Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
Disertacion Sobre Las Pasiones y Otros Ensayos Morales Bilingue Compress
Disertacion Sobre Las Pasiones y Otros Ensayos Morales Bilingue Compress
David Hume
Disertación
sobre las pasiones
y otros ensayos morales
ANTHROPO*
editorial oei HOMBRE
d e E d u c a c ió n
y Ciencia
David Hume
DISERTACIÓN SOBRE
LAS PASIONES
Y OTROS ENSAYOS MORALES
Edición bilingüe
Ministerio
# de Educación
y Ciencia
D isertació n so b re las p a sio n e s y o tro s en say os m o rale s /
D avid H u m e ; in tro d u c c ió n , tra d u c c ió n v n o ta s de Jo sé Luis
T asset C arm o n a. — E d ició n b ilin g ü e. — B a rc elo n a :
A n th ro p o s ; M ad rid : M in isterio d e E d u ca ció n v C iencia,
1990. — 286 p . ; 20 cm . — (T extos v D ocu m en to s ; 5)
Tít. orig. : A d iss e rta tio n on the p a ssio n s ; O f the d ig n ity or m ean n ess
of h u m a n n a tu rc ; The e p ic u rc a n ; T he stoic ; T he p la to n ist ; The
seeptie. — B ibliog rafía p. 59-69
ISB N 84-7658-214-5
1
HUM E, FILÓ SO FO DE LA MORAL
1, La 1:i-ad u c c ión de. (a Diserta c i ó 11 s<>hre la.s pa <to nea (]ue se re coge
en este volum en a p a re c ió p u b lic a d a en la sección de «T radu ccio nes e
inéditos» de Er, Revísra de Filosofía, n ,0 4 (m ayo 1987), pp. 191-224,
As í iti is ro o, Sa 1 i'ad u cc ión d e 1 e n s a y o í i í u 1a d o De la d ig i¡ida á i>»i ise.ii a
de lu naturaleza h um a n a ta m b ié n iba a ser p u b licad a p o r esa m ism a
rev ista, que la ha c ed id o p a ra esta p u b licació n . D u ran te el largo p ro
ceso de p re p a ra c ió n ele este tra b a jo, se h a p u b lic a d o u n a trad u c ció n
de e s Ie ii 11iin <j e sisa yo iva 1i za d a poi1C a i'1os M si.1li zo {Da vi d H y on c , S o
bre el suicidio y oíros ensayos, M adrid, A lianza E d ito ria l, 1988; d r .
pp, 5 J -59, Aun así, hem os ere id o mjeesarío in clu ir n u estra trad u c ció n
de este texto, por la sim p le razó n de que, au n siendo m uy c o n o c ía la
trad u cció n re alizad a p or C arlos M ellizo, el ín te re s d e este a u to r está
c e n tra d o en los escrito s h u m é an o s de te.rn a religioso o teológico, p o r
lo q u e p í o realiz a e stu d io ni c o m e n ta rio alg u n o de este en say o m o ral;
en el m en d o n a d o libro, no a p a re c e siq u iera la techa de redacció n y
edición de este tra b a jo , ni se recogen las m odificacio nes in tro d u cid as
en cL testo por H um e en las sucesivas ediciones que de éste se real izaron.
7
u n tra b a jo in a c a b a d o . No nos p a re c e n in g u n a c a s u a
lid a d que se h a y a n tra d u c id o m u ch o a n te s los e n s a
yos p o lític o s y lite ra rio s, in clu so los económ icos, que
los esp ecíficam en te m orales.
E n p rim e r lu g ar, c o n te m p o rá n e a m e n te se h a
d a d o u n a g ra n p rim a c ía a los lla m a d o s tra b a jo s m a
y o res de H u m e (Tratado de la naturaleza hu m a n a ., In
vestigaciones y Diálogos sobre la. religión natural), lo
que h a re d u n d a d o e n u n a g en eral falta de ate n c ió n
a su tra b a jo ensav istíeo , pues se c o n s id e ra b a que
éste no a p o rta b a n a d a su sta n c ia l a lo e sta b lec id o en
tales obras.
P or o ü a p a ite , d u ra n te el siglo xx, y p o r influ jo
de la rev o lu ció n filosófica n e o p o sítív ista y a n a lític a ,
H u m e h a sido a p re c ia d o p rin c ip a lm e n te c o m o teó ri
co del co n o cim ien to ; a s í pues, com o en g e n e ra l, íos
E ssays de H u m e se o c u p a n de o tro tip o de tem as, no
h a n sid o a p e n a s te n id o s en c u e n ta , ex cep to p o r q u ie
n es se d e d ic a b a n esp ec ífic am e n te al e stu d io de) p e n
sa m ie n to de H um e,
E n lo q u e re s p e c ta d e m o d o específico a jos E n sa
yos morales, h an su frid o s im p le m e n te , a u n q u e en un
g ra d o m ayor, íos efectos del «desprecio» a q u e h a
sid o so m e tid o H u m e com o filósofo m o ral, p o r m o r
de e s a in te rp re ta c ió n de su p e n s a m ie n to de co rte
p re fe re n te m e n te gnoseológico q u e h em os m enciona
do. P o r fo rtu n a, h a n ido re a liz á n d o se le c tu ra s m en o s
se sg a d a s de la o b ra de H um e, q u e p a re c e n h a b e r
p u e sto su im p o rta n c ia en el p u n to ju sto : H u m e es un
g ra n d ísim o teó rico del co n o cim ien to , p e ro ta m b ié n
es u n a de las raíc es fu n d a m e n ta le s de to d a la É tic a
del siglo x x ,?
2
HUME, FILÓSOFO DE LA PASIÓN:
LA D ISE R T A C IÓ N S O B R E L A S P A SIO N E S
9
so W illiam W a rb u rto n llegó a p re s io n a r d ire c ta m e n
te al e d ito r de H u m e p a ra q u e lo convenciese de lo
.inconveniente (y peligroso) de tal p u b lic a ció n . F in a l
m ente, H um e las re tiró del v o lu m en , y no se p u b lic a
ron h a s ta la edición p o s tu m a de las o b ra s de H um e
d e 1777, a u n q u e sin el n o m b re del a rrie s g a d o ed ito r;
h a s ta 1784 no p u d ie ro n a p a re c e n con los c o rre s p o n
d ien te s n o m b re s del a u to r y del editor.'*
4, VVii 1i;jrrj W arb u rto n , que1 llego a ser o b isp o de G lou cester,
íu e u n o de los m a y o res en em ig o s do H um e. P arece q u e fue el. a u
to r de la cru e l y b u rle sc a recen sió n del Tratado q u e a p a re c ió err
la re v ista inglesa H istory o f the W orks o f iht> U-anurd, y q n e tan lo
ofen d ió a H m n e {Cfr. M i vida, M ad rid , A lianza E d ito ria l, 1985,
p, 15). Con re sp e c to a las D isertaciones, p a re ce q u e íu e el causa rile
d ire c to de la m u tila c ió n del lib ro , p u esto que llegó a a m e n a z a r a
A ndrew M illar —el e d ito r y d e sp u é s a m ig o d e H uirse— con la p e r
secución judicial, si se a tre v ía a p u b lic a rla s. Así, las Five Disserta-
tions p a sa ro n a so r Four, e in clu so esto vieron a p n n to de sea' Three,
ya q u e la m b re n in te rn ó e lim in a r p rim e ro , y c o r ta r d espu és, la H is
toria natural de ia relia ion. P arece q u e W a rb u rto n e sta b a ta m b ié n
d e trá s del p a n Helo q u e el rev eren d o R ich ard H u rd p u b licó a ta
can d o esta o b ra : «el d o c to r H u rd e sc rib ió c o n tra el lib ro im p a n
fleto, e je m p lo d e to d a esa m e zq u in a p e tu la n c ia , a rro g a n c ia y c h a
b a c a n e ría q u e c a ra c tc riz a n a la escu ela w arburto.niíina» (¡bidém ,
P- 19).
El juicio q u e H u m e v sn o b ra m erecían al tal W a rb u rto n so
p u ed e a p re c ia r c la ra m e n te a trav é s d e u n a co no cida an é cd o ta:
c u e n ta E.C. M o ssn er ert s u b io g ra fía d e H um e (The Life, o f D avid
H um e, O xford, C larem ío n Press, 1980’, p. 290) que, ers 1749, W ar-
b n rto n d u d a b a so b re si d e b ía a ta c a r1 p ú b lic a m e n te a Hr.rme o no,
ya q n e ello p o d ría tener' el efecto no d esead o de d a rlo a con ocer,
a lo q u e W a rb u rto n a ñ a d ió «y yo no q u e rría c o n trib u ir a q u e
a v a n z a ra a n in g ú n sitio q n e no fu e ra la p ic o ta s.
Con re sp e c to a la s rela cio n es d e H n m e con l.as iosül.m :iones
relig io sas, y a la c o n sta n te y n a d a su til « p ersecu ció n » q u e su frió
p o r paite- de é stas, q u e se p ro lo n g o h a s ta d e sp u é s de su m u e rte,
re s u lta ilu stra tiv o leer, ju n io a la ya m e n c io n a d a o b ra au to b io -
grál'ica d e H um e, el re s u m e n re a liz a d o p o r C arlo s M ellizo so b re
la p o lé m ic a a b ie rta en to rn o a la « im p ía » m u e rte d e H u m e (eír.
el a p é n d ic e «La m u e rte de i-iume» en Mí vida. Cartas de u n ca ba
llero a síf am igo de E dim burgo, M a d rid , A lian za E d ito ria l, 1985,
pp. 67-92). ' '
10
La o b ra so b re la g e o m e tría p a re c e q u e íue c o m
p le ta d a en 1757, p ero íue e lim in a d a d e la p u b lic a
ción p o r consejo de u n m a te m á tic o a m ig o de H um e,
L ord S la n h o p e , q u ien señ aló a é ste u n a serie d e e rro
res c o m e tid o s en el trabajo.-'’ El p ro p ó sito de e sta d i
se rta ció n p a re c e q u e e ra re e la b o ra r y c o m p le ta r los
a rg u m e n to s e x p u e sto s so b re la g e o m e tría en la i n
vestigación sobre el co n o cim ien to h u m a n o , c u y a p r i
m era edición es d e 1748, y en la que se h a b ía n in tro
d u c id o im p o rta n te s m o d ific a c io n e s resp e c to a lo d i
cho so b re este te m a en el Tratado. E ste tra b a jo , que
fue re tira d o p o r H u m e c u a n d o e s ta b a a p u n to d e p u
b lic a rse , jam á s se ha e n c o n tra d o .6
Con resp e c to a la d a ta c ió n e x a cta de la red acció n
de (odas e sta s o b ra s, h ay que s e ñ a la r q u e las d is e rta
cio n es so b re la relig ió n , la tra g e d ia y las p a sio n e s es
ta b a n m a n u s c rita s ya en 1755. Entre. 1755 y 1757
H u m e e scrib ió las re la tiv a s al su ic id io y a la in m o r
ta lid a d del a lm a , asi c o m o la d e d ic a d a a la geo m e
tría. La refe re n te a la n o rm a del g u sto íue re d a c ta d a
en 1757, con el p ro p ó sito de c o m p le ta r el v o lum en,
que h a b ía q u e d a d o m u y re d u c id o e n su extensión
p o r las tre s su p re sio n es ya m en c io n ad a s.
F in a lm e n te , en 1758 las Cuatro disertaciones fue
ron c o m b in a d a s con el resto de las o b ra s de H u m e y
p u b lic a d a s con el títu lo de E nsayos y tratados sobre
m aterias diversas. L as c u a tro d ise rta c io n e s se h a lla n
d isp e rsa s p o r el v o lum en.
E n lo q u e se reitere de m o d o específico a ía o b ra
q u e a q u í ed ita m o s, y com o su p ro p io n o m b re indica,
11
ia D isertación sobre las pasiones no es e x a c ta m e n te
u n «ensayo», a d ife ren c ia de los o tro s cin co trabajos,
in clu id o s ta m b ié n en e ste v o lu m e n , s o b re to d o d e b i
d o a q u e p re s e n ta u n a m ayor ex ten sió n de la q u e es
fre c u e n te e n c o n tra r en tales o b ra s de H um e, A hora
bien , si d ejam o s a u n lad o la ex ten sió n de e s ta o b ra
y nos fijam o s e n su e s tr u c tu r a , verem os q u e p u ed e
s e r p e rfe c ta m e n te in c lu id a , c o m o h em os h ech o aq u í,
en el co n ju n to de Jos en say o s de H um e, con Jo que,
p o r lo d e m á s, no h em os h ech o sin o se g u ir el c rite rio
del p ro p io H u m e , q u ien , com o ya hem os dicho a n te s,
a p a r tir de 1758 in clu y ó e s ta D isertación sobre las p a
siones d e n tro de u n a reco p ilació n titu la d a Essays
and Treatises on Severaí Subjects.
J u n to a este c rite rio p u ra m e n te h isto rio g rá fico ,
ta m b ié n c o n stitu y e u n d a to e n fovor de la c o n s id e ra
ción de la D isertación c o m o u n e n say o el hech o de
que re p ro d u z c a sólo ios ele m en to s fu n d a m e n ta le s de
la teo ría de la s p a sio n e s e x p u e sta en el Tratado de la
naturaleza h u m a n a , d e s p o já n d o la d e casi to d o s los
e le m en to s y ra z o n a m ie n to s q u e c o n s titu ía n su so p o r
te. E v id e n te m e n te , esto p u ed e h a c erse en u n a o b ra
q u e p re te n d e sólo s e r un a c e rc a m ie n to fra g m e n ta rio
e in c o m p le to al te m a de las p a sio n e s, esto es, u n en
sayo.
L a D isertación .sobre las pasiones ha re c ib id o h is
tó ric a m e n te ju ic io s p rin c ip a lm e n te n eg ativos.7 Se le
ha re p ro c h a d o su fa lta de o rig in a lid a d , lo cual es le
g ítim o y p ro b a b le m e n te c ie rto , p e ro no c o n stitu y e
en re a lid a d u n a c rític a , si te n e m o s e n c u e n ta que
e s ta o b ra p re te n d e s e r un re su m e n del lib ro IJ del
12
Tratado de la naturaleza hum ana', de la m is m a form a,
s e r í a in a d e c u a d o r e c h a z a r el Abstrae} p o r su falta de
o r ig in a lid a d frente al libro I de la m is m a obra. Por
o tro lado, se le h a c ritic a d o su in u tilid a d d e n tr o del
p e n s a m ie n to de H u m e , lo que va no resu lta tan a d e
cuado, puesto que e s ta o b r a resu lta de un interés evi
dente p a ra la c o m p re n s ió n de la teoría h u m e a n a de
las pasiones y de la m o ra l.
La teo ría de las p asiones de H u m e , así c o m o las
o b r a s o a p a rta d o s de e s ta s d e d ic a d o s a ese te m a , p o r
lo c o m ú n han sido c o n s id e ra d o s de «cierto» interés
psicológico, p e ro de n in g u n a u tilid a d filosófica gene
ral o e sp ecíficam ente e tica. D esde n u e s tro p u n to de
vista, esta clase de juicios —fo rm u la d o s c o m o tales
o s im p le m e n te a s u m id o s c o m o ciertos sin d isc u
s ió n — resp onden a u n a m a la c o m p re n s ió n de la filo
sofía de H u m e en general y, en especial, de su filoso
fía m oral. Por un lado, y frente a esto, pa re c e existir
un a u n id a d d e n tr o del p e n s a m ie n to de H u m e , a p a r
tir de la cual c a d a fac e ta de éste a d q u ie re un a sig n i
ficación específica, sie n d o válido esto ta n to p a r a los
tra d icio n a l m ente reconocidos e le m en to s gnoseol ó s l
eos de la lilosoíia h u m e a n a , c o m o p a ra los ta m b ié n
tra d icio n a l m en te m e n o s p re c ia d o s aspectos psicoló
gicos de ésta. Todo p r o b le m a a b o rd a d o p o r H u m e
p rete n d e c u m p lir u n a función d e n tro del conjunto.
Por o tro lado, la teoría de las p asiones de H u m e , le
jo s de s e r irrelevante, es m uy im p o r ta n te p a r a la
c o m p re n s ió n de la teoría h u m e a n a de la m o ra l. Así
pues, la D isertación, p r e c is a m e n te p o r s e r u n r e s u
m en del libro del Tratado d e d ic a d o a las pasiones,
constituye un im p o r ta n te m a te ria l p a ra la c o m p r e n
sión de ia ética de H um e.
La teo ría de las p asiones de H u m e es u n o de los
a p a r t a d o s de su p e n s a m ie n to m enos e s tu d ia d o s y
a p re c ia d o s. E sto se d e b e fu n d a m e n ta lm e n te , corno
h e m o s dicho, a la idea según la cual su u tilid a d
p a ra el c o n o c im ie n to de la ética de H u m e , con la
13
q u e p a re c e e s ta r c o n e c ta d a , es nu la. E sto es u n g rav e
e rro r,
La lec tu ra del lib ro II del Tratado y de ia D iserta
ción, q u e in te n ta re s u m irlo y a c ia raí'i o, p u e d e ser de
g ra n u tilid a d p a ra la c o m p re n sió n de las tesis é tic as
de H u m e; debe b a s ta r con u n ejem plo; si, com o p a
rece p ro b a d o p o r la in siste n c ia de H u m e en d ich o
te m a , u n o de los p ro p ó sito s c e n tra le s de su filoso
fía m oral es c ritic a r las te o ría s ra c io n a lista s de la
m o ra l, que co n c ed ía n un p re d o m in io a b s o lu to a Ja
razón d e n tro de ella, asi com o d e s ta c a r el papel m o
ral p re d o m in a n te d e la s pasiones, p a re c e alg o obvio
que el c o n o c im ie n to d e la teo ría d e las p a sio n e s de
H um e, y del c o n c ep to que H u m e tie n e de éstas, se rá
a b s o lu ta m e n te n e c esa rio p a ra a lc a n z a r u n a c o m
p ren sió n c o rre c ta de la é tic a de H um e.
P or co n sig u ien te, p o d e m o s d e c ir que, ju n to al ev i
d e n te in te ré s de e s ta o b ra c o m o e stu d io psicológico
d e las em ociones, la D isertación posee u n a im p o rta n
cia fu n d a m e n ta lm e n te é tic a, p o rq u e p ro p o rc io n a,
u n id a al lib ro II del Tratado, los ele m en to s c o n c ep
tu a le s n ecesario s p a ra c o n s tru ir u n m o d elo é tic o a l
te rn a tiv o fre n te al rac io n alism o . Sólo b a sán d o se en
esos elem en to s, p o d rá a lir m a r H um e, en el p u n to
m á s a lto de su c o n stru c c ió n é tic a;
14
1. E lem entos fundam entales de ¡a teoría
de tas pus iones de H um e
La D isertación es re le v a n te p a ra el e stu d io de la
É tica de H um e, en la m ism a m ed id a y por los m is
m os m otivos que p u e d a s e llo el lib ro II del Tratado,
q u e resu m e. Así p u es, será m á s co n v en ien te h a b la r
sim p le m e n te d e la rele v an c ia de la te o ría h u m e a n a
d e las p a sio n e s p a ra la te o ría m oral de H um e.
E sa rele v an c ia tiene u n a ex plicación b ásica; la te
sis c e n tra l de la É tic a de H u m e —que a p a re c e fo r
m u la d a e sq u e m á tic a m e n te ya en e) lib ro II del Trata
do y ta m b ié n en la secció n V de la D isertación — , se
gún la cual la razón e stá s u b o rd in a d a en el p lan o
p rá c tic o —y n o p u ed e s e r de o tr a m a n e r a - - a la s p a
siones, no p u e d e e n te n d e rse e n a b so lu to si no cono
cem os, p re v ia m e n te , los c o rre sp o n d ie n te s co n cep to s
de p a sio n e s y de razón so sten id o s p o r H um e. Asi
pues, los dos te m a s de los q u e h a b rá de o c u p a rse
H um e, e n esa esp ecie d e p ro p e d é u tic a p a ra la É tica
q u e es su teo ría de las p asio n es, se rá n la p ro p ia n a tu
raleza y fu n c io n a m ie n to d e las p asio n es, y la re la
ció n q u e m a n tie n e n con la raz ó n en el á m b ito de la
p rá c tic a .
A unque e n la D isertación y en el Tratado H u m e
e n tra e n el e s tu d io d e ta lla d o de d e te rm in a d a s p a
sio n e s m uy c o n c re ta s, n o nos va a in te re s a r aqui
esa c u e stió n —fu n d a m e n ta lm e n te p o r u n p ro b le
m a de e s p a c io .. , sino m á s b ien el p ro b le m a ge
n e ra l de la n a tu ra le z a d e las p a sio n e s —y de la r a
zón, e n c u a n to c o n e c ta d a con e lla s — y del lu g a r
q u e o c u p a n en el c o m p o rta m ie n to m o ral. E sto s dos
p ro b le m a s tie n e n q u e s e r a d e c u a d a m e n te a n a liz a
dos y resu e lto s p a ra q u e p u e d a lle g a r a e n te n d e rs e
el c o n te n id o de la sección fu n d a m e n ta l de la D iser
tación, la q u in ta , e n la que, e n tre o tra s cosas, se
a firm a de m o d o c la ro la tesis cru c ial de la É tic a de
H u m e:
15
[„.] ia razón, en un sentido estríelo, significando el dis
cernim iento de la verdad y la falsedad, no puede nunca
por sí misma ser un motivo para la voluntad, y no puede
tener influencia alguna sino en cuanto que afecte a alguna
■pasión o afección.,9
16
C) T e n d e n cia n o justificable a d e sm e n tirse a sí
m ism o y a u s a r raz ó n p a ra refe rirse a c a p a c id a d e s o
a c tiv id a d e s que h a b ía d istin g u id o de la raz ó n a n te
rio rm e n te ,11
C reem os q u e los n u m ero so s ejem plos de desliza
m ien to s term in o ló g ico s co m etid o s p o r H um e ai refe
rirse a la razón —y tam b ié n a las p a sio n e s-- ju stifica n
n u e stro in te n to de d istin g u ir los divensos se n tid o s h u
m éanos de razón, a c la ra c ió n que m uy pocos e sp ec ia
listas a b o rd a n d e un m odo explícito, con lo que a c a
ban cay en d o en las m ism a s am b ig ú ed a d es que H um e.
A) H u m e h a b la , en p rim e r lu g ar, de la razó n
c o m o p rin c ip io o fac u lta d q u e se ejerce d e dos m o
dos, bien c o m p a ra n d o ideas, bien re a liz a n d o in fe re n
cias so b re cu estio n es de h e c h o ,12
B) E n segund o lu g ar, H u m e h a b la de la razó n
co m o d e te rm in a c ió n de la v erd ad o fa lse d a d ,13 N o
o b sta n te , es m á s c o rrie n te que H um e hable de la ra
zón en el s e n tid o de a c tiv id a d e s re la c io n a d a s con esa
d e te rm in a c ió n de la v e rd a d y no com o la d e te rm in a
ción m ism a . E sto s son p re c isa m e n te los dos sen tid o s
sig u ien tes,
C) En te rc e r lu g ar, h a b la H u m e de la razón com o
ra z o n a m ie n to a b s tra c to , d e m o stra tiv o o d e m o s tra
c ió n ,5'1 O sea, d e sp u és de d e c ir en A que el e n te n d i
m ie n to o la razón se e jerce de dos fo rm as o p o r dos
o p eracio n es, H u m e s e ñ a la que u n a de ellas es ju z g a r
p o r d e m o stra c ió n , o sea, p o r c o n sid e rac ió n de las r e
lacio n es a b s tr a c ta s e n tre las cosas, o sea, de las re la
ciones e n tre ideas.
La ra z ó n se ria de a lg ú n m odo e q u iv a len te en este
17
s e n tid o a l d e s c u b iim re n to de Ja v e rd a d o false d ad
p o r m e d io del a c u e rd o o d e sa c u e rd o e n tre rela cio n e s
de id eas.
E n ta n to q u e fac u lta d , p o d ría m o s d e c ir q u e la r a
zón es a q u í la fa c u lta d de c o m p a ra r id eas,
D) H u m e hab la, e n c u a rto lu g ar, de la razó n com o
ra z o n a m ie n to p ro b a b le , ra z o n a m ie n to factu al o p ro
b a b ilid a d .15 Si volvem os a A, verem o s que la se g u n
d a m a n e ra de e je rc e r el e n te n d im ie n to es ju z g a n d o
p o r p ro b a b ilid a d , es decir, refirién d o se a a q u e lla s r e
lacio n es de los o b jeto s d e las q u e sólo nos in fo rm a la
e x p e rien c ia .
Del m ism o m o d o q u e en C, la rascón se ría a q u í
e q u iv a le n te a l d e s c u b rim ie n to d e la v e rd a d o fal
sedad, a te n d ie n d o al a c u e rd o o d e sa c u e rd o con las
«existencias reales» y las cu estio n es de hecho.
T a m b ié n , ig u al q u e en C, a q u í p o d e m o s d e c ir
que, en ta n to q u e fac u lta d , la raz ó n es la fa c u lta d de
in fe rir so b re cu e stio n es de hecho.
E) E n q u in to lu g a r, H um e p a re c e h a b la r —según
a lg u n o s a u to r e s — de la raz ó n com o c o n cien cia no-
iníerenciaJ del p re se n te o de las cu e stio n es de hecho,
p e ro e sa a trib u c ió n p a re c e d e b e rse a fallos e x p re s i
vos del p ro p io H u m e /'6
f ) H u m e c o n sid e ra la ra z ó n , en sex to lugar,
c o m o u n « in stin to » , com o u n a te n d e n c ia in n a ta h a
c ia la in ferencia, h a c ia e) trá n s ito p sicológico de u n a
p ercep ció n a o tr a .17
Pos: un lado, hay q u e te n e r en c u e n ta en e sta cu es
tión que, en o p in ió n de D avid F a te N o rto n , p a re c e
q u e al fo rm u la r e sta tesis H u m e se d e jó lle v a r m o
m e n tá n e a m e n te por el o rg u llo de h a b e r «descubierto»
ei corazón del p ro b le m a de la inducción, de h a b e r
p re c isa d o q u e las in fe ren c ias c a u sa les no se b a s a n ni
18
en el ra z o n a m ie n to d e m o stra tiv o , ni e n la p ercep ció n
de rela cio n e s c a u sa les, sin o e n el h ábito.
P o r o tro lado, h ay q u e te n e r en c u e n ta a q u i que
H u m e sólo h a b la de la raz ó n com o in stin to inferen
cia,l e n u n a ocasión y p o d em o s c o n s id e ra r q u e e n ese
caso exagera u n poco, al c o n v e rtir el ra z o n a m ie n to
inferencia!, a p e s a r de ser el m á s im p o rta n te d e to
dos, en la ú n ica clase de raz o n a m ie n to . C reem os que
este s e n tid o del té rm in o «razón» h a b ría que in te r
p re ta rlo com o u n in te n to de d e s ta c a r la im p o rta n c ia
de las in feren cias c a u sa le s en c u a n to «uso de razó n » ,
au n q u e ta m b ié n h a b ría q u e a ñ a d ir q u e su e s tru c tu
ra, com o m o stró el p ro p io H um e, no es c o m p le ta
m ente racio n al,
G) E n sé p tim o y ú ltim o lu g a r, H u m e p a re c e con
s id e r a r la razó n com o u n a pa sió n apacible y reflexiva;
19
s ib ílid a d del co n flicto. Sólo una pasión puede oponer
se a otra pasión, Pero, sí H u m e d e scu b re esta confu
sión, ¿por q u é sigue u tiliz a n d o el té rm in o razó n p a ra
d e sig n a r a u n a p asió n a p a c ib le ?
E ste se n tid o de ra z ó n en H um e es un buen e je m
p lo de u n a de la s c a u sa s de a m b ig ü e d a d te rm in o ló g i
ca q u e s e ñ a lá b a m o s al p rin c ip io ; la u tiliz a c ió n de un
se n tid o a n te rio rm e n te desechado- N o o b sta n te , en la
m ed id a en q u e la co n fu sió n e n tre raz ó n y p asió n
a p a c ib le es p ro p ia p a ra H um e del vulgo y d e «ciertos
filósofos» (los de la tra d ic ió n ra c io n a lista ), cre e m o s
ver a q u í un sim p le uso iró n ico del té rm in o «razón»
p o r H um e fre n te a los q u e lo u tiliz a n a s í in c o n sc ie n
tem en te.
Una vez e x p u e sto s los sie te se n tid o s h u m é a n o s de
raz ó n , p u e d e n d e s ta c a rs e dos hechos:
í) H u m e no a lu d e p a ra n a d a a Ja raz ó n c o m o fa
c u lta d o a c tiv id a d de tip o p rá c tic o , d e te rm in a n te d i
re c ta m e n te de la c o n d u c ta . A hora b ien , a p e s a r d e
esta a p a re n te negación de to d a p o sib ilid a d p rá c tic a
a la razón, H u m e c o n sid e ra rá p o sible u n a d e te rm i
n ació n p rá c tic a (ta n to m o ra l co m o p o lític a ) d e la
c o n d u e la p o r la razó n , p e ro d e m o d o in d ire cto , a t r a
vés d e las pasiones.
2) El se n tid o m ás c o m ú n de raz ó n en H u m e es
u n a c o m b in a ció n de A c o n C y D, es d e c ir, la razón
.sera a sí una facultad, encargada del d iscernim iento de
la verdad y la falsedad, que se ejerce 11 opera bien m e
díanle el razonam iento abstracto {relaciones de ideas),
bien por el probable (cuestiones' de h e c h o f Lo a d e c u a
d o s e d a , p o r ta n to , re s e rv a r el té rm in o «razón» p a ra
la fa c u lta d y « raz o n a m ie n to » p a ra su s dos o p e ra c io
nes in d istin tam e n te .. N o o b sta n te , es m uy c o rrí en te
que H u m e u tilíc e «razón» p a ra refe rirse p o r e x te n
sión a sus o p eracio n es.
P ro fu n d izar m ás en la n a tu ra le z a d e e sta raz ó n de.
la q u e h a b la H um e, sig n ific a ría ex ten d ern o s a u n a se
rie de p ro b le m a s que, a u n q u e in te resa n te s, se salen en
20
este m o m e n to de n u e stro s objetivos. P a ra n u e stro s
p ro p ó sito s, b a sta con s a b e r q u e H u m e m a n tie n e u n a
concepción dual de la raz ó n y q u e la bifu rca en dos
op eracio n es; la c o n sid e ra c ió n a b s tra c ta de re la c io
nes de ideas y la c o n sid e ra c ió n p ro b a b le d e rela cio n e s
lá c tic a s o c u e stio n es de hecho. E n n u e s tra o p inión,
con eso b a sta p u ra la p re se n te d iscu sió n .
En i o q u e resp ecta, ya de m o d o e stric to , a la teo
ría de la s p a sio n e s de H u m e —q u e es el o b je to cen
tral de Ja D isertación..., si c o m e n z a m o s p o r e n tro n c a r
la s p a sio n e s con el re s to de la teo ría del c o n o c im ie n
to de H um e, d e b e re m o s o b s e rv a r en p rim e r lu g a r
que é ste c o n sid e ra b a todos los c o n te n id o s m e n ta le s
c o m o «percepciones», que, a su vez, p o d ian s e r im
p resio n es o ideas. H u m e c o n c e b irá las pasio n es
c o m o im p resio n es. U na p a sió n será:
L as im p re sio n e s en H u m e p u e d e n n a c e r de im
p resio n e s o id eas a n te rio re s (im p re sio n es de refle
xión) o n o re s u lta r de las m ism as (im p re sio n es d e
sensación). Las p a sio n e s son im p re sio n e s de refle
x ió n ,
L as p a sio n e s son ta m b ié n im p re sio n e s sim p les, o
sea, n o p o d rá n e s ta r c o n s titu id a s p o r elem en to s m á s
sim p le s y b ásico s q u e ellas.
La sim p lic id a d de las p a sio n e s im pide, p o r d efi
nición, c u a lq u ie r a n á lis is de éstas, p e ro n o im p id e
e s ta b le c e r c o m p a rac io n e s e n tre ellas, que es lo que
de hecho rea liz a H u m e en u n a p rim e ra fase de su es
tu d io de las pasiones.
P or m ed io de la c o m p a ra c ió n , se logra d e te rm i
21
na?' Ia sim ilitu d de las p asiones: las p a sio n e s tienen
e n tre ellas la ú n ica y sim p le s e m e ja n z a d e q u e .son o
bien a g ra d a b le s o b ien d e sag ra d a b le s. É ste es el ú n i
co y p o b re re s u lta d o del e s tu d io c o m p a ra tiv o de las
p a sio n e s y la p rin c ip a l razó n de que H u m e tuviese
que r e c u r rir a u n estudio genético —eom o m uy b ien
se ñ a la P a s s m o re — p a ra u n m e jo r c o n o c im ie n to de
su n a tu ra le z a .
C om o h em o s dicho, p a ra H u m e las p a sio n e s no
p u eden ser re d u c id a s a p a rte s, lo q u e no significa
que n o p o d a m o s d ecir n a d a so b re ellas. P o r ejem plo,
p o d em o s tra ta r de e s ta b le c e r Jas c o n d ic io n es b a jo Jas
c u ales a p a re c e u n a p asió n . E sto es lo q u e rea liz a
H u m e m e d ia n te la a p lic a c ió n a las p a sio n e s de su
p rim e r c rite rio de d iferen ciació n : e) c rite rio c a u sa l.
M ed ian te d ich o c rite rio , H u m e d istin g u e p r im a
ria m e n te las p a sio n e s en d ire c ta s o in d ire cta s.
P or p a sio n e s d ire c ta s e n tie n d e H u m e a q u e lla s
q u e su rg e n de m o d o in m e d ia to a p a r t i r del p la c e r o
del dolor. Por in d ire c ta s, sin e m b a rg o , c o n c e p tú a a
a q u é lla s q u e nacen ta m b ié n del p la c e r o del d olor,
p e ro p o r in te rm e d io de su s ideas,
E n un seg u n d o sen tid o , que in tro d u c e a lg u n a
confusión, H u m e u tiliz a «pasiones d irectas» p a ra d i
fe re n c ia r to d as e sta s p a sio n e s q u e n acen del p la c e r y
dei d o lo r de a q u é lla s q u e tie n e n su o rig en no en m i
p la c e r o d o lo r previos, sin o e n un in stin to n a tu ra l
«e n te ra m e n te in ex p lic a b le» ,22
N o rm a n R ernp S rm th 2í p ro p o n e m uy ju ic io sa
m e n te que, a p e s a r de q u e H u m e no lo h a g a asi, d e
b e ría m o s lla m a r a e sta s p a sio n e s no n a c id a s del p la
c e r y del d o lo r «pasiones p rim a ria s » , y a las q u e si
22
¡lacen de ellos «pasiones se cu n d a ria s» . De e s te modo,
po d rem o s re s e rv a r el té r m in o «pasiones directas»
sólo p a ra aquéllas qu e de m o d o d ire c to nacen a p a r
tir de u n dolor o p la c e r previos, o lo q u e es lo m ism o,
qu e s u rg e n de u n a im p re sió n de p la c e r o d o lo r a n te
cedentes.
Una v e / a c la ra d o esto, p o d e m o s s e ñ a l a r ya que
en el e s tu d io genético q u e H u m e rea liz a de las p a sio
nes va a d istin g u ir, en p r im e r lu g ar, su c a u s a , su ob
jeto, y una serie de c irc u n s ta n c ia s ca u sa les de m a y o r
o m e n o r im p o rta n c ia . Pues bien, es p re c is a m e n te
d e la c o n sid e rac ió n de las p a sio n e s desde el p u n to de
vista de su causa de d o n d e surge la división de las
pasiones en dire c ta s e indirectas.
Las p asiones d ire c ta s surgen de m a n e r a inm ediata
y sim ple del p la c e r o del dolor, o lo que es lo m ism o,
de la pe rc e p c ió n d e cosas o eventos que son a g r a d a
bles o d e s a g ra d a b le s , o bien de la idea de su o c u r r e n
cia p a s a d a , prese n te o fritura. Las p rin c ip ale s p a s io
nes d ire c ta s son: deseo y aversión, a le g ría y tristeza.,
e sp e ra n z a y te m o r, d e sesp e rac ió n y c o n fia n z a .24
H u m e p re s ta r e la tiv a m e n te poca ate n c ió n a las
pasiones directas, ya q u e en genera] no p re s e n ta n casi
nin g ú n p ro b le m a grave. Los p r o b le m a s surgen c u a n
do H u m e incluye a la v o lu n ta d e n tre las pa sio n e s d i
rec tas,25 No obstante, d e b e m o s s e ñ a la r qu e H u m e re
c o n o c e rá luego q u e h a b ía c o n s id e ra d o e rr ó n e a m e n te
la v o lu n ta d c o m o u n a pasión, c u a n d o era m á s e x a c ta
m e n te un p rin c ip io pa sio n a l qu e p o n e en m a r c h a
c ie rta s r e s p u e s ta s p a sio n a les al considera]' que m is
acciones p u e d e n a y u d a r m e a lo g ra r o e v ita r algo
a g r a d a b le o d e s a g ra d a b le respectivam ente,'16
23
P o r su p a rte , las p a sio n e s in d ire c ta s no p ro ced en
sim p le m e n te de Sos s e n tim ie n to s p ro v o cad o s p o r u n a
e x p e rie n c ia de d o lo r o p lac e r, sino q u e a esto n ecesi
ta n a ñ a d ir « u n a d o b le re la c ió n de im p re sio n e s e
id eas» ,27 Este c o m p lejo c o n c ep to de Sa teo ría de las
pasiones de H u m e sólo se a c la ra un poco a n a liz a n d o
en c o n c re to las p a sio n e s in d ire c ta s b ásicas: o rg u llo
y h u m ild a d , a rn o r y odio. O tras p a sio n e s in d ire c ta s
m enos im p o rta n te s son: a m b ic ió n , v a n id a d , envidia,
p ied a d , m alic ia y g e n e ro sid a d .28
P a ra lleg ar a c o m p re n d e r lo q u e significa esa
«doble relació n de im p re sio n e s e ideas», se h ace n e
c e sa rio d istin g u ir, a n te s de n a d a , e n tre So q u e es el
objeto de u n a p a sió n y lo q u e es su causa.
La c a u sa de las p a sio n e s es p a ra H um e a q u e lla
id ea q u e la s ex cita; su o b je to en c a m b io « aq uello a
q u e d irig e n su a te n c ió n u n a vez e x c ita d a s» ,29
La p asión se e n c u e n tra d e e ste m o d o s itu a d a e n
tre dos ideas: la p rim e ra es la c a u sa o p rin c ip io p r o
d u c tiv o de la p a sió n ; la se g u n d a es p ro d u c id a p o r la
p ro p ia p a sió n y es la q u e c o n stitu y e su o b jeto .
La se g u n d a d istin c ió n q u e H um e c o n s id e ra fu n
d a m e n ta l p a ra e x p lic a r c o rre c ta m e n te la n a tu ra le z a
de las p a sio n e s in d ire c ta s es la que se da, d e n tro de
la c a u sa de u n a p asió n , e n tre la c u a lid a d q u e a c tú a
y el su je to en el cual se coloca (sujeto de in h esió n ),M
La teo ría de H u m e so b re la s p a sio n e s in d ire c ta s
se c a ra c te riz a , por ta n to , p o rq u e a firm a que la géne-
24
sis causal de estas p a sio n e s es c o m p le ja . Ni la causa
ni el objeto solos b a s ta n p a r a q u e acontezcan, tales
pasiones. E ste su p u e sto h a c e m u c h o m á s rico el a n á
lisis de H u m e .
En s u m a , las c o n d iciones e x p lic ativ as de las p a
siones in d ire c ta s son:
1. O b je to de a trib u ció n .
2. C ausa (motivo): 2.Í S ujeto (de inhesión),
2.2 C u a lid a d (operativa).
Com o re s u m e n de las ideas e senciales s obre la gé
nesis de las pa sio n e s dire c ta s e in d ire c ta s v a lg a n las
siguientes p a la b r a s de T erence Penelhuin.
25
m ie n ta s se efectú en de u n a m a n e ra b a s ta n te re g u la r
y d e te rm in a b le.3*
La aso ciació n de ideas se e n c u e n tra d irig id a por
las relacio n es de sem ejan za, c o n tig ü id a d y c a u sa li
d ad .
La « asociación de im p resio n es» c o n stitu y e el se
g u n d o e le m e n to b ásico del m ec a n ism o d e se n c a d e
n a n te de las p a sio n e s in d ire c ta s. La ú n ica relació n
q u e d e te rm in a la p u e s ta en fu n c io n a m ie n to d e d ich a
a so cia ció n de im p re sio n e s es la semejanza,-*-1
E sta .sem ejanza im p lic a sólo q u e si u n o b jeto
relacionado c o n m ig o m e place, es d ecir, m e p r o
voca u n a im p re sió n p la c e n te ra , ese p la c e r d a rá Ju
g a r al o rgullo, ya q u e la im p re sió n q u e da lu g a r a
é ste se e n c u e n tra re la c io n a d a con el p la c e r p o r s i
m ilitu d .
26
h u m a n a es el p la c e r o el dolor. P ues bien, u n o de los
p ro d u c to s m ás in m e d ia to s y d ire c to s del p la c e r y del
d o lo r es lo que H u m e lla m a « m o v im ien to s m e n ta le s
de a c e rc a m ie n to y ev itació n » , o sea, las p a sio n e s d i
lec tas, que son re s u lta d o de la e x p e rie n c ia de d e te r
m in a d o s o b jeto s c a u sa n te s de, dolor o p lac e r, Pero,
com o m uy a c e rta d a m e n te se ñ a la H um e;
27
en relación co n el Yo dich o objeto, y, entonces, se
p ro d u c e Ja tra n sic ió n de ideas; de la idea de u n ob je
to p la c e n te ro no c o n e cta d o p a r a n a d a con nosotros
(en el s e n tid o de poseído p e rr o a n e n te m e n te o p e rte
neciente a n u e s tro c a rá c te r) se p a sa a la id e a de ese
m is m o objeto, p e ro a h o ra c o n e cta d o con el Yo, En el
p r im e r caso, c a u sa y objeto son lo misino, en el se
g u n d o —d e b id o a la in tro d u c c ió n de lo q u e nosotros
c o n s id e ra m o s u n a «conexión existe n cia !» — el o b jeto
de la pa sió n es el Yo y la c a u sa a q u e llo qu e excita la
pasión.
La idea del Yo es, en c ie rto m odo, o rig e n y co n se
c uencia d e la pasión: la relación con el Yo o con
el O tro es d e te r m in a n te p a ra la apa rició n de las p a
siones indirectas, p e ro el Yo y el O tro son a la vez
la idea a la qu e se dirig e la m e n te c u a n d o se ex c ita la
pasión.
N o o b s ta n te , n o es la asociación de ideas ( t r a n s i
ción o relación la lla m a t a m b ié n H u m e ) la qu e se da
en p r im e r lu g a r en la c a u sa c ió n de las p asiones in d i
rectas, pues «la re la c ió n de ideas, [,,.] s e ria c o m p le
t a m e n te suptvrtlua si no e s tu v ie ra p r e c e d id a p o r u n a
relación d e afea:iones».-?A
H a de d a rs e p r im e ro u n a tra n s ic ió n e n tre i m p r e
siones o afecciones s im ila re s p ro d u c id a s a m b a s p o r
la m is m a c a u sa o motivo. Si a esto se a ñ a d e la t r a n
sición en tre ideas se intensifica la tra n s ic ió n e n tre
las im p re sio n e s y a p a re c e la pasión.
P ongam os u n e je m p lo p a ra que se c o m p r e n d a m e
jor: u n a fuerte sum a de d in ero r e g a la d a a un g ru p o de
am igos me p ro p o rc io n a un p la c e r que da lu g a r a a le
gría. Pero, Ja m is m a s u m a , si m e es re g a la d a a mí, m e
p r o d u c ir á u n a im presión s im ila r de placer, p e ro p o r la
conexión que esa ca u sa tiene a h o ra con el Y’o, se p r o
d u c irá u n a pa sió n nueva, en este caso, el orgullo.
28
El c a m b io on la situ a c ió n de líi c a u sa hace pa sar
a u n a im p re sió n sim ila r, p e ro no igual ya; si a esto
a ñ a d im o s que ese c a m b io e n la. situación p e r m i te es
ta b le c e r u n a conexión con el Yo, te n e m o s ya la posi
b ilid ad d e q u e se d e n las dos tra n sic io n es y a p a re z c a
la pa sió n in d ir e c ta .17
La relación de las pa sio n e s in d ire c ta s co n la É ti
ca y la po lític a —q u e es lo q u e de v e rd a d nos' in te re
s a — p ro c e d e f u n d a m e n ta lm e n te d e dos a firm a c io n e s
de H um e: en p r im e r lugar, a fir m a q u e la a p ro b a c ió n
y d e s a p ro b a c ió n m ora les son p a sio n e s in d ire c ta s y,
en se g u n d o lugar, a fir m a q u e el c a rá c te r e x tr e m a d a
m e n te se n sib le de las pa sio n e s e n general —re c u é r
dese q u e son c o n c eb id a s c o m o impresione..1; — es lo
q u e h a c e que éstas no p u e d a n s o m e te rse a la razón;
la acción q u e d a asi d e lim ita d a c o m o el re in o d e la
ex p e rien c ia sensible; la ra z ó n será d e rro c a d a d e su
función c o m o d ire c to ra de la c o n d u c ta sensibilizando
el d o m in io de la acción.
Este c a r á c te r ex t re m a d a m e n te sensible d e las p a
siones —qu e H u m e reconoce y d e s ta c a — quizás sea
lu c a u s a de que. no s ie m p re p o d a m o s se r razo n a b le s,
o so m e te rn o s a los dicta d o s de la razón, e n n u e stra
con d u c ta . E sto se ve c la r a m e n te e n el caso del odio.
E n un principio, p a re c e qu e el o d io por u n a p e r
sona sólo se d e s p ie rta si la acción c a u sa n te d e la p a
sión es in te n c io n a d a ;3R no o b s ta n te , c u a n d o la c u a li
d a d qu e nos d e s a g r a d a es re la tiv a m e n te c o n s ta n te en
el su je to o en sus acciones y n o ocasional, la génesis
de las p a sio n e s d is c u r re e n c o n tra d e los juicios obje-
29
Lo n o rm a l en esto s caso s se ría su p o n e r q u e un co
rre c to y p a u s a d o ra z o n a m ie n to o reflexión, d e sp u és
de h a c e r q u e nos d iésem o s c u e n ta del c a rá c te r inin-
ten c ío n ad o de la acción, lograse a n u la r o a i m enos
a d o rm e c e r la p asión del odio., o Ja que fuese. S egún
este m o d o de p e n sa r, la m e ra c o n te m p la c ió n de Ja
fuente de la s p a sio n e s (ausencia de v o lu n ta rie d a d )
p o d ría m o d ific a rla s e in clu so s u p rim irla s ,
Pero las. p a sio n e s se resisten al d o m in io c o m b in a
do de la reflexión y del ra z o n a m ie n to e x p e rim e n tal.
Y n o p o rq u e sean irra c io n a le s, ni p o rq u e c o n stitu y a n
u n factor d e d isto rsió n y d escontrol p a ra Ja vid a h u
m a n a , sino p o rq u e in sta u ra n u n d o m in io esencia)
m en te h e te ro g én e o resp e c to al de la raz ó n . Ahí e stá el
v a lo r fundam ental, de la teo ría é tic a y a n tro p o ló g ic a
d e H um e, en d a rse c u e n ta , ya desde su e stu d io de las
p a sio n e s in d ire c ta s, d e q u e la s p a sio n e s 1:1.0 son, no
p u e d e n ser, re d u c id a s a m e ro e sp ejism o de la raz ó n .
Q ueda d a.ro , p u es, q u e d esd e su a n á lisis de la n a
tu ra le z a y génesis de las p asio n es, H u m e llega a vis
lumbra).' ya su tesis fu n d a m e n ta l; no sie m p re som os
razo n ab les; n u e s tra s p a sio n e s n o sie m p re son m odi-
ficables p o r I í j s v a lo ra cio n e s o b jetiv a s,40
C om o p a re c e e v id e n te ya, un o de los o b jetivos
fu n d a m e n ta le s de la in v estig ació n m o ra l y p o lític a
de H um e, que e sta m o s a n a liz a n d o , es m o s tra r que
las p a sio n e s d e se m p e ñ a n el p a p e í p rin c ip a l ta n to en
la co n d u cta en g e n e ra l c o m o e n la c o n d u c ta m o ra l y
p o lítica. P a ra ello, H u m e te n ía q u e d e m o s tra r que
c u a n d o se n tía m o s q u e la ra z ó n nos d e te rm in a b a es
tá b a m o s eq uivocados. En re a lid a d , nos m ovía io que
él lla m a ría una «calm passion» o p a s ió n ap a cib le .
La d istin c ió n e n tre p a sio n e s a p a c ib le s y v io le n ta s
resp o n d e a la u tiliz a c ió n de un c rite rio d ife re n c ia d o r
no a n a liz a d o h a s ta a h o ra y q u e p rese n ta u n c a rá c te r
30
y e s t r u c t u r a m u y d i f e r e n t e s a l a s a n t e r i o r e s : l a in te n
sidad em ocional.
Ei c rite rio d e in te n s id a d se ria un c rite r io de se
gu n d o o rd e n que se apl icaría a la clasificación ya es
tab le cid a q u e a g r u p a b a a las p asiones se g ún fuesen
p r im a r ia s o s e c u n d a ria s , d ire c ta s o indirectas. N o
obstante, a u n q u e todas las p asiones p o d r ía n s e r a p a
cibles y violentas se g ú n el c aso y la c irc u n s ta n c ia , al
g unas tie n d e n a s e r violentas y o tra s a p a c ib le s con
u n a c ie rta re g u la rid a d ;
P or « in te n sid a d sentida» h e m o s de e n te n d e r, p o r
tanto, «alteración e m ocional». La expresión es un
poco forzada, p ero fiel. Por consiguiente, no se. pu e d e
La filosofía y el p e n sa m ie n to c o m ú n h an co n si
d e ra d o , g e n e ra lm e n te , q u e las acciones h u m a n a s,
c u a n d o son a d e c u a d a s , e s tá n d o m in a d a s po r la r a
zón y que las p a sio n e s son un e le m e n to q u e tie n d e a
a lte ra r d ich a s acciones y que, p o r ta n to , deben ser
n e g a d as o s o m e tid a s p o r la razón. T oda la filosofía
de I lu m e en su p rim e ra fase, c o m o v erem o s, es un
in te n to de m o s tra r q u e las p a sio n e s son u n e le m en to
p o sitiv o d e n tro de las ac cio n e s .. y m u ch o m ás im
p o rta n te de lo q u e se h a b ía cre íd o n o rm a lm e n te —,
así corno q u e son las p a sio n e s las q u e d o m in a n a la
razón. V am os a e s tu d ia r a h o ra la ju stific a c ió n que
32
da H u m e a esa inversión del m o d o tra d ic io n a l de c a
ra c te riz a r la c o n d u c ta h u m a n a .
No o b s ta n te , ya d e s d e un p rin c ip io , nos g u s ta r ía
d e ja r m u y cla ro que, a p e s a r de q u e H u m e re c u p e ra
la im p o rta n c ia de las p a siones, no las e x a lta de
m odo a b s o lu to n e g a n d o la raz ó n (al m o d o ro m á n tic o
o Sxankfuriiano), sino qu e establece, o in te n ta e s ta
blecer, u n a a rticu la ció n e n tr e a m b a s e n el á m b i to de
la acción.
T o d a la teoría de la acción m o ra l de H u m e gira
en torno a la cuestión del papel de las p a sio n e s y de
la raz ó n en este tipo de acciones; la fo rm ulación
esencia] de dicha teo ría se e n c u e n tra en el conocido
pasaje del Tratado en e] qu e Hurne h a b la de la «es
clavitud de la razón». E ste m is m o p r o b le m a es p l a n
teado e n la D isertación con m e n o r d r a m a tis m o , p ero
con s im ila r rad ic a lid a d ; d a d o su c a rá c te r esencial
p a ra n u e s tra discusión, c ita re m o s por e xtenso el
c o rre s p o n d ie n te f ra g m e n to a fin de c e n tr a r n u e stro
análisis;
33
P o r eso, lo p rim e ro que v a m o s a h a e e r es re c o rd a r lo
qu e hem os d ich o so b re la definición h u m ea n a de es
tos dos co n cep to s.
Si p a ra H u m e Jos ú n ico s o b jeto s de co n o c im ie n to
son la s re la c io n e s de id ea s y las cu estio n es d e hech o
o rela cio n e s lac ticas, la raz ó n no p o d rá ser sin o lo
fac u lta d de c o m p a ra r ideas o de e s ta b le c e r c u e stio
nes de h ech o e in fe rir so b re el!as. E n té rm in o s m ás
sim p les, lo raz ó n sólo p u e d e e s ta b le c e r la e x iste n cia
de o b jetos y d e te rm in a r las relo cio n es de h ech o e n tre
ellos o las relacio n es e n tre su s ideas. É sto s son los
lím ite s del p o d e r de la raz ó n en el p e n s a m ie n to de
H u m e,
D esde un p rin c ip io , q u ed a m uy c la ro q u e H u m e
n o va a c o n s id e ra r p o sib le q u e la raz ó n sea u n a in s
ta n c ia o a c tiv id a d de tip o p rá c tic o , es d ecir, d ire c ta
m e n te d e te rm in a n te de la c o n d u c ta ; la ú n ic a p o s ib i
lid a d de in flu ir en la acción que va a d a r H u m e a la
raz ó n es a tra v é s d e las p asio n es, es d ecir, in d ire c ta
m en te y s u b o rd in á n d o la a ellas, Pero, d e sd e un p u n
to d e v ista p rá c tic o —y no y a gnoseológico com o en
el c a p itu lo a n te r io r —, ¿q u é e n tie n d e H u m e po r p a
siones?
La id ea c e n tra l de la q u e p a rte la te o ría de H u m e
so b re c! p a p e l de las p asiones e n la c o n d u c ta es la de
qu e la raz ó n n u n c a n o s p u e d e m o v er a la acción;
de esto sólo son c a p a c e s la s pasiones. E ste su p u e sto
se b a sa en el c o n c ep to h u m e an o de la razó n , de sus
usos y funciones, q u e ya h e m o s ex p uesto, Pero, si en
m u ch o s casos a firm a m o s que la ra z ó n d e te rm in a la
c o n d u c ta , d e b e rá h a b e r u n a ex p lic ac ió n p a r a u n a
equivocación ta n frecuente.
H u m e se dio c u e n ta de q u e los h o m b re s en g e n e
ral, y los filósofos e n esp ecial, h a b ía n e s ta d o sie m p re
oi'gull.osos de c re e rse m ovidos a a c tu a r po r la raz ó n ,
P ero 1.a sensación g ra tific a n te que p ro v o ca e s ta idea
no es un a rg u m e n to de ju ic io e n favor de la s te o ría s
ra c io n a lista s de la c o n d u c ta . La c a u sa fu n d a m e n ta l
34
tic este a u to e n g a ñ o que, en o p in ió n de H u m e , d a lu-
i'iir a dich a s te o ría s rac io n alista s, fue que se p e n s a b a
qu e p a r a qu e u n a pasión p u d ie r a lle v a rn o s a a c tu a r
tenía, p o r necesidad, qu e sentirse con u n a g ran in
tensidad; p e ro c o m o s e ñ ala P e n e ih u i n ;
35
h u m earía» en É tic a se c a ra c te riz a rá p o r a firm a r que
en to d o s los caso s de p re s u n ta d e te rm in a c ió n ra c io
nal de la c o n d u c ta , en re a lid a d e sta m o s sie n d o g u ia
dos p rim o r di a lin e ó te por u n a p a sió n a p a c ib le .
P arece ev id en te, p o r ta n to , que H u m e tu v o q u e
fu n d a m e n ta r la p o sib ilid a d de q u e u n a p a sió n fuese
a p a c ib le y a la vez tu v iese u n a p ro fu n d a in flu e n cia
so b re el p e n s a m ie n to y la c o n d u c ta h u m a n o s, p a ra
p o d e r e x p lic ar, d esd e un p u n to de vísta to ta lm e n te
«pasional», todos a q u e llo s fenóm enos que, h a s ta ese
m o m e n to , se h a b ía n e x p lic ad o re c u rrie n d o a u n a
guía racional de. la práctica que d e te rm in a b a directa
m ente la c o n d u c ta h u m a n a , y c u y a acción se c a ra c te
riz a b a , al p a re c e r, po r el b a jo nivel de las a lte ra c io
nes em o cio n ales (c u a lid a d em o cio n al se n tid a ) q u e
p ro v o ca b a .
T odo esto e x p lic a ta m b ié n la im p o rta n c ia q u e tie
ne la te o ría de la s p a sio n e s p a ra la teo ría ética. Sin
e sta conexión no es p o sib le c o m p re n d e r el siste m a
de H u m e,
Si en su te o ría é tic a se p re te n d ía d e s a rro lla r la te
sis del c a rá c te r p a siv o c in ú til de la raz ó n en el p la n o
p rác tic o , H u m e d e b ía m o stra r a n te s q u e en los fe
nóm enos de c o n d u c ta en los q u e se p e n sa b a q u e la
raz ó n d e te rm in a b a la acción, el papel de e sa razón
p o d ía s e r d e se m p e ñ a d o c o h e re n te m e n te por u n a in s
ta n c ia p a sio n a l; las p a sio n e s a p a cib le s.
U na vez e sta b le c id a en té rm in o s g e n e ra le s la p o
sición de H um e, te n d re m o s n e c e s a ria m e n te que ex
po n er los a rg u m e n to s m e d ía n te los q u e se p ru e b a la
in c a p a c id a d p rá c tic a d e la razón, a sí com o las tesis
a c erc a del p ap el en la a c ció n de e sa raz ó n d e s tro n a
d a y a c erc a de su s re la c io n e s c o n la s p a sio n e s.
El a rg u m e n to fu n d a m e n ta l en c o n tra de la in
flu en cia p rá c tic a de la raz ó n es de c a rá c te r g n o se cló
gico o lógico, y p a rte de la d efinición h u m e a n a de la
raz ó n ya ex p u esta.
E n c o h e re n c ia con la d iv isió n de to d o s los o b jeto s
36
tic c o n o c im ie n to e n relaciones de ideas y cuestio
nes de hecho, la v e rd a d y la falsedad p o d r á n d e f i n i r
se c o m o u n a c u erd o o d e s a c u e rd o bien con re la c io
nes de ideas bien c o n los hechos.
37
n ab le» o « irra zo n a b le» , p u es ca re c en de las c a ra c te
rís tic a s p re c isa s pava que ello sea posible.
H u m e o b se rv a q u e en el len g u a je o rd in a rio no se
tie n e n en c u e n ta e sta s p recisio n es. E s te len g u a je o r
d in a rio no m u e s tra c o n cien cia de q u e los ju ic io s del
e n te n d im ie n to sor) los únicos q u e p u e d e n s e r c o n tr a
rio s a .la razón o a la v e rd a d o esta»' de a c u e rd o con
ellas.
A hora b ien , to d a s las accio n es se e n c u e n tra n
a c o m p a ñ a d a s de c ie rto s ju ic io s so b re su s o b jeto s y
so b re los m edios de llega)' a ellos. P ues bien, la s a c
c iones sólo p o d rá n ser v e rd a d e ra s o falsas (en su m a,
e s ta r re la c io n a d a s con la razón) en la m e d id a en q u e
lo sean los ju ic io s q u e las a c o m p a ñ a n y en la m a n e ra
en q u e éstos lo son. Un ju ic io de) tip o s e ñ a la d o p u e d e
s e r e rró n e o en dos se n tid o s y en estos dos m ism os
sen tid o s, a u n q u e indirectam ente, p o d e m o s d e c ir que
u n a a c ció n es irrazonable;
A) c u a n d o u n a acción se b a sa en la sup o sició n de
la e x isten cia d e c u a lq u ie r o b je to q u e no existe, y
B) c u a n d o al re a liz a r u n a acción elegim os m e
dios in su ficien tes p a ra conseguir el fin p revisto,
y nos e n g a ñ am o s en n u e stro s ju ic io s a c erc a de las
conexio nes c a u sa les q u e h a b ría n de c o n d u c ir al o b
jeto .
D esde un p u n to de vista e s tric ta m e n te rac io n al y
no m o ra l, es decir, lim ita d o a los juicios q u e a c o m
p a ñ a n las acciones e x c lu y e n d o u n a c o n sid e rac ió n de
ésta s en si m ism a s o d e sus fines, p o d rá n tan sólo te
nerse en c u e n ta esos dos a sp ec to s de las acciones;
p o r esa razón, si u n a acción:
38
La intención de H u m e con to d o este e stu d io es di-
lerenciar dos á m b ito s e:o la acción y dos niveles de
análisis de ésta.
Por un ludo, te n e m o s el á m b i t o de los fines que
i1igen la acción, y d e s d e ese á m b i t o p o d e m o s criíi-
c a r y e v a lu a r u n a ac ció n desde u n p u n to d e vista
inora!, p o rq u e d ic h a ac ció n se b a se e n p refe re n c ia s
v elecciones n o r m a t iv a m e n t e inco rrec tas; es í a m o s
en el p la n o de la lógica de. la m oral y de la m o tiv a
ción,
Pero, p o r o tro lado, tenernos el á m b i to de ios m e
dios que c o n d u c en a los fines an te rio re s, y desde a h í
pod e m o s c ritic a r la m is m a acción, p o rq u e el sujeto
haya a c tu a d o b a s á n d o s e en u n a c re e n c ia e rr ó n e a res
pecto a u n a s u n to de hecho; e sta m o s c ritic a n d o tan
sólo, en ese caso, aquellos juicios que a c o m p a ñ a n a
la acción y, p o r tan to , e s ta m o s en el p la n o de la lógi
ca de la. decisión,
H u m e realiza e s ta distinción e n tre m oralidad y
mciona.li.dad porque, en la prác tic a , se tiende a m e z
c larlas y confundirlos,
Pero m ie n tr a s en el len guaje o r d in a r io es a d m i s i
ble y h a s ta lógico que se dé tal indistinción, ai no
ex istir un a d e lim itac ió n c la r a de la n a tu ra le z a , posi
b ilid ad y lím ites de la razón, esta m is m a confusión
es g ra v ís im a en filosofía.
A p a rtir de la restricción de la raz ó n al á m b ito
del c o n o c im ie n to d e la m e r a existencia de los objetos
y de sus d iv ersas relaciones (ideales o reales), H u m e
establece que en el plano práctico la razón sólo p u e d e
llegar a determ ina]' la m e r a existencia de los fines de
la acción y la a d e c u a c ió n de ciertos m edios p a ra lle
gar a ellos, p ero n o p u e d e f u n d a m e n ta r ese « orden
de los fines», ya que, en ese caso, e s ta ría m o s h a b l a n
do ya de la d e s e a b ü id a d m o ra l y u ltim a de tales fi
nes y de las acciones qu e llevan a ellos, y, ¿cómo po
d ría la razón, a p a rtir de s us lim ita d a s p osibilidades,
realizar esa fún d am e ni: ación y e s ta b lec e r «lo desea-
39
b k » ? Los fines de la acción están en el o rd en del d e
seo y no son re d o e íb le s a raz o n e s.
H u m e m a n ifie sta en su posición h ab erse d ad o
c u e n ta p e rfe c ta m e n te de q u e un p re d o m in io a b s o lu
to de la ra c io n a lid a d en las acciones, con in d e p e n
den t í a de los deseos y p a sio n e s y so m e tié n d o lo s a
ella, p u e d e d a r lu g a r a c o n d u c ta s a b e rra n te s , ya que,
com o h em os visto, la raz ó n no puede ten er en c u e n ta
p a ra n a d a la m o ra lid a d y d e se a h ilid a d de fines y m e
dios, sino ta n sólo la p e rfe c ta a d e c u a c ió n e n tre éstos.
Y es que la ra z o n a bilí d a d , la a d e c u a d a y c o h e re n
te p lan ific a ció n , es un e le m en to b ásico en las accio
nes, p ero é sta s n o p u e d e n reg irse e x c lu siv am e n te p o r
ella, sin o q u e n e c esita n a b rirse a un nuevo á m b ito ,
el de los fines en sí m ism o s, q u e ya n o e s tá so m e tid o
a la razón sino q u e es d o m in io de las pasiones.
H u m e se da c u e n ta de que la m e ra c o n v e n ie n c ia r a
cio n al de alg o no es m o tiv o su ficiente p a ra p e rs e
gu irlo , sino que ten e m o s q u e a b rig a r un deseo que
nos p re d isp o n g a h a c ia ello o h a c ia a q u e llo que e stá
tra s de él v q u e es a lo que conduce c o m o íin; H um e
resu m e m uy b ien e s ta cu estió n c u a n d o dice;
Com o se p u e d e o b se rv a r, H u m e p o n e de m a n ifie s
to que la raz ó n no p u e d e p ro v o ca r las ac cio n e s y que
se o c u p a ta n sólo de la c o h e re n c ia lógica de éstas.
E sto p o d ría s e r u n a d e m o s tra c ió n c la ra de que hay
48. t H \ SB 414 / FD ó ió .
40
una escisión e n tre la r a c io n a lid a d y la acción, e n tre
rac io n alid ad y m o r a l id a d —en general, e n tre Ja r a
zón y to d o el d o m in io de la p rá c tic a , A p e s a r de ello,
H um e no pastilla un a tota] escisión e n tre a m b o s ó r
denes, sino que tr a t a de in te g r a r la raz ó n en el á m h i
lo de la p ráctica. V am o s a e x p lic a r a c o n tin u a ció n
b rev e m en te c ó m o lo hace.
H u m e rec h a z a la idea de que la raz ó n p u e d a e s ti
m u la r o im p e d ir las a cciones de m o d o directo, a u n
que sí a c ep ta que influya en ellas de m o d o s e c u n d a
rio o inst ruinen tal,49 ya qu e las a cciones se rea liz a n
bu jo ciertos su p u esto s tácticos (co n o c im ie n to del o b
jeto y de los m edios p a r a alc a n z arlo ) qu e la raz ó n s u
m in istra; a h o ra bien, la influencia d ire c ta s o b re la
acción la tienen los deseos o pasiones.
Por tan to , la razón es una esclava de las pasiones
en el á m b i to de la acción en el s e n tid o de q u e la r a
zón afecta a las a cciones de sp u és del im p u ls o d ire c
tor de u n a pasión, deseo o propensión; lo ún ico que
hace y puede h a c e r es d irig ir im p u lso s q u e ya h a n
sido dados.
T r a d u c ie n d o lo dicho a u n a tei m in o lo g ia m á s
m o d ern a , se p o d ria decir qu e lo q u e H u m e sostiene
es q u e el c o n o c im ie n to del m a r c o real de la acción,
asi c o m o de las leg a lid a d e s reales, es decir, de a q u e
llas leyes del m u n d o real que p u e d e n afe c ta r a n u e s
tra acción, es m u y re le v a n te p a ra fo rm u la r p r o n ó s ti
cos a c e rc a del e s ta d o f u tu r o del m u n d o y, p o r tanto,
ta m b ié n es im p o r ta n te p a r a d e te r m i n a r las acciones
a r e a liz a r po r n o so tro s en c o n so n an c ia co n tal e s ta
do; no o b stante, to d o e sto no es suficiente, p o rque,
c o m o s e ñ a la KHenil:
41
Nuevos c o í h x ; í míen ios en ambos campos pueden apare
ja r acciones diferentes. Pero, según la concepción de
Hume, esto puede suceder sólo bajo la condición adiciona)
de que las modificaciones de la acción parezcan adecuadas
al fin que persiguen. Sin las finalidades, que no resultan
del conocimiento de los hechos sino de los afectos y las pa
siones, desde la perspectiva huroeana no se producirían,
en p r i n c i p i o , las acciones.
42
la razón no hace posible la experiencia mora! del
mismo modo que lo hace el sentimienio, pero, sin em bar
go, sí posibilita la experiencia moral poique U) razón es la
<]ue nos capacha para constituir, reconocer y modificar
nuestros sentimientos morales.'’1
43
La razón nos instruye en las diversas tendencias de las
acciones, pero es el sentimiento de hum anidad lo que d is
tingue aquéllas que son beneficiosas y lo que nos mueve
hacia el fin que producen,-’’6
44
y fines se c u n d a r ios y so b re la c o h e re n c ia de su a d a p
tación a los p rim arios.
La razón influirá en las a cciones m o re les sólo de
m odo in d ire cto y a tra v é s de las pasiones, p e ro a u n
de este m odo, la ra z ó n d e s e m p e ñ a u n a función p r á c
tica y moral, y no es e x p u ls a d a p o r H u m e de esos do
m inios, H um e tan sólo define e x h a u s tiv a m e n te su
lime ion a m ie n to en t a n to «razón p rac tic a » o «guia
p rá c tic a de la acción»: la raz ó n no define el á m b ito
de la m o ra lid a d , ¡.Tero es u n factor im p o r ta n te p a ra
llegar a él por m e d io de la acción.
Parece, po r tan to , q u e a u n q u e la frase c u m b r e de
la E tica de H u m e es «la raz ó n es, y sólo debe ser, la
esclava de las pasiones», sin e m b a rg o , h a y suficien
tes evidencias d e n tr o de su s is te m a que v a n en c o n
tra de u n a in te rp re ta c ió n literal e irracio nal isla de
este aserto. En los textos de H u m e ha y c la ro s in d i
cios q u e p e rm ite n a firm a r, en el p la n o de la a n tr o p o
logía m o ra l al m enos, dos s u p u e sto s n a d a irr a c io n a
listas so b re las relaciones razón-pasiones."7
A) La razón puede afectar, cam biar e, incluso, ex
tinguir pasiones o deseos: q u e la .razón no p u e d e o p o
n e rs e a las pa sio n e s quiere d e c ir q u e no p u e d e h a c e r
lo a u to r ita ria m e n te , p e ro sí p u e d e p re v e n irla s o m o
d ific a rla s por p ro c e d im ie n to s concretos. La razón
p u e d e p re s e n ta r los objetos a nte n u e s tra s pa sio n e s
c o m o a k a n z a b l e s o in alc an z a b les, reales o irreales,
y, de e s ta m a n e ra , c o n tro la rá de m o d o indirecto, n o
a u to r ita rio y efectivo a las d o m in a n te s pasiones,
B) La razón puede influir indirectamente, en la vo
luntad: H u m e a firm a h ip e r b ó lic a m e n te q u e la razón
es inactiva y q u e no p u e d e influir en la acción. Esto
hay que to m a r lo en t i s e n tid o de que no influye e n
ella d ire c ta m e n te . T a m b ié n a q u í vuelve a re c h a z a r
H u m e las c oncepciones a u /oritarías del c ontrol raeio-
57. idt'm ,
45
rml de la c o n d u c ta . Pero, en cam b io , a firm a que,
a u n q u e los m ero s ju ic io s de ra'/ó n no p u e d e n im p u l
sa r o d a r lu g a r a u n a acción, p o rq u e p a ra ello h ace
falta u n deseo basteo, sí p u e d e n in flu ir o m o d ific a r
ta le s deseos. En c u a n to q u e ésto s son los q u e d a n lu
g a r a los im p u lso s d e la v o lu n ta d , e s ta rá c o n tro la n d o
in d ire c ta m e n te tales im p u lso s y a la p ro p ia v o lu n
tad , q u e no es n a d a en sí m ism a sino en c u a n to que
se e jerce e n d ich o s im p u lso s,
46
m ano y de la .Investigación sobre los principios de la
moral, o b ra s que H u m e p r o y e c tó c o m o re s ú m e n e s de
los libros 1 y III del Tratado re s p e c tiv a m e n te, p ero
que se c o n v irtie ro n en tra b a jo s nu ev o s resp e c to a
este. El caso de la D isertación es distinto; p r e te n d ió
ser un resum en, y de hecho lo es. N o ob sta n te , c re e
mos q u e su edición y tra d u c c ió n c a ste lla n a s p u e d e n
a y u d a r a a tr a e r la a te n c ió n s o b re la desco n o c id ísim a
teoría h u r a e a n a de las p asiones y s o b re su conexión
con Ja É tic a de H u m e .
A hora bien, p r e c is a m e n te p o r su c a rá c te r de r e s u
m en del libro II del Tratado, Ja tra d u c c ió n de Ja D i
sertación n o te n d r ía n in g u n a u tilid a d si no se e s ta
bleciesen de fo rm a e x a cta las c o rre s p o n d e n c ia s que
hay e n ü 'e Jas dos o b ra s .
E n e s ta edición, se h a re a liz a d o dicho t r a b a jo p á
rrafo a párrafo; los re s u lta d o s e s tá n recogidos en el
a m p lio —p ero n e c e s a r io — n u m e r o de n o ta s q u e
a c o m p a ñ a n a la tra d u c c ió n de esta o b ra . E ste t r a b a
jo c re e m o s que no sólo a y u d a rá a co n o c er m ejor la
p ropia Disertación sino ta m b ié n el Tratado.
Una c o m p a ra c ió n exh a u stiv a e n tre las dos o b ra s
c o m o la r e a liz a d a a q u í c re e m o s q u e es la p r im e r a
vez q u e se lleva a cabo. Por lo q u e conocem os, t a m
bién es la p r im e ra vez q u e se tra d u c e al c a ste lla n o
la D isseriatum on the Passions.
3
H U M E ENSAYISTA
47
d ie ro n a su a u to r, ju n to a su H istory o f Greai Brlia'm,
u n a g ra n p o p u la rid a d y tu v iero n u n g ra n d ís im o éx i
to e d ito ria l.
H a sido tra d ic io n a l h a s ta h a c e m uy poco d e s p re
c ia r la o b ra e n sa y ístic a de H um e, c o n sid e ra n d o que,
con eJla, H u m e re n u n c ia a su o b ra «seria» en b u sca
del Favor del p ú b lic o y del cx ito e c o n ó m ico q u e no
p u d o lo g ra r con su Tratado, E s to ta lm e n te c ie rto que
H u m e Fue u n a u to r q u e d e se a b a —a b ie rta m e n te y sin
h ip o c re s ía — el rec o n o c im ien to y el éx ito , p e ro este
d eseo no ie llevó en n in g ú n c a so —c o m o p u e d e c o m
p ro b a rs e en n u m ero so s ep iso d io s de su vid a y o b ra —
a re n u n c ia r a n in g u n a posición q u e c re y e ra ju s tific a
da, ni a n in g u n o d e sus p rin c ip io s Filosólícos fu n d a
m en ta le s.
H u m e e s ta b a p re o c u p a d o m ás bien p o r el p ro b le
m a de la fo rm a a d e c u a d a p a ra la exposición filosófi
ca y p o r los p o sib les m a le n te n d id o s a q u e p u d ie ra
d a r Ju g ar a lg ú n defecto en é sta . E n e,se a sp ec to si in
fluyó el fra c a so e d ito ria l del Treatise. T ra s éste,
H u m e se e m b a rc ó en u n a ta re a de re fin a m ie n to e s ti
lístico q u e a c a b ó m e jo ra n d o de m o d o su sta n c ia l su
d o m in io de las téc n ica s de ex p o sició n en filosofía.
D esde un p u n to de vista estilístico, el e n sa y o «De
la d ig n id a d o m ise ria de la n a tu ra le z a h u m a n a » es
b u en a p ru e b a de ello. F re n te a la d isp e rsió n te m á tic a
q u e m u e s tra n a lg u n a s secciones del Treatise, aquí
H u m e o p e ra d e fin ien d o un p ro b le m a b ásico y ago
lando, en lo posible, su s d iv erso s a sp ec to s y m atic e s.
Este hecho, ju n to al ev id e n te p e rfe c c io n a m ie n to de
lo e s tric ta m e n te lin g ü ístico , h acen m u ch o m á s c la ra
su c o m p re n sió n .
C reernos q u e é s te fue el á m b ito e stric to de in-
U uencía del p ú b lic o so b re H um e, ya q u e d esd e el
p u n to d e vista de los te m a s tra ta d o s , n o sólo no se
da, tra s el Treatise, u n d e b ilita m ie n to de la p o s tu ra
de H um e, o un d e sliz a m ie n to h a c ia posiciones m ás
tra d ic io n a le s, sino, m uy al c o n tra rio , u n a intensifica*
48
ción de los a ta q u e s h u m é a n o s c o n tra tales posicio
nes, proceso qu e c u lm in a r ía con la p u b lic a c ió n de
los po lém ic o s v te m id o s D ialogues on N atural R eli
gión (1777).
A hora bien, a p e s a r de f o r m a r parte, en c o n tr a de
lo p e n s a d o tra d ic io n a l m e n te , del proyecto filosófico
general de H um e, es ju s to re c o n o c e r qu e los Essays
son o b ra s m enores, a u n q u e esto n o les reste en a b s o
luto nin g ú n interés. H a c ien d o h o n o r a su p r o p io
n o m b re, c o n stitu y e n ensayos d e e n fr e n ta m ie n to con
u n tem a, en los c u a le s H u m e p o n e a p ru e b a , en u n a
e xtensión m u y lim ita d a , el a p a r a to con c ep tu a l de su
t e o r ía .
El en say o «De la d ig n id a d o m ise ria de la n a t u r a
leza h u m a n a » ■•■que e s ta b a in clu id o ya en la p r im e ra
edición de los E nsayos de I lu m e de 1741 y es, p o r t a n
to, i n m e d ia ta m e n te p o s te r io r en su ela b o rac ió n al
T ratado.. resp o n d e p e rfe c ta m e n te a ese m odelo. El
egoísmo, que es el te m a del qu e en el fondo se o c u p a
el tra b a jo , h a b ía sido incluido e n la teoría h u m e a n a
de las p asiones e x p u e sta en el lib ro II del Treatise,
pe ro H u m e no h a b ía rea liz a d o u n a ev a lu a c ió n s u fi
cientem ente com pleta de la im p o r ta n c ia del egoísm o
c o m o m otivo de c o n d u c ta in d iv id u al y social. Esta
evaluación, así c o m o la a rtic u la c ió n del egoísm o con
la benevolencia, c o n s titu irá en un m o m e n to p o s te rio r
(1.751) u n o de los objetivos de la E nquiry C oncerning
the Principies o f M oráis. A hora bien, en el in te rv alo
que lleva h a s ta esa obra, H u m e realiza en este e n sa y o
un bosquejo de su p o s te rio r y m á s e la b o r a d a teo ría
ac erc a de la c o n d u c ta soeio-pol Ético-moral del se r h u
m ano, y de los p rin c ip io s gen e ra le s q u e la rigen.
Por o tro lado, y p a r a no e x te n d e rn o s dem a siad o ,
s e ñ a la re m o s qu e el e n s a y o «De la d ig n id a d o m is e ria
de la n a tu r a le z a h u m a n a » m u e s tr a todos los rasgos
m á s c a ra c te rís tic o s de la a n tro p o lo g ía y la ética hu-
m e a n a s : c rític a de la a n tro p o lo g ía rac io n alista ,
e je m p lific a d a e n este caso en Hobbes; in te n to de au-
49
tro p o lo g ía in te g ra l que a rtic u le los p a p e le s del egoís
m o y de la b en ev o len cia; en fin, op o sició n a Jas con
cep cio n es relig io sas de la n a tu ra le z a hum ana» n a tu
ralism o , d istin c ió n e n tre h o m b re y a n im a l sin lle g a r
a u n a r u p tu r a to ta l e n tre ellos, etc.
Se tra ta , en su m a , de u n a p e q u e ñ a o b ra que, ta n
to po r su c o n te n id o com o p o r su fo rm a, co n stitu y e
un m ag n ífico e je m p lo de la su tile z a y energía del
p e n s a m ie n to de D avid H u m e,
R e su lta o b v io que en u n a in tro d u c c ió n g en eral
c o m o é s ta no p u e d e n se r d e s a rro lla d o s to d o s esos le
rnas con el d e b id o c u id a d o ; no o b sta n te , nos g u s ta ría
c o m e n tar m uy b re v e m e n te el tra ta m ie n to rea liz a d o
p o r H u m e de) p ro b le m a del «egoísm o», a u n q u e sólo
sea p o r la in te re sa n te in v ersió n te ó ric a q u e re a liz a
de los p a ra d ig m a s h a b itu a le s de c o n sid e rac ió n de
este fenóm eno.
La d ife ren c ia e sen c ial e n tre la te o ría de H u m e y la
teo ría de los lla m a d o s «filósofos egoístas», y ta m b ié n
la d iferen cia fu n d a m e n ta ) re sp e c to a Sos filósofos del
«m oral sen.se», se a p re c ia d e m a n e ra c la ra en el m e n
c io n a d o ensayo; en su c a ra c te riz a c ió n del c o m p o rta
m ie n to h u m a n o y, e sp ec ialm en te , del c o m p o rta m ie n
to m o ral, H u m e tien d e a p e n s a r q u e ex isten c ie rto s
p rin c ip io s gen erales, e n tre los cu a le s dos de los m ás
básico s —y en ig u a ld a d de im p o r ta n c ia — son el
eg o ísm o —en eí s e n tid o d e in te ré s p ro p io o b ú sq u ed a
de este de m o d o p re fe re n te — y el a ltru is m o —o c o n si
d e ra c ió n de los in te rese s d e los o tro s in d iv id u o s h u
m an o s en la b ú sq u e d a de n u e stro p ro p io in te ré s. Lo
básico de. e sta posición, a s í p u es, es* el p ro p ó sito de a r
tic u la c ió n de eg o ísm o y a ltru is m o d e n tro de u n a teo
ría in te g ral de la n a tu ra le z a m o ra l del h o m b re .
La red a c c ió n de u n e n say o d e d ic a d o e sp e c ífic a
m en te a la c rític a d e las te o ría s den ig ra to rra s de la
n a tu ra le z a h u m a n a , entre, las q u e d e sta c a el «egoísm o
filosófico» de H o b b es y M andeville, se c o m p re n d e
m ejor si se s e ñ a la que H u m e c o n s id e ra b a to d as estas
50
teorías corolarios del ra c io n a lism o e in te le c tu alism o
m orales, que ya d esde el T ratado, y h a s ta sus ú ltim a s
obras, fueron o b jeto p e r m a n e n te de su critica,
Al igual que en el c a so del r a c io n a lism o del que
son seguidores, el p r o b le m a p rin c ip a l q u e p re s e n ta n
las teorías egoístas de la Mora! y de la S ociedad es ia
a c ep ta ció n ta n sólo superficial de la e x istencia y r e a
lidad del fenóm eno del a ltr u is m o m oral, ya que de
in m e d ia to se le convierte en u n sim ple epife n ó m e n o
del eg o ísm o o del in te rés p e rsonal:
El a rg u m e n to fu n d a m e n ta l en que se a p o y a tal
¡'educción p a re c e ser doble; p o r un lado, el egoísm o
p a re c e s e r u n fen ó m e n o pa sio n a l b á sic o qu e e stá ira s
el resto de a c titu d e s pasionales; y e n s e g u n d o lugar,
p are c e p ro p o rc io n a r u n a explicación e x tr e m a d a m e n
te sencilla y c o nvincente de los m o tivos directores
del c o m p o r ta m ie n to h u m a n o . H u m e c ritic a estos dos
a sp ec to s de form a rad ic al.
De un lado, y tra s el a n álisis de la e s tr u c tu r a p a
sional del ser h u m a n o llevado a cabo en el Tratado
y en la D isertación, I íu m e p retende h a b e r m o stra d o
q u e el fenóm eno p a sio n a l del eg o ísm o no es p r im a rio
sino derivado, y no p u e d e e n te n d e rs e a n te s de q u e
e xistan al m enos c ie rto tipo de p asiones c o n e c ta d a s
con la satisfacción de las n e c esidades corp o ra le s, e
incluso a lg u n a s p a sio n e s que va n ligadas a la p rev ia
identificación ind ividual y social del sujeto. La a p a
rición del egoísm o n e cesita de u n a m ín im a e x p e rie n
cia pa sio n a l previa, lo que r e fu ta las teo rías que
51
c o n sid e ra n al eg o ísm o com o la a c titu d p a sio n a l in
m e d ia ta del su je to h u m a n o ,60 E s d ecir, y p a ra fin a li
z a r, la p a s ió n eg o ísta n o es c o m p re n sib le sino su p o
n ien d o la e x iste n cia de u n a s p a sio n e s m ás b ásicas,
q u e son las' q u e nos h a ría n reco n o cern o s c o m o tale s
h o m b re s- S obre esto a c tu a ría luego el eg o ísm o o c o n
c e n tra c ió n del p u n to de v ista en el in d iv id u o c o n c re
to, en el «Yo»,
P o r o tro lad o , re s u lta c ie rto que el egoísm o es u n a
e x p lic ac ió n sim p le, pero, p o r ello m ism o, no e s 'c o n
v in c e n te , H u m e p ie n sa q ue, d a d a la c o m p le jid a d de
la n a tu i'a le z a h u m a n a , no es a p ro p ia d o in te n ta r ex
p lic a rla p o r m e d io de te o ría s m o n ista s, sin o q u e es
n e c esa rio e la b o r a r e x p lic ac io n e s a n tro p o ló g ic a s y
m o ra les de sig n o in teg ral y p lu ra lis ta , com o la que
el p ro p io H u m e in te n ta b a e la b o ra r.
Asi p u es, en «De la d ig n id a d o m iseria de la n a tu
ra le z a h u m a n a » H u m e no p a ite de la n egación de la
im p o rta n c ia del eg o ísm o , del in te ré s p e rso n a l, del
a m o r a u n o m ism o, sin o del rec h a z o a la co nversión
teó rica de esto s Fenóm enos p a sio n a le s en los únicos'
m ó v iles de la c o n d u c ta h u m a n a . E ste es e s tric ta m e n
te el co n te x to teó rico con el que se re la c io n a el m en
c io n a d o ensayo, v desde el q u e se pu ed e c a p ta r su
sig n ificad o , su im p o rta n c ia y su conexión co n el res*
lo de la o b ra de H um e,
En lo q u e resp ecta a los o tro s c u a tro ensayos m o ra
les in cluidos en este volum en, de los que el m ism o
H um e señ ala que e stá n d ed icad o s «a tra ta r las o p in io
nes de las se cta s que se fo m ia n en el m u n d o y sostie
nen d ife ren te s concepciones de la v id a y felicid ad
h u m an a s» ,61 la cu estió n de m ay o r in terés es, p re c is a
m ente, ja d e te rm in a c ió n de cuál de esas sectas es con
ja que, se id en tifica H u m e, si es que lo hace con alg u n a .
52
Com o hem os se ñ a la d o al c o m e n ta r el en say o «De
la d ig n id a d o m is e ria de la n a tu r a le z a h u m a n a » , la
p rim e ra edición d e los E nsayas d e H um e, en un solo
volum en, e ra de 1741. E n la se g u n d a edición de e sta
obra, de 1742, H u m e n o in tro d u c e g ra n d e s c o rreccio
nes, p e ro si a ñ a d e un se g u n d o v o lu m e n q u e in co rp o
ra doce nuevos ensayos, e n tre los cuales se hallaba,
incluida ia serie de c u a tr o «ensayos m orales» que
a g re g a m o s aquí: «El epicúreo», «El estoico», «El.
platónico» y «El escéptico»,62
Este g ru p o de c u a tr o ensayos co n stitu y e de algún
m odo u n a rare z a d e n tr o del c o n ju n to de los e nsayos
h u m éa n o s, ya qu e pare c e que el a u to r p u s o en ellos
«algo m a s que el o r d in a r io c u id a d o , a d o rn á n d o lo s
con floridas im ágenes, y p u lie n d o las frases c o n tal
precisión, que las siguientes ediciones a p e n a s h a c e n
a lte ra c ió n al gim a en su len g u a je» ,63
T i l , Green y T i l , Grose, e d ito res del te.xto orig i
nal, siguiendo a uno de los p r in c ip a le s biógrafos de
H u m e , J o h n Mili B u rto n , defie n d en c la r a m e n te Ja
prefe re n c ia estoica de H u m e —e n lo que se refiere
e s tr ic ta m e n te a estos ensayos, c la ro e s t á —, p o r lo
que d a n p rio r id a d a «The Stoic» frente a «The Scep-
tic».
De m a n e r a general, n u e s tra posición es qu e las
razones a rg ü id a s por G reen y Grose —y que a n a liz a
rem os b rev e m en te a c o n tin u a c ió n — no son .suficien
te m e n te convincentes. Asi pues, c re e m o s q u e re s u l
ta m á s a d e c u a d o a f ir m a r q u e la identificación de
53
H u m e co n «el escéptico» es c la ra , a u n q u e H um e,
c o m o b u en c o n o c ed o r q u e e ra de las téc n ica s ex p o si
tiv a s filosóficas y lite ra ria s , h á b ilm e n te e n m a s c a ra
tal iden tificació n , con el fin d e q u e no se reso lv iera
de a n te m a n o la d iscu sió n e n tre Jas c u a tro escuelas.
En c u a lq u ie r caso, p a re c e q u e la ex ten sió n d e d ic a d a
a «The Sceptic», asi com o la p re se n c ia en él de im
p o rta n te s d o c trin a s del Tratado, a p o y a n la a firm a
ción de la p re fe re n c ia h u m e a n a p o r e ste ensayo.
El a rg u m e n to fu n d a m e n ta l e sg rim id o por los
p a rtid a rio s de la id en tificació n de H um e con «el e s
toico» co n siste fu n d a m e n ta lm e n te en a fir m a r que, a
p e s a r de s e r e v id e n te m e n te e scé p tic a la filosofía de
H um e, sin e m b a rg o , su e sc e p tic ism o n a d a tien e q u e
v er con el e n c a rn a d o p o r el p e rso n a je del ensayo.
P a ra estos c la sico s e d ito re s y b ió g rafo s de H um e,
el e sce p tic ism o q u e h e m o s de e s p e ra r de H u m e es de
tip o gnoseológico, m i col ras que el q u e e n c o n tra m o s
e n el en say o es de o rd e n m o ral, o m á s e stric ta m e n te ,
filosófico-rnoral.
E ste a rg u m e n to p re se n ta dos p ro b le m a s fu n d a
m en ta le s: p o r u n Jado, p a rte del su p u e sto d e q u e el
e sce p tic ism o de H u m e es p u ra m e n te gnoseológico, lo
que es co n sec u e n c ia d e u n a le c tu ra fra g m e n ta ria del
"frutado de la naturaleza h u m a n a , a p a r tir d e la cual
se concedo u n a excesiva p rim a c ía al lib ro I —d e d ic a
do al c o n o c im ie n to — so b re los lib ro s lí y III —d e d i
cad o s a las p a sio n e s y a la m oral —, c u a n d o el p ro p io
H u m e h a b ia s e ñ a la d o q u e p re te n d ía q u e la s d iv ersa s
p a rle s de la o b ra fo rm a ra n u n a m is m a c a d e n a de
pen sam ien to ,* 4 e sto es, q u e su filosofía fuese gnoseo-
lógica, p e ro ta m b ié n m o ra l y p o lítica, s in p e rd e r p o r
ello su u n id a d . En seg u n d o lu g ar, la a rg u m e n ta c ió n
a o tie sc é p lic a y p ro esto ie a de estos a u to re s p a sa por
a lto el hech o —e v id e n te p o r o tra p a r t e ... de q u e e!
54
escepticism o gn oseo lógico de H u m e es recogido t a m
ílico e n «The Sceptíc», c u a n d o se resum e —casi con
las m is m a s p a la b r a s del libro I del Tratado— la im
p o rta n te teoría a c e rc a del c a r á c te r .subjetivo de las
am i.ídades sensoriales; y, lo que es m á s im p o rta n te ,
lam bién se p a sa p o r a lto el he c h o de q u e H u m e ,
igual q u e hizo e n el lib ro III de la m is m a obra, t r a s
lada en el m e n c io n a d o e n say o e s ta tesis al p la n o m o
ral, d a n d o lu g a r a u n a de las claves de su É tic a ; las
c u a lid a d e s m orales, la v irtu d y el vicio, tienen t a m
bién u n a n a tu r a le z a subjetiva.
Por consiguiente, pa re c e que p o d e m o s a firm a r,
por u n lado, qu e las preferencias estoicas de H u m e
e v id e n te m e n te existen, son reales; valga c o m o e je m
plo el a p re c io m o s tr a d o en los ensayos a q u í e d ita d o s
por a u to re s c o m o Séneca y, sobre lodo, Cicerón, Ahora
bien, y p o r otro lado, e sto no debe llevarnos a afir
m ar de m odo general que H u m e d efendía u n a filoso
fía estoica y , en especial, un a visión estoica del c o m
p o rta m ie n to . Si síc lee o tra o b r a de H u m e c o n te n id a
en este m is m o vo lum en y que y a hem os c o m e n tad o ,
la DISERTACIÓN soBRii LAS pasiones, se c o m p re n d e que,
por ejem plo, su visión del te m a del p a p e l de la razón
y de las p asiones en la M oral es in c o m p a tib le con
c u a lq u ie r clase de estoicism o,
l in a c o n sid e rac ió n global de la filosofía m o ra l de
H um e, en especial de su a n tro p o lo g ía m oral, nos
¡nuestra c la r a m e n te que no puede a firm a rse en
m o d o a lg u n o qu e H u m e co n sid e rase el m o d elo e sto i
co de c o n d u c ta , sobre to d o en lo referido al te m a d e
las pasiones, com o algo a im ita r, d e s a rro lla r o a p li
car. sino m á s bien Codo lo c o n tra río , pu e sto que
H u m e p a r t e de la a firm a c ió n inicial —c la r a m e n te
a n tie s to íc a — d e qu e n in g u n a pa sió n es som etible,
desviable, c o n tro lab le , a no ser por o tra pasión, p e ro
n u n c a p o r m edio de u n a ra z ó n o e n te n d im ie n to s im i
lar al d e fendido e n su a n tro p o lo g ía m oral p o r los es-
toicos.
55
Así pues, el en say o «The Scepiic» p a re c e e sp e c ia l
m en te im p o rta n te p a ra H um e, lo que se refleja en ios
c u id a d o s y e x ten sió n co n ced id o s a éste, ¿S ignifica
eso q u e p o d em o s id e n tific a r, sin m ás, a H u m e con el
e scép tico im a g in a rio ? C reem os q u e ello se ría m ín u s-
v a lo ra r los p ro p ó sito s y la in te lig e n c ia de H um e,
É ste n o p re te n d ía p la n te a r u n a c e rtijo al lector. S u
p o n ía q u e q u e d a b a c la ro que su filosofía e ra e s c é p ti
ca; m á s bien p re te n d ía c o n tra s ta rla , c o m p a ra rla , con
o tra s p o siciones m o ra le s y m etafísicas, e x tra y e n d o
sus p u n to s c o m u n e s y d ife re n c ia s en un e je rcic io e s
p e c u la r, ¿Es H um e, p o r ta n to , escéptico, estoico, e p i
c ú re o . o a c aso p lató n ic o ? La resp u e sta , a riesg o de
sim p lific a r, p o d ría ser la sig u ie n te ; es escép tico , a u n
q u e su s ele m en to s estoicos, ep icú reo s, e in cluso p la
tó n ico s —si los h u b ie r a —, lo d ife ren c ian del e sc é p ti
co con m a y ú sc u la s del re tra to ,
Pero, si H u m e se esconde, ¿se e sco n d e só lo p o r
e x ig e n c ia s lite ra ria s ? ¿Q ué m o tiv o te n ía H u m e p a ra
a d v e rtir en la ed ició n de esto s en say o s de 1742 que
« resu lta a d e c u a d o in fo rm a r a) l e c t o r d e q u e en e s
tos e n s a y o s [,,,] se, p erso n ific a un d e te rm in a d o c a rá c
te r y, por co n sig u ien te, no d e b e e x tra e rs e ofensa a l
gu n a d e las o p in io n e s c o n te n id a s en ellos»?63 ¿Por
q u e e sa d iscu lp a? La ex p licació n no es d e m a sia d o
c o m p leja.
Los te m a s tra ta d o s en tales ensayos, q u e van
desde la n a tu ra le z a de la felicid a d h a s ta la n a tu r a le
za d e la p ro v id e n c ia , p a s a n d o por la m u e rte , la vida
fu tu ra o el p lac e r, creern o s q u e ju stific a n e s ta a d v e r
te n c ia de H um e, Ig u al q u e s u c e d e rá m ás ta rd e con
los Diálogos sobre la religión natural (p u b lic a d o s p o s
tu m a m e n te en 1777, p e ro e la b o ra d o s ya a n te s de
1752), H u m e e sc o n d e sus posiciones tr a s el velo de
d iv erso s y a n ta g ó n ic o s p e rso n a jes, lo q u e n o es e x tra
56
ño si o b s e rv a m o s los p r o b le m a s q u e ciertos t r a t a
m ientos dire c to s de tales te m a s p la n te a r o n al a u to r
desde la p r im e r a de sus o b r a s .66
Así pues. H u m e se esco n d e c o n s cie n te m en te , lo
que, al igual que en el e a so de los D ialogues, deja
a b ie r ta la cuestió n de cuál de los p e rso n a jes h a b ía
p o r b oca de H u m e , o ta m b ié n —ig u al q u e en los D ia
logues —, si H u m e en re a lid a d no tenía algo de m ix
tura, algo de epicúreo-estoico-platónico-escéptico.
N o es necesario re c o r d a r qu e H u m e a s im ila b a e in te
g ra b a e le m en to s de tra d icio n e s histó ric a s m uy dis
p a re s sin p ro b le m a ninguno, ¿Es H um e, c o m o dice
¿1 m is m o de u n o de sus p e rsonajes, «Prot.eu.s-iike»
(com o Proteo), c a m b ia n te , m u d a b le , o sim p le m e n te
in coherente?
H u m e persigue, en esencia, a f i r m a r la m u ltip lic i
dad, la div ersid a d , la v e rd a d respectiva de c a d a una
de las posiciones, lo que, al igual qu e o c u rría en los
Diálogos con las d iv ersa s religiones, p r o b a r ía la fal
s e d a d esencial de todas. ¿ E scepticism o a b s o lu to y
triu n fa n te ? No pa re c e así. El triu n fo del e scepticis
m o se vuelve c o n tra sí m is m o si, com o en el caso de
H u m e , se es r a z o n a b le m e n te coherente. N o ha y d o g
m as, no hay p u n to s a rq u im é d ic o s, ni s iq u ie ra el de
la p ro p ia d u d a . N in g u n a posición es ab so lu ta , n in g u
na, ni s iq u ie ra la qu e las niega todas. Así pues, H u m e
está en los c u a tr o ensayos, en los c u a tr o personajes,
57
y no e stá en n in g u n o , a u n q u e en alg u n o s m o m e n to s
su voz se oiga c la ra m e n te a p e s a r de sus in te n to s por
esco n d erse; es en esos pocos lu g a re s d o n d e se a p r e
cia u n a u n ió n e n tre estilo y c o n te n id o q u e vuelve
ú n ico s esto s c u a tro en say o s y que ju stific a p le n a
m en te la edición y tra d u c c ió n que hem os rea liz a d o
aq u í; d ejem o s ya h a b la r a l p ro p io H um e:
58
BIBLIOGRAFÍA SELECTA
ED IC IO N ES PRIMARIAS DE LOS E N SA Y O S
DE HU M E
59
Edición E:
Phihsophical Essays concerning H uman Undersutnding.
Bv the Author oí the Essays Moral and Política!. London:
A! Millar. MDCCXLVUI, One voi. (8.°). 3s. Cent. Mag..
April 1748.
Edición F;
P hihsuphieaí Essays concern ing Human Understand-
iiig. The Set'ond Edition, wiih Adcíitions and Corree-
lions. B>: Mr. Hume, Autilos: o í the Essays Moral and
Política!, London: Printed íor M. Cooper, ai the Globe
in. Paternóster Row. MDCCLI. Bodl.
Edición O:
An Enquiry- concerní ng the. Principies of Mora As1. By Da
vid Hume, Esq. London: A. Miliar. 3751. One vo!. Í8.£!).
3s. Bodl.
Edición H:
Poiitical Dis-courses. By David Hume, Esq. Edinburgh;
Printed bv R. Fleming, íor- A. Kineaid and A. Donald-
son. MDCCLTL One vof. (8.t;), Gent, Mag. Feb. 1742.
Bodl.
Edición I;
Poiitical Discourses. The Seeond Edition. Bodl.
Edición K:
Essays and l'reati.ses ou Severa! Subjeet.v. By David
Hume, Esq.; in Four Voi times. London: A. Millar. Edin
buníh: A Kincaid and D. Dona id son MDCCLIIMV.
( S . n).
Edición L:
Four Dissertations. í. The. Natural History of Religión. II.
Of the Píi.s.'íions. Til. Of Tragedy. /V. O f the Standard
of Tasle., By David Hume, Esq. London; A, Mi Mar.
MDCCLVIL One vol. (8.'1). 3s. Gent. Mag., Feb. 1757,
Bodl.
Edición M;
First Proof o f the Ahove. No Title-Page: but i si (?)
Hume's handwi.iting - Five Disser/ations. to wit, The. N a
tural History or Religión: Of the Passions: O f Tragedy; O f
Suicide: O f the Inmortal!ív o f the Son!. In the Advócales
Library, Edinburgh.
Essays and Treutises on Severa! S itb jea s. By David Hume,
Esq. A New Edilion. London; A, Miliar. Edinburgh;
A. Kincaid and A. Donaldsort. MDCCLVTIÍ. Brít. Mus.
60
Edición N:
ídem. MDCCLX. Four vois. (12.°). Brit. Mus.
Edición 0 :
ídem. MDCCLXIV. Two vols. (S"). Brit. Mus.
Edición P;
London: Prin-
E s s a y .s and. T r e a tis e s o n S e v e n d S u b j e d s .
led for A. Millar, A. Kineaid, .). Beil, and A. Donaldson,
in Edinburgb. And soid. by T, Cade] l, in the Strand.
MDCCLXV.HÍ, Two vols. (4>). Brit. Mus.
Edición O:
E ssaysa n d T r e a tis e s o n S e v e r a ! S tib je c ts . Prin ta l for
T. Cade!i, (Suceessor to Mr. Millar), in the Strand; and A.
Kineaid and í>. Donaldson, at Edinburgb. MDCCLXX.
Four vois. (8.u), Brit. Mus.
Edición R;
B s s u y s a n d T r c a íts e s o n ■•eral S u h je c ts . Prinied for
T. Cadell, in 1he S tr a n d ; and W. Donaldson and W. Crecch,
at Edinburgb. MDCCL.XXV1Í. 2 vols. (8.°). Brit. Mus.
and Bodl. T w o E s s a v s , - London. MDCCLXVII. P r k e
Five Shillings. (On Suicide and the Irimortaütv of the
Sout.)
D ia lo g u e s c o n e e .m in g N a d i r a ! R e lig ió n . - Bv David
Hume. Esq. 1779.
2
ED IC IO N ES O R IG IN ALES DE OTRAS OBRAS
D E l-IUME
61
stadí), i.964. El volumen tercero incSuve la reimpresión
de la edición postuma de .ios Essays de 1777,
,4 Letter from a Gentieman to his Fnerid in Edinburgh, Edi-
ied by E.C, Mossner and J.V. Pnce, Edinburgh, Edin
burgh Universily Press, 1967,
The Letters o f David Hume. Edited by J.Y.T . Greig; Oxford,
Ctarendon Press (reimp, de la. vd. de Í932), 1969; 2 vols,
(reimp.: New York, Garland Publisher.s, i 983),
New ÍM ten o f David Hinne. Edited by R. Kiibansky &
E,C, Mossner; Oxford, Claren don Press (reimp. de laed,
de 1954), 1969; reimp.: New York, Garland PubÜshers,
1983,
,4 Treatise o f H uman Nal tire. Edited, w i ll i ais Analytic ín
dex, by L.A. Sdby-Bigge; Second edition, with text re-
vised and varían! readings by P.H, Nidditch; Oxford,
Cía re ndon Press (reimp, de la 2.a ed. de; 1978), 198,5.
Ají Enquiry Conceming H um an Understanding, Edited with
un InUoduetion by A, Flew, London, Open Court, 1986,
Enquirie.s Concenting H um an Understanding and Conceming
the Principies o f M.orals, Re printed Ivom íhe. Posthumous
E d iiion o í 1777 and Edited vvitti Introduction, Compara-
tive Table of Content.s, and Analítica! Index by L.A, S d -
by-Bigge, M.A. Third edition with texí re vi sed and nole.s
by P.H. Nidditch. 0 \io rd , Clarendon Press. !9S8,
3
ED IC IO N E S CASTELLANAS DE LAS OBRAS
DE HU M E
62
(trad., introd, y notas de
T r a ta d o d e la n a tu r a le z a h u m a n a
Félix Duque). 2 vols., Madrid, Editora Nacionai, 197?;
i voi„ Madrid, Tecnos, 19882,
Un c o m p e n d i o d e u n T r a ta d o d e la n a tu r a le z a , h u m a n a ,
1 7 4 0 : U n P a n fle to , h a s ta a h o r a d e s c o n o c i d o , p o r D a v i d
H um e (fiad, de Carmen García Trevija.no y Antonio
García Anal), Valencia. Cuadernos Teorema. 1977.
I n v e s t i g a c i ó n s o b r e e l c o n o c i m i e n t o h u m a n o (trad., pró], y
notas de Jaime de Salas Ortueta), Madrid. Alianza E di
torial. 1981*.
I n v e s t i g a c i ó n s o b r e lo s p r i n c i p i o s d e la m o r a l (trad. e introd.
de M, Puentes Benot), Buenos Aires, Agti.ilar, 19812,
E n s a y o s p o l í t i c o s (trad, e introd, de Enrique Tierno Gal-
van), Madrid, Centro de Estudios Constitucionales,
1982* (Col. «Civitas-») (1.a cd,, Madrid, Instituto de Estu
dios Políticos, 1955),
D e la m o r a l y o t r o s e s c r i t o s (pro!., trad. y notas de D a lm a d o
Negro Pavón). M adrid, Centro de Estudios Constitucio
nales, .1982 (Col. «Civitas»).
I n v e s t i g a c i ó n s o b r e l o s p r i n c i p i o s d e la m o r a l, en David
Hume: D e la m o r a l y o t r o s e s c r i t o s (trad, de Da I.ma ció
Negro Pavón). .Madrid, Centro de Estudios Constitucio
nales, i 982. pp, 1-203.
U n d i á lo g o , en David Hume. D e la m o r a l y o í r o s e s c r i t o s
(Irad. de Dahnacio Negro Pavón), Madrid, Centro de
Estudios Constitucionales. 1982, pp, 207-232,
«Abstract», resumen de un libro recientemente publicado
que lleva por título T r a ta d o d e la n a tu r a le z a , h u m a n a (in
trod,, trad,, notas y ejercicios de Alicia Olabuenaga),
Barcelona, Editorial H m nanitas, 1983.
I n v e s t i g a d o s o b r e li'J ite n im e n t h u m a , Barcelona, Laia. 1984,
M i v id a (1776'}.. C a r t a s d a a rt c a b a lle r o a s u a m i g o d e E d i m
b u rg o (1 7 4 5 ) (ed. y trad. de Carlos Mellizo, con el apén
dice «La m uerte de David Humen), Madrid, Alianza
Editorial, 1985.
E n s a y o s p o l í t i c o s (introd. y trad. de Cesas; Armando Go
me;:), Barcelona, Orbss, 1985 («Biblioteca de Política
Economía y Sociología», 40) (anteriorm ente publicado
en Madrid, Unión Editorial. 1975),
*De l Suicidio» (Irad, e introd, de Miguel Cereceda), E r. R e
v i s t a de. F ilo s o f ía , 2 (1.985), pp. 135-144,
H is to r ia d e I n g la te r r a b a j o la C a sa d e T tid o r, (Selección)
63
Í!rad. de Eugenio Oehoa; introd. y selección de Jordi
Batieres), 2 vois., Barcelona, Orbis, 1986 («Biblioteca
de Historia», 84-85) (basada en la ed,, Barcelona. Fran
cisco Oliva. 1834).
Antología (ed. y trad. de Vicente Sanfélix), Barcelona, Pe
nínsula, 1986 («Textos Cardinales», 1 ).
Ensayos políticos (estudio pj'eJimifi.'jj- de Josep. M. Cojo-
m o r; trad. de César Armando Gómez), Madrid, Tecnos,
1987 (Col.. «Clásicos de 1 .Pensamiento», 26) (es la edi
ción de Unión Editorial [1975] y de Orbis [1985]. pero
con una introducción distinta).
4
BIBLIOGRAFÍA CRÍTICA S O B R E H U M E
64
B rick e, John, H ttm e 's P h i i o s o p h y o f M in d , Edinburgh,
Edinburgh University Press, 1980.
B r o.f LE s , R . Da.vid , T h e M o r a l P h i lo s o p h v o f D a r i d H u m a .
The Hague, Marti mis Nijhol'f, 1969.
Capaldi, Nicho!as, D u v íd H u m e : T h e N e i v t o n i a n P h ilo s o -
p h e r , Boston, Twayne Puhlishers. 1975.
C n a i t e l l , V.C. (ed.), H o m e (Á C o lle c tio n o f C r itic a ! E s s a y s ) ,
London, M.acMilkm, 1968 ( l .;i ed., en Gran Bretaña;
L;1 ed, en U.S.A., 1966),
I)! i i i /i . Gilíes, E m p i r i s m o y S u b j e t i v i d a d (L a F ilo s o f ía d e
D a v i d H u m e ) , Barcelona, Gedisa, 19812 (ed. orig,, E m p i-
r is m e e.t S u b j a c t iv i té , París, F.U.F., 195.?).
FH&NÁN’Dtíz VÍTORi:s, Raúl, C a n s a i: id e n tid a d . .. D a v i d
M a m e — , Madrid, Ediciones Libertarias, 1988.
Fl.ew, Anthony, H u m e s P h i io s o p h y o f B e l i e f (A. S t/.td y o f H is
F irst « I n q u i r y » ) , London, RouÜedge &. Kegan Paul,
1980MI.1’ <;<i. Í961).
, H u irte : P h i lo s o p h e r o f M o r a l S c ie n c e , Oxford, Basi!
Blackwell, 1986.
Fo G e i.i n , Robe r1 i ., H i ¡/1 le ’s S k e p t ii: i s n i i 11 ih e Trn tí í i s e o f Eh i-
m a n N a tu re, Londoo, Routlcdge & Kegan Paul, 1985
(«.inte r n a t io na I Li h ni i1y o f Phiiosophy»),
Forbes, Duncan, H u n te 's P h i h s o p h i c a l P o li í te s, Cambridge,
Cambridge University Press, 1975,
G a r c í a - B o r r ó n , Juan Carlos, E m p i r i s m o e i l u s t r a c i ó n i n
g le su : D e H o h h e s a H u m e (prol. de Carlos París), Ma
drid, Cincel, 1985 (Serie «Hisioria de la Filosofía», 13),
Cfr. para Hume caps, 1, 6 y 10, pp, 29-35, 102-119 y
179-2.10.
García Roca, José, P o s i t i v i s m o e I l u s t r a c i ó n , L a F ilo s o f ía d e
D a v i d H u m e , Valencia, Universidad de Valencia, i981
(«Publicaciones del Departam ento de Historia de la Fi
losofía d.e ia Universidad de Valencia»).
Glatiík, A.B., H itm e.'s T h e o r y o f th e P a s s t o n s a n d o f M o r á is .
(A. S t a d y o í B o o k s H and. i l l o f th e «T re.u .tise».), Bcrkeley,
U.niversitv of Calilbm ia Press, 1950.
Greki, J.Y.T., D a v id H u m e , New York, Garland Pubiishers,
1983 (reimpresión de la edición orig imil de New York-
'London, Oxford University Press, 1931).
Guisan, Esperanza, C ó m o s e r u n b u e n e .n tp iristu e n E tic a ,
Santiago de Campos tela, 'Universidad de Santiago de
Composlela, i 985,
65
Haakonssen, Knud, The Science o f a Legislaior. (The N atu
ral Jurisprud.en.ee o f David Hume and Adán? Sm ith)
Cambridge, Cambridge Universiív Press. 19 8 1.
H a ix , Roland, Fifty Years o f Hume Scholarship, A Biblia-
g raphkal Guick, Bdinburgh, Edinburgh University
Press, i 978.
Desde 1976, H a li. publica un articulo anual e n H tim i
S tu d i.es con una bibliografía muy exhaustiva de Hume
referente al ario correspondiente.
H arríson, Joiiathan, H um es Moral Epistemology, Oxford.
Claremlon Press, 1976.
, H um es Ih&ory oj Justice, Oxford, CJarendon Press. 198.1
{reimp. de la 1 .a ed. de 1981).
Jesso í1, T.E., .4 Bibliogm phy o f David Hume, and o f Scottish
Phílosophy fro m Francis Hutcheson (o ÍÁml Balfour,
London, Brown & Sons, 1938 (reimp., New York, Gar-
Jíind Publisher.s, 1983),
Kf.mp, J.. Ethical Naturalism: Hobbe.s and. Humé, London
MaeMillan, 1970.
K l i e m t , Hartrnui, L a s m stitaciones morales (Las teorías em-
pirisías de su evolución), Barcelona, Editorial Alfa, 198(:
(Col. «Estudios Alemanes»}.
L*mrd, John, H u m es Phílosophy o f H um an Nature, .London.
Methuen, 1932 (reimp., New York, Garland Publssh-
ers, 1983).
Ij\ak¡-.s. Filadelfo, Das Potáis che Denken Von David Hume,
Bildt’sheim-Ziirif.h-Ncvv York, Olms, 1984 (•«Studier
und Materialen zur Geschichíe dt-r Philosophie», 24).
Livíngston, D.W. & J.T. King (ed.s.), Hume: A Re-Evatua-
t ion. New York, Ford Ira rn Universitv Press, 1.976,
Mai.'.tad.de.n, Foiger, Hume's Principie o f Meatüng, Cosen za,
Fa.sano, i 982.
M a c k ie . J.L ., The Cement o f the Umverse (A Study on Causa-
lity), Oxford, Oxford University Press, i 974.
—, Hume's Moral. Theon’, London, Routiedge & Kegan
Paul, 1980. ' '
M a c n a b b , D.G.C., Da vid Hume (His Theory o f Kjunvledgt
and Morality), Oxford, Basil Blat’kweU, 1966 (1.a ed.
London, 1951).
MAl.HER.Bf:, Miehel, La P hihsophie empiriste de. David Hume
(Á la recherche de la veriíé), Pari.s, J. Vrin, 1976 («Bihlio-
téque d'Histoire de la Philosophie») (2.'1 e.d. corregida
con una nueva bibliografía, París, Vrin, 1984).
66
IVIa u n d , C o n s l a n c e , H u m e s Theoty o f Knowledge, N e w Y o r k ,
R u ssell & R u ssel.1, 19 7 2 ( 1 . a ed ,, L o n d o n , M ac.M .illan ,
1937).
M ellizo , C a r l o s , El. problema del con ocim ien to en D avid
Hume, a la luz de su escepticism o (Extracto de Tesis D o c
toral), M a d r i d , U n i v e r s i d a d C o m p l u t e n s e d e M a d r i d ,
5970.
— , E n tom o a D avid H u m e ('Tres estudios de aproxim ación),
Z a in o ra , M o n íe C a sin o , 19 7 8 .
M B R Q j R , P h i l i p , Sym pathy and E th ic s , O x f o r d , C k i r e n d o n
Press, 3972,
M icm au d , Y v e s , H u m e et la fin de la philosoph.ie, P a r t s ,
P .U .F ., 1 9 8 3 ( « P h iio s o p h it d ’a u jo u v d 'h u i» ) .
M i EJ..E i í , D a v i d , Philosophy atul fd eo b g y i n Hum e's Poli tic al
'Tltought, O x f o r d , C l a r e n d o n P r e s s , 1 9 8 1 .
\l(tR K k . G . P . ( e d . ) , D avid Hum e, fíieentenary Papers, E d i n -
67
S i><>\shi. A. & Fl.ílviiníg, N, (eds.), H uman Understanding:
St udies in the Phiiosophy of David Hume, Bclmont (CA),
Wadswortb Publisliing Co., 1965.
Smíth, Norman Kemp, The Phiiosophy o f David Hume. A
Study of iis Origins and Central Doctrines, New York,
Garland PubÜshers, 1983 ( l.:i ed., London. MacMillan.
1941).
SüGHOiAN, Richard J „ The Ethics o f G.E. Moaré and David
Hume. The “Treatise” as a respotise to Moore's refulation
o f E tkical Naitimiism, Washington (DO, Uní ve raí i y
Press of America, 1979,
Stííw art, Jobn B,, The Mora!, and PoÜtical Phiiosophy o f
David Hume, Weslport (CT), Greemvood Press Publis-
hers, 1977 (Reimpresión de 1.a 1.a ed,, New York, Co-
lu ni bi a University Press, i 963).
Stovk, D.C., Probahility and H unie’s h.iducíive Scepticism ,
Oxford, Clarendon Press, 1973.
Stroud, Barrv, Hum e, London. Roulledge Kegan Paul,
1977. ' ' "
Todo, W.B., (ed,), Hume and The Enli.ghurnne.ut: Essays
Presen ¡ed to Erne.st Campbell Mossner, Edinburgh. Edin-
borgh University Press. 1974.
Ti'RCO, Luigi, Lo scenicism o m onde di David Hume, Bo-
]og n<i, Coupe ni ti va L ib ra r ia l J niv er s ita ri a Ed i.í r iee
(CLUEB), 1984.
Tm-;yma\!N, Stanley, Rea son and Cor/duct in Hume and His
Predceessors, The Hague, Marti mis Nijbofí, 1974.
Wh ela.n, Frederick G., Order and Artífice in Hume.'s Políti
ca! Philosophv, Prí rice tari, Príueeton Uní ver si! v Press,
1985, ' "
I amvmh, Farhang. Hume.. Precursor o f Modern Empiricism.
Au Analysis of His Opiuions on Meaiiing, Metaphysics,
Ijigic and M athemaücs, The Hague, Martinus Nijhoff,
1960 (2.a ed., J 973). '
68
Adden da. E s t a n d o e s t e t r a b a j o e n p r e n s a a p a r e c i ó orí e l
n ú m e ro d e n o v ie m b re d e H um e Stn dies e l ú n i c o t r a b a j o
que cono/co sobre lo s ensayos «The E p ic u re a n » , «The
S t o i c » , e t c . ( v o l . X V , 2 , 1.989 , p p . 3 0 7 - 3 2 4 ) . D e m a n e r a g e
neral, d ic h o tra b a jo c o n cu e rd a con n u e stra actitu d d e no
i d e n t i f i c a r a H u m e c o n n i n g u n o d e l o s p e r s o n a j e s d e lo s
cuatro E ssa ys.
69
D av id H u m e
A D IS S E R TA T IO N O N T H E P A SSIO N S
UNA DISERTACIÓN S O B R E LAS PA SIO NES
O F T H E D IG N TTY OR M E A N N E S S OF H U M A N
N A TU R E
D E LA DIGNIDAD O MISERIA DE LA
NATURALEZA HUMANA
T H E E P IC U R E A N
EL E PICÚ REO
TH E STO IC
EL ESTOICO
T H E P L A TO N IST
EL PLATÓNICO
T H E ESC EPTIC
EL ESCÉPTICO
A. M&SKR.TATION ON T H E PASS1.0NS
Secí I
72
DISERTACIÓN SOBRH ¡.AS I'.ASIONI-.S
Sección I
1. A l g u n o s objetos p ro v o ca n in m e d ia ta m e n te una
sensación a g ra d a b le a c a u s a de la e s tr u c tu r a o r ig in a
ria de n u e stro s ó rg a n o s y , p o r eso, son lla m a d o s b u e
n o s ; del m ism o m odo que otros, p o r la in m e d ia ta
se n sa c ió n d e s a g ra d a b le q u e p rovocan, se g a n a n el
a p e la tiv o de m a l o s . Asi, el c a lo r m o d e r a d o es a g r a d a
ble v bueno, y el excesivo doloroso y m alo.
En se g u n d o lu g ar, a lg u n o s objetos, p o r ser n a
t u r a lm e n te conform es o c o n tr a rio s a u n a pasión,
p ro v o ca n u n a sen sación a g ra d a b le o dolorosa, y p o r
eso, son lla m a d o s b u e n o s o m a l o s . El c a stig o de un
a d v e rsa rio , al sa tis la e e r el deseo de venganza, re s u l
ta bueno; la e n fe rm e d a d de un c o m p a ñ e ro , al a l o n a r
a la a m is ta d , resu lta m ala,
2. Todo bien o m al, a p a re z c a d o n d e apa re z ca ,
p ro d u c e d iv e rs a s p a sio n e s y afecciones, de a c u e r d o
co n el a sp ec to con qu e es c o n te m p la d o .
C u a n d o no bien es s e g u ro o m u y p ro b ab le , p r o d u
ce a l e g r í a ; c u a n d o un nial se e n c u e n tra en l a m is m a
situación, ap a re c e l a t r i s t e z a o la p e n a . 1
Si ta n to el bien c o m o el m al son dudosos, d a n lu-
73
A MSSERTATJON ON T HE PASSIONS
t o í-e a r o r h o p i í , a c c o r d i n g t o t h e d e g r e e o f u n c e r t a i n -
ty o n o n e s i d e or th e o th e r .
D e si re a rise s from good con sid e red sim ply; a n d
a v e rs ió n , Iroio evil. The w i l l e x e rts itseil, w hen
e it h e r th e p r e s e n t e of th e good o r a hsence of th e evil
m a v be a tta in e d by any a c tio n of th e m in d o r bodv,
3. N one of th e s e p a s s io n s stx-ni ío c o n ta in any
th in g e u rio u s o r re m a rk a b le , ex c ep t H ope o r Fear,
vvhich, being de riv e d from th e pro b ab íirfy of an y
good o r evil, a re m jx e d p a ssio n s, th a t rrierit o u r at-
tention.
F ro b a b ility a rise s froin a n o p p o s iü o n of c o n tra ry
c h a n c e s o r causes, by w h ic h the m in d is not allow ed
l:o fi,\ on e ith e r side; b u t is sncessatifly tossed from
o n e to a n o th e r, a n d is d e te r n n n e d . on e m o m e n t, to
140 c o n s id e r a n o bject as existent, an d a n o th e r m o m e n t
as th e c o n tra ry . T he i m a g i n a r o n o r u n d e rs ta n d in g ,
cali it w hich you picase, flu c tu a te s b e lw e en th e op-
posíte views; a n d th o u g h p e rh a p s it rnay b e o ftener
t u rn e d to o n e sid e th a n th e o th er, ii is im p o sstb le for
it, by rea son o í th e o p p o sitio n o f ca u se s or chances,
to rest on e ither. T he pro a n d con of th e q u e s tio n al-
te r n a te ly prevail; a n d the m in d , su rv e y in g th e ob~
jeets in th e ir o p p o s ite causes, íinds sudh a c o ntrarié-
ly a s destro y s a II c e rta in ty o r e s ta b lis h e d opinion.
Suppose, then, th a t th e object, c o n c e rn in g vvhich
w e a r e doubtfu.1, p ro d u c e s either d e s ire o r aversión;
it is evident, that, a c c o rd in g as th e m in d tu r n s itself
to o n e side o r th e o th er, it m u sí íeel a n io m e iita ry
im p re ssio n of jov or sorrow , An object, w hose e x ist
en ce w e desire, gives satisfaction, w h e n w e th in k of
those causes, w hich p r o d u c e it; a n d for th e s a m e rea-
74
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASiONI'S
gar al m ie d o o a la e sp e ra n z a, seg ú n q u e ei g ra d o de
in e e rtid u m b re e sté de u n la d o o del o tro ,2
Del bien c o n s id e ra d o por sí solo sui'ge el d e s e o ;
del m a l , la aversión. La v o l u n t a d se ejerce c u a n d o la
presencia del b ie n o la a u sen c ia del m al p u e d e n c o n
seguirse por m e d io de a lg u n a acción de la m e n te o
del c u e rp o .5
3. N in g u n a de estas p asiones pare c e e n c e r r a r
n a d a c urioso o d ig n o d e se r s e ñ ala d o , a excepción de
la Esperanzo, y el Miedo, que, p o r d e riv a rs e d e la p r o
b a b ilid a d de u n bien o m a l c u a lq u ie ra , son pasiones
m ix ta s q u e m erecen n u e s tr a a te n c ió n .4
La p r o b a b ilid a d n ace d e u n a oposición de p o sib i
lidades o d e c a u sa s c o n tra ria s, p o r la qu e a la m e n te
no se le pe rm ite dete n e rse en u n o de los extrem os,
sino qu e es m o v id a in c e s a n te m e n te de uno a o tro , y
se la lleva a c o n s id e r a r u n o b jeto c o m o ex iste n te en
un m o m e n to , y c o m o lo c o n tr a rio en u n m o m e n to ¡40
distinto. La im a g in a c ió n o el e n te n d im ie n to , llá m e
sele c o m o se quiera, flu ctú a e n tre p e rs p e c tiv a s c o n
tra ria s, y, a u n q u e q u iz á s m a s a m e n u d o se incline
hacia u n lad o q u e h a c ia el otro, es im p o s ib le p a ra el
p e rm a n e c e r en n in g u n o de los dos, d e b id o a (a o p o s i
ción de c a u sa s o de posibilidades-. Los pros y los c o n
tras de la cuestión prev a lec e n a lte r n a tiv a m e n te y la
m ente, al c o n te m p la r los o b jeta s a la luz. d e o p u e s ta s
cau sa s, e n c u e n tra tal c o n tra p o sic ió n q u e se d e sv an e
ce toda c e r tid u m b r e u o pinión e sta b le c id a .5
S u p o n g a ¡nos, pues, q u e ei o b jeto resp e c to del
cual tenem os d u d a s p ro duce deseo o aversión; es evi
d e n te que, según la m ente se ¡nueva a un lado o a
otro, d e b e rá s e n tir un a m o m e n tá n e a im p re sió n de
ale g ría o pena. Un objeto cuya e x istencia d e se a m o s
p ro p o rc io n a satisfacción c u a n d o p e n s a m o s en a q u e
llas c a u sa s que lo p ro d u c e n y, p o r la m is m a razón,
75
A RISSERTATION ON TUli PASSIONS
76
DISERTACIÓN SOBRE LAS í'ANiONr.S
nnt
A DISSKRTiVnON ON IN I; PASSiONS
78
DÍSÍ-RT'ACiÚN SOBRE LAS PASIONES
80
DISER TACIÓ N SOHKI- !.AS l'AMOMIiS
s\
A DISSERTATION O S THE PASSIONS
82
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASIONES
83
A DISSERiATION ON THE PASSIONS
84
BíSERT ACIÓN SOBRE LAS PASIONES
85
A DíSSüRTATíON ON THE PASSIONS
Sect. II
86
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASIONES
c o n tra ria s, si. los o b jeto s son totalm ente diferentes, las
pasiones se p a recen a d o s licores c o n tr a rio s en bo te
llas diferentes, q u e no tie n e n n in g u n a in fluencia u n o
en otro. Si los objetos e s tá n ín tim a m e n te relaciona-
dos, las pasiones son c o m o lo alcalino y lo ácido, que,
si e stán m ezclados, se d e stru y e n . Si la rela ció n es
m ás im p e rfe c ta —p e rs p e c tiv a s c o n tr a r ia s del m is m o
o b je to —, las pa sio n e s son c o m o el aceite y el v in a
gre, que, a p e s a r de e s ta r m ezclados, n u n c a se un en
e in te g ran p e rf e c ta m e n te ,19
El efecto de u n a m e z c la de p a sio n e s e n la q u e u n a
de ellas es p r e d o m in a n te y s o m e te a la o tra se expli
c a r á m á s adelante.
Sección 11
87
A DISSERTATION ON 'THE PASSIONS
88
PÍSERTAC.IÓN SOBRE LAS PASIONES
89
A D 1SSERTAT10N ON T H E PA SSIO N S
90
DISERTACIÓN SOBRE f.AS PASIONES
91
A n iS S E R T A T lO M ON T 1-1ti PASSIONS
92
DISERTACIÓN SOBRE 1..AS PASIONES
93
A iDISSERTATíON OM T H E PA SSIO N S
94
DISERTA CÍO N SOBRfi LAS PASÍONl-S
95
A D1.SS1-RTATION ON T tlü PASSIONS
96
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASIONES
ióii o c o n te m p la c ió n de d e te r m in a d o s c a ra c te r e s 147
>roduce desagrado, y la de oíros, p ro d u c e placci'. El
:esagrado y la satisfacción p ro d u c id o s en el especia-
o r son esenciales p a ra el vicio y la virtu d . A p robar
0 c a rá c te r es se n tir a g ra d o a n te su a p a ric ió n . D es
p r o b a rlo , s e n tir d e s ag ra d o . P o r consiguiente, el do-
:>r y el placel', al s e r ele a lg u n a m a n e r a la fuente p r i
maria de condena y a la b a n z a , d e b e n ser ta m b ié n
1 c a u sa de todos sus electos, y, c o n sec u e n te m e n te , la
a u sa del orgullo y la h u m ild a d , q u e so n los a e o m p a -
a n te s inevitables de esa d is tin c ió n .28
Pero su p o n ie n d o qu e e sta teo ría m oral no fuese
ee p ta d a , es evidente a ú n qu e el d o lo r y el plac e r, si
0 son las fuentes de las distin cio n e s m orales, al me-
os son inse p a rab le s de ellas. Un c a r á c te r noble y ge-
eroso pro p o rc io n a satisfacción incluso e n u n a ojea-
a general; y c u a n d o se nos a p arece, a u n q u e sea en un
o e m a o en u n a fábula, n o deja n u n c a de e n c a n t a r
os y d e le ita m o s . En el la d o c o n tra rio , la c ru e ld a d y
1 d e slealtad d e s a g ra d a n p o r su p ro p ia n a tu r a le z a v
os es im posible c o n fo rm a rn o s con e sta s cu a lid ad e s,
a estén en nosotros ya en o tro s ,29 La virtu d , p o r con-
guiente, p ro d u ce s ie m p re un p la c e r d istin to del Gr
ullo o a u tosa lis!.acción que la a c o m p a ñ a n , el vicio,
n d e s a g r a d o se p a ra d o de la h u m ild a d o el rem ordi-
i icuto.
Pero un alto o bajo con c ep to de nosotros ¡nisinos
0 n ace sólo de esas c u a lid a d e s de la m ente que, de
cuerdo con los sis te m a s de ética c o m u n e s, h a n sido
efim das c o m o e lem entos del d e b e r m oral, sino de
ja l q u ie r otra que tenga conexión con el p la c e r o el
1a (estar. N a d a satisface m á s n u e s tr a v a n id a d que
don de agraciar con n u e s tro ingenio, buen h u m o r o
ja lq u ie r o tro talento, y n a d a p ro d u c e m a y o r m orti-
cacíón q u e una fru stra c ió n en c u a lq u ie r a s u n to de
97
A DiSSERTATlOX O.N THE PASSIONS
98
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASIONES
99
A DISSERTATION ON l i l i PASSIONS
100
DISERTACION SOBRE LAS PASIONES
10 1
A d i s s í ; r t a t io n ON THE p a s s io n s
(0 2
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASION ES
103
A DISSKRTATION ON THE PASSIONS
104
DISER TACIÓN SOBRE I..AS PASION US
105
a n is H h u ru iu x o n t h i : p a s s io n s
Í0ó
DLSERTACJÓN SOBRÍ- LAS PASIONES
107
A IJJSSEiRTATiON O N T i l li PA SSIO N S
10 8
DISERTACIÓN SOBRO LAS PASIONES
* Q u e la p r o p ie d a d es u n a c la s e de r e la c ió n q u e p r o d u
ce u n a c o n e x ió n e n tr e la p e rs o n a y e l o b je to es e v id e n te :
la im a g in a c ió n p a sa n a t u r a l y fá c ilm e n te de la c o n s id e r a
c ió n d e u n c a m p o u. ia d e la p e rs o n a a q u ie n p e rte n e c e .
S ó lo d e b e m o s p r e g u n t a r c ó m o p u e d e re s o lv e rs e e sta r e la
c ió n en u n a de la s tre s ...cau sación, co n tigü id a d y sem eja n
z a — d e la s q u e h e m o s a f ir m a d o q u e son lo s ú n ic o s p r i n c i
p io s c o n o c í o re s e n ir e la s id e a s . S e r e l d u e ñ o de a lg o es s e r
la ú n ic a p e rs o n a q u e , p o r la s le y e s de la s o c ie d a d , tie n e d e
re c h o a d is p o n e r d e e llo y a d i s f r u t a r de sus b e n e fic io s .
E s te d e re c h o tie n e a i m e n o s la te n d e n c ia a p r o c u r a r a la
p e rs o n a su e je r c ic io y, de h e c h o , n o r m a lm e n t e le p r o p o r
c io n a esa v e n ta ja , p o r q u e , u n d e re c h o q u e n o te n g a n u n c a
lu g a r , n o s e rá d e re c h o n in g u n o . A h o r a b ie n , u n a p e rs o n a
q u e d is p o n e de u n o b je to y o b tie n e b e n e fic io s d e él, p r o d u
ce o p u e d e p r o d u c ir e fe c to s s o b re é l o v e rs e a fe e ! a d o p o r
é l. P o r c o n s ig u ie n te , ia p r o p ie d a d es u n a e s p e c ie dec«M .va-
ción. C a p a c h a a ia p e rs o n a p a r a p r o d u c ir a lte ra c io n e s en
el o b je to , y se s u p o n e q u e la c o n d ic ió n de ésta es d e s a r r o
lla d a y a lte r a d a p o r é l. É s ta es c ie r ta m e n te ia r e la c ió n m á s
in te r e s a n te d e to d a s , y se d a c o n la m a y o r fre c u e n c ia en la
m e n te .
109
A DiSSERTATION ON THE PASSfONS
110
DISBRTACÍÓN SOBRE LAS PASiON'íiS
111
A DSSSKRTATK'ÍN ON THl'i PASSIONS
112
DISERTACIÓN SOBRH ¡'.AS PASIONES
a m i s ta d o trato. P e ro de t o d a s n u e s tr a s opiniones,
a q u é lla s q u e nos form a rn o s en n u e s tr o p r o p io favor,
por m u y e le v a d a s e in m o d e s ta s q u e sean, son, en
r e a lid a d , las m á s frágiles v las m á s fác ilm e n te gol
p e a d a s p o r la c o n tra d ic c ió n y oposición de los d e
m ás. E n este caso, n u e s tr o g ra n in te rés n o s h a c e
a la r m a i nos m u y p r o n to y pone a n u e s tr a s p a sio n e s
vigilantes; n u e s tra co n c ie n c ia de p a r c ia lid a d nos
ha c e t e m e r un e rro r, y la g ran d ific u lta d de j u z g a r
un o b jeto qu e n u n c a e s tá c o lo c a d o a la d ista n c ia
d e b id a de n o so tro s y q u e no p u e d e s e r c o n te m p la d o
d e s d e un p u n t o d e vista a d e c u a d o nos h a c e escu
c h a r a n s io s a m e n te las op in io n e s de los d e m á s ,
q u ien e s e stán m e jo r cua lific ad o s p a ra e m itir o p i
nio n es j u s ta s so b re nosotros. De a h í el g ran deseo
de f a m a del q u e to d a la h u m a n i d a d está poseída.
B uscan el a p la u s o de los otro s p a r a a s e n t a r y c o n
f ir m a r su favorable o pinión s o b re sí m is m o s v 110
p o r n in g u n a pa sió n original. Y c u a n d o un h o m b r e
desea s e r a la b a d o es p o r la m is m a raz ó n p o r la que
u n a m u je r bella se satisface c o n te m p lá n d o s e en un
e sp ejo fav o rab le y p e rc ib ie n d o el reflejo de s u s en
c a n to s .47
A unque en todos los a s u n to s de especu lación r e
su lta difícil d istin g u ir u n a c a u sa que in c re m e n te un
efecto de una que lo p ro d u c e p o r sí sola, sin e m b a r
go, en el caso presente, ios fenóm enos p a re c e n b a s
tan te inertes y satisfactorios a la h o ra de c o n fir m a r
el p rin c ip io a n terio r.
O b te n e m o s m u c h a m á s satisfacción con la a p r o
b ación de aquéllos a q uienes e s tim a m o s y a p ro b a - i 53
m os q u e con la de q uienes d e sp re c ia m o s y d e s d e
ñ a m o s.48
C u a n d o el rec o n o c im ien to se obtiene después de
113
A DISSERTiVnON ON TUíi PASSIONS
114
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASIONES
49, Id é n tic o a T H N , SB 3 2 j / FD 5 0 S,
50. Id én tico a T H N , SB $?.2 i FD 501.
1 15
A DlSStiRTATiON ON" THK PASSIONS
I 16
DISERTACIÓN SOÍJKE LAS PASIONES
117
A DISSBRTATfOM ON THE PASSIONS
118
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASIONES
119
A DlSSÉiRTATION ON THE PASSIONS
5 / , E q u iv a le a p ro x im a d a m e n te a T H N , SB 293 / FD 466-467.
58. k lá H k ü a TM N. SB 291.294 / FD 467-468.
120
¡M.M.kl \i fO \ SOBRE LAS PASIONES
121
A P i S S ti RT ATION ON T H li PASSKJÍiS
Secf, 111
122
DISERTACION SOiMI- LAS l’ VSIOM-S
Sección 11}
1, Al t r a t a r to d a s las c a u s a s qu e p ro d u c e n la p a
sión del o rg u llo o la de ki h u m il d a d / '' p o d ría m u y
bien s u c ed e r que la m ism o c irc u n s ta n c ia , si la t r a n s
í a -irnos de nosotros a o tra persona, h ic ie ra a ésta ob
jeto de a m o r u odio, de a p re c io o desprecio. La v ir
tud, el genio, la belleza, la fam ilia y las riq u e z as de
ios d e m á s e n g e n d ra n se n tim ie n to s fav o rables hacia
ellos; su vicio, locura, d e fo rm id a d , p o b rez a o h u m il
d a d de c u n a p ro v o ca n los s e n tim ie n to s c o n trarios.
La doble relación de im p re sio n e s e ideas sigue ope- i 56
cando sobre las p asiones del a m o r o el odio igual q u e
s o b re las del o rg u llo y la h u m ild a d . Todo a q u e llo
que p ro p o rc io n a u n p lacer o d o lo r se p a ra d o , y que
está re la c io n a d o con o tra p e rso n a o c o n e cta d o con
ella, le convierte en objeto de n u e s tro a g ra d o o a v e r
sión .
De a h í qu e la ofensa o d e sp re c io h a c ia nosotros
sea u n a de las m a y o re s fuentes de odio; y ios favores
o el aprecio, de a m is ta d .
2, A lgunas veces u n a relación con noso tros p r o
voca afecto p o r o tra persona. P ero aquí s ie m p re se
e n c u e n tra im p lic a d a u n a relación de s e n tim ie n to s,
sin la cual la o tra relación no ten d ría n in g u n a in
fluencia.*
U na persona, r e la c io n a d a o c o n e c ta d a con noso
tros p o r sangre, s im ilitu d de fortuna, a v e n tu ras, p ro
fesión, o pais, se convierte r á p id o en u n a a g ra d a b le
c o m p a ñ ía p a r a nosotros, p o rq u e p e n e tr a m o s fácil y
f a rm íia rm e n te en sus se n tim ie n to s e ideas. N a d a nos
r e s u lta e x tr a ñ o o nuevo. M uestra im a g in a c ió n , u n a
vez que ha p a s a d o p o r el Yo, que nos es s ie m p re ín
t im a m e n te presente, recorre su a v e m e n te la i'elación
123
¡V DISSEKXATIÜN ON THE PASSIONS
124
DiStiRTACK'ÍN SOBUtr. I .AS PASIONES
125
A DISSERTATION ON THíí PASSIONS
126
DISERTACION S O B R E LAS PASIONES
1.27
A D'f SSERTiVnON ON Ti IH PASSIONS
t: ic s oí im perf’e ct sy m p a th y ; a n d i h i s uneashiess p r o
duces aversión or dislike, (rom the re s e m b la n c e of
se n tim e n t. B u t w hen we e n te r m ore intim a telv into
a n o th e r ’s c a n c e ra s, an d wish For his ha p p in e ss, as
158 well as íeel his m isery, friendship o r good wi 11 arises,
from the s im ila r U:ndt¿ncy ol the* inclinations.
;iA b a n k ru p t, at firsí, w hile th e idea of his rnisfor-
tu n e s is íresh a n d recent, a n d w h ile th e c o m p a ris o n
of his present u n h a p p y situ a tio n w ith his fo rm er
pro.sperity opera1.es stronglv upon us, m eets with
co m p a s s io n a n d friendship. After these ideas are
w eakened o r o b lite ra te d by tim e, he is in d a n s e r oí
e u m p a ssio n a n d eon te m p t.
7. In respect, there is a m ix tu re ot h u m ility , with
th e esteem or affection: In e o n te m p t, a m ix t u r e of
pride.
The a m o r o u s passion is usually c o m p o n n d e d of
complacerse, y in beauty, a bodily appetite, and
frie n d sh ip or affection. T he etose re la tio n of these
s e n tim e n ts is very obvious, as weíl as their origin
From each other, by m ea n s o í th a t relation. W ere
th ere no o th e r p h a m o m e n o n to reconeile os to the
p re s e n t theory, this alone, m ethinks, were suffieient.
S e d . IV
128
DISERTACION S O BR E LAS l'A M O M S
Sección IV
129
A DISSERTATION ON T H E PAS SIONS
130
DISERTACIÓN SOBRE i \S PASIONES
131
A D1SSFRTATI0N ON THE PASSIONS
132
DISERTACION SOBRI- {.AS PASIO N ES
134
DI SliKT'ACION SOBRE LAS PASIONES
7 3 . Id én tico a T H N , SB 379 / FD 5 7 2 .
135
A iHS.M k l A1IOK (>.\ I l l E PAS SIONS
136
DISERTACIÓN1 SOBRE LAS PASIONIÍS
137
a m s s i « r \ i io n* o n r u t ; p a s s io n s
Sect. V'
138
!>!SH<| \c i ( ) \ SOBRE LAS PASIONES
Sección V
139
A DiSSÍiRTA'nON OS THE PASSIONS
140
¡MSiyU.'AC:íÓ!M SO BRE r.AS PASION ES
141
A U l.ssl K I \ l ION ON THl' ¡U 5 5 IO \S
S e d . Vi
142
DISERTACIÓN SOBRE LAS I 'Í M O M x
St'ccíón Vi
1, V am os a e n u m e r a r a lg u n a s de las c ir c u n s ta n
cias qu e vuelvan a u n a pa sió n apacible o violenta,
que fortalecen o d e b ilita n c u a lq u ie r em oción.
Es u n a p r o p ie d a d de la n a tu r a le z a h u m a n a que
c u a lq u ie r em oció n que a c o m p a ñ a a u n a pa sió n se
convierte fácilm ente en ella, a u n q u e o r ig in a lm e n te
fueran diferentes en n a tu r a le z a e incluso c o n tra ria s
un a a otra. Es c ie rto que p a r a d a r lugar a u n a perfec
ta u n ió n entre pasiones, y h a c e r q u e u n a p r o d u z c a a
la otra, se requiere .siempre u n a doble relación, de 163
a c u e rd o con la teoría d ise n tid a antes. Pero c u a n d o
das pa sio n e s h a n sido p r o d u c id a s ya p o r sus c a u sa s
in d ep e n d ien te s y e stán p re s e n te s a m b a s e n la m ente,
se m ez c la n y u n e n r á p id a m e n te a u n q u e n o te n g a n
.sino u n a relación, y a lg u n a s veces sin nin g u n a. La
pasión d o m in a n te a b so rb e a la in ferior y la convierte
en ella m ism a. Los e sp íritus, u n a vez excitados, rec i
ben con facilidad u n c a m b io en su d ire c ció n y es n a
tural i m a g in a r que este c a m b io p ro c e d e rá de la afec
ción p re d o m in a n te . En m uchos casos es m ás e s tre
cha la conexión e n tre dos p asiones c u a le s q u ie ra que
e n tre c u a lq u ie r p a s ió n y la in d if e r e n c ia 80
C u a n d o u n a p e rso n a está s in c e ra m e n te e n a m o r a
da, las p e q u e ñ as faltas y c a p rich o s de su a m a d a , los
celos y peleas a que está so m e tid o este com ercio, po r
m u y d e s a g ra d a b le s que sean y p o r m uy cone cta d o s
eon la cólera y el o d io q u e estén, sin e m b a rg o , e n
m u ch o s casos, se e n c u e n tra que p r o p o rc io n a n una
fuerza adicional a la p a s ió n d o m in a n te . Es un truco
co rrien te de los políticos, c u a n d o d e b e ría n a fe c ta r
m u ch o a u n a p e rs o n a co n un a cuestión de hechos de
la que p rete n d en in form arle, e x c ita r p r im e n ) su c u
rio sid ad , r e t a r d a r lo m ás posible su satisfacción y
llevar al p u n to m áx im o , por este medio, su a n sie d a d
143
A PISSISRTATION ON THE PASSIONS
145
A DiSSEÍRTATIGN' ON THE PASSIONS
146
D ISERTACIÓ N SOI.iR.h-: LA S PA SIO N ES
147
A DJSSJiRTATIÜN ON 11U: PASSIONS
148
DISERTACIÓN SOBRK LAS PASIONES
149
A DISSERTATION ON THE PASSIONS
150
DISERTACIÓN SOBRE LAS l’ \ M O M S
151
A DfSSBRTATfON ON THIi PASSIONS
’,V *
i 52
DISERTACION SOBRE LAS PASIONES
153
A DlüSERTATION ON THE PASSIONS
150 O F T H E D IG N IT Y O R M E A N N E S S
O F H U M A N N A T l I R E :i
15 4
DISERTACIÓN SOtiliE I..AS i’A 't O N E S
D E LA D IG N ID A D O M I S E R I A ¡50
D E LA N ATU RALEZA H UM ANA5
E xisten' d u n a s sectas q u e s e c r e ta m e n te se fo rm a n
en el m u n d o ilu stra d o - ig u a l q u e las facciones en el
p o lític o - y, a u n q u e a veces no llegan a escindirse
a b ie r ta m e n te , p r o p o rc io n a n u n sesgo d ife ren te a las
form as de p e n s a r de aq u é llo s qu e h a n to m a d o p a rte
p o r u n o u o l í » ban d o . Las m á s notab le s de esta clase
de sectas son las fu n d a d a s sobre los diferentes se n ti
m ie n to s con respecto a la dignidad de la naturaleza ¡51
hum ana, el cual es un p u n to q u e pare c e h a b e r dividido
a los filósofos y a los poetas, igual que a los teólogos,
desde el p rin c ip io del m u n d o h a s ta hoy día. Unos
elevan n u e s tra especie h a s ta los cielos y p re s e n ta n al
h o m b re c o m o u n a especie de sem idiós h u m a n o , el
cual tiene su origen en los cielos y con serv a tra z a s
155
A DISSI K ¡ Al l<>\ ON THE í'ASSiÜNS
lr> 6
DISERTACION SUÜRi- LAS PASIONES
159
A DiSSiíRTATrON ON THE; PASSIONS
160
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASIONES
16 1
A DISSÍiRTATfON ON i f Ií PASSIONS
posterity, a n d th e ju d g e m e n ts w h ic h will b e j o r m e d
of his c h a ra c te r a thousand. years henee; a creature,
w h o tra c es canses a n d effeets to a great length and
intricacy; ex tra ets general p rin c ip ie s from p a r t i c u l a r
a p p e a ra n c e s ; im p ro v e s u p o n his discoveries; cor-
reets his mi.sta.kes; a n d m akes his every e rro rs p rofi
ta ble, O n th e o th e r h a n d , w e a re p rese n ted w ith a
c re a tu r e th e very reverse of this; lim ited in its o b s e r
va! ions a n d rea so n in g s l:o a few sensible objeets
w hich s u r r o u n d it; without: curiosity, w ithout fore-
ssght; bl.i.ndl.y e o n d u e te d b y instinct, a n d a tta in in g ,
!53 in a sh o rt tim e , its u tm o s t perfection, beyond w h ic h
it is n e ver a b le to a d v a n e e a single step. W h a t a w id e
difference is th ere b e tw e en lítese ereatures! And how
e x a lted a noti.cn rn u st w e e n ie r ta in of th e form er, in
c o m p a ris o n of th e la tte r '
T here a re tw o m e a n s c o m m o n ly e m p lo y e d to des-
tro y this c o n c lu s ió n ; First, Bv m a k in g an ti tifa ir re-
p r e s e n ta tio n of the case, an d in sisting only u p o n the
w eaknesses of h u m a n n a tu re . And secondly, By torro-
ing a n e w and seeret e o n ip a riso n b e tw e en m a n
a n d beings ol: the niost perfect w isd o m . A m ong the
o th e r exeellencies oí m an , this is one, th a t he can
lorrii an idea of perfections m ueft beyond w h a t he
h a s experienee of in himself; a n d is n o t lim ited in his
eon c ep tio n of w is d o m a n d virtue. H e c a n easily e xalt
his notions a n d eoneeive a d egree of know ledge,
w h ic h , w h e n c o m p a re d to his o w n, will snake th e lat-
ter a p p e a r v e ry c o n te m p tib le , a n d will ca u se th e dif
ieren ce b e tw e e n th a t an d th e sagaeity ol" aninials, in
a m a n n e r, to d i s a p p e a r a n d vanish. N ow this being
a point, Ín w hich all th e w o rld is a g reed, th a t h u m a n
162
DISERTACIÓN S O B R E LAS PASIO NES
le, el c o n te n to de la a n tro p o lo g ía h u m e a n a es el de un c la ro m a te
ria lis m o v c o n tin u ism o biológicos.
163
A IH.SSí;RTATÍQN OM THE PASSIONS
164
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASIONES
en lo qu e todo el m u n d o está de a c u e rd o qu e el e n
te n d im ie n to h u m a n o está a m u c h a d ista n c ia de la
.sabiduría perfecta, d e b e ría m o s s a b e r que, c u a n d o
tiene lu g a r esta c o m p a ra c ió n , 110 d e b e ría m o s e n ta
b la r u n a discusión no h a b ie n d o n in g u n a diferencia
real en n uestros sentim ientos. El h o m b re e stá m u c h o
m as lejos de la s a b id u r ía perfecta, e incluso de sus
p ro p ia s ideas de s a b id u r ía perfecta, que los a n im a le s
del p r o p io h o m bre; sin e m b a rg o , la ú ltim a diferen
cia es ta n c o n sid e rab le qu e n ada, excepto una c o m
p a ra c ió n con la p rim e ra , p u e d e h a c e r la p a re c e r poco
im p o rta n te.
T a m b ié n es c o rrien te c o m p a r a r a un h o m b re con
otro y, com o e n c o n trarn o s m u y pocos a q u ie n e s p o
d a m o s l la m a r s a b i o s o v i l i o s o s , ten d e m o s a a lb e r
g a r u n a noción d e sp re c ia b le de n u e s tra especie en
general. Se pued e llegar a d e s c u b rir la falacia de este
m odo de p e n s a r si o b s e rv a m o s que los h o n o ra b le s
ap e la tiv o s de sabio y virtuoso n o va n unidos a n in
gún g r a d o p a rtic u la r de las c u a lid a d e s cié s a b i d u r í a .
y v i r t u d , sino q u e nace n de la c o m p a ra c ió n que real i*
/ a m o s en tre un h o m b re y o tro .6 C uando e n c o n tr a
m os u n h o m b re que llega a un p u n to tal de s a b id u ría
qu e resu lta m uy infrecuente, lo l la m a m o s u n h o m b re
sabio; de m odo que de c ir qu e hay pocos h o m b re s s a
bios en el m u n d o es re a lm e n te n o de c ir nad a , ya que
p re c is a m e n te p o r su escase/, es p o r lo qu e rec ib en ese
apelativo. Si el g r a d o m ás inferior de n u e stra especie
fuese ta n sa b io c o m o T u n o C i c e r ó n o Lord B a c o n ,
to d av ía te n d ría m o s ra z ó n en d e c ir qu e h a y pocos
h o m b re s sabios, porque, en ese caso, e le v a ría m o s
n u e s tra noción de s a b id u r ía y n o co n c ed e ría m o s u n a 154
h o n r a especial a n a d ie qu e no fuese d istin g u id o p a r
tic u la rm e n te por sus talentos. De la m is m a m a n e ra ,
165
A DISSEKTATION ON THtí PASSIONS
166
DISERTACIÓN SOBRI-i I.AS CW IOM s
167
A Pi-S.Sfí R I.'VriON ON TI TE PASSIONS
168
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASIONES
169
A D lsS h k l O.N THE PASSIONS
170
DISERTACJÓN SOBRli LAS PASiONKS
171
A Di SSERTATI.ON ON IH h PASSIONS
172
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASION ES
173
A DiSSi'RTATiON' ON THE PASSIONS
197 TH E EPICUREAN*"
174
DISERTACIÓN SOBK.fc f,AS PASIONES
EL EPICÚREO* 197
C o n st it u y e u n a g r a n m o r t i f i c a c i ó n p a r a la v a n i
d a d d e l h o m b r e q u e su a r tific io e in d u s tr ia m á s r e le
v a n t e s n o p u e d a n n u n c a ig u a la r a l m á s p o b r e d e lo s
p r o d u c t o s d e la n a t u r a l e z a e n b e l l e z a o v a l o r . E l a r t e
e s s ó l o el a p r e n d iz , y e s e m p l e a d o p a r a d a r u n o s p e
q u e ñ o s to q u e s d e e m b e lle c im ie n t o a a q u e lla s p ie z a s
q u e s a l e n d e la m a n o d e l m a e s t r o . A lg u n o s d e lo s
a d o r n o s p u e d e n p r o c e d e r d e s u m a n o , p e r o n o le e stá
p e r m i t i d o t o c a r la f i g u r a p r i n c i p a l . E l a r t e p u e d e f a
b r ic a r u n a in d u m e n t a r ia , p e r o la n a t u r a l e z a p u e d e
p r o d u c ir un h o m b re.
In clu so en esa s p ro d u c c io n e s lla m a d a s c o m u n
m e n te o b r a s d e arte, d e s c u b r im o s q u e la s m á s n o b le s
d e tal c la s e p e r m a n e c e n , a p e s a r d e su p r im a r ia b e
lle z a , d e b i d o a la fu e r z a y fe liz i n f lu e n c i a d e la n a tu -
175
A DiSSERTATION ON THti PASSIONS
176
DLSliRTAC1ÓN SOBRií i.AS PASJONES
raleza. A l e n t u s i a s m o i n n a t o [ de los p o e ta s d e b e m o s
todo aq u e llo qu e es a d m ir a b le en sus producciones.
Hi m ayor genio, c u a n d o a lg u n a vez le falla la na 1ura
lez a (p o rque é s ta no es constante), a r r o ja la lira y
desespera de o b te n e r de las regias del a r t e esa div in a
a rm o n ía, que debe p ro ce d e r de su insp irac ió n sola,
i Que p o b re s re su lian e sas c a n c io n e s en las q u e u n fe
liz soplo de fa n ta s ía n o lia p r o p o rc io n a d o al a r t e m a
teriale s q u e em bellecer y refinar!
Pero d e todos los in fructuosos in te n to s del arte,
n in g u n o es ta n rid íc u lo c o m o el que se h a n p r o p u e s
to los severos filósofos: la p ro d u c c ió n de un a felici- 198
dad artificial y el h a c e rn o s d i s f r u ta r m e d ia n te las
reglas de la razón y m e d ia n te la reflexión. ¿Por qué
n in g u n o de ellos r e c la m a la re c o m p e n s a q u e J e r j e s
p ro m e tió a quien in v en ta se un n u evo p lac e r? A no
ser q u e h ubiesen in v e n ta d o ta n to s p lac e re s p a ra su
p r o p io u so que d e sp re c ia se n las riq u e z as, y no n e
cesitase)) n in g u n o de los p la c e re s q u e las r e c o m p e n
sas del m o n a r c a p u d ie s e n p ro c u ra rle s ; tie n d o a
p e n s a r que, de hecho, no q u is ie ro n d o t a r a la corte
p e r s a de u n nue v o plac e r, c u a n d o p re s e n ta ro n a n te
ella un a b s u r d o ta n n u evo e in u su a l. S u s e s p e c u la
ciones, c u a n d o se l im ita b a n a la teoría y e ra n d i s
c u tid a s con g ra v e d a d en las escu e las de G r e c i a , p o
d ía n d e s p e r ta r a d m ir a c ió n en sus ig n o ra n te s a l u m
nos; pero el. in te n to de aplica)' tales p rin c ip io s a
la p r á c tic a hu b iese m o s tr a d o de in m e d ia to su a b
surdo.
P retendéis h a c e rm e feliz p o r in te rm e d io de la r a
zón y m e d ia n te las reg la s del arte. E ntonces, d ebéis
c r e a r m e de nuevo m e d ia n te las reglas del arte, p o r
que mi felicidad d e p e n d e de mi constitución y es
tr u c tu r a originales, Pero, c a recéis de. p o d e r p a ra r e a
liza)' esto y m e tem o qu e ta m b ié n de h a b ilid a d ; y
177
A D1SSKRTATION ON THli PASSIONS
178
DISERTACIÓN SOBRE LAS ¡•'iSlOM s
c o m o no p u e d o so ste n e r p e o r o p in ió n de la s a b id u ría
de la n a tu r a le z a qu e d o la vuestra, dejo qu e ella c o n
duzca la m á q u in a q u e tan .sabiam ente ha c o n s tru id o
y observo que ta n sólo la d a ñ a r l a con m is m o d ific a
ciones.
¿Con qué p ro p ó sito p r e te n d e r ía yo regular, r e ti
n a r o reforzar c u a lq u ie r a de aquellos im pulsos o
p rin c ip io s que la n a tu r a le z a ha i m p l a n t a d o en mí?
¿Es éste el c a m in o por el q u e d e b o lo g ra r ia felici
d a d ? Pero, la felicidad im p lic a Facilidad, contento,
reposo y placer, no vigilia, c u id a d o y fatiga. La felici
d a d de mi cu e rp o c onsiste en la facilidad con la que
to d a s sus operaciones son rea lizad as. El e stó m a g o
dig ie re sus a lim e m o s ; el corazón ha c e c ir c u la r la
sangre; el c e re b ro s e p a ra y refina los espíritus; y
todo esto sin o c u p a r m e yo m is m o de ello. C u a n d o
por mí volu n ta d sola p u e d a p a r a r la sa n g re , m ie n
tra s c o rre im p e tu o s a m e n te por sus canales, entonces,
q u izá s p u e d a confiar en c a m b i a r el curso de m is s e n
tim ie n to s y pasiones. E n v a n o 1o r z a r ía m is fa c u lta
des e in te n ta ría recibir p lacer de un objeto qu e no
ha sido a ju s ta d o por la n a tu r a le z a p a ra a fe c ta r a mis
ó rg a n o s con agrado. Q uizás p u e d a p r o v o c a r m e dolor
a m í m isin o con m is inútiles intentos, p e ro n u n c a a l
c a n z a ré p la c e r alguno.
D ejem os a u n lado, pues, todas esas v a n a s p r e t e n
siones d e h a c ern o s felices en n u e s tro interio r, d e c o n
ten ta rn o s con nu e stro s pro p io s pen sam ien to s, de s a
tisfacernos con la conciencia del recto o b r a r , d e des- 199
p re c ia r to d a a y u d a y to d a satisfacción p ro ce d e n te de
los objetos externos. É s ta es la voz del o r g u l l o , no
la d e la n a t u r a l e z a . Y ello e s ta ría bien, si incluso
este o rg u llo pudiese sostenerse a si m ism o y c o m u n i
ca r a lg ú n a u té n tic o p lacer intento, por m uy m e la n
cólico o seveix) qu e fuese, Pero e s te im p o te n te org u llo
lo único qu e p u e d e h a c e r es go b e rn a r Jo externo, y,
con infinitos tra b a jo s y atención, d o ta r al le n g u a je y
al s e m b la n te de un a d ig n id a d filosófica, con el fin d e
179
A i'ISN i Ri.X iiU N ON l i l i PASSIONS
180
MSLKTACiÓN SOH!?l' I As 1‘AMi ¡NI
* Dio. Voluptas. L u c r e c i o .
m
A DiSSERT ATION C)N THE l'ASSl.O.NS
182
DiSÍ:;RTAC¡ON SOBRE LAS PASIONES
183
A D ISSU RTíVltO N ON T H E PA SSIO N S
184
D3SKRTAC JÓN SOBRE LAS PASIONES
* Im itac i ó n d e l c a n t o de la s s ír e n a s en T a s SO'. «O G io
vin e t ti, rn e n tr e a p r j l e & magolo / V a m m a n t a n di l í e n t e &
v e r d e s p o g lie » , e tc , Jeru saién Ubi’rada.. C a n to H .
185
A !>¡S>¡ MI \ ¡ ! < ! \ ON 1H¡: PASSIONS
186
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASIONES
187
A DfSSfiRTATJON ON THE PASSIONS
188
DISERTACIÓN SOBRE Í..AS PASIONES
189
A DiSSERTATlON ON THE PASSIONS
how long vnv lile sball yct e n d u re ? But tices, this aís<
d is tu r b y o u r te n d e r b re a s t? And is tire im age ol'you
frail m o rta lity for ever p rese n t w ith you, to th ro w í
d a m p on y o u r gayes! hours, an d poison even thos<
joys w hich love inspires! Consi der r a th e r, th a t il ]í(<
203 be írail, íí vouth be tra n síto ry , we sh o u ld weJI e m
ploy the p rese n t m o m e n t, a n d lose n o p a rt oí so pe
ris h a b le an exist: erice Yet. a little mornent: a n d thesi
shall be no m ore. We shall be, as íí we h a d nevei
been. Noí, a m e m o iy o í us be lefí u p o n earth; anc
even the ía b u io u s s h a d e s below will not afíord us i
h a b ita tío n . O ur fru id e ss anxieties, o u r vain projeets
o u r u n c e rta in s p e cu la tio n s shall a¡I be sw a llo w ed uj
a n d lost, O ur p rese n t d o ubts, c o n c ern in g the orig in a
ca u se of all things, m u s t never, alas! be resolved
T his a lone w e m ay be c e rta ín of, that;, if any govens
ing m ind preside, he m u st be pleased t;o see us ful.fi
the en d s of o u r being, a n d enjoy th a t pleasure, foi
which alone we were c reated, Let this reflectíon gíve
case to y o u r a n x io u s th o u g h ls; but r e n d e r noí v o ü í
joys too seríous, by d w e llin g for ever upon ít. It i;
sufñcient, once, to be a e q u a in te d w ith tbis philoso'
phy, ín o r d e r to give a n u n b o u n d e d loose to love anc
jo ü íty , a n d re m o ve all the se itip les oí a v a in su peí
stition: B u l w hile youth a n d passion, m y faír one
p r o m p i our ea g ers desi res, we m u s t find g a y e r sub-
jeets of discourse, to in term íx w ith these arnorou;
caresses.
190
DISERTACIÓN SOBÜI.Í LAS !'ASU)NI!S
191
A DISSíiRTATlOSi ON 'IHI; PASSIONS
203 TH E STOIC**
192
DISERTACIÓN SOBRE i..AS PASIONES
EL ESTOICO” 203
E xiste: u n a ta n o b v i a d i f e r e n c i a m a t e r i a ! e n e l
c u r s o d e la n a t u r a l e z a , e n l o q u e r e s p e c t a a l h o m b r e
y a o tr o s a n im a le s , q u e , h a b i e n d o d o t a d o al p r im e r o
c o n un e sp íritu s u b lim e y c e le stia l, y h a b ié n d o le c o n
c e d id o a fin id a d c o n lo s se r e s su p e r io r e s, n o p e r m ite
q u e tan n o b le s f a c u lt a d e s p e r m a n e z c a n a le t a r g a d a s
o d e s o c u p a d a s , s i n o q u e l e u r g e , por- m e d i o d e la n e
c e s i d a d , a e m p l e a r , e n c a d a c a s o d e e m e r g e n c i a , su
m a y o r arte e industria, L o s b r u t o s t i e n e n m u c h a s d e
s u s n e c e s i d a d e s s a t i si e c h a s p o r l a n a t u r a l e z a a l e s t a r
v e stid o s y a r m a d o s por e sta b en efaetora m a d r e d e
to d a s la s co sa s; y, c u a n d o en a lg u n a o c a s ió n se re
q u i e r e s u p r o p ia in d u s tr ia , l a n a t u r a l e z a , m e d i a n t e la
im p l a n t a c i ó n d e in s t in t o s , l o s d o ta d e a r te y lo s g u ia
h a c ia su b ie n p o r m e d i o d e s u s in fa lib le s p r e c e p to s .
P e r o e l h o m b r e , e x p u e s t o d e s n u d o e in d ig e n t e a lo s
cru d o s elem en to s, sa le le n ta m e n te d e este in d efen so
e s t a d o p o r el c u i d a d o y v i g i l a n c i a d e s u s p a d r e s y,
h a b ie n d o a lc a n z a d o su m a y o r c r e c im ie n t o y p e r fe c
c i ó n , l o g r a f u n d a m e n t a l m e n t e la c a p a c i d a d d e s u b
sistir p o r su p r o p io c u id a d o y v ig ila n c ia . T o d o e stá
s o m e t i d o a la d e s t r e z a y al t r a b a j o y, c u a n d o la n a t u 204
r a le z a p r o p o r c io n a lo s m a t e r ia le s , é s t o s p e r m a n e c e n
r ú s t ic o s e in a c a b a d o s h a s t a q u e la in d u s t r ia , s i e m p r e
■
s O ei hombre de acción y virtud.
193
A m SSI'Ü TA TlON ON T H £ PASSIONS
194
DISERTACIÓN SOliKI-: i A’. Ifif s
195
A [).!SSERT'ATION ( i \ THE PASSfON'S
196
DISERTACION SOBRE LAS PASÍUN’SS
197
A DISSERTA TIO X ON ! J il- PA SSiO N S
198
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASiONiüS
199
A PIS.SERTATiON ON T i í ü PA SSIO N S
200
DISERTACIÓN SOBRE I.AS PASiONKS
201
A DISSERTATION ON T H E PA SSIO N S
202
DISERTACIÓN SOBRE- 1.AS PASIO NES
203
A P IS S E R T A T iO N ON T H E PA SSIO N S
204
DISERTACIÓN SOBRÍ! LAS PASIO NES
205
A D1SSERTATION ON T H E PA SSIO N S
206
DISERTACIÓN SO B R E LAS PASION liS
207
A m sS E R T A T iO N ON THE PASSIO N S
2, A u n q u e en ia iiilcoducción ti este tr a b a jo h e m o s d is c u lk
con m a y o r d e ta lle ¡a cu estió n de! posible estoicismo mora! c
H u m e , os te texto p o r si solo b a s t a d a p u ra e li m i n a r c u a lq u ie r BU
ción estricta tic Mui vil' con el estoicism o. I..a concepción estoica t
las pasiones v tic su d o m in io m e d i a n te Is.i razón, que H u m e res-
208
DISERTA CIÓN S O B R E LAS PASIO NES
209
A BJSSHRTATION ON T B E PASSION S
210
DISERTACIÓN SÜBRfí LAS PASION! s
2! 1
A D ÍSSE R T A T10N ON THis PASSIONS
212
DISERTACIÓN S O B R E i,AS l'A.SIUNI
213
A DJSSFiRTATlON ON T H E PA SSIO N S
214
DISERTACIÓN S013RF, í.AS PASIONF.S
EL PLATÓNICO* 210
A a lg u n o s filósofos les pa re c e m a te r ia de a s o m b r o
que to d a ía h u m a n id a d , te n ie n d o la m is m a n a tu r a le
za y e s ta n d o d o ta d a d e las m is m a s facultades, sin
e m b a rg o , difiera tan a m p lia m e n te en sus o b jetiv a s e
inclinaciones, y q u e u n o c ensure to ta lm e n te lo qu e
es p e rse g u id o a n s io s a m e n te p o r otro, A algunos les
pa re c e m a te r ia tod av ía de m a y o r a s o m b r o qu e u n
h o m b r e difiera tan a m p l ia m e n te de si m is m o en di- 211
ferentes m o m e n to s y que, de sp u és de poseerlo, r e
c h a c e con d e sd én lo qu e a ntes e ra el objeto de todos
sus p ro pósitos v deseos. E s ta febril in c e r íid u m b r e e
irresolución de la c o n d u c ta h u m a n a a mi m e pa re c e
to ta lm e n te inevitable; y un a lm a racional, h e c h a
p a r a ia c o n te m p la c ió n del S e r s u p re m o y de sus
obras, n o p u e d e d isfru ta r sie m p re de tra n q u ilid a d y
satisfacción, m ie n tr a s se halle e s ta n c a d a en los in n o
bles fines del placer sensual o el a p la u s o p o pular. La
D iv in id ad es u n ilim ita d o o céan o de s u p re m a dicha
y de gloria; las m entes h u m a n a s son c o rrien te s m á s
p e q u e ñ a s que, h a b ie n d o n a c id o en un p rin c ip io de
2.15
A mS.SE.RTATION ON THE PA SSIO N S
216
DISERTACIÓN SO B R E i AS PASION'!: S
217
A DSSSERTATION ON TMIi PASSIONS
218
DISERTACION S ü B K ii LAS i’ASJO NLS
219
A DISSERTA TIO N ON ÍHi- PASSION S
220
DISERTACIÓN SOBKÍi LAS PASIO NES
221
A D iSSER TA T lO N ON: THE PA SSIO N S
222
D ISERTACIÓN S O B R E I.AS PA SIO N ES
223
A DÍSSERTATJ.ON ON "f'Hi'í PASSIONS
213 T H E SC E P T IC
224
DISERTACIÓN SOBRfi LAS PASIONES
EL ESCÉPTICO5 213
225
A D lSSIiR T A T lO N ON l ili PA SSIO N S
226
DISERTACIÓN SGLÍIÍH t.AS l'AMi >M1
227
A DISSER TAT)OH ON THE PASSIONS
228
E)]S tiRTACIÓN SOBRE LAS PASIONES
229
A DISSI-ÍRTATiON ON lili- PASSIONS
2 .3 0
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASIONES
231
A DIS.SERTATiON ON THK PASSJONS
232
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASIONES
233
A D1SSERTA.TIO.N ON M il. PASSiOMS
234
DISERTACIÓN SOBRE LAS 1’ASiONB.S
235
A D1SSERTAT10N ON THE PASSIONS
236
DISERTACIÓN S O B R E L A S S>AMOM|-s
237
A DSSSBRTATfON ON: THEi PASSIONS
th o u g h th e for ni r e m a in s th e sa m e . T h e se n tim e n t
b e in g difierent from th e object, a n d a risin g from its
ope ra tso n s upon the o r g a n s of th e m in d , an a lte ra -
tion u p o n the la tte r m u st vary t h e elíect, ñ o r can the
s a m e object, p re s e n te d to a m in d totally different,
p ro d u c e t h e s a m e sentim ent.
T his conclusión every one. is a p t to d r a w of him -
seli:, w ith o u t m u c h philosophy, w h e re th e s e n tim e n t
is e v id e n tly d isiin g u is h a b le from th e object. W ho is
not sensible, th a t pow er, a n d glory a n d vengeance,
a r e not d e s ir a b le of them selves, but d e riv e a ü their
v a lu é from t h e s tr u c tu r e of h u m a n passions, which
begets a desire to w a rd s s u c h p a rtic u la r pursu its?
But w ith re g a rd to b e auty, e ith e r n a tu r a l or m o ra l,
the c a se is c o m in o n ly supposed to be different. The
a g re e a b le q u a litv is th o u g h t to lie in the object, not
in the se n tim e n t; a n d th a t m ere 1y be c au se the senti-
rnent is not so tu rh u le n t an d violent as to d istin g u ish
itself, in a evident m a n n e r, from the p e rc e p tio n of
th e object.
But a little reílection suf fices to d istin g u ish th em .
A m a n m a y know exactly all t h e c irelés a n d eUipses
o f th e c o p e r n íc a x svstem , an d a ll the irr e g u la r spi-
rals of th e PTOI.o m a k , w ith o u t pereeivíng th a t the
2A9 fo rm e r is m o re b e a u tifu l th a n th e latter. Euci.ro lias
fully e x p la m ed every q u a litv of th e circle, b u t has
not, iii any p ro p o sitio n , said a w o rd of its b e a u ty .
T he rea so n is e v id e n t. B e auty is not a q u a litv of the
circle. It lies not in an y p a r t of th e line w hose p a r ts
are all eq u a lty d is ta n t Irom a c o m m o n center. It is
only the effect, vvhich th a t figure p ro d u c e s u p o n a
m in d , w h o se p a r t i c u l a r fabric o r s tr u c tu r e re n d e rs it
susceptible of su c h se n tim e n ts. In vain w ould you
look'for ii in th e circle, o r seek it, either by y o u r sen-
ses, o r by m a th e m a tic a l reasonings, in all th e p r o
pe rú e s of th a t figure,
The m a th e n ia ü c ia n , w ho took no o ther p le a s u re
238
DISERTACIÓ N S O B R i; ¡LAS PANSONKN
239
A BIASí-liTATiON' ON THE PASSIONS
240
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASIONES
241
A IHSSMÍ l . \ I l u \ OSi T H E PAS.SfON.S
242
DISERTACIÓN SOERIi i. AS PASIONES
La inferencia de c o n ju n to es q u e podernos d e te r
m ina]' el p la c e r de una p e rs o n a n o a p a rtir del v a lo r
o m é r ito del objeto qu e persigue, sino sim p le m e n te
a p a r t i r de la p a sió n con qu e lo persigue, y del éxito
que logra e n su propósito. Los objetos no tienen a b
s o lu ta m e n te n in g ú n m é rito o v a l o r e n si m ism os. De
rivan su m é rito s im p le m e n te de la pasión. Si ésta es
fuerte, c o n s ta n te y a fo rtu n a d a , la p e rso n a es feliz.
P o r o tro lado, n o pu e d e d u d a rs e de fo rm a ra z o n a b le
que un a jovencita, v estida con un tra je nuevo p a r a
u n baile escolar, o b tie n e un p la c e r ta n c o m p le to 220
c o m o el m ás g r a n d e o ra d o r, que triu n fa , en el es
p le n d o r de su elocuencia, m ie n tr a s g o b ie rn a las p a
siones y resoluciones de u n a n u m e r o s a a sa m b le a .
Por consiguien te, to d a s las diferencias entre u n
h o m b re y o tro en lo q u e resp e c ta a la vida residen o
en la pasión o en el placer. Y estas diferencias son su
ficientes p a r a p r o d u c ir los d ista n te s e x tre m o s de la.
felicidad y la m iseria.
P a ra ser feliz, ía p a s ió n no debe se r ni d e m a s ia d o
violenta ni d e m a s ia d o indolente. En el p r im e r caso, la
m ente e s tá en p e rp e tu a a g ita ció n y conm oción; e n el
segundo, cae en u n a d e s a g r a d a b le p e re z a y letargo.
P a r a ser feliz, la p a sió n d e b e ser b e n ig n a y social,
n o á s p e ra o salvaje. Las pasiones de esta ú ltim a c la
se rio e stá n t a n ce rc a de s e r a g ra d a b le s al s e n tim ie n
to c o m o las de ía p rim e ra . ¿Q uién c o m p a r a r á el re n
cor y la a n im o s id a d , la en v id ia y la venganza, con la
a m ig a b ilid a d , la b e n ig n id a d , la c le m en c ia y la g r a ti
tu d ?
Para ser feli/:, la pa sió n debe se r alegre y b r illa n
te, no s o m b ría y m elancólica. Una inclinación h a c ia
la c o n fia n za y la a le g ría es u n a a u té n tic a riqueza;
h a c ia el m iedo y la tristeza, u n a a u té n tic a m iseria,
A lgunas p asiones no son tan firm es o c o n sta n tes
c o m o o tra s en el disfrute de sus objetos, ni t r a n s m i
ten un p la c e r y u n a satisfacción tan p e rd u ra b le s . Por
ejem plo, la devoción filosófica, igual qu e el en tu,si a s -
243
A DÍSSÍ:;KT¡VnON ON THE PASSIONS
244
DISERTACIÓN SOBRK Í.Afi ! ' A M ( W k s
245
A D lSSE R T M íO N ON THE PASSIONS
246
DiSÍÜRTACÍÓN SOBRK l.AS l’AM UNl
247
A D lSSER TA T IO \ ON T11H J'ASSIONS
248
DISERTACIÓN S O B R E LAS PANíONl-s
249
A DJSSERTATION ON THE PASSIONS
h ap s, p le a su re s lo s u c h as w ere su sc e p tib le o í th e m ;
b u l th a t, f o r h i s p a r t , l i e í i n e is Ii.in ise.if o í a q u i t e d if
i e r e n ! ' T .u rn a n d d isp o sitio n . I m u s t r e p e a t it; n i y p h i -
lo so p h y a ífo rd s 110 r e m e d v tn su ch a case, ñ o r e o u ld
1do an y th ín g h u í l a m e n t th is p e r s o n 's u n h a p p y con-
d ilio n . B ut th e n I ask, If a n y o th e r p h ílo so p h y can
a fio rd a resn ed y ; o r if it b e p o s s i b le , hy a n y sy ste m ,
to re n d e r a ll m a n k im l v irtu o u s, h o w e v e r p erv erse
m a y h e t h e i r n a t u r a l fí a m e o f m i n d ? E x p e r ie n e e w ill
soon c o n v in e e u s of ih e c o n tra ry ; a n d 1 w ili ve n tu re
to a ffix m , th a t, p e rh a p s, th e c h ie í b e n e fit, w h ic h re-
223 su lts fro m p h ílo s o p h y , a ris e s in a n in d ire c t m a n n e r ,y
a n d p ro c e ed s in o re fro m its s e e r e t, in se n sib le in -
flu e n e e , th a n fro m its k n m e d ia te a p p lic a íio n .
It is c e rlain , th a t a serious attentioii to the scienees
a n d liberal a rts soítens a n d h u m a n iz e s th e lem p e r,
a n d c h e risb es th o se fine e m otions, in w hich tru e v ir
tue a n d h o n o u r consists. It rarely, v ery rare ly h a p
pens, th at a m a n of ta s te a n d le a rn in g is not, at least,
a n honest m an , w h a te v e r íra iltie s m ay a tte n d him.
The hent oí his m in d to sp e cu la tiv e stu d íes irnisi m or-
tify in hijn th e p a ssio n s of interés! a n d a m h iiio n , and
m ust, a t th e s a m e tim e, give him a g r e a te r sensibility
of all the decencies a n d duti.es of lile. H e feels m o re íu-
Uy a m o ra l distin ctio n in c h a r a c te r s a n d m an n e rs;
uor is his sensc of this kind d im iu is h e d , b u t, on the
c o n tra ry , it is m u c h en c re a sed , by specui ation.
Be sí des such in sensible c h a n g e s u p o n th e te ni per
a n d disposition, i i is higbly pro b ab le , that o th ers
m ay b e p ro d n e e d by s tu d y a n d a p p l¡c a tió n . T he pro-
digious effcets of e d u c a tio n m a y c o n v in c e us, that.
the m in d is not a lto g e th e r s tu b b o r n a n d infle?; ibie,
b u t will adrnit of rnanv a lte ra tio n s from its original
250
DISERTACIÓN soiSKi- ¡.AS ¡’ASHJNHS
251
A DISSERTAT10N ON lili- PASSIONS
252
DISERTACIÓN SO SíRr I AS SMSIOM-S
253
A D ISSí;RTATÍON1 OK1 TUE PA.SStONS
254
DISERTACIÓN S0I5RK I.AS I’A.sionI
Y a h em o s o b se rv a d o q u e n in g ú n o b je to es en m
m ism o d e se a b le u o d io so , v a lio so o d e sp re c ia b le ,
sin o q ue lo s o b je to s a d q u ie re n e sta s c u a lid a d e s ,i
p a rtir del c a rá c te r y c o n stitu c ió n p a rtic u la r d i' l.i
m en tí™ q ue lo s c o n te m p la . Por c o n sig u ie n te , no h ,i\
a rg u m e n to s o razo n es d ire c to s q u e p u e d a n ser e in
p le a d o s con a lg u n a fu erza o in flu e n c ia p a ra d isn n
n u ir o a u m e n ta r el ap re cio de u n a p e rso n a p o r ¡m
o b je to , p a ra e x citar o m o d e ra r su s p a s i o n e s , <! t ; ¡ / ; u
m o scas c o m o D o m íc ia n o , si p r o p o r c i o n a m á s p la e e i.
es p re fe rib le a c a z a r b e stia s s a lv a je s, c o m o W m .i.ía m
R u fu s ,10 o a c o n q u ista r re in o s, co m o A le ja n d ro ,
P ero , a u n q u e el v a lo r d e c u a lq u ie r o b je to pued e
ser d e te rm in a d o só lo p o r el se n tim ie n to o la p a sió n
d e cad a in d iv id u o , p o d e m o s o b serv ar q u e la p a sió n ,
al p ro n u n c ia r su v e re d ic to , c o n sid e ra n o s ó lo el obje
So ta l co m o es en si m ism o , sin o q ue lo c o n te m p la
con to d a s la s c i r c u n s t a n c i a s q u e lo a c o m p a ñ a n . Un
h o m b re, e x ta sia d o de a le g ría a c au sa de su posesión
d e u n d ia m a n te , no lim ita su c o n te m p la c ió n a l a pie
d ra b rilla n te q u e tie n e a n te sí; c o n s i d e r a ta m b ié n su
rareza, y d e ah í p ro ced e p rin c ip a lm e n te su p la c e r v
e x u lta c ió n . P o r c o n sig u ie n te , a q u í p u e d e to m a s' p a ru -
un filo so fo y s u g e r ir v is io n e s p a r tic u la r e s , y c o n s i de
ra c io n e s y c irc u n sta n c ia s, q u e de o tro m o d o se nos
h u b ie se n escap ad o , y, p o r e se m e d io , p u ed e o rn o d e
ra r o e x c ita r c u a lq u ie r p a sió n p a rtic u la r.
P u ed e p a re c e r irra c io n a l n e g ar c o m p le ta m e n te la
a u to rid a d de la filo so fía en e ste a sp e c to , p e ro d e b e
c o n fe sa rse q u e a h í re sid e esa in e rte p re su n c ió n en mi
c o n tra , según la c u a l si e s ta s c o n s i d e r a c i o n e s í u e s r n
n a tu ra le s y o b v ia s, se h a b ría n d e sc u b ie rto p o r si
2.>5
a msm-ki \ u u \ o n i h i .í p a s s i o n s
2 dó
DISERTACIÓN SOBÍÍK LAS 1‘AsUiNI
257
h m SSERTATlO N ON THE PASSIONS
258
¡>¡S)-KÍA< [UN SOBRfi LAS f’ASÍONES
S t la s p la g a s y te r r e m o to s n o a lte r a n el p la n d iv in o ,
e n to n c e s , ¿ p o r q u é h a n d e h a c e rlo u n B o r c ia o u n C a t s u n a ? '7-
259
A DLSSERTATiON ON MIL IV>SM O\s
w e r e n o t a b o v e o p i n i o n , a s p a r t a n r e p l i e d , then iione
are happy but knaves ancl iohbers.
M an is h o m to be miserable; and ís he. surprísed at
an y particular m isforíune? And. can he give w ay io
sorrow and lam eniatíon u p o n a c c o u n t o f any di.sa.sler?
Y e s ; H e v e r y r e a s o n a t a ly l a m e n t s , t h a t h e s h o u l d b e
b o r n t.o b e m i s e r a b l e . Y o u r c o n s o l a t i o n p r e s e n t s a
h u n d r e d ¡Sis f o r o n e , o f w h i c h y o u p r e t e n d t o c a s e
h im .
You sh o u ld always have befare yo u r eyes death, di-
sease, poveríy, blíndness, exile, calam ny, a n d ínfam y,
as ¿lis w h ich are incídent to h u m a n nature. Jf any one
o f these tíls fa.ll to yo u r iot, you w ill bear it the better,
w hen you have re c k o m d upon it. I a n s w e r , if: w e c o n
fín e o u r s e lv e s to a g e n e r a ! a n d d is ta n ! r e lie e tio n o n
th e íl ls o f h u m a n life , th a t c a n h a v e n o e ffe c t to p r e
p a r e u s fo r th e m . I f b y c ió s e a n d in t e n s e m e d ít a t ío n
w e ren d er th e m p r e s e n t a n d in t ím a t e t o u s, that is
t h e t r u e s e c r e t f o r p o i s o n i n g a ll o u r p l e a s u r e s , a n d
r e n d e r ín g u s p e r p e t u a lly m is e r a b le .
Your sorrow is fruítless, a n d w ill not change the
course of destíny.. Very true: And íor t.h.at very reason
I a m mu rv.
Cicero 5 c o n s o l a t i o n l o r d e a í n e s s ís s o m e w h a t c u -
r i.o u s , lh>w m a n y ¡anguages are ihere, s a y s h e , w h ich
you do noí undersíand? I h e puníc, smní&u, c á u jc ,
SGYrrjAX, dk\ W ith regard to all these, y o u are a s í.fyou
were deaf, yet you are índifferejit a b o u t the matier. h
it then so great. a m is fortune to be dea f to one language
more? "
I li k e b e l l e r t h e r c p a r U v o f . \ \ i ipa i i k t h e CYRE-
260
Di.SI:RTACiÓN SO B R E LAS PASIO N ES
" Pi n . I M.con, A p o p h th e g .
T i;s e , Q u m s t . lib , v, 4 0 ,
i 3 A n tip atro o A n tip a ter <k‘ T iro, filósofo esto ico d d siglo I a. C.
que in llu v ó so b re C atón de Ustcn.
261
A DiSSfiR TATlON ON THE! PASSJONS
262
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASiONES
c u a n d o a lg u n a s m u je r e s se e s ta b a n c o m p a d e c ie n d o
d e él p o r su ceguera: ¡Qué decís!, contestó, ¿pensáis
que no hay placeres en ¡as som bras?
Dice l 'o \ 11 ni ¡ i i . q u e no h a y nada m ás destructi
vo para ¡a. am b ició n y ¡a p a sió n por las conquistas que
el actual sistem a de astronom ía, ¡Qué cosa tan pobre 227
resulta incluso el globo entero, en com paración c o n la
infinita, extensión de la naturaleza! E sta consideración,
es, e v id e n tem e n te , d e m a s ia d o d is ta n te c om o p a r a te
n e r n in g u n a consecuencia. O, si la tuviese, ¿no de s
tr u ir ía igual el p a tr io tis m o qu e la a m b ic ió n ? El m is
m o a u to r g a la n te a ñ a d e , con a lg u n a razón, qu e los
b rilla n te s ojos d e las d a m a s son los únicos objetos
qu e oo p ierd en n a d a de su b rillo o v a lo r con las a m
plias c o n sid e ra c io n e s d e la a s tro n o m ía , sino q u e se
m a n tie n e n a p r u e b a d e c u a lq u ie r sistem a. ¿Reco
m e n d a r ía n los filósofos lim ita r a ellos n u e s tr a s p a
siones?
El exilio, d ice P l u t a r c o a u n a m ig o c o n d e n a d o a
ostra c ism o , no es n ingún mal. Los m atem áticos nos
dicen que. la. tierra, entera, no es sino u n punto, co m p a
rada. con los cielos. Cam biar de país, así pues, es poco
m ás que pasarse de una a otra acera. E l hom bre no es
una planta., arraigada en un trozo de tierra. determ ina
do; todos los suelos todos los clim as son igualm ente
adecuados para él.* Estos lu g are s c o m u n e s son a d m i
rables, si sólo pud iese n c a en en m a n o s d e pe rso n a s
exiliadas. Pero, ¿qué o c u rr e si llegan t a m b ié n a co
n o c im ie n to d e aq u é llo s q u e e stán e m p le a d o s en los
a s u n to s p ú b licos y d e s tru y e n todo su afecto p o r su
p a ís n a ta l ? ¿O es q u e Funcionarán c o m o la m e d ic in a
de un c h a rla tá n , qu e es igual de b u e n a p a r a u n a d i a
betes q u e p a ra u n a hid ro p e sía ?
Es c ie rto que, si un ser s u p e rio r fuese in tro d u c id o
en un c u e rp o h u m a n o , el c o n ju n to d e la v id a le p a r e
c e ría ta n m ise ra b le, de sp re c ia b le y pueril, q u e n u n c a
* De exilio.
263
A DiSSliRTATlON1 O íí I H P A S S I O N S
264
IMSI.k 1 M ION SOBRÍv. LAS (’ASJOhüiS
po d ría s e r in d u c id o a l o m a r p a r le en n a d a , y a p e n a s
p r e s ía r ia atención a lo q u e p a s a s e a su alrededor.
L levarlo a tal c o n d e sc e n d e n c ia , c o m o p a r a d e s e m p e
ñ a r el papel de mi F i l i p o con e n tu s ia s m o y d e d ic a
ción seria m u c h o m á s difícil qu e o b lig a r al m is m o
F i l i p o a a r r e g la r z a p a to s viejos con el d e b id o c u id a
do y atención, de sp u és de h a b e r sitio rey y c o n q u is ta
d o r d u r a n t e c in c u e n ta a ñ o s —la o c u p a c ió n que .Lu
c i a n o M le asigna en las regiones infernales. Ahora
bien, todos los m ism o s tópicos de d e sp re c io por los
a s u n to s h u m a n o s que p o d r ía n a c t u a r sobre este s u
p u e s to ser se- le o c u rre n ta m b ié n a u n filósofo, pe ro ,
al s e r éstos, de- a lg u n a m a n e ra , d e s p ro p o rc io n a d o s
p a ra la c a p a c id a d h u m a n a , y no sie n d o c o m b a tid o s
con la experiencia de n a d a m ejor, 110 p ro v o ca n una
c o m p le ta im p re sió n en él. Ve su v e rd a d , p e ro tío la
siente suficientem ente; es s ie m p re un filósofo s u b li
m e c u a n d o no lo necesita, esto es, en tan lo q u e n a d a
le p e r t u r b a ni excita sus pasiones. M ie n tra s los otros
juegan, c o n te m p la su de d ic a c ió n y su a rd o r, p e ro , 228
n a d a le po n e m ás en su sitio qu e el he c h o de que,
c o m ú n m e n te , es a r r a s t r a d o p o r las m is m a s pa sio n e s
qu e ta n to h a b ía c o n d e n a d o m ie n tr a s se m a n te n ía
co m o u n sim ple espectador.
P rin c ip a lm e n te , h a y dos con sid e rac io n es qu e se
e n c u e n tra n en los libros de Filosofía, de las q u e no
h a d e e s p e ra rs e n in g u n a c o n sec u e n c ia im p o rta n te ; y
esto, p o r q u e estas con sid e rac io n es e stán e x tr a íd a s de
la vida c o m ú n y se d e scu b re n s ie m p re en las visiones
m á s superficiales de los a s u n to s h u m a n o s . C u a n d o
reflexionam os s o b re la b revedad e in se g u rid a d de la
vida, ¡qué despreciables p a re c e n todos nu e stro s a n
helos d e felicidad l E, incluso, si exte n d e m o s n u e s tra
ate n c ió n m ás a llá de n u e s tra p ro p ia vida, ¡qué frívo
los p a re c e n nuestros m ás a m p lio s y generosos p r o
yectos c u a n d o c o n s id e ra m o s los incesantes c a m b io s
y revoluciones de los a s u n to s h u m a n o s , por los q u e
las leyes y el conocí m iento, libros y gobiernos, son
265
A DISSERTATION ON lili-. PASSIONS
228 ■' lista frase no apis rece en. las ediciones C y D, lí En vez
tic esta frase, en ias ediciones C y D puede leerse )o siguiente;
«And 'r.is observable-, in this Kingdom, í.har; long Pea ce, by proeki-
ciiijj Secimty, has much aite.r'd them ¡51 this Parr.ic.ulai', and has
quite remov'd our Officers írom tiie generous Charact.er of their
Profesión »,
266
DISERTACIÓN' SOBRE LAS PASIONES
a r r a s tr a d o s por el tie m p o c o m o p o r un a rá p id a eo
tríe n te y se p ie rd e n en el in m e n s o o céan o de la m a te
ria! Una relíe xión tal, c ie rta m e n te , tie n d e a d e s tr u ir
to d a s n u e s tr a s pasiones, pero, a d e m á s d e esto, ¿no se
opone al artificio de la n a tu r a le z a , que felizm ente
nos h a engaritado con la idea de qu e la v id a h u m a n a
es de a lguna im p o rta n c ia ? Y ¿no pu e d e u n a reflexión
tal s e r e m p le a d a con é x ito p o r los ra z o n a d o re s vo
luptuosos p a r a llevarnos, desde los s e n d ero s de la ac
ción y la virtu d , a los floridos p r a d o s de Ja in d o le n
cia y el placer?
T üc Id id e x nos in fo rm a de que, d u r a n te la fam osa
p esie de A t e n a s , c u a n d o la m u e r te p a re c ía p rese n te
p a r a todos, u n a a lg a r a b ía y jo v ia lid a d d iso lu ta s d o
m in a b a n a la gente, qne se e x h o rta b a n unos a o íro s a
d isfru ta r al m á x im o de la vida m ie n tr a s d u r a b a .
La m is m a o b se rv a c ió n es hecha p o r B o c c a c c i o con
respecto a la peste de F l o r e n c i a , Un p rin c ip io s im ila r
hace que los soldados, d u r a n te la g u e rra , sean m á s
aficionados al juego y al d e sp ilfa rro que n in g u n a o tra
raza de h o m bres. El p la c e r del p resente es sie m p re
im p o r ta n te , y to d o aq u e llo que d ism in u y e la i m p o r
tan c ia de todos los d e m á s objetos debe ten e r sobre él
una influencia y un a im p o rta n c ia a d ic io n a le s .15
La segunda c o n sid e rac ió n filosófica que, a m e n u
do, puede, ten e r influencia sobre las pasio n e s p rocede
de u n a c o m p a ra c ió n de n u e stra p ro p ia co n d ic ió n con
la condición de otros. C o n tin u a m e n te e s ta m o s rea
lizando e s ta c o m p a ra c ió n , incluso en la vida o rd in a - 229
ría , p e ro la pena es que som os m á s proclives a c o m
p a r a r n u e s tra situ ación con la de nuestros s u p e rio re s
que con la de nu e stro s inferiores. Un filósofo corrige
267
A OISSERTATiON ON i'ÜK PASSIONS
268
DISERTACIÓN SOBRE LAS PASIONES
269
A DJSSERTATION ON T H E PA SS10N S
vour by fiattery. Would i keep the pnce, yet have the com-
modity?
8, Expect not too great happiness in Iife. Human na-
ture admits ií not.
9, Propose noí a happiness too complicated. But (loes
that depend on me? Yes: The firsl choice does, Life is likt:
a game: One may choose the game: And pa.s.sion, by de-
greyes, sdzes the proper object.
10, Anticipa te by your hopes and faney fuñiré consola-
tion, which time infalübly brings to eve.ry affliction.
J 1, I desi. re to be ric.h. Why? That I may possess man y
íineobjeets; bouses, gardens, equipage, & c. How many fine
objeets does na ture offer lo ever y orie without expenee? Tí
enjoyed, sufficient. If not: See the eífeet of eustom or of
temper, whieh would soon take olí the rdi.sh of the riches.
12, I desirc lame, Let this oecur: If I aci. well, I shall
ha ve the esteem of al! my ae.quaintance. And what is all
the rest ío me?
These refiec.iio.tis are so ohvious, that it is a wonder
they occm: not lo every man: So con vine ing, that it is a
wonder they persuade not every man, But perhaps they do
oecur to and persuade most mert; when they corssider hu-
270
IHM-.K I V t<>\ S O B R E LAS PASIO N ES
271
A DISSÍ:RTATION ON THE PASSIONS
272
OSSEÍRTACIÓN S O B R E LAS PASI ONf.;S
273
A DiÜSERTATlON UN THE PASSSONS
274
DISEKTAUÜN S0BR1: LAS PASIONES
h o n o r y de u n a g ran in te g rid a d , p u e d e se r e n c o n tr a
d a en m u c h o s c a ra c te re s valiosos; a u n q u e , por si
sola, es suficiente p a r a a m a r g a r Ja vida y volver a ia
p e rs o n a a fectada p o r ella c o m p le ta m e n te d e s g ra c ia
da. Por o tra p a rte , u n villan o e goísta p u e d e poseer
un a a g ilid a d y p reste za de te m p e ra m e n to , u n a cierta
alegría de espíritu, q u e es en v e rd a d una bu coa c u a li
d a d , p e ro que es re c o m p e n s a d a m u c h o m a s a llá de
su valía y que, c u a n d o va a c o m p a ñ a d a de b u e n a for
tuna, c o m p e n s a rá el d o lo r y el re m o r d im ie n to que
n a c e n de todos los vicios.
Añadiré, com o u n a o b se rv a c ió n en el m is m o sen
tido, qu e si un h o m b re está e x p u e sto a un vicio o i m
perfección, a m e n u d o p u e d e o c u rr ir qu e u n a b u e n a
c u a lid a d qu e posee j u n to con él le volverá m á s mise- 231
ra b ie q u e si fuese c o m p le ta m e n te vicioso. U n a p e r s o
n a de tal im b e c ilid a d de te m p e r a m e n to c o m o p a ra
se r fá c ilm e n te d e stro z a d o p o r la aflicción es m á s in
feliz, p o r e s ta r d o ta d o de un a disposición ge n e ro sa y
a m ig a b le , q u e le d e s p ie rta un vivo interés p o r los d e
m á s y qu e le expone m ás a la fo rtu n a y a los a c c id e n
tes. Un se n tid o de v e rg ü e n z a en u n c a rá c te r im p e r
fecto es s e g u ra m e n te u n a virtud, p e ro p ro d u c e g ra n
do lo r y rem o rd im ie n to , de los qu e está c o m p le ta
m e n te Ubre el d e s a h u c ia d o villano. U na co n stitu c ió n
m u y a m o ro sa , un id a a u n co ra z ó n in ca p a z de a m is
tad , resu lta m á s feliz qu e el m is m o exceso de a m o r
u n id o a u n a g e nerosidad de te m p e ra m e n to , la c u a l
lleva a un h o m b re m ás a llá de si m ism o y le h a c e un
to ta l esclavo del objeto de su pasión.
E n u n a p a la b r a , la vida h u m a n a se h a lla m á s go
b e r n a d a p o r la fo rtu n a q u e p o r la razón; h a de ser
c o n s id e r a d a m á s c o m o u n a b u rr id o p a s a tie m p o q u e
c o m o u n a o c u p ación seria; y se h a lla m á s in fluida
p o r el h u m o r p a r t i c u l a r q u e p o r p rincipio s g e n e ra
les. ¿Nos d e d ic a re m o s a ella con pa sió n y a n sie d a d ?
No m ere ce ta n to interés. ¿S erem os indiferentes a lo
qu e o c u rre ? P e rd ere m o s to d o el p la c e r del ju eg o p o r
275
A D ISSfíR T A TlO N ON THE PA SSIO N S
276
DISERTACIÓN SOBRE E.AS PASIONES
Acción: 193. 227, 24], 245, 247, A rtes lib era les: 251
249, 267 A rte de v iv ir: 197, J.99
A ddison: 9Í A rtificio: 175
A d m iració n : 149 A sociación de id eas: 89, 137
A fecta: 205, 231. 247. 259 A sociación de im p resio n es: 91
A fecto (de ios p a d re s p o r las h i A sociación (doble) de im p re sió
jos): 123, 207, 233 n e s e ideas: 91, 93, 95, 123, 129
A gitación: 243 A stro n o m ía: 263
A grado: i 23 A tenas (peste en): 267
Alaban/.:*: 171 A tención: 195, 199
A k g ria: 73, 77, 79, 83.. 117, 199, A urora: 2 0 i
207, 243 A usencia: 149
A lejan d ro (M agno): 255 A u to n o m ía: 252
A m bición: 251. 263 Au tosaí i.sfacción: 115
A m b ig ü ed ad : 159 A varicia: .173
A m istad: 87, 123, 125, 127, 171, A versión: 75, S23, 129
207, 243, 275 Az.ar; 203
A m or: 87, 121. 123, 125, 131, .Baca: 185
208, 233, 257, 275 B acon, L ord: 165
A nim ales (c a m p a ra c ió n can el B elleza: 99, 123, 167, 175, 2S9,
hom bre): 161, S63, 165, 19.3, 223, 235, 239, 24]
233, 259 ■■■■" moral: 211
A nim o sid ad : 243 Beneficie ocia: 253
A nsiedad: 205 B enevolencia: Í25, 1.27, 209
A m .ipatro el C ircnaica: 261 B en ig n id ad : 243
A p arta m ie n to : 227 Bien: 7 3 .7 7 , 8 ), 83, 85, 87, 193,
A patía: 265 247, 271
A petitos; S99, 227. 231 B ien p ú b lico : 141, 209
A p ro bación [m oral}: 233, 237 B uena v o lu n tad : 129, 171
A p ren d izaje: 199 B occaccio j’G io v a n n i]: 267
Arte: 175, 177, 193, S95, 197, B o rg ia [L os B orgia]: 259
199, 219, 249, 253, 257 B rev ed ad [de. la v id a): 265
... o b ra s d e: 221, 255 CaeSia (« M u jer celestial»): 189
279
C a lu m n ia : 187, 261 C u erp o s eelesíev. 199
Cu ru b io (in c e sa n te en los a s u n C u estio n es de hecho: L39
to s h u m an o s): 265 C ulpa: 217
C a n tid a d : 16) C u rio sid ad ; 145
C ap rich o ; 235 D aim óii: 185
C a rá c te r: i 19, 2 53,255. 269, 271 D eber (m oral): 97, 147. 251
C atilin a: 259 D ebilid ad (h u m a n a ): 211
C ausa o rig in a ria (de to d a s las D eism o: 216
cosas): 191 D eform id ad ; 99, 12,3, 167, 241
C a u sa lid a d : ! 09, 137 D eleite: 237
C a ra : 199, 201, 245 D em érito : 161
C eguera: 2 6 ). 263 D esagrado; 127, 237
C icerón: 165. 261, 273 D escontrol: 253
C iencias: 197, 251 Deseo: 75,203,21.7,227, 229,239
C iu d ad a n o : 197 D esorden: 253
C leim -'ü rá : 243 D esprecio: 103, 127, 1.28, 265
C ocineros: 235 D estino: 261
C ó k m : 125, 127 D estreza: 195
C olores: 241 D evoción filosófica: 219, 24.3
C o m p ara c ió n : 1.1.9, 127, 133, D ig n id ad (de la n a tu ra le z a ): 155
161, 165 D ios: 199, 207, 213, 215, 2)6,
— del h o m b re con los anim a* 219, 221, 223, 245
Its: 267 D ioses: 181
C om p asión : 325, 126, 127 D isfrute: 245
C o n d a sa : 233. 237 D isgusto: 201, 207, 2 15,217, 245
C onfianza: 241 D istin ció n m o ral: 251
C o ndu cta h u m a n a : 215, 229,241 D ispo sició n; 251, 253
C onexión roa] (e n tre la s cosas): D iv ersid ad [de Ja n a tu ra le z a
137 h u m a n a ]: 235, 241
C ono cim iento : 245, 251 D olor: 97, 179, 257. 27.3, 275
C o n stitu ció n (h u m an a ): 177, D oniiciuno: 255
231, 247, 249, 255, 257, 275 D ones; 197
C o n tem p lació n : 2 )9 D uque, Félix: 82, 1.18, 1.33, 149
C o n tig ü id ad : 109 E d u cació n : 235, 251
[Copéi nico] S iste m a C o p em i - E g o ísm o ’. 155, 169, 171
cano: 237, 239 E leg an cia: 175
C o stu m b re: 121, 125, 235, 269, E locuencia: 151
271 E logio: 115
C ostu m bres: 217 E m ocio n es: 251
C reació n: 225 E n fe rm ed a d : 117, 119,261.
C reencia: 8) E n ten d í m ien to h u m an o : 165,
C ríticos: 235. 241 227
C u alid ad es: 233, 237, 247 E n tu siasm o : 177, 243
C u a lid ad es co rp o ra le s: 99. 197. E n v id ia : 126,127,13.3, 2 43 ,26 9
241 E p ic íeto : 257
C uerpo: 201. 203, 217, 247, 257, E p ile p sia: 119
263, 271 E scep ticism o : 269
280
E sc u e la s (dtí G recia): 17?, 185 H áb ito : 253
E sp e c ta d o r [in ip a re iíiij: 265 H astio ; 201
Esperanza: 75, 77, 79, S .1, 83, H o bb es | T h o m a s j; 155
85, 145, 271 H o m b re: 181, 193
E spíritu, p ú b lico : 169 .. de v irtu d ; 193, 197, 207
E.sínd.o (H om bros de); 108 ■■■- v o lu ptuo so : 217
E stim a: 229, 249 ... d e la m o ra l: 217
E sto ic ism o m o ral: 208, 261. H o m b re (c o m p arac ió n cor! los
E s tru c tu ra (h u m a n a): 1” ?, 231, a n im ales): 161
237, 239, 247, 251 H o no r: 249, 251, 275
E uclides: 239 H o no res: 203
Exilio: 261, 2.63 H oracio: 82, 83
E xten sió n: 161 H u m a n id a d : 249
F acu ltad es; 223 H u m ild a d : 87, 89, 93, 95, 97,
Falsedad.' 139, 237 99, 101, 119, 121, .123, 125, 127
F am a : 113, 169, 173, 211, 271 ■— de c u n a : 123
F a m ilia : 123 H u m illa c ió n : 119
F avores: 271
H u m o r; 229, 235
ftaiieiiin o /M ase u lin o : 105, 107,
H utch eso n : 83
158 Ig n o ra n cia : .187
F elicid ad ; 175, 177, 179, 181,
Im a g in a c ió n : 77, 81, 83, 89, 93,
183, 189, 197, 199, 203, 205,
123,137, .1 51 ,1 8 7 ,24 5,2 71 ,27 3
209, 21?, 221, 221, 229, 243,
Im ita c ió n jen d a rte ]: 2 2 í
245, 247, 2*5, 269, 271, 273
In c e rtid u m b re : 79, 8.3, 147, 215
F ilíp o [de M aced o nia |: 265
Jnc. 1in acio n e s; 229, 249, 253
Filosofía: 239, 247, 249. 251.
In d iferen cia: 205
253, 255, 2.57, 265, 269
Filosofía m o ra l: 241 In d ig en c ia (h u m an a): 193
Filosofía n a tu ra l: 24¡ In d o le n cia: 193, 201, 253. 267
Filósofos: 157, 177, 197, S99, in d u lg e n c ia : 203
2 S5. 217, 219, 225, 229, 231, In d u s tria ; 175, 193, 195, 19?,
255, 259, 265, 269, 273, 277 201, 211, 249, 257
fin e s : 229 . In fam ia: 261
F lo ren cia (peste en): 267 Ingenio: 99
F o rtu n a : 20 S, 203, 207, 209, In o cen cia: 187
211, 247, 261, 271, 275 In se n sib ilid a d : 257
Fontertelle: 263 In sp iració n : 177
F orta le za de á n im o : 141, 24.5 In stin to s: 193, 199, 259
F racaso : 127, 245 In te g rid a d : 275
G enio: 123, 177, 197 In telig en c ia : 1.93, 199, 221
G lo ria: 185, 201, 211, 239 In terés: 25 í
G oce (p rim o rd ia l); 18i In te res p ú b lico o p riv ad o : 95
G ra titu d : 243 In vención: 21.9
G u errero : 211 Irreso lu ció n : 2!.5
G uicciavdm i (F ran cesco ): 135 Jerjes: 177
G usto: 99,227,23.5,241, 249, 251 Juego: 245, 271, 275
281
Jíis iid íi: 14 J 187, 19.3, 195, 197, 207, 209,
J u v e n tu d : 191 211, 221, 225, 235, 257, 263.
K licm t, H a rtm u t: !95 267, 273
L a situ d : 207 N a tiira íe z a h u m an a.' 209, 2.33,
L egislad ores: i 97 259, 261, 271
L etarg o: 181 N at.uralísro.oíem pirico); 164, 258
U v e s : 197, 129 N ecesid ad : 193
L ib e rta d : 209 N erón: 173
L ib ertin o : 207 N obleza: 203
Loeke (lo b o ): 1.33 O b jetiv ism o m o ral: 232
L o cura: i 23, 3 6 1 ,2 1 7 , 277 O cu p ac ió n : 245, 253
L u c ia n o jd e S arno.sata): 264, O dio: 87, 121, 123, )25
265, 273 ' O e stru in : 176, 177
L ucrecio; 183 O p resió n : 259
M al: ~3, 77, 81, 83, 85. 87, 141, O rd e n (del un iverso]: 199, 221,
2.47, 259, 261, 269 259
Mal re a l (Escroíxslosis); 119 O rg u llo : 87, 89, 93, 95, 97, 99,
M alicia; 126, 127 101, 103, 107, 111, 11 5,1 17 ,11 9,
A'lamIei'iHf' [B e rn a rd d cj: 155 121, 12.3, 125, 131, 179, 253
M ate m ático s: 239, 263
Parentesco.' 107
M ate ria (inform e): 221
P asió n am o ro sa : 129
M edios; 229
P asion es; Í39, 141, 1.79, 203,
M elancolía: 79, 18!, 243
209, 221, 227, 231, 233, 235,
M ente: 197, 201, 207, 209, 2 1 ],
2.39, 243, 245, 247, 255, 257,
2 )5 , 217, 221, 225, 233, 233,
265, 267, 271, 273, 275
237, 239, 245, 247, 253, 253,
— m ix tas: 75
255, 257, 271, 273
— m ezc la de: 85
M ente d irectora [ d d m u n d o ]: 191
.. su o b jeto : 87
M érito; 1.19, 161, 243
M eí.afísieos: 141 .. su c a u sa: 87
M iedo: 75, 77, 79, 81, 83, 85, — tra n sic ió n de: 133
217. 24.3 -- a p a c ib le s: 339, 141
M icroscopio: 257 — violentas: 141, 243
M isá n tro p o {£)): 157 — o p o sició n de.; 345
M iseria (de la n a tu ra le z a h u — g en ero sas: 207
m an a): 205, 207, 217, 219, 243, ... so ciales: 205, 207, 24.3, 259
261, 269, 271 — virtuosas; 257
M isógino: 158 — viciosas; 257
M oderación: 253 — m o d e ra d a s: 249
M oliere: 157 — malignas: 249
M ontaigne [M icbel d e j: 273 ... d e so rd e n a d a s: 273
M o ralid ad : 249 — egoístas: 207
M o ralistas: 157, 241, 273 ... b e n ig n a s; 243
M o rtalid a d : 191 P a trio ta s; 385, 197, 209. 211
M uerte; 2 1 J, 261, 267, 277 P atrio tism o : 263
M usas: 185 P en a: 73, 205
N a tu ra le z a : 175, 177, 179, 181, P en sa m íe uto: 161,219, 221, 247
282
P ereza: 243 R u íu s , W illi.'iiH 1(.¡¡.¡illerm o ¡S
Perí:u m ista s: 235 de In g la te rra ): 255
P lacer: 97, 139, 173, 175, 177, R use, M icírael: 195
179, 181, 183, 185, 189, 191, S a b id u ría : 161. 163, 165, 185,
199, 201, 203, 211, 217, 227, 197, 203, 205, 219
243, 245, 247, 257 ,2 6 3 , 267, 275 S abios: 181, 199, 20.3, 209, 247
P lacei se.rfsit.al: 205, 207, 215 S ab o re s: 241
P lan tías: 237 S a c ie d a d : 21.7, 245
P lu ta rco : 259, 263, 273 S a lu d : 117, 121, 269
Pobreza: 123, i 27, 2 6 i S a lv a je (H om b re): 197
Poder: 121, 203, 239 S a rn a : 119
Poetas: 157 S a v a tc r, P eni;]m ió: 252
Políticos: 14.3 S ectas: 355, 375
P o ste rid a d ' 209 S e g u rid a d : 147, 203
P ráctica: 197 S e m eja n za: 109
Precepto» m o rales: 273 S éneca: 257, 27.3
Prejuicios: 235 S en sacio n es: 235
P rin cip io s: S e n tid o co m ú n : 229
.. e g o ísta s: 167 S en tid o s co rp o rales: 231, 2.39,
.. sociales: 167 245, 247 '
P rio r (M aííhew ): 135 Serví i m í en tos: 179, 221, 2.31,
P ro b a b ilid a d : 75, 77, 79, 81 23.3, 2.35,239, 243, 247, 249, 255
P ro h ib id o (lo): 147 — de 3a h u m a n id a d : 205, 241
P ro p ied ad : 109, H 1 S erv ilism o : 271
P ro teo : 247 $ h a it(e)sb u rv , mv L ord: 154,
Í.Ptolomeo) Sistem a Ptolemai- 167, 3.68, 27.3 '
co: 237 , 239 S im p a tía : 113, 125, 129, 205,
R a c io n a lism o m o ral: 232 237, 249
R azón: 139, 141, 177, 197, 201, S im p lic id a d : 225
229, 275 S o b rie d a d : 2,5,3
Ramonara.it;rrto: 237 S ocied ad : 11.3, 195, 197, 227,247
Rav-onam iento m a tem á tic o : 239 Soi d ad o s: 267
R eflexión: 177, 199, 211 S o rd e ra : 263.
R eglas g en erale s: 107, 121 S o rp re sa : 3.49
R elaciones de id ea s: 85, 139 S u b jetiv ism o : 231 ss., 255 ss.
R elativ ism o : 2.35 S u p e rstic ió n : ]91, 395, 245
R eligión na tu ra): 245 T am añ o : 161
R e m o rd im ie n to : 21.7, 259, 275 T asso, (T orcu ata): 185
R en co r: 127, 243 T e m p e ram en to ; 121, 245, 249,
R ep u tació n : 169 253, 253, 269, 275
R esolución: 209 Teólogos: 357
R esp eto : 128, 129, 3 39 T e rn u ra : i 27
R iq u ezas: 111, 1.21, 123, 203, T ra b a jo : 193, 199, 201, 273
229, 245, 271 T ru jan o : 173
R oche.íoucauki (D uque de. la): T risteza: 7.3, 77, 79, 33, 243
148, 1.49 T u etd ides: 267
283
Tully (v, Cicerón, Marco Tu tío) Vida: 175, 191, 203, 211, 217,
U n ifo rm id ad [de Sa na t u r a b a 223, 227, 229, 243, 245, 247,
h u m a n a ]: 235, 241 253, 257, 261, 263, 265, 267,
Uso: 197 271, 275, 277
V alor [m o ra l]: 175, 235, 239, — fu ñ irá: 223
243, 255 V irgilio: 145, 241
V anidad: 101, 103, 105, 107, 111, V irtu d : 95, 97, 115, 123, 161,
3 55, 119, 139, 157, 169, 171. 173, 163, 165. 171, 173, 183, 185,
175 Í93, 201, 207, 209, 211, 2.17,
V t'ngatiza: 173, 2.39, 243 219, 223, 241, 247, 249, 251,
V erd ad : 139, 237 253, 267, 271, 273, 275
V ergüenza: 275 V irtu d e s socialcs; 205
V crve: 176, 177 V o lu n tad : 75, 139, 141, 179
Vicio: 95, 97, 123, 157, 161, V ulgo: 247
207, 209, 217, 241, 253, 239, W uliaston, W iiiiam : 232
271, 273, 275 Yo: 93, (01, 123, 125, 169
284
ÍNDICE
E s t u d io in t r o d u c t o r io
1. H um e, filósofo de la m oral ................................. 7
2. H u m e , filósofo de la pasión: la D isertación
sobre Jas pasiones ................................................... 9
3. H u m e e n s a y i s t a ........................................................ 47
B i b l i o g r a f ía s e l e c t a
1. Ediciones p rim a ria s de los E nsayos de H u m e . 59
2. E diciones o riginales de o tras o b ra s de H u m e . 61
3. E diciones ca ste lla n as de las o b ra s de H u m e . 62
4. B ibliografía critica sobre H u m e ....................... 64
A D ISSE R T A T I O N O N W E P A SSIO N S
DISERTACIÓN SO BRE LAS PASIONES
Y O T R O S ENSAYOS MORALES
285
The epicurean ................................................................. 174
E] e p ic ú re o .........................................................................175
The sto ic ...........................................................................192
El e s t o i c o ............................................................................. 193
The p l a t o n i s t ....................................................................214
El p lató n ic o ...................................................................... 215
The s c e p tic ........................................................................ 224
El e s c é p t i c o ........................................................................225
Í n d i c e d e n o m b r e s y c o n c e p t o s ................................ 279
286