tim e n t w ith th e e x te rio r a ppetite.
D esire this p a s s io n a te lover to give you a c h a ra c -
ter of his m istress: He will te i) you, th at he is at a
loss for w o rd s to d e s c rib e her e h a n n s , a n d will ask
you very seriously if e v e r you w ere a e q u a in te d w ith

3, Aquí (.romicir/a la ex p o sició n y d efen sa de la co n o cid a p o si­


ción gn o seo ío g ieo -m o ral anl.iobjet.ivisw y a n rírn ic io ria lista , q u e
conslinsvc u n o ele los p u n io s cení rales ele la [itica ele H u m e v q ue
en la in tro d u c c ió n a esr.e. tr a b a jo liem o s c o n sid e ra d o clav e p a ra la
identificación preferente ..que no io ta !... del personaje del Escep-
Lico con Hume. Esía posición, u u n o en su Faceta mora) como en

2 .3 0
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASIONES

qu é pa sió n consen tire m o s, qu é a p e tito saciares nos.


E n e] resto, n u e s tra instru cc ió n la confiam os al se n ­
tido c o m ú n y a las m á x im a s gen e ra le s del m undo.
Me temo, entonces, q u e lie s im u la d o se r un filóso­
fo, p o rq u e e n c u e n tro v u e stra p re g u n ta m u y s o r p r e n ­
dente, y c o rro el p eligro de p a s a r p o r u n p e d a n te , si
mi resp u e sta es d e m a s ia d o rígida y severa, y de ser
lo m a d o p o r un p r e d ic a d o r del vicio y la in m o r a li­
d a d , si es d e m a s ia d o suave y libre. Sin em b a rg o ,
p a r a satisfacerte, e x p o n d ré mi o p in ió n sobre el a s u n ­
to y d e searé sólo q u e la c o nsideres de tan poca tra s ­
c e n dencia com o yo m is m o hago. Por este m e d io no
la c o n sid e rará s m ere ce d o ra de tu b u rla ni de tu cólera.
Si p o d e m o s d e p e n d e r de a lg ú n p rincipio qu e 216
a p r e n d a m o s de la filosofía es éste, qu e pienso puede
s e r c o n s id e ra d o cierto e in d u d a b le : no hay n a d a en
sí m is m o valioso o despreciable, d eseable u odioso,
bello o deform e, sino que estos a tr ib u to s n a c en de la
p a r t i c u l a r c o nstitu ción y e s tr u c tu r a del se n tim ie n to
y alecto h u m a n o s . Lo qu e pa re c e lo m ás deliciosa c o ­
m id a a u n a n im a l resulta repulsivo a otro. Lo q u e
afecta ei s e n tim ie n to de u n o co n a g ra d o p ro d u c e d e s­
a g ra d o e n otro. Éste es ei caso de m odo m anifiesto
en lo qu e concierne a todos los sentidos corporales,
p e ro si e x a m in a m o s la cuestión de form a m á s p r e c i­
sa, d e s c u b rire m o s q u e la m is m a o b servación se m a n ­
tiene incluso c u a n d o la m e n te coincide con el cu e rp o
y m ezcla su s e n tim ie n to con el a p e tito e x te rio r.5
Pide a un a m a n te a p a s io n a d o q u e te dé una d e s ­
c rip c ió n de su a m a d a . Te c o n ta r á que no tiene p a la ­
b ra s p a r a d e s c rib ir sus e n c an to s y te p r e g u n ta rá
m uy s e ria m e n te si a lguna vez conociste a un a d iv in i­

za p u ra m e n te í¡ 11oseo üóg sea, p u e d e e n c o n tra rse ex p u e sla en d iv e r­


sos p a sajes de Jas « o b ras m ay o res» de I-hime; d r . p o r e je m p lo
T H N , SB 469 / FD 689; «Vico asid vinue., th erefare, muy be c o m ­
p a re d to so u n d s, co lours, iieai a n d coid, w h id t, aeeordhs.g lo m u ­
de n i p h ib s o p h y , ace n o t q u a lilie s m ob jeeís, b u t peí ve p iló n s io
die m in d».

231
A DIS.SERTATiON ON THK PASSJONS

a goddess o r a n ángel? 11 you a n s w e r th a t you never


vveic; He will tlien sav, that. it is im p o ssib le for you
to ío rm a c o n c ep tio n of such divine b e a u ties as those
w hich his e h a r m e r pos se,ss es; so c o m p íe te a shupe;
su ch w eJJ-proportioned features; so e n g a g in g an
air; such sw eetness of disposi.ti.on; such gaielv of bu-
m our, You c a n infer nothing, how ever, from a ü this
disc o u ise, b u t th a t the poor m an is in love; a n d thaí
th e general a p p e tite be tw e en th e sexes, w hich n a tu r e
ha s iníused into all a n im a ls , is in him d e te r m in e d ío
a p a rtic u la r objeet by so m e qualities, w h ic h give
h im pleasure. The sa m e divine c re a tu re , not only to
a differenl a n im a ), b u t al.so to a dUferent m a n , a p ­
p e a rs a m ere m oría! being, a n d is beheld w ith the
u t m ost indi ffe rene e ,
N a tu re ha s given all a n im á is a like p re ju d ic e in
Javour of their offspring. As soon as th e heJpless m-
fant sees the Üght, th o u g h rri cveiy o th e r eye it a p ­
p e a rs a d e s p ie a b le a n d a m is e ra b le c re a tu re , it is re-
g a rd e d by its íond p a r e n t w ith th e u tm o s t aífeetron,
a n d is preJerred ío everv o t h e r objeet, h o w e v e r per-
fect a n d ae co m p lish e d , The pa ssio n alone, arrsing
From th e origina] s tr u c tu r e a n d í’o r m a iio n of h u m a n
n a tu re , bestow s a valué on th e m ost insignificant ob
jecí.
We m ay push the s a m e o b s e rv a tio n fu rth e r, a n d
m ay co.ncJ.ude, th al, even w h e n the m in d o p e ra le s
alone, an d feeling the sen tim e n t oí b ia m e o r appro-
bation, p ro n o u n ce s one objeet d e ío rm e d a n d odious,
a n o th e r be a u íil’ul a n d a m ia b le ; I say, that, even in
2 / 7 thrs case, those q u a litie s are not reallv in the objects,
b u t beiong entireíy to the s e n tim e n t oí t h a t m in d
w hich b iam e s o r praises. I gran!, th at it wiJI be m ore
di.ffie.u1t to m a k e this p ro p o sitio n evident, a n d as it

4. T ra s este lip a de califícsHjvos se esconde ia en«md¡<Jü. pokv


inscii de H u m e en c o n tr a d d r a c i o n a li s m o y o b je tiv ism o m orales
q ue, so bre io do on i;i person» d e W illiam W o ib s k m (1659-1724),

232
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASIONES

d a d o a un ángel. Si resp o n d e s q u e n u n c a , e n tonces


te d irá qu e es im p o sib le que p u e d a s fo rm a rte una
idea de bellezas tan divinos c o m o las q u e posee su
e n c anto; u n a figura ta n c o m p le ta ; rasgos bien p r o ­
porcionados; un a ire tan a tra ctiv o ; d u lz u r a de á n i ­
mo, jovialidad. S in e m b a rg o , d e lodo este d iscurso
n o pu e d e s inferir sino q u e el p o b r e h o m b re está e n a ­
m o ra d o , y que el a p e tito general e x is te n te en tre los se­
xos, que la n a tu r a le z a ha in tro d u c id o en lodos los
a n im a le s , en él e stá d e te r m i n a d o con respecto a un
objeto p a r tic u la r a c a u sa d e u n a s c u a lid a d e s q u e le
p r o p o rc io n a n placer. La m is m a c r i a tu r a divina, no
sólo p a ra un a nim al diferente sino ta m b ié n p a r a un
h o m b re diferente, resulta un sim p le ser m o rta l y es
c o n te m p la d a con la m ayor indiferencia.
La n a tu r a le z a ha p r o p o rc io n a d o a todos los a n i ­
m ale s u n p reju icio sim ila r en favor de sus crias. En
c u a n to el indefenso retoño ve la luz, a u n q u e p a r a
c u a lq u ie r otro ojo resu lte u n a c r i a tu r a d e sp re c ia b le
y m ise ra b le, es c o n s id e ra d a p o r su a rd ie n te p a d re
co n el m a y o r afecto y es p refe rid a a c u a lq u ie r otro
objeto, p o r m uy perfecto y d o ta d o qu e sea. La pasión
p o r si sola, al su rg ir de la e s tr u c tu r a y c onfo rm ación
orig in a l de la n a tu ra le z a h u m a n a , c oncede v a lo r al
m ás insignificante objeto.
P odem os llevar la m is m a o b servación m á s a llá y
c o n c lu ir que, incluso e u a n d o la m e n te o p e ra p o r sí
sola y, e x p e rim e n ta n d o el se n tim ie n to de c o n d e n a o
a p ro b a c ió n , de c la ra u n objeto deform e y odioso, o tro
bello y deseable, incluso e n ese caso, sostengo que
esas c u a lid a d e s no e s tá n re a lm e n te en los objetos, 217
sino q u e p e rtenecen to ta lm e n te al s e n tim ie n to de la
m e n te q u e c o n d e n a o alaba. A dm ito q u e s e rá m ás d i­
fie i I h a c er evidente —y por así decirlo, p a l p a b l e ..
e s ta proposición a p e n s a d o re s negligentes,4 p o r q u e la

se rá n una referen cia (T ilica c o n sta n íe p o r p a rte d e H um e, Cir, ;)


este re sp e c to III \ SB 46J n, / FD 679 n.

233
A D1SSERTA.TIO.N ON M il. PASSiOMS

wcre, pa lp a b le, to negligent thinkers; beca use n a ture


is m oj e uniform in the s e n tim e n ts o í íhe m in d th a n in
m o st teelings o í th e hody, an d p ro duces a n e a r e r re-
s e m b la n e e in the m w a r d t h a n in the o n tw a r d p a rt of
h u m a n kind. T here is som e thing a p p ro a c h ín g to p r i n ­
c ipies in m e n ta l tastes; a n d crilics can rea so n a n d dis­
p u te m o re plausrhly th a n eooks o r p e riu m ers. We
rnay observe, how ever, th at this u n ilo r m itv a m o n g
h u m a n kind, h in d e rs not, but th a t th e re is a c o n sid e ­
rab le d iv e rs h v in the s e n tim e n ts o í b e a u ty a n d w o rtb ,
and th a t educa tion, c u sto m , prejudice, e a p rice a n d
huroour, ire q u e n tly varv o u r tasto of ibis kind. You
will n e v e r convince a m a n , w ho is noí a e c u sto m e d to
i t a l í a n m usic, an d h a s not an e a r to fodovv its intrin-
eaeies, th a t a s c o t c h tu n e is not p relerab ie. You have
not even a n y sim ple a r g u m e n t, be vond y o u r ow n tas-
te, w h ic h you c a n e n ip lo y in y o u r behalf: And ío y our
a n ta g o n is t, his p a r t i c u l a r taste will a lw a y s a p p e a r a
m o re c onvineing a rg u m e n t to the e o n tra ry . If y o u be
wise, each of you will allow , th a t the o ih e r m ay be in
th e ri.gh.t; a n d h a v in g m a n y o th e r instanees of this di-
vcrsily of taste, you w ill b o th eooíess, that b eauty and
w'orth a re m erely oí a relativo na ture, a n d consist in
an a g re e a b le s e n tim e n t, p ro d u c e d by a n object in a
p a r t i c u l a r m in d , a c e o rd in g to the p e c u lia r s tru e fu re
a n d c o n stitu í ion o í th a t m in d .
By th is diversitv ol se n tim e n t, o b se rv a b le in h u ­
m a n kind, n a tu re has, p e rh a p s, in te n d e d to m a k e us
sensible o í h e r a u th o ritv , a n d let us see w h a t sur-
p riz in g c h a n g e s she eould p ro d u c e on th e passions
an d desires of m a n k in d , m erefy by íhe chango oí
th e ir rnw ard íabrie, w ith o u t any a lte ra tion on the

5. Es c ie rto que; on e ste ('ragm onto y on o tro s íe.\kw> ---p rin c i­


p a lm e n te en ,4 Dialogue.1, en Ei SB 324 y ss. / NP 207 y ss. ■■■■•■H u m e
in siste en los elem en to s relativ o s do las ti is ti a cio n e s m o ra les; no
o b sta n te , no se ría corro o io e x tra e r d e ah í « n a in te rp re ta c ió n ra d i­
c a lm e n te rd a i.ie isía do su. É tica, p o r la sim p le ra zó n do q u e oslo

234
DISERTACIÓN SOBRE LAS 1’ASiONB.S

n a tu ra le z a es m á s u n ifo rm e en los se n tim ie n to s de


ía m e n te q u e en la m ayoría de las se nsaciones del
cuerpo, y p ro d u c e u n a m a y o r se m e ja n z a en la p a rte
in te rio r del género h u m a n o qu e en la exterior. Existe
algo p a re c id o a p rin c ip io s en los gustos m entales, y
los críticos pueden r a z o n a r y d i s p u t a r m ás p la u s ib le ­
m e n te q u e los cocineros o p e rfu m istas. Sin em b a rg o ,
d e b e m o s o b s e rv a r qu e esta u n ifo rm id a d del gé n e ro
h u m a n o no va m ás allá, sino qu e existe u n a c onside­
rable d iv ersidad en los se n tim ie n to s de belleza y va­
lo r y que la e d ucación, la c o s tu m b re , el prejuicio, el
c a p richo, y el h u m o r, v a ría n fre c u e n te m e n te n u e s tro
g u sto de este tipo. N u n c a c o n v e n ce rás a un h o m b re ,
qu e no e s tá a c o s tu m b ra d o a l a m ú sic a i t a l i a n a y no
tiene o íd o p a ra s e g u ir sus com plicaciones, de que
un a to n a d a e s c o c e s a no es preferible. A parte de tu
p r o p io gusto, no tienes ni un sim p le a r g u m e n to que
p u e d a s e m p l e a r en tu a y u d a , y, p a r a tu an ta g o n ista ,
su g u sto p a r t i c u l a r le p a re c e rá s ie m p re un a r g u m e n ­
to m á s c o nvincente que el c o n tra rio . Sí sois sabios,
c a d a uno conc ed e réis qu e el o tro p u e d e e s ta r en lo
cierto y, h a b ie n d o oíros m u c h o s e je m p lo s de e s ta di­
v e rsidad de gusto, a m b o s confesaréis que la belleza
y el v a lo r son s im p le m e n te de una n a tu ra le z a relativa
y consisten en un se n tim ie n to a g ra d a b le p ro d u c id o
p o r un o b je to en u n a m ente concreta, de a c u e rd o con
la p e c u lia r e s tr u c tu r a y co n stitu c ió n de esa m ente.'’
M ed ian te esta d iv ersid a d de se n tim ie n to s o b s e r­
v a b le en el género h u m a n o , 1.a n a tu ra le z a , quizás, ha
p r e te n d id o h a c e rn o s conscientes de su a u to r id a d y
hac ern o s ver q u é s o rp re n d e n te s ca m b io s p u e d e p r o ­
d u c ir en las pasiones y deseos de la h u m a n id a d , s im ­
p le m e n te con el c a m b io de so e s tr u c tu r a in te rn a, sin

tip o d e afirm a c io n e s d e b e n ser c o n te m p la d a s a la luz de la teo ría


g e n eral de H u m e so b re la se m e ja íizís c s t r u e í u r a l (le l a s d iv e rsa s y
p a rtic u la re s n a iu ra lc z a s h u m a n a s . Así pues, el re la tiv ism o de
H u m e , e n u n a c o n sid era c ió n g l o b a l y no frag m e sn aria d e s u p e n -
sa m ie n ío . p are c e se r «sólo relativ o » .

235
A D1SSERTAT10N ON THE PASSIONS

objects, The v u lg a r m ay even be convinced by this


a rg u m e n t: B ut m en , a c c u s to m e d to th in k in g , m av
dravv a m o re con vine ing, at lea st a m o re genera.], a r ­
g u m e n t, fro m the very n a tu r e of th e subject,
In the o p e ra tio n of reasoning, th e m in d does
n o th in g h u í run. o v e r its o bjects a s they a r e su p p o sed
to s ta n d in r e a iity , w ith o u t a d d in g any th in g to
th e m , o r dirm n ish in g any th in g irom th em , If I exa­
m in e th e i'íoi.o.M \K a n d copiírnícan Systems, í endea-
vour only, by m y e n q u h ie s , to kn.ow lite real sini-
a tio n of th e p lan e ts; th a t is. in o th e r w o rd s, I endea-
vo u r to give th e m , in m y c onception, th e s a m e rela-
2.18 íio m , th a t they h e a r to w a rd s each other' ií) th e hea-
vens, To th is o p e ra tio n oí th e m ind, theiefore, th e re
seem s to be alw a y s a real, th o u g h often a n u n k n o w n
s t a n d a r d , in th e n a tu r e of th in g s; ño r is tru th or
falsehood v a ria b le by the va rio u s a p p re h e n s io n s of
m an k in d , Though all h u m a n race sh o u ld for ever
conc lu d e , th a t th e su n m oves, an d th e e a r th re m a in s
at rest, íhe su n stirs not a n in e h from his place for
all these rea so n iugs; a n d su ch eonc lu sio n s a re etern-
ally íalse a n d erroneous,
.But th e ca se is n o t th e s a m e w ith th e q u a litie s of
b em iíifu i and. dejorm ed, des irabie a n d odious, as w ith
tru th a n d íalsehood. In th e fo rm e r case, íhe m in d is
not eo n te n t w ith nterely su rv e y in g its o b jects, as
they s ta n d in them sel ves: It al so feels a s e n tim e n t of
d elig h t o r u n c a sin e ss, a p p r o b a ú o n o r h la m e , con-
sequent lo th a t survey; an d this s e n tim e n t d e te r ­
m in e s ii lo aiíi.x th e ep ithel b e a n ü fu lo r deform ed, dtisir-
rabie or odious. N ow , it is e v ident, th a t this senti-
m ent m u sí d e p e n d upon the p a r t i c u l a r í a b iie or
s tr u c tu r e of the m in d , w h ie h e n a h le s su ch p a r t i c u l a r
fo n n s to o p é ra te in su c h a p a r t i c u l a r m ariner, a n d
p ro d u c e s a s y m p a t h y o r con.l:brnsit:y b e tw e e n th e
m in d a n d its objects, Vary the s tr u c tu r e of th e m in d
o r i n w a rd o rg a n s , th e s e n tim e n t no lo n g er follows,

236
DISERTACIÓN S O B R E L A S S>AMOM|-s

a lte ra c ió n ningu na en los objetos. El vulgo p u e d e s e t


incluso convencido p o r e ste a rg u m e n to , p e r o el h o m ­
bre a c o s t u m b r a d o a p e n s a r p u e d e c o n s t r u i r m i a r g u ­
m e n to m á s convincente, o a l m en o s m á s g e n e r a l , ;i
p a r t i r de la n a tu r a le z a m i s m a de la cuestión.
E n la o p eración de ra z o n a r, la m e n te no hace
si no d isc u rrir p o r sus objetos c o m o se su p o n e que
son en rea lid a d , sin a ñ a d i r n a d a a ellos o resla rles
cosa alguna. Si e x a m in o los sis te m a s p to lem a íco y
COPERNICANO, con m is investigaciones sólo p re te n d o
conocer la situ a c ió n real de los p lanetas, esto es, p re ­
tendo, en o tra s p a la b ra s , d a rle s en rni concepción las
m is m a s relaciones qu e tienen en los cielos unos con 218
otros.. P o r consiguiente, pora e s ta op e ra c ió n de la
m ente parece h a b e r s ie m p re un p a tró n real, a u n q u e
a m e n u d o desconocido, en la n a tu r a le z a de las cosas:
la v e rd a d o falsedad no v a ría n p o r o b ra de las d iv e r ­
sas a p re h e n s io n e s de la h u m a n id a d . A unque to d a la
raza h u m a n a concluyese s ie m p re q u e el so! se m ueve
y la t ie r r a p e rm a n e c e en reposo, el sol no se de sp la z a
u n a p u lg a d a de su sitio p o r todos estos r a z o n a m ie n ­
tos, y tales conclusiones son e te r n a m e n te falsas y
e rróneas,
Pero el caso en lo que resp e c ta a ias c u a lid a d e s
de bello o deforme, deseable u odio&o, no es igual que
con la verdad o falsedad. E n el p r im e r caso, la m ente
no se c o n te n ta con c o n te m p la r s im p le m e n te los ob je ­
tos tal c o m o son en si m ism os; siente ta m b ié n u n
s e n tim ie n to de deleite o d e sagrado, a p ro b a c ió n o
c o n d e n a, corno consecuencia de tal c o n te m p la c ió n , y
este s e n tim ie n to le lleva a a tr i b u ir los epítetos de be­
llo o deforme, de deseable u odioso. Ahora bien, re s u l­
ta e v idente que este se n tim ie n to debe d e p e n d e r de ia
fáb rica o e s tr u c tu r a p a rtic u la r de la m ente, q u e c a ­
p a c ita a tales form as p a ra o p e ra r de esa m a n e r a p a r ­
tic u la r, y p ro d u ce s im p a tía o co n fo rm id a d e n tre los
órg an o s y sus objetos. V ariad la e s tr u c tu r a de la
m e n te y el se n tim ie n to no p e rd u r a rá , a u n q u e la íor-

237
A DSSSBRTATfON ON: THEi PASSIONS

th o u g h th e for ni r e m a in s th e sa m e . T h e se n tim e n t
b e in g difierent from th e object, a n d a risin g from its
ope ra tso n s upon the o r g a n s of th e m in d , an a lte ra -
tion u p o n the la tte r m u st vary t h e elíect, ñ o r can the
s a m e object, p re s e n te d to a m in d totally different,
p ro d u c e t h e s a m e sentim ent.
T his conclusión every one. is a p t to d r a w of him -
seli:, w ith o u t m u c h philosophy, w h e re th e s e n tim e n t
is e v id e n tly d isiin g u is h a b le from th e object. W ho is
not sensible, th a t pow er, a n d glory a n d vengeance,
a r e not d e s ir a b le of them selves, but d e riv e a ü their
v a lu é from t h e s tr u c tu r e of h u m a n passions, which
begets a desire to w a rd s s u c h p a rtic u la r pursu its?
But w ith re g a rd to b e auty, e ith e r n a tu r a l or m o ra l,
the c a se is c o m in o n ly supposed to be different. The
a g re e a b le q u a litv is th o u g h t to lie in the object, not
in the se n tim e n t; a n d th a t m ere 1y be c au se the senti-
rnent is not so tu rh u le n t an d violent as to d istin g u ish
itself, in a evident m a n n e r, from the p e rc e p tio n of
th e object.
But a little reílection suf fices to d istin g u ish th em .
A m a n m a y know exactly all t h e c irelés a n d eUipses
o f th e c o p e r n íc a x svstem , an d a ll the irr e g u la r spi-
rals of th e PTOI.o m a k , w ith o u t pereeivíng th a t the
2A9 fo rm e r is m o re b e a u tifu l th a n th e latter. Euci.ro lias
fully e x p la m ed every q u a litv of th e circle, b u t has
not, iii any p ro p o sitio n , said a w o rd of its b e a u ty .
T he rea so n is e v id e n t. B e auty is not a q u a litv of the
circle. It lies not in an y p a r t of th e line w hose p a r ts
are all eq u a lty d is ta n t Irom a c o m m o n center. It is
only the effect, vvhich th a t figure p ro d u c e s u p o n a
m in d , w h o se p a r t i c u l a r fabric o r s tr u c tu r e re n d e rs it
susceptible of su c h se n tim e n ts. In vain w ould you
look'for ii in th e circle, o r seek it, either by y o u r sen-
ses, o r by m a th e m a tic a l reasonings, in all th e p r o ­
pe rú e s of th a t figure,
The m a th e n ia ü c ia n , w ho took no o ther p le a s u re

238
DISERTACIÓ N S O B R i; ¡LAS PANSONKN

m a p e rm a n e z c a igual. S ie n d o el se n tim ie n to diíeren-


t.e del objeto, y n a c ie n d o de ¡as o p e ra c io n e s d e este
sobre los ó rganos de ki m en te , u n a a lte ra c ió n de e sta
m is m a debe v a ria r el efecto y el m is m o o b jeto n o p o ­
drá p ro d u c ir el m is m o s e n tim ie n to p u e s to a n te una
m e n te to ta lm e n te diferente.
H a s ta qué p u n to es discerní ble de form a evidente
el se n tim ie n to de! objeto, co n stitu y e un a conclusión
que c a d a uno p u e d e e x tr a e r de sí m ism o sin m u ch a
filosofía, ¿Quién no siente que el poder, y la gloria,
y la venganza, n o son d e sea b les por si m ism os, sino
q u e d e riv a n to d o su v a lo r de la e s tr u c tu r a d e las p a ­
siones h u m a n a s , q u e p r o d u c e n un deseo de tales fi­
nes p a rtic u la re s ? Pero, con resp e c to a la belleza, ya
sea n a tu ra l ya m o ra l, se su pone c o m ú n m e n te qu e la
c ue stió n es diferente. La c u a lid a d a g ra d a b le se s u p o ­
ne q u e reside en el objeto, no en el se n tim ie n to , y
sólo p o rq u e el s e n tim ie n to no es san t u r b u le n to o
violento com o p a ra d istin g u irse en sí m ism o , de for­
m a evidente, de la p e rc epción del objeto.
Mas, un a p e q u e ñ a reflexión b a s ta p a r a d is tin g u ir ­
los. Un h o m b re p u e d e conocer de m odo exacto todos
los círc u lo s y elipses del s is te m a c o p e r n i c a n o , y to ­
d a s las irre g u la re s espirales del p to í.í.:,m a íc ü , sin p e r ­
c ibir qu e el p r im e r o es m ás bello que el últim o. Eli- 219
c i i D E S ha ex p lic ad o d e m o d o c o m p le to c a d a c u a lid a d
del círculo, pero, en n in g u n a proposición h a dicho
p a la b r a a lg u n a s o b re su belleza. La raz ó n es e v id e n ­
te, La belleza no es u n a c u a lid a d del círculo. N o re­
side en n in g u n a p a r le d e la línea cuyos p u n to s son
todos e q u id is ta n te s d e cu a lq u ier c e n tro c om ún. Es
sólo el efecto que esa figura p ro d u c e sobre u n a m e n ­
te, cuya p a rtic u la r f á b ric a o e s tr u c tu r a la vuelve su s ­
ce p tib le de tales sentim ientos. La b u sc ará s en vano
en el círculo; in v estigarás err vano to d a s las p ro p ie ­
d a d e s de esa fig u ra con tus sentidos o m e d ia n te r a z o ­
n a m ie n to s m atem áticos.
El m ate m á tic o , qu e no o b tu v ie ra otro p lacer de

239
A BIASí-liTATiON' ON THE PASSIONS

ín r c a d in g V i r g i l , b u l th a t of exami.ni.ng E n e .Vs voy-


age by the m ap, m i g h t perfcetly u n d e rs ta n d th e mea-
fiiñ g of every Latín word, e m p lo y e d by th a t divine
í-UJtiKír; and uonsequcnily, m ig h t have a dísUncí idea
oí íhe whoie n a rra ! ion. lie w ould even have a m ore
distíncl. idea of ít, ih a n they eould a tt a in w h o had
noí ssudkíd .so exactly th e g e o g ra p h y of the poern. He
knew, therefore, every thing m th e poem : But he w as
ígnoram oí its beautv; becan.se the heauty, p ro perly
speaking, ¡íes not in the poem, b u t ín the sen tim e n t
or ta.ste of the rea de r, And w h e re a m a n h a s no such
deíicacv of tem p e r, a s to m ak e h im feel this senlí-
rnenl, he m u sí be ignoran! of th e beauty, th o u g h pos-
s e s s t ’ d of the Science a n d u n d e r s t a n d in g of a n ángel.*

* Were J noí aíraid of appearíng too philosophícal, 1


should re mind my veader of that Jamóos doctrine, suppos-
ed tobe íuíly provee! in modero times, "That tastes and <:o-
lours, and all other sensible qualities, lie not ín the bodíes.
bul merely in the seiises.” The case ís the same with beauty
and defanníty, v’írtue and více. This doctrine, however,
tatit’s oíi no more from the reaiity of the ¡áster qualities,
¡han Irom thut of íhe former; nor need it give any umbrage
eithti'to criti.cs or ¡ñoratisis, Tho’ colouts were aílowed to
lie only ín the eye, would dyers or painters ever be less re-
gardfd or esteemed? There ís a .suffkieni uniforuiíty ín the
senses and feeiíngs oí' mankind, to make all. these qualities
the objects oí art and .reasoning, and to have the greatest
ínfluenee on life and rnanners. And as his ceriaín. that the
di seovery above-rrientíoned ín natural phiiosophy, makes
noaiteratíon on action and conduct; whv should a like dís-
covepy in moral philosophv make any aheration?

240
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASIONES

leer a V i r g i l i o qu e el de e x a m i n a r con el m a p a el viaje


de E n e a s , p o d r ía c o m p r e n d e r p e rfe c ta m e n te el signi­
ficado de c a d a p a la b r a la tin a e m p le a d a p o r el divino
a u to r y, en c o n secuencia, p o d ría te n e r un a idea p re c i­
sa de la n a r r a c ió n c o m pleta. In clu so te n d ría u n a idea
m á s p re c is a de ella qu e la que o b te n d r ía n quienes; no
h u b ie s e n e s tu d ia d o tan e x a c ta m e n te la geografía del
po e m a . C onocería, p o r consiguiente, c u a lq u ie r a sp e c ­
to del p o e m a , p e ro d e sconocería su belleza, p o rq u e la
belleza, h a b la n d o p ro p ia m e n te , no resid e en el poe­
m a, sino e n el sent im ie n to o g u sto del lector. Y cuan ­
d o un h o m b r e no tie n e tal d e lic ad e z a de g u sto com o
p a ra h a c e rle e x p e r im e n ta r este se n tim ie n to , no puede
sino d e s c o n o c e r la belleza, a u n q u e sea p o seedor de la
ciencia y el e n te n d im ie n to de un ángel.*

S i no tei n iese pa rec er d e m as ia d o fi io só f:ico, reco rd a r fa


& mi lector esa famosa doctrina, que se supone ha sido proba­
da totalmente cis los tiempos modernos; «Que sabores y colo-
re s , y tod a s 1a s d ern á s cu a !id a eles se ns ib Ies, no res id en en 1os
cues pos, sino simplemente en los sentidos». Es el mismo caso
de la belleza y la deformidad, de la virtud y el vicio. Por mu­
cho que esta doctrina niegue la realidad de estas últimas cua­
lidades no más que la de las primeras, rio es necesario que
ocasione peligro alguno a críticos o moralistas. Aunque se
concediese que los col os_es residen sólo en e! ojo, ¿serían algu­
na vez tintoreros y pintores menos ¡'espetados o estimados?
Hay suficiente uniformidad en los sentidos y sentimientos de
Sa humanidad, para hacer de todas estas cualidades los obje­
tos del. arte v del razonamiento, y que tenga» la mayor de las
influencias en la vida y en las costumbres. Y de la misma for­
ma que es cierto que el descubrimiento de la filosofía natural
antes mencionado no produce alteración ninguna en la a c ­
ción y en la conducta, ¿por qué produciría altes-ación alguna
un descubrimiento similar en la filosofía moral?11

6, En esia n ota se ap re c ia p e rfe c ta m e n te el d o b le c a rá c te r de i


e sc e p tic ism o de H um e: ra d ic al, en p rim e r lu g ar, e n lo que resp ec­
ta a Jíi c rític a del o b je tiv ism o m o ra l ra c io n a lista , pero, en seg u n d o
1u ga r, m u d e ra d o e o lo que respecUi ü 1h a r sicu 1a e són d e co 11s Uj 11 c i a
y variabilidad d e n tro de su te o ría de la n a tu ra le z a hum ana..

241
A IHSSMÍ l . \ I l u \ OSi T H E PAS.SfON.S

T he inference u p o n íhe w hole ís, th a t il is noí


from th e valué o r w o r th oí th e object, w h ic h a n y per-
son put sucs. that we c a n d e te r m in e his e n jo y m e n t,
h u t inerely from th e passion w ith w hich he p u rsu e s
ít, an d íhe success vvhich h e m eé is w ith in hís pur-
suh. O bjects have ab so lu te ly no w o rth o¡' valué in
theinselves. They deriv'e th e ir w o rth m ere ly from the
passion. If that. be strong, a n d sleady, a n d success ful,
th e p erso n is ha p p y . It cannot. r e a s o n a b ly be doubt-
2 2 0 ed, b u t a lillle m iss, dressed in a new gow n for a
dancing-school bal!, receives as c o m p le a t e n jo y m e n t
as the grea lest orato r, w ho t i i u m p k s in th e splend
o u r of hís e loquenee, w hile he g o v e m s th e passions
an d resoíuííons of a n u m e ro u s assem bly,
AU th e difíerenee, therefore, b e tw e e n on e m a n
a n d a n o th e r, w ith reg a rd lo life, consists e it h e r in the
passion, o r ín th e e n joym enl: And these differenees
are s u íf i d e n t to pro d u ce th e w íd e e x tre m e s oí h appi-
ness a n d mísery,
To be hap p y , th e p a ssio n m u st n e ith e r be too vio-
lent ñ o r loo rem iss, In th e íirsi case, th e m in d is in
a p e rp e tu a l h u r r v an d tu m u lt; in th e s e c o n d . ít sinks
into a d i s a g r e e a b k in d o le n te a n d lethargy,
To be h a p p y , the p assio n m u sí be benign a n d so­
cial; noí ro u g h o r íieree, The aífections of the l a t te r
kind a r e not n e a r so a g re e a b le to th e íeeling, as those
ol th e form er. W ho will c o m p a r e r a n c o u r an d a n im o
sity, e nvy a n d revenge, lo frie n d sh íp , benign itv, ele-
m enev, an d g ra títu d e ?
To be ha p p y , the passion m u st be chearfuJ a n d
gav, not gloom y a n d m elaneholy. A p ro p e n s ity to
hope a n d joy is real riches: O ne to fear a n d sorrow ,
real poverty,
S o m e p a ssio n s or ín clin a tío n s, in th e enjoym enl of
th e ir object, a r e not so e s te a d v o r c o n s ta n t a s oíhers,
ñ o r convey such d u r a b le p le a s u re a n d satis tac tion.
P hílosophícat devoi ion, for insta rice, like the e n th u

242
DISERTACIÓN SOERIi i. AS PASIONES

La inferencia de c o n ju n to es q u e podernos d e te r ­
m ina]' el p la c e r de una p e rs o n a n o a p a rtir del v a lo r
o m é r ito del objeto qu e persigue, sino sim p le m e n te
a p a r t i r de la p a sió n con qu e lo persigue, y del éxito
que logra e n su propósito. Los objetos no tienen a b ­
s o lu ta m e n te n in g ú n m é rito o v a l o r e n si m ism os. De­
rivan su m é rito s im p le m e n te de la pasión. Si ésta es
fuerte, c o n s ta n te y a fo rtu n a d a , la p e rso n a es feliz.
P o r o tro lado, n o pu e d e d u d a rs e de fo rm a ra z o n a b le
que un a jovencita, v estida con un tra je nuevo p a r a
u n baile escolar, o b tie n e un p la c e r ta n c o m p le to 220
c o m o el m ás g r a n d e o ra d o r, que triu n fa , en el es­
p le n d o r de su elocuencia, m ie n tr a s g o b ie rn a las p a ­
siones y resoluciones de u n a n u m e r o s a a sa m b le a .
Por consiguien te, to d a s las diferencias entre u n
h o m b re y o tro en lo q u e resp e c ta a la vida residen o
en la pasión o en el placer. Y estas diferencias son su­
ficientes p a r a p r o d u c ir los d ista n te s e x tre m o s de la.
felicidad y la m iseria.
P a ra ser feliz, ía p a s ió n no debe se r ni d e m a s ia d o
violenta ni d e m a s ia d o indolente. En el p r im e r caso, la
m ente e s tá en p e rp e tu a a g ita ció n y conm oción; e n el
segundo, cae en u n a d e s a g r a d a b le p e re z a y letargo.
P a r a ser feliz, la p a sió n d e b e ser b e n ig n a y social,
n o á s p e ra o salvaje. Las pasiones de esta ú ltim a c la ­
se rio e stá n t a n ce rc a de s e r a g ra d a b le s al s e n tim ie n ­
to c o m o las de ía p rim e ra . ¿Q uién c o m p a r a r á el re n ­
cor y la a n im o s id a d , la en v id ia y la venganza, con la
a m ig a b ilid a d , la b e n ig n id a d , la c le m en c ia y la g r a ti­
tu d ?
Para ser feli/:, la pa sió n debe se r alegre y b r illa n ­
te, no s o m b ría y m elancólica. Una inclinación h a c ia
la c o n fia n za y la a le g ría es u n a a u té n tic a riqueza;
h a c ia el m iedo y la tristeza, u n a a u té n tic a m iseria,
A lgunas p asiones no son tan firm es o c o n sta n tes
c o m o o tra s en el disfrute de sus objetos, ni t r a n s m i ­
ten un p la c e r y u n a satisfacción tan p e rd u ra b le s . Por
ejem plo, la devoción filosófica, igual qu e el en tu,si a s -

243
A DÍSSÍ:;KT¡VnON ON THE PASSIONS

si a sm of a poet, ts th e tra n s ito rv effecí oí high spirits,


grea t leisure, a fine genius, a n d a h a b ií of stu d y a n d
con te n ip la tio n : But rsotwith.standing all these cir-
cu ni st anees, an a b s tra e t, invisible objeet, like that
w h ic h n atural religión a lo n e p re s e n ts to us, c a n n o t
long a c tú a te th e m in d , or b e of any m o rn e n t in life.
To vender íhe p assio n of c o n tin u a n ce , we find som e
m eth o d of aífccting th e senses a n d im a g in a (ion a n d
m u st e m b r a c e som e historical, as well as philosophi-
cai a c co u n t of í h e divinity. P o p u la r su p e rstitio n s a n d
obse rv a n c e s a re even found to b e of use in this partí-
cu lar.
T h o u g h íh e te m p e rs of m e n b e very diSfercnt , yet
w e m av safely p ro n o u n c e in general, th a t a life of
p le a s u re c a n n o t supporl. i ts d f so long as on e of bu si­
ties s, but is m u c h m o re subject to satietv a n d dis-
gust. The a m u s e m e n ts , w hich a r e íh e m ost d u rab le ,
have all a m ix tu re of a p p l k a t i o n a n d a tte n tio n in
them ; su c h a s g a m in g a n d h u níing. And in general,
busíness a n d acíion filí u p all th e grea t vacancies in
h u m a n lile,
221 But w h e re the t e m p e r is tire best disposed for any
enjoym ent, th e o bjeet is often w anting: And in this
respeet, t h e passions, w hich p u rsu e externa! objects,
e o m r i b u te not so m u c h lo h a p p in e s s , as íhose w h ic h
rest in ourselves; since we a r e ne ith e r so cei i.-nn oí
a tta in in g such objects, nor so se cu re in possessing
them , A p assio n for lea rn in g is p íele rabie, w ith re-
g a rd to ha p p in e ss, to one for riches.
S o m e m e n a r e possessed of grea t s íre n g th of
m ind; a n d even w h e n they p u r s u e externa! objects,
a r e not m u ch affected by a d is a p p o in lm e n t, but re
new their a p p lic a tio n a n d in d u stry w ith th e g reatest
eh e aríu ln e ss, N o th in g c o n írib u te s m o r e to h a p p in e s s
í h a n su ch a tu rn oí m ind.
A ceording to this sh o rt a n d ím perfect sketch oí

244
DISERTACIÓN SOBRK Í.Afi ! ' A M ( W k s

m o d e un poeta, es el efecto p a s a je ro d e un elevad o


e sp íritu , un a m p lio ocio, un fino genio, y im luilnío
de e s tu d io v c o n te m p la c ió n . Pero, a p e s a r de todas
e sta s c irc u n sta n c ia s, un o b je to a b s tr a c to c in visib le
co m o el q u e p o r sí sola nos m an ifie sta la religión na­
tural no pu e d e m over a la m e n te do fo rm a prolonga
da, ni ser de n in g u n a im p o r ta n c ia en la vida. Para
volver c o n sta n te a la pasión, debernos d e s c u b r ir a l­
gún m éto d o p a r a afectar a ios se n tid o s y a la im a g i­
nación, y d e b e m o s a b o r d a r ta n to a lg u n a e x plicación
histórica c o m o filosófica de Ja d iv in id ad , in clu so las
su p e rstic io n es y o b se rv a n c ia s p o p u la r e s se d e scubro
q u e son de u tilid a d en e s te aspecto.
A unque los t e m p e ra m e n to s d e los h o m b re s son
m uy diferentes, sin e m b a rg o , e n ge n e ra l podernos
a f i r m a r de m o d o seguro q u e un a vida de p la c e r no
pu e d e m a n te n e r s e de fo rm a ta n p ro lo n g a d a c o m o
u n a de ocupaciones, sino que está m u c h o m á s ex­
p u e s ta a la sa cie d ad y ai disgusto. Los e n tr e te n i­
m ie n to s m á s d u ra d e ro s , corno la c aza o el juego, po­
seen todos un a m ezcla de aplicación y atención,
Y, en general, la o c u p a c ió n y la acción llenan todos
ios g ra n d e s vacíos d e la vida h u m a n a ,
Pero, a lü d o n d e el te m p e r a m e n to es el m ejor dis- 221
p u e s to p a r a c u a lq u i e r disfrute, a m e n u d o falta el o b ­
jeto, y, a este respecto, las pa sio n e s que persiguen
objetos e x ternos n o c o n trib u y e n ta n to a la felicidad
c o m o las q u e d e s c a n s a n en si m ism as, y a que, ni es­
tam o s ciertos de lo g ra r tales objetos, ni seguros de
poseerlos. Con relación a la felicidad, es prefe rib le
un a pasión p o r el c o n o c im ie n to a una p o r la riqueza.
A lgunos h o m b re s son poseedores de u n a g r a n for­
tale za m e n ta l e, incluso c u a n d o pe rsig u e n objetos
tem os, n o se ven m u y afectados p o r u n fracaso, sino
q u e r e n u e v a n su aplic ac ió n e i n d u s tr ia con el m a y o r
en tu sia sm o . N ada co n trib u y e m ás a ta felicidad que
este c a m b i o d e la m ente.
De a c u e rd o con este breve e im perfecto bosquejo

245
A D lSSE R T M íO N ON THE PASSIONS

h u m a n lite, ¿he h a p p ie s t d isp o s n io n oí’ m in d is the


virtuous; or, in o th e r w ords, th a t w h ic h leads to ac-
tion a n d e m p lo y ro en t, re n d e rs us sensible to th e so­
cial passions, si.ee Is th e he a rt a gainst íh e a s sa u lts of
fortune, reduces th e affections to a just rao d e ra tio n ,
m ak e s o u r o w n th o u g h ís a n e n ie r ta in m e n t to us, a n d
inclines us r a t h e r to the p le a s u re s oí society a n d con*
versatio», th a n to those of th e senses. This, in the
m ea n tim e, m u st be obvious to th e m ost careles» rea-
soner, th a t all d ispositions ol: m in d a re not alike fa~
vo u rab le to happiness, a n d th a t one passion or bu*
m our m a y he ex tre m e ly des i rabie, w hile a n o th e r j.s
equaflv disagreeable. And indeed, all the difieren ce
betw een ihe c o n d ilio n s of life d e p e n d s u p o n the
m ind; ñ o r is th ere any one siíu a tio n of aftairs, in it­
self, p re ie ra h le to a n o th e r. Good a n d ill, both n a tu r a l
a n d m o ra l, a re e n íire ly relativo to h u m a n se n tim e n t
a n d affection. N o m a n w ould ever be u n h a p p y , could
be alter his feelings, J*ro ¡ i 1 s ükc. he w ould e lu d e all
atta ck s, by th e co n tin u a ! a lle ra tio n s of his sha pe an d
fo rm ,
B u t of this reso u re c n a tu r e lisas, in a g rea t m eas-
ure, de pr i ved us, The íabric a n d cojistitulion oí: o u r
m ind no m o re d e p e n d s on o u r chulee, th a n th a t of
o u r body, The g e n e ra lilv of m e n have not even the
s m a lle s t notion, th a t an y a h e r a ti o n in th is r é s p e d
can evev be de sira b le . As a s ír e a m necessarily
íbllow s the .severa! in c lin a tio n s of th e ground, on
w h ic h it run.s; so a r e th e ig n o ra n t a n d th o u g h tless
p a rt of m a n k in d a e tu a le d by their n a tu r a l p r o p e n s i­
ties, S u c h a re eífcetually excSuded (rom al! p r e t e n ­
siones to pfiilosopiiy, a n d the m edicine of the m ind,
so m u ch hoasted, B u t even u p o n th e vvise and
th o ughtíul, n a tu r e h a s a p ro d ig io u s iíiflue.nce; ñor is
222 it a lw a y s sn a rn a n ’s pow er, by th e u tm o st a rt a n d

246
DiSÍÜRTACÍÓN SOBRK l.AS l’AM UNl

de la vida h u m a n a , la disposición m e m a ! usas leii/


es la virtuosa o, en o tra s p a la b r a s , la que c o n d u c e ;i
la acción y a la o c u p a c ió n nos vuelve sensibles a ias
p asiones sociales, fortalece el co ra z ó n frente a lo s
asalto s de la fortuna, som ete las p a sio n e s a u n a ade
c u a d a m o d e ra c ió n , h ace de nu e stro s p e n s a m ie n to s
un e n tr e te n im ie n to p a r a nosotros, y nos inclina ¡u;¡s
h a c ia los placeres de ia so c ie d a d y la c o n v e rsación
que h a c ia los de los sentidos. M ie n tra s tan to , debe
r e s u l ta r obvio a ios m á s d e sc u id a d o s raz o n a d o res
qu e to d a s las disposiciones m en ta le s no son ig u a l­
m e n te favorables a 1a felicidad, y qu e u n a pa sió n o
h u m o r p u e d e s e r e x t r e m a d a m e n t e d e seable, m ie n ­
t r a s qu e o tro es ig u a lm e n te d e s a g ra d a b le . C ie rta ­
m en te , todas las d iferencias e n tre condiciones de
vida d e p e n d e n de la m ente, y n o existe n in g u n a si-
tu ación de los a c o n te c im ie n to s preferible en sí m is m a
a otra. El bien y el m a l, n a tu r a l y m o ra l, son to ta l­
m e n te relativos a los se n tim ie n to s y afectos h u m a ­
nos, N in g ú n h o m b re sería n u n c a infeliz si p udiese a l­
tera]- sus se n tim ie n to s; com o P r o t e o , e lu d iria lodos
los a ta q u e s m e d ia n te c o n tin u a s alte ra c io n e s de su fi­
g u r a y form a,
Pe ro la n a tu r a le z a nos h a p rivado, en g ran m e d i ­
da, d e este recurso. La e s tr u c tu r a y co n stitu c ió n de
n u e s tra m e n te no d e p e n d e n m ás de n u e stra elección
que jas de n u e s tro cuerpo. La g e n e ra lid a d de los
h o m b re s , incluso, n o tiene la m e n o r noción de q u e
p u e d a s e r s iq u ie ra d eseable a lg u n a a lte ra c ió n en este
aspecto. Igual que u n a c o rrien te sigue n e c e s a r ia m e n ­
te las d iv ersa s inclinaciones del suelo s o b re el que
d is c u rre , asi es c o n d u c id a por sus inclinaciones n a ­
tu ra les la p a rte ig n o ra n te e inconsciente de la h u m a ­
n id a d , É sta se b a ila exc lu id a de m o d o efectivo de to­
d a s las p rete n sio n e s de la filosofía y de ia tan n o m ­
b r a d a m edicina del alma, M as, la n a tu r a le z a tiene
u n a p ro d ig io sa influencia incluso sobre los sabios y
co n scientes, y 110 s ie m p re está en el p o d e r de un 222

247
A D lSSER TA T IO \ ON T11H J'ASSIONS

in d u stry , to co rre e t his te m p e r, a n d a tta in t h a t vir-


íu o u s c h a ra c te r, lo w h ic h he aspires, T he e m p ir e of
p h ilo so p h v e xtends over a few; a n d w ith re g a r d to
these too, h e r a u th o rity is very w eak a n d lim ited.
Men m ay well b e .sensible of the valué of virtue, an d
m a y desire to a tta in it; b u t ít is not a lw a y s c e rtain ,
th a t they will be successíul in th e ir wishes,
W hoever considera, w ith o u t prejudice, the course
of h u m a n actions, wilJ find, t h a t m a n k in d are aJmost
e n tire ly guided by c o n s titu tio n a n d te m p e r, a n d th at
g eneral m a x im s have 1i tile influente’, so far a s they
aílect our tasto o r se n tim e n t. íí: a m a n h a v e a fively
sense of hon o u r a n d virtue, w ith m o d é ra te passions,
his e o n d u c t will alw ays b e c o nforrnable to th e rules
of m o ra lity ; o r if he d e p a r t from th em , his r e tu r n
will be easv a n d expeditious, On the o ther h a n d ,
w here one is b o rn of so perverso a fra m e of m in d , of
so c aílous a n d in sensible a disposition, as to have no
reiish for v irtue a n d h u rn a n ity , no s y m p a th y w ith his
fellow -creatures, no desire of esteem a n d ap p la u se ;
such a one m u st b e a llo w e d e n tirely in cu ra b le , no r
i.s th e re any r e m e d y in phiiosophy, He re a p s no satis-
fací ion but from low a n d sensual objects, o r (rom the
in d u lg e n c e of m a lig n a n ! passions; He feels no re-
m orse to control his vicious inclinations; H e h a s not
even th a t sense o r taste, w h ic h is req u ísite to m ake
him desire a b e tte r c h a ra c te r : For m y p a r í , I know
not how I .should a d d re s s rnyself to su c h a one, o r by
what: a r g u m e n ts J s h o u ld e n d e a v o u r to reíorrn him ,
S h o u ld I tell h im of the im vard sa tisfaction w hich re-
sults from la u d a b le a n d h u m a n e actions, the d e lieate
pleasure, oí disintere.sted love a n d friendship, the last-
ing e n jo y m e n ts of a good ñ a m e a n d an esta b lish e d
c h a ra c te r , he m ig h t still reply, t h a t these were, per-

248
DISERTACIÓN S O B R E LAS PANíONl-s

h o m b re corregir, m e d ia n te su m ejor a r t e e ¡ndrisiria,


su t e m p e ra m e n to y lo g ra r ese c a r á c te r v irtu o so ai
q u e asp ira . El im p e r io de la filosofía se e x tie n d e a
unos pocos y, ta m b ié n con resp e c to a estos, es m uy
débil y lim ita d a su a u to r id a d . Los h o m b re s p u e d e n
m u y bien ser c o nscientes del v a lo r de la v irtu d y
pu e d e n d e s e a r a lc a n z a r la , p e ro n o s ie m p re es seguro
qu e logren sus deseos.
Q u ie n q u ie ra q u e c onsidere sin p reju icio s el c urso
de las acciones h u m a n a s , d e s c u b r irá q u e la h u m a n i ­
d a d está g u ia d a casi por c o m p le to po r la c o nstitución
y el t e m p e ra m e n to , y qu e las m á x im a s g e n erales tie­
nen poca influencia, en la m e d id a en qu e afectan a
n u e s tro gusto o s e n tim ie n to . Si un h o m b re posee un
vivo s e n tid o del honor v la virtu d , j u n to con pasiones
m o d e ra d a s , su c o n d u c ta s ie m p re e s ta rá conform e
con las reglas d e la m o ra lid a d , o si se a p a r t a de ellas,
su regreso se rá sencillo y ráp id o . Por otro lado, c u a n ­
do u n o na c e con u n a c o n stitu c ió n m en ta l tan p e rv e r ­
sa, con u n a disposición ta n cruel e insensible, c o m o
p a r a no te n e r inclinación n in g u n a por la v irtu d y la
h u m a n id a d , n in g u n a s im p a tí a p o r sus prójim os, n i n ­
gún deseo de e s tim a y aplauso; tal in d iv id u o debe
se r reconocido c o m o e n te r a m e n te in cu ra b le , y o o
existe re m e d io alg u n o e n la filosofía. N o ob tie n e sa­
tisfacción sino con los objetos ba jo s y sensuales, o
con la indulgencia a n te a lg u n a s pasiones m alignas;
no siente r e m o r d im ie n to a lg u n o qu e c o n tro le sus vi­
ciosas inclinaciones; n o tiene ni s iq u ie ra ese se n tid o
del gusto, qu e es req u isito p a ra hacerle d e s e a r un c a ­
r á c t e r m ejor. Por mi p a rte , no sé cóm o m e dirig iría
a tal individuo, o m e d ia n te qué a rg u m e n to s in te n ta ­
ría reform arle. Sí le h ab lase de la satisfacción in te ­
rior que resu lta de las a cciones a la b a b le s y h u m a ­
nas, del de lic ad o placer del a m o r y la a m i s ta d d e s in ­
teresados, de los d u r a d e r o s placeres de un bu en
n o m b r e y una r e p u ta c ió n e sta b lec id a, p o d ría r e p l i ­
c a rm e , sin e m b a rg o , que, quizás, esos sean plac e re s

249
A DJSSERTATION ON THE PASSIONS

h ap s, p le a su re s lo s u c h as w ere su sc e p tib le o í th e m ;
b u l th a t, f o r h i s p a r t , l i e í i n e is Ii.in ise.if o í a q u i t e d if­
i e r e n ! ' T .u rn a n d d isp o sitio n . I m u s t r e p e a t it; n i y p h i -
lo so p h y a ífo rd s 110 r e m e d v tn su ch a case, ñ o r e o u ld
1do an y th ín g h u í l a m e n t th is p e r s o n 's u n h a p p y con-
d ilio n . B ut th e n I ask, If a n y o th e r p h ílo so p h y can
a fio rd a resn ed y ; o r if it b e p o s s i b le , hy a n y sy ste m ,
to re n d e r a ll m a n k im l v irtu o u s, h o w e v e r p erv erse
m a y h e t h e i r n a t u r a l fí a m e o f m i n d ? E x p e r ie n e e w ill
soon c o n v in e e u s of ih e c o n tra ry ; a n d 1 w ili ve n tu re
to a ffix m , th a t, p e rh a p s, th e c h ie í b e n e fit, w h ic h re-
223 su lts fro m p h ílo s o p h y , a ris e s in a n in d ire c t m a n n e r ,y
a n d p ro c e ed s in o re fro m its s e e r e t, in se n sib le in -
flu e n e e , th a n fro m its k n m e d ia te a p p lic a íio n .
It is c e rlain , th a t a serious attentioii to the scienees
a n d liberal a rts soítens a n d h u m a n iz e s th e lem p e r,
a n d c h e risb es th o se fine e m otions, in w hich tru e v ir ­
tue a n d h o n o u r consists. It rarely, v ery rare ly h a p
pens, th at a m a n of ta s te a n d le a rn in g is not, at least,
a n honest m an , w h a te v e r íra iltie s m ay a tte n d him.
The hent oí his m in d to sp e cu la tiv e stu d íes irnisi m or-
tify in hijn th e p a ssio n s of interés! a n d a m h iiio n , and
m ust, a t th e s a m e tim e, give him a g r e a te r sensibility
of all the decencies a n d duti.es of lile. H e feels m o re íu-
Uy a m o ra l distin ctio n in c h a r a c te r s a n d m an n e rs;
uor is his sensc of this kind d im iu is h e d , b u t, on the
c o n tra ry , it is m u c h en c re a sed , by specui ation.
Be sí des such in sensible c h a n g e s u p o n th e te ni per
a n d disposition, i i is higbly pro b ab le , that o th ers
m ay b e p ro d n e e d by s tu d y a n d a p p l¡c a tió n . T he pro-
digious effcets of e d u c a tio n m a y c o n v in c e us, that.
the m in d is not a lto g e th e r s tu b b o r n a n d infle?; ibie,
b u t will adrnit of rnanv a lte ra tio n s from its original

223 :l El resto de esta frase no aparece en las «.liciones C y P.

7, Esto concuerda plenamente con la vrisión humearía, ya ex­


puesta en lo intutducción a este ts'íibíjjo, de la función y utilidad

250
DISERTACIÓN soiSKi- ¡.AS ¡’ASHJNHS

p a ra los qu e s e a n su sceptibles de ellos, p e ro que, por'


su pa rte , se e n c u e n tra a sí m is m o de u n a inclinación
v disp o sic ió n b a s ta n te diferentes. D ebo repetirlo: mi
filosofía n o o Iré ce nin g ú n re m e d io en tal caso, y no
po d ría sino l a m e n t a r la infeliz co n d ic ió n de e s ta p e r ­
sona. Pero, luego, m e p r e g u n to si a lg u n a o tra filoso­
fía p u e d e ofrecer un rem e d io , o si es posib le m e d ía n ­
te a lg ú n siste m a volver v irtu o s a a la h u m a n id a d , po r
m uy p e rv e rs a qu e sea su e s tr u c tu r a m en ta l n a tu ra l.
La experiencia nos convencerá r á p id a m e n te de lo
co n tra rio , y m e a v e n tu r a r é a a f i r m a r que, quizás, eJ
beneficio principal qu e resulta de la filosofía s u rja 223
de form a in d ire c ta y p ro c e d a m ás de su influencia
secre ta e insensible q u e de su aplic ac ió n in m e d ia ta .'
Es cierto q u e un a sería ate n c ió n a las ciencias y
a rte s liberales su av iza y h u m a n iz a el te m p e r a m e n to
y p ro teg e esas de lic ad a s e m o c io n es en las que c o n sis­
ten la v irtu d y el h o n o r a u té n tic o s. R a r a m e n te o c u ­
rre, m u y ra ra m e n te , que un h o m b re de g u s to y co n o ­
c im ie n to no sea, al m enos, un h o m b re honesto, por
m u c h a s d e b ilid a d e s qu e le a c o m p a ñ e n . La in c lin a ­
ción de sis m e n te hacia e studios e speculativos debe
s o m e te r en él las p asiones del interés y la am b ic ió n ,
y debe, al m ism o tiem po, p r o p o rc io n a rle u n a m a y o r
c o n c ie n c ia de todas las exigencias y d e b e re s de la
vida. A precia de m odo m ás c o m p le to u n a distinción
m oral en los c a ra c te re s y co stu m b re s, y su sen tid o
de esta clase n o es d ism in u id o , sino al c o n tra rio m uy
d e sarro llad o , p o r la especulación.
J u n to a estos c a m b io s im p e rce p tib le s en el t e m ­
p e r a m e n t o y disposición, es m u y p r o b a b le qu e p u e ­
da n p r o d u c irse otro s p o r el e stu d io y la a p licación.
Los prodigiosos efectos de la educación pueden c o n ­
v encernos de qu e la m e n te no es to ta lm e n te o b s tin a ­
d a e inflexible, sino q u e a d m itir á m u c h a s alteraeio-

pnk:ik'í> di: la razón. La razón (csío es, la 1'ilosoíía) no podría so­


meter nunca de modo directo f¡ las pasiones: su influencia, que es
real, no puede, sin embargo, ser sino indirecta.

251
A DISSERTAT10N ON lili- PASSIONS

m ake a n d s tru c tu re . Let a m a n propose to him self


the m odcl oí a c h a ra c te r, w h ic h he a p p ro v e s: Let
h im be wcli a c q u a in te d w íih those particu la r^ , in
w hich his o w n c h a ra c te r de vi ates from this m odel:
Let h im keep a constan! w a tc h over him seií, an d
ben d his m in d , by a c o n tinua! effort, from th e vites,
to w a rd s th e virtues; a n d I d o u b t not b u t, ín tím e, he
will find, ín his te m p e r, a n a lte ra tio n for the b e tte r,
I la b tf is a n o th e r pow erful m e a n s of refo n m rtg t h e
m in d , a n d im plani iuü in ít good d íspositions a n d in-
clinations. A m a n , w h o c o n tin ú e s in a co u rse oí so-
brietv a n d te m p e n m c e , w íü h a te riot a n d d ís o rd e r;
If he engage in busíness o r study, indolence wiH
seem a p m iis h m e n t to h im ; If he c o m t r a í n him self
to p ra c tis e beneficence an d affabíh'ty, he will. soon
a b h o r all in sta n c es of p rid e a n d v io le n te , W here one
is th o ro u g h ly c o n v ínced th a t th e v írtu o u s co u rse of
life ís preferable; if he have but resolution enough,
for so m e tim e, to i m p u s e a v io le n te on him self; his
re fo rm a tío n needs not be d e s p a ire d of, The mísfor-
tu n e ís, th a t this c o nviction a n d this resolution never
can have place, unless a m a n be, b e fo rehand, tole-
r a b ly v irtu o u s,
224 í l e r e th en is th e cliiei t r i u m p h of a r t a n d philoso-
p h v ; It insensibly refines th e tem p e r, a n d it p o im s out
to us those d íspositions w h ic h w e sh o u ld e n d e a v o u r
to a tta in , by a c o n s ta n t bent of m in d , a n d by re p e a te d
hü b ii, Beyond this I c a n n o t a e k n o w led g e ít to have
g re a t in flu e n te ; an d I m u st e n ie r ta in don bis c o n c e r­
ning ail those e x h o rta íio n s a n d consolations, w hich
a re íri such vogue a m o n g sp eculative reasoners.

8, Do iiígnnii manera. Hume está apelando a la autonomía ra­


dical de la experiencia moral, esto es, i» Mora! .sóio .surgí; y sede
.sarrolla a panir de .sí misma; el individuo sfcrte que estar de a¡guo
modo dentro de! punto de vísta mora) pava acteder a ella, Fernan­
do Savater señala algo similar cuando se refiere a la necesidad de
te experiencia originaria de ia «voluntad de valor», ia experiencia

252
DISERTACIÓN SO SíRr I AS SMSIOM-S

ríes de su realización y e s tr u c tu r a originarías, IVjad


que un h o m b re se p ro p o n g a a sí m ism o el m odelo de
un c a r á c te r que a p ru e b a ; dejadle conocer bien aqne
líos aspectos en los que s u pro p io c a rá c te r se a par! ,i de
este m odelo; dejadle m a n te n e r una observación cons
tan le de .si m ism o e inclinar su m en le, con un coi si hm<>
esfuerzo, desde los vicios hacia las v irtudes y, no d udo
de que, sólo con el tiem po necesario, d e scu b rirá en su
te m p e ra m e n to u n a alteración p a ra mejor.
El h á b ito es otro p oderoso m e d io de re f o r m a r la
m e n te e i m p la n ta r en ella b u e n a s disposiciones c m
d u r a c io n e s , Un h o m b r e q u e sigue una línea de so
b r ie d a d y m o d eración o d iará el descontrol y el des
o rd en . Si se c o m p ro m e te con la oc u p a ció n o el eslu
dio, la indolencia le p a re c e rá un castigo; si se obliga
a si m is m o a p r a c t ic a r la beneficencia y la aíabilí
d a d , p r o n to r e p u d ia rá todos los e jem plos de org u llo
y violencia. C ua n d o u n o esta to ta lm e n te con vene itío
de q u e el m odo v irtu o so d e vida es preferible, si tiene
sim p le m e n te suficiente resolución p a ra im p o n e r p o r
alg ú n tie m p o cierta violencia so b re si m ism o, no tic'"
ne p o r q u é d e s e s p e ra r de su reform a. La desgracia
es q u e esta convicción y esta resolución n u n c a tienen
lu g a r a m enos que el h o m b re sea de a n te m a n o tole-
rabí e m e n te virtuoso.8
Asi pues, aquí reside el m a y o r triunfo del a r t e y 224
la filosofía: de fo rm a im p e rce p tib le refina el t e m p e ­
r a m e n to y nos m u e s tra a q u e llas disposiciones que
d e b e ria m o s in te n ta r lograr m e d ía n te u n a c o n s ta n te
desviación de la m ente y m e d ia n te un rep e tid o h á b i­
to M ás a llá de esto no pue d o c onceder que tenga una
g r a n influencia, y d e b o a lb e r g a r d u d a s resp e c to a to­
das e sas ex h o rta cio n e s y c o nsolaciones que e stán tan
en boga e n tre los ra z o n a d o re s especulativos.

de que no todo vale igual ni en ki m ism a forma, a fin de que cubre


sentido ioda la construcción él.iea {Invitación c. la Ética, Ba redo-
isa, Anagram a, 1982 , pp. 53 y ss.).

253
A D ISSí;RTATÍON1 OK1 TUE PA.SStONS

We have a lre a d y observed, th a t no objeets are, in


thernsclves, de sira ble or odious, v a h ia b le or despic-
able; but th a t o bjeets ac q u ire these q u alities from
iho p a rtic u la r c h a ra c ie r a n d c o n s ü tu tio n of the
m in d , w h ic h surveys them . To d im in is h t h e r e i o r e , o r
a u g ra e n t any p e rs o n ’s valué for an object, to excite
o r m o d é r a te his passions, th ere a re no direct a r g u -
rriení oí' rea sons, w h ic h can be e m p i o y e d w ith anv
(oree o r infiuenee. The c a tc h in g o í files, like Dqmí-
"f ia n , if it give m o r e pleasure, is p re fe ra b le í o the
h u n tin g of wild beasis, l i k e W tlliam R u f o s , or c o n ­
qu e r i n g o f k in g d o m s , like A l e x a n d e r .
Bul th o u g h th e valué of every object c a n be de (er­
ro m ed only b y the sejitinie.nl or p a ssio n of eveiy in­
dividual, we m ay observe, th a t the passion, in pro-
nouncing; its veredict, consi d e is not th e object sim-
ply, as it is in itself, but survey s it w ith all th e cir-
c u m stances, w hich a tte n d it. A m a n tra n s p o rte d with
joy, on a c co u n t oí his possessing a diarnond, confines
not his view to th e glistering stone be!ore h im : He
a lso c o n sid ers its rarity, a n d therice chiefly arise s bis
p lea su re a n d ex u lta tio n . H ere therefore a philoso-
p h e r m a y stt:p ¡n, a n d suggest p a rtic u la r views, a n d
c o n siderations, a n d circuiirsiances, w hich othervvise
w ould have e scaped us; and, by th a t m ea n s, he m a y
e ith e r m o d é r a te o r excite any p a r t i c u l a r passion,
I m ay seern miren sonable ab so lu te ly to deuy the
au.thori.ty of philosophy in this respecí: B u t it m u st
be conlessed, th a t th ere lies this stro n g p re s u m p tio n
a g a in s t Jt, th a í, if these view s be n a tu r a l and ob-
vious, they w ould have o c c u rre d of ibem selves,

9, O bsérvese que H u m e in siste en que ia in fiu im d íí p ra c tic a


de la razó n no es d ir e c ta ; no o b stiu u e, y com o liem os oxpm ’.sto en
ia in U x xlu ed ó n , kt n r/ó n c u m p le u n a impi>ii.«inie fun ció n m o ra l
indircí'ia.

254
DISERTACIÓN S0I5RK I.AS I’A.sionI

Y a h em o s o b se rv a d o q u e n in g ú n o b je to es en m
m ism o d e se a b le u o d io so , v a lio so o d e sp re c ia b le ,
sin o q ue lo s o b je to s a d q u ie re n e sta s c u a lid a d e s ,i
p a rtir del c a rá c te r y c o n stitu c ió n p a rtic u la r d i' l.i
m en tí™ q ue lo s c o n te m p la . Por c o n sig u ie n te , no h ,i\
a rg u m e n to s o razo n es d ire c to s q u e p u e d a n ser e in
p le a d o s con a lg u n a fu erza o in flu e n c ia p a ra d isn n
n u ir o a u m e n ta r el ap re cio de u n a p e rso n a p o r ¡m
o b je to , p a ra e x citar o m o d e ra r su s p a s i o n e s , <! t ; ¡ / ; u
m o scas c o m o D o m íc ia n o , si p r o p o r c i o n a m á s p la e e i.
es p re fe rib le a c a z a r b e stia s s a lv a je s, c o m o W m .i.ía m
R u fu s ,10 o a c o n q u ista r re in o s, co m o A le ja n d ro ,
P ero , a u n q u e el v a lo r d e c u a lq u ie r o b je to pued e
ser d e te rm in a d o só lo p o r el se n tim ie n to o la p a sió n
d e cad a in d iv id u o , p o d e m o s o b serv ar q u e la p a sió n ,
al p ro n u n c ia r su v e re d ic to , c o n sid e ra n o s ó lo el obje
So ta l co m o es en si m ism o , sin o q ue lo c o n te m p la
con to d a s la s c i r c u n s t a n c i a s q u e lo a c o m p a ñ a n . Un
h o m b re, e x ta sia d o de a le g ría a c au sa de su posesión
d e u n d ia m a n te , no lim ita su c o n te m p la c ió n a l a pie
d ra b rilla n te q u e tie n e a n te sí; c o n s i d e r a ta m b ié n su
rareza, y d e ah í p ro ced e p rin c ip a lm e n te su p la c e r v
e x u lta c ió n . P o r c o n sig u ie n te , a q u í p u e d e to m a s' p a ru -
un filo so fo y s u g e r ir v is io n e s p a r tic u la r e s , y c o n s i de
ra c io n e s y c irc u n sta n c ia s, q u e de o tro m o d o se nos
h u b ie se n escap ad o , y, p o r e se m e d io , p u ed e o rn o d e
ra r o e x c ita r c u a lq u ie r p a sió n p a rtic u la r.
P u ed e p a re c e r irra c io n a l n e g ar c o m p le ta m e n te la
a u to rid a d de la filo so fía en e ste a sp e c to , p e ro d e b e
c o n fe sa rse q u e a h í re sid e esa in e rte p re su n c ió n en mi
c o n tra , según la c u a l si e s ta s c o n s i d e r a c i o n e s í u e s r n
n a tu ra le s y o b v ia s, se h a b ría n d e sc u b ie rto p o r si

JO. W illiarn «Rufu-s». G u ille rm o It de In g la te rra (cu.. iOSí>


S100). H ijo lie G u illerm o 1 «Kl i'oiiqinsw dor:» ÍY¡e rey de in g tjh -
ira desdi* 1087 a .1100, aR u Iiis í es un a po do : p a ra tinos ah.sdi- ;¡¡
ra jo de su c a h cllo («red»); p a ra o íro s a su n jd e z a d e i/urikii-i
{«m de»), M urió a se sin a d o p ro d .sá m e m e en una cacería p o r o rd en
de su b erm ím o, e¡ tul u ro E m /iqne i d e In g la te rra .

2.>5
a msm-ki \ u u \ o n i h i .í p a s s i o n s

w ith o u t th e a s sista n c e of philosophv; íí they be not


n a tu r a l, they n e ver c a n have a n y ínfluence o n íh e af>
fections. These a re of a very de líente n a tu re , a n d ean-
not. be forcéd or e o m t r a í n e d by the u tinos t art. o r in­
d u s try . A e o n sid e ratio n , w hich w e seek for on pm ~
pose, w h ic h we en te r into w ith díffieuity, w hich we
225 c a n n o t re ta in w ith o u t e a re a n d atte n tío n , will never
p ro d u c e those g e n u io e an d d u r a b le m o v e m e n ts of
passion, w hich a re the resuií of n a tu re , an d the cons-
íitu tio n of th e m ind. A m a n m ay as well p re te n d to
c u re him self of love, by v iew ing his mi stress th ro u g h
th e artificial m é d iu m of a m icroscope or prospeet,
a n d b eh o ld in g there th e eoarseness of her s k in , and
m o n s t m o u s d rsp ro p o rtio n of her fea tures, a s hope to
excíte o r m o d é r a te an y p a s sio n by the artificial a r g u ­
m en ta of a S e neca o r an Ei’i c n -11 s The ieiuem
b ra n c e oí' the n a tu r a l aspee! a n d s itu a tio n of the oh
jecí, will, in b o th cases, stíll re c u r u p o n him . The :re-
flections of p h iio s o p h y a re too s u b tile a n d d ista n t to
lake place c o m m o n lite, o r e ra d ic a te a n y affeetíon.
The a ir ís too fine to b r e a th e in, w here it ís above
th e w in d s a n d elo u d s of the a tm o s p h e re .
A nother defeet of those íelm e d reOections, which
p hiiosophy suggests to us, ís, that c o m m o n ly they
eaimot; d ím ín is h or e x tínguish o u r vieious passions,
w ith o u t d im ín is h in g o r e x tm g u ish ín g su c h as are
virtuous, a n d r e n d e n n g the rnind totafly indiferent
a n d imactíve. They are, for th e most. part, general,
an d a r e a p p lie a b le to all o u r affeetíons. In vain do
w e hope lo direct their iirfk.se.ncx only to on e side. ff
by ínccssant s tu d v a n d m e d íta tio n w e fiave r e n d e re d
th e m ín tim a te an d p rese n t to us, íhey will o p e ra te
th io n g h o u t, a n d s p re a d an un iv ersa l insensibílitv
o v e r the m ind W hen we destroy th e nerves, we ex-
tinguish the sense of pleasure, together w ith th a t of
p a in , ín th e h u m a n body.

2 dó
DISERTACIÓN SOBÍÍK LAS 1‘AsUiNI

m is m a s sin la a y u d a de la filosofía; si no fuesen ski


turales, n u n c a h a b r ía n ten id o influencia n in g u n a mi
b r e las. pasiones. Éstas son de u n a n a tu r a le z a muy
d e lic a d a y no pu eden s e r fo rzadas ti o b lig a d a s ni poi
el m e jo r a rte o in d u stria . Una c o n s id e ra c ió n q u e bus
c a m o s a propósito, en la que p e n e tr a m o s con dilicisl
tac!, qu e no p o d e m o s m a n te n e r sin c u id a d o y afeis
ción, no p r o d u c ir á n u n c a esos g e n uinos y d u ra d e ro s
im pulsos de la p a sió n , q u e son el r e s u lta d o de la u;¡
tu ra le z a y de 1.a c o nstitución de la m ente. Un h o m b re
p u e d e in te n ta r c u ra r s e a sí m is m o del a m o r o b s c r
van d o a su a m a d a a tra v é s clel m e d io artificial tic un
m ic ro sc o p io o un crista! de a u m e n t o y contení p ia n d o
allí la ru d e z a de su piel y la m o n s tru o s a pro p o rc ió n
de sus rasgos, de la m is m a form a que confía en exei
la r o m o d e r a r c u a lq u ie r pa sió n m e d ía n le Jos arliji
cíales a rg u m e n to s de un SÉ m e c a o un E p i c t b t o . Km
a m b o s casos, el r e c u e rd o del a s p e c to y la situación
n a tu r a l del objeto volv erán a él. Las reflexiones tic
la filosofía son d e m a s ia d o sutiles y d ista n te s p a r a íe-
n e r un e sp acio en la v id a c om ún, o p a r a e rr a d ic a r
c u a lq u ie r pasión. E l aire es d e m a s ia d o sutil p a r a res­
p ira rlo afli d o n d e está por e n c im a de los vientos y
n u b e s de la a tm ósfera.
O tro defecto de esas refin ad a s reflexiones qu e la
filosofía nos p ro p o n e es que, p o r lo c om ún, n o p u e ­
den d is m in u ir o e x tinguir n u e s tra s pasiones viciosas
sin d is m in u ir o e x tin g u ir las q u e son virtuosas, y sin
volver la m e n te to ta lm e n te indiferente e inerte. En
su m a y o r p a rte , son generales y a p lic ab le s a tocias
n u e s tr a s afecciones. C onfiam os en vano en d irig ir su
influencia sólo h a c ia un lado. Si las h e m o s vuelto in­
tim a s y presentes p a ra nosotros m e d ia n te e s tu d io y
m e d ita c ió n incesantes, a c tu a rá n .sobre el c o n ju n to
y d ifu n d irá n u n a in sensibilidad general sobre la
m ente. C u a n d o d e s tr u im o s los nervios, extinguirnos
en el c u e rp o h u m a n o el se n tid o del p la c e r j u n to con
el del dolor.

257
h m SSERTATlO N ON THE PASSIONS

It w ill be easy, by o n e glan.ce o f th e eye to find


one o r o t h e r o í’ these defeets in most: o f those philo-
sophical refieetions, so m u c h c e le b ra te d b o th in an-
eie n t a n d m o d e r o tim es. Leí n o t the. injuries or viól­
e m e o f men, say the phÜ osophers,* ever discom pose
yo u by anger or hatred. W ould yo u be angry at the ape
fo r its matice, or the tyger for its ferociiy? This reflec
tion leads us in to a ba d o pinion of h u m a n na tu re ,
a n d musí: e x íinguish th e social affections. It tends
also to preven! all re m o rse f o r a n ia n 's ow n crinies;
w hen he considers, th a t vice is a s n a tu r a l to m an-
kind, as th e p a r t i c u l a r in stin cts to brute-crc& tures.
Alt iíls arise from the order o f the universe, w h ich
is absolutely perfect. W ould y o u ivish to disiurb so d i­
vine an order fo r the sake. of yo u r ow n particular in-
íerest? W hat il the ills I. su f ie r arise (rom m alice or
26 o p p ression? B u t the vices a n d im perfeciions o f m en
are also com prehended in the order of the universe:

¡ f plagues and earthqua.kes break not h m v 'n s design,


W/;v then a B orgía ora. Ca t i u w ?

Let th is be allow ed; a n d niy ow n vices will also


be a p a rt of the sa m e order.
To one w ho said, that none w ere h a p p y , w h o
* PiJJT, de ira cohibenda.

1 !, E sta idea es m u y im p o rta n te d e n tro de la filosofía m o ral


y p o lític a de H u m e. Mu me es « n a tu ra lista» en eí se n tid o sut.il de­
que p ie n sa q u e los a rtific io s m o ra le s y p o lítico s in g en ia d o s p o r el
h o m b re (posición convencio¡¡;¡lista) su rg en u p a r tir de líss nectísi
dítd.es n a tu ra le s de é ste fpos ie ion n a tn ra lisia) v e stá n s u b o rd i n a ­
dos ís ellíis. P or el c o n tra rio . Mumt; c ritic a d u ra m e n te el « n atu ra-

258
¡>¡S)-KÍA< [UN SOBRfi LAS f’ASÍONES

R e s u lta rá fací) d e s c u b r ir con un golpe de vista


u n o u o tro de esos defectos en la m a y o r ía de e sas re­
flexiones filosóficas ta n c e le b ra d a s ta n to e n Jos tiem ­
pos a n tig u o s c o m o en los m o d ern o s. N o dejes que las
injurias o violencia de ¡os hom bres, dicen las filóso­
fo s/' te descom pongan jam ás con ira u odio, ¿Sentirías
ira contra el m o n o por su m alicia, o contra el tigre por
su ferocidad? E sta reflexión nos c o n d u c e a u n a m a ía
o pinión de la n a tu r a le z a h u m a n a y debe e x tin g u ir
los afectos sociales. T a m b ié n tie n d e a p re v e n ir todo
re m o r d im ie n to p o r los c rím e n e s pro p io s de u n h o m ­
bre, c u a n d o c o n s id e ra qu e el vicio es ta n n a tu r a l a
la h u m a n id a d c o m o los instintos p a rtic u la re s a las
c r ia tu r a s s a lv a jes,”
Todo m a l nace del orden del universo, que es abso­
lutam ente perfecto. ¿Querrías alterar u n orden tan d i­
vino a causa de tu propio y particular interés? ¿Y qué
o c u rre si los m ale s qu e p adezco n a c en de la m alicia
o la opresión? Pero los vicios e im perfecciones del 226
hom bre tam bién están com prendidos dentro del orden
del u n ive rso :

S t la s p la g a s y te r r e m o to s n o a lte r a n el p la n d iv in o ,
e n to n c e s , ¿ p o r q u é h a n d e h a c e rlo u n B o r c ia o u n C a t s u n a ? '7-

C oncedam os e sto y m is pro p io s vicios se rá n t a m ­


b ié n u n a p a rte del m is m o orden,
A alg u ie n que dijo q u e no e r a feliz n a d ie q u e no
estuviese p o r e n c im a de las opiniones, replicó u n e s ­
* P l u t , d e ira c o h ib e n d a .

lixm o clásico» de co rte ra c io n a lista , que preterid*;’ d efin ir el co n ­


ce p to tk «lo m oral» a p a r tir de «Jo n a tu ra l» , con los e v id en tes a b ­
su rd o s a que ello co n d u ce: en c u a n to a n atu ralid ad ., el vicio es ta n
pta tú ral co m o la v irtu d , Cfr, p a ra este terna THN, SB 475 / FD 697.
!2. H um e eomfcnKii aq u i su c ritic a de alg u n o s lu g a re s cornu-
ttos de kt tra d ic ió n m o ra l, cois especial rete rene iíí al estoicism o,
Kn cu i-si va ap a re con las consejos m o rales o p recep to s c ritic a d o s.

259
A DLSSERTATiON ON MIL IV>SM O\s

w e r e n o t a b o v e o p i n i o n , a s p a r t a n r e p l i e d , then iione
are happy but knaves ancl iohbers.
M an is h o m to be miserable; and ís he. surprísed at
an y particular m isforíune? And. can he give w ay io
sorrow and lam eniatíon u p o n a c c o u n t o f any di.sa.sler?
Y e s ; H e v e r y r e a s o n a t a ly l a m e n t s , t h a t h e s h o u l d b e
b o r n t.o b e m i s e r a b l e . Y o u r c o n s o l a t i o n p r e s e n t s a
h u n d r e d ¡Sis f o r o n e , o f w h i c h y o u p r e t e n d t o c a s e
h im .
You sh o u ld always have befare yo u r eyes death, di-
sease, poveríy, blíndness, exile, calam ny, a n d ínfam y,
as ¿lis w h ich are incídent to h u m a n nature. Jf any one
o f these tíls fa.ll to yo u r iot, you w ill bear it the better,
w hen you have re c k o m d upon it. I a n s w e r , if: w e c o n ­
fín e o u r s e lv e s to a g e n e r a ! a n d d is ta n ! r e lie e tio n o n
th e íl ls o f h u m a n life , th a t c a n h a v e n o e ffe c t to p r e ­
p a r e u s fo r th e m . I f b y c ió s e a n d in t e n s e m e d ít a t ío n
w e ren d er th e m p r e s e n t a n d in t ím a t e t o u s, that is
t h e t r u e s e c r e t f o r p o i s o n i n g a ll o u r p l e a s u r e s , a n d
r e n d e r ín g u s p e r p e t u a lly m is e r a b le .
Your sorrow is fruítless, a n d w ill not change the
course of destíny.. Very true: And íor t.h.at very reason
I a m mu rv.
Cicero 5 c o n s o l a t i o n l o r d e a í n e s s ís s o m e w h a t c u -
r i.o u s , lh>w m a n y ¡anguages are ihere, s a y s h e , w h ich
you do noí undersíand? I h e puníc, smní&u, c á u jc ,
SGYrrjAX, dk\ W ith regard to all these, y o u are a s í.fyou
were deaf, yet you are índifferejit a b o u t the matier. h
it then so great. a m is fortune to be dea f to one language
more? "
I li k e b e l l e r t h e r c p a r U v o f . \ \ i ipa i i k t h e CYRE-

* Pu.n\ Lacón, Apophtheg.


** Tuse, Qucest. iib. v, 40,

226 ■' E ste p á rra fo no siparece en las ed icio n es C y D,

260
Di.SI:RTACiÓN SO B R E LAS PASIO N ES

p a r t ANO q u e , entonces, nadie es.feliz excepto ¡os m e n ti­


rosos y ladrones. *
El hom bre nace para ser miserable y ¿se sorprende
de cualquier desgracia particular?; ¿y tiene la propie­
dad de caer en ¡a tristeza y ¡as lam entaciones ante cual­
quier desastre? S i , m u y r a z o n a b l e m e n t e l a m e n t a q u e
h a y a n a c id o p a r a s e r m is e r a b le . T u c o n s o la c ió n o fr e ­
c e c ie n d e s g r a c ia s a c a m b io d e u n a , d e la q u e p r e íe n -
d e s lib r a r le .
Deberías tener siem pre ante tus ojos la m uerte, la
enferm edad, ia pobreza, la ceguera, el exilio, la c a lu m ­
nia. y la infam ia, co m o males que son inherentes a la
naturaleza hum an a. Si alguno de estos males le falta a
tu lote, considerarás a éste el mejor cuando hayas he­
ch o el recuento. Y o c o n t e s t o q u e s í n o s l i m i t a m o s a
u n a r e fle x ió n g e n e r a l y d is t a n t e s o b r e lo s m a le s d e
Ja v i d a h u m a n a , é s t a p u e d e n o t e n e r e f e c t o a l g u n o
p a ra p r e p a r a r n o s a n te e llo s . S i, m e d ia n te u n a m e d i­
ta c ió n r e tir a d a e in t e n s a , lo s h a c e m o s p r e s e n t e s e Ín ­
tim o s p a ra n o so tr o s, ése e s el s e c r e to p a r a e n v e n e n a r
to d o s n u e s t r o s p la c e r e s y v o lv e r n o s p e r p e tu a m e n te
m is e r a b le s .
Tu tristeza es vana, y no cam biará el curso del des­
tino. M u y c i e r t o , y p o r e s a r a z ó n m i s m a e s t o y t r i s t e .
L a c o n s o l a c i ó n d e C i c e r ó n p a r a la s o r d e r a e s d e
a lg u n a m a n e r a c u r i o s a , ¿C uántas lenguas existen,
d ic e , que no com prendes? El p ú n i c o , el h í s p a n o , el
c a l o , el e g i p c i o , etc. Con respecto a todos ellos es com o
si fueses sordo; sin embargo, te es indiferente la cues­
tión. ¿Entonces, co n stitu ye una desgracia tan grande
ser sordo a una lengua m ás?*''
P r e f i e r o la r e s p u e s t a d e A n t ip a t r o e l ORENAICO,53

" Pi n . I M.con, A p o p h th e g .
T i;s e , Q u m s t . lib , v, 4 0 ,

i 3 A n tip atro o A n tip a ter <k‘ T iro, filósofo esto ico d d siglo I a. C.
que in llu v ó so b re C atón de Ustcn.

261
A DiSSfiR TATlON ON THE! PASSJONS

NlAt\ w h e n som e w o m e n w e re condoliiig w ith h im


for his blindness: W hat! says he, Do yo u th in k there
are no pleasures in the d a r k ?
N o th in g can be m ore destrucüve., says F o n t e n k l l e ,
to a m b ition, a n d the p a ssio n for conques t, than the
7 ¡rué system o f astrunom y, W hat a. poor th ing is even
¡he w hole globe in eom parison o f th e infinite extent
oF n a tu r e ? This c o n sid e ratio n is eviden tly too d is ta n t
ever to have a n y effect. Or, if it: h a d any, w o u ld it
not destrov p a tr io tis m a s well a s a m b itio n ? The
s a m e g a lla n ! a u th o r acids w ith som e reason, t h a t the
brig h í eyes of the ladi.es a re th e only objeets, w hich
lose n o th in g of th e ir lu stre o r valué Irom th e m ost
e:\tensive view s oí astro n o iriy , but sta n d proof
ag a in s t every system , W o u ld p h ilo s o p h e rs a d v ise us
to íim it o u r affection lo them ?
:'Exile, says P l u t a r c h to a l'riend in b a n is h m e n t,
í5 no evil; M a them aticians te ti us, that the whole earth
is but a point com pared to the heavens. To change
one's coim iry then is little m ore than to re.move from
one Street to another, M an is not a plant, rooted to a
certain spot o f earth; All soils a n d all clim a tes are alike
su ite d to h im ." T hese tupies a re a d m ir a b le , could
they fall only into the h a n d s oí b a n is h e d p erson s,
But w h a l if they com e also to th e know ledge of those
w ho are e m p lo y e d in p u b lic affah's, a n d d estroy all
th e ir a tt a c h m e n t to th e ir n a tiv e c o u n try ? O r will
they o p e ra te like th e q u a c k ’s m edicine, w h ic h is
equallv good for a d ia b e te s a n d a d ropsv?
It is certain, w ere a s u p e rio r b e in g th ru s t in to a
h u m a n body, th at the w h o le of lile w o u ld to h im ap-
pear so m e a o, c o n te m p tib le , a n d puerile, th a t h e ne-
De exilio.
2 27 Los dos p a rá g ra fo s sig u ie n te s no a p a re c e n en (as edi­
ciones C y D.

262
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASiONES

c u a n d o a lg u n a s m u je r e s se e s ta b a n c o m p a d e c ie n d o
d e él p o r su ceguera: ¡Qué decís!, contestó, ¿pensáis
que no hay placeres en ¡as som bras?
Dice l 'o \ 11 ni ¡ i i . q u e no h a y nada m ás destructi­
vo para ¡a. am b ició n y ¡a p a sió n por las conquistas que
el actual sistem a de astronom ía, ¡Qué cosa tan pobre 227
resulta incluso el globo entero, en com paración c o n la
infinita, extensión de la naturaleza! E sta consideración,
es, e v id e n tem e n te , d e m a s ia d o d is ta n te c om o p a r a te­
n e r n in g u n a consecuencia. O, si la tuviese, ¿no de s­
tr u ir ía igual el p a tr io tis m o qu e la a m b ic ió n ? El m is ­
m o a u to r g a la n te a ñ a d e , con a lg u n a razón, qu e los
b rilla n te s ojos d e las d a m a s son los únicos objetos
qu e oo p ierd en n a d a de su b rillo o v a lo r con las a m ­
plias c o n sid e ra c io n e s d e la a s tro n o m ía , sino q u e se
m a n tie n e n a p r u e b a d e c u a lq u ie r sistem a. ¿Reco­
m e n d a r ía n los filósofos lim ita r a ellos n u e s tr a s p a ­
siones?
El exilio, d ice P l u t a r c o a u n a m ig o c o n d e n a d o a
ostra c ism o , no es n ingún mal. Los m atem áticos nos
dicen que. la. tierra, entera, no es sino u n punto, co m p a ­
rada. con los cielos. Cam biar de país, así pues, es poco
m ás que pasarse de una a otra acera. E l hom bre no es
una planta., arraigada en un trozo de tierra. determ ina­
do; todos los suelos todos los clim as son igualm ente
adecuados para él.* Estos lu g are s c o m u n e s son a d m i ­
rables, si sólo pud iese n c a en en m a n o s d e pe rso n a s
exiliadas. Pero, ¿qué o c u rr e si llegan t a m b ié n a co­
n o c im ie n to d e aq u é llo s q u e e stán e m p le a d o s en los
a s u n to s p ú b licos y d e s tru y e n todo su afecto p o r su
p a ís n a ta l ? ¿O es q u e Funcionarán c o m o la m e d ic in a
de un c h a rla tá n , qu e es igual de b u e n a p a r a u n a d i a ­
betes q u e p a ra u n a hid ro p e sía ?
Es c ie rto que, si un ser s u p e rio r fuese in tro d u c id o
en un c u e rp o h u m a n o , el c o n ju n to d e la v id a le p a r e ­
c e ría ta n m ise ra b le, de sp re c ia b le y pueril, q u e n u n c a

* De exilio.

263
A DiSSliRTATlON1 O íí I H P A S S I O N S

ver con Id be in d u ce d to take p a rt in a n y th in g , and


w o u ld se arcely give at teñí ion to w h a t p a sse s a r o u n d
him . To e n g age h im to su c h a c o ndescension as to
play even the p a r t o í a P h i l i p w ith zeal an d alacritv,
w ould m u c h m o re difficuh, th a n to c o n s tra in the
s a m e P h i l i p , after having been a king a n d a c o n ­
quero]- d u r in g iiíty years, to m en d oíd shoes w ith
p r o p e r c a re a n d a tte n tio n ; th e o c c u p atio n w h ic h L u ­
c í a n assigns h im in the infernal regióos, N ow all the
s a m e to p ic s oí d isd a in to w a rd s h u m a n aftairs, w hich
could o p e ra te on this su p p o sed beíng, o c c u r a lso to
a p h ilosopher; but be ing, in som e m easure, dispro-
p o rtio n e d to h u m a n capacity, a n d not being íortiiied
by th e e x p e n e n e e of a n y thing b etter, they m a k e not
a fulí i m p ress ion on h im . H e se es, but he feels not
.suffkiently th e ir trul'h; a n d is a lw a y s a s u b lim e p h i ­
losopher, w h e n he needs not; that: is, a s long as
not h ing d is tu rb s hirn, o r rouzes his affect ions, W hile
8 o th e rs play, he w o n d e rs at th e ir keemiess a n d ar-
dour; b u t he no sooner p u ts in his o w n slake, th an
he is c onim only t r a n s p o n e d w ith the sam e p a ssio n s,
that he liad so m u c h c o n d e m n e d , while he rem a in e d
a sim p le sp e cta to r.
There a r e tw o e o n s id e ra tio n s chieflv, to be m et
w ith in the books of p h ilosophv, from w h ic h a n y i m ­
p o rta n ! effect is to be expected, an d th a t beca use these
e o n s id e ra tio n s a re d r a w n from c o m m o n life, an d o c ­
cur u p o n th e m ost superficial view on h u m a n aífairs.
W hen w e reileci on th e short ness an d u n c e rta in iy of
life, how despica ble seem all o u r p u rsu its of h appi-
ness? And even, if we w o u ld e x te n d o u r con c ern be-
y o n d o u r o w n life, how frivolous a p p e a r our m ost en-
larged a n d rnost gen e ro n s projeets; w hen we consi-
der th e incessant c h a n g e s an d rev o lu tio n s of h u m a n

14. L u cian o d e SaniosaEa, re tó ric o y filósofo griego ta i . Í25 d. C.


ca. 192). i,» o b ra a la q u e se rctiere H um e es Ditilot’os de ¡os umerms.

264
IMSI.k 1 M ION SOBRÍv. LAS (’ASJOhüiS

po d ría s e r in d u c id o a l o m a r p a r le en n a d a , y a p e n a s
p r e s ía r ia atención a lo q u e p a s a s e a su alrededor.
L levarlo a tal c o n d e sc e n d e n c ia , c o m o p a r a d e s e m p e ­
ñ a r el papel de mi F i l i p o con e n tu s ia s m o y d e d ic a ­
ción seria m u c h o m á s difícil qu e o b lig a r al m is m o
F i l i p o a a r r e g la r z a p a to s viejos con el d e b id o c u id a ­
do y atención, de sp u és de h a b e r sitio rey y c o n q u is ta ­
d o r d u r a n t e c in c u e n ta a ñ o s —la o c u p a c ió n que .Lu­
c i a n o M le asigna en las regiones infernales. Ahora
bien, todos los m ism o s tópicos de d e sp re c io por los
a s u n to s h u m a n o s que p o d r ía n a c t u a r sobre este s u ­
p u e s to ser se- le o c u rre n ta m b ié n a u n filósofo, pe ro ,
al s e r éstos, de- a lg u n a m a n e ra , d e s p ro p o rc io n a d o s
p a ra la c a p a c id a d h u m a n a , y no sie n d o c o m b a tid o s
con la experiencia de n a d a m ejor, 110 p ro v o ca n una
c o m p le ta im p re sió n en él. Ve su v e rd a d , p e ro tío la
siente suficientem ente; es s ie m p re un filósofo s u b li­
m e c u a n d o no lo necesita, esto es, en tan lo q u e n a d a
le p e r t u r b a ni excita sus pasiones. M ie n tra s los otros
juegan, c o n te m p la su de d ic a c ió n y su a rd o r, p e ro , 228
n a d a le po n e m ás en su sitio qu e el he c h o de que,
c o m ú n m e n te , es a r r a s t r a d o p o r las m is m a s pa sio n e s
qu e ta n to h a b ía c o n d e n a d o m ie n tr a s se m a n te n ía
co m o u n sim ple espectador.
P rin c ip a lm e n te , h a y dos con sid e rac io n es qu e se
e n c u e n tra n en los libros de Filosofía, de las q u e no
h a d e e s p e ra rs e n in g u n a c o n sec u e n c ia im p o rta n te ; y
esto, p o r q u e estas con sid e rac io n es e stán e x tr a íd a s de
la vida c o m ú n y se d e scu b re n s ie m p re en las visiones
m á s superficiales de los a s u n to s h u m a n o s . C u a n d o
reflexionam os s o b re la b revedad e in se g u rid a d de la
vida, ¡qué despreciables p a re c e n todos nu e stro s a n ­
helos d e felicidad l E, incluso, si exte n d e m o s n u e s tra
ate n c ió n m ás a llá de n u e s tra p ro p ia vida, ¡qué frívo­
los p a re c e n nuestros m ás a m p lio s y generosos p r o ­
yectos c u a n d o c o n s id e ra m o s los incesantes c a m b io s
y revoluciones de los a s u n to s h u m a n o s , por los q u e
las leyes y el conocí m iento, libros y gobiernos, son

265
A DISSERTATION ON lili-. PASSIONS

aífairs, by w h ic h íaw s a n d le a rm n g . books a n d go-


v e rlim e n ts a r e h u rrie d aw ay by tim e, a s by a rapid
s tre a m , a n d a r e lost in th e i m ni en se ocean o í m a tte r?
S u c h a refíectson c e rla in ly te n d s to mor!:ity all o u r
passions: But does it not th e re b y e o u n te rw o rk th e a r ­
tífice of n a tu re , w h o lias ha p p ilv deceived u s into an
opinion, t h a t h u m a n life is of som e im p o rta n c e ? And
m ay not s u c h a reflection be em ployed w ith success
by v o lu p tu o u s rea so n e rs, in o r d e r ío lead us, from
the p a th s of a c tio n a n d virtue, into the flow ery íields
of in d o le n te a n d p lea su re?
We a r e inform ed by T hucydipes, th a t, d u r in g the
Famous p la g u e of A thilns, w hen d e a th seem ed pre-
sent to every one, a d isso lu te m ir lh a n d gaiety pre-
vailed a m o n g th e people, w ho e x h o rte d on e a n o th e r
to m a k e th e m o st of ti fe as long a s it e n d u re d . T he
s a m e o h s e rv a tio n is m a d e by B o c c a c e w ith reg a rd to
the p la g u e ol Fl.ORE.NCE a A like p rin c ip ie m akes sol-
diers, d u r in g w ar, he m o re a d d ic te d to riot a n d ex-
pence, t h a n any o th e r race oí ment. Present p lea su re
is a lw a y s oí im p o rta n c e ; a n d whatevei: d im in is h e s
the im p o r ta n c e of all o th e r o bjeets musí: hestow on
it an a d d itio n a l influence a n d v alu é.1’
The second philo,sophieal c o nsidera!ion, w h ie h
m ay oftcn have an influence on th e affections, is de-
rived from a cornparison oí o u r o w n co n d itio n w i t h
th e c o n d itio n of o th ers. This corn p a riso n w e a re con-
9 tm u a lly m aking, even in c o m m o n life; b u t th e mis-
fo rtu n e is, th a t w e a r e r a t h e r a p t to c o m p a r e o u r si-
tu a tio n w ith th a t of o u r s u p e rio rs, t h a n w ith th a t of
o u r rníeriors. A p h ilo s o p h e r c o rre c ts this n a tu r a l in-

228 ■' lista frase no apis rece en. las ediciones C y D, lí En vez
tic esta frase, en ias ediciones C y D puede leerse )o siguiente;
«And 'r.is observable-, in this Kingdom, í.har; long Pea ce, by proeki-
ciiijj Secimty, has much aite.r'd them ¡51 this Parr.ic.ulai', and has
quite remov'd our Officers írom tiie generous Charact.er of their
Profesión »,

266
DISERTACIÓN' SOBRE LAS PASIONES

a r r a s tr a d o s por el tie m p o c o m o p o r un a rá p id a eo
tríe n te y se p ie rd e n en el in m e n s o o céan o de la m a te ­
ria! Una relíe xión tal, c ie rta m e n te , tie n d e a d e s tr u ir
to d a s n u e s tr a s pasiones, pero, a d e m á s d e esto, ¿no se
opone al artificio de la n a tu r a le z a , que felizm ente
nos h a engaritado con la idea de qu e la v id a h u m a n a
es de a lguna im p o rta n c ia ? Y ¿no pu e d e u n a reflexión
tal s e r e m p le a d a con é x ito p o r los ra z o n a d o re s vo­
luptuosos p a r a llevarnos, desde los s e n d ero s de la ac­
ción y la virtu d , a los floridos p r a d o s de Ja in d o le n ­
cia y el placer?
T üc Id id e x nos in fo rm a de que, d u r a n te la fam osa
p esie de A t e n a s , c u a n d o la m u e r te p a re c ía p rese n te
p a r a todos, u n a a lg a r a b ía y jo v ia lid a d d iso lu ta s d o ­
m in a b a n a la gente, qne se e x h o rta b a n unos a o íro s a
d isfru ta r al m á x im o de la vida m ie n tr a s d u r a b a .
La m is m a o b se rv a c ió n es hecha p o r B o c c a c c i o con
respecto a la peste de F l o r e n c i a , Un p rin c ip io s im ila r
hace que los soldados, d u r a n te la g u e rra , sean m á s
aficionados al juego y al d e sp ilfa rro que n in g u n a o tra
raza de h o m bres. El p la c e r del p resente es sie m p re
im p o r ta n te , y to d o aq u e llo que d ism in u y e la i m p o r ­
tan c ia de todos los d e m á s objetos debe ten e r sobre él
una influencia y un a im p o rta n c ia a d ic io n a le s .15
La segunda c o n sid e rac ió n filosófica que, a m e n u ­
do, puede, ten e r influencia sobre las pasio n e s p rocede
de u n a c o m p a ra c ió n de n u e stra p ro p ia co n d ic ió n con
la condición de otros. C o n tin u a m e n te e s ta m o s rea­
lizando e s ta c o m p a ra c ió n , incluso en la vida o rd in a - 229
ría , p e ro la pena es que som os m á s proclives a c o m ­
p a r a r n u e s tra situ ación con la de nuestros s u p e rio re s
que con la de nu e stro s inferiores. Un filósofo corrige

IB. En v ez <ie esía frase, en las ediciones C y D puede I«?rse


lo siguiente: «Y es observable en este Reino que la larga Paz, ;sl
p rod u c i r Seguridad, Sos ha a I(era do mucho esi es i e Aspecto, y ha
a parlado bastante a nuestros Oficiales del generoso C a rá c te r de
su Profesión».

267
A OISSERTATiON ON i'ÜK PASSIONS

iin m ty , b y t u in i n g bis view to th e o th e r si de, in or~


d e r to r e n d e r h im s e lf easv in the sitúation, to which
fortune h a s con.fin.ed him . There a r e few people, w h o
a re not susce p tib le of som e t o n sol at ion from this re-
ílection, though, to a very g o o d -n a tu re d m a n , the
view oí h u m a n m ise ríes s h o u ld r a t h e r p ro d u ce sor­
row th a n com fort, a n d a d d , to his l a m e n ta tio n s for
his ow n m isío rtu n es, a deep co m p a ssio n for those of
others. S u c h is th e im perfection, even of the best of
these p b iloso phical to p ic s of consolation.*

* The Sceptic, pe.rhaps, carries i he maiter too lar,


when he lim iis all philosophica] topics and reflections to
these two. There seein to be others, who.se truth is l i n ­
den í;í ble, and whose natural tendeney is to tranquil lize
and soften ali the passions. Philosophv greedily seizes
these, studies them, weighs them, commits them to íhe
memory, and familiarizes them to the mind: And their in-
ílue.nce on tempers, which are thoughtful, gentle, and mo­
dérate, may be considerable, But what is their influente,
yon will say, ií the temper be anteeedemly disposed after
the same, marinea as that to which they preterid to form iv?
They may, at i.east, fbrtiíy that: temper, and furnish il with
views hy which it may eniertain and nourish itself. He re
are a lew exarnples of such philosophical reflections.
í, Is it not certain, that every c.ondition has concealed
ills? Then why envy any body?
2, Every one has known ills; and there is a compensa-
tion throughout, Why not be con ten ted with the present?
3, Cusiom deadens the sense both of the good and the
il], and ievels every thing,
4, Health and humour all. The resí of Hule con-
sequence, except: these be alíected.
5, How rnany other good íhings have I? Then why be
vexed for one il 1 ?
6, How man y are happy in the condition ol which i
coinplain? How man y envy me?
7, Every good must be paid for: Fortune by labour, fa-

268
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASIONES

esta d e b ilid a d n a tu ra ] volviendo su m ir a d a hacia el


otro lado, con el fin de e s ta r co n te n to con la s it u a ­
ción en la que la n a tu r a le z a le ha colocado. H a y p o ­
cas p e rsonas q u e no sean susce p tib le s de a lg ú n c o n ­
suelo m e d ia n te esta reflexión, a u n q u e , a un h o m b re
co n u n a a u té n tic a b u e n a n a tu r a le z a , la visión de las
m ise ria s h u m a n a s d e b e ría p ro d u c irle m á s p e n a que
consuelo, y a ñ a d iría , a sus q u e ja s p o r sus p ro p ia s
desgracias, u n a p ro fu n d a c o m p a s ió n p o r las ajenas.
Tal es la im perfección incluso de los m ejo res de estos
tópicos filosóficos de consolación.*

* El Escéptico, quizás, lleva la cuestión demasiado le­


jos cuando reduce a estos dos todos los tópicos y reflexio­
nes filosóficos. Parece haber otros cuya verdad es innega­
ble, y cuya tendencia natura.) es tranquilizar y suavizar to­
das las pasiones. La filosofía, gradualmente, los fija, los es­
tudia, los sopesa, los confía a la memoria, y ios vuelve fa­
miliares para la mente. Y su influencia puede ser conside­
rable sobre los temperamentos que sean reflexivos, am a­
bles y moderados. Pero, ¿cuál es su influencia ..dirás... , si
eí temperamento se baila anteriormente dispuesto de for­
ma sim ilar a la que pretenden darle? Al menos pueden for­
talecer ese temperamento y proporcionarle unas conside­
raciones, mediante las cuales puede entretenerse y culti­
varse. Aquí están algunos ejemplos de tales reflexiones fi­
losóficas.
3. ¿No es cierto que toda condición tiene males otad­
los? Entonces, ¿por qué envidiar a nadie?
2. Todo el mundo ha conocido males y hay ri.n equili­
brio en el conjunto. ¿Por qué no estar contentos con el pre­
sente?
3. La costumbre mata el sentido tanto del bien como
del mal y lo nivela todo.
4. La salud y el carácter lo son rodo. El resto es de poca
importancia excepto en cuanto éstos son afectados.
5. ¿Cuántas otras cosas buenas poseo? Entonces, ¿por
qué afligirme por una mala?
6. ¿Cuáiilos otros son felices con la condición de la que
me quejo? ¿Cuántos me envidian?
7. Todo bien ha de ser pagado: la Fortuna con el traba-

269
A DJSSERTATION ON T H E PA SS10N S

I sh a ll c o n c lu d e th is su b je c t w iíh observing, that,


th o u g h v irtu e be u n d o u b te d ly th e best ehoice, w hen
ii is a tta in a b le ; yet such is th e d is o r d e r a n d c o n f u ­
sión of h u m a n alia írs, th a t no perfeet oí: r e g u la r dis­
trib u í ion of h a p p in e s s a n d m isery is ever, in this iife,
to be expected. Not onlv the goods of fortune, a n d
th e en d o w m e rits of th e bodv (both o f w ’h idh a re im ­
p o rtan !), not only these a d v a n ta g e s, I say, a re un-
equallv divided betw een th e v irtu o u s a n d vi.ci.ous,
but evtM'i th e m in d itself p a rta k es, in som e degree, of
th is d iso rd e r, a n d th e most w o rth y c h a ra c te r, by the
verv e o n s titu tio n of th e passions, enjoys not. alw avs
th e highest felicity.

vour by fiattery. Would i keep the pnce, yet have the com-
modity?
8, Expect not too great happiness in Iife. Human na-
ture admits ií not.
9, Propose noí a happiness too complicated. But (loes
that depend on me? Yes: The firsl choice does, Life is likt:
a game: One may choose the game: And pa.s.sion, by de-
greyes, sdzes the proper object.
10, Anticipa te by your hopes and faney fuñiré consola-
tion, which time infalübly brings to eve.ry affliction.
J 1, I desi. re to be ric.h. Why? That I may possess man y
íineobjeets; bouses, gardens, equipage, & c. How many fine
objeets does na ture offer lo ever y orie without expenee? Tí
enjoyed, sufficient. If not: See the eífeet of eustom or of
temper, whieh would soon take olí the rdi.sh of the riches.
12, I desirc lame, Let this oecur: If I aci. well, I shall
ha ve the esteem of al! my ae.quaintance. And what is all
the rest ío me?
These refiec.iio.tis are so ohvious, that it is a wonder
they occm: not lo every man: So con vine ing, that it is a
wonder they persuade not every man, But perhaps they do
oecur to and persuade most mert; when they corssider hu-

270
IHM-.K I V t<>\ S O B R E LAS PASIO N ES

Concluiré e s ta c u e stió n o b s e rv a n d o que, a u n q u e


la v irtu d sea sin d u d a la m e jo r elección, c u a n d o es
accesible, sin e m b a rg o , es tal el d e so rd e n y la confu­
sión de los a s u n to s h u m a n o s q u e no h a de e s p e ra rs e 230
n u n c a en e sta v ida n in g u n a d is trib u c ió n r e g u la r o
p e rfecta de la felicidad y la m iseria. N o sólo los bie­
nes de la fo rtu n a y los d o n e s del c u e rp o (am b o s son
im p o rta n tes), no sólo estas ventajas, digo, e s tá n re­
p a rtid a s de l o n n a de sig u a l e n tre virtuosos y viciosos,
sino qu e incluso la m e n te m is m a p a rtic ip a , en a lg ú n
m odo, de este desorden, y el c a r á c te r m á s valioso,
p o r la co n stitu c ió n m is m a de las pasiones, no s ie m ­
p r e d isfru ta de la m a y o r felicidad.

jo, los favores con el servilismo, ¿Pagaría el precio a pesar


de obtener el beneficio?
8. No esperes en la vida ima felicidad demasiado gran­
de. La naturaleza humana no la admite.
9. No te propongas una felicidad demasiado complica­
da, Pero, ¿depende eso de mí? Sí; la primera elección, sí.
La vida es como un juego; uno escoge el juego y la pasión,
gradualmente, define el objeto adecuado.
10. Anticipa mediante la esperanza y la imaginación el
futuro consuelo que el tiempo, de modo infalible, otorga a
toda aflicción,
1 1 . Deseo ser rico. ¿Por qué? Porque puedo poseer mu­
chos bellos objetos: casas, jardines, can najes, etc. ¿Cuán­
tos bellos objetos ofrece la naturaleza a cada uno sin gasto
alguno? Si los disfrutaste, suficientes. Si no lo hiciste, con­
té ¡ripia el efecto de ia costumbre o del carácter, que rápi­
damente disipan el placer de las riquezas,
12. Deseo ia fama. Pienso esto: si actúo bien, lograré la
estima de todos mis conocidos. Y ¿qué significa todo el res­
to para mí?
Estas reflexiones son lan obvias que es sorprendente
que no se le ocurran a cada hombre; son tan convincentes
que es sorprendente que no persuadan a cada hombre.
Pero, quizás se le ocurran y persuadan a la mayoría de los
hombres, cuando consideran la vida humana desde una
perspectiva general y apacible. Mas, allí donde sucede al-

271
A DISSÍ:RTATION ON THE PASSIONS

lt is observable, th a t th o u g h every bodiiy p a in


pro ce e d s from som e d iso rd e r in th e p a rt o r orgao,
v e t the pai.n is not a lw a y s p ro p o rtio n e d to the disor-
der; b u t is g r e a te r o r less, a c c o rd in g to th e g re a te r
oí- iess s e n sib ility of th e parí., u p o n w hich th e no-
xious h u m o u r s exert th e ir influence. A toolh-ach p r o ­
duces m o re violent c o n v ulsions of p a in th a n a ph th i-
sis o r a dropsy. In like nrnnner, w ith reg a rd to the
e c o n o m v of th e m in d , we m a y observe, th a t all vice
is indeed pernicious; vet the d is tu r b a n c e o r p a in is
not mea-sured out by na tu re w ith exact p r o p o rtio n to
th e d egree of vice, ñ o r is the m a n o f highest virtue,
even a h s tr a e tin g írom e s te r n a l accidenta, a lw a y s the
m o st happy. A gloom y an d m eJaneholy d ispositíon is
ce rtain iy , to o u r sentim ents, a vice o r :imperfect ion;
bul as it m a y be a c c o m p a n ie d w ith great sense oí: ho-

man lite, by a general and calm survey: But where any


real, alíectíiig inciden! happens; when passion is avvake-
ned, fanev agita ted, example draws, and eomrsel urges; íhe
philosopher is lost in the irían, and he seeks ín vain for that
persuasión vvhich befo re seerned so firm and unshaken.
What rensedy for this in conven kance? Assist yourseif by a
(requerí t pe rusa! ot the entertaining moral isis: Have re-
course to the iearn in g of P lutarch , the imagina trun of L u­
cían , the f loque rice ol: CiciíRO. the wst of S f.nbca., íhe gaíely
of M ontaigne , the sublimity of S haítesbury . Moral p re­
cepta, so eouched, stríke deep, and ibrtil'y íhe triind agasnst
the íllusions oí passion, But trust not altogeiher to externa!
aid: By habit and study aequire that philosophica! temper
which both gives forcé to reílect ion. and by rendering a
great part of your happiness independent, takes ofí the
edge irom all disorderly passions, and tranquilices the
mind. De.spíse not these helps; buí confide not too much
in íhem neither; un less na tu re has been íavou rabie in the
temper, with she has endowed you.

272
OSSEÍRTACIÓN S O B R E LAS PASI ONf.;S

Se p u e d e o b s e rv a r que, a u n q u e todos Jos dolores


co rp o ra le s p ro ce d e n de a lg ú n d e s o rd e n en la p a rte o
el órgano, sin e m b a rg o , el d o lo r n o s ie m p re resulta
p r o p o rc io n a d o al deso rd e n , sino que es m a y o r o m e ­
nor, co n fo rm e a la m a y o r o m e n o r s e n sibilidad de la
p a rte sobre la q u e los nocivos h u m o re s ejercen su in­
fluencia, Un dolor de m uelas p ro d u c e convulsiones
m á s v iolentas q u e u n a tisis o u n a hidropesía, Del
m is m o m odo, p o d e m o s o b se rv a r, con respecto a la
e c o n o m ía de la m en te , qu e to d o vicio es rea lm e n te
p ernicioso; sin e m b a rg o , la. a lte ra c ió n o d o lo r n o es
c a lc u la d a p o r Ja n a tu r a le z a en p ro porción e xacta
con el g r a d o de vicio, ni es s ie m p re el m ás feliz, el
h o m b re de m a y o r v irtu d , incluso h a c ie n d o a b s tr a c ­
ción de los ac cid e n te s externos. U na disposición
s o m b ría y m elancólica es c ie rta m e n te , para nuestros
sentim ientos, u n vicio o im perfección, pero, c o m o
p u e d e e s ta r a c o m p a ñ a d a de un gran s e n tid o del

gurí incidente real que influya; cuando la pasión es excita-


da, la imaginación agitada, se demanda un ejemplo y urge
un consejo. El filósofo se pierde en el hombre y busca en
vano esa persuasión q u e anles parecía tan firme e inamo­
vible, ¿Qué remedio hay para este inconveniente? Ayúdate
con una lectura frecuente de los amenos moralistas; recu­
rre a l conocimiento de P l u t a r c o , l a imaginación de L u c ía -
n o , la elocuencia de C i c e r ó n , el ingenio de S é n e c a , la jo ­
vialidad de M¡>\ r \ n .\ i, la sublimidad de S h a f t e s b u r y . L o s
pr eceptos morales, presentados asi, calan hondo y folíale"
ccn la mente contra las ilusiones de la pasión, Pero, no
confies totalmente en la ayuda externa; adquiere medíante
el hábito y e l estudio este temperamento filosófico que da
fuerza a la reflexión y que, volviendo independiente gran
parte de la felicidad, hace desaparecer ia irritabilidad pro­
cedente de todas las pasiones desordenadas y tranquiliza
la mente. No desprecies estas ayudas, pero tampoco con­
fies demasiado en ellas, a menos que la naturaleza h a y a
sido favorable en cuanto al temperamento de que te ha do
Sado.

273
A DiÜSERTATlON UN THE PASSSONS

n o u r a n d g rea t iníegrity, it m a y be found in very


w o rth y c h a ra c te rs; th o u g h it: is suífieient alone to
im b i tt e r life, an d re n d e r the p e rs o n affected vvith it
e o m p le te ly m iserable. Gn th e o th e r liand, a selfish
v illain m a y possess a s p rin g a n d a la c rity o f tem per,
a c e rfa in gaiety o f heart,a w h ic h is indeed a good qua-
litv, but w hich is r e w a r d e d m u c h beyond its merit,
a n d w h e n a tte n d e d vvith good fortune, will c o m p é n ­
sate for th e un e a sin e ss a n d rernorse a ris in g froni all
the o th e r vices*
I shall add, as an o b s e r vatio» to th e s a m e p a r ­
póse, tliat, if a m a n be Hable to a v k e o r imperfcc-
tion, it m a y often h a p p e n , that: a good quality, w hich
he possesses along w ith it, will r e n d e r h im m o re m i­
serable, t h a n if he w ere com plete!y vicious. A person
oí such im b e c ility of t e m p e r as to b e easily b ro k en
by afflietion, is m o re u n h a p p y for being e n d o w e d
w ith a g e n erous a n d friendJy disposition, w h ic h
gives h im a lively concern for o lhers, a n d exposes
h im th e m o re !:o fo rtu n e an d accidents. A sense oí
sha me, in an im p erlect c h a ra c te r , is c e rta in ly a v ir­
m e; but p ro d u c e s grea t u n e a sin e s s a n d rernorse,
Irom w h ic h the a b a n d o n e d villain is en ti reí y free, A
very a m o ro u s c om plexión, w ith a h e a rt in c a p a b le of
friendsliipj is h a p p ie r th a n th e s a m e excess in lo ve,
w ith a generosiíy of tem p e r, w h ic h tra n sp o rts a m a n
beyond himself, a n d r e n d e r s h im a to tal slave to the
o bject of his passion.
ín a w ord, h u m a n life is m o re go v ern ed by for­
tu n e th a n by rea.sun; is lo be r e g a r d e d m o re as a dull
p a s tim e th a n as a serious oc c u p atio n ; a n d is m o re
in ílu en c e d by p a r t i c u l a r h u m o u r, th a n by g eneral
p rin c ip ie s, Shali we engage c u r s e Ivés in it w ith p a s ­
sio n a n d an xiety? ít is n o t w o rth y of so m u c h c o n ­
cern. Shall we be indifferent a b o u t w h a t h a p p e n s?

230 <* «C aieté de Coeur» en Sü ed ició n C.

274
DISEKTAUÜN S0BR1: LAS PASIONES

h o n o r y de u n a g ran in te g rid a d , p u e d e se r e n c o n tr a ­
d a en m u c h o s c a ra c te re s valiosos; a u n q u e , por si
sola, es suficiente p a r a a m a r g a r Ja vida y volver a ia
p e rs o n a a fectada p o r ella c o m p le ta m e n te d e s g ra c ia ­
da. Por o tra p a rte , u n villan o e goísta p u e d e poseer
un a a g ilid a d y p reste za de te m p e ra m e n to , u n a cierta
alegría de espíritu, q u e es en v e rd a d una bu coa c u a li­
d a d , p e ro que es re c o m p e n s a d a m u c h o m a s a llá de
su valía y que, c u a n d o va a c o m p a ñ a d a de b u e n a for­
tuna, c o m p e n s a rá el d o lo r y el re m o r d im ie n to que
n a c e n de todos los vicios.
Añadiré, com o u n a o b se rv a c ió n en el m is m o sen­
tido, qu e si un h o m b re está e x p u e sto a un vicio o i m ­
perfección, a m e n u d o p u e d e o c u rr ir qu e u n a b u e n a
c u a lid a d qu e posee j u n to con él le volverá m á s mise- 231
ra b ie q u e si fuese c o m p le ta m e n te vicioso. U n a p e r s o ­
n a de tal im b e c ilid a d de te m p e r a m e n to c o m o p a ra
se r fá c ilm e n te d e stro z a d o p o r la aflicción es m á s in­
feliz, p o r e s ta r d o ta d o de un a disposición ge n e ro sa y
a m ig a b le , q u e le d e s p ie rta un vivo interés p o r los d e ­
m á s y qu e le expone m ás a la fo rtu n a y a los a c c id e n ­
tes. Un se n tid o de v e rg ü e n z a en u n c a rá c te r im p e r ­
fecto es s e g u ra m e n te u n a virtud, p e ro p ro d u c e g ra n
do lo r y rem o rd im ie n to , de los qu e está c o m p le ta ­
m e n te Ubre el d e s a h u c ia d o villano. U na co n stitu c ió n
m u y a m o ro sa , un id a a u n co ra z ó n in ca p a z de a m is ­
tad , resu lta m á s feliz qu e el m is m o exceso de a m o r
u n id o a u n a g e nerosidad de te m p e ra m e n to , la c u a l
lleva a un h o m b re m ás a llá de si m ism o y le h a c e un
to ta l esclavo del objeto de su pasión.
E n u n a p a la b r a , la vida h u m a n a se h a lla m á s go­
b e r n a d a p o r la fo rtu n a q u e p o r la razón; h a de ser
c o n s id e r a d a m á s c o m o u n a b u rr id o p a s a tie m p o q u e
c o m o u n a o c u p ación seria; y se h a lla m á s in fluida
p o r el h u m o r p a r t i c u l a r q u e p o r p rincipio s g e n e ra ­
les. ¿Nos d e d ic a re m o s a ella con pa sió n y a n sie d a d ?
No m ere ce ta n to interés. ¿S erem os indiferentes a lo
qu e o c u rre ? P e rd ere m o s to d o el p la c e r del ju eg o p o r

275
A D ISSfíR T A TlO N ON THE PA SSIO N S

We lose all Ihe p le a s u re of Ihe g a m e by o u r phlegm


a n d carelessness, W hile w e a re rea so n in g con c ern in g
life, íife is gone; a n d d e a th , th o u g h perhaps they re-
cieve h im difieren! ly, yet tr e a is aíike íh e fool a n d the
philosopher. To reduce life to exae? rule a n d m ethod,
is c o m m o n ly a p a in ful oft a Iruitless oc c u p atio n ; And
is it not also a proof, th a t w e overvalue th e p riz e for
w h ic h w e eonte n d ? Even to r e a s o n so earefully con-
c e rn in g it, w ere it not th a t, to som e tem p e rs, this oc-
cu p a tio n is one oí the m o st a m u s in g , in w h ic h life
could possibly be em pioyed.

276
DISERTACIÓN SOBRE E.AS PASIONES

n u e s tr a flem a y falta de interés. M ie n tra s esta m o s


r a z o n a n d o s o b re la vida, la vida se va, y la m uerte,
a u n q u e quizás la a c e p te n de Corma diferente, t r a t a
igual ai l o t o que al filósofo. S o m e te r ia vida a una
regla y m éto d o exactos es, p o r lo c o m ú n , u n a o c u p a ­
ción d olorosa y a m e n u d o infru c tu o sa , ¿N o es esto
u n a p r u e b a de qu e s o b re e s tim a m o s el p r e m io p o r el
q u e lu ch a m o s? In clu so r a z o n a r d e form a tan c u id a ­
dosa sobre ella y d e te r m i n a r p r e c is a m e n te su ju s to
co n c e p to sería so b re e stim arla , sí n o fuera porque,
p a r a a lg u n o s te m p e ra m e n to s , esta ocupación es u n a
de las m ás e n tr e te n id a s en las qu e p o s ib le m e n te po­
d r ía e m p le a rs e la vida.
ÍNDICE DE NOMBRES Y CONCEPTOS

Acción: 193. 227, 24], 245, 247, A rtes lib era les: 251
249, 267 A rte de v iv ir: 197, J.99
A ddison: 9Í A rtificio: 175
A d m iració n : 149 A sociación de id eas: 89, 137
A fecta: 205, 231. 247. 259 A sociación de im p resio n es: 91
A fecto (de ios p a d re s p o r las h i­ A sociación (doble) de im p re sió ­
jos): 123, 207, 233 n e s e ideas: 91, 93, 95, 123, 129
A gitación: 243 A stro n o m ía: 263
A grado: i 23 A tenas (peste en): 267
Alaban/.:*: 171 A tención: 195, 199
A k g ria: 73, 77, 79, 83.. 117, 199, A urora: 2 0 i
207, 243 A usencia: 149
A lejan d ro (M agno): 255 A u to n o m ía: 252
A m bición: 251. 263 Au tosaí i.sfacción: 115
A m b ig ü ed ad : 159 A varicia: .173
A m istad: 87, 123, 125, 127, 171, A versión: 75, S23, 129
207, 243, 275 Az.ar; 203
A m or: 87, 121. 123, 125, 131, .Baca: 185
208, 233, 257, 275 B acon, L ord: 165
A nim ales (c a m p a ra c ió n can el B elleza: 99, 123, 167, 175, 2S9,
hom bre): 161, S63, 165, 19.3, 223, 235, 239, 24]
233, 259 ■■■■" moral: 211
A nim o sid ad : 243 Beneficie ocia: 253
A nsiedad: 205 B enevolencia: Í25, 1.27, 209
A m .ipatro el C ircnaica: 261 B en ig n id ad : 243
A p arta m ie n to : 227 Bien: 7 3 .7 7 , 8 ), 83, 85, 87, 193,
A patía: 265 247, 271
A petitos; S99, 227. 231 B ien p ú b lico : 141, 209
A p ro bación [m oral}: 233, 237 B uena v o lu n tad : 129, 171
A p ren d izaje: 199 B occaccio j’G io v a n n i]: 267
Arte: 175, 177, 193, S95, 197, B o rg ia [L os B orgia]: 259
199, 219, 249, 253, 257 B rev ed ad [de. la v id a): 265
... o b ra s d e: 221, 255 CaeSia (« M u jer celestial»): 189

279
C a lu m n ia : 187, 261 C u erp o s eelesíev. 199
Cu ru b io (in c e sa n te en los a s u n ­ C u estio n es de hecho: L39
to s h u m an o s): 265 C ulpa: 217
C a n tid a d : 16) C u rio sid ad ; 145
C ap rich o ; 235 D aim óii: 185
C a rá c te r: i 19, 2 53,255. 269, 271 D eber (m oral): 97, 147. 251
C atilin a: 259 D ebilid ad (h u m a n a ): 211
C ausa o rig in a ria (de to d a s las D eism o: 216
cosas): 191 D eform id ad ; 99, 12,3, 167, 241
C a u sa lid a d : ! 09, 137 D eleite: 237
C a ra : 199, 201, 245 D em érito : 161
C eguera: 2 6 ). 263 D esagrado; 127, 237
C icerón: 165. 261, 273 D escontrol: 253
C iencias: 197, 251 Deseo: 75,203,21.7,227, 229,239
C iu d ad a n o : 197 D esorden: 253
C leim -'ü rá : 243 D esprecio: 103, 127, 1.28, 265
C ocineros: 235 D estino: 261
C ó k m : 125, 127 D estreza: 195
C olores: 241 D evoción filosófica: 219, 24.3
C o m p ara c ió n : 1.1.9, 127, 133, D ig n id ad (de la n a tu ra le z a ): 155
161, 165 D ios: 199, 207, 213, 215, 2)6,
— del h o m b re con los anim a* 219, 221, 223, 245
Its: 267 D ioses: 181
C om p asión : 325, 126, 127 D isfrute: 245
C o n d a sa : 233. 237 D isgusto: 201, 207, 2 15,217, 245
C onfianza: 241 D istin ció n m o ral: 251
C o ndu cta h u m a n a : 215, 229,241 D ispo sició n; 251, 253
C onexión roa] (e n tre la s cosas): D iv ersid ad [de Ja n a tu ra le z a
137 h u m a n a ]: 235, 241
C ono cim iento : 245, 251 D olor: 97, 179, 257. 27.3, 275
C o n stitu ció n (h u m an a ): 177, D oniiciuno: 255
231, 247, 249, 255, 257, 275 D ones; 197
C o n tem p lació n : 2 )9 D uque, Félix: 82, 1.18, 1.33, 149
C o n tig ü id ad : 109 E d u cació n : 235, 251
[Copéi nico] S iste m a C o p em i - E g o ísm o ’. 155, 169, 171
cano: 237, 239 E leg an cia: 175
C o stu m b re: 121, 125, 235, 269, E locuencia: 151
271 E logio: 115
C ostu m bres: 217 E m ocio n es: 251
C reació n: 225 E n fe rm ed a d : 117, 119,261.
C reencia: 8) E n ten d í m ien to h u m an o : 165,
C ríticos: 235. 241 227
C u alid ad es: 233, 237, 247 E n tu siasm o : 177, 243
C u a lid ad es co rp o ra le s: 99. 197. E n v id ia : 126,127,13.3, 2 43 ,26 9
241 E p ic íeto : 257
C uerpo: 201. 203, 217, 247, 257, E p ile p sia: 119
263, 271 E scep ticism o : 269

280
E sc u e la s (dtí G recia): 17?, 185 H áb ito : 253
E sp e c ta d o r [in ip a re iíiij: 265 H astio ; 201
Esperanza: 75, 77, 79, S .1, 83, H o bb es | T h o m a s j; 155
85, 145, 271 H o m b re: 181, 193
E spíritu, p ú b lico : 169 .. de v irtu d ; 193, 197, 207
E.sínd.o (H om bros de); 108 ■■■- v o lu ptuo so : 217
E stim a: 229, 249 ... d e la m o ra l: 217
E sto ic ism o m o ral: 208, 261. H o m b re (c o m p arac ió n cor! los
E s tru c tu ra (h u m a n a): 1” ?, 231, a n im ales): 161
237, 239, 247, 251 H o no r: 249, 251, 275
E uclides: 239 H o no res: 203
Exilio: 261, 2.63 H oracio: 82, 83
E xten sió n: 161 H u m a n id a d : 249
F acu ltad es; 223 H u m ild a d : 87, 89, 93, 95, 97,
Falsedad.' 139, 237 99, 101, 119, 121, .123, 125, 127
F am a : 113, 169, 173, 211, 271 ■— de c u n a : 123
F a m ilia : 123 H u m illa c ió n : 119
F avores: 271
H u m o r; 229, 235
ftaiieiiin o /M ase u lin o : 105, 107,
H utch eso n : 83
158 Ig n o ra n cia : .187
F elicid ad ; 175, 177, 179, 181,
Im a g in a c ió n : 77, 81, 83, 89, 93,
183, 189, 197, 199, 203, 205,
123,137, .1 51 ,1 8 7 ,24 5,2 71 ,27 3
209, 21?, 221, 221, 229, 243,
Im ita c ió n jen d a rte ]: 2 2 í
245, 247, 2*5, 269, 271, 273
In c e rtid u m b re : 79, 8.3, 147, 215
F ilíp o [de M aced o nia |: 265
Jnc. 1in acio n e s; 229, 249, 253
Filosofía: 239, 247, 249. 251.
In d iferen cia: 205
253, 255, 2.57, 265, 269
Filosofía m o ra l: 241 In d ig en c ia (h u m an a): 193
Filosofía n a tu ra l: 24¡ In d o le n cia: 193, 201, 253. 267
Filósofos: 157, 177, 197, S99, in d u lg e n c ia : 203
2 S5. 217, 219, 225, 229, 231, In d u s tria ; 175, 193, 195, 19?,
255, 259, 265, 269, 273, 277 201, 211, 249, 257
fin e s : 229 . In fam ia: 261
F lo ren cia (peste en): 267 Ingenio: 99
F o rtu n a : 20 S, 203, 207, 209, In o cen cia: 187
211, 247, 261, 271, 275 In se n sib ilid a d : 257
Fontertelle: 263 In sp iració n : 177
F orta le za de á n im o : 141, 24.5 In stin to s: 193, 199, 259
F racaso : 127, 245 In te g rid a d : 275
G enio: 123, 177, 197 In telig en c ia : 1.93, 199, 221
G lo ria: 185, 201, 211, 239 In terés: 25 í
G oce (p rim o rd ia l); 18i In te res p ú b lico o p riv ad o : 95
G ra titu d : 243 In vención: 21.9
G u errero : 211 Irreso lu ció n : 2!.5
G uicciavdm i (F ran cesco ): 135 Jerjes: 177
G usto: 99,227,23.5,241, 249, 251 Juego: 245, 271, 275

281
Jíis iid íi: 14 J 187, 19.3, 195, 197, 207, 209,
J u v e n tu d : 191 211, 221, 225, 235, 257, 263.
K licm t, H a rtm u t: !95 267, 273
L a situ d : 207 N a tiira íe z a h u m an a.' 209, 2.33,
L egislad ores: i 97 259, 261, 271
L etarg o: 181 N at.uralísro.oíem pirico); 164, 258
U v e s : 197, 129 N ecesid ad : 193
L ib e rta d : 209 N erón: 173
L ib ertin o : 207 N obleza: 203
Loeke (lo b o ): 1.33 O b jetiv ism o m o ral: 232
L o cura: i 23, 3 6 1 ,2 1 7 , 277 O cu p ac ió n : 245, 253
L u c ia n o jd e S arno.sata): 264, O dio: 87, 121, 123, )25
265, 273 ' O e stru in : 176, 177
L ucrecio; 183 O p resió n : 259
M al: ~3, 77, 81, 83, 85. 87, 141, O rd e n (del un iverso]: 199, 221,
2.47, 259, 261, 269 259
Mal re a l (Escroíxslosis); 119 O rg u llo : 87, 89, 93, 95, 97, 99,
M alicia; 126, 127 101, 103, 107, 111, 11 5,1 17 ,11 9,
A'lamIei'iHf' [B e rn a rd d cj: 155 121, 12.3, 125, 131, 179, 253
M ate m ático s: 239, 263
Parentesco.' 107
M ate ria (inform e): 221
P asió n am o ro sa : 129
M edios; 229
P asion es; Í39, 141, 1.79, 203,
M elancolía: 79, 18!, 243
209, 221, 227, 231, 233, 235,
M ente: 197, 201, 207, 209, 2 1 ],
2.39, 243, 245, 247, 255, 257,
2 )5 , 217, 221, 225, 233, 233,
265, 267, 271, 273, 275
237, 239, 245, 247, 253, 253,
— m ix tas: 75
255, 257, 271, 273
— m ezc la de: 85
M ente d irectora [ d d m u n d o ]: 191
.. su o b jeto : 87
M érito; 1.19, 161, 243
M eí.afísieos: 141 .. su c a u sa: 87
M iedo: 75, 77, 79, 81, 83, 85, — tra n sic ió n de: 133
217. 24.3 -- a p a c ib le s: 339, 141
M icroscopio: 257 — violentas: 141, 243
M isá n tro p o {£)): 157 — o p o sició n de.; 345
M iseria (de la n a tu ra le z a h u ­ — g en ero sas: 207
m an a): 205, 207, 217, 219, 243, ... so ciales: 205, 207, 24.3, 259
261, 269, 271 — virtuosas; 257
M isógino: 158 — viciosas; 257
M oderación: 253 — m o d e ra d a s: 249
M oliere: 157 — malignas: 249
M ontaigne [M icbel d e j: 273 ... d e so rd e n a d a s: 273
M o ralid ad : 249 — egoístas: 207
M o ralistas: 157, 241, 273 ... b e n ig n a s; 243
M o rtalid a d : 191 P a trio ta s; 385, 197, 209. 211
M uerte; 2 1 J, 261, 267, 277 P atrio tism o : 263
M usas: 185 P en a: 73, 205
N a tu ra le z a : 175, 177, 179, 181, P en sa m íe uto: 161,219, 221, 247

282
P ereza: 243 R u íu s , W illi.'iiH 1(.¡¡.¡illerm o ¡S
Perí:u m ista s: 235 de In g la te rra ): 255
P lacer: 97, 139, 173, 175, 177, R use, M icírael: 195
179, 181, 183, 185, 189, 191, S a b id u ría : 161. 163, 165, 185,
199, 201, 203, 211, 217, 227, 197, 203, 205, 219
243, 245, 247, 257 ,2 6 3 , 267, 275 S abios: 181, 199, 20.3, 209, 247
P lacei se.rfsit.al: 205, 207, 215 S ab o re s: 241
P lan tías: 237 S a c ie d a d : 21.7, 245
P lu ta rco : 259, 263, 273 S a lu d : 117, 121, 269
Pobreza: 123, i 27, 2 6 i S a lv a je (H om b re): 197
Poder: 121, 203, 239 S a rn a : 119
Poetas: 157 S a v a tc r, P eni;]m ió: 252
Políticos: 14.3 S ectas: 355, 375
P o ste rid a d ' 209 S e g u rid a d : 147, 203
P ráctica: 197 S e m eja n za: 109
Precepto» m o rales: 273 S éneca: 257, 27.3
Prejuicios: 235 S en sacio n es: 235
P rin cip io s: S e n tid o co m ú n : 229
.. e g o ísta s: 167 S en tid o s co rp o rales: 231, 2.39,
.. sociales: 167 245, 247 '
P rio r (M aííhew ): 135 Serví i m í en tos: 179, 221, 2.31,
P ro b a b ilid a d : 75, 77, 79, 81 23.3, 2.35,239, 243, 247, 249, 255
P ro h ib id o (lo): 147 — de 3a h u m a n id a d : 205, 241
P ro p ied ad : 109, H 1 S erv ilism o : 271
P ro teo : 247 $ h a it(e)sb u rv , mv L ord: 154,
Í.Ptolomeo) Sistem a Ptolemai- 167, 3.68, 27.3 '
co: 237 , 239 S im p a tía : 113, 125, 129, 205,
R a c io n a lism o m o ral: 232 237, 249
R azón: 139, 141, 177, 197, 201, S im p lic id a d : 225
229, 275 S o b rie d a d : 2,5,3
Ramonara.it;rrto: 237 S ocied ad : 11.3, 195, 197, 227,247
Rav-onam iento m a tem á tic o : 239 Soi d ad o s: 267
R eflexión: 177, 199, 211 S o rd e ra : 263.
R eglas g en erale s: 107, 121 S o rp re sa : 3.49
R elaciones de id ea s: 85, 139 S u b jetiv ism o : 231 ss., 255 ss.
R elativ ism o : 2.35 S u p e rstic ió n : ]91, 395, 245
R eligión na tu ra): 245 T am añ o : 161
R e m o rd im ie n to : 21.7, 259, 275 T asso, (T orcu ata): 185
R en co r: 127, 243 T e m p e ram en to ; 121, 245, 249,
R ep u tació n : 169 253, 253, 269, 275
R esolución: 209 Teólogos: 357
R esp eto : 128, 129, 3 39 T e rn u ra : i 27
R iq u ezas: 111, 1.21, 123, 203, T ra b a jo : 193, 199, 201, 273
229, 245, 271 T ru jan o : 173
R oche.íoucauki (D uque de. la): T risteza: 7.3, 77, 79, 33, 243
148, 1.49 T u etd ides: 267

283
Tully (v, Cicerón, Marco Tu tío) Vida: 175, 191, 203, 211, 217,
U n ifo rm id ad [de Sa na t u r a b a 223, 227, 229, 243, 245, 247,
h u m a n a ]: 235, 241 253, 257, 261, 263, 265, 267,
Uso: 197 271, 275, 277
V alor [m o ra l]: 175, 235, 239, — fu ñ irá: 223
243, 255 V irgilio: 145, 241
V anidad: 101, 103, 105, 107, 111, V irtu d : 95, 97, 115, 123, 161,
3 55, 119, 139, 157, 169, 171. 173, 163, 165. 171, 173, 183, 185,
175 Í93, 201, 207, 209, 211, 2.17,
V t'ngatiza: 173, 2.39, 243 219, 223, 241, 247, 249, 251,
V erd ad : 139, 237 253, 267, 271, 273, 275
V ergüenza: 275 V irtu d e s socialcs; 205
V crve: 176, 177 V o lu n tad : 75, 139, 141, 179
Vicio: 95, 97, 123, 157, 161, V ulgo: 247
207, 209, 217, 241, 253, 239, W uliaston, W iiiiam : 232
271, 273, 275 Yo: 93, (01, 123, 125, 169

284
ÍNDICE

E s t u d io in t r o d u c t o r io
1. H um e, filósofo de la m oral ................................. 7
2. H u m e , filósofo de la pasión: la D isertación
sobre Jas pasiones ................................................... 9
3. H u m e e n s a y i s t a ........................................................ 47

B i b l i o g r a f ía s e l e c t a
1. Ediciones p rim a ria s de los E nsayos de H u m e . 59
2. E diciones o riginales de o tras o b ra s de H u m e . 61
3. E diciones ca ste lla n as de las o b ra s de H u m e . 62
4. B ibliografía critica sobre H u m e ....................... 64

A D ISSE R T A T I O N O N W E P A SSIO N S
DISERTACIÓN SO BRE LAS PASIONES
Y O T R O S ENSAYOS MORALES

A dissertation on the p a s s io n s ................................... 72


U na d isertación sobre las p asiones ....................... 73
O f the. dignity or m eanness o f h u m a n natura . . . . 154
De la d ig n id a d o m ise ria de la n a tu ra le z a
h u m a n a ......................................................................155

285
The epicurean ................................................................. 174
E] e p ic ú re o .........................................................................175
The sto ic ...........................................................................192
El e s t o i c o ............................................................................. 193
The p l a t o n i s t ....................................................................214
El p lató n ic o ...................................................................... 215
The s c e p tic ........................................................................ 224
El e s c é p t i c o ........................................................................225

Í n d i c e d e n o m b r e s y c o n c e p t o s ................................ 279

286

También podría gustarte