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UNIVERSIDAD TECNOLÓGICA

EQUINOCCIAL

FACULTAD DE CIENCIAS ECONÓMICAS Y NEGOCIOS

INGENIERÍA EN FINANZAS Y AUDITORÍA C.P.A.

TESIS PREVIA A LA OBTENCIÓN DEL TÍTULO DE


INGENIERÍA EN FINANZAS Y AUDITORÍA CPA

TEMA: “EL FINANCIAMIENTO DE LAS PYMES EN EL


ECUADOR Y SU IMPACTO EN LA ESTRUCTURA
FINANCIERA DE LA EMPRESA TECNO TIRE NV CÍA. LTDA.”

NATHALY FRANSUAS VELASCO POZO

DIRECTOR: HAROL MUÑOZ

QUITO, SEPTIEMBRE 2011


Del contenido del presente trabajo se responsabiliza el autor. Se

encuentra prohibida la venta, reproducción total o parcial de este

trabajo de investigación.

NATHALY FRANSUAS VELASCO POZO

CI. 0401372677

ii
HOJA DE JURADO

CALIFICADOR 1 CALIFICADOR 2

DIRECTOR DE TESIS

ECO. MANUEL ESTRELLA

DECANO DE LA FACULTAD DE CIENCAS ECONOMICAS Y


NEGOCIOS.

iii
DEDICATORIA

A mi familia quienes han estado a mi lado apoyándome de manera


incondicional para lograr la culminación de mi carrera.

iv
AGRADECIMIENTO

Agradezco a mis padres Hugo y Lilia por sus sabías enseñanzas que

me han inculcado en cada uno de mis pasos por la vida, a mis

hermanos y otras personas especiales……

De igual manera a mi tutor Prof. Harol Muñoz quien ha sido mi guía,

brindándome en todo momento su orientación en la realización de

esta tesis.

v
ÍNDICE DE CONTENIDOS

CAPITULO I

DISEÑO DE LA INVESTIGACIÓN

1.1.  INTRODUCCIÓN ............................................................................................................... 1 


1.2.  PLANTEAMIENTO DEL PROBLEMA............................................................................. 5 
1.2.1.  Formulación del problema .................................................................... 5 
1.3.  OBJETIVO GENERAL ....................................................................................................... 6 
1.3.1.  Objetivos específicos ............................................................................ 6 
1.4.  JUSTIFICACIÓN ................................................................................................................ 7 
1.5.  IDEA A DEFENDER ........................................................................................................ 10 
1.5.1.  Hipótesis ............................................................................................. 10 
1.6.  VARIABLES DE LA INVESTIGACIÓN ......................................................................... 11 
1.6.1.  Independiente ...................................................................................... 11 
1.6.2.  Dependientes....................................................................................... 11 
1.7.  METODOLOGÍA DE LA INVESTIGACIÓN .................................................................. 11 
1.8.  TÉCNICAS DE LA INVESTIGACIÓN............................................................................ 13 
1.9.  MARCO REFERENCIAL ................................................................................................. 14 
1.10.  MARCO CONCEPTUAL.................................................................................................. 19 
1.11.  DIFUSIÓN DE LOS RESULTADOS ............................................................................... 22

CAPITULO II

ANÁLISIS DEL SECTOR PYMES

2.1.  SITUACIÓN ACTUAL DE LAS PYMES EN EL ECUADOR........................................ 23 


2.1.1.  Limitaciones de las pymes para exportar ............................................ 25 
2.1.2.  Situación actual de las empresas comercializadoras de llantas .......... 29 
2.2.  CARACTERÍSTICAS DE LAS PYMES EN ECUADOR ................................................ 30 
2.2.1.  Potencialidades de las empresas comerciales ..................................... 32 
2.3.  GENERALIDADES DE LAS PYMES ............................................................................. 34 
2.3.1.  Evolución de las pymes ...................................................................... 34 
2.4.  COMPORTAMIENTO DE LAS PYMES ......................................................................... 36 
2.4.1.  Clasificación de las empresas ............................................................. 37 
2.5.  TENDENCIA DE LAS PYMES ........................................................................................ 40 
2.5.1.  Factores para la creación de una pymes.............................................. 40 
2.5.2.  Tendencia de las pymes por sector económico................................... 41 
2.5.3.  Tendencias del nivel educativo ........................................................... 42 
2.5.4.  Tendencias del endeudamiento ........................................................... 43 
2.6.  ACTIVIDADES RELACIONADAS AL DESEMPEÑO DE LAS PYMES ..................... 43 
2.6.1.  Políticas estatales de apoyo a las actividades del sector pymes ......... 45 
2.7.  BASE JURÍDICA .............................................................................................................. 45 
2.7.1.  Código de trabajo ................................................................................ 46 
2.7.2.  Ley de compañías ............................................................................... 47 
2.7.3.  Código de comercio ............................................................................ 47 
2.7.4.  Ley de régimen tributario interno ....................................................... 48
vi
CAPITULO III

SITUACIÓN ACTUAL Y FINANCIERA DE TECNO TIRE NV CIA LTDA

3.1.  SITUACIÓN DE LA EMPRESA ...................................................................................... 49 


3.1.1.  Reseña Financiera de la Empresa ....................................................... 49 
3.1.2.  Principales Estados Financieros ......................................................... 50 
3.2.  ANÁLISIS VERTICAL ..................................................................................................... 53 
3.3.  ANÁLISIS HORIZONTAL ............................................................................................... 61 
3.4.  INDICADORES FINANCIEROS ..................................................................................... 69 
3.4.1.  Indicadores de liquidez ....................................................................... 70 
3.4.2.  Indicadores de rotación o actividad .................................................... 72 
3.4.3.  Indicadores de endeudamiento............................................................ 74 
3.4.4.  Indicadores de rentabilidad ................................................................. 77 
3.5.  ANALISIS GLOBAL DE LA ESTRUCTURA FINANCIERA DE LA EMPRESA ........ 79 
3.6.  NECESIDAD DEL CRÉDITO .......................................................................................... 83

CAPITULO IV

FUENTES DE FINANCIAMIENTO APLICABLES A LAS PYMES

4.1  ANÁLISIS DE LAS NECESIDADES Y DESTINO DEL CREDITO ............................. 86 


4.2  FINANCIAMIENTO ......................................................................................................... 88 
4.2.1  FINANCIAMIENTO CORTO PLAZO ............................................. 89 
4.2.1.1  Financiamiento de proveedores ................................................... 91 
4.2.1.2  Papel comercial ........................................................................... 92 
4.2.1.3  Línea de crédito ........................................................................... 96 
4.2.1.4  Crédito bancario ........................................................................ 100 
4.2.1.5  Carta de crédito.......................................................................... 110 
4.2.1.6  Financiamiento de cuentas por cobrar ...................................... 119 
4.2.1.7  Leasing ...................................................................................... 120 
4.2.1.8  Financiamiento por medio de los inventarios ............................ 126 
4.2.1.9  Factoring .................................................................................... 127 
4.2.2  FINANCIAMIENTO LARGO PLAZO ........................................... 130 
4.2.2.1  Financiamiento con banca pública ............................................ 132 
4.2.2.2  Financiamiento con banca privada ............................................ 137 
4.2.2.3  Emisión de acciones: comunes y preferentes ............................ 137 
4.2.2.4  Bonos ......................................................................................... 140 
4.2.2.5  Aportes de capital ...................................................................... 142

vii
CAPITULO V

ANÁLISIS DEL FINANCIAMIENTO DE LA EMPRESA TECNO TIRE NV


CIA. LTDA.

5.1  ALTERNATIVAS DE FINANCIAMIENTO PARA EL DESTINO PREVISTO .......... 144 


5.1.1  Financiamiento a corto plazo ............................................................ 145 
5.1.1.1  Financiamiento de proveedores ................................................. 145 
5.1.1.2  Papel comercial ......................................................................... 146 
5.1.1.3  Líneas de crédito........................................................................ 147 
5.1.1.4  Crédito bancario ........................................................................ 148 
5.1.1.5  Carta de crédito.......................................................................... 149 
5.1.1.6  Financiamiento de cuentas por cobrar (factoring) ..................... 149 
5.1.1.7  Leasing ...................................................................................... 150 
5.1.1.8  Financiamiento por medio de inventarios ................................. 151 
5.1.2  Financiamiento de largo plazo .......................................................... 152 
5.1.2.1  Financiamiento con banca pública ............................................ 152 
5.1.2.2  Financiamiento con banca privada ............................................ 153 
5.1.2.3  Emisión de acciones .................................................................. 153 
5.1.2.4  Bonos ......................................................................................... 154 
5.1.2.5  Aportes de capital ...................................................................... 156 
5.2  COSTO FINANCIERO DE LAS DIFERENTES ALTERNATIVAS DE
FINANCIAMIENTO .................................................................................................................... 156 
5.2.1  Papel comercial ................................................................................. 157 
5.2.2  Líneas de crédito ............................................................................... 160 
5.2.3  Crédito bancario................................................................................ 164 
5.2.4  Financiamiento de cuentas por cobrar (factoring) ............................ 167 
5.2.5  Financiamiento con banca pública.................................................... 169 
5.2.6  Financiamiento con banca privada ................................................... 171 
5.2.7  Bonos ................................................................................................ 174 
5.3  ANÁLISIS DE LA MEJOR ALTERNATIVA DE FINANCIAMEINTO PARA LA
EMPRESA TECNO TIRE NV CIA LTDA ................................................................................. 179 
5.3.1  Resumen de las alternativas aplicables ............................................. 179 
5.3.2  Alternativas sugeridas ....................................................................... 186

CAPITULO VI

6.1 CONCLUSIONES………………………………………………………….193
6.2 RECOMENDACIONES…………………………………………...……….196

viii
ÍNDICE DE TABLAS

Tabla 1: Número de empresas en la provincia de Pichincha ................................ 16 


Tabla 2: Proporción del ingreso familiar proveniente de las pymes .................... 28 
Tabla 3: Empleados que tiene la Pyme ecuatoriana .............................................. 31 
Tabla 4: Clasificación de empresas ....................................................................... 38 
Tabla 5: Distribución de las pymes por sector económico ................................... 41 
Tabla 6: Tendencias del nivel educativo ............................................................... 42 
Tabla 7: Balances de situación financiera años: 2009, 2010 y 2011 .................... 51 
Tabla 8: Balances de resultados años: 2009, 2010 y 2011.................................... 52 
Tabla 9: Análisis vertical de los balances generales ............................................. 53 
Tabla 10: Análisis vertical de los balances de resultados ..................................... 59 
Tabla 11: Análisis horizontal de los balances generales ....................................... 62 
Tabla 12: Análisis horizontal de los balances de resultados ................................. 67 
Tabla 13: Indicadores de liquidez ......................................................................... 70 
Tabla 14: Indicadores de actividad ....................................................................... 72 
Tabla 15: Indicadores de endeudamiento .............................................................. 75 
Tabla 16: Indicadores de rentabilidad ................................................................... 77 
Tabla 17: Flujo de efectivo de los 3 años analizados ............................................ 84 
Tabla 18: Tasas de interés efectivas .................................................................... 109 
Tabla 19: Amortización del crédito..................................................................... 110 
Tabla 20: Condiciones de emisión de papeles comerciales ................................ 157 
Tabla 21: Calculo de garantías generales ............................................................ 158 
Tabla 22: Cálculo del descuento de papeles comerciales ................................... 159 
Tabla 23: Tabla de amortización ......................................................................... 162 
Tabla 24: Tabla de amortización ......................................................................... 162 
Tabla 25: Resumen de costos .............................................................................. 163 
Tabla 26: Tabla amortización.............................................................................. 165 
Tabla 27: Tabla de amortización ......................................................................... 166 
Tabla 28: Cálculos del costo de Factoring .......................................................... 168 
Tabla 29: Tabla de amortización ......................................................................... 170 
Tabla 30: Tabla de amortización ......................................................................... 173 
Tabla 31: Cálculo de garantías generales ............................................................ 175 
Tabla 32: Condiciones de la emisión de obligaciones ........................................ 176 
Tabla 33: Cálculo de los intereses de la opción bono ......................................... 177 
Tabla 34: Pagos anuales por bono....................................................................... 177 
Tabla 35: Resumen pagos anuales ...................................................................... 178 
Tabla 36: Cuadro comparativo de opciones financiamiento calculadas ............. 183 
Tabla 37: Flujo de efectivo proyectado ............................................................... 186 
Tabla 38: Resumen de Flujos de efectivo ........................................................... 188 
Tabla 39: Resumen de Cálculos del TIR............................................................. 189 
Tabla 40: Resumen de Mejores Opciones........................................................... 190 
Tabla 41: Resumen de Mejores Opciones........................................................... 190 

ix
CAPÍTULO I

DISEÑO DE LA INVESTIGACIÓN

1.1. INTRODUCCIÓN

“A las PYMES se las conoce como al conjunto de pequeñas y medianas empresas

que de acuerdo a su volumen de ventas, capital social, cantidad de trabajadores, y

su nivel de producción o activos”1, así como también se toma como referencia el

criterio económico y el nivel tecnológico.

Se las considera como una organización económica en donde su concentración es

en las ciudades de mayor desarrollo.

Este tipo de empresas combinan los factores productivos (naturaleza, trabajo y

capital) para generar los bienes y servicios que una sociedad necesita para poder

satisfacer sus necesidades, por lo que se convierte en el eje de la producción.

La importancia de las PYMES en la producción de bienes y servicios, en nuestro

país cumplen un rol fundamental pues con su aporte ya sea produciendo,

demandando y comprando productos o añadiendo valor agregado, constituyen una

parte muy importante de la actividad económica y la generación de empleo, sin

embargo este tipo de empresas tienen un gran problema en lo que se refiere a

1
www.sri.gob.ec

1
alternativas de financiamiento es decir que a nuestro país le hacen falta

instrumentos que le permitan a las pequeños y medianos empresarios financiarse

para ser competitivos, además que dichas fuentes de financiamiento deben ser

adaptables a sus actividades económicas.

El tema del financiamiento es una de las barreras más grandes que tienen las

PYMES, puesto que tienen una baja cobertura bancaria, que obliga a las grandes

empresas, a financiarse vía crédito restando de esta forma recursos a las PYMES.

Las empresas, además de soportar altas tasas de interés deben pagar el costo de

comisiones e impuestos, por supuesto, si logran superar el largo proceso de

calificación y aceptación de garantías.

Por otro lado solo algunas de las pymes acceden a fuentes de financiamiento para

desarrollar innovaciones, mejoras productivas o apertura de nuevos mercados,

mientras que el resto de pymes financia este desarrollo con fondos propios como

es el caso de Tecno Tire NV Cía. Ltda. una empresa 100% ecuatoriana, dedicada a

la compra venta por menor de llantas, rines, aros para todo tipo de vehículos,

incluso para vehículos de alta competencia, también ofrece servicios de alineación

y balanceo computarizado prestando un servicio siempre garantizado.

Tecno Tire NV Cía. Ltda. es considerada como una empresa pequeña de acuerdo a

los criterios establecidos, esta empresa al igual que muchas otras se ha visto

inmersa en el mismo problema que el resto de Pymes razón por la cual el giro del

negocio lo financia a través de fondos propios.

2
Hay que tomar en cuenta que dependiendo del tipo de financiamiento que la pyme

decida tomar, en este caso Tecno Tire NV Cía. Ltda. incidirá en la estructura

financiera de la misma, puesto que dependiendo de la forma como financia sus

activos, en este caso la mercadería tanto el riesgo como la rentabilidad pueden ser

mayor o menor.

Una de las condiciones básicas para el correcto desempeño de la empresa es que

tengan la posibilidad de mantener niveles saludables de liquidez, que les permitan

mantener sus operaciones normales y, a la vez, generar excedentes que involucren

inversión y crecimiento.

Una de las industrias que ha tenido un crecimiento notable en los últimos años es

la industria automotor, especialmente podríamos decir en la ciudad de Quito

puesto que la creciente oferta y demanda de vehículos en esta ciudad y sus

alrededores, obliga al crecimiento paralelo de los servicios y/o suministros de :

repuestos, accesorios y mantenimiento, por esta razón las Pequeñas y Medianas

Empresas dedicadas a la compra venta al por menor de llantas, accesorios, partes

y piezas de vehículos realizada independientemente de la venta del vehículo, han

incrementado notablemente y es así que dentro de la Superintendencia de

Compañías “se encuentran registradas en la Provincia de Pichincha 203 empresas

dedicadas a la compra venta de repuestos y accesorios automotrices, en especial

de llantas para todo tipo de vehículos, de las cuales pertenecen al sector Pymes

120 empresas las cuales son Compañías Limitadas, que en su mayoría de estas

3
entidades se encuentran en la ciudad de Quito”2 una de las razones es como ya

habíamos mencionado el amplio parque automotor puesto que “actualmente

circulan en Quito 398.400 vehículos de los cuales 95.1% son particulares, de

alquiler 3.9% , los que pertenecen al Estado 0.70% y los del uso municipal apenas

el 0.30%.”3

De acuerdo con la información de la Cámara de Comercio de Quito “se

encuentran registradas 322 personas naturales y 52 personas jurídicas”4, cabe

recalcar que la afiliación a la CCQ no es obligatoria por lo tanto las Pymes

dedicadas a esta actividad de compra venta de llantas son un número mayor,

puesto que también debemos tomar en cuenta al sector denominado como

“informal” porque no están reconocidos ni protegidos por la ley, estos se

caracterizan por un alto grado de vulnerabilidad, no tienen ingresos seguros, no

disponen de seguridad social y no tienen derechos reconocidos por la Ley.

Por ende podemos decir que son todas las actividades que teniendo fines lícitos se

basan en medios ilegales para llevárselas a cabo.

Por esta razón podemos agregar que las Pymes dedicadas a esta actividad a pesar

de las grandes dificultades a las que se tiene que enfrentarse se han ido

desarrollando a través del tiempo como es el caso de Tecno Tire NV Cía. Ltda.

2
www.supercias.gov.ec

3
Diario EL COMERCIO año 2010

4
www.ccq.org.ec

4
1.2. PLANTEAMIENTO DEL PROBLEMA

Es importante que un sector tan representativo para el Ecuador, como las

Pequeñas y Medianas Empresas no sólo por su incidencia económica sino por sus

implicaciones sociales, tengan más alternativas de financiamiento, puesto que en

la actualidad la inexistencia de garantías reales de las mismas, las trasladan a

prestamistas informales con altas tasas de interés, dando lugar a altos costos de

financiamiento, incidiendo de esta forma en la estructura financiera de las mismas

lo que incluso las coloca en riesgo de cerrar el negocio por la excesiva deuda de la

empresa con terceros.

1.2.1. Formulación del problema

Se responderá a una necesidad ya observada en la actualidad, puesto que muchas

de las Pequeñas y Medianas Empresas por no decir la mayoría, tienen limitadas

vías de financiamiento para acceder a un financiamiento oportuno y barato,

debido fundamentalmente a su debilidad en las garantías de respaldo y su alto

índice de riesgo, razón por la cual presenta baja calidad de la producción, ausencia

de normas y altos costos, es decir son insuficientes los mecanismos de apoyo para

el financiamiento lo que provoca un alto costo del mismo dentro de la empresa.

5
1.3. OBJETIVO GENERAL

Determinar el destino de financiamiento para el cual va hacer empleado el crédito

dentro de la empresa Tecno Tire NV Cía. Ltda. para que atienda las operaciones

propias del negocio, de acuerdo con la actividad económica que desempeña y de

esta forma establecer la mejor alternativa de financiamiento, que le permita a la

Empresa asumir riesgos moderados y accesibles.

1.3.1. Objetivos específicos

• Identificar la situación financiera actual de la Empresa Tecno Tire NV Cía.

Ltda.

• Identificar si el destino de financiamiento es eficiente dentro de la

Empresa.

• Analizar las actuales fuentes de financiamiento para capital de trabajo en

la Empresa.

• Identificar nuevas fuentes de financiamiento para capital de trabajo.

• Analizar y evaluar el impacto financiero provocado por los diferentes

proveedores de recursos de financiamiento.

6
1.4. JUSTIFICACIÓN

Las condiciones de acceso al crédito para las Pymes son poco competitivas

puesto que la oferta de crédito a Pymes se caracteriza por altas tasas, plazos cortos

y exigencias elevadas de garantías.

La severidad de estas condiciones suele justificarse por la morosidad del sector

Pymes, que es mayor que la de las grandes empresas. Sin embargo, la percepción

de riesgo de la banca es aún mayor a la que podría justificarse por la morosidad

del sector.

Entre los obstáculos de las Pymes para acceder al crédito, podemos mencionar

algunos obstáculos como: el alto costo del crédito, la falta de confianza de los

bancos respecto de los proyectos, el exceso de burocracia de los intermediarios

financieros, y la petición de excesivas garantías.

Finalmente, el análisis de las fuentes de financiamiento disponible, revelan una

escasez de crédito bancario que se traduce en una dependencia excesiva de las

Pymes sobre el caro crédito comercial y en particular sobre los fondos propios.

En cambio si hablamos desde el punto de vista de los Bancos, los mayores

obstáculos para el financiamiento de las Pymes provienen de los altos costos de

transacción de las operaciones pequeñas, la falta de transparencia contable, el

costo de obtención de la información adecuada, la percepción de alto riesgo, la

falta de garantías suficientes.

7
La revisión de los instrumentos, del tamaño del mercado y de las características de

la oferta permite concluir que los instrumentos disponibles a las Pymes se limitan

al crédito tradicional a corto plazo y esto dificulta su inversión de largo plazo en

activos fijos lo que provoca una deficiencia en la estructura financiera de la

misma.

Las características de los créditos a Pymes son muy desfavorables, con tasas

elevadas, plazos cortos, exigencias de garantías severas y trámites largos, por esta

razón se va a realizar un estudio profundo para determinar cuál es la mejor fuente

de financiamiento para las Pymes y en especial para el caso de la Empresa Tecno

Tire NV Cía. Ltda. que es una empresa dedicada a la comercialización de llantas y

servicios complementarios por lo cual su financiación va dirigida a la compra de

mercadería puesto que es el giro propio del negocio.

A pesar de las posibilidades que brindan los medios virtuales, las personas

naturales y jurídicas que se encuentra inmersas en este tipo de negocio no realizan

su publicidad o anuncios a través por ejemplo de la internet, puesto que el empleo

de esta gran herramienta puede generar el impulso que un negocio necesita para

las ventas.

No es sólo un tema de grandes empresas, las pymes son las que necesitan vender

más para poder sobrevivir, y por lo tanto deben preocuparse por atraer a más

personas, tratar de crear una conexión y que por lo menos puedan quedarse en la

mente del público objetivo.

8
Ahora, gracias a la capacidad de los medios disponibles en internet, es posible

darse a conocer de forma económica, adaptable a las necesidades de su empresa y

con la capacidad de dirigir su mensaje a las personas que realmente están

interesadas en lo que la empresa está ofreciendo.

De acuerdo a la información presentada por el INEC “la actividad a la que más se

dedica la población ecuatoriana después de la agricultura y ganadería es la del

comercio por mayor y menor y es así que en la Provincia de Pichincha el 23% de

la población se dedica al comercio”5, por esta razón el gobierno debería poner

mayor énfasis en este tipo de actividad, puesto que además del elevado costo del

crédito, enfrentan otras condiciones de acceso desfavorables que se reflejan en la

estructura de los pasivos y capital de las Pymes.

Se observa que las fuentes principales de financiamiento de las Pymes son los

fondos propios (es decir el autofinanciamiento), seguido por el crédito de

proveedores y el crédito bancario. Las Pymes tienden a financiarse principalmente

con fondos propios mediante la reinversión de utilidades y los aportes de socios.

Hemos concluido que la falta de acceso a fuentes de financiamiento, se traduce en

una dependencia excesiva sobre el crédito comercial de corto plazo y un exceso de

capitalización que limita las posibilidades de expansión de las Pymes y les resta

5
www.inec.gob.ec

9
competitividad como es el caso de Tecno Tire NV en donde existe una

dependencia de los fondos propios debido a la escasez de recursos externos a tasas

razonables.

1.5. IDEA A DEFENDER

La idea a defender es la siguiente:

Debido a la común forma de compras a crédito en el país, las empresas pymes

deben vigilar con atención sus flujos de efectivo para no caer en problemas de

liquidez, y posteriormente de insolvencia. Para cubrir los mencionados problemas

se presentarán las diferentes opciones de financiamiento que existen en el país

para pymes, luego de lo cual se realizará un análisis adecuado de cuales aplican

según el caso presentado, así como un cálculo comparativo de las alternativas

convenientes, desde el punto de vista del costo financiero, forma de pago e

incidencia en el flujo de efectivo y la estructura financiera de la empresa.

1.5.1. Hipótesis

La utilización de una fuente de financiación adecuada para capital de trabajo

optimizará los rendimientos financieros, y servirá de ayuda en la toma de

decisiones para el normal funcionamiento de las operaciones propias de la

empresa Tecno Tire NV Cía. Ltda.

10
1.6. VARIABLES DE LA INVESTIGACIÓN

1.6.1. Independiente

Identificar la fuente de financiamiento más efectiva y oportuna para la Empresa

Tecno Tire NV Cía. Ltda.

1.6.2. Dependientes

• Capacidad de pago de la empresa.

• Volumen de ventas

• Análisis de razones financieras

• Asumir riesgos moderados por parte de la empresa.

• Proveedores de recursos financieros

• Costo del uso de recursos financieros.

• Proveedores de mercadería.

1.7. METODOLOGÍA DE LA INVESTIGACIÓN

Para el estudio del financiamiento de las Pymes en el Ecuador y su impacto en la

estructura financiera de la Empresa Tecno Tire NV Cía. Ltda. se tomarán en

cuenta los siguientes métodos:

11
Histórico

Este método se refiere a la recopilación de datos históricos, que nos muestren la

evolución de las Pymes a través del tiempo en los que se refiere a las diferentes

alternativas de financiamiento y su repercusión en la estructura financiera, así

como también la importancia que ha ido ganando día tras día en relación al mundo

empresarial.

Descriptivo

Este método implica la recopilación y presentación sistemática de datos para dar

una idea clara de la descripción de las situaciones relevantes acerca de las

diferentes alternativas de financiamiento de las pymes en el Ecuador.

Deductivo

Con este método estudiaremos de forma global las diferentes alterativas de

financiamiento de las Pymes en el Ecuador y su impacto en la estructura

financiera del caso específico Tecno Tire NV.

12
1.8. TÉCNICAS DE LA INVESTIGACIÓN

Las técnicas de investigación que se van a desarrollar son para conocer la

situación actual la empresa Tecno Tire NV Cía. Ltda. en relación a su forma de

financiamiento:

Análisis documental

Es necesario revisar y recopilar la información a través de una fuente documental

precisa sustentándose con información provenientes de:

• Libros,

• Enciclopedias

• Diccionarios

• Revistas

• Organismos de Control

• Sector Financiero

Internet

Esta técnica será utilizada para la recopilación de datos los cuales nos servirán de

ayuda para tener un conocimiento más amplio acerca del tema y poder aportar de

mejor manera a esta investigación.

13
Análisis financiero

A través de esta técnica nos muestran la situación actual y la trayectoria histórica

de la empresa, de esta manera podemos anticiparnos iniciando acciones para

resolver problemas y tomar ventajas de las oportunidades.

1.9. MARCO REFERENCIAL

“El Ecuador se caracteriza por un gran número de pequeñas y medianas empresas,

que representan un alto porcentaje en nuestra economía, sin embargo su

incidencia en las cuentas nacionales es mínima.”6

“En la pequeña y mediana empresa predominan las compañías limitadas y las que

operan como personas naturales por lo tanto, en la conformación del capital de las

pymes, se mantiene todavía una estructura cerrada o de tipo familiar”7, como es el

caso de la Empres Tecno Tire NV Cía. Ltda.

Las Empresas dedicadas a la comercialización de repuestos y accesorios

automotrices, en especial de llantas para todo tipo de vehículos presentan algunas

dificultadas que en cierta forma dificultan su labor diaria como:

6
Napoleón Saltos G; Lola Vásquez: Ecuador: su realidad edición 2009-2010

7
Napoleón Saltos G; Lola Vásquez: Ecuador: su realidad edición 2009-2010

14
• Mano de obra no calificada: se refiere a trabajadores con escasos estudios,

sin embargo este tipo de trabajo requiere que al menos los trabajadores

tengan estudios técnicos o algún grado de capacitación para de esta forma

sepan cómo manejar la maquinaria en este caso los equipos de alineación

y balanceo.

• La Comercialización se orienta más al mercado local, puesto que su

actividad comercial de compra y venta de llantas se la realiza al por

menor, abasteciendo de esta forma al mercado de la propia ciudad donde

se encuentra el establecimiento y es así, que dentro de la Provincia de

Pichincha tenemos pymes que abastecen el mercado de la provincia,

tomando en cuenta que en la ciudad de Quito por ser capital del Ecuador y

tener un parque automotor muy amplio el número de empresas pymes son

mayor.

A continuación presentamos un cuadro en donde se encuentran las Pymes

dedicadas a la venta al por menor de repuestos y accesorios automotrices, en

especial de llantas para todo tipo de vehículo, en la Provincia de Pichincha que en

su gran mayoría pertenecen a la clasificación de las Compañías Limitadas.

15
Tabla 1: Número de empresas Pymes en la provincia de Pichincha
Quito 113
Cayambe 1
Mejía 2
Pedro Moncayo 1
P.V. Maldonado 0
Puerto Quito 0
Rumiñahui 3
San Miguel Bancos. 0
Fuente: Superintendencia de Compañías 2011
Elaborado por: La Autora

• “Entre los límites de las Pymes de este sector es la escasa incorporación

tecnológica en sus procesos productivos: el 30% del equipamiento es de

accionamiento manual, el 43% semiautomático, el 23% automático y sólo

el 4% computarizado”8, a pesar de que en este tipo de actividad se necesita

tener la mejor tecnología posible para que de esta forma el cliente esté

satisfecho de la atención recibida por la empresa.

• “Es un sector en donde, tiene una capacidad utilizada de sus equipos y

maquinaria de apenas el 60% por ciento y una eficiencia del 77%, lo que

indica que los recursos productivos no son suficientemente

aprovechados”9

8
Napoleón Saltos G; Lola Vásquez: Ecuador: su realidad edición 2009-2010

9
Napoleón Saltos G; Lola Vásquez: Ecuador: su realidad edición 2009-2010
16
Las pymes en la sociedad actual, deben enfrentar innumerables desafíos sobre

todo hoy en día que se desarrollan en un ambiente altamente competitivo

caracterizado por situaciones, producto de la globalización y el deseo de

permanecer y/o ganar nuevos mercados lo que conlleva a optimizar procesos,

desarrollar tecnologías, mejorar estrategias de mercado y posicionamiento, contar

con buenos sistemas de financiamiento, y por supuesto poseer recursos humanos

calificados, productivos y comprometidos con el giro del negocio.

El acceso al financiamiento ha sido identificado por parte de pequeños y medianos

empresarios como uno de los principales obstáculos para su desarrollo, en general

el tamaño influye en la disponibilidad y en el costo del crédito para las empresas

debido, por una parte, a que los costos fijos de los préstamos repercuten con

mayor intensidad en aquellas empresas de menor tamaño, es decir tienen más

dificultad de encontrar financiación a un coste y plazo adecuados debido a su

mayor riesgo.

“La mayoría de pymes trabajan principalmente con recursos propios debido a que

los créditos bancarios representan altas tasas de interés, es decir existen fuertes

restricciones de financiamiento aún y cuando estas se han ido aliviando algo con

la ayuda gubernamental del país, otorgándoles créditos siempre que se cuente con

proyectos bien sustentados”10

10
G. Yolanda Hernández Callejas. Los retos de las pequeñas y medianas empresas hidalguenses en
el siglo XXI

17
Para las Pymes obtener financiamiento no ha sido una labor fácil. Si bien se ha

publicado en diversos medios que ha aumentado el otorgamiento del crédito en

nuestro país, sin embargo contar con recursos para el capital de trabajo para

operar, para el financiamiento de las ventas a crédito (comercialización), para

ampliar, renovar o darle mantenimiento a la maquinaria (equipamiento) ha sido,

en el mejor de los casos, una labor compleja.

El financiamiento es un factor importantísimo para el resultado de la inversión en

general, por esta razón debemos tomar muy en cuenta que “la inversión óptima se

determina comparando las utilidades que se derivarán de un nivel particular de

inversión con el costo de mantener ese nivel”11

En otros términos las Pymes están expuestas a los mismos retos de las grandes

empresas, pero están mucho menos preparadas para enfrentarlas

11
Fundamentos de administración financiera: James C. Van Horne. México. Sexta Edición. p: 256

18
1.10. MARCO CONCEPTUAL12

Autofinanciación

Concentración de recursos financieros generados en el interior de la propia

empresa y reciclados para financiar proyectos de la misma sociedad, con el fin de

evitar el endeudamiento con terceros o con los accionistas.

Tasa activa

La tasa activa o de colocación, es la que reciben los intermediarios financieros de

los demandantes por los préstamos otorgados, siempre es mayor, porque la

diferencia con la tasa de captación es la que permite al intermediario financiero

cubrir los costos administrativos, dejando además una utilidad.

Microcrédito

Es todo crédito concedido a un prestatario, sea persona natural o jurídica, o a un

grupo de prestatarios con garantía, solidaria destinada a financiar actividades de

pequeña escala de producción, comercialización, o servicios cuya fuente principal

12
Todos los conceptos del Marco Conceptual han sido tomados de: Diccionario de términos
financieros y de Inversión: Morchón Morcillo, Francisco y Aparicio Rafael Isidro.

19
de pago la constituye el producto de las ventas o ingresos generados por dichas

actividades adecuadamente verificados por la institución del sistema financiero

prestamista.

Financiación

Fuentes de recursos que dispone las empresas, tanto propias como ajenas,

detallados en el pasivo y materializados como inversiones en el activo.

La clasificación de la financiación se realiza dependiendo de que sean fondos

aportados por los propietarios de la empresa tanto inicial como sucesivamente, así

con los beneficios detenidos, en el caso de recursos propios o recibidos de

personas distintas a los propietarios, que sólo mantienen interés en la empresa por

la rentabilidad de sus préstamos, es decir son simplemente acreedores si se trata

de recursos ajenos.

Apalancamiento financiero

Se produce cuando una empresa utiliza, además de sus recursos propios, recursos

ajenos que llevan asociados costes financieros fijos y se define como la relación

entre el coste de remuneración y el beneficio por unidad de recursos empleados.

Expresando como ratio de endeudamiento es la relación entre recursos ajenos y

recursos propios.

20
Apalancamiento financiero es igual a deudas dividido valor total de la empresa.

El efecto de apalancamiento será positivo si la rentabilidad del activo es mayor

que el coste de la financiación ajena, sirve como referencia a la hora de decidir la

elección de recursos propios y ajenos, poniendo en relación el endeudamiento de

la empresa y la rentabilidad financiera de los recursos propios.

Crédito

Entrega de un objeto o una cantidad dineraria a otra persona, como el compromiso

por parte de ésta de devolver a su acreedor en un plazo de tiempo convenido junto

con los intereses que se produjeran.

Coste financiero

En general es el coste que comporta cualquier fórmula de financiación con

recursos ajenos, también es el coste que representa el anticipo del cobro de un

activo liquidable antes del vencimiento o la concesión de un descuento por pronto

pago.

El coste financiero en términos absolutos es la cantidad que, por intereses y

cualquier otro remuneración por la disposición de liquidez debe pagarse a quien

suministra los fondos también es cualquier otro gasto derivado de un contrato de

financiación.

21
Gastos financieros

Son los gastos incurridos por la empresa, normalmente referidos a un periodo

como remuneración o coste de mantener recursos ajenos en lugar de propios es

decir, los gastos financieros miden el coste del pasivo exigible de la empresa.

Riesgo financiero

Es el riego derivado de las operaciones de financiación de una empresa, es el riego

de no poder devolver el préstamo o crédito, se mide el ratio de endeudamiento.

1.11. DIFUSIÓN DE LOS RESULTADOS

La tesis será elaborada en MICROSOFT WORD 2007, el desarrollo de los

cálculos matemáticos serán elaborados en MICROSOFT EXCEL 2007, y mi

defensa será oral utilizando para mi exposición MICROSOFT POWER POINT

2007.

22
CAPÍTULO II

ANÁLISIS DEL SECTOR PYMES

2.1. SITUACIÓN ACTUAL DE LAS PYMES EN EL ECUADOR

El Ecuador se caracteriza por un gran número de pequeñas y medianas empresa,

que representa un alto porcentaje en medio del mundo empresarial y ocupa

abundante mano de obra, sin embargo su incidencia en las cuentas nacionales es

mínima, puesto que la participación de las pymes en el PIB es del 24% mientras

que el 84% de las empresa están dentro del rango de Pymes.

En la pequeña y mediana industria predominan las compañías limitadas y las que

operan como personas naturales, por lo tanto en la conformación del capital de las

pequeñas y medianas empresas podemos decir que todavía existe una estructura

cerrada o de tipo familiar.

“Para el 44% de las pymes el mercado es básicamente local, es decir la ciudad

donde se hallan ubicadas las empresas, el 26% es de alcance regional (ciudad,

provincia de origen y provincias circunvecinas), el 8% se han abierto campo a

otras provincias, y solo el 6% están actualmente exportando”.13

13
Napoleón Saltos G; Lola Vásquez: Ecuador: su realidad edición 2009-2010

23
“Por lo general en nuestro país las pequeñas y medianas empresas que se han

formado realizan diferentes tipos de actividades económicas entre las que

destacamos las siguientes”14:

• Comercio al por mayor y al por menor.

• Agricultura, silvicultura y pesca.

• Industrias manufactureras.

• Construcción.

• Transporte, almacenamiento, y comunicaciones.

• Bienes inmuebles y servicios prestados a las empresas.

• Servicios comunales, sociales y personales.

Cuando hablamos de las pymes es importante analizar la informalidad, según el

INEC (Instituto Nacional de Estadísticas Y Censos) son “aquellas actividades

donde no existen más de cinco trabajadores desarrollando actividades no

profesionales, se le interpreta como una organización sin estructura definida, ni

reglas claras y casi siempre se les ve como un sinónimo de ilegalidad”15.

14
www.sri.gov.ec

15
www.inec.gov.ec

24
Una característica fundamental de la economía informal, es la existencia de miles

de vendedores ambulantes, el vendedor ambulante es un comerciante, sus fines

son lícitos, pero se basa en medios ilegales como no cumplir con las regulaciones

legales, no cumplir con las normas laborales, no pagar impuestos, etc.

Podemos decir que esta perspectiva es incorrecta puesto que las pymes desarrollan

actividades totalmente lícitas y sombre todo amparadas por la ley, a pesar de que

no cumplen con los requisitos necesarios y terminan operando en el límite de lo

informal, puesto que no pueden ingresar en la economía formal porque esta

impone sobre las sociedad un costo tan oneroso que resulta impagable para las

personas con pequeños ingresos económicos.

2.1.1. Limitaciones de las pymes para exportar

“Expertos que estudian al sector de las Pequeñas y Medianas Empresas,

mencionan la existencia de dificultades externas que limitan la participación de

las Pymes en las exportaciones como por ejemplo:

¾ No tienen el conocimiento de los gustos y preferencias de los otros mercados.

¾ El largo proceso para obtener un “permiso previo de importación”,

obstaculiza, eleva los costos y desmotiva a que los pequeños industriales

realicen inversiones para ampliar su producción hacia mercados externos.

¾ Las normas sanitarias y las exageradas normas de calidad que tiene que

cumplir para exportar y los trámites burocráticos alrededor de ellos,

constituyen aspectos que son muy difícil superarlos.


25
¾ Otras de las dificultades es que los medios de transporte terrestre, aéreo,

marítimo, y de comunicación, hasta ahora no operan con calidad y cobertura,

lo que dificulta el contacto y la información diaria que deben tener las

empresas para concretar sus negocios.

También debemos mencionar de ciertas dificultades internas a las cuales las

pequeñas y medianas empresas deben enfrentar dentro de nuestro país:

¾ Inestabilidad política en los tres poderes del Estado.

¾ Pronunciada crisis económica.

¾ Conflictos sociales constantes y falta de diálogo permanente para superarlos.

¾ Existe un marco legal que se cambia según los intereses de los grupos de

poder económico y político.

¾ Los capitales privados han sufrido una serie de atropellos y confiscaciones

que ha creado una total desconfianza en el sistema financiero.

¾ La crisis del sistema financiero aún no logra ser superada lo cual dificulta la

recuperación del sector productivo, con un crédito bastante limitado.

¾ El contrabando constituye una práctica común y de difícil superación, que da

lugar a que la competencia opere en un medio de un clima de competencia

desleal.

26
¾ Las políticas gubernamentales para promover las exportaciones, además de ser

tenues y poco efectivas, estas no se han cumplido en un 100%.”16

Hay que tomar en cuenta que sólo algunas Pymes, acceden al crédito de la banca

privada. Ese es el principal obstáculo que tienen para salir a competir en otros

mercados, se puede decir que las principales causas de esa restricción, son las

garantías hipotecarias que exigen la banca privada y los plazos cortos de los

créditos.

Las pymes dedicadas al comercio son el gran motor del empleo, puesto que es una

de las actividades a las que más se dedica la población ecuatoriana y por ende es

la proveedora de ingresos y empleo para la mayoría de la población

económicamente activa.

En términos generales son empresas de pequeña escala, que no separan

claramente las cuentas del negocio y de la familia y, pueden incluir amplias

categorías desde puestos de venta callejeros, pequeños talleres para la reparación

de vehículos hasta empresas formalmente constituidas.

Esta actividad de comercio es desarrollada generalmente por una persona

individual, una familia, o un grupo de personas individuales, de ingresos

relativamente bajos, cuyo propietario ejerce un criterio independiente sobre

16
Seminario-Taller: Mecanismos de promoción de exportaciones para las pequeñas y medianas
empresas en los países de ALADI

27
productos, mercados y precios, además constituye una importante fuente de

ingresos para el hogar, por no decir que en ciertos casos constituye la única fuente

de ingreso para el hogar como podemos ver en el siguiente cuadro:

Tabla 2: Proporción del ingreso familiar proveniente de las pymes


Ingreso Familiar Población Costa Sierra Oriente Servicios Producción Comercio
Todo 100% 5630% 42,0 41,2 43,6 37,0 46,3 48,5
Mas de la mitad 1940% 18,5 18,6 21,1 18,1 16,7 20,8
Aprox la mitad 1180% 16,4 15,0 12,8 17,6 14,7 13,1
Menos de la mitad 810% 15,4 15,8 13,8 18,0 13,5 11,8
Muy poco 310% 6,5 7,6 6,5 7,8 7,8 4,3
No sabe 130% 1,2 1,8 2,2 1,5 1,0 1,5
TOTAL 100 100 100 100 100 100 100
Fuente: Proyecto SALTO- USAID17
Elaborado por: SALTO- USAID

Explicación del Cuadro

Como podemos observar en este cuadro el 56,3% de la población ecuatoriana que

tiene una pyme constituye la principal fuente de sustento de su familia y

especialmente la actividad comercial tal como era de esperarse con el 48,5% les

permite a las familias ecuatorianas ser el sustento económico del día a día, puesto

que el comercio presenta menores barreras, mientras que la actividad de servicios

y producción requieren mayores destrezas y más capital de trabajo.

17
Proyecto SALTO- USAID

28
2.1.2. Situación actual de las empresas comercializadoras de llantas

La situación actual de las empresas comercializadoras al por menor de todo tipo

de accesorios automotrices en especial de llantas no varía en relación del resto de

los sectores pymes sin embargo hemos resaltado algunos aspectos importantes de

esta rama:

¾ Dentro de este tipo de empresas dedicadas a esta actividad existe un escaso

nivel tecnológico dentro de las maquinarias que se necesita para el debido

desarrollo del trabajo.

¾ En un gran número de empresas dedicadas a la compra venta de llantas existe

ausencia de normas establecidas y altos costos, puesto que muchas veces este

tipo de empresas como ya habíamos mencionado anteriormente mezcla las

cuentas familiares con las del negocio.

¾ La mano de obra sin calificación es una de las razones por las cuales se obliga

al dueño de las Pymes a capacitar a los empleados en el buen manejo de la

maquinaria, en este caso seria las maquinas de alineación, balanceo,

ascensores, etc.

¾ La comercialización se orienta más al mercado local, una de las principales

razones por las cuales se limitan al mercado local, es porque su actividad es de

compra venta en este caso de llantas lo realizan al por menor, lo cual

únicamente abastece al lugar del establecimiento donde se encuentra ubicada

la Pyme.

¾ Son insuficientes los mecanismos de apoyo para el financiamiento, puesto que

las entidades encargadas de otorgar créditos no dan mayor facilidad para que

29
estos sean adquiridos lo que obliga a los dueños de las Pymes al

autofinanciamiento.

2.2. CARACTERÍSTICAS DE LAS PYMES EN ECUADOR

Las Pequeñas y Medianas Empresas tienen características propias que hacen que

las diferencien de las grandes empresas:

• Son propiedad de una o varias personas, que generalmente tienen algún

parentesco entre ellos, puesto que estas empresas son de tipo familiar, sin

embargo la mayoría de Pymes se encuentran dentro de la clasificación de

Compañías Limitadas.

• El dueño de la Pyme es la persona que se encarga de realizar las

actividades necesarias como son las de administración, dirección y control

de la empresa para el buen funcionamiento de la misma.

• Como su nombre mismo lo indica las Pymes son pequeñas y medianas

empresas que dentro del mercado, no podemos decir que son empresas

dominantes y por ende su campo de acción podemos decir que es limitado.

30
• El financiamiento de la pequeña empresa lo realizan especialmente por

medio de la autofinanciación, es decir la reinversión de utilidades, puesto

que este tipo de empresas no siempre tienen la facilidad para obtener

créditos de alguna institución, ya que existen algunos obstáculos para

acceder a los créditos.

• Las Pymes generan un porcentaje importante en lo que se refiere a la

creación de fuentes de trabajo en el país

Tabla 3: empleados que tiene la Pyme ecuatoriana


Número de
PYMES
empleados
(en porcentaje)
que contratan
37.7% De 1 a 10 empleados
29.2% De 11 a 20 empleados
22.6% De 21 a 50 empleados
10.5% Más de 50 empleados
Fuente: Pymes – Ecuador
Elaborado por: Pymes - Ecuador

• Cuando hablamos de la capacitación que tienen los empleados de las

Pymes podemos decir que el 14.8% del personal tiene nivel

profesional, el 1.3% tiene posgrado, el 60.8% no ha recibido ningún

tipo de asistencia técnica o capacitación y finalmente el 23.10% se

capacita.

31
• La mayoría de las Empresas financia sus actividades con recursos

propios es decir recurren al autofinanciamiento.

• Ubicación geográfica: se da una gran concentración en los lugares de

mayor desarrollo; en Pichinchan, Guayas, Azuay, Manabí y

Tungurahua.

A parte de todas las características generales nombradas anteriormente acerca de

las Pequeñas y Medianas Empresas nos permitimos referirnos específicamente las

características de las empresas comerciales y por esta razón vamos a nombrar

algunas potencialidades de las mimas:

2.2.1. Potencialidades de las empresas comerciales

Las pequeñas y medianas empresas ecuatorianas cuentan con un sinnúmero de

potencialidades que son poco conocidas y aprovechadas. Principalmente nos

vamos a referir a las empresas dedicadas a la actividad comercial en especial a la

compra venta por menor de accesorios en especial de llantas para todo tipo de

vehículo:

32
• La mayoría de las Pymes dedicadas a la compra venta de Llantas se

mantienen en el mismo lugar donde se iniciaron, es decir se observa una

tendencia a no cambiar su lugar de operaciones, porque todo cambio o

transformación representa un costo para la empresa y sobre todo porque

tratan de conservar su propia clientela.

• Las Pymes dedicadas al negocio de compra-venta de llantas tienden a

satisfacer el mercado local , ya que se dedican únicamente a negociar el

producto por menor como es el caso de la Empresa Tecno Tire NV Cía.

Ltda., incluso esto dependen muchas veces de las destrezas y la

experiencia que tiene el dueño de la Pyme, para ofrecer un producto o

servicio de buena calidad, que sea capaz de satisfacer las múltiples

necesidades del cliente, puesto que la competencia en la ciudad de Quito

es muy alta debido al gran parque automotor de la ciudad.

• Generalmente la actividad comercial requiere menores costos de

inversión, sin embargo en el caso de las empresas comercializadoras de

llantas no es así puesto que su actividad comercial se complementa con

algunos servicios en donde se debe utilizar cierta maquinaria específica

como son las máquinas de alineación y balanceo, elevadores, máquinas de

nitrógeno, etc.

33
• Escaso nivel tecnológico, puesto que la mayoría de maquinaria empleada

en las empresas comercializadoras de llantas son manuales y un pequeño

porcentaje podemos decir que son semiautomática, y para este tipo de

actividad comercial lo que se necesita es tener la mayor tecnología posible,

puesto que es un trabajo en donde se necesita precisión de las máquinas

en este caso para alinear y balancear los vehículos para de esta forma

satisfacer las necesidades del cliente.

• Mano de obra no calificada, sin embargo los empleados reciben cierta

preparación previa para el debido manejo de las maquinarias.

2.3. GENERALIDADES DE LAS PYMES

2.3.1. Evolución de las pymes

El origen de las micro, pequeñas y medianas empresas es el efecto de una gran

crisis económica, pero sin embargo podemos decir que las Pymes se iniciaron

como negocios pequeños familiares, de forma posterior este negocio quedaba para

las futuras generaciones, de ahí que muchas empresas que antes fueron exitosas se

quedaron en el camino, y muy pocas pudieron adaptarse o mantenerse, y un

número limitado puede crecer para convertirse en una gran empresa.

34
Las empresas arrastran problemas de endeudamiento desde 1981 cuando se inició

la sucretización de su deuda, donde el monto de la deuda ascendía a 119 mil

millones de sucres (un dólar por debajo de cien sucres), sin incluir los intereses.

La sucretización se realizó para evitar la quiebra de las empresas y estabilizar el

sistema financiero, asume la deuda privada en dólares de los empresarios,

banqueros y personas particulares, a cambio, éstos se comprometieron a pagar su

equivalente en sucres a tasas de interés bajas.

Esta medida conocida como la "sucretización" representó la más grande

transferencia de recursos del Estado al sector privado, realizado en medio de una

de las más graves crisis económicas de nuestra historia.

“En 1999 la liquidez del mercado fue insostenible, recibiendo al año 2000 con una

dolarización que buscaba ser un nuevo medio de pago, en reemplazo de un

pulverizado sucre.

Los problemas de endeudamiento y la vinculación del crédito bancario arrastraron

al sistema financiero al colapso, y por consiguiente a las empresas que, desde el

año 2000 hasta la fecha no han podido recuperar su capacidad de producción, y

por lo tanto su capacidad de endeudamiento”.18

Estas crisis tan severas que han tenido que soportar las micro, pequeñas y

medianas empresas han dado lugar que ciertos negocios desaparezcan y otros

18
Rodríguez Basurto, Arturo Gerente General de Casa de Valores Transamericana SA, entrevista
revista EKOS 2000

35
recién empiecen a surgir por esta razón “los sectores de actividad también

presentan un claro patrón en cuanto a su antigüedad y es así que las Pymes

dedicadas al comercio son más jóvenes, en una posición intermedia las de

servicios y finalmente las más antiguas son las Pymes dedicadas a la producción.

La antigüedad de las Pymes es utilizada muchas veces como indicador de

estabilidad y solidez, por lo que las empresas más jóvenes encuentran mayores

problemas para acceder al financiamiento formal.”19

2.4. COMPORTAMIENTO DE LAS PYMES

El informe presentado en la septuagésima segundo Conferencia Internacional de

Trabajo sobre fomento de las Pequeñas y Medianas Empresas define como Pymes

“aquellas empresas con una dotación de hasta 50 empleados, negocios familiares

en los que trabajan entre tres y cuatro de sus miembros, industrias domésticas,

cooperativas, empresas individuales y micro emprendimientos, inclusive a los

trabajadores autónomos del sector no estructurado de la economía (informal)”.

Podemos decir que en las empresas denominadas PYMES, encontramos dos

formas de surgimiento de las mismas:

19
Proyecto SALTO- USAID

36
“Sector formal:

Aquellas que se originan como empresas propiamente dichas, es decir, en las que

se puede distinguir correctamente una estructura previamente organizada, donde

existe una gestión empresarial.

Sector Informal:

El sector informal se caracteriza por un alto grado de vulnerabilidad, no tienen

ingresos seguros, no disponen de seguridad social y no tienen derechos

reconocidos por la ley”.20

Dentro de las Pequeñas y Medianas Empresas tenemos el sector formal e informal

en donde dentro del sector formal predominan las que operan como personas

naturales y si a personas jurídicas nos referimos predominan las Compañías

Limitadas.

2.4.1. Clasificación de las empresas

Las empresas se clasificarán considerando las siguientes variables:

• El número de empleados

• El valor bruto de las ventas anuales y

• El valor de los activos totales.

20
Napoleón Saltos G; Lola Vásquez: Ecuador: su realidad edición 2009-2010

37
Tabla 4: Clasificación de empresas
Micro Pequeñas Medianas Grandes
Número de empleados 1 – 9 Hasta 49 50 ‐ 199 Mayor a 200
1.000.001 a  Mayor a 
Valor bruto de ventas anuales 100.000 1.000.000
5.000.000 5.000.000
Menor a  De 100.001  750.001 a  Mayor a 
Valor activos totales
100.000 hasta 750.000 4.000.000 4.000.000
Fuente: Cámara de la Pequeña Industria de Pichincha CAPEIPI21
Elaborado por: Cámara de la Pequeña Industria de Pichincha CAPEIPI

De acuerdo a esta clasificación y tomando en cuenta las variables de las ventas

anuales y el valor de los activos podemos decir que la Empresa Tecno Tire NV

Cía. Ltda. se encuentra clasificada como pequeña empresa.

Microempresa:

El MICIP, también considera como Microempresa a una unidad económica

productiva y puede ser de producción, comercio o servicios, cuyas características

básicas son:22

• El manejo operacional y administrativo lo realiza generalmente una

persona.

• Sus activos no sobrepasan los US $ 20.000.

• El número de trabajadores es máximo de 10 personas incluido el

propietario.

21
www.pequenaindustria.com.ec

22
www.micip.gov.ec

38
Pequeña Empresa:

Para los asesores de la Cámara de la Pequeña Industria de Guayas (CAPIG)

Pequeña Empresa es una unidad de producción que tiene de 5 a 40 y un máximo

de 50 empleados, su capital no tiene piso pero su patrimonio tiene un techo de $

150.000 dólares.23

Mediana Empresa:

Para que a una empresa se le considere como Mediana Empresa, se tiene en

cuenta el número de empleados entre 50 y 100, según el criterio de los asesores de

la CAPIG24.

Gran Empresa

Es un concepto que está contrapuesto al de pequeña y mediana empresa (PYME)

Las pequeñas y medianas empresas se definen como aquellas empresas que no

sobrepasan una serie de límites ocupacionales o financieros, por lo que una gran

empresa se puede definir como aquella que sí sobrepasa dichos límites.25

23
www.capig.org.ec

24
www.capig.org.ec

25
www.wikipedia.org

39
2.5. TENDENCIA DE LAS PYMES

Hoy en día las pymes presentan la tendencia a realizar actividades autónomas,

sufriendo la influencia de las empresas mayores, que por lo general tienden a

someterlas, minimizando sus posibilidades de desarrollo, o en su defecto, a

establecer una interdependencia que puede llegar a ser benéfica, dependiendo del

marco jurídico que las regule.

Hay que hacer notar sin embargo, que el funcionamiento de las micro, pequeñas y

medianas empresas siempre han tenido un papel importante en el desarrollo

económico del país.

2.5.1. Factores para la creación de una pymes

Son muchos los factores que pueden llevar a una persona a inclinarse por un

negocio concreto, entre otros podemos nombrar los siguientes factores:

• Repetición de experiencias ajenas.

• Nuevas oportunidades de negocio en mercados poco abastecidos, que dan

paso a la creación de u nuevo negocio.

• Conocimientos técnicos sobre mercados, sectores o negocios concretos.

• La experiencia del futuro empresario, que ha sido trabajador o directivo de

otro negocio y que pretende independizarse.

40
2.5.2. Tendencia de las pymes por sector económico

Tabla 5: Distribución de las pymes por sector económico


Sector Económico Costa  Sierra Oriente Total
Servicios 31,1 19,4 24,6 27,6
Producción 22,4 15,3 18 21,7
Comercio 46,5 65,3 57,4 50,7
Total 100 100 100 100
Fuente: PROYECTO SALTO - USAID26
Elaborado por: PROYECTO SALTO - USAID

Explicación del Cuadro

La mayoría de las Pymes ecuatorianas se dedica al comercio (55%), tal como era

de esperarse, ya que el comercio presenta menores barreras de entrada, mientras

que los servicios y la producción requieren mayores destrezas y más capital de

trabajo.

Al analizar la distribución sectorial de las Pymes, por región geográfica, el

comercio agrupa al mayor número empresas dedicadas a esta actividad.

26
PROYECTO SALTO USAID

41
2.5.3. Tendencias del nivel educativo

Tabla 6: Tendencias del nivel educativo


Nivel alcanzado Hombres Mujeres Total
Ninguno 2,9 4,1 3,5
Centro de alfabetización 0,2 0,3 0,25
Primaria incompleta 8,3 9,0 8,65
Primaria Completa 36,5 31,3 33,9
Secundaria Incompleta 20,4 21,8 21,1
Secundaria Completa 20,1 21,7 20,9
Superior no Universitario Incompleto 0,1 0,1 0,1
Superior no Universitario Completo 0,3 0,4 0,35
Universitrio Incompleta 8,0 8,7 8,35
Graduado en Universidad 3,0 2,4 2,7
Postgraduado 0,2 0,2 0,2
Total 100 100 100
Fuente: PROYECTO – SALTOS USAID
Elaborado por: PROYECTO – SALTOS USAID

Explicación del Cuadro

“En cuanto a la educación formal, la mayoría de los micro, pequeños y medianos

empresarios cuenta con una educación básica, una importante proporción, el

11,6% alcanzó estudios a nivel superior o universitario, el 46,5% tiene como

máximo estudios primarios completos y el 42% accedió a la secundaria”.27

Las Pymes es una importante fuente de empleo y se convierte en una red de

protección social puesto que muchas mujeres cabezas de familia se dedican a las

distintas actividades para de esta forma poder sustentar el hogar.

27
Proyecto SALTOS USAID

42
2.5.4. Tendencias del endeudamiento

“Sólo el 8 % de las Pymes indicaron no conocer alguna institución financiera. Sin

embargo, es muy bajo el nivel de financiamiento de las pymes a través del sector

formal de instituciones financieras.

Otro ejercicio interesante, realizado en el estudio SALTO-USAID, fue

preguntarles a los dueños de las micro, pequeñas y medianas empresas si estarían

dispuestos a adquirir un préstamo: el 47,5% respondió negativamente. Al tener

que identificar las tres principales razones para rechazar ese crédito, más de la

mitad dijo que la tasa de interés era muy alta, 34% no quería endeudarse y 9% dijo

no necesitar un crédito. Sólo un 5% se justificó señalando que los procedimientos

eran demasiados complicados.

Si bien, en general, las Pymes son reacias a endeudarse, también reclaman

menores tasas de interés y mayor transparencia en el mercado en cuanto a la

difusión de tasas efectivas y costos adicionales incluidos en los préstamos”28.

2.6. ACTIVIDADES RELACIONADAS AL DESEMPEÑO DE LAS PYMES

“Por lo general en nuestro país las pequeñas y medianas empresas que se han

formado realizan diferentes tipos de actividades económicas entre las que

destacamos las siguientes”:29

28
Proyecto SALTOS USAID

43
• Comercio al por mayor y al por menor.

• Agricultura, silvicultura y pesca.

• Industrias manufactureras.

• Construcción.

• Transporte, almacenamiento, y comunicaciones.

• Bienes inmuebles y servicios prestados a las empresas.

• Servicios comunales, sociales y personales.

Dentro de todo este tipo de actividades que desarrollan las Pymes, se combinan

los factores productivos que son: naturaleza, trabajo y capital para de esta forma

producir los bienes y servicios que exige la demanda.

Las Pymes lo que realizan es incentivar emprendimientos productivos, a través de

la innovación tecnológica para mejorar la productividad, a su vez, al mejorar la

calidad del producto y/o servicio, y brindar productos de acuerdo a las

necesidades de la demanda, se logra incrementar la competencia y la transparencia

general del mercado.

29
www.sri.gob.ec

44
2.6.1. Políticas estatales de apoyo a las actividades del sector pymes

“Los distintos gremios de las Pequeñas y Medianas Empresas, proponen al

Gobierno del Ecuador las siguientes acciones de promoción de las PYMES”:30

¾ Fortalecer la competitividad y productividad mediante la aplicación de

medios para facilitar el acceso al crédito, mejorar la calidad de los

programas de capacitación de los recursos humanos, impulsar el desarrollo

de nuevas tecnologías, y mejorar el marco jurídico.

¾ Impulsar el incremento y diversificación la oferta exportable.

¾ Fortalecer a los sectores productivos más vulnerables como son las

PYMES, las microempresas, etc.

¾ Dar el apoyo a la institucionalización de la normalización y calidad de los

productos.

¾ Diseñar y aplicar políticas para el financiamiento de los distintos sectores

como son producción, comercio y servicios.

2.7. BASE JURÍDICA

Existen muchas leyes promulgadas en el Ecuador, aún así en lo pertinente a las

Pequeñas y Medianas Empresas y la microempresa no se ha tratado con una ley

30
Seminario- Taller: Mecanismos de Promoción de Exportaciones para las Pequeñas y Medianas Empresas

45
propia, es decir que, hasta la actualidad no existe una ley específica que ampare a

las pymes como tal.

Así que para ellas, esta se rige por la misma legislación que la gran empresa,

como es la ley de compañías, el código de comercio, el código de trabajo y están

sujetos a deberes y obligaciones fiscales para con el Estado con el pago de

impuestos al SRI y el Seguro Social a sus empleados.

2.7.1. Código de trabajo

“Los principios que vamos a mencionar a continuación son lo que principalmente

se toman en cuenta para una aplicación de la Legislación Laboral Ecuatoriana”31:

• Principio de favor.

• Intangibilidad de los Derechos de los Trabajadores

• Transacción

• Obligatoriedad

• La libertad de trabajo

• El derecho al Trabajo

31
Código de Trabajo: Corporación y Estudios publicaciones.

46
2.7.2. Ley de Compañías

Esta Legislación establece el marco legal para el funcionamiento de las

compañías, así como la división del distinto tipo de empresas existentes aunque en

el caso de las Pymes la mayoría de empresas conformadas son Compañías

Limitadas.

Esta Ley también hace referencia en cuanto a su funcionamiento, como deben

establecerse y los requisitos a seguir, y las sanciones para quienes incumplan la

ley, obligaciones con la Superintendencia de Compañías, y además indicaciones

para la presentación de balances, y otros.

En definitiva estipulaciones necesarias para ser tomadas en cuenta, para el óptimo

funcionamiento de la compañía.

2.7.3. Código de comercio

El art.2 del Código de Comercio define a los “comerciantes como aquellas

personas que teniendo capacidad para contratar hacen del comercio una profesión

habitual, regulan las operaciones mercantiles de los negocios y de los contrayentes

en los actos contratados”32, por ello el Código de Comercio es uno de los

instrumentos legales por excelencia para todos quienes desarrollen actividades de

comercio.

32
Código de Comercio, Corporación y Estudios Publicaciones
47
Este Código es importante tomarlo en cuenta puesto que el giro de negocio de la

Empresa Tecno Tire NV Cía. Ltda. es la compra venta de llantas y que por lo

tanto es una actividad comercial la cual está amparada por este Código.

2.7.4. Ley de Régimen Tributario Interno

“Esta ley menciona en lo que concierne a la contabilidad, en el art.28, los

contribuyentes obligados a llevar contabilidad son todas las sociedades nacionales

y extranjeras que se encuentren dentro del territorio, además que también están

obligadas a llevar la contabilidad la personas naturales que realicen actividades

empresariales y que operen con un capital propio y que el primero de enero de

cada ejercicio impositivo hayan superado los 60.000 USD, cuando tengan

ingresos brutos anuales superiores a 100.000 USD, también el momento que sus

costos y gastos anuales de su actividad empresarial superen a 80.000USD, y si se

dedican a la exportación de bienes independientemente de los limites indicados.

Mientras tanto las personas naturales que realicen actividades empresariales, que

operen con un capital de niveles inferiores a los anteriormente mencionados, así

como demás trabajadores autónomos, deberán llevar una cuenta de ingresos y

egresos para determinar su renta imponible, la contabilidad deberá ser llevado

bajo la firma y responsabilidad de un contador legalmente autorizado”33.

33
www.sri.gob.ec

48
CAPÍTULO III

SITUACIÓN ACTUAL Y FINANCIERA DE LA TECNO TIRE


NV CIA. LTDA.

3.1. SITUACIÓN DE LA EMPRESA

3.1.1. Reseña Financiera de la Empresa

La empresa Tecno Tire NV Cía. Ltda. se constituyó legalmente el 12 de junio de

1990 en la ciudad de Quito, ubicada en la Avenida Shyris y Tomás de Berlanga;

como consta bajo escritura pública, la empresa se dedica a la Compra, venta,

distribución, comercialización de repuestos y accesorios automotrices, en especial

de llantas para todo tipo de vehículo prestando servicios alternos a esta actividad

como es el servicio de alineación y balanceo para todo tipo de vehículos.

La empresa Tecno Tire NV Cía. Ltda. ha sido conformada por tres socios

principales, quienes tienen cierto parentesco familiar como es característico de las

Pymes; el capital inicial para este negocio fue un aporte personal de cada uno de

los socios, para de esta forma empezar el funcionamiento del negocio es decir

realizaron un autofinanciamiento.

Los activos iniciales de la Empresa Tecno Tire NV fueron ciertas maquinarias

indispensables para el buen funcionamiento de esta actividad y es así que

empezaron a trabajar con 2 máquinas Balanceadoras, 1 maquina alineadora, 2

49
elevadores, 2 compresores de aire, y todo lo que se refiere a herramientas propias

del trabajo, equipos, muebles y suministros de oficina.

En vista de la creciente demanda del parque automotor de la ciudad de Quito y el

excelente movimiento comercial de la zona, la Empresa se vio avocada a realizar

la adquisición del terreno donde actualmente se encuentra en funcionamiento y de

nueva maquinaria y es así que en el año 2003 realizaron un préstamo al Banco

Pichincha para la adquisición del terreno y la compra de 1 máquina balanceadora,

2 elevadores, y además realizaron la adquisición de una máquina especializada la

cual da la facilidad de prestar el servicio de nitrógeno, dicho préstamo fue

cancelado en el 2007, poniendo como garantía el mismo terreno.

En el año 2010 la empresa realizó un crédito de $25,000 dólares, del cual se

destinó el 70% a la adquisición de nueva mercadería y el 30% fue para darle

mayor liquidez a la empresa, el préstamo bancario fue adquirido al Banco

Pichincha a un plazo de 2 años, poniendo como garantía el terreno de la Empresa.

Actualmente la empresa tiene un capital suscrito de $800 dólares.

3.1.2. Principales Estados Financieros

Con el objeto de tener una idea más clara de la situación de la empresa Tecno Tire

NV Cía. Ltda., se analizarán los balances de 3 años consecutivos: 2009, 2010 y

2011, tomando en cuenta que se ha realizado una proyección al 31 de diciembre

del 2011.

50
Tabla 7: Balances de situación financiera años: 2009, 2010 y 2011

ACTIVO 2009 2010 2011


CORRIENTES DISPONIBLES     24,744.58     34,147.74    (19,066.27)
CAJA  CHICA           112.00           112.00           112.00
BANCOS     24,632.58     34,035.74    (19,178.27)
CORRIENTES EXIGIBLES     49,656.10     60,392.36     81,240.59
CLIENTES     32,023.26     37,541.28     61,345.90
OTRAS CUENTAS POR COBRAR        8,166.42        8,166.42        8,663.72
ANTICIPOS FISCALES        9,466.42     14,684.66     11,230.97
ACTIVOS CORRIENTES REALIZABLES     73,767.19     91,338.93     73,714.81
INVENTARIOS     73,767.19     91,338.93     73,714.81
ACTIVOS  FIJOS     21,749.01     19,549.07     59,860.30
ACTIVOS FIJOS NO DEPRECIABLES        5,548.41        5,548.41        5,548.41
ACTIVOS FIJOS DEPRECIABLES     16,200.60     14,000.66     54,311.89
EDIFICIOS     10,485.97     10,030.09        9,574.21
VEHICULOS                  ‐                  ‐     33,500.00
MAQ. EQ. Y HERRAM. DE TALLER        5,626.57        3,970.57     11,237.68
EQUIPOS DE COMPUTACION              88.06                  ‐                  ‐
MUEBLES Y ENSERES                  ‐                  ‐                  ‐
CUENTAS INCOBRABLES      (3,807.76)      (4,183.17)      (4,796.62)
PROVISIONES INCOBRABLES      (3,807.76)      (4,183.17)      (4,796.62)
CORRECCION FIJO DEPRECIABLE           455.61           455.61           455.61
CORRECCION FIJO DEPRECIABLE           455.61           455.61           455.61
RESERVA DEPRECIABLE          (455.61)          (455.61)          (455.61)
RESERVA DEPRECIABLE POR CORRECCION          (455.61)          (455.61)          (455.61)
TOTAL ACTIVO:   166,109.12   201,244.93   190,952.81

PASIVO 2009 2010 2011


PASIVOS CORRIENTES     81,700.04   106,107.68     88,457.66
CUENTAS POR PAGAR     59,515.00     94,493.75     75,050.80
CUENTAS POR PAGAR PROVEEDORES     58,125.70     68,104.45     61,174.37
CUENTAS POR PAGAR BANCOS                  ‐     25,000.00     12,487.13
OTRAS CUENTAS POR PAGAR DÓLAR        1,389.30        1,389.30        1,389.30
DOCUMENTOS POR PAGAR     15,884.28        7,323.99           146.04
DOCUMENTOS POR PAGAR     15,884.28        7,323.99           146.04
IMPUESTOS POR PAGAR        2,887.85        2,315.27        9,879.73
RETENCION FUENTE IMP. RENTA           726.30           316.70           966.93
IMPUESTO A LA RENTA                  ‐                  ‐        3,404.62
IMPUESTO AL VALOR AGREGADO        2,161.55        1,998.57        5,508.18
OBLIGACIONES SEGURO SOCIAL        1,448.92        1,238.51           514.75
OBLIGACIONES SEGURO SOCIAL        1,448.92        1,238.51           514.75
BENEFICIOS SOCIALES POR PAGAR        1,963.99           736.16           463.08
BENEFICIOS SOCIALES POR PAGAR        1,963.99           736.16           463.08
DIVIDENDOS Y PARTICIPACIONES                  ‐                  ‐        2,403.26
PASIVOS A LARGO PLAZO     10,302.58     12,638.09     12,638.09
RESERVAS J. PATRONAL DESHAUCIO     10,302.58     12,638.09     12,638.09
TOTAL PASIVO     92,002.62   118,745.77   101,095.75

PATRIMONIO
CAPITAL           800.00           800.00           800.00
CAPITAL SOCIAL           800.00           800.00           800.00
RESULTADOS        5,384.93     10,344.70     16,021.73
RESULTADOS        5,384.93     10,344.70     16,021.73
RESERVAS     67,921.57     71,354.46     73,035.33
RESERVAS LEGALES        1,244.75        1,588.03        3,268.90
RESERVAS FACULTATIVAS     56,862.35     59,951.96     59,951.96
SUPERHABIT DE CAPITAL        9,814.47        9,814.47        9,814.47
TOTAL PATRIMONIO:     74,106.50     82,499.16     89,857.06

TOTAL PASIVO Y PATRIMONIO   166,109.12   201,244.93   190,952.81

Fuente: Tecno Tire NV Cía. Ltda.


Elaborado por: La Autora

51
Tabla 8: Balances de resultados años: 2009, 2010 y 2011

INGRESOS 2009 2010 2011

INGRESOS OPERACIONALES   511,817.22   619,374.70   510,713.31


VENTAS   511,817.22   618,204.24   509,981.93
DESCUENTOS EN COMPRAS                  ‐           360.20                  ‐
OTROS INGRESOS OPERATIVOS                  ‐           810.26           731.38
OTROS INGRESOS        1,832.56           700.96        2,578.96
INGRESOS FINANCIEROS           660.69           700.96           140.20
INGRESOS VARIOS        1,171.87                  ‐        2,438.76
TOTAL INGRESOS:   513,649.78   620,075.66   513,292.27

EGRESOS 2009 2010 2011


GASTOS OPERACIONALES   379,507.20   478,209.61   383,657.46
COSTO DE VENTAS   337,278.23   417,456.14   341,648.34
DESCUENTOS Y DEVOLUCIONES VTAS     42,228.97     60,753.47     42,009.12
GASTOS DE ADMINISTRACIÓN   118,178.15   131,041.10   107,808.34
GASTOS DE PERSONAL     54,585.35     50,779.64     33,733.04
GASTOS DE FUNCIONAMIENTO.     61,131.21     78,061.05     71,862.20
DEPRECIACIONES        2,461.59        2,199.94        2,213.10
GASTOS NO OPERACIONALES     10,579.50           480.25        5,804.74
GASTOS FINANCIEROS              44.05                  ‐        2,452.93
OTROS GASTOS        5,373.39           104.84        2,738.36
BAJAS PROVISIONES        5,162.06           375.41           613.45
TOTAL EGRESOS   508,264.85   609,730.96   497,270.54

CUENTA RESULTADO        5,384.93     10,344.70     16,021.73

Fuente: Tecno Tire NV Cía. Ltda.


Elaborado por: La Autora

52
3.2. ANÁLISIS VERTICAL

El análisis vertical es una técnica básica del análisis financiero, que permite

relacionar los componentes de un balance, sea este de situación o de resultados.

A continuación se muestra el análisis realizado a cada uno de los 3 años

analizados de la empresa Tecno Tire NV Cía. Ltda.:

Tabla 9: Análisis vertical de los balances generales

RUBRO 2009 % 2010 % 2011 %


ACTIVO CORRIENTE     144,360.11 87%     181,695.86 90%     131,092.51 69%
Disponible       24,744.58 17%       34,147.74 19%     (19,066.27) ‐15%
Exigible       49,656.10 34%       60,392.36 33%       81,240.59 62%
Realizable       73,767.19 51%       91,338.93 50%       73,714.81 56%
Otros Activos (ctas incobrables)        (3,807.76) ‐3%        (4,183.17) ‐2%        (4,796.62) ‐4%
ACTIVO FIJO       21,749.01 13%       19,549.07 10%       59,860.30 31%
No depreciable         5,548.41 26%         5,548.41 28%         5,548.41 9%
Depreciable       16,200.60 74%       14,000.66 72%       54,311.89 91%
TOTAL ACTIVO     166,109.12 100%     201,244.93 100%     190,952.81 100%
PASIVOS CORTO PLAZO       81,700.04 89%     106,107.68 89%       88,457.66 87%
Cuentas por pagar       59,515.00 73%       94,493.75 89%       75,050.80 87%
Documentos por pagar       15,884.28 19%         7,323.99 7%             146.04 0.14%
Impuestos por pagar         2,887.85 4%         2,315.27 2%         9,879.73 10%
Obligaciones seguro social         1,448.92 2%         1,238.51 1%             514.75 1%
Beneficios Sociales por Pagar         1,963.99 3%             736.16 1%             463.08 0.46%
Dividendos y Participaciones                    ‐ 0%                    ‐ 0%         2,403.26 2%
PASIVOS LARGO PLAZO       10,302.58 11%       12,638.09 11%       12,638.09 13%
Reservas Jubilacion Patronal       10,302.58 100%       12,638.09 100%       12,638.09 100%
TOTAL PASIVOS       92,002.62 55%     118,745.77 59%     101,095.75 53%
PATRIMONIO       74,106.50 45%       82,499.16 41%       89,857.06 47%
Capital Social             800.00 1%             800.00 1%             800.00 1%
Utilidad/Perdida Ejercicio         5,384.93 7%       10,344.70 13%       16,021.73 18%
Reservas       67,921.57 92%       71,354.46 86%       73,035.33 81%
TOTAL PASIVO Y PATRIMONIO     166,109.12 100%     201,244.93 100%     190,952.81 100%
Fuente: Tecno Tire NV Cía. Ltda.
Elaborado por: La Autora

53
Activo

Como se puede ver para el año 2009, el activo está compuesto por dos grandes

rubros que son: Activo Corriente y Activo Fijo, de los cuales el primero concentra

un 87% del total del activo, y por tanto la empresa tiene solamente un 13%

invertido en propiedades, planta y equipo para realizar su trabajo, lo cual indica

que posiblemente la maquinaria con la que cuenta la empresa tenga varios años y

requiera una actualización para permitirle un mejor desempeño. Esta relación del

activo corriente crece a un 90% para el 2010, pero baja al 69% para el 2011,

debido a las inversiones en activos fijos realizadas.

Disponible

El disponible de la empresa representa un 17% del activo corriente en el 2009, el

cual sube para el 2010 a un 19%, pero en el 2011 presenta un decremento fuerte

con el cual el disponible equivale a un 15% negativo del activo corriente. Este

cambio fuerte en el tercer año puede ser provocado por un sobregiro requerido

para operar durante los últimos meses del año 2011, pero sobre todo para cubrir

parte de la inversión en vehículos y maquinaria que la empresa ha realizado.

Exigible

El activo exigible, está principalmente compuesto por las cuentas por cobrar y en

una porción mínima por los anticipos de impuestos a favor de la empresa. En el

año 2009 las cuentas exigibles en relación al total de activo corriente representan

el 34%, en el año 2010 tiene una pequeña disminución al 33%, sin embargo el

monto en dólares es más alto, lo que podrían reflejar falta de políticas de cobro
54
adecuadas, puesto que en el año 2011 el rubro crece casi al doble al representar el

62%.

Realizable

Otro componente importante del activo corriente son los inventarios, los cuales

representan la mitad de los activos corrientes de la empresa para el año 2009

(51%), para el 2010 guardan casi la misma relación (50%), pero para el 2011

crecen a un 56% del activo corriente. Este rubro representa la mitad para los dos

primeros años, pero para el tercer año representa más de la mitad debido a que la

empresa debió comprar más inventario esperando tener un nivel de ventas

parecido al año 2010.

Otros activos

Este rubro prácticamente se compone de las provisiones para cuentas incobrables

que tiene la empresa, su relación con respecto a los activos corrientes es casi

estándar para los 3 años analizados: 3% para el 2009, 2% para el 2010 y 4% para

el 2011. Es importante indicar que en relación con las cuentas por cobrar las

provisiones tienen una baja, ya que en el 2009 representan un 8%, que se vuelve

un 7% para el 2010, y termina siendo un 6% para el 2011; es decir que a pesar de

mantener una relación parecida en los tres años, el último es un valor inferior,

debido principalmente a que en ese año las cuentas por cobrar crece notablemente.

55
Activo fijo

El activo fijo no depreciable, está compuesto por el terreno de la empresa, y no

modifica su valor, representa un 26% del activo fijo total en el 2009, crece a un

28% para el 2010 por efectos de la depreciación del otro grupo de los activos

fijos; pero para el 2011 reduce su relación a solamente 9% respecto del total de

activo fijo, debido a las compras de activos fijos depreciables del año 2011.

Por otro lado el activo fijo depreciable equivale a un 74% para el 2009, a un 72%

para el 2010, y sube a un 91% para el año 2011, debido principalmente a la

compra de vehículo y maquinaria.

Pasivo a corto plazo

Los pasivos a corto plazo representan la mayoría del pasivo de la empresa: para el

2009 son 89%, cifra que se repite para el 2010 y para el 2011 hay una ligera baja

al 87%.

Cuentas y documentos por pagar

En el año 2009 las cuentas y documentos por pagar en relación al total pasivo

corriente son del 92%, para el año 2010 se observa que crecen al 96%, puesto que

en ese año la empresa adquirió mayores obligaciones con los proveedores para

incrementar la mercadería; sin embargo para el año 2011 presenta una baja al

87%.

56
Es importante resaltar que del rubro mencionado la mayor parte se compone de las

cuentas por pagar a proveedores, y una porción pequeña, que incluso baja

notablemente cada año, corresponde a deudas que tiene la empresa con los

accionistas (documentos por pagar), este componente equivale al 19% para el

2009, baja al 7% en el 2010 y llega a menos del 1% en el 2011, ya que la deuda a

los socios se va cancelando anualmente.

Impuestos por pagar

Este rubro equivale a una parte pequeña del activo corriente, ya que representa un

4% para el 2009, baja al 2% en el año 2010, y sube a un 10% al año 2011, debido

a un incremento de ventas del último mes del año, las cuales se reflejan en el

balance para ser liquidadas en el año siguiente.

Obligación Seguro Social

En el año 2009 las Obligaciones patronales representan el 2% de los pasivos a

corto plazo, puesto que fue el año en donde la empresa tuvo que pagar un elevado

valor de los fondos de reserva, mientras que en el año 2010 y 2011 representan el

1%, puesto que en los dos últimos años existió un despido de personal.

Beneficios Sociales por Pagar

Se componen básicamente de los pagos que la empresa debe realizar como

concepto de sobresueldos a los empleados, valor que equivale a un 3% para el año

2009, y luego se sitúa en 1% para el 2010, y baja a menos del 1% para el 2011.

57
Dividendos y Participaciones

Durante los años 2009 y 2010 la empresa no ha tenido deuda con los accionistas,

mientras que en el año 2011 el 2% del Pasivo Corriente es una obligación que la

empresa debe cumplir con sus accionistas como concepto de pago de dividendos.

Pasivo Largo Plazo

La única cuenta que la empresa tiene a largo plazo es la de reservas jubilación

patronal, es una precaución que la empresa toma a largo plazo para de esta forma

poder cumplir con las obligaciones patronales en caso de tener que darle a un

empleado pensión vitalicia, en caso que algún empleado cumpla con el principal

requisito que es el de haber trabajado más de 25 años en la misma empresa.

Patrimonio

Capital Social

Desde el año 2009 al 2011 el capital social de la empresa en relación al total del

patrimonio es del 1%, puesto que el valor de aporte que los socios han realizado

desde la creación de la empresa no ha cambiado.

58
Utilidad/ Perdida del Ejercicio

En el 2009 el rubro representa el 7% puesto que los egresos no operacionales que

tuvo que realizar la empresa en ese periodo fueron bastante elevados.

En el 2010 el rubro representa el 13%, en este periodo los gastos de

administración y ventas que tuvo que realizar la empresa fueron altas, a pesar que

fue el año que más tuvo Ingresos operacionales.

En el año 2011 el rubro representa el 18% puesto que a pesar de tener menos

ingresos, los gastos fueron menores que en relación a los años anteriores

analizados.

Reservas

Como se puede observar las reservas en relación al total del patrimonio es del

92% para el 2009, baja al 86% para el 2010 y se establece en un 81% para el

2011, puesto que la empresa tiene una reserva facultativa bastante onerosa que

crece levemente cada año.

Tabla 10: Análisis vertical de los balances de resultados


RUBRO 2009 % 2010 % 2011 %
Ventas     511,817.22     619,374.70     510,713.31
Descuento y Dev Vtas       42,228.97 8%       60,753.47 10%       42,009.12 8%
Ventas Netas     469,588.25 92%     558,621.23 90%     468,704.19 92%
Costo de Ventas     337,278.23 72%     417,456.14 75%     341,648.34 73%
Utilidad Bruta     132,310.02 28%     141,165.09 25%     127,055.85 27%
Gastos Adm y Vtas     118,178.15 25%     131,041.10 23%     107,808.34 23%
Utilidad Operacional       14,131.87 3%       10,123.99 2%       19,247.51 4%
Ingresos no Operacionales          1,832.56 0%             700.96 0%         2,578.96 1%
Egresos no Operacionales       10,579.50 2%             480.25 0%         5,804.74 1%
Utilidad del Ejercicio         5,384.93 1%       10,344.70 2%       16,021.73 3%
Fuente: Tecno Tire NV Cía. Ltda.
Elaborado por: La Autora

59
El análisis de los balances de resultados de los 3 años, resalta lo siguiente:

Costo de Ventas

En el año 2009 el Costo de ventas es del 72%, en el año 2010 es del 75% puesto

que la empresa en este año adquirió mayor mercadería por lo tanto el costo de la

misma se incrementa, en el año 2011 el costo de venta es del 73%, cifra similar al

año 2009 puesto que en esos años no se realizó nueva adquisición de compra.

Gastos de Administración y Venta

En este rubro se puede verificar una optimización, ya que al 2009 representaba un

25% del total de ventas, porcentaje que baja al 23% para los dos años siguientes

2010 y 2011. La principal baja que afecta directamente al porcentaje es la

disminución de gastos de personal en el 2011.

Ingresos no Operacionales

En el año 2009 como en el año 2010 los ingresos no operacionales recibidos por la

empresa en relación a las ventas netas fueron poco significativos, mientras que en

el año 2011 la empresa tuvo el 1% de ingresos extraordinarios.

Egresos no Operacionales

En el año 2009 los egresos no operacionales de la empresa fueron del 2%, fueron

mayor que la de los 2 años siguientes, puesto que la empresa tuvo que realizar

gastos extraordinarios fuera del giro del negocio así como también el gasto de las

cuentas incobrables de ese año fueron elevadas.

60
En el año 2010 los Egresos no operacionales en relación a las Ventas Netas no

tuvieron mayor relevancia, sin embargo en el año 2011 los egresos no

operacionales fueron del 1%, puesto que la empresa tuvo que realizar ciertos

gastos financieros por un crédito que realizó el año anterior.

Utilidad del Ejercicio

La empresa en el año 2009 a pesar de tener una alta utilidad operacional tuvo que

realizar ciertos egresos que estuvieron fuera del giro del negocio muy elevados,

por dicha razón en este año la empresa tuvo una utilidad del ejercicio del 1%. En

el año 2010 la utilidad del ejercicio de la empresa fue del 2%, puesto que

disminuyeron considerablemente los gastos no operacionales. Se puede decir que

el mejor año ha sido el 2011 puesto que la empresa tiene una utilidad del ejercicio

del 3% y en relación a los dos años anteriores es la más alta a pesar de que la

empresa ha tenido que incurrir en ciertos gastos no operacionales.

3.3. ANÁLISIS HORIZONTAL

El análisis horizontal en cambio permite verificar la variación que ha tenido cada

uno de los rubros representativos de los balances de la empresa.

61
Tabla 11: Análisis horizontal de los balances generales
VARIACIÓN 2009 ‐ 2010 ARIACIÓN 2010 ‐ 2011
RUBRO 2009 2010 2011
EN VALOR EN % EN VALOR EN %
ACTIVO CORRIENTE          144,360.11            37,335.75 26%          181,695.86           (50,603.35) ‐28%          131,092.51
Disponible            24,744.58               9,403.16 38%            34,147.74           (53,214.01) ‐156%           (19,066.27)
Exigible            49,656.10            10,736.26 22%            60,392.36            20,848.23 35%            81,240.59
Realizable            73,767.19            17,571.74 24%            91,338.93           (17,624.12) ‐19%            73,714.81
Otros Activos (ctas incobrables)             (3,807.76)                 (375.41) 10%             (4,183.17)                 (613.45) 15%             (4,796.62)
ACTIVO FIJO            21,749.01             (2,199.94) ‐10%            19,549.07            40,311.23 206%            59,860.30
No depreciable               5,548.41                         ‐ 0%               5,548.41                         ‐ 0%               5,548.41
Depreciable            16,200.60             (2,199.94) ‐14%            14,000.66            40,311.23 288%            54,311.89
TOTAL ACTIVO          166,109.12            35,135.81 21%          201,244.93           (10,292.12) ‐5%          190,952.81
PASIVOS CORTO PLAZO            81,700.04            24,407.64 30%          106,107.68           (17,650.02) ‐17%            88,457.66
Cuentas por pagar            59,515.00            34,978.75 59%            94,493.75           (19,442.95) ‐21%            75,050.80
Documentos por pagar            15,884.28             (8,560.29) ‐54%               7,323.99             (7,177.95) ‐98%                  146.04
Impuestos por pagar               2,887.85                 (572.58) ‐20%               2,315.27               7,564.46 327%               9,879.73
Obligaciones seguro social               1,448.92                 (210.41) ‐15%               1,238.51                 (723.76) ‐58%                  514.75
Beneficios Sociales por Pagar               1,963.99             (1,227.83) ‐63%                  736.16                 (273.08) ‐37%                  463.08
Dividendos y Participaciones                         ‐                         ‐ 0%                         ‐               2,403.26 100%               2,403.26
PASIVOS LARGO PLAZO            10,302.58               2,335.51 23%            12,638.09                         ‐ 0%            12,638.09
Reservas Jubilacion Patronal            10,302.58               2,335.51 23%            12,638.09                         ‐ 0%            12,638.09
TOTAL PASIVOS            92,002.62            26,743.15 29%          118,745.77           (17,650.02) ‐15%          101,095.75
PATRIMONIO            74,106.50               8,392.66 11%            82,499.16               7,357.90 9%            89,857.06
Capital Social                  800.00                         ‐ 0%                  800.00                         ‐ 0%                  800.00
Utilidad/Perdida Ejercicio               5,384.93               4,959.77 92%            10,344.70               5,677.03 55%            16,021.73
Reservas            67,921.57               3,432.89 5%            71,354.46               1,680.87 2%            73,035.33
TOTAL PASIVO Y PATRIMONIO          166,109.12            35,135.81 21%          201,244.93           (10,292.12) ‐5%          190,952.81
Fuente: Tecno Tire NV Cía. Ltda.
Elaborado por: La Autora

62
Activo

Disponible

La variación del 2010 respecto del 2009 de este rubor fue positiva con un

incremento del 38%, esto quiere decir que la empresa tiene un nivel de ventas y

cobros aceptable, lo que le permite tener un mejor disponible; lamentablemente

para el año 2011 la situación cambia totalmente ya que se tiene un decremento del

156% respecto del 2010, esto se debe principalmente a que la empresa tiene un

sobregiro que sirvió para cubrir parte del capital de operación del último mes del

año, y debido a las compras de activos fijos que realizó la empresa.

Exigible

Con respeto a las cuentas por cobrar por parte de la empresa son elevadas, dando

como resultado del periodo 2009 – 2010 de 22% y en el año 2010 – 2011 es de

35%, quiere decir que las políticas de cobro que tiene la empresa no son muy

efectivas, ya que cada año se incrementa notablemente.

Los anticipos fiscales del periodo 2009 al 2010 luego del análisis realizado nos da

como resultado un 55% y del periodo 2010 al 2011 tenemos una disminución del

24% esto sucede que las retenciones del primer periodo la empresa realizó más

compras de mercadería, puesto que las ventas fueron mejores, mientras que en el

segundo periodo del 2010 al 2011 existió cierta disminución de los anticipos

fiscales porque la empresa no adquirió el mismo volumen de mercadería como en

el anterior periodo.

63
Inventarios

Podemos decir que en los inventarios en el periodo 2009 al 2010 tuvimos un

porcentaje de 24% debido a la adquisición de mercadería, a través de un préstamo

bancario, en cambio en el periodo del 2010 al 2011 tuvimos una cierta

disminución del 19% puesto que la empresa realizó las ventas respectivas del

periodo y no tuvo liquidez ni el mismo nivel de ventas para adquirir el inventario

del año pasado, por dicha razón existe esta disminución en relación a la

mercadería.

Cuentas incobrables.

Las cuentas incobrables a través de los años 2009 al 2011 se han venido

incrementado puesto que no existe una buena política de cobro por parte del

departamento de ventas de la empresa, siendo esto muy perjudicial para la

empresa ya que es una cartera muy importante en la cual le puede dar un flujo de

efectivo más rentable para la empresa.

Activo fijo

Con respecto a los activos fijos existe un decremento del 14% en el año 2010

(respecto de 2009), debido principalmente a los efectos de la depreciación por el

período transcurrido; sin embargo para el año 2011 existe un incremento del

288%, que se debe a la compra de un vehículo para la empresa, así como de la

adquisición de maquinaria requerida por reemplazo, para seguir operando sin

problemas.

64
Pasivo

Cuentas por pagar

Las cuentas por pagar tienen una variación del 59% para el año 2010 comparadas

con el 2009, mientras que para el 2011 bajan en un 21%, lo cual es beneficioso

para la empresa ya que mejora su capacidad de pago.

Con relación al préstamo Bancario que adquirió la empresa en el periodo 2009 al

2010, fue para adquirir mercadería en la cual se va a devengar el préstamo

bancario en el período del 2010 2011, por lo que el porcentaje obtenido del

análisis financiero nos da como resultado el 50% esto se debe a que se amortizó la

deuda para que la empresa no vuelva a tener problemas de liquidez.

Documentos por Pagar

Con respecto a los documentos por pagar después de haber hecho el análisis

financiero respectivo nos dio como resultado que en el periodo 2009-2010 se tiene

un porcentaje de disminución en 54% y en el periodo de 2010 al 2011 tenemos un

porcentaje del -98% siendo muy rentable para la empresa ya que ha tenido la

capacidad de cumplir con sus obligaciones.

Impuestos por Pagar

Lo referente a los impuestos por pagar se tiene una baja del 20% para el primer

comparativo 2009-2010, y un incremento para el comparativo 2010-2011, que se

entiende se debe al incremento de ventas que la empresa tuvo durante el último

mes del año, y cuyos impuestos serán liquidados al período contable siguiente.
65
Patrimonio

Con respecto al patrimonio la empresa al 31 de diciembre del 2011 cierra con un

capital de $800 dólares esto se debe por el acta de constitución de la empresa

desde el año 1990.

Utilidad/Pérdida del Ejercicio

En relación a las utilidades generadas en el periodo 2009-2010 el porcentaje fue

de 92%, y la utilidad en el periodo 2010 y 2011 tuvo un incremento significativo

del 55% esto quiere decir que la empresa se encuentra en un apalancamiento

financiero rentable, con estos resultados se puede hacer una toma de decisiones

favorables para el crecimiento de la empresa.

A continuación se presenta el respectivo cuadro comparativo horizontal para los

rubros del estado de resultados:

66
Tabla 12: Análisis horizontal de los balances de resultados

VARIACIÓN 2009 ‐ 2010 ARIACIÓN 2010 ‐ 2011
RUBRO 2009 2010 2011
EN VALOR EN % EN VALOR EN %
Ventas          511,817.22          107,557.48 21%          619,374.70        (108,661.39) ‐18%          510,713.31
Descuento y Dev Vtas            42,228.97            18,524.50 44%            60,753.47           (18,744.35) ‐31%            42,009.12
Ventas Netas          469,588.25            89,032.98 19%          558,621.23           (89,917.04) ‐16%          468,704.19
Costo de Ventas          337,278.23            80,177.91 24%          417,456.14           (75,807.80) ‐18%          341,648.34
Utilidad Bruta          132,310.02               8,855.07 7%          141,165.09           (14,109.24) ‐10%          127,055.85
Gastos Adm y Vtas          118,178.15            12,862.95 11%          131,041.10           (23,232.76) ‐18%          107,808.34
Utilidad Operacional            14,131.87             (4,007.88) ‐28%            10,123.99               9,123.52 90%            19,247.51
Ingresos no Operacionales                1,832.56             (1,131.60) ‐62%                  700.96               1,878.00 268%               2,578.96
Egresos no Operacionales            10,579.50           (10,099.25) ‐95%                  480.25               5,324.49 1109%               5,804.74
Utilidad del Ejercicio               5,384.93               4,959.77 92%            10,344.70               5,677.03 55%            16,021.73

Fuente: Tecno Tire NV Cía. Ltda.

Elaborado por: La Autora

67
Ingresos

En relación a las ventas del periodo 2009 al 2010 tuvieron un cierto incremento

del 21% puesto que en el año 2010 la empresa adquirió mayor inventario el cual

fue vendido exitosamente; en cambio en el periodo de 2010 al 2011 hubo una

disminución del 18%, puesto que la empresa no tuvo el mismo nivel de ventas que

en el 2010.

La empresa no ha tenido descuentos en compras en los períodos 2009 ni 2011,

mientras que en el año 2010 obtuvo un descuento muy pequeño de $ 360.20,

puesto que el volumen de compras fue mayor en relación a los años anteriores.

Se visualiza que en la cuenta de ingresos no operacionales durante el periodo 2009

al 2010 sus ingresos disminuyen en un 62% mientras que en el periodo 2010 al

2011 incrementa en un 268% esto se debe a que en el año 2011 tuvieron mayores

ingresos extraordinarios.

Gastos operacionales

En relación a los gastos operacionales podemos decir que en el periodo 2009 al

2010 existió un incremento del 11% , es decir que la empresa realizo mayores

gastos de venta y de administración, puesto que en el año 2010 fue en donde

mayores ventas tuvo la empresa, mientras que en el periodo 2010 al 2011 la

empresa tuvo una disminución del 18% puesto que en el año 2011 no obtuvo el

mismo nivel de ventas que el año anterior y por lo tanto no tuvo la necesidad de

realizar mayores gastos operacionales.

68
Gastos no operacionales

En lo referente a los gastos no operacionales podemos decir que en el año 2009 la

empresa tuvo un nivel elevado de gastos no operacionales, puesto que en este año

la empresa tuvo mayores gastos extraordinarios al igual que sus cuentas

incobrables fueron muy altas en ese periodo, mientras que para el año 2010, sus

gastos no operacionales disminuyen en un 95%, puesto que las cuentas

incobrables como los gastos extraordinarios disminuyeron, mientras que para el

año 2011 la empresa tiene un cierto incremento en sus gastos no operacionales sin

embargo no es tan alto como en el 2009.

Utilidad Neta

Se aprecia que la Utilidad Neta en el periodo 2009 al 2010 tuvo un incremento del

92% puesto que en el año 2010 la empresa tuvo mayores ventas que en los

anteriores años, mientras que en el periodo 2010 al 2011 la empresa tuvo un

incremento en el 55%, a pesar de que sus ingresos fueron inferiores al año 2010.

3.4. INDICADORES FINANCIEROS

Este tipo de análisis financiero consiste en aplicar razones financieras a las cifras

de los balances de una empresa, con la finalidad de establecer una relación entre

las cantidades comparadas, la cual a su vez permitirá complementar el análisis de

la situación financiera actual de la empresa.

69
Se van a utilizar los principales indicadores para verificar liquidez,

endeudamiento, actividad y rentabilidad de la empresa, de los cuales consta en el

“Anexo 1” los respectivos cálculos y fórmulas utilizadas.

3.4.1. Indicadores de liquidez

Este tipo de indicadores nos permite apreciar la capacidad del negocio para

atender sus compromisos y pago de obligaciones corrientes entendiéndose como

de corto plazo es decir menores a 1 año.

Tabla 13: Indicadores de liquidez


INDICADORES DE LIQUIDEZ Año 2009 Año 2010 Año 2011
Razón Corriente 1.77 1.71 1.48
Razón Prueba Ácida 0.86 0.85 0.65
Capital De Trabajo Neto    62,660.07    75,588.18    42,634.85
Fuente: Tecno Tire NV Cía. Ltda.
Elaborado por: La Autora

Razón de Liquidez

Por cada dólar que la empresa debe a corto plazo, cuenta con $1.77, $1,71, $1,48

para pagar o respaldar sus obligaciones adquiridas dentro del ciclo de operación

de los años 2009, 2010 y 2011; como se puede ver en el año 2010 a pesar de que

la empresa realizó un préstamo de $7,500 para invertir en liquidez podemos

observar que el indicador no es mejor en relación al año anterior ; sin embargo en

70
el año 2011 la empresa baja su capacidad de pago puesto que por cada dólar de

deuda a corto plazo la empresa tienen la capacidad de pagar $1,48.

A pesar de que el año 2011 la empresa baja su nivel de liquidez, se puede decir

que tiene un nivel que cubre las deudas a corto plazo, lo que muestra un

desempeño aceptable del activo corriente.

Prueba Acida

Indica la posibilidad de que la empresa pueda cubrir sus pasivos inmediatos

utilizando el efectivo disponible y de esta forma pueda cancelar sus obligaciones

corrientes pero sin depender de la venta de sus inventarios, la empresa cuenta en

el año 2009 con $0,86: en el año 2010 con $0,85 y en el año 2011 con $0,65 para

cubrir los pasivos inmediatos, es decir que la empresa cuenta con la liquidez

necesaria los dos primeros años, y presenta una baja para el año 2011, puesto que

la relación ideal de este índice es de 1; sin embargo, se puede aceptar un indicador

más bajo puesto que estamos hablando de una empresa comercial y por ende los

inventarios tienen un peso significativo dentro del activo corriente.

Capital de Trabajo

La empresa después de haber cubierto los pasivos corrientes cuenta con

$62,660.07; $75,588.18 y $42,634.85 en los años 2009, 2010 y 2011

respectivamente.
71
En el año 2011 es la cantidad que menos dispone la empresa para realizar sus

operaciones, después de satisfacer sus obligaciones a corto plazo, es decir que en

el caso de que la empresa tuviera que cancelar el total de los pasivos corrientes

utilizando recursos de corto plazo en el año 2011 pagaría y tuviera un saldo

positivo para seguir trabajando. Sin embargo es importante aclarar que la empresa

presenta un saldo disponible negativo, debido a los sobregiros que requirió para

cubrir la compra de activos fijos, y una parte de capital de operación del último

mes del año 2010.

3.4.2. Indicadores de rotación o actividad

Permiten apreciar si una empresa es eficiente, es decir si es hábil en el empleo de

los recursos propios de la operación del negocio trabajando con el mínimo de

inversión y logrando el máximo rendimiento de cada uno de dichos recursos.

Tabla 14: Indicadores de actividad


INDICADORES DE ACTIVIDAD Año 2009 Año 2010 Año 2011
Veces 7.02 8.12 5.29
Rotación Ctas * Cobrar
Días 51 44 68
Veces 5.39 6.61 5.29
Rotación Ctas * Pagar
Días 67 54 68
Veces 4.57 4.57 4.63
Rotación Inventarios
Días 79 79 78
Veces 2.83 2.78 2.45
Rotación Act. Totales
Días 127 130 147
Fuente: Tecno Tire NV Cía. Ltda.
Elaborado por: La Autora

72
Rotación de cartera

La empresa debe mejorar la gestión de cobro puesto que aproximadamente el 65%

de sus ventas lo realizan a través de tarjeta de crédito y su recuperación se estima

en aproximadamente 15 días; el 15% de las ventas lo realizan a crédito directo en

donde se les da un plazo máximo a los clientes de pago de 30 días, sin embargo en

algunos casos dichos valores podrían recuperarse hasta en más de 60 días. Según

el indicador calculado el saldo de cartera para el año 2009 representó la séptima

parte de las ventas netas, para el año 2010 fue de una octava parte, es decir tuvo

una mejor gestión de cobro la empresa; en cambio para el año 2011 las cuentas

por cobrar aumentan representando prácticamente 20% de las ventas netas, lo que

refleja un deterioro en el sistema de cobranza.

Rotación de cuentas por pagar

El indicador muestra la relación existente entre las compras realizadas a crédito y

el saldo de cuentas por pagar que registra la empresa; para el análisis de este

indicador se parte de la política que tiene la empresa para la adquisición de la

mercadería e insumos, que es pago a 30 días. Para el caso del año 2009 se calculó

un tiempo de pago promedio de 67 días, el cual bajó a 54 días para el 2010, pero

sube nuevamente a 68 días en el año 2011, lo cual indica que los pagos se están

realizando posteriormente a los cobros en los 2 primeros períodos analizados, lo

cual beneficia al ciclo de efectivo de la empresa. El tercer año analizado muestra

un número igual de días tanto para cobranza como para pago, lo que de hecho

muestra un problema en el ciclo de efectivo, es decir de liquidez de la empresa. El

saldo casi promedio de los tres años de las cuentas por pagar respecto de las
73
compras realizadas a crédito representa un 20%, porcentaje que podría ser

mejorado con una mejora del sistema de cobro de las cuentas por cobrar de la

empresa.

Rotación de inventarios

Los resultados para este indicador fueron de: 4.57 veces para el 2009 y 2010 y

4.63 veces para el 2011, lo cual indica que los inventarios de la empresa se

convirtieron más de 4 veces cada año en efectivo o cuentas por cobrar.

Lo cual mostraría una rotación no muy alta de los inventarios, y se verifica una

posibilidad de mejoramiento de la gestión de la empresa.

Rotación de activos totales

La rotación de los activos calculada obtiene 2.83 y 2.78 veces para los años 2009

y 2010, mientras que baja a 2.45 veces para el 2011. Esto indica que de cada dólar

invertido en activos de la empresa, se obtiene ventas por casi de 3 dólares para los

dos primeros años, y 2.4 dólares para el tercer año, lo cual represente un beneficio

para la empresa, ya que con una inversión relativamente baja se producen ingresos

por ventas mayores al doble e incluso casi del triple.

3.4.3. Indicadores de endeudamiento

Contribuyen al análisis de la bondad de la política de financiamiento de una

empresa, con este indicador podemos analizar el grado de endeudamiento, la

74
capacidad para continuar endeudándose, la correcta distribución de los pasivos de

acuerdo al plazo.

Tabla 15: Indicadores de endeudamiento


INDICADORES DE ENDEUDAMIENTO Año 2009 Año 2010 Año 2011
Coeficiente de Endeudamiento 0.55 0.59 0.53
Pasivo Financiero Deuda Total 0.00 0.21 0.12
Apalancamiento Financiero 1.24 1.44 1.13
Cobertura De Indices 320.81 No aplica 7.85
Fuente: Tecno Tire NV Cía. Ltda.
Elaborado por: La Autora

Coeficiente de endeudamiento

El índice de endeudamiento del año 2009 se incrementa del 55% al 59% para el

2010, puesto que en este año la empresa se endeudó con el Banco para la

adquisición de mercaderías y por ende también en ese año tuvo obligaciones que

cubrir con los proveedores.

En el año 2010 los activos totales de la Empresa fueron financiados en el 59% por

terceros y un 41% con recursos propios; mientras que para el año 2011 su

endeudamiento disminuye al 53% puesto que se canceló la mitad del préstamo

bancario y en cierta forma también se cumplió con las obligaciones a los

proveedores. Se observa que el porcentaje de endeudamiento que la empresa tiene

es aceptable, ya que se maneja en porcentajes menores al 60%.

Pasivo financiero a deuda total

En el año 2009 la empresa no adquirió ninguna deuda con entidades Bancarias

mientras que en el año 2010 en relación a la deuda total el 21% proviene de


75
instituciones financieras que exigen pago de interés por lo que es de suma utilidad

conocer lo que representa este pasivo financiero dentro de la deuda total.

Para el año 2011 la empresa cancela la mitad de sus obligaciones con la entidad

financiera, por tal razón su endeudamiento disminuye casi a la mitad 12%.

Apalancamiento financiero

El grado de endeudamiento que tiene la empresa en relación al Patrimonio durante

el año 2009 es del 1,24 cuando el índice es mayor a 1 significa que la empresa

empieza a endeudarse es decir que el activo excede al Patrimonio.

En el año 2010, el índice incrementa a 1,44 puesto que la empresa adquiere una

deuda con una entidad financiera como con los proveedores, sin embargo este

índice tiende a disminuir en el 2011 al 1,13% ya que en este año se canceló parte

de la deuda. El hecho de presentar un índice con valores cercanos a 1.5 implica

algún grado de equilibrio entre la deuda y el patrimonio.

Cobertura de índices

Este indicador muestra si las utilidades operativas son suficientes para cubrir los

gastos financieros producidos por el endeudamiento bancario, y los dos casos que

aplica: 2009 y 2011 las utilidades son suficientes para cubrir dichos egresos

financieros.

76
3.4.4. Indicadores de rentabilidad

Permiten apreciar el adecuado manejo de los ingresos, costos y gastos y nos ayuda

a determinar si la utilidad obtenida por la empresa está relacionada a las ventas o a

la inversión de la misma.

Tabla 16: Indicadores de rentabilidad


INDICADORES DE RENTABILIDAD Año 2009 Año 2010 Año 2011
Margen Utilidad Bruta 28.18% 25.27% 27.11%
Margen Utilidad Operativa 3.01% 1.81% 4.11%
Margen De Utilidad Neta 1.15% 1.85% 3.42%
ROI o ROA 3.24% 5.14% 8.39%
ROE 7.27% 12.54% 17.83%
Fuente: Tecno Tire NV Cía. Ltda.
Elaborado por: La Autora

Margen de utilidad bruta

La empresa consiguió un MUB en el año 2009 de 28%, en el año 2010 de 25% y

en el 2011 de 27%, por lo tanto se puede confirma que el mejor año en cuanto a

rentabilidad se refiere fue 2009, seguido del 2011, años en que los ingresos no

fueron tan altos como en el 2010, pero el costo de ventas fue inferior por lo cual la

utilidad bruta fue levemente mayor.

Margen de utilidad operativa

Una vez descontados los gastos de administración y ventas, el margen de utilidad

operativa para el año 2009 fue del 3%, bajó al 1.8% para el 2010, a pesar de ser el

año con mayores ingresos en monto, en cambio en el año 2011 se observa un

77
índice del 4.11%, siendo éste el mejor año de los analizados para la operación de

la empresa

Margen de utilidad neta

En el año 2009 la empresa tuvo que realizar un gran porcentaje de gastos no

operacionales por tal razón el MUN en este año es de 1,15%, mientras que para el

año 2010 la empresa disminuye significativamente dichos gastos y de esta manera

obtienen un porcentaje más elevado como es del 1,85%; en cambio para el año

2011 el incremento de este porcentaje es significativo puesto que es del 3,42% en

este año a pesar de los gastos no operacionales que la empresa tuvo que realizar

también tuvo ciertos ingresos no operacionales.

Rentabilidad sobre activos ROI o ROA

Si se compara la utilidad neta obtenida en los tres períodos con la inversión total

de la empresa, se obtiene que la rentabilidad ha crecido: del 3% en el 2009, 5% en

el 2010, hasta llegar al 8% en el 2011, lo que confirma que la rentabilidad para la

empresa ha sufrido un incremento. Se puede interpretar que por cada dólar

invertido en la empresa, se obtiene una utilidad de 8 centavos para el año 2011.

La rentabilidad económica mide eficacia de la empresa en el uso de todos los

activos o inversiones por lo tanto el mejor año para la Empresa es el 2011 puesto

que es el porcentaje más alto obtenido durante los 3 años del análisis.

78
Rentabilidad sobre patrimonio ROE

Si se compara la utilidad neta obtenida versus el patrimonio de la empresa, se

puede verificar el crecimiento de la rentabilidad, ya que se obtuvieron: el 7.3%

para el 2009, el 12.5% para el 2010 y el 17.8% para el 2011.

Lo que se interpreta como que para cada dólar que es propiedad de la empresa, se

obtuvo una utilidad de 17 centavos para el año 2011.

3.5. ANALISIS GLOBAL DE LA ESTRUCTURA FINANCIERA DE LA

EMPRESA

La empresa Tecno Tire NV Cía. Ltda. de acuerdo a los análisis realizados

anteriores, ha tenido un crecimiento importante de su operación en el año 2010

(21% más que el año 2009), pero debido a varios factores como la baja en

inventarios de productos, así como el aparecimiento excesivo de competencia en

la ciudad de Quito, el año 2011 bajo sus ingresos en aproximadamente un 18%,

sin embargo tuvo un mejor nivel de eficiencia de sus egresos y logró incrementar

sus utilidades para dicho año en 55% con respecto al 2010.

A continuación se resume algunos puntos importantes a tomar en cuenta sobre la

situación actual de la empresa:

• Casi la mitad de la inversión total de la empresa corresponde a los

inventarios de productos, los cuales representan un rubro muy fuerte

tomando en cuenta que justamente la comercialización de llantas es su


79
principal giro del negocio. Para el año 2011 la empresa bajó sus

inventarios a un 39% del total del activo, mientras que en los años 2009 y

2010 representaba un 44% y 45% respectivamente, lo cual denota un

decremento del inventario posiblemente provocado por la baja de ingresos

del año 2011, pero seguramente apoyado en la falta de capital de trabajo

que presenta la empresa para este tercer año del análisis.

• Con respecto al rubro de cuentas por cobrar se puede comentar que el

rubro pasa de un 28% en los años 2009 y 2010 a un 40% en el año 2011,

en relación al total de activos, lo cual indica principalmente que la política

de ventas de la empresa tiene una gran porción de ventas a crédito, donde

la recuperación puede ser a más de 15 días cuando es mediante tarjetas de

crédito, o incluso a más de 30 días cuando se otorga crédito directo.

Siendo un negocio que gira en más del 80% en base a crédito, debería

tener un excelente sistema de cobros que le permita una adecuada

recuperación para mantener niveles aceptables de capital de trabajo; pero

lamentablemente se evidencia problemas en dicho proceso de la empresa,

ya que los días de cobranza han aumentado a 68 para el año 2011, lo cual

ha aportando a un problema de efectivo que es notable al final del período.

• La empresa utiliza actualmente el método de depreciación de línea recta

para todos sus bienes propios depreciables.

80
• Para el manejo de inventarios la empresa utiliza el método Lifo, el cual

permite sacar las últimas unidades que entraron primero, lo cual hace que

el costo de venta de las llantas y demás mercadería salga al precio más

reciente. En realidad este método ya no es usado, debido justamente a que

no da una perspectiva clara de la existencia del inventario.

• La empresa tiene una política de ventas prácticamente a crédito, ya que

sobre el 80% de ventas son a crédito, y la mayor parte de este monto es

mediante tarjeta de crédito, montos que recobra pasado los 15 días, y por

los cuales tiene una comisión del 8%; la otra forma de crédito que otorga

es directo a 30 días a ciertos clientes recurrentes, sin embargo a veces

estos valores son cobrados en más de 60 días. Aproximadamente el 20%

es vendido al contado.

• Respecto de los últimos préstamos que la empresa ha requerido, se tiene

solamente uno que fue procesado en el 2010, para capital de trabajo al

Banco Pichincha, crédito que fue financiado a dos años y como garantía

se entregó el terreno.

• Si bien es cierto que la empresa para el 2009 y 2010 tenía un tiempo de

pago a sus proveedores mayor que el de cobro, 67 y 54 días de pago versus

81
51 y 44 días de cobro respectivamente, para el año 2011 al sufrir un

incremento brusco de los días de cobro a 68 días, la empresa presenta un

posible problema al obtenerse también 68 días de pago a proveedores, lo

que complica el ciclo de efectivo, y también incide en los resultados

finales de efectivo para el período 2011.

• Respecto al Patrimonio, se validan 3 aspectos principales: el primero es

que el capital de la empresa no ha cambiado desde su creación, y se

mantiene en $800, contablemente; sin embargo la empresa a más de la

reserva legal tiene una reserva facultativa de un monto importante que

abarca más del 80% del valor total del patrimonio, para los 3 años

analizados, lo cual indica el compromiso de los accionistas con la empresa

al reinvertir parte de sus ganancias. Por último se puede verificar que la

utilidad de la empresa ha ido incrementando notoriamente en los últimos 2

períodos, y a pesar de que no es alta para ninguno de los 3 casos, su

crecimiento si es importante, lo que muestra que el negocio está mejor

administrado porque es más eficiente a pesar de no explotar

completamente la oportunidad de mercado, es decir el no aprovechar un

crecimiento de ventas, adquiriendo más inventarios.

La estructura financiera de la empresa Tecno Tire NV ha mantenido de alguna

manera una similitud en los 3 años analizados: para el 2009 su patrimonio fue de

82
45%, para el 2010 fue de 41% y para el 2011 fue de 47%, siendo este último año

el que muestra menos endeudamiento, debido a que terminó de pagar el último

crédito bancario que tuvo que solicitar en el 2010 para cubrir problemas de

liquidez.

En conclusión la estructura financiera de la empresa está dentro del margen

razonable de relación del patrimonio frente al pasivo, ya que casi la mitad de toda

la inversión es capital propio de la empresa, y un poco más de la inversión es

financiado por terceros, lo que indica solvencia.

3.6. NECESIDAD DEL CRÉDITO

Una de las principales preocupaciones del administrador y de los accionistas, es

saber que el negocio pueda cumplir con sus obligaciones inmediatas y seguir

operando, lo cual ha demostrado la empresa en todos los dos primeros períodos

analizados, pero para el tercero, a pesar de tener capital de trabajo positivo, se

confirma un problema de cobros, y sobre todo una inversión en vehículo y

maquinaria sin un adecuado financiamiento, lo que desembocó en un negativo de

efectivo, y la necesidad de conseguir capital de trabajo para seguir operando.

Para verificar la necesidad de crédito que tiene la empresa Tecno Tire NV Cía.

Ltda. se realiza como primer punto el flujo de efectivo de los 3 años analizados, el

cual muestra un negativo de efectivo para el año 2011 por $19,066.27. Dicho

valor se produce por dos factores principalmente:

83
• Compra de activos fijos para la empresa, sin un adecuado financiamiento,

ya que se esperaba cubrir el valor con las ventas proyectadas de diciembre

2011.

• Las ventas de diciembre fueron a crédito, y se pudo recuperar muy poca

cartera ese mes, lo cual no permitió que la empresa cuente con el efectivo

esperado para cubrir el sobregiro del banco.

Tabla 17: Flujo de efectivo de los 3 años analizados


FLUJO DE EFECTIVO Año 2009 Año 2010 Año 2011
INGRESOS      513,649.78      611,836.53      492,433.36
VENTAS      460,635.50      544,019.73      433,484.64
OTROS INGRESOS           1,832.56           1,871.42           3,310.34
RECUPERACIÓN DE CARTERA        51,181.72        40,945.38        55,638.38
PRESTAMOS BANCARIOS                     ‐        25,000.00                     ‐
EGRESOS      500,641.20      602,433.37      545,647.37
COSTO DE VENTAS      320,414.32      399,243.24      321,149.44
DESCUENTOS Y DEVOLUCIONES VTAS        42,228.97        60,753.47        42,009.12
GASTOS DE PERSONAL        54,585.35        50,779.64        33,733.04
GASTOS DE FUNCIONAMIENTO.        61,131.21        78,061.05        71,862.20
GASTOS FINANCIEROS                 44.05                     ‐
          2,452.93
OTROS GASTOS           5,373.39              104.84           2,738.36
CUENTAS POR PAGAR        16,863.91        13,491.13        18,689.42
AMORTIZACIÓN PRESTAMO        12,512.87
COMPRA VEHÍCULO Y MAQUINARIA                     ‐                     ‐        40,500.00
FLUJO DEL PERÍODO        13,008.58           9,403.16       (53,214.01)
SALDO INCIAL DE CAJA        11,736.00        24,744.58        34,147.74
SALDO FINAL DE CAJA        24,744.58        34,147.74       (19,066.27)
Fuente: Tecno Tire NV Cía. Ltda.
Elaborado por: La Autora

Por otro lado la empresa no puede iniciar sus operaciones del siguiente año sin

contar con el capital de trabajo requerido, el cual al menos debería cubrir el primer

mes del año hasta que la empresa vuelva a recuperar el efectivo de las ventas

anteriores y pueda seguir operando con normalidad.

84
Para este cálculo del capital requerido se toma en cuenta los egresos totales del

año 2011 cuyo valor es de $497,270.54, divido para 12 meses, el valor que la

empresa requeriría para un mes de operación sería aproximadamente de

$41,439.21.

Resumiendo ambos valores la necesidad de efectivo de la empresa Tecno Tire NV

para iniciar el siguiente período sería de $ 60,505.48, lo cual incluye los

$19,066.27 del sobregiro a cubrir de inmediato, así como los $41,439.21 de

capital de trabajo para el primer mes del período siguiente.

85
CAPÍTULO IV

FUENTES DE FINANCIAMIENTO APLICABLES A LAS

PYMES

4.1 ANÁLISIS DE LAS NECESIDADES Y DESTINO DEL CRÉDITO

Al analizar las necesidades de financiamiento que tendría una Pequeña y Mediana

empresa, en primer orden se encuentra la falta de capital de trabajo o de

operación, que podría basar su iliquidez en diferentes motivos como por ejemplo:

• Problemas en la cobranza, debido a políticas de crédito inadecuadas o

incluso a problemas de morosidad dependiendo del sector de la Pymes.

• Inversión excesiva en inventarios, por ejemplo que la empresa aprovechó

una oportunidad de abastecimiento de inventarios y quedó desfinanciada,

falta de rotación de inventarios por bajas en las ventas, o incluso

problemas de pérdidas de inventarios.

• Deudas a corto plazo, podría darse que una empresa haya acumulado

varios créditos a corto plazo para seguir operando, hasta que llegue un

momento en que deba responder a esas deudas y el disponible no

abastezca su necesidad de pago inmediato.

• Cuentas por pagar, otro motivo podría ser un cambio en las políticas de

crédito por parte de sus proveedores, lo que definitivamente causaría una

necesidad de liquidez para seguir operando.

86
Todos los motivos planteados impactarían en la liquidez de la empresa y esto

podría afectar a la disponibilidad de su capital de trabajo, lo cual causaría una

necesidad inmediata de recursos para continuar su operación normal, y no verse

en situaciones de pérdida, reducción o incluso detención de las operaciones. Por

esto la persona o personas que estén a cargo del área financiera de la entidad

deben vigilar constante y cuidadosamente el flujo de efectivo para detectar a

tiempo cualquier problema, y en seguida buscar opciones que eviten entre otros

los problemas descritos.

Por otro lado, existe la necesidad de financiamiento para crecimiento, renovación

y/o mejora de las Pymes, pudiendo determinarse algunos motivos primordiales:

• Crecimiento, la empresa tiene éxito en sus operaciones y ve la oportunidad

de agrandar su planta o almacén, para lo cual va a requerir recursos que

permitan financiar la compra de los bienes necesarios. Así mismo como

parte del crecimiento puede requerirse capital de operación para aumentar

la producción, servicios o comercialización.

• Apertura de nuevas agencias, sucursales o puntos de atención, lo cual

demandará estructura adicional a la actual y por ende financiamiento.

• Renovación de los bienes actuales o implementación de nuevas

tecnologías de la empresa con el fin de mejorar su productividad,

optimizar sus recursos, o ser eficiente en sus operaciones.

87
• Reemplazar bienes por deterioro de los actuales, por ejemplo maquinaria

de medio uso que presenta problemas continuos, o bienes que han

terminado su vida útil y tienen problemas de capacidad y van a requerir un

cambio.

• Desarrollo de nuevos productos o servicios; la empresa puede ver la

oportunidad en ofrecer un nuevo producto o servicio que requerirá

recursos para su elaboración, promoción e inicial operación.

• Presupuesto para financiar un plan de marketing, cuyos objetivos sean

mejorar las ventas y niveles de ingresos de la entidad.

Estos motivos se pueden resumir como proyectos que tiene la pequeña y mediana

empresa para mejorar, y seguramente estarán basados en la planificación

estratégica de la empresa, y por ende la información tendrá el apoyo de estudios

de mercado, encuestas, pruebas piloto, análisis previos de operación, propuestas

de marketing, y por supuesto estudios económicos y financieros que permitan

verificar un beneficio en la inversión requerida.

4.2 FINANCIAMIENTO

Ante las necesidades del crédito expuestas, las Pymes requieren financiamiento

que en unos casos puede ser inmediato, y en otros paulatino dependiendo de su

problema puntual. Este financiamiento deberá ser obtenido de las fuentes que el

mercado ecuatoriano ofrezca, y tendrá diferentes condiciones dependiendo del

88
monto requerido, la necesidad del financiamiento, el tamaño de la Pyme, el plazo

al que va a requerir, su capacidad de pago, sus garantías, etc.

A continuación se describen algunas opciones ofrecidas en el mercado

ecuatoriano para el financiamiento de Pymes, debidamente clasificado en casos de

corto plazo, y largo plazo.

4.2.1 FINANCIAMIENTO CORTO PLAZO

La necesidad de financiamiento de corto plazo se crea generalmente por el

requerimiento de capital de operación de la empresa, es decir se genera debido a

iliquidez de la entidad causada por diversas circunstancias que provocan una baja

considerable del disponible de la empresa frente a sus obligaciones a corto plazo.

Es importante tomar en cuenta que el flujo de efectivo de la entidad está en

función de algunas actividades que incrementan y disminuyen el efectivo:34

• Actividades que incrementan efectivo:

o Créditos a largo plazo

o Incremento de capital

o Incremento del pasivo circulante

o Reducir el activo circulante (inventario)

o Reducir bienes improductivos

34
Ross, Westerfield & Jordan (2007); Fundamentos de Finanzas Corporativas, McGrawHill, pág.
606

89
• Actividades que disminuyen efectivo:

o Pago préstamos a largo plazo

o Reducir el capital

o Disminuir el pasivo circulante

o Aumentar al activo circulante

o Aumentar bienes

Es interesante como mencionan los autores, que se tomen en cuenta estos

conceptos con el fin de comprender de mejor manera los requerimientos de

financiamiento de corto plazo, el cual debe ser constantemente previsto por el

responsable financiero de la empresa.

Las opciones que las Pymes tienen para obtener financiamiento a corto plazo son

las siguientes, las que serán detalladas en los puntos siguientes:

• Financiamiento de proveedores

• Papel comercial

• Línea de crédito

• Crédito bancario

• Carta de crédito

• Financiamiento de cuentas por cobrar

• Leasing

• Financiamiento por medio de inventarios

• Factoring
90
4.2.1.1 Financiamiento de proveedores

En el caso de las Pymes, y por supuesto dependiendo del tamaño y el sector al que

pertenezcan, las políticas de pago a proveedores pueden variar; sin embargo, las

políticas más usuales son pago de contado contra entrega o hasta 30 días.

Esta opción de financiamiento a corto plazo, se basa en que la empresa negocie

tiempos de pago con sus proveedores, lo que le permitirá tener mayor flujo de

efectivo, y de esta manera financiarse el capital de trabajo por medio de su cadena

de abasto. Es decir que lo que se propone es obtener un acuerdo mediante el cual

el proveedor entregue la mercadería y de un plazo para pagar la factura por dicho

bien; este tiempo permitirá a la PyME recuperar mediante sus propias ventas el

dinero para luego pagarlo al proveedor.

Gráfico 1: Financiamiento de proveedores

 
MATERIA 
PROVEEDOR PRIMA A  PYME VENTAS CLIENTE
CRÉDITO 

PAGO FACTURAS PAGO


DE CRÉDITO

Fuente: Investigación propia


Elaborado por: La Autora

91
Definitivamente sería una buena opción poder trabajar con este tipo de

financiamiento ya que no tiene interés por obtenerlo ni comisiones por solicitarlo,

sino un acuerdo previo de compra, que sea beneficioso para ambas partes; además

la facilidad, una vez realizado el acuerdo, con la que se obtiene el financiamiento,

es decir no hay que estar realizando trámites bancarios y en espera de aprobación

de procesos de crédito.

Lamentablemente en muchos casos este tipo de financiamiento no es posible

debido a que los proveedores de las Pymes son otras Pymes, o tienen políticas

restrictivas de crédito a sus clientes. Incluso hay casos en que los proveedores

cobran un interés por la demora en el pago de sus facturas, cuando pasa de los 30

días o el tiempo acordado.

Pero para aquellos casos que si es viable, por ejemplo cuando una Pyme tiene

como proveedor a una empresa fuerte que permita extender sus políticas de

crédito, es una excelente manera de mantener controlada la liquidez de la

empresa. Se podría decir que esta manera de financiamiento permite a la empresa

trabajar con capital de los proveedores, ya que de alguna manera se obtiene la

materia prima o los productos a comercializar, y se pagarán cuando los clientes de

la Pyme cancelen, ya que hay caso de acuerdo de hasta 90 días.

4.2.1.2 Papel comercial

Ante la falta de alternativas ofrecidas tradicionalmente para el financiamiento,

nació este método que consiste en que una empresa emita títulos valores a corto
92
plazo, que serán negociados en el mercado de valores y se obtendrá el dinero

requerido para cubrir necesidades del emisor. Usualmente son los bancos, las

compañías de seguros, los fondos de pensiones y otras empresas las que compran

con el objetivo de invertir los excedentes de efectivo que tienen, evitando riesgos

y pérdidas, y sobre todo generando de esta manera un beneficio económico para

su institución.

Horne (2002) define al papel comercial como:

Es un pagaré negociable a corto plazo sin garantías que se vende en el

mercado. (…) solo las compañías más solventes pueden recurrir al papel
35
comercial como fuente de financiamiento a corto plazo.

Estos papeles comerciales no son garantizados y son emitidos por grandes

compañías para conseguir fondos y por ello estos son vendidos a otras compañías,

es el menos costoso entre los financiamientos a corto plazo.

Los papeles comerciales tienen algunas características importantes:

• Son títulos valores autónomos y que se encuentran relacionados con el

emisor.

• Son emitidos por sociedades, que son las únicas que pueden emitir estos

instrumentos financieros.

35
Van Horne, J.; Wachwicz, John. (2002). Administración Fianciera. México: Pearson Educación.
Pág. 293

93
• Se emiten en serie o unidades múltiples, siempre genéricamente. Todos

son iguales y tienen las mismas características; sin embargo para su mejor

colocación se pueden emitir por lotes.

• Son ofrecidos a la oferta pública, y serán negociados en las mesas de

dinero, en el mercado de valores.

• Deben ser emitidos al portador o nominados a opción del emisor, no se

permite emitirlos a la orden.

• Tienen plazo fijo mayor a 15 y menor a 270 días, ya que su finalidad es

financiar capital de trabajo u operación al emisor.

• Son colocados con prima, a descuento o valor a la par. Normalmente se

colocan a valor nominal, sin embargo para facilitar su colocación se

colocan con descuento, lo que permitirá un rédito o ganancia para quien

los adquiere.

• Deben estar inscritos en la bolsa de valores

Como ventajas se pueden mencionar:

• Fuente de financiamiento menos costosa que el crédito bancario

• Financia necesidades a corto plazo, principalmente de capital de trabajo.

Como desventajas se tiene las siguientes:

• Estas emisiones no están garantizadas.


94
• Generalmente deben acompañarse de línea de crédito.

• La negociación genera costos por concepto de una tasa prima.

A pesar de ser una buena opción de financiamiento el papel comercial puede tener

implicaciones para las PyMEs, como por ejemplo la principal es que deben

inscribirse en la bolsa de valores, lo cual podría ser una desventaja principal en el

medio ecuatoriano no solo por su trámite, sino por su desconocimiento. Así

mismo las empresas que emiten este tipo de documentos deben ser de alguna

manera atractivas para los inversionistas, es decir que el emisor sea de un tamaño

medio y que tenga una buena rentabilidad y perfecto historial financiero, de lo

contrario no tendría éxito al momento de la colocación de los documentos debido

a la posible desconfianza que generaría en los potenciales compradores.

En la Bolsa de Valores de Quito, existe información respecto de los papeles

comerciales, y entre los requerimientos menciona los siguientes:36

• La junta de accionistas o socios debe autorizar la emisión.

• Se deben realizar los siguientes contratos:

o Contrato de emisión firmado entre el emisor y el representante, que

tenga información legal, económica y financiera actualizada del

emisor, características de la emisión, y obligaciones de las partes.

36
www.bolsadequito.info

95
o Convenio de representación, que tiene por objeto que el

representante tome a cargo los deberes y derechos de las

obligaciones durante su vigencia. Los representantes pueden ser

casa de valores o estudios jurídicos con especialización bursátil.

o Opcionalmente un contrato de Underwriting, donde se conviene

entre las dos partes que la Casa de Valores asuma la obligación de

adquirir una emisión o un paquete de valores, o garantice su

colocación o venta en el mercado, o la realización de los mejores

esfuerzos para ello.

• Elaboración de una circular de oferta pública, con características concretas

de los valores emitidos.

• Calificación de riesgos, que debe ser realizado por una empresa inscrita en

el Registro del Mercado de Valores.

• Inscripción en Registro de Mercado de Valores

• Inscripción en Registro de la Bolsa de Valores de Quito

El marco legal para los papeles comerciales en el país está estipulado en la Ley de

Mercado de Valores, donde se habla del registro, emisión y la garantía.

4.2.1.3 Línea de crédito

Las líneas de créditos se basan en un convenio que existe entre el banco y la

empresa para que este último siempre tenga dinero en efectivo con el que podrá

contar para su compañía. Este tipo de financiamiento sólo se concede a clientes

96
bancarios que cuentan con liquidez en su compañía, esto quiere decir a compañías

grandes y bien establecidas. Después de que el tiempo acordado con el banco se

termine, este acuerdo quedará finiquitado, y sólo en caso que el banco acceda

nuevamente bajo pedido de la compañía se generara un nuevo convenio bajo

cláusulas nuevas al igual que sus intereses.

“Una línea de crédito es un contrato entre un banco comercial y una

empresa, en el que se especifica la cantidad del préstamo no garantizado

a corto plazo que el banco facilitará a la empresa durante un período

dado. Es semejante al contrato bajo el cual los emisores de tarjetas de

crédito bancarias, como MasterCard, Visa, etc., extienden crédito pre-

aprobado a los tarjetahabientes.” 37

La línea de crédito provee a una empresa de un fondo de uso inmediato, con un

límite de crédito impuesto por el banco. Gitman menciona entre los documentos

que de manera frecuente se pueden solicitar, como su presupuesto de efectivo, su

estado de resultados pro forma, su balance general pro forma y sus últimos

estados financieros. Si el banco lo encuentra aceptable, le extenderá la línea de

crédito. El atractivo principal de una línea de crédito desde el punto de vista del

banco es que elimina la necesidad de examinar la capacidad crediticia de un

cliente cada vez que pide dinero prestado.

Se pueden mencionar como ventaja de esta forma de financiamiento que se tiene

dinero el momento que se requiere; pero por otro lado las desventajas son su

37
Gitman, Lawrence. (2003). Principios de Administración Financiera. Madrid: Pearson
Educación. Pág. 538

97
costo, así mismo que este tipo de financiamiento se otorga a clientes más

solventes que presentan una garantía.

Las entidades bancarias proporcionan líneas de crédito, para lo cual las Pymes o

los interesados deben presentar requisitos como si fuera para un crédito,

solamente que las tasas de interés de este instrumento de financiamiento son más

altos, y generan comisiones.

Por ejemplo el Banco Pichincha, ofrece un producto denominado “Crédito

Distribuidor” cuyo segmento objetivo son las empresas que comercializan sus

productos a través de distribuidores, los mismos que requieren financiamiento

para capital de trabajo o pago facturas a sus proveedores, que tiene las siguientes

características38:

• Es un producto de crédito enfocado a cubrir las necesidades de la empresa

Mayorista para las compras a sus Distribuidores y pagos a sus

Proveedores.

• Adicionalmente se abre un cupo de crédito para los Distribuidores,

reemplazando el financiamiento directo y la falta de flujo de caja.

• La oportunidad de este producto es que cubre las necesidades crediticias

del círculo de empresas relacionadas, llámese Empresa Mayorista-

Distribuidores-Proveedores.

38
www.pichincha.com

98
• Ventajas:

o Aprobación de una línea de crédito a la empresa Mayorista en la

cual se asigna un cupo específico para crédito a sus distribuidores y

para pagos de facturas de sus proveedores.

o Aprobación de una línea de crédito a la empresa Mayorista en la

cual se asigna un cupo específico para crédito a sus distribuidores y

para pagos de facturas de sus proveedores.

o Servicio personalizado de atención, calificación y entrega de la

línea de crédito.

o Manejo de la línea de crédito por canales electrónicos: para el

servicio de pagos y liberación de cupo en línea por internet

o Acceso a información ágilmente por canales electrónicos: consultas

de saldos y movimientos de la línea

• Requisitos:

o Para la Empresa:

ƒ Contar con una línea de crédito para DISTRIBUIDORES

/PROVEEDORES.

ƒ Firmar el contrato para el producto

ƒ Tener contrato de afiliación para acceder al portal

CREDITO PARA DISTRIBUIDOR/PROVEEDORES.

o Para su Distribuidor:

ƒ Contar con una línea de crédito aprobada.


99
ƒ Mantener una cuenta en el Banco Pichincha.

ƒ Firmar el contrato para el producto

o Para sus Proveedores:

ƒ Tener cuentas por cobrar con alguna empresa o cliente que

tenga contratado el servicio.

ƒ Registrarse al módulo de proveedores por Internet

ƒ Mantener una cuenta en el Banco Pichincha.

ƒ Firmar el contrato para el producto

Así mismo la Cámara de Comercio de Quito, ofrece apoyo y asesoría para obtener

crédito, a sus afiliados, por medio de las siguientes instituciones:

ƒ Banco Guayaquil

ƒ Banco Bolivariano

ƒ Banco de Machala

ƒ Mutualista Pichincha

4.2.1.4 Crédito bancario

Dentro de las funciones o servicios de las entidades bancarias se puede mencionar

al crédito bancario como un recurso importante, pues se trata de la realización de

un desembolso a un tiempo determinado, a cambio del pago retribuido con un

interés específico.

Por su parte Walker (2001), la define como:

100
…un contrato por el cual el banco entrega una suma de dinero

determinada con la obligación del que la recibe de restituir otra de la

misma especie y cantidad en la época convenida pagando los intereses

pactados.39

Este tipo de financiamiento es el más común que se encuentra en el país, ya que

por lo general es el prestamista es el mismo banco en el que la empresa tiene sus

cuentas.

Entre los créditos ofrecidos por la Banca Privada Nacional se mencionan las

siguientes opciones:

• Banco Pichincha40:

o Crédito para Pymes:

ƒ El monto mínimo de crédito es de $ 15.000.

ƒ No existen montos máximos.

ƒ La garantía puede ser por hipoteca, firmas o prendas.

ƒ El plazo depende del ciclo del negocio del cliente.

Generalmente va desde 30 días.

ƒ La tasa de interés es fija durante el plazo del crédito.

39
Walker de Tuleda, M. (2001). Contratos bancarios. Santa Fé, Argnetina: Centro de
Publicaciones. Pág. 63

40
www.pichincha.com

101
• Produbanco41:

o Crédito para Pymes:

ƒ Condiciones:

• Monto del crédito en función de la necesidad del

cliente, sujeto a evaluación en la aprobación del

mismo.

• Plazo: hasta 18 meses para capital de trabajo, hasta

24 meses para compra de activos.

• Forma de pago: mensual.

• Garantías solicitadas por el Banco de acuerdo al

monto y destino específico

ƒ Beneficios:

• Agilidad en el trámite.

• Atención personalizada.

• Asesoría permanente

ƒ Requisitos:

• Copia de cédula de identidad del deudor y cónyuge,

garante y cónyuge.

• Copia planilla de servicios básicos.

• Certificado de ingresos.

• Certificados bancarios y tarjeta de crédito.

41
www.produbanco.com

102
• Balances de los últimos 2 años declarados al SRI,

balance interno con corte al último trimestre

culminado.

• Proforma del bien a adquirir.

• Banco del Pacífico42:

o Crédito para créditos para capital de trabajo, compra de activos

fijos o proyecto empresa:

ƒ Beneficios:

• Tasa de interés aplicada de acuerdo al segmento del

crédito.

• Plazos dependerán del destino del crédito.

• Se deben presentar garantías reales.

• Sólo para clientes del Banco.

ƒ Requerimientos:

• Solicitud de Crédito para persona jurídica

(completamente llena y firmada por el representante

legal de la compañía).

• Fotocopia de cédula de identidad y certificado de

votación del Rep. Legal a colores.

• Referencias bancarias y tarjeta de crédito.

42
www.bp.fin.ec

103
• Referencias comerciales (teléfonos).

• Balances Superintendencia (3 últimos años).

• Balances auditados (si lo requiere) (3 últimos años).

• Información financiera actualizada directa/anexos

del año en curso.

• Balances auditados (si lo requiere) (3 últimos años).

• Flujo de Caja (proyectado – con las premisas

respectivas).

• Declaración del IVA año en curso.

• Certificado de Cumplimiento de Obligaciones.

• Respaldos Patrimoniales (matrículas, impuestos).

• Solicitud de Crédito (completamente llena y firmada

por el accionista mayoritario de la compañía).

• Referencias bancarias y tarjeta de crédito.

• Referencias comerciales (teléfonos).

• Soportes patrimoniales y de ingresos.

• Fotocopia de cédula de identidad y certificado de

votación del accionista mayoritario a colores y

cónyuge de ser el caso.

• Escritura de constitución

• Estatutos y reformas de estatutos.

• Copia del RUC.

• Nombramiento de Representante Legal.

• Nómina de accionistas.
104
• Certificado de estar al día en los aportes patronales.

• Estado de situación personal de mayor accionista.

• Se debe presentar garantías reales.

• Banco Internacional43:

o Crédito comercial:

ƒ Capital de trabajo.

• Destino: Financiamiento de inventario, cuentas por

cobrar, requerimientos temporales de fondos

• Plazo hasta: 12 meses

• Amortización: Pagos periódicos o un solo pago al

final dependiendo del ciclo productivo o de la

actividad

ƒ Capital de inversión.

• Destino: Financiamiento adquisición de bienes de

capital, compra de maquinaria, ampliación

capacidad operativa, adquisición de bienes

inmuebles para procesos operativos.

• Plazo hasta: 24 meses

• Amortización: Pagos periódicos.

43
www.bancointernacional.com.ec

105
• Banco General Rumiñahui44:

o BGR Capital (requerimientos operativos a corto plazo):

ƒ Beneficios:

• Provee recursos temporales para su empresa

• Facilita transacciones comerciales

ƒ Características:

• Plazo: Hasta un año

• Forma de pago: Cancelable al vencimiento o con la

periodicidad que el flujo de caja de su empresa

genere.

ƒ Requisitos:

• Mantener una cuenta con el Banco, por lo menos

desde hace seis meses.

• Llenando la solicitud de crédito

• Adjuntando la documentación requerida

• Banco de Machala45:

o Crédito empresarial:

44
www.bgr.com.ec

45
www.bmachala.com

106
ƒ Beneficios:

ƒ Crédito para capital de trabajo:

• Hasta 3 años plazo

• Monto máximo: de acuerdo a la capacidad de pago

• Garantía de acuerdo al monto solicitado

ƒ Crédito para activos fijos:

• Hasta 5 años plazo

• Monto máximo: de acuerdo a la capacidad de pago

• Garantía sobre el bien objeto del financiamiento

ƒ Línea de crédito PYMES:

• Hasta 3 años plazo

• Monto máximo: hasta $100.000

• Hasta $25.000 sin garantía

• Mayor a $25.000 con garantías de acuerdo al monto

ƒ Beneficios:

• Flexibilidad en la forma de pago, mensual o

trimestral de acuerdo al flujo

• Tasas competitivas

• Asesoría de personal especializado

ƒ Requisitos:

• Nombramientos actualizados de representantes

legales

• Escritura de constitución de la empresa

107
• Copia de cédula de identidad y certificado de

votación de los representantes legales

• Copia del RUC

• Escrituras de aumento de capital y reformas de

estatutos (si los hubiere)

• Última nómina de accionistas presentada a la

Superintendencia de Compañías

• Balances internos de los 2 últimos años

• Balances presentados a la Superintendencia de

Compañías de los 2 últimos años

• Flujo de caja proyectado correspondiente a 1 año

incluyendo el monto requerido y el respectivo pago

(con anexos de supuestos de ingresos por ventas por

línea de producto, rubros principales de costos y

tablas de pago por institución financiera) firmados

por el representante legal y el contador con número

de registro profesional

• Planillas de aportaciones al IESS

• Declaración de impuesto a la renta

• Certificado de cumplimiento de obligaciones

actualizado

108
Las tasas de interés para créditos que cobran las instituciones bancarias están

dentro del rango autorizado por la ley. A continuación se detallan las tasas

efectivas de algunas instituciones46:

Tabla 18: Tasas de interés efectivas


BANCO  Empresarial Pyme  Hipotecario Sobregiros 
Pichincha  10.19%  11.79%  11.30%  16.30% 
Produbanco  10.21%  11.83%  11.33%  16.30% 
Guayaquil  10.21%  11.83%  10.45%  16.30% 
Pacífico  10.21%  11.83%  9.65%  16.30% 
Internacional  10.21%  11.83%  11.33%  16.30% 
Bolivariano  10.21%  11.83%  11.07%  16.30% 
Rumiñahui  10.21%  11.83%  11.33%  16.30% 
Machala  10.21%  11.83%  11.33%  16.30% 
Fuente: Información publicada por las entidades bancarias mencionadas
Elaborado por: La Autora

Para muestra del cálculo de los valores a pagar al crédito, como ejemplo a

continuación se adjunta una tabla de amortización tradicionalmente utilizada por

los bancos, bajo los siguientes supuestos:

• Monto solicitado $60,000

• Plazo 12 meses

• Pagos mensuales

• Tasa de interés anual del 11.8%

Para el cálculo de la cuota fija se utiliza usualmente la fórmula:

46
Información publicada por las instituciones financieras privadas mencionadas.

109
1 1

Tabla 19: Amortización del crédito

VALORES INICIALES VALORES FINALES

Capital: 60,000.00 Total pagado: 63,913.88


Tiempo: 12 (en meses) Interés total: 3,913.88
Interés: 0.99% (mensual) Cuota Mensual: 5,326.16
11.8% (anual)

Cuota Cuota Cuota Capital Interés


Cuota Capital
mensual Capital Interés Reducido Acumulado
1 60,000.00 5,326.16 4,734.66 591.50 55,265.34 591.50
2 55,265.34 5,326.16 4,781.33 544.82 50,484.01 1,136.32
3 50,484.01 5,326.16 4,828.47 497.69 45,655.54 1,634.01
4 45,655.54 5,326.16 4,876.07 450.09 40,779.47 2,084.10
5 40,779.47 5,326.16 4,924.14 402.02 35,855.33 2,486.12
6 35,855.33 5,326.16 4,972.68 353.47 30,882.65 2,839.59
7 30,882.65 5,326.16 5,021.71 304.45 25,860.94 3,144.04
8 25,860.94 5,326.16 5,071.21 254.95 20,789.73 3,398.99
9 20,789.73 5,326.16 5,121.20 204.95 15,668.53 3,603.94
10 15,668.53 5,326.16 5,171.69 154.47 10,496.84 3,758.41
11 10,496.84 5,326.16 5,222.68 103.48 5,274.16 3,861.89
12 5,274.16 5,326.16 5,274.16 51.99 (0.00) 3,913.88
TOTALES 63,913.88 60,000.00 3,913.88
Fuente: Información publicada por el Banco de Pichincha

Elaborado por: La Autora

4.2.1.5 Carta de crédito

La carta de crédito es un documento que avala una transacción entre dos partes

negociantes, también llamado crédito documentario o contrato de compraventa

internacional.

110
“Promesa de Pago de un tercero (generalmente una institución

bancaria) en caso de que no se cumplan algunas condiciones. Muchas

veces se utiliza para garantizar el pago de una obligación”.47

Este documento ha tenido una importante utilidad en las transacciones

internacionales de exportación o importación, donde la carta de crédito autoriza a

girar a un efecto contra ella misma o contra otra entidad financiera intermediaria.

Es por esto que dicho documento se debe ajustar a normas internacionales, como

la UCP 600 de la ICC (International Chamber of Commerce), que no son más que

Reglas y Usos Uniformes Relativos a los Créditos Documentarios.

La utilidad de estos documentos radica en reducir sustancialmente los riesgos del

importador y exportador, pues mediante esta, el banco que genera la carta de

crédito se compromete a pagar a la contraparte siempre y cuando cumpla con los

requisitos documentales.

A continuación se detallan las condiciones de las cartas de crédito ofrecidas por la

banca privada:

• Banco Pichincha48:

o Carta de Crédito:

47
Van Horne, J.; Wachwicz, John. (2002). Administración Financiera. México: Pearson
Educación. Pág. 294

48
www.pichincha.com

111
ƒ Características:

• Las cartas de crédito pueden ser pagadas a la vista o

a plazos.

• Las importaciones pueden ser financiadas por el

proveedor, o bien el cliente puede solicitar un

financiamiento de las mismas al Banco Pichincha.

• Ninguna carta de crédito puede exceder el año como

plazo de validez.

• La apertura de la carta de crédito se realiza mediante

la aprobación del comité de crédito respectivo, y la

recepción de parte del Banco de la documentación

habilitante.

• Se recomienda que los formularios sean

completados con la ayuda del asesor de Comercio

Exterior, quien orientará al cliente en el correcto

ingreso de los documentos al Banco

ƒ Beneficios:

• Mejora la relación comercial con los proveedores ya

que la representación del Banco Pichincha respalda

la solidez financiera del importador.

• Elimina riesgos innecesarios con respecto al manejo

de sus documentos comerciales y financieros,

además de los inherentes al pago de la importación

en el exterior.

112
• Optimiza los recursos financieros del importador, ya

que no afecta directamente su liquidez hasta el

vencimiento de la carta de crédito (en el caso de que

esta se pague a plazos).

• Asegura al importador que los documentos serán

revisados apropiadamente por expertos en el tema.

• Posibilita el control de las fechas de entrega de la

mercadería o servicios.

• Incrementa la posibilidad de solicitar

financiamiento directamente al proveedor.

ƒ Requisitos:

• Solicitud de la carta de crédito.

• Contrato de la carta de crédito.

• Copia de la nota de pedido.

• Copia de la aplicación del seguro de transporte.

• Endoso original del seguro de transporte a favor del

Banco Pichincha.

• Cuarta copia original del DUI aprobado (en caso de

venir a otro tipo de régimen aduanero, se solicita la

copia del documento que acredite la importación

bajo esta modalidad, por ejemplo: autorizaciones

previas, copias de contrato de la zona franca).

• Copias de cédulas de deudores y garantes (si

existen).
113
• Banco de Guayaquil49:

o Carta de Crédito:

ƒ Beneficios:

• Confiere a ambas partes (Importador-Exportador)

alto grado de seguridad de que las condiciones

previstas sean cumplidas.

• Facilita el intercambio comercial entre el

importador/exportador en aquellos casos de no

contar con una historia crediticia en el exterior.

• Seguridad al comprador, en la revisión de

documentos por personal bancario especializado en

el área.

• Asegura el pago, siempre que se cumpla con los

términos y condiciones del crédito.

ƒ Requisitos:

• Solicitud de Convenio y Crédito Documentario

debidamente llena.

• Documento Único de Importación (formulario

completo) debidamente aprobado.

49
www.bancoguayaquil.com

114
• Licencia Previa de Importación a nivel Ministerial

(si la partida arancelaria la requiere).

• Nota de Pedido.

• Póliza de Seguro de Transporte y endoso a favor del

Banco.

• Cupo de la División Internacional del BG (banco

corresponsal asignado).

• Revisar que la documentación entregada por el

banco del exterior esté correcta y completa: DUI

• Nota de Pedido

• Póliza de Seguros

• Banco del Pacífico50:

o Carta de Crédito:

ƒ Beneficios:

• Seguridad de pago al beneficiario en la fecha

convenida.

• Respaldo del Banco

50
www.bp.fin.ec

115
ƒ Requisitos:

• Solicitud de Crédito para persona jurídica

(completamente llena y firmada por el representante

legal de la compañía).

• Fotocopia de cédula de identidad y certificado de

votación del Rep. Legal a colores.

• Referencias bancarias y tarjeta de crédito.

• Referencias comerciales (teléfonos).

• Balances Superintendencia (3 últimos años).

• Balances auditados (si lo requiere) (3 últimos años).

• Información financiera actualizada directa/anexos

del año en curso.

• Balances auditados (si lo requiere) (3 últimos años).

• Flujo de Caja (proyectado – con las premisas

respectivas).

• Declaración del IVA año en curso.

• Certificado de Cumplimiento de Obligaciones.

• Respaldos Patrimoniales (matrículas, impuestos).

• Solicitud de Crédito (completamente llena y firmada

por el accionista mayoritario de la compañía).

• Referencias bancarias y tarjeta de crédito.

• Referencias comerciales (teléfonos).

• Soportes patrimoniales y de ingresos.

116
• Fotocopia de cédula de identidad y certificado de

votación del accionista mayoritario a colores y

cónyuge de ser el caso.

• Escritura de constitución

• Estatutos y reformas de estatutos.

• Copia del RUC.

• Nombramiento de Representante Legal.

• Nómina de accionistas.

• Certificado de estar al día en los aportes patronales.

• Estado de situación personal de mayor accionista.

• Se debe presentar garantías reales.

• Banco Internacional51:

o Carta de Crédito:

ƒ Requisitos:

• Ser cliente del Banco Internacional.

• Contar con la aprobación del crédito

• Presentar los siguientes documentos:

• Solicitud y Contrato para emisión de Carta de

Crédito de importación.

• Nota de pedido o Factura Pro-forma.

51
www.bancointernacional.com.ec

117
• Original de la aplicación de Transporte.

• Original del endoso de la Póliza de Seguro a favor

del Banco Internacional SA

• Letra de Cambio Banco Internacional SA, firmada y

sellada por el representante legal de la compañía o

persona natural.

• Solicitud de Certificado de Depósito en

Almacenera, (en caso de ser necesario)

• Tarifario del mes correspondiente, debidamente

firmado por el representante legal de la empresa o

persona natural.

• Nombramiento actualizado y notariado del

representante legal de la empresa.

• Copias de las cédulas de identidad de los

involucrados.

Las cartas de crédito son más utilizadas por las empresas para sus gestiones

operativas de comercio exterior, como por ejemplo exportaciones y también las

importaciones. Es decir esta es una manera de respaldo importantísima para una

Pymes, pero no es considerada una opción de financiamiento para necesidades de

capital de trabajo, ya que de requerir recursos para la operación deberá

indiscutiblemente recurrir a un crédito que podría ser con el mismo banco que le

respalda.

118
4.2.1.6 Financiamiento de cuentas por cobrar

El financiamiento a través de cuentas por cobrar es una forma de crédito a través

de la cual una organización bancaria realiza un desembolso a una empresa que

pone en garantía sus cuentas por cobrar.

“Algunas pequeñas empresas aceleran los flujos de efectivo de las

cuentas por cobrar solicitando préstamos contra ellas. Al financiar las

cuentas por cobrar, estas empresas a menudo pueden asegurar la

utilización de su dinero de 30 a 60 días antes de lo que les sería posible

de otra manera”.52

Existen dos tipos de financiamiento a través de las cuentas por cobrar, el primero

utiliza las cuentas por cobrar en garantía como prenda para obtener un préstamo,

el segundo tipo de financiamiento la empresa “vende” sus cuentas por cobrar a

una entidad financiera , lo que se conoce como “Factoraje”, la ventaja de esta

última modalidad es que la empresa ya no tiene que abarcar gastos de cobranza, y

por otro lado, no tiene que esperar los plazos designados para las cuentas por

cobrar, teniendo disponibilidad de fondos de forma inmediata.

Como ventajas de este tipo de financiamiento se pueden mencionar:

• Costo no muy alto

52
Longenecker, Justin C.; Petty, William. (2009). Administración de pequeñas empresas. Madrid:
Cengage Learning Editores. Pág. 585

119
• Disminuye el riesgo de incumplimiento

• No hay costo de comisiones por cobro

Por otro lado las desventajas se enmarcan en que si hay comisión que se otorga al

agente.

A pesar de ser una opción de conseguir recursos válida, este tipo de

financiamiento de alguna manera ha evolucionado en el factoring, donde no sólo

se da como garantía las cuentas por cobrar, si no que se venden las cuentas por

cobrar a un tercero con el fin de tener liquidez inmediata que permita a la Pymes

seguir con su operación.

4.2.1.7 Leasing

El leasing, también llamado arrendamiento mercantil o contrato de leasing, que

consiste en una transacción en la cual el arrendador traspasa el derecho a utilizar

un bien al arrendador, bajo el pago de cuotas o rentas por el arrendamiento por un

plazo definido, al término del cual el arrendatario tiene la opción de comprar

dicho bien, de devolverlo o de renovar el contrato.

“La operación de leasing supone normalmente la existencia de dos

contratos: el de compraventa del bien, que se celebra entre la empresa

de leasing y el proveedor, y el contrato de leasing propiamente tal, entre

la empresa y el usuario. Estos dos contratos tienen un origen común que

consiste en la solicitud que presenta el cliente a la empresa para que

120
ésta, luego de ser calificado en términos financieros, como lo hace de

ordinario un banco con un cliente que concurre a solicitar un crédito,

adquiera del proveedor el bien que será posteriormente objeto del

contrato de arrendamiento. Sin perjuicio de lo expuesto, debemos

señalar que los contratos referidos suelen verse complementados con un

tercero que se refiere al destino final del bien, al término del leasing”.53

Entre las ventajas del leasing se puede mencionar que la capacidad de

endeudamiento del arrendador se mantiene libre pero por el contrario, como

desventaja se tiene que la empresa no puede acceder a la propiedad del bien sino

hasta la finalidad del contrato.

En resumen se puede decir que el leasing permite a una empresa adquirir para sí

un objeto y ceder su uso al financiado, pero conservando la propiedad del mismo,

a cambio de un pago periódico, con opción de compra al término del contrato.

• Banco Pichincha54:

o Características:

ƒ La operación consiste en un contrato por el cual el Banco

Pichincha adquiere los bienes indicados por su empresa y le

53
Dr Antonio Ortúzar, citado por Chang Nilda Verónica (2007), Revista Peruana de Derecho
Tributario, ejemplar mayo 2007

54
www.pichincha.com

121
cede el derecho de uso, goce o explotación, a cambio de

una renta mensual.

ƒ El monto mínimo de financiamiento es de USD 15.000. Se

puede financiar el 100% del valor del bien, evitando

egresos iniciales del flujo de caja.

ƒ La garantía puede ser personal o real.

ƒ El plazo depende del tipo de leasing: hasta 24 meses para

bienes muebles, y hasta 5 años para bienes inmuebles.

ƒ Se aplica la tasa vigente al momento del desembolso.

o Beneficios:

ƒ Mejora considerablemente la posición de negociación con

el proveedor, ya que este cobra al contado.

ƒ El índice de endeudamiento no se ve afectado ya que la

operación de leasing no consta en los pasivos de la

empresa.

ƒ El bien se deprecia aceleradamente en el plazo de la

operación, sin necesidad de esperar los plazos que la ley

impone para cada bien.

ƒ El cliente puede obtener liquidez vendiendo sus activos

(lease back), y continuar obteniendo el beneficio

económico del uso del bien.

ƒ Al reflejarse en el P&G como un gasto de arrendamiento,

disminuye la base imponible sobre la que se debe calcular

el pago del impuesto a la renta.

122
• Banco del Pacífico55:

o Beneficios:

ƒ Es una alternativa de financiamiento que permite arrendar

toda clase de bienes con la posibilidad de adquirirlos,

ejerciendo una opción de compra de los mismos.

ƒ Financiamiento de hasta el 100% del bien a arrendar.

ƒ No altera el capital de trabajo de la empresa.

ƒ Cubre contra la inflación, pues se paga mes a mes con

dinero de menor poder adquisitivo.

ƒ Permite obtener descuentos de los proveedores por el pago

de contado.

ƒ Evita que el bien se vuelva obsoleto, manteniéndolo al día

con los avances de la tecnología.

ƒ Ofrece opción de compra del bien al final del plazo

• Banco Bolivariano56:

o Beneficios:

ƒ Tienes la posibilidad de crecer de acuerdo al desarrollo de

tus negocios, adquiriendo lo que necesita en arrendamiento,

55
www.bp.fin.ec

56
www.bolivariano.com

123
con opción de compra. Esta opción te permite obtener el

activo sin necesidad de realizar desembolsos, por lo tanto

no distorsiona el capital de trabajo de tu empresa. Está

cubierto contra la inflación ya que se establece una cuota

fija, que se paga mes a mes sin variación hasta el final del

contrato.

ƒ Banco Bolivariano te permite crecer de acuerdo al

desarrollo de tus negocios, adquiriendo lo que necesitas en

arrendamiento, con opción de compra.

ƒ Leasing te permite obtener el activo sin necesidad de

realizar desembolsos, por lo tanto no distorsiona el capital

de trabajo de tu empresa. Está cubierto contra la inflación

ya que se establece una cuota fija, que se paga mes a mes

sin variación hasta el final del contrato.

• Banco General Rumiñahui57:

o Beneficios:

ƒ El BGR Leasing ofrece a su empresa un financiamiento a

largo plazo de bienes de capital, vehículos e inmuebles,

permitiendo la utilización de los mismos, sin que se

registren en sus balances.

57
www.bgr.com.ec

124
ƒ Financiamiento de bienes muebles e inmuebles

ƒ Adquisición o renovación de maquinaria y otros bienes.

ƒ No afecta sus líneas de crédito con otros Bancos.

ƒ Escudo fiscal para las empresas

ƒ Los activos que se están utilizando no se reflejan en el

balance de las empresas.

ƒ Posibilidad de ejercer opción de compra del bien, al final

del plazo del leasing.

o Características:

ƒ Montos: De acuerdo al bien a financiar

ƒ Plazo: Hasta 10 años.

ƒ Forma de pago: A convenir con la empresa de acuerdo a su

capacidad de generación de flujo de caja.

ƒ Tasa interés: 11.83%

A pesar de que esta opción de leasing tiene un costo que definitivamente incluirá

una ganancia para quien lo realiza, es una excelente opción para la compra de

bienes, generalmente activos fijos, que no podría adquirir una Pymes al no contar

con la liquidez inmediata; es decir que es una forma de financiamiento más

utilizada en la adquisición de bienes por sus bondades.

125
4.2.1.8 Financiamiento por medio de los inventarios

El financiamiento a través de los inventarios se da cuando la empresa usa su

inventario como garantía de un préstamo, el cual la entidad prestamista puede

tomar posesión de dichos inventarios si el deudor no cumple con su obligación

mercantil.

“El uso de financiamiento con inventario, en especial el financiamiento

con almacén en campo, como una fuente de fondos tiene muchas

ventajas. (…) , la cantidad de fondos disponibles es flexible porque el

financiamiento está asociado con el crecimiento de los inventarios, lo

que a su vez se relaciona de manera directa con las necesidades de

financiamiento. (…) La principal desventaja del almacenaje un campo

incluye la documentación, los requerimientos de separación física y, en

el caso de las empresas pequeñas, el elemento del costo fijo”.58

En ocasiones el financiamiento por inventario conlleva generalmente la necesidad,

por parte de la empresa o entidad financiera acreedora, de realizar tareas de

almacenaje, resguardo y control de inventarios que reducen los costos de manejo

por estas tareas a la empresa deudora, no obstante este tipo de financiamiento es

muy recomendable para créditos a corto plazo.

58
Besley, S; Brighman, E. (2008). Fundamentos de administración financiera. Madrid: Cengage
LEarning Editores. Pág. 644

126
“El inventario de materia prima y productos terminados es un activo

razonablemente líquido y, por lo tanto sirve como garantía para

préstamos a corto plazo”.59

En este caso se estaría utilizando el inventario de la empresa como garantía para

obtener un préstamo, este tipo de financiamiento sólo se hace efectivo al momento

en el que la empresa ya no cumpla con los pagos acordados con anterioridad con

la compañía que le otorgó el crédito. Al realizar este tipo de financiamiento se

está corriendo con muchos riesgos entre ellos y siendo este el más importante es el

de perder su mercadería.

Al realizar el análisis de este tipo de financiamiento, las ventajas son: el permitir

el aprovechamiento de un activo líquido en la empresa para hacer más dinámicas

las actividades de la empresa. En cambio como contra se menciona que genera un

costo para la Pymes, y que exista la posibilidad de perder el inventario, en un

supuesto de caso de no poder cumplir con el pago en la fecha acordada.

4.2.1.9 Factoring

El factoraje es otra modalidad del financiamiento a través de cuentas por cobrar,

sin embargo en este caso la empresa deudora “cede” o “vende” sus cuentas por

cobrar a la empresa acreedora a cambio de la liquidez de un crédito, mientras que

59
Van Horne, J.; Wachwicz, John. (2002). Administración Fianciera. México: Pearson Educación.
Pág. 302

127
para la empresa deudora estas nuevas cuentas por cobrar se convierten en un foco

para ganar interés sobre dichas cuentas por cobrar.

En lugar de dar en prenda sus cuentas, las empresas pueden recurrir al

“factoraje” de las cuentas por cobrar para allegarse efectivo.60

Es por ello que se dice que las cuentas están siendo transferidas con su titularidad

a las controladoras bancarias. En este convenio se lo realiza mediante una orden

de compra, y se determinan las condiciones en las que ambas partes estén

completamente de acuerdo.

El factoraje se define en pocas palabras como la “Venta de cuenta por cobrar a

una institución financiera”61. Entre las ventajas del factoraje es que muchas veces

las empresas se libran de los gastos que derivan de mantener un departamento de

crédito y cobranzas, por lo que se entendería como una subcontratación de las

funciones de crédito y cobranza.

Esta es una manera de convertir las cuentas por cobrar a corto plazo en cuentas al

contado, tal como lo indican las instituciones bancarias en los beneficios de este

producto.

Algunos bancos ofrecen el producto, por ejemplo:

60
Van Home, J. (2003). Fundamentos de administración financiera. Madrid: Pearson Educación.
Pág. 305

61
Van Home, J. (2003). Fundamentos de administración financiera. Madrid: Pearson Educación.
Pág. 305

128
• Banco Pichincha62:

o Características:

ƒ Contar El monto mínimo de financiamiento es de $ 50.000

ƒ La garantía puede ser personal o real (hipotecaria o

prendaria), con recurso del cliente.

ƒ El plazo mínimo es de 30 días, y el máximo es de 180 días.

ƒ Se aplica la tasa de descuento vigente al momento del

desembolso.

o Beneficios:

ƒ Convierte las cuentas por cobrar en efectivo.

ƒ Permite obtener descuentos por pronto pago.

ƒ Mejora el manejo de los inventarios.

ƒ Incrementa las ventas del cliente ya que le permite ofrecer

mejores condiciones de pago a sus compradores.

ƒ Mejora los indicadores financieros del balance.

ƒ Entrega apoyo en el análisis y clasificación de sus

compradores.

ƒ Entrega mayor formalidad a la cobranza.

ƒ Opera con los costos más bajos del mercado.

62
www.pichincha.com

129
• Banco Bolivariano63:

o Características:

ƒ Mejora su flujo de caja, mediante la liquidez inmediata por

medio de anticipos financieros.

ƒ Acceso a línea de crédito abierta que te permite volver a

utilizar su crédito con la asignación de nuevas facturas y

conversión de ventas a crédito en ventas al contado.

Elimina el costo administrativo de gestión y cobranzas de

facturas.

ƒ Acceso a información estadística y asesoramiento en la

selección de compradores.

ƒ Te permite obtener la liquidez necesaria para la actividad

comercial que desarrolle el cliente, mediante el cobro

inmediato de sus facturas y documentos por cobrar en las

condiciones más favorables y al tiempo más oportuno.

4.2.2 FINANCIAMIENTO LARGO PLAZO

El financiamiento a corto plazo se hace necesario para cubrir generalmente

montos de capital de trabajo, es decir para la operación de la empresa, y se

entiende que los montos podrán ser pagados dentro de un año; en cambio cuando

63
www.bolivariano.com

130
existen otras necesidades más grandes, o que requieren mayor capital, las

empresas recurren a opciones de largo plazo.

Las Pymes dentro de su funcionamiento tienen varias necesidades que no podrían

ser solventadas en el corto plazo, debido a su costo, por ejemplo el crecimiento o

expansión del negocio son casos donde necesariamente la Pymes requerirá de un

financiamiento a mediano o largo plazo.

Se entiende entonces que para cubrir las necesidades mayores de una empresa,

aquellas que están dentro de su planificación estratégica a largo plazo y que tienen

que ver con infraestructura, usualmente se recurre al financiamiento a largo plazo.

Algunas de las formas de financiamiento más conocidas a largo plazo son las

siguientes, de las cuales se realizará un breve resumen en los puntos

subsiguientes:

• Banca Pública

• Banca Privada

• Emisión de acciones

• Bonos

• Aportes de capital

131
4.2.2.1 Financiamiento con banca pública

La Banca Pública es la estructura financiera del estado que ofrece una serie de

productos a los beneficiarios con el fin de fomentar e impulsar las actividades

empresariales y productivas del país.

La Banca Pública está compuesta por varias entidades con diferentes finalidades

por ejemplo se puede mencionar:

• Banco Central, con sus funciones de rector de la política monetaria del

país;

• Banco de Fomento que como su misión lo indica, está creado con el fin de

fomentar el desarrollo de pequeños y medianos productores, por lo que

generalmente sus créditos son hacia el sector agropecuario del país64:

o Tasas de interés que pueden variar pero para un crédito comercial

sería de 11.2%, es decir un poco más baja de la banca privada.

o Requisitos:

ƒ Solicitud de crédito y declaración de situación financiera

firmada por el Representante Legal.

ƒ Fotocopia de la Cedula de Identidad del Presidente y del

Representante legal.

ƒ Balance General y Estados de Pérdidas y Ganancias

actualizados presentados en la Superintendencia de

64
www.bnf.fin.ec

132
Compañías de los tres últimos años, incluye corte de año en

curso, firmados por el Representante Legal y el Contador.

ƒ Certificado de nomina de accionistas otorgado por la

Superintendencia de Compañías.

ƒ Declaración del Impuesto a la Renta presentado al SRI de

los tres últimos años (según el caso).

ƒ Fotocopia del Registro Único Contribuyente (RUC).

ƒ Escrituras de Constitución de la Empresa.

ƒ Informe de Auditores Externos con corte al último año, de

ser el caso.

ƒ Escrituras de aumento de capital, si lo tiene.

ƒ Nombramiento de Presidente y Gerente General

(Representante Legal).

ƒ Acta de autorización del Directorio de la empresa para

endeudamiento con el BNF, de ser pertinente.

ƒ Certificado de cumplimiento de obligaciones patronales

concedido por el IESS.

ƒ Referencias comerciales, bancarias y de proveedores.

ƒ Prestamos sobre los USD$100.000 estudio de factibilidad

de la actividad productiva a desarrollar con el préstamo.

ƒ Facturas proformas de las inversiones a realizar con el

préstamo.

133
ƒ Copia del comprobante de pago de servicios básicos: luz,

agua o teléfono, o un documento que permita la

verificación del domicilio de la compañía.

ƒ Permisos de funcionamiento y/o Medio Ambiente.

ƒ Mantener activa una cuenta corriente o de ahorros en el

BNF.

• Banco del Estado, cuya finalidad es apoyar proyectos que impulsen la

mejora social y económica de la población, en general financia proyectos

de65:

o Preinversión

o Inversión

o Fortalecimiento Institucional

o La tipología de proyectos para estos componentes es:

ƒ Proyectos integrales o sistemas nuevos: aquellos que

pretenden dar soluciones integrales de infraestructura física

a las necesidades básicas insatisfechas en localidades que

no cuentan con algún tipo de servicios, o que si bien

disponen del mismo, sus componentes han cumplido su

vida útil.

• Banco ecuatoriano de la Vivienda, que se dedica a la actividad de apoyo

en proyectos de vivienda.

65
www.bancoestado.com

134
• Corporación Financiera Nacional66, que centra su atención en necesidades

de financiamiento de los sectores productivos del país. Esta institución

tiene algunos beneficios como tasas de interés bajas o períodos de gracia.

A continuación se mencionan algunas características de los créditos que

otorga:

o Monto

ƒ Desde USD 50,000 en sucursales, e incluso montos

mayores en Matriz.

ƒ Valor a financiar (en porcentajes de la inversión total)

ƒ Hasta el 70%; para proyectos nuevos.

ƒ Hasta el 100%; para proyectos de ampliación.

ƒ Hasta el 60%; para proyectos de construcción para la venta.

o Plazo

ƒ Activo Fijo: hasta 10 años.

ƒ Capital de Trabajo: hasta 3 años

o Período gracia

ƒ Se fijará de acuerdo a las características del proyecto y su

flujo de caja proyectado

o Tasa interés

ƒ PYME (monto hasta USD 200.000) Desde 9,75% - hasta

11%

66
www.cfn.fin.ec

135
ƒ • SECTOR EMPRESARIAL (monto hasta USD 1 millón)

Desde 9,0% - hasta 9,50%

ƒ • SECTOR CORPORATIVO (monto mayor a USD 1

millón) Desde 8,50% - hasta 9,25%.

o Garantías:

ƒ Negociada entre la CFN y el cliente; de conformidad con lo

dispuesto en la Ley General de Instituciones del Sistema

Financiero a satisfacción de la Corporación Financiera

Nacional. En caso de ser garantías reales no podrán ser

inferiores al 125% de la obligación garantizada.

ƒ La CFN se reserva el derecho de aceptar las garantías de

conformidad con los informes técnicos pertinentes.

o Actividades financiables son las actividades económicas

exceptuando los siguientes casos puntuales:

ƒ Créditos de consumo;

ƒ Servicios financieros;

ƒ Compra de bonos y transferencia de acciones;

ƒ Actividades de exploración minera; y,

ƒ Actividades de exploración y explotación petrolera.

Para el caso de estudio propuesto, la opción que podría aplicar a un

financiamiento sería la Corporación Financiera Nacional, por sus tasas de interés,

períodos de gracia y actividades financiadas.

136
4.2.2.2 Financiamiento con banca privada

La banca privada es el lugar más común al que acceden las empresas y la industria

en busca de financiamiento, no obstante todos los bancos se manejan de forma

diferente en cuanto a políticas de préstamos, y en cuanto a los tipos de créditos

que otorgan. En base a la duración se puede decir que la Banca privada ofrece

opciones de crédito a corto y largo plazo.

Dentro de la instituciones bancarias el crédito a corto plazo es mucho más

frecuente y agrupa a modalidades como cartas de crédito, líneas de crédito,

créditos empresariales, etc., reservando los créditos a largo plazo para la gran

industria o grandes empresas que tienen de por sí una alta capacidad de

endeudamiento; sin embargo esta opción también es aplicada para las empresas en

el largo plazo, pero con finalidades diferentes, generalmente enfocadas en

financiamiento de proyectos de la empresa como tal, lo cual demandará más

recursos y por ende requiere mayores plazos de pago.

4.2.2.3 Emisión de acciones: comunes y preferentes

Una acción representa un porcentaje de propiedad que tiene una persona de una

empresa, lo que lo convierte en socio del resto de propietarios de otras acciones. A

diferencia de otros tipos de financiamiento, las acciones dependen de la marcha de

la empresa, por lo mismo pueden elevar o disminuir su valor dependiendo de si la

empresa se proyecta con un crecimiento firme y solvente o por el contrario, el

mercado augura una baja en las ventas. Entre sus desventajas es que al ser la
137
empresa sensible a un mercado, las acciones se afectan directamente, ya sea

positiva o negativamente.

Las acciones representan partes alícuotas del capital social de una

empresa y. en general, de los recursos propios. Cuando alguien compra

una acción de una empresa se convierte en accionista, socio o

copropietario de esa sociedad. El número de acciones que se poseen

representa el porcentaje de participación en la propiedad de la sociedad.

Si el capital social de una sociedad está representado por 10.000

acciones y un accionista posee 5.000 significa que ese accionista es pro-

pietario del 50 % del valor de la empresa.67

La acción, al convertir a su titular en parte de la empresa, le da derecho a

compartir la decisión con un voto en la junta de accionistas, por ende, a más

acciones, más votos, y más poder de decisión sobre la entidad.

Una característica de este tipo de alternativa de financiamiento, es que no hay

obligación fija por parte del deudor, pero a cambio, el riesgo es compartido con el

accionista. El valor de la acción esta directamente relacionados con su precio de

mercado.

En la Bolsa de Valores de Quito está publicada la información importante a cerca

de la emisión de acciones:

67
Alegre, Luis. (2001). Fundamentos de economía de la empresa: perspectiva funcional. Madrid:
Editorial Ariel. Pág. 355

138
• Las acciones pueden ser emitidas por personas naturales o jurídicas que

realicen aumentos de capital.

• Se requiere la resolución de la junta general de accionistas para su

emisión.

• Contratos:

o Escritura pública de promoción o de aumento de capital

o Contrato Underwritting (opcional), donde se conviene entre las dos

partes que la Casa de Valores asuma la obligación de adquirir una

emisión o un paquete de valores, o garantice su colocación o venta

en el mercado, o la realización de los mejores esfuerzos para ello

• Elaboración de prospecto de oferta pública, documento que tendrá toda la

información de la empresa y de la emisión.

• Contenido del formato de las acciones

• Calificación de riesgos

• Inscripción en el Registro de Mercado de Valores

• Inscripción en el Registro de la Bolsa de Valores de Quito.

Como ventajas de su utilización se pueden mencionar que las acciones son

instrumentos de financiamiento que permitirán el ingreso de dinero sin costo para

la empresa; por otro lado en cambio se tiene la implicación de que al entrar

nuevos propietarios, los actuales podrían perder control e incluso poder de

decisión; así mismo se menciona que tienen un costo de emisión.

Como último punto de análisis se menciona que no cualquier empresa podría

emitir acciones, ésta debe ser reconocida en el mercado para tener aceptación.
139
4.2.2.4 Bonos

Un bono es un documento que representa una deuda, de renta fija o variable,

emitido por instituciones públicas, el estado, etc., o instituciones privadas, como

empresas comerciales o de servicios.

Es un instrumento de deuda a largo plazo con un vencimiento final que

generalmente es de 10 años o más.68

El bono es un documento al portador que sirve para ser negociado en algún

mercado o en la bolsa de valores. El emisor del bono debe devolver el capital

principal junto con los intereses, llamados también cupón.

La calificación del bono, representa tanto el riesgo como la rentabilidad del

mismo, misma que se determina por agencias calificadoras en base a análisis de

insolvencia de las emisoras de bonos.

Para el sector de las PYMES el aplicar bonos como una estrategia de

financiamiento puede resultar una tarea difícil pues su insolvencia es mayor que la

de grandes empresas y por ende el riesgo será mucho más elevado y tendrá por

esto, menos posibilidades de que dichos bonos sean transaccionales.

68
Van Horne, J.; Wachwicz, John. (2002). Administración Fianciera. México: Pearson Educación.
Pág. 548

140
Según la información publicada por la Bolsa de Valores de Quito a continuación

se detallan algunas características importantes para su emisión:

• Las obligaciones pueden ser emitidas por:

o Compañías anónimas

o Compañías de responsabilidad limitada

o Sucursales de compañías extranjeras domiciliadas en el Ecuador

o Organismos seccionales que reconocen o crean una deuda a cargo

de la emisora.

• Se requiere la resolución de la junta general de accionistas para su

emisión.

• Contratos:

o Escritura pública de emisión, donde consten las obligaciones de la

emisión y del emisor.

o Contrato de representación, con un representante autorizado como

por ejemplo casas de valores o estudios jurídicos con

especialización bursátil

o Contrato Underwritting (opcional), donde se conviene entre las dos

partes que la Casa de Valores asuma la obligación de adquirir una

emisión o un paquete de valores, o garantice su colocación o venta

en el mercado, o la realización de los mejores esfuerzos para ello.

• Elaboración de prospecto de oferta pública, documento que tendrá toda la

información de la empresa y de la emisión.

• Contenido del formato de las obligaciones

141
• Calificación de riesgos

• Inscripción en el Registro de Mercado de Valores

• Inscripción en el Registro de la Bolsa de Valores de Quito.

Ventajas:

• Son fáciles de colocar.

• Costos relativamente bajos.

• No disminuye el control de los actuales accionistas.

• Mejoran la liquidez y la situación de capital de trabajo de la empresa.

Desventajas:

• Para una Pymes posiblemente no sea tan fácil emitir bonos debido a que

son empresas pequeñas en su mayoría, y tal vez no tengan mucho prestigio

para ser reconocidas como empresas solventes antes los posibles

inversionistas.

4.2.2.5 Aportes de capital

Esta manera de financiamiento se basa en el aporte en recursos o bienes de los

socios a la empresa; usualmente es el mismo socio o accionista quien inyecta

recursos o bienes a la Pyme para obtener capital de operación o crecer; sin

embargo este tipo de financiamiento también tiene su implicación en la estructura

de la empresa, y podría de alguna manera incidir en impuestos más altos que deba

142
pagar la Pymes, ya que obtendría el capital o los bienes que requiere, pero al no

registrar los costos de financiamiento reflejaría mayores utilidades y por ende

mayor carga impositiva.

Existen casos en que los aportes de capital son realizados por nuevos socios que

ingresan a formar parte de los propietarios de la empresa, pero esto puede tener

connotaciones subjetivas dependiendo del monto del capital y de la aportación,

como por ejemplo analizando la idiosincrasia ecuatoriana, el hecho haber luchado

por una empresa que ha tenido buenos y malos momentos, y de pronto que otra

persona venga a tomar parte de las decisiones y beneficios, podría causar una

barrera que impida recibir dicho aporte de un tercero. Así mismo y dependiendo

del monto requerido un nuevo socio podría tomar el control de las decisiones de la

empresa, lo cual definitivamente afectaría cualitativamente al realizar el análisis

de esta opción de financiamiento.

En conclusión se puede mencionar que esta opción tiene dos tipos de aristas para

su análisis: el cualitativo y el cuantitativo, y se menciona primero el cualitativo

por ser el que más peso pueda representar al momento de que la Pymes tome la

decisión. En cambio como beneficios se menciona que no tiene costos que

impacten a la empresa.

143
CAPITULO V

ANÁLISIS DEL FINANCIAMIENTO DE LA EMPRESA

TECNO TIRE NV CIA. LTDA.

Como hemos podido observar la forma de financiamiento de la Empresa Tecno

Tire NV Cía. Ltda. ha venido siendo desde sus orígenes el crédito bancario y la

autofinanciación de los dueños de la empresa, característico de las pymes por lo

tanto el presente capítulo realiza un análisis de las opciones que la empresa Tecno

Tire NV Cía. Ltda. tendría como Pymes en Ecuador para financiar su necesidad de

capital trabajo, para lo cual se va a realizar inicialmente un análisis de todas las

opciones que existen y verificar cuales son aplicables a su caso puntual.

Luego se procederá a calcular los costos financieros de cada una de las opciones

que apliquen con el fin de analizar tanto cuantitativa como cualitativamente los

impactos al ejecutar cada opción calculada.

Finalmente se obtendrá un resumen donde se establezcan las 4 mejores opciones

sugeridas para la necesidad puntual de la empresa.

5.1 ALTERNATIVAS DE FINANCIAMIENTO PARA EL DESTINO

PREVISTO

Una vez que se estableció que la empresa Tecno Tire NV Cía. Ltda. requiere

$60,505.48 para capital de trabajo, y se han descrito las opciones tanto a corto

144
como largo plazo de financiamiento para una Pymes en Ecuador, a continuación

se realiza un análisis de cada una de las opciones con la finalidad de verificar

aquellas que sean aplicables al caso presentado.

5.1.1 Financiamiento a corto plazo

Este tipo de financiamiento es efectuado a plazos inferiores a 365 días, es decir

inferior a un año; y se utiliza normalmente para cubrir necesidades de capital de

trabajo de las entidades, al menos existen 8 opciones en el país a las cuales

podrían aplicar una Pymes, las cuales se analizarán a continuación según el caso

de aplicación de la empresa Tecno Tire NV.

5.1.1.1 Financiamiento de proveedores

El financiamiento por parte de proveedores se basa en un acuerdo para ampliar los

tiempos de pago por la compra de materia prima o mercadería. También puede

llegarse a un acuerdo con los proveedores de pagar diferidamente las compras

realizadas por volúmenes grandes que una empresa puede realizar.

Estos acuerdos se logra en aquellos casos donde la necesidad de la empresa es una

parte del capital de trabajo, es decir donde la necesidad puntual de la empresa es

proveerse de materiales o mercadería.

145
Para el caso práctico analizado de la necesidad de financiamiento de capital de

trabajo para la empresa Tecno Tire NV, esta opción de financiamiento no sería

aplicable, debido a que una parte del valor requerido (32%), servirá para cubrir un

sobregiro y del restante 68% se requerirán realizar pagos en efectivo como por

ejemplo: pagos de sueldos, servicios básicos, etc. entre los cuales solo una parte

será requerida para la provisión de mercadería de la empresa.

Por lo expuesto no se considera al financiamiento con proveedores como una

opción de financiamiento aplicable a la necesidad de capital de trabajo de la

Empresa Tecno Tire NV.

5.1.1.2 Papel comercial

El papel comercial es una opción de financiamiento de corto plazo, es decir que

tendrán una vigencia superior a los 15 días y menor a los 360 días, y por lo

general son documentos valorados de renta fija por los cuales se aplicará un

descuento al final de su vigencia, para que el emisor realice el desembolso del

valor nominal a quienes presenten los documentos.

Para que una empresa pueda emitir los papeles comerciales y aplicar esta fuente

de financiamiento debe seguir algunos pasos para registrar la emisión en los

debidos estamentos, pero sobre todo debe contar con una auditoría externa y una

calificación de la respectiva emisión que va a realizar, servicios ofrecidos por

algunas entidades independientes y debidamente calificadas, los cuales tendrán un

146
costo que debe tomarse en cuenta al momento de valorar el costo total de la

opción.

Al ser la empresa Tecno Tire NV, una empresa que muestra una buena estructura

financiera y tener un historial de cumplimiento de sus obligaciones, esta se toma

como una opción válida para financiar su capital de trabajo requerido; sobre todo

porque es una opción a corto plazo que le permitirá un endeudamiento dentro de

un período, y de esta manera evitar una deuda larga que no será por una inversión

de crecimiento o expansión, que podría justificar un largo plazo de endeudamiento

por montos altos.

5.1.1.3 Líneas de crédito

La línea de crédito es sin duda una opción muy beneficiosa para las Pymes que

desean mantener controlado el flujo de efectivo, ya que el sistema de línea de

crédito es prácticamente un crédito bancario que está disponible durante un

tiempo acordado, y se usará cuando la empresa lo requiera.

La línea de crédito tiene una gran ventaja que se puede ir usando parcialmente, es

decir se acuerda un monto límite, y según las necesidades de la empresa se puede

ir solicitando montos parciales, y en caso de que sea necesario se llegaría a ocupar

todo el cupo aprobado, caso contrario se ocuparía solamente lo necesario. Esto

presenta la ventaja de que los intereses y la tabla de amortización sea calculada

sobre el capital que se requirió, y no sobre el total aprobado.

147
Sin embargo existe una comisión que generalmente cobran las instituciones que

prestan este servicio financiero, por el capital que se aprueba pero que no se ha

utilizado, que si bien es cierto no es el mismo interés del capital que se utiliza, es

un costo que debe ser tomado en cuenta al momento de valorar la opción, y sobre

todo al momento de solicitar el monto de la línea de crédito.

Para el caso de la empresa Tecno Tire NV, esta opción de financiamiento si será

tomada como aplicable a la necesidad de capital de trabajo.

5.1.1.4 Crédito bancario

Quizá la opción más conocida, es el Crédito Bancario, de hecho la empresa Tecno

Tire NV ya ha solicitado algunos créditos a entidades bancarias para solucionar

distintas necesidades a lo largo de su operación.

El crédito bancario tiene un costo, que podría verse muchas veces como elevado

respecto a otras opciones de financiamiento que quizá resulten más baratas; sin

embargo, existe otra connotación al momento de aplicar las opciones y son los

trámites que se deben realizar, incluso el cumplimiento de normativas puede

sumir algunos costos.

En el caso aplicado a la empresa Tecno Tire NV, se tomará en consideración las

opciones de crédito bancario para validar los costos respectivos.

148
5.1.1.5 Carta de crédito

Las cartas de crédito son garantías bancarias que permiten a empresas nacionales

operar con proveedores internacionales o incluso ecuatorianos para adquirir su

materia prima o mercadería. Este tipo de crédito documentario es usado más para

gestionar una operación que para financiar las necesidades de capital de trabajo de

una entidad.

Para el caso presentado de la empresa Tecno Tire NV, este tipo de garantía no

aplicaría para solucionar su necesidad actual, ya que la carta de crédito es una

herramienta que sirve de garantía o aval para la realización y el cumplimiento de

una transacción de intercambio entre dos partes.

5.1.1.6 Financiamiento de cuentas por cobrar (factoring)

Esta es una opción que ha ido tomando fuerza en la actualidad, y es ofrecida por

varias instituciones financieras del país. En realidad la opción de financiamiento

por medio de las cuentas por cobrar fue evolucionando hasta convertirse en

factoring.

Al inicio se entregaba como garantía los montos de las cuentas por cobrar para

obtener un crédito de una institución financiera; sin embargo, debido a la demanda

alta de las empresas para efectivizar sus cuentas por cobrar, sobre todo cuando

tienen problemas de liquidez, se fue consolidando la figura de factoring, que no es

149
otra cosa que una institución financiera adquiera las cuentas por cobrar de la

empresa, cobrando por su servicio una comisión, así como costos administrativos.

Cualquier empresa que tenga cuentas por cobrar, y que desee recuperar esos

valores de inmediato para mejorar su liquidez, y así poder cumplir con sus

obligaciones de corto plazo, tiene esta opción que permite obtener de inmediato el

dinero, y recuperar dichas cuentas con un descuento razonable.

Para el caso analizado de la empresa Tecno Tire NV, se aplicará el factoring como

una opción de financiamiento para su necesidad de capital de trabajo.

5.1.1.7 Leasing

El leasing es una forma bastante usada para la inversión en bienes de capital, es

decir es un financiamiento para que la empresa adquiera bienes financiados a un

plazo acordado, sin tener que desembolsar un valor grande de dinero para adquirir

dichos bienes, sino que se acuerda con la entidad financiera una cuota mensual

fija durante un tiempo en la que se incluirá la cuota de depreciación del bien

adquirido, más un interés por el préstamo del dinero.

En el caso planteado de la empresa Tecno Tire NV la necesidad puntual es de

dinero en efectivo para cubrir un sobregiro y también para seguir con la operación

de la empresa, por lo que el leasing no aplica como opción de financiamiento.

150
5.1.1.8 Financiamiento por medio de inventarios

Esta opción de financiamiento, es similar a la de crédito bancario, ya que es un

crédito otorgado por una institución financiera, que toma como garantía los

inventarios que la empresa tenga al momento de la solicitud del crédito.

Este tipo de crédito sin duda es siempre a corto plazo, ya que toma una parte muy

importante de la empresa como garantía para asegurar que se cumpla la deuda, y

por supuesto una empresa no puede congelar durante mucho tiempo los

inventarios, ya que no podría seguir operando.

Aparte de los trámites que implica este tipo de opción de financiamiento, que

incluyen revisiones, valoraciones, separaciones que permitan identificar

posteriormente la mercadería que servirá como garantía, es una opción que supone

un posible problema de operación para la empresa, ya que dependiendo del tipo de

negocio, los inventarios representan la principal fuente de generar ingresos de la

empresa.

Para el caso de la empresa Tecno Tire NV, no se evaluará esta opción de

financiamiento, ya que por un lado es similar al crédito bancario, y por otro

supone constituir la mercadería (las llantas) como garantía, lo cual podría incidir

en no poder utilizarla de manera libre para generar los ingresos suficientes que

proporcionen a la empresa el efectivo requerido para cubrir la obligación que se

adquirirá más el capital normal de trabajo requerido para seguir su operación

normal.

151
5.1.2 Financiamiento de largo plazo

Al ser una necesidad de Capital de Trabajo la que al momento presenta la empresa

Tecno Tire NV, lo más lógico sería que la empresa aplique a financiamiento de

corto plazo, sin embargo a continuación se verificará un breve análisis de las

opciones a largo plazo que pudiera aplicar la Pymes para resolver su problema

actual de liquidez.

5.1.2.1 Financiamiento con banca pública

Las opciones de financiamiento de la banca pública para este tipo de negocio, y

por el monto que se requiere, se limitan a los créditos que otorga la Corporación

Financiera Nacional, ya que las demás instituciones financiera estatales no

otorgan créditos directamente a las empresas Pymes, como es el caso del Banco

del Estado, o no cubren este tipo de destinos o montos, como es el caso del Banco

de Fomento, ya que la empresa de análisis es de tipo comercial.

Para el posterior análisis, se tomará en cuenta un crédito que pueda solicitarse a la

Corporación Financiera Nacional, por el monto requerido por la empresa Tecno

Tire NV, para su necesidad de Capital de Trabajo, que no sea a un plazo mayor a

dos años para su pago.

152
5.1.2.2 Financiamiento con banca privada

La banca privada también otorga créditos para necesidades de capital de trabajo a

entidades en general, a plazos mayores a un año, generalmente son a un plazo

máximo de dos años con la respectiva tasa autorizada para el efecto.

Sin duda esta es una opción válida para que las empresas obtengan el dinero que

requieren para cubrir sus necesidades, y con la bondad del plazo que permitirá que

las cuotas sean más accesibles para la empresa, aún más si se trata de una Pymes,

ya que muchas veces los flujos de efectivo no permiten cubrir cuotas altas de

créditos realizados a corto plazo.

Si bien es cierto que los créditos a mediano y largo plazo son utilizados

generalmente para montos altos que sirvan para proyectos de impacto en las

empresas, se utilizará esta opción como válida al momento de la evaluación en el

caso de la empresa Tecno Tire NV.

5.1.2.3 Emisión de acciones

La emisión de acciones es una de las maneras en que las empresas pueden obtener

financiamiento. Esta opción es muy atractiva desde el punto de vista de análisis de

costos por el dinero que se obtendrá, ya que no es comparable cuantitativamente

con los créditos en general; sin embargo tiene algunas connotaciones que podrían

tomarse en cuenta sobre todo al momento de evaluarla como opción para obtener

financiamiento.

153
Para el caso analizado de la empresa Tecno Tire NV, el capital registrado es de

solamente $ 800, lo que no daría la suficiente solvencia para que sea aprobada la

emisión por montos altos, sin embargo la salida podría ser emisión de acciones

por incrementos de capital.

Otro punto importante al momento de que se proceda a la evaluación de esta

opción de financiamiento, es que normalmente son las empresas grandes las que

cotizan en bolsa los paquetes accionarios, ya que los inversionistas examinan muy

atentamente todos los aspectos de un negocio antes de realizar la inversión, como

por ejemplo: años del negocio en el mercado, el sector al que se dedica la

empresa, balances, indicadores financieros que den a conocer la liquidez, solidez,

rentabilidad del negocio, entre otros factores.

Las empresas de diferentes sectores que cotizan sus acciones en la Bolsa de

Valores de Quito, de las cuales la mayoría son empresas grandes, corporaciones,

entidades financieras o estatales; es decir el campo de emisión de acciones para

las Pymes es muy limitado, lo que descartaría esta opción de financiamiento para

el caso de análisis de la empresa Tecno Tire NV.

5.1.2.4 Bonos

Los bonos son obligaciones a largo plazo que emiten las empresas para obtener

recursos de financiamiento para sus necesidades puntuales, que pueden ser de

capital de trabajo o de inversión, crecimiento, expansión, etc.

154
Los bonos son negociados usualmente en las Bolsas de Valores, por lo que los

inversionistas por medio de las Casas de Valores autorizadas, realizan el análisis

de las empresas y las obligaciones que éstas emitieron para verificar su posible

conveniencia y comprar.

Al ser obligaciones, los bonos deben estar respaldados por las garantías generales

de la empresa según la normativa vigente, y justamente por este motivo los

montos deben ser acordes al tamaño y solvencia de la empresa.

Las empresas pequeñas usualmente no emiten obligaciones a largo plazo debido a

que sus estados financieros no son lo suficientemente fuertes como para competir

con la opciones que existen en el mercado de valores, como por ejemplo

corporaciones, instituciones estatales, instituciones financieras y en general

empresas grandes que pueden ser atractivas para los inversionistas debido a su

tamaño, giro de negocio, eficiencia, etc.

Para el caso de la empresa Llantera Tecno Tire NV se tomará como aplicable la

opción de financiamiento mediante emisión de bonos, debido a que es una opción

diferente a la tradicionalmente utilizada que es el crédito bancario que servirá para

referencia; sin embargo cabe aclarar que esta opción de financiamiento es muy

costosa al realizarse por primera vez.

155
5.1.2.5 Aportes de capital

Los adiciones de capital son opciones de financiamiento que se presentan tanto en

efectivo como en bienes, pudiendo ser propiedades, maquinaria, o incluso

mercadería; y pueden ser aportados por los actuales socios o accionistas de una

empresa, o por nuevos inversionistas que deseen invertir en la empresa.

Esta opción de financiamiento no será tomada como aplicable, puesto que desde

sus orígenes la empresa Tecno Tire NV ha tomado esta opción como fuente de

financiamiento sin embargo por el momento los socios no tienen los recursos para

realizar aportes de capital, y por otro lado no desean incluir a un socio adicional.

5.2 COSTO FINANCIERO DE LAS DIFERENTES ALTERNATIVAS DE

FINANCIAMIENTO

Luego del análisis realizado a las múltiples opciones que existen en el mercado

para financiamiento, a continuación se realizarán los cálculos del costo financiero

de cada una de las 7 opciones aplicables, con el objeto de verificar cuales son las

más convenientes para cubrir la necesidad puntual de capital de trabajo de la

empresa Tecno Tire NV.

156
5.2.1 Papel comercial

Para el cálculo de la opción de financiamiento mediante la emisión de papeles

comerciales se considerará los siguientes supuestos:

• La Casa de Valores que apoyará el proceso será Picaval.

• El monto de la emisión será de $ 60,000.

• Se generarán 60 títulos de $ 1,000 cada uno.

• El plazo de la emisión será de 180 días.

• Las obligaciones serán de cupón cero.

• Se emitirán en base a garantías generales de la empresa.

• Serán negociadas en el mercado bursátil y extrabursátil del país.

• No existirán contrato de underwriting.

El siguiente cuadro, resume los supuestos básicos:

Tabla 20: Condiciones de emisión de papeles comerciales


Cupo autorizado                                                                                                                                           60,000.00
Modalidad de pago Mediante la presentación de los títulos a partir de la fecha de vencimiento
Valor 
No.  Monto  Plazo por  Numeración 
Clase Serie nominal 
Títulos (usd) serie de títulos
Títulos y series (usd)
Del 01 al 60 
A 1 60  1,000.00  60,000.00 180 días
inclusive
Tasa de interés Las obligaciones a emitirse serán de cupón cero
El plazo es de 180 días a partir de la fecha valor en que las obligaciones sean 
Plazo
negociadas en forma primaria en el mercado bursátil o extrabursátil
Será emitido en forma materializada y sera colocada en torma bursátil a 
Sistema de colocación través de las bolsas de valoras del país o da forma exlrabursátil a través de 
una Casa de Valores
El pago de la totalidad del capital del papel comercial será al vencimiento del 
Pago de Capital plazo y se efectuará mediante la presentación y entrega del título 
correspondiente.
Contrato de Underwriting No existe contrato de underwriting
Destino de los recursos Capital de trabajo
Tipo de garantía Garantía General
Fuente: Investigación propia
Elaborado por: La Autora

157
A continuación se detalla el cuadro de cálculo de garantías, que sería efectuado

por la entidad calificadora de riesgos de la emisión:

Tabla 21: Calculo de garantías generales


Activos totales      190,952.81
(‐) Activos Diferidos                     ‐
(‐) Activos Grabados        40,500.00
(‐) Activos en Litigio                     ‐
(‐) Activos Perecibles                     ‐
Total Activos libres de Gravamen      150,452.81
80% de Activos libres de Gravamen      120,362.25
Monto de la emisión de obligaciones        60,000.00
Cobertura (Activos libres de Gravamen / Monto emisión) 2.51 veces
Cobertura (80% Activos libres de Gravamen / Monto emisión) 2.01 veces
Fuente: Investigación propia
Elaborado por: La Autora

Para calcular el valor en el que serían colocados los valores emitidos en el

mercado de valores, se utilizará la fórmula de cálculo de descuentos:

Donde:

M = Monto

i = tasa de interés

Para el cálculo de la tasa de interés se tomará como referencia la tasa pasiva

referencial publicada por el Banco Central del Ecuador que es de 4.58%, a la cual

se incrementará 3 puntos porcentuales con el fin de que sea atractiva la emisión y

se pueda colocar fácilmente, reemplazando en la fórmula con los datos de un bono

se tendría:
158
1,000
1,000
180
1 0.0758
360

36.52

Tabla 22: Cálculo del descuento de papeles comerciales


Tiempo
Suscripción 30/01/2011
Descuento 30/01/2011
Vencimiento 29/07/2011
Días 180

Monto 1,000

Tasa 7.58%

Descuento (Dr) $ 36.52


Fuente: Investigación propia
Elaborado por: La Autora

De esta manera se establece que el descuento con el que se colocaría cada papel

comercial sería de $ 36.52, lo que daría un total de $ 2,190.96 para la colocación

de los 60 papeles comerciales, valor que se considerará como el costo de esta

opción de financiamiento.

Con el objetivo de evaluar la mejor opción a continuación se realizan los cálculos

del TIR, VAN y PRI de la inversión, dentro de un período proyectado de 5 años:

159
SALDO FINAL DEL FLUJO DE EFECTIVO
Financiamiento INVERSIÓN AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5
Papeles comerciales    (60,000.00)     (34,702.14)       (7,315.67)     19,963.34       27,166.17      27,047.69

CALCULO DEL TIR
Financiamiento INVERSIÓN AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5 TIR
Papeles comerciales    (60,000.00)     (34,702.14)       (7,315.67)     19,963.34       27,166.17      27,047.69 ‐8%

VAN
COSTO DEL 
Financiamiento INVERSIÓN AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5 VAN
CAPITAL
Papeles comerciales 8%     (60,000.00)    (32,257.06)      (6,321.07)       16,033.88      20,281.60      18,770.35        (43,492.30)

PRI
Financiamiento AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5 PRI (suma Flujos)
Papeles comerciales    (32.257,06)       (6.321,07)      16.033,88     20.281,60       18.770,35 más de 5 años

Esta opción presenta un TIR de -8%, VAN negativo de $43,492.30 y un período

de recuperación de inversión de más de 5 años.

5.2.2 Líneas de crédito

Para el cálculo de la opción de financiamiento mediante línea de crédito, se

tomará en cuenta los siguientes supuestos:

• La línea de crédito será solicitada al Banco Pichincha, ya que se tiene

relación financiera con dicha entidad.

• El monto a solicitar será de $60,000.

• El plazo será de 270 días, es decir 9 meses.

• Al inicio se realizará la solicitud de $ 30,000, y el resto del capital será

solicitado luego de 30 días.

160
• Como garantía del valor se entregará el terreno y la edificación de la

empresa.

• Se considera una tasa de interés del 11.79% anual.

• Se considera un porcentaje del 5% del saldo no utilizado.

Con el objetivo de realizar las tablas de amortización, se utilizará la fórmula para

calcular cuotas de pago fijas:

1 1

Donde:

C = capital

t = tiempo

i = tasa de interés

Reemplazando en la fórmula se tendría:

30,000
0.1179
1 1
12
0.1179
12

3,499.22
161
Para la concesión del 50% del valor al inicio se tendría la siguiente tabla de

amortización:

Tabla 23: Tabla de amortización


Cuota Cuota Cuota Capital Interés
Cuota Capital
mensual Capital Interés Reducido Acumulado
1 30,000.00 3,499.22 3,204.47 294.75 26,795.53 294.75
2 26,795.53 3,499.22 3,235.95 263.27 23,559.58 558.02
3 23,559.58 3,499.22 3,267.74 231.47 20,291.84 789.49
4 20,291.84 3,499.22 3,299.85 199.37 16,991.99 988.86
5 16,991.99 3,499.22 3,332.27 166.95 13,659.71 1,155.80
6 13,659.71 3,499.22 3,365.01 134.21 10,294.70 1,290.01
7 10,294.70 3,499.22 3,398.07 101.15 6,896.63 1,391.15
8 6,896.63 3,499.22 3,431.46 67.76 3,465.17 1,458.91
9 3,465.17 3,499.22 3,465.17 34.05 - 1,492.96
TOTALES 31,492.96 30,000.00 1,492.96
Fuente: Investigación propia
Elaborado por: La Autora

Por el 50% de capital que no se usó el primer mes se tendrá un costo de $ 125, que

sería el proporcional del interés del 5% anual, por el capital no utilizado.

Para la siguiente porción del capital que se utilizará a partir del segundo mes, se

tendría la siguiente tabla de amortización:

Tabla 24: Tabla de amortización


Cuota Cuota Cuota Capital Interés
Cuota Capital
mensual Capital Interés Reducido Acumulado
1 30,000.00 3,917.69 3,622.94 294.75 26,377.06 294.75
2 26,377.06 3,917.69 3,658.53 259.15 22,718.53 553.90
3 22,718.53 3,917.69 3,694.48 223.21 19,024.05 777.11
4 19,024.05 3,917.69 3,730.78 186.91 15,293.27 964.03
5 15,293.27 3,917.69 3,767.43 150.26 11,525.84 1,114.28
6 11,525.84 3,917.69 3,804.45 113.24 7,721.40 1,227.52
7 7,721.40 3,917.69 3,841.83 75.86 3,879.57 1,303.39
8 3,879.57 3,917.69 3,879.57 38.12 0.00 1,341.50
TOTALES 31,341.50 30,000.00 1,341.50
Fuente: Investigación propia
Elaborado por: La Autora

162
El siguiente cuadro resume los 3 componentes del costo financiero de la opción de

financiamiento mediante línea de crédito:

Tabla 25: Resumen de costos


CONCEPTO CAPITAL INTERES COSTO
Crédito $30,000 30,000.00 11.79% 1,492.96
Comisión por el
30,000.00 5.00% 125.00
capital no utilizado
Crédito $30,000 30,000.00 11.79% 1,341.50
COSTO FINANCIERO 2,959.46
Fuente: Investigación propia
Elaborado por: La Autora

A continuación se presenta el cálculo de los indicadores de evaluación financiera:

SALDO FINAL DEL FLUJO DE EFECTIVO
Financiamiento INVERSIÓN AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5
Línea de crédito    (60,000.00)     (35,470.64)       (8,084.17)     19,194.84       27,166.17      27,047.69

CALCULO DEL TIR
Financiamiento INVERSIÓN AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5 TIR
Línea de crédito    (60,000.00)     (35,470.64)       (8,084.17)     19,194.84       27,166.17      27,047.69 ‐9%

VAN
COSTO DEL 
Financiamiento INVERSIÓN AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5 VAN
CAPITAL
Línea de crédito 12%     (60,000.00)    (31,729.71)      (6,468.88)       13,739.65      17,394.69      15,492.28        (51,571.98)

PRI
Financiamiento AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5 PRI (suma Flujos)
Línea de crédito    (31.729,71)       (6.468,88)      13.739,65     17.394,69       15.492,28 más de 5 años

Esta opción presenta un TIR de -9%, VAN negativo de $51,571.98 y un tiempo de

recuperación de la inversión mayor a los 5 años.

163
5.2.3 Crédito bancario

Para el cálculo de la opción de financiamiento mediante crédito bancario, se

tomará en cuenta los siguientes supuestos:

• El crédito será solicitado al Banco Pichincha, ya que se tiene relación

financiera con dicha entidad, sin embargo se realizará una segunda tabla

de amortización con la referencia del Banco de Guayaquil.

• El monto a solicitar será de $60,000.

• El plazo será de 270 días, es decir 9 meses.

• Como garantía del valor se entregará el terreno y la edificación de la

empresa.

• Se considera una tasa de interés del 11.79% anual para el Banco

Pichincha, y del 11.83% para el Banco de Guayaquil.

Con el objetivo de realizar las tablas de amortización, se utilizará la fórmula para

calcular cuotas de pago fijas:

1 1

Donde:

C = capital

t = tiempo

i = tasa de interés

164
Reemplazando en la fórmula se tendría:

60,000
0.1179
1 1
12
0.1179
12

6,998.44

La tabla de amortización para el crédito con el Banco Pichincha sería la siguiente:

Tabla 26: Tabla amortización


Cuota Cuota Cuota Capital Interés
Cuota Capital
mensual Capital Interés Reducido Acumulado
1 60,000.00 6,998.44 6,408.94 589.50 53,591.06 589.50
2 53,591.06 6,998.44 6,471.90 526.53 47,119.16 1,116.03
3 47,119.16 6,998.44 6,535.49 462.95 40,583.67 1,578.98
4 40,583.67 6,998.44 6,599.70 398.73 33,983.97 1,977.71
5 33,983.97 6,998.44 6,664.54 333.89 27,319.43 2,311.61
6 27,319.43 6,998.44 6,730.02 268.41 20,589.41 2,580.02
7 20,589.41 6,998.44 6,796.14 202.29 13,793.26 2,782.31
8 13,793.26 6,998.44 6,862.92 135.52 6,930.34 2,917.83
9 6,930.34 6,998.44 6,930.34 68.09 - 2,985.92
TOTALES 62,985.92 60,000.00 2,985.92
Fuente: Investigación propia
Elaborado por: La Autora

Para el segundo caso propuesto, que sería el crédito con el Banco de Guayaquil, la

tabla de amortización sería la siguiente:

165
Tabla 27: Tabla de amortización
Cuota Cuota Cuota Capital Interés
Cuota Capital
mensual Capital Interés Reducido Acumulado
1 60,000.00 6,999.58 6,410.08 589.50 53,589.92 589.50
2 53,589.92 6,999.58 6,473.05 526.52 47,116.87 1,116.02
3 47,116.87 6,999.58 6,536.65 462.92 40,580.22 1,578.94
4 40,580.22 6,999.58 6,600.87 398.70 33,979.34 1,977.64
5 33,979.34 6,999.58 6,665.73 333.85 27,313.61 2,311.49
6 27,313.61 6,999.58 6,731.22 268.36 20,582.40 2,579.85
7 20,582.40 6,999.58 6,797.35 202.22 13,785.04 2,782.07
8 13,785.04 6,999.58 6,864.14 135.44 6,920.90 2,917.51
9 6,920.90 6,999.58 6,931.58 68.00 (10.67) 2,985.51
TOTALES 62,996.18 60,010.67 2,985.51
Fuente: Investigación propia
Elaborado por: La Autora

Se puede verificar que a una variación tan pequeña de la tasa de interés se obtiene

casi 40 centavos de dólar de diferencia, por lo que para efectos del análisis

comparativo se tomará en cuenta la tabla de amortización bajo el supuesto de un

crédito financiado por el Banco Pichincha, con lo cual el costo de financiamiento

de esta opción sería de $ 2,985.92.

Los resultados de la evaluación financiera son:

SALDO FINAL DEL FLUJO DE EFECTIVO
Financiamiento INVERSIÓN AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5
Crédito bancario    (60,000.00)     (35,497.10)       (8,110.62)     19,168.38       27,166.17      27,047.69

CALCULO DEL TIR
Financiamiento INVERSIÓN AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5 TIR
Crédito bancario    (60,000.00)     (35,497.10)       (8,110.62)     19,168.38       27,166.17      27,047.69 ‐9%

VAN
COSTO DEL 
Financiamiento INVERSIÓN AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5 VAN
CAPITAL
Crédito bancario 12%     (60,000.00)    (31,753.37)      (6,490.05)       13,720.71      17,394.69      15,492.28        (51,635.75)

PRI
Financiamiento AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5 PRI (suma Flujos)
Crédito bancario    (31.753,37)       (6.490,05)      13.720,71     17.394,69       15.492,28 más de 5 años

166
Los resultados de los indicadores son similares a los de la opción anterior: TIR de

9%, VAN negativo de $51,635.75 y período de recuperación superior a los 5 años.

5.2.4 Financiamiento de cuentas por cobrar (factoring)

Para el cálculo de la opción de financiamiento mediante factoring, se va a partir de

los siguientes supuestos:

• Se contratará con la empresa LOGROS Factoring.

• Se entregarán facturas de clientes por cobrar por un valor de $ 60,000.

• Se solicitará que el contrato sea a 60 días.

• El costo por gestiones de análisis y cobranza será del 1.5%.

• El proveedor entregará un anticipo del 80%, y la cobranza se realizará

hasta 60 días.

• El descuento que el proveedor aplicará al anticipo será del 18% anual.

Con estos datos se procede a elaborar el respectivo cuadro de cálculos para

establecer el costo financiero de la opción de financiamiento:

167
Tabla 28: Cálculos del costo de Factoring
Concepto Porcentaje Valor Fecha
Valor de cuentas * cobrar  a ceder:           60,000.00
Anticipo: 80%           48,000.00
al inicio
Gestión por cobranza: 1.5%                 900.00
Desembolso inicial:           47,100.00

Total cobranza:           60,000.00
Pago de reserva: 20%           12,000.00 luego de 60 
Descuento del anticipo: 18%             1,440.00 días
Liquidación cobranza:           10,560.00

Total valor recibido por la empresa: 96%           57,660.00


Costo de la opción: 4%             2,340.00
Fuente: Investigación propia
Elaborado por: La Autora

Según los cálculos realizados la opción de financiamiento mediante factoring

tendría un costo financiero de $ 2,340, valor que representa el 4% del monto

colocado con la empresa de recuperación.

A continuación se presentan los cálculos de los indicadores de esta opción:

SALDO FINAL DEL FLUJO DE EFECTIVO
Financiamiento INVERSIÓN AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5
Factoring    (60,000.00)       25,148.82      27,386.47     27,279.01       27,166.17      27,047.69

CALCULO DEL TIR
Financiamiento INVERSIÓN AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5 TIR
Factoring    (60,000.00)       25,148.82      27,386.47     27,279.01       27,166.17      27,047.69 34%

VAN
COSTO DEL 
Financiamiento INVERSIÓN AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5 VAN
CAPITAL
Factoring 18%     (60,000.00)      21,312.56     19,668.54       16,602.85      14,012.01      11,822.79         23,418.75

PRI
Financiamiento AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5 PRI (suma Flujos)
Factoring      21.312,56       19.668,54      16.602,85     14.012,01       11.822,79 pricipio 4 año

168
Como se puede observar esta opción presenta indicadores positivos: TIR 34%,

VAN $23,418.75 y un período de recuperación a inicios del cuarto año.

5.2.5 Financiamiento con banca pública

A continuación se va a realizar el cálculo de la opción de financiamiento con

banca pública (Corporación Financiera Nacional-CFN) a largo plazo, para lo cual

se partirá de las siguientes premisas:

• Monto a financiar: $ 60,000.

• El plazo será de 2 años, es decir en 24 mensualidades.

• Como garantía del valor se entregará el terreno y la edificación de la

empresa.

• Se considera una tasa de interés del 11% anual.

Con estos datos, y bajo la utilización de la fórmula de cuotas fijas mensuales, se

procede a elaborar la tabla de amortización para establecer el costo financiero de

la opción de financiamiento.

1 1

169
Donde:

C = capital

t = tiempo

i = tasa de interés

Reemplazando en la fórmula se tendría:

60,000
1 1 0.11
0.11

2,796.47

Tabla 29: Tabla de amortización


Cuota Cuota Cuota Capital Interés
Cuota Capital
mensual Capital Interés Reducido Acumulado
1 60,000.00 2,796.47 2,246.47 550.00 57,753.53 550.00
2 57,753.53 2,796.47 2,267.06 529.41 55,486.47 1,079.41
3 55,486.47 2,796.47 2,287.84 508.63 53,198.62 1,588.03
4 53,198.62 2,796.47 2,308.82 487.65 50,889.81 2,075.69
5 50,889.81 2,796.47 2,329.98 466.49 48,559.83 2,542.18
6 48,559.83 2,796.47 2,351.34 445.13 46,208.49 2,987.31
7 46,208.49 2,796.47 2,372.89 423.58 43,835.59 3,410.89
8 43,835.59 2,796.47 2,394.64 401.83 41,440.95 3,812.71
9 41,440.95 2,796.47 2,416.59 379.88 39,024.36 4,192.59
10 39,024.36 2,796.47 2,438.75 357.72 36,585.61 4,550.31
11 36,585.61 2,796.47 2,461.10 335.37 34,124.51 4,885.68
12 34,124.51 2,796.47 2,483.66 312.81 31,640.84 5,198.49
13 31,640.84 2,796.47 2,506.43 290.04 29,134.42 5,488.53
14 29,134.42 2,796.47 2,529.40 267.07 26,605.01 5,755.59
15 26,605.01 2,796.47 2,552.59 243.88 24,052.42 5,999.47
16 24,052.42 2,796.47 2,575.99 220.48 21,476.43 6,219.95
17 21,476.43 2,796.47 2,599.60 196.87 18,876.83 6,416.82
18 18,876.83 2,796.47 2,623.43 173.04 16,253.39 6,589.86
19 16,253.39 2,796.47 2,647.48 148.99 13,605.91 6,738.85
20 13,605.91 2,796.47 2,671.75 124.72 10,934.16 6,863.57
21 10,934.16 2,796.47 2,696.24 100.23 8,237.92 6,963.80
22 8,237.92 2,796.47 2,720.96 75.51 5,516.97 7,039.31
23 5,516.97 2,796.47 2,745.90 50.57 2,771.07 7,089.89
24 2,771.07 2,796.47 2,771.07 25.40 0.00 7,115.29
TOTALES 67,115.29 60,000.00 7,115.29
Fuente: Investigación propia
Elaborado por: La Autora

170
Como se puede ver el costo financiero de esta opción será de $7,115.29.

Los indicadores de evaluación para esta opción son:

SALDO FINAL DEL FLUJO DE EFECTIVO
Financiamiento INVERSIÓN AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5
Banca Pública    (60,000.00)       (6,068.82)    (12,239.99)     15,039.02       27,166.17      27,047.69

CALCULO DEL TIR
Financiamiento INVERSIÓN AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5 TIR
Banca Pública    (60,000.00)       (6,068.82)    (12,239.99)     15,039.02       27,166.17      27,047.69 ‐3%

VAN
COSTO DEL 
Financiamiento INVERSIÓN AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5 VAN
CAPITAL
Banca Pública 11%     (60,000.00)       (5,467.41)      (9,934.25)       10,996.40      17,895.20      16,051.49        (30,458.58)

PRI
Financiamiento AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5 PRI (suma Flujos)
Banco Privada       (5.665,54)     (10.217,95)      10.385,98     17.394,69       15.492,28 más de 5 años

Para esta opción los resultados fueron: TIR -3%, VAN negativo de $30,458.58 y

PRI mayor a 5 años.

5.2.6 Financiamiento con banca privada

La opción de financiamiento con banca privada (Banco Pichincha) a largo plazo,

es prácticamente el mismo cálculo del crédito a corto plazo, pero para este punto

se tomará en cuenta un plazo de dos años para el pago de la deuda, lo que

permitirá que la empresa tenga que cumplir con cuotas mensuales inferiores. Las

premisas para el cálculo son:

• Monto a financiar: $ 60,000.

171
• El plazo será de 2 años, es decir en 24 mensualidades.

• Como garantía del valor se entregará el terreno y la edificación de la

empresa.

• Se considera una tasa de interés del 11.79% anual.

Se considera la misma fórmula de cuota fija mensual utilizada en los casos

anteriores:

1 1

Donde:

C = capital

t = tiempo

i = tasa de interés

Reemplazando en la fórmula se tendría:

60,000
1 1 0.1179
0.1179

2,796.47

Con lo que se obtendría la siguiente tabla de amortización:

172
Tabla 30: Tabla de amortización
Cuota Cuota Cuota Capital Interés
Cuota Capital
mensual Capital Interés Reducido Acumulado
1 60,000.00 2,818.53 2,229.03 589.50 57,770.97 589.50
2 57,770.97 2,818.53 2,250.93 567.60 55,520.04 1,157.10
3 55,520.04 2,818.53 2,273.04 545.48 53,247.00 1,702.58
4 53,247.00 2,818.53 2,295.38 523.15 50,951.62 2,225.74
5 50,951.62 2,818.53 2,317.93 500.60 48,633.70 2,726.34
6 48,633.70 2,818.53 2,340.70 477.83 46,292.99 3,204.16
7 46,292.99 2,818.53 2,363.70 454.83 43,929.30 3,658.99
8 43,929.30 2,818.53 2,386.92 431.61 41,542.37 4,090.60
9 41,542.37 2,818.53 2,410.37 408.15 39,132.00 4,498.75
10 39,132.00 2,818.53 2,434.06 384.47 36,697.94 4,883.22
11 36,697.94 2,818.53 2,457.97 360.56 34,239.97 5,243.78
12 34,239.97 2,818.53 2,482.12 336.41 31,757.85 5,580.19
13 31,757.85 2,818.53 2,506.51 312.02 29,251.35 5,892.21
14 29,251.35 2,818.53 2,531.13 287.39 26,720.21 6,179.60
15 26,720.21 2,818.53 2,556.00 262.53 24,164.21 6,442.13
16 24,164.21 2,818.53 2,581.11 237.41 21,583.10 6,679.54
17 21,583.10 2,818.53 2,606.47 212.05 18,976.62 6,891.60
18 18,976.62 2,818.53 2,632.08 186.45 16,344.54 7,078.04
19 16,344.54 2,818.53 2,657.94 160.59 13,686.60 7,238.63
20 13,686.60 2,818.53 2,684.06 134.47 11,002.54 7,373.10
21 11,002.54 2,818.53 2,710.43 108.10 8,292.11 7,481.20
22 8,292.11 2,818.53 2,737.06 81.47 5,555.05 7,562.67
23 5,555.05 2,818.53 2,763.95 54.58 2,791.11 7,617.24
24 2,791.11 2,818.53 2,791.11 27.42 0.00 7,644.67
TOTALES 67,644.67 60,000.00 7,644.67
Fuente: Investigación propia
Elaborado por: La Autora

El costo financiero de esta opción sería de $7,644.67.

Los cálculos de los indicadores financieros de esta opción serían:

SALDO FINAL DEL FLUJO DE EFECTIVO
Financiamiento INVERSIÓN AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5
Banco Privada    (60,000.00)       (6,333.51)    (12,769.37)     14,509.64       27,166.17      27,047.69

CALCULO DEL TIR
Financiamiento INVERSIÓN AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5 TIR
Banco Privada    (60,000.00)       (6,333.51)    (12,769.37)     14,509.64       27,166.17      27,047.69 ‐4%

VAN
COSTO DEL 
Financiamiento INVERSIÓN AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5 VAN
CAPITAL
Banco Privada 12%     (60,000.00)       (5,665.54)    (10,217.95)       10,385.98      17,394.69      15,492.28        (32,610.54)

PRI
Financiamiento AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5 PRI (suma Flujos)
Bonos        9.627,20         9.351,66        9.063,03        8.764,64       18.770,35 más de 5 años

173
Los resultados son similares a la opción anterior, debido a la tasa de interés y

tiempo de pago: TIR -4%, VAN negativo de $32,610.54 y PRI mayor a 5 años.

5.2.7 Bonos

La emisión de bonos es una opción de financiamiento interesante, que permite a la

empresa emitir papeles valorados para obtener recursos en el mercado financiero,

y luego un tiempo pagar un interés indicado, el mismo que será el costo financiero

que tendrá esta opción.

Para ejemplificar los costos de la emisión de bonos a largo plazo para la empresa

Tecno Tire NV, se tomarán en cuenta los siguientes puntos:

• Emisión por $60,000.

• Garantía general.

• La Casa de Valores que apoyará el proceso será Picaval.

• Se generarán 6 títulos de $ 10,000 cada uno.

• El plazo de la emisión será de 1.440 días, es decir 4 años.

• Las obligaciones tendrán 8 cupones de capital y 16 de intereses.

• Se realizarán cálculos trimestrales de los intereses sobre el saldo de

capital.

• Serán negociadas en el mercado bursátil y extrabursátil del país.

• No existirán contrato de underwriting.

174
A continuación se detalla el cuadro de cálculo de garantías, que sería efectuado

por la entidad calificadora de riesgos de la emisión:

Tabla 31: Cálculo de garantías generales


Activos totales      190,952.81
(‐) Activos Diferidos                     ‐
(‐) Activos Grabados        40,500.00
(‐) Activos en Litigio                     ‐
(‐) Activos Perecibles                     ‐
Total Activos libres de Gravamen      150,452.81
80% de Activos libres de Gravamen      120,362.25
Monto de la emisión de obligaciones        60,000.00
Cobertura (Activos libres de Gravamen / Monto emisión) 2.51 veces
Cobertura (80% Activos libres de Gravamen / Monto emisión) 2.01 veces
Fuente: Investigación propia
Elaborado por: La Autora

El siguiente cuadro, resume los supuestos básicos que tendría la emisión de

obligaciones a largo plazo para la empresa Tecno Tire NV:

175
Tabla 32: Condiciones de la emisión de obligaciones
Cupo autorizado                                                                                                                                           60.000,00
Valor 
No.  Monto  Plazo por  Numeración 
Clase Serie nominal 
Títulos (usd) serie de títulos
Títulos y series (usd)
Del 01 al 6 
A 1 6  10.000,00  60.000,00 1440 días
inclusive
La tasa de interés de las obligaciones a emitirse será equivalente a la tasa 
pasiva referencial publicada por el Banco Central del Ecuador, vigente a la 
Tasa de interés
fecha de emisión de las obligaciones, más un margen de tres (3) puntos 
porcentuales.
Las obligaciones a emitirse tendrán un plazo de 1440 días, teniendo en cuenta 
Plazo la base comercial de 360 días al año, con amortización de capital semestral y 
pago de intereses trimestrales

El cálculo del cupón de interés se realiza en base al saldo de capital, a la tasa 
Forma de cálculo
de interés indicada, considerando base comercial de 360 días.

Los títulos si llevarán cupones para el pago de intereses y de capital, lo cual 
corresponden a 8 cupones para el pago de capital y 16 cupones para el pago 
de intereses. Los cupones tendrán la serie y numeración de los títulos de la 
Indicación de cupones obligación a los que correspondan.
El pago de intereses se realizará de forma trimestral y el cálculo del cupón de 
interés se realiza en base al saldo de capital, a la tasa de interés indicada, 
considerando base comercial de 360 días.
Las Obligaciones a emitirse tendrán un plazo de 1440 días contados a partir de 
la fecha de emisión. La amortización del capital será de forma semestral, de 
acuerdo a lo siguiente:
El primer semestre (180 días) la amortización será del 12.5% del 
o
capital
El segundo semestre (360 días) la amortización será del 12.5% del 
o
capital
El tercer semestre (540 días) la amortización será del 12.5% del 
o
capital
El cuarto semestre (720 días) la amortización será del 12.5% del 
o
Forma de amortización y  capital
plazos El quinto semestre (900 días) la amortización será del 12.5% del 
o
capital
El sexto semestre (1080 días) la amortización será del 12.5% del 
o
capital
El séptimo semestre (1260 días) la amortización será del 12.5% del 
o
capital
El octavo semestre (1440 días) la amortización será del 12.5% del 
o
capital
El pago de intereses se realizará de forma trimestral y el cálculo del cupón de 
interés se realiza en base al saldo de capital, a la tasa de interés indicada, 
considerando base comercial de 360 días.
Contrato de Underwriting No existe contrato de underwriting
Destino de los recursos Capital de trabajo
Tipo de garantía Garantía General
Fuente: Investigación propia
Elaborado por: La Autora

176
El pago de los intereses es trimestral, pero el cálculo se hace sobre el capital, el

cual va disminuyendo semestralmente, por esto se presenta a continuación una

tabla de amortización de los 8 semestres de esta opción de financiamiento:

Tabla 33: Cálculo de los intereses de la opción bono


Cuota Cuota Capital Interés
Semestre Capital
Capital Interés Reducido Acumulado

1 60,000.00 7,500.00 1,137.00 52,500.00 1,137.00


2 52,500.00 7,500.00 994.88 45,000.00 2,131.88
3 45,000.00 7,500.00 852.75 37,500.00 2,984.63
4 37,500.00 7,500.00 710.63 30,000.00 3,695.25
5 30,000.00 7,500.00 568.50 22,500.00 4,263.75
6 22,500.00 7,500.00 426.38 15,000.00 4,690.13
7 15,000.00 7,500.00 284.25 7,500.00 4,974.38
8 7,500.00 7,500.00 142.13 - 5,116.50
TOTALES 60,000.00 5,116.50
Fuente: Investigación propia
Elaborado por: La Autora

El pago de los intereses de cada bono, sería un total de $1,705.50, que debería ser

pagado de la siguiente manera:

Tabla 34: Pagos anuales por bono

Pagos anuales capital interés


año 1       2.500,00        355,31
año 2       2.500,00        260,56
año 3       2.500,00        165,81
año 4       2.500,00          71,06
Total:    10.000,00        852,75
Fuente: Investigación propia
Elaborado por: La Autora

El siguiente cuadro muestra el valor que la empresa debería pagar anualmente por

concepto de intereses de los bonos emitidos, donde se establece un costo total de

177
$5,116.50 por los intereses que generarán los bonos por el monto de $60,000 en 4

años, bajo las premisas anteriormente expuestas:

Tabla 35: Resumen pagos anuales


Pagos anuales capital interés TOTAL
año 1    15,000.00    2,131.88    17,131.88
año 2    15,000.00    1,563.38    16,563.38
año 3    15,000.00        994.88    15,994.88
año 4    15,000.00        426.38    15,426.38
Total:    60,000.00    5,116.50    65,116.50
Fuente: Investigación propia
Elaborado por: La Autora

A continuación se presentan los cálculos de los indicadores de evaluación de esta

opción:

SALDO FINAL DEL FLUJO DE EFECTIVO
Financiamiento INVERSIÓN AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5
Bonos    (60,000.00)       10,356.95      10,823.10     11,284.13       11,739.79      27,047.69

CALCULO DEL TIR
Financiamiento INVERSIÓN AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5 TIR
Bonos    (60,000.00)       10,356.95      10,823.10     11,284.13       11,739.79      27,047.69 5%

VAN
COSTO DEL 
Financiamiento INVERSIÓN AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5 VAN
CAPITAL
Bonos 8%     (60,000.00)        9,627.20        9,351.66         9,063.03        8,764.64      18,770.35          (4,423.11)

PRI
Financiamiento AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5 PRI (suma Flujos)
Bonos        9.627,20         9.351,66        9.063,03        8.764,64       18.770,35 más de 5 años

En resumen el TIR es positivo de 5%, el VAN es ligeramente negativo de

$4,423.11 y el PRI es superior a los 5 años.

178
5.3 ANÁLISIS DE LA MEJOR ALTERNATIVA DE FINANCIAMEINTO

PARA LA EMPRESA TECNO TIRE NV CIA LTDA

A continuación se realizará un análisis comparativo de las opciones aplicables

para financiamiento de la necesidad de Capital de Trabajo de la empresa Tecno

Tire NV. El análisis constará de dos partes, la comparación de las 7 opciones

aplicables a la situación actual de la Pymes, y una propuesta de las 4 mejores

opciones a tomar en cuenta al momento de decidir el financiamiento.

5.3.1 Resumen de las alternativas aplicables

Del análisis realizado a todas las opciones de financiamiento, son 7 a las que

podría aplicar la empresa Tecno Tire NV para cubrir su necesidad de capital de

trabajo; de éstas se calculó el costo financiero que tendría cada una para la

empresa.

A continuación se detalla un breve resumen de los que sería cada opción:

Papeles comerciales

Tomando en cuenta un plazo de 180 días para la emisión por el valor de $60,000,

la empresa tendría que colocar dichos títulos con un descuento de

aproximadamente el 3.65%, lo que daría un valor de $2,190.96; valor que asumirá

la empresa al inicio de la colocación de los valores, teniendo que realizar una sola

cancelación de los $60,000 al final de los 180 días a los tenedores de los papeles.

179
Línea de crédito

Se ha considerado que la línea de crédito será otorgada por un monto de $60,000;

de los cuales al inicio se requerirán $30,000, es decir el 50% del valor total, y que

a partir del segundo mes se va a requerir el restante 50% del valor aprobado. La

tasa de interés tomada en cuenta es de 11.79%, tasa que es la de referencia actual

del mercado financiero para los créditos de Pymes, con la cual ser realizaron las

dos tablas de amortización: la primera del 50% del valor con un plazo de 9 meses,

y la segunda por el restante 50% a un plazo de 8 meses, lo que da una cuota desde

el tercer mes de $7,416.91 durante 8 meses; adicionalmente a esto se tomó en

cuenta un valor de $125 que correspondería al no haber usado todo el monto

desde el primer mes.

Crédito bancario

Esta opción se calculó tomando en cuenta un plazo de 9 meses, y la tasa del

11.79% que es la que cobran normalmente los bancos en el país para las Pymes.

Se estableció un valor de pago mensual de $6,998.44, con la cual se realizó la

tabla de amortización, que a su vez permitió conocer el interés total de esta opción

por un valor de $ 2,985.92.

180
Factoring

La opción de ceder las cuentas por cobrar de la empresa tuvo en consideración las

condiciones que normalmente otorga una empresa dedicada a esta actividad

financiera, comisión del 1.5% para gestiones operativas y descuento del 18%

anual. Como la necesidad de la empresa es inmediata, se tomó en cuenta la opción

ofrecida a 60 días, lo que dio como resultado un costo total del 3.9% del monto

total es decir $ 2,340.

Banca pública

La opción de financiamiento a largo plazo con la banca pública, tomó en

consideración que la Corporación Financiera Nacional otorgaría el crédito a la

empresa a un plazo de dos años, a una tasa de interés del 11% anual, y con pagos

mensuales. La cuota mensual de esta opción es de $2,796.47, y el interés total que

pagaría la empresa por el financiamiento es de $7,115.29.

Banca privada

La opción de crédito a largo plazo mediante la banca privada, tomó en

consideración una tasa de interés del 11.79% ofrecida por el Banco Pichincha para

créditos a Pymes, un plazo de dos años para tener una mejor comparación con la

opción de banca pública. El valor mensual que debería pagar la empresa sería de

$2,818.53; y el interés total para la empresa sería de $7,644.67.


181
Bonos

La opción de bonos no es muy usual en el caso de una Pymes, ya que las empresas

que normalmente cotizan este tipo de emisiones en las Bolsas de valores del país,

tienen tamaños y estructuras mucho más grandes y fuertes, ya que lo atractivo

para los inversionistas es verificar que las empresas sean lo suficientemente

grandes como para poder respaldar las obligaciones emitidas; sin embargo se

tomó en consideración esta alternativa para el respectivo análisis comparativo. Se

tomó en consideración que la empresa emitirá obligaciones a largo plazo (4 años),

con pagos de capital semestrales e intereses trimestralmente a una tasa del 7.58%

anual. Con esto se determinó que la empresa en los 4 años debería pagar

$5,116.50 por concepto de intereses de los bonos.

Resumiendo lo expuesto, a continuación se muestra un cuadro comparativo de las

opciones calculadas, mismo que contiene información puntual de cada opción de

financiamiento como: nombre de la opción, si es de corto o largo plazo, el plazo

de pago, el valor a financiar, el interés anual de referencia, el costo financiero de

la opción, mismo que resulta de los intereses o descuentos que debe pagar la

empresa. Adicionalmente se incluyen 3 datos que permitirán un mejor análisis que

son: Calificación de la opción, el cual otorga el 100% a la que tiene el costo más

bajo, y según este valor asigna una calificación a las demás opciones;

Observaciones: que da datos de referencia a más del costo sobre las opciones; y,

Porcentaje respecto al valor requerido, es decir muestra qué relación tiene el costo

financiero establecido para cada opción respecto del valor a financiar.


182
Tabla 36: Cuadro comparativo de opciones financiamiento calculadas

% respecto 
Interés  Costo de la  Calificación 
Financiamiento Opción Plazo Valor Observaciones del valor 
anual opción de la opción
requerido
Debe realizarse 
auditoría y 
Papeles comerciales Corto plazo 180 días      60.000,00 7,58%         2.190,96 100% 3,65%
calificación de 
riesgos
Comisión del 5% 
Línea de crédito Corto plazo 9 meses      60.000,00 11,79%         2.959,46 74% anual sobre el saldo  4,93%
no utilizado
Crédito bancario Corto plazo 9 meses      60.000,00 11,79%         2.985,92 73% 4,98%
Gestión por 
Factoring Corto plazo 60 días      60.000,00 18,00%         2.340,00 94% 3,90%
cobranza del 1.5%
Banca Pública Largo plazo 2 años      60.000,00 11,00%         7.115,29 31% 11,86%
Banco Privada Largo plazo 2 años      60.000,00 11,79%         7.644,67 29% 12,74%
Debe realizarse 
4 años          auditoría y 
Bonos Largo plazo      60.000,00 7,58%         5.116,50 43% 8,53%
(1140 días) calificación de 
riesgos
Fuente: Investigación propia
Elaborado por: La Autora

183
El análisis comparativo de las opciones debe tomar en cuenta los siguientes

puntos:

• En el cuadro se puede verificar claramente que las opciones de

financiamiento que tienen menor costo para la empresa, son las de corto

plazo; ya que éstas presentan en promedio un costo del 4.4%, mientras que

las de largo plazo tienen un promedio de costo del 11%.

• Las opciones de financiamiento bancario presentan un costo más alto que

las demás opciones. Por ejemplo en el corto plazo las opciones bancarias

son de casi el 5%, mientras que la opción de papeles comerciales es de

3.65% y la de factoring es de 3.9%; para el caso de largo plazo las

opciones bancarias están alrededor del 12%, mientras que la opción de

emisión de bonos representaría un costo del 8.5% respecto del valor a

financiar.

• La mejor opción, desde el punto de vista del costo de cada una, es la de

Emisión de papeles comerciales, ya que representa solamente un 3.65%

del valor a financiar, seguida de la emisión de factoring que tiene un costo

del 3.9%; como tercera opción está la línea de crédito bancario.

• Las opciones a largo plazo tienen un costo más alto, sin embargo presentan

una forma de pago más accesible para la empresa ya que sus cuotas

mensuales, para los casos bancarios, son de menos de tres mil dólares

mensuales, en cambio para la opción de emisión de bonos la cuota

trimestral promedio sería de $319.78, y los pagos de capital semestrales

serían de $7,500.

184
• Las opciones de emisión de obligaciones consideran dentro de su proceso

normal, que la empresa tenga los estados financieros auditados y solicitan

una calificación de riesgos para la emisión, lo cual posiblemente incida

sobre el costo total que deba pagar la empresa para realizar la emisión.

• Desde el punto de vista de forma de pago, la mejor opción sería la de

bonos, ya que anualmente la empresa debería cancelar el valor promedio

de $16,279.13, seguida de las dos opciones de crédito a largo plazo con

banca pública y privada, donde anualmente la empresa debería pagar sobre

los 33 mil dólares.

• Las opciones de corto plazo se dividen en dos grupos: la de créditos

bancarios, que son convenientes por la agilidad con la que se pudieran

realizar, sobre todo con el asunto de la relación ya establecida de la

empresa con el Banco Pichincha, lo cual le da facilidad para seguir

solicitando sus servicios; y el segundo grupo es el de las opciones no

bancarias, donde se analizaron la opción de emisión de papeles

comerciales y la de factoring, en la primera se realizará un solo pago luego

de los 180 días, y la opción de factoring no realiza pagos sino que más

bien recibe el 80% del valor solicitado al inicio, y luego de 60 días la

diferencia descontada el valor por los servicios de gestión de la cartera de

la empresa.

185
5.3.2 Alternativas sugeridas

Para realizar una sugerencia adecuada que convenga a la empresa Tecno Tire NV, a continuación se presenta un flujo de efectivo
proyectado para 5 años siguientes:

Tabla 37: Flujo de efectivo proyectado


HISTÓRICO PROYECCIÓN
FLUJO DE EFECTIVO
Año 2009 Año 2010 Año 2011 Año 1 Año 2 Año 3 Año 4 Año 5
INGRESOS    513,649.78    611,836.53    492,433.36    590,973.22    557,521.88    585,397.98    614,667.88    645,401.27
VENTAS    460,635.50    544,019.73    433,484.64    479,379.96    503,348.95    528,516.40    554,942.22    582,689.33
OTROS INGRESOS         1,832.56         1,871.42         3,310.34         2,338.11         2,455.01         2,577.76         2,706.65         2,841.98
RECUPERACIÓN DE CARTERA      51,181.72      40,945.38      55,638.38      49,255.16      51,717.92      54,303.81      57,019.01      59,869.96
PRESTAMOS BANCARIOS                   ‐      25,000.00                   ‐      60,000.00                   ‐                   ‐                   ‐                   ‐
EGRESOS    500,641.20    602,433.37    545,647.37    544,418.13    557,624.23    585,505.44    614,780.72    645,519.75
COSTO DE VENTAS    320,414.32    399,243.24    321,149.44    346,935.67    364,282.45    382,496.57    401,621.40    421,702.47
DESCUENTOS Y DEVOLUCIONES VTAS      42,228.97      60,753.47      42,009.12      48,330.52      50,747.05      53,284.40      55,948.62      58,746.05
GASTOS DE PERSONAL      54,585.35      50,779.64      33,733.04      46,366.01      48,684.31      51,118.53      53,674.45      56,358.17
GASTOS DE FUNCIONAMIENTO.      61,131.21      78,061.05      71,862.20      70,351.49      73,869.06      77,562.51      81,440.64      85,512.67
GASTOS FINANCIEROS               44.05                   ‐         2,452.93            860.30
OTROS GASTOS         5,373.39            104.84         2,738.36         2,738.86         2,875.81         3,019.60         3,170.58         3,329.11
CUENTAS POR PAGAR      16,863.91      13,491.13      18,689.42      16,348.15      17,165.56      18,023.84      18,925.03      19,871.28
AMORTIZACIÓN PRESTAMO                   ‐                   ‐      12,512.87      12,487.13                   ‐                   ‐                   ‐                   ‐
COMPRA VEHÍCULO Y MAQUINARIA                   ‐                   ‐      40,500.00                   ‐                   ‐                   ‐                   ‐                   ‐
FLUJO DEL PERÍODO      13,008.58         9,403.16     (53,214.01)      46,555.10           (102.35)           (107.47)           (112.84)           (118.48)
VALOR POR FINANCIAMIENTO                   ‐                   ‐                   ‐
FLUJO REAL DEL PERÍODO      13,008.58         9,403.16     (53,214.01)      46,555.10           (102.35)           (107.47)           (112.84)           (118.48)
SALDO INCIAL DE CAJA      11,736.00      24,744.58      34,147.74     (19,066.27)      27,488.82      27,386.47      27,279.01      27,166.17
SALDO FINAL DE CAJA      24,744.58      34,147.74     (19,066.27)      27,488.82      27,386.47      27,279.01      27,166.17      27,047.69
Fuente: Investigación propia
Elaborado por: La Autora
186
El flujo proyectado ha sido estimado de la siguiente manera: para el año 1 de la

proyección toma en cuenta un promedio de los valores que ingresaron y egresaron

durante los 3 años anteriores (2009, 2010 y 2011), de los cuales se tiene

información histórica; para el año 2 al 5 es el valor del año 1 más un promedio de

crecimiento anual del 5%. Esta proyección podría corresponder a un escenario

esperado tendiendo a negativo, ya que según lo detallado en el análisis financiero

de la empresa, la situación para las empresas del sector automotor es creciente, lo

que indicaría una oportunidad de incremento de ventas para la empresa Tecno

Tire NV; sin embargo para el caso de la validación de su posible capacidad de

pago, se tomará en cuenta el promedio planteado.

Según los datos resultantes del flujo proyectado, los siguientes cinco años de la

empresa serían positivos y denotarían en condiciones normales un saldo positivo

que inicia sobre 27 mil dólares y termina en un valor parecido, lo que indica la

capacidad de pago de la empresa para cumplir con la obligación que va a requerir

para solucionar su necesidad de capital de trabajo.

Tomando en cuenta la capacidad de pago anual que tendría la empresa, de las 7

opciones de financiamiento planteadas se descartan las de crédito bancario a

corto plazo, ya que supondría un pago que supera los 63 mil dólares, lo cual no va

a disponer la empresa en el primer año proyectado, por ende tuviera nuevamente

problemas de liquidez, y debería volver a buscar financiamiento para su

operación.

187
La opción de papeles comerciales también quedaría fuera a pesar de que es la

mejor desde el punto de vista de costo, pero tampoco se va a poder cumplir debido

al flujo de efectivo proyectado para el primer año.

Los siguientes cuadros resumen las cuatro opciones a tomar en cuenta por la

empresa:

Tabla 38: Resumen de Flujos de efectivo


Financiamiento INVERSIÓN AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5
Factoring    (60,000.00)    25,148.82    27,386.47    27,279.01    27,166.17    27,047.69
Banca Pública    (60,000.00)     (6,068.82)  (12,239.99)    15,039.02    27,166.17    27,047.69
Banco Privada    (60,000.00)     (6,333.51)  (12,769.37)    14,509.64    27,166.17    27,047.69
Bonos    (60,000.00)    10,356.95    10,823.10    11,284.13    11,739.79    27,047.69
Fuente: Investigación propia
Elaborado por: La Autora

Los flujos de efectivo de las 4 alternativas sugeridas, presenta la diferencia que

resalta el beneficio de la opción de Factoring sobre las demás, ya que esta opción

tiene resultados positivos en todos los períodos, la segunda opción es la de

emisión de Bonos, la cual también presenta resultados positivos para los períodos

proyectados; en cambio las opciones de crédito bancario son negativas durante los

dos primeros años proyectados.

188
Para realizar los cálculos de los indicadores financieros se tomaron en referencia

los siguientes puntos:

• Para todas las opciones se tomó como costo de oportunidad, el costo

financiero de cada opción.

• El PRI de cada opción está expresada en años, y corresponde al tiempo en

el cual se recuperará el financiamiento, el cual es obtenido a través de la

suma de los flujos a valor presente, pero hasta el año proyectado.

• El TIR y el VAN han sido calculados anualmente tomando en cuenta los

valores que la empresa pagaría por el financiamiento obtenido.

Tabla 39: Resumen de Cálculos del TIR


Financiamiento INVERSIÓN AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5 TIR
Factoring  (60,000.00)    25,148.82    27,386.47    27,279.01    27,166.17    27,047.69 34%
Banca Pública  (60,000.00)     (6,068.82)  (12,239.99)    15,039.02    27,166.17    27,047.69 ‐3%
Banco Privada  (60,000.00)     (6,333.51)  (12,769.37)    14,509.64    27,166.17    27,047.69 ‐4%
Bonos  (60,000.00)    10,356.95    10,823.10    11,284.13    11,739.79    27,047.69 5%
Fuente: Investigación propia
Elaborado por: La Autora

Al realizar la comparación de las tasas internas de retorno de cada flujo, se

verifica claramente que la mejor opción es la de Factoring con un TIR de 34%,

seguida por la emisión de Bonos con un TIR de 5%, mientras que los dos casos de

crédito bancarios presentan valores negativos. Según el concepto del TIR la única

opción factible desde la perspectiva financiera sería la de Factoring, ya que esta es

superior al Costo del capital de dicha opción, lo que no ocurre con la opción de

emisión de Bonos, ni con las otras dos negativas.

189
Tabla 40: Resumen de Mejores Opciones
COSTO DEL 
Financiamiento INVERSIÓN AÑO 1 AÑO 2 AÑO 3 AÑO 4 AÑO 5 VAN
CAPITAL
Factoring 18%  (60,000.00)    21,312.56    19,668.54    16,602.85    14,012.01      11,822.79         23,418.75
Banca Pública 11%  (60,000.00)     (5,467.41)     (9,934.25)    10,996.40    17,895.20      16,051.49       (30,458.58)
Banco Privada 12%  (60,000.00)     (5,665.54)  (10,217.95)    10,385.98    17,394.69      15,492.28       (32,610.54)
Bonos 8%  (60,000.00)      9,627.20      9,351.66      9,063.03      8,764.64      18,770.35         (4,423.11)
Fuente: Investigación propia
Elaborado por: La Autora

Al comparar el indicador VAN de las 4 opciones sugeridas, se verifica que la

única positiva es la de Factoring, por lo tanto es la única financieramente viable

desde el punto de vista de este indicador.

Por último se presenta un cuadro resumen de las 4 opciones sugeridas, donde se

evidencia el costo de cada una, y los 3 indicadores de evaluación financiera

calculados:

Tabla 41: Resumen de Mejores Opciones


Interés  Costo de la  COSTO DEL 
Financiamiento Plazo Valor TIR VAN PRI
anual opción CAPITAL
Factoring 60 días    60,000.00 18.00%      2,340.00 18% 34% $ 23,418.75  año 4
Banca Pública 2 años    60,000.00 11.00%      7,115.29 11% ‐3% ($ 30,458.58) más de 5 años
Banco Privada 2 años    60,000.00 11.79%      7,644.67 12% ‐4% ($ 32,610.54) más de 5 años
Bonos 4 años    60,000.00 7.58%     5,116.50 8% 5% ($ 4,423.11) más de 5 años
Fuente: Investigación propia
Elaborado por: La Autora

De las cuatro alternativas de financiamiento que convendrían a la empresa Tecno

Tire NV para solucionar su necesidad actual, la de menor costo y mejores

condiciones sería indudablemente la de Factoring, es decir la de dar las cuentas

por cobrar para que sean recuperadas en un plazo no mayor a dos meses, por lo

cual se tendrían un costo de menos del 4% del monto requerido solucionando de


190
una buena manera la necesidad de la empresa, ya que el 80% del monto se tendría

al principio del contrato y luego de los dos meses la diferencia descontada el 3.9%

que cobraría la empresa gestora.

El factoring es una opción relativamente nueva, que de alguna manera ya venía

funcionando mediante el financiamiento con cuentas por cobrar; sin embargo ha

tenido mucho auge en la actualidad por sus beneficios sobre todo en empresas

pequeñas y medianas, que de esta manera logran mejorar notablemente su

disponibilidad de efectivo, al contar con un apoyo que le permita gestionar sus

cuentas por cobrar, y de esta manera tener recursos inmediatos, ya que la mayoría

de empresas que ofrecen el servicio otorgan al cliente entre un 50% y 80% como

anticipo en efectivo hasta realizar la gestión de cobro.

Como se ha podido ver a lo largo del análisis comparativo de las alternativas de

financiamiento, la de menor Costo y mejores condiciones ha sido justamente de la

factoreo, la cual muestra un beneficio, no sólo en menor costo, sino también por

medio del flujo de efectivo proyectado para la empresa durante los siguientes 5

años, así como también con los indicadores de evaluación financiera que muestran

su viabilidad.

Como segunda alternativa estaría la opción de emisión de Bonos a largo plazo, ya

que las obligaciones permitirían ir realizando pagos durante los siguientes cuatro

años, y mantener todavía un flujo suficiente para que la empresa siga su operación

normal; sin embargo la empresa debería tomar en cuenta que para la emisión de

obligaciones a largo plazo, va a requerir que contrate una auditoría externa y una

calificación de riesgo para la emisión planteada, lo que seguramente tendrá un


191
costo adicional, pero daría una pauta interesante a la empresa para que tenga

nuevas posibilidades de obtener recursos por medio de este tipo de emisiones.

Las dos opciones de crédito tradicional, sea con banca pública o privada quedarían

en tercer puesto debido a que su costo es más alto que las dos alternativas

anteriores, y su recuperación sería en dos años dejando un margen muy pequeño

de efectivo para la operación de la empresa.

El presente análisis ha mostrado que las pymes tienen algunas opciones de

financiamiento, sin embargo por desconocimiento, facilidad de trámites, y buena

gestión, la más usada ha sido la tradicional mediante crédito bancario, sin

embargo, es necesario que las pymes comiencen a experimentar otras alternativas

que les permitirán tener recursos con mejores condiciones de pago y sobre todo de

costo financiero para la empresa.

Sólo si se comienzan a utilizar nuevas opciones de financiamiento, las entidades

que otorgan créditos bancarios se verán en la necesidad de bajar sus costos, lo cual

definitivamente apoyará al progreso comercial y productivo, y a su vez que

incidirá en un beneficio económico sustentable para el país.

192
CAPITULO VI

CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES

6.1. CONCLUSIONES

• Debido al crecimiento empresarial no sólo del Ecuador sino a nivel

mundial, se ha tenido que realizar una clasificación de empresas para

poder entender y manejar adecuadamente sus necesidades; por esto las

más grandes conocidas como Corporaciones tendrán unas necesidades

puntuales de capital, personal, administración, etc. y empresas más

pequeñas requerirán en menores y diferentes condiciones los recursos para

la realización de su operación normal. Justamente las Pymes son empresas

consideradas de tamaño pequeño y medio, cuyas ventas no deben ser más

de cinco millones al año.

• La empresa Tecno Tire NV Cía. Ltda. funciona desde hace algunos años

en la ciudad de Quito, donde presta servicios al sector automotor entre los

cuales principalmente se encuentran la provisión de llantas nuevas,

alineación, balanceo y algunas actividades de mantenimiento. Dicha

empresa está considerada como Pymes, ya que presenta un valor de

activos totales alrededor de los doscientos mil dólares, y ventas que

superan los quinientos mil dólares anualmente.


193
• La empresa ha ido creciendo y en los 3 últimos años se muestra

financieramente bien, para el año 2011 registra un índice de liquidez de

1.48, índice de prueba ácida de 0.48 y un capital de trabajo de $42,634.85.

Respecto al endeudamiento se verificó que el pasivo representa el 53% de

la inversión total, y su patrimonio es del 47%; siendo el pasivo 1.13 veces

el valor del patrimonio, lo que muestra una estructura solvente de la

empresa. La utilidad de la empresa ha ido en crecimiento en los tres años

analizados, llegando a una utilidad neta del año 2011 es de un 4%, el ROA

es de 8.39% y el ROE del 17.83%, cifras que indican un escenario

financiero positivo de la empresa para los años siguientes.

• Principalmente por motivos de compra con financiamiento inadecuado de

un vehículo y maquinaria para reemplazar la obsoleta, y dado el hecho de

que el ciclo de efectivo de la empresa en los últimos meses del año 2011

no fue positivo, se registra un valor negativo de aproximadamente 20 mil

dólares al final del 2011, valor que corresponde a un sobregiro bancario

que debe ser cubierto de manera inmediata. Así mismo se establece que la

empresa a más de cubrir debería contar con recursos para seguir su

operación del siguiente período, por lo que la empresa registra una

necesidad de 60 mil dólares para capital de trabajo.

194
• Para solucionar la necesidad de financiamiento de la empresa Tecno Tire

NV, se revisaron varias alternativas tanto de corto como de largo plazo, de

las cuales se establecieron siete como las más opcionadas para realizar el

respectivo cálculo y determinar la conveniencia tanto en costo como en

forma de pago e impactos para la empresa, dichas opciones son: emisión

de papeles comerciales, crédito bancario, factoring, crédito a largo plazo

con banca pública y privada, y emisión de obligaciones a largo plazo.

• Una vez establecido un flujo de efectivo proyectado para los siguientes

cinco años de la empresa, el cual parte de un promedio de la situación

histórica analizada, se verifica que la mejor alternativa para el adecuado

endeudamiento de la empresa debido a su necesidad actual es la de

Factoring.

195
6.2. RECOMENDACIONES

• El Ecuador como un país en vías de desarrollo, para lograr mejores índices

de crecimiento debería fomentar dentro de la gestión empresarial, no sólo

a la microempresa, sino también a la pequeña y mediana empresa,

dándoles el apoyo necesario en cuanto a la asesoría, constitución y

financiamiento que les permita consolidarse, lo cual apoyaría al

crecimiento económico del país.

• La empresa Tecno Tire NV como una pymes del sector comercial que

tiene más de 20 años, debe buscar su crecimiento y consolidación en un

mercado tan competitivo como el actual, para lo cual es importante que

realice un análisis de mercado que le permita enfocarse en los segmentos

que más beneficios le ofrezcan, para lo cual habrá de planificar las

estrategias de crecimiento necesarias.

• La empresa Tecno Tire NV debe continuar en la búsqueda de la eficiencia

empresarial, bajando sus costos, y dando un valor agregado a los clientes,

lo cual le permitirá no sólo mantener sino mejorar su situación financiera;

lo que a su vez incidirá en resultados de maximización de utilidades, y por

supuesto en un impacto positivo en el sector comercial.

196
• La empresa Tecno Tire NV, debe establecer y administrar adecuadamente

su flujo de efectivo, manejando con eficiencia los recursos, evitando

sobregiros y apalancándose mejor con sus proveedores, lo cual permitirá

que evite caer en problemas de iliquidez sostenida, lo que le llevaría a una

insolvencia; por esto es vital que se realice un análisis estructural antes de

la toma de decisiones.

• Se sugiere que la empresa tenga la sana costumbre de realizar un análisis

comparativo adecuado cuando requiera fuentes de financiamiento para

cubrir sus necesidades de recursos o incluso de crecimiento y expansión,

lo cual permitirá verificar en cada caso la mejor alternativa de acuerdo al

costo financiero, facilidad de obtención, forma de pago e impacto en el

flujo de efectivo de la empresa.

• Se sugiere a la empresa Tecno Tire NV, efectuar la opción de

financiamiento mediante factoring o factoreo, debido a los beneficios

analizados en la presente investigación como por ejemplo: menor costo

financiero y mejor impacto en el flujo de efectivo; lo cual también

aportaría de una manera positiva a que no cambie su estructura financiera.

197
BIBLIOGRAFÍA

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199
• www.supercias.gob.ec

• www.wikipedia.org

• www.bolsadequito.info

200
ANEXOS

201
ANEXO 1

CALCULOS DE LOS INDICADORES FINANCIEROS

CÁLCULOS DE LOS INDICADORES FINANCIEROS FORMULAS UTILIZADAS

INDICADORES DE LIQUIDEZ Año 2009 Año 2010 Año 2011


Razón Corriente 1,77 1,71 1,48 Activo Corriente / Pasivo Corriente
Razón Prueba Ácida 0,86 0,85 0,65 Activo Corriente - Inventarios / Pasivo Corriente
Capital De Trabajo Neto     62.660,07    75.588,18    42.634,85 Activo Corriente - Pasivo Corriente

INDICADORES DE ACTIVIDAD Año 2009 Año 2010 Año 2011


Veces 7,04 8,12 5,29 Ventas netas crédito / Cuentas por cobrar promedio
Rotación Ctas * Cobrar
Días 51 44 68 Cuentas por cobrar promedio * 360 / Ventas netas crédito
Veces 5,39 6,61 5,29 Compras netas crédito / Cuentas por pagar proveedores promedio
Rotación Ctas * Pagar
Días 67 54 68 Cuentas por pagar promedio * 360 / Compras netas crédito
Veces 4,57 4,57 4,63 Costo de Ventas / Inventarios
Rotación Inventarios
Días 79 79 78 Inventarios * 360 / Costo de Ventas
Veces 2,83 2,78 2,45 Ventas netas / Activos Totales
Rotación Act. Totales
Días 127 130 147 Activos Totales * 360 / Ventas netas

Año 2008 2009 2010 2011 a crédito son:


ventas netas a crédito  375.670,60  446.896,98  374.963,35 80%
compras netas a crédito  337.278,23  
417.456,14  
341.648,34 100%
cta. X pagar proveedores  67.082,84     58.125,70    68.104,45    61.174,37 1,15
cta. * pagar promedio     62.604,27    63.115,08    64.639,41
cta. X cobrar  57.104,52     49.656,10    60.392,36    81.240,59
cta. * cobrar promedio     53.380,31    55.024,23    70.816,48

INDICADORES DE ENDEUDAMIENTO Año 2009 Año 2010 Año 2011


Coeficiente de Endeudamiento 0,55 0,59 0,53 Total pasivo / Total activo
Pasivo Financiero Deuda Total 0,00 0,21 0,12 Cuentas por pagar bancos / Total Pasivo
Apalancamiento Financiero 1,24 1,44 1,13 Total pasivo / Patrimonio
Cobertura De Indices 320,81 No aplica 7,85 Utilidades Operativas / gasto intereses

INDICADORES DE RENTABILIDAD Año 2009 Año 2010 Año 2011


Margen Utilidad Bruta 28,18% 25,27% 27,11% Utilidad bruta / Ventas netas
Margen Utilidad Operativa 3,01% 1,81% 4,11% Utilidad operacional / Ventas netas
Margen De Utilidad Neta 1,15% 1,85% 3,42% Utilidad neta / Ventas netas
ROI o ROA 3,24% 5,14% 8,39% Utilidad neta / Activo total
ROE 7,27% 12,54% 17,83% Utilidad neta / Patrimonio

Capital de Trabajo: 8,17 8,19 11,98 Ventas / Capital de trabajo


Ciclo de efectivo: 63 69 78 días de inventarios + días de cuentas por cobrar - días de cuentas por pagar
Egresos al año 508.264,85 609.730,96 497.270,54 Egresos totales del balance
Egresos al mes 42.355,40 50.810,91 41.439,21 Egresos totales / 12
Egresos ciclo efectivo 89.043,15 116.296,57 107.124,98 Egresos totales / 360 * ciclo efectivo

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