Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
en el trabajo manual
ofrecedles las múltiples
series d e cuadernos d e
recortes instructivos
d e dibujo^ etc.^ d e Edi'
iorial Muniañola, S. A.
Vl A j E i O
T A T l i r C T V T T A O C A N T C
M A K O A i N O
Rambla de Canaletas, 2 y 4 -
Carrera de S a n J e r ó n i m o , 4 3
BARCELONA
- MADRID
I Za moda
I acaba de resucUat lat pie-
= les decoradas a mano
I Los g r a n d e s t a l l e r e s de
Encuademaciones Subirana
i S O C I E D A D A N Ó N I M A
= han producido en España los más ríeos y delicados
I modelos de esUlos clásicos y modernos
I ENCARGOS,
I LIBRERÍA SUBIRANA PUERTAFERRISA, 14 BARCELONA
7i lililí Illllllill lllliliii llllllll lllllll m i l iiiii >•<<• >i<> •'
3o6 EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925
COMAS
Y COMPAÑÍA
C A M I .SE R I A
S A 5 T R E M Í A Z A P A T E R Í A
NUEVOS MODELOS
EN ABRIGOS Y TRAJES SPORT
ESPECIALIDAD
EN CORBATAS
H
ACE u n o s d i e z a ñ o s que la laca
se introdujo en la vida occi-
d e n t a l . D e s d e e n t o n c e s , los niue-
b'es y los bibelotes lacados han ido
imponiéndose poco a poco como una
moda europea duradera, como caracte-
rística de u n período de las artes sun-
tuarias. P o r ú l t i m o , h^i t e n i d o l a laca
u n a consag-ración definitiva en la gran
Exposición Internacional de las Artes
Decorativas, que está tocando a su tér-
m i n o en París.
Esta moda de los muebles y otros
objetos lacados, n o tiene su origen en
el c a p r i c h o g r a t u i t o que, por regla ge-
n e r a l d e t e r m i n a las mwlíus. T r á t a s e , p o r
el c o n t r a r i o , d e u n a m a g n í f i c a adquisi-
ción de las artes suntuarias europeas
Pcirque la laca es u n a d e l a s m á s per-
fectas creaciones del h o m b r e considera-
d o c o m o artífice. Esta materia tan pre-
ciosa, tan sngest'va, no es otra cosa
que nn simple barniz, nn barniz espe-
cial (pie se p r o d u c e e n C h i n a y en el
Jajión, una resina que se desprende de
los t r o n c o s d e c i e r t a e s p e c i e a r b ó r e a co-
n o c i d a p o r los b o t á n i c o s con el nombre
de rhus vcrnicífcra. I^a g r a c i a capital
Caja caittina de Ictea negra decorada con lacas oro, plata y color. Siglo xviii.
d e l a llíica s e l a d a e l l a c a d o r , aunque,
Tamaño s' por cm.
como es natural, su valor jirimario
resida en la primera materia. Esta re-
sina tan ])rometedora, tan rebosante de n a d a m á s q u e u n a visco.sa y ponzoñosa ración de objetos y muebles de mejor
posibilidades, no seria en sí misma mucosidad vegetal si, e s p e c u l a n d o in- o ix'or g u s t o , m á s o m e n o s lujosos, s i n o
dustrio.sa y artísticamente sobre ella, interiores muy simples, de un Ixello
n o la h u b i e s e t r a n s f o r m a d o el hombre t o n o ( o ' b i ( f H tono s i s e a c e p t a e l j>'eo-
en materia tan rica como una joya o nasmo). E n los interiores del ciud.ada-
c o m o u n ¡ ) o e m a jílá.stico. n o rico o pobre del J a p ó n casi n o exis-
P o r q u e e n rejitidad la laca es u n arte te el m u e b l e ; ni existen tampoco los
para artífices-poetas. No un arte infe- c u a d r o s , l o s e s p e j o s , los r e l o j e s , los t a -
rior, al estilo d e la orfebrería, el forja- pices, las cerámicas, las i)anopli;x« y
do, la guadamacilería, la tapicería, la d e m á s o r n a m e n t o s pendientes de las pa-
ebanistería, la vidriería, etc., sino un redes. Un biombo una estera, un dimi-
arte grande, un arte puro. I^s creacio- nuto mueble lacado, una lámpara, un
n e s d e los m a e s t r o s l a c a d o r e s japoneses gong, a veces un pequeño armario la-
t i e n e n a m e n u d o el v a l o r d e u n cuadro cado o fabricado con maderas precio-
de R e m b r a n d t o de un relieve esculpido sas ; estos son las muebles más nota-
por Donatello, p o n g a m o s por caso. bles, has objetos de arte, pinturas, es-
El a r t e g r a n d e del l a c a d o s u e l e m a n i - c u l t u r a s , ilacas, c e r á m i c a , e t c . , q u e p u e -
festarse en E x t r e m c ^ O r i e n t e , e n los pe- da poseer el dueño de la casa no se
queños objetos o en los biombos : el exhiben todos al m i s m o tiempo y cons-
I>equeño larte, en los otros muebles. t a n t e m e n t e , sino p o r u n ' d a d e s , u n a sola
¡\rcgrino en campo de nieve en laca El salón de los extremorientailes, la cada vez, y ú n i c a m e n t e con m o t i v o de
negra, decorado con lacas oro y plata- alguna fiesta, de alguna ceremonia fa-
casa entera del jajwnés o del chino,
Ejecutado por Shunsho. Tamaño 24 por
22 cm. n o son, c o m o las nuestras, u n a aglome- m i l i a r o d e la r e c e p c i ó n d e u n a persona
3IO EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noi-iembre, 1925
iiii'es p o r a m b o s lados del b i o m b o ; e s - tan características de cierta clase de corativas de l'arís con valores de moder- ,
Caja de hierbas de los campos, de laca de oro. Siglo x v i i i . Tamaño 10 por 6 cm.
A
I. e u r o p e o q u e , p o r p r i m e r a v e z m u c h o m e n o s , c o n s a c a r La p a r t e s o -
desembarca en los Estados Uni- b r a n t e d e s u i)ersona fuera d e los lí- I)e n u e v o echó s u s cuentas el mana-
d o s , to<los o c a s i t o d o s l o s h o t e - mites rectangulares del lecho. ¿Qué ger. Mejor, m u c h o mejor q u e u n i r y
les le p a r e c e n p r o y e c t a d o s y c o n s t r u i d o s h.accr ? desunir alternativamente camas rcgu'a-
para uso de ese espléndido regimiento Lo q u e se hace eu Norte América r e s , .sería i n s t a l a r c a m a s g i g a n t e s c a s e n
del g r a n ejército h u m a n o , q u e forman c u a n d o s e presenta u n a dificultad e x - h a b i t a c i o n e s es])eeiales d e s t i n a d a s a los
los b u e n o s mozos de ambos sexos. traordinaria : resolverla de un modo d i e n t e s de g r a n talla. ¡ Q u i z á .sería
Aquella inusitada superjiosición d e pi- extraordinario, a u n q u e la costumbre o é s t e el m e d i o d e e l e v a r l o s p r e c i o s d e
sos, n o siete u ocho, como e n nuestras cl b u e n g u s t o p u e d a n parecer perjudi- unos cuantos donnitorios, pues, o no-
grandes ciudades, sino treinta o cua- c a d o s a los ojos del o b s e r v a d o r p u s i l á - h a y l ó g i c a e n el m u n d o , o u n s e ñ o r
r e n t a , d a la idea d e u n a c a r i c a t u r a lon- nime. E n o t r a s p a l a b r a s , el inanagcr (o .señora) q u e o c u p a h o i i z o n t a l l m e n t e
gitudinal de las casas y hoteles norma- e c h ó siis cálculos y m a n d ó u n i r d o s u n a sui)erficie m a y o r d e b e p a g a r u n
les, como los h o m b r e s y las mujeres camas y disponer las sábanas en sen- hospedaje m a y o r ! . . . Acababa de ger-
excesivamente altos d a n la idea d e tido transversal, l o que dejó enteramen- m i n a r la idea genial del hotel para gi-
otras tantas caricaturas masculinas o te satisfecho al ilustre gigante. Porque gantes.
femeninas de la gente normal. Pero no en aquella tierra generosa, c u a n d o n o E s decir, n o s e t r a t a , a lo (pie ])arece,
se t r a t a d e u n a caricatura. son m u y largos, s u e l e n tener los lechos d e u n v e r d a d e r o h o t o ! , s i n o ile u n p i s o
5?e t r a t a , s e n c i l l a m e n t e d e q u e e . x i s t e una anchura respetable. de hotel (quizá m á s alto d e techo q u e
en aquel país extraordinario u n a t.\so- .Sin e m b a r g o , e s t a s o l u c i ó n transversal los otras) q u e se destinará a los cuentes
c i a c i ó n d e fos g r a n d e s hombres de no podía adoptarse a título permanen- gigantescos. A Nueva York es adonde
A m é r i c a » , g r a n d e s e n el .sentido d e l a te, p u e s n o e r a cosa d e m a n i o b r a r c o n h a y (pie i r p a r a w r e s a n o v e d a d . Asf
estatura, y de q u e su presidente, que Las c a m a s d e b r o n c e a c a d a c a m b i o n o - . l o a f i r m a l a p r e n s a d e P a r í s . .\(piellas
m i d e e x a c t a m e n t e 210 c e n t í m e t r o s d e t a b l e e n l a s e s t a t u r a s d e l o s c l i e n t e s ! d e n u e s t r o s l e c t o r e s (jne e n e l c u r s o d e
los talones a la coronilla, se esforzó e n i sucesivos de cada habitación. ¿ C ó m o ; s u s viajes h a y a n t e n i d o dificultad p a r a
vano- e n acomodarse confortablemente j d i s p o n e r , a d e m á s , p a r a t o d o s l o s ca.sos, I a l o j a r s u s p i e r n a s e n t e r a s e n l o s l e c h o s
e n u n l e c h o o r d i n a r i o d e u n h o t e l ñor-1 l a s m e s i l l a s d e n o c h e y los c o r d o n e s d e , d e l o s h o t e l e s , y a s a b e n l o (pie t i e n e n
mal. Como era, según una expresión los p u l s a d o r e s d e l a l u z y del t i m b r e que hacer. .
E L M U N D O E N A U T O , Octubre-Noviembre, 1925 313
Castillo de ¡•alkcnstcin, en el llarz Orienlal Hurgo Kltz, sobre cl Mosela, antes de sn ¡i'linia restaura
cien (íí57.)
Patio ulterior del castillo llartcnjels en Torgau. Ala orlen- H'asserschioss (Castillo rodeado de agua), en Adden, West-
ial, con la escalera de Conrad Crcbs (¡533-35). falla (siglo X\i).
E L M U N D O E N A U T O , Octubre-Noviembre, 1925;
t . ! > / / ; / . > llamado Kl l'falz, cerca de Kaiib erigido en 132J por (.\istillo del Conde Krback-Fürstenau, en OdcnwaUI {siglos
i^uis de Baviera y restaurado en el sig'o xvii. xiv-xvii; Arco del año isSS.
cias. Aún subsiste cn buen estado jas y profusión de puertas y venta- ciiiiladcs, para sus paseos _\- jardines
de conservación el monasterio for- nales ricamente ornamentados, y l a s suntuosidades arquitectónicas \'
tificado de (iroskomburgo que, des- aún con exceso, en un i)eríodo más déjese al campo lo que es del campo,
de el siglo X I hasta el siglo xviii adelantado. la grandeza recia, a veces ruda y
perteneció a la orden benedictina. Hoy puede decirse, ciertamente, a veces espiritual, de esas floracio-
E n el siglo X V I y principios del que el burgo se ha transformado en nes de la peña que se miran en el
XVII el Renacimiento imprime a los un palacio. L a arquitectura ha al- río, que desafían los vientos en las
castillos su fisonomía característica, canzado su punto culminante y ha cumbres de la sierra o que se ocul-
llevándolos a la última etapa de su emancipado al castillo de la peña tan entre las espesuras de la selva
evolución. Según los casos, con- que lo engendró. El antiguo burgo, como podero-sos monstruos de la
serva las vetustas edificaciones, co- el castillo centinela, ha desapareci- guerra. Y s¡ no es posible remontar
mo en cl castillo de Falkenstein, do reemplazado por una de tantas de nuevo la corriente de la historia,
en el Harz oriental, donde puede manifestaciones del moderno afán des])idámo:ios d e ellas con senti-
ver.se aún la jxísada torre románica de lujo, el palacio .suntuoso. De miento.
rematada por una cúpula, o las des- hecho, el mayor esplendor del cas- Kn la actualidad, los v.cjos cas-
truye o aprovecha sus totales rui- tillo ha sido segu'do inmediatamen- tillos que s e reflejan en las aguas
nas, como en el castillo de Heidel- te de su decadencia, de su anula- del padre Rhin, del Neckar y del
berg, del que más de una vez pudo ción como orgianismo vivo de la. so- Lahn, son, .sencillamente, un ele-
decirse que no quedó p!e<lra sobre ciedad humana. mento esencial del i)ai.saje germá-
piedra. Durante el Renacimiento ¿Hemos de lamentarlo? IX-.sde nico ; en perfecto estado de con.ser-
vemos alzarse con frecuencia fábricas luego, si nos colocamos en el punto vación, o deshechos en ruinas, vuel-
altísimas, simétricas, suntuosas, con de vista de la estética general. Que- ven a parecer una creación d e la
elegantes juegos de torres y de agu- den para las calles céntricas de las naturaleza misma.
3i8 EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noiñembre, 1925
I
A grafclogía está clasificada entre signa esta ciencia relativamente joven, cabellera rubia o las rosadas mejillas
las ciencias experimentales. Su .se d e b e a l ¡ j a d r e M i c h o n , a u t o r además d e las doncellas...
teoría científica n o fué estab'feci- d e u n Sistema y d e u n Método práctico Más moílernamente se han ocupado
da hasta hace unos sesenta años, aun- e u el q u e e x p o n e l a s b a s e s d e u n a t e o - en esta cienciía numerosos escritores.
Considérase c o m o a el campeón de la
grafo'ogía al nombrado Crépieux-Ja-
m i n , a u t o r d e la m á s i m p o r t a n t e entre
las obras referentes a esta materia.
Vamos ahora a dar algunos ejemplos j
Ejemplo I. Autógrafo de H'olfgang A. Mozart de la a p l i c a c i ó n de la g r a f o l o g í a a los \
autógrafos de varios grandes hombres, •
que a principios del siglo pasado se ría a b s o l u t a m e n t e científica, desarrolla- artistas, escritores, etc., señalando la |
publicaron ya a l g u n a s obras en las que da luego por sus discípulos. Entre es- correspondencia entre la naturaleza de \
se fijaban las bases de u n sistema me- tos se ha d i s t i n g u i d o e s p e c i a l m e n t e M. sus escrituras respectivas y las carac- \
tódico y razonado. En una de aquellas J. Crépieux-Jamin, autor también de terísticas de su personalidad psicoló-'
o b r a s , la d e J. B. D e l e s t r e , se lee esta diversas obras sobre esta materia, de gic».
ju.sta definición : «La escritura es la las c u a l e s e s la m á s i m p o r t a n t e la titu- Empezaremos por los compositores
luz materializada del i>ensamiento». El l a d a : La escritura y el carácter. Wolfgang A. Mozart (Ejemplo 1) y
grafólogo se vale d e las formas de los Precursores de la grafología fueron, Luis Van Beethoven. Según M. Vau-
trazos, su dirección, sus movimientos, en 1622, u n i t a l i a n o l l a m a d o B a l d o , q u e zanges—un musicólogo dedicado en
de todos los e l e m e n t o s del escrito, en escribió un tratado sobre el motlo de particular a los estudios grafológicos
una palabra, para descubrir las aptitu- d e d u c i r « d e u n a c a r t a , la n a t u r a l e z a y sobre la escritura de los músicos —
des y disposiciones mentales y morales, calidad de su autor» ; Leibnitz, que en estos artistas tienen una letra mucho
la c a p a c i d a d y c a r a c t e r í s t i c a s personarles u n a d e s u s o b r a s h a b l a d e «la e s c r i t u r a más movida, sinuosa y desigual que la
de la inteligencia, la fisonomía parti- como expresión del temperamento na- de s u s h e r m a n o s los p i n t o r e s , los escul-
cular del carácter, su energía, su fuerza tural» y el a l e m á n J. C h r . Grossmann, tores, los poetas, etc.
de voluntad, la psicología, e n fin, del que, en 1792 t r a t ó d e d a r u n a explica- T o d a s las características del a r t e mo-
hombre vista a través de su escritura. ción fisiológica del hecho de q u e la es- zart'ano, hijo de aquel temperamento
Fundándose en el h e c h o d e q u e l a mí- critura refleje el carácter de quien la privilegiado que f>oseía l o s m á s puros
mica de cada persona, la. e x p r e s i ó n de traza. Grossmann pretende en su libro sentimientos del corazón humano, se
su rostro, sus gestos y sus ademanes, conocer por medio de la escritura la e n c u e n t r a n en s u e s c r i t u r a . El t r a z o de
revelan sus sentimientos, sus pasiones, constitución del c u e r p o , la voz, y aun graciosas curvas nos habla de su bon-
su carácter, la escritura, que, según los el c o l o r d e l c a b e l l o , y a ñ a d e q u e m á s de dad, de la distinción de sus modales,
grafólogos, no es más que la huella mil veces a d i v i n ó asi los ojos a z u l e s , la , a r m o n í a del c o n j u n t o , la inclinación
gráfica d e aquella misma mímica con-
d e n s a d a , por así decirlo, en la m a n o del
interesado, puede considerarse como un
retrato p e r m a n e n t e del m i s m o carácter.
C o m p r é n d e s e , desde luego, q u e el valor
documental de la escritura es mucho
mayor q u e el d e a q u e l l o s g e s t o s y ex-
pres-ones del rastro, en cuanto queda
en nuestro poder para, ser analizada
con t o d o el c u i d a d o y t r a n q u i l i d a d que
t,an d e l i c a d a m a t e r i a e x i g e . E l i n t e r e s a d o
plasma su mímica en esa preciosa ima-
gen de su personalidad moral y nos
deja luego en calma para madurar
nuestro juicio, y en libertad para emi-
tirlo después, quizá, de haber desapa-
r e c i d o él del m u n d o p r e s e n t e .
E l n o m b r e grafología con q u e se de- •
Ejemplo 2. Autógrafo de Luis Van Beethoven
EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925
nudos nos muestran su fineza, y una mente, .se d i e s e c u e n t a d e s u valer, lo u n a é p o c a c e r c a n a a l a ñ o 1808, cuando
cierta angulosidad que en ellos p u e d e consideraba sólo efecto de un don del el a u t o r d e l a Novena Sinfonía se en-
apreciarse nos indica su energía y su Creador. contraba en plena poses'ón de sus fa-
cultades. I A escritura de Beethoven es,
c o m o lo h e m o s indicado, m u y desigual.
E s t a d e s i g u a l d a d ( q u e se acu.sa lo m i s m o
e n la a l t u r a q u e e n los espacios, en la
dirección o e n la s i n u o s i d a d d e las pa-
labras) a d e m á s de hablarnos de su in-
quieto temperamento, nos informa de la
Ejemplo 4. Autógrafo de í.amartinc sensibilidad y de la viva emotividad
de este compositor. I<a g r a n d e z a d e s u
fuerzA moral. \a fe profunda que le Iv» e s c r i t u r a de Beethoiven (Ejemplo
imaginación .se m a n i f i e s t a e n l a ampli-
sostenía, y su misticismo son delatados 2)—el coloso d e Bonn—ofrece algunos
t u d de s u s m o v i m i e n t o s y e n la forma
por los puntos elevados sobre las tes. cambios especiales que nos impiden
redondeada de la escritura; su poten-
cia e n la energía del trazo, c u y a s cur-
vas, aun las m á s desordenadas, no re-
velan un solo m o m e n t o d e a b a n d o n a o
de flaqueza. Por último, ciertas pala-
b r a s d e u n a g r a c i a p a r t i c u l a r y la ele-
g a n c i a d e l a s c u r v a s p r o c l a m a n el v a l o r
y la belleza d e s u i n s p i r a c i ó n ; s u sen-
nosotros
l
e.xcitai complacencia, amor, simiwitía,
determina un movimiento de inclina-
c ' ó n , y d e a h í , por lo t a n t o , esa escri-
tura caída del g r a n r o m á n t i c o francés a
quien debemos Graziclla.
O t r a m u e s t r a de escritura llena de ca-
rácter es la del g r a n poeta, francés tam-
bién, \'íctor H u g o ( E j e m p l o 5 ) . ,Su a f i - Ejemplo 6. Autógrafo de Emi'io Zola
ción a las letras de forma tipográfica
es y a u n s i g n o d e arte. E s a s letras sig-
nifican además claridad, simplici<lad y
regularidad, a la vez q u e u n a predilec-
c i ó n p o r l a fc<rma, p o r e l c o n t o r n o . Tam-
bién son reveladoras de «lulzura y de
imaginación.
E n t r a a s i m i s m o e n l a cl^ise d e l a s e s -
crituras sobrias la del novelista Emilio ^j-^^, ^ oM té "^¿^cVc^
Zola (Ejemplo 6). rarticularmentc en
sus finales e s d o n d e ofrece s u s c a r a c t e -
rísticas m á s ])ronunciadas esta cscritu-,
j?Ar/c ¿íílprLSíOivm-^
Ejemplo 7. Autógrafo de Mark Twatn
uh ^^^^
Ejemplo i). Autógrafo de Rafael Ejemplo S. Autógrafo de Riibcns
moral de retención, de reserva, signo : d e q u i e n a s í escriba. Eji efecto, las per- c i o n e s y l a a c t i v i d a d ; Las p r i m e r a s no j
imjjortante en psicología, porque su- sonas (jue a c í S t u m b r a u a ejecutar ade- se c c m p r e n d e r í a n s i n la .segunila. Tam-1
dinación de los imi)ulsos instintiv<<s. s'guíente esfuerzo muscular un cierto cscrilx-n gente de buen humor, porque
I«i escritura en sentido ascendente placer, suelen ser fogosas. E s t a mímica n o h a y ivwla t a n c o n t r a r i o a l a tristeza
l)ortantes en grafología. El ardor será hay en la naturaleza humana ciertas Twain, u n o d e l<.«s m á s i l u s t r e s humo-
EL MLTNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925 321
e s t u d i o c o n l a reproduceic'in (k (llnI- ilii.^ temblorosas, que indican .aprensión timiento (pie a la u tlexión reposada,
a u t ó g r a f o s n o t a b l e s p o r ¡ ¡ e r t e n e c e r a dt>s y timidez, efecto de la cólera, de la Recordaremos, finahnente, q u e se re-
soberanos cuya i)ersonalidad está bien i n d i g n a c i ó n , d e l a v e j e z , o t l e Tas intt>- c|uiere c i e r t a costundjre para compren-
determinada por la historia : I<uis xicaciones. En la escritura del sobe- der todo el alcance de la grafología.
EL MUNDO EN AUTO, Oclubre-Noviembre, 1925I
323
M I S H O R A S D E
V A C A C I O N E S P O B L E T
/•;/. l'liRBO DE LAS PIEDRAS GLORIOSAS
A
buen seguro, lector amigo, que estos gráficos, ponpie I'oblet en su e m o - tórica es un emocionario inagotab'e de
al abrir estas páginas te habrás t i \ i d a d artística y en su valoración his- espirituales y estéticas delectaciones, e s .
sentido familiar con estos grá-
ficos, a cuyo margen h o y acompañamos
nuestros leves comentarios. Al anotar
en mi carnet—en una d e m i s horas fe-
lices de vagancias estivales—lui tema
tan sugestivo como el presente, por cier-
io temía y a que tus querencias y fervo-
res por todo lo cpic representa un pres-
tigio glorioso en nuestro arte e Hi.storia
patrias, te habrían puesto en las manos
las monografías y las páginas vibrantes
de nuestros historiadores y literatos que
tan suficientemente han tratado este
.isunto, las tri:\as cálidas d e nuestros
poetas que ante e l jxxnia d e las piedras
milenarias se enardecieron con épicas
glonficac'ones y te habrías allegado al-
g u n a que otra vez con alma reverente
y pie quedo y resiK'tuoso ha.sta las puer-
tas y los muros que circunscriben el
glorioso solar de una civilización y u n a
raza en sus tiempos de oro, del que ho-
g a ñ o que<la sólo un ruinoso recuerdo y
una doliente nostalgia y que antaño lle-
nara con s u s esplendores l o s reinos y
l'i iiciiKidos que bajo el cetro d e la mo-
narquía aragonesa florecían eu e' medio-
evo a la vera <lel Afediterráneo de tur-
gencias y claridades innúmeras. Todo
esto presuiKjnía, lector amigo, y a pesar
de ello no m e forcé por recliaz.ar el tema
Monasterio de Poblet.—Puerta real (siglo x\), eonstruída por Pedro lll de Ca'aluña
que h o y acompaña la bella sugestión de
y IV de Arag&n
324 EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Novietnbre, 1925
El glorioso M o n a s t e r i o se sobrevivió
f a t a l m e n t e a si n v ' s m o , e n g r e í d o d e su
heroico pasado y esplendor. «I«a h i s t o -
ria de P o b l e t — h a escrito E. T o d a — de-
b í a c e r r a r s e e n el s i g l o x v . Hasta en-
tonces respondió perfectamente a su des-
tino de santuario de las glorias pa-"
trias, c o m o se d e s v i ó m á s t a r d e por se-
guir una política bastarda y egoísta».
Incorporados los r e i i u s levantinos a
'a bicéfala corona castellana y e x t i n g u i -
d o s Tos m o n a r c a s d e l a d i n a s t í a arago-
Moiías'.cr'to de Poblet.—Biblioteca
nesa q u e h a b í a n c u i d a d o con t a n t o m i -
nio y predilección del m t n a s t c r i o , aban-
su rica oriiaimnta'idad convenía. Santa María de Poblet en una verdadera dínado ya comúnmente en manos de
K n el c o r a z ó n m i s m o d e Iji r e g i ó n ta- ciudad de realizaciones monumentales los m o n j e s ajenos a las gloriosas tra-
cuyo centro se levantan los bastiones glorioso histor'al y un concepto capi- talán, c m j j i e z a para, Poblet el do'oroso
n a t u r a l e z a feraz y ubérrima que desde catalán r e g i d o ])or l o s J a i m e s , t o s Pe- sus deplorables y mezquines politi-
Validara, a la Vena y a Kspluga, ex- dros V los Alfonsos. (pieos y servilismos. V Poblet .se e m -
tiende las frondas tupidas de sus bos- peña en cada guerra que tuviera reper-
ques, la nota parda de sus encinares cusión en Cataluña y acude con sus
¡lobledales con la clara a'tgría de los Loj gloriosos monumentos s e c u l a r e s mesnadas y .somatenes a am|)arar las
ambiciones y pretensiones repudiadas
almendros floridos y iWs viñeilos de tienen designios liistóricos q u e cumplir
frutos, áureos. A cada recodo y cada I)or l o s b u e n o s p a t r i o t a s d e l a t i e r r a y
mismo de la Conca el monasterio dej das hasta confundirse y a wces anta- derecho del heredero Don Carlos de
EL MUNDO EN AUTO, Úctubre-Nmwnbre, 1925 327
lUuTOLOMK OI.IVER
U N MILAGRO DE I M P R O V I S A C I Ó N
hacían equilibrios patrióticos para im-
provisar u n a instalación d i g n a del b u e n
n o m b r e de su país desamparado.
.-\ n o .ser p o r l o s e s f u e r z o s t i t á n i c o s
i k d o n C a r l o s tle B a t l l e , C o m i s a r i o ( í e -
neral A d j u n t o de E s p a ñ a en la E x p o -
sicifín—que h a derrochado trabajo, ini-
ciativas y dinero de su bolsillo particu-
lar—y por ese sutilísimo artista, de u n
d e s m e d i d o p u n d o n o r p r o f e s i o n a l , q u e .se
llama Manuel Fontanals y que ha sido
el t a u m a t u r g o capaz de improvisar, sin
medies materiales, la instalación de
une s s a l o n e s q u e , p o r el a r t e y p o r la
gracia de su inspiración y sus recursos
técnicos, son algo q u e resulta sorpren-
d e n t e m e n t e suntuoso, h a y que confesar
qne E s p a ñ a h u b i e s e h e c h o u n tr'.stísi-
m o ])apel e n t r e l a s s o b e r b i a s y r i c a s i n s -
talaciones que figuran e n e l ( I r á n I'.i-
lacio.
Ivn l a s a l a a t | u e m e r e f i e r o s e r e p i t e
el c a s o tlel a r q u i t e c t o m a d r i l e ñ o don
Pascual Bravt)—hombre joven, de gran-
d e s a r r e s t o s , tle p o s i t i v a s f a c u l t a d e s y
m u y conocedor de su arte—que, por
j i u r o p a t r i o t i s m o , .se p r e s t ó , g r a c i o s a -
.../í7 magnijica hornacina ha sido proyectada por Manuel FontanaJs y ejecutada m e n t e , a c o n s t r u i r el P a b e l l ó n de E s -
por su hermano francisco... paña, sin aspirar a otra recomjjensa que
la de la í n t i m a satisfacción d e h a b e r
c u m p l i d o u n deber i>atriótico en u n con-
-\ v i s i t a a l a E x j i u s i c i ó i i d e l a s A r - varios millones, nosotros nos h e m o s te- c u r s o i n t e r n a c i o n a l d o n d e los a r q u i t e c -
tes Decorativas contiene, entre las n i d o q u e c o n t e n t a r con q u i n i e n t a s mil tos de otros países h a n sido remunera-
- / i n n u m e r a b l e s e n s e ñ a n z a s de or- ¡lesetas. Con la a g r a v a n t e de q u e tres- dos con esplénditla largueza.
den estético, una m e r a m e n t e espiritual c i e n t a s m i l se q u e d a r o n en M a d r i d , con I m a g i n e m o s lo q u e h u b i e r a sido de
q u e , ])or s i a c a s o , n o q u i s i é r a m o s v e r o b j e t o d e a b o n a r Vis e s p l é n d i d a s d i e t a s España, en París, sin esas colaboracio-
r e p e t i d a , a ¡x-sar d e l o m u c h o q u e n o s de unos cuantos señores representati- nes, entusiastas y fervorosas, que con-
satisface. M e refiero a la i m p r o v i s a c i ó n . vos que han ido a l'arís, re'teradamen- vierten a esos beneméritos artistas en
I.a i m p r o v i s a c i ó n v e n c i e n d o a l a r i q u e - te, a v e r c ó m o les d e m á s t r a b a j a b a n y heroicos defen.sores—no s i e m p r e el he-
za y a todas las p r e v i s ' o n e s .
E u E s p a ñ a estamos hartos de imiiro-
v i s a r , e n t o d o s los ó r d e n e s d e la v i d a .
E s t e es e s e n c i a l m e n t e el p a í s d e la i m -
p r o v i . s a c i ó n . ¡ B a s t a ! . . . Q u e .sea l a i'il-
t i m a vez. E l d i n e r o con q u e los espa-
ñoles contribuinifs a las cargas del Es-
t a d o es t a n c u a n t i o s o , por lo m e n o s ,
c o m o el q u e t r i b u t a n otros p u e b l o s . D e -
seamos verlo lucir. E s t a m o s cansados
de r e p r e s e n t a r el p a p e l d e pobres sin
serlo. La urbanización de nuestras po-
b l a c i o n e s n o e s t á a la a l t u r . a — n o lo h a
estado nunca—del esfuerzo contribut-
vo. Y si nue.stra paciencia a c e p t a este
t r i s t í s i m o e s t a d o de c e s a s en lo q u e a
n u e s t r a v i d a i n t e r n a se refiere, conste
q u e s o m o s m u c h o s los q u e p r o t e s t a m o s
d e q u e e n el e x t r a n j e r o s e n o s o b l i g u e
a pleitear como pobres, cuando no tene-
m o s m o t i v o a l g u n o jiara rejiresentar
este humildísimo papel.
E s t a q u e j a , f u n d a m e n t a d í s i m a , m e la
lia s u g e r i d o m i v i s i t a a la E x p o s i c i ó n
d e kis A r t e s D e c o r a t ' v a s de l'arís. La
riquez.a con ipie h a n s i d o p r e s e n t a d a s
las insta'aciones de ctros países, cons-
tituye u n a acusación para el Estado
español. Y es q u e m i e n t r a s los d e m á s
pueblos h a n v o t a d o u n p r e s u p u e s t o de ...esa parte central que es como el pórtico de íina mansión de arte.
EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925
S.\NTiAGO VINARDELL
...en esta sección competimos con las instalaciones de países que han derro-
chado riqueza... París, octubre de 1925,
332 EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925
J.A c a m p a n a
de la iglesia m á s lejana,
suena lenta y con imperio.
Allá lejos,
le c o n t e s t a otra campana de un convento a n t i g u o y viejo ;
Por la lucha destrozada,
y en la catedral cercana
también sus notas desgrana
con un r i t m o de misterio.
U n a románt-.ca plaza
y un surtidor—vida y muerte—de fantásticos collares,
m i e n t r a s e n la vieja t a z a
la luna engarza relámpagos con blancuras de azahares.
De un entreabierto balcón
llega diáfano a m i oído,
el a g r a d a b l e s o n i d o
de un Heder i n t e r p r e t a d o con sentida i n s p i r a c i ó n .
Calla el piano... í
m u e r e n las últimas notas,
y veo dos bellas m a n o s
q u e a b r e n el a m p l i o b a l c ó n ; ;
la emoción roba m i c a l m a *
y s i e n t o i n u n d a r s e el a l m a d e esa i m p r e c i s a e m c c i ó n .
Una mujer.
Una mujer blonda y grácil.
Un capullo primoroso de una rosa a u n n o creada ;
de una rosa
tan hermosa,
q u e las m a n o s de Cellini
fueran t o r p e s , p a r a ser p o r él l a b r a d a .
T i e n e los ojos a z u l e s
y es su mirada tan pura,
s e m e j a n t e a la caricia d e u n o s labios,
de unos labios,
que soñamos nos besaron con candorosa dulzura.
Y o la m i r o ;
l a c o n t e m p l o t i e r n a m e n t e cc<n s i n c e r a d e v o c i ó n ,
y un susp'rc
—triste y débil—
deja escapar mientras sangra mi vencido corazón.
Hila es la g l o r i a , l a g l o r i a q u e e n lo i n a c c e s i b l e brilla,
y yo un poeta que sueña
c o n a l c a n z a r d e . s d e el s u e l o ,
nn pedazo d e ese cielo
que contempla mi mirada.
¡ Q u i z á s !, l a e s p e r a n z a d i c e , p o r q u e a u n n o e s t á f r a c a s a d i . ,
pero en lo m á s h o n d o y serio de m i roto corazón,
s i e n t o m o r i r la ilusión
EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925 333
var a cabo. Un siglo y medio atrás, s'mple homenaje a Carlos III dictado
A
HORA q u e 1.a G r a t i V í a d e M a d r i d ,
en rápido crecimiento inusitado, c u a n d o el b r i g a d i e r d e i n g e n i e r o s D o n p o r el p r o j i ó s i t o d e c o n m e m o r a r s u f e l i z
parece desbordarse, poseída de F r a n c i s c o .Sabatini t r a z a b a los d i s e ñ o s l l e g a d a a la C o r t e de l a s E s p a ñ a s y ,
tni afán a r q u i t e c t ó n i c o m e r a m e n t e as- y se p o n í a a dirigir p e r s o n a l m e n t e la por este m o t i v o , emplaz.ada en el Ca-
c e n s i o n a l , c o m o si s e trata.se de r e n o - construcción magnífica, n o se p u d o sos- m i n o Real de .dragón y Cataluña que
var la bíblica hazaila d e escalar el cielo, p e c h a r la t r a s c e n d e n c i a de esta afirma- vio d e s f i l a r e l r e g i o c o r t e j o deslum-
conviene ensalzar las bellas piedras ma- ción e j e m p l a r de u r b a n a a r m o n í a q u e brante.
d r i l e ñ a s q u e con su p r e s e n c i a d a n a la los h o m b r e s de n u e s t r o t i e m p o recono- C a d a vez que nos d e t e n e m o s a con-
c i u d a d el t o n o c o n v e n i e n t e y l a o b l i g a n cemo-s a l q u e e n t o n c e s n o í u é m á s q u e templar esta maravilla de piedra, nos
a ceñirse a estrictas leyes de a r m o n í a
urbana.
Se pueden admitir tedas las audacias
arquitectónicas. A condición, claro está,
de n o d e s e n t o n a r d e los viejos conjun-
tos a r m o n i o s o s y de ceñirse, por lo tan-
to*, a l r i t m o a n t i g u o .
Si en e s t a s m i s m a s p á g i n a s liemos de-
n u n c i a d o a la públ-ca indignación el
a c t o incivil d e p r o f a n a r la f a c h a d a de
Ta A c a d e m i a d e S a n F e r n a n d o — e l v i e j o
edificio de la calle d e A l c a l á , d o n d e se
cobijan, p a r a m a y o r escarnio, los sesu-
d o s v a r o n e s e n c a r g a d o s de v e ' a r p o r los
fueros de la llelleza—, con el l a v a d o in-
f a m a n t e q u e a r r e b a t ó a las nobles 1 le-
d r a s seculares la d i g n i d a d q u e les p r e s -
t a la p á t i n a , q u e r e m o s pro.seguir n u e s -
tra labor fervorosa l l a m a n d o a peniten-
c i a a l o s malo)S a r q u i t e c t o s y a l o s r i c o s
improvisados que les inducen a pecar.
E n u n s e n t i d o r e l i g i o s o , el a l t o e j e m -
p l o d e las v i r t u d e s de los S a n t o s suele
ser ofrecido a los fieles descarriados
p a r a volverlos al b u e n c a m i n o . Así n o s -
otros q u e r e m o s m o s t r a r a los desdicha-
d o s q u e a t e n t a n c o n t r a la belleza u r -
b a n a , el e j e m p l o d e l a s b e l l a s c o n s t r u c -
c i o n e s d ' g n i f i c a d a s p o r el t i e m p o y q u e ,
a través de varias generaciones, man-
tienen t o d o su prestigio estético, ele-
v á n d o l a s a la c a t e g o r í a de centinelas
q u e t e n g a n a r a y a a los a t r e v i d o s
F r e s i d i e n d c e s t e desfile d e pétreos
c e n f n e l a s de la estética u r b a n a , le co-
r r e s p o n d e el s i t i o de h o n o r a e s a m a r a -
v i l l a a r q u i t e c t ó n i c a concx-ida p o r P u e r -
ta de Alcalá, conjunto armonioso, equi-
librio perfecto, ponderación atinadísima,
ejemplo de proporcionalidad y ritmo
petrificado.
L a m a d r i l e ñ í s i m a P u e r t a d e .Mcalá es
el s í m b o l o d e la u r h a n Í 7 . a c i ó n e s p a ñ o l a
—urbanización sinónima de civilización
—que nos trajo Carlos III. Es nuestro
Arco de Triunfo. Un Arco de Triunfo
q u e , e n v e z ole e f í m e r a s v i c t o r i a s g u e -
r r e r a s q u e s i e m p r e d e j a n e n los m á s
nobles monumentos invisibles e imbo-
rrables manchas de sangre humana,
c o n m e m o r a el feliz m o m e n t o inicial d e
u n afán d e u r b a n i z a c ' ó n q u e fué c o m o
el a n h e l a d o b a u t i s m o de s e n t i d o euro-
peo q u e nos hacía falta.
L a P u e r t a de Alcalá fué u n p r e g ó n d e .nOo encontramos con la casa del Marqués de la Totrecilla, nvodela. de e.stilo
lo q u e a q u e l g r a n r e y se p r o p o n í a lle- churrigueresco de buen g%iSto...
334 EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925
del M a r q u é s d e la ToiTecilla, m o d e l o d e
estilo churriguerescc* de b u e n gusto.
Magnífico balcón ; delicioso portal... R i -
v e r a d e m o s t r ó q u e , c u a n d o el a r t e g u í a
la m a n o de u n elegido, c u a l q u i e r estilo
es s u s c e p t ' b l e de belleza y de a n n o n í a .
Y j j u e s t o cjue e s t a m o s e n el c o r a z ó n
d e M a d r i d , nc* c r e e m o s q u e , a l d e t e n e r -
nos ante esta fachada encantadora, esté
d e m á s lo a n e c d ó t i c o . -Xsí e s t a s p i e -
dras, tan graciosamente labradas, ad-
q u i r i r á n el c o l o r d e h u m a n i d a d q u e les
corresponde por haber sido testigos de
tant(.s y t a n contradictori(<s desfiles ciu-
dadanos.
El v i e j o edificio — ¡ a y ! . . . ¡ n o v a y a n
a quitarle la ])átina q u e lo ennoblece
i m ] ) u r a s m a n o s de torjies l a v a n d e r a s del
arte! — perteneció a inia cncoix>tada
dama, a quien ob.sequiaba un pcr-
sonaje entonces famoso, Don Zenón de
S o m o v e d i l l a , y a ^a q u e a c o m p a ñ a b a ,
siguiéndola constantemente a todas par-
t e s , u n e u n u c o — li,ay ( p n e n sostiene
i p i e el a c o m p a ñ a n t e e n c u e s t i ó n n o e r a
otro que Farinelli —, por h 1 cual, cierta
m a ñ a n a , a p a r e c i ó , p e g a d o a la p u e r t a ,
este pa.squín :
«Por a q u í ])asó D o n Z e n ó n ,
la m a r i p i c s a y el c a m p ó n . »
. . 1 0 1 iispoiidc cl sitio de lionor a cs¡i niaravil'.a (ir,¡u;!ce!«¡tica conocida por F u é central de las diligencias catala-
Puerta de Alcalá... nas y de las oficinas de dicha sociedad ;
m á s t a r d e d e las p o s t a s «I,a P e n i n s u -
l a r » . T a m b i é n e s t u v o i n s t a l a d a e n el
place r e c r e a r n o s — c u a n d o el espíritu re-
p o s a , s e r e n a d o , a n t e la p r e s e n c i a d e la
a r m o n i o s a construcción—en los detalles
q u e , t a n s o b r i a m e n t e l a a d o r n a n . ,Sus
c a p i t e l e s , d e o r d e n j ó n i c o , e v o c a n el r o -
m a n o Capitolio, pues fueron m o d e l a d o s
sobre los m i s m o s q u e e s c u l p i ó M ' g u e l
Ángel.
I'ara ejemplo de artistíis honrados
t p i e r c m o s c i t a r — n o se d i g a q u e e s efí-
m e r a la labor de u n o s d e v o t o s de la
O b r a Bien H e c h a — los n o m b r e s d e los
a u s t e r o s a r t e s a n o s q u e se c i ñ e r o n estric-
t a m e n t e a la a u s t e r i d a d s e v e r a del bello
conjunto. Y asi decimos que las cabe-
zas de los leones, q u e decoran las cla-
ves de los arcos m a y o r e s , son debidas
a R o b e r t o iMichel. E l e s c u d o d e a r m a s ,
sostenidc» j)or m í a f a m a y u n g e n i o ,
q u e s i r v e d e r e m a t e al á t i c o y los t r o -
feos y n i ñ o s q u e d e c o r a n e l z ó c a l o , s o n
obra d e F r a n c i s c o (luticrrez. E s lo m e -
n o s q u e pódemeos h a c e r los h o m b r e s d e l
s ' g ' o XX a l a d m i r a r l a l a b o r d e u n o s
artistas del xviii que nos legaron, p a r a
enseñanz.a de las futuras generaciones,
la incomparable Tuerta de .\lcalá.
.Sigamos n u e s t r a ruta de devotos con-
templativos en busca de ctro pétreo
c e n t i n e l a q u e a d v i e r t a a los h o m b r e s d e
nuestro ticmi)o su deber ineludible de
permanecer fieles a la oculta ley de
a r m o n í a q u e d i c t a Tas n o r m a s d e e s t é -
tica urbana a toda población civilizada.
Dirijámonos hacia la P u e r t a del Sol, sin
a b a n d o n a r la a c e r a d e la A c a d e m i a d e
S a n F e r n a n d o y del a c t u a l M i n i s t e r i o
de Hacienda—época de Carlos H l tam-
.baje el arco (¡pétreo cent.nela inefable!) lleno de gracia de la Puerta de
bién—, y nos e n c o n t r a r e m o s con la casa
Felipe IV...
EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925 335
m - s m o edificio la « F o n d a Peninsular»
u n a de las m á s p o p u l a r e s y acredita-
das de Madrid.
E n 1847, d e s d e u n a b e r l i n a , e s t a c i c ^
n a d a e n la acera de esta fonda, I.a
Riva hizo dos disparos de pistola sobre
Isabel II.
A c t u a l m e n t e el c o m e r c i o h a t o m a d o
la c a s a p o r a s a ' t o . E n los bajos está
i n s t a l a d o u n café de c a m a r e r a s . Por
cierto q u e , h a c e u n o s ocho a ñ o s , el ró-
t u l o del a l u d i d o café — u n a b a l u m b a in-
fame d e m a d e r a y cristales, de aterra-
doras proporciones—ocu'taba por com-
p l e t o la p a r t e s u p e r i o r d e la p o r t a d a .
U n p e r i o d i s t a c a t a l á n , r e s i d e n t e e n la
Corte—aludimos a nuestro quer'do com-
p a ñ e r o .Santiago Vinardell—jiublicó, e n
u n diario m a d r i l e ñ o , u n a s líneas de
p r o t e s t a , c o n s i g i u c n d o q u e el d u e ñ o d e l
c a f é k» s u b s t i t u y e s e p o r el a c t u a l cpic,
d e a c u e r d o c o n el m e n c i o n a d o p e r i o d i s -
t a , t e n í a y a d i s e ñ a d o d o n R a f a e l Iler-
g a m í n , h i j o del e x m i n i s t r o del niism.-
n o m b r e , q u e s e a p r e s u r ó a regalársela
al cafetero.
( D g a m o s , d e p a s e , ( p i e la p l a u s i b K
actitud de nuestros amigos nos sugiere
l a i d e a d e c r e a r , e n tcxlas l a s p o b acio-
n e s e s p a ñ o l a s , u n a s o c i e d a d d e «.Ami-
g o s d e la E.stética U r b a n a » , m u y nece-
s a r i a e n u n p a í s d o n d e s e c o m e t e n fre-
cuentemente atentadc s imperdonables
en las m i s m a s barbas de los señores
a c a d é m i c o s d e B e l l a s -Artes.)
D e j e m o s a h o r a la calle de Alcalá y ,
r e m o n t a n d o la d e la M o n t e r a , s i g a m o s ,
u n a v e z e n la R e d d e S a n L u i s , p o r ' a
d e F u e n c a r r a l a r r i b a , c o n el p r o p ( ' ) s i t ( i
deliberado de encontrar, a m a n o dere-
c h a , el H o s p i c i o d e S a n F e r n a n d o . H a y
q u e dar.se p r i s a , p o r q u e el d e r r i b o del
r u i n o s o e d i f i c i o e s i n m i n e n t e y c o n él
— ¡ a y 1—el d e la m a g n í f i c a p u e r t a la-
b r a d a q u e e n 1722 c c m i e n z ó a c o n s t r u í i-
D o n P e d r o R i b e r a y q u e e n 1925 n o s a -
b e m o s a d o n d e irá a p a r a r .
Q u i e n n o la h a y a v i s t o e n p i e d r a r e -
negrida, patinada cual v e j o camafeo,
maravilla de orfebrería, n o sabrá n u n c a
h a s t a q u é p u n t o e n n o b l e c e con su pre-
sencia el viejo rincón cortesano donde, 'i/ii de cncoii¿rar, a viaiio dcri-clia. cl Hospicio de
.con (•/ propó.<!Ít
h a s t a h a c e pcKO, t u v o a l b e r g u e e l a m a r - San Feí'nando...
g o d o ' o r c i u d a d a n o de los n i ñ o s a b a n -
d o n a d o s al nacer. ¡ .Amable, delicioso,
suavísimo centinela pétreo!.,. ¿Cuántos El iieatón .sentimental q u e h a t r a z a d o p á g i n a s p a r a q u e les r n d a n i o s n u e s t r o
a t e n t a d o s arquitectónicos se cometerán e s t a s n o t a s , s i e n t e u n poco d e f a t i g a d e homenaje y también para llamar a pe-
a t u a l r e d e d o r el d í a q u e d e s a j i a r e z - la e x c u r s i ó n u r b a n a . No por lo extensa. n i t e n c i a a los m a ' o s a r q u i t e c t o s y a s u s
cas?,,, ¡Por Dios!,,, ¡ Q u e no te encie- .Sí p o r l a i n t e n s i d a d d e l a e m o c i ó n . E s - secuaces de toda calaña. En arquitec-
rren en u n o de estos tristes cementerios tas contemp'aciüiies no pueden prodi- t u r a u r b a n a , c o m o e n tcxlas l a s a r t e s ,
llamados museos!,,. ¿ N o habría medid g a r s e ni a g o t a r s e de u n a sola vez. El h a y u n límite que la fantasía n o debe
de m o n t a r t e d e n u e v o en o t r o edificio t o m a nos seduce y t e n e m o s la sospecha traspasar. Nuestros centinelas pétreos
d i g n o d e ti, p a r a q u e el sol, el a i r e y la d e q u e e n t r e el p ú b l i c o s e ' e c t í s i m o q u e guardan ese límite.
niebla continuaran su nobilísima tarea lee este m a g a z i n e existen n u m e r o s o s Por hoy basta. Descansemos. N o sin
de p a t i n a r tu maravillo.sa orfebrería d e Cíuipañeros que nos siguen anhelantes antes pasar—en busca de reposo, entre
] » i e d r a ?,,, y (pie f r a n c a m e n t e c o m p a r t e n nuestro las frondas de los j a r d i n e s del Buen Re-
Ivspcrenii'is (pie S a n F e r n a n d o — T a g r a - credo estético. t i r o — b a j o e l a r c o (i p é t r e o centinela
c i o s a e s c u l t u r a d e J u a n R o n , q u e .se Insistiremos, pues. Fisto n o p u e d e inefable!) lleno de gracia de la P u e r t a
g u a r e c e e n el n i c h o , sobre la ]nierta— quedar así. I.os p é t r e o s c e n t i n e ' a s de de Felipe IV, perfecta c c m o un soneto,
libre 'a puerta magnífica de hundirse, la e s t é t i c a u r b a n a q u e , e n t a n t a s p o - ágil como un m i n u é y armoniosa como
p a r a s i e m p r e , en el l i m b o de u n m u s e o . blaciones españo'as, permanecen firmes una estatua pagana. \ Digno obsequio
p a r a c o n t e n e r l a s a u d a c i a s del m a l g u s - de un rey a su esposa! Que así consta
_ ^ t o . J k s a U d o , deben desfilar por e s t a s e n l a l á p i d a f e c h a d a e n 1690.
336 EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noxñemhre, 1925
LA M O D A EN
N O R T E AMÉRICA
ES CURIOSO OBSERVAR CÓMO EN EL PAÍS
MAS MODERNO DEL MUNDO RESUCITAN LAS
MUJERES CORTES V ADORNOS DE ANTAÑO
PÉREZ, O LA POR F R A N C I S C O L U C I E N T E S
mDECISIO:N
(Ilustraciones Je Prisco)
D O S HEROÍNAS
DEL TENNIS
^^^r iss Helen Wills, conocida
popularmente con el so-
brenombre de ia «muchacha ma-
ravillosa de California», ha visto
disputada su supremacía por la
celebre jugadora inglesa Miss Mac
Kanc. Tras de una reñida lucha en
la que hizo gala de su acostumbra-
da maestría, la primera ganó por
tercera vez la copa del Campeona-
to Nacional, que desde ahora le
pertenece definitivamente. Kn una
de las adjuntas fotos pueden verse
las recompensas dadas en la mis-
ma fecha por el West Side Tennis
Club (borest Hills L. 1). Aunque
de apellido y nacionalidad norte-
americanos, el tipo de esta heroína
{Foto Vnderwood.)
EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925
L.a s p e r t u r L a c i o i i e s e n r a dio
goría : Has de las llamadas, jiropias de
la magneto o del timbre y otras aná-
logas a las atmosféricas de la primera
IV clase señalada, que, aunque no lo he
visto escrito en parte alguna, parecen
I II cl u s l r i a 1 ser debid.as, como a descargas entre ta-
les conductores y la antena cuando está
mi s o r a sene i l l a y practica
H ACAMos p u n t o , p o r h o y , e n l o s ca-
prichosos y aburrieUs ceimenta-
E l c o u d e n s a d e í r C e s v a r i a b l e , d e o.(X)05
nifd. E l c o i i e i e n s a e l o r C i e s fijo y
rios a las fotografías s u m i n i s t r a d a s por d e la mi.sma capacidael q u e el a n t e r i o r .
las agencias e x t r a n j e r a s y d e d i q u e m o s E a bobina de choque, núcleo de aire,
u n a s líneas a los c o m p a ñ e r o s e n la ra- C h . c o n s t a d e 300 e s p i r a s d e h i l o d e
dioafición. c c b r e d e 3 dé^cimas, c u b i e r t o d e u n a
N o h a y aficionado v e r d a d e r o q u e se c a p a de algodón en nn t u b o de cinco
c o n f o r m e c o n o i r . s o l a m e n t e . N<ícesita centímetros de diámetro. El transfor-
EL A U T O M Ó V I L ACTUAL
SUS DEFECTOS E INCONVENIENTES
E
l I, a u t ( m ó v i l , e l v e h í c u l o t a n s i g l o t e r e s . vSi a l o s a u t o m o v i l i s t a s l e s p a
XX, q u e e n m e n o s d e u n a c e n t u - recen sus coches insn]x;rables, es porque
^ ria ha c o n q u i s t a d o e l m u n d o y conocieron a n t e s los vehículos m á s im rr-n i-r
ha llegado a ser a ' g o indispensable, n o p e r f e c t o s y q u e s i r v i e r o n d e ba.se p a r a
h a a l c a n z a d o , s i n e m b a r g o , el g r a d o d e establecer los t i p o s a c t u a l e s . Prescin-
l)Lrfección q u e muchc s sujionen. La i m - <liendo d e las c u e s t i o n e s d e d e t a l l e y te
LITUOJ
1
p o r í a n c i a de la i n d u s t r i a a u t o m o v i l i s t a . n i e n d o s ó ' o e n c u e n t a el c o n j u n t o co
che, el a u t o m ó v i l r e s u ' t a un producto
equívoco y poco racional ; su chasis, con
la c a r r o c e r í a i n d e p e n d i e n t e , la fijación
1.0 distancia que cubre un automóvil
d e l t a b ' e r o , ol c a p ó o c a j a jiara e l m o - . eoitsumiendo 10 litros de gasolina po-
dría ser cubierta por u n coche ideal
con 2 litros tan sólo
D 0
A H
M
I N D I C A C I O N E S P A R A H A L L A R L A S O L U C I Ó N
l>..rticndo de cada una de las casillas nunKr.iJas y siguiendo lu.rizontaln-.cnle liacia la derecha o venicalmente l,.icia ab.,jo, por la misma fila o columna hasta el
li.ial o hasta la primera casilla negra, se escribir.in letras que formen palabras cuyo sentido coincida con el indicado al pie ¡unto al número correspondiente
LA VIDA ARTÍSTICA
EN NORTE AMÉRICA
I A joven escultura belga Idtne Sardeau ha modelado en su estudio de Nueva
Vork, el trofeo destinado al premio del concurso de belleza celebrado en
Atlantic Citv en septiembre próximo pasado. 1.a vencedora en este con-
(Foto. Vnderwood\
35« EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 192.5
.«•ijljjjlllllll^
ALGUXOS
DIBUJOS DE
CALCETINES
DE ÚLTIMA
NOVEDAD.
i.KCiK a y e r a c a s a d e m i a m i g a p o r si e r a ] I I K I I ¡ u n p i i s o n a j í - i i i i ] i o r - c i n a , h a b í a c u b i e r t o d e h a r i n a la p u n t a
L C a r m e n y la e n c o n t r é en la coci-
J na, sofocada, emocii n a d a y... a u n
a t o n t a d a , en metlio d e u n a m u l t i t u d in-
tantc!...
l'ara h a b l a r m e había hecho un alto
de su d i m i n u t a nariz.
— H u e n c , C a r m e n , c á l m a t e y d i m e lo
(¡ue p i e n s a s h a c e r p a r a c e n a r .
calculable de cacerolas y potes, y e n d o —Xo s é . . . b u ñ u e ' o s , t o r t i l l a s , frutas.,
d e acpú p a r a allí s i e m p r e s e g u i d a d e n a d a m á s . . . .'\lguna con.scrva, quizás...
la m u c h a c h a q u e parecía a s u s t a d a y Vicenta, venga, mujer, que n o encuen-
temblort)sa, p o r la a c t i t u d d e s u s e ñ o r a . tro la sal...
—^I'ero, c h i c a ¿ q u é h a c e s a t p n , c n l a Y a n t e atpiel m a r e m a g n u m c t d i n a r ' o
c w i n a ? ¿ Q u é t e p a s a ? R s t á s S( f i K a d í - d e la c e c i n a d e C a r m e n , v e r d a d e r o c a m -
sima, cuenta... p o d e b a t a l l a , m e d i t é .sobre l a e s c a s a
— X o m e h a b l e s , e s t o y de,ses])erada. edivcacón práctica que suelen darnos a
— K s t á s enferma... l'eor... D i m e pron- ' a s m u j e r e s del día. Xo hay duda de
to, que m e asus'as. (pie m i a m i g a C a r m e n s a b e b a i l a r a las
— i ' u e s q u e m i m a r i d o es un e g o í s t a . m i l m a r a v i l l a s , t(x-ar e l p i a n c y v e s t i r
X o le i m p o r t a f a t i g a r m e ; la c u e s t i ó n b i e n ; p e r o t a m b i é n e s c i e r t o ((ue n o
es tenerlo todo a t i e m p c . sabe improvisar una cena.
— X a d i e l o h u b i e r a d i c h o , al verte Y y o o s a s e g u r o q u e m u c h o m á s fácil
b a i ' a r anex-he... Q u é b o n i t a tiesta ¿ v e r - tpie b a i l a r l i e n u u fox t r o í , t o c a r u n
d a d ? Y n o p a r e c í a q u e t e a s u s t a s e la v a l s c a d e n c i o s o , (• r e c o r r e r v e i n t e v e -
fatiga; v a m o s , d i m c , ¿ q u é t e fxnirre ces t o d o s los s a l o n e s d e los m o d i s t o s
con t u m a r i d o ? cada t e m p o r a d a ] a r a e n c o n t r a r el vesti-
— ¡ P u e s c a s i n a d a !... Q u e m e h a t r a í - do d e nuestros sueños, es i rganizar,
d o a ca.sa u n c o n v i d a d o a l a s o c h o d e Pequeño armario con puertas correde- i m p r o v i s á n d o l o , u n m e n ú p a r a u n a ce-
la n o c h e , c u a n d o b i e n s a b e q n e n o es- ras para guardar cotiservas p.a, q u e , s i n s e r c o s a extraordinaria,
toy p r e p a r a d a jiara tener i n v i t a d o s de n o s hagia q u e d a r b i e n a n t e n u e s t r o s
improviso. Es una desesperación. Des- c n s u s t a r e a s , lo i p i e n i e p e r m i t i ó t b- convi<lados.
de aquí, en donde vivo, n o p u e d o m a n - .servarla. H u b e de c o n t e n e r m e p a r a no Para esto basta orden, previsión y
d a r a n a d i e a c o m p r a r a e s t a s he r a s . Y reir. Llevaba un bonito vestido de g'a- b u e n g u s t o . D i g o orden, p o r q u e en inia
a d e m á s , se t r a t a de u n señor ]iara m i cé, n e g r o , l e v a n t a d o por e n c i m a de las C(x?ina c o m o la d e C a r m e n , d o n d e t o d o s
desconocido, a quién jamás he visto y, r o d i l l a s . líl c o n s t a n t e a j e t r e o e n la co- (Conlinua en la página )¡S)
352 EL MUNDO EN AUTO. Octubre-Noviembre, 1925'
CARRERAS DE PALO-
MAS EN INGLATERRA
I
OS aficionados a las palomas mensajeras han
tenido en Inglaterra buenas oportunidades de
emocionarse agradablemente. En la prime-
ra de las fotografías que ilustran la presente página
puede asistirse al acto de poner en libertad las 3.000
palomas que han tomado parte en la carrera de Pcn-
z.ince (Cornuallcs) al Ulstcr (Irlanda). La segun-
LAS M O D E R N A S CARROCERÍAS
OTRO TRIUNFO DE LA INDUSTRIA NACIONAL
A construcción de carrocerías, es
L u n a d e las i n d u s t r i a s r e l a c i o n a d a s
con el a u t o m ó v i l q u e m á s serios
iLiu¡m
progresos han r e a l i z a d o e n los últimos
años. carrocería ha dejado de ser
a'go puramente decorativo para trans-
formarse en e'emento dotado de otras
cualidades sin las curdes perdería toda
s u e ñ c a c i a al s e r m o n t a d o s o b r e ' o s rá-
pidos chasis modernos.
L o s p e r f e c c i o n a m i e n t o s l o g r a d o s e n la
construcción de carrocerías quedarían
p u e s t o s d e m a n i f i e s t o si se r e a l i z a r a el
ensayo de montar sobre un chasis mo-
denio una carrocHíría construida según
los p r o c e d i m i e n t o s e m p l e a d o s corriente-
mente hace algunos años. El resultado Carrocería de lujo sobre chasis Minerva
sería bien demostrativo, y a que la du-
rabilidad de la caja dejaría b a s t a n t e q u e dcrnas son m á s ligeras q u e las a n t i g u a s , obtener el m á x i m o confort con el mí-
desear. más resistentes, menos ruidosas, presen- n i m o e s p a c i o d i s p o n i b l e , e, igualmente,
I^as modernas carrocerías presentan tando, desde otro punto de vista, las ha tenido que estudiar los prob'emas
una serie d e cualidades obtenidas tras ventajas de ser m u c h o m á s confortables, aerodinámicos para mejorar las formas
de cuidadosos ensayos y largas expe- m á s bellas y d e ofrecer u n a resistencia exteriores. Totlo ello ha sabido realizar-
riencias d e los especialistas e n el difícil m á s r e d u c i d a q u e las q u e se construían lo sin o l v i d a r la p a r t e p u r a m e n t e esté-
arte del carrocero. El t i e m p o n o h a si- hace a'gunos años. tica y exquisitamente elegante de sus
do perdido por los artífices de la carro- Para llegar a tales resultados el ca- ])roducciones.
cería, que han sabido resolver eficaz- rrocero se h a visto obligado a estudiar E n las adjuntas fotografías presenta-
mente gran número de problemas que cuidadosamente la parte mecánica o re- mos dos genuinos ejemj)los (jue reve-
hacen d e la m o d e r n a carrocería a l g o ver- lacionada con la r e s i s t e n c i a d e s u s ca- lan el a l t o g r a d o de perfección a l c a n z a d o
d a d e r a m e n t e maravilloso. Las cajas m o - jas ; ha tenido que b u s c a r el • m o d o de l)or uno de nuestros más famosos ca-
rroceros, adjunta conducción interior
firmada p o r J . P o r c a d a , p u e d e .ser c o n
sidcrada coni) un comix-ndio de totla-
las cualidades exigidas a las moderna
carrocerías, n o sólo comparables con las
mejores pro.luccioncs de los m á s afama-
dos carroceros extranjeros, sino supe-
riores a las m i s m a s en m u c h o s detalles.
J. Porcada ha sabido evolucionar al
c( n i p á s d e l t i e m p o y s u s c a r r o c e r í a s son
rei:resentativas de las modernas ten-
dencias que t a n t o h a n influido en todos
sentidos en el m e j o r a m i e n t o del cocli
n u .lerno. Si d e s d e el p u n t o d e v i s t a dt
la e s t é t i c a s o n i m p e c a b ' e s , lo son tam-
bién por 'a elegancia de sus detalles >
fino a c a b a d o , s i e n d o a s i m i s m o a l g o de-
finitivo por su confort, silencio y dura
bilidad.
L o m i s m o e n el a s p e c t o c i t e r i o r qti'
e u e l d e t a l l e i n t e r i o r d e l a c a r r o c e r í a qii
presentamos y en su distinción se adi-
v i n a la m a n o de u n e x p e r t o conocetlor
de todos los secretos del arte del ca
rrocero.
Carrocería de lujo por /. Porcada, sobre chasis Cadillac
354 EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925
M A O M I B
SAW SEBASTIÁN
Arenilla ile la Liheihiil, ;6 Teléfono níini. b)6
]L B A O
Astarloa, número 2 : 'Íelt-Jono uúnwro 22-<)i)
cocAe tíe<rante
//idcjcalíóíe/íiente ck3e
íucir ócempre ccri
^0/0^ — cDíueuairío
TaaíiR&üc
único aspiradorprviciici^ ^
e iinpreóciiiclLbfe
o E M o S T C I O E G M A T U I T A O I C I L I O
EL MUNDO EN AUTO, Oclubre-Noviembre, 1925' 355
<J<3fl<J<> (Jebe
dilatación. E l t i p o .seis c i l i n d r o s p r e -
s e n t a las s i g u i e n t e s c a r a c t e r í s t i c a s : ci-
l i n d r a d a 3 l i t r o s 874 ( 8 2 , 5 x 1 1 9 , 6 ) , p o -
t e n c i a e f e c t i v a 60 H P . , d i s t a n c i a e n t r e
e j e s 3 m . 200 y v í a i m . 42. E l c h a -
sis va e q u i p a d o con seis frenos a n á l o -
tíd.eemfHdi
g o s a los del t i p o c u a t r o cilindros. L o s
Y TAPICES motores de ambos modelos van provis- A UTOMO VILES - ACCESORIOS
ALFOMBRAS
tos del famoso c o m p e n s a d o r L a n c h e s t e r
que, sin duda, constituye u n a de las AUTO.MOVn.KS
más interesantes características de la
TO MÁS A Y M A T moderna técnica automóvil y q u e sólo DODGE BROTHERS
e s a p l i c a d o e u A m é r i c a p o r el f a m o s o D i p u t < i c i ó n , 45
Rius i Taulet, 21 sin válvulas. El compensadcr Lanches-
Telé). 4020 Sahaiiell Sant Cugat del Valles Teléfono 8 n H. BARCELONA
ter elimina los inconvenientes del de-
fectuoso e q u i l i b r a d o d e los m o t o r e s d e
c.xplosi(')n. P o r m u y b i e n e s t u d i a d o q u e
AE.FO.MBRAS - TAPICERÍAS - CORTINAJES - LENCERIA
TAPICES PERSAS V DE S.MIRNA (ORIENTK) - ANXDADOS sea el e q u i l i b r a d o de u n motor, e x i s t e n
A MANO EN TODAS MEDIIiAS V ESTIl.OS siemjire fuerzas imposibles de equilibrar FIAT
p o r los mexlios normales y q u e o r i g i - .SOCIEDAD GENERAL D E AUTO.VIÓVILES
H. B L A N C O BAÑERES
n a n molestas vibraciones en los meca-
Cali, J I ( P U M S.Jaime)
Teléfono 190 A . BARCHI.ONA nismos mejor establecidos. E l comjxMí- M a l l o r c a , 277 y C l a r i s , 95 - BARCELONA
.sador L a n c h e s t e r e l i m i n a c o m p l e t a m e n -
te dichas fuerzas perturbadoras y per-
8-10 y Sin
mite a cualquier régimen una marcha válvuii
A UTOMO VILES - A CCESORIOS] 1 8 H P .
silenciosa y suave. E l confort del ve-
hículo e s , p u e s , gracias al c o m p e n s a d o r ,
ALFA-ROMEO m u c h o m a y o r y l a d u r a b i l i d a d iKl n i o -
t( r m u y s u p e r i o r t a n d i i é n .
F.i. COCHE M.ls KÁriuo ivii- Mvxno
l a s cualidades del sin válvulas, j u n t o
AMGÓNZoó^ 5ÁIIC E LONA
S. A. Española, Ing. Nicoht Roiiieo&C
t < u l a s q u e l e p n [ ¡ o r c i o n a el c o m p e n -
Launa, 7s fíA^CELOXA sador, h a c e n del W i l l y s - K n i g h t el m o t o r NOVEDADES PARA SEÑORA
ideal.
T r a t á n d o s e d o n n oocIk- a m e r i c a n o d e
A u t o m ó v i l e s Charron alta calidad n o es necesario comentar CASA BALTÁ
A c u m u l a d o r e s "Dinin,, largr.niente s u s carrcx?crías. Sus mo- 11A RECIBIDO LAS NOVEDADES
A c c e s o r i o s de todas c l a s e s delos t u r i s m o y rcadster, abiertos, y los DR N'VIRRN'O
AGUSTIN LLAN.-\S
BARCELONA
t i p o s cerrado.^ s e d á n , b r o u g h a m , c u p é líanos Nucv»)S, 11
Mallorca, 259. T e l . 1625 G . ^o.lán y cujíé c u a t r o j i l a z a s , s o n d e u n a T e l é t . 7 7 9 A. BARCELONA
d e t i e m p o y la d e d i n e r o i m p i d e n a l g u -
ARTÍCULOS TOCADOR
nas veces a los automovilistas efectuar
reparaciones casi indispensables. La
lABKlCA DE PERFUMERÍA Y TINTURAS n novación de los aros o segmentos ro- Beristain y C
PARA EL CABELLO , el c a m b i o d e p i s t e n e s o l a r e c t i f i -
wición de los cilindros del motor se de-
Vda. de J. Martra jan m u c h a s veces de u n d í a para otro
Rambla S . J o s é , 12 - T e l . 2 2 4 9 A.
F e r n a n d o , i - Teléf. 3821 A . BARCELONA
Calle F e r n a n d o , 23 BARCELONA
Po. de Gracia,18
Teléf. 322« A. BARCELONA SASTRERÍAS
el r e m o l q t i e , a t a n d o c o n u n a c t i e r d a el
coche averiado a otro automóvil, n o pre- E L R E C O R D AUTOMOVILISTA D E I-OS SEIS
D Í A S Y EL C O C H E A N S A I . D O . — U n re-
cord del m u n d c , del m á s alto valor de-
HIPOFOSFITOS
SALUD
Suprime inmediatamente l o s
mareos, aumenta la secreción
láctea y su valor nutritivo y,en-
tonces, la salud de la madre se
transmite a la del hijo con s u s
efectos y eficacia salutífera.
Todas las c a r a c t e r í s t i c a s del c h a s i s que sean amplios, para cubrir bien to-
•\nsaldo son las que han triunfado eu d o el v e s t i d o , ce n c u e r p o o p e t o y h a s t a
C o m p a ñ í a el c o c h e
cómodas,
m c d e r n o y sus carrocerías son
b e l l a s , y e j e c u t a d a s c o n ele-
con m a n g a s . P u e d e n ser de hilo o al-
g o d ó n , j5cro s i e m p r e b l a n c o s y p u e d e n
Trasatlántica •rancia. bordarse con un algodón lavab'e, de
(•( '(.r c o n m c t i v o s d e c o r a t i v o s d e f r u t a s
11 v e r d u r a s . V e s t i d a d e e s t a m a n e r a l a
Línea a Cuba - Méjico m u j e r p(;drá e n t r a r en la cocina sin te-
L A C O C I N A mor a manchar.se.
Servicio mensual saliendo de Bil- L a ctx'ina h a d e e s t a r e n o r d e n , e s
bao el dia 16, de Santander el 19, B I E N D I S P U E S T A
de Gijón el 20, de Coruña el 21 pa-
ra Habana y Veracruz. Salidas de (Ct'nl¡nvacíón di la pd.^ina ísO
Veracruz el 16 y de Habana el 20
de cada mes, para Coruña, Gijón y l o s t r a s t o s b a i l a n el f o x t r o t e t e r n o , c o -
Santander.
m o s u d u e ñ a , d e u n a r m a r i o a ctro, es
absolutamente imposib'e combinar el
L í n e a a P u e r t o - R i c o , Cuba
m á s insignificante mentí. El orden es,
Venezuela-Colombia y Pacifico pues, necesario en una cocina, tanto
Servicio mensual saliendo de Bar- como la limpieza.
celona el dia 10, de Valencia el 1 1 , üueilamos, pues, convencidos de que
Servicio de desayuno
de Málaga el 13 y de (-ádiz el i 5 , es necesario el orden. A n t e todo, cual-
para Las Palmas, Santa Cruz de T e -
nerife, Santa Cruz de la Palma, decir con cada cosa e n su sitio, p a r a
Puerto-Rico, Habana, l a Guayra,
no perder tiempo buscando lo necesario,
Puerto Cabello, Curasao. Sabanilla,
Colón, y por el Canal de Panamá en a l g ú n caso apurado. U n a vez dicho
para Guayaquil, Callao, Moliendo, esto, q u e es lo elemental, la nuijer h a
Arica, Iquique, Antofagasta y Val- de tener previsión.
paraíso. L a v i d a m o d e r n a , vida de velcKida-
d e s y a c t i v i d a d e s , n o s h a t r a í d o c o n el
L í n e a a F i l i p i n a s y puertos de automóvil im])revistos a m i g o s (como a
China y Japón mi a p u r a d a e imprevisora amiga Car-
men) a los q u e n o h a y q u e desairar.
Siete expediciones al año saliendo E^llo r e q u i e r e , e n l a c a s a , u n a m u y d i -
los buques de Coruña para Vigo, Lis-
boa, Cádiz, Cartagena, Valencia, Bar- ferente organización de la q u e hereda-
celona, Port Said, Suez, Colombo, mos de nuestras abue'as.
Singapore, Manila, Hong-Kong, Na- E n la c i u d a d , c o m o e n el c a m p o , h e -
gasaki, Shanghai, Kobe, Yokohama. (|ui<.la i n u j t . 1 . ]'i]i n n i \ l i e a \ eK.!.;aiiie mos de estar siempre preparados para
ipie s e a , d e b e ptiSeer, e n t r e l a r o i i a d e una cena improvisada. Por eso no m e
L í n e a a la A r g e n t i n a sn t r u s ó , t r e s o c u a t r o d e l a n t a l e s p a r a cansaré de recomendar orden y previ-
l a c o x i n a , q u e p u e d e n .ser t a n b o n i t o s y sión.
Servicio mensual saliendo de Bar-
celona el día 4, de Málaga el 5 y de elegantes c o m o se üuiera, con tal d e .Se d e b e t e n e r u n a r m a r i o ] > e q u e ñ o ,
Cádiz el 7, para Santa Cruz de T e -
nerife, Montevideo y Buenos Aires.
Coincidiendo con la salida de di-
cho vapor, llega a Cádiz otro que sa-
le de Bilbao y Santander el dia úlli-1
mo de cada mes, de Coruña el día 1, i
de Villagarcía el 2 y de Vigo el 3, c o n :
pasaje y carga para la Argentina. •
L í n e a a N e w - Y o r k , Cuba y Méjico
Servicio mensual saliendo de Bar-
NUEVOS
6
celona el día 25, de Valencia el 26, de j
Málaga el 28 y de Cádiz el 30 para '
New-York, Habana y Veracruz.
M(0)PELO^
L í n e a a F e r n a n d o Póo
Servicio mensual saliendo de Bar-
celona el día I.'- para Valencia, Ali-
cante, ('ádiz, Las Palmas, Santa
Cruz de Tenerife, Santa Cruz de la
CILINDROS
Palma, demás escalas intermediasy GRANDES STOCKS DE
Fernando Póo.
Este servicio tiene enlace en Cá-
diz con otro vapor de la Compañía
PIEZAS DE RECAMBIO
que admite carga y pasaje de los
puertcs del Norte y Noroeste de Es-
paña para todos los de escala de es-
ta línea.
Gerencia en B A R C E L O N A
Plaza Medinaceli, número 8
AJTOMOmES S A
A g e n t e s cn todos los puertos de España J en
loa principalca de E u r o p a 7 A m é r i c a TALLERES YQARAQE: CLARIS-98-100-BARCELONA
EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925 359
L A H € . 1 A
f/u/j ¡nf/ac/o amano
El inflador "FLOX" infla MECÁNICAMENTE l o .
ncumAticoi inyectando airr frctco y luprimicndo
las molestias del intlado a mano.
^ COLOCA RÁPIDAMENTE EN TODOS LOS COCHES
DE SERIE MODERNOS: Ford, Fiat, Citrot'n, Renault, etc.
Rincón de comedor
riiiiiiiiiiiiiiiuiiiiiiiilliluillllllllllllllllllllllilillllllllillllllllllllllllllllllllllllllllllluniiitiiiiiiiiiiiiiiuiiiiiiilillliiiiiiiiiiiMliiiiiiiiilllllllillltlliiiiilllillillllllll^ I
BERGOUGNAN
Ha r e c i b i d o t u
nueva Cubierta
Bandaies especiales
" C ORDE " para cada Flexible»
Disimeiricos
T i p o 1025 uso
Illlllllllllllllll
Bedondot
niiiiiiitiiiiiiiiiii I III I lllllll Illllllllll lllllllllllllll iiiiiitii I III iiiMiii iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiii iiiiMiiMiiiiniiir
360 EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre. 1925
L I P T O N L T D . - L o N D R K s
Desengáñese Vd»
LIPTON
lllllttIIIIIIIIS
* (5. A.l
TRIUhFO. 2 immQ\')-i2
e 5 el coche
del mundo
más rápido HAfZAVENA
^ MAIZ-CREMA H
A V E N A CACAO >
Q; P O S T R E - I D E A L 5
Sociedad Anónima Española
Ing. N i c o l a R o m e o y C.^
3 F L A N - I D E A L >N
OIRECTOR; R. A N D R É S G. Y FABlA
L a u r l a , 73 - B a r c e l o n a - T e l . 2284 6
CACAO 5 0 LU B L E ^
P U D I N E S
^•1 IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII I IMIIIIIIIIIIIIIIII Illlllllllllllltlllll Illllllllllllllll
EL MUNDO EN AUTO, Oclubre-Noviembre, 1925 361
O bien :
E n t r e m e s e s . .Sepa d e s é m o l a o t a p i o -
AGUA DAMIL
Liquido incoloro y perfu-
mado - Precio: 8 peseta*
En Pcrfomerfa, o
A. BORRELL - CONDE ASALTO, 52
(Firmacii)
BARCELONA
t a n t o c o m o u n a b u e n a cena ¿ n o e s ver-
, S. H.
d a con judías verdes. Pollo con ensala- dad ?
da. Chantilly. Frutas. Queso. I,a c o c i n a e s u n a c o q u e t e r í a f e m e n i -
R a m b l a de Cataluña, 52
n a u n a r m a m á s , si se quiere, u n encan-
to m á s . Casanova, 52-54
Esto lo sabían y a nuestras abuelas.
COI
E n F r a n c i a , e n el s i g l o x v i i i l a c o n d e -
AUTOMÓVILES .=a d e N o a i l l e s s e o c u p a b a d e s u s sou-
pers y l a m i s m a r e i n a M a r í a . \ n t o n i e t a ,
CHEVROLET ])asaba m u c h a s h o r a s confeccionando B A R C E L O N A
dulces y mantequillas e n Versalles.
L O S P R E F E R I D O S «Para q u e te quiera tu marido, dale
b u e n a comida» dice n n adagio.
Nada m á s cierto. T a prueba e s q u e la
cena improvisada d e m i a m i g u i t a Car-
D E S P A C H O : men habrá dejado desilusionados a su
BAILEN. 1S9 e s p o s o y al h u é s p e d i m p r e v i s t o ; por-
que, la verdad, con b u ñ u e l o s sol.amente
T A L L E R E S :
n o se mejora l i comida de u n a casa m o -
CÓRCEGA. 433
derna, para sentar a su mesa, digna-
BñRCELONa mente, a un convidado q u e llega de
improviso.
362 EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925
lltItlIlllllllllllllllllillllllllllllllllllllllHIIIIIIIIIMIIIIIIIIIIIIIIIIIU
Síabyl
.LIII()RL¡L;IITLILOITS DE ÍINKJIH'S
) Y A N C C 5 C S
El único amor-
tiguador que
conviene indis-
tintamente a los
coches provistos
de tieumdlicos
ordinarios o
confort-bailón
mm
a l g u n a s de]x»n(lencias d e l a s v i v ' e n d a s te conjunto.
urbanas—lo que creeríamos equivocado E n c l f o n d o d e l h o g a r , UUÍXS r o j o s
—apliqu(^mosla a lo m e n o s a n u e s t r a s a/.u'ejos, colix-ados e n f o r m a d e l l a m a —
residencias de verano...». Afortunada- d e l l a m a c u b i s t a , si s e q u i e r e — d e P c i o -
m e n t e n o e s t a m o s .so!<s. O t r o s c o m j i a r - sameiite decorativa, d a n la n o t a j u s t a
ten n u e s t r o intiito d e vista. de m o d e r n i d a d a la e n c a n t a d o r a cocina
En el m a g n o certamen internacional antigua.
de París, ese rinconcito esjjañol—n( s Aidaudimos, sin reservas, l a .sana
referimos a la «C(cina Sevillana», p r o - <rientación q u e esto .supone. Y senti-
2S RIIE J . JAURÉS, EN LEVALLOIS- |
y e c t i u l a ])or e l a r q u i t e c t o s e i l c r T r a - m o s la satisfaccii'm d e c o m j i r o b a r tpte
I PCRRCT (St'iiíi) : I - R A 11 C I A \ b e r — h a sido ceV'bradísimo. ¿ O es q u e n u e s t r a s te( rías sobre el s í m b o l o de l a
alguien sttponía q u e , e n u n a E'xposi- vida d(miéstica h a n hecho su aparición,
c ' ó n d e l a s .'\rtes D e c o r a t i v a s , t(Klo h a n p l á s t i c a m e n t e , e n el r e s o n a n t e certamen.
'iniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiij; de ser insta'acioncs costosas y suntuo- .Jliuudial. - -. ^
EL MUNDO EN AUTO, Oclubre-Noiñcmbre, 1925 363
ERICSSON
I l l l l l l l l l l l l l l l l i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i II I I I I I I I I I I I I U l l l II i i i i i i i i i i i i i i n i i i i i i i M i i i i i r
Automóviles y Ciclos
MANUFACTURA
G E N E R A L
DE CARROCERÍAS
PARA
A L T O M Ü V H . E S
Y
COCHES DE LUJO
Últimos modelos
en carrocerías tipos
Conducción inte-
rior
Transformables
Cabrioléis
Torpedos
Limousines
etc.
U NA d e l a s c u r i o s i d a d e s m á s i n t e r e -
santes q u e halla el visitante e n el
hacia las abrasadas profundidades por
una de las dos ci,rnentcs distintas y
parque nacional de Yellowstone (Estados reaparecer l u e g o en 'a superficie, adon-
Portabagajes PRACTIC i luidos) es u n pequetlo estanc|ue d e de lo eleva la segttiKta corriente, perfec-
a g u a h i r v i e n t e , l l a m a d o Estanque del tamente limpio y e n disposición d e ser
(modelo J. Porcada)
pañuelo. Tráta.se realmente, de u n la- planchado, si se .seca un poco. L a fo-
v a d e r o d e l a n a t u r a l e / . ; ! , p u e s si s e e c h a tografía muestra un grupo de pa.sean-
al a g u a u n patínelo sucio se le verá tes agtiar<lando la reaparición de un j>a-
Patente 80242 desaparecer inmcíliatamente ab.sorbido ñuelo. (Foío. Vnderuiood\
U s e Vd. E S M A L T E R O S I N A (rolo, •
blanco, rosa) - M A T A - •
BARCELONA U N I T A S , S O C I E D A D A N Ó N I M A
LIbretería, 23 u F r e n e r l a , 1 - Teléfono 1748 A - Barcelona
EL MUNDO EN AUTO, Octubre-Noviembre, 1925 365
C A M I N O D E L P O L O
El c o c h e l i g e r o d e g r a n lujo
MANUEL BOLIBAR
INGENIERO
ROSELLÓN, 231 - B A R C E L O N A
TODOS LOS
AUTOMÓVI
A CRÉDITO
Diríjase a
Crédito
L os buques de la expedicióu M a c Mi- tografía es insignificante en compara- Comercial
llan atravesaron y a la región de los ción del q u e encontrará la expedición
hielos libres, cerca d e Hopedale, Labra- en la bahía de Melvillc y en S m i t h Parisot y C'
dor. K n i ) r i n i e r t é r m i n o , e l Bowdoin ; Sound, j u n t o a la costa occidental de
Piara de Cataluña, 9
m á s l e j o s e l b u q u e i n s i g n i a Peary. El d r o e n l a n d i a , j i a r a j e s t r á g i c a m e n t e céle-
hielo q u e puetle d e s c u b r i r s e e n e s t a fo- bres e n la historia d e las exploraciones Barcelona
{Foto. Underwood)
for e s a
iifiuil V iiiimiiBi smiclico giiioví
razón el UUUII I VIIIIIUIll UlllIblLIbU UIIIUVL pecialidades
para higiene de la piel, boca y cabello (fórmula Dr. Genové) se
> - DOCE MES
hacen indispensables en todo tocadoral poco tiempo de usarlos VENTA PARA TODA ESPAÑA
Las miamas facilidades ^ara compra de
PEDID FOLLETO GRATUITO Farmacia Vda. del Dr. G e n o v é
Autocars, Camiones, Tractores y Ma-
Rambla de las Flores, 5 BARCELONA quinaria Agrícola : Motores, Trilla-
doras, Amasadoras, etcétera
3é6 EL MUNDO EN AUTO, Ociuhrc-Noviemhre, 1925
COSTUMBRES DE SOCIEDAD
/.lí tarjeta se entrega al servidor que abre ta , y se deja 0 1 la portería cuando la persona
puerta, diciéndole tAnúncieme Vd.» a quien se iba a visitar no está eu casa
PIIOSUBLIMADO
EVITA L A C A L . V I C I E
n o r e s u l t a seria p a r a caballero. L a s se- I.,os c ó n y u g e s s u e l e n u n i r s u s n( m b r e s va a visitar n o está cn casa o n o recibe
ñ o r i t a s i^ueilen u s a r l a d e c o l o r , i m i t a - e n e l l a s , ] ) o n i e n d o p r i m e r a m e n t e el d e y h a d e hacer.se v a l e r la t a r j e t a p o r
c i ó n a m a d e r a , m a r f i l {• p e r g a m i n o , c o n '1 mujer, como galante deferencia. visita. C o s t u m b r e general es entregar-
filete d o r a d o , c o n a l g i i n p e c p i e ñ o d i b u j o H a y quienes a ñ a d e n a su n o m b r e las la e n este caso d o b l a d a , s e n t á n d o s e re-
elusivo símbolo de la visita ¡jersonal. natalicio, l'ara estos casos se usan tar- más, u n a tarjeta enviada a ú n con es-
Las tarjetas d e felicitación p o r el jetas especiales, de mayor t a m a ñ o y caso motivo, n o molesta n u n c a ; c u a n d o
S a n t o o cumpleaños, se envían sin n e - de la forma q u e aconseje la moda. menc<s, d e m u e s t r a b u e n a fe e n p e r s o n a
cesidad de indicación alguna. Cuando Cuando a estas participaciones se con- adicta, lo q u e se agradece siempre ¡