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EXPLICACIÓN,

C O M M E N T O
D E LAS P R E G U N T A S , Y RESPUES^
tas dcia D e c l a r a r o n de ia D o í h i o a C h t i í j
tUqa , ó Cathecifmo dei P a i r e G a t -
par Aítete de la Compañía
de Jesvs.

SU AUTOR,
El R. P. PIRtEtTAOO Fr. FRANCISCO
Xavier de Arribas del Orden di la Mtdre
di Dios del C,i>-m n, de Of>f¿rv¿mda, Prior,
que fue de! ^onvent» de ~ant* dnx {

de la-Villn Ae Mzdirnx del


Campo.

§
H B R A U T t L . Y P R O Y H : : ™ \ P,\R\
tedo genero de pcnoiu».
DEDÍCALA,

AL GLORIOSO SAN JUAN DE


la Cruz,

POR M A N O . QEL ILLmo. S E *


P. Fr,, Pedro A.yala, Obiípo de Avila.
Tilmo. S E ñ O R D O N F r . P E D R O AL BIENAVENTURADO .
i b , Obi-fpo' cié Avila concedió q u a -
renta días de Indulgencia , al que
leyere , ú oyere leer efte
SAN JUAN
Libro. DE LA CRUZ,

,-o. SEñOR - D O N JULIÁN GLORIA, Y HONOR DEL CAR-


/ f.z . Obifpo de Valladolid , c o n . melo,
;
j -bien , quarentadias de I n -
• ia , al que leyere ü
5
HIJO ESCLARECIDO ,DE SÜ
ove re leer en efte Antigua Obíervancia.
Libros
Padre e x c c l f o , y Patvíarcba > dcTpues
.v Libro fe hallasa en el Convento de de Santa Therefa de J e f a s , de fu D c f -
j\'rí''¡ira Señora del Carmen Calgado calccz Relipíoíil.sinia. ( Ecclef. bi Ofic. s .
noff. ) Profeta prodigioso en e l alto
de la. Ciudad de Avila.
conocimiento de fe-rretos, y revelación
de futuros , iluílrado con el admirable
don de diferecion de Elpirítus. ( Ofic. 2.
nofí. ) Apoftol en fu Apoítolica vida,
en la Predicación ¿ ¿ el E v a n g e l i o , y en
el zelo de la falvacion de las A l m a s ,
<|uicu dio Nueftro S e ñ o r gracia particu
fi lar
el Infierno. ( Ecclef. In 2 . YÍOB. ex Chron.
lar 3 paya a p r o v e c h a r l a s , y adelantarlas tom. 2 . ) Sacerdote g r a n d e , c o n f i r m a -
en todo , lo que es efpiritu , y p e r f e c - do en gracia en el primer Sacrificio , i n -
ción , y a fervorar a todos en el c a m i n o noecncifsimo , y en toda la vida S a n t o ,
del C i e l o . ( S. Tber. Cart. ) Martyr en quien rodos tienen un gran t e f o r o . (S.
e n los defeos y añilas de padecer, e m u - Tber. Cart. y ex Chron. Santa JHaria y

l o fagradamente de los M a r t y r e s , f e d i e n - tom. 2. ) V i r g e n purifsimo , y una


f o de las penas .j y defprecios, que e f e o - de las A l m a s mas puras , y (antas , q u e
g"ó por premio de fus trabajos , heroyco D i o s tenia en el teforo de fu Igleíia , á
en la fortaleza , con que triumphó de quien infundio grandes Teforos de L u z ,
innumerables , padecidos por la divina Pureza , y Sabiduría del C i e l o . ( S. Tber.
G i o r i a , y E x i m i o amante de la G r u z . ( 2 , Cart. ¿ A, ¡ na de Je ¡as. Ecclef. In Ofic. )
r.jli, Doctor ¡VHil-ico , M a c í h o E x t á - Ángel en C a r n e , C h e r u b i n l u m i n o f o j
t i c o , Segundo Dypnillo Areopagha en lleno de C i e n c i a , Scraphin abralado en
lina - y libros admirables llenos ardores grande , de C h a i í d a d , y
1

de tan celeíiúil fabiduria, y de doótrína H o m b r e ce.'cíHai , y divino,


tan aframente fLiblime , que apenas fe ( S. ThereJ. Cart. 2. r.oíl-
podra hallar otra mas levantada , lino en Ofic. )
los Códices S a g p d e s . Jaezan a. Carden*
1

Torres, y Deti : Lcclef. in Ofic. Con-'


fe flor humildifsimo , penitentifsímo , y
m o r t i f i c a d o , Amantifsimo de la foledad,
y e x c e l e n t í s i m o en el imperio fobre los
e m o n i o s , fegundo Baíilio , T e r r o r d e Si 4»
el
<íe miradas de todos, aunque fucíTen ir -
Vueftras Aras ( G l o -
chas las f a l t a s , la eminencia del ii.. .;
riofo Santo mió j
c o a reverente r e f - las difsimulaííe , y encubrieífe.
pecto , rendimien- C o l u m n a grande fois , Sauto G í o -
t o humilde , y cori- r i ó l o , de eminente Santidad , cuya gran-
dialiísimo amor, deza fe rutan i fe 11 ó claramente aun en
dedico , confagro, vueftra tierna edad , y p e q i t ñ e z , por el
y o f r e z c o efte L i b r o , defc a r d o que eíle patrocinio ungular ¿v María $anti< i<'-::. c

c o r t o , aunque afe&uofo obfequio de t i - cuya mano puríisima os comenzó de i c e


t u l o de alguna correfponditm Ja a los N i ñ o a afsiftir , y a levantar , íignír'can-
j n u c h o s b e n e f i c i o s , que os debo , f o l i - dofe en efte maternal f a v o r , l a a w d r z . x
cirando j o r r a m e n t e le recibáis debaxo Soberana que braviáis de tener en la p i e -
cié vueftro p a t r o c i n i o , pues a m p a r a d o , y íencía de D L .!>:<*'? if>Ja pucriii ítí<z.V, quata
protegido a ia Sombra de vueilra p r o -
tección , ó por mejor dezír , a la L u z gn lar i DcipufíC P'n «ir¡s patrocinio ^ ion
brillante de la grandeza de Vueftra S a n - ojkure i-rcímonfiratujH ^yi.Ecclef. ln Le8.
tidad , podra aparecer fegüro , y luciiTc i. 2. noel. e)us její. ) Y ai sí valiéndome
el fruto de fu doctrina en las A l m a s , que de la ddtreza de los antiguo . ¡. r. r.
es e l hn único , que en efcribirle he t e - be querido colocar cita. Üi) i c r lo a l t o
nido. de la C o l u m n a de vuerb' «rande S . m t í -
dad , para que aÍM c o m o mas m c n c i l e r o -
Antiguamente los Pintores , y E f -
fos , v faltos fuellen dii'mula-los íviis b o -
tatuarios ponían fus Obras I¡t. a j e n e s , 6
n o n e s , y mirando efte L i b r o en la a l -
Efíatuasfobrc una Ügiuuina ^ u n d e , d o n - «Ü 4 íiii'.
de
)
«ura de vueftró P a t r o c i n i o , tenga el lu-
y afsi lo efperó de Vueftra benignidad , y
cimiento que he defead© para bien de las
que admitiréis cite corto T r i b u t o de nú
¡Almas.
d e v o c i ó n , ^ue fderifica mi v o l u n t a d , y
D i c e S é n e c a ( Lil. Nat. ejucefi. cap, gratitud a vueíhas Aras , bien conozco
r
3 < í . ) que los E f e r i t o s aunque ícan cortos, que es pequeño don para Santo tan gran-
y obfeuros , ü fe miran por un chriftal de , y corto obfequio a uu tan gran
cubierto de agua , parecen g r a n d e s , h e r - B i e n c c h o r m i ó , p e r d o n a d , pues P a t r ó n ,
j ü o f o s , y l u c i d o s , liUera c<uam<iis tni- y Abogado m i ó , efta llaneza , y fi a d m i -
'wfiia., olfcurcc per <vitrcum plum aqua. t e alguna difeulpa , dará por mi la f a t í í -
ftlenutn , waiores , clariorefque ceriiun* faccion mi Madre -, y Payíana Santa T h c -
tur. C h r í í l a l terTo , y p u r í s i m o lleno de refa , pues dexo advertido •. Al Fud.e Fr.
Bgua d e celéftial Sabiduría íois también, Jfían de la Cruz, traten con llareta fus
?Gloriofo Santo mió , c o m o repetidas v e - Al Mas. C o n llaneza os ti a t o , Santo G l u -
2.es teflifícó de V o s Sanra T h e r c f a , y riofo , y con llaneza os ofrezco con eíte
aviendofe de ver eííe dcíaHñado L i b r o L i b r o , el A l m a , y con el A l m a , y C o -
,por e l C b r i í l a l de vuéfír'a Pureza , de razón os adoro r e n d i d o , y humillado a
Trueíha L u z , y Sabiduria , c o m o P r o - V u e í h a s plantas que B . S .
t e ó t o r que fois luyo , fin duda reberberara
en fus c bfeuras letras , y mal formadas
Fr Francifco Xa-vier
líneas , a l g o de vueflro Efpiritu , y Z e -
de Arribas,
ta, para que ayude a los que le leyeren, y
f;rv¿\ d e utilidad a io-- p r ó x i m o s . E í i o e s
ve a e i c o , y huiTÚiúcmttáte os p i d o ,

l
A L Illmo. S E ñ O R Tilma, c o m o tan amante , y z e l o f o de !a
Explicación de la D o c t i í u a C briíliana,

DON FRAY PEDRO para que defde ellas paíle con mas d e c e n -
c i a , y decoro a las de mi bogado San
J u a n de la C r u z , emmcudada también
AYALA, a la fombia de V S . I l l m a . la corra í u p o -
ílcion , y la grande indignidad de in A u -
OBISPO DE AVILA-
thor , que de ella fuerte cipero (era mas
agradable a mi S a n t o , la oí erra , y mas
SEñOR fácil el traniito al Sagrado de fus Aras.
D i z e A r i í l o t c i e s ( Li'--. ¿e Generat.
S T E L i b r o , que mere-
cap. 4 . text. 2 5 . ) y es commun proloquio
ció tal vez algunos r e -
entre los P h i l o í o i o s , que ix¡ clehievtis
paros de V S . I l l m a .
Symbolis ^jacilior ejt travjí.ui 5 y la c a l i -
quedando yo leguro
fa de 1er en ellos mas fácil , y mas n a t u -
con la gloria de que
ral el traubro , es porque e n las calidades
fe aprobaba lo que no
fon parecidos. N o q u i c i o fucuder -a
fe c o r r e " i a , itu enim
grande , y humildiísima modcl.ia de V S .
mapz crecieren - certera Ubi placeré , ji
U l m a . temiendo que :\ imi-'.y-íun de! h u -
¿jtKidam <Iij¡)I¡cuijie co'jnovera, que dixo
m i l d i f i m o San !
c e ia C r i ' ' . , ie ta;.ie
P l i n i o , It'f. 3 . Epiji. 1 5 .
V S . Illma. los í ) y d o s , p o r no oír las
E í l c L i b r o pues tan favorecido e n -
alabanzas , que por íus medros' , p r e n -
. r o n c e s , pongo otra vez en manos de V S .
das y v i r t u d e s , le fvn debidas jpue
? ?

I
se que folo efta verdad tan conocida de etNSVRA , Y PARECER VE N. M. R. P.
M. Fr. Juan Sánchez , DoiÜor en Sagrad^
t o d o s , es intolerable a lus Oydos ; folo
'Theobgia, Prior que ha ftdo del Convento
digo S e ñ o r , que de las manos de V S .
de San Andrés de Salamanca , y del d&
I l l m a . es mas f á c i l , y decente el traníi- Nueíira Señora del Carmen de Avila ¡Exa-
t o de efte pequeño don , a la innocencia, minador Synodal de efie Olpifpa'U , y Ex-
y pureza de las manos de San J u a n de la Provincial de la Provincia de CajWla del
C r u z á quien le dedico , y por efta r a - Orden de Nucflra Señora del Carmen de
Antigua Obfervancia , &c.
zón fe le ofrezco por las de V S . Illma-

D
Nueftro Señor p r o f p e r c , y guarde E Orden , y Comifion de N . M . R . ;

largos íiglos la Perfona de V S . I l l m a . pa- M . F r . Manuel Carraíco , D o c l o r


ra bien de la Iglefia , y de efte fu O b í f - en Saarada T h e o l o g i a por la U n í -
pado de A v i l a . veríidad de Salamanca , fu C a t h e d r a t i c o
en la de San Aníelrno , y Provincial de las
do? Caftillas del Orden de Nueftra Señora
B . L . M . de V S . I l l m a , dei Carmen de Antigua Observancia , he
Su menor Capellán , y mas aficionado, vifto un Libro intitulado : Exfhcucion de la
y obligado fervidor. Votírina Chriftiana , compueflo par el Padre
Fr. Frav.cijco Xavier Ajltte de ¡a Cowpañia de 'fefus , fu Anchor,
de Arribas, el R . P. Pvcfcntado Fr. F u n c i f c o Xavier
de Arribas, Lector Jubilado .le Theologia
M o r a ! , y Predicador General en el C o n -
v e n o de Nueftra Señora del Carmen C a l -
zado de A v i l a , y ' l e he leydo con canto
guíio , que deleo profiga , facando a L u z
otros m u c h o s , cómo dixo en otra ocauori
R Ma/ituano al mifrap aífumpeo Jegi ta
anim't <uoluptatc , quinta huidentia , efuanta y facramentos, la mas clara , qué fe puede
a*nnn fjn aEfown profequutus fum ; fed eutn
s
dd'car, (acada de los Efcrirores Canóni-
legenda ; dni cup\o fed ave filim : filis altera c o s , Santos P a d r e s , y Doctores mas c i a -
crefcit : defiderium fcilich videndi reliqnim, ííe-^s , con ella excita los ánimos de los
N . Mantuan. Elog ad Met. que le leyeren , difpone la vida , govierna
El Libro es pequeño en el cueroo, las acciones , enfefia lo que fe ña de h a -
pero de tanca A l m a , que merece cilampa ríe c e r , y o m i t i r , iníhuye la Fe , aumenta la
con Lcr.ias de O r o , como dixo Candía i Eíperanza, inflama la Caridad, obftenta la
otro d;j Plutarco : divntim eqnidem <jued auras R e l i g i ó n , léñala la V e r d a d , arma la P a -
epktpus defcribatur. Canil. !íd. z. Cení. Pltic. c i e n c i a , dilata la Pcrfcverancia , y hembra
cap 2 4 . fecundas (emulas de tocias las Virtudes,
como dixo el Dócilísimo Celada: Audi'
Su Cenfura fe cifra en «Ra clauíula,
torum ánimos fgrmtit, vilam difponit, afilo-
con q : u Alaoíde a p r o b ó el Li'sro del P r o -
nes regu, agenda , ér om'tttenda demonjirat,
íeca íXudei : Prófta-nñ/t hajus lihri patei. P?i-
fié'm erudit, fpcm adipac , cbaritatem \nf-
m?. ¿x pr4.flanda Aucihorir, Secundo ex mate-
Jfamtt , reiigionem pr¡tmonfirat , veñtatem
ria prxf¡tint\a, Corncl. A'ap. l a P r o o e n . a d
indiuitat , patientiam armat, ferfeverantiam
Daniel. Dos cofas s¡ix."> C o n i d i o , que ea-
protelqt , & fanátilatis omriis femina fpar-
Iifkaban el Libro de D a n i e l , la excelencia
de i Autor la primera , y la de la ra atería la
fecunda , y eftis raimuí «'occon , qn- fe En efte Librit» eicribe para todos,
puedo l.-er, lia r. ñor cite Libtica de nuef-
c
para el S a b i o , para el R u d o , para Pobres,
tro A n c o r , 'mico la piSraera, P?»c no ion- para Ricos ,pata H a m b r e s , para Mugeres,
r^sear fu n:;Mr.d .W.-üx a. tochs los q -e para Niños, para Adultos , para Grandes,
ie han tratad:* -• d-'ioíto , y digo q-'-<Ma y Pequeños; habla en e l n a e í t r o A u t o r , c o -
mar c r i a de <pje t--.-r.-i, es. la qne a c i c n - a ma la Sabiduria, con los párvulos, y tier-
la excelencia del L i b r o ; ex miterlt pr.rf- nos niños , y con los que « o eílán bien
tantia. ha i es 1a Doctrina Chníliana ; !a infiniydos Jen las verdades catholicas , y
E-vMícacion de fus Myílerios , A r t í c u l o s principales Myfterios de naeñífa íanta E x
cachülica: Sí qtüs ef¿ párvulas venial |4 (aben, y penetran mil aftucias , y cofas inútiles
tne , Japienlibtis, ¿r infipientibus hcuta efl. ihas difículto/aslT ólcd.ín Sumdib.¡. c.ij.n, Q.
P r o f . .9. vecí. i . A. codos fe a c o m o d a , pa &
r ¡añoran mucbtf simes , dlxo el Pao re
que aurendan codos la D o c t r i n a , f verda- Euíebio Nicrenibcrg, como dice la expe-
des fobre nqcuraíes que eaíeña ; t o a ra- riencia, quien es Lhnfto : no juben decir
2an fe puede dezir éc eílc L i b r í r o j o que quantas , ni quales fon las Petjotui de la
del Sagrado dexo eferire el Chrifoltoreo: i'antifima Trini Jad : ni 'como fon un folo
la hunc l'ihfitm , & idiota , & fapiens pa~ Dios , y otras cofas necejj artas para fatvarfe-.
riúr intueri poterunt, & pauptr , tfc dives, no Jabea quien ejla en el iantifsimé Sacra-
ef* quocumqns qttis venerit in Cxlam iefpi- mento . y en el de la Conftfsion ay grandes
ciens , fiffiaextem capient dodrinam ex af. hierros, y fon raras las Confe/iones buenas t

peSíu. En él bailaran codo genero de Par- que en los lugares de ruflicos fe hacen , come-
lonas b D odrina :na> ío'.ida , 7 fina de ¡as tiendo grandes facnlegios, b por falta de dolor ,j¿
verdades ciclioiicas; y la explicación mas propefito dei.i enmienda ,b por callar pecados,
l e g a r a , y clara de codos los ¿Yt> ftcúos, que Euíebio Nier. cauf. de los mal. pnbl. §. 7*.
neceíslca para íakarfe. Pues para excluir,) ¡acar de todas eÜ3S
Y aunque ay canta eferito de la ignorancias faca a luz r.ucítio P. Presentado
maccría , que nueíjro A.utor traca , nada cite Librico , para enlcñai a codos lo q u e
fbbra para la enfeñanza de la D u d r i n a , deben taber, y para que lo aprendan c o n
porque es macha la ignorancia , que ay de" í.um'dad codv.s laca e i u explicación de la
ella , no folo en los fugares pequeños, fino Doftrina C h r ; íliana , y para que ningu o
también en las grandes, y aun en las Ciu- pueda aK.gar cicufa á iu era la isnoiauda>
d a d e s , c o tío decia el Cardenal Toledo; pues es can breve, q'-c excluye coda pere-
Monjlruoja coja , y di? na de. ñora*fe es la z a , y negligencia, la brevedad de la O b n ?
ignorancia de muchifiimot , que fundo Chrif y afsi ya ninguno puede a b ' i j r efc;-,la i fu
fiarlos , no [aben que cofa es Cbri/h , v que ],:.' i'io!-;:ncia : corno dixo Sari B e r n a r d o : MaU
cofa es Dios , r.i qualet fon los Mandamien' ta ¡"rienda vejaatitur , ñut fie»di incuria,
Lis , que han de guardar j feudo ajs'l , f«¿ aat difeendi defidia , avt isettiVinÁU inqui-
retid! , fe ejíifhioJi ¡vnerintia ron halet d-ules de la Efcrírura ; todas las Materias
excnfatifltiem. O. Bernar*]. Epift. 7 7 . Sagradas de la T l i e o l o s i a ; tudos los M i -
T o d o eftc Librito iwtíruye , e n í c ñ a , dios, para mejorar nucltra vida , y para
perfuade j edifica , y eítá refplrando doctri- adquirir la eterna ; y finalmente íiendo la
na fana , v piedad verdadera, y no hallo Doctrina CivUtiaoa , en inceiügen.-'ta J e
en el cofa , qne* no fea buena: por la que l.^avid , l'falm 118. Bonaw mihi Lex oris
d ; í o con el Padre j u s n los , In hoc opere iui f-iper aurttm , fe topazan , el mas pre-
tiv.lld inven'i a'I ver fus relia'ionern , fe mores, noto teluro ; ni todo el O r o , que han
fro moribus ,fe rel'vfioni multa f't'is fe egrey traydo d • las In <ias, puede c o r a s í ra ríe con
oía , íjua xdificent , c¡u£ prefiní , c¡n<e inf. el preciólo T e l o o , q-ie nos trae -u. cita
truant , fe ¿fu¿ deíeélant , <y ut una vece odia j que intirula , Explicaden ue la don.
íluam , nihil non aureuxn J-^an. Tos,/» Cen. trma Cbn(Hana , ¡¡ue contiene el Cathecifmo
tur, fher)oou Afsi lo liento en cite de Nuef- de ti Palie ¿/{¿ti ,ei 11. P. Prefentado Fr.
t>a Madre del Carmen Calzado, A v i l a , y F i a o c i f >> X- • ier de Arribas, de el Orden
J u l i o 8. de 1 7 3 2 . de Nueitri Señora del C j r a . c n de O fer„
Pr. Juan Sanrhez, váncia : rcm're eon IV. mandato, a mi Cen -
fura N. M. R.. P. el Maeftrcí Fr, Mam-el
CENSARA DíL R. P. M. Fr. álüNW DE Carr.iK.11 , Cubedrarico en prupriedad de
Befia y Heran , T>oH<>r en Sug-ada Tl>eo. $ m A i í e l a i o de la Univeríidad de Sala-
lefia , y MacO^o del Nunero Je la P <<- m a n c a , y ÍMv.t íacial de la> dos Cirtiüas de
viada de Caftüla , y Prior , que ha (ido la njimiJ Orden.
del Convenio de Santa Ana de L¡ Viih Je
t s ei T e i o r o \4seritl, el remedio
Medina de(Va>,'p-••'el Orden di l.\ MaUte de
de muelns nec.-í'si ia l e s ; y ierá cite E/p¡-
ÍJioi del Carmen de Objtfvancia, fec.
ritual, <¿\ remedio de todas : po-.'-ejuc tuca

r
todo lo nrcdfario, con un edilo mu'/ c l a -
\ ífrandofc , como fe cifran en la D o c - r o , para el (in , que ddea , de i.ir docu-
trina ChriíYuru rodos los Myíte- mentos i codjs los i adres d ; Faiiilias 0.1ra
tioi, de Nucltra Sanca F e ; codai. las ver- «r«{[ 2 doc¡-
da-
de importancia M i Seraphica D o f t o r a
¡üo'flrir.af a fu?; h i j o s , c r i a d o s , y c e n m m -
Sánela Tuercfa de j e s v s ; pues baxando de
fales , á colta de m u y poca diligencia, me-
el Ciclo á la Tierra un dia de los R e y e s ,
diante cite T r a t a d o , para que conlig.ni la
y preguntándola la V . Virgen Cathalina
falud del Alma. Conque aunque no cono-
de Jesvs ( a quien fe le apareció ) en que
ciéramos a el Autor por fu virtud ( pues
Lloro avian de leer fus Religiofas; t o m o
fiempre fe le encontrará ó orando , ó cf-
t u d i a n d o ) la que por fer yo fu auai'siqna-
una Cirrüla de la Doctr'na Chrilliana, £
dixo : Ejle es el Libro . que di fío lean di
<3o, y no ofender fu modeftia Religioía,
d e x o d e elogiarla ; le conoceremos todos noche y de día mis Monjas , que es la l
s

por la Imagen v i v a , que nos da de si en de Días. Y comenzó a leer el Articulo del?


efta Obra , c o m o fe conocen los Padres por Juyz p , con una voz que e f t r s r o e d a , %
r

ios hijos:/»- fílijs fuis a^tío (citar vir , c o m o efpantaba. T o d o jo qual fe refiere eo e l
«fice el Eccleliaftico cap. n , - Avilo 1 \ .
Por eíTo fin duda el qug de gracia»
Afsi no fe quexara Jeremías de
y por amor fe encacha de enfeñar el Chrif.
ique no ay quien reparca el Pan á los p e -
tus , y los deosis rudimentos, íiendo Maeí-
Cjueñuelos: Parvali petiertf'at Panem : ¿y non
tro de niños , dice San Pedro Chrvfologo
erat q»i franeeret eis : T h r c n o r . a.. Pues f e
en dSerm. 6z. que (i n o f e h i z i c t e párvulo,
fea encontrado aquel D o c r o r , que bufeaba
como ellos, nunca lo* hará pe-feTos V a r a -
I f a i a s , cap. 33, Vbi efl ihftor p/trzítilofum?
R e ; Nutritiorpius ni/i tottts redatftts
4
fucri'in.
<Chie dexando los accidences da Pan , que
parvnlum , numquam parvulum , perfeFlum
ion el Color, y el Sabor , en q n e e f t a n e n -
ferducet ad viran. Elfo practicó Sao Pablo
cendida - las Doctrinas adulteradas con vo-
1

Ouando 1 . ad Thtfalon. i . dixot: PaSii fumus


ces artiheiofas, oiltrinuyc el Pan de la doc-
parxwli in *»edio vefl'ttm ,\ avquam fi nutrix
trina folida , y erica/, que únicamente puc.
foveat filias funs. H a e o r n e niño por e n f e -
de alimentar , y dar' b e r z a s á las Almas
ñar a. los niños , como la madre íe aniña
para la vida de la Gracia.
criando á fus hijos, ó cj ama q i e les crae
;

O que bien entendía elta tan gran- e a fus brazos. Y cite Fue cambien el arrifi-
de
1Í1Í$ CÍG
cío de Mi Sanco Padre el Profera Eüleo,
de fer de gran ú t i l , y* provecho ,'eíVa Obtaa
com.) poniera bien San Bafilio ci de S e .
y n o hallar en ella cofa , que le oponga
l e u d a , Orat. 10, P«tr\ or¡ ,m fiuum ¡mpoju'it
nueftra Sanca Fe , y loables coftuailjres,'
) :zgo fe le debe dar la licencia , qu¿ pide,
f'il'AJt, cum oedibúi' pedes contendí* , peSius
para q .p taiga á luz. Afsi lo liento , fah'o,
v-npnjuit pñítnr) , orulos beu'is admovit , ey
Chriflt (¡vur&m gerit , fpteulum fine macula
JAajeflatis De;. En efte Convento de Nueftra S e -
ñora del Carmen dr O b í e r v a n d a de Sc<
Lfto practica en fu tratado el R . P.
govia en 1 5 . de Diciembre de 1 7 3 1 .
Prcfentado Fray F m J i c o Xavier de Arri-
bas; lúcele párvulo con los párvulo?, ruf»
Fr. Alón[e- de Bifgd
tico «_->n los rulUcos, y los faca de fas c e -
y Tetan.
guedaoes. Y qua' o t r o E'.ilco fe mide con
fu pequenez , ajufta ojos con o j o s , boca cv.n
boca , manos con manos , pecho c o n pe-
cho con ellos, y reprefenta como efpejo la
-ra de Chrifto , que íupo también ha- LICENCIA DEL ORDEN.
r e r e párvulo., y medirle con nueitra p e .
O'.icrkz >v báxeza. Compone también muy
b i e n , q'e .'uva fu Explicación para todos,
para p e q u e ñ a , y grandes, pues a eftis co-
N O S e' M. Fr. Manuel Carrafco, Doc-
tor en Arres , y Theolcgia por la
Vniyerfidad de Sahrtianca , fu C a -
m o perfonas c a p a c e s , los alumbra 5 pe ¡o a thedrarící? de San Anielmo , y Provincial
los p'ecucpvelos , á los ignorantes , a los délas dos C iridias del Orden de Nueftra
rud(»s , a. ellos los da entendimiento, para Señora del Carmen de Antigua , y R e g u -
que coníigan la (alud del A l m a : que es ¡o lar Obfervar.cla , 5¿c.
que dice Da*.-id al P/afm. 1 1 8 . Declaratio. Por U-j o r f e n e c s , y la Aurltorídad
fe-->nonum tnerum 'Hluivinat , ey intelleSiittn de nacl-tro Oficio , de que en efta parce
dai parvnlis. Por t a n t o , y coníidcrar ha ufamos, damos nueftra licencia , y facultad,
!a que de derecho fe requiere, yes neceíTa-
de
f1í.4 *>
l
ría al R . V. Prefentádo F r . Francifco X a - APROBACIÓN DEL R.P.frf. Fr. FRANCISCO
vier de Atribas, Predicador Jubilado , y Becerril ,del Orden di Predicadores , Prior,
Lector de Theologia Moral de Nueítra P r o - ./ Cancelario , que ha pide dd Real Conven-
vincia de Cartilla la Vieja , para que pueda to de Sar.toTbomas ,V'niverfidad de Avila,
imprimir un Libro intitulado : Explicación,
del Convente de Santo Domingo de Soria,
y Coicamente de las Preguntas ^ y Refpneftás
f Reflor del Colegio de Santo ih mas de
de i' Catitea fino de la Declaración de la Dec-
Alcalá , Examinador Synodal del Ohfpado
Irma Chriftiana del Padre Gafpar djltte ,&c.
de Avilé , &c.
Arenco c í r á ' v i i l o , y aprobado por T h c o -
Jogos de Nueltra Provincia. Dadas en
f " \ E Orden del Iilmo. Señor Don Fray
N iífti ó Convento de Madrid , firmadas de
I.-/ Pedro Avala , Obii'po de efta Ciu-
í»Uiftro Noiibre,fedadas con el Sello m a -
y o r de i'iueíbo Oficio , y refrendadas de dad , y Óbíldado de A v i i a , be viíto
Pueirro ( o c i o , y Secretario en i'5. de'julíó cite Libro intitulado Explicación de Pregun-
de 1 7 3 1 . tas , y Rfpueflas del Catheáfmo del Padre Gaf.
par Aftcte , de la Conjpama dejesvs, difpuef-
ta , y ordenada por el M . R . P. Prcfenrado
Fr, Manuel Carrafa,
Fr. Francifco Xavier de Arribas, R e l i g ó l o
Provincial.
del Orden de Nuciera Scfiorá del Carmen
de An.i-ua Obíetvancia.
No tanto me admira la humilde
roodeftia del A u t h o r , c m q " e podiendo
Por mandado de N . M . R . P . M . Provincial juftamcnrc apropiarfe cfle Cathecifmo c o -
Fr. Francifco Sacedan. ' mo único parto de hi in^c-nio, fe c o n t e n -
Socio, y Secretario.' ta con el trabajo , y fatiga de la Explica.
c i o n , y referva toda la gloria, y lucimien-
to para el primer A n c h o r ; quanto el que
empleado muchas años fu gran talento en
los Mmifteriosdc Pulpico, y cofeñanza de ¡a
JPRG* Thco-
Theoio¡;ia Moral ,{*« riña a folo dar al p«, ti»} eloqui ,fe errorem contra veritatem re-
hirco una (imple Explicación déla Canilla proi-are. I o a r n . cap. i S . P i r a elle empleo
C b n i t M i í a . Pero Tiendo eíla Explicación c í a onhcíia de si mifroa ia Sabldi.na i f c r e a -
infrruccion , q u e feríala á las Almas ti C i - t b . que baxo al Mundo , y excrem en e l
¿nmc de la ciencia del bien ,y del mal, y ¡Mundo. E'/u i» hoc natas fn'9> , fe a,i l-ne
!a$ Introduce a cpger íazonados frutos de el ve ni in Mutíd/im , ut te//irt!ontu>7¿ prt hibeam
Árbol de la V i d a , bailo y o , que fu A.- tb>r l
vtritati.
e-;.md • h.tyc las apariencias de Sa'.r.o , je La V e d a d , vlrimo fin de e¡ Vr.ivcr-
de-iv.-.'ira \ erdadero Sabio , porque exetee ío,!a qnc rraxo, y enfcñ¿ Clv. ilto al Mundo,
ios e m p l e o s de S.tbio. l'inlo- MvlU' rios tic naeília Fr , ) D o U i i r u
re. el ultimo fin de rodo el UnDetío •Ch: uriana , ella es la que rodos debernos í a -
h Ver'-'-; i Divina , entena Mi Maciiro An- b.i ; cuya I n o r a n c i a inextuiable es t.,n
g e l i c e : D D . r h- t. Contra gen: es.cap. i. fe fraude entre lo- <. brindaros , coctjo ex-, e-
?.. Y e' principal empleo en que b u l l í ¡a fi'ntnramos ( y no fin dolor) en los C o n -
v..a-ladera Sabiduría ; es contem-plar, e d u - bih na.¡¡qs: q u e c o m o nondera el V e n e r a -
diar, y meditar cita Verdad, por lo que Arif- re Padre Fray L n i s de Gentada : Veta de
totelesU llamó Primera Philofophia, v Cien- 'is cofas ma>para fe.nl v,- , -¡¡re av cy en la /•?/<? -
cia de la Verdad Primera , que; es D i o s : Phi- f-t Clin/Uaná . es la Ignoraneta . que hs ChriJ.
luíbu. apn.-t Div. 'Thnm. ib) : de donde coa- ¡tinos tienen de las Leyei,y ftttidjm.-nios de
cluye ti Doctor Angélico , que el propriisi- // Religión ; a y tamo drfiupdo , y ne -fepj^ci rf,
mo r m j i c o , v oficio de el S a b i o , es difpo- pie ko fulamente hs Ntij.'f , ivas aun ¡os Hom.
n e r , y o r d e n « la verdad ya medicada , y ves de edad avenas, (aben hs prmieíos Ele-
contemplada ; y afsi ordenada , y difpuefta, mentos de ¿fia'Cele/? i al l'hdofi.pln•>. V . G i a -
darla al, publico para utilidad del co-Tiur». l)¡it. De Doff. Chrijt. pait. j . cap. \. un,, ntilñ
Ci>m>er.ienter ergo ex ore Sapientid dúplex 12. De donde fe bdiere e- ideuremence,
offeium Sapienlis ex verbis proppfiús de- quan lexos eft.in ellos de cumplir las obli-
Winflratur , fcilich veritatew divinan, qn.t gaciones de Chriflianos , pues las ignoran,
anih:nümjjlice efl ventas; per•iíaíem medita- y como harán lo que les manda Di s,
qiian-
tam
q-jariüo no iaoea i o que Dios ics n m «
o Dios c'a el De'íierro a los ífrrselí-

i_odas ¡as obligaciones del Chrifid- Pan de Angeles llama la Eícriptu-


n
>~ reducen á creer 'en D i o s , dedicade ia aquel Manná , panem Angelo uní , y c i
« ¡a -r o Jcrtficicf,' recibían J o dignamen- tlh Explicación por lo fuave , y fácil un
t e ¡o? S u r a m - n t o s , y rezando de vi .
Manná, y Eipiricurd leche para los Niños:
t e las Ora.:j--"-e-,, y exercirarfe en ü b - s
Cs pan páralos ya inftruydos,y íjeires por ~-
• '--'ep'.v -» -'a 'lígeflad con la puncha' r,' - :

!o labio , y fólido ; y es pan de Angeles,


l-rr.-¡ a ce los Divinos Preceptos; A .>usr
porque íi el Manná fe llamu aíd , porque
^ ; c:o^ , y p-a:t.car las virtudes. Eft E r -
: v

:c prepararon , y dividieron los Angeles, n a -


p d " - < - n ••-> -'buza c->do , fin omich '.oía
da contiene ella explicación , que no l o
- " er, cUa hallará el Lector guanta
Mjeñe la verdadera T h c o l o s i a , y no,. lo :
í ¿
- j ' - r U t . i , p,ra dcfrmpcñar la obligación
;

exprima,}- deduzca «le los Sancos ''adres,


í.e Cr.r.d ijiio , y caminar feguro a can al-
y Doctores de la lgleíia. Y lu Auchor es
to hn. Y yo , entre ocras, hallo en ella C o a
kíoejar.fe a aquel Sabio Efcriva del Evan-
una particularidad, y e s , que no contento
gelio : ^ui proferí de Thefauro Jiio , id ejl
Ai A'jcivjr coa reípoüder íimpiemenre a t

Jas Preguntas, las arnpiia cuydadofamcBtc, ¡le Scientia fita , nova , ¿ * vet¡ra. Math. i 3,
par,; a. , .r„r , y profundizar mas el Cache- Hugo ,¡l'i. D a a luz perlas por la materia,
cilmo , con h Ex-aücacion de fus Rcípueí- Ion n u e b a s , y antiguas, porque Ion verda-
í-ís; con q ,e af»> ppr el m e t h o d j , y or- des, que nns eideñan el a n t i g u o , y nuevo*
tíc-i, q-.e o ) e r - a en el preguntar, como
l Teflamento , y que pos enknan las fendas
P'» lo f - i . c l - >,v claro del refponder,ex-
r ríe cunfeguir el prendo etei^"o,v huir el
p'ira ran ú - i i , fuave , poouíar, fabir» , y eterno callizo : /¡nift«r¡tatrt r.ov), & veten'/
íod !arn;-tue Us Máximas de nueftra R e l i - 7e(larr-ent i:p'romijj* ,c¡* minas , í'egun varias-
gión , o b ' i : tei^nej i d Chriftianiim^ , y ver- expolie iones.
Y ¡as faca á luz del Tb.eforo d©'
oaaes de la G ^ o i i . a Fe ; que hallo en
fu CiencÍJ . dando cal ! u U f e , y Hípluidor
c ¿ a O-jtz aq.se, Manaa con que alimen- al CatUv'" - : v -id Padre Áltete , que no
1 :

tó; fe
y
fe defdeñara efte en decir de d Áurhnrde tne¿ rfficum deberé rué Veo cenfeins fam; -OÍ
c¡ta Explicación lile me cl'i*ifi--ab'u ¡,id el?, eun, mnn meas Jet ruó , (j Jenfus lo^aatur. Aí-
v

t»e clarum e/Je , (toe clay'fi:.atum o/Ienaet: fj lo liento , falvu , . VLC¿


Iuann. 7. Hugo. Y el Paare Preiencad!> ün En efte Pal-icio dei l l l m o . Sefiot
empacho , ni contradicción puede llamar Obii'po de Avila, A dril 3. de 1 7 3 2 ;
c' Cafhecífm-> c 'do (ayo , pues c o m o a d -
viiCioel Cliryí'ofto no , llorio Ghriito fin Fr. Frandjco Becerrit.
coHcradíccion (uya , la Doct-ih3 , que pro-
n u n c i ó rio í u y ' i , q u e por elfo no di.xo: Ef-
ta Do¿frin<t no és mn\ fino mi Do tirina nó
¿i mic. Non dixií Doít^tni non >(l mea, LICENCIA DEL ILLmo. SEñOS. OBISPO
fe i, mea DoSiñna , eam [mm propriam fa~ de Avila.
cien? , ejus quídam erat Ioanh. 16. H ü e o .
Porque la lii¿o roda luya con la Explica-
ción , c o n la fatiga, y rrabajo que le c o i t o
el p u b l i c a r , y elfender aquella Doctrina,-
N O S Don Fray Pedro Ayala por ia
Gracia de D i o s , y. de la Santa S e -
da Apoftolica , Obüpo de Aviia , Se-
q u e era .de fu Eterno Padre. ñor de la Villa de Bonilla de la Sierra, y
Conr'uy;, refumíendd , que cita fu T i e r r a , del Conícjo de fu Mageítad,
Obra acredita a fu Author J e verdadero 5¿c.
S ' . b i o , c l l a ñor si mifma pide , v fe cralr.: la' Por laprefenté. , y por lo q u ; á Nos
.Aprobación , núes no contiene otra cola, r o c a , damos licencia , para q ; e ¡c pueda
o - ¡ ' i doctrina Curiftiaoa > En {crianza de U imprimir , e imprima el Lien o iitit-dade;
Ciencia de lo b u e n o , y m i l o , y el Canal l xpluaoún de las Preguntas , y Rejpm'/las
no de conocer á D i o s , p a n amarle , y en del Catheafmo del Padre -Gajpar AjUte de
ib i j j y z i o ella dfce , en no ai o r e , y reco- Id Compañía de Jesvs. Compueíto por el
mendación de fu Author* u> que de si mi i M . R . P. Preíencado, Fr. Fi-analco X a v j e f
rao dexo efe. ico San Hii.uio , tib. I . de de Arribas, P^elígioío de Nueitra Señora
Trini!.cap. 15, Ego hoc vli prjcipuum
) vit¿ del Cataien de la Antigua O b f e r v a n n a ,
atea-
¿¡PROBACIÓN DEL R.P.'M.Fr. FMNCIS-
a c e n t o , que. de niiefrra Grden fe ha vifto,
co Galbez Muñoz dtl Orden de la Santif-
y reconocido, y no fe halla en el c o f a , que
t

Jirtífl Trinidad, Redempcion de Cautivos, Lec-


fe oponga á nueftra Sanca Fe Carbólica.
tor de Tbeologia Jubilado en el Convent» dé
Dada en nucílfo Palacio Epifcopal de la
la Trinidad de Madrid , &c.
Cmdad de Avila á nuebe di as de el mes
de Abril de róií fetecientos y treinta y dos
años.
M. P. S.

D
Fr. Pedro4..
E o r d e n , y mandamiento de V A .
Óbifpo de Avila. he vifto un Libro intitulado: Expli-
cación , ) i Cammento de las Pregavtas,
y Refpuejlas de la DoSlrina Cb^ifli ana del Pa-
dre Gafpar Aflete de la Compañía dejesvs,
compuefio por el R . P. M Fe. Francifco
tai mandado del tilmo. Señor ,Obifp'¿, Xavier de Arribas,del Orden de la, M a d r e
mi Señor . 1
de Dios de! Carmen <Je la Antigua O o i e r -
Lic. D . Juan Car/di vancía ; y en medio de aver reflexionado
• Arfritfo. fobre la Explicación de ella tan inaporcan-
'See i erario.' te ¡nacería ( c o m o lo pide para dar fe k luz
e(ta ucilifsima Obra ) no folo no ad^ieup
cofa digua de Ceniura, fino e> que re. >. -
riendo enteramente quanc.i c o :> -¡ e e re
L i b r o , h a l l o , q a e codo c merece efpecial
aplaufs ;' porque es un Dciceroooaii© , »
Repetidora , y Recopilación de la Doctri-
# na Chriftiana , y de los Preceptos , Leyes,
y M y f t e r i o s , q u e Dios ha itnpueftc»,y r-.-
Velado a fu Catholica I g l e f i a , en que , fí- ciban todos lo que les quiere decir ¡porque
guiendo la Do&rina de San Aguítin , de c o m o f>!o atiende al p r o v e c h o , y'utilidad
tal íueetc t r a t a , y explica los Myfterios de de las A l m a s , folamenre íe vale de las v o -
la F e , y evita la modeflia aun en ¡a reperi- c e s , que facilitan la inteligencia , fin uíac
c i » a , < j u c ni varia fubftancialmente el fen- de pulidez, afectación , ó attitício , que es
t i d o , por fet las voces conformes, en medio la prueba m a y o r detener un fcuen ingenio:
de fer d i f t m t a s , n i caufa deíagrado la repe- honorum tn^eniorum clara Índoles efl, m ver-
tición ,por feriasfrafes diferetamente diver- éis difcernent'ium, veram amare, non verba,
ías :Vm* , eadewqne res * dice el S a n c o , /'». D. Ang. In Sent, num. 22.6. apud Sylvc'ira,
teráuw mulús modis dicitur , ut mos ip/e di- o puje. 1 > refol. 1 . n/it». I 2.
cendi prtpttr fa$\d'mtn variéttr , ¿r propter
Y li alguno opu(iefle, que el h a m a -
toncotdiam fiies tentatur. D . Aug. in PJalm,
narfe tanco , y uiar alguna vez, de eftilo
menos profundo, puede originarle de otro
A efla precaución de ufar de diver- diíHneto principio, puede relponder el An-
jo e f t i l o , para que la repecicioa no caufe c h a r , fin contravenir a lo que le ¿i¿ta fu
¿ i f p l i c e n c i a , ni deíagrado, añade otra c i r - Religioía humildad, lo que reipondi© San
cuní^ancia, que es digna de grande apre- Pablo a los Coi inc.iios, Honúl. 6. y por el
cio ; y es , que atendiendo al fin , porque San Asíuftin, ; Pac me imperkurn ejje (e>mo-
íe coufagra a d a r á luzetta urilifsima obra; ne, ut tnei ebtiedatores putant : ai Jetearía
ele cal fuerce arempera el eílilo , con que non fum imperitut. O. Au§.//'¿.4. de Doff'in,
la eferibe ( para que perciban rod->s D o c - Chrifttan. cap. 7. Porque en una iüacevu can
trina Can importante) que ni á ¡os enten- Importaste , c o m o es ella , que ic clcribe,
didos defazona por lo tofeo , ni a los igno- tan lexos t i t a de fer b¿xeza la fenc.Ülez de
ran res dexa de fer provechofo por lo clavo; el eftilo , que anees bien fuera igaorancia,
porque aciende « la pureza de las v o c e s , de ufar de diftinclo medi^ , para confeguir e í ,
que aquellos guítan ; -y lo explica todo de fin de que le enrendielTen t n ó o . c

f o r r a , qne elíos lo entiendan-, introduce A la exprefi**n,y claridad de lo que


¿4 yez al§ua adagio v u l g a t para que per-
;
explica, y propone, vi ula caydadofamen»'
te la b r e v e d a d , con qne efcribe í Cireunf-
t a H c i a , q o e á ella Obra la hace mas apre- Difcipulo de Elias) no fe n n m e r a , a u n era;
c i a b a ; pues el tedio , que ocaüona la in- tre los Profetas m e n o r e s , el pti.nero , fina
terminable de un L i b r o , lo excufa en c i t e es el quarco, dice eftas diferecas voces en
fu Auchor á c o i l a de un gran trabajo, fa« aplavrio fuyo*: abdias, idefl, fervus Dcmi*
C i l t a n d o la inteligencia de los; Sagrados ni inltr ovnis Propbetas brevior numero r v r .
M y f r e n o s , cor? la indifpenfable fatiga d e borum , (i i ir aña My (lerionim ¿atw'is. S.
abreviar tan grande Obra , fin faltar á la . Dororh. In Sinopft.cap. i . S, Epioh. I:b. le i- r/

Explicación , que pide tan importante ma- ta, & tn interna. Proph. cap. \ z. S. or. lib.
t e r i a : que fue lo que d x o el Autor , ó
;
Allegar, aacr<t Scriptur*. que es el Propheca,
Ceilector del Libro fegundo de los Macha- mas breve en lo que llegó a eferibir, pero
b e ' s , como'diricnlc'ando la Empreila de que en la gracia de explicar los Soberanos
aíTumpro can labotiolb : 1t nobis qii'dem M y Herios, no es inferior, fino igua'; ooiqua
'ipfif , c¡»i huí opns bravianii caufa ¡fufeepi- perelba efoecial gjacia , <de decir r a ' n . o , c o . .
9»ns, non fdálem labvrem , immo vete nevr„ mo o t r o s , en pocas v o c e s , merece el inif-
tiitmi p'tnam vie>diaru*n , & fuloris
1
afjupipfi. mo aplaufo , que los Propiv-cas mas gran-
mus. M a c h a b . z. cap. z.„- verf. 1 7 . Porq e des.
íierspre és Delibrólo , 7 c o n t i n g e n t e a! a c i e r -
Sobre efta efpeJalidad , J'gna
to , íi fe ufa de brevedad-en uña materia,
aquefra Obra de mas recomendación. Y
que por lo grave pide una' larga exten-
e s , qué en efte Lioro n> fe oí opone otra
fion.
atwa , q¡.e a mi fren D o c L i n i , q e Dios
!

Con gran deíheza vence efU <iiS- euf.'ña; pero c o i nn círüo tan natura*»taa
irultad'el E«c icor cié cita Obra (bien que- fuave , y n n h u m n o , que a t a b e . y aun
a ' c o i l a de fu f i !< r , v írrande fV¡?,a ) y por impele <-oo fu e ' b i ¡1 , y -lu-c^ra . a ¡ f i e
c i t a raíon es muy úhno de a b b * ; ; z á , en aprend.-m.todos >í.inience lo q;.e es de
tan gran maneta la aniau.de- S i n 1h ¡"oro, tanta i m p - r n n r i a .
q,je,cn -medio de que Abdias Pf f-raí, quien, fí-a 'la'.tima f e r á . q u e 3'in lifon?;ea(i-
{egua Sara D o r o t h t o , y j a n ¿¿dphamo , f e el* el g u f t » , fin falcar a lo Cln i j t i a n o , no
aya «niien fe d e J i q . ' * ' v r e a j e t io que es
á e tan gran p r o v e c h o , ó por vivir el hom* b por Maeftro , o por P a d r e , para enfeñar
bre tan alecto, c inclinado a lo a n i m a l , y á les otros la D o c t r i n a , es cumplir exacta-
íenfiblc , que fe emplea en faber folo lo que mente con lo que Dios m a n d a , que es lo
es indecente, tomando tedio y faftidio á
y que executa el Anchor de aqueita O^ra,
l o que es muy importante : que fue de lo para que al eficaz impulfo áe fu penuaü.>n,
que'fe quexo San P a b l o , efcribiendo á los queden codos perfeítamence inítru. ..10$ , y;
( orinthos : Animalis homo non"percipit ea, juntamente logren ellalir a p r o . e c h ' . i o s .
fjn.t ¡unt Spiñtus Dei. AtlCorinih. x.'cap, i. Finalmente concluyo mi di±171 en,
ierf. 14. o porque falten Padres, y Maef- con el elo?io que a! Obi fu o [-.uede ú> d>\o
tr.-,s , que ioftruyan a los que citan á fu el Docto SaH'iano: Vidi libros , *?os tr.inf-
cargo , en ío que les manda Dios , que fue mi(i(li iflylo breves ,do£ír¡ni ub¿>-f.s, lei7img
lo que iamenrandofe mucho , advirtió Santo exptdiíos , iitflrfíStione perfe^^s Y por canco
T i l o m a s ' , reprehendiendo a los Maeftros, po fol» j u z g o , fe le puede dar líccue.a , J i -
y Dadores de lírrael : Si enim , dice el ra que fe imprimí , fino rnv.d.. -, que i-3 e x e -
1

S a ' i t o , homo hnminem erudtret , omnes hotni- cuce con proropcitud ¡.ara el urdí , di- as :

res (iif;e enr, c¡h¡ habent dadores : Nunc autem


r
Almas. Afsi lo fienco: Sáf'^t mtliori ,$-c.
qnij non hmo aacei fid s Oeus : muíti quiJem En cftc de -la Smri.v.m* T'- U\Aa i
(*.•">-trxt ,baua auiém dfittnt. D i v . T h o m . /« de Calzados, Rede-npcbn :(c C »<•.•. ív«s i-,
Catcr.a iU<rea in cap, v.3. Math./¿>/. 1 0 0 . co- efta Cocee de Madiid i 6. Sv^deraoct
ii-mn. 1. prope jinem. T o d o s los hombres,
d i . e el Santo , muy fácilmente aprendieran,
i los Doctores, que tienen , los enlejiaran? Fr, Franc'fro GJ.hu
pero aora como no es el h o m b r e , q u i e n fe Muñez,
dedica a e n f e ñ a r j i n o folamentc D i o s , fon
muchos los que'oyen los documentos,pero
fon pocos los que (alen aprovechados. D e -
j a r l o rodo a Dios es loca ceracridad : c o -
operar el hoimbre, á quien ha puerto Dios,
Q
$VMA DE EL tB.WlLEQ.IO. LICENCIA \DE EL CONSEj

T T
i e n e Privilegio del I l c y N u e í t r o S e - iene licencia de los Señores del C o n -
ñor el P . Prefentado F r . Francifco. fejo el P. Prefentado F r . F r a n c i f c o
Xavier tic Arribas , del Ordei\de X a v i e r de Arribas , del Orden de
Nueírra Señora de el Carinan de Antigua Ntieítra Señora del el Carmen de Antigua
Obíervancia.por cuezanos para poder i m - Obfervancia, por diez años para poder i m -
5

p r i m i r efle L i b r o i n t i t u l a d o , Explicación, primir ofte L i b r o i n t i t u l a d o , Explicación,


y Cómmemo, de las Preguntas,y Refpuejias y Commento de las Preguntas, y Refpuejlas
de la Declaración de la Dodrina Cbrijiia- de la Declaración de la DoSrina Cbrijíia-
71a, o Cathecifmo del ladre Gafpar A/iete íia, 6 Cathecifmo del Vadie Gafpar Afiele
de la Compañía de Jesws, y ninguna otra de la Compañía de Jesvs , y ninguna otra
perfona fin fu c o n f e n t i m i e n t o , c o m o mas perfona fin fu c o n f e n t i m i e n t o , c o m o m a s
largamente confia de fu original. Dad6 largamente confta de fu O r i g i n a l .
en S e v i l l a , a diez y nueve de Scptiesnbre
de mil fetecientos y treinta y d o s . D. Miguel Fernandez
Manilla.
P o r ruíindado del R e y nueftro Señor» * Secretario.
1>, írtncijco Cajlejon.
PARECER. DEL R. P. M ATUJAS MA7HEV,
go edaba explicar la Doclrlna d e la L e y :
de la Compañía de fesvs , Maeflro , c¡ne fue
tenes in rationali juditij doftrinam , (3* ve-
d? Pb'ilofovhia en el Colegio de San 4ml>ro(to
ritatem. Dottrina con erudición ; y verdad
de Valladolid ,/ Afaefirode Theologia en el
con magifterio contiene eftc C o m m e n r o ,
de Sevoviay ReStor del Colegio de Santander 7
por fer fu Author en erudición y magifte-
3
de Ouiedo , de Pamplona,/ de. León , ¿re.
rio confirmado, Y aunque es verdad que
arreglandofe a la folidez del Catbecifmo

A Viendo el Pvina. Padre Prcfencado Fray


Francifco Xavier de Arribas de 1$
Sagrada Orden de Nueftra Señora
del Padre Gafpar Aftete , y a la que pide
la F.xplicacion de la Doctrina Chtiftiana,
no trabe el Antor en eftc Libr® Doctrinas
del Carmen Calzado i, cornado a fu c a r g o , n u e v a s , ó exquiliras, finólas snas ant.guas,
con placible zejo ^explicar y commentar las
t y fundadas ; no obftante el na«do es tan
Preguntas , y Refpueflas de la Declaración de n u e v o , y íingular, que juzgo ferá para t o -
la L)o;?rinJ Chnihana del Padre Ga/par Af. d<¡s de mucha enfeñanza , gufto, y admira»
tele de.nuejlra Compañía , 7 defeando con a n - cio'.i: ha doce ( deeia Vincencio L i t i n e n -
tas, que algún hijo de ella vieíTe,y apro- f e ) ut dicas nove ,/i non dicas nova. L a n o -
barle eíte Cornmenco: q u j f * , ó la cafuali- vedad de eíte C o m m e n r a con Hite en ló
d a d ó la fuerte ( qus por tal la tetjgo ) el
5
que añade con folidez el Author , en la
que vinieíTc el Original a mis manos , y f o r m a , diftincion , y claridad. Por lo q'ual
aviendoleleido con la mayor r e f l e x i ó n , f o - j'.zgü le debe el orbe litetario dar muchas
jo debo decir con verdad, lo que Plmio grauas , por aver roraado á fu cargo una
d¡xo eje otro oape' .le úr» amigo luyo por e x a - obra , qu.e tanto conduce á la enfeñanza , y
geración: E.íi «pus pukhrum, vatidum,ful>Hme
t
utilidad publica. Afsi lo ju7go ,falvo , &Cc.
variar», eletans , purum cum magna tna En efte Colegio de la Compañía de
laude diffnfum. l\:es extendiéndole en efta Jcsvs déla Ciudad de Avila á 20. de O c -
hermoia Obr'i d ¡infámente el A u t o r , c u m - fubre de 1 7 3 1 .
ple con la mayor exacción lo que manda-
0 J H S .
ba Dios al Sunjmo S a c e r d o t e , a cuyo car- Mathiat Mmheu.
go TAS-
T A S S A. FEE DE ERRATAS

G N Miguel Fernandez Munilla S-ecre-


cano de el R e y flueftro S í ñ o r ,íu Eí-
P AG. í . lin. i x . Meftro, lee Maeftro. p. 6 $ . ?.i 5 *
Purpatorio, Ice P u r g a t o r i o , p. 7 0 . 1 . 5 .Efla fi-
gura, lee En eíta figura, p.7S>. 1. l o . E l hombre*
• cri vano de Cámara mas antiguo, y de lee el N o m b r e , p. «»<>. 1. 1 1 . E s pafsible, lee Era paí-
govicrao del Cenfejo : Ccrciñco , que avíen» lible. p . 1 0 7 . 1 4- Y afsí, lee Efto es. p. 1 16. lin. 1 ? «
doCe vifto oor !osS;ñores i e e l , un Libo-, in- L o s han fufdt.vdo.lee Los ha relucícado.p 1 2 0 . i . t S .
t i í o i a d o : :.xr,\\canon , y Comíante de- las Pre -
c
Añilando, lee Andullo, p. 170.1. 10. Veneramos, l e e
e.:sntJj y •l.efpitefiat de la Ooclrina'CbriJtiaua de V e n c e m o s ; ir. 1 7 7 ' . 1. + La mayor , lee La roejar.'p»
el Padre Gafpar de Aflete , de ia Compañía dg i 6 6 ! . ) . Comunica,lee Anuucia.'.p. ¿ 7 9 1 . 9 . T e n i a ,
x

jfjsvs ¡(u Anchor Fray Franr.ifco X a v i e r de lee T e m í a , p. 3 0 1 . 1 , iff. N o jurara , lee N o fuera.p».
3 . 1. ¡ o . E reñían , lee Y riñan p. ^ 2 . 1 . r 4.. l í e -
Arribas del O raen de Nueftra S-iñora de el
creacino , lee Recreación p 5 í 5 1- i 9- Sacerdotes,
Carmen de ¡a Obfervancia , que con licencia s

lee Sordos p. D c l u o s , 1-e Débitos, p. 3 f % -


de dieh o S.'ñ ir.es ha lulo bnpreffo , rallaron
1. 7. Q,;i e fea, lee Q u f 110 K a. p. } r 6. I. t . Eme, lee
a leis maravedís cada pliego , y dicho L b r o E n t i l e , p. 4. i P r « qiios, lee P í o (]iio. p.44.5.
parececiene fefenca y u n o , y medio , fin prin- 1 i 8 . Intermitente , Ice interiormente, p. % o ?. J. \ ,
cipios-, ni tablas, qoe & efte refpcclo importa M i n n e o s , lee *4,mofíos p 5 \ 5 • 1. 1. Pagan, lee N o
trecientos y fefenca y nueve maravedís, y al pagan, p. •"•>. 1. S • Por j t u g a r , lee Porque j u z g a r . p .
dicho precio, y n > ¡nis maridaron fe venda, y 5 9 8 . 1 . i 4.. Ca(t!ga(to , lee Calugado. p 6 0 9 . 1. 15 «,
que e í n certificación fe ponga al principio Mucas, lee Vl-irlias p.640 1 i . Orifcales , h e üfi-»
1

de cada Libro,-para que fe fepa, el a qoe íe ha cíales, p « 4.4.1. 1 . v -g por Imrt.ir, lee v . a. el homí«
de ve'ider,y para q i i : con te,U> firme en M a -
f ciáio por huí tar. p. 6q.í. 1 1 7 . D . Ik ixU-n, lee D i f u n -
den. ii. 6 . P e : -i te nc tas, lee P e e nr i as. p. 7 7 4 . . ^ . t .
drid á diez y feis ie Septiembre de mil fete-
P e c a d o r , lee P i - c a o . p Si 1 . 1 . 1 9. Fan.js,lec .Vasos-
r:

c-ientos y treynra y eres. p. 9 r . I . n . C.111C1 -, lee Cafar, p. 05 4. 1. 1- . Pefüdo,


lee Pefado. p. y,- 8 . 1 . l o . Las mayores, lee Las ¡nejo»
Don Miguel Fernandez
Munilla.
He vijlo la £xpljc4cfc/j dd
FEE
Cathecifmo del Padre G a/par Af- PROLOGO AL C H R I S T I A N O
Le&or.
tete de la Compañía de fesvs, com-
fucjlapor elR.P'. Prefentado,Fray
Francifco Xavier de Ambas de el
D Efeando yo imitar en alguna manera d
piadofo velo de aqueLlcs, de quienes
dice San Gregorio Papa (Hom.34.iM
Evang.} que entienden poco , pero efto p o -
Orden de Nuejira Señora del Car- co que íaben , y entienden no dexan de anun-
tnen j con efias Erratas correfport-
y
ciarlo , y cnfeñailo á íus laetmar.os \Sunt pie-
rique , qui parva capiunt ,/ed tamen bxc eadem
¿le a ¡a Original. Madrid j y Sep* parva, pie annumiare frairibus non defijiunt Y,
tiembre 1733. conociendo fcgun el corto caudal de m í e n '
rendimiento, y fegun mi poca experienc ia, i á
neceíidad, que ay de fabet la Doctnnu C h r i f .
riana cou ¡nteligencía,movido,de algún zeio,
Lic. D. ¡¿Manuel García he erapreadido efta Explicación del C a r h e -
Aiefon. eii'mo del Padre Alíete para la mayor y mas
Corrector general por fu MageítacL clara inteligencia de íus preguntas, y reípuef-
ras,por fereftc l ibrito el que commuts mente
fe eihidia, y por donde fe explica , y enfeña ía
Doctrina Chiitíiana , en nueílra Caiiilla la
vieja, y en elle Obiípado de A v i l a , y no a ver
falido a loz nafta aora Commeuro alguno,ni
Explicación de dicho Cac.iecii.uo , aunque
haa falido ,y corren muchosGmvnentos fo-
bre el de el Padre Ripakla ; por tar.co para la
mayor claridad , he obfervadoen cítq. Expli-
catj>>¿i alguna legccicion gis cer¡mnos,y q«e
no
mofearan fnccinca, que fe quede eícoriddda -1 PAG. i'-j
los rudos, (porque MU duda quedaran en AY>; -
ñas de la inteligencia , quaudo hiera ufan*a la
brevedad ) ni can proüxa.queexceda loslbni- J-CJ « J <jr> <J¿ VT-í' •i '- ' 1 -
F
1
•"• U--J u>; u7j U>
.' '^-C*
EES DE Cathecifmo, partido v'á. pues,Chrillia-
no Lector, el pan de la D o ól r i n a, d E F• N e n u z a -
do,Y hecho SA¡gajas,'AS que todos deSe idear TV-J T.'- V.'. ;¿r> ?7> íjT
1
C ' ^ Í^T»
:
".r^C»
corno la Cha-nanea,POR íer de la Mella del Se-
ÑOR; Y afsi feas quien fu ERES NO ce dedig'>cs de
tener, y leer EFTI Explicación, ni J e a p r e n e u -
derla Doctrina ( fi no \a fa^cs) pareciendo; e
EXPLICACIÓN
acafo que es cola de n i ñ o s , COMO algunos di-
DE LAS P R E G U N T A S ,
cen, y pieaían, y p.IR elfo dexan LE elLídiatla,
y repugnan el aprehendería , y el que fe !a en-
t R E S P U E S T A S D E L A DECLA-*
feñen ; ella os cerrado-' d d >.;rn ->¡E , Y de
!

íemejaote OII-IUSAM,- noce i a ígnoiancia, L re- ración de la D o c t r i n a


lajación de C»'L;;:rnre5, V !a PER .¡¡.;IO:¡ de las Chrifüana.
A l m a s : M"CH v HV;rros -pe n >r >r ha! á'. s :

en efte L i b r o , eio..-. .¡-TOS, ¡1 ALGO vi.- es I XF LÍC ACIÓN SOBRE EÜ


di ¿node aiabiu/A, da £rac¡a-. : i)ies de - .«.a
: 1

vomite de Cbvijiiano.
viene todo don ner lefio , Y encomiéndame ;i
fu Mageítad , & c . Vale.
L nombre Chríi'riano tuvo p-rinci-
Fr, ¥r ano feo Xavier - pió en Antiochia , en el tiempo»
de Arribas. ~J lc
predicaban en- aquella C i u -
u c

dad los Santos Apollóles , San P a b l o , y


Saií Ee.rnabé como fe colige cjcl c a p . 1 1 .
;

A '
1
" • d«¡
,Z Explicación de U Do oír. Chrtftianal
$ c los Actos A p o f t o l i c o s , ( A¿1. Apojl.
Jbifcipulo de C h r i f t o , y tener un n o m -
cap. i i.'o.zó. ) y fcgun Baronio,(# zro?7.)
bre participado , y derivado de fu n o m -
(

fue el ano quarenta y tres del N a c i -


bre S a n d í s i m o . V taifa ( dize al C h r i f l i a -
m i e n t o d e C h n f t o ; es a f a b e r , á los diez
n o N . S . C y r i l l o ) ( S. Cyril. lcrofoL
anos de fu P a b i o n , y muerte , e n t o n -
Cathefr^. ) ]der¡fa a quarda dignidad eres
ces creciendo en gran manera el n u m e -
cnfalzad&i querido era participante de un
ro de los F i e l e s , por infpiracíon D i v i -
nombre Di-ünó. E l l o avia de confiderar
na , comú dize nuefrro S y l v e i r á , ( fy/<v
el C h r i f l i a n o muchas vezes , procuran-
f

iñcap.- i l , AifL Apojl. queji. 8 . ) c o m e n -


do defcmpeíiar tan íobcrano nombre con
zaron á llamarfe Chríftianos , tomando
acciones iltiftres, y b c r o y e a s de virtudes,
efie nombre , del nombre de fu Divine»'
éftimando mas la nobleza , y dignidad
Mcíh'o C h r i f i o , a la m a n e r a , que a ó -
de leí-, y llamarfe Chrifliano , que todas
ra 5 gr. los'Diícípulos de Sr.nro T h o -
las g r a n d e z a s , honras , dignidades t í - 5

•r.ús , que íicuen fu E f t u c l a fe llaman


tulos , y blafoncs del mundo.
T l i o m i f l a s , del nombre de fu Maeflro,
P . Sois Chrifiaiwl
•y D o c t o r S a n t o .
R . Si por .la gr acici de Dios,
Es tan íluflre el nombre de C h r i f - P . P o r qué dezís, que ibis C h a f l a n o por
i i a n o , que es mas g l o r i o f o , y e x c e l e n t e
la gracia de D i o s ?
fer C h r i f l i a n o , y llamarfe C h r i f l i a n o ,
|£. Porque ün averio yo m e r e c i d o , D i o s
que f e r , y llamarfe R e y ¿ 6 P r i n c i p e ,
por fumífericordia me hizo la gracia,
.dize., el Padre G o r n c K o , ( ConicL Alap*
y beneficio de traerme a fu I g l e f i a , y
in b.nnc locura. ) pues no ay mayor n o -
criarme entre C r h i f l i a n o s , y no en
felraa , ta .dignidad mas alta que fer
tierra ¿s Iu£eies , ó de Moros,
?

• ' " ' ' Dif-


^ 'Explicación
V. Y qué debéis hazcr por efta gracia?
¿t la Dccfr. Chriftlana: f
11. Correfoondcr a fu Mas;eftad agrade- C h r i f t o , que protefsó quando r e c i -
cido , y ciarle continuamente muchas b i ó el Bautifmo , y en la Iglcíia C a -
gracias , y aiabancas. tholica la confícífa , y íigue fu San-
P . Efte nomhre de Chriftiano, de quien le ta L e y , y D o f t r i n a ; y por coníi-
hwvifteisí guientc , reprueba , y aborrece las
R . De Chrifto Nueftro Señor. S e ó t a s , que no fon , feguu la D o c -
V. Q u é encendéis en cito? riña de Chrifto , y de fu Iglcíia , c o -
f^. Q u e del nombre de O m i t o N . S e - m o fon las de los j u d í o s , M o r o s , y
ñor me llamo Chríñiaño,p.ues el n o m - Hcreges 5 efte es verdaderamente
bre de C h r i f t i a n o , es derivado, y p a r - C h r i f t i a n o , D i f c i p u l o de Chrifto y.
3

ticipado del nombre de C h r i f t o . Carbólico.


P. Que quiere dezJr Chriftiano^ ¥ ' Dezid como haze el hombre la p r o ^
K . liomhre de Chrifto. fefsionde l a p e en el Bautiímo?
P . (Jve entendéis por homlre de Chrifto^. £C C r e y e n d o , y confeffando los Myfte-í;
R . Homfoe que tiene la Fe de Jefu- rios , y Artículos de la F e de J e fu- .
Cbnfio , que projefso en el BauiiJ/no, Chrifto. ' '
y ejia ojreiido aja Santo Scrniriot P . Y c o m o es ofrecido entonces i
P. S a b é i s , quien es el hombre , que t i e - Santo Servicio?
ne la F e de , ] e ú ¡ - C h r i f t o , que profefsp R . Renunciando al D e m o n i o con t o *
en el B a u n í m o ? das fus p o m p a s , y obras (¿que fon los
R . Si Padic , es el hombre bautizado, pecados , las vanidades del mundo , y
que jpenr.ausse ¿irme eja ¡U Fe de J e f u - concupi (ciencias de la c a r n e ) y p r o -
f m e n e a d o fcívir a J e í u - C h t i í l o . , y v i -
A ¿ ?¡$
6 Explicación de la Docír. Chrijliana. 7
vir fegun fu Santa L e y , y D o c t r i n a . c o n lo que prometió en el B a u t i f m o ;
P . Pues c o m o hizifteis tocio cito en el es Chriftiano en el nombre , no en las
B a u t i f m o , fi quando os Bautizaron o b r a s , y- con fu mala v i d a , niega 4,
erais niño recien n a c i d o , fin ufo de r a - C h r i f t o , i n j u r i a , y deshonra el n o m -
zón? bre Chriftiano , en vez de dar g l o r í a ,
R . P o r medio de mis Padrinos , que en y honra a Dios en efte n o m b r e . "
nombre de la Igleíía , ( cu cuya i n - p Dezis muy bien , que toda efta P o c ~
tención , y Fe fui B a u t i z a d o ) h a z i c n - trina es no menos,que del Apoftol San
do mis v e z e s , r e f p o n d í e r o n , y lo p r o - P a b l o ; pero dezid aora : Y los Padrt-,
metieron por m i . nos del Bautifmo tienen alguna o b l i -
V. Y a que efta obligado el C h r i f t l a n o gación , ó cargo?
por efta profefsion? jC Si Padre , tienen obligación d e e n f e -
R . A cumplir lo que prometió , hazien- .ñar la DQiítrina.C.hriftiana a fus ahija-
do obras de Chriftiano , v a imitara d o s , inftriúrles en las buenas coftuin-
C h r i f t o , y a h í el Chriftiano que no ores , exornándoles a las virtudes , y
vive fcgun el E f p i í i t u de Chrifto, procurando lean buenos Chríftianpsj
(Rom. 8 , Gaiat. <y.Rom.%.ex J) .Thom. m e s a f s i l o prometieron por e l l o s , y
1.2. q. 1 2 4 . art. 5. ad j , ) hazicudo bq fus A y o s , y Padres Efpirituales,
obras v i r t u o f a s , ni muere a los pe- a cuyo cargo efta la buena e d u c a -
c a d o s , crucificando íu carne con t o - can , y enfeñanoa ; y afsi folo puede
dos fus vicios , y concupiícíencias, ^ufarles de efta obligación , el fabe'r
fino que figue al Mundo , al D e m o - |mus Padres cuidan de c i t o , ó que
c 1,

nio j y á Ja C a r n e , efte no cumple ocre Maeftuos les í n f t r u y e n y e n í e -


}

A 4 Hüi
con
E Explicación de la Docir. Chrifiiana; 9
f í a n a u n q u e hernprc deben eftaraja .Quinto , ( £x dithec. S. Pij V. de Sa-
m i r a , y certificarle de íu inílruccion , y cra?». Buptij. ) donde fe reprehende el
no dexarlos deísmparados. defeuido de los P a d r i n o s , y fe l e s a v i -
. Y hazen efto los Padrino*? fa de fu o b l i g a c i ó n , con d i c h o s , y
. Mucho defeuido íuclc aver en c f - authoridades de Santos Padres , c f -
t o , y much.a negligencia ; pees í o l o p e c i a h ñ c n t c de San Dioniíio , y de
t i e n e n ya el nombre de Padrinos , (iq San Asuiftin ; y ai\i los Señores C u r a s
e x e r c i c i o alguno , y en fu elección deben zelar mucho cito , y tener en
í u e l e aver también cita negligencia; elle p u n t o , y en la elección de P a -
y u e s ya qualquicra , aunque lea un drinos mucho cuidado , para no a d -
i m i c h a c h o fuele fer Padrino del Bau- mitir a eílc miniílcrio j a los que no
t i f m o , debiendo elegirle para cite mi;» fueífen idóneos.
siifterio , perfonas de capacidad , y ,js
Virtud , que puedan , y fepan inftritií, EXPLICACIÓN 1
SOBRE LA
y enfeñar a fus hijos cfpiritualcs r y feñal de la Cruz...
<|ue e n t i e n d a n , y c o n í i d c r c n lo Sagra-
ido de efte o f i c i o ; pues para cite i n p-m—^Odo F i e l Chriftiano
lia determinado nueílm M.xlre Ir'lefia | es muy obligado
aya Padrinos en el B a u t i í m o , po. fer a rencrdevoción
lina regeneración , y nacimiento es- de todo corazón,
piritual. con ia Santa C r u z ,
Dezis muy bien , que todo es D o c - de Chrifto nueftra luz.
t a n a , del Cathecifnio de San P í o Pues en ella, quifo morir¿
Quin- jpojf
io Explicación de la Doctf.Chriftiana. 11
por nos redimir y del Eípiritu Santo.j¡3£j¡ A m e n .
de la cautividad E l Ritu Sagrado , y ufo piadofo de
de ntjeítro pecado, hazer la feñal de la C r u z , ó pcríignarfe,
y del enemigo m a l o , comenzó dcfdc el principio de la I g l e -
;
Y por tanto lia , por los Santos Aportóles , que l e
t e has de a c o í h i m b r a r i n í K t u y e r o n ; y aísi '£ftá introducido en
a íígnar , y fautiguar, la Iglefia por tradiccion Apoftolica , c o -
hazicndo tres C r u z e s . m o dize Canyíio , ( ex Canyfio Dofir.
L a primera en la f r e n t e , ChrijL cap. i . ele i i de , & SyfnhL § . 1 2 . )
porque nos libre D i o s tiene admirables virtudes , contiene m u -
de los malos penfamientos. chos Soberanos invítenos ; y p r i n c i p a l -
L a fegunda en la b o c a , m e n t e acuerda al C h r i í t i a n o el m v í t e -
porque nos libre D i o s rio de nuellra Redcmpclon , que o b r ó
de las malas palabras. en la C r u z nueítro R c d e m p t o r J e f u -
L a tercera en los pechos, C h t i í t o , deípertando nueítra m e m o r i a
porque nos libre D i o s al agradecimiento de t a n t o b e n e f i c i o .
de las malas o b r a s , y d e f e o s , D e b e hazer fe con cíla confideraciori,-en
diziendo afsi: P o r la f e ñ a l , la forma , que fe enfeña en cita D o c -
de la Santa Cruz,Q£¡í trina.
á e nueftros e n e m i g o s , ^ P. Qual es la ferial de el Chrifliano^
líbranos S e ñ o r , ¡j^Dios n u e í l r o . j j <
R. La Santa Gruz»
E n el nobre del Padre,
P. Por quét
y de el H i j o , g g R. Porque esfgura de Cbrifia crucificado,
5% Explicación deUDoflr.Chriftiana. x|
que en ella nos redimió. ra en los pechos¿hablando con Dios nuef-
P . Q u e quiere d c z i r , que !a Santa C r u z tro Señor.
es figura de C h u f l o crucificado? P . Mofírad como?
f l . Quiere dczir, que la C r u z es una ima- R . ¥or la feñal de la Santa Cruz^de vuef-
gen do C h u f l o nucílro Señor , q u e tros enemigos libranosSeñorDios nue/iro.
l e reprefenra clavado en ella ^ y e f t e n - P . P o r que dezis que fignar es hazer
3

didos los brazos.- ' ' ';


tres Cruzes?
P . Y que quiere dezir , que la Santa R . Porque fignar , no es h s ¿ e r garava-
C r u z es la feñal de el Chriíliano? tos con la m a n o , ó con los d e d o s ( co-,
R . Q u i e r e dezir que la C r u z es la in~ mo algunos hielen hazer en vez d e
fignia , ó divifa d ; el Chriftianp, períignarfe ) lignar es hazer C r u z e s , ' y
p o r l a q u a l c s c o n o c i d o , y fe diftin- ellas han de fer tres bien hechas , y
guc de el M o r o , y de el J u d i o , y bien f o r m a d a s , con efpacio , grave-
de el que no es Chriítiano. dad , y devoción , no acelerada , ni
P . De cjuantds maneras ufa. el Chrijlia-* atropelladamente fin coníideracion.
no de cjla feñal? P. Y c o m o í e h a n de hazer l a s t r e s C u l -
R. En dos. a c s , y que orden aveis d e t e n e r c u las
P. Quites fon? palabras que fe dizen al fignar?
R . Signar , y Janti pudrí R . E í t e , quando dezimos : for la feñal
P. Que cofa es fignar? de la Santa Cruz* , l e haze la p r i m e -
R . Hazer tres Cruz.es con el dedo pulgar ra C r u z en la frente )§¿ diziendo,
de la mano derecha, la primera en la de nuejiros enemigos ^ fe haze la í c e n o -
frente ? lafegunda en la boca , la. teres- sla en la boca ? y duendo; lítra-

£0$
14 Explicación <k la ~DoBr.Chrijliana: if
ríos Señor Dios nuejro , fe haze la ter> R. P o r q u e las palabras fe pronuncian
cera en los pechos.- con la b o c a .
P . Por qué os Jignais en la frente? P . Y por que haziendola en los pechos
R . Porqué nos lihre Dios de los malos es bueno > para que nos libre D i o s de
penfamientos. las malas o b r a s , y defeos?
P . Por qué en la hocát R. Porque en el pecho rcílde el c o r a -
R . Porque nos libre Dios de las malas zón , y del corazón falcn les defeos , y
palabras. de los malos deíeos fon hijas las malas
V. ¿Por qué en los pechos*. obras.
R . Porque nos libre Dios dé las malas P . Qué coja es fantiguan
obras -jy déjeos. R . tiíczcr una Cruz, con los dos dedos de
P , S a b é i s , p o r q u é es bueno , para qué la mano derecha, dejde la jrer.te haj:a
' D i o s nos. libre de los malos p e n f a - los pechos , y dejde el hombro yzquici do
m i e n t o s , hazer lá C r u z en la f r e n - hajia el derecho , invocando a ¡a San-
te? tijsima Trinidad.
R. S i Padre , porque en la c a b e z a , ó P . jUojrud comol
f r e n t e es donde ocurre el entendí-' R . En el nombre dé el Padre, y de el
j n i e n t o , y donde alsiften los p e n f a - Mijo,y de el Ejpiritu Santo.
m i e n t o s , en ella fe fraguan , y p o n e P . Q u e cola es hazer una C r u z a l f a n u -
los m a l o s , e l D e m o n i o . guar , y que orden aveisde tener e n
P , Y por qué haziendola en la boca es las palabras que fe dizen?
b u e n o , para que D i o s nos libre de las» K. Hazer una C r u z a l l a n t i g u a r , es h a -
»ial*s palabras? zer uno fobre si m i í m o una C r u z lar-
ol
't'6 Explicación delaDoctr.Cbriftiana: 17
s a ; C C r u z h a d e fer , v no ^nravatoi, R. Siempre que comenzaremos alguna
y quando dezimos en el nombre de el abra , 6 nos viéremos en alguna nece-
Fadre, fe pone la m a n o en l a * í r e n r e , fidad, tentación , o peligro ; principal-,
diziendo : y de el ííi\o\ le pone la puente al levantar de la cama , al Ja-
mano en los p e c h o s , y diziendo : y de lir de cafa , al entrar en la Iglefia , al
tí Efpiritu Santo íe paila la m a n o def- camer ,_y al dormir.
dc el hombro yzquierdo liana el de- P . Por qué tantas vezes?
recho. R . Porque en todo tiempo , y lugarnuef-
P . Y es p r e d i o hazer la C r u z con l o s tros enemigos nos combaten , y perfil
dos dedos al fantimiar? gtien.
R . N o padre : puede hazerfe también P . Qué enemigos fon efios?
con los tres dedos , ó con toda la ma- R . El Mundo , el Demonio , y Cama
n ó eílendid'a j y uno , y otro modo de V. Pues la Cruz, tiene virtud contris
fantiguarfe , y también el de íignar en- ellos? .
cierran muchos i n v í t e n o s , y íe íigni- R . Si Padre.
í k a n afsi en las poAuras d e . la m a n o , P. De donde tiene la Cruz efia virtud?
c o m o en las Cruz'cs , y en las palabras, R . De averíos vencido Ckri/io en ella con
que dezimos , y fon principalmente fu muerte.
e l myítcrio d é l a Sandísima T r i n i d a d , P. Q u é C r u z tiene ella virtud contra
e l de la Encarnación , y el de la P a l - nueítros cnenii^os?
i o n , y muerte de C r u z de nueftré R. Qualquiera C r u z bien hecha , y bicri
Redemptor.-
formada , y afsi dezimos , que e l
P . Ovando a-veis de uf ir ¿é ej¡'afeñal? D i a b l o huye d é l a C r u z j p e r o de l a
B Cruz
i8 Explicación de U DcBr.Chrifliana. ip
C r u z ' , o C r u z e s . , que haze ir. os mal cía con que adoramos al m i f m o ' C h r i f -
hechas fe rie el Diablo , y haze burla, to , pues la adoramos por reipecdo de
porque' entonces no ion C r u z e s , fino fu Mageftad , á quien confederamos en
g a r a b a t o s , ó circuios ; por lo qiul el ella.
que no íabe pcríignarfe , ó no haze
1 P . Y que C r u z a v c l s ele adorar^
bien la C r u z ah íignar', y fanrignar no R. Qualqiiícra C r u z porque qualquie-
t i e n e la feñal del C h r i í t i a n o , - ' ra C r u z repreícnta a Chrifto crucifi-
P . (¿fiando adoráis la Cruz.-, como dezis? cado , y aid a todas las Cruzes hemos
R . Ador amone Chrijio^y bcndecimojie-ejue de hazer reverencia.
por tu Sania Cruz- rcditnijie el //Urado. P . Y a la C r t i z c n qr.c Chrifto murió la
P . P o r que dezis aísi , hablando con hem os de adorar?
C h r i f t o , quando adoráis la C r u z ? R. Si Padre , con la mifma adoración:
R Porque la C r u z rcprcííenta, a C u r i f t o
; por dos r a z o n e s , la una por íer C r u z ,
crucificado , y por cíío hablamos con que reprclenta á nueftro S e ñ o r , y la
C h r i f t o qur.ndo la adoramos , y afsi o t r a , porque eftuvoen ella fu M a g e f -
en la C a r t i l l a donde nos enfeñan a leer tad , v con iu c o n t a d o , y Sangre p r e -
l a primera letra , que es una Cruz, cióla de lu C u e r p o , que en ella d e r -
llamamos C h r l f t u s . r a m o , quedo fantiheada , y ennoble-
P . Y p o r q u e adoráis la C r u z ? ' cida.
R . P o r q u e es imagen de O m i t o , y afsí P . Pues fégim efto debemos adorar qual-
la adoramos por lo que reprefenra. quíer pedazo de la C r u z melma en.quc
P . Y como la aveis de adorar? Chrifto murió , aunque no tenga f o r -
R. C o a lamiüruy adoración , y reveren- ma de C r u z ?
cia
2o Explicación de la "Do&r.Cbriítiana. 11
I t . A f s i e s , y por efta razón adoramos
DinsiON DE LA DOCTRINA
qualquíer Lignum Cruzis^ por el c o n -
Chrifüana.
tacto , y unión que tuvo con el C u e r -
p o , y Sangre de C h r i í l o , y entonces l e
Ya hemos ndfto como foisChrifiia-
adoramos c o m o reliquia.
?:o por' el nombre , y fe nal ael
P . Y los C l a v o s , y demás inftrurnéntos
Chriftiano : Mas dezid aora,
de la Paísion de- C h r i f t o hemos d e
quanías cofas es obligado a fti-
adorar también?
her el Ch ¿jiiano , quandv a tener
|C A los mcfmos C l a v o s con q u e C h r i f t o
difcrccioik
fi-re enclavado en la C r u z , las mifmas
R . Q_uatio cofas.
E f p i n a s , que eftuvieron en fu Sagrada
P . (duales Jor?.
C a b e z a , y los demus inftrumentos q u e
R . Saber lo que ha de creer , lo que ha de
tocaron a fu Mageftad , íi Padre , los
orar , lo que Oa de obrar ,_y lo que ba de
debemos adorar , por la mifma razón
recibir.
del c o n t a c t o , c o m o Reliquia ; pero a
P . Como ftdrá lo que ha de creer?
Otros diftintos, n o Padre : porque ni
R . Sabiendo el Credo, o los Artículos de la
fon R e l i q u i a , ni Imagen de C h r í f t o j
pero quaiquiera C r u z es I m a g e n , y F i - ...

gura de fu Mageftad, por lo qual,qual* P . P o r quéTabicndo el C r e d o , ó los A r -


quiera Qxui es digna, de a d o r a r o n . ticules , labra lo que ha de creer?
R . Porque en el C r e d o , y en los A r t í c u -
los fe contienen c o m o en compendia
los Mvfterios de nueftra S a n t a F e .
2i Explicación de id DoBr'.ChríñiJína. -2 >
P . Y es obligado el Chrifliano a faber a .'li- .debe hazer el ChriíVano para llcga-r-
bas c o f a s , C r e d o , y A r t í c u l o s ? fe :i Dios , pues la Ye es la puerta (ta
R. Bien feria , y l o mejor i pero l e baila nueílra f a l u d , ( í n la qual nadie p u e -
fsberio uno , ó lo otro. de Salvar fe , ni regraciar, ni hallar %
P. Por qué. D i o s , por lo qual eirá primera c o l a
R. Porque el C r e d o , ó los Artículos fon pertenece a la virtud de la F e .
una mifma cofa ; pues los Artículos fon P Como jaira ¡o que ha de o raí?
facados del C r e d o , f o ' o tiene que e l R . . Sabiendo el Pater nofrer, y las demás
C r e d o añade , y propone e x p r e í f a - Oraciones de la Iglefia.
racnte el A r t i c u l o de la Sarta Iglefia P . P o r qué?
Cathohca, y la Comunión de los Santos y R. Porque en las O r a c i o n e s de la Iglefia,'
V el Articulo de la Rejm eccion de la principalmente en la Oración del Pa-
Carne , que debe f a b e r y creer difun- ter nojier fe comprebende todo l o q u e
tamente el ChriíUano, aunque efíos'do's podemos deíear , debemos elperar , y
Artículos fe incluyen en los catorzc pedir á D i o s , y áfsí ella, fegunda cofa
Artículos de la Fe pero el que no f u - 'pertenece á la Virtud de la E í p e r a n -
piere donde fe incluyen , ni fupiere el za.
C r e d o , debe faber ellos dos Artículos, P. Sabcís quales ion las demás O r a c i o n e s
q e e añade ei C redo. de la Iglefia , además de el Patee
P . D e z i d m e , por qué ei C r e d o es la pri- nofici?
mera c o f a , que debe faber el C h r i í l i a - R . Si Padre ., fon toda* las Oraciones a d -
no? mitidas y aprobadas por ia Iglcua , y
%

E Porque el creer es lo primero , q u e principalmente es el Ave Alaria , y


ds«=¡ B 4 lúe-
24 Explicación deWDoftr.Cbrifífati*. .2?
luego la Salve , también las palabras, K. Sabiendo ¡os Sacramentos de la Santa
que d e z i m o s , quándo'hazemos la f e - Madre ¡¿lefia.
rial de la C r u z , fon O r a c i ó n , porque P. Por que?
pedimos a D i o s nos libre de nueflros R. Porque los Sacramentos fon los i n f -
e n e m i g o s , y también invocamos en rrumentos , y medios por donde.Dios
mieítra ayuda , y favor a l a Santifsima nos da i u gracia , y obra la Santidad
Trinidad. > en las A l m a s , y afsi ay nccefidad de
P . Como Jaira lo que ha de obrar? • recibirlos para juílificarnos ': por l o
R . Sabiendo los Mandamientos de la Ley qual es neceífario faberlos , y efta
de Dios, y los de la Santa Aladre Igle- c u a r t a ' c o f a pertenece a la J u f t i c i a ,
fia, _y las Obras de Misericordia. Santidad , y perfección Chriítiana , la
P . Por qué fabiendo ello, fabra el C h r i f - qual no le puede confeguir íin los S a -
t i a n o l o q u e ha de obrar? cramentos.
R . P o r q u e en los Mandamientos f e c o m - P . Y qu'ando es obligado el Chriíllanoa
prchende lo que ha de hazer el C h r i f - laber citas quatro cofas?
tiano , para amar , y fervir a D i o s , y R . Quando liega a t e n e r difereciop ; eílo
e n las Obras de Mifericordia , fe nos e s , quando tiene ya ufo de razón , y
«nfeña , c o m o hemos de e j e r c i t a r la bailante capazidad , y c o n o c i m i e n t o
C a r i d a d coii el P r ó x i m o ; y afsi ella para diüinguir lo malo , y lo b u e n o , y
tercera cofa pertenece a la virtud de la regularmente viene el ufo de la razón
C a r i d a d , que es el fin de la L e y , y de :i los fíete años , poco m a s , ó menos,'
los Mandamientos. aunque fera'bien , que a los niños les
P. Como fabra ¡o que ha de recibirá vayan ¿nieñañdo algunas O r a c i o n e s , a
&
26 - Explicación de ¡a Docír Chri %iana. Z7
períignarfc , y algo de la D o d r i n a V. Pues ii r.lguno es tan rudo , o tan ruíK-
Chriítiana , .en vez ce otras c o f a s , que c o , que no pueda aprehender lus quatro
fuclcn cnfeiíarlcs, q u e fuera m e j o r . q u e cofas?
no fe las eníeñaran , ni ellos las í u p i c - R . U n a vez que renga ufo de razón , y
ran ,r¡i aun de ¿-ir. quien le enfeñe ó viviendo entre C h r i í -
P. Y c o m o debe fabev el C h r i í t i a n o las tianos es cafo quaíi impoi.ble .. que n o
quatro c o f a s , en teniendo ya uío de pueda aprender lo que debe f . b e r c o m o
razón ? C h r i f t i a n o , íi hazc las diligencias d e b i -
R . ElCredo , o los Artículos, el Fatcr das, y pone cuidado en aprehenderlas.
rtofier , los /Aandamientos , _y los Sacra- P . Por que?
mentos , que ha de recibir , debe fa- R . Porque entre Chrifiianos no falta la
berlos debaxo de pecado mortal , y c ni enanca , y ninguno por rudo , ó
cada uno debe faber ellas quatro cofas m i l i c o que fea , una vez que tenga ufo
fegun fu c a p a c i d a d , á lo menos en la de razón , es tan rudo , que no tenga
fubílancia , de fuerte , que preguntado alguna habilidad para lo temporal , y
íepa r e f p o n d e r , y dar r a z ó n ; y afsi y para aprehender otras c o í V de m u n -
debe í á b c r l a s , y entender' lo que cada do , c o m o v . gr. pa a aprehender c a n -
cofa quiere d c z i r , porque no baila í a - tares , para comprar , y vender-, t r a t a r ,
b e r la D o d h i n a Chrifiiana íolo de m c -
y c o n t r a t a r , entender de negocios , d e
• moría ( c o m o dizen ) fío inteligencia
p l e y t o s , de g a n a d o s , de l a b r a n z a s , y
.^jguna i porque faberla afsi , f o l a -
aun otras colas muy dlhculroías ; y U
mente de memoria es faberla dezir c o -
alguno tiene ingenio , a í h u i a , y h a -
mo la pudiera dezir un Papagayo.
bilidad para otras cofas, también la t e n -
" P. di»
zS Explicación dcWDúBr.Chrljllaüa. 2p
dra para las quatro d e „ I a D o c t r i n a ra faber la D o c t r i n a ?
Chriftíana , fi pone cuidado en a p r e - R . P o n e r cuidado en aprehenderla , bu£>
henderlas , y íaberlas. car quien le enfeñe , y preguntar ( que
P . Pues de qué nace en ellos , y en otros muchos por tener vergüenza de p r e -
muchos el no íaberlas? guntar no la faben ) y j u n t a m e n t e p e -
R . Y a fe puede diícurrir , no nace en a l - dir á D i o s l e dé luz , i n t e l i g e n c i a , y
gunos de rudeza, con laque luelen dif- memoria.
culparíe , nace fu ignorancia en unos P. Y ay a l g u n o s , que cftén obligados 3
de flogedad , y negligencia , otros no enfeñar la D o c t r i n a ?
las faben , porque no ponen cuidado en K . S i Padre j los Padres a fus h i j o s , los
faberias, por tenerle puedo en o t t a s c o - Padrinos a fus ahijados , los amos á fus
fas de menos importancia , eítár dif- criados , los M a e í l r o s de efcuela a los
trahidos , y metidos en negocios t e m - n i ñ o s , y en fin los Padres de familias,
porales , en dependiencias, y otros a f a - y fuperioresa los que e f t á n a fu c a r g o :
nes , por ¡<js qtiales olvidan lo princi^ todos eüos , y cada uno de por si tie-*
pal , por lo qual t i que teniendo ulo lie obligación grave de enfeñar I 3
de razón no íupiere la D o c t r i n a , f c - D o c t r i n a Chriftíana a los fuyos , ó por
ra por fu culpa j y lu ignorancia no le si m e f m o s , ó por otros a quienes e n -
efeufara de pecado , una vez que tenga carguen l a e n i c ñ a n c a ; pero debe c o n f -
quien le enfeñe ; y mientras no íupiere iarles , y eftar ciertos de ella , y fino,
l o que ella o b l i g a d o , no puede 1er a b - n o c u m p l e n , y aGi para aííegurarfc los
fueito. dichos Padres de f a m i l i a s , deber t o -
P . Pues que debe hazer el Chriftiano p a - m a t cuenta. • al^uwas vezgs a l u s h i í o é
ra,
cria*
3o Explicación de la Decir .Chr i (liaría. ^i
criados,ó inferiores, y fubditos, y pan , v examinarlos por la Qu are liria,
preguntártela, para ver h la faben,y no y no dar licencia para C o m u l g a r lin
defeuidar del todo , ni harte de otros que la fépan bien. Y ios C o n i e í í b r e s
demafiado : pues fucle fuceder , que t a m b i é n í a b e n , quando , y t o m o han
tinos por otros defeuidan , y dexan de dé preguntar la D o c t r i n a a los p e n i -
h a z e r l o i y por e l l o , y no tener quien tentes, para que con ello pongan todos
l e s enfeñe , muchos no la faben , y cuydado en cltudiarla , y una vez
afsi ay muchas ignorancias , y van á , aprendida no la olviden ; que muchos
cargo de los dichos \ de cita inerte e f - en la Q u a r e í m a , por temor del e x a -
tando con efte cuydado de p r e g u n t a r - men pvocuran aprehenderla, y deípueS
la de en quando en quando a los íuyo's la bechan al oh. ido , ÍInbol\er a m i -
fe fatisfacen -del cumplimiento de lu rar el L i b r o de la D o c t r i n a en todo e l
obligación, y a ellos les ponen en ¿uyo- año. •
dado para a p r e h e n d e r l a , y mas fi les
caftigan , quando prcguntandofela, no
TRÍMERA PARTE DE LA Doc-
la faben ; y eflo es lo que deben hazer
trina Lbr'ipiana , en queje declara el
los Padres.
Credo , y los Artículos de la Fe.
P. Pues los Señores Curas no fon los que

G
deben enfeñar la Doctrina? R c o en D i o s Padre , todo P o d e r o -
R . L o s Señores C u r a s ya faben en cite . lo•', C r i a d o r del C i e l o , y de 1*
punto fu obligación , y que han de e x -
T i e r r a . C r e o en Tefu-Chrifto,
plicarla publicamente al Pueblo , y
fu único H i j o , suturo Señor,
c u i d a r , que todos fus Feligrcfes la l e -
q u e fue C o n c e b i d o por el E í p i r m * S a n -
pan
to*
3z Explicación <ielaDoctr.Ch?i¡líán¿t. ^
t o , v . N a c í o de la Virgen M A R Í A , P a d e -
dczir algunos d e í a t i n o s , y t ra bloca r-al^u-*
c i ó debaxo del poder de Poncio P i i á r o ,
ñas palabras: y afsi dizen , Pareció d e b a -
f u e Crucificado , M u e r t o , y Sepultado. Y
xo'del poder , éxc. no h a n d c d c z i r yare-
D e f c e n d i ó a los Infiernos, y al tercero dia
do fino íiadecib, otros fuelen dezh : Y en
R e l u c h ó de entre los M u e r t o s , Subió a
Jcju-Cbrijh fu hijo, V'vico Señor r.uefho-,
Jos Cielos , y efta Sentado a la Dieítra de
no han de dczir afsi , fino • Y en Jefu-
D i o s P a d r e , todo Podcrofo , d e f d c a l l i
Cbrifiofu Vmco bi'-o Señor nuejíro^ que
h a d e venir a juzgar a. los V i v o s , y ¡os
afsi ella en el Credo¿
Muertos. C r e o en el Efpiritu Santo , y Ta
S a n t a Iglefia C a t h o l i e a , la Comunión de
LCS A R TICV'LOS J) E LA EZf
Jos Santos, y el Perdón de los p e c a d o s , la
ion 'catorce.
Refurreccion d é l a C a r n e , y la Vida per-

I
durable. A m e n .
O S fiete pertenecen & la D í v : v jr

M. Aunque la palabra Creo fe pone fula-


dad , y ios otros fiete a la S.. • -
m e n t e dos vezes en el Credo , es a faber
J Humanidad de nueítro b e ; . . <•
a l p r i n c i p i o , y al medio , comprehende
J c i u - C h r i f t o , D i o s , y Hombre ver-
todas fus claufulas , y fe entiende en c a -
dadero.
da A r t i c u l o , que fe propone 5 fe ha de
aprehender , y dezir c o n f o r m e ella aquí
Los QVE PERTENECEN ALA
puefto, pues afsi I e d i x e r o n los A p o l l ó l e s ,
D i oir. i dad ^jon ejio s.
y afsi fe nos enfeña en los C a t h e c i f m o s ,
por averie aprehendido mal a los p r i n c i -
E l primero , creer en un fol® D i o s todo
pios luelen algunas perfonas poco leídas
1 Pbdsrofo.
C E
34 Explicación
E l fegundo , creer que es Padre. de la T)ocír.Cbri¡¡¡ana. 3f
E l t e r c e r o , creer que es H i j o . tos P a d r e s , que eftaban efperando fu
E l q n a r t o , creer que es E í p i r í f u 'Santo.- S a n t o Advenimiento.
E l q u i n t o , creer que es C r i a d o r . E l quinto , creer que R e f u c i t ó á el t e r c e -
E l f e x t o , creer que es Salvador. ro día de entre los Muertos.
E l feptimo , creer que es Glorificador. E l f e x t o , creer que Subió a los C i e l o s , y
efta Sentado a la D i c í t r a de D i o s P a -
¿ 0 5" PERTENECEN ALA dre todo P o d e r o f o .
Üanta Humanidad, fon ejios. E l feptimo , creer que V e n d r á a j u z g a r a
los V i v o s , y a los Muertos : C o n v i e n e
E l primero , c r e e r que nueítro S e ñ o r a f a b e r , á los buenos para darles G l o -
J c í u - C h r i í t o , e n q u a n t o H o m b r e , fue ría, porque guardaron lus Santos Man-
C o n c e b i d o por obra del Efpiritu San- damientos ; y a losnialos pena p e r d u -
to. rable , porque no los guardaron.
E l f c g u n d o , creer que N a c i ó de Santa M Viniendo d lo primero. Dezid , quien
(

M A R Í A V i r g e n , fiendo ella V i r g e n dixo el Credo?


antes del P a i t o , y en el ftarto , y def- R . Los Apojioles.
pues de el P a r t o . * P . Para qué?
E l tercero , creer que recibió Muerte , y R . Para nos infofmar en la Sania Fe.
Fafsion , por falvar a nofotros p e c a - P . Que entendéis en eflotf
dores. R . Que los Apollóles de C h r i f t o nueítro
E l qnarto , creer que D c f c e n d i ó a los i n - Señor compusieron > y o i c e n t ' i i el
fiernos., y faci> las A n i m a s de los San- C r e d o , para inftruirnos, y enleñarnos
los myllerios principales de la Fe , y
C 2_ datj.
Exúüc ciclón Je U T)oftr.Chriíiian„.
darnos una breve iumma , y regla- de 1 L D e efta fuerte he leído , que le c o m -
toda la Fe . la qual es el C r e d o , pufieron y dixeron. ( binoc^nc. Pap.
y

P . Y quando ,'y com*> le compufic-ron , y lih. z. de Sacro Al taris myjlcr. cap.^p.y


dixeron los Apoítoics?-
R. J u n t a n d o las verdades catholicas , y i . San Pedro d i x o :
myfterios de la F e en el C r e d o , y por
cito el C r e d o ¡e llama Symholo de la Creo ev. Dios Padre , todo Poderolo , Cris*
J e , que es lo me fin o , que un agrega- dor del Cielo , _y de la7ierra:
do , ó colección de fus artículos-, el
qual le ordenaron los A p o d ó l e s d e f - z. San Andrés dixo:
pu.es de la Afccníion de O m i t o a lo3 ;

C i e l o s , aviendo recibido ya a el E f - T en Jcfa-Ch/ijIo fie único tíije Señar


piritu Santo antes de latir de J e r u í a - fluefíro.
len , y div-idirfe a Predicar el Evangc-v
lio , y la Fe por todo el O r b e . 5 . Santiago el-.Mayor d i x o :
P . S a b é i s qué Apollóles dixeron el C r e d o ?
R . SI Padre , los doze Apollóles , y afsi <2«f fine amcebido por oh a del Efpiritf&
fon dozeArticulos los del.Crcdo,porqufi Santo , y vaco de Santa Maria Virgen.
cada uno dixo un A r t i c u l o , y pronun-
ció una feíitenciade la Fe C a t h o l i c a ; - 4 . San J u a n Evangclifta d i x o :
P. Q i J f i e r a dixeruis con- que orden cada
uno de los doze Aportóles , fueron d i - Padeció debaxo del Poder de Povcio Pilato,
?¡CÍU1O los A t t i c u i o s dolCredoé jjfge Crucificado , muerto ,yfeptf liado.
Explicación d*UDo#r.Chri/lU»4. W
10. San Simón díxo:
5. S a n t o T h o m a s díxoi
El perdón de los pecados.
~Baxb a los Infiernos, y al tercero dia refu-
cilo de entre los muertos. 11. San J u d a s . T h a d e o d i x o :

6. Santiago el Menor díxo: La Refurreccion de la Carne.

Subió a los Cielos, y efía Sentado a la Diefr- .12. Saia Maturas dixo:
ira de Dios Padre todo Poderofo.
La vida perdurable.
7. San Phelipe dixo; D e efta fuerce difpuílcron el Credo
los Apollóles , y l e dividieron en doze.
T>efde allí ha de venir a Juzgar a los vi- artículos.
mos, y los muertos.
P. Pues fi fon ,doze los Artículos del
C r e d o , c o m o d e z i m o s , que los A r t í -
8 . San Bartholomé d í x o : culos de la F é fon catorze?
R . Porque los catorze fe encierran en los
Creo en el Efpiritu Santo. do¿e del C r e d o , y eitos dozc citan en
los catorze; lo qual explicaré en la d e -
S>. San Mathco díxo. claración de cada uno de los Artículos,
y por ello he dicho , que el C r e d o , y
ha Santa Iglefta Catholica 3 ¡a Cpmmut. los A f í j e n l o s fon una rnifma cofa.
nion de ¡os Swtos. 10. C4 P,
40 Explicación deWDpBr.Chrljliana: 41!
P . Pues quien dixo , y compufo los c a - rofiempre , y en todo tiempo cílarao(
torze Artículos de la Fe? obü¿ados a no negar la F e , ni con 1

R. La iglefia para mayor explicación, los .obras, ni aun con palabras.


facó del C r e d o , el qual dixeron los P . (¿ué cpjlz ss íé?
Apoííoles , para informarnos en la R . Creer loque no vimos.
Santa Fe. P . Vifieis nacer a 'jefa-Chiflo?
P . T vos para que le dezjs? R. No Padre.
R . Para corfef,ar ejia Fe que tenemos los P . Vijleisle morir , ofulir a los Cielos^
Cbrijuaiios. R. Ño Padre.
V>. Q u é esconfeífar la F e ? V. Crcislo?
R , Es de¿ir l o q u e c r e e m o s , ó declarar R . Si lo crea.
el firme aficnfo,.y crédito que da e l P . pues que quiere dezir fi l o creo?
entendimiento a las verdades , y m y í - - R . L© tengo firmemente por c i e r t o , y por
rerios de la Fe ; de fuerte , que con e l infalible , fin la mas leve duda.
corazón fe cree , y con la boca c o n f e l - P . Per qué lo creéis?
íamos la Fe ; v a f i confeííar la F e , es P*. Porque Dios nuefro Señor afsi lo ha
dezir c o n la boca , l o q u e creemos con revelado? y la Santa Aladre Iglefia afi
el corazón , lo qual fe haze haziendo lo enfeña...
Ac'tps exteriores de Fe , y diziendo e l P. Que quiere dezir , que D i o s l o ha re-¡
C r e d o , y debemos confeííar p u b l i c a - velado?.
mente la F e , todas las v e z e s , que c o nr R. Q u e Dios l o ha d i c h o , o defeubiertoj.
viene para la honra , y gloria de Dios., P . Y por qué D i q s lo, ha revelado l a
y bien efpiritwal de el P r ó x i m o 5 p e - creéis?

42 Explicación áeU JDoBr.Chriftiana'. 43
Jv. Sí P a d r e , porque D i o s e s la S u n r t i a la Iolefia tiene en R o m a fu Silla P o n -
• Verdad , y Sabiduría , y no puede c n - tífica! , l e g i t i m o Succeílor de San P e -
gañarfe , ni engañarnos •: Y a f s i , folo dro , que en R o m a eftableció fu S i l l a
por decirlo Dios lo creo., Apoftolica , y por eílo le llama el R o - ;
P. Y a quien lo ha revelado D i o s ? mano Pontífice , y la Igiciia'fc dize de
R. A la Santa Madre ígleíia , q u e es la Roma.
que nos propone, y en fe-ña l o q u e D i o s P . Qué cojas fon las que ws ,_y ella te-
la ha r e v e l a d o , por ios que eftán c a c i -
neis?
tos por el Eipiritu S a n c o , para r e g i r -
R. Los Articulas de la Fe , principalmen-
la , y aísi le? creo firmemente porque
te como fe contienen en el Credo.
D i o s lo ha dicho , -y la Santa Ig'cíia lo
P . Por qué los llamáis Artículos?
er.ieña , y eropone , que es c o l u m n a ,
R . Porque \on las partes de que fe c o m -
y hrmamento de la verdad regida , y
pone el C r e d o , las propohcioncs de
eníeñada por ei Eipiritu S a n t o , que
F é , y fentcncias de nueílra R e l i g i ó n ,
no puede errar , ni engañarnos.
que juntaron los Aportóles en el C r e -
P . Qué cofas jan las que creéis , y tenéis
d o , , quando inípirados del E f p i r i t u
- como Chrifriano?
Santo le compuiiercm , y dixeron p a -
jr\, L-ts qs¿s tiene , y cree la Santa íglefia ra informarnos en la Sanca F e ' 5 y afsi
• de Roma.
A r t i c u l o quiere dezir parte de otra c o -
P . Qual es Ja Santa Inicua de R o m a ?
fa •, porque Artículos fon unas p a r t e s
R. Es toda la Santa hjlcíia Carbólica.
entre si diítáotas unidas a un m i f m »
P . Pues por qué la l l a m á i s de R o m a ?
fin.
R. Porque e l P a p a , que es C a b e z a de P- Para que fon los Artículos de la Fé?
k R.
44 ' Explicado n de la Decir.Chrijliana. 4^
^..f ara dar noticia di/lint a de Dio t nuef- J e fu- Chrift® nueftro R e d e m p t o r ? "
tro Señor- , y de Jefa-Cbrifio nueftro R . Es verdad ; pero es obligado e l C h r l £ i
Redemptor. t i a n o a f a b e r con ella d i í t i n c i o n , ycla-¿
F* Olí? ° f
c a e s
^ - noticia diítinta de
ir
rielad-, y a c r e e r c o n efta F é diítinta los.
D i o s nueftro S e ñ o r , y de J e - f u - C h r i f t o A r t i c u l o s de la F é , que fe contienen
nuefrro R e d e m p t o r ? \ en el C r e d o , y fino fabe , y cree cch 1

% . E s dar noticia en particular de los efta F é explícita , y n o t i c i a difunta e$


myfterios de'Ia D i v i n i d a d , y de los myfterio do la S a n d í s i m a T r i n i d a d , e l
myfterios de la Humanidad de O m i t a de la E n c a r n a c i ó n , y R e d e m p c i o a , yr
nueftro Señor , y proponer cada m y f - qnc ay un D i o s remunerador, que pse-¿
r c r i o de por s\ difunto uno de o t r o , y mia a los buenos con la G l o r i a , ycáf-f
afsi !a dan los Artículos de la F é , pues tiga a los malos con pena eterna de£
• •en cada A r t i c u l o creemos cofa diítin- - Infierno no fe puede falvar , teniendo
ta , pues el A r t i c u l o de la Paísion ¿ c ya ufo de razón.
O m i t o ; v. gr. es difunto de el A r t i -
c u l o de fu R c í u r r c c c i o n , y de la m i f -
m a f u e t t e fon díftintos los demás, por-
q u e fon difthita^las
he-
mos de c r e e r á "y 'que en ellos fe nos
proponen.
• P- Pues fegun efto , el que no fupícre el
C r e d o , ó los Articulos no fabrá dar '
noticia de D i o s nueftro S e ñ o r , ni de
4¿ Explicación de la Vofír.Cbrifliana. 47
dad , en el qual creernos , y confelíáw
'EXPLICACIÓN DE LOS SIETE AR* m o s e n una mifma Divinidad tres P e r -
títulos, qué pertenecen ¿ la Di<vi~ fonas d i í K n t a s , Padre , H i j o , y E f p í -
nidaoli ritu Santo.
P. El Padre es Dios?'
EXPLICACIÓN S O B R É E L PRÍ- R . Si Padre.
mcro , fegundo , tercero , y quarto V.El tíijo es Dios?
Articulo de la Divinidad* R . Si Padre.

P
P . El Efpiritu Santo es Dios?
Quien es Dios nUefirO Señor? R . Si Padre. 7
R. Es una cofa la mas excelente, P . Son tres Diofes?
• y admirable , qué fe puede de- R . No, fino un Jólo Dios Verdadero, ,. "
t, zir,, ni.penfar *. Un Señor inf- P . El Padre es el Hijo?
initamente Bueno , Eoderofo , Sabio , y R . No Padre.
Jufio , principio, y fin de todas las cofas. P . El Ef piritu Santo es el Padre el
P. La Santifsima Trinidad quien es? Bí)o? ,
R. Es el mifmo Dios, Padre , Hijo , y Efi R . Ñ9 Padre.
piritu Sanio , tres Perfonas dijrintas, y P . Por que? .
un Solo Dios Verdadero. R . Porque las Perfonas fon difintas, aun-
p . E s Dios una Perfona fola? que es un folo Dios Verdadero.
R. N o Padre: fon tres Perfonas dlftln*. P . Puesfi las P e r f o n a s fon difuntas,^co-
tas, y un folo Dios Verdadero , y eíte mí o es un folo D i o s , y no ion tres
es el Myíterio de la Santifsima Trini- Diofes^ / - ?

dad, " ' R,


¿|c? Explicación ¿elaDoclr.Chrifliana. 49
ft.. Porque todas tres Perfonas tienen lina tres manzanas, fino una. L a velajv.gr.'
m i l m a Divinidad , una mifina EíTen« encendida es una , y tiene tres colas
cia , y Naturaleza D i v i n a . . difuntas, c e r a , pabilo , y l l a m a .
P vPues íi tienen las tres Perfonas una P . Dezid , quien es el Padre?
mifiria Eflencia, y Naturaleza D i v i n a , R . Es la primera Perfona , que de nadie
c o m o fon difuntas? p r o c e d e , y por cfro es la primera , y
R. P o r q u e el P a d r e , ¿íó'és el H i j o , ni porque es Principio , de quien p r o c e -
el Efpirítu Saaro es el Padre, ni el H i - den las dos Perdonas.
j o , y a mi me baila íaber eflo. P . P o r q u é es Padre?
F . Poned algún e x e m p l o pata e x p l i c a r - R . Porque engendra a el H i j o .
lo? P . Qiié perfona es el Hijo?
JC T o d o s los qué puede aver foíi muy R . La fegunda , que antes de los Sigloá
baxos , para explicar tan A l t o , y S o - n a c e , y es engendrado del P a d r e .
berano Myílerio , que no puede alcari- P . C o m o el Padre engendra a el Hijn?
zar el entendimiento humano ; pero R . Por fu D i v i n o , y fecundo e n t e n d í -
en nofotros mifmos le t e n e m o s , p o r - miento , conociendofe , y mirándole ;»
que D i o s crió a el H o m b r e a. fu' I m a - si mifmo.
g e n , y f e m e j a n c a , la qual efta en el P . Poned algún excmplo?
••Alma. E l A l m a es u n a , v tiene tres R . V . gr. A la manera que mirandofe un
P o t e n c i a s d i f l i n t a s , Memoria , E n t e n - hombre a u n efpcjo produce una i m a -
d i m i e n t o , y V o l u n t a d . T a m b i é n en gen , y femejanca luya , aísi mirandoíe
una manzana ay c o l o r , o l o r , y fabor, el Padre - E t e r n o en fu Divina Lffc"¡-
«ju^ fon tres cofas difuntas, y n o fon cia , como en un efpcjo purilsimo p; *
'' tres, D d. -
5" o Explicación de la Doffr.Chrifliana. yt
duce una I m a g e n , y ícmejanca fiiya, a R. Amandofe el Padre , y el H i j o en la
quien c o m u n i c a todo fu D i v i n o ser , y mífma Eternidad producen un a m o r
n a t u r a l e z a , y efte es el H i j o V e r b o infinito , y lubltancial , al qual c o m u -
D i v i n o en todo igual al P a d r e , y afsi nican fu D i v i n a E f l c n c i a , y cite es e i
efta generación e t e r n a del H i j o es p u - Efpiritu Santo , producido, y elpirado
rifsima , y efpiritual , y fubítancial; por la Divina Voluntad , y un m i f m o
porque es un p u r o , y cfpirítualiíimo Dios con el Padre , y,con el H i j o , en
c o n o c i m i e n t o del Padre.- todo igual a el Padre , y a el H i j o .
. Y q u a n d o e l Padre engendró a e l Poned algún í i m i l , ó e x e m p l o , q u e
Hijo? lo declare todo?
, Defcíe ab alterno , y fiempre e t e r n a - V . g r . D e una Puente nace un R i o , y
mente le eítü engendrando : á la m a - de Fuente , y R i o procede una l a g u -
n e r a , que íi uno fe eíhivie;a mirando na, ó eftanque 5 pues a efte modo c o n -
íiernprc a un c f p e j o , fieinpre eftuYie- templo , que del Padre como F u e n t e
ra prod u c e a d o fu imagen. nace el H i j o , y del Padre , y de e l
. Y qué Perfona es el Efpiritu S a n t o ? Hijo como de Fuente , y R i o procede
., L a r c r c e í a , que procede a b á r r e m e ' el Efpiritu Santo , que es termino d e
del Padre , y deí H i j o , c o m o de n a el Amor D i v i n o j y afsi , como Fuen-
Principio , o una virtud de a m o r j aun- te , R i o , y Eftanque fon tres cofas dif-
que c o m o de dos Perfonas , que m u - t i n t a s , y el agua es una mifma , afsi e l
tuamer.te fe aman. Padre , el Hijo , y el Efpiritu S a n t o
\ D e z i d , c o m o el Padre , y el Hijo p r o - í e n tres Perfonas diftintas, y un folo
ducen a ci Eíplritu Santo? Diosjporcjtie todas tres Perfonas tienen
% P 3 una
dcU T)oB? Chrlfijrta.
<»2? Explicación
•M. N o quiero preguntaros mas acerca de
una mifma eíTcncia^y n a t u r a l e z a D i v í n í
efte admirable , y Soberano Myíleiio
. D t z i d a c r a , y es alguna Perfona de l a
tan efeondido a nueflra capazidac',
Santíísima Trinidad mayor que o t r a , 6'
porque folo debemos creerle , y vene-
fue primero el Padre , qué el H i j o , o'
rarle , fin efcudiñarlc c u r i o f a m e n t e , y
que el Elpiriru Santo?
afsi baila lo que a veis explicado ; pues:
[ N o Padre , rodas tres D i v i n a s P e r f o -
m
a vo-fotros os baila f a b e r , que la S a n -
r a s fon iguales en todo , en eternidad,
íifsima Trinidad es el m i f m o D i o s Pa-
Citoria , y Mageílad , la miíma M a g c f -
dre , H i j o , y Efpiritu S a n t o , tres P e r -
rad , y Gloria , y p e r f e c c i ó n ' , que t i e -
fonas d i l l i n t a s , y un folo Dios V e r d a -
ne el Padre , tiene el H i j o , y el E f -
dero.
p i . i t u Saneo. Ninguna Perfona fue a ti-
S o l o quiero p r e g u n t a r o s , qué m a s e n -
res', ni deípues que otra ., defde q u e
tendéis en eíte A r t i c u l o , quando c o n -
i-uvo Padre ( que es ab e t e r n o ) ay
fe (Tais, y creéis , que es un folo D i o s ?
H i j o , y Eipiritu Santo : a la manera,
Ademas de creer , y conrefiár , q:'C
que en c l m i i m o inflante que ay f u e -
las i r es Perfonas de la S a n d í s i m a f
g o , ay c a l o r , y r e f p i a n d o r , aunque
nidad es un folo D i o s , ó que en'una,
uno procede de otro ; t a m p o c o ay en'
ella Sandísima Trinidad mayor , ni mifma Divmk'a-1 ¿y tres Perfona''. d i l -
m e n o r , ni m a s , ni m e n o s , porque t o - í i n t a s ; Padre , H i j o , y E í y ñ d t u San-
dac tres Perfonas. Divinas ion un m i f - t o ; c r e o también , y ccnfleffo m eírs
tno Üíos E t e r n o , Inmcnfo , O m n i p o - Articulo j l o p r i m e r o , q u c a y Dio , i o
tente , Infinito , Sabio , y J u í t o , furn- fegundo, que D i o s es uno ¿ eílo es .¿u? ?

mamenre Bueno , principió y fin d e ?


n o ay muchos D i o f e s .
toda- i;£ c J Í a s . - }&¿
'•^4 Explicación cíe la pofir.CariJiiana. " $y
P. Sabéis por que ay un D i o s , y no mu- todo PpJerofo.
chos? p Con:o es Dios todo Poderofñ ,
R. Si Padre , porque Dios es infinita- Porque con folo Ja querer baze todo
mente B u e n o , v lumamsnrc P e r f e c - • quanto quiere. '.
t o , es íumma Bondad , y perfección, Qué eaccndciscn cito?
y lo que es infinito , v fumino no ad- R. Que a D i o s nada es í m p o f s i b l e ; , ni
m i t e o t r o , ni puede halisrfe en m u - d i f i c u l t o s a , todo fe eíliendc fu po/Ier,
c h o s , y afsi muchos Dioíes repugnan, fin que nadie l o pueda refiflir , ni de
folo ay un Dios Verdadero. ningún modo impedir , y fu poder
P . P o r qué dezis Verdadero? confiíte en fu voluntad ,.y afsi,,con fo»
R. Porque los D i o í e s , que adoraban los lo fu querer todo lo que quiere , p u e -
G e n t i l e s fon f a l l o s , y fingidos, que de hazer. ' y
ellos los hazian , y fingían , no ay t a - P. Y podra D i o s m o r i r , m e n t i r , ó pe-
les Diofes , folo ay un Dios V e r d a d e - car?
r o , uno en Eífcncia , y T r i n o en P e r - R. N o Padre , porque cito no es poder;-,
j o ñ a s , a quien adoramos los C a r b ó l i - fino J ' . ' . f c d o , y falta de poder , y eíT»
cos-, a quien a m a m o s , en quien c r e e - repu¿.a;j en D i o s , y j o que repugna, y
mos , y ponemos nueftro a m o r , c o m o dize imperfección , n o puede h37.es
en ultimo fin , fumino , y perfccTifsi- D i o s ; y afsi no puede ignorar c o f a a l -
-nio bien , y efio quiere dezir la prime- guna , ni h.azcr Injuílicias, ni morir,ni
ra palabra del C r e d o , que es , Creo en pecar , porque n o fuera todo P o d e r o »
Dios, y el primer A r t i c u l o de la D i - fo , fi alguna c o f a de cílas pudiera h a -
vinidad , que es Creer en &n jólo Dios ? c r j por l o qual en cíle A t r i buco d e l
D4, Po,
jó ExplicAticn deWDo&r'.ChriiVtanf* $~f
Poder fe Incluyen las demás p e r f e c - dio á todas las cofas el ser con fu ,Om-
ciones , y Atributos de D i o s , y co'ri- i'ipotcncia , con fu querer folo , y con
feflando , ó creyendo que es tedo P o - fu palabra ; creo también que todas las
deroio c r e e m o s , y c o n f e í f a m o s , que crió de fu e f e o n t a n c a v o l u n t a d , fin
es Inmortal , impafsible inmenfó, averias menefter , para» c o m m u n i -
fummamente J u f t ó , y Sabio , V e r d a - carlás a todas fu bondad, y con la m i f -
dero , ó la Sunirna V e r d a d , " ma Sabiduría , bondad , y providen-
cia, cdn que las c r i ó , con la mifma las
EXPLICACIÓN SOBRE E L ARTI- conferva , y g o v i e r n a , que lino todas
culo quinto de la Divinidad. fe bolvicran a la mifma nada.
P . Pues fi crió D i o s todas las cofas, c o m o
V. Como es Criador? dezimos en el C r e d o , fojamente , que
R. Porque todo lo hizo de nada', es C r i a d o r del C i e l o , y de la T i e r -
P. Q u é entendéis en efto? ra? - '
R. E n efte Articulo creo', y eoníreflb que % . Porque debaxo de eftos nombres Cie-
t o d o el mundo , y todas las cofas que lo ,y Tierra fe entienden todas las c o -
ay , las crio D i o s , y las hizo de na- fas ; y afsi por el C i e l o fe entiende el
da , fin necefdad de materia , ó de S o l , L una , y Eftrcllas de que Dios le
m a t e r i a l alguno , que tuvicíTc antes adornó , y hermofeó > y todo lo de a r r

s e r , a diferencia de Un Artífice ; v.í2T. riba , como las Nubes , el A y r c , y las


que no haze las cofas fin materiales, A v e s ; por lo qual dezimos las Aves
pues de l a d r i l l o s , t e j a s , y madera'ha- del C i c l o , las Nubes dei C i e l o ', & c .
i',;: una cafa 5 pero D i o s , del no ser, Por la T i e r r a fe entiende todo lo de
acá
Explicación de U Dotfr.Chrifiiand. f9
/ acá b a x o ; v . g r . las p l a n t a s , y c r v a s , y aunque de todas ttes Perfonas es uno
flores , de que Dios la adorno ; los ani- mifmo el Poder , la Sabiduría , y e l
males , el Mar con fus p e z e s ; y final- Amor»
mente , los J i o m b r e s , tocio lo qual fe
c o n t i e n e en e ! C i e l o , y en l a Tierras EXPLKACWE SOBRE EL ART h
y por e f t p , en el C r e d o folo fe dizc, culo Sexto.
que Dios es Criador del C í e l o , y de la
T i e r r a , aunque todo quanto ay , y t i e - El Sexto , creer que es Salvador.
ne ser , es hecfiurade fu poderofa m a - En el Credo es efie el Articulo del
perdón de los pecados.
no.
I \ Y es fojamente D i o s Padre , C r i a d o r P. Como es Salvador?
del C i e l o , y de la T i e r r a ? 'R. Porque da la gracia, y perdona los
R. N o Padre , también lo es'-el H i j o . , y pecados.
el E f p i r í t u Santo ; y afsi la O b r a de la P- Qué gracia es la que Dios nos da, co-
C r e a c i ó n es común a todas tres D i v i - mo Salvador?
nas P e r í b n a s . R« Es la que limpia a el A l m a del peca-
p . Pues c o m o dezimos en el C r e d o , que do morral , fantifica a el pecador , y
D i o s P a d r e es todo P o d e r o f o , C r i a d o r 1e haze J u í l o ' , y amigo de D i o s .
del C í e l o , y de la T i e r r a ? p . Y como nos da D i o s l a gracia , y p e r *
R. P o r q u e la creación es Obra del poder, dona los pecados?
y el poder fe atribuye al Padre , afsi R. Por medio de los S a c r a m e n t o s , prin-
c o m o á el H i j o fe atribuye la S a b i d u - cipalmente p o r el B a u t i f m o , y P e n i -
ría , y a el E f p i r í t u S a n t o el a m o r , tencia j el qual perdón nos m e r e c i ó
aun- Chrif-
16q Explicación de la DoBr.Chrifiiana. 6i
Clu'ifto nueftro Señor.
P. Y qué pecados perdona , y quando EXPLKACKN DE EL ARTICVLQ
los perdona? feptimo.
R. En efta vida perdona-Dios todos los
pecados, aunque fean muchos , y muy El Séptimo , creer que es Glori-
graves , a todos los Pecadores en qual- fyeador.
quier tiempo, y hora , y todas las ve- En el Credo es efe Articulo el de la
zes que fe arrepientan de corazón, que Vida perdurable.
a todo fe extiende fu ihifcricordia in-
V. Como es Dios Glorifcadort
finita.
R. Psrque da la Glo na d quien per Jebera
P. Que perdón es efíe de pecados? en fu Gracia.
R El que dezimos en el C r e d o , en e l
#
P. Qué etatendeis en efto?
qual artículo creemos que en la Igle- R. Que dá Dios la Gloria a quien muere
fia ay perdón de pecados , y poteftád en fu gracia.
en ella para perdonarlos todos , la P. Que Gloria es la que Dios da ,a el que
qual dio Chrifto Señor nueftro a los . muere en fu gracia?
Sacerdotes como Miniflros fuyos, por R. Es la Bienaventuranca eterna del Cie-
medio de la legitima adminiftracipn lo , la qual es una fuma felizidad col-
de los Sacramentos, que fon los re- mada de todos los bienes , fin mezcla
medios por donde fe perdonan, y Dios de mal alguno, en la qual fe gozan
noí d a fu gracia. con perfección todos juntos, y fon
tantos , y tales, qiie no fe pueden de-
wr ? ni explicar y principal; y cíTen-
?

cial-
6z Explicación de la "DoBr.Chrijliana. 6t¡
guen las penas debidas por los peca-
c l a l m c n t e confute en ver a D i o s cara a
dos , y las penas que padecen las A l -
cara , c o m o es en si , y gozarle, y p o f -
mas Benditas fon dos j una de d a ñ o , y
fccrle eternamente.
otra de fentido 5 la de daño confute en
P . Y quando da Dios la Gloria al que
eftar privadas de la vifta de D i o s , a.
muere en fu gracia?
quien aman , y efperan ver , y defean
R . SÍ en efta' vida ha fatísfecho e n t e r a -
gozar , y efta. es íu mayor pena : la de
mente por todas las penas , que debia
fentido confifte en padecer el t o r m e n -
pagar por fus pecados , luego al inftan-
to de f u e g o , y otros t o r m e n t o s , y d o -
te que m u e r e , da D i o s la Gloria al
lores fenhhlcs tan t e r r i b l e s , y gran-
A l m a del que muere en fu gracia ; p e -
des , que el menor , es mayor , q u e
ro fi tiene que purgar por no aver f a -
?

todos los cpnc en efta vida fe pueden


tísfecho' e n t e r a m e n t e en ella vida , n i
padecer ; pues c o m o he leído , el fue-
hecho bañante penitencia por las d e u -
go de acá es c o m o pintado , refpecdo/
das de fus culpas, va el Alma de él que
del que atormenta las A l m a s , y que es
muere en gracia a el Purgatorio , y
el miímO el del P u r g a t o r i o , que e i
luego que de el todo efté purificada,
fuego del I n f i e r n o ; y folo efta la d i -
es llevada a el C i e l o , y la da D i o s la
ferencia , ¿n que el del Infierno es
Gloría.
e t e r n o , que fiempre jamas ha de du-*
P. Dezid , q u a l es el Purgatorio , y q u e
r a r ; y las penas del Purgatorio con' e l
penas padecen allí las Alma?
tiempo fe han de acabar , y tener fin.
R . Es un L u g a r , que ella debaxo de la, P
' Y padecen todas las Almas Bcnditaá
T i e r r a > encima del I n f i e r n o , deftína-
en efte Luga; ? -
do por Dios para que las Almas p a -
?
64 Explicación
delaDócír.Chrtftiana: 6$
R. E l Lugar regular donde coinunmcn*
los en los A n g e l e s , q u e las v i í i t a n , f
£e padecen las Almas es el que he d i -
las dizen los f u f r a g i o s , que hazen p o r
c h o , que e'fia debaxo de la T i e r r a ;
¿lias los v i v o s , y afsi nofotros p o d e -
p e r o no todas las Almas l u d e n p a d e -
mos ayudarlas , y f o c o r r e r l a s c o n O r a -
cer , y tener el Purgatorio en eíte
ciones , limoínas , íacrihcios , q u e t o -
L u g a r , porque también legun la o r -
. dos fon fufragios , y también lo fon c !
denación D i v i n a le l u d e n tener al-
cumplir fus T e i t a m e n t o s , y pagar, l a s
gunas en otras partes , ó en o t r o l u -
deudas que dexaron 5 y los que aísi no
gar particular , que Dios dííponc por
lo hazen , b por o mi (ion , y negligen-
fus altos j u y z i o s ; y aísi he leído , que
cia retardan cite cumplimiento forí
unas Almas le. han tenido en la S e p u l -
crueles ,'inhumanos , y pecan por n a
tura , otras en los C a m p o s , otras en
, cumplir fus T e lia m e n t a s , y cargos.
los meímos l u g a r e s , y litios donde pe-
M . Dezis muy b i e n , que en eílo ay mu->
c a r o n , ya para terror de los v i v o s , ya
cha o m i h o n , y aveis dé advertir , q u é
para efearmiento de otros ; todo c o n -
el hazer bien por J a s Almas del P u r g a -
f o r m e la difpoíicion D i v i n a .
torio es una devoción muy piadofa,muy
P. Y pueden citas Benditas Animas a y u -
agradable a D i o s , y muy útil a n o í o -
d a r f e p a r a falir con brevedad del P u r -
t r o s , c o m o podéis leer en los libros; y
g a t o r i o , y merecer algún alivio en fus
afsi procurad tener ella devoción , y
pena .?1

rezad aora por ellas un Y adre nuejim.f


R. N o Padre : porque en la otra vida va-
un A-ve Ai ¡tria : Y dezidme , es v e r -
no es tiempo de merecer, folo es el de
dad lo que dizen , que las Almas ¿ci
eílavída ¿ p e r o tienen algunos c o n f u e -
P u r g a t o r i o fe aparecen?
~ los
B
áeUDoftr.Cbrifíidna. 61
66 Explicación *
merables d o l o r e s , y m i f e r i a s , que es
ft. Si P a d r e , quandor Dios quiere fe apa-
la pena de fentido ; y la otra es la de
recen las que D i o s c r h b i a , ó para p e -
daño , que es carecer c r e m a m e n t e de
dir í u f r a g l o s , ó para dczir.cumplan fus
la vifta de D i o s , que es la pena m a -
Tcfta<mentos, ó para el fin que fu M a -
yor. >
geftad d i f p o n e , y ordena.
P. Y creéis todo efto en efte A r t i c u l o de
p\ Y a q u e a v c i s d i c h o , q u e d a D i o s \i
Gloriñcador?
G l o r í a al que muere cu f u g r a c í a , de-
R . Si Padre : En efte Articulo creo , que
zíd aora, e l q u e muere en pecado m o r -
Dior, es Remunerador , que premia a
t a l , que le da Dios?
los buenos con la G l o r i a , y caftiga a
ÉL E l Inrierno,y efto al inflante que m u e -
los malos con pena e t e r n a , y a cada
re, y efpira-, basa el alma del que muc-
uno da fegun fus obras el premio , 6
re' én pecadom o r t a l al í n f l e l o a pa-
el caíiigo , a los mas Santos mas grados
decer para íiempre eternas penas.
de Gloria , y a los mas malos mayores
P. Pues qué cola es eT Infierno , y qué
tormentos.
penas padecen allí los Condenados?
P . Sabéis que A r t i c u l o es efte en el C r e -
8 . Es un obfctirifimo , y horrible' C a l a -
do?
b o z o , que cita en-lo profundo'de la
:

R. Si Padre : el ultimo , que es ei de la


T i e r r a depurado por la D i v i n a Jufti<-
Vida perdurable . en ei ..¡ual c r e e m o s ,
c i a , para caftigar con eternos t o r m e n -
que deípues de efta vida morral ay
tos a los malos , que mueren en p e c a -
orra vida e t e r n a , ó perdurable, q u e
do m o r t a l , en efte lugar padecen los
nunca fe ha de acabar ; los malos , q u e
C o n d e n a d o s en compañía de los D c -
murieron en pecado m o r r a l , la.cendrara
jtoemoSj l u e g o eter.no y otros intuí-
?

E 2 con
6$ Explicación ¿elaDcBr-ChrifUanA. 6$
con pena eterna en el Infierno , y los R. Que D i o s no.tienc cuerpo , ni m i e m -
b u e n o s , que murieron en gracia de ijbros c o r p o r a l e s , y alsi no tiene figura
D i o s , la gozaran con eterna G l o r i a en corporal ; porque D i o s es una .cofa
el C i e l o y efta vida de' los buenos es puramente e f p i r i t u a l , ó un cipiritu
propiamente vida ; y afsi por vida eter- purifsimo, que no tiene c u e r p o , ni
na fe entiende comunmente la G l o r i a tiene A l m a .
de los Bienaventurados i pues la vida f. Pues fi D i o s no tiene figura corporal,
que tendrim los Condenados en el I n - c o m o folemos dezir la cara de D i o s ,
fierno , fe llama muerte eterna , por- el brazo de D i o s , ó los ojos de D i o s ?

que aunque eftan' vivos por toda la y también pintan a el Padre E t e r n o eij.
e t e r n i d a d , folo fiera para p a d e c e r , y figura de anciano ,.y a el E f p k i t u S a n v
p e n a r , fin poder exercer los actos de tó en figura de Paloma?
vivir.
Efto es folo para fignificar, .y darnos
a entender algunas acciones , ó p r o -
EXPLICACIÓN SOBRE LA Vmi- piedades , que atribuimos a D i o s ; nc¡>
ma pregunta de los Artículos de la porque tenga figura c o r p o r a l , y t a m -
Divinidad. bién fe pintan afsi eftas dos P e r i o n a s
Divinas , porque en efta figura fe han.

P •
Tiene Dios feúra corporal como no-
fot ros?
aparecido el Padre , y el Efpiritu S a n -
t o algunas vezes 5 por lo qual el p i n -
R . En cjuanto Dios no , porque es Ej'.iiiíu t a r a el Efpiritu Santo en figura de
Puro ; pero p en cjuanto Hombre. P a l o m a , e s , porque en efta figura f<?
P , Q u é entendéis en ello? apareció en el J o r d á n en el Eautifmq
R.
*jó * Explicación de U DóBr.Chrillian4. 7*
de Chriíto nueílro Señor, quando fue
con Soberano Myfterio Bautizado por EXPLICA NSE LOS SIETE ARTh
San Juan Baptifta fu Precurfor, como
culos, que pertenecen, a la Santa lia-- '
también le figuran en forma de lenguas
manidad.de nuefiro S¿harfeftt-~
de fuego j porque efia figura baxó fo-
Confio*
frre los Apollóles en el Cenáculo , el
dia que llamamos de la Pafqua del Ef-
EXPLICACIÓN SOBRE EL, ARTU
piritu Santo; pero ni el Padre, ni el
culoprimero •> y fugando*
Efpiritu Santo tienen figura,' corporal
como nofotros, folamente la tiene el
E N Q U E S E E X P L I C A E L MYSr
Hijo en quanto Hombre, pero no en
terio de .la Encarnación , y el Nau
cjuanto Dios,
cimiento de nueítro Señor J e f u -
. Chriflo,

P
R.
XQual de las tres Divinas
• fe hizo Hombre?
Perfona?

La fegunda, que es el Hijo.. '


P. El Padre ¡nzofe hombre?
R. No Padre,
P, El Efpiritu Santo hiZófeh&moYcb
R. NoP&dre. '
P. Pues quien?
|l. Solamente el Hijo , el qual hecho hom-
EX.:
g% Explicación
he fe llama Chnpo.
¿elaDoeir.Chriftiana.
' po determinado de fu Madre la V i r -
J>. Pues "fegun efio . quien esJefu-Cbrifo'Z
gen María.
R. jEi el Hijo de Dior 'vi^vo ,' que fe hizo
• homhre, por nos redimir,y darnosexem- p . Pues fcgun efto , Chrifto es Hijo de
p¿o de a¡ida. Dios, y' de la Virgen?
P . Como fe hizo hombre el Hijo cíe R. Si' Padre': Chrifto en quanto Dios es
Dios vivo? J foiamentc Hijo de Dios Padre , Hijo
3R. Tomando cuerpo , y alma racional • único fuyo, y natural , a diferencia de
• ( que es nueftra naturaleza humana ) los hijos* adoptivos, cuya filiación es
en;el Purifsimo vientre de l á Virgen
1 por la gracia jy efto es lo qué confef-
..María., y uniéndole fu Perfona'P'i vina íamosen el C r e d o , quandodcfpuesde
a efta naturaleza humana.: '"' dezir: Creo eñ Dios Padre , ¿je. dezi-
V. Y haziendofe hombre el Hijo de Dios mos, y en^efu-Cbriftofu único Hijo,
vivo , dexó de fer Dios? y eñ quanto Hombre , es folamente
|t. N o Padre , fm dexar de fér Dios ,"Te Hijo de ía Virgen Maria, también H i -
jo natural, y único fuyo.
- hizo hombre , y afsi JefiUChrifto es
P- Y fon dos Hijos? '.
Dios , y hombre Verdadero junta-
mente. * - ' ]R. No'Padre , aunque Chrifto tiene dos
diverfos'nacimientos, y dos naturale-
p . Pues fcgun efto, quintas naturalezas
zas diftinras , no fon dos hijos, fin»
aypn Chrifto?'
folo un 'Hijo, y un folo Chrifto.
SC D o s , Divina , y Humana, la Di-
P. Pues como es efto?
vina la recibió ab alterno de Dios Pa- |l. Porque aunque Chrifto tiene dos h a -
á\c , y h Humana, l a recibió en tierií- turaJcza^diftintas ,'fólo c> una,- í é r f o -
Je la TJoctr.Cbri¡liana. 7?
74 Explicación
jEud , quifo el Hijo de Dios hazerfe
na , y es tan Divina , que es la fcgnn-
Hombre,pues aunque fm hazerfe hom-
da de la Santiffiína Trinidad , en
bre, pudo- fu Mageflad avernos redi-
quien eftan juntas, y unidas las dos
mido , quifo hazerfe hombre , y
Naturalezas, Divina , y Humana.
tomar la Naturaleza Humana, para
P . Qué myíterip es eíle , que aveis expli-
dar fatisfaccion a Dios enteramente
cado hafta aora?
por la culpa , lo qual no podíamos ha-
R . El Myfterío de la Encarnación de el
zer nofotros , ni un hombre , que no
Verbo Divino.
fueífe juntamente Dios, por fer ofen-
P . Que quiere dezír Encarnación?
fa contra un Dios Infinito ; y afsi fe
R . Union de la Perfona del Hijo ¿3c Dios
hizo Hombre j poique eíle medio fue
con pueftra carne, ( cito e s , con nuef-
el que mas convino para redimirnos, y
tra naturaleza humana ) ó unión de las
también fe hizo hombre, para darnos
dos Naturalezas, Divina , y Humana
exemplo de vida.
en la Perfona ¿c Chuflo. '
P. Pues como nos dio Chrifto exemplá
P> Defpues diréis como fe obró eílc So-
de-vida? .
berano Myfterío •, explicad aora , qué
R. Con los cxcmplos de fu vida Sandísi-
entendéis quando dezís que el Hijo
?
ma ,pues toda ella eftuvo llena dé vir-
de Dios vivo fe hizo hombre , por nos
tudes ; y afsi la vida de Chrifto Señor
, redimir , y dar excmplq de vida?
nueftro, nos firve de ejemplo a todos
R . De fuerte , que por el pecado de nuef-
los hombres para que la imitemos en
tro primer Padre Adán, quedamos t o -
las yirtudcs , y figamas fus pifadas, y
dos cautivos de el Demonio, y p*ra
cxcmplos, que nos dio de humildad,
recatarnos de tan miferable efclavi-
paciencia,, rnanícdujnbjc ¿ c a r i d a d , y
jud ?
*]6 explicación
de la "Doctr.Chriftiarja. 77
ele las eternas virtudes j y afsi Chrifto
P . Y c o m o nos l i b r ó del C a u t i v e r i o dei
Señor Nueítro , es el excmplar, y de-
Demonio?
chado , qye Reinos d.e mirar para o r -
R . A c o l l a d e l p r e c i o I n f i n i t o de fi: S a n g r e ,
denar n.iieftra vida.
p u e s ii la m a n e r a q x e ¡ o s C a u t i v o s de
P- i2*e quiere dezir Jesvs?
i o s M o r o s i e r e f e a t a n a c o l l a de d i n e r o ;
B.. Salvador.
Chrifto n o s r e f e a t ó , no con dinero o r o ,
P. De qué nos Salvo?
ni p l a t a , fino d a n d o f e a si m i f m o en.
R. De nueftrospecados y del Cautivar lf
precio , y pagando
s
por noíotros a la
del Demonio.
Eterno Padre el p r e c i o i n f m i i o de iu
P. De que pecados nos Salvó?
S a n g r e , q u e d e r r a m ó en fu P a í s í o n , y
R. De todos, no folamente del pecado M u e r t e , p o r l o q u a l e n c í C r e d o en c i t e
OriginaI,fino de todo,s los que fe avían Articulo , entre otras r a ¿ o n e s , l e lla-
cometid.o, defdc que pecó Adán ,.y fe m a m o s S e ñ o r n u e í l r o , y l o es n o f o l a -
"avian de cometer harta el fin del m^do mente en q u a n t o D I o s , ímo también
J>. Y como nos Salvó de ellos? en q u a n t o H o m b r e - p o r q u e noíotros
}

JL. Mereciéndonos con fus infinito* me» nos v e n d i m o s p o r e l p e c a d o , y C h n ' í l o


ritos el perdón , la gracia , y la C l o - no? c o m p r ó c o n fu S a n g r e p r e c i ó l a , y
na , y todos íos medios para con fe - nos h i z o h a / . i e n d a luya, y pueblo ad-
guirla ; y afsi no ay otro nombre de- quirido para s i ; y alsi d e b e r n o s , c o m o
baxo del Cielo , dado i los hombres Efclavos,y Siervos luyos (erviríe , y
: e n que puedan fer falvos » fino el de o b e d e c e r l e ¿ y t a m b i é n p o r e l l o le l l a -
Jesvs ; pues de cílc Señor vino , y yie- mamos nueílro Redcmptor.
p.z a todosU Gracia, y la Salvación.
r
P, D e z i d qué C a u t i v e r i o del Demonio
era cite en q^iic e í U b a m o s ? R.
7 c? Explicación
de la Defir.Cbriftiana. 7?
p Una d u r i f s i m a f c r v i d u m b r e , en que
fe le dio, y pufo eftc nombre?
v>

t i r a n a m e n t e n o s t e n i a el D e m o n i o ; p e -
. Por confejo , y precepto de Dios f u e
ro D i o s la p e r m i t i ó juítifsimamcnte.
impuefio el nombre de Jesvs , un Án-
por l a o f e n f a q u e le h i z i m o s p e c a n d o ;
gel embiado de Dios , dixo á la Vir-
y afsi p e r m i t i é n d o l o la D i v i n a J u f t í c i a ,
gen María , quando la dio la Embaxa*.
q u e d a m o s a p r í í i o n a d o s . y f u j e t o s al D e -
da de la E n c a i n a c ' o n del Divino Ver-
monio,comcridos y ¿1 como Bxecutor,y
bo en fusPurifsimas Entrañas, que a
MIniftro d e la J i u H c i a D i v i n a ; a la
el Hijo , que avia de concebir, y pa-
m a n e r a , q u e el J u e z e n t r e g a a un M a l -
rir, lé puíieiíe el nombre de Jcsvs i y
h e c h o r al C a r c e l e r o , o a e l B e r d u ¡ - ; o ,
defpues el Ángel dixo a fu Caftifsimo
p a r a q u e l e t e n g a en prifior.es y c ; : í ; i -
Efpofo San Jolcph , quando le reveló
}

g u e 5 p e r o fiempre D i o s í u é , y es S u -
cfte Myfterío , que le dieífe efle nom-
p r e m o J u e z . , y Señor nueítro , a quien
bre , porque avia de Salvar a fu Pue-
quedamos obligados h fiuisiacccr la p e -
blo de todos fus pecados : y afsi le pu-
n a p o r Ja cuípa •. y C h r i í t o t o m a n d o ! . : b
fieron el nombre de Jcsvs el dia de fuj
íu c a r g o , í a c i s b z o , y p a g ó p o r n o í u t ; o s
Circuncilion, que fue a los ocho dias
ufa E t e r n o P a d r e ei p r e c i o de n u e l r r a
de fu Nacimiento : y efte nombre-de
R e d e m p c i o n ; y de e l l a f u e r t e n o s ! a h ó
JesVs , es eí nombre propio del Hijo
de nucítros p c : a d o s , y del C a u t i v e r i o
de Dios hecho Hombre , á la mañera,
d e l D e m o n i o , y de E í c l a v o s l o m o s y a
que el hombre propio de cada uno de
h e c h o s h i j o s ; de C a u t i v o s , l i b r e s , y d e
nofotros , es ei que nos ponen en el
aprlíi'onador,, fueltos.
Bautifmo ; por lo qual al oir , ó pro-
Q u j : n o m b r e es eftc d e J c s v s , y q u i e t t
nunciar «1 nombre Sa.nufsimo de Jesvs
ffi 4c-
e?p ÉxpUcACioti * , chía T)Qcir.Chri¡lhna. St
debemos hazer humilde , y profunda Criaturas del qual lleno , y plenitud
„ reverencia. n

. participamos todos.
P. Pues no llamamos también a nueftro P. Y e f l c n o m b r e de C h r l f t o , . es n o m -
Señor Jefu-Chrifto , Manuel , y otros
bre p r o p i o del H i j o de Dios hecho
nombres?
. h o m b r e , c o m o ' l o es el d e J c s v s ? "
R. Si Padrejpéfo afsi es el de Manuel ( t o -
R. N o Padre,es como fobrenombre aña-
mólos demás nombres de admirable,
d i d o a el de J c s v s , y es nGmbre co-
fuerte , y otros , que Divinamente Id
munc'e oficio, y dignidad.
titán impuéftos , éftan comprchendi-
P . Pues qué oficio , y dignidad fign'fiea?
dos en el de Jésvs, por quánto en par-
R. L a de R e y , S a c e r d o t e , y P r o f e t a . p o j f
te fignifican la fallid, y Salvación que
l o q u a l , los R e y e s - S a c e r d o t e s , y P r o -
fu Mageftad nos avia de dar.
fetas e r a n ungidos , y te llamaban!
P. Qué quiere dezir Chrijio?
C h r i f t o s ; v afsi c o m o e r a n u n g i d o s c o a
R. Vvgido.
a z e y t e t e r r e n o de O l i v a s , N u e f t r o Se-
P. De que fue Vngidck
ñor J c i u - C h r i i t o fue U n g i d o c o n el
R. De las Gracias , j / Dones del Efpirtid
O l e o E f p i r i t u a l de ¡as G r a c i a s , y D o -
Santo.
nes del E f p i r i t ü S a n t o , c o m o R e y S u -
P. Qué entendéis en efto?
p r e m o , q u e t i e n e p o t e f t a d en e l Cie-
R. Que el Efp iritu Santo derramo en el
l o , y en l a Tierra , y Dominio fobra.
Alma Santifsima de. Chrlfto , en el
t o d o lo c r i a d o , y r i g e c o n fu a d m i r a -
mifmo inflante , que fue concebido un
ble p r o v i d e n c i a el R e y n o d e fu I g l e -
fuperabundante lleno de fus Gracias, y
fia , la d e f i e n d e d e fus e n e m i g o s , l a d a
Dones, fobre todos los Angeles, y
L e y e s , Santidad 3 y Juílicia , y torta-
cria-
82 Explicación deUDoflr.Cbriftiana. 8%
leza ; cuyo Reyno es Eterno, y el mifc íimo de la Virgen Maria fue concebi-
n i o Dios le dio todos los Rcynos del do , no por obra de Varón , como los
Mundo , y afsi todas !as cofas le citan demás hombres fon coacebidos, fino
fu je tas : fue ungido como Profeta, por virtud, y Obra del Efpiritu Santo,
que'nóá* enfeñó el camihó'dd Cielo, y lo qtial fue fobrenatural, y miíagrofo,
la voluntad de Dios; y por f i r Doctri- obra del poder Divino , fuera del or-
n a recioió «."l Orbe el conocimiento de . den de naturaleza.
fu Padre Ce'lcftial , y'fue Ungido c o - P¿ Pues fe'gun eíto, Chrifto fue concebi-
mo Sacerdote Summó , que ofreció á do fin intervenir obra de hombre , y
Dios facrifício, y cada dia le ofrece por configulente fue concebido fin Pa-
por' fus MiniftroS' los Sacerdotes, y dre , folo por virtud del Efpiritu San-
como medianero aplacó al Padre', ha-
., to>
zíendo las amiírades entre Dios , y los
R . Afsi e s , y afsi lo conficífo , por lo
hombres, y ias pryzeá entre el Cíelo, y
qual confeífamos que Chrifto nueftro
Is Tierra.
Señor no tiene Padre en quanto H o m -
P. Cbrijio r.ttefiro Señor como fue concebi- bre , y folo tiene Madre , que es la
do ', y Nació de Muaré Virgen?' Virgen Maria 5 afsi como contenamos
R . Obrando Vios Jobrenaturai y' mi/a~* íambien,quc en quancoDioscienePadre,
grojameme. que es el mífmo Dios Padre ( de quien
P. Que encendéis en efto? ab a?ternd fue engendrado ) y no tiene
11. Creo , que quando Chrifto nueftro Madre.
Señor tomo carde ( eítoes nueftra n a - P. Pues ii fue engendrado por Obra del
HWí*l<za humaua ) en ei vientre Pmif- Efpiritu Santo, no fe dirá que el Ef-
íima¡ Fa pU
}
\cac\on de ¡a Docír>€hrl(iiana. <??
p i r i t u S a n t o es P a d r e de C h r i f t o ?
P. Pues c o m o llamamos a San Jofeph
$st. N o , q u e e l E f p i r í t u S a n t o , aunqtíe
P a d r e de Chrifto? .
f o r m ó d e las P u r i f s i m a s E n t r a ñ a s d e l a
R . P o r q u e fue l e g i t i m o , y verdadero'Ef-*
Virgen el C u e r p o de C h r i f t o , n o l e
p o f o de M a r i a S a n t í s i m a fu M a d r . e , y
p r o d u x o d e fu p r o p i o s e r , ó fuftanciaj
p o r q u e h i z o c o n C h r i f t o oficios de P a -
y afsi n o eá , ni p u e d e dezir , que el
d r e , y afsi f o l o es P a d r e l e g a l y en la
E f p i r i t u S a n t o es P a d r e d e C h r i f t o . c o -
r e p u t a c i ó n , n o n a t u r a l ; lo q u a l es in¡£
n í o un A r t í f i c e j v . g r . q u e h a z e una'
excelencia grande del Gioriofo Pa-
c a f a , n o fe d i z e q u e es p a d r e d e la c a -
t r i a r c h a S a n " j o í c p h fer t e n i d o y re-
í a a p o r q u e n o l a haze. d e fu fuftancía,
p u t a d o p o r P a d r e d e C h r i f t o en l a t i e r -
ñ i de fu c a r n e , fino d e l o s m a t e r i a l e s ^
r a ; y p o r efta dignidad excelfa , por
ladrillos , madera, &c. Pues a efte
fus g r a n d e s m é r i t o s , y v i r t u d e s debe-
j r i ó d o el E f p i r í t u S a n t o " , A r t í f i c e So-
m o s codos v e n e r a r l e , y tenerle m u c h g
b e r a n o de la m a r a v i i l o f a O b r a de la E n -
devoción ; pues c o m o dize Santa T h e -
c a r n a c i ó n , a u n q u e f o r m ó el Cuerpo
refa de J e s v s , f a v o r e c e en gran ma-
d e C h r i f t o , n o le p r o d u x o d e fir f u f -
n e r a cfte e ' l o r i o f o S a n t o a fus d e v o t o s , 1

t a n c i a , fino d e l a P u r i f s i m a Sangre de
y es m u y p o d e r o í a fu i n t e r c e í i o n , p u e s
l a V i r g c n M a r í a ; y afsi n o e s , ni fe p u e -
d i z e la S a n t a , q u e c o m o C h r i f t o le fi e
d e d e z i r P a d r e de C h r i f t o , ni Chrifto
f u g e t o e n l a t i e r r a , aísi en el Ciclo,
H i j o dei E i p i r i t u Santo ; porque folo
haze q u a n t o l e p i d e ; y e n fin , con-
e s H i j o d e la V i r g e n , en q u a n t o H o m -
cluye exortando . que lo pruebe quien
b r e - p o r q u e f o l o de la V i r g e n recibió/
;
lió lo c r e y e r e , y experimentara,-quant
.fe} N'a.Uiríü.eza ¿ l u r r r a u a .
^-1^1 gs e n c o m e n d a r f e a cfte Glo~
. Explicación cíela DoBr,Chri¡liana. 87
riofo Santo , y tenerle devoción; pues .tantc.cl Eipiritu Santo .tomó una por-
a otros Santos parece les dio Dios gra-, ción de .Sangre Puriísima de las e n t r a -
cia para focorrer a fus devotos , en ei- ñas de la Virgen , y la colocó en el
ta , ó aquella necefidad; pero cfte Ben- lugar donde las demás mugeres concia -
dito Santo tengo efperiencia , que fo-> ben , y formó un cuerpo , crió .un al-
corre en todas. ma , unió eíle alma a cfte cuerpo,; $
Yaque aveis dicho , que Chrifto fue .efta naturaleza humana de cuerpo., :f
concebido obrando Dios íobre natu- alma unidos , .unió a fu perfona Divi-
ral', y milagrofamente , explicad ya na el Hijo de Dios -;.y afsi, el que an-
como fe obró cfte Myfterío. de la En- tes era folo Dios , fin Aexar de fer
camación? Dios , quedó hecho Hombre , lo .qual
R. De efta fuerte : A viendo llegado ci no era a n t e s ; y la Virgen María era
tiempo queDios avia determinado En- cfte mífmo inflante fue verdadera Ma-
carnar , y hazerfe Hombre, embió fu dre de Dios.
Mageftad al Archangel San Gabriel a P- Y fe tardó mucho tiempo enhazeí
la Virgen Maria , y avicndola Saluda- eílo>
d o , la anunció , como avia de conce- S.p No Padre : todo fe - hizo , y obró Í S
bir en fus purifsimas entrañas al Hijo un inflante , en el mifmo punto , .quf
de Dios, por virtud del Efpirítu San- por virtudDívina fue formado el cuer-
to. Dio la Virgen humildemente fu po , fue criada el alma, y unida- al
confentimiento , diziendo : Veis aefui cuerpo , lo qual fue mil agro fo , y fe-
ja E/clava del Señor , haga/e en mi fe- brenatural ; y lo que fue mas admira-
gun tu palabra. Y en eíle mifirioínf- ble , y lo que excede a toda la iute-
tan-
«88 Explicación de U Docfy. Ch ti (¡i ana. 2
licencia humana , e s a v e n e u n i d o e l R. N o Padre , toda la S a n t i f s i m a Tri-
Verbo Divino a efta n a t u r a l e z a de n i d a d o b r ó cfte M y f t e r i o ; p e r o fe a t r i -
cuerpo y alma unidos. y averie h e - b u y e al E i p i r i t u S a n t o p o r fer obra d e
c h o hombre , lo que fue natural es a m o r , y fue obra de a m o r ; p o r q u e e n
£ v e r f e f o r m a d o el C u e r p o de Chrifto h a z e r f e D i o s H o m b r e , m o í t r ó fu g r a n -
ide l a S a n g r e d e la V i r g e n M a r i a ; p o r - de a m o r , y benignidad a los h o m b r e s ,
que efto e s c o m ú n , y n a t u r a l a qual- p u e s p o r n'ofotros , y p o r n u e f t r a f a -
qtiier cuerpo h u m a n o , el í o r n i a r f e d e h;d , y S a l v a c i ó n íe h i z o h o m b r e , y
J a f a n g r e d e l a M a d r e , a u n q u e ay cíla por hazer a los h o m b r e s hijos de D i o s .
diferencia . que iodo cuerpo
: humanó P. P u e s !i t o d a s l a s t r e s Perfonas Divi-
íc f o r m a - d e la f a n g r e inmunda de l j nas o b r a r o n cfte Soberano Myftcrio k

madre ; y el C u e r p o de 'Chrifto fue c o m o í o i o e l H i j o fe h i z o H o m b r e ?


f o r m a d o d e la S a n g r e m a s ' P u r a d e l a R. P o i q u e l o l o e l H i j o t o m ó nueftra n a -
Virgen.''En f i n , t o d o cfte Soberano turaleza h u m a n a , y fue e l q u e E n c a r -
ÍV-yírerio d e l a E n c a r n a c i ó n , e s u n m i - nó.
l a g r o donde fe encierran o t r o s m u c h o s P. Explicarlo con algún exemplo?
M y f t e r i o s , y p r o d i g i o s , q u e n o es l i - R. V . g r . T r e s p e r f o n a s , ó rres h o m b r e s
cito a el hombre invehió:;uios , ó e x a - hazen u n v e l l i d o , y f o l o u n o fe le p o -
minarlos curioíamente , y irdoic de- ne j p u e s a e í l e m o d o , a u n q u e l a s t r e s
ben c r e e r , y a d o r a r eon ' r e n d i d a i c e , D i v i n a s Perfonas fueron los A u r o r e s ,
y humildad. • ' que obraron el M y f t e r i o de la Encar-
^ ' Efta b i e n ; pero dczid , y obró fou- nación , folo la fegunda , q u e es el K i - .
msnte • elle M y f t e r i o el Eipiritu S a n t o ? • ¡ ° ¡> f e viftip de n u e i l r a carne , y n a t u -
.' - ' ra*
po Explicación de la Doffr.Chriftiana. 91
raleza humana. fin Je fien de fu Virginal entereza?
P. Dezidyd lo ffgundo , Chrifto nuejiro R. Si Padre; v . gr. a la manera que
r

Señor como nació de Jvictdrc y ir ge vi? los Rayos del Sol'entran por una bi-
R. Obrando Dios ¡obre natural, y mila- drlera, y la penetran fin romperla , ni
grosamente, quebrarla, antes bien la dexan mas
P. Que entendéis en elto? reblandeciente, y hermofa , a efte mo-
R, Que .Chrifto nueílro Señor nació de la do femejante, aunque mas Alto, y So-
Virgen María fin detrimento defuVir- berano falló Chrifto a. luz del vientre
gínidad., y le parló quedando Virgen, Purifsimo de Maria fin lefton , ni
3

lo qual fue también por obra de Dios, quebranto de fu Virginal Pureza.


que como tocS Poderofo dio a. Maria P« Dezid , y padeció la Virgen dolores
Santifsima la fecundidad de madre , y en el Parto?
confervó fu Virginal Pureza, lo qual R,. No Padre , Je parió íín dolor alguno,
fue también fobrcnatural, y milagro- nolmvoenel Parto Purifsimo de la
fo fobre todo el orden de la naturale- Virgen dolores, ni inmundicias, ni
za ; por quantono fucede afsi a las de- ptras miferiascommunes a las demás
mas mugeres , pues en pariendo no mugeres.
quedan vírgenes , de fuerte , que el P- Sabéis donde nació Chrifto Señor
aver nacido de muger , fue fegun la nueílro , y quando?
naturaleza , y fobrcnatural el aver na- Ro Si Padre , nació en la Ciudad de B e -
cido de Virgen. " ' " lén de Jndea 5 a- veinte y cinco de D i -
Y abra algún exemplo para explicar ziembre - a los nueve mefes , que fu?
¿.orno nació Chrifto de Madre Virgen, concebid)a la media n o c h e , en un
- " " ~" "' fin hu-,
$1 Explicación ¿eWDoUr.Chrifliana: p£
humilde portal, y fue reclinado en un
Pefebre entre pajas, embuelto en pe- EXPLICACIÓN SOBRE E L ARTL
bres Pañales, y lo cjulfo afsi todo , y íiado tercero de la Humanidad, en que Je
lo ordenó por fu¿ altos juyzios , con •: explica el Myjierio de la íajsion , y
:

Soberana Providencia , y profundo ? Muerte de Nuejiro Señor Jeju-


Myfterio, y para darnos axemplo de Qbrijio.
virtud y enmedio de tan pobre naci-
t

miento los Ángeles le cantaron ala-


bancas, los Paítores le adoraron, y tres
Reyes del Oriente, guiados de una
P '
Tor que quijo morir muerte de
Cruz?
R. Por librarnos del pecado ,j» de la muer¿
Eftrella , vinieron a rendirle adora- te.
ciones , y le ofrecieron fus dones, y P . Qué entendéis en cfto?
huvo en todos eílos Myfterlos , y en to- R. En efte Articulo c r e o , que nuefíro
dos los demás de fu Sandísima vida,un Señor Jefu-Chrifto murió Crucifica-
lleno de prodigios , y milagros, y So- do , clavado de pies, y manos en una
beranos exemplos de virtudes. . Cruz.
P . Tju Madre ••vivió fiempre Virgeivi P. Como murió?
R. Si i adre 5 perpetuamente* R. Apartandofe real , y verdaderameníe
fu Alina Santifslma de fu Santifsimo
Cuerpo , pues en ello contifte la muer-
te de qualquier hombre.
.-P, Qué mas entendéis quando dezis, que
5¿uifo morir ruuertc de Cruz,?
' '"" R.
p4 Explicación ¿c la JDocír.Chriftiana. ,
R. Que fu Mageftad murió porque quifo, ne virtud contra nueftros enemigos j
pues fino huviera querido , nadie tenia porque en ella los venció Chrifto con
poder para quitarle la vida , ni haber- fu muerte.
le mal : de fü voluntadfieofreció á la P. Y padeció Chuflo mas tormentos, que
muerte , y le entregó en manos de fus el de la Cruz?
"enemigos , folo por nueftro amor , y R. Si Padre , padeció muchas penas en
afsi no murió por fuerza , fino volunta- Cuerpo , y en el Alma ; en el Alma,
riamente , y murió quando él mifmo fegun la parte, ó porción inferior pa-
avia determinado el morir; y no foja- deció triftezas, agenias, y defampa-
mente determinó el tiempo , lino tam- rosj en el Cuerpo padeció muchos do-
bién el Lugar , y la Muerte que avia lores , y heridas; fue cruelmente apri-
de padecer, y afsi quifo morir en J e - ílonado , abofeteado , efeupido , azo-
rufalen , v morir muerte de Cruz, por tado , coronado de efpinas , efearne-
A l t o s , y Soberanos finés dé fu Divina cido, y oprobiado ; y últimamente fúc
providencia ; pues afsi como elle ge- Crucificado en un madero, y murió
nero de Cruz fue el mas afrentólo, levantado en una Cruz , entre dos L a -
afsi fue el mas conveniente para la re- drones, todo lo qual padeció Chrifto
«lempcion; porque li en un Árbol, ó nueftro' Señor , fiendo Pilatos Gover-,
Leñó venció á nueftros primeros Pa* nador de la Provincia de Judea, quién
dres la Serpiente Infernal, en otra iüjufla'mente le fentcnció a muerte .de
Leño quifo Chrifto ntieftro Señor que- C r u z , que es lo que coñfeffamos en
darte vencida. Y por efío nos enleña, el Credo , quando dezimos, que pa-
nueftro Cathccifrno , que la Cruz tie- deció de&axo del Poder dé Pcmuo Pila-
ne 2 í¡,
€)6 Explicación déla *Do3r.Chrifliana. 97 '
io.,fue Crucificado , iS>c.
y a f s i . aunque folo padeció en quanro
P. P u e s c o m o C h r i f t o padeció, y murió
h o m b r e , p o r efto d e z i m o s , q u e D i o s
íiendo D i o s Verdadero?
padeció , y murió.
R P o r q u e era juntamente hombre: y
P. P o n e d algún c x e m p l o , para e x p l i c a r ,
afsi e n q u a n f o hombre padeció y
c o m o í i e n d o C h r i f t o D i o s , y fj orno r e
)

m u r i ó ; n o en q u a n t o D i o s , porque'.
Verdadero juntamente , padeció ea
D i o s e s impalsiblc , é inmortal , y por
q u a n t o H o m b r e , y n o en q u a n t o D i o s ?
efto efte A r t i c u l o d e l a P a í s i o n p e r t e -
R, V ; g r . S i á un h o m b r e le d e f n u d a n , y
n e c e a l a h u m a n i d a d ; efto es a Chrifto
afsi d c f n u d o le pone:-! a l S o l , y le a j o -
en quanto H o m b r e ; porque en q u a n -
tan , ó hieren , aunque eftá bañada'
t o H o m b r e fu M a g e f t a d c s p a f s i b l c , y
d e l S o l , n o p o r efto el S o l fíente, ní
m o r t a l c o m o los demás hombres , ci<
padece , folo p a d e c e el h o m b r e que
p a z de f e n t í m i e n t o , y d o l o r ; p e r o n o
eftá b a ñ a d o d e l S o l ; p u e s a f s i Ovino,
i c g u n la „ D i v i n i d a d : por lo q u a l , fi
que p o r d e n t r o , y fuera cita b a ñ a d a
D i o s n o fe h n v i e r a h e c h o H o m b r e , n o
del S o l de ia D i v i n i d a d , f e g u n la D i -
h u v i e r a p o d i d o p a d e c e r , ni m o r i r .
vinidad , no padecía; y loio padecía
P. P u e s fi D i o s n o p u e d e p a d e c e r , ni m o -
fegun la h u m a n i d a d . P o n g o o,:ro e x e m -
r i r , y f o l o p a d e c i ó C h r i f t o en quanto
p l o : un h i e r r o ardiendo , entrañado
H o m b r e , como dezimos muchas vc-
en r l f u e g o , o h e c h o un a f q u a , f i le
z e s , que D i o s murió?
h e d í a n en agua le d e f t r u y e el f u e g o ;
R. P o r q u e l a s a c c i o n e s fe a t r i b u y e n a. Ia
p e r o el h i e r r o ^ n o , pues a . , .t ; u :a
p e r f o n a , y C h n í l o es P e r f o n a ' D i v i n a , - Naturaleza D i v i n a cftaba u n i d a ?. l a
y H u m a n i d a d , efta f o l o p a d e c i ó , i a Di-

9 ih
deWDo&t.Chrifliána. 99
98 Explicación era la privación de la G í o v ' a , yBíen-
vina no. aventuranca Eterna ; pues por el pe-
P„ Ya que avcis explicado como murió cado fe cerraron las puertas del Cielo,
Chrifto muerte de Cruz , explicad ao- y no avia Gloria para los hombres; pe-
ra , qué quiere dezir , qiiequifo morir ro como con íu muerte deftruyó el pe-
muerte de C r u z , por librarnos de el cado , luego que murió O m i t o fe
pecado , y de la muerte? abrieron para nofotros las puertas de
R. Quiere dezir, que Chrifto murió inno- la Gloria , y Blenaventuranca Eterna.
ccntifsimo, fin culpa alguna , porque P.Y como nos libró Chrifto con íu muer-
nunca pecó , ni hizo mal a nadie , fino te de Cruz del pecado , y de la muerte
mucho bien a todos , y afsí folo quilo eterna?
morir por nueftro amor , y por nuef- R Porque fu 'Pafsion, y muerte , fue
#

tros pecados , para librarnos de ellos> nueftra redempelon 5 pues pagó la pe-
y de la muerte , que por el pecado in- na ,que debíamos a Dios, por el peca-
currimos, do ; y afsi por ella fuimos redimidos
P . De' qué pecado nos libró fu Mageftad de tan mlfcrable fervidumbre : fue
con fu muerte? farisfaccion fuperabiuidante , pues fa-
R. No folair.ente del pecado Origina!, tisírzo a fu EternoPadre por la injuria,
íino de todos los del mundo , que fe que le hizimos pecando : fue iacrí
avian cometido , y fe avian de come- de infinito valor , por el qüal aplaco a-
t e r , come ya be dicho, Dios, y nos reconcilió c ú. ;v.u-ci-
P. Y deque muerte isos libró? tad , y por fu Pafsion n o s i - a e a c i o i.
,R. De la muerte eterna , a que citába- • todos, como Cabeza de. ios nombr*:?-
mos cobderjiidos £or. e] pecado , que Q 3 Ha'
«ra
íoq Explicación
la Salvación E t e r n a , y todos los me-
dios neceflarios para confcguirla.
de la Docfr.Cbrifliana; lot
P. Dezid,y nos libro a todos del pecado,y P, Poned algún exemplo para explicar-
lo?
de la muerte e t e r n a , y nos mereció a
todos la Gloría con. fu Muerte , y Paf- R. V , gr. A la manera , que íi un hombre
fion? muy rico «freciefíe una gran fumma
de dinero oara pa»ar tocias las deudas
R. Si Padre, por todos padeció , y mu-
de todos los vezinos de una Ciudad,
rió Chrifto nueftro Señor.
efte por fu parte huviera fatisfecho por
P. Pues como fe pierden , y condena»
tantos? todos, aunque algunos no fueran por
dinero para fus deudas, y afsi eítos por
R Por fu culpa , porque para confeguir
#
fu culpa fe quedaban con los debitos,y
el fruto de fu Paf-ion , y muerte , es
no gozarían de efte beneficio,
neccftai i o , que fe nos aplique efta f a -
P. Ay mas en efte Articulo?
tisfaccion , y méritos de Chrifto, y e f -
11. Si Padre : En efte Articulo nos dize el
to fe haze por la F e , Elperanca , y Ca-
Credo , que Chrifto fue fepultado, en
ridad , por los Sacramentos, y hazicn-
lo qual creemos , que dcípues que mu-(
do Penitencia , y buenas obras : por lo ri
© baxarou de la Cruz fu Cuerpo
qual los que no las Lazcn , ni quieren
Santiisimo dos piadofos Varones , y
vivir, íegun la Ley de Dios, ni han
por los mifmos fue fepultado en un
querido íecibir la 1 e por fu culpa , íc
Sepulchio nuevo , que citaba en un
condenan ptt£ Chrifto nueftro Señor
Huerto cerca del Calvario : y afsimif-
£n cuanto es de iv. parte, por todospa-
mo creemos , que na padeció fu Cuer-
xlcció - y ¡nuii.v ? V í.uti.sfizo a fu'Etcr-
po Sanrifsimo corrupción , ni hedion-
•£o Padre, £.
dez alpina en ei Sepuich.ro ; todo lo
^^^^^^^^^^C^^^^^^juaí^
de la T)o8r.Chrilliana, so>
Hoz Explicación P. Y qué Lugares , 6 Senos fon eftos?
qual efta lleno ele Soberanos myílerios, R. En rodos fon quatro ; uno es el Lugar
que debemos venerar , y -agradecer, de los Condenados, en el qual eítán
padeciendo con los Demonios eternas
pues por nueílro amor quilo fu Magcf-
penas, y elle es el que comunmente
tad padecer tanto , y morir en una
llamamos Infierno : otro es el Limbo
Cruz,
de los Niños , donde van los que mue-
EXPLICACIÓN SOBRE EL ARTl- ren folo con el pecado Original , co-
culo ¿¡uarlo , que es creer que d&f mo aora los Niños, que mueren fin
' cer.iib a los Infernos. Bantjfmo , en el qual Lugar no gozan
fus almas la Bicnaventuranca , ni pa-
decen pena de fentido : El otro Lugar
es el Purgatorio , donde eftán las A l -
R. No al Lugar de hi Condenados , fino mas Benditas purificándole en los ar-
dores del fuego , y con otras penas pa-
al Limbo donde efiaban ¡os Jujios.
ra entrar en ía Gloria: Ei otro lugar
P. Pues ay mas Infierno, que el de los
es el Limbo de los Juftos, el qual fe
Condenados?
lia ma por otro nombre Seno de Abra-
R. Si Padre • No fojamente fe entiende
han , donde edaban como en dopoíi-
por nombre delnfierno el Lugar de los
to las Almas de los Julios, y Santos
Condenados , fino también otros Lu-
Padres , efpcrando la venida del Re-^
gares , ó Senos , que eftim debaxo de
demptor, y a efte Lugar es donde dizc
la tierra , deputados por Dios, para
el Credo , que ba-:o Chrifto dcfpues
morada de las Almas , que no gozan la
G 4 de-
Bienaventuranza Eterna.
P.
104 Explicación cicla T>oñr.Cyiíliéná. TOfi
d e m u e r t o . Y fe l l a m a I n f i e r n o , por S a n t o s P a d r e s , q u e c i t a b a n en e l L i m -
fer lugar inferior á n o í o t r o s , por citar b o p a d e c í a n e n efte L u g a r a l g u n a s p e -
e n e l c e n t r o ele i a t i e r r a , y efto q u i e r e nas?
dezir Infierno, lugar interior ; por lo R. C a r e c í a n de la B ' i c u a v c n t u r a n c a , y
qial Uamaipos también Infiernos?, los vifta d e D i o s , que cfperaban ; y e n
d e m á s L u g a r e s , q u e he d i c h o , cftán quanto á cita p r i v a c i ó n , y d i l a c i ó n d e
d e b a x o d e ia t i e r r a . la G l o r i a , fe l l a m a también Infierno
P. P u e s q u é J u f t o s , y Santos. P a d r e s e r a n eñe L u g a r d e los. J u f t o s ; p e r o n o p a -
eftos , q u e c i t a b a n en e l L i m b o , d o n - d e c í a n p e n a d e í e n t i d o , ni d o l o r f e n í i -
de b a x o C h - i f t o Señor nueftro? . b i e , a n t e s g o z a b a n una f u m m a quie-
R. E r a n jas A l m a s de los Santos Pa- tnd, y d u l c e h a b i t a c i ó n , r e c r e a d o s c o n
t r i a r c h a s , y P r o p h e t a s ; es á f a b e r l a s la e í p e r a n c a d e la R e d e m p c i o n , y d e
d e nueftros p r i m e r o s P a d r e s , A d á n , y la venida d e C h r i f t o a f a c a r l e s d e a q u e l
E v a , los Santos Patriarcbas, A b r a h a n , Lugar, y á darles fu G l o r i a ; y en
I í a a c , y J a c o b ; el G l o r i o f o San J o - q u a n t o á efto d e no p a d e c e r p e n a de
íeph , San Joachin , y Santa A n a , San f e n t i d o , fe l l a m a efte L u g a r d e l L i i n -
J u a n B a p t i f t a ; y en fin , t o d a s l a s A l - bo , Seno de Abrahan, y Lugar de
m a s d e i o s J u f t o s , q u e dcfde, e l p r i n - defeanfo, por el deftanfo , y dulce
c i p i o del m u n d o avian m u e r t o en G r a - q u i e t u d , q u e al íí g o z a b a n a q u e l l a s A l -
cia de D i o s , dcfde el J n í t o A b e l , naf- m a s Santas; y aunque aora fe llama
ta la m u e r t e de C h r i f t o , y avian y a fa- t a m b i é n Seno d e A b r a h a n , e l d e f e a n -
lido del Purgatorio. í o de los B i e n a v e n t u r a d o s , q u e eítán
P° Y las A l m a s de t o d o s eftos J u f t o s , y g o z a n d o d e D i o s , y fe l e d a efte n o m -
San-
t

lo<5 4 • Explicación de la DoBr.Chnfliana. 107


bre Seno de Abrahan en las Divinas P. Efta bien ; pero dezid, y quando baxó
Letras , por fer eíle Santo Patriarcha,
Chrifto a eíle Limbo de los Julios?
Padre Eípiritual deí^screyentes, y de
R. Dcfpues de muerto , como dize el Ca-
todos los Fieles Verdaderos, que ef-
thecifmo ; y afsi , luego que eípiró fu
peraban la Venida del Redempcor,
Mageftad , y murió en la Cruz.
cuya promefa fe hizo a cfte Santo Pa-
triarcha. P. Como laxo?
P. Pues íi todos cftos, que citaban en el R. Con el Alma unida a la wifma Divi-
Limbo , ó Seno de Abrahan , eran nidad.
Santos , y Turtos , como no gozaban ya P. T Ju Cuerpo como quedo?
la Gloria , y villa de Dios?
1
R. Vnido con la mifma Divinidad.
R. Porque harta que Chrifto murió cita- P. Como íe entiende efto?
ban cerradas las puertas de la Gloria R. De fuerte , que aunque en la mu ertc
para ios hombres por el pecado Ori- de Chrifto fe apartó fu Alma de fa
ginal ; y afsi las Almas de los que mo- Sandísimo Cuerpo ; y Alma ,.y Cuer-
rían, y avian muerto antes de ja muer- po quedaron por la muerte defunidos,
te de Chrifto en gracia,fino tenian que y aparrados ; pero la Divinidad nunca
purgar, iban á elle Limbo , ó Seno de íe apartó de fu Cuerpo, ni del Alma,
Abrahan y fi tenían que purgar iban al porque nunca dexó el Verbo Divino la
Purgatorio , y defpiuj» de aver purga- ' Humanidad , que una vez t o m ó , y af-
do , y purificadoíe de las manchas de fi confeftamos , que el alma feparada
fus pecados, iban áefte Limbo de los del Cuerpo de Chrifto, quedó unido
Julios. a la Divinidad ; efto es a la perfona
Divina del Hijo de D i o s , y el Cuer-
P. po,
delaDoífr.Chrifliana. 109
|ro& Explicación quedan en u n a m i f m a perfona , por-
p e , q u e d ó t a m b i é n u n i d o - a Ja D i v i - q u e la m i l m a p e r í o n a fe q u e d a c o n e l
nidad ; ello es, a la miíma Períona D i - u n o e n l a u n a m a n o , y en l a otra c o n
vina del Hijo de D i o s , y aísimifmo el o t r o ; p u e s a efte m o d o , a u n q u e
q u e d ó e n t e d a s l a s g o t a s de 5 a u g r e q u c
;
quando murió Chrifto nueftro Señor,
d e r r a m ó e n fu S a n d í s i m a P a f - i o n ; p u e s
fu A l m a Santifsima, y fu S a n d í s i m o
t o d a s q u e d a r o n u n i d a s a la m i f m a D i -
C u e r p o quedaron feparados , y defu-
vinidad.
n i d o s p o r la m u e r t e ; p e r o C u e r p o , y
P. Poned algún exemplo para explicar, A l m a quedaron unidos a la mifma P e r -
c o m o a v l e u d o l e a p a r t a d o e n la m u e r t e fona del H i j o de D i o s .
el A l m a de C h r i í í o de fu Santifsimo P. Y a q u e a v e i s e x p l i c a d o , c o m o fe e n -
C u e r p o , quedó ' el Alma unida a la tie!KÍC,c¡ue c i A l m a d e C h r i f t o que-
D i v i n i d a d , ' / el C u e r p o quedó t a m - d ó u n i d a a l a míim-a Divinidad v el
bién u n i d o a Ja m i f m a D i v i n i d a d ? C u e r p o también , e x p l i c a d aora , c o -
R. U n a perfona dcfembayna una efpa- m o fe e n t i e n d e , q u e C h r i f t o b a x ó c o n
da , pues aunque la eípada, y la b a y n a el A l m a u n i d a a l a D i v i n i d a d , a l Li<rn*.
q u e d a n entre si dcíunidas, y a p a r t a d a s ; b o de los J u d o s ?
p e r o a m b a s cofas q u e d a n en una mif- R. S e e n t i e n d e - . q u e C h r i f t o n o b a x ó ?i
ma perfona , y fugeto , lo mifmo fu- efte Lugar íolo con fu. virtud , lino
cede ; v . g r . Q u a n d o p a r t e un hom- real , y verdaderamente enquanto at
b r e un p l i e g o d e p a p e l p o r medio con Alma c o n fu r e a l , y f u b f t a n c i a l p r e -
, l a s m a n o s , y fe d i v i d e n l o s d o s m e d i o s f e n e í a , l o q u a l e x p l i c ó lu a t p o r , y b e -
pliegos , ellos dos medios pliegos que- n i g n i d a d a e l l a s Almas S a n t a s ? que eí»
dan defunidos entre s i ; p e r o a m b o s ' ta-
que
íio Explicación de la DoBt'.Chrijliana. Ti i
taban en el Limbo.
ditas con la efpcranca que k s dio de
P . Y no baxó con el Alma a los demás
Lugares? la Gloria( pues yadefpues de fu Muer-
te , y Pafsion avia Gloria para las A l -
R. No Padre , folo basó con el Alma al
mas ) y a las que citaban inficiente-
Limbo, donde eítaban los Juftos.
mente purificadas, y a las que en efta
P. Pues fi folo barco Chrifto con el Al-
vida merecieron por la fee , y devo-
ma , y íu real prefcncia al Seno de
ción a la Pafsion de Chrifto , que fu
Abrahan , ó Limbo de los Juftos., co-
Mageftad las líbrafíc entonces del Pur-
mo dize el Credo , que baxó a los In-
gatorio , las libró entonces de aque-
fiernos en plural? efto es á muchos In-
llas penas temporales.
fiemos?
R . Porque los efectos alcanzaron al In- P. Pues como obró Chrifto eftos efec-
tos en eftos Lugares , aviendo baxado
fierno de los Condenados , y al Purga- folamente con el Alma , y fu real p r c -
,j si a eftos lugares baxó con fencia al Limbo de los Juftos?
fu virtud por los efe ¿los, no con el R. Porque dcfde efte Lugar de los J u f -
Alma , ni con fu real prefcncia. tos derivó iu efecto a todos -eílos Lu-
P. Pues qué efectos alcancaron a. eftos gares , ó Senos de la Tierra , a la ma-
Lugares, y como cftuvo Chrifto en nera que iivicndofu Mageftad padeci-
ellos con fu virtud? do en un lugar íolo de la Tierra ( es
R. A los Condenados del Infierno les a faber en Jen.Jalen ) libró a iodo el
reprehendió por fu malicia , caufan- Mundo* con íu Pafsion : y de efta fuer-
doles mas horror, y tormento. En el ce le entiende .lo que dize el Credo,
Purgatorio confiólo a las Animas Bcn-
S'l C :
Chtifio nueftro Señor baxó a los
ln-
Explicación ieWDotlr.Chrijiiana. XT'J
Infiernos , porque aunque fo la- cion las'facó de efte Seno de la tierra.,!
mente baxó con el Alma, y fu real y las traxo fiemprc configo en fu corn-:
preferida al Limbo de los Santos Pa- pañia , y el día de fu Afcenfion fe las
dres, por Jos efectos baxó á los déme* llevó configo al Cielo , aunque defdej
Lugares, y partes dd infierno , citeu- que b a x ó al Limbo , fiempre gozaron
diendo á ellos ti electo de fu Poten- las A l m a s de i o s J u f t o s la villa de Dios,
cia. y Bicnaveuturanca'Etcrna ; pues una
p. Y qué efecto hizo en el Limbo de los vez alcanc.ada cita , nunca fe puede
Juftos? perder,, á efto baxó Chrifto Señor
Luego que baxó moftró fu poteftad, nueftro al Limbo de los Juftos, que
librando aquellas Almas Santas de las es lo que c o n i c l l a m o s en los Artículos,'
prifiones en que citaban por el Peca- quando en efte quart-o de los de la Hu-
do Original, ( que eran los impedi- manidad dezimos,que baxó á los Infier-
mentos , que los irnpedian i al ir de nos^ facó lasAnimas de los SantosPa-
aquellos Calabozos ) pues en el mí fi- dres, que allí citaban efperando fin
ní o punto , que baxó las hizo a todas Santo Advenimiento ; y afsi defde
aquellas Almas Santas Bienaventura- entonces quedó eíte lugar vacio , pues
das, maní follándolas fu Divina Eflen- facó Chrifto de aquel tenebrofo lu-
cia, que afsi vieron á Dios , que es en gar todas las almas, que allí eftabari
]o que coníiftc la Bienavcuturanca por defpojos de íus triumphos : de to-
Eterna. do Jo qual fe infiere > que los demás
P . Y las facó de aquel Lugar? Lugares, y Senos de la tierra eftuvo
jR. Si Padre, la mañana de fu Rcfurrec- Chrifto Señor nueftro , folo por p o -
rion. li ten-
ti4 Explicación de la Dá $r> Chriftiana: íif
tencla, y en el Limbo de los Juftos, a la amanecer éfte dia fe levantó deí
por Eílcncia , Prefcncia, y Potencia. Sepulcro refuaitado ; todo lo qual dif-
pufdfegun fu voluntad , con Soberano
EXPLICACIÓN SOBRE EL ARTU Myfterioí
etilo, en que je declara el Aíyfterio P. Por qué dezis , que Chrifto refucitd
de''la Resurrección de nuejíio Se- tornando a juntar fu C u e r p o , y Al-
ñor Jeju-Chri/ioi m a?
R. Porque en efto coníifte la Refurrec-

I y Como Refuciló al tercero diaí


R . 1 ornando a )un\ar Ju Cutrpo , y
Alma Glorioja para nunca mas morir.
cion en bolveríe el Alma a unir con.
el Cuerpo;y afsi quandó llegó el tiem-
po en que fu Mageftad avia determi-
P . Gomo fe entiende , que refuciló al nado refucitar, Lilió fu Alma Santif-
tercero día? funa del Limbo de los Juftos, y fue al
|£, En elle Articulo creo , que avíeudo Sepulcro donde eftaba íu Santifsimo»
muerto Cbrillo Señor nueftro el Vier- Cuerpo , y alli bolvió z unirle a é l , y
nes por la tarde , el Domingo bguicn- a darle vida , y refucitó;
te ( que fue ai tercero día de fu muer- P- Por qué dezis, que Chrifto refucitó
fe ) muy de mañana reíucitó, y afsi no tornando a juntar fu Cuerpo , y Al-
le entiende , que reíucitó deí'pucr. de ma? boivió el mifmo Chrifto á unir fu
tres dias cuteros , porque no cftuvo Alma con fu Cuerpo?
fu ¡Vía£,efiad muerto, y en el Sepul- R ' Si Padre , y afsi confeífamos que re-*'
c r o , lino parte de! Viernes, todo el fucitó con la propia virtud , y poder;
Sábado , y pauc del Domingo ; píies pues coma la Divinidad no fe aparró
H 2 de"
iié Explicación ¿tía Doclr.Chriftíana. 117
de fu Santifsimo Cuerpo , ni de fa Refurreccion tiene Chrlílo el primee
Alma, en fu Cuerpo avia virtud para lugar , pues aunque otros avian refu-
juntaríe íegunda vez con fu Alma , y citado antes , rodos bolvieron a I? vi-
en fu Alma avia virtud para bolver da con necelidad , v condición de bol-
nuevamente a unirfea fu Cuerpo, lo- ver á morir , por la qual efta -Refurrcc*
qual fue propio , y íingular en Chrif- cien corporal del Señor, no lelamen-
to ; porque ningún hombre puede por te es cxcmplarde la Refm'rcccion cor-
virtud propia fuya refucitar ; pues ib" poral nueftra el día del Juyzío, en que
lamente es obra del Poder Divino la todos hemos de Refucitar para nunca
Refurreccion de los muertos, y afsi, mas morir , fino también de la eípiri-
quando dezimos, que los Santos han tual del Alma , pues nos amoncíla»
hecho algunos Milagros, rcfucitaftdo que defpues de aver muerto al r e . . i¡»,
m u e r t o s l e entiende , que Dios por y refucitado a la vida de la G i a ^ i por
la intercesión , y méritos de los San- la Penitencia, nofolarnentc civp.it.en»
tos los han fulcitado. darnos un señero de vida nueva virtuo-
T. Y qué fe entiende , quando dezimos, f a , fino que de tal fuerte perfeveremo*
que Chrifto refucitó para nunca mas en ella , que nuncabolvamos al Sepul-
moi ir? cro de los vicios , v á la muerte del
É . En cito fe entiende , que la Refurrec- pecado.
cion de nueftro Señor Telu-Chrifto Dezid y a , por qué dezis , que Chuíl»
fue del todo perfecta; pues refucitó a refucitó tornando a jv.ntar fu Cuerpo,
utra vida inmortal, hn necelidad de y Alina Glorióla ó porque llamáis
T

bolver a morir y en cfte genero de


?
Gloriofa al Alma de Cbruto?
lie? Explicación d\t¡a Tjoctr.Chr'iñiana. i T9
P . Porque fiempre lo fue en el Inflante como unpenfamien.ro con fumma ve-
que fue concebido , pues dcfde eíle locidad ; el de iub.tll.eza conhfte , .en
mifmo punto vio la Divina Eífencia poder penetrar.qualquit ra cefa corpó-
¡ en que confifie la Bjcnaventuranca \ y rea , aunque íea una peña ; el de cía*
i en eíle myíterio puedo dczír fue Glo- ridad , en refpl.and.ccer mas que el Sol,
i riofa , porque defde que fu Mageftad y el dote de impaftbiíidad , en no p e -
i murió fue llena de glorias , y rrium- der padecer, ni morir , y efios dotes,
; phos, libre , y efenta' de'triftezas, y que oy goza , para fiempre en el .Cic-
agonías como padeció en fu Pafsion, lo los comunicó a fu cuerpo quando
fcgun la parte inferior.- refucitó , y todos cítos dotes fe a din i»
P- Y fu Cuerpo fue GJoriofo también? raron en fu Refurreccion.
R- Aunque Chrifto fue Bienaventurado ^• Dczid, como , ó quando fe admiraron
defde el inflante de fu • Concepción, ellos dotes de fu Cuerpo Gloriofo en
no comunicaba la Bienaventairánca al . cfte Myfterio?
Cuerpo por Divina difpehfácion , pe- El de fubtíleza , porque falló Chrifto
ro en fu Refurreccioh lá'comunicó , y nueftro Señor del Sepulchro penetran-
afsi refucitó con íq Cuerpo Cloriofo do la piedra , con . que eftaba cerrado,
!*• Pues en que confifie éfta Bienaventu- y afsi faüó , y fe penetró por la piedra
ranea del Cuerpo? • ' ' ' :
fin quebrarla , ni romperla ; el dote de
|R.. En los quatro dotes de Gloria , que claridad, porque Refuciró mas brillan-
- fon, agilidad , impahbilidad , fubtilc- t e , que el Sol ; y aunque las vezes
x a , y claridad ; la agilidad confuta en que fe apareció , no fe dexaba ver coa
jppderfe mover el Cuerpo Gloriólo eíle Rcfplandor j era porque como Po~
COv " H4. ' d?£
S20 Explicación de la Dccfr.Chri(liana, ill
dercfo templaba fu claridad , como vellidos brillaron , como la nieve , y
también fuipcndió , y reprimió el 'tile Myílcrio de la Transfiguración del
dote de fubtiíeza á íu cuerpo, dcxan- Señor , es el que celebra nueílra Ma-
dofe palpar para confirmar la'fec de fu dre la Iglefia el dia feis de Agoílo;pero
Refurreccion : el dote de agilidad fe el dote de impafibilidad , nunca le co-
admiro , apareciendofe a. fus Difcipu- mdnicó a fu Cuerpo en efta vida, para
losen un inflante , y deíapareciendcfe poder padecer.
de fus ojos en un momento , y el dote P- Pues por qué refucitó con las cicatri-
de impasibilidad , porque refucitó para zcs de las cinco Llagas , y las confer-
nunca mas padecer , ni morir. Ellos v ó , y conierva en fu Cuerpo Glo-
quatro dotes los comunicó el Señor riólo?
permanentemente a fu Cuerpo , quan- ^L En íeñal perpetua de fu victoria , y
do Refuciró , y quando vivió los c o - oítentacion de fu Gloriofo triurnpho,
municó algunas vezes como de paífoj para confirmar en la Fé de fu Refurrec-
en fu Nacimiento fe admiró el de fub- cion a fus Difcípulos, para abogar con
tileza , pues nació de Maria Santifsi- ellas a fu Eterno Padre , y para con-
ma ím leiion de fu Virginidad; el de fundir a los pecadores - que no le apro-
agilidad fe comunicó , quando andan- vecharon de fu Santifsima Pafsion ; y
do por los Mares con fumma veloci- aisí no lasdexó cerradas por falta de
dad,- y el de claridad ¡c moflvó , quan- poder , pues podía averias curado íi
do fe transfiguró ciclante de fus tres quinera como las nemas : por lo cpial
Dífc'ipulos en el Monte Tabor , pues íirven de herrvsofnra a íu Cuerpo Glo-
entonces rcfplandeció como clSoLj fus r i o f o , como también ferviraná los fu-
yel-
12 z Explicación de la Dotfr. Chrifliana. 123
yos las de los Martyresen el Reyno de por virtud de fu Humanidad glorifi-
los Cielos, cada/ pues fu Alma Gloriofa podía
mover fu cuerpo como quificra 5 pues
EXPLICACIÓN SOBRE EL ARTL como Gloriólo citaba fujetp al impe-
culo fexto de la Humanidad, en que fe rio del Alma , y fácilmente le obede-
explica el Myfieno "de"la Afcenjion, cía , la qual virtud es propia de Chrif-
y Subida a los Cielos de' nueftro to ; porque es propio de fu Mageftad
Señor Jeju-Cbrijioo* - el Poder Divino', y Omnipotencia,
que le elevó por los ayres. :

Como fuhie a los Ciclos? P- Y fubio Chrifto á los Cielos en quan-


R. Con fu propia <virtud„ to Dios?
P. Que entendéis en cito? R. No Padre , porque en quanto Dios
R . Que Chriíto no fue llevado á el ¡Cie- 1
nunca fe aparró del Cielo , porque es
lo por virtud agena, ni ayudado de Inmenfo, y con fu Divinidad efta en
otro alguno , fino que el mifino Señor todas partes ; y afsi folo fubió en
por si mifmo fe fubio al Cielo con fu quanto Hombre : por lo qual efte Ar-
propia virtud,a la manera que Ls aves; ticulo de la Afcenfion pertenece a la
v. gr. buelan por cl'ayre por si mef- Humanidad de Chrifto nueftro Señor.
inas , por tener alas de fu naturaleza. " P. Y como fubió Chrifto á los Cielos en.
P. Pues que virtud es ella propia de quantq Hombre? " - "
Chrifto , con la qual fubió a los Cie- R. En Cuerpo , y Alma Gloriofo con
los? grande mageftad, jubilo, y gozo.
R . P o ¿ y j r t u 4 4e fy Dm¡tudad y cambie»
?
Y a que Cielo fubió? " •
1
' R»
124 Explicación de la Doctr.Chrifttana: 1Zf
R. Al Ciclo Empyreo, que efta fobr.c al fin de ellos, en prefencia de fus
todos los Cielos, y es el Lugar de los Aportóles fe fubió a los Cielos defidü
Bienaventurados. el Monte Olivcre , y antes les hecho
P. Pues íi fubió al Cielo Empyreo , por fu bendición , y les confoló , y afsi le
qué dezimos en el Credo , que rubio a vieron fubir , hafta que una nube le
los Cielos? defapareció.
>R. Porque para íubir al Cielo Empyreo P . Sabéis para que fubió a los Cielos?
penetro fu Mageítad todos los Ciclos, R Para fer nueítro Abogado , y par
#

y pafsó por ellos con gran Gloria , y embiar viablemente a el Efpiritu San
Mageítad. to a fu Igleíia , c®mo lo avia prometí
P. Y fubió íolo % áo ; y afsi nos le dio a los diez días de
R . Se llevó coníígo todas las Almas San- fu Afcenfion ; lubió a los Cielos para
tas , y juftos que facó del Limbo , y confirmar nueftra efperanca de acom-
con ellos entró fu Mageítad triunfan- pañarle en la Gloria, y para que alsi,
te en el Cielo, fiendo el primero de dexando las cofas de la rierra , lcvan-J
los hombres que entró en ellos. y ai- temos nueítro corazón al Cielo.
íi fubió haziendo guia a los que fe P . Como fe llama eíte Myíterio?
avian de Salvar , y a prepararles el R. El Mjjiciio de la Afcenfion de nueítro
afsíento. Señor Jefu-Ciirifto , y afsi fe ha d¿
P . Y quando fubió Chrifto a los Cielos? llamar, y no la Incenfwn , como al-
•R. A los quarenta dias defpues de fu Re- gunos fuelen dezir ; en el qual Articu-
furreccion, los qualesfe detuvo en la lo creemos, que Chrifto nueítro Señor
tierra por A l t o s , y Soberanos fines 5 y fubió á los Cielos, y efta fentado a la
dief-
116 Explicación Je la Dotir.Chrifliana. T 27
dieítra de Díos Padre todo Poderofo¿ fion quieta , firme, y eítable de fu
P. Qué es eftar jehtadó a la diefira de Gloria , y fu regia, fuprema, y judí-
Dios Padre? ciaria poteítad, que recibió del Padre.
R. Tener igual Gloria con él en quanto Y como íe entiende que efta a la dlefc
Dios, y mayor que otro ninguno en tra de Dios Padre?
quanto Hombre. Tampoco fe entiende corporalmerí-
V. Cute entendéis en tito? t e , porque Dios ts un Efpiritu Purif-
R. Que Chrifto en quanto Dios tiene la fivno que no tiene manos , ni miem-
mifmá gloria, poder, y Magéftad que bros corporales; pero como acá en el
él Padre , y el Efpiritu Santo , pues mundo fe da la mano derecha , al que
todas tres Perfonas fon un Solo Dios; juzgamos mas digno de honra , a. efte
y qufi en quanto Hombre tiene mayor modo, para explicar la mayor honra,
Gloria , que todos los hombres Bien- y Gloiia que tiene Chrifto en el Cielo
aventurados, y que todos los Ángeles. en quanto hombre,fobre todos los A n -
P. Y qué entendéis quando dezis., que geles, y Santos , dezimos én el Credo,
efta tentado , éftá acafo lentado cil qué elta fentado a la díeftra de Dios
alguna filia,.cómo acá nos tentamos Padre , lo qual íblo le puede dezir de
nofotros? Chrifto Señor nueítro ; y én fuma, to-
R . No Padrcí, no fe entiende , que efta do eíto quiere dezir , que el Alma , y
fentado materialmente , porque el Cuerpu de Chrifto tiene la mayor
Cuerpo Gloriofo no ha menefter íen- honra , y Gloria en el Cielo que ay
3

tarfe para rener defeanfo , lo que fe defpues de Dios.


entiende por citar fentado es la poífefi-
fi on
Explicación dela Uocír.Cbnliana. i"»9
ticulo feptimó , quando dezimos , que
EXPLICACIÓN SOBRE EL A RT I- hade >ven¿r ajamar a ¿os u .os ,y d
culo feptimo de la Humanidad , en los muertos, con viene djaher a /..» bue-
que Je declara el juyzio nos para darles Glo>¿a porque guaidi-
Vnwerfal. ton fus Santos Mandamientos , y a ¿os
malos pena perdurable , poique no los
guardaron.
P. Pues fe entienden por los vivos, v ¡os
R , Al fin del mundo. muertos todos los hombres a quien
P. Explicad primero , qué quiere dezu" Chrifto ha de Juzgar?
que Chrifto vendrá á Juzgará los vi- R. Si Padre , todos los hombres fe en-
vos , y á los muertos? tienden, porque todos han de .ier juz-
R. Quiere dezir , que Chrifto nueftro Se- gados ; pero por los vivo - fe pueden
1

ñor ha de venir á tomar quenta eílre- entenderlos buenos que murieron en


cha , y refidencia rigurofa á todos los Gracia de Dios; y por los muertos los
hombres del mundo , de todo quanto malosque murieron en pecado mor-
hizieron en efta vida , de todos fus
tal , aunque también fe pueden e n t e n -
penfamientos , palabras , y obras , y á
der los vivos, y los muertos en quan-
dar á cada uno , fegun ellas, fu mere-
to al cuerpo ; porque en aquel día del
cido , y fentencia ; á los buenos , el
Juyz'o muchos avt;= ya muertos , y
premio eterno de la Gloria ; y á los
otrosfe hallarán vivos: p : ros ra
malos, el caftigo eterno del Infierno,
aquel ultimo dia antes de! p v ' o ,7

que es loque confeílamos en eftc Ar-


morirán, y boiverán árefucitar ; p 1 es
I to.
i^o Explicación de la DoBr.Chrifliana.
todos han dé pagaf la deuda de la
Credo que dcfde allí ; efto es, defdc
muerte
le Ciclo donde fubió han de venir a
P. Dczid , como fe entiende qué Chrif- juzgar.
to vendrá a juzgar al fin del mundo?
Y como ha de venir?
R. De fuerte, que eíle mundo ha de t e -
Con gran Gloria , y Mageftad , como'
ner fin , y íe ha de acabar con Diluvio
efta en el Cielo en cuerpo , y alma en
de Fuego, que confundía todas lasco-
un Trono de Nubes, acompañado de
fas , que eilán fobre la tierra , al paífo
todos los Ansíeles con el Eftanda; te de
que ha de purificar los Elementos , y
la Santa Cruz delante , vifible acodos
rodas las demás, y Je renovara el Mun-
los hombres,y todos le verán, los bue-
d o , en el mífmo punto de la venida de
nos, con grao gozo , y alegría ; y los
Chrifto , pero todas las cofas defte Si-
malos, le verán en fu humanidad cor»
glo han de tener fin , y no avra traros,
femblantc fevero , y ayrado con gran
ni contratos , ni otras cofas que aora
temor, y confuíion fuya.
vemos, ni mas días , ni mas noches, y
p. Y adonde ha de venir?
en el ultimo día de los días de el mun-
R, A un Lugar , ó ritió de la tierra , que
do vendrá Chrifto a. Juzgar , el qual
Dios tiene determinado, y fe dize, que
dia fe llama dia de ira , calamidad , y
ferá el Valle llamado de Jofaphat,
miferia para los malos, y dia de vodas,
junto al Monte Olivete , defde donde
y defpoíorios para los buenos.
fubió á los Cielos, y allí fe juntarán
P . Y de donJe ha de venir Chrifto a Juz-
todos los hombres retacead •> oara.
gar?
dar cada uno razón , y q>'.cnca de fin
R. Del C i c l o , y por efto dezimos en el
vida , delante del Tribunal del Divino
11 Juez;
<¡e la Docir Chñftlana. x 1 ^1
j 2 Explicación tPncia , y percibir por los fentidoseííe
J u e z ; y ios buenos, y Santoseítaf'.ni Juyzio,
la mano derecha de Cbrillo, cleuiuos . Eíta bien ; pero dezid como fera efte
en el syre con fu Mageítad ; y los ma- Juyzio?
los, a mano fmieflra en la tierra. Terrible, y efpantofo , aunque Juf-
. Dezid.ya , como fera efte Juyzio , y tiísimo ; pues a rodos hará el Divino
como le ha de hazer Chrifto Señor Juez Jufticia 5 en ci faldra a luz todo
nueítro? lo bueno , y lo malo que hizieron los.,
El mifmo Chrifto ha de Juzgar en hombres en cita vida , haziendo Dios
quanto Dios con Autoridad propia , y patentes , y mauiííeftos los fecretos de.
Porcftad que tiene de si mifmo, la los corazones de todos , cada uno vera
qual es común a todas las tres Perfo- fu conciencia y las de todos , y cono-
nas de la Santifsima Trinidad ; y en cerá la fentcncia particular que fe ha
quanto Hombre ha de Juzgar con Co- decretado de cada uno ; y hecha efta
mihon , y Poteftad delegada , que 1c maniíeílacion , en breve tiempo pro-
dio el Eterno Padre , coníllruyendolc nunciara Chrifto la íentencia, y miran-
Juez de vivos, y muertos , y dándole do a los buenos a fu mano derecha
tocio Juyzio para que todos le honren; con ojos piadoíos, y apacible femblan-
y afsi efte Articulo pertenece a los de te , lss dirá : venid venditos de mi Pa-
la Humanidad de Nueítro Señor Jeíu- dre a poífecr el Rcyno de ios Cielos;
Chrifto ; pues aísi conviene, que en v bolviendo defpues fu re;(tro ayrado»
jau^nto Hombre venga a Juzgar , pues los malos que citaran a tu mano ílnief.
ha de juzgar los hombres para que to- tra les dirá aparraos de mi íija-idi*
•4es p.uuieftcn ver al J u e z , ©ir la'fen- 1$ co
&
•• • * «ni
i %4 Explicación de la Dotir.Chrijliana. Ttf
tos, id al fuego eterno, ¿Ve. Y poníen- para que con fu Predicación la defien-
defe luego en execucíon la fentencia, dan, y libren á los hombres de las a/ru-
baxarán los Condenados encuerpo , y cias diabólicas , y engaños del Ante-
en alma al Infierno ; y los buenos fu- d i rif ta , para lo qual los referva fu
birán encuerpo , y en alma • en com- •Mageftad vivos á eftos dos Santos, y
pañía de Chrifto, y de fus Angeles al ferim Martirizados por el Ante-Chrif-
Cielo. to. Y a efte modo precederán otras
P. Dezid , y quando ferá efte día del cofas, que pronoíliquen efte día del
Juyzio? Juyzio , y el fin del -mundo.
R. Ninguno lo fabe , como tampoco fe P, Y que Juyzio es efte que ha de hazer
fabe el día , y hora de nueftra muerte, Chiifto al fin del mundo?
para que todos vivamos prevenidos, y R. Es el Juzio Univerfal, y Generalík
difpueftos en el exercicio de las Vir- fimo que hará fu Mageftad publica-
tudes , y obfetvancia de los Divinos mente delante de todo el mundo,
Mandamientos ; pero lo que fabemos P. Y ay otro Juyzio mas que efte Uni*-
es , que antes del día ultimo en que ha veríal , y publico que ha de hazer
de venir Chrifto á Juzgar, ha de aver Chrifto al fin del mundo?
muchas , y e-fpantoas feñales en los R. Si Padre , ay el juvzio particular, y
Aftros del Cielo, y de la tierra ; y qu e íecreto que hazc también Chrifto Se-
también ha de venir un Ante-Cbrifto, ñor nueftro á cada uno de nofotros en
que ferá un hombre perverfo, perfe- la muerte ; pues en el mifmo inflante
guidor de la Iglefia; pero en efte tiem- que uno efpira , y íale el Alma del
po embiará Dios ¿ Henoc , y á Elias, cuerpp , en.el mifmo inflante es pre-
para 14 íea~
j +6 Explicación Je''U I}oclfr..Chri/iian4. 7 irf
fentada en el Tribunal Divino , juz- 5
. Pues fi todos han de fer juzgados en
gada estechamente de todos Cus pen- la muerte , y fegun fus obras, y el ef-
fainieütos , palabras , y obras ; y en tado en que murieron , efta ya dada la
el mifmo punto , fcgun ellas , fe da fentencia de Condenación , ó Salva- •
la íenrencia , y le executa ; pero cion eterna r, y lasalmasque murieron
. en et;c Juyzio particular no es necef- en pecado mortal, cftan defde enton-
íatio que Chrifto baxc del Ciclo a ces en el infierno, v loe que murieron
juzgar las a>mas , ni que eftasfean lle- en Gracia de Dios, eftan en el Purga-
vadas realmente al Cielo a 1er juzga- torio , ó en la Gloria , como han de
das . fino que bafta , que intclectual- fer otra vez juzgados todos en el J u y -
n ¡ c i t ¿ fe lleven en el mifmo inflante zio Univcrfalí
de la muerte s de ral fuerte , que en Por muchas caulas , que folo a Dios
el miímo inflante conozcan que fon fe refervan j y entre ellas, una es para
juagadas , y ¡cgun el proceífo de fu que todos conozcan fu Jufticia, y P r o ,
vida .y ei eftado bueno , ó malo en videncia en el govierno del mundo;
que murieron , al Imperio , y Autori- .otra es, por la honra , y Gloria cjct
dad de Chrifto Señor nueftro, fora con- Chrifto Señor nueftro , y de fus San-
denadas o falvas; y en el tnefirso pun- tos i otra , para confufion de los ene-'
to , por una inftantanea' mutación del migos de Dios; y otra , para quecaáa-
Lugar , fon colocadas en aquel Lugar, uno tenga el cumplid© premio , ócafc
que en virtud del Twyzio , y al Impe- tlgo , y el cuerpo juntamente con eí
rio de Chrifto han de tener j es a fia- alma tenga fentencia de Gloria , 6 pe-
ber, ó en el Ciclo , ó en el Purgato- na. ... •
rio, o en el Infierno. P.
Expficaclo» . déla Dofty.Chn$)ana. ity
R. En efte Articulo creo , que el ultimo
EXPLICANTE LOS AKTICVLOS % d la del mundo , que es el di a del Juy-
que je proponen , y exprejían difuntamen- zio Univerfal, aviendo muerto ya t o -
te en el Credo , y primeramente je explica dos antes del Juyzio , todos los muer-
¿I Articulo de la Refurreccion de la Car- tos han de bolver a 1 a vida, y refucirar
ne , el qual efta contenido en el Articulo eneftedia, antes de venir Chrifto a
del Juyzio \ ni verJal , que aora fe ha de-
r
Juzgar, y lo.< cuerpos Irán de bolver
clarado 5 y por efta razón , y Jeguir el or- a juntarle con hismiimas almas , que
den de las premunías, y refpueftas del Ca- tuvieron en efte mundo, y afsi refu-
ihecifmo , fe explica aquí defpues del Ar- citados han de comparecer a. Juyzio
ticulo del fuyzio , aunque no efta puej¡o dclant" del Tribunal de Chrifto Señor
en efte lugar inmediato en el Credo, nueftro.
y afsi Je repite la pregunta, y ref- •P* Como fe enriende, qué han de refu-
puefta antecedente. citar con fus mi Irnos cuerpos, y almas?
Dczidhan de refucitar las almas?

P Quando vendrá a Juzgar


y los muertos?
R . Al fin del m.undo.
los vivos, R . No Padre , el alma es inmortal , que
1

nunca muere , ni acaba ; y-aísi el A l -


ma no ha de refucitar , folo ha de re-
Y entonces han de refucitar todos los fucitar el cuerpo ; porque efte folo
muertos? es el que mucre,, y fe corrompe, y por
R . Si Padre , con losmifmos cuerpos , y efto dezimos en el Credo la Refurree.-*-
almas que tuvieron. (ion de la Carne. En cuyo Articulo
P . Que entendéis en cfto? creemos, que folo la carne ha de re-
R.
Í40 - Explicación
fucícar - por lo qual , quando dezlm/K
3
cíela Decir.Chrifliano. "' f-41]
, en la refpuefta del Cathecifino , que R.. Por virtud Divina , y abra de la Divi-
todos los muertos han de reluchar coa na Omnipotencia , que á Dios nada
fus mifrnos cuerpos , y alnas , que es impofsible ; y afsi , al Imperio , y
tuvieron , fe entiende que las mifmas Voz del Hijo de Dios que dará fu Ma-4
almas han de bolver ha unirfe a fus geftad por si, 6 por mynifterio de losf
. mifmos cuerpos-, y que todos hemos Anéeles , convocando á todas las gen-i
de refucitar con n u e f t r a milma c a r n e , tes á Juyzio , obedecerán luego al
- con los mifmos huefios, y miembros punto todos los muertos, y fe levanta-
corporales, que tuvimos en ella vida; rán refucitados ; y cfta voz es la que
porque de otra fuerte , no feria verda- llamárnosla Trompeta del Juyzio, Ja.
dera refurreccion , fimo refucitarán t o - qual refonará en todo el Mundo cotí
dos con los mifmos cuerpos , y alnas grande cfpanto , y cftremccimiento.
que tuvieron ; y afsi todas las cenizas,y P. Dezid, y como han de rcíucitar todos!
huefios fe han de bolver ha encarnar, y los muertos?
hazer al hombre que antes hazian; los. R- Todos han de refucitar para riuncai
, varones refucitarán en el mifmo ícxfo mas morir , perfectos los cuerpos en la
de varones, y las muge tes refucilarán naturaleza , fin los defectos, y defor-
muge res „, porque fino no ferian los midades, que tuvieron en efta vida,de¡
. mifmos cuerpos que antes eran, cojos, ciegos , . & c . Porque Dios, cuya
5?. Pues como ferá efto, h los cuerpos obra es efta de refurreccion , corregi-
eftaráíi ya hechos polvo , y ceniza, y rá los defectos de la naturaleza , y r e -
efparcidos. los hncíTos por machas par - parará los cuerpos , dándoles todo lo
.tes? R. que pertenece a ia 'perfección^ y orna-
to
142 Explicación déla Trocir .Chriftíana. 143'
tó de la mifma naturaleza. Todos aun- con fus cuerpos , y almas que tuvie-
que fean los niños refucltarán en eira- ron.
tura perfecta , que avian de tener en R. Para que los cuerpos , como ya he di-
la edad perfecta de la juventud ; y los cho , tengan también juntamente cen
ancianos, en aquella edad que tuvie- lus almas el premio, ó cairigo , pues
ron en los treinta y tres años, en la el cuerpo íue el compañero , y el inf-
qual edad Refucitó nueílro Señor .Tefu- truniento de lus virtudes, ó de fus p e -
Chrifto. Todos han de refucitar , y cados , y afsi , Los cuerpos de los J u f -
bolver á vivir en quantoá la vida na- tostendrán fu premio por aver ayuna-
tural , afsi buenos ,como malos ; pero do , fufrido, y averíos rnortineado cVe.
;

los malos relucharán pelados , y para Y los cuerpes de los malos tendrán fu
padecer eternamente las penas por la pena , por aver hVuido fus güilos, y
Divina Tufticia , y afsi refuciratán á paísiones defordenadas ; y quanto fe
una vida , que mas es muerte perpetua, dieron á delicias , ranto tendrán de
É¡ue verdadera vida ; pero los Buenos.y tormento , y de dolor ; afsi como los
Santos , refucitarán á una vida glo- cuerpos de los buenos tendrán fu Glo-
riofa, hermofos , y refplandecientes, ria , iemín fus méritos.
con los quatro dotes del cuerpo Glo- P. Y verán los Bienaventurados a Dios
riofo , que fon , agi'idad, claridad.im- con los ojos del cuerpo?
pasibilidad., yfubdleza. gozando con- R. No Padre , fino con los ojos del alma,
diciones de efpirítu fus cuerpos glorió-
y del entendimiento ; y verán, no fo-
los.
lamente la Divina BíTcncia , fin© tam-
P . Y para qué han de refucitar todos bién todas fus perfecciones, y Atribuí
jt'44 Explicación deUDocir.ChrMidna: 14%
co , y a la Santifsima Trinidad , y en
el mifmo Dios verán todas las cofas; y EXPLICACIÓN SOBRE EL ARTI-
con los ojos del cuerpo verán la huma- culo de la Comunión de los Sardos, que fe
nidad de Chrifto Señor nueftro , y a declara en el Credo ,y es el mifmo Articu-
Maria Santifsima ; todo lo qual les fer- lo , que el de la Santa- Iglefia CathoUta^ y
vira de gran gozo , y Gloria , como la ¡efunda parte de dicho Ar titulo; pero
también' el ver la Gloria de todos los fe explica prime; o por Jc<rnir el orden , de
Santos. las preguntas del Catbecifno: Y je ad Jer-
te , que efe Articulo de la Sarta íg lejía,
y Comunión de los Santos , je encierra , y
contiene en el Articulo de Salvador^
que es el Sexto de los Ar-
ticulas , que pertenecen d
la Divinidad.

P Quc eréis quando dezis, Creo la Co-


• munion de los Sanios?
K-Que los Fieles tienen parte en los bie-
nes efpirluíales de los otros, COMO miem-
bros de un mifmo cuerpo , que es la
Iglefia.
P. Que entendéis en efto?
R. Que eñ la Iglefia Catholka ( que es
ófi Explicación
de la Doclr.Cbrifliana. r 47
un cuerpo' myftico ) a y tal compañía,
R. Si Padre , todos menos los Excomul-
y unión entre los Fieles , que ion
gados , mientras eilán en la Excomu-
miembros de efte cuerpo Myílico de
nión h porque los Excomulgados eftan
la Iglefia:, que rodos parrícipan de los
privados de los Sacramentos, de las
bienes cfpíritualcs exteriores, que fon
Oraciones publicas de la Iglcíia, y de
comunes en ella para todos los Fieles,
otros bienes externos, y no pueden
corno fon Sacramentes , Sacrificios,
afsiftir a los Of&ios Divinos, ni fer en-
Oraciones, y ottas buenas Obras , que
terrados en Sagrado fin íer abíueítos-
en la Iglefia le hazen; a la manera que
antes de la Excomunión ; y fi eftan
los miembros del cuerpo natural, aun-
pueílos en Tablillas, ó fon Excomul-
que muchos , y diverfos, todos fe ani-
gados no tolerados , no pueden comu-
man con un miímo efpiritu, y fe fuf-
nicar con nofotros , ni nofotros con
rentan de unos miímos alimentos, por
ellos , aun en cofas políticas ; y afsi in-
la connexion t¡ue entre si tienen 5 y ii
curren en Excomunión menor los que
la manera , que de los bienes comunes
los tratan , y hablan fin urgente nece-
de una Ciudad , o Villa, como Palios,
fidad ; todo efto , y mucho,mas tiene la
Fuentcj, & c . participan todos los ve-
Excomunión : y aísi , Excomunión
zínos, y tienen parte en ellos, por fer
quiere deáir, fuera de la unión .. y co-
de aquella República, la qual comu-
munión de los Fieles; por lo qual,
nicación íc iunda en la Fe.
una Excomunión cí muy digna de t e -
. Y tienen ] arte en eílos bienes efpiri-
me ríe.
íuales, y c o m H n e s de la Iglefia todos
los Fi$ics< P. Pues como es efto , ó por que la Iglcíia,
Excomulga a los Fíeles Chriftianoi?
de la Dotfr. Chrifíiana. í 4P
148 Explicación cipan los demás miembros unidos.
R. Porque ellos no la obedecen , y afsi P. Pues fegun cito , gran pena es la E x -
el pecado, por el q'tial le incurre en comunión? .
Excomunión mayor , es pecado mor- R. Si Padre ; pero es una pena medici-
tal , y fe llama de contitmazia , con- nal , ó una medicina ordenada para el
tra la obediencia , con que fe debe bien cfpiritual de las almas ; porque
obedecer a la Iglefia , ó a los Juezes la Iglefia no Excomulga a los Fieles
Eclefiafucos 3 y por'cfta razón la Igle- para que perezcan , y íe pierdan , fino
fia los Excomulga , y los aparta de si, para que cumplan con iu obligación , y
11 la manera , que un Paftor aparra , y fe enmienden ; por lo qual, luego que
defecha del rebano á una obeja daña- eftan enmendados los abfuclve de la
da: y afsi los Excomulgados fon miem- Excomunión, y efundo abfucltos los
bros feparados de! cuerpo myftico de buclve a fu gremio, y fon participan-
la Iglefia , y no participan de fus bie- tes de todos fus bienes efpirituales ex»
nes exteriores, y comunes 5 a la ma- temos, y comunes.
nera , que la obeja apartada del reba- P- Y abfolvicndoles de la Excomunión
ño no participa del palio común de las quedan del todo libres con efto?
demás obejas , y a la manera que los De la Excomunión , fi Padre ; pero
ramos cortados de un ai bol no parti- deben hazer lo que les mandare el
cipan del humor , y virtud que parri- . Juez Ecleñaftico , ó el que los abfol-
c^.ur. los demás que citan unidos á- él; viere déla Excomunión, y deben con-
v a ei modo.que ios miembros-cortados feífarfe defpues del pecado , porque in-
- de un cuerpo humano no participan currieron en la Excomunión con los:
<Acalor ?y movimiento que parti-
?
K 3 dc«
ico w Explicación Je la Doctr.ClmQJana. r$ x

demás que tuvieren , quando fe con- ra que fepan que deben deípucs con"
íieíTen ; porque ¡a abfolucion de la Ex- feífar eíle pecado de inobediencia, y_
comunión, no quita ef pecado, lino contumacia con dolor , y arrepenti-
la pena de la Excomunión , o Ceníu- miento de é l , he dicho efto con tan-
ra s porque el pecado folo fe quita, y ta claridad.
perdona por la absolución Sacramen- P. Y entendéis otra cofa en cita C o m u -
tal , que fe da en el Sacramento de la nión de los Santos?
Penitencia , y la abfolucion de las R. Si Padre , que en la ígiefia ay perfo-
Ceníuras es diítinta abfolucion, y ef- nas, que cílán engracia de Dios, y
ta fe puede dar fin que uno fe conrief- cutos fe llaman Santos , y .entre ellos
fe. Fieles , que eftán en gracia ay tam-
P. Por qué aveis dicho efto? bién tal unión entre si, y con Chrifto
R. Porque algunos que han citado E x - por la caridad, que las buenas obras,
comulgados , y han incurrido e n E x - que unos particularmente hazen,apro-
comunión mayor, una vez que les qui- vechan , y ayudan á otros Fieles que
ten de la Tablilla, 6 les abfuelvan de eftán en Gracia-, y afsi , unos á otros
la Excomunión , no fuelen hazer cafo íe comunican fus bienes efpirituales,
del pecado de inobediencia, y contu- Oraciones, Ayunos,Limofnas, y Mif-
macia , por el qual la incurrieron, fas, dp tai fuerte , que los unos tie-
y por coníiguicnte no fuelen confef- nen parte en los bienes efpirituales
farlo; porque les parece, que avien., de los otros , por modo de impetra-
doies abfuclto, y quitado de la T a - ción. y fatisfaccion , á la manera,quc
blilla , no ay que hazer mas, y afsi,pa- Jos miembros de un cuerpo Rumano fe
ra JC4 ayú-
"%'<;% Explicación de U DoBr.Ckrifiiana; If^
ayudan unos á otros , y comunican ca- tienen Excrcicios Efpirrruales , ó In-
lor , y movimiento , y por efto pedi- dulgencias , y fer Hermanos , y Terce-
mos á otros que nos encomienden á ros de las Sagradas Rcligior.es; pues
Dios, y nos apliquen algunas obras bue- eftos participan con efpecialidad de
nas que hazen , porque por ellas pode- las Oraciones, Millas, Oficios Divi-
mos lansfacrer a Dios por las penas nos , Ayunos, Difciplinas, y otras Pe-
del Purgatoria ; y muchas vezes al- nitencias, y fatisfaccior.es , que á cada'
cancamos por las Oraciones de otros pallo , de dia, v de noche fe hazen por
muchos bienes, y por los buenos fe los ileligiofos en rodos los Conventos;
lib.an muchos de grandes males. como v . pr. en la Religión de nueftra
Explicad como es efto, b como fe ha- Señora del Carmen , que admite á di-
zc? cha participación de fus bienes eípiri-
R- De fuerte , que aunque de las bunas euales á fus Terceros, y Hermanos, a
obras , y oraciones particulares délos quienes dá la Carta de Hermandad, y
Fieles que eftán en Gracia de Dios,fon como también fucede en las demás
participantes los demás Juftos, por la Ordenes Sagradas de la Iglefia ; y afsi
unión , que entre si tienen por la ca- todos efior, pueden á poca cofta , y t r a -
lidad , como miembros vivos ; pero bajo fatisfaccer por fus culpas y tenec,
)

aquellos por quienes determinadamen- menos que pagar en el Purgatorio, y


te fe aplican , participan mas , y tie- afsi mefmo confeguir muchos bienes
nen mas parte en los bienes efpiritua- Efpirituales, y temporales, y librarfa
]es; por lo qual es bueno el entrar en de muchos males • de efta fuerte fe
Cofradías , ó Congregaciones, que entiende la Comunión de los Sáneos, y
tic-
< %?4 Explicación de ¡a ~Doc~ír,ChriJ!iana. i¡<¡
•participación .-de los bienes Efpjritua- Dios no les caftigue , y por efto roga-
les , que es en quanto ,á lo fatlsfiadti- mos por ios que eftán en pecado mor-
rio , ¿ impetratorio, que tiene la Ora- tal, y rambien rogamos por la conver-
ción , y buepa obra de los Juftos 5 pe- íion de los Infieles á nueftra Santa Fe
ro el mérito de ella es folo del que la Cathojica , pero los Infieles, ni los He-
haze,pues folo a el correíponde el pre- reges , ni los Judíos no tienen parte
mio. alguna, ni en los bienes Efpirituales
'P. Y partician de efta Comunión de los - comunes de la Iglefia , ni en los parti-
Fieles, que eftán en gracia todos lo? culares de los Juftos.
Fieles Chriftianos de la Iglefia? Y entran algunos otros en efta Co-
R. No Padre , en efta Comunión de lo$ munion.de los Santos?
bienes efpirituales particulares de los R« Si Padre , las Animas del Purgatorio,
Juftos no entran, ni tienen parte los á las quales ayudan uueftras buenas
que eftán en pecado morral, porque obras, y la Iglefia con fus Sacrificios,y
fon miembros muertos , y es á la ma- Oraciones.y los Santos del Cielo tam-
nera , que ios miembros muertos , o bién las patrocinan á ellas , y ánofo-
pafmados de un cuerpo humano no tros , y nofotros comunicamos con
participan de la vida , ó influxo de los ellos, dándoles la veneración , y cul-
otros miembros vivos , pero en algún to , que fie les debe , y valiéndonos de
modo les ayudan con lus Oraciones los fu intetcefion, y abogada.
que eftán en gracia para fu converíion, L
' Pues las Animas del Purgatorio, v los
y enmienda , alcancandoles auxilios Santos del Cielo fon miembros del
para que falgan de fu mal eftado , y cuerpo myftico de-la Iglefia?
Dios R.
«RCRJ Explicación
FT. Si Padre , aunque la Iglefia es una, fe deUDo¿lr.Chrifiiana. i ?7
compone de tres partes; la Triunfan-
te , que Reyna en el Cielo ; la Tran- EXPLICACIÓN SOBRE EL ARTL
feunte , ó paciente , que es la de las _ culo de la Santa Iglefia Catholica, qué
Almas del Purgatorio j y la Militante, como he dicho , es el mifmo que el de la.
que es la de la tierra •, donde citamos Cojnunion délos Santos; y es la piimera,y
nofotros, como en batalla, peleando principal parte del Articulo-, pues la Co-
contra nueftros enemigos , para llegar munión de los Santos es la fecunda, y como
ala Triunfante ; pero la Comunión de complemento ,y explicación del Arti-
ios Santos , y la Iglefia , de que habla culo de la Santa Iglefia. Creo
el Credo , es propiamente la nueftra la Santalglefia Cainolica.
Militante,

P Quien es la Iglefia?
. R. Es la Congregación de los Pieles
Chr ¡pianos,cuy a Caleza es el PapJ
P. Qué entendéis en eítoc •• ••
R. Que la Iglefia es la multitud de los
hombres Baptizados, queprofeífan , y
tienen la t é de Jcfu-Chrifto, los qua-
les, como c/tán incorporados., y uni-
dos con Chrifto f que es la Cabeza ^
poria F e . v- • •>; H,;prifmo hazen un
cuerpo, y e f t c , ; . •
¡
• MCO, b C o n -

EX- gregación de .¿¡.:e ; • ) ' - • < líanos, cu -


:
i y8 Explicación déla Doclr.Chrifliana-. 1 ?9
ya Cabeza vífible es el Papá, ella es R. Porque los que no fon Fieles Chriítia-
la Iglefia. nos , no fon del Gremio , ni Congre-
P. Pues no es la Iglefia el Teniplo don- gación de la Iglefia , y afsi no, ion de
de vamos á Rezar, y a oir Mi fia? la Iglefia loslnfielcs , los Judíos, nt
R No Padre , los Templos donde vamos los Herejes, folo ion del Gremio de
á Rezar, y á oír Milfa , fe llaman I^lc- la Iglefia , los que avieudo recibido ei
fias, porque los Fíeles , que fon la ver Santo Baptiímo , creen , tienen , y
dadera Jglefia , fe juntan en los Tem- confieflan la F é , y Ley de Jeíu-Chrif-
plos, para dar Culto á Dios , y hazer to , y ricnen , y reconocen por fu Ca-
fus exercicíos Chriftianos, por eftár beza al Papa.
dedicados,y confagrados a Dios , y P. Y por qué dezis la Iglefia, y no las
fer Cafas de Oración 5 pero no es cita Iglefias , avíendo muchos Fieles?
la Iglefia de que hablamos en el Cre- R. Porque la Iglefia no es mas que una,
d o , ni habla el Credo de eftos Tem- porque aunque ay muchos FielesChrif-
plos materiales, que eftán hechos de tianos, todos hazen un cuerpo , y fu
piedra, y de madera: la Iglefia que cabeza es una , que es Chrifto , y en,
dize, y que confeífamos, es la Iglefia fu lugar el Papa : elBautifmo, que es
viva , que es la Congregación de los la.Puerta para entrar en la Iglefia ¿s
Fieles Chriítianos , que viven debaxo tino , la Fé , y la Ley que proficua , es
de la obediencia de fu Cabeza , que es una mifma , á la manera , que el Rey-
'el Papa. no de Efpaña es folo uno , aunque
V. Por qué dezis , que la Iglefia es C o n - tiene muchos hombres, muchas Pro-
gregación de los Fieles Chriftianos? vincias ? y Ciudades ? porque folo tíe-


Yo Explicación de laDoBr.Chrifliana. tÓi
ne una Cabeza , que es el Rey , y un?.- s
glos , entendida por rodo el Orbe , y
mlfmas Leyes- eítas fon las notas de nneitra v e n d e -
rá Iglefia , y fe llama también Apos-
P . Yá que aveis dicho porque es una la
tólica ; porque dcípucs de Chrifto cía.
Iglefia , porque dezis en el Credo que
fundaron los Apollóles con íu Predica-
es Santa?
ción Evangélica.
R. Porque Chrifto , que es fu Cabeza es
P. Por qué deziscreo la Santa Iglefia Ca-
Salinísimo , que la Santificó , y es re-
tholica , y no dezis creo en la Santa
gida por el Eípiriru Santo 5 iu Ley , y
I»lefia , Íiendo afsi , que dezimos,
Doctrina es Santa ; Santa la Fe , San-
creo en D i o s , en Jefu-Chrifto , y
tos Jos Sacramentos, porque en ella
creo en elEípiritu Santo?
ay verdadero Sacrificio 5 aprueba la
R. Porque folo Dios es nueftro ultimo
virtud, reprueba lo malo , y porque
fin , en quien defeanfamos, y ponemos
aunque ay en ella muchos pecadores,
nueftro amor , y efto quiere dezir la
ay también muchos Santos que citan
palabra En Dios ; pero en eftc Arti-
en gracia.
culo folo creemos , y confeífamos, que
P . Dezid también por qué la llamáis
ny una Santa Iglefia Catholica , cuya
Catholica?
Cabeza es el Papa.
fü. Catholka fie llama, porque es uni-
P . Quien es el Papal
veríal,que en todo el mundo fie ha
conocido , y á todos admite en fu R. Es el Summo Pontífice de Roma , Vi-
S e n o , fin limitación de perfonas, y cario de Chrifio en la tiena^a quien
fuera de ella no ay Salvación; v en fin, todos efiamos obligados a o.edecer.
porque durará haíta el fin de los Si- P . Qué entendéis en cito?
L R,
i6z Explicación ¿eUDoétr.Chriftsana. i6$ /
R . Que Chrifto es la Cabeza de la Igíe-
fia , y que el Pontífice haze cu la tier-
ra las vezes de Chrifto, y en fu nom-
bre rige,- ygovíerna laíglefia, y d e e l
mífmo Chrifto tiene la poteftad para < 3 j e s u s
> ,
preíidír , y governar en ella : por lo
qual eftamos obligados a obedecerle, " }
^ íxr. f ( n W •rn V» C£> V- n V* f
¿
y fe dize de Roma, por cífar allí la
Silla Pontificia , y Apoftolica.
P . Ademas del Credo , y Artículos, eréis, SEGVNDA PARTE DE
otras cojas? la Doctrina Cbrifliana , £/z ¿ p £ f¿
R, St Pu.dre todo lo que e/id en la Sagra-
5
declara, lo que hemos depe~
da Efriptura , y quanto Dios tiene re-
velado dfu Iglefta. dir,y las Oraciones de
P. Qué cojas fon efasi la Iglesia.
R. Ejjo no me lo preguntéis a mi que foy
ignorante, Dadores tiene la Santa Ma- El PADRE NUESTRO.
dre Ivjcfu ¿¡fie fabran refpor.der.
Jví. Btendezis , que alo» Doflores convie- \dre nueftro , que eftas en los Cie-
ne ,y no a ^ojoiros , dar cuenta, par . los , Santificado fea el tu nom-
exiínfo de las cofas de la Fé ; a n>ofotros j¡¡_ bre. Venga a n i i ... Rey.¡o.
aos darla de los Artículos , como fe Hagafc tu vol d , afsi en la tierna, c o -
•corJiaie en el Credo* mo en el Cielo. El Pan nueftro de c¿da
M a tiia 4
S&4 Explicación de la D oclr.Chrifiiana: 16y
dia , dánoslo oy , y perdónanos nueftras ñas, ó por devoción , 6 por cofturabrc,ó
deudas, afsi como nofotros perdonamos por ignorancia fuelen añadir algunas pa-
íi nueftros deudores. "1 nonosdexes caer labras , que no eftán puchas en el Padre
en la tentación- Mas líbranos de maL Nueftro ; y afsi fuelen algunos añadir, no
Amen. una , fino repetidas vezes en efta Oración
la palabra Señor, diziendo en las peticio-
NOTA , r ADVERTENCIA. nes, v. gr. Hapafe Scñoi tu oo\ tintad.Dá-
r ]

noslo oy Señor. P'er dónanos Señor. Sepan


Eira Oración del Padre nueftro fe cftos , que no han de poner efta palabra'
ha de Rezar , y dezir al pie de la letra, Señor en el Padre nueftro , porque no ay
como efta aqui eferita , que es conforme tal palabra en cita Oración ; pues cor»
efta en los demás libros de Doctrina, por Soberano Myfterio, no la pufo Chnfto
averia dicho afsi Chrifto nueftro Señor,y en ella quando la Ordenó , y compufo
enfeñado á fus Apollóles , y traducido de para enfeñarnos á Orar, y folo pufo la pa-
latinen r o m á n c e l a Iglefia, del Capí- labra Padreal principio , para que entre-
tulo de San Mathco para cnfcñarla á los mos á pedir con humildad , y c^nfianca
Fieles: por la qual nadie tiene atuhori- de hijos como nos enfeña nueftro C a -
dad , ni puede por íti voluntad añadir , ni thecifmo, por fer palabra de amor , y
quitar de dicha Oración palabra alguna, por otras razones myítcriohis, que pue-
pues nadie puede quitar , ni poner pala- den ver en otros libros , los que quílicrea
bra alguna de la Sagrada Efcriptura , ni faberlas ; y afsi debaxo de cita palabra
en las Oraciones de la Iglefia. Hazefe ef- Padre hazemos en efta Oración codas las
t a a d v e r t e n c i a , p o r q u e a l g u n a s perfo-
Peticiones, fin dezir en ellas Señor , que
L 3 es
Explicación ¿e la Doc7r.Chrijliana. T 6j
es voz de Soberanía, de MageíTad , y de Oración , y en las demás de la Iglcíia,en-
temor , en otras Oraciones , y devr d o - feñandolas conforme eftan eferiras en los
nes particuiare . podrá el Chriftiano dar
r libros de DoTrina 5 y quando eftos, y
a Dios elle Atributo de Señor a fu Magef- otros oyeren rezarlas mal , procuren en-
tad , y otro;: muchos como de Rcy,Elpo- mendarles , y corregirles • , efpecialmente
fo , Paftor Divino , ¿Ve. peí o en el Pa- los Señores Cutas , quando vayan al Ro-
dre nueftro no ha de añadir , ni quírr;r fario , que allí es donde ( atendiendo c o -
palabra alguna. Hazefe también efta ad- mo rezan los que van a él) fabranquie-
vertencia , porque otros fue 1 en cezir en nes dizen mal , ó bien el Padre nueftro,
efta Oración, ó por mal enseñados, ó po-- y las demás Oraciones.
co leídos , algunos diíparates , ó defati-
nos ; y afsi , en vez de dezir : El Pan EXPLICACIÓN SOPARE EL PADRE
vf'cftro de Cada día , dízen algunos : El nueftro.
fadre nueftro de Cada dia^ lo qual es no
faber el Padre nueftro , y rezarle mal 5 y - y - A hemos <vifto como Jaléis lo que
efto nace de averie aprehendido afsi \/ aveis de creer , que es lo prime-
quando niños; y delpues .fin hazer refle- B ro , rengamos a lo fegundo , que
xión fe han quedado con efta coftumbre, es lo que fe ha de pedir.
y la tienen aun fiendo grandes s por lo P. Dezid : Quien dix9 el Padre nueftro?
qual 1 los Padres de Familias, y los Maef- R. Jefu-Ckrifto.
tros de Niños , y otros que tienen cargo P. Para que?
de enfeñar, pongan todo cuidado a. los R. Para enfeñar nos a Orar.
principios de imponerles bien en efta P. Que cofa es Orar?
Ora- M4 R,
roo* Explicación 'déla Doctr.Cbvifliava. i6p
R. Es levantar el alma a Dios , y pedirle Salvación , y convinieren para Servi-
mercedes. cio de Dios , y con elle orden pedimos
P. Qué es levantar el alma a Dios? unos, y otros bienes en el Padre nuef-
R. Es poner toda la mira , y atención en tro ; pues afsi nos eníeñó Chrifto a5
fu Mageftad > y en las Cofas Divinas y Orar , y a pedir mercedes.
Celeítiales , dexando , y olvidando P. Porqué pedimos it Dios mercedes en
las terrenas, y vanas; y afsi aquel ora la Oración.
verdadera , y dignamente , que levan- R. Por dos razones ; la vna , porque fu
tando el corazón de las cofas baxas de Mageftad es el Author de todos los
Ja tierra, folo bufea , y pide las Divi- bienes , de cuya mano han de venir, y
nas , y Eternas del Cielo. vienen a todos nofotros, y porque f o - *
P . Y qué mercedes hemos de pedir a Dios lo él nos puede librar de todos los
en la Oración? males; la otra razón , porque pedimos
R. Cofas Sauras, honeftas , y decentes; a Dios mercedes, es porque fomos
primeramente los bienes Celeítiales, y pobres, y como necefitados, y mendi-
Eternos, que nos hazen Bienaventu- gos recurrimos a fu Mageftad en nuef-
rados , y los medios neceílarios paia tras ncccfidadcs.; pues de nofotros, y
alcanrar la Bkijaventuranca, como fon de nueftra cofecha no tenemos bien al-
las gracias, y "virtudes, defpues fe pue- guno.; y aísi le rogamos, y pedimos,;
den pedir también los bienes tempo- porque Dios nada nos debe , por lo
rales ; pero eftos no fe han de pedir qual llama nueftro Cathccifmo , mer-
abfojutamentc , fino en quanto pue- cedes a ios bienes que en la Oración
den conducir en algún modo para la pedimos, fignificando , que es gracia,

Sai-
170 Explicación deWDoBr.Chrilliana. 171
y merced de fu Mageftad el dárnoslos. raleza , gracia , y gloria : A los San-
P . Y es la Oración folo para pedir mer-
tos hazemos Oración , y les invoca-
cedes?
mos para que intercedan con Dios por
R . También es para dar C u l t o , gracias,y nofotros; por lo qual, quando reza-
alabancas á Dios 5 y afsi es acto de la mos el Padre nueftro á algún Santo,
Virtud de Religiou , que es la que mi- le fuplicamos que niegue con nofo-
ra al Culto Divino , y con la Oración tros , y pida para noíotros á Dios,
juntamente exercitamos mas virtu- aquellas cofas que. pedimos, y fe con-
des , agradamos a. Dios, aplacamos á tienen en el Pater r.ojier ; y es lomef-
fuMageftad.veneramos á todos nueftros
moque fuplicar al Santo que fea nuef-
enemigos, y es arma contra el De-
tro Interprete , nueftro Medianero,
monio , y tiene orras muchas utilida-
Interceflor, y Abogado para con Dios;
des , y íruros admirables.
pues tienen efte oficio en el Ciclo , y
P« Quando dezis el Padre nueftro, con
afsi , quando rezamos el Padre nuef-
quien habláis?
tro , fiernpre hablamos con Dios nuef-
Con Dios nueftro Señor.
tro Señor.
!*• Pues íi hablamos con Dios nueftro Se-
ñor en el Padre nueftro, como le re- Donde efta Dios nueftro Señor?
zamos , y dezimos también á los San- En todo Lugar, especialmente en los
tos? Cielos , y en el Saniifsimo Sacramenta
del Altar.
R. De fuerte , que la Oración fe haze , y P. Como fe entiende , qu¿ eftá Dios en
dirige á Dios , como Author Summo todo Lugar?
de todos los dones , y bienes de natu- R. Real, y verdaderamente, porque es
ra- In-
17?" Explicación ílclaDoSfr.Chrifliana. 17;
Innicnfo , y con fu Inmcnfidad 11-ena' vincias donde manda , influye, y obra.'
todos los lugares,y todas las cofasmucs
Afsi, pues , Dios, por cílencia efta en
de la fuerte , que yo v. gr. eftoy prc-
todo lugar , y en todo el mundo , ven
íentc en el lu«ar donde me hallo,
todas las colas 5 y en cada una de ellas
afsi Dios cita en todas partes, y en to-
cftá el Ser de Dios, porque como fu
dos los lugares, porque en todos íe
Ser es Infinito , y un piélago finfinfe
halla.
difunde , y derrama en todas partes, y
V, Y de quantas maneras efta. Dios ca aun mas, y mas fin termino, ni fin 3
todo lupar?
por lo qual nofotros , el Cielo , la
R. De tres maneras , por Effencia , Prc- tierra , y todo lo que tiene íer , anda-
fencia , y Potencia. Por cílencia es mos como nadando dentro del Ser de
donde efta. Por prcíencia , es don tic Dios, como los pezes dentro del Mar.
mira , y alcanca á ver. Por potencia,
Por prefencia , efta Dios también en
es donde obra , y adonde fe eíaende
todo lugar , porque quanto fe haze, y
fu Poder?
fe pienfa , y paila en el Mundo , toda
P. Poned akmn excmplo? lo vé , todas las cofas eftán prefentesa
E . Pongole en el Rey ; el Rey v. gr. ef- fus ojos , codas las conoce, y compre-
ta prcícnte por erlencia, folo en aquel hende , y ninguna fe le eiconde hafta
corto eípacio donde efta , corno v. gr. el mas leve penfamiento , efta paten-
en lu Silla Real. Por prcíencia , ella te á fuvifta. Y efta prefencia de Dios
en todo íu Palacio , y en todo aquello, avia de confiderar frequentemente el
que alcanca ii ver. Por potencia, efta Chriftiano 5 pues el confiderar que nos
en todo íu Reyno , y en todas fus Pro- rnira Dios quanto hazemps ? y penfa-
vin- xnos?
ir
174 Explicación de la Docír.Cbrifliana. 17^
mos, es de grande importancia,y apro- mo es de prefente,y aora eftá también.'
vecha mucho para obrar bien, y no Pues fi Dios efta en todo lugar como
pecar , y aun para fer perfectos. Por aveis dicho , por que dezis que ella
potencia también efta en todo, poi- cfpecialmente en los Cielos?
que en todo obra, y con todo obra, R . Porque el Cielo es la parte mas N o -
y a todo lugar fe eftiende fu poder , y ble, y principal del Mundo, donde
todas las cofas eftán fujetat a fu Potcl- mas rcfplandecc fu infinito Poder, y
tad,y las efta coníervando en el ser que Mageftad;y porque en el Cielo haze el
las dio : de eftas tres maneras efta mas admirable efecto, que es la Bícna-»
, Dios en todo lugar , y en todas lasco- venturancaEterna,dexandofe ver como
fas , en todas efta por Effencia , Pre- es en si de los Bienaventurados.
ferida , y Potencia Juntamente , ir di- • Y por qué dezis, que efta también efi-
ferencia del R e y , que efte folo efta pecialmente en el Santifsimo Sacra-
por eííencia en aquel lugar, ó litio mento del Altar?
donde efta , y no efta por eflencia en R Porque en el Santifsimo Sacramento
lo que alcanca a ver, ni en el Reyno del Altar, efta real, y verdaderamen-
donde manda ; pero Dios fi efta junta- te Chrifto nueftro Señor, que es Dios,
mente en todo lugar de lastres mane- y Hombre verdadero , y por los admi-
ras dichas. rables efectos que obra en las almas,
P . Eftá bien ; pero dezidaora , y adonde que dignamente le reciben.
cftaba Dios, antes de criar el Mundo, P Y efta Chrifto ew todo lugar?
y las cofas? R En quanto Dios fi Padrej pero en
R. Eftaba en si mifmo, tan Soberano,co- quanto Hombre , folo efta en el C i é -
mo
i76
r
Explicación de la Docir.Cbrifliana. 177
lo , y en el Sandísimo Sacramento del
Oración , para hazcrla como debemos
Altar.
hazer ; y afsi por aver fido Chrifto el
P . Qual de las Oraciones es la mejor? Author del Padre nueftro, es de las
R. El Pater nofter. Oraciones la mayor.
P. Por que? P. Tpor que mas?
K Porque le dixo Chrifto por fu loca, a pe-
r
R. Porque tiene fíete Peticiones fundadas,
tición de los Apoftolcs.
en toda caridad.
p. Qué entendéis en efto?
P. Como eftan fundadas las ficte Peti-
De iuerte , que conociendo los Apof-
ciones del Padre nueftro ep toda cari-
toles quan neceffaria es la Oración pa-
dad?
ra la Salvación eterna , y defeando la-
R. Porque eftan fundadas en el amor de
ber como la avian dc-hazer , pidieron
D i o s , y del Próximo.
a fu Divino Maeftro Chrifto, que les
P. Quales eftan fundadas en el amor de
enfeñafte a Orar ; y entonces Chrifto"
Dios?
para enfeñarles, y darnos a todos una
R. Las tres primeras.
norma , y forma de Orar, ordenó , y
P. Por qué?
compufo el Patcr nofter , en la qual
R. Porque pertenecen al ultimo fin , que
abraza todo lo que podemos pedir, y
es Dios, y fe dirigen a fu Honra, y
defearj por lo qual, fi reciamente ora-
Gloria.
mos , ninguna otra cofa dezimos en
P. Quales eftan fundadas en el amor del
otras Oraciones , fino lo que contiene
Próximo?
efta Oración del Señor ; y afsi, a , ella
R. Lasquatro reliantes.
fe han de dirigir todas las maneras de
P. Por qué?
Ora-
déla Doclr.Chriftiana, 179
r-jS Explicación • QH5 P ^is en efto?
e

' R. Porque e n
^ rogamos, y pedimos
c a s
Que el nombre de Dios fea tenido por
por todos los hombres, defeando para Santo de los hombres, y por tan San-
todos les bienes Eremos ,.. y Celcftia- to fea fu Mageftad conocido , que no
I c s , y los medios conducentes para fe tenga otra cofa por mas Santa,pedi-
eonfeguir el ultimo fin , que es Dios, y mos que todos reconozcan el nombre
los temporales que les convinieren : Y Santifsimo de D i o s , le refpeten , y
afsi no dczi'mos en efta Oración , P a - alaben ; y que fu Santidad fea a todos
dre mió , ni el pan mío, fino nueftro* mániñefta, y en todo el Mundo cono-
porque debemos de-fear todo bien al cida : y afsi en efta Petición venimos a
-Próximo , y rogar por aquellos a quie- pedir, que los Infieles , y otros E n e -
nes pueden aprovechar nueftras Ora- migos de la Fe , dexando fus errores,
ciones, como fon todos los vivos, y las fe conviertan a Dios , y le conozcan, y
Animas del Purgatorio; pues afsi e fia- adoren : Que los Pecadores, que blaT-
mos obligados por caridad ; y por efta- feman el Santo Nombre de Dios, coa
razón las fietc Peticiones del Padre fus palabras, y Juramentos vanos, y
nueftro , eftan fundadas en toda ca- con fus malas obras , dexando fus vi„
ridad. . cios, hagan verdadera Penitencia, y
P. Quales fon<t exerciten las Virtudes, y afsi , en to-
dos los Pueblos , y Naciones, fea Dios
R . La primera , Santificado fea el tu nom-
férvido , alabado , y glor icado , y n
C
• hre.
todo el mundo fe aumente la Gloria, y
P. Qué pedís en efia Teticion?
Santidad de fu nombre : y en fija , pe-
R Que el nombre de Dios fea conocido ,_y
... -rjadoen todo ?//Mundo.
i8o Explicación
dimos que fea tal nueftra vida, que con de la Doctr.Cbri¡liana. iSi
mientas buenas obras demos buen
del Demonio, que rcyna por el peca-
exemplo á nueftros Próximos, y fea
do en los malos , y folo Dios viva,
Dios por ellas glorificado de todos.
triunfe , y reyne en nueftras almas.
p . Por qué es efta la primera Peticione
P- Qual es la tercera?
R. Porque ante todas cofas fe ha de pe-
R. Haga/e tu voluntad , afsi en la Tierra,
dirla Honra?, y Gloria de D i o s , y no
como en el Cielo.
pedir , ni defear otra, cofa antes, fino
P. Que pedis en ef a Petición?
pofponerlas todas á fu alabanca.
R. Que bagamos ia voluntad de Dios , los
P . Qu&l es la fegnnda?
que ejiamos en la tierra, como la ha-
R. Venga a nos el tu Reyno.
zen las Bienaventurados en el Cielo.
P . Qué peclis en ejja Petición?
P. Como hazemos la voluntad de Dios
R. Qut Rcyne Dios en nuefiras almas acil
los que cftamos en la tierra?
en la tierra por gracia , y defpucs nos de
R. Obedeciendo á Dios, guardando fus
la Gloria.
Santos Mandamientos- y los de la San-
p . Que pedis en efto?
ta Madre Iglefia; fu jetándonos en todo
R. Que todcsalcanzen la gracia de Dios,
a fu Santifsima voluntad,y conformán-
que Santifica el alma , y nos dé auxi-
donos con ella en todas las cofas, que
lios para perícverar en ella ; porque
nos fucedieren , fean favorables, ó ad-
muriendo en lu gracia nos dé defpucs
verfas , llevando todo lo que Dios dif-
de efta vida el Reyno de fu Gloria,que
puíiere con refignacion , y no querien-
es ia Bicnaventuranca; y configuicntc-
do hazer nueftra propia voluntad, fino
mente pedimos deftruyá el imperio
lo que Dios quifiere , y fuere fu volun-
del tad; y para cumplirlo afsi, hazemos
M3 cíU
¿e U Dofir.Chriftianal i S*$
P. Que mantenimiento conveniente para
le? 2 Explicación el cuerpo , es el que pedimos en efta
efta Petición , pues todo lo ordena Petición?
Dios. R. Es todo loque es menefter para man-
P . Y hemos de hazer la voluntad de Dios tenerla vida del cuerpo , y neceflíario
los que eftamos en la tierra , como la para vivir , como escomida , vertido,
hazen los Bienaventurados en el Cie- &c. todo lo qual fe entiende debaxo
lo? del nombre de Pan , y pedimos folo -
R . Si Padre, a efta femejanca debemos el mantenimiento conveniente; efto
hazerla nofotros. g s , aquello que nos conviniere, y fue-
N

P. Pues como hazen los Bienaventurados re neceífario y no mas , y afsi no pe-


en el Cielo la voluntad 4e Dios? dimos regalos, ni demafias,
R . Con fumma promptitud, amor , go- P, Por que dezis el Pan nueftro , 6 por-
zo , y alegria; y de efte modo con guf- que llamáis-nueftro al Pan , ó mantea
t o , alegria, y promptitud debemos nimjcnto , que pedimos a Dios?
hazer nofotros en todo la voluntad de Porque pedimos para todos , y por-
Dios. que lia de fer para todos el Pan , que
P . Qual es la qaartaí Dios nos da, y afsi debemos partir con
R . El Pan nueftro de cada diadañas le los pobres, y focorrerlos en quanto
oy. •
' pudiéremos j y también le llamamos
V. Qué pedis en ejfa Petición? nueftro , porque pedimos el P a n , que
R . Que nos dé Dios el mantenimiento, ganamos liciramente con nueftro tra-
conveniente para el cuerpo , el efpiri- bajo con la ayuda de D i o s , y no el
tual de la gracia y Sacramentos para Mf Pan
el almaé
P.
l c?4 Explicación deUDoBr.Chriflidna: i8£
Pan ageno , 6 mal ganado , ó adquiri- dezldqual es el efipíritual déla Gra-
do con engaños > hurtos, y trampas, cia , y qué Sacramentos pedimos para
que efte no le da Dios, fino el Dia- el alma?
blo y por configuiente rogamos en
R. El mantenimfento efpiritual de la gra-
, efta petición nos dé Dios Talud para
d a o s la palabra de Dios, la Lección
ganarlo licitamente , y bendiga nuef--
de los Libros Efpirituales , los buenos
tras haziendas, y trabajos.
confejos, las Santas infpiraciones , y
P . Por qué le llamáis de cada dia , y de-
todo aquello que nos ayuda á mante-
zis danos le oy?
ner la vida del alma , y á confervar la
R . Dezimos el pan de cada dia, * porque
gracia de Dios 5 y los Sacramentos,que
.cada dia como pobres le neccfsitamos,
pedimos fon los de laSanta Madre Igle-
y cada dia nos le da Dios,y porque fió-
fia , y efpecialmente el Sandísimo Sa-
lo pedimos lo que baila para cada dia,
cramento del Altar , en que fe nos da
y dezimos .fonos hoy ; lo uno, porque
el mifmo Chrifto debaxo de los Acci-
rio /abemos fi avrá mañana ; le?' otro,
\ dentes de Pan, para mantenimiento de
porque no tengamos anfia, ni demafia-
í nueftras almas : y ya que no le reciban
do cuidado , ni temor de que nos ha
•' todos cada dia , es razón le reciban, y
de faltar , fino confianca en la provi-
comulguen algunasvezes entre el año,
dencia de Dios, que nos ha de mante-
y no aguarde el Chriftiano á pedirle,
ner , y dar todos los días lo neceífa-
y á comulgar folo de Pafqua á Pa/qua.
rio, y mas íi le fiervimos.
!P. Qual es la quinta}
•V- Ya que aveis dicho , qual es el mante-
R. Perdona nos nueftras deudas, afsi como
nimiento conveniente para el cuerpo,
nofotrosperdonamos d nueftros deudores.
de- P. Que jpedis en efjd Petición? ' R»
126 Explicación
Í V Qj*e nos perdone Dios ntteftros pecados, <lela "Docír.Chrifliana. 1 8 7
afsi como nofotros hemos perdonado d Im quedamos deudores a Dios , obligados
cjue nos han agraviado , 6 hecho mal. a fatisfaccer la injuria, que le hizimos,
V. Qué pecados pedimos nos perdone y a pagar la pena, que correfponde a
Dios? la culpa, y como nofotros no podemos
.R. Todos , mortales, y veniales ; pero pa- por nofotros mifmos fatisfaccer efta
para alcanzar el perdón de ellos es deuda tan grande , por fer oferafa con-
neceífario pedirle con verdadero arre- tra un Dios infinito, recurrimos a fu
•pentimicnto , y dolor de aver ofendi- Mggeftad , como Padre amorofo , y a
do a Dios , y con propofito de la en- fu infinita mifericordia , pidiéndole,
mienda , y de con feriarnos , y afsi aquí | que nos perdone, y nos dé gracia para
en.efta petición pedimos a fu Mageftad hazer verdadera penitencia, y caftigar
que nos dé auxilios para hazer verda- en nofotros el pecado con penitencias
dera penitencia , y una buena confef- para fatisfaccerle en algún modo,y me
fion , por cuyo medio fe perdonan los recer el perdón de la culpa,y de la pena
pecados , pedir perdón a Dios, y nol Por qué dezis nueftras deudas, ó nnefi.
querer dexar las culpas, y lasocafiones tros pecados?
fino períeverar en mal citado , edil
Porque los cometimos nofotros por
Oración no oye Dios.
nueftra culpa , y nueftra voluntad.
P . Porqué llamáis deudas a los pecados
P Y por qué dezis perdónanos, y no per-
R . Porque pecando ofendemos a Dios, líj
d©na me?
negárnosla ebediencia, le hazemos i ir
ft. Porque rogamos por todos, y para t o -
juria , y agravio , quebrantamos u
dos pedimos el perdón , defeandoque
Santa Ley y Mandamientos; y afi

1
3
todos le alcancen , y logren la íálud
quC'
de U Dofir.Chriftiana. i Sg
- Explicación de eftár hecho, quando hagamos eft a

'delalma , y la ítlyaciot*, y que nln petición.


guno fe pierda. . Y como ha de fer efto,y perdonar á los
P . Y por qué fe añade en efta petición que nos han agraviado , y hecho mal?
pedimos que nos perdone Dios , afsi t Amando de corazón á nueftros ene-
como nofotros perdonarnos á nueftros migos , haziendoles bien» encomen-
deudores, que fon los que nos haii| dándoles á Dios , reconciliándonos
agraviado, y hecho mal? con ellos , moftrandoles fieñales de
R. Porque, es una condición tan necef- amor , y-de benevolencia en palabras,
1

1 y obras deponiendo el rencor , y de-


faria para que Dios nos perdone per-
donar nofotros, que fino perdonamos, xandoel animo de vengarnos, no de-
no folamente de palabra fino de todt fearles , ni hazerlesmal. Yparacum-»
corazón , y de todas veras a. los que no: plirlo afsi, y vencer la dificultad que
han agraviado , y hecho m a l , tampo- puede aver en nueftra pafsion en per-
co nos perdonará Dios , y dezimos cu donar á nueftroi enemigos, y contra-j
la refpuefta del Cathecifmo .afsi com n o s , pedimos en efta petición á V>\o$
nofotros hemos perdonado, y no dezimo! nos dé fu gracia , y fus auxilios.
en ella, ni en efta petición , como per- ¡P .Qual es lafexta?
donaremos , fino como perdonamos d< R No vos dexes caer en la Tentación, ,
prefente , porque antes que no fot roí P. Quepedis en cjfa Petición?
pidamos el perdón de nueftros pecados Que no nos dexe Dios caer , ni conferí-
yá hemos de aver perdonado á nucí- tiren losmalospenfamieñtos, v tenta-
tros enemigos : y afsi como nos er/ ciones , conque el Depwnio procuraha-
ña Santa Therefa de J e s v s , efto yá ZET-
í 90 Explicación
zernos caer en el pecado I deWDoclr.Chrijliana. ipi
P. Que pedís en efto? en la Gloria.
¡R. Imploramos-el focorro Divino, por P.Y de nueftra parte qué hemos de hazer?
fer efta vida una continua guerra en O qué medios hemos de poner para-
la que eftamos peleando" contra nueí- vencer las tentaciones, y no caer ei*
tros enmígos ; y afsi , lo" qué pedimos
1
el pecado?
- en efta Petición es , que Dios nos ten- R. Eftar defvelados en oraciones, llamar
, ga de fu mano , y nos de auxilios, y a Dios haziendole efta petición quan-
fuerzas para f efiflírles,y atrojar de no- do nos veamos tentados , y convatidos
fotros prOniptamente los malos penfa- del enemigo, invocar el Dulce Nom-
m.ientos, y tentaciones que nos propó- bre de Jesvs, y de Maria, armarnos de
, ne el Demonio para hazérnos pecar, ¡f las virtudes , hazer la Señal de la
perdernos eternamente ; por lo qual Cruz , defprcciar las cofas del mundo,
fomos ayífados aqui de nueftra flaque- eaftigar la carne ; y fobre todo huirlas
za , fragilidad , y mifería , que es tal ocafiones , y peligros de nueftras a l -
que fin ayuda, y afiftencia de Dios, ía mas , y no meternos por nueftra v o -
cilmente nos dexamos vencer , paral luntad en la tentación , que el D e -
que ninguno confie de si mifmo , j ; monio fi nofotros no queremos , y nos
prefuma arrogante j fino que efte co refiftimos con ayuda de Dios no nos
1110 Soldado de Jefu-Chrifto \ armado» puede hazer caer en el pecado.
con la-humildad , y, virtud s pidiendo» P- Qual es la feptimat
aDios le alsifta en la tentación para ñor R. Mas líbranos de mal.
fer vencido., y. venciendo fer coronad"; P. Que pedís en ejla Petición?
R. Que nos Ubre Dios de todos los males, y
ele la Doclr.Cknfltana. t p•>
J92, Explicación todos eftos males, y bienes que pueden
peligros efbirituales, y corporales.
fer caufa de condenación eterna pedi-
P. Que males fon eftos de que pedimos mos fer librados en efta Petición. To-
nos Ubre Dios? das eftas fon palabras de la Santa, de
R. Todos en general , afsi los del alma, donde fe infiere , que enfuma veni-
como los del cuerpo ; y afsi no pedi- mos á pedir en efta petición., que nos
mos que nos libre de efte mal , ó del libre Dios del pecado , que es el ma-
otro , fino de todo que es propio ver- yor mal de los males ; pues el peca! >
daderamente mal , y aunque ay mu- mortal es el que nos priva de los, bie-
chos males; aquel es verdadero mal, nes de la Gracia, y de la G.oria , y por
que fe ordena á privarnos de los bie- confluiente es toda la caula de la con-
nes de la gracia, y de la gloria. denación eterna.
P. Pues dezid, que males fon eftos?
P.Por que dez.1 s primero Padre nueftro que
R, Refpondocon lo que nos enfeña nuef-
eftas EN los Cielos?
tra Madre Santa Therefa de Jesvs, ex-
R. Para levantar el corazón d Dios , y pe-
plicando efta petición , dize afsi: pue-
dirle con humildad, y CONFUTNZ.a.
den Termales de pena, como fon ten-
P. Puesdíziendo citas palabra"-;'c levan-
taciones, enfermedades ^ trabajos,&c.
ta el corazón a Dios, y le pedimos con
pero eftos no fon propriamente males,
humildad , y confianca?
fino en quanto fon ocaíion de caer en
R. Si Padr?, como fe digan eftas palabras
culpas 5 y afsi las riquezas , las honras,
con piadolo afeólo ,
y todos ios bienes temporales pueden
vocion , la q¡jal es necefiaria en tocia
11 a mar fe males en quanto nos fueren
Oración fea mental, ó vocal ; pues la
ocafton de ofender a D i o s ; y afsi de
N ' vo-
tó-
Ip4 Explicad en de la Doffr.Chrifllana. i oy
v o c a l , q u e es v . g r . r e z a r v o c a l m e n t e
m i f m a S a n t a , q u e fe h a z e m u c h o m a s
lia d e ir fiempre acompañada c o n la
con una palabra del Pater noíler de
Oración m e n t a l , que rezar mucho v o -
q u a n d o en q u a n d o , q u e q u a n d o íe d i -
c a l m e n t e fin a t e n c i ó n , no es r e z a r
ze muchas vezes a p r i e í a ; v e n f u m m a ,
bien.
c o n c l u y o para explicar , qué cola es
P . P u c s d c z i d p r i m e r o , q u é c o f a es l e v a n t a r
levantar el corazón á Dios con las
el c o r a z ó n á D i o s ? 0 c o m o fe l e v a n t a r á
palabras con que la m i f m a Scraphica
el c o r a z ó n á í u M a g e f t a d , d i z i e n d o P a -
D o c t o r a c o n c l u y e , e í p l i c a n d o el m o -
d r e n u e f t r o , q u e citas e n l o s C i e l o s ?
d o c o n q u e le h e m o s de rezar. Y dize
H. A t e n d i e n d o q u e c i t a m o s h a b l a n d o c o n
afsi : L o q u e p r e t e n d o e s , que cite-
D i o s , c o m o nos enfeña nueftro Ca-
mos con quien h a b l a m o s , fin tenerle
t h e c i f m o ; y afsi d i z e S a n t a T h e r e f a d e
bueltaslas efpaldas, que no me parece
J c s v s , que conviene para rezar bien
otra cofa eítar hablando c o n D i o s , y
el P a t e r n o í t e r no os a p a r r a r d e c a b e
i penfando mil vanidades.
el M a e f t r o q u e os 4 o m c í t r ó ¿ porque P. D e z i d y á , q u é e s p e d i u e con h u m i l -
d e z i r el P a t e r n o f t e r , ó r e z a r q u a l q u i e - dad?
ra ocia O r a c i ó n , y eftár en e l l a v o - R. E s p e d i r l e r e c o n o c i e n d o nueftra vile-
l u n t a r i a m e n t e dlítraidos , ó divertidos za , y nueftra i n d i g n i d a d , q u e lomos
penfando otras colas i n ú t i l e s , vanas,y p o l v o , y ceniza , y pecadores indignos
t e r r e n a s , n o es l e v a n t a r e l c o r a z ó n á d e h a b l a r c o n un D i o s tan S o b e r a n o d e
i d o s , ni rezai c o n d e v o c i ó n , l o q u a l inmenfa grandeza , y ¡Va , e ¿ i j u , q u e
üicedc rezando aprifa , c o m o quien eftá en l o s C i e l o s , p r o t e f t . ¡ ¡ d o junta-
?.:hre acabar lu tarca ? y afsi d i z e l a mente nueftra m i f e r i a , y n e c e í i d a d ¿
N * puc?
ipó Explicación
pues Tomos nada , y nada bueno tene-
de la DoBr.Chrl¡liana. 197
mos de nueftra coíccha ; y aisi efpcra- cibirnos aqui.y adoptarnos por hijos ha-
nios alcancar lo que pedimos de la Di- yos , lo qual nos da feguridad , y cou-
vina Virtud , fin prefumir de nueftras fiancacn la Oración; pues como dize
fuerzas, reconociendo que todos los la mifma Santa , en querer que le lla-
bienes, han devenir , y defeender del memos Padre , nos da todo lo que fe
Padre de las Luzcs, que es Dios , ef- puede dar , y nos hinche las manos, de
to es pedír con humildad., y eñe reco- donde fe infiere , que nueftra confian-
nocimiento humilde íirve de prepara- za es de hijos , que piden á un Padre
ción , la qual es neccíTaria en toda amorofo ; porque qué no dará el padre
Oración. á los hijos que pidan, quando aun an-
í ' Y qué es pedirle con confiancar
5
tes de pedir nos dá el fer hijos ? y afsi,
R- Es pedirle con Fe , y Efperanza, de nos avila, nueftra S a n t a Madre , que al
que oyrá nueftros ruegos , y nueftras dezir efta palabra Padre fe avia de ha-
peticiones, concediéndonos lo que pe- zer pedazos nueftro corazón al ver tal
dimos. amor.
P- Y diziendo Padre nueftro , que cftás ^- Pues íiendo efto aísi , como muchas
en los Cielos , le pedimos con confian- vezes no alcanzamos lo que pedimos a
ca? Dios?
•R. Por muchas razones ; porque no pe-
R.Si Padre, pues llamando Padre á Dios,
dimos muchas vezes con efta Fé , y
hazemos memoria del gran beneficio,y
confianca , ni con humildad , ni con
merced, que nos haze fu Mageftad , y
atención, y devoción ; pues muchas?
del grande, ¿mor que. nos tiene en re-
?

vezes rezamos , y elimos en la Ora-


tí--
N 5 cioif'
198 Explicación dela T)ofír, Chriflia na. 199
clon con tanta tibieza,y divrrílon, que vetando confiantes en orar , unes mu-
aun nofotros mi fin os no fabemos Jo chas vezes no nos niega Dios lo que pe-
que dezimos , ni lo entendemos, ni nos dimos , lino que dilata el concederlo,
cymos, como fucede quando fe reza para el tiempo que fu Mageftad fabe
en bulla , y en convcrfacion y el que que conviene , y afsi hemos de pedir
rezade efta fuerte, como quiere que lo quedefeamos , quando Dios quiiie-
Dios !e oyga , y atienda, íi él no fe re concederlo , y fuelle in voluntad,
oye,ni atiende a. Dios?como quiere que conformándonos con ella guílofos.
Dios fe acuerde de él, fi él no fe acuer- P. Efta bien. Pero dezid , por qué llama-
da de Dios i Otras vezes no alcanza- mos Padre á Dios?
rnos loque pedimos , porque pedimos R. Por muchos tirulos , porque nos crio
m a l , y lo que ni es útil, ni neccflario, a fu imagen, y femejanca ; porque nos
ni decente , ni conveniente para nuef- mantiene , nos fuftenta, conferva , de-
tra Salvación : por lo qual muchas ve- fiende , y govierna con fu providencia:
zes es favor de fu Mageftad el no con- Y aun porque como Padre amoroío nos
cedernos lo que pedimos; y entonces caftiga en efta vida con algunos traba-
mira por nueftro mayor bien. Pero jos, para nueftra corrección , y por
quando pedimos cofas decentes,y con nueftro bien ; pero principalmente le
la devoción, fee , y humildad que de- llamamos Padre, porque nos adopto
bemos pedir, fi enronces no nos otor- por la gracia por hijos iuyosen el San-
ga Dios nueftras peticiones, no por to Bautifmo , y nos hazc como hijos
efto hemos de dexar la oración, y el herederos de fu Gloria por los méritos
repetir fuplicas a fu Mageftad , perfe- de nueftro Señor Te fu CbnftojY en ún,
Nf por-
vc-
g"»o Explicación deU D'ffr.Chri/fiana: 2ai
porque haze con noíotros oficios de qual fon avifadoslos Ricos, y Pode-
Padre, por lo qual debemos corref- rofos del mundo á no eníobervecerfe,'
ponder , y obrar como hijos Tuyos, ni ultrajar a los pobres, y humildes,
íiendo todos tales, y tan virtuofos , y porque todos fon hijos de Dios , y t o -
Santos , que resplandezca en nofotros dos fean Reyes , Señores, Principes,
la Imsgcn de nueílro Padre Dios, y fuperiores dizen,y llaman Padre nuef-
que nos parezcamos a ral Padre que tro aDios,como el mas humilde íiervo,
no c r i o ; y afsi el llamarle Padre nos •P. Dezid: Qué fe entiende en efta pala-
avifa el amor, reverencia, refpeíto,y bra Cielos?
obediencia que debemos tenerlc,aman- R. Comprehende grandes cofas , lo pri-
dole , firvíendole", y obedeciendo fus mero , dizlendo : Padre nueftro que
Mandamientos; y aísimifmonos e x c u eftds en los Cíelos , nos avifa, que aun-
ta al dolor de nuefhas culpas por aver que fomos tierra gozamos linage de Ios-
ofendido a un tan buen Padre, y aver- Cielos ; y por configuiente , qut debe-
ie fulo'ingratos. moj moftrar una vida Celeftial en la
P- Por qué dezimos nueftro? terrena habitación ; por lo qual , los
E . Porque es Padre de todos nofotros, !o que fe dexan llevar de los cuida-
qual nos avifa el amor , y reverencia dos , y penfarnicntos terrenos , ponen
que debemos á nueftros próximos ¿ les mancha en el Ciclo , y hazen injuria
debemos amar, porque todos fomos al Padre Celeftial. Lo fegundo , nos
íiermanos, hijos de un miímo Padre, avifa,que todos nueftros defeos, y
que es Dios ; les debemos reverencia aficciones las hemos de poner en 1^
poique todos fon hijos de Dios, en lo Patria Celeftial, donde efta nueftro
qual
2oi Explicación de la Doclr.Ch riftiana. 203
Padre, fufpirando por verle , y gozar- t . Afsi fea.
le , reconociendo , que en efte mun- . Qué quiere dezir afsi fea?
do eftamos defterrados , y que fomes fe Afsi fe haga como lo pido , y defeo, 6
caminantes , y peregrinos en la tierra, afsi lo efpero, en cuya palabra fe com-
también nos avífa efta palabra , loque prueba la efpcranca de alcancar loque
en nueftras Oraciones hemos de pedir, pedimos; afsi por lapromefa de Chrif-
que fon los bienes Celeítiales , y !os| to que dixo : Pedida y ayancareis, co-
temporales , que fe ordenan a confe- mo por la infinita clemencia del Pa-
guir efte nn ; pues a un Padre que c dre , y fu mifericordia.
en los Ciclos no hemos de pedir finoJN Dezis muy bien ; pero para confirmar
.
cofas de Cielo 5 y toda la Oración que nueftra efperanca , y recibir lo que
no íe dirige a efte fin , es inútil, in- pedimos hemos de pedir, y hazer Ora-
fruóhioía, é indigna de un Chriftiano, ción en nombre de nueftroSeñor J e fu-?
Todo efto quiere dezir la primera \n- Chrirto, pues quifo el Hijo de Dios,
labra del Patcr nofter , pues dezimo: que en fu nombre llcgaífe á fu E t e r n o
primero Padre nueftro , que eftas cu Padre la Oración , y afsi dixo : Lo que
los Cielos : y efto es levanrar el cora- pidiereis d mi Padre en mi nombremos fe-
zón a Dios , y pedirle con humildad,; ra dado , y concedido. ( loan. ) Y efta
confianca. Por lo qual eftas primera! es la razón . poique fe concluyen las
palabras Padre nueftro , que eftas en /<> Oraciones de la Iglefia, que fe dirigen,
Cielos, no fon petición, fino princi- y hazen a Dios, diziendo: Per Domi-
pio , ó exordio de efta Oración. num noftrum leju-Chriftum , o per
P. Que quiere dezir aquella palabr Chriftum Dominmn nojirum^ que quie-
;

Amen , que dezis al fin? re


2o6 Explicación clela'DoBr.Chijliatia'. 207
ton la que Saludamos á la Virgen , es Ta- Orar, y con efta uniformidad fe fignifí-
cada del Capiculo primero del Evangelio caíTe la unidad d é l a Iglefia, lúe muy
de San Lucas. Y la otra medía parte, en conveniente, y neccííario, que la meí-
la que pedímos á nueftra Señora fu inter- ma Iglefia ordenaííc , y determinarle las
ccfion , efta inftituida , y determinada palabras de las Oraciones, que inípirada
por la ígleíia ; y como yá he dicho, na- del Efpiritu Santo ha inftituido.
die tiene authoridad para añadir palabra
alguna en la Sagrada Efcriptura , ni qui- EXPLICACIÓN SOBRE EL AVE
tarla , ni puede á fu arbitrio añadirla en filaría, y la Salve.
las Oraciones , que eftán recibidas, ó inf-
tituldas por la Iglefia. Qué Oí aciones dezis d nuefira Seña-
La razón porque en las Oraciones ra , principalmente?
de la Iglefia , no fe han de mudar, quitar, R. El Ave-filaría , y la Salve.
ni añadir palabras al arbitrio de cada P. Quien dixo el A-ve- filaría?
R. ElArcbangelSan Gabriel, quando vi-
uno, fino rezarlas conforme eftán clcri-
tas, y determinadas por la Iglefia, es por- no a Saludar d nuejtra Señora la Vir-.
que fi efto fe dexaffe á. la voluntad , ar- gen Jílaria.
bitrio, y devoción de cada uno, feria oca- .Quando fue ello? Y como dixo el
íion de mucha variedad , y acafo de mu- Archangel San Gabriel el Ave-María?
chos errores, ignorancias, y fuperftício- R La dixo de parte de Dios , como E m -
u e s ; y a f s i , para quitar eftos inconve- baxador fuyo , quando de parte de el
nientes, y para que todos los Cbriftia- mifmo Dios vino anunciar • :• la Virgen
nos fuellen uniformes en ci modo de el Myfterio de la Encarnación de] Ver-
lo
Orar,
2o8 Explicación ¿e la T)oiír.Chri¡liana: 209
bo Divino en fus purifsimas Entrañas, nombre de Jesvs también para nueftr
y las palabras que dixo el Ángel fon confuelo , y los Summos Pontífices^
eftas : Dios te Salve , llena eres de Urbano VIII. y Juan XXII. han con-
Gracia , el Señor es contigo , X endita,
r cedido cada uno treinta días de Indul-
tu eres entre todas las mujeres. gencia , diziendo Jesvs en el Ave^
P. Pues quien añadió , y dixo las demás María.
palabras? P. Y quien dixo las palabras, que faltan^
R. La Igleíia nueftra Madre añadió la pa- que es la mitad del Ave-María, y fond
labra Maña , defpues del Dios te Sal- Santa M^ia madre de Dios^ ruega por.
<ve , para nueftro confuelo : y Santa nojotros pecadores , aora , y en la hora,
Ifabél , madre de San Juan Baurifta, de nuejha muerte , Amen Jesvs?
inípirada del Eipiritu Santo dixo tam- R. Nueftra Madre la Iglefia, enfeñadaporí
bién : Bendita tu eres entre todas las el Eipiritu Santo las añadió para pedir
mugeres ; y añadió juntamente, y Ben- ÍI nueftra Señora fin amparo, ínter-»
dito es el Fruto de tu Vientre , y eftas cefion , y patrocinio*
palabras las dixo fu Prima Santa lía- P- Quifiera que la explicarais brevemen-
bel , Saludando á la Virgen , quando te por la devoción á la Virgen María
fue la Virgen á Vifirarla á fu Cafa. nueftra Señora , y afsi dezid, qué quie-
P- Pues quien añadió la palabra , y nom- re dezir : Dios te Salve?
bre de Jesvs, que. dezimos deípues de R. En eftas palabras damos gracias Ü
dezir, Bendito es el fruto de tu Vien- Dios por las felicidades, y Celeftiales
tre? dones, gracias , excelencias , y grandes
R. La Iglefia nueftra Madre añadió el prerrogativas, conque emiquezió a
nom- Q !a
23 o Explicación de la Dotfr-Cbriftiana. 2 T I]
la Virgen ; y también fe las ciamos a la P. Qué quiere dezir , el Señor es conti-;
Virgen , gozándonos de íus dichas j y go?
afsi Dws te Sal he , quiere dezir, goza- R. Aunque Dios efta en todos los Santos;
te , alégrate , ó Virgen Maria en tan- por gracia ; pero efpecialmcnte eftu-.
tas glorias, v gracias con que te ador- vo contigo , ó Virgen Sandísima, por;
nó ei Aitiísimo. gracia , y porque de tus Purtfsimas e n -
P . Qué quiere dezir Maria? trañas tomó carne, y en ellas le tuvif-j
R. Señora , y eíte nombre Maria,es el te contigo,
proprio de la Virgen, que por Provi- P. Qué quiere dezír , Bendita tu eres en-;
dencia Divina fe le pulieron fas Padres tre todas las mugeres?
díc'ofos, San Joachin , y Santa Ana, R. Porque no te alcancó , ni comprehenJ
el qual explica fu Dignidad excelfaj dio la maldición univerfal , y tuvifte
pues por fer Madre de Dios , es Seño- una ungular bendición ; y en la tierra
ra, y Reyna de todos los Santos,} A n -
7 eres bendita , y por el Ángel de parte
geles , y de todas las criaturas. del Altifsimo, y todas las Generado--
*P. Qué quiere dezir, llena eres de Gra- nes te aclaman con razón dichoía, f e -
liz, bienaventurada , y bendita entre;
cia?
las mugere s; pues á todos nos parifle
R. Tu , ó Virgen María, tienes todo el
la miíma v ida 5 y con tu dichofo , y
lleno cíe Gracias íobre todos los San-
virginal Parto , convertirte la maldi-
tos , todas las que en los Santos eítan
ción de los hijos de Adán , en bendi-
divididas, tu las tienes juntas , y f i e m -
ción perpetua.
$>rc ful/le llena de Gracia y en Gra-
?

Qué quiere dezir 5 y Bendito es el fru-


cia coacsbUi^
OÍ to
2 tz Explicación de la "Docír.Cbrifliana. zf 3
to de tu vientre Jesvsr
R, Bendito , porque en efte nombre J e - LA S A L V E .
íi/y le bendicen todas las gentes , y de

D
él íalen todas las bendiciones ; y aísi, ios te Salve Reyna , y Madre do*
íiqui alabamos a Jesvs, y bendecimos Mifericordia , vida, y dulaua,
a Ja Virgen por el Fruto que nos dio, á Elperanca nueftra. Dios te Sal-
la manera , que el Árbol fe bendice ve a ti llamamos los defterra-
por el fruto que lleva. dos hijos de Eva , á ti fufplramos, gi-
P. Qué entendéis en las ultimas palabras, miendo , y llorando en efte Valle de la-
Santa Marta , Í2c. grimas. Ea pues Señora , Abogada fmef-
R. En ellas pedimos la intercefion , y pa- tra , buclvc á nofotros eftos tus ojos Mi-
trocinio de la Virgen para todo el fericordiofos , y deípues de efte destier-
tiempo de la vida ; y principalmente ro , mueítrauos s J E S Ú S , Fruto bendi-
para el ultimo articulo , y hora de Ja to de tu Vientre. O Clcmcntlf'.'ma ! O
muerte , que es el de mayor necefidad, j Piadofa 1 O Dulce Virgen MARÍA! Rué-
y peligro , confeííando fu gran vali- ga por nos, Santa Madre de Dios, para
miento con D i o s y fu poderofa inteír
?
que feamos dignos de alcancar los pro-
eefion, metimientos de Jcfu-Chriíto. Amen.
P . Quien dixo la Sal c?
R. La Santa Madre Iglefia , la tiene re-
cibida.
P. Para qué?
R. Para pedir fiuwr a nuefira Señora la
ti
O 3 V ir-
cíe la Doctr.Chriftiana. zx y
2M .Explicación
tifo antiguo de la Iglefia fe dize en el
Virgen Marta.
Oficio Divino, y en nueftra Religión
P. CM-é entendéis en cito?
<3el Carmen fe reza al fin de cada una
R. Qne la Salve la ordeno , y compufo la
de las Floras Canónicas, y al fin de las
devoción de piadoíos Varones , y por
Millas, fean Cantadas, ó Rezadas,por
íer Oración ras tierna, y devota, la
coftumbre antigua aprobada por la Se-
Santa Iglefia la tiene aprobada , y ad-
de Apoi'íolica ; y todos los días fe can-
mitida , para pedir favor á nueftra
ta con folemnidad en todos nueftros
Señora , y tamblcn para darla alabar-
Conventos indifpcnfablemente , ( e x -
en , y cuito j por lo cjnal, la reza en
cepto el tiempo Pafqual , que enton-
el Oficio Divino , y cambien fe pone
ces fe reza , y fe canta , en vez de la
en los Cathecifmos , y libros de Doc-
Salve, la Antiphona Regina Cali) y
trina , defpues del Ave-María, para
y el dezir la Salve al fin de todas las
que la rezen los Fieles, y por ella ala-
Horas Canónicas, y al fin de las Mif-
ven á la Virgen, y la pidan favor en
fas , es Rltu ungular de nueftra RehV
fus necefidade?.
gion Carmelitana , y coftumbre muy
•M* Dezis muy bien- Y fegnn la mas c o -
antigua en el Orden -, en feñal del fim-
mún opinión , compufo efta Depre-
guiar afecto, y devoción,con que vene-
cación, ó Antiphona un Monge de San
ramos á María Sandísima,y en recono-
Benito , llamado , Heimano Contrac-
cimiento :'r: los grandes favores que ha
to , aunque otros dizen , que San Ber-
hecho,y hr,_e á fuRclígíon Sagrada, los
nardo , y á lo menos afirman , que las
quales ios ha expe.nmérado,y venerado
-ultimas claufulas, defde , 0 Clemente*.
por la devoción de alabar á fuSantifsí-
fraila el fin , las añadió el Santo, Por
maMadre,ySeñora.Con eftaOracion de
ufo O 4 la
2 x6 Explicación r
cíc la TloBr.Chrifliana: 2J-J
la Salve , referiré dos prodigios Ungu- El otro fucedió cerca de Tolofa,'
lares , ( aunque n o fe introducen en donde impidiendo el Governador de
efta explicación Exeroplos) folo para aauclla Ciudad la fundación de un Con-
cjue todos fepan lo mucho q u e agrada vento que eftaban los Reíigiofos nueftros
a la Virgen el que la alabemos con ef. edificando , y aviendolos cercado , para
ta Oración , y los favores que haze a que perecíeffen de hambre : al Governa-
los que por m e d i o de ella piden fu fa- dor en caftigo de fu tyrania, fe le caye-
vor, y a m p a r o , y la diin Culto. ron los ojos hafta las megillas , y recono-
E! u n o es , que eftando en nuef- ciendo fu culpa , fe fue arrepentido a,
1tro Convento d e l Carmen de Bononia, nueftro Convento , pidió a los Reíigio-
Cantando la Salve la Comunidad como fos que rogaífen por él, Y cantando la
acofturnbra al dezir las palabras : Ydef- Comunidad la Salve , al llegar a las pa-
fyues de eñe De fierro , muejiranes d Jes-us y labras : Ea p!>es Señora , Abogada nueftra^
fruto Bendito de tu Vientre-, ti' Iefum,&c. huelve a nofotros efjos tut ojos Miferi-
FE apareció en el Choro la Santifsima cordiofos., eiaergo , &c. Se íos reftituyó
Virgen , con el Habito del Orden, y con Dios a fu lugar, por intercefion de la
'FU Pieciofo Hijo, en los brazos , y dixo a Santilsima Virgen. Otros favores a efte
ios Reíigiofos cftas amorofas palabras: modo bien Angulares ha hecho Maria
Cantad hijos mios j cantad, que Yo os Sandísima a otras Sagradas Religiones,
'•ítiofiraré ¿i mi }h)o Jesvs , afsi en el pre- y á o t r o s devotos, por la devoción de la
fente, como en el figlo futuro ; y diziendo Salve: Y afsi , la Santa Madre Iglefia la
cfto defapareció, dexandolos Henos de tiene recibida para pedir. ¿Ve.
gozo. P. Quien es nuejíra Señora la Virgen M^-
El. iia\ ' R,
218 Explicación
R. Es una Senara llena Je Virtudes, que de la Docfr.ChrifUana. 1\9
es Madre de Dios ,y ejíd en el Cielo. R. Porque real , y verdaderamente I o

p . Qué fe entiende en efto? e s , pues Chrifto nueftro Señor f u c

R. En efta breve refpuefta fe entienden, concebido , v nació de la Virgen Ma-


y comprehenden las principales exce- ria , como confeffamos en el Credo , y
lencias , y grandezas de la Virgen Ma- Chrifto , n o bolamente es hombre,fino
ría i lo primero, la llamamos Señora, también Dios verdadero , y como el
porque realmente es Reyna , y Seño- que es Verdadero Dios tomó carne, y
ra de la tierra, y de los Cielos, de to- fe hizo hombre en fus Purifsimas E n -
das las criaturas, de todos los Santos,y trañas , y nació de efta Soberana Se-
de todos los Angeles; cuya excelen- ñora , confeíTamos , que María Santií-
cia goza por fer Madre de Dios. fima es verdadera Madre de Dios,cuya
P . Por qué dezís, que es una Señora maternidad de la Virgen confirmó , y
llena de Virtudes? defendió contra la hereg'a de Nefto-
R. Porque las tuvo todas perfeftífsimá- rio ; San Cyrilo A'cxandiino , Carme-
mente en grado heróyeo fin vicio , ni lita e n el Concilio F p l efiuo , y defde
pecado alguno , y afsi fue tal la Vir- entonces quedó difinido , y declarado
gen María , que folo fu vida Santifsi- por Dogma de Fe , que la Virgen M a -
ma baftava para fer enfeñanca , y de- ría es verdadera Mao;e de Dios ; y
chado de todos, pues en ella como en añadió la Iglciia en el Ave-Maria, las
efpejo refplandece la forma de toda palabras., Sania /Ma ¿a Madre de Dios,
Virtud,
P. Por qué la llamamos Madre de Dios? P. Dczid ya : Y como eftá en el Cíelo
la Virgen, María?
R
R
de U DoBr.Chriftíana. 1 lí
22o Explicación tratos , ó femejancas de los que eftán
R. En Cuerpo , y Alma Glorióla , pues en el Cielo ; pues con efte fin de ve-
avicndo muerto de amor Divino , la nerar á los Santos, y hazer memoria
refucitó Dios al tercero dia , y la lle- de ellos, ordena la Iglefia el ufo an-
vó al Ciclo en Cuerpo , y Alma,fien- tiguo , y piadofo , que tiene de las Sa-
do exaltada fobre rodos Jos Choros de gradas Imágenes; y afsi fon como li-
los Angeles en el Rcynode los Cielos, bros , que mueven , excitan, y des-
donde cita Coronada por Reyna con piertan nueftra memoria , y devoción,
ííimma Gloria , hazícndo el oficio de y nos provocan á la imitación de fus
Abogada nueftra. virtudes.
P- X la que efta en el Altar , quien es? P. Efta bien ; pero porqué aveis diclio,
R . Es un a Imagen ,_y fe me janea de la que que nueftra Señora la que eftá en el
ejid en el Cielo. Altar, es una Imagen, y femejanzade
P. Para que efta allí? la que eftá en el Cielo?
R.< Par a que for ella nos acordemos de h R. Por dos cofas, que fe entienden en la
que efta en el Cielo , y por fer fu Ima- refpuefta : lo uno , porque laque efta
gen la hagamos reverencia. en el Airar reprefenta á la mifma Vir-
M- Pues lo mifmo aveis de hazer a las gen María , que eftá e» el Cielo : lo
Imágenes de los demás Santos. otro , para que todos fepan , que aun-
P. Que entendéis en efto? que llamamos communmentc nueftra
R. Que afí-i á la Imagen de nueftra Seño Señora , y la Virgen , á la que eftá en
ra la Virgen María , como a las Imáge- el Altar , no es laque eftá en el A l -
nes de los demás Santos, hemos de tar , ni en otra parte pintada, la Vir-
aderar , y dar culto por fer unos te- gen
tra:
222 Explicación
L
¿e U DoBr.ChrifliAna. 223
gen nueftra Señora ; porque la Virgen
milicos entiendan efto, que bien sé Y o
María nueftra Señora eftá en el Cíelo;
que muchos no lo faben,aora lolo quie-
la que vemos en los Altares, y en otras
ro advertiros, que fepais también, que
partes , pintada, 6 de bulto , aquella
el aver muchas Imágenes de la Virgen,
es folo una-Imagen , y femejanca Cuya,
y con diverfos títulos, y nombres, es
que la reprefenta: Por lo qual, aunque
para que con afición , y devoción la
ay en la tierra muchas, y di verlas Imá-
invoquemos, y bufquemos en todas
genes de la Virgen , veneradas en las
nueftras necesidades, y nos valgamos
Igleftas, y con diftintos tituíos, y nom-
de fu Soberano Patrocinio. Pues de*
bres ; cómo v, gr. la Virgen del Car-
baxo de diverios, títulos, ó Imágenes
men , del Rofario , la Virgen de la So-
ejercita fus Mifcricordias, en díverfas,
terraba , nueftra Señora del Rifco, la
y efpirituales necesidades , y tribula-
Virgen de la Portería , &c. no es por-
ciones : Y afsi, á nueftra Señora en la.
que aya muchas nueftras Señoras, ni
Imagen , y Titulo de San Soles, la In»
Vírgenes Marías; pues la Virgen Ma-
vocamos, y nos valemos de fu ampaJ
ría nueftra Señora, folo es una, que
ro en neceiidad de agua : nueftra S e -
eftá en el Cielo. Y por efto , á la pre-
ñora con elTitulode Nieva , es Abo-
gunta de nueftro Catheciímo , que di-
gada de las tempeftades: la de Valde
ze : Quien es nueftra Señora ¿a Vir-
Ximena , de los males de rabia : de
gen María V Refpondemos: Es una
nueftra Señora en la Imagen, y Titulo
Señora , <&c. una , y no mas.
de la Soterraña, nos valemos en Avila
[. Aveis hecho mny bien explicarlo tan
de las enfermedades : Y á nueftra
claro para que los niños, los rudos,ó
?
Señora con el Titulo del Carmen, la
in»
. -mi
224 Explicación de l.aDo&r.Chri/!iana. 22y
invocamos en todos los ahogos,y aflíc* entiende en la rcfpuefta donde dezi-
clones ; pues fu Patrocinio , dcbaxo mos , que á la Imagen de nueftra Se-
de efte titulo , es univerfal , y fe efi- ñora , que eftá en el Altar 5 hemos
tiende fu Protección por medio de fu de hazer reverencia , por icr fu Ima-
Santo Efcápulario , a librar á fus De- gen , y que lo mifmo hemos de hazee
votos de todos los males, y peligros de á las Imágenes de los demás Santos?
efta vida , los ampara en la muerte, y R. Efto quiere dezir , que á la Imagen de
los favorece en el Purgatorio 5 y afsi nueftra Señora, y á las Imágenes de
de efta devoción fe dirá algo con la los demás Santos hemos de aderar , y
ayuda de Dios en el fin de toda la ex- hazer reverencia , por loque reprefen-
plicación de la Doétrina. Aora folo tan , como yá he dicho , que ion á los
advierto, que lo mifmo que fe ha ex- mifmos Sanros del Cíelo , no por lo
plicado , y dicho de la Imagen de nuef- que las Imágenes ion en si , porque por
tra Señora, fe entiende también ác si coníidcradas fojamente, o lo mate-
las Imágenes de los demás Santos 3 es rial de ellas, no fon dignas de adora-
a faber,que las Imágenes de los Santos, ción , ni culto ; pues en s\ folo Ion un
no fon los mifmosSantos, eftos eftiui poco de madera labrada, ó un Heneo, 6
en el Cielo , y fus Imágenes folo fon papel pintado-,y la madera,lienco.ó pa-
unas femejancas fuyas, para que por pel, b otra qualquier materia de que fe
ellas nos acordemos de los Santos, que fuelen hazer las Imágenes , no ti.nc en
eftán en el Cielo , y por fer fu Ima- si ,virtud , ni excelencia alguna , por la
gen les hagamos reverencia. qual íe las deba adoración , y afsi fo-
. Explicad ° í a efto, y dezid gue f
a
?
tf lo las hemos de adorar, y hazer r e -
22Ó Explicación de la Doclr.Chrifliana.
verenda, por fer unas-Imágenes , ó „ devoción formal, vemos , que fiha-
femejancas de los Sancos. Ze algunas mercedes, y milagros,or-
Dezis muy bien , y para que mejor lo „ dinariaménte los haze por medio de
entendáis, y fepais el modo como he- algunas Imágenes no muy bien ra-
mos de hazer reverencia á las Sagradas „ liadas , ni curíofamente pintadas, 5
Imágenes , quiero poner aqni una figuradas , porque los Fieles no atri-
Doctrina admirable del Myftico Doc- 3, buyan algo ala pintura, ó hechü-
tor San Juan de la C r u z , que nos en- ,, ra ; y afsi, las que m.isal proprio, y
feña en diferentes Capítulos del libro ,, vivo cftiui lacadas, y mas mueben
tercero , Subida del Monte Carmelo. „ la voluntad, ó devoción fe han de
Dize afsi: ,, En lo que toca a las Ima- 3, eíeoger , poniendo mas los ojos en
. „ genes, y retratos de los Santos,pue- „ efto , que en el valor , hechura , y
de aver mucha vanidad, v gozo va- , ornato¿ Y muchas vezes fue le obrar
5

no : y efte le tienen los que ponen „ nueftro Señor eftas mercedes, por
3, fu gozo mas en la pintura , y ornato ,, medio de aquellas^ Imágenes que
„ délas Imágenes , que en lo que re- eftan mas aparradas, y (editarlas; lo
preferirán. En las Imágenes no fe re- uno, porque con aquel movimiento
pare en la diferencia de las hechu- de ir a ellas crezca mas el afecto,
ras , para poner mas confianca en „ y lea mas intenfo el acto 5 lo otro,
5, unas, qi;e en otras , que efto feria 3, porque le aparten del ruido , y de
gran rudeza , y aquellas íc cftimen la gente a orar, como lo hazla el
3, mas, qye defpiertan mas á la devo- „ Señor. Por lo qual, el que haze ía
3?$ i o D 5 y afsi Dios para purificar efta- 3, Romería , haze biejj de haze ría
2 28 Explicación de U Do¿Ír.Chri/ii<tná. 2Zp
, quando no va otra gente , aunque
3
pero muchas vezes los haze por la inter-
„ fea tiempo eftraordinario; y quan-
cefion délos Santos, y por medio de fus
3, do va mucha turba , nunca Yo fe lo
Imágenes , 6 de fus Reliquias , para dar
3, aconfejaria , porque ordinaríamen-
á estender lo mucho que le agrada , el
. 33 te buelven mas diftraidos, que FUE-
que nos valgamos del Patrocinio de los*
a, ron , y.muchos las toman, y las ba-
Santos, y les feamos devotos; por lo
3, zen mas por recreación , que por
qual, aunque dezimos que algunas Ima-j
3 , devoción ; de manera , que.fi no ay
33 Fé , y devoción no bañará la lina- genes fon milagrofas, fe entiende , que*
5

, gen. Dios por ellas obra los milagros, y quej


?

por intercelion , y méritos de los Santos,*


Todas eftas fon palabras del Santo,y a quienes nos encomendamos, loshaze y* 3

antesde profeguir íu Doótrina , quiero nos concede lo que pedimos. Y afsi , no-J
!

que noten aqui lo que dize acerca de las tad como proíigue nueftro San Juan de?
Romerías, para que los que las hazen to- la Cruz efta Doéirina.
men el coníejp del Santo, y las hagan
„ El hazer Dios mas mercedes a»
con fruto , facando de ellas el bien ef-
„ vezes , por una Imagen , mas que poc
piritual de fus almas, y logren fus defeos,
„ otra de aquel mifmo genero , ( aun-í
y peticiones. También fe ha de notar
que aya en la hechura mucha diferen-
. aqui lo que dize el Santo , acerca de ios
„ cia ) es porque las perfonas defpierteaf
Milagros, y mcú edes, que Dios fuele
,, mas fu devoción por medio de una,que?
liazer por medio de las Imágenes , sPze,
3, por medio de otra ; y entonces por la
que las haze por medio de ellas¿
„ Oración , y afeito continua Dios las$
•^«RQUE LOS njüí^vüs todos ios haze Diosj
s, mercedes, y milagros , que teniendo*
230 Explicación de la Do ¿ir. Chri¡liana: Z3f
„ F é , y devoción con la imagen , fe cn- ,3 mucha reprehenfiomjunto conlosqha-
, tiende con el Santo , que reprefenta.
5
3 , zen algunas tan mal talladas, que an-
Por tanto, folo una advertencia qufe- tes quitan devoción , que la añaden;
„ ro hazer j y e s , que pues las Imágenes por loque avian de impedir a algunos
„ nos íirven para motivo de las cofas in- ,, oficiales , que en efte Arte fon cortos,
„ viñblcs , que en ellas folo procuremos ,, y tofeos. Hafta aquí nueftro Doctor
„ el motivo , y pongamos la afición, y Myllico , aunque dize mucho mas , acer-
, gozo de la voluntad en lo vivo, que
5
ca de efto , y del modo de celebrar las
„ reprefentan : por tanto tenga el alma Fieftas de los Santos en el Libro citada
, fiel efte cuidado , que en viendo la
3
a los Capítulos 3 4 . y 3 5 . hafta el 3 8 . p e -
„ Imagen , no quiera embeber el fentl- ro baile efia Poólrina , y bolvamos a la
, do en ella , nohaziendo cafo de accí-
a
explicación de nueftro Cathecifmo.
„ dentes de hechura , fino hecha á Ja P. Supuefto , que aveis dicho, que ber-
„ Imagen la adoración , que manda la ilios de hazer reverencia a las Imáge-
, Tglefia ; luego levante de ay la mente
3
nes de la Virgen , y de los Santos, por
3, aloque reprefenta , poniendo el gozo lo que reprefentan : Dczid aora , y
„ déla voluntad en Dios, con la devor qué culto , ó reverencia hemos de dar
3, cion , y Oración de efpiritu , ó en el a las Imágenes?
3, Santo , que invoca ; porque lo que fe La mifma adoración , culto , y hon-
„ ha de llevar lo vivo , y el efpiritu , no ra que debemos dar a los rnifmosSam-
„ fe lleve lopintado,y el fentido:Las!ma t o s , con efta diferencia , que a. la Vir-
v genes fe han de tenes con decencia, y gen , y a los demás Santos hemos de
.„ revercuciavy afsi,los que las tienen con hazer reverencia , y adorar por si,por
%> paca; dccécia,y reverencia fon dignos de P4 fo
27Í Explicación 'ele la Dofír.Cbriftlana: 2 3 3'
fr propría virtud , y excelencia a fus
los demás Santos, y menor que la que
Imágenes , no por si, 6 por lo que fon
a. Dios es debida , la qual adoración
en si • como fe ha explicado , fino por
es debida á nueftra Señora, por fu emi-
fer íus feroejancas, con adoración ref-
nente gracia , Santidad , gloria , y pri-
pecilva. Y afsi , come también fe ha
macía , fobre todos los Santos, y An-í
dicho en la adoración de Jas Sagradas
gelcs, y por otros muchos títulos,gra-
Imágenes , es nueílra intención adorar,
cias , prerrogativas, y dones con que
y reverenciar en ellas, primeramente
la enriqueció el Altifsimo con el lie-*
a los mifmos Santos , que fon lo vivo,
no de gracia , y por la Dignidad Su-
yproprioque reprefentan.
prema de Madre de Dios, que es una
Pues explicad , que reverencia, ó ado-
dignidad quafi infinita ; pero á los de-
ración debemos dar a la Virgen , y a
más Santos, y Angeles hemos de ha-
los demás Santos, y por coníiguientc á
zer reverencia , y adorar con otro in-
fus Imágenes?
ferior culto , que fe llama Dalia, pro-
R. Aunque a la Virgen, y á los demás
prio , y debido á los Santos, por fus
Santos, y a fus Imágenes hemos de
virtudes, Santidad, gloria, y vali-
hazer reverencia, no hemos de hazer
miento que tienen con Dios , lo qual
la mi fin a reverencia á los Santos , y a
cede en honra , y gloria de fu Magef-
la Virgen ; porque a nueftra Señora la
tad , que es Gloriólo , y admirable en
Virgen María , la debemos adorar con
tina adoración fmgular propria de la
fus Santos,
. Y con que a í i o s , ó culto hemos de
Virgen , que fe llama líypercifília, qu£
reverenciar ala Virgen, y á los demás
es mayor, que la que debemos, dar a
Santos?
LOS
R»>
2^4 Explicación deU Diüt.Ghriniana. 2$?
fL Con el que la Iglefia tiene ínítf ruido, P. Dezid , yá las Reliquias de los San-
y determinado, a. nueftra Señora la tos hemos de hazer también reveren-
Virgen María coa fu Letania , con el cia'?
Ave-Maria, y la Salve , y con otros R. Si Padre , también las hemos de ado-
actos exteriores,que expliquen el afec- rar , y dar culto; y afsi veneramos fus
to interno de la voluntad con los qus hueíTos , y adoramos fus Sepulchros , y
proteftamosfu grande Santidad , y e x - fus cuerpos, porque fueron miembros
lencia fobre los demás Santos : y a ef- vivos de Chrifto , Templos del Efpiri-
tos les damos culto con otras Oracio- tu Santo , y han de fer glo rificados en
nes , y Preces de la Iglefia; y en FIN, la Refurreccion de la Carne , y por h s
todo lo que hizieremos en honra , y Sagradas Reliquias nos haze Dios mu-
ciidto de nueftra Señora , pertenece á chos beneficios, y obra muchos mila-
ii ¿loracion conque la veneramos ; y gros.
Jo que hizieremos en honra de los San- P. Y como las hemos de adorar , p qué
tos , \icrtenece á fu culto. Y afsi, á la culto hemos de dar á las Sagradas R e -
Virgen , y á los Santos les celebramos liquias de los Santos?
fus Fie ¡tas , y fe les edifican Templos, R. Culto también refpeclivo , como a
y Abates ; todo lo qual cede en Incul- las Imágenes; efto e s , las hemos de
to, y principalmente en honra de Dios adorar por los mifmos Santos, de quie-
nueílro 5.icñor , á quien veneramos en nes fon Reliquias, y con la mefma r e -
Ais Sáneos, y á quien en honra de fus verencia que á ellos les adoramos; def
Santos ,fit?,celebran Fieftas , y fe con- fuerte , que en fu adoración , prime-
SAGRAN Templos, y Altares. ramente ha de fer nueftra intención!
hon-
•Xió Explicación deWDoBr.Chrifliana. ZJJ
honrar los Santos , cuyas fon las Reli- . Que entendéis en ello? *
quias; y juntamente con eíle culto Que á los Santos Angeles, y demás
hemos de adorar fus Reliquias, como 'Santos del Cielo hemos de invocar,'
cofas , y parres de los Santos. Y afsi, y pedir , recurriendo á ellos en nuef-
aunque á las Sagradas Reliquias hemos tras neccfidades ; pues también efto
de hazer reverencia como a las Imá- pertenece á fu culto, y honor que fe les
genes, con culto refpcóllvo a las Reli- debe; pero les hemos de invocar, v pe-
quias, hemos de adorar con mas cí'pc- dir como á nuellros medianeros ; efto
ciai veneración, por la unión que rie- e s , como á nucílros Abogados, ó in-
nen con los Santos, cuyas fon las Reli- terceflo res con Dios, como lo fon era
quias, la qual es,mayor, y mas dere- el Cielo, donde por nofotros eftán ro-
cha , que la que tienen las -Imágenes gando ; y afsi hazer Oración á los An-
con los Santos , que reprefentan , y geles , y á los Santos como á nueftros
aísi fucede pues con mayor venera- medianeros, es pedirles que nieguen
ción fe tienen las Sagradas Reliquias a. Dios por noíotros , y nos alcancen
que las Imágenes ; y afsi deben traher- de fu Mageftad , lo que conveniente-
fe con mucha decencia. Y quando fe mente delcamos , que nos favorezcan»'
las pongan á los niños , fea defuerte, y nos patrocinen con fus ruegos con fu
que no las llenen de inmundicias co-
Mageftad ; pues íoio Dioses el Au-
mo fuelen.
tor , y Principio de todos los bienes
' P . Hemos de hazer Oración a los Angeles, que efperamos, y chque folo los pue-
y d los demás Santos? de dar , y el que los concede : Por lo
R. Si Padre , como d nuefiros medianeros. qual el modo de, hazer Oración ¿Dios,
de la DoBr.Chrifliana. í fe
238 Explicación P . Y oyen los Santos nueftras Oraciones?
y el modo de hazetlá a fus Santos, CS R. Si Padre , como fea eftó , toca faber-
muy diítintó ; pues a Dios abfoluta- lo a los Doctos : lo que Yo he leído es,
mentc pedímos que nos dé fu ReynO, que en la Divina Eífencia conocen
fu gracia , que nos perdone, 5¿c. Pero claramente nueftros ruegos, y Oracio-
á los Santos pedimos qttS nos alcan- nes, ó que Dios fe las revela j y que
cen de Dios el perdón , la gracia, la fa- folo piden 1© que faben es voluntad de
llid ¡i &cc. V afsi no les pedimos, que fu Mageftad ; porque efta folo quie-
ellos por si nos la den, lino que rue- ren , y lo que conocen que por fu D i -
gen por nofotros á fu Mageftad , lo vina Jufticiaefta difpnefto ; y afsi, pa-
qual vemos que haZe nueíhaSanta Ma- ra pedirles , y hazerles Oración como
dre Igleíia en las Oraciones, y en las a nueftros medianeros, hemos menef-
Letanías ; pues en ellas invocamos a ter dífponernos noíotros , dexando los
Dios, y a las Tres Perfonas de la San- vicios,los pecados,y las ocaíiones , por-
tifsima Trinidad , pidiendo con reve- que querer eftaríe en ellas , y que los
rencia , que tenga fu Mageftad irliferi- Santos nos alcancen lo que dcíeamos,
cordia con nofotros , y nos perdone: ño es pedir bien,ni el tiempo oportuno
fater de Ccclis Deus, Mijerere nolis ^ para que nos patrocinen , y rueguen
&c. Pero a la Virgen rogamos,dizíen- por nofotros.
do : Santa María , Oro pro nolis, á los P. Qué coja jon los Angeles?
Angeles lo mífmo : Omnes Sandi-, tf R. Son unos Efpiritus Bienaventurados,que
Archangeli , Orate pro nolis; y lo mif- ejian gozando de Dios en el Cielo.
mo á los demás Santos : Omnes Sartel i s P. Qué quiere dezir, que los Angeles
& $anfl$ Dei intercedí te pro nobis. fon
P.
24° Explicación 'deWDocír.Chriftiana: 24?
fon unos Eípiritus? material; porque nueftro entendimien-i
R. Quiere dezir.que los Angeles ion unas to no puede conocer de otro modo en
criaturas Efpirituales, incorpóreas,que efta vida los Eípiritus Angélicos.
no tienen cuerpo. Pi Por que dezis que fon Bienaventura^
P . Pues como los vemos pintados , ó de dos?
bulto , en figura de unos hermoíos R. Porque eftan gozando de fu Mageítad
mancebos , y con alas? en el Cielo, como le ha dicho en la
R. Porque afsi en efta forma fe han apa- refpuefta , a diferencia de los Demo- :

recido algunas vezes en la tierra , cm- nios, que aunque fon también Ange-
biado's de Dios para algunos invítenos, les , y Efpiritus ; fon Angeles malos r

o para íignificar algunas propiedades, y Eípiritus malignos., que citan en el


y perfecciones fuyas ; v.'gr.el pintar- Infierno ; pues aunque los crió Dios
les con alases para iignificar la promp- en gracia , y hermofura ,por fu fobcr-
titud , y velocidad con que obedecen via le perdieron ; y ni si , quando dezi-
Jas ordenes de Dios; y el pintarles her- mos que los Angeles fon unos Elpiri-
moíos es, para darnos á entender la ritus Bienaventurados, hablamos, y fe
pureza de fu naturaleza , fu gracia , y la entiende délos Angeles buenos,y San-
gloria que gozan ; pero r o i c pintan,ni tos, que gozan de Dios en el Cielo.
hazen Imágenes de los Angeles, para P. Y ara qué los crio Dios nueftro'Señor?
reprefentar íu naturaleza Angélica,que R. Para que eterna/u ente le alaben-i y ben-
efto no puede fer , por fer los Angeles digan.
.unos Efpiritus, y afsi fe reprefentan P. Y para qué ma*s?
£ |o§ hombres cu imagen corpórea y Ri Par a que como Jííinifiros fuyos govier*
Q^ ?Kll
24,2 ^ Explicación dela Doéír.Cbrifliana. 143'
ven la íglcfia , y guarden los homlres. nos defienden de los Demonios, y de
P. Lusgo vos, Ángel tenéis, que os guar- fus tentaciones ; nos libran de muchos
de? peligros de alma, y cuerpo, nos diri-
R. Si Padre, y cada uno de los homlres tie- gen , como guias, en efle camino de la'
ne el Juyo. vidd j nos inltruyen , y enujñan como»
M. Pues tenedle mucha devoción , y en- ayos , y niaeftros loque nos conviene:
comendaos a el cada dia. para nueílra Salvación ; nos amparan,!
T\ Y defde quando tenéis Ángel que os y confuelau en nueílras aflicciones, y,
guarde , y cada uno de los hombres tie- tribidaciones; nos ayudan en nueílras
ne el fuyo? buenas obras, y las ofrecen á Dios con
R. Dcfde que nacemos. nueílras Oraciones : cuidan defvelados
P. Y baila quando le aveis de tener? por nueftro bien , defeando nueftra
R. Hafta h muerte. Salvación , en la hora de la muerte,
'P. Pues no teniais Ángel de Guarda an- cjtie es el mayor peligro, y ahogo; nos
tes de nacer en el vientre de vueílra afsiften , confortan, y amparan con ef-
madre? pecialidad., y en muriendo llevan las
R . £1'mi fin o Ángel de mi Guarda, he almas de los buenos á la Gloria ; por
leído , era el mío entonces , y que to- lo qual debemos rener mucha devoción
dos antes de nacer tienen el Ángel de al Ángel de nueftra Guarda, agrade-
Guarda de la Madre. cerle eftos beneficios , aprovecharnos
P. Y como los Angeles guardan los hom- de ellos, y oir fus avifos interiores , y
bres? tomar fus confiaos, y encomendarnos?
JHtttíSgi m
0
| f e Pilcas oficios, ¡a éi cada dia.
244 Explicación
P. Come goviernan la Iglefia?
de la DoBr.Chriftíana. 24y
R í secutando los ordenes de Dios , que la fegunda Gerarquia eftán las Domi-
.los embía para fu buen concierto, y naciones , Virtudes, Potcftades : y en
défenfa , cerno Miniftrc-s fuyos ; y aun- la tercera, los Principados, Are han
geles, y Angeles.
que vengan embiados de Dios a la
M. Pues hazed obras , que merez-
tierra, fiempre eftán gozando la Biena-
cáis fer llevados con ellos en fu compañía
venturanza , y viendo á Dios, que es
al Reynp de los Cielos , para bendezlr , y
en lo que confifie la Bienaventuranca
alabar á Dios , y gozarle cremamente
eterna.
con ellos , pues también para efte
V.Y ay muchos Angeles?
fin crio Dios al hombre,
R. Si Padre , millares de millares, ay nue-
ve Coros , y tres Gcrarquias ; Angeles
fuperiores, é interiores 5 los nombres
fon nueve ¿ Angeles , Archangeles,
Principados , poieítades , Virtudes,
Dominaciones, Tronos, Querubines,
y Seraphines : llamanfc todos eítos
Angeles commimmente , por el minif-
terio , y oficio de anunciar algo 5 pero
fegun fu-naturaleza fe nombran aisí:
lior.os y &c. «En cada Gerarquia ay
tres Ordenes, en la Superior eftán los
SgraplUttfcs. 1 9 ^ ^ , 2 7. T . 9 ?
r u u e s r n0 :

ftj XER
• 2$6 Explicación delaDoftr.Chrijliana. 247
El fegundo , no Jurar fu Santo Nombre
en vano.-
El tercero , Santificar las Fieflas.
' JESÚS, £ £ 5 - El quarto , honrar padre > y madre.
_ 2|o?oS M. J, El quinto, no matar.
El fexto , no fornicar.
*>S $ $ $ V? ? i ° I « § ? El feptimo , no hurtar.
El o¿\avo , no levantar falfo teílimonio,
TERCERA PARTE , EN ni mentir.
El noveno, no defear la mug'erde tu pró-
que fe declara Jo que fe ha de ximo.
obrar. El dezimo , no codíziar los bienes age-
nos.
XXPLICANSE LOS MANDAMIEN- Ellos diez Mandamientos fe encier-
tos de la Ley de Dios. ran en dos, en fervir , y amar a. Dios fio--
bre"todas lascólas , y á tu Próximo c o -
L O S MANDAMIENTOS D E LA mo á ti mifmo. '
Ley de Dios fon diez : Los tres primeros
pertenecen al honor de Dios , y los EXPLICACIÓN DE ESTA
otros fiete al provecho de el
Dofírma.
P%ximo.
Llamanfe de la Ley de Dios , eftos
EKprimerQ, Amar á Dios fobre todas las ¿Igz Mandamientos , porque el mifmo
cofas. - EJ Qj;' ' Dios
24S Explicación de U De$r.ChrlflUna. 149
Dios nos los dio , y es el Author que hizo tad la promulgó con mucha loiemnidad a
efta Ley : primeramente los dio fu Ma- el Pueblo. Y Chrifto nueftro Sefeor c o ,
geftad cftampados en nueftras almas , y ITIO Supremo Legislador, dclpucs en la
corazones, que es la mifma Ley Natu- Ley de Gracia confirmó , y explicó eftos
ral , y-Luz de la razón 5 por la qual dif- diez Mandamientos , fcgun pedia la ma-
tingue cada uno lo bueno, y lo malo , y yor perfección de fu Lev Evangélica, co-
conoce naturalmente , que lo bueno le ha mo confía de los Sagrados Evangelios.
tic hazer , y lo malo ib ha de huir : y ( Math. 5.Sí 6. & 8. ) Llamanfe también
«le efte principio general , del qual fe dc- cítosdiez Mandamientos , del Decálogo
.livan los diez Mandamientos, conoce en que es lo mifmo, fcgun San Aguftin , que
particular , y le dicta la razón , que Dios una fnmma , y compendio de toda las s

«lebe fer amado , que al próximo no ha Leyes \ porque en efta Ley Divina le
de hazer mal , que lo que no quiere pa- encierran todas las demás , y de ella na-
ra s i . no lo quiera , ni haga á otro , &c. cen, y fe derivan.
Pero por quanto efta Ley Natural ( que Efta Ley de Dios es Univerfal,
antes fe guardaba ) fe avia obfeurecido que obliga á todos ios hombres del mun-
en muchos, por la malicia, y perverti- do , es indifpenfablc ; pues nadie puede
da d de las coftumbresde los hombres, la diipcnfar en los diez Mandamientos. 2 s
diódefpues el miímo Dios en el Monte neceftaria para la Salvación , pues nadie
Sinai eícrita en dos Tablas de piedra , y puede Salvarle fino guarda ios Manda-
¡aclarada en los diez Mandamientos, que mientos, y afsi mifmo , es neceftario el
¿innatamente contiene , por medio de guardarlos todos diez enteramente i por-
jMoyfes, quien en nombre de fu Magef- que á uno que FALTE EL hora trie , aunque
tad guar-
2$ o Explicación . de la VoBr.Chriñiana. 2e r
guarde los demás , fe haze reo de todos,
A efto fe añade , que el mifmo
y es tranfgreflor de la Divina Ley , como
Señor que nos manda guardar fu Santa
dize el Apottol Santiago en fu Canónica,
L e y , nos ofrece fu gracia , y aftiftencia
( cap. 2. j.y por coníiguiehtc no fe Sal-
para obfervarla porVu Profeta Ifaias. En
vará. L o qual nos avila, el cuidado que
premio de fu obfervancia promete fu Ma-
debemos tener en la obíervancla de ellos
geftad á los que los guardaren , la vida
Santos Mandamientos, á todos fe ha de
eterna , toda la bendición , y muchos bie-
dirigir nueftra atención , aborreciendo
nes ; y afsi escopiofa , y mucha la retri-
todo el camino de la maldad , y entonces
bución, que ay en guardarlos. ( Math.i 9 .
lio feremos contundidos,quando ponga-
& Pfalm. 118. ) Pero á los que no los
mos la mira en todos ellos para obfervar-
guardaren amenaza fu Mageftad con gra-
los, y agradar a Dios. ( Pfal. 1 1 8 . )
ves plagas, y c a f l i g e s , -y
c
p
o n
-e n a t t e r

Todos los- diez Mandamientos


na , que es lo que confciTamos en el A r -
fon muy fuaves, y no pefados, y por con-
ticulo feptimo del Tuyzio.
fgulente fáciles de guardar ; y por efto
Pe eftos diez Mandamicnto5/')í :
dize Chrifto Señor nueftro, que fu yugo
tres primeros fertevesen a! bovor de Dios,
es muy fuave , y muy ligero fu pelo,
porque en ellos fe r o s manda el culto
(Math.i i.)folamente fe les harán pefados
interior, y cy:cr.c-v , ore con ei corazón,
á los que no aman á Dios , y quieren fe-
palabras, y d ; v • , H e i - o s dar r>. fu Ma-
gulr fus defordenados apetitos ; pero al
geftad. ,¡;,>> - - .-rimeros fon de la
v
K
que ama á fu Mageftad fe le harán muy
primera 1 V - ' - •>}'<• :is fíele , fon de la
leves, y los guardará con voluntad , pues
íegunda,y; <;í provecho de el
clamor haze obedecer la L e y . ( l o a n . 1 4 . )
Próximo - po.
3 :.; cuellos fe nos man-
A da
29Z .Explicación de la DoBr.Chriflianal zf£
nole agrade , y fea feguidor de las bue-
da honrarle, hazerle bien , y no hazer
nas obras, como dize San Pable.( T/f.a.)
mal a nadie , ni en fu perfona , ni en lus
bienes ; por lo qual cftos Divinos Manda-
EXPLICACIÓN DEL PRIMER
mientos fon á todos nofotros muy utilesj
Mandamiento de la Ley de Dios.
pues con ellos defiende Dios nueftra vi-
d a , honra, y hazienda : Y afsi, debe-
A hemos vifo lo que aveis de creet
mos dar á fu Mageftad muchas gracias,
0

y orar , veamos como fabcis lo que


pues le digna de juntar fu honor , y glo-
aveis de obrar.
ria con nueftro provecho , y utilidad , en
P. Dczid: Qual es el primer Mandamien-
lo qual mueftra fu infinita clemencia.
to de la Ley de Dios?
Ejros diez Mandamientos fe en-
R. Amar a Dios fobre todas las cofas.
cierra?! en dos, en fervir , y amar d Dios,
V. Quien amad Dios?
Johre todas lus cofas, y d nuefiros Próxi-
R. El que guarda jus Mandamientos.
mos , como a nofotros mifmos ; porque el
M. De Chrifto Señor nueftro es efta Doc-5
fin de los Mandamientos es la Caridad,
trina , pues dize : El que tiene mis
la qual es la fumma de toda la Ley , y en
Mandamientos, y los guarda , es el que
ella fe encierra todo lo que Dios manda;
me ama , el que no me ama no guarda
y en eftas dos cofas confifte toda la per-
mis Mandamientos: fi alguno me annt
fección de la vida Chriftíana. La e x -
guardara lo que To tengo dicho, y man-
plicación de los Mandamientos es muy
dado, Pero dezid, por qué ama á Dios
neceífaria 5 y afsi procurare explicarlos
el que guarda fus Mandamientos?,
con alguna claridad con la ayuda de
R . Porque la prueba del amor fon las
Dios defeando que fu Pueblo Chriftia- -
obras,
?
ZC4 Explicación deU Doclr.Cbriíliana. zc<?
obras , y el que guarda los Manda- falta a efte a m o r apreciativo de Dios,
mientos haze buenas obras, con que que fe nos manda en efte Mandamien-
agrada a Dios , y le lirvc , y la perfec- to , qualquiera que peca mortalmcntej
ta caridad de D i o s , coníifte verdade- pues eftima y aprecia mas aquel in-
7

ramente en obiervar íu Divina pala- terés, gufto, ó delcyre, por el qual


bra. c o m e t e el pecado mortal > que al mif-
P. Qué es aviarle fobre todas las cofas? • mo Dios, pues dexa á fu Mageftad por
R. Es querer ardes perderlas todas, que no perder fu gufto , y por feguir fu
ojevder/e. defordenada paision ; de donde fe in-
P. Que entendéis en cito? fiere, que no le a m a , antes le haze
R. Que fi todas las cofas del mnndo;v.gr rf
grande injuria á fu Infinita bondad;
Padres , hijos , todas las criaturas, t o - pierde la gracia, y amiftad de Dios, y
dos Jos bienes , y cofas guftofas, y por configuiente la caridad, pues rodo
amables; vida , honra , y hazienda, fe pecado mortal , en quanto esolenfa de
pulieran en una babanca , y Dios en D i o s , fe opone a fu Divino ampr, y
otra , primero hemos de efeoger , y caridad.
-determinar perderlas todas; y aun la P. A que nos obliga ejie Mandamiento?
propia vida, que ofender a D i o s , y R. A adorar d el Solo conJumma reveren-
cometer un pecado morraL Y afsi, cia de cuerpo ,y alma , creyendo , y ef-
amar a Dios fobre todas- las cofas, es perando en el con Fe viva.
hazer mas eftimacion , y aprecio de P. Qué quiere dezir , qué efte Manda-
Dios , que de todas las criaturas , y de miento nos obliga á adorar folo 3
todas las cofas del mundo : por Ib qual Dios con fumma. reverencia?
3

" R .
íal -
t
2^r> Explicación ¿ela T)oBr.Chrlfliana. Z<tf
R. Dos cofas : Lo uno, que folo á fii Ma- culto , nos obliga también efte Man-
geftad le adoremos, y tengamos por damiento , al qual pertenece la Vir-
Dios, v no aderemos, ni tengamos tud de Religión, que es la que mi-
por Diofes otras cofas ; y afsi, las pa- ra , y ordena el Culto de Dios , y de
labras con que fu Mageftad intimo , y fus Santos.
declaro ene Mandamiento fon ellas*No P. Dezid y á , que es adorar á Dios con
tendrás Diofes ágenos delante de ?ni, 6 fumma reverencia de cuerpo, y alma?
en mi • preferida. Y e s lomifmo, que R. Adorarle con el alma , es adorarle in-
dezir fu Mageftad : A mi folo me ado- teriormente con el efpiritu , y cora-
raras , y tendrás por Dios: Lo otro, zón ; y efta adoración conüfte en la
quiere dezir , que efte Mandamiento interior fummifsion, y Rcligiofa fu—
nos obliga á dará Dios el cultrf , que jecion con que proteítamos, y vene-
le es debido como á nueftro Dios, y ramos fu Infinita, y Suprema Excelen-
Señor 5 y efta es la fuprema adoración, cia. Adorarle con el cuerpo, es dar á
y fumma reverencia. , la qual fe llama fu Mageftad el culto exterior , que le
Latría , y es debida folo á Dios por debemos; el qual confite en los actos
fu infinita , y fuprema- excelencia. Y externos de Religión , y exteriores lé-
afsi , aunque adoramos á los Santos, na ñales , por las quales teftificamos la
les adoramos por Diofes , ni con la fu- interior fummition, y fumma reveren-
prema adoración con que adoramos á cia del alma.
Dios , fino con otra inferior , que por P. Pues que aclos , b feñales exteriores
fu gloria , y Santidad les es debida,co- fon eftas? ^
mo yá fe ha explicado , y á darles efte R. Los actos externos de Religión , fon
R la
cul-
2yS Explicación deWDocír.Chrijliana. Z<$y
]a Oración , los votos, y promefas, de todas las cofas.
que hazcmos; las oblaciones , y ofren- . Y le hemos de adorar juntamente con
das de la hazíenda ; los diezmos, y el alma , y con el cuerpo?
primicias que le ofrecemos , y el San- La adoración interior del alma , y con
to Sacrificio de la Mifla : las feñales el eipiritu es la verdadera adoración;
exteriores de cuerpo, con que adora- y afsi , la adoración exterior del cuer-
mos a. fu Mageftad; v.gr.fon de rodillas p o , hade ir fiempre junta , y acom-
opoftrados , ó Inclínador; y á efte mo- pañada con la interior lummiísion del
do otras pofturas humildes , y reve- alma ; porque adorarle folo exterior-
rentes del cuerpo , con las quales tef- mente fin atención, ni advertencia,
íificamos nueftra fujecion, y la fum- no es verdadera adoración , antes fue-
mifsion , yrcfpeto conque debemos le fer hypocrefia , y no adorar á fu
venerarle ; y de una , y otra fuerte in- Mageftad debidamente con la exte-
teriormente con el alma, y exterior- rior reverencia, es falta de veneración,
mente con el cuerpo eftamos obliga- y refpeto ; por lo qual íaltan á la de-
dos á adorar a Dios , empleando cuer- bida reverencia , los qué eftán en la
p o , y alma con codas las potencias , y Iglefia haziendo oración , con una r o -
fentidos ; vida, hazienda, y todo quan- dilla folo en tierra , y la otra levan-
to tenemos, y ay en nofotros en fu tada; y efto mas parece que es hazer
Sanco férvido , pues todo lo recibimos burla , que adorarle verdaderamente;
de fu Divina mano , y todo pertenece, pues los Sayones para hazer irrinon y
y le es debido á fu Mageftad , como burla de Chrifto Señor nueftro, le ado-
Supremo, v abfoluto Señor nueftro, y raba» , v fe ponían delante de fu
de Ra Ma
2Óo Explicación
Mageftad, folo con una rodilla en tíer- de WDocJr.Chrtfliana: 26 f
ra , y á efte modo faltan otros al debi- bemos adorar de rodillas, y con otras
do refpe&o , que fuelen eftár en el pofturas reverentes del cuerpo , como
Templo de Dios^y muchas vezes oyen- adoramos también , y hazemos Ora-
do Mifia, y rezando embozados, recoC ción a. los Santos de rodillas, y con
tados , Tentados con una pierna íbb-re ... otras feñales efteríores , con que ado-
otra , fin compoftura , fin humildad , y ramos á Dios?
fin modeftia , y principalmente entran R. Aunque muchas vezes adoramos á losí
en efte numero otros , que hazen en la Santos cfteriormence con las mi finas'
Iglefia algunas acciones indecentes, 6 feñales citeriores de cuerpo con qus
cafa de conver.facion la Cafa de Dios, adoramos á D i o s , no les adoramos in-<
y los que profanan el Sagrado, lo teriormentc con la fumma reverencia,:
qual puede fer Sacrilegio, pecado gra- y fuprema adoración con que adora-
vifimo , que también fe veda en efte mos á Dior, porque por la intención,
Mandamiento , por fer contra la vir- y afeólo de la voluntad fe diftingue, y
tud de Religión , que ordena el Divi- determina la adoración : y al si , quan-
no Culto. do adoramos á los Santos con feñales?
M. Muy hien dezis, que todo efto es un citeriores de cuerpo ;-v. gr. de rodillas,:
abufo abominable, digno de reprehen- es fola nueftra intención da; les aquel
derfe mucho , y de corregirfe en los culto que les dala Iglefia por fus vlr-í
Chriftianos : En otros Mandamientos tudes: Y quando por las mifmas feña-
diré halgo, acerca del Sacrilegio , a o - les citeriores adoramos á Dios, es
j a os quiero preguntar , fi a Dios de- nueftra intención adorarle con la fu-
prcma adoración que le es debida,
R 3 proJ
¿eUDoBr.Ckrijliama. z6\
i6t Explicación p . Y quien cree con Fé viva?
protejamos con ellas fu Infinita Exa El que efta en gracia, y amiftad de
celencia , y nueftra Interior fummif-
Dios; pues efta en caridad , y obra, lo
fion del alma con que le veneramos , y
mifmo que cree , y confieífa. Y la ver-
reconocemos por nueítro Dios, Cria-
dadera Fé coníifte en no contradezir
dor,y Señor nueftro; Principio , y ulti-
con las coftumbres, ó con las obras, lo
mo Fin de todas las cofas.
que con la boca , y con las palabras
P . Explicad y a , qué es adorarle, creyen-
do , y efperando en él con Fé viva? confieífa.
P. Pues el Chriftiano que efta en peca-.
R. Es darle culto con las Virtudes Theo-
do mortal , no cree con Fé viva?
logales , Fé , Efperanca , y Caridad; y
R. No Padre •. piene Fé ; pero es muer-
alsi pertenecen a efte Mandamiento
ta, porque no efta en caridad, ni amif-
eftas Virtudes, y fus aítos ¿ y el que
tad de Dios, y tiene la Fé fin obras
falta a ellas, peca contra efte Manda-
buenas; pues aunque cree lo que es de
miento.
Fé , con Jas coftumbres, y malas obras
P. En la ultima parte de Ja. Doctrina tra-
contradize lo mifmo que cree , y con-
ta nueftro Cathecifmo de las Virtudes
fiefla con la boca: Y afsifierabuen Ca-
Theologalcs; y afsien ella fe explica-
tólico ; pero mal Chriftiano , Chriftia-
ran 5 aora folo quiero que expliquéis,
no fin obras de Chriftiano. Y afsi fu
qué es Fé viva?
Fé es como una cola muerta; como un
R . Es Fé con caridad , y buenas obras; cuerpo fin a l m a , como una lampara
pues la caridad es la que da. vida, vi- apagada. Y efta Fé muerta no bafta pa-
gor , y perfección a las virtudes y va-
3
ra Salvarfc , ni con ella damos verda
lor a las obras. R 4 de
P.
2Ó4 Explicación ¿elaDofír.Chrifliana: ¿6$
dero culto á Dios; porque para darre
y error enorme , con que les tenía en-
adoración verdadera , debemos , co-
gañados el Demonio, que craá quien
m o nos manda efte Mandamíento,ado-
adoraban en fus ídolos; pero efte pe-
rar á él folo con fumma reverencia de
cado no le halla entre Chriftianos,pues
cuerpo , y alma 3 creyendo, y efperan-
folo adoramos á un folo Dios Vivo , y
do en él con Fé viva.
Verdadero : Y aunque adoramos á las;
P. Quienpeca contra ef o?
Sagradas Imágenes , no las damos el
R. El que adora , ó cree en los ídolos , o
culto , que es debido folo á Dios , ni
D iofes falfos, las tenemos por Diofes, ni las adora-
P. Quien adora , b cree en los ídolos, ó mos por lo que ellas fon en si , fino
Diofes falfos? por lo que reprefentan , por fer unas
R. El que da el cubo debido ii Dios , á. femejancas de los Santos, que eftá
las criaturas, b las tiene , y adora por en' el Cielo. Y afsi no fon ídolos, por
Diofes,como los Gentiles hazian ; y lo qual no es contra efte Mandamien-
el que como ellos haze Eftatuas , ó to el hazcrlas reverencia por fer Imá-
Simulacbros de piedra, ó de madera,y genes , y femejancas de los Santos, an-
los adora por Diofes, y eftos fe llaman tes aqu¡ fe nos manda darlas culto ; y
Idojos, y el pecado fe llama Idolatría^ folo peca contta efte Mandamiento^
porque la adoración de JL-atria , que que como los Idolatras , y Gentiles^
folo al Verdadero Dios fe debe, le adora , ó cree en los ídolos , o Dio-»
transferían , y daban á fus ídolos, y fes falfos.
falfos Diofes, poniendo en ellos fu P- Quien mas? .
eonfianca , lo qual era ceguedad fuya, R. El que cree en agüeros, q ufa ele be-*
y di-;
l66 Explicación ¿e la Doclr.Chrijliana. i6~¡
cbizerias, o cafas fuperfticiofas. y folo lo dize por chanca , no ferá pe-
~p. Quien cree en agüeros? cado , como tampoco lo es, el preve-
R . El que por el canto , p bas'lo de las nir por algunas feñales, ó demoftra-
Aves, ó por la voz , ó niovimiento de ciones de las Aves , ó de Animales, al-
los animales, cree , y comunica , que gunos efedros naturales que indican,-
han defuceder algunas cofas, que f o - como v. gr.el temporal que quiere ha-
lo dependen de la voluntad de Dios, ó zer, ó demudación, ferenidad, lluvia,
del libre alvedrio del hoirjbre ; como ó nieve, 8¿c.
v. gr. el que porque cantó un gallo á P- Y fe entienden por agüeros otras co-
deshora de la noche , fuera de la hora fas mas? ~ ' ' i
regular, que fuele cantar, ó porque R. También fe puede entender aquí por
un pajaro voló por tal parte , ó por- agüeros toda efpecie de Divinacion - v

que fe pufo en un texado , ó anduvo que es querer faber, y conocer las c o -


por all; un mofeardon , anriuneia que fas venideras , y contingentes , que de-
ha de fuceder algún trabajo , ó que ha penden de la voluntad de Dios, ó de
de morir prefto alguno , en aquella ca- la libre voluntad del hombre , ó las
fa , ó vecindad : El que cree cierta- cofas ocultas, que naturalmente no fe
mente eflo , ó da entero crédito á pueden conocer por medios impropor-
eftas cofas, y á otras femejantes con- cionados inútiles, y vanos : Y aunque
tingentes, y futuras, que naturalmen- fon muchas, y varias las maneras que
te no puede conocer el hombre , cree ay de querer faber , ó adivinar Jo fu-
en agüeros, ypecaconrra efte Man- turo , ó lo oculto , con que el Demo-
camiento , pero ii.no cree . eftas colas, nio pretende engañar las almas, fola-
men-
¿eWDoBr.Chrijliana. 169
ZÓ2 Explicación
pende de la voluntad de D i o s , ó de
mente pondré algunos exemplos de
la libertad del hombre , como lo di-
lo mas practico ; y afsi, peca contra
cho arriba ; pero prevenir por los Af-
elle Mandamiento ; v. gr. el que fe va-
tros algunos efectos naturales, como
le de las Gitanas para que le digan la
los Aftroiogos que conocen losEclyp-
buenaventura, y quiere faber de ellas,
fes. El temporal que ha de hazer , y
el eftadoque ha de tomar, ó ha de te-
otros efectos, que conducen para ei
ner ; íi ha de fer rico í fi ha de tener
Campo , y para la Medicina , no es
puertos? fi ha de vivir mucho ? y otras
pecado. También peca contra efte
colas íemejantes, que dependen de la
Mandamiento, el que por fuertes quie-
voluntad Divina , cuya elección es
re faber las cofas dichas contingentes,
libre en el hombre: el que cree cier-
y las ocultas> como v. gr. donde ay al-
tamente dio , peca mortal mente con-
gún theforo , &c. Tampoco fe puede
tra cfte Mandamiento. Pero el que no
creer ligeramente en fueños j porque
da entero crédito , y conoce que Ion
fon delirios de cabeza, imaginación
embuftes de ellas para Tacar dinero, y
rebuelta 5 y muchas vezes fttgeftion
lo toma por chanca, no es pecado mor-
del Demonio; pero congeturar por
tal , venial Te ra li lo menos por acto
ellos la complexión , ó indifpoíicion
ocioTo , y peligrofo ; y C\ Te da efean-
del cuerpo, es cofa natural : Y afsi , a
dalo puede Ter motral.
efte modo querer adivinar lo por ve-
P. Poned otros exemplos de la Divina- nir , que naturalmente no fe puede co-
cion?
nocer , y querer faber las cofas ocul-
R . V . gr. El que por las Eftrcllas quiere tas por medios inútiles, 6 p©r otras Te-
también Taber lo futuro , que folo de- ña-
270 Explicación de la Docir. Chri¡liana. 27 r
nales de cofas, que ha inventado ta ufa de hechizerias , y que coíss fon
prefumpcion humana , es pecado con- citas?
tra efte Mandamiento , porque en to- Son unas cofas diabólicas, que fuelen
das citas cofas vanas , ay invocación , ó hazer las Brujas, y los Hechizcros, y
pacto con el Diablo: El invocarle cx- proprlamente fon unos maleficios, ó>
prcífamenre para faber eftas cofas, es arte de hazer mal a otros, con ayudo,
pecado enorme , y gravifsímo ; pero del Demonio, en fus perfonas , ó e n
aunque en ellas no fe le invoque ex- fus haziendas 5 pero no pueden hazer
preíTamentc , alo menos ay pa¿to ocul- n í a s , que aquello que Dios permitie-
to en el mifmo hecho de querer adivi- re por fus altos juyzios, y al alma n o
nar las colas dichas, b de valerfe de pueden dañar , ni todo el Inferno
medios Improporcionados para faber- junto puede necefitar a pecar al hom-
las. Y aunque no tenga efta intención bre i y afsi, aunque lo intente el D e -
el que las obferva , y cree, el mifmo monio por medio de los hechizos, ó
Demonio fe mezcla en ellas5 y afsi es maleficio que fe llama amatorio ; ( por
pecado, por el comercio peftiiencial el qual intenta excitar el amor def-
del Demonio en los agüeros, y folo honefto , ó al aborrecimiento, y odio,
puede efeufar de pecado la finiplici- commoviendo la fantafia del hombre)
dad , ó ignorancia invencible , ó el no pero no puede llegar a la voluntad, y
dar entera lee , ni crédito á ellos, ni afsi efta queda libre , y puede el Chrif-
a eftas cofas. tiano, con la ayuda de Dios, vencer
P Y ; que aveis explicado quien cree en qualquier pafslon , ó inclinación de-
: , u t r o s explicad aora , y dezid quien
?
fordenada, y las iluíipnes del enemi-
pía 00-
Z~jz Explicación deUDoclr.Chrlflianai 27*
g o ; por lo qual , fi fe dexa llevar de t a , ó la otra las hizo mal, o que es
mala muger , fin tener indicios (un-
ella , es por íu culpa, y peca ; y el que
cientes para peníarlo ai si ; íoio por-
ufa de hechizerias peca graviísima-
que fe las pone en la cabeza , ó porque
mente.
entro tal muger en íu caía ; ó porque
P. Y e s pecado dezir , ó creer, que ay aviendo reñido , ó tenido con ella ai.,
Brujas? gimas palabras de enojo , dizen que
R. No Padre , porque es cierto , que ay lelas juró , y dixo fe la avian de pa-
algunas malas muge res,y algunos hom- gar , lo qual es fin fundamento ; pero
bres perveríos , que tienen trato con el li la tal muger , ó períona tiene f ; na
Demonio para hazer mil enredos, y de que es Bruja , ó fe la ha cogido en
mal al Próximo; pero hazer juyzio alguna brujería , no lera pecado , ní
determinado de alguna muger , que es juyzio temerario , el tener fofpecíia,
Bruja , ó de tal hombre, que es He- ó mal juyzio de ella ; y en cafo que
chizero, fin tener fundamento inficien- fepa alguno ciertamente , que alguna
te para juzgarlo, y creerlo afsi, es juy- perfona es Bruja , ó Hechizcro , debe
zio temerario , y pecado mortal : y de dar quenra á la Sama Inquíficion.
efta íuerte fuelen pecar algunas perío- P.. Y qué dezis de otras per lonas , que
cas , que quando eftán eníermos , ó lus fuelen dezir , y hazer mil enredos , y
hijos, dizen luego que las han hecho otras colas que parecen diabólicas, ó
mal , atribuyendo á maleficio la en- br uj crias?
íer medad natural, y echan la culpa de- R. Otras perfonas ay, que aurnuc no fean.
terminadamente á cierta perfona , lle- Hechizeros, ni ufen de hechizerias. a-
;

gando a. f o f p e c h a r P á juzgar , que ef-


?
S zicn-
274 Explicación cielaDoBr-Chriftiana. 27c
ziendo daño, y mal al Próximo , ha- contra efte Mandamiento.
zen otras cofas,que caufan admiración; P . Dezid ya por ultimo, quien ufa de co-
y que naturalmente no pueden hazcr- fas fupetfticiofas, y qué cofas fon ef-
fe : Eftos fe llaman Magos, y lo que tas?
hazen,es por arte del Diablo: y afsi no R. Son todas eftas que ya hemos dicho,
ay que hazer cafo de fus habilidades, y los agüeros , las Divinaciones, la M i -
lo mejor es evitarlos; pues todo fue- gia, y otras a efte modo imrUes , y
Ic fer para facar dinero, y engañar la vanas de lasqualcs , es ia iuper K : ' o n ,
gente; como v. gr. los que fuelen t r a - es como raiz , que es un vicio , qu- fe
her unos Oífos , y los hazen baylar , y opone á la virtud de RcUgion, y al de: -
hazer otras habilidades, con eftos es bido Culto de Dios, y aisi fe divide M
menefter cuidado ; otros ay que lla- muchas efpecies, y en ufar de col. s
man Zaories , que dlzen que los Vier- fuperfticiofas, fe peca de muchas ma-
nes vén lo que efta debaxo de tierra; neras contra efte Mandamiento.
efto esquento, y no fe les puede creer, P. Pues explicad algunas con algunos
porque es Impohble ; y fi lo vén , es exemplos, de lo que regularmente fue-
porque el Demonio les pone las ef- 1* fuceder?
pecies de lo que efta debaxo de tierra; R. Diré lo mas practico: U a de c o u ?
r

y afsi folo es una apariencia diabólica: fuperfticiofas, el que por facar ti mof.
con tos Saludadores, ó Santiguadores, ñas , 6 por otro pretexto de devo-
es menefter cambien mucho cuidado: ción , y Santidad finge -v.liq L:> , o
en ñn , rodos los que ufan de hechlze- milagros. Ufa dé cofas fuperfticioias,
r i a s , y otras cofas Diabólicas , pecan el que concra las Ceremonias de ia
con- Si Igle-
de Id Dotfr.Chriftiana: 277
2.^6 Explicación
aplicando algunas cofas inútiles , y
Iglefia , fu ínftituclon, y legitima cof-
vanas , que no tienen virtud alguna
tumbre , por fu Auchoridad , quíra,o-
natural , ni fobrenatural, para caufar
añade lo que le parece en el Culto D i -
el efecto; y afsi, en ellas interviene
vino , 6 para darle haze algunas cofas
fiempre trato , ó paito con el Diabloy
ridiculas , que no conducen para la
y él fe mezcla en ellas.
Gloria de D i o s , ni para bien efpiri-
P. Poned algunos exemplos también de
tual fuyomí del Próximo. Los Judíos
. lo mas practico?
ufan de cofas fuperfticiofas, porque
R. Aunque como dize San Aguftin ( Epíw
dan a Dios Culto con las ceremonias
tola iip.aá lamia ) ay millares de va<
de la Ley antigua i y a eíle modo , no
ñas obfervancias , que pertenecen al
dando á Dios la adoración debida , y
pacto con el Diablo , con las quales?
legitimo culto , fe ufa de cofas fuperf-
tiene engañados á muchos •, pondré
ticiofas , y fe peca contra eíle Manda-
algunos exemplos, que también pone
miento.
el mefmo Santo : Es vana obfervan-
$P. Y ay otros modos de ufar de cofas fiw
cia , y cofa fuperfticiofa, el dezir v.gr,
petfticiofas?
que li quando uno fe efta. calcando,
H. Si Padre. U f a de cofas fuperfticio-
eftornuda , es feñal de que le ha de fu-
fas, el que tiene algunas vanas obfer-
ceder algo , como también , fi al fa-
vancias , óobíervaeiones, para librar-
lir de cafa tropieza uno .. y de aquí te-
fe de algunos males, ó para confeguir
me algún m a l , que le hade venir, y
algunos bienes , ó cofas que le cílán
por efto fe buelve á cafa , es también
Lien , valiendofe para eñe fin , de. al-
vana obfervacíon ; y a efte modo lo es
gunos medios improporcionados , 6
S3 et
278 Explicación ¿e la Dotfr.Chrifíidna. 279
lava , por las ocurrencias, b cafuali-
el conjeturar de algunos fuccefíbs , v
dades de aver tropezado al falir de ca-
ocurrencias caíuak-s algún bien, ó mal
futuro , annunciando que le ha de ve- fa, p de otras femejantes, pecará en
nir á él mifmo, ó á otras perfonas. guardarfe , y en creerlo?
También es vana obfervancla , y c o - Si Padre , como también peca el que
fa íuperíliciofa , el rcr.er algunos dias cree en los agüeros, y divinaciones,
de la femara por infauftos. y otros por aunque tenga experiencia de aver fu-
felices. Y afsi ufa de cofas fuperfticio- cedido , lo que por medios inútiles
fas , el que dexa de hazer alguna c o - agorava , ó tenia ; porque eftas expe-
fa el Martes, porque le tiene por azia- riencias las procura el Diablo, y él hue-
go , ó el no querer cortarfe las uñas en le obrar eftas cofas vanas , para ir en-
Viernes á y á efte modo otras vanas gañando, y enredando poco á poco en
obfervaciones, que vienen á fer como muchos lazos , y pecados á las a l -
los agüeros, b divinaciones : y afsi, mas.
el creerlo ciertamente , es pe cado 5 V P. Y ay otras vanas obfervaciones, y c o -
el hazer algunas cofas para evitar los fas fupcrfticiofas?
daños que prefume, b el omitir lo que R. Si Padre , el tomar v. gr. alguna be-
tiene que hazer , porque no le fuceda bida , ó hazer otra alguna cofa, aun-
el trabajo que teme le amenaza, que fea ayunar para fer Doólo , y Sa-
P . Eftá bien ;perofi alguno tiene yá ex- bio de repente, fin eftudio,y fin traba-
periencia ,de que en tales dias ]e fuce- jo , es también cofa fuperfticiofa. Tam-
de algo , b que 1c ha venido algún bién ay otras vanas obfervaciones , y
kíen , b fucedido algún mal que rece- hielen fer las mas practicas, y com-
S 4 mu
la-
2 2o Explicación delaDoctr.Chrijliana. 281
mimes, que mas fe ufan , y fon para pedir ii Dios la falud íi conviniere; pe-
fanarde las enfermedades , valiendofe ro fr fe dizen fupcrfticiofamente con
de algunas curas, ó remedios inútiles, inútiles circunítancias ; como v. gr. de
y vanos, que no tienen virtud para fa- que fe han de rezar tantas vezes , y no
nar , ó aplicando algunas cofas impro- mas, ni menos, ó a tal hora , y no
porcionadas , ó con algunas circunf- a otra ; de cite modo , y no de otro fe
tancias impertinentes , y fuperíticio- juzga , que infaliblemente dizendolast
fas; las qualcs no fon fegun la medi- con tales palabras, y del modo dicho
cina , antes bien reprueba femejantes tienen efecto de dar la falud ; todo ef-
curas , y remedios, la Facultad de los to es cofa íuperíticiofa, como también
Médicos, y Cirujanos. Como v. gr. lo es el hazer cierto numero de cru-
el traher algunas cédulas eferitas con zes , determinado para efte fin : Aun
'tales, y tales palabras , y feñales para en traer Reliquias puede aver también
fanar , ó contra las heridas, ufar de al- fuperíticion ; y entonces la avra, quan-
gunos polvos , 6 yerbas con algunas do en ufar de ellas, y traerlas , fe ob-
condiciones impertinentes , y aplican- ferva alguna vana circunítancia , ó»
dolos con algunas circuníTancias inú- alguna cofa ridicula; como v. gr. el
tiles; y aun ufar de algunas Oracio- que fe han de traer en ral parte , en
nes , puede fer cofa fuperíticiofaSjpues tal Relicario , ó en tal poítura , tam-
aunque fon medios proporcionados > y bién la avra , quando fe traen para no
Santos para confeguir la falud , y li- morir de repente ; v. gr. creyendo
brarfe de muchos males , entonces lo ciertamente que tienen eííe efecto in-
á^n j curando por ellas folo fe intenta falible , y eífa virtud ¿ de fuerte , que
pe- no
2%i Explicación delaDoclr.Cbriftiana. zS$
no pueda morir de repente, ni en la que curan con remedios inútiles, y fu-
Guerra , ni en pecado morra!, el que perfticiofos ; y todos los que fe curan
las trae ; todo efto es cofa fuperfticio- á simifmos , aplicandofe cofas impro-
fa , y vana obíervacion ; pero fi fe tra- porcionadas, ó con inútiles circuns-
hen las Reliquias con piadofo , y fen- tancias , ufan de cofas fuperfticiofas, y
cillo afecto de devoción para reveren- pecan contra efte Mandamiento ; por-
ciar áDIos , y honrar fus Santos , pi- que en todas eftas cofas interviene el
diendo á fu Mageftad que nos libre de Diablo, y fe faltaá dar á Dios ia de-
los peligros de alma , y de cuerpo, y bida honra , y adoración , efperando
de nueftros enemigos, por la interec- de las criaturas, lo que folo de íu Ma-
fion de los Santos, y la veneración di geftad debemos efperar : Y folo puede
fus Reliquias , es Santo , y bueno. A efeufar de pecado mortal ,1a íimpüci-
efte modo fucle aver otras vanas ob- dad , ó ignorancia invencible de algu-
fervaciones para librarfe de alguno; nas perfonas.
males ; como v. gr. el poner una efeo- P . Eftá bien ; pero dezid , ü el que ufa de
ba detrás de la puerta, para que no en- eftas cofas protefta, que no intenta, ni
tren las B' ujas , ni hagan mal , traer q "ere ningún comercio con el Diablo,
i

higas con efte fin : también fuele aver antes bien dize, que renuncia qual-
eftas vanas obfervancias para enrat quierpíufto fiacafo le huviere, p e -
a

animales ; y afsi , esmenefter en todo cará?


efto mucho cuidado, y tenerle con al- R- Una vez que ufe de ellas, conocien-
gunas perfonas , que fuelen llamar cu- do 5 ó dudando, que es vana obfer-
randeras , ó curanderos. Todos eftos : vancia ó que puede aver pació, peca;
5

QUE por-
2S4 Explicación deUDofír.ChriftUna*
porque obra en el mifmo hecho , con la falud por mano del Diablo.
tra lo mifmo , que protefta , y renun- . Afsi debe hazerlo el Chriftiano ; y
cia 5 y afsi, folo le renuncia con la bo aveis hecho muy bien en aver explica-
ca , ó de palabra , y no con la obra jan- do todo cito de agüeros , &c. con efta
tes con ella le admite , y confirma. Y . claridad : Lo uno , para que todos fe-
afsi , el verdadero renunciar el pac- pan , que.cofas fon agüeros, y cofas
to , es dexar de hazer eftas cofas , fuperfticiofas ; y como le peca contra
para fanar de las enfermedades , ¡ efte Mandamiento j pues algunas per-
medio ic2.uro es valerfe de las medie fonas ignorantes, entienden,que agüe-
ñas , y remedios •> que ufa la Medicin; ros , y cofas fuperfticiofas , fon cofas
y para librarfede males, de Brujas • de murmuración , y afsi no faben ref-
de fus maleficios, valerfe con Rcligio ponder en el Confeífonario, quando
fo ?.fe£to , y devoción de la Señal de': el Confeííbr les pregunta, fi han creído
Santa C r u z , de los Santos Evangelio en agüeros 5 y fi refponden , no es al
de las Sagradas Reliquias ; del Sant cafo jpues fuelen dezir , que no han
Efcapuhrio ; del Rofario, de los Exor- dado crédito á lo que oyeron dezir de
cifraos, y Conjuros de la Iglefia; del algunas perfonas en cofas de honra,'
Oración del Patrocinio dejos Santos fice. Y afsi , fepan que eftos no fon
pidiendo a Dios nueftro Señor por ls agüeros, fino murmuración , que toca
intercefion le libre de todo mal, y ^ al octavo Mandamiento : Lo otro,por-
dé falud fi conviniere > y fino confor- que otras perfonas tienen alguna luz, y
rnaríe con fu Sandísima Voluntad q" : conocimiento de eftas cofas vanas, y
ínejor es padecer , y morir, que tcr¡c- fuperfticiofas, y fuelen ufar de ellas
con
zS6 Explicación ¿elaDoftr.Chrijllana. zSy
con alguuas dudas,b temores, teniendo jefu-Chrifo , y á efte modo otras pa-
algunos remordimientos de concien- labras fernejantes, con que fie trac i
cia , y acafo pecando por la duda,8¿c. Dios por teftigo.
P. Y es Juramento , dezir: Dios lo faoe y

EXPLICACIÓN SOBRE EL SEGKN Dios lo vé , Dios es leftigo?


do Mandamiento. R. Quando fe dizen con intención , y ani-
mo de traer á Dios por teftigo fon J u -

P Qual es elfegundo?
• R. No jurar fu Santo nombre en
vano.
ramento ; pero fi no fe dizen con efta
intención , n o l o f e r á n : Eftas palabras
fon indiferentes, y fegun la intención
P. Qué je dize jurar en mano? ' del que las dize , fe verá ft fon Jura-
R . El que jura fin verdad, fin jujlicia^j mentos , b n o ; y afsi debe explicarle
fin necefidad. en la Confcfsion , y fi alguno las dize
P . Dezid primero, qué cofa es Jurar? haziendo juyzio que fon Juramento,
R . Es traer á Dios por teftigo de alguna también Jura.
cofa, invocando fu Santo Nombre en P. Y el dezir : A Eé mi a , a Eé de Chrif-
confirmación de lo qvie fe dize , 6 fe tiano , en mi conciencia, comojoyfula-
promete hazer, b no hazer. no , comofoy Chrijliano , y otras á efte
P . Y como es efto , ó con qué palabra fie modo , fon Juramentos?
Jura? R. No Padre; porque en eftesmodos de
R . Diziendo ; v. gr. juro a Dios que efio hablar, no fe trae á Dios por teftigo;
es afsi, o no es ; juro por la Santifsima pero dezir ; Por la Eé Cathoiica, por el
Trinidad, por el Hijo de Dios, por Santo Evangelio , es Juramento.
P.
2 So* Explicación de la Doclr.ChriUiana. i %g
P . Y s Juramento , dezir : Voto a Dios,
e P . Ya que aveis dicho , qué es jurar, ex-
N Jurod Dios, Voto d Chrifio , fin de'¿ir plicad , que es Jurar en vano ; y de ¿id
otra cofa mas , folo afsi a fe cas, con primero, qué es jurar írn \ crdad?
Ira , ó con impaciencia , comofuelcn R. Jurar fin verdad, es jurar fallo , v con
votar 'os Arrieros, los Paftores, y otra mentira , fabiendo , que no es verdad
gente del Campo , y los padres en fus lo que dize , ó es jurar contra ¡o que
cafas con la gente , ó con el ganado? uno fíente con animo de ensañar.
R« No fon juramentos , porque de nada P. Y es pecado jurar con mentira?
fe trae a Dios por teftigo ; pero es -un R. Si Padre, jurar lin verdad, o con men-
mal vicio , una mala coflumbre , dií- tira, fiempre es pecado mortal , por-
poücion para Jurar, y unas invocacio- que fe haze grande irreverencia a
nes irreverentes del Santo Nombre de Dios,trayendole por teftigo de me/.rí-
Dios, el qual debemos pronunciar coa r a , tiendo como es fu Mageítad la
mucha reverencia , y no traerle en la fumma verdad.
boca con impaciencias, ni para cofas P. Y lila mentira es leve , ó para evitar
indignas; y a lo menos en ellas ay pe- algún ruido , ó por chanca , es pecado
cado venial , y íi fe da grave efean- jurar con efta mentira?
dalo , ó mal cxemplo , como regular- R. También es pecado morral , y mien-
mente fe da , entonces fera pecado tras mas leve es la mentira , es mas
morral, como también lo fera , íi el grave , y mayor el pecado ; porque le
que dize eftas palabras, haze juyzio haze mayor injuria á s, y ..,si ni
que peca mortalmente , y no obíian- por chanca , ni por evitar ruidos, ni
te, las dize con efta advertencia,. pleytos, ni aunque importe Ja Sab'i-
P. T cion
2QO Explicación de la T>oBt.Cbri(liana. 291
don de mil mundos fe puede mentir,
mode jurar ; y afsi mifmo tampoco fe
ni jurar con mentira. Ni efte es buen
puede jurar una cola con la boca . t e -
modo de evitar ruidos , antes avrá
niendo otra en íu interior íola:nente;y
mas pleytos, mas defazones, y mas des-
todos eftos juramentos hechos de efta
dichas en la cafa donde fe hechan ju-
fuerte con ficción , fon muy malos , y
ramentos con mentira , ó en vano.
muy perniciofos al trato , y comercio
P. Y es pecado jurar con duda , 11 es ver-
humano, por fer contra la Fe , y fin-
dad , e mentira?
ceridad , y charidad con que fe debe >
R. SI Padre , pecado mortal por ía teme- tratar los hombres;y juntamente con
ridad , y peligro de jurar con mentira; Semejantes juramentos Se haze burla
y aunque defpues falga por verdad , y del Divino Teftimonio , lo qual e¡
cierro lo que juró, fi al riempo de j u - grave irreverencia á Dios.
rar citaba en duda , pecó , y no fe ex- P . Ya aveis explicado baftantemente
cuía de pecado , aunque defpues fa- que es jurar fin verdad : dezid aora-qué
lieííe cierto , por el peligro á que fe es jurar fin J'ufticia?
expufo de mentir. Pv.. Es jurar una cofa injufta , y mala ; co-
P«- Se jura de otra fuer te..fin verdad? mo v. gr. jurar hazer un hurto, o aigun
R. Si Padre , todas las vezes que fe jura mal al Próximo, ó jurar no hazer una
hazer una cola fn animo de cumplirla, cofa buena , como jurar no rezar , ¿¿c.
es jurar fin verdad , y pecado mortal: P. Y es pecado jurar afsi?
También lo es jurar una cofa fin animo R. Si Padre , fi jura hazer una cofa mala
de obligarfera cumplirla , también es grave , con intención de executara,no
pecado jurar fin intención ó fin aní-
5
íblq ferá un pecado .mortal, lino do-»
m o
2p2 Explicación
pecados mortales; comov. gr. el que
de la Doctr.Chrijliama: 29 f
* ni efte juramento de cofa mala indu-
jura matar aun hombre , comete un
ce obligación de cumplirlo , lo que
pecado mortal contra el fegundo
debe hazer el que afsi jura , es pefarle
Mandamiento ; porque jurar una cofa
de aver pecado jurando fin jufticia , y
mala, y otro pecado mortal contra el
acufarfe de ello.
quinto Mandamiento; y á efte modo
puede pecar contra otros Mandamien- P. Muy bien aveis explicado, que es ju-
tos ; y efte juramento con amenaza fe rar fin jufticia; pero yo avía oido de-
llamacomminatorio- .. zir á algunas perfonas, que jurar fin
P . Y fi fuera de efta fuerte enfadado, fin Jufticia , entendían era jurar en Bara
anímomi intención de cumplirlo,peca? de Jufticia?
R. Si Padre , comete un pecado mortal; Es un defatíno , error , y mala intelU
porque jura con mentira , y falta á la gencia ; jurar fin Jufticia , corno he
primera , y prefente verdad del jura- dicho , es jurar una cofa mala , é in-
mento , lo qual es pecado mortal fiem- jufta.
pre como he dicho, fea malo , 6 fea P- Pues yá que fe ha tocado efta mate- 1

bueno lo que fe jura. ria , dezid, qué entendéis por jurar en


P. Y eftá obligado el que jura de efta Bara de Jufticia?
fuerte una cofa mala a cumplir el jura- R.. Es jurar fiendo preguntados jurídica-
mento? mente por la Jufticia,quando un Juez,
ó otro que- puede , toma juramento;
R. No Padre , antes cometiera otro p e -
como v. gr. quando examinan tefti-
cado , fi lo cumpliera, y executáraj
gos, &c.
porque lo malo nunca fe ha de hazer,
V. Y es pecado jurar de efta fuerte?
ni
T $ R,
294 Explicación de la Doflr.Chriftiana. 29$
R. Jurando la verdad no Padre, antes P. Dczid ya , qué es jurar fin necefidad?
fuera pecado no jurar , quando legíti- R. Es jurar fin caufa razonable, ó fin que,
mamente toman juramento los Juezes, ni para qué , con facilidad , fin juyzio,
o los que pueden tomarle ; y fi fe jura ni confideracion , y por pocas cofas,
falfo es pecado graviíimo , y mas íi es como fuele fuceder en porfías, y en
en daño de tercero; porque van a fu otras materias de poca monta , p de
cargo los daños que fe figuieren , y efta ninguna importancia.
obligado a reftituírlos. Y afsi, en los P. Y es pecado jurar fin necefidad?
Tribunales, ó quando la Jufticia toma R. Como tenga el juramento las otras
juramento legitima , y jurídicamen- dos condiciones de fer con verdad, y
te , debe dczirfe claramente la ver- con Jufticia , folo jurar fin necefidad,
' dad , fin equívocos , amphibologlas, ó no es mas que pecado venial, y ííem-
rebozosjv los que tuvieren obligación, pre es alguna irreverencia al Nombre
ó necefidad de jurar en Bara de Juf- Santo de Dios, traerle a cada paffo en
ticia , confultcn antes, y pregunten, la boca por teftigo por unas friolerasj
como han de jurar, por no errarlo ; y ademas, que jurar con efta facilidad
efpecialmente en los cafos, que haze por mala coftumbre , y vicio , puede
la Jufticia los inventarios de los bie- por algunas circunftancias fer pecado
nes de los difuntos por fer frequentcs;y mortal 5 y afsi, fu cien pecar los que
todos los que hazen algún juramento compran, y venden; pues regularmen-
juridico de cumplir con algún cargo,6 te para vender , y comprar juran , y
con algún empleo, eftim obligados en cncarezen las cofas, y muchas vezes
conciencia a cumplirlo , y fino pe- juran con mentira , y otras con duda,
can. T4 de
Explicación cleiaQottr.Cbriftiana. 297
de fi es mentira , 6 verdad fin alTcgu-
que realmente no le VIO , ó no era el
rarfe como debían , falga lo que falie-
tal; y altando con efte error, y juy-
r c , folo por la mala m a ñ a , que ya
zio, jura que le vio , en efte cafo jura;
tienen , la qual es abominable en los
con verdad aporque jura lo que fíente,
Chi iftianos, y digno de reprchenfion,
y tiene por cierto , y verdadero en fu
oírles a algunos votar , y jurar a t o -
juyzio ; pero en efto es meneíter mu-
das horas y momentos por qualcfquiera
cho cuidado , porque para jurar es me-
cola ,, fin qué , ni para qué , fin juyzio,
neíter aflegurarfe bien •> y que aya ne-
y ím reverencia , ni reparo.
cefidad.
P. Ya que avei^ dicho , qué es jurar en
^- Y qué es jurar con Judíela?
vano , fin verdad , fin Juíticia , y fin
Es jurar hazer una cofa buena , licita,'
necefidad : Dczid aora , qué es jurar
y Santa; como v. gr. jurar dar una li-
con verdad?
mofna , óoir una Miffa,&c.
R. Es jurar lo que fe fabe de cierto , que
P- Y efta obligada a cumplir efte jura-
es aísi como lo jura , y que es verdad;
mento?
como v. gr. fabe uno , que aora es de
Sí Padre , y fino lo cumple pudiendo
dia , como lo es, y j u r a , que es de
como fe fupone , peca; y afsi efte ju-
día; y también es jurar con verdad:
ramento es como el voto , ó prome-
E l que jura lo que fíente, y tiene p o r
í~ •> que ay obligación de cumplirlo,:
a

verdad en fu juyzio , p en fu dictamen,


aunque uno , y otro puede difpenfarfe;
• aunque no fea afsi en la realidad ; c o -
y efto fe confuirá con el Confcífor.
mo v. gr. Efta uno en juyzio total de
+ • Pues ya q ; tocado el Voto , y
que v i o a fula no. y fe engañó , por-
}
l I e a v e s

fer cofa , que pertenece a cite Manda-


que mie;K
de la Dotír. Chriflia na: 299
2pS Explicación luego que commodamente pueda , y
miento: Dezid , que es Voto? no eftarfe un año , ó acafo años e n t e ,
Es una boluntaria promeífa , que fe ros fin cumplir las promefas por ne-
haze a Dios de una cofa buena,y San- gligencia ; y diziendo en las confefsio -
ta , que es mejor hazer la tal cofa,que nes, que tienen la intención de cum-
no hazerla ; como v. gr, los Votos de plirla ; porque aunque es bueno tener
obediencia , pobreza, y caftidad , que efte animo , pero no fe cumple con t e -
hazen los Religiofos , y qualefquiera ner intención , porque la promefa no
otras promefas, que fe hazen con ani- es de tener intención , fino de hazer lo
mo de obligarfe , como v. gr. el dar que prometió, y cumplirlo.
limofna , rezar el Rofario, vifitar al- P- Quien falta áefto?
gún Santuario , i r á alguna romeria, ó R« Los que quando fe vén en algún peli-
hazer algunas Novenas, pero las pro- gro , ó enfermedad hazen con facili-
mefas que hazemos á los Santos, fe ha- dad muchas promefas , y defpues que
-zen principalmente á Dios , por quan- falcn libres del peligro , y fe vén bue-
to en ellos rcfplandece fu Mageftad. nos , fe olvidan de las promefas , y no
P . Y ay obligación á cumplir eftas Pro- hazen cafo , ni aprecio de cumplirlas,
mefas , y Votos? ó tienen mucha pereza , y afsi las van
ft. Si Padre, deben cumplitfc, y ft el que dilatando un día, y otro dia, y de efta
hizopromefa ; v. gr.de vifitar un San- fuerte , ó fe van á la otra vida fin cum-
tuario , feñalo tiempo en que avia de plirlas , ó fi las cumplen en efta, es tar-
cumplirla , dentro de aquel tiempo ci- de , mal , y nunca.
ta obligado á cumplirla j fino feñalo P- Qu_é les fuera mejor á eftos, ó a eftas
tiempo la debe cumplir quanto antes,
luego
^oo Explicación
'delaT>oBr.Chriftíana.
( que regularmente fon las mugeres )
vífitar tal Santuario , ó Imagen , ÍL fe
las que íuelen hazer con facilidad una
queda puramente en propolito , y
maquina depromefas?
R. Para no cumplirlas, ó retardarlas mu- devoción , nc ferá pecado el no cum-
cho tiempo , mejor les fuera no hazer- plirlo , aunque el cumplirlo ferá me-'
las ; y afsi , aunque es una cofa ritorío , bueno , y agradable á DIOS-,'
muy Santa , y muy buena , y muy porque el propohto íolo no es Voto,
agradable á Dios hazer Votos, y P r o - pues el Voto es promefa. Los Reli-
roe fas fe han de hazer con juyzio,con - giofos yá faben en cfte punto fu obli-'
fideracion , y madurez, y no con de- gacion.
manada facilidad , y atropellamicu- P. Bolvamos al juramento ; y dezld , que
to. es jurar con necelidad?
R, Es jurar con caufa urgente , jufta , y
P. Y pecan los que no cumplen las pro-
razonable , y quando iolo es necelía-
rnelas, ó las retardan pudiendo bue-
rio, y conduce para alguna cofa de
namente cumplirlas?
grave importancia ; y alsi, el juramen-
R. Sí Padre , una vez que fean Votos , y
to es como la medicina, que fula-
Promeftis formalmente , y que fe hi-
mente fe toma,y fe ufa de ella.y apro-
zieron con intención, y animo de obli-
vecha quando es neceflario para la fa-
garle , es pecado no cumplirlas , ó di-
llid; y afsi nunca fe toma fmneceüdadj
latarlas mucho tiempo; poro ii folo fon
y como el juramento es remedio > que
linospropoíitos limpies , ó rcfolncio-
fe toma en defecto de la Fé humana,
n e s , como fuelen hazer algunos de re-
para que los hombres fean creídos, y
zar por devoción 3 efto , ó aquello , ó
fean feguros entre ellos los tratos ., y
¿e U Doiír.ChrijltAna. 3o 5
2®z Explicación
de Dios, por el Sol , por el Templo de
aya teftlgos para que fe pueda hazer
Dios, por los Santos, por mis hijos, por
Jufticia , por efto escomo la medici-
mi alma; y á efte modo por otras cria-
na , que folo fe tifa de ella , quando es
turas nobles , en que con efpecialidad
neceflario, ó con necefidad. Tefplandece el Criador de todas ellas*
P . Y haziendo el juramento, ó jurando que es Dios , y fu Infinita Bondad , y
con eftas tres condiciones, con verdad) poder.
con Jufticia, y con necefidad , fe pe- P. Pues jurando por las criaturas, fe trac
cae á Dios por teftigo?
R. No Padre , antes el que afsi jura haze R. Si Padre , aunque no fe trae Inmedia-
un aóro de virtud ; porque da culto , y tamente , ni por lo claro , implicita, y
honor á Dios , y afsi es Santo , y bue- .mediatamente, fi ; y efto quiere dezir,'
no 5 pero ferá pecado fiempre que fal- b por efto dezimos, que fe jura el
te alguna condición de eftas tres al ju- Criador en ellas, pues en ellas refplan-
ramento , que entonces es jurar en dece fu Infinito poder , y bondad , por
vano , que es jurar fin verdad , fin Jui- lo qual es juramento , jurar por las
tizia , y fin necefidad. criaturas, que fino fe jurara el Criador
P . Es pecado jurar en <vano por las cria- en ellas, no jurara juramento i pues a
turas? las criaturas no fe atribuye la verdad
R. Si Fadre aporque fe jura al Criador en infalible , ó indefecfible , folo la ver-
ellas. dad infalible conviene á Dios.
P . C o n o fe jura por las criaturas? P . Y fi fe jura por otras criaturas infe-
R. Diziendo ; v. gr. For la Cruz de Dios, riores á las que aveis nombrado, ferá.
por los Santos Evangelios ? por el Cielo ju-
de
304 Explicación ilela "DoBr.CíjYifíiana. ^of
juramento?
me Jalve Dios , aqtii me quede ?nuer-
R . No Padre ;y afsi, no lo es jurar, por el
io , no tenga dicha de levantarme de
cielo de la cama,por la mefa,por efta li-
aqui , ni de ir a mi caja , no llegue d
lla, por efte vertido, poique en ellas no
mañana , ¿?c. fi ejio no es verdad-, ó jino
fe entiende , que fe jura al Criador.
hi7jere ejio , ó aquello ; y a efte modo
P. Y quando es pecado jurar por las cria- otras palabras,© dichos femejantes, eftc
turas , en que fe jura el Criador en juramento fe llama execratorio , y es
ellas? juramento, aunque la gente le fu ele.
R. Es pecado quando fe jura en vano, fin llamar maldición ; porque debaxo de
verdad , fin jufticia, ó fin necefidad,en alguna maldición le haze.
la forma que he dicho ; pero fino es en
P- Y es pecado jurar de efta fuerte?
vano , y es con verdad , con Jufticia.y
R« Quando le jura con verdad , con juí>
con necefidad; no es pecado, antes
ticia , y con necefidad, no es pecadoj
es bueno, como he explicado.
pero fi de efta Inerte fe jura en van®,
P. Ay otro modo , ó otra forma de ju- fin verdad , fin Jufticia , ó fin neceft-
rar? das, es pecado , como otro qualquiera
R. Si Padre. juramento en vano , y notan lola-
P . Qual es? mente puede aver un pecado en efte
R . Quando fe jura , maldiziendofe uno modo de jurar quando es en vano, fina
a s i mifmo , ó poniendofe á si miímo muchos , y graves pecados ; y efto me
alguna pena; como v. gr. dezir el Dia- lo dirá el ConfelTor , fi yo le explico,
blo me lleve , Dios me quite la vida.no como debo explicar , como , y de la
'¡meperdone Dios^ Dios me condene , no fuerte que juré.
?ne % P.
toó Explicación déla Doclr.Chri[liana. 20J
P. Pues fe trae a Dios por teftigo, en eíle de la boca de un Chríftiano.
modo de jurar? p. Y es pecado maldezir , o hechar mal-
R . Si Padre , fe trac á Dio? por teftigo,y diciones?
por Jufticiero , y como Jufto Sobera- R. Ornando la maldición es con toda ad-
n o , que caftiga lómalo, vertencia , y de corazón , con inten-
p . Yaque aveis tocado aquí la maldi- ción , y defeo de que coniprehenda, t>
ción , y que en eíle íegundo Manda- alcance , ó ie fuceda un mal grave al
miento fuele acularle la gente de las P r ó x i m o , es pecado morral : (i es cotí
maldiciones( aunque cito propiamen- intención , y deleo de que le fuceda a l -
. retoca al quinto Mandamiento ) quie- gún mal leve , es pecado venial de ha-
ro , que expliquéis aora , y digáis al- y o , fino que aya efcandalo.
go azerca de la maldición : y aísi, de- V. Y fino es con intención , ni de cora-
zid , qué cofa es maldición? • zOn?
R . Es invocar al Demonio , ó pedir con- K«
. Si es de efta fuerte no Cera maldición
tra el Próximo algún mal, ó-algun tra- formal; pero no ay que fiar en efto,
bajo : como v. gr, Dezir ;El Diablo te que muchas vezes fe puede engañar el
lleve , valga el Diablo tu alma , mal- que hecha maldiciones, y puede fer
dito je as de Dios , plegué d Dios, que te fean de todas Veras ; y mas fi maldice
*veas arraftrado , ó de efta fuerte , o de a los eftraños, ó alguna perfona con.
la otra ,• mala dicha tengas , mds que quientícne encono, ó mala voluntad;
le murieras ,mas que té rompan la ca- pero fi la maldición nace de genio
leza i y afsi, á eíle modo otros dichos prompto , y vivo , y no de odio , ó de
fernejantes , y otras palabras indignas' ma^a voluntad, puede fer que fea fia
V » in.-r
cíela Doclr.Chrifl.iana. . ^oo
OÍ? Explicación que el pecado fe comete quando fe
intención ; efto lo verá en el Tribu- maldice con defeo de que alcance 1.a
nal ele Dios , que es íolo quien cono- maldición ; pero fi quando el que la
celas intenciones ; á mi me bafta ref- hecha con ira , y colera , no tenia per-
pont'er , que la maldición lin defeo de fecta advertencia, ni defeo de mal o r a -
' que íueeda el mal , que dize con la bo- ve del Próximo, y folo fue un ligero,
ca , fin animo-, ni intención de mal- y repentino movimiento de la ira . en-
dezir , ni deíeo de que venga algún mal tonces por falta de perfecta adverten-
al Próximo , es maidicion puramente cia, y feria voluntad , no avrá peca-
material ; y efta folo es pecado venial, do morral í v por efta razón fe efeufim
por palabra ocióla , ó por la impacien- de pecado grave muchas maldiciones,
cia , no aviendo efesndalo , que fi lo principalmente quando fon contra al-
hirviere puede fer pecado mortal. gunas perfonas que fe amampucs quan-
Y fi la maldición íuecon ira , b cole- do fe les nafta la colera, y buelvcn fib-
ra , y defpr.es fe le p a fía , b le pefa de bre si los hombres, fuelen fentir otra
averia hecbado, ferá pecado? cofa muy diftinra de lo que ames íen-
R. Algunos íue'en eícuíarle con efto; pe- tian , quando cftavan aviados; pero
ro no les efeuia de pecado mortal, fiempre el maldezir con efta ligereza,
fi á el tiempo de maldezir tenían fufi- y repentino movimiento de colera, es
cicnte advertencia, y feria voluntad, a
lo menos pecado venial, y abomina-
b defeo de que viniefle alsun mal gra- 1 ble en un Chriltiauo , y en la Confef»
ve á el roxim'o, aunque (olo tuvift'en
1 hon fe explicara con la claridad que
eftc defeo por entonces , y dcfpues les fe pudiere , y el Con fe flor haga elde-
pejaífc ¿ b fe les paífuíTe la colera; por- V 3 : bU
que
de U Dottr.ChrlftUna. 311
3 to Expücadcn rías ; y otros han muerto muette de-
bido juyzio. faftrada , fe han viílo perdidos, llenos
P . Pues ícgun e f t o , qué dezis de las mal- de males, fin que les aya efeufado de
diziones de los padres que fuelen be- padecerlos , el que fus padres les h e -
char á fus hijos con ira , y colera? chaífen las maldiciones con colera,
H.. Uua vez que fean con intención, y ( pues regularmente lesmaldizen eno-
animo de maldezirlcs, con de feo , y jados ) ni el que digan fueron fin in-
voluntad de que les íuceda algún tía-" tención \ y lo común fuele fer afsi
b a j o , p mal grave, Ion también peca- porque naturalmente ios aman ; pero
do mortal , y mayor pecado , que los aunque fea afsi , Yo no sé que fe tie-
qi c fe hedían a les effraño ; porque
1
nen las maldiciones de los padres , que
los padres deben amar á lus hijos con, fuelen venir volando fobre fus pobres,
rnas ve! emenda que á otros ; y afsi, hijos. A un hijo fuyo maldixeron fus
Jas inaldicionc de los padres fon las padres, y con enojo , dizíeudo • No te
peores, y Yo no sé íi Ion con inten- llevara el Diahlo\ y luego al punto vi-
cipn , ó i i) ella ; ii fon , ó no de cora- no el Demonio , y le llevó. A un ni-
ron o l! fon , ó no con colera , y lige- ño de ocho años le hecho fu madre
reza 5 ( que dio Dios lo fabe ) loque una maldición, diziendocon impacien-
Y o sé es- que lori las que mas alcancan, cia : fleque a D;ps , efue nuil arrafra-
y lasque muchas vezes por permiíipii do ie ^eas , y afsi le fu cedió luego %
deDios fuelen cumplirfcsy afsi,helehi- el pobrecito ; pues en un Monte le ar-
do muchos exemplos^de que por las raítró una caballería , y defgarrado, y
maldziones de fus padres han padecido herido todo el cuerpo, y la cabez a he—
los hijos muchas infelicidades, y mife- V 4 ' di?
^TZ Explicación de U Doclr.Chr•¡(liana. 31 3
cha quartos le hallaron en el monte.
? quemada en panes diverfas del cuer-
E f t e cafo ha poco que íuccdió , pucs po , y muy malita : preguntáronla c o -
le refiere el R. P. Prefentado , Fray rno avia fido , y ella dixo, que avia
Francifco Miguel de Echerevez , Mi- entrado en lu cafa un hombre formi-
iionero del Orden de nueftra Señora cíe dable con un gorro encarnado , y que
la Merced, que al prefente es Conven- con la mano la abraílava -.pues adon-
tual de Olmedo , y llanda Predicando de fe la ponía laquemava , fin poder
Pifiones en efte Obifpado de Avila; y la niña remediaríe : vivió defpues dos
•dize que íuccdió en Aragón , y que la dias con elle trabajo , corrió la voz en
intima madre del niño fe lo dixo a él Valderas , examinó el cafo el Señor
con artas lagrimas ; y efte cafo le r e - Vicario jurídicamente , y averiguado,
fiere en el i. tomo de lus Platicas,no- vino;; fer, que el Demonio la avia
vena 2 . fobre el 5 . Mandamiento. abrafado por la maldición de fus pa-
También fucedió en la Villa de Val- dres , permitiéndolo por lus altos juy-
ijeras el año de 1 7 2 5 . que unos padres zios el Altifsimo. Efte caío me refirió
enojados , fin qué, ni para qué con una clM. R. P.M.biay Luis de Santa The-
bijaíuya de nueve años, poco mas, ó re
f a , que entonces era Prior del Con-
menos, indoíe por la mañana al cam- vento de Valderas; oy al prefente lo
po á trabajar , la dexaron en cafa , y es del de Avila, con quien confultó el
maldiziendo , la dixerpn : No te-.ha- cafo el Vicario de la Villa , y me di-
llar amos abr ajada , y quemada a la x
•> que lo avia vifto ; y que del Con-
o

•moche quando boleamos c Vinieron por vento afsiftíeron los Religiofos á ia ni-
la noche, y hallaron a la pobre niña, ña en lu mueite.
que- P.
Explicación déla Docír<Chri¡íiana. 71 $
V. Aveis hecho muy bien de aver traíllelo fus hermanos, y a otros de fu cafa ; y
cíeos excmplos, para que a villa de
lo peor es , que también fuelen malde-
ellos teman los padres el maldezir a
zir a fus padres, y todo efto va a cargo
fus hijos, y procuren vencer lámala
de los mefmos padres , por el mal
coítumbre de hecharles maldiciones a
exemplo que les dan en íus maldizio-
cada paífo ; pues permite fu Mageítad
nes; y todo fe opone a la buena , y
muchas vezes, que fe cumplan para
chriítiana educación con que deben,
caltigo de los mifmos padres, y efear-
'criarles, v alsi , fi les maldízen a fus
mícnto de otros ; aora dezid , y ay
hijos para reprehenderles íus rrabefu-
etros males en las maldiziones de los
ras , en vez de corregirles, les hazen
padres?
mas malos ; lo que deben hazer es cas-
R. Si Padre , ay en ellas otros grandes tigarles quando lo merecieren, no con
males, y pecados; dan mal cxcmplo ira , ó ventanea riguroíamenre, lino
a. fus hijos, y afsi fuelen falir ellos con con moderación , y prudencia. Ni es
efte vicio, y el hijo maldize , y jura elcuia el dezir que ion muy malos fus
también ¿ porque oye maldezir, y ju- hijos,, que no pueden hazer vida de
rar á fus padres , y aun fiendo peque- ellos, que fon muy recios, y les hazen
ños , que apenas (aben hablar algunos, impacientar ; pues todo cito fe reme-
ya íaben hechar maldiciones, y llamar, dia con la paciencia , y con el caíligo
Ó pronunciar a el Diablo , y á el De- moderado, y con maldiciones, con V o -
monio; y a qualquiera cofa que les ha- tos , 6 J u r a m e n t o s vanos no fe reme-
gan , que no fea de íu güito , pror- dia nada ;pucs , ..i por eífo dexan de
rumpen en maldiziones, y maldizen a íiorar los niños, y los que Ion ya mas
gran*
\6 Explicación
grandes dexan fus trabefuras, antes £ delaDocír.Cbriftiana. ^i-J.
fon malos, les dan ocafion de fer pee efta cafa es un infierno , y en parte t'le-
res, porque faldrán juradores , y nía' .jjnen razón ; porque no fwele oiríe en
dicíentes como fus padres. Lo miín '«ella otra cofa, fino Diablos, Demomos,
digo de las maldiciones, que unos *¡y otras palabras femejantes de maldi-
;

otros fe fuelen hechar los cafados^ ciones a todas las horas, por' la maña-
1

fon muydañofas; y también por pe: • ^na , por medio dia , por la farde, y por
millón de Dios fuelen cumplirle. U ila noche ; y afsi fe levantan maldizien-
c

vez dixo a fu muger el marido enoj; , do ; comen con maldizioncs en vez de


-r

do : Vete de ay muger con el Diablo , f'bendezir la comida , y levantarfe de la


luego a el punto fe entró en fu cite; '-.mefa dando a Dios gracias, lo mifmo
po el Demonio. También fon mi: Tuele fuceder ala noche , a el cenar, a
perniciofas las maldiciones, que íuck '''el dormir, y a el acoftarfe ; por efta ra-
hechar los amos , y amas a los criado: zón ay acafo también en muchas ca-
pues ademas de darles mal exemp! fas tantas defdichas , y tantas miferias,
traen otros males, y fuelen fer raíz i' tantos contratiempos, y calamidades;
muchos pecados pues por ella razo;: tan pocos medios, y tantas neceíida-
y fer tan frequemes las maldiciones c: des. Ademasdel mal exemplo que' fe
algunas cafas, no ay paz en ellas , to da a los hijos de familia, y muchas ve-
das fuelen fer riñas, y difeordias , ha- , zes a los eftraños , y vezinos. Por t o -
ziendo deíla fuerte un infierno lasca do efte genero , y modo de maldezir,
fas , y aun afsi , los mifmos de cll< es feo, efcandalofo , y muy reprehen-
fuelen dezirlo , diziendo , como dize»' fible en los Chriftjanos ; y afsi, fe avia
: deproqirar poner algún remedio en
cfb 1

"'* ' ello,


318 Explicación de la Trocir .Chriftíana* 3T9
efto , por fer tan frequentc , y comr^ faben dezir palabra , ni hazer cofa, que
yá en las cafas, y en los Pueblos ; en no fea maldizicndo, ó votando ¿y afsi,
grandes , en niños, en mayores, en ca- todo eftá lleno de maldiziones, y ju-
fados , en hombres; y efpecialmcnrc ramentos vanos; pues en todas las mas
en mügeres, Y ya que no fe haze cafo partes fe oyen, en las cafas , en los
| de que ie reprehenda en los Pulpitos, campos , en las calles, en las plazas, Y
que fe afee en los libros, ni batían los a rodas hor«s, y momentos. Pero ya
exemplos de caftlgos , ni la experien- que aveis dicho lo que ay en las mal-
cia de los muchos males, y miferias, diciones de los padres á los hijos, de-
que ay oy dia en el mundo ; y en to- cid aora; y el maldezir los hijos á los
das partes fe avía de procurar otro padres, qué pecado ferá?
remedio para atajar tanto mal i y eíle R. Gravifsimo de fu naturaleza , y mas ü
vicio, en las RepúblicasChriítianas. les hedían maldiciones con intención,
P . Es cierto , que los Confeífores avian cíe pero aunque no fea con intención, he
poner remedio como faben , y deben leido , que fon pecado grave , princi-
con faludablcs,, y medicinales peni- palmente quando fe las hechaír, y les
tencias para quitar, y detterrar poco i maldizen en fu prefencia, ó en fu ca-
poco de los Pueblos Omitíanos,el fre- ra aporque es frita grave del amor, Y
quente , y abominable vicio de makle- refpeto que fe les debe : Y lo mifmo
z i r , y jurar en vano j y afsimifmo de digo de las maldiciones, contra los que
tifurpar , y tomaren la boca indigna- goviernan , ó contra los Superiores, Y
mente el Santo nombre de Dios ; pues Prelados que mandan ; pues deben ef-
«íiá tan introducido , que muchos no pecialmente amarfe y venerarle , c o -
?
22o 1
Explicado?? de la DoBr.Chriftíana. 21Í
cundos, b impacientes, fe maldizcn,
mofe manda en el q'uarto Mandamien-
invocan al Demonio c(v.itra si , pecan
to , y afsi, quanto la perfona á quien
mortalmentc , y muchas vezes ha ¡u-
fe maldize debe fer de nofotros mas
cedido cambien averies alcancado por
amada , y reverenciada , tanto mas
permifsion de Dics las maldiciones. P.i
grave ferá ds fuyo el pecado . 1

mifmo Padre Prefentado Echerevezen


P. Es afsi, y por la gravedad- de efte pe-
fus Platicas Doctrinales en la m.ifma
cado •, ay pena de muerte en la Sagra-
Novena Segunda , que íe ha citado di-
da Efcri-tura, contra el que' maldigere
ze , que aviendo dicho una moza, muy
a fu padre , y á (u madre. ( Lasvit. 2 0 . )
ayrada , porque la avian reñido en fu
Pero yá que aveis explicado, que pe-
cafa: No ¡r.c llevaban qua'-romil De-
cado es maldezir á otros , de¿id aora;
monios ? Vino luego el Diablo , y en
y qué pecado es el maldezirfe uno á st
figura de un cuiebron formidable fe la
mifmo fui jurar enfadado, ó. ayrado;
ciño al cuerpo, y vientre en tan gran
peligro , reconocida de lu yerro-, cla-
"••Solamente le'puede efeufar de peca-
mó á nueftra Señora , diziendo : VIR-
do mortal , ó lo leve de la materia , ó
GEN SANTÍSIMA DbL CAR-
la-inadverrencia, y falta de plena de-
AiEM, valed.ue. Y apenas pronun-
liberación ; pero por si es pecado gra-
ció eftas palabras, quando la dsixó , y
vifsimo el invocar al Dcmowio contra
huyó el culebrón ., diziendo : Ej¡a se-
s i , diziendo v. gr. No me 'llevara., el
ñora te vale , que jiña , y - .1 íba-
Diablo ?. Por la fealdad , y horror 5 y
mos pnefto a recado ; efte f;ccfto efpan-
también lo es, hecharfe otra maldición
tolo , dize el referido Padre Mifsióne-
grave 5 y afsi, los que furiofos, ira-
X ro
2.12 Explicación
ro , que fe le refirió la mi fina moza,en de la DoBr.CbrifUdna. q2;
el Obífpado de Pamplona ; y que la a nueftra Señora , diziendo : Virgen
encargó , que en acción de Gracias re- Santifsima del Carmen , ayudad-'ne , y
zaflfe todos los dias á nueftra Señora del faiorecedme aura \ Y luego al punro
Carmen nueve Salves, defapareció con g~ande efpantoel De-
M Pues de ellos han Sucedido muchos ca- monio. Todo efto fe refiere para efi-
los, y de muchos de ellos ha librado carmiento de lo? iracundos , que fe
nueftra Señora del Carmen, á los que maldicen a si mifmos , quando no les
en femejantes peligtos han invocado fuceden las cofas como ellos quieren;
fu amparo. U n Panadero llevaba pan pues muchas vezes los vienen las mal
á un Convento del Orden , del Arco- dicionef que fe hechan , como huvie-
bifpado de Sevilla; yaviendofele caí- ran perecido por ellas la moza que
do el Jumento con la carga , y viciado aveis dicho , y el panadero , lino les
que no podia levantarle , impaciente huviera valido el Patrocinio de la Vir-
prorrumpió diziendo : ]\ o avra un
T gen , y la devoción del Santo Efcapu-
Demonio en el Inferno, que evenga aqui lario. Y afsi, lo que fe avia de oir de
a ayudarme ? Y al punto vino el De- la boca de los Chriftianos en fus aflic-
monio en ficura de un hombre algo an- ciones, trabajos, y ahogos era clamar
ciano , y le dixo : V engo d ayudarte, y á Dios, á la Virgen , y a los Santos,
le jacaré de efe traíalo; pero quiero diziendo con piadofo aféelo ; v. gr.
que te quites el Efcapulario del Can/un Válgame Dios, válgame la Virgen,
que traes puejío. Eolvió en si el Pana- caígame el Ángel de Le Cu^rau , y
dero 3 invocó con afecto, y devoción oírecer á otros en las ocafiones, que
les dan de impaciencias, á Dios ram-
X 2 bien,
AeUDoctr.Ch rijliana. 32$
324 Explicación fuftento , y fi Dios huviera permitid 0

bien, y á la Virgen , hecbando en vez que huvieran alcancado, ó permitieras


de maldiziones, bendiziones , diziendo que alcancáran á los animales las mal-
v. gr. Válgate'Dita?', válgate nueftra diziones que les hechan los a m o s , los
Señora , &c. que afsi na htiviera can- criados , y Paftores , yá acafo no hu-
tos males , ni tantos pecados. viera Buyes , ni Cavallerias , ni gana-
P. Dezid aora, y es pecado maldezir á los dos ; porque fegun las maldiziones que
animales? frequentemente les hechan , yá huvie-
R. El maldezirles con ira , ó colera, de la ran perecido de mal de rabia, ó les hu-
manera que regularmente los maldi- viera partido un rayo ^ ó fe los huvie-
zen los Arrieros, losPaftores, los Ba- ra comido el Lobo : Y afsi teman el
queros , los Labradores , y otia gente maldezirles, que puede (er que Dios
del campo, es pecado venial , por la por fus Altos Juyzios los caftigue, d e -
impaciencia , ó por palabra ociofa , y xandóles fin ganados.
vana ; pero fi es por fer de tal dueño, P. Y es lo mifmo maldición que jura-
b con orra intención puede fer peca- mento?
do mortal, aunque fiempre es también Jl. No Padre , es cofa muy diftinta, por-
feo , v abominable el maldezir á los gue el juramento es traer á Dios por
animales, y a otras criaturas de Dios; teftigo , y en la maldizion no fe trae
pues en todas reíplandcce fu bondad,y por teftigo á fu Mageftad ; por lo qual,
las crio para ulo , y fervicio del hom- los que en efte fegundo Mandamiento
bre ; y ais: debemos alabarle en ellas, fe acufan de las maldiziones, han de
y darle gracias de aveníoslas concedi- diftinguirlas de los juramentos , y con-
do para nuciUos uíos , y para nueftro X¿ fcf-
2i6 Explicación de la D ''Br.Chri¡liana. 327
íeftar lo que es juramento, por. jura- P, Y es pecado fiempre la Blasfemia?
mento , lo que es maldición , por mal- R. Si Padre , íiempre es pecado mortal,
dizíon ; cada cofa apatte , y de por si, aunque no fea faifa ; porque fiempre es
con diftincion y no rebuelto uno , y injuríofa , y folo puede excufar la pre-
o t r o , confundiendo las maldiciones cipitación , el repentino movimiento,
con los juramentos , y confundiendo al ó la inadvertencia de no faber lo, que
Confeífor para averiguarlo. fe dize con la indignación ; pero fiem-
pre fon palabras efcandalofas , mal
P. Y es maldizion , p juramento , dezir:
foliantes ; y por el efcandalo,y otras
. Por Vida de Dios, por las 1 tipas de la
circunftancias, regularmente fon pe-
Virgen : .Reniego de Dios ,y del Cbrif-
cado mortal , como también lo es el
?na que tengo, Id muerte de Cbrijío me
tener efta deprabada coftumbre, y no
condene; y afsi otras palabras fcme-
procurar vencerla.
jantes, horribles, y efcandalofas?
R Ellas fon Blasfemias;.porque la Blaf-
#
P f Y t o c a á efte -fégundo Mandamiento
femia es dezir mal de Dios, ó una pa- todo efto?
labra injuríofa contra fu Mageftad, y jK.. Sí Padre , porque en efte Manda-
fus Santos; y también lo es fentir mal miento nos manda fu Mageftad darle
de D i o s , y de las cofas Sagradas, bol- culto , y honra con palabras; alabarle,
. vcrfe contra fu Mageílad , hazer algu- . y glorificarle, y invocar fu Santo nom-
na acción defefperada , como v. gr. bre con afeito de corazón , ó reveren-
Efcnpir al Cielo, lo qual es un pecado cia en nueftros ahogos , y necetidades;
gravifsímo ; y muchas vezes fe mezcla y afsi falta a. dar la honra debida á
con ííéregia, píos con las palabras, el que fin reve-
X 4 ten-
21$ Explicación de la Doflr .Chriftíana. 2 ip
>

renda toma fu Santo nombre en la bo- padre de familias dé efte caftigo mif-
ca á cada paflo para cofasJudignas , el mo á fu muger, hijos, y criados, el <
que jura en vano, el que prorrumpe día que huvieífen hechado juramentos;
en blasfemias, y en otras palabras fe- y lo mifmo digo de las maldlzíones; y
¡nejantes. fobre todo, lean los que tuvieren efta
P (¿ué remedio pava v.a jurar en taño? mala coftumbre , los muchos caftigos,
R. A'ojittmhfarfe a dezir -¡fi , o no , como que nueftro Señor haze, y á hecho a
Cbrijio nos enjeña. los juradores , y maldizientes ; y las
P . Y ay otros remedios? mercedes efpirituales, y temporales,
R. Si r'adre , otros ay para vencer efta con que fu Mageftad premia á los que
mala coftumbre ; remedio es el pedir honran , bendizen fu Santo nombredos
a Dios fu gracia en- levantándote por CenfelTores deben poner también al-
la mañana para no jurar , ni maldezir gunas penas á los que tuvieren coftum-
aquel dia , otro es , darfe golpe de.pe- bre de jurar, y maldezir, 6 blasfemar;
chos cada vez , que jurare , y hechare y fino fe , enmiendan
3 no abfoWer-
maldizioncs , otro e s , como he leí- Jos,
do en un Sanro Padre, pedir el que tu-
viere efta coftumbre a algunas perfo-
nas , que quando le vieren jurar, le re-
prehendan , e reñian, y le confundan;
también dize es remedio eficaz , qui-
tarfe la comida , 6 la cena por la no-
che en pena de aver jurado; y que el
P 3 v
Explicación de la Doffr.Cbriftiana. 2^1
con que damos a fu Mageftad adora-
EXPLICACIÓN SOBRE EL TERCER ción , y la cofa mas Santa nos manda
Mandamiento. nueftra Santa Madre Iglefia feñalada-

P
mente oír Miífael dia de Fiefta , y por
Qjial es el tercero*.
efto, dezimos, que Santifica las Fief-
• R. Santificar las Eiejlas.
tas, el que oye Miffa entera en ellas;
V. Quien Santifica las Fie/tas?
y afsi, el oir Miffa es de precepto eftos,
R . E l que oye M'jfa entera ,_y no traha'y.
I dias,
fin necefidiid en ellas.
fP. Quien falta a efto>
P . Dezid primero qué es Santificar las
5
IR. Principalmente falta , el que fin jufta
Ficíiasí ' \ caufa no oye Miffa entera en lasFieftas,
R . Es tener algunos días dedicados para f y el que trabaja fin necefidad en ellas;
dar a Dios culto , y alabanca ; y afsi, ? pero también falta en algún modo a
los dias que ya tenemos de Fiefta fe- Santificar las F i e í h s , el que en vez
ñalados , fon para que los empleemos degaftar eftos dias en Santos, y devo-
en fervjcio de Dios, en obras de vir- tos exercicios de virtud, los emplea en
tud j v . g r . en Rezar, en vifitar los cuidados , y negocios temporales , y
Templos, en ConfeíTar, y Comulgar, en vanidades de mundo , comq en juc-
en oir Sermones, dar limofnas, viíirar gos, pafeos, bayles , y en oícnfíis de
enfermos, y en otros Santos , y devo- Dios; ( q e es lo peor de todo) y la
U

tos exercicios de piedad , encuito, y Jaftimaes,que en eftas cofas, Cuelen


ÍFbnra de Dios; y como el Santo Sa- gaftar algunos lo mas del tiempo ei
día de Fiefta; v mas pecados fuelen c o -
crificio de la Milla es el mayor culto
con me»
$1% , Explicación
•meterfVen eftos dias, q en otros de tra- de la Doftr.Chriftiana. 333
bajo < pues en el día de Fiefta fon regu- . Y el que llega tarde á MiíTa, b falta 3
larmente las riñas, y pendencias; y por al gima parte de ella?
configuiente las maldiciones , y jura- R. Si llega ta rde , que falta á parte nota-
mentos vanos: las murmuraciones a hs ble de la MiíTa , peca mortalmenté", J
Solanas; lasdeftemplancas, en las Ta- no oye MiíTa entera , fiendo por fu
bernas; las deshoneftidades,en los Bay- culpa, b negligencia ; fi falta á un p o -
les ; y los que afsi lo hazen , en vez de! co de la MiíTa , o parte leve de ella,
dedicar á Dios el dia de Fiefta , le de,! cumple con el precepto de oir MiíTa
dican al Diablo. Pero el -que defpues entera ,pcrofi es por fu culpa, b pere-
de aver oido Miña., y gaftado tiempo ' za, peca venialmente.
bailante en Santos exercicios, fe di- P. Pues qual fe dirá , que es parte
vierte , ó entretiene en alguna honefi leve de la MiíTa , poned algún exem-
ta recreacino , fin peligro dcofenfa de plo?
Dios, no por efto dexa de Santificar R. No puedo aíTegürarlo, ni dar regla fi-
las Fieíhs; pues no fe quita en ellas xa en efto, porque ay fus dudas; pero
una honeftadiveríjon algunos ratos , ó lo que común , y regularmente fe tie-
tiempo. ne por parte leve •>, b parvidad de ma-
P . Muy bien a veis declarado , qué cofa es teria , es defde el principio de la Mif-
Santificarlas Fieftas,explicad yá quien fa , halla la Epiftola; y afsi, el que
oye MiíTa entera? llega al Evangelio primero , oye Mií--
R . El que aísifte , y eftá en ella defde el fa : Lo mejor es no andar perezeando
principio hafta el fin, para ir á MiíTa , ni eílarfe defeuidados,
• '• P. con
334 Explicación de la Doftr.Ckriftiana. 2, ] f
con el no entraran tan prejlo ( que < pero fi fe fale antes, fe tiene por pe-
loqué fuelen dezir ) ni divertidos c cado mortal; y fi uno faltaífe al tiem-
Otras cofas inútiles, fino prevenirfe coi po de la Confagracion, ó al tiempo de
'tiempo, que es indczencia , y poc. Sumir el Sacerdore , no cumple con
modefiia ir corriendo por lá calle a el precepto de oír Miffa ; porque el
Miífa , y es ponerfe a peligro de llegar faltar a la Confagracion fola , ó folo»
tarde : en las cofas de Dios no hemos al tiempo de Confumir , fe reputa por
de fer tardos, fino diligentes y el prin- materia grave , por fer ellas dos cofas
cipal cuidado el día de Fiefta, es oitj partes principalifsimas de la Miífa ; af-
Miffa. De aqui fe infiere ya , qual fea íi mifmo , el Canon es parte muy prin-
parte notable de la Miífa ; y afsi, cll cipal j por lo qtlal defpues de coracn-
que llega tarde defpues del Evangelio ¡ | cado el Canon, ( que es acavado el
primero , dizen que no cumple con el i Santus ) baila el Confumir , menos fe
precepto ; por lo qual, fi ay otra Mif- , requiere para materia grave,-que en
fa debe oyrla. las otras partes de la Milla.
P . Y fi alguno fe fale de la Miífa antes \V. Que entendéis por oir Miífa ? Es ne-
de acabarla? ceífario oir al Sacerdote lo que dize?
R . Si fe fale defpues de aver confumido; R. No Padre , porque fi cito fuera preeif-
v. gr. a las Oraciones ultimas , avien- f o , los Sacerdotes no oyeran Miífa, ni
do eílado en la Miffa defde el princi- tampoco la oyéramos todos; porque el
pio, también íe reputa por parvidad de Sacerdote dize muchas cofas en fecre-
materia , y fera pecado venial fi fe fa- to , que no fe perciben : Tampoco es
, le voluntariamente fin caula urgente; neceífario ver al Sacerdote , porque fi
pe- cito
'^f> Explicación de la Ttoftr.Chrijliana. . 3 2,7
efto f u e r a p r e c i f o , t a m p o c o los c i e g o s «ariamente , y por fu güito, diftraido
o y e r a n M i fía ; y afsi , l o q u e por o¡r en ellas , fiendo efto la mayor parte
MiíTa fe e n t i e n d e , es cftár p r e f e n t e á de la MiíTa , ó parte notable , y grave
l a MiíTa , y afsiftir con los d e m á s , q ue de ella , no oye MiíTa , y peca mortal-
eftán en e l l a , h a z i e n d o v . g r . c o m o un mente , fino oye otra MiíTa ; y fi es un
c u e r p o todos» inflante, b poco tiempo, y parte leve,
P . Y c o m o fe ha de cftár prefente á la peca venialmente.
MiíTa , ó c o m o íe ha de o i r ? P. Y que fe ha de hazer , b rezar en la
R; C o n i n t e n c i ó n , y a n i m o , 6 voluntad MiíTa?
de oírla , y con atención,atendiendo á R, Cada uno puede rezar lo que fuere Tu
l o q u e h a z e , ó en q u e p a r t e v á el Sa- devoción , pero lo mejor Terá contem-
c e r d o t e , y á los M i f t e r i o s de e l l a ; y plar, y meditaren los Myfterios déla
afsi n o bafta eftár p r e f e n t e c o n el cuer- Pafsion , y Muerte de nueftro Señor
p o , es m e n e f t e r eftarlo con atención JefuChriftio , que fon los que en la
d e l a l m a i n t e r i o r m e n t e , y t a m b i é n ef- MiíTa fe reprefentan.
t e r i o r m e n t e , haziendo colas, que per- P. Yá que aveis explicado, qué es oir
t e n e c e n á la M i l l a : P o r l o q u a l , el que MiíTa entera , y como fe Cumple con
eftá p a r l a n d o , ó d u r m i e n d o , ¿ diver- efte Mandamiento : dezid aora-y quie-
t i d o con los que entran, y Trien, b nes eftán obligados á oiría?
con los niños , corno fuclen eft;'.r las R. Todos losChriftianos, defde que tie-
mugeres , b divertido interiormente nen u(o de ratón , aunque e s i o mejor
e n o n as c o f a s , que no pertenecen a embiar á los muchachos á MiíTa en te-
h M-íT;. ,penfando o t r a s c o f a s v o l u n - niendo fiete años j pues yá entonces
ta- X Ts
338 Explicación de U Do ¿fr, Ch rifii ana. 3?9
t

feprefumc , que le tienen. ta , fale fin oiría , á ia contingencia de


P. Y cftán algunos efeufados de oiría? no alcancarla , o de no llegar a tiem-
R. Si Padre, los que eftan legítimamente po a otro Lugar , peca. Pero u ^ e . e
impedidos , como les enfermos, los certidumbre prudenre o prudente-.' n-
prefos, y otros que no pueden ir á te juzgare , que en ral Lugar ; v. •:.
Miffa fin grave detrimento luyo, ó del á tal.hora ay Miífa determinada, y -:\vc
Próximo , como los convalecientes, ó puede muy bien llegará ella ,!,•.-:.;
el que no puede dexar á un enfermo efto cierto , h deipucs por aigun a c á
folo, fino ay mas que una MiíTa,y otros dente no huvo^íifla, o no a l e a r a ; ?
á efte modo.; como los Paftores , que ella , no peca ; pero lo mejor es 01;
no pueden dexar folo el ganado ; pero Miífa primero , que efto ha de iei Ir
fiendo dos , 6 tres pueden ir á dias, 6 primero el dia de Fietla , y el princi-
repartirle para oir Mi fia ; y efto el Se- pal cuidado del Chriftiano ; y uempr;
ñor Cura también lo dirá, conociendo que uno ie pone de propoíito volunta
ya los que pueden , ó no. riamente á peligro de no oir Miífa, pe
P. Dezidme , y los que caminan , 6 tie- ca ; y efto , aunque deípues la oyea
nen que hazerviage? por accidente; como v. cr. el que f
R. Eftos íolo por caminar no eftán efal- hecha á dormir deícuidado de la MU
lados de la Milla , antes bien , el que fa , y con peligro de quedarle dormid:
por caminar ie pone a. peligro conoci- al tiempo de ella; y aisi debeconír., 1

do de perder la Mi fia, peca; y afsi, el íarlo en la mane»a que l,,cdc ; por


que pudiendo oir Milla en el Lugar efte Mandamiento , que inania o:
donde ei'u , y 1c coge el dia de Fief- • Milla, nos manda también, que n
ta,
340 Explicación de la T)oBr .Chriftíana: 34ÍJ
nos pongamos á peligro conocido de mo de cuerpo,como he leído en excm-
perderla*
plos, y en los libros.
P . Qué «lias ay obligación de oir Mifla? P. Yá que aveis tratado aquí de la Milla,
^ Yá fe fabe, todos los diasque fon Ficf- quifiera que me dixerais , qué es Mi.fi.
tas de precepto univerfalmente en to- fa?
da la Iglefia , y en las Fiíftas particula- R. Es un Sacrificio folemne , en el qual
r e s , que fon por Voto , b Precepto en Chrifto nueftro Señor fe ofrece á Dios
algunos Obifpados, Ciudades, ó Lu- Padíc en el Santifsimo Sacramento?
gares, deben oiría los vezinos. El dia del Altar , debaxo de las Eípccies de
de Psfqua de Navidad , aunque cada Pan , y Vino Confagradas , cii culto.,y
Sacerdote dize tres Milías , no es de honor de fu Suprema - y Divina E x -
obligación mas que el oir nna:El Vier- celencia , fobrp el Ara del Altar por
nes Santo , aunque cayga en día de el Sacerdote, con la debida folemni-
Ficíra, no ay obligación de oírla , por- dad , y Sagrados R i t u s , y Ceremonias
que efte dia no fe dize Milla, ni fe ha- fcñaladas por la Iglefia.
ze Sacrificio : El dia de trabajo aun- P- Y quien ofrece á Chrifto en efte Sacri-
que no ay obligación , lera muy bueno, ficio de la Milla?
y faludable el oiría , y todos los dias R. El mifmo Chrifto es el que fe ofrecc y5

los quc.pudiereu j porque es muy agra- el principal, que le ofrece > aunque
dable a nueíLo Señor cite culto; y ds invifible ;.y el Sacerdote , como Mi-
oír Milla le facau muchos frutos efpi- niftro fuyo , y en algún modo Ic ofre-
rituales, y corporales, y nos libramos cen , los que dan lalimofna de la Mif-
de muchos peligros,aíU de alma , co- fa, y los que la oyen.
mo
deWDoBr.Chriftiana. 345
%A-i Explicación
ro , honra, y alabanca a. Dios ; y tam-
P. Y qué Sacrificio es efte?
bién es propiciatorio por nycftras cul-
K. Ese;-- la fnbftancia, el mifmo que el
pas , pues aplaca á Dios , y por él nos
Sacrificio de la Cruz ; porque el mif-
da fu Mageftad auxilios para hazer ver-
mo C hrifto. que fe ofreció en la Cruz,
dadera penitencia : es impetratorio,
es el ofrecido en el de la Miífa; folo
pues por él nos concede muchos bie-
efta la diferencia en el modo ; porque
nes efpirirualcs , y corporales : Y es
en ia Cruz fe ofreció Chrifto modo
fatisfaclorio ; pues por él fe nos per-
i.rueuto ,• porque derramó fu preciofa
donan Iosdclitosdc laspenas tempo-
Sangre, y murió real , y verdadera-
rales , debidas por las culpas cftando ctj.
mente ; y en la Miífa fe cfreció modo
gracia ; ( porque es difpoficion necef-
Incruento , porque folo muere myfti-
laria citar en gracia , para que fe per-
camente en la reprefentacion 5 y afsi,
done la pena temporalj por todos efto?
el Sacrificio de la Miífa es una repre-
fines fe ofrece el Santo Sacrificio de la
fentacion de fu Pafsion , y Muerte : lo
Milla, y en acción de gracias , por los
qual fe fignifica en la Coníagracion de
beneficios , que hemos recibido de fu
la Hoftia , y del Cáliz.
Mageftad : Y en quanto á el efe¿lo de
P . Por qué efte Sacrificio del Altar fe
fer íatisíadorlo, aprovecha á las Ani-
llama Miífa? mas del Purgatorio ; y aísi fe ofreze
R . Porque en ella fe embian á Dios por vivos, y difuntos.
Ofrendas , y Oraciones. P. Yaque aveis explicado como fe San-
P . Sabéis para que es efte Sacrificio de la tifica las Fieftas oyendo Miífa entera
Miífa? en ellas ¿ dezid ya ia otra parte de efte
R . Si Padre , primeramente para dar cul- Y4 Man-
to,
'3 4 4 Explicación déla DoBt.Chyifliama. 2,4$
Mandamiento , que es no trabajar fin gente que hazer, que no fe puede de-
necefidad en las Fieftas, y explicad, xar para otro dia fin grave incommo-
que entendéis en ello? do , b detrimento, ó ocurre otra ne-|
R« Que en eíle tercero Mandamiento nos celidad 3 v. gr. el Saítre que haze e!
manda Dios no trabajar en dia de Fief- dia de Fiefta los lutos, por aver muer-
ta , fino que todas las hazañas fe hagan to alguna perfona entonces ; y quando
en los dias de trabajo, para que defem- de no trabajar el dia de Fiefta fe pue-
baraza o^de los trabajos del cuerpo, y de feguir algún grave detrimento al
defocupados de otros cuidados tcnvpo- Próximo como v. gr. caerfe una pa-
rales,miremos por nueftras almas,fien- red , b una cafa fino fe compone lue-
do todo nueílro cuidado , y empleo en go , ó quemarfe una cafa fino fe r e -
ellos dias, el Culto Divino , y Servi- curre a apagar el fuego ; ó quando de
cio de Dios. otra fuerte no puede un pobre mante-
P. Por qué dezis, que Santifica las Fief- nerle, ni mantener fu familia, 6 quan r

tas el que no trabaja fin necefidad en do el dia de trabajo no puede el que


ellas? efta firviendo , cofer fu ropa, ó una
R. Porque trabajar con necefidad no es unigerpobre, que tiene muchos hijos,'
pecado, ni fe quebranta el dia de Fief- tiene-- necefidad, de remendar fus
ta ; pero trabajar fin necefidad en ellas bellidos, y no puede otro dia 5 en cf-J
es pecado. toscafos, y otros femejantes, fiende»
JP. Quando fe dirá , que ay necefidad de la necefidad cierta , y no aparente ; y (

trabajar el dia de Fiefta? fiendo a f o l s , ó en íecreto fin dar ef-


a

R. Criando ocurre alguna cofaprecifa, y candalojj fe podra hazer algo ; pero lo


úr- mi
••346 Explicación > de la Doc^r.Chriftiana. 347
m e j o r f e r á , y m a s fi h i r v i e r e algn: sj á efte modo neceftarias para la falud
•duda , ó c f c r u p u l o , c o n f u l t a r l o con: ! corporal del Próximo, como el curar
C u r a , y p e d i r l e l i c e n c i a , ó al Scí | los Médicos,y los Cirujanos;y aísi mií-
Oblfpo. Y cambien por e v i t a r ociot 11110 otros actos, b exercicios efpiritua-
dades, peligios , juegos, bayles, les,ó de caridad, y piedad,que yá poco
m a l a s c o n v c r l a c í o n c s , d i z e n cjue pw mas, b menos fe faben por la practi-
d e n l i c i t a m e n t e la - m u j e r e s , e í p c c b !
1
ca , y experiencia que ay ; pero quan-
m e n t e las m o z a s , p o r m o d o d e di ve - do huviere alguna duda , fobre fi fe p o -
f o n ha/.er a l g u n a cofa c o r t a , ó lab;, ) ora hazer cfto,b aquello el dia de Fief-
un r a t o , a u n q u e l o mejor f e r á , (|¡. í ta , bfila necefidad es bailante, b no?
t o m e n un l i b r o , b u n R o f a r i o , o lu- -í preguntarlo , ó comunicarlo , y no ar-
y a n a una I g l e í i a , b a p r e h e n d a la I ) * * rojarfe á hazerlo con duda, o remor-
trina Chriftiana. dimiento de conciencia, y temor de íi
P . Q u e m a s fe e n t i e n d e p o r trabajar c ;V

•'• Tcrá pecado , b no ? porque fi de efta


n c c c í i d a d en d i a de fiefta? Tuerte fe haze, avrá pecado , donde
R. T a m b i é n íe e n t i e n d e , q u e el dia & acafo no le huvlcra , obrando fin efte
F i e f t a fe p u e d e n h a z e r t o d a s lascóla' • cfcrupulo: Y afsi, para no pecar en
q u e fon c o m m u n e s , y n e c c f f a r i a s , <-'°' e
fte cafo, es menefter hazer las dili-
rao fon c o m p o n e r l a c o m i d a , bar ver. gencias para falir de la duda, y aflegu-
y o t r a s c o f a s , q u e vá íe f a b e 11 i V r
arfe , deponerla, y no quedarfe con
0

z e r o t r a s o b r a s p i a d o í a s , q u e pro\'i 'Lí- temor.


mente pertenecen al C u l t o Diviri'.'i P, Efto es lo feguro 5 pero dezid, que tra-
c o m o v . g r . t o c a r las C a m p a n a s , y ou>
bajo es el que fe veda el dia de Fiefta?
•'2,48 Explicación
E . También fe fabe ya poco mas, ó me» de la DoBr. Chrijliana. 3 4p
.nos por la miima pra&íca ; lo que fe contrario esabufo , no fiendo con ne-
veda en ellos días, es el trabajo, y cefidad , b con licencia, y pennifsion.
obra fervil ; pues afsi lo declaro en Y afsi,el hazer un Barbero muchas bar-
elle Mandamiento fu Mageftad, por ef~ bas el día de Fiefta , regularmente lo
tas'palabras: No huras gira alguna condenan a pecado mortal ; y folo el
Jcrvil en cfre dia. hazer tal qual ocultamente fin dar cf-
P. Pues que obra fervil es la que fe pro- candalo , b mal exemplo, fe reputa por
hibe e) dia de Fiefta? cofa leve, y parvidad : En efte Oblfi*.
B . Son las obras corporales, ó de traba- pado de Avila no fe permite, ni fe t o -
jo corporal, y fe llaman ferviles, por lera efto. Y afsi , los Barberos, aqiny
fer propriasde criados , ó de oficiales, y donde no fe permitiere , deben te-
con las quales trabajando con el cuer- ner mucho cuidado en efte punto , y
po fip'e el hombre a otro hombre ; y lo mifmo , los que fin necefidad fe la
a si milmo , para alguna comodidad , 6 hazen en tales dias, teniéndolo ya por
gancia ; y eftas fon v. gr. cofer, hazer coftumbre , b vicio el aguardar a ha-
zapatos, texer , fabricar , a r a r , ca- zerfe la barba el dia de Fiefta , pudien-
I?ar; y a efte modo otras labores,y otras do hazerfela commodamente en día de
femejantcs , que haze cada uno en fu trabajo. También fe prohiben el dia
oficio el dia de trabajo; en cuyo nume- cíe Fiefta otras obras fer viles, v haza-
ro entra también el de los Barberos, y ñas de mugeres, como Ion cofer , hi-
afsi no pueden licitamente hazer bar-? lar , hazer ropa, ó medias, lavar, ma-
tas p ni raiuras, el dia de Fiefta , y lo far , cozer , & c . Tampoco fe puede el
-dia de Fiefta llevar carros cargados, y
cen-
2^0 Explicación cíela Doflr.Cbrtftiana. }f i;
cavallcrias con cargas ,• efpecíalmen- das eftas obras, y trabajos, y otras fe-
te comencando en tales días el viage, mejantes , fe vedan en efte Manda-
ó jornada ; porque aquí también man- miento, por fer contrarias á la obíer-
da Dios, que el dia de Fiefta ácfcan- vancia de las Fieftas, por quanto impi-
fen los animales, que no los hagan tra- den la aplicación del hombre á las c o -
bajar los hombres , dando á entender fas Divinas, es del Servicio de DIos,en
que una vez que manda , que los bru- que debe emplcarfe en eftos dias. Mas
tos no trabajen , menos han de traba- otras ay , en que ay fus dudas , fobre li
jar los hombres , que eftos no fean in- pueden , .ó no hazerfe el dia de Fiefta,
humanos con ellos, pues le valen de y que fegun la diverfidad de Lugares,
fu ayuda , y ufo para el trabajo. Tam- ó de tiempos , en unas partes fe permi-
bién eftán comprehendidos, y vedados • ten , y en otras no , como fon v. gr.
en efte Mandamiento , los actos que íe cazar , pefear , &c. lo mejor es abftc-
llaman Forenfes, como fon el hazer
nerfe de ellas ; y en lugar de ir á caza,
compras, y ventas de cofas , que no íe
o ápefear , ir íe á la Iglefia á encomen-
permiten vender en tales días fcftivos;V
darfe áDios,ó á divertirle en otra diver
a f s i , no pueden tener los Mercaderes
fion honefta,y íegura, además,que don-
abiertas las tiendas, y folo fe permiten
de no fe permiten , no pueden licita-
las Ferias, y Mercados : Aísimifmo, le
mente exercitarle, y menos fi es por
prohiben en efte Mandamiento los ac-
ganancia , y aunque no lo fea es r c -
tos Judiciales, como yá faben los Jne-
prehenfible en un Chriítlano , gaftar
zes , los Miniftros de Jufticia , los HÍ-
en la caza todo un dia de Fiefta , oyen-
criv anos y otros de efte oficio. T o -
?

rios 1 do por efto una Miífa de priefa, - o co-


mo
de la Doclr.Chriftiana: 3 §" 3
Explicación R . N o fe puede dar en. efto regla fixa,
j-no fuclen dezir > de cazadores, por porque en feñalarle determinadamen-
eítár en ella tan de paíTb, que folo ef- te ay fus dudas ;• pero lo commun es,
p e r a , y defea fe acabe , para Irfc al feñalar hafta dos horas, poco mas , b
campo , y á fu caza. menos., y afsi, el hazer algo en eftc
P. Dezid aora , y el que trabaja ím ne- tiempo fe tiene regularmente por par-
cefidad el dia de Fiefta , como peca? vidad de materia, y folo por pecado
R. El que fin necefidad trabaja todo el venial, íiendo íln necefidad , como íe
dia , b mucha parte de e l , peca mor- ha dicho ; aunque algunos Authorcs
talmente: El que trabaja un raro, ó condenan á pecado mortal el trabajar
un poco de tiempo fin necefidad , pc- dos horas; aora fea el trabajo de una
ca venialmente, por fer parvidad de vez , aora fea en muchas j pero fiem-
materia. Pero en algunas obras no fe pre es precifo, que la obra, ó el rra-
mira el tiempo, fino la qualidad de bajo no fea ruidofo , b de eítrepito,
la obra ; en la qual, aunque fe gaíte como también le ha explicado; que fi
poco tiempo , fe puede pecar grave- lo es , aunque fea menos tiempo , el
mente 5 v. gr. en losadlos Judiciales, que fe gaíte en ella , puede fer pecado
.i) como algunos enfeñan, quando e! mortal , por fer mucha obra, aunque:
trabajo es ruidofo, y de eítrepito; yj poco el tiempo.
afsi es menefter en efto mucho reparo, j
P. Dezid, y pecan fojamente los que tra-
V cuidado.
bajan el dia de Fiefta lin cieceüuud'í
P. Pues qué tiempo fe podra trabajar elj
R. Pecan los que trabajan,y ios que man-
dia de Fiefta fin pecar mortalmente , o
dan trabajar íln ella ;y afsi pecan ios
-£ué tiempo ferá parvidad de materia" X pa-
3^4 Explicación
cicla DoctrlChri¡Uaná. '^f?
padres, que fin caufa urgente, y ne-
que fea neceífario el dexarles , pues
ccffaría hazen trabajar á fus hijos el
ha de fer con modo , y prudencia; y
dia de Fiefta 5 y los amosque mandan
efto lo han deconfulrar, porque tam-
trabajar á fuscriados; y de la mifma
bién puede pecar el criado, por tra-
manera pecan los padres , y los amos,
bajar el dia de Fiefta, ó por no oir
y otros padres de familias , fi por fu
Mi fía. efte día , aunque lo mande el
culpa, fin caufa juila pierden la Miífa
amo , una vez que lea con caufa juila,
fus hijos, y los criados, ó fi fe lo im-
con necefidad , y con licencia • y quan-
piden por embiatlcs fuera , 6 tenerles
do fea efto pecado en los criados, fe lo
ocupados fin urgente necefidad , y le-
explicara, el Confeflor. Los hijos de
gítima caufa , como ie ha dicho.
familias también coníultaran con el
P. Pues que deben hazer en elle puntólos
ConfcíTor lo que han de hazer, fi fus
criados?
padres les mandan fin necefidad tra-
R. Síes efto con frequencia , y conocen
bajar , y no oir miífa en las Ficílas;
que es abufo , y mala coftumbre de
pues en las cofas malas , ó ilícira no
fus amos, lo que han de hazer es def-
tienen obligación los hijos de obede-
pediríe , y buícar o t r o , que no les fál-
cer a fus padres.
tala donde fervír , y para hazer efto, y
faber íi pueden trabajar , ó no licita- P. Quiliera peguntaros, el que tiene li-
mente , o perder la Miífa por obedecer cencia para trabajar el dia de Fiefta, ó
y íus ¿ n o ; ie ¡o dirán á un Confeflor,
1 necefidad , efta cfeiüado de oir Mifí«?
quícn les dirá lo que han de hazer , y R. No Padre , aunque trao;,^ }<>r tet t r
y como ie han de defpedir , cu cafo necel.dad , 6 licencia , debe oír MlfíJj
y fino la oye , peca , porque fon dos
que
Z2 co-
^6 Explicación de la DoFfv.Ghrlfliana: 3 77
cofas diftíntas las que fe mandan en - gado , he le'do que fe 1c abraso todo el
te mandamiento ; una es no trabajar, pan , y la Panera : De una mugcr,que
y otra es oír Miífa ; por lo qual, el que cozió en dia de Fiefta, he Leído, que
fin caula juíía no oye Miífa , y trabaja fe la hazia pedazos el pan , y de cada
juntamente el dia de fiefta, comete pedazo falla fangre ; y lo peor es , el
dos pecados morrales'; fino por traba- caftigo eterno , que cfpera a los codi-
jar fin necefidad,y otro por no oír Mif- ciofos trabajadores en el Inficrno,don-
fa. de tendrán continuó trabajo, por no
P. Tenéis masque advertir acerca-de efte aver querido tener deícanfo el dia de
Mandamiento? Fiefta ; y afsi dixo un diícreto , y Re-
Si Padre , he leído , que los trabajos, y ligiofo , que eftos tales trabajadores ere
miferlas-Y que muchas vezes fe pade- las Fieílas , no merecían que en fu en-
zen de ¡ralos temporales, y de mu- tierro les cantaífe el Cura Réquiem
chas neccf dades , es la cania no San- ecternam ; porque pidiendo a Dios en
tificar lasFieftas como debemos ; y los eftas vozes, de eterno defeanío , en la
que trabajan en ellas , en vez de au- otra vida a los Fieles Difuntos, ellos
mentar fus haziendas, fe pierden re- no quüicron tener defeanfo, ni-quie-
gularmente , y nada fe les luce, y aun tud en efta : Es verdad que la íglefia
á muchos han íuceclido muchos contra- íiempre canta el Réquiem ate-mam, en
tiempos , y trabajos el dia de Fiefta los entierros detodoslosChriftianos,fm
por efto , de que ay mucucs cxem'plo's excepción alguna ; pero aunque lo can-
en ios libros : De un hombre que lie- te , no dará. Dios el defeanfo Eterno»
Taba un c a n o cíe pan a íu Panera car- los trabajadores en las Fieílas, fino hi-
^cS* Explicación de la DoBr. CljriQiana. %<¡cy
R. Yo no lo sé, dlfcurro, que es por co-
zieron.antes de morir verdadera peni-
dicia ; loque sé es , que fi les manda-
tencia.
.ran trabajar , muchos no lo hizieran,
P. Es cierto, y efte dicho difereto, es del
porque fe apetece el defeanfo; y afsi
Doctifslmo Padre Raulino , Doctor
ay algunos , que todos lo:>diasios paf-
Parlfienfe, ponderando en uno de fus
fan eciofos fui hazer nada , y efto es
Sermones , el abominable vicio de tra-
también malo ; porque ios dias de t r a -
bajar íln necefidad el dia de Fiefta,
bajo Ion para trabajar, pues hemos de
fundado , en que el dcfcaníb , y quie-
comer nueftro pan á coila de nueftro
tud , que fe manda en las Fielias , c o -
fudor , y con el trabajo de nueftras ma-
m o enfeña el Doctor Ancelico Santo
nos; pero los que no tienen oficio , ni
Thomás , fignifica la quietud , y gozo
necefidad de trabajar los dias de tra-
de Dios en la eterna Patria : También
bajo , no por elfo fe han de eftár ocio-
aveis de faber , que ay muchos exem-
fos , han de emplearfe en alguna ocu-
plos decaft'gos, y contratiempos, que
pación decente , y no eftarfe mano fo-
han fucedico á muchas perfonas , por
bre mano , b andarfe en vibras, v paf-
aver perdido por lu culpa, y negligen-
leando plaza , ni calles ; porque la
cia la Mifía el dia de riefla. Pero no
ocioiidad es madre de todos los vicios;
mediréis, por qué trabajan tanto al-
lino tuvieren que hazer, para efto ay
gunos , b tienen t a n t o anhelo de tra-
libros, y otras cofas boncíras , en que
bajar fin necefidad el dia de Fiefta,
fe pueden emplear ; y elpeclalmente
quando lo regular en los hombres es
las muge ves en alguna labor, lionera
huir del trabajo , y apetecer el def-
por no citar ociofas. Y afsi, el miímo
eanfo, el foííego, y la quietud'?
Z 4 Se»
R.
i6o Explicación cíe laDotfr. Ckriftiana. léi
Señor que nos manda no trabajar el
to fe cumple oyendo Mi fía entera, y no
«dia de Fiefta , dize en efte Manda- trabajando) quiero que notéis aquí una
miento , que en los demás dias de la Doctrina cíe nueftro Doctor Myftico
fcmana haga cada uno fus obras, y ha- San Juan de la Cruz , donde nos en-
zanas , donde condena la ociofidad , y feña , como hemos de celebrar las Fief-
manda no dexar las hazañas para el taspara agradar a Dios en ellas, y lo
dia de Fiefta , como algunos fuelen ha- que hemos de evitar para no defagra-
zer por no trabajar el dia de trabajo. darle , ni ofenderle. Dize afsi en el l i -
M. Afsi lo manda Diosen efte Manda- bro 3.Subida delMonte Carmelo,^37.'
miento, para que fin cuidado de otras D Lo qual podras bien entender, en
5

cofas, efte ci animo libre para pagar a si aquella Fiefta , que hizieron a fu
fu Mageftad el culto interior , y cite- , Mageftad , quando entro en Jertifa-
rior que le debemos, el qual fé man- len, recibiéndole con tantos' Canta-
da feñaladamente en efte Precepto, y " res, y Ramos 5 y llorava el Señor,
nos acordemos de los beneficios , que 5> porque teniendo algunos de ellos fu
nos ha hecho; y le demos gracias,oran- 3 Jcorazón muy lexos de él , lehazian
do , y adorándole publicamente con pago con aquellas feñales , y ornatos
los demás en efpiritu , y verdad. Y " citeriores, en lo qual podemos de-
para que mejor entendáis , como en 3>zir,que mas fe hazian fiefta a st
eftos dias de Fiefta que celebra nueftra p jmifmo?, que a Dios , como acaeza
Santa Madre Iglclia , hemos de dar a a muchos el día de oy, que quando
nueftro Señor el culto efterno, que a
' ay lolernnidad(6 fiefta ) en alguna
nos manda , (aunque efte Mandamien- s> paríe , mas fe fuelen alegrar, por lo
to quq
?5
ifiz Explicación Je la Doclr.Chriftíana. 3¿V
i f que ellos ie han de holgar en ella; ) tlos hombres hazen,no lo toma Dios
aora por ver, ó fer viftos, aora por ;t fu cuenta, antes muchos fe efta-
" comer ; aora por otros fus refpec- " r?n holgando, los que communican
>> tos , que por agradar a Dios. En 5> en las I ¡eftas de Dios, y Dios íeef-
j , lasquales inclinaciones , y intencio- }, tara con ellos enojando , como lo
nes , ningún güito dan a. Dios ; mi- hizo con los Hijos de Ifrrael , quan-
3 >
yormente los mifmos que celebra:: " do hazian fiefta cantando , y dan-
'> las Flcftas , quando inventan par; ** cando á fu ídolo , penlando que ha-
„ interponer en ellas cofas ridiculas, zian fiefta á D i o s , de los quales ma-
y Indevotas , para incitar á rifa á 1
;
tó muchos millares En lo qual fe
gente , con que mas fe diítraen ; í conoce , quan mal fufre Dios en las
>J otros ponen cofas que agradan mas i " Juntas que fe hazen para fu fervicio
la gen.te, que la mueven á devoción, „ eftos delacatos. Porque ay Señor
Pues qué diré de otros Intentos , quo Dios mió , quantas Fieftas os hazen
tienen otros , que de intereífes cu los hijos de los hombres, en que fe
" las fieftas , que celebran , los qualc;' " lleva mas el Demonio que Vos? Y
tienen mas el ojo , y la cod'/da á ci- >, el Demonio gufta de ellas ; porque
to , que al Servicio de Dios? Ellos en ellas , como el Tratante , haze él
j }

lo faben , y Dios -pie lo vé ; peroerf fu Feria. Y quantas vezes diréis Vos


" l a s unas maneras, y en las orray " en ellas, efte Pueblo con los labios
a» quando afsi paífan , crean , que ñas 1
>, folos me honra , mas fu corazón efta
fe hazen a si la fiefta , que a Dios. 1
„ lexos de mi : ( Marh. 1 5 . ) La prin-
„ Porque lo que por fu gufto , 6 el dej
t „ clpal caufa ,.porque Dios ha de fer
'gÓ4 Explicación deWBo¿fr.Cbrifli¿wa. %fi<¡
„ icrv-ido , es por fer él quien e s , no_' ze el pecado es fiervo del pecado ; y
,-, interponiendo otros fines mas bajos. es la que mas fe opone á la Santifica-
•Harta aqui fon palabras de nueftro Pa- ción de las Fieftas, y el que mas las
tire San Juan de ia Cruz : y en confir- mancha , y contamina , por 1er el pe-
mación d e efto , fe refiere en la Vida'- cado , el que mas fe impide el hom-
de fu Venerable Hermano , Francifcc bre a l a aplicación de las colas Divi-
de Ycpes, que en una Fiefta del Cor- n a s , porque las Fíeftas fon para San ..
pus v¡6 efte Siervo de Dios , falir ;i tificarnos en ellas, limpiando nueftra*
fu Mageftad de la Iglefia Mayor en la Conciencias , y haziendo Penitencia
Proccfsion , en la figura del Ecce Ho- de nueftros pecados, y de las negligen-
m o , Coronado de. Eípinas, corriendo cias que hemos tenido en los días de
íangre , y lleno de llagas, fignifican- la Semana, procurando en eftos días;
dolc , que afsi le ponían los defacatos, Santos ponernos en gracia , y amiftad
defordenes y culpas que los hombre;
; de Dios, por medio de una buena C o n -
cometían en fus fietlas. Y afsi, en ellas fe.fsion.
fe ha de evitar todo lo que defagrada „ En las Fieftas > dize el Venerable
a nueftro Señor, y profajia la folemrii- ,, Kempis , en el Contemptus Mundi,
dad , principalmenre el p ccado ; el „ ( lib. i. de la Imitación de Cbrillo,
qual como enfeña Santo Thomas( 2.2. cap. ip. ) debemos renovar nueftros
qua'Jl. 1 2 2 . art. 4 . ad ) es obra fer- „ buenos exercicíos , é invocar con
yil, y una milcrable fervidumbre , fc- „ mayor fervor la intercefion de ¡os
gun lo que dize el Señor c n el Evan- „ Santos; de fiefta en fiefta debemos
gelio de San Juan,(¿"¿fr.,8. ) el que ha - ? , proponer algo , c o m o fi entonces
266 Explicación /lela Decir Chrijliana. ¿úf
pis , inquirir , ó difpurar de los mere-
huvieíTemos de falir de efte mundo,
cimientos de los Santos , qual fea mas
y llegara la Eterna Fcftívidad. Por
Santo , b mayor en el Rcyno del Cie-
efto debemos aparejarnos con cuida-
lo ; porque eftas colas muchas vezes
„ do en los tiempos devotos, y con-
caufan contiendas,y d¡ícni:onc lin pro-
c

„ verfar con mayor devoción , y guar-


v e c h o ; y el querer íaber , b inquirir
„ dar toda obfervancla eftrechamente,
tales cofas, ningún fruto trae , antes
,, como quien ha de recibir en breve
defagrada a los Santos; y folo Dios fa-
de Dios el premio de fus trabajos.
be los méritos de cada uno , v conoce
Nueftra Madre Santa Thcrcía,
al primero , y al ultimo ; a. todos los
dize en íusaviíos a fus Monjas : ,, En
abraza con amor ineftimable ; a todos
las Fieftas de los Santos , pienfe fus
los ha engrandecido , y todos ellos fon
,, virtudes , y pida al Señor fe las de.
una cofa, por el vinculo de caridacbro-
Para efto conducirá mucho , que los
dos fe aman en uno : y folo el Señor
Señores Parrochos, algunas ve ¿es di-
es digno de fer alabado en todos fus
gan algo en las Fieftas de los Santos,
Santos.
acerca de fus heroyeas hazañas, y vir-
tudes , clonando a fu imitación , pa- En las Fieftas de Myfterios , por ex-
ra que afsi las celebre dignamente el plicación de Doctrina , ( como hazen,
Pueblo ; pues como dize San Aguftin, y la explican los Señores Curas) fera
aquellos celebran con verdad los gozos bueno que expliquen los que ocurren,
fcftlvos de los Santos , que liguen fus y le celebran aquellos dias ; pues lo
cxcmplos , y piladas ; peto nunca es que fe contiene en el Credo , y Artí-
bueno, como dize el Venerable Kem- culos deben faberlo todos losChriftia-
nos;
3 6$ Explicado!} déla Doclr. Ckrijlia na: 3 6g
nos; los demás Myfterios , que no eí efte los celebren , y hagan digna efti-
tan en los Articules, ni en el Credo, macion de ellos, y de rales dias fefti-
fe celebran publica , y folemncmenii vos ; pues muchos es cierto , que no
en la Iglefia , ferá conveniente > qu faben , que Myfterios fon los de eftas
alguna vez los explique el Parroclm Fieftas; y aunque faben que aquellos
como fon v. «r. el Mvftcrio de la Cir dias fon de Fiefta , y por lo que han
cunciíiou de Chrifto , fu Prefentacíoi oído dezir , faben que tal dia es la
cu el Templo , y Purificación de nuc!- Circnncifion , tal dia fon los Reyes,taí
tra Señora, el Myfteriode la Transfi- dia la Transfiguración , tal dia la Vift-
guración ; la Fiefta de la Epifanía, c tacíon , ó tal dia es la Afiumpcion de
de los Reyes; y afsi otros Myfterios, y la Virgen , y quando es la Pafqua de
Feftividades de Chrifto , y de fu Ma- Efpiritu Santo , fi les preguntan , qué
dre Santifsima ; y el que fe celebra d¡ Myfterios fon eftos c Oque fe celebra
la Venida del Efpiritu Santo , en I; en eftas Feftividades? Muchos no fa-
Pafqua de Pentecoftcs ; DUCS auuqre brán refponder una palabra , ni fabrán
no fea obligación precifa de todos lo; que cofas fon eftas; y afsi celebran ef-
Chrlftianos , el faber diftinta, y ex- tas Fieftas ( digámoslo aísi) á ciegas,
preííamcute eftos Myfterios, es razón, ó á bulto, fin entender lo que fe ce-
y decencia,que yá que la Iglefia los ce- lebra en ellas ; y afsi es razón , que
lebra con mucha Solemnidad , tengrai para que las celebren con mas conoci-
alguna noticia de ellos fus hijos , ios m iento , y por configuiente con mas
Tielcs Chriftianos, para que afsi eco-] devoción , el que tengan alguna noti-
ciban mas devoción , y fervor ; y con. cia de eftos Myfterios, y que ellos
A a ram-
2-]0 Expiación de la Dofir.Chriftíana. 371
también lo pregunten pañi íaberlos,
ro aora por inftitucion de la Santa
aunque no fea obligación precíía; ade-
Iglefia , en lugar del Sábado , fe cele-
más , que algunos Anthorcs, y graves,
bra el Domingo : En eftos dias de
que cita Caítro Palao ( trac, de lid. Domingo, también explican la Doctri-
fdnt. 10. ) ion de fentir , y dizen, que na los Señores Curas ; y afsi , aunque
deben debaxo de venial , ó leve obli- todos cumplen con el precepto de oír
gación , faber los Chriftlaños ellos, y Mifla, oyéndola rezada , y en qual-
otros Myfterios , que no eftán en los quier Iglefia , es mas razón que los
Articulos , y celebra con foiemnidad Feligrefes oygan la Mifla Mayor en fu
la Iglefia. Parrochia, elpecialmcnte por oir la
Él Domingo celebra fiempre la San- explicación de Doctrina ; que fi el Se-
ta Madre Iglefia por dia de Fiefta , en ñor Cura tiene obligación de expli-
memoria de la Refurreccion de Chrif- carla , también tienen los Feligieles
to nueftro Señor que refucitó efte dia; obligación de oiría , efpecialmente los
y en memoria del beneficio de laCrea- que tienen necelidad de faberla. Ad-
clon del Mundo, que comencó en Do- vierto por ultimo , que en efte Man-
mingo , y por otras razones myfterío- damiento , pide Dios nueftra memo-
fas : antes en la Ley Antigua fe cele- ria ; pues le propone alsi : Acuérdate
braba el Sábado , en memoria de aver de Santificar el babada ; ( aora ei L o -
ceííado , y defeanfado Dios el dia fep- mingo , ó la Fiefta ) y en cito me pa-
t i m o , q u c es el Sábado , de la obra rece quiere dezir, que v:i que nos con-
de la Creación del Mundo, que perfi- cede íu Mageftad los demás dias . que
cionó en los feis días de la femana; pe- no fon de Fiefta,para trabajar en ellos,
ro Aa a ha-
delaT)oÜr.Chr i¡lian al 3 73
y-¡1 Explicación
negocios, en fus tratos, en fus traban
haziendo obras ferviles, b corporales;
jos,en fus labranzas,en fus ganados,en
que en las Fieftas hagamos obras efpi-
•fus ganancias, en fus hazíendas , afa-
rituales , y de fu Santo Servicio, pues
nando con anhelo por las cofas de efta
con ellas Santificamos las Fieíías. Y ha-
vida , que en breve fe ha de acabar, fin
blando de efto el Venerable Kempis,
acordarfe de la Eterna , ni de las cofas
exclama : 0 agradable•, y muy alegre
de Dios, quando debían .bufear pri-
jexmiduTnlrc del Aliifsiwo , con la qual
meramente el Reyno del Cielo , y no
Je haze un hombre libre, y Santal Tam -
olvidarfe tanto de lo principal, de lo
bien me parece en fumma , que ei de-
que mas importa , y de lo que ha de
zirfe 'en efte mandamiento, que nos
durar eternamente , y mas quando fin
acordemos de Santificar las Fieftas, es
perder fus hazañas , y trabajo, ay tiem-
dezirnos , que ílqulcra efte dia le de-
p o , fiquieren, para todo.
mos á Dios , y dediquemos á fu Ma-
geftad , de quantos dias perdemos , y
EXPLICACIÓN SOBRE EL QVARTO
damos al mundo, que efte dia íiqníe-
A'iandamiento.
ra , nos acordemos de f« Mageftad, yá
que en los demás de la femara , b de
í i abajo, ay algunos que no fe acuer-
dan de Dios, ni de rezar un Padre
P Qual es el quarto?
R. Honrar ladre, y Aladre.
P. Q^ien honra d los Padres?
nueftro , viviendo olvidados de fu al-
R. El que los obedece, focorre, y reme-
ma , y de fu Salvación, por tener puef-
renda.
tos todos fus cuidados en las colas
• temporales, y eftán on^olíados en fus P. Y pertenece Jtodp efto á la honra de-
A tí W Aa j bi~
2,74 Explicación de la Doctr.Chrí/üana. %7 f
bida a los Padres? fu Madre Santifsima, y a fu Caftifsimo
R. Si Padre, todo efto fe incluye , y fe Efpofo San .Tofcph , a quien veneraba:
íignifíca en la honra , que en efte en la tierra , como ft fuera Padre : y a
Mandamiento nos manda Dios dar ii fu Celeftial , y Eterno Padre le fue
los Padres , en la qual fe incluye , y obediente hafta morir Muerte de
comprchende clamor efpecial que les Crucz.
debemos tener, y todo lo demás que P. Efte exemplo folobaftava , para que
les es debido. Y afsi , efte Manda- los hijos fucíTen muy obedientes a fus
miento es el primero de los que per- Padres 5 pero dezid, como ios hijos de-
tenecen al Próximo 5 pues entre los ben obedecerles?
Próximos , a quien mas obligados cf- R' Promptamcnte con gufto , y refpeto,
tamos-, y a quien mas debemos amar, fin repugnancias, replicas , ni refpuef-
obfequiar, y fervir, es a los Padres; á pueftas,fin moítrar enfado , ó mal fem-
los quales, defpues de Dios , debemos blante , y fin que lea neceífario que
e 1 ser- fus Padres les manden una cofa mu-
5
'
Pues id explicando la rcfptiefta de chas vezes , ni expreífamente , bafta
nueftro Catheciímo ; y de¿id primero, una ínfmuacion fuya , para que los hi-
quien obedece li los Padres? jos les obedezcan, y hagan la volun-
^ El hijo , que haze lo que íus Padres le tad de fus Padres.
mandan , y con rendimiento humilde P. Y en qué cofas deben obedecer los hi-
efta fujeto a ellos; y afsi el mifmo jos a los Padres?
Chrifto , para darnos en si excmplo de R. En todas las cofas juilas , licitas , y
efta obediencia , quifo citar fujeto k honeftas; ( que en las malas, y que
fu Aa 4 foa
j 76 Explicación de U'Doclr.Chriftíana. 377
fon contra la Ley de Dios; ya. fe fabe verfaciones , y tratos, b de juegos in-
que no han de obedecerles , porque moderados , principalmente , fi efto lo
efta obediencia fuera iudifereta ) pe- hazen con pertinacia, terquedad, y
ro principalmenre eftán los hijos coli- obftinacion , b por defprecio : y afsi-
gados á obedecer á fus Padres en todas mifmo , pecan también los hijos , que
lascofas , que pertenecen al buen go- avicndoles pueftoá Oficio , b á e l E f -
vierno de fu cafa , y en las que perte- tudio , ó algún empleo , no fe aplican^
necen á fu buena , y Chriftíana edu- ni eftudian , gallan mal el tiempo , y
cación, y á las buenas coftumbres de la hazen gaftar á fus Padres en valde , te-
vida j como v. gr. quando los Padres niéndoles encañados fin cumplir con
es mandan aprehender la Doctrina fus obligaciones.
Chriftíana , algún Oficio , Arte , ó P. Y en orden á tomar eftado, deben los
Ciencia ; y quando k s mandan apar- hijos obedecer á fus Padres?
tar de malas compañías , de juegos R. En efto fon libres, y afsi no eftán obli-
inmoderados , excefsivos , y malos; y gados á obedecer á fus Padres, ni á.
afsi peca morralmente el hijo, que en otros que hagan fus vezes, aunque les
eftas cofas graves, y en otras femejan- manden entraren Religión , beafarfe;
tesde grande momento, b importan- pero fiempre ferá bueno darles cuenta,
cia , no obedece á fus Padres, ni quie- y tomar fu confejo , y bendición , y fi
re atender á fus preceptos, con que los* el hijo quiere cafarfe , debe dezirlo a
Padres intentan apartarle del pecado fus Padres, y darles noticia déla per-
mortal , y de fus ocaliones, ó abftraer- fona con quien intenta contraber Ma-
1c de malas compañías, de malas con- trímonio,y fi contra la voluntad de fus
ver- P;
'3 7 8 Explicación ¿eUDoBr.Chrifliana. 379
Padres fe cafa con alguna perfona in- atropelladamente por mirar folo a fu
digna , 6 notablemente defigual a fu güito, ó ciega pafsion , han tenido mu-
condición , y estera , ó que no es con- cho que fentir,yque llorar defpues,han,
veniente de ninguna manera , pécari dado graves pefadumbres á fus Padres,
gravemente el hijo; y aun también y fe han feguido á unos, y á otros mu-
puede pecar, quando en fupoíicion de chas defazones , y muchos pecados ,• y
querer c a f i r f e , no fe cafa con quien el aun fiempre para elegir qualquier ef-
Padre defea , una vez que no tenga el tado es mencílcr mirarlo de efpacio,
hijo alguna razón , ó caufa jaita, para con mucho juyzio , y madurez , y no
dexar de obedecer al Padre en cite hazerlo de repente ; por quanto de la
punto ., que fi la tuviere no pecara ; y elección del citado, puede acalo de-
para no errarlo , lo mejor es en eltc pender mucho la Salvación ; y ahí , lo
cafo confultar con el Confeífor lo que' que fe ha de hazer e s , confultarlo,en-
ha de hazer ; y fiempre es lo mas accr-1 comendarlo á Dios , pedir á fu Magef-
tado ai hijo que elige el citado de ma- tad el acierto , y que difponga lo que
trimonio , dexar á la elección de fus mas conviniere para fu Santo Servi-
Padres el bufcarle convenincía , ó ca- cio , que es el fin que fe ha de mirar,
famiento ; pues mejor que no ¿1 ie principalmente en elegirle , y no la
iupone , que lo mirará fu Padre , y conveniencia temporal, el interés, el
atenderá con mas prudencia , y madu- güito , ó la pafsion , atendiendo tam-
rez , lo que mas le conviniere ; y afsi, bién al eftado , á que Dios le inclínate,
por averie cafado muchos fin couíultar 6 llamare.
a fus Padres, ó contra fu voluntad, ' Dezid yá, quien focorre á los Padres?
atro-
3 So . Explicación • de la Docfr.Chrijliana. 2$i
R. El hijo, que en fus necefidades efpí
*fo, aunque también en las Religiones
rituales, y corporales, les afsifte , ;
- Sagradas fe mira efto mucho,y fe pre-
remedia.
gunta en las informaciones. Aun tien-
P. Y quando ella el hijo obligado a fe
do ya el hijo Religiofo Profeífo, ii def-
correr á fus Padres?
pues de fu profefsion vienen los P a -
R. Quando citan pobres, y necefitados;'
; dres a pobreza , y necefidad , en m c -
afsi entonces debe en quanto puede íu!
' dio de juzgarfe, y reputarfe ya por
tentarles, y darles lo neceífario para!,
muerto al mundo , y que por efto no
vida , y están eílrecha efta obliga ció: puede falir , nidexar la Religión para
de los hijos , que G fon cafados, ¡;
• fuftcntarles ; pero falva la Obediencia
cafos en que primero deben focorrer
de fu Prelado, y el eftado de fu R e -
fus Padres , que a fu muger , y a ii;
• ligion , efta obligado en quanto pu-
hijos , ( que no porque el hijo efte ca- :
diere a cuidar del focorro de fus P a -
fado , dexa de tener obligación ¿' dres. En eftos cafos toma la Religión
honrar a fus Padres, y focorrerles ) i providencia , y ya. fe fabe en todas las
los Padres eftan gravemente ncccíiu Religiones de la Iglefra , lo que fe ha
dos, y neceíitan forzosamente de ÍE de hazer, y afsi, folo he dicho efta
hijo para fu focorro , no puede ( regu- Doctrina , para que todos los hijos fe-
larmente hablando ) el hijo entrarle, pan la grande obligación que tienen da
Religiofo , y defamparar li fus Padres) 1
focorrer fiempre a fus Padres necefi-
el que tuviere Padres pobres, lo con-' tádos.
fultara fi tuviere defeo de fer Relíti¡°- P. Dezis muy bien , y los que oo lo ha-
k zen
'382. Explicación de la "Doclr.Chriftíana. 383
zen fon crueles, ingratos., y genera' Teftamento, y no dilatarles los Sufra-
don mala, y perverfa , y pueden reme: gios largo tiempo , y aisimíimo , pa-
muchas calamidadespero dezid aon gar quanto antes puedan commoda-
que mas fe entiende en el focorro, qu; rnentc las deudas que dexaren ; ( efto
deben los hijos á los Padres? fe entiende , fiendo el hijo heredero,
R- Se entiende todo genero de aísiften- como fe fu pone ) y en fin, deben fiem-
cía , confuelo , y alivio , y todos Io;¡ pre eneomendarlesá Dios,y en quan-
oficies de caridad ; y afsi deben los b-
; to pudieren hazer bien por fus almas.Y
jos viíitar á fus Padres quando eft;i:i fi el hijo faltare antes, y dexare a fu
enfermos, ó prefos en una Cárcel , y Padre , ó á fu Madre, folos, pobres, y
cooperar, 6 focorrcrles en quanto 1¿; defamparados, ha de procurar en quan-
fuere pofible para que recuperen fu ii- to pudiere proveer de ellos antes de
lud , cuidando de fu afsiífencia en c morir , figuiendo principalmente el
regalo, y medicinas j y afsimifmo ayu- exemplo de nueftro Señor Jeiu-Chrif-
darles , y hazer diligencias, para que t o , que eftando yá para morir , dexó
falcan de la prifion, y configan liber- encomendada á fu Sandísima Madre , a
tad. En las enfermedades de peligro fu amado Difcípulo, San Juan Evan-
deben tener mucho cuidado de que re- gelifta : Y aquí advierto , que pecan
ciban los Sacramentos , y dífpongan los hijos, que faltan á todo efto que fe
todas las cofas, y las de fu alma , para ha dicho del focotro , y afsiftenciaque
que no mueran fin efta Chriftíana pre- deben á fus Padres en fus necefidades,'
vención. En fu muerte deben haberles efpirituales, y corporales , y no les
el Entierro, y Funeral, cumplir i" ayudan en quanto pueden eu fus afíic-
cio-
30*4 Explicación de la Dodr.Cbriflíana.
clones, ahogos , y adverfidades, c) no de ellos; y eftos pecados, que refpcc-
les vilitan > y cuidan del alivio de fu :
to de otras perfonas, muchas vezes
Padres en vida , y en muerte 5 y con- fon veniales por lo leve de la materia,
forme fuere la materia en que falten, contra los Padres regularmente , y las
ferá el pecado , grave, ó leve; y fi dieí- mas vezes fon mortales , por la cir-
fen efeandalo , ó que dezir , aunque 1,: cunftancia de fer Padre el ofendido, y
materia fea leve, podrá fer grave c! agraviado. Y por efta mifma razón, el
pecado ; y eftas faltas de los hijos, re- tener odio, ó aborrecimiento al Pa-
gularmente fe notan , y reparan. dre , b á la madre , es mayor pecado,
P. Afsi es verdad , por lo qual en eít; que aborrecer á otras perfonas ; por-
punto deben los hijos tener mucb 1
que á los Padres hemos de amar prin-
cuidado de cumplir con el focorro de- cipalmente , y con un modo efpecial,
bido á fus Padres; pero dezid yá,quicn que á otros , y dcfearles todo bien , y
reverencia á los Padres? felicidad. El herir , ó levantar folo la
R. El que les venera, y trata con rcfpec- mano contra el Padre , b la Madre , es
to , afsi en palabras, como en obras, un pecado gravifsimo , y una gravifsí-
venerando, y mirando en ellos á Dios, ma injuria ; el defpreciar, ó negar un
a quien principalmente fe honra en los hijo a ius Padres por fer pobres, b hu-
Padres. Y aísi falta á la reverencia mildes, también es un pe^auo muy
debida á los Padres, el hijo que lc> grave ;y á efte modo falca el hijo a ia
habla, y trata con afpereza, b e uni- reverencia debida á los Padres, todas
do , c) • ; ¡v. les dize palabras injuríofas, las vezes que les pierde el refpeto, y
y les hecha maldiciones, o murmura les trata con defpego , defvio, con
£ b ze-
^$6 Explicación fh la Dottr.Chrifliana: 3 87
zeño , 6 mal iemblante - o les trae , y y tienen algunas obligaciones los Pa-
manda como fi íueían lus criados, y
dres?
no haze cafo de ellos , ni les tiene te-
R . Si Padre , muchas, y bien grandes, y
mor , ni vergucnca , b de otro cual-
codas fe reducen á tres oficios de cari-
quier modo les aflige , b contrifta ; y
dad , que deben hazer con fus hijos; es
cílos malos hijos delátenlos, que de
á faber , alimentarlos, enfeñarlos lo
ella manera tratan fin eflimacion , ni
reverencia a fus Padres, ni les tienen que deben faber, y criarlos en las bue-
cariño , he lcido , que fon como los nas coftumbres.
yerros , que quando fon pequeños jue- P. Pues id explicando eftas obligaciones
gan con fus pad.res,y les hazen muchos de los Padres,y dezid primero la obli-
cariños, y alhagos, y quando yá fon gación que tienen de alimentar á fus
grandes les mueftran los dientes, y re- hijos?
gañan , b riñen con ellos, y aun por un R. Debenfuftentarles, alimentarles,man-
hueflb íuelen reñir, y morderles; á ta- tcnerles, y darles lo demás neceftarío,
les hijos ingratos amenazan muchas fegun fu eftado , y pofibles , trayendo-
clefdichas; pues también he leido , que Íes fegun ellos , con la decencia , y ho-
el hijo que aflige , y contrifta a fus Pa- neftidad correfpondiente ; y efto fe en-
dres, fera ignominiofo , y defdicha- tiende íiempre ., y quando que los hijos
do. tengan necefidad , y quando por si no
pueden mantenerfe , ni ganarlo, que
Afsi fe dize en la Sagrada Efcritura; fi el hijo por otra parte lo gana , y tie-
pero yá que a veis dicho las obligacio- ne lo neceftario , cefa efta obligación
nes que tienen los hijos, dezid aora, en los Padres ; y afsi faltan á efta obii-
Bb 2 ga-
Explicación de U Doclr.CbrifUana. 389
gacion , y pecan los Padres , que a fus ' a fus hijos el fnftcnto , y no les dan lo
hijos recien nacidos, aunque no fean neceífario , fcgun fu cftado , y poli-
legítimos , loshechan a'las puertas de bles , y los traen hambrientos, defnu-
Jas Iglefias , ó les exponen en otro dos , y defgarrados , no pudiendo
lugar publico, fin jnfta caufa , pudicn- ellos por si proveerfe , ni ganarlo ; lo
do ellos criarlos ; y en elle cafo con- qual huele fer ocafion de exafperarfc
fulten los Padres , porque pueden ef- los hijos , y perderfe.
tár obligados á reftitucion de. los gaf- P. Que mas obligación tienen los padres
tos hechos en la crianza de fus hijos; y en el focorro de fus hijos?
fiempre deben cuidar de aífegurar fu R, No folamente deben proveerles , y
'Bautifmo. Todas las Madres, ferá lo fuftentarles deprefente en fus necefi-
mejor , y mas conveniente, que crien dades , fino que'también deben pro-
a fus hijos á fus pechos, pudiendo có- verles de algún Arte , ó Ciencia , po-
modamente , fin detrimento alguno. Y niéndoles á algún Oficio, ó al Eftu»
afsi hazen muy mal las Madres, que dio , 6 en otro empleo, para que en
fin jufta caufa las cntriegan a una adelante puedan paíTar la vida, y ten-
Ama , folo porque tienen medios , ó gan que comer , y fean hombres, dán-
porque fon ieñoras , ó por vanidad,de- doles también lo neceífario para efto
bieran imitar el exemplo deMariaSan- íi fuere menefter; para lo qual mira-
tifsima en efto ; pues en medio de fer rán fu inclinación , y fegun ella , fien-
mas Señora que todas, crióá fu Hijo do competente , ó conveniente, les
Santifsimo á fus pechos Virginales: aplicaián á loque mas fe inclinaren, y
Pecan rambien los P a d r e s , que niegan moftraren genioj ó habilidad> pues
Bbj afsi
2.pó Explicación déla Doctr.Chr'ífliana, 3 91
afsi es cierto , que aprovecharán , y fe tener fus hijos, y familia ,.madotan lo
aplicarán mejor ; y los padres defeui- que tienen , y Dios les ha dado de bie-
dados en efto , que tienen á fus hijos nes temporales, gaftando lo que tic?
ociofos, y muchas vezes por tenerlos nen, ó lo que ganan mal gaftado en
fiempre en cafa , no procuran el juegos , en excefosde comidas, y be-
cómodo de fus hijos en adelante , fal- bidas, en vanidades , y en otras cofas
tan á fu obligación. fuperfluas, y efeufadas ; y afsi faltan
P . Y tienen en efte punto, otra alguna también los padres, que á íus hijos los
mas los padres? traen muy guapos , y á fus hijas con
R. Deben también los padres con efte muchas galas, gaftando , y marlotando
fin de mantener á fus hijos, no eftarfe el dinero , en los trages profanos,que
ociofos , fino trabajar , y hazer dili- cada dia Inventa la vanidad del mun-
gencias con la debida moderación , de do ; y cada dia facan de moda las Mu-
ganar licitamente bienes temporales,y geres vanas, todo lo qual fuele fer cau-
adquirir hazienda, para dexar á fus fa de la perdición de los hijos, y de las
hijos defpues de fus dias, herencia , y hijas, como también fuele fer ocafion,
medios , fegun fu cftado, con que pue- 1
de perderfe los hijos, el darles mucho
dan mantenerfe defpues, y pallar la dinero - pues es darles ocafion de ju-
3

vida fin necefidad. Y afsi pecan los gar demafiado, p de gallarlo mal; por
padres, que pudiendo , no procuran otra parte , acáfo en malas mugeres, ó
efto con alguna mediana diligencia, en otras vanidades, de no eftudiar, 6
ni trabajan , y los que en vez de tra- aplicarfc á lo que eftan empleados ; y
bajar , y hazer diligencias para man- con efto malograrfe-, quedar perdidos,
ee- Bb4 1
^92- - Explicación ¿Icla Docfr.Chriftiana. 393
y los padres pobres, y empeñados. íiendo todo fu cuidado folicítud , y
M. Muy bien dezis, que el hijo Prodigo defvelo,el afanar demafiado por los
fe perdió en la opulencia , y abundan- bienes temporales , para dexar muy
cia , y en la necefidad bolvió en si. opulentos , y ticosa fus hijos, porque
Por lo qual , los padres han de procu- los padres con efta demaíiada folicítud,
rar mantener á fus hijos en un medio, fe olvidan de lo principal, y los cui-
ni traerles con tanta abundancia , y dados les fufocan , y dan ocafion a los
grandeza, que fea excefo, ni tan nc- hijos de perderfe entre ellos, y afsi-
cefitados , que anden pereciendo de mífmo , con las muchas riquezas , y
hambre , ni mal vellidos , ó deínudos, dinero pueden encender en ellos el
fmo darles lo neceftario, y traerles de- fuego de la avaricia : y afsi, mas cni «
centes , fegun íu eftado. También dado deben tener los padres dexar á los
aveis dicho muy bien , que los padres hijos la herencia de las virtudes,que la
han de hazer con moderación algunas temporal, y traníitoria. Lo que tam-
diligencias para adquirir hazienda, que bién han de mirar mucho los padres,
dexar á fus hijos ; porque aunque los es no dar á fus hijos en vida toda fu ha-
padres tengan cita obligación de ate- zienda , con la efperanca de que mien-
forar para fus hijos, efto ha de fer tras vivieren les afsiftirán , y darán lo>
también licitamente, y en un medio, quemeceütaren; porque defpucs fuelen
haziendo aquellas medianas diligen- hazer algunos hijos lo contrario, como
cias, y comunes que hazen los hombres lo ha dicho en muchos la experiencia:
prudentes. Y afsi no han de hazer ex- Y afsi , lo mejor es, que los hijosayan
traordinarias, y demaíiadas diligencias, menefter al padre , que el padre a los
ííen-
594 Explicación "I delaüocír.Chrtftiana. 2p<¡
hijos; y mejor es que los hijos nieguen cumplir con eíta obligación?
a! padre, que verle el padre en ma- ÍR. De muchos modos, con obras, y con
nos de fus hijos obligado a ellos. 1
: palabras , dándoles buenos coníejos, y
p . Que mas deben los padres a los hijos? buen exemplo , aparrándoles de todo
R. Lacnfeñanca. Y afsi deben los padres lo malo, y de las ocafiones del pecado;
debaxo de graviíima obligación , en- de malos tratos, y converfaciones ; de
íeñar , b hazer inílruir a fus hijos en malas compañias; de juegos frequen-
. todas aquellas cofas , que citan obli- v ;
tes , ó Inmoderados, abítrayendolcs
gados ii faber como Chr i fílanos, y per- de todos los vicios , y procurando i n -
tenecen ai bien efpiritual de íu alma,y clinarles a la virtud: y quando fea ne-
a la Salvación eterna ; y ais! deben , ceflarío , los deben corregir, y caíti-
cuidar de que aprehendan los rudi- • gar.
mentos de la F e ; es a faber el Credo, P. Pues como han de inducir, 6 inclinar
ó los Artículos , y las demás coías , y los padres a íus hijos a la virtud?
partes de la Doctrina Chriítiana, c<> R. Enfcñandoles a rezar con devoción,
moya le ha dicho. hazíendo que vayan TI la Iglefia a oír
P . Y qué mas obligación es la de los Pa- Miífa , y a encomendarfe a Dios, pro--
dres? curando imponerles en el modo, y dif-
R. Afsimifmo deben inftruirlcs en las poílcion con que han de recibir los
buenas coílumbrcs de la vida , procu- I Sacramentos, y cuidando de que fe
rando que fus hijos fean virtuoios, y I confiefíen , y comulgen quando ten-
buenos Chriltianos. u| gan capacidad , y uíb de razón con a l -
P. Y como harán cito los Padres-, para ;| guna frequencia; y a eíte modo, avien-
cum-
4
396 Explicación déla Dofir.ChviflidfiJ. 3 9 7
dolos ejercitaren otras obras buenas, ñas, que hazen rodólo que vén, y t o -
,~'y ele virtud, de caridad , de humildad, do lo que miran lo quieren remedar;
de paciencia , & c . y cuidando mucho por le qual, no folamer.te los padres
de que suarden los Mandamientos de deben en si dar buen exemplo á fus
la Ley de Dios, y de la Iglefia, di- hijos , fino procurar también y que
ziendoles como han de fervlr, y amar fiempre vean cofas buenas, y Santas,
ÍI Dios, y lo mucho que fu Mageftad apartándoles por configuiente de ver
premia á los buenos , y como les da la las malas.
Gloria- y comocaíliga con el Infierno M. Co'nféjo es efte , y Doctrina de San-
a los malos , explicando los daños que Thcrefa de Jesvs, en el capitule pri-
haze en el alma el pecado mortal , y mero de fu Vida , donde dá á enten-
afeándoles rodo pecado , y vicio ; para der lo mucho que conduce el buen
que afsi 1c aborrezcan , y amen folo la exemplo de los padres para la buena
virtud. enanca de los hijos, en la virtud, y en
P . Y conduce para efto el buen exemplo las coftumbres , pues dize : „ Que el
de los padres? } itener padres virtuofos, y temerofos
de Dios, la baftava para fer buena,
R. Si Padre ,conduce mucho , porque re-
" para lo qual la ayudava no ver en fus
gularmente toma el hijo las coftum-
>> padres favor fino para la virtud 5 di-
bres , y forma de vivir , que vé en fus
ze que tenian muchas, que fu padre
padres ; afsi como la cera recibe en si s >

era hombre de mucha caridad con


la forma del Sello, que fe la imprime,
los pobres, y piedad con los enfer-
y como he leído , los hijos quando ni-
j) mos, y aun con los criados ¡ que era
ños ó muchachos, fon como las mo-
y

nas, de
3£>c? Explicación de la Da.at.Chrt¡liana, ^pp
„ de gran verdad , y que jamas nadie el cap. fegundodefu Vida ,dize tam-
. le oyó jurar, ni murmurar, muy ho- bién afsi la mifma Santa : „ Confide-
nefto en gran manera ; dize que fu ,, ro algunas vezes , quan mal hazen
madre también tenia muchas virtu ,, los padres , que no procuran, que
" des, grandihma honeftidad , y que „ vean fus hijos fiempre cofas de vir-
»> con fer de harta hermofura, jamás fe tud de todas maneras.
encendió, que dieífe ocafion á que Y conduce también para las buenas
ellahaziacafo de ella, porque coa - coftumbres de los hijos el apartarles
3 1
morir de-treinta y tres años, yá fu ' de malas compañías?
?> trage era de perfona de mucha edad, ^" Si Padre , porque fon muy pernicio-
muy apacible , y que murió, muy fas; y acerca de efto he leído también
«hríftianamente : Y añade, que fus una Doftiina de Santa Therefa de J e -
** hermanos ( que eran nueve berma- svs , en el cap. 2. de fu Vida , donde
3) n o s , y tres hermanas con la Santa ) dize afsi : „ Si Y o huviera de aconfe-
„ todos parecieron á fus padres, por la 55 j a r , dixera á los padres, que en la
, , bondad de Dios en fer virtuofos. 5 , tierna edad tuvieílen gran cuenta
( y aunque aqui dize que ella no lo „ con las perfonas que tratan fus hijos;
fue , lo dize con fu profunda humil- 3, porque aqui efta mucho mal , que fe
dad ; puesyáfabemosfu gran Virtud,y , , vá nueftro natural anres á lo peor,
Santidad) Efte exemplo avian de imi- ,, que á lo mejor :: Efpantame algunas
- . tar los padres , para que á vifta de el „ vezes el daño, que haze una mala
les imiralien fus hijos , y fe parecieran „ compañía ; en efpecial en tiempo de
a ellos en fer virtuofos ; por lo qual en „ mocedad debe fer ma-yor el mal que
el „ ha-
400 Explicación de ¡a T)oclr.Chri(¡iana. 401
„ haze , querría que los padres efcar- ca de los hijos en las coftiimbres?
„ mentaíTen para mirar mucho en cf- Si Padre , mucho , y por cito he di-
to : Y aquí mifmo dize el grau pe- cho 3 que también deben los padres
lígro que es traer en la edad que fe corregir , y caítigar á fus hijos , quan-
3 , han de comenzar á criar virtudes con do lo merecieren , y lea conveniente,
perfonas que no conocen la vanidad y neceífario, porque h no ay caítígo,
5 ) del mundo , lino que antes dcfpie:- ni corrección , y los padres por no
tan para meterfe en él : Y dize contratarles, ó por tenerles demafiado
„ también la gran merced que haze cariño , ó pahon , los dexan falir coa
,, Dios á quien pone en compañía de todo quanto quieren , y les dan mu-
,3 buenos ;por lo qual avian los padre" cha licencia , ó libertad, íe relajan los
debufear á fus hijos buenas cópañias, hijos en las coítumbres , y íe pierden
y procurar con todo conato , faber coa ellos , y íus padres ; y aísi he leído,:
quien andan , y tratan , y apartarles de que por no aver caftigado, y corregido
las malas, y abílraerles de las perni- un padre á íu hijo , ialió cite muy
ciofas , y malas convcrfacioncs, aun- perverfo, y l ° dos fe condenaron , y
s

que fean de parientes. Cu el Infierno, en un pozo de azufre,


P. Debis muy bien , pues todo es Doc- uno a otro , el hijo al padre , y el pa-
trina de la Santa , y el que quiúere dre ai hijo , fe defpedazaban , y a t o r -
verlo mas cítenlo , y declarado, lea mentavan cruelmente, ma.dizicndo el
los capítulos citados de fu Vida ; pero hijo al padre por verle condenado por
dezid aora , y la corrección , y caíli g ° no a v r ] reprehendido , y caítigadojy
r c

conduce también para la buena crian- el padre maldiciendo al hijo, y r.fsi-


es C c mif-
402 Explicación dc laDoBr.Chrifliana: 403
mifmo , por verfe condenado por el •también quando fe ofrezca el caftigar
hijo , por averie dado libertad dema- los padres a fus hijos, caftigarlos con
fiada. prudencia , y moderación , intentan-
Dezis muy bien, y también en la Sa- do folo el fin de la enmienda, y no
grada Efcritura ay cxemplares de aver con demafiado rigor , ni crueldad, que
caíligado Dios rlgurofamcnte á los pa- acafo li¡s hagan notable mal, y daño: y
dres defeuidados, y omlfos en la cor- afsi el caftigo , como la reprehcnfion,6
rección de fus hijos. Y en la mifma corrección ha de fer en un medio, ni
Efcritura Sagrada fe dize, que el pa- con tanta blandura , que pierdan el t e -
dre que perdona la vara del caftigo, mor á lus padres, y en vez de apro-
aborrece á fu hijo ; y el que le azota, y vecharles , fea motivo para eftragarfe
caftiga le ama , para que al fin fe ale- mas, ni con tanto rigor que los mal-
gre , y no perezca. Pero dezid aora, traten con palabras , y obras; y aca-
como han de caftigar, corregir , y re- fo les exafperen ,-y fe endurezcan masj
prehender los padies á los hijos? también ha de fer el caftigo , y re-
R C o n amor , y caridad , no con ira , ni
0
prehenfion a tiempo quando conven-
veneanca ; v afsi dize Sanca Thcreía ga , y fea neceífario no mas, porque
de Jesvscn íusavlfos, avífando a qual- fi á cada palfo les eftán zurrando , b ri-
quicra padre de familias á fuperíor,dcl ñendo , fuelen yá perder el miedo , y
modo cen que lia cié corregirle -.Nun- y la verguenca los hijos , y nodarfeles
ca pendo Superior reprehenda a nadie nada, y fu elen otros cobrar demafiado
ra. ira , fino quando jea pajada ; V < j
! Temor, y hazerfe pufilanimes, b exaf-
f; a^r-njCLbará lg re pichen pon. Deben perarfe con fus padres, cobrarles tedio,
tam- Ce 2 v
de la Doclr.Chrifliama. 40 f
404 Explicación
tenor , y cjierior, y mega á Dios por
y aborrecimiento , murmurar de ellos,
el que reprehendió, por lo qual , ü ios
y muchas vezcs aufeníaríe de fus cafas:
padres fueífeu demasiado afperos en
( y hazer como dizen novillos ) Y ef-
corregir , y reprehender a fus hijos , ó
to es cierto , que fuele acontecer el-
li fueren impertinentes, lo mejor es
pccíalmcnte , quando citan los hijos
callar , v futrir , acordándole los hijos
con Padraftro , ó Madraftra ; y en efte
de ic mucho que les han íunido, y t o -
cafo , el proprio padre , ó la propria
lerado a ello; en fu enanca ; lo mucho
madre avia de irles a la mano en los
que les han collado , y lo mucho que
excefos de riñas, y caítigos del Padraf-
deben ; pues les han criado , mante-
tro , ó de la Madraftra , aunque á ef-
nido , enfeñado, y que por ellos fue-
tos también deben fer de los hijos ref-
ron ofrecidos al Santo Baurilmo : y en
petados.
fin, que no fuera el hijo lino por ellos,
^* Efta bien; pero dezid , fi los padres
y afsi deben retribuirles ; y en cafo de
tienen malos naturales, fon infufriblcs,
ofrecerle hazer el hijo alguna adver-
ó impertinentes, qué han de hazer los
tencia a fus padres, ha de fer con mu-
hijosí
cha fuavidad , manfedumbre , pruden-
Tener paciencia , fnfrir , y callar, y
cia , y refpeto, no riñeudoies , uno
oír con humildad fus reprehenftones; y
rogándoles , que ni aun otros fiipcrio-
afsi , nueftra Madre Santa Thereía en
res , ó mayores pueden los inicrtoíts
Íus avifos , avilando a todos del modo
reprehenderles.
queros hemos de aver en las repre-
P.xA-fsi lo dize San Pablo , y también di-
heníioncs, dize : Quando ahjo te re-
ze , que no quieran provocar a índig-
prehendieren recíbelo con hu?mldud iñ-
Cc 3 na
u- a
de la QoHr.Chriftiana. 407
40 6 Explicación
bre envegecida .. con dificultad fe qui-
nación los padres á fus hijos : pero d c -
ta ; y al cavallofe doma quando nue-
zid aora , quando eftán obligados los
vo , no quando yá es grande: pues
padres á criar á fus hijos del modo que
afsi en la infancia , ó juventud han de
aveis dicho en las buenas coftumbres?
procurar los padres domar á fus hijos,
R . E n la niñez, ó infancia, porque efta
que quando grandes es dificultofo. Y
edad es como una cera blanda, ó fle-
afsi , el que cna á fus hijo en la in-
xible , fácil de Jmprimirfe en ella
fancia con delicadez , le experimen-
qualquicr cofa ;y afsi, quando fon pe-
tará contumaz; y entonces, quando ya
queños han de procurar los padres ir-
fon los hijos grandes, no fuele fervir la
los criando , y educando en el Santo
corrección , ni elcaftigo , y > feme-
temor de Dios, y en las virtudes, pues
-

jantcs hijos contumazes , y malos , el


fiempre esbueno al hombre que Heve
único remedio es encomendarles r>
el yugo fuave de la Ley de Dios, defde
Dios,. que les haga buenos, y rogar
la juventud, ó adolefeencia- por quan-
por ellos, y por fu convertían a fu Ma-
to el camino que uno en la juventud
geftad con muchas lagrimas.
lleva , es lo regular defpues el profe-
P . Muchas obligaciones tienen. lo? r?;;ores.
>

guirle, pot lo qual deben también def-


R. Si Padre, y todos los que iVlran a c
de entonces corregirles, quebrantan-
pecan; pecan los padres que no cui-
d o , o doblando con el moderado caf-
dan de la enfeñanca , b inftrucclon de
tigo , fus matas inclinaciones; porque
fus hijos en la Doctrina Chriftíana , y
en el principio de la enfermedad fe
en las buenas coftumbres de la vida,pc-
bufea el remedio , antes que tome
ca.ii los padres, que permiten malas
cuerpo , y íe agrave ¿ y una coílum-
Ce 4 coni»
40c? Explicación cle la Qoctr.Chrijliana. 409
compañías, y tratos a fus hijos , los deben dexarlcs libres para que elijan el
que les dan mucha libertad , y licen- eítado a que Dios les llama , ó les in-
cia , y ocafion de perderle ; pecan los clina ,• de tal fuerte , que ni les impi-
padres, que no les reprehenden , ni dan, ó aparten de aquel eítado que eli-
corrigen , ni caftigan quando es necef- gieren, ni les obliguen para que t o -
f a r i o y pecan los padres , que furlo- men el que no es de fu güito , á fuer-
fos , ó enfurecidos con ira , y demafia- za de ruegos importunos, de promefas,
da crueldad los caftigan , pecan los pa- ó de amenazas j y afsi no pueden for-
dres que les dan mal exemplo con ma- zar de efta manera, ó de otra á lus hi-
las palabras, ó con malas obras; v. gr. jos, á que fe cafen , ni a que íean Ecle-
jurando , y votando , maldiciendo , y iiafíicos , b Sacerdotes , ni á que fe en-
hurtando ; y pecan quanto á efte mo- tren Religiolos : Y ay excomunión
do faltan á otras obligaciones que tie- contra los padres, que por fuerza ha-
nen por fer padres. zen á fus hijas que fean Monjas contra
Dezid , y que obligación tienen en fu voluntad. Y afsi en efto fuelen er-
quanto á dar , y poner en citado a. fus rar mucho los padres, que violentan a
hijos? fus hijos para el citado , haziendo que
• Ella es otra obligación, deben los pa- tomen el que no es de fu gufto , ni tie-
dres dar á fus hijos citado á fu tiempoj nen vocación, ó impidiéndolos,b apar-
y quando fuere conveniente , y no t e - tándolos contra fu voluntad de aquel
nerles mucho tiempo en fu cafa fui eítado á que fe inclinan ; y efto es gran
caufa urgente detenidos, y mas quan- cargo de conciencia de los padres, y de
do cito es con peligro de fus almas; y todos los que afsi violentaren á qual-
;

de- quicr
4T0 Explicación de la Doclr.Chrifíiana. 41 í
cjiíler cftadojy efpecialmente lo es mu- ría de cada uno,fe les debe honrar con
cho el difuadir , ó el retraer del citado los oficios, y obfequios de honor, que
Religiofo , alquc á él fe inclina, y les es debido: y por conhguiente, ellos
eftán con los inferiores obligados a
Dios llama?
P . Quienes otros fin entendidos por los pa - ©tros oficios rcfpecTiva , y proporcio-
nalmente , fegun fu poteftad , fuperio-
dres?
ridad , b mayoria ; y afsi en efte pre-
R.. Los mayores en edad , dignidad ,y go-
cepto fe entiende mandado todo lo
bierno.
que pertenece á dará cada perlona lo
P . Qué entendéis en efto?
que fe le debe de honor,
R. Que aunque en eftc quarto Manda-
P . Pues idlo explicando fegun larefpucf-
miento nos manda Dios expteííamenre
ta del Cathccifmo ; y dezid primero,
honrar los padres , que nos engendra-
quienes fon los mayores en edad?
ron , y habla de ellos principalmente,
R. Efto ya fe fabe, los ancianos, b los de
por fer los mas conjuntos , y allegado?
mas años,
a nofotros, y á quienes efta uros mas
P« Y á eftos fe les debe algo?
obligados, también aquí fe entienden
R« Si Padre , refpeto , y reverencia , la
por padres, todos aquellos que tienen
qual fe les debe por razón de cierta*
alguna fuperioridad , b mayoria, y
honeftidad, porque toca á la decencia,
otros que hazen vezes de padres, y fon
fe tengan en reverencia las canas, fe
perfonas conjuntas á nofotros, como
refpcten , y fe haga la corteña á los
los parientes , &c. á todos los qualcs
mayores 5 y efpecialmenfe los mozos
guardándola debida proporción , fe-
deben tenerles veneración ¿ y afsi fal-
gun el eílado , fuperioridad , 6 mayo-
ta
412. Explicación fh la ¡Docír Chrijliana. 412,
ta k la debida reverencia que fe les de- P. Qué fe les debe a eftos?
b e , el que les pierde el reípeco de R. Refpecto, y reverencia , por razón del
alguna manera. grado mas fuperlor, ó dignidad que
p . Aísi lo dize el Efpiritu Santo : Delan- tienen ;'y a los Señores Obifpos, y Sa-
te del Cano levántate : Y de los An- cerdotes fe les debe tener mucha ve-
cianos, que dezisí1
neración , y reverencia.
R. La edad de la fenectud , y ancianidad P. Quienes fon los mayores en govier-
es cierto que pide una vida immacula- no?
da , y muy chriítiana , y afsi fera tam- R. Todos los Superiores, ó Prelados, que
bién boncíto , y conveniente , que los tienen poteftad , y mando , como fon
ancianos den buen exemplo a los mo- principalmente el Summo Pontificc,
zos , y buenos confejos quando íe ofre- refpecto de todos los Chriftianos , y a
ciere, que muchas vezes por el mal quien todos eftamos obligados h abe...
exemplo de los mayores, ó viejos, fue- decer, y a venerar. Los Señores Obif-
len relajarle en las coítumbres los mo- pos, refpecto de fus Dioceianos , los
zos. Juezes Eclefiafticos , y Seculares , y
Quienes ion los mayores en dignidad" las Tufticíasj los Parrochos,rcfpecto de
R- Los que tienen algún pnefto ^ ó cita- fus Feligrefes , los Prelados, refpecto
do honorífico , y fublime , corno ion de íus fubditos , y otros padres de fa-
los Señores Obifpos , Principes de la milias, ó que hazen oficio de padres,
Igleíia , y otros Principes , o Señen es; como fon los Tutores, y Curadores,
los Reyes, los Sacerdotes, y Reíigio- refpecto de fus pupilos , b menorcs,los
fos. Maeftrosj refpecto defusdifcipulos,los
P.
Amos,
4M Explicación ¿elaDofi/.Cbriftiana. 41£
A m o s , refpeóto de fus criados; y afsi murar , 6 difpntar de fus preceptos , y
otros , en que entran los maridos, rei- fn refiftir a fu poteftad , porque la tie-
peéto de fus mugcres. nen de Dios , y todas las cofas ordena
P. Y qué fe debe a todos e f t o s , que fon fu Mageftad; v afsi he leído , que el
mayores en govierno? que relifte a la poteftad, refifte a la
A todos los Prelados, o Superiore : ordenación de Dios, y los que la re-
nueftros eftamos obligados a obedecer, fiften adquieren para si la condenación,
cada uno a fu Superior, en aquellas co- y es en detrimento , y daño luyo : y
fas que les efta fujeto, como v. gr. c! afsi , en los padres hemos de mirar a
Soldado a fu Capitán en lo que perte- Dios para obedecerles , y por efto di-
nece a la Guetra ; el Difcipulo al ze Santa Therefa de Jesvs en fus avi-
Maeftro , en lo que toca a fu cftudio; fos: Siempre ejld aparejada al cum-
el Religiofo á fuPrelado,en lo que to- plimiento de la obediencia , como f i je h
ca a fu Regla,y el que obedeciere a fus mandara Jeju-Cbri/io en f u Prior , ó
Prelados en todas las cofas licitas,y ho- Prelado. Y el V. Kempis dize , que el
neftas que le mandare , fera perfecto, que fe quita de la obediencia, asi mif-
obediente , y fu obediencia perfecta. fe quita la gracia , y que el que no
1 1 1 0

P . Dezid , y c o m o fe ha de obedecer a fe fujeta de buena gana a fu Superior,


los mayores en govierno ; v. gr. a los fcñal es de que fu carne , aun no le
Prelados, y Superiores? obedece a él perfectamente.
R. Con humildad , y rendimiento, M. Pues notad una Doctrina del mifmo
promptamente de toda voluntad, hV Venerable , acerca de efto mifmo, di-
re ^.gnancías, ó replicas , fin nmr- ze afsi en el Conté mptus Mundi , lib.
jmu- h cap. 23. ? ? G r a n cofa eseftar en obe-
4* ó Explicación de laDoBr. Ch riflia nal 4T 7
diencia , y vivir debaxo de Prelado; P. Y qué mas fe debe á los mayores en
53
3 , mucho mas fegnro es cftar en fir'c- govierno' , Prelados , y Superiores?
cion que en mando •: muchos clhci ; R R.efpero , reverencia, amor , y temor,
;

en obediencia, mas por necefidad, debemos reverenciarles por fer Minif-


" q u e por caridad, los qualestienen ttos de Dios , y en ellos veneramos 3
a» trabajo , y fácilmente murmuran , y fu Mageftad ; y porque eftan defvela-
nunca tendrán libertad de animo 1, dos por laquenta, y razón que han de
fino fe fujetan por Dios de todo co- dar á Dios por nueftras almas ; por lo
" razón, ( y en nombre de nueftro Se- qual debemos también fujetarnos 3
>•> ñor Tefu-Chrifto , dize afsi ) Per' ellos, y obedecerles; y aunque fean
que gran cofa es, que tu polvo, y na- malos les debemos honrar , por la EJÍ-
da te fujetes al hombre por mi' ¡ ceiencia de la dignidad , fegun la qual,
" amor, quando Yo Omnipotente , v % fon Miniftros de Dio-s, y en ellos fe
j> Altifsimo , que cric todas las cofa; venera-, y honra también toda la C o -
de nada , me fujeté al. hombre hu- munidad que prefidem Y afsi , en fe-
mildemente por t i , bizeme el ma< ñaldela reverencia que á nueftros Pre-
5» humilde , y abatido de todos, para lados debemos, dize SanraTherefa de
5« que venciefes tu fobervia con hu- Jesvs en fus avifos : Delante de fu Su-
mildad. O polvo, aprehende a obe- perior, ( en el qual deles mirar d 'jefu-
decer , aprende tierra , y lodo a Chrijto ) nunca bable fino lo necesario,y
" humillarre , y poftrarte a los pies de con gran reverencia. El temor les de-
5> todos , aprende a quebrantar r\'\ . bemos por la Poteftad que tienen de
í3 quereres , y rendirte a toda fu-.' . • corregir Y.afsi , fi obrares mal teme,
;

••}> jecion. P- ":


D d por-

-
4ic? Explicación
porque no fin caula tiene efpacía , es de laDofir.Cbrifliana. 419
Miniftro de Dios, y vengador en ira criados á fus amos, y feñores?
contra aquel que obra mal: por io R« Deben fervirles fielmente, y trabajar
qual ellad por necefidad fujetos , y fed en lo que es fu obligación , y les tie-
fubditos, no bolamente por el temor nen encomendados, mirar por las c e -
de la ira , lino por vueftra conciencia. Tas de fu cafa , que les efta encargados
P. Toda es Doótrina del Apoüol San Pa- no dexarles hafta cumplir el tiempo
blo ; pero dezid aora : Y qué obliga- que feñalaron ; y afsimilmo les debetí
ción es la de los Superiores, Prelados, tener refpeto , amor , y obedecerles^'
y Juezesc no folo en las colas temporales, fino
Todos eftos faben bien fu obligación, en lo que pertenece al bien de fus al-
que es bien grande; y afsi , bien 1 aben mas ; y afsi pecan los ciiados que fal-
como han degovernar, de corregir , y }. tan á efto , y los que murmuran de fus
cuidar de fus lubditos los Prelados en • amos, y andan en quentos , y no íirven
lo efpiritual , y temporal, fegun lo pi- como deben ; lo demás fe dirá en el
de el oficio de cada uno. Y los Seño- feptimo Mandamiento.
res Curas, y Sacerdotes faben también P. \ los amos, qué obligación tienen pa-
fu obligación , y que han de dar buen ra con los criados?
exemplo, y doctrina. R. En loque roca á lo temporal, deben
P.Pues dezid de otros padres de familias, los amos darles el alimento neceílaric'
ó que hazen vezes de padres, fu oh li- pagarles fu falario, deben tratarles bien
gación , y la de los que les eftán fi-je- de palabras, y de obra, y no ultrajar-
los 3 y .dezid primero Qué deben lo»
: les , ni dezirlespalabras injufiofas; de-
cria- ben en lo efpiritual procurar fean inf-
Dd i trui.
de la ~Docír.Chri¡!iana] 4z i
4Z0 Explicación
conílituidos, y feñalados á los pupilos
mudos en 3a Doctrina Cbriftiana , y
en lugar de padres; y afsi, pecan fi en
cuidar de que ícan buenos Chriftianos,
] efto fon defeuidados, y negligentes; y
y corregirles quardolea neceííario-, y
pecan h fe comen, ó gaftan la hazien-
a eíle modo tienen otras obligaciones,
í da de fus menores, v eftán obligados a.
a la manera que los padres, reípecio
) la reftitucion ; y ello fe l o d i r á e l C o n -
de íus lujos , proporcionalmente ; ) !

? feífor.
afsi pecan también faltando á ellas,
|P. Dezid , y los Difcipulos, que deben z
porque ion fu cabeza , y hazen vezes di
fus Maeftros?
padres»
R. Refpeclo , y obedecerles en lo que to-
P. Y los pupilos, b menores, qué deber, ca á fu cfhídio , y oficio , y bnenas r o f -
á fus Curadores , b Tutores? tumbres; y á efte modo , como ¡os ni-
R. Refpetarles , venerarles , y obedecer- jos á los padres proporcionalmente , y
les ; porque también citan en lugar clf en alguna manera tienen otras obliga-
padres. ciones.
P . Y los Tutores, ¿Curadores, qíié obli-
Y los Maeftros, que obligación tie-
gación tienen? nen?
R. Cuidar de los menores, (que por ello
R. Enfeñarlcs, y procurar que aprove-
fe llaman Curadores) procurando tam-
chen dnftruirlcs en las buenas .colum-
bién criarlos bien, y educarlos en las
bres, corregirles quando íea neceííario;
buenas coílumbres , y doctrina; deben
y fino qftijdiau , ó no aprovechan . deí-
adminiflrar bien , y, fielmente fus bie- fengañar á fus padres, ó á los que hazen
nes , mi rar por fu hazicnda , que para fus vezes.
eíiq fonTucojr.es>y, coa efte fin citan.
Dd 3 P,
co;:l;!
42 2 Explicación de la Dofir. Cbrijliana. 4 %^
P. Dezid yá ; y qué deben las mugeres á •carcomo compañera , y traer á fu la-
lus maridos? do, y no la formó de los pies, para que
R. Refpeélo, amor, y obediencia , en las entendicffe , que no avia de traer el
cofas que pertenecen al gobierno de fu marido á fu muger debaxo de fus plan-
cafa , y familia , y buenas coftumbres tas , corno un eftropajo. Debe el ma-
y afsi debe cíiar la muger fu je ra á fu rido cuidar del govierno de fu c a f a , y
mar? 'o , que es cabeza fuya ; y afsi de la hazienda ; fuftentar áfu muger,y
fué la muger formada de el lado de mantenerla , fcgun fus medios tempo-
Adán , y no de la cabeza para que fu- rales , con decencia , y honeftidad ; y
picífe que fu marido, y no ella, era la para efto procurar ganarlo lícitamente,
cabeza de la cala : por lo qual, peca la y trabajar ; y á efte modo tiene otras
muger . fino obedece al marido en lo obligaciones el marido, que fe dirán
que le eftá fujeta , y debe obedecerle; en el Sacramento del Matrimonio.
otras obligaciones tiene la muger , las P. Eftá bien , y que á todos los mayores
qualcs diré en el SacramcnEp del Ma- honremos pero dczídme , á los inte-
trimonio. riores , ó menores, ó iguales, no he-
mos de honrar también?
P. Y qué obligación tiene el marido á fu
R. Si Padre , todos unos á otros debemos
muger?
tratarnos con amor , refpeto , y reve-
R. Debe tratarla bien de palabra , y de
rencia, y á todos debemos honrar,aun-
obra , y no como fi fuera criada , ó cf-
que fean inferiores; porque la honra fe
clava fuya ; y afsi, la muger fué for-
debe al Próximo : y afsi con humildac}
mada del lado de Adán , para que l'u-
ícha de dar á todos, juzgándonos no-
pieífe ei hombre, que la avia de fra-
tás
1
424 Explicación déla Doftr.Cbriftiatid. 42 f
forros por menores,, lo contrario es : libros muchos exemplos de caftigos de
fohervia; y aísi dize Santa Therefa de í hijos ingratos para efearmiento de
Jesvsen lus avüps : Siempre te (ov.fule- otros : Y alsimifmo , á los buenos pa-
ra fervo de todos, y en todos (onfidefa d dres que crian bien a fus hijos , he leí-
Chrifxo nuejho Señor ; y ajsi les tendrás do que haze Dios mucho bien ; y tam-
refp'eto^y rever era ia. bién he leído algunos exemplos de caA
V. Tenéis algo mas que dezir acerca de tigos íeveros á los padres ,por la ma-
efte quarto Mandamiento? ; la crianza de fus hijos.
R . He leído, que á los hijos buenos que
•honran á Uis padres , y les fon obe- EXPLICACIÓN SOBRE EL QJflN-
dientes haze Dios mucho bien ; de lo
?
to Mandamiento.
<qual ay muchos exemplos en los li-
bros ; y en efte Mandamiento promete •ti) 'Qjial es el quinto?
Dios larga vida , al que honra padre, y iX.Nomatay.
madre , lo qual fe entiende no foja- P. Qué fe manda en efe Mandamiento?
mente de la vida temporal, fino tam- R. Na hazer mal a nadie , ni en hecho, ni
bién de la eterna ; y la vida larga tem- en dicho , ni aun por defeo.
poral,que fe promete; es una vida bue- P. Qtié fe entiende en efto?
na,fcliz,y virtuofa, en quanto conduce R. Que en efte quinto Mandamiento , no
para laSalvacionEterna;y al contrario, ledamente manda Dios,no matar al lie-
a los hijos def"ovedientes,y malos ame- bre,fino que también manda,no hazerle
naza fu Mageftad con graves caftigos., y Otro mal alguno en fu perfona, ni por
penas;y en la Sagrada Efcritura ay mu- ©bra,njjpor palabra¿nipor penfamiéto;
ch^s maldiciones contra ellos, y en los ' efta
F
426 Explicación Vs. de la Docir.Cbr ¡(liana. 427
efto es , ni hecho, ni en dicho, ni aun quebranta efte Mandamiento , el que
por defeo^y afsi , en efte Mandamien- mata , hiere , da de palos, ó de golpes
to , no folamcnte prohibe Dios el ho- a alguna perfona, ó haze otro qual-
micidio, (que esquitar al hombre in- A
quier daño corporal .•]] Próximo.
juftamcnte la vida ) fino también pro- P. Pues como la ,] tifiaría manda matar,
hibe todo daño corporal, todo apeti- ahorcar .. y azotar a los hombres?
to injufto de venganca , toda palabra R, A los que ion malecbores , y facinoro-
Injuriofa , y otro qualquier agravio, ó fos, manda caítí¡-?,ar de efta fuerte la Juf-
f e ñ a l d e i r a , y de malevolencia , que ticia- por authoridad publica,)' poteftad
es contra la caridad, y amor del Pró- que tienen mr a quitar la vida a ios mal-
ximo. ecbores, que lo merecieren por fus deli-
P . Pues id explicando loque fe contiene tos,guardando el debido orden del Juy-
en la refpuefta del Cathecifmo , y de- zio .. y de la Ley ; pues fu Mageftad da á
zid primero , que fe entiende mandar- los juezese! derecho de fu Efpada para
s

fe en efte Mandamiento , quando en que como Miniftros fuyos. y juftos ven-


el fe manda no hazer maj a nadie en gadores de las maldades, las corten con
hecho? joscaftigos, mirando el bien publico , y
R . En efto f- entiende , que aquí man* connuv, y de efta inerte con el temor ríe
da Dios , no hazer por obra , 6 de he- ]a pena, fe comprima la audacia de los
cho daño corporal al Próximo ; efto malos, y efte ícgura.y defendida la vida
e s , manda fu Mageftad no matar , ni de los demás hom bies , que es el fin de
herir , ni poner en nadie manos vio- efte Santo Mandamiento : También los
lentas i y afsi, en hecho , p por obra Superiores, y Padres pueden caftígar, y
cure* azo-
¿z^ Explicación
r»7'-.tar á fus hijos.ó inferiores,con el fin deta"D-cir.Chrifliana. 429
de 'a corrección, fiendocon la modera- toridad, ó injuftamente.
ción debida, fin ha2er¡csdaño corporal P . Y que pecado es matar, ó herir, ó ha-
grave , como fe ha dicho en el quatto zer mal al Próximo?
Mandamiento ; en todo lo qual, aK; la R. El matar es un pecado gravifsimo, y
T'.'.í'L-C'.s como los Padres,ó Superiores, enorme; el hazer algún mal , ó daño
no p c e r n í , antes bien todos los que tie- grave al Próximo , es pecado mortal
ne;; auchoridad,pecan en no caítigar los también. Y en eltoscafos de herida, ó
delitos, quando es conveniente ; pues muerte , ay obligación de reítituir los
por ¡a falta d e caftigo, y de Jufticia íc daños feguidos, y que refulraren á juy-
ha¿v.-. ios hombres mas atrevidos , y zio del prudenre Confcfíor, y fegun
tila falta de caítieo fuele fer la can- fuere la perfona a quien fe hiziere
ía de las muertes , de los robos , y la- mal > ó daño corporal, fera el pecado,
trocinios , d e eftandalos , y de otras lo qual fe ha de explicar en la Con-
maldades : y en fin , la caufa de la re- fefsion ; pues el que hiere, ó pone iría-
laxacion en quaiquicr República. Y i s violentas en alguna perfona E c l e -
afsi no fe veda eH efte Mandamiento fiaftica , Clérigo , .0 Religiofo , come-
ci matar por authoridad publica ; por te Sacrilegio , y juntamente incurre
lo qual, tampoco pecan los Soldados en Excomunión ; herir , 6 hazer mal
en macar cu Guerra juila a los Enemi- a los padres , hermanos, parientes , 6
gos, íisndo con el debido fin; lo que le Superiores, es gravifimo pecado; y
veda es, matar, herir, b hazer otro da- afsi, todo fe ha de dezir en la C o n -
ño corporal al Preximo de propria ati- fefsion como fuciTe, con todas k s c i r -
(punftanejas,
4; o Explicación Je UDoclr.Chriftíana. 431
P . Y peca contra eíle Mandamiento a-{ pecado fe puede incurrir en excomu-
guno mas., que el que mata , ó hiere, nión.
ó haze algún mal, y daño corporal al P. Dczid , y peca e l , que fin querer , c a -
Próximo? fualmente , ó impeníadamente hiere,6'
R, Si Padre, peca no fojamente , el mata á alguna perfona?
que por si mifmo haze algún m a l , ó R. El que inadvertidamente fia querer, ó
daño corporal al Próximo , fino tam- fin intención de m a t a r , ó herir, hiere,
bién , el que manda , aconfeja , indu- ornara, 6 haze algún daño corporal
z e , a n i m a , confíente , y de otra qual- al Próximo cauíalmente , no peca,por-
quiera manera coopera á la muerte , ó que lascólas, que accidentalmente , ó
daño del Próximo s y alsi , no foja- por acafo , y cafualidad fuceden, fon
mente peca la muger, que procura el involuntarias ; y alsi no Ion pecados,
aborto, btortia algún remedio direc- porque para todo pecado fe requiere,
tamente para malparir, lino también que lea voluntario , pero ello no obf-
ej que maliciofamente aconfeja el tanre , puede pecar , y ícr culpado, y
aborto , coopera, ó da la medicina con reo del daño, o de la muerte , el que
tile fin , y efte es un pecado gravifsi- inconlidcradamentc mata , 6 hiere a
ino de homicidio , aora efte animada alguna perfona, aunque no fuelle fu
la criatura , ó no efte animada j íi lo intención el herir , ó matar á naditjj
eftá es verdadero homicidio, íino lo y cftofucede , quando alguno haze al-
eftá , procurando el aborto con el fe guna cofa, donde ay peligro de feguir-
intenta la muerte del Proximo,y á ella fe muerte , ó daño corporal al Pró-
fe ordena el procurarle , v con efte jimo , entonces furo pufo la diligen-
pe cia
42 i Explicación {¡e la Doclf.Chrifliana. 4 ^
cía fufTcícnte para evitar'el peligro, y geres , por el golpe, ó golpes, que iñ-
precaverle , la muerte , ó daño de el coníiderados les han dado, eftanda
Próximo íeguido , íerk volunrario en embarazadas y afsi eftos comoottos,
la caufa : Por lo qual , las madres de- que con alguna acción injufta, de la
ben poner mucho cuidado en no acof- qual fe han íeguido muertes, b otro¿
tar con figo en fu mefma cama a. los ni- daños , pecan , y fon culpados, y reos¡
ños con peligro de oprimirlos , ó aho- de ellos ; pues nunca fon lícitos los'
garlos , como muchas vezes ha fucedi- caftigos imprudentes , ó inmoderados,
do ; y afsi eftos peligros, y otros íeme- ni el dar de golpes á una muger emba-
jantes, de donde puede feguiríe daño, razada , ni hazer otra cofa injufta , y
ó muerte del Próximo, deben fiempre mala. (

precaverfe , y mirar bien antes lo que P. Y'puedé pecarfe de otra fuerte , y fer
fe haze , y no hazer las cofas inconii- ui\o culpado en la muerte, ó daño del
deradamente ; pues muchas vezes tam- Próximo , aunque no fe intente?
1

bién fuele fuceder en los padres ira- ¡R.. Si Padre , por omiíion, y es quando»
cundos caftigar a fus hijos inmodera- alguno dexa de hazer lo que eftá obli-
damente , y averfe feguido de aquí gado , de cuya omiíion le ligue daño
muerte de ellos, ó ocros daños corpo- corporal , ó muerte del Próximo,aun-
rales , por lo que han tenido que pa- que no fe intente,y afsi pecan losMedi-
decer toda fu vida , y quedar inhábi- cos,y Cirujanos,quando por fu ignoran
les para el trabajo ; y también muchos cia,ó negligencia fe muere el enfermo,,
maridos furiofos , han fido caufa de y elpecado ferá mas , ó menos , legua
aver abortado,y malparido fus mu- fuere fu ignorancia, ó negligencia por
ge-: E e 1Q
¡4 Explicación de U Docír.Chrijliana. 43f
lo qual, los Médicos, y Cirujanos de- fegun *Jeben , b por trocarlas , y no
ben tener muchocuidado en efte pun- atender a las rezetas ,-lo (uelen pagar,y
to , y eftudiar , y laber lo que es de padecer los pobres enfermos, y m o -
fu obligación ; y en efto fon culpados rirle algunos por fu culpa, ignoran-
algunos Cirujanos , que fin laber, b cia , defeuido , ó negligencia.
fin confultar ; y muchos fin fer mas P . Ya que aveis dicho como le peca con-
que Barberos, y Sangradores, fe me- tra efte Mandamiento , matando, ó
ten fin conocimiento a curar enferme- haziendomal al Próximo en hecho, 6
dades difíciles, ypeligrofas , con peli- por obra , dezid : Y es pecado matar-
gro de la muerte de los enfermos, lo fe , ó hazerfe uno mal á si mifmo, 6
qual fuele fuceder en las Aldeas; y a si propio?
alsi los vezinos, efpecialmente los Al- R. Si Padre : Ninguno puede matarfe a
caldes , ó Jufticias, avian de poner en si propio , a fu voluntad , o arbitrio;
efto mucho cuidado, y tenerle de no porque no tiene poceltad íobre fu vida,
admitir por Cirujano , fino al que lo ni es dueño de ella , porque folamente
jueífe, y fueífe bueno , que algunas lo es Dios ; y afsi efte fuera un pecado
vezes por pafsiones, ó por temas hie- gravifsimo. Y aunque he leído que
len elegir al menos idóneo , todo lo Sanfonfe mató asi propio, y que al-
qual va a fu cargo.Los Boticarios tam- gunos Santos Martyres, y Vírgenes,
bién deben poner mucho cuidado en ellas mifmas bufearon el Maityrio, y
efte punto, y mirar lo que hazen en fe arrojaron al fuego , ó a los tormen-
el quidpre quos ; pues muchas vezes tos , he leido también , que efto lo hi-
por silo j y por no dar las medicinas cieron con cfpecial inftinto de Dios,ó
,Ec x inf.
4 í6 Explicación
dela Doftr.Chrijliana. 4^7
inipiracion del Efpiritu Sau«^ : Por lo
ciarfe de valiente. Pecan también, lo'
;

qual, no fofamente no puede ninguno


que deíafian, ios que admiten el deía-
matarle , ni herirfe por fu volunrad,
fio, con otros que cooperan á él ; y
fino que tampoco puede licitamente
contra eftos ay excomunión , y otras
ponerle temerariamente a. peligro de
penas, y alsi pecan también los q, e
muerte , ni permitirla fin urgentifsi-
provocan á riñas , y pendencias , con
m a , y gravifima caufa, niexponerfe
riefgo de fu vida , ó de otros daños
h otro daño corporal. Y afsi peca mor-
corporales. Afsimifmo pecan otros que
talmente , el que voluntariamente fe
fe ponen á peligro de perder la vida, ó
expone?, un precipicio, ó peligro cier-
fu lalud con algunos cxccllos , ó def-
to de muerte , del qual no puede , ni
templancas de comida , y bebida.
fabe librarfe , o evadirle : y afsi peca,
P . Pues dezid , quien fon eftos, porque
el que temerariamente fe pone , v. gr.
de efto fuele aver muchos 1

delante de un Toro , b a. tortearle , lin


R. Eftos fon los deflempiados , 6 gloto-
tener.deftreza para efto , ni experien-
nes , que comen , ó beben demaíiado,
cia de fu habilidad , y por configuien-
b a deshoras , ó á todas horas; los que
íe , no puede , ni fabe evadir el peli-
comen lo que conocen les haze daño a
grOv Peca también el que temerario
fu (alud , ó cofas que ellas mifmaspor
bu fea la ocafion; como v. gr. el que
si fon nocivas , y de ningún provecho,
fale á rondar de noche , con animo de
ni alimento. Y afsi pecan las mugeres,
reñir con los que encontrare, fin qué,
que comen tierra , barro , carbón , ftü
ni para qué, lin caufa , ni fundamento '
nieve, y yelo , y otras cofas !eme-
alguno, folo por hazer mal, y pre*
j'antcs j que .llaman porquerías j tam-
ciar-
438 Expliactov delaDoBr.Chrifliarta. 4^9
bien entran en efte numero los enfer- que he dicho , conociendo, previnien-
mos., convalecientes, y aehacofos.que - d o , b teniendo experiencia, que el
no tienen regla , ni tcmplanca alguna comer, b beber efto , b aquello , b (in
en comida, b bebida , y hazen otros tiempo , y /in templancan les haze da-
excefíos ; también entran las muje- ño , pecan , y el pecado es fegun fue-
res, que por beber mucha agua fe opi- re el detrimento , b daño á fu falud,
lan; y los que por beber mucho vino, grave , b leve ;pues todos debencon-
6 lo que es bailante para hazerles mal, fervarla para fervir á Dios , y para
( y mas íi es fuerte ) fe embriagan , y cumplir con los oficios , y obligacio-
pierden el juyzio, y la razón, ha- nes , en que les ha puerto fu Mageftad.
ziendofe femejantes á ] ^ beftias, y Y ti pecado de embriaguez es de iu na-
quedan cpmo unos brutos , ornas que turaleza, pecado mortal; y aunque no
beílias, privados violentamente por fe liga daño , b detrimento á la falud,
fu voluntad del ufo de la razón ( que advierto , que fiempre es pecado c o -
Dios les dio) el mas noble don de la mer , b beber folo por el deleyte, haf-
humana naturaleza ; y juntamente con ta hartarfe demafiado , b con exccilo.
efto fe.llenan de achaques, pierden la También advierto , que no fojamente
falud, y abrevian la vida ; y afsi efte pecan los que voluntariamente fe em-
vicio de la embriaguez es un vicio in- briagan , fino también los que hazen
fame abominable, vergonzofo , efean- beber a. otros con animo de emborra-
dalofo , inmundo, el qual trae confi- charles, y verles caídos , y reírle de
go muchos males, muchas inquietu- ellos, ( lo qual es contra caridad, y
des , y muchos pecados. Todos eftos mas fe les debe tener cómpafsion ) y
Ec 4 d¿
que
44Q Explicación Ác l^T)or ¡y.Chri(iiafia. 44T
r

de la mifma fuerte pecan los que pro-


iijctar la carne al efpiritu; lo otro,
vocan á beberá otros igualmente tan-
para dar á Dios alguna larisfaccion
tas vezes como ellos , ó á iguales brin-
por nueftras culpas. Y afsi yá fe íabe,
dis , con cita intención de Ja embria-
que las penitencias fe han de hazer con
guez, ó con advertencia del peligro
efte fin , y racionalmcnre , y que no fe
cíe ella, en si miímo , ó en otro; o d o
han de hazer indiferetamente ; y en ef-
efto yá fabe el ConieíTor como lo ¡u
to para acertarlo, y para mayor méri-
de afear , y remediar, y los remedios t o , es lo mejor fujetarfe cada uno á
«que debe dar á los glotones, y deftem- fu Confeííbr , y Padre Efpirírual.
¡plados ; y á las mujeres que comen i P. Explicad yá , qué fe entiende en no
porquerías, fi todos fe coufieífan de hazer mal á nadie en dicho? Qué es lo
• eftos exceffos , y deíordenes como de- j que también , como dize la relpuefta
ben.
del Cathecifmo , fe manda ew efte
P. Efta bien ; pero fcgun loque avels di- quinto Mandamiento?
cho , tampoco fe podrá azotar uno á R. En efto ie entiende , que en efte
si mifmo, ni hazer otras penitencias Mandamiento manda Dios , no tra-
para caftigar, b herir el cuerpo? tar á nadie mal de palabras ; y
Jt, Efto es otra cofa , y afsi es licito , loa- afsi peca contra efte Mandamiento, el
ble , y muchas vezes nccellario el afli- que dize al Próximo palabras injurio-
• g i r , y caftigar la carne con ayunos, fas , o de oprobio, con ira, ó con eno-
difciplirvas, y otras mortificaciones, y jo ; ei que le habla defia fuerte con af-
penitencias , fiendo con diferecion , y pereza , le amenaza, o l e hecha mal-
i a debida m o d e r a c i ó n ; l o u n o , para diciones , le provoca con fus dichos 3
' ffu tinas, y pleytos; el que üembra dif-

• ror
-
442 Explicación h la üoclv.Chrifilan a. 443
cordlas, mete zizaña , anda con chif- y los pkyros ; pues fon rodas eftas c o -
roes , trae , y lleva quenros, fomenta las hijas de la ira: y afsi-, explicando
los rencores, perturba la p a z , anima Chrifto nr.eftroSeñor efte Mandamien-
a la venganca , aconfeja el mal de el to , declaró , que aunque folo dize:7Vo
Próximo , y á elle modo dize otras mataras , en el r.o mataras , fe en-
palabras de afrentas , p contumelias tiende todo efto que yá lie dicho, pues
al Próximo ; lo qual fuele fer raíz, y dixo fu Mageftad : Todo aquel que je
caufa de las ' muertes * por quanio de enoja ,y Je muejirct con ¡ra contra fu
femejantes palabras , b dichos injurió- hermano , es reo de juyzio yigurfifo ; el
los , fe ori°inan las riñas , y por pilas, que de fu hermano traiaie con dejden, y
como por grados fe fuele llegar al ul- feñal de ira, dizlen dolé palabras in]u-
timo de la venganca , que es el homi- riofas, es reo de fentencia de condena-
cidio , o muerte del P r ó x i m o ; y aun ción en mi Covfejo ; y el que le llama-
algunas vezes matan, y hieren muchos re jatuo , es digno del juego eterno del
con palabras pefadas, b con pefadum- Inferno. En todo lo qual nos declara
bres , yá que no maten con la mano, o fu Mageftad , que todos eftos pecados
con efpada ; pues también la lengua de palabras , y feñalesde ira , con que
defenfrenada del iracundo , fuele ferio en dicho fe haze mal al Próximo , fon
para herir, y quitarla vida al Próxi- de fu naturaleza pecados mortales con-
mo : Por lo qual , en efte Mandamien- tra efte Mandamiento ; pues todos fon
to fe prohibe la ira, y todas las pala- dignos de juyzjo , de condenación , y
bras que nacen de ella , la difeordia, la pena eterna ; y afsi folo puede evitar-
indignación ? las c o n t i e n d a s , las riñas, los de mortales, b la inadvertencia , 6

y lo
444 Explicación ¿elaDoclr.Chrifliand. 44?
lo leve de la materia; pero no es peca- cada dé Santos Padres, y Doctores , y
do alguno, ni fe veda en elle Manda- de la Sagrada Efcriptura ; y en la e x -
miento,el ayrarfe.b enojarle los padres plicación de los Vicios Capitales e x -
de familias ó fuperiores,con los fubdi- plicareis mas el vicio de la ira , y en el
tos,hijos,criados,ó inferiores,diziendo' octavo Mandamiento , diréis aigó de
les algunas palabras de afpereza , ó re- las contumelias, ó palabras injuriófas
prehendiéndoles, quando es neceífario, con que fe haze mal al Próximo, en
y conveniente , por caufa de correc- dicho: aora explicad , y dezid , qué
ción > con tal que ni la ira , ni la len- fe entiende en efte Mandamiento, en
gua fe defuoquen con exceífo, ni en que fe manda , no hazer mal a nadie,
las palabras excedan,faltando ala cari- ni aun por deféo?
dad , que entonces tiendo con ella Lo primero que puede entenderfe es,
moderación debida ; el enojarfe , ó que en efte Mandamiento, no fola-
ayrarfe es virtud, y cumplen con fu mente prohibe Dios qualquiera pala-
obligación ; y afsi puede uno ayrarfe, bra de ira, ó otra alguna leñal exte-
. ó enojarfe (in pecar ; pues una es la ira rior de ella , fino que también prohi-
que excita la impaciencia , y otra la be qualquier movimiento . deliverado
ira , que procede delzelo de la Jufti- de ¡ra, aunque folo fea intermiten-
cia ; la que' excita la impaciencia, es te , ( con el qual algunos iracundos
vicio ; la que procede de buen zelq, fuelen encenderte con exceífo en lo In-,
es virtud. terior ) todo apetito injuriofo de ven-
]P. Afsi lo dize San Gregorio-, y toda la ganza , aunque no fe explique con al-
rjpc-t'riaa que aveis explicado > es fa- gún hecho , ni fe gianifieíle con pala-
bras.
ca-
44^ Explicación delaDotlr.Chrifliana. 447
bras , b fcñales exteriores : Lo fegun. también , el que fe entrifteze del bien
do que fe entiende e s , que en eítt del Próximo , y le pefa de infortuna,
Mandamiento, manda Dios no tena b de que tenga algún Puefto , b Dig-
odio , ni rencor , b majá voluntad al nidad, folo porque es fu enemigo , b
Próximo , nideiearle mal. defafeclo , b por otro motivo injufto,
P . Pues que cofa es tener odio , b ma!a¡ con depravada intención , y mal afec-
voluntad al Ptcximoc j to ; lo qual no bolamente pertenece al
R . Lo que yá he dicho , es quererle mal,v odio, lino también puede pertenecer
defearle algún mal ; y efte odio fe lla- en"alguna manera á la embídia, que
ma de enemiftad, el qual es pecado es pecado también contra efte Manda-
contra efte Mandamiento, en el qual it miento; pero deíear al Próximo al-
manda la caridad ¡ y amor del Próxi- gún mal por fu bien , como v. gr. de-
mo* íear que le caftiguen quando lo mere-
P . Y quíen tiene odio, y rencor al Pró- c e d o r el fin de fu enmienda , b cor-
ximo , y peca? rección , no es pecado ; el aborrecer
R.E1 quele defea algún mal,ó tiene inten- en el Próximo el pecado, b abominar
ción , y animó de hazerfcle; y fi el en él lo que es malo, b fu calidad , y
mal que le defea es grave , como v.gr, condición, por si no es pecado tampo-
la muerte , b otro daño grave , es pe- co, una vez que no fe aborrezca la per-
cado mortal ;peca también , el que le fona ; y efte odio fe llama de abomj- '
alegra del mal del Próximo, y tiene nación , el qual puede fer también pe-
güito, b complacencia, de que le fu- cado , no íiendo reCia la intencicn , y
ceda, bpadezca algún trabajo; peca bueno el fin ¿ lo que fiempre es r e c a -
de»)
,44$ Éxpücavion deUDoc7r.Chrtjli4h4, 44$
do , es aborrecer , ó tener mala volun- fado, y defazon ; el que fe haze fingu-
tad al Próximo , defeandole algún lar con el Próximo , excluyendo folo a
m a l , en quanto es mal luyo , por al- fu enemigo del comun trato , y de los
gún motivo injurio , y depravado,
generales beneficios , ó exprcfsiones,
y rener avefíion á la períona del Pró-
que por coftumbre , f politica haze
ximo..
con otras pCrlonas, y fe eílila el teñir;
P . Y quien mas fe dirá-que tiene odio , y entre los de una Rcpublica , ó Comu-
rencor al Próximo , y que peca? nidad ; todo efto es indicio de rencorj
R. El que á fu Próximo niega las feñales v
y mala voluntad., en lo qual contrifta
comunes, y generales de amor , y be» á fu Próximo , y le efcandaliza ; y'
nevolencía , que acoftumbra la políti- afsi es pecado morral de fu naturaleza
ca Chtiílíana , y fuelen comunmente el negar al Próximo eftas feñales co-
tener los hombres unos con otros , en munes de amor ; y folo puede efeúfar
qualquíer República , Pueblo , ó Co- de pecado 'grave , lo leve de la mate-
munidad , y afsi peca, el que niega a ria , ó la falta de plena advertencia, y
fu Próximo el habla quando fe ofrece deliber -"on.
la ocaiion ; el que no le refaluda, y P . Y bafta para cumplir con efte Manda-
buelvc la corteña; el que no le ref- miento , y con el amor del Próximo,
ponde quando le habla , b pregunta; el él moftrarle feñales de amor, y bene-
que le haze deíayres de propqfito, b el volencia?
que lebuelve las efpaidas, fe mueflra
R. No Padre, porque debemos amar a,
efquivo , le pone zeño, ó mal femblan-
nueftro Próximo con aedo interno , de
te j le trata con defpego, ó defdéñ,en-
todas veras , y de todo corazón : Y
fa- Ff afí,
45° Explicación de la Üoótr.Cbriftiana'. 4f í]
afsi > el que tiene el r e n c o r , y odio he odió , b rencor contra fu Pfoxi-
e'n fu corazón , y folo en lo efteriorfe mo , y falta á efte Mandamiento?
mucflra agradable al Próximo ; le ha- ít. El que no quiere perdonar al que la
bla v. gr. y le Taluda , no cumple con agravió , y tiene animo de venganca,
la Ley de Dios , ni con la obligación y ottos defeos injuftos del mal delPro-
de Chriftiano ; pues también ¡os Gen- ximo , y mientras rcíerva el rencor en
tiles hazen efto de Taludar á otros; y el corazón, fm querer perdonar al ene-
afsi efte amor , que folo en loefterior migo, y con el defeo de venganza, efta
fe mueftra , es folo amor en la apariciv- en máíéftado , y en pecado mortal,
c í a , y no fe cumple con efte precep- ( liendó la materia grave ) incapaz de
to ; porque debemos amar ai Próximo, la abfolücion ; pues haftá que depon-
fin riccion , con toda realidad , y ver- . gá el odio ,• y dexe el deíeo de vengan-
dad , y no folo con la lengua, ni con za , y perdone al enemigo , no le pue-
la palabra , fino también con la obra; de abfolvér el Confeflor.
y afsi debemos también foeorrerle en P. Pues fcgun efto,el que dá querella con-
fus neceíidadcs eípirituales, y tempo- tra el que le agravió , ó pide en Jul-
rales , en los cafos que infta el precep- tída fuisfacciori de la injuria , ó le
to de caridad , y exercirarla con él en p'dne algún pleyto , pecará también?
otras Obras de Milericordia ; y el que R. Sí efto lo haze por venganca, ó por
no lo haze pudiendo , falta á efte Man- odio, y enemíftad , íi Padre , peca.aun-
damiento, y el que no le ama de cora- que tenga razón para qucrellarfe , y
zón. el pleyto fea jufto ; porque nunca fe
P» Efta bien j y quien- mas fe dirá que tic- puede aborrecer al Próximo, ni ce-
ce. E f 2 nerls
4? 2 ' Explicación del* DoBr.Cht'iíliana. 45* £
nerle odio , ni rencor , con defeo de- cion, que muchas vezes con pretexto
fordeuado de venganca ; pero ñ en de recompenfacion del daño , con ti-
caula julta pide en juyzio fatisfaccion,- tulode defenfa , ó de zelo de .Tufti-
con motivo de recompenfacion, ó con cia, fuele ir encubierta la ira , l a e m -
zelo de Juílicia , ó por motivo de otra bidia, el odio , y la perdición; y ai si
virtud , fin faltar á la caridad , no pe- para efto es menefter.mucho tiento , y
ca , porque ufa de fu derecho, y no mirarlo de efpacio , y con madurez ; y
• efta obligado á perdonar la pena de la fobre todo , en eftos-, cafos, lo mas
jfccy abfolutamente hablando, y afsi agradable á Dios fuera N-no refiftir lo
puede licitamente pedir juridicamen- malo, 6 adverfo de la injuria , fino go-
te la fatisfaccion , ó recompenfacion mo d'ue fu Mageftad : $i alguno tJ
del daño, con t a l , que deponga el hiriere , 6 diere en la megüla derecha
odio ; pero efto es peligrólo , elpcciul- uva bofetada, dale^ la otra megilla pa~
menre en lo Criminal, y mas quando 'fa que te hiera en ella ; al que quifie-
la pena de la Ley , ó el caftigo que pí - re contender contigo en juyzio , y qui-
de es muy grave , y de ella no le tarte la túnica, o elveftido, dexafele, y
viene provecho alguno al agraviado; aun también la capa ; y qualquiera que
pues entonces parece que no puede te ajfalariaye para mil pafos , <vé con él
defearfe, ni pedirte fin apetito de ven- otros dos. Todo efto nos aconfeja el
ganca ; y afsi en eftos calos , lo mejor Señor para que guárdenlos perfecta-
es con fultar lo bien antes con Dios , y mente , efte Mandamiento,
con períonas de ciencia , y virtud , y " Dezis muy bien, poique abomina m u -
no proceder de repente fin comidera- cho (i\ M a g e f t a d , e l , n o perdonar a,
cion, F f 3 'nuef*
de la Doffr Chriftiano-. 4c f
'4*4 Explicación R. Para perdonar a los que nos han agra-
nueftro Próximo los agravios, y Jas in- viado , bafta el mandarlo Dios; folo el
jurias , y aborrece los litigios, las con- mandarlo Dios, baftava para dar de
tiendas , y los p ley tos ; pero dezid mano a las enemiftades , dexar ven-
aora : Que hemos de hazer en los agra- gancas , y perdonar los agravios ; pero
vios , o injurias que nos hazen otros? también nos debe mover mucho el
R. Llevarlo todo por amor de Dios, y exemplo de nueftro Señor Tefu-Chrif-
no hazer caío ; y ella Doctrina es de toj.pucs eftando en la C r u z , pidió
nueftra Santa Madre , pues dize afsi-.
perdón ir fu Eterno Padre, por los mif-
„ No hagan cafo de unas coíitas, que
mos, que le avian.Crucificado, y agra-
3, llamamos agravios , que parece ha-
viado.
, zemos cafas de pagitas, como niños
Dezis muy bien , que efte exemplo
3

, con eftos puntos de honra ; el pro-


nos dexó Chrifto nueftro Señor; y af-
3

3, vecho der'alma , y efto que' llama el


fi , en confirmación de efto , dize el
, inundo honra , no pueden eílar jun-
Venerable Kempis, exortando a la t o -
5

a r o s ; los Santos fe hó'loavan en las


lerancia de las injurias, en nombre del
3, injurias, y pcrlccuciones, porque te-
mifmo Chrifto , eftas palabras:,, C e -
3, nian algo, que prefentar al Señor.
,, ía hijo de quexarre.considerando mi
Es muy e (limado de fu Mageftad el
Patbion ; Yo tuve muy grande falta
amarnos unos ii otros.
de las cofas temporales; 01 muchas
P, Y para perdonar a los que nos han
,, vezes grandes cuexas de m i ; fufri
agraviado ,, y ofendido , para no hazer
„ manfamente fin razones, y a fren»
cafo de los agravios , y para olvidar las
t a s , por los beneficios: recibí d e -
jnjurias, qué hemos de hazer?
a - F f 4. • „ Ate
R,
Explicaden Áe la T)ocír£yiftiana. 4^7
?, fagradecímicntos, por los Milagros; Miniftrosde Dios ; Alguaciles de fu
;, oi blasfemias contra m i , y por la Jufticia , á quienes permite , que nos
5, Doctrina reprchenfion. Todo lo prueben , y exerciren , fin cuya Di-
qual padezib fu Mageftad ( como aquj. vina pcrrnilíon nadie nos puede hazer
habla interiormente al hombre agra- daño por mas odio que nos tengan ; y
viado ) para que tu aprehendicíTes pa- por mas defeo que tengan de hazernos
ciencia , y fufrieífes fin indignación mal , y como he leído, también el ma-
las miferfas temporales ; perp de-
lo para efto vive en efte mundo, p
zid.
para enmeudarfe á si , b para exerci-
P. Que mas nos puede mover al amor , y tar á otros.
perdón de los enemigos, y a dexar e) M. Afsi Ib dize San Aguftin, y la D o c r

odio , y el rencor? trina , que aveis dado , es del Cathe-


|l. Muchos motivos pueden rnpvcr ai cifmo del Concilio Tridentino;y en
Chriftiano , y uno de ellos es como
y confirmación de ella , hablando de las
he leído,el confiderar, que todo quan- injurias, dize afsi el Venerable Kcm-
do padezemos en efta vida , lo ordena pis en el cap. 1 6 . del libro primero
Dios por fus Altos Juyzios , y todo del Contcmp. Mundi : ,, Pienfa, que
biene de fu mano , como Author de ,, por ventura te eftá á ri mejor para
Ja Jufticia, y Mifericordia, y Padre „ tu probación , y paciencia , fin la
que nos caftiga , como hijos para nuef- ,, qual no fon de mucha eftimación
tra corrección ; por lo qual debemos nueftros merecimientos, y en el cap.
^enfar , que lps hombres que nos agra- $ 6 . del lib. 3 . en que trata de la c o n -
cian. , £ injurian y perfiguen
3 fon ganca^iic,- fe debe tenei\en Dios qiían-
' ' Mi,
4? 8 Explicación ¿leU Dcctr.Cbrifl/Jwa. 4^9
¿o nos dizen injurias,dize afsi en nom- dero paciente , el que folo fufre lo
bre de fu Mageftad: Yo foy el Juez, que quiere , y de quien él quifieres
y conozco todos los fecretos, y sé ?' pero el verdadero paciente, no mira
comopaffan todas las cofas ; Yo co- a qulgn le perftgue , ii es Prelado, ó
nozco muy bien al que haze la in- Igual íuyo , ó inferior, ó (i es hom-
c u r i a , y al que la fufre ; de mi fale bre bueno , y Santo , ó petverio , é
„ eífa palabramermítiendolo Yo acae- " inifigno ; mas fm diferiencía ele per-
5 , ze efto,porque fe defeubran los pen- ,> fonas , qualquier daño;y todas qnan-
5 , famienros de muchos corazones. Y } j tas vezes fucede qualquiera adver-
en el cap. i?, del mifmo lib. profane iidad , todo lo recibe de buena gana,
efta mifma Doctrina, diziendo: ,, No " como de la mano de Dios, y lo efti-
digas, no puedo fufrir efto de aquel j) ma por mucha ganancia ; porque no
„ hombre, ni es razón que yo fufra ta- • ay cofa delante de Dios, por peque-
3 , les cofas, porque me. injurió grave- ña que fea , padecida por fu amor,
mente, y me levanta cofas , que "quepalfc fin galardón. Hafta aqui
„ nunca pensé ; mas de otra fufriera es doétrina de efte V. P. v la coneiu-
9, de grado , todo loque padeciere fe ye , diziendo : Que para efto hemos
- debe fufrir. Indlfcreto es tal penfa- de pedir la gracia de Dios, y fuiocor-
miento , que no coiiíidera la virtud ro , dezid aora.
de la paciencia , ni mira quien la ha P. Qué mas puede mover para dexar el
de galardonar , antes fe ocupa en "•• rencor, y perdonar los agravios , y
„ hazer cafo de las perfonas , y de las llevarlos con tolerancia?
„ injurias que le hazen. No es verda- R. También.nos puxdemover mucho el
con-
460 Explicación riela UocIr.Chfiftiana. 46%
folo por evitarle á si propio la inquie-
confiderar los muchos daños, y males
t u d , y o t r o s daños , que fe haze el
.que fe figucn del odio , y de el rencor
que conferva el odio, debía deponerle
al que le tiene , y á otros muchos , en
del todo; pues lo cierto es,como aveis
el alma, y en el cuerpo; pucsel que
dicho, que el que le tiene, él es el
le conferva en fu corazón , además del
que á si mifmo íe haze agravio, laqual
pecado en que eíiaba havitualmente,
doctrina es del Catheeiimo del.Conci-
vive de dia , y de noche inquiero, y de-
11o Tridentino , que en la explicación
faffofegado ; y afsi, el propio á si mif-
de cite Mandamiento, dize afsi: Ln
mo fe daña, y de elle pecado fe liguen
las injurias , y en hs apa i ios, el hom-
otros muchos ; pues de él ¡nacen los
bre je ojende á SÍ mijmo; pues ¡os que
juyzios temerarios , las iras, las embi-
Je juzgan agraviados , ft bien lo consi-
dias , las murmuraciones, y otros pe^
deran , hallaran que no ham recibido'
cados femejantes, en que fuclen en-
agravio alguno , Joto je ojende el que
redarfe otros« aun los amigos , y pa-
le tiene'por tal; ven confirmación de
r i a tes : por lo qual dixo un Difcrero,
cita doctrina , en el cap. 4 5 . del lib. 3 .
que las enemiftades , b rencores, Ion
que erara de la confianca , que fe debe
c o m o la Zarza"; pues fuelen enredarfe
rener en Dios quando nos dizen inju-
unas con otras, y nacen fin fembrarfe,
rias, dize afsi el V. Kempis en noíTí-
de fuerte , que muchas vezes por no
bre de fu Mageftad , al- hombre inju-
nada vienen á. vivir enemiítadas m u -
riado por palabras: Bijo,eítá firme,
chas perfonas, y á eftár las. familias
,, y efperaen mi ;que cofas fon pala-
encontradas.
„ bras, fino palabras ?• Por el ayrc
: M i Ais* fuele f u c e 4 $ f nipchas vezes, y
„ buc-
4¿2r Explicación de la "Doclr.Chrijliana. 46%
buelan, no hieren al que eftá conf- figuen los que perdonan á los que los
i t a n t e , y firme como piedra ; li re han ofendido, y agraviado ,• y entre
, hallas culpado, determina enrhen-
5 eftas utilidades, fon principalmente
',, darte ; fino hallas en ti culpa, te ti dos, que trae , y nos enfeña el Cathe-
5 , por bien (uítir por Dios , muy poco cifmo del Santo Concilio : La una es,
es, que íufras hqluera palabras al- que al que perdonare perdonará Dios;
gimas vezes , pues aun no puedes pues afsi lo tiene fu Mageftad prome-
5, fufrir graves azotes : Di , fi fe dí- tido : La otra es , que los que perdo-
3, xeílen contra ti todo quanto mali- nan , logran un genero de nobleza , y
5, cioíamente fe pudiefle fingir : qué te perfección , por quanto en perdonar
,, dañaría , fi del todo lo dexaífes paf- los agravios, y en hazer bien á los ene-
fiar, v no lo eítímaífes en una paja? migos , fe hazen en cierto modo feme-
„ Podriate por ventura arrancar un jantes á Dios ; pues fu Mageftad , c o -
„ cabello? De efta doctrina fe infiere, mo fumamente benigno, haze latir fu
que contra ti haze, y á él mifmo le fal para todos, para los buenos, y pá-
agravia , el que haze cafo de las inju- ralos malos ; y embia fu lluvia fobre
rias, y por efto vive con rencor, y ene- los Juftos , fus amigos , y fobre los in-
mi ftad ,; pero dezid. juftos, ó pecadores , fus enemigos.De
P. Y aymas motivos , b remedios , que donde fe infiere, que los que no quie-
perfuadan el perdón de los enemigos,y ren perdonar los agravios, ni hazer
el olvido de los agravios? bien á fus enemigos, no fon hijos de
R. Si Padre , eficaz remedio es el confi- Dios, femejantesá fu Padre Celeftial,
derar las utilidades, y bienes, que con- y íolo imitan al Demonio , que fu*
ho-
4^4 Explicación ¿e U Dotfr.Chrifliana. 46$
homicida, y vengativodefdc abluido; liarle ; me irrita quando le <veo, &c~
y afsimiímo , íc infiere , que no con- Todo efto es íeñal, de que no ha per-
fegurran el perdón de fus pccados;pucá donada de veras de corazón al enemi~
como fe ha dicho en la quinta pctielori g o , n i d e aver olvidado los agravios;
del Padre Nueftro , es condición ne- pues femejantes palabras, fon léñales
ceftaria , para que Dios nos perdone,el de mala voluntad , y de que aun rey-
que nofotros perdonemos á nueftros naen el corazón el encono , v en el
enemigos; y para alcancar la Miferi- animo la venganca ; y fi todo efto fe
cordia en el Juyzio Divino , es pred- dize feriamentc con depravada inten-
io , que cada uno la tenga con fu her- ción , es pecado efcandalofo y afsi,
mano en efta vida, y le aya perdonado una vez depucllo el odio, verdadera-
las injurias. mente en lo interior, fi alguna vez fu-
P . Efta bien 5 pero dezid , como hefnoí cediere al agraviado alterarle , por
de perdonar a los que nos han agravia- acordarfe de la injuria , ó por ver al
d o , y ofendide? que le ofendió , fintiere algún movi-
ít. De todas veras , y de todo coraron,In- miento de i r a , procure reprimirle , y
terior , y efteriormente , moftrando hazer algún aeto de caridad , ó amor
feñales del perdón , y reconciliación, del próximo , renovando fu buen pro-
que nazcan de afeólo verdadero inte- poíitodel perdón , que fiendo afsi eri
rior : por lo qual , el dezir ( como al- femejante movimiento de ira, una vez
gunos fuelen ) Yo le perdono ; pero fi fe que no fea deliberado, no ay pecado;
me pone delante ,he de hazer un dejati- pero le puede aver , y fer mortal, íl
no-.To le perdono , pero no quiero ha- efto procede de aver bueko al odio,
Gg y
4¿>6 Explicación
de la Docir.Chriftíana. 467
y al rencor, y no 2 v e r perdonado de
procurar la reconciliación ; lo quaí
rodo corazón al enemigo.
también es lo mas acertado confultar-
|>. Ya que aveis dicho lo que ha de hazer lo.
el ofendido : dezid aora , el qué ofen- p- Y en eftos cafos, quando el que ofem>
dió al Próximo ha que efta obliga- dio al Próximo fe humilla , le da en
do? quanto puede fatisfaccion , y le pide
R . Debe pedir perdón al agraciado , hu- perdón, eftá obligado el agraviado a
millarte , procurando reconciliarfe con azeptar la reconciliación, y fatisfac-
é l , y darle fatisfaccion correípondien- cion , y á perdonarle?
te á la injuria , quando pueda cómo- R Una vez que la fatisfaccion fea legí-
t

damente fin mucha dilación , fegnn las tima , fi Padre , debe admitirla ei
circunftancias, y para mayor fegmidad ofendido , perdonarle , y reconciliar-;
de fu conciencia, ferá lo mejor conful- fe con el que le agravió 5 y efto no fu-
tarlo con el Confeííor, ó con un hom- lamente por una vez , fino por
bre D O C Í O , y virtuofo. muchas; fi v. gr. fi fíete vezes al dia le
P. Dezid , y h dos v. gr. riñeron , y mu- ofendiere , y otras tantas fe humiüaf-
tuamente fe ofendieron , ó hizieron fc el ofenfor , y pidieile perdón al
algún- daño uno á otro ., quien de los agraviado, debe efte otras tantas ve-
dos debe procurar la reconciliación, y zes perdonarle ,- y admitir la reconci-
a mi fiad? liación.
R . Regularmente hablando , el que pri- P. Afsi lo dizé Chrifto Señor nueftro en
mero dio la caiiía provocando al otro, el Evangelio dé Sari Lucas.( cap. 17.)
es^el primero , que debe humillarfe, y Pero dezid aora, y fi el que agravió
P -
r 0

•*. Gg Í ál
cíela Dotfr.Chrijliana. 4o
f<

que pertenece a la perfección de ".:


4^8 Explicación
virtud ; y íi de efta fuerte con las
al Próximo efta obftinado , y terco,
nales efpecialcsde amor conoce -J
110 quiere humiHarfc , ni procurar la
puede conmodamente ganar al cry .
reconciliación con el agraviado, efte
go para Dios, y para SÍ debe moif .,-
qué debe hazer?
felas , como también tiene eíla ob
R. Aunque en efte cafo , el que ofendió
gacion qualquiera ofendido, qua;v.r
al Próximo peca, y no cumple con
de no moftrar eftas feñales de veneco-
la obligación de Chriftiano , por no
lencia a fu enemigo, fe figuiera es-
procurar la reconciliación : el agravia-
cándalo a é l , ó a otros , que lo nota-
do íicmpre cftá obligado a deponer el
ran , ó advirtieran ; y fuera efta oivn--
odio , y rencor, y debe eftarpromp*
fion efcandalofa, Y aunque abfoluta-
to a azeptar la reconciliación , quando
mente hablando, y por lo regular no
fe ofrezca la ocaiion , y afsimiímo de-
efta obligado el ofendido a iolícitar la
be moftrar al que le agravió aquellas
reconciliación con el que le ofendió:
feñales generales, y comunes de amor,
he leído, que por accidente , por al-
y bencbolencia , que ya he dicho 5 y
gunas circunftancias puede eftar obli-
debe tener también preparación de
gado a procurarla en algún caío ; e n ,
animo de moftrar le las léñales ef pe-
m o v . g r . por quitar el efeandab"-de
dales de benevolencia , quando la nc-
la enemiftad , ó por otra círcuníta i c a:

eeírdad lo pida , y de hazerle bien,


icmejante , lo qual fera mejor conítd-
exercitando ¡as Obras de Milericordia,
rarlocon el Confeífor , aunque íi p"í'
quando lo pida la caridad; aunque
fu voluntad lo hiziere , y quíiicre t e -
:hc¡npre el hazer eípccialcs beneficios
G g / ' de;
vi enemigo3 es aóto muy meritorio,
que
47° Explicación ctelaDoclr.Chrijliana. 47*
der de fu derecho , agradará mucho a. manrenerfe en la enemiílad , ni dar fu
Dios ; y eíle es el mejor medio para no brazr> á torcer á nadie; y mientras
dexaríe vencer del mal , proíiguiendo mas les ruegan, fueien ponerfe mas
la enemiftad , fino para vencer con el anchos , arción propia de gente ruin,
bien , el mal. (cerno fue le dezirfe por adagio) y aun
P . Afsi lo aconfeja el Apoílol , y aora dizen muchas vezes efeandaíofameo-
reparo , que os aveis detenido mucho,y te : Que aunque Dios je lo pidiera , b
dilatado en efta, doctrina? Chrijlo laxara del Cielo a hazer las pa-
R . Si Padre , todo es neceífario , y aun zos , no je avian de reducir. Y de efta
quiera Dios, que con efta explicación, fuerte, unos, y ortos engañados de\
y a v i í o s , fe muevan algunos á dexar Demonio, fueien irfe á la otra vida
rencores, y enemiftades; pues ay al- enemiftados , y los lleva el Diablo,co-
gunos tan inclinados á las vengancas.y mo llevó á dos perfonas cnemiftadas;
a. mantenerfe en ellas, que no ay for- pues como lie leído, aviendo muerto
ma de reducirfe á deponer el odio, unode ellos en efte mal eftado , vino
yunque entre quien quiliere de por me- condenado de la otra vida por el otro,
dio á componerlo ; unos no quieren ( que tampoco avia querido reconci-
reducirfe á pedir perdón , juzgando es liarle ) y los dos enemigas baxaron al
menos valer , y contra fu punto fuje- Infierno abrazados en cuerpo , y sima,
tarfe á dar fatisfaccion al agraviado; donde eftarán eternamente cnemifta»
otros que fe juzgan ofendidos , no dos , y en perpetua guerra ; y de ellos
quieren reducirfe á perdonar , y les exemplosay muchos en los libros. Por
parece , que es blafon el tefon de lo qual, y fer los hombres fáciles de
man- 6g 4
472- Explicación deUD cfr.Chriiiljna. 47;»
caer en eftos pecados, que fe vedan en fue á Comulgar, debiendo reconci-
efte quinto Mandamiento , íe encarga liarte antes , como Dios manda, con
mucho en clCathccifmo de el Santo el enemigo; pero á poco que recibió
Concilio Tridcntino íu explicación á la Forma Confaerada , reventó á la
los Señores Curas , encomendándoles puerta de la Ig'leíia , y felá llevo el
también, que defvclados procuren def- Diablo ; y afsi es menefter mucho cui-
terrar de fu Pueblo ( que les efta en- dado : En efto de rencores , y enemií-
comendado) los enconos , y atajar las tades, y reglftrar cada uno fu corazón,
cnemiftades , afeando eftos pecados, y fu Ye no ; porque es un pecado efte,
y valiéndole de otros medios enca- que con dificultad fuele conocer fe,
ses ; pues fuele fuceder también, que porque ciega , y predomina lapafsion;
algunos viven muv íerenos de concien- y por efto muchas vezes les parece
cia, eftando en fu corazón con el odio, que cumplen con el amor del Próxi-
y rencor contra fu Próximo , íln hazer mo, con hablarle > b tratarle, tenién-
mucho cafo de efte pecado ; y de efta dole en fu interior mortal aborreci-
inerte mantenlendofe en fu mala vo- miento ; pues fi fe ofrece la ocaflon de
x

luntad, y adverfion al Próximo , hue- hazerle algún mal , fe le hazen , b fe


len ConfeíTarfe , y Comulgar , y aun le defean , b les peía de fu bien , mur-
con frequencia, y quedar muy fatif- muran ; y en fin , rodo ¡o que haze fu
fechos de fus Cpnfefsiones , y Comu- hermano, aunque fea bue-o le' pare-
niones , corno he leído , que fucedib a, ce mal , todo lo qual es ícñai de que
lina muger , que eftava con otra ene- reyna cu el corazón la mala voluntad,
miftada > y fin deponer el rencor fe p rencor,
fue P
474 Explicación de la Docfr.Chri¡liana. 4 7 y
P. Dezis muy bien , que por cito dize en p deíefperacion con todas veras, es pe-
fu primera Epillola San Juan , que el cado mortal; y el defearíeia por falir
que aborrece á fu hermano, efta en ti- de algunos trabajos de efta vida , de
nieblas , como ciego ; y en tinieblas algunas aflicciones, ó moleftias , di-
anda , no labe donde efta , porque las zen muchos , que también es pe-
tinieblas le obcecaron fus ops ; y alsi cado mortal , porque ninguno es due-
es precifo, que muchas vezes cayga.Pe- ño de fu vida , y falta en materia
ro yá que aveis dicho lo que es el grave á la caridad propia con que debe
odio , o rencor , y como es pecado el uno afsimifmo amarfe ; y afsi , efto
defear algún mal , 6 la muerte al Pró- es peligrofo , y folo puede excufarde
ximo, de¿id.aora : y es pecado defear- pecado mortal muchas vezes á algunas
fe uno á si propio la muerte? mugeres, ( que por pocas cofas, ó por
Conforme fuere el motivo de defear- leves moleftias fe defean la muerte )
felá ; ti es por el motivo de no pecar, la falta de plena deliberación , y ad-
ni ofender á Dios , ó por el motivo vertencia , fu ligereza , ó facilidad,
de verle , ó gozarle , no es pecado, efto lo verá el Confeflor , que loque
antes es virtud , la qual han tenido yo digo es, que lo mejor es tener pa-
muchos Santos , fufpitando por la ciencia , y llevar por amor de Dios los
Patria Celeítial y Reyno de los Cie-
?
trabajos , y miíeriasde efta vida, pues
los , con aullas, y defeos de falír de efta vida es para padecer.
efte deílierro , y fer defatados de elle Y qué dezis de los padres, que tam-
cuerpo mortal para eftár con Chrifto; bién fuelen defear muchas vezes la
pero defcarfela muerte con defpech°i muerte á fus hijos?
R.
4 7ó Explicación de la Trocir.Chrijliana. 477
R. Que fojamente les puede efeufar de otros eíla doctrina , para no arrojar-
pecado mortal , la falta también de fe a defearfe unos , y o t r o s la m u e r t e ;
advertencia-, y perfecta deliberación, pues también en elle Mandamiento,
ib el no defcarfela de todas vetas, v como fe ha dicho , fe manda no hazer
de todo corazón , y fer fulamente re- mal a nadie , ni aun por de leo.-
pentinos movimientos de ¡ra ; pero el P . Y fe manda otra cola mas en elle;
de zir ,que fi han de fer malos, mas Mandamiento?
que Dios fe los llevara, ó fe murieran, R. En fuma, nos manda Dios, que ten-
no es pecado , liendo por eílc motivo; gamos paz con todos, que vivamos
pero todo es pellgrofo, por fer regu- unidos en amor , y caridad ; que evi-
larmente ellos defeos nacidos de la im- temos pleytos , porfías , contiendas,
paciencia, b de la ira. Tampoco es li- difeníiones , riñas, y difeordias , y to-
cito deíear los hijos la muerte a íus do lo que puede perturbar la Paz
padres por algunas conveniencias tem- Chriítiana; y aísimifmo nos manda,
porales , ni a la muger tampoco eslí- que nos naframos unos á otros, y nos
ciro defear la muerte a fu marido po: llevemos nueftros defectos, pues todos
efte motivo , ó por otro femejanre i' ( los tenemos , y es precito que fufra- 1

fu comodidad , ó libertad $ porque p^ mos, fi queremos que nos futran otrosí


el precepto de la caridad citamos obli- y en fin , aqui nos manda Dios hazer
gados a anteponer la vida del Próxi- bien ir todos , aun a los enemigos, bol-
mo a nueltra conveniencia temporal) viendoles bien por mal , y rogando,por
ellos. Nos manda fer agradecidos a
vafsi deben mirar mucho las mugeres
los bienechores, haziendoles bien, y no
los maridos > los hijos, y los padres, ]'
bol-
~ on-
¿elaDoBr.Cbrifliana. 479
47$ Explicación P. Pues qué es efeandalo?
bolvcrles mal por bien , como hazen
R. Es dar ocafion de pecar al Próximo
los ingratos ; y afsimifmd todos los
con nueftros dichos, 6 hechos ; y afsi,
oficios de la caridad nos manda fu Ma-
todas las vezes , que nueftros dichos, 6
geftad, junto con las Obras de Miferi-
palabras, obras , ó hechos, fon oca-
c o r el i <x *i efpirltuales , y corporales , y
fion de mover al Próximo á pecar , fe
las demás virrndes, qué conducen al
le dá efeandalo ; y eíio aunque no
. amor del Próximo, como foii la pa-
fean en si malos , bafta qtie fean menos
ciencia , la mañfedumbre , la afavili-
reétos , 6 que tengan apariencia de fer
dad , la beneficencia , y benignidad;
malos; y afsi debemos mirar muy bien
pues la Caridad es paciente , es benig-
lo que delante de algunas perfonas ha-
na , no es émbidlofa , no haze mal á
zemos, ó hablamos, para no darles
nadie, no es faifa, ni es importuna,
ocafion de ruina efpiritual de fus al-
no es vana , no es ambiciofa , no fe ír-
mas.
rita ; todo lo lufre, y todo lo tolera.
P . Eftcs fon los oficios de la Caridad, que
dize San Pablo : dezid , ay mas en elle EXPLICACIÓN SOBRE EL SEXTO
Mandamiento.
Mandamiento?

P
Si Padre : No folamentc nos manda
Qual ei el fexto?
Dios no hazer mal, ó daño corporal
" R. No. fornicar.
al Próximo,fino que también nos man-
P- Q-U¿ f manda en efte ¿Mandamiento?
e

da no hazerle mal , ni daño é'fpiririialj


Qdí feamos limpios ,y caftos en penfa-
e

y afsi en efte Mandamiento fe veda el


miento.s, palabras, j obras.
efeandalo.

A$o Explkactóh de ta Doefr. Chriflia na: 4c? í
P, Y fe manda todo efto en efte Mandá-i la voluntad en ellos, eftando recreán-
miento? dole deliberadamente en las torpezas,
R, Si Padre , y por configuiente fe veda que fe proponen á la imaginación , es
en eftc Mandamiento', no folo el peca- penlamiento; 2 la manera , que uri
do de obra de luxuria , lino también enfermo fediento ;• v. gr. acordándole
todo penlamiento deshonefta, y pala- de unas fuentes , fe eftá con fu ape-
bra desbonefta. tito recreando , y deleytandofe en
P. Pues dezid primero , como feremos ellas.
limpios , y callos en penfamientos? . Y fino defea poner por obra, y tener
R. No coniintiendo en los deshoneftos, aquellas doshoneitidades, que fe le re-
íino dcfechandolos de noiotros con to- prefentan, y vienen al penfamiento,
do cuidado , y prefteza. peca folo por complacerfe en la tor-
P. Pues quien fe dirá , que confíente en peza , y obfeenidad que fe le reprc-
los penfamientos deshoneftos? fenta?
R. El que voluntariamente fe delcyta en R. Aunque no tenga- defeo de executar
ellos , b tiene defeo de ponerlos por aquellos malos penfamientos , ni con-
obra , b executar algún acto luxurio- figo tenga algún tocamiento deshonef-
fo , b deshonefto 5 efte peca mortal- t o , b torpeza, una vez que fe ••efte vo-
mente , y no es limpio, ni cafto en luntariamente, y con perfecta adver-
penfamientos. tencia deleyrando'en aquellos penfa-
P.-Pues dezid , qué cofa es delcytarfe en mientos deshoneft.es , peca morta]*
los penfamientos deshoneftos? mente , y entonces es deieytacion ve-
R . Es tener complacencia, gufto , y gozo nérea , y limpie complacencia ; laqual
ia H h en
4c?z Explicación Je la Doffr.Cbrifliana. 485'
en cita materia fiempre es pecado rar arrojar de si pofidvamenre eftas
mortal , tiendo con perfecta adverten- torpes imaginaciones, poniendo los
cia , y conlentimicnto per ka o ; por- medios conducentes para 1 ib rar fe de
que en efta materia de luxíiria no fe ellos : por lo qual , fino lo haze afsi, ó
<fa parvidad de materia. Y en ella To- a. lo menos no tiene alguna interior
lo puede aver pecado venial , por fal- difplicéncia de ellos, es feñal de qua
ta de perfecta deliberación , o de per- virtualmcnte , los quiere , y gufta de
fecta advertencia , y de pleno conten- ellos ; y por configuiente , de que los
tar. lento. admite , y confíente ; y afsi, en efte
]?. Dezid : y quando uno no fe compla- cafo peca mortalmente, por norejiftir-
ze , ni fe deleyra en el penfamiento los pudiendo , y por el peligro á que
deshonefto; pero fe detiene en el vo- eftá cxpüéfta Ja voluntad de confenti*
luntariamente fin procurar reprimir- miento : Y creer lo contrario , es de-
le , reliíiirle , b defecharle de si , pe- rriafiada prefuncion, yconfianca de si
cará entonces por permitirle? rniímo.' Y afsi fé deben delechar ef-
R. Lomas cierto es , que peca , y efpe- tos ptnfamicntos con mucha prefteza,
cialmcntc , quando en lemejante per- fin darles entrada en el corazón , y re-
niiision , y detención en eftos penfa- primirlos con todo conaro , y esfuerzo
mtcntos tiene peligro de conítntir con la ayuda de Dios , pues en leme-
cuellos ; porque una vez que advier- jante detención , fiempre ay peligro;
te los movimientos laicivos , y conoce por quanto regularmente ay conmo-
ía delectación, que fe origina de ellos, ción , inquietud de la naturaleza ; y
<••uc.de , y debe reprimirlo?., y procu- e,ftos penfamieñtos , ó movimientos
rar Hh 2 fea-
4^4 ExpUcacton déla T)o8r.Chrt(¡tana. 4$c
fenfuales, incitan , y difponcn para el to , dezid aora : Como fe peca por el
tlclco defordenado , y á otros pecados defeo, o deíeando executarle , y po-
de obra •, pues del corazón , y penfa- nerle por obra?
, miento Talen los adulterios, y otras R. Quando, v. gr. tiene alguno algún
inmundicias, que manchan al hombre; penfamicnto torpe , ó fe acuerda de
y ei modo de dcfecharlos , es divertir alguna muger , ó la vé , y alKi en fu
la imaginación a otra coTa , 6 Rezar,o interior , y corazón la apetece - y de-
leer , &c. fea con fin deshoneílo , ó quifiera te-
P. Dezid , y Ti es poco tiempo, el que ner alguna cofa torpe con ella , fi tu-
uno Te detiene delcvtandofe en el mal viera ocafion , ó pudiera , entonces
penfamicnto , y luego le delecha, peca mortalmente por penfamiento
peca? confentido por el deleo.
R. Para que la deleyracion Tea morofa. y P« Y fi el que tiene eftedefeono paffa á
pecado , no es mencíter mucho tiem- folicitarla , ni hazer diligencias de al-
po , íiuo que íea deliberada , y Te ten- canearla para fu güilo, ó no puede
ga con perreira adveítencia ; y aísi,en confieguirla , aunque quifiera, y íolo
un inflante puede llegar á mortal , una fe queda en el defeo , peca enton-
vez que la voluntad defpues dr adver- ces?
tir el mal penfamicnto dcshoncllo , le R. Si Padre , mortalmcnte; pues no im-
admite, y fe deleyra , y afsi es pe- porta , que no la folicite, ni pafíe á
cado. hazer diligencias , ó le fea impofible
P. Yá que aveis explicado , como fe pe- cumplir fu defeo , una vez que le ten-
ca deleytandofe en el mal penfamien- gaya pecó en fu corazón por penía-
H h3 míe»-
$6 Explicación de la ¡Doblr.Chriftiana. 4 $7
miento ; y conforme fueífe la perfona^ ca por penfamiento c<*iina efte Man-
O el objeclo que defeava , fcrá el pe- damiento , dezid aora : Y fi el qu.c tie-
cado : por lo qual , fi era muger cafa- ne penfamientos deshoneftos, y no los
da , y la deíeó torpemente , yá en fu confíente , antes los deíecha , peca
corazón cometió pecado de cfpecie entonces por tener malos penfamien-
de adulterio ; íi parienta , incefto ; fi tos?
tenia voto de caftidad , íacrilegio : t o - R. No Padre , una vez que los refala , y
do lo qual es neceíTario explicar en la procure defceharlos de si , luego que
confeísion , no folamente en los peca- vienen , ó fe advierten , y la voluntad
dos de obra contra efte Mandamiento, no los admite , ni acepta , no ay peca-
lino también en los pecados de p e g a - d o , antes haze un a£to de virtud: El
miento., confcncldo, y por deleo;pu.es pecado mortal eftá , quando conocien-
en un pecado de eílos, fcgun las cir- do el penfamiento deshonefto , íe de-
cunftancias de la perfona', y objedo tiene voluntariamente „ deleytandofe
puede aver muchos pecados; y por en él con perteela advertencia , ó t e -
efto es precifo dezir en la Confeísion niendo defeo de. ponerle por ob<a ; pe-
el eftado de la perfona con quien pe- ro en cafo de duda , fi le conuntió , ó
có , ó por penfamiento , ó por obra, no , ó fe detuvo , ó tuvo alguna delec-
y efto fin nombrarla por fu nombre; lo ración volunraiiamentc , ó con peligro
qual lo pregunta el Confeflor, como próximo de confentír, fe ha de cor>fef~
también pregunta el eítado del peni- far con efta duda ; y fiempre es bue-
tente , por efto mifmo. no en efta materia tan pegajofa, con-
T. Ya queavei; explicado^ quando fe pe- feflfarfe de la negligencia, y tivíeza en
HI14 de-
ca
^o*8 Explicación déla DocirEbrifliama. $g
defechar los penfainicntos deshoneftos, que el Confeflor fe lo pregunte ; y
y los movimientos carnales , y mas ñ aunque fe Jo pregunte, no fuelen e x -
fon moleltos para mayor feguridad , y plicarlos , como deben • y aísi fe que-
pureza.
dan con fu ignorancia , y con algún
P. Eirá muy bien perodczid, por que remordimiento de conciencia , y duda
aveis explicado con tanta cílpnlíon, y de si fon pecados , 6 no , exponien-
claridad, efto de los penfainicntos def- do fe. al peligro de hazer malas confef-
honeftos? fionps ; y afsi es precifo , que fepan,
|^ Porque en efte punto de penfamicn- que los penfamientos dcshoneftos,íien-
tos deshoneftos ay muchas ignorancias do confentidos, ó por dcleyte , y c o m -
crafas; y afsi es neceífario laenfeñan- placencia en ellos, p por defeo, fon
ca , para que fepan algunos del modo pecados mortalesvaunque no fe pongan
que fe peca con el penfamiento ; pues por obra, ni la tengan configo milmos,
algunos no hazen cafo de femejantes n
' con otros : lo qual yá fabe el C o n -
1

penfamientos , aunque los ayan con- fc/ío ^ como les ha de preguntar e«


r

fentido , . Q tenido-deleytcs torpes, q fta materia.


e

complacencias voluntarias configomif- P' Yá que aveis declarado, como feremos


tnos, ó ayanpaffado á tener defeos de limpios , y caftos en penfamientos,de-
años torpes , pareciendoles , que en zid yá : Como feremos limpios, y caf-
no paífando á cxecutarlqs, y á tener tos en palabras?
por obra alguna deshoicftidad con R* No diziendo pa'abras deshoneftas, ni
muger, no pecan, ó que no pecarán en dichos torpes , ni qi entos obfceuos , ni
silos; y afsi no fuclea wOiifcíTarlos, fino. Cantares lafcivos, ni otras paUbras pro-
4po Explicación de la Doctr.Chri/liana. 49?
vocativasa luxuria , como fon las pa- tal; y aun el eílar de propohtoen con-
labras amatorias, que llaman requie- verfaciones deshonefras , ©ir cantares
bros , y otras a efle modo , fea con la torpes ; leer libros obfeenos, ó come-
boca , ó por efcrito , como fon pape- dias , coplas, y papeles femejantes, es
les , cartas , y villetes, coplas , b ver- pecado , quando de aqui conocen , y
los impuros, que incitan a cofas dcsho- advierten algunos, que experimentan
neílas. movimientos carnales, y graves ten-
P . Y es pecado dezir palabras dcshoncf- raciones, vmoleítiasde penfamientos
tás? contra la caftidad ; y que muchas ve-
R . Si fe dizen con torpe deleyte , b ani- zes por oir tales converfaciones desho-
mo ínhonefto , es pecado mortal dezir neílas, b por leer comedias, han cal-
palabras dcshoneftas ; y también lo es, do ¿u pecados deshpncftos, y ofendido
quando fe dizen con peligro de ruina a Dios.
efpiritual en los oyentes , ó en si mif- P . Ya que aveis explicado, como fere-
mo. Y en femejantes palabras , aun- mos callos , y limpios en penfamien-
que fe digan por chanca , ó entreteni- tos , y palabras, dezid ya : Como fe-
miento , regularmente ay efle peligro, remps limpios, y cílítos en obras?
por fer ellas por si provocativas a lu- R . No manchando el cuerpo con obras
xuria 5 y como he leido , las malas inmundas , ¿ a.tos carnales , y desho-
converfaciones corrompen las buenas neftos; v afsi , el que peca por obra en
coíliimbres ; y afsi debemos huir de eñe Mandamiento, peca en fu cuerpo,
ellas, porque también oirías con guf- le trata lnju¡ io( mente , vieja la San-
a

to j y deleyte torpe , es pecado mor- tidad con que debe poífeerle en band-

jo
tal} u-
Hela Docír.Cbrifliana. 49*
4p 2. Explicación
Procuraré dezirlo con la mayor clari-
fícacion , y honor, y no en la poffef-J^
dad , y limpieza , que pudiere : La
fion de fu defeo, corno los que ignoran ~
primera efpecie de luxuria , es el acto
3. Dios ; y afsi , en el Chriftiano c¡ >
carnal entre fólréro , y foltera ; efto es
gravifimo pecado, por fer Templo del í
entre perfonas libres , que , ni fon ca-
Efpiritu Santo, y miembro de Chrifto,
fadas , ni tienen voto de caítidad,y
con quien eftá incorpor.ido ; ,y con fe-
por efto fe llaman folteros ;• efto es, li-
mejante pecado , fe haze el Chriftiane
bres de eftos vínculos; y alsimiírno,
miembro de otro , y arroja de fu caí; ;

que no fea donzella la múger : efte pe-


al Efpiricu Sanco.
cado es mortal contra efte iexto Man-
P Dezid , como fe peca por obra en ef!í
damiento, y fe llama limpie fornica-
Mandamiento?
clon ,• que es mala de fu naturaleza
R De muchas maneras, fegun los gene- •
fiempre.
ros, y efpccies de luxuria. i.
Qué mas fe veda en efte Mandamien-
T

P Pues explicndlo con los términos ma¡


to?
limpios , y honeftos , que pudiereis;
R . Principalmente fe veda el adulterio,
que yá sé , que en efta materia es me-
en detenía de la fanta , y maridable
nefter mucho cuidado,y cautela, y que
conjunción del matrimonio , para eme
fe ha de explicar moderadamente , y
ninguno tenga.atrevimiento de violar-
con palabras obfeuras, y decentes; pe-
la con femejante maldad. Pero tam->
ro por quanto ay , y fuele aver muchas
bien eon el adulterio fe veda todo ;ie-
ignorancias crafas acerca de efte Man-
ñero de obras obfeenas; v afsi, fe veda
damiento , es neccffarío con alguní
el eftrupo , elinccito, ei rapto, el ía-
plaridad la explicación?
cri-
494 Explicación ¿e laüofir.'Chriftiana. 49$
crilegio , la polución , la fodomíá , 6 les, cerno fe originan , y ay cafos en
la veftialidad , y otros pecados, que que por él , ay obligación de reftitu-
pueden cometerle en femejante's obras cion; quando ay hijo de adulterio ; lo
torpes. qual fe dirá al Conieííor.
P . Pues dezid primero , qué pecado és el P. Qué fe entiende por pecado de eftru-
adulrerio? po?
R . Es* pecado de luxuria, cometido coií R. Es pecado de luxuria , que comeré el
perfona cafada ; y en cfte pecado ay que desflora auna doncella , y la qui-
otro pecado también contra fidelidad, ta fu virginidad > efte pecado es gravi-
pues por él fe viola la Fé , y la leal- fimo , y trac muchos dañes, y peligres:
tad , que pide el matrimonio ; y fi el por lo qual debe confeftarfe con todas
cafado peca con Una muge* cafada , es fus circunftancias, y regularmente ay
duplicado adulterio, y comete tres obligación , b de caftwíe , b de dotar,
pecados cada uno; y afsi debe eonfei- &c.ó de hazer alguna reftiíucion.
farlo con claridad. Efte pecado es gra- P . Dezid el otro pecado de incefto?
vifsimo , y en cierta manera es , como R. Es pecar carnalmentc con perlona pa-
el hurto ; porque el que peca carnal- rienta, aora fea el párentele o de fan-
mente con perfona calada,roba lo age-; gre , b el parenteíco de afinidad , den-
no , y la perfona cafada no tiene- p otef- tro de los grados, que fon impedimen-
tad fobre fu cuerpo ; y afsi', el darle tos para el matrimonio. Y afsi , le de-*
a otro es grande iniquidad , y afsim'il- be declarar en laconfcfsion ; y á efto fe
mo de efte pecado'de adulterio, fe reduce el parentefeo efpiritual , que
pueden originar muchos daños, y ma- proviene del Bautilmo y Confirma-
3

ción. P.
49a Explicación ¿ela Doctr.Cbri/liava. 49^
P,-Y qual es el otro pecado de luxur?», mejor es dezirló , quando fe confíiefle
qué fe lia nía rapto? al Confcííor de la fuerte, que fue; af-
R. Es el que fe comete fiempre , que fe íi para mayor feguridad , y pureza, co-
haze fuerza , y violencia á una muger, mo también por quitarfe de eferupu-
y de cha fuete peca , el que fuerza a l o s , y temores; pues aunque no peca-
una muger hn querer ella •, y también, fe en el cafo dicho , fi haze juyzio que
el que yá que no Ja fuerza philicamen- pecó , ó duda de ello prudentemente^
tc , la haze confentir en el pecado a ó tiene remordimiento de conciencias
fuerza de amenazas, temores, dadivas, y no lo cónfieíía , aCafo por tener em*
e engaños; todo lo qual debe confeí- pacho de dezirlo , pecará en no con-
feífarlo , y hará malas confcliones, to-¡
íarfe , y conforme fuere el citado de la
das las vezes que lo callare.
muger forzada, avrá mas pecados , ó
P. Qual es el otro pecado , que fe llama
. menos.
facrilegio?
P . Dezid , y la muger forzada peca?
R. Sino confíente en lo, que con ella vio- R4 El facrilegio es violar una cofa , que
lentamente íe haze , antesbien es con- eítá dedicada , y Confagrada á Dios,
tra fu voluntad todo , no peca, y pue- el qual pecado es contra la virtud , que
de^ncrecer mucho : Lo mifmo digo,íi fe llama de Religión , que es la que
elfando ella defeuidada , tiene alguno fe ordena á dar á Dios el debido cul-
algún tocamiento impuro con ella; pe- t o , y adoración ; pero en efta mate-
ro íi eilaguftadc aquello, y aunque fe ria de luxuria, el pecado' de íacriiegio,
refuta , no es con todo esfuerzo , ni de es cometer pecado dcshorícfto con per-
todas veras, pecará también ; y lome- fona , que tiene hecho voto de cafti-
I i dad.
4<?'í? Explica c ion de la Docfr.Chrijliana. 49^
dad, o tener una perfona, que tiene he- que tiene contaminado el mundo , y
cho voto de caftidad,alguna torpeza, ¿Y lleno de almas el Infierno enoja mu-
T

cho a Dios : por él he leído , quequi-


acto deshonefto.También le comete fa-
fo fu Mageítad embiar horribles cafti-
crílegio , teniendo algún acto torpe, y
g ó s , y q u e una Santa remplb a cofia
venéreo en las Igleíias; aora. fea con
de muchas oraciones , y penitencias
otras,óconngo<míiYrto;y también tenien
fus iras; y también he leído muchos
do en los lugares dichos,ó Sagrados,to-
• éxemplos, que han fucedido , en que
camíenros dcshoneftos , y platicas laf-
fe' refiere : Que eftando cometiendo
civas , con peligro, y riefgo de polu-
éfte pecado configo, les quito Dios allí
ción , lo qual es un grande defacato.
de repente la vida ; y alsi , no sé c o -
P. Que pecado es el que fe llama polu-
mo hazen tan poco calo de elle peca-
ción?
do algunos, que lo tienen ya por cof»
K. Aunque me avergüenzo, y .confun-
tumbre , y por cola común ; y el que
do en dezirlo , por ler una cofa muy
tuviere efta mala coftumbre , y vicio,
fea, y muy abominable , no obftante
fino procura de todas veras el repri-
lo diré , porque íe debe explicar , pa-
mir fe , y enmendarfe, no puede fer
ra reprehenderle , y para deííerrar las
ábfueltoen la confefsíon.
ignorancias, que fuele aver acerca de
P . Tiene mas efte pecado?'
efte pecado.
P. Pues dezid ya : Qual es? R. Si Padre, efté es contra la naturaleza,'
R. Es derramar voluntariamente la ma- • porque es contra aquello , para que
;

teria , que ordeno la naturaleza para Ja naturaleza ordenó el arto venéreo,


la generación humana 5 efle es un pe- que es la humana generación ; y ade-
cado gravifiirüo ?vicio abominable, 1i 2 más
foó Explicación ÁelaDoctr Chrifiiana. eo?
fnás de cíla malicia puede tener la^de P. Dezid yá , qual es el otro pecado.que
las demás éfpecies de luxuria ; porcjue fe llama venialidad?
íi quando alguno le cornete , eftá pen- R. Es un pecado muy horrible, y enorme,
fando en cafada , tiene malicia de ' también contra la naturaleza , y es pe-
adulterio; y afsi de los demás pecados, car , teniendo , b deíeando alguna co- •
lo qual fe ha de declarar en la con- fa inhonefta con un animal ;que á d i o
. fefslon. puede llegarla malicia humana, y la
P. Y qtíc pecado de luxuria es el que fe miferia.
llama fodomia? P. Y efte.pecado fe puede abfolver?
R, Es pecar hombre con hombre carnal- R Si Padre , qualquier Confeflor le
f

mente , b muger con muger; el qual puede abfolver, y aunque fea referva-
pecado es tan abominable , que por él do en algún Obifpado , puede también
abralsb Dios á Sodóma , y á toda fu fi el penitente tiene la Bulla de la Cru-
Región , y fe llama el pecado Nefan- zada ; y fino la tiene , yá fabe el C o n -
do ; lo demás fe dexa para la confef- fefibrloque ha de hazer para abfoj-
íion , en la qual dirá el penitente c ó - verle ; y afsi, es error el juzgar , que
mo fue , y con que perfona , fin nom- es menefter recunir á la Santa Inqui-
brarla ; cambien fe puede cometer en- íicion , b ir á Roma por la abíolucion.
tre hombre, y muger , no ufando na- Efto es ensaño del Demonio , no es
turalmente el acto venéreo , ni en los efto neceílario ; y como el que le hu-
cafados fe permite tal abominación ; y viere cometido fe arrepienta de cora-
es pecado también contra la natura- zón , y fe confiefle ., fe le perdona co-
mo todos los demás pecados; y advier„
li 5 to,
'^o2 Explicación cicla DoBr.ChriflianA'. co-j
ro , que en la confeísion no es pecef- P. Pues que pecados fon eftos de (impudi-
fario dezir la efpecie del animal con zicia?
quien peco, fino que baila dezir, que R< Son tactos Impúdicos, 6 manoteos im-
fue con un animal , ni tampoco es ra- puros, y deshoneftos configo , ó coa
zón le dexc de confeífarppr empacho, otros i como ofeuios lívidinofos, abra-
que ya fabe el Confcffor , como hom- zos , viftas lafeivas , afpectos torpes, y
bre que es también , y pecador , que otras liviandades , que bafta apuntar-
i ellas fragilidades , y miíerias efta las; y a efto fe reducen también las
fujeto el hombre. palabras obfeenas, los bayles desho-
neftos, y las rondas de noche de los
P . Ay mas pecados de luxuria?
mozos canrando a las ventanas y puer-
R, De otros modos muy feos fe puede
t a s , 8¿c. folicitaciones, y galanteos,
pecar también contra efteMandamien-
dadivas , Szc.
to por obra; y filucedíere en la con-
fefsion íe podra dezir, que clConfef- P. Efta bien ; pero fon los tocamientos
for lo explicara ; pero por obra , no- pecado?
fplamente fe entienden todos eftos R. Todos los tocamientos torpes, y con.
aclps inmundos, y carnales , fino tam- deleyte fenfual Ion pecado.
bién otros pecados, que aunque no P. Y fino paífan a otra cofa , y folo fe
fean de obra confumada , fon pecados quedan en tocamientos , fin animo ¿s
de obra , y fon los de impudizicia ; y paífarmas adelante?
a f s i , ' n o finiamente fe veda en efte R. U n a vez , que fean libidinofos, y t e -
mandamiento el acto carnal, litio tam- nidos por delectación camal, fon peca-
bién todo genero de irtipudizicia. dos , $ con peligro de otro con'entí-
Ii 4 SÚen*
£04 Explicación de la Do ¿Ir. Ch Y i(¡i a na. fo f
miento , b de polución , aunque na ¡del fuelo, b para ponerla en un carro,
aya penfamiento de tener copula , o p librarla de algún peligro; y afsimií-
aero carnal ; y también , conforme n i o , para hazer á una perfona algún
fueren las perfonas, ferá el pecado. remedio , como los Médicos , que
P. Por que? toman el pulfo , y los Cirujanos que
R. Porque fi fon con cafada, fe reducen fangran,&c. entonces todas eftas ac-
á pecado de adulterio ; ii con paricn r ciones, ellasporsino fon deshonef-»
ta , á inceftq, y afsi de los demás. tas , ni pecado , con t a l , que no aya
p . Pues muchos dizen , que los t o c a r en ellas alguna depravada intención,
mientos de manos , b abrazos , fon mal fin , p torpe deleyte ; pero fi no
jotamente de cariño, en feñal de amu- ay alguna caufa de las dichas, b otra
lad , b benovelencia ; y otros dizen, femejante para tocamientos,y en ellos
que fon lolo juguetes , en fiefta, b re- folo fe intenta la delectación , que
tozar , y enredar fin mala intención, eftá afecta á la carne , y excita la lu-
ferán pecado entonces? • xuria , entonces fon pecados mortales,
R . Es verdad , que algunos tocamientos, aunque no aya otro coníentimiento
y acciones femejantes pueden exerci- ilícito , ni peligro de alguna inmundi-
tarfe íln afecto torpe , b por coftum- cia ; y aunque los dichos tocamientos
bre de la Patria , para faludarfe , dar- no fe tengan con mal fin, fi alguno fm-
fe una bienvenida de un yiage , b def- tiere en si algún peligro, b experi-
pedirfe , b por otra alguna caufa ur- mentare fu fragilidad, debe evitarlos,
gepte, b neceífaria; como v. gr. dar principalmente quando no ay caufa
Ja mano a una muguerpara levantarla ¡fprzqfa o necelfaria j q u e li alguno
?
•>6 Explicación de la T) o el r .Chrijliana.
Ja tuviere por obligación ele fu oficio, regularmente vlciarfe,y pararen amor
debe confultar lo que lia de hazer con deshonefto claramente conocido , y en
fu Confeífor , diziendole los peligros ; muchas deshoneftidades, y pecados: lo
que experimenta, bloque le luce- mifmo digo de los juguetes, ó retozos,
de. Pero hablando efpecialmcnte de que aveis dicho ; pues aunque fean en
los oículos , digo , que deben íiempre fiefta , ( como dizen ) fon eftas muy
evitarfe, abfolutamcnte hablando.por- malas fieftas, muy perverfos juguetes,
que e.ílps fon mas peiigrofos, y exci- perniclofos retozos, muy peligrólos, y
tativos de lo venéreo , y paradlos no pcahonados a torpezas, y deshonefti-
ay caula forzofa , fuera de entre ca- dades i de ellos fe originan movimien-
fados , ni por acá. en nueftros Payfcs tos carnales, ó lafclvos , efpecialmeru
ay coftumbre dp practicarlos para fa- te entre-mozos, y mozas , y regular-
ludarfe ; y rara vez pueden tenerfe fin mente fuelen venir ii parar en inmun-
apetito íenlual, b fin fentir delecta- dicias , y aun en ellos mifmos fuelen
ción carnal, algunacomocion , ó pe- feguirfe ; y en fin , íiempre por efto
ligro , aunque íca entre parientes, deben evitarfe, y por indecentes.
principalmente tiendo adultos , y de L Dezis muy bien , por lo qual , los pa-
diverfofexo; y afsi es meneíter mu- dres de familias deben zelar mucho
cho cuidado , y circunípeccion en elle efto en fus caías, procurando evitar ef-
punto : Lo uno, porque con titulo , Q tospeligros , rerozos, y juguetes entre
pretexto de cariño- natural, engaña c\ fus fami)I<;res, y domeíticos; y' afsi,
Demonio: Lo otro porque aunque deben d de que fus hijos , o cria-
al principio io parezca defpues fuele ¿ dos . , u u e n r e t o ; ¿ a n d o con las mo-
? 4

re- ? zas.
;oS Explicación delaDoBr.Chri(lÍAK4. jop
z a s , ni eftas con ellos, (que cílas fue- M> jofa , el mejor medio es huir la oca-
len fer muchas vezes lasque les inquie|| fion , y los peligros para vencer , afsi
tan) ni que anden con muchas chanzas,"! lo hizo aquel caíto, y antiguo Jofcph,
o llanezas, ni eftén á fe las, que todc| q viendofe perfeguidode fu Señora,
u e

ess peligrofo j y por no aver zelado cílc | por no manchar fu pureza , huyó coii
a Igunos en fus cafas, fe han íeguido ei | canta prefteza, que ladexó la capa en
e Has muchas defazones , muchas ofen | fos manos. Y íi no pudiere huir de el
fas de Dios , y descréditos : Por 1;1| peligro , ó de la ocaíion , el que le ha,
qual, fi notaren , b vieren algo de cf j Pare en ella, por fer hijo de familias,
to , apartarles , ó defpedirles , que ir | 6 por otras circunftancias, debe poner
faltarán criados, ni criadas. Y íi le | todo esfuerzo en la.reíiftencia , huyen-
amos fueren los que andan con ellf->l do en quanto le fuere pofsible déla
malos cariños , b retozos, con toca; ocafion , ydefenderfe en la perfecu-
micntos impúdicos con fus criadas cion , © violencia , en quanto pudiere
las perfguen con fin deprabado , con todo esfuerzo, fin miedo alguno,
deshoneiio, deben eftas dexarlc.s, at¡ aunque fea clamando , b dando vozes
que pierdan fus conveniencias terof( f 4 por no confentir en el pecado,querien-
P

rales; y en efte caíb , lo mejor e s c o i | í do antes morir, que ofender á Dios, !

fritarlo con el Confeflor , que efteltf á exemplo de la cafta Sufana, que lo'
be como lo ha de difpoper todo , y hizo afsi, quando fin poder remediar-
mediarlo con prudencia , tomando ¡i fe, cercada de una , y otra parte de
me^or medio, para evitar qualqui'j anguftias , íe vio perfeguida de unos
pota i pu.es en efta materia tan peg| viejos lafeivos , y deshoneftos 5 rodo
l*
(
efto
id Explicación Je la T)oBf .Chriftíana. 5rT
efto fe confuirá también con e! Con- prefurofa , por lo que mereció', que
feíforfi fucedieré , para que mirando los Angeles le cinchen fu cuerpo, con
por el bien efpirirual del alma , pon- cuyo cingulo de pureza no íinrió ja-
ga el mejor iftedío para iibrarfe del más de alli adelante molehía,, ni mo-
peligro, el que im voluntad íüya fe vimiento alguno de la carne ; y de ef-
halla en él metido. También tino baf- tos medios, y otros femejames, fe han
tare el buen modo para Iibrarfe de íc- valido muchos Santos, y Santas para
mcjante perfecucion dcsholrefta , eS defender fu pureza, y caitidad. Pero
medio eficaz , hazer con audacia , y aora quiero que notéis una doctrina
animo , huir al que intentare manchar admirable del Angélico Doctor Santo
la pureza, afsi lo h i z o varonilmente Thomás , fobre lo que aveis dicho de
muchas vezes N . P. San Juan de h las aficiones, ó cariños , y Tocamien-
Cruz , que de efta fuertepíífo en fu- tos entre otras admirables doctrinas,
ga á algunas mugeres impúdicas, que trae la figuiente en el opufeulo 0 4 . y
movidas delDemonio entraron muchas dize afsi : ,, Ningún hombre puede
vezes á folícirarle para cofas deshonef- „ aprovechar en el camino de Dios,
tas, en fu r e t i r o 5 y no fiólo las hizo „ quando tiene alguna afición , y amor
huir , fino que las convirtió , y reduxo ,, carnal á alguna perfona : Todo
2 penitencia. Afsi lo hizo también el afeéto, y cariño carnal, é inmundo
Angélico Doótor Santo Thomás , que inficiona el entendimiento , le obf-
Yiendofe perfeguido., y folicitado á „ cureze , le contriíta , le debilita,
cofas torpes, de una muger deshones- „ le leca , y el cuerpo le impiiea - ó
t a , cogió un tizón, y la hizo huir llena de maldiciones. Aunque-al
pre*
£Íz Explicación de la Doctr.Ckrijllarja. fj3
,, principio parece eftc afecto» bueno',1 3, fumo peligro , porque dé aquí fe
y puro, pero la frequentc familiari- ,, fabrican las faetas , las quales hieren
„ dad es peligro domeftico , detrimen- 3, mortalmente fu alma, y entendí-
to dclcyt'able , mal oculto , pintado ,, miento, dezid: Si es buen amor*
3, qué honra faca Dios de elfos >to-
35 con buen color; y quanto' mas cre- ., camientos > Qué provecho, b uríli-
„ ze la familiaridad , tanto mas fe en-
„ ferma el principal motivo , y fuele • ,, dad lacas cu de ellos para la laluci
„ llegará mancharfe la' pureza de los „ de tu alma ^ b para la Salvación , y
3, dos :: Y quando debían enmendar ,, bien efpiritual del Próximo ? O que
„ efte error, le aumentan, juzgando, ., necefidad para efte bien eípiritual ay
3, que es cariño , y que de el procede, de femejantes tocamientos ? Todo
3, que de efta fuerte fe engañan á si efto fe aviía, para que cada uno'
mlfmos , y el fuego de amor libidi- 5 ) fepa , que efta venenofa afición,
„ nofo eftá oculto , como defpues lo ,, adquirida acabo con color de hoiief-
,, manifieftan las confequencias;: Con t a , impide fumamente la pureza de
,, efta ceguedad permiten fer engaña- 3, ía Confefsion , y la limpieza de c o -
3, dos, para tener entre si algunos to- , , razón , para que afsi huya de ella,
„ camientos familiarmente, debaxo de „ comoviciofa; principalmente , por-
,, la capa , y pretexto de caridad , o ,, que las perfonas, que eftán he-idas
amor honefto ; y uno;á otro enton- 5, de efta íaeta , cali nunca íeconfiief-
ees fe explican, b manifieftan con i, fan pura , y enteramente, comode-
3, palabras, (diziendo lo mucho , que ben , acafo por verguenca; y por
•¡i uno a otro fe quiere)en lo qual ay „ efto dexan de confeííar , y de e x -
fu; & k „ pie-
t
$T4 Explicación
preffar algunas circunfta-ncias anexas
de la T)oBr.Chriíliana. ^1$
,, a efta afición , ó fi las manifieftan, los Confeííbres, no folamente fuele
, fuele fer imperfeítament* con pa- fuceder en el cafo dicho , fino en otros
3

„ labras , que cubren la enfermedad,y muchos ; pues algunas perfonas , por-


,, por efto muchas vezes mudan Con- que los ConfefTo'rcs no les desenga-
„ feffor 5 y lo que peor es , que quan- ñen , reprehendan , ó les apliquen
, do debieran bnlcar Médicos Efpiri- aquellas Penitencias medicinales para
5

tuales, ó Confeífores Doéios, que ftís almas, ó por temor de que no les
55 abfuelvan por las reincidencias , ó les
fupieran aplicar el remedio conve-
55 hagan quitar la ocafion; peligróla, fue-
niente, no folamente no hazen eí-
55 len andar mudando Coníefíbres cada
t o , antes bien , fi alguna vez han
55 dia , huyendo de los Timoratos , y
„ hallado algún Confeñor , que leí
3 , deífengañe, y procure el remedio, Do¿tos , y andan huleando otros, que
3 , huyen de é l , y nobuelven otra vez les parece menos Do ¿"tos , y mas a n -
, á coníeífarfe con el t a l ; y afsi andan chos , quando debieran bufear los qué
3

,bufcando Confeflores menos Doc- juzgan mas leidos, mas virtuofo's, y


5

5, tos , ó mas abiertos , que ni cono- mas experimentados. Pero acerca de


cen la dolencia , ni fus caufas , ni efto fe dirá algo en la explicación del
5> Sacramento de la Penitencia , y afsi,
faben aplicar la congrua , y conve-
35 ' yá que aveis dicho lo peligrofo , que
n c i e n t e medicina. Toda efta Doctri-
55 fon los tocamientos de manos , ó dm
na es del Angélico Maeftro, fobre ef-
ta materia , la qual debe notarfe pies, losobfculos, ¿ a b r a z o s , aun-
puche j y cito ultimo , que dize de que fean de amiftad , b benevolencia,
© por juguete , y que fon pecado mor-
le* Kk 2 tal,
de U Dottr.Ckriftiana. {17
^ 16 Expiación que los pecados de obra confumada o
tal , quando fon con afeólo Iivídínofo,. aótos carnales completos^y aisi en dios
ó con deleitación venérea, aunque no fe deben confelTar todas las circunftan-
aya peligro de otro confentimiento, cias; v. gr. fi fueron los tales tactos ^ y
dezid. obfeulos lividinofos con perfona ca-
P. Y el dexarfe una perfona tocar, ó fada , ó libre, ó parienta , & c . b fi
m.anoiearíe impúdicamente , es pe- fueron entre perfonas de un míímo
cado? fexo ; v. gr. muger con muger , hom-
K. Si Padre , peca mortalmente la per- bre con hombre , b fi fueron conhgo
fona , que voluntariamente admite , ó mifmo con delectación torpe , b con
permite tactos deshoneftos , y los con- peligro próximo de ella, ó de otra
fíente ; y aunque eftos no fean con inmundicia ; y en fin , en efto es me-
mala intención , de parte del que los nefter mucho recato , y cautela , aun
tiene ; ( como puede acontecer , fien- para configo mifmo.
do folo por benevolencia) pero íi el P. Dezis muy bien , que afsi lo pide la
que los admite haze juyzio, que es con delicadeza de la virtud de la caftidad
fin deshoneílo ; y citando en eíte juy- es muy delicada , y es neceífario mu-
zio los permite , también peca, y mas cho cuidado para nó faltar a ella ; es
quando puede evitarlos. un teforo , como dize San Pablo que
P. Y que pecados fon ellos de tocamien- tenemos depoficado en un vaíode vi-
tos impúdicos, o deshoneftos con tor- drio , que al primer golpe fe quiebra;
pe deleyte? pero dezid ya lo que fentis acerca de
R. Son pecados mortales como he dicho, las viftas deshoneftas?
y de la miínu naturaleza, ó efpccie, K k 3 R»
que
^iS ._ Explicación ón? la DoBr.ChriJliana. ^ip
R . Caíi lo mifmo , que de los tocamien- algun defeo torpe , ó acto inmundo ; y
tos Impúdicos ; toda villa desbonefía a eíle modo otros aípeclos , por si pro-
con torpe deleyte, ó con defeo lafci- vocativos , pueden fer pecado por el
vo , es pecado mortal. Y afsi, el que efeandalo, ó por algún peligro de con-
viere a alguna muger para dcfearla. yá fenrimiento venéreo , aunque folo fea
pecó contra elle Mandamiento en fu el mirar por' curioíidad. Y aunque es
/ corazón ; y conforme fucile el ob- verdad , que fe puede mirar á una mu-
jeero defeado, ferá el pecado, lo que ger fin pecar; pero el mirarla con mu-
íe ha de dezir en la Confcfsion. Y t o - cha a.tencioii , y cuidado, es peligro-
das las vülas de objeétos rorpes , ó de fo muchas vezes; y loque he leído es,
cpfa provocativas á luxuria , deben que por el afpecto , ó figura de las mu-
evirarfe j v . g r . algunas pinturas deslio- geres han perecido muchos, y algunos
ncílas , (que hiera mejor quemarlas ) muy dados á la virtud. Y afsi, los ojos
y los que las tienen en fus cafas dan fuelen ferias ventanas por donde en-
ocafion de pecar á otros , y pueden t o - tra en el alma la muerte: por lo qual
marla de femejanres villas obfeenas, es menefter mucho recato con la vií-
que con fu afpcóto excitan la paísion ta , apartándola de todo loque nuede
del apetito fenfual. Las villas de par- excitar á luxuria , y aun en mirarle
tes inhoneftas del cuerpo; principal- uno á si mihno debe tenerle , princi*.
mente entre perfonas de diverfo fexo, pálmente en mirar partes inhoneílag,'
pueden fef pecado grave, aunque fea y definidas de fu propio cuerpo.
íin afeólo venéreo., por la grave inde- P. Y de los Bayles , qué dezis?
c e n c i a , y por el peligro prp^imo de R . Efios por s i , y de fu naturaleza, n o
al- K. k 4 £01$
£2o Explicación de la Dotfr.CljyiftUna. %fr
fon malos, ni pecado , porque folo fon y los que fe hazen con tocamientos de
feñal de alegria , pero fi fe abufa de manos entre hombres , y mugeres ion
ellos, y fe vician , ó por el mal fin, 6 perniciofifsimos ; como v. gr. el que
por el modo , ó fon con peligro de llaman de fandango ; y afsi efte Bayle,
moverfe unoá si mifmo á luxuria , ó y otros iemejantes no fe permiten en
de provocar a ocrosa ella, b tienen algunps Obifpados, ni en efte de Avi-
otra alguna circunftancia mala , enton- la , por fer provocativos , y peligrónos,
ces fon malos , y perverfos ; y afsi, y contra la publica honeftidad : por lo
cada uno puede preguntarfe á si mif- qual, lo mejor es huir de todos ellos,
mo : con qué fin los practica c Si fien- y délas mugeres bayladoras, que es lo
te , 6 no ppligro en ellos ? Y fi le fin- que aconfeja el Efpirítu Santo , d¡-
tiere , y no fuere con animo, y fin ziendo : Con la muger faltaclora no jeqs
bueno de una honefta recreación , de- frequente , ni te acompañes. Lo mif-
be evitarlos. Lo cierto e s , que para mo digo de algunos juegos provocati-
que los Bayles, efpecialmente enrre vos , en que también fe mezclan T o c a -
hombres , y muger es ; mozos, y mo- mientos entre hombres , y mugeres,
zas fean honeftos, y puedan pracrícar- como fuele aver ( no fin muchos pe-
fe fin peligro de ofenfa de Dios, fon cados ) en las Carneftolendas, en cu-
meneírer ' muchas círcunñancías; los yo numero entran también las leñas.
Bayles con intención iafeiva , y depra- Jos ademanes, y los geftos , y otras
vada , ó en el modo impúdicos, desho- acciones con fin deshonefto , ó provo^
neftos, b provocativos por las huel- cativos a torpeza, 6 al amor deshonef-
las P y faltos jjidecences, fon pecado; %o. Las rondas de noche d> los mozos
con
$11 Explicación de la D';flr. Chriíriana. <¡ 23
con fin deshoncfto de galantearlo pro- ; noriene el juy/io libre : ( y para rodo
vocar , cantando cantares lafcivos á pecado es neceífario rer.er libertad )
l,as ventanas a las mozas, deben evi- Por lo qual no peca un loco en lo que
tarle , y cuidar de evitarlas en los Pue- í haze, ni fe le imputa á culpa 5 pero
blos las ."[nítidas ; pues además de las i es pecado defear tales fucúes; y fi fe
deshoncítidades, ó aficiones impúdi- fjige el dormir, bel modo de hechar-
cas , que fe liguen de tales rondas , fe •>; fe para rener el mal fueño, con él íe
fuelen feguir también muchas inquie- .': confuma , y en todos eftos cafosay pe-
tudes , alvo-rotos, y muchos males en / cado mortal ; otrascaulas ay también
las vecindades, y en las Repúblicas: de los torpes íneños, com© Ion exce-
por lo qual , al prefente tampoco fe > der en la comida, o bebida , b la ne-
permiten en efte Obifpado de Avila. -.. gligencia de pedir á Dios nos libre de
Yá que aveis explicado los géneros de i malos fueúos > como lo haze la igle-
impudizicia , y otras cofas que perte- fia todos los dias en Completas ; y en
necen á elle Mandamiento , dezid ao- • eftos cafos fon pecado venial la in r

ra : Y losfueños deshoneftos, ó el te- mundicia en fueños , por quanto pro-


ner durmiendo alguna inmundicia, es! ; . cede de caufa culpable , no lleudo tí-

pecado? , tas caufasepn fin , de que ai si fuceda,
K> Efto por si abfolutamente hablando,! porque en efte cafo ferá mortal.
no es pecado , ni aquella inmundicia, P. Pues qué hemos de hazer para 1er lim-
que uno tuvo citando foñando, ó dur- pios , y caftos aun durmiendo?
miendo , fe le imputa á culpa ; porque |l. C o m e r , y beber con tcmplanca , y
e n p n c c s , cjuando uno efta dormido ' pedir a Pjp§ aj acpílarnps, nos libre
<
np de
$%4 Explicación ¿e la "Doclr.Chr ¡¡liana. 5 2f
de malos , y torpes fi;cños, y ele las qué hemo:; de hazer?
iluíioncs del Demonio, y que compri- .• Efto mifmo que yá he dicho , y pedir
ma á nueftro enemigo para que no íc á Dios nos dé la caftidad de alma, y
manchen nueftros cuerpos ; y íobre cuerpo ; pues es don de lu Mageftad
t o d o , debemos huir por el dia , y no-I efta virtud , pedirle fu afsiftencia , y
che de peligros , y ocafiones , que pue- auxilio en la continua , y frequente
dan mover torpes fueños , y como nos tentación del Demonio , y de la Car-
enfeña nueftro Cathccilmo , ufar de la ne , y mortificarla efta con ayunos , y
feñal de la Cruz al dormir; y íi efto no penitencias ; evitar la ocioíidad, la gu-
obftante nos íucedicre tener algún la ; y efpcciahr.ente el vino demafia-
torpe fueño i al defpcrtar, y al acor- do , traer la vifta recogida , apartarfe
darnos de ello, lo hemos de abominar, de converfaciones oblcenas , y fucias;
y aborrecer; porque fi defpues de dif- huir de los bayles, y cantares provoca-*
pierto fe deleyta uno torpemente en el tivos ; leer libros efpirituales , y devo-
fueño ce honefto , b en inmundicia,
c
tos, y arrimar los libros de comedias,
que tuvo durmiendo, aprobándola por y otros eferiros , b coplas profanas , y
la delectación venérea , entonces peca- menos puros 5 huir del trato frequente
ra mortalmente,y en todo cafo es bue- de mugeres ; apartarfe del peligro, y
no , y de pureza confeífar efto de los de la ocaíion , porque el que a i n 3 ~ e l pe-
torpes fueños, b de las inmundicias ligro , perecerá en é l , y el que fe efta
tenidas en ellos. en la ocafion próxima voluntariamen-
P , Y para fer-en todo limpios, y caños t e , b amancebado , no puede fer ab-
en-penfamientos, palabras y obras,
3 fuelto en la confefsion , halla que fe
apar-
Explicación de \a~Doclr.Chrijliana. ^27
aparte de ella ; también es remedie ra qualquiera que fe halla herido de
acordarle de los muchos males , defix- efta faeta ( es a faber de la afición
zones, plévtos, achaques, y aun muer- " carnal ) aflieirfe con ayunos, vig¡_
tes , que íuelcrf rcíultar de la luxuria, j> lias, y diíciplinas , y orar ; peio fi
junto con la inquietud , dcfaíTofiego, J t no huye la perfona , y dexa toda
y ceguedad de la razón , v del enten- ocafion, nunca fera curado de efta
dimiento , que trae confino efté vicio enfermedad, antesbien fe auinenta-
abominable.y experimentan los deslio- >> ra mas la herida. El principio de efta
neftos : Y íobre todo , el rn'as eficaz pafsion, y antojo fenfual , efta en la
remedio , es la frequencia de los Sa- viiita de mugeres , y el mundo con
cramentos de la Confcísion , y C o - " las mugeres no fe vence mejor, que
munión. J» huyendo ; y quando ir los demás vi-
M. Todos e(tos fon remedios, q'ne debe , , c i o s , y enfermedades puede qual-
poner el Chriftiano para guardar la quiera refiftirfe de otra fuerte ; a efte
pureza, ycaftidad de cuerpo, y al- " vicio no puede reliftír, fino huyen-
ma , y fer muy limpio, y caíto en peti- » do :: Si una muger pudo vencer al
famicntos , en palabras , y en obras; que eítaba en el Parayfo , no fera
evitando principalmente las ocaíiones maravilla , que impida a los que aun
peligrólas , y el trato familiar de mu- no han llegado a entrar en él : Solo
rcies. Afsi lo enfeña el Angélico Doc- >> con muger fola no te tientes en fe-
tor Santo Thomas en el opufe. 0 4 . ya creto, fin algún teftigo, ni vivas con
citado , donde prosiguiendo fu Doctri< ella en fu mifma cafa, debaxo de
na , dize a f s i : B a f t a n t e u i e n t e pudic- » un techo ni confies en la caftidad,
5

„ que
le? Explicación de la Doclf.Chrifíartai ? 2<?
que nafta aora lias reñido , porque cuya fana doctrina, conviene una fen-
no eres mas fuerte, que Sanfori , ni tencia del Venerable Kempís , que en
" mas fabio, que Salomón : fidixeres, el cap.8.del libro i.de fu Cont. Mimd.
*> yá rengo muerto el cuerpo ; lo que trac , y es la figuiente : No tengas fa-
yo re digo es , que el Diablo vive, miliaridad con ninguna muger; mas en
cuyo foplo , ó viento haze arder las general, encomienda a Dios d todas laz
" alquas muertas , © carbones apaga- Suenas. Dcfea fer Jólo , ja miliar áDios¿
j ' dos: A todas las Vírgenes de Chrif- y a jus Angeles, y huye de fer conocido
to , y Doncellas , ó ama igualmen- de los hombres. J u j i o es tener caridad-
te , ó Igualmente las ignora. Y S a n con todos, mas no conviene la familia-
" Aguftin, dize • Con mugeres la pía- ridad con muchos. Efta mi fin a Doctri-
»' tica ha de fer breve, y feria: créeme na hrve también para las mugeres;
í } á mi j á los Cedros del Líbano , á pues aftimifmo , las avifa , que h u -
hombres de altifsima contemplación, yan del trato familiar de los hombres,
y de virtud , he hallado , que cáye- pues también deben huir las ocafiones,
*» ron por el familiar trato de muge- y peligros , para guardar la caftidad , y
¿, res. Y San Bernardo : Cada dia tra- pureza ; y eípeciaímenrc las mozas han
tas , y converfas familiarmente con de converíar poco, b nada con los;
mugeres, y quieres fer tenido, y m o z o s , que es lo que t a m b e n dize en
*' repurado por continente?Seas quien el cap. cit. el V. Kempis:C"ow los man-
t, fueres , efto no obftante, llevas con- cebos , y efíraños, cono: •.: poco. Deben
„ tigo la mancha de fofpecha. Hafta también eftas evitar toda profanidad
aquí el Sánelo Doétor Angélico, con <3e trages, y adornos deshoneftos , no
cuya U fo-
Explicación
fulamente porque con ellos perdieron de la T)oBr,Chrifliana. ? \i
muchas el adorno eípiritual de la pu- un Difcreto , y devoto Religiofo , a
reza del alma , y del cuerpo , como di- un cafado , también puede uno embor-
ze San Pablo,ímo también dan ocaíion racharfe con el vino de fu cuba ; y afsi,
de pecar a otros j pues íeme jantes tra- fe dirá lo que les es vedado, y como
gos profanos , y deshoncítos, excitan pecan no ufando bien, y con recto fin,
el fentido de los ojos , y provocan a honeftidad , y templanca del Matri-
Juxuria : Por lo qual , deben lo'shom-* monio,
bres aparrar la vifta cíe femejantes mu-
geres ; y las que afsi andan , 6 íe com- £Xf LiCACIÓN SOBRE EL SÉPTIMO
ponen , y balen de cafa con animo de Mandamiento.
provocar , pecan mortalmente.
p. Tenéis otra coía ivas, que advertir
acerca de eííe Mandamiento?
P \Qual es el feptimo?
" R. No hurtar.
R. Por aora no Padre , folo digo , que P. Que fe manda en ejie Mandamiento"?.
R. No quitar, ra tener , ni quiere lo age-
efte vicio de laluxuria es muy abomina-
no , contra la voluntad deJu dueño.
ble , inmundo , y feo , que haze al
P. Y íe manda todo en efte Mandamien-
hombre quali Eeftia , y aun peor que
to?
bruto , como he leído. En quanto a lo
„que toca a Jos cafados, fe explicara en R. Si Padre , en efte Mandamiento , no
el bacramei to cel Matrimonio ; pues libiamente nos manda Dios, no quitar
también meden pecar entre si contra al próximo lo que es í: y •
> injuftamen-
cftc Maniumiento ¿porque como dixo te , ni tomarlo contta fu voluntad con
UB alguna acción injufta , fino cambien
L i a no
^ 2 Explicación
no hazerle daño alguno en íu hazienda; ie la DoBr.Cbri(liana: f ^
aora fea quitaudoiela ; aora fea no R. No Padre, no es lo miímo hurtar que
dándole lo que íc le debe, b retenien- robar ; el hurto es quitar a! Próximo
do lo que es fuyo contra íu voluntad, loque es fuyo efeondidamente íin que
fin reftituirlo , y también nos manda él lo fepa , 6 1» v e a ; pero la rapiña
no defear hurtar ; y afsi en efte Man- esquitarle alguna cofa de iusmanos, ó
damiento fe prohibe la voluntad , el en fu prefcncia con violencia ; y efte
animo , b defeo dcquitar-lo ageno , y modo de hurtar, que es propiamente
cftarfecon ello, y todo daño al Próxi- yobo , es pecado, no folamente diftin-
mo en fus bienes. to del hurto , fino mayor pecado, que
p. Mucho fe comprehende, y fe veda en el hurtar á e'condidas ., por la injuria,
efte Mandamiento? y violencia , que fe haze al Próximo,
R. Si Padre, porque fon muchos los gé- además de! daño, que fe le haze en fus
neros de hurtes que ay , y fon inume- bienes ; y d e efta fuerte pecan los L a -
rableslos modos de Imitar , y de pecar drones de los caminos , y los que en-
contra efte Mandamiento , haziendo tran á robar en las cafas, y otros mu-
daño al Próximo en fus bienes. chos, que ufurpan lo ageno con algu-
P . Pues dezid algunos? na violencia , fabiendolo fu dueño , y
R. Todos fe reducen como a cabezas al llevándolo á mal ; y afsi, debe expli-
hurto , y a la rapiña, que fon dos ef- carfe en la confeísion, fi fue hurto, 6
rapiña.
peciesde ia injuíta ablación de la cofa
a^ena. P. Pues dezid Jns modos ,que fe reduce
PjPues no es lo mifmo uno que otro?
? al hurto , y los que fe reducen á la r a -
piña , o quienes foa los, que hurtan, o
L 1 3 los»
Explicación de la Docír. Cb^i/Iiana. $* j
los, que roban , y quitan de efta fuer- y circunílancias. También entran en
te lo ageno contra la voluntad de fu efte numero , los que por anticipar la
dueño? paga, o adelantar el precio á los po-
R. No fojamente fe hurta quando fe qui- bres que venden alguna cofa , com-
ta algo al Próximo con las manos,fino pran mas carato , que lo que vale ; y
quando también fe le quita le que es los que vaüeudofe ce la ignorancia . ó
fuyo de otra fuerte. Y afsi pertenecen n.cebdad de ios que venden , compran
al hurto , todos los engaños, y frau- también las cofas muy baratas en me-
des, que fe hazen en ventas , y com- llos del julio precio, como también
pras , y en otros tratos, y contratos, Imitan, y pecan ios que venden mas
enlosqualesqueda el Próximo dam- del juito precio. Pues en las cofas vul-
nificado : por lo qual , hurtan , y pe- gares, que no tienen precio tallado por
can los que venden por buena una c o - la Ley , no fe pueden vender mas del
fa deteriorada , y mala , al mifmo pre- precio fupremo , fegun cita reputado
cio , que fi futra fin vicio , ni defecto: fu valor , poco mas., o menos , ni tam-
hurtan , los que en el pefo , numero, poco pueden comprarfe-, menos del que
b medida engañan , no dando bien pc- fe juzga fer el infimp precio de lo jui-
fadas, o medidas las mercaderíass y to- en efto es meneíter mucho cuida-
eflas medidas, y pefos falfos, fon muy do ; y quando alguna cofa tiene taifa,
abominablesá Dios. Hurtan, los que no fe puede vender iino conforme a
venden mas caro al fiado , que á dine- ella. Hurtan , y pecan los que adul-
ro de contado ; y para que eílo fea li- teran las mercadurías, como los Taber-
cito , fe requieren muchas condiciones, neros , quehechan agua en el vino,, y
y L 14 otros
$3ó Explicación dela DoBt.Chrifíiana. 5- 5*7
otros á efíe modo , que venden mez- de otra cofa , que podía aprovecharfe.
cladas , ó adulteradas otras cofas. En- Hurtan, y pecan á efte modo, otros
tran en efte numero , los que compran que en los ajuftes de las obras , b def-
las cofas hurtadas , fabicndo que lo pues de hechas, o en otras cofas, pa-
fon , ó dudando prudentemente que lo ra hazer ganancias ínjiiftas ufan de en-
ferán , como quando v. gr. un criado, gaños , y artificios, encareciendo fu
ó hijo de familias , 6 otra perfona trabajo, con detrimento , y daño del
fofpechofa que no lo tienen vende Próximo. Y en eftos pueden entrar
alguna cofa, como trigo , zevada, &c, también , los que por no poner el cui-
P Y ay otros modos de hurto?
#
dado debido, ó por fu ignorancia,hier-
Si Padre : en los oficios, cargos, 6 ran las obras, y las hazen faifas, ó
empleos de cada uno los puede aver; y mal hechas , b de poca duración , con
afsi hurtan , y pecan los Oficiales, A r - detrimento también de los dueños,que
tífices, Obreros, y Jornaleros, y oíros, les pagan enteramente fu trabajo ; t o -
que no hazen las obras como deben, ni dos eftos, v otros de efte genero, con- '
trabajan fielmente en conciencia ; v fulten al Confeflor lo que han de hazer
efto no obftante , fe llevan por entero para refarcir al dueño lo mal lle-
el jornal , 6 el precio , y falario ; tam- vado.
bién es hurto conocido el aprovechar- ^' Y a y otros que pequen también de efte
fe , b quedarfe algunos Oficiales, co- modo , por hurto?
mo v. gr. losSaftres c«n algunos reta- R. Pueden entrar en efte numero de los
zos, b materiales , contra la voluntad que hurtan , algunas perfonas, que te-
de fu dueño , v. gr. pedazos de tela , ó niendo conque paííár,y vivir fuíicicn-
de
'y 3 8 Explicación delaDoBr.Chriftíana. f^p
témeme, y aun acaro algunas, de íb- fecompenfarfe ; porque deben citar al
bra , lloran laftimas, y fingiendofe po- concierto , que hizieron ; y fi el amo
bres piden limoíha para tener mas. Y les ocupare en otras cofas diverfas, pa-
otros que también piden limofna fingi- ra las quales ellos no entraron á fervir
damente , con titulo , ó pictefto fallo aumentándoles el trabajo , hablen cla-
de alguna obra de piedad ó para otro?, ro , y fino confulten con el Confeífor,
y con eftos engaños, facan limofnas. y que ellos por si fe pueden engañar. L o
aun copiólas , y íe quedan con el dine- qual es fácil en cania propria , y mas
ro. Todos eftos confulten con el Con- en materia de interés ; pero tomar
feflor. algunas cofas comeftibles, y comunes
P. Yá que aveis dicho de los muchos , y para ellos, como no fea para vender-
varios modos que fe hurta , y le quita las , ó para orros malos fines, ó para
al P roximp , lo que es luyo contra fu dar fuera , liendo con moderación, y
voluntad , dezid aigo de los hurtos de de poca cantidad, no ferá pecado mor-
los criados, ó hijos de lamillas , y do- tal; pero lo mejo¿-es pedirjo. También
mefticosc pecan los criados fino trabajan en con-
R. Los criados pecan hurtando á fus amos ciencia j y firven fielmente en la ocu-
algo de valor , y de entidad , como pación , ó cargo , que tienen. Y afsi,
dinero, trigo , &c. y pecan aunque ¡o pecan los Mayordomos ,que no admi-
quiten , parcclendolcs, que es poco niítran bien , y fielmente la hazienda
el falario que les dan , y que merecen de fus amos, y la gaftan impofibilitan-
mas por fu trabajo jy afsi no les efeu- dofe á pagar ; y á efte modo ufui'part
fael dezir, que lo quitan con animo de los bienes de fus Señores, y fe valen de
re- ellos,
£40 Explicar ion de la Doclr. Chrijliana.
la rapiña.
ellos, y fe quedan con algunas cofas fin
P. Dezid algunos?
título alguno , con vanos pretcftos de
R. En muchos contratos fuele aver efta
induílrías, ¿^ganancias; todo lo qual
maldad , y principalmente íe comete,
pide mucho cuidado , porque es cargo
pclígrofo , y pegajofo el dinero. Los quando alguno ; v. gr. prefta dinero
hijos pecan también hurtando a fus pa- con pacto , y animo de facar interef-
dres cofa grave,y mas fiendo para gaf- fes, y algo mas de lo que preftb, como
rarlo mal , y con detrimenro de fus fi prefta diez reales , quiere , y pide,
hermanos. Las mnecres coníulren con que le buelvan doze , folo por preftar
el Confcffor lo que pueden gallar ha fin tener titulo alguno , ni derecho pa-
licencia de fus maridos 5 y en que co- ra llevar m a s ; que fi de preftar fe le fi-
fas pueden gallarlo licitamente , por- guicre algún daño , ó cefaíTe de tener
que también pueden cometer pecado por efto alguna ganancia , que efpera-
de hurto, marlotando los bienes co- ba con aquel dinero debe confultarlo,
munes, en que tiene el marido la ad- que para que efto fea licito, fon me-
miniftracion , y lo mifmo los maridos: nefter muchas condiciones. Efto fe lla-
Y afsi, unos , y otros, coníulren , y ma ufura, la qual efta prohibida , y
también los hijos, y los padres lo que fe reduce al robo , ó rapiña ; porque
deben hazer, y lo que licitamente pue- quien la haze , y prefta con efte pacte
den gallar , &c. lo que es de cada manifielto , ó paliado , efpera , y pide
uno. mas de lo que fe le debe , y fiempre es
contra la voluntad del Próximo; pues
P . Ay mas modos de hurtar?
aunque convenga en ello, es a mas no
R. Sí Padre , otros ay, que fe reducen
poder, P,
la
f42 Explicación deWDoBr.Chriftlanal ?4 £
P. Y en los oficis, ó cargos puede aver P. Y ay otros mas, que falten á efte Man-
también efte modo de hurto , b robo? damiento de efta fuerte?
R. Si Padre, los Juezes que venden la R. Si Padre, entran también en efte nu-
Jufticia , pecan , y mas fi por el in- mero los logreros , que en tiempo de
terés hazen injufticias; pecan los Abo- careftia guardan el trigo en las pane-
gados, Procuradores, y otros oficía- ras , y por fu culpa hazen , que valga
les , quando hazen gailar á los Liti- muy caro , y que con dificultad fe en-
gantes , y á otros fin necefidad , y lle- cuentre el pan , y el alimento ; y efto
van mas, que lo que por derecho íes por el interés de venderlo ellos mas
t o c a , ó les detienen los pleytos, y di- caro j y lo mifmo fe enciende de las
latando las dependíencías, les hazen a demás cofas neceífarias para la vida hu-
los pobres gaftar porque no les untan, mana; los que afi-i lo hazen ferán mal-
o dan algún agaífajo , y les adelantan, dezídos en los Pueblos ; y á efte modo
b dan todo el dinero , que ellos quie- pueden currar otros en efte numero,
ren ; y al contrario , dcfpachan breve- pues codos ios que hazen algún daño
mente á los que les regalan , ó dan pa- al Próximo en fus bienes, b iujufticia,
ra guantes, todo efto es un robo, Pecaii aunque ellos no faquen ganancia , fal-
también los Litigantes, que en los tan á efte Mandamiento ; y afi,i pecan,
pleytos hazen pruebas injuftas , y lo los que por vengarle , b íolo por hazer
miímo les jugadores, que hazen tram- mal, y daño deítruyen , ó queman al-
pas , y afsi lo que ganan es mal gana- guna cafa , ó alguna heredad , ó ma-
do , y confultcn todos para la reftitu- tan algunos animales, que tiene el
t -on. Próximo para ufar de ellos; Eftos da-
P ños
'£44 Explicación deUDofír.Chrijiiav*: 5*49
ños fi fe hazen á efcondidas, fe reducen que depende de muchas circunílancias,
al hurto••,y fi manineftamente , á la pues para conocerlo, no fojamente fe
rapiña, b robo. atiende á la cantidad , b valor de lo
P . Yaque aveis explicado, como fe peca que fe hurta, fino también á las per-
contra efte feptimo Mandamiento , en fonas , y al daño , que al Próximo fe
los diferentes modos , que ay de quitar haze , v fe le figue , efto lo dirá el
lo ageno contra la voluntad de fu due- Confeftbr i lo que yo sé e s , que hurtar,
ño , de hurtar , dezid aora : Como pe- una ahuja , aunque es cofa tan corta,
can todos eftos en eftos cafos, b que puede fer pecado mortal ; v. gr. qui-
pecado es el hurto? tar á una pobre muger , que vive de
R . El hurto es un pecado contra la virtuA fu labor una ahuja , no teniendo otra,
de la Jufticia, pues efta virtud mira ú y por efto pierde el trabajo de un dia,
dar á cada uno lo que es fuyo •. Si c! y dexa de ganar para mantenerfe, es
hurto es de materia grave , b fe haze cofa grave , y pecado mortal por el no-
al próximo grave daño en fu hazienda, table daño que fe la figuib; y á efte
o bienes , es pecado mortal : íiendo modo fe puede regular > quando ferá
de poca monta , b leve , es pecado ve- el hurto matetia grave.
nial , porque en efte Mandamiento je P. Y el hurtar á los ricos es pecado?
dá parvidad de materia. R . Si Padre , y pecado moi tai, tiendo en
P . Pues qual ferá en efte Mandamicnf 1
materia grave , y efto aunque no fe les
materia grave , queconftituya pecado íiga daño grave , ni les rn.ga falta, y
mortal? afsi es error juzgar lo contrario, y es
R, No fe puede dar regia fixa en eftopoí'-
; una defenfa peftilenciaí, el querer ef-
Mm. cu-
y4¿ Explicación
cufarfc de pecado, por dezir, que eran de la Doclr.Chrijliana. ^47
ricos a quienes hurtó , y que no Jes ha- cado , que fe hizo de aquellos poqui-
zla falta , como algunos ignorantes tos, es pecado mortal, aunque folo
fuelen dezir; perofiendocofa leve fe- pecafie vcnialmente en cada vez , que
hurtaífe cofa leve ; y es v. gr. a la m a -
ra pecado venial ; y cito , y la obliga-
nera , que el que en dia de ayuno to-
ción de reílitulr la dirá el Confeífor,,
ma muchas parvidades al dia , que por
P. Y el hurtar muchas vezes , y en cada
ellas quebranta el ayuno , pues todas
vez cofa leve j v . g r . oy un quairo,ma-
fe unen, y unidas llegan ya a fer mu-
ñana un ochavo , y de efta fuerte con
cho , y materia fuficiente para faltar
el tiempo llega ya a fer todo cantidad
' al ayuno.
notable, qué pecado fera?
R El que afsi hurta poco a poco fin in- P. Y quienes pecan de efta fuerte?
>

tención, ó animo de hurtar grave can- R. Peca , v. gr. el criado, ó criada, que
tidad, folo por la ocafion que fe le un dia quita, ó filfa a fus amos un quar-
ofrece de hurtar poco , peca mortal- v to > otro dia otro; y afsi al cabo del
mente quando llega a fer grave la can- a ñ o , ó de algún tiempo, llega a fer
tidad de todos ¡os hurtillos pequeños, todo materia grave ; y de la mifma
y peca en aquel hurtillo con que ya la fuerte pecan los criados, que con fre-
hizo grave, una vez que advierta los quencia > y repetidas vezes dan fuera
antecedentes; porque enronces fe hti- de cafa algunas colas , ó co,.>.eruoies,
nieion rodos; y muchos poquitos, co- • 6 otras fin faberlo fus amos, ó contra
mo fe fuele dezir , hazen mucho ; y fu voluntad ; una vez, que todo junto
afsi, quando llega a fer mucho lo hur- llega a fer cofa de entidad ; y efto aun-
ta- que fea por motivo de caridad pues
?

Mm 2 con
£48 Explicación HelaDoBr.Cbrifliana. C49
con lo ageno , no fe puede hazer 11- ó le toca , es yá efto coía gravee
1

mofna,lo mejor es dczirlo á losamos, £L Si Padre , una vez , que concurrieron


que como ellos den lu licencia , ó fe todos , y fe juntaron de mancomún pa-
fepa , que lo llevan á bien , no es ma- ra el hurto , ó para hazer el daño, cada
lo. Pecan también , los que váu á las uno en particular , es caufa del daño,
Viñas , y un dia quitan una montera de p del hurto; y afsi , cada uno de por
huvas, y otro dia otra , y alsi poco á si eftá obligado á redimirlo rodo ente-
poco hazen grave daño: pecan tam- ramente , li los demás compañeros no
bién delta fuerte, los Taberneros,Ten- lo hazen , y entre todos lo reftituyen,
deros,y otros,que en el peío^y medida, y efto también lo dirá el ConfeíTor; lo
un dia quitan un poco , otro dia otra que yo digo es , que eftas juntas 6 ef-
poco 5 y de efta fuerte hazen notable tas compañías fon muv malas , y per-
daño á ios Pueblos , y eftos , como 1 niciofas; y efta unión muy nociva , es
todos los demás, que he dicho , eftán unión del Diablo , porque es juntar-
obligados á juyzio de! prudente Con- fe , y unir fe contra Dios para ofender-
feílor , quien dirá en la forma , que le l e , y contra fu Santa L e y ; y de efta
ha de reííiruir , y jui ramente quando fuerre pecan los que fe juntan , y con-
fe haze materia grave de leves hurti* vocan para ir á una caía á hurtar aves,
líos. p á una Viña . b á una Huerta á hurtar
p . Lita bien, y íi muchos juntos hurtan lo que pudieren , ó para hazer algún
cola grave , o hazen algún daño giave; m a l , y daño ai Próximo en fus bienes.
pero cada uno de por si es poco el di- P . Dezid , y pecan contra efte Manda-
ño qtic u*zc ó cola poca lo que quita,
?
miento , folamente los que hurtan?
M ra 3 ílt
feo Explicación ¿eUDoctr.Cbrifliama. ¿<¡l
R . Pecan , los que hurtan , y pecan los manda en elle Mandamiento no tener
que mandan , ó aconfcjan hurtar ; y lo ageno, contra la voluntad de fu
afsi fuelen pecar algunos malos padres, dueño?
que en vez de caftigar á fus hijos, íi . Que en efte Mandamiento nos manda
Jes vieran , ó fupieran , que quitavaii Dios , no tener en nueftro poder , ni
a l g o , aunque fuera un alfiler , ó un retener injuftamente lo que es del
ochavo, les mandan hurtar : pecan los Próximo , fea lo que fuere, y de qual-
que hazen eípaldas para el hurto, ó en quiera manera , que fe aya adquirido;
alguna manera ayudan á hazerle, los aora fe le aya quitado por hurto ; aor$
encubridores, que encubren los hur- fe aya ganado mal ; aora le aya adqui-
tos de otros, y los guardan : pecan, los rido bien ; aora fe tenga con mala fee;
que participan de lo hurtado fabien- aora fe poífeacon buena fee , una vez
dolo ; y en fin , todos los que influyen, que tengamos cofa agena , y fepam <-.••;
inducen, ó cooperan al hurto, b al da- cuya es, fe ha de bolver ai dueño;pues
ño del Próximo , y los que citando en quaiquier parte , que efté la cofa,
obligados á impedirlo, ó á manifeftar- ó de quaiquier modo . que fe aya ha-
lo no lo hazen afsi; y todos eftos que- bido , fiempre es de fu dueño, y deb*
dan con obligación á •reftitiur, y co- poífecrla. Y afsi , lo mifmo es man-
mo , y de que manera eftán obligados, dar fe en efte Mandamienro , no tener
y con que orden deban reftituir, tan>' lo ageno contraía voluntad de fu due-
bien lo dirá el Confcífor. ño , que mandar fe bolver al Próximo,
P. Dezid y á , qué entendéis quando en h lo que es fuyo legítimamente , refti-
¿efpucfta del Cathecifmo dezis, que fe; tuirle loque fe le huviere quitado, o
man* j Muí 4 ufar-
ff2 Explicación clelaDoBr.Chyifllana: . Síy
ufurpado ; refarcirle los daños, que los débitos ciertos, y legítimos, y fa~
por nueftra culpa fe le huvieren fegui- hiendo ciertamente, que lo deben, no
d o , ó le huvieremos hecho , pagarle quieren pagar, y fe defienden injufta-
lo que fe le debe ; y en fin , darle to- mente , por no tener papel, b ínftru-
do lo que le roca de derecho, y de Juf- mento por donde confie fudebito, c o -
ticia. mo fien el Tribunal Divino les vallera
V. Quien tiene loageno contra la volun- efta efeufa , o trampa , y vileza , fal-
tad de fu dueño? tan otros, que hazen perezer á fus
R. Muchos fuelen tenerlo. Primeramen- acreedores, y los hazen ir , y venir 3
te tiene lo ageno contra la voluntad fus caías , perder la paciencia , y con
de fu dueño, el que no le reftltuye lo todo efto, en vez de pagarles lo que
que le quito , b ufurpó , b no recotn- les deben les pagan con malas razones,
penfa el daño . que le hizo : tiene lo fe enojan con eilos quando les piden
ageno contra la voluntad de fu dueño, lo que les deben , y el pobre ha de
el que no paga lo que debe á fus callar 5 y muchas vezes callan - y no
acreedores, pudiendo commodamen- piden muchos fu dinero por temor, b
te , y cumplido el plazo , b llevando por no tener pleytos; y aísi fe eftán
a. mal el dueño la dilación , b tardan- f i n e l l o , y l o s deudores con ello in-
za de la paga , b padeciendo detri- juftamente , y aunque no paguen quie-
mento , y necefidad , y aunque no ren vivir de Hado, y que les den los
tenga necefidad fiempre ay obligación Mercaderes , y otros quanto pidieren,
de migar las deudas. Y afsi , faltan a. y quieren fer férvidos de todos fin pa-
efta obligación tambien,los que niegan | gar á nadie ¿ y afsi fe van á la otra vida
los
f£4 Explicación delaDofir.Chriftiana. yyf
fin pagar, y mueren llenos de trampas, también , los que pagan los tributos, y
y cargos, y alia lo pagaran bien pa- los Diezmos, los Depofitarios, y otros
gado. Tienen lo ageno contra la vo- que tienen bienes, b alhajas de otros,
luntad de fu dueño, los que no pagan y contra la voluntad de fus dueños,Ias
á fus criados , ó jornaleros fus filados, ufan, menofeaban, gaítan , y triunfan,
y a otros oficiales , y les detienen m u- todo lo qual fe dirá al Confeífor.
cbo tiempo la paga, y fe la dilatan, P- Y todos eftos eftan obligados a reíti-
citando acafo los pobres pereciendo,ci- ruir , ó á pagar, y a bolver a fu due-
ta es clara injufticia , y un pecado que ño lo que es íuyo?
clama al Cielo, y todo efto es un ro- Si Padre, están rteceííaria,y prccifa
bo ; y afsi efte pecado fe reduce a ¡a la raítitucion , que el que huviere hur-
rapiña, pues manifieftamente , y fa-¡ tado , 6 tuviere injuftamente lo ageno,
biendolo el dueño fe eftan con lo] 6 contra la voluntad de fu dueño,
ageno. Entran también en efte nume- mientras no reftltuyc pudiendo hazer-
ro , los que fe eftan con los bienes de l o , efta en mal citado, y en pecado
los difuntos, valiendofe de ellos, y no mortal continuo , y el Confeífor no le
cumplen fus teltainentos.ni ultima vo- abfolvcrá íiendo en materia grave.
luntad , ni pagan las deudas, que dc- P. Quando fe ha de reítituir?
xaron , y h efte modo entran otros,que
R. Quanto antes, luego que commoda-
fe apropian lo que no es fu/o, y fe me-
mente fe pueda , y afsi no vale el de-
ten en heredadas agenas , y en poffcí-
zir, que antes de morir lo dexara de-
fiones a que no tiene derecho, ni titulo
clarado , el que tiene efta obligación,
alguno para tenerlas. Y en fin , faltan
ni el aguardar para efto a la hora de Ja
tam- raucr-
y $6 ExpM ación
de la DoBr.Chri¡liana: y f7
muerte, una vez que commodamente,
tad de reftituir, y pagar , quando pu-
•y fin notable detrimento pueda hazer-
dieren, y efto también dezirlo a l C o n -
lo antes, y no lo haze por fu mayor
feííbr ; porque muchos dizen , que no
commodidad , 6 porque no quiere, te-
pueden , y es , que no quieren , que fi
niéndolo; y efto lo coníulrará con el
quiferan, no les falta, y bien pueden;
Confeífor, que yo , lo que digo es,
pero á unos , y á los mas fe les haze
que el retardarla reftitucion pudiendo
duro elfolrar , y hallan mucha dificul-
Iiazerla, es pecado ; y que el que pue-
tad en reftituir , y pagar ; otros dizen,
de reftituir, y pagar en vida , y hazer-
que no pueden , porque les haze falta
lo efto por si, no lo fie de los herede-
ros , ni de los teftamentarios , ni de para otras cofas ; y es , que quieren te-
otros confidentes, pues todos eftos fue-
1
ner mucho voato , y vanidad á cofta
len defeuidarfe mucho, de otros ; otros dizen , que no tienen
p . Y los que no pueden reftituir? con que, y no fe les puede creer , por-
R Los que no pueden reftituir , ni pagar que tienen para juegos, vifitas, y otros
enteramente lo que deben , eftán obli- gaftos fuperfli.os , y aun para vicios, y
gados á reftituir lo que pudieren ; pero para lo que ellos quieren ; y en fin,
los que del todo eftán impofibilitados, nunca les faltan excufas para dexar de
real , y verdaderamente , ó no pueden reftituir, y pagar ; y tilas no fierdo le-
fin notable detrimento fuyo , b la par- gitimas no les valdrán en el Tribunal
te le perdona , b cfpera , eftán efeufa- de Dios, por efto he leído, que efte
dos,mientras tienen efta impofibiIidad> pecado del hurto tiene muela dificul-
mía vez que tengan el animo, y vohm tad en falir de él , porque nunca fe fa-
j e , hafta que fe haga la reñki.on pú-
dica-
5"f c? Explicación déla Docír Chrijliana.
diendo hazerfc, y para reftltulr cucfta z a , que el guardar la Ley de Dios , y
jnucha dificultad , porque el dinero es pagar a todo el mundo , b dar á cada
apetecible , y pegajofo,- por lo qual, el uno lo que es luyo.
que fe halla agravado con efta obliga- ty. Yíi rodos eftos, que aveis dicho tienen
cion,y con algunos cargos de concien- • intención de pagar , y animo de refti-
cia en efta materia ; es v. gr. como el tuir , cumplen con efto?
que fe mete en un lodazal, b pantano, R, Cumplen , porque no pecan , quando
que con dificultad fale de é l , y fe dc- ' real , y verdaderamente no pueden, ni
fembaraza, y por efta razón he leído tienen con que pagar , porque fiempre
muchos éxemplos de muchos, que fe deben tener efta intención , y volun-
han condenado , por no aver reftíruj- :
tad , pero fi pueden reftituir , y no lo
d o , pudiendo averio hecho commoda- ' hazen , no les excufa, ni les bafta de-
mente; ello es cierto que con dificul- zir , que tienen intención ; porque con
tad fe reftituye ; y afsi, lo mejor es no la intención fola no le fatisfaze , ni el
meterfe en eftos lodazales, y panta- dueño come con ella.
nos. P. Dezid, y los acreedores, qué es loque
P. Pues qué fe debe hazer para pagar , y pueden hazer , para cobrar , y recupe-
reftituir lo ageno? rar lu dinero?
R , Cercenar de gaftos, de regalos, dexar R. Pueden hazer las diligencias judiciales
vanidades, y ajuftarfe , o ceñirle lo para la cobranca folo con el fin de co-
?

brar , y no por venganca , b mala in-


mas que pueda cada uno , legun fu ef-
tención ; y mas , conociendo que los
fera , y eftado para poder pagar, que
deudores puedeo pagar , y no quieren,
no ay mayor honra , su mayor noble-
za? b
^60 Explicación chWDoitr.Chrifliana.
b lo retardan , y á ellos les haze falta bres. Y entonces la Divina Jufticia les
lo que les deben; pero fi conocen , que hará pagará ellos con rigor todas las
los deudores no pueden , ferá bueno el deudas de fus culpas.
darles alguna efpera ; y los que por Muy bien dc.zls; pero dezid áora, y
cobrar de los que no pueden pagar, les ios acreedores pueden ellos por si c o -
hazen pagar con crueldad, vendiendo- brarle, quitando á los deudores lo que
les, y facandolcsalgunas prendas , que los deben para reco.mpeníarfeí"
les hazen dematiada falta, aun para Abíolutamente hablando no pueden
cubrir fu defnndez , como íuele luce- por si házer.cftü , porque para efto ay
tierjiafta dexarles fin capa, fin vellido, ía Jufticia, y esuíurparla jurifdiccion,
fin ropa , v aun fin cama en que dor- hazicndolo afsi por fu propia mano;
mir ; los que afsi con efte rigor apre- oero concurriendo algunas condicio-
mian á los pobres , entran también en nes,, fino tienen otro modo de cobrar,
algún modo en el numero de los qu£j pueden por fu mano recuperar fu d e -
roban; pues con injuria, y violencia bito; pero para que la recompeníaciat
quitan los bienes necefifarios para la vi- fea licita , fe requieren muchas condi-
da. Y fi eftos pobres obftigados , y ciones ; y afsi , lo mejor es pedirlo al
apremiados con efta crueldad, de exac deudor, bpor Jufticia ; y fi en efto fe-
cíon , b cobranca, clamaren á Diosjc hallare algún inconveniente áz-idlo
rán oídos, porque es Mifericordiolo a! Cor,feííbr, porque fe pueden íeguir
y los que les oprimen , no hallar?.! muciios inconvenientes , efcandalos,
milericordia en el Juyzio deUios,por- fuyzlos temeratios , y otros daños , y
que eilos no la, tuvieron con los po becados de cobrarle uno por fu mano,
bies N n qiu-
$6z Explicación cleWDoctr.Chriíliana. f£>£
quitando al deudor ocultamente lo que lo mifmo fi eftuviere aufente , 6 lexos.
debe, y en efto íuele aver también mu- V. Eftá bien : Y el que fe halla algunas
chos errores , pues algunos , que hazen cofas perdidas de algunos, como v. gr.
por otros graciofamente algunas cofas- algún dinero , ó alhaja , qué ha de ha-
zer?
fin querer llevarles nada, luelen def-
pues quitarles lo que pueden con titu- R. No fe puede quedar con e l l o , lo que
lo , b pretexte» de recompenfarfe,por- debe hazer e s , diligencia de faber, y
que dizen no les dieron, ni pagaron fu pregunrar por el Dueño ; y en cafo de
trabajo; y afsi, lo mejor es hablar cla- no parecer el Dueño , aviendo hecho
ro , que no andar defpues con efe t u - yá todas las diligencias neceffarias,pue-
pidos , y temores hurtando. de diftribuirlo en los pobres , ó darlo a
P. Yá que aveis dicho la obligación , que las Animas , con confejo del Confef-
av de reftituir, dezid aora : Y á quien for, que él dirá lo que ha de hazer; y
fe ha de hazer la reítitucion? acafo le dirá lo que le eftá bien , y lo
K. Al Dreno. que aealo él deíea?
P. Y no le podrá reftituir mandando de- ( ft parece el Dueño , fe le ha de bol-
zir algunas Millas á las Animas, ó dan- ver lo hallado enteramente , y fin te-;
do limofnas á los pobres? ner el que lo halla interés alguno?
R. A viendo Dueño, no Padre , la reftitu- ^- El Dueño no tiene obligación á darle
cioii liempre le ha de hazer al Dueño; cofa alguna por el halhiígo , fi le die-
y 11 cite ha muerto , á los herederos, V re algo ferá de gracia , y en efte calo lo
lino ios huvierc, ni el Dueño parecie- podrá recibir : por lo qual , el que no
re , coníulurío con el Confeflor; J quiere bolver á fu Dueño lo que halló,
1» N n * fin
|¿4 Explicación
fin que le dé alguna cofa, pecará eti nó áe LiDo¿$r,ObriftÍ4tt4~. <^á<$
bolverlo ; porque entonces tendrá lo intención de hurtar materia grave, q
ageno , contra la voluntad de fu Due- deíeo de hurtar mas fi pudiera , peca,
ño, entonces mortalmente por el defeo de
P. Explicad por ultimo, qué entendéis hurtar cantidad grave , aunque de he-
en la refpliefta del Cathecifimo, quan- cho hurre cofa leve.
do dezis, que fe manda en efte Manda- p . Efta bien ; pero por qué dezis, que fe
miento , ho querer lo ageno contra ¡A manda en efte Mandamiento , no qui-
voluntad de fu Dueño? tar , ni- tener , ni querer lo ageno con-
R . Efto quiere dezir, que en efte Man- tra la, voluntad de fu Dueño?
damiento prohibe Dios el defeo , y R. Porque tomar lo ageno , y tenerlo , 6
animo de hurtar •> bde tenerlo ageno quererlo con voluntad , b confenti-
contraía voluntad de fu Dueño; y miento del Dueño, no es hurto, ni pe-
afsi, en efte Mandamiento , no felá- cado , corno tampoco lo es tomar una
mente prohibe Dios el h u r t o , la a c - cofa , que esmia en términos hábiles,
ción externa, b la obra, fino también como he dicho.,ó tomarla por chanca,
él defeo , y la voluntad de hurtar ; y
afsi peca por penfamiento, el que de- p . Dezid , y puede, aver otro pecado mas,'
lea hurtar lo ageno , y el que no quie- que el del bureo, contra efte Manda-
re reftituir , ni pagar loque debe; y miento?.,,
fi es en materia grave , ferá pecado R. Si Padre, puede cometer-fe también
morral efte mal defeo. Por lo qual, el pecado de Sacrilegio ; y es , quando fe
q u e h u r u ? v . gr. cofa l e v é , y tiene hurta alguna cofa Sagrada , b de la
Iglefia, como v. gr. quitar las fabanas
x
K nj ' d?
¿66 Explicación de la Doeír.Cb riília na. ^6j
mal adquirido , ó mal ganado , nunca
de los Altares, ó algunos ornamentos
tiene lucimiento , todo fe pierde ; fon
de las Sacriftias , y aun también dizen,
dineros de duende , que le defvaneCen
que, «s Sacrilegio el hurtar en la Igle-
en un momento; es ¡lecharlos en un fa-
fia , aunque no fea cofa Sagrada , ni
co roto , fe 'es conviene el pan ageno
de la Iglelia, lo qual es un enorme de-
en hiél de Afpidcs, bomitaron las ri-
facato , y pecado gravifsimo ; y en fin,
quezas , y juntamente pierden las ri-
el hurto de lu naturaleza es una grave
quezas del Rey i: o de los Cielos. Por
maldad , del qual fe originan muchos
.elfos fe dixo , ay del que multiplica lo
males, y pecados; de el fuelen nacer
que no es luyo.
los odios, las enemiftades, los juyzios
P. Pues qué remedio para vencer efte vi-
temerarios, hechando muchas vezes
cio , y guardar efte Santo Manda--;
la culpa al que ella inocente ; fon
miento?
también canfa de las muertes de los
hombres ; y en fin , es un vicio muy R. Trabajar, y procurar ganar cada uno
ínalo , que el que le tiene, ii fe acof- fu pan con bendición ; y lino tuviere,
tumbra a hurtar, aunque comience por que hazer pedir por amor de Dios .. y
p o c o , con dificultad le dexa , y de lo confiaren la Divina Providencia.; y
peco viene á lo mucho , como Judas, fobre todo , procurar fervir á Dio>,
que llegó por efie vicio a vender a. que delta fuerte no le faltar:, ; y fino
Chrífio fu Divino Maeftro , y a parar tuviere lo quena meneilcr., no le con-
en una horca 5 y regularmente vienen vendrá y afsi en rodo debe conformar-?;
si parar en efío , los que le tienen, y fe con la volunrad de Dios, querien>
nada fe les luce a porgue 1° hurtado,. do primero perecer de hambre' , andar
5<S8
r
Explicación de U Docly. ChrlflUna. ^ 6$
demudo., b morir, que cometer un pe-
^ . Sí Padre , en efte Mandamiento , no
cado mortal, ó hazer una ofenfa d
' fojamente no? manda Dios no levantar
Dios,
falfo teftímonio al Próximo, fino tam-
P . Pertenece mas á eñe Mandamiento? bién , no hazerle m a l , ni daño en fu
H . Aqui toca la Simonía , que es vender honra , y fama con palabras , no mur-,
¿ d a r por precio una cofa efpiritual, i murar de él , no dezírle injurias , n£
Sagrada, como el que recibió un 3enc afrentas, ni hazer de él malos juyzios,
fici-o , b Capellanía por precio, y co ni engañarle con la mentira ; y afsi, eu
molos que dan fus votos para Benefi- efte Mandamiento veda fu Mageftad, y
cios por Intcreffes , 8¿c. y efto toca :c prohibe todo falfo teftímonio, la men-
los Morallílas, tira , y la falacia ; la murmuración, la.
contumelia , la Üfonja , y otros peca-»
EXPLICACIÓN SOBRE EL OCTAVO dos de lengua , y los juyzios temonw
:

••- • • • Mandamiento, TÍOS.

I
^, Dczíd primero, que es falfo tsftirao-*
y QLual es el oílavó?
-' nio? • "
• R . No levantar fuljo\teftimonio, ni
R. Es dezir del Próximo , «na cofa qu§ ?
mentir.
' no ha hecho , ® na ha dicho..
P . Qué fe manda en efte Mandamiento?
P.. Y efte falfo teftímonio es..^Í;<^'>2 $$ y$4.
H. No juzgar ligeramente mal del Pró-
da en efte Maadaaii-cnso^
ximo , mi dezir , vi oír fus déjenos,
% SI Padre , priaoi|a^mejj.^ fe WkWfM
P. Y íe entiende todo efto en eftc Man-
«la imano? " por falfo setimanvc^aci^lj ü^&^V^V*
•'jo Explicación delaDoBr.Chri¡liana. $71'
dize con juramento , y los que afsi le , dezir fe , y á reftituir la fama , y bue-
dizen fe llaman teftigos tallos; y efte na opinión al Próximo 5 y efto fe lo
falfo teftimo.nio hecho en juyzio , es dirá el Confeflor, como también le di-
el que principalmente fe veda en efte rá , que eftá obligado á reftituir todos
Mandamiento, por el mucho daño,que los daños, queTe huvieren feguido por
de femejantes falfos reftimonios fe li- fu culpa.
gue , pues hazen mucha fuetza los tef- P" Defpues explicareis efto con mas indi-
tigos, y los Tuezcs no pueden recha- vidualidad , ir explicando aora la ref-
zarlos , ni excluirles ,• fino que eíten puefta del Cathecilmo , y dezid pri-
excluidos por la Ley , 6 confie de íu mero , qué fe entiende , qnando en
perverfidad , y malicia; por lo qual, ellas fe dize , que en efte Mandamien-
íiendo falfos, y perjuros , es fu depoli- to fe nos manda no juzgar ligeramen-
cion contra el próximo muy nociva; te mal del Próximo?
pero también fe veda en cite Manda-
R. Efto quiere dezir, que en efte Man-
miento otro qualquier falfo teftimonío
damiento fe nos manda no hazer mal
extrajudicialmente , que es una faifa
juyzio del Próximo con facilidad , fin
impoftura contra el Próximo , como
fundamento , fin caufa, y fin indicios
v . gr. dezir de una muger virtuofa , y
fundentes.
honrada, que vive mal, ó anda en ma-
P. Y qué fe entiende, quando fe dize,que
los paífos , no íiendo afsi ; y efte falfo
en efte Mandamiento fe nos manda, n»
teftímonio, íiendo en materia grave,
dezir , ni oir fus defectos?
es pecado gravifsimo , y el que le le-
R. Efto bien claro eftá, en efte Manda-
vanta , ó le dize, efta obligado á dcl-
miento nos manda Dios no murmura^
d?-|
'$"1% Explicación Üe la b'G'ftr.'Chrijliana. 573
del Próximo , ni oír vourmuraciouw, o reciben caufas injuflas, conociendo
ni eftár voluntariamente en converfa- 1 claramente que lo fon , y quando en
ciones donde fe «üzen falcas ageuas, y ! las juilas no defienden como deben &
fe habla mal del próximo, ° las partes, efpccialmente á los pobres,
V. Quien quebranta efie. Mandamiento y los que dilatan mucho tiempo los
R. El que contra razón juzga , infam.u pleytos, y los mantienen con avaricia,
deje ubre fecreto , o miente. ] Entran también en elle numero , los
P . Dezid primero, quien ese] que con- ' que ufan en los pleytos de fraudes , ó
tra razón juzga? procefios injuftos, los aculadores, 6
R. Prmcipalmcnee el Juez , que fin le- Delatores, que no obiervan en la acu-
gitima authorid.ad , 6 en caufa que NO : facion el orden debido, y proceden con
le pertenece por derecho , fe introdu- odio , y apetito de venganca 5 los tef-
ce Juez,y quiere dar fentcncia el Juez, tigos que no dizen la verdad , ni ref-
que no juzga fegun las'Leyes, y no ponden claramente , quando fon legí-
guarda en el Juyzio la forma fcñalails timamente preguntados••,y los miimos
por el Derecho. Y el que movido is reos pueden pecar contra ello ; y afsi,
pafsion, de temor, b por favores, Y todos confulten lo que deben hazer fia
humanos refpetos, no dá la fentencia refifllrle á la Jufticia.
juila, ó haze alguna injufticia. AFSI- '. Y quien mas juzga contra razen?
rnifmo faltan todos los demás - que .El que para configo folo, fin funda-
concurren al mal juyzio , como fon mentos , caufas , ó indicios bailantes
Abogados, Efcrivanos , y Procurado- haze algún mal juyzio del Próximo 5 y
res , y ellos pecan, quando defienden, £fto aunque lo tenga ¿> 9 juzgue para
$74 Explicación delaDoBr.Chviftiana. $7$
él folo , y no lo diga, ni lo aya dicho tiene per malo, y en mala opinión , y
á nadie. fama para configo fin tener fundamen-
P. Y qué juyzio es efte? to ; y fi efto que juzga lo dize á otros,
R . Es un juyzio temerario. ( como regularmente fuele acontecer )
P. Pues, qué es juyzio, y porque fe lla- comete pecado de murmuración , qui-
ma temerario , el que aveis dicho? tando el crediro al Próximo.
R. Juyzio es creer ciertamente , y tener P. Efto yá lo diréis ; dezid aora, que de-
por cierto fin duda, ni rezelo alguno, be hazer el que afsi haze juyzios te-
lo que uno pienfa , ó imagina , ó fe k mer arios?
pone en la cabeza, dándolo por he- R. Debe deponer el mal juyzio , repri-
cho , y entonces es temerario , quan- mirle , y defecharle de s i , y bolver á
do noay fundamento, ni indicios baf- tener en buena opinión al Próximo,
tantes para hazerle , como v. gr. por- como fi tal juyzio no le huviera paifa-
que vé uno, que alguna perfona entra do por el penfamiento 5 y fi huviere
algunas vezes en una cafa fin mas, ni fin comunicado á otros fu mal juyzio, in-
n í a s , haze juyzio, y da por hecho, que famando de efta fuerte al Próximo,
va á hurtar , b á otra cofa mala. debe bolverle fu buena opinión , y cré-
P. Y es pecado efte juyzio temeriario? dito en la forma , que el Conícfíbr le
R. Si Padre es pecado, y fi es de cofa mate dixerc.
grave del Próximo, es pecado mortal Y quando ay algunos indicios, b fun-
porque el que temerariamete juzga mal damentos para juzgar mal del Proxi-
grave del Próximo , le haze grave íu mo , ferá contra razón?
juria contra fu fama ; pues fin razón k • Siendo los indicies, y los fuudamen-
tic
tes
^76* Explicación 2e la Docfr Cbrtftiana. ?77
tos bailantes, no ferá juyzio temera- . guro es reprimir, y defechar de nofo-
rio , y por configuiente , no fiera peca- tros femejantes juyzios, y dcxarlo ifc
do. : - , Dios, que es folo quien conoce las
P. Pues quando fe dirá . que los indicios, intenciones , y el que á todos nos ha
canfas, y fundamentos fon bailantes, de juzgar , y lo que cada uno de nofo-
para excufar el juyzio de temera- tros debe hazer , es juzgavfe a s i pro-,
rio? . . < . ' . . . . prio , para enmendar fus faltas , y d e -
R. No ib puede dá'r regia cierta en ello; xar de mirar vidas agenas , que eílo
y afsi le dexa á juyzio del Confeflor,y folo coca también á los padres de f a -
Y?.ron prudente , atendiendo al he- milias, y Superiores, que tienen cargo»
cho , que fe juzga , ó á la pcrlon'a de 14. Aísi es verdad , y en confirmación de
quien fe haze el juyzio; lo cierto es, efta Doctrina , dize San Aguftin ( en ei
que no f? ha de juzgar fegun la apa- lib. 2 . deSerm. Dom. in monte cap.;
riencia , b á primera facic : ( cómo di- 18. ) „ No reprehendamos , pues, 1

zen ) por lo qualsiTiuchas vézes fe pue- , , aquellas cofas , que no fabemos con
de engañar uno en lo que juzga, juz- que intención, y animo fe hazen , ni
gando, que las caufas fon fundentes, y „ de tal fuerte juzguemos, y reprehen-
no ferá afsi, pues muchas vezes no lo „ damos lasque fon manifieftas', que
fon cu la realidad ; y aunque fe vean las ,, defefperemos de la enmienda-, y fa-
cofas , no fe lian de i uzear > ni.creer ío- lud del próximo : de efta manera
lamente por lo cxteriorjprincipalmen- 3, evitaremos el juyzio , del qual fe di-;
te es . :lo , qnando de. lo exterior fe 3, ze , no queráis juzgar , para que no,
juzga la intcncs ni; y afsi , l o nías le- ?, fe juzgue de vofotros :: y el V.j^em-
po " fié
578 ExpMaúon de la Doc^r.Chrijliana: 'pjcj
pís en el lib.i, cap. 14. del Contemp*. P. Y quando no fe da por hecho , ni del
Mundi , hablando de los juyzios hu- todo fe cree, ni fe aífegura, ni fe tiene
manos , dize afsi : P o n los ojos en ti, del todo por cierto , lo que fe pienfa,ó
,, y guárdate de juzgar las obras age- fe imagina del Próximo , íerá juyzioí
, ñas : en juzgar á otros fe ocupa uno
5 R.No Padremor juzgar es dar por hecho, 1

. „ en vano , y hierra muchas vezes, y y aífegurar por cierto fin duda alguna,
peca fácilmente ; mas juzgando, y ni temor, ó rezelo lo que fe pienfa.
• „ examinándole afsi , fe emplea fiem- P. Pues, qué fera entonces?
„ pre con fruto. Y en el cap. 2 4 , del R. Puede fer duda , ó fofpecha, peto no
lib. 3 . dize : Hijo , no quieras fer juyzio.
, curiofo , ni tener cuidados imperti-
5 P. Pues explicad, qué es duda, ó fofpc~
, nentes, que te va á ti de efto , ó
3 cha? Y quando lo fera del mal del Pró-
de lo orro ? Qm: te va a t i , que ximo?
3 J aquel fea afsi, ó de otra manera , ó R. Quando fe ofrece al penfamiento algo
3, que el otro hable, b viva a fu guf- contra el Próximo; v. gr. que Fulano
3 , to ? No re conviene á ti responder quitó tal cofa , que faltó de una cafa, y
.,, por otros, por ti folo has de dar ra- fe queda en una mera fufpeníion fin in-
zon ; pues por que te entrometes clinarle a una parte , ni á otra , enton-
B , tanto ? y S. Tlicrefa de Jesvs en íus ces es duda : fi fe inclina a. una parte¿
avifosdá efte: Jso pienfes faltas age- v. gr. a que Fulano fué el que quitó la
Vas , frío las •-vr.yíudes , y tus proprias tal cofa ; pero no lo aífegura por cier-
.faltas. Aora proíeguid en la doctrina^ to , ni lo cree del todo, antes bien di-
idciidj. ?c paraconjigo••>pero puede fer que n°
'5 8o Explicación deWDoBr.Chr¡(lÍAT!4'. fc?r
aya fulo el, el que lo quito , entonce? manda también no dudar, ni fofpechar
esforpecha, y quando ciertamente lo ligeramente mal del Próximo?
affegura , fin temor, duda , ó rezelo R . Si Padre: No bolamente fe veda en
de lo contrario , diziendo , v. gr. para efte octavo Mandamiento el juyzio te-
configo : Fulano jue el que lo quito , y merario del mal del Próximo , fino
7\o otro alguno ,y efto es cierto , y nadie . también , la duda, y fofpecha teme-
íne lo quitara de la cabeza , ¡he en- raria ; y afsi , el que contra razón , y
tonces es juyzio. ligeramente , efto es, fin bailantes in-
£ . Poned algún fimil, ó exemplo para dicios, b fin fundentes fundamentos,
mayor claridad? duda , ó fofpecha mal del Próximo,
$C El.exemplo eftá en mi pefo : quando falta á efte Mandamiento, y puede p e -
el entendimiento, v. gr. eftá como íi car mortalmente dudando , ó fofpe4
dixeramos igual, como el pefo en el chando de efta fuerte mal del ProxiV
fiel , fin inclinarfe á una parte , ni á mo , aunque no paíle á hazer juyzio
otra , entonces es duda ; quando fe in- temerario. Y quando fea pecado mor-
clina como el pefo ázia una p a r t e , y tal > fe lo dirá el Confeílor; por lo
eftá algo caida una balanca, entonces qual ha de manifeftar el penitente e n .
es fofpecha ; pero quando del todo eftá la confcfsion , todo,como huvieííe paf-
inclinada , y caida la balanca del en- fado , y lo tuviefle en fu conciencia,
tendimiento , entonces es juyzio. para que el Confeílor haga juyzio , y
P. Pues dezid aora : y quando en efte lepa fi fue pecado, íi fue duda , fofpe-
:Mandamicnto fe nos manda no juzgar cha , b juyzio temerario ; pues aunque
: ligeramente mal del Próximo:,, fe nos comHumíllente fe acufan muchas per-
man* Ooj fo~
'|Sz Explicación de U Dó&r.Chriftianal fS£
fonasde malos juyzios, algunas vezes, „ nando , y juzgando bien del Proxí-
no fon juyzios, fino dudas, ó fofpe- „ mo, que fer una vez fola engañados,
chas; y otras vezes no fuele fer nada, opinando , b juzgando mal: Y aora
por no aver ávido confentimiento , en notad una dodrina del V. Kempis, y
el mal penfamiento,que fe ofrece con- advertiréis en ella,de donde nacen mu-
tra el Próximo, y fer folo una ocur- chas vezes los malos juyzios , y fofpe-
rencia , fin advertencia; pero quando chas, y quienes fon los que regular-
cito luceda de venir al penfamiento mente las tienen, en el cap. 5. del lib.
malos juyzios, dudas , ó fofpechasdel 2 . dize afsi : ,, El hombre apahonado,
mal del Próximo , lo mejor , y mas ,, aun el bien convierte en mal, y de
feguro es defecharlas de nofotros como ligero cree lo malo. El que cita en
fe ha dicho, y hechar las cofas á la , , buena paz, de ninguno tiene fofpc-
mejor parte, efpecialmente quando fon „ cha; el alterado , con diverfas fof-
dudofas , y para nofotros inciertas ; ó „ pechas fe atormenra , ni él loíiega,ni
quando los indicios no fon claros, y „ dexa defeanfar á los otros: díze mu-
fundentes, ó quando por una , y otra chas vezes lo que no debía, y dexa
parte fon iguales, fintiendo bien de s, de hazer , lo que mas le conviene;
todos , y teniendo á todos por buenos, „ pie rifa io que otros deben hazer , y
^ í . Dezis muy bien , pues como enfeña „ dexa él fus obligaciones. Ten, pues,
también Santo Thomás(2.2.q.<5o.art.4. ,, primero zelo contigo, y defpues po-
ad x . ) „ Mejor e s , y mas vale en ca- ,, drás tener buen zelo ton el Proxí-
fo de duda engañarnos nofotros fre- „ mo : mas juílo fuera , que te acufafes
$J QUENTERACNTC ?. k muchas vezes opj- 5 J a ti 1 y efeufafes á ra hermano. A o -
Qog,
'<j$4 Explicación 'delaT)aBr.Chf¡fliariA.
rafupuefta efta doctrina, os quiero, ha- haga mal juyzio del Próximo, fino
zer efta pregunta. Dezid: portandofe exteriormente con cautela,
P. Pires fegun efto, nadie podrá rezelar- y pongo efte exemplo: Recibe una
fe , ó precautelarle de alguna perfo- perfona, o recoge en íu cafa un hom-
na., temiendo ; v. gr. que puede quitar bre no conocido, puede el dueño que
algo, p hazer algún mal ? Porque efto le hofpeda guardar fus.-cofas, ó cerrar
parece fuera hazer mal juyzio, ó tener íus arcas, no juzgando que es ladrón,
mala duda , ó foípechadei Próximo? ¿Vde mal vivir , ( que efte juyzio no
H.Quando una perfona no es conocida,no puede hazerle, fino que tuviera bailan-
es mala efta cautela, pues que regular- tes indicios , y fundamentos ) y enton-
mente hablando hemos de hazer fiem- ces , ni es juyzio , ni folpecha del mal
pre buen juyzio de todos, y las cofas del Próximo , fino folo una cautela pa-
fe han de interpretar, b hechar á la me- ra precaver algún daño ... y efta no es
jor parre , cfpecialmcnte quando fon mala como fe ha dicho; pues qualquie-
dudólas, b inciertas ; pero quando ay ra puede mirar por si, y por fus colas,
.alguna necefidad , ó utiüdad propria,ó y mas con la experiencia que tenemos
flgena, de evitar algún daño , ó de po- de los daños, y males feguidos, y de
ner algún remedio , entonces no fal- los hurtos que fe hazen, y le han he-
tando ala Jufticia, b ala cariclad,pue- cho , por,hazer demaíiada confianza de
de qualquiera licitamente precautelar- algunas perfonas.
fe de alguna perfona , que no conoce, • Ya que aveis explicado, quien es el
p de quien no fabe, ni tiene experien- que contra razón juzga , ••dezid aora,
cia ere fu vida ó t r a t o , con tal qne no
7
«juicn es el que contra taaojí i ^ m a •> y
ha- qué
o 86 Explicación delaDoclr.Chrifliama. y Sy
qué es infamar?
qual, lo grave - 6 leve del pecado de
R . Infamar e& dañar al Próximo en fu
detracción , ó murmuración? íe juzga
fama , ó quitarle el crédito , y buena
no folamente por la qnalidad del da-
opinión que tiene , y afir aquel contra
• ño , que por la murmuración fe haze
razón infama al Próximo , que injuf- al Próximo en la fama , fino también
tamentc le quita el crédito, y fu fama. por la condición de la perfona , que fe
P. Pues como fe infama „ y fe quita el infama,y padece en fu fama detri-
crédito , y fama al Próximo? mento : y afsi, el hablar mal, 6 dezir
R. Murmurando , y dizlendo mal de él algún defecto de alguna perfona conf-
en fuaufencia, ó publicando fus faltas, tituidaen dignidad, condecorada , ho-
o defecStos, lo qual llamamos comun- nefta , religíofa, eclehaftica, y en opi-
mente murmuración , y por otro nom* nión de virtuofa, puede fer pecado
bre fe llama detracción. mortal, aunque refpecro de otra per-
P. Y c? pecado quitar al Próximo fu f a - fona , fuera folo pecado venial el dezir,
ma por la murmuración? y murmurar el mefmo defecto ; efto fe
R. Si Padre, y ferá pecado mortal quan- dexa al juyzio del Confeflor, quien
do en cofa grave fe le daña al Próxi- dirá la obligación de reftituir la fama,
mo en la fama; pero íi es en materia al Próximo , en cafo de averfelaquita-
leve , ferá venial. Y aunque el defec- do contra razón.
to , ó delito que fe murmura del P r ó - P. Y íi el que dize algún defecto del P r ó -
ximo, fea en si leve, si de propalarle, ximo, ó murmura de é l , no tiene in-
ó . dczirle , refulta grave infamia al tención de infamarle , ni es fu animo
Próximo , fera pecado mortal. P ° r l o el quitarle fu buena opinión, d credi-
«nial»
- '588 Explicación
'¿ela~Doftr.Chrij¡iána: fig
t o , y folo murmura , p por jocofidad,
en materia grave es pecado gravifsi-
b folo por hablar, peca?
mo •, y el que fe le levanta , b impone
R."Una vez que infame gravemente al
falfamente , eftá obligado á bolverle
P r ó x i m o , b fe le liga de la murmu-
fu crédito , y íama por todos los mo-
ración notable detrimento en la fama,
dos poiibles, y a defdezirfe en la for-
yá es pecado nvortal, aunque no tenga
ma , que yá fe ha explicado, y el Con-
el murmurador intención de quitarle
feífor dixere.
fu crédito , ni con efte animo expreífo
P. Y qual es el otro modo de infamar al
diga fus faltas , y.todas las vezes , que
Próximo?
injuftamente contra razón fe infame al
Próximo , gravemente hablando mal R. Murmurando , b diziendo del Próxi-
de él , es pecado mortal, con obliga- mo , algún delito , b defecto verdade-
ción de reftíuiir el crédito , aunque ro ; pero oculto , que no fe fabe , ni
folo por demaíiada loquecidad , ó por lo fabiañ las perfonas á quienes le di-
otro quaiquier motivo, fe digan fus x o , y defcubrib el murmurador.
faltas. P. Y es pecado también el dezir mal del
Próximo , quando es verdad fu defec-i
P. Pues dezid , de que modo fe infama al to?
Próximo por la murmuración?
R. Si Padre , aunque en la realidad le aya
R. Efto puede fuceder de muchos modoss
cometido ) y fea verdad el delito que
primeramente , diziendo del Próximo
fe dixo del Próximo , una vez que fea
algún defecto , ó delito que no ha he-
oculto, y no fe fepa,es pecado;y mor-
cho , ni cometido ; y efte comoyá fe
tal , íiendoen cofa grave de crédito , b
ha dichp , es faifa teftimoriic) el qual
dañándole notablemente en fu fama.
en
5*90 Explicación Áe la "DoBr.Chriftiana. 5*91
P . Pues como es pecado, fi es verdad, Id defcubríeron defecto grave del Próxi-
quede el fe murmuró , y fe dixo? m o , que eftaba oculto , yá pecaron, y
R . Porque tina vez, que efte oculto fu eftán obligados á bolverle la fama, c o -
defecto , aunque fea verdadero , tiene mo fe ha dicho , pues yá le infamaron;
el Próximo derecho á fu fama, y bue- porque contra razón , y contra jufti-
na opinión 5 y afsi revelándole , b di- cía revelaron fus faltas, b delito.
ziendole á otros, fe le infama, y pier- P . Eftá bien , v fi folamente defcubrib el
de la buena opinión en que eftaba , y* defecto del Próximo a una perfona, y
tenía ; y afsi, el que le defeubre , ó murmnrb de el ; v. gr. con un amigo
publica , tiene también obligación á fuyo , b lo dixo á una perfona de íu ca-
reftitulrle fu fama. Y el Confeílor di- fa , b á íu familia , avrá pecado de
rá como fe ha de reftituir, en efte cafo murmuración, y fe infama al Próxi-
de murmurar algún delito del Próxi- mo?
m o verdadero , pero oculto; de cuya R. No aviendo necefidad, b caufa urgen-
manifeftacion fe le figuib notable de* te para ello , las mas vezes es pecado
trimento en fu fama. grave íiendo cofa de crédito , en que
P , Pues algunas perfonas, en la c o n f e f - fe infame notablemente al Próximo , y
íion fediículpan , diziendo: que a u n - mas diziendo el delito del Próximo á
que murmuraron efto , b aquello del alguna pe; lona grave , b de fupolicionj
Próximo , era verdad , y que no lo le- pues mas quinera alguno, que lus dc-
vantaron ellos de fu cabeza? - fectos, y faltas lasfupieran muchas per-
R . Aunque fea verdad , y ellos no lo le- fonas communes, b plebeyas , que ei
v a n t a r e n de fu cabeza , una vez que c[uc las fupiera , t o l o un hombre de
" * def- «' .
:
pren-
'^pt 'Explicación"' delaDoctr.Chriftiana.
prendas, b varón grave , efpeciaimeri» lo fuele dezir á otro en fecreto ; efte al
te íi era fu conocido,ó tenía del alguna otro , aquelá otro ; y de.efta fuerte íe
dependencia: también regularmente-es viene hazer platillo de los deíecios del
pecado por el peligro,que comunmen- Próximo , y á hazerios públicos , y
te ay de divulgación en referir folo á afsi fe quitan los créditos, y queda in-
un amigo , b á perfona de fu familia famado , y en mala opinión el Próxi-
el delito del Próximo j pues de efta mo ; y en llegando á la coníeísion t o -
manera viene á propalarfe , y á faberlo dos fe difeulpan , y dize cada uno , que
muchos, haziendofe yá publico,lo que a él jólo dixeron, que quando él lo &i-
antes de dezirlo á uadie era oculto : Y xo , ya Je Jabí a , que él no Je lo le ja \ >
afsi , eftc modo de infamar al Proxi-' de ja cabeza ; y nunca viene a haberte
mo , es pernicioíifsimo. Por lo qual de- de donde laÜb cito , ni quien fue el
be tener mucho cuidado qualquíera de primero que lo dixo, y todos dizen que
no dezir con facilidad las faltas agenas yá es publico ; y dize» bien', peroí-e
que fabe de fu Próximo , á nadie, aun- ellos lo hizieron pubiieo , diziéndoic-
que fea de fu cafa, b de fu familia, ni lo efte á uno , efte á otro, y aquel á
aunque fea el marido á fu muger , ni otro 5 y afsi revelaron el cielito del
efta á fu marido ; pues de aqui fe li- Próximo , y pecaron en la manifeila-
guen muchos daños al Próximo en fu cion , y les refta boivcrle fu fam.¡ , lo
firma, y otros incómodos, b graves de- qual dirá el Conkftor , al que eitnvie-
., trimentos, y de efta fuerte fe divul-
: re obligado á la reftitucion de cha.
g'anjpues annque la perfona que lo di- . Eftá bien , y quando alguno murmura
ze encargue el fcejeto , el que lo oye del Próximo íoio de oídas, diziendo;
Pp v.
¿¡eUDoctr. Chrijliana. ypy
^94 Explicación perfona á quien el lo oyó , puede efeu-
v. gr. que oyó dezir de Fulano tal de- farfe de pecado grave; pero todo es pé-
fecto , infama al Próximo , y peca? ligrofo, y todo fe puede efeufar callan-
R. En efto ay fu mas , y fu menos; quan- do ; pues también de efta manera pue-
do de referir afsi de oídas el defecto de padecer el Próximo notable detri-*
del Próximo no fe origina , ni fe ligue mentó en fu fama , v andar efta dudo-
infamia al Próximo no es pecado mor- fa á lo menos, ó fofpechofa en muchos, 1

ía!, regularmente habí anido,- por quan- por quanto también ay peligro de di-
to efte modo de dezir , y de hablar no vulgación en efte modo de dezir las
merece crédito alcuno con los hom- faltas del Próximo, folo de oídas.
bres prudentes; pero fi el delito que fe P. Y quando el defecto, ó delito del Pro-'
dize es muy grave , y en los ánimos de ximo es ya publico , ó notorio en algu-
los oyentes cngendraífe alguna mala na parte , fera pecado el dezirlc allí k
fofpecha ; en cite cafo he leído, que otras perfonas, que lo ignoran , ó en
pecaría mortalmente el que dixcffccl otras partes, ó lugares donde no ha l l e -
defecto del Próximo folo de oidasi gado la noticia , ni fe fabe?
principalmente , (i la perfona de quien
R. Aunque regularmente hablando, noes:
hablaffe mal fueífe honefta , v de bue-
J
J pecado mortal de murmuración, o de—i
na opinión. Y también ferá pecado, tracción , ni fe infama al Próximo., 5

quando de oídas folo refiere los defec- dlziendo , ó divulgando fu delito don-'
tos del Próximo delante de algunas de no fe fabe, ó á quienes lo ignoran,'
perfonas , que le parece lo hmn de dar una vez que es publico , ó notorios
crédito , ó cíeer fácilmente ; pero fi pero en muchos cafos puede fer peca»
«lize que gofe puede dar qedito a la
;
P p a do
^§6 Explicación
do mortal efta divulgación ; principal- de la T)o£ir*Chri ¡liana'. 5*97
mente quando fe dize en alguna parte clon: Y afsi es menefter mucho cui-
donde el Próximo tenia buena fama, v dado para no pecar gravemente,dizien-
opinión , ó quando fe le íigue á él , ó do el defecto del Próximo donde no fe
a. los fuyos grave incomodo , ó algún fabe , b á quien le ignota , aunque
detrimento notable.,ó quando fe divul- aya fido para con otros publico , b no-
ga en parte donde acafo fe pre- torio en algún Pueblo, b en alguna
fume, que nunca avia de llegar la no- parte;por lo qual, lo mejor, mas fe-
ticia , ó li llegava íeria defpues de lar- guro , y c o n v e n i e n t e es callar, y no
go tiempo, y con dificultad. También hazer admiraciones , ni efpantos, o
condenan á pecado mortal el referir el ponderaciones de los defectos del Pró-
delito del Próximo que fue publico, ximo , confederando cada uno fu fra-
quando yá con el tiempo eftá olvida- gilidad , y miferia , y que á él le po-*
do , ó quando el Próximo eftá enmen- dia aver fucedido , b que puede caer
dado , y con la enmienda de íu vida en otras miferias mayores, b cometer
lia recuperado fu lama. Y, también fie- otras mildadcs , y d e l i t o s enormes, í]
ra pecado quando íe refiere, ó le dize Dios no le tiene de fu mano , b no le
el defecto del próximo , aunque fea, ó detuviera.
aya l;do publico , ó notorio , por aver-
Afsi es, y efto fuera virtud , y caridad,
íion , y odio del íugeto , ó quando fe aora dezid : Y quando fe dirá que es
dize con depravada intención de infa- publico, b notorio el delito del Pró-
marle, ó hazerlc algún daño, ó defean- ximo?
d o que k venga de la dicha divulgas,
Quando le cometió publicamente , b
en parte publica, b que muchos le vic-
Pp¿ reo,
delaDoclr.Chriftiana: fpp
han fido públicos; lo mas feguro es pa- '
$p8 Explicación
ra evitar muchos eícrupulos , y acafo
r o n , ó que ya en la mayor parte de la
muchos pecados mortales, abftenerfe,
República ; v. gr. fe fabe , y corre la
y apartarfe de eftas converfaciones.
voz , ó quando el meímo delinquente
P . Y quando ay alguna necefidad , b uti-
confefsó fu defecto en juyzio, 6 ha fi-
lidad de referir, dezir, b revelar el de-
do convencido de delito , y principal-
fecto del Próximo , ferá pecad©, y
mente quando es publico por fenten-
murmuración el defcubrirle , b reve-
cia de J u e z , ó ha (ido yá caftigado por
larle?
Ja Jufticia , 6 publicamente ajufticia-
R. Entonces fiendo verdad , aunque fea
do : Y en efte cafo, quando el delito,
oculto , fe puede dezir , y revelar li-
b crimen ha fido muy grave , como de
citamente, aviendo utilidad, b necefi-
muertes, latrocinios, ó de otrasfeme-
dad propria , b agena, y algunas vezes
jantes maldades, y el delinquente, ó
ay obligación.
malhechor ha fido por ellas publica-
mente ajufticiado, y caftigafto por la P. Pues dezid , quando? O en que cafos
Jufticia, entonces he leído , que mu- es licito, b fe puede hazer efto?
chas vezes conviene el referir , b pu- R. Tod*s las vezes que es neceífario para
blicar en otras partes eftos caftigos , y impedir algún notable daño corporal,
jufticias para efearmiento, y exemplo befpirituaí, de alguna perfona, que
de muchos ,-pero quando, ni es conve- por otro camino , b de otro modo no
niente , ni neceífario, ni fe faca utili- fe puede eftorvar; v. gr. fabe u;i fuge-
dad alguna, ni provecho, masque ha- t o , que Fulano v. gr. tiene la maña., b
blar , de referir , contar, b hazer me- vicio de hurtarlo que puede , b en
P- ; p,>
moria de los dcfe&qs del P f o x i m o , q u e F 4
¿veo Explicación cíela Jjoñr.Chvifliana. 601
gima cafa donde entra , y que ya le ha
de manifeílar las faltas , b defectos del
cogido en algún hurto , puede avilar
Próximo, como v. gr. quando jurídi-
en aquella cafa . ó á aquellas perfonas
ca , y legítimamente fe examinan tef-
que con el habitan , b tratan, que fe
tieos , b fe bazen algunas informado-
guarden de Fulano, y tengan cuidado
nes , fe leen amoneftaciones , &c. en-
ele fus colas , porque le ha cogido en
tonces fe ha de dezir la verdad , y def-
ello ó en aquello malo , y fabe fus
cubrir los impedimentos, ó detedos
ma'as mañas; en eíle cafo , y otros fe-
del Próximo; y todo efto es licito en
mejanres , íe puede licitamente dezit
eftoscafos déla manera dicha,no fren-
ci defecto del Próximo con prudencia,
do con mala intención, ni por averlion
y fecreto , fundado en cavidad , b por
al fugeto, fino con caridad , zelo , y
motivo de virtud : También fe puede
prudencia ; con tal que aya necelidad,
por eíle mefmo motivo de caridad, ó
ó utilidad del Próximo.
de jufticia , defcubrlr al Superior,como
Y el dezír , ó murmurar defectos natu-
Padre , 6 á otro alguno , que puede
rales del Próximo, como v. gr.de fu
remediarlo el delito, b defecto del
genio, de fu condición, b dezir del
Próximo , que al bien común b par-
que es ignorante, &c.es pecado?
ticular es perniciofo, b nocivo, con
R. Regularmente es pecado venial; pero
jantozclo , íolicitando el remedio , ó
fi de manifeílar eftos defectos, y otros
la enmienda ., porque entonces no es
femejantes corporales, fe figue , ó fe
detracción, ni murmuración,ni fe qui-
origina notable defprecio del Próxi-
ta la fama injuftamente al Próximo*
m o , 6 grave daño , befeandalo en los
También en otros cafos ay obligación
oyentes,puede llegar a fer pecado mor-
tal,
6oz Explicación
tal, como también lo es el dezir los de
de la Dofir.Chrifliana. 60$
fu linage , ó defcendencía, no aviendo quiera palabra ociofa hemos de dar
caufa urgente,y iiendo ocultos á perfo- quenta á Dios.
nas,que eftán en otro juyzio, y para con M. Dezis muy bren, que con el íilencio,
ellas en otra eftimacion , y opinión el que es donde fe guarda la Jufticia,
fugeto , pues regularmente fe reputa agradaremos a Dios, y guardaremos fu
efto por grave injuria, en fin, lo mejor Divina Ley • pues como dize la Sagra-
es callar, y mirarfe, y conoeerfe uno a da Efcritura , el que no ofende con pala-
si proprio, pues rodos fomos hijos de bras, es -varan perjeño ; y al contrario,
Adán , tierra, polvo, y ceniza , y Dios el que halda inconjsdefado , igndrd que
nos hizo á todos nofotros, y n® nofo- fentir defpues aporque en el mucho ha-
tros mifmos nos hizimos á noforros; fu llar no faltara pecado. Aora profeguid
Mageftad es el :que da las prendas na- la doctrina , y dezid:
turales , el ingenio , la habilidad, 'la P* Áy otros modos de murmurar, y de in-
ciencia , y de fu mano defeienden to- famar injuftamente , y contra razón al
dos los bienes : y en fin , como yá fp Próximo , mas que los d o s , que aveis
ha dicho, todos tenemos faltas , y de- dicho, de levantar falfo teftirnonio, y
fectos, y cada uno fu natural j y afsi de revelar, p defeubrir defecto grave
debemos foportarnos unos á otros, y del Próximo, que es oculto aunque
llevarnos , ó fufrirnos en caridad , y de ^ verdadero?
murmurar , b cenfurar , y notar vidas * Si Padre : ay otros modos, y bien per*.
ascuas no fe faca, ni fe remedia na- niciofos, además de los dichos ; el uno
da ¿ es hablar ociofamente , y de qual- es, aumentar con palabras el delito, 0

defecto, v. gr. exagerándole, b pon-


¿tía Docír.Chajuana. 6af
604 ExpYtacloH
parece vituperio, que alabanca : en to-
derandole mucho, y haziendo (como
dos efto.s cafos fe murmura , á lo me-
fuele dezirfe ) de una pulga un caballo:
nos indirectamente ; y lies en mate-
otro modo es interpretar malicióla-
ria grave , b que le liga notable detri-
mente el hecho bueno, la a c c i ó n , ) '
mento al Próximo en fu buena opi-
obra buena á mala patte , hechandoh
nión , y fama, fe peca mortalmente , y
a lo malo ; lo qual , aunque en quanto el ConfeíTor dirá el modo de bolver al
al que afsi raalíciofamente interpreu Próximo fu crédito , b rcítituirle la
las acciones del Próximo , pertenece al fama.
juyzio temerario ; pero en quanto por
P.Yá que aveis explicado quien contra ra-
aquella mala interpretación le daña h
zón infama al Próximo , y como fepe-
fama del Próximo en el animo de los
.ca contra efte Mandamiento, murmu-
oyentes, pertenece a la murmuración,
rando , b diziendo lus defectos, dezid
b detracción.Otro modo de murmurar,
aora : y es pecado oírlos ? Porque me
y de infamar al Próximo , es negar fus
acuerdo , que en la refpucfta de nuef-
buenas obras , b fus buenas prendas;
tro Cathecilmo aveis dicho, que en: ef-
otro , es difminuirlas con palabras; 1

te Mandamiento fe nos manda, no juz-


otro , es callar lo bueno , y loable del
gar ligeramente mal del Próximo, ni
Próximo en ocafion , y tiempo, que del
«idczir ,ni oir fus defectos , y afsi dezid
mefmo callar , b del filencio fe puede
aora -. es pecado oir murmuraciones, o
feguir, b dañar al Proxi xno en fu. fa-
eftár oyendo dezir mal del Proxi-
ma : Y en fin , otro modo de murmu-
,mo?
ración , es, alabar al Próximo can ti-
Quando fe confíente en la m u r m u r a -
bieza , b frialdad, y de fayre , que mas
1, clon,
606 Explicación
delaDoBr.Chrijliana. 607
cion, influyendo en ella,é induciendo?,
ra el Con fe flor.
murmurar, ó fe efta oyendo hablar
P . Pues qué debe hazer clque fe halla en
mal del Próximo , con gufto , deleyte,
femejanres converfaciones donde fe ha-
y complacencia , fi Padre , es pecado,
bla , y dize mal del Próximo?
y no menos peca el que voluntaria-
R. Si es Superior, b Padre de Familias,'
mente cftá en femejantes converfacio-
tiene obligación de reprehenderlas, ó
nes , y platicas de murmuración , que
impedirlas con esfuerzo , venciendo
peca el murmurador; tan malo es uno]
con prudencia el empacho , b pusila-
como otro , y fino huvicra quien diera]
nimidad , y fino lo haze afsi , peca , y
oídos a las murmuraciones, no las hir-
mas fi fuere en materia grave la mur-
viera , ni tampoco huvicra murmura-
muración ; pues una vez que puede , y
dores ; poca diferencia va. de murmu-
debe rcfiftirla , ó eftcrvarla , á lo me-
rar , al oir la murmuracionjfolo he ler-j
nos virtual, é indirectamente, confien-
d o , que la ay , en que el murmurador
fe en ella, y fian vez de corregir en
tiene al Diablo en la lengua, y el
fus inferiores , ó domefticos efte vicio
que oye murmurar le tiene en él oido:
de ía murmuración , es el que excita,
por lo qual , el que confuido en la
y mueve eftas malas converfaciones da
murmuración oyendo de los modos di-
juntamente mal exemplo,y efeandalo;
chos, los defectos del Próximo, lo ex-
pero fi no es Superior , ni puede facil-
plicara en la Confefsioiv, pues también]
nvente impedir la converfacion ; lo
puede en algunos cáfos eftár obligado
que ha de hazer, es mudar de platica,
a. la reftitucion de la fama del Próxi-
no atender, b irfe de la ce nver facían
mo j y quando fea. sfto fe lo advertí;
í
con algún pretexto KÍasdo sk Ji.u
2

crs--
fjoS Explicación ielaDoftr.CbYtfliamá.
crccion , y prudencia en todo , y fino cufiarán palabras ociofas,y murmura-
dar ii entender , que no gufta de aque- 5, dones: jamás de nadie oigas , ni di-
lla platica; ya en el lembktnte , ó ya gas nial , y quando holgares de efto
de otra manirá ; y en fin , íi tiene ex- ,, vas bien aprovechando : en cofas 3

periencia , que en íemejántes eon-ilios» „ que no le va , ni le viene no fea cu-


¿•converfaciones esfrequenre la mur- 3 ) rlofa en hablarlas, ni en preguntar-
muración , lo que ha de hazer es huir- 3 , las. Y el V. Kempis da eftos docu-
las , y retirarle, mentes en el Cóntempt. mund. lib. j a

M. Eíle es el mejor medio , pues con el cap. io. dize : Si puedes, y conviene
murmurador , poco , ó ningún trato, hablar , fean colas, que edifiquenjlrs
y pata impedir qualquiera la murmura- „ mala coftumbre , y la negligencia*
ción , es eficaz medio, ( hallandofe fin de aprovechar, ayuda mucho á la
penfar en ella ) moftrar el fcmbiautc; 3 , poca guarda de nueftra lengua : mu-
melancolieoípues dize el Efpiritu San--; 5, cas vezes quiliera aver cariado, y no
ío : El viento Aquilón diíipa las llu- „ aver ellado entre los hombres. Y en*
vias , y el íemblante trille , la lengua ' el cap. 2 o , dize : „ Si te apartares da
maldicienre , y murmuradora , aora 3 , platicas fupertluas, y de andar ocio-
quiero que notéis acerca de efta ma- 3, fo , y de oir nuevas, y murmurado-»
teria eftos avifos de Santa Therefa de 3, nes , hallarás tiempo fundente para
Jesvs para evitar murmuraciones, dize 3 , darte á la meditación de las cofasí
afsi: En todas las platicas, y con- 3 , divinas, di xo uno : quantas vezes e k
verfaciones, fiempre mezcle algunas 3 , tuve entre ios hombres, bolvi mei
„ cofas efpicituales, y con efto fe eí- ?j nos hombre , lo qual experimenta-'
9 4 ? Jmos
p cu-
61 o Explicación
mos cada día quando hablamos mu» de la Dotfr.Chriftiana. 6\t
„ cho; mas fácil cofa es callar fiempre, oprobrío, o de contumelia , en prefen-
„ que hablar fin errar ninguno ha- cia de otras perfonas.
„ bla con acierto , lino el que calla de P, Y fe le infama , b fe le quita la fama
5 , buena gana. Y en el cap. 4 5 . dize: al Próximo de efta fuerte?
3 , O quan bueno, y de quanra paz es R./Sí Padre , y juntamente fe le quita la
3 , callar, y no creer fácilmente las c o - honra , y el que de efta manera, c o n -
,:s, ni hablarlas de ligero defpues! tra razón ¡njuftamente infama , y def-i
„ quan provechofa fue fiempre la gra~ honra al Próximo , comete pecado de
5 , cia guardada en el callar en efta vida murmuración , y pecado de contume-
3 , quebradiza , que toda fe dize mali- lia contra jufticia , y eftá obligado a
„ cia, y tentación. Aora profeguid en reftituirle la fama, y la honra ; lo qual
la doctrina de efte Mandamiento , y le advertirá el Confeflor del modo que
dezid: lo ha de hazer ; pues aviendo fido p u -
P. Y ay otro modo de dezir mal del Pró- blico , le ha de dar publica fatisfac-
ximo , y de infamarle? cion; y el modo mas apto para bolver-
R . Si Padre , quando en fu prefencia , y le la honra, y dar fatisfaccion al agra-
dclanre de otros fe le injuria , y con- viado , es regularmente el pedirle per-
tumelia diziendo fus defectos , b fle- don ; y quando es graviftma la injuria,
chándole en ia cara fus faltas, como dízen algunos ha de fer de rodillas, 6
v. gr. dezir a una perfona honrada , y con otro acto de humildad , lo qual fe
de buena opinión , que es un Ladrón, dexa al juyzio del Confeflor.
b alguwj o&a palabra ietr.ejanre de P.Y íi fulamente injuria al Próximo en fu
cprp- prefencig , diziendole algunas palabras
C^q 2 con-
de U Doétr.Chri/liañAl 6r |
611 Explicación gravemente, en la forma, y modo, que
crntumeliofas, ó flechándole á la cara el Confeífor dixere, b algún hombre
l i s defectos, le le quita la fama , y la docto feñalare.
honra? P. Y quando fe dizen al Próximo en fu
R. Ciando cito es folo en fu prefencia, cara algunos defectos naturales, como
fin que aya otras perfonas delante , no v. gr. que es un necio, que es un ig-
íe le quita la fama, folamente fe le norante , que es corcobado , ó que es
quita la honra , porque la fama folo fe fobervío, que es un milerable, y ava-
le cuita al Próximo, quando á otras riento , &c. fe quita al Próximo la
perfonas fe dizen , y dcfcubren fus fal- honra , y fe peca?
tas ; aora fea en aufencia , aora fea en Muchas vezes puede fer pecado mortal,
prelencia del Próximo agraviado;pero y con femcjrmtes palabras deshonrarle;
la honra folamente fe puede quitar en para lo qual fe atiende á las circunf-
fu prelencia , y es quando fe le dizen tancias de la perfona, y á otras fe ne-
palabras injuriofas , 6 de contumelia,- y jante- ;,y quando el tratarle de cita fuer-
también fe le deshonra con algún he- te nace de aborrecimiento grave del
cho , b acción iujutiofa , como v. gr. Próximo, también es pecado mortal; y
dándole una bofetada ; todo lo qual es no fo'amenté es pecado mortal la con-
pecado mortal de fu naturaleza , y fo- tumelia , quando nace de elte aborreci-
lo ferá venial , el contumeliar al Pró- miento , fmo también lo es la murmu-
x i m o , quando la materia fuere leve, ración, y aun la fofpecha del mal del
ó quando falte la perfecta advertencia, Próximo , quando proceden de odio,
y deliveracion, y ay obligación de ref- rencor,b venganza.
tituir la noura al Próximo agraviado
6x4 Explicación
P. Y ay otro modo de dezir mal del Pró- J e la Dofir.Chrifíiana. 6x f
ximo , ó de quitarle la honra? nociendo , y habiendo , que por fu ge-
R. Si Padic, y es quando en fu preferida iijo,b cortedad lo fíente mucho el P r ó -
fe haze burla , b mofa de él , y fe 1c ximo , y fe agravia gravemente, enton-
vilipendia, ó dcíprecia con algunas pa- ces dizen algunos , que es pecado mor-
labras , que le hazen falir los colores tal la irrifion , aunque fea por chanca,
al roílro - y avergonzarle 5 lo qual fe b paífatiempo , en eftoay fus dudas; y
llama irrifion , o iluíion ; y por otro afsi, lo mejor , y mas feguro es, dexar
rorrbre íc llama íubfanacion , Ja qual femejantes chancas, b cháfeos, quan-
es ma\'or pecado que la coiiturv.elia pu- do los lleva tan á mal el Próximo , y
ra ; por quanto haziendo irrifion del quxtarfe de opiniones; y mas , quando
Próximo fe le dcíprecia mas , y de fu el dezir , que en efte cafo es pecado
vaturaleza es pecado morral ; y lera mortal la irrifion , aunque fea de cofa
ve.: 'ai , quando ¡a materia es leve , b leve, he leído , que es la que fe debe
no ay pe ricota dejiberaciomy aísi, tam- feguir. Y aun añado, que muchas ve-
b en .y obligación á bolvcrlc la hon-
t zes, como la experiencia lo dize , fe-
ra , del modo que dixerc el Coníeí- mejantes burlas, fnelen parar en v e -
for. ras ; y de feinejanaes cháfeos fuelen
P. Y ¡¡ folo es por chanza , y entreteni- origínarfe pleytos, defazones, riñas, y
miento o por dar chafeo al Proximo^.
4
enemiftades.
íera entonces pecado grave? P. Eftá bien ; pero aora quífiera , que
R Puede ferio , aun quando la irrifion es
t
me dixerais, qué es fama ? Y qué es
cuma terialeve , yes v.gr. quando co- honra ? Y qué diferencia ay entre uno,
no- y otro 5 porque algunas perfonas hazen
&q 4 ÍUY~
6\6 'Explicación f '¿elaDo^r.ChrijIíAVA. -¿17
juyzio , que es lo mifmo fama , que \ ¡bel quelefalraal refpeto , como fe
honra, y communmcnte las que no fon 1 ha explicado en el quarto Mandamien-
leídas lo entienden afsi, y equivocan ! ;
to. Y falta á ia honra debida al Pró-
los términos? ximo , y fe la quita positivamente , el
|l Pues no es lo mefmo fama , que hon- ; que con palabras, b con obras le inju-
ra , lino cofa diftinta en la realidad; la \ ria , b contumelia en fu prefencia , 6
fama es una opinión buena de la ex- haze irriiion de él : y aquel le infa-
celencia , b prendas del Próximo; y * ma, y le quita la fama que en fu
afsi .. ella confifte , en que tengamos al aufencia , p en fu prefencia dize mal
Próximo en buena opinión , y reputa- del ; defcubre , y revela fns de-
ción : la honra es una cierta tcftirica- fectos ocultos , aunque fean verda-
clon de !a excelencia de alguno, y pa~j deros, murmura de él de los modos di-
ra con J o s hombres , fe ha de proteítaí ¡ . chos, ó le levanta algún falfo tefti-
con alguna fcñal exterior ; y afsi , con-: monio : y también quita la fama ai
fifte v. gr. en hazerle la corteíia , fegun { Próximo para configo ^el que temera-
la condición , eítado , b dignidad de riamente haze mal juyzio de é l , b fin
la perfona , confifte en tratarle con ds- \ indicio fundente tiene del Próximo
coro , y bien de palabras , y honrarle alguna mala fofpecha, b duda de cofa
fie elle modo , b de otro femejante gravifitna , y efto aunque no lo diga a
exterior mente: por lo qual , falta á la nadie; todo lo qual es pecado , en la
honra debida al Próximo , «1 que no le forma que fe ha explicado ; y tocio ef-
trata con urbanidad , b no le haze 13 to fe entiende en las rcfpueftas de
corteíia fegun fu condición, y esfera
3
puefiro CachvcifihQ > en que dezinos,
que
6iS Explicación
¿e la Doflr. Cbvilriana. 619
que fe manda en efte Mandamíento,no
en la Confefsion fe explicará , que el
juzgar ligeramente mal del Próximo,
Confeflor dirá loque fe ha de hazer.
ni dezir , ni oir fus defectos; y que P. Y ay otros pecados contra efte Manda-
aquel quebranta efte Mandamiento, miento?
que contra razón infamaj & c .
R. Si Padre , ay otro muy malo , y per-
P . Y ay otro modo de dezir mal del Pró-
niciofo , que fe llama Infiltración,
ximo , b de infamarle?
y es meter en mal á los buenos
R . Sí Padre , por efcrito , facando coplas,
amigos que profeílan una buena , y
pafquines , o verfos denigrativos de fu
honefta amiftad ; y efte es un peca-
fama > b libelos , que llaman infama-
do graviísimo , y de los mayores que
torios 5 y afsi, pecan los que los facan,
fe cometen contra eftc Mandamien-
publican, y efparcen , y los que los t u -
to , porque quita la amiftad , que es
vieren , lo que deben hazer, es rom-
mayor bien;y de efta fuerte pecan los
perlos , b quemarlos. En efte numero
que maliciofamente con ardides , y
entran también , los que eferiven car-
artificios, con quencos, y chilmes iiem-
tas donde dizen mal del P r ó x i m o , y
bran diícordias , y con ellos apartan íi
los que á él mefmo fe las eferiven, y
los hombres de la amiftad ; y de muy
dizen pefares , y fentimicntos , con
amigos , fuelen hazeríos mortales
que le injurian, y contriftan injufta-
enemigos muchas vezes , lo qual vá k
m e n t e , haziendo de la pluma efpada
cargo luyo. Eftos fu fu r roñes , he leído,
aguda, como lo fuele fer la lengua pa-
que fon la pefte de los Pueblos, de las
ra herir al Próximo j todo efto puede
Repúblicas, y de las Communidadesj
f a contra J u f t i c i a y contra caridad,y
?
efte pecado es uno de los que Dios
en
mas
'ádalDo3r.Chrífiiana: 621
m a s aborrece y un pecado, del qual na- dexa llevar fácilmente de ellos; pues
cen orros muchos , y los que le cometen Je caufa alteración,deífalofiego, y todo
cite pecado , eíbn también ob'gados a fuele fer contra fu alma, y contraía
refticc-ir , dcfdicietidoíe rcgularmenre falud de fu cuerpo ; y en fin-, con eftos
de las palabras con que (e quito la chifmes fe perturban muchos, y fe in*
a m j í t a d , pues las mas vezes fe valen quietan las Repúblicas, y la paz de las
p a r a c / í o de mentiras , y enredos mo- Communidades.
i ' i í i j S de mala voluntad , ó de embi- M. Dezis muy bien , y los que afsi in-
dia ; v- í i huvo algo entre los amigos, quietan , fino fe enmiendan lo pagarán
lo a g r a v a n - y pintan como quieren , ó eternamente en el Infierno : y afsi, en
CI>I;VJ l o aprehende tu malicia : por lo la vida de N. V. hermano Francifco
q v i ú í , ei prudente Chriíliano , lo que Yepes, fe refiere, que e.ftando un dia
debe hazer es, no admitir quenros, hno en oración rogando áDios por dos per-
arrojar de si , y reprehender á los que fonas Religioias, que avian muerto
los llevan , y traen , y no hazer caío de poco avia , le dixo nueftro Señor, que:
ellos , ni cree ios de iigero , que efto .no rogaífe por ellas , porque eftaban
es falta de caridad , y de prudencia ; y condenadas, por avertrahido inquieta,
mas quando los tale- quentiftas van re- y perturbada fu Communidad , con
gularmente con mala intención , por chifmes , y quentos. Aora dezid:
congraciarfe, ó por fu conveniencia; P, Y íi la a militad es mala , ferá pecado
todo cito caída perturbación , no íolo deshacerla?
.-. en lo. pobre;, que lo padecen , fino en
c
R. No Padre, antes deshazer malas ámifi.
c! mifmo que admite los quentos, y fe tades j corap fon los amanzebamien-
tos,
6i % Explicación de la Dotfr.Cbriftiana. 61 £
los han menefter ; efpecialmente fi fon
tos , y otras que fuele aver efcanctaio,
Juezes , b Superiores, dándoles ( como
fas, y muy nocivas , con fanro zelo, es
dizen ) por donde pecan, y llevándoles
virtud, l o loable, y meritorio;pero ello
el agua por lo que les parece es de fu
ba de fer con diferecion , y prudencia.
genio , b de fu gufto , aunque fea de-
P . Y ay otro modo de agraviar al Próxi-
pravado , y contra la Ley de Dios: to-
mo con palabras?
do lo qual es pecaminofo, dañofo a las
R. Si Padre , con la adulación , b lifon-
almas, y afsi he leido , que fon tam-
ja 5y afsi pecan los aduladores, que
bién muy perniciofos , y nocivos en
con faifa blandura , y fuavidad, dizen
las Repúblicas los lifonjeros.
lo bueno por malo;y lo malo aplauden
P . Muchos pecados ay contra efte o¿tavo
por bueno , como v. gr. que el vengar-
Mandamiento?
fe es fortaleza, y punto; ei confervar el
R. Si Padre : y eftos pecados de lengua
mal trato,y comunicación , es de hom-
Ion muy malos ; lo uno, por las ma-
bres de bien , &C. y de efta luerte con
las confeqnenclas que dexan, y por los
fus lifonjas/fon caufa de que algunos
•muchos daños, y derrimentos, que
fe mantengan en fus vicios, que. otros
de ellos fe liguen al Próximo; lo otro,
cometan mil maldades, y que Otros
porque los mas de ellos fon(como fue-
fe enfobervezcan , y tengan vanidad,
alabando todos fus dichos, y hechos, le dezir fe ) unos pecados con cola, que
aunque fean abominables, y perver- con dificultad fe fuele falir de ellosj
sos ; y muchas vezes adulan afsi, aun- pues como es precifala reftitucion de
que íientan lo contrario, ó yá por con- la fama , ó de la honra, entran muy
graciarfe , por ¿i negocio 9 porque
?
ÚÍ4 Explicación 'de la DoBt'.Chriíliana, 6z £
empacho , ya por la faifa opinión de fu viere de efta fuerte agraviado , refre-
punto, ó por el que dirán, con mucha nando de aqui adelante fu lengua , y
dificultad fuelen reducirfe á dar farií- poniendo un freno , ó un candado á fu
facciou al ofendido , a pedir perdón, á boca , y un cerrojo á fus labios , para
dcfdezirfc , y á retracarfe de lo dicho, y no prorrumpir en palabras de malicia,
por efto fe queda muchas vezes el Pró- . y no caer en pecados de lengua, no fea
ximo fin crédito - ni honra ; y los que | que fu caida lea iníanable , y para la
le quitaron la honra , y la fama con !: muerte eterna.
fíis malas lenguas , fuelen ¡ríe á la otra M. Muy buenos, y faludables confejos
vida íin averia rcftituido , y por efto' fe: aveis dicho para evitar íemejantes pe-
han condenado muchos, de que ay baf- cados de lengua , y con ellos muchos
tantes exemplos; pues fino íe da fatif- males ; y fi queréis faber n í a s , leed el
faccion , y fe buelve la fama , y honra Contemptus mundi del V. Kempis en
al Próximo injuftamente infamado, y los capítulos 2 8 . 16. y 4 5 . y aora n o -
ofendido, quando cómodamente puc-í tad unas doctrinas de efte'Venerable
de hazerfe, no fe perdonan eftos pe- Padre, para confueio de los que ion
cados : Y afsi, el buen Chriftiano , lo ceníurados , murmurados , y ofendi-
que ha de hazer , es hazer lo que el dos con palabras , y íinieftros juyzios
Confeífor le mandare en efte punto, de los hombres. En el cap. 2 8 . que.in-
dexando otros puntos mundanos, con titula contra las lenguas de los maldi-
que engaña el Demonio , y procurad cientes, dize aisi , en nombre de nuefi.
mirar por fu a l m a , y por fu falvaeion, tío Señor Je fu-Chrifto • Hijo no te
dando k fatisfaccion debida al que hu- ¿a enojes fi algunos tuvieren mala opi-
R r ? , nion.
6i6 Explicación
5, níon, y crédito de ti,y te díxcrcíi lo delaDotir.Chrifliana. ól'J
,,'quc no querrias oír; tu debes fentir con paciencia , y humildad fe defen-
,, de ti peores cofas, y tenerte por el ,«d¡adelas malas lenguas, y de los
5

mas flaco de todos :: no fea tu paz en j , que pienfan maldades , y mentiras, y


„ la boca de los hombres, que íi he- las dizen , como fe les antoja. Aora
„ charen las cofas a bien, b á mal, no profeguid en la doctrina , y dezid:
ferás por elfo diferente del que eres, P. Si ay otros pecados mas contra efte
Y en el cap. $6. contra los vanos juy- Mandamiento?
zios de los hombres, dize afsi: „ Hijo, ft. Si Padre, la jactancia ,que es alabar*»,
„ pon tu corazón íixamcnre en Dios, y fe uno a si mifmo;y el alabaife, ó jac-;
5, no temas los juyzios humanos,quan- tearfe de algún pecado morcal, es p e -
2,, do la conciencia note acufa los cado grave , y pueden cometerfe jun-¿
3, mas hablan demafiadamentc, y por íamence con efte pecado otros m u -
5, cílo fe les debe dar poco crédito ; y chos , y dar efeandalo , es contra 1%
3, también, fatisfaccer á todos , no es virtud de la humildad ; y quando la
„ pofsible; aunque San Pablo trabajo jactancia no es en materia grave,es folo
„ de contentar á todos en el Señor , y pecado venial, aunque fiempre es m a -
5, fe hizo en todo conforme á todos, lo , y parece mal en la pfopria boca la
todavia era juzgado del mundo, y alabanca.
no fe pudo librar de que no le juz- M. Dezis muy bien , y por efto dize ei
• „gaífen, y defpreciaffen algunas vezes; Efpiritu Santo : , , Que la alabanca ha
, 3 por cílo lo encomendó todo a Dios, „ de fer de los eftraños, y que nadie fe
, ) t p « í a b $ la verdad de las eoías, y 3, alabe por fu boca, ni con fus labios;
con folo d Señor dize San Pablo, fe
R n „ ala-
cíe la ¡Docfr.Chriítiana. 619
6zB Explicación
que efto es como un eeneVo de contra-
. , ha cíe gloriar el Chrllllano ; porque:
t o , y falta á él , el que le quebranta.
5

, .no es probado aquel, que á si mcfmo


P- Y qué pecado es defeubrir fecreto?
5

, fe alaba, y íe encomienda , uno el


R» Si es de mucha importancia , y mo-
y

.,., que para con Dios es alabado. Y pa-


mento , b de revelarle fe figue algún
ra evitar la jactancia , notad efte aviío
daño notable es pecado mortal el def-
de - uueltia Madre Santa Therefa,
cubrirle , y íi fue el lecreto jurado, 6
dize ai s i : N u n c a dezir coi a fuya dig-
le prometió guardar con juramento,
.. 3 , na de loor . Como de fu ciencia,vir~<
comete otro pecado contra el ¿egundo
3 , tudes , y iínage lino tiene eíperan-
Mandamiento revelándole ; peto íi el
3 , ca , que avra provecho , y entonces
fecreto es de ninguna , ó poqa impor-
i;

3 , lea con humildad , y consideración,


tancia, y no es cofa que puedaindijclr
que aquellos dones fon de la mano de
obligación grave , es folo pecado ve-
Dios. Aora dezid:
nial , y quando ay necefidad de-d'éf-
P , Quien otro mas peca contra efte Man-
cubrirlc para evitar algún daño grave
damiento?
al Próximo innocente , no es pecado
R. El que deícubre fecreto,b miente,pues alguno : ai fecreto íe reduce el •no
afsi lo eníeña nueílro Catheciímo. abrir cartas, el que no puede por no
P . Pues dezid , quien peca descubriendo tener efta authoridad.
• el íecreto? ' Dezid yá ,'quien es el que miente," y
R. El que aviendoficle encargado , ó en- peca contra efte "Mandamiento min-
comendado , prometió guardarle;)' tiendo? •"
eíío .no obftantc lo dize , y revela a
R. El que no dize. la verdad, y- lo que
• otros., o lepropala 5 y efte peca., por-
R r 3 fien*
6^0 Explicación
¿e la DoBr.Chrijliana. 6\ i
fíente, fabiendo que no es verdad lo
te mentirillas, alguna vez por evitar
que dize , antes bien conoce que dize
algunos ruidos, b pleytos en cafa,b por
falfo , y que no es afsi como lo dize,
juguete , b jocofidad?
con animo de engañar ; y afsi qualquier
R. No Padre , nunca fe puede , ni es lici-
dicho , ó hecho , y todo fingimiento,
to mentir , por quanto tiene el mun-
ó íimulacion contraria al juyzio del
do , aunque importara lo que impor-
entendimiento , es mentira, y pecado.
tara , b aunque fuera para guardar al
P. Y qué pecado es el mentir , ó la men-
próximo la vida , b para defenderle de
tira?
la muerte , iiempre la mentira es ma-
|l. L a mentira que fe llama perniclofa , y
la intrinfecamente, y de fu naturaleza "
es en perjuyzio del próximo en cofa
pecado.
grave , b en daño notable fuyo, v. gr.
^•Pues como fe dizen tantas mentiras, y
es pecado mortal; pero fi es en mate-
fe haze tan poco cafo de mentir?
iría leve , es pecado venial : la mentí*
Por vicio , y mala coftumbre , y efte?
ra , que fe dize por chanca, b paífa-
vicio es muy abominable, y reprehen-
fiempo , es pecado venial , y fe llama
sible en el Chrifliano, que debe ícgulr
jocofa j laque fe dize por alguna uti-
íiempre el partido déla verdad, que
lidad, c o m o v . gr. poi difeulparíe por-
cs.hjja de Dios; y ei mentírofo ílgue el
que no le riñan , ó por evitar algún
partido del Diablo , que es padre de
ruido, es pecado venial también, y *f-
la mentira : también fe miente tanto,
ta fe llama mentira oficiofa.
porque fe habla mucho, y no hazen c a - -
P-puesno fe pueden hechar algunas men-
fo muchas perfonas de las mentiras l e -
tiras kves de «fías gue llaman la gen-
¿
ves porque no hazen reflexión de l o
?

te & r 4 que
6^Z Explicación ¿e la "Doctf Ckrijltana. 6?3
que es un Decáelo venial, ni de la pena R. Sí Padre,á la mentira fe reduce la hv-
que fe p a d e c e en el Purgatorio por una pocrefia , y la ironía, lo qual es tam-
mentirilla leve , ni hazen memoria de bién contra efte Mandamiento ; y afsi-
Ja quenta que han de dar á Dios de to- mifmoíe veda en el todo genero de fa-
das las palabras, y aun de la palabra lacias , engaños , y dolos, por fer to-
ocióla , y de la metatira mas leve. do efto malo de fu naturaleza , y con-
P. Dezid , y íi uno dize una mentira, ha- tra el O!den debido á el trato , comer-
ziendo juyzio que es verdad lo que cio , y fociedad de los hombres unos
dize , peca? conotr^s ,• pues todos debemos trarar-
R. No Padre , porque efia mentira és pu- . nos fencillamente fin doblez, ni fic-
ramente material , y ei que la dize af- ción , fino con realidad , y verdad •; Y
fi , en quarto es de fu parte - no enga- afsi lg fumma de efte octavo Manda-
ña al próximo . porque diziendo lo miento, y lo que no; manda Dios en
que éi juzga que es verdad , n o tira á é l , es, que dexando toda•íimulacion, y
engañar á nadie, antes bien él fe e n - fii-|i-.rdento , midamos nueftros dichos 3

gaña á si mcímo , por el error en que y hechos con la pura y íencilla ver-
ella j y la mentira que es pecado, es dad , para que obrando verdad en c a -
la que íe dize , y fe hecha para enga- ridad , crezcamos en el Señor en todas
ñar , iabiendoque r o dize la verdad el las cofas.
que la hecha , y la dize , b conociendo W
- Eftadoa.ina es de San Pablo. Y para
que dize io contiario que juzga , y que lo cumpláis afsi , y os iibrds de los
íienre. Ci ganos , y calum. lar de lo¡, ¡.ombres
P, Y fe comprchende mas en efte man- live-.t.rufos , y maldicientes, p'.edd 3
damiento? R»
6i]4 "Explicación déla T)oftr.Cbnfiiana.
p e s , y defeos deshoneftos, que fe ve-
D i o s , lo que el V . Kempís dize en el
dan en el fexto , y afsi efte nono Man-
c a p . 4 5 . „ Defiéndeme Señor de aquef-
damiento fe reduce al fexto ; y ademas
„ tas ficciones de los hombres indií-
de efto fe vedan otro: apetitos injuftos,
5, c r e t o s , pon en mi b o c a palabras ver-
y desordenadas concupifccncias , que
3 5daderás, y fieles, y dcfvia lexos de
puede aver en efta materia, como v.gr.
3, mi la lengua cavilóla.
Falta á efte Mandamiento , no fola-
mente ei hombre , que con afecto
•BXfLKACtON SOBRE EL NONO,
y dezimo Mandamiento. adultero , y deshonefto defea la muger
cafada , fino también el que Ji defea,y

P Qué fe veda en el nano , y dezimo


Mandamiento?
R . Las codicias fenfuales , y Je bazienda,
quifiera por muger fuya , porque efte
apetito es intempeftivo, jnjufto , y de-
fordenado. Falta también á efte Man-
P . E n qué Mandamiento fe vedan las c o ^ damiento, el que apetece , y codicia
dicias fenfuales^ para el matrimonio, la muger que ef-
R . E n el N o v e n o . tá tratada de cafar con otro por pala-
P . Y en qual fe vedan las codicias de ha*
bra de cafamienro ; pues á la muger
zienda? defpofada de futuro tiene yá dere^
R . E n el dezimo. cho el otro , que contraxocon ella los
P . Dezid primero , quales fon las codicias
efponfales de futuro , y no es licito
íenfuaks , que fe vedan en el nono deshazer efte contrato,ni violar la fee,
Mandamiento? y fidelidad de la palabra.Falta rambien
| eíte Mandamiento el h p m b r e q i ' e
Principalmente todos los deíeytcs tor- 3
6\6 Exphmot* . deUDoítr.Chrlltiana. 6?j
defea, y apetece para.el matrimonio, J j . v > e d a c o d k I a r l a m u g c r a g e n a

la muger que tiene hecho voto de caía N ^ h b l o n la mu-


o p ¡ j d r c t a m b k n a a c

dad , ó rellgíofa , porque efto es co | ^ ^


p c r _ v e d a t a m b k n e f t e M a n d a

diciar la muger agena ; pues la que ai- ^ m i ^ c n „ t o a h m d c o d k i a r e l h o w

fi eftá confagrada á D i o s , es de Dio, £ t . r . g ¿ Q p u c j e s v c r d a a u e

toda,yefpofafuya ; y a f s i , no eslíe. 4 Mandamiento ,


e f t c exprefiWn- d i z e

todefcarla, ni apetecerla. Todos eftos < ^ ^


t £ U de tu roxi- m U ( t e r F

defeosfonlnjuftos; todas eftas codicns . ft .


; w 0 obftante , lo que fe dize c o n o

íonintempeftivas, defordenadas, y pe- ; a l ^ b i e n fe entiende di-


h o m b r e t a m

ligrofas 5 pues de una codicia fuele ^ ^ h o , y vedado a l a muger s y afsi falta


c

nirfeácaeren otras, y en ellas fuele. < . j j¿


c f t e l M a n d a m e n t o n u l g c r d e a

intervenir defeos de muerte , y otro' • m ^ ¡ f m a f u c r t c q u e f c h a c x p l i c a d o y 3 j

daños, y males perniciofos j pues po q u c ^ iendo p u c d c f a k a r d h o m b r c ten

tener algunos puefta fu afición en las eftas codicias defordenadas ,intempef-


mugeres de ottos, íuelen no tener , j ^ viciofas.
t v a s

las Tuyas propias el amor que deben '.ip. p f 'i ^


u e s q u ¿ r e m c d 5 o a v r a p a r a n 0 a t a r

afsi íuelen vivir en continua gueri. f t Mandamiento?


e e

defeontentos, y defazonados con li ' p urarvivir cada uno contento con


R r0C

matrimonio , y cometer muchos pee* ¡ e c f t a d o £ n q u £ D i o s k p u f o p o f f u

dos i todo fe dirá en la coníefsion co- divina providencia , y para refrenar las
mo fuere. codicias fenfuales, el remedio es qui-
P. Dezid , y habla folo cfte Mandamien- _ t a r f ¿ I a o c a l o t l ? y t d a l a

materia, que
to con el hombre , b í b l o al hombre ¡ j D u e c { e e x c k a j . ¡ e a r d o r d c l a c o n c u p I £.
* ' cen-
'¿eWDoBr.Cbriftianal 629
628 Explicdchn l e í d o , que defde el pequeño al gran-'
cencía , y todos los demás remedida
d e , todoseftudian en la a v a r i c i a ; y
contra la luxuria , que fe declararen
afsi faltan todos los a v a r i e n t o s , y los
en el íexto Mandamiento.
que llaman codiciófos ; faltan p r i n c i -
P . Explicad yá eí dezímo Mandamiento,
palmente , aquellos que con demafiada
y dezid : qué codicias de hazienda, ó ds
anfia , y folieitud apetecen las r i q u e -
bienes ágenos fon , las que en efte uU
z a s , y tienen puedo fu corazón en el
timo mandamiento fe vedan?
dinero ; los que todo fu cuidado le t i e -
R . Todos los defeos de h u r t o , que fe v e -
nen en lo t e m p o r a l , fin acordarfe de l o
dan en el fepfimo Mandamiento *, y af-
eterno , los que todo fu afán es adqui-
íi , efte dezimo , y ultimo Manda-
rir hazienda, y mientras mas tienen,
m i e n t o , fe reduce al feptimo ; peroj
oías quieren, y nunca fe fazian, ni fe
además de eftos defeos de hurto , fe;
vén hartos de d i n e r o , los que todo fu
vedan en cfte dezímo Mandamiento
fin es la g a n a n c i a , el interés j y por t e -
rodos los défeos injuftos, y defordeña-
nerle no reparan en d e f e a r l a , y a p e t e -
dos de bienes tcriipótales, y de rique-
cerla injuftamente, o con apetitos d e -
z a s , aunque no fe apetezcan el tener
fordenados , y de feos injuftos ; y afsi,
por hurto , y afsi fe veda propiamente
faltan v. g r . los jugadores , que j u e g a n
el vicio de la avaricia , que e s , el qué
inmoderadamente por la codicia de g a -
regularmente entendemos por codi-
n a r . Faltan los Mercaderes, que llevan
cia.
a mal, y fienten m u c h o , que otros v e n -
P- Pues dezid, quienes faltan á efte Man»
dan , b compren ; porque quifieran fer
damiento?
f U90 (oíos para p o e t a tener mas ganan-
R . Muchífsimos fuelen faltar , pues he cia,
lei-
$40 Explicación ¿lela D D¿ir.Chrijliana.
]
Ó4Í 1

cía , vendiendo mas caro, y comprar!* do de la muerte, y perdición.


do ma bai ¿ro las colas. Falran los pre~
( :
Pues qué remedio avra para guardar
tendienresds pítenos de oficios, que j efte dezimo Mandamiento?
defean falren los qi e los pofleemó que í Vivir contento cada uno con los bie-
fe los quiten , ó fe pierdan para entrar ¡ nes temporales , que Dios ie ha dadoj
ellos, y tener conveniencias, ó ganan- \ y fi tuviere riquezas con abundancia,
cías. Faltan los Abogados. P i o c u t a - 1
no pon«a el corazón en ellas , viva con
dores , y los Tuezes, que defean aya defpego de ellas-, y efte difpuefto , y
muchos pleytos, y que le dilaten por la preparado á dexarlas todas por el amor
' mefma ganancia , y bulcan ardides pa- de las divinas , v eternas; hasa limofl
ra tener mas utilidad , ó interés ; y a ñas por Dios á los pobres., conlidtran-
' efte modo faltan los tratantes, los ar- do , que no ha de Jlevar a. la otra vida
" tiñce's ,'ó frícales , y otros, que por el dinero ; y al que le faltaren medios,
tener mas hazienda, ó ganancias, tie- y hazienda,lleve ln pobreza con igual-
"'nen otros defordenados defeos , b la í. dad de animo , conf rrmandofe con la
defean adquirir por malos medios. T o - , ' voluntad divina , y defeando folo , lo
do efto es codicia, que fe veda en efte que Dios quinete , y no otra cola : y
Mandamiento , y los que tienen eftos en fin , en teniendo los aumentos nc-
deleos defordenados , injuftos, y per» ceífrrios paira la vida , y con que cu-
niciofos de fer ricos , caen en la tenta- brirnos , eftemos con efto muy con-
ción , y en el lazo del Diablo, y en tentos , pues cjefta fuerte no tendremos
muchos defeos inútiles, y nocivos, cu¡e :
deleos defordenados de hazienda, ni
llevan ai hombre al hondo , y profun- fe ctv.bjdiaran las riquezas agenas-.y no-
An
6^1 Explicación de laDotfr.Cbri/Iiana. 64$
dos efto? fon confejos del Efpiritu San- do , ni á la criada de otro , ni al buey,
to , y dichos apoftolicos,, ni al jumento , ni á otra cofa alguna
$>. Ay mas *n efte Mandamiento? del próximo fe puede codiciar déíor-
R. Si Padre, también nos manda Dios denadamente , porque todo eft6 lo v e -
en efte Mandamiento no codiciar el da Dios exprcíTamcnte en efte dezim<^
iiervo, b criado ageno , ni la criada Mandamiento.
del próximo , y el que tiene efta codi- P. Dezid por ultimo, ií eftas codicias fen-
c i a , falta también á efte Mandamien- fuales, y de hazienda fe vedan en el
to , y puede fer raiz también de mu- fexto , y feptimo Mandamiento , por:
chos males.- qué fe repire el vedarlas en eftos dos
X>'.. Ékzid como', y quando fera efto?" últimos?
R Quando' algunas petfonas lolici-tan pa- R. Por la vehemencia de nueftro apetite»
ra fu férvido , y por fu conveniencia, á defear deleytes venéreos, b riquezas,
los' criados que eftan íirvisndo' coa por fer eftos dos cofas por si míímas
otros amos , y los fonfacan, y íacan de apetecibles por él apetito humano ; y
en caía de íus amos , y muchas vezes por efto , para reprimir eftos dos ápe*
con malos términos , y de aquí fuelen titos, fe añaden nono , y dezimo Man-
originarle pleytos, enconos, enemü- damiento.
tádes entre las familias , entre lo* P. Pues no fucede lo méfmo en las demás
amos-,, y criados. Por 1-A qual fueic fer cofas, que fe vedan ea los otros Man„
muy mala efta codicia del ñervo- age- dm lentos?
no ; y el cafo es, que fe íuele reparar R. No Padre, porqué no fon apetecible
muy poc-o en yüo ; y en fin, ni al cria- por ¿i mifuMfr, íko por otra cofa, fio-
¿44 Explicación
mo v.gr. por hurtar los bienes ágenos, ¿e ¡a Doftr Chr ifian 4 . 64 y
aute:- bien el hon.iciclio poi si es horri-. M- Afsi lo enfeña el Santo Concilio T r i -
. ble ; pero los delevtes venéreos , y ri- dentino en la feíT. 14.y aveis de adver-
. quezas por si mil mas íe apetecen,v^gr. t i r , que en eftos Mandamientos, no
lo venéreo por el delcyte , y las rique- fe prohibe aquella fuerza de la concu-
zas , o la hazienda por la utilidad , b piícencia natural , que es aquella in-
provecho ; y corno el hoínbre por fus clinación de la naturaleza á las delicias
pulsiones íe inclina á ellas cofas, le carnales, b riquezas ,que es llaga d e l f

jpanda en efte Mandamiento , que re- pecado original 5 porque efta inclina-
. prima lus pafsiones , y apetitos , para ción , c propenfion de la naturaleza,
no codiziar las colas venéreas, ni las ri- no es pecado , fino pafsion ele la mef-
. quezas. ma naturaleza herida por el pecado ori-
5P. Y porque mas fe vedan en eftos M a n r ginal ; antes firve de lucha , y de bata-
damientos las codicias (enfílales , y d© lla , para que v nciendo eftas pafs'o- -
hazienda , aviendofe vedado yá en ci nes ganemos la corona de la «loria : ¡a
fexto , y íeptimo Mandamiento? codicia , b concupiícencia que fe veda,
K. Para avifarnos expreílamentcquan can y especado, es la codicia voluntaria,
tosj y iolicitos debemos leí e:> evitar aquella , que no fe refrena , y por c'?.o
pecados cepen/amíento ; aoia (ea poü palfa los limites de la recta razón , co-.
debelación, o por defeo 5 pues muchas mo es qualquier apetito defordenado
vezes hieren mas gravemente al alma, de delevtes carnales , c de riquezas , 6
y (on mas peligrólos , que ios pecados,, el defear efta'- cofas .injuftanuV.te como
que por obra y nianiíieitamencc fe co-1
; fe ha d'cho : para efto confiriere rada
UitkCU. Mj ' uno efte avifo de nueftra Madre Santa
T.herefa : Defeque el corazón de iouas
de la Doflr.Chrifíiana. ¿47
6¿f> Explicación
las cofas, y lufqpe^y bailara a Dios;y . NO T A.
el Venerable Kempis lib. 3. cap. 32.

L
Dexalptodo,y hallarlo has iodo; dexa la Lámanle eftos cinco Mandamientos
codicia ,y hallaras jofiego. de la Santa Madre Iglefia, porque
la Iglefia los ha dado ¡inmediata-
'gXPLICANSE LOS M AND AMIEN- mente á fus hijos los Fieles Chriftianos.y
tos de la Sarda Madre Iglcjia. los ha puefto parala mayor obfervancia,
y guarda de los Mandamientos de la Ley

M Deziz los Mancamientos de la de Dios ; y nos ha dado eftos cinco Man-


Santa Madre Iglefia. damientos , porque tiene p»teftad para
Los Mandamientos de la Santa Madre poner Leyes, y Mandamientos, la qual
Iglefia fon cinco. refide en los^Summos Pontífices ; en los
E l primero , oir miíTa entera los Domin- Sagrados Concilios ; en los Señores Obif-
gos, y fieftas de guardar. pos, y otros Prelados, á quienes nos man-
El fegundo, confeíTar á lo menos lina vez da el mifmo Dios obedecer, y oir ; pues
en el año , b antes fi efpera peligro de hazen fus vezes en la tierra, y tienen del
muerte , b fi ha de comulgar. mifmo Dios la poteftad : v aunque en \%
E l tercero , comulgar por Pafqua florida. Iglefia ay otras.Leyes , cft.amtos, y pre-
E l quarto, ayunar quando lo manda h ceptos , que debemos guardar por legiti-
Santa Madre Iglefia. ma coftumbre , y b a r r i o que nueftros
E l quinto , pagar Diezmos, y primicias- Prelados nos mandaren , eftos cinco Man-
V.Para qué fon efios Mandamientos? damientos fen los mas feñalados , y los
f C Para ?ne\orguardar los divinos^ Sf*- ' •. O;¡K
6$ Fxpllcddcrt ¿eUÜoctr.Chviliiana. ¿49
que á todos los Clu hílanos obligan uní- d amiento?
vcrfalmcnte. Y por quanto deben íabcife R. No Padre , porque yá lo tengo expli-
bien para guardarlos , aunque en nuef- cado en el tercer Mandamiento de la
tro Cathecifmo no fe explican, ni de- Ley de Dios.
claran por preguntas, y refpueílas, qui- P. Qual es el fegundo?
íicra , que por ellas dixerais algo acerca R. Conftífar á lo menos una vez en el
de eftos cinco Mandamientos de ia S¿nta año , b antes fi ha , b elpera peligio de
Madre Iglefia , y afsi dezid. muerte , b íi ha de comulgar.
P. Qual es el primero? P. Que entendéis en efto?
K. Oír Miífa encera todos los Domingos..y R. En efte Mandamiento nos manda la
fie fias de guardar. Iglefia tres cofas • Lo primero , que la
P. Pues no fe nos ha mandado efto mef- Sama Madre Iglefia nos manda, es que
mo en el tercer Mandamiento de la dentro de un año nos confeflemos á lo
Ley de Dios? menosunavez , teniendo pecado mor-
R. l:n el tercer Mandamiento de la Ley tal , para que nos pongamos en gracia,
de Dios, nos manda Dios Santificar las y amiftad de Dios , y afsi , haziendo
fichas, y efto es darle culto , y adora- ma!a confefsion , no cumplimos con
ción , v la Santa Madre Iglefia ha feha- efte Mandamiento : Lo fegundo, nos
Jado el Santo Sacrificio de la Mifia.por i manda, que quando eftuvieremós cu
fer el mayor culto ; y afsi , oir MifTa, peligro de muerte , como es una en-
es Mandamiento de la Santa Madre fermedad peligrofa, b un grave acci-
Iglefia. dente peligrólo , que entonces nos
P. 'leñéis ajgo que advenir en eíle Man- confeífetnos también; Y lo tercerOjCue
da- i "" pata
6$o Explicación 4e UDoffr.Ckrifiiana. 6$ i
para comulgar nos difpongamos con |o regular cumplir entonces con eftos
una buena confefsion , teniendo con-! dps Mandamientos de la Igleíia, de la
ciencia de pecado mortal. I confefsion-, y comunión juntamente;
P.Dezid como fe entiende efte Manda- pero fera notable defeuido de unChnfi-
miento de la Igleíia , en quanto a con- tiano no confeífarfe, ni comulgar al-
feíTar una vez al año? gunas vezes, p alguna vez entre el año,
R. Efte Mandamiento fublrancialment,e e? y aguardar para efto a la Semana San-
Divino ; y en quanto al tiempo es ecle- ta ; pues indica demafiado defeuido de
íiaftico 5 pues Chrifto nueftro Señor fu alma , y de fu falvacion.
dexo á fu Igleíia , que feñalaífe , y. de- Mr Afsi es verdad , y para que rnejor lo
terminafle el tiempo en que oblígaüc fepais, quiero que npteis aquí una doc-
efte precepto ; ylalglefia , porque no trina del Padre Jaén, Capuchino, Mif-
eftuvicjTen mucho tiempo los Fieles fionerp , por íi 3 c a i o no aveis Ieido la
Chriftianos fm recibir el Sacramento que trae en fu libro , fobre la coníef-
de Ja Penitencia, manda , y determina, fion, dize ajsi: Cieno , que es una
que a. lo menos fe confieP.cn nna vez |aftima muy digna de llorarfe en los
en el año ; v efte año fe entiende año 3, Chriftíaqos, el ver el defeuido que
ecleílaftico , que es de Pajfqua a Paf- ,3 tienen algunos de confeílarfe , pues
qna ; pero en qualqnicr tiempo del „ fino ÍJegara la Semana Santa , acaío
año fe pue«!e cumplir con efte Manda- , , en veinte años, y mas, muchos no
miento , que el confelíarfe por la Paf- „ fe confesaran: íi dizen que no ríe—
qua es por razpn de aver de comulgar 3, nen tiempo , no escreible; pues no
entonces precifatpentc j y por efto es p les falta tiempo para jugar , baylar.y
» pa-
ExpUcadon déla DoBr.Chrtfiiana. 6<¡i
para otras cofas de menos importan-
j ? , ran dinero, aunque no fuera mas,
á

cia , ó de ninguna, como para irle á „ quequatro,o ieis reales,-avia de a\er


" fieftas , á toros, "a novillos , aunque innumerables , que íe contéis;,ran,
5» fea anaítrando , y á pie con defcon- , aunque fuera cada 1 emana por no
3

veniencla , y para confeíTarfe dizen, , perder efte corto interés, y para los
3

que les falta . y afsi no tienen eicu- intereftes del alma, que fon ma\ ores,
i 5

" fa. Si la camifa no fe lavalfe fino de y muy difuntos ion ran negligentes,
„ año, á año . ó d,e fiere á fíete mefes, , y deicuidados í Dios les de luz para
5

como eftaria ? Pues como eíTará la 5, conocer lu ceguedad , y para la en-


pobre alma , cuyas manchas fon muy mlenda , que iino llevan mal cami-
''difuntas, fin bu-arfe de ellas en la 3, no , y fe ponen a peligro de hazer
,vfuerte de la penitencia ? La culpa malas confeísioues, y comuniones
de efto fuelen tener muchas ve¿es i, en las Semanas Santas , dexandopa-
los padres de familias , refpe£io de a, ra entonces la confeísion , y comu-
»' fus hijos , criados , y domeíticos,que 3, nion , fin frequentarla a'gvinas vezes
s> no les reprehenden efte defeuido, an- 3, entre año , como le lo revelo nueftro
5tes bien, fuelen ocuparles mas el dia í, Señor Je fu- Chrifto al Venerable
» de fiefta por lus imerefics, ni ram- Siervo de Dios Francifco de Yepcs;
ai poco les dan efte buen exemplo, por 3, pues eftando una Semana Santa muy
, fer ellos también en efte punto pere- a, contento , por ver la mucha gente,
zofos , y defcti'dados, Yo os affegu- 3, que fe confeílava, y comulgava , d.ió
s
' ro , que fi por confeílar, b comulgar 5, á fu Mageftad los parabienes, y le
3 f cada mes, 6 de dos a dos mefes, clíe— ?, rcfpondio :-/iy hijo \- no- Jaba ti¿ , h
a, van qfíC
de; 4 Explicación de ta Dotfr.Chriftiana. 6$$
que ay en efto ; y afsi te Jigo , que fon „ A todos ios Chriftunos, que tienen ya
mas los que fe confíejfañ mal , y comul- baftante conocimiento , y ufo de razón
gan mal ; y en efpectal, los que je Cón- para pecar moitalmente, y de hecho
ftejfan de aíió d ano , o muy de tarde en han cometido pecado mortal, pues una
tarde : Y le bólvíó á repetir, que de vez , queyá pecaron, íe fupane el ufo
eftos eran muchos, los que fe coñde- de la razón ; porque el que no le tie-
navan , y le dixo : que el remedio ne no puede pecar ; y afsi, para la
„ era confeílar á menudo', con orden, obligación de la coníeision no fe puede
5 , y dirección del confeflor; ( EJcfpcrrj determinar cierta,y determinada edad,
del alma,foL i?2.y 1 8 a. ) ,, y afsi por ¿ e la qual fe conozca , quando eftán
„ tanto os aconfejo , y ruego eri nue'f- «Migadoslos muchachos á ccnfellarfc
tro Señor Jefu-Chrifto. que feaís la primera vez ; pues á unos fuele ve-
mas diligentes en el negocio de viief- nir el ufo de la razón fuficiente para
„ tra falvacíon, corifeífando , y co- pecar mortalmente, algo temprano , y
«migando algunas vezes entre el á otros rna&tarde : por lo qual , fe de-
„ año, y nolodexcis todo por pereza xa efto al examen , y diferecion de el
,,para la Semana Santa. Hafta a<Juiel Parrocho, ó confeflor , quien fabe c o -
Padre Jaén , y el que quifierc faber mo ha de conocer eí}o, y como ha de
mucha doctrina fobre la confefsion , y confeílar á los muchachos; y afsi, es
el modo de confeífaffe , lea fu librito, buena la coftumbre,que ay de embiar-
que es admirable. Aora dezid: los de poca edad á confeílar por la Se-
P. Y a quienes obliga efte Mandamiénrc? mana Santa ; lo Uno , para que afsi fé
de c^n/pftj^jTq un* vez al a¿ío? vayan S e ñ a n d o
? y lepan , que es

con-
'6^6 Explicación de la DoÜr.C'mijliama. ófj
confefsíon ; l o o t r o , porque como J# .. Quando el Medico fe lo mande , y a fi-
malicia eftá yá tan adelantada aun en fi no ha de rehufarlo , ni dilatarlo por
. los muchachos, puede (cr que el con- . algún rietnpo por vanos motivos, y va-
feflor halle en alguno , que mofe juz- nas cfperancas , como algunos fuelen;
ga va conocimiento baftante para pecar, pues muchos por dilatarlo para otro
y que de fació aya cometido pecado dia , á la mañana , ó á la tarde , han
mortal con perfecta advertencia , y de- muertofin'coníeífarfe , fin recibir los
liberación; demás Sacramentos , ni difponer fus
P . Explicad yá j quando eftá obligado el colas , adiendo tenido tiempo baftante
Chriftiano á coníeífarfe por peligro de para hazerlo , folo por aver dado lar*
muerte? gas, y dezir que no corría priefa , ó
R. No folamentc quando eftá enfermo de por averies parecido nó ¿ra cofa fu
peligro á juyzio del Medico , ó Ciru- .mal ; y aisi no tuvieron otro dia , ni
jano , fino también quando fe reme , y muchos llegaron á la mañana , ni á ia
fe conoce algún peligro de muerte, tarde , que efperavan ; y otros por ef-
aunque uno efte bueno , y fano ; y afsi to mifmo , aunque íc cante 11 a fíen , to«
eltá obligada á coníeífarfe la muger,quc lo hizieron atropelladamente, y afsi no
teme el.parto difícil, o le conoce por ay que andarlo dilatando para maña-
experiencia , y en otros peligros fenie- na , que no. íabemos íi le avrá , ni aun
jantes á que citamos exprleftos como
y para ios , que eftán fimos ; pues vemos
esv. gr. una navegación peligrofa. cada día , que muchos , que lo eitán le
P . Eftá bien ; p e r o dezid aora , quando fe caen muerres de repente ; y aísr, no fe
debe confeífar el c n f e . r m o í lu de perder la. o.Mlion, que fi fe p.¿ ia,
T t no
¿íS* Explicación déla Dofír.Chrifliano. óf9
no avrá acafo otra , ni fe pierda tiern- fer-no , que fe coníicG*e,y difponga,
p o , que es preciofo ; y un ínfttnte en que muc hos por culpa de los Médicos
la muerte vale mucho , y m a s , quan- y Cirujanos, y de algunos aduladores;
do por confeífarfe, y recibirlos Sacra- y por cauía de íemejantes dilaziones,
mentos, no fe ha de morir el enfermo; conccmplaziones, y humanos refpetos,
y afsi , lo mas feguro es dífponeríe han muerto también fin confeífarfe,fin
quanto antes , y obedecer á ios Médi- difponef fus cofas. Y para difponerlas,
cos , como es de obligación ; y un y hazer fu téftamenro cómo deben,
Chrifliano, aunque no fe lo manden confulten con hombres de ciencia , V
los Médicos en viendofe enfermo con de virtud , y no mirar pafsiones, fino
algún peligro, fe avia de confeííar fue- la razón , y orden de caridad.
go , fin cíperar mas aviíos, ni manda- P. Qual es tercero Mandamiento de la
tos. .. Iglefia?
P. Pues quando han de mandar los Médi- R. Comulgar por Pafqua flotida.
cos confeííar a los enfermos? P. Qué Pafqúa es efta?
R. Quando conozcan el peligro , b le te- R. La de Refurreccion, como yá fe fabe;
man , y hafsi he leído , que deben avi- pero fe cumple con efte Mandamiento
far al enfermo , que llame al Medico comulgando defde el Domingo de Ra-
Efpiritual, b confeílor ; y que no han mo ,' haftá él Domingo de Quafimodo,
r

tk andar tampoco los Médicos, b Ci- pues todo ¿fie tiempo fe entiende por
rujanos con contemplaciones , con re- Pafqua , en quanto á la obligación de
mores vanos, b refpctos rebufando , ó comulgar, y precisamente fe ha de
dilatando el rna-ndar j bavifar a! en A
comulgar dentro de efte tiempo, b fe-
fer- T t 2 gun
6úo Explicación
cun l's coflumbre que luivicrc eñargü- delaDoBr.ChrifUana. 6(rt
nos Obifpados, b Lugares ; pues en al- mente ; y regularmente fe dá licencia
gunos , b por collurnbre , b por licen- a. los diez años de edad , poco mas , b
cia de lps Prelados fe fuele anticipar,© menos , b á los doze ; pero retardarlo
prolongar efte tiempo : el que no c o - mas tiempo por no faber la doctrinales
mulga dentro del tiempo feñalado, ef- muy reprehenfible , y mas en los que
tá obligado a. comulgar delpues , co- tienen yá veinte años, y no comulgan
• nao yá le fabe. por efto.
P . De/id , >' como fe ha de comulgar pa- P. Dezid , v en peligro de 'muerte fe ha
ra cumplir con la Iglefia? de comulgar?
R . Líen, y con ia debida d-ifpoficion; y R. Si Padre , yá fe fabe , que en una en-
afsi, el que comulga mal con concien-> fermedad peligrofa fe dá el Sandísi-
cia de pecado mortal , no cumple con mo , por viatico á los enfermos ; pues
efte Mandamiento , y peca-. aunque efte Mandamiento no lo ex-
P . Y á quienes obliga efte Mandamiento 1
prefta , fiempre hafidoefte el ufo , y
de la Iglefiaxle- comulgar? praética de la Santa Iglefia, y enton-
R. A todos los Chriftianos , queá juyzio ces fe debe comulgar ; porque Dios lo
del Parrochó , b prudente confeífor, manda.
tuvieren yá bailante capacidad para 1«. Qual es el quarto?
faber Ib que reciben en el Santifsimo R. Ayunar quando lo manda Ja Santa
^ Sacramento del Aitar,y la reverencia, Madre Iglefia.
v y pureza de conciencia ,. que fe requie- P. Dezid primero, qué es ayunar?
_ re para recibirle , y comulgar digna-* R, El ayuno , que manda la Santa'Madre
Iglefia en efte-quarto Mandarhiento , es
T cj ab-
66 z Explicación déla Doclr.Chrijliana. 66z
fiado, ni tampoco fe puede hazer co-
abftenerfc de comer carne, y hazer fo-
lación en efta Vigilia , fino de lo mefi-
jo una comida al día de cpfas de vlerr
nes, ó de pefcado; y afsi , aquel ayu- mo,que fe haze losdemás dias de ayu-
na , como manda la Iglefia , que el n o , v.gr. frutas, enfalada , dulces , o
dia de ayuno np come parné , y folo turrón 5 pero no vefugos, ni otros man-
corne una vez al dia de pefcado. jares de pefcado < ni el Jueves Santo,
P . Pues no fe haze también colación? ni el Sábado Santo , fe puede hazer
R . Si Padre, pero la colación no quebran- mas colación , que la ordinaria , y r e -
ta el ayuno , porque no escomida , f o - gular de los demás dias , y menos fe
lo es una refección corta», que efta por puede cenar, y juzgar lo contrario es
coftumbre legitima introducida ; y afsi error.
no fe pueden hazer colación cofas de P. Y la que llaman parvidad de materia,
pefcado ,finp una enfalada , ó frutas} quebranta el ayuno?
y e f t o v . g r . hafta -Ocho pncas, poco R. No Padre ; pero fien vez de parvidad
mas , ó menos, que es la coftumbre fe toma mas de dos oncas, fe quebran-
de Caftilla ; porque fi fe hjziera mucha ta el ayuno, y también le quebranta el
colación , y mas que loque íe permite, que toma muchas parvidades en el dia
fe quebrantara el ayuno ; y por cqnfi- de ayuno, qqando ya todas juntas e x -
guiente fuera pecado mottal; pero en ceden de parvidad, y es materia Í u 6 -
la Vigilia de Navidad , por cpftumbre ciente para violar el ayuno, y efto 1q
ya introducida por la fojemnidad de la advierte.
Pafqua , fe puede hazer mas colación, P* D e d d , y el que come carne en dia de
v. gr. .doblada j pero no mas ni dema-
5
ayuno, peca? ,
T e 4' R,
• Explicación Je la Dactr.Chrlfltatij. 66f
R . No teniendo caufa para comer de car-
refina no ha tomado aun la Bulla ; p e -
• ne , peca el que come carne en dia de :
r.o tiene intención de tomarla, podra
ayuno mortdmente , y comete tantos
.' comer huevos, y laticinios?
pecados mortales ,. quantas vezes la
R. No Padre , de ningún modo ; la inten-
cerniere aporque el nocomercarne en
ción de tomar Bulla no baila para po-
dia de ayuno, es. un precerto, que
der comer huevos , b laticinios, antes
fiempre , y por fiempre en todo tiem-
, de comerlos han de tener yá la Bulla, y
p o ^ á qualquicra hora obliga en aquel
de hecho la han de aver tomado ; y afi-
dia.
íi , los que hazen lo contrario , y' lo
V. Y qué es lo que fe ha de comer el dia juzgan, juzgan mal, y es un error muy
de ayuno?
grande.
Í C Y á l é fabe , manjares que llamamos dé
P. Explicad yá , quando manda la Iglefia
Viernes; pero en la Quarefma no fe ayunar?
pueden comer huevos ,'ni cofas de le-?
R. Efto yá fe fabe < en la Quarefrria, las
c h e , fin tener la Bulla ; y afsi , el que
Témporas,las Vigilias, que traen ayu-
los comiere'noteniendo Bulla, peca-
no , y efto lo traen los Kalendatio;; y
rá mortalmente ,• pero, con Bulla bien también ay obligación de ayunar los
pueden comerfe huevos , y laticinios días , que en algunos Óbifpados fon de
en Quarefma , acá en Efpaña, y fin precepto , y en algunos Lugares por
Sulla fe pueden comer también en to- voto. Y efto lo advierten los Señords
dos los demás ayunos del año , pero en Curas.
la Quarefma no. P. Pues
V' Eftá bien, y el qué entrada ya la Qua~ muchos no fuelen ayunar entr«"
ref- el año , ni aun algunos dias en Ja Ql>a-
666 Explicación déla Docír.Chri/líana. 66j
refina? R. Si Padre, fi comió carne por olvido
R. Yo difcurro , que tendrán licencia , p natural, de que era dia de ayuno , efta
(caufa legitima para no ayunar 5 pero fi obligado defpues á ayunar , porque la
no la tienen, pecan mortalmente > y obligación comienca defde , que fe ad-
l o s , que afsi fin caufa legitima , folo vierte el precepto; pero fi la comió
por fu voluntad , o por comer, dexan con duda , pecó , y en efte cafo fe pre-
con facilidad los ayunos entre el año, gunta.
y algunos dias en la Quarefma, hazen
P Y quienes eftan obligados á ayunar?
poco cafo deíle Santo Mandamiento
R. Todos los Chriftianos de qualquieref-
de la Iglefia ; y lo mifmo , los que con tado , y condición que fean, defde los
qualquiera pretexto fingido, p qual- veinte y un años de edad, fino que ten-
quiera cofa dexan el ayuno de las V i - gan alguna caufa jufta , que les excufe
gilias, y Témporas , ó otros dias ; y del ayuno,
alsi , deben ayunar todos los ayunos,
P. Pues qué caufas a y , que excufen del
que la Iglefia manda , que tan pecado ayuno?
mortal es no ayunar las Vigilias, ó
R. Todas lasque puede ayer, fe reducen
l emporas, como el no ayunar el Vier-
a tres capítulos, y fot* la impotencia,
nes. Santo, dexando el ayuno por fu ó la impofibilidad , el trabajo , y la
gufto, ó fin caufa fuficicntc , y le- piedad.
gítima.
P . Quienes eftán excufados del ayuno por
P. Dezid , y fi alguno en día de ayuno co- razón de la impotencia , ó por no po-
me , ó almuerza carne fin faber , que der?
es dia de ayuno,eíl;á obligado á ayunar?
R.
délaUoBr.Chriftiana. 669
66$ Explicación eftán excuíados, b no ? que en efte
$L L o s , que no pueden ayunar fin grave punto no ay cofa fegura, y mas íi eftán
incomodo,ó notable daño^cotvofon los robuílos, como algunos lo fuelen ci-
enfermos, los convalecientes, los acha- tar ; y afsi no es del todo cierto el de-
cofos babitualmente , y los débiles , b zir , que eftán elcuíados en teniendo
que padecen mucha debilidad á juyzio fefenta años, porque ay fus dudas.
de los Médicos , y del Confeífor , con P. Dezid, quienes eftan efeuíados por ra-
quienes deben confultar , quando hu- zón del trabajo?
viere alguna duda, y no governarfe %• Todos acuellos , que con tal trabajo
por fu propio juyzio , y parecer , heri- ganan de' comer , con el qual no es
do Médicos de si mifmos, que es muy compatible el ayuno, como fon v. gr„
fácil el engañarfe, y no fer legitima los Labradores , y otros que trabajan
cauf.i , la que juzgan ; y afsi deben ha- en el campo ; los Arbañiies , y otros
zei lo con bendición , y licencia, que femejantes trabajadores ., de trabajo de
lo demás, es andar con remordimien- fatiga , á juyzio de Varón prudentejpc-
tos de conciencia : también entran en ro otros Artífices, y Oficiales, cuyo
elle numero lasmugeres embarazadas, trabajo es pequeño fin demafiada fati-
y lasque eftán criando-; los pobres,que ga , que fácilmente fe puede tolerar,y
no tienen un remedio, ni para poder llevar con el ayuno , como v. gr. los
hazer una comida bailante , b inficien- Barberos, los Saftres, los Píntores,cf-
te al dia commodamente , ni á hora tos no eftán efeufados del ayuno por
competente , ni la tienen fegura ; los razón del trabajo.
ancianosconfulwn fobre eílo, que el P . Dezíd , y los que caminn-n eftán efeu-
Coníeffor los dirá íu obligación, b fí
CÍ-
6*jo Explicación deiaDoBr.Chriflianá. 671
R . Los que caminan á pie por algunos rfé- Pi Explicad yá , quienes por razón de la
gócios, que no pueden dilatar coni- piedad eftán excufados?
rnodamente para otro día , eftán e x - R. Los que fe emplean en obras de mu-
cufados , quando no pueden llevar ei cho momento , que no pueden hazer
trabajo del camino con el ayuno', fin bicu , b fin grande incomodo ayunan-
grave íncoriimodo , Pero los qué an- do , como fon las obras de ínÜéricor-
dan á pie fin precifion , ni necefidad,fo- dia , y de piedad, v. gr. lo$ que eftán
lo por pafearfe, b divercirfé , cómo afsiftiendoá un enfermo á todas horas,
v. gr. por ir á caza,no eftan efeufados, y por efto eftán efeufados los Predica-
pues pueden dexar el viage, y la caza dores , y otros que no pueden cum-
para otro'dia , que no fea dé ayuno. plir con fu oficio', fi ayunan ; todos
P . Y los qué caminan ¿caballo , citan ex - 1
con ful ten.
nufados del ayuno? P. Eftá bien, y todos eftos, que eftán ex-
Solamente por razón de andar , b ca- cufados del ayuno ; de qué fe entien-
minar a cavalld , no eftan excufados,- y de , que eftán excufados ? Podrán t o -
afsi, los que no ayunan fin mas caufa, dos eftos comer carne?
que por caminar acavallo , pecan ¡ y R. No Padre, de loque eftán excufados
dezir loconrrario , eftá condenado,por folo es de no comer mas , que una vez,
N. Santifsimo Padre Alexándro' VIL y afsi pueden defayunaríe, y cenar; pe-
y afsi es meneíter mucho cuidado en ro no eftán excufados de la abitinencia;
efto , porque fe fuele reparar poco', y y afsi, aunque no ayunen , no pueden
dexar con facilidad el ayuno los que comer carne , ni manjares prohibidos el
caminan, aunque fea acavallo. día de ayuno 5 folo podrá.ncomer' co-
6 7 2- Explicación
de ta Dotfr.Chri/liana. 67 \
fas de viernes, y que íe comen los días
to es menéfter mas cania , que para ex-
de avuno ; pero n tuvieren licencia de
cufar del ayuno ; y en cafo de duda de
los Médicos para comerla por enier-
la necefidad fe ha de coníukar con el
medad , ó achaques , yá ie labe que
Medico , y con el Confeífor 5 pues en-
pueden comer carne todos los uue tu-
tonces con confuirá de ambos Médi-
vieren efta licencia , que íe dá para co- cos , efpiritual, y corporal, por la
merla con necehdad urgente , y cania Bulla fe puede comer carne , quando fe
razonable- duda del achaque, b de fi es caufa b a £
P. Y fe entiende otra alguna cofa maícn tante.
efte Mandamiento?
p . Y los Sábados, qué fe ha de comer?
R. Si Padre, en eíte Mandamiento de c!
R. Acá en nueftros Paifes fe puede co-
ayuno, fe comprchende también el
mer carne ; pero v.o de toda carne,fino
Mandamiento de no comer camelos
folo aquello , que fe permite de Sába-
días, que nuítra Santa Madre Iglefia
do , fegun la coftumbre del Obifpado;
tiene determinados dé abírincncln,
y afsi peca, el que los Sábados come de:
aunque no íe ayune , como fon los
toda carne, y el que la dá para que
Viernes del año, los Domingos c.t
otros la coman , fino que fea por en-
Quarefma , y otros dias , que fon de
fermedad , y en efto han de poner mu-
abíüencia fola íln ayuno;y aísi en eftos
cho cuidado las amas para no dar de
dias , aunque no fean de ayuno , no fe
comer á los criados de comidas prohi-
puede comer carne, fino que tengan
bidas el Sábado; lo mejor fuera comee
' algunos licencia para comerla por ÍLÍS
de viernes, que no andar muchos alas
achaques,corito he dicho., que para ef-
los Sábados eferupulizando, y con t c -
V u mo-
6~]4 Explicación de la Dotfr.Chri/liana. 6~¡$
mores de conciencia ; y es cierto, que
P. Qné fon Diezmos?
por la devoción ele N. Señora, avian
R. La dezima parte de los frutos, b c o -
cíe comer ele abftinencia íus devotos los
fas diezmables; efto e s , dar de diez
Sábados, pues el Sábado es el dia de-
uno de lo que ay coftumbre de diez-
dicado a efta Reyna Soberana, y era
mar , y afsi á proporción lo que toca-
razón hazer á fu Mageftad efte obfe-
re. Efto lo explicara el feñor Cura.
quio.
P\Qu_c fon Primicias?
p« Dezis muy bien , y efto fe avia de ít. Los primeros, y mas tempranos fru-
aconíejar , pero aoraquiiiera por ul- tos , b lo que efta en coftumbre pagar
timo, que dixerais, para qué es el ayu- por la primicia.
no, y le manda la Igleíia? P. Yqué obligación es efta de pagar diez-
R. Para moitihcarfe , y domar la carne, mos , y primicias?
y fujetarla al eipiritu , para hazer fru- -R. Obligación grave de pecado mortal, y
tos dignos de penitencia , y para que alsi peca gravemente el que no los pa-
fea acepto á Dios , y por él fe alcan- ga , y queda fiempre con la obligación
cen muchos bienes , y premios que el» de pagarlos, de reftituir , y retardar
tan prometidos a- los que ayunan , eí también mucho tiempo la paga de los
meucfter abílencrfe de los vicios, y pe- diezmos, b primicias es también pe-
cados , y de toda? las cofas ilícitas. Y cado grave.
cfte dize San Aguftin , es ayuno per*
P.Y para cumplir con efta obligación baf-
ícelo,
ta pagar, b diezmar qualquiera cofa
P. Qual es el quintó? de lo que fe diezma?
jR. k'ügar Diezmos, v primicias,. R . Es
R. neceííario diezmar conforme lo da
y u 2 Di Oí 5
¿$76 Expiación '¿elA Docfr.Cfjrlft.ian4. 677
VAOS ; y afsi , el que paga los diezmos n o ; y afsi fe pagan a. D i o s , aunque los
de lo peor , y de los trtitos mas déte» hombres los perciben , y confumen;
notados , 6 n.ciclados, peca también; pues yá que la Igleíia da Miniaros,que
y alsi , pecan ios que dan el peor cor- alimenren á los Fieles en lo efpiritual,
de.o , ó el nras pequeño ; los que lle- deben dar los Fieles frutos para que fe
van el trigo , o el pan lleno de tierra,ó mantengan fus Mililitros en lo tempo-
de paja, 6 mezclado el trigo con cem ral. De donde fe infiere, quan grave
u n o , no cogiéndolo lino puro ; todos pecado es no pagar los diezmos, pues
ellos pecan , y es el pecado de Cain, al miímo Dios que les da. todas las c o -
queoírecio a. Dios lo mas deteriorado fas , no quieren los hombres darle lo
de fu hazienda.y de los frutos: y tam- que pide, que es de diez uno ; y afsi
bién pecan , los que no pagan por en- es una grande ingratitud, y por efte
tero , como Ion los que u ceben v. £M'. pecado he leído , que muchas vezes
dos, dan uno ; y fi deben ttes, dan dosj embia Dios muchos trabajos, de ma-
y de ella fuerte trampean los diez- las cofechas, y malos temporales, y
mos. otras miferias.
P. Dezid , y á quien fe pagan los diez-
mos?
R. A Dios fe ofrecen , como á Supremo
Señor de todas las cofas ; pero fus Mi-
nilboslo perciben para fu fuílento , y
manutención decente , y para el ador-
no de ios Templos y del Culto Diví-
3

no¿
L Vn> EX-
67% Explicación deUDoBr.ÚmjlUna. 6~¡p

EXPLICANSE LAS OBRAS D E LAS SIETE CORPORALES SON


Aiifericordia. eftas.

L A S OBRAS D E MISERICORDIA La primera, viíiflar los enfermos.


fon catorze. Las fíete Efpirituales, La Segunda, dar de comer al hambriento.
y las fíete corporales. La tercera, dar de beber al fediento.
La quarta, redimir al cautivo,
LAS ESPIRITUALES SON ESTAS. La quinta , vellir al defnudo.
La fexta , dar pollada al peregrino. -
^La primera , enfeñar al que no fabe. La feptima , enterrar los muertos.
La íegunda, dar buen confejo al que lo P.Porque fe llaman de M-fericordia?
ha meneltcr. . R. Porque no fe deben de Jufticia.
La tercera , corregir al que yerra. P.Quando obligan de precepto?
Laquarta, perdonar las injurias. R.En necefxdades , que ha }uyz,ios de
La quinta, confoiar al trille. hombres dfcretas fean graves.
La'fexta , fufrir con paciencia las adverf- P. Explicad primero , qué quiere*dezrr,
dades, y flaquezas de ruicftros próxi- que las Obras de Mifericordla no fe de-
mos. ben de jufticia ? Qnjere dezir acafo,qu¿
La feptima , rogará Dios por vivos , y el hazerlas es de cn-acia , ó que no ajj
muertos. obl igacion de hazerlas?
R. No Padre , porque en algunos cafos,
como dize la refpuefra del Cathecifmo,
LAS V 1 4 ebli-
&Só Explicación de la DocIr.Chrifftana. 68 i
obligan de precepto ; y aísi ay precep-
próximo , en algunas necefidades, que
to de la lirnoSna,)' loque es de precep-
á juyzio de hombres prudentes fean
to , no es de gracia , fino que obliga a
graves, como enfeña nueftro Cathecif-
cumplirle.
mo , y también obligan en las neceíi-
P. Pues qué quiere dezir , que no fe de-?
dades comunes,que fon las de los men-
ben de jufticia?
digos , b pobres que andan pidiendo
R. De fuerte , que la jullicia , que es una
por las puertas, pues fino fe quedaran
de las Virtudes Cardinales > es una vir-
fin remedio : por lo qual, el que no
tud , que da á cada uno lo que es luyo,
focorre á fu próximo en fu extrema, 6
y fe le debe de derecho; la mifericor-
grave necefidad corporal , b efpiritual,
dia , es una compañón interior de el
peca, y falta á la vittud déla caridad,
animo ; por la qual el hombre fe con-
aunque no peca contra la virtud de la
duele , y compadece de las miferias
jufticia : los feñores Eclefiafticos y
5

agenas del próximo, como de las fu y as


Panochos, yá fabeñ en efte punto íu
jn'oprias , y fe mueve en quanto le es
obligación - que es mas eftrecha, y ri~
|)ofs¡ble á focorrcrlas, lo qual es aóto
gurofa , efpecialmente en exerekar
de caridad. Efto fu puerto , quando fe
las Obras de Mifericordia efpiritua-
dize, que las Obras de Mifericordia no
fe deben de jufticia , quiere dezir , que
L Dezis muy bien , y es cierto, que el
¡sio ay obligación á hazerlas en fuerza
Chri>ianofiempre fe avia de emplear
del precepto, qua manda la virtud de
en eftas obras de mifericordia , para
3a jufticia ; pero ay obligación á hazer-;
ha'fn- Ja Divma c) dia de juy -*o; pues
1

las por el precepto deia caridad de el


al -THÍmo Chrifto fe haze Ilsiofn* d
pro*
6%z Explicación
¿e ¡a 'DoBr.Chrifliana.
pobre ; y afsi, a los que en el pobre le
dia, en los eafos que criamos obliga-
huvieren hofpedado, y recogido , hu-
dos por el precepto de la caridad def
vieren veftido al defnudo , huvieren
próximo; pues fon dignos de eterna
dado de beber al fediento , y ¿e comer
condenación , los que en eftos cafos no
al hambriento, y exercitado con el
las hazen.
próximo otras obras de mifericordia,
Baílalo dicho de la explicación
dirá fu Mageftad : Venid benditos de
de las Obras de Mifericordia, las quaíes
Tní Padre, d pojfeer elRcyno de la Glo-
eftán encomendadas , y declaradas en la
ria , porque fui buefped •> y peregrino, y
Sagrada Efcritura ; lo demás que ay que
me bofpedafieis ; tuve hambre, y me dif-
dezir acerca de ellas , efpecialmente del
teis de comer, tüc. y al contrario, á lo«
precepto de la limofna , y de lacorreciori
que no tuvieron caridad con fus her-
fraterna , ó del corregir al que hierra, le
manos, ni exercitaron las obras de mi-
dexa á los Moraliftas, aunque cada uno
fericordia, dexandole defamparado en
puede preguntar , quando le obliga ; y
fus necefidades, ( teniendo con que , y
aora folo advierto , que las fíete primeras
fobrado , b pudiendo averias hecho
fe llaman efpiriruales , porque en ellas
quando debian ) dirá fu Magellad:
fe haze bien efpiritual al próximo , y mi-
Apartaos de mi malditos al fuego eter-
ran á focorrer las neceíidades del alma ; y
no , porque fui buefped , y peregrinaren
las otras líete , fe llaman corporales, por-
el pobre ) y no me recogifte', tuve ham*
que fe exercitan en el focorro, y
Iré, y no me difteis de comer , De
alivio de las miferias del
todo lo qual fe infiere , quan grave pe-
cuerpo,
cado es el no hazer obras de mifericor-
dis ?
QVfAR-
iSS$4 Explicación de la DoBr .Chrijliana. ¿S*£
El primero , Bautifmo.
J
U 7 5 U T I o r a <¿r» i ^ Í I U / I U Í } U F T U Í } U T ¿ uT. , El fegundo , Confirmación.
El tercero , Penitencia.
¿9^*5
n*¿«e^«»<5 jTESUS
cav-a, El quarto, Comunión.
El quinto, Extrema-Unción.
El fexto , Orden.
El feptimo, Matrimonio.

QVÁRTÁ PARTE. NOTA , y EXPLICACIÓN.

E N Q U E SE D E C L A R A N LOS
Sacramentos que fe han de recibir. L Lamanfe de la Santa Madre Iglefia
ellos fíete Sacramentos, aunque la

Y
Iglefia no los inftituyó , parque
./i hemos niifío como fabeis , lo que Chrifto nueftro Señor, que fue el Autor
aveis de creer , orar, y obrar, vea- de ellos, losdexóen fu Iglefia , en f a -
mos como Jaheis lo que atoéis de re- vor , y utilidad de los Fieles , y ole rodos!
cibir , que es lo pofrero. Dezid los Sacra-
los que quifieren fer de fu Congregación,'
•trienios.
y Gremio , por el Bautifmo , ( que es la
Los Sacramentos de la Santa Ma- puerta por donde fe entra en la Iglefia )í
dre IglefiaJm fíete , los cinco primeros fon pues fon unas faludables, y feguras medi-
de necefidi.d , de hecho , ó de voluntad, fin cinas en remedio del pecado , por cuyo
¿os quales hb fe puede filmar el hombre fi medio fe perdona, fe alcanca , y aumen-
los dexa por menojprecio-josotiosdaijOr: de ta la falud del alma , que es la divina gra-
*5Só Explicación clelaT)oBr.CkriflianA. 6$-j
cía , y por configuiente , fon unas ciertas y el Matrimonio , y fe dizen que fon de
prendas de la gloria ; Llamante efios Sa~ voluntad ; porque aunque fon muy ne-
c :ame .tos también de la Santa Iglefia, ceííarios para el bien común de la Iglefia,
p'Orcjue en ella rtfide la poteftad de ha- y República Chriftíana, ningún Chriftia-
berlos , difpcnfarlos , y darlos por fiusle- no en particular tiene necehdad de reci-
|ji;imos Miniítros •. Llamanfe también ef- birlos para la falvacion , ni obligación
tto; ík-te Sacramentos de la Ley de Gracia,
; por precepto ; y afsi esa la voluntad de
cpje viene á fer lo mifmo , que fer, y lla- cada uno , el ordenarfe, b el caíTarfe • lo
marte de la Santa Madre Iglefia ¿ porque que todos debemos hazer, es apreciar
en ella los mftituyo Chrifto, los quales mucho entre los beneficios divinos, eftos
ion muy difuntos de los Sacramentos que fíete Sacramentos, venerarlos, tratarlos,
avia en la Ley antigua , lo qual fe dexa y recibirlos con. religiofo culto , dar a
á los Moraliítas, y Tbeologos. De eftos Dios muchas gracias por fu divina infti-
fíete Sacramentos de nueílra Santa Ma- tucíon , en la que resplandece fu Infinita
dre Iglefia , los cinco primeras fon de nece- caridad , y fu gran mifericordia , y pro-
sidad , de hecho', ó de voluntad ; porque curar aprehender, y faber bien, para fa-
algunos de ellos fon neceífarios de cita ber lo que recibimos fu celeftial doctri-
3

fuerte , como medio para la falvacion, na.


otros folamente fon neceífarios de precep- EXFLICANSE LOS SACRAMENTOS
to , lo qual fe explicará en fu lugar en la de la Santa Madre Iglefia en co-
explicación de la doctrina de cada uno de mún ,y general.

P
los Sacramentos en particular. Los otros Qtte cofafon los Sacramentos?
dos Jon de voluntad , eftos fon , el Orden, • R. Son unas fenoles exteriores, tnfli-
^$8 "Explicación de la D -elr. Chrijliana. 6&o
tuidas por Chrifto nueftro Señor, tyzrn que firven de materia , por las quales
darnos por ellos fu gracia , y las vir- en fuerza de la divina inftitucion fe
tudes*. elevan , y fe hazen los Sacramentos : y
P. Explicad primero : qué quiere dezir, afsi cada uno de los Sacramentos , es
que los Sacramentos fon unas feñales como un cierto compuefto, que confta,
exteriores? y fe compone Como de partes de aque-
R. Quiere dezir, que los Sacramentos fon lla cofa , que tuve de materia , ( y fe
unas cofas externas, y viíiblcs, que llama elemento ) y de las palabras -del
percibimos por los fentidos corporales, Miniftro , que fon la forma , las quales
y fon feñales porque íignifiean, y dan á partes juntas , y unidas hazen una íe-
entender otra cofa diítinta de lo que ñal exterior , y un Sacramento.
fon en si,y percibimos por los fentidos; P. Efta bien , y efto es lo que dize San
y afsi, en cada uno de los Sacramentos, Aguftin : Llega la palabra al elemen-
una cofa fe vé , y otra fe entiende. to , y fe haze el Sacramento ; pero po-
P. Pues dezid , qué cofas fon eftas exte- ned algún exemplo para mayor clari-
dad?
riores , y viiibies, que fon feñales, y
Sacramentos? R . Pongole en el Bautifmo : aquel lava,
R . Son aquellas cofas , que firven de ma- torio , ó ablución exterior, que fe ha-
teria para hazerlos ; v . gr. el agua en ze lavando el cuerpo de la o'atina con
el Bautifmo ,. y las palabras, que en agua natural , dizicndocl ¡Vi-litro que
fu ufo , y aplicación dizen los Minif- bautiza: Tó te bautizo , fc?c. e te es el
tros quando las hazen, las quales fon la Sacramento del Bautifmo ; todo lo
íoc^A^ue^cusiowaa aquellas cofas, qual es exterior, y fcniibie, que vemos,
X X oímos,
épo Explicación <¿ Dócf+.Chri/lianá. 6pi
Oímos , & c . pues aísi en los demás Sa- lavada , y purificada interiormente de
cramentos, aquella acción extenor, y iás manchas del pecado , por la gracia*
íagrada ceremonia' que' íe haze por eí que caufa efte Sacramento 5 pues aun-
MiniftrO , diziendo las palabras fobre que el agua tiene varias lignificaciones,
ja materia en fu aplicación, y ufo , es y es indiferente pata muchos minifte-
el Sacramento, y por efto dezimos, que rios, como fon v¿ gr. para regar, la-
]os Sacramentos fon unas feñales exte- var , refrigerar , 8¿c. pero quando
RIORES. En él Sacramento de la Eucha- ufando de ellas fe dize : Yo tehaútizo,
R
; ítla, fe" explica de otra manera, • ¿Te fe mánificíbí, que ufamos del agua
re o ué fon feñal es? pata lignificar la efpiritual einunda-
' t í a gracia, que Dios- nos dá poi'
1 ción , y limpieza.
T-ios, pues nos dáif á entender eftas P . Áfsi lo enferta Santo Thomás, aora e x -
C- as viubks , la gracia Invihble , y plicad , como fe entiende , lo que di-
ísútidad-, que por medio de los Saera- ze lá réfpuéfta del Cathccifmb , que
zntvios obra íu Mageftad íntcriornien- eftas feñales extcríores,que fon los Sa-
crameiitós , fueron inftkuidas por,
rj: . n ei alma.'
o ni o lo dan á entender,- y ftgnjfí- Chrifto nueftro Señor?
R. De fuerte , que á la manera , que los
- -¿«-'a uno' de los Sacramentos ío dc- hombres por fu voluntad, y beneplá-
A.JÜ-VÍA, yligniñca con una cierta fe- cito íuelen poneralgunascalas por f e -
ÍLH-;Í;.Í:CS , y proporción , v. qj. el' Ja'va- ñales'para lignificar algo , v. gr. un ra-
r.-.ilc ÍVV.'.V ior,. q,ue es el Sacramento mo á la puerta de una cafa , para fig-
áñ X"«*ITÓUIFP 'lenifica que el ajnto es
?
s QJÉfcar j y dájr á entender, que allí fe
la- X x a fe
delaDo8r.Chri¡liana. 69%
t$C)Z Explicación
ber efto lo que Yo sé también es, que
fe vende vino : Chrifto nueftro Señor,
:

fi faltaftc alguna cofa de las que infti-


que es Dios , v hombre \erdadero.qui-
tuyb Chrifto nuefti-o Señor , y deter-
fo , y fue fu vo uncad. poner por fe na-
;

mino para cada Sacramento, Q en ellas


les'de fu gracia, ellas cofas exteiiores,
fe variarte fubílancialmente , no fe ha-
que fon los Sacramentos , y aisi por fu
ría , ni avría Sacramento ; por lo qual,
beneplácito inftituyb , y determino,
fi en hipar de asna fe bautizaífe con
que el agua , el azeyte , y las demás
vino , no avria Bautifmo , como tam-
cofas vifible? de que fe componen los
poco le avriafi en lugar de dezir : Yo
Sacramentos, con tales, y tales pala-
te Dauíizo.t)í.en'efteSacramento,dixe-
bras determinadas, dichas por los Mi-
ra otras palabras diítintas , b que hi»
niííros legítimos , que fu Mageftad de-
zieffen otro diftínto fentido; y lo mef-
puro, y feñalo fuellen feñales , que njí
mo fi no fe hazen los Sacramentos por
dieffen á entender, que por ellas nos
los Miniftros legítimos deputados , y
juílíficaba , y daba la gracia , y fanti-
feúalados para hazerlos por Chrifto
dad ,• y todo efto , fojamente Dios lo
nueftro Señor.
podía hazer, porque folo es ptoprío de
P. Pues yá que aveis explicado * corno los
fu divina voluntad , é inftitucion , inf-
Sacramentos fon unas feñales exterio-
tituir feñales de fu gracia, alsi como
res , infiituidas por Chuflo ntieft.ro Se-
es folo de fu Mageftad el darla,y ob¡ ar-
ñor , explicad aora , como fe entien-
la en el alma ; y afsi, los Sacramentos
de , que fueron infiituidas por Chrif-
fon feñales divinamente inftituidas , y
to para darnos fu gracia ? Dezid , nos
halladas por la divina fabiduria , para
da Dios Ja. gracia por «rftas feñalcs,que
nueftra fantiíicacion, á ¡ni mebaftafa-
X x j loa
BER
&94 Explicación de la T)óclf Chriñiana.
fon los Sacramentos? fien el figniftcar, b dar á entender al-
R . Si Padre : Dios principalmente es eü guna cofa , pero no tien-n virtud pa-
que nos da la gracia , como Author, y ra obrarla , y pongo el exewplo ya di-
fuente de ella ; pero nos la dá por los cho del ramo 5 efte pueíto a la puerta
Sacramentos ; y afsi , los Sacramen- d e u n 3 c s f a . v. gr. folo tiene porhi.nf-
tos fon unos ínftrumentps de Chrifto titucion de los hombres, el dar á en-
nueftro Señor , por los quales obra la tender , que a!H fe vende vino ; pero
Santidad en el alma, b como unos . no da vino, ni tiene virtud para pro-
ciertos conductos, y canales , por don- ducirlo; mas rada uno de los Sacra-
de fe deriva á nofotros la virtud , que mentos . en fuerza de la divina inftitu-
mana de fu Santifsirna Pafsíon , que cion , y como inftrumento d e Chrifto
es la gracia que nos mereció fu Magef- nueftio Señor , es una feñal de iagra-
tad en el «ra de la Cruz. Y como nos c i a , y Juntamente la caufa ; y afsi , el
enfeña el Santo Concilio Tridentlno, agua del Baurifmo, v. gr. lava exte-
ion los Sacramentos , como unos vafos ríormente el cuerpo, e interiormente
fagrados, que contien en si el licor de el alma ; lava el cuerpo , y toca al c o -
la divina gracia , y de si la defienden, razón.
y. vierten en el alma : por lo. qual , no F* Afsi lo dize San Aímfihv admirado da
folamente íignifican la gracia , fino.que la maravillóla virtud de los Sacramen-
también la caufan; y afsi fon unas fe-
tos ; pero dezid , como fe hará efto?
fíales eficazes, y practicas, que obran
R, Efto es incompreheníible , no fe puede
lo mjfmo , que íignifican , á diferencia
entender con el humano ententfim ¡cu-
de otras feñales c o r p u n e 5 q u e folo tie-
ta ni fe paede de ir con la lengua;
?
7
3

" '* nen


6y6 Explicación déla Vccfr.Chrijtiana. ¿e)*f
pero con fileucio , y Fe firme lo tene- ñ o r . para darnos por ellas fu gracia, y
mos , y rccibiiros ; pues lo cierto es, las virtudes.
que ni (1 í:gua , ri ninguna cola de JP. Que coja es gracia?
eí'as exteriores , y fenfiblts tienen eíla jR. Es un Ser divino, que haze al homhrf
virtud por si, ni de fu naturaleza pue- hi]o de Dios , y heredero del Cielo.
de llegar á tocar el corazón, o el alma; P . Qué gracia es efta?
lo que labe ¡nos , y cíe en eses, ene la R . La gracia divina , que nos fantifíca, y
divina virtud ella en los Sacramentos: haze Juftos, y Santos, y amigos de
por la qual hazen , y obran ellos admi- Dios, por la qual fe quita el pecado
rables efectos. mortal; pues es incompatible con él,
M. Afsi lo eufeña nueílro San Cyrilo y afsi escomo una brillante luz, ó res-
Alexandriro. ( lib. 4 . in loan..) Y aqui plandor ; y á la manera , que entrando
aveis de advertir , que bien podía , y Ja luz arroja las tinieblas, porlaopeü-
puede Di "s darnos fu gracia fin los Sa- cion, y enquentro, que tiene con ellas,
cramentos , yero como fomos corpó- de la mifma fuerte , en entrando efta
reos, y el alna cflá unida al cuerpo, gracia en el alma , atroja, y expele el,
dize San Juan Chryfoítomo , que nos ¡ pecado mortal , y la.da. un gran ref-
dá en cofas íeníibles , y corpóreas íus j plandor, y hermofura.
efpirícuales, y celclliales dones: todo j P . Y qué quiere dezir, que la gracia es un
efto quiere dezir la refpuefta de nuef- ! ser Divino?
tro Cathecifmo, es á faber , que los > ít- Quiere dezir.que la gracia es una par-
Sacramentos fon unas feñales exterio- ticipación de la naturaleza divina ; y
res, iiiftituidas por Chrlílo nueftro Se- aísícorao el hijo recibe del pudre a l -
ñofs gún
Explicación ¿e ¡a 'DoBr.Chriflian*. 699
gun ser, en que fe parece al padVe, y pjritualdel alma ; y á efte modo, cada
pntra en aquel ser a Ja parte con el pa- uno de los Sacramentos dá un efpecial
dre , ( Ip qual fe llama participar ) á auxilio, compTe dirá en fu lugar.
cite modo .el hpmbre recibe de Dios el P'@4f¿ -virtudes dan ¡os Sacramentos jun-
don fobrenatural de la gracíts, con el tamente con la gracia?
qual queda muy parecido a Dios, y Ei Principalmente ires thohgale'ir, y di-
t

participa por una admirable fcmejan r


vinas.
£a el ser de Dios, y queda hecho hijo P. ¿uales fon?
adoptivo de Dios, y por configúrente R, Eé , Efperanca, y Caridad.
heredero de la gloría. P. Pues como dan los Sacramentos Jun-
V- Y e sf t ] gracia que da», los Sacra-
e a a
tamente con la gracia, eftas virtudes?
mentos?
R, Porque fiempre andan acompañadas
R« Sí Padre , y quando. efta en gracia el con la gracia, y la figuen á la manera,
fugetoquc los recibe., le dan aumento que al alma figuen fus penitencias,me-
de gracia ; efto e s , mas grados de gra- moria,- entendimiento, y voluntad , y
cia ; poro (obre efta gracia fantíficantc, afsi la aracia en el orden fobrenattual,
dá , y añade cada Sacramento, un par- ec el alma > á quien figuen , y acomp.i*
ticular , y cierto auxilio divino, para ñan corno potencias fuyas,las tres Vir-
confeguir el fin , por el qual fue infti- tudes Theologales, Fé , Efperanca , y
tuido , v. gr. el Battdfmo : es una re- Caridad.
generación eípíritual; la Confirmación P= Y din todos fiete Sacramentos junta-
?!á fuerzas, y corrobora en la Fé ; la mente con la gracia eftas virtudes?
Cpmtinion es un mantenimiento e £
?
ÍC Por el Sacra/ncuto del Bautifmo , fe
*]Qo Explicación
infunden todas tres ; pero por el de la
'deWDoftr.CbrtftUna. 701
Penitencia , y por los otros Sacramen- la Penitencia , ó por los demás Sacra-
tos redantes , quancfo por ellos fe per- mentos fe perdona el pecado , y fe re-
dona el pecado mortal , con la gracia' cupera la gracia , juntamente con ella
fe infunde la caridad en el alma 3 pero dan los Sacramentos eftas virtudes.
no todas las vezes fe infunden de nue- P . Eftá biempero fi no dan todos los Sa-
vo , la Fé , y la Efperanca. cramentos, fino el Bautilmo , todas
P. Pues por qué? las vezes, la Fé , y la Eiperanca , c o -
mo fe dize abíokitamente en nueftro
R . Porque por el pecado mortal cometi-
Carhecifmo , que los Sacramentos dan
do defpues del Bautifmo , folo le pier-
juntamente con la gracia, lastres Vir-
de la gracia , y la caridad ; pero no fe
tudes Theologales, F é , Efperanca , y
pierden la Fé , ni la Efperanca que fe
Caridad?
recibieron en el Bautifmo, porque def-
pucs del pecado cometido quedan en R . Porque aunque la Fé , y la Efperanca
el Chrifliano , la Fé , y la Efperanca quedan en el pecador defpues del peca-
para que mas fácilmente pueda arre- do cometido, defpues.del Bautilmo,
pentirfe , y falir de fu mal eítado;pero quedan imperfectas , y como muertas
ü el pecado fue contra la Fé , como eftas dos virtudes, fin la forma , y vida
v. gr. pecado de hcre°ia , ó contra la de la gracia, y de la caridad ; y quando
Efperanca , v. gr. pecado de defefpe- por el Sacramento déla Penitencia, 6
racion , fe pierden juntamente con la por los demás Sacramentos fe perdona
gracia las Virtudes Theologales, y en- el pecado con la gracia , y caridad que
tonces, qt.ando por el Sacramento de Dios nos dá por ellos , fe peificionan,
y vivifican la F é , y la Efperanca; pues
ia
•yo 2, Explicación it la t> oBr. Chrijliana. 70 %
la gracia i y la caridad da vida á las
mfuítori de la g r a c i a , que hos fantifica,
virtudes; y afsi en efte modo vienen a fi Afsí nos lo enfeña el Santo C o n c i l i o
dar íiempre ios Sacramentos, junta- T r i d e n t i n o j p e r o dezid a o r a , quando
mente con la gracia, las tres Virtudes dan los Sacramentos la gracia , y las
Thcologalcs, y efto es loqué fe entien- virtudes?
de en nueftro Cathecifmo ; lo demás
%. E n eí rriífrnó ínftante , que fe r e c i b í a
que ay acerca de efte pnnto , toca el fa-
cotila debida difpoficion; y afsi es m e -
berlo á los Maeftros, y Doctores;
ñeíier difpoficiori para recibirlos, p o r -
P. Aísi es verdad , dezid aora , por que fé
que fi fe reciben fin ladifpoficiori debi-
dize en el Cathecifmo , que principal-
d a , no fe recibe lá gracia, antes eí que
mente dan los Sacramentos con la gra-
íes recibe indignamente, y por fu c u l -
cia , las tres Virtudes Theologalcs?
pa , pone impedimento , y óbice a la
Dan acafo aíaúriaotra cofa mas?
gracia, comete un grave pecado de l a -
La gracia, es él principal efcéío de los
crilegio. E f t o , y que difpóficion es ne-v
Sacramenros-; pero juntamente con la
cenaría para recibir dignamente los Sa-
gracia, dan todas las virtudesinfufas,y
cramentos ,¡.fe explicará cu fu lugar.
dones del Efpiritu Santo: por lo qual,
P\ Pites dezid a o r d , y dan los Sacraínen-
la jnftificacion del pecador, no fola-
tos juntamente con kt gracia, y las vir-
siente es una remiuon, ó perdón de los
tudes , otra alguna coíá mas?
pecados, fino fantificacion , y una re-
% E í Sacramento dei B á ü t í f ó o el de la
novación del hombre interior, por la
Confirmación, y el del Orden , impri-
gracia , dones, y hábitos de las virtu-
men en el alma únafitñal fañta , y ef-
¿ \ ; Í pi^es jCodoel|o anda junto con la
3
^ r i t u a l qwe fe ilmi
? C a r a t o , que
ÍH-F
04 Explicación
Je la trocir .Chriftíana. 70 %
nunca fe puede borrar , ni quírar , ni
Que f<¿
cn s s
Le'í
en efta vida . ni en la otra ; y afsi per-
R. Creer lo que no vimos, porque Dios lo
manece perpetuamente aun defpues de
ia muerte en las almasde*íosBienaven- ha revelado.
Éurudos , y en la de los condenados, en p . Yá aveis explicado efta virtud divina,y
eftos es para mayor confufion fu y a é ig- theologal, al principio de la Doctrina,
nominiajy á losBienaventurados les fir- aora folo dezid : Quien falta á la F é , y
ve de mayor adorno,y efplendor.Y afsi peca contra efta virtud?
por efta razón de fer perpetuo clCárac- Peca el Infiel , óPagano,que no quie-
er.no fe pueden reiterar eftos tresSacra re recibirla , ni convertirfe á ella
mentos , ni darfe otra vez , ni bolver- aviendoíela propuefto , b predicado^
fe á recibir, á diferencia de los otros peca el Judio 5 peca el Herege ,ipeca el
quatro , que fe dan, y reciben mochas , Apoftata que dexa toda la'Fé., y-renie-
vezes, lo qual fe explicará también en ga 5 peca el que la niega , y no la con-
fu lugar 3 y aora folo advierto , que fieíía quando eftá obligado , y convie-
una vez, que eftos tres Sacramentos fe ne para honra, y gloria de Dios, ó bien
reciban valida , y verdaderamente, <de!. próximo < peca el q*áe niega algún
aunque no fe reciba por ellos la gra- Articulo de Fé , ( y efta es heregia) y
cia , por la indifpoficion del fugeto, el que duda pofitivamente de la Fé 5 y
fiempre fe imprime el Carácter: todo también peca contra efta virtud.el que
efto tienen los Sacramentos , ademas culpablemente ignora los myfterios
<Je dar juntamente con la gracia, las y*'"ncipales de nueftra Santa Fe, que fe
«res Virtudes TheologalcSjFéjEfperan-.. Contienen en el Credo , y Articulos, y
p , y Caridad. JCr por (u culpa no fabé las demás cofas
Yy ne-
qo6 Explicación Je la Doclr.Cbrifiiana. 70^'
nectffarias de la Doctrina Chríflianá, íecer lá gloria?
que debe iaber el Chriftiano, y cito Í L Cotí el auxilio de Dios , y de fu divi-
fue baila a mi faber, na gracia-; la qual fe nos da por los
j?. Qué lójit es JLjperanca? méritos de Ch rífto nueftro Señor; y
M.Es efperar ¿a G/ona mediante la gracia ¿fsl, todo quiere dezir , que la Efpc-
dé Dioí, y nuefiras buenas obras. fárica ésUna Virtud Divina , y Theolo-
V. Cjue gloria es laque cfperamos? g a l , por lá qual el Chriftiano con fir-
K< La Bienaventufanca eterna del Cíelo, me confianca efpera confeguir en la
q^üC confifte erí ver á D i o s , y gozarle. otra vida la gloria, y en eftá los bienes
I', Y <jtó qwiere dezir , .que éfperaruos falüdables , y medios neceífários para
eftd .«iloríaí, medíante la erada ele Dios? alcancarla, por los méritos de 'Chrif-
XY. Q^Ccon el auxilio, y ayuda de Dios td 4 y los auxilios de fu gracia para ha-
clpcramos alcancarla , y no con nuef- zer buenas obras meritorias de la
tras tuerzas naturales. Bienáventurancá, por quanto lin ella
V. P o f qué dezis también, que eípera- nada podemos. Y afsi , todo lo efpe-
mcfsla gloria , mediante tiueitras bue- ranios de Dios, porque afsi lo tiene
nas obras? prometido; es infinitamente poderofo,
R. Porque fin hazer buenas obras en ella miferícordíófo , y fidelifsirrio en fus
v i d a , no podemos falvarncs, y afsi, de promefas: por lo q u a l , eftriva efta
parte nueftra le requieren paja cónfe- virtud en fu divina omnipotencia, y
.giiir la gloria, y vida eterna, ob>as fidelidad.-
terrenas, y méritos. P. Quien peca contra la Virtud de la
y-, C o m o haremos buenas' otras par» me- Efpcranca?
re; Y y a \
76$ Explicación de la Doítr.Chrifltans. 709
K. El que prefume Salvarfe fin ¡a ayuda áo , que fea amado, glorificado , y
de Dios , ó fin hazer buenas obras , el férvido de todas las criaturas , compla-
que reda la vida quiere perfeverar en ciendofe,y alegrando'fe de que fea Dios
pecado, y aguarda en la muerte a ha- tan fummamente bueno como es en
zer penitencia , yeito es temeridad, y s i ; y afsi, aquel le ama, que fe goza de
una loca , y temeraria confianza: pe- fus divina? perfecciones, y atributos, y
ca también el que deíeípera , y defeon- tiene eítos fervorofos defeos.
fia de la divina milcricordia , perfua- P. Dezid, por qué hemos de amar á Dios?
diendofe tenaz , y deliberadamente,
R. Por fu infinita bondad , por íqr quien
que Dios no le ha de perdonar, b que
es, fummamente bueno; y ¿ÍM, lacau-*
no le ha de íalvar , ni afsiftir con los
fa de amará Dios , es el miímo Dios.
• auxilios de fu gracia ; y efta es defef-
P. Y quien peca contra la caridad,y amor
peracion , pecado gravifsimo , y todos
de Dios?
eftos pecados fuelen juntarfe con he-
R. Efpecialmente , el que le aborrece, y
- regia algunas vezes,
efte pecado es el mas grave de todos
T. ¡¿uécojtt es Caridad?
los pecados.
R. Es amar d Dios fobre todas ¡as cofas , y
P- Explicad yá , qué cofa es amar al pró-
nr.ucjiros próximos como a nojolros mif- ximo?
?nos , adiendo vos con ellos , como
R. Es quererle , y defcatle todo bien es-
y&erriamos, que je bȟefen con nojo-
piritual , y tempo-al ; y afsi aquel le
tros.
ama que le defea la falvacion la fa-
;

P. Qué es amar á Dios?


lud. , y vida corporal - y el que le ío-
R„ E? querer bien á fu Magcílad, defean- corre, y alivia en fus nceoudadeí»
do, Y y3 P«
"jxó Explicación Je la Doffr.CIjriftiatta. 7f I
^ . Quien faifa al amor del Proximc^ jgun modo , los Bienaventurados, y los
ft. El que le aborrece , le haze , 6 defea Angeles ; pues debemos amarjes, y
algún mal , como ie ha explicado en el alegrarnos de fu gloria, y darles culto,
quinto Mandamiento de la Ley de y ellos también á nofotros nos favore-
Dios. cen, y ayudan , y aun Chrifto Señor
P . Dezid , quien es el Próximo? nueftro en quanto hombre también lo
K . Es todo hombre , y criatura razional,' e s ; pero los Condenados, ni los D e -
capaz de la Bienaventuranca ; aora fea monios , no fon nueftros próximos,
jufto , o pecador ; lea pariente , ó cl- porque no podemos defearles la gloria,
traño ; fea amigo , b enemigo j fea pues Dios no la quiere yá para eli .5,
pobre , b fea rico ; fea Chriftiano, b antps les ha excluido de ella > y jufti-
Infiel 5 puesá todos debemos amar , y fiinamente condenado por toda la éter-
defear la falvacion , y á todos debe- pidadjtampoco fe entienden por nuef-
rnos hazer bien , quando infla el pre- tros próximos, las criaturas irracio-
cepto de la caridad , y a ninguno fe ha nales , porque fon incapazes de la
de aborrecer , ni excluir de la genera- Bienaventuranca , en cuya comunica-
lidad del amor ; también fon enten- ción fe debe fundar la caridad.
didos por nueftros próximos, las Ani- ?• Y por qué hemos de amar á nueftros
mas del Purgatorio ; y afsi es obra de próximos?
caridad , y de mifericordia el hazerlas I. Por Dios, y por la bondad divina.que
bien , ofreciendo por ellas Miñas, ora- en ellos refplandeze,y por cibica eter-
ciones, y fufragios; también fe en- no para que fue criado el proximo,que
tienden por nueftros próximos en al- es la gloria.
4
gurí Yy4 P.
*]TZ Explicación 'Je la Dotfr.Chriñiana: 71 f
P. Y como hemos de amar á nueffrospra* !
especialmente, en el articulo de la
ximos? , $
muerte , y quando ocurren graves ten-
R. Como á nofotros mifmos, como nos • - saciones contra eftas virtudes, lino fe
cnfeña nueftro Cathecifmo. pueden vencer de otra fuerte , fino ha-
P. Pues como fe entiende efto? b i e n d o fus actos, á mi me bafta faber
R . Efto quiere dezir, que per nofotros efto , y que el Chriftiano avia de r e -
mifmos regulemos á los demás; y afsi s
petirles , y hazerles cada dia muchas"
loque no queremos para nofotros , no vezes.
hemos de querer tampoco para otros;
P» Efteconfejofaludablc avían de tomar
de fuerte , qtfeel amor , que cada uno
los Chrftianbs para agradar b Dios s

ele nofotros fe debe tener afsí proprio


aora dezid •. como fe hazen los abtos de
por D i o s , ha de fer regla de! amor de
eftas Virtudes?
nueftro próximo ; y aísi, en el orden
9-? Los actos de Fe, fe hazen v. gr. dizien*
de la caridad del próximo , primero
do el Credo , b di hiendo v. gr. Creo en
fomQs nofotros. y por nofotros mif-
Dios, p creo todo lo que Dios ha r e -
mos hemosde regular á nueftros her-
velado , y tiene nueftra Sama Madre
manos ; lo demás que toca al orden de
Iglefia. Los actos de efperanca , fe bar
la caridad , fe dexa á los Moralíftas.
zendiziendo v. gr. efecto en Dios, ef-
P. Tenéis algo mas que adverth acerca
pero en fu infinita mifericordla , que
de la* Virtudes Theolooale^?.
me ha de falvar , y perdona; mis pe-
R. Solo advierto, que debemos por pre*
cados , & . L 0 5 dr Candad , fe haven
c
< epto excrciprías , y hazer fus actos
^' di/iendo , v. gr. a m o i D i o s ./.»'»? •
•i?¿urjas vezes , y en ciertas cpafjPiíeSj
faslAt ( j f a s , o quien fiempre ic ¿t.ná-
714 Explicación fleldDpffr.ChrtfllAna. 71 £
ra , y le firviera ! 6 quien nunca jhp
viera ofendido á un pios tan bucap EXPLICACIÓN SOBRE EL SACRA-
&e. pero todo efto no bafta dezirjio c o i Mentó del Bautifmo,
la boca , ha de fer muy de corazón
porque las palabras fulamente , no foi JP« Tara que fue inftituido el Sacramento
acto, ni exercicip de eftas Virtudes; del Bautifmo}
afsi, fin palabras fe pueden hazer, # ¥ara quitar el pecado original, y otro
f

repetir eftos aftos folo con el corazoii qualquiera , que hubiere en el que fe
por lo qual, un defeo de la honra > bautiza,
gloria de Dios, un aféelo interior d Dezid primero , qué cofa es el Bautif-
la voluntad , que mira a fu Mageíb; °?
n i

fummamente bueno , es aílo de car Bautifmq . quiere dezir lavatorio, y


dad, un defeo de ver á Dios , es ad ^bautizar quiere dezir lavar ; y afsi efte
de efperanca , y áefte modo fe exer Sacramento del Bautifmo,es una ablu-
citan eftas virtudes en otros femejafl n > b lavatorio , que fe haze lavan-
C l 0

tes afe&osde la voluntad : también I' exteriormente el cuerpo con agua


exercitan en otros aólos virtuofos , ef natural , dizkndq el que Bautiza eftas
los quales fe incluyen , como v. gr. en palabras: Xp, te bautizo en el nombre
el A d o de Contrición, y quando fe re- del V •.,;>•, y del Hijo , y del Ef piritu
cihen los Sacramentos ; los a&os df X Santo ^mpi.
amor del próximo fe hazen defeandolc** Yco>> q hade hazer el que bautiza,efte
bien , p exercitando las Obras de Mi- lavatorio?
fericordia Efpirituales, y Corporale* |- Vertiendo , b hechando el agua fufi-
?

Cien-
déla TDoBr.Chriíliana: 717
•*j\6 Explicación R. Porque mucíias vezes fuele ofrecerfe,
oí en te , para que fe verifique lavato- que algunas perlonas feglares bauti-
rio , fobre la criatura, en la cabeza , b zan de focorro , en cafo de necefidad,.
en otra parte principal del cuerpo , y ( como muchas vezes le ha ofrecido )
diziendo al milmo tiempo: Yo te bau- para que ^epan fi fe les ofreciere, c o -
tizare. mo han de bautizar, y no cometan por
T. Y fi fojamente hechára el agua fobrei fu ignorancia algunos yerros, y pox
la criatura , fin dezir ellas palabras,ha- ellos pongan á peligro de nulidad el
rla Sacramento de Bautifmo? Bautilmo, b no le bagan verdadero c o -
R . No Padre, no quedaba bautizada la mo deben hazcrle , y la criatura perez-
criatura. ca por lu culpa.
P. Y fi dixera eftas palabras: To te bauti- P. Pues quien puede bautizar en eftos ca-
zo, <L5Y. y no hechára el agua fobre h' fos de necefidad?
criatura , quedaba bautizada? R. Qualquiera perdona que tenga ufo de
K. Tampoco , y afsi para bautizar, es razón , fea quien fe fuere , fea Ecle-
menefter que heche agua fobre la cria- fiaftico , b féglar , fea hombre j b mu-
tura , y que al mifmo tiempo que U ger , y aunque lea el milmo padre , 6
hecha , diga las palabras: Yo te bau'.i- madre de la criatura , lea Clu iiti.iiio.o
Zrt, lD (• y que uno mifmo haga todo ci- fea infiel , qualquiera puede bautizar
j o , porq: e fi una perfona hechára .el entonces , en cafo .le ne.--efid.ad -, que
agua , y otra dixera las palabras, no fe fe tema peligro,que la criatura fe nuie-
baria Sacramento , ni quedaba bauti* fa fin bautifmo , íi fe dilata el bauti-
7J'\.i la criatura. zarla.
P, Por que a^tis c ú>ík»do «ño?
Ti:
«y-Tc? Explicación* ie la Docír.CbrifHana. ' 71 p
P . Y fi en efte cafo de necefidad fe hallan vertiera la fuficiente para que fe veri-
prefentes muchas perfonas , quien de íicaffc lavatorio , fobre la cabeza . b
ellas ha de bautizare' cuerpo de la criatura, y al miímo tiem-
R . En efte cafo le ha de guardar orden fc- po , que la hechára el agua , dixera:
gun la dignidad , b calidad de las per- Yo te bautizo en el nombre del ? adre,y
lonas 5 por lo qual, fi efta allí un Sa- delÜi^o , y del Efpiritu Santo. Amen,y-
cerdote, efte hade bautizar; fino hu- todo efto lo hiziera con intención de
víere allí Sacerdote , b algún Ecie- bautizar , b de hazer Sacramento de
. fiaftico, Clérigo , Ordenado , b Re!i- Bautifmo, fegun lo que Chrifto infti-
gipfo , hade bautizar el hombre, y tuyb , y haze la Santa Madre Iglefia en
fino ay hombre , b aunque le aya , no efte Sacramento,
fabe lo que ha de hazer, ha de bauti- p Eftá bien; pero dezid, y en cafo que
zar la muger 5 y en fin, aunque aya ia criatura no huvicra nacido del todo,
otra perfona de mas dignidad, fino fa- y folo huviera facado un pie, b una
, be bien , como fe ha de bautizar , ni mano , b un dedov. gr. y fe temía,que
las palabras que le dizen ; puede bau- no nacieíle viva , como fuele aconte-
tizar quien lo fupiere aunejue fea infe- cer en un parto dífículcofo, que aviáis
rior , ó fea muger. de haz,er?
P, Supuefto, que os puede fuceder efte ?t. Bautizarla en el píe , bcnla mano, 6
cafo , dezid como enconces aviáis de en el dedo,b en otro qualquicra miem-
bautizar? bro, b parte del cuerpo, que fe maní-
R . De efta fuerte : cogiera en una jarra, feftára ; y en el cafo de no poder .baü~
© en otra bafija un poco de agua , y tizar ala criatura yá nacida en paste
ver»
• 1. ;
7 2ó Explicacíin
inmediata - ó Jefnuda del cuerpo , y je la Tjot~tr.ChriflÍAnA. 7 2 !
folo pudiera bautizarfe en aquella te- \. Informar de todo al Parrochó , y de
lilla , en que Tale embucha del vien- la manera que la avia bautizado , efto
tre de la madre , la bautizara en aque- . debo hazer , y también deben hazer lo
- lia telilla. mcfmo los telligos que éftuvicrón pre-
fentes al Bauriímo ( fi huvo algunos}
P. Y en cafo' de duda , fi la criatura cita-
informando la verdad , y claramente
ba viva , 6 muerta , la avias de bau-
tizar? al Parrochó , pues ya fabe lo que ha
. de hazer en eftes calos.
R . Si Padre , debaxo de condición , di-
Y con quá agua aveis de bautizar?
ziendo v.gr.5/' efias -viva Jo te bautizo,
^ Con agua natural, ó elemental de
&c. pero fi conocia ciertamente , que
. fuente, ó de rio , ó de pozo, óllove-
eftaba muerta , de ningún modo h
* diza , qualquiera baila-, una Yez que
avia de bautizar , porque los muerto!
"% fea agua ufual , b natural, porque f o -
no fon capazes de recibir Sacramen-
lo con efta agua íé puede bautizar;pe-
tos , y fi dudaba fi lo nacido era per-
ro no ton agua compuerta, comov.gr,
fona humana , también la bautizáis
agua de olor, b de roías, 6 de limón,
debaxo de condición, diziéndo v. oj,
, porque con éftas aguas compuertas, ó¡
fi eres perfona humana To te bautizo,
artificiales , no fe haze bautifmo.
P. Y en eftos cafos de necefidad , es né-'
P . Efta bien, y fi defpues de aver bauti-
• • ceflario .qué él agua efte bendita ¿ 6
zado á-Ja criatura , como dizen de fo-
- fea con agua de la*"Pila?
corro,, por la necefidad , vive defpues,
R . Para que el Bautifmo fea valido , jr
«jué aveis de hazer?
, Verdadero , nunca , ni en ningún cafe»,
ni • 4 Z 2 es
n it Explicación ' - ¿ la Doclr.Chri(liana.
e 711
es neceííario, que el agua elle bend. , , , 1 1 r

, 1 1
, ? • 1 r> cualquier parte, en lo qual reiplande-
ta, lelamente quando bautiza el i x . V. u • -J J J i J- •
r
}

. , ' , 1 - zelalumma benignidad de la divina


rocho, o Sacerdote en la Iglelia ce¡,v... . . . ^
r r

,. , ., , rr . r J milencoruia; pues tan fácil, y promp-


r f
1

folcmnulad , es neccüano ular de asrjg., ^ * 1 j- 1 ri


. ' ,„ . " t o , proveyó de remedio para la íalva-
:

bendita para bautizar l i c i t a m e n t e , . ^ . . * ' , n r

r
c ¡ o n ; y por ella nnlma razón deíer
3 R í

lm pecar. ^ . tan neceííario el Bautifmo, quifotam-


u

p. Saoeis porque fe bautiza con agua * b l c n f u d -


M a 2 e f t á d ? q u a l u i c r a p e r

por que el agua es la materia del B.u • ^ ^ £ ^ f . c I c f i a r t i c d ¿ c ¿ l i l a r i f u c f

^ , , ^ , ... ¿¿fe hombre, b muger, pudíeífe banti-


K Por _ muchas razones, quilo Ch.rd:^ „a „ „r 3 r
r

- , . , zar en elfos caíos urgentes de neceu-


4

nueítio Señor determinar el agua [• 0

ra el Bautiímo , entre las quales fí^'r* 1 •r j r í


„ 7
, .. , 1
.Pir.-.jüezid aora : y fuera de caío de nece-
una , para moítrar e; cíceloce elte í n
j,t J r t 1 L I
« ... , . «dad, quando íe han de bautizar los
cramento ; pues aísi como el agua ti hiuos>
ne el lavar , y limpiar roda inmu'ri J r J r • •
\ ' .
J
,r
~ . K. Quanto antes deípues de íu nacimien-
dicia-, alsi nosdemucítra ler el ei-'C \ . .¡ , , , ,- -
r
F

',V , , , » i ° j o recién nacidos, lo qual ya íe ía-


dc! Bautihno , lavar el alma dé pee; ^ .,r • u 1
,
do,, ,
y hmp.arlu délas manchas t ide. i ..Y hazen muy > m a l , y aun pe-
a l s i

1q

culpa: h o r r a razón es, porque c o ^ r m o t í v o s r c t a r d a n ^ d

tí Bautiímo es neceííario para la W j T ^ , , ; r . „„„ , .


. , .. • ^autnmo 5 pues todo aquel tiempo,
a r m r i c
1

yacion , a todos, q m f o C h u lo que ^ j ^ ; , ^ ¿


r
u ¿ f e ] g s m u c h o

oaunzafle con agua, por hallarle ^ b i e n e s efpirituales , y de la arada de


con Utilidad , y p r o n t a m e n t e ^ S a c r a m e n t o , y con la demaílada
. . c
^ • - L di-
' dilac .on les , exponen a> peligro J„ Q C j,^Jo
.-« 1 - H !ns párvulos
qiial, RRT Y fon riíaí'tyriza».
_ I_
der laEitnavcnturanea enun.a ,
, „ . , r . . r . - n .....dos fpor Cnníto (v,como los niños mo-
,
los muchos-peligros ,. ,,„„,. „ a ^centes )J comeguiran
jde muerte, r
, o ia gloria
lt
a , aunque h
i
eí »n expueftes los niños, por lo f w - i xsaiolleguen
c
& a recibir
n el aguaael
o bau-il-
,
cadode la natura.eza • en„ aquella
„ „ . . | i „ t..f*. ,:.ymo > ; pero no tienen , . otro • remedio
r * pa-
v
tr c

, ,
na edad ; v fi le mueren fin recibir»
r ,„ :K¡ri ra laivar e ,; r fino el bautizarle , o el
, i r,
a^uadel Bautiímo , no pueden -c m i „ :ier martyri'.ados por
t . Chriíto.
pí<
, .
s , . los graneles que tienen ya ulo de ra-
en la Gloria. _ & 1 ;

P Dezis muy bien , y afsi explicaba, • ,.. . . , . r

Chr .nfio rnreftro n cSeñor - i « neceüdail|í«s


la «.*.;,in.llffF" stambién . fe falvaran ti padecen0
r
Bautifmo .r
en el, Evangelio i - de
c J„ cban ,„ M tóíiartyno > >, aunque 1 no V puedan llegar » r
a x

f cap. N
dize •. h; t que„ „„ w juerc bautizarle ;;y afsi mefmo le íafvaran,'
r Y s

^ i -
> /
<vez nacido por el agua, , „ y ei/ r/-,.AWiando
;
1
H^-m en cafo'de n o poner r recibir el
r
, , „ / r>,, . ateuadcl Bautifmo» ó no tener oca-v

Dios 3' por ,lo qual, deben v. /.ciar n-i.lionm i , , ¿ , -y oportunidad de. bauti/aríe,' de*
r
» 1 r

, r, 1
\ „ „ ^ , - r . ; - # « c Bautiímo , y tienen juntair.en- c a n l

efto os Parrochos , y no per mu::' • > y ;


meantes . , .
culpables ... .
dilaciones
7
„. ., .-ííte con. efte defeo , verdadero dolor de 7

dezid, , no tienen . , i . i1- •fontncion de íus pecados, o hazen al-


J r

otro remedio - r
U L 1
,-,
ñosnara a varfe , mas que recibn -D R „ -L;, igun afto de-candad ,F
o amor de D i o s ;
11
Í , ' . r yeito esrecibir de voluntad eñe^acra-
1
5

Sacramento del hautaímoc . del Bautifmo, lo qual explican


* . Otro remedio tienen , que es c ^ ^
M o r a l i f l a S f
1

r v i n el onal le l a m a Lurut:' . :if

7 5
r .i c , , - o . ^ ^ a d 3 pero bueno es fabe rio,, ao-
r r r i r r
s v e

fangcc^krplcpord.Saa^^i • - .-^^ r a
*]l6 Explicación deUT)ofir£bri¡iia»A. 7Z7
ra dezid , que íe enriende en la r capazes de pecar 5 pero en Sos que ya.
puefta del Cathccifmo , en que fe d grandes, ó adultos con ufo de razo»
z e , q u e el Sacramento del Baurih,,^ < fe bautizan , fi Padre , puede aver .en
es para quitar el pecado original r,^ ellos mas pecados,'que el original,por-
T t r o qualqulera que huviere en el, q:%• que pueden ya aver pecado ; por lo
fe bautiza? qual,(i uno yá adulto íe bautiza, ( c o -
P. Aqui fe declara el efecto del Sacra i v mo fuele fuceder bautizarfe algún Mo-
to del Bautifmo, que es quitar el ¡ ¿ r o , b Infiel , que fe convierte á nueftra.
cado origina!, y todos los demás pd ' | Santa Fe Carbólica) entonces por el
desque huvieic cometido el hon r . « Bautifmo, fe le cuita el pecado ori-
antcí de bautizarle j y afsi mcfmo I. ginal , y fe le perdonan todos los de-
deciara el fin para que le inftlti -| más pecados , que él huviere cometi-
Chrifto Señor nucflro . que es prim ' « d o antes de bautizarfe.
pálmente en remedio del pecado ri * Y como quita ei Bautifmo el pecado
t

nal , y ais! fe quita por v i r a d de u ; original, y losdemasqoc tuviere , 6


Sacramento , y ranibien fe cuitan 1 ' huviere cometido , el que fe bautiza?
él todos los demás pecados, que tuvu 8,. Todos fe perdonr.n por efte Sacramen»
re el que fe bautiza. to enteramente en quanto á la culpa,y
P« Pues puede averen el que fe baiit" , toda la pena eterna, y temporal debí-
otro pecado mas, que el original? - da por los pecados, de,fuerte , que el
R. En los párvulos , que no han Ucgai' * que muere con la gracia baptlfniaí, ó
al ufo de la razón , no Padre.no ay IT recien bautizad «.fin aver pecado mor-
pecado que el original , porque fonií, 4 %a,\, oi vcniíimente defpues de bauti-
''" " d i Zz 4 . za-
Explicación de la Docfr.Chriftidna. "*¡l§
zacio , vuela derecho a! Ciclo', fin paf- nes, fe dá el Efpirítu Santo al alma 9

far por las penas del Purgatorio; y po.'--


-
y defpojado el hombre del viejo Adán,
efta razón ¿c perdonarlo todo el Sa- queda todo renovado , y hecho nueva
cramento del Bautiímp, no fe da pe. criatura en Jefu-Cbrifro, incorporado,
nitencia, ni fe impone fatisfaccion ai y unido con fu Mageftad; imprime
gima á los que yá grandes íe bautizan también efte Sacramento un carácter
T . Y tiene otro algún efecto nías cfte Sa- en el alma , que nos marca , y feñala
cramcwto? por ovejas de Chrifto perpetuamente,
$R.. U u a vez que por el Sacramento de. nos haze hijos de la Iglefia , capazes de
Eautiímo fe quita el pecado original,) los demás Sacramentos, y hábiles pa-
fe perdonan todos ios pecados que tu- ra todas las obras, y oficios de piedad,
viere eí que fe bautiza, también po; y religión,
la viiti.d de eíle Santo Sacramento, • Dezis muy bien*, y efto es lo que dize
fe nos dá ¡agracia divina, que nos fan- el ApoftolSan Pablo á los Bautizados:
tífica, y haze Juftos, y Santos , hijo; Lavados fois, fantíñeados ibis, juf-
de Dios , y herederos de fu gloria; po¡ „ tiíicados fois en nombre de nueftro
laqual fomos lavados, y puríficadosde 3 , Señor Jefu-Chrifto, y en el Elpiri-
todas las manchas de la culpa, fomos tu de Dios nueftro :: Todos los que
reengendrados á la vida efpiritual, y „ fois bautizados en Jefu-Chrifto , os
renacemos en .Chrifto , y por efto el ,, aveis veftidq al mifmo ^efu-Chrífto.
JBaurfmo es una efpiritual regenera- De todo lo qual puede colegir e! chrifi-
ción ; con ella fe nos infunden divina- tiano, qu3nt»fea la exce ¡enría , y d"g-.
jDi|nfe las yluudes y celeítiales da«
3 jrjidad de efte $a cr|:rjc.nto qu.i.^t^ itj
t }
pj\o Explicación ¿c laDoBr Chr'tjliama.
utilidad, y necefidad, y por coníl- claren loque fignifican la >fagradas ce-
c

guíente , con quan ta razón , como di- remonias , que en la folemnídad del
ze el mifmo Apoftol, debemos todos Bautiímo ufa nueftraSanta Madre Igle-
!os Chriftianos, alabar, amar, y dar fia , por fer todas muy myfteriofas, y
gracias á aquel Señor : „ Que por fu pertenecer á la mayor reverencia , y
3, mifericordia nos hizo falvps, por ef- veneración de efte Santo Sacramento,
, te lavacro de regeneración , y reno-
3 a la inftruccion, y devoción de los Fie-
, vacion del Efpiritu Santo, la qual
3 les; también poca al Parrocfio adver-
„ derramo en nofotros abundantemen- tir el parentefeo efpirirual que con?
te , por medio de Jefb-Chrifto traen los padrinos en el Bautifmo , y
, nueftro Señor . para qnc purificados
9 efcrivirlo todo en el libro de Baptiza-
, por fu gracia fantifsima , feamos he-
5 dos.
3 , chos herederos, ítgun la efperanca t. Que es pecado original?
5 , de la vida eterna' Lo demás que per- R. Aquel con que iodos nacemos, hereda-,
tenece á la doctrina de efte Sacra- do de nueftros primeros padres.
mento fe dexa á la explicación délos P. Quienes fuero» nueftros primeros
Señores Curas, á quienes fe les avifa padres?
en el Cathecifmo Romano , y fe les R. Adán , y Eva.
encarga expliquen efta doctrina al Pue- P. Pues pecaron?
blo algunas vezes, particularmente en R. Si Padre."
los diasque fe bendize la pila * 6 fuen- P, Y qup pecado cometieron , p como
te baptifmal, ó quando concurre mu- pecaron?
sh* gente a un bautizo, y entonces dc- R. Pecarbn por aver comido de ia fruta
de
^7,1 Explicación de la Dottr.Chrifíiana: 73 $
de un árbol , que avia en el Paraifo, en nofotros , fi nolotros no comimos
llamado el árbol de la ciencia del bien, del árbol vedado?
y del mal , aviendoles Dios vedado la R. Efto toca álos Doctores, y Tüeolo-;
comida de efte árbol ; efte fue el pe- gos : lo que he leído ei , que todos\
cado de nueftros primeros padf.es, y pecaron en Adán , y que por la ino-
fue pecado de gula , y de inobedien- bediencia de un hombre ( er á fabef
cia , y principalmente fue delobervia, nueftro primer padre ) fon todos conf-
el qual eftuvoen apetecer defordena- smiidos pecadores. Y que .aunque no-
damente alguna femejaneacon Dios, 6 fotros actualmente no cometimos efte
la excelencia de fer como Diofes en la pecado ¡ por acto de la propria volun-
forma , y manera que lo explican los tad , nos compete por fuerza de !a vo-
Theologos, luntad de Adán , pues en la voluntad
p , Dezis muy bien , y por elfo fe dize de Adán como cabeza natural,y mo-
en la Sagrada Efcritura( Ecclehaft.io.) ral de todo el genero humano , citaban
que el principio de todo pecado es la en cierto modo contenidas las volun-
fobervia , y que de ella tuvo princi- tades de todos nofotros fus defeendien-
pióla perdición del hombre .(Tob.4. ) tes.
Aora explicad , como nofotros hereda- P. Eftá bien , que efto es lo que dize ei
mos el pecado de nueftros primeros Apoftol San Pablo: ( R o m . 5 . ) Pop
padr es? un hombre entró en el mundo el pecado-,
R Porq'-.e ftí r a d u c e , y transfunde en
4 y por el pecado la muerte , y afsi pafsS
nofotros co&o defeendientes fuyos. la muerte en todos ¡os hombres, en el
K Pues por qué fe rrifl^&e y t/ansjunde
? yxal £es a fa.bcr fu i\dan ) todos peca-
734 Explicación Je la ~bottr.Chri[liana. 73 f
ron j pero dezid c o m o fe traduce , jí la ínoceucia( por quanto efta gracia.y
transfunde en nofotros efte pecado de Jufticia original fe la dio Dios á nuef-
nueftro primer padre? tro primer padre , para s i , y para todos
R También toca efto á los Doctores, y - fus defeendientes , esa faber, que de
Thc'ologns, á nofotros dize San Aguf- Adán como cabeza del genero humano
tin nos bafta faber del modo que fe nos fe avia de transfundir en íus defeen-
quita eí pecado original, aunque no dientes, fino pecara ) afsi fu pecado,
fepamos', ni entendamos él modo , b por el qual toda la naturaleza quedo
como le incurrimos ; lo que he leído infecta , junto con la naturaleza, paf-
e s , qué él pecado original fe traduce ía , y fe deriva en fus defeendientes
en nofotros por la generación carnal, por el origen. Por lo qual efte pecado
y natural propagación de Adán, de tal con que todos nacemos heredado de
fuerte , que fi buvícra algún hombre, nueftros primeros padres, fe llama ori-
que no naciera , ni defeendiera de ginal , porque nos viene á todos de
Adán, no contraxcra cfte pecado , ni nueftro origen , que es Adán , á difer*
naciera injufto, pues á la manera,cjue réncia del pecado, que cada uno de
la Jufticia original ( que era un don nofotros comete por fu propría volun*
de la gracia dado por Dios á nueftro tad ., que fe llama pcrfonal. Y afsi c o -
primer padre , con el qual el alma fe mo Adán pecando perdibla gracia, y
fiutificaba, y fugetaba á Dios perfec- Jufticia original, todos nofotros liare-
tamente) juntamente con la naturale- mos con la mancha del pecado, pri-
za fe avia de traducir en todos nofo- vados de la gracia , y Jufticia o r i -
tros fí Adán huviera perfeverado en
5
ginal $011 qjie debíamos D ^ Í »
? y
7^ Explicación de la DoBr.Chriftiana. 7 3 7
por configiiienre nacemos con la revé!; Y heredamos el pecado original de
día de las paísiones, fugetosá dolores, Adán , y Eva?
enfermedades, y trabajos con la nece- R . No Padre , folamente le heredamos
fidad de morir, y con otras innumera- de Adán , porque lo lo Adán es la c a -
bles miíerías , que cada día experi- beza del genero humano , y de él folo
mentamos efectos de4 pecado origina!; fe traducé en todos lus descendientes;
pues por él fe perdió la Jufticia origi- y afsi he leído , que fi Adán no huvíe-
nal , que prohibía efte deforden ; y ra pecado , aunque Eva nueftra madre
aunque por el Sacramento del Bautif- pecara , no contraxeramos , ni here-
mo fe quita e! pecado original, y fe nos dáramos nofotros el oteado original.
dala gracia, quedan en el chriftiano h Pees como fe dize en la refpuefta d<5
rebeldía de las pafsiones , la concupif- nueftro Cathcciímo , que el pecado
cencia , y las miferias, y penalidades'; original , es aquel con que todos na-
corporales, para exercício , y mayor zemos heredado de nueftros primeros
merecimiento, como fe ha dicho en la . padres, que fon Adán , y Eva?
explicación del nono , y dezimo Man- , Porque ambos pecaron , y porque Eva
damiento. fue la ocafion ce el pecado de Adán,;
M- Bailante doctrina aveis dado para quí" pues ella le induxo á pecar dándole *
fe tenga alguna noticia del pecado ori- comer de la fruta del árbol vedado ; y
ginal , la qual es muy neceftaria en ei aísi, ei pecado de Eva he leído, que
chriftiano , puesdíze San Aguftin, que fue con la circunftancia de .efeandalo,
es el fundamento de la Fe Qhriftiana» per quanto hic en piedra de efeancía-
^cro dezidy lo p a r a fu marido , y por efte lo fue
Sí Á aa tam-
7$8 Explicación
Je la Doffr.Chrifliana. 73p
«amblen a tod« el genero humano; pe-
ro en la realidad lo cicico es , que fojo porqué Dios por privilegio efpecial
de la perfona de Adán , que es nuef- prefervb á fu Sántiísima Madre de efta
tra cabeza , y origen heredamos el culpa , y afsi celebramos fu Concep-
pecado' origiual. ción Inmaculada , y Puriísima ; y alá-
bamos , y predicamos á la Virgen
F\ Dezid aora, quando heredamos el pe-
cado original? concebida en gracia ím mancha de pe-
cado o.iginaleu el primer inflante de
M. En el primer inflante que fomos con»
fu ser natural, y animación fagrada , y
cevidos.
teda fu vida fue Purifsima , Inmacula-».
p . Quando es eflo?"
da , y Sandísima (in pecado alguno, ni
Jftv En aquel primer Inflante, y momen-
o;?ginal, ni mortal, ni venial, ni aun
to , que el alma es íníundida en d
levilsimo.
cuerpo organizado , que es el prime!
inflante de nueftra animación, y fer P. Dezid aora, y nacemos codosJos hom-
natural bres con el pecado original?
R. Todos , excepto la Virgen Ma na , le
P. Y Ion concebidos todos los hombres en
heredamos, y fuimos concebidos en
pecado original?
pecado original ; pero algunos Santos
R„ Todos los defeendientes de AdátV por
nacieron, ya fin el pecado original,
humana , y carnal generación le con-
porqué fueron fantificados éri ei vien-
traen , y fon concebidos en pccado,cx-
tre dé fu madre , y afsi lo creemos del
cepto Maria Sandísima , que aunque
Gloriofo San Juan Baprlfta.
hij-a, y defeendicnte de Adán , nocon-
P, Y de Chriíio Señor nueftro, _qui de.-
traxo, ni heredo el pecado original,
ziYc
p or :
A a a2 R-
"74 o Explicación Je la Dofir.Cbriftiana. 714
í\. Chrifto nueftro Señor , ni contra xo el P. Dezid primero , qué cofa es .el Sacra"
pecado original , ni le pudo contraer, mentó de la Confirmación?
antes bien aísi como el pecado ¿c R. Efte es aquel Sacramento , que baze et
Adán fe traduce en todos íus des- Señor Obifpo, ungiendo la frente del
cendientes , c|ue fon engendrados que fe confirma, con el Chrifma Sagra-
corporalmentc de Adán, ahi ia gracia do en forma de Cruz, y diziendo ciertas
de Chrifto fe traduce en tod^s los que palabras; y afsi, el Sacramento de la
ion efpirituaimcnte engendrados por, Confirmación, es una Unción hecha
efte Señor, por la Fe ,• y por el Bautis- por el Obi fpo con el Chrifma, en figura
mo ; y aísimifmo fue Chrifto toda fir de Cruz en Ja frente , con cietta forma
vida , Santifsimo , Innocentilsimo,In- de palabras determinadas.
maculado i no hizo pecado alguno, ni P. Y qué cofa es el Chrifma , con que
aun pudo pecar , porque como he leí- confirma el Señor Obifpo?
do , fue impecable , y eft-uvo Heno ác R. Es un Ungüento hecho de azeyte de
gracia , y de verdad. olivas, y balfamo , bendicido por el
Obifpo ; y efta es la materia con que
•EXPLICACIÓN SOBRE- EL SACRA- fe haze Sacramento , afsi como el del
mento'de la Confirmación. Bautifmo , es el agua natural.
P. Y quien es el que puede cqnfirmarfe,y
'P. Para que es el Sacramento ¿le la Con- es capaz de recibir efte Sacramento?
frmaLiOik R. Qualquiera hombre , ó muger , fea
M. tattí. confirmarnos fortalecernos en niño , ó (ea grande , con tal que efte
bautizado, porqué fino lo efta , no es
/** Fé j que reJíime: sr. el Bautifmo.
ca-
*jdZ Explicación de la Docír.Cbrl/llana. 74*
capaz de efte Sacramento, ni de ningnv y no ir á ciegas á confirmarfe , fin fa-
no de los demás. ber á lo que va, «i lo que ha de reci-
P . Y que íe requiere en los que fe confíiv bir 5 pues fi fe confirma fin tener inte.ra-
man? . cien , no quedará confirmado ; y fi r e -
R. En los niños no fe requiere cofa alguna cibe efte Sacramento con conciencia,
para recibir eíle Sacramento ; pues Tu- de pecado mortal , ísn dihponerfe, pe-
pie por ellos la Iglefia nueftra Madie cará mortalmente,y cometerá un gra-
la inrencion , y van difpucftos con la ve facrilegio.
gracia del Bautilmo ; pero en los que P . Y quando fe han de confirmar los
ya grandes con ufo de razón fe confir- Chriftianos?
man , es meuefter , que tengan inten- R. En quaiquier tiempo , y en qualquic-
ción , ó voluntad de confirmarfe , y ra edad; aora fean niños, aora fean
que vayan en gracia para recibir efte . grandes , aunque lo mas conveniente
Sacramento ; por lo qual íi tienen •es confirmarfe en teniendo yá ufo de
conciencia de pecado mortal , fe han razón , una vez que aya efperanca ¿ c
de difpoiu 1 hazlendo un Aclo de Con- que avrá ocaíion de confirmaciones;el
trición , o confcííandofc antes, que es aguardar .á confirmarfe yá en la vejez
lo mejor; y efto fe lo advertirán en- por andarlo perezeando es muy re-
)

tonces con gran cuidado , y el Par- preh.enfible en el Chriftiano.


rocho inftruirá á fijs Feligrcfcs ; y el P- Yá diréis a'go acerca de efto , aora ex-
que n© fupiere lo que ha de hazer pa- pplicad !a idpucfta del Cathecifmo , y
ra recibir bien , y dignamente efte ¡dezid , como fe entiende, loque en
jSanío Sacramento ,piocuie pregunrar, ella fe dize j que el Sacramento de la
A a a 4. Con-
7

i
J44 Ex plk.fi don de U Tlaíf'r.ChrlfiidtfA. 74?"
Confirmación , es pera forralezernos.y 5, Santo ( dize ) baxa Saludablemente
confirmarnos en !a Fé , que recibimos 3, fobre las aguas del b a U t i f ' m o , e n la
en el Bautifmo? 3, fuente dá fu lleno , para la innocen-
f\. En efla reípuefta fe derla ra el efcd.o „ cía , y fantidad ; en la confirmación
de efle Santo Sacramento de la Con- dá aumento de gracia, y por quan-
firmación , elqral es ( romo en ella fe 5 , r o en efle mundo hemos de vi,vir
riizc'jfortalczcr al Ch.iift.iano en laFé. „ fiempre , y en toda edad peleando
Y afsi , además de dadnos un aumento ,, contra enemigos , y peligros ; en el
de la gracia que nos fantífica . nos dá 3 , Fautiímo fomos regeendrados en la .
Un auxilio - ó gracia conoborariva.por 3, vida efpiritual, defpues del Bautíf-
la qual el Chriftiano fe corrobora, y 5, mo fomos en la Confirmación forta-
recibe fuerzas para vencer las tenta- 3, lecidos pata la lucha; en el Bautifmo
ciones contra la Fé , y valor, b animo 3, fomos lavados , en la Confirmación
para coníeffarla publicamente , aun- 3 , defpues del Bautifmo , fomos corro-
que fea con peligro de fu vida, y de sa horado?: la Confitmacion arma , é
peí derla Ii fueífie neceífario ; y afsi,c fia infiruye al Chriftiano , para ia bara-
gracia de la confirmación., es como s, lia de efta vida. De manera •, que en
complemento , y perfección de la el Bautifmo renacemos efpirituaimcn-
gracia del Bautifmo. te , y en la vida efpiritual fomos como
Eezb rm y bien , y para que mejor Jo niños tiernos, y débiles ; pero la C o n -
emendáis, notad efla docTrina de San firmación nos haze varones fuertes en
lv'ck h'ades Fapa. ( epift. deciet. ad la Fe ; y afsi, por cíl.e Sacramento lle-
FKfcr.pps Hifpanif ) . „ El Efpiritu ga elCluiftjano ( aunque fea niño) en
5 J
74^ Explicación dela DoBr.Cfoifiiana: 747
lo ,efpirltual á la edad perfecta de va- como también el parentefeo efpiritual
ron ; por lo qual muchos en la edad que contraen los padrinos por la Con-
pueril, y juventud , por la fortaleza firmación , efte ha de eftár confirmado,
del Efpiritu Santo, que recibieron en y ha de fer otro diftint© del Bautiímo:
la Confirmación , pelearon tan fuerte- aora dezid.
mente por la Fe de Jefu-Chrifto, que P . Y es neceiTario á todos efte Sacramento
como valcrofos foldados ]a confcíTaron de la Confirmación , y tienen todos los
baila morir , y derramar fu fangrc , de Chriftianos obligación de Confirmarfer
que ay muchos excmplosde Santos, y íC Abfolutamente hablando , no es ne-
Santas, que aun en Ja niñez padecie- ceífario efte Sacramento para la falva-
ron martyrio , todo lo qual íe fignifica cion, ni ay obligación de recibirle ; p e -
en las Sagradas ceremonias que ufa ro es muy conveniente , y laludable el
nueftra Santa Madre Iglefia en la Con- recibitlc , y muy rcprehenfible en el
firmación como fon en 1.a bofctada,que Chriftiano la omifsion, y negligencia
da el Obifpo al que fe confirma,y en la de confirmarfe ; pues en una coía lle-
unción que haze en la frenreen forma na de Santidad , como es efte Sacra-
de Cruz , en lo qual fe da á entender, mento , por el qual fe nos reparten tan
que el Chriftiano fin empacho , ni largamente los divinos dones , es de
temor alguno ha de confefffiar la Fe de temer mucho la negligencia , y que por
Jefu-Chrifto , y fu C r u z , y que por ella fe dexe ; pero en algunos cafos ay
filia ha de eftár fiempre armado , y dif- obligación por precepto de recibir efte
puefto , á padecer fi fuere neceífario, Santo Sacramenro, lo qual dirán los
bofetadas , y afrentas; lo demás fer* P a n o c h o s , y Confelforcs: lo que he
bueno que el Señor Cura lo explique,
lci ::
74^ Explicación
Icido es , que el que padeze graves Je la Üocír.Cbrijíiana. 74^
tentaciones contra la Fé , las qualcs efta omifsion es algún genero de me-
juzga vencer confirmándole, que de- r.ofprecio , b que á lo menos le arri-
be confirmárfe. y ferá conveniente que ma á él: por lo qual, yo aconftjára b
los Confeífores fe lo manden , pues c o - iodos los Chriitianos , que procuren
mo f: ha dicho , la virtud , y gracia hazer mas eflimaeion de efte Sa-
de la Confirmación es dar fortaleza al cramento, y confirmárfe quando le lea
Chriftiano contra femejantes tentacio- ofrézcala ocafion, y puedan cómoda-
nes ; quando fe dá , y fe ligue efean*. mente , b yá por aver confirmaciones
dalo de no confirmárfe es pecado el no én fus mefmos Lugares, b en otros cer-
recibir efte Sacramento,el dexar de con canos ; ptieS cómo muchas perfonas
firmarle por mcnofprecio es gravifsi- íuelen hazer otros viages , 7 muy le-
ino pecado, y como fe ha dicho , fin efte aos por negocios temporales, y de me-
Sacramento no fe falvará el hombre , (I nos importancia , b por fu voluntad, es
le dexa por menoíprecio. razón que los hagan , y den algunos
^1- Dczis muy bien : y aveis de faber , que paífos por el bien de fus almas , y por
dizen muchos Authores, que la negli- confirmárfe , y confeguir los admira-
gencia, flogedad , b pereza , que al- bles efectos de eíte Santo Sacramento.
gunos tienen de confirmárfe , • y por Eftc mefmo cuidado deben tener los
efto.aviendo tenido pcaíiqnes, y opor- padres de familia ,y de embiar áfus hi-
r

tunidad de poder cómodamente con- jos , criados, b domeíticos, .que citan:


firmárfe , lo han dexado , y no fe les á fu cargo á Confirmárfe, quando ren-
dá nada de no eítár confirmados ) que gan la ocaíiondc aver confirmaciones',
^ no la pierdan , por fi acafo. no cu-víe-
efta
7f0 Explicación Je la Doclr.Chriftiana. 751
retí otra tari prefto j pues no fícmpie en forma de Juyzio, y Tribunal , era
fuele aver cita oporrunidad en todos el qual el pecador fe acula de lus pe-
los Lugares de los Obiipados, porque cados, y los conñeífadelante del Sa-
no pueden roerás las vezes, ni todos los cerdote Confeífor , que como Mimíno-
años los Señores Obifpos hazer en to- de Chrifto , es el Juez que los Juzga,
das partes confín-naciones j yá por la y dá la fentencia al penitente, que es
dií'lancia,• ya poí fus graves,- y fre- el reo 5 y aisi, una de las partes de eí-
quentes ocupaciones. te Sacramento , y aun la mas- conocí*
da , es laconteísion : por lo qual , de
ella toma el nombre de' conícisíon efte
EXPLICACIÓN SOBRÉ EL SACRA*
Sacramento;
mentó de la Peiiitencia¿
f . Para qué es el Saci'amento de la Peni- P. Y por qué fe llema de la Penitencia 1

tencia? efte Sacramento?


R. fara per dorar los pecados cometidos R. Poc el dolor ¿ y contrición, que es
defpucs del Bautifmo. otra-paité- eiTcncial de elle Sacramen-
P. Qué pecados fon e/los} to , el qual dolor es a d o de la virtud
Ji. Los mortales,y tartkiéri los veniales'. de la Penitencia y afsi, efte Sacra-
y

P. Dezid primero, qué Sacramento es ef- mento es para arrepentirfe,. y Uoiaf


te de la Penirencia? d pecador fus pecados.
R . ülque recibimos quando nos confefTá- P. Explicad ya , que quiere dezir,- que
naos, y aísi le llamamos comunmen- el Sacramento' de la Penitencia es para
te copfcfsion , y le llama conlefsion, perdonar los pecados cometidos def-
porque eíls Sacramente^ &ftynftituido • fwes del Sai)tiüno|
en
R.
7>i Explicación je la DoBr. Cbrijíiana, 795
R . Quiere dezir, que Chrifto ni:cfiro Se- zado ha pecado mortalmente*
ñor iníricuyo cite Sacramento cu reme- P Pues como íe recibe de hecho el Sa-
4

dio de los pecados , que ei hombre c o - cramento de la Penitencia?


roetieíTe dclpucsde bautizado , aísi co- f L Confeflandofe de hecho , b haziendo
mo inítituyó el Sacramento del Bautif- una buena eonrcfsiom
mo en remedio del pecado original, y P. Y como le recibe de voluntad?
de otro qualqukra que tuviere , b hu- JC.-Hazicudo un acto de contrición per-
viere cometido el hombre antes de fecta , con defeo , voluntad . y propO-
bautizarfe: por lo qual efte Sacramen- lito de confeílaríe i y una vez que U
to de la Penitencia , es neceílario pa- contrición lea verdadera , en ella íe
ra la falvacioná los Chriftianos , que incluye elte propofuo de confeilarie,
defpues del Bautifmo, han caido en V afsi la contrición íe llama confeísion
pecado mortal, como el Bautifmo es en el deíeo , y por efte acto de con-
neceílario á los no bautizados. trición ie perdonan también todos los
P. Y como e$ neceílario para la falvaeion, pecados : por lo qual , fi uno mutíefíe
y para el perdón de los pecados,come- fin eonfeífarfe , por no poder por a L
tidos defpues del Bautifmo , efte Sa- . güri accidente , fe Tal varia , una ves
que tuvieífe contrición perfecta de
cramento de la Penitencia?
fus pecados ¿ pues entonces recibía de
íí. Es neceífario de hecho , b de volun-
voluntad el Sacramento de la Peniten-
tad , de tal fuerte , que fin recibir efte
CIA,
Sacramento de la Penitencia, de he-
cho , b de voluntad , no fe puede lal-
1 í*. Mas adelante fe explicará efto , aorg
var el hombre , que defpu.es de bauti- hablando folo del Sacramento de la
za: Bbb Pe-
7f4 Explicación ¿e la l)ocít\Cbriftiafia. f
Penitencia , dezid , y qué pecados M.Defpues diréis como fe perdonan los
mortales cometidos defpnes del Bau- pecados mortales , y también los v e -
t l f n o , f o n los que fe perdonan poí niales cometidos cefpues del BautiL-
eíle Sacramento? m o , p o r efte Sacramento de la Peni-
K. Todos los que tuviere el penitente, tencia , aora dezid
-

aunque fean innumerables, mas qué P. Qué es pecado mortal?


cftrcllas ay en el C i e l o , y arenasen el i ? . Es dezir , hazer , penfar , o defear af-¿
Ivlar, y aunque fean muy enormes, f g@ contra la Ley de Dios en materia
gravifslmos; pues para todos, y qua- prave.
Jefquiera pecados, dio Chrifto nueft.ro P. Que entendéis aquí por la L e y de
Señor poreftad para perdonarlos, ia Diese
los Sacerdotes en efte Sacramento, fia R. No folamente fe entienden los die£
limitación , ni excepción alguna, y pa- Mandamientos de la Ley de Dios, lino
ra todüs las vezes , que fe confeíhiffe también los de la Santa Madre Iglefia,'
con ¡a debida dlipoucton j y afsi qüiio y las demás leyes , y preceptos de los
fu Mageftad , que efte Sacramento da Prelados, y Superiores , porque todas
la Penitencia fuefle reiterable , que fe las leyes humanas, dimanan de la Ley
pudielTe recibir muchas vezes , para Divina, y eterna , y de ella tienen la
«¡He todas quantas caytífe el Chriftla- fuerza de obligar, pues Dios es el que
no en pecado morra] fueífe perdonado, manda obedecer á los Superiores, ys¡
y reftituido á fu divina gracia , y amif- legítimos Prelados 5 y afsi, fio fola-'
tad en lo qual refplandcec fu hu,£alra mente és pecado mortal, quebrantar
bondad, y raifericordia. algún Mandamiento de la Ley de Dios
B bb a «A
*]$6 Explicación Je la Do8r.Cbrijl¡ana. 7^-7
eh materia grave, fino cambien lo CS
deshoneftos.
quebrantar en materia grave, algún
P . Como fe peca mortalmente penfando
mandamiento de la Iglefia, ó las le-
algo contra la Ley de Diosen materia
yes , y mandatos de los Superiores;
grave?
pues el que los quebranta vá también
R Por penfamicnto confentido, v. gr.
en algún modo contra la Ley de Dios:
teniendo complacencias , y delecta-
también peca , el que obra contra fu
ciones morofas torpes, b alegrándole
conciencia , porque vá afsimefmo con-
de la muerte • b del mal grave del pro»,
tra la Ley de Dios, pues el dictamen
ximo , aunque no fe paífe a la obra, ni
de la razón , es participación de la Ley
al defeo.
Divina, y Eterna.
P . Y como fe peca mortalmente defean-
P . Pues id explicando la refpueíla del
do algo contra la Ley de Dios en ma-
Carhecifmo , y dezid como íe peca
teria gravea
mortalmeute , diziendo algo contra la
lL También por penfamiento confentido
Ley Dios en materia grave?
de mal de eo , v. gr. defeando hurtar
r

K. Por palabra, v. gr. jurando falfo, ó


cofa grave , b defeando la muger age-
murmurando contra la fama del pró-
ra ; v á efte modo teniendo otros dc-
ximo.
Teos depravados y defordertados de c " -
P. Como fe peca mortalmente , hazien-
fa< malas graves, aunque folo fe que-
do algo contra la Ley de Dios en ma-
din en el dtfco , y no fe pongan por
teria grave?
obra , ni fe ra He á execrarlos.
K. Por obra. v. gr. hurtando notable
V- Y f> amenté espejado mortal , de/.ir,
cantidad , b teniendo actos torpes, y
h a z e i , penfar j o defear sigo contra
' - - d§*
B b b j la
de laDoftr.Cbri¡liana. 7^9
7 fe? Explicación <Z\T , hazer, penfar , b defear algo con-»
la Ley de Dios en materia gi ave?
• ira la Ley de Dios en materia grave.
R. También es pecado mortal , el dexar
f. Por qué je llama mortal?
de hazer algo que nos manda Dios, en
jR. Porque mata el alma del efete le haze,
materia grave, v afi-i pecav. gr. el que
P. Como mata el alma el pecado mor-
JIO oye MiíTa el dia de Fieíla , el que
tal?
yio ayuna el dia de ayuno , el que no
R. Efpirltuahnente, quitándola la gra-
íeítituye lo ageno , y lo retiene contra
cia de Dios, que es la vida de! alma.
la voluntad de fu dueño , el padre que
V. Y tiene mas el pecado morta que paU
1

no cria bien á fus hijos; y ellos peca-


var ds ha gracia de Dios a! que le haze?'
dos fe llaman pecados de omifsion , y
R. Si Padre, haze al pecador merecedor
de eílíi fuerte por omifsion pecamos
de la muerte eterna del infierno , y un,
todas las vezes,que no hazemos lo que
, folo pecado morral haze t o d o efto, y
«fiamos obligados , y Dios nos man-
bada pava conderavfc un alma.
da , y los pecados que fe cometen, di-
P. Y tieve mas ei pecado mortal?
ciendo, haziendo, penfando , b de-
R. SI Padre , una vez que el alma por el
feando algo centra la Ley de Dios, íe
pecado mortal , eftá muerta fin vida
ülaman pecados de comifsion , y de efta
de la gracia , todas las buenas obras
fuerte pecamos , todas las vezes, que
que hizicre el pecador en efte mal dia-
hazemos , lo que la Ley de Dios nos
d o , fon también muertas ;efto es que
veda , y nos prohibe ; todo fe entien-
por ellas no me-ece la gloria; pues pa-
d e , y fe incluye en la refpüefta del
ra q-:e las buenas obra* lean merito-
Cathecifmo, aunque folo dize , y ex-
rias de la Bienavcnturanca , e; .necef-
prelfa que el pecado mortal, es de-
h b b 4.
? 3
fa„
zir,
jtío Explicación
de laQocir.Chrifíisna. 761
farío que el hombre efte en gracia , y
¿, migo de Dios \ prívale de la gracia
caí ¡dad de Dios,
s , divina , y desherédale de la gl< n'a, y
p. Y tiene otra coía mas que matar alal-
g, le haze habitación de Satanás, y he-
ina el pecado mortal?
9 , redero del Infiéralo: y afsi, mientras
R. Si ¡ adre,tiene otros inumerables ma-
J

9 , eftá en aquel mal eítado , fiempre


les , y haze muchos , y muy grandes
3 , anda acompañado de Dcmonios que 5

eftragos en el alma, y en un iibrito in-


3- eftarán en fu alma , hafta que buelva
titulado )hndo (le hier. •iá<bir , lo explica
„ al eítado déla gracia. El que peca
bien el P, tvl. Pozo y Dominico , en el
„ mcrtalmente , dize San f'ablo , que
cap. i • dize afsí : el pecado es la co-
„ buelve(quanto es de fu parte) acru-
, lamas vil de todo el mundo , y el
5
^ ^ cificar á Chrifto.
, mortal haze al alma fea, y abomi-
5
' Todo es afsi , y el que quífiere faber
nable , hedionda . y afqt¡er<-'fa ; tan- otros muchos males del pecado morral,,
, to , que (i fu fealdad fe viera con
5
lea el cap. 37. déla vida de nueftra
, ojos corporales , todos quatuos la
5
madre Santa Tberefa . y el cap» 20.de
vieran , fe quedrran efpantados, y las moradas primeras , donde tratando
, huyeran por no ver cofa tan fea ; y
s
Sa Santa , quan fea es el alma que efta
5, (i la hediondez fe fi miera exterior- en pecado morral , dize que no ay ti-
5, mente, todos fe raparan l a s n a i Í 7 e $ nieblas mas tenebrofas , ni cofa mas
no pudleudo ful: Ir tan intolerable ©bfeura , y negra , que el pecado mor-
hedor. Por efe pecado , fe haze el tal ; y que ios que eftán en efte efta-
. hombre, 1 ijo , y efc'nvo ¿ ] Demo-
e dp eftán hechos una obfeuridad , y por
jj nio, y fiervo del miaño pecado.eoe» tmio encarga á fus hijas rueguen á
„ mi.
Píos
~j6i Explicación Je la Doclr.Chrijliana. 7 6 $
Dios mucho por los que citan en pe# contrición , confefsion , y fatísracion
cado mortal; y afsi , rogad también, y fe llaman los actos del Penitente, por-
rezad aora por ellos tm Padre nteftro, que el Penitente ha de poner , y .lle-
y un Ave María , y dezid con la San- var eftas tres partes al Sacramento de
ta : D i o s por fu mijericordia ríes lihiede la Penitencia.
tan gran mal, que no ay cofa mientras
Vt Defpues explicareis cada una de ellas
<vívimos, que merezca e f e tambre de
con diftincion , y claridad , aora de-
mal i f . n o efla , pues acarrea males fin
zid , y tiene la Penitencia mas parces
para quitar el pecado mortal?
*• Que parces tiene la Penitencia ¡ par#
R. tiene otra parte , que es la abíolv.cion
quitar el pecada tnortaíi
del Confeífor , la qual es patte tan nc-
JR- Tres.
ceftaría, y eífencial, quefm ella no ay
P . Quales f v : >
Sacramento de Penitencia, ni perdón
i?. Contrición de corazón, (orfeJsior.de lo* del
ca , y fatisfacion de obra. pecado mortal j y afsi todo el S a -
R Cure entendéis en efto? ctamento de la Penitencia coníifte en
R . Que el Sacramento de la Penltercía las tres partes, confefsion de los peca-
confta, y fe compone de eftas tres co- dos , dolor de e l l a $ , y l a fiuisfacclon
fas como de materia,y partes , las qua- que ba de poner el penitente, y en la
les por la divina inftituclon fe requie- abfolucion , que ha de pronunciar, y
ren para efte Sacramento en el pení~ hechar el confeífor al penitente, la
tente .. para que por el fe le perdonen qual es la forma de efte \ Sacra memo,
los pecados ¿ y afsi eljUs tr«s parces, pues con ella fe le cumple el ser, y da
la debida perfeccipn.
P.
deUDofir.Chrift'tAfía. 76 f
764 Explicación
R. Por contrición de corazón , fe entien-
1?. Pues como no feñala nueftro Cathe-
de aquí , el dolor de los pecados, y un
cifmo efta parte de la abfolucion, y
pefar de aver ofendido á Dios con pro-
folo feñaJa las otras tres partes, con-
potito de la enmienda, el qual es ne-
trición de corazón , coníeísion , y fa-
ceífario para el valor , y frtiro del S a -
tisfaccion?
cramento de la Penitencia , y aísi
5R. Porque folo habla con los penitentcs,y
quiere dezir, que el penitente fe ha
á eftos enfeña como fe han de coníef-
de confeílar con dolor, y arrepenti-
far , y lo que deben hazer, para hazer
miento para que íu coníeísion fea vali-
lina buena confefslon , y recibir bien,
da , y buena , y por ella fe le perdone
y dignamente el Sacramento de la Pe-
el pecado mortal*
nirentía , y para que recibiéndole fe
P» Pues qué dolor es efte , que ha de lle-
les quite el pecado morral, y no ha-
var el penitente á Ja confefsion?
bla con los confdiTores , porque eftos
R. Efte dolor puede fer de dos maneras,
bien faben , quando , y como han de
ó de contrición perfecta, ó de contri-
abfofvcr. ción imperfecta , que llamamos atri«
í - Eftá muy bien , y afsj explicad yá ca-
5
ciort.
da una de lastres partes que tiene efte
P . Explicad uno , y otro, y dezid prime*
Sacramento de la Penitencia para qui-
ro, qué es contrición perfecta?
tar el pecado mortal, que ha de llevar
R. Es un dolor de ayer ofendido á Dios
a la confeffvion Sacramcnral elpeniren-
por fer quien e s , fummamente bueno,
íe , y dezid primero , qué fe entiende
V digno de fer amado fobre todas las
por contrición del corazón ,quc es la
gofas, conpropofito de la enmienda,de
primera parte, o qué cofa es¿
^66 Explicación Je ¡a Ttoftr.Chnfttana. q&]
confeiTarfa: , y de Satisfacen; Junta córt el amor dé Dios, y es junta-
p Y qué es Atrición? mente acto de caridad'5 y de ella fuer-
R Es un dolor de los pecados, y de avtf te fe diftinguen en los motivos.la c o a *
ofendido á Dios por temor de las pe- tricion, y atrición 5 pero afsi la c o n »
nas.del Infierno con que como Juílifi- tricion, como la atrición miran "a. Dios
' fimo Juez cafiíga al pecador , ó por te- como ultimo fin, porque la contrición
mor de perder los bienes eternos de la le mira como fumma bondad , y la
gloria con propofito también de la en- atrición le mira como Jjjfíiciero 5 y al-
mienda, de confeífarfe, y fatisfacer. íi las penas del Infierno, v gr. no fon
;

P . Pues qué diferencia ay de la contri- fin de la atrición , fino excitativas del


ción , y d" ^ atrición?
e
dolor , y arrepentimiento, en quanto
R, La ay, y fe diftinguen en los motivos, por el temor de padecerlas , y de con-
porque el motivo de la contrición per- denarfe , fe exfrta , y mueve el peca-
fecta es la fumrna bondad de D i o s , a dor al aborrecimiento del pecado,v al
quien coníidera, y conoce el pecadoí pefar de averie cometido, y de aver
ofendida ¿ y el motivo de la atrición, ofendido a Dios¿
es v. gr. la pena del Infierno, b los ma- S*. Pues explicadlo con algunos exemplos»
les eremos con que caíllga Dios al pe- y reducid efta doctrina á lapractica,di-
cador , ó la privación de los bienes" ziendo quando fe haze acto de contri-
eternos, y de Ja gloria, dé que nos pri- ción perfé&a, y quando fe haze acto
va el pecado mortal ,• y afsi la atrición de atrición?
nace de temor,)* la contrición de amort $L Qtiando e l pecador, v. gr. eonfideran-
por lo qual anda fiempre la contrición' do ofendida la kfimta bo»dad. dcDios,
76$ Explicadon
y que ha ofendido, injuriado, y agfa¿
delaDoftt.Chrijíiama.
viudo á un Dios fu ¡nina mente bueno y aver pecado , y ofendido á Dios , en-
foberano, digno de íer amado íob¡£ tonces hará un acto de atrición , por-
todas las cofas, Criador, y Señor de .. que tiene por motivo de fu dolor , y
Cielo, y tierra : Padre amorofo , y Re- arrepentimiento los males que trac el
demptor nueftro , á quien aman , ado- pecadoal alma, los caftigos eternos
ran , y fitven los Angeles, y todas las con que Dios le caftiga , y los bieneá
criaturas obedecen , le peífa de averie . fobrenaturales, y eternos de que priva.
ofendido,y de avef pecado ceníendopo.r Bien lo aveis explicado ; pero quiero
1

motivo de fu dolor,y arrepentimiento, que notéis aquí Una doctrina admira-


fu infinita bondad,entonces haze un ac- ble de Santa Therefa de jesVs, que nos
to de contrición perfecta.y quandocon- ., enfeña la contrición perfecta , y quien
siderando el pecador , q\ie por él peca- la tiene , dize afsi en las moradas fes-
do mortal fe halla manchado, y'afeado ; tas cap. 7 . ,, El que verdaderamente
con la deformidad de la culpa , priva- ; <j, ama á Dios., tiene dolor de fus p é -
do de la divina gracia ^desheredado ds „ cados, y.no fe acuerda de la pena»
la gloria , enemigo de D i o s , cfslavo „ que ha de tener por ellos, fino como
del Demonio , y merecedor de las pe- ,• fue tan ingrato á quien tanto debe,y
nas del Infierno, con que juftifsima» á quien tanto merece fer férvido.:
mente caftíga íi Divina Jufticia al pe- Efpantaíe el alma como fue tan
cador , y que eftá en aquel mal eftado ir „ atrevida , llora fu poco rcípcto, pa-
apeligro de condenarfe, le pefa de recele una cofa tan defatinada fu
,¿ -, delatin^ , que no acaba dc laftimarfe
3
!

jjJamas ^ quando fe acuerda , que por


4- ' • ' C ec ; v co3
yfo Explicación delaT>ócÍr£hrl(lianA. - 7 7 ! ]
„ cofas tan baxas , dexaba una tan la confeísion , y vá bien difpueííó.
„ gran Mageftad ;hafta aqui Ja Santa, f>. Pues explicad , qtié quiere dezir cori-í
y cüaconüderucion puede mover mu- tricion de corazón?
cho á dolor de contrición. R . Qm'ere dezir, quebranto del corazanj
P. Y qnat dbior es neceílario, y ha de lle- y afsi efte nombre Contrición , lignítica
var el penitente á la coníefsion , el d« la fuerza , y eficazia del dolor de loé
contrición , b el de atrición? pecados, que fe requiere pafa \i vfct«*
Qualquiera baila para confcífarfe.aun dadera penitencia , tomando la femé*
que fiempre avia de procurar el chrii janea de las cofas^duras, y corpóreas?,
tiano ú de contrición , por fer el ¡va que fe quebrantan , y defnienuzan ert
perfecto , y como un finifsimo oro ei partes pequeñas, con algún inftrumen-
linea de penitencia. to que tiene virtud para molerlas, é»
p.. Pues fi baila la atrición para efta S* deshazerlas en menudos pedazos,como>
cramenro, como dize larcfpuefta-dci v, gr. el trigo qué fe quebranta, y ba-
Cathccifmo,que una de Jas partes qy; le arina, con la piedra del molino, y
tícn* la Penitencia para'-qivitaí ti pt' los hazes de mies , que fe quebrantar*
cado mortal es la contrición de-cora con el trillo , el que defmenuza las pá*
zon? jas dexando el grano : pues á efte mefo
Porque debaxo de efte nombre (ón- do proporcionalmente ; pecando fe elW
tricion, fe comprc-hende-, y enticnii durecieron nueftros Corazones,ycori
la atrición \ y afsi, el que fe confia 4 la fuerza del dolor , y arrepentimien-
¿levar io efte dolor de atrición , to fe quebrantan, y ablandan; por l o
si doioi ouc ba/la , v- U requiere p '
,,r; <j(U3l 3 quando v e m o s , que algún p e -
C c£a ca-
Je Id, V)Qftr£hri$Í4na. 773
j*]z Explicación tamiento de todo apetito de cofas ¿.que
cador efta impenitente , y obftínado', f Jon contra la Ley Dios; pues por ejio fe
fio quiere convertírfe, ni enmendarfc, llama Contrición , porque muele, y def~
íii confeíljrfc , por masque le exor- meruza toaosepos apetitos?
ten , y prediquen , íolcmos dezir, que M. Dezis muy bien , y en efte fentido
tiene el coi azora duro como una pie- fe entiende lo que dize Dios nueftro
dra , ó que ella empedernido como un Señor por fu Profeta ,]oeí : Convertios
peñafeo 5 pero quando de corazón fe ¿.mi en todo quefir o corazón, y rafgai
'arrepiente , entonces íe quebranta , y <vue/iros corazones; pero dezid aora.
ablanda , y aun muchas vezes por la P. Y quando hazeis acto de contrición , o
vehemencia b ímpetu del dolor con de atrición , fentis a'gun dolor en el
que interiormente it compunge , fue- corazón?
le deshazerle en lagrimas, (aunque no
R. Efte dolor no es fenfib e, de fuerte,;
!

es neceííario el llorar, para tener ver-


que fe perciba por los fenridos corpo»
dadero",-y eficaz dolor de los pecados)
rales,ni fe fíente,como fe fíente un d o -
pues todo efto quiere dezir contrición
lor de euerpo,ó de cabeza, es un dolor
de corazón , en que fe entiende com-
interno , que fale de lo íntimo del al-
prehendida también la atrición. Tam-
ma.y por efto fe llama de corazón,y es
bién elle, n o m b r c Contrición , quiere
lo mifmo que una trifteza^b un pefar,y
dezir , rafgo , ó.rompimiento delco-
fvntimier.ro de aver pecado, y ofen-
íazon , como- enfeña el Cathecifmo
dido á Dios , y por configuiente es
Romano , y dize el Maeftro Sanco
una displicencia , odio , y aborrecí-
Thomá en fu libro de Doctrina pos
. miento, y deteílacion del pecado c o -
<0,$s -paiabras ;La Contrición es mear-
C c c j me-
• :
" [ té*
^74 Explicación déla Doctr.Chri/ttana. 77^
jrtetido, de tal {uerte, que fi fuera pof~ dolor ; y afsi debe el penitente con-
fible , el quitar que el pecador luivie- feífarfe con mucha modeftia , y humil-
ya fido , # no fe huyiera hecho, fe qui- dad , y Je rodillas eftando bueno; pues
t a r a en virtud de efie aclo de dolor; todo es feñsl de dolor , y pertenece á
p e r o aunque ya no fe pueda quirar en Ja veneración de efte Sacramento: por
¿quanto á lo paífado , ni dexar de avex lo qual . deben reprehender trinchólos
f do ( pues lo hecho c o m o dizen n o confeíforesá algunos penitentes, que
tiene yá remedio ) lo quita en quan- fin reflexión, ni confideracíon de lo
t o á la aprobación , y permanencia de que van hazer , llegan riyendofe á.
la voluntad ¿pues efiayá le aborrece 3 confeífar, y aun mienrras fe confief-
le a b o m i n a , y le retrata , y efta efi- fanfe ríen , deblenáo llorar , y llegar
cazia es común también á la c o n t r i - a los pies del confcíTor vertiendo lagri-
c i ó n ^ atriciopí pero aunque efte dolor mas ; a o t r o s , que mientras fe con-
n o fe percibe por los fentidos corpora- fie (Tan fuelen andar enredardo eñ el
les , es neceífario que le demueftre el veftído con las manos , ó las tienen
penit m e e n la confefsion,dando algu- metidas en los bolfillos, ó faltrique-
nas fefíalcs de dolor, porque fino las vé ras , debiendo tenerlas puedas , y cru-
el confeflor, no puede abfoiverle. zadas ; y á loscue awdan jugando con
P. Pues que feñales de dolor , ha de dar « 1 Rofario , y dándole bucAras , y fe
el penitente en la confefsion? recueftan -fobre el mefmo coufeífor:
%. Humillarfe, darfe golpes de pechos, también deben reprehende';; a otros que
dezir el z€tt> de c o n t r i c i ó n , y á elle J!eg;n tan de corrida , y de pr'eíla a
m o d o en otras feríales femejantes,puc- ««üicífarfe , que por fer «ellos losjiri-
V ' tc-c, 4 _ me.

d(V
77Í Explicación de la Dotlr.Chriftiana. 7 7 7
meros, fe ponen junto al mifmo con- que tengan dolor , no fe conoce : por
feiTonario, y atrepellan á orros, y aun lo qual es muy neceftaria la enfeñan-
fuelen reñir , v andar cen ellos a rertj- ca en efte punto , y que los feñores Cu-
pujones ; y afsimefmo deben reprehen- ras trabajen mucho en imponer á fus
der á otros, que fe confieífan lin feñal feligrefes , en la doctrina de efte Sa-
«ríe compunción , y iuelen rcfpopder á cramento, y en el modo de contcíTar-
¡as preguntas del confeflor con un ge- fe , y que los confesores en el mifmo
jnero de deiayre , que parece hablan confeífonario lo adviertan todo á los
con enfado, y poca coitcfi a , dizicn-- penitentes que conocieren milicos, o
do á fecas , y con un modulo poco poco leídos, é ignorantes.
refpetofo, n o F a d i e . f i í ' i d r e , fn aten- P- Profeguid en la doctrina de efta prime-
d e r , que el confeflor es Miniftro de ra parte de la Penitencia , y dezid : Es
Chrifto , y quealli haze fus vezes, y contrición , b atrición bailante pata la
afsimefmo deben avifar á otros, que confefsion , el dolor, y pefar, que
inconfiderados fe levantan de los pie» tiene una perfona de ayer pecado,por~
del confeífor apenas acaban de con- que Diosle puede caíligar en efta vida
feffarfe , fin cíperar la penitencia , ni con algunos trabajos, y contratiempos^
Ja abfolucion, y fe fiicran acafo fin v. gr. con enfermedades, quitand°h?
ella, íi el copfeílor no los deruviera; la falud , b la hazienda?
todo efto es falta de veneración ai Sa- B - No Padre, porque efte dolor es p u r a -
crarpentp de la Penitencia, prueba , b mente natural por razones, y m o t i -
, indicio de que no faben confeífarfe, ni vos naturales, y el dolor que f e - r e -
jeme c o f a e s efte S a c r a m e n t o , y aun-r quiere para la confefsion , y es p a r t e
del
77^ Explicación ie la Doifr.Chrifllava. 779
cel Sacramento de la Penitencia , ha dolor verdadero, ni virtupfo , ni baf-
de fer precifamente fobrenatnral, por tante para la confeísion, ni para ei
motivos fobrenaturales, ydivínos,qiie perdón de los pecados; porque es un
folo fe conocen por la luz de la Fe, dolor puramente natural, y por, m o -
como fon los motivos dichos de la con- tivos humanos, y naturales de eofas de
t ríe ion , y atrición, de la bondad de acá del mundo, y de efla vida , y el
Dios, v. gr. de las penas del Infierno, dolor neceífarío para el perdón del pe-
de la perdida de la gracia , &c. por lo c a d o , y para la confefsíon hade fer
qual tampoco es verdadero dolor, ni fobrenatnral, y vlrtuofo , aólo déla
fuficientc para la confefsíon , ni para virtud de lp Penitencia, tenido por
e? perdón de los pecados , el pefar que motivos fobrenaturalcs, o de perfec-
tiene una perfona de aver pecado , 6 ta contrición , bá lo menos de atri-
cometido un mal hecho , como v. gr. ción fobrenatural, como fe ha expli-
aver hurrado, por temor «Je que la Juf- cado ; y afsi , loque ha de fe-ntír el
ticia de acá , le nieta en la cárcel- b le pecador, y llorar el penitente, para
eafiigue , ni tampoeo es dolor fun- que fu penitencia fea veidadcra , y
dente para ¡a confcfsion , el pefar que buena í"u confcfsion, han de fer fus p e -
tino tiene , v. gr. de aver comido , o cados , por aver ofendido á Dios fum-
bebido con exccffo por el daño fegui- ma bondad , por ^verperdido íu gra-
doa fu falud del cuerpo , ni el pefar cia , y los bienes eternos de que priva
que tiene una muger de aver fido in- el pecado mortal, por verfe merece-,
continente, y fr3gíl,por aver perdí- dor de los males eternos , que trae el
do v. gr, fu honra.,. y verfe perdida, es pecado, y afeada fu alma con la defor-
Explicación
¿da Docfr Chrijliana. ~f%?
midad de la culpa,
de efpiritu de contrición.y dz con el Pro-
Pues cerno barcinos nofotros efes ro
feta: Dame Señor a comer el pan de
toí fobrcnaturales de c<ntr;cicn,ó h
lagrimas-. Y aisi enfeñael Padre Maef-
atrición para tener el color que íe .i&
tro Santo Thoinaen fu libro de Doc-
quiere para la confef iot ?
trina, que efte dolor fe alcanca con
Con el auxilio de la divina gracia por
la Fé , y la Oración ; con la Fé vien-
que elle dolor c Den ce Dios, é i ni
c

do , y conliderando la gravedad.de!
pulfo del Efpiritu Santo ; y a f i , no ii
pecado , y los motivos que excitan ai
piodemes tener , ni hazer nofotros. pe:
Verdadero arrepentimiento ; con la-
nucítras fuerzas, f n el focorro divine
Oración pidiendo á Dios luz para efte
y íin fer ayudados de la divina gran'.'
conocimiento de la- culpas, y lu gra-
que excita , y trueve la voluntad;
cia para llorarlas, y dolerfc de ellas:
verdadera , y virtuofa renitencia : ye'
por lo qual vefte dolor de contrición,,
lo qual , lo qredcbemrs hazer , par;
¿ d e atrición fobrenatural, es mas diíi-
alcanc^r,y tti er efte dolor de ce*
cultofo de tenerle , que los que algu-
tricion , ó de atiici< n, es pedir á D;f>
nos juzgan, pues les parece que.con'
con humildad , y con inftanciacl au<
daafe golpes de pechos, y-dezir con la
xilio de fu gracia , y rogarle , que fi
boca el aéto de contrición ¡ Señor' mío 1

digne reducirnos, y traernos a xczáp


Jefu-Cboijio, &c. tienen ya dolor de fus
dera penitencia,
pecados , y que no han meueftcr 'otras-
^í. Dezis muy bien , que efto es lo qu¡
cofa mas para confeífarfe , no bafta de-
eizc el Venerable Kempis : Rucgí
zir con la boca el aclo de contrición,
psifs , fon httmildai al Sefior, que K
fs ttecoífario que, fea de t o d a .tfiwwon}
Explicación delaD tlr. Chrifltatia.
e f t e s , que fea ferio , y eficaz , y qufe ic la confefsion , y que fe difponga-
íalga de lo Intimo del alma , ñutiendo para hazerle, la tarde , o noche ames
en el alma , y de todo corazón aver que fe ha de confeílar , ó aquellamef-
ofendido á Dios, y aver pecado por los ma mañana, que va aconfeííarfe , re-
motivos fobrenatiirales yá explicados, cogiéndote un rato antes de llegar a
teniendo por ellos una difplicencia , y los pies del confeífor , para pedir 3
tedio de Ja mala vida, y aborreciendo Dios luz , y gracia para llorar lus' pe-
Ja maldad, y el pecado mas que todos cados, y doleríe como debe de todos
quantos males ay en el mundo; para ellos, valiendofe como fe ha dicho ¿gr
•lo qual es neceífario el auxilio de la la Fé , y de la Oración , porque como
divina gracia ; y afsi fe ha de pedir con es acto tan elevado ,,y fobrenaturalj, p;„
humildad, y difponcrfe , 6 prepararle de regularmente para hazerfe bien,ella-
para alcancarle con ía F e , y con la diligencia de preparación , y difpofi-
Oración. Aora dezid: cion con algún cípacio de tiempo ; y
P . Qmmcfo ha de tener él penitente el do- «1 irfe á los pies del confcíTor fin,cita
lor , para Ja confefsion, y para que fir« preparación, y aguardar- á hazer el do»
M2 como parte del Sacramento ds la lor mientras le cílá el penitente con-.
penitencia? feíTando , es algo dificultofo, porqu©
R. precifamenfe le ha detener antis que entonces en el mcfmo acto de la con-
fefsion fuele poner todo fu cuidado el
el confeífor Je abfuclva 3 pero puede
penitenta en acordarfe de los pecados,
llevarle ya quando fe va a confeílar,
que lleva penfados , para confefifarlos,
& bazerle mientras fe cita confeífandoj
y.acufarfe de ellos o en iefpor>dcr a.
p e y ó l o mejor es cuse l e í k v e ya: antes l

la*
784 ExfliacioH ¿é la Doclr. Chrifliano'. 75$
npetir interiormente fu dolor , pues
las preguntas del coiifcífor, y en aíeri-í
la confcfsion ha de fer dolorofa^y def-
der á lo que dize : el aguardar á tener
pues de aver acabado fu confcfsion, lé
el dolor defpues de averie confeffado'
que ha de hazer , es renovar fu dolor,
poco antes de la abfolucion , ó quando
y confirmarle, haziendo actos de con-
la abívelve el confeílor, también es
trición , y daudofe golpes de pechos^
peligrólo, porque es difícil hazcrle, y
inclinado á los pies delconfcftor mien-
difponcríe' para haze ríe en tan breve!
tras le heaha la abfoiuciom
tiempo; porque como' es acto lobrena-
tural , y fobre míe ras fuerzas, no le p. Y defpucs, qué ha ¿c hazer?
tenemos en la manga , ni en la faltri- R. Recogcrfe un rato á dar gracias á Dios
quera para ponerle quando queremos, por fus mifericordias, y averie dado
pues pide para hazerfe bicn,d¡ípohcion lugar de confeífarfe , pedir á fu Ma-
Como fe ha explicado;-y aísi he leído, geftad le perdone los defectos cometi-
que dize Santo Tilomas de Villanucba, dos en fu confeísioñ , y los fupla fu
que es muy raro, el que le duele de fus grande piedad , y mifericordiá 5 y afsi—
pecados como debe ?. los pies del con- mcfmO dlíponcrlc para Comulgar cbii
feíforj efto es,el que fin averfe clífpuef- muchb fervor , eípiritu , y devoción,
to antes, aguarda á difpohcrfe, y á ha- repitiendo actos de dolor , y de ¡ambir
zer el dolor, quando yá efta á los píes de Dios.
del confeílor: por lo qual , lo mas fe«- P. Dezid, y eftc dolor para la cónféfsiofi,
g u r o , y mas acertado , es difponerfs de que ha de fer?
cdn algún tiempo antes de lá.co-iíféf- Y á j b he dicho, de io's pecados? pero
. ( i W i - . ^ en la cgifma cqnfefsjon puede h a d c f c r ü r i dolo'r univcrfal, que fe
D dd ef-
7§ó Explicación
éflienda a tedoí> los mortales cometi- de la DoBr.ChriJliana. 787
dos, y afsi ha de tener dolor de todos a Dios \ y afsi dezimos en el a¿to de
los que tuviere , porque no baila el contrición: Y propongo firmemente con
tener dolor de unos , y de otros no,pa- aucfrra divina gracia de nunca mas pe-
ra alcancar el perdón. tar , y de apartarme de todas las o:afio~
í'. Y tiene oíra cofa mas el dolor de con- hes de ofenderos, <&c. Y el que no He-
trición de corazón? i*a efta firme rcfolucion --ni tiene in-
5

R. Si Padre, el propoíito firme , y eficaz lé'ncion de quitar de raíz codas lasoca-


de la enmienda , porque no ay verda- fiones , y peligros de pecar , no tiene
dero dolor fin cite propofito
k
dolor , ni propoíito verdadero , y poc
P . Y en que confifte efte propoíito efi- cóníiguiente, haze mala confefsion.
caz?' P. Pues quien íe dirá, que no lleva propo-
ÍÍ.En una firme refoíucíon de-la voluntad íito eficaz á la confeísion?
de nobolver jamás á pecar-v afsi HR. de R.E1 que fe vá áconteííar, quedandofe
tener el penitente Intención , v animo voluntariamente en la ocafion , v "i-v

con la ayuda de Dios de no pecar ja- vede afsíéntoen los peligros, mante-
más , ni orender á ití iVía^cftad , por niéndole v. gr. en los malos tratos, en
cuanto tiene el mundo , aunque fea á jas malas amiftades *, y correfponden-
coftade perdet todas las odas , v aun cias, o amancebamiento j el que co¡i-
la vida 5 y alsimcfmoha de ir rcfuel- ferva , v. gr. el rencor , y animo de
venganca en fu corazón ; el que no
. to , y con intención de aparrarle de
quiere dar fetisfaceion al agravhdo,uí
todas las Ocafioucs, de pecar , de huir,
pagar loque debe , ni reftituir ío age-*
y evitar cedos |os'peligres de ofender
n o , &c.
á
P d d 7, V.
7S8 Explicación 'delaDo&r.Cbrifliana. 789
P . Y quien mas? Penitente verdadero , y eficaz propofi^
R_ El que tiene algún vizio , y mala cóf- todc la enmienda , en la forma que fe
tumbre, y no procura vencerla, el que ha explicado; no es indicio de falta ds
no haze de fu parte con la ayuda de propofiro , elboher a. pecar defpues,
D i o s , lo que puede para evitar los fino efecto de nueftra fragilidad , y mi-i
peligros de la ruina efpiritual de fu al- feria ; y afsi , la confefsion que coa
ma , ni cumple las penitencias medici- verdadero dolor , y proponte fe hizo,
nales , que le tiene pucftasel confef- fue buena aunque defpues cayga el
for para la íalud de fu alma ; y de efta chriftiano en algún pecado por íu fla-
fuerte fin tener enmienda , & un dia queza.
masque otro , frequenía , y repire V- Pues que ha de hazer el chriftiano pa-
confefsiones, y en todas ellas confícf- ra enmendarfe , y no bolver á pecar?
fa unos mifmos pecados , que fe lh- Pedir á Dios fu gracia , apartarfe de
man de reieidencia : efte fe puede te- " las ocaficnes, y procurar con la ayud$
mer , que no lleva dolor, ni propofito de D i o s , vencer fus p'afsiones 5 y road-
•verdadero, y que fe pone á peligro de las inclinaciones.
hazer por efto malas confefsiones; y en M. Dczis muy bien, y para efto notad un^
eftos cafosyá fabe el confeílor lo que doctrina delV. Kempis en el cap. 25'.
ha de hazer* del lib. i . dize afsi: Dos cofas effecial-,
"P. Efta muy bien 3 pero dezid aora", y el mente ayudan mucho d enmendarJe-.con-
bolver á pecar defpues de la confeísíon, <viene dfaher-, dejviarfe con esfuerza de
es falta de propolito eficaz? aquello , que le inclina ¿a naturalezas
!>• \Jaa vs* que a Ifi confcf*¡»n üsvaííe el viciosamente y trabajar con jer-vor por
0

Vdi3 d
'790 Explicación de ¡a Doctr.Ckrijltdna. 7 9 5
el lien , quemas le falla, la confefsion dolorofa , y ha de pro-
ceder de interna penitencia , hazlen-
EXPLKASSE , QJfE ES C0NEE$~ dofe en efpiíitu de humildad, y ani-
fon , y cerno je ha de hazer. mo contrito { y afsi faltan al debido
modo de coníeífarfe los que dizen fus
V. Y E que aveis declarado, que es contri- culpas, como fi dlxeran una relación
ción , dezid ya. , que es coníeísion de de ciego , b cíluvieran en platica , y
boca?
converfacion con otros.
R , Es la que regular , y comunmente ha r
F? Y por qué mas fe llama la confefsion
zemos diziendo vocalmente los peca- acufacion?
dos al confeííbr; y afsi , la confefsion
R. Porque es para acufarfe de los peca-
es una fecreta acufation , que haze el
dos, no para efeufarfe ; y afsi faltan ai
penitente de fus pecados, manifcflan-
debido modo de confeílufe , los que
dolos a! confeífor , para alcancar el
en la confefsion procuran defender con
perdón , y la abfohicipn de ellos.
eícufas fus pecados, difminuirlos , 6
F.'Porque dezis, qué la confefsion es una palearlos, y muchas vezes de inerte,
acufaciou?
que quieren parezca acto de virtud , y
E- Porque el penitente ha de dezir fus bueno , lo que fue muy malo, y peca-
pecados, no como quien refiere un fu- do grave ; efto es una gran maldad , y
ceífo, b habla en una converfacion,fin® quando de efta fuerte le defienden mas
por modo de acufacion , reconocien- !e agravan.
dofe r e o , y culpado , y con defeo de ?• Afsi Jo dizen los Santos Padres, San
vengarlos en s\ 5 por lo qual ha de fer . Gregorio, y San Ambroíio j aora d c -
Ja D d d ¿j. zid?
tjcjl Explicación Je la Docfr.Chriftuttd. 79$
zid , por que aveis dicho , que la con r
;¿es , y palabras puras, y honeftas corw
feí'ion es una acufacion , que haze eÜ ducentes para explicarlos.
penitente de fus pecados? |?. Y por qué mas dezis, que la confefsio¿i
R . Porque el penitente ha de ir á lacon- es acufacion que haze el penitente é$
íefion ha dezir fus Saltas, y pecados, fus pecados?
no á referir fus virtudes, ni á que le
%. Porque en ella folo fe ha de acufar e!
tengan por Santo.
penitente de fus pecados propios, y no
V. Y por qué mas?
dezir pecados ágenos , hade acufarfe
fi. Porque'rampoco ha de ir el penitente a si , y no á otros; y afsi faltan al de-
2 la confcfsion , a dezir otras cofas im- bido modo de confeífarfe, algunas per-
pertinentes , que no Conducen para la fonas , que para confeífarfe de algún
jmaniíeítacion de los pecados, ni de fus pecado fuyo , juntamente refieren las
circunftancias; y afsi faltan al debida faltas de otros, y les hechan la culpa
modo de confeífarfe, los que en la con-
de fus pecados5 Ja muger v. gr, al ma-
fcfsion dizen fus trabajos, cuentan fus
rido , eíte á ía muger, los padres á los
laít ima y nccefidadesj mezclan quen-
5

hijos, diziendo que fon muy malos, los


cos, 6 hiítorías de todo lo que les paila,
hijos dizen las faltas de fus padres, los
y les ha fu cedido, ftn fer neceftario , ni
amos acufan á fus criados , eftos á fus
conducente para la confefsiomnt viene
a m o s ; y todos eftos las mas vezes, es
¡al cafo , y de cita fuerte hazen la con-
por efeufar fus maldiciones , b fus. im-
fesión confufa , la interrumpen . y al
paciencias; lo qual es. un abufo , y una
«onfeffor le moleftan , debiendo fer h
íaaala maña de confeífarfe , y afsi los
confcfsion clara, y explicar en cllí
fonfgftores no deben permitirlo , fino
folo fus pecadas d peo.Iten.te con yo»
|[wjtar a los penitentes efte mal modo.
794 Explicación fle la Ttofir.Chrijliana. 79^
¥ . Dezid ya , y t o n quien fe ha de con? madre Santa Tl'erefa en muchas parces
fcífar el penitente? de fus obras , que Importa mucho que.
ÍL Con qualquiera que fea confeífor, ello los confeflores fean de letras,y de vir-
es , con qualquiera Sacerdote , que tud, queavifen de los peligros , que
tenga licencia para confeffár , como ya tengan Santos confejos , y piocuren.
fe fabe ; pero como he leído , fera quitar de raíz las Imperfecciones, y
muy conveniente , que procure bufear en fus avifos dá efte : las cofas de fu
en quanto le fuere pofsiblc , un con- .abna procure tratar con un corfeffor ef-
feflor Docto , timorato , o virtuofo, y piritual , y dolió , a quien Us comuni-
prudente , que le parezca apropofito, que , y figa en todo. Por lo qual , fon
y fuficicnte para fanarje fu conciencia,
dignos de reprehenfion aquellos, que
fegun el eftado en que fe hallajy en fin,
de índuftria , o de propofito andan
fcrá muy acertado confejo obfervarerj
bufeando un confeiTor , que les pare-
Ja elección de confeífor, quando ay
ce ancho, p abierto, b menos docto,
necefidad efpiritual , lo mifmo que fe
que con facilidad abfuelvc , que no
haze en la elección de medico corpo-
fine , ni reprehende , &c. y huyen del
ral , para recuperar la falud perdida,
confeííbr que les parece ajuftado , ti- .
en la qual íiempre bufeamos el mas
morato , y docto, que lesdá peniten-
conveniente , y que á nueftro juyzio,
cias medicinales, les avifa de los peli-
es el inftrumento mas cierto para f i -
gros, y procura facarlcs de las ocafio-
nar 5 efto e s , el mas docto, el mas
pes; Jos que afsi lo hazen , pueden t e -
^praético,ó de mas aciertos. o e r fijí ^o¡,fef Iones, porque es al-
* Dezis muy bien , y afsi dize nueftra |un -.v falta de dolor, y de
ma- pro-
79^ [Explicación de U Doflr.Cbrlftia/t*. 797
propoíito verdadero , pues parece n<$ éeffarias para recibir el Sacramento dé
quieren fanar de las enfermedades de la Penitencia.
fu alma,fupueíto que huyen de los que P„ Y fi aunque no venga bien difpueílo el
pueden fanarles, y reufan los remedios penitente á la conleísion, el Sacerdo-
lo qual yá fe ha explicado en el fexto te le abfuelve , quedará perdonado , y
Mandamiento, aora dezid: abfuelto?
P. Y quando alcanca el penitente el per- K. No Padre , en efte cafo la abferlueiort
don , y abfolucian de los pecados en la es nula , por la falta del penitente que
confcfsion? no lleva lo neceífario para efte Sacra-
R . Quando la haze buena , y fe conficífa mento , ni vá difpuefto á recibirle: por
bien ; y afsi es de Fe , que por el Sa- . lo qual , fi el penitente no lleva dolor
cramento de la Penitencia fe perdonan aunque el confeífor le abfuelva , no"
todos los pecados , como fe ha dicho; queda perdonado , íl el penitente c a -
por lo qual el penitente ha de confef- lla algún pecado mortal maliciofa-
farfecon eíperanca del perdón en 1? mentc , b por verguenca , rampocQ'
divina mifericordia. ¡ queda perdonado , aunque el Sacerdo-
P . Y fi elconfeífor no le abfuelve fe le te le abfuelva.
perdonan los pecados? P . Dezis muy bien , aora quifiera que
R. No Padre , porque fi falta la abfolti- éxplicafais, qué quiere dezir abfolver,
cion, falta el Sacramento.) pero el con- b abfolucion?
feflor no niega , ni puede negaría ab- R. Quiere dezir, dáf por libre, fuelto, y
folucion , íino al que conoce, que no defatado de las culpas al penitente,*
viene difpueílo, ni trac las partes ne- i jorque los peídos mortales fon unas
. ... ................ ^
Explicación ¿eWBoBr.Chrifiiana. ^pey
^ vieífe del todo atada , y liada , yá
ligaduras, b lazos con que efta atada
„ tapados los ojos , que aunque quiere
el alma que cita en pecado morral , y
, no puede vcf,ni ándar,-ni oir, y en grá,
y los Sacerdotes tienen poteftad come 9

, efeuridad, hízieronme tanta lallin a,


Mililitros de Chrifto nueftio Señor de 3

, , las almas, que eftán ais», que qual-


librar , y delatar á los penitentes bien
„ quier trabajo me pareze ligero , por
tlilpucftosde" eftas ligaduras de las cul-
librar una : de ÍUerte , que el que
pas , y perdonar pecados" , (que es' Je
eftá en pecado eftá atado ; pero por la
meímo ) por medio de la legitima ad-
abfolucion , queda libre , y delatado,
miuiftracion de éftc' Sacramento de la
y efto quiere dezir , abjoher. Aora
Penitencia , y cambien tienen poenftad
dezid.
¿e ligar • , efto es, de no abíolver, y de-
xar ligados á los penitentes indiípucí- P. Y ay otra confefsion mas que la de bo-
pueftos, y eftas fon las que llamamos ca?
Jas llaves de la Iglefia,que dexb Chrii- .%< Si Padre , por feñas, b feñales fe púa-,
to á San Pedro , y á fus Succcftorcs les de hazer la confefsion , en calo de ne-
Sace-dotes. cefidad , que no pueda hablar el peni-
M. Dezis muy bien , y afsi quiero" que tente , y afsi un enfermo , 6 moribun-
fobre efto que aveisdicho notéis una do , que por caula de ia enfermedad,
viíion que refiere nueftra Madre Santa y del acídente eftá imposibilitado a
T h c r e f a : , , Moftromc también tlSe- •, hablar,y á dezir fus pecados vocalmen-
ñor , como eftá el alma , que eftá CP te ,- baña que de algunas feñales de do-
..pecado morral, fin ningún poorr, lor de avet pecado,v ofendido á Dios,
fino como una perfona que cltu-
?
gomo y. gr. apretar i& ma^o al Sacer-
$00 Explicado}} de la D'otlr.Chrifiiana'. 8oi
dote ; y afsi abfolvjcndole, quedd;] ciencia , y quiere dezir , que antes de
todos fus pecados perdonados , y r¿c. -
:
confeftarfe ha de hazer con toda dili-
be verdadero Sacramento de Peniten- gencia fu examen de conciencia elpe-2
cia. . . ., nitente.
P. Efta. bien , adra explicad folameíite Lr P . Qué es examen de conciencia?
confefsion de boca , y dezid , como fe R. Es hazer un recuerdo , y memoria de
ha de hazer , para que le quite el pe- todos los pecados cometidos defpues
cado mortal , y el penitente fe ponga de la ultima confefsion , b defde la ul-
en gracia cíe Dios? tima vez que feconfefsb el penitente,!
Mucho ay que explicaren efto , por- P . Y cómo hade hazer el penitente cite}
que para que la confefsion fea buena,); examen de fu conciencia?
frudtuofa , ha de tener algunas con- R. Lo mejor, y mas fácil es hazerle por.
diciones. los Mandamientos de la Lev de DiosJ
£>. Pues dezid las que fon neceífarias pre- y de la Iglefia , conüderando lo que
cifamente, para hazerla bien hecha , y ha faltado á ellos en aquel tiempo , y
como fe debe? alas obligaciones de fu eftado , y ofti
§£. Ha de fer, diligente, fiel, y verdade- , CÍO , y haziendo también memoria dé
r a , entera, y obediente , y como yá fe ;
los negocios, en que ha ocupado los
ha dicho, ha de fer dolorofa. días , las converfaciones en que fe, h *
ií. Pues explicad la primera condición, y hallado , las perfonas con quien ha
dezíd , qué quiere dezir, que la con- éftado 5 y eferudiñando en fin fiel-
fefsion hade fer diligente? mente los fenos de fu conciencia , f
ft-Aq/úíe Guti^de ej examen de c p > ¡ l l
penfando , y repenfando , todo lo que
Esc hiu
M
de laDoctr. Chrijliana. 8 ó f
Sol Explicación po , que otro , que fe confieífa con fre-
huvíeíTc faltado en penfamiento, y p a - cuencia , y el que tiene cargos, ó de-»
labra, y obra. pendiencias ha meneíter también mas
P . Pues algunos dizen , que hazen el exa- tiempo , que otros que nos los tienen;
men de conciencia, rezando algunas y en fin , deben todos para el examen
oraciones, v. gr. faterr.ojier,y Ave poner aquella diligencia , que fe fuela
Jalaría , b el Roíario? poner en un negocio de grande im-
R. Eífo es no faber hazer examen de con- portancia , porque efte es el mas im-«
ciencia, porque cite no fe haze rezan- portante.
do , fino penfando' los pecados, aunque P« Y fi hecho el examen de conciencia fe
antes fera muy bueno , y conveniente Je olvidan algunos pecados al peniten*
r e z a r , b hazer oración, pidiendo a
te , peca? ''
Dios luz , y acierto para hazerle bien.
U- Sí hizo el fuficiente , gáftándo en ha-
P , Y qué diligencia , b tiempo fe tequie-
zerle el tiempo neceífariq , con el
vi para liazcrlc? cuidado , y diligencia debida , no p e -
E , No íe puede diir regla fija , cada uno ca , aunque fe le olviden algunos p e -
debí gallar aquel tiempo que le pare- cados en la confefsion j pero fi fe le
ciere recefiario, y poner para bazer- olvidan por falta de examen fuficien-
k aquella diligencia, que juzga ne-- t e , © por no averie hecho , fi Padre,'
ce fita , fcgun fus tratos, y negocios , y¡ peca i porque es pecado no hazer el
íci'-tn el tiempoque ha que no fe con-! examen fuficiente para confeífarfe 5 y
he fia , y afsi, el que ha tardado mu-
por coriíiguiente , el que por fu culpa,'
?:ho tiempo en confeífarfe , v. gr. un
y negligencia no le ha hecho, haze
^ño ó medio, ha meuefter mas tiem-
E c c i ma-
5

po?
2a 4 Explicación
nial a confcfsion. tic!a i¿<Ktr>Um¡ti<*n#. m>f
P , Yá que aveis dicho lo primero que c icramcntcr, \ con dc¡iuu.h-í * fbi u\»«
ncccllario para una buena confcfsion blezcs , ni felxvou. ni » ha dg
que es hazer antes de confeífarfe exa- deíeubrir el pcoicciifc' fu* !,»'« p > y de-
men de conciencia , dezid aora lo íe- zir el citado de íu conuciitta a) >. " M
siundo? ftffor, como íi le cOítvieiti iiH¡¡ ¡1ij!i: t

"K. La fegunda condición , para que la d° con Dios, quien í^bt! tllUy bu o (>.<
confeísion lea buena , es que fea fiel, do ¡o que palla p o r ki i r c que fia * f
y verdadera 5 y efto quiere dezir , que conoce lointcilor de mié Ib'n t ó r ' i U O r b
el'penitente verdadera, y fencillamen- Dczis muy bien , y c i t a il>£i» h i á e-? do
r

te ha de manifeftar,y defeubrir al con- ruicítra Madrt Sama !Iii'*d'i -¡ Í J W € » *


feíTor el cílado de lu conciencia , di- Jas morada'; íocu* , cap, o,- ÍIJZS' áfefí
zíend;") en todo , loque fíente, y }a ,, Al conícíTor fe ha tU tratar &nh'.> íi
verdad , fin añadir, ni quitar , ni ne- „ íiabhífc con l)lm , muy atfiU
gar loque hizo, ni d-ezir á fabienda5 go , qac *í que ?.¿T¿ «» f« ?^.4f' f#
Jó que no hizo; y aísi, mentir en la
confeísion en materia grave , es peca-
do mortal : por lo qual es nula la con-
feísion en que inteivicne mentira gra-
t e , engañando al confeílor, negándo- fc¡3&r fe fewí ¿ £ ..fe-m M$
le la verdad , b añadiendo cofa que „idtM^t im^uUst^mt» ?
varié el juyzio , que debe formar de
h conciencia del penitente 5 pues íin- w> &cí&¿* te licito <$<£ cíftWSíiiííC.s^ k*£

ce- v>j»4^'^-*#jil5«!í«k«' jt&JJitf J> <Sct u>,v


ie la- "DoBr.Chrifliana. 807
8o6 Explicación dofo , hazíendo defpues memoria c o -
P . Que mas fe entiende en fer la con-
noce que el pecado mortal que duda-
fefsion verdadera?
ba es cierto , y que ciertamente le hi-
J { Que el penitente fe ha de confefiar de
zo , qué debe hazer?
4

todolo que tuviere, y Je remordiere


E . Confeflarlo en otra confefsion pos:
la conciencia , fcgun lo tuvicífe en
cierto.
ella , y huviere averiguado defpues
P. Y quando duda el penitente fi ha con-
del fuficiente examen, loque es cier-
feífado, b no un pecado , que cierta-
t o no ha de confelíar como dudólo , ni
mente cometió , le ha de confeífar?
loque es dudofo hade conlefiar, ni
R. Siendo prudente, y bien fundada Sa
aífrgurar por cierro , fino lo que es
duda , fi Padre , precífamente lo hade
cierto ha de confefiar por cierto . y lo
confefiar ; y en fin , fiempre debe ei
que es dudólo lia de confeífar como
penitente confeífarfe de todo lo que
dudofo j v. gr. fi fabe ciertamente que
le remordiere la conciencia , ó tuvie-
juró falfo ha de dezir en la confefsion,
re duda, fiendo con fundamento , y
4(ufome Padre , que en cierta ocafion
de cofa grave ; y efto es hazer la con-
hecbe u n juramento con mentira , lino
fefsion fiel , y verdadera.
fe acordare, ó no fupiere ciertamen-
P. Explicad la tercera condición , que
teque j ti i ó , y folo tiene duda de fi
aveis dicho ha de tener la confesión
juro , b. no con mentira , ha de dezir,
para que fea buena?
tengo duda fi en tal ocafion jure\ o na
R. Efta condición es , que fea entera; ef-
con mentira , &c.
to e s , que el penitente ha de confef-
V . Efta bien , y fi aviendo confeífado el
iar tocios los pecados, que debe ,¡y ef-
penitente un pecado piortal corno du-
, E ce 4 ta
?0c?
Ex^licads» ie la Doclr.Chrjfilana. cf 0 9
ta obligado á confcfíár fin dexar , nt
callar ninguno inaliciolamentc , ó por mente , b por verguenca, fe le llevara
verguenca. el Diablo , comoa otros muchos, eim-
perialmente mugeres, que por aver ca-
P, Y qué pecados fon eítos que debe con.,
llado pecados mortales en las confef-
feíTar , y fujetar á las llaves de la Iglc-
fiones, eftán ardiendo en los Infiernos,
íia el penitente?
de que ay muchos exemplos en los
E. Todos los pecados mortales cometidos
libros.
defpues de la uftima confeísion, que
el penitente hi¿o buena , y fe acordare No me diréis, por qué razón , b por*
defpues de aver hecho el examen infi- que caufa callan algunos penitentes
ciente, y los pecados mortales no con- pecados por verguenca en la confef-
fesados , b mal confeflados~ por aver fion?
. i d o nula, 6 mala la confeísion por ^ - P o r una limpieza , b boveria , y
algún defecto. aprehenfion , con que el Demonio
procura engañar las almas para llevar-
T.Y fi el penitente calla algún pecado
mortal, por malicia, b por verguen- las al Infierno, y perderlas eternamen-
ca , peca? te ; ( pues como he leído , el Diablo es
el que quita al pecador la verguenca
Si Padre , mortalmente, y comete un
para pecar delante de Dios , y él me fi-
gravifsimo facrilegio, y fi no haze def-
mo es el que la pone en el confeífona-
pues una buena confefsion de todos
rio á los penitentes, y les cierra la bo-
ello*, y revalida , b repite las malas
ca para que callen los pecados) y afsi,
cofPlfsiqnes que hizo, por aver calla-
fin mqtivo , 6 caufa alguna tienen e £
do algún pecado mortal maliciofa-
«3 verguenca/, 9 empacho. Jas, perfo-
gnen- nas..
Si o Explicación ¿e la Doffir.Chrillana. Si i
m s , que engañadas del e n e m i g o , c a - Ja ocafion peligrofa, b por otros vanos
llan- pecados en las c o n f e s i o n e s , por- temores , que aprehenden , y el De-
que el confeflor de nada fe efpanta, monio les ponp ; pues aunque el con-
ni fe admira , que es hombre c o m o feífor no mande reflitulr , p'apartarfe
e l l o s , fujeto a caer en muchos p e c a - de la ocafion , &c. debe hazerlo el
dos , y miferias: a d e m a s , que todo fe penitente por s i , fin que fe lo manden;
queda tan en fecretp , que aunque le y en cafo que fea preciío el mandarlo
quemaran vivo al confeflor.« b i m p o r - el confeífor , y poner algunas peniten-
tara la Salvación de mil m u n d o s , n o cias medicinales al penitente para cu-
puede revelar el figílo de la c o n f e f - rarle las enfermedades de fu alma , ya.
fion , ni acufar al penitente a. T r i b u - fabe que ha de ufar de diferecion , y
nal ninguno , aunque huvíefíe c o m e - prudencia en todo; y afsi es tentación
tido el p e c a d o mas f e o , y .abomina- del Demonio el callar pecados en las
b r e q u e feguede imaginar , ni n e c e -
cpnfefsiones; pues como de una con-
íita de recurrir á R o m a para a b f o l -
fefsion bien hecha pende la Salvación
verlc ; puespor la Bulla puede mucho,
délas almas, para embarazarla fe va-
y f i n o , tiene otros medios f e c r e t o s , y
le de quanfosmedios alcanca fu adu-
fuaves para abfolver qualquier p e c a -
cía , y fu malicia , Intentando folo con
d o , fin defeubrir al p e n i t e n t e ; L o
ellos fanos temores , el perderlas por
m i f m o digo de los que callan mali-
toda la eternidad.
ciofamente algunos p e c a d o s ; porque
P„ Y fi alguno calla algún pecado mortal,
el confeífor v, gr. no les mande r e í l i -
porque no fe le acordó de confcífar,ha*
íuir j o pedir perdón q aparcarfe de
zc mala confefsion?
l

R,
Si i Explicación Je la Dofír. CbriflUna. S13
Et. Una vez que fue olvido natural, no averíe confehfadofe la acuerda eño. o'
Padre , la confefsion es buena, y aquel aquello antes de comulgar , y por cito'
pecado mortal que fe le olvidó, ram- eftá temeroia de llegar á comulgar, un
bied fe le perdono con los demás que bolverfe a reconciliar íi efto la ínce-
confefs'ó i pero queda obligado a. con- de frequenremenre , fiempre, b caí! to-
feílar en otra confefsion aquel peca- das las vezes que fe confieíTa, confnitg
do , b aquellos pecados olvidados,una con fu confeífor, que eíle le dirá lo
vez quedefpues vengan á fu memorias que ha de hazer , pues algunas vezes
V li fe le acuerdan antes de comulgar, iuelen fer cfcrupulcs , y no cofa de
debe eonfcífarlos , y bolver á reconci- íuítancia , y fi ello lo conociere ciara-
iiarfe antes de llegar á comulgar;pcro mente que es impertinencia , y no es
íí eftuvieíTe yá para comulgar puedo pecado mortal , puede comulgar , de-
en el lugar de la comunión, y fe le poniendo antes toda duda , y temor.
acuerda algún pecauo mortal olvida- P. Eftá bien , dezid aóra,como ha de con-
d o , y conoce , que de apartarfe del feílar el penitente ios pecados mor-
Altar , y de no comulgar entonces lo tales?
han de notar, y reparar otras perfonas, R. Todos los ha de confeílar fegun eítu-
que citan en la ígleíia , y que ha de vicren en fu conciencia ; los ciertóá
dar que dezir , b que fe puede feguir como ciertos , y los dudofos como áu-
eícandalo, entonces puede comulgar dofos, en la manera que yá fe ha ex-
fin bolverfe á confeílar , haziendo .un plicado i y todos los ha de confeífar,
aóto de contrición : Y íi alguna perfona fegun fuefpecíe , diziendo claramente
fuelle tari e&rupuiafa que 4sfjH*es d e
? que pecados fon contra que Virtud, ó
5

Man»
ave?*
S14 Explicación Je la Doflr. Chrijliana. Si f
Mandamiento, ó en que materia, v.grr, fome de quatro aflos deshonefos ¡ aculó-
íi fueron juramentos , ó maldiciones, íi me de aver conjentido- dos <vez.es en un
fueron pecador, de hurto , 6 deshoncf- nial pevjamieniOy en las quales tuve de-
tos; íi fueron de peníamiento confeu- feo de hurtar materia grame , o tuae
tido, de palabra , b de obra , porque complacencia^ deletlacion venerea,<b'c
no baila cbníeffarlos en general , o á y a efte modo ha de explicar el nume-
bulto , y afsi no baila dezir , acufome ro de los pecados en cada materia , 6
de a y e r pecado mórtalmer.te , ¿ a c. ufó- encada Mandamiento, porque habien-
me de un pecado mortal, c de muchos, ni do el penitente las vezes que cometió
baila c\<zid\t,acufome de unos malos pen- tal pecado , no bafta dezir en la con-
Jamientos , 6 acufome de todo' ló que- he fefsion á bulto los pecados, fin deter-
faltado a la Ley de Dios; eíle modo de ¡ minar el numero; y afsi no bafta dezir,
confeífar no es fuficiente, porque fe acufome de muchos juramentos, o acu-
deben confeífar los pecados que fon fe- fome de aver jurado , y mahlezidoiacu^
gun fu efpecie- fome de aver tenido algunas vezes atlo&
P. Y que pecados há de con fe fíat eí peni- iorpes,b de fe os desheriejíos, efte modo de
tente de efta fuerte? confeífarfe no es fuficiente , porque
R . Todos losque tuviere , y fé acordare precifamente fe ha de confeífar el nu-
aver cometido 5 y afsi ha de confeífar mero de los pecados, ó las vezes que
también el numero de ellos, y expli- cayo en tales culpas, y para efto fe ha-<
car las vezes, que eometió tal pecado; ze el examen de conciencia.
díziendo v. gr. acufome de amerjurado P. Yfi aviendo hecho el fuficiente e x a -
quatro vezes con mentira „ acá- men de conciencia no puede el perú-
?

-Jo
Si 6 Explicación
tente acordarte determinadamente del
cíe la Doftr.Chrlftiana. 2 i 7
{•¡-•)> p e c a d o s : p o r l o q u a l , q u a n d o a l -
numero de lus.pecados, ni ajuftar pun
g u n a p e r f o n a h a p r o c u r a d o h a z é r bierá
ttialmente las vezes, que cometió tal
fü e x a m e n ; y efto n o o b f t a n t e n o p u e -
pecado , qué ha de hazer?
de acordarfe fixameiue del numera
Confcffarlosén la forma que fe acor-
d e t e r m i n a d o d é í u s p e c a d o s , n o tiene
dare , y los que fegun íu juyzio le pa-
q u e afligirte , ni que c c r i g ó j a r f é , fino
reciere tiene , y cometió poco m a s , b
d e z i r en i a c b n f e f s i o n a q u e l l o , q u e fe
menos; pero fino puede nffegurar pun-
acordare b u e n a m e n t e , v e l n u m e r o
tualmente que fueros veinte cabales,
d e fus c u l p a s c o n e l p o c o m a s , b m e -
fe ha de confeííar afsi con la nota , y
n o s , y fi t u v i e r e l u c o n c i e n c i a e n r e -
claufula de poco m a s , ó m e n o s , di-
dóla , b enmarañada , 6 huvierc c i -
ziendo, v. gr. acufome de aver tenido
t a d o m u c h o t i e m p o fin c o n f e f l a r f e , y
<veinte atlas carnales, poco mas, ó /tie-
en m a l ¿ f i a d o , y p o r efto (aviéndd
stos ; acufome, que veinte tezes, poco
hecho el inficiente e x a m e n ) n o p u -
Mas, ó ?nenos jure con mentira, 6 acu-
diere averiguar ñoco mas , ó menos
fome qae tuve con una perfona toca-
tampoco e l n u m e r o d e fus p e c a d o s , n i
mientos impúdicos en veinte ocafiones
las vezes q u e c a y o en tales c u l p a s , p o c
dijiintai, poco mas , ¿ menos. Y efto le
aver caido m u y fícquentemente c;i
baila al penitente , porque Dios no
ellas , por tener algún vicio , ó mal*
pide impofsibles, finó que de nueftra
coíhirnbré, b a v e r eftado i i e m p r e ém
parte con fu ayuda pongamos en el
ocafion p r ó x i m a , y en el p e ! i g r o , t a m -
examen de conciencia la diligencia fu-
poco tiene que defconfolarfc , p o r q u e
triente para traer a la memoria nuef-
e n efte c a i o baila dezir r ó m b i c a á q u e -
jros
T rf
;
lio
Sfi ?i Explicación de la Docfr.Chri/liana. 819
llú que fe acordare , cu la forma que la ayuda del confeífor , que en eftos
mejor pudiere ; y dezir v. gr. el tiem- tafos fiempre ayuda al penitente , y
po , que cftuvo en la- ocaiion , y en leda luz con íus preguntas, podra
efte mal eftadoj la frequencia que te- dezir lo que alcancare , y fe acorda-
nía de pecar en efte tiempo , poco re, reipondíendo á todo la verdad def-
mas , ó menos haziendo el computo hudaménte ; pues afsi hará una buena
del numero, y vezes por rnefes, ó por confefsion, y fi delpues fe acordare de
femarías, ó por días , declarando íi alguna cola iubftáncial , que le falto
en aquel tiempo, quando eftaba v. gr. de explicar, lo dirá en otra ocaforx
amanzebado , o enemiftado con al- que fe conficffe. Y íi aviendo dicho,
guien , eftaba expuefto á pecar, fiem- légün fu parecer que ferian veinte pe-^
pre que fe le ofrecíala ocafion , b pe- cados poco m a s , 6 menos j y defpues
caba rodas las vezes que la tenia , y je haziendo recuerdo , hallo que fueron
acordaba del complizc , con quien pe- muchos mas, como v. gr. quarenta , 6
caba , o de fu enemigo , de quien de- Cinquenta también boiverá en otra
íeaba vengarfe $ y ir en. eftas ocafiones ócalion á có'nfeffarlo , por no incluir-
tenía algunas retractiones de íus ma- fe tanto numero en é l , poco mas, ó
los defeos , y hazla algunas vezes ani-
:
menos , de los veinte que dixo ferian;
mo de dexar ran mala vida, y de en- pero advierta él penitente, que quan-
mendarfe * y íi defpuesds efta retrae- do no puede averiguar laxamente , ni
eaclon , y buenos propohtos- bol vio con poco mas, o menos el numero de
otra veza pecar , y á fus deprabados fus pecados , q>ae no los ha de hechar
defeos ,&e- que de' eifo fuerte , y con a bulto, falga lo que faliere fin coníi-
la | Ptf a de*
$za Explicación de la Doéfr.Chriiliatia. Bit
ccraclon , y aísi deben ícr rcprchc'rv- otra , ni con el poco mas, ó meno?,
die.rts , y avilados algunos penitentes por mas que el confeífor fe lo pregun-
ruilicos , ó ignorantes , cjue por no te ; pues fi le pregunta a uno de ellos,
faber dezir ci numero de lus pecados, quantas vezes hizo ejfo ? Refponden,
ó quantos fueron , quando el confef- algunas Padre ; y bolviendo el confefr
fot íc lo pregunta lueien dezir : f ues for á deziríe pues diga las que fueron?
majan tantos, que mas <vale, que mayan Refponden otra vezavran fulo muchas,
de mas , que de menos ; cito es una replica el confeflor; pues diga quantas,
fimpleza, y no puede hazer fe, porque y Suelven á refpondcr lo mefmo , y
es ponerfe á peligro conocido de men- con mas confufion ; y fi les dize , que
tir en la confeísion en cola grave 5 y digan poco mas, ó menos las vezes que
como fe ha dicho, en la confeísion no fueron , refponden con mas confufion,
fe puede mentir , ni añadir, ni quitar, fi Padre , algunas ferian , o a-vran fido,
ni dezir las cofas á bulto, y fin reparo, y no ay quien les faque de aqui t por lo
lino que le ha de dezir la realidad ca qual,y fer eflo prueba de no faber con-
rodo, fcgun , y como el penitente lo feíTarfe , ni hazer examen de concien-
conociere , y tuvicic en iu conciencia, cia , es muy neceííaiia la enfeñai-.ca de
y fe acordare deipucs del examen Infi- los Parrochos , y la iuftruccion de los
ciente. También deben ícr iníiruicios confeífores 5 v en unos, y en otros es
«n eñe punto ; otros penitentes , que también necelíaria la paciencia.
no ay forma de dezir el numero de lus ¥-* Afsi es muy cierto. aora profeguid en
pecados, ni las vezes que pecaron en la do-.ilrÍaa , y dezid , y ha de explicar
£íü.materia, ni de, una. inerte , ni de el penitente otra cofa mas en los peca-
bas? _ . Fffj 11.
822 Explicación Je la Doétr,Chrijliana. 21 ^
R . Si Padre, las circunftancias que mudan, (explicarlas, bafta que vaya a con fef-
efpecie, y fon aquellas , que fobre el farfe con animo de refponder al con-
pecado principal añaden orro n u e v o , y feífor fencillsmentc la verdad en r o -
diftinropecado c o n t r a otra virtud, ó do lo que le preguntare , fin querer
Mandamiento, ó muchos pecadpsjpues ocultar, ni negar nada de loque debe
en un hecho malo , ó pecaminoío por declarar para explicar fus pecados, y
las circunftancias puede aver otros para efte fin de conocer el confeífor ef-
muchos de diferente efpecie, como tas circunftancias , que puede aver en
v.gr. el pecaren el fexto Mandamien- los pecados, presunta también, qué
to con muger calada , trae otro nue- citado tiene al penitente? Pues íi es ca-
vo , y difunto pecado de adulterio, b fado v. gr. y peco con alguna muger,
contra fidelidad, ademas cjel que fe aunque ella no fueífe cafada, peco
comete contra la virtud de lacaftidad, también otro pecado de adulterio, c o -
p contra el fextq Mandamiento; y aisi, mo fe ha explicado: En efto han de
el que cometió elle pecado,ha de con- fer también enfcñac'.os algunos peni-
feífar precifamente efta circunftaneia, tentes, que murb-as vezes noiaben res-
diziendo , que la muge*' con quien pe- ponder ai conícftbr que eftado tienen,
co , ó á quien defep torpemente era pues algunos refpondcn a efta pregun-
cafada , como ya. fe ha declarado en la ta , que tienev tartos años ; y afsi, lo
explicación de efte Mandamiento, y que ha de refpoi det el penitente , es
en otros también ; y también pregunta íi es cafado , p fi es foltc.ro , o libre, y
el confeífor eftas circunftancias, en ca- no dezir los años, que el confeífor no
fo de no explicarlas el penitente por pregunta la edad entonces, fino el c u
no fabe rías j y afsi, el que no fupiere ' F rf 4 ta.
ex*
Sl4 Explicación 'de la DoB/.Chri&iana. Si f
tado ; pues por él fe conocen también jcados , y no dar fenrencia fin conoci-
las circunftancias.
miento de la caufa , y como Medico
P . Y ay otras cirainftancias mas en \OÚ efpiritual debe enferarfe de las enfer-
pecados?
medades de el alma para curarlas, y
IR. Si Padre, otras ay , que agravan en - aplicar los remedios, y pendencias fa-
gran manera , b notablemente el pe- ludables: por lo qual , efpecialmcnte
cado dentro de la rniíma linea , y ef- quando el confeífor las pregunta) es
pecie , aunque no fon nuevos, ni dif- muy reprehenfible en el penitente el
tintos pecados, como v. gr. el hurto ocultarlas.
de mil reales, es mucho mas grave pe-
?• Y quando el confeífor no pregunta al
cado , q el hurto dn'diez,ó doze reales.
penitente los pecados, ó algún pe-
<? Y fe deben confeífar eftas circunftan-
cado mortal, efta obligado el peni-
cias en los pecados?
tente a confeífarlos?
|t. Aunque en efto ay fus dudas, lo me-
R. Si Padre : quien lo duda ? Aunque el
j o r , y mas feguro es confeífarJas, y
Confeífor no pregunte fe debe acufar
quitarfe de opiniones ; y afsi lo hazen
el penitente de los pecados mortales.
las perfonas temerofas de Dios, y vir-
P . Sabéis por qué os he hecho efta pre-
tuofas; y afsi debe aconfejaríe en la
gunta?
practica , y mas quando de no hazerlo
H. Si Padre, ya lo diícurro , porque al-
afsi es prccifo( como he leído) que aya
gunos v. gr. rufticos , b mozos han co-
muy malas reinitas en las conciencias;
metido algún pecado, que les parece a
pues JO cierto es, que el confeífor c o -
ellos, que íi le dizen les ha de reñir
acto Juez debe hazer juyzio de los pe*
ínuchq el confeífor, ® darles muela
5
Si¿ Explicación 'Je la Bocir.Chifllana. Sjf
penitencia , ó mandar algo que ellos far todo ) v porque no fe lo pregunto,
no quilieran» y ft el cpnfeífor no fe les no confefsp aquel pecado; y afsi fue-
pregunta , le callan de induftria , y le falir muy contento , y dezir luego ir
aunque le acuerden de él , fuelen ir jos demás compañeros : Yo no lo dixe
con animo de callarle en la confeísjpn porque no me lo pregunto el Padre j y de
fino fe le preguntan. efta fuerte les induce á que también
P. Poned algún exemplo? le callen , y les perfuade que fe con-
K. Pongo lo que fuele fuceder con femé? fie iTen con aquel confeífor , porque no
jante gente para facarles de fu igno- pregunta aquel pecado j todo efto es
rancia. Van V . gr. tres, p quatro mp- un error muy grande, y de eftas, y
zos juntos a hurtar fruta á una Huer- otras femejantrs ignorancias fuele aver
ta , ó á quitar ubas a una Viña y hur-
?
muchas en algunos penitentes: por lo
tan materia grave , o hazen notable qual , los feñores Curas , como faben,
daño al Dueño ; llega pcaíion de con- deben trabajar mucho en facar de ef-
feílar fe , v. gr. algún Jubileo , b la Se- tos errores á femejante gente , y a los
mana Santa , y fuelen hazer convenio muchachos que yá tienen ufo de razón,
de no confeífar cfte pecado , íi el con- y enfeñatles con cuidado el modo de
feífor no fe le pregunta , por temor de coníeífarfe, y ha hazer una buena con-
que no les mande reftituir , v. gr, em- cisión i todos fusfeligrefes, que cono-
porqué juzgan le? ha de dar mucha pe- ciere lo necefitan ; pues es el punto
nitencia ; va uno de ellos á coníeftar- mas importante de ejonde depende la
fe , y fucede que no fe le pregunto el falvacion.
eonfeíTor , ( qaie no lo puede pregun- Dezis muy bien , que afsi lo encarga
tar el
Bz8 Explicación de la Doflr.Chriftana. Eifp
el Cathecifmo Romano del SantoCor^ Genial , b veniales , no peca ;• pues-
cilio Trídentíno , a los Señores ay ve- puede hazerlo por fer voluntario el>
nerables Parrochos , y los Predica- confeífarlos, lo qual no puede hazer
dores, por efto fuelen predicar regular- en los mortales 5 pues como fe ha dk
mente efta doctrina de las confefsio-
eho, es preciía obligación del peniten-
ncs. Aora.
te confeftarlos todos los mortales que
í?. Yaque aveis explicado la obligación tuviefie , y íe acordaífe , fin callar nin-
que ay de confeífar los pecados mor- guno por fu voluntad, b maliciolamen*
tales , dezid , y ay obligación a con- re como fe ha explicado.
fefiar los veniales? I . Efta muy bien, y puede aver algún
5

ft. No Padre, el confeífarlos es a volun- cafo , en que fea predio el confeflas,


tad de cada uno; pero es muy bueno, algunos, o algún pecado venial?
y muy Santo el confeífarlos, pues tam- R. Quando el penitente no tiene ningún
bién efte Sacramento de la Penitencia pecado mortal deque acufarfe , ni fe
es para perdonar los pecados venia- confieífa de ningún pecado mortal,una
les , como nos enfeña el Cathecifmo; vez que fe conheíle , es precifo que
y para que por virtud de efte Sacra- confieífe algunos pecados veniales, o
mento , y por la abíplucion fe per- alguno pecado venial , para queJaya
. donen , fe han de confeífar, a lo menos contefsion, y reciba el Sacramento de
algunos , aunque no es neceflario con- de la Penitencia; puesfinoconfieífa al-
•íeftaHos todos ; pues como no ay obli- gún pecado , no ay confefsion , ni S a -
gación de confeífar los veniales , aun- cramento , afsi como no ay Bautifmo'
que ci penitente calle algún pecado fin agua j porque los pecados ion la?
nía?
$3 o Explicación Je la DoBr.Chri(liatia. S^i
materia del Sacramento ele la Peniten- veniales, no ay Sacramento , ni ver-
cia 5 y fi falta materia fobre que fe he- dadera confeísion ; y afsi para que le
charla abíolucionno -;y confefsion 3 y aya es neceífario, que el penitente lle-
el pecado venial, ¿tinque no es mate- ve dolor a lo menos dé algún pecad»
ria neceífaria , que fe deba confeífar,- venial de los que confie ifa, aunque
esmateria fuficiente puraque cayga la fiempre es lo mejor llevarle, y tener-
abfolucion ; y afsi en cité cafo , ha de le de todos , y aunque para que aya
-

confeílar el penitente algún pecado» confefsion, bafta que el penitente ten -


venial, b algunos , los quequilieré. gá dolor de algún pecado venial; pero
P. Y como fon los pecados, materia del para que todos los que tiene fe le per-
Sacramento de" la penitencia? donen , es neceílario , que el dolor
R. En qúantopor efte Sacramenco fe def- fea univerfal, y fe eftienda a todos
truyen , quitan, b conlumcn, á la ma- illos.-
nera v. gr. que la leña , ó el leño , fe P. Y qué dolor ha de tener el penitente
dizefér materia del fuego, porque por de los veniales?
• él fe confúmc, y fe reduce á cenizas.- R. Dolof de contrición, b de átticion í o -
P. Bueno és que fepais efto : aora dezid, y brenatural, como queda explicado.
quando' el penitente fe acufa fojamen- P . Y como hará el penitente efte dolor de
te de pecados veniales, ha de tener los veniales?'
también dolor de ellos? R. Algo dificultofo es , por lo qual , 15?
H. Si Padj e, porque el dolor esparte
l
para aífc'gurar cí peniténce el dolor en
elfcncialdc efte Sacramento; y ii fal- la confefsion'i lo que hade hazcr,quan-
ta , aunque la confefsion fea folo de do folamence tiene pecados veniales, y
ve-:
¿e la DoBr .Chriftíana. 8» 5
S]Z Explicación mayor feguridad de la confefsion , y
faltas leves ele que acularle, es bolver 3
del dolor ; y para mayor humildad,
confeílar algún pecado mortal yá con-
quando todo ]^ confieífa dudofo, ó
fesado en otra coníeísion , a en otras*
cuando de prefente noconfieffa peca»
Ocaíiones, (ii le huvierc coroerido)por
d o alguno cierto , ni mortal, ni ve-
fer mas fácil tener dolor de los pecados
nial , ni el confeífor le halla, ni pue-
morrales, que de los veniales ; y eSo'
de facar nada en linipio , entonces pre-
fe ha de aeonfejar u los qne folo tienen
viamente ha de confeífar algún pe-
en la coníeísion culpas leves , y afsi 1©'
cado cierto, ya co'nfeftado de la vida
hazen las perfonas virtúofas que fee-
paliada , mortal , ó venial , para que
quentan confefsiones.
ava confefsion , y Sacramento , como
J^J. Dezis muy bien , y el confeífor yá la-
vá fe ha dicho. Aora dezid:
be como fe ha de aver con el peniten-
P. Como , b de qué pecados , b pecado
te , que folo feaenfa de veniales, y co-
de la vida pallada le ha de acular , y
mo le ha de inftruír á formar dolor c?é
Confeífar otra vez el penitente?
ellos, y en el propoiito que eftá anexo
K. Las perfonas de alguna capazidad , y
al verdadero dolor; y ei que quiíieri
conocimiento yá lrj¡ laben , y que pue-
ver acerca de efto', una clara doctrina,
den acufarfé del pecado que quiúeíeh;
lea al P. M. Larrasaen el t r a t a d o r ,
pero otras perfonas ay , que por mas
de la Penitencia § . 5 . aora foloadvier-
que fe lo advierta el confeífor, y les
• to , que el confeífar algún pecado
diga que le acufen de algún pecado de
mortal yá confeliádo de la vida palla-
la vida paíTada , noay forma de enten-
da , es á voluntad, y devoción tic?,
derlo } y afsi fuelen quedarle mudas
penitente, y que eítofoiqfe; haze'fiara
jha> Ggg fio
%4 Explicación de la Decir. Chrijliana. 83 f {
fin refponder palabra, como íi cito dolor nuevamente de aquel pecado.
fuera una cofa nunca vifta ni oida,
;
P. Pues explicad aora también para la
Siendo la cofa mar íacil de entender.
practica , como fe hará, y fe rendra
Pues expíicadló claro para la practica,
dolor de contrición de los pecados v e -
efe fuerte que todos lo entiendan?
niales?
De fuerte , que confeífar un pecado
Teniendo pefar de aver ofendido 2
de la vida paitada , es bolver el peni-
Díos por fer quien es fummamente
tente a confeífar algún pecado ce los
b-ueno, ( '"'ues también el pecado v e -
que ya ha confeífado, y comerlo en
mal es ofenfa de Dios aunque leve)
otro tiempo , v. gr. en fumozedad, ó
y fintiendo en el alma , y de codo c o -
en otra ocafion , y puede confeífar el
razón de aver deíagradado a fu Ma-
que qaifiere de ellos, y le pareciere
geítad , que por fu bondad infinita es:
mas grave, b el.que fe acordare en-
digno de fer amado fobre todo , y fer
tonces mas promptamente, dizíendo
férvido, y obedecido en todas las c o -
v . g r . j ' de ¡a •vida fajada para mayor
fas ,pór mínimas que fean : a la ma-
jegm i dad , y ¡orjy.jwn mi a , me atu-
nera que acá en el muado v. gr. fienre
jo de un juramento con mentira, o de
una perfona aver dado algún difgufto
un pecaao desLorejiO ; o acujome aun-
al amigo a quien eltima , y ama de co-
que ya ¿o be conjejjado de que un dia de
razón , y le pefa de averie defagrada-.
Jeja-por ?ni etapa perdí la Mi ja > o
do en alguna cofa ; y afsi, el pecado
acujome , de dos mentiras, las ultimas,
veniafes como en la amiitad humana,
(be. en fin , confeífe algún pecado-, y
una leve ofenfa del amigo , que al
fea el que fe quüiere , y procure rener
amigo fe defagrada , aunque no lie-
$1$ Explicación de la Doffr.Cbri/lianJ. 2 >7
ga a fer injiuia grave , ni defprecio, f natural de efte pecado, pues haze otros
por configuiente no es bañante pa*a daños, y males efpirítuales en el al-
desbazer la amiftad , á diferencia del ma.
pecado mortal >que efte es un deíprecio P. Pues dezid algunos?
de la Divina Mageftad , una grave in- ¡ L El pecado venial entibia al alma en el
juria , y oíenía , de la qual proviene, amor de Dios, y la quita el fervor de
el deshazer la amiftad , que avia entre la caridad, caufa en ella flaqueza pa-
D i o s , y el hombre por la caridad, y ra obrar bien , efpecialmcnce las cofas
la gracia. de perfección,impide la comimicac'orj
P. Y como fe tendrá dolor de atrición d§ de muchos bienes efpirituales, que
los pecados veniales? fuele Dios hazer á las almas, hiere al
R. Aunque tfte dolor de los veniales, no alma , y Ja cnfe.ma , la afea en par-
fe puede tener por temor de las penas t e , y difpone para el pecado mortal,-
del infirr.o , ni por aver perdido la que es lo mas dañofo ; y en fin, fe
gracia , ni el derecho á la gloria; pues caftigan los pecados veniales en el
por el pecado venial , no íe pierde la Purgatorio, con grandes penas , y fo-
gracia , ni la herencia de la gloria, ni jo un pecado venia! merece muchoPur-
por él fe haze el hombre i e o , y me- gatorio j y por configuiente retarda pa*
recedor de las penas eternas del infier- ra llegar á la gloria á gozar de Dios,
no , no obftanre ay otros muchos mo- Eftos fon algunos de los males espiri-
tivos fobrenarurales, y razones porque tuales que trae si pecado venial ; y a fi-
fe puede , y debe fentír el pecado ve- fi , el dolor, y pefar de aver pecado
ftúii , y tener dolor de atrición fobre- yenialmente , por alguno de eftos mo-
nai
8;8 Explicación Je la Docjf.Chriíl'tán/t. S
tivos es dolor de atrición del pecado 3, Rios, y arrancan de raíz los arboles;
venial, v. gr. es dolor de atrición de 3, Tu que tío hazes cafo del pecado ve-*-
los pecados veniales, el pefar de aver- „ nial , porque dizes es pequeño , y le-
íos cometido por temor de las penas „ ve ; quifiera faber, fi todas quantas
del Purgatorio , por fer impedimento vezes admites efte pecado , quilic-
para entrar brevemente en los gozos 3 V ras te hizícran otras tantas llagas pe-
eternos de la Bienaventuranca ; ( pues quenas en tu cuerpo, y otra." tantas
es t a l , que nadie puede entraren el , aberturas , y manchasen tu vellido?
3

Cielo con ella mancha , íin que elle pu? , Supuefto , pues, que , ni en el cuer-
3

rifícadode la mas leve ) y á efte modo 3, po quieres leves heridas, ni en el


es dolor de atrición de los veniales, el
3 , veftídorafgaduras, ni manchas, con
pefar de averíos cometidp por aver en-
3 , que conciencia , no remes hazer efto
fermado efpiritualmentc , verfe , y
, , en tu alma ? Hafta aquí el Doclor
cpníiderarfe herida el alma , y man-
Santo, cuya doílrína avifa lo mucho,
chada con la deformidad de efte pe-
que debemos temer el pecado venial,
cado.
por los daños t-fpirituales, que haze en
¡VI. Pues notad acerca de efto una doc- el alma; efto folo baftava para abor-
trina de San Águftin ^ (ferm. 2 4 4 . de recerle , y para procurar con la ayuda
Temppre ) dize afsi : „ No quieras de Dios, evitarle en quanto nos fuera
delpreciar, y hazer poco cafo de tus pofsible.
3, pecados ; porque fon pequeños , y
„ venialcSjlas gotas de agua de las llu-
? )vias fon pequeñas , pero llenan lo§
7 , Ríos,
$49 Explicado® de U Datfr.Chri/?iati4. §4*
virtud de efte Sacramento de la peni-
EXPLICASE LA SATISFACCIÓN tencia ; pero no fe perdona fiempre to-
(fe obra. da la pena temporalquc fe debe por
ellos; y afsi defpues de perdonado el
P.Yá que aveis explicado la cor,tx\c\m de pecado , queda regularmente alguna
corazón, y confefsion de boca, expli- pena temporal , que fatisfacer. Y afsi
cad yá la íacistaccion , que es la ulti- efte Sacramento de la Penitencia no es
ma parte, que tiene la Penitencia pa- como el Bautifmo , que el Bautifmo
ra quitar el pecado ¡mortal, y dezid, fiempre perdona toda la pena; y efte
qué entendéis por fatisfaccion de de la Penitencia no fiempre la perdona
obra? ^ toda.
R. Se entiende la penitencia, que dá e\ P. Pues explicad corno es eño>
confeflor. R. Lo explicaré aora en el pecado mor-
V . Porqué la penitencia , que dá el con- tal En el pecado mortal ay dos cofas,
feflor, fe llama fatisfaccion de obra? es á faber la culpa , y la pena eterna,
R. Llama fe fatisfaccion , porque por que le corrcfponde , que es la pena
ella , fatisface á Dios el penitente en eterna del Infierno ; por el Sacramertr
al^iin modp por fus pecados, y por las code la Renitencia*, y abfolucion, fe
peras temporales debidas por ellos. perdonan los pecados mortales , en
P. Pues no fe perdonan los pecados con- quanto á la culpa ; y afsi queda el pe-
feífandofe el penitente? nitente libre déla mancha del pecado,
^L Si Padre , fe perdonan quando fecpn- y en gracia de Dios, también fe per-
ficífa con la debida difpoficion p<">if dona ja pena eterna del infierno, qrq
Explicad orí aelaDoctr.Chrijliana. 8 4 v
por ellos merecía el pecador ; pe^o muta en otra temporal, v. gr. en tan-
efta pena eterna Te le conmuta en al- tos años de Purgatorio ; pues efta pena
guna temporal, la qual debe pagar, y pemporal, es la que le refta al Peni-
Satisfacer á Dios en efta vida , b en la tente de pagar, y fatisfacer, y para
otra en el Purgatorio; efto es v. gr. á que no tenga que pagarla en el Pur-
la manera, que acá en el mundo fue- gatorio , o no tenga que eftár mucho
le fucedcp , que la Jufticia , b el Juez tiempo en el detenido, y encarzelado,
a un malcchor , que por fus delitos el con tenor como Juez en cfte Sacra-
merecía pena de horca,b de muerte,1c mento , y como Míniftro de Chrifto le
perdona efta pena de muerte , por al- dá alguna penitencia , para que con
gunas caufas, b razones, y fe la con- ella fiarisfaga en efta vida en alguna ma-
mutan en alguna pena temporal, v.gr„ nera , por las penas temporales debidas
en tantos años de Cárcel ,de Prefidio, por fus pecados, en que quedo con-
b de Galeras ; puesá eftc modo pro- murada la pena eterna del Infierno.que
porcionalmente fe ha de entender efta po> los mortales merecía ; lo qual es
doctrina ; el pecador por el pecado una gran miferícordia de Dios,
mortal merece la pena de muerte eter- bita muy bien , pero dezid , y por la
na en la horca del Infierno: haze una penitencia del confeflor fatisface el
buena confcfsion j y en cfte Tribunal penitente efta pena temporal debida
de la Penitencia (que es a"manera de por fus pecados?
juyzio ) por la abfplucion fe le perdo- R, Si Padre , de efto firve la penitencia
na ia culpa, y la pena de muerte eter- del confeflor, y por efto fe llamaJatif-
na que merecía ¿ y efta pena fe le con- facionij afsi, cumpliendo el peniten-
te
S44 Explicación de la 'Doftr.Cbrijtlandi 24 f
te la penitencia , fatisface por la pena buenas obras que hizierc , y las penali-
temporal, y fe le perdana , y efte es dades , b trabajos que padeciere por
el efecto de la penitencia cumplida, y D i o s , junto con los méritos de nueftro
de la fatisfacion de obra. Señoi Jefu-Chrifto, por los quales
P. Y cumpliendo ei penitente la Peniten- tienen nueftras buenas obras, valor pa-
cia fe le perdona toda la pena tempo- ra íátisfacer; y afsimefmo aplica tam-
ral que debe por fus pecados? bién los de la Santifsima Virgen Ma-
ria , y de todos los Santos.
R. Efto no lo puedo yo faber , fulamente
Píos lo fabe , lo que be leido e s , que P. Y qué dezis de los pecados veniales?
efto ferá fegun fuere la penitencia, y IR.Al pecado venial no le correfponde pe-
fegun fuere la deuda de la pena tem- na eterna, folamente le correfponde"
poral que debe por los pecados, y fe- pena temporal, que es la del Purgato-
gun el fervor , y devoción con que rio j a l a manera que acá en el mundo,
cumpliere la penitencia; fi la peniten- * V . gr. ay algunos delitos leves , o
cia que le dan iguala á la pena tempo- menos graves que otros; por los quales
ral , f e le perdonará toda, fino iguala no merece el delinquente pena de
folo fe le perdonará alguna parte ; pe- muerte, fin otra pena , como v. gr. de
ro lo regular qsno igualar la peniten* carzel, b de az»tes , b de deftierro por
cia á la pena temporal , ( y mas dehi- algún tiempo ; y cumpliendo el peni-
da por pecados mortales, b por 'mu- tente la penitencia , fatisface por eftá
chos pecados) y por efta razón el con- pena temporal , que correfponde al
fe flor fiempre aplica al penitente en pecado venial , y fe le perdona efta, en
fatisfaccion de fus pecados, las demás parte, b en todo en la manera que fe ha
ex-
deUDoBr.Chrijllana: 847
explicado. R, Porque confifte en algunas obras bue-
P. Dezid aora, y qué es menefter parí nas , virtuofas , b de mortificación
que fe le perdone al penitente la pena que impone , y dá el confeflor en pe-
temporal , cumpliendo lá peniterí-.. nitencia al penitente para latisfacer
cia? por ellas á Dios por la pena temporal
debida por el pecado.
R.Esmenefterqueefte engracia de Dios,
porque fi eftá en pecado mortaí,quaíi- P . Y por qué mas, fe llama la Penicencia
do h cumple , no fe le perdona la pe- del confeíTor farisfacion de obra?
na temporal aunque cumple con lat. pí, Porque el penitente ha de ir á con-
obediencia del coníefTor ,' haziendo lo feífarfe con propofito,y deféó de cum-
que le mando ; pero fi defpues de cum- plir, y poner por obra la penitencia
plida la'Penitencia fe pone en gracia que le diere el confeíTor , y fino lleva
de Dios, entonces recibe , y tiene fu efte animo, y propoíito, haze mala
efecto , que es el perdón de la peni confefsion, porque efta farisfacion en.
temporal: por lo qual fiempre es bue- él defeo , que es el propoíito de fatif-
no , y conveniente , que el penitenta facer , es parte eífencial del Sacra-
cumpla fi puede fer quanto antes lá mento dé la Penitencia.; y íi falta no
penitencia, b que antes de cumplirla ay Sacramento, ni fe perdona el peca-
haga un a¿to de contrición. do mortal; porque efte propoíito de
la fatisfacíbn pertenece al dolor , y fe
P. Ya que aveis explicado, porqué fe lla-
incluye también en él una vez que fea
ma farisfacion la penitencia que da el
verdadero , y afsi, en el aéto de con-
confeíTor , dezid aora , por qué fe lla-
trición dezimos; X propongo de cumplir
ma fatisfaccion de obra?
g4<5 Explicación de la Docir.Chriliiana. 8*49
la penitencia que me juere imptiefia^ fu voluntad conmutarla en otra, aun--
be. que fea mayor, y mas penofa que la
P. Y por qué mas fe llama la Penitencia que le dieron , porque no tiene para
del confeflor, fatlsfacion de obra? eft* -authoridad % y afsi ha de citar
R. Porque defpues de la confefsion fe d'e~ fiempre "ala que le dio el confeffior,que
be cumplir de hecho , y poner por es folo el que tiene, efta jurildicció'n;
obra , y en execucron , y afsi tiene P. Y quando ha de cumplir la Penitencia
obligación el penitente dé cumplir la el penitente?
penitencia que le diere el confeífoir, R Quanto antes pueda cónmodamente,
0

fegun , y como fe lo mandare ; y (i por y fi dilata mucho tiempo por flogedadj-


fu culpa , o negligencia no la cumple, ó negligencia , también .peca; y quan-
peca¿ do el confeflor le feríalo tiempo ,. ó día
Y fi fe le olvidó el cumplirla , ó fe ol- én que h cumplieíle , en aqiiel dia , ó»
olvidó defpues de confeíTado, qual fue dentro de aquel tiempo, qué le fefta-
la Penitencia que le dieron qué ha de
t íó debe cumplirla ; y fi por íu negli-
hazer? gencia no la cumple entonces, pécaj
^* Acufarfe de fu defenido , por fi acafo pero aunque paffe el tiempo , ó diai
fue culpable , y dezirlo en otra con fe f- determinado , eftá obligado % cum-
fron al confeífor. plirla defuues, fi entonces no la curtí*
P. Pues en cite cafo no podra, el penitente plió. 1
cumplir ócra penitencia la que a el le P. Y quando el penitente no j^uede curtí»
pareciere? . pl'ir la Penitencia, qué hará?
&. No Padre y ni puede él por s i , ni por R\ Si es• por hallarfe impoísibilitado a
H hh cura-
S'f ° Explicación detaDoftr.Chriftiana.
- cumplirla por algim accidente , ó cau- tricion : Yo os ofrezco mi mida , obras,
• Ta legitima , v. gr. por enfermedad.,
:
y trabajos en fatisfación de todos mis
.la cumplirá quando pueda ; li quando pecados; pero el modo de fatisfacer
1é ia dá el confeflor, conoce cí'peni- co'n las penitencias impueftas en la
tente qre eftá impofsibilitado, por- confeísion, es fupcrio'r al modo de fa-»
que no puede cumplir aquella peniten- tlsfacer con las demás buenas obras qt.é
cia que le dá, puede" manifeftar al con- haze el chriftiano por fu voluntad,
feíTor fu impedimento con verdad, j por quanto las impueftas por el cou-J
• pedirle con humildad , que le dé otrav feífor, participan del Sacramento , la,
!$i-Y ay otro modo de fatisfacer á Dios virtud de fatisfacer, y efta farisfacion
por nueftros pecados en efta vida mas, fe llama facram'ental.
que por las penitencias impueftas por Dezis muy bien , aora quiero que fo-'
el confeffor? b're efta doctrina , notéis otra del V,'
R . Si Padfó, todas las demás buenas obras Kcmpis, que trae en el Contempr„'
- que por fu, voluntad hiziere el chrif- Mundi üb. i . cap. 3:4. exortando á ha-
tiano , citando en gracia , fon tam- zer penitencia en efta vida por nueftroá
bién fatisfatorias , como fon ayunos; pecados, para no tenerlos que purgar,
dilciplinas , filíelos , oraciones, iímoí- én la otra , y dize afsi : „ aora tu tra-
nas , y otras buenas obras, y afsimií- „ bajo es frucüuofo , tu llanto apacb*
jno, podemos fatisfacer á Dios con los 3, ble, tus gemidos fe oyen ,tu dolor,
trabajo'S'q'ííc ' íu Maücílad nos embia, 3, es fatisfa£torio Mejor es aora pur-
llevándolos con paciencia por fu amor, 3, gar los pecados, y cortar los vicios^
• y por-cílo definios, en el aci.» dc'con- j , que dexarlos para lo venidero:quan=*
H^h h 2 ? ?to
0*5" i Explicación deUDofír.Chrtftiarja. S*^
5 Í to mas aquí te perdonas, y fígues r& de Indulgencia , ho perdona toda la
,, proptio amor , tanto mas gravemen- pena temporal , fino parte de ella , fe-
t e ferás atormentadoalli fera mas gun fe concede por dias, años,b quaren-
grave paííar una horade pena, que tenas, b de la tercera parte de los pe-
5 , aqui cien años de penitencia amar- cados.
ga. Aora dezid:
P. Qué quiere dezír Indulgencia de tantos
P. Y ay otro algún modo mas de Satisfa- dias, b tantas quarentenas de perdón, 6
cer por las deudas de los pecados? de tantos años?
R. Si Padre , por las Indulgencias, y afsi R. De Inerte , que para entender efto , es
ganando Indulgencias fe nos perdonan menefter faber , que antiguamente
también las penas temporales que de- cftaban feñaladas por los Sagrados C a -
bemos por nucílros pecados. ñones , penitencias publicas de obras
J>. Pues que cola es Indulgencia? muy penólas, y de gran mortificación,
R. Es una remifsion , ó perdón de la pena fegun la gravedad de los pecados, por
temporal debida por el pecado, la In- tantos años , ó por cantos dias, me-
dulgencia plcnaiia perdona toda la pe- diante las quales fe fatlsfacia por la
na ; y afsi-, el que gana una Indulgen-
;
pena temporal : Efto fuouefto , In-
cia pienaria , queda perdonado , y ab- dulgencia de laníos años , o di i s , v. gr.
fuelto de toda la pena que debia pagaí quiere dezir , que por ella fe perdona
por fus pecados ; la Indulgencia que canra parte de las oc-ias temporales de-
no es pienaria , fino parcial, b limita- bidas por los pecados , quanra fe nos
da , v. gr. de tantos años de perdón , 6 perdonaría , fi hizierarnos tantas años,
ds tantas quarenterras, b de tantos días © cantos dias aquolas penitencias aii-
Hínij ti-
Sf4 Explicación b í la DoBf. Chriñiana. e?f ?
tiguas feñaladas por los Sagrados C a - ceden , fejiívn , y como declarare k
ñones ; y de la mifma fuerte , quando .concefion de la Indulgenciáronlo v.gr.
alguna Indulgencia es de peidon de .íi fe manda viiitar ral Iglefia , aquella
la tercera , ó quarta parre de los pe- Ig;leíia le ha de vifitar ; ti fe manda re-
cados , fe entiende que ganándola por - zar tal oración delante de tal Imagen,
ella ,- fe perdona aquella tercera , ó afsi (e ha de hazer.
quarta parte de la pena temporal , que P. Y qué mas es menefter para ganar in-
avia de fatisfacer , y pa«ar por fus pe- dulgencias?
cados : afsi fe entiende efto de las In- $L Es menefter cíH.ren arada de Dios
dulgencias de tantos años , ó días , y por lo qual , el que efíá en pecado
no como algunos pienfan , que ganan- mortal no gana e! fruto de la indul-
do efías Indulgencias, fe libra el Chrif- gencia i el que felo tiene pecados ye-
tiano de tantos años , b dias de Pur- niales , 6 algún pecado venial , para
gatorio -j en fin , procure cada uno que por la Indulgencia fe le perdone
ganar Indulgencias, que con ello ten- aquella pena temporal, que debe por
drá menos que pagar allá en el Purga- aquellos pecados veníales , es nec.ef-
torio , y mas tiendo eíte un medio tan fario , que citen perdonados en quan-
fácil, y fuave para librarnos de aque- to a la culpa , porque la Indulgencia
llas tetriblcs penas. es perdón de la peña ¿ y fu pone la cuí-.
P . Y que hemos de hazer para ganar In- pa perdonada 5 por lo qual fiempre es
dulgencias? bueno, y fe ha de a con fe jar para aí-
R . Esncceífario hazer las diligencias, que íegurar el ganar indulgencias, y qt'e
nos mandan hazer los que nos las con- por ella-fe perdonen las penas tz-w*-
ce- 1 i Uh A
• B<¡6 Explicación déla Docr.r.Chrijliana. Syy
rales ; que antes cíe hazer las diligen- eftan principalmente los méritos de
cias el que defca ganarlas, que baga nueftro Señor jefu-Chrifto , que fon
un aólo de contrición , y renga verda- «c valor infinito , y Superabundantes
der© dolor de rodos fus pecados; tam- para fatisfacer por todos los pecados
bién es r.eceíTario acá en Efpaña para del mundo , y como es infinito fu va-
ganar indulgencias el tener la Bula de lor,nunca fe puede agotar por mas
la Santa Cruzada , como yá le fabe. indulgencias que cada dia , y hora fe
P . Sabéis qpien concede las Indulgencias, concedan. También eftán en efte The-
y riene poteftad para concederlas? foro de la Iglefia , los méritos de nuef-
jR. Si Padre , yá fe fabe que efta potef- tra Señora la Virgen Maria', y los de
tad la riene el Suinmo Pontífice co- los Santos, a quienes fobró mucha
mo Vicatiode Chrifto , v los Señores parte de fus buenas obras, por las gran-
Obifpos también tienen poteftad para des penitencias que hizicron. y por los
conceder algunas indulgencias, o al- atrozes martyrios que padecieron , los
gunos dias de indulgencia; pero efta quales méritos , y farisfaciones junta
poteftad efta fubordinada a la Supre- la Iglefia a los de Chrifto, no para
ma del Pontífice , que puede extender- añadir a ellas cofa alguna , pues fue-
la , y limitarla. ron infinitamente perfectos, y de va-
.P. Y como , 6 ' á c ' d o n d e fe aplican, y lor , y precio infinito , fino para que
iaien las indulgencias? veneremos a Dios en fus Santos ; y af-
R- Del theíoro de la Iglefia. fimeímo, para henificar la unión eme
P. CHIC cofa es el Theforo de la Iglefia? tienen con Chrifto fu cabeza , y la que
l\. Es un riquifsimo depofito,- en el qual ay entre fus miííicos miembros en la

Ir'-
8$ 8 Explicación ¿e la Do&r.Chri[liana. Se9
Iglefia Triumphante , y Militante,(que ceden con facultad de poder aplicarlas
por los difuntos , y en efto fe hará una.
es folo una ) lo''qual pertenece á la
gran Obra de Mifcricordia.
comunión de los Santos , que dezlmos
en el C r c ^ o ; también entran, y fe P. Yá que aveis dicho de las Indulgencias,
comprehenden dentro de efte thcíóro dezid algo de los Jubileos , y explicad,
qué cofa es Jubileo?
todos los íacrificios , y fufragios , que
por algún accidente no produjeron iu R. El Jubileo es lo mifmo , que Indul-
efeéto fatisfa¿torio, b porque no los gencia pienaria , en quanto al efecto
necefiraban , aquellos por quienes fe de perdonar la pena temporal , debida
ot recle ron. por la culpa••>porque uno , V otro la
P. Y donde , ,b en qué parte eftá eftc perdona toda enteramente , folo fe
diítingue el Jubileo de la Indulgencia
theíoro?
pienaria , en que por el Jubileo fe con-
R. Como escofia efpiritual no tiene lu-
cede facultad á los Confeflores de ab-
gar , y afsi eftá en ¡a mente de Dios, folver de algunos cafos refervados á
v en fu divina aceptación , para apli- los Pontífices , y para coinmutar algu-
carlo en o i K i n r o á la c-ñcazia , legua nos votos , y promefas , fegun , y c o -
fuere fu fantifsitna voluntad , y bene- mo fe expfefla en la concellion de el
plácito. Jubileo : por lo qual , quando íe po-
f*. Dezidaora;y para las Animas del P u r - nen cédulas á las puertas de las ígleíias,
gatorio , ay también índuígt-ucias? fe ha de expreftar fi es Jubileo, o íi es-
%. Padre , ta:nbieu fe las conceden al- folo Indulgencia pienaria , lo que en
. gunas i>or modo de luiragio, y ¡nachas realidad fuere.
vezes las indulgencias de vivos ¡í con-
M.
S6o Explicación JelaDocJr.ChriJíiana. 86i
Yá que aveis explicado las tres par- pecado para que fe le perdone fin com¿
tes, que tiene el Sacramento de la Pe- feífarfe.
nitencia para quitar el pecado mortal, P. Y qué dolor ha de tener para que fe le
que fon , Contrición de corazón, Con- perdone el pecado mortal fin confeí-
fefsion de boca, y Satisfacción de obra. far fe?
Dezid: R. Dolor de contrición perfecta, porque
P . T es menefter fiempre que <vno cae en la contrición como fiempre anda junta
pecado mortal , confcfarjje luego para COn la caridad , y amor de Dios , y es
que Je le perdone ? perfecta penitencia ; tiene virtud de
Jl. Bien feria ; pero no es necesario. juftificar fuera de la confefsion , y eS
jP. Pues qué ha de hazer ? una difpofieion ultima para que Dios
/?, Tener verdadero dolor de fu pecado con nos perdone el pecado , y dé la gracia.
propojito de enmendayfe , y conjefar(¡e, P . Y os acordáis, qué dolor es cfte de
quando lo manda la Santa Madre Igle- contrición perfecta?'
fia. R. Si Padre , vin peífar de aver ofendido
P. Y teniendo verdadero dolor de fu pe- á Dios por fer quien es fummamenre
cado con el propoliro de enmendarfe, bueno , con propoílto de enmendar-
fe , y con fefiarfe , como queda expli-
y confefarífe , fe le perdona el pecado
cado.
mortal, aunque no le conficlíe enton-
ces? P. V con efte dolor de contrición, ha de
R. Si Padre , y efto es lo que nos cníefu tener uno, propofito de enmendarfe
nueftro Cathecifmo , que ¡o que ha ue para que fe le perdone él pecado mor-
hazer , es tener verdadero dolor de fu í a ! fin' que fe confieífe?
pe
86z Explicación d¿ la DoBr.Chrijliana.
R . Si Pad"c príciíamente, porque fin eíic ro. Y afsi,el que ha de comulgar, v.gr„
propoíiro tic la enmienda , y de qui- y riene conciencia de algún pecado
tar, y apa tarfe de rodas las ocafiones,
v morral , y no íe ccnfcíla pudier.do
no ay verdadero' dolor, coirto fe ha hazcrlo , y teniendo confeílor , aur-
explicado. que entonces haga un acto de contri-
P. Y ha de tener también propofito de ción para comulgar , ko le firve de
confeirarfc ociando lo manda la Santa nada , lo mifmo es quanco eftá en pe-
ligro de muerte , v. gr. y pudiendo
Madre I g l c Í K : ?
confeílarfe no lo haze, b r o quiere,
R . Si Padre preclfamentc , y ¿fie propo-
aunque haga un aclo de contrición,
íiro también íe incluye en el verdade-
tampoco íuve de nada ; pues entonces
ro dolor, como fe ha dicho,- pues el
le obliga la confeísion 5 y fino fe con-
que de veras le tiene , tiene animo', y
fieífa , falca á efle Mandamiento , que.
voluntad de cumplir , y guardar to-
manda coníellar en peligro de muerte,,
dos los Mandamientos ; y uno es el
y por conliguiente no es verdadero fu.
confeiTaríe, en los tiempos , y ocafio-
dolor ; pero fi por el accidente de fu
nes que la Iglefia la molida ; por lo'
enfermedad, ópor no tener confeí-
qual , e-1 que no riene animo de con-
for , no puede confeífarfe , entonces
feífarfe, ni quiere confeífarfe quando
teniendo verdadero dolor de contri-,
• efta obligado , y lo manda la Igleíia,
clon de todos fus pecados mottales, fe
no fe le perdona el pecado mortal,
Ic perdonara-n , aunque no fe connef-
por mas que fe duela de fus pecados,
í i : , y fe falvara , fi entonces muere
y por mas penitencias que haga , Par-
contrito con defeo de confeífarfe íi pn-
que entonces fu dolor no es verdade-
dic~
E64 Explicación 'déla Docír.Chrijliana. 86<j
diera, y prcfpo'iitü de confeíTarfé quatí* confeífar fe , & c .
do pueda , y lo manda nueftra Santa P . Y porque dize, qué aunque no es ne-
Madre Iglelia, como yá fe ha dicho. cefíacio , bien feria el coníeífarfe lue-
P . Eítk bien. Y i¡ tiene dolor de arrie ion go que cae en un pecado mortal?
(que es e! pcífar de aver pecado, y íí. Efte es ¿onlejo , porqué él conféflaríe
ofendido á Dios por temor de las pe- es lo mejor.
nas del Infierno, v.gr.- jfe le perdonará fa\. Dezis muy bien , lo mejor es confef-
el pecado' mortal, iiu'cofj'feíTaríc? farfe en cayendo en pecado, fi uno íe
ft. No Padre , porque la atrición por s): hinca una eípina nb ha de aguardar a
fola fui confébion no uilti-fíca al peca- largo tiempo para facarla , íi fé halla,
.dor, ni hiera del" Sacramento fe per- enfermo, luego llama al Medico, »
dona por ella el pecado mortal ; y a f - Cirujano ; trac muchos provechos ía
í i , para que el pecado mortal fe per- gracia de efte Sacramento , pfefervac
done un confelfaríe, es menefter tener de pecar, vencer las tentaciones, ha-
dolor de perfeéta contrición; y efta zer mas obras meritorias, la facili-
contrición es la que fe entiende en dad del examen, eftár difpueftopor íi
el cathecifmo, quando dize, qué no' lá muerte le coge dé repente , hazerfe
es neceftario coníeífarfe luego , íie-m» fuave efte Sacramento , y perder él
prc que uno cae en pecado mortal, horror, que fuelen tener los qué fe
para que íe le perdone, fino que lo confieífan tarde , tiéné también otros
que ha de hazer , para que fe le perdo- faludables cfectos,comb fon paz',y ferc-
ne , es tener verdadero' dolor de fi¿ hidad de conciencia , gozo , y gran
pecado conpropofito-de enmendarfe,/
¿onfuelo en. el Efpirítu Santo , todo
11 i lo
$66 Explicación de la DoBr.Chrijliana. 8¿>7
lo qual puede mover a la frequenciadé J ; Por qué fe llama <venial<
R. Porque ligeramente cae el hombre en
la conteísicn*
él, y ligeramente fe perdona.
tXPLKASSE , QVE ES PECADO P ; Qué fe entiende en efto?
•venial,y como Je perdona, R. Que con facilidad cae el hombre por
fu miferia en pecado venial ¿ pero que
T. Qué cofa es pecado 'venial? con facilidad fe le perdona, porque ay
jR. Es una dijpofcion del pecado mortal. muchos remedios para que fe perdone.
P . C o m o , ó por qué es el pecado venial P. Por quantas cofas fe perdona?
R. Por nue óe.
r

cifpoficion del mortal?


P. Quales fon>
K . Porque cometiendo pecados veniales
í'e acoftumbra el hombre a no fujerar- R. La primera, por oir Mi fia 5 la fegun^
fc a la Ley de Dios en cofas leves, y de da , por comulgar ; la tercer a,por con-
aqui viene poco a poco a caer en co- fefsion general; la quarta , por bendi-
fas graves 5 y afsi fe dize , que de' lo ción epifcdpal; la quinta, por agua
poco fe viene a lo mucho ; y que el bendita 5 la fexta , por pan bendito ; la
que n© haze cafo de las cofas pequeñas, . feptima , por dezir el paterno]]er ¡la oc-
tava , por oir el fermon ; la nona, por
yoco apoco caerá en otras mayores jy*'
golpe de pechos, pidiendo a Dios perdón.
como ya he dicho , el pecado- venial
P . Pues por qué fe perdona el pecado v e -
enferma al alma , y de una leve heñ-
nial por eftas nueve cofas?
da , y enfermedad , íuele veniríe a la ;
R. Porque fon unas cofas Sagradas Infti-
muerte ; y en fin , es algunadifpeíkion *
tuidas por la Iglefia , para que ufando
para morir.
I i i 2 de
86$ Explicación
áelaTjúffr.Chrifliana. $6g
alguna de ellas alcancemos el perderá
que Se perdonen los pecados veniales
do Sos pecados veniales ; y afsi, unas
por eftas nueve cofas, no baila ufar
por la efpecial bendición , y confagra-
de ellas, folo exterior , y material-
cion qne tienen , y otras por las pre-
menteos meneflxr que tenga el que ias
ces , y oraciones de la Iglefia, tienen
ufa alguna difplicencia del pecado ve-
virtud para alcancar de Dios eñe per-
nial, b que haga algún acto deteftati-
don de los veniales.
vo del pecado con deteftacion , á lo
JP. Y como ufando de eftas cofas Sagra-
menos virtual; y afsi no baila tomar
das, fe le perdona al chriftiano el pe-
agua bendita , v. gr. folo exterior-
cado venial?
mente fin reflexión , b fin advertencia
%. Teniendo-el chriftiano aí ufar de ellas,
alguna, como fe fuele tomar por coí-
aborrecimiento , y difplicencia del pe-
tumbre ; es menefter, que el'que la
cado venial , como es la que fe inclu-
toma , la tome con devoción , y tenga
ye en el acto de contrición perfecta,
la difplicencia , b deteftacion dicha de
o á lo menos difplicencia virtual , que
fus pecados veniales: y efto en mi juy-
Se incluye en el acto de caridad, con
zio , fe puede entender en la ultima
el qual de tal fuerte ama á Dios el
palabra , que pone nueftro cathecifma
chriftiano , fobre todas las cofas, que
al fin de las nueve cofas, la qual pala-
íi fe le acordaran entonces los pecados
bra es , pidiendo d Dios perdón , que es
veniales cometidos , tuviera en-1
dezir, que quando ufemos de eftas
tonecs perfecto dolor de ellos , aunque
nueve cofas, hemos de pedir á Dios
también he leído que bafta tener dolor
perdón , con alguna difplicencia, y ar-
de atrición Sobrenatural ; y afsi , pai'
3

repentimiento del pecado venial, v.gr.


I iIs al
$7° Explicación de la"DoBr.Chriftiana.8 7 r
al tomar asna bendita , hemos Je vc~ eftas nueve cofas , y abi le llaman } fe
dir á Dios perdón al recibir la bendi- quitan los ideados ienialec-en •viitud- y
:

ción del Señor Obiípo hemos de pedir fuerza de la caridad , cuyos mo <)i nisn-
a Dios perdón; y cito meTmo hemos ác. tos fe excitan por ellos. Aora de ¿id , y
hazer en rodas las demás , para que es menefter otra cofa mas para que fe
por ellas fe nos perdone el pecado ve- perdone el pecado venial por eftas nue-
nial. ve cofas?
P . Y como haremos efta detefiacion de los ft. Sí Padre, es neceílario eftár en gra-
veniales? cia, porque fi el alma eftá en pecado
R. Con el auxilio de Dios , ufando de al- mortal , nf> fe le perdona pecado ve-
guna de eftas nueve cofas, pues tiene nial alguno , fin que fe le pe. donen los
efto, que por el ufo de ellas le perdo- mortales , y fe ponga en g'-acla pero
nan los veniales; en quanto por las pre- quando ios pecados veniales eftán ío-
ces de la Iglefia , fe alcancan los auxi- los, entonces fe perdonan per citas
lios actuales de la gracia , por medio nueve cofas.
de los quales nos excitamos a tener ai- P. Pues como fe perdonan los pecados
gun acto ele dolor de los veniales ; y veniales, quando eftán juntos con los
afsi ellas mefmas excitan á la voluntad mortales, b eftá ei alma en pecado
a que haga algún acto deteírativo del mortal?
pecado , y para efte fin las inftituyb la R. Entonces fe perdonan por los niifims
Iglefia. medios , que fe perdonan los mortales;
P. Afsi loenfeña Santo Thomás, dizien- es á faber, por el Sacramento de la P e -
d o , que por los Jacramentales ( que fon nitencia, y por los demás Sacramentos
• cf- I ii4 re-
872- Explicación de la DocJir.Chriflana.
recibidos con la debida diípoficion, te- t a l , fin que todos fe perdonen , por-
niendo también dolor de los veniales;, que quando fe perdonan, entra en el
y aísimeímq fe perdonan por el acto de alma la gracia , y la gracia es incom-
contrición perfecta , extendiendo 3 patible con el pecado morral; y afsi los
ellos el dolor , y por ellos mefmos expele á todos, como la luz las tinie-
medios fe pueden perdonar también blas, como queda explicado.
ios veniales quando eftán folos ; perc* P. Eftá muy bien , y fupuefto que eftas
fiempre es neceífario tener alguna dis- nueve cofas fon tan conocidas, no
plicencia , b dolor de ellos, y para quiero , que las expliquéis cada una de
que rodos fe perdonen , es mepefter: por sifola 1 quiero que digáis, qué fe
también , que el dolor fe extienda a s entiende p®r la confefsion general,que
todos por algún motivo univerfal que es una de las Hueve cofas, por la qual
los comprchenda , por quanto fi uno fe perdona el pecado venial?
tiene dolor de unos pecados veniales,y Se entiende ^ezir la confefsion : Ta
no de otros, (como puede fuceder por pecador me confiero, d Dios, &c. o el
fer unos mas graves que otros, b quan- confíteor Deo , que llamamos.
do fon de difunta efpecie ) entonces M. Aveis hecho muy bien en explicarlo,'
folo fe le perdonarán folo aquellos porque Yo sé que algunos haz'ian juy-
pecados veniales de que tuviere dolor, zio , que efta confefsion general, que
pues fe pueden perdonar unos pecados es una de las nueve cofas, era hazer
veniales fin que fe perdonen los otros; lina confefsion general de todos los
lo qual no fucede en los mortales,pucs pecados , b corféíTarfe generalmente.y
no íc puede perdonar un pecado mor- |io e s , fi no lo que aveis dicho, Tope-
$74 Explicación *' de la Docír. Cbrifliana. S-7 f
cador , ¿/Y. Entre eftas nueve cofas m ingrimos.
añaden algunos Authorcs, la limofna. P. <J_ué recibís en elSantifsimo Sacramen.
Y el agua bendita aveis de faber, que to de la Comunión?
tiene también otras admirables virtu- R. A Chafo 'verdadero Dios , y Hombre^
des, efpecialmente para auycntarlos que ejid verdaderamente en el Santif
Demonios, como dize nueftra Madre fimo Sacramento del Altar.
Santa Therefa ; por lo qual avian de V. Pues perqué efte Sacramento del Al-
procurar todos los chriftianos tenerla tar , en que recibimos á Chrifto nuef-
íiempre en fus cafas, y ufar frequen- tro Señor , fe llamad Sacramento de
te mente de ella. la Comunión?
R. Por el vinculo de unión , que por efte
EXPLICACIÓN SOBRE EL VENE- Sacramento ay entre los fieles de la
rabie Sacramento de la Comunión. Iglefia entre si, y con Chriflo fu cabe-
za: y porque recibiéndole dignamente,
f. Para qué es el Sacramento de la Co~ nos junta , y une con fu Mageftad) con
m un ion? una unión inefable.
R. Para que recibiéndole dignamente fea P. Y porque le llamáis el Santifsimo Sa-
mantenimiento de nueftras almas, y nos cramento de] Altar?
aumente la gracia. R . Porque en el Ara del A'tar'fe celebra,
P. Dezid primero, que Sacramento es y haze por los Sacerdotes.
cfte de la Comunión? P. Y tiene cfte Sacramento otros nom-
Jl. El Sandísimo Sacramento del Altar, bres?
que es el que recibimos quatulo c o - R . Si Padre j pero el mas ufado , y que
mul- he
(UlaT)ocír.Chrifl¡¿tna. 8-]f
%~]6 ExpHach» mas con que nos dan la comunión?
he oído muchas vezes, es llamarle t\ JR. Si Padre , y afsi quando comulgamos,
Sacramento de la Euchatiftia. en aquella forma confagrada recibi-
p Por que fe llama afsi?
j
mos á Chrifto nueftro Señor.
R Porque Euchariftia , es lo mifmo qup
P. Y eftá también Chrifto en el CaíÍ2¡
luena gracia , y fe llama Euchariftia;
confagrado?
el Santifsimo Sacramento , por Ja mu-
R. Si Padre , real , y verdaderamente.
cha gracia, y copiaabundantilsima de
P. Y eftá Chrifto todo en ia Hoftia con-
gi acias , y dones , que en efte Sacra-
fagrada?
mento recibimos j y porque en él no
R. Si Padre, todo Chrifto eftá en la Hofi.
folamentc recibimos la gracia , íinq
tia , vivo , y gloriofo , rán entero , y
también al mifmo Author de la gracia,
perfecto como eftá en el Cielo , á la
que es Chrifto Dios, y Hombre Ver-
dieftra de Dios Padre.
dadero.
P. Porqué?
p. Pues dezid , qué cofa es en la realidad
R. Potque en la Hoftia confagrada , efta
efte Sacramento del A l t a r , e" el qual
real, y verdaderamente fu cuerpo, fu
eftá Chrifto real, y verdaderamente?
fangre , fu alma, y fu divinidad, que
R . Es la Hoftia , y Cáliz confagrados, y
es todo Chrifto entero , y perfecto.
á mi me bafta faber efto , y explicarlo
P. Y como eftá el cuerpo de Chrifto en lat
afsi. Hoííia?
P. Y eftá Chrifto en la Hoftía Confa-
ÍC En fuerza de las palabras con que el
grada?
Sacerdote la confagra,- pues hazen me-
R. Si Padre , real ,,y verdaderamente.
moria cxpreíTa del cuerpo , y en virtud
P. Y efta también fu Mageftad en las for*>
' ' de
rnaq
8~¡8 Explicación deUDo¿fr.Cfjr¡f!iítna. 8*]p
de ellas , aquel pan de la lioílla fe con- lagrofo) y fon el color , el fabor , el
vierte en la íubftancia , del cuerpo de olor , y otros, y afsi aunque la Hof-
Chrifto ; y afsi , aquella Hoftia , que tia confagrada pareze pan , no lo es,
antes de la confagracion , era un poco folo tiene el color , y la figura de pan;
de pan lin levadura , defpues de confa- pero la fubftancia es el cuerpo de
grada es el verdadero cuerpo de Chrií- Chrifto , y aunque también fabe Ja
1

to , y por efta razón , quando nos pre- hoftia á pan ;no es pan, fino el cuerpo
guntan : (Juwii cjhl en la ilojfia ? Reí — de Chrifto, y afsi creemos , que el
pondemos, el cuerpo de ñu cjiro Señor cuerpo de Chrifto efta real, y verda-
Jcju-Cbrijh). deramente en la hoftia contenido de-
P . Afsi aveis de refpondcr á efta pregun- baxo de los accidentes, ecfpecies efe
ta ; pero dezid , ñ el pan por virtud de pan oculto , y efeondido á nueftra vif-
la confagracion fe convirtió en la fubí- ta , y fentidos.
tancia del cuerpo de Chrifto , como en P . Yá que aveis explicado como efta el
la Hoftia defpues de confagrada fe vé, cuerpo de Chrifto en la hoftia, dezid
V percibimos el rnifmo pan? yá como eftá en ella la Sangre de
R. No es afsi , lo que allí vemos en la Chrifto?
Hoftia confagrada no es pan , porque R. Por la unión que cuerpo , y fangre
deipues de la confagracion no ay pan tienen entre s i , pues como es cuerpo
en la Hoftia , lo que fe vé fon los ac- vivo", eftá unido, y acompañado de fu
cidentes de pan , ^ los quales quedan fangre.-
defpues de la confagracion , fdftentan- P . Y el alma de Chrifto c o m o eftá en la
dolos Dios fin fujeto , por modo mi-. hoftia?
la- R
S8o Explicación ?c ¡¿ BocÍr.Chri[¡.i¿nd. Sí?i
R . Por la natural unión, y cónnexion cori
E ir Ir 1 tu Santo en la hoftia ; y afsi,
que citan unidos entre si cuerpo , y
quando comulgarnos , recibimos en
alma ; pues Chrifto Señor nueftro eftá nueftras almas á teda la Trinidad San-
vivo en la hoftia y afsi eftá con fü tifsimá , y á todo un Dios Soberano.
cuerpo, y alma. P. Yá que aveis dicho como eftá todo
P . Y la divinidad de Chrifto nué'ftro* Sé- Chrifto en la hoftia; dezid aora-, y
ñor -, como eftá en la hoftia? eftá en el Cáliz también , ¿odoChrifc
fe.. Porque eftá unida al cuerpo , y aím'á to?
de Chrifto ,quc es la humanidad, que
R. Si Padre, vivó, y glorlofo , tan ente~
tomó quando le hizo hombre en las
ro , y perfecto como eftá en el Cielo»
entrañas pu.rifsimas de la Virgen Ma-
P. Pues como eftá aísi todo Chrifto eri
ría , y afsi eftá la perfona del Hijo de.
el Cáliz?
Dios en la hoftia , por la unión inefa-
R. Porque én el Calíz cónfagrado eftá fií
ble con que en fu Encarnación fe unió
fangre , fu cuerpo , fu alma , y íu di-
con la naturaleza humana.
vinidad, qué es iodo Chrifto entero,
V. Y eftán también en la hoftia , e l Pa-
. y perfecto.
dre , y el Efpiritu Santo?
P. Dezid primero , como eñá en ¿ 1 C a *
R . Si Padre , pues como eftá Chrifto,que
. liz la Sanare de Chrifto?
^ es el Hijo de Dios vivo , y un mifm'ó
H . En fflérzá délas palabras con que eí
Dios con el Padre, y con el Efpirítu'
Sacerdote le coníagra, porque hazen
Santo, por la identidad de una mifma
mención expreífa de la fangre ; y afsi
naturaleza divina con la perfona del
en virtud de ellas el vino 1c convierte
H i j o , eftán también el P a t í r e , y el
: én la fu'bíran'cia de la Sangre de Chrif-
§ í? z Explicación de la Docfr.Chrijliana. 3 5 >
io , y por efta razón , quando nos prs- • lá fangtc , á la manera que fe ha e x -
gimran : Q^ienejia en el Cáliz? Reí» :
plicado en la hoftiá \ y aísimefmo ef-
pondemos , lafangí e ce nuejiro Scñcf*\ tán también en el Cáliz con la perfo-
Jcjri-Cb)}Jro. , • na del Hijo de Dios, el Padre, y el
P. Aísi aveis derefpondcí á cftapregun- ' Efpiricu Santo , como cambien queda
ra ; pero dezid , fi eftá en el Cáliz i; 4 explicado.
Sangre de Chrifto , corno lo que en é! f p. Y eftá en la Hoftia nueftra Señora?
fe vé , y íe percibe es vino? .R,, No Padre , ni en la Hoftia , ni en el
f£. No es afsi , al Si en el Cáliz deípuerá Cáliz eftá la Virgen , ni Sanco algu-
de la confagracion , yá no ay vino , h I no , fo'lamente eftá él Santifsimo, que
que percibimos por los fentidos corpo * es el Santo de los Santos, nueftro Se«
rales fon los accidentes de vino , qu: ñor Jcfu-Chrifto.
fon color , olor, y fabor, & C como de SP..Y eftá Chrifto en toda la Hoftia?
la hoftia fe ha dicho: por lo quaUvR. Si Padre, en toda , y en qualqmera¡-
aquelloque eftá en el Cáliz coníagni'' •[ parte de ella eftá indiviísible, ala ma-
do , aunque ticv.e el color, el «dor ,? nera , v. gr, que el alma de ún hom-
id fabor tic vino, no es vino, lino bre eftá en todo el cuerpo , y en qual-
Sangre de Chrifto , que eftá contení' ' quiera parte de él : por lo qual, quan-
da debaxo de aquellos accidentes, f do fe parte , b divide la Hoftia , no fe
f'redes de vino. parte , ni divide el cuerpo de Chriftoj
V como eftá en el Gnüz el cuerpo ¿' 1
y afsi , en qualquiera partícula , poc
'•'Alo , lu alma, y divinidad? pequeña que fea , eftá todo Chrifto , y
•;L r^rouetodo eftá junto, y unido c# -% k recibimos entero , y perfecto , y lo
K kk 2 pif.*
¿St?4 Explicado®
mifmo es en el Caíiz. áe la Tjo&r.Chnfiia na. • 8 %
P . Pues como puede eftár Chrifto nuef- en el Cielo ; porque en el Cielo eft*
tro Señor todo c u e r o , y perfecto, en Chrifto , fegun ci modo natura! de.ef-
una cofa tan pequeña ; como es una t á r , b exiftir con fttuacion corporal y
Hoftia , una forma , ó una partícula? en el Santifsimo Sacramento no eftá;
fC Por modo milagroío , y afsi , aunque afsi , fino á manera de elp'iriru . reco-
á nofotros es diricultofo de entender, gido en si murrio, fin extenfion de par-
es muy fácil de obrará la Divina O m - tes , por un modo fobreuatural, y m i -
nipotencia , pues á Dios, nada es i m - lagroío de pvefencia Sacramental, que
ponible. no le puede explicar con palabras , y
p , Dezid , y dexa Chrifto el Cielo,quan- folo lo debemos creer firmemente , y
do por las palabras de la Coníagracion v e n e i a r , poique á Dios todo íe es"
pofsible.
fé pone en la Koftía , y en ci C á -
liz? • Dezi- muy bien , por lo qual , cfte
f e K o Padre , en el Cielo fe queda , fia Santifsimo Sacramento fe llama por
moverle de lu lugar ; y aísi juntamen- excelencia, Myftciio de P e , y e s eí
te eftá en el C i e l o , y en el Santiísi- milagro mavor de los milagros , y el
mo Sacramento del Aitar en ia tierra, compendio de las maravillas de Dios,
lo qual es uno de los mayores prodi- donde eftñn efcond'dos los theforos
gios del poder divino , que en eñe fo- de íu p:ider, de fu fa'oiduria , de lu mi-
berano Sacramento veneramos; pero fericordia , y de fu divino amor , y de
es de íaber , que en el Sacramento no' todas las ciernas divinas perfecciones;
©ftá con la mifma ÍÍtuacion que eíb pue«.todas rcfplandezen en cfte Au-
?

guíto y Soberano .Sacramento, y en ia


?

K k k3 di-
SB6 Explicado?) dela DocJr.Chriftíana.
ñámente.
divina inílitücion. Fila fue la noche de
P . Pues explicad primero, qué efectos
Ja C e n a , ( que es el Jueves S a n t o )
entonces eftando Chriílo para morir fon los de efte Santifsimos Sacramen~
por nofotros, inílltuyó efte Santiísimo to?
Sacratnento , para quedarfecon n o f o - R . Son muchos, y muy Saludables, los
tros hafta el fin del mundo, habitando que caufi'i en el alma , que dignamen-
en fu Islclia por modo inefable , y ma- te le recibe •: los principales fon man-
ravillofo ; y afsi fe quedo Sacramenta- tener cfpirítualmente al alma , y dar-
do , en lo qual nos moftrb , y nos ma- la aumento de cracia , el qual aumen-
nifiefta lo excefsivo de fu ainor , v lo to de gracia , aunque también le dan
Uno de fu infinita > y ardiente caridad. otros Sacramentos; pero el que caula,
A o r a explicad yá: el Santiísimo Sacramento , es mucho
mayor , y mas abundante , y copiofo,
P . Que fe entiende en la rcfpucfta del
por contener en si al Aurhor , y f u e i v
cathecifmo, en que dixifteis, que el
te de la Gracia , y de todos los dones,
Sacramento de la Comunión, es para
y gracias ¿ y afsi -. como aya la diipofi-
que recibiéndole dignamente lea man-
eion debida, caufa mas gracia , que
tenimiento de nueftras almas , y nos
qualquicra de los otros Sacramentos,
aumente la gracia?
P . Afsi lo cufeña el Cathecifmo Roma-
f l . En efta.doctrina fe entienden , y coro-
no : bjis S a c r a '/unto ( dize ) en q u a n i o
prebenden los admirables, y maravi-
4 ¿* «bandurria , y ¿ ¡ i u z v c i a de bie-
llónos efectos del Sacramento de la
nes que co.nuvica , t í ref¡>e¿¡> de las d.?-.-
J

Comunión , y la difpoficion que fe r j -


tv¿s Sjcramtntoi ^ co-¡io t a frente ,
qníerc para comulgar , y recibirle dig-
¡¿ k k 4
CJB'S Exvllccidcn fie'a Oocir.CwitfisrsA. 0 0 9
pecio Je lo: arroyo;. Aora dezid , y co- para que conozcan el grande , y excef-
roo mantiene cfphitualmcnte , o tu frvo amor de r.ueího Señor Tefu-
mantenimiento de nucírras almas? Chriíro en elle Santifsimo Sacramen-
p.. Porque en cíle Sacramento fe nos da to , dize afsi : ,, Qué Paíior ay , que
Chriílo nueítro Se-ñor por modo de co- , apaciente ius ovejas con fu propria
?

mida.; y aísi, como con ja comida cor- , carne , y fubílaricia ? Pero qué digo
3

poral nos alimentamos, fuítentamos, y Paílor ? Madres ay , que defpues de


crecemos en el cuerpo , afsi recibiendo a, los dolores del parto , no quieren
e! cuerpo-, y Sangre de Chrlii.o(que „ fufientar a fus hijos con la leche de
es verdadera comida , y bebida ele las 5 , íus pechos , y los din á criar á otras
almas) fe mantiene el alma , fe fui- ,,"perfonas: ello no permitió en si el
tenta , fortalezc , creze , y fe alimenta „ amor de Jefn-Chriño , lino que él
cfpiri'tualmente cu las virtudes. De ? -, mifmo nos cria , mantiene.y alimen-
fuerte, que como be lerdo, todo el „ ta con fu propria carne , y íangre , y
cíceto, que la comida , y bebida obran todo fe nos comunica en eüe Sobé-
en quanto ii la vida corporal, iuílen- is rano Sacramento; y afsimiímo íe no<;
tando , aumentar-do, reparando , y ,,dá en comida para alimento , y nn-
dcleytando, obra , y haze efee divino • 0 tricion del alma. Aora dezid.
Sacramento , cnq;ianto iila vida cípi» Y qué es meneíter para que el Sacra-
rbual. mento de la Comunión fea manteni-
^ Dezis muy h'en , y aqui quiero que miento efpiritual ce nueftras almas, y
m••teis una doctrina de San Juan Chry- nos aumente la gracia?
íoílonio( hoiniio ¿>o. ad Pop. Autioch.) Comulgar , y recibirle dignamente,
cu o
8f)0 Explicación ¿e U De. ¿Ir. Ch riñh ti ai Sg i
que es lo que nos enfeña nueftro c a - le el hombre fu conciencia ,_y mirefe ¿
rhecifmo. si mefnq antes que llegue a la mefa ¿el
P . Y qué es recibirle dignamente? Aliar \ pero dezid , por qué es necef-
R. Recibirle , y comulgar con ia debida fario eftár en gracia para comulgar?
difpoficlon. . Porque efte Sandísimo Sacramento es
p . Pues q é difpoficlon fe requiere p a n

mantenimiento del alma , y fe recibe
comulgar? por modo de alimento , y comida ; y
R. Se requiere difpoficlon de alma , y áe afsi debe fuponer en el que le recibe
cuerpo. precifamente la vida de la graciamucs
P. Dezid primero, qué difpoficlon fe re- á la manera , que el alimento corpo-
quiere de parte del alma , para comul- ral es para los vivos , y no para los
gar dianamente? muertos ; afii efte Sacramento , que
R. La precifa , neceffaria , y principal es es mantenimiento para el alma , es;
comulgar en gracia de Dios, fin con- para los que eftán vivos en la gracia,
ciencia de pecado mortal. y no para los que eftán muertos por el
P . Y el que tiene conciencia de pecado pecado mortal , y también, porque
-

mortal, como fe ha de difponer para en eílc Santifsimo Sacramento recibi-


ponerfe en gracia de Dios para c o - mos á Chrifto nueftro Señor, que es
mulgar? el Sanro de los Santos , y la fumm^
f\. Precifamente fe ha de confeíTar , pues Santidad ; y afsi pide , que el alm^
afsi lo manda la Iglefia. «tfmcc ha de entrar , efté limpia ác\
P. Es afsi , y de la confefsion entiende el peca Jo, y adornad^ de la divina gracia,
precepto de San Pablo, que dize: $1 (te- } &4tjcfod.
to
Je la Do&r.Chfi/liarza. S$i¡
8 c 2. Explicad en
Ápoftol San Pablo: Que.el que recibe
V. Pero aprovecha algo á los que le ve?
indignamente ejie Sacramento , es reo
ciben en pecado mortal?
del cuerpo ^y Jangre de Cknjio ; aora
R, No Padre , antes les caufa mucho da-
dezid. Y el aue no tiene conciencia de
no por fu indignidad , é mdifpohcionj
pecado mortal , y lolo tiene pecados
y ai s í , aunque efte Sacramento es vi-
veniales , es neceífario que también
d a , folo lo es para lo» buenos , que
fe confiefle para comulgar?
dignamente le reciben ; pero para los
£i. No Padre , porque en lo esencial
malos es muerte , efto es , v. gr. ]
a a
tiene la dilpohcion neceflaria paia c o -
manera que el que efta indiípncfto
mulgar , porque efta en gracia ; pero
eorporalmente, ó enfermo , que mu-
para mayor pureza , y reverencia del
chas vczesla comida aunque fea muy
Sacramento, eslo mejor confcííarfe,y
reglada , y delicada , le haze daño
a lo menos tener dolor de los veniales,
norable, y fe le convierte en veneno,
y de las faltas leves que ¡tuviere teni-
y le fuele ocaíionar la muerte.
do, y ufar para efto de las nueve coías,
P. Y peca el que comulga indignamente
por Jas quales íe perdona el pecado
con conciencia de pecado mortal? venial.
R. Si Padre , gravifsimameute , y come-
P. Y fe requiere otra alguna mas difpo-
te un horrible , y enorme facrilegio; y
lición para comulgar?
como he leido es como el pecado de
R.Para mayor veneración del Sacramen-
Judas, y como el pecado de los que
to , es menefter , que el chriftiano lle-
crucificaron á Chrifto.
gue á comulgar con mucha devoción,.
P. Afsi lo dizen San Arjuftin, v San Tuaa
£on-mucho fervor y efpirítu, con
Chryfoílouio , y por e£o dize el
?

re-
Sp4 Explicad en delaDoc7r.Chr¡fl¡ana. 8pf
reverencia, y temor , con mucha' fe£, fe requiere de parte del cuerpo, para
y conlídera'cíon ; y afsi antes fe ha de comulgar dignamente?
recoger , y preparar para llegar á tan R. La preclfa , y neceílaria es , c o -
alto Sacramento , confiderando lo que mulgar en ayunas, de fuerte, que el
va á recibir en fu corazón , y h azi cri- que ha de comulgar defde el punto de
do muchos actos de amor de Dios, y las doze de la noche , no puede tomar
del próximo , perdonando' de todo co- nada de comida , b bebida , halla def-
razón á los que le huvieren ofendido,y pues de aver comulgado, exceptnan-
procurando antes la reconciliación fe los enfermos, que comulgan per
con los que huviere agraviado ; pu:s Viatico , como yá fe fabe.
afsi lo pide efte Santifsimo Sacramen- P. Y qué mas fe requiere de parte del
to , que es Sacramento'de' paz, y de cuerpo , en el que comulga?
caridad , y de unión por la que debe R . Para la reverencia , y decencia , es-
aver en todos los que comulgan; tam- conveniente , que vaya lavado , y al-
bién fe ha de preparar con muchos ac- f é a d o , c o n l a decencia pofsíble , con
tos de humildad, reconociendo quan modeítia, compoílura , y gravedad;
indigno es de recibir a D'ioscn fu pe- de fuerte , que los ricos no han de ir
cho, que de efta Inerte percibirá los profanos, porque la profanidad de ga-
maravillofos, y muchos efectos de efte las, profana el Sagrado de efe Sacra-
Santo Sacramento , y íentirá en reci-
:
mento ; los pobres han de ir con el af-
birle, toda fuavidad, dulzura, y con- feo , y decencia que pudieren ; y afsi
fuelo. fon dignos de reprehenfon , los qv-e
P . ' E í U bien , dezid ya , qué difp'oficíon van á comulgar fin averie lavado f quie-
ra,
8pá Explicad en de la DoBr.Chrijliana. $p-y
ra las mugeres que v:¡n con poca ho-
irfe a otros negocios temporales, y
neftídad , y mucha profanidad en el mundanos;
tr.igc *, los que vrm corriendo, v atro-
;JM- De^is muy bien , que efto es una in-
pellados a Comulgar-, fin compoftura, y
gratitud , y grande groferia , que nc
fin modeftia.
fe hiziefa , ni usara con una perfona
P. Y deípucs de comulgar , qué íi; ha de
I de mediana esfera , que recibiéramos
hazer?
en nueftra cafa por huefped , de los
R. Reco^crfe algún tiempo'pai'2 dar gra- ' ífue afsi obran defatentos , dize Sari
cias a Dios por tan grande beneficio Anaftafio Synaíta , que fon como los
como le ha hecho en venir á hoípe- perros, que apenas les hechan un bo-
darle a íu alma , hablando entonces, r . cado de pan , y le cogen en la boca,
s

y tratando con fn Mageftad , los nego- fe falen corriendo a la calle *. Nueftra


cios de fu alma , fin peniar en otror>, Madre Santa Thcrefa ^ afeando efta
que entonces es la ocahon de negocia? enorme ingratitud , y groferia , dize,
con Dios, como dize Santa Thercía de que el que afsi obra , haze poco cafes
Jesvs*, y afsi ion muy dignos de rc- de fu Mageftad , pues fe vade con.-cl,
preheníion aquellos,que luego que aca- f* le dexa , que parece procura echar-
ban de comulgar , fe falen de h Igle- le de si , y que lo mas prefto que pue~
fia íin detenerle algún tiempo a dar ] de fe da prieffa a que no le ocupe \%
gracias á Dios,y á coníidcrar lo que han cafa : y exhortando al hazimicnto de
recibido ; y los que lolo dé ceremonia gracias defpues de la comunión , y al
dan gracias en un inftante , y de pric- \ recogimiento interior d c l 3 l m a , y d e l
fa por la p afsioiv del de/ayuno, ó por •í «orazon dize afsi: „ No perdáis rati
?

•]•• Lll bue^


? )
%8 Explicación asía F>oftr. Chrijlianal, Spp
„ buena fazon de negocia?, cómo- <sá JRÍ Vara tres cofas.
, labora defpues de aver comulgado,
?
P, (¿Hales jont
3, mirad que cite es gran provecho ¿i. La primera ,para quitar los y-afros, ^
, para el alma , y en que fe lirve mu-
3
reliquias de la mala oida pajfada j h%
-, cho el buen .Tesvs, que le tengáis
3
fegun da , para dar e fuerzo al alma*
y, compañía ; «fre es buen riempo,para contra las tentaciones del Demonio; IA
„ que nos cnlcñe nueftro Maeftro.par» tercera, para dar falud al cuerpo , Jg
-, que le oya mos, y befemos los pies::
3
conviene.
, Si tenemosfec vívanos dará lo que
3
P. Dezid primero , que Sacramento es
, le pidiéremos, pues eftá en nueftra
3
eftc de ia Extrema Unción?
, cafa , y no fuele fu Mageftad paga?
%, Ei que fe dá á los enfermos, c]ue ef«
3

, mal la podada, fi le hazen buen hof-


3
can en el fin, y extremo de fu vida, f
, pedage. Efta doótrína tras nueftra
3
por efto fe llama Exttema-Vncion , y
Santa en el Camino de perfección,cap*
porque es la ultima que fe dá al chrif-
3 4 . donde fe pueden ver otras impor-»
tiano , y el ultimo focorro con que Jst
arantes dobtrinas, acerca de efte Sacia* Iglefia favorece á fus hijos por medio
mentó de la comunión» de loí Sacramentos.
P . Y qué cofa es efte Sacramento?
EXPLICACIÓN SOBRE EL SACRA* Re Es aquella unción que haze el Sácere
mentó de la Extremaunción* dote con azeyte bendito ( que es el
que llamamos el oleo ) en diverfas
Vara qué es el Sacramento de la Ex* partes del cuerpo del enfermo , con
trsm$-l ' uiGn\
r
t determinadas palabras.
L i l a P;
de Id DoBr .Chrijliana. gnx
pOO Explicación bit ai enfermo , b Que fe ha de morir
P, Pues no es la E x t r e m a Unción el oíér3 luego, fi le dan la Unción , impiden
que para los eniermosíe guarda en la fe íe dé con tiempo , y lo van dilatan-
Iglefia? do , y dando largas; y de efta fuerte,
R . No Padre, el oleó confagrado , es ía lo que fuele fuceder es , b moriríe el
materia conque fe da la Unción , y fe enfermo fin la Unción , ó darfela yá,
haze efte Sacramento j y afsi el oleo, quando efta hecho un tronco, finco-
no es el Sacramento. nocimiento , todo lo qual vá a cargo
P. Y quando íe hade dar al enfermo h de los que tuvieron la culpapot aver-
Extrema-Unción ? Se ha de aguardar io dilatado, pues le privan d\ ios fa~
ha que efte yá agonizando, ó acaban^ ludables efecto.' de efte Sacramento.
do fe? ' . Dczíd , qué entendéis por los raftros,
R. No Padre , fe le ha de dar quando ef-i y reliquias de la mala vida paflada,que
.té con fu conocimiento, ( fi puede fer ) quita efte Sacramento cíe la Extrema-
y el Medico lo mar.de , ó fe conozca, unción?
que puede morirle en breve tiempo,! • Son algunos malos efectos, y refultas,
pires puede depender acafo fu falva- que dexa el pecado en cí alma , y co-*
cien de recibir con tiempo , y en fu mo he leido , fon v. gr. un genero de
juyzio , efie Santo Sacramento ; y sfii tibieza , defmayo , y debilidad para
hazen muy mal los Médicos, y Ci- las obras, y exercicios de virtud , al-
rujanos , que conociendo el peligro, guna trifteza , óanxiedad , y las incli-
no avifan , y mandan dar la Unción 3 naciones desordenadas ,de donde nace
los enfermos; y los parientes, y otros ^mbien-la poca renitencia contra las
qn¡c por parecerles, es dar pcfadu in- hi 1 3 IM"
ferí
'de U DoBf.ChrifiUna. 90 £
goz ExplicAüiou
ilación , y paciencia los dolores , y
tentaciones.
moleftias de la enfermedad , cobra
J>. Poned algún fimil , 6 exemplo?
•tnimo , y aliento particular , para ns>
£^ Efto es en mi juyzio , a la manera,qup
£ntriftczerfe demafiado con los horro-
defpues de aver falido , ó levantado-fe
res , y amargura de la muerte ; y c o -
una perfona de alguna enfermedad,
mo nos enfeña nueftro lfbrito, dá efi»
queda flojo , y fe halla debilitado, con
fuerzo contra las aflechancas, y ten-
pocas fuerzas, y poca refiftencia , y
taciones del Demonio , que en aque-
aun fuele quedar con algunos acha-
lla hora fon mas continuas. y fucttes,y
qi-ieshabituales; y afsi dezimos , que
íe arma para remitirlas mas fácilmente»
aquellas Ion reinitas , b reliquias de la
y le dá fuerzas para excrcitar los ac*j
enfermedad ; pues á efte modo en lo
tos de las virtudes.
efpiritual fon las rePqulas.y raftrosdel
Toda efta doctrina es facada del San-»
pecado , ó de la mala vida pallada , la
to Concilio Tridentino, ( cap. zy. ) y
debilidad en lo efpiritual, ¿Ve.
por efto , para que el enfermo goze
t . Y quita eftas reliquias de la mala vida
>

eftos faludables efectos de efte Sacra-


paffada la Extrema-Unción?
, mentó , fe le ha de dar en tiemp con-
j ^ . Si Padre, como nos lo enfeña el C a -
veniente, y no quando efta yá par»
thecifmo. Y afsi caufa efte Sacramen-
efpirar, y dando las boqueadas; y por
to un alivio interior en el alma, la ío+-
efta mefma razón , el mefino enfermo
taloze , excitando en el enfermo w\i
!eha de pedir, y defear, y recibirle fin
grande efpcranea,y confianca en U
fufto , ni efpanto. Aora dezid:
clivina mifericordia, en laquai forta-
..• Y tiene también site Sacramento vir-
lecido. y ccnfülado , ii¿va con refig -
?
~ ~ " L 1 Dt tuá
p®4 Explicación ele la Decir.Chri¡liana, pof
tud para dar falud al cuerpo?
de recibirle . caufarles conocida mejo-
|L. Si Padre , fi conviene parabién , y fáÍ-<
ría , y hallarfe en breves días con la
vacion del alma , y para honra, y glo-
íalud totalmente recuperada, hazefe
ria de Dios ; y eíle es otro efecto des
aquí efta advertencia, para quitar el
cfte Sacramento , como nos enfeñs
horror , que muchos tienen de comul-
nueftro Cathecifmo; y afsi he leído,
gar por Viatico, y recibirla Extrema-»
que á muchos enfermos les ha dado efte
U n c i ó n , pareciendolgs, que íe mue-
Sacramento la falud del cuerpo , c o -
ren luego , lo qual es un error gran-
nociendofe repentina mejoría cuellos,
difsimo, nacido de falta de f e e , y
dcfuelahora que les dieron la U n -
tentación del Demonio, Aora dezid
ción , y aver vivido defpues mucho
por ultimo:
tiempo ; y que muchas perfonas, fi le
•P* Y es menefter alguna difpofieion pata
Ibuvieran recibido , huvieran fañado, y
recibir la Extrema-Unción?
vivido, como confta de muchos exem-
Si Padre , íi el enfermo eítá en fu juy-
plos.
zio , y fentidos, y fe hallare con con-
a
ciencia de pecado mortal , debe
4. P-Jil c\, verdad, y aveis de faber, qug
ponerfe en gracia de D i o s , y para
i '.-..cramento de la Comunión , tam-
efto es lo mejor confeífar fe , b recon-»
bién da la falud al cuerpo; y el íiuftrif«
cliiarfe, como fe lo advierte entonces
fimo Señor Lepe , Obifpo de Calahor-
el Sacerdote.
ra , depone en fu Cathecifmo Carbó-
Y d á también la gracia eñe Sacramen-
lico , que vio dar el Viatico á m ncho§
to?
Smermos muy de peligro, y acabando
P$dre> como todos los demás, y
4%
aun-
po.6 Explicación
| déla ÜoHr.Chriflídiía, 9<Mj
aunque eftá inliitnido para dar aumen-
•¡ como fon Sacerdotes, cVc, ? •
to de gracia s ( por cuya razón fe re-
R. Porqueíignifica el Eftado EclcfiaftM
quiere recibirle en eftado de gracia,fita
co , en el qual ie hallan varios gradoI
conciencia de pecado mortal ) pero s

bien dlfpueftos, y ordenados, de Mi/


algunas vezes dá primera gracia , y
perdona los pecados mortales, como niftros , irperiores , é interiores , pi.„
tenga el que le recibe la difpoíicioí? . ra hazer, y cumplir todas las cofas,
debida , que es verdadero dolor de u> I que miran, v pertenecen al Culto D i -
dos ellos. i vino , principalmente para ia admi-
' niftracion de los Sacramentos, y cele-
brar el Santo Sacrificio déla Milla ; v
EXPLICACIÓN SOTARE LL SACRA,,
afsi, todas las ordenes fe ordenan, y
mentó del Orden.
dirigen al Sacerdocio , al qual fe víf
fubiendo como por grados defde las
F . Para qué es el Sacramento del Qrden>A
ordenes menores ; y en cfte Sacramen-
R. Para confagrar , y ordenar dignos jV\i~
to del Orden fe confagran , y depura»
nifires de la Iglefia , como fon Sacerdo?-
Miniitros con efpecial confagracion, y
tes , Diáconos , y Suhdiacon0s i
it ciian para el Divino Culto , y S i -
f
j

P. Qué Sacramento es cfte del Orden? '


grados Airares, y á cada uno fegun el
R . Es el que haze el Señor Gbiípoquan«
orden que recibe fe le. dá una poteftí-ct
do haze Ordenes , como yá fe fabe.
efpiritual, y gracia para los minifterfosj
P. Y Por qué fe llama Oidcneftc Sacra-
Sagrados ; v. gr. á los Sacerdotes pava
mento, en que el Señor Ubifpp oí de-
confagrar •» y abfolver , á los Diaco-,
na , y confagra Mittiftios de la Y¿icvx,
RQs 3 para fervir en el Altar al Sacee-
da»;
'oS Explicación déla Dotfr.Chrlftlana,
fidorc, y cantar el Evangelio; á los Sub.; i Capellanías, b por otros motivos
x diáconos, par-?, mlniílrar al Diácono, nos rectos ; y los padres que á fuJ
en el Altar , y cantar con folemnidad j jos les hazen ordenar, por eftas col
la Epiílola , y tocar los Vatios Sagra- mentías temporales, obran muy*
ios ; y á los ordenados , de menores fq y fon muy dignos de reprcheníionJ
les dá poteftad para el exercicio de uno por fer deíorden dirigir u n a !
ellas j como para conjurar, &zc. roda ían fagrada como es el SacerdocJ
lo qual fe entiende en la breve rcf- fin temporal ; lo otro , por el p!
pueíía de nueftro Cathecifmo, en que ponen á fus hijos de condej
hi. N o quiero hazeros mas preguntan ordenandofe acafo contra lu v o l '
acerca de efte Santo Sacramento . los f u ; llamamiento de Dios. '
que fe huviercn de Ordenar , pueden
ver , y eftudiar otros libros de Doctri-
tXVLKAClON SOBRE EL 5 /
na , o de Ordenantes; lo que aora fo-
mentó del Matrimor¡h i

lo fe les advierte es , que no es efiado


para fubir á ¿1 (ni v< caclon de Dios, y
P. Tara qué es el Sacramento
~ de feo de fer vi ríe , y i¡n mucha difpoft.
eionde virtud , y de ciencia, y coa moniot
fanto , y r e t o ñn; y aísi no es licito eí R. Tara cafar , y dar gracia a M cafados
ordenarle, ventearen el eftadoEcle- con la qual vivan entre si pacmfic umen

£ a fr-eo 4 ! S te , y crien hijos para el Cielo, i


rrdm io- ;>or te ni
P . Dezid primero, qué es cafarv, qG [J£¡
algunas
cofa es Matrimonio? % !
% , El matrimonio es un c o n t r a t o p3 0 r e |
qua/
i
Tío Explicación 'A /¿ . C¿r //Í iana: p i j]
|or él gracia á ios cafados; y afsi, t o -
i
dos los Chríftianosquando fe cafan,re«
p a l el hombre , y la muger fe juntan
ciben eftc Sacramento»
legitima-, y maridablemente para v ¡ -
P. Y quando fe haze efte Sacramento
cu perpetua compañía una vida
del Matrimonio , y ls reciben los qus
•ulivilsüblc, y domeftica , y fe en-
fe cafan?
"cg,;n mutuamente el dominio de fus
Quando por palabras de' prefente ha^
•sernos, en orden á la propagación del
age bu mano , y criar hijos para el zen los novio* efte contrato matrimo-
icio. nial , delante del Parrocho, y teftigoj,
cfte con f¿t:o matrimonial, que ha- lo qual e s , y fe haze en los que acá
Maman los Defpoforios; y afsi- fuera
o\ hombre , y la muger es el Sacra-
mas decente el que los celebraran > y
J v. t o d e 1 M.a c r i m o n i o c
fe casaran á la puerta ds la Iglefia , y
pío] •Padre, efte, que dcfde el prind no en las cafas, por fer el matrimonio
del Mundo , es á fabeiylc.fdc nusf-
una cofa divina , y fasta-,-
|;ÍÍ|ñeros Padres, Adán, y Eva,
ív. eron ios primeros calados ) c-ra P. Y quien haze efte Sacramento del Ma*
vur'
^nto contrato natural, que Dic;; trimonío, y cafa a los novios?
ni K. Ellos mifmos hazen-, y reciben efte
Iro Señor inftkuyb parala propa-
'i3 Sacramento, y'uno a otro fe I«- admv*
dcl 1 inage humano , v críanC3
1

de l<B>s hijos , y como medio licito, y mitra , porque ellos fon los contraysa'*».
taontlfto para el remedie de la concu- t e s , que fe cafan , y hazen el contrates
matrimonial que. sita elevado á fe»
ncia; Chrifto nueftro Señor en lá 3

Secramentp.-
^ y >lle Gracia, 1c elevo, y realzo a
e

{ce Sacramento en Cu IgUíi», para das


912 Explicación rh lA Dcclr.ChtifiUna'* 9T 3'
£\ Pues no jos cafa ei Cura? J\.%\ Padre - precifa mente íe requiere el
No Padre, ellos fe caían, eí Seno? L'J íentimiento de uno , y de otro , y
Cura losbeudize , y declara cafados, y que eíle fea 1 ib* e de fu cípontsnea
unidos, aprobando íu junta marida- voluntad , y que ie declaren , y mani-
ble , y caíamiento con las ceremonias en co 11 pa labras de preiente , corí
Sagradas , que acoíitimbra la Santa advertencia , intención , y voluntad
Madre iglcíia en las bodas; y ufsimef-* de cafarle , fegun inftituyb Chrifto ci-
n o es un teftigo principal, y califica te Sacramento , y tiene ia iglefia en las
d o , en cuya prefcncia fe celebra el bodas , también íe requiere , que los
Matrimonio , y es tan píecííb , que af- novios íean legitimas perfonas , y há-
fifta el Parrocho, b otro Sacerdote cúi biles para, poder contraher matrimo-
fu comilsion , y que aisiftari tamílica j nio; efto es, que tengan la edad legi-
a lo menos dos teíligos alMammónio, tima ; el hombre catorze años , y ííj
que fi alguno de eftos falta , no ay | muger doze , que tengan ufo ds ra-
verdadero matrimonio , ni Sacrarhen- I zón , y que ninguno de ellos tenga
t o , ni los novios quedan calados,pues j algún impedimento dirimente del Ma-
áfsi lo tiene difpuelio la Santa Madre trimonio , porque fi alguno le tiene,
Iglcíia , por juilas canias ; por lo qual-., noav matrimonio, ni quedan cafado?»
aunque dos de ellos a folas fe den las aunque afsiíla él Cura con los cefti-
manos", no ay Matrimonio, ni quedan
cafados, y efto ya fe fabe, P . Defpues haréis memoria délos impe-
.55. pues dezid aora , y fe requiere de par- dimentos del matrimonio , para que
te de los novios alguna cofa para cafar- fe ^teng-a alguna luz de ellos , y
M mm eo'm-
pi 4 Explicación de la Dvclr.Chrifliana. pr^
competente noticia , por fer muy hé- ( pues la deben enfeñar á los hijos,qué
ceííaiio. Aora dezid , y qué masfé re- tuvieren) y cfpécialmente la que per-*
quiere dé parte de los novios para ca- tenece á cfte Sacramento , para que fe-
lar fe? pan lo que hazen , y reciben quando
R. Se requiere para que ie cafen lici- íe cafan , y las obligaciones del eftadqk
tamente , que reciban cite Santo matrimonial j y por efta razón les exa-
Sacramento bien diipueftos en gra- mina antes el Señor Cura 5 también fe
cia de Dios , fm conciencia de pe- han de cafar con la bendición , y guf-
cado mortal. to de fus padres, y no contra fu volun-
P . Y fi fe cafan con conciencia de peca- tad , como fe ha explicado en el quar-*
do mortal , fin la debida difpoficion^ to Mandamiento.
quedan calados? P. Y fe requiere otra cofa mas para que
IR. Si Padre , quedan realmente cafados; licitamente fe cafen?
j3ero pecan , y cometen un grave facri- R. Si Padre , fe requiere que precedan
i e g i o , p o r recibir indignamente eftí las amo'neftacioncs acoftumbradas; ^
Sacramento. áfst, el que fe cafara fin averfe leído
;\ Pues qué difpoficion han de llevar, y las amoneftaciones , pecará mort2l~
tener para Cafaríe , fi tienen concien- mente , aunque quedaba cafado ; pe»?
cia de pecado mortal? íi el Señor Obifpo difpensára en ellas,'
">•. ConfcíTarfe como es practica. inb pecaba ; también le requiere para
"i\ Y fe requiere otra alguna cofa masca ¿afarfe licitamente, y fin pecar el?

los novios? que no tenga el novio , b la novia ah»


lian ds íábsr la Doctrina Chriftiana-, guu impedí mejaco , de los q^e haze»
<pi6 7:xfl¡Cdctrn *
pecamiñofo el contrato matninort"a? 2
ús la "Decir. Chv¡¡tiana. o*f
sur que no fea de les di i imerre?.
crien ios hijos con buena educación»
P. Pe fpues diré is tan l len algo acerca de
P. Pues dczld primero , que íe entien.de
ello , para que tengáis ahguua noticia;
en que los cafados han de vivir entre
aora dezid , yá : Ch_e fe entiende en
si pacificamente?
la refpucfta del Cathecifmo, en que
£.. En cílo fe entiende pnmeramentc>
fedize,que el Sacramento del Matri-
que tftan obligados á vivir, v habitar
monio es para da. giacia a los cafados,
juntos toda fu vida , fin poderle au-
con la qu^l \ivan etitre sí pacifica-'
fentar, ni ísoarar uno contra la volun-
mente-, y cnen hijos para el Cielo?
tad del otro , fin cania legitima , y
R. En cha breve refpueíia del* Cnthceif-
neceílaria : por lo qual , peca mortal-
n o fe coni'f rehenden los electos del
mente el marido, que dexa á fu mu-
Sacramento del Matrimonio , el fin
ger , y no haze vida con ella, y la mu-
poique iue ii ftituido , las cargas , y
obligacicnes de los cafados ; ^ que fon ger que dexa á fu marido j y mientras
muchas) y afsi, r odo quiere dezir, quz no bucl-'cn á vivir juntos eftán cu
eíle Sacramento , juntamente con la nial eftado ; el que eftá aufente de ín
gracia , y iar.tid. d , que obra en el al- muger por caufa legitima, v. gr. por
ma , dá , y cenmunica efpeciales au- ganar de comer , b por íervir , no pe-
xilios á los cafados , para todas las ca; pero e-A cefiandola caufa debe bol-
obras-., oficios , y cargas del matrimo- ver á habitar con ella , pues no fe pue-
nio ; ello e s , para que cumplan con den apartar de la coman habitado.;, ni
©•lias, y vivan- ios. cafados en paz , y vivir divorciados fin urgente caufa , y
fin iaauthoridad del Juez, ó Superior:
crien
%'aq quiere dezir, que han de vivir en.-
M m nij p-a
cíela Docír.Cbriftianá.
^ 18 Explicación eado mortal , aunque íiendo de cofias
ttt si ; en lo qual fe entiende tambújrj l.eves , y caferas , que luego fe p afta ti,
el vinculo perpetuo del matrimonio, y no perturban la unión , y concordia
que es de fu naturaleza Indifoluble , y del matrimonio ,-ferá folo venial ; pe-
un lazo que np fe puede defatar , b un po lo mejor es evitar las contiendas,
íudo , que no fe puede deshazer en difeordias , pleytos , y porfías ; pues
toda la vida baila la muerte de uno de
muchas vezes por no nada , b por una
los dos confortes.
paja, fuelen veivr aparar las riñas d o -
S . Y han de vivir entre si pacificamente?
5

mefticas, en cofas graves, y feguiria


jR. Si Padre , y en efto fe entiende, que efcandalos, y notable, daños.
han de vivir con paz y unión, como
5
P. Y como fe lian de amar los cafados?
íi los dos fueran folo uno ; y por confi-
R. Como Chrifto ama a fu Iglefia , y ía
gúrente , que tienen obligación á qu£-
Ií-deílaá Chrifto fu efpofo 5 efto cs,con
yerfe , y amarfc , afsiftirfe uno á otro,
un amor honefto , v nuro , en unió»
ayudarle , y fcrvirfe, llevando los dos
de concordia, y caridad , nacida dc|
igualmente el yugo del matrimonio,
Sacramento, no con jmor defordena-
y fufriendofe uno á otro , que de tila
do , ni como fe fuelen amar los aman*»
fuerte vivirán pacificamente : por lo
cebados.
qual pecan los cafados, que fe tienen
P- Y como fe deben aGiftír Ioscafados,y
aborrecimiento , b averfion , andan
en riñas, y pleytos á cada paífo , y ca- tratar fe?
da dia, y quando fon las riñas en cola R . Efto yá fe ha explicado en el quar¿3
grave, y llega á fer efta turbación de Mandamiento , deben tratarle uno
jfo n a ^ n o í a b k 9 efeandaloíá es pe-
1 ?
ptlQ coa 1 cipe ¿lo , y reA'e-c°
pío Explicación iela Docír Chri¡liana. $ZÍ
ilíUrfe uno á otro en loque pueda , cí que con ei Santo fin de criar hijos para
marido á fu mu^er con lo neceiTario Dios, para la gloria . y para aumento
para fu íuftento , fegun fu eftado, y déla República chriftianajhan de ufar
pofsíbles ; y la muger ayudando á fu del matrimonio , pedir , y pagar el de*
marido en el govkrno de la cafa ,-y de bito. Y afsi faltan á efte Santo fin , los
lascofas domefticas, íepun íus fuerzas, cafados , que folo ufan del matrimonio
y no marlofando , ni gaftando íuper- por el deleyte fenfual, en lo qual pe-
drluamente entrages, y vanidades , lo can veniaímente , porque aunque ha-
que el marido gana , ni cfte dcfperdi- zen una cofa, que de fu y o es licita , no
ziandolo , ygaftandolo malamente en la ordenan al fin para que fue inftítui-
juegos, combites , y otras cofas fu- da ; pero baftará en los cafados para
perfiuas. no pecar veniaímente , tener voluntad
!P. Yá que aveis explicado como han de de ufar del matrimonio , fegun el fin
vivir los cafados entre si pacificamen- que Dios le inftituyb.
te , dezid yá , como han de criar hijo? Y pueden los cafados pecar de otra
para el Cíelo? fuerte en la paga del debito , y ufo
SI. Criandolos con buena educación , en del matrimonio?
Santo temor de Dios , y buenas cof- ti- Si Padre, como dlxe en el fexto Man-
tumbres, cníeñando'lcs, afsiftiendoles, damiento, y afsi peca el conhorte que
como fe ha explicado en el quarcoM,an- no guarda en el acto conyugal las r e -
• ¿amiento. glas , y moderación, que dicta la natu-
P. Que mas fe entiende en efto? raleza razinnal , y la honestidad.; y fe-
debido ufo del maíiimo.njOp efto es, un fuere «i * «1 pecado;
£u$
91 % Explicación dela Decir,Chriftiana. pz>
y la razones , porque folo tienen li- effo fe llama dehito j y afsi debepagar-
cencia los cafados en el ufo licito del íe quando el conforte le pide racional-,
matrimonio , y con el modo debido, y mente, y como de ¡uíllcia lefiamen-
dentro de los fines que les fon permiti- te , pues el marido tiene la poteílad<,
dos, no en otro modo que fea contra y dominio fobre el cuerpo de fu mu-
la generación , ó contra la naturaleza» ger . y la muger le tiene fobre el cuer-
Y afsi pecan gravemente los cafados, po de fu marido; y afsi peca , el que
que quando ufan del matrimonio impi- niega el debito ; pero negarle tal qual
den la generación, y fe retraen de con- Vez , folo ferá pecado venial; y tam-
fumar el aólo por no tener hijos; y e l - bién ferá folo venial quando el con-
te pecado he leído le cafiigb Dios en forte folo le pide amigablemente, y na
dos malos cafados, quitándoles repen- íe impacienta , ni lleva á mal, la ef-
tinamente la vida ; peca también con*
cufii del otro;pero todo eflo peligrofo,
wa ía enanca de los hijos, la muger
por el peligro que puede aver de in-
que procura el aborto , y la que toma
co;uir¡«r«cia, b por las difeordias, y
algunas medicinas pa;r¿ no hazer fe
otros males , que de negarle, y mas
embarazada , b haze algunos excellos
íiendo con frequencía , pueden fcgulr-
advertidamente de que fe pueda leguir
fe ; pero el negar el debito con alguna
el aborto.
caula legitima , como v. gr. por indil-
f>. Dezid yá , y tienen los calados obli- poiicion , q enfermedad, por algún,
gación á pagar el debito? daño corporal que fe puede feguir, nq
|í, Si Padre , el pedirle es voluntad , v e! es pecado alguno.
pagarle es deuda de jufticÍ4 que r'-'
? Y |e entiende rpas en eílo de la crian-
áe la DocTtr.Chrifiana.
p%4 Expiación da fu mira, en el deleyte fenfiíat , o
ca de los hijos? en la hermofura ;en la hazienda, ó en
E . Aquí fecomprchende la fidelidad, y el dote , pues lo que principalmente
lealtad , fue deben suardarfelos cafa- deben mitar , es eí fin porque fue inf-
dos, ím conocer, ni tratar deshonefia- tituido él Santo Matrimonio, aunque
mente con otra perfona alguna, á lo no fe quita el mirar en la elección de
qual faltan los adúlteros, que hazen conforte , la calidad de la perfona , y e!
1

traición á fbs confortes , y manchan el dote con la dib'da moderación, def-


proprio lecho , el qual pecado fe llama pues de aver atendido á lo principal,y
de adulterio, fe opone á la buena enan- por coníiguiente faltan á cito , los qui
ca de los hijos , y es un pecado gravíf- para calarle fe valen de medios ilíci-
fimo contra jufticia , corno le ha expli- t o s , y de malos" términos, como ion
cado en el fexto Mandamiento. galanteos-, rondas, villeres , violen-
P. Y fe entiende otra cofa mas en la ref» cías , engaños , y de otros defordena-
pueftadel C a t ' e a í m o ? dos, de los anales le fuelen íeauir efi-
£C Si Padre, en fumma > fe enriende en cándalos , delazones, pleytos , y pe-
ella , que los que quieren cafarle , han fadumbres en las familias • y efios c a -
de tomar efte citado del matrimonio íamientos fuelen falir muy malos.
por fines fanros, y buenos , como ion
para fervir á Dios en efte eftado, para EXPL1CANSE LOS IjWEVlMEN-
criar hijos para el Cielo , y vivir entre tos del Me
s i f a n t a , y pacificamente) á lo qual
faltan , los que fe cafan por orros fines Aunque en la pura explicación de U
depravados y finicftros, pc-aiendo to-
5
Doc-
pi6 Explicación ¿elaDofír.Chrifliana. 927
Doctrina Chriftíana no füclen explícarfo ,,fL Eftos fe reducen á quatró , debaxo de
los impedimentos del matrimonio , no ; los quales fe comprchenden otros al-
obftaotc fe me lia encargado íe declaren gunos m a s , y los quatro fon , él voto
aqui en cita explicación por fer muy ne- de caftidad , el voto de entraren Re-
ceífario ; y alsi , obedeciendo á un Supe- ligión, la promefa , b palabra de ca-
rior precepto , fe explicará aquí lo ma¿ famiento , que fe llaman efponfa'es de
neceífario de fab'írfe, y lo practico, para futuro, y la prohibición de la Iglefia.
¿kfterrar algunas ignorancias , que fuel'c „P. Pues explicadlos, ydczii , qué fe en-
aver, y aísi íe eviten muchos inconve- tiende en cada uno de dios?
nientes^ calos de matrimonios inválidos', j l . En el voto (imple dé Caftidad , fe en-
dexando lo demás de i Vi explicación á los tiende , que el que tiene hecho voto
Parrochos , y á los Confeíforcs en las dis- de caftidad , 1 1 0 puede fcafarfe , y fi fe
tas , qiie en ella materia fe les propusie- cafa con dicho voto fin facar difpenfa-
ren en el confeífonario. cion , peca mortalménte 5 pero quedü
P. Quales fon los impedimentos del má* cafado ¿n la realidad , ibas, no puede
rrimonío? $far abfolutamtnte clú matrimonio,
R, Son en dos maneras, unos que no ha- yeito pide coníülta : debaxo de efte
zen nulo' el matrimonio; pero peca en voto fe comprchendé el voto de or-
cafarle el que tuviere algún impedimerí denarfe de Epiftola , Evangelio , ó
to, y eftos fe llaman impedientts,otros Milla, y él voto deno cafarfe.
que le annulan, y fe llaman dirimentes, En el voto de Religión fe en-
P, Pues dezid primero , qué impsáimen"» tiende , que el que tiene hecho voto
tos fon los impsdientes? . 1 * fer Rcügiof© ^ no puede lici-
!
ta-
pi$ Explicad oh rleUÜQclr.Chdlliana'. p2p
lamente cafarfe ; y íl fe cafa fin fuer: librados, y tratados de cafarfe , pue-
difpenfacion , peca mortalmente , aun- L en ufar del matrimonio , y tener en-
que en la realidad queda calado ; pero no tre si algunos tocamientos, y llanezas,
puede ufar del matrimonio.; y efto pide como fi váeítAiviciari actualmente ca«
también confuirá. fados?
En los elponfales de fururo , fe en- , No Padre ,de ninguna manera, harta
tiende , que el que riene dada palabra de, que eftén yá cafados por palabras dé
cafamiento á una perfona , 6 ha prome-, ptefentedelante del Cura , y lostefti-
tido cafarfe con ella , no fe puede cafari g o s , nó pueden ufar del matrimonio,
con otra , y fi le cafa con otra, peca mor-j ni rener enrresi tocamientos ímDudi-
talmente ; pero queda cafado, lolo pnc-j eos; , ni llanezas deshoneftas ¿ y afsi,
de cafarle licitamente en Cafo de ave: pecáil rrtortalmentc en rener entre si
defecho la palabra mutuamente los dos ofeulos , abrazos , y otras torpezas- y
que hizieron el trato , y le la dieron , bj lo mifmd pecan er> defeárlas, y deley-
ta cafo , que el uno ceda de fu derecho, 1
tarfe en ellas , penfando en lá novia»
y fuelte la palabra : Si alguno dio la pa-¡. o en el novio , que eftán yá apalabra-
labra de cafamiento á una perfona fingid dos : por Id qual , do folamente deben
damentefin animo de calarle , folo por evitar femejantes deáhoneftidadcs, fino'
ensañarla con efto, b gozar á alguna mu* también deben • apartárfe de los peli-
g e r , confuiré lo que ha de hazer, que gros , y Ocaftones de tenerlas; y afsi,
efto pide confult.a. no han de verfe á folas , ni téríer en-
P . Aora quinera fobre efto hazeros efo tradas , ni falidas, ni el novio en cafa
pregunta, dezid; Eftos que eftánapa- de la novia , ni efta fcn cafa del mozo
N ñn con
<p^o¡ 'Explicación de la Decir.Chrljliana. 9 3 £
con quien eftá tratado de cafar ; y los [ ^ c a s i a s vezes, que l a I g l e k a veda, y •
padies, y los amos no pueden en con- prohibe á a l g u n a pcríoua , que íe c a -
ciencia permitirlas, antes eftán obli- fe , b efte caiamiento , b el otro , coa
gados á evitarlas, por el peligtó que fulano , b con f u l a n a , no pueden ca»
puede aver en femejantcs comunica- farfe 'licitamente , y fi íe calan pecan
ciones , entradas , y Calidas j y fi fucc- mortalménte , aunque en la realidad
diere (como fuele acontecer) el eftár quedan cafados; y afsi prohibe el c a -
los dos que eftán tratados de cafar , en íarfealque eftá excomulgado , tam*i
lina mifmá cafa,viviendo juntos,han de bien prohibe el matrimonio fin que
procurar que fe aparten : todo lo qual precedan las amoneítaciones; y aísi s

deben zciar mucho los Panochos, y la el que fe cafa fin aver fido amonefta-
Jufticia, y los padres de familia, para do , peca mortalménte , aunque que-
quitar toda la ocafion j y peligro de da cafado, fin que aya fido difpenfado
ofenfas de Dios ; y efpecialmente en en e i l a s , c o m o ie ha dicho,
efte Obifpado de Avila , donde al pre- P . Dezid y á , quales , y quantcs fon los
fente eftan prohibidas eftas entradas, y impedimentos que annulan , y dirimen
falidas , y comunicaciones á fiólas, con el matrimonio?
los que eftan tratados de caíar. R. Eftos fon en todos catorze, de los
p'. Dezid" yá , que le entiende por la pro- quales unos anulan el matrimonio por
hibición de la Iglcíia , que es el ulti- faltar en el contrato alguna cola fubf-
mo impedimento , que impide el tancial, y neceftaria para que fea v a -
fiarle licitamente? lido ,• otros dirimen abfolutamente , y
E . Efte impedimento quiere dezir, <]u
?
e
g musían el matrimonio celebrado coa
N aaa l ^x ( u
p? 2 "Explica den
;
cíe la Doctr.Chvlftiana. p* ?
qualquiera períona ; y otros annulan el
perfona , el qual es fubfUncial , po<cue
íranin onio , y caíamiento , con raí,
quita el coufentimiento voluntario, que
6 tal peí Tena detei minada , y no ab-
es neceífario para que el matrimonio fea
folutamente con qualquiera.
valido.
P. Pues explicad cada uno de por si con
brevedad? El que fe , cafa v. gr. con Antonia,
haziendo juyzio , que es perfona libre , y
%, Los impedimentos , que dirimen el
halla que es Eíclava , no queda cafado
matrimonio , y le hazen nulo , por r a -
por la condición de efelava , que ignora-
zón de falrar alguna cofa fubftancíal, y
ba , y es invalido efte matrimonio por
neceíbrla preciíamente para lo vali-
muchas razones.
do , fon , el error, la cordicion , la im-
El que es impotente, que no puede
potencia , y la jaita de la afsi/iencia ,y
ufar del matrimonio,ni tener copula Infi-
frejencia dd V'atrocoo ,y t(jugos.
P. Explicad eftos? ciente para la generación,y fe cafa es nulo
el matrimonio; y de efta fuerte por la im-
lí.. Para explicarlas , diré los que caía'n-
potencia no íe pueden cauíar los c a l c a -
doíe con algunos de eftos impedimen-
dos. Y advierto, que fi la impotencia íe
tos no quedan cafados , y aísi pi i me ra-
conociere deipues de calados y a , debe
in" ei te dii?,o.
con ful ta r elque la conociere.
El que íe cafa con una perfova juz-
Los que fe cafan finque efté el P a r -
gando que es otra, v. gr. el que fe cafa
rocho delante, y afsiftan d«s teftigos a
con Maria, haziendo juyzio , que es Fran-
lómenos, no quedan calados, como ya
ciíca , con quien el ral quena cafarfe , no
fe ha dicho.
queda cafado , por el error acerca de ia
P. Explicad aora los impedimentos qué
per-. Nnuj aó-3
£ Explicación
deUDoctr.CbyiftUtta. 9^7
con exemplos en quatro tafos que ay
en efte ímpedimcnro. El primero.Un ca- cidio , y adulterio , aunque, la muerte fo«
fado ha cometido adulterio con una mu- r lo fe tvazaffe por uno , y el otro no lepa
ger , y haze pacto de caíaifc con ella , en • nada de ella; y afsi , no fe puede calar
muriendo la fuya propria ; muere efta, no - P e d r o , v. gr. con Antonia, con quien
puede cafar fe con ia otra con quien peco avia adulterado , y que por cafarfe con
carnalmcnte , y hizo el pacto dicho 5 y ella , mato áfu propria muger, ó al ma-
íl fe cafare , es nulo el matrimonio por el rido de la otra fi era cafada , y él folre-
<p 'n ende adulterio , junto con el pacto ro,- y lo mifmo fi Antonia v. gr. mató á
que 1 izieron. fu marido por cafarfe con Pedro , ó á la
muger de Pedro. El quarto. U n c-¿(¿cc£
El fegundo. U n cafado tiene afcP u
que auíentc de fu muger eftá amanceba-
i una muger , y efta á é l , y quiíieran ca-
do con otra , y por vivir con mas liber-
farle ii pudieran, y para cafarfe tratan
tad , y fin temor de la Jufticia fe cafa con
los dos marar á la propria muger de efte
ella, viviendo fu muger propria ; yá fe
hombie cafado, y de hecho de común
fabe que efte matrimonio es nulo , y ma-
cortenrimiento de los dos la maran , ó
lo ; ( porque el que eftá cafado no puede
uno de ellos, por si , ó por erra perfo-
cafarfe con otra , viviendo fu prop- ia mur
na , en tile cafo , aunque la erra yá eftá
rru.ei ta , no pueden los dos cafarfe, por g e r ) peto aunque muera fu mugtr p . o -
el crimen, y deliro de homicidio , y pria , no puede caíale con la o t i a ,
mué: te trazada , y machinada por ios dos Con quien eftatv amancebado , y mal ca-
que quci.ian cafarfe. fado , y fi fe cafa es nulo el matrimonio,
por el eVito, y crimen de aver c o n -
I I lerzeio cs^j quando. fe juntan homi-
ttaliiúo fegundo matrimonio con mala.
ci~ •ÍS* ¿ todo ello ft enriende en efte im •>
dala T)otf>\Cb*tQlana. 9^
jp^c? Explicación mlendola iu.d'gnacion del padre , lleva-
pedimento del Crimen , que fe llama a£> do de temor íe cafa el hijo, ó la hija , he
ü por la gran maldad , que es todo eftp leído también , que es nulo el matrimo-
que fe lia dicho. nio y que no queda calado ; y afsi , m i -
El tercero impedimento de eftos que ren los pad.es lo que hazen , y no vio-
impiden el cafarfe , con t a l , y determi? lenten á fus hijos , ni para efto , ni para
nada perfona , es el que fe llama difpar ir- otro eftado , como fe ha explicado en el
dad del culto , que es defemejanca en la quarto Mandamiento.
religión, y quiere dezir , que el Chrif- El quinto . fe llama puhlica hovefíi-
tiano no puede cafarfe con una Mora , p dad-, que proviene de los efponfales de
Ii?ftcl, y íi fe cafa es nulo el matrimonio. futuro , y quiete dezir , que los que fe
El Quarto , es la fuerca, y violencia, han dado palabra de cafamiento mutua-
y quiere dezir , que el que fe cafa contra m e n t e , y mutuamente aceptado, no pue-
jfu voluntad , p forzado, llevado de al- den cafarfe con pariente, b parienta de
gún temor , ó miedo grave , que otro le fangre de aquella perfona con quien ha
pone injuftamente con amenazas , v. gr. celebrada los efponfales , dentro del pri-
de que le ha de matar fino fe cafa con tal mer grado 5 y afsi, el hombre que hizo
perfona, y temiendo prudentemente que con u va murjer cfte contrato de los cfi~
lo pondrá en execucion, con efta vio- ponfaleí , no puede cafarfe con fu her-
lencia fe cafa, no queda cafado: por lo mana . ni con fu madre , ni con fu hija,
qual deben poner los padres mucho cui- O"'- eftas fe tienen por perfonas en pri-
dado en no forzar á fus hijos á que fe ca- r .r grado ; y por coníiguiente ,1a muger
fen ; pues íi lo hazen con graves amena- t.-npoco puede cafarfe con los parientes
zas, o importunas peifiuüoncs, y t e - efí
ímen<;
5)40 Explicación de la Doclr.Chrijliana. 9 4 Í
]

en primer grado del hombre , á quien did ¡grado. . Efte impedimento de afinidad
elponfales , y fin Tacar difpcnía , no que- quiere dezir •. lo primero, que los cafa-
dan cafados. Efle impedimento de publi- dos , que han confumado el matrimonio,
ca honcílidad , refulta también del ma« ninguno de ellos puede cafarfe ton pa-
trimoniorato , y no confumado ; y. efle riente, 6 parienta de fu conforte dentro'
impedimento llega hafta el quarto grado, del quarto orado , y afsi , aunque la mu-
y efto fe dexa a los Moraliftas. ger muera , no fe puede cafar el marido
El fextode eftos impedimentos, es con parienta de ella, dentro del grado
el que fe llama de afinidad, que es una dicho fin facar difpenfacion ; y fi le cafa-
cercanía de perfonas, ó paientclco, que re fin difpenfa , fcrá nido el matrimonio,
refulta por la copula carral con los pa- y efto yá fe fabe; y afsi los parientes de la
rientes de las perfonas que la tienen ; ao- niugcf, fe llaman parientes del marido, y
ra íca c i a d o carnal licito, y honefto,co- los del marido fe tienen por parientes de
mo el que tienen los cafados ufando del la mugen Lo fegundo , que efte impedi-
matrimonio j aora fea Ilícito , y pecami- mento , quiere dezir , es que el hombre,
nolo contra el fexto Mandamiento ; con V. gr que peca carnalmentc con una mu-
¿

efta diferencia , que la afinidad , ó páren- ger , y tiene con ella copula, nunca fe
te f;o , que proviene de la copula legiti- puede cafar con parienta de fatigue de ía
ma de los cafados , nacida del matrimo- tal muger con quien pecó , dentro del
nio , fe extiende hafta el quarto grado; fegundo grado ; y afsi , no fe pticde cafar
pero el parentefeo de afinidad , que pro- con la madre de tal muger , ni con her-
viene de la copula carnal pecaminofa fue- mana fu ya, ni con prima carnal, ni con!
ra del matrimonio > llega folo al fegundo hija fuya , fi la tal iiiuger con quien pecó
«ra" ia
de la Dtlr. Chrifliand: p4 J
4^4 ¿ Explicación ella , no queda cafado,
la tuviere;y íi fe cafare con alpuna del P. Y fi la muger con quien pecó el tal
citas que eftán dentro del primero , y k- • hombre tiene una hermana , fe puede
gundo grado de parentefco de fangre, cora cafar con ella?
la muger ( con quien tuvo la cópula ili-f
R. Tan poco , porque fe hizo pariente de
clita ") no queda calado j lo mifmo fe cn-|
la hermana de la muger con quien pe-
tiende de la muger que pecó carnalmeivf
có en grado prohibido; y fi la tal mu-
te con un hombre , que ella no fe puedíf
ger tuviere madre ,tan poco le puede
cafar con pariente alguno del ral bomb¡$
cafar con ella ; yfi tuviere alguna pri-
dentro del fegundo grado , como fe fcf|
ma hermana , lo mifmo , tan poco fe
explicado j y ti fe cafare fin difpcnfa , ejl
puede cafar con ella , como fe ha di-
u l o ei matrimonio; ;

cho.
n

p . Conque fegun efto , fi un mozo, v.qk!


P . Y de la muger que pecó carnalmente
tuvo que vér( digámoslo afsi ) con uiijlf
con el tal hombre , qué dezis?
muger cafada , o con una viuda , yeíí I
K¿ L o mifmo que del hombre , la tal mu-
ta tiene una hija , no fe puede CafM
ger no fe puede cafar con padre, ni hi-
efte' mozo con la hija de la muger co*v
jo , ni hermano , ni primo carnal , del
quien tuvo copula carnal?
hombre , ó mozo con quien tuvo la co-
R , Afsi es no puede cafarle con ella,p«h
?
pula, porque con todas eftas péríonas
que aviendo tenido adío carnal coi#*;
contráxo parentefco dé afinidad , por
mado con la madre, íe hizo afin , y\4$
eftár todas dentro del fegundo grado
riente por afinidad de fu hija eh priWiN
de parenrefco carnal, con el hombre
grado ; y afsi contráxo impeditnct f
para cafarfe con ella ¿ y íi íe caíu m~ ion quien pecó la nmger.
944 Explicación
p, Y íi el hombre, v. gr. fe casó con bue- dí la "Dúclr .Chrijliana'. p4f
na f e e , ignorando efte impedimento 1
ínmedimento , y muchos le fuelen ig-
de afinidad , con alguna paricnta den- r.ovar , y aver latido por efte impedí-*
tro, del íegundo grado, de ia muger ruerno muchos matrimonios Inválidos;
con quin pecó catnalmcntc ,• queda ca-
y afsi, para qué no fe ignore, fe ha ex-
fado?
plicado con efta claridad.
R. N o Padre , la Ignorancia , y íá buena P. Dezis muy bien , y por experimentar-
fee, le efeusó de pecado; pero en la fe cada d í a , queay graves daños, y
realidad no queda cafado , porque en ruinas eípiriruales de conciencias por
los impedimentos del matrimonio, no ignorar todos cites impedimentos, fe
fe fuple el defeóto de fu valor, por la han explicado con diftincion ; pues de
ignorancia; y afsi, aunque no fe conoz- faberfe á lo tríenos de alguna manera y
ca el impedimento" dirimente , fieni- teniendo alguna luz,6 noticia de ellos
pre anula el matrimonio, y efte fiem- fe efeuiaran algunos matrimonios nu-
pre es nulo , una vez que fe aya c o n - los , muchas oíenfas de Dios, y aman-
trahido con algún impedimento diri- cebamientos, con capa de matrimo-
mente, aunque los que fe cafaron le nio. Aora dczíd , y ay otro impedi-
ignoren. mento mds?
]K Porqué aveis declarado por tan exteri- R. Sí Padre , el rapto de la muger,y quie~
fo efte impedimento del parentefeo de re dezir, qué quando la mugeres arre-
afinidad ,que refulta , y proviene de batada , y facada con violencia de fii
la copula ilícita? Caía por algún hombre para cáfarfe
R , Porque ay mucho que hazer por efte Con ella, fi citando en parte donde ef-
«níj ta debaxo de fu poder Te cafa' con ella,
Oo ó es
tp4^ Explicación de la DoBr.Cbrifi'htna. 947
' es nulo el matrimonio , y no fe puede c'cito:os , eíueclrtímente acerca de los
hazer validamente , fino es que la de- ím :cdi;neotos : por lo qual , fi alguno
porten , y pongan en parte iegura deipues de cufiado conociere , que fe
¿onde pueda ufar de fu libertad , y fin caso teniendo algún impedimento de
temor -. ni violencia ahiuna , de ella los dichas, b dudare prudentemente
libremente fu conícutinderto.Elle i m - por edo., del valor de lu matrimonio,
pedimento del rapto , y el de la fuer- loque ha de hazer es conlultar , que
za , b violencia, ion mas propiamen- para todo ay remedio en la iglefia de
te de aquellos, que hazen nulo el ma- D i o s , y el con reflor dará el mas con-
trimonio , por faltar al contrato lo veniente ; pues aunque fe conozca que
cílcncial , v ncccííarío , para que fea por algún impedimento fue el matri-
•valido , y verdadero : por lo qual , el monio nulo; a y cafos en que ay reme-
matrimonio donde ay fuerza , ó vio- dio para revalidarle, im bolverfe á ca-
lencia , y rapto, es nulo por el defec- lar publicamente, y para la difpeñfa-
to de la libertad. cion fecreta, fin recurrir á Roma ; y
3P. Y á que aveis explicado los impedimen- sfsi, efto fe ha de conlultar para faber
tos del matrimonio. Dezid sora , te- lo que fe ha de hazer , y con tiempo.,
néis algo mas que advertir acerca de luego que le conozca el impedimento,
ellos, ó acerca del Sacramento del ó íobrevenga alguna duda prudente,
Matrimonio? ábftcniendofc en el ínterin del ufo del
R . Solo advierto , que eftas materias re- matrimonio , y ufando para efto de
gularmente ni den .confuirá , por aver prudencia, y fecreto. Y fobre todo, lo
en el matrimonio; mucho* cafos diñ- mejor es antes de cafarle mirar bietv
ar I- O oo 2 to-
p¿$ Explicarles J / TÍ
todas las cofas,v confultarlo con T)\é de l a Voftr.ChrijViana. 9 4 9
con la conciencia y con un varón dckáf_
to,y timorato,y no cafarfe atrope! hffniCANSE LOS PECADOS CA-
-'*—'*•
mente fin icparq, y- íin
r
- -- ' ' -
confideraciojá] l
pítales.
El que fe cafa fabiendo del imptr
mentó , b con alguna duda , y reme |S PECADOS C A P I T A L E S SON?
dimiento de tenerle , o con mala ít ¿ fíete.
peca morralmentc , y eftá en mal eil
do. Ei que fupiere , que alguno di rimero .folwvia. El fegundo , ai>ari~
que quieren contraer matrimonio ti " '
r
El quarto , ira,
nen algún impedimento, debe en ce \quinto , gula. El fexto , emhidia. El
ciencia declararle , que para' efto pr \itno ,pereza.
ceden , y le leen las amoneftaciont ~or que 11amafiéis pecados capitales , a
lo demás, acerca de efta Doctrina, '¡¡osfieie^ que comunmente llaman mor-
dexaá los Moraliftas, Theologos, ng rales? ,
barrochos, quienes dirán lo que vmffl^márfe Capitales , porque fon como
'álasdifpcnfas, «entes,y „ a)zcs
¡fuente . r
7., oi¡os
de ... . oíaos
A , aue
V flos nacen i y ILmarfe morta'es,
*° les quadva tan Inbien pues miabas üe*>
Zesno jon mas q ie r
aeriales.
Ufando Jon mortaie
>~Quardofon contra la caridad dé Diis-,
•j^del próximo.
{¿*andc\ Jan cantrg l.i caridad?
peo Explicación ide la Dctfr.Chrifiiana. p£ i
P. Quien tiene efte vicio?
jf?. Quando por ellos je quebranta ah'K.%
íl. El avariento, que de'ea con anfia , y
Mandamiento. Je Dios , ó de la Igleh
folicitud las riquezas, y el dinero , y
en coja gran) f.
mas que lo que ha menefter j de efte
f. Que es joberviu?
vicio nazen , el hurto , el engañe» en
jR. Vn apetito desordenado de fer proferí.. tratos , y contratos , la dureza de co-
d otros. razón , y crueldad con los pobres , y
P . Quien tiene cite vicio? otros muchos,
R. El que quiere fer fobre los demás , ¡' f. Qjié es luxuria*.
tener fuperior , ni igual , amigoi:
R. Vn apetito defordenado de fuc:os,y card
mandar 5 el que pienfa de s i , que (i
nales deleytes.
mas que otro , y mas que aquello (]i|É
P. Quien tiene cfte vicio?
«s , y quiere eftimaciones , honra' 11

R. El deshonefto , que de'enf renado fe


aplaufos, pueftos, y dignidades , del
entrega á tornes , y delevtes carnales,
preciando á otros $ y el que tiene clp
que fe vedan en el fcxro Mandamien-
vicio, fe ha¿e femeiante al Dcmo¡4$
to : de eft: vizio nacen ios adulterios,
por quanto cita fue fu culpa -, revela
y todas las cfpcc.c* de luxuria, y otros
dofe contra Dios ; de efte vicio n a c ^ |
muchos, que también de han explica-
«otros muchos $ y fon , la vanagloria
do en el (exto Mancamiento.
jactancia , la prefinición la di fe ore
•P. Qué es ira?
con otros, y defobediencia a losSuf
R. Vn defeo difnd:nad^ de •-vengar.ea»
riores , y Prelados.
P. Quien tiene eíle vicio?
?' Qué es A<variiiit% %
R.. £1 iracundo y ven^tivo , como fe
}

Vn apetttadefo.rdemdO; de hazienda O o o ¿j. ha


pe% Explicación áclaTjQ3r.Chri¡tUna. p||
ha explicado en el quinto Mandamien- f. Qjjé es cmlidia.
to : de cite vicio nacen , la indiVna- Jl. I n pefar del lien agena.
r

J
o p. Quien tiene eíle vicio?
cion . las maldiciones, y juramentos, H. El que fe entriíleze del bien del pro«
y otros muchos pecados , y acciones ximo , y le pefa , que orros tengan ha~
defconpaífadas , porque la ira dcíen- zlenda . b otto bien ; porque le parece
frenada , o con deforden , es femé jante que á el le difminuye el fuyo, y le
a la locura ; pues las acciónesele un ofufea fu gloria: eíle vicio es un gufa-
hombre enfurecido , y ayraclo ., fo,n no , que royendo atormenta las entra-
acciones de in loco, y de un hombre ñas del embidíofo , y de eíle vicio na-
fin juyzio , muchas vezes , y en fin, fe cen el rencor , el juyzio temerario, la
precipita en muchos males. fobervia , murmuración, y otros.
f. Qjié es Gula*.
P. Dezid , y es embidia , y pecado el pe-
j?. Vn apetito, deJOYdenado de comer , y le*
larle auno de no tener el bien que
le Y.
P . Quien tiene eíle vicie? otro tiene , como v. gr.-la falud , ha-
El dcílemplado , y glotón , que c o - cienda , b la virtud que otro tiene?
mem a
de lo neceífario , y con aníia,
s
No Padre , porque aqui folamente
y folo pienfa en comer, y beber : De fíente uno el no tener los bienes, y fou
cílc vicio nace la luxuria , las murmu- tuna , que otros tienen , pero no le pe-
raciones , embriaguez, torpeza de fen- fa de que otros los tengan , y la em-
lido-;, y pot-ncias, menofeabar la fa- bidia , es un' pefar del bien ageno UJU-
lud , y abreAÍar la vida , gaííos fuper- tyic el tener pifar de no tener hazien-
ifiucs, y oerps muchos males, d a y defcrrla ¡ puede fer viciofo, ..en-
}

fi do
Explicación de U Dofír.Chriftiana. 95-
do con deforden.
j?. Qué esaccidia , o pereza? EXrLICANSE LAS VlRTVDEi
Cay miento de animo enhienolrar. opuefta: a ejiosJieie pecados capitales.
P . Quícn tiene eíte vicio?
£L El indevoto , que con defmayo, y ti- C O N T R A ESTOS SIETE VICIOS
bieza haze las cofas de virtud , b dexa ay hete Virtudes.
de hazerlas por flojedad , y tiene rrif-
teza , y tedio al exercicio de lo buc Contra fihrvia , humildad. Contra ata..,
n o , y obfervanciadelas leyes, y man- vicia , largueza. Contra luxuria, cajli-,
damientos, y con eftc tedio haze lo dad. Contra ira , paciencia. Contra (ru-
que es de fu obligación , y no halla la , templarla. Contra embidia , candad.
gufto , ni deleyte en e l l o , antes lo Contra peí eza , diligencia.
fíente ; y afsi fon v. gr. los que fe cn- P. Explicad eftas Virtudes , y dezid, que
triftezen quando viene la Quarcfma, y es humildad contra fobervia?
defean que fe acabe : efte vicio feca de R. Es una virtud , que haze al hombre
raíz las virtudes , retrae al hombre , y
1
conocerfe á si tnefmo, y conoce que
le haze pefndo para el exercicio de por si es nada , que de fu yo no tiene
ellas ; y afsi nace de efte vicio la in- cofa buena ; y que fi algo bueno tiene
devoción, ia irreligioíidad , la ocioíi- es de Dios , que fu Mageftad fe lo ! a
clad , y la relajación ; el defprecio , ó dado , y fe lo puede quitar ; y de efta
poco cafo de la ley 5 el rencor, y mur- fuerte, con efte conocimiento proprio,
muración contra los Superiores zc»
3
no fe en.-ríe , ni dcfvaneze , antes bien
lofos. |e hujr;\[ Dios,
A a y á los hombres,
m
$6 Explicación de la Decir. Chrijliana. p5
gozandoiede eíBr fujeto á otros, tltíí mortifícarfe para confcrvarla j- y af
querer , ni defear , ni pretender man- efte nombre laficaá, (ale , y fe deril
dar , ni honras, &c. ¿clcafíigo, el quales neceífario par
Qué es largueza , contra la avaricia? coníervaríe en ella.
, Es una virtud , que haze al hombre P. Qué es paciencia , contra la ira?
defpreciar los bienes temporales , y no R. Es una virtud que haze al hombre fu
tener apego al dinero , ni aníia por las frido , y llevar con igualdad de anim*
riquezas, fe contenta con los bienes, los agravios del próximo, y perdonar
que Dios le ha dado, y le haze fet? le, ím querer , ni pretender la ven
liberal , y dar limofuas ; y afsi , efta ganea
Virtud fe liama por otro nombre hhe- P. Qué es templanca , contra !a gula?
ra!¡dad ; pero el marlotar , y difipar la R . Es una virtud , que modera el doíer-
hazienda en gallos fupernuos, no es fer den del apetito de comer , y beber, ha-
liberal lino prodigo,y eílc es vicio con- ziendo que el hombre ufe de la comí
tra la liberalidad • por lo qual efla vir- da , y bebida con medida , y modera
tud coníifte en un medio. clon chriítiana, para confervar la vida-.
. Qué escaílidad, contra la iuxuria? P. Qué es caridad , contra la embidia?
Es una virtud , que refrena los movi- R . Es una Virtud ,que haze amar al pró-
mientos camales , y haze al hombre ximo , y alegrarfe de todo fu bien.
abítenerfe de los deleytes fucios,y fen- P. Qué es diligencia , contra la pereza?
fuales , huir los peligro", y ocaiioncs; R. Es una promptitud en el bien obrar,
amar la pureza de fu alma, y la lim- que haze al hombre fer diligente, y
pieza 4 fu cuerpo, y cafti¿arfe
C
5 6 éuidadoíoen el cumplimiento de fi
mor» óbJi.
y<¡8 Explicación ¿e la Doffr.Cbr i/liana, prp
obligaciones, y en la obfervancia de las lechar de nofotros, al mundo, y al de-
Leyes , y Mandamientos, haziendo t o - monio ,y/.
do lo bueno , y vírtuolo con güilo , y P. Por que el mundo , el demonio, y la
ícivor , en fcrvjcio de Dios, bien de carne , fe llaman enemigos del alma?
fu alma , v del próximo. R~ Porque de verdad lo fon , y nos hazen
guerra continuamente, y tientan.para
EXPLICAN SE LOS ENE M IGOS inducirla á pecar , yá apartarla de lo
del Alma. bueno, y perderla eternamente.
P. Pues dezid algo de cada uno de eilos
L O S ENEMIGOS D E L ALMA , D E enemigos de por si ; y dezid primero,
que hemos ele huií, fon tres. que mundo es el que es enemigo del
alma, y como nos haze guerra?
El primero , es el mundo: El fecundo , e¿ R . El inundo , que fe llama enemigo del
el demonio. X el terzers , es lu carne. alma , no es ejte mundo elemental , y
P. Como je huye del mundo? material que vemos, porque cfte Is
crio D i o s , y es obra , y hechura-de f&
R. Efieje huye con dejpreciff dejus pompad
Mageftad , ordenado para la vida, y
y sanidades.
bien del hombre , y no para fu mal,
P. Como Je huye del demonial
y tuina ; el mundo enemigo, es la vi-
R. Con oración , _y humildad.
da común, y trato ¿c los hombres
P. Como fe huye de la carnet
mifmos unos con otros , en quanto
R. Efte fe huye , y <venze con afpereza^
es governado por el s perito , y
difeif linas , y ayunos 5 cfte es el mayor
a ° por la Ley de Dios ; y afsi ion
enemigo , porque la carne no la podemos
/i-3 _ I05
¿e la Dzctr.Chrijliana. Sol]
ptío Explicad oh También es el mundo enemigo, la?
los hombres mundanos , malos , y
cofas que fe ven , y p a fían' en el mundo,
pervcrlos, que con íus eícar.dalos, y
como ion los engaños , los malos tra-
ma! exemplo , nos índíiccn á pecar, db tos , las ficciones , las razones deí
los quales fe vale el Demonio muchas eftado , y políticas mundanas ; los puefi-
vezes para tenrar á otros, y haierlcs t o s , las pretenfiones, las riquezas, las de-i
caer en pecado; eftos f< n v. gr. los que líelas mundanas ; y en fin , todo lo que
dan malos coníejos, los que incitad ¿(torva levantar los ojos al C i c l o , y m i -
para los hurtos, los que provocan á rar por el alma ; eíle es el, mundo nuef-
impaciencias con fus perfécuciones , y tro enemigo , y con todas eftas cofas nosí
malos genios $ los que folicitan v. gr. haze guerra para perdernos , y todas fori^
á la muger para las torpezas ; yá con aparentes, faifas , caducas, y perecede-4
palabras desboneftas con galanteos, yá ras, ¡nconftantes , v afsi, es un munde*
ofreciéndola dadivas, y dinero par'a engañofo , y miferable ; pero efté fe ven-
que pequen con ellos,y ofendan á DÍOSÍ ce no haziendo c a l o , ni aprecio de fus
y" también Ion las mugeres , que pro- colas, huyendo del trato de los hombres,;
vocan con fu profanos tiages, y mo-
c
del bullicio , y de íus pompas , y vanidad
das inhoneftas ; todos eílós he leído, des, atropellando en todo por fus leyes
que fon enemigos del alma, y que ha- perniciofas, fin reparar en el que dirán,
zen obelo de Demonios; pues fu ofi- digan I© que qniíiercn.
cio es tentar, lo qual es horrible, / M. Dezis bien , y fobre el trato de los
digno de toda abominación en el chrif- hombres nos da efte avifo nueftra Ma-
tiano.' dre Santa Therefa ; A'ftra bien-, qvun
Ppp p-,f
Explicación cicla Doctr.Cbrifliana. puf
prefio fe mudan las perfonas ,y quan po~ i'iormente hechando malos penfa-
LO ay que jar de ellas; y ajsi, ají rfe. inicntos en el alma , por medio de la
lien de Dios , rué no fe muda. Aora imaginación, en donde pone las fu-
dczíd. geftiones contra todas las Virtudes , y
y
. Qmcn es el Demonio , y como nos M a j a m i e n t o s ; pero eíle enmigo. fe
tierna? huye , y fe venze como nos enfeña el
C El Demonio,es un Ángel de tinieblas, Carh'eciímó , con oración , y humil-
y malo , que por fu fobervia cavó del dad, pidiendo á Dios humildemente no
Ciclo , como rayo , y vive con tor- nos dexc caer en la tentación , con,
mentos perdurables , y rabia mortal él reconocimiento de nueftra fragili-
de Dios , y del hombre , llámale De- dad , y flaqueza ; también huye el D e -
monio , porque esaíluto , y maliclofo, monio de la Cruz , y del agua bendita;
y tiene otros nombres que explican íu y afsi ufar de eftos, y otros devotos
malicia ; llamafe también Diablo , que remedies.
es lo mifmo , que calumniador , ó acu- P. Q^ó es la carne , enemiga del alma, y
íador, y lo ícráde nofotros en el juy- como nos haze guerra?
zio ; llamafe Sathar.ds , que es lo mif- R. Es nueftro cuerpo , que es un animal
m o , que adverfario, y contrario nucí- bruto , enemigo traidor, y cafeto , el
tro , y también fe llama León, que no mas perjudicial ; efte nos haze guerra
duerme, y anda liempre en vela para condeleytes fenifuales, y carnales , en-
deípedazarnos , Ser pierde , y Dragón, gañofós, y momentáneos, que folo dc-
¿?c. Eíle enemigo tienta , v ha?e xan amarguras en el alma, y en lamif-
guerra al alma . en lo común , inte- ma carne : efta haze guerra al efpiri-
rior* Pp P 2 tu,
£¡64 Explicación'
de la Dofir. Chrifiiana\ p6$
tu , queriendo fer feñora , y domniar-
le ; pero el efpiritu en favor nueftro,
VlRTVDES THEOLOGALES.
haze guerra contra la carne para fu}es-
tarla al efpiritu , y que fea fu efelavo
Las Virtudes Theologalcs fon tres, Fe\
como debe ferio ; por efto fe vence ef-
re enemigo de la carne con afperezas, Efperanga, y Caridad.
diíciplinas, y ayunos ; porque el ayu- No fe explican , porque yá quedar?
no , y la penitencia doma la carne , y explicadas.
haze que íirva al alma } y afsi, el re-
medio para venze'rle , es la mortifica- EXPL1CANSE LAS VIRTUDES
ción del cuerpo. Cardinales.
P. Y de efta fuerte haziendo J o que el
Cathecifmo nosenfeña , huyremos, y L A S VIRTUDES CARDINALES
veuzeremos eftos tres enemigos del fon quatro.
alma?
R. Si Padre , con la ayuda de Dios, pues La primera , es prudencia. La fegunda , es
ellos por mas que nos combatan,y per jftjlieia. La terzera e< fortaleza. La quar-
3

figan , no pueden obligarnos a pecar, ta , es temj)lanqa,


ni á caer por fuerza en la tentación ; y P. Por qué fe llaman Cardinales?
aísi , el que en efta batalla de los ene- R. Porque fon principio de otras muchas
migos cae , es por íu culpa , y porque Virtudes.
¿1 quiere. P. Que ie entiende en efto?
R. Defuerte , que efte nombre Cardinales
fignificalos quizios de las puertas, y
Pp p 5 lile--»
p66 Explicación JelaDoclr. Chrijliana. 9^7
jufticia, que no dexa cofa en fu lugar.
' quiere dezir , que cíias Vii rudes fon
como quizios en que fe mueven otras Qué es fortaleza?
muchas Virtudes , que eftan afsidas, y Es una Virtud , por la qual el hom-
pegadasáellas como al quizio,]a'puerta bre venze todas las dificultades que fe
P. Pues explicadlas, y dezid , qué espru-. oponen a. lo bueno , y virtuofo , rom-
deneia? piendo varonilmente por todas, fin te*,
mor humano , que impida el bien
Es la que dicta al hombre el buen
obrar , fe efiíende hafta morir, y per-
orden, y merhodo que ha de tener en
der la vida quando es ncceíiauo por l'i
todas fus acciones , y los medios, que
virtud , y gloria de Dios ; y efta fue la
hade elegir, para el buen finque pre-
fortaleza de los Santos, y de los Mar-
tende ; á efta virtud fe opone la teme-
tyres ; a efta virtud fe opone el temor
ridad, que es ohiar mconiideradamen-
defordenado , y puhlanimidad , de ia
t e , y la aftucia,quc es una cautela,
qual vencido el hombre dexa , y dc^
que fe llama prudencia de efte figlo:
fiftc de la emprefta honefta , y buena;
por la qual el - hombre todo lo dirige
también fe opone la aud.i¿ia > b atre-
a fu proprio útil, y mita folo á hazer
vimiento i n c o n'; d e r a d o,
fu negocio.
Q*x t*; : e ni planea?
P . Qué es Jufticia?
• La virtud que pcoc modo en los delcy-
R. Es dar á cada uno lo que es fuyo, y
tcsdedos fentidos , gozando de los li-
lo que fe le debe de jufticia , y por de-
ci t os c n debi do m od o , y i!c í ech an do.
recho, como v. gr. reftituir lo ageno;
los malos, y prohibidos y alsi templa,
y afsi, fu oficio es poner en igualdad
y refrena las pafsiones , y también eí 'a.
las cofas; áefta virtud fe opone la in-
juf~
.p4t? Expiad o ti ¿e la DcBr.Chrt (liana. o¡f9
cjucpone moderación en Ja comida , a
jetos torpes , y el oído de las malas
efta vjrtud fe opone la dcftemplanca, converfjciones.
excediendo de lo regular , y peimitido
en los cuftos lícitos , y honeftos.
1AS P O T E N C I A S DEL ALMA
fon tres.
XXVLKANSE LOS'SENTIDOS
corporales.
'jllemoria , entendimiento , y noluntad,
f. Vara qué nos dio Dios la memoria?
I O S SENTIDOS C O R P O R A L E S
R.Vara acordamos de él -¡y de fus ber.e-*
fon cinco.
fe ios.
P. Vara qué el entendimiento?
Elprimero, w r con los o' os. El fecundo,
1

R. Vara conocer a nueftro Señor , y penfar


®},r con los ordos. El terzero , aunar con la
en él.
énea. El quarto, oler con las narizes. El
j?. Vara qué la ¡voluntad?
quinto,, tocar con las maros.
R. Vara que le amemos como a fumma bm-
£. Vara qué nos dio Dios losfentidos ,y to-
dad, y al próximo por él..
dos los demás miembros?
¿R. Vara que con todos le ftr<vieffemos en to~
EXVLICANSE LOS DONES DEL
das las cofas.
Efpiritu Santo.
V . Como haremos efto?
R. Empleándolos todos en fu Tanto fér-
I O S DONES D E L E S P Í R I T U SAN-
v i d o , y guardándolos de las cofas i l i -
to fon fiete.
ci«[s v, gr. apartando la vifta de qb~
?
§/prhjer* Dfjidefafjdum,
? Ef fegun-
" ' ' " ¡ÍS5 do*
P7° Explicación JeUDotfr.Chriftiand. 971
do , Don de entendimiento. El terz-ero, medio de la oración.
Don de Confejo. El quarto , Don de cien^ p. Q^_é es Don de confejo?
da. El quinto, Don de fortaleza. El fex- R. Es una luz practica, con que el alma
io , Don de piedad. El feptimo , Pon de te- es dirigida en orden á las cofas , que
jnor de Dios. debe obrar para agradar á Dios , y fal-
P. Por qué eftos que aveis ciicho fe l l a - varle , y la enfeña los caminos, y me-
man Dones del Efpirítu Santo? dios por donde ha de cumplir fu fantif-
R. Porque el Efpirítu Santo los dá á las íima voluntad , dekubre los engaños
almas , y fon dadivas graciofas de fu del Demonio, y es también para ayu-
bondad , y amor. dar al próximo.
P. Explícadlos, y dezid primero , que es — Qi!f c s
E>bn de ciencia?
Don de fabiduria? • Es una luz, con la qual entiende, y
R . E s un conocimiento de las cofas eter- juzga el hombre los myfterios de la Fe,
nas , y divinas, y del mifmo Dios, de y fegun cfte conocimiento dirige fus
donde nace una fuavidad, y dalzura en acciones porque enfeña lo que fe ha de
las cofas de D i o s , y para alcancarlas, obrar : efta ciencia no fe enfeña en ti
dirige á ellas todas fus acciones el mundo , Diosla enfeña al buen chrií-
Chriftiano. tiano, yá por fintas infpiraciones , yá
Qué es Don de entendimiento? por libros devotos , y vá junta con el
Una luz íobreuatural con que el al- amor , y temor de Dios.
ma conoce los myfterios dt laFé , del P- Qué es Don de fortaleza?
modo que acá en efta vida fe permi- Es ia que dá fuerzas al alma para ven-
te , y efte conocimiento fe alcanca por cer la dificultad que ay en las cofas ar-
me" duas,
de la DoBir.CbriJlana. p7 j
Explicación
duas , baila confcguir el Tanto f i n , fe-
ÉXPLICANSE LOS FRV'TOS DEL
gun la moción del Efpiritu Santo.
Efpiritu Santo'.
P. Qué es Don de piedad?
R: El que enfeña al hombre á dar Culto
LOS F R U T O S D E L ESPÍRITU
á Dios, y amarle como Padre amabi-
Santo Ion doze.
l í s i m o , y afsi quiere que le amemos,
y llamemos.
El primero, caridad. El fegundo y paz. El
P. Qué es Don de temor de Dios?
terzero , longanimidad. El qaarto, benig-
R. Es una fujecion reverencial a Dios, y
nidad. El quinto , fee. El fexto , conti-
temor de hijos , que teme enojar a' fu
nencia. El feptimo , gozo. El ofía<vo , pa-*
Mageflad , y difguftarle ,de aqui na-
Ciencia. El nono, bondad. El dezimo,man-^
ze el aborrecimiento del pecado , y
jedumbre. El nndezimo , modefia. El ¿uo~
también el temor de la pena con que
dezimo , caftidad.
Dios le caíliga. Eíle fanto temor de
P. Dezid algo de eftos frutos , y por qué
Dios haze guardar los Santos Manda-
fe llaman afti?
damientos, y es el fundamento de la
R. Eftos doze frutos fon unes actos , y
perfección chriftiana. En efte temor fe
exerciciosde diverfas virtudes , que
avia de exercitar el chriftiano , pues
eftán en el alma , y fe llaman Frutos
como dize Santa Therefa en fus avifos:
del Efpiritu Santo 5 porque el Efpiri-
Excrcittírfe mucho en el temor del Señor
tu Santo mueve con fu gracia, para que
que trae al alma , compunción , y hu-
fe obren ; y fe dizen frutos, por la fuá-
mildad,
yidadjcme percibe el alma-, quando
p"j4 Explicación de la Decir. Chtiftiana\ p-yf
afsi obra-, á la manera , que el guftcí Chriftiano en el trato humano , con la
percibe el labor , quando fe come lá qual fe mueftra agradable , y apacible
fruta íazonada. á todos en obras, y en palabras, con-
P . Qué cofa es el fruto de caridad? tra la afpereza de genio,
R . Es el amor dé Dios , y del próximo , y p. Qué es Fé?
en quanto truto ^ es el acto , y exercí- R. Es con la que creemos lo que Dios re-
ciode efta virtud. vela , y aqui fe entiende también Ja
P . Qué es paz? fidelidad, que enfena á cumplir lo que
R . Es una ferenidad , y quietud que goza fe ofrece , y promete á Dios , y á los
el juftd , que tiene fujetas las pafsiones, hombres; y afsi mefmo fe reduce á efia
y fu voluntad conforme con la divina, Fé , la finceridad de animo , con que
la qual excluye toda tütbaciori , y no fe debe tratar al próximo.
pierde efta paz el Juftb , en medio de P. Qué es continencia?
las batallas de las tentaciones. R. La que refrena , y reprime todos los
P . Qné es longanimidad? movimientos defordenados , que tur-
R . Es un Don , y bien, que infunde e! ban al alma.
Efpiritu Santo en las almas, hazien- P. Qué es gozo?
dolas dilatadifsimas, y muy capazcs R . Es una alegría efpiritual , con que el
para tolerar los trabajos interiores, y jufto fe goza en Dios , la qual alegría
exteriores por D i o s , íirí aflicción ni trae la buena conciencia.
temor de ellos. 1?. Qué es paciencia?
P . Qué es benignidad? R. Es una tolerancia, y fufrimiento de
R . Es una afabilidad , y fuavidad del de las cofas adverfas, y contrarias, que
Chrik
en
Explicación de U Dc£r.Clj-Njl¡¿na. 977
en efta vida fe ofrecen; y efpecialmeií- v é : i las obras , y haze que el hombre
te de las condiciones, y malos natura- i-.i todas las coí«;s cort- decoro, y cir-
les de los hombres. c.Luf.'eccion y la qn¿ modera las rifas,
P. Qué es bondad? er. contra la prcíanidad , b. inhoneftí-
R. Una prmpta voluntad , y propenfiorl dad > contra el andar muy aprieíTa , y
de hazer bien a. t<¿dos. muv -derecho , b empinado . contra ci
P. Que es manfedumbre? mirarlo todo , y centra la rifa demafia*
R. Una blandura en el trato , y comu- . da ; y alsi dá cfte avifo nueftra Madre
nicación humana, que haze al hombre Santa Therclá , y dize: Guando ejíu-
amable, dócil, pacifico , y paciente; f
v¿c) es alegre , no Jea con rijas de ¡nafta"
efta refrena los movimientos de ira', y das , fnu ton alegría humilde , afable^
lleva fin experarfe las injurias ; cono- y edijicaii va.
ceífe en las ócafiones, porque fuele P / Q M C es caftidad.
aver algunos que parecen muy man- R, La que refrena los movimientos fien-»
fos, y pacíficos, y fi les tocan en el finales, comoyá fe ha-explicado.
pelo de la ropa , b les pican tantico,
luego faltan , como vivoras , efta es
EXPLICANSE LAS OCHO,
manfedumbre aparente.
Bienaventuranzas. -
P. Qué es modeftia>
R, La que compone, y arregla en debi- LAS B I E N A V E N T U R A N Z A S , SON
do modo las acciones cftariores del ocho.
hombre, y le pone yá en el cuerpo, en
el andar,en él vsfiír , calas-palabras,
*i'»*-vcmradós los p >,-
ó es de Efpirit*,
%
R3 q ¡or*
jP7§ Explicación de la Docír.ChrlflUna. pfp
porque cíe ellos es el Reyno de los Cielos*
vi aun moderadas.
bienaventurados los ftlanfos , porq*f
e
p\ Quienes fon efto:?
ellosposeerán la tierra.
JC L o s que voluntariamente defprecíarí
Jijen aver-turados los que lloran , poique
la hazienda , y las cofas del mundo,
ellos ferdn covfólados.-
por íeguir á Chrifto , y los que viven
bienaventurados los que han hamlre^y fed
¿cíafielos de los bienes temporales,aan^
de la Jujiicia porque ellos ferdn hartos^
que los tengan , y folo aman los bie»
bienaventurados los miferieordiofos ^ por-
nés, y riquezas celeftiales.
que ellos alcanzaran mifericordia.
p\ Y no ion Bienaventurados, los pobres
"Bienaventurados los limpios de corazón^
que no tienen medios, ni bienes t e m -
porque ellos verana Dios,
porales , y los pobres que andan p U
"bienaventurados los pacíficos, porque ellos
diendo limofna?
ferdn llamados hijos de Dios.
R. Si viven contentos con fu pobreza , f
"Bienaventurados los quepadezen perfecu*
no defean 1er ricos , ni tienen apego,
don por la 'jufticia, porque de tilos fe*
y anfia por las riquezas, también ferai*
ra el Reyno de los Cielos,
pobres de cfpiritu , y Bienaventura-
(¿¿té hemos di che aora?
dos; pero íi aman las riquezas, y qui-
¿I,- Las ocho- Bienaventuranzas.
-p^Cr-n l : Bicraveniur'ancas? fieran tenerlas, íi pudieran en abun«
llS

dancia , no Padre , eftos aunque en la


í;, j,as mayores obras de las Vutudes^J realidad féan pobres, y padezcan ne-
üi.nes del "Efpirüu Santo* cefidades , una vez que apetecen las ri-
i\ v «lenes fon los pobres de ef piritu? quezas, no fon pobres de cfpiritu , y
7'.:H q.-ae no quieren honras^ ni riquezas* por consiguiente, no fon fcñalados enj
:jpto Explicación cicla DoBr.Chñfrjana.
efta Bicr.avcnturanca. les ponga en ocaíion de ayrarfe, fuje-
P . Y con-,o es el Revna-de los Cielos de tan las pafsiones, y movimientos de
- los pobres tic efpiritu? ira, y a^si fon feñorer, de si míímos,
JC fin la cíperanca firme de pofteerle, y porque no domina fobre ellos , la pafi-
cuín oofteísion fera premiada con mu- fion, ó movimiento de ira deíorde-
cha abundancia fu pobreza volunta- nada.
P- Que mas fe entiende en efto?
.•• r í a .
1 \ Quienes fon ¡os marfost R. Que poflecrán la tierra de los vivos, 5
JR Los que no tienen ira , ni cafi wpvi* vivientes , que es el Cielo , y tendrán
t

miaño de ella, allí los maní os fu habitación eterna,,'


por íu maníc-ilumbre.
.P. Qmencs Ion eftos?
P. Quien fon los «que llorar?.
$C Los que fe rinden, y no fe rcfificn ay-
R. Los que dexan los placeres aun modera*
... rados a l^s que les oprimen , y morti-
dos •
fican , y {¡¡jetando la ira no fe enojan;
P. Quienes fon eftos?
, ' porque luveidadcra manfcdwmbre les
haze pacíficos, y pacientes, R. Los que folo lloran , y í'ufpiran por las
jP. Como pojjcaan la tiora'i colas cremas, y cclcftiales , y L">s qr.c
.R Como beñores de sí mifmos. lloran por íus culpas, y pecados . y aun
P, Como íe entiende efto? por los ágenos ; y afsi no fon los que
|C Que los que ion verdaderamente man* lloran las perdidas temporales, ni otras
fus, vivirán con quietud en efta tier- fatalidades que les fuceden ; las lagri-
ra , fin que nadie les turbe la paz de mas ,que ferán confoladas cumplida-
fus coaciencias;pi;es aunque aya quien ÍDiate en el Ciclo y fon las que fe der-
Qi q i íi-
2 Explicación déla Doctr.Cbri/li'ana.
jaman por los pecados, haziendo p£r
f. Quienes fon los mifericordiofos?
nitencia , como fueron las de la Mag-
R, Los muy piadofos , aun con los eflranos,
dalena, y otros Santos, que dexando
P. Quienes fon eftos?
los placeres, y güitos del mundo,reti-
R. Los que teniendo compafsion del pró-
rados de los bullicios, y paífiatiempos,
ximo , fe conduelen de fu necefidad, y
lloraban fus culpas, y íufpiraban por
la remedian,y hazen limofnas á los po-.
la eterna Patria.
bres, fean parientes , p cftraños. E f -
3\ Quienes fon ¡os , que han hamhre, y fed
tos hallar;.n misericordia ; pero no la
de la Je/iiciat
hallarán en el Di íno Juyzio , los que
v

Los que hazen con anfia el deler en to-


en efta vida no tuvieron .piedad, ními*>
do.
fericordia con fu próximo.
V' Quienes fon ellos.
P . Quienes Jon los limpios de Corazón?
Los que con vehemente d ' f c o , y an*»
&.L os que fon del todo mortificados en fui
fia de fervir á Dios, y agradarle, hazen
pafsiores.
todo lo que es de íu obligación, y
P. Quienes fon eftos?
cumplen con los Santos Mandamien-
R. Los que por confervar fu corazón Him-
tos , y obran todo loque es de virtud,
plo , y no manchar la pureza de fu al-
y perfección ; y con el mifmo defeo, y
ma mortifican fus deíordenados apeti-
anfia, defean que todos firvan á Dios,
tos eftos fon los puros, y caftos , los
y fon zelofqs de la virtud. Eftos ferán
de recta , y fana intención , que no ma-
hartos en la Gloria, en donde viendo
, lician de nadie , ni machinan en fu co-
a Dios, y gozándole, quedarán total-
razón dolos , ni engaños , que no
mente fatisfechos.
nen dobiezes, y íoo íen
dclaDocfr.ChrllViéné. p.*?^
ve'-'»" á D'os en el Ciclo.
que á los malos es debido . que ía J u f -
P. Quienesfon los paafros?
íicia les períiga , y cafti'gue : los que
jR. L i s olí adores de la paz, en si y en oíros,-
fon Bienaventurados. fon los que por
p. Quienes fon .'eftos? obrar bien fon mortificados , y perfe-
R. Los que dentro de si tienen paz , y con guidos ; y efto no obftanre , eftán en la
los demis la conícrvan. y procuran que virtud firmes. Eftos tienen derecho pa*
todos la tengan , evitando ¿Ji cor dias, ra entrar en el Reyno de los Cielos.
• pleytos , y riñas $ eilos fcri.n llamados F Porqué fe Un man e/zas ¿Bienaventu-,
hijos de Dios, por el particular amor rangas?
*' cjuc Dios les tiene , porque ama t t n i -
Porque en efras corfifie la de efi anida,
cho la paz, y porque imitan á Chrifto
y la efperanca de ¡a otra. El Señor nos
nueftro Señor, Rey pacifico,
lleve alia a todos. Amen,
'jp. Quieres fon los que padezen perfecucion
por lu J u/U na? ¿
jR. Los que ejidn firma en iodo , aunque
les perfigan.
P. Qnjenes fon eftos?
J.\.Los que eftán confiantes'en todo lo F I N.
bueno , y virtuoío , aunque fean per-
feguidos , para que defiftan de loque
es Tufticia ,-y Lev de Dios; y afsi , no
fon los que acá en c! mundo perfiguen
los juezes , 6 Jufticias por fus deliras,
>]ue
j¡)
¡I ÍNDICE, Y TABLA DE LAS ?AR, p s p l i c a c i o n fobre el primero , fegundo-»
tes de la Dotlrina Chriftianay Ju ex- terzero , y quarro Articulo de la D i -
plicacion,que Je contienen en efte vinidad , en que fe explica el inefable
V ' Libro. Myfterio de la Santifsima Trinidad,

j
E X p l k a c i o n fobre $1 nombre Chrif-g
tiano, pag. i .
Sobre la Señal de la C r u z , pag. 11.
Sobre el Articulo quinto de la Divinidad,
como esCriador?pag. $6.
Sobre el A rticulo fexto de Salvador,p.$£.
Sobre el Articulo feptímo de Glorifica-.
P¡FISIÓN DE LA DQCTR1NA dor, pag. é l .

Chriftiana. Explicación fobre el A r t i c u l o primero, y


fegundo de los de la Humanidad de
Explicación en común de las quatro cofas nueftro Señor J e f u - C h r i f t o , en que fe
que debe faber el C h r i f t i a n o , quando explica el Myfterio d é l a Encarnación,
llegue á tener direcq©n,pag. a i . y el N a c i m i e n t o de Chrifto Señor
nueftro, pag. 7 1 ,
FRWERA PARTE DE LA DOC- Sobre el Articulo terzero , en que fe e x -
trina Chriftiana , en que Je declara
p l i c a d Myfterio de la P a f s i o n , p a g . 9 $ .
el Credo ,y los Articulos
Sobre el Articulo quarto , en que fe e x -
dclaEc,
plica,como baxb á los Infierno?,p.ioz.
Sobre el A r t i c u l o quinto, de la R c f u r r e c -
E l C r e d o , y los catorzc Articulos de la
c i o n , pag, n o -
F e , y fu explicación EN c o m u n j p a g . j '
1

Sobre ei Articulo fexto de l a Afcenfion,


pag. 2 22., So-
Sobre el Artículo feptirno del juyzio," Del culto de los Santos.y adoración de laü|
Imágenes,pag.217.hafta la pag.245.
pag. 1 2 8 .
Exolicáfe el Articulo de la Refurreccion. JERZERA PARTE , EN QTE SE
de la Carne, que fe declara en el C r e - dtelara lo que Je ha de obrar.
do , p a g . 1 5 8 .
Expllcafe la Comunión de los Santos^ , Los Mandomientos de la Ley de D i o s , f
P g-
a
I45n fu explicación en general,pag.247;
L a Santa Iglefia Catholicamag.157,
Explicación del primer Mandamiento»
SEGVNDA PARTE D E LA DOC»,
Del fegundo, pag. 28o".
trina Chrifiana, en que fe declara ¿o
Del terzero , pag. 3 3 0 .
que hemos de pedir,y las oracio-
nes de la Iglefia. Del qiiarto , pag. 3 7 3 .
Del quinto , pag. 4 2 5 .
Del iexto , pag. 4 7 . 9 .
El Padre nueftro, y una nota , y advera
tcnciadel modo con que fe ha de re- Del feptirno , pag. 5 3 1 , ,
• z a r , pag. \6%. y pag. 1 0 4 . Deí octavo, pag. 5 0 8 .
Explicación fobre el Padre nueftro , y las Del nono,y dezimo Mandamiento,p. 63¿¡."l
Los Mandamientos de la Santa Madre
fíete peticiones,pag. 167.
E l Ave-"María > y una nota ¿ecomo fe ha íglefia.pag. 6^6*.
N o t a acerca de ellos, y fu explicación,
de rc^ar, pag. 2 0 5 .
Explicación fobre e! Ave-María, p. 2 0 7 . pag. 547.
L a Salve , y fu qxplicacion^pag. 21 j . L a Obras de Mifericordia , y fu explíca-
' ' " Del
•'¿TARTA PARTE , EN OVE SÉ D e ! Santifsímo Sacramento d é l a C o m u «
declaran los Sacramentos» nion , p a g . 8 7 4 .
D e l Sacramento de la E x t r e m a - U n c i o n 3

pag. 8 p $ .
Nota , y explicación de los Sacramentos
en general, pag. 6 8 5 . Del Sacramento del Orden,pag.pOíí.
De la Fé , Efperanca,y Caridad,pag.699; Del Sacramento del Matrimonio, p.^Oí?.
Explicación fobre el Sacramento del Bau- Explicante los impedimentos del Matri-
monio, pag, 925.
tifmo, pag. 7 1 5 .
l o s ¡ m p e d l e n t e s , pag. 927*
Del pecado original, pag'. 7 3 1 .
Los dirimentes, pag. 931.
Del Sacramento de la Confirmacion,pag*
Pecados capitales,y fu explicacíon,p.p4£

«
7 4
°" vDc las Virtudes contra eítes llece vicios,
Del Sacramento de la Penitencia, p. 7 5 0 , , í y fu explicacion,pag. 9^.
I)el pecado mortal, pag-75 5 . s Enemigos del alma,y fu explicación,',
De las partes del Sacramento de la Peni- pag. 9 5 8 .
tencia, pag. 7 5 2 , Aas Virtudes TheoIogales,pag. 965,
De la Contrición de corazon,pag.7<54- 'Las Virtudes Cardinales,y fu explicación^
De la confefsion , y como fe ha de hazer,' Ibldem»
pag. 75?o.
Los fentidos corporales, pag. 96%.
Del examen de la Conciencia, pag.Sojí»'
Las potencias de el alma , pag. 969.
De la fatisfaccion de obra,pag. 8 4 0 .
L o s D l É ^ d * ! E í p i r h i r S a n t o , y fu e x p l i -
D e las Indulgencias, pag. 8 5 2 .
Del pecado venial, y las nueve cofas,pQf
J ^ ^ ^ ^ ^ ^ B B f p i d t u Santo, y fu e x p l i -
lasquales fe perdona, pag.^'í". y 8¿7°
jLas Bícnaventurancas y fu explicación^
5

. pag. 977- ~ . . '

A la oag. 2 2 4 . ofrecí de?ír algo cicla


devoción Je nueftra Señora de! C a r m e t v
de fu Santo Escapulario a lo ultimo de"
•efte libro: pero por aora f omite en eítü
c

imprcfsion por no lr?.t.r masabult: do vo r

lumen ; y el que quine re f i b e r a k o dciol


faludablcs frutos de tan favita devoción.,
las Indulgencias del Santo. Eteapubrio , ]|
fu virtnd'rnaravíllofa ; lo que ha ds hazCf
•el Chriftiano , y como le ha de traev pa?'^
ganar trunos blene ; . l::a orrc\> libros qu-|
-

tratan tic efto, cí pedal mente el Libro in-


titulado: IfcuJo del Carm. h >í-l P, M
Serrada; «•/ I/.v/Vo del Ctmici del P.¡*
Fr.Luis de Santa Inercia y,otro-uel Do.ci
tor Don Frase ifeo Colmenero , intitula,",
do ; Re¡iex¿or.:s Cm:jh.wa; y
i dc-W.u$,

LAU

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