Está en la página 1de 50

OPORTUNIDADES DE

PRODUCCIÓN MÁS LIMPIA


EN EL SECTOR
X I PORCICOLA
OPORTUNI DADES DE PRODUCCI ÓN MÁS LI MPI A
EN EL SECTOR PORCÍ COLA
- G U Í A PARA EMPRESARI OS-
D IR E C T O R G E N E R A L (E )
Adolfo González Márquez

S E C R E T A R IO G E N E R A L (E )
Manuel Arteaga de Brigard

S U B D IR E C T O R D E G E S T IÓ N
A M B IE N T A L C O M P A R T ID A (E )
Alfredo Guillermo Molina Triana

IN T E R V E N T O R ÍA Y R E V IS IÓ N T É C N IC A
Ing. Edgar Fernando Erazo Camacho
Coordinador Programa de Producción Más Limpia
Subdirección de Gestión Ambiental Compartida

E Q U IP O T É C N IC O
María Teresa Camargo Camargo

BANCO
INTERAMERICANO E S P E C IA L IS T A B ID
DE DESARROLLO
Jairo Salgado Aramendez

U N ID A D E J E C U T O R A C E N T R A L
PRESIDENTE JUNTA DIRECTIVA CINSET
PRESIDENTE NACIONAL ACOPI
Juan Alfredo Pinto Saavedra

DIRECTORA EJECUTIVA CINSET


Fabiola Suárez Sanz

DIRECTOR PROGRAMA GAfP


Carlos Octavio Duque González
/ Konrad
aJ -Adenauer-
/ I Stiftung
INVESTIGADOR PRINCIPAL
ASOCIACIÓN COLOMBIANA PORCICULTORES
Erika Urrego

ASESORÍA
Fabián E. Rodríguez Nieto
Jairo Urbina Leal

ISBN 9 5 8 -8 0 0 9 -5 2 -9
T A B L A DE C O N T E N I D O

PRESENTACIÓN
INTRODUCCIÓN
1. D e scrip ció n del pro ce so pro d u ctivo
1.1 P roducción to d o a d e n tro - to d o afuera
1.2. P rodu cción en un sitio
1.3. P rodu cción en dos sitios
1.4. P rodu cción en tres sitios
2. D ia g n o stico a m b ie n ta l del se c to r
2.1 Im p a c to s a m b ie n ta le s, sociale s y e c o n ó m ic o s del s e c to r en el á m b ito
nacional
3. C asos e xitoso s de p ro d u cció n m as lim p ia en el s e c to r porícola
3 .1 . G ranja p o rcíco la el p o m a rro so
3.2. Porcícola Río de oro
4. Im p le m e n ta c ió n ca so d e m o s tra tiv o p ro g ra m a PM L CAR -CINSET: p o rcíco la
el Z incho
4 .1 . In fo rm a ció n gen eral d e la e m p re sa
4.2. Im p a c to s o p ro b le m á tic a a m b ie n ta l an te s de ¡m p le m e n ta r el ca so d e PM L
4.3. E stra te g ia s de p ro d u cció n m á s lim p ia
4.4 S e lección d e m e d id a s a im p le m e n ta r
4.5 P roceso de im p le m e n ta c ió n de las m e d id a s de PML
4.6 S e lección de o p o rtu n id a d e s de p ro d u cció n m a s lim p ia a so cia d a s al flujo de
m a te ria le s en el p ro ce so p ro d u ctivo
4.7 S e le cció n de o p o rtu n id a d e s d e p ro d u cció n m a s lim p ia a so cia d a s co n el
c o n s u m o d e ag u a en el p ro ce so d e p ro d u cció n
4.8. S e lección de o p o rtu n id a d e s de p ro d u cció n m a s lim p ia a so cia d a s al flujo de
ene rg ía
4.9. S e le cció n de o p o rtu n id a d e s d e p ro d u cció n m a s lim p ia relativas a la
g e n e ra c ió n d e residu os solido s en el p ro ce so de p ro d u cció n
4.10. S e lección de o p o rtu n id a d e s d e p ro d u cció n m a s lim p ia a so cia d a s a las
a g u a s re sidu ale s de p ro d u cció n
4 .1 1 . S e lección d e o p o rtu n id a d e s de p ro d u cció n m a s lim p ia a so cia d a s a las
e m is io n e s a tm o s fé ric a s del p ro ce so d e p ro d u cció n
5. B e neficios o b te n id o s
5.1 A m b ie n ta le s
5.2 E co n ó m ico s
5.3. S ociales
6 In d ica d o re s
6 .1 . In d ica d o re s de ag u a po ta b le
6.2. In d ica d o re s de c o n su m o de ag u a de los a n im a les
6.3. C o n su m o de energía
6.4. In d ica d o r de residuos
7. A p lica ció n d e los in d ica d o re s a m b ie n ta le s pro p u e sto s
B ibliografía

\
PRESENTACI ÓN

D e ntro de la G estión A m b ie n ta l c o m p a rtid a q ue la C o rp o ra ció n A u tó n o m a


R egional de C u n d in a m a rca , CAR, ha venido d e sa rrolland o c o m o una d e sus
p rin cip a le s e stra teg ias, para m e jo ra r el d e se m p e ñ o a m b ie n ta l de los se c to re s
p ro d u ctivo s q u e tienen asiento en su territorio, se su scrib ió el C onvenio de
C o o p e ra ció n T é cn ica Interinstitu cion al con la C orpo ra ción para la Investigación
S o c io e c o n ó m ic a y Tecnológica de C o lom bia, CINSET, con el fin de im p le m e n ta r el
P ro g ra m a de P roducción M ás Lim pia para el desa rrollo de a ccio n e s co n ju n ta s que
m e jo re n la ca lid a d a m b ie n ta l del te rrito rio y e stim ule n la a u to g e stió n y c o m p e titiv id a d
e m p re sa ria l de las PYME.

Uno d e los resu lta d o s Im p o rta n te s d e este proceso, es el d iseño y e la b o ra ció n


de la p re se n te Guía para e m p re sa rio s en la que se consigna n o p o rtu n id a d e s de
P rodu cción M ás L im p ia q ue pueden ser im p le m e n ta d a s en las d ife re n te s e ta p a s del
p ro c e s o pro d u ctivo , las cu a le s p e rm itirá n el uso eficiente d e re cursos naturales,
in su m o s y m a te ria s prim as, reciclaje y valorización de residuos, entre o tro s y que
in d u d a b le m e n te co n trib u irá n a m e jo ra r la co m p e titiv id a d de los e m p re sa rio s,
g e n e ra n d o p ro d u c to s con un valor a g re g a d o m a yo r d e n tro d e s is te m a s de
p ro d u c c ió n sostenible s.

El é xito de los re su lta d o s co n sig n a d o s en esta Guía de PM L p a ra e m p re sa rio s,


fue po sib le g ra cia s al apo yo fin an ciero y té c n ic o del P ro g ra m a G estión A m b ie n ta l
M ás P rodu ctivida d, GA+P, e je cu ta d o p o r CINSET y ACOPi con la c o fin a n cia ció n del
B a nco In te ra m e ric a n o de D esarrollo, BID.
INTRODUCCION

La p o rc ic u ltu ra en C o lo m b ia a p o rta un alto p otencial en la p ro d u cció n


pe cu a ria , lo que le ha p e rm itid o día a día posicio narse m e jo r en el m e rc a d o c o m o una
fu e n te m á s de p roteín a d e origen anim al pa ra c o n su m o hum ano.

A d lcio n a lm e n te , el c e rd o es una e spe cie cuyo pe rio d o d e e n g o rd e se realiza


en p o co tie m p o y es un anim al con un re n d im ie n to en cana l d e 83%
a p ro x im a d a m e n te , del cual se pueden o b te n e r diversos p ro d u c to s y s u b p ro d u c to s
d ive rsifica n d o así la o fe rta al consum idor.

A c tu a lm e n te se e s tim a que en C o lo m b ia este S u b se cto r tie n e una p o b la ció n


a p ro x im a d a d e 3'500.000 cabe zas, de las cuales el 50% es a p o rta d o p o r p ro d u c to re s
o rg a n iza d o s y el o tro 50% por p e q u e ñ o s p ro d u cto re s a to m iz a d o s en las d ife re n te s
re g io n e s del país.

La a n te rio r in fo rm a ció n se ha p o d id o c o n s ta ta r g ra cia s al p ro g ra m a de


e rra d ic a c ió n de pe ste p o rcin a clá sica en el cual se ha id e n tifica d o que el n ú m e ro de
d o sis ve n d id a s en el p ro g ra m a su p e ra la c a n tid a d de a n im a le s que se re p o rta n en el
s a c rific io legal en las d ife re n te s reglo nes del país. Ver G ráfico N o .1 .
G rá fic o N o. 1
F u e n te : S is te m a N a c io n a l d e R e c a u d o , P ro g ra m a d e E rra d ic a c ió n
d e la P P C . A C P -F N R A g o s to d e 2 0 0 3

3 .0 0 0 . 000
5.5 00.00 0
2 . 000. 000
1.500.000
1. 000.000
1.401.662 2.773.915
5 0 0.00 0 Sacrificio Legal Dosis Comercializadas.
0

Este d a to m á s real p e rm ite id e n tifica r que el sa crificio ilegal es b a sta n te a lto y


q u e p o r en d e las e sta d ística s de p o b lación de c e rd o s y c o n s u m o de c a rn e son
e s tim a d a s y no oficiales.

En la sig u ie n te ta b la se e s tim a el sa crificio p o rcin o naciona l y por


d e p a rta m e n to s para el año 2002.

Departamento 2001 2002 Tasa de Cto.

Antioquia 451.865 520.018 15,1%


Distrito Capital 323.934 3340492 3,3%
Valle 128.051 115.922 -9,5%
Caldas 63.517 57.322 -9,8%
Risaralda 38.166 41.515 8,9%
Cundinamarca 43.264 41.174 -4,8%
Tolima 32.189 32.839 2,0%
Quindio 17.662 170158 -2,9%

Total Nacional 1.263.553 1.341.981 6,2%

De a c u e rd o a lo anterior, el c o n s u m o oficial d e ca rn e de c e rd o pa ra el año 2 002


es d e 2.8 Kg /p e r c a p ita / a ñ o 1, sin e m b a rg o con los d a to s del p ro g ra m a de
e rra d ic a c ió n d e p e ste p o rcin a clá sica se e s tim a q ue el c o n s u m o real p u e d e lle g a r a
los 5.0 K g /p e r c a p ita /año.

Con base en e sta in fo rm a ció n se p u e d e a se g u ra r que ia in d u stria p o rc ic o la


C o lo m b ia n a ha c re c id o y se ha tra n s fo rm a d o en los ú ltim o s 27 años, o fre c ié n d o le al
c o n s u m id o r una c a rn e de exce le n te va lo r nutritivo, higiénica, sa n a y de co n fia nza, con
la g a n a n c ia a d icio n a l de te n e r un m e n o r c o n te n id o graso, g ra c ia s a las nuevas líneas
c re a d a s p a ra tal fin.

1. Fuente FAO, Balance alimentario


Se b u sca e n to n ce s a través de e sta guía d a r a c o n o c e r la im p o rta n c ia de
p ro d u c ir en la g ranja bajo e stánda re s d e ca lid a d integral, referidos al ca p ita l hum ano,
el a nim a l c o m o tal y el entorno, con e sta integ ra ción de a sp e cto s se co n clu ye que es
en la g ra n ja d o n d e se d eb en c e n tra r los esfuerzos p o r m a n te n e r a los a n im a le s en
ó p tim a s co n d icio n e s y p o r consiguiente, o b te n e r un p ro d u cto d e ca lid a d d e n tro de los
p re c e p to s del de sa rro llo sostenible.

A N T E C E D E N T E S DEL S E C T O R P O R C ÍC O L A EN LA J U R IS D IC C IÓ N C A R

La C o rp o ra ció n A u tó n o m a R egional d e C u n d ln a m a rca - CAR inicia su tra b a jo


co n el s e c to r p o rcícola hacia el año d e 1997 en la región del S um apaz, c o m o
re su lta d o del gran n ú m e ro de q ue jas que se p re sen tab an en esta oficina, en c o n tra de
e sta s e xp lo ta cio n e s.

La m ayoría de las q ue jas se referían a una in a d e cu a d a d isp osición y m a n e jo de


la p o rcln a za líquida y sólida, la g e n eración de olores ofensivos y el s u m in is tro de
m o rta lid a d e s d e aves c o m o fu e n te d e a lim e n to p ara los cerdos.
j
Por lo anterior, y e n co n tra n d o q ue son varias las re gio nes d e la CAR co n la
m is m a p ro b le m á tic a , ésta d e c id e c re a r un p ro g ra m a in stitu cio n a l d e n o m in a d o
"G estión A m b ie n ta l en los S e ctores Productivos" en d o n d e el s e c to r p o rcíco la se
e n c u e n tra re p re s e n ta d o p o r la A so ciación C o lo m b ia n a d e P o rcicultores - Fondo
N acion al d e la P orcicultura, C o rp o ica - C eisa y p o rcicu lto re s no a filiad os a la
A so cia ció n .

Con la in te g ra ció n d e los d ife re n te s a cto re s se d a inicio a la m e s a d e tra b a jo


q u e p e rm itió id e n tific a r la v e rd a d e ra p ro b le m á tic a a m b ie n ta l del s e c to r y e s ta b le c e r
a lian zas pa ra tra b a ja r en conjunto, la tra n sfe re n cia y a d o p ció n de nuevas te cn o lo g ía s
e n m a rc a d a s d e n tro de la política d e p ro d u cció n m á s lim pia, a fin de d ifu n d irla s en las
d ife re n te s zona s d e la ju risd icció n y b rin d a r a los p o rc ic u lto re s h e rra m ie n ta s para la
a d e c u a d a to m a d e d e cisio n e s en c u a n to a la ¡m p le m e n ta ció n d e so lu cio n e s
a m b ie n ta lm e n te sostenible s, e c o n ó m ic a m e n te via ble s y té c n ic a m e n te e ficientes.

El a n te rio r tra b a jo vie ne de la m a n o con la e la b o ra ció n c o n c e rta d a d e los


T é rm in o s d e R eferen cia pa ra el d ia g n ó s tic o y e la b o ra ció n de p lanes de m a n e jo
a m b ie n ta l p o r p a rte del s u b s e c to r porcícola", con los c u a le s se lo gró la u n ificación de
c rite rio s ta n to pa ra la p re se n ta ció n de la in fo rm a ció n por p a rte del p o rc ic u lto r c o m o
p a ra su evalu a ció n p o r p a rte d e la a u to rid a d a m b ie n ta l.

F inalm en te, el s e c to r p o rc ic u lto r es vin cu la d o al p ro g ra m a de PM L e je c u ta d o


p o r CINSET y la CAR, im p le m e n tá n d o s e con éxito en una g ra n ja m e to d o lo g ía s de
p ro d u c c ió n m á s lim p ia que co n trib u irá n a m e jo ra r la c o m p e titiv id a d y p ro d u c tiv id a d
del e m p re sa rio . El p ro c e s o cu lm in a con la firm a del conve nio de c o n c e rta c ió n p a ra
una p ro d u c c ió n m á s lim p ia su scrito e n tre la CAR y los p ro d u c to re s p orcícola s.

Es im p o rta n te m e n c io n a r que la p o b la ció n de ce rd o s e s tim a d a p a ra


C u n d in a m a rc a es de 346925 a n im a le s d istrib u id o s en 13045 p re d io s en los
d ife re n te s m u n ic ip io s del d e p a rta m e n to de a cu e rd o a e s tim a tiv o s de la base de
d a to s PPC - ACP FNP a O ctu b re 14 de 2003.
DESCRI PCI ON DEL PROCESO P R OD U C T I V O2

Existen d ife re n te s tip o s de granjas e s ta b le cid a s de a cu e rd o con el tip o de


p ro d u c to q ue se d e se a obtener, es decir, si se quiere p ro d u cir lechón para la v e n ta la
g ra n ja será de cría, si se quiere s o la m e n te e n g o rd a r a los anim ales, la g ra n ja se rá de
levante y c e b a y si se quiere te n e r una g ranja con las dos o p cio n e s anteriores, é sta
se rá de c ic lo c o m p le to .

D e n tro del tip o de g ra n ja a e s ta b le c e r se pueden m a n e ja r d ife re n te s


e s q u e m a s d e p ro d u cció n los cuales se e nu m e ran a contin uación:

1 .1 . P R O D U C C IÓ N T O D O A D E N T R O - T O D O A FU ER A

Se refiere al c o n c e p to de vacío sanitario, esto quiere d e c ir que se m a nejan


se ccio n e s p e q u e ñ a s en un m is m o galpón d e b id a m e n te a islad as unas d e las o tra s
p a ra q u e no te n g a n c o n ta c to entre si.

2. Manual Básico de Porcicultura. ACP FNP, 2002


Su m a n e jo co n siste en que los a n im a le s a g ru p a d o s en e d a d e s iguales
(lechones la ctan tes, preceb os, levante, ceba) y e ta p a s fisio ló g ica s (gestación,
la cta n cia , etc.), entren y salgan al m is m o tie m p o de c a d a una de las se ccio n e s del
g a lp ó n q ue se tengan de a cu e rd o a una p ro g ra m a ció n esta b le cid a ; d u ra n te el vacío
se realizan to d a s las p rá c tic a s de lavado y d e sin fe cció n co rre sp o n d ie n te s y la
se cció n se d e ja fuera de uso d u ra n te 5 u 8 días, con el o b je to de re d u c ir las
p o sib ilid a d e s d e tra n sm isió n d e e n fe rm e dade s.

Foto: Granja porcicola en un sitio. Zona cafetera. Colombia

1 .2 P R O D U C C IÓ N EN U N S ITIO

Este s is te m a de p ro d u cció n co n siste en a g ru p a r a n im a le s de d ife re n te s fa se s


fis io ló g ic a s (gestación, parideras, preceb os, levante y eng orde) en un m is m o g a lp ó n
o sitio. Son g ra n ja s en las que los o p e ra rio s d e se m p e ñ a n to d o tip o de fu n c io n e s y su
p a so p o r to d a s las se ccio n e s hace que sean tra n s m is o re s d e e n fe rm e d a d e s en tre
g ra n d e s y p e q u e ñ o s anim ales.

En e ste s is te m a es m u y difícil realizar p rá c tic a s d e d e sin fe cció n a d e c u a d a s y


es m u y c o m ú n ve r en el tra n scu rso del tie m p o g ra n ja s con p ro b le m a s sa n ita rio s que
a fe c ta n n e g a tiv a m e n te los p a rá m e tro s re p roductivo s.

\
F ig u ra N o .1 .
D ia g ra m a d e flu jo p ro d u c c ió n p o rc in a en un sitio .

Selección del pie de cria


I
Ingreso de animales

Reproducción

Inseminación artificial Monta Natural

Parideras : Evacuación de la cama


1
Destete :Retiro de animales muertos':
1
Precebos

Levante y ceba

Transporte a planta
de sacrificio

1 .3 . P R O D U C C IÓ N EN D O S S IT IO S

Son g ra n ja s en d o n d e se tienen áreas d e stin a d a s pa ra g e sta ció n y p a rid e ra s


se p a ra d a s p o r lo m e n o s 200 m e tro s del levante y engorde.

El tip o d e p ro d u cció n en e stas granjas puede ser de flujo c o n tin u o o to d o


a d e n tro - to d o afuera.

C o m o ve n ta ja s se c u e n ta con una m e jo ra en la conve rsión a lim e n tic ia y las


g a n a n c ia s de pe so en el levante y la ceba, m a yo r e ficie n cia p ro d u c tiv a y e c o n ó m ic a
d e la e xp lo ta ció n y m e n o r c o s to sanitario.

A tra vé s de este s is te m a se b u sca un m e jo r e sta tu s sanita rio en el sitio 1 d o n d e


no se a fe c te n los a n im a le s d e e stas e ta p a s fisiológicas, p o r las e n tra d a s d e c a m io n e s
a e m b a rc a r a n im a le s g o rd o s que salen para el sacrificio.

Es im p o rta n te re sa lta r que las re p ro d u c to ra s son el re se rvo rio y fu e n te de


in fe cció n p a ra m u c h a s e n fe rm e d a d e s.
F ig u ra No„2
D ia g ra m a d e flu jo p ro d u c c ió n p o rc in a en d o s sitio s .
Sitio 1 Selección del pie de cría

Ingreso de animales

Reproducción

D e ntro de las de sve n ta ja s se c u e n ta con una m a y o r inversión inicial, m a y o r


c o s to o p e ra cio n a l y a d m in istra tivo , no es a p to pa ra to d o tip o de e x p lo ta c io n e s p o r el
n ú m e ro d e a n im a le s y no im p id e la tra n sm isió n ve rtica l de las e n fe rm e d a d e s d e sd e
la m a d re al lechón y a los c e rd o s en preceb o.

1 .4 . P R O D U C C IÓ N EN TR E S S IT IO S

Son a q u e lla s gra n ja s q ue tienen áreas o g a lp o n e s e sp e cia liza d o s p a ra c a d a


una d e las e ta p a s fisio ló g ica s del c e rd o y se e n cu e n tra n ale ja d a s e n tre sí p o r lo
m e n o s d o s c ie n to s m etros.

El s is te m a co n siste b á s ic a m e n te en d ivid ir el c ic lo de p ro d u c c ió n en tre s


e ta p a s (cría, p re c e b o s y ceba), s e p a ra n d o física y o p e ra c io n a lm e n te los d ife re n te s
s e cto re s.

De igual fo rm a los o p e ra rio s son a sig n a d o s e xclu siva m e n te pa ra que


d e sa rro lle n a c tiv id a d e s p a rticu la re s en c a d a una d e las áreas, con el fin d e q u e no
sean tra n s m is o re s de e n fe rm e d a d e s entre las d ife re n te s e ta p a s p ro d u ctiva s.
Fig u ra N o .3
D ia g ra m a d e flu jo p ro d u c c ió n p o rc in a en tre s s itio s .

I
Sitio 3 Transporte al tercer sitio
1
Alimento — Levante y ceba — Agua
" 1
Transporte a planta
de sacrificio

Este s is te m a p e rm ite a u m e n ta r la p ro d u ctivid a d en c a d a e ta p a y a p a rta r los


le ch o n e s a n te s d e que sean co n ta g ia d o s p o r e n fe rm e d a d e s q ue re p re se n ta n un alto
c o s to en el tra ta m ie n to y en la ca lid a d del p ro d u c to final.

M&M
Foto: Sitio 3 - Sistema de cama profunda para engorde de cerdos.
DI AGNOSTI CO AMBI ENTAL DEL SECTOR

En la m e d id a en que las e xp lo ta cio n e s han ido c re c ie n d o y c o n c e n trá n d o s e en


cie rta s re gio nes del país han su rg id o algunos inconven ientes con el m a n e jo d e los
residu os g e n erados.

De a c u e rd o con la in form ació n o b te n id a d e la Guía A m b ie n ta l Porcicola,


e la b o ra d a en c o n ju n to p o r el M inisterio del M edio A m b ie n te , la SAC, a u to rid a d e s
a m b ie n ta le s y la ACP FNP, estos residu os pueden se r d e tip o o rg á n ico (estiércol
só lid o o fre s c o y a n im a le s m uertos) e in org ánico (jeringas, envase de b io ló g ico s,
frasco s, e m p a q u e s, etc.).

Pero sin lu g a r a d u d a s uno de los residu os que g e n e ra m a y o r co n tro ve rsia es la


e x c re ta p o rcin a d e b id o al vo lu m e n g e n e ra d o y a sus ca ra c te rís tic a s físico -q u ím ic a s
q ue d ificu lta n su m anejo, p o r esto la CAR en asocio con la ACP FNP ha ve n id o
tra b a ja n d o en el m e jo ra m ie n to del d e s e m p e ñ o a m b ie n ta l del sector.

Por lo anterior, en la b ú sq u e d a de solucio nes a la p ro b le m á tic a a m b ie n ta l


d e riv a d a d e la p ro d u cció n porcina, la A so cia ció n C o lo m b ia n a de P o rcicultores Fondo
N acion al d e la P o rcicultura ACP FNP, viene tra b a ja n d o en d ife re n te s a s p e c to s
re la cio n a d o s con la g e stió n a m b ie n ta l que d e b e llevarse a c a b o en las g ra n ja s con el
fin d e te n e r un m e jo r c o n o c im ie n to a c e rc a del te m a y así g e n e ra r unas m e jo re s
d ire c tric e s ; en e ste se n tid o se han re a lizado y p u b lic a d o los sig u ie n te trab ajo s:

. D ia g n ó stico A m b ie n ta l del S e cto r Porcicola. D e sa rro lla d o con CORPOICA y


p u b lic a d o en el 2000.

• C o n c e rta c ió n d e T é rm in o s d e R eferencia y firm a d e C o nvenios de P ro d u cció n


m á s L im p ia con a lguna s C o rp o ra cio n e s A u tó n o m a s R egionales en tre las que
se cu e n ta n : CORNARE, CORANTIOQUIA, CVC, C D M B , CRA, CO RPOCALDAS,
CRQ, CARDER y la CAR C u n d in a m a rca .

. A p o yo a in ve stig a cio n e s m e d ia n te co n tra to s con el CIPAV y la U niversidad


N a cio n a l de M edellin, a d e m á s del apo yo a varias tesis de p re g ra d o y
p o stg ra d o .
• A p o yo té c n ic o y e c o n ó m ic o en la im p le m e n ta c ió n de s iste m a s de m a n e jo de
la p o rcin a za p a ra su valorización a travé s de la im p le m e n ta c ió n de
b io d ig e sto re s de flujo co n tin u o o tipo salchich a; con este p ro g ra m a se ha
su b s id ia d o la im p le m e n ta c ió n de m ás de cien b io d ig e sto re s a nivel nacional,
b e n e ficiá n d o se las granjas al o b te n e r la va lorización de sus residu os y la
p ro d u c c ió n de fu e n te s d e energía alterna.

. Se cre o la Ventanilla A m b ie n ta l con el fin de a se so ra r a los p ro d u c to re s en la


e la b o ra ció n de sus Planes de M anejo A m b ie n ta l. Este se rvicio se p re s ta a
travé s de la A so cia ció n C o lo m b ia n a de P o rcicultores - Fondo N acional de la
P o rcicultura y a c tu a lm e n te c u e n ta con a seso re s a m b ie n ta le s pa ra los
d e p a rta m e n to s de C u n d in a m a rca , A ntioquia, Valle del C auca, Eje C a fe te ro y
S a nta nder; para los d e m á s d e p a rta m e n to s la A so cia ció n d e s d e su se d e en
B o g o tá o fre ce la asesoría y o rien ta ción té c n ic a nece sa ria s p a ra los
p o rc ic u lto re s u b ica d o s en las d e m á s zonas del país.

. C a p a c ita c ió n a p ro d u cto re s, a u to rid a d e s a m b ie n ta le s y té c n ic o s en los


d ife re n te s te m a s a m b ie n ta le s, m e d ia n te la realización d e cursos, talleres,
se m in a rio s, p u b lica ció n de ca rtilla s y m anuales.

Todas e sta s a ccio n e s y tra b a jo s busca n d a r m a y o r c la rid a d a c e rc a d e la


a c tiv id a d p o rcíco la y sus im p a c to s am b ie n ta le s, p e ro ta m b ié n c o n d u c ir a los
p o rc ic u lto re s a c u m p lir con la n o rm a tivid a d a m b ie n ta l vig ente, u n ifica n d o c rite rio s a
nivel nacio n a l con la a u to rid a d am b ie n ta l.

A c tu a lm e n te se c u e n ta con la Guía A m b ie n ta l del Sub - S e cto r Porcicola,


e la b o ra d a p o r la ACP Fondo N acional de la P orcicultura en co n ve n io con el M in iste rio
d e l M e d io A m b ie n te y la S o cied ad de A g ricu lto re s de C o lom bia, SAC. El o b je to de
e s te convenio, es que las guías a m b ie n ta le s se co n vie rta n en “ h e rra m ie n ta s
a d m in is tra tiv a s a lte rn a tiva s pa ra el m a n e jo a m b ie n ta l de las a c tiv id a d e s del sector,
q u e p e rm ita m e jo ra r los p ro ce so s d e planeación, fa c ilita r la e la b o ra ció n d e e stu d io s
a m b ie n ta le s , e s ta b le c e r lin e a m ie n to s de m a n e jo a m b ie n ta l, u n ifica r los c rite rio s d e
e va lu a ció n y se g u im ie n to , fo rta le c e r la g e stió n a m b ie n ta l y o p tim iz a r los re c u rs o s 3” .

Lo anterior, e vid e n cia que la p o rc ic u ltu ra en C o lo m b ia es un renglón


im p o rta n te en la e co n o m ía nacional, p o r e sto el s e c to r p o rcíco la se p re p a ra p a ra s e r
c o m p e titiv o fre n te a las nuevas p ro p u e sta s del m e rca d o , b u s c a n d o q ue la
p la n ifica ció n a m b ie n ta l se involucre en la g e stió n de las e x p lo ta cio n e s porcícola s; d e
no te n e rs e en c u e n ta la va ria b le a m b ie n ta l, h ab rá c o n tin u id a d en el uso in e ficie n te de
los re cu rso s n a turales (agua y energía), se d ificu lta rá el o to rg a m ie n to d e c ré d ito s de
fin a n c ia c ió n p o r no d e m o s tra r un bue n d e s e m p e ñ o a m b ie n ta l, e x is tirá n
im p e d im e n to s en la ve n ta d e sus in sta la cio n e s p o r te n e r pasivos a m b ie n ta le s , y
m u c h a s o tra s situ a cio n e s que o ca sio n a rá n unos c o s to s fijos m u y a ltos y q u e en
té rm in o s d e u tilid a d e s y re n d im ie n to s e c o n ó m ic o s se c o n stitu ye n en la ca u s a
p rin c ip a l del c ie rre de m u c h a s exp lo ta cio n e s, o ca sio n a n d o su sa lid a del m e rc a d o .

Lo q u e se b u s c a en to n ce s, es m e jo ra r ei d e s e m p e ñ o a m b ie n ta l d e las
e x p lo ta c io n e s p o rcíco la s e xiste n te s y p ro y e c ta r las nuevas pa ra q u e a p liq u e n la

3. Guía ambiental para el subsector porcicola, 2002


g e stió n a m b ie n ta l agroindustrial en busca d e ser so ste n ib le s en el tie m p o ,
a s e g u ra n d o la p ro te cció n del m e d io a m b ie n te con d e cisio nes a ce rta d a s, lo g ra n d o
d is m in u ir los co sto s gen erales to ta le s y g e n erando e m p re sa s c o m p e titiv a s y
p ro a ctiva s en su d e se m p e ñ o am bie ntal.

2 .1 . IM P A C T O S A M B IE N TA LE S , S O C IA LE S Y E C O N Ó M IC O S DEL
S E C T O R EN EL A M B IT O N A C IO N A L

2 .1 .1 . Im p a c to S o c ia l

• C o n trib u ye al m e jo ra m ie n to de la a lim e n ta ció n de los p ue blo s a p o rta n d o


proteín a de origen anim al.

• C o n trib u ye a a u m e n ta r la m ano de obra en el s e c to r ag ro p e cu a rio . Por c a d a


100 h e m b ra s de cría se generan a p ro x im a d a m e n te 12 e m p le o s en granja,
p ro d u cció n y tra n sp o rte de alim ento.

• A p o rta a la esta b ilid a d política, social y e c o n ó m ic a del país.

• Se ha c o n s titu id o c o m o una espe cie d o n a d o ra de órgan os. El riesgo d e


in fe ccio n e s c ru za d a s con los hum an os es m e n o r q ue en el ca s o d e los
Prim ates.

2 .1 .2 . Im p a c to E c o n ó m ic o

• P a rticip a con el 3.0 % en el PIB a g ro p e cu a rio (año 2.000).

. P a rticipa con el 8.2 % del PIB pecu ario (año 2.000).

• F orm a p a rte final de las ca d e n a s produ ctivas, lo cual d in a m iz a to d o el s e c to r


a g ro p e c u a rio (sem illas, m e ca n iza ció n , sie m b ra , co se ch a , tra n s p o rte ,
tra n sfo rm a ció n , p ro d u cció n de proteína de orige n a nim al, sacrificio, d e sp o ste ,
in d u strializació n, co n s u m id o r final).

• G enera divisas a travé s de la e xp o rtación d e pie de cría y c a rn e d e s p o s ta d a


(cortes).

• A h o rra divisas al re d u cir la im p o rta ció n de fe rtiliza n te s in o rg á n ico s al se r


re e m p la z a d o s p o r abo nos orgán icos.

• Todos los s u b p ro d u c to s de e sta e spe cie son utilizad os ya sea en ch a rcu te ría ,
m e d icin a , in d u stria o artesanía.

2 .1 .3 . Im p a c to A m b ie n ta l

. B e n e ficio s a m b ie n ta le s a so cia d o s a la re cu p e ra ció n de suelos y a la


a g ric u ltu ra so ste n ib le u orgán ica.

4. Guía Ambiental para el subsector Porcícola, 2002


A h o rro e n e rg é tic o al e m p le a r fuentes a lte rn a tiva s de energía c o m o es el gas
m e ta n o pro ve n ie n te d e blodigestore s.

A travé s d e la fe rtiliza ció n de p a sto s y cu ltivo s y un m e jo r de sa rro llo d e é s to s se


fijan m a yo re s c a n tid a d e s d e C 0 2 de la a tm ó s fe ra para p ro d u c ir m a té rla
o rg á n ic a y p o r lo ta n to se co n trib u ye a re d u cir el e fe c to invernadero.

D ism inuye la presión sobre la fro n te ra agrícola p o r in te n sifica ció n In d ire cta de
la ganadería, d e b id o a una m a y o r p ro d u cció n de forraje p o r unidad de
supe rficie.

R e quiere de m e n o s área pa ra p ro d u c ir la m is m a ca n tid a d de p ro te ín a s y


kilocalorías que o tra s especies.

La e sp e cie p o rcin a es una d e las m á s e ficie n te s en c u a n to a con ve rsió n


a lim e n tic ia p o r lo ta n to la relación estié rco l p ro d u c id o p o r Tonelada d e c a rn e
es d e las m á s bajas.

Es un gra n bio tra n sfo rm a d o r. C o m o a nim a l onm ívoro p ue de u tiliza r d ife re n te s


m a te ria s p rim a s en su a lim e n ta ció n , lo cual p e rm ite u tiliza r s u b p ro d u c to s
re g io n a le s y lo cale s (de la industrializació n d e la leche, d e la panela, d e la
p a lm a , etc.) y co n ve rtirlo s en proteín a d e orige n anim al, d e ja n d o d e ser
re sid u o s con un p o te n cia l im p a c to a m b ie n ta l.
CASOS EXITOSOS DE PRODUCCI ÓN MAS LI MPI A
3 EN EL SECTOR PORCÍ COLA

3 .1 . G R A N JA P O R C ÍC O L A EL P O M A R R O S O

La g ranja p o rcícola El P om arroso inició su fu n cio n a m ie n to en el año d e 1978


c o m o g ra n ja de ciclo c o m p le to d e sa rrolland o las fases de cría y c e b a de porcinos;
a c tu a lm e n te c u e n ta con 120 h e m b ra s de cría lo que p e rm ite te n e r una p ro d u cció n
p o te n cia l de 1200 po rcin o s al año.

El tip o de p ro d u cció n e m p le a d o es to d o a d e n tro to d o afuera y el a lim e n to


s u m in is tra d o en los c e rd o s es ú n ica m e n te con ce n tra d o .

La fin c a posee a d icio n a lm e n te un hato le chero co n fo rm a d o p o r 20 va ca s


H olstein q u e tienen una pro d u cció n p ro m e d io de 20 litros diarios. El a lim e n to p a ra las
v a c a s es p a sto kikuyo, to rta de palm iste , re m o la ch a fo rra je ra y c o n ce n tra d o .

Las p rá c tic a s de lim p ie za realizadas en la g ra n ja p o rcíco la co n s ta n d e un


b a rrid o en se co del cual se o b tie n e la p o rcin aza fre sca la cual es se c a d a bajo techo,
en un in ve rn a d e ro de 120 m 2, luego es m o lid a y e m p a c a d a . De e sta fo rm a se
o b tie n e n a p ro x im a d a m e n te 2000 kg de a bo no c a d a q u in ce días, el cual es u tilizad o
en la fe rtiliza ció n de p o tre ro s en o tra fin ca y en la a lim e n ta ció n del g a n ado.

La o rin a y agu as de lavado son re co g id a s p o r zanjas y c o n d u c id a s h a sta el


b io d ig e s to r p lá stico tip o ch o rizo o sa lch ich a d e 84 m 3, co n s tru id o en tie rra y
d im e n s io n a d o p a ra un tie m p o d e rete nció n d e 20 días.

Este b io d ig e s to r fue in sta la d o en ene ro de 2001 y ha sta la fe c h a se e n c u e n tra


fu n c io n a n d o en ó p tim a s co n d iciones.

La prin cip a l n e ce sid a d q ue te n ia la g ranja en e sta é p o c a era re d u c ir sus c o s to s


d e e n e rg ía e lé c tric a y g a s propano, por lo que el b io d ig e s to r se instaló pa ra o b te n e r
b io g á s y e m p le a rlo en la c a le fa cció n de los le chones y p re ceb os.

A c o n tin u a c ió n se expo nen los c o s to s en peso s d e energía a n te s y d e s p u é s gle


in s ta la r el biodigestor.

23
GASTOS DE ENERGIA SIN BIODIGESTOR
Nov/ 2000 $ 905.130 Dic/2000 $ 766.740 Enero/2001 $ 790.170

3ASTOS DE ENERGIA CON BIODIGESTOFl


Abril/2001 $ 318.757 Julio/2001 $263.110 Die./ 2001 $252.580

A c tu a lm e n te la g ra n ja a m p lió y m o d ific ó sus in stalaciones y pa ra e ste año


2003, en el m e s de Febrero se instaló un nuevo b io d ig e s to r de 100 m 3 d e c a p a c id a d
pa ra re c o g e r las e xcre ta s d e la zona de preceb os, levante y ceba.

A d ic io n a lm e n te a la re d u cción en los c o sto s de energía, o tro b e n e ficio


d e riva d o de la im p le m e n ta c ió n del b io d ig e s to r ra d ica en la d ism in u ció n d e la c a rg a
o rg á n ic a del e flue nte e xp re sa d a en una alta red u cció n de DBO, DQO y SST.

A c o n tin u a ció n se indican resu lta d o s o b te n id o s d e un análisis del efluente:

PARAMETRO AFLUENTE EFLUENTE % REMOCION


DB05 9334 640 93.1
DQO 10160 2150 78.8
SST 12300 1040 91.5
PH 7.8 7.7 —

Nitrógeno amoniacal 644 617 —

Este análisis m u e s tra los p o rce n ta je s de re m o ció n de la c a rg a o rg á n ic a


o b te n id o s lu ego del paso del líquido p o r el b io d ig e s to r el cual ha p e rm a n e c id o
d u ra n te 20 días en p ro ce so d e d e g ra d a ció n orgán ica. T am bién se e vid e n cia q u e el
c o n te n id o de n itró g e n o no se ve a fe c ta d o por este s is te m a de tra ta m ie n to , lo que
in d ica que co n s e rv a sus c a ra cte rística s y valor nutricio nal c o m o fe rtiliza n te pa ra
a p lic a rlo al suelo.

3 .2 . P O R C ÍC O L A R ÍO DE O R O

Esta g ra n ja inicia su fu n c io n a m ie n to a prin cip io s d e la d é c a d a de los noventa,


en un p rin cip io era una fin c a n e ta m e n te ca fetera , con la crisis del ca fé y los ba jo s
p re cio s, la F ed e ra ció n N a cio n a l d e C a fe te ro s im p le m e n to p ro g ra m a s d e
d ive rsifica ció n d e n tro de los cu a le s se incluyó la p o rcicu ltu ra , con el fin d e m e jo ra r los
in g re so s d e los p ro d u cto re s.

Es así c o m o se e s ta b le c e una exp lo ta ció n po rcíco la q ue a c tu a lm e n te c u e n ta


co n 80 h e m b ra s de cría y una p o b la ció n p ro m e d io de 800 a n im a les, en c ic lo
c o m p le to .
A m e d ia d o s de 1995, la granja tuvo su p rim e r in conven iente con la a u to rid a d
a m b ie n ta l p o r e sta r h a ciend o un m al uso del estiércol, ya q ue se disponía en el suelo
sin ningún tip o d e tra ta m ie n to y sin un plan de fertilización a d e cu a d o , razón p o r la que
los ve cin o s del s e c to r interpusieron una tu te la p o r co n ta m in a ció n y la g ra n ja casi se
ve o b lig a d a a cerrar.

El p ro p ie ta rio de la g ranja se vio en la nece sida d d e so lu cio n a r el p ro b le m a de


a lg u n a fo rm a ; d e n tro de las m e d id a s im p le m e n ta d a s se c u e n ta con la in stalación de
un b io d ig e s to r m u lti-e ta p a y la re d u cción en el c o n su m o de ag u a para el la vado de
in stalaciones. Así se inició el a p ro ve ch a m ie n to del estiércol sólido re co g ié n d o lo en
los c o rra le s y se cá n d o lo en invernaderos.

El e flue nte del b io d ig e s to r se utiliza para fertilización de ca fe ta le s por


in filtración y p o r aspersión con surtidores, b o m b e a n d o el e flue nte a un ta n q u e
re c o le c to r para luego regarlo por graved ad. Es nece sario b o m b e a rlo d e b id o a q ue la
g ra n ja p o rcíco la se e n cu e n tra en la parte baja de la fin ca y los c a fe ta le s en la parte
a lta en una zo n a b a s ta n te q u e brada.

A ctu a lm e n te , el b io d ig e s to r m ulti - e ta p a no fu n cio n a y sus ta n q u e s son


e m p le a d o s en el a lm a c e n a m ie n to de la p o rcin a za líquida que sigue b o m b e á n d o s e
pa ra fe rtiliz a r p o r gra ve d a d . Los lodos o sólidos q ue se o b tie nen en e sto s ta n q u e s son
re tira d o s y llevad os a los lechos de secado.

Para e ste año 2003, la granja se vinculó al p ro g ra m a de bio d ig e sto re s de la ACP


- FNP y se instaló un b io d ig e sto r plástico tipo salchich a de 37 m 3, para re co g e r las
e xcre ta s de p re ce b o s y o b te n e r biogás p ara em p le a rlo en la ca le fa cció n de esta á re a ..

Para el se c a d o de la p o rcin a za fre sca re co g id a de los co rra le s existen d o s


le ch o s de se ca d o uno p a ra p a rid e ra s y ge sta ció n con un área a p ro x im a d a de 52.5 m 2
y o tro p a ra re c o le c ta r la e xcre ta del g a lp ó n de c e b a y p re ce b o s con un área de 13 5 m 2.
Estos le ch o s d e se ca d o se e n cu entra n e n m a lla d o s y se co lo ca ro n g allinas p o n e d o ra s
co n el fin de q u e se a lim e n te n con las larvas de las m o s c a s y ayuden a vo lte a r el
e stié rco l, a d e m á s de e n riq u e ce rlo con la m is m a e xcre ta de las gallinas.

Luego de q ue el estié rco l se ha se ca d o se pasa p o r un m o lin o d e m a rtillo y


p o s te rio rm e n te se h o m o g e n iza la m e z c la a g re g á n d o le o tro s p ro d u c to s c o m o sulfato
d e p o ta sio p a ra fe rtiliza r los ca fetales.

Para re a liza r el plan de fe rtiliza ció n de los c a fe ta le s con el e stié rco l só lid o fue
n e ce sa rio c o n o c e r su c o m p o s ic ió n la cual se in d ica en la ta b la No. 1 .

Con ba se en este análisis y a g re g a n d o sulfato de p o ta sio (30 g) con 400 g d e


p o rc in a z a se c a y m olida, se re e m p la z a 100 g d e un a bo no c o m e rc ia l tip o 1 7 - 6 - 1 8 - 2
(N - P - K - e le m e n to s esenciales), por uno o rg á n ico 1 5 - 8 - 1 8 - 4 , co n una gran
c a n tid a d d e m a te ria org á n ica .

A d ife re n c ia d e los a b o n o s c o m e rc ia le s o d e síntesis, q ue tie n e n e fe c to s de


c o rto p la zo ya q u e son a lta m e n te solubles y se lixivian rá p id a m e n te c a u s a n d o
m u c h a s v e c e s c o n ta m in a c ió n d e a g u a s fre á tic a s o e u tro fica ció n d e co rrie n te s de
a g u a y a c id ific a c ió n d e suelos, los a b o n o s o rg á n ico s liberan le n ta m e n te los
n u trie n te s a m e d id a q ue el p ro ce so de d e s c o m p o s ic ió n del a b o n o a van za co n el
tie m p o y no o ca sio n a n d e s b a la n c e s en el suelo.
A la fe c h a se p ro d u ce n sie te to n e la d a s y m e d ia m e n su a le s d e e stié rco l m o lid o
y se c o q u e re e m p la za n la c o m p ra de 45 bu lto s de a bo no q u ím ico c o m e rc ia l p o r un
va lo r a p ro x im a d o en peso s de $1 '400.000/m es, es d e c ir $ 16'800.000/año.

T am bién se está a na lizando la c o m p o s ic ió n del e stié rco l líquido para


d e te rm in a r sus a p o rte s y ap lica rlo bajo un plan d e fe rtiliza ció n al cu ltivo d e café.

A d icio n a l a las g a n a n cia s eco n ó m ica s, se p e rcib e n las g a n a n cia s s o cia le s y


a m b ie n ta le s , ya que en lo social los p ro b le m a s con los ve cin o s se a c a b a ro n e
inclusive, a lguno s de ellos utilizan el estiércol liquido q ue no se p u e d e d is p o n e r en la
fin ca pa ra fe rtiliza r sus cultivos y en lo a m b ie n ta l se d e jo de c o n ta m in a r el suelo y las
fu e n te s hídrlcas q ue en un prin cip io se vieron a fe c ta d a s p o r la m a la utiliza ció n del
e stié rco l. T am bién se d ejaron de utilizar a b o nos q u ím ico s que no son m u y a m ig a b le s
con el m e d io a m b ie n te .

T ab la No.1
C o m p o s ic ió n d e la p o rc in a z a s e c a . R e s u lta d o s d e la b o ra to rio .

ELEMENTO PORCENTAJE TECNICA DE MEDICIÓN


pH (Relación 1:2) 7.98 pH-Metro

Conductividad Eléctrica 6.46 MS/CM Conductimetro


Humedad 16.72 % Secado a 105 °C
Nitrógeno Total 3.8 % Kjeldahl
Materia Orgánica 46.14 % W alkley-Black
Carbono Orgánico 26.83% Walkley-Black
Relación C/N 5.58 % Calculo
Fósforo (P 205) Colorimetria
2.06 %
Azufre (S) 0.82 % Turbidimetria
Boro (B) 0.52 % Colorimetria
Potasio (K) 0.57 % Absorción Atómica
Calcio (Ca) 8.77% Absorción Atómica
Magnesio (Mg) 1.48% Absorción Atómica

Hierro (Fe) 1.18% Absorción Atómica

Cobre (Cu) 0.04 % Absorción Atómica

Manganeso (Mn) 0.05 % Absorción Atómica

Sodio (Na) 0.30 % Absorción Atómica

Zinc (Zn) 0.33 % Absorción Atómica

Cenizas (900 C) 30.55 % Calcinación


I MPLEMENTACI ÓN CASO DEMOSTRATI VO PROGRAMA

4 PML CAR-CI NSET: PO RCI C O LA E L Z IN C H O

4 .1 . IN F O R M A C IO N G EN ER A L DE LA E M P R E S A

NOM BRE: IMCECO LTDA. G ranja P orcicola El Zincho.


SECTOR: A g ro p e cu a rio
CIIU: 0122
PRODUCTOS: A n im al en pie
PRODUCCION ANUAL: 368.016,7 Kg
NUMERO DE EMPLEADOS: 11
NUM ERO DE TURNOS: 2
AÑ O S DE FUNCIONAMIENTO: 11
UBICACION GEOGRAFICA: Tena C u n d in a m a rca
CLIENTE PRINCIPALES:

ANTECEDENTES:

La g ra n ja p o rc ic o la El Zincho, es una g ranja de c ic lo c o m p le to co n 250


h e m b ra s d e cría y una p o b la ció n a p ro x im a d a d e 2590 anim ales. Fue e s c o g id a c o m o
c a s o d e m o s tra tiv o al e n co n tra rse q ue la g ranja posee un plan d e m a n e jo a m b ie n ta l
a p ro b a d o , p e ro los c o s to s d e o p e ra ció n del s iste m a d e tra ta m ie n to im p le m e n ta d o
son m u y altos, razón p o r la cual el p ro p ie ta rio d e la g ranja d e c id ió e lim in a r a lguna s de
e s ta s m e d id a s pa ra d is m in u ir c o sto s y b u sca r a lte rn a tiva s d e p ro d u cció n m á s lim p ia
e c o n ó m ic a m e n te via b le s y a m b ie n ta lm e n te sostenibles.

Los p ro b le m a s a m b ie n ta le s p re se n ta d o s con a n te rio rid a d a la a p ro b a ció n del


plan d e m a n e jo a m b ie n ta l, corre sp o n d ía n a c o n ta m in a c ió n d e fu e n te s hídricas y
g e n e ra c ió n d e o lo re s ofensivos en el año 2000, fe c h a en la cual el nuevo p ro p ie ta rio se
hizo c a rg o d e e s ta exp lo ta ció n .

Para e s ta fe c h a la CAR abrió el e xp e d ie n te 747 6 sa n cio n a n d o y o rd e n a n d o el


c ie rre d e la granja, razón p o r la cual el p ro p ie ta rio se vio en la n e ce sid a d de
im p le m e n ta r s is te m a s d e tra ta m ie n to a c o rto plazo que le re p re se n ta ro n una gran
inversión en su m o m e n to y que a c tu a lm e n te son in so ste n ib le s p o r los a ltos c o s to s
e c o n ó m ic o s , en e sp e cia l p o r el p re cio de la energía e lé ctrica .

Por lo anterior, e sta e xp lo ta ció n p o rc ic o la fue e s c o g id a c o m o ca so


d e m o s tra tiv o co n el fin d e im p le m e n ta r te cn o lo g ía s d e p ro d u cció n m á s lim p ia q ue
sirva n c o m o m o d e lo a se g u ir pa ra e s ta b le c e r en o tra s granjas.
4 .2 . IM P A C T O S O P R O B LE M Á TIC A A M B IE N TA L A N TE S DE
IM P L E M E N T A R EL C A S O DE PM L

D e n tro d e los p ro b le m a s Id e ntificad os en el d ia g n o stico a m b ie n ta l se d e sta ca n


los sig uie nte s:

4 .2 .1 . E n erg ía

La e xp lo ta ció n a c tu a lm e n te se e n cu e n tra a s u m ie n d o unos c o sto s m u y altos,


d e b id o a q u e en la g ranja se utiliza energía e lé c tric a para la c a le fa cció n d e le ch o n e s y
p re c e b o s y pa ra el b o m b e o en la fertilización de los potreros. Estos c o s to s oscilan
e n tre $ 1 '500.000 y $ 2'OOO.OOQ de pesos m ensuales.

Fotos 1 y 2: Consumo de energía en la calefacción de lechones y precebos

4 .2 .2 . A g u a

La g ra n ja pose e co n ce sió n d e a gu as de la Q u e b ra d a La Z unia o to rg a d a p o r la


CAR b a jo la R esolución 4774 del 19 de N o vie m b re de 1992, con un ca u d a l de
0 .1 0 4 L /s e g u n d o pa ra uso d o m e s tic o y ag ro p e cu a rio .

A c tu a lm e n te la g ra n ja tie n e p ro b le m a s en el s u m in istro y la ca lid a d del agua,


d e b id o a q u e en los ú ltim o s años se ha visto d ism in u id o el ca u d a l de la Q u e b ra d a La
Z u n ia sie n d o in su ficie n te y en a lguna s o ca sio n e s p e rd ié n d o se c o m p le ta m e n te .

4 .2 .3 . A g u a s re s id u a le s

Se evidenció con base en los resultados del laboratorio de la Universidad de los


Andes y de la CAR obtenidos en la tom a de m uestras del afluente y efluente del
biodigestor, que este sistem a de tratam iento no está cum pliendo con los porcentajes de
rem oción esperados, razón por la cual es necesario m odificarlo para m ejorar su eficiencia.

La g ra n ja utiliza la p o rcin a za liquida c o m o fe rtiliza n te pa ra el cu ltivo d e p a sto s


d e l m is m o p re d io y d e un p re d io vecino.

No hay c o b ro d e ta s a s re trib u tiva s p o r q ue no se g e n e ra n v e rtim ie n to s a


fu e n te s hídricas.
Foto Ho. 3 Barrido en seco para disminuir consumo de agua
Foto No. 4: Tanques sedimentadores del efluente del biodigestor y Tornillo sin fin fuera de servicio.
Foto No. 5: Biodigestor y lecho de secado viejo.

4 .2 .4 . S u e lo

Se han re a lizado análisis de suelo a los p re dios de la g ra n ja y é sto s no


p re se n ta n ele va d o s niveles d e n itra to s o nitritos, lo que in d ica que no hay sa tu ra ció n
en el suelo p o r c o m p u e s to s o rg á n ico s e Inorgánicos.

4 .2 .5 . A ire

En la g ra n ja la c o n ta m in a c ió n al aire se p u e d e p re se n ta r e v e n tu a lm e n te p o r
e m is ió n d e a m o n ia co , m e ta n o , niveles de polvo y o lore s c a ra c te rís tic o s d e la
e x p lo ta c ió n porcin a, aun que é stos se m itig a n p o r la b a rre ra viva e s ta b le c id a con
á rb o le s d e d ife re n te s e sp e cie s q ue m itig a n el o lo r que p u d ie ra pre se n ta rse .
Foto No. 6: Cobertura vegetal de la granja

El p ro b le m a de olores será sie m p re subjetivo, esto d e p e n d ie n d o d e la


se n sib ilid a d o lfativa de los ve cinos o en m u ch a s o ca sio n e s d e las bue n a s o m a la s
re la cio n e s q u e se p u e d a te n e r con ellos.

Se realizó una to m a de m u e stra s de ga se s pa ra id e n tific a r los p o rc e n ta je s de


m e ta n o (CH4), Á cid o sulfhídrico ( H2S) y D ióxido de C a rb o n o (C 0 2), q ue c o m p o n e n el
b io g á s o b te n id o del biodigestor, (ver anexo 1), los re su lta d o s p e rm ite n id e n tific a r que
los p o rc e n ta je s de c o m p o s ic ió n se e n cu entra n p o r d e b a jo de lo e sp e ra d o , lo q ue
Indica q u e el s is te m a d e tra ta m ie n to está tra b a ja n d o in a d e c u a d a m e n te .

4 .2 .6 . P ro b le m a s S a n ita rio s

La b a su ra q u e se g e n e ra es s e p a ra d a en la fu e n te y re ciclada.

El m a n e jo y d isp o sició n de m a te ria l bioló gico, je rin g a s, agujas, etc. se realiza


m e d ia n te in a ctiva ció n y lu ego incine ración en una ca n e c a m e tá lica .
Con el fin de re d u cir la ca n tid a d d e estiércol a d isp o n e r c o m o fe rtiliza n te se
im p le m e n ta ro n m e d id a s d e m a n e jo y siste m a s de se p a ra ció n d e sólidos, lo que
p ro d u jo un p ro b le m a d e gen eración de m oscas, por d e s c o n o c im ie n to en el m a nejo
de la m ism a .

La m o s c a a c tú a c o m o v e c to r m e c á n ic o y b io ló g ico de d ife re n te s tip o s de


e n fe rm e d a d e s, por lo q ue es Im p o rta n te y nece sario controla rla.

Foto No. 7: Presencia de larvas de mosca en la excreta


Foto No. 8: Presencia de mosca en los corrales

4 .3 . ESTR A TEG IA S DE P R O D U C C IÓ N M Á S L IM P IA

La p ro d u cció n m á s lim p ia es una e stra te g ia p reven tiva que b u s c a o b te n e r


p ro c e s o s e c o e fic ie n te s para d ism in u ir el c o n s u m o d e re cursos y la g e n e ra ció n de
residu os y o b te n e r p ro d u c to s a m ig a b le s con el m e d io a m b ie n te d e sd e su p ro ce so de
e la b o ra ció n h a sta su disp o sició n final, lo g ra n d o la m e n o r c a n tid a d d e re sid u o s y
e vita r así co n tro le s al final del tubo.

Es e vid e n te y n e ce sario q u e para p o d e r c o n d u c ir a la in d u stria p o rc ic o la h a cia


un d e sa rro llo a m b le n ta lm e n te p rodu ctivo, e n m a rc a d o d e n tro d e la so ste n ib illd a d ,
d e b e in volu crarse d e lleno la p la nificación de p ro g ra m a s de p ro d u c c ió n m a s lim p ia,
con el p ro p ó s ito de q ue sirvan c o m o h e rra m ie n ta fu n d a m e n ta l en la to m a de
d e cisio n e s g e re n cia le s en la e m p re s a y apoye en la id e n tifica ció n de las e x p e c ta tiv a s
y n e c e s id a d e s q u e tie n e el m e rca d o , p ro ye cta n d o de m a n e ra o rd e n a d a y c o n c is a las
accio n e s, e s tra te g ia s o d e m á s a ctivid a d e s que pue dan fa c ilita r el p o s ic io n a m ie n to
del n e g o c io d e s d e la p e rs p e c tiv a a m b ie n ta l.

Es p o r e s to im p o rta n te resolve r c u a tro in te rro g a n te s cla ve s que se p re se n ta n


d e n tro d e la p la n ifica ció n a m b ie n ta l y que d eb en ser te n id o s en c u e n ta pa ra
s e le c c io n a ry d a r p rio rid a d a las o p o rtu n id a d e s de p ro d u cció n m á s lim p ia , é sto s son:
G rá fic o N o. 1
P re g u n ta s c la v e s en la fo rm u la c ió n d e la e s tra te g ia a m b ie n ta l
F u en te: A rth u r P 'Little / 1 9 9 6 .

Definición
Evaluación Planificación Implementación
Estrategia

Preguntas claves
Cual es la visión sobre el
Qué direcciona a la finca en desempeño ambiental ? Cómo integrar los aspectos Cómo generar el
lo ambiental ? ambientales en la aprendizaje en la granja o
administración del negocio? finca ?

Cual es el desempeño Cuáles son las prioridades Cómo ¡mplementar en la


ambiental claves ? granja ?
actual ?

G ráfico N o.2
P un tos a te n e r en cu e n ta en la fo rm ulació n d e la es tra te g ia a m b ie n ta l.
Fuente: A rthur D'Little / 1996.

Definición
Evaluación Planificación Implementación
Estrategia

Tener en cuenta
Expectativas de las partes Visualizar el futuro en Consenso en la vision Comunicar planes y
interesadas materia ambiental para el ambiental progreso
país

Referenciaclón competitiva Definir la visión ambiental Elaborar un plan para Evaluar el progreso y la
corregir las diferencias efectividad
entre el estado actual y el
deseado

Factores claves externos e Alinear la visión ambiental y Seleccionar la herramienta Entrenar y crear conciencia
internos los objetivos del negocio de administración

Identificar diferencias
importantes

R esolviendo las a n te rio re s p regu nta s, se p u e d e d e fin ir cu a le s serán las


o p o rtu n id a d e s de p ro d u c c ió n m á s lim p ia que se im p le m e n ta rá n en la granja, de
a c u e rd o a la p rio rid a d id e n tifica d a .

C on la a p lica ció n d e e ste ejercicio , se d e c id e tra b a ja r bajo el e s q u e m a d e


p ro d u c c ió n m á s lim p ia en la g ra n ja p o rcíco la El Z incho con la fin a lid a d d e m e jo ra r su
d e s e m p e ñ o a m b ie n ta l de m a n e ra co n tin u a y p o r co n sig u ie n te , ele va r su
p ro d u c tiv id a d y c o m p e titiv id a d . v
4 .4 . S E L E C C IÓ N DE M E D ID A S A IM P L E M E N T A R

De m a n e ra general para to d a s las g ra n ja s p o rc íc o la s las m e d id a s d e m a n e jo


a m b ie n ta l d e b e n diseñarse luego de h a c e r un d ia g n ó s tic o a m b ie n ta l y hab er
id e n tific a d o los im p a c to s a m b ie n ta le s n e g a tivo s m a s s ig n ific a tiv o s en c a d a granja,
pa ra e sto la p re se n te guía ofrece in fo rm a ció n c la ra y a p lic a b le a c u a lq u ie r tip o de
e x p lo ta ció n e n fo cá n d o se en la id e n tifica ció n d e los p ro c e s o s c o n su s re sp e ctiva s
e n tra d a s y sa lid a s y las o p o rtu n id a d e s de p ro d u c c ió n lim p ia , ta l y c o m o se llevó a c a b o
en la g ra n ja El Zincho.

De a cu e rd o a lo anterior, se e sta b le cie ro n los s ig u ie n te s o b je tiv o s :

• R educir el c o n su m o de energía.
. O p tim iz a r el uso y la red de d istrib u ció n d el b io g á s.
. R e ducir la p o b lación de m osca.
• O p tim iz a r la reco le cció n y el uso de la e x c re ta só lid a .
• M e jo ra r la e ficie n cia del s is te m a d e tra ta m ie n to p a ra la p o rc in a z a liquida.
. V alorizar el estiércol sólido y liquido o b te n id o en la g ra n ja .

4 .5 . P R O C E S O DE IM P L E M E N T A C IÓ N D E LA S M E D ID A S D E P M L

El p rim e r paso fue c o n c e rta r un a c e rc a m ie n to c o n el p o rc ic u lto r en D ic ie m b re


d e 2002, in fo rm á n d o le las ve n ta ja s que te n d ría al p a rtic ip a r en el p ro g ra m a de
p ro d u c c ió n m á s lim p ia e je cu ta d o entre la CAR y el C IN S ET y c o n el a p o yo té c n ic o y
m e to d o ló g ic o del p ro g ra m a G A+R

A co n tin u a ció n se dio inicio a la c o n s u lto ria re a liz a d a p o r la A so cia ció n


C o lo m b ia n a d e P o rcicultores - Fondo N a cio n a l d e la P o rc ic u ltu ra , p a ra lo cu a l se firm o
el a c ta d e c o m p ro m is o respectiva .

El s e g u n d o pa so fue e s ta b le c e r un c ro n o g ra m a d e v is ita s a la g ra nja, pa ra


e la b o ra r el d ia g n o s tic o a m b ie n ta l y así id e n tific a r el d e s e m p e ñ o a m b ie n ta l d e la
m ism a ; e s ta a ctivid a d se realizó en dos m e s e s a p ro x im a d a m e n te , y el d ia g n o s tic o fue
re a liza d o b ajo la m e to d o lo g ía d e tra b a jo e x p u e s ta en la G uía d e C o n s u lto re s del
p ro y e c to GA+P.

El te rc e r pa so fue c o n fo rm a r el e q u ip o d e p ro d u c c ió n m á s lim p ia p a ra lo cual se


realizó un lista d o de las p e rson as con c a rg o s c la v e s d e n tro d e la g ra n ja , q u e están
d ire c ta m e n te re la cio n a d a s con el uso d e los re c u rs o s y el m a n e jo d e los re sidu os, e sto
co n el o b je to de b rin d a rle s una c h a rla s o b re el c o n c e p to d e p ro d u c c ió n m á s lim p ia,
e n fo c á n d o la a los a s p e c to s e im p a c to s a m b ie n ta le s o c a s io n a d o s en su a ctivid a d
d ia ria d e s d e su p u e sto d e trab ajo . A d ic io n a lm e n te , se b u s c a b a id e n tific a r a tra vé s de
los o p e ra rio s d e la g ra n ja o p o rtu n id a d e s d e m e jo ra , c o n el fin d e d e s a rro lla rla s e
¡m p le m e n ta rla s.

D e n tro de e ste e q u ip o se e n cu e n tra n la M é d ic o V e te rin a ria a c a rg o d e la granja,


los o p e ra rio s d e c a d a una de la áreas d e la e x p lo ta c ió n p o rc íc o la y los o p e ra rio s d e la
p la n ta d e tra ta m ie n to d e residu os só lid o s y líquidos.
El c u a rto paso fue e s ta b le c e r la fo rm a d e m e d ició n del c o n s u m o de re cursos y
g e n e ra ció n de residuos, la cual fue de sa rro lla d a p o r el e qu ipo d e p ro d u cció n m á s
lim p ia d e la g ra n ja de a cu e rd o con los in d ica d o re s p ro p u e sto s y m e to d o lo g ía s
a d o p ta d a s in situ.

El ú ltim o paso y el que se de sa rro lla a ctu a lm e n te es la im p le m e n ta c ió n d e las


a c tiv id a d e s d e p ro d u cció n m á s lim pia.

A contin uación se describ en las actividade s p ro pu esta s para m e jo ra r el


d e s e m p e ñ o a m b ie n ta l de la granja:

• C o n stru cció n de un nuevo lecho de secado, pa ra o p tim iz a r el se c a d o de la


p o rcin a za sólida y p o d e r te n e r m ás co ntrol so b re la prolife ra ción de la m o sca .

. C a m b io de p lá stico del viejo lecho de se ca d o y m o d ifica ció n de su estru ctu ra .

. M e jo ra r el p ro ce so de re cole cción d e excre ta fre s c a al interio r de los corra les.

. U tilización del biogás en la ca le fa cció n de los le ch o n e s y preceb os.

. Revisión d e la red de e le ctricid a d para e n c o n tra r m a la s cone xio n e s y así e vita r


el d a ñ o fre cu e n te de b o m b illo s y fu g a s de energía.

. R e m p la za r las b o m b illa s en la ilum ina ción de to d a s las in sta la cio n e s por


b o m b illo s a h o rra d o re s de luz.

. De a c u e rd o a los re su lta d o s o b te n id o s en los análisis de ag u a y gases, se


id e n tifica ro n a ctivid a d e s a realizar para m e jo ra r el p ro ce so d e d ig e stió n
a n a e ro b ia en el biodigestor.

4 .6 . S E L E C C IÓ N DE O P O R T U N ID A D E S DE P R O D U C C IÓ N M Á S L IM P IA
A S O C IA D A S AL FLU JO DE M ATERIALES EN EL P R O C E S O
P R O D U C T IV O .

Para el ca so d e esta g ranja porcícola las prin cip a le s e n tra d a s son: a lim e n to
c o n c e n tra d o , s u b p ro d u c to s para alim e n ta ció n , m e d ic a m e n to s , vacunas, m a te ria l
v e g e ta l y a n im a le s de reem pla zo.
FLUJO DE MATERIALES
ENTRADAS SALIDAS OPORTUNIDADES
Alimento concentrado Lonas de alimento 1. Optimización del uso del
Empaques Bolsas de papel concentrado en los corrales.
2. Uso de silos para almacenar el
alimento a granel.

Animales para cebar Animales de 95 kg Ninguna

Animales de reemplazo Animales de descarte Ninguna

Drogas y medicamentos Frascos plásticos y de vidrio Los frascos son ¡nactlvados cuando
han contenido biológico y no se
pueden reciclar.

Material vegetal Abono orgánico 1. Aprovechamiento de residuos de


(cama profunda) cosechas como cama para los
corrales.
S o bre e ste p u n to es im p o rta n te te n e r c o n o c im ie n to de las c a n tid a d e s de in su m o s
e m p le a d o s en el pro ce so p ro d u ctivo de la granja:

INSUMO CANTIDAD
Animales de reemplazo 50

Concentrado 101.133 kg/mes

Agua 450.000 L/mes

Energía 7.000 kw/mes

Gas propano 2 cilindros de 40 Lb/mes

Desinfectantes 4 Gal

Material sanitario 50 jeringas


300 agujas
100 mangas desechables

4 .7 . S E L E C C IÓ N DE O P O R T U N ID A D E S DE P R O D U C C IÓ N M Á S L IM P IA
A S O C IA D A S C O N EL C O N S U M O DE A G U A EN EL P R O C E S O DE
P R O D U C C IÓ N .

Para d e te rm in a r las m e d id a s n e ce sarias se id e n tificaron los c o n s u m o s de ag u a


en la granja:

. C o n su m o d e a g u a sin lavado: 60.04 m 3/día

• C o n su m o d e a g u a con lavado de instalaciones: 82.18 m 3/día*

. *L o s la vados se realizan tre s días a la s e m a n a en p ro m e d io , no son diarios.

• Se hace claridad que en la granja el agua de uso d o m é stico no se puede m e d ir


d e b id o a que los tanques donde se alm ace na el agua son los m ism os del c o nsu m o
pecuario. Este conjunto se calculó. De acuerdo a los m ódulos de co nsu m o
establecid os por la CAR para uso hum ano, que está en 135 L/persona/día.

• 6 h a b ita n te s p e rm a n e n te s * 135 L = 810 L/ día

En la ta b la No. 2 se indican las m e d id a s a a p lica r en la granja.

4 .8 . S E L E C C IÓ N DE O P O R T U N ID A D E S DE P R O D U C C IÓ N M Á S L IM P IA
A S O C IA D A S AL FLU JO DE E N ER G ÍA .

Los c o n s u m o s d e energía se e n cu e n tra n id e n tifica d o s en las sig u ie n te s á reas


o p e ra c io n a le s d e la granja: ilu m in a ció n n o ctu rn a en to d a s las Instalaciones,
c a le fa c c ió n d e le ch o n e s y p re c e b o s y e n ce n d id o d e m o to b o m b a s p a ra riego.
CONSUMO DE AGUA
ENTRADAS SALIDAS OPORTUNIDADES
Lavado de instalaciones. Agua residual 1. Disminución en la frecuencia del lavado.
2. Programa de mantenimiento de tuberías y redes.
3. Emplear llaves de cierre en las mangueras para
evitar el desperdicio de agua cuando no se este
lavando.
4. Utilización de hidrolavadoras.
5. Limpieza de instalaciones con barrido en seco.
6. Utilización de tanques de
almacenamiento.
Consumo pecuario (bebida y Agua residual 1.Optimización de las redes de distribución del
aspersores para mantener la agua.
temperatura de los animales). 2. Mantenlmiento preventivo de chupos.
3. Reemplazo de tuberías y/o mangueras en mal
estado.
4. Mantenimiento de tanques de distribución y
almacenamiento.
5. Utilización de piscinas o espejos de agua para
que los animales se refresquen.
6. Comederos de cazoleta.
Consumo doméstico. Agua residual 1.Optimización de las redes de distribución del
agua.
2. Mantenimiento preventivo de redes de
distribución.
3. Reemplazo de tuberías y/o mangueras en mal
estado.
4. Uso eficiente del agua en los sanitarios.
Aguas lluvias. 1.Recolección de las aguas lluvias para
emplearlas en el lavado de las
instalaciones.

La m e d ic ió n del c o n s u m o d e energía se realizó c u a n d o se hacia al b o m b e o y c u a n d o


no se ha cia o b te n ie n d o los sig u ie n te s datos:

. C u a n d o se h ace b o m b e o en p ro m e d io se co n su m e n : 233.03 Kw/día

. C u a n d o no se hace b o m b e o en p ro m e d io se co n su m e n : 210.5 Kw/día

CONSUMO DE AGUA
ENTRADAS SALIDAS OPORTUNIDADES
Iluminación. Bombillos 1. Cambio de bombillos por lámparas ahorradoras
de luz.
Calefacción. Bombillos 1. Remplazar el uso de energía eléctrica por
lámparas de blogás.
Bombeo. 1. Conseguir terrenos en la parte baja de la granja
para fertilizar por gravedad y no utilizar el
bombeo.
2. Utilización del blogás en motores de combustión
Interna para generación de energía.
4 .9 . S E L E C C IÓ N DE O P O R T U N ID A D E S DE P R O D U C C IÓ N M Á S L IM P IA
RELATIVAS A LA G E N E R A C IÓ N DE R E S ID U O S S Ó L ID O S EN EL
P R O C E S O DE P R O D U C C IÓ N .

Para e ste p u n to se co n ta b ilizó la p o rcin a za fre s c a re c o g id a p o r p a le o en las


sig u ie n te s áreas:
• G esta ción 248 Kg p ro m e d io /d ía
. P arideras 150 Kg p ro m e d io /d ía
• C o rrales 667 Kg p ro m e d io / día
. Total: 1065 Kg p ro m e d io diario

P orcinaza o b te n id a de los ta n q u e s d e s e d im e n ta c ió n q u e se e scu rre en


ca n a stillas:
• 12,2 ca n a stilla s p ro m e d io diarias
• 12,2 * 30 kg p ro m e d io p o r ca n a stilla = 366 kg p ro m e d io día

M e d id a s a im p le m e n ta r:

RESIDUOS SÓLIDOS
ENTRADAS SALIDAS OPORTUNIDADES
Empaques de alimento. Lonas y bolsas 1. Reutilización de lonas para empacar el abono
de papel orgánico u otros productos.
Material sanitario. Empaques plásticos 1. Luego de inactivados no tienen ninguna
y de vidrio oportunidad de aprovechamiento.
Desinfectantes. Envases plásticos 1. Reutillzación de algunos envases como lava -
botas.
2. Reciclaje a nivel municipal.
Alimento. Estiércol sólido 1. Fertilización de potreros.
2. Alimentación de rumiantes.

4 .1 0 . S E L E C C IÓ N D E O P O R T U N ID A D E S DE P R O D U C C IÓ N M A S
L IM P IA A S O C IA D A S A L A S A G U A S R E S ID U A L E S D E P R O D U C C IÓ N

Las a g u a s re sid u a le s q u e se o b tie n e n en el p ro ce so p ro d u c tiv o son d e o rin a y las


a g u a s del lavado; é sta s son tra ta d a s en un b io d ig e s to r de 324 m 3 y su e flu e n te es
u tiliza d o en la fe rtiliza ció n d e p o tre ro s.
• C u a n d o no hay la vado d e in stalaciones: 10.84 m 3/día
. C u a n d o hay la vado d e in sta la cio n e s ( tre s días a la s e m a n a en p ro m e d io ):
5 0 .1 4 m 3/día

AGUAS RESIDUALES
ENTRADAS SALIDAS OPORTUNIDADES
Agua Agua residual (agua Fertilización de cultivos
de lavado + orina)

Agua residual afluente del Efluente del Fertilización de cultivos.


biodigestor biodigestor
4 .1 1 . S E L E C C IÓ N DE O P O R T U N ID A D E S DE P R O D U C C IÓ N M Á S
L IM P IA A S O C IA D A S A LAS E M IS IO N E S A T M O S F É R IC A S DEL
P R O C E S O DE P R O D U C C IÓ N .

EMISIONES ATMOSFERICAS
ENTRADAS SALIDAS OPORTUNIDADES
P o rcin a za en las Olores 1. Establecimiento o mejoramiento de barreras
in s ta la c io n e s vivas.
2. Aseo y limpieza al interior de las
Instalaciones.

Porcinaza y Olores 1. Optimización del sistema de manejo y/o


m ortalidades tratamiento.

F e rtiliz a n te líq u id o Olores 1. Fertilización en horas de la mañana y evitarla en


días festivos y fines de semana.
2. Almacenarlo no más de tres días y disponerlo
de manera adecuada antes de que se cumpla
este tiempo.
3. Fertilizar con aspersores de gota gruesa y
localizarlos lo más cercano posible al suelo.
4. Al utilizar manguera distribuirlo uniformemente
en el suelo, evitando que se acumule y forme
encharcamientos.
5. Implementar biodigestores

F e rtiliz a n te sólido Olores 1. No humedecer la porcinaza seca, mantenerla


empacada en lugares frescos y cubiertos.
2. Distribuirlo frecuentemente.

V
BENEFICIOS OBTENIDOS

5 .1 . A M B IE N T A L E S

• D is m in u c ió n en el c o n s u m o d e e ne rg ía e lé ctrica .

• Uso d e e n e rg ía renovable.

• M ejoram iento de las condiciones sanitarias, dism inuyendo la población d e m osca.

• O p tim iz a c ió n y v a lo riza ció n del e stié rco l só lid o y liquido.

• Im p le m e n ta c ió n d e te c n o lo g ía s e ficie n te s, e c o n ó m ic a m e n te v ia b le s y
a m b ie n ta lm e n te soste n ib le s.

Foto No. 8 Lecho de secado construido para optim izar el secado de la excreta sólida
5 .2 . E C O N O M IC O S

Los nuevos le chos d e se ca d o p e rm ite n se c a r a lre d e d o r de 1.5 to n e la d a s


s e m a n a le s de estiércol las cuales se venden entre o c h e n ta m il y cien m il pe so s la
to n elada.

5 .3 . S O C IA L E S

La g ra n ja p o rcícola El Z incho pasó de se r una g ranja p ro b le m a a se r una g ra n ja


d e m o s tra tiv a , e vid e n cia n d o la buena voluntad del p ro p ie ta rio y el c o m p ro m is o de los
tra b a ja d o re s d e la m is m a p o r m e jo ra r su d e s e m p e ñ o a m b ie n ta l, lo g ra n d o
p o slcio n a rse en la zona c o m o una g ranja e co e ficie n te en el uso de recursos.

El b e n e ficio social a u m e n ta ta m b ié n en el m e jo ra m ie n to de la ca lid a d d e vid a


d e los tra b a ja d o re s d e la granja, quienes se e n cu e n tra n s a tisfe ch o s con el
d e s e m p e ñ o a m b ie n ta l al m e jo ra r su a m b ie n te laboral.
INDICADORES

La p ro p u e s ta pa ra la cre a ció n de in d ica d o re s a m b ie n ta le s se b a sa en la


n e ce sid a d d e m e d ir pa ra p o d e r c o n tro la r el c o n s u m o d e los re cu rso s e id e n tific a r
g a n a n cia s o p é rd id a s e co n ó m ica s, o fre cié n d o le la o p o rtu n id a d al p ro d u c to r d e
v a lo ra r re a lm e n te sus residu os y e n co n tra r en ésto s o p o rtu n id a d e s d e n e g o c io
sig nifica tivas.

S obre e ste p u n to se plantean los sig u ie n te s in d ica d o re s a p lic a b le s en


c u a lq u ie r e x p lo ta ció n porcícola; sin e m b a rg o de a cu e rd o con las c a ra c te rís tic a s
p ro d u c tiv a s de c a d a g ra n ja el in d ic a d o r se p ue de a ju sta r a d e te rm in a d a s
n e c e s id a d e s o a la in fo rm a ció n que se dese e conocer.

Por e sto el in d ic a d o r s ie m p re d e b e d ise ñarse en fu nció n del tie m p o , el va lo r o


a lg u n a unid a d m e d ió le .

P ro p u e sta p a ra la cre a ció n d e in dica dores:

6 .1 . IN D IC A D O R DE A G U A POTABLE:

C o n s u m o d ia rio d e a g u a p o ta b le ( m 3/ N ú m e ro d e e m p le a d o s dire cto s)

E xp re sa d o en:
M e tro s c ú b ic o s de a g u a p o ta b le c o n s u m id a p o r e m p le a d o , en el m e s . .

6 .2 . IN D IC A D O R D E C O N S U M O DE A G U A DE LO S A N IM A L E S

• C o n s u m o d ia rio d e a g u a pa ra so s te n im ie n to (m 3/ N ú m e ro d e a nim a les)

E xp re sa d o en:
M e tro s c ú b ic o s de a g u a c o n s u m id a p o r anim a l, en el m es.

• C o n s u m o de a g u a p a ra la vado (m 3/ N ú m e ro de anim ales)

E xp re sa d o en:
M e tro s c ú b ic o s d e a g u a p a ra la vado c o n s u m id a p o r anim a l, en el m es.

41
6 .3 . C O N S U M O DE E N E R G ÍA

• C o n su m o de energía to ta l de la granja.

E xp resa do com o:
C o n su m o tota l d e energía en kW p o r m es.

• C o n su m o de energía p o r kilo g ra m o p ro d u cid o

. C o n su m o m ensua l de energía en g ranja p o r U nidad de P roducto


(en kilovatios /Tonelada).

Expresado com o:
Kilovatios de energía consum ida por cada tonelada de cerdo producido en el m es.

• In d ica d o r e c o n ó m ic o p o r el uso de energía

E xp resa do co m o :
Pesos / kilovatio de energía co n su m id o , en el m es.

6 .4 . IN D IC A D O R DE R E S ID U O S

. C a n tid a d de residu os sólidos (porclnaza) g e n e ra d o s p o r la p ro d u c c ió n de


a n im a le s en el m es, e xp re sa d a en toneladas.

C álculo:
K ilo g ra m o s de p o rcln a za sólida /T o n e la d a de p ro d u c to

E xp resa do co m o :
K ilo g ra m o s de p o rcln a za sólida g e n e ra d a p o r c a d a Tonelada
d e c a rn e p rodu cida.

• C a n tid a d d e p o rcln a za liquida g e n e ra d a p o r la p ro d u cció n d e a n im a le s en el


m es, e xp re sa d a en toneladas.

E xp resa do co m o :
Litros de p o rcin a za liq u id a /T o n e la d a d e p ro d u cto

. C o sto en el m a n e jo d e residu os sólido s y líquidos

C álculo:
D inero g a s ta d o al m e s p o r m a n e jo y disp o sició n d e residu os de la granja.

E xp resa do co m o :
Pesos p a g a d o s p o r m a n e jo y disp o sició n de re sid u o s al m es.
APLICACIÓN DE LOS INDICADORES
AMBIENTALES PROPUESTOS

El c o n s u m o de ag u a pa ra uso d o m é s tic o fue im p o sib le de id e n tifica r aun que se hizo


un cá lcu lo a p ro x im a d o de a cu e rd o a los m ó d u lo s de c o n su m o de la CAR.

• In d ica d o r de c o n s u m o de ag u a de los anim ales:

C o n su m o d e ag u a pa ra sostenim iento:

60.04 m 3/2 2 7 0 .5 8 a n im a le s = 0.026 m 3/a n ¡m a l/d ía


0 .026 m 3* 30 días = 0.78 m 3/a n im a l/m e s

C o n su m o de ag u a pa ra lavado de instalaciones:

8 2 .1 8 m 3/2 2 7 0 .58 a n im a le s = 0.036 m 3/a n im a l/d ía


0.036 m 3* 12.85 días = 0.465 m 3/a n im a l /m e s

• In d ic a d o r de c o n s u m o de energía:

C o n su m o de energía to ta l d e la granja:

222 Kw p ro m e d io / día * 30 días - 6.660 kW /m e s

C o n su m o m ensua l en g ra n ja p o rT o n e la d a de carne:

P rod u cció n m ensua l p ro m e d io de 31.52 to n e la d a s de ca rn e

6 .6 6 0 k W /3 1 .5 2 Toneladas = 211.29 kW /T o n e la d a de ca rn e

In d ica d o r e c o n ó m ic o p o r el uso d e energía eléctrica :

El kilovatio d e ene rg ía en e sta g ra n ja c u e s ta $17 0,2 95 (C iento s e te n ta pe so s


co n d o s c ie n to s n ove nta y cin co centavos)

$ 1 7 0 ,0 2 9 5 * 211 .29 kW = $ 35925.53 peso s /T o n e la d a de c a rn e

In d ic a d o r de R esiduos

C a n tid a d d e p o rcin a za só lid a g e n e ra d a p o r la p ro d u cció n del m es:

1 06 4.6 6 kg d e e x cre ta d e los co rra le s * 30 días = 319 39,8 kg / m e s


3 66 kg d e e x c re ta d e las ca n a stilla s * 30 días = 10980 kg / m e s

l
Total = 4 29 19,8 kg / m es

4 29 18,8 kg / 31.52 to n e la d a s = 1361,67 kg de p o rcin a za / Tonelada d e c a rn e


p ro d u c id a /m e s .

. C a n tid a d de p o rcin a za líquida p o rT o n e la d a de ca rn e p ro d u cid a

C u a n d o no hay lavado se p ro d u ce n 10.84 m 3/d ía

10.84 m 3/d ía * 30 días = 325.2 m 3/m e s

325.2 m 3/ m e s /3 1 .5 2 Toneladas = 10.32 m 3/T o n e la d a de ca rn e

. C o sto en el m a n e jo de residuos sólido s y líquidos en el m es.

C o sto d e la m a n o d e ob ra = $ 7 9 4 4 2 7 ,8 6 /m e s

C o sto d e la cal = $ 4 23 ,4/ kg * 225 kg = $ 95265 / m es

Total = $ 8 8 9 6 9 2 .8 6

Para hallar el co s to de tra ta r una to n e la d a de p o rcin a za sólida:

$ 8 8 9 6 9 2 .8 6 / 42,92 Ton / m e s = $ 20729 (Veinte m il s e te cie n to s veintinue ve


peso s cu e s ta tra ta r una to n e la d a de estiércol.)

Para halla r el c o s to de la energía e lé c tric a en el b om be o:

$ 170 .02 95 peso s / kW * 22.53 kw co n s u m id o s en b o m b e o * 17.14 días de


b o m b e o = $ 656 59.30 pesos / m es

La a p lica ció n de e stos in d ica d o re s señala que p ro d u c ir una T onelada de c a rn e


en la g ra n ja re p re se n ta los sig u ie n te s co sto s ad icio n a le s a los im p lícito s en el p ro ce so
p ro d u ctivo :

$ 359 2 5 .5 3 p eso s de energía e lé ctrica


$ 2 0 7 2 9 .0 0 pesos p o r tra ta m ie n to de excreta
$ 6 5 6 5 9 .3 0 p eso s p o r b o m b e o de excre ta
Total $ 12 2313.3 pesos porTonelada de carne producida

Este c o s to sin c o n ta r el c o b ro de las ta sa s p o r uso d e ag u a q ue aún no se ha


im p le m e n ta d o en la zona.

Lo anterior, p e rm ite ve r q ue los c o sto s de la energía e lé c tric a p o rT o n e la d a de


c a rn e son altos; p o r e sta razón el tra b a jo se e n focó a d is m in u ir su c o n s u m o en la
g ra n ja El Z in ch o ,
BI BLI OGRAFI A

GIRALDO, Sergio. Fertilización con E xcreta Porcina. A so ciación C o lo m b ia n a


de P orcicultores. M e m o ria s 1er. S em inario de P orcicultura y M e d io A m b ie n te . Pag.
53. B o g o tá 2 0 0 1 .

Guías B ásicas de Tecnologías A p ro p ia d a s en A g ua Potable Y S a n e a m ie n to


Básico, M inisterio de D esarrollo E conóm ico, O rganización P a n a m e rica n a d e la
Salud, B a n co M undial, B o g o tá 2000.

D ia g n o stico A m b ie n ta l del S e cto r Porcícola. C orpoica, A so cia ció n C o lo m b ia n a


d e P orcicultores, B ogotá, 2000.

M ó d u lo d e G e stió n A m b ie n ta l M a te ria le s y S u s ta n c ia s Q u ím ic a s .
E sp ecia liza ción en S iste m a s de G estión A m b ie n ta l. U niversidad E xte rn a d o de
C o lo m b ia . B ogotá, 2002.

M ó dulo de G estión A m b ie n ta l para la C reación de In d ica d o re s A m b ie n ta le s.


E sp ecia liza ción en S iste m a s de G estión A m b ie n ta l. U niversidad E xte rn a d o de
C o lo m b ia . B ogotá, 2002.

Guía A m b ie n ta l pa ra el S u b se cto r Porcícola. M inisterio del M e d io A m b ie n te .


S o cie d a d d e A g ricu lto re s de C o lom bia. A so ciación C o lo m b ia n a d e P orcicultores.
B o gotá, 2002.

Guía d e co n su lto re s. P royecto GA+P. Cinset, B ogotá, 2002.

N ueva Industria. P rodu cción M ás L im pia y C o m p e titivid a d . C e n tro R egional de


P ro d u cció n m á s lim p ia y C o rp o ra ció n A u tó n o m a R egional del Valle d el C a u ca (CVC.),
D iario La R epública, 2003.

Plan d e M a n e jo A m b ie n ta l G ranja Porcícola El Zincho, B ogotá, 2003.

URREGO, O rtiz Erika, Guía pa ra el d iseño d e la p la n ifica ció n en un s is te m a de


g e stió n a m b ie n ta l p a ra gra n ja s porcícolas. Trabajo de G rado. E sp ecia liza ción en
S iste m a s de G estión A m b ie n ta l. B ogotá, 2002.
entro de Documentación Ambiental
$■
iiiiiuiiiiiií
02834

También podría gustarte