Está en la página 1de 66

Para estimular a los niños

en el trabajo manual
ofrecedles las múltiples
series d e cuadernos d e
recortes instructivos
d e dibujo^ etc.^ d e Edi'
iorial Muniañola, S. A.

Balmes, 163 Teléfono 1070 G, Barcelona


E L MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925 305

gracias a las muchas comodidades


que proporciona la Agencia Narsans

Vl A j E i O
T A T l i r C T V T T A O C A N T C
M A K O A i N O
Rambla de Canaletas, 2 y 4 -
Carrera de S a n J e r ó n i m o , 4 3
BARCELONA
- MADRID

I iillllllllllllllllllllll I •llllllll Illllllllll Mi lllllll I llill llll lllllll tlliiiillllliiilllll II Q

I Za moda
I acaba de resucUat lat pie-
= les decoradas a mano

I Los g r a n d e s t a l l e r e s de
Encuademaciones Subirana
i S O C I E D A D A N Ó N I M A
= han producido en España los más ríeos y delicados
I modelos de esUlos clásicos y modernos

I ENCARGOS,
I LIBRERÍA SUBIRANA PUERTAFERRISA, 14 BARCELONA
7i lililí Illllllill lllliliii llllllll lllllll m i l iiiii >•<<• >i<> •'
3o6 EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925

^gjdj unraduaúf que rejocmmMmo


V/atiun. V/anun.
pigina pighia

AI.FA nOMEO . 360 FERRER • 356


APIOL Y CALLICIDA PIzA . • 565 FIAT • 355
AUTO.MOVILES CHEVROLET . . 561 F I O L , BALTASAR ( l * íub. interior)
AUTOMÓVILES ANSALDO . • 367 PORCADA, JUAN 364
AUTOMÓVILES, S. A • 55« GENOVÉ 365
AUTOMÓVILES DONNET ZED El . 361 HlPOFt)SKlTOS SALUD 357
MAGAZINE DEL HOGAR \
AUT<)M()V1I.ES SAKA ... . • 365 JABONES BARANGÉ 365
DIRECTOR:
AUTOS VOISIN • 555 "KING G E O R G E " 363
D . ANTONIO MUNTAÍJOLA i LANCIA 359
AYMAT, T O M A S • 555
BERGOUGNAN • 359
iUlDlRBCTOR: I
LLANAS, A G U S T Í N 355
BERISTAIN Y C . " D. S A N T U G O VINARDELL ; I.lllUKUÍA SUliIRANA 356
• SSí»
B I G O R R A , JAIME • 355
REDACTOR-JEFE:
MARTRA, VDA. DE J 356
D. GUILLERMO DE BOLADERES 356
BLANCO B A S E R E S , 11 • 555 MESTRE Y BL.ATGE, S. A
CAMALÓ, SUCS. DE • 367
ADMINISTRADOR:
"I'ARISOT", C R É D I T O COMERCIAL ... 365
D . PABLO GRIERA j 363
CAMPMAJO, A • 356 PEUGEOT
CASA BALTA • 355 RiíUuion, Adminiílración Publicidad: PILOSUBLIMADO 367
CASANELLAS Y COUTADELI AS ... . • 359
HARCELONA: Pla^a de Cataluña, 9 P R A D O , VDA. Y S O B R I N O S . D E R. ... 365
Telefono / / l y A.
COMAS Y C.° E N C T A .. 506 PUENTE 355
MADRID: Aviuula Conde Peñalver, 30
COMPAÑÍA DE P R O D U C T O S ALIMENTI- RECORT Y ULIÓ (MANUEL) 356
Precio :
ClOS .. 360 RENART 356
ESPASA Y PAISES HISPANO-AMERICANOS
COMPAÑÍA TRASATLÁNTICA .. 558 RIBAS, R 363
Suscripción a seis números, 12 ptas. * Número
suelto, 2 ptas. - Número atrasado, 4 ptas.
DEPILATORIO BORRELL .. 361 SCHILLING Y C » , S. E N C , EDUARDO 556
DODGE BROTHERS •• 35) EXTRANJERO STAIiVI 361
E D I T O R I A L MUNTAfJOI.A (i. ' cub. interior) Suscripción a seis números, 24 ptjs. - Número STEYR Y SIZAIRE FRÉRES 361
suelto, 4 ptas. - Número atr.i$ado, 8 pus.
ELECTRO L U X , S . A. ... •• 354 TÉ L I P T O N 360
En ta Rtpúl^lí.a Argintina et precio ¿t snscrip--
ENCUADERNACIONES SUBIRANA... . .. 305 ción anual ei de petos t o ' O ü mjn. Para VIAJES MARSANS 305
publicidad > encargos: D. Luis A . Romero,
ESMALTE ROSINA .. 364 Sarmiento, número )2j. — Buenot Aires ^
ESTEVA Y COMP.*, S. EN c .. 356 VERMOUTH PERUCCHI

COMAS
Y COMPAÑÍA
C A M I .SE R I A
S A 5 T R E M Í A Z A P A T E R Í A

NUEVOS MODELOS
EN ABRIGOS Y TRAJES SPORT

ESPECIALIDAD
EN CORBATAS

LA CASA MEJOR SURTIDA


EN ARTÍCULOS
PARA
CABALLERO

PASEO GRACIA, a - ROA. S. P E O R O . i


T E L É F O N O 439a A. - B A R C E L O N A
3o8 EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre. 1925

Gran biombo de ¡itjo dividido cn 12 partes


EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925 309

EL MILAGRO ORIENTAL DE LA LACA


NACIDA Y PERFECCIONADA EN ASIA HASTA UN GRADO INSUPERABLE,
LA LACA HALLA EN OCCIDENTE UN BELLO PORVENIR

H
ACE u n o s d i e z a ñ o s que la laca
se introdujo en la vida occi-
d e n t a l . D e s d e e n t o n c e s , los niue-
b'es y los bibelotes lacados han ido
imponiéndose poco a poco como una
moda europea duradera, como caracte-
rística de u n período de las artes sun-
tuarias. P o r ú l t i m o , h^i t e n i d o l a laca
u n a consag-ración definitiva en la gran
Exposición Internacional de las Artes
Decorativas, que está tocando a su tér-
m i n o en París.
Esta moda de los muebles y otros
objetos lacados, n o tiene su origen en
el c a p r i c h o g r a t u i t o que, por regla ge-
n e r a l d e t e r m i n a las mwlíus. T r á t a s e , p o r
el c o n t r a r i o , d e u n a m a g n í f i c a adquisi-
ción de las artes suntuarias europeas
Pcirque la laca es u n a d e l a s m á s per-
fectas creaciones del h o m b r e considera-
d o c o m o artífice. Esta materia tan pre-
ciosa, tan sngest'va, no es otra cosa
que nn simple barniz, nn barniz espe-
cial (pie se p r o d u c e e n C h i n a y en el
Jajión, una resina que se desprende de
los t r o n c o s d e c i e r t a e s p e c i e a r b ó r e a co-
n o c i d a p o r los b o t á n i c o s con el nombre
de rhus vcrnicífcra. I^a g r a c i a capital
Caja caittina de Ictea negra decorada con lacas oro, plata y color. Siglo xviii.
d e l a llíica s e l a d a e l l a c a d o r , aunque,
Tamaño s' por cm.
como es natural, su valor jirimario
resida en la primera materia. Esta re-
sina tan ])rometedora, tan rebosante de n a d a m á s q u e u n a visco.sa y ponzoñosa ración de objetos y muebles de mejor
posibilidades, no seria en sí misma mucosidad vegetal si, e s p e c u l a n d o in- o ix'or g u s t o , m á s o m e n o s lujosos, s i n o
dustrio.sa y artísticamente sobre ella, interiores muy simples, de un Ixello
n o la h u b i e s e t r a n s f o r m a d o el hombre t o n o ( o ' b i ( f H tono s i s e a c e p t a e l j>'eo-
en materia tan rica como una joya o nasmo). E n los interiores del ciud.ada-
c o m o u n ¡ ) o e m a jílá.stico. n o rico o pobre del J a p ó n casi n o exis-
P o r q u e e n rejitidad la laca es u n arte te el m u e b l e ; ni existen tampoco los
para artífices-poetas. No un arte infe- c u a d r o s , l o s e s p e j o s , los r e l o j e s , los t a -
rior, al estilo d e la orfebrería, el forja- pices, las cerámicas, las i)anopli;x« y
do, la guadamacilería, la tapicería, la d e m á s o r n a m e n t o s pendientes de las pa-
ebanistería, la vidriería, etc., sino un redes. Un biombo una estera, un dimi-
arte grande, un arte puro. I^s creacio- nuto mueble lacado, una lámpara, un
n e s d e los m a e s t r o s l a c a d o r e s japoneses gong, a veces un pequeño armario la-
t i e n e n a m e n u d o el v a l o r d e u n cuadro cado o fabricado con maderas precio-
de R e m b r a n d t o de un relieve esculpido sas ; estos son las muebles más nota-
por Donatello, p o n g a m o s por caso. bles, has objetos de arte, pinturas, es-
El a r t e g r a n d e del l a c a d o s u e l e m a n i - c u l t u r a s , ilacas, c e r á m i c a , e t c . , q u e p u e -
festarse en E x t r e m c ^ O r i e n t e , e n los pe- da poseer el dueño de la casa no se
queños objetos o en los biombos : el exhiben todos al m i s m o tiempo y cons-
I>equeño larte, en los otros muebles. t a n t e m e n t e , sino p o r u n ' d a d e s , u n a sola
¡\rcgrino en campo de nieve en laca El salón de los extremorientailes, la cada vez, y ú n i c a m e n t e con m o t i v o de
negra, decorado con lacas oro y plata- alguna fiesta, de alguna ceremonia fa-
casa entera del jajwnés o del chino,
Ejecutado por Shunsho. Tamaño 24 por
22 cm. n o son, c o m o las nuestras, u n a aglome- m i l i a r o d e la r e c e p c i ó n d e u n a persona
3IO EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noi-iembre, 1925

materias humildes con las calidades,


c o l o r e s }• ¡ ¡ r o c e i l i m i e n t o s d e l a c a d o , y t a n
i d ó n e a m e n t e q u e , d e humilides, aquellas
materias tórnanse en suntuosas como la
propia laca. Ivl s e c r e t o de las calida-
<les l o p o s e e e l a r t í f i c e extremoriental
y nadie m á s ; es algo innato y racial
que nosotros l o s diablos blancos, debe-
m o s , j)or a h o r a , contentarnos con imi-
tar bárbaramente. Las reproducciones
adjuntas de esta clase fina d e laca d a n
t a n sólo u u a i)álida idea d e l o q u e h a y
eu ella de maravilloso; de su ele-
v a d a y refinada .sensualidad táctil y vi-
sual. '
I.a l a c a d e C o r o m a n d e l n o e s t a n fina
porque s e i;il)lica íi pie/.as enormes ;
biombos ])or To g e n e r a l , que constan a
menudo d e diez o doce g r a n d e s hojas,
comúnmente d e m á s d e d o s metrt>s y
m e d i o d e a l t o catla luia. Si h u b i e s e q u e
a p l ' c a r a estos b i o m b o s los procvdimien-
tos y c a l i d a d e s d e la l a c a fina, costarían
Sillones de madera lacada]
cada u n o d e ellos t a n t o dinero c o m o el
mejor palacio imperial, y tanto traba-
apreciada. F.n cl salón principal, sos q u e e m p l e a n los japoneses son, jjues, j o c o m o el n e c e s a r i o p a r a con.struir la
simple liasta lo q u e n o s o t r o s los occi- algutuí vez, lacados. En China, son catedral de S a n Pablo, de Londres, todo
dentales llamaríamos la pobreza más nuiyores (su reiK-rtorio ha aumentado ello suponiendo que cada una de las
d e s o ' a d a , se abre u n a especie de nicho durante los dos últimos siglos) y {re- diez o doce hojas fuese e l a b o r a d a p o r u u
m u e b l e s l a c a d o s l o s u e l e n .ser e n negro
n u i e b í e s laca<los l o s u e l e n s e r e n n e g r o
o en raros colores oscuros. En China, ¡
además, e n varia policromía e incrus-:
taciones de materias ¡)recicysas, ta'es •
c o m o la m a l a q u i t a , el o r o y la plata, :
etcétera.

Estas lacas son de tres clases, tres


g r a n d e s d i v i s i o n e s princii)ales : la laca
fina a p l i c a d a a l o s {>e(iueños o b j e t o s p o r -
tátiles ; la laca de Coromandel, aplica-
da sobre todo a los b'í nd)os ; la laca
aplicada a los muebles. Son tres calida-
des en orden decreciente de valores.
l,a i>rimera se subdivide en múltiples
especies, como por ejemplo : la negra,
la roja, la negra y roja, la do o r o e n
relieve; de oro incrustado ; de oro gra-
n u l a d o ; con incrustaciones d e materias
jirecio.sas ; y u n a i n f i n i d a d que no hay
por (pté e n u m e r a r , n o ]nidiendo ofre-
Inro de 4 departamentos en laca neí;ra cer a niicstros lectores una muestra de
decorado con lacas de oro y plata, para la calidad a s o m b r o s a m e n t e bella d e ca-
adoi',iar una vaina de sable. Siglo xviii
da u n a de ellas. I)iganu)s para s'mpH-
ficar que u n a d e las especies m á s sor-
])rendentes y seductoras, es la laca con
q u e los j a p o n e s e s d e s i g n a n con el n o m -
incrustación o yuxtaiKtsición de ma-
bre d e tokonoma, dcnde s e e.\hilx.> el
terias sencillas, como por ejemjdo : m a -
objeto de arte, que suele tener gran Painel de madera lacada negra, decora-
dera vetusta ; caña de bambú ; estaño,
valor, a veces, también d e s d e el ] ) u n t o do en alto relieve de laca de oro y
etc. El arte refinadísimo del lacador ja- plata. Representa un halciUt en rama
de vista artiueológico.
ponés sabe alternar sensualmente estas. de pino, l'innado Sliofusai Tosen. Ta-
Estos muebles tan diminutos y esca- maño S2 por 48 cm.
EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925

rior a otras subespecies aplicadas a la el t e r r i b l e b a r n i z de China y se adies-


arquitectura, a la industria, a los e n - tran e n la paciencia y virtuosismo téc-
i. seres caseros, e t c . E l color m á s corrien- nico del lacador oriental. Así producen
fe-
te, el m á s típico y s u n t u o s o d e la laca obras exquisitas, comparables con lo
de ebanistería e s el n e g r o con o r o liso que e n este arte protlucen modernamen-
o en re'ieve, o con las incrustaciones de te In C h i n a y el J a p ó n . (íaillard, D u -
nácares variados q u e se pescan en las naud y otros artífuis laiailorcs <nn hoy

c o s t a s d e ilos m a r e s d e C h i n a . También célebres y mimados j)or e l mejor pú-


.se e m p l e a n e n l a l a c a d e e b a n i s t e r í a l a s blico parisiense. Nosotros po.seemos
incrustaciones d e plata y oro, d e marfil u n o (le l o s m e j o r e s discípulos d e l laca-
y demás materiales ricos, y a ú n de e s - dor D u n a u d : Luis Bracons, artista co-
taño, ])ero e s t a s incrustaciones no son mx-ido y a d e n u e s t r o s lectores, q u e h a -
t;in frecuentes como la decoración de llaron e n estas páginas su retrato y u n a
oro, d e laca de oro en relieve, sobre sucinta noticia sobre s u arte con ocasión
todo, aplicada ixicientemente con el pin- de su venida a Barcelona para ocupar
cel s o b r e l a su{X?rficie d e l a l a c a negra u n a cáte<lra d e l a c a d o e n l a m a l m u e r t a
Caja circular de madera esculpida, re-
cubierta de laca negra, ejecutada por o amarilla, verde, roja, parda, etc.E s - Escuela SuiK^rior d e B e l l o s Oficios. De
Haiuiyu. Siglo xviii. La tapa repre- sus dos cursos en esta escuela salieron
t a s c'iases d e l a c a d e e b a n i s t e r í a fueron
senta ten gran crisantemo. Diámetro
8 cm. las q u e dieron origen en Francia, e n el nno- mantos lacadores, lo q u e h a per-
s i g l o x v i i i a l c é l e b r e vernis Martfn y a mitido a nuestros ebanistas presentarse

lacador distinto. 1.a laca llamada de


Coromandel se designa así porque se e m -
barcaba para Europa en la costa de
Coromandel, pero e n rea'ddad es de la-
bor y tradición ¡luramente chinas. Es
u n arte d e vastos plafones de laca negra
sobre madei'a. Este lacado es de m u y
fina calidad. Aplícase el material eu
m u c h a s capas .sobrepuestas, q u e d a n , al
t e r m i n a r e l i)lafón, u n g r u e s o m u y p r o -
nunciado, como d e tres milímetros. Este
'ucio de mariposas de alas cambiantes, ejecutadas en laca de ora incrusta-
grueso se excava por med'o d e estile-
dones de nácar. Siglo xviii. Tamaño 26 por 8 cm.
tes cortantes, rematados en diente au-
téntico de ratón, con los q u e se trazan
composiciones figurativas, florales o ani- Uras imitaciones d e la laca de China, en la citada Exposición d e las Artes De-

iiii'es p o r a m b o s lados del b i o m b o ; e s - tan características de cierta clase de corativas de l'arís con valores de moder- ,

tos dibujos excavados como un graba- muebles franceses ; d e los m u e b l e s de


do al boj negativo, son luego accntua- estilo Luis X V pintados, imitando con
iliis con policromía vistosa, JXTO d e un escayola dorada y pintura, los relieves
t o n o e.xiiuisito. líl procedimiento de la de laca d e C h i n a sobre vulgar madera
laca llama<la de Coromandel se aplica de ¡lino. E s t o s m u e b l e s , c u y o e s t i l o .se
al,!.;iuia ve/, liny día a los otros muebles difundió por toda Europa durante el
de l a Cliin.u, pero al principio se limi- siglo X V I I I , .se d e n o m i n a n de laca e n el
taba cas:exclusivamente a los biombos. comercio de antigüetlades, pero n o lo
I.a k u a de Coromandel q u e se fabrica son.
iiiodernaniente es de calidad m u y infe- .\ctualnieute F r a n c i a .se h a l l a a l a c a -
rior si se ía c o m p a r a con la antigua, bez.a d e l m o v i m i e n t o l a q u i s t a q u e t a n t o
la d e los siglos x v i y s i g u i e n t e s . Esta éxito viene obteniendo. Los ebanistas
laca a n t i g u a se p a g a h o y a p r e c i o s fa- modernos franceses, aunque probable-
bulosos, a u n q u e se halle deteriorada. Y m e n t e n o t a n refinados y exigentes para
es (|uc adem.ás d e la escasez de estas sí m i s m o s c o m o l o f u e r o n l o s s e t e c e n t i s -
p i e z a s r e a l m e n t e a n t i g u a s , s u v,alor i n - tas, son por lo menos m á s depurados y
trín.seco y s u valor artístico son m u y exiK'rtos q u e los h e r m a n o s M a r t í n y s e -
urainUs. l'n l)\Kn liionili.. o un medio cuaces del siglo d e o r o d e la ebaniste-
b i o m b o de laca de Coroniundel antigua ría. Los ebanistas y cnsembliers mo-
es el m á s fastuoso e impresionante or- dernos, exigen el l a c a d o v e r d a d , la cu-
namento lU' u n s a l ó n . bierta perfecta, dura, suave, lisa y ra-
diante, con las calidades que propor- Inro y netsuke. Kl n e t s u k e es un i n u -
I.a laca ajílicada a los muebles de
b a r i k o , cajita con figuras de perro, que
China, pertenece a la inferior de las ciona la auténtica laca del Extremo
se da a los recién nacidos para alejar
tres clases citadas, pero es m u y supe- Oriente; son artífices q u e se procuran los malos esplritius
312 EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noi'iemhre. 1925

n i d a d positiva q u e los hace estimadísi-


mos.
Amemos la laca, a u n q u e sea la laca
moderna, mientras .sea b u e n a ; porque

Caja de hierbas de los campos, de laca de oro. Siglo x v i i i . Tamaño 10 por 6 cm.

este amor n o será e n g a ñ o s o ; la buena m á s d e cien años q u e n o se elaboran y


l a c a n o n o s t r a e r á n u n c a el d e s e n c a n t o los a r t i s t a s q u e se e s p e c i a l i z a r o n y dis-
q u e s i g u e a t a n t a s c a p r i c h o s d e la m o d a , tinguieron e n el a r t e dol t a l l a d o y e s -
cuyas virtudes, ligeramente prestadas c u l p i d o d e l a s m i s m a s , .se e x t i n g u i e r o n
se desvanecen luego como el humo. s i n d e j a r t r a d i c i ó n d e s u j w c i e n t e oficio.
Acojamos los muebles y bibelotes de Así y todo las piedras d u r a s y los mar-
laca p o r q u e ellos n o s deleitarán ahora, files d e a q u e l l o s liem]x>s s e p a g a n h o y
y, cuando venga la fatiga universal por día, y s e p a g a r o n a n t e r i o r m e n t e m á s , m u -
e s t a m o d a , n o i)or e l l o d e j a r á n d e d e l e i - cho m á s q u e en vida de sus artífices, y
tarnos ; por otra parte, nuestras lacas su valor a u m e n t a cada día. E s q u e las
tendrán siempre un valor contante y formas e l a b o r a d a s con ricos materiales,
sonante. Pasa con la laca c o m o con las aunque sean materiales sin cotización,
Relicario en forma áe pagoda, de laca piedras duras, y con los marfiles : los están s i e m p r e por e n c i m a d e la m o d a y
espolvoreada de oro, con los atributos objetas de vitrina elaborados con estas resisten el ticniíwi, como lo resiste el
del culto dispuestos en medallones. .Si-
materias pasaron ya de moda; hace oro.
glo x v i u . Tamaño 30 por 11 cm.

p o p u l a r t u n h o m b r e de m u c h a s con- eléctrico, sin hablar del teléfono d e


HOTEL PARA GIGANTES chas», n o se conformó con dormir e n - c a b e c e r a , i n d i s J x ^ n s a b l e a to<lo h o m b r e
c o g i d o a l m o d o d e u n v u l g a r frio'iero n i , de negocios, q u e e s casi lo m i s m o q u e
decir, a totlo n o r t e a m e r i c a n o q u e viaja ?

A
I. e u r o p e o q u e , p o r p r i m e r a v e z m u c h o m e n o s , c o n s a c a r La p a r t e s o -
desembarca en los Estados Uni- b r a n t e d e s u i)ersona fuera d e los lí- I)e n u e v o echó s u s cuentas el mana-
d o s , to<los o c a s i t o d o s l o s h o t e - mites rectangulares del lecho. ¿Qué ger. Mejor, m u c h o mejor q u e u n i r y
les le p a r e c e n p r o y e c t a d o s y c o n s t r u i d o s h.accr ? desunir alternativamente camas rcgu'a-
para uso de ese espléndido regimiento Lo q u e se hace eu Norte América r e s , .sería i n s t a l a r c a m a s g i g a n t e s c a s e n
del g r a n ejército h u m a n o , q u e forman c u a n d o s e presenta u n a dificultad e x - h a b i t a c i o n e s es])eeiales d e s t i n a d a s a los
los b u e n o s mozos de ambos sexos. traordinaria : resolverla de un modo d i e n t e s de g r a n talla. ¡ Q u i z á .sería
Aquella inusitada superjiosición d e pi- extraordinario, a u n q u e la costumbre o é s t e el m e d i o d e e l e v a r l o s p r e c i o s d e
sos, n o siete u ocho, como e n nuestras cl b u e n g u s t o p u e d a n parecer perjudi- unos cuantos donnitorios, pues, o no-
grandes ciudades, sino treinta o cua- c a d o s a los ojos del o b s e r v a d o r p u s i l á - h a y l ó g i c a e n el m u n d o , o u n s e ñ o r
r e n t a , d a la idea d e u n a c a r i c a t u r a lon- nime. E n o t r a s p a l a b r a s , el inanagcr (o .señora) q u e o c u p a h o i i z o n t a l l m e n t e
gitudinal de las casas y hoteles norma- e c h ó siis cálculos y m a n d ó u n i r d o s u n a sui)erficie m a y o r d e b e p a g a r u n
les, como los h o m b r e s y las mujeres camas y disponer las sábanas en sen- hospedaje m a y o r ! . . . Acababa de ger-
excesivamente altos d a n la idea d e tido transversal, l o que dejó enteramen- m i n a r la idea genial del hotel para gi-
otras tantas caricaturas masculinas o te satisfecho al ilustre gigante. Porque gantes.
femeninas de la gente normal. Pero no en aquella tierra generosa, c u a n d o n o E s decir, n o s e t r a t a , a lo (pie ])arece,
se t r a t a d e u n a caricatura. son m u y largos, s u e l e n tener los lechos d e u n v e r d a d e r o h o t o ! , s i n o ile u n p i s o
5?e t r a t a , s e n c i l l a m e n t e d e q u e e . x i s t e una anchura respetable. de hotel (quizá m á s alto d e techo q u e
en aquel país extraordinario u n a t.\so- .Sin e m b a r g o , e s t a s o l u c i ó n transversal los otras) q u e se destinará a los cuentes
c i a c i ó n d e fos g r a n d e s hombres de no podía adoptarse a título permanen- gigantescos. A Nueva York es adonde
A m é r i c a » , g r a n d e s e n el .sentido d e l a te, p u e s n o e r a cosa d e m a n i o b r a r c o n h a y (pie i r p a r a w r e s a n o v e d a d . Asf
estatura, y de q u e su presidente, que Las c a m a s d e b r o n c e a c a d a c a m b i o n o - . l o a f i r m a l a p r e n s a d e P a r í s . .\(piellas
m i d e e x a c t a m e n t e 210 c e n t í m e t r o s d e t a b l e e n l a s e s t a t u r a s d e l o s c l i e n t e s ! d e n u e s t r o s l e c t o r e s (jne e n e l c u r s o d e
los talones a la coronilla, se esforzó e n i sucesivos de cada habitación. ¿ C ó m o ; s u s viajes h a y a n t e n i d o dificultad p a r a
vano- e n acomodarse confortablemente j d i s p o n e r , a d e m á s , p a r a t o d o s l o s ca.sos, I a l o j a r s u s p i e r n a s e n t e r a s e n l o s l e c h o s
e n u n l e c h o o r d i n a r i o d e u n h o t e l ñor-1 l a s m e s i l l a s d e n o c h e y los c o r d o n e s d e , d e l o s h o t e l e s , y a s a b e n l o (pie t i e n e n
mal. Como era, según una expresión los p u l s a d o r e s d e l a l u z y del t i m b r e que hacer. .
E L M U N D O E N A U T O , Octubre-Noviembre, 1925 313

L 0 5 VIEJOS CASTILLOS GERMÁNICOS


SURGEN LOS CASTILLOS ALEMANES GRANDIOSOS
Y ESBELTOS EN LAS RIBERAS DE LOS RÍOS, COMO
SI LUCIESEN RAÍCES ALIMENTADAS POR ELLOS

Castillo de Ileidelherg (i_^6o) Burgo de Zifiugenbcrg, sobre el Neekar (Principios del


siglo x\)

A iu/.gar por las lx;llezas natu-


rales y ix>r las leyendas, que
dan a los castillos alemanes
lada eterna que canta la vida de ca-
da comarca, de cada pueblo, de cada
villa, de cada aldea, hijos todos de
literatura popular. Son los castillos
el legado de los siglos pretéritos que,
tanto por ésta como por otras razo-
casi el prestigio de las cosas sagra- los burgos medioevales que se ele- nes más j)rofundas, reclaman justa-
das, diríase que 110 han sido cons- varon junto a los ríos como gigan- mente la veneración de los que los
truidos por los hombres, sino que te.scos centinelas encargados de guar- ven erguirse majestuosos contra las
han brotado del suelo y que en él dar la leyenda y de mantener cons- inclemencias del tiemjxi y las injus-
han echado hondas raíces. Su em- tantemente iluminada por románti- ticias de los hombres, solitarios y
plazamiento más típ'co es a orillas cos ideales el alma del ])ueblo, de ese austeros, en las altas cimas algunos
de los ríos, del Rliin, del Neckar, del admirable pueblo germánico que tie- y al Ixjrde de los ríos otros, o bien
Lahn. Las leyendas doradas, los he- ne de niño tanto como de poeta y de presidiendo el rebaño de casas que
chos dramáticos, las guerras y los guerrero. año tras año fué formándose a su
héroes, han convertido a estos an- Burir, castillo, y su.s derivados alrededor como bu.scando en ellos
chos caudales de agua, que atravie- Bur<;^raf, Burí^vogt, señor del casti- confiadamente la necesaria protec-
san montañas y llanuras, pueblos y llo, .son nombres muy frecuentes en ción.
ciudades, en símbolo de la historia la poesia épica alemana y en las ba- Como los templos, tienen profun-
del país que dulcemente bañan ; ba- ladas y leyendas de su folk-lore y das raíces en el suelo. E l nacimien-
E L M U N D O E N A U T O , Octubre-Noviembre, 1925
314

el lugar en que está emplazado un


])erfunie de paz y de olvido de las
miserias humanas. E l castillo, en
cambio, nos habla de Itichas y de pe-
ligros que en todos los momentos nos
amenazan, tanto si es realmente
nuestro defensor, que vela noche y
día por nuestra segfuridad, como si
repre.senta una tiranía de la que no
pcxlemos libertarnos. El caminan-
te, el viajero, aunque entusiasmados
con el aspecto poético de estas resi-
dencias y con el aire guerrero que
parecen respirar, no les pedirán ese
indefinible aroma balsámico de los
edificios religiosos, cuyas torres de-
licadas y terminadas en punta seña-
lan al cielo. Ivos macizos cimientos

Rtihjas del Ulrichsburgo en Rappolts-


weiler. Construcción del siglo xm so-
bre cimieyítos del siglo xi.

to de los castillos y su desarrollo


constituyen un proceso de lentitud
extrema. De ahí la dificultad de pre-
cisar exactamente su origen, su apa-
rición, modificando la estructura del
paisaje y su primera manifestación
de dominio, es decir su acción pro-
tectora u opresora.
Pero si se parecen a los tcmpios
en lo que hemos querido llamar pro-
fundidad de las raíces, su finalidad,
así como su estructura, son muy di-
ferentes de las de aquellos. El tem-
plo, elevándose sobre el suelo como
columna de incienso, esparce sobre
I
Castillo de Hellenstein ('537'^

que la arquitectura humana ha dado i


a los templos no bastan para quitar- j
nos la ilusión de que tienen alas y j
van a remontarse en cl momento \
menos pensado hacia su Autor éter- ]
no para rendirle el tributo debido, i
No vemos así al ca.stillo. Nacido i
de la tierra con los dolores propios j
de la tierra, el hijo no trata de huir
de la madre, bien al contrario, se
agarra fuertemente a ella hasta con-j
fundirse con la misma dura roca, j
Y es de observar que siempre nace ;
en lugares exentos de todo peligro.,
para su estabilidad. Los terrenos
llanos o de cultivo parecerían impro-
Monasterio benedictino fortificado de Groskcnnburgo, Suabia (siglos xi al x\iii). pios de su altivez y de su misión.]
E L M U N D O E N A U T O , Octubre-Noviembre, 1925

tillos ; la organización de la socie-


dad medioeval exige casi siempre
su presencia junto a las vías de co-
municación, caminos o ríos, para
su eficaz defensa contra bandoleros
y otros malhechores, o para facili-
tar las luchas que los mismos se-
ñores feudales sostenían entre sí.
Esto dio origen al foso lleno de
agua alrededor del castillo, en pre-
visión de toda sorpresa, agua que
se tomaba del mismo río o de la llu-
via. Los alemanes tienen dos nom-
bres distintos para designar sus
castillos : Hóheburg y Wasserburg,
es decir, burgo de ¡as alturas y
burgo del agua.
L a expansión de las órdenes re-
ligiosas militares, especialmente la
Burgo de Sahadi (iioo).
Orden Teutónica, produjo un nuevo
tipo de castillo, un término medio
Necesita fuerza y grandeza, y sólo mitivo. Y ello origina ese curioso entre la fortaleza y el monasterio.
las encuentra en las canteras de lo movimiento de líneas, esa intere- L a mansión de los caballeros teu-
alto. L a peña es el zócalo digno de sante oscilación de proporciones que tónicos ofrece un admirable consor-
sus pilares, que se yerguen en el es- puede calificarse de bello desor- cio de la fuerza con el orden y la
pacio como si fueran una floración den. Y así es también cómo todo armonía, una alianza perfecta de
natural de aquella. aquel conjunto fortuitamente artís- las necesidades materiales y las as-
E s indudable que, en sus primi- tico se corona por la imponente piraciones espirituales. I^as mismas
tivas épocas, la erección de los cas- torre del homenaje, suprema afir- órdenes monásticas se vieron obli-
tillos y de los burgos no estuvo ins- mación de la potestad del burgo. gadas, en algunos lugares peligro-
pirada en ningún ideal estético; Pasada aquella época primitiva sos, a precaver.se contra las agre-
pero no por eso dejó de cumplirse no son ya las alturas inaccesibles siones de la gente maleante ponien-
en ellos a su debido tiempo la ley el único emplazamiento de los cas- do cn pie de guerra algunas mili-
natural que, en toda obra humana,
por muy utilitaria que sea, acaba
por afirmar los derechos del arte.
Iva colaboración del tiempo es de-
cisiva en la produccicm de la belle-
za. L a masa informe del burgo
primitivo, expuesta a los rayos del
sol, no tardó en empezar a dorar-
se ; la huijiedad la cubrió después
de manchas, dándole un delicioso
claroscuro; los muros, desnudos
al principio, quedan adornados con
floraciones espontáneas en las grie-
tas en las que cl viento depositó las
semillas ; las ventanas, lisas y mez-
quinas, quedaron encuadradas gra-
ciosiamente por la verde hiedra que
con los años va cubriendo, c o m o nn
vasto lienzo, buena parte de la su-
perficie de piedra.
Más tarde, la creciente impor-
tancia del castillo exigió la cons-
trucción de cuerpos anexos al pri- Castillo de Bozcn (hacia 1400).
3ié EL MUNDO EN AUTO, Oclubre-Noviembre. 1925

Castillo de ¡•alkcnstcin, en el llarz Orienlal Hurgo Kltz, sobre cl Mosela, antes de sn ¡i'linia restaura
cien (íí57.)

Patio ulterior del castillo llartcnjels en Torgau. Ala orlen- H'asserschioss (Castillo rodeado de agua), en Adden, West-
ial, con la escalera de Conrad Crcbs (¡533-35). falla (siglo X\i).
E L M U N D O E N A U T O , Octubre-Noviembre, 1925;

t . ! > / / ; / . > llamado Kl l'falz, cerca de Kaiib erigido en 132J por (.\istillo del Conde Krback-Fürstenau, en OdcnwaUI {siglos
i^uis de Baviera y restaurado en el sig'o xvii. xiv-xvii; Arco del año isSS.

cias. Aún subsiste cn buen estado jas y profusión de puertas y venta- ciiiiladcs, para sus paseos _\- jardines
de conservación el monasterio for- nales ricamente ornamentados, y l a s suntuosidades arquitectónicas \'
tificado de (iroskomburgo que, des- aún con exceso, en un i)eríodo más déjese al campo lo que es del campo,
de el siglo X I hasta el siglo xviii adelantado. la grandeza recia, a veces ruda y
perteneció a la orden benedictina. Hoy puede decirse, ciertamente, a veces espiritual, de esas floracio-
E n el siglo X V I y principios del que el burgo se ha transformado en nes de la peña que se miran en el
XVII el Renacimiento imprime a los un palacio. L a arquitectura ha al- río, que desafían los vientos en las
castillos su fisonomía característica, canzado su punto culminante y ha cumbres de la sierra o que se ocul-
llevándolos a la última etapa de su emancipado al castillo de la peña tan entre las espesuras de la selva
evolución. Según los casos, con- que lo engendró. El antiguo burgo, como podero-sos monstruos de la
serva las vetustas edificaciones, co- el castillo centinela, ha desapareci- guerra. Y s¡ no es posible remontar
mo en cl castillo de Falkenstein, do reemplazado por una de tantas de nuevo la corriente de la historia,
en el Harz oriental, donde puede manifestaciones del moderno afán des])idámo:ios d e ellas con senti-
ver.se aún la jxísada torre románica de lujo, el palacio .suntuoso. De miento.
rematada por una cúpula, o las des- hecho, el mayor esplendor del cas- Kn la actualidad, los v.cjos cas-
truye o aprovecha sus totales rui- tillo ha sido segu'do inmediatamen- tillos que s e reflejan en las aguas
nas, como en el castillo de Heidel- te de su decadencia, de su anula- del padre Rhin, del Neckar y del
berg, del que más de una vez pudo ción como orgianismo vivo de la. so- Lahn, son, .sencillamente, un ele-
decirse que no quedó p!e<lra sobre ciedad humana. mento esencial del i)ai.saje germá-
piedra. Durante el Renacimiento ¿Hemos de lamentarlo? IX-.sde nico ; en perfecto estado de con.ser-
vemos alzarse con frecuencia fábricas luego, si nos colocamos en el punto vación, o deshechos en ruinas, vuel-
altísimas, simétricas, suntuosas, con de vista de la estética general. Que- ven a parecer una creación d e la
elegantes juegos de torres y de agu- den para las calles céntricas de las naturaleza misma.
3i8 EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noiñembre, 1925

LOS CARACTERES D E LOS GRANDES HOMBRES


A TRAVÉS D E LAS LEYES D E LA GRAFOLOGIA
SI LOS OJOS SON EL ESPEJO DEL ALMA, LOS
CARACTERES ESCRETOS SON SUS HUELLAS

I
A grafclogía está clasificada entre signa esta ciencia relativamente joven, cabellera rubia o las rosadas mejillas
las ciencias experimentales. Su .se d e b e a l ¡ j a d r e M i c h o n , a u t o r además d e las doncellas...
teoría científica n o fué estab'feci- d e u n Sistema y d e u n Método práctico Más moílernamente se han ocupado
da hasta hace unos sesenta años, aun- e u el q u e e x p o n e l a s b a s e s d e u n a t e o - en esta cienciía numerosos escritores.
Considérase c o m o a el campeón de la
grafo'ogía al nombrado Crépieux-Ja-
m i n , a u t o r d e la m á s i m p o r t a n t e entre
las obras referentes a esta materia.
Vamos ahora a dar algunos ejemplos j
Ejemplo I. Autógrafo de H'olfgang A. Mozart de la a p l i c a c i ó n de la g r a f o l o g í a a los \
autógrafos de varios grandes hombres, •
que a principios del siglo pasado se ría a b s o l u t a m e n t e científica, desarrolla- artistas, escritores, etc., señalando la |
publicaron ya a l g u n a s obras en las que da luego por sus discípulos. Entre es- correspondencia entre la naturaleza de \
se fijaban las bases de u n sistema me- tos se ha d i s t i n g u i d o e s p e c i a l m e n t e M. sus escrituras respectivas y las carac- \
tódico y razonado. En una de aquellas J. Crépieux-Jamin, autor también de terísticas de su personalidad psicoló-'
o b r a s , la d e J. B. D e l e s t r e , se lee esta diversas obras sobre esta materia, de gic».
ju.sta definición : «La escritura es la las c u a l e s e s la m á s i m p o r t a n t e la titu- Empezaremos por los compositores
luz materializada del i>ensamiento». El l a d a : La escritura y el carácter. Wolfgang A. Mozart (Ejemplo 1) y
grafólogo se vale d e las formas de los Precursores de la grafología fueron, Luis Van Beethoven. Según M. Vau-
trazos, su dirección, sus movimientos, en 1622, u n i t a l i a n o l l a m a d o B a l d o , q u e zanges—un musicólogo dedicado en
de todos los e l e m e n t o s del escrito, en escribió un tratado sobre el motlo de particular a los estudios grafológicos
una palabra, para descubrir las aptitu- d e d u c i r « d e u n a c a r t a , la n a t u r a l e z a y sobre la escritura de los músicos —
des y disposiciones mentales y morales, calidad de su autor» ; Leibnitz, que en estos artistas tienen una letra mucho
la c a p a c i d a d y c a r a c t e r í s t i c a s personarles u n a d e s u s o b r a s h a b l a d e «la e s c r i t u r a más movida, sinuosa y desigual que la
de la inteligencia, la fisonomía parti- como expresión del temperamento na- de s u s h e r m a n o s los p i n t o r e s , los escul-
cular del carácter, su energía, su fuerza tural» y el a l e m á n J. C h r . Grossmann, tores, los poetas, etc.
de voluntad, la psicología, e n fin, del que, en 1792 t r a t ó d e d a r u n a explica- T o d a s las características del a r t e mo-
hombre vista a través de su escritura. ción fisiológica del hecho de q u e la es- zart'ano, hijo de aquel temperamento
Fundándose en el h e c h o d e q u e l a mí- critura refleje el carácter de quien la privilegiado que f>oseía l o s m á s puros
mica de cada persona, la. e x p r e s i ó n de traza. Grossmann pretende en su libro sentimientos del corazón humano, se
su rostro, sus gestos y sus ademanes, conocer por medio de la escritura la e n c u e n t r a n en s u e s c r i t u r a . El t r a z o de
revelan sus sentimientos, sus pasiones, constitución del c u e r p o , la voz, y aun graciosas curvas nos habla de su bon-
su carácter, la escritura, que, según los el c o l o r d e l c a b e l l o , y a ñ a d e q u e m á s de dad, de la distinción de sus modales,
grafólogos, no es más que la huella mil veces a d i v i n ó asi los ojos a z u l e s , la , a r m o n í a del c o n j u n t o , la inclinación
gráfica d e aquella misma mímica con-
d e n s a d a , por así decirlo, en la m a n o del
interesado, puede considerarse como un
retrato p e r m a n e n t e del m i s m o carácter.
C o m p r é n d e s e , desde luego, q u e el valor
documental de la escritura es mucho
mayor q u e el d e a q u e l l o s g e s t o s y ex-
pres-ones del rastro, en cuanto queda
en nuestro poder para, ser analizada
con t o d o el c u i d a d o y t r a n q u i l i d a d que
t,an d e l i c a d a m a t e r i a e x i g e . E l i n t e r e s a d o
plasma su mímica en esa preciosa ima-
gen de su personalidad moral y nos
deja luego en calma para madurar
nuestro juicio, y en libertad para emi-
tirlo después, quizá, de haber desapa-
r e c i d o él del m u n d o p r e s e n t e .
E l n o m b r e grafología con q u e se de- •
Ejemplo 2. Autógrafo de Luis Van Beethoven
EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925

m o d e r a d a d e los c a r a c t e r e s , s u claridad Finalmente, la moderación de su gra- aplicar de u n m o d o a b s o l u t o las reglas


y ordenación, muestran su equilibrio, fismo, la p o c a elevac-ón d e las m a y ú s - de la grafología. Para establecer un
su sentido de las proporciones y la ele- culas, m u e s t r a n la sencillez y la modes- t i p o d e e s c r i t u r a q u e caracterice al ge-
gancia de su estilo. Los caracteres me- tía de Mozart quien, aunque, natural- n i o , h a b r í a q u e b u s c a r los a u t ó g r a f o s de

Ejemplo 3. Autógrafo de R. Wagjier

nudos nos muestran su fineza, y una mente, .se d i e s e c u e n t a d e s u valer, lo u n a é p o c a c e r c a n a a l a ñ o 1808, cuando
cierta angulosidad que en ellos p u e d e consideraba sólo efecto de un don del el a u t o r d e l a Novena Sinfonía se en-
apreciarse nos indica su energía y su Creador. contraba en plena poses'ón de sus fa-
cultades. I A escritura de Beethoven es,
c o m o lo h e m o s indicado, m u y desigual.
E s t a d e s i g u a l d a d ( q u e se acu.sa lo m i s m o
e n la a l t u r a q u e e n los espacios, en la
dirección o e n la s i n u o s i d a d d e las pa-
labras) a d e m á s de hablarnos de su in-
quieto temperamento, nos informa de la
Ejemplo 4. Autógrafo de í.amartinc sensibilidad y de la viva emotividad
de este compositor. I<a g r a n d e z a d e s u
fuerzA moral. \a fe profunda que le Iv» e s c r i t u r a de Beethoiven (Ejemplo
imaginación .se m a n i f i e s t a e n l a ampli-
sostenía, y su misticismo son delatados 2)—el coloso d e Bonn—ofrece algunos
t u d de s u s m o v i m i e n t o s y e n la forma
por los puntos elevados sobre las tes. cambios especiales que nos impiden
redondeada de la escritura; su poten-
cia e n la energía del trazo, c u y a s cur-
vas, aun las m á s desordenadas, no re-
velan un solo m o m e n t o d e a b a n d o n a o
de flaqueza. Por último, ciertas pala-
b r a s d e u n a g r a c i a p a r t i c u l a r y la ele-
g a n c i a d e l a s c u r v a s p r o c l a m a n el v a l o r
y la belleza d e s u i n s p i r a c i ó n ; s u sen-

CiS^Uhé UlUuiltc ^hí^(Mi /J^'mc • tido


finales
crítico se acusa
y su voluntad
en los
enérgica
perfilados
sosteni-
da y obstinada, en las tildes d e las tes,
regularmente trazadas y unidas a la
base.
Kiiardo Wagner ( E j e m p l o 3) e s otro
de los genios de la música cuya es-
critura oírece caracteres mejor marca-
dos. Escritura armónica de primer or-
den, m u y c'ara y notable por su vigor
y la simi)licidad de sus formas. Los
trazas, más o menos graciosos y nunca
Ejemplo 5. Autógrafo de Víctor Hugo iguales, constituyen otra demostración
320 EL MUNDO EN .\UTO, Octuhre-Novieynhre, 192,5

de ijue esta escritura {«rtenecc a un


hombre genial y de vcduntad finne.
H e aquí, ahora, un autógrafo de 1.a-
niartine (Ejemplo 4 ) . Entre todas sus
características, sobresale una : sn mar-
cada inclinación. Grafológicameute, esta,
tendencia significa
las leyes d e la ciencia
ocupándonos, todo
delicadeza.
de que estamos
lo q u e e n
Según

nosotros
l
e.xcitai complacencia, amor, simiwitía,
determina un movimiento de inclina-
c ' ó n , y d e a h í , por lo t a n t o , esa escri-
tura caída del g r a n r o m á n t i c o francés a
quien debemos Graziclla.
O t r a m u e s t r a de escritura llena de ca-
rácter es la del g r a n poeta, francés tam-
bién, \'íctor H u g o ( E j e m p l o 5 ) . ,Su a f i - Ejemplo 6. Autógrafo de Emi'io Zola
ción a las letras de forma tipográfica
es y a u n s i g n o d e arte. E s a s letras sig-
nifican además claridad, simplici<lad y
regularidad, a la vez q u e u n a predilec-
c i ó n p o r l a fc<rma, p o r e l c o n t o r n o . Tam-
bién son reveladoras de «lulzura y de
imaginación.
E n t r a a s i m i s m o e n l a cl^ise d e l a s e s -
crituras sobrias la del novelista Emilio ^j-^^, ^ oM té "^¿^cVc^
Zola (Ejemplo 6). rarticularmentc en
sus finales e s d o n d e ofrece s u s c a r a c t e -
rísticas m á s ])ronunciadas esta cscritu-,

j?Ar/c ¿íílprLSíOivm-^
Ejemplo 7. Autógrafo de Mark Twatn

mi. ixjwi^^a. ^^^^hvt. ojrltn

í •vJjcD v>v¡f> t/<.e*u> taimo e ^t<\vuo

uh ^^^^
Ejemplo i). Autógrafo de Rafael Ejemplo S. Autógrafo de Riibcns

r a , r e v e l a d o r a a n t e todci d e u n a a c t i t u d u n a d e las caracterí.sticas m á s salientes concomitancias entre estas dos inclina- |

moral de retención, de reserva, signo : d e q u i e n a s í escriba. Eji efecto, las per- c i o n e s y l a a c t i v i d a d ; Las p r i m e r a s no j

imjjortante en psicología, porque su- sonas (jue a c í S t u m b r a u a ejecutar ade- se c c m p r e n d e r í a n s i n la .segunila. Tam-1

pone atención voluntaria, es decir, coor- m a n e s a s c e n d e n t e s y h a l l a n e n cl c o n - biéii p o r c o n c o m i t a n c i a son los q u e así ¡

dinación de los imi)ulsos instintiv<<s. s'guíente esfuerzo muscular un cierto cscrilx-n gente de buen humor, porque

I«i escritura en sentido ascendente placer, suelen ser fogosas. E s t a mímica n o h a y ivwla t a n c o n t r a r i o a l a tristeza

constituye otro d e los g r u p o s m á s i m - es t a m b i é n 1;a d e l o s a m b i c i o s o s , pues como el a r d o r y la actividad. Mark

l)ortantes en grafología. El ardor será hay en la naturaleza humana ciertas Twain, u n o d e l<.«s m á s i l u s t r e s humo-
EL MLTNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925 321

in la (.Si,! ituva d e la e m i n e n t e trágica


f r a n c e s a vSarali H e r n h a r d t ( I v j e m p l o 10).
Hállase no obstante incluida también
e n l o s g r u p c s q u e l,a g r a f o l o g í a estudia,
con el nombre de escritura filiforme.
I-a tendencia a terminar las ¡xilabras
con u n trazo casi ilegible es m u y propia
de esta escritura. I<os r a s g o s p s i c o l ó g i -
cos d e los qiie e s c r i b e n a s í s o n , p o r l o
uiueral, la impenetrabilidad, l.i astu-
i i 1 y la desconfianza.
L o s c a r a c t e r e s d e l e t r a ixM'tenec ii iiU s a
las dos grandes figuras históricaN q i u >e
llamaron Napoleón y líismarck (Ejem-
plos II y 12) o f r e c e n e n t r e si notab'es
diíerencias, aiinque gr,afológ:caniente
r e s ] ) o n d a n c c n tcKla fidelidatl a las res-
)>ectivas c a r a c t e r í s t i c a s ])sicológicas del
1:1 an <,iii])er,ador y d e l C a n c i l l e r lU- Hie-
rro, l'or la claridad y limpieza de su
escritura merece Napoleón grafológica-
nunte, el t í t u l o de es|)íritu grande y
sereno; la igualdad de forma y orde-
nación de las palabras revelan u n genio
también o r d e n a d o y m e t ó d i c d ; la p u l -
critud acusa inteligencia precisa y cul-
tivada ; la identidad entre las tildes de
las Íes i n d i c a " u n c a r á c t e r con.stante y
leal. Hismarck, en cambio, proclama
Ejemplo 10. Autógrafo de Sarali lienihardtí con su escritura de grandes letras, su
carácter orgulloso a u n q u e n o exento de
ristas iiKukrnos (Ejemplo 7) muestra n o (le c l a r i d a d , d e s i m p l i c i d a d y de re- la g e n e r o s i d a d , d e la g r a n d e z a de a*tna,
en su escritura esta tendencia ascen- gularidad. de la elevación de las aspiraciones q u e
dente. Carácter bien vai.> i! (|ik wuins revela además este tipo grafológico.
Kulmi^ y R^afael (Ejemplos 8 y 9)
tienen una escritura esi)léndida, csjhí-
c i a l m e n t e el p r i m e r o . T o d o s l o s s i g n o s
del a r t e se m u e s t r a n en ella con g r a n
intensidad. líl autógrafo de Rafael
ofrece o t r a p a r t i c u l a r i d a d y e s la d e e s -
t a r escrit(i casi e x c l u s i v a m e n t e en forma
tipográfica, lo q u e a d e m á s de ser u n a
característica de la escr'tura artística,
es, como y a lo h e m o s indicado, u n sig- Ejemp'o II. .Autógrafo de Xapolcóu

Ejemplo 12. A utógrajo de líísmarck


322 KL MUKDO EN AUTO, Ocluhre-Noviembre. 1^-25'

¿dUoc/Ui' C^yupv\^, c(rirOtíAuA.thé co^cuX^ fnió/t^íóiit'efuMtmiM fficu ícryuífU-—^

Ejemplo i-i. Autógrajo de Luis XVIIl

ya (|iu-, tn tt-riiiinos g e n e r a l e s , la a n i - W l l l iK l"i,nii ia y IV-lipi' 11 d o Ms- r a n o e s p a ñ o l t e n e m o s , e n c a m b i o , la d e


plitiid en los gestos da idea de ¡.o- iiañ,:i (Ivjeniplos 13 y 14). Crafcdógi- mostración de nn gran sensible, de un
tencia, de grandeza y de elevación. camente, la escritura de I<uis XVIII esp-'ritu vivo y de potente emotividad,
Y vamos a terminar nuestro modesto i^rtenece al grupo de las llamadas cuyas acciones responden más al sen-

Ejemplo 14. Autógrajo de Eelipe II

e s t u d i o c o n l a reproduceic'in (k (llnI- ilii.^ temblorosas, que indican .aprensión timiento (pie a la u tlexión reposada,
a u t ó g r a f o s n o t a b l e s p o r ¡ ¡ e r t e n e c e r a dt>s y timidez, efecto de la cólera, de la Recordaremos, finahnente, q u e se re-
soberanos cuya i)ersonalidad está bien i n d i g n a c i ó n , d e l a v e j e z , o t l e Tas intt>- c|uiere c i e r t a costundjre para compren-
determinada por la historia : I<uis xicaciones. En la escritura del sobe- der todo el alcance de la grafología.
EL MUNDO EN AUTO, Oclubre-Noviembre, 1925I
323

rísííi general, del Monasterio de I'obleí

M I S H O R A S D E
V A C A C I O N E S P O B L E T
/•;/. l'liRBO DE LAS PIEDRAS GLORIOSAS

A
buen seguro, lector amigo, que estos gráficos, ponpie I'oblet en su e m o - tórica es un emocionario inagotab'e de
al abrir estas páginas te habrás t i \ i d a d artística y en su valoración his- espirituales y estéticas delectaciones, e s .
sentido familiar con estos grá-
ficos, a cuyo margen h o y acompañamos
nuestros leves comentarios. Al anotar
en mi carnet—en una d e m i s horas fe-
lices de vagancias estivales—lui tema
tan sugestivo como el presente, por cier-
io temía y a que tus querencias y fervo-
res por todo lo cpic representa un pres-
tigio glorioso en nuestro arte e Hi.storia
patrias, te habrían puesto en las manos
las monografías y las páginas vibrantes
de nuestros historiadores y literatos que
tan suficientemente han tratado este
.isunto, las tri:\as cálidas d e nuestros
poetas que ante e l jxxnia d e las piedras
milenarias se enardecieron con épicas
glonficac'ones y te habrías allegado al-
g u n a que otra vez con alma reverente
y pie quedo y resiK'tuoso ha.sta las puer-
tas y los muros que circunscriben el
glorioso solar de una civilización y u n a
raza en sus tiempos de oro, del que ho-
g a ñ o que<la sólo un ruinoso recuerdo y
una doliente nostalgia y que antaño lle-
nara con s u s esplendores l o s reinos y
l'i iiciiKidos que bajo el cetro d e la mo-
narquía aragonesa florecían eu e' medio-
evo a la vera <lel Afediterráneo de tur-
gencias y claridades innúmeras. Todo
esto presuiKjnía, lector amigo, y a pesar
de ello no m e forcé por recliaz.ar el tema
Monasterio de Poblet.—Puerta real (siglo x\), eonstruída por Pedro lll de Ca'aluña
que h o y acompaña la bella sugestión de
y IV de Arag&n
324 EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Novietnbre, 1925

nueva gesticulación q u e h o y sugiere es-


tas consideraciones de íntima psico-
logía.

El paisaje, eell liomLr


liombre y s u ootbrraa d e -

terminan u n a compleja psicología

Cuando el pai.saje e n m a r c a las gran-


des construcciones monumentales, tras-
funde ha«ta la severidad d e las piedras
históricas u n a esjtecial modalidad q u e
a veces rima y concuerda con la con-
dición étnica y ancestral que pudo mo-
tivar y ])roducir estas descomunales
estrucluraeioncs d e arquitectunas no-
bles y ])erpetuadoras d e viejos histo-
riales ([ue s o b r e l a línea m a n s a o aris-
ca d e los horizontes i m p o n e n las recias
uervaturas de s u s torreones y murallas,
distribuyen la hirsuta ixílambre de sus
Monasterio de Poblet.—Claustros gárgolas y coronamientos, y muerden el

u n a Meea obligada de i)eregrinaciones y


visitas q u e p o r m u c h a s y frecuentes q u e
sean hallan siemiire nuevois motivos d e
íntimas fruiciones cpie s a n t i f i c a n el es-
])íritu a l c o n t a c t o del g e s t o y el h á l i t o
de los inmorta'es.
l'oblet vive e n u n a m b i e n t e d e arte y
fervor estético, d e l u m i n o s i d a d e s d e his-
toria y leyenda, de un amor lánguido
de alegría y nostalgia. T a n t o y tanto se
lia d i c h o e n c a d a u n o d e e s t o s extremos
que es todo ello harto vulgar de puro
s a b ' d o , ])ar.i q u e l u v p r e t e n d a m o s vol-
ver sobre lo m i s m o h i s t o r i a n d o , descri-
biendo y analizando y vengamos a in-
tentar unas breves consideraciones de
pura psicología cnuK-ional al contacto
del v e r b o c á l i d o c o n q u e h a b l a n l a s jiie-
ilr i s g l o r i o s a s para mantener incouLi-
minado su prestigio y valimiento, l'or
otra parte fácil n o s será cl desi)ertar
v^la ;'/,s/iMi (/( ¡d<\¡s y e n u ) t i v i d a d e s s a -
iniliviulo u n lauto el f a n g o romántico
(K- n u e s t r a s e n s i b i l i d a d meridional q u e ,
ri-nio i'-.iTÍliii'i vi diulíi niai-^U'd, nn

p ;'So i n e v i t a b l e en gentes (pie tienen


a su espalda u n a larga historia».
a la l l o r a ew ipie la t . i n U - muere

encendiendo la ipiebrada serranía e nlos


oros del ocaso, c u a n d o el refrigerio d e
"1^ brisas ali\ia l o s a r d o r e s <le l a t a r d e
agcstcña, el monasterio-alcázar recor-
t a n d o l o s i)erfi'es s e v e r o s d e s u s b a s t ' o -
ni^ iiilu --angricntos cromatismos, pa-
rvee como si (pusiera humaniz.arse en
líneas de intencionada significación en
este dramatismo espiritual y cou esta Monas de l'obleb.—Sala Capitular
EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925
525

azul del cielo con las viejas dentaduras


de sus a-menas simétricas. Otras veces,
ccmo si e n t r e el paisaje y cl ademán
esj>ectra1 y e n f á t i c o d e l a s v i e j a s man-
s i o n e s se a c e n t u a s e u n a v i v a disonancia
dejando entonces el paisaje de ser há-
bil escenario del glorioso bastión que
anula y elimina toda vibración de la
naturale7.a q u e p u e d a v i t a l i z a r e l rígido
barbarismo de las piedras seculares.
Entonces el ])ais.aje queda pura geolo-
gía y la c o n s t r u c c i ó n monumental un
gesto rígido y exótico de un estéril
historial.
l'or el consorcio de los dos dinamis-
m o s la .severa m o n u m e n t a l i d a d tempera
su artificiosismo por e.sta h u m a n a l vi-
bración que le cede la n a t u r a l e z a y el
])aisaje q u e a su vez afirma su efemeri-
dad por las irradiaciones de trascen-
d e n t a l e s d e s t i n o s . Mlás a ú n e n e s t e c o n -
sorcio de historia, humani.smo, artifi-
cio y mtxlulación cósmica, el elemento
libre y personal, el hombre—liéroe o
caudillo—se comprende solamente como
una resultante >• u n a lógica exaltación
s o b r e el fondo paradójico, pero no me-
nos cierto de t</das estas fuerzas ya
conscientes ya arbitrarias. Y por esto
a! p e n s a r e n l a e n j u t a figura del famo.so
hidalgo m a n c h e g o Don Alfonso de Qui-
jano, que cabalgando su flaco rocín,
«puesta su mal com])uesta celada, em-
brazando su adarga y tomando su lan-
za» sale a las derrotas y camintKS de
Castilla seguido de su escudero .San-
cho montado «sobre su jumento como
mi ])atriarca, con s u s alforjas y su bota»
ambos a caz.a d e «agravios que desha-
evr, tuertos <pie enderez^ar, sin razo-
nes que e n m e n d a r y abusos que mejo-
rar, y demias q u e satisfacer» y por una
obligada asociao'ón reconstruimos tam-
bién a la vera de los tortuosos caminos
b r u n o s p o r d o n d e c a b a l g a n n u e s t r o s lié-
r ( H . s , e n el corazón mismo del páramo
mancliegc, en la t i e r r a lívida y estéril Monasterio de l'oblet.—Caustros

de la E s p a ñ a seca, los castillos ceñudos


\ so'itarios y caserones excesivos «casi blasones y escudos que, como escribe honra de resixítos y caballerosidades y
siemiire rotos, puestos sobre una línea Ortega y Cas.set cu Ixdla frase, «son que haix: d e las tradiciones y glorias
a l t a n e r a q u e t i e n e n u n a.sjxcto m o ' a r y fabuk-sos florecimientos en las paredes familiares una religión mantenida has-
d a n a los paisajes d e s n u d o s , con sierra desnudas, extrañas erupciones de plas- ta el f e t i c h i s m o y casi s i e m p r e , e n Can-
al fondo, u n a i r e de q u i j a d a s ca^tinadas ticidad, como tumores de vanagloria, tabria y en Cast'lla Hos c a s t i l l o s , las
donde (pieda sólo una muela». que salen a la piedra virtuosa y ascé- casonas \ l o s «.iliiii. ios monumentales
Muy diferente en la m o n t a r a z Canta- tica» ; e v o c a n estos remansos de paz y \iven en un ambiente de austeridad y
bria y e n el otro confín de la España b i e n e s t a r q u e s e l l a m a e l Pazo, archivo modera<la fantasmagoría ; el real mo-
h ú m e d a , d o n d e en las t u p i d a s lomas y y relicario que perix,'tua el o r g u l l o ge- nasterio de Poblet, al contrario, ccmo
hondonadas opidentas las mansiones hi- nealógico del .señor >• c l varón hono- un ejemplar paradigma entre sus simi-
d a l g a s y los p a l a c i o s s o l a r i e g o s agiian- rable, vastago de rancias estirpes que lares, surge e n t r e la o p u ' e n c i a y sun-
tau e u sus testeros las preseas de añeios vive aferrado al solar nobiliario, q u e se tuosidad del ambiente veraz, que a
326 EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925

gonizarse lamentablemente. Y dicho


queda esto también al recordar que
Poblet es a la vez un cenobio y una
fortaleza y qiie, por lo m i s m o , su ac-
tuación e n la historia del p u e b l o catalán
tenga esta marcada secularidad de quien
no nació del ambiente pc<j)ular ni de
la d e v o t a c o o p e r a c i ó n d e los c o n c i u d a d a -
nos. Poblet vivió cuidado por sus re-
yes, a m p a r a d o y suficientemente dotado
por todos ellcs, convertido en su casti-
llo y jíalao'o, d i s p u e s t o p a r a recibir en
s u n t u o s o s s e p u l c r o s los c u e r p o s de sus
monarcas, legado supremo de su espe-
c i a l í s i m a preil i lección. Ptr igual razón
n o e s fácii h a l l a r e n l a h i s t o r i a d e ! m o -
nasterio estas edificantes e.xa'taciones
<le r o m e r o s y ])eregrinos q u e pudieran
l)erpetuar en pias ofrendas sus fervores
y reconocimientos. Extraño Poblet al
racial sentir religioso de nuestro pue-
blo, exi)erimentó en los d í a s luctuosos
de las revueltas y banderías políticas
d e 1S22 y 1835 e l a z o t e d e s o l a d o r d e l s a -
q u e o , la r a p i ñ a y ta profanación, inde-
fen.so, a b a n d o n a d o p i r s u s m o n j e s e i n -
diferente en su desgracia a quienes por
fe y p a t r i o t i s m o d e b í a s e r m u y (pierido
p a r a q u e se e n i i x ñ a r a n e n p r o t e g e r ' c y
salvarle.

El glorioso M o n a s t e r i o se sobrevivió
f a t a l m e n t e a si n v ' s m o , e n g r e í d o d e su
heroico pasado y esplendor. «I«a h i s t o -
ria de P o b l e t — h a escrito E. T o d a — de-
b í a c e r r a r s e e n el s i g l o x v . Hasta en-
tonces respondió perfectamente a su des-
tino de santuario de las glorias pa-"
trias, c o m o se d e s v i ó m á s t a r d e por se-
guir una política bastarda y egoísta».
Incorporados los r e i i u s levantinos a
'a bicéfala corona castellana y e x t i n g u i -
d o s Tos m o n a r c a s d e l a d i n a s t í a arago-
Moiías'.cr'to de Poblet.—Biblioteca
nesa q u e h a b í a n c u i d a d o con t a n t o m i -
nio y predilección del m t n a s t c r i o , aban-

su rica oriiaimnta'idad convenía. Santa María de Poblet en una verdadera dínado ya comúnmente en manos de

K n el c o r a z ó n m i s m o d e Iji r e g i ó n ta- ciudad de realizaciones monumentales los m o n j e s ajenos a las gloriosas tra-

rraconense, esta cuenca de Barber.í, en arquitectónicas, define el gesto de un d i c i o n e s y racÍ3.1es a m o r e s d e l s o l a r c a -

cuyo centro se levantan los bastiones glorioso histor'al y un concepto capi- talán, c m j j i e z a para, Poblet el do'oroso

de I'oblet, es un riente pnxligio de la tal d e la a u t o c r a c i a m e d i e v a l e n el solar calvario de sus torcidas actuaciones y

n a t u r a l e z a feraz y ubérrima que desde catalán r e g i d o ])or l o s J a i m e s , t o s Pe- sus deplorables y mezquines politi-

Validara, a la Vena y a Kspluga, ex- dros V los Alfonsos. (pieos y servilismos. V Poblet .se e m -

tiende las frondas tupidas de sus bos- peña en cada guerra que tuviera reper-

ques, la nota parda de sus encinares cusión en Cataluña y acude con sus

¡lobledales con la clara a'tgría de los Loj gloriosos monumentos s e c u l a r e s mesnadas y .somatenes a am|)arar las
ambiciones y pretensiones repudiadas
almendros floridos y iWs viñeilos de tienen designios liistóricos q u e cumplir
frutos, áureos. A cada recodo y cada I)or l o s b u e n o s p a t r i o t a s d e l a t i e r r a y

q u e b r a d u r a d e jx'ñascal la caricia d e l a s l'ob'tt encarna dos ideas y cumple l a t r a d i c i ( ' ) n , y e n 1455 P o b l e t s e d e c i d e

a g u a s r e z u m a e n cada fontana con can- d o s f u n c i o n e s : ^a r e l i g i o s a y l a i)oliti- por ol p a r t i d o de J u a n I I y la m a l é v o l a

tos y amores de lastáUda. Y en el seno ca, q u e conviven t a n í n t i m a m e n t e uni- D o ñ a J u a n a E n r i q u e z c o n t r a el l e g í t i m o

mismo de la Conca el monasterio dej das hasta confundirse y a wces anta- derecho del heredero Don Carlos de
EL MUNDO EN AUTO, Úctubre-Nmwnbre, 1925 327

Viana, víctima de las intrigas de la


m a í l r a s t r a , ído't» d e l o s c a t a l a n e s y iiro-
clamado como sucesor a la corona ile-
galmente usufructuada ; en las guerras
q u e e n 1640 y l a s s i g u i e n t e s d e i s Sega-
dors q u e se encendieron en Cataluña
con odio fra'.ricida, I'oblet jiermanece
fiel a F e ' i p e I V , a c u d i e n d o c o n lias m i -
licias d e l c o n v e n t o a infligir d u r o cas-
tigo a los pueblos jironunciados a favor
d e l a s libertades catalanes ; e n la gue-
rra d e ¡Sucesión que a principios del
pasado siglo entabló e n tierras de Ca-
taluña, que había abrazado decidida-
m e n t e e l ]Kirti<ki d e l A r c h i d u q u e Carlos
de Austria, el r e a l monasterio dec'aró-
se a favor d e l d e Anjou q u e m á s tarde
cx:u])ó e l t r o n o d e E s i ) a ñ a c o n el nombre

de Felipe V. V anntpie la historia n o


precise la a c t i t u d d e I'oblet a n t e la i n -
vasión de las hordas napoleónicas en
la g u e r r a de la Indeiiendencia, los p o -
cos d o c u m e n t o s existentes se acuerdan
jiara afirmar el d e j i l o r a b l e y consl.inte
contrasentido del monasterio hostil a
1(S intereses de nuestro pueblo, aco-
giendo bajo las galhirdas arcadas de su
claustro las divisiones francesas, «rec-
hiendo bajo tálamo sus generales, con
la iglesia endcmingtula i'omo e n las
grandes .solemnidades y las campanas
tocando a gV>ria».
l'or esto, cuando—abandonado y a el
monasterio y víctima de rei)etidas pro-
fanaciones y rai)iñas—en una nwhe de
j u n i o <le 1S.35 l a s t u r b a s a r n u u l a s ] ) o r o s
MHOS p o p u ' a r e s de persecución religio-
sa, a la luz siniestra d e los incendios
que ceñían y a el santo receso con u n a
c( r o ñ a de fuego, fueron profanadas las
tumlias d e los reyes y a b i e r t o s los sar-
cófagos para reali/.ar c o n t o d a la saña
impía aquella escena macabra d e vili-
pendio, con la irrisión y la saivaj.ula,
las momias g'-oriosas de nuestros m o
narcas y nuestros héroes, l u n o soli> d o
los cuales valía m á s q u e t o d a u n a g e n e -
Mouaslí'rio de Poblet.—Las tumbas reales
ración nuestra», la indiferencia y la
apatía popular tuvo so'do j)ara aquel
trasuola de las piedras gloiiosas. Ahí cial. El recinto claustral con s u puer-
suceso afrentoso m i c o m e n t a r i o ole i n -
están mellados y a y esparsos los tres ta Real, p i e z a ole a r t e m i l i t a r ( s . x i v ) y
dignación y execración.
recintos q u e como u n triple escudo pro- que guarda la exquisita realización de
t e g í a n el m o n a s t e r i o , a c e n t u a n d o s u ca- del'cadas y suntuosas arquitecturas en
La elegía Je las ruinas rácter de severa inomniKntalidad mili- s u s c l a u s t r o s q u e e n e l Locutorio, Cale-
tar defensiva. Ivn 1.1 i i r i m e r recinto, jactorium. Refectorio, Biblioteca, acu-
E n esta hora plácida y evocadora, ba- los derruidos pabellones ole l o s labra- san la severidad primitiva del Císter en
jo la nostalgia del atardecer, el m o n a s - dores y servidores del nu)iiasterio; el su traza original románica, con bóvedas
terio} a u g u s t o , d e s m e m b r a d o p o r s u c e s i - segundo recinto (jue a l fondo d e u n a a j u i n t a d a s p o r a r c o s do)bleri>s, y q u e e n
vos derrumbamientos en aislados bas- a l a m e d a s e a b r e c o n l a puerta Dorada y la galería d e l c l a u s t r o g r a n ó l e ole m u y
tiones ruinosos, se e m p a p a d e u n vago q u e e n c i e r r a l a Bolsería, e l Hospital de posterior y ornamental construcción
misterio y u n a tenaz melancolía que Pobres, l a Hospedería y e l Palacio aba- e m p l e a el sistema d e crucerías c o n los
328 EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Nmiembre. 192=

entre sus propios escombros, jione en


nuestra nostalgia una más sombría que-
j u m b r e d e -solcHlad y abandono.
Tras las afiligranadas estructuras de
sus ventanales del más puro gótico y
sus corni.sas tan lujosamente historia-
das, e.stos m u r o s ¡cuántas escenas nos
contarían y c u á n t a s aflicciones que su-
friera el r e y sin sucesión y el vá.stago
estéril de los grandes monarcas, para
ajiuntalar un reinado quo presentía,
para después de sui muerte, las trage-
d i a s d e la d e s m e m b r a c i ó n y los m á s in-
dignes renunciamientos !
Y cuando l'oblet, al desfallecer del
crepúsculo y a la primera luz de los
vésperos, se recata e n la p e n u m b r a si-
lenciosa, nos parece ver a ú n cómo va-
gan alrededor de las ruinas seculares
las s o m b r a s y los es]>ectros d e d o n Jai-
m e el C o n q u i s t a d o r , D. Alfonso, I). Pe-
dro, D. Martín y tantos príncipes infor-
t u n a d o s , p r e t e n d i e n d o s a l v a r al q u e fué
su querido receso, de mayores vejacio-
n e s y vilii>endios q u e la m a l e v o l e n c i a o
l.-i i n c o m p r e n s i ó n p u d i é r a l e cau.sar, jiara
h a c e r s i e m p r e v e r d a d el q u e s ó l o b a j o l a
g'óriosa égida del numen catal6n pu-
diera ser siempre Poblet... to)o orbe
Cliristiano nulli secundum.

lUuTOLOMK OI.IVER

LAS ROCAS BUZONES

Monasterio ilc l'oblet.—.\la del claustro construida cn tiempo de Jaime I

a i r o s o s c a l a d o s c n los huec( s de las tra- brica tan apropiadamente construida


cerías góticas. 1.a Sala Capitular, de p a r a s e r el m a g n i f i c e n t e p a n t e ó n de los
una estructura y disposición tan armó- poderoscs reyes aragoneses. Y ahí cpie-
n i c a s , e s el r e c i n t o q u e d e s p u é s d e v i s i - (líin mutilados estos riquísimos sepul-
t a d o el M o n a s t e r i o q u e d a g r a b a d o e n el cros de u n a suntuosidad y refinamiento
recuerdo como una joya arquitectónica artí.stico inenarrables, donde dormían
cincelada con esmero exquisito en los bajo las férreas armaduras y las coro-
rosetones y calados de sus graciosas oji- n a s g l o r i o s a s l o s príncijies y rej-es cla-
/"< KKCA d e D a y t o n , E s t a d o d e T e n n e s -
vas en sus esbeltos pi'kires q u e se ra- r í s i m o s , los g u e r r e r o s y p r o h o m b r e s fa- ^ sc>e, e n N o r t e .-Xmérica, e x i s t e u n a
mifican en gráciles uervaturas d e 1<jS mosos, constituyendo en esta fastuosa cueva cuyas rocas, de extraña forma-
ción, presentan numerosíis cavidades
arcos cruceros. necrópolis un epílogo d i g n o de sus ges- a l a r g . a d a s ( p i e r e c u e r d a n l a s bfX'as d e
1.a i g l e s i a c a s t - g a d a p o r t a n t a s e x ] ) o - tas y sus vidas jireclaras. los b u z o n e s . Llevados de su h a b i t u a l
liaciones y siniestros queda a u n en pie Y en la hora en que a b a n d o n a m o s el b u e n h u m o r , los viajeros norteamerica-
n o s (pie las v i s i t a n , a c o s t u m b r a n a d e -
íntegra, desnuda de todo adorno y pa- M o n a s t e r i o , j u n t o a l a p u e r t a m i s m a , el pcsit'ir en ellas las tarjetas o a l g u n a
tentando el p u r í s i m o r o m a n o d e s u fá- P a l a c i o del Rey Martín que se hunde Xaoitástica m i s i v a . .
EL MUNDO EN AUTO, Octuhre-Noviemhre, 1925 329

PABELLÓN DE ESPAÑA EN LA E X P O S I C I Ó N DE LAS ARTES D E C O R A T I V A S , DE PARÍS


PROYECTO DE DON PASCUAL BRAVO, ARQUITECTO ;
330 EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925

U N MILAGRO DE I M P R O V I S A C I Ó N
hacían equilibrios patrióticos para im-
provisar u n a instalación d i g n a del b u e n
n o m b r e de su país desamparado.
.-\ n o .ser p o r l o s e s f u e r z o s t i t á n i c o s
i k d o n C a r l o s tle B a t l l e , C o m i s a r i o ( í e -
neral A d j u n t o de E s p a ñ a en la E x p o -
sicifín—que h a derrochado trabajo, ini-
ciativas y dinero de su bolsillo particu-
lar—y por ese sutilísimo artista, de u n
d e s m e d i d o p u n d o n o r p r o f e s i o n a l , q u e .se
llama Manuel Fontanals y que ha sido
el t a u m a t u r g o capaz de improvisar, sin
medies materiales, la instalación de
une s s a l o n e s q u e , p o r el a r t e y p o r la
gracia de su inspiración y sus recursos
técnicos, son algo q u e resulta sorpren-
d e n t e m e n t e suntuoso, h a y que confesar
qne E s p a ñ a h u b i e s e h e c h o u n tr'.stísi-
m o ])apel e n t r e l a s s o b e r b i a s y r i c a s i n s -
talaciones que figuran e n e l ( I r á n I'.i-
lacio.
Ivn l a s a l a a t | u e m e r e f i e r o s e r e p i t e
el c a s o tlel a r q u i t e c t o m a d r i l e ñ o don
Pascual Bravt)—hombre joven, de gran-
d e s a r r e s t o s , tle p o s i t i v a s f a c u l t a d e s y
m u y conocedor de su arte—que, por
j i u r o p a t r i o t i s m o , .se p r e s t ó , g r a c i o s a -
.../í7 magnijica hornacina ha sido proyectada por Manuel FontanaJs y ejecutada m e n t e , a c o n s t r u i r el P a b e l l ó n de E s -
por su hermano francisco... paña, sin aspirar a otra recomjjensa que
la de la í n t i m a satisfacción d e h a b e r
c u m p l i d o u n deber i>atriótico en u n con-
-\ v i s i t a a l a E x j i u s i c i ó i i d e l a s A r - varios millones, nosotros nos h e m o s te- c u r s o i n t e r n a c i o n a l d o n d e los a r q u i t e c -
tes Decorativas contiene, entre las n i d o q u e c o n t e n t a r con q u i n i e n t a s mil tos de otros países h a n sido remunera-
- / i n n u m e r a b l e s e n s e ñ a n z a s de or- ¡lesetas. Con la a g r a v a n t e de q u e tres- dos con esplénditla largueza.
den estético, una m e r a m e n t e espiritual c i e n t a s m i l se q u e d a r o n en M a d r i d , con I m a g i n e m o s lo q u e h u b i e r a sido de
q u e , ])or s i a c a s o , n o q u i s i é r a m o s v e r o b j e t o d e a b o n a r Vis e s p l é n d i d a s d i e t a s España, en París, sin esas colaboracio-
r e p e t i d a , a ¡x-sar d e l o m u c h o q u e n o s de unos cuantos señores representati- nes, entusiastas y fervorosas, que con-
satisface. M e refiero a la i m p r o v i s a c i ó n . vos que han ido a l'arís, re'teradamen- vierten a esos beneméritos artistas en
I.a i m p r o v i s a c i ó n v e n c i e n d o a l a r i q u e - te, a v e r c ó m o les d e m á s t r a b a j a b a n y heroicos defen.sores—no s i e m p r e el he-
za y a todas las p r e v i s ' o n e s .
E u E s p a ñ a estamos hartos de imiiro-
v i s a r , e n t o d o s los ó r d e n e s d e la v i d a .
E s t e es e s e n c i a l m e n t e el p a í s d e la i m -
p r o v i . s a c i ó n . ¡ B a s t a ! . . . Q u e .sea l a i'il-
t i m a vez. E l d i n e r o con q u e los espa-
ñoles contribuinifs a las cargas del Es-
t a d o es t a n c u a n t i o s o , por lo m e n o s ,
c o m o el q u e t r i b u t a n otros p u e b l o s . D e -
seamos verlo lucir. E s t a m o s cansados
de r e p r e s e n t a r el p a p e l d e pobres sin
serlo. La urbanización de nuestras po-
b l a c i o n e s n o e s t á a la a l t u r . a — n o lo h a
estado nunca—del esfuerzo contribut-
vo. Y si nue.stra paciencia a c e p t a este
t r i s t í s i m o e s t a d o de c e s a s en lo q u e a
n u e s t r a v i d a i n t e r n a se refiere, conste
q u e s o m o s m u c h o s los q u e p r o t e s t a m o s
d e q u e e n el e x t r a n j e r o s e n o s o b l i g u e
a pleitear como pobres, cuando no tene-
m o s m o t i v o a l g u n o jiara rejiresentar
este humildísimo papel.
E s t a q u e j a , f u n d a m e n t a d í s i m a , m e la
lia s u g e r i d o m i v i s i t a a la E x p o s i c i ó n
d e kis A r t e s D e c o r a t ' v a s de l'arís. La
riquez.a con ipie h a n s i d o p r e s e n t a d a s
las insta'aciones de ctros países, cons-
tituye u n a acusación para el Estado
español. Y es q u e m i e n t r a s los d e m á s
pueblos h a n v o t a d o u n p r e s u p u e s t o de ...esa parte central que es como el pórtico de íina mansión de arte.
EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925

roísmo debe circunscribirse a la acción


puramente guerrera—<le n u e s t r a civi
lización.
El caso de Manuel Fontanals—que,
como pintor escenógrafo y artista de-
corador de g u s t o d e p u r a d í s i m o , acaba de
i m p o n e r s e e n I ' a r í s e n cl T e a t r o d e l a
E x p o s i c i ó n , c u a n d o la «tournce Borras»
p r i m e r o , y a h o r a con los d e c o r a d o s q u e
íe han confiado las empresas del
«Odeon», de k «Opera», del «Palace»
y de «Femina» (digamos, de paso, que
M a r g a r i t a X i r g u n o ha querido ser m e -
nos y h a e n v a d o a Salvador Vilaregut
a París para e n c a r g a r unas decoracio-
nes al joven pintor de moda) — el caso
d e M a n u e l F o n t a n a l s , repito, es de los
que merece un ct)mentario en las pá-
g i n a s d e este m a g a z i n e q u e se esfuer-
•/Ái e n d a r a c o m x ' e r a u n p ú b l i c o s e ' e c t o
t o d a s las m o d a l i d a d e s d i g n a s de a i ' i v -
ciarse e n el arte m o d e r n o .
A l e n t r a r e n l a .Sección d e A r t e y E n -
señanza, que España tiene instalada en
la E x p o s i c i ó n de París, s o r p r e n d e gra-
t a m e n t e al v i s i t a n t e el a r m o n i o s o con-
j u n t o q u e , i)or l o s m e d i o s m á s s i m p l e s ,
lia c o n s e g u i d o F o m t a n a l s . L a magnífi-
ca hornacina, que reproduo mos, ha sido ...columruitas, simpUcísimas y severa jue son el triunfo completo de la ini-
proyectada en l'aris por Manuel Fonta- provisa ción...
na'ts y e j e c u t a d a e n M a d r i d p o r s u h e r -
m a n o F r a n c i s c o — e s e F o n t a n a l s «cadet»
q u e m a n t i e n e e n l a co-rte e s p a ñ o l a e l hacernos contemplar las cosas expues- pueblos que han derrochado riqueza,
abolengo artístico de su apellido cata- tas con á n i m o sereno c íntima delec- complaciéndose en hacer ostentación de
lán, realizando magníficas decoraciones tación. n n lujo de m a d e r a s finas, mármoles
de interiores que algún día hemos de l U a r t e d e c o r a t i v o tle M a n u e l l'o<nta- costoso<s y v a l i o s í s i m o s m e t a l e s q u e p a -
d a r a c o n o c e r — . I^a v i s t a d e s c a n s a s u a - n a l s n o s a t r a e y s u b y u g a con esas co- recían hacer imposible toda compe-
vemente ya en esa parte central que lumnatas, s'mplicísimas y severas, que tencia.
e s c o m o e l p ó r t i c o ole u n a m a n s i ó n d e s o n el t r i u n f o c o m p l e t o d e l a i m p r o v i - Con medios s'mples, y de u n a econo-
arte capaz, por su so'a disposición, por sación de u n artista falto d e m e d i o s mía fantástica, que pondrían en un
s u s p r o p o r c i o n e s , p o r la e x c e l e n c i a d e materiales y capaz, no obstante, de com- aprieto a cualquier artista de otro país,
los e l e m e n t o s que la c o m p o n e n , de petir con las instalaciones vecinas de el c e l e b r a d o a r t i s t a c a t a l á n ha reali-
zado un verdadero milagro de improvi-
sación sorprendente, del que todos te-
nemos sobrados derechos para sentir-
n o s o r g u l l o s o s , p u e s , si el g e n i o del
artista es personal, la gloria de su
triunfo suele aican/.ar a su patria
entera.
D e t o d o s mcKlos, y o , m e p e r m i t i r í a
a c o n s e j a r a F o n t a n a l s , a B r a v o , al b e -
nemérito español jiarisino Carlos Bat-
lle y a c M a n t o s l e s h a n s e c u n d a d o e n
su t a u m a t ú r g i c o afán d e convertir en
s u n t u o s o s d e c o r a d o s r i q u í s i m o s el c a r -
t ó n , l a .seda, l a m a d e r a y l o s l a d r i l l o s ,
opte n o s e r e s i g n e n a e j e r c e r el d i f í c i l
p a p e l d e H a d a d e «1.a C e n i c i e n t a » , .sa-
cando carrozas de una minúscula nuez.
E l E s t a d o t i e n e el d e b e r d e p r o t e g e r
espléndidamente toda manifestación cul-
tural. Con esas genia'es improvisacio-
nes se crea u n vicio de origen q u e los
españoles no debemos consentir. El
-Arte—así, con m a y ú s c u l a — d e b e tener
en el P r e s u p u e s t o G e n e r a l del E s t a d o ,
u n a p a r t ' d a e n consonancia con su va-
lor u n i v e r s a l . A n o .ser q u e n e s r e s i g -
nemos al triste papel de pordioseros
europeos.

S.\NTiAGO VINARDELL
...en esta sección competimos con las instalaciones de países que han derro-
chado riqueza... París, octubre de 1925,
332 EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925

Al O C H E La ciudad, como encantada


e n la n o c h e silenciosa...
Yo, u n a sombra que embozada
transita grave y pausada
POR- Ff L I X LÓPEZ DE A t A G Ó N recibiendo el beso s u a v e de la l u n a e s p l e n d o r o s a .

J.A c a m p a n a
de la iglesia m á s lejana,
suena lenta y con imperio.
Allá lejos,
le c o n t e s t a otra campana de un convento a n t i g u o y viejo ;
Por la lucha destrozada,
y en la catedral cercana
también sus notas desgrana
con un r i t m o de misterio.

U n a románt-.ca plaza
y un surtidor—vida y muerte—de fantásticos collares,
m i e n t r a s e n la vieja t a z a
la luna engarza relámpagos con blancuras de azahares.

De un entreabierto balcón
llega diáfano a m i oído,
el a g r a d a b l e s o n i d o
de un Heder i n t e r p r e t a d o con sentida i n s p i r a c i ó n .

Me aproximo lentamente. Bajo el balcón e n t r e a b i e r t o


quedo inmóvil.
Junto a mi flota a l g o i n c i e r t o q u e m e e s c a l o f r í a y p a s m a . ^
y al ver c r u z a r u n f a n t a s m a ,
q u e s el d e .Schubert a d v i e r t o .

Calla el piano... í
m u e r e n las últimas notas,
y veo dos bellas m a n o s
q u e a b r e n el a m p l i o b a l c ó n ; ;
la emoción roba m i c a l m a *
y s i e n t o i n u n d a r s e el a l m a d e esa i m p r e c i s a e m c c i ó n .

Una mujer.
Una mujer blonda y grácil.
Un capullo primoroso de una rosa a u n n o creada ;
de una rosa
tan hermosa,
q u e las m a n o s de Cellini
fueran t o r p e s , p a r a ser p o r él l a b r a d a .

T i e n e los ojos a z u l e s
y es su mirada tan pura,
s e m e j a n t e a la caricia d e u n o s labios,
de unos labios,
que soñamos nos besaron con candorosa dulzura.

Y o la m i r o ;
l a c o n t e m p l o t i e r n a m e n t e cc<n s i n c e r a d e v o c i ó n ,
y un susp'rc
—triste y débil—
deja escapar mientras sangra mi vencido corazón.

Una lágrima he sentido


resbalar por mis mejillas,
y la p e n a de u n a n h e l o q u e j a m á s h e c o n s e g u i d o .

Hila es la g l o r i a , l a g l o r i a q u e e n lo i n a c c e s i b l e brilla,
y yo un poeta que sueña
c o n a l c a n z a r d e . s d e el s u e l o ,
nn pedazo d e ese cielo
que contempla mi mirada.

¡ Q u i z á s !, l a e s p e r a n z a d i c e , p o r q u e a u n n o e s t á f r a c a s a d i . ,
pero en lo m á s h o n d o y serio de m i roto corazón,
s i e n t o m o r i r la ilusión
EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925 333

LAS BELLAS P I E D R A S MADRILEÑAS


LOS PÉTREOS CENTINELAS DE LA ESTE'IICA URBANA.
NOTAS DE UN PASEO ESTÉTICO Y SENTIMENTAL POR LAS CALLES DE MADRID

var a cabo. Un siglo y medio atrás, s'mple homenaje a Carlos III dictado

A
HORA q u e 1.a G r a t i V í a d e M a d r i d ,
en rápido crecimiento inusitado, c u a n d o el b r i g a d i e r d e i n g e n i e r o s D o n p o r el p r o j i ó s i t o d e c o n m e m o r a r s u f e l i z
parece desbordarse, poseída de F r a n c i s c o .Sabatini t r a z a b a los d i s e ñ o s l l e g a d a a la C o r t e de l a s E s p a ñ a s y ,
tni afán a r q u i t e c t ó n i c o m e r a m e n t e as- y se p o n í a a dirigir p e r s o n a l m e n t e la por este m o t i v o , emplaz.ada en el Ca-
c e n s i o n a l , c o m o si s e trata.se de r e n o - construcción magnífica, n o se p u d o sos- m i n o Real de .dragón y Cataluña que
var la bíblica hazaila d e escalar el cielo, p e c h a r la t r a s c e n d e n c i a de esta afirma- vio d e s f i l a r e l r e g i o c o r t e j o deslum-
conviene ensalzar las bellas piedras ma- ción e j e m p l a r de u r b a n a a r m o n í a q u e brante.
d r i l e ñ a s q u e con su p r e s e n c i a d a n a la los h o m b r e s de n u e s t r o t i e m p o recono- C a d a vez que nos d e t e n e m o s a con-
c i u d a d el t o n o c o n v e n i e n t e y l a o b l i g a n cemo-s a l q u e e n t o n c e s n o í u é m á s q u e templar esta maravilla de piedra, nos
a ceñirse a estrictas leyes de a r m o n í a
urbana.
Se pueden admitir tedas las audacias
arquitectónicas. A condición, claro está,
de n o d e s e n t o n a r d e los viejos conjun-
tos a r m o n i o s o s y de ceñirse, por lo tan-
to*, a l r i t m o a n t i g u o .
Si en e s t a s m i s m a s p á g i n a s liemos de-
n u n c i a d o a la públ-ca indignación el
a c t o incivil d e p r o f a n a r la f a c h a d a de
Ta A c a d e m i a d e S a n F e r n a n d o — e l v i e j o
edificio de la calle d e A l c a l á , d o n d e se
cobijan, p a r a m a y o r escarnio, los sesu-
d o s v a r o n e s e n c a r g a d o s de v e ' a r p o r los
fueros de la llelleza—, con el l a v a d o in-
f a m a n t e q u e a r r e b a t ó a las nobles 1 le-
d r a s seculares la d i g n i d a d q u e les p r e s -
t a la p á t i n a , q u e r e m o s pro.seguir n u e s -
tra labor fervorosa l l a m a n d o a peniten-
c i a a l o s malo)S a r q u i t e c t o s y a l o s r i c o s
improvisados que les inducen a pecar.
E n u n s e n t i d o r e l i g i o s o , el a l t o e j e m -
p l o d e las v i r t u d e s de los S a n t o s suele
ser ofrecido a los fieles descarriados
p a r a volverlos al b u e n c a m i n o . Así n o s -
otros q u e r e m o s m o s t r a r a los desdicha-
d o s q u e a t e n t a n c o n t r a la belleza u r -
b a n a , el e j e m p l o d e l a s b e l l a s c o n s t r u c -
c i o n e s d ' g n i f i c a d a s p o r el t i e m p o y q u e ,
a través de varias generaciones, man-
tienen t o d o su prestigio estético, ele-
v á n d o l a s a la c a t e g o r í a de centinelas
q u e t e n g a n a r a y a a los a t r e v i d o s
F r e s i d i e n d c e s t e desfile d e pétreos
c e n f n e l a s de la estética u r b a n a , le co-
r r e s p o n d e el s i t i o de h o n o r a e s a m a r a -
v i l l a a r q u i t e c t ó n i c a concx-ida p o r P u e r -
ta de Alcalá, conjunto armonioso, equi-
librio perfecto, ponderación atinadísima,
ejemplo de proporcionalidad y ritmo
petrificado.
L a m a d r i l e ñ í s i m a P u e r t a d e .Mcalá es
el s í m b o l o d e la u r h a n Í 7 . a c i ó n e s p a ñ o l a
—urbanización sinónima de civilización
—que nos trajo Carlos III. Es nuestro
Arco de Triunfo. Un Arco de Triunfo
q u e , e n v e z ole e f í m e r a s v i c t o r i a s g u e -
r r e r a s q u e s i e m p r e d e j a n e n los m á s
nobles monumentos invisibles e imbo-
rrables manchas de sangre humana,
c o n m e m o r a el feliz m o m e n t o inicial d e
u n afán d e u r b a n i z a c ' ó n q u e fué c o m o
el a n h e l a d o b a u t i s m o de s e n t i d o euro-
peo q u e nos hacía falta.
L a P u e r t a de Alcalá fué u n p r e g ó n d e .nOo encontramos con la casa del Marqués de la Totrecilla, nvodela. de e.stilo
lo q u e a q u e l g r a n r e y se p r o p o n í a lle- churrigueresco de buen g%iSto...
334 EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925

del M a r q u é s d e la ToiTecilla, m o d e l o d e
estilo churriguerescc* de b u e n gusto.
Magnífico balcón ; delicioso portal... R i -
v e r a d e m o s t r ó q u e , c u a n d o el a r t e g u í a
la m a n o de u n elegido, c u a l q u i e r estilo
es s u s c e p t ' b l e de belleza y de a n n o n í a .
Y j j u e s t o cjue e s t a m o s e n el c o r a z ó n
d e M a d r i d , nc* c r e e m o s q u e , a l d e t e n e r -
nos ante esta fachada encantadora, esté
d e m á s lo a n e c d ó t i c o . -Xsí e s t a s p i e -
dras, tan graciosamente labradas, ad-
q u i r i r á n el c o l o r d e h u m a n i d a d q u e les
corresponde por haber sido testigos de
tant(.s y t a n contradictori(<s desfiles ciu-
dadanos.
El v i e j o edificio — ¡ a y ! . . . ¡ n o v a y a n
a quitarle la ])átina q u e lo ennoblece
i m ] ) u r a s m a n o s de torjies l a v a n d e r a s del
arte! — perteneció a inia cncoix>tada
dama, a quien ob.sequiaba un pcr-
sonaje entonces famoso, Don Zenón de
S o m o v e d i l l a , y a ^a q u e a c o m p a ñ a b a ,
siguiéndola constantemente a todas par-
t e s , u n e u n u c o — li,ay ( p n e n sostiene
i p i e el a c o m p a ñ a n t e e n c u e s t i ó n n o e r a
otro que Farinelli —, por h 1 cual, cierta
m a ñ a n a , a p a r e c i ó , p e g a d o a la p u e r t a ,
este pa.squín :
«Por a q u í ])asó D o n Z e n ó n ,
la m a r i p i c s a y el c a m p ó n . »
. . 1 0 1 iispoiidc cl sitio de lionor a cs¡i niaravil'.a (ir,¡u;!ce!«¡tica conocida por F u é central de las diligencias catala-
Puerta de Alcalá... nas y de las oficinas de dicha sociedad ;
m á s t a r d e d e las p o s t a s «I,a P e n i n s u -
l a r » . T a m b i é n e s t u v o i n s t a l a d a e n el
place r e c r e a r n o s — c u a n d o el espíritu re-
p o s a , s e r e n a d o , a n t e la p r e s e n c i a d e la
a r m o n i o s a construcción—en los detalles
q u e , t a n s o b r i a m e n t e l a a d o r n a n . ,Sus
c a p i t e l e s , d e o r d e n j ó n i c o , e v o c a n el r o -
m a n o Capitolio, pues fueron m o d e l a d o s
sobre los m i s m o s q u e e s c u l p i ó M ' g u e l
Ángel.
I'ara ejemplo de artistíis honrados
t p i e r c m o s c i t a r — n o se d i g a q u e e s efí-
m e r a la labor de u n o s d e v o t o s de la
O b r a Bien H e c h a — los n o m b r e s d e los
a u s t e r o s a r t e s a n o s q u e se c i ñ e r o n estric-
t a m e n t e a la a u s t e r i d a d s e v e r a del bello
conjunto. Y asi decimos que las cabe-
zas de los leones, q u e decoran las cla-
ves de los arcos m a y o r e s , son debidas
a R o b e r t o iMichel. E l e s c u d o d e a r m a s ,
sostenidc» j)or m í a f a m a y u n g e n i o ,
q u e s i r v e d e r e m a t e al á t i c o y los t r o -
feos y n i ñ o s q u e d e c o r a n e l z ó c a l o , s o n
obra d e F r a n c i s c o (luticrrez. E s lo m e -
n o s q u e pódemeos h a c e r los h o m b r e s d e l
s ' g ' o XX a l a d m i r a r l a l a b o r d e u n o s
artistas del xviii que nos legaron, p a r a
enseñanz.a de las futuras generaciones,
la incomparable Tuerta de .\lcalá.
.Sigamos n u e s t r a ruta de devotos con-
templativos en busca de ctro pétreo
c e n t i n e l a q u e a d v i e r t a a los h o m b r e s d e
nuestro ticmi)o su deber ineludible de
permanecer fieles a la oculta ley de
a r m o n í a q u e d i c t a Tas n o r m a s d e e s t é -
tica urbana a toda población civilizada.
Dirijámonos hacia la P u e r t a del Sol, sin
a b a n d o n a r la a c e r a d e la A c a d e m i a d e
S a n F e r n a n d o y del a c t u a l M i n i s t e r i o
de Hacienda—época de Carlos H l tam-
.baje el arco (¡pétreo cent.nela inefable!) lleno de gracia de la Puerta de
bién—, y nos e n c o n t r a r e m o s con la casa
Felipe IV...
EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925 335

m - s m o edificio la « F o n d a Peninsular»
u n a de las m á s p o p u l a r e s y acredita-
das de Madrid.
E n 1847, d e s d e u n a b e r l i n a , e s t a c i c ^
n a d a e n la acera de esta fonda, I.a
Riva hizo dos disparos de pistola sobre
Isabel II.
A c t u a l m e n t e el c o m e r c i o h a t o m a d o
la c a s a p o r a s a ' t o . E n los bajos está
i n s t a l a d o u n café de c a m a r e r a s . Por
cierto q u e , h a c e u n o s ocho a ñ o s , el ró-
t u l o del a l u d i d o café — u n a b a l u m b a in-
fame d e m a d e r a y cristales, de aterra-
doras proporciones—ocu'taba por com-
p l e t o la p a r t e s u p e r i o r d e la p o r t a d a .
U n p e r i o d i s t a c a t a l á n , r e s i d e n t e e n la
Corte—aludimos a nuestro quer'do com-
p a ñ e r o .Santiago Vinardell—jiublicó, e n
u n diario m a d r i l e ñ o , u n a s líneas de
p r o t e s t a , c o n s i g i u c n d o q u e el d u e ñ o d e l
c a f é k» s u b s t i t u y e s e p o r el a c t u a l cpic,
d e a c u e r d o c o n el m e n c i o n a d o p e r i o d i s -
t a , t e n í a y a d i s e ñ a d o d o n R a f a e l Iler-
g a m í n , h i j o del e x m i n i s t r o del niism.-
n o m b r e , q u e s e a p r e s u r ó a regalársela
al cafetero.
( D g a m o s , d e p a s e , ( p i e la p l a u s i b K
actitud de nuestros amigos nos sugiere
l a i d e a d e c r e a r , e n tcxlas l a s p o b acio-
n e s e s p a ñ o l a s , u n a s o c i e d a d d e «.Ami-
g o s d e la E.stética U r b a n a » , m u y nece-
s a r i a e n u n p a í s d o n d e s e c o m e t e n fre-
cuentemente atentadc s imperdonables
en las m i s m a s barbas de los señores
a c a d é m i c o s d e B e l l a s -Artes.)
D e j e m o s a h o r a la calle de Alcalá y ,
r e m o n t a n d o la d e la M o n t e r a , s i g a m o s ,
u n a v e z e n la R e d d e S a n L u i s , p o r ' a
d e F u e n c a r r a l a r r i b a , c o n el p r o p ( ' ) s i t ( i
deliberado de encontrar, a m a n o dere-
c h a , el H o s p i c i o d e S a n F e r n a n d o . H a y
q u e dar.se p r i s a , p o r q u e el d e r r i b o del
r u i n o s o e d i f i c i o e s i n m i n e n t e y c o n él
— ¡ a y 1—el d e la m a g n í f i c a p u e r t a la-
b r a d a q u e e n 1722 c c m i e n z ó a c o n s t r u í i-
D o n P e d r o R i b e r a y q u e e n 1925 n o s a -
b e m o s a d o n d e irá a p a r a r .
Q u i e n n o la h a y a v i s t o e n p i e d r a r e -
negrida, patinada cual v e j o camafeo,
maravilla de orfebrería, n o sabrá n u n c a
h a s t a q u é p u n t o e n n o b l e c e con su pre-
sencia el viejo rincón cortesano donde, 'i/ii de cncoii¿rar, a viaiio dcri-clia. cl Hospicio de
.con (•/ propó.<!Ít
h a s t a h a c e pcKO, t u v o a l b e r g u e e l a m a r - San Feí'nando...
g o d o ' o r c i u d a d a n o de los n i ñ o s a b a n -
d o n a d o s al nacer. ¡ .Amable, delicioso,
suavísimo centinela pétreo!.,. ¿Cuántos El iieatón .sentimental q u e h a t r a z a d o p á g i n a s p a r a q u e les r n d a n i o s n u e s t r o
a t e n t a d o s arquitectónicos se cometerán e s t a s n o t a s , s i e n t e u n poco d e f a t i g a d e homenaje y también para llamar a pe-
a t u a l r e d e d o r el d í a q u e d e s a j i a r e z - la e x c u r s i ó n u r b a n a . No por lo extensa. n i t e n c i a a los m a ' o s a r q u i t e c t o s y a s u s
cas?,,, ¡Por Dios!,,, ¡ Q u e no te encie- .Sí p o r l a i n t e n s i d a d d e l a e m o c i ó n . E s - secuaces de toda calaña. En arquitec-
rren en u n o de estos tristes cementerios tas contemp'aciüiies no pueden prodi- t u r a u r b a n a , c o m o e n tcxlas l a s a r t e s ,
llamados museos!,,. ¿ N o habría medid g a r s e ni a g o t a r s e de u n a sola vez. El h a y u n límite que la fantasía n o debe
de m o n t a r t e d e n u e v o en o t r o edificio t o m a nos seduce y t e n e m o s la sospecha traspasar. Nuestros centinelas pétreos
d i g n o d e ti, p a r a q u e el sol, el a i r e y la d e q u e e n t r e el p ú b l i c o s e ' e c t í s i m o q u e guardan ese límite.
niebla continuaran su nobilísima tarea lee este m a g a z i n e existen n u m e r o s o s Por hoy basta. Descansemos. N o sin
de p a t i n a r tu maravillo.sa orfebrería d e Cíuipañeros que nos siguen anhelantes antes pasar—en busca de reposo, entre
] » i e d r a ?,,, y (pie f r a n c a m e n t e c o m p a r t e n nuestro las frondas de los j a r d i n e s del Buen Re-
Ivspcrenii'is (pie S a n F e r n a n d o — T a g r a - credo estético. t i r o — b a j o e l a r c o (i p é t r e o centinela
c i o s a e s c u l t u r a d e J u a n R o n , q u e .se Insistiremos, pues. Fisto n o p u e d e inefable!) lleno de gracia de la P u e r t a
g u a r e c e e n el n i c h o , sobre la ]nierta— quedar así. I.os p é t r e o s c e n t i n e ' a s de de Felipe IV, perfecta c c m o un soneto,
libre 'a puerta magnífica de hundirse, la e s t é t i c a u r b a n a q u e , e n t a n t a s p o - ágil como un m i n u é y armoniosa como
p a r a s i e m p r e , en el l i m b o de u n m u s e o . blaciones españo'as, permanecen firmes una estatua pagana. \ Digno obsequio
p a r a c o n t e n e r l a s a u d a c i a s del m a l g u s - de un rey a su esposa! Que así consta
_ ^ t o . J k s a U d o , deben desfilar por e s t a s e n l a l á p i d a f e c h a d a e n 1690.
336 EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noxñemhre, 1925

LA M O D A EN
N O R T E AMÉRICA
ES CURIOSO OBSERVAR CÓMO EN EL PAÍS
MAS MODERNO DEL MUNDO RESUCITAN LAS
MUJERES CORTES V ADORNOS DE ANTAÑO

Elegante modelo de capa para cole-


giala, creado por Arnold Constable.

Este nwdelo de sonilrero, confecciona-


do por De Marinis, indica ¡a tenaen-
cta de la moda actual. Se Itevardn de
terciopelo o de Jieltro.
EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre. 1925] 337

Abrigo di terciopelo negro orlado


de piel, muy indicado para las
mujeres de esbelto talle. Modelo
de Arnold Constable.

Otra creación del mismo modisto.


El gitieso cuello de piel y las man­
gas acampanadas v orladas al
sesgo le dan cierta fantasía muy
atractiva.

El sombrero de ala ancha favore­


ce siempre. El aqui reproducido
es de terciopelo y refpende a un
modelo muy en boga, salido de los
talleres de De Marinis.
338 EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925

La nota distintiva de este vestido de baile es la


linea ii regular Je su borde inferior. Las rosas
bordadas del color de este nombre, que ador-
nan la cintura y un hombro le comunican una
gracia especial. Modelo de Stern Bros.

Sombrero de terciopelo adornado


con flores planas de cinta de ma-
tices aelicaaos. Modelo del pre-
sente otoño, original de Arnold
Constable.
EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925 339

PÉREZ, O LA POR F R A N C I S C O L U C I E N T E S
mDECISIO:N
(Ilustraciones Je Prisco)

OY u n lK>nil)rc de d u r o ? ¿es m u c h o ? ¿ m e lo d a r á n ? ¿es- n a b l e p ' a n e t a lo a s o m b r a n c o n l a s l l a -


gran talento; ver- tará de buen talante m i víctima?... Mas m a r a d a s de su g e n i o : u n o s se distin-
dad, que de labios c á t a t e q u e , a l fin, s a l e e ' p r o t e c t o r ; m i guen como músicos, esotros como adivi-
de nadie habrán oído primer impulso es esconderme teme- nadores, aquellos como matemáticos ;
esas palabras ; mas r o s o ; d e s j j u é s le s i g o , d i c i é n d o m e : y o fui d e é s t o s . D i r í a s e q u e c o n l a
n o i m p o r t a ; m e lo « c u a n d o l l e g u e a la e s q u i n a le a b o r d o » . l e c h e m a t e r n a .sorbí l a c i e n c i a a b s t r u s a
reconozco v o y so- L l e g a a l a e s q u i n a , l a p a s a , m e fijo o t r o de P i t á g o r a s ; m i cerebro a los q u i n c e
bra. Mi indecisión— p'azo y otro y otro, hasta que con tales m e s e s .se r e v e l ó c u a l u n a m a r a v i l l o s a
dogal terrible, ver- v a c i l a c i o n e s d o y e s p a c i o al p e r s e g u i d o m á q u i n a de calcular y de m c d o bien
dugo de todos mis \inra. q u e t o m e u n « t a x i » , s e e n c u e n t r e sencillo.
p r o p ó s i t o s — es la con tui c o n o c i m i e n t o , e t c . , e t c . , y , e n E r a n mis autores pobres de p e d i r ;
única culpable de r e s u m e n , n o a t r a p o el d u r o . ¡Así pier- l a m p a b a n p o r la u r b e t o d o el d í a a la
mis infortunios. Pero debo explicarme. d o y o la v i d a ! busca de la guiropa y al atardecido re-
Dije que sufro sobre m i esqueleto cogían su podre en una choza de extra-
Entre retortas, alambiques y matraces
cuarenta años de injusticias ; pero m i m u r e * ; e n ella, d e s d e q u e c u m p l í el
h e d e s c u b i e r t o l a s firmes v e r d a d e s d e l
edad cierta son cuarenta y seis ; n o se año, se m e iba la j o r n a d a a g u a r d a n d o
a r t e e s p a g í r i c o ; p u e d o deciros q u e la
a l a n n e n ; m a s e s a s í : desolé l o s s e i s su retorno; no m u y distante, existía
p i e < l r a filosofal n o e s u n a f a n t a s í a y <pie
a ñ o s la fatalidad m e p e r s i g u e . F u i u n una escuela de párvulos, que m a ñ a n a
el elixir d e l a r g a v i d a es p o s i b l e ; ten-
niño precoz ; existen m a m o n c e t e s que y tarde pasábanlas cantando monocor-
g o escrita u n a obra en siete pliegos que
en el p r o p i o c l a u s t r o m a t e r n a l se des- d e m e n t e las c u a t r o regSas a r i t m é t i c a s ;
d e m c d o a p l a s t a n t e d e m u e s t r a la e x i s -
p o s a n con la s a b i d u r í a y q u e a los e s t e c a n t u r r e o se m e fué i n c r u s t a n d o e n
t e n c i a de los silfos y s a l a m a n d r a s ; u n a
cortos meses de llegados a este delez- l a t i e r n a m e m o r i a , y a s í , c u a n d o r. m-
biografía acerca de las auténticas aven-
turas de M. de Asterac, y ahora ocupo
Tas v i g i l i a s d e m i s n o c h e s e n l a r e d a c -
ción de u n a m e m o r i a que intutulo «Eti-
ca y e s t é t i c a d e la r a z a felina», m o n u -
m e n t o de erudición y filosofía que
a t r a e r á s o b r e m i n o m b r e el i n t e r é s d e l
m u n d o científico y quizá sobre m i so-
lapa una palma académica ; pero he de
v e n c e r m e , si n o . . .
B a s t a r í a c u a l q u i e r a d e d i c h a s l&bores
y un p o q u i t í n de audacia p a r a q u e el
laurel del t r i u n f o orease m i s sienes ;
sin e m b a r g o gravitan sobre mis huesos
cuarenta años de doloroso a n ó n i m o .
A mi e s p a n t o s a niñez debo, sin d u d a ,
a c h a c a r l o ; pero... nada de divagacio-
nes ; antes, sofrenando el potro de m i
i n d i g n a c i ó n y p a r a u n cabal/ c o n o c i m i e n -
to de mis vicisitudes, necesario es que,
a lo R e m b r a n d t , en cortos trazos, os
bosqueje mi figura. Soy pequeño y
g i b o s o ; m a s «rara avis», mi corcova es
lo m i s m o por detrás que por delante ;
bajo mi abdomen, escurrido como ta-
bla, las p i e r n a s se a b r e n en arco, re-
m a t a n d o en dos promontorios extensos :
los p i e s ; fea, cual m a s c a r ó n gótico, e s
mi cara y en ella todo asimétrico, ex-
c e p t o los ojos, q u e son ampiaos y be-
llos, de coloración e s m e r a l d a . Corpo-
ralmente asi s o y ; en lo moral acaso
sea m á s desgraciado, p u e s figuraos que
c o m p o n g o p e r c o m p ' e t o el t i p o d e i n -
d e c i s o , e s e h o m b r e , r e h é n d e lia d u d a ,
que siempre llega tarde aiin llegando a
t i e m i ) o ; h e d e ir, p o n g o p o r c a s o , a
sablear a n n a m i g o a las doce, p u e s ,
m e a p o s e n t o e n la e s q u i n a de su calle
a las diez, la paseo y, sin premeditarlo,
m e a g e n c i o la atención del v e c i n d a r i o :
quien poncia, quien ratero, quien un
esposo ultrajado que va a vengarse, to-
llos m e s u p o n e n a l g o ; e n e s t e l a p s o
se d e s a t a n e n m i m e n t e la d i s c u s i ó n y Mc tiró u>ia iiurncda y se a'ejó... Habíame loiiuuit' pi'c lo que era: nu sucias
las interrogaciones : ¿debo pedir un roías
340 EL MUNDO EN AUTO, Ociuhre-Noviemhre, 1925

pí a hablar, e n vez d e iniciarme, c o m o


t o d o s m i s s e m e j a n t e s , c o n el « m a m á »
y «papá» de costumbre, principie : «uno
y d o : tes ; tes y u n a : cato», p r o d u
ciendo u n atroz asombro a mis papas.
M i p a d r e , sujeto d a d o a la h i p é r b o l e
y al a g u a r d i e n t e , sahidó así el prodi-
gio : «Pérez, ilustre Pérez ; ¡ serás un
segundo Kchegaray!».
Por m i d a ñ o , a q u e l l a s felices a p t i t u -
d e s de loro se c o n f u n d i e r o n con las d e
m a t e m á t i c o , y d e s d e los p r i m e r o s m e -
ses, con la e t i q u e t a de f e n ó m e n o , v a -
rios m a e s t r o s se e n c a r g a r o n de e n t o n -
t e c e r m e con los q u e b r a d o s , l a s r a í c e s
y el á l g e b r a .
Mal alimentado y siempre triste por
la a r i d e z del e s t u d i o , la a n e m i a fué
c o n m i g o y u n a fuerte a m n e s i a luego ;
abandonáronme por imposible, y m i s
padres, desesperados de liberarse de su
miseria con m i genio, h i c i é r o n m e p a g a r
m i estidtez con horrible t r a t o ; tanta
d e s g r a c i a m e v o l v i ó t í m i d o C o m o xni
ratoncillo; este apocamiento de mi
á n i m o se reflejó e n m i c u e r p o y ful e s -
c a l a n d o la a g r i a p e n d i e n t e d e los a ñ o s
con m ú l t i p l e s fatigas ; m i naturaleza
h a sido un triste catálogo de las mil
do'encias que cual proseguidoras del
furor h e r o d i a n o a c o s a n a la infancia.
Perdí, pronto a mis padres, a Dios gra-
cias, y desde entonces, enrolado e n la
briba, he corrido las m á s varias suertes,
t e n i e n d o p o r m u s a la indecisión. Pese
a todo, en la tosca vasija de m i c u e r p o
h a florecido t a m b i é n el a m o r : a l o s
quince años m e e n a m o r é de una d a m a ;
con afán de q u e d e s g u s t a s e todos los
m a t i c e s d e la s u b l i m e d o l e n c i a del q u e -
r e r , k>s d i o s e s m e d e i i a r a r o n u n c o n t r i n - —Es usted un idiata. ¡A ¡a calle!
c a n t e ; yo, celaba de c o n t i n u o a m i se-
ñora, y a u n q u e a las claras m o s t r a b a r a s u lectura, el fruto d e m i s e s t u d i o s terrible m o r b o de la indecisión. E n el
preferencia por m i rival, la ilusión no y i c u á l n o sería el m é r i t o d e éstos c u a n - despacho que m e designaron había va-
.se m e i b a . ¡ Imposib'e había d e ser do se atrevió a devolvérmelos con u n a rios cartelitos d e h e r m o s a s versales li-
q u e la h e r m o s a n o r e p a r a r a en el teso- sonrisilla traidora y estas palabras : « T o tografiadas : «Sed breves», «El t i e m p o
r o d e t e r n u r a d e cpie e r a n m u d o s p r e - mad, amigo mío, vuestros manuscritos es oro», « T e n i e n d o iniciativas seréis m á s
goneros mis ojos! Un día, m á s osado, y l o q u e o s d e b o y t o m a d t a m b i é n el apreciados», «Eos indecisos pierden me-
vencí m i indecisión, abordóla, hablé portante, pues a poco que sigáis en mi d i a viola». Bajo este último, y deseoso
un «¡señorita!» quejumbroso; pero c a s a os s e r á p r e c i s o la c a m i s a d e fuer- d e q n e m i e x i x j r i e n c i a avalorase tan ve-
a n t e s d e q u e p u d i e s e e n h e b r a r el d i s - 7 . a . . . » ! ¡ H a s t a d ó n d e d e s c i e n d e ha e n - r a z p r e c e p t o , m o j é en t i n t a el jiincel d e
curso preparado, m e tiró una moneda v i d i a ! H e a h í él colofón q u e p u s e a l la g o m a y sobre la a l b u r a de la iwred
y se a l e j ó . . . H a b í a m e t o m a d o p o r lo q u e bajo preceder de m i dueño. pegué este letrero de m i cosecha : «Es-
era : por u n suelas rotas.
Acaeció esta peripecia hará un año, t o es m á s v e r d a d q u e la Biblia ; creed-
De.sde a q u e l l o a f i r m é , c o n Píndaro, y d e . s d e .allí h a s t a a h o r a b i e n h a n a u l l a - lo ; lo afirma el indeciso Pérez». Vino
q u e e l d i n e r o h a c e al h o m b r e . M e co- d o e n derredor m í o los lobos de la el jefe, l e y ó m i c o m e n t a r i o y c u a n d o
l o q u é a p o c o con u n físico ilustre, y a necesidad ; t u v e varias ocasiones de sa- esiieraba premiase m i iniciativa con u n
la larga e s t a d í a q u e hice e n su casa lir de a p u r o s : t r a b a j a n d o , r o b a n d o , m a - d i t i r a m b o nic eructó .secamente : «Es
debo las horas m á s tranquilas de mi t a n d o , h a c i e n d o , a la postre, lo q u e u s t e d u n idiota. ¡ A la calle!» Y en
e x i s t i r y la c i e n c i a d e q u e e s a r c a m i los d e m á s p r a c t i c a n ; p e r o . . . la i n d e c i - ella e s t o y , d e c i d i d o a la m u e r t e , p e r o
cerebro ; a p r e n d í con él los f u n d a m e n - sión m e mata. v a c i l a n d o e n t r e el r e c u r s o q u e e m p l e a -
tos del a r t e espagírico, la m a g i a , en A y e r — ¿ q u é creen que m e sucedió?—• r é p a r a s u i c i d a r m e : ¿el p u ñ a l ? , ¿el
sus m ú l t i p l e s m,atices, m e fascinó y, u n a m i g o entregóme una carta de re- v e n e n o ? , ¿el a u t o b ú s ? ¡ Q u e la Provi-
merced a mi constancia los intrincados c o m e n d a c i ó n y m e dijo : «Vé, te colo- dencia me ilumine!
info'ios de m i a m o m e m o s t r a b a n los carán de secretario; pero m u c h o ojo; * « «
v a s t o s p a n o r a m a s del mi.sterio. E n es- s e t r a t a d e u n .señor n u i y s e r i o q u e n o Y la Providencia acordándose de
ta éprca pergeñé las varias obras enu- gusta de gente rara ; procura formali- a q u e l p o b r e imbécil q u e p a s a b a la v i d a
meradas al principio. U n a vez tan dad». s i e n d o la c h u n g a de la ciudad c o n se-
.sólo ¡ a y ! p o r m i d e s d i c h a , v e n c í m i F u i , m e a d m i t i e r o n ; el jefe, era u n mejantes soliloquios pensados en voz
indecisión y e s q u e la v a n i d a d lite- individuo hosco y rigorista ; yo, juré a l t a , l o i l u m i n ó a l fin, p o n i e n d o e n s u
r a r i a e s el m á s p o d e r o s o a c i c a t e d e l s e r . ser serio, regenerarme y regenerar a c a m i n o un a u t o q u e lo dejó h e c h o pa-
T u v e la audacia de d a r a m i dueño, pa- todo el q u e se p u s i e s e a m i lado, del pilla
EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1935

D O S HEROÍNAS
DEL TENNIS
^^^r iss Helen Wills, conocida
popularmente con el so-
brenombre de ia «muchacha ma-
ravillosa de California», ha visto
disputada su supremacía por la
celebre jugadora inglesa Miss Mac
Kanc. Tras de una reñida lucha en
la que hizo gala de su acostumbra-
da maestría, la primera ganó por
tercera vez la copa del Campeona-
to Nacional, que desde ahora le
pertenece definitivamente. Kn una
de las adjuntas fotos pueden verse
las recompensas dadas en la mis-
ma fecha por el West Side Tennis
Club (borest Hills L. 1). Aunque
de apellido y nacionalidad norte-
americanos, el tipo de esta heroína

del Tennis (la de la izquierda) es franca- i


mente latino. Kn la otra foto aparece el
team español que ha tomado parte en un
partido de tennis memorable celebrado '
en el Longwood Cricket Club. Los nom-
br.;s de los jugadores son, de izquierda
daerecha: Manuel Alonso, Kdward K!a-
quer y Jo-
sé Alonso. í

{Foto Vnderwood.)
EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925

L.a s p e r t u r L a c i o i i e s e n r a dio
goría : Has de las llamadas, jiropias de
la magneto o del timbre y otras aná-
logas a las atmosféricas de la primera
IV clase señalada, que, aunque no lo he
visto escrito en parte alguna, parecen
I II cl u s l r i a 1 ser debid.as, como a descargas entre ta-
les conductores y la antena cuando está

C ON l o s a t m o s f é r i c o s y d e s v a n e c i - 7.ar r e c e p t o r e s d e p o c a s l á m p a r a s . C o n - aligo cerca, de cuya energía tienen oca-


mientos puede darse por termi- tra estas perturbaciones, e l m i s m o con- sión de cargarse de la atmósfera en sus
n a d o el e x a m e n del g r u p o d e l a s sejo e s d e tener en c u e n t a , p o r l a m i s - larguísimos recorridos.
perturbaciones naturales. I,as indus- ma r a z ó n q u e a l l í e x p r e s a b a . Como quiera que la nueva Compañía
triales son numerosísimas. Un trans- 'rdefónica Nacional de España ha ofre-
Para ser molestado lo meiics posible
formador de energía eléctrica cercano cido públicamente, hacer en breve sub-
conviene a d e m á s tomar la precaución
a vuestra antena jircducirá e n vuestro terráneas sus conducciones, es ole creer
de adoptar a n t e n a s d e las q u e se dice
recejitor u n m u r m u l l o a n á l o g o a l a v i - que pronto desaparecerá de la lista
tienen propiedades direcciona'es como
bracicju d e u n a n o t a g r a v e d e c o n t r a - a(piclla ])crturbación, en lx"iieficio, ade-
son l a s d e u n solo hilo e n T o en L ,
b a j o , q u e con trabajo pcxlréis e l i m i n a r si más, del capítulo de reparaciones, y en
dejando, c o n preferencia, para otros lu-
e s t á m u y j i r ó x i m o . vSi s e e n c u e n t r a a favor de la estética ciudadana.
gares donde n o sean de temer aquellas
distancia d e algunas docenas de metros,
])erturbacioiies, l a s a n t e n a s e n para- Lástima que hasta ahora, ni promesa
lior l o r e g u l a r q u e d a t o t a l o p a r c i a l -
g u a s , l a s d e varios hilos, e n u n a sola haya siquiera en tal sentido de las com-
mente cubierto por u n a emisión po-
dirección, l a s d e varios hilos e n direc- pañías de electricidad y tracción eléc-
tente.
ciones distintas y a u n las antenas en trica.
Los cables aéreos conductores d e ener- V . P e r o e s t a precaucic'm n o b a s t a si n o Dícesc que los ruidos producidos por
g í a eléctrica d e a l t a t e n s i ó n , si e s t á n se t i e n e e s i x c i a l c u i d a d o e n a l e j a r s e t o d o los motores ]nieden evitarse. Basta para
p r c ' ) . \ i m o s , h a s t a u n o s 50 m e t r o s o m á s , lo posible e n los hilos conductores d e ello, si son de corriente continua, colo-
según la cantidad de energía q u e con- la p e r t u r b a c i ó n (cables d e e n e r g í a eléc- car en serie, desde cada escobilla del
duzcan y l a elevación d e s u voltaje, pro- trica, a l a m b r e s telefónicos, etc.) y n o colector a tierra un condensador de gran
ducen u n ruido análogo a los atmosfé- .se p r o c u r a o b t e n e r l a p e r p e n d i c u l a r i - capacidad, y seguro aislamiento entre
ricos d e q u e os h a b l a b a e n p r i m e r l u - dad de los mismos con la antena, al placas, de 2 microfaradios. E s opera-
gar, e n otro artículo. i n s t a l a r l a . H u y e n d o olel p a r a l e l i s m o d e ción quQ debe encomendarse a persona
L a s l l a m a d a s d e t i m b r e s elé-ctricos la a n t e n a con los conductores y aleján- perita, por el peligro que hay en co-
m á s o menos próximos, según la sen- dola c u a n t o se p u e d a , la maj-oría d e las meter nn error, con riesgo personal o
sibilidad d e l receptor, son jx^rfectamen- veces e s t a s ¡>erturbacioiies, salvo l a s por lo menos, de la máquina, y asegu-
te sensibles al oido, q u e percibe algo de los motores y d e los hilos telefóni- rándose siempre de que el conden.sador
análogo a l sonido de u n timbre sin no tiene circuito corto.
cos, s o n r e l a t i v a m e n t e p o c o m o l e s t a s .
campana.
Sobre las producidas p o r los hilos te- Y si hay remedios mejores, cedo gus-
L o s m o t o r e s e l é c t r i c o s d e tcxlas cla- lefónicos, p u e d o hablar, p o r desgracia to,so la pluma a J. V. M.
ses, d e servic-o d o m é s t i c o , c o m o d e ele-
con sobrada ex¡x'riencia, pues m e h a n
vación d e aguas, ascensoies, ventilado-
perseguido siempre. Son de doble cate- E u i s M . SAINZ
res, e t c . , d e usos i n d u s t r i a l e s c o m o l o s
que accionan máquinas, los q u e mue-
ven los tranvías, etc., etc,, ocasionan
nna d e las perturbaciones m á s moles- /P a r a q u s i r v e n lo i n v e n t o s
tas ; la inmen.sa m a y o r í a de las veces,
es completamente inútil esforzarse e n
r e c i b i r e s t a c i o n e s l e j a n a s ' . Iaís láminas
d e V)s t e l é f c / n o s v i b r a n v i g o r o s a m e n t e
U NA d e l a s f o t o g r a f í a s q u e a c o m p a -
ñan a estas líneas representa a
bierta la fuente podríamos aprovecharla
jwra dedicar s u s alrededores a meren-
Beniays Johnson, hijo del exgoberna- dero, lugar de baile y d e bebida... de
a impulso de t a n molestos vecinos, lo
dor d e Missouri, inventor d e varias pie- vino.
cpie i m p o s i b i l i t a l a v i b r a c i ó n c o n s t a n t e -
7J1S ú t i l e s e n l a c o n s t r u c c i ó n d e r e c e p t o - E i g ú r e s e el lector lo útil q u e seria a
mente varia projúa d e la modulación
r e s radiotelefónic(XS. los v e c i n o s d e u n a g r a n c i u d a d d o n d e
radiotelefónica.
L a vista d e e s a fotografía n o s h a s u - se les sirve el a g u a c o n u n c u e n t a gotas
Los a p a r a t o s elcíctro-medicales, c o m o gerido la siguiente pregunta ? q u e sola f u n c i o n a c u a n d o l o s p r o p i e t a -
los d e rayos X y otros, q u e utilizan co- ¿ P a r a q u é s i r v e n li s i n v e n t o s ? . rios de las casas y s u s gení/.aros quie-
rrientes eléctricas d e tensiones m u y Que los inventos sirven para algo es ren, el h a l l a z g o d e u n m e d i o p a r a o b -
elevadas, son particulannente molestos indudable. U n invento es u n hallazgo. tener el a g u a necesaria, directamente
d u r a n t e el t i e m p o (pie j í c r m a n e c e n e n El hallazgo d e u n objeto, d e u n a ley, de la atmósfera e n cualquier momento,
funciones, y está clemcstrado q u e s u d e u n a n u e v a a p l i c a c i ó n d e e.sa l e y o d e y n o se les ocurriese a los caseros re-
r a d i o d e a c c i ó n , aileanzA h a s t a a l g u n o s ese objeto. clamar la propiedad atmosférica o n o
kilómetros d e distancia. Los q u e inventan presentan algo nue- t u v i e s e é.xito l a r e c l a m a c i ó n . L o s v e c i -
¿ Remedios ? Paliativos, diré, m á s vo a la vista sensitiva o intelectual d e n o s serían casi felices.
pr(>]iiaiÍKnte. ¿Cuáles? Ni muchos la h u m a n i d a d . E n s a n c h a n , p u e s , l a lis- Nadie duda de la utilidad de la in-
ni m u y eficaces, t a m p o c o . H a y m o n t a - ta d e los objetos conocidos o la esfera vención del pergamino, de la cédula
jes esjK'ciales r e c o m e n d a d o s a l efecto, de los conocimientos. ¿ Q u é utilidad po- jicrsonal, del ali-oli y d e los billetes d e
b i e n c( u í x - i d o s . C o n t r a l a s j i c r t u r b a c i o - dríamos deducir d e un manantial des- Banco.
nes atmosféricas os recomendaba utili- c o n ( K Í d o ? N i n g u n a . Ivn c a m b i o , d e s c u - %Sentenios, p u e s , b i e n s e n t a d a para
EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925 343

d e hoteleros y cafeteros y , acaso, aca- A v e c e s c a e m o s e n l a m i s m a talt.i q u e


so, d e s u s p a r r o q u i a n o s . P o r u n a s p e - fué b l a n c o d e nue.straci"ítica.
s e t a s , p o c a s , el d u e ñ o de u n café posee E s t o e s , i n d u d a b l e m e n t e , e f e c t o d e la
en los mejores sitios d e u n a capital p é r d i d a del s e n t i d o d e l o r d e n .
unos cientos de metros cuadrados q u e A q u e l l o d e «un sitio p a r a cada cosa
valen millones. y cada cosa en s u sitio», q u e leemos
¿ Puede haber objeto m á s noble q u e todavía en los cartelones de alguncs
el a s i g n a d o p o r s u i n v e n t o r a l a g r a - d e s p a c h o s e n l o s q u e el j e f e p r e t e n d e
mática ? ¡A h ! Pregunten, pregunten g o z a r f a m a tle o r d e n a d o y e n l o s c u a l e s
los lectores a los a l u m n o s d e a''gunos los s o m b r e r o s o c u p a n los e s t a n t e s y los
c e n t r o s dex^entes, p a r a q u é s i r v e la g r a - papeles las sillas, es s o l a m e n t e u n ideal,
mática. e s la f ó r m u l a d e u n d e s e o .
Y así, cada invento sir\e, tarde o El desorden ha llegado a tal punto
temprano, para algo distinto, y a ú n tpie h a i n v a d i d o l a s i n t e l i g e n c i a s e n -
c o n t r a r i o , a s u o b j e t o p r o p i o . I<os r e l o - c a r g a d a s d e predicar cl orden. P r u é b a l o
jes para q u e nadie conozca la hora otra d e las fotografías publicadas con
exacta ; las máquinas de sumar vatios, este comentario.
para multi]dicarlos ; los automóviles, E l R e v . H o w a r d ('.. P y r d , p a s t o r d e
para cometer atropellos ; la pipa, p a r a u n a c a p i l l a p r o t e s t a n t e , metcKlista, t l e
quemar hojas de patatera ; las carreras D a v - t o n , h a c e d i t l o .su p u l p i t o a l e x m i -
profesionales, para que mueran de h a m - iiistro liberal d e N u e v a York, D r . C. F .
bre los que las siguen ; la teleíonía sin I'ttter, p a r a q u e predica.se d e s d e él.
hilos, para la exacción de impuestos S i el h e c h o h u b i e r a s u c e d i d o t l e s p u é s
municipales y de los otros... tle la c e l e b r a c i ó n del c o n g r e s o d e E a s t -
Demays Johnson, hijo del exgoberna- .\ toáa ñ a s a c o s t u m b r a m o s Tiste bouriie jiodría considerarse como u n a
dor de Missouri. Es inventor de varias c a m b i o d e objetos y tle f u n c i o n e s n o s c o n t e s t a c i t ' m a l c é l e b r e d i s c u r s o tlel a r -
piezas útiles en la construcción y en la es t a n familiar q u e n o lo e x t r a ñ a m o s . zobispo de Cantorbery...
gobernación de receptores radiotelefóni-
cos. Su padre dice que con las inven-
ciones de Bernays
ciífn la de gobernar
es más fácil
aparatos
ocupa-
que la de El arte e s c ll c ar
¡gobernar provincias. Y más perma-
nente...
{Foto. Underivúod)
E l. a r t e t i e n e s u s r e g l a s , p o c a s o m u -
c h a s . N o s a b e m o s (jué e s e l a r t e .
Q u i z á s 110 l o s a b r e m o s e n a d e l a n t e ; p e -
H a y artes que tienen reglas determi-
n a d a s , fijas, s e v e r a s , i n m u t a b l e s .
artista n o puede separarse de ellas, n o
El

ro le h e m o s a p l i c a d o u n o s l e t r e r i t t s y debe perderlas de vista. El arte de to-


u n o s s i g n o s c o n v e n c i o n a l e s p a r a q u e Itw car las ca-stañuelas, p o r ejemplo, o el
que u o se canse, la siguiente proposi-
visitantes, los aficionados p u e d a n reco- de fumar en pipa.
ción : nocerle. Tales artes, así regulados, así tanpe-
I.os i n v e n t o s sirven p a r a a l g o .
l'ara algo, s í ; pero... ¿ p a r a q u é ?
D e s p u é s <le j i a s a r u n a s c u a n t a s n o -
ches cn vigilia constante, gracias ¡ m u -
chas gracias ! a u n dolor d e m u e ' a s , m e
d i t a n d o at-erca d e l a p r e g u n t a , h e m o s
decidid(. contestarla d e este m o d o :
I.os i n v e n t o s , a pe.sar d e t e n e r o b j e t o
propio y aplicación adecuada, como
consta c n las pruebas verificadas a n t e s
de darlos a conexvr, y c n los r e g i s t r e s
de propiedad industrial, sirven para
todo m e n o s para realizar su función le-
g a l m e n t e pccnMar. ,
¿ l'ara (pié sirve el teléfono ?
l'ara establecer cómoda y rájiida co-
municación entre dos o varias perso-
n a s , c o n t e s t a r á el i n v e n t o r .
l'ucs, n o , s e ñ o r ; el teléfono sir\<
|)ara la dcses]K'ración d e q u i e n e s pre-
tenden utilizarlo.
¿ Y los vestidos? I'ara vestirse, con-
testará el m i s m í s i m o l'ero O r u l l c
.Sin e m b a r g o , h o y .se e m p l e a n , e n g e -
neral, ])ara n n d e s n u d o m á s o m e n o s
discreto.
¿ Quién duda de la buena intención
del inventor d e las acaras, y d e q u e ,
c o m o lo p r u e b a la historia d e la a n t i -
g ü e d a d y lo demuestran a l g u n a s pin-
t u r a s y fotografías q u e d e p u r o viejas
h a n j x r d i d o el co'or s e p i a , t e n í a n p o r
E I Rev. Howard G. Byrd, pastor de la capilla metodista de la primera avenida,
o b j e t o p r o p o r c i o n a r a l o s ]>catc.nes u n
cn Fiavt'Jn Ha sido depuesto por haber invitado al exministro liberal Dr. Potter
paso seguro por las calles?
a predicar desde su pulpito. Como ve el lector, ha quedado depmsto y--- en
Pero h o y n a d i e se acuerda de eso, y mangas de camisa
sólo sabemos q u e sirven p a r a utiKdad {Foto. Underwood)
344 EL MUNDO EN AUTO, Octuhre-Noviemhre, 1925

queñccidos, están al alcance de cual- r e c l u t a a n t e el s a r g e n t o q u e le e x p l i c a pero escucha», porque no deja de escu-


quier inteligencia medianamente des- la m a n e r a de dar u n paso después de c h a r ; m a s lo hace tan finamente, tan
pierta, per ejemplo, una inteligencia otro, c u i d a n d o de n o dar dos a la vez ; discretamente, tan sutilmente que espi-
q u e , p o r jiereza u o t r a causa s e m e j a n t e , el del r e o c u a n d o e s c u c h a la l e c t u r a d e ritualiza la acción de escuchar. Para les
n o h a abierto m á s q u e u n ojo y n o la s e n t e n c i a e n la q u e se le c o n d e n a a oídos de las comadres artistas no h a y
del todo. m u e r t e , o cl del e s t u d i a n t e calavera du- distancias, no hay paredes, no hay puer-
H a y artes bellísimas, liberalísimias, r a n t e la lectura d e las calificaciones tas, no hay muros, no hay cuchicheos :
artes de a m b o s sexos, que no cbedecen a c a d é m i c a s d e fin d e c u r s o . . . s o n m a - e s c u c h a n h a s t a el mi.smo p e n s a m i e n t o .
a reglas determinadas, que no dcjxínden teria a p t í s i m a p a r a el artista. Este es el arte.
de u n a plantilla, ni de u n a greca, ni ¡ A h ! Desgraciadamente, m u c h o s de E s o de p e g a r la oreja a la p u e r t a , al
de un molde ; son libres y viven de estos escuchadores, por no tener tem- t a b i q u e o al t e c h o d e la casa del v e c i n o ,
sus rentas. p e r a m e n t o a r t í s t i c o , r e b a j a n la acción n o e s m á s q u e el e s c u c h a d o v u l g a r dig-
Estas artes, son producto g e n u i n o de n o d e la rechifla a s t r a c a n e s c a .
los m i s m o s a r t i s t a s . I.a r a d i o t e l e f o n í a h a v e n i d o a e x t e n -
Fallos, c o n s u i m a g i n a c i ó n calentu- der m á s y m á s las manifestaciones de
rienta, loca, y a veces, super'oca ; con este superliberalísimo arte de escu-
s u i>eregrina fantasía d a n forma, colo- char.
rido, animación y ennoblecimiento a las H u e n a p r u e b a d e e l l o e s <pie l o p r i -
acciones m á s vulgares haciéndolas ar- m e r o q u e se les h a (K-urrido a c e n t e n a -
tísticas. res, a millares de radio-escuchas h a sido
Arte amplio, larguísimo, profundísi- retratarse radií -escuchando.
m o , i n m e n s o , p o r q u e e n él c a b e n t o d o s H a n e s t u d i a d o u n a p o s t u r a digna, in-
los a d o r n a s , todos los gires, t o d a s las teresante, científica y u n a atención sin-
facetas, todas las m o d a l i d a d e s q u e p u e - gular, expresada por una mirada im-
den elevar a las acciones h u m a n a s , y precisa, con paralización absoluta de
a ú n a las acciones del h o m b r e , del n i - loa m ú s c u l o s d e l o s n e r v i o s y a ú n d e la
vel en q u e n a t u r a l m e n t e v i v e n a o t r o respiración e n algunos m o m e n t f s o por
más distinguido. un gesto que varia de expresión, al
U n trazo caprichoso, hijo de u n a ins- m i s m o t i e m p o q u e varían las emocio-
pirada fantasía, eleva al vulgar retrato n e s q u e d e s p i e r t a e n el a l m a lo q u e se
a la c a t e g o r í a de i n g e n i o s a c a r i c a t u r a ; e s c u c h a y .se o y e .
un sombrero ordinario es convertido en l . o s m i s m o s a r t i s t a s del t e a t r u y del
elegante con la adición de u n a p l u m a cinematógrafo dedican largos ratos al
de ave rara, d e un racimo de g u i n d a s arte de escuchar y g u s t a n de ser retra-
o de u n cintajo, y, a ú n m á s simple- tados escucliando y d e q u e se j)ubli(iuen
m e n t e , con cierta d i s t i n c i ó n e n la m a n e - las fotografías.
ra de llevarlo. E s e l a r t e l i b r e , el s o - L o s l e c t o r e s h a b r á n vi.sto desfilar, p o r
berano arte de nn dibujante o de una Aí/.s-,s- /Ata Joliaiin escuchando un dis- l a s p á g i n a s d e e.sta s e c c i ó n , n u m e r o s a s
m o d i s t a d e s o m b r e r o s , d i s t i n t o del crea- curso acerca de cosas teatrales. Esta ac- fotografías d e a r t i s t a s e n .actitud d e e s -
d o p o r o t r o a r t i s t a e n el m i s m o r a m o . triz que ha adquirido celebridad en los cuchar. H o y a p a r e c e la d e Miss Z i t a
E l a r t e de v e s t i r , el a r t e d e a n d a r , Estados rnidos, especialmente en la re- J o h a n n , la de los ruidosos éxitos en les
el a r t e d e a f e i t a r s e n o e s t á n , n o p u e - presentación de "He who got slapped",
teatros d e los E s t a d o s U n i d o s .
"Dawn" y "Aloma of the South Seas",
d e n estar sujetos a ])rincipios fijos, Miss Zita escucha ¿verdad que artís-
se dedica estos días a escuchar vía ra-
exactos, inmutables. ticamente ? u n a charla acerca de asun-
d i e , y a examinar las tenüadoras pro-
C i e n p e r s c m a s vi.slen d e c i e n m a n e - posiciones que le han hecho varios em- tos teatrales.
ras distintas, y todas artísticamente. presarios de Alemania y Austria si de- E r i s u m i r a d a , e n t o d a s u fisi n o m í a ,
I.a i m i t a c i ó n e s u n a f o r m a d e la e s - sea trabajar en sus teatros. Es delicio- e n su .'ictitud s e m a n i f i e s t a c l a r a m e n t e ,
clavitud intelectual. so escuchar en tales condiciones « ' c g a n t e m e n t e el i n t e r é s , el g u s t o , l a
I « i s n i ñ a s q n e i m i t a n cl a n d a r y l o s (Foto Underwood.) s a t i s f a c c i ó n , e n u n a ] ) a l a b r a : el a r t e e n
m o v i m i e n t o s d e las estrellas d e la p a n - el a c t o d e e s c u c h a r .
talla, p i e r d e n la p r o p i a i n i c i a t i v a , la de escuchar, p r o d u c i e n d o e n los q u e les l i s t a f o t o g r a f í a j i r o b a r á , p o r s í .sola,
n a t u r a l i d a d , el v e r d a d e r o a r t e e n l o s o b s e r v a n , e n ver de la e m o c i ó n a r t í s - q u e la acción de e s c u c h a r , t a n v u l g a r
suyos. tica, la carcaja-Ji' burlesca. por lo frecuente, h a c o n q u i s t a d i í p a r a la
C o j e a n d o y t o d o , se p u e d e revelar u n Sin e m b a r r e h a y a l g u n a s clases de humanidad un arte insosi)echadamente
d e l i c a d o a r t e e n el a n d a r . escuchadores, sin cont<ir a l o s boy- bello que, a n o dudarlo, a n d a n d o los
Una de estas artes singulares en que scouts, que han hecho del escuchar un t i e m p o s , podrá ser i n c i r p o r a d o , honorí-
apenas nos fijamos y q u e revelan en a r t e fino, d e l i c a i l o , i m p a l p a b l e y , a v e - ficamente a l m e n o s , al g r u j i ó d e l a s H e -
los a r t i s t a s u n recio t a l e n t o y n n a fres- ces, invisible. líntre ellas se e n c u e n t r a lias A r t e s , y n o ñ a s s o r ¡ ) r e u d e r á la crea-
ca y j u g o s a fantasía, es el a r t e de es- la de los radio-escuchas. c i ó n d e e s c u e l a s e s ] > e c i a l e s p a r a el e s -
cuchar. Una comadre pasa la vida escuchan- tudio de arte tan sublime que será in-
Y o i n v i t o a l o s l e c t o r e s d e a m b o s .se- do. El observador necesitará varios m o r t a l i z . a d o e n el l i e n z o , e n e l m á r m o f l
xos a que observen atentamente a las días y hasta varios meses para conven- y en la jiartitura por los m á s célebres
personas que escuchan, por radio o por c e r s e d e e s t a v e r d a d , p e r c í a l fin q u e - g e n i o s d e la paleta, la talla y ' a s e m i -
otro medio, y encontrarán, al m i s m o dará convencido y admirado. fusa.
tiempo que nna distracción nueva y I'ero, .señor, d i r á u n d í a : ¿ y c ó m o H e invitado a los lectores a que ob-
divertida, u n arte fecundo en bellas, pudo llegar a oídos de esta persona tal serven a las personas q u e escuchan para
sugestivas y emocionantes manifesta- noticia ? ¡ Ah ! Esa jierscna parece que q n e d i s f r u t e n d e lc(S e n c a n t o s ( p i e p r o -
ciones. lee, y está e s c u c h a n d o ; parece que duer- p o r c i o n a el a r t e d e e s c u c h a r ; JKTO h e
I^a g r a v e < l a d d e l m i < d i c o c u a n d o e s - m e , pero escucha ; parece q u e reza, q u e de advertirles q u e n o se dejen e n g a ñ a r
c u c h a el tic-tac del cronómetro, m i e n - canta, que habla, que está distraída en por las apariencias. N o todas las m a n i -
tras p u l s a al e n f e r m o ; el gesto de los sus labores, y... no hace m á s que es- festaciones artísticas q u e parecen rela-
fieles c u a n d o e s c u c h a n el s o l e m n e p a n e - cuchar. cionadas con este arte lo son en reali-
gírico o eí s e r m ó n de C u a r e s m a ; el del N o liay q u e decirle aquello de «pega, dad.
EL MUNDO EN AUTO, Octuhre-Noziemhre, 1925
345
¿ Pue<lo d a r c r é d i t o a m i v i s t a ? q u e d a s u M i m a d o en cl a r t e de llorar.
-Aquellas l á g r i m a s n o son l á g r i m a s Pero...
corrientes, no son perlas que se desli- D í a s d e s p u é s r e v e l é el c a s o a u n a a m i -
zan por u n a s .sonrcsadas mejillas... ga de aquella joven.
Y , si s o n p e r l a s ¡ s o n p e r l a s n e g r a s ! i Q u é s o r p r e s a m e p r o d u j o la e x p l i c a -
Porque las l á g r i m a s son n e g r a s c o m o ción d e lo o c u r r i e l o !
' a jieiia, n e g r a s c o m o e l a z a b a c h e , n e - — X o dudo de sus lágrimas—me dijo
g r a s c o m o la t i n t a c h i n a y n e g r a . •—porque t i e n e u n corazón m u y sensi-
D u d o ; p e r o las m a n c h a s q u e las lá- ble y hace ocho días que no hace m á s
g r i m a s h a n d e j a d o e n el d i m i n u t o p a - q u e llorar... ¡ H a c e o c h o d í a s q u e falle-
ñ u e ' o q u e la joven h a p a s a d o s u a v e - ció su n o v i o , (pie era p o e t a !
m e n t e , d i s i m u l a d a m e n t e por sus ojos, —Pero... esas lágrimas negras...
il'<ipau m i s eludas. — S o n l á g r i m a s r/mnicíííiiia.";.
I l a Il( ráelo l á g r i m a s n e g r a s ! —¿ R i m m e l i a u a s ?
, l'uede concebirse a r t e m á s e x c e l s o ? — S i ; m i a m i g a se p i n t a las p e s t a -
T e r m i n a d a la sesión he corrido a mi ñas... Y a las lágrimas negras de las
escritorio para a n o t a r el h e c h o . q u e s e p i n t a n a s í l e s hemc<s p u e s t o e s e
Inehidablenieiite, el a r t e d e e s c u c h a r -j»tíe.« —

mi s o r a sene i l l a y practica
H ACAMos p u n t o , p o r h o y , e n l o s ca-
prichosos y aburrieUs ceimenta-
E l c o u d e n s a d e í r C e s v a r i a b l e , d e o.(X)05
nifd. E l c o i i e i e n s a e l o r C i e s fijo y
rios a las fotografías s u m i n i s t r a d a s por d e la mi.sma capacidael q u e el a n t e r i o r .
las agencias e x t r a n j e r a s y d e d i q u e m o s E a bobina de choque, núcleo de aire,
u n a s líneas a los c o m p a ñ e r o s e n la ra- C h . c o n s t a d e 300 e s p i r a s d e h i l o d e
dioafición. c c b r e d e 3 dé^cimas, c u b i e r t o d e u n a
N o h a y aficionado v e r d a d e r o q u e se c a p a de algodón en nn t u b o de cinco
c o n f o r m e c o n o i r . s o l a m e n t e . N<ícesita centímetros de diámetro. El transfor-

Richard K. Enright, del departamcriito


de policía de Nueva York, dando deta-
lles del partido jugado en el "Yankee
Stadium" entre los equipos de la Po-
licía de Nueva York y de Norfolk.
Entere polizontes anda el juego
(Fotos Underwood.)

Refcr'ré u n o d e los casos a n o t a d o s c n


mi cuaderno de observaciones.
H e i n v i t a d o a u n a s e ñ o r i t a a la a u d i -
ción de u n concierto y de u n a s lecturas
dramáticas.
Escuchamos. Yo, además, observo. ,
I.a s e ñ o r i t a ¡ « r e c e e s c u c h a r c o n a r t e |
e x q u i s i t o . l í n s u r o s t r o veo rcflcjaílo u n
interés poco c o m ú n , u n a atención ex-
traordinaria. Escucha mientras sus de-1
d o s j u e g a n c o n cl a b a n i c o . S u m i n a d a j
p e r m a n e c e fija e n u n a s g o l o n d r i n a s p i n - i
t a d a s e n el t e c h o . D e c u a n d o e n c u a n - j Emisor Colpibt-Heising
do s u s deílos, d e j a n d o en paz al a b a n i - j
co, tocan s u a v e m e n t e los auriculares trasmitir. Quiere llegar al diálogo por m.ador d e n n x l u l a c i ó n T , es u n t r a n s -
acariciáudo'os. El arte de escuchar no teléfono sin hilos. Charlar un rato con fe)niiade)r d e t i m b r e d e l o s q u e s e u t i -
íiería c o m p l e t o , s i n l a i n t e r v e n c i ó n d e l i el a m i g o t a l o c u a l q u e s e l i a l l a i i , c o - lizan en líneas d e n o voltios, corriente
sentimiento. E s t a señorita radio-escu- m o é l , . s e n t a d o s a n t e el m i c r ó f o n o y c o n alterna. I<a b a t e r í a ele p l a c a , H , 250
c h a siente. I.a lectura de u n a poesía los auriculares p u e s t a s , e n sus respec- voltios. Puede emplearse satisfactoria-
d r a m á t i c a le p r o d u c e i n t e n s a e m o c i ó n . tiveis d o m i c i l i o s . mente una lámpara de 5 vatios.
vSe l i a n u n i d o e n e s t e m e m e n t o t r e s a r -
I„'i c o n s t r u c c i ó n d e u n a p a r a t o t r a n s - I.a a n t e n a , 4 h i l o s d e 15 m e t r o s .
t e s m a r a v i l l o s o s : el d e r e l a t a r p o é t i c a -
m i s o r e s t a n s e n c i l l a ecemo l a d e u n La tierra, un contrajxso, o sim]de-
mente, el de la declamación y el arte
receptor. m e n t e l a t u b e r í a elel a g u a .
de escuchar.
El e s q u e m a publicado en este n ú m e - I,a b a t e r í a a t r a v é s del t r a n s f o r m a -
E l d r a m a e n la e s c e n a m á s s e n t i m e n - ro es u n a jirueba d e ello. N a d a de d o r s e r á d e 4 1/2 v o l t i o s .
tal- c o m p l i c a d a s jiiezas ni de caros elemen- R I e s el r c o s t a t o ; R , r e s i s t e n c i a
I ' n a s l á g r i m a s a s o m a n a los bellísi- tos ni de circuitos e n i g m á t i c o s . d e 1 m e g . C u a n d o las man<?cillas M
m o s ojos d e la joven. E s cl c i r c u i t o C o l p i t t c o n e l s i s t e m a y N e s t á n en X , la transmisiexu es te-
O b s e r v o a t e n t a m e n t e el a c u c s o t e s o r o de modulación Heising. lefónica.
de q u e se desprenden, generosamente, I.a b e . b i n a I . c o n s t a d e 50 e s p i r a s d e Y termino deseando un completo éxi-
a q u e l l o s ojos q u e brillan c o m o d o s In- h i l o d e c o b r e , eíe 8 d é c i m a s , e n u n t u b o to a c u a n t o s se d e c i d a n a c o n s t r u i r la
peros. de diez centímetros de d i á m e t r o exte- emisora según este esquema.
Dudo nn momento.., rior, con t o m a s en las e s p i r a s pares. J. V. M-i
346 EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925

EL A U T O M Ó V I L ACTUAL
SUS DEFECTOS E INCONVENIENTES

E
l I, a u t ( m ó v i l , e l v e h í c u l o t a n s i g l o t e r e s . vSi a l o s a u t o m o v i l i s t a s l e s p a ­
XX, q u e e n m e n o s d e u n a c e n t u - recen sus coches insn]x;rables, es porque
^ ria ha c o n q u i s t a d o e l m u n d o y conocieron a n t e s los vehículos m á s im­ rr-n i-r
ha llegado a ser a ' g o indispensable, n o p e r f e c t o s y q u e s i r v i e r o n d e ba.se p a r a
h a a l c a n z a d o , s i n e m b a r g o , el g r a d o d e establecer los t i p o s a c t u a l e s . Prescin-
l)Lrfección q u e muchc s sujionen. La i m - <liendo d e las c u e s t i o n e s d e d e t a l l e y te­
LITUOJ
1
p o r í a n c i a de la i n d u s t r i a a u t o m o v i l i s t a . n i e n d o s ó ' o e n c u e n t a el c o n j u n t o co­
che, el a u t o m ó v i l r e s u ' t a un producto
equívoco y poco racional ; su chasis, con
la c a r r o c e r í a i n d e p e n d i e n t e , la fijación
1.0 distancia que cubre un automóvil
d e l t a b ' e r o , ol c a p ó o c a j a jiara e l m o - . eoitsumiendo 10 litros de gasolina po-
dría ser cubierta por u n coche ideal
con 2 litros tan sólo

c o m p a r a c i ó n con la carga útil t r a n s ­


portada. Rl p e s o d e u n a u t o a c o s t u m ­
b r a a ser, e n los casos m á s favorables,
c u a t r o veces s u p e r i o r a l d e los o c u p a n ­
tes del m i s m o , siendo a v e n t a j a d o des­
de este p u n t o de vista, por otros ve­
hículos. Jai b i c i c l e t a , g r a c i a s a s u e s ­
tructura triangular y raciona', puede
t r a n s p o r t a r u n c i c l i s t a d e 80 k i l o s , n o
s i e n d o m u y s u p e r i o r el p e s o d e la m á ­
q u i n a a la dé'cima p a r t e del p e s o del
ciclista.
L a b i c i c l e t a d e 10 k i l o s p u e d e t r a n s ­
p o r t a r f á c i l m e n t e So k i l o s a u n o s 30 k i ­
lómetros por hora, sobre rutas norma­
l e s . S u ])eso p o r u n i d a d d e c a r g a t r a n s ­
l'ara transportar cinco pasajeros un co­ p o r t ó l a es m u y infericr al del a u t o m ó ­
che tiene un peso cuatro veces superior vil, p e r o la a u s e n c i a de m o t o r en a q u e ­
al de sus ocupantes l l a n o p e r m i t e hac*^r u n a j u s t a c o m p a ­
ración entre a m b o s vehículos.
TA m o t o c i c l e t a , c u y a e s t r u c t u r a e s t á
e l v a l o r d e s u s t é c n i c o s y l a .serie n o
i n t e r r u m ] ) i d a d e e s t u d i o s y e n . s a y o s re­ d e r i v a d a d e la d e la bicicleta, con u n
l a c i o n a d o s c o n el a u t o m ó v i l , n o h a n j i e s o t o t a l d e u n e s 80 k i l o s t r a n s p o r t a
sido suficientes para que dicho vehícido u n pa.sajero del m i s m o peso, p u d i e n d o
alcanzara nna forma i n d i s c u t i b l e m e n t e r e a l i z a r v e l o c i d a d e s s u p e r i o r e s a 80 k i ­
definitiva. VA a u t o m o d e r n o e s , e n r e a ­ l ó m e t r o s ])<)r h o r a . l'"n l a m o t o n u d e r -
l i d a d , m a r a v i l l o s o jior s u s c u a l i d a d e s
d e c o n f o r t , s e g u r i d a d y velix-idad, ])ero
presenta algunos inconvenientes, aun­
q u e no irremetliables, y su conjunto no
ofrece u n a e ' e g a n c i a m e c á n i c a defini­ ...de suerte que en una balanza gigan­
tiva. tesca seria éste el resultado de la
D e los defectos e i n c o n v e n i e n t e s del comparación
antimróvil actual no son responsables
los t é c n i c o s e s p e c i a l i s t a s ni los c o n s ­ t o r , t o d o , e n fin, p a r e c e c o l o c a d o c o m o
tructores de n u e s t r o s días, p u e s en su s i el b a s t i d o r f u e s e u n b a r c o o l a e s ­
m a y ( r p a r t e ])rovienen aquellos de equi- tantería de un almacén. I/a e x p e r i e n ­
V(x:aciones s u f r i d a s al e s t a b l e c e r los p r i ­ cia d e un siglo ha sido suficiente p a r a
m e r o s coches m e c á n i c o s ; de la poca resolver mil dificultades originadas por
afición q u e los a u t o m o v í M s t a s h a n sen­ la i m p r e m e ^ l i t a d a d i s p o s i c ' ó n d e l o s e l e ­
t i d o h a c i a las nove<lades r e v o l u c i o n a r i a s m e n t o s del coche, y, g r a c i a s a ella, las
y descc.iicertantes p a r a el p r o f a n o y , e n carrocerías son m á s permanentes, los
gran proporción, de las reglamentacio­ t a b ' e r o s n o se d e s e n c a j a n , los r a d i a d o ­
n e s de los concursos y carreras, q u e h a n r e s n o que<lan p o r el c a m i n o y el m o t o r
obligado, en m u c h o s casos, a estudiar se m a n t i e n e e n su sitio. P e r o este si-
n u e v a s m o d i f i c a c i o n e s d e d u d o s a efica­ g'o de audaces experimentos, no ha
c i a p a r a el a u t o m ó v i l n o r m a l . bastado para transformar radicalmente
l.os a u t o s motlernos p o d r í a n ])restar l a f ó r m u l a b a r r o c a e i r r a c i o n a l del a u t o ­
servicios a n á l o g o s a los q u e p r e s t a n y m ó v i l p r i m i t i v o , y el coche mo<lenio
.ser, s i n e m b a r g o , m u c h o m á s l i g e r o s , continua presentando un conjunto des-
m á s sencillos y m á s económicos, recla­ l'gado y poco j^ompacto.
l'na bicicleta de unos 10 Kgs. de peso
m a n d o al m i s m o t i e m p o m e n o s a t e n ­ U n a de las consecuencias de la estruc­ soporta largamente los setenta kilos del
ción y trabajo por parte de sus conduc- t u r a del coche e s s u elev ad o p e s o e n ciclista
EL MUNDO EN AUTO, Oclubre-Noviembre, 1925
347
na n o falta n i n g u n o de los e l e m e n t o s l a s n u e v a s i d e a V s e s t r u c t u r a s .sería i m - ; en g e n e r a l , de la asociación de dos t e m -
del coche : susj)ensión cuidada, c a m b i o prescindible aligerar el d e los ejes y peramentos bien distintos. Un mecáni-
de velocidades, puesta en marcha, em- demás elementes n o sus]x;ndidos, ge- ] co al q u e a y u í l a b a financieramente un
brague y hasta instalación eléctrica. n c r a l i z a n d o la r a c i o n a l s u s p e n s i ó n c o n < ariste'xrata a f o r t u n a d o , fué c l patrein d e
Reúne, jiues, análogas cualidades y es las rúenlas i n d e p e n d i e n t e s y sin eje de í l a s p r i m e r a s c a s a s cemstructe>ras. El
c a p a z d e r e n d i r los m i s m o s servicios l i g a z é m e n t r e e l l a s , solucie'm epie S i z a i - té^Miico e s t u d i a l ) a le>s d i f e r e n t e s e V - m e n -
r e y I . a n c i a h a n ade>i)t,aeIo c o n f e í r t n n a .
El a u t o m ó v i l n o p u e d e s e r c o n s i d e r a -
d o ce>mo u n a C( s a p e r f e c t a d e s d e e l p u n -
t o d e v i s l a d e l a econe n í a y d e l e n -
tre'etiimiento, ya que su consumo de
gasolina es elevadísinio. Del trabajo
disponible en una lata de gasolina no
a p r e n c c h a el a u t e > m ó v i l j i a r a s u m a r c h a
m á s que la quinta parte, perdiéndose
lastimo a m e n t é las cuatro quintas par-
tes restantes. El e x a g e r a d o jieso del
coche se t r a d u c e a s i m i s n u ) e n u n a n u e -
v a ] ; j r d i d a ele c e m i b u s t i b l e cemsumido
l)ara a r r a s t r a r u n a carga a b s o l u t a m e n -
te inútil, e influye poíkro.samente en
el d e s g a s t e d e le)s n e n m á t i c e ) S . I,a e s -
t r u c t u r a del coche automóvil y su sus-
p e n s i ó n , ])oco r a c i e m a l c s , e ) b l i g a n a e s -
fuerzos consielerables a t e d a s las piezas
del c h a s i s y c a r r o c e r í a lo q u e d a l u g a r
a ajustes y reparaciones más frecuen-
...y una moto de So Kgs. de peso puede
tes de lo q u e sería elescable
realizar velocidades de 100 Km. por
hora con una carga análoga a aquél l'or otra p a r t e , al a u t o m ó v i l actual
le falta el i n t e r e s a n t e a u t o m a t i s m o q u e
p c e e n todas las m á q u i n a s modernas ; Rl confort y la estética de los coches
q u e los automóviles, a pesar de tener • cendue r un coche requiere una serie actuales no es en realidad una cosa
un iwso per u n ' d a d de carga transpor- impecable
t a d a , c i n c o v e c e s i n f e r i o r al c o r r e s p o n -
diente a la mayoría de aquellos. li-
l o s d e l a f u t u r a m á e p i i u a , m i e n t r a s epie
g e r e z a d e la m o t i x - i c l e t a e s c o n s e c u e n -
e l scxrio ele g u s t o refinaele), coiiex'eelor ele
cia i n m e d i a t a de su e s t r u c t u r a es]X'cial,
l c « d i c t a d o s d e l a m e d a c.arrex-era d e
( p i e l e i K ' r m i t e s o p o r t a r ci i i s i d e r a b l e s
aquelle>s t i e m p o s , s e e n c a r g a b a d e l a
e s f u e r z o s c(.n u n a c a n t i d a d m í n i m a d e
c u e s t i ó n e s t é t i c a elel v e h í c u l o . P a r a s e r
material e m p l e a d o en la construcciíín.
e l e g a n t e s , los p r i m e r o s a n t o n i ó v i l c s te-
Si la f o r m a y e s t r u c t u r a del a u t o m ó - n í a n (pie p a r e c e r s e a los vchículexs d e
Vn camión de 4 to-neladas de peso trans-
vil f u e r a n r e s u e l t a s d e u n m o d o defi- l u j o ele t r a c c i e ' m a n i m a l . E s t e f.also c o n -
porta una carga de 6 toneladas
n i t i v o c o m o lo s o n l a s d e la b i c i c l e t a ccpte) d e l a e s t é t i c a elel c r c h e h a s e g u i -
y niot(x.-iclcta, s u JXÍSO s e r í a m u y i n f e - de> im]X"rand(> a i x \ s a r d e l a s s e r i a s e v o -
rior al a c t u a l , lo q u e se t r a d u c i r í a en luciones sufridas hasta nuestros días.
ele e s f u e r z o s y u n a a t e n c i ó n y c u i d a d " )
e x t r e m o s q u e si p u e d e n n o s e r s e n s i b l e s I.os automovilistas han encontrado
p a r a el a u t o m o v i l i s t a p r e p a r a d o p o r u n a s i e m p r e pe)CO e l e g a n t e s l a s n u e v a s for-
larga educación profesional lo son para m a s y ello h a i n d u c i d o a los c o n s t r u c -
el p r i n c i p i a n t e , c o n l o s c c n s i g u i e n t c i t o r e s a n o ]>rcseiitar s o l u c i o n e s r e v o -
lK'ligre)s y m o l e s t i a s p a r a texlew. l u c i o n a r í a s , l i m i t á n d o s e a mexlificar li-
g e r a m e n t e s u s s u c c s i v e > s me>de'<)S.
I . a i n i u t e r r u m p i e i a m a n i o I ) r a elel c a m -
bie) d e v e l e x - i d a d , d e le)S frene)S, ele l a Ivl c e ) U ( v p t o e s t é t i c o ele le s c o m p r a e l o -
dirección y del acelerador, eepiivalen a res y la reglamentacieui d e las p r u e b a s
..y un vagón para 50 toneladas no pesa u n a s e r i e d e esfuerze)s m í n i m e ) S q u e e n y b a r r e r a s a u t e í i n o vi l i s t a s h a n sielo l o s
más que 20 conjunto representan un serio trabajo facte)res q u e m á s h a n r e t r a s a d o l a e v o - ^
a c a r g o del conducte)r del coche, l'na lución del auteimóvil Hacia n u e v a s es-
palanquita para aumentar o disminuir t r u c t u r a s y s o l u c i o n e s q u e h i c i e r a n del
u r a serie d e economías n o desprecia- la vc'ocidad, con u n p u n t o e n el q u e m i s m o e l v e h í c u l » . ' ieleal, e e - o i i ó m i c o , d u -
bles. E s claro que tal aligeramiento, é s t a se a n u l a r a , a s e g u r a n d o la i n m e d i a t a rable y simp'e.
])ara d a r satisfacción por todos los con- i n i n e ) v i l i z , a c i ó n d e l cexrhe, s u b s t i t u i r í a n
c e p t o s , d e b e r í a ir a c o m p a ñ a d o d e m e - v e n t . ' i j o s a m c n t e a l a s e r i e ele ¡ « l l a n c a s
j o r a s n o l a b l e s en la s u s p e n s i ó n . El y j K x l a l e s ele l o s c e x ' h e s a c t u a l e í s y a h o -
automóvil moderno presenta una sus- r r a r í a n al piloto m u c h a fatiga.
l)eusi(')n a c e p t a b l e g r a c i a s a l a s s u c e s i - E l | ) r e ) b l e n i a lU) e s i n s o l u b l e . Todas
v a s e i n s i g n i f i c a n t e s mcxlificaciones de las máepiinas m o d e r n a s p r e s e n t a n re-^
p u e s t a a p u n t o y a los n u e v o s e l e m e n - s u e l t e ) c o n e l e g a n t e s i m p l i c i d a d el g e n e - " ;
t o s q u e , s i e n d o a j e n o s al s i s t e m a d e ral del aute)maticismo. \
s u s j x n s i ó n p r o p i a m e n t e d i c h o , se e n - A j x í s a r d e s u s m a r a v i l l a s , e l ce)che
c a r g a n (le m e j ( r a r l o n o t a b l e m e n t e . I . o s m e K l e r n o e s a l g o n i e j o r a b l e epie p r o b . a b i c "
a m o r t i g u a d o r e s v los n e u m á t i c o s a ba- m e n t e n o t a r d a r á e n e v o l u c i o n a r ele u n
j a p r e s i ó n h a n iJcrmitido q u e e l c o n f o r t m o d o radical y definitivo. E l origen del
Las operaciones que debe realizar el
de los a u t o m ó v i l e s sea s o l a m e n t e a c e p - a u t o m ó v i l y , s o b r e texio, l a a p a r i c i e ) n d e conductor de un coche son pesadas y
t a b l e ; p e r o si s u p e s o d i s m i n u y e r a con l o s p r i m e r o s v e h í c u ' o s , fué ce>nseciiencia, originan una fatiga no despreciable
348 EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noi>icmbrr, 192.5

EL JUEGO D E LAS P A L A B R A S CRUZADAS


SOLUCIONES A LOS JUEGOS PUBLICADOS EN EL NÚMERO ANTERIOR

D 0
A H
M

HORIZONTALMENTE VHKTICALMFNTE HORIZONTALMENTE VERTICAl MFXl I


— Provincia Je EspaHa. I . —Francés antiguo. . —Océano. 4.—Palíente.
—Njta musicaL 4. —Célebre. .—Alabanza. 9. —Nota nuisical.
— Astro. 6.—Mancha. . — Articulo. ii.-Marclur.
-Virtud. 8. — Pronombre. . —Pronombre. 1 I'eifoi;UÍO.
-Ave. 11 —El Perú de la antigüedad. . —Marcho. \'tun!o.
-Dos. 17. —Árbol. . —Kstuaiio.
— Adverbio. 18.—Continente. . — Existe. ií>.- Ve .itiieía.
— Person.ije bíblico. 19.—Marchad. .—Arliciilo, 19. —Pronombre.
— Héroe español. 20. —Historiador y teólogo españoL .— Enredo. 20.—l"érniiuíi.
— Repetición. 21. - Fecha. I. —Calmad. 21. —Sujeta.
— Percibía. 22.—Planta medicinal. .—Nombre de nniier. 22. — Pronombre.
— Para coger.
:. —Mineral. 2 } . - Para coger.
—Nota musical.
. — En la baraja. 24.—De iihiira.
— Ciudad de la India.
Nombre de liombre. 2;. —Articulo.
— Artículo.
-Mamífero africano.

I N D I C A C I O N E S P A R A H A L L A R L A S O L U C I Ó N
l>..rticndo de cada una de las casillas nunKr.iJas y siguiendo lu.rizontaln-.cnle liacia la derecha o venicalmente l,.icia ab.,jo, por la misma fila o columna hasta el
li.ial o hasta la primera casilla negra, se escribir.in letras que formen palabras cuyo sentido coincida con el indicado al pie ¡unto al número correspondiente

(Las soluciones en el número próximo) 4


EL MUNDO EN AUTO, Oclubre-Nowembn, 7925
i 49

LA VIDA ARTÍSTICA
EN NORTE AMÉRICA
I A joven escultura belga Idtne Sardeau ha modelado en su estudio de Nueva
Vork, el trofeo destinado al premio del concurso de belleza celebrado en
Atlantic Citv en septiembre próximo pasado. 1.a vencedora en este con-

ge (.Massachusetts) el merecido homenaje de sus


conipatriotas, se ha encargado este año de or-
ganizar una Exposición local de arte, notable
por el número y calidad de ios pintores y
escultores inscritos, lintre ellos se cuenta la ya
célebre pintora de niños l.ydia lield llnuiiet,
cuva fotografía reproducimos en el circulo.
Mister Daniel Chester l'rench tiene la gran
dicha de poder contar entre su familia otra

(Foto. Vnderwood\
35« EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 192.5

COMO DEBEMOS VESTIR


POR SANTIAGO COMAS

.«•ijljjjlllllll^

MODELO DE «PULL-OVER», CON


DIBUJOS EXÓTICOS, LO MAS EN
BOGA EN LONDRES Y NUEVA YORK

ALGUNOS MODELOS Di: CORBATAS


INGLESAS, UNA DE LAS CUALES REPRO-
DUCE DISEÑOS DE LAS FICHAS DEL
GRAN JUEGO DE MODA MAH-'ONGG

ZAPATOS CONFECCIONADOS POR ^<HIJO DE


LORETO», DE ALBACETE, DEL QUE TIENE
LA EXCLUSIVA LA CASA COMAS Y COMP.
EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925

ALGUXOS
DIBUJOS DE
CALCETINES
DE ÚLTIMA
NOVEDAD.

MODELO DE PIJAMA, EN POPELÍN BLANCO,


(Presenliiclones de la
GÉNERO MU\ ADECUADO PARA ESTAS PRENDAS Casa Comai v C.")

LA COCINA BIEN DISPUESTA


(>l<l)/:\ ) /'A7:7 7,S7().V

i.KCiK a y e r a c a s a d e m i a m i g a p o r si e r a ] I I K I I ¡ u n p i i s o n a j í - i i i i ] i o r - c i n a , h a b í a c u b i e r t o d e h a r i n a la p u n t a

L C a r m e n y la e n c o n t r é en la coci-
J na, sofocada, emocii n a d a y... a u n
a t o n t a d a , en metlio d e u n a m u l t i t u d in-
tantc!...
l'ara h a b l a r m e había hecho un alto
de su d i m i n u t a nariz.
— H u e n c , C a r m e n , c á l m a t e y d i m e lo
(¡ue p i e n s a s h a c e r p a r a c e n a r .
calculable de cacerolas y potes, y e n d o —Xo s é . . . b u ñ u e ' o s , t o r t i l l a s , frutas.,
d e acpú p a r a allí s i e m p r e s e g u i d a d e n a d a m á s . . . .'\lguna con.scrva, quizás...
la m u c h a c h a q u e parecía a s u s t a d a y Vicenta, venga, mujer, que n o encuen-
temblort)sa, p o r la a c t i t u d d e s u s e ñ o r a . tro la sal...
—^I'ero, c h i c a ¿ q u é h a c e s a t p n , c n l a Y a n t e atpiel m a r e m a g n u m c t d i n a r ' o
c w i n a ? ¿ Q u é t e p a s a ? R s t á s S( f i K a d í - d e la c e c i n a d e C a r m e n , v e r d a d e r o c a m -
sima, cuenta... p o d e b a t a l l a , m e d i t é .sobre l a e s c a s a
— X o m e h a b l e s , e s t o y de,ses])erada. edivcacón práctica que suelen darnos a
— K s t á s enferma... l'eor... D i m e pron- ' a s m u j e r e s del día. Xo hay duda de
to, que m e asus'as. (pie m i a m i g a C a r m e n s a b e b a i l a r a las
— i ' u e s q u e m i m a r i d o es un e g o í s t a . m i l m a r a v i l l a s , t(x-ar e l p i a n c y v e s t i r
X o le i m p o r t a f a t i g a r m e ; la c u e s t i ó n b i e n ; p e r o t a m b i é n e s c i e r t o ((ue n o
es tenerlo todo a t i e m p c . sabe improvisar una cena.
— X a d i e l o h u b i e r a d i c h o , al verte Y y o o s a s e g u r o q u e m u c h o m á s fácil
b a i ' a r anex-he... Q u é b o n i t a tiesta ¿ v e r - tpie b a i l a r l i e n u u fox t r o í , t o c a r u n
d a d ? Y n o p a r e c í a q u e t e a s u s t a s e la v a l s c a d e n c i o s o , (• r e c o r r e r v e i n t e v e -
fatiga; v a m o s , d i m c , ¿ q u é t e fxnirre ces t o d o s los s a l o n e s d e los m o d i s t o s
con t u m a r i d o ? cada t e m p o r a d a ] a r a e n c o n t r a r el vesti-
— ¡ P u e s c a s i n a d a !... Q u e m e h a t r a í - do d e nuestros sueños, es i rganizar,
d o a ca.sa u n c o n v i d a d o a l a s o c h o d e Pequeño armario con puertas correde- i m p r o v i s á n d o l o , u n m e n ú p a r a u n a ce-
la n o c h e , c u a n d o b i e n s a b e q n e n o es- ras para guardar cotiservas p.a, q u e , s i n s e r c o s a extraordinaria,
toy p r e p a r a d a jiara tener i n v i t a d o s de n o s hagia q u e d a r b i e n a n t e n u e s t r o s
improviso. Es una desesperación. Des- c n s u s t a r e a s , lo i p i e n i e p e r m i t i ó t b- convi<lados.
de aquí, en donde vivo, n o p u e d o m a n - .servarla. H u b e de c o n t e n e r m e p a r a no Para esto basta orden, previsión y
d a r a n a d i e a c o m p r a r a e s t a s he r a s . Y reir. Llevaba un bonito vestido de g'a- b u e n g u s t o . D i g o orden, p o r q u e en inia
a d e m á s , se t r a t a de u n señor ]iara m i cé, n e g r o , l e v a n t a d o por e n c i m a de las C(x?ina c o m o la d e C a r m e n , d o n d e t o d o s
desconocido, a quién jamás he visto y, r o d i l l a s . líl c o n s t a n t e a j e t r e o e n la co- (Conlinua en la página )¡S)
352 EL MUNDO EN AUTO. Octubre-Noviembre, 1925'

CARRERAS DE PALO-
MAS EN INGLATERRA

I
OS aficionados a las palomas mensajeras han
tenido en Inglaterra buenas oportunidades de
emocionarse agradablemente. En la prime-
ra de las fotografías que ilustran la presente página
puede asistirse al acto de poner en libertad las 3.000
palomas que han tomado parte en la carrera de Pcn-
z.ince (Cornuallcs) al Ulstcr (Irlanda). La segun-

da fotografía muestra al señor C. Mitchell de la casa


de lord Deward con la paloma directora Hoiiiestnll Sai-
lor, que ha ganado cincuenta y dos primeros premios,

Tratándose de personas d e la buena sociedad, su presencia en


esta solemnidad deportiva consagra ima vez más el carácter aristo-
crático de la misma.
El señor R. S. Hudson ( a la derecha en ambas fotografías) es

incluyendo los de las Federaciones e


igualmente el primer premio y calificación
de primera de las palomas de carrera en la
Exposición del Palacio de Cristal de 1 9 2 ) .
Los miembros conservadores del Parla-
mento por Cumberland han ofrecido una
copa y una medalla de oro c o m o premios
para una carrera de palomas, c u y o punto
de partida estaba en los mismos edificios
del Parlamento. Las dos tjltimas foto-
grafías muestran a los señores R. S. H u d -
son y señora, capitán Sir T h o s . Butler y
capitán Howard preparándose a dar salida quien ejecuta la operación. Las palomas salen batiendo sus blancas alas, ansiosas
a las aves. de lanzarse al espacio y sin aspirar a otra recompensa que el gusto de volar.
EL MUXDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925 353

LAS M O D E R N A S CARROCERÍAS
OTRO TRIUNFO DE LA INDUSTRIA NACIONAL

A construcción de carrocerías, es

L u n a d e las i n d u s t r i a s r e l a c i o n a d a s
con el a u t o m ó v i l q u e m á s serios

iLiu¡m
progresos han r e a l i z a d o e n los últimos
años. carrocería ha dejado de ser
a'go puramente decorativo para trans-
formarse en e'emento dotado de otras
cualidades sin las curdes perdería toda
s u e ñ c a c i a al s e r m o n t a d o s o b r e ' o s rá-
pidos chasis modernos.
L o s p e r f e c c i o n a m i e n t o s l o g r a d o s e n la
construcción de carrocerías quedarían
p u e s t o s d e m a n i f i e s t o si se r e a l i z a r a el
ensayo de montar sobre un chasis mo-
denio una carrocHíría construida según
los p r o c e d i m i e n t o s e m p l e a d o s corriente-
mente hace algunos años. El resultado Carrocería de lujo sobre chasis Minerva
sería bien demostrativo, y a que la du-
rabilidad de la caja dejaría b a s t a n t e q u e dcrnas son m á s ligeras q u e las a n t i g u a s , obtener el m á x i m o confort con el mí-
desear. más resistentes, menos ruidosas, presen- n i m o e s p a c i o d i s p o n i b l e , e, igualmente,
I^as modernas carrocerías presentan tando, desde otro punto de vista, las ha tenido que estudiar los prob'emas
una serie d e cualidades obtenidas tras ventajas de ser m u c h o m á s confortables, aerodinámicos para mejorar las formas
de cuidadosos ensayos y largas expe- m á s bellas y d e ofrecer u n a resistencia exteriores. Totlo ello ha sabido realizar-
riencias d e los especialistas e n el difícil m á s r e d u c i d a q u e las q u e se construían lo sin o l v i d a r la p a r t e p u r a m e n t e esté-
arte del carrocero. El t i e m p o n o h a si- hace a'gunos años. tica y exquisitamente elegante de sus

do perdido por los artífices de la carro- Para llegar a tales resultados el ca- ])roducciones.

cería, que han sabido resolver eficaz- rrocero se h a visto obligado a estudiar E n las adjuntas fotografías presenta-
mente gran número de problemas que cuidadosamente la parte mecánica o re- mos dos genuinos ejemj)los (jue reve-
hacen d e la m o d e r n a carrocería a l g o ver- lacionada con la r e s i s t e n c i a d e s u s ca- lan el a l t o g r a d o de perfección a l c a n z a d o
d a d e r a m e n t e maravilloso. Las cajas m o - jas ; ha tenido que b u s c a r el • m o d o de l)or uno de nuestros más famosos ca-
rroceros, adjunta conducción interior
firmada p o r J . P o r c a d a , p u e d e .ser c o n
sidcrada coni) un comix-ndio de totla-
las cualidades exigidas a las moderna
carrocerías, n o sólo comparables con las
mejores pro.luccioncs de los m á s afama-
dos carroceros extranjeros, sino supe-
riores a las m i s m a s en m u c h o s detalles.
J. Porcada ha sabido evolucionar al
c( n i p á s d e l t i e m p o y s u s c a r r o c e r í a s son
rei:resentativas de las modernas ten-
dencias que t a n t o h a n influido en todos
sentidos en el m e j o r a m i e n t o del cocli
n u .lerno. Si d e s d e el p u n t o d e v i s t a dt
la e s t é t i c a s o n i m p e c a b ' e s , lo son tam-
bién por 'a elegancia de sus detalles >
fino a c a b a d o , s i e n d o a s i m i s m o a l g o de-
finitivo por su confort, silencio y dura
bilidad.

L o m i s m o e n el a s p e c t o c i t e r i o r qti'
e u e l d e t a l l e i n t e r i o r d e l a c a r r o c e r í a qii
presentamos y en su distinción se adi-
v i n a la m a n o de u n e x p e r t o conocetlor
de todos los secretos del arte del ca
rrocero.
Carrocería de lujo por /. Porcada, sobre chasis Cadillac
354 EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925

M A O M I B

Ai'i'iiiila C.oiiJe Peñíüvci, 11 : '¡\-l,joiio 60-42 M

RaiiihUí lie CiUahiña, ij : Teléfono ¡ii¡m. 4pS A

SAW SEBASTIÁN
Arenilla ile la Liheihiil, ;6 Teléfono níini. b)6
]L B A O
Astarloa, número 2 : 'Íelt-Jono uúnwro 22-<)i)

cocAe tíe<rante
//idcjcalíóíe/íiente ck3e
íucir ócempre ccri

^0/0^ — cDíueuairío
TaaíiR&üc

único aspiradorprviciici^ ^

e iinpreóciiiclLbfe

o E M o S T C I O E G M A T U I T A O I C I L I O
EL MUNDO EN AUTO, Oclubre-Noviembre, 1925' 355

NOVEDADES DEL AUTOMÓVIL


de motor clásico con válvulas. M á s si- simplicidad con los m á x i m o s refina-
L os NUEVOS MODELOS
Y OvEUi.ANí).—I.as novedades
automóvil que tienen u n interés direclo
\V'II,LYS-KM(.HT
del l e n c i o s o }• d u r a b l e q u e l o s m o t o r e s c o n
válvulas, necesita menos ajustes y re-
mientcs. Con este programa, Overland
jjroduce s u s dos tipos de cuatro y d e
¡wra los a u t o m o v i l i s t a s e n g e n e r a l n o glajes, mejorando sus cualidades con .seis c i ' i n d r o s q u e , a d e m á s d e r e u n i r i n -
son precisamente los descubrimientos sJ u s o . C o n l o s s i n v á l v u l a s n o e s n e - teresantes cualidades desde el p u n t o de
sensaci( nales o revolucionarias innova- c e s a r i o el p e r i ó d i c o e s m e r i l a d o d e l a s vista económico, son robustos, silencio-
ciones de la técnica automovilística, m i s m a s , n o existen las roturas de vál- sos, r á p i d o s y c o n f o r t a b l e s .
sino m á s bien la aparición de los n u e - vula o de resorte y el mctor presenta A tan interesantes particularidades
vos modelos que lanzan periódicamente una cámara de explosión m á s racional hay q u e añadir e n los Overland, sobre
las m á s imjiortantes marcas. y compacta, lo q u e se traduce en u n todo e n los modelos d e seis ciiindros,
Los n u e v o s m o d e l o s O v e r l a n d y \Vi- mayor rendimiento térmico y superio- la elegancia definitiva d e s u s carroce-
res cualidades d e elasticidad. rías.
l l y s - K n i g h t ofrecen u n a serie d e inte-
resantes ¡xirticularidades que merecen Las características del nuevo Willys-
.ser . s e ñ a l a d a s . Willys-Knight presenta
d o s t i p o s d e c o c h e : el c u a t r o c i l i n d r o s
K n i g h t cuatro ci'indros son las siguien-
t e s : C i l i n d r a d a 3 l i t r o s 0,44 ( 9 2 x 1 1 4 ) , U .V NL'EVO E.NT.ANCHE
— Cuando por desgracia sufre u n
PARA REMOLQUE.

y el s e i s c i l i n d r o s , a m b o s equipados p o t e n c i a e f e c t i v a 40 H P . , d i s t a n c i a e n - automóvil e n p'ena ruta u n a p a n a irre-


c o n el m a r a v i l l o s o m o t o r s i n v á l v u l a s t r e e j e s , 3 m . y v í a 1 m . 42. E l c h a s i s p a r a b l e , .no ( ¿ u e d a o t r a s o l u c i ó n q u e
que h a hecho célebre a la m a r c a a m e - va e i ( u i p a d o c o n seis frenos. C u a t r o d e r e m o l c a r e l ccxdie h a s t a el t a l l e r m á s
ricana y reúne un conjunto de cuali- ])ie. I . o s d e l a s r u e d a s d e l a n t e r a s o b r a n próximo. Si éste d i s t a p o c o del l u g a r
dades q u e aventajan a las de los tipos p o r dilatación y los de las posteriores en q u e el coche h a q u e d a d o inutiliz.ado,
por contracción. Y dos de m a n o que
actúan scbre las ruedas posteriores por

<J<3fl<J<> (Jebe
dilatación. E l t i p o .seis c i l i n d r o s p r e -
s e n t a las s i g u i e n t e s c a r a c t e r í s t i c a s : ci-
l i n d r a d a 3 l i t r o s 874 ( 8 2 , 5 x 1 1 9 , 6 ) , p o -
t e n c i a e f e c t i v a 60 H P . , d i s t a n c i a e n t r e
e j e s 3 m . 200 y v í a i m . 42. E l c h a -
sis va e q u i p a d o con seis frenos a n á l o -
tíd.eemfHdi
g o s a los del t i p o c u a t r o cilindros. L o s
Y TAPICES motores de ambos modelos van provis- A UTOMO VILES - ACCESORIOS
ALFOMBRAS
tos del famoso c o m p e n s a d o r L a n c h e s t e r
que, sin duda, constituye u n a de las AUTO.MOVn.KS
más interesantes características de la
TO MÁS A Y M A T moderna técnica automóvil y q u e sólo DODGE BROTHERS
e s a p l i c a d o e u A m é r i c a p o r el f a m o s o D i p u t < i c i ó n , 45
Rius i Taulet, 21 sin válvulas. El compensadcr Lanches-
Telé). 4020 Sahaiiell Sant Cugat del Valles Teléfono 8 n H. BARCELONA
ter elimina los inconvenientes del de-
fectuoso e q u i l i b r a d o d e los m o t o r e s d e
c.xplosi(')n. P o r m u y b i e n e s t u d i a d o q u e
AE.FO.MBRAS - TAPICERÍAS - CORTINAJES - LENCERIA
TAPICES PERSAS V DE S.MIRNA (ORIENTK) - ANXDADOS sea el e q u i l i b r a d o de u n motor, e x i s t e n
A MANO EN TODAS MEDIIiAS V ESTIl.OS siemjire fuerzas imposibles de equilibrar FIAT
p o r los mexlios normales y q u e o r i g i - .SOCIEDAD GENERAL D E AUTO.VIÓVILES
H. B L A N C O BAÑERES
n a n molestas vibraciones en los meca-
Cali, J I ( P U M S.Jaime)
Teléfono 190 A . BARCHI.ONA nismos mejor establecidos. E l comjxMí- M a l l o r c a , 277 y C l a r i s , 95 - BARCELONA
.sador L a n c h e s t e r e l i m i n a c o m p l e t a m e n -
te dichas fuerzas perturbadoras y per-
8-10 y Sin
mite a cualquier régimen una marcha válvuii
A UTOMO VILES - A CCESORIOS] 1 8 H P .
silenciosa y suave. E l confort del ve-
hículo e s , p u e s , gracias al c o m p e n s a d o r ,
ALFA-ROMEO m u c h o m a y o r y l a d u r a b i l i d a d iKl n i o -
t( r m u y s u p e r i o r t a n d i i é n .
F.i. COCHE M.ls KÁriuo ivii- Mvxno
l a s cualidades del sin válvulas, j u n t o
AMGÓNZoó^ 5ÁIIC E LONA
S. A. Española, Ing. Nicoht Roiiieo&C
t < u l a s q u e l e p n [ ¡ o r c i o n a el c o m p e n -
Launa, 7s fíA^CELOXA sador, h a c e n del W i l l y s - K n i g h t el m o t o r NOVEDADES PARA SEÑORA
ideal.
T r a t á n d o s e d o n n oocIk- a m e r i c a n o d e
A u t o m ó v i l e s Charron alta calidad n o es necesario comentar CASA BALTÁ
A c u m u l a d o r e s "Dinin,, largr.niente s u s carrcx?crías. Sus mo- 11A RECIBIDO LAS NOVEDADES
A c c e s o r i o s de todas c l a s e s delos t u r i s m o y rcadster, abiertos, y los DR N'VIRRN'O
AGUSTIN LLAN.-\S
BARCELONA
t i p o s cerrado.^ s e d á n , b r o u g h a m , c u p é líanos Nucv»)S, 11
Mallorca, 259. T e l . 1625 G . ^o.lán y cujíé c u a t r o j i l a z a s , s o n d e u n a T e l é t . 7 7 9 A. BARCELONA

extraordinaria belleza y p r e s e n t a n todos


les r e f i n a m i e n t o s q u e h a n h e c h o céle-
b r e s a los carrc c e r o s a m e r i c a n o s . TRICOT LUJO
JAIME BIGORRA La m a r c a O v e r l a n d s i g u e prcxluciendo
GARAGE SEPÚLVEDA sus nuevos moilelos siempre de acuerdo P U E N T E
I-KR\ANDO, 46
c o n l a s t e n d e n c i a s q u e l a h a n h e c h o fa-
Calle Sepúlveda, 150
Teléfono 2401 A . BARCELONA m o s a y cpie p u e d e n r e s u m i r s e e n l a s Teléf. 45 5 5 A . BARCELONA
siguientes características : la m á x i m a
356 EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925

marcha resulta penosa y presenta sus


dificultades.
l'tr medio de u n a cuerda provista de
un resorte—innovación q u e h a sido re-
cientemente patentada—se evitan las
sacudidas e n la marcha de los coches,
i
y a q u e el esftierzo d e tracción se t r a n s -
NOVEDADES PARA SEÑORAl mite gradttalmente.
NOVEDADES Y SPORT
La c u e r d a se stijeta s i n dificultad, y
q u e d a fija a l e j e d e l o s c o c h e s o a
Manuel Recort y Ulió los e x t r e m o s d e l c h a s i s m e d i a n t e d o s
Sucesor de José Recort f t i e r t f s g a n c h o s cpic l l e v a e n s u s e x t r e - Mestre y Blatge, S. A.
mr s . ACCESORIOS PARA AUTOMÓVILES Y DEPORTES
Calle Hospital, 27 B a l i n e s , 57 Cid, 2
Teléfono 1366 A . BARCELONA! T e l é f o n o 4375 A . T e l é f o n o 1022 S .

U N APARATO PARA SUPRIMIR


G R A S A D O S D E BUJÍA. — L a
I.OS E N -
economía
BARCELONA M A D R I D

d e t i e m p o y la d e d i n e r o i m p i d e n a l g u -
ARTÍCULOS TOCADOR
nas veces a los automovilistas efectuar
reparaciones casi indispensables. La
lABKlCA DE PERFUMERÍA Y TINTURAS n novación de los aros o segmentos ro- Beristain y C
PARA EL CABELLO , el c a m b i o d e p i s t e n e s o l a r e c t i f i -
wición de los cilindros del motor se de-
Vda. de J. Martra jan m u c h a s veces de u n d í a para otro
Rambla S . J o s é , 12 - T e l . 2 2 4 9 A.
F e r n a n d o , i - Teléf. 3821 A . BARCELONA

Cortes, 550 BARCELONA teniendo q u e soportar el automovilista


los i n c o n v e n i e n t e s con.sectiencia d e l a

Eduardo Schilling y C.% S . en C .


OBJETOS DE ARTE
ARMAS - ARTÍCULO.S PARA VIAJE

CAMPO - TURIS.MO V SPORT

Calle F e r n a n d o , 23 BARCELONA

Po. de Gracia,18
Teléf. 322« A. BARCELONA SASTRERÍAS

Comas y C." en C "


RENART m a r c h a de s u coche en malas condicio-
nes.
Paseo de Gracia, 2
Una de las principales dificultades Teléfono 4592 Á. BARCELONA
Diputación, 271 - BARCELONA
que tales desperfectos ocasionan es el
intempestivo engrase de las bujías. El
mejor remedio a este m a l es, sin duda,
LIBROS la inmediata reparación del m o t o r ; T. 5 . H.
yrero, m i e n t r a s e l a u t o m o v i l i s t a n o .se
decida a empezarla, puede ensayar, para
L L1B R E R I A BARCELONINA
l)reservar a las bujías d e las salpicadti-
ras d e aceite, u n n u e v o accesorio lan- Vicente Ferrer y C."
A. CAMPMAJO zado recientemente. COMPLETO SURTIDO DE APARATOS
'ARATOS

El accesorio e n cuestión consiste e n Sucunal:


Corribia, I BARCELONA una plancha de acero de forma circular Plaza Cataluña, 1 2 7 1 3 BARCELONA
que hace las veces d e paraguas o pro-
t e c t o r d e l a b u j í a y q u e s e fija a l a m i s -
ma gracias a unas patas especiales.

el r e m o l q t i e , a t a n d o c o n u n a c t i e r d a el
coche averiado a otro automóvil, n o pre- E L R E C O R D AUTOMOVILISTA D E I-OS SEIS
D Í A S Y EL C O C H E A N S A I . D O . — U n re-
cord del m u n d c , del m á s alto valor de-

GÍ3/1C|(> GÍel)(? mostrativo d e las cualidades d e u n co-


c h e , h a s i d o el a l c a n z a d o r e c i e n t e m e n t e
sobre el autódromo d e Miramas. U n co-
che A n s a l d o , de tiiJO e s t r i c t a m e n t e nor-
m a l , d e i,8üo ce. d e c i l i n d r a d a h a esta-
blecido el record m u n d i a l d e los seis
LIBROS d í a s e f e x - t u a n d o d u r a n t e l a s 144 h o r a s
10,434 k i l ó m e t r o s 470, a u n p r o m e d i o
t o t a l d e 72 k m . 500 p o r h o r a .
C u b r i r 10,434 k m . s i n n e c e s i d a d d e
Librería Subirana efectuar la m á s m í n i m a repanación y
sin o t r a s p a r a d a s qtie l a s i n d i s p e n s a b l e s
Puertaferrisa, 14 Barcelona para los aprovisiotiamientos de gasoli-
senta graves inconvenientes ; pero si na, aceite y neumáticos, es u n a proeza
Sucursal: Librería Chirivella. . Zaragoza, 14 • Valencia
el t r a y e c t o e s l a r g o y a c c i d e n t a d o , la, indiscutible q u e pone d e relieve las al-
EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 192.5 357
tas cualidades d e u u coche y su impe- de chispas, y cada u n a d e s u s ruedas ag-uantó d u r a n t e u n d í a y u n a n o c h e
cable construcción. Ansaldo, la famosa efectuó m á s d e 4 millones d e revolucio- consecutivos u n trabajo continuo y du-
re bajo todos conceptos.
La marca Ansaldo, q u e tantos admi-
radores tiene en nuestra ciudad, cons-
truye varios modelos interesantísimos
de coches, equipados c o n motor d e cua-
t r o y .seis c i l i n d r o s . L o s m i x l e l o s p r o -
vistos d e motor d e cuatro cilindros pre-
sentan todos aná'ogas soluciones y par-
ticularidades y v a n equipados con m o -
tores d e cilindrada parecida. Los mo-
delos 4 c. y 4 d. sólo se diferencian e n
su peso, dimensiones y posibilidades d e
velocidad. E l modelo 4 C. S. resuelto
siguiendo la misma escuela q u e los 4 C.
y 4 D . va provisto de ruedas metálicas
y equipado con u n motor de cilindrada
marca italiana, se cubrió de gloria con nes. L o s satélites del diferencial, los algo superior, q u e le permite alcanzar
su reccrd d e ' o s seis días q u e confirma piñones del cambio d e velocidades, las velocidades superiores también a las d e
p l e n a m e n t e el valor real d e s u s produc- b o l a s d e l o s r o z a m i e n t o s , t o d o , e n fin. los citados m o d e l o s .
ciones. S i n adoptar soluciones revolucio-
narias y ajustándose a las m á s elegan-
tes n o r m a s clásicas h a obtenido esta
marca t a n envidiable resu'tado con u n
v e h í c u l o e s t r i c t a m e n t e d e .serie d e s u
tipo d o s litros.
U n r e c o r d d e .seis d í a s e s n n a h a z a ñ a
formidable ; a l g u n a s cifras ba.starían
p a r a p o n e r d e m a n i f i e s t o el d u r o t r a -
bajo q u e t a l género de pruebas impo-
nen a los diferentes elementos constitu-
tivos del coche. El motor del Ansaldo
dio e n s u t e n t a t i v a v e i n t e m i l l o n e s d e
vueltas sin pararse; entre las puntas
de l a s bujías sjdtaron c u a r e n t a millones

UIIIIIIMIIIIIIIIHimilllllllllllllMIIUIIIIIIIIIIIUI llllllllllllllll Illllllllllllllllllllllllll Illlllllllilllllllll I Illlllllll Illllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll IIIIIIIIIIIIU ^

Para criar al niño sano y ro-


busto sin perder fuerzas la ma-
dre, hay un remedio considerado
en terapéutica como supremo.
Es el Jarabe de

HIPOFOSFITOS
SALUD
Suprime inmediatamente l o s
mareos, aumenta la secreción
láctea y su valor nutritivo y,en-
tonces, la salud de la madre se
transmite a la del hijo con s u s
efectos y eficacia salutífera.

Rechace lodo frasco que no lleve en M á s d e 35 a ñ o s d e é x i t o c r e c i e n t e . —


Id etiqueta exterior HIPOFOSFITOS A p r o b a d o p o r la R e a l A c a d e m i a d e
SALUD en rojo Medicina.

iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii iiiiiiiiiiiiiiiii iiiniiiiii I II Illlllllll Illllllil Illlllll Illlllllllll K


358 EL MUNDO EN AUTO, Ociuhre-Noviemhre, 1925;

Todas las c a r a c t e r í s t i c a s del c h a s i s que sean amplios, para cubrir bien to-
•\nsaldo son las que han triunfado eu d o el v e s t i d o , ce n c u e r p o o p e t o y h a s t a
C o m p a ñ í a el c o c h e
cómodas,
m c d e r n o y sus carrocerías son
b e l l a s , y e j e c u t a d a s c o n ele-
con m a n g a s . P u e d e n ser de hilo o al-
g o d ó n , j5cro s i e m p r e b l a n c o s y p u e d e n
Trasatlántica •rancia. bordarse con un algodón lavab'e, de
(•( '(.r c o n m c t i v o s d e c o r a t i v o s d e f r u t a s
11 v e r d u r a s . V e s t i d a d e e s t a m a n e r a l a
Línea a Cuba - Méjico m u j e r p(;drá e n t r a r en la cocina sin te-
L A C O C I N A mor a manchar.se.
Servicio mensual saliendo de Bil- L a ctx'ina h a d e e s t a r e n o r d e n , e s
bao el dia 16, de Santander el 19, B I E N D I S P U E S T A
de Gijón el 20, de Coruña el 21 pa-
ra Habana y Veracruz. Salidas de (Ct'nl¡nvacíón di la pd.^ina ísO
Veracruz el 16 y de Habana el 20
de cada mes, para Coruña, Gijón y l o s t r a s t o s b a i l a n el f o x t r o t e t e r n o , c o -
Santander.
m o s u d u e ñ a , d e u n a r m a r i o a ctro, es
absolutamente imposib'e combinar el
L í n e a a P u e r t o - R i c o , Cuba
m á s insignificante mentí. El orden es,
Venezuela-Colombia y Pacifico pues, necesario en una cocina, tanto
Servicio mensual saliendo de Bar- como la limpieza.
celona el dia 10, de Valencia el 1 1 , üueilamos, pues, convencidos de que
Servicio de desayuno
de Málaga el 13 y de (-ádiz el i 5 , es necesario el orden. A n t e todo, cual-
para Las Palmas, Santa Cruz de T e -
nerife, Santa Cruz de la Palma, decir con cada cosa e n su sitio, p a r a
Puerto-Rico, Habana, l a Guayra,
no perder tiempo buscando lo necesario,
Puerto Cabello, Curasao. Sabanilla,
Colón, y por el Canal de Panamá en a l g ú n caso apurado. U n a vez dicho
para Guayaquil, Callao, Moliendo, esto, q u e es lo elemental, la nuijer h a
Arica, Iquique, Antofagasta y Val- de tener previsión.
paraíso. L a v i d a m o d e r n a , vida de velcKida-
d e s y a c t i v i d a d e s , n o s h a t r a í d o c o n el
L í n e a a F i l i p i n a s y puertos de automóvil im])revistos a m i g o s (como a
China y Japón mi a p u r a d a e imprevisora amiga Car-
men) a los q u e n o h a y q u e desairar.
Siete expediciones al año saliendo E^llo r e q u i e r e , e n l a c a s a , u n a m u y d i -
los buques de Coruña para Vigo, Lis-
boa, Cádiz, Cartagena, Valencia, Bar- ferente organización de la q u e hereda-
celona, Port Said, Suez, Colombo, mos de nuestras abue'as.
Singapore, Manila, Hong-Kong, Na- E n la c i u d a d , c o m o e n el c a m p o , h e -
gasaki, Shanghai, Kobe, Yokohama. (|ui<.la i n u j t . 1 . ]'i]i n n i \ l i e a \ eK.!.;aiiie mos de estar siempre preparados para
ipie s e a , d e b e ptiSeer, e n t r e l a r o i i a d e una cena improvisada. Por eso no m e
L í n e a a la A r g e n t i n a sn t r u s ó , t r e s o c u a t r o d e l a n t a l e s p a r a cansaré de recomendar orden y previ-
l a c o x i n a , q u e p u e d e n .ser t a n b o n i t o s y sión.
Servicio mensual saliendo de Bar-
celona el día 4, de Málaga el 5 y de elegantes c o m o se üuiera, con tal d e .Se d e b e t e n e r u n a r m a r i o ] > e q u e ñ o ,
Cádiz el 7, para Santa Cruz de T e -
nerife, Montevideo y Buenos Aires.
Coincidiendo con la salida de di-
cho vapor, llega a Cádiz otro que sa-
le de Bilbao y Santander el dia úlli-1
mo de cada mes, de Coruña el día 1, i
de Villagarcía el 2 y de Vigo el 3, c o n :
pasaje y carga para la Argentina. •

L í n e a a N e w - Y o r k , Cuba y Méjico
Servicio mensual saliendo de Bar-
NUEVOS

6
celona el día 25, de Valencia el 26, de j
Málaga el 28 y de Cádiz el 30 para '
New-York, Habana y Veracruz.
M(0)PELO^
L í n e a a F e r n a n d o Póo
Servicio mensual saliendo de Bar-
celona el día I.'- para Valencia, Ali-
cante, ('ádiz, Las Palmas, Santa
Cruz de Tenerife, Santa Cruz de la
CILINDROS
Palma, demás escalas intermediasy GRANDES STOCKS DE
Fernando Póo.
Este servicio tiene enlace en Cá-
diz con otro vapor de la Compañía
PIEZAS DE RECAMBIO
que admite carga y pasaje de los
puertcs del Norte y Noroeste de Es-
paña para todos los de escala de es-
ta línea.
Gerencia en B A R C E L O N A
Plaza Medinaceli, número 8
AJTOMOmES S A
A g e n t e s cn todos los puertos de España J en
loa principalca de E u r o p a 7 A m é r i c a TALLERES YQARAQE: CLARIS-98-100-BARCELONA
EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925 359

L A H € . 1 A
f/u/j ¡nf/ac/o amano
El inflador "FLOX" infla MECÁNICAMENTE l o .
ncumAticoi inyectando airr frctco y luprimicndo
las molestias del intlado a mano.
^ COLOCA RÁPIDAMENTE EN TODOS LOS COCHES
DE SERIE MODERNOS: Ford, Fiat, Citrot'n, Renault, etc.

P O C O PESO P O C O PRECIO P O C O ESPACIO


liOO ¿ramos 1 3 5 Ptas. 1 5 cm». altura
VENTA Y COLOCACIÓN EN TODOS LOS GARAGES
AGENCIA, GARAGE Y TALLERES L A N C I \ , S . A. Al por mayor : CASANELLAS Y CORTADELLAS
Rambla Cataluña, 123 - BARCELONA Casanova, 5 0 BARCELONA Teléfono A - 3 1 1 8

q u e p o d r á .ser j i i n t a d o e n c o l o r , c o m o Xo hablo d e las confituras porque, es lo m á s p r á c t i c o y fresco p a r a con-


los d e m á s m u e b l e s d e l a cocina, y con- a d e m á s d e s e r co.sa f r e c u e n t e e l t e n e r - servarlos. Tendrá dicho armario-rinco-
tendrá siempre a l g u n a s latas d e conser- las, e s fácil s u c o n s e r v a c i ó n . nera u n p a r d e botellas d e jerez, d e
vas de carne, pescados, verduras y fru- Este a r m a r i o se cerrará c o n llave y , vino dulce, de cognac, bejiedictina y a l -
g ú n otro licor. Eslo además del vino
corriente.
l'na vez todo dispuesto, se procurará
tener otro mucblecillo con cajones para
las esjiecias, p a r a l a s h i e r b a s y p a r a l a s
t a r j e t a s d e m e n ú s , t p i c .se c o l o c a r á n p o r
orden alfabético. Allí deben conservar-
se anotados todos los m e n ú s posibles,
prácticos, sencillos y buenos q u e s e r e -
cogen a q u í y allá y n o s e hallan e n
los libros d e cocina.
Sujiongamos q u e tenemos tomates e n
c a s a y l o s q u e r e m o s c o n d i m e n t a r . .Sa-
c a m o s el cajón, b u s c a m o s c n l a l e t r a T .
Y allí e n c o n t r a r e m o s l o s diferentes m o -
dos d e guisarlos o prej)ararlos. . \ d e -
m á s p c x l e m o s t e n e r d e l m i s m o IHOKIO,
menús dispuestos para cenas q u e h a n
de organizarse rápidamente. N o s llega
un convidado ; abrimos nuestro armario
de conservas y c o m o e n casa siempre
s u e l e n t e n e r s e p a t a t a s , h u e v o s , u n po-
co d e l e c h e , h a r i n a , e t c . , m i r . a m o s n u e s -
tra tarjeta d e los m e n ú s rájiidos y e n
menos de tres cuartcs d e hora, pode-

Rincón de comedor

tas, d i g a m o s tres o cuatro d e cada clase, t e n d r á , a d e m á s , a s u l a d o , e n u n fi-


lo q u e representa poco dinero. L a s d e chero, l a lista d e los artículos q n e con-
carne suelen d a r buenos resultados. E n tiene. Debe procurarse retirar la tar-
las de pescado recomiendo cl salmón y jeta correspondiente a cada artículo q u e
los. calamares, q u e pierden m e n o s s u s e t e r m i n a , a fin d e r e e m j d a z a r l o e n
condición natural y suelen resultar e x - seguida.
quisitos. E n cnanto a las verduras, los Otro armario, q u e podrá ser de rinco-
guisantes y judías también son m u y n e r a , c o n t e n d r á l o s v i n o s ncox^sarios.
r e c o m e n d a b l e s jior l o f r e s c o s q u e s e c o n - Esto para quienes n o puedan permitirse
servan. el l u j o , e n s u c a s a , d e t e n e r c u e v a , q u e Trcnza centro de mesa

riiiiiiiiiiiiiiiuiiiiiiiilliluillllllllllllllllllllllilillllllllillllllllllllllllllllllllllllllllllluniiitiiiiiiiiiiiiiiuiiiiiiilillliiiiiiiiiiiMliiiiiiiiilllllllillltlliiiiilllillillllllll^ I

BERGOUGNAN
Ha r e c i b i d o t u
nueva Cubierta
Bandaies especiales
" C ORDE " para cada Flexible»
Disimeiricos
T i p o 1025 uso
Illlllllllllllllll
Bedondot

niiiiiiitiiiiiiiiiii I III I lllllll Illllllllll lllllllllllllll iiiiiitii I III iiiMiii iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiii iiiiMiiMiiiiniiir
360 EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre. 1925

L I P T O N L T D . - L o N D R K s
Desengáñese Vd»

LIPTON

La Casa Lipton Ltd., que tiene, en Ceylan, sus plantaciones


propias, siempre ofrece al público la mejor calidad
Q u i e n b e b e el TE LIPTON t o m a el m e j o r d e l m u n d o
De venta en E s p a ñ a ;

ULTRAMARINOS, DROGUERÍAS Y TORREFACTOS

lllllttIIIIIIIIS

* (5. A.l
TRIUhFO. 2 immQ\')-i2

e 5 el coche
del mundo
más rápido HAfZAVENA
^ MAIZ-CREMA H
A V E N A CACAO >
Q; P O S T R E - I D E A L 5
Sociedad Anónima Española
Ing. N i c o l a R o m e o y C.^
3 F L A N - I D E A L >N
OIRECTOR; R. A N D R É S G. Y FABlA
L a u r l a , 73 - B a r c e l o n a - T e l . 2284 6
CACAO 5 0 LU B L E ^
P U D I N E S
^•1 IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII I IMIIIIIIIIIIIIIIII Illlllllllllllltlllll Illllllllllllllll
EL MUNDO EN AUTO, Oclubre-Noviembre, 1925 361

O bien :
E n t r e m e s e s . .Sepa d e s é m o l a o t a p i o -

Donnet Zedel ca. H u e v o s . C a r n e c o n gui.santes. Ja-


món. Ensalada rusa. Flan. Frutas. Es,
decir, s i e m p r e dos postres por lo m e n o s .
7 y 10/12 H. P. D e c i d m e , l e c t o r a s , ¡ si e s t o s m e n t í s n o
s e r á n d i g n o s d e figurar e n e l R i t z o e n
cualquier otro hotel aristocrático!
Y si a ñ a d í s u n b u e n v i n o , u n a m e s a
bien puesta y u n a mujer amable y son-
riente, será cena digna de u n rey.
M u y pocas cosas son necesarias para
esto. Solamente tres armarios, un de-
Concesionario general para Cataluña,
Baleares y A r a g ó n : lantal y, en la ventana, unas macetas e n
donde tendremos plantadas las hierbas
F . MA S D E U
Unión 43 TARRAGONA
indispensables para aromatiz.ar los gui-
sos. T o d o ello cuesta m u y poco dinero
Pelo O Vello
y poco trabajo. N o es necesario m á s desaparece hasta la raiz fía-
q u e b u e n a voluntad. l'or m u y elegante molestia, usando los pro-
ductos premiados en París,
m o s t e n o r u n a b u e n a c e n a , correcta y q u e sea, p u e d e u n a m u j e r ccupar.se d e
Roma, Amberes y Londres
fina. clh) p e r s o n a l m e n t e .
Ivjemplos : E s n n jx^queño secreto q u e h a r á la DEPILATORIO
E n t r e m e s e s . S o p a d e t o m a t e s (conser-^ casa m á s atractiva. Porque nada atrae
BORRELL
Polvo inodoro - 3'50 ptaa,

AGUA DAMIL
Liquido incoloro y perfu-
mado - Precio: 8 peseta*

En Pcrfomerfa, o
A. BORRELL - CONDE ASALTO, 52
(Firmacii)
BARCELONA

va). .Salmón a la m a y o n e s a . C a r n e asa-


Fresquera

t a n t o c o m o u n a b u e n a cena ¿ n o e s ver-
, S. H.
d a con judías verdes. Pollo con ensala- dad ?
da. Chantilly. Frutas. Queso. I,a c o c i n a e s u n a c o q u e t e r í a f e m e n i -
R a m b l a de Cataluña, 52
n a u n a r m a m á s , si se quiere, u n encan-
to m á s . Casanova, 52-54
Esto lo sabían y a nuestras abuelas.
COI
E n F r a n c i a , e n el s i g l o x v i i i l a c o n d e -
AUTOMÓVILES .=a d e N o a i l l e s s e o c u p a b a d e s u s sou-
pers y l a m i s m a r e i n a M a r í a . \ n t o n i e t a ,
CHEVROLET ])asaba m u c h a s h o r a s confeccionando B A R C E L O N A
dulces y mantequillas e n Versalles.
L O S P R E F E R I D O S «Para q u e te quiera tu marido, dale
b u e n a comida» dice n n adagio.
Nada m á s cierto. T a prueba e s q u e la
cena improvisada d e m i a m i g u i t a Car-
D E S P A C H O : men habrá dejado desilusionados a su
BAILEN. 1S9 e s p o s o y al h u é s p e d i m p r e v i s t o ; por-
que, la verdad, con b u ñ u e l o s sol.amente
T A L L E R E S :
n o se mejora l i comida de u n a casa m o -
CÓRCEGA. 433
derna, para sentar a su mesa, digna-
BñRCELONa mente, a un convidado q u e llega de
improviso.
362 EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925

lltItlIlllllllllllllllllillllllllllllllllllllllHIIIIIIIIIMIIIIIIIIIIIIIIIIIU

UNA COCINA SEVILLANA


EN PARÍS HA ATRAÍDO TODAS LAS MIRADAS
Iiilcrcsiiiilc Xoi'I'íliid ESTE RINCÓN HUMILDE Y CONMOEEDOR

Síabyl
.LIII()RL¡L;IITLILOITS DE ÍINKJIH'S

) Y A N C C 5 C S

El único amor-
tiguador que
conviene indis-
tintamente a los
coches provistos
de tieumdlicos
ordinarios o
confort-bailón

\ s e r i e (le c o c i n a s r u r a l e s q u e , e n s a s ? . . . Ivsta c o c i n a .sencilla, a l e g r e y


el n ú m e r o i 6 d e e s t e m a g a z - i n e , l l e n a d e g r a c i a , t i e n e u n e n c a n t o esix>-
DE VENTA EN TO- ofrecíamos a nuestros lectores, se cial y u n inefable atractivo q u e , e n m e -
ve a u m e n t a d a h o y con la q u e h e m o s dio d e la a l g a r a b í a e.xposicionista, retie-
DOS LOS BUENOS
p o d i d o a d m i r a r e u la s a ' a e s p a ñ o l a del n e al v i s i t a n t e y le d a l a s e n s a c i ó n d e
G A R A G E S
C.ran P a l a c i o d e l a E x p c s i c i ó n d e l a s (pie, p o r l a v i r t u d ev(x-adora (pie e m a n a
Artes Decorativas de París. d e l h u m i l d e r'nc('>n a n d a l u z , h a s o r p r e n -
I.as q u e d i m o s a c o n o c e r a n t e r i o r m e n - d i d o el s e c r e t o d e l a l m a encantadora
te, t e n í a n u n v a l e r d e d i x - u m e n t o s v i - de Sevilla.
v í . I . a <pie hoy rcprodticinK s no es I.os d e l i c i o s o s m u e b l e s d e p i n o e s m a l -
m á s (pie n n bello p r o v e c t o . IJeno, no t;i(lo, l a s j a u l a s — ¿ p o r qué vacias?...
obstante, de posibilidades, por cuanto ¿ Qué hubiera costado animarlas con
señala el imjinlso inicial de u n a orien- sendos canarios cantarines?...—, los
tación (pie r e p u t a m o s a c e r t a d í s i m a . arreos, la m a n t a multico'or y esas mues-

Sociedad Francesa de «.Si e s t a r e a c c i ó n d e c o r a t i v i s t a all'anti-


co ( p i e d e f e n d e m o s — d e c í a m o s e n l a i n -
tras de cerámica trianera q u e a n i m a n ,
con s u s graciosas formas y s u s reflejos,

Amor l i gil a d ores formación a l u d i d a — s e jtizga im]iroi)ia d e el h u m i l d e rinc(')n, c ( m i i ) l e t a n e l a t r a y e n -

mm
a l g u n a s de]x»n(lencias d e l a s v i v ' e n d a s te conjunto.
urbanas—lo que creeríamos equivocado E n c l f o n d o d e l h o g a r , UUÍXS r o j o s
—apliqu(^mosla a lo m e n o s a n u e s t r a s a/.u'ejos, colix-ados e n f o r m a d e l l a m a —
residencias de verano...». Afortunada- d e l l a m a c u b i s t a , si s e q u i e r e — d e P c i o -
m e n t e n o e s t a m o s .so!<s. O t r o s c o m j i a r - sameiite decorativa, d a n la n o t a j u s t a
ten n u e s t r o intiito d e vista. de m o d e r n i d a d a la e n c a n t a d o r a cocina
En el m a g n o certamen internacional antigua.
de París, ese rinconcito esjjañol—n( s Aidaudimos, sin reservas, l a .sana
referimos a la «C(cina Sevillana», p r o - <rientación q u e esto .supone. Y senti-
2S RIIE J . JAURÉS, EN LEVALLOIS- |
y e c t i u l a ])or e l a r q u i t e c t o s e i l c r T r a - m o s la satisfaccii'm d e c o m j i r o b a r tpte
I PCRRCT (St'iiíi) : I - R A 11 C I A \ b e r — h a sido ceV'bradísimo. ¿ O es q u e n u e s t r a s te( rías sobre el s í m b o l o de l a
alguien sttponía q u e , e n u n a E'xposi- vida d(miéstica h a n hecho su aparición,
c ' ó n d e l a s .'\rtes D e c o r a t i v a s , t(Klo h a n p l á s t i c a m e n t e , e n el r e s o n a n t e certamen.
'iniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiij; de ser insta'acioncs costosas y suntuo- .Jliuudial. - -. ^
EL MUNDO EN AUTO, Oclubre-Noiñcmbre, 1925 363

Pilas de alta y baja tensión


PIANOS B E C H 5 T E I N
PIANOS B L Ü T H N E R
HELLESENS iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

Por su sublime perfección


artística son ios preferi-
d o s de los inteligentes
iiiiiiiiniiiiniiiiiiiiiiiiii Illllllllllllllll iniiiiiiiiii
Material
de R. RIBAS-Rambla d é l o s Estudios, 11
Radiotelefonía

ERICSSON

Viuda y Sobrinos de R. Prado


Sociedad L l m l l a d a

Balmes, 129 bis - BARCELONA - Teléfono 1048 G.

jiii III I nuil INI mil i iiiiii::

I l l l l l l l l l l l l l l l l i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i II I I I I I I I I I I I I U l l l II i i i i i i i i i i i i i i n i i i i i i i M i i i i i r

1:111 Illllllil Illllllil Illllllil III I lililí;

Automóviles y Ciclos

Agencia para Ca-


taluña y Baleares:
JABONES ,
Consejo de Ciento, 394
B A R C E L O N A
BARANGE
iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIMIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIMIlilllllllllll
364 EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925

UN LAVADERO NATURAL EN YELLOWSTONE

MANUFACTURA
G E N E R A L
DE CARROCERÍAS

PARA
A L T O M Ü V H . E S
Y

COCHES DE LUJO

Últimos modelos
en carrocerías tipos

Conducción inte-
rior
Transformables
Cabrioléis
Torpedos
Limousines
etc.
U NA d e l a s c u r i o s i d a d e s m á s i n t e r e -
santes q u e halla el visitante e n el
hacia las abrasadas profundidades por
una de las dos ci,rnentcs distintas y
parque nacional de Yellowstone (Estados reaparecer l u e g o en 'a superficie, adon-
Portabagajes PRACTIC i luidos) es u n pequetlo estanc|ue d e de lo eleva la segttiKta corriente, perfec-
a g u a h i r v i e n t e , l l a m a d o Estanque del tamente limpio y e n disposición d e ser
(modelo J. Porcada)
pañuelo. Tráta.se realmente, de u n la- planchado, si se .seca un poco. L a fo-
v a d e r o d e l a n a t u r a l e / . ; ! , p u e s si s e e c h a tografía muestra un grupo de pa.sean-
al a g u a u n patínelo sucio se le verá tes agtiar<lando la reaparición de un j>a-
Patente 80242 desaparecer inmcíliatamente ab.sorbido ñuelo. (Foío. Vnderuiood\

U s e Vd. E S M A L T E R O S I N A (rolo, •
blanco, rosa) - M A T A - •

PRODUCTOS ROSINA PIELES ROSINA - CO-


R A I L R O S I N A . p a r a rosar
:
Ñapóles, 2 2 7 para l a s u ñ a s las u n a s - QUITA-ES-
MALTE ROSINA
(junto Av. Alfonso XIII-Diagonal) de v e n t a en t o d a s l a s
TKLF.IOXO 320 G. perfumerías
DEPÓSITO:

BARCELONA U N I T A S , S O C I E D A D A N Ó N I M A
LIbretería, 23 u F r e n e r l a , 1 - Teléfono 1748 A - Barcelona
EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925 365

C A M I N O D E L P O L O

El c o c h e l i g e r o d e g r a n lujo

sin agua Sin radiador


Enfriamiento por turbina de aire

Agente para Cataluñay Baleares:

MANUEL BOLIBAR
INGENIERO

ROSELLÓN, 231 - B A R C E L O N A

TODOS LOS
AUTOMÓVI
A CRÉDITO
Diríjase a

Crédito
L os buques de la expedicióu M a c Mi- tografía es insignificante en compara- Comercial
llan atravesaron y a la región de los ción del q u e encontrará la expedición
hielos libres, cerca d e Hopedale, Labra- en la bahía de Melvillc y en S m i t h Parisot y C'
dor. K n i ) r i n i e r t é r m i n o , e l Bowdoin ; Sound, j u n t o a la costa occidental de
Piara de Cataluña, 9
m á s l e j o s e l b u q u e i n s i g n i a Peary. El d r o e n l a n d i a , j i a r a j e s t r á g i c a m e n t e céle-
hielo q u e puetle d e s c u b r i r s e e n e s t a fo- bres e n la historia d e las exploraciones Barcelona
{Foto. Underwood)

a Vi Dar realce a la natural be-


lleza, sin sacrificio de la
salud, es cl ideal que sólo conseguiréis con un cuidado cons-
tante y el empleo de productos científicamente elaborados
FACILIDADES DE PAGO EN

for e s a
iifiuil V iiiimiiBi smiclico giiioví
razón el UUUII I VIIIIIUIll UlllIblLIbU UIIIUVL pecialidades
para higiene de la piel, boca y cabello (fórmula Dr. Genové) se
> - DOCE MES
hacen indispensables en todo tocadoral poco tiempo de usarlos VENTA PARA TODA ESPAÑA
Las miamas facilidades ^ara compra de
PEDID FOLLETO GRATUITO Farmacia Vda. del Dr. G e n o v é
Autocars, Camiones, Tractores y Ma-
Rambla de las Flores, 5 BARCELONA quinaria Agrícola : Motores, Trilla-
doras, Amasadoras, etcétera
3é6 EL MUNDO EN AUTO, Ociuhrc-Noviemhre, 1925

COSTUMBRES DE SOCIEDAD

EL USO DE LAS TARJETAS


r I 1 AN v a r i o e s e l u s o d e l a s t a r j e t a s la q u e , d e s d e 1866, s e h a c e n l a s q u e hace a m a n o con pincel y tinta china.
I y l a u t o es lo q u e se h a genera- la i n d u s t r i a l l a m a «tarjetas al niiuu- Las de luto riguroso son de pasta de
J- Hzado, q u e nos veríamos a p u r a - t. V. . . . papel ennegrecida con preparación es-
d o s si q u i s i é r a m o s h a e e r d e ellas « n a ('•. I . a l x i w r e r a u n i m p r e s o r ilc R i o m l ) e c i a l , i m p r i m i é n d o s e l a s l e t r . i s ccm
clasificación previa. I.a tarjeta, repre- (departamento de Puy-tle-I)óme, en purpurina d e plata.
s e n t a t i v a d e la jier.sona c u y o n o m b r e F r a n c i a ) y su m á q u i n a s i g u e s i e n d o la Iva t a r j e t a u s u a l l l e v a i m p r e s o s s o l a -
lleva e s t a m p a d o , nacida p a r a facilitar utilizada o r d i n a r i a m e n t e p a r a e s t a s es- m e n t e el n o m b r e y e l d o m i c i l i o . Pres-
el recuerdo del q u e hizo u n a visita o tampaciones. E s u n a i ) e q u e ñ a pren.sa cindiendo de la comercial, e n la q u e
se cruzó un m o m e n t o en n u e s t r a vida insubstituible por su rapidez y sencillo ]nieden pi.nerse cuantas leyendas de
dejándon(;s amablemente su apellido, manejo. Colocada sobre un tablero a p r o p a g a n d a se g u s t e , la d e v i s i t a a d -
tiene hoy las m á s complicadas misio- la a l t u r a d e l jxícho d e l t r a b a j a d o r , e s t e m i t e n a d a m á s la a d i c i ó n (en r e n g ' ó n
nes. \a c a r t u l i n a c o n u n n o m b r e i m - la m u e v e con u n a sola m a n o . Y, a u n - inferior y letra m á s pequeña) del título

/.lí tarjeta se entrega al servidor que abre ta , y se deja 0 1 la portería cuando la persona
puerta, diciéndole tAnúncieme Vd.» a quien se iba a visitar no está eu casa

p r e s o e s la v u l g a r tarjeta d e v i s i t a ; cpie a l g u n a s i m ] ) r e n t a s s e s i r v a n d e l q u e .se p o s e e o p r o f e s i ó n q u e s e e j e r c e .


con u n a dirección puesta al pie, puede t i p o r e f o r m a d o p o r H e r t h i e r , la i n v e n - X o ejerciendo nna carrera no debe es-
ser d e ofrecimiento ; a ñ a d i é n d o l e u n a s ción d e L a b o y e r e s la a<loptada e n g e - tampar.se en las tarjetas, aquella indi-
pailabras, se t r a n s f o r m a en participa- neral. cación ])orque provocaría confusión o
ción ; con unas iniciales manuscritas ¿ S a b é i s ccwno s e f a b r i c a u n a t a r j e t a ? duda. I ^ acumulación d e títulos debe
queda convertida en misiva de pésame P r i m e r a m e n t e h a y tpie cortar la c a r t u - evitar.se, limitándo.se a inscribir a q u e l
o desjK'dida... a u m e n t á n d o l e cl t a m a ñ o l i n a , lo (pie s e h a c e colíx-ándí l a e n p a - p o r el q u e se e s m á s c o n o c i d o y h u -
y s u b s t i t u y e n d o el n o m b r e p o r el r e - q u e t e s p o r los (pie p a s a la guillot'ina, yendo de toda vanidad. Indicar los ho-
t r a t o , t e n e m o s la t a r j e t a fotográfica. c u c h i l l a (pie e n c u a t r o g o l p e s les d a s u nores d e q u e se disfruta y las condeco-
C o n u n d i b u j o o .sólo u n .sello e s l a fonna rectangular. L a s q u e d e b a n lle- raciones q u e se poseen, es poco elegan-
tarjeta postal... v a r rebabas por capricho del c i i i s u m i - te ; i)uede hacerse e n las tarjetas q u e
La tarjeta de m a y o r uso e s la llama- dor, se cortan a plegadera. A veces se sirvan de pi'esentaciém, pero n o en las
d a d e v i s i t a , si b i e n s u e m p l e o l l e g a decoran con cantos o filetes dorados, u s u a l e s d e v i s i t a . Ix)s t í t u l o s d e n o b l e z a
m u c h o m á s allá. Primitivamente os- p a r a lo cual se a g a r r a n e n p a q u e t e s y s e s u b s t i t u y e n por l a c o r o n a c o r r e s p o n -
t e n t ó di n o m b r e e s c r i t o d e p u ñ o y l e t r a se p a s a por los bordes j u n t o s la b r o c h a d i e n t e o ol bLasón, y l a s c o n d e c o r a c i o n e s
del intcresíulo, — disposición reprtxlu- con g o m a tragacantos no m u y espesa ; importantes por u n a jiequeña reproduc-
c i d a r e c i e n t e m e n t e ])or u n a m i d a p a s a - h i e g o se a d h i e r e n las hojas de p a n de ci('m d e l a s m i s m a s . I^a t a r j e t a d e v i -
jera. — La im])renta vino a evitar este (TO, a j u s f á n d o l a s c o n u n a m u ñ e q u i l l a sita, c u a n t o m á s sencilla es de mejor
t r a b a j o c u i d a n d o de e s t a m p a r los n o m - de algodón cardado, cuidaiulo de no gusto. IlaceT ostentación d e distincio-
bres con m a y o r claridad y elegancia. t e n d e r el o r o h a s t a q u e e s t é la g o m a nes, cargos o cai)acidades, siempre
Pero resultaba, en sus comienzos carí- a p u n t o d e secarse, y {¡asando p o r en- ridicula chabacanería, es, en este caso,
sima para tal menester y las tarjetas cima, sin frotar, u n a p l a n c h a plana convertir la tarjeta de visita en un
impr<eías e s c a s e a b a n c o m o c o s a d e l u j o , caliente. Luego se limpian con u n al- anuncio. T a m p o c o s(m recomendables
privativa d e ricos y aristócratas. Has- gotlón las b a r b a s d e ( r o q u e n o se ha- l a s t a r j e t a s q u e l l e v a n el n o m b r e y r ú -
t a (pie, p e r f e c c i o n a d o s los m é t o d o s t i - yan adherido. Otras tarjetas, h a n de b r i c a e n l i t o g r a f í a , por l o f á c i l q u e e s
pográficos, se encontró la m a n e r a de llevar marco o ángulo negro distintivo s o r p r e n d e r c o n e l l a s l a b u e n a fe d e l
f a b r i c a r l a s fácil y r á p i d a m e n t e . O . I ^ - de luto. Como el im|)reso deja u n ne- que las usa. Finalmente, u n a cartuli-
b o y e r i n v e n t ó l a ])e(pieña mátpxina con g r o m a t e p o c o e l e g a n t e , l a c l a s e fina s e na excesivamente vistosa o llamativa.
EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noiñembre, 1925 367

PIIOSUBLIMADO
EVITA L A C A L . V I C I E
n o r e s u l t a seria p a r a caballero. L a s se- I.,os c ó n y u g e s s u e l e n u n i r s u s n( m b r e s va a visitar n o está cn casa o n o recibe
ñ o r i t a s i^ueilen u s a r l a d e c o l o r , i m i t a - e n e l l a s , ] ) o n i e n d o p r i m e r a m e n t e el d e y h a d e hacer.se v a l e r la t a r j e t a p o r
c i ó n a m a d e r a , m a r f i l {• p e r g a m i n o , c o n '1 mujer, como galante deferencia. visita. C o s t u m b r e general es entregar-
filete d o r a d o , c o n a l g i i n p e c p i e ñ o d i b u j o H a y quienes a ñ a d e n a su n o m b r e las la e n este caso d o b l a d a , s e n t á n d o s e re-

La farjela puede suplir a la visita de felici-


Las tarjetas de jclicitación por el Santo o tación con motivo de un concurso ganado, tér-
cumpleaños se envían sin indicación algWna mino de carrera, etc.

decorativo o cu;ikpiier ornamentación ] ) a l a b r a s «y f a m i l i a » . P a r a visita se g l a s s o b r e la forma d e d o b l a r ' a , q u e los


de buen gusto. us.a l a t a r j e t a s i n s o b r e . .Se e n t r e g a a l v e r d a d e r a m e n t e e l e g a n t e s r e c h a z a n . I<a
.Se p r o d i g a h o y l a t a r j e t a m u c h a s v e - tarjeta d o b l a d a significa q u e la perso-
ces sin m á s r a z ó n , q u e cl d e s e o d e d a r na a quien representa ha ido personal-
satisfacción a la m u t u a v a n i d a d o d e mente a dejarla. ¿A qué iba aquella
utilizarla como ])ro]iaganda. l^n m é d i - ¡tersona ? ¿ visita de cambio ? ¿ visita de
co, u n a b o g a d o , u n corredor, e t c . , se c u m p l i d o , de felicitación o b i e n v e n i d a ?
sirve de las tarjetas de visita con indi- ¿ visita de pésame ? Para distinguirlo,
cación de su profesión y domicilio, para l a g e n t e .se dio a i d e a r f o r m a s d e d o -
aiHUiciarse a s u s a m i s t a d e s , re]«irtién- b l a r lia t a r j e t a , r e c o n o c i é n d o s e c o m o v i -
dolas C(n cualquier pretexto. Ll médi- s i t a q u e o b l i g a al c a m b i o , la t a r j e t a
co, corredor o a b o g a d o i n s t a l a teléfono d o b l a < l a ])or i n i a p u n t a ; c u m p l i d o o
en su casa y vuelve a valerse de las felicitación, se i n d i c a ci n doble h e c h o
tarjetas para comunicarlo. E n cambio a u n l a d o v e r t i c a l m e n t e y el p é s a m e
se u s a n p o c o en los c a s o s de p r e s e n t a - - e d i s t i n g u e p o r el d o b l e e n e l m e d i o
ción q u e es c u a n d o e s t á n m á s indica- \ también en sentido vertical.
d a s , p u e s s a b i d a e s l a l i g e r e z a c o n cpie Los tratadistas de elegancias han
se hacen e n t o n c e s ios ofrecimientos y a c a b a d o p o r d e c l a r a r s u p e r f i n a e.sa m i -
lo d i f í c i l m e n t e q u e se r e t i e n e u n ajK'- nuciosidad. L a ]H>r.sona a q u i e n v a a
llido. v i s i t a r s e y a .sabe p o r q u é s e l a v i . s i t a ;
Por su comíxlidad y sencillez las tar- si s u f r e u n l u t o r e c i e n t e , n o p u e d e s i g -
j e t a s s u b s t i t u y e n al B. L . M . al v o - inficar u n p a r a b i é n la t a r j e t a , c u a l q u i e -
l a n t e , a la particiiiación, etc., c c n el Siempre se recibe bien la que acompa- r a q u e sea la forma e n q u e se halle d o -
texto manuscrito. P a r a facilitar estos ña un regalo b l a d a : si s e t r a t a d e u n r e c i é n l l e g a d o ,
usos es por lo que m u c h o s i m p r i m e n 1,1 t a r j e t a n o p u e d e s i g n i f i c a r u n p é s a -
el n o m b r e e n la p a r t e i z q u i e r d a d e la ser\id(ir t|ue a b r e la p u e r t a d i c i é n d o s e me. IX^be abandonarse, pues, esa
t a r j e t a , d e j a n d o el m a y o r e s i ) a c i o p o - « a n u n c í e m e V . » y ,se d e j a c n e l p i s o o p r e o c u p a c i ó n en el d o b l a d o , s e n t a n d o
sible de cartulina libre para escribir. j i o r t e r í a c u a n d o la ¡x^rsona a q u i e n s e s o l a m e n t e q u e la t a r j e t a d o b l a d a e s e x -
368 E L M U N D O E N A U T O , Octubre-Noviembre, 1925

elusivo símbolo de la visita ¡jersonal. natalicio, l'ara estos casos se usan tar- más, u n a tarjeta enviada a ú n con es-
Las tarjetas d e felicitación p o r el jetas especiales, de mayor t a m a ñ o y caso motivo, n o molesta n u n c a ; c u a n d o
S a n t o o cumpleaños, se envían sin n e - de la forma q u e aconseje la moda. menc<s, d e m u e s t r a b u e n a fe e n p e r s o n a
cesidad de indicación alguna. Cuando Cuando a estas participaciones se con- adicta, lo q u e se agradece siempre ¡

En tarjeta se atestigua nuestra simpatía al


Al regresar o al marcharse se deja tarjeta amigo que ha sufrido ttn percance

el p l á c e m e t i e n e o t r o m o t i v o ( b o d a s d e testa enviando tarjeta de visita, ello fomeiita l a s relaciones, p a t e n t i z a soli-


p l a t a , fin d e c a r r e r a , o p o s i c i ó n g a n a d a , quiere decir q u e s e felicita p o r el acon- citud y cortesía, y eleva el t r a t o so-
discurso o conferencia notable, hijo bau- tecimiento y q u e huelga la visita per- cial.
tizada, i)etición d e m a n o , d i s t i n c i ó n u .sonal.
honor concedido, etc., etc.) se indica La persona o familia q u e h a perma-
en manuscrito con breves palabras. neci.lo a l g ú n t i e m p o e n u n a ciudad y
El c a m b i o d e h a b i t a c i ó n se notifica vuelve a su residencia habitual o mar-
a l a s a m i s t a d e s p o r t a r j e t a , c o n l a fór-
m u l a ( m a n u s c r i t a o i m p r e s a ) : «ofrece
cha a establecerla, envía a s u s relacio-
nes tarjetas e n cuya parte izquierda
ANUCOBA AUTO
a V. s u n u e v o domicilio» y se envía s u p e r i o r .se e s c r i b e n l a s i n i c i a l e s .S. D . , lA. '
a los v e c i n o s c o m o p r e s e n t a c i ó n y ofre- q u e i n d i c a n la f ó r m u l a «se d e s p i d e » y
cimiento. Cuando se trata d e un cam- suplen u n a visita. C ó m e l o cíenlo. 245
b i o d e r e s i d e n c i a , .se m a n d a a l a s p e r - Utilízanse también las tarjetas para BARCELONA
sonas a quienes por algún motivo h a significar adhesión. U n a persona ami-
sido u n o r e c o m e n d a d o y c o n las q u e s e ga o simplemente conocida o d e nues-
ha d e establecer relación. A estas tar- t r o a p r e c i o , q u e h a s u f r i d o u n ixrrcan-
jetas se contesta con visita personal o ce ; u n hombre público q u e realiza u n
con otra tarjeta q u e indica acuse d e re- acto d e trascendencia política ; u n ar-
cibo y recíproca cortesía cuando n o co- tista q u e obtiene u n éxito ; u n a autori-
rresponda visiteo. dad q u e t o m a pc«esión de su c a r g o ;
Per tarjeta se participan las bodas y una persona de nuestra consideración
q u e c o n m e m o r a u n a fecha afortunada
de su vida ; u n a pública solemnidad de
hecho glorioso... son motivos d e envío
TOR i n o (lialia)
de tarjetas sin necesidad de indicacio-
Sucesores de Camaló nes, y a las q u e la etiqueta n o obliga
a contestar, a u n q u e esto se hace e n
E. y J. Terrea Camaló
m u c h o s c a s o s c o m o d e v o l u c i ó n d e cor-
tesía.
Hemos enumerado las principales
Fábrica ¿ e Espejea ocasiones del n s o d e tarjetas. Natural-
V^iJrieras artísticas mente, se prodigan e n muchas m á s , f o c i e d a d AutomecAnica
difíciles d e concretar. Para éstas son E s p a ñ o l a . Ltda.
Reponemos en el acto los
• • p « ] ' o s de monederos
extensibles las consideraciones genera-
les q u e h i c i m o s a l princiiiio, y cerra-
V e n t » .1 ' ~
mos estas notas insistiendo en q u e la
detall:
elegancia v a u n i d a e n las tarjetas a la BILBAO MADRID
L a u r i a . 9 : T e l é f . 1 7 5 1 S. P. : Barcelona sencillez, y aconse-jando n o e s c a t i m a r s u
(JoBto m la Plazt Urqnioaoni) «variado 1 3 C Becoielot. 1
e m p l e o . IA t a r j e t a e s ú t i l í s i m a para
supKr los defectos d e la m e m o r i a . A d e -

También podría gustarte