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SUMARIO

I.—Nuestro programa.
II.— Nuestras encuestas.— Hablando con el general
Echagüe y con Ruiz Ferry.
III.—El correo aereo en España, por Federico Leal.
IV.—La aereonáutica francesa y su porvenir, por
Pierre Etienne Flandín.
V.—La fotografía aerea, por Víctor Carie.
VI.—Hay que llegar y llegaremos, por Mariano de las
Peñas.
VIL—Calendario aereonáutico.
VIII.—La aviación comercial, por Raimundo Marcerón
y Comentarios, por Orbís.
IX.—Legislación aerea, por Francisco Rubio.
X .—Historia de la Aeronáutica en España, por Ruiz
Ferry.
X I.—Ecos e informaciones.
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REVISTA QUINCENAL DE AERONAUTICA

A LA PRENSA
S e a n n u e s tra s prim eras p a l a b r a s , al a s o m a r n o s al e s t a d io , un e fu siv o y c a r i ñ o s o s a lu d o á la P r e n s a , en g e n e r a l . S e a
b e n é v o l a c o n el b i s o ñ o q u e s e lanza á la p e l e a p o r un ideal; q u e E s p a ñ a s e p e r c a t e d e lo q u e e s y r e p r e s e n t a d e n tro
del p r o g r e s o m undial la A v i a c i ó n . A l s a l u d a r á t o d o s los c a b a l l e r o s d e la P r e n s a , q u e á d ia rio r o m p e n lanzas en
pro de sus i d e a l e s , n o s e n c o m e n d a m o s á es a b e n e v o l e n c i a y g e n e r o s i d a d , q u e fué s i e m p r e t i m b r e d e los h i d a l g o s .

NUESTRO PROGRAMA
S a l e á la p a l e s t r a la R e v i s t a A l a s , no c o m o tr i b u t o á im p u ls o á la A v i a c i ó n civil, es o t r o d e los t r a b a j o s q u e se
la n o v e d a d , aun c u a n d o e llo te n d ría su ju s t i f i c a c i ó n en la p r o p o n e llevar á c a b o A l a s .
e s p e c i a l i d i o s i n c r a s ia , v a lg a la e x p r e s i ó n , d e lo s t i e m p o s E s n e c e s a r i o q u e E s p a ñ a sa lga d e su a i s la m i e n to y p a s e
q u e c o r r e m o s . N o ; A l a s e s una R e v i s t a q u e , al v e r la luz á o c u p a r el p u e s to q u e le c o r r e s p o n d e en la p o l í t i c a i n t e r ­
P ú b lic a , lo h a c e r e i v i n d i c a n d o pa ra E s p a ñ a un p u e s t o en la n a c io n a l d e A v i a c i ó n , a d h i r i é n d o s e al c o n v e n i o d e 1 3 d e
A v i a c i ó n mundial, siq u ie ra s e a m o d e s t o . Q u i e r e q u e en e s e o c t u b r e d e 1 9 1 9 . S o b r e e s t e a sun to c a p i t a l , h e m o s d e e s c r i ­
c o n c i e r t o u niversa l q u e fo rm an casi to d a s las n a c i o n e s en la bir b a s t a n t e , p u es n u e stro a is la m ie n to e s b o c h o r n o s o .
lu ch a p o r el d o m i n i o d e l aire, n uestra patria no e s t é a u s e n te ; A l a s , as pira á e s t r e c h a r lo s lazos d e a m ista d c o n los
d e s p e rt a r en el á n im o d e los e s p a ñ o l e s a q u e l l o s g e n e r o s o s d e m á s p a ís e s latin o s, y, para e l l o , e n sus p á g in a s , c o l a b o r a r á n
im pu lsos q u e , c o m o lle v a b a n á n u e s t r o s n a v e g a n t e s del a v i a d o r e s d e F r a n c i a , Italia, P o r t u g a l y B é l g i c a .
siglo X V á s u rc ar los m ares, sirva d e a c i c a t e á n u e s tr a j u ­ L o s g r a n d e s h e c h o s d e a rm a s l le v a d o s á c a b o en las lu ­
ventud para a c o m e t e r e m p r e s a s q u e , c o m o la r e c i e n t e d e los c h a s a é r e a s d e la gra n guerra, s e rá n r e l a t a d o s en las p ág inas
a v ia d o r e s p o r t u g u e s e s , sirv en pa ra i n s c r i b i r c o n le tr as d e d e A l a s p o r los m ism o s p i l o to s q u e en e l l o s i n t e r v i n i e r o n .
oro el n o m b r e d e la patria e n el c u a d r o d e h o n o r d e los L o s a f i c i o n a d o s á los e s t u d i o s d e A v i a c i ó n , e n c o n t r a r á n
g r a n d e s a c o n t e c i m i e n t o s m u n d ia le s. en A l a s cu a n ta s n o ti c i a s p u e d a n i n te r e s a r l e s , p u e s , para
L la m a r la a t e n c i ó n d e l p ú b l i c o e s p a ñ o l h a cia las c o sa s e llo, h e m o s m o n t a d o , sin r e p a r a r en s a c r i f i c i o s d e ninguna
q u e c o n la A v i a c i ó n se re f ie r e n , s e ría p a ra n o s o t r o s c o lm a r c la s e , un s e r v i c i o d e in fo r m a c ió n c o n a c ti v o s c o r r e s p o n s a l e s
un a n h e l o , q u e , d e s g r a c i a d a m e n t e , son c o n t a d a s las p e r s o n a s en el e x t r a n j e r o , q u e nos p e r m itir á , en t o d o m o m e n t o , estar
q u e s e p r e o c u p a n e n n u e s tr o país d e e s t o s asun to s d e A v i a ­ al ta n to d e lo q u e o c u r r e en el m u n d o d e la A v i a c i ó n .
ció n , p o r no pa ra r m i e n t e s en la e n o r m e i m p o r t a n c i a qu e Y n a d a más, q u e r i d o s l e c t o r e s ; si c u m p l i m o s c o m o b u e ­
entrañan. n o s, v u e s t r o a p la u s o s e rá n uestr a m a y o r r e c o m p e n s a y el
P r o m o v e r c u a n to sirva d e a c i c a t e y e s t í m u l o pa ra dar s u p r e m o g a l a r d ó n para A l a s .
El general Echagüe y la Aviación
asuntos de Aviación; bien es verdad que se precisa hacer una la­
bor de propaganda de enseñanza. Cúmpleme, sin embargo, decir
muy alto que en los pueblos por donde hemos ido los militares
para establecer sitios de aterrizaje se nos han dado, por los Ayun­
tamientos, toda clase de facilidades para establecer esas servidum­
bres, prestándosenos cuantos auxilios nos han sido precisos, y esto
demuestra que la Aviación entusiasma á las multitudes, pero ese
entusiasmo hay que encauzarlo para que constituya una fuerza
aprovechable.
Merced á esas facilidades, tengo la satisfacción de haber esta­
blecido, por toda España, cerca de ochenta campos de aterrizaje,
que han de prestar valiosos auxilios á las líneas que se creen en
España.
Para esa creación de líneas, hay que ir con método y atempe­
rándose á los subsidios que conceda el Estado.
Desde luego, de capital importancia son las líneas aéreas inter­
nacionales, por lo que tienen de comunicación rápida con otros
países, y en ellas no hay que regatear el sacrificio.
G EN ERA L ECHAGÜE De líneas en el interior de la península, yo animé mucho á los
P o c o s je f e s tan c o n o c id o s co m o e ste g en eral, cu y a alta y e le g a n te silu e ta se granadinos, en el banquete con que se celebró la inauguración del
d estacó en lo s ca m p o s de ba ta lla fr a n c e s e s , en lo s q u e re p re se n tó á E sp a ñ a .
C on serva lo m ism o su a risto cr á tic o ad em án en el saló n de m oda q u e al e m b a r­
aeródromo de Granada, á que creasen una línea que uniese dicha
ca r á bo rd o de un avión para m a rc h a r á Africa. D ire cto r de la Aviación es­ ciudad con Málaga y Madrid. Podría crearse la línea Madrid-San
p a ñ o la , el g en era l E c h a g ü e , á p e sa r de las dificultades co n q u e trop ezó, ha
Sebastián, Madrid-Gijón y otras muchas que no hay por qué enu­
organizado s u s esc u a d rilla s de av ia d o re s, in stalan d o por to d a E s p a ñ a a eró ­
d ro m o s, b a s e o bliga d a para la c r e a c ió n de lín e as a e r e a s
merar. . . .
Todo esto exige la creación de un plantel de pilotos y mecáni­
En la encuesta de A la s, no podía por menos de figurar, en pri­ cos que nos son imprescindibles, si queremos tener Aviación. Su
mer lugar, el director de nuestros Servicios de Aviación militar, preparación es larga y requiere que sus esfuerzos tengan compen­
general Echagüe. sación, si no los entusiastas derivarán á otros campos más pro­
Nuestro intento de interviuvarle, nos falló por completo y ductivos.
charlamos con él sobre Aviación; mejor dicho, amable y deferente, De propio intento dejo para final cuanto á Aviación militar se
el general, nos dió una conferencia sobre Aviación, encantándonos refiere. Con los escasos medios de que disponemos hemos amplia­
durante más de media hora con su charla amena é interesante, que do la base de Cuatro Vientos, creando nuevos talleres y ampliando
veremos de reproducir en estas cuartillas. los ya existentes, adquiriendo más aparatos y formando escuadri­
Y o , nos dice el general, soy un gran entusiasta de la Aviación llas de combate, que tan brillante comportamiento tienen en Ma­
y predico con el ejemplo, ya que la mayor parte de los viajes que rruecos, y cuya abnegación, valor y patriotismo es de todos bien
emprendo para asuntos del servicio los hago en avión. Es el me­ conocido.
dio de locomoción mejor y más rápido y hay que llevar al ánimo Pero de Aviación militar, ya hablaremos con más detenimiento
de las gentes la idea de que no son mayores los peligros que en­ en sucesivas conversaciones.
traña la Aviación que los de cualquier medio de transporte. Nos habla, luego, el general de las empresas de Aviación. Hay
Por su rapidez, está llamada á resolver muchos problemas y á que exigirlas garantías de seriedad y de moralidad, pero sin que
prestar grandes servicios, no dudando de que, en el andar del tiem­ ello implique dificultades ni trabas por parte de la Administración.
po, será el transporte ideal, por lo rápido. ¡Es tan frecuente en el expedienteo agostar en flor las más halagüe­
La ayuda de los gobiernos es absolutamente necesaria para el ñas esperanzas!
desarrollo de la Aviación; sin ella, nada se conseguirá, pues, pre­ Más que comisiones, lo que se precisa es dictar normas fijas,
cisamente, la Aviación exige muchísimos gastos, no se puede, ni se claras y terminantes á que deban ajustarse las empresas de Avia­
debe en ella, escatimar las pesetas. Sin ayuda de los gobiernos no ción; pero siempre, y esto no hay que olvidarlo, evitando el poner
cabe posibilidad de Aviación, ya que las empresas, sin ese apoyo, trabas á sus iniciativas y desarrollo, dentro de aquellas garantías
sin las subvenciones, no podrían vivir. de que hablaba antes, y que han de exigirse siempre y con mayor
Claro está, que esas subvenciones deben darse con mucho motivo á las empresas de Aviación.
tacto y prudencia, sin escatimar la cuantía, pero sin derrocharla. Y nada más por hoy, nos dijo, risueño, el general. Hablaremos
Es una lástima que en España no se preste más atención á los más sobre Aviación en charlas sucesivas.
Habí ando c on Ruiz Ferry
A las,en el deseo de que sus narias-Península, me parecían las dos primeras líneas aéreas á
lectores conozcan la s opiniones establecer. Lisboa-Madrid-París y Barcelona-Lyon-Ginebra, me
que sobre Aviación sustentan las parecen las más urgentes, después de las dos primeramente men­
personas más salientes en esas cionadas. Creo inútil hablar de España-Argentina, pues no dudo
cuestiones, no podía por menos es ya un hecho.
que dirigir su primera encuesta al — ¿V e usted en la Aviación ventajas, bajo el punto de vista de
ilustre presidente del Real Aero las relaciones aéreas?
Club de España. — No sólo han de mirarse en este caso las ventajas (y claro
Ruiz Ferry, trabajador incansa­ está que ellas existen), sino las obligaciones morales.
ble, nos recibe en su despacho — ¿Merece el apoyo de los gobiernos?
y, amable y condescendiente, con­ — La Aviación (digamos por una vez la Aeronáutica) merece,
testa á nuestro interrogatorio. á mi juicio, el apoyo de los gobiernos, pero con orden...
— ¿C ree usted en la Aviación? Para la defensa nacional, sin regateo alguno, pero con garan­
— ¡Cómo no creer en una cosa tías de acierto en su organización.
palpable! Para el fomento de la producción nacional, con relativo regateo
D. R IC A R D O R U IZ F E R R Y
— ¿L a juzga útil como arma y y con menos severidad, en cuanto á las garantías, puesto que hay
como medio de transporte? que «hacer la industria».
D esde h a ce a ñ o s, con la plum a, la
palabra y el e je m p lo p e rso n a l, este — Como arma la Aviación es Para la producción de personal navegante nacional, con la má­
apóstol d é l o s d ep o rtes va p red icand o
útil, como lo son todas las armas; xima largueza y la máxima tolerancia. Tiempo habrá, luego, de que
•a b u en a n ueva. L o s p artid ario s del
deporte del m undo en tero co n o ce n es decir, según las manos que las surjan los «fenómenos», pero comencemos por tener c a n tid a d de
su c o n tin e n te de a tle ta , no b le z a o b li­ manejan; inútil, cuando no peligro­ medianías...
ga, y su esp íritu p r e c is o é in cisiv o .
sa, si cae en manos inexpertas. — ¿Puede ya ser considerada por las autoridades y los particu­
L a Aviación esp a ñ o la d eb e á su e n e r ­
gía y á su gran c o m p e te n c ia s u s pri­ Como medio de transporte le lares como un medio de transporte, que debe ser protegido y uti­
m eros a le te o s . N unca el R eal Aero ocurre lo mismo; es decir, que es lizado?
Club de E s p a ñ a pudo e sta r m á s a c e r ­
tado que elig ié n d o le su p re sid e n te
útii si se emplea donde hace fal­ — Indudablemente; pero es preciso que las autoridades y los
ta, y resultará inútil si se la apli­ particulares s e enteren del estado actual de la navegación aérea.
ca en misiones innecesarias. Y esto último por mucha obstinación Cuando las primeras prohiban lo que es contrario á la difusión de
y mucho dinero que se pongan á su servicio. la buena causa, cesará, en gran parte, la contrapropaganda produ­
— A su juicio, ¿qué servicios puede prestar al Ejército? cida entre los segundos por las desgracias, evitables en el 95 por
— Como desde el punto de vista militar yo no transijo sino 100 de los casos. Sin la confianza del público, to d o s los a p o y o s
con la defensa nacional, es decir, que no acepto nada que signifi­ o ficia les, d e t o d o género , serán, á la larga, insuficientes para soste­
que conquista ni la fórmula de civilización que se sintetiza con el ner la Aviación.
famoso aforismo de que «la letra con sangre entra», creo que es — ¿No procedería la creación de una comisión de personas en­
el arma ideal para los débiles por ser la m á s eco n ó m ica. Y o en­ tendidas que dictaminara acerca de la utilidad y posibilidad de es­
tiendo que es lo más económico lo que más provecho produce, no tablecer una línea antes de acordar su concesión?
lo que cuesta menos dinero. — Para la concesión pura y simple, no creo necesaria ninguna
— ¿Q ué opinión le merecen las líneas aéreas ya establecidas? traba; al contrario, todas las facilidades. Para la concesión de sub­
— La que puede deducirse de su utilidad y de las necesidades venciones, cambia el asunto. Pero este tema es muy escabroso,
cjue llenen; pues el mejor o peor funcionamiento de una línea porque mientras en nuestra vida nacional subsista la influencia
aerea no tiene, á mi juicio, nada que ver con su utilidad práctica. política y el «hoy por ti, mañana etc.», tanto monta una comisión
Si el sudexpreso París-Madrid, hiciera el recorrido en quince horas de personas entendidas, como un grupo de «jefes de negociado»,
y no lograse transportar un número de viajeros remunerador, lo aunque no pueda dercirse que sean cosa análoga.
consideraría perfecto como convoy ferroviario, pero también lo Las aplicaciones de la Aviación no pueden excluirse del régi­
consideraría inútil. men clásico que un hombre cumbre, á pesar de ser político, deno­
— ¿ Y cuáles, á su juicio, son las que habría que crear en primer minó «la francachela»...
término? — Y antes de confiar un servicio determinado á una entidad,
— Cuando en septiembre de 1913 me ocupé de la organización ¿no considerará indispensable que se exijan á la misma garantías
del Concurso de hidroaviones, celebrado en San Sebastián por el de orden material y moral, evitando así los abusos y el agota­
Real A ero Club de España, dije en letras de molde sin que, como miento de los créditos?
de costumbre, me hiciera nadie caso, que Baleares-Península y C a ­ — Con que lo considere yo así y opinen de distinto modo
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los encargados de «confiar el servicio», poco habremos adelan­ rane, Garnier, y tantos otros que trajeron á España el maravilloso
tado. invento, con el cual había soñado la Humanidad desde los tiempos
— ¿Tiene fe en el desarrollo de la Aviación comercial? mitológicos.
— Fe absoluta. Pero si no se modifica la red de trabas y de Y así es como la historia de la Aviación en España está tan
dificultades que se oponen á su desarrollo, mi fe se debilitará estrechamente unida á la francesa,
gravemente. y que se ha establecido esta tradi­
— ¿Cóm o entenderá usted su organización? ción de fraternidad, que perdura
— Si la pregunta se refiere solamente á España, permítame que en nuestros días, y que es una nue­
me reserve la respuesta hasta que lea en la G a ceta una Real orden va manifestación de la hermandad
circular de la Presidencia del Consejo de ministros, obligando á de raza.
todos los Ayuntamientos de más de 5.000 habitantes á poseer Entre los últimos a v i a d o r e s
un campo de aterrizaje de tales y cuales dimensiones. franceses que vinieron á España,
Si la pregunta se refiere á Aviación comercial entre países va­ séanos permitido recordar á uno
rios, su respuesta es superior á mis fuerzas. que no pueden olvidar los que le
han conocido: á Bernard de Ro-
manet.
V e d r in e s Bernard de Romanet, a s de la

CR O N ICA Aviación militar francesa durante


la guerra, vino á Madrid, llevando en su aparato á un periodista
español, Corpus Barga, portador de un mensaje de la Asociación
El primer aviador que voló en de la Prensa, de París, á la de Madrid, con motivo de la firma
España, fué un aviador francés: del Tratado de Paz.
M a m e t . El gran acontecimiento Volvió y pasó largas temporadas con nosotros, instruyendo á
ocurrió el año 1910, en Barcelona, numerosos pilotos españoles. Luego, haciendo pruebas con un nue­
cuando el hombre estaba arran­ vo aparato, cayó; el que había salido victorioso en cien combates
cando á la Naturaleza el secreto trágicos, el hombre de un valor tranquilo y previsor, cayó víctima de
que debía permitirle elevarse en el su devoción á la ciencia Aeronáutica. Con su clara inteligencia, B er­
espacio como el pájaro, vencer las nard de Romanet había compren­
leyes tiránicas de la gravedad y do­ dido cuán similares eran los do­
minar el huracán... tes nativos de franceses y españo­
El primer aviador que franqueó les, lo que le había llevado á de­
los Pirineos, viendo desde el cielo sear una colaboración más íntima
las cumbres de los picos nevados de los dos pueblos para el mayor
que durante siglos se habían inter­ progreso y perfeccionamiento de
puesto entre dos pueblos que están la Aviación.
M . L E O N R O L L IN
indisolublemente u n i d o s , fué el El que escribe estas líneas, que
P e r io d is ta d esd e lo s b a n c o s de la e s ­
c u e la ; tan c o n o cid o en F ra n cia com o
francés Vedrines, que vino, desde conoció y amó á Bernard de R o ­
en E s p a ñ a ; goza de una autoridad in ­ París á Madrid, el año 1911. A su manet, habló muchas veces con él
d isc u tib le , o cu p a n d o uno de los pri­
paso, el labrador de las llanuras de estas ideas, que compartía ple­
m e ro s p u e sto s en el p e rio d ism o de
inform ación y de política
castellanas se detuvo en su labor namente, y por eso agradece hoy, De R0manet
in tern acio n al al oír su risa de Gavroche allá en á la dirección de A l a s , haberle

lo alto, optimista, como el canto ofrecido una colaboración, que ha venido á reanimar anhelos que
de la alondra al despertar el día. nunca abandonó.
Franceses eran Blériot, Brindejonc des Moulinais, Garros, Mo- L eón R o llin
r-
rio
K....

E1 c o r r e o aéreo en E s p a ñ a
Antecedentes nos, á los tratadistas modernos, el trozo que por hidroplanos se
Históricos ha de salvar con más facilidad. Hay que advertir que las etapas de
esta vieja ruta oficial de las postas del siglo xvi, están marcadas de
No deja de ser curioso esto, tres en tres leguas, y cotejando las halladas en un mapa moderno,
como obligado rendimiento á la indican una sabia orientación del terreno.
erudición, que le salta al cronista Tiene, de añadidura, este libro una «Memoria Hispánea», por
al tratar de dar á conocer el origen Juan de Timoneda, el poeta de los viejos romanceros, en la cual
y desarrollo de las postas aéreas en se habla de las cosas memorables y dignas de recordación, escrita
España. en un estilo tan sutil y ameno, que pudiéramos ponerlo como an­
Sin recurrir al manido procedi­ tecedente y anticipo feliz de los artículos periodísticos actuales.
miento que se usaba para ennoble­ Este libro, en calidad de precedente erudito, lo diputamos como
cer una institución, buscándole sus más práctico.
orígenes y antecedentes en los mo­ Desde el punto de vista histórico, el sabio escritor y tratadista
numentos de la remota antigüedad, de los viejos correos españoles, D. Francisco Carreras Candi, cita
la vieja prosapia y, por así decirlo, como la antigua comunicación aérea en España la de palomas,
los pergaminos y ejecutorias del pues afirma la existencia de palomares en las murallas de Valencia,
D. F E D E R I C O leal modernísimo correo aéreo, es de- cuando Zaen, en 1220, entregó la ciudad al rey conquistador. A ña­
Eerioclista de la b u e n a e s c u e la , eru- c ¡ r ^ Ja segura indicación de sus ru- de que la importante población catalana de Camarasa, tenía, en el
dito y m o d esto , esp íritu in v e stig a d o r ’ , , lo
Y am ante de c u a n to se refiere al Arte tas mas completas, la encontramos siglo xm, montado un palomar de mensajeras en cierta torre de su
antiguo. E s j-efe de uno de lo s s e r v i- en viejo libro, verdadero monumen­ recinto de murallas.
t o s m o d erno s m ás im p o rta n te s: la s to de la bibliografía postal del En 1513, Alonso de Herrera da detalles sobre el modo de
co m u n ic a cio n e s p o s ta le s aé r e a s. ,. , i
El viejo m isal y la ú ltim a c r e a c ió n del mundo, y que, por ic a, es g remitir correspondencia por palomas, y, en el siglo xvm, Cavani-
ho m bre; lo s e x tr e m o s se to c a n ria de las letras españolas. llas cita casos de mensajes transmitidos por palomas, como el de
Su autor, Alonso de Meneses, recorrer una de ellas ocho leguas en menos de tres cuartos de
lo titula: R ep ertorio d e cam in os. «Añadido el camino de Madrid á hora, añadiendo que esto que hoy llamaríamos deporte, estaba,
Roma. Alcalá de Henares, por el impresor Sebastián Martínez. por aquella época, muy de moda en Valencia.
Fuera de la puerta de los Mártyres. Año 1576». Esta breve consideración preliminar, no está hecha á humo de
En el prólogo: «Al estudioso y curioso lector. Alonso de Me­ pajas, y tiene su trascendencia para un estudio acabado de las
neses. Salud.» El viejo maestro de postas, con estilo y prosa sabro­ líneas postales aéreas que interesan á España.
sísimos, dedica observaciones y consejos sumamente útiles y sabios, A poco que meditemos en los itinerarios del R ep erto rio , de
«á los caminantes, para que no se pierdan por los caminos, en Meneses, saldría claramente la razón geográfica y social, íntima­
forma tan acabada, y que hoy llamaríamos técnica, que lo diputa­ mente unidas á las razones de expansión y necesidades de comu­
mos, y nosotros, en nuestros estudios de rutas aéreas, por ser tan nicaciones rápidas, que son naturales en nuestro país.
útil, por lo menos, como el más perfecto R a p o r tt una de esas mo­ Y la Historia se encarga de ahorrarnos otros encarecimientos.
dernísimas asambleas y congresos, en donde se allegan las inteli­ Este camino mediterráneo de Madrid á Italia, marca, en la actuali­
gencias más cultas y la ciencia de la ingeniería más progresiva.» dad, los primeros balbuceos del moderno correo aéreo en España.
Contiene este librito de oro de la posta española 136 itinerarios, La historia recientísima de estos servicios, marca, como el pri­
eoleccionados por orden alfabético y, al final, el que creemos más mero de ellos, la primera línea que por el aire tuvimos. En su gé­
Interesante de todos, el itinerario de Madrid á Roma, que comien­ nesis, la gran línea Toulouse-Rabat, ó mejor Francia-España-Ma-
za (fol. L X V II v., de la edición de Alcalá de Henares): rruecos, cubría, en parte, el viejo itinerario de Meneses; luego,
«Madrid para Roma ay leguas C C C X LIII» Barcelona-Palma de Mallorca, surgió, siguiendo aquel proceso
estudiado minuciosamente por un moderno aeronauta, nos histórico de la comunicación mediterránea y, por último, si paro­
da hecha exactamente la ruta del aire más fácil de esa línea postal diando y adaptando á estas cosas la famosa frase de Cánovas:
aérea soñada por los técnicos de los tres países latinos, que enlaza «¡vamos á continuar la historia de España», tenemos hoy, en el
España, Francia é Italia. naciente aeropuerto de Sevilla, la repetición de lugar y hecho de
Fara que nada falte, y por maravillosa intuición, que en el ser, para lo porvenir, la hermosa ciudad sevillana, como en el si­
correo Meneses era un perfecto conocimiento del terreno; el tra ­ glo xvi, la llave de Europa en su comunicación con el Nuevo
yecto malo para volar hoy, que también lo era para las viejas pos- Mundo.
las imperiales, lo salva diciendo: F ed eric o L eal
«D e b a e n a á G en o v a se v a p o r m a r y d iez leg u a s», indicándo­ Jefe de Co mu ni c a c i one s p o st a l e s a é r e a s de E s p a ñ a
La Aeronáutica francesa y su porvenir Entrega del aeroplano „Madrid“
Francia, cuna de la Aviación, se
interesó siempre por la conquista
del aire.
Tratándose de cosas más ligeras
que el aire, nadie puede olvidar los
nombres de los hermanos Montgol­
fier, ni ha olvidado el recuerdo de
los aeronautas de la primera repú­
blica, que utilizaron, por primera
vez, en la batalla de Fleurus, el glo­
bo militar de observación. Hablan­
do de cosas más pesadas que el
aire, todos recuerdan el primer vue­
lo de Clemente Ader, al que pron­
to siguieron los intentos de Blériot,
de Voisin, de Feuber y de tantos
M . F . E . FLA NDIN
otros. Todos recuerdan esta histo­
D iputad o á lo s v e in ticin co a ñ o s; m i­
nistro á los vein tin u e v e (1919-1921);
ria del ayer de la Aviación en Fran­
el a ctu a l p re sid e n te del Aero Club cia, cuyos esplendores iluminaron
de F ra n c ia fué, t a m b i í n , uno de los
en tal forma el mundo, que los her­
m á s jó v e n e s d o c to r e s en D ere ch o y
uno de lo s p ilo to s f r a n c e s e s m á s j ó ­ manos Wright vinieron á Francia
v e n e s (1912). R e d a cto r de la C o n v e n - á recibir la consagración de su ge­
•ción In tern acio n al de N avegació n a é ­
nial invento.
rea; d o quier la A viación e s t á en liti­
g io, su gran ab o g a d o la a s e g u ra el Luego, en pocos años, se ha
triu n fo operado la prodigiosa transforma­
ción: la Aeronáutica jugó papel im­
portantísimo en la gran guerra, colocándose en el mismo rango
que las demás armas.
La observación aérea fué el auxiliar eficacísimo del Alto Mando
y de la artillería; el bombardeo aéreo se reveló como poderosísi­
mo medio de ataque moral y material del enemigo, y mientras el
conflicto armado se prolongaba, la ciencia de los ingenieros de
Aeronáutica, puesta al servicio de los generalísimos, creaba á la
Aviación tales probabilidades de empleo en la guerra, que la supre­
macía aérea se convertía en una de las condiciones esenciales de la
victoria, y para alcanzarla, los beligerantes rivalizaron en la orga­
nización de formidables escuadrillas de combate, cuyo desarrollo
sólo contuvo el armisticio. Hoy, en medio de la paz, siquiera tur­
bada por el temor de un mañana, poco seguro, el que más y el que
menos comprende que los destinos de la patria están íntimamente
ligados á la potencia de la armada aérea.
Si la civilización debe medirse por el perfeccionamiento de la
máquina para ganar tiempo y esfuerzo, la locomoción aérea es un
factor esencial, y el pueblo que favorece su desarrollo se pone á
la cabeza del movimiento aeronáutico en el mundo, con las venta­
jas morales y materiales que implica ese rango.
El estado en que se encuentra la Aeronáutica francesa, lo que
de ella puede esperarse y los esfuerzos que debe hacer, son
otros tantos temas que desarrollaré en sucesivos artículos.
P ier re E tienne F landin
E x s ub s e c r e t a r i o de Ae roná ut i c a y t r a n s p o r t e s aéreos
7

La fotografía aére a
M. V . G A R L E S Entre las múltiples apli- aérea, en Francia, utilizó, hace ya más de quince años, cometas
L sp e cia lista de la fotografía aérea, á su b ri- caciones que tiene el avión provistos de aparatos fotográficos y lanzados desde los buques de
'•ante pluma se d eb e el in te re sa n te estu d io i •i i i
que so b re este asu n to leerán n u e str o s le c t o - en la Vlda moderna, hay una guerra para levantar el plano de las costas de Marruecos. La idea,
re s > y s u y a s son la s e m o c io n a n te s re p ro d u c - que, en formas diversas y por tanto, hace tiempo que existía; pero faltaba el aparato foto­
clo n es q u e p u b lic a m o s de fo to g rafías to m a - var¡acJaS) ¿a
resultados in- gráfico adecuado, y tan sólo con el desarrollo de la Aviación y
por el en d iferen tes c o m b a t e s á poca a ltu - r .
mediatos e irrealizables por
r a, d esp recian d o el fuego de la a rtille ría los progresos realizados en su técnica, la fotografía aérea se hizo
otros medios, después de cada día más indispensable. Al igual de la Aviación, es hija de la
haber prestado durante la guerra europea importantísimos servi­ guerra, y su actual desarrollo se debe á la imperiosa necesidad de
cios: es la fotografía aérea. su empleo militar.
Da de sí muy poco un artículo de revista para enumerar, siquie- Y a antes de la guerra, en 17 de diciembre de 1909, los aviado­
ra sucintamente, todos esos servicios y explicar las aplicaciones res tomaron, por primera vez, en el campo de Chalons, excelentes
presentes ó futuras de la fotografía aérea. Trataremos, no obstan­ fotografías, que demostraron que la inestabilidad y las trepidacio­
te, de enumerar los méritos de la nueva ciencia, desde su naci- nes de los aeroplanos no eran obstáculos invencibles.
tniento. El desarrollo de este nuevo arte, no era, sin embargo, muy
El padre de la fotografía aérea es un francés: el coronel de ar­ grande en 1914, ya que, en esta época, sólo existía en Francia un
tillería Laussedat, cuyos trabajos científicos le han dado fama y gabinete de fotografía: el de Chalais-Mendon. Con la movilización
que, en 1845, preveía ya el empleo de la fotografía aérea. se dispersó su personal y, poco después, se pensó en reorganizar
La idea de aplicar al servicio del catastro las fotografías toma­ los cuadros de técnicos y en estudiar los aparatos que le eran in­
das desde los globos, fué patrocinada, en 1855, por el ingeniero dispensables, debido ello á que la Aviación de reconocimiento, que
francés Andrand y por el fotógrafo y aeronauta Nadar, que obtu­ fué la primera Aviación de guerra, sintió la imperiosa necesidad de
vo» el 16 de julio de 1868, la primer fotografía aérea, tomada, des­ recurrir á la fotografía aérea.
de un globo cautivo, á 250 metros de altura. Los medios de observación empleados, observación visual en
El coronel Sacconey, actual director del Servicio de navegación avión, observatorios terrestres ó en globo cautivo, caballería, tenían

EN LA G R A N G U E R R A . — T r i n c h e r a s d u r a n te la b a ta lla del S o m m e
un doble inconveniente: imprecisión é ineptitud para sorprender cuadrilla que debía marchar, y que se componía de un avión foto­
los detalles, á causa de la rapidez de la visión y de la extensión del gráfico; tres aviones de escolta, de los que uno, en caso necesario,
campo de observación; insuficiencia de memoria; no basta con ver podría sustituir al primero; cuatro aviones de caza para patrullar
sino que hay que retener y á más traducir los datos observados. á 500 metros de altura sobre los otros, y dos aviones de caza para
El vuelo y, sobre todo, el de guerra, con su inseguridad, es situarse á retaguardia y á 100 metros de altura de los aviones de
poco favorable para ese trabajo. Sólo la fotografía, al fijar los de­ tres plazas. La marcha se fijó para las once, hora peligrosa, por la
talles, permite precisarlos é interpretarlos con entera tranquilidad. agitación d - la atmósfera, pero excelente para obtener las foto­
Tenía la superioridad del número y precisión de sus informes y, grafías, por ser la de mejor luz. El piloto observador fotógrafo
salvo para el descubrimiento de los trabajos de conjunto ó de los marcó sobre la carta el plan de la expedición, teniendo en cuenta,
grandes movimientos, para conseguir impresiones generales de para el itinerario, la dirección del viento, y eligiendo el punto por
calma ó de actividad para los reconocimientos nocturnos y para donde se había de atravesar el frente, y calculando el número de
regular el tiro de artillería y la conjunción de la infantería, fué el fotografías que había que hacer, el orden en que se habían de to­
único medio de reconocimiento utilizado y apreciado por el Alto mar y la altura á que debían mantenerse los aparatos. Todos estos
Mando. datos se comunicaron á los pilotos de la escuadrilla, dándose la
El relato de un reconocimiento fotográfico, que tomamos del orden de marchar. La escuadrilla cumplió su misión, interrumpida,
teniente Labussiere, el competente jefe del Servicio de fotografía á ratos, por los combates aéreos con los aviones de caza enemi­
aérea de la Sección técnica aeronáutica del ejército francés, dará gos. De regreso á la aeroplaza de salida, los observadores entre­
á conocer á nuestros lectores la organización de un reconocimien­ gan los clisés obtenidos á los fotógrafos de la sección que, mu­
to y los servicios que de él se esperaban y que nunca dejó de chas veces, en menos de tres horas, envían al Estado Mayor diez
prestar: copias, empleando, para mayor rapidez en el transporte, los avio­
«Los aparatos empleados, eran aviones de tres puestos: para un nes. Tal esfuerzo supone formidables instalaciones, siendo preciso
piloto, un observador fotógrafo y un bombardero. Durante la no­ todo el esfuerzo de trabajo y los conocimientos técnicos de los
che llegó la orden de fotografiar un punto situado á seis kilómetros profesionales empleados en las secciones fotográficas para distri­
en las líneas enemigas, en el que se sospechaban nuevos trabajos buir, en menos de veinticuatro horas, más de cinco mil pruebas».
de artillería y en el que las secciones de reparaje, por el sonido, Las primeras fotografías, durante la guerra, se hicieron con apa­
situaban dos piezas de largo alcance, que acababan de entrar en ratos de aficionados; pero desde 1916 se surtió á la Aviación de
acción. El comandante de Aviación dispuso inmediatamente la es­ guerraPde sólidos aparatos metálicos con teleobjetivos de¡;26-50

£ N LA GRA N G U E R R A . - T r i n c h e r a s en el Artois
EN LA GRA N G U E R R A . — E m isió n de g a s e s asfix ia n te s

ó de 120 centímetros de distancia focal. Más tarde, se idearon los 3 .a Necesidad de sobrevolar exactamente el objetivo y de
aparatos automáticos para la fotografía monoplano. Los grandes mantener, á la vez, la altitud y la dirección, mientras se toman las
aparatos F = 50 = , F = 120 = no podían utilizarse más que vistas; las vistas, tomadas durante los virajes ó las montañas rusas,
por la trapa, y estaban sujetos por una suspensión elástica. son forzosamente débiles.
Los pesos de esos aparatos se dan por el cuadro siguiente: Vencidos todos estos obstáculos, las fotografías aéreas presta­
ron siempre los servicios que el Mando esperaba de ellas; los reco­
P ES O EN GRAMOS
nocimientos fotográficos fueron la forma mejor y más frecuente de
las descubiertas aéreas, permitiendo, por las hojas de tiro y las
ADAPTADOR
secciones topográficas de los cuerpos de ejército, el estableci­
Di s t anci a focal For ma t o Cá ma ra O b je tiv o total
de almacén de chassis miento de todos l o s planos d i r e c t i v o s al 2 0 - 1 0 y a u n al
5/1.000.
Si hemos sido muy difusos al tratar del empleo militar de la
26 1 3 X 1 8 4.800 > » 314 5.114
fotografía aérea, es que el papel tan capital que ha tenido durante
26 18 X 24 5.970 1.900 1.150 314 8.184 ó 7.434
la guerra, da idea del importante puesto que ocupa en la Aviación
50 1 8 X 2 4 8.400 1.900 1.150 2.050 12.340 ó 11.600
en tiempo de paz.
120 1 8 X 2 4 13.220 1.900 1.150 3.150 18.270 ó 17.250
Aun cuando el aparato ideal aún no se haya inventado, se han
conseguido fotografías aéreas interesantísimas.
Todos estos aparatos empleaban obturadores de placas, no Un aparato de 50 centímetros de distancia focal, de formato
descubriendo éstas al armarlas y provistas de un objetivo de se­ 18 X 24, con un obturador especialmente estudiado y un estabili­
guridad, que se abría antes de funcionar la cortina del obturador. zador que asegure la inmovilidad completa, pudiendo emplear
Las dificultades para el empleo de la fotografía aérea eran de film s, cuyas deformaciones irregulares impiden, en la actualidad,
varias clases: el uso corriente, provisto de indicadores de ángulos (sistema Lia-
1-n Necesidad de tener aparatos adaptados al servicio de boeuf), y que registre automáticamente la dirección del aparato, la
guerra, sólidos y de funcionamiento regular. altitud, fecha y hora, permitirá, cuando se haya realizado, los ma­
2-a Adaptación del avión al aparato fotográfico, conjunta­ yores progresos y las audacias más grandes.
mente con el armamento y realización de una suspensión extrema­ El primer empleo de las vistas aéreas, es el levantamiento de
damente dúctil. planos y el establecimiento del catastro; su empleo, en verdad, no
EN LA GRA N G U E R R A . — T r o p a s sa lien d o de s u s tr in c h e ra s para el asa lto

suprime el trabajo preparatorio, en e' que el geómetra debe cons­ ses de grandes propiedades, como América del Sur, tienen en la
tituir siempre un caneva geodésico, y aun cuando los vértices de fotografía aérea una ayuda indispensable.
la triangulación son visibles para el avión, ese trabajo es mucho Citaremos, para acabar, un ejemplo, que prueba la diversidad
más cómodo en tierra, por los datos precisos que suministran los de servicios que presta la nueva ciencia: «Un buque amarrado al
clisés, recubriéndolos en su mitad, y cuyo conjunto da un plano muelle ardió, hundiéndose, sin que los expertos pudieran determi­
fotográfico á escala determinada (1/1.000“ ó 1/20.000“). nar las causas del siniestro. Fotografías aéreas que se tomaron,
Para el catastro las mismas operaciones son necesarias, y se mostraron sobre el agua una substancia extraña, que resultó ser
las debe completar por las verificaciones parcelarias indispen­ petróleo y, siguiendo el rastro, se vino en conocimiento de un
sables. escape de petróleo, pudiendo así remediar la causa que originó el
La hidrografía tiene un auxiliar importantísimo en la fotografía fuego».
aérea para el trazado de costas, determinación de los bancos de En América, una Sociedad de fotografía aérea ha hecho un
arena, etc. contrato con una Sociedad forestal, comprometiéndose á hacer el
La geografía física y la geología, sacarán de las vistas aéreas plano de las explotaciones en una superficie de 2.400 kilómetros
datos de conjunto sobre las estratificaciones, modificaciones del cuadrados, ahorrando de esa manera un trabajo ímprobo y costo­
terreno, y la enseñanza de esas ciencias se facilitan por las vistas sísimo, que se evita por la fotografía aérea.
correspondientes. Y, para acabar, diremos que la fotografía aérea está llamada á
Las vistas panorámicas de conjunto de hoteles, parques, fábri­ ocupar un puesto preeminente en las necesidades de la industria y
cas ó de las ciudades, sirven, á la vez, á la publicidad y á la cien­ en los servicios públicos.
cia moderna llamada «Urbanismo», para estudio de las ciudades, En la actualidad, es una de las ramas más importantes de la
jardines y ciudades obreras. Areronáutica y, quizá, la que en breve tendrá un porvenir más
Los trabajos de regadíos y drenajes; el estudio del trazado de halagüeño.
caminos, ferrocarriles, canales; la vigilancia de cultivos en los paí­ V íc t o r C arle
nacional, etc., etc., son los puntos principales que han de integrar
Hay que llegar y llegaremos el programa á realizar.
Los que tenemos el deber de trabajar en favor de que nuestra
Muchas han sido las opiniones Aeronáutica civil se desarrolle, no debemos de ceder en nuestra
lanzadas sobre el posible desarro­ empresa, para que nuestros entusiastas esfuerzos sean acompaña­
llo y aplicaciones prácticas de la dos de todos y se conviertan en realidades eficaces. Y o , el núme­
Aeronáutica civil, pero todas ellas ro 13 de los pilotos españoles, así lo haré.
no dan nunca la sensación de llegar M a ria n o de las P eñas

á un plan; base que determine la


norma á seguir en lo porvenir.
Ahora que después de la gran gue­
rra se ha llegado á los comienzos S I L U E T A S
de la puesta en práctica de las co­
municaciones aéreas, y que, como Son algunos, pocos. Al igual de las mariposas, revolotean al­
complemento de las marítimas y rededor de la llama; pero, más prudentes, cuidan sus alas.
terrestres, s e r v i r á n de elemento Los conocimos, siempre al aire libre, en los comienzos del ci­
importantísimo para el progreso de clismo y, luego, en los del automovilismo. Los hemos encontrado
las naciones, es cuando hay que en la Aviación. Ni que decir tiene que no saben una palabra ni de
D. M ARIANO D E L A S P E Ñ A S
fijar bien las ideas y orientarse, ésto ni de aquéllo, pero se dan un aire sp ortiv o, y sus nombres no
Joven y brillan te in g en iero je f e de los pero sin pérdida de momento, para faltan nunca en los relatos de las manifestaciones deportivas.
servicios de Aviación en el m inisterio que con paso firme y eficaz, llegue­ P or lo común, visten con elegancia y tienen aire marcial. Ha­
de F om ento . E s de lo s p rim e ro s a v ia ­
dores e s p a ñ o le s; se lia d ed icad o e x ­ mos á resultados verdaderamente blan mucho, con frecuencia mal, pero siempre con gran desenvol­
clu sivam en te á la s c u e s t io n e s de Ae­ prácticos. tura; afirman conocer á todos los pilotos y mecánicos, todos los
ronáutica, y m erced á su e n e rg ía pudo
Mientras la Aeronáutica civil no aparatos, á todas las autoridades. Se hacen cargo de todos los ru­
llevar á buen té rm in o la re g la m e n ta ­
ción de la A viación civ il en E sp a ñ a llegó á este estado de aplicación mores, cuentan, sigilosos, cosas misteriosas, frecuentan todos los
real, y sólo la experimentación, el círculos, están de escuchas detrás de todas las puertas y, á su jui­
deporte y la guerra han sido su campo de acción, nada obligaba cio, sus opiniones son sentencias.
al encauzamiento de su marcha progresiva; pero hoy, que estamos A veces consiguen aunar sus ansias de libertad y sus necesida­
ea diferente situación, hay que sostener todo aquello que sea un des personales, pues realizan el prodigioso esfuerzo de vivir á
yalor positivo para las futuras y estables comunicaciones aéreas y cuenta de los que trabajan.
nnular lo que pueda ser impedimento para las mismas. El problema de la ignorancia, de la pereza y de la prudencia,
En España, donde las condiciones del terreno son excepcionales queda resuelto así: hablar de todo sin saber de nada; vivir sin tra-
y te situación geográfica de su territorio es muy interesante para bajar, gracias á la perspicacia de esos tip oj que nos tropezamos
las grandes comunicaciones intercontinentales, es donde más todos los días y que pudiéramos llamar: p a rá s ito s d e la A v ia ció n .
U n c ió n hay que prestar á este nuevo problema de la civilización.
Muchos y muy complejos son los aspectos de este gran proble-
ma y por eso es necesario que los elementos directores de los di-
Versos organismos oficiales y particulares, que en ellos han de in­
tervenir, estén en contacto íntimo, y que sus energías (acordes
Sl^mpre) se dirijan hacia el mismo fin, con el objeto de que no
^aya nunca que retroceder en la marcha emprendida.
Las comunicaciones aéreas españolas necesitan, en primer
tegar, para su desarrollo, am b ien te n a c io n a l favorable, que esté
exento de recelos y temores, y de este modo, con fe, entusiasmo y
v°luntad, podremos lleg ar á feliz término; pero, para ello, la labor
educativa ha de ser intensa en todo el país.
Debe darse todo género de facilidades á los que pretendan
poner sus energías y elementos al servicio de la Aeronáutica,
Slempre que sus planes tengan las garantías que el caso requiere
y su desarrollo también se lleve á efecto en forma que no pueda
Porjudicar á la causa común.
La ayuda del Estado, la enseñanza técnica del personal nave­
g ó t e y obrero, la preparación de los terrenos de aterrizaje, la rea­
IT A L IA .— L a intrép id a a v ia d o ra , S r t a . M a rg a rita L affre d e , q u e ha realizado
c c i ó n de concursos y certámenes aéreos, el apoyo á la industria a rrie s g a d ís im o s v u e lo s en R om a
C ó m o f unci ona una línea postal

L lega d a de l a s s a c a s T ra n s p o rte denlos e q u i p a je s

/
X

E n tre g a de la d o cu m en tació n E n m a rc h a

E n vuelo D e s c a rg a n d o
CALENDARIO
AERONÁUTICO
£1 «meeting >
aeronáutico de ZuricH

S á b a d o 2 d e sep tiem b re.— Vuelos de ensayo y de orientación;


vuelos de noche, con aviones iluminados.

D om in go 3 .— Vuelos de propaganda; evoluciones de escuadri­


llas; concurso internacional de precisión; concurso de cálculo de
altura por el público; concurso internacional acrobático.

L o s s a c o s al pie del avión D e l 4 a l 8 d e sep tiem b re.— Primer gran circuito de los Alpes.

S á b a d o 9 d e sep tiem b re.— Inauguración del aeródromo de Du-


bendorf; diversos concursos de precisión, de obstáculos, de cálculo,
de paracaídas, de vuelos sin motor.

D om in go 10 d e sep tiem b re.— Maniobras de globos; atracciones


diversas.
Se han señalado numerosos premios para este m eeting.

£1 Salón de la
A eronáutica francesa

La VIII Exposición Internacional de Aeronáutica, tendrá lugar


en París, en el Grand Palais, del 15 de diciembre de 1922 al 2 de
enero de 1923, ambos inclusive. En vez de llamarse, como otras
veces, Exposición Internacional de Navegación Aérea, se llamará
Exposición Internacional de Aeronáutica.
La visita^deVAduanas

Concurso de Aviación
en Valencia

Organizado por el A ero Club de Valencia, y con motivo de las


ferias, se celebrará en dicha ciudad un Concurso de Aviación, que
comprenderá pruebas de altura con premios de 5.000, 3 .0 00 y
1.500 pesetas.
Concurso de destreza, con cuatro premios, de 4.000, 3.000,
2.000 y 1.000 pesetas.
Concurso de velocidad, con tres premios, de 7.000, 5.000 y
3.500 pesetas.
El A ero Club de Valencia, obsequiará con una Medalla de oro
á los aviadores que tomen parte en el Concurso.
Este interesante Concurso tendrá lugar el 31 de julio y los días
1 y 2 de agosto.
En el próximo número, informaremos á nuestros lectores del
H acia una n ueva etapa resultado del mismo.
14

á volar hasta que el sol tocaba á su ocaso, hora en que la atmós­


Historia de la Aeronáutica en España
fera suele estar más tranquila.
A la primera tentativa se contentó haciendo un pequeño salto,
La Aviación en España de 25 á 30 metros, para asegurarse de la m ise au p o in t; pero, al­
gunos minutos más tarde, partió para ejecutar un vuelo hermosísi­
Las primicias de la Aviación en España, correspondieron á Bar­
mo, que duró dos minutos, ocho segundos. La visión de la silueta
celona. del enorme pájaro artificial, cerniéndose majestuoso sobre un
El A ero Club de España vegetaba por entonces, y nadie cielo teñido de los más hermosos matices crepusculares, que­
pensaba en otra cosa que en prestar la más ferviente indife­ dará imborrable en el ánimo de cuantos vieron volar por vez
rencia, incluso á las afirmaciones categóricas de los vuelos de primera...»
Wright. R. Ruiz F erry
Entre tanto, un entusiasta catalán, D. Juan Sardá y Ballester, el (D e un libro inédito).
español que más elementos de energía y de dinero ha sacrificado
particularmente (y sin gratitud de nadie) por la causa aeronáutica,
constituía, á fines de 1909, una sociedad en Barcelona, que deno­
minaba Asociación de Locomoción Aérea. Una nueva línea
Con más ilusiones que ayuda, aquel grupo de personas de
„ buena voluntad, emprendió una activa labor de organización, cuyo BASES PARA EL CONCURSO DE LA LÍNEA

fruto principal fué la consecución de que en España se viera volar POSTAL AÉREA DE MADRID Á V1 GO
en febrero de 1910.
De labios del propio Sardá, hemos escuchado el relato, por I. El servicio se contratará mediante Concurso entre casas ó
demás interesante, de las vicisitudes porque hubo que pasar hasta entidades netamente españolas de Aviación, en la Dirección gene­
conseguir que el «Blériot» de Julián Mamet entrase en España, ral de Correos y Telégrafos, según las reglas que señala la Ley
donde ni las Compañías ferroviarias, ni la Dirección de Aduanas, de Contabilidad, y previos los anuncios reglamentarios, bajo el tipo
tenían previsto el caso... máximo de seis pesetas por kilómetro de línea y viaje efectuado,
En la biblioteca de la Real Casa, figura, como documento his­ cumpliéndose, en todo caso, lo dispuesto en la Ley de 14 de fe­
tórico, el talón de facturación de aquel primer aeroplano que brero de 1907 sobre protección á la producción nacional.
entró en España... por vía férrea. II. Las proposiciones de los concursantes, extendidas en pa­
El 11 de febrero de 1910, los barceloneses vieron volar. De la pel sellado de la clase octava, dirigidas al limo. Sr. Director general
revista A v ia ción , fundada por D. Juan Sardá y muerta después de de Correos y Telégrafos, en pliegos cerrados, se presentarán en la
53 apariciones (1.° mayo 1910-1.° julio 1912), transcribimos el co­ Dirección general de Correos y Telégrafos durante los veinte días
mentario de acontecimiento tan memorable: siguientes al en que se publique el anuncio en la G a ceta d e M adrid
y en el B oletín O ficial, de la provincia de Pontevedra, en los días
<El p rim er vu elo y horas de despacho en la oficina, excepto el último día de admi­
sión, en que ésta se verificará hasta las cinco de la tarde.
La fecha del 11 de febrero quedará memorable en los anales de III. Para poder tomar parte en el Concurso, acompañarán los
nuestra historia deportiva, pues en tal día tuvo lugar el primer concursantes á su proposición, en concepto de fianza provisional,
vuelo oficial, verificado en tierra hispana, habiéndole cabido á el resguardo de haber depositado en la Caja de Depósitos una
Barcelona, por este motivo, la gloria de abrir el paso á la cantidad de 90.000 pesetas, igual al 10 por 100 del importe total
Aviación. del servicio que, aun cuando no pueda conocerse, para estos efec­
Debido á los trabajos de la meritísima Asociación de Locom o­ tos puede estimarse en 900.000 pesetas por cada ejercicio, con
ción Aérea, consíguese la venida á Barcelona de los aviadores arreglo á ciento cincuenta días de servicio probable en el año. En
M.Julien Mamet, piloto profesor de la escuela «Blériot», de Pau, y el término de un mes, contado desde la fecha en que se comuni­
su alumno D. Mario García Comes, para dar una serie de exhibi­ que al contratista la concesión, deberá consignar, en la misma
ciones en el Hipódromo, con un monoplano «Blériot», del mode­ forma, la suma de 180.000 pesetas, en concepto de fianza definiti­
lo 7, travesía del Canal de la Mancha. va á responder del servicio.
El día 11, pues, fueron invitados, por la Asociación de L oco­ IV. El servicio se hará por una expedición, por lo menos bise­
moción Aérea, los representantes de la Prensa y entidades depor­ manal, de ida y vuelta, que podrá ser diaria, previa nueva autoriza­
tivas, para asistir á los vuelos de ensayo. ción y el oportuno expediente, con la escala ó escalas que la Di­
Aunque la invitación era rigurosa, reunióse en el campo del rección general de Correos y Telégrafos determine, entregando y
Hipódromo una concurrencia nutrida, ávida de presenciar lo que recibiendo el correo los agentes del concesionario en las respec­
constituía una novedad de un atractivo irresistible. tivas aerostaciones.
El día era espléndido, pero dejábase sentir un vientecillo lige­ V. El contratista deberá disponer, al comenzar el servicio, de
ro, que podía ser perjudicial, por lo que M. Mamet no se dispuso los aeroplanos necesarios para él, á juicio de la Dirección general
15

de Correos y Telégrafos; pero la Administración puede obligarle, observadores, por razones de servicio, los funcionarios de Correos
siempre que lo estime conveniente, á completar en seis el número ó de la Aeronáutica militar y naval, que autoricen, por escrito, las
de estos aparatos, así como en cuatro el número de motores y el respectivas jefaturas de estos servicios.
material de recambio correspondiente. Los aparatos serán aero­ XII. El servicio se hará con arreglo al horario que establezca
planos para el vuelo terrestre, de modelo conocido en las líneas la Dirección general de Correos y Telégrafos.
postales aéreas, con una carga útil de 500 kilogramos por lo me­ XIII. El adjudicatario deberá ponerse en regla por medio del
nos, de los cuales, 30 0 quedarán á disposición del correo, y una Ministerio de Fomento, en cuanto á la documentación exigida por
velocidad media de 150 kilómetros á la hora, aproximadamente. el Reglamento de Aviación civil.
Antes de comenzar el servicio, el contratista deberá remitir á la X IV . Contratado el servicio, no se podrá subarrendar, ceder
Dirección general de Correos y Telégrafos los certificados de cons­ ni traspasar, sin previa autorización del gobierno; siendo indispen­
trucción de cada uno de los aparatos, visados por el cónsul de sable que se observen las mismas formalidades que para la contra­
España de la población en donde radique la casa constructora. tación, debiendo, por tanto, procederse al otorgamiento del co­
Queda libre al contratista la elección de modelo y tipo de los rrespondiente contrato de traspaso y subrogación, en el que deberá
ó rop lan os; pero, en caso necesario, ha de demostrar que las má­ constar, por copia literal, el resguardo del depósito de la fianza,
quinas no proceden del s to c k de guerra de los países en donde se constituido por el cesionario ó la transferencia, á favor del mismo,
está liquidando. por parte del cedente, del que éste tenía constituido al efecto, y que
Asimismo, el contratista deberá disponer de una fábrica ó continuará, en tal caso, sujeto al compromiso. La copia original y
taller completo de reparaciones para que, en todo caso, cada má­ tres simples del mencionado contrato, deberán presentarse en la
quina entre en repaso ó reparación, por lo menos cada setenta Jefatura de Servicios aéreos de la Dirección general de Correos y
horas de vuelo, según prescriban las necesidades técnicas de la Telégrafos, en el plazo máximo de un mes, á contar desde la fecha
navegación aérea. en que se practicó la notificación de la Real orden autorizando el
VI. Correrá á cargo del concesionario la instalación y cons­ traspaso y, hasta que se haya llenado este requisito, no podrá en­
trucción de los hangares y accesorios en cada una de las aeropla- cargarse el cesionario del servicio.
zas de las etapas de esta línea, no en los refugios de aterrizaje, Si después de autorizado el traspaso, éste no se llevase á efec­
y la Administración podrá adquirirlos, más adelante, cuando los to, por no presentarse el contrato y copias del mismo, dentro del
créditos lo permitan y subsista la utilidad de dichos hangares. término señalado en el párrafo anterior, se declarará nula la auto­
VII. Durante los seis primeros meses de servicio, el conce­ rización, no pudiéndose solicitar nuevo traspaso del mismo servi­
sionario tiene libertad en el nombramiento de personal técnico y cio. Toda solicitud de traspaso deberá estar firmada por el cedente
volante que ha de servir la línea; pero, á partir de ese plazo, es y cesionario, comprometiéndose éste á subrogarse en todas las
preciso que dé entrada en el servicio á pilotos españoles, con títu­ obligaciones del contratista.
lo obtenido en alguna de las escuelas de Aviación nacionales, y X V . El contratista dispondrá de cinco meses para comenzar
suficientemente entrenados. el servicio, á contar desde la fecha en que se le comunicó la adju­
VIII. La entidad concesionaria está obligada á dar cuenta, dicación.
Por relación duplicada, á la Dirección general de Correos y Telé­ XV I. El contratista quedará sujeto á la jurisdicción conten-
grafos y á la Aeronáutica militar, de todas las altas, bajas, cam­ cioso-administrativa en todas las cuestiones que puedan suscitarse
bios y sustituciones de todo el personal técnico y material volante sobre la inteligencia, cumplimiento y efectos del contrato y sobre
do la línea. su rescisión, entendiéndose, asimismo, que renuncia al fuero de su
IX. El pago de estos servicios se hará por mensualidades ven­ domicilio para el caso que fuere preciso proceder contra él eje ­
adas, al precio de adjudicación por kilómetro de línea y viaje efec­ cutivamente, con arreglo á las disposiciones administrativas.
tuado, por la tesorería de Hacienda de la provincia de Madrid; pero XV II. Al día siguiente de cerrada la admisión de pliegos, y á
Ia Administración de Correos no queda obligada al pago de estos las doce de la mañana, en la Dirección general de Correos y T elé­
Servicios hasta que se disponga del crédito correspondiente, ni el grafos se procederá á la apertura de los mismos en acto público y
adjudicatario á realizarlo, hasta ese mismo momento, según el ante un tribunal presidido por el limo. Sr. Director general de C o ­
Eeal decreto de 13 de junio de 1922. rreos yTelégrafos, que podrá delegar en el jefe de la 2 .a División de
X. El contrato se hará por cuatro años, para luego prorro­ Correos, y que se compondrá del representante de la Aeronáutica
g ó lo ó no, con arreglo á las prescripciones de la Ley de C onta­ militar, que forma parte de la Comisión técnica del correo aéreo,
bilidad y de la Legislación del Servicio postal aéreo. el jefe del Negociado de servicios aéreos, el ingeniero industrial de
Para la rescisión del contrato, se seguirá puntualmente lo es­ la Dirección general de Correos, actuando, como secretario, el
tablecido por el art. 11 del Real decreto de 17 de octubre de 1919 oficial 1.° de dicho Negociado. Seguidamente, estos señores proce­
sobre el correo aéreo. derán al estudio de las proposiciones y emitirán su informe, propo­
El contratista y sus agentes quedarán sujetos á las responsabi­ niendo á la Superioridad la concesión, en un plazo que no excede­
lidades que marca el art. 10 del precitado Real decreto de 17 de rá de tres días.
°ctubre de 1919. Madrid á diecinueve de julio de mil novecientos veintidós.—
XI. En los aviones de la línea podrán ir, como pasajeros ú El director general, J . S ilv ela .
i

Ecos é informaciones
P royecto d e n u ev as lin eas a érea s M. Blériot ha aportado á la nueva sociedad los establecimien­
tos de Suremes, de Saint-Cloud y de la Escuela de Aviación de
En el Hotel Alhambra, de Granada, se celebró un banquete en Buc. A cambio de esto, ha recibido 10.200 acciones de 500 fran­
honor del general-Echagüe, jefe de la Aeronáutica militar, con mo­ cos, de las 12.000 que representan el capital de la sociedad.
tivo de la inauguración del aeródromo militar de Granada.
* * *
En los brindis se habló del proyecto de unir Granada á Madrid
y Sevilla, por vía aérea. La Comisión de Hacienda de la cámara danesa, ha concedido
Se ha constituido una Comisión, integrada por los señores mar­ una subvención de 110.000 coronas á la Compañía de navegación
qués de la Vega Inclán, D. Manuel R. Acosta, D. Rafael Valverde, aérea que hace de mayo á septiembre el servicio postal aéreo
D. Jo s é Caimello, D. Juan Abril, D. Luis Dávila Ponce de León, entre Copenhague y Hamburgo.
D. Jo sé Rubio Márquez y D. Enrique Bahamonde, para que estu­
* * *
dien y den forma al proyecto.
El gobierno letón se propone establecer las siguientes líneas
* * *
aéreas: Riga-Memel, Riga-Reval, Riga-Kowno y Riga-Moscou.
En sesión celebrada por el Ayuntamiento de Valencia el 23 del Cuenta, para ello, con capitales ingleses.
próximo pasado junio, se acordó, por unanimidad, declarar que
:¡s *
interesa á la población el establecimiento de una línea aérea, que
ponga en comunicación rápida á Valencia con Madrid. Los soviets han comprado, en Italia, 100 aviones «Ansaldo».
El presidente del Real A ero Club de Valencia, D. Baldomcro
* * *
Vila, ha permanecido varios días en Madrid, trabajando en pro de
la pronta realización de un proyecto que será beneficiosísimo para En Lublin (Polonia), se ha inaugurado una fábrica de aviones
la rápida comunicación entre Valencia y Madrid. de tipo italiano.

* * * * * *

Por Real decreto de Gobernación, publicado en la G a ceta d e Se ha inaugurado la línea Buenos Aires-Montevideo, que ex­
M ad rid , se establece la línea postal Madrid-Vigo, cuyo recorrido plota la Compañía ríoplatense de Aviación, que ha puesto, para
será: Madrid-Salamanca-Oporto-Vigo. servicio de la misma, 16 aviones «Aireo», con motor «Rolls-Roy­
Según noticias que tenemos por fidedignas, dicha línea empe­ ce» 360.
zará á funcionar dentro de tres meses. :|s * *
* * *
Se ha inaugurado un servicio aéreo entre Méjico y Guadalajara
(Méjico).
C o m p a ñ ía A eron áu tica fr a n c e s a d e l E x trem o O riente
* * *
Se ha constituido en París una compañía anónima para la ex­
plotación de las líneas aéreas en Indochina. Esta Compañía, cuyo El consejo ministerial de la Aeronáutica británica, ha instituido
capital se fija en 50.000 francos, se dedicará también á la venta de un premio de 50.000 libras, para helicópteros.
aparatos franceses en Extremo Oriente. Componen el Consejo de
* * *
administración, entre otros, los señores Paul Lapique, Salaman,
aviador; Balleiquier, administrador delegado de la Compañía aérea La Sociedad de transportes aéreos, de Guyana, ha suscrito una
francesa; Bréguet, presidente de la Cámara Sindical de Industrias convención con el servicio de la Navegación aérea francesa, para
Aeronáuticas. la explotación de las líneas Saint Laurent de Maroni y Cayena y
El domicilio de esta sociedad está en París, Boulevard Ras­ de Saint Laurent de Maroni á el Tuini.
pad, 268. /
* * *
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A eron áu tica B lériot L a lin ea a ére a S ev illa -B u en o s A ires

Los establecimientos Blériot, 1, Quai G alliere en Suremes, aca­ Hace pocos días fué recibido por S. M. el Rey, en audiencia,
ban de transformaise en una sociedad aeronáutica denominada el ex ministro Sr. Goicoechea, quien mostró al monarca los planos
B lériot A eron áu tica. de la nueva línea aérea Sevilla-Buenos Aires.
cojvnte De ReDACCion

Dicecfop,

U. pL’anctsco R ubio F<2Pt\ández

Ü. Ricat’do Rufe Feccy. = ^ “D. pedepico Leal. = Don


(Dapíat\o de tas P eñ as. = Ü. León Rolltiov

CO LA B O R A D O R e S

Don Leonardo Toppes Queoedo. = » Genepal ect)agüe*.


Ftp. Piecce etienne plandín. = = Genepal Dices. = = Don
Felipe Ccespo de Lapa.==Comandante Jdeiwpa. = = Jvtr. R.
píapeepón. = = Comandante Bappón. s = plp. D. Caple^s^
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