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LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

DE TECNOLOGÍA
Aproximación al estudio de sus problemas
jurídicos fundamentales

Rodrigo RECONDO PORRUA

S U M A R I O : INTRODUCCIÓN. I. C o n c e p t o y a s p e c t o s d e l a t e c n o l o g í a . I I . L o s
m e c a n i s m o s d e t r a n s f e r e n c i a . 1. A s p e c t o s g e n e r a l e s . 2. L a i n v e r s i ó n e x t r a n -
j e r a d i r e c t a . 3. L a c o n t r a t a c i ó n específica. I I I . I n t e r e s e s e n p r e s e n c i a y
n o r m a s r e g u l a d o r a s e n l a t r a n s f e r e n c i a i n t e r n a c i o n a l d e t e c n o l o g í a . PARTE I.
LA INCIDENCIA DE LOS MECANISMOS DE TRANSFERENCIA EN LOS ESTADOS RECEPTORES.
Sección 1. . Obstáculos e inconvenientes
a
de la adquisición derivativa de
tecnología. 1. A s p e c t o s g e n e r a l e s . 2. L o s d e s e q u i l i b r i o s f i n a n c i e r o s . 3. L a
f a l t a d e a d e c u a c i ó n a l o s f a c t o r e s i n t e r n o s . 4. L a c a d u c i d a d d e l a t e c n o l o g í a
i m p o r t a d a . 5. L a a u s e n c i a d e i n f r a e s t r u c t u r científica y l a « t r a n s f e r e n c i a in-
v e r s a d e t e c n o l o g í a » . Sección 2. los mecanismos de transferencia y las prác-
a

ticas restrictivas de la competencia. 1. A s p e c t o s g e n e r a l e s . 2. P r á c t i c a s r e s -


trictivas relacionadas con las actividades de las empresas multinacionales.
3. P r á c t i c a s r e s t r i c t i v a s r e l a c i o n a d a s c o n l a s p a t e n t e s y el k n o w - h o w . Sec-
ción 3. . Los problemas que plantea la inversión extranjera directa en la
a

transferencia internacional de tecnología. 1. A s p e c t o s g e n e r a l e s . 2. L a v a l o r a -


c i ó n d e l a t e c n o l o g í a c o m o a p o r t a c i ó n social. 3. I n v e r s i ó n e x t r a n j e r a y con-
t r a t a c i ó n d e t e c n o l o g í a . Sección 4. El sistema de patentes y su incidencia en
a

el proceso de adquisición de la tecnología. 1. A s p e c t o s g e n e r a l e s . 2. P a t e n t e s


y adquisición originaria d e la tecnología. 3. P a t e n t e s y m e c a n i s m o s d e trans-
f e r e n c i a . PARTE I I . E L RÉGIMEN JURÍDICO DE LA TRANSFERENCIA DE TECNOLOGÍA.
Sección 1. La transferencia internacional de tecnología en el marco de la
a

organización internacional de Estados. 1. E l c o n t e x t o d e l a a c c i ó n i n t e r n a -


c i o n a l : p a r t i c u l a r r e f e r e n c i a a l s i s t e m a d e l a s N a c i o n e s U n i d a s . 2. B r e v e
e x a m e n d e a l g u n o s o b j e t i v o s : A. E l c ó d i g o i n t e r n a c i o n a l d e c o n d u c t a p a r a
la transferencia internacional d e tecnología. B . La ley modelo e n m a t e r i a d e
i n v e n c i o n e s p a r a l o s p a í s e s e n d e s a r r o l l o . C. L a c a r t a d e d e r e c h o s y d e b e r e s
e c o n ó m i c o s d e l o s E s t a d o s . Sección 2.' El control de las transferencias a
escala regional. 1. E l s i s t e m a d e l P a c t o A n d i n o . 2. R e f e r e n c i a a l o s p a í s e s
d e s a r r o l l a d o s : el s i s t e m a e u r o p e o - c o m u n i t a r i o . Sección 3. La intervención
a

pública de las transferencias en los países en desarrollo. 1. L a s a c c i o n e s e n


el s e c t o r d e l a c o n t r a t a c i ó n d i r e c t a : A. A s p e c t o s c o m u n e s . B . A s p e c t o s dife-
r e n c i a l e s , a) A p o r t a c i o n e s d e c a p i t a l t e c n o l ó g i c o , b ) R é g i m e n d e l a s «em-
p r e s a s v i n c u l a d a s » . 2. L a s a c c i o n e s e n el s e c t o r d e l a p r o p i e d a d i n d u s t r i a l .
Sección 4. El régimen jurídico español en materia de transferencia
a
interna-
cional de tecnología. 1. A n t e c e d e n t e s . 2. E l r é g i m e n v i g e n t e : A. E x a m e n d e
p e r s p e c t i v a s , a) E l c o n t r o l d e c a m b i o s , b ) L a l e g i s l a c i ó n d e i n v e r s i o n e s ex-
t r a n j e r a s , c) E l r é g i m e n e s p e c i a l . B . V a l o r a c i ó n d e c o n j u n t o .
138 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

INTRODUCCIÓN

I. CONCEPTO Y ASPECTOS D E LA TECNOLOGÍA.

E n estos últimos años, pocas expresiones h a n venido gozando


de m a y o r popularidad que aquellos ligadas a la tecnología. En
los foros internacionales, en las esferas gubernamentales y en
los distintos medios económico-financieros e industriales, el pro-
greso tecnológico, la transferencia de tecnología y la revolución
tecnológica, h a n venido insistentemente constituyendo tema siem-
pre actual de discusión y de preocupación constantes. Y es que
la problemática relativa al progreso tecnológico y su difusión es
amplia y diversa; presenta u n a pluralidad de facetas y aspectos
íntimamente relacionados, que m i r a n e inciden de forma casi
simultáneamente sobre distintos sectores de la realidad social,
lo q u e explica el interés que su t r a t a m i e n t o h a suscitado tanto
desde el p u n t o de vista económico, como jurídico y también polí-
tico.
E n u n a perspectiva económica, la tecnología es u n factor de
crecimiento y de desarrollo, u n a fuerza productiva directa y, u n
aprovisionamiento de carácter estratégico, p u e s «solamente con
la posesión de los conocimientos técnicos m á s m o d e r n o s y avan-
zados es posible producir de forma competitiva y tener e n t r a d a
en los mercados interiores y exteriores» . Pero el conocimiento
l

tecnológico es asimismo u n bien j u r í d i c a m e n t e apropiable y sus-


ceptible de transmisión, constituyendo desde este p u n t o de vista
u n a de las manifestaciones m á s i m p o r t a n t e s de las relaciones
económico-privadas internacionales de nuestros días. E n fin, a
nadie se le oculta, que en el m o m e n t o presente los problemas
tocantes al desarrollo de los pueblos h a n adquirido en el terreno
político u n a importancia capital y que la posesión de u n nivel
tecnológico adecuado se h a revelado como u n factor decisivo en
orden a la consecuencia del progreso económico y social, h a s t a
el p u n t o de que, habiéndose relegado a u n segundo plano a ele-
m e n t o s considerados hasta hace n o muchos años como necesarios
y suficientes, se h a visto en aquél la causa de las diferencias en-
t r e los mismos y la explicación en suma, a su actual división en

1. TRIANA, E . , ¿Qué es la dependencia tecnológica?, Barcelona, 1978,


pág. 18.
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desarrollados y subdesarrollados y en vías de d e s a r r o l l o . Y es 2

que el patrimonio tecnológico mundial n o se halla uniformemente


repartido, de suerte q u e t a n sólo unos pocos Estados, los Esta-
dos desarrollados, resultan depositarios del m i s m o ; se h a pro-
ducido así en u n a época, p o r o t r a p a r t e relativamente r e c i e n t e , 3

u n a b r e c h a o desfase tecnológico e n la q u e se h a encontrado el


origen d e la división señalada y cuyos efectos s o n d e u n a ampli-
t u d bien c o n o c i d a . El colmar tal brecha, haciéndose con u n
4

cierto capital tecnológico, se presenta pues, p a r a esta segunda


categoría de Estados, como u n a alternativa ineludible p a r a supe-
r a r el desfase y salir del estado de subdesarrollo en q u e se en-
cuentran. E n esta perspectiva, el progreso tecnológico constituye
u n objetivo prioritario a alcanzar.
H a d e tenerse sin embargo presente q u e el factor tecnología,
no es, simplemente el vehículo q u e p e r m i t e t r a s p a s a r el u m b r a l
del desarrollo, sino q u e t a m b i é n reviste la máxima importancia
en los países industrializados donde la innovación constante es
u n a necesidad imperiosa p a r a la m o d e r n a empresa q u e desea
crecer a u n r i t m o adecuado y mantenerse en el mercado. E n este
sentido, el progreso y el cambio tecnológico constituye asimismo
u n objetivo p e r m a n e n t e , u n imperativo i n d u s t r i a l . 5

2. TEITEL, S., «Tecnología, i n d u s t r i a l i z a c i ó n y d e p e n d e n c i a » . El Trimes-


tre Económico, 1973, págs. 601-25, espec. pág. 6 0 3 . E n realidad, el cálculo d e l
p e s o q u e e n el crecimiento económico tiene el desarrollo tecnológico, n o es
t a r e a fácil d e r e a l i z a r , c o m o l o p r u e b a e l h e c h o d e l p r o f u n d o d e s a c u e r d o
q u e a este respecto existe e n t r e los especialistas, quienes le atribuyen por-
c e n t a j e s m u y d i s t i n t o s d e r e s p o n s a b i l i d a d e n e l f e n ó m e n o ; cfr. a e s t e res-
p e c t o , ZABALO VIDAURRUZAGA, J. C , « C o n c e p t o y f u n c i ó n d e l a t e c n o l o g í a » , e n
el Seminario sobre adquisición de tecnología extranjera (organizado p o r el
I n s t i t u t o d e E s t u d i o s B a n c a r i o s y B u r s á t i l e s ) , B i l b a o 1 9 7 5 , p á g s . 18-26, e s p e c .
pág. 2 3 .
3 . S e ñ a l a PATEL, S., « L a t r a n s f e r e n c i a d e t e c n o l o g í a a l o s p a í s e s e n desa-
r r o l l o » . Foro Internacional, 1 9 7 2 , p á g s . 1 1 - 2 6 , e s p e c . p á g . 1 2 , c ó m o , c u r i o s a -
m e n t e , l a t e c n o l o g í a fluía h a c e a p e n a s u n o s siglos e n s e n t i d o c o n t r a r i o a l
actual, y c ó m o antes de la revolución industrial, la m a y o r p a r t e d e los
p a í s e s c o n s i d e r a d o s h o y c o m o s u b d e s a r r o l l a d o s , f u e r o n a r t í f i c e s d e l a s in-
novaciones m á s relevantes, p o r lo q u e el p r o c e s o d e desarrollo tecnológico
ha de ser estudiado en u n contexto dinámico.
4. D i s t i n g u e e n e s t e s e n t i d o STREETEN, P . , The frontiers of development,
cit p o r VIUDEZ, J., « C o s t o s y b e n e f i c i o s d e l a i n v e r s i ó n e x t r a n j e r a d i r e c t a
e n p a í s e s e n d e s a r r o l l o » , Información Comercial Española, M a r z o 1 9 7 2 ,
p á g . 2 4 , e n t r e comunications gap, c o n s i s t e n t e e n i m p e r f e c c i o n e s e n l a c o -
m u n i c a c i ó n y t r a n s f e r e n c i a d e l a t e c n o l o g í a y a e x i s t e n t e , y suitability gap,
debido a la ausencia d e tecnología apropiada a las necesidades y recursos
de los países e n desarrollo.
5. TRIANA, E., ¿Qué es la dependencia..., cit., p á g s . 9 - 1 4 ; ENRÍQUEZ DE S A -
LAMANCA, J . y SANTOS SÁNCHEZ, A . , «La i n v e s t i g a c i ó n e n l a i n d u s t r i a p r i v a d a »
140 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

E n la alternativa de circunscribir la tecnología a su prístino


significado — t r a t a d o de conocimientos relativos a la técnica in-
dustrial— o de referirla, m á s ampliamente a factores t a n diver-
sos como el volumen de las empresas y mercados, actitud ante
la competencia e innovación y desarrollo, sistemas de comunica-
ción p a r a la difusión del saber, e t e c . , suelen los autores o p t a r
6

p o r u n a vía media, aludiendo bajo esta rúbrica, a tres tipos de


conocimientos básicos: de producción o técnicos stricto sensu,
de comercialización y venta (marketing) y de gestión y dirección
(management) . 7

Desde esta perspectiva, la transferencia de tecnología se h a


definido como «la aplicación de conocimientos al conjunto del
proceso de producción, desde la fase de investigación h a s t a la
venta del producto» . 8

Es frecuente sin embargo q u e , a los efectos, sobre todo, de


caracterizar el fenómeno de su transferencia frente a la figura
de la asistencia técnica, se matice este concepto, introduciendo el
requisito de la protección especial de que aquellos conocimientos
h a n de ser objeto, de suerte, que n o toda transmisión de conoci-
mientos susceptibles de aplicarse a la actividad productiva, sino

( p o n e n c i a p r e s e n t a d a e n el S e m i n a r i o s o b r e i n c e n t i v o s y o b s t á c u l o s a l a
t r a n s f e r e n c i a d e t e c n o l o g í a , o r g a n i z a d o e n Alcalá d e H e n a r e s d e l 25 a l 28
d e s e p t i e m b r e d e 1972 p o r l a C o m i s i ó n E c o n ó m i c a p a r a E u r o p a ) , e n Eco-
nomía Industrial, n.° 103/1972, p á g s . 67-78.
6. KAUFMAN, R. H . , La comunidad atlántica. El gap tecnológico entre
Europa y América, M a d r i d 1971, p á g . 16.
7. VICENT CHULLA, F . , « R é g i m e n j u r í d i c o d e l a t r a n s f e r e n c i a d e t e c n o l o -
gía e x t r a n j e r a » . Revista Jurídica de Cataluña, 1975, p á g s . 833-90, e s p e c . p á g .
835; TENESSA, A. P., « L a t r a n s f e r e n c i a d e t e c n o l o g í a » , Revista de Adminis-
tración Pública, 1974, p á g s . 401-27, e s p e c . p á g . 403; FERNÁNDEZ-NOVOA, C , « L a
inclusión de los derechos d e p r o p i e d a d industrial d e n t r o d e la transferencia
d e t e c n o l o g í a » , Seminario sobre adquisición..., cit., p á g s . 137-51, e s p e c . p á g .
149.
8. HAWTHORNE, E . P., Le transferí de technologie, P a r í s 1971, p á g . 8; cfr.
p a r a u n c o n c e p t o a n a l í t i c o , MANSFIELD, E., « I n t e r n a t i o n a l t e c h o n o l g y t r a n s -
f e r : f o r m s , r e s o u r c e , r e q u i r e m e n t s a n d policies», American Economic Re-
view, 1975, p á g s . 372-76, e s p e c . p á g s . 372-3. P a r a COOPER, C h . y SERCOVITCH, F . ,
The channels and mechanism for the transfer of technology from developed
to developing countries, m i m e o , UNCTAD, T D / B / A C . 1 1 / 5 , p á g . 6, l a t r a n s -
f e r e n c i a d e t e c n o l o g í a «convers the transfer of those elements of technical
knowlwdg which are normally required in setting up and in operation new
production facilities or in extending existing ones and which are characte-
ristically in very short supply (and often totally absent) in the developing
countries*. Cfr. a s i m i s m o JEHL, J . , «La n o t i o n d ' i n v e s t i s s e m e n t t e c h n o l o g i q u e
a t r a v e r s l e s c o n t r a t s » , e n el c o l e c t i v o d i r i g i d o p o r JUDET, P., KAHN, Ph.,
K i s s , Ch., A., y Touscoz, J . , Transferí de technologie eí developpemení, Pa-
r í s 1977, p á g s . 402-33, e s p e c . p á g s . 406-13.
DE TECNOLOGÍA 141

t a n sólo la de aquellos q u e gozan de la particular protección q u e


confiere u n a patente o el hecho de permanecer secretos, nos sitúa
a n t e el fenómeno d e la transferencia d e tecnología p r o p i a m e n t e
dicha.
E n realidad nos encontramos ante dos conceptos o fenómenos
fuertemente relacionados; la asistencia t é c n i c a , puede incluir, 9

en ocasiones, prestaciones q u e implican u n a auténtica transferen-


cia tecnológica, así p o r ejemplo, cuando la consulta q u e se for-
mule, el plano q u e se d e m a n d a o la información q u e se solicita,
versa sobre u n a técnica p a t e n t a d a o secreta; inversamente, la
transferencia técnica, en el sentido de q u e cada día con m á s fre-
cuencia, ocurre q u e la correcta explotación o utilización de la
patente q u e se transmite, requiere necesariamente la «asistencia
técnica» d e su titular, pues la descripción contenida en las m e -
morias d e las patentes resultan a veces t a n intencionadamente
vagas y exiguas, q u e el llamado «momento tecnológico» resulta
imposible de c a p t a r y aplicar, sin u n a inicial o p e r m a n e n t e asis-
tencia técnica, q u e h a d e entenderse así, comprendida en el con-
cepto actual de la tecnología . 10

El examen d e la realidad jurídico-positiva, n o s revela igual-


m e n t e esta interpretación si n o confusión de conceptos y así p o r
ejemplo, el Decreto 2343/1973 de 21 de septiembre p o r el q u e
se regula la transferencia de tecnología en España, menciona co-
m o formas q u e puede a d o p t a r la transferencia de tecnología del
extranjero, j u n t o a la cesión de derechos d e utilización de paten-
tes y a la transmisión de conocimientos conservados bajo secreto,
las servicios de ingeniería, de montaje, de construcción y opera-

9. P o r asistencia técnica, s e e n t i e n d e e n e l C ó d i g o d e l i b e r a c i ó n d e l a s
o p e r a c i o n e s i n v i s i b l e s c o r r i e n t e s , d e l a O C D E , «La a s i s t e n c i a r e l a t i v a a l a
producción y distribución d e bienes y servicios e n t o d o s s u s grados, su-
m i n i s t r a d a p o r u n período d e t i e m p o fijado e n función del objeto par-
ticular d e e s a asistencia, y e n la q u e se incluyen, p o r ejemplo, consultas o
v i s i t a s d e e x p e r t o s , p r e p a r a c i ó n d e p l a n o s o d i s e ñ o s , s u p e r v i s i ó n d e l a fa-
b r i c a c i ó n , e s t u d i o s d e m e r c a d o y f o r m a c i ó n p r o f e s i o n a l » . P o r s u p a r t e , ALVA-
REZ PASTOR, D . y EGUIDAZU, F . , Control de cambios. Régimen jurídico de las
transacciones con el extranjero, M a d r i d , 2 . ed., 1977, t . I , p á g s . 4 8 4 - 6 , c a r a c -
A

terizan el fenómeno d e la asistencia técnica e n base a las siguientes notas:


1.°) s e t r a t a d e u n a a y u d a p r e s t a d a p a r a l a e j e c u c i ó n d e u n p r o c e s o d e p r o -
ducción o d e distribución d e bienes o d e servicios; 2.°) se desarrolla d e
forma continuada, d e suerte q u e h a n d e excluirse d e l concepto aquellas
p r e s t a c i o n e s q u e s e e f e c t ú a n d e f o r m a i n m e d i a t a y ú n i c a . Cfr. t a m b i é n e n
e s t e s e n t i d o , AGUILAR, S., CREMADES, B . M." y CREMADES, J . A . , El contrato de
asistencia técnica como modalidad de transferencia de tecnología, M a d r i d ,
p á g . 19.
10. VICENT CHULIA, F . , « R é g i m e n j u r í d i c o . . . » , cit., págs. 834-6.
11. B.O.E. del 2 de Octubre.
142 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

ción de plantas, entretenimiento y reparación de las mismas, ser-


vicios de estudios, análisis, consultas y asesoramiento en gestión,
y en administración, en cualquiera de sus aspectos, los servicios
de capacitación de personal, de documentación y de información
técnica así como cualquier otra modalidad de asistencia técnica 12

II. L O S MECANISMOS D E TRANSFERENCIA.

1. Aspectos generales.

La consecución de ese objetivo, p e r m a n e n t e o a alcanzar, que


es la tecnología, puede lograrse básicamente a través de u n a de
estas dos vías; o se ponen los medios necesarios p a r a generar o
desarrollar la tecnología de la q u e se carece, o se adquiere ésta
de quien ya la posee.
El p r i m e r o de los cauces señalados, a p u n t a a la investigación
aplicada y d e d e s a r r o l l o , como fuente fundamental del progreso
13

tecnológico, y se sitúa fuera de los límites del presente trabajo.


Baste pues señalar a este respecto, sin e n t r a r p o r ende, en el
análisis o valoración de los distintos factores q u e determinan el
nivel tecnológico de u n a n a c i ó n , q u e es hoy u n hecho general-
14

m e n t e aceptado el de la absoluta necesidad d e investigar, radi-


cando la única d u d a en decidir cuánto debe u n o razonablemente
invertir en crear su propia tecnología , y cuál es la p a r t e de 15

12. E n e l m i s m o s e n t i d o s e e x p r e s a n el Decreto-ley mexicano de 28 de


Diciembre de 1972 s o b r e el r e g i s t r o d e l a t r a n s f e r e n c i a d e t e c n o l o g í a y el
u s o y e x p l o t a c i ó n d e p a t e n t e s y m a r c a s , e n s u a r t . 2 ; l a Ley argentina n°
21617 de 12 de Agosto de 1977, d e t r a n s f e r e n c i a d e t e c n o l o g í a , e n s u a r t . 2 ;
y t a m b i é n el C ó d i g o p o r t u g u é s d e i n v e r s i o n e s e x t r a n j e r a s p r o m u l g a d o p o r
Decreto-ley de 6 de Abril de 1976, e n s u a r t . 2 6 .
1 3 . Cfr. s o b r e el c o n t e n i d o d e e s t o s c o n c e p t o s , TRIANA, E., ¿Qué es la
dependencia..., cit., p á g . 9 ; GALA NIETO, L., «La i n v e s t i g a c i ó n , f a c t o r d e desa-
r r o l l o e c o n ó m i c o . I n f l u e n c i a e n l a e s t r u c t u r a e m p r e s a r i a l » , Economía Indus-
trial, n.° 8 1 / 1 9 7 0 , p á g . 1 0 .
1 4 . KAUFMAN, R . H . , La comunidad..., cit., p á g s . 7 1 s s . , d o n d e s e s e ñ a l a n ,
entre otros, factores económicos, c o m o la dotación de recursos, volumen de
mercado y empresa, clima de competencia; factores administraativos, como
l a c i e n c i a d e l a f u n c i ó n g e r e n c i a l , y l a p o l í t i c a g u b e r n a m e n t a l ; f a c t o r e s so-
c i a l e s , c o m o el s i s t e m a e d u c a t i v o o l o s b r o t e s i n d u s t r i a l e s e n t o r n o a cen-
t r o s a c a d é m i c o s , d e l o q u e e s b u e n a m u e s t r a l a c é l e b r e c a r r e t e r a 1 2 8 en
t o r n o a l M.I.T., e n B o s t o n .
15. S u e l e s e ñ a l a r s e c o m o c a n t i d a d q u e a e s t o s fines s e d e s t i n a e n l o s
p a í s e s t e c n o l ó g i c a m e n t e a v a n z a d o s l a d e l 1,5 °/o/3 % d e l P N B . Cfr. CENDAN
BLANCO, A . y PIZARRO ALAMOS, R . , « T e c n o l o g í a y d e s a r r o l l o » , La Industria de
Bienes de Equipo, D i c i e m b r e / 1 9 7 7 , p á g s . 1 7 - 2 4 .
DE TECNOLOGÍA 143

esa inversión q u e debe de ser asumida p o r el sector público y


por el p r i v a d o . ie

E n todo caso, es claro q u e el precio pagado p o r el desarrollo


y mantenimiento d e u n a tecnología autóctona es elevado, y ello
n o sólo p o r la magnitud económica de las inversiones en I-D,
sino también p o r el carácter esencialmente aleatorio q u e tienen
esas inversiones, d e cuyo rendimiento se ignora el cuánto y el
cuándo . 1?

Esto, q u e puede constituir, ya d e p o r sí, u n grave cuando n o


insalvable inconveniente p a r a los países m e n o s favorecidos, s e
ve todavía agravado cuando se cifra la investigación tecnológica
en unidades de tiempo, pues la acumuación de u n capital d e esta
naturaleza n o es cosa q u e puede conseguirse en u n corto plazo,
lo cual n o deja d e r e p r e s e n t a r u n nuevo y serio obstáculo p a r a
u n país q u e tiene prisa e n alcanzar niveles d e desarrollo m á s
elevados. Son éstas consideraciones las q u e p e r m i t e n explicar,
en b u e n a medida, p o r q u é la mayor p a r t e de los Estados intere-
sados, n o obstante el reconocimiento d e las indudables ventajas
que ofrece el desarrollo de u n a tecnología propia (independencia
exterior, creación de u n a infraestructura propia susceptible d e
ser posteriormente enajenada, capacidad generadora de renta),
y d e los graves inconvenientes q u e e n t r a ñ a la importación siste-
mática de tecnología e x t e r i o r , se h a n orientado, preferente-
18

m e n t e p o r este segundo camino.


Desde esta opción, y partiendo de la base q u e el presente es-
tudio se centra exclusivamente en las llamadas transferencias ex-
ternas privadas ', cabe señalar como cauces m á s relevantes, a
18

16. P a r a ENRÍQUEZ DE SALAMANCA, J . y SANTOS SÁNCHEZ, A., «La i n v e s t i g a -


c i ó n en...», cit., p á g s . 67-8, l a i n v e s t i g a c i ó n b á s i c a , d e e s c a s a r e s p o n s a b i l i d a d ,
h a d e c o r r e r a c a r g o d e l s e c t o r p ú b l i c o ( u n i v e r s i d a d e s , i n s t i t u t o s d e inves-
tigación); la investigación aplicada, fuente y a d e u n a tecnología utilizable
a escala industrial, puede indistintamente ser asumida p o r el sector público
o p o r el privado; el desarrollo tecnológico, h a d e c o r r e s p o n d e r indiscutible-
mente al sector privado (empresas).
17. ZABALO VIDAURRAZAGA, J . C , « C o n c e p t o y función...», cit., p á g . 17, d o n -
de p o n e d e manifiesto la dificultad p a r a v a l o r a r el i n c r e m e n t o d e inversio-
n e s i n d u s t r i a l e s , cifra d e v e n t a s y b e n e f i c i o s p r o d u c i d o s , p o r u n a c i e r t a in-
versión e n investigación.
18. Vid. infra. P a r t e I , S e c c i ó n 1.*.
19. Q u e d a n p u e s e x c l u i d a s , n o s ó l o l a s r e a l i z a d a s e n t r e e m p r e s a s den-
t r o d e u n m i s m o E s t a d o —transferencias internas— sino también todas
a q u e l l a s q u e a u n q u e r e a l i z a d a s d e E s t a d o a E s t a d o —transferencias ex-
ternas— n o r e v i s t e n c a r á c t e r p r i v a d o o c o m e r c i a l , c o m o s o n l a s q u e t i e n e n
l u g a r c o n fines e s t r i c t a m e n t e a c a d é m i c o s o d e c o l a b o r a c i ó n científica, o
las q u e se llevan a efecto e n t r e Estados, las cuales se inscriben d e prefe-
r e n c i a , e n e l m a r c o d e l a c o o p e r a c i ó n científica y t é c n i c a n o l u c r a t i v a .
144 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

través de los cuales se llevan éstas a cabo, el de la inversión ex-


tranjera directa, que sitúa el fenómeno de la transferencia de
tecnología en su verdadero contexto, y el de la contratación espe-
cífica, q u e p o r razón del contenido esencialmente complejo del
concepto m i s m o de tecnología puede a d o p t a r las m á s variadas
modalidades . 20

2. La inversión extranjera directa.

La inversión extranjera directa constituye, como es sabido,


u n a i m p o r t a n t e contribución en orden a la consecución, en los
países menos avanzados de niveles de desarrollo m á s importan-
tes; sin embargo, resulta revelador c o m p r o b a r cómo de entre los
distintos efectos positivos atribuidos a la inversión extranjera,
se haya hecho, en estos últimos años especial hincapié e n la 2 1

la literatura especializada, en el de la transferencia de tecnolo-


gía; y es q u e , como señala Fuente I z a r r a parece claro q u e «si 22

se desea a d q u i r i r unos bienes o u n a técnica, sin desarrollar esa


técnica ni hacer frente a la adquisición de esos bienes en los
mercados internacionales, p o r la frecuente escasez de divisas q u e
acompaña el desarrollo de los países menos avanzados, parece
obvio q u e u n a política adecuada debe de ser la de a t r a e r el capi-
tal extranjero q u e fabrique esos bienes d e n t r o del territorio na-
cional». El p r o b l e m a residirá entonces, en crear el adecuado
clima de inversión, en establecer el n ú m e r o de estímulos nece-
sarios, de control de cambios, de política comercial, etcétera.

Cfr. a l r e s p e c t o , WADE, A. G . , « N o t e s u r le t r a n s f e r í t e c h n o l o g i q u e » , Revue


economique, X I X / 1 9 6 8 , p á g s . 894 s s . E n u n a p e r s p e c t i v a u n t a n t o d i f e r e n t e ,
d i s t i n g u e MANSFIELD, E., « I n t e r n a t i o n a l t e c h n o l o g y . . . * , cit., pág.372, e n t r e
transferencias horizontales y verticales, señalando además, la existencia de
d i s t i n t a s f a s e s e n el p r o c e s o e n el q u e é s t a s s e o p e r a n .
20. L a a d q u i s i c i ó n d e t e c n o l o g í a p o r el c a u c e d e l a s i n v e r s i o n e s d i r e c t a s
y p o r v í a c o n t r a c t u a l , c o n s t i t u y e n l o q u e SEBASTIÁN, C , «Difusión d e tec-
n o l o g í a e i n c o r p o r a c i ó n d e l p r o c e s o t é c n i c o a l a i n d u s t r i a e s p a ñ o l a » , Revis-
ta Española de Economía, 1973, p á g s . 33-37, califica d e «difusión n o incor-
porada», j u n t o a la q u e es posible distinguir u n a difusión incorporada» q u e
se r e a l i z a r í a a t r a v é s d e l a a d q u i s i c i ó n d e m a q u i n a r i a y b i e n e s d e e q u i p o , y
u n a «difusión n a t u r a l » , l l e v a d a a c a b o m e d i a n t e la c i r c u l a c i ó n d e p u b l i c a c i o -
nes especializadas, contactos personales, etcétera. E n esta m i s m a perspec-
tiva, d i s t i n g u e n t a m b i é n COOPER, C h . y SERCOVITCH, F . , « T h e c h a n n e l s . . . * ,
cit., p á g . 12, e n t r e m e c a n i s m o s d e t r a n s f e r e n c i a d i r e c t a e i n d i r e c t a r e s p e c -
tivamente.
21. Cfr. p o r t o d o s , JEHL, J . , «La n o t i o n d ' i n v e s t i s s e m e n t . . . » , cit., p á g . 415.
22. FUENTE IZARRA, E., « I n v e r s i o n e s e x t r a n j e r a s y p o l í t i c a c o m e r c i a l » ,
Información Comercial Española, A g o s t o - S e p t i e m b r e / 1 9 7 7 , p á g s . 109-18.
DE TECNOLOGÍA 145

Creando nuevas empresas, adquiriendo o asociándose a las ya


existentes en el país, el inversor extranjero n o sólo trae dinero
y / o el equipo capital necesario p a r a realizar su inversión, sino
también sus ideas y criterios acerca de cómo producir m á s y
mejor, sus patentes, su know-how, su capital tecnológico en suma,
al objeto de producir en la forma ó p t i m a y m á s competitiva; y
éste capital, que n o tiene en principio p o r qué estar vinculado a
u n a retribución específica, se transfiere y difunde n a t u r a l e ine-
vitablemente, en u n a cierta medida, a los coasociados y compe-
tidores. E n este sentido, la inversión extranjera aparece indiscu-
tiblemente, como vehículo de transmisión de tecnología, a u n q u e
quizás convenga, al objeto de evitar la formación de imágenes
inexactas, que, desde ahora, llamemos la atención sobre la noción
de «circulación interna d e la tecnología» expresiva de las limi-
taciones que este fenómeno, principalmente protagonizado p o r
la gran empresa multinacional, presenta como agente transmisor.
E n fin, el resultado parece garantizado en aquellos sistemas en
los que, como en el español, p o r caso, se permite que la inver-
sión se realice a p o r t a n d o , directamente, a u n a empresa, asisten-
cia técnica o patentes, pues, en tales casos, la transferencia de
tecnología n o constituye ya u n m e r o efecto de la inversión rea-
lizada, sino el objeto de la inversión misma.

3. La contratación especifica.

La tecnología constituye u n a realidad compleja en la que,


como se h a señalado, cabe decir, de forma general, que se englo-
b a n u n a serie de conocimientos de índole diversa, susceptibles
de aplicarse a la actividad productiva. E s t o explica que, en la prác-
tica, es consideren o califiquen, genéricamente, como de «trans-
ferencia de tecnología», u n a serie de manifestaciones contractua-
les de reciente cuño, p r o d u c t o singularísimo de la m o d e r n a vida
de los negocios a nivel de empresas, en virtud de las cuales u n a
de las partes (cedente), se obliga frente a otra, a u n a determinada
prestación de carácter tecnológico, a cambio de u n a cierta nume-
ración.
Conviene, además, n o p e r d e r de vista el hecho de que, con
frecuencia, la tecnología n o se c o n t r a t a químicamente p u r a sino
en el m a r c o de u n acuerdo complejo en el q u e el cedente viene

2 3 . MICHALET, C h . A . , « T r a n s f e r í d e t e c h n o l o g i c f i r m e s m u l t i n a t i o n a l e s
e t i n t e r n a t i o n a l i s a t i o n d e l a p r o d u c t i o n * , Revue Tiers-Monde, 1976, p á g s .
161-8.
146 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

con frecuencia obligado a suministrar también, o acaso principal-


mente, bienes de naturaleza material. No parece p o r ello q u e
pueda afirmarse la existencia de un contrato de transferencia de
tecnología, como especie contractual determinada, sino que éste,
constituye m á s bien u n género bajo el que encuentran cobijo u n a
serie de acuerdos que incluyan prestaciones diferenciadas , que 24

van desde la simple puesta a disposición de archivos, h a s t a la


fórmula «producto en mano», p a s a n d o p o r delegaciones de per-
sonal técnico-comercial, realización de estudios, proyectos y con-
sultas, controles y supervisiones, capacitación del personal local,
suministro de nomenclaturas y especificaciones, comunicación de
secretos industriales, cesión de procedimientos o técnicas paten-
tadas, etc., todo lo cual nos sitúa ante u n amplio abanico de fi-
guras contractuales de difícil clasificación , entre las que quizás 25

cabría destacar, el engeneering, el consulting, la asistencia técnica


y la venta «llave en mano», pero sobre todo, el contrato de li-
cencia de patente y el de know-how , pues como acertadamente 26

24. Cfr. t a m b i é n e n e s t e s e n t i d o , SAHAPIRA, J., «Les c o n t r a t s interna-


t i o n a u x d e t r a n s f e r í t e c h n o l o g i q u e » , Journal de Droit International, 1978,
p á g s . 5-37, e s p e c p á g . 23.
25. E n s u f u n d a m e n t a l t r a b a j o , «Typologie d e s c o n t r a t s d e t r a n s f e r í d e
l a t e c h n o l o g i e s , c o l e c t i v o Transfer de technologie..., cit., p á g s . 435-65, P h .
KHAN e s t a b l e c e , a p a r t i r d e s u o b j e t o , u n a d i s t i n c i ó n e n t r e c o n t r a t o s e n l o s
q u e é s t e e s , p r i n c i p a l m e n t e , «le transferí d'une propiété ou le transferí de
la jouissance d'un droií d'un coníracíaní a l'autre» o p e r á n d o s e t a n sólo,
c o m o consecuencia o efecto d e los m i s m o s , u n a cierta transferencia de
tecnología, y c o n t r a t o s en los q u e ésta constituye la prestación principal,
de suerte q u e sin perjuicio de la existencia de obligaciones accesorias d e
s e r v i c i o o s u m i n i s t r o , s e h a l l a el c o n t r a t o p r i n c i p a l m e n t e o r d e n a d o a l a ad-
quisición p o r la e m p r e s a del país e n desarrollo, d e u n a cierta tecnología.
D e n t r o d e e s t a s e g u n d a c a t e g o r í a d e c o n t r a t o s , e n l a q u e d e s t a c a n l o s con-
t r a t o s d e o r g a n i z a c i ó n , d e f o r m a c i ó n , d e i n v e s t i g a c i ó n y d e a s i s t e n c i a téc-
n i c a stricío sensu, «il peuí exister des obligations eí des presíaíions secon-
dares, portant sur des fourniíures, des prestations de service, des droits de
la propriéíé indusírielle. Mais ees obligations sont accesoires eí soní orga-
nisées pour faciliter l'acquisition de la íecnologie, alors que dans les con-
íraís eíudiés dans la premiere partie, les prestations portaní sur la lech-
nologie faciliíaient la vente des fourniíures eí des droiís. II y a simplemení
difficulíé de qualification lorsque quantiíaíivemení l'accessoire se rappro-
ché du principal».
26. A p a r t i r d e l a d i s t i n c i ó n m e n c i o n a d a e n t r e c o n t r a t o s q u e t i e n e n p o r
o b j e t o o p o r e f e c t o la t r a n s f e r e n c i a d e l a t e c n o l o g í a , s e ñ a l a P h . KAHN,
«Thypologie d e s c o n t r a t s . . . » , cií. p á g . 448, q u e «la pluparí des auíeurs sem-
blení considerer par exemple, que les coníraís porlaní sur la propriéíé in-
dusírielle soní íoujours des agenís du íransferí de íechniqué, méme si les
opinions soní plus paríagées sur leur efficaciíé réelle, noíamment en ce
qui concerne les brevets. Mais comme les coníraís de veníe des biens
incorporéis, des coníraís de íransferí de puissance, eí ce n'esí qu'accessoire-
DE TECNOLOGÍA 147

ha señalado Vicent C h u l i a , la tecnología p r o p i a m e n t e dicha ha


27

de ser objeto de u n a especial protección, lo que da lugar a que


se posea, fundamentalmente bajo dos regímenes distintos, como
son, el de exclusiva y propiedad que suponen las patentes y el
de secreto i n d u s t r i a l . 28

Su radical enraizamiento en la práctica negocial, y la impre-


cisión de la terminología utilizada, explican las dificultades que
existen p a r a fijar a priori el contenido específico de cada u n o
de estos acuerdos, pues éste varía, de hecho, en cada caso, p o r
el ejercicio p o r los contratantes de su autonomía privada. Del
mismo m o d o , la ausencia de u n a normativa concreta, unida a la
necesidad de proporcionarles u n a cierta disciplina jurídica, jus-
tifican los esfuerzos desarrollados en el plano doctrinal en orden
a la determinación de su naturaleza jurídica, y a la individualiza-
ción de sus caracteres esenciales, y ello al objeto de encontrarles
acomodo dentro de alguno de los esquemas contractuales tra-
dicionales, conocidos y ordenados p o r la m a y o r p a r t e de los or-
denamientos jurídicos, tales como el usufructo, la compraventa
o el a r r e n d a m i e n t o de servicios o de obra, p a r a proceder poste-
riormente, a aplicarles el régimen jurídico de los mismos. Pero
lo cierto es que esta labor de asimilación no siempre ha dado

ment et par voie de consequence qu'ils sont des effets sur le transferí ma-
teriel de la technologie. Pourtant, pendant longtemps, l'acquisition d'une
licence, seule ou combinée avec un contrat de fourniture et d'assistance, a
été consideré comme le moyen privilegié du transferí des techniques d'un
pays developpé vers un pays en developpement par le canal des relations
entre entreprises privées».
2 7 . VICENT CHULIA, F., « R é g i m e n j u r í d i c o . . . » , cit. p á g . 8 3 6 .
2 8 . Cfr. e n t r e o t r o s p a r a l a e s t r u c t u r a y los a s p e c t o s s u s t a n t i v o s d e
e s t o s a c u e r d o s : M A N G I N I , V . , La licénza di brevetto, P a d u a 1 9 7 0 ; LANGEN, E.,
Transnational commercial law, L e y d e n 1 9 7 3 ; MERCADAL, B . y JANIN, Ph., Les
contrats de cooperation inter-entreprises, P a r i s 1 9 7 4 ; D E M I N , P., Le contrat
de Know-how. Etude de sa nature juridique ét du regime fiscal des rede-
vances dans les pays du Marché Commun, B r u s e l a s 1 9 6 8 ; M A G N I N , F.,
Know-how et propriété industrielle, P a r i s 1 9 7 4 ; DELEUZE, J . M., Le contrat
de transferí de processus technolofigue (know-how), P a r i s 1 9 7 9 ; AGUILAR, S.,
CREMADES, B . M. y CREMADES, J . A . , El contraío dé asisíencia..., cií.,; P I P I N O
a

MARTÍNEZ, C , «LOS c o n t r a t o s d e t r a n s f e r e n c i a d e t e c n o l o g í a . E s t r u c t u r a bá-


sica y c l á u s u l a s tipo», Economía Industrial, n.° 1 6 7 / 1 9 7 7 , p á g s . 1 5 - 2 8 ; PELLISE
PRATS, B., « C o n t r a t o s d e licencia, a s i s t e n c i a t é c n i c a y c e s i ó n del know-how»,
II Cursillo sobre propiedad industrial, B a r c e l o n a 1 9 7 0 ; SINDICATO NACIONAL
DEL METAL, Guía de contratos internacionales para la transferencia de tec-
nología (know-how) y realización de complejos industriales, M a d r i d 1 9 7 5 ;
SYNTEC ( C h a m b r e s y n d i c a l e d e s s o c i e t e s d ' é t u d e s e t d e c o n s e i l s ) , Contrats
prives d'ingenierie, P a r í s , s.d.; KAHN, Ph., «Typologie d e s c o n t r a t s . . . » , cit.;
SALEM, M., «Les c o n t r a t s d ' a s s i s t a n c e t e c h n i q u e s , c o l e c t i v o Transferí de
technologic.., cit., p á g s . 4 6 7 - 5 1 3 .
148 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

resultados apetecidos, y las opiniones tanto en doctrina como en


jurisprudencia n o guardan el grado de uniformidad deseado. Creo
p o r ello q u e lleva razón y puede generalizarse, el a r g u m e n t o de
M a n g i n i , cuando, en relación con el contrato de licencia de
29

patente, señala que el t é r m i n o n o representa m á s q u e u n esquema


vacío cuyo contenido h a b r á de ser determinado en cada caso p o r
las partes, quienes, de esta suerte d a r á n vida a u n a relación ju-
rídica, que será asimilable, según los casos, a figuras contractua-
les típicas, o también, a u n a relación de naturaleza especial o
sui generis.

III. I N T E R E S E S E N PRESENCIA Y NORMAS REGULADORAS,


EN LA TRANSFERENCIA D E TECNOLOGÍA

El examen de los intereses en presencia en la transferencia


internacional de tecnología, u n a vez q u e hemos contraído el estu-
dio de este fenómeno al sector de las llamadas transferencias ex-
ternas privadas, parece a p u n t a r de forma absolutamente n a t u r a l
a los intereses individuales de las partes comprometidas en aquél,
esto es, p o r lo general, los de las empresas t r a n s m i t e n t e y recep-
tora de la tecnología.
Cuando la tecnología fluye desde los países o c c i d e n t a l e s , de 30

economía de mercado, el t r a n s m i t e n t e es u n a empresa privada,


con frecuencia multinacional p a r a quien como recuerda King,
transfer is a part of its overall strategy for growth and survi-
val . E s t a empresa h a b r á invertido además fuertes sumas en
31

I - D , que h a n de ser amortizadas y rentabilizadas a través de la

29. M A N G I N I , V., La licenza..., cit., p á g . 28.


30. L a t r a n s f e r e n c i a d e t e c n o l o g í a d e s d e l o s p a í s e s d e l á r e a s o c i a l i s t a ,
p r e s e n t a c a r a c t e r e s específicos, t a n t o p o r l o q u e r e s p e c t a a l a p e r s o n a l i d a d
del t r a n s m i t e n t e , c o m o en atención a los objetivos perseguidos y a los meca-
n i s m o s d e transferencia. Este particularismo, dificulta su encaje d e n t r o del
g r u p o d e l a s t r a n s f e r e n c i a s e x t e r n a s p r i v a d a s , y q u e d a n p o r ello e x c l u i d a s
del p r e s e n t e t r a b a j o . Cfr. s o b r e e s t a c u e s t i ó n ROMER, J . C. y SOLERÉ, M., b a j o
l a d i r e c c i ó n d e K i s s , Ch., «Accords c o n c l u s p a r l e s p a y s s o c i a l i s t e s e u r o -
p é e n s a v e c l e s p a y s e n v o i e d e d e v e l o p p e m e n t » , c o l e c t i v o Transferí de
technologie..., cit., p á g s . 341-79.
31. K I N G , A., « M a r k e t i n g of t e c h n o l o g y a n d i t s p r o d u c í s » , e n el colec-
t i v o d i r i g i d o BRADBURY, F . , Technology transfer practice of international
firms, 1978, p á g s . 10-11, q u i e n l l a m a d e o t r a p a r t e l a a t e n c i ó n a c e r c a d e l a
«extraordinary diversity of policies and approaches on the part of the in-
dustrial firms. This diversity is particularly striking with regard to the
technology transfer which is seen as a form of prestige advertising by some
DE TECNOLOGÍA 149

comercial, q u e cerrada en la práctica, en la m a y o r p a r t e de los


casos, a la venta directa d e los productos fabricados en b a s e a
la tecnología desarrollada, encuentra en la transferencia de la
m i s m a u n a alternativa en absoluto desdeñable. La empresa trans-
ferirá en suma tecnología, en la medida en la q u e ello le reporte
u n beneficio c o m p a r a t i v a m e n t e superior, y este interés funda-
mental se proyecta sobre los mecanismos de transferencia con-
dicionando la estrategia empresarial, en la que incide además la
combinación q u e adopten factores tales como: la naturaleza de
la tecnología a transferir (la complejidad del p r o d u c t o o de la
técnica), el m a r c o o entorno jurídico-político (grado de naciona-
lismo económico, legislación sobre inversiones extranjeras, pa-
tentes, e s t r u c t u r a fiscal, n o r m a s sobre control d e cambios, si-
tuación de la balanza de pagos, política de industrialización, etc.),
la capacidad de asimilación y de absorción p o r p a r t e de la em-
presa receptora y los recursos h u m a n o s y financieros del trans-
mitente . 32

Mas en concreto cabría afirmar que, en general, se opta p o r


la inversión directa, cuando existen recursos h u m a n o s y finan-
cieros disponibles, cuando interesa obtener o conservar el control
del mercado, cuando el t r a n s m i t e n t e teme que el licenciatario
pueda amenazar su posición en mercados ya conquistados, cuan-
do la transferencia implica u n a amplia gama de p r o d u c t o s o
tiene p o r objeto la gestión comercial o financiera, cuando la tec-
nología resulta, en fin, compleja en alto grado, y su transferencia
requiere u n a larga y sostenida relación con el eventual adquiren-
te. Por el contrario, la contratación específica suele imponerse
cuando el m e r c a d o resulta demasiado pequeño p a r a garantizar
la rentabilidad de la inversión, cuando el poseedor de la tecno-
logía carece de recursos o de experiencia en el c a m p o de las in-
versiones directas, cuando éstas se hallan legalmente prohibidas
o e n t r a ñ a n u n elevado riesgo o incertidumbre de carácter polí-
tico o económico, cuando es posible, p o r último, llegar a u n
acuerdo de intercambio de tecnologías con ventajas r e c í p r o c a s . 33

firms, and as a means of growth by others. It seems that techonology


transfer to developing countries is not usually regarded as a profit earner
although some of the case countries are rather coy as to their policies and
motivations*.
32. BARANSON, J . , « T e c h n o l o g y t r a n s f e r t h r o u g h t h e i n t e r n a t i o n a l f i r m s » ,
American Economic Review, 1970, págs. 4 3 5 4 0 .
33. BARANSON, J . , « T e c h n o l o g y t r a n s f e r . . . * , loc. cit.; cfr. a s i m i s m o
JHEL, J . , «La n o t i o n d ' i n v e s t i s s e m e n t . . . » , cit. p á g . 4 1 5 ; COOPER, Ch. y SERCO-
VITCH, F . , «The c h a n n e l s . . . * , cit. pág. 5 0 - 2 .
P a r a u n a visión sintética de las distintas decisiones d e política indus-
150 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

Desde la perspectiva del receptor, nos encontramos con u n a


p r i m e r a línea de intereses que son los particulares de las empre-
sas i m p o r t a d o r a s , y conviene tener presente que, cuando estas
empresas son propiedad del capital privado, extranjero (filiales)
o nacional —lo que h a constituido la situación n o r m a l en deter-
m i n a d a s áreas como la India y Latinoamérica, hasta que la des-
colonización dio pie al nacimiento de poderosas empresas públi-
cas p a r a la explotación de los recursos naturales y de los princi-
pales sectores productivos — sus intereses no difieren sustan-
34

cialmente de los del transmitente, de suerte que también para


ellas, la transferencia (importación) de tecnología constituye u n a
pieza clave de la política empresarial que le va a permitir, p o r
caso, desplazar a otros competidores oferentes de técnicas menos
interesantes, incrementar su volumen de negocios y obtener en
s u m a mayores ganancias, cuando no, m a n t e n e r s e en el mercado.
Siendo éstos los intereses del c o m p r a d o r privado de tecno-
logía, no deberá extrañar que, con mayor o m e n o r resignación,
se halle éste n o r m a l m e n t e siempre dispuesto a aceptar todo tér-
mino de transferencia, por oneroso que sea, que le p e r m i t a la
realización de aquéllos; el t r a n s m i t e n t e lo sabe, pero como el
médico, t a m p o c o ignora que el paciente, a u n q u e enfermo, con-
viene que viva el m a y o r tiempo posible, y p o r ello, en su propio
interés, n o presionará generalmente en la negociación h a s t a el
p u n t o de frustrar el logro de aquellos objetivos.
Pero lo que puede ser satisfactorio desde u n p u n t o de vista
microeconómico, no ha de serlo necesariamente p a r a el Estado
en el que el adquirente directo se halla encuadrado; de hecho,
sucede que no lo es, y a ello, p o r q u e los E s t a d o s tercermundis-
t a s , surgidos en la década de los 60 del movimiento descolo-
35

trial y comercial internacionales, así c o m o de las distintas estrategias según


l a t e o r í a del ciclo d e v i d a y e n f u n c i ó n d e l c o n t e n i d o t e c n o l ó g i c o del p r o -
d u c t o e n c u e s t i ó n , cfr. NUENO INIESTA, P., « I n f l u e n c i a d e l a t e c n o l o g í a e n l a
e c o n o m í a y l o s n e g o c i o s . E l c a s o e s p a ñ o l » . Alta Dirección, n.° 2 7 / 1 9 7 7 , p á g s .
197-207.
D e s d e l u e g o e s p o s i b l e q u e e n el t r a n s m i t e n t e c o n c u r r a l a c o n d i c i ó n d e
e m p r e s a p ú b l i c a , p e r o c o n v i e n e r e c o r d a r c o n KAHN, Ph., «Typologie d e s
c o n t r a t s . . . » , cit. p á g . 4 3 5 , n o t a 1, q u e c u a n d o l a s e m p r e s a s p ú b l i c a s d e los
p a í s e s o c c i d e n t a l e s d e s a r r o l l a d o s i n t e r v i e n e n e n los p a í s e s e n d e s a r r o l l o ,
a c t ú a n casi siempre de la m i s m a forma q u e las e m p r e s a s multinacionales.
3 4 . KAHN, Ph., «Typologie d e s c o n t r a t s . . . » , loe. cit.
3 5 . E l p r e s e n t e t r a b a j o c o n t e m p l a la t r a n s f e r e n c i a d e l a t e c n o l o g í a d e s -
d e l o s p a í s e s d e s a r r o l l a d o s a l o s p a í s e s e n d e s a r r o l l o . P o r ello a s a b i e n d a s
de q u e las transferencias realizadas en esta dirección n o r e p r e s e n t a n m á s
del 1 0 % del t o t a l m u n d i a l (en 1 9 6 5 , a s c e n d i ó é s t a s a 2 . 5 0 0 m i l l o n e s d e dó-
l a r e s , p a s a n d o e n 1 9 7 5 a 1 1 . 0 0 0 m i l l o n e s , e s t i m á n d o s e p a r a 1 9 8 5 , u n a cifra e n
DE TECNOLOGÍA 151

nizador que n o h a n cesado desde entonces de denunciar la exis-


tencia y relativa profundización de la brecha económica q u e les
separa de las antiguas metrópolis y de otros pueblos desarrolla-
dos, como los E s t a d o s Unidos o Canadá, así como la situación
de profunda miseria e injusticia social que conlleva el subdesa-
rrollo y el escaso significado que tiene la independencia política
cuando n o va a c o m p a ñ a d a de la independencia económica, h a n
encontrado en el factor tecnológico u n a de las claves p a r a p o n e r
término, mediante su transferencia desde los países tenedores a
tal situación.
Sin duda la transferencia de tecnología se h a visto en los últi-
m o s años orquestada, como certeramente h a señalado F l o r y 36

con notas míticas que h a n hecho de ella u n a especie de «rémede-


miracle au sous-developpement, dont les bienfaits ne seraient
limites que par la mauvaise volonté et l'egoisme des pays indus-
triéis soucieux de maintenir leurs privileges par cet ultime instru-
ment de domination». Pero admitido —y n o sólo desde el ángulo
de los países subdesarrollados— que la accesión a ciertos nive-
les tecnológicos condiciona el desarrollo de los pueblos, n o es
extraño que aquellos no sólo hayan reivindicado —en ocasiones
de forma u n tanto demagógica— el derecho a que la m i s m a se
les transfiera, sino también manifestando firmemente su insatis-
facción p o r los términos en los que esta transferencia se h a veni-
do llevando a cabo, los cuales, dictados p o r u n mercado funcio-
n a n d o según las reglas del liberalismo económico, inciden ne-
gativamente sobre los intereses generales que todo E s t a d o h a de
proteger.
El binomio tecnología-desarrollo h a dado así lugar a la apa-
rición en el proceso de transferencia, y del lado del receptor,
de u n a segunda línea de intereses que, p o r superiores y m á s in-
tensos, h a n ensombrecido, cuando n o anulado, los m e r a m e n t e
individuales del adquirente. La defensa de aquellos h a abierto u n
proceso que en expresión de G o n o d , puede calificarse de «deses-
37

tabilización de las políticas de transferencia de tecnología», del

t o r n o a los 4 0 / 4 4 . 0 0 0 millones d e dólares) q u e se realiza f u n d a m e n t a l m e n t e ,


p o r la diferencia, e n t r e E s t a d o s desarrollados, n o h a b r á d e s o r p r e n d e r
q u e u t i l i c e m o s i n d i s t i n t a m e n t e l a s e x p r e s i o n e s « E s t a d o r e c e p t o r » , «adqui-
rente» o «importador», p a r a referirnos a los países en desarrollo o del
T e r c e r m u n d o ; i n v e r s a m e n t e , h a b r á d e e n t e n d e r s e q u e el E s t a d o « t r a n s m i -
tente» o «exportador», es u n E s t a d o desarrollado o industrializado.
36. FLORY, M., Droit international du developpement, París 1977, pág. 2 3 4 .
3 7 . GONOD, P . F . , « M a t e r i a u x p o u r d e s n o u v e l l e s p o l i t i q u e s d u t r a n s f e r í
t e c h n o l o g i q u e » , Revue Tiers-Monde, 1 9 7 6 , p á g s . 9-42, q u i e n t o m a a s u v e z l a
f ó r m u l a d e I. SACHS.
152 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

que son según este a u t o r exponentes significativos el análisis crí-


tico del sistema internacional de transferencia de tecnología, la
revisión de las políticas en la m a t e r i a y las revaluaciones de las
ideas y conceptos. Este proceso se h a traducido en la práctica
p o r la adopción p o r p a r t e de los Estados interesados, de políti-
cas defensivas y ello, en u n doble frente: de u n a parte, en el
estrictamente nacional o regional (Pacto Andino), donde el dere-
cho al desarrollo p o r el cauce de la tecnología, se h a proyectado
sobre el p l a n o legislativo propiciando la adopción de u n a nor-
mativa especial , q u e modificando imperativamente las reglas
38

del mercado, alterando la relación n a t u r a l d e las fuerzas en pre-


sencia, h a perseguido principalmente, poner coto a las prácticas
abusivas frecuentemente vinculadas a los mecanismos de trans-
ferencia. Con ello, nos situamos ante u n a p r i m e r a categoría de
n o r m a s , de fuente nacional, de naturaleza imperativa y carácter
material, que permite calificarlas como de p o l i c í a , o de inme- 39

diata aplicación en el E s t a d o que las h a dictado . 40

De o t r a p a r t e , el convencimiento de q u e u n a acción de carác-


ter unilateral no sólo no constituye u n a solución definitiva al
problema, sino q u e puede incluso agravarlo frenando o desvian-
do las corrientes tecnológicas hacia Estados m á s c o m p l a c i e n t e s , 41

h a conducido a los países en desarrollo a b u s c a r soluciones de


m a y o r alcance.
E s así q u e la función que la tecnología desempeña en el desa-
rrollo socio-económico y el problema de su transmisión en u n a s
condiciones adecuadas a los países en desarrollo, se h a conver-
tido, merced a la acción desplegada p o r éstos en el plano inter-
nacional (Conferencia de países n o alineados, Naciones Unidas),

3 8 . Vid. infra. P a r t e I I , S e c c i o n e s 2 . y 3 . .
A A

3 9 . KAHN, Ph., « E n t r e p r i s e s m u l t i n a t i o n a l e s e t t r a n s f e r í s d e t e c h n o l o g i c
E l e m e n t s p o u r u n e a p p r o c h e j u r i d i q u e » , e n el c o l e c t i v o d i r i g i d o p o r D. GER-
MIDIS, Le transferí technologique par les firmes multinationales, Paris,
OCDE, 1977, vol. I I , págs. 230-48, espec. págs. 241-2.
4 0 . GONZÁLEZ CAMPOS, J. D., « N o t a a l a s s e n t e n c i a s d e l T.S. d e 2 8 d e J u n i o
y d e 1 d e O c t u b r e d e 1 9 7 3 » , Revista Española de Derecho Internacional,
1976, págs. 206-14.
4 1 . GERNIDES, D., « T r a n s f e r t í e c h n o l o g i q u e p a r les f i r m e s m u l í i n a t i o n a l e s
et capacité d ó a b s o r p t i o n des p a y s en voie d e developpemení: u n e synthése»,
e n el colectivo Le transferí íechnologique par les firmes..., cií., v o l . I ,
e s p e c . p á g . 4 0 , c i t a n d o el c a s o a r g e n t i n o c o m o i l u s l r a c i ó n d e lo r e a l q u e
p u e d e l l e g a r a s e r el p e l i g r o d e q u e l a s leyes e s p e c i a l e s e n m a t e r i a d e í r a n s -
f e r e n c i a d e l e c n o l o g í a s e r e v u e l v a n c o n í r a el E s í a d o q u e l a s d i c í a . Simi-
l a r e s í e m o r e s f u e r o n í a m b i é n e x p r e s a d o s p o r la d o c í r i n a e s p a ñ o l a , c o n
o c a s i ó n d e l a p r o m u l g a c i ó n d e l D e c r e l o 2 3 4 3 / 1 9 7 3 d e 2 1 d e S e p í i e m b r e ; cfr.
e n í r e o í r o s , BERCOVITZ, A . , «La í r a n s m i s i ó n d e í e c n o l o g í a y s u p r o b l e m á í i c a
j u r í d i c a acíual», Seminario sobre adquisición..., cií., p á g . 1 0 0 .
DE TECNOLOGÍA 153

en t e m a de candente actualidad, objeto de reflexión p e r m a n e n t e


y grave preocupación de la comunidad internacional, q u e sólo
recientemente h a t o m a d o auténtica conciencia d e lo q u e h a ve-
nido a llamarse dimensión económica de la paz i n t e r n a c i o n a l . 42

E n este p u n t o , h a de señalarse q u e las reivindicaciones tecno-


lógicas de los Estados menos favorecidos, n o constituyen la ex-
presión de u n p r o b l e m a aislado o puntual, sino q u e se inscriben
en u n movimiento de vastas proporciones ordenado a la sustitu-
ción del antiguo, y todavía esencialmente vigente, orden econó-
mico, p o r u n nuevo orden económico internacional m á s j u s t o y
m á s solidario, que h a encontrado en el Derecho Internacional del
Desarrollo, u n valioso i n s t r u m e n t o jurídico p a r a su progresiva im-
plantación.
La vertiente tecnológica de este nuevo Derecho Internacional
del Desarrollo, integrado como es sabido, p o r u n a serie de textos
de dispara naturaleza (convenios internacionales, resoluciones
adoptadas p o r Organizaciones internacionales), n o s sitúa ante
u n a segunda categoría de n o r m a s de desigual alcance y valor ju-
rídico, pero con la misma vocación reglamentadora de los pro-
cesos d e transferencia; de entre ellas está llamada a revestir espe-
cial significación el Código internacional de conducta p a r a la
transferencia d e la tecnología , todavía h o y en g e s t a c i ó n .
43 44

42. FLORY, M., Droit international..., cit., p á g . 80.


43. Vid. infra. P a r t e I I , S e c c i ó n l. .2.A. a

44. L a b i b l i o g r a f í a e x i s t e n t e , t a n t o e n r e l a c i ó n c o n e l N u e v o o r d e n eco-
n ó m i c o i n t e r n a c i o n a l , c o m o r e s p e c t o d e l D e r e c h o i n t e r n a c i o n a l d e l Desa-
rrollo, es numerosísima. E n t r e las aportaciones españolas puede consultar-
se: MIAJA DE LA MUELA, A., Principios y reglas fundamentales del nuevo orden
económico internacional, A n t e p r o y e c t o d e p o n e n c i a p a r a e l u n d é c i m o con-
g r e s o d e l I H L A D I , M a d r i d 1976 BALLESTEROS GONZÁLEZ, J . M., Comercio in-
ternacional: igualdad jurídica y discriminación de hecho, G r a n a d a 1977;
ABELLÁN HONRUBIA, V., «Codificación y d e s a r r o l l o p r o g r e s i v o d e l d e r e c h o in-
t e r n a c i o n a l d e l d e s a r r o l l o » , Revista Española de Derecho Internacional,
1976, p á g s . 369-96. Cfr. p a r a l a d o c t r i n a e x t r a n j e r a : VIRALLY, M., «Vers u n
d r o i t i n t e r n a t i o n a l d u d e v e l o p p e m e n t » , Annuaire Frangais de Droit Interna-
tional, 1965, p á g s . 3-12; FLORY, M., Droit international..., cit.; GROSS E S -
PIELL, H . , Derecho internacional del desarrollo ( C u a d e r n o s d e l a c á t e d r a
« J . B . S c o t t » ) , V a l l a d o l i d 1975; SOCIETÉ FRANCAISE POUR LE DROIT INTERNA-
TIONAL, Pays en voie de developpement et transformation du droit inter-
national, P a r i s 1974; LAURENT, P h . , «Vers u n n o u v e l o r d r e e c o n o m i q u e i n t e r -
n a t i o n a l » , Projet, 1975, p á g s . 255-63; DUMAS, M., «Qu'est-ce q u e l e n o u v e l
o r d r e e c o n o m i q u e i n t e r n a t i o n a l ? * , Revue Tiers-Monde, 1976, p á g s . 265 s s . ;
FURTADO, C , «Le n o u v e l o r d r e e c o n o m i q u e m o n d i a l : u n p o i n t d e v u e d u
T i e r s - M o n d e » , Revue Tiers-Monde, 1976, p á g s . 571 s s . ; M A R T I N , P . M., «Le
n o u v e l o r d r e e c o n o m i q u e i n t e r n a t i o n a l , Revue Genérale de Droit Inter-
national Public, 1976, p á g s . 502-35; SALEM, M., «Vers u n n o u v e l o r d r e e c o n o -
mique. A propos d e s travaux de la VIéme. session extraordinaraire d e s
154 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

PRIMERA PARTE

LA INCIDENCIA DE LOS MECANISMOS DE TRANSFERENCIA


E N LOS ESTADOS RECEPTORES

SECCIÓN 1. a

Obstáculos e inconvenientes de la adquisición


derivativa de la tecnología

1. Aspectos generales.

La adquisición derivativa de tecnología resulta sin duda ca-


mino obligado, en aquellas ocasiones en las que se carece de la
infraestructura y recursos materiales y h u m a n o s necesarios p a r a
adelantarse p o r la vía de la investigación creadora, pero n o es
menos cierto, que la adquisición de tecnología de quien ya la po-
see, surge también, en orden a la consecución del desarrollo,
como u n a alternativa m á s rápida y relativamente m á s económica.
La importación de tecnología extranjera permite, en efecto, fren-
te a la dimensión de largo plazo q u e presenta el desarrollo de
u n a tecnología propia, satisfacer la d e m a n d a de forma casi inme-
diata y obtener adelantos en la productividad a corto plazo; p o r
o t r a parte, y salvo q u e el precio sea absolutamente exagerado, el
i m p o r t e pagado p o r el hecho de la transferencia y su adaptación
a las condiciones del adquirente, tenderá a ser inferior al costo
de la inversión q u e n o r m a l m e n t e r e q u e r i r á el desarrollo de u n a
tecnología propia. La transferencia de tecnología presenta ade-
más, la ventaja de evitar, p o r u n a p a r t e , dobles esfuerzos en el
camino de la invención, y facilita p o r otra, el progreso de la
capacidad inventiva nacional, así como la adaptción de las téc-
nicas t r a d i c i o n a l e s . Sería ingenuo sin embargo pensar que todo
45

N a t i o n s Unies», Journal de Droit International, 1 9 7 5 , p á g s . 7 5 3 - 8 0 0 ; FEVER, G.,


«Les N a t i o n s U n i e s el le n o u v e l o r d r e e c o n o m i q u e i n t e r n a t i o n a l : 1 9 7 4 - 7 6 » ,
Journal de Droit International, 1 9 7 7 , p á g s . 6 0 0 - 2 9 ; WHITE, R. C. A . , « A n e w
i n t e r n a t i o n a l e c o n o m i c o r d e r » , International and Comparative Law Quar-
terly, 1 9 7 6 , p á g s . 5 4 2 - 6 2 ; Touscoz, J., « R a p p o r t G e n e r a l » e n el C o l o q u i o d e
N i z a , e n e l c o l e c t i v o d i r i g i d o p o r el p r o p i o Touscoz, Transferís de technolo-
gie ,socieíes íransnaíionales eí nouvel ordre iníernaíional, París, 1978, págs.
11-23.
4 5 . BABATUNDE THOMAS, D . , «La t r a n s f e r e n c i a i n t e r n a c i o n a l d e t e c n o l o g í a
i n d u s t r i a l y l a s n a c i o n e s n u e v a s » , El Trimesíre Económico, n.° 1 6 3 / 1 9 7 4 ,
págs. 605-24, espec. pág. 6 1 3 .
DE TECNOLOGÍA 155

es sencillo y ventajoso e n u n desarrollo planteado sobre esta


base, y ello p o r q u e , e n p r i m e r t é r m i n o , s u viabilidad práctica
implica la superación de u n a serie de dificultades y obstáculos
no siempre fáciles de salvar, y después, p o r q u e la transferencia
internacional d e tecnología plantea, de cara a los países impor-
tadores, graves riesgos e inconvenientes q u e a falta de ciertas
medidas correctoras pueden amenazar o c o m p r o m e t e r seriamen-
te el desarrollo q u e con la m i s m a se pretende.
Desde la perspectiva d e los países importadores, la transferen-
cia internacional de tecnología plantea en efecto problemas espe-
cíficos, obstáculos q u e es preciso superar desde este p u n t o de
vista se h a h a b l a d o : 46

a) De dificultades debidas a factores estructurales, cuya pre-


sencia se t r a d u c e e n la falta d e capacidad de utilización de los
elementos de tecnología transferidos y en la ausencia de capaci-
dad de selección de las tecnologías m á s adecuadas p a r a su im-
plantación en el país; o c u r r e en efecto, q u e n o siempre es la téc-
nica m á s avanzada la q u e m á s interesa adquirir, d e u n a parte,
p o r q u e en el país i m p o r t a d o r puede n o existir, p o r ejemplo, el
personal con la cualificación necesaria p a r a la correcta utiliza-
ción de la m i s m a o u n m e r c a d o de la dimensión suficiente p a r a
d a r salida a los p r o d u c t o s generados, y d e otra, p o r q u e s u inci-
dencia económico-social puede resultar francamente negativa.
b) De las limitaciones propias del m e r c a d o d e la tecnología,
caracterizado p o r su falta de libertad, competitividad y transpa-
rencia en orden al conocimiento de las técnicas disponibles a
nivel mundial, lo q u e h a conducido a algún autor, a afirmar la
inexistencia de u n mercado o bolsa mundial d e la tecnología , 47

así como a p r o p o n e r la generalización d e la figura del «interme-


diario tecnológico internacional» . 4S

4 6 . MARTÍN VICENTE, L. y VAL COB, M . , « C o o p e r a c i ó n t e c n o l ó g i c a y f u t u r a s


a c t i v i d a d e s d e l a C E P E » ( p o n e n c i a p r e s e n t a d a e n e l S e m i n a r i o s o b r e incen-
t i v o s . . . cit.), Economía Industrial, n.° 1 0 3 / 1 9 7 2 , p á g s . 6 7 - 6 8 ; BERCOVITZ, A., « L a
t r a n s m i s i ó n d e t e c n o l o g í a . . . » , cit. p á g s . 7 6 - 7 ; PATEL, S., « L a t r a n s f e r e n c i a d e
t e c n o l o g í a . . . » , cit. p á g . 1 7 ; BATAUNDE THOMAS, D . , «La t r a n s f e r e n c i a i n t e r n a c i o -
nal...», cit. p á g . 6 1 3 ; KHALLAF, M . , «Le t r a n s f e r t d e t e c h n o l o g i e e n t a n t q u e ' u n
d e s m o y e n s d e d e v e l o p p e m e n t é c o n o m i q u e » , La Propriété Industrielle,
1 9 7 2 , p á g s . 80-4; G ERMIDIS, D . , « T r a n s f e r t t e c h n o l o g i q u e p a r l e s f i r m e s . . . » ,
colectivo Transfert technologique par les firmes..., cit. p á g s . 1 1 4 3 .
47. PATEL, S., « L a t r a n s f e r e n c i a d e t e c n o l o g í a . . . » , cit. p á g . 1 8 .
48. BABATUNDE THOMAS, D . , « L a t r a n s f e r e n c i a i n t e r n a c i o n a l . . . » , cit. pág.
613.
156 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

c) De la defectuosa circulación de la información científica


y técnica, que se opera fundamentalmente entre la casa matriz,
que centraliza en lo esencial su producción, y la filial implan-
tada en el país receptor («circulación interna»), quien de hecho
n o la i m p o r t a ni utiliza sino tan sólo parcialmente, desde el mo-
m e n t o en que queda aquella sustancialmente circunscrita al ámbi-
to de la multinacional cedente, la cual, como recuerda Kahn,
«constituye u n sistema cerrado en el q u e la tecnología se encuen-
tra cautiva» . 49

d) Del hecho de que la tecnología cuya transferencia se pre-


tende, n o siempre se «halle en venta», lo que resulta perfecta-
m e n t e explicable si se tiene en cuenta que la empresa potencial-
m e n t e cedente ni tiene n o r m a l m n t e conciencia del p r o b l e m a del
subdesarrollo, ni se siente, de hecho, a u n q u e así fuera, moral-
m e n t e obligada a colaborar en su solución, pues su conducta se
halla presidida por criterios básicamente económicos, de renta-
bilidad, maximación del beneficio, extensión del área de influen-
cia, seguridad o conservación del monopolio.
e) De la inadecuación de la legislación, particularmente la
relativa a la propiedad industrial, p a r a resolver los problemas
que en general plantea la creciente internacionalización del trá-
fico mercantil internacional de nuestros días, y señaladamente,
en la perspectiva de los países en desarrollo, la contratación in-
ternacional de tecnología.
Pero no sólo obstáculos, sino también, como se ha señalado,
inconvenientes, u n a vez superados aquellos, se accede efectiva-
m e n t e a la tecnología exterior.
Los inconvenientes, según Bercovitz , pueden resumirse en 50

la idea de que hasta ahora, la transferencia de tecnología a los


países en vías de desarrollo, n o sólo n o h a servido en general
p a r a fomentar éste en la forma adecuada, sino que, a m e n u d o ,
h a servido p a r a acentuar la independencia industrial y tecnoló-
gica, y p a r a a u m e n t a r e definitiva, incluso desproporcionada-
mente, los beneficios de los países exportadores.
Y es que, si bien es cierto que p o r razones, quizás m á s polí-
ticas que científicas, n o siempre se h a valorado con la objetivi-
dad necesaria el fenómeno de la dependencia tecnológica habién-
dose acentuado tal vez, en exceso, sus aspectos negativos y olvi-
d a n d o con frecuencia que a diferencia de otras formas de depen-

49. KAHN, Ph., «Typologie d e s c o n t r a t s . . . , cit. p á g . 443; t a m b i é n , cfr.,


MICHALET, Ch. A . , « T r a n s f e r í d e t e c h n o l o g i e , f i r m e s . . . » , cit. pág. 1 6 2 .
5 0 . BERCOVITZ, A . , «La t r a n s m i s i ó n d e t e c n o l o g í a . . . » , cit. p á g . 7 6 .
DE TECNOLOGÍA 157

dencia económica —en cuanto a materias p r i m a s p o r ejemplo—


tiene ésta carácter transitorio, de suerte que la importación de
tecnología extranjera h a de ser en principio capaz de generar con
el t i e m p o tecnología propia q u e r o m p a con la dependencia ini-
cial , la práctica demuestra sin embargo, q u e n o siempre resulta
51

fácil r o m p e r con la situación de dependencia que se crea con


la importación generalizada de tecnología extranjera; de u n a
p a r t e porque, como ya se h a a p u n t a d o , la tecnología i m p o r t a d a
suele reclamar a su vez, p a r a su correcta utilización la existen-
cia de equipos y medios complementarios q u e n o existiendo nor-
m a l m e n t e en el país adquirente, h a n d e p r o c u r a r s e también en
el extranjero; y de otra, porque, de hecho, los países exportadores
se h a n revelado a la postre, capaces de e n c o n t r a r la m a n e r a de
perpetuarla y fortalecerla, incluso a través de la creación de
nuevas formas de dependencia (comercial, financiera, o política).
Desde este p u n t o de vista h a podido referirse u n sector doc-
trinal, a la existencia de u n «círculo vicioso tecnológico» , alu- 52

diéndose también a u n q u e desde u n a perspectiva u n tanto dife-


rente, al fenómeno del neocolonialismo e imperialismo econó-
mico . 53

Concreción, a la vez q u e testimonio de esta situación de depen-


dencia, son: los desequilibrios financieros, la falta d e adecuación
a los factores internos, la ausencia de infraestructura científica,
la caducidad de la tecnología i m p o r t a d a , y las prácticas restric-
tivas de la competencia.

2. Los desequilibrios financieros.

A los efectos de expresar en términos monetarios el fenómeno


de la dependencia tecnológica, suelen utilizarse en la práctica, los
datos ofrecidos p o r lo que h a venido a llamarse balanza de pagos
tecnológica . 5i

Y es que el costo de la tecnología importada, constituye indu-

51. PUENTE FERNÁNDEZ DE ULIBARRI, F . , «LOS p r o b l e m a s e c o n ó m i c o s i n h e -


r e n t e s a l a a d q u i s i c i ó n d e t e c n o l o g í a e x t r a n j e r a » , Seminario sobre la ad-
quisición..., cit. p á g s . 2 7 4 2 , e s p e c . p á g . 4 0 .
5 2 . ABAD ARANGO, D., « T e c n o l o g í a y d e p e n d e n c i a » , El Trimestre Económi-
co, n.° 1 5 8 / 1 9 7 3 , p á g s . 3 7 1 - 9 2 , e s p e c . p á g . 3 7 2 ; TEITEL, S . , «Tecnología, i n d u s -
t r i a l i z a c i ó n . . . , cit. p á g . 6 0 3 4 .
53. SANCHA, J . L., « D e p e n d e n c i a t e c n o l ó g i c a y d e s a r r o l l o d e p e n d i e n t e » ,
Anales de mecánica y electricidad, vol. 5 3 / 1 9 7 6 , p á g s . 8 - 3 1 .
54. G I L PELÁEZ, J . , «La b a l a n z a d e p a g o s t e c n o l ó g i c a » , Economía Indus-
trial n . ° 1 4 2 / 1 9 7 5 , p á g s . 3 1 4 .
158 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

dablemente el indicador m á s evidente y sangrante del hecho de


tal dependencia, que traducida de esta forma, se ve inmediata-
m e n t e reflejada en la balanza de pagos como u n a c o m p r a m á s
del extranjero que presiona sobre las reservas en divisas.
E n los países en desarrollo, y dependientes, la balanza pre-
senta crónicamente u n a situación deficitaria, de suerte que los
pagos tecnológicos s u p e r a n siempre, con creces, los ingresos ob-
tenidos p o r la exportación de bienes de la m i s m a naturaleza. Así
p o r ejemplo, en el caso español, el déficit de casi trece millones
de dólares con el que se cierra el año 1959, se mantiene e incre-
m e n t a de forma i n i n t e r r u m p i d a h a s t a nuestros días, p a r a alcan-
zar en 1978 la cifra de cuatrocientos tres.
Pero este desequilibrio, puede todavía verse acentuado si se
tiene presente que el saldo de la balanza tecnológica constituye
u n indicador de u n a exactitud m e r a m e n t e relativa, y ello, no
sólo p o r q u e los pagos efectuados p o r el sector público no siem-
p r e resultan fácilmente identificables, sino también p o r q u e con
frecuencia el costa de la tecnología se encuentra implícito en el
satisfecho p o r la importación directa de equipo capital o de ma-
terias primas, especialmente en aquellos casos en los que aquél
o éstas se adquieren directamente del cedente de la tecnología,
quien infando artificalmente el precio, encuentra en este sumi-
nistro u n nuevo cauce p a r a la repatriación de beneficios; en fin,
también, p o r q u e los dividendos repatriados responden a veces
a u n a inversión tecnológica p r o p i a m e n t e dicha.

3. La falta de adecuación a los factores internos.

La importación de tecnología se halla ordenada a la conse-


cución del desarrollo y tiende en definitiva a u n a sustitución pau-
latina de las importaciones. Puede, sin embargo, suceder si aqué-
lla no se efectúa de forma racional, esto es, t r a s h a b e r calculado
su incidencia en el orden laboral y financiero, que ambos queden
frustrados. Y ello porque, de u n a p a r t e , la proporción de facto-
res productivos se caracteriza en las países en desarrollo p o r u n
excedente de m a n o de o b r a que n o h a r í a sino acentuarse con la
adquisición de u n a tecnología sofisticada cuya inmediata conse-
cuencia sería precisamente el a h o r r o de m a n o de obra. Pero
también porque, de otra, el correcto aprovechamiento de tal tec-
nología requerirá la presencia de equipos h u m a n o s y de capital
complementarios, generalmente inexistentes en los países impor-
tadores, quienes se verán así obligados a procurárselos en el
extranjero agravando con ello la carga financiera que ya entraña
DE TECNOLOGÍA 159

la c o m p r a de la tecnología p r o p i a m e n t e d i c h a . E n esta pers- 55

pectiva conviene tener presente q u e a este resultado negativo


puede llegarse con especial facilidad cuando la adquisición se
realiza p o r el cauce de las inversiones directaSj p u e s entonces
—será lo n o r m a l — las decisiones se t o m a r á n de acuerdo con los
criterios d e la casa matriz, los cuales serán, p o r lo general, dis-
tintos d e los existentes en el país en cuestión, con lo q u e será
particularmente fácil, la elección de técnicas q u e n o se adecúen
a las condiciones del m i s m o .

4. La caducidad de la tecnología importada.

El hecho de q u e con frecuencia las tecnologías transferidas


a los países menos desarrollados se encuentren ya superadas en
los estados de origen, h a servido p a r a q u e se haya a p u n t a d o ,
como u n aspecto negativo m á s de la adquisición derivativa de
tecnología, el dato d e q u e los países i m p o r t a d o r e s a r r a n c a n e n
su desarrollo industrial, n o obstante la c o m p r a realizada, de
bases q u e se hallan de alguna m a n e r a anticuadas, al tiempo q u e
ven, p o r otra parte, cerrarse prácticamente las p u e r t a s de los
mercados de exportación p o r falta de c o m p e t i t i v i d a d . 56

Conviene sin e m b a r g o tener presente a la h o r a d e evaluar este


aspecto, q u e la falta, en los Estados adquirentes, de u n m e r c a d o
de la talla y capacidad suficiente p a r a absorber los productos
generados con las m o d e r n a s técnicas i m p o r t a d a s , la insuficiencia
de m a n o d e obra especializada y el riesgo d e desadecuación d e
los factores internos, son entre otros, elementos q u e pueden acon-
sejar la compra de u n a tecnología menos avanzada. Así lo h a
entendido u n sector de la doctrina q u e siguiendo los pasos de
Schumacher h a postulado la idea d e u n a accesión progresiva y
escalonada a los niveles tecnológicos superiores, pasando previa-
mente por lo que h a venido a conocerse como soft-tecnology. Esta
«tecnología blanda» n o es, como recuerda Marqués dos Santos,
u n a tecnología «de saldo»; se t r a t a de u n a tecnología intermedia,
a d a p t a d a a las condiciones socioeconómicas d e los países en de-
sarrollo y caracterizadas principalmente p o r las siguientes n o t a s :

55. PUENTE FERNÁNDEZ DE ULIBARRI, F . , « L O S p r o b l e m a s económicos...»,


cit. p á g s . 38-9; FLORES GÓMEZ, T., « I n c i d e n d i a s d e l a t e c n o l o g í a e x t r a n j e r a
e n l a e s t r u c t u r a e c o n ó m i c a e s p a ñ o l a » , Seminario sobre adquisición..., cit.
p á g s . 4 3 - 5 7 ; TENESSA, A . P . , « L a t r a n s f e r e n c i a d e t e c n o l o g í a » , cit. p á g . 411;
TEITEL, S., «Tecnología, i n d u s t r i a l i z a c i ó n . . . » , cit., p á g . 604.
5 6 . FLORES GÓMEZ, T., « I n c i d e n c i a s d e l a t e c n o l o g í a . . . » , cit. p á g . 49.
160 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

bajo costo, utilización de primeras materias de origen local, crea-


ción de empleo y a u m e n t o de la capacidad productiva de la co-
m u n i d a d . Por otra parte, es preciso abordar, como a p u n t a Te-
57

n e s s a , esta cuestión, con u n mínimo de realismo, y comprender,


5S

que no es fácil que en la práctica las cosas puedan suceder de


u n modo distinto. Y ello p o r dos razones fundamentales: el alto
costo de la investigación tecnológica de u n a p a r t e , el cual da
lugar a que las empresas no se desprendan de u n a determinada
tecnología h a s t a que la han amortizado; y la finalidad última
que con la m i s m a se persigue, de otra, pues si lo que en defi-
nitiva se p r e t e n d e es conseguir u n a cierta posición de superio-
ridad sobre los demás, es evidente que nadie va a proporcionar
a u n eventual competidor la tecnología que le sirva de base; por
ello, cuando u n a nueva tecnología sale al mercado, es p o r q u e
ya se h a amortizado su costo y p o r q u e ya se posee o t r a m á s
avanzada en cartera.
Desde este p u n t o de vista es cierto que los países en vías de
desarrollo adquieren u n a tecnología de segunda mano, pero como
indica Tenessa, es este u n dato, negativo sin duda, p e r o hoy p o r
hoy inevitable, m i e n t r a s el m e r c a d o de la tecnología y la coope-
ración internacional no se organicen y entiendan en u n a forma
m á s progresista. Conviene p o r todo ello que los Estados impor-
tadores sean conscientes de que la tecnología que se transfiere,
aunque usada, sigue siendo en la m a y o r p a r t e de los casos toda-
vía útil y aprovechable, constituyendo al propio tiempo u n a
b a s e de p a r t i d a en absoluto desdeñable, p o r lo que su actitud
debería de estar inspirada p o r u n profundo sentido práctico,
«no sea, que el afán de tener lo mejor les impida servirse de
lo bueno».

5. La ausencia de infraestructura científica y la


«transferencia inversa» de tecnología.

Se h a dicho, que m i e n t r a s se descuide el fomento de la in-


vestigación tecnológica, los países tecnológicamente atrasados de-
b e r á n de seguir dependiendo externamente, y que de resultas de
esa importación, se p e r p e t u a r á la d e p e n d e n c i a . El círculo 59
pa-

5 7 . MARQUÉS DOS SANTOS, A., « C o n t r i b u t i o n a l a c r i t i q u e d u c o n c e p t d e


t e c h n o l o g i e i n t e r m e d i a i r e » , Revue Tiers-Monde, 1 9 7 6 , p á g s . 6 3 - 8 0
5 8 . TENESSA, A. P . , «La t r a n s f e r e n c i a d e t e c n o l o g í a » , cit. p á g . 4 1 0 .
5 9 . PARRA MORALES, D . O., «Aspectos j u r í d i c o s y e c o n ó m i c o s d e l a t r a n s -
f e r e n c i a d e t e c n o l o g í a y los p r i n c i p i o s d e la C a r t a » , e n el c o l e c t i v o Derecho
DE TECNOLOGÍA 161

rece de esta suerte completamente vicioso, y ello explica que


se haya puesto alguna vez de manifiesto la dificultad en determi-
n a r si el subdesarrollo científico es causa o efecto de la depen-
dencia tecnológica; ¿se depende tecnológicamente por falta de
u n a investigación suficiente, o precisamente p o r q u e se h a o p t a d o
p o r la vía de la importación de tecnología se descuidan las ta-
reas de investigación? E n realidad no cabe u n planteamiento
tan radical, y la contraposición entre investigación propia e im-
portación de tecnología es, como h a p u e s t o de manifiesto Fer-
nández Marina, m á s aparente que real, puesto que en el fondo
la relación entre a m b a s es de complementariedad, al apoyarse y
potenciarse m u t u a m e n t e . E n todo caso es claro que la eficacia
60

de la adquisición derivativa de tecnología se halla en buena me-


dida en función del nivel tecnológico del país i m p o r t a d o r , de
suerte que, no sólo su correcta explotación y aprovechamiento,
sino también el acierto en la elección de la m á s adecuada a los
factores internos depende de la infraestructura científica y téc-
nica que en aquél se haya creado.
Frente a esta realidad resulta lamentable observar que la
debilidad cualitativa y cuantitativa de los recursos dedicados a
la investigación, es u n a constante en los Estados tradicionalmente
adquirentes. Cabe en efecto señalar, que frente acunas inversio-
nes en I-D que se sitúan en los países avanzados en t o r n o al 2 %
del producto nacional b r u t o , los gastos que po reste concepto se
llevan a cabo en los Estados dependientes, no superan general-
m e n t e el 0,3 % . 61

E s t a incapacidad p a r a generar y difundir el conocimiento,


encuentra asimismo u n cierto reflejo en lo que ha venido a co-
nocerse como balanza de patentes de cuyo examen, en u n a pers-
pectiva internacional, resulta que el n ú m e r o de solicitudes de ins-
cripción de patentes extranjeras en los países en desarrollo re-
presenta, por t é r m i n o medio, el 80 °/o del total, mientras que
respecto a ese m i s m o total, la media de solicitudes de inscrip-
ción en el extranjero de patentes nacionales, apenas alcanza el
10 % . 62

Por lo que toca particularmente a España, cabe poner de


manifiesto la escasa relevancia que h a n tenido h a s t a hace rela-

económico internacional. Análisis jurídico de la Carta de derechos y debe-


res económicos de los Estados, M é x i c o 1 9 7 6 , p á g s . 2 8 1 - 9 8 , e s p e c . p á g . 2 9 1 .
6 0 . FERNÁNDEZ MARINA, E., « I n c e n t i v o s a l a t r a n s f e r e n c i a d e t e c n o l o g í a
e n E s p a ñ a » ( p o n e n c i a p r e s e n t a d a e n el S e m i n a r i o s o b r e i n c e n t i v o s . . . , cit.)
Economía Industrial, n.° 1 0 3 / 1 9 7 2 , p á g s . 8 9 - 9 7 .
61. Cfr. Naciones Unidas. Anuario estadístico, d i v e r s o s a ñ o s .
62. Cfr. Boletín estadístico de la OMPI, d i v e r s o s a ñ o s .
162 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

tivamente poco tiempo las consideraciones que p r e c e d e n , y 63

la debilidad crónica de los esfuerzos desplegados en las activi-


dades de investigación, como evidencia efectivamente el hecho
de qu la cifra invertida es este concepto haya evolucionado en
el período 1967/75 del 0,21 % al 0,37 % del p r o d u c t o nacional
bruto . M

Y es que la investigación y los investigadores h a n estado tra-


dicionalmente considerados en E s p a ñ a como algo separado de
los restantes sectores de la e c o n o m í a ; de ellos se h a dicho, 65

que h a n constituido u n a actividad y u n a clase ol margen del


interés popular, a quien ni empresarios, ni el Gobierno, ni el
país en general, h a n p r e s t a d o la atención d e b i d a . 66

E n este contexto, n o resulta difícil c o m p r e n d e r la realidad


de u n fenómeno tristemente célebre, que h a venido a agravar
todavía m á s la posición de los E s t a d o s menos favorecidos. Nos
referimos a lo que h a venido a conocerse como transferencia in-
versa de la tecnología, esto es, el éxodo de personal capacitado
de los países en desarrollo, técnicamente atrasados, hacia los
países desarrollados, q u e cuentan con u n a capacidad tecnológica
infinitamente superior. Este fenómeno, que h a cobrado en los
últimos años grandes proporciones h a contribuido a hacer toda-
vía m á s profunda la brecha que separa a los Estados importa-
dores de aquéllos tecnológicamente desarollados de quienes de-

6 3 . E n el e s t u d i o r e a l i z a d o p o r la A s o c i a c i ó n N a c i o n a l d e F a b r i c a n t e s
d e B i e n e s d e E q u i p o (SERCOBE), s e s e ñ a l a q u e n o h a s i d o s i n o e n l o s a ñ o s
7 4 / 7 5 q u e s e h a l l e g a d o a l r e c o n o c i m i e n t o d e la i n v e s t i g a c i ó n a p l i c a d a c o m o
m o t o r de tecnologías autóctonas y c o m o factor económico de gran impor-
tancia para cualquier país en desarrollo.
6 4 . Cfr. e n g e n e r a l s o b r e e s t a c u e s t i ó n , MATEO, J . L., « E l d e s a r r o l l o tec-
n o l ó g i c o e n E s p a ñ a » , Economía Industrial, n.° 1 4 2 / 1 9 7 5 , p á g s . 3 5 - 4 3 ; CENDÁN
BLANCO, A. y PIZARRO ALAMOS, R . , « T e c n o l o g í a y d e s a r r o l l o » , cit. p á g s . 17-24.
65. TRIANA, E., ¿Qué es la dependencia...?, pág. 39.
6 6 . LLADÓ FERNÁNDEZ-URRUTIA, J . , «La a d m i n i s t r a c i ó n p ú b l i c a a n t e l a in-
v e s t i g a c i ó n t e c n o l ó g i c a » ( p o n e n c i a p r e s e n t a d a e n el S e m i n a r i o s o b r e in-
c e n t i v o s . . . , cit.), Economía Industrial, n.° 1 0 3 / 1 9 7 2 , p á g s . 1 1 - 9 , r e s u m i e n d o
los p r o b l e m a s d e la i n v e s t i g a c i ó n e n E s p a ñ a c o m o s i g u e : «el l e c t o r d e la
investigación cuenta con medios m o d e s t o s a ú n , y se aprecia u n a falta
de coordinación de esfuerzos y d e elección de objetivos prioritarios; está
m u y lejos d e s e r c o n s i d e r a d o c o m o o t r o s e c t o r p r o d u c t i v o , s i n s e n t i d o
c l a r o d e la p r o d u c t i v i d a d y s i n a p l i c á r s e l e u n a v i g i l a n c i a d e s u g e s t i ó n ,
naturalmente teniendo en cuenta sus características y entornos peculiares,
y c r e e m o s p o r fin, q u e n o e x i s t e u n a c o n c i e n c i a c l a r a d e la n e c e s i d a d d e
la i n v e s t i g a c i ó n p r i v a d a a s í c o m o u n o s m e d i o s oficiales d e f i c i e n t e s p a r a
s u r e e s t r u c t u r a c i ó n . L a p o l í t i c a científica a c t u a l b a s a d a e n el h o m b r e a
q u i e n h a y q u e t r a t a r c o n l a r g u e z a , d e b e p u e s , i n t e n t a r s u p r i m i r l a s difi-
cultades señaladas, incidiendo d e m a n e r a directa y urgente en las estruc-
t u r a s y d e m a n e r a g r a d u a l e n la f i n a n c i a c i ó n d e la i n v e s t i g a c i ó n » .
DE TECNOLOGÍA 163

penden, pues el éxodo n o sólo presenta de cara a los primeros


el doble filo de la pérdida de personal capacitado p r o p i a m e n t e
dicho, a la que h a de sumarse la que p a r a el país en desarrollo
h a eventualmente supuesto el costo de su formación, sino que
desde la perspectiva del E s t a d o receptor, de ese capital h u m a n o ,
se produce u n doble beneficio que se t r a d u c e en el aumento, de
una parte, de personal capacitado, y en la ganancia, de otra, que
deriva del hecho de n o tener q u e costear su f o r m a c i ó n . 6?

SECCIÓN 2. a

Los mecanismos de transferencia y las prácticas


restrictivas de la competencia

1. Aspectos generales.

Una de las cuestiones q u e sin d u d a son en nuestros días


objeto d e principal y constante preocupación en los E s t a d o s en
desarrollo, es la relativa a los efectos que en sus intereses, par-
ticularmente aquellos relativos a la exportación, tienen las prác-
ticas comerciales restrictivas adoptadas p o r empresas privadas
de los países desarrollados.
La importancia y transcendencia del tema, en cuanto que
tales comportamientos pueden c o m p r o m e t e r seriamente el co-
mercio y el desarrollo de los E s t a d o s menos industrializados, h a
justificado igualmente su estudio y discusión en el m a r c o de
distintas organizaciones internacionales como la OCDE, la OMPI,
y señaladamente la UNCTAD, que en u n o de los n u m e r o s o s in-
formes , dedicados al mismo h a identificado y clasificado tales
6S

prácticas en tres grandes categorías, a saber: a) actividades con-


certadas de empresas de los países desarrollados de economía
de m e r c a d o p a r a controlar las condiciones en q u e determinadas
importaciones e n t r a n en los mercados de estos países; b) res-

67. Cfr. a c e r c a d e l o s e f e c t o s e c o n ó m i c o s d e e s t e f e n ó m e n o , el e s t u -
d i o r e a l i z a d o p o r la S e c r e t a r í a d e la UNCTAD, La transmisión inversa de
tecnología, T D / B / A C . l l / 2 5 / R e v . l , N u e v a Y o r k , 1974.
68. Cfr. l o s i n f o r m e s d e s u S e c r e t a r í a , Prácticas comerciales restricti-
vas, TD/122, d e 22 d e D i c i e m b r e d e 1971; T D / 1 2 2 / S u p . l , d e 7 d e E n e r o d e
1972; T D / 1 2 2 / S u p . l / C o r . l , d e 27 d e M a r z o d e 1972, a s í c o m o t a m b i é n el
i n f o r m e d e l G r u p o e s p e c i a l d e e x p e r t o s , Prácticas comerciales restrictivas
relacionadas con el comercio y el desarrollo de los países en desarrollo,
T D / B / A C . 2 / 1 1 9 / r e v . l , d e 30 d e M a r z o d e 1973.
164 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

tricciones, implícitas y explícitas, impuestas a las actividades de


exportación de empresas en países en desarrollo; c) actividades
concertadas de empresas de países desarrollados en la esfera
de las exportaciones que pueden influir en las posibilidades de
exportación en los países en desarrollo.
Excedería obviamente los límites de este trabajo, el examinar
en detalle cada u n a de las prácticas que pueden influir desfavo-
rablemente en el comercio y en el desarrollo. La perspectiva ele-
gida es m á s limitada, y desde ella nos interesa únicamnte seña-
lar aquéllas que se presentan conectadas con los procesos de
transferencia, o mejor, como u n a negativa consecuencia de los
mismos. Desde este particular p u n t o de vista, y supuesto que,
como ha quedado dicho, la tecnología se t r a n s m i t e básicamente
por el cauce de la inversión extranjera directa y de la contrata-
ción específica, nos limitaremos a aquellas prácticas que son
fruto, de u n a parte, del control que las empresas extranjeras,
generalmente multinacionales, ejercen sobre las actividades de
sus filiales y, de los acuerdos, principalmente de licencia y de
know-how, de otra.

2. Prácticas restrictivas, relaciones con las actividades


de las sociedades multinacionales.

La positiva función que en la transmisión de la tecnología


corresponde a la inversión extranjera directa, puede verse fácil-
mente anulada por los costes indirectos que con frecuencia en-
t r a ñ a . Y es que como se ha señalado, los intereses y objetivos
de la sociedad o empresa multinacional, principal protagonista
de este fenómeno, no siempre coinciden con las metas socio-
económicas de los países receptores en las que actúan. Estos
costos indirectos se traducen principalmente en la realización
p o r la multinacional de determinadas prácticas restrictivas , de 69

orden básicamente comercial, las cuales pueden hallarse explíci-


tamente contenidas en los correspondientes contratos de inver-
sión, o constituir, como m á s frecuentemente sucede, el resultado
implícito del control ejercido p o r la compañía matriz sobre las
actividades de su filial extranjera, lo que ha permitido a u n a u t o r
afirmar que «the hopes and dreams of developing countries to

69. O b s é r v e s e q u e n o s e t r a t a a q u í d e a b o r d a r g l o b a l m e n t e l a s p r á c -
ticas restrictivas realizadas p o r las e m p r e s a s multinacionales, sino única-
m e n t e a q u e l l a s q u e s e h a l l a n c o n e c t a d a s c o n la t r a n s f e r e n c i a d e l a t e c n o -
logía a t r a v é s d e la i n v e r s i ó n d i r e c t a .
DE TECNOLOGÍA 165

benefit from the transfer of technology by transnational compa-


nies are more a mith than a reality» . 70

E n su informe de 30 de m a r z o de 1973, el Grupo especial de


expertos designado p o r el Secretario General de la UNCTAD, en
virtud de la Resolución 73 (III) de 19 de mayo de 1972, exami-
n a b a las prácticas de las multinacionales, clasificándolas en las
categorías s i g u i e n t e s : 71

a) acuerdos de asignación territorial de los mercados y so-


bre la producción que, pueden tener m á s particularmente p o r
objeto, el restringir el r i t m o de explotación (contingentes de
producción), o el limitar la libertad de exportación, sometiendo
p o r lo general ésta autorización previa, o asignando o prohibien-
do determinadas regiones geográficas (distribución territorial de
mercados).
b) restricciones en la concesión de patentes y m a r c a s y en
el suministro de conocimientos técnicos.
c) políticas de fijación de precios, en u n a doble vertiente:
de u n a parte, la de los llamados precios de transferencia, esto
es, los precios que se practican en las operaciones internas al
grupo, fijados, en u n a s ocasiones, en atención a consideraciones
de orden fiscal, como en el célebre caso «Hoffmann-La Roche» , 72

con la finalidad de minimizar la responsabilidad fiscal de la so-


ciedad en su conjunto, o con el deseo de limitar o incrementar
los beneficios realizados p o r las filiales en función de la política
impositiva de los países en donde éstas se hallan ubicadas; y
en otras, p o r razones de tipo financiero general, al objeto de
trasvasar fondos a zonas de moneda segura o donde puedan
aprovecharse tipos de interés m á s elevados.
De o t r a p a r t e , la de los precios de venta del p r o d u c t o final
en u n determinado país, en orden a eliminar a otros competi-
dores ya existentes, o a disuadir a los q u e podrían eventualmente
e n t r a r en el m e r c a d o (supuestos de venta internacional con pér-

70. ARIFFIN, K . , « T r a n s f e r of t e c h n o l o g y : m i t h a n d r e a l i t y » , e n el co-


lectivo The importance of the patent system to developing countries, Gi-
n e b r a 1977, págs. 85-95.
7 1 . C o i n c i d e t a m b i é n c o n e s t a clasificación el C o m i t é d e p r á c t i c a s res-
t r i c t i v a s d e l a OCDE, q u e e n s u e s t u d i o Las prácticas comerciales restric-
tivas de las empresas multinacionales, cit., p o r DARANAS, M., « E m p r e s a
m u l t i n a c i o n a l , c o m p e t e n c i a y m o n o p o l i o » e n el c o l e c t i v o Empresas multi-
nacionales y derecho español, c o o r d i n a d o p o r CREMADES, B . M. , M a d r i d a

1977, págs. 4 .
7 2 . Cit. p o r DARANAS, M., « E m p r e s a m u l t i n a c i o n a l . . . » , cif., p á g . 4 3 6 .
166 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

dida), o también la de la discriminación internacional de precios,


es decir la fijación de distintos niveles de precio según países,
como se puso, p o r caso, de manifiesto en el asunto «W. E. A.
Fillipachi Music S. A.», zanjado por la decisión de la Comisión
de las Comunidades Europeas de 22 de diciembre de 1972 . 73

d) reducción del nivel de competencia, como consecuencia


de procesos de concentración industrial, bien p o r vía de creación
de u n a filial común por empresas multinacionales, como en el
caso de la «Bobay», creada por la firma americana «Monsanto
Co.» y la alemana «Bayer»; bien p o r vía de la absorción de fir-
m a s extranjeras por mutlinacionales con sede en el país que ha
de sufrir la práctica restrictiva, como sucedió en el asunto «Jos
Schlitz», bien por la vía de absorción p o r firmas extranjeras de
sociedades nacionales, como en los casos «Ciba-Geigy», AEG-
Telefunken», o «Continental Can» . 74

e) restricciones contectadas con la política de patentes, y


particularmente las derivadas de u n a política de hostigamiento
procesal a la pequeña y mediana empresa, creadora de técnicas
propias pero de alguna forma parecidas a las p a t e n t a d a s por la
multinacional que, aún sin razón, opta p o r u n a persecución ju-
dicial sistemática que aquella n o puede económicamente sopor-
tar. También, las que son fruto de los llamados consorcios de
patentes, en virtud de los cuales, dos o m á s empresas, p a r t e o
n o de u n mismo grupo, ponen aquellas que le son propias, a
su recíproca disposición, comprometiéndose, en perjuicio de
quienes no forman partel del pool, por no tener n a d a que ofre-
cer, a no conceder licencia alguna, y a r e p a r t i r s e de esta suerte,
el mercado, como de hecho ocurrió en el caso «Imperial Chemial
Industries-Du Pont de Nemours».

3. Prácticas restrictivas relacionadas con las patentes


y el know-how.

En la b ú s q u e d a de alternativas que p e r m i t a n la realización


del proceso de transferencia sin recurrir al capital que da el
control al inversionista extranjero ni asumir los inconvenientes
que la utilización de este cauce entraña p a r a el Estado adquiren-
te, se hallan los acuerdos de licencia.

73. Ibid. p á g . 435.


74. Ibid. p á g s . 439-47.
DE TECNOLOGÍA 167

Es sabido sin embargo q u e la investigación sistemática en


torno a este tema, p o r lo que respecta al menos a los países en
desarrollo, h a venido a descubrir q u e las ventajas, que desde
el p u n t o de vista de la libre concurrencia parece a p r i m e r a vista
ofrecer, frente a la inversión extranjera, este medio y transmi-
sión, resultan completamente ilusorias; y ello, p o r q u e , de u n a
parte, n o es fácil disociar en su totalidad, la tecnología del ca-
pital, o cuando menos, d e la dirección necesaria p a r a aplicarla
o p a r a b u s c a r mercados en q u e resulte adecuada, d e suerte
que su transferencia en condiciones satisfactorias se revela par-
ticularmente difícil en ausencia de todo control p o r p a r t e del
t r a n s m i t e n t e ; y de o t r a p a r t e p o r q u e la posición dominante
75

en la q u e de hecho se halla colocado el potencial cedente susti-


tuye satisfactoriamente a toda posible carencia de control deri-
vada de vínculos de orden financiero, permitiéndole llegar en la
negociación, de los distintos acuerdos, a resultados q u e apenas
difieren de los que hubiera alcanzado, caso de detentar tal con-
trol, y q u e se traducen en u n a serie de prácticas abusivas que
restringen la libertad del cesionario.
Una diferencia entre u n a s y otras, podría quizás encontrarse
en la forma de exteriorizarse y, consecuentemente, en la m a y o r
o m e n o r facilidad p a r a hacerles frente. E n efecto, las restriccio-
nes q u e derivan de la relación matriz-filial n o suelen tener u n
reflejo escrito o formal n i revisten p o r lo general carácter jurí-
dico (restricciones implícitas), sino q u e son m á s bien, fruto de
acuerdos de carácter oficioso o privado, y p o r ello, la p r u e b a
de su existencia y ulterior represión, n o resulta siempre posible
ni fácil. P o r el contrario, las limitaciones que encuentran su
razón de ser en u n a licencia o cesión de p a t e n t e o de know-how,
se manifiestan y esplicitan en los distintos i n s t r u m e n t o s contrac-
tuales, y su fiscalización y sanción resulta, al menos teóricamen-
te, m á s simple (restricciones explícitas).
E n u n informe p r e p a r a d o conjuntamente p o r el Departa-
m e n t o de asuntos económicos y sociales de las Naciones Unidas,
la Secretaría de la UNCTAD y la Oficina internacional de la
O M P I , se llegó, sobre la base de datos publicados y de las
76

respuestas formuladas p o r u n i m p o r t a n t e n ú m e r o de países a

75. Cfr. el i n f o r m e d e l a S e c r e t a r í a d e l a UNCTAD, Las inversiones pri-


vadas extranjeras y su relación con el desarrollo, TD/134, p á g . 85.
76. S e t r a t a d e l c o n o c i d o t r a b a j o La función del sistema de patentes en
la transmisión de tecnología a los países en desarrollo, T D / B / A C . l l / 1 9 / R e v .
1, N u e v a Y o r k 1975.
168 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

cuestiones preestablecidas relativas a la transmisión de tecno-


logía, al establecimiento de u n a relación, comprensiva de hasta
22 tipos de prácticas restrictivas, que se concretan básicamente
en las siguientes : 77

a) restricciones a las exportaciones mediante el estableci-


miento de ciertas limitaciones, que pueden concretarse, en u n a
prohibición total de exportar; en la exigencia de autorización
previa; en la prohibición o autorización de exportar sobre ciertos
países determinados; en la prohibición de exportar sucedáneos;
en la fijación de cuotas; en el control de los precios de expor-
tación; en el señalamiento, en fin, de canales determinados p a r a
la tramitación de las exportaciones.
b) vinculación de las compras de p r i m e r a s materias, bienes
de capital, productos intermedios o piezas de repuesto, imponien-
do determinadas fuentes de suministro (generalmente el propio
cedente). La imposición de este tipo de cláusulas h a t r a t a d o de
justificarse en base a razones de tipo técnico, o p a r a garantizar
la calidad del p r o d u c t o , sin embargo resulta casi siempre cierto
que aquellas n o constituyen sino u n cauce más, a través del
cual el cedente t r a t a de incremenar su margen de beneficios a
través de u n a sobrevaloración de estas compras, con lo que nos
situamos ante los llamados «arreglos contables de transmisión»
y «precios de transferencia». Se h a creado así u n monopolio de
oferta, y el cesionario pierde la posibilidad de aprovisionarse en
el mercado mundial a precios posiblemente m á s ventajosos.

c) cánones o royáltys improcedentes, p o r responder, por


ejemplo, a patentes n o utilizadas efectivamente por el licencia-
tario, o p o r no g u a r d a r proporción con la tecnología adquirida,
o por afectar a todo el proceso de fabricación de u n p r o d u c t o
sin señalamiento de plazos, pues el c o n t r a t o de licencia no pue-
de superar, obviamente, el límite t e m p o r a l de la propia patente.

77. A s i m i l a r e s c o n c l u s i o n e s llegó t a m b i é n el G r u p o e s p e c i a l d e e x p e r t o s
d e s i g n a d o s p o r el S e c r e t a r i o G e n e r a l d e l a UNCTAD, e n s u i n f o r m e Prácti-
cas comerciales restrictivas relacionadas..., cit. p á g s . 2-5; cfr. t a m b i é n s o b r e
e s t a c u e s t i ó n los d i s t i n t o s i n f o r m e s d e l a S e c r e t a r í a ( T D / 1 2 2 , T D / 1 2 2 / S u p . l ,
T D / 1 2 2 / S u p . l / C o r . l ) t o d o s ellos cit., a s í c o m o el r e l a t i v o a l a s Principales
cuestiones que plantea la transferencia de tecnología a los países en desa-
rrollo, T D / B / A C . l l / 1 0 / R e v . 2 ; d e b e a s i m i s m o c o n s u l t a r s e el i n f o r m e d e l
c o m i t é d e e x p e r t o s e n m a t e r i a d e p r á c t i c a s c o m e r c i a l e s r e s t r i c t i v a s d e la
O C D E , Pratiques commerciales restrictives relatives aux brevets et aux
licences, 1972.
DE TECNOLOGÍA 169

También, cánones discrimnatorios, según se t r a t e de p r o d u c t o s


fabricados p a r a la exportación, o p a r a el mercado interior.
d) concesión de licencias conjuntas, de suerte que el titu-
lar de u n conjunto de patentes referidas a u n determinado sector
de la producción, rechaza la posibilidad de cederlas aisladamente,
p o r lo que el potencial cesionario vendrá obligado a aceptar el
boque, si desea obtener a licencia de aquélla que realmente ne-
cesita.
e) limitaciones a la utilización de la tecnología q u e se trans-
mite, y que pueden referirse ya al ámbito de uso de u n a patente
como cuando su titular conceda licencia p a r a u n a utilización res-
tringida del objeto de la misma, negándose a autorizar el uso
pleno de la invención, tal como sucedió en el asunto que enfren-
tó a «AEG-Telefunken» con diversas firmas japonesas en rela-
ción con la concesión de la licencia de patentes relativas al sis-
tema PAL de televisión en c o l o r ; ya a la forma de utilización,
78

como cuando, p o r caso, el cedente se reserva el derecho de desig-


n a r el personal que ha de emplear el cesionario, con el consi-
guiente riesgo de recurrir en exceso a los técnicos extranjeros
en perjuicio de los nacionales; ya al desarrollo y m e j o r a de la
misma, como ocurre p o r ejemplo, cuando se limitan las activida-
des de investigación del licenciatario o sus posibilidades de intro-
ducir modificaciones en los procesos de fabricación, impidiendo
quizás con ello, la adaptación de la tecnología i m p o r t a d a a las
condiciones locales, o cuando se obliga a aquél a u n a comuni-
cación de mejoras a la que no corresponde el cedente (disposicio-
nes de retrocesión); ya, al plazo de utilización, prohibiendo ésta
incluso después de la expiración del acuerdo, o de la patente.
f) exigencia de garantios sobre los futuros beneficios del
cedente, y que se refieren a posibles modificaciones introducidas
en el país del cesionario en m a t e r i a p o r ejemplo de política
social, fiscalidad, derechos de repatriación u otras que puedan
afectar negativamente a aquéllos.
g) limitaciones de orden jurídico, que, se traducen p o r la
obligación impuesta al cesionario de no impugnar la validez de
las patentes cuyo uso se le transmite, p o r la imposición como
texto auténtico de la versión redactada en el idioma (extranjero)
propio del cedente, o p o r la sumisión del acuerdo a la ley o a
los tribunales de éste.

78. Cit. p o r DARANAS, M . , « E m p r e s a m u l t i n a c i o n a l . . . » , cit., p á g . 4 5 0 .


170 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

SECCIÓN 3 . a

Los problemas que plantea la inversión directa en la


transferencia internacional de tecnología

1. Aspectos generales.

El q u e la inversión directa contribuye eficazmente al desa-


rrollo económico de los Estados, es hoy u n hecho c o m p r o b a d o
que ya casi nadie se atreve a discutir. Del m i s m o m o d o , se acepta
sin dificultad q u e la inversión extranjera es, con ciertas reservas
ya a p u n t a d a s , cauce d e difusión de la tecnología. Sin embargo,
n o es menos cierto q u e el hecho de esa m i s m a inversión, e n t r a ñ a
—puede entrañar— u n a serie de costos indirectos susceptibles
de anular, y a ú n de superar, los beneficios q u e de la m i s m a
pueden obtenerse. Por ello, principalmente a p a r t i r de los países
en desarrollo, se h a n dirigido d u r a s críticas a los efectos de la
inversión extranjera, habiéndose sugerido q u e «sólo deben admi-
tirse las inversiones privadas extranjeras cuyos beneficios para
el país en desarrollo c o n t r a r r e s t e n con creces sus costos» ' . 9

Como siempre, el problema fundamental consiste pues, en


conciliar los intereses privados del inversor extranjero, en gene-
ral u n a empresa, y cada día con m a y o r frecuencia u n a empresa
multinacional, conectados esencialmente en la maximización del
rendimiento de la inversión, con los del E s t a d o destinatario,
p r e o c u p a d o básicamente p o r su desarrollo socio-económico . 80

79. Cfr. e l i n f o r m e d e l a S e c r e t a r í a d e l a UNCTAD, Las inversiones pri-


vadas..., cit. P o r s u p a r t e s e ñ a l a PARRA MORALES, D. O., « A s p e c t o s j u r í d i c o s y
e c o n ó m i c o s . . . » , cit. p á g . 284, q u e «si s e u t i l i z a e l m e c a n i s m o d e l a i n v e r s i ó n
e x t r a n j e r a p a r a el d e s p l a z a m i e n t o d e l i n t a n g i b l e , s e p u e d e c o r r e r u n d o b l e
riesgo difícilmente evitable c o m o hecho concreto: a) q u e la tecnología n o
c o n t r i b u y a a l d e s a r r o l l o e c o n ó m i c o y social d e l p a í s r e c e p t o r , y b ) q u e d e s d e
el p u n t o d e v i s t a c a m b i a r i o , s e i n d u c e m á s f á c i l m e n t e a l i n v e r s i o n i s t a a
m a n t e n e r reembolsos ocultos y atípicos d e n t r o d e u n esquema de estricto
c o n t r o l d e l o s r e c u r s o s d e c a m b i o e x t e r i o r » . Cfr. t a m b i é n e n p a r e c i d o
s e n t i d o , MENDOZA BERRUETO, E., «La t r a n s f e r e n c i a d e t e c n o l o g í a y l a s inver-
siones extranjeras en la C a r t a d e derechos y deberes económicos de los
E s t a d o s » , e n el c o l e c t i v o Justicia económica internacional. Contribución al
estudio de la Carta de derechos y derechos y deberes económicos dé los Es-
tados, M é x i c o 1976, p á g s . 137-63, e s p e c . p á g . 146.
80. O b s é r v e s e q u e el c o n f l i c t o s e p r o d u c e i n c l u s o a nivel d e E s t a d o s
d e s a r r o l l a d o s , d o n d e c o m o s e s e ñ a l a e n el c i t a d o I n f o r m e d e l a UNCTAD,
TD/134, l a a c t i v i d a d d e r i v a d a d e l a i n v e r s i ó n p u e d e i r e n c o n t r a d e c i e r t o s
objetivos generales, c o m o la política antimonopolio o de defensa del me-
dio a m b i e n t e o de desarrollo regional.
DE TECNOLOGÍA 171

E n este sentido interesa observar q u e n o es fácil d e t e r m i n a r


anticipadamente si u n determinado proyecto de inversión resulta
o no, y en qué medida, socialmente útil p a r a el E s t a d o receptor,
y q u e n o existe u n a fórmula conciliatoria ideal aplicable a todos
los casos, pudiendo quizás únicamente señalarse como líneas a
seguir, la o p o r t u n i d a d de c o m b i n a r a d e c u a d a m e n t e la estabili-
dad que desde el p u n t o de vista del inversor extranjero h a n de
tener las condiciones básicas del acuerdo (en materia p o r ejem-
plo, de repatriación de beneficios, o de dirección del negocio),
con la obligada flexibilidad q u e desde la perspectiva del Go-
bierno h a n de tener aquellas a lo largo del tiempo, en función de
la evolución de las circunsancias económicas y p o l í t i c a s . 81

Pero n o es objeto del presente trabajo el a b o r d a r globalmente


el análisis de la función que la inversión extranjera cumple en
el desarrollo, sino únicamente el del papel que ésta juega en el
proceso de transmisión de la tecnología, y en este sentido con-
siderada, como vehículo d e transferencia, la inversión extranjera
privada y directa, plantea problemas específicos, como son p o r
caso, el de su valoración, cuando se lleva a cabo bajo la forma
de u n a cierta aportación tecnológica, y el de su frecuente vincu-
lación práctica con los genéricamente llamados acuerdos de trans-
ferencia de tecnología.

2. La valoración de la tecnología como aportación social.

E n el m a r c o de determinados sistemas, se admite que la in-


versión extranjera pueda encarnarse en u n cierto paquete tec-
nológico y aportarse al capital social de u n a e m p r e s a . 82

81. UNCTAD, Las inversiones privadas..., cit., TD/134.


82. Así s u c e d e p o r e j e m p l o e n E s p a ñ a , a l a m p a r o d e l o d i s p u e s t o e n e l
a r t . 2-1." d e l R e g l a m e n t o d e i n v e r s i o n e s e x t r a n j e r a s d e 31 d e O c t u b r e d e
1974 (BOE de 6 de Noviembre) d o n d e s e d i c e q u e «las i n v e r s i o n e s e x t r a n j e -
r a s p o d r á n r e a l i z a r s e : ...c) a p o r t a n d o d i r e c t a m e n t e a u n a e m p r e s a asis-
tencia técnica, p a t e n t e s o licencias de fabricación extranjera»; del m i s m o
m o d o e n A r g e n t i n a , d e a c u e r d o c o n l a L e y n.° 21382, s o b r e el n u e v o r é g i m e n
d e i n v e r s i o n e s e x t r a n j e r a s , c u y o a r t . 3." d i s p o n e q u e «la i n v e r s i ó n e x t r a n j e r a
p o d r á e f e c t u a r s e e n : . . . 5) b i e n e s i n m a t e r i a l e s d e a c u e r d o c o n l a l e g i s l a c i ó n
específica», y t a m b i é n e n P o r t u g a l , s o b r e l a b a s e d e l C ó d i g o d e i n v e r s i o n e s
e x t r a n j e r a s d e 26 d e m a r z o d e 1976, e n d o n d e s e i n d i c a , e n el a r t . 2, q u e
t e n d r á n la consideración d e inversión extranjera directa «todas las contri-
buciones q u e p r o v e n g a n del e x t r a n j e r o efectuadas p o r p e r s o n a s individua-
les o c o l e c t i v a s e x t r a n j e r a s , n o s ó l o p a r a a c t i v i d a d e m p r e s a r i a l p r o p i a ,
s i n o t a m b i é n p a r a el c a p i t a l d e s o c i e d a d e s y a c o n s t i t u i d a s o a c o n s t i t u i r e n
P o r t u g a l , s i e m p r e q u e s e d e s t i n e n a a p o y a r el d e s a r r o l l o e c o n ó m i c o y so-
172 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

La especificidad de esta inversión, sobre todo cuando se t r a t a


de tecnología n o patentada, plantea en la práctica i m p o r t a n t e s
problemas valorativos, pues es éste u n sector en el que como
recuerdan Alvarez Pastor y E g u i d a z u , n o existen criterios de 83

referencia, y donde u n a mínima innovación puede tener u n valor


extraordinario. El problema carecería sin embargo de b u e n a par-
te de la importancia que se le atribuye, si su solución n o incidiera
sino en la esfera privada, pues entonces, el riesgo de sobrevalo-
ración, o minusvaloración, del capital tecnológico a p o r t a d o p o r
el socio extranjero, traería como único efecto, u n a pérdida o u n
beneficio adicional p a r a p a r t e nacional; en definitiva, todo ha-
bría dependido de la habilidad negociadora de cada u n o de los
futuros socios, y pocos o ninguno llorarían p o r el menos ave-
zado . 84

Por la realidad es, que el hecho de la inversión extranjera


pone en juego, además de los particulares intereses de las partes,
y como consecuencia de los también particulares derechos atri-
buidos al inversor extranjero (a r e p a t r i a r dividendos p o r ejem-
plo), intereses superiores, de carácter público (como, p o r caso
el equilibrio de la balanza de pagos), q u e es preciso proteger de
forma especial . E s p o r ello que los ordenamientos en los que
85

se aceptan este tipo de inversiones suelen someter la viabilidad


de las mismas al juicio favorable que, especialmente en relación

cial d e l p a í s , y c u a l q u i e r a q u e s e a l a f o r m a q u e a s u m a n , s i e m p r e q u e e s t é
a u t o r i z a d a e n l a ley». E s t a p o s i b i l i d a d s e h a l l a s i n e m b a r g o e x c l u i d a p o r l a
D e c i s i ó n n.° 2 4 d e l a J u n t a d e l A c u e r d o d e C a r t a g e n a , a t e n o r d e l a c u a l
( a r t . 2 1 ) , «las c o n t r i b u c i o n e s t e c n o l ó g i c a s i n t a n g i b l e s d a r á n d e r e c h o a l p a g o
de regalías, previa autorización del organismo nacional competente, pero
n o p o d r á n c o m p u t a r s e c o m o a p o r t e social».
83. ALVAREZ PASTOR, D . y EGUIDAZU, F . , Control de cambios..., cit. pág.
669.
84. Nótese sin e m b a r g o , q u e incluso e n estos casos d o m i n a d o s p o r la
a u t o n o m í a p r i v a d a , l a ley t r a t a d e p r o t e g e r f r e n t e a l o s a b u s o s d e l o s m á s
fuertes los intereses d e los d e m á s socios, n o n e c e s a r i a m e n t e p o r lo t a n t o
los m e n o s avezados, estableciendo p r o c e d i m i e n t o s especiales de revisión
a l efecto, c o m o p o r e j e m p l o e l p r e v i s t o e n e l a r t . 3 2 d l a L e y d e S o c i e d a d e s
Anónimas española.
8 5 . E n e s t e s e n t i d o , LUCAS FERNÁNDEZ, F . , La contratación en España por
extranjeros, M a d r i d 1 9 7 4 , p á g . 6 7 7 ; WERTH, D., «La a p o r t a c i ó n d e t e c n o l o g í a
y b i e n e s d e e q u i p o d e o r i g e n e x t r a n j e r o » , e n el c o l e c t i v o Empresas multi-
nacionales y..., cit. p á g . 4 1 0 , d o n d e s e ñ a l a q u e «el c o n t r o l d e l a A d m i n i s t r a -
ción de la valoración tiene c o m o finalidad evitar vzaloraciones excesivas
q u e p u d i e r a q u i z á s i m p o n e r el a p o r t a n t e e x t r a n j e r o , b i e n p a r a i n c r e m e n t a r
sus derechos de repatriación, o a u m e n t a r las posibilidades de acceso al
crédito interior d e la e m p r e s a en la q u e invierte».
DE TECNOLOGÍA 173

con los valores asignados, emitan con carácter previo los órga-
nos administrativos competentes . 86

La fiscalización administrativa t r a d u c e pues, e n suma, el deseo


de llegar a valoraciones reales, evitando principalmente la crea-
ción d e derechos de transferencia aparentes mediante la super-
v a l o r a r o n de las aportaciones n o d i n e r a r i a s . 87

E n este p u n t o , interesa preguntarse p o r los criterios q u e la


Administración h a de m a n e j a r en orden a orientar su valoración;
sin embargo, n a d a encontramos en los diferentes textos legales,
que, u n a vez sentado el principio de la primacía de la valoración
administrativa, g u a r d a n el m á s absoluto silencio acerca d e la
forma en la q u e éste h a b r á de llevarse a cabo. E l problema e n
definitiva que se plantea, es el de la valoración del intangible, y
ante t a l situación, cabe pensar q u e n o h a y razón p a r a q u e esta
valoración deba diferir d e la que se tendría en cuenta a los efec-
tos del pago de los derechos arancelarios, caso de q u e la tecno-
logía q u e se adquiere fuera objeto de u n a importación, pues de
alguna forma n o s encontramos aquí también, ante u n a transac-
ción e n la q u e el precio p o r pagar se concretiza en la entrega
de u n determinado paquete de acciones. Claro es que en n u e s t r a
perspectiva, la investigación en orden a d e t e r m i n a r el valor real
de los bienes importados (aportados) tenderá n o r m a l m e n t e , a
u n a corrección a la baja, pues, como hemos señalado, el interés
privado del inversor tecnológico extranjero tiende aquí, al contra-
rio de lo que sucede cuando se t r a t a de la importación de mer-
cancías sujetas al pago de derechos ad valorem, a u n a sobreva-
loración d e los mismos; p e r o esta circunstancia n o h a d e p r i v a r
de su valor y utilidad, ni debe p o r ello impedir que la b ú s q u e d a
de los criterios valorativos, se oriente n a t u r a l m e n t e hacia las
n o r m a s dictadas en orden a la determinación del «valor en Adua-
na» d e los bienes importados, a los efectos d e practicar l a s co-
rrespondientes liquidaciones tributarias.
La cuestión podría pues deducirse a fijar el «valor en Aduana»

8 6 . Cfr. p a r a E s p a ñ a , e l a r t . 2.1.3. d e l R e g l a m e n t o d e i n v e r s i o n e s e x t r a n -
j e r a s , e n v i r t u d d e l c u a l , «la a p o r t a c i ó n d e a s i s t e n c i a t é c n i c a , p a t e n t e s y li-
cencias d e fabricación extranjera, h a b r á d e hacerse previa la autorización
d e s u s c o n t r a t o s y s u v a l o r a c i ó n p o r l o s o r g a n i s m o s c o m p e t e n t e s . P a r a Ar-
g e n t i n a , e l a r t . 3.° in fine d e l a Ley n.° 21382 q u e d i s p o n e « q u e l a s i n v e r s i o n e s
d e c a p i t a l e x t r a n j e r o q u e s e e f e c t ú e n d e a c u e r d o c o n l a p r e s e n t e Ley, s e r á n
registradas e n la m o n e d a extranjera q u e corresponda en las condiciones
q u e fije l a r e g l a m e n t a c i ó n , q u e t a m b i é n d e t e r m i n a r á l a s p a u t a s d e eva-
l u a c i ó n d e l o s b i e n e s i n d i c a d o s e n l o s incisos 2 y 5 y l a s c o n d i c i o n e s d e a d -
m i s i ó n d e los a p o r t e s a q u e s e r e f i e r e e l i n c i s o 6 .
87. ALVAREZ PASTOR, D . y EGUIDAZU, F . , Control de cambios..., cit. p á g . 6 6 8 .
174 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

de u n a determinada tecnología, y si bien es cierto que los textos


legales suelen r a r a vez contemplar a la tecnología como mercan-
cía en sí misma, refiriéndose p o r lo general a la tecnología incor-
p o r a d a a u n a determinada mercancía, a cuyo precio deberá nor-
m a l m e n t e sumarse con el fin de establecer e vaor en aduana, es
claro que los criterios de valoración utilizados con este fin, pue-
den resultar de hecho, e n o r m e m e n t e ilustrativos y permiten qui-
zás, llegar p o r extrapolación, a la formulación de otros m á s ge-
nerales, en orden a cuantificar económicamente u n a determinada
aportación tecnológica.
En esta línea puede decirse que es u n b u e n índice a la h o r a
de apreciar la realidad del valor asignado a u n cierto paquete
tecnológico, la s u m a de los cánones o royaltys q u e la sociedad
destinataria, habría de p a g a r caso de h a b e r adquirido la tecno-
logía p o r vía de u n contrato de licencia o de asistencia técnica.
Del m i s m o m o d o p o d r á n igualmente tenerse en cuenta, la
evolución de la técnica, y el p r o d u c t o probable o efectivo de la
venta, p o r p a r t e de la sociedad receptora, de la técnica que se
a d q u i e r e , o el precio, en fin, q u e al potencial inversor extran-
88

jero le h a costado desarrollar la tecnología q u e aporte.

3. Inversión extranjera y contratación de tecnología.

La perspectiva a d o p t a d a nos h a permitido h a s t a ahora pre-


sentar los fenómenos de la inversión extranjera y de la contra-
tación específica de tecnología como cauces alternativos de trans-
ferencia. Interesa sin e m b a r g o poner de relieve el hecho de la
frecuente coincidencia o simultaneidad práctica de los mismos,
de suerte q u e la existencia de contratos de transferencia de tec-
nología entre la sociedad matriz y su filial extranjera se convierte
en u n corolario casi obligado del hecho de la i n v e r s i ó n . 89

88. WERTH, D., «La a p o r t a c i ó n d e t e c n o l o g í a . . . » , cit. p á g . 410.


89. E n el t r a b a j o d e PÉREZ, R . J . y RIGHT, E . J . A., « E l s i s t e m a d e p r o p i e -
d a d i n d u s t r i a l y la C a r t a d e d e r e c h o s y d e b e r e s d e l o s E s t a d o s » , c o l e c t i v o
Derecho económico internacional..., cit. p á g s . 299-339, s e p o n e d e m a n i f i e s t o
c ó m o e n 1971, e n México, el 80 % d e l o s p a g o s r e a l i z a d o s a l e x t e r i o r p o r
a s i s t e n c i a t é c n i c a f u e r o n r e a l i z a d o s p o r e m p r e s a s filiales. A s i m i l a r conclu-
s i ó n s e llega e n el i n f o r m e d e la S e c r e t a r í a d e la UNCTAD, Principales cues-
tiones que plantea la transmisión de tecnología. Estudio monográfico sobre
España, d e 17 d e Abril d e 1974, TD/B/AC.17, d e d o n d e r e s u l t a q u e e n el a ñ o
1972, el 70 % d e l o s p a g o s e f e c t u a d o s e n c o n c e p t o d e t r a n s m i s i ó n d e t e c n o -
logía, e m a n ó d e e m p r e s a s c o n p a r t i c i p a c i ó n e x t r a n j e r a c o n o c i d a e n s u ca-
p i t a l social.
DE TECNOLOGÍA 175

Desde el p u n t o de vista d e la sociedad matriz, la simbiosis


no puede ser m á s afortunada; en efecto, la conclusión d e u n
acuerdo oneroso, específico p a r a la transmisión d e u n a tecno-
logía, d e la q u e p o r otra p a r t e h a b r í a en alguna medida de
desprenderse como consecuencia n a t u r a l de la inversión realiza-
da, a b r e al inversor extranjero u n nuevo cauce de repatriación
de beneficios, tanto o m á s interesante q u e el de los dividendos;
y ello n o sólo p o r el volumen q u e los royaitys p u e d a n llegar a
a l c a n z a r , sino también, p o r q u e este tipo de ingresos, fruto p o r
90

lo general de la aplicación de u n porcentaje sobre la cifra de


negocios, es independiente del resultado del ejercicio económico,
y p o r ende, m u c h o m á s seguro. De o t r a parte, el aseguramiento
de u n a rentabilidad p o r vía d e royaitys resulta mucho m á s intere-
sante desde u n p u n t o de vista económico, pues los impuestos
que d e esta forma h a b r á n d e satisfacer , serán n o r m a l m e n t e , 91

muy inferiores a los q u e gravan al beneficio empresarial, del


que sólo tras la correspondiente imposición p o d r á n detraerse los
dividendos a repartir.
En fin, la contabilización del royalty como gasto de explota-
ción permite asimismo reducir el beneficio social de la filial y
consecuentemente la cifra de impuestos a p a g a r . 92

Esta estrecha relación entre inversión y contrato, es m i r a d a


p o r el contrario, con u n cierto y n a t u r a l recelo p o r las autorida-
des del país donde la filial tiene su sede, y ello porque, aceptán-
dose como u n o de los objetivos perseguidos p o r la empresa mul-
tinacional, es lógico sospechar que en u n cierto n ú m e r o de casos,

90. E n s u t r a b a j o , «Las i n v e r s i o n e s e x t r a n j e r a s e n E s p a ñ a : 1959-1974.


U n a v í a a l d e s a r r o l l o » , Información Comercial Española, S e p t i e m b r e / 1 9 7 4 ,
p á g s . 13-20, s e ñ a l a n VÁRELA PARACHE, F . y RODRÍGUEZ DE PABLO, J., q u e e n e l a ñ o
1973 l o s p a g o s p o r p a t e n t e s y a s i s t e n c i a t é c n i c a e x c e d i e r o n e n u n 37 % l a
repatriación d e beneficios del capital extranjero e n España, lo q u e puesto
e n c o n t a c t o c o n l o q u e s e i n d i c a e n l a N o t a 89 a n t e r i o r , d a i d e a d e l a m a g -
nitud del fenómeno.
91. Así p o r e j e m p l o , e n E s p a ñ a , e l p a g o d e l o s royaitys h a e s t a d o h a s t a
fecha m u y p r ó x i m a s u j e t o a l a p r e v i a l i q u i d a c i ó n d e l i m p u e s t o s o b r e l a s
rentas del capital y sobre las transmisiones. Esta situación h a cambiado
c o n l a L e y 61/1978 d e 27 d e D i c i e m b r e d e l i m p u e s t o s o b r e s o c i e d a d e s (BOE
del 30) q u e e n s u a r t . 7-b s u j e t a a l i m p u e s t o a «las c o n t r a p r e s t a c i o n e s p o r
t o d a c l a s e d e s e r v i c i o s , a s i s t e n c i a t é c n i c a (...)», r e s u l t a n d o a s i m i s m o rele-
v a n t e s a e s t e r e s p e c t o d e s d e el p u n t o d e v i s t a d e l a p r á c t i c a d e l a l i q u i d a -
ción, l o d i s p u e s t o e n e l R. D. 357/1979 d e 20 d e F e b r e r o (BOE del 28), O. M .
d e 26 d e F e b r e r o d e 1979 (BOE del 1 de Marzo), y R e s o l u c i ó n d e l a Direc-
c i ó n G e n e r a l d e T r i b u t o s d e 28 d e F e b r e r o d e 1979 (BOE del 16 de Marzo).
92. PÉREZ, R. J . y R I G H I , E . J . A., « E l s i s t e m a d e p r o p i e d a d . . . » , cit. p á g .
303; VÁRELA PARACHE, F . y RODRÍGUEZ DE PABLO, J., « L a s i n v e r s i o n e s e x t r a n j e -
r a s . . . » , cit. p á g . 15.
176 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

el contrato n o tiene p o r objeto, sino la creación de derechos de


transferencia aparentes, que n o se corresponden con u n a real
contraprestación tecnológica, o p o r lo menos, con u n a transmi-
sión de tecnología distinta o adicional a la q u e n a t u r a l m e n t e
deriva del hecho de la inversión. Cierto es q u e el dividendo y el
canon o royaltys atienden a la retribución de fenómenos de ín-
dole diversa, como son el capital a p o r t a d o de u n a parte, y la
tecnología (know-how, patentes) o asistencia técnica prestada, de
otra; sin embargo, resultando la inversión extranjera cauce de
difusión de tecnología, parece lógico q u e u n país q u e h a adopta-
do u n a política de favor y de fomento de las mismas, al objeto
de hacerse, a través de tal vía, con la técnica de que carece,
asumiendo los inconvenientes que tal opción comporta, se pre-
gunte hasta q u é p u n t o h a de admitir todavía, la creación a cargo
de sus nacionales (en este caso la filial extarnjera) de obligacio-
nes derivadas de acuerdos que vendrían en cierta medida de su-
perponerse a tal política de inversiones, al n o tener p o r objeto
sino la adquisición de u n a tecnología a la q u e éstos deberían
acceder sin especiales problemas en base a su condición de
filiales.
La duda se halla desde luego s o b r a d a m e n t e justificada, y
debería resolverse quizás, p o r la negativa en aquellos supuestos
en los que la filial se h a constituido sobre la base de u n a apor-
tación tecnológica del exterior, pero se comprende igualmente,
en las hipótesis de aportaciones dinerarias, sobre todo si se
tiene en cuenta que en u n elevado n ú m e r o de ocasiones, la filial
a quien p o r virtud del contrato se h a concedido p o r ejemplo,
la licencia de explotación de u n a listo m á s o menos abultada
de patentes , apenas hace u s o efectivo de las m i s m a s . Por otra
93

p a r t e es indudable, que en sí m i s m a considerada, la carga que


supone el pago de u n royalty p a r a la empresa deudora, y des-
tinataria de la inversión, h a de coincidir negativamente en sus
costes, disminuyendo la competividad de sus productos respecto
de los fabricados p o r o la empresa beneficiaría . 94

E n fin, la reducción de beneficios, como consecuencia de la


inclusión en la cuenta de explotación de la empresa de los ro-
yaltys pagados al exterior, priva al Estado de la sede, de unos

93. N ó t e s e q u e e s é s t a e f e c t i v a m e n t e l a p r e s t a c i ó n q u i z á s m á s c a r a c t e -
r í s t i c a d e l o s l l a m a d o s c o n t r a t o s d e t r a n s f e r e n c i a d e t e c n o l o g í a . P a r a el
c a s o d e E s p a ñ a , cfr. el i n f o r m e UNCTAD, Principales cuestiones...,
T D / B / A C . 1 1 . 1 7 , cit.
94. VÁRELA PARACHE, F . y RODRÍGUEZ DE PABLO, J . , «Las i n v e r s i o n e s e x t r a n -
j e r a s . . . » , cit. p á g . 1 5 .
DE TECNOLOGÍA 177

ingresos que n o se verán generalmente recuperados en su totali-


dad p o r la vía de la imposición directa del royalty en orden a
su futura transmisión.

SECCIÓN 4 . a

El sistema de patentes y su incidencia en él proceso


de adquisición de la tecnología

1. Aspectos generales.

Justificado en la tesis clásica p o r lo que supone de incentivo


p a r a la actividad inventiva individual, d e recompensa p a r a el
inventor, y de beneficio p a r a la colectividad, p o r la divulgación
de conocimientos q u e implica, el sistema de patentes y el con-
j u n t o de ventajas monopolísticas q u e entraña, reviste u n interés
m u y particular p a r a los Estados en desarrollo, pues, se h a dicho,
cumple u n a función fundamental al facilitarles el acceso a la
tecnología que precisan p a r a su «despegue». Estímulo p a r a la
invención y la investigación creadora, la patente n o , sólo posibi-
lita la adquisición originaria de tecnología, sino q u e también
contribuye eficazmente a la puesta en m a r c h a de los mecanis-
mos de adquisición derivativa, en la m e d i d a en la q u e constitu-
ye asimismo u n incentivo p a r a la inversión extranjera directa y
p a r a la contratación específica de tecnología, p a r t i c u l a r m e n t e
bajo la forma de contratos de licencia de patente. P o r todo ello,
parece lógico q u e los Estados en vías de desarrollo, tengan el
máximo interés en m a n t e n e r o adherirse al s i s t e m a . Este p u n t o 95

95. P a r a HIANCE, M . , «La p r o p r i é t é i n d u s t r i e l l e d a n s l e s t r a n s f e r í s d e


t e c h n o l o g i e a u x p a y s e n d e v e l o p p e m e n t » , c o l e c t i v o Transferí de technolo-
gie..., cii. p á g s . 301-39, e s p e c . p á g . 304, l a p a t e n t e c u m p l e e n l o s p a í s e s e n
d e s a r r o l l o c u a t r o f u n c i o n e s i m p o r t a n t e s : «c'esf íouí d'abord une informa-
tion íechnique mise en form en vue d'une utilisation indusírielle; c'est done
une íechnologie exploiíable. C'esí ensuiíe une publiciíé donné á une inven-
tion, done, un facleur susceptible de déclencher une operation de íransferi.
C'est un titre puridique transmisible, done, le support d'un transferí, l'objeí
poíeníiél d'un coníraí. Enfin le breveí esí un elémení de securifé dans les
coníraís le ceci pour les deux parties*. A h o r a bien, <d'exploitation de ees
avantages doit s'accompagner d'une defense coníre les abus el de la mise
en place des mecanismes institutionels qui, dans une perspective active el
non plus seulement defensive permettront aux pays en developpement de
faire du brevet un instrument effectif de transfer de technologie (...). C'est
cette perspective qui justifie á notre avis dans les circunstances actuelles le
maintien du systéme de propriété industrielle dans ees pays».
178 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

de vista, reducido desde luego a su expresión m á s simple, n o


resulta sin embargo, compartido p o r ese grupo de Estados me-
nos industrializados, de donde, en estos últimos años, proceden
las voces q u e denuncian las falsas apariencias y ponen d e mani-
fiesto los vicios del sistema, reclamando en s u m a su remodela-
ción cuando n o su a b o l i c i ó n . 96

Y es que el sistema de protección q u e b r i n d a n las llamadas


propiedades especiales y en particular el sistema de patentes,
se halla en efecto en crisis su razón de ser, o al menos de
seguir siendo, tal y como hoy se encuentra e s t r u c t u r a d o , h a sido
p u e s t a en tela de juicio p o r los E s t a d o s n o desarrollados, y ello,
p o r q u e los pilares que lo sustentan se h a n revelado a la postre,
m á s frágiles de lo q u e en u n principio se s u p o n í a . 98

F r u t o de la acción de u n reducido n ú m e r o de Estados en la

9 6 . E s t a d i v e r g e n c i a d e o p i n i o n e s p u d o p e r c i b i r s e c l a r a m e n t e e n el
Simposio organizado p o r l a O M P I e n Colombo (Sri-Lanka) e n febrero d e
1 9 7 7 , d o n d e l o s p o n e n t e s , p r o c e d e n t e s d e E s t a d o s i n d u s t r i a l i z a d o s y vincu-
lados profesionalmente, en n o pocos casos, a e m p r e s a s multinacionales,
p r o c e d i e r o n m á s o m e n o s enérgicamente, frente a los r e p r e s e n t a n t e s d e los
países en desarrollo, a la defensa del sistema e n su conjunto. S o n ilustra-
t i v a s , e n r e l a c i ó n c o n l a p r i m e r a p o s i c i ó n , l a s i n t e r v e n c i o n e s d e CLARCK, J . B .
(de M o n s a n t o / U S A ) , « T r a n s f e r of t e c h n o l o g y : c o m m e n t s f r o m a n i n d u s t r i a l
p o i n t of view»; ROUYRRE, P h . (de C r e u s o t - L o i r e / F r a n c i a ) , « T h e i m p o r t a n t e
of t h e p a t e n t e s f o r d e c e l o p i n g c o u n t r i e s w i s h i n g t o a c q u i r e t h e m o s t r e c e n t
t e c h n o l o g y a n d k n o w - h o w r e l a t e d t o p a t e n t e s » ; ASPDEN, H . ( d e I B M / I n g l a -
t e r r a ) , « P a t e n t s t r a t e g y a n d t h e d i s s e m i n a t i o n of t e c h n o l o g y b y t h e m u l t i -
n a t i o n a l e n t r e p r i s e » ; VRIES, E . J. ( d e P h i l i p s / H o l a n d a ) , « S o m e c o n s i d e r a -
t i o n s o n p a t e n t rights a n d a s p e c t s of t h e t r a n s f e r of t e c h n o l o g y » ; GANSSER,
G. R . ( d e C i b a - G e y g y / S u i z a ) , «The i m p o r t a n t e of t h e p a t e n t s f o r t h e acqui-
s i t i o n i n d e v e l o p i n g c o u n t r i e s of u p - t o - d a t e t e c h n o l o g y a n d k n o w - h o w » ;
SUZUKI, M. (de T o y o t a ) / J a p ó n ) , «The i m p o r t a n c e of p a t e n t s i n d e v e l o p i n g
c o u n t r i e s f o r t h e e n c o u r a g e m e n t of t h e i n v e n t i v e n e s s a n d i n d u s t r i a l re-
search a n d developement». P o r lo q u e respecta a la segunda posición, pue-
d e n c o n s u l t a r s e l a s p o n e n c i a s d e BHATTI, M . O., «Effect of p a t e n t s o n t h e
t r a n s f e r of t e c h n o l o g y a n d f o r e i g n i n v e s t m e n t i n P a k i s t á n » ; KARUNTILLEKE,
N . S., « F o r e i g n i n v e s t m e n t i n t h e i n d u s t r i a l i z a t i o n of S r i - L a n k a » ; VEDARA-
MAN, S., « P a t e n t l a w i n I n d i a , a s a m e a n s t o w a r d s a c c e l e r a t i n g i n d u s t r i a l d e -
v e l o p m e n t * , e n t r e o t r a s . Cfr. el t e x t o d e t o d a s e l l a s e n The importance
of..., cit. Cfr. t a m b i é n d e s d e la p e r s p e c t i v a d e l o s p a í s e s i n d u s t r i a l i z a d o s ,
VINCENT, D., « T h e r o l e of t h e p a t e n t s i n t h e t r a n s f e r of t e c h n o l o g y * , e n el
c o l e c t i v o Technology transfer practice..., cit. p á g s . 4 0 - 4 .
9 7 . EMINESCU, Y . , «Le r o l e d e s b r e v e t s d a n s l ' e s t i m u l a t i o n d e l a c r e a t i o n
n a t i o n a l e s e t le t r a n s f e r í d e s t e c h n i q u e s * , Revue Internationale de Droit
Comparé, 1 9 7 8 , p á g s . 5 3 1 4 1 .
9 8 . L o s b e n e f i c i o s q u e l e s i s t e m a i m p l i c a , s e ñ a l a n PÉREZ, R . J . y RIGHI,
E J . A., « E l s i s t e m a d e p r o p i e d a d . . . , cit. p á g . 3 0 7 , n o h a n s i d o c l a r a m e n í e
expliciíados, «íales s u p u e s l a s veníajas s o n consideradas c o m o u n presu-
p u e s l o q u e n o n e c e s i í a s e r e n u n c i a d o , n i s i q u i e r a c u a n d o s e a f i r m a q u e la
n o a d h e s i ó n i m p i d e el a p r o v e c h a m i e n l o d e l o s b e n e f i c i o s d e l m i s m o .
DE TECNOLOGÍA 179

que los q u e a h o r a se m u e s t r a n disconformes apenas tuvieron


participación, el sistema se h a revelado de hecho inoperante, y
h a t s a perjudicial, a la h o r a de resolver los problemas del subde-
sarrollo. Los límites impuestos al presente trabajo impiden na-
turalmete, el proceder a u n análisis y valoración crítica del mis-
m o en esta perspectiva sin embargo, interesa formular algunas
observaciones acerca de la función q u e desempeña en la transfe-
rencia de la tecnología.

2. Patentes y adquisición originaria de tecnología.

Como es sabido, u n a de las razones q u e h a n venido clásica-


m e n t e justificando la existencia de los privilegios monopolísti-
cos q u e confiere la patente, es la de q u e ésta es i n s t r u m e n t o d e
fomento de la actividad i n v e n t i v a ; la recompensa, materiali- 100

zada en las ventajas de tipo monopolístico q u e p a r a el inventor


constituye el otorgamiento d e la patente, debiera pues estimular
la actividad creadora. Ahora bien, también se h a s e ñ a l a d o , 101

que u n dispositivo jurídico q u e concede derechos exclusivos al


individuo o a la entidad q u e p r i m e r o solicita la inscripción de
u n invento, a u m e n t a los riesgos de la investigación, puesto q u e
excluye del m e r c a d o a todos los demás d u r a n t e u n período de-
t e r m i n a d o , concluso a aquellos q u e hayan realizado inversiones
considerables en el m i s m o c a m p o de investigación, y quizás ha-
yan estado a p u n t o de realizar descubrimientos similares; en
este sentido, es m u y probable q u e la legislación sobre patentes
reduzca el nivel global d e la actividad inventiva.
De o t r a p a r t e , h a de tenerse igualmente presente q u e el exa-

99. Cfr. a e s t e r e s p e c t o , s o b r e t o d o , l a o b r a f u n d a m e n t a l d e HIANCE, M .


y PLASSERAUD, Y., Brevets et sous-developpement, P a r i s 1972; t a m b i é n , el in-
f o r m e La función del sistema de patentes..., cit.; PUELLES BENÍTEZ, M . , «Inci-
d e n c i a s e c o n ó m i c a s d e l d e r e c h o d e p a t e n t e s » , Economía Industrial, n.°
33/1976, p á g s . 25-41; PÉREZ, R . J . y RIGHI, E . J . A., « E l s i s t e m a d e p r o p i e -
d a d . . . » , cit.; VAITSOS, C , «La f u n c i ó n d e l a s p a t e n t e s e n l o s p a í s e s e n v í a s
d e d e s a r r o l l o » , El Trimestre Económico, n.° 157/1973, p á g s . 195-233.
100. E l s i s t e m a d e p a t e n t e s , h a s e ñ a l a d o p o r e j e m p l o ROUYRRE, P h . , « T h e
i m p o r t a n c e of t h e p a t e n t e s . . . » , cit. p á g . 204, e s t i m u l a e n e f e c t o l a c r e a t i v i d a d
p u e s los derechos de exclusiva q u e otorga al inventor n o sólo s o n e s t í m u l o
p a r a q u e é s t e s e l a n c e p o r el c a m i n o d e l a i n v e s t i g a c i ó n , s i n o q u e é s t a , p o r
l o s e l e v a d o s c o s t o s q u e e n t r a ñ a , n o s e r í a s i n d u d a p o s i b l e si n o s e l e fa-
c i l i t a r a a l q u e l a e m p r e n d e , l a p r o t e c c i ó n n e c e s a r i a p a r a a m o r t i z a r l o s gas-
t o s r e a l i z a d o s y m a n t e n e r s e e n el m e r c a d o e n u n a p o s i c i ó n v e n t a j o s a d e s d e
el p u n t o d e v i s t a d e l a c o m p e t e n c i a .
101. Cfr. Principales cuestiones que plantea..., TD/B/AC.11/17, cit.
180 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

m e n de la práctica en los países n o desarrollados q u e h a n adop-


tado el sistema de patentes, revela con mucho, q u e las patentes
registradas son de origen extranjero, y q u e la posibilidad de
inscripción, n o sólo n o h a fomentado la invención autóctona, q u e
encontraría su traducción en u n a u m e n t o de solicitudes de pa-
tentes nacionales, sino q u e , p o r el contrario, h a supuesto u n in-
cremento progresivo del grado de dependencia exterior. La alar-
m a q u e tal conclusión provoca, sube d e tono al p o n d e r a r p o r su
valor económico a tecnológico el ya reducido n ú m e r o d e patentes
nacionales pues entonces, como señala acertadamente Vaitsos , m

«es probable q u e la m a y o r p a r t e d e los países en desarrollo,


hallen q u e las patentes así p o n d e r a d a s , q u e pertenecen a sus
propios nacionales ascienden a u n a fracción del 1 % del total de
p a t e n t e s concedidas p o r tales países». Tal consideración, debería
todavía completarse con el establecimiento de u n a relación entre
patentes nacionales e inversión extranjera, pues, bien p u d i e r a su-
ceder q u e dentro de las patentes c o m p u t a d a s como nocionales
se incluyan las solicitudes o concedidas a sociedades del país
p e r o controladas p o r intereses extranjeros, con lo q u e estaríamos
en definitiva, subestimando el n ú m e r o de patentes e x t r a n j e r a s . 103

P o r t o d o ello, n o d a la impresión q u e el sistema sirva, de


hecho, al logro del principal objetivo q u e se le asigna, y desde
esta perspectiva h a n puntualizado Hiance y P l a s s e r a u d que 104

«l'effet stimulant du brevet a pratiquement disparu, et c'est sons


doute por cette raison que la theorie du brevet recompense bien
que communement admise dans les pays indutriallises d'Occi-
dent semblé á l'heure actuelle étre passé au semond plan» . 105

A ello h a podido quizás contribuir, la transformación operada


en la estructura de la propiedad de las patentes, q u e incidiría

102. VAITSOS, C , «La f u n c i ó n . . . » , cit. p á g . 1 9 9 .


1 0 3 . Cfr. a e s t e r e s p e c t o , La función del sistema de patentes...,
T D / B / A C . l l / 1 9 / R e v . l , cit. p á g s . 3 8 - 9 . T a m b i é n GANSSER, G . R., « T h e i m p o r -
t a n c e of t h e p a t e n t . . . » , cit. p á g . 1 3 0 , q u i e n f r e n t e a e s t a c o n s i d e r a c i ó n p o n e
de manifiesto q u e también e n los países industrializados con la excepción
quizás d e J a p ó n y los Estados Unidos, la m a y o r p a r t e d e las patentes son
p r o p i e d a d d e extranjeros, lo cual n o a l a r m a a nadie, p u e s es lógico q u e el
n ú m e r o t o t a l d e i n v e n c i o n e s p a t e n t a b l e s s u p e r e l a s r e a l i z a d a s e n el p a í s , y
q u e si l a p r o p o r c i ó n e n t r e u n a s y o t r a s r e s u l t a e x a g e r a d a , c o m o d e h e c h o
o c u r r e e n los países n o desarrollados, ello n o es p o r culpa d e l sistema d e
p a t e n t e s , s i n o p o r r a z ó n d e u n a i n s u f i c i e n t e i n v e s t i g a c i ó n . E n el m i s m o sen-
t i d o , VICENT, D . , « T h e r o l e of t h e p a t e n t e s . . . » , cit., p á g . 4 2 .
104. HIANCE, M . y PLASSERAUD, Y . , Brevets et sous-développement, cit.
pág. 42.
1 0 5 . Cfr. e n el m i s m o s e n t i d o EMINESCU, Y . , «Le r o l e d e s b r e v e t s . . . » ,
cit. p á g s . 5 3 3 4 .
DE TECNOLOGÍA 181

ahora, negativamente, en el plano de los resultados, al p r e t e n d e r


aplicar u n m i s m o i n s t r u m e n t o a u n a realidad distinta; y es que
el sistema fruto de u n a época en la que el inventor era la figura-
eje inspiradora de su contenido, pensado p a r a proteger y recom-
pensar el esfuerzo de éste, se ha visto en estos últimos años
llamado a o p e r a r en u n medio radicalmente distinto, en el que
el inventor es u n m e r o recuerdo histórico que h a cedido el puesto
a la actividad inventiva p r o g r a m a d a y profesionalizada en el seno
de la gran empresa, lo cual ha deformado los efectos que estaba
llamado a producir trastocando del m i s m o m o d o los intereses a
cuyo servicio se encontraba.
De impulsor y defensor de la actividad investigadora e inno-
vadora, el sistema parece haberse convertido en u n m e r o instru-
m e n t o de la política de los negocios, en u n a r m a en m a n o s de
las empresas de los Estados industrializados, q u e manejada con
la habilidad necesaria, parece capaz de asegurar al brazo que la
empuñe, el control monopolístico del m e r c a d o y la perpetuación,
en suma, de posiciones de dominio y de situaciones de depen-
dencia. Por ello, n o le falta quizás razón a Vaitsos , cuando 10B

señala que «una vez que los privilegios monopolísticos dejan el


m u n d o del inventor individual e ingresan en la propiedad múl-
tiple de patentes p o r grandes empresas, la función principal de
las patentes n o está dirigida hacia la actividad inventiva, sino
hacia la maximización de la ganancia mediante la minimización
de las formas de competencia».
Podría sin embargo pensarse, aun admitiendo como correctos
los precedentes planteamientos, que n o p o r ello desaparece el
efecto estimulante que la p a t e n t e ejerce sobre la actividad inven-
tiva, sino que éste opera a h o r a simplemente, sobre u n sujeto
distinto —la empresa— p a r a cuyos intereses sigue sin d u d a ju-
gando u n papel fundamental; pero lo cierto es que el saldo que
arroja la práctica de los países en desarrollo, n o parece a n i m a r
especialmente tal reflexión; y es que, en ú l t i m o término, no
debe de olvidarse que estos Estados carecen de las condiciones
socio-conómicas necesarias p a r a que el sistema resulte, en la
perspectiva considerada, v e r d a d e r a m e n t e o p e r a t i v a ' . I0

106. VAITSOS, C , «La función...», cit. p á g . 204.


107. S o b r e e s t a c u e s t i ó n , HIANCE, M. y PLASSERAUD, Y., Brevets et sous-
developpement, cit. p á g s . 21 ss., r e f i r i é n d o s e a l a i n c i d e n c i a q u e s o b r e l a
actividad inventiva p u e d e n t e n e r factores t a n diversos c o m o los geográficos
e h i s t ó r i c o s ; s o c i o c u l t u r a l e s , c o m o l a filosofía y l a r e l i g i ó n ; el p o t e n c i a l
científico y t é c n i c o , o l a h u e l l a p s i c o l ó g i c a d e l a c o l o n i z a c i ó n ; e n fin, eco-
n ó m i c o s , c o m o l a i n i c i a t i v a e m p r e s a r i a l , el m e d i o i n d u s t r i a l o l a d e b i l i d a d
de la d e m a n d a .
182 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

3. Patentes y mecanismos de transferencia.

La idea de que las patentes contribuyen eficazmente a la trans-


misión de la tecnología por el cauce de la inversión directa , 1M

encuentra su justificación en la relación establecida entre titula-


r i d a d de u n a patente y obligación de explotarla.
E s t a cuestión, ampliamente discutida en el m a r c o del Con-
venio de París y que responde en s u m a a la tensión existente
entre el interés individual del titular, y el general de la colecti-
vidad, preocupa en gran medida a los países en desarrollo, q u e
ven con inquietud cómo la m a y o r p a r t e de las patentes conce-
didas, propiedad de empresas extranjeras, permanecen inexplo-
tadas , convirtiéndose de esta suerte, en simples instrumentos
109

en m a n o s de su titular p a r a eliminar la competencia.


Y es q u e la relación patente-inversión, n o es exacta, p o r q u e ,
de u n a parte, el que ésta se lleve o n o a efecto, depende, n o
de u n o , sino d e la combinación d e múltiples factores q u e com-
ponen lo q u e h a venido a llamarse «clima de inversión», entre
los que el considerado, en las contadas ocasiones en las que está
presente, tiene u n peso m u y relativo. De o t r a parte, en la me-
dida en la que la inversión se lleva a cabo p a r a m a n t e n e r o re-
forzar la posición del inversor en u n determinado mercado, frente
a posibles competidores, la p a t e n t e se p r e s e n t a c o m o u n a alter-
nativa igualmente válida en orden a la consecución de tal obje-
tivo, p o r lo q u e m á s q u e u n estímulo, debería quizás de conside-
r a r s e como u n freno, p o r q u e , ¿qué m a n e r a m á s formidable de
evitar las presiones amenazantes de competencia q u e fuerzan a
que tengan lugar las inversiones que el privilegio monopolístico
ofrecido al tenedor de la patente? . u o

La p a t e n t e otorgada n o se halla, pues, necesariamente, en el


origen de u n a nueva producción nacional o, en otros términos,
en la base de la creación de u n a nueva industria local destinada
a fabricar el bien p a t e n t a d o , y cuando esto sucede, n o queda sino
r e c u r r i r a las importaciones de sustitución, con lo q u e de ne-
gativo entraña, por ejemplo, el desembolso en divisas, general-
m e n t e superior al que tendría lugar p o r razón del pago de divi-
dendos al inversor extranjero; la pérdida de la posibilidad de
absorver eventuales excedentes de m a n o de obra; de crear nue-
vos puestos de trabajo, de utilizar materiales locales, de desa-

1 0 8 . SEYMOUR, R . , « P a t e n t s a n d t h e t r a n s f e r of t e c h n o l o g y * , e n el colec-
t i v o Technology transfer practice..., cit. p á g s . 3 6 s s .
1 0 9 . GANSSER, G . R . , «The i m p o r t a n c e of t h e p a t e n t . . . » , cit. p á g . 1 3 1 .
110. VAITSOS, C , «La f u n c i ó n . . . » , cit. p á g . 2 0 6 .
DE TECNOLOGÍA 183

rrollar subproductos, de u s a r y promocionar la capacidad cientí-


fica y tecnológica local, e t c . . m

Cierto es q u e las distintas legislaciones nacionales de patentes


contienen algunas previsiones en orden a sancionar los abusos
que podrían derivarse de u n a maliciosa r u p t u r a de la conexión
patente explotación, pero n o lo es menos, que estos mecanismos
represivos encarnados básicamente en las licencias obligatorias y
en la posibildad de revocación, poseen u n a eficacia limitada, deri-
vada de la necesidad, cada día m á s imperiosa del know-how, q u e
sólo el titular posee, así como de la posibilidad q u e éste tiene
de aducir excusas legítimas, y del largo plazo q u e precisan, en
fin, p a r a d a r los frutos apetecidos, como consecuencia de la
intervención judicial y de la existencia de ciertos períodos de
franquicia d u r a n t e los cuales el titular resulta i n a t a c a b l e . 112

Por lo que atañe, en fin, al hecho de que en la práctica, trans-


ferencia de tecnología, patentes y contratos de licencia, se pre-
senten con frecuencia unidos, b a s t e señalar, q u e si bien los
acuerdos de licencia constituyen u n a fórmula jurídica que gene-
ralmente se halla presente en la m a y o r p a r t e de los procesos
de transferencia, ello n o sólo n o quiere decir q u e exista u n a rela-
ción de causalidad entre tales fenómenos, sino q u e en sí m i s m o
considerado, químicamente p u r o , el acuerdo de licencia de pa-
tente, resulta cada día con m á s frecuencia, prácticamente inope-
rante.
De u n a p a r t e , porque, como se h a señalado, t a l acuerdo res-
ponde a u n a s motivaciones concretas, n o siempre confesables,
constituyendo p o r lo general, p a r a el cedente, u n procedimiento
de carácter residual frente a la explotación directa, o a la expor-
tación del p r o d u c t o . Y de o t r a p a r t e , p o r q u e el potencial licen-
ciatario suele ignorar de hecho cuáles son las técnicas disponibles
a nivel mundial, e incluso en los casos en los q u e esto n o sucede,
r a r a vez se halla en condiciones de establecer u n contacto fructí-
fero con el eventual c e d e n t e . Pero sobre todo, p o r q u e la fun-
l13

ción divulgadora q u e en relación con las m o d e r n a s técnicas cum-


plen las patentes, resulta insignificante y totalmente insuficiente,
p a r a q u e el licenciatario p u e d a poner en m a r c h a u n a correcta
utilización o explotación del procedimiento en cuestión; y ello

111. Cfr., La función del sistema de patentes..., TD/B/AC.ll/19/Rev.l,


cit. p á g . 62.
112. Ibid. p á g s . 54-5; GAMBIRO, I., « T r a n s f e r of t e c h n o l o g y i n r e l a t i o n t o
p a t e n t s i n I n d o n e s i a » , c o l e c t i v o The importance of the patent..., cit. p á g . 228.
113. HIANCE, M. y PLASSERAUD, Y., Brevts et sous-developpement, cit.,
p á g . 48.
184 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

p o r q u e lo que hoy en día se h a revelado como v e r d a d e r a m e n t e


i m p o r t a n t e es el knoow-how, el secreto industrial no p a t e n t a d o ,
h a s t a el p u n t o de que en ausencia del mismo, la patente queda
vaciada de contenido resultando t o t a l m e n t e improductiva. Sin
duda, las distintas legislaciones nacionales de patentes obligan al
titular de la invención a describirla en u n a forma total, que u n a
persona m e d i a n a m e n t e versada, en la materia, p u e d a sobre tal
base proceder a la explotación de la misma, pero, de hecho, r a r a
vez se cumple este objetivo; la razón n o sólo h a de b u s c a r s e en
que el soicitante p r o c u r a cumplir con el precepto legal revelando
lo menos posible, lo que al decir de B l o x a m , puede perfecta- 114

m e n t e conseguirse oscureciendo el p r o b l e m a con la m i s m a abun-


dancia de información que proporciona, sino también en lo que
h a venido a llamarse «la opacidad creciente» de las patentes, esto
es, en el hecho de que resultando los nuevos inventos de u n a com-
plejidad suma, parece cada día m á s difícil, cuando n o imposible,
asegurar u n a descripción de su proceso de realización que sea lo
b a s t a n t e nítida p a r a que u n a p e r s o n a conocedora de la m a t e r i a
pueda r e p r o d u c i r l a . 115

PARTE SEGUNDA

EL R E G I M E N JURÍDICO DE LA TRANSFERENCIA
DE TECNOLOGÍA

SECCIÓN 1.
A

La transferencia internacional de tecnología en el marco de la


organización internacional de Estados

1. El contexto de la acción internacional. Particular referen-


cia al sistema de las Naciones Unidas.

Las acciones a nivel internacional, en m a t e r i a de transferencia


internacional de tecnología, se h a n desarrollado principalmente
en el m a r c o de las Naciones Unidas o, cuando menos, a la s o m b r a

114. Cit. e n el I n f o r m e , La función del sistema de patentes..., T D / B / A C .


1 1 / 1 9 / R e v . l , cit. p á g . 4 9 .
1 1 5 . L a e x p r e s i ó n se d e b e al p a r e c e r a BEIER, cit. p o r EMINESCU, Y . , «Le
r o l e d e s b r e v e t s . . . » , cit. p á g . 5 3 3 .
DE TECNOLOGÍA 185

de esta Organización. Particularizando, podría todavía decirse


que esta intervención forma p a r t e de u n proyecto de m á s largo
alcance cual es, el de i n s t a u r a r u n nuevo o r d e n económico inter-
nacional, cuyo origen puede encontrarse en la Resolución 1710
(XVI) de la Asamblea General de 19 de diciembre de 1961 " , p o r 6

la que ésta, recogiendo la iniciativa del Presidente de los EE.UU.


expresada en su intervención de 25 de diciembre ante la p r o p i a
Asamblea, inaugura el Decenio de las Naciones Unidas para el
Desarrollo.
La orientación así iniciada, recibe u n segundo impulso con
la Resolución 2626 (XXV), de la Asamblea General, de 24 de octu-
bre de 1970 , p o r la que ésta, previa constatación de la n o con-
117

secución de los objetivos fijados p a r a el p r i m e r decenio, a p r o b ó


u n a Estrategia Internacional para el Desarrollo, fijando nuevas
m e t a s p a r a el Segundo Decenio de las Naciones Unidas para el
Desarrollo, que había de iniciarse el 1 de enero de 1971. La pro-
pia Resolución se encargaba de trazar las líneas generales de las
políticas que, en los distintos sectores implicados, habían de
desarrollar los Gobiernos en orden al logro de los nuevos objeti-
vos señalados, e intesesa poner de manifiesto cómo en el párrafo
n.° 64 de aquélla se dice, en relación con la transferencia de tecno-
logía que «tanto los países desarrollados, como los que se hallan
en vías de desarrollo, como las organizaciones internacionales,
deberán proyectar y ejecutar u n p r o g r a m a , al objeto de p r o m o v e r
la transferencia de tecnología hacia los países en desarrollo, el
cual, incluiría, inter alia, la revisión de los convenios internacio-
nales sobre patentes; la identificación y reducción de los obs-
táculos que dificultan la transferencia de tecnología a los países
en desarrollo, facilitándoles el acceso a la tecnología p a t e n t a d a
y n o p a t e n t a d a en u n a s condiciones razonables, así como la utili-
zación de la tecnología transferida, de suerte que p u e d a n así
alcanzar sus objetivos de comercio y desarrollo; el desorrollo
de la tecnología adecuada a sus e s t r u c t u r a s productivas y los me-
dios p a r a acelerar el desarrollo de la teconología autóctona».
El 25 de enero de 1974, el Secretario General de las Naciones
Unidas K u r t Waldheim, convocaba la VI sesión extraordinaria
en la que había de a b o r d a r s e la problemática relativa a los recur-
sos naturales mundiales, con el fin de p r o c u r a r , mediante la
óptima utilización de los mismos, u n a m e j o r justicia social en
el m u n d o . Con ello, el Secretario General acogía la iniciativa del

116. United Nations. Yearbook, 1961, p á g . 231.


117. Ibid., 1970, p á g s . 319-29.
186 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

entonces Presidente de Argelia H. Boumedian, quien, como por-


tavoz del grupo de países no alineados había llamado la atención
de aquél, sobre las conclusiones a las que éstos habían llegado en
la c u m b r e de septiembre de 1973, en Argel. Tales conclusiones se
concretaban de u n a parte, en el reconocimiento del fracaso, por
distintas razones y con sólo tres años de experiencia, de la Estra-
tegia Internacional del Desarrollo, y en la necesidad, de otra,
sentida p o r los países tercermundistas, de asegurarse, en este con-
texto, su propio crecimiento p o r vía de la movilización de sus
recursos naturales, siguiendo de esta forma, la línea adoptada
p o r los países productores de petróleo, quienes mediante u n a
acción de conjunto, habían logrado poner sus recursos al servicio
del desarrollo y progreso de sus pueblos respectivos. Iniciada
el 9 de abril la Asamblea General extraordinaria se clausuró el
2 de mayo del m i s m o a ñ o 1974 con la adopción de u n a Declara-
ción y de u n Programa de acción p a r a el establecimiento de u n
Nuevo Orden Económico Internacional, que q u e d a r o n respectiva-
m e n t e incorporados a las Resoluciones 3201 (S. VI) y 3202 (S.
VI) , no sin h a b e r previamente discutido y considerado, entre
11S

otros, los siguientes t e m a s : 1) la transferencia internacional de


tecnología a los países en desarrollo, que, considerada como poco
satisfactoria en vista de los n u m e r o s o s obstáculos y de lo elevado
de sus costos, permitió la formación de u n estado general de opi-
nión que traducía el deseo de los Estados menos desarrollados,
de q u e se procediese a la elaboración de u n Código internacional
de Conducta en la materia; 2) los efectos y el papel que en las
relaciones económicas internacionales j u g a b a n las empresas mul-
tinacionales, los cuales, evaluados negativamente (se citaron ent-
tre otros problemas, la explotación y agotamiento de los recursos
n a t u r a l e s n o renovables, las políticas de fijación de precios y
de distribución de mercados, las evasiones fiscales, la interferen-
cia, en fin, en la vida política y económica del E s t a d o territorial)
aconsejaban asimismo, el establecimiento de u n Código de con-
ducta que regulase sus actividades al objeto de alinearlas con
los objetivos e intereses del E s t a d o territorial; 3) la importancia
que p a r a el establecimiento de u n nuevo orden económico inter-
nacional, tenía la puesta a p u n t o de u n a Carta de Derechos y
Deberes Económicos de los Estados.
Tales preocupaciones n o habían de caer en el vacío, y es así
que tanto la Declaración, como el P r o g r a m a de Acción a p r o b a d o s ,
dejan constancia y dan cumplida respuesta a las mismas.

118. Ibid., 1974, p á g s . 324 ss.


DE TECNOLOGÍA 187

Así, entre los principios que como fundamento del Nuevo


Orden Económico se recogen en el a p a r t a d o 4.° de la Resolución
3201 (S. VI), se cuentan los siguientes:
«g) regulación y supervisión de las actividades de las
empresas transnacionales, mediante la adopción de las
medidas o p o r t u n a s en el interés de la economía nacional
de los países en los que aquéllas operan, sobre la base
del respeto m á s total a la soberanía de tales países

p) permitir a los países en desarrollo el acceso a la mo-


derna ciencia y tecnología, promoviendo la transferencia
de la m i s m a y la creación de tecnología autóctona, de
acuerdo a procedimientos adecuados a sus economías».

Señalándose en el a p a r t a d o 6.° que:


«La Carta de Derechos y Deberes económicos de los
Estados, a cuya preparación debe p r o p o r c i o n a r la pre-
sente Declaración u n a nueva fuente de inspiración, cons-
tituirá u n a contribución significativa al establecimiento
de u n nuevo orden económico internacional».

Por su parte, la Resolución 3202 (S. VI) dispone en forma


más precisa, en el capítulo IV:
«que n o deben regatearse esfuerzos,
a) P a r a formular u n Código internacional de con-
ducta p a r a la transferencia de tecnología que mejor co-
r r e s p o n d a a las necesidades y condiciones de los países
en desarollo.
b) P a r a permitir el acceso, en las mejores condicio-
nes a la técnica m o d e r n a y p a r a a d a p t a r ésta a las condi-
ciones económicas, sociales, ecológicas y a los diferentes
estadios de desarrollo, de los países en desarrollo.
c) Para extender de forma significativa a los países
en desarrollo la asistencia en la preparación de progra-
m a s de investigación y desarrollo y en la creación de tec-
nología autóctona.
d) P a r a a d a p t a r a las necesidades de los países en
desarrollo las prácticas comerciales que presiden la trans-
ferencia de tecnología y prevenir los abusos de derecho
de los vendedores.
e) P a r a promover la cooperación internacional en la
investigación y desarrollo, en la exploración y explotación,
188 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

en la conservación y legítima explotación de los recursos


n a t u r a l e s y de todas las fuentes de energía».

En el capítulo V:
«que no deben de regatearse esfuerzos p a r a adoptar, for-
m u l a r e i m p l a n t a r u n código internacional de conducta
p a r a las empresas transnacionales,
a) P a r a evitar interferencias en los asuntos internos
de los países en los que aquéllas operan, así como su
colaboración con regímenes racistas y gobiernos colo-
niales.
b) P a r a regular sus actividades en los países q u e las
acogen, eliminando las prácticas restrictivas y confor-
m á n d o l a s a los planes de desarrollo y a los objetivos per-
seguidos p o r los países en desarrollo, y en este contexto,
facilitar la revisión de los acuerdos concluidos con ante-
rioridad.
c) Para proveer de asistencia, transferencia de tec-
nología y técnicas de dirección a los países en desarrollo
en unos t e r m i n a s favorables y equitativos.
d) Para regular la repatriación de los beneficios de
sus operaciones, t o m a n d o en consideración los legítimos
intereses de todas las partes interesadas.
e) P a r a p r o m o v e r la reinversión de sus beneficios en
los países en desarrollo».

E n el capítulo VI:
«que la Carta de Derechos y Deberes Económicos de los
Estados cuyo b o r r a d o r siendo p r e p a r a d o p o r u n grupo
de trabajo de las Naciones Unidas, que ha expresado ya
su intención de a d o p t a r l a en su vigésimo novena sesión
ordinaria, deberá constituir u n efectivo i n s t r u m e n t o en
orden el establecimiento de u n nuevo sistema de relacio-
nes económicas internacionales b a s a d o en la equidad,
igualdad soberana e interdependencia de intereses de los
países desarrollados y en desarrollo».

Ahora bien, la inclusión del fenómeno de las transferencias


en sus diversos aspectos, dentro del conjunto de elementos a
controlar en vista del establecimiento de u n nuevo orden eco-
nómico internacional, n o agota la intervención de las Naciones
Unidas en esta materia, sino que el proceso que a r r a n c a en
DE TECNOLOGÍA 189

1961 con la Resolución 1710 (XVI), se h a visto j a l o n a d o de


acciones concretas en el campo de la tecnología, de suerte que
la Organización, a través de alguno de sus órganos, h a ido en
todo m o m e n t o animándolo y vivificándolo a través de distintas
resoluciones. E n este sentido, cabe señalar entre o t r a s , la Reso-
lución 1013 (XXXVII) del Consejo Económico y Social de 27
de julio de 1964 , a d o p t a d a t r a s la consideración del Informe
119

del Secretario General relativo al papel de las patentes en la


transferencia de tecnología a los países en desarrollo, p o r la que
aquel recomendaba, como lo había hecho m u y pocos meses antes
la p r i m e r a UNCTAD (Ginebra, 1964), a los países desarrollados,
proveedores de tecnología p a t e n t a d a y n o p a t e n t a d a , que favo-
reciesen su transmisión a los países en desarrollo, los cuales,
p o r su p a r t e , h a b r í a n de a d o p t a r medidas de orden administra-
tivo y legislativo en el c a m p o de la tecnología industrial; la
Resolución 2091 (XX), de la Asamblea General, de 20 de diciem-
bre de 1965 , p o r la que ésta solicita del Secretario General
120

la continuación de los estudios relativos a la transferencia de


la tecnología, y pide a los B I R P I que presten toda su ayuda a
los países en desarrollo en el sector de la propiedad industrial;
la Resolución 3362 (s. VII) de la Asamblea General, de 16 de
septiembre de 1975 , p o r la que ésta venía a r e c o m e n d a r entre
m

otras cosas, la revisión de los convenios internacionales sobre


patentes y la convocatoria p a r a 1979 de u n a Conferencia de las
Naciones Unidas p a r a la ciencia y la tecnología, al tiempo
que había suyas la Declaración internacional y el Plan de ac-
ción p a r a la promoción del desarrollo industrial en los países
subdesarrollados, adoptados en la segunda conferencia general
de la ONUDI, celebrada en Lima en marzo del m i s m o año 1975;
la Resolución 3514 (XXX), de la Asamblea General, de 15 de
diciembre de 1975 , m
p o r la que ésta, vistos los informes de
la Comisión de las Naciones Unidas p a r a las empresas multi-
nacionales, constituida p o r el Consejo Económico-Social a par-
tir del Centro de información e investigación de las empresas
transnacionales que éste había a su vez creado en 1974, conde-
n a b a las prácticas restrictivas de estas empresas, reafirmaba el
derecho de los Estados a investigar y a d o p t a r medidas legales
frente a tales prácticas, y solicitaba a los E s t a d o s que recogie-
r a n información al respecto y se la intercambiaran, bilateral o

119. Ibid., 1964, p á g s . 283 s s .


120. Ibid., 1965, p á g . 338.
121. Ibid., 1975, p á g s . 348 s s .
122. Ibid., 1975, p á g s . 489 s s .
190 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

multilateralmente, p a r t i c u l a r m e n t e a través del Centro de las


Naciones Unidas p a r a las empresas multinacionales.
Pero si algo h a de destacarse en esta línea de acciones con-
cretas es la convocatoria, calificada p o r algunos como el acon-
tecimiento m á s i m p o r t a n t e del p r i m e r decenio de las Naciones
Unidas p a r a el desarrollo, de la p r i m e r a Conferencia de las Na-
ciones Unidas p a r a el Comercio y el Desarrollo. Tuvo aquélla
lugar p o r Resolución 1785 (XVII), de la Asamblea General, de
8 diciembre de 1962 , con lo que ésta hacía suya la decisión
m

a d o p t a d a p o r el Consejo Económico-Social, p o r Resolución 917


(XXXIV) de 3 de agosto ,
m
del m i s m o año, de convocar en el
plazo máximo de dos años u n a conferencia de las Naciones Uni-
das sobre el comercio y desarrollo. Como es sabido, la Confe-
rencia se reunió p o r p r i m e r a vez en Ginebra del 23 de m a r z o
al 16 de junio de 1964, y el 30 de diciembre del m i s m o año, la
Asamblea General a p r o b a b a su Resolución 1995 (XIX) , p o r
n s

la que la UNCTAD quedaba constituida en órgano de la propia


Asamblea General y se veía al m i s m o tiempo dotada de u n ór-
gano p e r m a n e n t e : la J u n t a de Comercio y Desarrollo; ésta,
a d o p t ó en su sexta sesión (1970), la resolución de crear en el
m a r c o de la Conferencia, los mecanismos intergubernamentales
necesarios p a r a estudiar, en general, la cuestión de la transfe-
rencia de tecnología p a t e n t a d a y no p a t e n t a d a , así como la
promoción del desarrollo de los países menos avanzados; asi-
mismo reafirmó la Junta, el interés urgente y fundamental que
tienen estos países en lograr u n acceso m á s fácil y adecuado
a la m o d e r n a tecnología, p o r lo que, consecuentemente, debía
la UNCTAD de m a n t e n e r esta cuestión en p e r m a n e n t e revisión
y estudio. Mas concretamente, se decía, que las funciones de la
UNCTAD en materia de transferencia de tecnología, implicaban
de u n a p a r t e , el continuar avanzando en la identificación de
los obstáculos y problemas susceptibles de limitar la transfe-
rencia; de o t r a parte, la Conferencia, había de t o m a r en consi-
deración los distintos estudios realizados y las distintas pro-
puestas formuladas en este sector de problemas; en fin, tam-
bién el examen de los diferentes costos de las transferencias,
así como de los contratos de licencia y otros similares, pres-
t a n d o particular atención a su posible negativa incidencia sobre
la expansión industrial y las exportaciones de los países en de-
sarrollo.

123. Ibid., 1962, p á g . 179.


124. Ibid., 1962, p á g . 167.
125. Ibid., 1964, p á g . 211.
DE TECNOLOGÍA 191

Como se recordará, la UNCTAD se h a reunido con posterio-


ridad a su sesión fundacional en tres ocasiones m á s (Nueva
Delhi, en 1968; Santiago de Chile en 1972; y Nairobi en 1976.
Cuando se escriben estas líneas se está celebrando en Manila
la V UNCTAD), y d u r a n t e todo este tiempo, n o h a dejado la
Asamblea de estimular su actuación. Así p o r ejemplo, p o r Re-
solución 2726 (XXV), de 15 de diciembre de 1970 , m
la Asam-
blea, hace suyas las decisiones a d o p t a d a s en septiembre ante-
rior p o r la J u n t a de Comercio y Desarrollo al tiempo que reite-
r a b a la necesidad de que la Conferencia prosiguiese sus traba-
jos en el campo de la transferencia de tecnología, y solicitaba
a los Estados miembros, le prestasen la máxima colaboración,
ya q u e «la adopción de medidas concertadas y la implantación
t a n t o p o r los Estados desarrollados como p o r aquellos en vías
de desarrollo y p o r las organizaciones internacionales compe-
tentes de u n p r o g r a m a en orden a p r o m o v e r la transferencia
de tecnología a los países en desarrollo, constituye u n impor-
t a n t e elemento de la Estrategia Internacional p a r a el Desarrollo
p a r a el Segundo Decenio de las Naciones Unidas p a r a el De-
sarrollo».
Del m i s m o m o d o , p o r la Resolución 2821 (XXVI), de 16 de
diciembre de 1971 , dejaba constancia del convencimiento de
m

que a menos de q u e se a d o p t a r a u n a acción decisiva a todos los


niveles, especialmente a nivel internacional, en orden a u n a m á s
rápida transferencia de tecnología, adecuada a los países en
desarrollo, la tasa de crecimiento tecnológico en el m u n d o con-
tribuiría a a u m e n t a r todavía m á s el gap entre países desarro-
llados y subdesarrollados, y p o r ello, reiterando el contenido
de su Resolución 2726 (XXV), recomendaba a la UNCTAD que,
con ocasión de su tercera reunión, entonces ya próxima a ce-
lebrarse, t r a t a r a de llegar a u n acuerdo en relación con las
acciones a desarrollara p a r a facilitar a los países en desarrollo
la transferencia de tecnología en unos términos y condiciones
razonables, así como en o r d e n a crear la infraestructura nece-
saria p a r a el desarrollo tecnológico de aquéllos.
E n la m i s m a dirección se sitúa la Resolución 3041 (XXVII)
de 19 de diciembre de 1972 , p o r la que se asumen las decisio-
12S

nes adoptadas en la tercera Conferencia de Santiago, y se «ob-


servaba con agrado que como consecuencia de los continuos
esfuerzos de la UNCTAD, la acción intergubernamental estaba

126. Ibid., 1970, p á g . 391.


127. Ibid., 1971, p á g . 280-1.
128. Ibid., 1972, p á g s . 287 s s .
192 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

siendo movilizada gradualmente en u n n ú m e r o creciente de sec-


tores como el de la transferencia de tecnología, y particular-
mente, allí donde «las actividades de las empresas multinacio-
nales h a n controlado, restringido o de alguna m a n e r a influen-
ciado d u r a n t e largo tiempo el m e r c a d o internacional, interfirien-
do en su funcionamiento de forma tal que, con frecuencia h a n
perjudicado el desarrollo de los países en desarrollo»; la Reso-
lución 3362 (s. VII) de 16 de septiembre de 1975 , p o r la que
129

se recomendaba la conclusión de los trabajos preparatorios p a r a


la elaboración de u n código internacional de conducta sobre
transferencia de tecnología, de suerte que pudiera p r e s e n t a r s e
en la 4. sesión de la Conferencia posibilitando la adopción de
a

decisiones al respecto; la Resolución 3507 (XXX) de 15 de di-


ciembre de 1975 , relativa a los aspectos institucionales de la
130

transferencia de tecnología, p o r la que la Asamblea General so-


licitaba del Secretario General de la UNCTAD y al Director de
la ONUDI la continuación de los trabajos en sus respectivos
campos al objeto de a y u d a r a los países en desarrollo en el esta-
blecimiento de centros p a r a la transferencia y desarrollo tecno-
lógicos a nivel nacional, subregional y regional, así como de u n a
red de información p a r a la recíproca comunicación de tecnolo-
gías.
Insistir en la fecundidad de la labor desarrollada p o r la
UNCTAD en el c a m p o de la transferencia internacional de la
tecnología, sería sin d u d a ocioso. A lo largo del presente trabajo,
y a u n q u e acaso de forma u n t a n t o dispersa, creemos dejar cons-
tancia suficiente de aquélla, p o r vía, sobre todo, de referencia
a algunos de los n u m e r o s o s trabajos que, p a r a su posterior con-
sideración p o r la Conferencia, ha venido p r e p a r a n d o su Secreta-
ría, n o sólo en el específico sector de la transmisión de la tec-
nología, sino también en otros í n t i m a m e n t e relacionados con el
m i s m o , como el de las inversiones extranjeras, o el de las prácti-
cas restrictivas de la competencia.
Es sin e m b a r g o a través de las resoluciones adoptadas, como
mejor se refleja la profunda y p e r m a n e n t e preocupación de la
Conferencia p o r la m a t e r i a que nos ocupa, y conviene p o r ello,
hacer aquí expresa mención de algunas de ellas:
— La Resolución 45 (III) de 18 de mayo de 1972 , relativa a m

la Carta de Derechos y Deberes Económicos de los Estados, por

129. Ibid., E975, p á g s . 348-54.


130. Ibid., 1975, p á g . 513.
131. Actas de la Conferencia de las Naciones Unidas sobre Comercio y
Desarrollo, tercer período de sesiones, vol. I (Informe y Anexos), p á g s . 62-3.
DE TECNOLOGÍA 193

la que la Conferencia decidió establecer u n grupo de trabajo


de representantes gubernamentales de treinta y u n Estados miem-
bros p a r a que elaborase el texto de u n proyecto de Carta tenien-
do en cuenta, entre otros, como elementos fundamentales, la Es-
trategia Internacional del Desarrollo del Segundo Decenio de las
Naciones Unidas p a r a el Desarrollo y los Principios contenidos
en la Carta de A r g e l , y en la Declaración y Principios del Pro-
132

g r a m a de Acción de L i m a . 133

— La Resolución 73 (III), de 19 de mayo de 191'2 , relativa 134

a las prácticas restrictivas, p o r la que t r a s recomendar que debe


de hacerse todo lo posible, especialmente p o r vía de cooperación
entre los Estados desarrollados y en desarrollo p a r a reducir y a
ser posible eliminar las prácticas que afectan desfavorablemente
al comercio y desarrollo de estos últimos, y pedir a la Secretaría
de la UNCTAD que, en caloboración con los países m i e m b r o s y
o t r a s organizaciones internacionales como la CCI, y la OMPI,
examine la posibilidad de elaborar u n a ley modelo sobre prácti-
cas restrictivas con destino a los países en desarrollo, decide crear
u n grupo de expertos en la m a t e r i a que entre otros cometidos
habría de estudiar a fondo las restricciones practicadas p o r em-
presas y corporaciones multinacionales; las prohibiciones de ex-
portación; los acuerdos sobre repartición y asignación de mer-
cados; la fijación de precios arbitrarios de transferencia entre
la empresa matriz y sus filiales; las prácticas monopolísticas;
la vinculación de suministros y las restricciones estipuladas en
los acuerdos de transmisión de tecnología, preferentemente las
relacionadas con los contratos de concesión de licencias y otros
afines sobre uso de patentes y m a r c a s .
— La Resolución 56 (III), de 19 de mayo de 1972 , sobre in- 135

versiones privadas extranjeras en relación con el desarrollo, p o r


lo que reafirma, de una parte, el derecho soberano de los países
en desarrollo a a d o p t a r las medidas pertinentes p a r a que el capi-
tal extranjero se utilice de conformidad con las necesidades del
desarrollo nacional de esos países, y reconoce, de otra, que la
inversión privada extranjera debe de facilitar la movilización
de los recursos internos, generar la e n t r a d a de divisas, y evitar

132. Ibid., segundo periodo de sesiones, vol. I (Informe y Anexos), p á g s .


472 s s .
133. Ibid., tercer período de sesiones, vol. I (Informe y Anexos), p á g s .
399 ss., ( d o c u m e n t o d i s t r i b u i d o a l a C o n f e r e n c i a b a j o s i g n a t u r a , TD/134).
134. Ibid., p á g s . 87-9.
135. Ibid., p á g . 95.
194 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

su salida, introducir la tecnología apropiada y favorecer el aho-


r r o y la inversión nacional.
— La Resolución 39 (III), de 16 de mayo de 1972 , sobre 13S

transmisión de tecnología, a d o p t a d a a la luz de la resolución


74 (X) de 18 de septiembre de 1970, de la J u n t a de Comercio y
Desarrollo, p o r la que en relación, en p r i m e r lugar con la me-
j o r a de las condiciones de acceso a la tecnología, 1) invita a
los países en desarrollo a que establezcan instituciones, con el
fin concreto de t r a t a r toda la gama de cuestiones complejas
relacionadas con la transferencia de tecnología, las cuales po-
drían tener, en particular funciones como las de registro, depó-
sito, examen, negociación y aprobación de los acuerdos relati-
vos a la transmisión de la tecnología, ayuda a las empresas en
la b ú s q u e d a de fuentes de aprovisionamiento alternativas, etc.;
2) recomienda a los países desarrollados que faciliten, p o r dis-
tintos medios u n a transmisión acelerada de tecnología en con-
diciones favorables a los paíeses en desarrollo; 3) decide que
la UNCTAD colabore con otros organismos del sistema de las
Naciones Unidas y con otras organizaciones internacionales
competentes, en particular con la OMPI, p a r a completar sus
actividades a fin de p r e s t a r asistencia a los países en desarrollo
p a r a la aplicación de la tecnología y su adaptación a las estruc-
t u r a s y necesidades de estos países; estudiar la posibilidad de
establecer instituciones multilaterales como centros de transmi-
sión de tecnología, bancos de patentes y centros de información
tecnológica; estudiar propuestas de acuerdos bilaterales y mul-
tilaterales, así como posibles mecanismos p a r a facilitar y pro-
mover la transmisión de la tecnología en condiciones razonables;
4) resuelve pedir al Secretario General de la UNCTAD y al Di-
rector de la OMPI que, en colaboración con otros organismos
de las Naciones Unidas, realicen conjuntamente u n estudio so-
b r e las posibles bases de u n a nueva legislación internacional q u e
regule la transferencia de tecnología p a t e n t a d a y no p a t e n t a d a
de los países desarrollo, incluidos los aspectos comerciales y
jurídicos relacionados con esa transmisión, e invitándoles de o t r a
parte, a poner al día el Informe del Secretario General de las
Naciones Unidas sobre la función de las patentes en la transmi-
sión de la tecnología a los países en desarrollo. E n segundo lugar,
en relación con la mejora de la infraestructura científica y tec-
nológica, 1) recomienda a los países desarrollados procuren pro-
porcionar eventualmente incentivos p a r a estimular a sus empre-

136. Ibid., p á g s . 116-20.


DE TECNOLOGÍA 195

sas nacionales a que transfieran a sus empresas asociadas en los


países en desarrollo u n a p a r t e sustancial y creciente de sus ac
tividades en investigación; 2) invita a los países en desarrollo
a que establezcan u n a infraestructura eficaz que responda a las
necesidades socieconómicas concretas de cada país y constituya
u n a base sólida p a r a la adaptación de la tecnología i m p o r t a d a ,
la creación de tecnología nacional y el fortalecimiento de su ca-
pacidad científica; a que a nivel regional e interregional, estudien
medidas p a r a la capacitación e intercambio de personal técnico,
establecer centros conjuntos de investigación y coordinen sus
políticas respecto a la tecnología i m p o r t a d a ; 4) pide a los orga-
nismos del sistema de las Naciones Unidas, incluida la UNCTAD,
que ayuden a los países en desarrollo a crear la necesaria infraes-
t r u c t u r a tanto en lo que se refiere a las instituciones como al
personal, p a r a el desarrollo y transmisión de la tecnología.
— La Resolución 87 (IV), de 30 de mayo de 1976 ', p o r la q u e
131

recomienda la adopción de u n a serie de línea de acción p a r a


reforzar la capacidad tecnológica de los países en desarrollo en
toda la región y subregión, y en consecuencia, reducir su depen-
dencia tecnológica.
Estas acciones estarían en concreto encaminadas, en p r i m e r
lugar, a m e j o r a r la infraestructura institucional y la capacidad
p a r a el desarrollo y transferencia de la tecnología, lo que podría
lograrse mediante: 1) la adopción p o r los propios países en
desarrollo de medidas tales como la formulación de u n plan
tecnológico nacional; la coordinación de políticas en relación
con los acuerdos de concesión de licencias, inversiones extran-
jeras, propiedad industrial e investigación; e estabecimiento de
centros nacionales p a r a el desarrollo y transferencia de la tec-
nología, etc.; 2) la cooperación entre países en desarrollo con
miras a garantizar la elaboración de acuerdos preferenciales p a r a
el desarrollo y la transmisión de tecnología entre ellos y el esta-
blecimiento de centros regionales y subregionales con el m i s m o
objeto; 3) la cooperación de los países desarrollados p a r a que
fomenten la importación de técnicas originadas en los países en
desarrollo, alienten a sus empresas e instituciones a que desarro-
llen técnicas adecuadas a las necesidades de los países en desa-
rrollo y las divulguen en dichos países; ayuden a organizar pro-
gramas de capacitación, etc.
E n segundo lugar, se entiende que la acción h a de encami-

137. Ibid., cuarto período de sesiones, vol. I (Informe y Anexos), p á g s .


17-21.
196 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

n a r s e hacia el establecimiento de la necesaria base institucional


que p e r m i t a a la UNCTAD atender las responsabilidades q u e le
h a n sido asignadas en la esfera de la asistencia técnica y opera-
cional, en cooperación con las organizaciones internacionales in-
teresadas, especialmente la ONUDI y la OMPI. E n fin se hace
preciso, en tercer lugar, a d o p t a r medidas p a r a hacer frente a
los problemas q u e plantea la llamada tranferencia inversa de
tecnología, p o r lo que aquellos países q u e se benefician del éxodo
de personal capacitado deberían de abstenerse de a d o p t a r polí-
ticas que lo promuevan alentando, p o r el contrario, a dicho
personal a p e r m a n e c e r en sus países.
— La Resolución 88 (IV), de 30 de mayo de 1976 , sobre 138

propiedad industrial, p o r la q u e afirma que en toda nueva orien-


tación en la esfera de la propiedad industrial, deben de recono-
cerse plenamente las necesidades del desarrollo económico y so-
cial, y debe de asegurarse u n j u s t o equilibrio entre esas necesi-
dades y los derechos conferidos p o r la propiedad industrial,
insistiendo al p r o p i o tiempo en la importancia q u e p a r a la indus-
trialización de los países en desarrollo, tiene la adecuada explo-
tación de las patentes. P o r ello, la Resolución encarece a los Es-
tados m i e m b r o s de la UNCTAD, q u e participen en el proceso
de revisión del Convenio de París, y recomienda a todos los
Estados y organizaciones interesadas tomen en consideración a
tal efecto, las conclusiones de los expertos de los países en desa-
rrollo sobre la función del sistema de patentes en la transfe-
rencia de tecnología a los países en desarrollo.
— La Resolución 89 (IV), de 30 de mayo de 1976 ', relativa
139

al código internacional de conducta p a r a la transferencia de tec-


nología, p o r la q u e recomienda la aceleración de la redacción del
m i s m o a fin de que quede t e r m i n a d a a mediados de 1977, y de-
cide establecer a tal efecto, u n grupo intergubernamental de
expertos q u e p o d r á formular disposiciones q u e vayan desde las
obligatorias h a s t a las facultativas sin prejuzgar la decisión defi-
nitiva sobre el carácter jurídico del código.
Valgan estas consideraciones de carácter general p a r a trazar
el m a r c o y aproximarse al contexto en el que preferentemente
tiene lugar la acción internacional en materia de transferencia
internacional de tecnología, cuya complejidad y polifacetismo
u n i d a a la multiplicidad y diversidad de factores q u e sobre la
m i s m o inciden, explica sin d u d a el q u e esa acción se haya ca-

138. Ibid., p á g s . 21-2.


139. Ibid., p á g s . 22-3.
DE TECNOLOGÍA 197

racterizado p o r la no singularidad del objetivo perseguido. El


examen de algunos de estos objetivos constituye el objeto de la
próxima sección.
Conviene, n o obstante, dejar constancia de que, al margen
del sistema de las Naciones Unidas, la transferencia internacio-
nal de tecnología, h a retenido asimismo, el interés de o t r a s orga-
nizaciones internacionales como las Comunidades Europeas, quie-
nes le h a n reservado u n lugar especial (arts. 26-d y 31), en el
t r a t a d o de Lomé suscrito el 28 de febrero de 1975 con los Esta-
dos llamados A. C. P. (Africa, Caribe, Pacífico) , y la OCDE, 140

en cuyo seno fueron adoptadas en 1975 u n conjunto de tres di-


rectrices en m a t e r i a de transferencia internacional de tecnología,
dirigidas a la atención de las empresas de los países vendedo-
res .141

La transferencia internacional de tecnología h a atraído tam-


bién, la atención de ciertas instituciones internacionales como la
Cámara de Comercio internacional , y h a sido objeto de refle-
142

xión en n u m e r o s a s conferencias internacionales como la de Pug-


wash sobre cuestiones científicas y problemas internacionales , 143

seminarios y congresos científicos.

2. Breve examen de algunos de los objetivos perseguidos


por la acción internacional.

A) El código internacional de conducta para la transferencia


de tecnología.

E n febrero de 1973, el grupo intergubernamental sobre trans-


ferencia de tecnología constituido a sugerencia de la I I UNCTAD
en v i r t u d de la Decisión 74 (X) de 18 de septiembre de 1970, de
la J u n t a de Comercio y Desarrollo, adoptó en su segunda sesión,
u n a resolución en la que pedía a Secretario General de la
UNCTAD transmitiese a la J u n t a de Comercio y Desarrollo el

140. Cfr. el t e x t o e n OPPETIT, B., Droit du commerce international, P a r i s


1977, p á g s . 30-40.
141. Cfr. el c o m e n t a r i o q u e d e los m i s m o s llevó a c a b o el G r u p o d e
t r a b a j o del Business and Industry Advisory Committee de la OCE, en
Technology transfer practice..., cit. p á g s . 297-306.
142. Cfr., e n p a r t i c u l a r el c a p í t u l o I I I d e s u G u í a p a r a l a s i n v e r s i o n e s
i n t e r n a c i o n a l e s , a d o p t a d a p o r el C o n s e j o el 29 d e N o v i e m b r e d e 1972, e n
Touscoz, J., Transferís de technologie, sociétés..., cit., p á g s . 303-5.
143. Cfr. s u P r o y e c t o d e Código de conducta para la transmisión de tec-
nología, d i s t r i b u i d o a l a UNCTAD b a j o s i g n a t u r a / T D / B / A C . 1 1 / L . 1 2 .
198 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

deseo de los países en desarrollo de q u e ésta examinase la cues-


tión de p r e p a r a r u n código internacional de conducta en el cam-
p o de la transmisión de la tecnología que r e d u n d a s e particular-
m e n t e en beneficio de aquellos países en diversas etapas de desa-
rrollo y con sitsemas económicos y sociales diferentes.
El 8 de septiembre del m i s m o a ñ o , a p r o b a d a a J u n t a su Re-
solución 104 (XIII), p o r la que pedía, de u n a parte, al Grupo q u e
en su tercer período de sesiones (1974), estudiase seriamente la
posibilidad y viabilidad de la propuesta, y encargaba de otra,
al Secretario General de la UNCTAD preparase los documentos
básicos necesarios p a r a la realización de tal tarea, utilizando, si
fuera necesario, los servicios de consultores y t o m a n d o en consi-
deración los estudios e informes q u e sobre cuestiones afines hu-
biesen realizado o estuvieren realizando otros organismos del
sistema de las Naciones Unidas u otras organizaciones interna-
cionales competentes. La elaboración de u n código de conducta,
aparecía de esta suerte, como la respuesta a las recomendaciones
formuladas p o r la Conferencia en su p r i m e r y tercer período de
sesiones en orden al establecimiento de «una nueva legislación
internacional q u e regule la transmisión de la tecnoogía p a t e n t a d a
y n o p a t e n t a d a de los países desarrollados a los países en desa-
rrollo, incluidos los aspectos comerciales y jurídicos relaciona-
dos con esta transmisión» . 144

El Grupo rindió su Informe el 6 de junio de 1974, y en él


se examinaban: 1.°) las bases p a r a la regulación de la transmi-
sión de la tecnología, indicando la importancia q u e ésta tiene
p a r a él, desarrollo; las deficencias y limitaciones del m e r c a d o
de la tecnología, traducidas en la falta de información sobre las
tecnologías disponibles, en la dificultad p a r a establecer valora-
ciones, y en la estructura monopolística del m i s m o entre otras;
la preponderancia de las prácticas abusivas, reflejo de la debili-
dad de la posición negociadora de los países i m p o r t a d o r e s ; los
elevados costos de la transmisión, etc. (cap. I I ) ; 2.°) las leyes,
reglamentos y políticas nacionales en vigor p a r a regular el pro-
ceso de la transmisión (cap. I I I ) ; 3.°) la posibilidad y viabilidad
de u n a reglamentación internacional de la transferencia, supe-
r a d o r a de la ordenación contenida en el Convenio de París, p a r a
la tecnología patentada, adoptado de espaldas a los intereses de
los países en vías de desarrollo (cap. IV). El I n f o r m e , pone 145

144. Resolución 39 (III), cit.


145. UNCTAD ( E s t u d i o d e la S e c r e t a r í a ) , Posibilidad y viabilidad dé un
código internacional de conducta en el campo de la transmisión de la tec-
nología, TD/B/AC.11/22.
DE TECNOLOGÍA 199

en suma particularmente de manifiesto, cómo en los últimos años


se h a venido registrando u n creciente convencimiento acerca de
la necesidad de proceder a u n a reglamentación internacional de
la tecnología, el cual vendría propiciado p o r el reconocimiento
de las limitaciones de u n a acción o r d e n a d o r a de fuente exclu-
sivamente estatal, la cual, si bien es cierto que tiene indudables
ventajas como puede ser la posibilidad de t o m a r en considera-
ción las peculiaridades de la economía nacional, presenta aspec-
tos negativos, como las presiones económicas y comerciales que
con frecuencia fuerzan a la autoridad estatal a abstenerse de
a d o p t a r u n a legislación v e r d a d e r a m e n t e eficaz, so p e n a de ver
al proveedor de la tecnología trasladar sus operaciones a países
que carecen de u n a ordenación análoga. A esta circunstancia se
añade, de o t r a parte, el hecho de la falta de coordinación de la
m a y o r p a r t e de las medidas nacionales adoptadas, pues, en efecto,
la legislación suele ser fragmentaria y se encuentra dispersa en
distintos instrumentos que t r a t a n separadamente de distintos
aspectos del proceso de transmisión (inversiones, patentes, divi-
sas...), lo que es causa de frecuentes conflictos de interpretación.
Ahora bien, la necesidad de u n Código internacional, no h a de
entenderse, de acuerdo con el Informe citado, en función de la
finalidad exclusiva y limitada de evitar los conflictos inherentes
a la proliferación de medidas reguladoras nacionales, sino en su
aspecto positivo, esto es, la aceleración o r d e n a d a de la transmi-
sión, la cual se presenta como u n objetivo de m u c h a m á s impor-
tancia. El establecimiento del Código, no debiera de o t r a p a r t e ,
llevarse a efecto, ignorando las experiencias de aquellos países ya
dotados de reglamentaciones particulares sobre transferencia de
tecnología, de las que n u m e r o s o s elementos p o d r í a n sin d u d a
aprovecharse; del mismo m o d o , h a b r í a n de tenerse igualmente
presentes las disposiciones contenidas en u n a serie de acuerdos
o convenios bilaterales y multilaterales , ordenados a facilitar, 146

proteger o reglamentar ciertas relaciones comerciales que a u n q u e


ciertamente distintas de la de c o m p r a de tecnología pueden re-
sultar no obstante de gran interés p a r a el estudio de u n posible
código sobre esta materia. El Código podría tener u n á m b i t o pu-
r a m e n t e regional o subregional, esto es, limitado en su aplicación
a u n determinado grupo de países i m p o r t a d o r e s de tecnología;

146. Así p o r e j e m p l o , el A c u e r d o G e n e r a l s o b r e A r a n c e l e s y C o m e r c i o , el
C o n v e n i o c o n s t i t u t i v o del F o n d o M o n e t a r i o I n t e r n a c i o n a l , el C o n v e n i o d e la
U n i ó n d e P a r í s , el T r a t a d o c o m u n i t a r i o d e R o m a , e n s u s a s p e c t o s t o c a n t e s a
l a c o m p e t e n c i a , el C o n v e n i o s o b r e u n C ó d i g o d e c o n d u c t a p a r a l a s Confe-
r e n c i a s m a r í t i m a s , l a Decisión n.° 24 del P a c t o A n d i n o , e t c é t e r a .
200 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

sin embargo, a u n reconociendo que la adopción de u n código de


este tipo —código de c o m p r a d o r e s — tendría indudables ventajas
—eliminación de presiones económicas, uniformización de legis-
laciones— parece preferible la formulación de u n código multila-
teral, reconocido t a n t o p o r los compradores como p o r los vende-
dores de tecnología, que regule las relaciones entre unos y otros,
teniendo presentes los especiales intereses de los países en desa-
rrollo.
E n fin, en cuanto a su contenido, el Código podría, en su pri-
m e r a parte, formular u n a serie de principios económicos gene-
rales en orden a fijar u n j u s t o equilibrio entre los intereses eco-
nómicos de suministradores y receptores, y a elaborar métodos
efectivos y aceptables p a r a la solución de las controversias; en
su segunda parte, el Código podría fijar n o r m a s p a r a regular las
relaciones comerciales específicas entre c o m p r a d o r e s y vende-
dores de tecnología.
El 13 de septiembre de 1974, la J u n t a de Comercio y Desarro-
llo, decidió disolver el Grupo intergubernamental y constituir
en su lugar u n Comité de Transferencia de Tecnología que, asu-
miendo las funciones encomendadas a aquél, h a b r í a de formular
recomendaciones, p r o m o v e r políticas generales en el campo de la
transferencia de tecnología, orientar a los países en desarrollo y
asistir en general a la J u n t a en las diversas tareas que en este
campo tenía encomendadas.
Esta circunstancia dio lugar a la formación de u n nuevo grupo
de expertos que se reunió en Ginebra del 5 al 16 de mayo y del
24 de noviembre al 3 de diciembre de 1975 con la misión de pre-
p a r a r r á p i d a m e n t e u n proyecto de Código de conducta, de suerte
que, como la Asamblea General de las Naciones Unidas señalara
en su Resolución 3362 (S. VII) de 16 de septiembre , pudiera 147

someterse a la IV UNCTAD que había de celebrarse al año si-


guiente en Nairobi. Pero las divergencias entre los expertos de los
diversos países representados en el Grupo se revelaron dema-
siado profundas y éste no p u d o cumplir la misión encomendada.
Tales divergencias traducían claramente u n a posición funda-
m e n t a l entre los p u n t o s de vista de los países n o industrializados
integrantes del llamado Grupo de los 77 y los de aquellos otros
reunidos en el Grupo B, de países desarrollados de economía de
m e r c a d o . Siguiendo el esquema p r o p u e s t o p o r Touscoz , cabe w s

señalar que esta oposición entre las dos concepciones principa-

147. Cit. supra. P a r t e I I , S e c c i ó n 1.* 1.


148. Touscoz, J., «Le c o d e i n t e r n a t i o n a l d e c o n d u i t e p o u r le t r a n s f e r t d e
t e c h n i q u e s * , Transfert de technologie et deveíoppement, cit., p á g s . 197-225.
DE TECNOLOGÍA 201

les, a g r a v a d a p o r las p a r t i c u l a r e s posiciones de los p a í s e s socia-


l i s t a s , del G r u p o D, se m a n i f i e s t a básicamente a propósito de
los c a r a c t e r e s ( u n i v e r s a l i d a d y p o s i t i v i d a d ) y del c o n t e n i d o del
Código (disposiciones facultativas e i n d i c a t i v a s , p r o h i b i c i o n e s y
obligaciones) 149
.
E n r e l a c i ó n con los caracteres n o s e n c o n t r a m o s c o n q u e el
p r i m e r p u n t o de fricción s u r g e en t o r n o a la universalidad del
código, o lo q u e es lo m i s m o , a c e r c a de su á m b i t o de aplicación;
é s t e p u e d e s e r e x a m i n a d o d e s d e t r e s p u n t o s d e vista: ratione
personae, ratione teritorii y ratione materiae, y existiendo una
coincidencia casi p e r f e c t a e n t r e a m b o s p r o y e c t o s en r e l a c i ó n con
el p r i m e r o d e ellos °, d e b e b u s c a r s e el e n f r e n t a m i e n t o
15
en los
dos ú l t i m o s . E n efecto, d e s d e la p e r s p e c t i v a t e r r i t o r i a l el Código
se a p l i c a r í a según el G r u p o B (art. 1.1.a) a las t r a n s a c c i o n e s e n
v i r t u d de las cuales se t r a n s f i e r e tecnología a t r a v é s d e f r o n t e r a s
n a c i o n a l e s , e s t o es, a los a c u e r d o s d e importación/exportación
de tecnología, c e l e b r a d o s e n t r e u n r e s i d e n t e q u e i m p o r t a y u n
n o r e s i d e n t e q u e e x p o r t a , m i e n t r a s q u e según la tesis d e los paí-
ses del G r u p o d e los 77 ( a r t . 2.2), el Código se a p l i c a r í a n o sólo

149. L o s textos revisados d e los anteproyectos p r e s e n t a d o s e n n o m b r e


de los e x p e r t o s d e c a d a u n o d e e s t o s t r e s g r u p o s , y r e p r o d u c i d o s e n el docu-
m e n t o TD/AC.1/7, anexos I I , I I I y I V , pueden también consultarse e n el
Informe del grupo intergubernamental de expertos sobre un código interna-
cional de conducta para la transferencia de tecnología, acerca de su tercer
período de sesiones, 1 9 7 7 , r e p r o d u c i d o c o m o d o c u m e n t o T D / A C . 1 / 9 , a s í c o -
m o t a m b i é n e n OPPETIT, B . , Droit du commerce..., cit., p á g s . 3 0 1 - 1 7 . P o r s u
p a r t e , s e ñ a l a PATEL, S., «Le p r o j e t d e c o d e s u r l e s t r a n s f e r í s d e t e c h n o l o g i e » ,
e n e l c o l e c t i v o Transferís de technologie, sociéfés..., cit., p á g s . 7 9 - 8 4 , «the
essential characteristic of each draft, is the manner in wich rights and obli-
gations of supplying countries and enterprises are balanced with those of
the acquiring country. The group of 77 text is particularly concerned with
the redressing the perceived imbalance in favour of sellers of technology
while the others texts are addressed to refining and in a few cases modi-
fying the present situation*.
1 5 0 . Cfr. e n e s t e s e n t i d o e l t e x t o d e l a r t . 1.1. b , d e l p r o y e c t o d e l G r u p o B
— s u s t a n c i a l m e n t e i d é n t i c o a l d e l a r t . 2 . 1 a, d e l p r o y e c t o d e l o s 7 7 — e n vir-
tud del cual, el Código se aplicará a l a s transacciones «entre p e r s o n a s natu-
r a l e s o j u r í d i c a s , d e d e r e c h o p ú b l i c o o p r i v a d o , i n d i v i d u a l e s o c o l e c t i v a s , in-
cluidas las sociedades d e capital, las sociedades de personas, las compañías
y o t r a s a s o c i a c i o n e s y o r g a n i z a c i o n e s , s e a n p r o p i e d a d d e E s t a d o s , d e per-
sonas naturales o jurídicas o de cualquier combinación de estas entidades,
o estén controladas o hayan sido organizadas o creadas p o r Estados, p o r
p e r s o n a s n a t u r a l e s o j u r í d i c a s o p o r c u a l q u i e r c o m b i n a c i ó n d e e s t a s enti-
dades. El término comprende las empresas mixtas así como cualesquiera
e m p r e s a s s u b s i d i a r i a s o filiales. T a m b i é n c o m p r e n d e l o s E s t a d o s , l o s o r -
ganismos gubernamentales y las organizaciones internacionales, regionales
o subregionales, c u a n d o realicen transferencias internacionales d e tecnolo-
gía c o n fines c o m e r c i a l e s .
202 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

a esta categoría de acuerdos sino incluso a los contratos llamados


de comercialización interna de tecnología (de origen extranjero)
celebrados entre residentes, cuando en u n o de ellos concurre la
condición de sucursal o filial de u n a e m p r e s a extranjera, o esté
de algún m o d o controlado por ella, o actúe de intermediario en
la transferencia de tecnología de p r o p i e d a d extranjera. Desde
u n a perspectiva material, que atiende a la naturaleza de las tran-
sacciones regidas por el Código, interesa observar que si bien
coinciden a m b o s proyectos en contemplar u n a transferencia de
tecnología en sentido amplio, referida t a n t o a conocimientos téc-
nicos p r o p i a m e n t e dichos o de producción, como a los de comer-
cialización y de gestión, ya se hallen especialmente protegidos,
p o r la ley o p o r el secreto (tecnología stricto sensu), o no (asis-
tencia técnica), y ya se encuentren o no incorporados, con la
única excepción de la p u r a y simple venta de m a q u i n a r i a o de
mercaderías (arts. 2.2. y 2.3. y 1.2. y 1.3. de los proyectos del
Grupo de los 77 y B respectivamente), difieren a la h o r a de deli-
m i t a r el concepto de transacción, pues m i e n t r a s p a r a el Grupo B
ésta h a de traducirse en u n a operación de carácter estrictamente
contractual (art. 1.1.a), entiende el grupo de los 77 (art. 2.2.) que
«el código se aplicará a todas las transacciones, acuerdos o esti-
pulaciones, independientemente de su forma jurídica, que tengan
p o r finalidad o como u n a de sus finalidades», la transferencia de
tecnología. Por último, interesa señalar la coincidencia de a m b o s
proyectos en q u e el Código h a b r á de aplicarse cualquiera que sea
el nivel de desarrollo de los países interesados y los sistemas
económicos, sociales o políticos de los países entre los q u e se
efectúe la transferencia.
Por lo que atañe en segundo lugar a la positividad del código,
o en o t r o s términos, a su carácter jurídico, baste señalar como
las diferencias quedan claramente puestas de manifiesto desde
las p r i m e r a s líneas de a m b o s proyectos, al declararse en el preám-
bulo m i s m o del de los 77 (apartado 8°) que el Código es «un
i n s t r u m e n t o internacional de carácter obligatorio», lo que indu-
dablemente contrasta con lo declarado asimismo en el p r e á m b u l o ,
in fine, del proyecto del grupo B, donde se establece u n código
de conducta «consistente en directrices p a r a la transferencia de
tecnología», idea ésta reiterada con m a y o r nitidez si cabe en los
artículos 2.1. y 2.3. y en los siguientes t é r m i n o s : el código de
conducta «establece directrices generales y equitativas, umver-
salmente aplicables, teniendo en cuenta los legítimos intereses
de todas las partes en la transferencia así como los de los Go-
biernos» (art. 21), o también, que «es de carácter general y vo-
luntario, p o r lo que no afecta a las obligaciones jurídicas, en
DE TECNOLOGÍA 203

particular, las obligaciones impuestas a los Estados p o r el dere-


cho internacional consuetudinario, o establecidas en tratados, en
otros acuerdos internacionales o en contratos (art. 2.1.i).
Esta acusada divergencia entre a m b o s proyectos, recuerda
T o u s c o z , constituye u n a de las cuestiones m á s controvertidas
151

y determina en b u e n a p a r t e la no menos aguda oposición que


se registra entre aquellas en el terreno de la ley aplicable y en
el de los mecanismos para la solución de las controversias. En
efecto, p o r lo que respecta a la ley aplicable, a los acuerdos de
transferencia, se enfrentan la ley del país receptor de la tecnolo-
gía, postulada p o r el Grupo de los 77 (art. 8.1.), y el principio
de la autonomía de la voluntad que, defendido p o r los países del
grupo B, debería permitir a las partes, elegir la ley aplicable . 152

Idéntica oposición se registra en el p l a n o jurisdiccional, don-


de frente al proyecto de los 77 (art. 8.2) que parece atribuir al
fuero del receptor competencia exclusiva p a r a conocer de los li-
tigios que se susciten sobre los acuerdos de transferencia, aunque
sin excluir la posibilidad de recurso al arbitraje a n o ser que lo
impida la ley aplicable, se sitúa el proyecto del grupo B p a r a
p r o c l a m a r u n a vez m á s , en t o d a su extensión, el principio de la
autonomía de la voluntad en esta materia, de suerte que las par-
tes no sólo gozarán de libertad p a r a la elección del foro, sino
que p o d r á n derogar la competencia de la jurisdicción contenciosa
en beneficio de u n a instancia arbitral (arts. 7.3 y 7.4).
El examen del contenido, revela asimismo la existencia de
m a r c a d a s diferencias entre los dos proyectos, explicables, según
Touscoz , p o r q u e las reglas que en u n o y o t r o se enuncian re-
153

151. Touscoz, J., «Le c o d e i n t e r n a t i o n a l . . . * , cit. p á g . 209.


152. D e a c u e r d o c o n el a r t . 7.1, del p r o y e c t o d e l G r u p o B , «las p a r t e s
e n u n a c u e r d o d e t r a n s f e r e n c i a d e t e c n o l o g í a d e b e r í a n g o z a r d e p l e n a liber-
t a d p a r a e s c o g e r l a ley p o r l a q u e s e h a y a n d e r e g i r l a validez, l a a p l i c a c i ó n
y l a i n t e r p r e t a c i ó n del a c u e r d o , s i e m p r e q u e h a y a u n a r e l a c i ó n s u s t a n c i a l
e n t r e el E s t a d o c u y a ley se elija y l a s p a r t e s e n el a c u e r d o o e n t r e d i c h o
E s t a d o y la transacción, o q u e exista o t r a b a s e razonable p a r a la elección
d e l a s p a r t e s . L a s p a r t e s d e b e r í a n a s i m i s m o , e s t a r e n l i b e r t a d p a r a d e j a r la
d e c i s i ó n a c e r c a d e l a ley q u e h a b r á d e r e g i r el a c u e r d o al ó r g a n o q u e j u z g u e
u n a c o n t r o v e r s i a r e l a t i v a a u n a t r a n s f e r e n c i a d e t e c n o l o g í a » . Y a ñ a d e el
a r t . 7.2, q u e , «si l a s p a r t e s i n t e r e s a d a s n o h u b i e r a n e l e g i d o e f e c t i v a m e n t e l a
ley a p l i c a b l e , se d e b e r í a c o n s i d e r a r c o m o ley s u s t a n t i v a , p o r l a q u e s e regi-
rían l a validez, l a a p l i c a c i ó n y l a i n t e r p r e t a c i ó n d e l a c u e r d o , l a ley d e l E s -
t a d o c u y a r e l a c i ó n c o n l a t r a n s a c c i ó n y c o n l a s p a r t e s fuese la m á s e s t r e c h a ,
h a b i d a c u e n t a d e los s i g u i e n t e s e l e m e n t o s : 1) l u g a r d e a p l i c a c i ó n , 2) lo-
c a l i z a c i ó n d e l o b j e t o d e l c o n t r a t o ; 3) l u g a r del c o n t r a t o ; 4) d o m i c i l i o , resi-
dencia, nacionalidad, lugar de constitución y lugar de la actividad d e las
p a r t e s ; 5) l u g a r d e l a n e g o c i a c i ó n » .
153. Tousooz, J . , «Le c o d e i n t e r n a t i o n a l . . . * , cit. págs.213-4.
204 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

posan en suma sobre postulados antagónicos: «le groupe des 77


cherche á obtenir une reglamentation des transferís dans un
souci d'equité et dans le but d'augmenter les pouvoirs des gouver-
nements et des entreprises qui acquierent la tecnologie tandis
que les pays du groupe B s'efforcent de refoncer ou de maintenir
la securité et la liberté des relations purement conventionnelles».
Buena p r u e b a de ello es p o r ejemplo la diferente intervención
q u e se p r o p u g n a en relación con el contenido de los acuerdos o
transacciones. Así, y p o r lo que se refiere al sector de las prácti-
cas restrictivas de la competencia, vemos cómo en el proyecto
del grupo de los 77 se incluye u n a prohibición de carácter gene-
ral (art. 4.1.), que se ilustra con u n a larga y detallada relación
de prácticas o acuerdos proscritos (art. 4.2), los cuales, con inde-
pendencia de que consten o n o p o r escrito, se sancionan con la
nulidad (art. 4.3), salvo q u e puedan excepcionalmente considerar-
se válidas si la autoridad del país receptor entiende que, en con-
j u n t o , su efecto sobre la economía nacional, no será perjudicial
(art. 4.4.); frente a esto, el proyecto del grupo B, se limita a
señalar m u c h o m á s lacónicamente, «las prácticas comerciales
restrictivas relacionadas con el empleo de licencias p a r a la ex-
plotación de patentes y / o de conocimientos técnicos, así como
de licencias p a r a la utilización de m a r c a s comerciales que com-
p r e n d a n patentes y / o conocimientos técnicos», de las que las
partes en u n a transacción de transferencia de tecnología deberían
abstenerse (art. 5.1.) salvo que exista justificación.
E n el mismo sentido, p a s a n d o de las obligaciones de no hacer
a las de contenido positivo, e n c o n t r a m o s que mientras en el pro-
yecto del grupo B se habla, desde la perspectiva de la obtención
del máximo beneficio m u t u o del a c u e r d o suscrito, de «responsa-
bilidades de las empresas de procedencia y de las empresas recep-
toras» (cap. IV) estableciéndose a tal efecto u n listado de deberes
t a n t o comunes como exclusivos de u n a s y o t r a s (arts. 4.1, 4.2 y
4.3) el proyecto del grupo de los 77 se refiere en su capítulo V a
las «garantías» , que fundamentalmente las empresas proveedo-
m

r a s deberán p r e s t a r con carácter general (art. 5.1) o a requeri-


miento del gobierno del país receptor (art. 5.3).

154. N o c i ó n é s t a c u y a c l a r i f i c a c i ó n d e s d e u n p u n t o d e v i s t a j u r í d i c o fue
s o l i c i t a d a p o r l o s e x p e r t o s del G r u p o B , y q u e a j u i c i o d e TOUSAOZ, J . , L e
c o d e i n t e r n a t i o n a l . . . » , cit. p á g . 221, n o t a 60, significa q u e el c o n t r a t o q u e n o
c o m p o r t e las g a r a n t í a s p r e s c r i t a s p u e d e ser anulado, o que la e m p r e s a pro-
v e e d o r a p u e d e s e r c o n d e n a d a a i n d e m n i z a r a l r e c e p t o r p o r el p e r j u i c i o q u e
le h a y a p o d i d o o c a s i o n a r l a f a l t a d e g a r a n t í a o l a f a l t a d e r e s p e t o d e la
misma.
DE TECNOLOGÍA 205

Del m i s m o m o d o , se observa en el capítulo que a m b o s pro-


yectos reservan a las leyes, reglamentos y políticas q u e en materia
de transferencia de tecnología pueden a d o p t a r los Estados, que
m i e n t r a s el de los 77 p r e t e n d e ofrecer, mediante la expresión
de u n a relación de medidas a a d o p t a r , a los gobiernos de los 155

países en desarrollo u n modelo de legislación nacional en la ma-


teria , el proyecto del grupo B, no recoge medida alguna en con-
156

creto, limitándose a señalar que ese p o d e r reconocido a los Es-


tados debe de ejercerse «dentro del m a r c o del derecho interna-
cional, de los t r a t a d o s y de los acuerdos internacionales aplica-
bles» (art. 3.1); que tales leyes y reglamentos «deberían aplicarse
de m a n e r a previsible y equitativa» (art. 3.4), y deberían asimismo
de «tener en cuenta los derechos de que son titulares las empre-
sas de procedencia y receptoras, cuando existan obligaciones ju-
rídicas contractuales o de o t r a índole» (art. 3.5); que en fin, los
derechos de la propiedad industrial deberán de q u e d a r salvaguar-
dados mediante el establecimiento de sistemas apropiados en la
línea de los acuerdos internacionales existentes en la materia
(art. 3,6).
La diferencia de planteamientos se evidencia p o r último igual-
m e n t e en relación con la prevista colaboración internacional en
materia y con el especial tratamiento de que deberían ser objeto
los países en desarrollo (capítulo VI de ambos proyectos).
Las divergencias que sucintamente dejamos expuestas, impi-
dieron efectivamente al Grupo de Ginebra cumplir con la misión
encomendada, y p o r ello, en Nairobi, la Conferencia, carente de
u n proyecto único de Código sobre el que discutir no p u d o sino
a d o p t a r la ya citada resolución 89 (IV) de 10 de junio de 1976,
solicitando la aceleración de los trabajos en vista de la conse-
cución de tal objetivo.
F r u t o de esta misma resolución fue también la constitución
de u n nuevo g r u p o de trabajo, abierto a la participación de
todos los países m i e m b r o s , q u e habría de seguir esforzándose
en vista de la formación del deseado Código; es p o r este cauce

155. E s t a s m e d i d a s q u e , e n n ú m e r o d e t r e c e , s e e n u n c i a n e n el a r t . 3.2
d e l p r o y e c t o , h a c e n r e f e r e n c i a e n t r e o t r a s c o s a s , a l a s m o d a l i d a d e s y condi-
c i o n e s d e l o s a c u e r d o s ; al r i e s g o d e l d e s p l a z a m i e n t o a m a n o s e x t r a n j e r a s
de la p r o p i e d a d o control de las e m p r e s a s nacionales; a las condiciones de
a c c e s o al c r é d i t o i n t e r n o p o r p a r t e d e l a s e m p r e s a s e x t r a n j e r a s ; a l nivel
y m o d a l i d a d e s d e los p a g o s p o r t e c n o l o g í a a s í c o m o a s u t r a t a m i e n t o fiscal;
a las e s t r u c t u r a s a d m i n i s t r a t i v a s a establecer o reforzar p a r a a y u d a r a las
p a r t e s i n t e r e s a d a s e n la evaluación, negociación y renegociación d e los
acuerdos así c o m o p a r a velar por su cumplimiento.
156. Touscoz, J., «Le c o d e i n t e r n a t i o n a l . . . » , cit. p á g . 216.
206 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

que se ha llegado a la formación de u n anteproyecto de texto


c o m b i n a d o de código internacional de conducta, lo que repre-
senta sin duda, u n paso fundamental en orden a la obtención del
documento de base sobre el que se h a b r á de negociar en u n a
futura Conferencia de las Naciones Unidas sobre transferencia
internacional de t e c n o l o g í a . 157

E n todo caso, creo con Jequier que, con independencia de


cual sea el resultado final al que se llegue t r a s esta confronta-
ción, cuyas líneas m a e s t r a s h a n q u e d a d o descritas, puede decirse
q u e con su planteamiento se h a logrado ya al día de hoy, u n
doble e i m p o r t a n t e efecto como es el de h a b e r extraído la pro-
blemática de las transferencias del «gheto de la confidencialidad»,
y el h a b e r creado la conciencia de que es precisa u n a cierta
moralización de las m i s m a s . 158

B) La ley modelo en materia de inversiones para los países


en vías de desarrollo.

El 19 de diciembre de 1961, la Asamblea General de las Nacio-


nes Unidas a d o p t a b a como se recordará su Resolución 1710
(XVI) , relativa a la función de las patentes en la transferencia
159

de tecnología a los países en desarrollo en la que haciéndose eco


de la iniciativa de países como Brasil y Bolivia (que habían pues-
to de manifiesto a través de u n proyecto de resolución sometido
a la m i s m a Asamblea el interés de que el sistema internacional
de patentes se aplicara de forma que pudieran conciliarse las
legítimas pretensiones de los titulares de las patentes y las exi-
gencias de los países en vías de desarrollo) solicitaba del Secre-
tario General, la preparación de u n informe q u e h a b r í a de in-
cluir: 1) u n estudio sobre los efectos de las patentes en la eco-
nomía de los países en desarrollo; 2) u n examen de la legisla-
ción en m a t e r i a de patentes de ciertos países desarrollados y sub-
desarrollados, con u n a particular referencia al régimen de las
patentes extranjeras; 3) u n análisis de las características que
presenta la legislación de patentes en los Estados subdesarrolla-
dos habida cuenta de la necesidad que éstos experimentan de
absorver r á p i d a m e n t e p r o d u c t o s y técnicas nuevas y de elevar
el nivel de sus economías; 4) u n a recomendación sobre la opor-

157. Cfr. el t e x t o c o m b i n a d o , e n el Informe del grupo intergubernamen-


tal..., T D / A C . 1 / 9 , cit., a n e x o I .
1 5 8 . JEQUIER, N . , «Codes d e c o n d u i t e e n m a t i é r e d e t r a n s f e r í t e c n o l o -
g i q u e » , Revue Tiérs-Monde, 1 9 7 6 , p á g s . 1 1 5 - 2 4 .
1 5 9 . Cit. supra. P a r t e I I , S e c c i ó n 1. 1.
A
DE TECNOLOGÍA 207

t u n i d a d de reunir u n a Conferencia internacional con la misión


de examinar, con la colaboración de la Unión internacional p a r a
la protección de la propiedad industrial, los problemas relativos
al otorgamiento, protección y utilización de las patentes, tenien-
do presente las disposiciones de los convenios internacionales en
vigor y las necesidades específicas de los países en vías de desa-
rrollo.
La Resolución 1710 (XVI), constituye así el p r i m e r exponente
del proceso de internacionalización del p r o b l e m a de las paten-
tesen los países subdesarrollados, y da, al propio tiempo, u n
paso fundamental hacia la colaboración internacional en la ma-
teria, q u e como es sabido, h a sido, en el caso de los BIRPI, par-
ticularmente fructífera. E n este sentido merece destacarse en
primerísimo lugar el fundamental informe conjunto titulado La
función de las patentes en la transferencia de tecnología a los
países en desarrollo, que en virtud d e la Resolución 1013, de 27
de julio de 1964 °, remitió el Consejo Económico-Social a la
16

Asamblea General, y en la q u e aquél, t r a s reafirmar la impor-


tancia que p a r a el desarrollo económico de los países menos
avanzados tiene el acceso a los conocimientos y experiencias
adquiridos en el campo de las ciencias aplicadas y de la tecno-
logía, rogaba asimismo al Secretario General «que explore las
posibilidades de a d a p t a r la legislación relativa a la transferen-
cia de técnicas industriales a los países en desarrollo, en colabo-
ración con las instituciones internacionales competentes, concre-
tamente, los organismos de las Naciones Unidas y la Oficina de
la Unión internacional p a r a la protección de la propiedad indus-
trial, así como de suministrar a los países en desarrollo cauces
suplementarios de difusión y de transmisión de documentación
y de procedimientos técnicos» . 181

160. Cit. supra. P a r t e I I , S e c c i ó n 1. 1. a

161. E n a p l i c a c i ó n d e la r e s o l u c i ó n 1013 (cit. supra.) l a s N a c i o n e s Uni-


d a s c o n c l u y e r o n c o n l o s B I R P I , e n 1964, u n a c u e r d o d e t r a b a j o m a t e r i a l i z a d o
e n u n i n t e r c a m b i o d e c a r t a s e n t r e el s u b s e c r e t a r i o d e a s u n t o s e c o n ó m i c o s y
s o c i a l e s , P h . d e SEYNES, y el d i r e c t o r d e l o s B I R P I , G. H . C. BODENHAUSEN, e n
virtud del cual, la Secretaría d e la ONU y los B I R P I se intercambiarían, d e
u n a parte, documentación e información e n relación c o n las m a t e r i a s de
i n t e r é s c o m ú n , y p o r el q u e , d e o t r a , r e p r e s e n t a n t e s d e l a S e c r e t a r í a G e n e r a l
de las Naciones Unidas serían invitados, en calidad de observadores, tanto
a las conferencias diplomáticas organizadas p o r los BIRPI, como a las
reuniones d e los órganos, comités, g r u p o s d e t r a b a j o o seminarios organi-
zados p o r éstos; inversamente, representantes de los B I R P I serían invitados
a a s i s t i r a l a s s e s i o n e s d e la A s a m b l e a G e n e r a l , E C O S O C , y o t r o s ó r g a n o s d e
las Naciones Unidas, c u a n d o e n tales reuniones se a b o r d a s e n t e m a s d e pro-
p i e d a d i n d u s t r i a l . Cfr. La propriété Industrielle, 1976, p á g . 210. E s t e a c u e r d o
208 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

E n t r e t a n t o , y como resultado de la Resolución 1710 (XVI), en


la sesión conjunta que en octubre de 1962 habían celebrado la
Oficina p e r m a n e n t e del Comité consultivo de la Unión de París
y el Comité p e r m a n e n t e de la Unión de Berna, fue a d o p t a d a u n a
resolución p o r la que se convocaba u n Comité de expertos en-
cargado de estudiar los problemas planteados en los países me-
nos desarrollados en el campo de la propiedad industrial. El Co-
m i t é se reunió en Ginebra u n año m á s tarde, y fruto de sus deli-
beraciones fue u n a recomendación en la que entre otras cosas,
se aconsejaba a los BIRPI la preparación, de u n a parte, de u n
proyecto de ley tipo p a r a la protección de las invenciones y
perfeccionamientos técnicos, y la puesta en m a r c h a de o t r a con
la colaboración financiera de las Naciones Unidas y de los Esta-
dos m i e m b r o s de la Unión, de u n p r o g r a m a de asistencia técnica.
Los BIRPI t e r m i n a r o n su trabajo en 1964, y t a n t o el proyecto de
ley modelo como su comentario fueron sometidos al juicio de
u n Comité de expertos , que reunido en Ginebra del 19 al 23
162

de octubre de 1964 adoptó u n a resolución p o r la que:


«Expresa la opinión que el proyecto respeta las nece-
sidades particulares de los países en vías de desarrollo y
costituye u n modelo práctico p a r a la legislación de estos
países.
Recomienda que el proyecto de ley-tipo y el informe,
revisados sobre la base de las deliberaciones del Comité,
sea transmitido a los Gobiernos de los Países en vías de
desarrollo invitados a la reunión, a los Estados m i e m b r o s
de la Unión Internacional p a r a la Protección de la Pro-
piedad Industrial, al Secretario General de las Naciones
Unidas y a los otros organismos internacionales invitados
a la reunión.
Recomienda que los B I R P I sigan en contacto con los
Gobiernos de los países en desarrollo, y toda organiza-

d e c o l a b o r a c i ó n s e r e n o v a r á e n 1970, t r a s l a e n t r a d a e n v i g o r d e l T r a t a d o
c o n s t i t u t i v o d e la O M P I , m e d i a n t e u n n u e v o i n t e r c a m b i o d e c a r t a s e n t r e el
e n t o n c e s S e c r e t a r i o G e n e r a l d e la O N U , U THANT, y el d i r e c t o r g e n e r a l d e la
O M P I , BODENHAUSEN.
162. A m b o s t e x t o s f u e r o n i g u a l m e n t e t r a n s m i t i d o s , p a r a m a y o r e s co-
m e n t a r i o s , a aquellos E s t a d o s m i e m b r o s d e la Unión de París q u e n o siendo
países en desarrollo, no h a b í a n sido invitados a f o r m a r p a r t e del Comité, así
c o m o t a m b i é n a l a s N a c i o n e s U n i d a s y o t r o s o r g a n i s m o s i n t e r n a c i o n a l e s co-
m o el C o n s e j o d e E u r o p a , el I n s t i t u t o I n t e r n a c i o n a l d e P a t e n t e s , l a C á m a r a
d e C o m e r c i o I n t e r n a c i o n a l , la A s o c i a c i ó n I n t e r a m e r i c a n a p a r a l a P r o p i e d a d
Industrial, la Federación Internacional de Ingenieros Consultores e n Pro-
piedad Industrial, etcétera.
DE TECNOLOGÍA 209

ción, conferencia u órgano internacional que t r a t e los


problemas de los países en desarrollo, y que continúe
ofreciéndoles:
— asistencia, sobre la base del proyecto de ley y del
informe revisados, en el c a m p o de la adaptación o
de la adopción de la legislación relativa a las in-
venciones.
— asistencia en la evaluación del papel que juega la
propiedad industrial en la industrialización de los
países en desarrollo.
— asistencia p a r a la formación de personal cualifica-
do p a r a la administración de la legislación sobre
propiedad industrial.
— asistencia en el establecimiento y administración
eficaces de oficinas de propiedad industrial nacio-
nales o regionales.»

La ley modelo fue publicada en 1965, y en u n a valoración de


conjunto ha podido afirmarse que «¡es besoins particuliers des
pays sous-developpés sont consideres comme satisfaits par une
reglementation assez minutieuse, quoique tres moderée des li-
cences, contractuelles et obligatoires» 163
. E n este sentido pueden
destacarse en particular los artículos 32 y 33, relativos a los
contratos de licencia de patentes y de know-how que comporten
pagos al exterior, los cuales podrán, de u n a p a r t e q u e d a r sujetos,
bajo sanción de nulidad, al previo examen y autorización de la
autoridad nacional competente, y no p o d r á n , de otra, incorporar
cláusulas que impongan al licenciatario restricciones en el terre-
no industrial o comercial.
Desde 1974, la ley modelo h a venido siendo objeto de nuevas
reflexiones p o r p a r t e de u n grupo de trabajo —constituido sobre
la base de la recomendación formulada p o r el comité perma-
nente de la OMPI p a r a la adquisición p o r los países en vías de
desarrollo de técnicas en relación con la propiedad industrial, en
su p r i m e r a sesión de Ginebra de marzo de 1974 —al que se le
ha asignado la t a r e a de examinar y discutir el proyecto prepa-
rado por los B I R P I sustituyendo, o eventualmente completando
algunas de sus disposiciones p o r nuevas disposiciones— tipo,
especialmente en relación con las licencias contractuales y el
know-how, que reguladas de forma sumaria en la ley modelo ya

1 6 3 . HIANCE, M. y PLASSERAUD, Y., Brevets et sous-developpement, cit.


pág. 151.
210 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

no corresponden a las exigencias de nuestros días como revelan


los recientes desarrollos legislativos de ciertos países en desa-
rrollo . 164

C) La Carta de Derechos y Deberes Económicos


de los Estados.

El 18 de mayo de 1972, la I I I Conferencia de las Naciones


Unidas p a r a el Comercio y el Desarrollo, aprobó su Resolución
45 (III) , 165
p o r la que decidió constituir u n grupo de trabajo de
representantes gubernamentales de treinta y u n Estados miem-
bros al objeto de elaborar el texto de u n proyecto de Carta de
derechos y deberes económicos de los Estados q u e h a b r í a de
inspirarse fundamentalmente en los principios generales elabo-
r a d o s p o r la Conferencia en su p r i m e r período de sesiones, en
las propuestas o sugestiones presentadas sobre el particular du-
r a n t e el tercer período de sesiones, en las resoluciones adopta-
das p o r las Naciones Unidas dentro del m a r c o de la Estrategia
Internacional del Desarrollo p a r a el Segundo decenio de las Na-
ciones Unidas p a r a el Desarrollo, y, en fin, en los principios con-
tenidos en la Carta de Argel y en la Declaración y principios del
p r o g r a m a de acción de Lima . m

La resolución cuya adopción p r o p u s o Etiopía en n o m b r e del


Grupo de los 77 en la 108. sesión plenaria de la Conferencia, en-
a

contraba su origen m á s inmediato en el discurso pronunciado


el 19 de abril p o r el Presidente de México en el curso de la 92. a

sesión plenaria de ésta , y en el q u e el señor Echevarría ma-


167

nifestó, de u n a parte, la frustración sentida p o r los países en


desarrollo p o r la no consecución de la m a y o r p a r t e de los obje-
tivos fijados en la I Conferencia, n o obstante su vital importan-
cia y su asequibilidad. Denunció de o t r a p a r t e la ausencia de u n
m a r c o adecuado de cooperación internacional sin el cual difí-
cilmente podría obtenerse u n crecimiento económico lo b a s t a n t e
acelerado p a r a atender u n a d e m a n d a social multiplicada, así
como también el deterioro creciente de las naciones en vías de
desarrollo, lo que presagiaba el a r r a n q u e de u n proceso de invo-

164. Cfr. s o b r e la m a r c h a d e l o s t r a b a j o s d e l G r u p o a l o l a r g o d e l a s
s i e t e s e s i o n e s q u e h a s t a a h o r a h a c e l e b r a d o , La Proprieté Industrielle, 1975,
p á g s . 230 s s . ; 1976, p á g s . 86 s s . y 217 ss.; 1977, 23 s s . y 175 ss.; 1978, p á g s .
200 s s .
165. Cit. supra. P a r t e I I , S e c c i ó n 1.* 1.
166. Cit. supra. P a r t e I I , S e c c i ó n 1.* 1.
167. Cfr. el t e x t o í n t e g r o e n El Trimestre Económico, 1972, p á g s . 665-73.
DE TECNOLOGÍA 211

lución que habría de afectar a toda la comunidad. Expresó en


tercer lugar su convencimiento acerca del carácter individual del
progreso de la sociedad h u m a n a de suerte que n a d a de lo q u e
aconteciera en u n país había de resultar indiferente en los de-
más, p o r lo q u e «ver el futuro en términos locales es ignorar el
carácter internacional de la economía contemporánea y la cir-
cunstancia de q u e las soluciones profundas h a n de buscarse des-
de u n a perspectiva general». Aclaró, además, que n o se t r a t a b a
exclusivamente de u n a confrontación entre países ricos y pueblos
desposeídos puesto q u e los intereses de unos y otros podían y
debían ser convergentes, sino m á s bien de u n a t o m a de con-
ciencia sobre la corresponsabilidad mundial del presente y del
porvenir. Terminó el presidente diciendo q u e «no es posible u n
orden j u s t o y u n m u n d o estable en t a n t o n o se creen obligacio-
nes y derechos q u protejan a los Estados débiles», y que e r a
preciso desprender «la cooperación económica del ámbito de la
buena voluntad p a r a cristalizarla en el c a m p o del Derecho (y
trasladar) los principios consagrados de solidaridad entre los
h o m b r e s a la esfera de las relaciones entre los países», p a r a pro-
poner, en fin, la elaboración de u n a Carta de Derechos y Deberes
Económicos de los Estados complementaria de la Declaración
Universal de los Derechos del H o m b r e .
E n t r e este m o m e n t o y el 12 de diciembre de 1974, fecha en
la que la Asamblea General de las Naciones Unidas adoptó a
través de su Resolución n.° 3281 (XXIX) , la también llamada m

«Carta Echevarría», media u n plazo q u e n o p o r breve resulta


poco denso o rico en acontecimientos. E n este sentido destaca
en p r i m e r término, la intensa ofensiva diplomática desplegada
por el Gobierno mexicano y m u y particularmente p o r su Presi-
dente, al objeto de lograr u n a amplia difusión del documento y
el respaldo del m a y o r n ú m e r o de Estados . H a de mencionarse 169

en segundo lugar la celebración en Argel del 5 al 9 de septiem-


b r e de 1973, de la IV Conferencia de países n o alineados "°, causa
próxima de la VI sesión extraordinaria de las Naciones Unidas
que, como se h a indicado, se cerrará con la adopción de u n a
Declaración y de u n P r o g r a m a de acción p a r a el establecimiento
de u n Orden Económico Internacional, en los q u e se aludirá, al

168. Cfr. el t e x t o e n United Nations. Yearbook, 1974, p á g . 402.


169. Cfr. e s p e c i a l m e n t e a e s t e r e s p e c t o , FLORES CABALLERO, R . , «La e l a b o -
ración de la Carta. Antecedentes de u n nuevo orden económico internacio-
nal», e n el c o l e c t i v o Justicia Económica Internacional, cit., e s p e c . p á g s .
41-53.
170. FISCHER, V. G., «La c o n f e r e n c e d e s n o n - a l i g n é s d'Alger», Annuaire
Francois de Droit International, 1973, p á g s . 9-53.
212 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

igual que en la Declaración económica de Argel, a la Carta en


gestación como i n s t r u m e n t o en orden a la consecución de u n
nuevo sistema de relaciones económicas internacionales b a s a d o
en la equidad, igualdad soberana e interdependencia de intereses
entre países desarrollados y en desarrollo.
En fin, n o deben olvidarse las negociaciones desarrolladas
en el seno del Grupo de los 40 (resultante de la ampliación del
Grupo de trabajo constituido en base a la Resolución 45 (III),
encargado de la elaboración del proyecto de Carta; las negocia-
ciones, laboriosísimas , revelaron u n a vez m á s la irreductible
m

oposición entre los p u n t o s de vista de los países desarrollados


y en desarrollo, hasta el p u n t o de que, a pesar de los esfuerzos
de los participantes y el gran n ú m e r o de reuniones, formales e
informales, habidas, el Grupo fracasó en su cometido, p o r lo
que a iniciativa de México, decidieron los 77 en u n último esfuer-
zo elaborar sobre la base de aquellos artículos sobre los que se
había logrado u n acuerdo en él grupo de trabajo, y a p a r t i r de
sus propias concepciones en lo q u e tocaba a los temas pendien-
tes ™, u n texto propio y completo de Carta que, previa circula-
ción a otros grupos regionales y tras h a b e r incorporado algunas
de las observaciones formuladas p o r éstos, fue sometido a la
Asamblea General, resultando finalmente adoptado con seis votos
en contra " , y diez abstenciones " .
3 4

La Carta, h a señalado Castañeda «persigue como objetivo


fundamental el m e j o r a r la situación de aquellos pueblos que m á s

171. Cfr. s o b r e l a c u e s t i ó n FLORES CABALLERO, R., «La e l a b o r a c i ó n d e


l a C a r t a . . . » , cit. p á g s . 60-80; t a m b i é n , CASTAÑEDA, J., «La C h a r t e d e s d r o i t e t
devoirs economiques des Etats. Notesur son processus d'elaboration»,
Annuaire Francois de Droit International, 1974, p á g s . 31-56, e s p e c . p á g s .
42-52.
172. E s t o s e r a n p r i n c i p a l m e n t e l o s s i g u i e n t e s : a s o c i a c i ó n d e p r o d u c t o -
res d e m a t e r i a s p r i m a s , soberanía d e los recursos naturales, régimen d e las
inversiones extranjeras y de las e m p r e s a s multinacionales, nacionalizacio-
nes, n o d i s c r i m i n a c i ó n e n el c o m e r c i o y l a c l á u s u l a d e l a n a c i ó n m á s favo-
r e c i d a , u t i l i z a c i ó n e n f a v o r d e l o s p a í s e s e n d e s a r r o l l o d e l o s r e c u r s o s eco-
n ó m i c o s l i b e r a d o s p o r el d e s a r m e , p r o t e c c i ó n d e l m e d i o a m b i e n t e , y f o r m u -
lación del principio d e u n p a t r i m o n i o c o m ú n de la h u m a n i d a d constituido
p o r l o s f o n d o s m a r i n o s s i t u a d o s f u e r a d e los l í m i t e s d e l a j u r i s d i c c i ó n
nacional.
173. L o s d e E s t a d o s U n i d o s , I n g l a t e r r a , R. F. A l e m a n i a , Bélgica, L u x e m -
burgó y Dinamarca.
174. L a s d e A u s t r a l i a , C a n a d á , F r a n c i a , I r l a n d a , I s r a e l , I t a l i a , J a p ó n ,
Países Bajos, Noruega y España.
175. E l p r o f e s o r CASTAÑEDA p r e s i d i ó l a s c u a t r o s e s i o n e s c e l e b r a d a s p o r
el g r u p o d e l o s 40, e n t r e 1972 y 1974; cfr. s u t r a b a j o «La C a r t a d e d e r e c h o s
y deberes económicos d e los E s t a d o s desde el p u n t o d e vista del Derecho
DE TECNOLOGÍA 213

se h a n perjudicado con al estructura del comercio mundial y la


división internacional del trabajo que privan hoy en día», y p o r
consiguiente, tiene sobre todo en cuenta los intereses del Tercer
Mundo; sin embargo n o debe de considerarse como u n docu-
m e n t o del Tercer Mundo ni p a r a el Tercer Mundo, al estilo de la
de Argel; la Carta fue concebida como i n s t r u m e n t o de carácter
universal que debía reflejar y regular básicamente las relaciones
económicas entre todos los Estados, desarrollados o en desarro-
llo, d e economía d e m e r c a d o o planificada, y sólo desde esta
perspectiva se explica suficientemente t a n t o el método seguido
p a r a su elaboración, esto es, negociación en el seno de u n grupo
en el que estaban suficientemente representados Estados indus-
trializados de economía de mercado, socialistas y subdesarrolla-
dos " , como las dificultades, en ocasiones insuperables, que en
8

esta t a r e a planteaban la divergencia de los intereses en presencia.


Ratione materiae, presenta la Carta u n contenido ciertamente
heterogéneo, dándose cita en ella, factores de índole t a n diversa
como el ejercicio de la soberanía estatal tanto en el terreno
conómico como en político, social o cultural (art. 1.°), la explo-
tación de los recursos naturales (art. 2.1 y 3), la reglamentación
de las inversiones extranjeras, d e las actividades de las empre-
sas transnacionales y de las nacionalizaciones (art. 2.2), el dere-
cho de asociación en organizaciones de productores de materias
p r i m a s (art. 5), la cooperación internacional en orden a la pro-
moción del progreso económico-social (arts. 6 a 9), el desarme
(art. 15), el colonialismo, el apartheid y la discriminación racial
(art. 16), el sistema de preferencias arancelarias generalizadas
(arts. 18 y 19), las fuentes de financiación (art. 22), y la protec-
ción del medio ambiente (art. 30). Interesa sin embargo, a los
fines del presente trabajo la expresa referencia q u e la transfe-
rencia internacional de tecnología se contiene en la Carta que
examinamos, la cual, t r a s declarar en su artículo 9 q u e todos los
Estados tienen la responsabilidad de cooperar, entre otras, en la
esfera tecnológica, sienta en su artículo 13 q u e :

internacional», e n el colectivo Justicia Económica Internacional, cit. p á g s .


8 1 - 1 2 0 , a s í c o m o t a m b i é n , «La C h a r t e d e s d r o i t s . . . » , cit. P u e d e c o n s u l t a r s e
a s i m i s m o e n t r e l a n u m e r o s a b i b l i o g r a f í a e x i s t e n t e , VIRALLY, M., «La C h a r t e
d e s d r o i t s e t d e v o i r s e c o n o m i q u e s d e s E t a t s . N o t e s d e l e c t u r e » , Annuaire
Francais de Droit International, 1 9 7 4 , p á g s . 5 7 - 7 7 ; FEUER, G . , «Reflexiones s u r
la C h a r t e d e s d r o i t s e t d e v o i r s e c o n o m i q u e s d e s E t a t s » , Revue Genérale de
Droit International Public, 1 9 7 5 , p á g s . 2 7 3 - 3 2 0 .
176. Cfr. la resolución 45 (III), cit.
214 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

«1. Todo E s t a d o tiene el derecho de aprovechar los


avances y el desarrollo de la ciencia y la tecnología para
acelerar su desarrollo económico y social.
2. Todos los Estados deben p r o m o v e r la cooperación
internacional en materia de ciencia y tecnología así como
la transmisión de tecnología, teniendo debidamente en
cuenta, todos los intereses legítimos, inclusive entre otros,
los derechos y deberes de los titulares, proveedores y
beneficiarios de la tecnología. E n particular, todos los
Estados deben facilitar el acceso de los países en desarro-
llo a los avances de la ciencia y la tecnología m o d e r n a s ,
la transmisión de tecnología y la creación de tecnología
autóctona en beneficio de los países en desarrollo, según
formas y procedimientos que convengan a las economías
y necesidades de estos países.
3. E n consecuencia, los países desarrollados deben
cooperar con los países en desarrollo en el establecimien-
to, fortalecimiento y desarrollo de sus infraestructuras
científicas y tecnológicas y en sus investigaicones cientí-
ficas y actividades tecnológicas de m o d o de ayudar a ex-
p a n d i r y t r a n s f o r m a r las economías de los países en de-
sarrollo.
4. Todos los Estados deben cooperar en la investi-
gación con m i r a s a desarrollar directrices o reglamenta-
ciones adecuadas internacionalmente p a r a la transferen-
cia de tecnología, teniendo plenamente en cuenta los in-
tereses de los países en desarrollo.»

Con ello queda puesto de manifiesto la e n o r m e importancia


que en orden al establecimiento de u n nuevo orden económico
internacional, dentro de cuya dinámica se inserta, indudable-
m e n t e la Carta (de acuerdo con su Preámbulo, «un objetivo fun-
damental de la presente Carta, es p r o m o v e r el establecimiento
de u n Nuevo Orden Económico Internacional b a s a d o en la equi-
dad, la igualdad soberana, la interdependencia, el interés común
y la cooperación entre todos los Estados, sin distinción de sis-
temas económicos y sociales), posee la transferencia internacio-
nal de tecnología de los países desarrollados a los países en
desarrollo; esta transferencia debe operarse según formas y pro-
cedimientos que convengan a las economías y necesidades de
estos países, y es claro que a u n q u e la Carta no constituye m á s
que u n a declaración solemne, resultando desde u n p u n t o de vis-
DE TECNOLOGÍA 215

ta jurídico no obligatoria ™, h a provocado u n a cierta y positiva


convulsión en las relaciones internacionales, sentando al propio
tiempo las bases a p a r t i r de las cuales puedan concluirse acuer-
dos obligatorios en la materia . 178

SECCIÓN 2 . A

El control de las transferencias a escala regional

1. El sistema del Pacto Andino.


La política tecnológica y su ordenación positiva h a constitui-
do en los países del Grupo andino u n proceso q u e como en la
m a y o r p a r t e de los países latinoamericanos h a corrido paralelo
al de la regulación de las inversiones extranjeras . 179

El encabezamiento m i s m o de la Decisión n.° 2 4 del Acuerdo


de Cartagena —Régimen común de tratamiento a los capitales
extranjeros y sobre marcas, patentes, licencias y regalías— pare-

177. L a e v a l u a c i ó n d e l v a l o r j u r í d i c o d e l a C a r t a , h a s e ñ a l a d o VIRA-
LLY, M., «La C h a r t e d e s d r o i t s . . . » , cit., p á g s . 5 7 - 8 , « p l a n t e a p r o b l e m a s difíci-
l e s (...), e l v a l o r j u r í d i c o d e l a C a r t a n o p u e d e s e r d e t e r m i n a d o p o r r e f e r e n -
c i a a s u s a s p e c t o s f o r m a l e s e x c l u s i v a m e n t e (...), e l v a l o r j u r í d i c o d e l o s
derechos y deberes económicos d e los E s t a d o s p r o c l a m a d o s p o r la Asam-
b l e a G e n e r a l n o p u e d e s e r o b j e t o d e u n j u i c i o d e c o n j u n t o , d e a l c a n c e ge-
neral, sino ú n i c a m e n t e d e juicios particulares q u e pueden diferir considera-
b l e m e n t e e n f u n c i ó n d e l d e r e c h o o d e l d e b e r c o n s i d e r a d o » (la traducción,
del francés original, es mía). Cfr. t a m b i é n s o b r e e s t a c u e s t i ó n , FEUER, G.,
« R e f l e x i ó n s u r . . . » , cit., pág. 298-306; POLANCO ALCÁNTARA, T . , «La o b l i g a t o r i e -
d a d y validez d e l a C a r t a d e l o s d e r e c h o s y d e b e r e s e c o n ó m i c o s d e l o s
E s t a d o s » , e n e l colectivo Derecho Económico Internacional..., cit. p á g s .
123-36.
178. ¿Acaso el código d e c o n d u c t a p a r a la transferencia internacional d e
t e c n o l o g í a ? E s e n e s t e s e n t i d o q u e s e r e f i e r e CASTAÑEDA, J., «La C h a r t e d e s
d r o i t s . . . » , cit. p á g . 3 5 , a l a C a r t a c o m o c ó d i g o d e b a s e : «il est evident que
la simple enontiation de cette norme fondamentale a l'egard de chacun des
problemes généraux contenus dans la Charte ne saurait constituer en elle-
méme une reglementation suffisante et adequate en ce qui concerne cha-
cune de ees matiéres. La Charte possede toute fois d'une certaine maniere
le caractere d'une constitution en ce que celle-ci ne saurait enoncer que des
normes de base. II appartiendra au futur, au cours des annees a venir, que
les uns et les autres de ees problemes fassent l'objet de dispositions codi-
ficatrices, logiquement plus detaillees mais sur la base des normes essen-
tielles contenues dans la Charte».
179. WHITE, E . y ZALMENDO, S . , « E l m a r c o j u r í d i c o d e l a s i n v e r s i o n e s ex-
tranjeras e n A m é r i c a L a t i n a » , Información Comercial Española, Junio-
J u l i o / 1 9 7 8 , págs. 186-91.
216 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

ce confirmar este fenómeno q u e data como el hecho m i s m o de


la integración andina de fecha muy reciente °, de suerte q u e con 18

anterioridad a este m o m e n t o , n o obstante el peso q u e en la his-


toria económica de los países de la zona h a n tenido las inversio-
nes extranjeras, sólo cabe referirse a u n conjunto de n o r m a s
sectoriales y dispersas de naturaleza preferentemente cambiaría
e i m p o s i t i v a . Adoptada en el tercer período extraordinario de
181

sesiones de la Comisión, en diciembre de 1970, y sancionada p o r


los países fundadores en junio de 1971, previa consideración de
la experiencia adquirida p o r cada u n o de ellos e n la materia,
la Decisión n.° 24 constituye el fruto m á s t e m p r a n o de los es-
fuerzos desarrollados en la región en orden a paliar y controlar
los negativos efectos de u n a política extremadamente liberal en
este sector de problemas. La q u e a h o r a se adopta, «está b a s a d a
en u n a apreciación del papel crítico q u e la tecnología desempeña
en el desarrollo económico y en el reconocimiento de la impor-
tancia de la tecnología i m p o r t a d a en los países andinos, habién-
dose t o m a d o debida nota del hecho de q u e el mercado ampliado
resultante de la integración andina ofrece nuevas perspectivas
p a r a la actividad económica dentro de dicha área . 182

De acuerdo con esta política, se organiza u n sistema q u e tiene


p o r objeto la coordinación de las importaciones de tecnología con
el desarrollo de u n a s técnicas propias, y q u e descansa en tres
pilares fundamentales: de u n a p a r t e (arts. 23 y 24), el de la pro-
moción y protección de las tecnologías autóctonas, mediante el
establecimiento de diversos estímulos de naturaleza fiscal y mo-
netaria, ordenados a fomentar primero, la producción de tecno-
logías locales, y la exportación de los p r o d u c t o s elaborados en
base a las mismas, después la canalización del a h o r r o interno,
hacia los centros nacionales de investigación y desarrollo; y la

1 8 0 . O b s é r v e s e q u e el A c u e r d o d e C a r t a g e n a , p o r el q u e s e c o n s t i t u y ó el
G r u p o s u b r e g i o n a l a n d i n o fue s u s c r i t o e n B o g o t á el 2 6 d e m a y o d e 1 9 6 9 en-
t r a n d o e n v i g o r el 1 6 d e o c t u b r e d e l m i s m o a ñ o . E n l a a c t u a l i d a d , t r a s l a
s a l i d a d e Chile, e n o c t u b r e d e 1 9 7 6 , y l a i n c o r p o r a c i ó n d e V e n e z u e l a , e n
diciembre d e 1973, f o r m a n p a r t e del mismo, a d e m á s d e la p r o p i a Venezuela,
Bolivia, C o l o m b i a , E c u a d o r y P e r ú . Cfr. FRÉNCH-DAVIS, R . , « E l P a c t o A n d i n o :
u n m o d e l o o r i g i n a l d e i n t e g r a c i ó n » , El Trimestre Económico, 1 9 7 6 , p á g s .
297 ss.
181. WHITE, E . y ZALMENDO, S., «El marco jurídico...», cit., págs. 186
y 190.
182. Cfr. el e s t u d i o d e l a J u n t a d e l A c u e r d o d e C a r t a g e n a , Fundamentos
de la política sobre tecnología de los países del Pacto Andino, p r e p a r a d o a
p e t i c i ó n d e l a S e c r e t a r í a d e l a UNCTAD y d i s t r i b u i d o a l a C o n f e r e n c i a co-
m o d o c u m e n t o T D / 1 0 7 d e 2 9 d e D i c i e m b r e d e 1 9 7 1 , y T D / 1 0 7 / C o r r . 1, d e
21 de m a r z o de 1972.
DE TECNOLOGÍA 217

adquisición preferente en fin, por los Gobiernos, de aquellos pro-


ductos que incorporen tecnologías de origen subregional. De otra
parte, el del control administrativo de las transferencias con des-
tino a los países del Grupo, y a tal efecto:
a) se sienta u n principio general de intervención (art.
18), de suerte que todo contrato de importación de tec-
nología y explotación de patentes, deberá ser autorizado
previa evaluación p o r el organismo nacional competente
señalado al efecto.
b) se impone (art. 19), p a r a todo c o n t r a t o del tipo
citado, al objeto de hacer posible la mencionada evalua-
ción, u n contenido mínimo representado p o r la especifi-
cación de los elementos de la tecnología que se importa,
valor contractual de cada u n o de ellos y duración del
acuerdo.
c) se colma el vacío legal, fruto de la ausencia de
u n a legislación sobre prácticas restrictivas de la compe-
tencia, en los países del Grupo, definiéndose u n a serie
de cláusulas que, interpretadas como limitativas y odio-
sas, impedirán la autorización administrativa de los con-
t r a t o s , y en particular las siguientes (art. 20):
— cláusulas que condicionen el suministro de la tec-
nología a la c o m p r a por el receptor de materias primas,
bienes de equipo, productos intermedios u otras tecnolo-
gías y servicios de u n a fuente determinada, salvo casos
excepcionales, en los que deberá acreditarse que los pre-
cios practicados son los corrientes en el mercado inter-
nacional.
— cláusulas que reserven al cedente el derecho de
fijar los niveles de precio de los p r o d u c t o s fabricados
en b a s e a la tecnología transmitida.
— cláusulas p o r las que se limiten el volumen y es-
t r u c t u r a de la producción.
— cláusulas que p r o h i b a n el uso de tecnología compe-
tidoras.
— cláusulas p o r las que se otorgue al proveedor de
la tecnología u n a opción de c o m p r a total o parcial.
—cláusulas que obliguen al c o m p r a d o r de la tecnolo-
gía a transferir a su proveedor los posibles y futuros in-
ventos y mejoras obtenidos en base a la citada tecnología.
—cláusulas que establezcan el pago de royaitys p o r
patentes no utilizadas.
218 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

—cláusulas derogatorias de la competencia de los ór-


ganos judiciales locales.
d) se prohibe que acciones o partes sociales, puedan
darse en pago de la tecnología recibida, la cual n o podrá,
consiguientemente, c o m p u t a r s e como aportación social
(art. 21), prohibiéndose del m i s m o m o d o toda remune-
ración p o r igual concepto entre matriz y filial, o entre fi-
liales de la m i s m a casa matriz.
e) se establece entre los países integrantes del Grupo
u n sistema p e r m a n e n t e de intercambio de información en
relación con las importaciones tecnológicas autorizadas,
al objeto de m e j o r a r sobre todo la posición negociadora
de los demás m i e m b r o s en vista de la consecución p o r
éstos de condiciones de c o m p r a no menos favorables.

El sistema andino se completa finalmente con u n reglamento


adoptado en mayo de 1974 p o r decisión n.° 85 de la Comisión y
relativo a la aplicación de n o r m a s de la propiedad industrial , m

con el que se persigue, p o r vía de u n a cierta revisión de los cri-


terios clásicos en la materia, u n a mejor y m a y o r conciliación en-
tre los intereses del titular de la patente, casi siempre extranjero,
y los generales del Estado otorgante. Del mismo, son destacables
los siguientes aspectos:
a) la exclusión de la patentabilidad, p o r razones de in-
terés social d e ciertos tipos de productos, como los fárma-
cos y alimentos, así como de las invenciones q u e puedan
interesar al desarrollo de u n Estado m i e m b r o (art. 5).
b) la supresión, dentro del conjunto de derechos tra-
dicionalmente cubiertos p o r la patente, del de importación
exclusiva del p r o d u c t o p a t e n t a d o (art. 28).
c) la reducción de la vigencia de la patente al plazo
inicial de cinco años, prorrogables p o r otros cinco si el ti-
t u l a r p r u e b a la explotación en condiciones adecuadas
(art. 29).

183. C o n ello s e d a b a c u m p l i m i e n t o a l o d i s p u e s t o e n la d i s p o s i c i ó n t r a n -
s i t o r i a G d e la Decisión n.° 24, e n la q u e s e d i s p o n í a q u e « d e n t r o d e l o s seis
m e s e s s i g u i e n t e s a la e n t r a d a e n v i g o r d e l p r e s e n t e r é g i m e n , l a C o m i s i ó n
a p r o p u e s t a de la Junta, a d o p t a r á u n reglamento p a r a la aplicación de las
n o r m a s sobre la p r o p i e d a d industrial q u e c o m p r e n d e r á , e n t r e otros, los
t e m a s q u e f i g u r a n e n el Anexo n.° 2». P u e d e c o n s u l t a r s e el t e x t o d e l Regla-
m e n t o e n La Propriété Industrielle, 1974, p á g s . 449 s s .
DE TECNOLOGÍA 219

d) la definición del hecho de la explotación como «la


utilización p e r m a n e n t e y estable de los procedimientos
p a t e n t a d o s , o la elaboración del p r o d u c t o protegido p o r
la patente en vista de su comercialización en condiciones
razonables, siempre que esos hechos tengan lugar sobre
el territorio del E s t a d o m i e m b r o que h a expedido la pa-
tente (art. 31).
e) la sujeción de los contratos de licencia de paten-
te a aprobación y registro, de suerte que n o p o d r á n ser
autorizados aquellos que no se conformen a lo dispuesto
en el artículo 20 de la decisión n.° 24 del Acuerdo de Car-
tagena (arts. 32 y 33).
f) la prohibición que se impone a los Estados miem-
b r o s de concluir unilateralmente, acuerdos en materia de
propiedad industrial que contravengan lo dispuesto en
el Reglamento, con terceros países o con organismos in-
ternacionales.

2. Referencia a los países desarrollados: el sistema


europeo-comunitario.

A diferencia de lo que hemos visto que acontece en el seno


de otras organizaciones internacionales, no cabe desde luego ha-
blar en relación con las Comunidades Europeas, de u n a política
comunitaria en materia de transferencia de tecnología, y ello,
sin duda, p o r q u e los desequilibrios que en las economías na-
cionales ocasiona el fenómeno considerado no se h a n manifes-
tado, o al menos no lo h a n hecho con el m i s m o grado de viru-
lencia, en los distintos E s t a d o s actualmente integrantes de la
organización creada p o r el T r a t a d o de Roma de 25 de marzo de
1957, como p a r a reclamar u n a acción defensiva de conjunto.
Se t r a t a en efecto de países desarrollados, con técnicas propias
fruto de u n esfuerzo sostenido en las tareas de investigación y
que, a u n q u e i m p o r t a n d o tecnología en cantidades importantes, se
sitúan p o r razón de las exportaciones de este m i s m o «producto»
en u n a s tasas medias de cobertura que oscilan entre el 50 % y
valores cercanos al equilibrio, p o r lo q u e m á s que víctimas del
proceso de la transferencia, aparecen como agentes del mismo.
Sin embargo, la transferencia de tecnología es objeto de preo-
cupación en el m a r c o comunitario, de forma indirecta, desde el
ángulo del Derecho de la competencia, porque, como es sabido,
la transferencia de tecnología se halla con frecuencia en el origen
220 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

de determinadas prácticas restrictivas las cuales resultan de todo


p u n t o incompatibles con los principios que presiden el funciona-
miento del Mercado Común.
E n efecto, como recuerda Goldman \ si bien es cierto que,
18

en la medida en que la Comunidad, al objeto de establecer u n


mercado común, debe i n s t a u r a r sectorialmente ciertas políticas
comunes, ha podido hablarse de u n «dirigismo económico comu-
nitario», o al menos de u n a «intervención coordinada» en la acti-
vidad económica, son los principios de la economía liberal de
mercado los que esencialmente h a n guiado la acción de los Esta-
dos m i e m b r o s a la h o r a de constituir el Mercado Común y de
orientar u n funcionamiento en orden a la consecuencia de los
objetivos perseguidos; desde este p u n t o de vista la libertad eco-
nómica, t a n t o de los productores como de los consumidores de
bienes y servicios, se considera fundamental, como no lo es me-
nos la libre competencia por la que aquélla se traduce; p a r a
garantizar tal libertad, protegiéndola de los excesos y abusos
que pudieran derivarse de u n mal ejercicio de la misma, el Tra-
tado de Roma prevé (art. 3.f.) y articula (art. 85-94), sin perjuicio
de ciertas disposiciones particulares a la CECA y EURATOM, u n
cierto régimen, al objeto de que la competencia n o sea vea fal-
seada en el seno del Mercado.
Reduciéndolo a su m á s simple y elemental expresión, cabe
señalar que p o r virtud del sistema que el T r a t a d o organiza, se
declaran incompatibles con el Mercado Común y en consecuencia
se prohiben, toda entente entre empresas que tengan p o r objeto
o p o r efecto, falsear el juego n o r m a l de la competencia así como
toda explotación abusiva de posiciones de dominio siempre que
con tal motivo y en ambos casos, se afecte el comercio entre
Estados miembros, y que el efecto anticoncurrencial se haya pro-
ducido sobre el territorio del Mercado Común.
El respeto y la eficacia del sistema queda asegurado, u n a vez
en vigor el Reglamento del Consejo de Ministros n.° 17/62 de
21 de febrero, primero de aplicación de los a r t s . 85 y 86 del Tra-
tado, por la acción de la Comisión, a quien el citado Reglamento
n.° 17/62 atribuye competencia p a r a que de oficio o a requeri-
miento de persona habilitada, y a reserva del control que de su
decisión pueda ejercer el Tribunal de Justicia de las Comunida-
des, acuerde la derogación prevista en el art. 85-3.°, constate las
infracciones a los a r t s . 85-1.° y 86, y en fin, previa instrucción
del o p o r t u n o procedimiento, conmine al infractor a cesar en su

184. GOLDMAN, B., Droit commercial européen, P a r i s 1971, p á g . 233.


DE TECNOLOGÍA 221

actividad imponiéndole eventualmente las sanciones pertinen-


tes .185

Es pues desde esta perspectiva concurrencial q u e se justifica


el estudio en el m a r c o comunitario, de la transferencia de tecno-
logía en cuanto q u e los acuerdos a través de los cuales aquella
se opera pueden tener cláusulas que incidan negativamente sobre
la libertad de competencia que las n o r m a s comunitarias h a n sal-
vaguardado.

185. Artículo 85: « S o n i n c o m p a t i b l e s c o n e l m e r c a d o c o m ú n y q u e d a n


prohibidos, todo acuerdo entre empresas, toda decisión d e asociaciones d e
e m p r e s a s y t o d a p r á c t i c a c o n c e r t a d a , s u s c e p t i b l e s d e a f e c t a r el c o m e r c i o
e n t r e los E s t a d o s m i e m b r o s y q u e tengan p o r objeto o p o r efecto impedir,
r e s t r i n g i r o f a l s e a r el j u e g o d e la c o n c u r r e n c i a e n el s e n o d e l m e r c a d o co-
m ú n , y e n p a r t i c u l a r , l a s q u e c o n s i s t a n e n : a) f i j a r d e f o r m a d i r e c t a o
indirecta los precios de c o m p r a o de venta, u otras condiciones de la tran-
s a c c i ó n , b ) l i m i t a r o c o n t r o l a r la p r o d u c c i ó n , l o s m e r c a d o s , el d e s a r r o l l o
t é c n i c o o l a s i n v e r s i o n e s , c) r e p a r t i r l o s m e r c a d o s o l a s f u e n t e s d e a p r o v i -
s i o n a m i e n t o , d) a p l i c a r c o n d i c i o n e s d e s i g u a l e s a p r e s t a c i o n e s e q u i v a l e n t e s ,
c o l o c a n d o c o n ello a l o s a s o c i a d o s e n el p r o c e s o d e c o m e r c i a l i z a c i ó n e n
u n a p o s i c i ó n d e d e s v e n t a j a e n el t e r r e n o d e l a c o m p e t e n c i a , e) s u b o r d i n a r
l a c o n c l u s i ó n d e l o s c o n t r a t o s a la a c e p t a c i ó n p o r la c o n t r a p a r t e d e p r e s -
taciones suplementarias que p o r su naturaleza o según los usos mercantiles
c a r e c e n d e v i n c u l a c i ó n c o n el o b j e t o d e t a l e s c o n t r a t o s . 2. L o s a c u e r d o s o de-
cisiones prohibidas e n virtud del p r e s e n t e artículo son nulos de pleno dere-
c h o . 3. S i n e m b a r g o , l a s d i s p o s i c i o n e s d e l p á r r a f o 1 p u e d e n s e r d e c l a r a d a s
inaplicables: a todo acuerdo o categoría de acuerdos entre empresas, a
toda decisión o categoría d e decisiones de asociaciones d e empresas, y a
toda práctica concertada o categoría de prácticas concertadas, q u e contri-
b u y a n a m e j o r a r la p r o d u c c i ó n o la d i s t r i b u c i ó n d e l o s p r o d u c t o s , o a
p r o m o v e r el p r o g r e s o t é c n i c o o e c o n ó m i c o s i e m p r e q u e s e a s e g u r e a l o s
utilizadores u n a p a r t e equitativa del beneficio r e s u l t a n t e y sin q u e con
ello, a) s e i m p o n g a a l a s e m p r e s a s i n t e r e s a d a s r e s t r i c c i o n e s n o i n d i s p e n s a -
b l e s p a r a a l c a n z a r e s t o s o b j e t i v o s , b ) s e o t o r g u e a e s t a s e m p r e s a s la posi-
bilidad d e eliminar la competencia respecto de u n a p a r t e sustancial d e los
productos implicados».
Artículo 86: « E s i n c o m p a t i b l e c o n el m e r c a d o c o m ú n y q u e d a p r o h i b i d o
en l a m e d i d a e n q u e el c o m e r c i o e n t r e l o s E s t a d o s m i e m b r o s p u e d a v e r s e
a f e c t a d o el h e c h o d e la e x p l o t a c i ó n a b u s i v a , p o r u n a o v a r i a s e m p r e s a s d e
p o s i c i o n e s d e d o m i n i o s o b r e el m e r c a d o c o m ú n o s o b r e u n a p a r t e s u s t a n c i a l
d e é s t e . E s t a s p r á c t i c a s a b u s i v a s p o d r á n c o n s i s t i r p a r t i c u l a r m e n t e , e n : a)
imponer de forma directa o indirecta, precios de c o m p r a o de venta u otras
condiciones transaccionales n o equitativas, b) limitar la producción, los
m e r c a d o s o el d e s a r r o l l o t é c n i c o e n p r e j u i c i o d e l o s c o n s u m i d o r e s , c) a p l i c a r
c o n d i c i o n e s d e s i g u a l e s a p r e s t a c i o n e s e q u i v a l e n t e s c o l o c a n d o c o n ello a l o s
a s o c i a d o s e n el p r o c e s o d e c o m e r c i a l i z a c i ó n e n u n a p o s i c i ó n d e d e s v e n t a j a
e n el t e r r e n o d e la c o m p e t e n c i a , d) s u b o r d i n a r l a c o n c l u s i ó n d e l o s con-
t r a t o s a la a c e p t a c i ó n p o r la c o n t r a p a r t e d e p r e s t a c i o n e s s u p l e m e n t a r i a s
que, p o r s u naturaleza o según los usos mercantiles carecen d e vinculación
c o n el o b j e t o d e t a l e s c o n t r a t o s » . (La traducción de los preceptos transcritos
del francés original, es mía).
222 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

E n este sentido, resulta de la máxima importancia poner de


manifiesto cómo la Comisión, t r a s h a b e r considerado en u n a
p r i m e r a comunicación de 9 de noviembre de 1962, la posibilidad
de declarar, con apoyo en el art. 85-3.°, inaplicable a ciertos con-
t r a t o s de licencia el art. 85-1°, establece de esta suerte u n a ex-
cepción p a r a determinada categoría de acuerdos, optó, vista la
reivindicación que de tal competencia hizo el Consejo, en u n a
segunda Comunicación de 24 de diciembre de 1962, por enume-
r a r u n a serie de cláusulas susceptibles de incluirse en los acuer-
dos de licencia de patente y que a su juicio no violarían lo dis-
puesto en el art. 85-1.°
Con ello, la Comisión no pretendía sino ofrecer a las empre-
sas u n a serie de indicaciones sobre los criterios que habrían de
inspirar sus futuras decisiones en la interpretación y aplicación
del art. 85-1.° a los contratos de licencia, y p o r ello, m i e n t r a s
tales acuerdos no contuvieran restricciones distintas de las refe-
ridas en la citada comunicación, las empresas interesadas po-
drían sin riesgo alguno prescindir del t r á m i t e de la certificación
negativa y considerarse asimismo relevadas de la obligación de
notificar tales acuerdos.
Las cláusulas consideradas como no peligrosas siempre que
su duración no superase la vida de la patente, eran las siguientes:
a) La sujeción en la explotación de la invención a
ciertas formas previstas en las leyes de patentes, fabri-
cación, uso, venta).
a.b) La limitación a ciertas aplicaciones técnicas de
la fabricación del p r o d u c t o p a t e n t a d o , o de la utilización
del procedimiento p a t e n t a d o .
a.c) La limitación de la cantidad de productos a fa-
bricar o del n ú m e r o de procesos de faricación.
a.d) la limitación de la explotación:
— en el tiempo (supuesto de licencia de vida m á s cor-
ta que la de la patente);
— en el espacio (supuesto de licencia regional, p a r a
u n a p a r t e del territorio, o de licencia limitada a u n a sede
de explotación o a u n a fábrica determinada);
— en cuanto a la persona (supuesto de limitación del
p o d e r de disposición del licenciatario, como puede ser el
prohibirle ceder la licencia o el conceder sub-licencias).
b) Obligación del licenciatario de hacer constar en el
producto, la patente.
DE TECNOLOGÍA 223

c) N o r m a s de calidad, u obligación de aprovisionarse


de ciertos productos cuando se imponen al licenciatario
en la medida necesaria p a r a asegurar u n a irreprochable
explotación técnica de la patente.
d) Compromisos concernientes a la comunicación de
las experiencias adquiridas en la explotación de la inven-
ción, o de la concesión de licencias de invenciones de per-
feccionamiento o de aplicación, en la medida en que estos
compromisos no sean únicamente asumidos por el licen-
ciatario, y el titular haya adquirido compromisos aná-
logos.
e) Compromiso del concedente de no autorizar a
nadie m á s que a explotar la invención, o de n o explotar
él m i s m o la invención.

La lectura de estas cláusulas y su contraste con lo que habi-


tualmente se considera, t a n t o en los textos nacionales como en
los de alcance internacional, como restrictivo o limitativo de la
competencia particularmente en el c a m p o de la transferencia de
tecnología por vía de contratos de licencia, no deja de llamar la
atención, e interesa p o r ello preguntarse por los motivos que
indujeron a la Comisión a excluir tales cláusulas del campo de
acción del art. 85-1.° del T r a t a d o .
E n su Comunicación del 24 de diciembre, la propia Comisión
adelanta algunas razones: así, p o r ejemplo, dice, respecto de
las obligaciones relacionadas en a), que «únicamente implican el
mentenimiento parcial del derecho de prohibición que c o m p o r t a
el derecho exclusivo del titular de la p a t e n t e frente al licencia-
tario»; respecto a la obligación reseñada en b ) , que «responde
al legítimo interés del titular que los objetos protegidos queden
caracterizados mediante la indicación de la patente que a m p a r ó
su nacimiento»; respecto de los compromisos e n u m e r a d o s en c),
que «atienden simplemente a evitar u n a explotación incorrecta
de la invención»; en fin, respecto de los compromisos indicados
en d), que «no prejuzgan la apreciación jurídica de las restriccio-
nes que eventualmente p u e d a n imponerse a los interesados en
relación con la utilización de las citadas experiencias o inven-
ciones»; por todo ello, no cabe deducir que las cláusulas referi-
das tengan por objeto o p o r efecto, la restricción de la compe-
tencia.
Sin embargo, la opinión de la Comisión no conviene plena-
m e n t e , y cabe pensar que semejantes estipulaciones sí pueden
l86

186. GOLDMAN, B . , Droit commercial..., cit. p á g . 2 8 4 .


224 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

efectivamente ser susceptibles de alterar el juego de la compe-


tencia. De otra parte, como acertadamente señala G o l d m a n , el 187

que el titular de u n a patente, pueda mediante acuerdos de licen-


cia asegurarse u n a explotación racional de su invención y el que
el licenciatario pueda beneficiarse, particularmente a través de
la exclusividad, de u n a cierta protección sin la cual n o se vería
motivado a la explotación, entraña ciertas restricciones de la
competencia q u e deben p o r ello admitirse en la medida indispen-
sable p a r a la consecuención de a m b o s objetivos.
Estas consideraciones parecen revelar la existencia de u n cier-
to conflicto entre la legislación de patentes y el llamado Derecho
a n t i t r u s t o de defensa de la competencia, desde el m o m e n t o en
que mientras aquella confiere al titular de las mismas u n mono-
polio limitado q u e le p e r m i t e eliminar toda competencia, persigue
ésta, la supresión de las prácticas monopolísticas y de exclusivi-
dad anticoncurrenciales . m

Conviene sin embargo tener presente q u e el choque que des-


de luego puede producirse n o t r a d u c e u n a incompatibilidad de
principio entre ambos tipos de n o r m a s , las cuales, como se pone
de manifiesto en el informe del Comité de expertos de la OCDE
sobre prácticas comerciales restrictivas en materia de patentes
y licencias, se hayan ordenadas a u n objetivo común, cual es el
estímulo de la innovación; las primeras concediendo al titular
de la patente u n monopolio legal de explotación, y las segundas
impidiendo que la competencia se vea artificialmente restringi-
da . Lo que sucede es que, según la célebre expresión, el mono-
1E9

polio, en sí m i s m o considerado n o es bueno ni malo, pero tiene


el p o d e r de hacer cosas buenas o malas °, y cuando esto último 19

ocurre, cuando el titular de u n derecho de p a t e n t e se sirve de


los derechos monopolísticos que ésta le confiere en desacuerdo
con la filosofía que inspira su concesión, i r r u m p e violentamente
en el terreno de la competencia, falseando la relación n a t u r a l de
las fuerzas, y p o r ello se hace acreedor de la sanción prevista

187. Ibid. loe. cit.


188. Cfr. e n t o r n o a l a p o l é m i c a y l a s d i s t i n t a s p o s i c i o n e s d o c t r i n a l e s
q u e s u s c i t ó e n l o s p a í s e s c o m u n i t a r i o s la c u e s t i ó n d e l a i n c i d e n c i a d e l d e r e -
c h o a n t i m o n o p o l i o c o m u n i t a r i o s o b r e el e j e r c i c i o d e l o s d e r e c h o s d e p r o -
p i e d a d industrial resultantes de las respectivas legislaciones nacionales,
MEGRET, J . , L o u i s , J . V . , V I G N E S , D . , WAELBROECK, M . , Le droit de la comunauté
economique européenne, v o l . I V , B r u s e l a s 1972, p á g s . 209-11.
189. Cfr. el i n f o r m e d e l C o m i t é d e e x p e r t o s , Pratiques commefciales res-
trictives..., cit. p á g . 7.
190. DARANAS, M . , « E m p r e s a m u l t i n a c i o n a l . . . » , cit. p á g . 505, c i t a n d o a l
p r e m i e r b r i t á n i c o CHURCHILL.
DE TECNOLOGÍA 225

p o r las n o r m a s encargadas de velar p a r a que esto no tenga


lugar.
Cierto que las leyes nacionales de patentes contienen algunas
disposiciones destinadas a evitar los abusos derivados de u n in-
debido ejercicio de los derechos que la patente otorga, p e r o es
forzoso reconocer que tales disposiciones se dirigen básicamente
a c o n t r a r r e s t a r la falta de explotación, la r u p t u r a del vínculo
patente-explotación, traduciéndose sustancialmente p o r las decla-
raciones de caducidad y las licencias obligatorias; por ello, la
legislación de patentes, n o constituye el i n s t r u m e n t o normal, ni
m á s idóneo, de lucha contra tales prácticas, ni quiere t a m p o c o
decir que respondan a tal objetivo, m á s propio del derecho de
defensa de la competencia.
Esto supuesto ha de admitirse la existencia de u n a cierta
yuxtaposición entre ambos tipos de n o r m a s y u n a influencia recí-
proca en su interpretación y aplicación , y creo por ello que W1

lleva razón Goldman cuando señala, q u e con su Comunicación


de 24 de diciembre, la Comisión m á s bien h a pretendido «asegu-
r a r u n cierto equilibrio entre los derechos vinculados a la patente
y el mantenimiento de la competencia» , aceptando en la me- 192

dida indispensable p a r a proteger al titular y al licenciatario, que


aquella pudiese ser objeto de ciertas restricciones . l93

El hecho de que en el a p a r t a d o I I I de su Comunicación la Co-


misión h a reservado p a r a u n a decisión ulterior los contratos rela-
tivos a «paquetes» de patentes, licencias recíprocas o múltiples
paralelas, así como los tocantes a otros derechos de la propiedad
industrial no protegidos p o r la ley (know-how) a d e m á s de cual-
quier otra cláusula distinta de las citadas en a), parece confir-
m a r esta interpretación, pues la restricción de la competencia
que podría derivarse de cualquiera de estas situaciones parecía
ir m á s allá de lo que razonablemente podía admitirse como in-
dispensable p a r a proteger al titular de la p a t e n t e y a su licen-
ciatario.
Pocos meses antes de la aparición de la citada Comunicación
de la Comisión, de 24 de diciembre, el Consejo de Ministros de
las Comunidades había a d o p t a d o el Reglamento 17/62, p r i m e r o

191. Practiques commerdales restrictives..., i n f o r m e cit. p á g . 7.


1 9 2 . GOLDMAN, B., Droit commercial..., cit. p á g . 2 8 4 .
1 9 3 . E s t a t o m a d e p o s i c i ó n h a b r í a s u p u e s t o p a r a MEGRET, L o u i s , V I G N E S
y WAELBROECK, Le droit de la communauté..., cit. p á g . 2 0 9 , u n a l i n e a r s e c o n la
t e o r í a l l a m a d a d e l a s r e s t r i c c i o n e s i n h e r e n t e s , e n v i r t u d d e l a c u a l sólo l a s
restricciones q u e e n c u e n t r a n su f u n d a m e n t o en la existencia del derecho,
c o n i n d p e n d e n c i a p o r lo t a n t o d e t o d o a c u e r d o c o n l a p e r s o n a a q u i e n se
i m p o n e n , e s c a p a n a l a a c c i ó n d e l a s r e g l a s d e la c o m p e t e n c i a .
226 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

de aplicación de los a r t s . 85 y 86 del T r t a d o en el que se autori-


zaba a aquélla (art. 2) p a r a constatar a instancia de las empresas
o de las asociaciones de empresas interesados, y previo examen
de los hechos que u n a intervención p o r su p a r t e sobre la base
d los arts. 85 y 86 en relación con u n determinado acuerdo, deci-
sión o práctica, no era necesaria; de otra p a r t e , se disponía que
aquellos acuerdos, decisiones o prácticas concertadas suscepti-
bles de e n t r a r en el c a m p o de aplicación del art. 85-1.° que pre-
tendieran beneficiarse de u n a decisión de la Comisión a d o p t a d a
en aplicación del art. 85-3.°, habían de ponerse en el conocimiento
de la m i s m a (arts. 4, 5 y 7 del Reglamento).
A la vista del elevado n ú m e r o de notificaciones realizadas en
aplicación de estas disposiciones, el Consejo consideró o p o r t u n o
facilitar la tarea de la Comisión mediante su habilitación p a r a
declarar p o r vía de reglamento, que lo dispuesto en el art. 85-1.°
no era aplicable a ciertas categorías de acuerdos y de prácticas
concertadas. A tal efecto, el 2 de marzo de 1965, el Consejo,
u s a n d o las facultades que le confiere el art. 87 del T r a t a d o ,
dictó el Reglamento 19/65 , relativo a la aplicación del art. 85-3.°
194

a ciertas categorías de acuerdos y de prácticas restrictivas, p o r


el que se autorizaba a la Comisión p a r a declarar reglamentaria-
mente, y conforme a lo dispuesto en el art. 85-3.°, que el art. 85-1.°
n o resultaba aplicable a ciertas categorías de acuerdos en las que
no participaba m á s de dos empresas y que «comportan limitacio-
nes impuestas en relación con la adquisición o utilización de dere-
chos de la propiedad industrial —en particular, patentes (...)—
o con los derechos resultantes de contratos de cesión o concesión
de procedimientos de fabricación, o conocimientos relativos a la
utilización y aplicación de técnicas industriales» (art. 1.°).
El Reglamento, cuya adopción se autorizaba, debería además,
definir las categorías de acuerdos a los que se aplica, y en con-
creto, precisaría las restricciones o cláusulas que no pueden figu-
r a r en los acuerdos (art. 2.°).
Deseando obtener u n a ampliación de la habilitación que le
daba el Reglamento 19/65, la Comisión, transmitió al Consejo en
mayo de 1970, u n a proposición de Reglamento que había de auto-
rizarla a declarar inaplicable el art. 85-1.° a los acuerdos, decisio-
nes y prácticas concertadas que tuvieran p o r objeto la aplicación
de n o r m a s y tipos, la investigación y el desarrollo, así como la
explotación de los resultados de aquélla, la especialización y la
c o m p r a y venta en común.

194. J.O.C.E. del 6 d e M a r z o .


DE TECNOLOGÍA 227

Tal iniciativa encontró el eco apetecido, pues con fecha 20


de diciembre de 1971 el Consejo a d o p t a b a u n Reglamento
n.° 2.821/71 p o r el que ampliaba lo dispuesto en el art. 1.° del
195

Reglamento 19/65 en dos sentidos: de u n a parte, eliminando


la limitación contenida en el último inciso del párrafo 1.° del
art. 1.° del citado Reglamento 19/65, de suerte que dejaba de
ser necesario que los acuerdos lo fueran solamente entre dos
empresas; y de otra, extendiendo los poderes de la Comisión a,
entre otros, los acuerdos que tuvieran p o r objeto «la investiga-
ción y el desarrollo de productos o procedimientos h a s t a la fase
de su aplicación industrial, así como la explotación de los resul-
tados obtenidos incluyendo las disposiciones relativas al dere-
cho de la propiedad industrial y a los conocimientos técnicos
no divulgados».
La ampliación así resultante quedaba razonada y justificada
en la Exposición de motivos que precede al texto reglamentario
en base a la consideración que los acuerdos referidos surgen en
el m a r c o de la cooperación entre empresas y hacen posible la
adaptación de las mismas a las condiciones de ese m e r c a d o am-
pliado que es el Mercado Común, p a r t i c u l a r m e n t e desde el p u n t o
de vista de la racionalización del trabajo, productividad y com-
petitividad, por lo que pueden quedar exceptuados en determi-
n a d a s ocasiones.
Desde el p u n t o de vista de la técnica jurídica interesa obser-
var que el r u m b o que t a n t o el Reglamento 19/65 como el Re-
glamento 2.821/71 señalan a la Comisión supone u n a variación
del que ésta había emprendido con su Comunicación de 24 de
diciembre, pues como a p u n t a certeramente Goldman , mientras 196

en ésta no hacía sino indicar las cláusulas que p o r n o infringir


a su juicio lo dispuesto en el art. 85-1.° podían figurar en los
acuerdos de licencia, el Reglamento que p o d r á a d o p t a r en virtud
de la autorización que ahora se le confiere, se sitúa en la órbita
del art. 85-3.° de suerte que lo que se establecerá será u n a excep-
ción en favor de los pactos o acuerdos que constituyan su objeto,
los cuales aun cuando por su contenido resulten restrictivos de
la competencia, surten también ciertos efectos positivos, como
son, al decir del propio art. 85-3°, mejora la producción o dis-
tribución de los p r o d u c t o s , o promover el progreso técnico o
económico, lo que justifica su no prohibición.
Los trabajos que hasta el día de hoy ha realizado la Comisión
en la dirección señalada h a n tenido como fruto u n Anteproyecto

195. J.O.C.E. del 2 9 d e D i c i e m b r e .


196. GOLDMAN, B . , Droit commercial..., cit. pág. 288.
228 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

de Reglamento aplicable a ciertos contratos de licencia de pa-


tente y de know-how, con el que de alguna m a n e r a se procede
a u n a cierta codificación de la jurisprudencia sentada p o r al pro-
pia Comisión en la materia, e interesa p o r ello llevar a cabo
siquiera de forma sumaria, u n a cierta sistematización de és J

que p e r m i t a el conocimiento de los principales pronunciamien-


tos , a u n q u e deducidos de u n n ú m e r o de casos ciertamente li-
m

m i t a d o , relativos en su m a y o r p a r t e a acuerdos de licencia de


198

explotación exclusiva de patentes, estos son b a s t a n t e numerosos,


pudiendo ser agrupados como sigue:

1.—Son cláusulas prohibidas por el art. 15-1 del T r a t a d o de


Roma, aquellas q u e imponen,

A) al titular de la patente, la obligación de n o conceder nue-


vas licencias sin el previo consentimiento de los anteriores licen-
cia tarios (Brombemaling-Heidemaatschappij);

B) al licenciatario,
a) la obligación de pagar el canon pactado incluso
después de expiración de la patente, o de satisfacer la
totalidad de aquél tras la expiración de alguna de éstas,
en aquellos casos en que se concedió la licencia de varias
(A.O.I.P. Beyrard);
b) la obligación de n o i m p u g n a r la validez de la pa-
tente d u r a n t e la vigencia del contrato (A.O.I.P. Beyrard,
Davidson Rubber Co., Raymond-Nagoya Rubber Co., y
Kabelme tal-Luchaire);
c) la limitación de sus derechos de venta, y en par-
ticular los de exportación, sobre el territorio asignado o

197. Cfr. s o b r e a m b a s c u e s t i o n e s , PLAISANT, R., «Les licences d e b r e v e t e t


l ' a r t i c l e 85 d u T r a i t e d e R o m e i n t e r d i s s a n t l e s e n t e n t e s » , La Propriété Indus-
trielle, 1977, p á g s . 249-56; DEMARET, P., «Article 85 e t l i c e n c e s : i n v e n t a i r e d e s
claises e x a m i n e e s p a r la C o m m i s s i o n * , Droit et Pratique du Commerce In-
ternationale, 1977, p á g s . 369-75.
198. P u e d e n m e n c i o n a r s e l o s s i g u i e n t e s : D e c i s i ó n d e 22 d e D i c i e m b r e
d e 1971, e n el a s u n t o « B o r r o u g h s - D e l p l a n q u e » (JOCE del 11 de Enero de
1972); d e 22 d e D i c i e m b r e d e 1971, e n el a s u n t o «Borroughs-Geha-Werke»
(JOCE del 17 de Enero de 1972); d e 9 d e J u n i o d e 19972, e n el a s u n t o «Da-
v i d s o n R u b b e r Co.» (JOCE del 23 de Junio de 1972); d e 18 d e J u l i o d e 1975,
e n el a s u n t o «Kabelmetal-Luchaire» (JOCE del 22 de Agosto de 1975); d e 25
d e J u l i o d e 1975 ( p r o v i s i o n a l ) , e n el a s u n t o « B r o m b e m a l i n g - H e i d e m a a t s c h a p -
pij» (JOCE del 25 de Septiembre de 1975); y d e 2 d e D i c i e m b r e d e 1975, e n
el a s u n t o «A.O.I.P. B e y r a r d » (JOCE del 13 de Enero de 1976).
DE TECNOLOGÍA 229

asignable o otros licenciatarios del mismo p r o d u c t o o


procedimiento (Rubber Co., Raymond-Nagoya Rubber Co.,
Kabelmetcd-Luchaire y A.O.I.P. Beyrard);
d) la obligación de ceder al titular la propiedad de
las mejoras o invenciones desarrolladas a p a r t i r de las
técnicas recibidas (Kabelmetcd-Luchaire, y Raymond-Na-
goya Rubber Co.);
e) la obligación de n o competir con el titular de la
patente (A.I.I.P. Beydard);
C) u n a duración del contrato, superior a la vida legal de la
patente, ya por expreso establecimiento de u n plazo superior, ya
p o r tácita reconducción, ya p o r voluntad de u n a sola de las par-
tes (Davidson Rubber Co., y de A.O.I.P. Beyrard).

2.—Son cláusulas prohibidas por el art. 85-1 pero exceptua-


bles en base al art. 85-3, en función de las particulares circuns-
tancias del m e r c a d o de los p r o d u c t o s fabricados bajo licencia,
aquellas por las que se otorgue u n a licencia exclusiva de explo-
tación (Davidson Rubber Co., Kabelmetal-luchaire, y A.O.I.P. Bey-
rard).

3.—Son cláusulas no prohibidas por el art. 85-1, aquellas p o r


las que:

A) se obligue al licenciatario a,
a) identificar los p r o d u c t o s fabricados bajo licencia,
mediante la expresa mención de la m i s m a (Borroughs-
Delplanque, y Borroughs-Geha-Werke);
b) conformarse a las instrucciones técnicas del con-
ceden te, y a someterse a controles de calidad (Raymond-
Nagoya Rubber Co.);
c) m a n t e n e r el secreto del know-how d u r a n t e y des-
pués de la vida del contrato, y a abstenerse de su utili-
zación a p a r t i r de entonces (Borroughs-Delplanque, Bo-
rroughs-Geha-Werke. Davidson Ruber Co., y Kabelmetal-
Luchaire);
d) producir en cantidad suficiente (Borroughs-Del-
planque y Borroughs-Geha-Werke);
e) no sublicenciar ni ceder total o parcialmente las
patentes sin el consentimiento del ttiular (orroughs-Del-
planque, Borroughs-Geha-Werke, Raymond-Nagoya Rub-
ber Co., y Davidson Rubber Co.);
230 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

B) se otorgue la licencia exclusiva de fabricación, cuando lo


permita la concreta situación del mercado (Borroughs-Delplan-
que, Borroughs-Geha-Werke, y Raymond Nagoya);

C) se fijen cánones en función de la actividad, con estable-


cimiento de mínimos (Borroughs-Delplanque, Borroughs-Geha-
Werke, Davidson Rubber Co., Raymond-Nagoya Rubber Co., Ka-
belmetal-Luchaire).

D) se estipule la obligación no exclusiva de comunicar los


perfeccionamientos o mejoras y de conceder licencias no exclu-
sivas sobre los mismos, caso de que llegaran a p a t e n t a r s e (Bo-
rroughs-Delplanque, Borroughs-Geha-Werke, Davidson Rubber
Co., Kebelmetal-Luchaire);

E) se pacte la cláusula del licenciatario m á s favorecido (Ray-


mond-Nagoya Rubber Co., y Kabelmetal-Luchaire).
El anteproyecto que a p a r t i r de esta base ha concebido la
propia Comisión, organiza u n sistema que, en la línea del es-
quema jurisprudencial trazado supone, de u n a parte, la prohi-
bición de u n a serie de cláusulas (art. 3), y la autorización, de
otra, en determinadas condiciones de otras (arts. 2 y 3), pero re-
sulta hasta tal p u n t o minucioso y complejo que se h a llegado
h a s t a a d u d a r de que con el m i s m o puedan efectivamente dis-
frutarse las ventajas que está llamado a proporcionar . 199

SECCIÓN 3. a

La intervención pública de las transferencias


en los países en desarrollo

E n las consideraciones que h a n precedido , se h a t r a t a d o 200

de poner de manifiesto como la adquisición sistemática de tec-


nología extranjera c o m p o r t a p a r a los países i m p o r t a n t e s cargas
e inconvenientes, que a falta de u n control adecuado pueden ter-
m i n a r por c o m p r o m e t e r paradójicamente el desarrollo que con
la misma se pretende.
No podía por ello esta segunda categoría de Estados a d o p t a r
u n a p o s t u r a pasiva ante el funcionamiento de este mercado, y
es así que h a n iniciado, de hecho, u n a activa intervención en el

199. PLAISANT, R., Les l i c e n c e s d e b r e v e t . . . » , cit. p á g . 256.


200. Vid. supra. P a r t e I.
DE TECNOLOGÍA 231

mismo, al objeto de introducir los correctivos necesarios p a r a


paliar los negativos efectos que derivan del libre juego de las
fuerzas que en él actúan.
Esta acción fiscalizadora, susceptible de ejercerse en tres
planos distintos —el de la propiedad industrial, el específico de
la contratación de tecnología en ocasiones en el de las inver-
siones extranjeras con el q u e guarda como es sabido u n a estre-
cha relación, y en el de las prácticas restrictivas de la compe-
tencia— se ha orientado y traducido fundamentalmente en estos
países p o r la adopción de medidas de orden jurídico en los dos
primeros frentes señalados, no habiéndose procedido a interven-
ción alguna desde el ángulo del derecho antimonopolio, más pro-
pio de los Estados de economía de mercado situados en niveles
m á s avanzados, y por lo general no desarrollado en aquellos
países.

1. Las acciones en el sector de la contratación directa.

La intervención estatal en el proceso de transferencia p o r vía


de m e d i d a s específicas, directamente encaminadas a controlar
el flujo de la tecnología extranjera, resulta inseparable del círcu-
lo jurídico latinoamericano, y es nota característica de u n cierto
n ú m e r o de ordenamientos jurídicos de la región que h a n experi-
m e n t a d o así la influencia directa de la acción desarrollada en
el m a r c o andino subregional.
De ellos, h a n señalado White y Z a l m e n d o , en u n a visión 201

apretada, son notas características la exigencia de autorización


y registro de los respectivos contratos, y la prohibición de in-
cluir en ellos ciertas cláusulas consideradas como restrictivas.
Interesa sin embargo poner de manifiesto a través de u n estudio
de detalle como estos dos principios fundamentales, q u e ya con-
templaba la Decisión n.° 24 del Acuerdo de Cartagena, se h a n
visto transplantados y desarrollados en cada u n o de los sistemas
estatales, que h a n optado p o r esta fórmula de intervención, y
entre los que se cuentan, además de los cinco de origen andino
sub-regional, el argentino, el mexicano, el brasileiro, el portugués
y el español . 202

2 0 1 . WHITE, E . y ZALMENDO, S., « E l m a r c o j u r í d i c o . . . » , cit. p á g s . 1 8 6 - 9 1 .


2 0 2 . E n A r g e n t i n a s e h a n d i c t a d o t r e s leyes e n l a m a t e r i a , a s a b e r , la
Ley n.° 1 9 . 2 3 1 d e 1 0 d e S e p t i e m b r e d e 1 9 7 1 (La Propriété Industrielle, 1 9 7 2 ,
p á g s . 1 2 9 ss.), l a Ley n.° 2 0 . 7 9 4 , d e 2 8 d e O c t u b r e d e 1 9 7 4 (La propriété Indus-
trielle, 1 9 7 5 , p á g s . 3 3 8 ss.) y l a v i g e n t e Ley n.° 2 1 . 6 1 7 d e 1 2 d e A g o s t o d e 1 9 7 7
(La Propriété Industrielle, 1 9 7 8 , p á g s . 6 - 0 0 1 ) c o m e n t a d a p o r ARACAMA ZO-
232 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

El examen d e los mismos p e r m i t e apreciar la existencia de


unos rasgos comunes, fruto sin d u d a de la influencia q u e en
todos ellos h a ejercido la citada Decisión n.° 24, j u n t o a los que,
desde luego cabe destacar ciertos aspectos diferenciales.

A) Aspectos comunes.

a) Principio general de intervención, en virtud del cual, cier-


tos tipos de contratos, así como sus modificaciones, ampliacio-
nes y prórrogas, quedan sujetos a examen p o r u n a Autoridad
nacional que, caso de aprobarlos, o r d e n a r á su inscripción en
203

un Registro nacional de transferencia de tecnología creado al


efecto. Tal Autoridad se halla p o r lo general facultada también
p a r a controlar la ejecución de los mismos, verificando la con-
cordancia de ésta con los términos en q u e h a n sido aprobados,
sancionando asimismo las infracciones que hubieran podido apre-
ciarse. A la Autoridad Nacional corresponde en fin también,
autorizar y controlar el régimen de pagos, c o m p r o b a n d o su ade-
cuación a las reglas de control de cambios, a u n q u e en ocasio-
nes, esta competencia venga atribuida a u n a a u t o r i d a d moneta-
ria distinta a la q u e en su día asumió el encargo de estudio y
aprobación del c o n t r a t o . 204

RRAQUIN, E . D., «La n o u v e l l e l o i a r g e n t i n e s u r l e t r a n s f e r í d e t e c h n i q u e s * ,


La Propriété Industrielle, 1978, p á g s . 28-37. E n M é x i c o , r i g e l a L e y d e 28 d e
D i c i e m b r e d e 1972 (La propriété Industrielle, 1977, p á g s . 1-002) c o m e n t a d a
p o r SEPÚLVEDA, C , «La loi m e x i c a i n e r e l a t i v e a l ' e n r e g i s t r e m e n t d u t r a n s f e r í
d e l e c h n i q u e » , La Propriété Industrielle, 1974, p á g s . 33-7. E n B r a s i l s e h a l l a
e n vigor, el Acto n o r m a t i v o n.° 15 d e 11 d e S e p t i e m b r e d e 1975 (La Propriété
Industrielle, 1976, p á g s . 6-001), c o n c o m e n t a r i o d e LEGAL DUARTE, M., Le regi-
men juridique te fiscal des transferís de technologie au Brasil, P a r í s , C e n t r e
F r a n c a i s d u C o m m e r c e E x t e r i e u r , 1978. E n P o r t u g a l , el r é g i m e n a p l i c a b l e s e
h a l l a c o n t e n i d o e n e l c a p í t u l o V d e l Código d e i n v e r s i o n e s e x t r a n j e r a s , p r o -
m u l g a d o p o r Decreto-Ley 239/76 d e 6 d e A b r i l d e 1976 (Información Comer-
cial Española, Mayo/1976, p á g s . 1487-90), m o d i f i c a d o p o r el Decreto-Ley
348/77 d e 24 d e Agosto, y c o m p l e m e n t a d o p o r el Decreto-Ley 53/77 d e l a
m i s m a fecha, c i t a d o s a m b o s p o r SOUSA FERREIRA, M . E., « P r o b l e m s r e l a t i n g
a

t o t h e t r a n s f e r of t e c h n o l o g y i n P o r t u g a l » , e n el c o l e c t i v o Technology trans-
fer in industrialized countries, d i r i g i d o p o r GEE, Sh., 1979. E n Venezuela,
t r a s l a d e r o g a c i ó n d e l D e c r e t o n.° 63 d e 28 d e A b r i l d e 1974, s e h a l l a e n v i g o r
el D e c r e t o 2.442 d e 8 d e N o v i e m b r e d e 1977, q u e n o h a b r í a d e r o g a d o e l
D e c r e t o 746 d e 11 d e F e b r e r o d e 1975 q u e l o c o m p l e m e n t a . E n E s p a ñ a , vid.
infra. Sección 4.".
203. Así p o r e j e m p l o e n B r a s i l , el I n s t i t u t o N a c i o n a l d e l a P r o p i e d a d In-
d u s t r i a l ; e n México, l a S e c r e t a r í a d e I n d u s t r i a y C o m e r c i o ; e n A r g e n t i n a ,
la Secretaría de E s t a d o d e Desarrollo Industrial, etcétera.
204. Así p o r e j e m p l o , e n B r a s i l , el B a n c o C e n t r a l ; e n C o l o m b i a , la Ofi-
cina de Cambios, etcétera.
DE TECNOLOGÍA 233

b) Contratos sujetos, contratos no contemplados y contra-


tos exceptuados. Se hallan p o r lo general sujetos a intervención
los contratos onerosos de importación de tecnología, cualquiera
que sea su naturaleza, siempre q u e hayan de sufrir efectos en
el territorio nacional. Quedan p o r ello, y en principio, fuera del
ámbito de las reglamentaciones nacionales que ahora examina-
m o s los casos, poco frecuentes, en que la tecnología transferida
va a ser utilizada en el exterior, las transferencias de tecnología
hacia el exterior y la comercialización interna de la tecnología,
así como también aquellas transferencias q u e a u n q u e efectuadas
p o r u n residente en el extranjero en favor de u n residente en
el país tienen carácter gratuito.
Interesa no obstante observar que en la perspectiva —seña-
lada en la Exposición de Motivos de la ley argentina 21.617—
de llegar a u n «conocimiento completo p o r p a r t e del Gobierno na-
cional de las transacciones en materia tecnológica y al mismo
tiempo de d a r mayor seguridad al receptor local en cuanto a la
protección de sus derechos bajo el acto de licénciamiento frente
a eventuales violaciones p o r terceros», algunos regímenes esta-
tales h a n extendido el ámbito de competencia del sistema a los
acuerdos internos, entre empresas domiciliadas en el país, cuan-
do la tecnología transferida es de origen extranjero , y a las 205

importaciones gratuitas . 206

Cabe en fin señalar en relación con los contratos de impor-


tación de tecnología q u e constituyen el objeto propio de las dis-
posiciones estudiadas, la presencia de u n a cierta confusión con-
ceptual derivada quizás de la adopción de u n m é t o d o enuncia-
tivo, a la h o r a de definir el á m b i t o de aplicación material de
aquélla, y es así que nos encontramos con frecuencia agrupadas
bajo la m i s m a rúbrica u n a serie de prestaciones entre las q u e
en rigor, se cuentan algunas que, careciendo de carácter secreto
y, de especial protección legal, n o pueden considerarse consti-
tutivas de transferencia de tecnología, sino de m e r a asistencia
técnica . 207

205. Así, la Ley a r g e n t i n a n.° 21.617, a r t . 3.°, y el Acto n o r m a t i v o b r a s i -


l e i r o n.° 15, a r t . 1-3.°, q u e t a m b i é n s e r e f i e r e a l a s e x p o r t a c i o n e s d e tecnolo-
gía, si b i e n la r e f e r e n c i a se q u e d a s i m p l e m e n t e e n e s o , a l n o a r t i c u l a r s e ré-
g i m e n e s p e c i a l a l g u n o p a r a l a s m i s m a s d i s t i n t o d e l d e la m e r a o b l i g a c i ó n d e
registro.
206. Así, l a Ley a r g e n t i n a n.° 21.617, a r t . 1°, y el D e c r e t o v e n e z o l a n o
2.442, a r t . 64.
207. Cfr. e n e s t e s e n t i d o , l a Ley a r g e n t i n a n.° 21.617, a r t . 1; l a ley mexi-
c a n a d e l 72, a r t . 2; el D e c r e t o v e n e z o l a n o 2.442, a r t . 64; el D e c r e t o p o r t u g u é s ,
a r t . 26, y el Acto n o r m a t i v o b r a s i l e i r o n.° 15, a r t . 1-1.°.
234 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

Existe p o r último, u n a tercera categoría de acuerdos en favor


de los cuales se establece expresamente u n a excepción que les
libera p u r a y simplemente del deber de inscripción, o que, alter-
nativamente, posibilita el que ésta se lleve a cabo de forma auto-
mática previa notificación y en ausencia de todo examen; y ello,
en atención bien a su carácter m e r a m e n t e ocasional (reparacio-
nes, emergencias) bien p o r razón de su escasa cuantía, bien por
motivo de su inserción en el m a r c o de la colaboración científica
y técnica n o lucrativa (capacitación por instituciones docentes),
bien p o r constituir el corolario n o r m a l y hasta obligado de un
contrato de naturaleza distinta (suministro de documentación
sobre funcionamiento, asistencia técnica de montaje o puesta en
m a r c h a p r e s t a d a con ocasión de la venta de u n a máquina) . 208

c) Efectos de la inscripción. La inscripción en el registro


correspondiente es obligatoria, y p o r ello a todo contrato sujeto
y no inscrito, p o r la razón que fuere (porque las personas que
podían o debían promoverla no lo h a n hecho; p o r q u e habiéndose
intentado fue luego denegada) se le priva de toda eficacia, de
suerte que las partes no p o d r á n hacerlo valer ante a u t o r i d a d
alguna, al menos ante las del país de ejecución, en orden al
cumplimiento de lo pactado . 209

Inversamente, la inscripción p e r m i t i r á a las partes cumplir


y exigir la ejecución de lo estipulado; concretamente, el recep-
t o r podrá, de u n a p a r t e , obtener de las autoridades monetarias
de su país la precisa autorización p a r a efectuar la c o m p r a de
las divisas que le p e r m i t a n pagor el canon o royalty devengado,
y deducir, de otra, en concepto de gasto, el citado canon de su
beneficio de explotación °. Por último, la inscripción es también
21

en ocasiones la condición p a r a acceder al disfrute, en su caso,


de los beneficios e incentivos fiscales y financieros que suelen
concederse en el m a r c o de leyes de fomento o promoción indus-
t r i a l , y constituye asimismo, a veces, la p r u e b a de la explota-
211

ción efectiva de la p a t e n t e o m a r c a objeto del contrato.

d) Información mínima. Al objeto de facilitar su estudio


p o r la autoridad nacional correspondiente, suele exigirse que los
contratos sujetos a aprobación administrativa, contenga u n mí-

208. Cfr. l a Ley a r g e n t i n a n.° 21.617, a r t s . 5 y 6; el D e c r e t o v e n e z o l a n o


2.442, a r t . 68-2.", y l a Ley m e x i c a n a d e l 72, a r t . 9.
209. D e c r e t o v e n e z o l a n o 2.442, a r t . 72; ley m e x i c a n a del 72, a r t . 6.
210. Ley a r g e n t i n a n.° 21.617, a r t . 25; Acto n o r m a t i v o b r a s i l e i r o n.° 15,
a r t . 1.
211. Ley m e x i c a n a del 72, a r t . 5.
DE TECNOLOGÍA 235

nimo de información en relación con los siguientes extremos:


identidad de las partes contratantes, e intermediarios si los hu-
biere, descripción detallada de la aportación tecnológica, iden-
tificando y valorando cada u n o de los elementos que la integran;
y justificando su necesidad en relación con los fines persegui-
dos; forma de pago y período de v i g e n c i a . 212

e) Contenido mínimo del contrato. E n los textos de m á s


reciente p u b l i c a c i ó n , se h a hecho frecuente el establecimiento
213

de u n contenido obligacional mínimo, con u n doble objeto: ase-


g u r a r de u n a p a r t e , que la ejecución del acuerdo suscrito va a
ser efectivamente útil p a r a el receptor y p a r a el país, y que, de
otra, resulten suficientemente protegidos los derechos básicos
del proveedor de la tecnología. Es p o r ello, p o r lo que ese con-
tenido mínimo incluye obligaciones que pesan tanto sobre el
receptor como sobre el proveedor de la tecnología:
e.a) obligaciones a cargo del receptor:
— de secreto, en relación con los conocimientos transmiti-
dos y d u r a n t e el plazo pactado;
— de calidad de los p r o d u c t o s fabricados con la tecnología
recibida, caso de que éstos vayan a venderse bajo m a r c a o nom-
b r e del ceden te;
— de explotación o utilización efectiva y real de la tecno-
logía transmitida;
e.b) obligaciones a cargo del proveedor:
— de suministro de todos los datos e informaciones nece-
sarias, así como de todos los perfeccionamientos o mejoras que
p u e d a n introducirse d u r a n t e la vida del c o n t r a t o en relación con
la tecnología transferida, en vista de asegurar la o p o r t u n a explo-
tación de la m i s m a y la consecución de los fines perseguidos;
— de formación y entrenamiento, en su caso, del personal
local;
— de fomento de las actividades de investigación y desarro-
llo en el país.
e.c) obligaciones a cargo de cedente y receptor: a requeri-
miento de la autoridad nacional competente, deberán ambas par-
tes informar, en relación con los términos a p r o b a d o s p a r a la
ejecución del contrato, acerca de las actividades desarrolladas,
así como sobre las condiciones económicas de la explotación.

212. D e c r e t o v e n e z o l a n o 2.442, a r t . 65, y Ley a r g e n t i n a n." 21.617, a r t . 7.


213. Ley a r g e n t i n a n.° 21.617, a r t . 8; A c t o n o r m a t i v o b r a s i l e i r o n.° 15,
a r t s . 2.1.1., 2.5.1., 4.1.1., 4.5.1., 5.1.1., 5.5.1.; D e c r e t o v e n e z o l a n o 2.442, a r t . 67.
236 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

f) Limitaciones legales. La formulación de las característi-


cas, pactos o cláusulas que habida cuenta de su carácter res-
trictivo no deberá de contener el contrato so pena de ver dene-
gada su inscripción, constituye sin duda j u n t o con el deber de
registro, u n a de las notas m á s típicas que invariablemente se
contienen en los distintos sistemas positivos que estamos exami-
nando . 214

Esta formulación, acaso en ocasiones extremadamente minu-


ciosa, suele presentarse con u n valor m e r a m e n t e enunciativo, y
se caracteriza además por su flexibilidad, de suerte que p o r lo
general cabrá, de u n a parte, definir e incluir en la relación nue-
vas cláusulas restrictivas, será posible, de otra, apreciar en cada
caso el grado de restricción asumiéndola o n o en función del
interés que p a r a el país pueda tener la tecnología aportada.
Sin á n i m o de exhaustividad puede presentarse la siguiente
relación:
f.a) en relación con el tipo de tecnología:
— tecnología obsoleta;
— tecnología libremente disponible en el país;
f.b) en relación con los aprovisionamientos:
— imposición de fuentes de suministro de primeras materias,
productos intermedios o bienes de capital;
— designación del personal a c o n t r a t a r ;
— prohibición de tecnologías competidoras, a u n cuando sean
complementarias;
f.c.) en relación con las ventas:
— restricciones territoriales, prohibiendo o limitando la ven-
ta en determinados mercados, y p a r t i c u l a r m e n t e en los de ex-
portación;
— fijación de los niveles de precio de los p r o d u c t o s fabri-
cados en base a la tecnología transferida, ya supongan o no
discriminación entre clientes;
— opción de c o m p r a total o parcial de la producción en fa-
vor del cedente;
— imposición de canales de distribución;

214 Ley m e x i c a n a del 72, a r t . 7; D e c r e t o v e n e z o l a n o 746, a r t . 1; Ley ar-


g e n t i n a n.° 21.617, a r t . 10; D e c r e t o p o r t u g u é s , a r t . 28, y Acto n o r m a t i v o b r a -
s i l e i r o n.° 15, a r t s . 2.5.2., 3.5.2., 4.5.2., 5.5.2, 6.5.2.
DE TECNOLOGÍA 237

f.d.) en relación con la producción:


— señalamiento de contingentes;
— control de la estructura de fabricación;
— imposición de sistemas de control de calidad;
f.e) en relación con el precio de la tecnología:
— fijación de cánones desproporcionados;
— fijación de cánones improcedentes (correspondientes a
tecnología n o utilizada);
— garantía de cánones mínimos;
— establecimiento de cánones netos, asumiendo el receptor
el pago de los impuestos que pudiera corresponder al cedente;
f.f) en relación con el uso y explotación de la tecnología:
— prohibición del uso de la tecnología transferida u n a vez
terminada la vigencia del contrato;
— retorcesión de mejoras e innovaciones, sin reciprocidad;
— limitación del desarrollo y perfeccionamiento de la tec-
nología transferida;
— negación de mejoras futuras;
— exención de responsabilidad del cedente p o r razón de los
vicios o defectos de la tecnología transferida;
f.g) en relación con la interpretación y ejecución del con-
trato:
— sumisión a leyes y tribunales extranjeros;
— predominio de la versión en lengua extranjera;
f.h) en relación con la gestión:
— control e intervención de la administración;
f.i) en relación con la duración:
— plazos de vigencia excesivos.
g) Sanciones. Las hay básicamente de dos tipos: preventivas
las primeras, que se traducen p o r el examen y discusión de los
contratos con las partes interesadas, comunicándoles las defi-
ciencias observadas, sugiriéndoles ciertas modificaciones o sim-
plemente negociando con ellas el articulado de los mismos, todo
ello en vista de hacer posible la inscripción. Las segundas son
de tipo represivo, y las impone la a u t o r i d a d nacional, si en el
ejercicio de su p e r m a n e n t e labor de vigilancia sobre la forma
en la que aquéllos, u n a vez inscritos, se aplican y ejecutan, ad-
238 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

vierte la comisión de infracciones; suelen concretarse en la sus-


pensión o cancelación de la inscripción p r a c t i c a d a , resultando 215

excepcional la imposición de sanciones de tipo p e c u n i a r i o . 216

B) Aspectos diferenciales.

La coincidencia que, hemos visto, tiene lugar entre los diver-


sos ordenamientos jurídicos dotados de leyes especiales sobre
transferencia de tecnología en cuanto a la forma en la que sus-
tancialmente queda ésta ordenada, sufre u n a quiebra fundamen-
tal cuando se comparan, de u n a parte, los tratamientos que des-
de el p u n t o de vista de la regulación de las inversiones extran-
jeras se le reservan a las aportaciones tecnológicas, y los regí-
menos previstos p a r a las llamadas empresas vinculadas, de otra.
La distinción entre sistemas andinos y los que no lo son se
revela en este p u n t o fundamental, desde el m o m e n t o en que la
concreción de las bases sentadas en el artículo 21 de la Deci-
sión n.° 24 del Acuerdo p r e d e t e r m i n a de forma casi total, en
aquel grupo de Estados, el régimen aplicable, a cuya configura-
ción general no parece, de otra p a r t e resultar ajena la combina-
ción que en cada m o m e n t o y en cada país se produce entre una
serie de factores de distinta naturaleza, como, el régimen polí-
tico, la ideología dominante o en el poder, el sistema económico,
el modelo de desarrollo elegido, las experiencias anteriores en
este sector de problemas, el grado de influencia de los grupos
económicos implantados, e t c . .

215. D e c r e t o v e n e z o l a n o 2.442, a r t . 70, y Ley m e x i c a n a del 72, a r t . 11.


216. L a Ley a r g e n t i n a n.° 21.617, s e ñ a l a , e n el a r t . 30, a e s t e r e s p e c t o ,
q u e : t r a t á n d o s e d e a c t o s j u r í d i c o s s u j e t o s a e s t a Ley, d e c a r á c t e r o n e r o s o ,
s e r á n s a n c i o n a d o s c o n u n a m u l t a del u n o al v e i n t e p o r c i e n t o d e l m o n t o del
c o n t r a t o e s t i m a d o p o r la A u t o r i d a d d e Aplicación, l a s p e r s o n a s físicas o
j u r í d i c a s q u e i n c u r r i e r e n e n c u a l q u i e r a d e l a s s i g u i e n t e s i n f r a c c i o n e s al ré-
g i m e n d e la p r e s e n t e Ley: a) los q u e e j e c u t a r e n a c t o s j u r í d i c o s s u j e t o s a
e s t a Ley, s i n h a b e r l o s p r e s e n t a d o a la A u t o r i d a d d e Aplicación; c u a n d o s u
i n s c r i p c i ó n h u b i e r e c a d u c a d o e n los t é r m i n o s d e l a r t . 26 d e la p r e s e n t e Ley;
luego de vencido su plazo; c u a n d o su inscripción hubiere sido denegada;
respecto de aquellos inscritos a u t o m á t i c a m e n t e , c u a n d o del examen poste-
r i o r s u r g i e r e a l g u n a v i o l a c i ó n a l a s d i s p o s i c i o n e s d e la p r e s e n t e Ley y t a l
d i s p o s i c i ó n c o n t r a c t u a l h a y a s i d o c u m p l i d a , b) L o s q u e i n f r i n g i e r e n l a p r o h i -
b i c i ó n e s t a b l e c i d a e n el a r t . 27 d e e s t a Ley. c) los q u e a c t u a r e n d o l o s a m e n t e ,
o c u l t a n d o , e n c u b r i e n d o o a l t e r a n d o a n t e la A u t o r i d a d d e a p l i c a c i ó n el r e a l
c o n t e n i d o d e l o s a c t o s s u j e t o s a e s t a Ley. C u a n d o el a c t o j u r í d i c o a e s t a Ley,
f u e r e d e c a r á c t e r g r a t u i t o , l a s p e r s o n a s físicas o j u r í d i c a s q u e i n c u r r i e r e n
e n c u a l q u i e r a d e l a s i n f r a c c i o n e s p r e v i s t a s s e r á n s a n c i o n a d a s con u n a m u l t a
d e h a s t a v e i n t e m i l l o n e s d e p e s o s (...)».
DE TECNOLOGÍA 239

a) Aportaciones de capital tecnológico.


a.a) Sistemas andinos: el artículo 21 de la Decisión n.° 24
del Acuerdo de Cartagena es m u y claro a este respecto:
«Las contribuciones tecnológicas intangibles d a r á n de-
recho al pago de regalías, previa autorización del orga-
nismo competente, pero n o p o d r á n c o m p u t a r s e como
a p o r t e d e capital.»

con lo que se prohibe en s u m a que el canon p o r pagar pueda


hacerse en acciones de la empresa r e c e p t o r a . Con ello se tra- 217

tan de evitar n o sólo los problemas que suscita la capitalización


del intangible, sino también poner coto a los abusos que derivan
de u n a supervaloración impuesta del mismo, y en particular a
la creación de los llamados derechos de transferencia aparentes.
a.b) Sistemas no andinos: fuera de los países formalmente
vinculados al régimen sub-regional andino es difícil encontrar
algún otro donde, al menos de forma expresa n o se a d m i t a el
c ó m p u t o de las aportaciones n o dinerarias (tecnológicas) como
capital social. E s t a posibilidad se halla expresa y formalmente
admitida en A r g e n t i n a , C h i l e y Uruguay °, en el círculo la-
218 219 22

tinoamericano. E n P o r t u g a l , y en E s p a ñ a , en el á m b i t o euro-
221 222

peo; y también en I r á n , Arabia Saudita , Indonesia, Zaire ,


223 224 225

y p o r lo general en todos aquellos países interesados en captar


y fomentar la inversión extranjera como elemento de desarrollo.
E n cuanto al régimen de estas aportaciones baste señalar de u n
lado, la amplitud y liberalidad en cuanto a los bienes admitidos
como objeto de la aportación (patentes, m a r c a s , asistencia téc-

217. Cfr. p o r e j e m p l o e n e s t e s e n t i d o el D e c r e t o v e n e z o l a n o 2.442, a r t . 68.


218. E n v i r t u d d e Ley n.° 21.382 d e 13 d e A g o s t o d e 1976 s o b r e i n v e r s i o n e s
e x t r a n j e r a s , a r t . 3-5.°, y Ley n.° 21.617, cit., a r t s . 2 y 12.
219. E s t a t u t o d e la i n v e r s i ó n e x t r a n j e r a d e 7 d e J u l i o d e 1974, a r t . 2 d.
220. Ley 14.179 d e 23 d e M a r z o d e 1974 s o b r e i n v e r s i ó n e x t r a n j e r a , a r t . 1,
y D e c r e t o 808/74 d e 22 d e O c t u b r e , a r t . 1.
221. C ó d i g o d e i n v e r s i o n e s e x t r a n j e r a s d e 16 d e M a r z o d e 1976, cit.,
a r t . 2.
222. L e y d e i n v e r s i o n e s e x t r a n j e r a s , p r o m u l g a d a p o r D e c r e t o 3.021 d e
31 d e O c t u b r e d e 1974 (BOE del 6 de Noviembre), a r t . 2.1., y R e g l a m e n t o d e
a p l i c a c i ó n , p r o m u l g a d o p o r D e c r e t o 3.002, d e la m i s m a fecha y p u b l i c a c i ó n ,
a r t . 2.1.
223. Ley d e a t r a c c i ó n y p r o t e c c i ó n d e la i n v e r s i ó n e x t r a n j e r a d e 1955.
224. C ó d i g o d e i n v e r s i o n e s e x t r a n j e r a s d e 1383, a r t . 1.
225. L e y 65/032 d e 26 d e J u n i o d e 1969, m o d i f i c a d a p o r L e y 74/004 d e
2 d e E n e r o d e 1974, a r t . 1.
240 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

nica, licencias, conocimientos no patentados) ', y la intervención 226

administrativa, de otro, en la valoración asignada a aquéllos, en


orden a evitar los posibles abusos que pudieran derivarse del
libre juego de las fuerzas del mercado.

b) Régimen de las «empresas vinculadas».


b.a) Sistemas andinos: Ya hemos tenido ocasión de seña-
l a r , cómo n o siempre el fenómeno de la inversión extranjera
227

y el de la contratación específica de tecnología se presentan como


cauces de transferencia alternativos, y que ello puede sr particu-
larmente verdad en presencia de contratos celebrados entre em-
presas unidas por vínculos financieros, esto es, cuando en el ce-
dente de la tecnología concurre a su vez la condición de accio-
nista del receptor futuro. En estos casos, decíamos, ocurre con
frecuencia que inmediatamente sucede al hecho de la inversión
n o está realmente llamado a canalizar hacia el supuesto impor-
t a d o r la tecnología que constituye formalmente su objeto, sino
que más bien responde a la b ú s q u e d a del m á s rápido y máximo
beneficio p o r el inversor-cedente, que dispondrá de esta suerte
de dos vías oficialmente aceptadas de repatriación de ganancias:
la del dividendo, fruto de la inversión realizada, y la del royalty,
derivada del contrato suscrito, sin contar, claro es, el a h o r r o
fiscal que supone el hecho de que en los distintos ordenamientos
jurídicos se considere n o r m a l m e n t e el canon como gasto fiscal-
m e n t e deducible.
H a sido a estas contrataciones o transferencias nominales que
han t r a t a d o de poner término los países integrados en el círculo
andino plegando sus legislaciones a lo dispuesto en el párrafo 2.°
del artículo 21 del Acuerdo , según el cual, 228

«Cuando estas contribuciones sean suministradas a


u n a empresa extranjera p o r su casa matriz o p o r otra
filial de la m i s m a casa matriz no se autorizará el pago
de regalías ni se admitirá deducción alguna p o r este con-
cepto a efectos tributarios.»

226. E n A r g e n t i n a s e ñ a l a ARACAMA ZORRAQUIN, E . D., «La n o u v e l l e loi ar-


g e n t i n e . . . * , cit. p á g . 33, s ó l o l a s p a t e n t e s d e i n v e n c i ó n y los d i b u j o s y m o -
delos industriales p u e d e n ser objeto de tales aportaciones, con exclusión
p o r lo t a n t o d e c u a l q u i e r o t r a c o n t r i b u c i ó n t e c n o l ó g i c a n o p r o t e g i d a p o r
derechos de la p r o p i e d a d industrial.
227. Vid. supra. P a r t e I, S e c c i ó n 1. C. a

228. Cfr. p o r e j e m p l o e n e s t e s e n t i d o el a r t . 68-2." d e l D e c r e t o v e n e z o l a n o


2.442.
DE TECNOLOGÍA 241

La prohibición afecta pues a los acuerdos entre empresas fi-


nancieramente vinculadas, e interesa observar a los fines de u n a
mejor y m á s recta comprensión del precepto transcrito, que es
el criterio del control el que a estos efectos opera en el m a r c o
del Acuerdo, p a r a deducir en su caso, la nacionalidad extranjera
de la empresa considerada. Tal conclusión resulta desde luego,
de u n a lógica interpretación del texto legal citado, desde el mo-
m e n t o en que refiriéndose éste a los suministros efectuados p o r
la casa matriz o p o r otra filial, establece u n a equiparación e n t r e
este concepto y el de empresa extranjera, a u n q u e resulta tam-
bién rectilíneamente, de lo dispuesto en el art. 1.° de la propia
Decisión n.° 2 4 , donde se define como «empresa extranjera»
229

a la constituida o establecida en el país receptor y cuyo capital


perteneciente a inversiones nacionales es inferior al cincuenta
y u n o p o r ciento o cuando siendo superior, a juicio del organis-
m o nacional competente, ese porcentaje n o se refleja en la di-
rección técnica, financiera, administrativa y comercial de la em-
presa.
b.b) Sistemas no andinos: La oposición entre sistemas re-
sulta en este p u n t o menos acusada, y es así que puede también
registrarse en este segundo g r u p o de E s t a d o s la presencia de
u n a cierta reacción frente a los abusos q u e en m a t e r i a de pagos
pudieran producirse como consecuencia de los vínculos financie-
ros existentes entre cedente y receptor. Ahora bien, la intensidad
de esta reacción no es siempre la misma, cuando existe, y así
encontramos países como Portugal en donde el hecho de la vincu-
lación no da lugar a la adopción de cautela o restricción alguna,
como parece deducirse del hecho de que el Código de inversio-
nes extranjeras, t r a s referirse en su artículo 28 a los contratos
de importación de tecnología y principalmente a aquellos que re-
gulan las relaciones entre empresas extranjeras y las respectivas
filiales en el país, n o incluya dentro de la relación de cláusulas
prohibidas ordenación alguna de los pagos a que evidentemente
ha de dar lugar tal contrato desde el m o m e n t o en que no se
prescribe, y que p o r lo tanto h a b r á n de entenderse autorizados
con carácter general; y países como Argentina y Brasil, d o n d e
la hipótesis se halla contemplada expresamente , recibiendo 230

229. M o d i f i c a d o e n a l g u n o d e s u s a p a r t a d o s , p o r l a D e c i s i ó n n.° 103,


a d o p t a d a e n el v i g é s i m o p e r í o d o d e s e s i o n e s o r d i n a r i a s d e l a C o m i s i ó n , e n
L i m a , d e l 4 d e A g o s t o a l 30 d e O c t u b r e d e 1976.
230. Cfr. p a r a A r g e n t i n a , l a Ley n.° 21.617, a r t . 9, q u e m o d i f i c a a s í sus-
t a n c i a l m e n t e , lo d i s p u e s t o e n l a r e g l a m e n t a c i ó n a n t e r i o r i n c o r p o r a d a a l a
Ley 20.794, cit., y el c o m e n t a r i o d e ARACAMA ZORRAQUIN, E . D . «La n o u v e l l e loi
242 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

u n a regulación g r a d u a d a e n función d e dos criterios: cuantía de


la participación en el capital de la receptora, y tipo de tecnología
objeto del c o n t r a t o ; de esta forma se imposibilita el acceso del
contrato al Registro y, consiguientemente, los pagos, cuando, de
u n a parte, la participación otorga el control, y cuando además
el c o n t r a t o tiene p o r objeto la explotación de u n a patente o de
u n a marca, admitiéndose los demás casos.

2. Las acciones en el sector de la propiedad industrial.

Las consideraciones realizadas en torno a la función del sis-


t e m a de patentes en la transferencia de tecnología a los países
en d e s a r r o l l o , explica sin duda la d u r a crítica a q u e en la ma-
231

yor p a r t e de estos Estados se está sometiendo a la institución


de las patentes en general y al Convenio de París q u e constituye
fundamentalmente su b a s e en particular . 232

Suscrito, como es sabido en 1883 p o r catorce países (desarro-


llados), el Convenio de la Unión d e París h a sido revisado en seis
ocasiones (Bruselas en 1900, Washington en 1911, La Haya en
1925, Londres en 1934, Lisboa en 1958 y Estocolmo en 1967) y
esta evolución se h a traducido en u n reforzamiento progresivo
de la posición del titular de la patente, sin q u e los países en
desarrollo — m á s de la mitad— adheridos en los últimos años,
cuando ya los principios fundamentales estaban firmemente asen-
tados, hayan podido evitarlo. El C.U.P., n o h a tenido consiguien-
temente en cuenta las necesidades y problemas particulares de
estos países, q u e h a n iniciado así u n movimiento q u e refleja su
preocupación p o r la forma en q u e en el desarrollo de sus eco-
nomías, incide el sistema internacional de patentes.
Globalmente considerado, puede decirse q u e este movimien-

a r g e n t i n e . . . » , cit. p á g . 33. P a r a B r a s i l , l o s a r t s . 1.2., 2.2.7., y 3.2.4., d e l A c t o


n o r m a t i v o n.° 15.
231. Vid. supra. P a r t e I , S e c c i ó n 4 . . a

232. Cfr. e n t r e o t r o s , O'BRIEN, P., « R e v i s i ó n d e l s i s t e m a d e p a t e n t e s » ,


Información Comercial Española, Julio-Agosto/1976, p á g s . 190-202; KUNZ,
H . P., «La p o l í t i c a d e l D e r e c h o d e p a t e n t e s d e l o s p a í s e s e n d e s a r r o l l o y el
C o n v e n i o d e l a U n i ó n d e P a r í s » , Revista de Derecho Mercantil, 1973, p á g s .
437-55; HIANCE, M., «La p r o p r i é t é i n d u s t r i e l l e . . . » ( cit. p á g s . 310 s s . ; HIANCE,
M. y PLASSERAUD, Y., Brevets et sous developpement, cit. p á g s . 129-48; ARACA-
MA ZORRAQUIN, E . D., «La C o n v e n t i o n d e P a r i s e t les p a y s d ' A m e r i q u e L a t i n e » ,
La Propriété Industrielle, 1975, p á g s . 92-100; UNCTAD ( I n f o r m e d e l a Se-
c r e t a r í a ) , El sistema internacional de patentes: la revisión del Convenio de
París para la protección de la propiedad industrial, m i m e ó , T D / B / C . 6 / A C .
3/2, G i n e b r a 1977.
DE TECNOLOGÍA 243

to se orienta hacia u n t r a t a m i e n t o de las patentes como «instru-


mentos de política nacional, y n o como títulos q u e protegen in-
tereses privados hoy en día principalmente extranjeros» , lo 233

que se traduce, en suma, p o r u n a progresiva reducción del nivel


de protección q u e otorga la p a t e n t e en su imagen clásica . 234

La impugnación h a discurrido fundamentalmente p o r las si-


guientes vías:

a) El hecho de q u e la C.U.P., no imponga al titular de la pa-


tente la explotación de la m i s m a en el país donde se h a otorgado,
cuando es sabido , q u e la patente se concede en vista d e su
235

efectiva utilización y q u e u n o de los principales problemas de


los países en desarrollo lo constituye el hecho de la falta de ex-
plotación de las invenciones protegidas.
b) La limitada eficacia de los remedios previstos p o r la
C.U.P. (art. 5.A.2.3.4) p a r a poner coto a los abusos q u e podían re-
sultar del ejercicio del derecho exclusivo conferido p o r la paten-
te; y ello p o r q u e , en u n a parte, se registra u n a polarización ex-
cesiva —en perjuicio de otros procedimientos sancionadores pre-
vistos p o r el m i s m o CUP, como la caducidad o la revocación
(art. 5.A.3) sobre el mecanismo de las licencias obligatorias, pro-
duciéndose de otra u n a deficiente ordenación y articulación de
las mismas, como revela el hecho del establecimiento de plazos
dilatados (4 años) p a r a solicitar la licencia obligatoria, del carác-
ter n o exclusivo de la m i s m a y de la posibilidad q u e se da al
titular d e justificar su inacción aduciendo excusas legítimas (art.
5.A.4); en tercer lugar el CUP se limita a facultar (norma n o
obligatoria) a los Estados m i e m b r o s , p a r a q u e adopten p o r vía
legislativa medidas del orden señalado, lo q u e con frecuencia
se t r a d u c e en la práctica en nuevos inconvenientes, como plazos
m á s largos, fruto de la intervención del poder judicial, p r u e b a
de la n o explotación a cargo del solicitante, etc., cuando n o con-
duce a u n a situación sin salida en aquellos casos en q u e los Es-
tados n o hayan instituido u n sistema d e licencias obligatorias.
E n fin, es sabido q u e la licencia obligatoria de poco vale si se
carece del know-how q u e n o r m a l m e n t e acompaña a la patente.

233. O'BRIEN, P., « R e v i s i ó n d e l s i s t e m a . . . » , cit., p á g . 191.


234. «C'est en reedité — r e c u e r d a HIANCE, M . , «La p r o p r i é t é industrie-
lle...», cit. p á g . 32— une nouvelle philosophic de la propriété industrielle qui
est proposée. Celle-ci, ne doit plus étré considerée comme un instrument
aux mains des personnes privées et qui sert indirectement l'interet general,
mais comme un instrument dont VEtat peut se servir pour le faire contri-
buer directement á la satisfaction de cet interet».
235. Vid. supra. P a r t e I , S e c c i ó n 4.', 3.
244 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

c) La excesiva protección que desde el p u n t o de vista de


las importaciones confiere el CUP al titular de la patente, que
escapa, de u n a p a r t e a la caducidad, a u n cuando su titular, re-
n u n c i a n d o a la explotación de la misma, opte p o r la importa-
ción en el país donde h a sido concedida, de los objetos fabri-
cados a su a m p a r o en otro país de la Unión (art. 5.1.A), y que
cuando es de procedimiento permite, de otra, la constitución de
u n m e r c a d o monopolístico (art. 5 quater).
d) La amplitud extremada de las condiciones en q u e se pro-
tege el privilegio de la prioridad (art. 4) desde el m o m e n t o en
que su disfrute viene condicionado p o r u n simple depósito na-
cional, formalmente regular, con independencia de la posterior
suerte de la solicitud (art. 4.A).
e) Los negativos resultados a los q u e puede conducir el
principio de independencia de las patentes (art. 4 bis) tal y como
en el CUP se halla formulado y concretamente, la posibilidad de
que u n a solicitud rechazada o u n a p a t e n t e anulada, se introduz-
ca o siga en vigor en otro país, q u e carece, p o r hipótesis —lo
que n o es infrecuente en los países en desarrollo— de aquella
información.
f) El inconveniente q u e de cara a la adopción de u n a polí-
tica de patentes discriminatoria en favor de los intereses d e los
países en desarrollo, supone el principio de equiparación o t r a t o
nacional contemplado en el CUP (art. 2), el cual, parece de u n a
p a r t e impedir toda cooperación o t r a t o preferencial en la ma-
teria entre países en desarrollo (art. 19), y conduce, de otra,
habida cuenta de q u e la casi totalidad de las patentes registra-
das en estos países están en m a n o s de extranjeros, a proteger
los intereses de éstos.

La crítica que sucintamente dejamos expuesta, h a determi-


n a d o en el plano técnico-doctrinal la adopción de actitudes dis-
tintas , a las que n o h a n sido ajenos los planteamientos polí-
236

ticos e ideológicos, y q u e van desde u n a oposición total al sis-


t e m a en su conjunto, cuyo a b a n d o n o se reclama, vista su total
inutilidad, h a s t a la defensa del statu quo, el cual, si es cierto que
debe de ser objeto de u n a cierta adaptación n o debe d e expe-
r i m e n t a r cambios fundamentales, como quiera que constituye
u n b u e n i n s t r u m e n t o de desarrollo y contiene los resortes ne-
cesarios p a r a poner coto a los eventuales abusos.

236. HIANCE, M . y PLASSERAUD, Y . , Brevets et sous-developpement, cit.


p á g s . 131-48.
DE TECNOLOGÍA 245

E n t r e estos dos extremos se postula mayoritariamente u n a


revisión en profundidad del régimen vigente, tanto interno como
internacional, la cual implicaría como mínimo:

a) Un enfoque de la concesión de las patentes centrado en


el interés público, lo que obliga en p r i m e r término, a u n a averi-
guación del valor social de las mismas, al objeto de excluir des-
pués, la patentabilidad, caso de que éste resultase ser de u n a
m a g n i t u d tal que desaconsejase la constitución de u n monopolio
privado.
b) La reducción del plazo de prioridad; y la no aplicación
de este principio a terceros de b u e n a fe q u e hayan iniciado la
explotación de la invención cuya prioridad se reivindique, pre-
viéndose en ambos casos u n trato preferencial p a r a los países
en desarrollo.
c) La imposición al q u e solicita sobre la base del principio
de prioridad de la obligación de comunicar a la autoridad local
competente la suerte que h a corrido su solicitud en otros países,
quienes deberían asimismo venir obligados a informar n o sólo
sobre este particular sino también en relación con los litigios
relativos a la validez de la patente.
d) La reducción de la vida legal de la patente así como la
modificación de la forma de c o m p u t a r el plazo, fijándose como
p u n t o de p a r t i d a el de la p r i m e r a reivindicación de la prioridad.
e) La posibilidad de establecer niveles distintos de trata-
miento p a r a extranjeros y nacionales, en beneficio de estos úl-
timos.
f) La limitación de los privilegios monopolísticos que confie-
r e la concesión de la patente, y en particular el que se refiere al
control de las importaciones.
g) La imposición expresa y formal al titular de la patente
de la obligación de promover la efectiva explotación de la misma.
h) La articulación de u n sistema de sanciones verdadera-
m e n t e operativo frente a la falta de explotación, el cual, debería
desde luego apoyarse en u n principio de total libertad de los Es-
tados p a r a a d o p t a r y aplicar en la forma y m a n e r a que deseen
todas las medidas que se estimen o p o r t u n a s (licencias obligato-
rias, caducidad automática, revocación, traslación de la carga de
la prueba, etc.).
i) La autorización y control administrativo de los acuerdos
de licencia de patente.
246 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

La reforma postulada ha encontrado ya al día de hoy u n cier-


t o eco en la práctica estatal, cuyo examen permite, de u n a parte,
afirmar q u e este tipo de acción ordenado a fiscalizar p o r el
cauce de la propiedad industrial la transferencia internacional
de tecnología, ha gozado de u n a audiencia notablemente superior
a la que h a atacado el problema en base p u r a m e n t e contractual
de la que p o r lo demás no resulta incompatible, como revela
p o r ejemplo la experiencia de ciertos países andinos como Co-
lombia y Perú, además de México y Brasil.
De otra p a r t e ha de observarse que estos reflejos prácticos del
proceso de revisión, encarnados en u n cierto n ú m e r o de leyes
de patentes recientemente produlgadas en algunos países en de-
sarrollo , h a n tenido tonos e intensidades distintas que h a n
237

venido en s u m a determinadas p o r la condición que el país en


cuestión tenga o no de m i e m b r o del CUP.
El Convenio, como es sabido, contiene u n conjunto de nor-
m a s básicas relativas a los derechos de los titulares de las pa-
tentes —las llamadas disposiciones obligatorias — las cuales, 238

de acuerdo con lo dispuesto en el art. 25 debe incorporar todo


Estado m i e m b r o a su legislación interna; a h o r a bien, son jus-
t a m e n t e estas disposiciones o p a r t e s de ellas las que como he-
m o s señalado, dan pie al movimiento de impugnación. E n el mar-
co del Convenio, y m á s p a r t i c u l a r m e n t e en el ofrecido t r a s la re-
visión de Estocolmo, la capacidad de reacción de los E s t a d o s h a
quedado de alguna forma encorsetada, y p o r ello, hasta t a n t o
n o se modifique su texto, no deberá sorprender que algunas de
esas leyes m o d e r n a m e n t e dictadas conserven todavía u n rancio
sabor unionista.
La impugnación ha e n c o n t r a d o u n eco p a r t i c u l a r m e n t e sono-

237. M e r e c e n c i t a r s e e n e s t e s e n t i d o , d e n t r o del c í r c u l o l a t i n o a m e r i c a n o ,
el D e c r e t o c o l o m b i a n o n.° 410 d e 27 d e M a r z o d e 1971, l a Ley b r a s i l e i r a
n.° 5.772 d e 21 d e D i c i e m b r e d e 1971, l a Ley p e r u a n a n.° 18.350 d e 21 d e
E n e r o d e 1971 y l a Ley m e x i c a n a d e 30 d e D i c i e m b r e d e 1975. S o n e x p o n e n t e s
significativos d e n t r o del c í r c u l o a s i á t i c o , la Ley h i n d ú n.° 39 d e 21 d e Diciem-
b r e d e 1970, l a Ley s u r c o r e a n a d e 31 d e D i c i e m b r e d e 1961, la Ley i s r a e l í
n.° 5.727 d e 1967, y l a Ley i r a q u í n." 65 d e 1970; p o r l o q u e a t a ñ e a l o s p a í s e s
a f r i c a n o s v a l g a e n fin, l a c i t a d e l D e c r e t o n i g e r i a n o n.° 60 d e 24 d e D i c i e m b r e
d e 1960, la O r d e n a n z a a r g e l i n a d e 3 d e M a r z o d e 1966 y l a Ley d e l S u d á n
d e 1971.
238. Se h a l l a n é s t a s s u s t a n c i a l m e n t e c o n t e n i d a s en l o s a r t s . 2." ( t r a t o
n a c i o n a l ) , 4.° ( p r i o r i d a d ) , 4.° b i s ( i n d e p e n d e n c i a ) , 5.° A. 1.3.4. (licencias obli-
g a t o r i a s ) y 5.° quater. ( i m p o r t a c i o n e s ) .
DE TECNOLOGÍA 247

r o en las leyes de la India , Brasil y México °, de las q u e me-


239 24

recen destacarse los siguientes a s p e c t o s : 241

a) Exclusión de la patentabilidad de las invenciones relati-


vas a fármacos, alimentos, energía nuclear y defensa del medio
ambiente (Ley mexicana, art. 10; Ley brasileira, art. 9; Ley hindú,
arts. 4 y 5).
b) Exclusión del derecho d e importación, del conjunto de
derechos exclusivos q u e n o r m a l m e n t e la patente confiere (Ley
mexicana, art. 37-2°).
c) Reducción de la duración de la p a t e n t e (Ley mexicana,
art. 40; Ley hindú, art. 45.1 y 53.1).
d) Formulación expresa de la obligación de explotar la pa-
tente q u e se concede, excluyendo la importación del p r o d u c t o
protegido de entre las formas q u e aquélla puede adoptar, pues
n o h a y explotación verdadera sino cuando tiene lugar la utiliza-
ción p e r m a n e n t e de los procedimientos p a t e n t a d o s o con la fa-
bricación del p r o d u c t o protegido en cantidades q u e correspon-
dan a u n a explotación industrial efectiva, suficiente p a r a atender
la d e m a n d a del mercado, y en condiciones adecuadas de calidad
y precio (Ley mexicana, art. 43; Ley brasileira, art. 33.2 Ley hindú,
art. 83, 84, 90).
e) Control de los contratos de licencia d e explotación de
patente, sujetándolos a aprobación y registro administrativos
(Ley mexicana, art. 44, 45; Ley hindú, art. 140; Ley brasileira,
arts. 29-2°, 29-3°, 30).
f) Reconocimiento de facultades a la Administración en ma-
teria de concesión de licencias obligatorias (Ley mexicana, art. 50,
52; Ley hindú, arts. 84, 90).
g) Imposición al titular de la patente de comunicar al licen-
ciatario, caso de licencia obligatoria, la información necesaria
p a r a la explotación (Ley mexicana, art. 57).

239. Obsérvese q u e la India n o es m i e m b r o del C.U.P.


2 4 0 . N ó t e s e q u e a m b o s p a í s e s a u n q u e m i e m b r o s d e l C . U . P . , n o h a n fir-
m a d o el A c t a d e E s t o c o l m o , y B r a s i l , e n p a r t i c u l a r , s e h a c o n v e r t i d o d e s d e
1961 e n u n o d e los principales opositores al sistema internacional de paten-
t e s . Cfr. a l r e s p e c t o ARACAMA ZORRAQUIN, E . D., «La c o n v e n t i o n d e P a r í s . . . » ,
cit. p á g s . 9 3 4 .
2 4 1 . Cfr. l o s t e x t o s , p a r a B r a s i l , e n La Propriété Industrielle, 1 9 7 2 , p á g s .
1 8 3 ss., y el c o m e n t a r i o d e LEONARDOS, L., « L a l e g i s l a t i o n d e l a p r o p r i é t é in-
d u s t r i e l l e a u B r a s i l e t r e v o l u t i o n r é c e n t e d e s o n i n t e r p r e t a t i o n s , La Pro-
priété Industrielle, 1 9 7 7 , p á g s . 2 2 4 ss.; p a r a México, La Propriété Indus-
trielle, 1 9 7 6 , p á g s . 001-24; y p a r a l a I n d i a , La Propriété industrielle, 1 9 7 2 ,
págs. 3 1 9 ss.
248 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

h) Caducidad automática p o r falta de explotación superado


u n cierto plazo (4 años), a u n cuando no se hayan concedido li-
cencias obligatorias (Ley mexicana, art. 48; Ley brasileira, art.
49, 52).
i) Imposición al solicitante que reivindica la prioridad, de
informar acerca de los resultados del examen de su solicitud en
los otros países (Ley braisileira, art. 20; Ley hindú, art. 8.a).
j) Sustitución de las «excusas legítimas» que el titular pue-
de aducir p a r a evitar la licencia obligatoria, p o r la idea de fuerza
m a y o r (Ley brasileira, art. 33).
k) Traslado al titular que desea evitar la concesión de u n a
licencia obligatoria, de la carga de la p r u e b a de la explotación
(Ley brasileira, art. 33.3).
1) Creación de licencias de pleno derecho como alternativa
a las licencias obligatorias (Ley hindú, art. 86, 88).

SECCIÓN 4. a

El régimen jurídico español en materia de transferencia


internacional de tecnología

1. Antecedentes.

E l régimen español en m a t e r i a de transferencia de tecnología


desde el extranjero resulta sustancialmente del Decreto2343/1973
de 21 de septiembre , y de la Orden Ministerial (Industria)
242
de
5 de diciembre del mismo año , p o r la q u e se desarrollan los
243

preceptos relativos a la inscripción de los contratos en el Regis-


t r o creado p o r aquél.
H a s t a esta fecha, y desde u n p u n t o de vista jurídico-sustan-
tivo, la transferencia internacional de tecnología n o era objeto
en E s p a ñ a sino de u n a regulación tímida y parcial a la q u e daba
pie el Decreto 418/1965 de 25 de febrero , p o r el que establecía
244

la obligación de las empresas españolas que hubieran suscrito


convenios de asistencia técnica, utilización de patentes y licen-
cias, participación de capital extranjero o cualquier o t r a moda-
lidad de cooperación técnica o financiera, de justificar la inexis-

242. B.O.E. del 2 de Octubre.


243. B.O.E. del 17.
244. B.O.E. del 8 de Marzo.
DE TECNOLOGÍA 249

tencia de restricciones a la libertad de exportación de sus pro-


ductos (excepción hecha del país proveedor) y el acceso a nue-
vos modelos y procesos fabriles o a los perfeccionamientos téc-
nicos relativos al proceso idustrial d e q u e se t r a t e . Pero esta
disposición, en base a la cual había llegado h a s t a a establecerse
en el Ministerio d e Comercio u n cierto registro y control de los
contratos y empresas implicadas , n o se planteaba como re-245

cuerda Macías Martín , el t e m a de la adquisición de la tecno-


248

logía extranjera con carácter general sino q u e lo hacía desde u n a


perspectiva parcial y en función d e criterios distintos, como re-
vela el hecho de q u e se aplicase t a n sólo a ciertos sectores in-
dustriales y con el carácter de condición p a r a el disfrute de deter-
m i n a d a s ventajas como la libertad de instalación industrial.
E s t a ordenación se veía completada desde dos p u n t o s de vis-
ta. E s t a b a en p r i m e r lugar la perspectiva del control de cambios,
representada p o r la Resolución del extinguido IEME de 17 de
marzo de 1961 , p o r la q u e se liberalizaban en aplicación del
247

código de la OCDE, entre o t r a s operaciones, las d e asistencia


técnica y las relativas a patentes, dibujos, m a r c a s de fábricas
e inventos, disponiéndose q u e «por el Instituto serán cursadas
a la Banca q u e ejerce funciones delegadas las o p o r t u n a s instruc-
ciones sobre la tramitación a seguir p a r a las transferencias al
exterior q u e estas operaciones originen».
Al objeto de refundir, actualizar y sistematizar los diversos
aspectos relativos a los pagos al exterior p o r conceptos distintos
del de mercancías, se dictó p o r el IEME, con fecha 10 de agosto
de 1968, la Circular n.° 249 de d o n d e resulta el condicionamiento
de los pagos al exterior derivados de la formalización de contra-
tos de asistencia técnica o de licencia de explotación de patentes,
al cumplimiento de los siguientes requisitos: de u n a p a r t e , y
con carácter general, 1) q u e el solicitante tuviera la condición
de residente en el extranjero, y 2) q u e se hubiera producido en
su caso el vencimiento de la obligación cuyo cumplimiento moti-
vaba la transferencia. Con carácter particular p a r a este tipo de
contratos, y al objeto de verificar la autenticidad y regularidad

245. MARTÍN MATEO, R., « E l c o n t r o l d e l a s t r a n s f e r e n c i a s t e c n o l ó g i c a s » ,


Seminario sobre adquisición..., cit. p á g s . 1 1 3 ; VICENT CHULIA, F . , « R é g i m e n
j u r í d i c o d e l a t r a n s f e r e n c i a . . . » , cit. p á g . 8 6 0 .
2 4 6 . MACÍAS MARTÍN, J., « C o m e n t a r i o a l a n u e v a r e g u l a c i ó n e s p a ñ o l a so-
b r e a d q u i s i c i ó n d e tecnología e x t r a n j e r a » , Actas de Derecho Industrial,
1.1/1974, pág. 200.
247. B.O.E. del 20.
250 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

de la transcción, sí como p a r a hacer las previsiones necesarias


en garantía de los derechos de los contratantes n o residentes
en E s p a ñ a y facilitar en su día la comprobación de la documen-
tación justificativa de los pagos, resultaba asimismo preciso, de
o t r a s partes, q u e los residentes en España, personas físicas o
jurídicas, q u e h u b i e r a n formalizado estos contratos remitiesen
al IEME antes" de su e n t r a d a en vigor, copia simple de los mis-
mos, en español, certificada p o r la empresa y a c o m p a ñ a d a de la
documentación justificativa disponible, de suerte q u e , en ningún
caso nacería el derecho a la salida de divisas p a r a el período
anterior a la fecha en q u e el I n s t i t u t o hubiera comunicado al
c o n t r a t a n t e residente en E s p a ñ a su decisión sobre el texto del
contrato. E s t e pronunciamiento d e la Administración sobre el
contrato, puntualizan Alvarez Pastor y Eguidazu , había de en- 248

tenderse reducido a la comprobación y verificación de q u e la


prestación consistía efectivamente en u n a asistencia técnica y q u e
a través de la misma n o se estaban canalizando pagos p o r otros
conceptos, p o r lo q u e n o cabe descubrir en este examen adminis-
trativo intención fiscalizadora alguna de los aspectos sustantivos
del contrato, similar a la que, como veremos, late en el Decreto
2343/1973 de 21 de septiembre y otros textos extranjeros, ya
examinados, situados en esta m i s m a l í n e a . 24B

Perspectiva diferente e r a en segundo lugar, la de las inversio-


nes extranjeras, donde el Decreto de 24 de diciembre de 1959 ', 250

establecía c o n gran amplitud de criterio, la posibilidad de q u e


la inversión extranjera a d o p t a r a la forma de u n a aportación di-
recta a empresas españolas de asistencia técnica, patentes, y li-
cencis de fabricación, si bien, y al objeto de evitar los inconve-
nientes derivados de posibles sobrevaloraciones de estos elemen-
tos sujetaba estas modalidades de inversión a la previa valo-
ración y autorización del Ministerio competente.

248. ALVAREZ PASTOR, D . y EGUIDAZO, F . , Control de cambios..., cit. p á g .


571.
2 4 9 . E n l a p r á c t i c a s u c e d í a , s i n e m b a r g o , q u e t a l fiscalización, s í t e n í a
l u g a r a l r e p r e s e n t a r el I E M E el p a p e l d e p a n t a l l a t r a s l a q u e s e o c u l t a b a el
M i n i s t e r i o d e I n d u s t r i a , q u i e n , a t r a v é s d e s u s « i n f o r m e s t é c n i c o s » , consi-
g u i ó p r i v a r d e e f e c t o a l a m e d i d a l i b e r a l i z a d o r a . Cfr. GARRIGUES WALKER, A.,
« A s p e c t o s fiscal y f i n a n c i e r o d e l a p r o p i e d a d i n d u s t r i a l » , / / Cursillo sobre
propiedad industrial, B a r c e l o n a 1 9 7 0 , p á g . 1 2 6 ; MURO DE LA VEGA, M., «La
r e g u l a c i ó n d e l a t r a n s f e r e n c i a d e t e c n o l o g í a e x t r a n j e r a e n E s p a ñ a » , / / Jor-
nadas de estudio sobre propiaded industrial, B a r c e l o n a 1976, p á g . 2 2 3 .
2 5 0 . B.O.E. del 31 de Diciembre.
DE TECNOLOGÍA 251

2. El régimen vigente.

A) Examen de perspectivas.

E n la actualidad el régimen jurídico español en la materia,


no h a perdido su carácter fragmentario. E s t a dispersión en la
reglamentación d e la m i s m a se explica en atención a los distintos
m o d o s o formas de enfocar el fenómeno q u e puede, como h a
q u e d a d o a p u n t a d o , ser considerado con la óptica del control de
cambios, bajo el p r i s m a de las inversiones de capital extranjero,
y desde u n a perspectiva sustantiva o material q u e atiende al aná-
lisis del contenido de los convenios en los q u e se i n s t r u m e n t a .

a) El control de cambios.
El control de cambios, h a podido señalarse, traducido la preo-
cupación del legislador en este caso español, p a r a controlar es-
pecialmente a p a r t i r d e 1930 «los flujos de carácter económico
entre residentes y n o residentes q u e afectan a la renta y a la
riqueza n a c i o n a l » . 251

Desde este p u n t o de vista el régimen aplicable a la transfe-


rencia de tecnología se halla básicamente recogido en la reciente
O. M. de 14 de septiembre de 1979 , sobre liberalización exterior
252

en m a t e r i a de operaciones invisibles corrientes, que deroga la ci-


t a d a Rsolución del IEME, de 17 de m a r z o de 1961 y persigue,
al decir de su exposición de motivos, u n a liberalización q u e sus-
tituya en la materia, la técnica de la autorización administrativa
previa p o r la de la simple verificación de la regularidad y auten-
ticidad de las operaciones. La liberalización alcanza, claro es,
únicamente a los pagos y transferencias, sin perjuicio de que las
transacciones continúen rigiéndose p o r sus n o r m a s específicas.
E s t a O. M., q u e en su m o m e n t o h a b r á de completarse con u n a
circular de la DGTE en la q u e se dicten, a la atención de las
entidades delegadas, u n a serie de n o r m a s operativas p a r a el de-
sarrollo de lo previsto en la m i s m a (ort. 8), liberalizada, y en
consecuencia exime de autorización administrativa previa los pa-
gos y transferencias q u e se deriven de u n a serie de transaccio-
nes invisibles corrientes, que se e n u m e r a n en el anexo I de la

251. ALVAREZ PASTOR, D . y EGUIDAZU, F . , Control de cambios..., cit. p á g .


14; EGUIDAZU, F . , « C o m e r c i o d e d i v i s a s y c o n t r o l d e c a m b i o s e n E s p a ñ a ,
1900-1936 (Los o r í g e n e s d e l c o n t r o l d e c a m b i o s ) » . Información Comercial Es-
pañola, Marzo/1976, p á g s . 14-52.
252. B.O.E. del 27.
252 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

misma, entre las que se encunetran, la asistencia técnica, la


cesión o adquisición de derechos de patente, m a r c a s , diseños e in-
ventos, protegidos o no, y los dividendos; a h o r a bien, hecho
esto, la O. M. procede selectivamente recogiendo en u n anexo II
aquellas operaciones, origen de pagos y transferencias de resi-
dentes a no residentes que las entidades delegadas p o d r á n rea-
lizar, previa presentación, p o r los interesados de la correspon-
diente documentación justificativa (art. 4) sin necesidad de pre-
via declaración a la DGTE (art. 3-1); de esta suerte, «los pagos
y transferencias que no se encuentren e n u m e r a d o s en el anexo I I ,
o cuya cuantía rebase los límites establecidos en el mismo, re-
querirán la previa declaración a la DGTE a efectos estadísticos
y p a r a verificar la autenticidad de la operación, su carácter re-
gular y el cumplimiento de los requisitos establecidos p o r la nor-
mativa vigente» (art. 3-2). E n concreto, p o r lo que se refiere a
los pagos p o r los conceptos de asistencia técnica, patentes, di-
seños, m a r c a s e inventos, se establece que p o d r á n efectuarse
p o r la Banca delegada sin previa declaración h a s t a el límite del
contravalor de diez millones de pesetas p o r contrato y año, no
imponiéndose límite cuantitativo alguno a los dividendos siem-
p r e que la transferencia se efectúe d e n t r o del plazo de seis me-
ses desde la fecha en que se hubieren devengado en firme.

b) La legislación de inversiones extranjeras.


La consideración de la transferencia de tecnología desde el
ángulo de las inversiones extranjeras p o n e sobre el tapete la
doble y ya conocida cuestión del c ó m p u t o de las aportaciones
tecnológicas como capital social, de u n a parte, y la de su valo-
ración, de otra.
Por lo q u e atañe a la p r i m e r a de las cuestiones planteadas,
ha de señalarse que la amplitud de criterio que introdujo el De-
creto de 24 de diciembre de 1959 no se h a visto r e c o r t a d a p o r
las recientes dispociones dictadas en la m a t e r i a —Decreto
3021/1974 de 31 de octubre , p o r el que se sanciona con fuerza
253

de ley el texto refundido de las disposiciones legislativas sobre


inversiones extranjeras en España, a r t s . 2.1.c, y el Decreto 3022/
1974 de la m i s m a fecha y publicación, p o r el que se a p r u e b a el
Reglamento de inversiones extranjeras en España, a r t s . 2.1c y
2.1.2— que h a n confirmado la posibilidad de que la inversión
extranjera p u e d a realizarse «aportando directamente a u n a em-
presa, asistencia técnica, patentes y licencias de fabricación ex-

253. B.O.E. del 6 de Noviembre.


DE TECNOLOGÍA 253

tranjera», lo cual constituye u n claro reflejo de u n a política


económica q u e «encaminada a conseguir u n a m a y o r a p e r t u r a
exterior de n u e s t r a economía y la m e j o r a en su grado de com-
petitividad», h a t r a t a d o p o r todos los medios de a t r a e r capitales
extranjeros, d e los q u e se dice «han jugado u n papel relevante
en el desarrollo económico de n u e s t r o país» . M 4

Ahora bien, t a n t o entonces como ahora, se establece q u e «la


aportación de asistencia técnica, patentes y licencias de fabrica-
ción extranjera h a b r á de hacerse previa la autorización de sus
contratos y su valoración p o r los organismos competentes» . 255

Con ello, el sistema español concilia satisfactoriamente la libe-


ralidad de q u e hace gala en relación con las modalidades de in-
versión admitidas, con el intervencionismo q u e reclama la defen-
sa de los intereses públicos y privados, amenazados p o r eventua-
les sobrevaloraciones , q u e el inversionista extranjero, provee-
256

dor de la tecnología pudiera llegar a imponer . 257

Cuestión i m p o r t a n t e , ya evocada , q u e se plantea en relación


258

con este control administrativo de las valoraciones asignadas, es


el de los criterios utilizados p o r la autoridad territorial p a r a
apreciar la realidad d e éstas. Ni la Ley d e inversiones extranje-
ras n i su reglamento contienen al respecto previsión específica

254. Cfr. l a E x p o s i c i ó n d e m o t i v o s d e l D e c r e t o 3.021/1974, cit.


255. L a d o c t r i n a h a d i s c u t i d o l a p r o c e d e n c i a d e l a s c i t a d a s a u t o r i z a c i o -
n e s y v a l o r a c i ó n , t r a t á n d o s e d e p a t e n t e s r e g i s t r a d a s e n E s p a ñ a . Cfr. LUCAS
FERNÁNDEZ, F . , La contratación en España..., cit. p á g . 691; e n c o n t r a , PELAYO
HORO, Revista de Derecho Notarial, 1966, p á g . 251.
256. Vid. supra.
257. O b s é r v e s e q u e e s t e c o n t r o l a d m i n i s t r a t i v o d e l a s a p o r t a c i o n e s n o
d i n e r a r i a s s e j u x t a p o n e c o n el i n s t i t u i d o p o r l a ley d e S o c i e d a d e s A n ó n i m a s
d e 17 d e J u l i o d e 1951, a r t . 32, d e s d e c u y a p e r s p e c t i v a , s e h a d i s c u t i d o igual-
m e n t e l a p o s i b i l i d a d d e q u e t a l a p o r t a c i ó n p u e d a r e v e s t i r l a f o r m a d e asis-
t e n c i a t é c n i c a (VICENT CHULIA, F . , « R é g i m e n j u r í d i c o d e l a t r a n s f e r e n c i a . . . » ,
cit. p á g . 866) a u n q u e c o m o s e ñ a l a n AGUILAR, S., CREMADES, B . M." y CREMADES,
J. A., El contrato de asistencia técnica..., cit. p á g s . 65-6, « p a r e c e p r u d e n t e e n
cada caso concreto buscar alguna fórmula q u e n o esté e n oposición c o n los
t é r m i n o s d e l a ley e s t r i c t a m e n t e i n t e r p r e t a d a . P o r e j e m p l o , n a d a s e o p o n e
a q u e l a asistencia técnica s e a r e m u n e r a d a e n efectivo metálico, c o m p r o m e -
tiéndose la sociedad p r e s t a t a r i a d e la asistencia técnica a reinvertir simul-
táneamente las cantidades así cobradas en u n a u m e n t o de capital d e la
ley e s t r i c t a m e n t e i n t e r p r e t a d a . P o r e j e m p l o , n a d a s e o p o n e a q u e l a asis-
t e n c i a t é c n i c a s e a r e m u n e r a d a e n efectivo m e t á l i c o , c o m p r o m e t i é n d o s e l a
sociedad prestataria de la asistencia técnica a reinvertir simultáneamente
las cantidades a s í c o b r a d a s e n u n a u m e n t o d e capital d e la sociedad bene-
ficiaría d e l a a s i s t e n c i a . D e e s t a m a n e r a l a a p o r t a c i ó n e x t r a n j e r a e s u n a
a p o r t a c i ó n d i n e r a r i a q u e n o p u e d e s e r o b j e t o d e n i n g u n a c r í t i c a » . Cfr. t a m -
b i é n LUCAS FERNÁNDEZ, F . , La contratación en España..., cit. p á g . 692.
258. Vid. supra. P a r t e I, S e c c i ó n 3." 2.
254 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

alguna, p o r lo que de acuerdo con las consideraciones realizadas,


nos h a parecido o p o r t u n o o r i e n t a r la b ú s q u e d a de los posibles
criterios de referencia p o r el cauce de las n o r m a s dictadas p a r a
fijar el llamado «valor en aduana».
A este respecto, son relevantes en el ordenamiento jurídico
español, la Ley arancelaria 1/60 de 1 de mayo , en su art. 5.°, 259

la disposición preliminar del Arancel de Aduanas de 27 de julio


de 1968 , el Decreto 2092/1971 de 13 de agosto ,
2m
p o r el que
561

se a p r u e b a el Apéndice VII de las Ordenanzas generales de la


Renta de aduanas, la Circular n." 681 de 6 de junio de 1972 ,
2t!2

p o r la que se dictan n o r m a s p a r a la práctica de la valoración


en a d u a n a de las mercancías i m p o r t a d a s a efectos de las liqui-
daciones t r i b u t a r i a s , el Real Decreto 115/1977 de 18 de febre-
ro , p o r el que se a p r u e b a el texto refundido de los impuestos
263

integrantes de la Renta de a d u a n a s , la Orden Ministerial de 27


de marzo de 1979 , sobre determinación de la base imponible
2tA

de las mercancías importantes en régimen ad valorem, que de-


roga entre otras la Orden Ministerial de 24 de diciembre de 1971,
y la Circular n.° 824 de la Dirección General de Aduanas de 21
de septiembre de 1979.
El examen de estos textos p e r m i t e apreciar cómo en el ordena-
miento jurídico español, ese «valor en aduana» es el «precio
normal», esto es, el estimado en u n m o m e n t o dado p a r a u n a
venta al contado, efectuada en condiciones de libre competencia
entre u n c o m p r a d o r y u n vendedor independientes (Apéndice VII,
art. 1.1; R. D. 511/77, art. 8.1) y cómo la determinación del mis-
m o se lleva a cabo a p a r t i r del precio pagado o p o r pagar, con
las rectificaciones y ajustes necesario cuando sea distinto del pre-
cio usual d e competencia, esto es, del que habitualmente se prac-
tica en las transacciones comerciales en condiciones de libre
competencia (Apéndice VII, art. 5.1; Circular n.° 681, art. 4.2;
R. D. 511/77, art. 10).
E n esta perspectiva se dispone asimismo que no se conside-
r a r á n efectuadas en condiciones de libre competencia, las tran-
sacciones cuyo precio se halle, p o r caso, influido p o r relaciones
comerciales, financieras o de o t r a clase, q u e p u d i e r a n existir
entre el vendedor y el c o m p r a d o r fuera de las creadas p o r la
propia venta (Apéndice VII, art. 3.1.b; Circular n.° 681, art. 3.2.2;

259. B.O.E. del 14.


260. B.O.E. del 14 y del 31 de Agosto.
261. B.O.E. del 20 de Septiembre.
262. B.O.E. del 28.
263. B.O.E. del 31 dé Marzo y del 13 y 26 de Mayo.
264. B.O.E. del 11 de Abril.
DE TECNOLOGÍA 255

R. D. 511/77, art. 8.3), así como t a m p o c o aquéllas a las que el


vendedor obtenga cualquier beneficio derivado de operaciones
posteriores a la importación (O. M. de 27 de m a r z o de 1979,
art. 10); en estos supuestos, el precio pagado o p o r pagar n o
constituye la b a s e imponible, y la Administración deberá llevar
a cabo la investigación necesaria en vista de u n a posible correc-
ción o ajuste del m i s m o al objeto de llegar al precio n o r m a l
(base imponible); así p o r ejemplo, se dice en la Orden Ministe-
rial de 27 de marzo de 1979, art. 16.1, que si como consecuencia
de la utilización de las mercancías i m p o r t a d a s revierten al ven-
dedor, directa o indirectamente, cantidades devengadas o a de-
vengar como valor del derecho de utilización de patentes, se
incluirá en el valor en Aduana la p a r t e de los mencionados de-
rechos imputables a las mercancías que se valoran, añadiéndose
(art. 16.2) que el procedimiento que se haya a c o r d a d o e n t r e
las partes p a r a fijar la cuantía del canon o royalty es indife-
rente a los efectos de valorar las mercancías que se importan,
puesto que al r e p r e s e n t a r las sumas devengadas o a devengar
p o r el concepto de canon el valor del derecho de utilización de
los procedimientos deben de incluirse en el valor en Aduana de
las mercancías que se i m p o r t a n . En el m i s m o sentido se dispone
en la Circular n.° 681, art. 3.2.2.4.2, en relación con las transac-
ciones concluidas entre firmas asociadas financieramente que
«para establecer el ajuste aplicable deberá calcularse la cuantía
del canon que satisfacía en el caso de no ser asociada de acuer-
d o con lo q u e sea usual en la r a m a industrial de que se trate».
El texto legal contempla así u n a tecnología incorporada a
u n a determinada mercancía a cuyo precio h a b r á n o r m a l m e n t e
de s u m a r s e con el fin de llegar al valor en aduana; sin embargo,
los criterios a la h o r a de juzgar la verosimilitud del valor asig-
n a d o a u n a determinada aportación tecnológica, la s u m a de
los cánones o royaltys que la sociedad española destinataria ha-
bría de pagar caso de h a b e r adquirido la tecnología p o r vía de
u n contrato de licencia, pudiéndose del m i s m o m o d o t o m a r en
consideración la evolución de la técnica (Circular n.° 681, art.
4.3.3) , y el p r o d u c t o probable o efectivo de la venta en E s p a ñ a
265

p o r p a r t e de la sociedad receptora (Circular n. 681, art. 4.3.3) .


0 266

c) El régimen especial.
Al igual que otros países tecnológicamente deficitarios y lan-
zados de hecho a la vía de la importación se h a acusado en Es-

265. B.O.E. del 11 de Enero de 1972.


266. B.O.E. del 16 de Octubre.
256 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

paña, la necesidad de u n a intervención pública en el m e r c a d o


tecnológico reguladora de los aspectos sustantivos de las trans-
ferencias. Esta intervención, a la que se h a dotado de base legal
con la publicación de los ya citados Decreto 2343/73 y O. M. de
5 de diciembre del m i s m o año, h a supuesto que, de entre los dis-
tintos planos y formas en que, como es sabido puede ejercerse
la acción fiscalizadora estatal h a seleccionado el legislador espa-
ñol el específico de la contratación de tecnología sin que h a s t a
ahora se haya a d o p t a d o medida alguna en el sector de la pro-
piedad industrial ni se haya aprovechado la brecha abierta diez
años antes p o r la ley de 20 de julio de 1963 , sobre prácticas
261

restrictivas de la competencia, respecto de la que los menciona-


dos Decretos y Orden constituyen en b u e n a medida doble empleo.
Es en efecto el objeto del Decreto 2343/73, «la transferencia
de tecnología desde el extranjero, formalizada mediante contra-
tos, convenios y acuerdos documentados» (art. 1) cualquiera que
sea su modalidad, y la intervención de los mismos se orientará,
de a c u e r d o con su preámbulo, «a supervisar la selección y adqui-
sición de tecnología extranjera así como las modalidades según
las que esta adquisición se produce, y asimismo a fomentar u n a
utilización de esta tecnología en condiciones que p r o c u r e n má-
ximo rendimiento p a r a la economía nacional». De esta suerte,
se añade, «se conseguirá u n conocimiento detallado p o r p a r t e
de la Administración del contenido de la tecnología adquirida
y de las condiciones de su adquisición, a la vez que u n contenido
inequívoco, p o r p a r t e del administrador, de los criterios de pre-
ferencia desde el p u n t o de vista del interés público, en cuanto
a las modalidades contractuales de la adquisición».
El régimen que con este objeto y estos fines queda estable-
cido se inspira fundamentalmente, como revela el examen de su
contenido, del sistema andino subregional configurado p o r la De-
cisión n.° 24 del Acuerdo de Cartagena, y son p o r ello sus pila-
res fundamentales, el principio de autorización y registro de los
contratos y la tipificación como restrictivas y odiosas de u n cier-
to n ú m e r o de estipulaciones cotractuales.
E n la medida, sin embargo, en que hemos podido d i s t i n g u i r ,
26S

en relación con la forma en que se regulaban desde el p u n t o


de vista de la legislación de inversiones extranjeras, las aporta-
ciones tecnológicas y los pagos de esta naturaleza entre empre-
sas vinculadas, entre sistemas andinos y n o andinos, puede afir-
m a r s e que el sistema español se integra de preferencia en el

267. B.O.E. del 23.


268. Vid. supra.
DE TECNOLOGÍA 257

círculo formado p o r stos últimos; y ello p o r q u e , de u n a p a r t e ,


la normativa española en m a t e r i a de inversiones extranjeras per-
mite, como ya se h a indicado, la capitalización de las contribu-
ciones tecnológicas, a reserva del eventual ajuste que de su va-
lor p u e d a n llevar a cabo las autoridades administrativas compe-
tentes en el Registro creado p o r el Decreto 2343/73, pues dis-
poniendo la Orden de 5 de diciembre que la obligación de ins-
cribir afecta a todos los acuerdos mediante los que se adquiere
tecnología extranjera «cualquiera que sea la naturaleza de la
contraprestación p o r p a r t e del receptor de la tecnología, es de-
cir, tenga carácter tangible, monetario o no, o intangible en cual-
quiera de sus formas», n o parece que el hecho del pago en accio-
nes pueda sustraer el acto de inversión al mencionado deber de
inscripción registral. De o t r a parte, p o r q u e la vinculación finan-
ciera entre t r a n s m i t e n y receptor de la tecnología no bloquea de
forma absoluta el pago de cánones basados en el nivel de acti-
vidad de este último, sino que a los efectos de la evaluación de
conjunto de que se habla en el artículo 3.° de la O. M. de 5 de
diciembre, que de cara a la preceptiva inscripción de los con-
t r a t o s debe de realizar el Ministerio competente (art. 5 del D.
2343/73) será considerada —siempre que la participación del ce-
dente supere el 50 %— como u n a condición o aspecto desfavora-
ble (art. 3.12 de la O. M. de 5 de diciembre de 1973) que n o
deberá p o r ello impedir p o r sí sola la inscripción . m

Por lo demás, puede decirse que el sistema articulado parti-


cipa, en lo esencial, de las reglas comunes a la m a y o r p a r t e
de los regímenes especiales de q u e se h a n dotado aquellos or-
denamientos que como el n u e s t r o h a n o p t a d o p o r u n a interven-
ción activa en el plano de la contratación directa de la tecnolo-
gía, p o r lo que, sucintamente, puede q u e d a r caracterizado en
base a las siguientes n o t a s :

1.°) Doble vertiente de la intervención administrativa, pues,


de u n a parte, y a los efectos de p r o c u r a r que la adquisición de
tecnología extranjera se produzca en las condiciones m á s benefi-
ciosas p a r a la economía nacional, el Ministerio de Industria, p o r
sí o en base al informe del Departamento que resulte competente

269 P u e d e r e s u l t a r d e i n t e r é s el t e n e r p r e s e n t e q u e e n l a p r á c t i c a , l o s
c o n t r a t o s d e t r a n s m i s i ó n de tecnología c o n t r a entrega de acciones de la
sociedad española receptora, n o h a n representado m á s del 3 % del total,
m i e n t r a s q u e el p a g o d e c á n o n e s s o b r e el n i v e l d e a c t i v i d a d s e r e g i s t r a e n
u n 90 % d e l o s c a s o s e n q u e el c o n t r a t o se c o n c l u y e e n t r e m a t r i z e x t r a n j e r a
y filial e s p a ñ o l a . Cit. p o r VICENT CHULIA, F . , « R é g i m e n j u r í d i c o d e l a t r a n s f e -
r e n c i a . . . » , cit. p á g . 889.
258 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

p o r razón de la materia, deberá de fiscalizar, en p r i m e r lugar,


el contenido de los contratos, resolviendo acerca de la precep-
tiva inscripción q u e de los mismos h a b r á de practicarse en el
Registro especial q u e se crea en la Dirección General de Promo-
ción Industrial y Tecnología; y de o t r a parte, al objeto de veri-
ficar la regularidad y autenticidad d e las transacciones, así como
el cumplimiento de las condiciones exigidas p o r el ordenamiento
jurídico, competerá a la Dirección General de Transacciones Ex-
tranjeras del Ministerio de Comercio, autorizar los pagos y trans-
ferencias al extranjero de las divisas q u e aquéllos pudieran ge-
n e r a r (arts. 2, 3 y 6 del D.).

2.°) Ámbito de aplicación del sistema: Ratione personae, el


sistema resulta operativo respecto de los contratos suscritos p o r
personas físicas o jurídicas, domiciliadas, residentes o legalmente
establecidas en España, a excepción d e la Administración del Es-
tado (art. 2 del D.) Ratione territorii, la obligación de registro
y consiguiente intervención pública se extiende a los contratos
que tienen p o r objeto la transmisión de tecnología de origen
extranjero, desde el extranjero, p o r lo q u e si bien el sistema
n o opera respecto d e las exportaciones de tecnología °, se verán 27

sin embargo afectados incluso los acuerdos de comercialización


interna d e tecnología extranjera concluidos e n t r e personas físi-
cas domiciliadas, residentes o legalmente establecidas en España
(art. 3.1-2 del D., y a r t . 1.1 de la O. M.). De esta suerte, como
recuerda Vicent C h u l i a , «sólo q u e d a n excluidos del deber de
271

inscripción los contratos estipulados entre residentes en E s p a ñ a


p a r a la transmisión de la tecnología producida en E s p a ñ a y las
denominadas «inversiones directas de tecnología», es decir, la
utilización de tecnología de origen extranjero p o r p a r t e de em-
presas (personas físicas o jurídicas) extranjeras en sucursales es-
tablecidas en España».
Ratione materiae, resultan e n fin sujetos, todos los contra-
tos en virtud d e los cuales se transfiera tecnología, con indepen-
dencia de ésta constituya u n elemento principal o accesorio del
c o n t r a t o , e interesa observar q u e este concepto, entendido con
27í

270. Se hallan éstas o r d e n a d a s desde la perspectiva del control d e cam-


b i o s p o r l a R e s o l u c i ó n d e 3 1 d e O c t u b r e d e 1 9 7 4 (B.O.E. del 14 de Noviem-
bre) y p o r l a C i r c u l a r 3 / 7 4 d e 3 1 d e O c t u b r e , a m b a s d e l a D . G . T . E . Cfr. a l
r e s p e c t o , ALVAREZ PASTOR, D . y EGUIDAZU, F . , Control de cambios..., cit.
págs. 607-33.
2 7 1 . VICENT CHULIA, F . , « R é g i m e n j u r í d i c o d e l a t r a n s f e r e n c i a . . . » , cit.
pág. 870.
2 7 2 . MACÍAS MARTÍN, J . , « C o m e n t a r i o s a l a n u e v a r e g u l a c i ó n . . . » , cit.
pág. 205.
DE TECNOLOGÍA 259

gran amplitud, p o d r á adoptar, de acuerdo con lo dispuesto en


el art. 1.° del Decreto 2343/73, la forma de u n a o varias de las
siguientes prestaciones: «a) cesión de derechos de utilización
de patentes y demás modalidades de la propiedad industrial;
b) transmisión de conocimientos n o patentados, planos, cintas
magnéticas registradas con información digital, diagramas, espe-
cificaciones e instrucciones, y en general, cesiones de conocimien-
tos aplicables a la actividad productiva, acumulados y conserva-
dos bajo secreto y propiedad p o r las empresas q u e los controlan;
c) servicios de ingeniería, elaboración de estudios previos o ante-
proyectos, así como proyectos ejecutivos de tipo técnico, servi-
cios de montaje, construcción y operación de plantas, entreteni-
miento y reparacioness de las m i s m a s ; d) servicios de estudios,
análisis programación, consulta y asesoramiento en gestión y en
administración, en cualquiera de sus aspectos; e) servicios de
formación y capacitación de personal relacionado o n o con las
prestaciones anteriores; f) servicios de documentación e infor-
mación técnica o económica; g) o t r a s modalidades de asistencia
técnica».

3.°) Condiciones, clases y efectos de la inscripción. El siste-


m a articulado en el Decreto y Orden citados, prevé, en función
del cumplimiento total o parcial de u n d e t e r m i n a d o condiciona-
do, tres tipos básicos de inscripción, a los que se le atribuye u n a
eficacia también distinta. E s t á en p r i m e r lugar la inscripción nor-
mal o propiamente dicha, que p o d r á practicarse siempre que, de
u n a p a r t e , el informe emitido p o r el Departamento ministerial
competente p o r razón de la m a t e r i a o del tipo de tecnología de
q u e se t r a t e n o resulte desfavorable (arts. 4 y 5 in fine del D.),
y siempre que, de otra, a juicio de aquél o del de Industria, el
contrato de que se t r a t e n o incluya cláusulas restrictivas que im-
pidan perjudiquen o dificulten el desarrollo, tecnológico del re-
ceptor limiten la libertad empresarial del m i s m o o representen
u n abuso p o r p a r t e del cedente de la tecnología (art. 5 del D.) . 273

J u n t o a esta inscripción n o r m a l , prevé el Decreto (art. 5), u n a

273. L a O. M. d e 5 d e D i c i e m b r e , e n u m e r a , e n c o n c r e t o , y s i n p r e t e n s i o -
n e s d e e x h a u s t i v i d a d , e n s u a r t . 3.°, u n a s e r i e d e e s t i p u l a c i o n e s s u s c e p t i b l e s
de constituir otros tantos aspectos o condiciones desfavorables que, en u n a
« v a l o r a c i ó n c o n j u n t a d e l a s i t u a c i ó n del s e c t o r y d e l a s c a r a c t e r í s t i c a s y
p r o d u c t o a q u e se dirija la tecnología objeto del c o n t r a t o en relación con los
d e r e c h o s y o b l i g a c i o n e s q u e el m i s m o e s t a b l e z c a p a r a l a s p a r t e s » , p o d r í a
o b s t a c u l i z a r l a i n s c r i p c i ó n . Cfr., p a r a u n e s t u d i o c r í t i c o d e t a l e s c l á u s u l a s ,
MACÍAS MARTÍN, J . , « C o m e n t a r i o s a l a n u e v a r e g u l a c i ó n . . . » , cit. p á g s . 210-28;
GÓMEZ FONTECHA, J . J . , «Las l i c e n c i a s d e p a t e n t e . . . » , cit. p á g s . 132-6.
260 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

inscripción con anotaciones, p a r a el caso de q u e ninguna de ellas


implique limitación a las posibilidades de exportación del resi-
dente o de sus fuentes de suministro, pues en tal caso la inscrip-
ción sería absolutamente imposible en ausencia de u n informe
preceptivo del Ministerio de Comercio (art. 5.2). Existe también
u n a inscripción automática, de los contratos de transferencia de
tecnología q u e traduzcan en el plano jurídico-privado los proyec-
tos de cooperación técnica internacional, siempre que el t r a t a d o
en que este proyecto se concrete establezca con el suficiente de-
talle las condiciones específicas de aquellos contratos privados,
con las que, n a t u r a l m n t e , deberán éstos de e s t a r perfectamente
alineados.
E n fin, cabe quizás hablar, como categoría diferenciada, de
u n a inscripción semi-automática, operativa frente a aquellos con-
t r a t o s de transferencia de tecnología p a r a la producción o utili-
zación de equipos p a r a la defensa nacional, respecto de los cua-
les, los mencionados motivos de n o inscripción, o de inscripción
con anotaciones establecidos con carácter general pueden quedar
justificados en virtud del interés nacional (art. 5.3 del D.).
Desde la perspectiva de los efectos, pueden distinguirse tres
situaciones: inscripción simple, inscripción con anotaciones y
denegación de la inscripción. La inscripción en el Registro, sea
simple o con anotaciones, p r o d u c e con carácter general el efecto
de a b r i r la vía hacia la segunda fase del control administrativo,
haciendo posible el pronunciamiento del Ministerio de Comer-
cio (DGTE), en cuanto a la transferibilidad al extranjero de las
divisas que el contrato pudiera general a favor del proveedor
de la tecnología que es objeto del mismo. Quiere esto decir, que
sobre los contratos cuya inscripción se haya denegado, en aten-
ción a cualquiera de las circunstancias descritas, o n o se haya
promovido, infringiendo la obligación prevista en los artículos 3
del Decreto y 1.° de la Orden ministerial, n o recaerá m á s sanción
que la que supone la imposibilidad legal de pagar y transferir al
extranjero las cantidades que h u b i e r a n podido devengarse, ha-
bida cuenta del carácter simplemente condicionante que el hecho
de la inscripción tiene de cara a la autorización q u e compete al
Ministerio de Comercio (art. 6.1 del D.) y de la necesidad de ésta
p a r a transferir aquélla al extranjero (art. 6.4 del D.) \ 2 7

2 7 4 . E s t a s c a n t i d a d e s s i e m p r e p o d r í a n p a g a r a s e , a j u i c i o d e ALVAREZ
PASTOR, D., y EGUIDAZU, F . , Control de cambios..., cit. p á g . 5 9 2 , m e d i a n t e s u
a b o n o en u n a c u e n t a de p e s e t a s interiores de las reguladas p o r la Circular
n.° 2 8 3 , o e n u n a c u e n t a b l o q u e a d a d e l a s e s t a b l e c i d a s p o r el D e c r e t o 3 1 3 / 3 7 ,
a o p c i ó n d e la D.G.T.E.; cfr. t a m b i é n LUCAS FERNÁNDEZ, F . , La contratación
DE TECNOLOGÍA 261

Por lo q u e a t a ñ e particularmente a la inscripción con anota-


ciones, b a s t e señalar su incidencia respecto de las industrias
comprendidas en los sectores relacionados en los a r t s . 1 y 2 del
Decreto 2072/1968 de 27 de julio , las cuales p o d r á n ver condi-
275

cionada la autorización administrativa previa a su instalación,


ampliación o traspaso, o la concesión de beneficios aplicables
en las actuaciones de fomento y promoción de las actividades
lucrativas, al hecho de la inexistencia de aquel tipo de inscrip-
ción (art. 7 del D.).

4.°) Información mínima. Los sujetos obligados a p r o m o v e r


la inscripción (art. 1.2 de la O. M.) deberán al tiempo de solici-
tarla facilitar al Ministerio de Industria además del propio con-
t r a t o y documentos complementarios (art. 1.5 de la O.M.) u n a
m e m o r i a explicativa de los siguientes extremos: a) datos relati-
vos a la empresa q u e adquiere la tecnología con indicación expre-
sa de su capital social, accionistas nacionales m á s i m p o r t a n t e s ,
participación extranjera si la hubiere, localización de las plan-
tas y establecimientos, principales p r o d u c t o s q u e fabrica, o ser-
vicios q u e presta, volumen de exportaciones e importaciones,
personal empleado, contratos de adquisición de tecnología e n
vigor, contratos de cesión de tecnología a otras empresas, planos
y p r o g r a m a s p a r a el desarrollo de la propia tecnología, y papel
que j u g a r á en el desarrollo tecnológico d e la empresa la tecno-
logía objeto del c o n t r a t o cuya inscripción se pretende, así como
los planes p a r a a d a p t a r l a y mejorarla; b) datos relativos a la
tecnología y su aplicación, con particular mención del contenido
tecnológico del convenio, d e los procesos y p r o d u c t o s a los q u e
se va aplicar la tecnología contratada, de las patentes (españolas
o vigentes en España) afectadas p o r el contrato, de las m a r c a s
afectadas p o r el mismo y países en q u e estén registradas y vi-
gentes y titulares d e las m i s m a s ; de la producción estimada q u e
se o b t e n d r á con esa tecnología, y del destino de la misma, de
las materias p r i m a s , componentes y equipos nacionales y de im-
portación q u e exige la aplicación de la nueva tecnología, de las

en España..., cit. p á g . 800. E n c o n t r a , a c e p t a n d o e r r ó n e a m e n t e l a e x o r b i t a n t e


c o n s e c u e n c i a q u e d e r i v a d e l a r t . 5." d e l a O . M . d e 5 d e D i c i e m b r e , BERMEJO
ZOFIO, J. F . , « P a g o s a l e x t e r i o r p o r a s i s t e n c i a t é c n i c a , d e r e c h o s d e a u t o r y
e j e c u c i ó n d e o b r a s » , Información Comercial Española, Diciembre/1979,
p á g s . 147-53, e s p e c . p á g . 151, p a r a q u i e n el p a g o e n p e s e t a s i n t e r i o r e s s ó l o
p r o c e d e c u a n d o , i n s c r i t o el c o n t r a t o n o s e h a y a l o g r a d o l a a u t o r i z a c i ó n e n
el R e g i s t r o e s r e q u i s i t o d e eficacia s i n l a c u a l el c o n t r a t o « n o g e n e r a r á nin-
guna clase de pagos, n i siquiera e n pesetas interiores».
275. B.O.E. del 20 de Agosto.
262 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

exportaciones previstas, de la inversión del nuevo proyecto y su


localización; c) datos relativos a la empresa cedente, detallando
en su caso las inversiones de la m i s m a en el capital de empresas
españolas, y las empresas de otros países a las que también haya
cedido y tenga en vigor la tecnología que a h o r a cede a la em-
presa española; d) datos relativos a las condiciones o aspectos
del c o n t r a t o a la luz del listado, q u e incorpora la Orden ministe-
rial de 5 de diciembre de 1973, p o d r í a n obstaculizar la inscrip-
ción del m i s m o en el Registro mencionando en su caso las razo-
nes que podríon justificar su presencia en el m i s m o ; e) u n resu-
m e n cuantitativo y en perspectiva (5 años) de las producciones,
ventas en España, exportaciones e importaciones afectadas por
el contrato, así como y sobre todo, de los pagos al cedente debi-
d a m e n t e desglosados (por u n a sola vez, por canon proporcional,
y p o r personal y servicios).

El régimen cuyo contenido queda básicamente descrito, h a


sido causa de n u m e r o s o s problemas de interpretación y se h a he-
cho acreedor de severas críticas que h a n p u e s t o de relieve:

1.°) En cuanto a su ámbito de aplicación por razón de la


materia, la extraordinaria amplitud del concepto «transferencia
de tecnología» utilizado, desde el m o m e n t o en que se h a n englo-
b a d o en el mismo, cuestiones que en rigor n o son constitutivas
de tal transferencia, sino de asistencia técnica, e incluso presta-
ciones que n o revisten ninguna de las dos condiciones, como p o r
ejemplo, la reparación de m a q u i n a r i a . E s t a amplitud con que 276

la categoría se concibe y que se corresponde p o r otra p a r t e con


la orientación d o m i n a n t e t a n t o en el plano internacional como
en el interno , se compagina mal, como a c e r t a d a m e n t e h a re-
277

cordado Bermejo Zofio con el procedimiento lento y complejo


q u e el propio Decreto establece y ello explica el reciente desa-
rrollo de u n a práctica administrativa todavía n o consolidada,
que i n t e r p r e t a n d o aquel restrictivamente, h a tendido a librar de
la inscripción en el Registro a todos aquellos contratos p o r los

2 7 6 . ALVAREZ PASTOR, D . y EGUIDAZU, F . , Control de cambios..., cit. p á g s .


5 7 4 - 5 ; TENESSA, A. P., «La t r a n s f e r e n c i a de...», cit. p á g . 4 2 4 ; FERNÁNDEZ NO-
VOA, C., «La i n c l u s i ó n d e los d e r e c h o s . . . » ,cit. p á g s . 1 4 9 - 5 0 ; MACÍAS MARTÍN, J.,
« C o m e n t a r i o s a l a n u e v a r e g u l a c i ó n . . . » , cit. p á g . 2 0 7 , n o t a 2 8 ; MARTÍN MA-
TEO, R., « E l c o n t r o l d e l a s t r a n s f e r e n c i a s . . . » , cit., p á g . 1 1 4 .
2 2 7 . Cfr. e n e s t e s e n t i d o los t r a b a j o s e n o r d e n a l a f o r m a c i ó n d e u n Có-
d i g o i n t e r n a c i o n a l d e c o n d u c t a y l o d i s p u e s t o e n l a s l e y e s e s p e c i a l e s d e Ar-
g e n t i n a , M é x i c o , V e n e z u e l a , P o r t u g a l y B r a s i l , supra. P a r t e I I , S e c c i o n e s
1." y 3.'.
DE TECNOLOGÍA 263

que n o se transfiere tecnología en sentido propio, los cuales, se


autorizan directamente p o r el Ministerio de Comercio previo in-
forme del de I n d u s t r i a . 278

De o t r a p a r t e h a planteado t a m b i é n d u d a s , en c u a n t o a su
sujeción, la ausencia de u n a referencia expresa y formal a los
contratos gratuitos y a aquellos q u e n o generan pagos al exterior,
debiendo pensarse a n u e s t r o juicio que, siendo u n o de los obje-
tivos perseguidos p o r el sistema el conocimiento p o r p a r t e de la
Administración española del contenido y condiciones de adquisi-
ción de la tecnología, e n t r a n éstos en la ó r b i t a d e aquél , aun- 279

que como se ve, la eficacia del régimen queda, desde la pers-


pectiva de las sanciones, prácticamente anulada respecto de tales
contratos °. 28

2.°) En cuanto a su ámbito de aplicación por razón del terri-


torio, la defectuosa forma en q u e se h a extendido el sistema a
los los contratos d e comercialización interna de tecnología de
origen extranjero, q u e , en teoría conduce a tener q u e registrar
sin límite alguno a u n cuando n o haya sido esa la intención, las
transacciones q u e sucesivamente p u e d a n hacerse entre residentes
de u n a tecnología q u e en su día fue i m p o r t a d a en el país, o in-
cluso d e unos servicios p r e s t a d o s p o r técnicos nacionales forma-
dos en el e x t r a n j e r o . 281

3.°) En cuanto a las personas obligadas a promover la ins-


cripción, el silencio del legislador acerca de la posibilidad de q u e
sea el propio t r a n s m i t e n t e el q u e lo lleve a efecto en aquellos
casos en q u e el receptor se d e m o r e en el cumplimiento d e esta
obligación —que le viene impuesta p o r el a r t . 12 de la O.M. de
5 de diciembre de 1973— y a q u e en o t r o caso y «habida cuenta
de los efectos q u e se vinculan a la inscripción se dejaría en

278. BERMEJO ZOFIO, J . F . , « P a g o s a l e x t e r i o r . . . » , cit. p á g s . 151-2.


279. T a m b i é n e n e s t e s e n t i d o , l a s leyes e s p e c i a l e s d e A r g e n t i n a y Vene-
zuela, supra. P a r t e I I , S e c c i ó n 3 . . a

280. MACÍAS MARTÍN, J . , « C o m e n t a r i o s a l a n u e v a r e g u l a c i ó n . . . » , cit. p á g s .


205-6, n o t a s 25 y 27. E n c o n t r a , LUCAS FERNÁNDEZ, F . , La contratación en Es-
paña..., cit. p á g . 776; VICENT CHULIA, F . , « R é g i m e n j u r í d i c o d e l a t r a n s f e r e n -
cia...», cit. p á g . 866; MURO DE LA VEGA, M . , «La r e g u l a c i ó n d e l a t r a n s f e r e n -
cia...», cit. p á g . 232.
281. ALVAREZ PASTOR, D. y EGUIDAZU, F . , Control de cambios..., cit. p á g .
577. E s t e r i e s g o s e s a l v a s i n e m b a r g o s a t i s f a c t o r i a m e n t e e n el a n t e p r o y e c t o
d e C ó d i g o p r e s e n t a d o p o r el G r u p o d e l o s 77, a r t . 2.2, a l exigir e n u n o d e l o s
r e s i d e n t e s l a c o n d i c i ó n d e filial o s u c u r s a l d e e m p r e s a e x t r a n j e r a , o d e in-
t e r m e d i a r i o . Vid. supra. P a r t e I I , S e c c i ó n 1." 2.A.
264 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

m a n o s de la entidad receptora el p o d e r d e m o r a r indefinidamente


la ejecución del c o n t r a t o absteniéndose de solicitar aquella» . 288

4.°) En cuanto a las condiciones de que se hace depender la


inscripción, y en particular, la inexistencia de cláusulas restricti-
vas, el hecho de q u e de u n a p a r t e , la O.M. de 5 de diciembre
resulte en este sentido m u c h o m á s restrictiva q u e el Decreto
2343/73 q u e desarrolla, introduciendo aspectos n o contemplados
p o r éste; y el que, de otra, d é lugar a u n a cierta situación de inse-
guridad en los administrados, fruto del amplio margen q u e p a r a
la interpretación y apreciación d e las citadas cláusulas se con-
fiere a los distintos d e p a r t a m e n t o s ministeriales implicados, q u e
van a poder resolver de hecho, d e forma absolutamente discre-
cional . 283

5.°) En cuanto a los efectos de la inscripción en el Registro,


las dudas q u e plantea su e n t r o n q u e con la autorización q u e p a r a
la transferencia de divisas h a de otorgar la DGTE, pues, u n a de
dos: o se entiende q u e hallándose la transferencia d e teconología
efectivamente liberada, u n a vez c o m p r o b a d a la autenticidad de
la operación n o p o d r á la DGTE oponerse a la transferencia de
lo devengado p o r razones distintas de la infracción de n o r m a s
cambiarías, o se entiende p o r el c o n t r a r i o q u e la transferencia
de tecnología h a quedado desliberalizada p o r el Decreto 2343/43
(lo q u e parece b a s t a n t e verosímil si se tiene en cuenta q u e la
transferibilidad d e los pagos depende en s u m a de u n a inscripción
discrecional en el Registro sobre la pueden incidir consideracio-
nes de política económica) en cuyo caso, y al margen de la posi-
ble infracción del Código de la OCDE q u e esta circunstancia im-
plicaría , es claro q u e la autorización de la DGTE será la única
284

2 8 2 . MACÍAS MARTÍN, J . , « C o m e n t a r i o s a l a n u e v a r e g u l a c i ó n . . . » , cit.


p á g . 2 2 8 ; VICENT CHULIA, F . , « R é g i m e n j u r í d i c o d e l a t r a n s f e r e n c i a . . . » , cit.
pág. 872.
2 8 3 . ALVAREZ PASTOR, D . y EGUIDAZU, F . , Control de cambios..., cit. p á g .
5 8 0 - 8 5 ; MARTÍN MATEO, R., « E l c o n t r o l d e l a s t r a n s f e r e n c i a s . . . » , cit. p á g . 1 1 7 ,
p a r a q u i e n «en l a s a u t o r i z a c i o n e s a q u í a n a l i z a d a s , n o sólo l a s c i r c u n s t a n -
cias de hecho se p r e s t a n e x t r e m a d a m e n t e a u n a ampliación de los poderes
d e c i s o r i o s d e l a A d m i n i s t r a c i ó n , s i n o q u e l a s p r o p i a s p a u t a s j u r í d i c a s apa-
recen delineadas c o n trazos s u m a m e n t e vagos, d a n d o e n t r a d a a criterios
i m p r e c i s o s q u e s u p o n e n p a r a l a A d m i n i s t r a c i ó n el e j e r c i c i o d e p o t e s t a d e s
p r á c t i c a m e n t e e x e n t a s l o q u e e n c a j a m a l c o n el a u t o m a t i s m o r e g l a d o d e
la a u t o r i z a c i ó n clásica». P o r el c o n t r a r i o s e ñ a l a MACÍAS MARTÍN, J . , «Co-
m e n t a r i o s a l a n u e v a r e g u l a c i ó n . . . » , cit. p á g . 2 7 7 , q u e « e s t e c a r á c t e r e x t r e -
m a d a m e n t e d i s c r e c i o n a l d e l a i n t e r v e n c i ó n a d m i n i s t r a t i v a (...) c o n s t i t u y e
c i e r t a m e n t e el m é t o d o m á s a d e c u a d o d e a c t u a c i ó n » .
2 8 4 . GÓMEZ FONTECHA, J . J . , «Las l i c e n c i a s d e p a t e n t e . . . » , cit. p á g s . 1 2 7 - 3 1 ;
MACÍAS MARTÍN, J . , « C o m e n t a r i o s a l a n u e v a r e g u l a c i ó n . . . » , cit. p á g . 2 3 3 .
DE TECNOLOGÍA 265

y auténtica autorización, con lo q u e se privaría al hecho de la


inscripción de toda virtualidad en sentido positivo, esto es, del
p o d e r de d e t e r m i n a r la autorización de la DGTE . 285

6.°) En cuanto a los efectos de la no inscripción, las dudas


q u e frente a lo dispuesto p o r el Decerto 2343/73, h a suscitado
el artículo 5.° de la O.M. de 5 de diciembre, q u e en base al
artículo 3 ° de aquél (?) supedita la eficacia d e los acuerdos al
requisito d e la inscripción en el Registro. Y es q u e , e n efecto,
m i e n t r a s el Decreto parece a t r i b u i r a la n o inscripción u n a efica-
cia m e r a m e n t e negativa en el sentido de q u e ésta n o d a r á sino
lugar al cierre de la vía de acceso a la DGTE y en consecuencia
a la posibilidad de transferir al exterior las correspondientes di-
visas, sin q u e p o r ello se vea en m o d o alguno afectada la validez
de la operación, el artículo 5 de la mencionada Orden parece con-
dicionar a la inscripción la eficacia de los contratos, y n o sola-
m e n t e en u n sentido p u r a m e n t e administrativo, referido a la
transferibilidad de las divisas, sino elevando aquél a la categoría
de requisito especial y esencial p a r a la validez del c o n t r a t o , 286

con lo q u e los límites de la delegación contenida en el artículo 12


del Decreto se h a b r í a n visto claramente desbordados . 287

De o t r a parte, aceptando como buena la interpretación q u e se


deduce del texto del Decreto aisladamente considerado, n o puede
menos de ponerse de manifiesto su escasa virtualidad respecto de
los contratos q u e n o d a n lugar a transferencias al exterior, lo q u e
sucede t a n t o cuando el c o n t r a t o tiene carácter gratuito como
c u a n d o se t r a t a d e u n contrato sobre tecnología extranjera cele-
b r a d o entre residentes; en el p r i m e r caso p o r q u e n o se genera
obligación alguna de pago, y en el segundo p o r q u e éste, teniendo
lugar en pesetas, p o d r á realizarse en todo caso, con o sin ins-
cripción . 288

285. ALVAREZ PASTOR, D . y EGUIDAZU, F . , Control de cambios..., cit. p á g s .


588-92.
2 8 6 . BERMEJO ZOFIO, J . F . , « P a g o s a l e x t e r i o r . . . » , cit. p á g . 1 5 1 .
2 8 7 . Cfr. s o b r e el p a r t i c u l a r , MACÍAS MARTÍN, M., « C o m e n t a r i o s a l a n u e -
n a r e g u l a c i ó n . . . » , cit. p á g s . 2 3 3 - 5 ; TENESSA, A . P., «La t r a n s f e r e n c i a de...», cit.
p á g s . 4 2 5 ; VICENT CHULIA, F . , « R é g i m e n j u r í d i c o d e l a t r a n s f e r e n c i a . . . » , cit.
p á g s . 872-5 y 8 8 1 ; MARTÍN MATEO, R., « E l c o n t r o l d e l a s t r a n s f e r e n c i a s . . . » , cit.
p á g . 1 1 6 ; LUCAS FERNÁNDEF, F . , La contratación en España..., cit. p á g s .
7 9 8 - 9 ; MURO DE LA VEGA, M., «La r e g u l a c i ó n d e l a s t r a n s f e r e n c i a s . . . » , cit. p á g .
2 3 4 ; BERCOVITZ, A . , Problemática actual y reforma del derecho de patentes
español, M a d r i d 1 9 7 8 , p á g . 6 1 .
2 8 8 . ALVAREZ PASTOR, D . y EGUIDAZU, F . , Control de cambios..., cit. p á g s .
5 8 7 - 8 ; MACÍAS MARTÍN, J . , « C o m e n t a r i o s a l a n u e v a r e g u l a c i ó n . . . » , cit.
pág. 233.
266 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

7.°) En cuanto a la retroactividad del sistema, lo poco ade-


c u a d o de la m i s m a y su discutible legalidad . S M

B) Valoración de conjunto.

Una valoración global del sistema español de transferencia


internacional de teconología pone en p r i m e r lugar de manifiesto
su fundamental orientación hacia fórmulas d e control de los me-
canismos de transferencia de naturaleza contractual, con lo q u e
queda al descubierto la ausencia casi total de u n a reglamentación
suficiente y adecuada de las inversiones tecnológicas a las q u e
se dedica u n a somera referencia en las leyes especiales vigentes
en m a t e r i a d e inversiones extranjeras. Esta circunstancia cons-
tituye u n p r i m e r aspecto negativo.
E n segundo lugar h a de señalarse la similitud indiscutible
que este sistema presenta con los regímenes a d o p t a d o s en ciertos
países andinos, constituyendo, como ellos, en último término, el
reflejo en el plano nacional de los principios formulados en u n
nivel superior, de á m b i t o regional, y señaladamente e n la Decisión
n.° 24 de la J u n t a del Acuerdo de Cartagena. E s esta u n a segunda
circunstancia q u e sorprende y reclama a la vez u n a cierta refle-
xión; y ello p o r q u e con el Decreto 2343/73 y la Orden de 5 de
diciembre, q u e configuran como es sabido básicamente el siste-
m a , el legislador español parece h a b e r a p o s t a d o p o r los plan-
teamientos q u e en este sector de problemas h a n venido defen-
diendo y aplicando u n a serie de países subdesarrollados y en vías
de desarrollo aglutinados en el conocido Grupo de los 77, del
que cabalmente n o cabe ya afirmar q u e n u e s t r o país forme parte.
España, m i e m b r o d e la OCDE, h a venido efectivamente ocu-
p a n d o el lugar q u e le corresponde e n el seno del G r u p o B de
países industrializados, d e economía de mercado, cuyas concep-
ciones h a c o m p a r t i d o p o r lo general y con quienes en definitiva
se h a alineado cada vez q u e el y a tradicional y comprensible en-
frentamiento entre aquéllas y las sustentadas p o r los 77 h a teni-
do lugar; en este sentido resulta p o r ejemplo reveladora la abs-
tención de n u e s t r o país en la votación de la Resolución n.° 3281,
de la Asamblea General, p o r la q u e se a d o p t ó la Carta de Dere-
chos y Deberes Económicos de los Estados °. 29

2 8 9 . MARTÍN MATEO, R., « E l c o n t r o l d e l a s t r a n s f e r e n c i a s . . . » , cit. p á g . 1 1 8 ;


VICENT CHULIA, F . , « R é g i m e n j u r í d i c o d e l a t r a n s f e r e n c i a . . . » , cit. p á g . 8 8 5 ;
ALVAREZ PASTOR, D . y EGUIDAZU, F . , Control de cambios..., cit. p á g . 5 9 6 .
2 9 0 . E n el t u r n o d e e x p l i c a c i o n e s d e v o t o , E s p a ñ a j u s t i f i c ó s u a b s t e n -
ción, e n b a s e al h e c h o d e q u e el t e x t o p r o p u e s t o a l a A s a m b l e a G e n e r a l p o r
DE TECNOLOGÍA 267

Cabe p o r ello afirmar q u e la adopción de u n régimen especí-


fico de corte latinoamericano h a supuesto, p o r emplear u n a ex-
presión en voga, la r u p t u r a de la disciplina d e Grupo. Cierta-
m e n t e podría pensarse, en apoyo o como justificación d e este
hecho, q u e España, n o o b s t a n t e su clasificación como país B ,
se halla poco avanzada desde u n p u n t o d e vista tecnológico, mos-
t r a n d o además u n a acusada tendencia al consumo (más q u e a la
creación) d e tecnología i m p o r t a d a , y q u e esta situación, h a s t a
cierto p u n t o atípica en el G r u p o B reclamaba u n a ordenación
del mercado tecnológico español s u p e r a d o r a de los distintos
obstáculos e inconvenientes q u e plantea la adquisición derivativa
de tecnología, q u e sólo podía lograrse merced a u n a regulación
también atípica del estilo andino.
Ahora bien, si esto es así, si la citada r u p t u r a h a respondido
efectivamente a este planteamiento \ n o podemos sino concluir 2 9

q u e la n o r m a t i v a p r o d u c t o d e la m i s m a se p r e s t a a u n a severa
crítica; y ello p o r q u e peca gravemente p o r defecto desde el mo-
m e n t o en q u e como recuerda Bercovitz , «no se enfrenta con la 292

extensa problemática a q u e la transferencia de tecnología da


lugar, sino q u e su objeto es m á s concreto, pues se reduce e n defi-
nitiva a t r a t a r d e evitar q u e los contratos de transferencia de
tecnología incluyan cláusulas o se realicen en condiciones abusi-
vas a favor del cedente de la tecnología».
E s t a preocupación casi exclusiva, si n o obsesiva, d e poner
coto a las prácticas restrictivas q u e p u e d a n derivarse de los con-
t r a t o s d e transferencia se desprende t a n t o de los términos en los
q u e el sistema se halla formulado c o m o de la actuación de los
funcionarios encargados de su aplicación, y priva en su m a al
régimen español de gran p a r t e de su virtualidad en orden a pro-
mover el desarrollo tecnológico del país y reducir progresiva-
m e n t e s u dependencia del exterior; y es q u e n o p u e d e aquél n i
ésta conseguirse si el sistema q u e se h a articulado n o se ve com-
pletado, en la línea de la n o r m a t i v a en la q u e h a pretendido ins-
pirarse con la adopción, de u n a parte, de medidas de orden in-
ternacional, ordenadas a reforzar n u e s t r a capacidad tecnológica,

el G r u p o d e l o s 77 m o d i f i c a b a el e q u i l i b r i o q u e s e h a b í a b u s c a d o e n el s e n o
del G r u p o d e t r a b a j o . Cfr. United Nations. Yearbook, 1974, p á g . 393.
291. Cfr. e n e s t e s e n t i d o PRIMO, C , « U n c ó d i g o i n t e r n a c i o n a l d e con-
d u c t a p a r a l a t r a n s f e r e n c i a d e t e c n o l o g í a » , Economía Industrial, n.° 142/1975,
p á g s . 45-54, e s p e c . 46-7, d o n d e a f i r m a q u e el h e c h o d e q u e n u e s t r o p a í s o c u p e
u n a p o s i c i ó n i n t e r m e d i a e n t r e l a s t e n d e n c i a s e x t r e m i s t a s d e l o s m u y desa-
rrollados y los m u y e n desarrollo, le obliga a exponer y m a n t e n e r u n a po-
sición s i n g u l a r .
292. BERCOVITZ, A . , «La t r a n s m i s i ó n . . . » , cit. p á g . 99.
268 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

y acometiendo de otra, u n a reforma en profundidad de n u e s t r o


vetusto E s t a t u t o de la propiedad industrial.
La necesidad de proceder en el m á s breve plazo a u n a revisión
de las e s t r u c t u r a s vigentes en estas dos direcciones h a venido
siendo puesta de manifiesto, en los últimos años, p o r u n amplio
sector doctrinal , q u e h a reclamado la urgente formulación de
293

u n plan general de desarrollo científico y tecnológico a escala


nacional. Este Plan, habría de contemplar como m í n i m o :
a) Una m a y o r asignación d e recursos a la realización y pro-
moción de actividades de investigación y desarrollo . 294

b) La fijación de u n o s objetivos de acuerdo c o n u n cierto


horizonte temporal, así como el establecimiento de u n orden de
prioridades entre los mismos.
c) La remodelación del actual m a r c o institucional, al objeto
de superar las innecesarias duplicidades funcionales y asegurar
u n a adecuada coordinación entre los organismos q u e lo confi-
guran . 295

2 9 3 . P u e d e n c o n s u l t a r s e , e n t r e o t r o s , l o s s i g u i e n t e s t r a b a j o s : MARTÍN
GONZÁLEZ, C. y RODRÍGUEZ ROMERO, L., «Análisis c o m p a r a d o d e l a i n t e r v e n c i ó n
del sector público en E s p a ñ a en los procesos d e generación y difusión de
t e c n o l o g í a » , Información Comercial Española, n.° 5 5 2 / 1 9 7 9 , p á g s . 1 9 - 3 3 ;
BERCOVITZ, A., «La t r a n s m i s i ó n d e t e c n o l o g í a . . . » , cit. p á g . 1 0 1 ; TRIANA, E.,
¿Qué es la dependencia...?, cit. p á g s . 6 5 - 7 3 ; BERCOVITZ, A., Problemática ac-
tual..., cit. p á g . 1 0 7 .
2 9 4 . O b s é r v e s e q u e a l d í a d e h o y el g a s t o e n I-D p e r m a n e c e e s t a c i o n a d o
e n t o r n o a l 0 , 3 % d e l P N B , h a b i é n d o s e s e ñ a l a d o c o m o o b j e t i v o r a z o n a b l e el
e l e v a r l o h a s t a el 1 %. Cfr. NUENO INIESTA, P., « P r o d u c c i ó n d e t e c n o l o g í a e n
E s p a ñ a » , Economía Industrial, n.° 1 8 8 / 1 9 7 9 , p á g s . 5 9 - 6 5 ; t a m b i é n p a r a u n a
e s t i m a c i ó n d e l o s g a s t o s e n el p e r í o d o 1 9 8 0 - 8 3 , GIL PELAEZ, J., « I n f o r m a c i ó n
d e b a s e p a r a u n a p o l í t i c a d e f i n a n c i a c i ó n d e l a I-D e n E s p a ñ a » , Economía
Industrial, n.° 1 8 8 / 1 9 7 9 , p á g s . 3 0 4 3 .
295. A los o r g a n i s m o s y a existentes (Consejo S u p e r i o r d e Investigacio-
n e s Científicas, C o m i s i ó n D e l e g a d a d e l G o b i e r n o d e P o l í t i c a Científica, Co-
m b i s i ó n A s e s o r a d e I n v e s t i g a c i ó n Científica y T é c n i c a ) h a v e n i d o a su-
m a r s e r e c i e n t e m e n t e el C e n t r o p a r a el D e s a r r o l l o T e c n o l ó g i c o e I n d u s t r i a l
(CEDETI), c r e a d o p o r R e a l D e c r e t o 2 3 4 1 / 7 7 d e 5 d e A g o s t o (BOE del 12 de
Septiembre) e n d e p e n d e n c i a d e l a D i r e c c i ó n G e n e r a l d e P r o m o c i ó n I n d u s -
t r i a l y T e c n o l o g í a , d e l M i n i s t e r i o d e I n d u s t r i a y E n e r g í a , c o n el fin d e i m -
p u l s a r y p r o m o v e r el d e s a r r o l l o t e c n o l ó g i c o d e l a p r o d u c c i ó n i n d u s t r i a l es-
p a ñ o l a e n el á m b i t o d e l p r o g r a m a p r e v i s t o e n el R e a l D e c r e t o L e y 3 8 / 7 7 d e
13 d e Junio p o r el q u e se autorizaba al Ministerio d e Hacienda a firmar c o n
el BIRD u n c o n v e n i o d e c r é d i t o (BOE del 24 de Septiembre de 1977) c o n
d e s t i n o a l d e s a r r o l l o t e c n o l ó g i c o d e l a i n d u s t r i a e s p a ñ o l a . Cfr. e n p a r t i c u l a r
a c e r c a d e l a a c t i v i d a d d e l CEDETI, LUENGO, J., « N u e v a s e s t r a t e g i a s p a r a el
d e s a r r o l l o t e c n o l ó g i c o e n E s p a ñ a » , Economía Industrial, n.° 1 8 8 / 1 9 7 9 ,
p á g s . 6-19.
DE TECNOLOGÍA 269

La reorganización q u e se propugna, debería c o m p o r t a r en par-


t i c u l a r , la atribución al Registro de la Propiedad industrial ,
296 297

de competencias efectivas en el campo d e la transferencia d e la


tecnología, y señaladamente, las relativas a la autorización y con-
trol de los contatos, cuyo ejercicio, como se recordará, se halla
hoy encomendado, p o r virtud de los citados Decreto y Orden de
1973, a la Dirección General de Promoción I n d u s t r i a l y Tecnolo-
gía (Registro de contratos de transferencia de tecnología); y ello
no sólo al objeto de lograr u n m e j o r aprovechamiento de los
recursos y a existentes, sino t a m b i é n p o r q u e los medios de q u e
dispone el Registro de la Propiedad Industrial, resultan indispen-
sables p a r a el ejercicio de la función atribuida al nuevo Registro
de contratos de transferencia de tecnología.
d) La adopción de medidas de apoyo m á s eficaces a la inves-
tigación e m p r e s a r i a l . 29B

296. BERCOVITZ, A„ «La t r a n s m i s i ó n d e t e c n o l o g í a . . . » , cit. p á g . 101, y Pro-


blemática actual y reforma..., cit. p á g . 155.
297. E l R e g i s t r o c i t a d o f u e c o n v e r t i d o e n o r g a n i s m o a u t ó n o m o p o r L e y
d e 2 d e M a y o d e 1975 (BOE del 15), l a c u a l l e c o n s i d e r a ( a r t . 2) c o m o ins-
t r u m e n t o d e la política tecnológica.
298. E s t a s m e d i d a s d e í n d o l e f i n a n c i e r a s e califican, s e g ú n h a n r e c o r -
d a d o OYARZÁBAL DELGADO, M . y PAVÓN MORÓTE, J . , « F o m e n t o d e l a i n n o v a c i ó n
en los países desarrollados a través d e m e d i d a s d e c a r á c t e r financiero»,
Economía Industrial, n.° 188/1979, p á g s . 79-88, d e directas, c u a n d o « c o n s i s t e n
e n l a a p o r t a c i ó n d e r e c u r s o s f i n a n c i e r o s p a r a el d e s a r r o l l o d e u n p r o y e c t o o
p r o g r a m a d e i n n o v a c i ó n » , m i e n t r a s q u e s e r á n indirectas, c u a n d o «si b i e n
tienen u n a repercusión de índole financiera, n o suponen u n a aportación real
d e f o n d o s » , c o m o s e r í a p o r e j e m p l o l a c o n c e s i ó n d e b e n e f i c i o s fiscales a l a
i n v e r s i ó n e n I-D, y m á s e n c o n c r e t o , l a c o n s i d e r a c i ó n , p o r c a s o , d e l a in-
versión realizada como gasto fiscalmente deducible, o la autorización p a r a
a m o r t i z a r é s t a d e f o r m a a c e l e r a d a . P o r l o q u e r e s p e c t a a l s i s t e m a fiscal es-
pañol, debe señalarse q u e n o h a sido sino e n fechas m u y próximas q u e los
citados mecanismos incentivadores h a n encontrado u n cierto eco, de suerte
q u e p u e d e d e c i r s e q u e t r a d i c i o n a l m e n t e , n o s h e m o s v e n i d o s i t u a n d o e n el
plano de las medidas de apoyo directas, encarnadas p o r lo demás, en las
exiguas ayudas económicas d e t r a í d a s del F o n d o Nacional p a r a la Investi-
g a c i ó n Científica y T é c n i c a , q u e g e s t i o n a l a c o n o c i d a C o m i s i ó n A s e s o r a , y
c a n a l i z a d a s a t r a v é s d e l o s P l a n e s c o n c e r t a d o s y d e l a s A s o c i a c i o n e s d e in-
v e s t i g a c i ó n . Cfr. s o b r e e l p a r t i c u l a r , MARTÍN GONZÁLEZ, C. y RODRÍGUEZ RO-
MERO, L., «Análisis c o m p a r a d o . . . » , cit. p á g s . 27-9. E n el m a r c o d e l a r e f o r m a
q u e d e s d e h a c e u n p a r d e a ñ o s v i e n e e x p e r i m e n t a n d o el s i s t e m a fiscal es-
p a ñ o l , h a d e d e s t a c a r s e q u e p o r fin s e h a n t e n i d o e n c u e n t a l a s i n v e r s i o n e s
e f e c t u a d a s p o r l a s e m p r e s a s e n p r o g r a m a s d e I-D, d i s p o n i é n d o s e a e s t e r e s -
p e c t o e n el a r t . 26-4.° d e l a L e y 61/1978 d e 27 d e D i c i e m b r e , d e l I m p u e s t o d e
s o c i e d a d e s (BOE del 30), q u e p o d r á d e d u c i r s e d e l a c u o t a l í q u i d a d e l i m -
p u e s t o , el 10 % « d e l a s c a n t i d a d e s d e s t i n a d a s a l l e v a r a c a b o p r o g r a m a s d e
investigación o desarrollo de nuevos productos o procedimientos indus-
triales y siempre q u e se contabilicen c o m o tales inversiones. También en
270 LA TRANSFERENCIA INTERNACIONAL

e) La revalorización y desarrollo d e la actividad asesora, q u e


n o sólo controladora de la Administración, en el conocimiento y
selección de la tecnología disponible en el mercado internacional.
f) La corrección y actualización p o r la vigente legislación de
patentes , en la perspectiva de la función social q u e a éstas se
289

le atribuye m o d e r n a m e n t e y h a s t a el límite q u e imponga el res-


p e t o de los convenios internacionales suscritos o a suscribir, par-
ticularmente en la perspectiva europeo-comunitaria . 300

e s t e s e n t i d o , s e d i s p o n e e n e l R e a l D e c r e t o 3061/1979 d e 29 d e D i c i e m b r e
(BOE del 30 de Enero de 1980), q u e l a s c a n t i d a d e s i n v e r t i d a s e n I-D, p o d r á n
s e r a m o r t i z a d a s e n c o n c e p t o d e p r o p i e d a d i n d u s t r i a l ( a r t s . 2-5° y 3-6.°),
r e i t e r á n d o s e d e o t r a p a r t e , la posibilidad d e p r a c t i c a r s o b r e la cuota la
deducción citada, c o n independencia d e q u e la inversión h a y a sido realizada
d i r e c t a m e n t e p o r el s u j e t o p a s i v o o c o n t r a t a d a p o r é s t e c o n t e r c e r o s
( a r t s . 41-1, c , y 45).
299. C o m o e s s a b i d o , e l m o v i m i e n t o p a r a l a r e f o r m a d e n u e s t r o D e r e c h o
de patentes, q u e descansa f u n d a m e n t a l m e n t e e n el E s t a t u t o d e la Pro-
p i e d a d I n d u s t r i a l d e 26 d e J u n i o d e 1929 (Gaceta del 30) s e i n i c i a e n l o s
a ñ o s 1959/60 y d e f o r m a c a s i s i m u l t á n e a , e n el s e n o d e l a S e c c i ó n d e
Justicia del I n s t i t u t o d e E s t u d i o s Políticos, y e n el Ministerio d e Industria,
donde se crea u n a Comisión asesora con este objeto. F r u t o de los trabajos
d e s a r r o l l a d o s e n a m b o s o r g a n i s m o s f u e r o n d o s a n t e p r o y e c t o s d e ley d e pa-
t e n t e s , d e 1966, e l p r i m e r o ( p u b l i c a d o b a j o e l t í t u l o d e Reforma del Derecho
de patentes español, M a d r i d 1976), y d e 1967 e l s e g u n d o ( n o p u b l i c a d o ) , nin-
g u n o d e l o s c u a l e s llegó a c o n v e r t i r s e e n ley, c o m o c o n s e c u e n c i a d e l a f u e r t e
oposición d e los m e d i o s e m p r e s a r i a l e s afectados (negativamente) p o r la
regulación q u e e n a m b o s proyectos se llevaba a cabo d e las invenciones
químico-farmacéuticas.
300. N o h a y q u e o l v i d a r s e q u e E s p a ñ a e s m i e m b r o d e l C U P y t i e n e ra-
t i f i c a d a el A c t a d e E s t o c o l m o d e 1967, d e s d e 1971 (BOE del 1 de Febrero)
y q u e t a l c i r c u n s t a n c i a h a d e i n c i d i r i n d u d a b l e m e n t e e n l a r e f o r m a , limi-
t a n d o el alcance de la m i s m a . E s t a incidencia n o d e b e r á sin e m b a r g o im-
p e d i r la realización de t o d o progreso, y en este sentido h a n d e valorarse po-
s i t i v a m e n t e l o s a n t e p r o y e c t o s c i t a d o s ( A I E P y ACÓ) d e s d e el m o m e n t o e n
q u e a ú n s i n a g o t a r t o d a s l a s p o s i b i l i d a d e s (así p o r e j e m p l o , e n r e l a c i ó n
c o n l a v i d a d e l a p a t e n t e , q u e s e m a n t i e n e e n l o s 20 a ñ o s — a r t . 35 d e l
A I E P — , o c o n s u c o n t e n i d o , q u e s i g u e c o m p r e n d i e n d o e l d e r e c h o d e im-
p o r t a c i ó n e x c l u s i v a — a r t . 28 d e l A I E P — , o c o n l a s s a n c i o n e s , l i c e n c i a s obli-
g a t o r i a s , p o r f a l t a d e e x p l o t a c i ó n , a l n o o b l i g a r al t i t u l a r a l a c o m u n i c a c i ó n ,
en su caso del know-how, ni precisar restrictivamente la noción de excusas
l e g í t i m a s — a r t . 37 d e l ACÓ—, s e o r i e n t a n s a t i s f a c t o r i a m e n t e e n l a d i r e c c i ó n
señalada, al regular p o r ejemplo, los c o n t r a t o s d e licencia d e p a t e n t e ,
p r o h i b i e n d o l a s c l á u s u l a s a b u s i v a s y s u j e t á n d o l o s a c o n t r o l ( a r t s . 65 d e l
A I E P y 182 d e l ACÓ); a l c o n s a g r a r c o n c a r á c t e r g e n e r a l l a o b l i g a c i ó n d e
e x p l o t a r l a p a t e n t e ( a r t . 135 d e l ACÓ) i m p o n i e n d o a s u t i t u l a r l a c a r g a
d e p r o b a r l a p u e s t a e n e x p l o t a c i ó n ( a r t . 138 d e l ACÓ); a l s u s t i t u i r l a n o c i ó n
d e e x c u s a s l e g í t i m a s , p o r l a f u e r z a m a y o r ( a r t . 69-2.° d e l A I E P ) ; o a l n o con-
siderar c o m o actos d e explotación a los efectos d e la concesión d e licencias
o b l i g a t o r i a s , l a s i m p o r t a c i o n e s d e l o b j e t o d e l a p a t e n t e ( a r t . 70 d e l A I E P ) .
Cfr. e n g e n e r a l s o b r e e s t a c u e s t i ó n , BERCOVITZ, A., Problemática actual y
reforma..., cit. p á g s . 100-7, 149-89 y l a s r e f e r e n c i a s q u e allí s e c i t a n .
DE TECNOLOGÍA 271

Frente a las precedentes consideraciones pudiera acaso argu-


m e n t a r s e q u e con el sistema q u e los mencionados Decreto y
Orden de 1973 configuran, n o se h a perseguido sino combatir las
prácticas restrictivas derivadas de los contratos de importación
de tecnología; semejante explicación no h a b r á sin embargo de
impedir q u e resulte aquél menos criticable, pues si en efecto
tal hubiera sido el objeto h a b r í a m o s no sólo de deplorar que la
ya casi legendaria falta de coordinación entre nuestros departa-
mentos ministeriales, nos hubiera llevado a alejarnos de n u e s t r o
Grupo d o n d e como es sabido, este tipo de prácticas se combaten
en base al llamado derecho antimonopolio (Cfr., sino q u e habría-
m o s de d u d a r asimismo de la o p o r t u n i d a d de aquellos textos
legales con cuya publicación se h a b r í a p e c a d o p o r exceso desde
el m o m e n t o en que ésta se h a b r í a efectuado de espaldas a la Ley
sobre represión de prácticas restrictivas de la competencia de 20
de julio de 1963 . 301

Y es q u e la Ley del 63 se halla r e d a c t a d a en unos términos


suficientemente amplios como p a r a comprender y aun superar 302

las prohibiciones contenidas en el artículo 3 de la Orden Minis-


terial de 5 de diciembre, lo que sin d u d a es u n a suerte p a r a el
Decreto q u e desarrolla, n o sólo p o r q u e en o t r o caso h a b r í a m o s
de p r e g u n t a r n o s p o r la legalidad de éste , sino también p o r q u e
303

permite u n a represión m á s eficaz que alcanza incluso a las prácti-


cas q u e n o tengan u n origen c o n t r a c t u a l , único q u e el Decreto 3M

contempla . 305

301. B.O.E. del 23.


302. Cfr. e n p a r t i c u l a r los a r t s . 1 y 3.
303. VICENT CHULIA, F . , « R é g i m e n j u r í d i c o d e l a t r a n s f e r e n c i a . . . » , cit.
p á g s . 877-8.
304. L a ley d e p r á c t i c a s r e s t r i c t i v a s p r o h i b e e n efecto, a d e m á s d e l a s
prácticas surgidas de convenios, las decisiones o conductas consciente-
m e n t e p a r a l e l a s q u e t e n g a n p o r o b j e t o o p r o d u z c a n el e f e c t o d e i m p e d i r
falsear o limitar la competencia en t o d o o en p a r t e del m e r c a d o nacional
( a r t . 1-1.°), a s í c o m o t a m b i é n , l a e x p l o t a c i ó n d e p o s i c i o n e s d e d o m i n i o e n l a
t o t a l i d a d o e n p a r t e d e l m e r c a d o d e m a n e r a i n j u s t i f i c a d a m e n t e lesiva p a r a
l a e c o n o m í a n a c i o n a l , l o s i n t e r e s e s d e los c o n s u m i d o r e s o l a a c t u a c i ó n d e
los r e s t a n t e s c o m p e t i d o r e s ( a r t . 2-1.°).
305. E n e s t e s e t i d o d e p l o r a MACÍAS MARTÍN, J . , « C o m e n t a r i o s a l a
n u e v a r e g u l a c i ó n . . . » , cit. p á g s . 240-1, el r e d u c i d o á m b i t o d e a p l i c a c i ó n d e l a s
medidas de control administrativo adoptadas, propugnando una rigurosa
a p l i c a c i ó n d e l a ley d e p r á c t i c a s r e s t r i c t i v a s . Del m i s m o m o d o r e c u e r d a
BERCOVITZ, A., «La t r a n s m i s i ó n d e t e c n o l o g í a . . . » , cit. p á g . 103, c ó m o l a pu-
b l i c a c i ó n del D e c r e t o y O r d e n del 73 h a s u p u e s t o l a i n t r o d u c c i ó n d e « n u e v a s
n o r m a s e n n u e s t r o o r d e n a m i e n t o , s i n h a b e r i n t e n t a d o a p l i c a r l a s y a vi-
g e n t e s ,con l o c u a l r e s u l t a n a p l i c a b l e s a u n m i s m o s u p u e s t o , d i s p o s i c i o n e s
legales d i s t i n t a s p e r o d i c t a d a s c o n el m i s m o fin».
APÉNDICE LEGISLATIVO

1. O N U / U N C T A D , A n t e p r o y e c t o d e t e x t o c o m b i n a d o del p r o p u e s t o c ó d i g o
internacional de c o n d u c t a p a r a la transferencia de tecnología.

2. C E E , P r o y e c t o d e r e g l a m e n t o d e l a C o m i s i ó n , r e l a t i v o a la a p l i c a c i ó n del
a r t . 85 d e l t r a t a d o a c i e r t a s c a t e g o r í a s d e a c u e r d o s d e l i c e n c i a d e pa-
tentes.

3. PACTO A N D I N O , D e c i s i ó n n.° 24 d e l a C o m i s i ó n d e l A c u e r d o d e C a r t a -
gena sobre régimen c o m ú n de t r a t a m i e n t o a los capitales extranjeros y
s o b r e m a r c a s , p a t e n t e s , l i c e n c i a s y r e g a l í a s ; y D e c i s i ó n n.° 85 s o b r e apli-
cación de n o r m a s relativas a la p r o p i e d a d industrial.

4. A R G E N T I N A , Ley n." 21.617 d e 12 d e A g o s t o d e 1977, d e t r a n s f e r e n c i a


de tecnología.

5. B R A S I L , A c t o n o r m a t i v o n.° 15, d e 11 d e S e p t i e m b r e d e 1975.

6. E S P A Ñ A , D e c r e t o 2343/1973, d e 21 d e S e p t i e m b r e , p o r el q u e s e r e g u l a l a
transferencia d e tecnología, y O r d e n Ministerial de 5 d e Diciembre de
1973 p o r l a q u e se r e g u l a l a i n s c r i p c i ó n d e c o n t r a t o s d e t r a n s f e r e n c i a
d e t e c n o l o g í a e n el R e g i s t r o c r e a d o p o r el D e c r e t o 2343/1973 d e 21
de Septiembre.

7. M E X I C O , L e y d e 28 d e D i c i e m b r e d e 1972, s o b r e el r e g i s t r o d e l a t r a n s -
f e r e n c i a d e t e c n o l o g í a y el u s o y e x p l o t a c i ó n d e p a t e n t e s y m a r c a s .

8 V E N E Z U E L A , D e c r e t o n.° 2442 d e 8 d e N o v i e m b r e d e 1977, y D e c r e t o


n.° 746, d e 11 d e F e b r e r o d e 1975 s o b r e r e g i s t r o d e c o n t r a t o s d e i m p o r t a -
ción de tecnología vigentes.

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