Está en la página 1de 9

EVALUACIÓN DE LAS CARACTERÍSTICAS HIDRÁULCAS DE UNA CINTA DE

GOTEO MARCA CHAPIN ®


Carlos Baca García2, Ana M. M. F. de Fravet1., Raimundo Leite Cruz3, Luiz Andrade4.

Departamento de Engenharia Rural da Universidade Estadual Paulista-UNESP


Botucatu, São Paulo, Brasil. CP: 42 - CEP: 18610-109. E-mail:
anamafravet@uol.com.br
1y4
. Estudiante de Maestría en Riegos y Drenaje, Ingeniera (o) Agrónoma (o).
2
. Estudiante de Doctorado en Riegos y Drenaje, Ms.Sc. en Riegos y Drenaje;
3
. Profesor titular en Riegos y Drenaje, Dr. en Riegos;

Escrito para presentar en el


“I Congreso Nacional de Riegos y Drenaje”
15 al 19 de junio de 2004 – Lima – Perú

RESUMEN

En el riego localizado, la distribución de agua tiene que ser aplicada con la


uniformidad mas alta posible. La cinta o cintilla de goteo surgió con la finalidad de
mantener las características de calidad y condiciones adecuadas de funcionamiento.
Con el objetivo de dar a conocer informaciones para un correcto diseño en los
sistemas de riego por goteo, fueron estudiadas las características hidráulicas de una
cinta de goteo marca Chapin®, con pared de 200 micras de espesor, caudal nominal
de 3,73 L.h.m-1, emisores distanciados a 0,20m de tipo laberinto integrados a la propia
pared. Los ensayos fueron realizados en el laboratorio de riego del departamento de
Ingeniería Rural de la Universidad Estadual Paulista - Botucatu - São Paulo - Brasil. La
cinta de goteo fue sometida a cuatro diferentes presiones para la determinación de las
características hidráulicas, para eso fueron utilizados 50 emisores, evaluándose los
siguientes parámetros: relación caudal-presión de los emisores, coeficiente de
variación de fabricación (CVf) y coeficiente de uniformidad de caudal(CU). Los testes
evidenciaron un excelente coeficiente de variación de fabricación de los emisores
presentando un valor medio de 1,25% y régimen de flujo turbulento (x = 0,49). Los
emisores presentaron valores de 98,20; 98,18; 98,50 e 98,40% de uniformidad de
caudal para las presiones de 50, 70, 100 e 150kPa, respectivamente, esto clasifica a
los emisores de la cinta de goteo como excelentes.
Palabras claves: Características hidráulicas, Cinta de goteo, emisor.
AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS HIDRÁULICAS DE UMA FITA
GOTEJADORA MARCA CHAPIN®

RESUMO

Na irrigação localizada, a distribuição de água deve ser aplicada com maior


uniformidade possível. As fitas gotejadoras surgiram com o intuito de manter as
características de qualidade e condições adequadas de funcionamento. Com o
objetivo de fornecer informações para um correto dimensionamento de sistemas de
irrigação por gotejamento, foram estudadas as características hidráulicas de uma fita
gotejadora Chapin. Esta fita gotejadora é constituída de polietileno flexível, com
parede de 200 micras de espessura, vazão nominal de 3,73 L.h.m -1, emissores tipo
labirinto integrados à parede do tubo e espaçados 0,20m. Os testes foram realizados
no laboratório de irrigação do departamento de Engenharia Rural da Universidade
Estadual Paulista – Botucatu – São Paulo. A fita gotejadora foi submetida a quatro
diferentes pressões para a determinação das características hidráulicas, para isso
foram utilizados 50 emissores, onde foram avaliados os seguintes parâmetros: relação
vazão-pressão dos emissores, coeficiente de variação de fabricação (CVf) e
coeficiente de uniformidade de vazão (CU). Os testes evidenciaram um excelente
coeficiente de variação de fabricação dos emissores apresentando valor médio de
1,25% e regime de fluxo turbulento (x = 0,49). Os emissores apresentaram valores de
98,20; 98,18; 98,50 e 98,40% de uniformidade de vazão para as pressões de 50, 70,
100 e 150kPa, respectivamente, isto classifica os emissores da fita gotejadora Chapin
como sendo excelentes.
INTRODUÇÃO

Em qualquer método de irrigação, é fundamental que a distribuição de água às


plantas seja realizada com maior uniformidade possível. Na irrigação localizada, essa
distribuição torna-se mais essencial, haja visto que as vazões fornecidas pelos
emissores são muito pequenas e qualquer variação observada nas mesmas pode
causar problemas, às vezes irreversíveis para as culturas irrigadas, tanto pelo excesso
de água aplicada, como, principalmente, pelo déficit. Na irrigação localizada, as
variações nas vazões dos emissores, não são ocasionadas unicamente pelos fatores
construtivos e operacionais. Os pontos de emissão de água podem estar submetidos a
pressões diferentes provocadas por fatores hidráulicos. Os fatores hidráulicos, que
interferem na distribuição de água, estão relacionados com as diferentes pressões que
se encontram sujeitos os emissores.
A vazão de um emissor relaciona-se diretamente com a carga hidráulica
atuante na sua entrada e pode ser representada, segundo Keller e Karmeli (1975),
pela seguinte equação:

q  kH x (eq. 1)

em que:
q = vazão do emissor (l/h);
k = constante de proporcionalidade que caracteriza cada emissor;
H = pressão de serviço do emissor (kPa);
x = expoente de descarga do emissor que caracteriza o regime de fluxo.

O processo de fabricação e os materiais utilizados fazem com que os


emissores de um mesmo modelo, não sejam exatamente iguais entre si, e como
conseqüência, ocasionam diferentes vazões, mesmo quando, trabalhando a uma
mesma pressão de serviço. Isto caracteriza os efeitos dos aspectos construtivos, que
são avaliados pelo coeficiente de variação de fabricação.

A variação de fabricação do emissor é um importante fator de influencia a


uniformidade de distribuição de água e, portanto, a eficiência do sistema Keller e
Karmeli (1975), apud Solomon & Keller (1978) citados por Boman (1989), introduziram
o conceito do coeficiente de variação de fabricação (CVf) como uma medida estatística
para avaliar a variação de fabricação dos emissores para irrigação; esse coeficiente
tem sido, também, utilizado para avaliar a variação de fluxo do emissor ao longo de
uma linha lateral de irrigação localizada (Bralts et al., 1981). Segundo estes autores é
praticamente impossível a fabricação de um grupo de emissores com o mesmo
coeficiente de descarga, no entanto, a variação resultante do processo de fabricação
normalmente tende a distribuir-se em torno de um valor médio. Para Pizarro (1996), o
coeficiente de variação (CV ou CVf) é o parâmetro que melhor se adequaria à medida
de dispersão. O CVf é obtido pela expressão:


CVf  (eq 2)
qa

em que:
CVf = coeficiente de variação de fabricação;
 = desvio padrão da vazão a uma pressão de referência;
qa = vazão média a uma pressão de referência;

De acordo com Nakayama e Bucks (1986), informações referentes à vazão dos


emissores e sua uniformidade são essenciais para o dimensionamento dos sistemas
de irrigação localizada. A escolha do coeficiente de uniformidade do projeto de
irrigação envolve uma questão econômica, em que se deve comparar o custo do maior
consumo de água e o maior investimento inicial da instalação. A mais popular medida
da uniformidade de irrigação (Equação 3) é o coeficiente de uniformidade de
Christiansen (1942), amplamente utilizado na determinação da uniformidade em
função da precipitação nas irrigações convencionais e adaptado para a irrigação
localizada, utilizando dados em função da vazão.
De acordo com Pizarro (1996), em sistemas de irrigação localizada, utilizam-se
critérios mais exigentes e define um novo coeficiente de uniformidade segundo a
seguinte fórmula: (equação 4).
q 25
CU  (eq 3)
qa

em que:
CU = coeficiente de uniformidade;
q25 = vazão média dos emissores que constituem o 25 por 100 de mais baixa
vazão.
qa = vazão media de todos os emissores.

Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar em laboratório as


características hidráulicas da fita gotejadora Chapin, ou seja: uniformidade de vazão,
equação característica do emissor e coeficiente de variação de fabricação.

MATERIAL E MÉTODOS

A caracterização hidráulica do emissor foi realizada no Laboratório de Irrigação do


Departamento de Engenharia Rural, da Universidade Estadual Paulista – Campus de
Botucatu, São Paulo, Brasil. Foram avaliadas as características hidráulicas da fita
gotejadora Chapin®, com 200 micros de espessura da parede, vazão nominal de 3,73
L.h.m-1com uma pressão de serviço de 70kPa, emissores distanciados a 0,20m do tipo
labirinto integrados a própria parede. As avaliações foram feitas na bancada de testes
do laboratório de irrigação (figura 1), a pressão foi medida com um manômetro com
glicerina e controlada por um registro situado próximo ao ponto de entrada do emissor.
Figura 01: Bancada para testes de emissores

Para a avaliação desta característica hidráulica, foram retiradas oito amostras de


um rolo de 300m, cada amostra continha 27 emissores e 6m de comprimento. Foram
avaliadas duas amostras para cada pressão. Os emissores foram ensaiados nas
seguintes pressões: 50; 70; 100 e 150kPa, que correspondem, respectivamente, às
pressões de 5, 7, 10 e 15mca. O período de tempo para a coleta das amostras foi de
5minutos. Foram utilizados recipientes plásticos, que coletavam a água, estes eram
pesados numa balança de precisão de 0,01g que foi tarada para cada amostra.
A vazão média foi obtida através de três repetições de cada emissor, assim
com150 valores de vazão, correspondentes a 50 emissores ensaiados, calculou-se a
vazão media, desvio padrão da vazão e CVf, para cada pressão considerada. O CVf
médio, considerando todas as pressões testadas foi obtido pela media de todos os
coeficientes a cada pressão. Para calcular a equação característica Vazão x Pressão
para a fita gotejadora Chapin, foram utilizados os mesmos dados para a determinação
de CVf. Para avaliar a uniformidade de vazão, foi utilizado o Coeficiente de
Uniformidade Criddle (CUPE).
RESULTADOS E DISCUSÃO.

Equação característica do emissor.


Com os dados da pressão e vazão, foi gerada a equação característica e as curvas
para o emissor (Figura 01), para os intervalos de pressão, 50; 70, 100,e 150Kpa,
respectivamente, onde foi obtida a seguinte expressão:

q  1,419 H 0 , 4945

em que:
q = vazão do emissor (L.h-1)
H = pressão na entrada do emissor (mca)

O coeficiente de determinação r2 obtido foi de 0,9958. O valor do expoente da


equação de 0,4945 indica que o regime de escoamento dos emissores é turbulento.

Coeficiente de uniformidade de vazão


A uniformidade de vazão dos emissores, obtida pelo coeficiente de Criddle, pode ser
observada na tabela 1. Os valores de coeficiente de uniformidade.

Tabela 1: Coeficiente de uniformidade


Pressões (kPA) CUPE CVf %
50 0,9820 1,27
70 0,9818 1,35
100 0,9850 1,19
150 0,9840 1,20
Média
6
Vazão em função da pressão
5,5
0,5042
y = 1,418x
5
-1

2
R = 0,9958
Vazão L.h

4,5

3,5

3
4 6 8 10 12 14 16
Pressão - mca

Figura 02.- Relação vazão pressão para o emissor Chapin®.

Neste experimento, o coeficiente de uniformidade variou de 98,18 até 98,50%, estes


valores encontram-se na faixa recomendada pelos fabricantes.

Coeficiente de variação.

Levando-se em conta que as condições de teste foram iguais para todos os


emissores ensaiados, as diferenças de vazões ocorridas são devidas ao processo de
fabricação, estes fatores construtivos dos emissores da fita gotejadora Chapin,
proporcionaram valores de coeficiente de variação de fabricação (CVf) de 1,19% a
1,35%, apresentando um valor médio de 1,25%, para todas as pressões (Tabela 1).
Segundo as normas da ABNT-1986 os coeficientes de uniformidade de vazão são
excelentes.
CONCLUSÕES.

Com base nos resultados obtidos em laboratório, conclui-se que: o emissor da fita
gotejadora Chapin, apresentou CVf da ordem de 1,25%, classificando-o como bom; as
vazões da fita gotejadora teve como CU, 98%, classificando-o como excelente.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto 12:02:08-020:


sistema de irrigação localizada: avaliação do desempenho características
operacionais. Rio de Janeiro, 1986.

BOMAN, B. J. Emitter and spaghetti tubing effects on microsprinkler flow uniformity.


Transactions of the ASAE, Saint Joseph, v. 32, n. 1, p. 168-172, 1989.

PIZARRO, F. Riegos localizados de alta frecuencia: goteo, microaspersion,


exudación. 5. ed. Madri: Mundi, 1990. 461 p.

SOLOMOM, K.; KELLER, J. Trickler irrigation uniformity and efficiency. Journal of the
Irrigation e Drainage Division, Ann Arbor, v. 115, p. 293-306, Sept. 1978.

También podría gustarte