Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
Fundamentos Del Lenguaje - Roman Jakobson y Morris Halle PDF
Fundamentos Del Lenguaje - Roman Jakobson y Morris Halle PDF
Morris Halle
FUNDAMENTOS
DEL
LENGUAJE
Tercera edición
Editorial A y u so
E ditorial Pluma
T llu lo o r ig in a l: F unJtnneniuh o f L anguone
T ra d u c c ió n de C a rlo s Picra
C u b ie rta d e J u a n M an u el D o m ín g u e z
PARTI- i : F O N O L O G IA Y F O N E T IC A !
I. E l l e n g u a j e , al n iv e l d e s u s r a s g o s d i s t i n
t i v o s .................................................................................... 11
II. L as d i v e r s a s c la s e s d e r a s g o s y su e s t u d i o
l i n g ü í s t i c o ........................................................................ 19
III. La i d e n t i j i c a c i ú n d e lo s r a s g o s d i s t i n t i v o s . 41
7
3.3.3. R a s g o s c u a n tita tiv o s ................................ 48
3.3.4. La r e la c ió n e n tr e e l a c e n to y la c a n
tid a d .................................................................. 49
3.4. C o m p a r a c ió n d e lo s r a s g o s p r o s ó d i
c o s y lo s in h e r e n te s ............................... 49
3.5. L e y e s g e n e r a le s de lo s s is t e m a s fo-
n e m á t ic o s ....................................................... 52
3.5.1. R e d u c c io n e s en el in v e n ta r io to ta l
d e r a s g o s d is t in tiv o s ............................... 53
3.6. L as d o s c la s e s d e r a sg o s in h e r e n te s . 56
3.6.1. R a s g o s d e s o n o r id a d ............................... 57
3.6.2. R a s g o s d e to n a lid a d ................................ 60
3.7. E ta p a s d e l a c to v e rb a l ......................... 61
3.7.1. La c o n s id e r a c ió n d e d ife r e n te s e ta
p a s e n e l e s tu d io d e lo s r a sg o s d is
tin tiv o s ............................................................. 64
3.7.2. N o m e n c la tu r a d e lo s r a sg o s d is tin
tiv o s ................................................................... 68
IV . L o s s i s t e m a s f o n e m d t i c o s ..................................... 71
P A R T I: I t : DOS A S P E C T O S D E !. L E N G U A J E Y DOS T I P O S DE
TRASTO RN OS A K A S IC O S :
1. La a f a s i a c o m o p r o b l e m a l i n g ü í s t i c o ... 99
II. E l c a r á c t e r d o b l e d e l l e n g u a j e .......................... 105
II I. E l t r a s t o r n o d e la s e m e j a n z a ............................... 113
IV . E l t r a s t o r n o d e la c o n t i g ü i d a d .......................... 125
V. L o s p o l o s m e t a f ó r i c o y m e t o n i m i c o ........... 133
8
PARTE I
F O N O L O G IA Y FO N E T IC A
ROM AN JAKOBSON
Y
MORRIS HALLE
I. E L L EN G U AJE, AL N I V E L D E S U S
RA S G O S D I S T I N T I V O S
c e p to r u n n ú m e r o d e t e r m in a d o de rasgos, cada
u n o de los cu a le s es un té rm in o de u n a c o rre la
ción q u e se u s a en inglés con v a lo r diferencial.
Los ap e llid o s a n te s c itad o s difieren en su u n i
JAKOBSON
El a n á lisis lingüístico d e s m o n ta g ra d u a lm e n
te las u n id a d e s c o m p le ja s del d is c u rs o en m o r
fe m a s , los c o m p o n e n te s ú ltim o s del m is m o do
ta d o s de significado p ro p io , y d e sm e n u z a estos
vehícu los s e m á n tic o s m ín im o s h a s t a llegar a
los ú ltim o s de su s ele m e n to s c o n s titu tiv o s ca
p aces de d ife r e n c ia r un o s m o rfe m a s de otro s.
E s to s e le m e n to s son los lla m a d o s rasgos dis
tin tivos. P o r consigu ien te, h a y q u e s e p a r a r dos
12
niveles en el lenguaje y en el análisis lingüís
tico: p o r un lado, el nivel s e m á n tico , que com
prende ta n to las u n id ad es significativas sim
ples com o las com plejas, d esd e el m o rfe m a
h a s ta el en u n c ia d o y el discu rso, y, p o r otro,
el nivel de los rasgos d is tin tiv o s (nivel f o n o ló
gico), que co rre s p o n d e a las u n id a d e s sim ples
y co m plejas cuya función co nsiste tan sólo en
diferenciar, a g r u p a r, d e lim ita r o p o n e r de re
lieve las d iversas unid ad es significativas.
Cada u n o de los rasgos distin tiv o s im plica
la elección e n tre dos té rm in o s de u n a oposi
ción d o ta d a de u n a p ro p ie d a d diferencial espe
cífica, d is tin ta de las p ro p ie d a d e s de todas las
dem ás oposiciones. Así es co m o grave y agudo
se oponen en la percepción del o yente p o r el
tono m usical, según sea éste re la tiv a m e n te m ás
b a jo o m ás elevado; en el p lan o físico, esta
oposición c o rre s p o n d e a la d is trib u c ió n que se
establece p o r la d istrib u ció n de la energía en
los extrem os del esp e ctro y, en el a rtic u la to rio ,
a la que se créa según el ta m a ñ o y la fo rm a
de la cavidad de resonancia. E n to d o m ensaje
tra n s m itid o a u n re ceptor, ca d a rasgo d istin
tivo le exige u n a decisión afirm a tiv a o nega
tiva. De esta fo r m a tiene que escog er e n tre gra
ve y agudo, p o rq u e en la lengua u sad a p ara
el m en saje a m b o s térm in o s de la a ltern ativ a
ap arecen c o m b in a d o s con idénticos rasgos si
m ultáneos y en las m ism a s series: / b i t a / —
/ d i t a / , / f i t a / — / s í t / , / b í l / — /búl/. El oyente
tiene que elegir, bien e n tre dos cualidades pola
res de una m is m a categoría, com o en el caso de
la oposición g ra v e /a g u d o , bien e n tre la presen-
HALI.E
cía y la ausencia de u n a d e t e r m in a d a cu alidad,
co m o en las oposicion es s o n o r o / s o r d o , nasal i-
z a d o / n o n asalizado ( n a s a l / o r a l ) y s o s te n id o /
Y MORRIS
n o rm a l.
Dado q ue cu a n d o el oy en te d u d a , diciendo
« ¿ E s / b i t a / o / t i n a / ? » , u n o solo de los dos
t é rm in o s lóg icam en te c o rre la tiv o s p e rte n ece
ROMAN
1.4 M e n sa je y código"
Si el o yen te recibe
co n o c id a , lo refiere
el cual c o m p re n d e t
q u e h a n de m a n e ja rs e , to d a s las c o m b in a d o - *
nes a d m is ib le s de é s to s en h a c es de ra sg o s ,
c o n c u r r e n te s lla m a d o s fo n e m a s y todas las re
14
glas p a r a el en c a d e n a m ie n to de series de fo
FUNDAMENTOS
n em as— en resu m en, todos los elem en tos dis
tintivos q ue sirven, an te todo, p a r a d iferen ciar
los m o rfe m a s y las p ala b ra s en teras. P o r ello,
c u a n d o u n s u je to que sólo hab la el inglés oye
u na voz co m o /z iio /, la identifica y la asim ila
DEL
sin dificultad a u n q u e p re v ia m en te no la haya
oído n un ca; pero, en cam bio, e n c o n tr a rá e x tra
LENGUAJE
ño, y te n d e rá a d efo rm a rlo al percibirlo o al
re p ro d u c irlo , un n o m b re co m o / k t i i a , p o r su
in a ce p tab le g ru p o c o n so n á n tic o inicial, o / x í l a / ,
q ue c o m p re n d e sólo rasgos fam iliares, p ero
c o m b in a d o s de m o do in h ab itu al, o, finalmente,
/ m y t a / , cuyo segundo fonem a tiene un rasgo
distin tiv o aje n o al inglés.
15
p a r a c a d a rasg o en d ife r e n te s textos. P o r este
HALLE
tin cio n es s o n o ra s de su m e n s a je : el n ú m e r o
de ra sg o s q u e se b o r r a n , fo n e m a s q u e se o m i
ten y series q u e se sim plifican p u ed e s e r c o n
s id e ra b le en un h a b la d e s c u id a d a y rá p id a . La
co nfiguració n s o n o ra del h a b la p u ed e no s e r
m e n o s elíptica qu e su co m p o sició n sin táctica.
In c lu s o e je m p lo s tan d e s a liñ a d o s co m o el / t e m
m in s s e m / p o r «ten m i n u t e s to seven», c ita d o
p o r D. Jo n es, no r e p r e s e n t a n el g ra d o m á x im o
de o m is ió n y fr a g m e n t a r i e d a d qu e p u ede en
c o n t r a r s e en el h a b la fa m ilia r. Pero, en c u a n to
s u rg e la n ecesidad, .el h a b l a n t e tra d u c e r á p id a
m e n te u n d is c u rs o elíptico en el p lan o s e m á n
tico o fonológico a su f o r m a explícita p a r a q ue
el o y e n te p u e d a recogerlo con to d a clarid ad .
La p ro n u n c ia c ió n r e la j a d a n o .e s sino u n de
riv a d o a b r e v ia d o de a q u e lla f o r m a explícita del
d is c u rs o q u e tr a n s m i t e el m á x im o de in fo rm a
ción. E n el inglés de m u c h o s a m e ric a n o s / t /
y / d / no suelen d is tin g u irs e e n tr e u n a vocal
tó n ica y o t r a á to n a , p e r o p u e d e n a r tic u la rs e
d i s t in t a m e n te c u a n d o h a y p elig ro de co n fu sión
h o m o n ím ic a : cab e p r e g u n t a r « ¿ E s B i tt e r / b i t a /
16
o B id d e r / b í d a / ? » m a rc a n d o lig era m e n te la
FUNDAMENTOS
d iferencia e n tre a m b o s fonem as. Ello q uiere
d ecir q u e en un tipo de inglés a m e ric a n o el
código d istin gue e n tre ,/t/ y / d / intervocálicas,
m ie n tra s que en o tro tipo dialectal la d is tin
ción se h a p erdid o p o r com pleto. C uand o se
DEL
analiza el siste m a de los fo nem as y de los ra s
gos d istin tivo s que los co m p o n en , hay q u e re
LENGUAJE
c u r r ir al código m ás co m p le to de que d is p o n
gan los h ablan tes.
17
IL
FUNDAMENTOS
L A S D IV E R S A S C L A S E S DE R A S G O S V
SU E ST U D IO L IN G Ü IS T IC O
DEL
LENGUAJE
2.1 Fonología y fonem a!ica.
19
gía» p u e d e e s t r i b a r en su m á s d ire c ta aplica-
HALLE
20
de T ru b e tz k o y y de van W ijk 3. Los progreso s
FUNDAMENTOS
teóricos y p rá ctico s log rad os p o s te rio rm e n te
en el an álisis e s tru c tu r a l del len gu aje hicieron
preciso in c o rp o ra r, de m o d o a ú n m ás a d e c u a
do y co h e ren te, el estu d io de los sonidos del
habla a la rig u ro sa m eto do log ía q ue p reside el
DEL
cam po de la lingüística; ello sirve p a r a p erfec
LENGUAJE
cio n ar los p rin cip io s y las técnicas de la fon o
logía y a m p l i a r c o n tin u a m e n te su alcance.
5 N. T ru b e tz k o y : «G ru n d zü ge d e r P h o n o lo g ie» ,
T r a v m t x d u C e r e ta L in g ii i s t iq u e d e P ra g u e , V II (1939);
N . v a n W i j k : P h o l o n o g i e : ecn h o o f d s t u k uit d e s tru e -
ttire le t a a l w e t e n s c h a p (L a H a y a , 1939).
21
HALLE nales reales» \ El h a b la n te ha a p r e n d id o a h a
c e r c ie r to s m o v im ien to s p r o d u c to r e s de soni
dos, de tal m o d o q ue los ra sgo s d istin tiv o s
estén p re s e n te s en las o n d a s s o n o ra s, y el h a
Y MORRIS
' L. B l o o m i : i i :. i .i ): L a n g n a g e (N u e v a Y o rk , 1933), p á
g in a 79 y s ig u ie n te s .
22
del e n u n c ia d o en u n id ad es g ra m a tic a le s de d i
FUNDAMENTOS
feren tes g ra d o s de co m p le jid a d , esp ecialm en te
en frases y p alab ras, bien p o n ie n d o de relieve,
tales u n id a d e s e ind ican d o su j e r a r q u í a ( r a s g o s '
c u lm in a tiv o s ) ’, bien d e lim itá n d o la s e in te g rá n
dolas (rasgos d e m a rc a tiv o s ):
DEL
Los rasgos expresivos (o en fá tico s) popen
LENGUAJE
u n énfasis relativo en diferen tes p a rte s del
e n u n c ia d o o en diferen tes e n u n c ia d o s y sugie
ren las a c titu d e s em ocionales del hablante.
M ie n tra s que los rasgos d istintivo s y confi-
g u ra tiv o s re m ite n a las u n id ad es sem ánticas, a
su vez, a esto s dos tipos de rasgos re m iten los
rasgos re d u n d a n te s . Los rasgos red u n d a n tes
ay u d a n a identificar u n rasgo (o u n a c o m b in a
ción de ellos) sim u ltá n e o o ad yacente, bien sea '
distin tiv o ó configurativo'. N o debe d e s d e ñ a r s e r>
el papel au x ilia r de las re d u n d a n c ia s . E n d e te r
m in a d a s c irc u n s ta n c ia s p u ed e n incluso re e m
plaza r a los rasgos distintivos. Jones cita el
eje m p lo de los fonem as ingleses / s / y / z / , que
en posición final difieren so la m e n te p o r la fu e r
za de la espiració n. A unque «un oyente inglés
identificará, p o r lo general, las co n so n a n te s
c o r re c ta m e n te , pese a su sem ejanza», tal ideo
tificación c o r re c ta viene facilitada m u ch as vo
ces p o r la diferencia c o n c o m ita n te en la longi
t u d del tal fo n e m a a n te r io r: pence [p e ñ s ]
¡¡cus [ p e n : z ] \ En francés, los té rm in o s de la
opo sición co n s o n á n tic a te n s o /llo jo suelen ca
ra c teriza rse, ad em ás, p o r s e r re sp e c tiv a m e n u
5 D. Jonhs: T h e P h o n e m e : i l s n a t u r e a n d u s e (C a m
b r id g e , 1950), p. 53.
23
s o rd o y so n o ro . M a r tin e t señala que, si se gritan
HALLE
u n rasg o r e d u n d a n t e q u e a c o m p a ñ a la o posi
ción d is tin tiv a e n t r e s o n o ra s y s o r d a ! , p e ro en
las p e c u lia res c o n d icio n e s del s u s u r r o sólo el
rasg o r e d u n d a n t e p e r m a n e c e y ca rg a con la
ROMAN
fu n c ió n d is tin tiv a .
C u an d o lo ú n ico q u e se t r a t a de a n a liz a r es
la función d is tin tiv a de los son id o s del hab la,
u tiliza m o s la tra n s c rip c ió n lla m a d a «am plia»
o fo n e m á tic a , q u e sólo tiene en c u e n ta los fo
n e m a s. E n el e je m p lo ru s o / p i l . i l / « esparció
polvo», / i / es u n fo n e m a á to n o q u e c o m p re n d e ,
a d e m á s, dos ra s g o s d istin tivo s: en la te rm in o
logía a r ti c u la to r ia tra d ic io n a l, / i / se o p o n e a
la / a / de / p a l . i l / «hizo fuego» co m o c e rra d a a
a b i e r t a y a la / u / d e / p u l , á l / « d is p a ró a boca-
j a r r o a * c o m o n o la b ia liz a d a a labializada . Sin
e m b a rg o , la in fo rm a c ió n q u e tra n s m ite la vocal
an a liz ad a es tá lejos de re d u c irs e a la p r o p o r
c io n a d a p o r su s ra sg o s d istin tiv os, pese a la
e m in e n te i m p o r t a n c i a de ésto s p a r a la c o m u
nicación.
La p rim e ra vocal d e / p i , í l / es u n a [ u j ] velar
* « (o n e ) to o k a p o t sh o t» .
6 W n n l , X I (1955), p. 115. C f. R. J akobson, C. G. M.
F ant, M. HAU.n: P r e l i m i n a r i e s to, s p e c c h analysis,'
3.* e d ic ió n (M a s s a c h u s e t ts I n s titu t e o f T e c h n o lo g y ,
A c o u s tic s L a b o r a to r y , 1955), p . 8.
24
c o n tra p u e s ta a la / i / palatal de / p , il.il/ «aserró»
FUNDAMENTOS
y esta diferen cia e n tre p o s te rio r y a n te r io r
con stituy e u n ra s g o ' re d u n d a n te referido a la
oposición d istin tiv a e n tre las co n s o n a n te s a n
teriores, no p a lata liza d a (g rave) la u n a y pala-
talizada (a g u d a ) la o tra: cf. el ru so / r , á p / «agu
DEL
jere ad o , picoteado» — / r , á p , / «onda».
Si c o m p a r a m o s las secu encias / k r u g ó m pil,
LENGUAJE
í l / «esparció polvo alre d ed o r» y / is p ó m p i 1,íI/
«sacó agu a de u n a bom ba», ad v e rtire m o s que
la sílaba / p ¡ / en el seg u n d o ejem plo, contiene
u n a v a rie d ad de vocal m ás o s c u ra que la del
prim ero , te n d ie n d o h acia u n a artic u la ció n b re
ve sem icentral. E s ta v a rie d ad sólo apa rec e in
m e d ia ta m e n te a n tes de la sílaba tónica de la
m ism a p ala b ra , p re s e n ta n d o de este m o do un
rasgo configurativo: señala q ue no va seguida
in m e d ia ta m e n te de u n a f r o n te r a de palabra.
Finalm ente, / p i l . i l / p u ede p ro n u n c ia rs e p ro
longando la vocal p ro tó n ic a [ w ] p ara conce
d e r m a y o r im p o rta n c ia al a c o n te cim ie n to que
se n arra, o bien p ro lo n g a n d o la tónica [í: ], lo
que indicaría un estallido em otivo.
La v elarid ad de la p rim e ra vocal de /p i l.i l/
m u e s tra qu e el rasgo a n t e r i o r no es sostenido;
su c a rá c te r no red ucid o, re la tiv a m e n te m enos
oscuro, indica q ue no le sigue u n a fro n te ra de
palab ra; su a la rg a m ie n to revela cierto énfasis.
Los rasgos re d u n d a n te s tienen en co m ú n con
los configurativos y expresivos el p o seer u na
denotación sin g u la r específica, a diferencia de
los rasgos distintivos. C u alq u iera q u e sea el
rasgo distin tiv o que to m em o s, sie m p re deno
t a rá lo m ism o : q u e el m o rfe m a al que perte-
25
noce no es igual q u e un m o rfe m a q u e tenga
HALLE
fica» 7. Los fo n e m a s no d e n o ta n m á s q u e p u r a
alíerulucl. E s ta fa lta de d e n o tac ió n individual
s e p a ra los ra sg o s d istin tiv o s y su s c o m b in a c io
nes en fo n e m a s de to d as las d e m á s u n id a d e s
JAKOBSON
lingüísticas.
El código de ra sgos q u e e m p lea el oy en te no
ag o la la in fo rm a c ió n q u e tr a n s m ite n los soni
dos del m e n s a je q u e recibe. De su con fig ura
ROMAN
7 E. S aimk: « S o u n d p a tte r n s in la n g u a g e » . S e l e c t e d
W r i t in n s ( B e r k e le y y L o s A n g e le s, 1949), p. 34.
“ V é a se e n e s p e c ia l E . SiEvtnts: « Z iele u n d W ege
d c r S c h a lla n a ly s e » , F e s t s c h r i f t f itr W. S t r e i th e r g
(H e id e lb e r g , 1924).
26
FUNDAMENTOS
2.4.1 ¡.as concepciones ilel [onenui co m o «ex
terno» con resp ecto al so nido: E l p u n to
de vista m en talista.
DEL
p le jid a d de la info rm ación q ue co ntien en los
LENGUAJE
sonid o s del h a b la p a ra p o d e r e n t r a r en d iscu
sión de las diversas concepciones del fonem a
co m o extern o al sonido. S egún la m ás antigua
de tales concepciones, que p ro c ed e de Bau-
do u in de C o u rtenay y aún sobrevive, el fonem a
es un sonido im ag inado o inten cion al, q u e se
o p o n e al son ido em itid o co m o un fen óm eno
«psicofonético» a' un hecho «lisiofonético». Es
el equ iv ale n te m ental de un so n id o ex terio ri
zado. La con tra p o sic ió n de la u n id a d del fone
m a y la v ariedad de sus realizaciones se hace
p ro c e d e r de la d iscrepancia e n tre el esfuerzo
i n te rio r p o r lo g ra r u na p ro n u n c ia ció n lija y la
vacilación invo lu n ta ria en llevar ésta a cabo.
E sta concepción se basa en dos falacias: no
ten em o s derech o a s u p o n e r q ue el c o rrelato
del sonido, en n u e s tra h abla i n te rio r o en nues
tra intención, se limite a los rasgos distintivos,
con exclusión de los coníigurativos y r e d u n d a n
tes. P o r o tra parte , la m u ltip licid ad de las va
ria n te s con tex tú a le s y electivas de un mismo,
fo n e m a en el hab la real se debe a la c o m b in a
ción del fo n e m a en cuestión con diversos ra s
gos re d u n d a n te s y expresivos; esta diversidad,
sin em b arg o, no im pide la extracción del fone
m a invariable de e n tre todas las varian tes. Así,
pues, el in ten to de s u p e r a r la a n tin o m ia e n tre
27
in v a ria c ió n y v a ria b ilid a d a s ig n a n d o la p rim e ra
HALLE
a la ex p e rie n c ia i n te r n a y la se g u n d a a la exter
na d esfigu ra a m b a s f o r m a s de experiencia.
Y MORRIS
O tro in te n to de s i t u a r el fo n e m a fu e ra de los
s o n id o s a r tic u la d o s confina los fo n e m a s en el
código y las v a ria n te s en el m e n s a je . A esto
p u e d e re p lic a rse q ue el códig o no c o m p re n d e
ROMAN
Se h a o p u e s to a m e n u d o el fo n e m a al so n id o
co m o la clase al esp é cim en , d efiniendo el p r i
m e ro c o m o u n a fa m ilia o clase de so n id o s em
28
p are n ta d o s a través de u n a s e m eja n za fonética.
FUNDAMENTOS
Tales definiciones p re s e n ta n vario s flancos vul
nerables.
Ante todo, la vaga b ú s q u e d a su b jetiv a de al
guna s em eja nza debe s u s titu irs e p o r el esta
blecim iento de u n a p ro p ie d a d co m ú n .
DEL
En segundo lugar, ta n to al definir com o al
LENGUAJE
a nalizar el fo n e m a hay que te n e r en cuen ta
las enseñanzas de la lógica, según las cuales
«pueden definirse las clases m e d ia n te pro p ie
dades, pero no cabe definir las p ro p ied a d es
m ed ian te c l a s e s » 9. De hecho, cu a n d o o p eram o s
con un fo n e m a o con un rasgo distintivo, tra
tam o s so b re to d o de u n a c o n s ta n te q u e se halla
presen te en varios e jem p lo s p a rtic u la re s . Si lle
g a m o s .a la co n clu sión de que en inglés el fo
n e m a / k / se e n c u e n tra an te / u / , no es en abso
lu to toda la fam ilia de sus d iversos e jem p lares
lo que ap a rec e en dicha posición, sino sólo el
haz de rasgos distin tiv o s co m ú n a tod o s ellos.
El análisis fo n c m á tic o es un es tu d io de p ro
piedades que no v a ría n a través de d e te rm in a
das tran sfo rm a c io n e s .
P o r últim o, c u a n d o tr a ta m o s de un sonido
q ue en u na lengua d a d a figura en d e te rm in a d a
posición, b a jo d e te r m in a d a s condiciones esti
lísticas, nos e n c o n tr a m o s de nuevo con u na
clase de e je m p la re s y con su d e n o m in a d o r co
m ú n , no con u n espé cim en único y fugaz. Y se
estu d ien los fo n e m a s o sus v a ria n te s contex
túales («alófonos»), se t r a t a r á s ie m p re de de-
9 R . Carnap: M e a n i n g a n d n e c e s s i t y (C h ic a g o , 1947),
p. 152.
29
lin ir, co m o d iría un lógico, el «signo m odelo»
HALLE
(s i^n -d c s ig n ) y no el «signo a c o n te c im ie n to »
( sifin-event ).
Y MORRIS
S egún u n a opin ió n q u e n a d ie ha m a n te n id o
con ta n ta eficacia c o m o T w a d d ell desde 1935 l0,
p e ro q u e se halla la te n te en los esc rito s de va
rios a u to re s , los fo n e m a s son u n id a d e s a b s t r a c
ROMAN
10 W . F. T w a d d e l l : «O n d e fin in g t h e p h o n e m e » ,
s n p li- m c n to lio i M i i g i u i g c . V X I (1935); el'. M. J. A v
d k a i i i : «Sum í: q u e s tio n s o f - f a c í a n d p o lic y c o n c e r n in g
p h o n e m e s » , L a n g tia g e , X I I (1936).
30
nem a a q u e se refiera el lingüista, posean un
FUNDAMENTOS
c o rre la to c o n s ta n te en cada e ta p a del acto ver
bal, y sean, pues, identiíicables en todos los
niveles accesibles a la observ ació n. N u e stro
co n o c im ien to actual de los a sp e cto s físicos y
fisiológicos de los sonidos verbales es suficien
DEL
te p a r a s a tis fa c e r esta exigencia. La id en tidad
de un rasgo d istintivo a través de todas sus
LENGUAJE
realizaciones es hoy o b je tiv a m e n te d e m o s tra
ble. Sin em b a rg o , hay que h a c e r tres reservas.
P rim e ro , q u e ciertos rasgos y com bin acio nes
de rasgos p u ed e n b o rr a rs e en los diversos tipos
de elipsis fo n e m á tic a (cf. 1.5).
S eg un do, q ue d e te r m in a d a s cond iciones a n o r
m ales de p ro d u c ció n del son ido (s u s u rro , grito,
can to, balbuceo), trasm isió n (distan cia , filtros,
ru id o ) o percep c ió n del m ism o (fatiga aud itiva)
p ued en e n m a s c a r a r o d e f o r m a r los rasgos dis
tintivos.
Tercero, q u e un rasgo distin tiv o es una p ro
piedad de relación, esto es, q ue la «identidad
m ínim a» de un rasgo, a través de sus diversas
co m b in a c io n e s con o tro s rasgo s s im u ltán e o s o
sucesivos, reside en la relación ese ncialm ente
id én tica existen te e n tre los dos térm in o s de la
oposición que define. P o r m u c h o q ue las oclu
sivas de tot p u e d a n d iferen ciarse u na de o tra
genética y ac ú s tic a m e n te , a m b a s tienen un tono
m ás elevado q ue las oclusivas labiales de pop,
y a m b a s p re s e n ta n u n a difusión de la energía,
a d iferen cia de la c o n c en trac ió n a q u e dan lugar
las velares de cock. R eduplicaciones onom ato-
péyicas inglesas del sonido, co m o cack, kick,
tit, peep y p o o p ilu stran h a s ta q u é p u n to los
31
h a b l a n t e s son co n s c ie n te s de la id e n tid a d de
HALLE
u n fo n e m a en d o s de su s v a ria n te s contex
túales.
Y MORRIS
2.4.4.1 E l «r e c u b r im ie n to » entre fo n e m a s .
JAKOBSON
tic a m e n te e n tr e sí p o r la d iferencia de a b e r t u r a
de la ca vid ad b u ca l y, a c ú s tic a m e n te , p o r la
d ife r e n te c o n c e n tra c ió n de la energía ( d e n s o /
difu so), p u ed e n en a lg u n a s lenguas realizarse,
en u n a posición, c o m o [ae] - [e ] y, en o tra,
c o m o [e ] - [ i] , de m o d o q u e un m is m o sonido
[ e ] re p re s e n ta , seg ú n las p osicio nes en q u e a p a
rezca, el té rm in o d ifu s o o el d enso de u n a m is
m a oposición. La re la ció n , en a m b a s posiciones,
p e r m a n e c e idén tica. Dos g ra d o s de a b e r t u r a y
dos g ra d o s c o r r e s p o n d ie n te s de c o n c e n tra c ió n
de la en e rg ía — e l - m á x im o y el m ín im o — se
o p o n e n en a m b a s u n o a otro .
El h ec h o de q u e las o p e ra c io n e s de selección
se b as e n en p ro p ie d a d e s de relación n o sólo es
típ ico de la c o n d u c ta h u m a n a , sino ta m b ié n de
la an im a l. E n u n e x p e rim e n to de W. K oehler,
se e n s e ñ a b a a u n o s pollos a p ic a r el g ra n o de
u n a z o n a gris d e j a n d o sin t o c a r el de o t r a zona
a d y a c e n te m ás o sc u ra ; cu a n d o , p o s te rio rm e n te ,
el p a r de zonas, gris y o sc u ra , fue s u s titu id o
p o r o t r o de u n a z o n a gris y o t r a c la ra , los
pollos b u s c a ro n su c o m id a en la c la ra y a b a n
32
d o n a ro n la gris. Así, «el pollo transfiere su
FUNDAMENTOS
re sp u esta al áre a re la tiv a m e n te m ás viva»
Es, an te todo, m e rc e d 'a reglas de relación co m o
el o yen te g u iad o p o r el cód igo lingüístico c a p
t a el m e n saje .
DEL
2.4.5. E l p u n t o de vista algebraico.
LENGUAJE
El p u n to de vista que p o d ría llam arse «alge
braico» t r a t a de s e p a r a r al m áx im o fon e m a y
sonido y, p o r tan to , fo n e m á tic a y fonética. El
m á s d e stac ad o re p re s e n ta n te de esta corrien te,
Hjelm slev, q u iere que la lin güística se tr a n s
fo rm e en «un álgebra del lenguaje, que o pere
con e n tid ad e s no n o m b ra d a s , es decir, con en ti
dades n o m b r a d a s a r b it r a r i a m e n t e ca ren tes de
designación n a tu ra l» ,J. E n p a rtic u la r, el «pla
no de la expresión» d e n tro del lenguaje, com o
él bautizó el asp e cto que las trad ic io n e s estoica
y escolástica llam ab an sig nan s y signifiant el
r e s ta u r a d o r de éstas F e rd in a n d de S aussure,
te n d ría q ue es tu d ia rse sin r e c u r r i r en ab so lu to
a p re m isas fonéticas.
11 V é a se H . W e r n u r : C o m p a r a t i v e p s y c h o l o g y o f
m e n t a l d e v e l o p m e n t (N u e v a Y ork -C h icago-L os A n ge
les. 1940), p. 216^y sig u ie n te s.
12 L. H j e i . m s i .e v : « P ro le g o m e n a lo a th e o r y o f lan
gu a g e» , I n d i a n a U n i v e r s i t y P u b l i c a t i o n s in A n t h r o
p o l o g y a n d L in g u i s t i c s , V III ( 1953), p. 50 |2 .' cd . in
g le s a , /e v is a d a , T h e U n iv e r sity o f W is c o n s in , P ress.
M a d iso n , 1961, r cim p r . en 1963, p. 47 (N . d el T .)]. V éa
s e la o b je tiv a c r ític a de e s te p u n to d e v ista q u e
form u la, B . S i e r t s e m a : A s t u d y o f g l o s s e m a t i c s ( ’s-Gra-
v e n h a g e , 1954), c a p ítu lo s V I y IX , y la d e F. H i n t z e :
«Z u m V e r h ä ltn is d e r s p r a c h lic h e n 'F orm ' zu r 'S u b s
tanz'», S t u d i a L in g ü i s t i c a , II I (1949).
33
S in e m b a rg o , to d o in te n to de r e d u c i r el len
HALLE
ricos, es tá c o n d e n a d o al fracaso . La c o m p a r a
ción de las serie s inglesas / k u / y / u k / n o m o s
tr a r á en a b s o lu to la id e n tid a d del p r i m e r seg
JAKOBSON
11 E . Fiscni-R-JyjRCF.NSEN: « R e m a r q u e s s u r le s p r in
c ip e s d e l'a n a ly sc p h o n é m iq u e » , T r a v a n x ú u C c r c le
L i n g u i m i q u e d e C o p e n h a g u e , V (1949), p . 231. E l le c to r
d e h a b la c a s te lla n a e n c o n tr a r á d a to s y p r e c is io n e s
3-4
E n c u a n to a la exigencia teórica m ism a, ésta
FUNDAMENTOS
proviene de la p re m isa de que, en el lenguaje,
la fo r m a se op o n e a la s u s ta n c ia com o la co n s
ta n te a la variable. Si la s u s ta n c ia so n o ra fuese
u n a m e ra variable, en to n c e s la b ú s q u e d a de
in v a ria n te s lingüísticos te n d ría en efecto que
DEL
h ac e rse sin ella. Pero la posib ilid ad de t r a d u
cir u n a m ism a fo rm a lingüística de u na s u s
LENGUAJE
tan cia so n o ra a u na su s ta n c ia gráfica, co m o lo
es u n a n o tació n fonética o un siste m a a p ro x i
m a d o de d eletreo fonem ático, no p ru e b a que la
s u s ta n c ia so n o ra , igual que «o tras m u c h a s su s
tan cia s de la expresión s u m a m e n te variadas»,
sea u n a sim ple variable. A d iferen cia del fenó
m en o universal del habla, la e s c ritu r a fonética
o fo n e m á tic a con stituy e un código ocasional
y ac cesorio q u e suele s u p o n e r p o r p a r te de sus
u s u a r io s la c a p acid ad de tra d u c irlo al código
s o n o ro su b yacente, m ie n tra s q u e la fa cu ltad
de p o n e r en p rá c tic a el p ro c e d im ie n to inverso,
tra s la d a n d o el hab la a letras, es se c u n d a ria y
m u c h o m en o s com ún. Sólo d espués de d o m i
n a r la p a la b r a se es capaz de leer y escribir.
E xiste una diferencia radical e n tre los fo ne
m a s y las u n id ad es gráficas. Cada letra lleva
consigo u n a d en otac ión específica— en u na o r
to g ra fía fonética, suele in d ic a r uno de los fo
n e m a s o d e te r m in a d a serie' lim itad a de fone
m as, m ie n tr a s que el fon e m a no den o ta sino
m e r a a lte r id a d (cf. 2.3). Los signos gráficos q u e
s o b r e e s t e p r o b le m a e n el tr a b a jo d e E uci-nio Cosi:-
h u i: « F o rm a y su s ta n c ia en lo s s o n id o s d el len g u a je » ,
in c lu id o en T e o r ía de! l e n g u a j e v l i n g ü í s t i c a g e n e r a l
(E d . C r e d o s, M ad rid , 1962). (T.).'
35
sirv en p a r a i n t e r p r e t a r los fo n e m a s u o tra s
HALLE
u n id a d e s lin güística s r e p r e s e n t a n a e s ta s u n i
d ad e s, c o m o d iría n los lógicos. Tal d iferen cia
tien e a m p lia s co nse cu en c ia s q u e d a n lu g a r a la
Y MORRIS
e s t r u c t u r a a b s o lu ta m e n te d e s e m e ja n te de letras
y fo n e m a s . Las letra s n u n c a r e p r o d u c e n los di
fe ren tes ra s g o s d istin tiv o s en q u e se b a s a la
JAKOBSON
36
fundam entos
2.5 L o s m é to d o s del criptoanalista y d e l deco-
d ific a d o r * c o m o técnicas c o m p le m e n ta
rias.
del
Al d e s tin a ta r io de un m e n s a je codificado se
le supo ne en posesión de un código gracias al
l e n g u a je
cual i n t e r p r e t a r á el m en saje . A d iferencia de
este decodificador, el criptoanalista se en c u en
t r a con u n m e n s a je cuyo código le e ra p re v ia
m en te desconocido, y .d e b e d a r con él m e d ia n te
hábiles m an ip u la c io n e s del m en saje . Un h a
blante nativo de- u n id io m a re sp o n d e a cu a l
q u ier texto de éste co m o u n decodificador n o r
m al, m ie n tra s que un e x tra n je ro no fa m iliari
zado con la lengua se e n f re n ta a los textos
com o un c rip to a n alista. Un lingüista que em
p re n d e el estu d io de un id io m a to ta lm e n te des
conocido p a r te com o u n c r ip to a n a lista , h asta
que, p e n e tr a n d o g ra d u a lm e n te en el código,
consigue finalm ente e n te n d e r todo m e n s a je de
ese id iom a com o un deco dificad or nativo.
El u s u a rio nativo o n a tu ra liz a d o de u n a len
gua, cu a n d o h a recibido u n a fo rm a ció n lingüís
tica, es con sciente de las funcion es q ue des
em p e ñ a n los d iferen tes e lem e n to s so noros de
aquélla y p u ed e u tiliza r este co n ocim ien to p a r a
* E m p le o c o d if i c a r , d e c o d i f i c a r y su s d e r iv a d o s
p ara tr a d u c ir l o c o d e , d e c o d e y lo s su y o s, to m a n d o
té r m in o s y a c o n sa g r a d o s en la b ib lio g r a fía c a ste lla n a
so b r e c ib e r n é tic a , para e v ita r la a m b ig ü e d a d a q u e,
e n p a s a je s c o m o é s te , d a r ía lu g a r e l q u e en n u e s tr o
id io m a e l fr e c u e n te u s o fig u r a d o d e d e s c i f r a r , e tc ., in
c lu y a en el d e s c ifr a m ie n to ta n to la d e c o d ific a c ió n
c o m o el c r ip to a n á lis is . ( N . d e l T.)
37
re s o lv e r Ja fo r m a s o n o ra en su s m ú ltip le s c o m
HALLE
p o n e n te s p o r ta d o r e s de in fo rm a c ió n . T en ie n d o
en c u e n ta varios « re q u isito s g ra m a tic a le s p re
Y MORRIS
38
ción fo nética, dividirse en secciones unilingües;
FUNDAMENTOS
Tolstoi nos da en Ana K a ren in a e jem p lo s del
habla fa m ilia r de su p ro p io m edio: «On se
rctinii le inatin au b reak/ca st el ptiis v s ja k ij
delaet á toxó ceU [osa aeyni lam ateo bH ékíastep yj
fs.ákaj d .^ la it
DEL
M enos factible aú n re s u lta ría d is tin g u ir p o r
m edio de técnicas c rip to a n a lític a s los rasgos
LENGUAJE
distin tiv o s de los configurativos, en especial
de los fro n te riz o s de p a la b ra . Así, a p e n as sería
posible d e s c u b r ir que, en los p a re s de ejem plos
ru so s / d a n ó s / [d a n o s ] «denuncia» — / d a n o s /
[d a n o s ] « ta m b ié n la nariz», / p a g a r , é l,i/ [p a g ar,
él.i] « ard ie ro n » — / p a j a r , é l,i/ [p a g a r.é U ] «ya
sea a lo largo de u n a m o n ta ñ a » , / j ix i d u / [jix,
ida] « p e rs o n a ren coro sa» — / j í x i d a / [jix íd a]
«su Ida (de ellos)», la d iferen cia e n tre [a ] y
[ a ] , e n tr e [ ? ] ab ie rta y [? ] c e rra d a y e n tre [x.]
p ala la liz a d a y [x] no palala liza d a, no distingue
dos fo n e m a s, sino q u e m a rc a u n a fr o n te ra de
p a la b ra . Aquí u na técnica crip to a n a lític a nos
expone al riesgo de m u ltip lic a r el n ú m e ro de
fo n e m a s y rasgos distin tiv o s ru so s in n ece saria
m ente.
34
III. LA ID E N T IF IC A C IO N DE LOS R A S G O S
FUNDAMENTOS
D IST IN T IV O S
DEL
LENGUAJE
3.1 La sílaba.
17 E. P o i . i v a n o v fu e el p r im e r o q u e lla m ó la a te n
c ió n so b r e la « síla b a fo n e m á tic a » , q u e él lla m ó sila-
beirta, en c u a n to c é lu la c o n s tr u c tiv a b á s ic a de la c a
d e n a h a b la d a : v é a se su o b r a , en c o la b o r a c ió n c o n
A . I v a n o v , G r a m m a tik a s o v re m e n n o g o k ita jsk o g o ja z y ■
ka (M o sc ú , 1930). Cf. A. S o m m e r i e i .t : « S u r l ’im p o r ta n
c e g é n é r a le d e la sy lla b e » , T r a v a u x d u C e r c le L in g u is
t i q u e d e P ra g u e , IV (1931); A. W. df. G r o o t : « V o y e lle ,
c o n so n n e e t sy lla b e » , A r c h i v e s n é e r l a n d a i s e s d e p h o
n é t i q u e e x p é r i m e n t a l e , X V II (1941); J. K i ' r y l o w i c z :
« C o n trib u tio n à la th é o r ie d e la sy lla b e » , B u l l e t i n d e
la S o c i é t é P o lo n a is e d e L i n g u i s t i q u e , V I I I (1948); J. D.
O ’C o n n o r v J. ' L. M. T r i m : « V o w cl, c o n so n a n t and
sy lla b le -a p h o n o lo g ic a l d é fin itio n » , W o r d , I X (1953).
41
m od elo de c o n stru c c ió n . Una fo r m a libre (u n a
HALLE
secuencia q u e p u e d a dividirse p o r m ed io de
p a u s a s ) ha d e c o n t e n e r un n ú m e r o e n te r o de
Y MORRIS
42
(s lo p e p h p n e m e s ). Si la cim a c o m p re n d e dos o
FUNDAMENTOS
m ás fonem as, uno de ellos, llam ad o c u m b re
fo n e m á tic a o silábico ( peak p h o n e m e o sylla-
bic), d e s ta c a d e los o tro s m e d ia n te u n c o n
t r a s t e c o m p a c lo /d ifu s o o v o c a l/s o n a n te .
S te ts o n 18 ha d escrito de m o d o m uy a d e c u a
DEL
do el c o r re la to m o to r de la silaba fon e m á tic a
co m o «una b o ca n a d a de aire e m p u ja d a hacia
LENGUAJE
a r r i b a a través del canal vocal m e d ia n te u n a
c o m p re s ió n de los m ú scu lo s intercostales». S e
gún e s ta descripción, tod a sílaba consiste inva
ria b le m e n te en la sucesión de tres factores:
a r r a n q u e , cu lm in ación y d eten ción del im p ul
so. De e s tas tres fases, la ce n tra l con stituy e el
fa c t o r n u c le a r de la sílaba, m ie n tra s que las
o tr a s dos son m arginales. Los dos factores m a r
ginales se realizan, bien sólo p o r la acción de
los m ú scu lo s torácicos, bien m e d ia n te so nid os
v erbales, h a b itu a lm e n te co n so n a n te s. Si a m b o s
fa c to re s m arginales se efe c tú a n sólo p o r la ac
ción d e los m ú sculos torácicos, la fase n u c le a r
de la sílaba es la única audible; en o tro caso,
es la m á s aud ib le de ellas. Dicho de o tro m odo,
la p a r te n u c le a r de la sílaba c o n tra s ta con las
p a r te s m a rg in a le s co m o la cim a con las laderas.
E n el asp e cto acústico, la cim a suele p oseer
m a y o r in ten sid ad que las lad eras y en m uch o s
casos m u e s tr a u n a frecuencia fu n d a m e n ta l m ás
elevada. La cim a se percib e con m a y o r fuerza,
a c o m p a ñ a d a s m u ch as veces de cierta elevación
del tono m usical. P o r regla general, los fon e
m a s cim ero s son de suyo m ás p ercep tib les qu e
11 R. H. S t i -t s o n : M otor pUonetics (A m s te r d a m ,
1951).
43
los de la lad era de la m i s m a sílaba: la cim a
HALLE
in te n s id a d s o n o ra se re d u c e n o ta b le m e n te p ara
p r e s e r v a r la u n id a d de la s íla b a ; p o r ejem plo,
en las voces checas / j d u / , / j s e m / , / r t i / , / l p i / ,
o en el m o n o s íla b o p olaco / k r v i / , q u e po d em o s
c o m p a r a r con el b isíla b o s e r b o c r o a t a / k r v i /
44
FUNDAMENTOS
3.3 Clasificación de los rasgos prosódicos. «
DEL
(fo rcé ) y cantidad, c o r re s p o n d e n a los tres
LENGUAJE
a trib u to s de la sensación au d itiv a *— re g istro
musical, fuerza acústica y d u ra c ió n s u b je tiv a — .
Las d im en sio n es de frecuen cia, in tensidad y
tiem po son sus co rre la to s físicos m ás p róx i
mos. Cada u n a de estas tres subclases de ras
gos prosó d ico s p re s e n ta n dos v ariedades: según
su m a rc o de re fere ncia u n rasg o p rosó d ico p u e
de s e r intersilábico o intrasilábico. En el p ri
m e r caso refiere el n úcleo de u n a sílaba a los
de las d e m á s sílabas d e n tro de la m ism a se
cuencia y lo co teja con ellos. En el segundo, u n
in s ta n te del n úcleo p u e d e c o m p a r a r s e con o tro s
del m ism o núcleo o con la ladera silábica q ue
le sigue.
45
HALLE
los, g ra v e y agudo, p u e d e n a p a r e c e r en dos va
ried a d es, b a ja y elevada. C u a n d o los J a b o tra s
po n en es to s c u a tr o niveles del h a b la al código
Y MORRIS
m ayo r», « p á ja ro g ra n d e m e n o r» y « p á ja ro g ra n
de m a y o r» — 20. F a r n s w o r th ha e s tu d ia d o d e ta
l la d a m e n te el m e c a n is m o del re g is tro tonal en
la voz, co n c lu y e n d o qu e el m o v im ie n to de las
c u e r d a s vocales, re la tiv a m e n te c o m p le jo c u a n
d o v ib ra n a b a ja frecu e n cia, se sim plifica al
elev a rse és ta h a s ta que, a lc a n z a d a un a fre c u e n
cia m áx im a, sólo se ven v i b r a r los b o rd e s de
las c u e rd a s m ás p ró x im a s a la g l o t i s 21.
La v a rie d a d in tra s ilá b ic a de los rasgos to n a
les, el rasg o de m o d u la c ió n , d a lu g a r a q ue c o n
t r a s te el re g istro m á s a g u d o de u n a p a r te de u n
fo n e m a con el m á s g rav e de o t r a p a r le del m is
m o, o bien el re g is tro m á s ag u d o de u n a p a r te
de u n d ip to n g o con el m á s g rave de los o t r o s
c o m p o n e n te s de éste, y es ta d is trib u c ió n de
re g is tro s en el i n t e r i o r de los n ú cleo s silábicos
46
se o p o n e a la d istrib u ció n inversa; p o r e je m
plo, u n a m o d u lació n a sc en d en te a u na descen
dente, o a m b a s a u n a en to n ac ió n u n ifo rm e.
22 E . S i e v e k s : « N e u c s zu d e n R u lz sc h c n R c a k tio -
n en », A r c h i v f iir e x p e r i m a n t e l l e n n d kliiiis clie Pilone-
tik, I (1914); R. H . S t e t s o n : l. c. C f. W; F. T w a d d e i . l :
« S te ts o n 's m u d el and tlie ‘su p r a -sc g m c n ta l p h on c-
m es'» , L a n g u a g e , X X I X (1953).
23 S . S m i t i i : « C o n lr ib u tio n s to th c s o lu tio n o f pro-
b le m s c o n c e r n in g th c D a n ish st0 d » , N o r d i s k T i d s s k r i f t
f o r T a l e o g S t e m i n e , V I II (1944).
a u n a in ervació n b r u s c a m e n t e dec rec ie n te de
los m ú s c u lo s e s p ira to r io s . Un m o v im ie n to b a
lístico de los m ú s c u lo s e s p ira to rio s, en c u a n to
Y MORRIS
o p u e s to a un m o v im ie n to m ás nivelado, p ro
d u ce un rasgo p ro s ó d ic o sim ilar, e n tre o tra s
lenguas, en letón, en c ierto s d ialecto s litu an os
y en livonio.
JAKOBSON
48
3.3.4 La relación entre el acento y la cantidad.
vos— v a r ía n c o n t i n u a m e n t e » u . El re g is tro o
la m o d u la c ió n to n a l, los g ra d o s del a c e n to o su
Y MORRIS
d e sc re s c e n d o ( s t o s s t o n ) , son s ie m p re p u r a
m e n te . rela tiv o s y s u m a m e n t e v a ria b le s en su
m a g n itu d a b s o lu ta si se c o m p a r a u n h a b l a n t e
con o t r o e in clu so dos e n u n c ia d o s de u n m is
JAKOBSON
m o h a b la n te . De igual m o d o , la c a n ti d a d de
u n a vocal p u e d e es ta b le c e rs e ú n i c a m e n te en
re lación con la c a n tid a d de las re s ta n te s vo
cales del m ism o co n te x to o con las c o n s o n a n
ROMAN
24 G.- H e r z o g , r e c e n s ió n d e K . L. P i k e : « T o n e la n
g u a g e s» e n I n t e r n a t i o n a l J o u r n a l o í A m e r i c a n L i n g u i s
tic s . X V (194y).
50
Un rasgo p ro só d ico pone en jueg o dos coo r
FUNDAMENTOS
d e n a d a s : p o r un lado, u n p a r de té rm in o s po
la re s co m o los de reg istro agu do y grave, tono
a s c e n d e n te y d esc en d en te o vocal larga y b re
ve, q u e p u eden a p a re c e r, ceteris paribus, en
u n a m is m a posición de la secuencia, de m o d o
DEL
q u e el h a b lan te , ál p ro d u c irlo s, y el oyente, al
p e rcib irlo s, escogen u n a de las dos po sib ilid a
LENGUAJE
des e identifican el té rm in o escogido con rela
ción al rechazado. E sto s dos térm in o s, p re s e n
te el u n o y au s e n te el o tro en u n a u n id a d con
c r e ta del m e n saje , co n stitu y en u n a a u té n tic a
op o sició n lógica (cf. 1.3). P o r o tro lado, tales
t é r m in o s po lare s sólo p u ed e n re co n o ce rse p o r
c o m p le to cu a n d o a m b o s es tá n p re s e n te s en la
secuen cia dad a, a fin de que el h a b la n te p ro
du zc a su c o n tra s te y el oyente lo p ercib a. De
tal suerte , las dos p o sibilidades q u e p e r m ite
la existencia de u n rasgo p ro só d ico coexisten
en el código com o dos té rm in o s de u n a oposi
ción y, ad em ás, c o n c u rre n en el m e n s a je y d an
l u g a r a un c o n tra s te d e n tro de él. Si el m en
s a je es d e m asia d o breve p a ra c o m p r e n d e r a m
b a s u n id ad es, el ra s g o pu ede d e d u c irse m e d ia n
te las claves q ue p ro p o r c io n a el con tex to; p o r
e je m p lo , la c a n tid a d de u n a vocal en u n m o
n o s íla b o p u ed e d ed u c irs e de la d u ra c ió n rela
tiva de las c o n s o n a n te s vecinas, y el re g istro
de u n m e n sa je m o n o fo n e m á tic o , de la am p li
t u d de la m o d u la c ió n con quq a r r a n q u e y / o
te r m in e la vocal.
La identificación y definición de u n rasgo in
h e r e n t e sólo se b a s a en la elección e n tre dos
p o sib ilid ad e s m u t u a m e n t e excluyentes a d m is i
51
bles en u n a m i s m a p osición de la secuencia.
HALLE
N o se d a n a d a p a re c id o a la a n t e r i o r c o m p a
ra ció n de dos té rm in o s p o lare s qu e ap a rec en
Y MORRIS
gu n a en el m e n s a je . Dado q ue el ra s g o inhe
r e n te se identifica ex c lusiv a m e nte m e d ia n te la
c o m p a r a c ió n del té rm in o p re s e n te e n u n a p o
sición d e t e r m in a d a con el té rm in o au se n te , la
ROMAN
52
pérd ida de A en la afasia im plica la ausencia
FUNDAMENTOS
de B, y la reh ab ilitac ió n del afásico sigue el
m ism o o rd e n q u e el d esa rro llo del siste m a fo-
nem ático infantil. Id én ticas leyes de im p lica
ción rigen las lenguas del m u n d o ta n to en su
aspecto estático com o en el d inám ico. La pre
DEL
sencia de B im plica la de A y, p o r lo tan to , B no
puede s u rg ir en el siste m a fonológico de un a
LENGUAJE
lengua a no s e r q ue A ya se e n c u e n tre en él;
de igual m odo, A no p u ede d e s a p a re c e r de u n a
lengua m ie n tra s B p erm a n ezc a en ella. C uanto
m ás lim itad o sea el n ú m e ro de lenguas que
posean u n d e te r m in a d o rasgo fo n e m á tic o (o u na
com binación cu a lq u ie ra de éstos), m á s ta r d a r á
en a d q u irir este rasgo el niño n ativo y antes lo
p erd erá el afásico.
53
de un n ú m e r o crecien te de leyes, p la n te a n el
HALLE
54
universal en el sis te m a fo n e m á tic o del lenguaje.
FUNDAMENTOS
Así, n in g ú n id io m a posee s im u ltá n e a m e n te
las dos opo siciones co n s o n á n tic a s a u tó n o m a s
fa rin g a liz a d o /n o faHngal izado ( v e la riz a d o /n o
velarizado) y la b ia liz a d o /n o labializado. En el
p r i m e r caso e n t r a en juego el orificio p o s te rio r
DEL
del re s o n a d o r bucal (farin ge) y en el segun do
LENGUAJE
el orificio a n t e r i o r (labios), pero, en am bo s, la
red u cció n de u n orificio del re s o n a d o r bucal,
q u e pro v o c a u n descenso de las resonancias
(bem olización), se opon e a la a u s e n cia de tal
redu cción. P o r ello, estos dos p ro c e s o s (e s tre
c h a m ie n to de la a b e r t u r a a n t e r i o r y e stre c h a
m ie n to de la a b e r t u r a p o s te rio r) h a n de t r a t a r
se co m o v a ria n te s de u na m ism a oposición que,
desde el p u n to de vista a rtic u la to rio , p uede d e
fin irse a p a r t i r de los té rm in o s a b e r t u r a e s tre
c h a d a y a b e r t u r a n o rm al (cf. 3.6.2). La relación
de las c o n s o n a n te s llam ad as re tro íle ja s con las
d e n tale s ta m p o c o es m ás q ue u n a v a ria n te de
la oposición e n tr e d entales y fa ring alizadas y
no fa rin galizad as.
C u atro de los rasg os co n s o n á n tic o s que e n u
m e r a T ru b e tz k o y (l. c., págs. 132 y siguientes)
— los definidos p o r la tensión, la in ten sid ad o
pre sió n, la as p ira c ió n y la p re a s p ira c ió n — re
s u lta n ta m b ié n v aria n tes c o m b in a to ria s de una
m is m a op osició n que, en v irtu d del d e n o m in a
d o r c o m ú n de to d as aquéllas, p o d e m o s llam ar
o posición ten so /flo jo .
La ap a ric ió n de oclusiones d obles (en p a r
tic u la r de clics), q ue p re s e n ta n dos in t e r r u p
ciones en r á p id a sucesión, seguida cada una
de ellas de u n a explosión, tiene sie m p re lugar
55
con exclu sió n en la m is m a p o sició n de o tro s
HALLE
26 C f. C. M. Doki-:: « N o te s o n a p r o b le m in th e m e
c h a n is m o f .t h e Z u lu c lic k s» , B a n t u S t u d i e s , II (1923).
56
3.6.1 R asg os de sonoridad.
FUNDAMENTOS
I. V oc álic o/no vocálico:
DEL
en el e s p e c tro g ra m a de f o r m a n te s con u n a es
t r u c t u r a c l a r a m e n t e definida;
LENGUAJE
g e n é tic a m e n te - ex citació n q u e tiene lu g a r f u n
d a m e n ta l o ú n ic a m e n te e n la glotis, m ie n tra s
q u e d a lib r e el p a s o p o r el c a n a l bucal.
III. D e n so /d ifu so :
a c ú s tic a m e n te - co n c en trac ió n m áx im a (o en
cam bio esc asa) de la energía en u n a zona cen
tral del e s p e c tro re la tiv a m e n te estre ch a, j u n to
con un a u m e n to (o d ism in u c ió n ) de la c a n ti
dad total de energía;
57
g e n é tic a m e n te - la d ife re n c ia resid e en la re la
HALLE
r i o r e s /p o s t e r i o r e s ) . La ra z ó n de la m a g n itu d
de la c a v id a d a n t e r i o r a la de la p o s t e r i o r es
m á s elev a d a en el caso de los fo n e m a s densos
JAKOBSON
(vocales a b ie r ta s y c o n s o n a n te s velares y p a la
tales, in c lu id a s las p o s ta lv e o la re s ) q u e en el de
los d ifu so s (vocales c e r r a d a s y c o n s o n a n té s la
biales y d en tale s, in clu id as las alveolares).
ROMAN
IV. T e n so /flo jo :
V. S o n o ro /so rd o :
a c ú s tic a m e n te - p re se n c ia (o a u s e n c ia ) de u n a
ex c ita ción p erió d ic a de b a ja frecu encia;
g e n é tic a m e n te - v ib ra c io n e s p e rió d ic a s de las
c u e r d a s vocales o a u se n c ia d e tales vibraciones.
58
FUNDAMENTOS
VI. N a s a l /o r a l (n a s a liz a d o /n o nasalizado):
DEL
m e n ta lm e n te del p rim e ro ) y la ap a rició n de
fo r m a n te s adicionales (f o rm a n te s nasales);
LENGUAJE
gen é tic a m e n te - se a ñ a d e al r e s o n a d o r bucal el
de la ca vidad nasal, o, en el o tro caso, se p re s
cinde del r e s o n a d o r nasal.
59
HALLE
a c ú s tic a m e n te - r u id o de in te n s id a d p r o p o r c io
Y MORRIS
te ( S c h e i d e n t o n ) en el p u n to de artic u la ció n
c a ra c te rís tic o de la p ro d u c c ió n de los fo ne m a s
e s trid e n te s , m e d ia n te el cual se d iferen cian de
ROMAN
los m a te s , de p ro n u n c ia c ió n m e n o s co m p leja.
IX . R e c u r s iv o /in fr a g lo ta l ( c h e c k e d f
u n c h e c k e d ):
3.6.2 R a sg o s de tonalidad.
X. G ra v e /a g u d o :
60
FUNDAMENTOS
XI. B em o liz a d o /n o rm a l:
ac ú s tic a m e n te - los fo n e m a s b em olizado s se
distinguen de los n o rm ale s c o rre s p o n d ie n te s
p o rq u e p re s e n ta n u n descenso de tono o un a
DEL
debilitación de algu nos de sus c o m p o n e n te s de
frecuencia m ás elevada;
LENGUAJE
gen éticam ente - los p rim e ro s (d e a b e r t u r a es
trechada), a diferen cia de los segundos (de
a b e rtu ra no es tre c h a d a ), se p ro d u c e n redu cien
do el orificio a n t e r i o r o p o s te rio r del resona--
d o r bucal, así com o a g r a n d a n d o dicho re son a
d o r m ediante u na velarización co n c o m itan te.
X II. S o s te n id o /n o r m a l:
61
c o m p r e n d e o tr a s eta p a s. La e t a p a inicial de
HALLE
c o m p le to accesible a la o b s e rv a c ió n , gracias
s o b re to d o al p e r fe c c io n a m ie n to de los ray o s X
y de o t r o s i n s t r u m e n t o s q u e revelan la acción
de e le m e n to s del a p a r a t o fo n a d o r tan im p o r
ROMAN
77 I n te n ta n se g u ir e s ta d ir e c c ió n lo s e s tu d io s d e
J. C. R. L i C K L t n i t R : «O n th c p r o c e s s o f s p e e c h per-
c e p tio n » , J o u r n a l o f t h c A c o t t s l i c a l S o c i e t y o f A m e r i
ca, X X V (1952), y d e H . M o l y E . M. U i i l c n d i í c k : «T he
a n a ly s is o f th c p h o n c m e in d is t in c t iv c fc a u tu r e s and
th c p r o c e s s o f h e a r in g » , L in g u a , IV (1954).
J" S . S . S t i : v h n s y H . D a v i s : H e a r i n g (N u e v a Y ork ,
1938), p . 164.
62
de so n o rid a d p arece n relacionarse con la can
FUNDAMENTOS
tidad, d e n sid ad y difusión de la excitación ner
viosa, m ie n tra s q u e los de to n a lid a d se rela
c io n a ría n con la localización de la m ism a. Sin
em b a rg o , el d esa rro llo alcanzado p o r la inves
tigación acerca de las re sp uestas nerviosas a
DEL
e s tím u lo s so n o ro s p ro m e te o frece rn o s algún
día un c u a d ro diferencial de los rasg os d istin
LENGUAJE
tivos al nivel a q u e nos referim os.
La ciencia psicológica de la p ercepción so
n o ra h a e m p re n d id o la la b o r de a is la r los di
versos a tr ib u to s psicológicos del sonido y de
t e r m i n a r la c a p a c id a d del oy ente p a ra discri
m i n a r ca da u n a de las dim en sio n es del e s tím u
lo. Es p ro b a b le q u e esta investigación sob re
los, so nid os v erb ales revele los c o rre la to s p e r
ceptivos de los d iversos rasgos d istintivos en
su a u to n o m ía fenom énica. Los p rim e ro s expe
rim e n to s con co n s o n a n te s inglesas, tra n s m iti
das con d is to rs ió n de su frecu encia y e n m asc a
ra d a s al az a r con ruidos, han co nfirm ado que
la percepción de cada uno de es to s rasgos es
re la tiv a m e n te in d ep en d ie n te de la percepción
de los otro s, co m o si lo que se p u s ie ra en ju e
go fu e ran «varios canales sim p le s e indepen
dientes en lu g a r de u n solo canal c o m p l e j o » ” .
G. A. M ii.i.hr y P. E. N ic fi.y : «An A n a ly sis o f per-
c e p tu a l c o n fu s io n s a m o n g so m e E n g lish c o n so n a n ts» ,
J o u r n a l o f t h e A c o u s l i c a l S o c i e t y o f A m e r ic a , X X V II
(1955). T a m b ié n p u e d e e sp e r a r se u n a c o m p r o b a c ió n
fr u c tífe r a de la e x is te n c ia de r a sg o s d is tin tiv o s a n iv el
p e r c e p tiv o d e lo s e x p e r im e n to s q u e s e e stá n lle v a n d o
a c a b o en lo s L a b o r a to r io s H a sk in s, d e N u e v a Y ork,
so b r e la p e r c e p c ió n d e so n id o s v e r b a le s s in té tic o s .
A d em á s, un e s tu d io c u id a d o so de la s a s o c ia c io n e s si-
n e s té s ic a s e n tr e r a sg o s fo n e m á tic o s y a tr ib u to s d e
63
P a r a - e l psicólogo, c a d a a t r i b u t o se define
HALLE
n id o s v erbales, es ta ta r e a es tá d e te r m in a d a p o r
la a c ti t u d del o y en te q u e decodifica el m e n s a je
re c ib id o y cada u n o de los c o m p o n e n te s , rela
JAKOBSON
c io n á n d o lo s con el código q u e el h a b la n te y él
c o m p a r t e n . Así, el p a p e l de los c o m p o n e n te s
s o n o ro s y d e sus c o m b in a c io n e s en el s iste m a
ling üístico e s tá im p lícito en la p ercep c ió n del
ROMAN
A fin d e d ec o d ificar el m e n s a je , su r e c e p to r
e x tra e los ra sgo s d is tin tiv o s de e n tr e los d a to s
de la percep c ió n . C u a n to m á s cerca es te m o s
c o lo r ha d e p r o p o r c io n a r d a t o s so b r e e l a s p e c t o p er
c e p t iv o d e lo s s o n id o s v e r b a le s . P a re ce e x is tir c ie r ta
a fin id a d fe n o m é n ic a e n tr e c r o m a tis m o ó p tim o (r o jo
p u r o ) y d e n s id a d v o c á lic a , c r o m a t is m o a te n u a d o
(a m a r illo -a z u l) y d ifu s ió n v o c á lic a , a c r o m a tis m o ó p
tim o (n e g r o -b la n c o ) y d ifu s ió n c o n s o n á n tic a , a c r o m a
t is m o a te n u a d o ( g r is e s ) y d e n s id a d c o n s o n á n tic a , a s í
c o m o e n tr e e l e j e d e v a lo r e s d e lo s c o lo r e s (o sc u r o -
c la r o ) y el e je d e . to n a lid a d e s d el le n g u a je .
64
d u ra n te n u e s tr a investigación del p u n to de d es
FUNDAMENTOS
tino del m e n saje , con m a y o r rig o r p o d re m o s
m e d ir la in fo rm ac ió n tr a n s m itid a p o r la ca
dena son ora. Ello d e te r m in a u n a j e r a r q u í a ope
rativa de niveles de ac u erd o con su relevancia
decreciente: nivel p erceptivo, nervioso-auditi-
DEL
vó, físico-acústico y m o t o r (e ste ú ltim o no
tra n s m ite d ire c ta m e n te in fo rm a c ió n alguna,
LENGUAJE
salvo cu a n d o el oyente ac u d e a la lectura de
los labios). La experiencia au d itiv a con stituy e
el único asp e c to del m e n s a je codificado que de
hecho c o m p a r te n el em is o r y el recep to r, p u e s
to que el q u e h a b la se oye c o m ú n m e n te a sí
m ismo.
En el p ro ceso de la co m u n ic a c ió n no se da
u n a inferencia unívoca de c a d a e stad o a p a r ti r
del a n terio r. Con ca d a e ta p a re c o rrid a a u m e n
ta su c a r á c te r selectivo; algu nos elem ento s de
u n estad o a n t e r i o r d e ja n de s e r p e rtin e n te s de
c a ra a tod o e s ta d o sucesivo y ca d a m o m e n to
de un e s ta d o p o s te rio r p u e d e s e r función de
diversas v ariab les del preced e n te . La m ed id a
del canal bu ca l p e r m ite u n a predicción exacta
de las o n d a s s o n o ra s q ue va a p ro d u c ir, p ero
p ued e lo g rarse u n efecto a c ú stic o idéntico p o r
m edios ra d ic a lm e n te d iferen tes. Análogam ente,
u n a m ism a c a ra c te rís tic a de la sensación au d i
tiva p uede p ro v e n ir de d ife re n te s estím ulos fí
sicos.
El im p ro b a b le su p u e s to teórico de que exis
te u n a relación m ás e s tre c h a e n tr e la p ercep
ción y la artic u la c ió n que e n tr e la percepción
y su estím u lo in m ed iato no p u ed e confirm arse
e x p e rim en talm en te: la re alim e n ta ció n (feed-
65
b a c k ) ce n estésica del oy en te d e s e m p e ñ a u n
p ap e l m u y s e c u n d a rio e in ciden tal. N o es r a r o
q u e c o n sig am o s d i s t in g u i r de oído fo n e m a s ex
Y MORRIS
t r a n j e r o s sin h a b e r llegad o a d o m i n a r su p r o
d u cció n y, en el p ro c e s o in fan til de a p r e n d iz a je
de u n idiom a, la f a c u lta d de d i s c r i m i n a r e n t r e
los fo n e m a s eje los a d u lto s suele p r e c e d e r al
JAKOBSON
u so de los m is m o s . •.
Las o p osicio nes d is tin tiv a s p u e d e n especifi
c a rs e con re la ció n a c u a lq u ie r e t a p a del ac o n
te c im ie n to verbal, d e s d e la a rtic u la c ió n h a s t a
ROMAN
la p e rc e p c ió n y la decodificación, co n la ú n ic a
c o n d ició n de qu e los in v a ria n te s de to d a e ta p a
se e s c o ja n y c o m p a r e n e n t r e sí en t é rm in o s de
las e ta p a s sucesivas, d a d o el h e c h o ev id en te
de q u e h a b la m o s p a r a s e r o ídos y h e m o s de
s e r oíd o s p a r a q u e se n o s en tien d a .
Aquí sólo h e m o s d e s c rito los ra sg o s d is tin
tivos en té rm in o s ac ú s tic o s y m o to re s , p o r q u e
e s to s a s p e c to s son lós ú n ico s a c e rc a de los c u a
les p o see m o s ho y p o r h o y u n a in fo rm a c ió n de
tallada. C ada u n o de esto s m o d elo s d eb e p r o
p o r c io n a r n o s el c u á d r o c o m p le to de las d is tin
cio nes ú ltim a s e ir re d u c tib le s . P ero , d a d o q u e
la a rtic u la c ió n es al fe n ó m e n o a c ú stic o lo q ue
el m e d io al efecto, la clasificación de los d a to s
a r tic u la to r io s d ebe h a c e rs e con re fe re n c ia a m o
delos ac ú sticos. Así es com o la clasificación
a r ti c u la to r ia de las c o n s o n a n te s en c u a tr o g ru
po s — velares, p a la ta le s ! d e n tale s y la b iales—
se red u ce, en el p la n o acú stico, a dos op o sicio
n es b in a ria s : p o r u n lado, la o p o sició n g r a v e /
agu d o , p u es las la b iales y las velares c o n c e n
t r a n su en e rg ía e n las frecu e n cias m á s b a ja s
66
del esp e c tro , a diferencia de las d entales y las
p ala ta le s , q ue la c o n c e n tra n en las frecuencias
elev a d as; p o r o tro lado, la opo sición denso-/
difu so , p u e s to q ue las velares y las p a lata le s se
d is tin g u e n de las labiales y las den tale s p o r la
m a y o r c o n c e n trac ió n de su energía. El tono
g rave de labiales y velares se d ebe a lo am p lio
e ind iv iso de la cavid ad bucal q u e las p ro d u c e
y el a g u d o de den tale s y p alata le s a q u e se a r
tic u la n con u n r e s o n a d o r m ás re d u cid o y frag
m e n t a d o . P o r ello, en el p la n o m o to r, la dife
r e n c ia decisiva es la q ue d eriv a de la situ ació n
c e n tr a l — d e n tale s o p alata le s— o p eriférica
— labiales o velares— del e stre c h a m ie n to q ue
da lu g a r a la p ro d u c c ió n de los fenóm enos. Una
id é n tic a diferen cia a r tic u la to r ia opon e las vo
cales velares a las palata le s (posteriores-ante-
rio re s ) com o graves a ag udas. Un m a y o r volu
m en de la cavidad de re so n an cia delan te del
p u n t o de artic u la ció n y, p o r tan to , un v olu m en
m e n o r d e tr á s d e és te d is tin g u e las c o n s o n a n
tes velares de las labiales y las palatales de las
den ta le s , d a n d o a velares y p a lata le s su c a rá c
t e r d enso. El m ism o f a c to r artic u la to rio da
lu g a r a q ue las vocales a b ie r ta s sean d ensas y
las c e r r a d a s difusas. H u b ie ra sido m u ch o m ás
difícil d a r con el d e n o m in a d o r co m ú n de las
d is tin c io n e s e n tre co n s o n a n te s labiales y d e n ta
les y c o n s o n a n te s o vocales velares y p alatales,
así c o m o con el d e n o m in a d o r c o m ú n de las dis
tin cio n es e n tre velares y labiales, p alatales y
d e n ta le s y vocales a b ie r ta s y ce rra d as, si no se
h u b ie ra n ten ido en c u e n ta las oposiciones, evi-
IV.
FUNDAMENTOS
L O S S I S T E M A S F O N E M A T IC O S
DEL
LENGUAJE
4.1 La estratificación: la sílaba base ( nuclear
syllable).
71
tientes d e s d e los p u n to s de vista a c ú stic o y p er
HALLb
ceptivo, g ra v e / a g u d o y d e n s o /d ifu s o .
A u n q u e tod o s los o b s e r v a d o re s a d m itía n que,
Y MORRIS
lares, sin e m b a r g o se p a s a b a g e n e ra lm e n te p o r
a lto la opo sición s im ila r e n tr e las c o n s tric ti
vas ( f ric a tiv a s ) c o r re s p o n d ie n te s , p e s e a q u e to
das a q u e lla s a fricad a s, al igual q u e las fric ati
ROMAN
6«
se b a s a b a de a lg ú n m o do en la experiencia fe
FUNDAMENTOS
n o m én ica . S ie m p re que existe u n té rm in o tra
dicional p a r a d e sig n a r el rasgo q u e definimos,
lo u s a m o s in d e p e n d ie n te m e n te del m o m e n to
del ac to verb al a que h ag a referen cia; p o r
.e je m p lo , n a s a l/ o r a l , ten so /flo jo , s o n o ro /s o rd o ,
DEL
t ó n ic o /á to n o . Se conserva el té rm in o a r tic u la
LENGUAJE
t o rio tra d ic io n a l en tan to que señala u n im p o r
t a n te crite rio de clasificación del sonido tr a n s
m itid o , p e rcib id o y decodificado. E n varios ca
sos, sin e m b a rg o , no existe un té rm in o foné
tico co n s a g ra d o p a r a referirse al rasgo que de
finim os. P a ra tales rasgos to m a m o s térm inos
de la ac ú stic a o de la psicoacústica. P ero com o
todos esto s rasgos son definibles, y de hecho
se h an definido, ta n to en el p lan o acústico com o
en el m o to r, c a d a u n o de ellos p o d ría con igual
derech o t o m a r u n n o m b re a c u ñ a d o en función
de su asp e cto artic u la to rio , co m o a n terio r/ pos
terior, en vez de d e n s o /d ifu s o , de bordes rugo
s o s / d e b ordes lisos en vez de e s t r i d e n t e /m a t e ,
p e r ifé r ic o /c e n tr a l en vez de g ra v e /a g u d o , de
ab ertura e s tr e c h a d a /d e abertu ra no estrechada
en vez de b e m o liz a d o /n o rm a l y de abertura
a m p lia d a /d e abertura no a m p lia d a en vez de
s o s te n id o /n o r m a l.
N o se t r a t a de re e m p la z a r u n a clasificación
a r tic u la to r ia p o r o tr a acústica, sino ú n ic a m e n
te de d e s c u b r i r los m ás eficaces criterio s de
división válidos p a r a a m b o s aspectos.
69
c o n s o n a n tic a m ás re s is te n te a la afasia, y existe
HALLE
74
délo triangular de fo n e m a s (o, al m enos, de fo
FUNDAMENTOS
nem as orales, en caso de que ya haya ap a rec id o
el rasgo de nasalidad).
DEL
LENGUAJE
4.1.3. La escisión del triángulo prim a rio en un
triángulo cim su nán ticu y otro vocálico.
75
HALLE
neo, sin q u e en n in g u n a b a n d a de frecu e n cia
a p a re z c a u n a g ra n c o n c e n tra c ió n de en erg ía,
m i e n t r a s q u e en la vocal / a / no h ay p rop ia-
Y MORRIS
p e r o n in g u n a en lo q u e re s p e c ta a la frecuencia;
en el segu n d o , en c a m b io , n in g u n a lim itac ió n
t e m p o r a l p e r o u n a re d u c c ió n m á x im a del c a m
po de frecuencia. P o r con sig u ien te, la o clusiva
ROMAN
d ifu sa, en la q ue se re d u c e al m áx im o la e n e r
gía e m p le a d a , es el fo n e m a m á s p ró x im o al
silencio, m ie n tr a s q u e en la vocal a b ie r ta se
g a s ta la m a y o r c a n tid a d de e n e rg ía de q u e es
c a p a z el a p a r a t o f o n a d o r h u m a n o .
E s t a p o la rid a d e n t r e u n m á x im o y u n m í
n im o de energía, a p a re c e in icialm en te b a j o la
f o r m a de c o n t r a s te e n t r e dos u n id a d e s sucesi
vas — la c o n s o n a n te ó p t i m a y la vocal ó p ti
m a. Así se es ta b le c e el p r i m e r m a rc o e n q u e
se e n c u e n t r a n los fo n e m a s : la sílaba. D ado qu e
m u c h a s lenguas ca re c e n de sílab as sin u n a c o n
s o n a n te p revo cálica y / o con u n a c o n s o n a n te
po stv o cálica , el m o d elo CV (C o n s o n a n te - f V o
cal) es el ú nico m o d e lo u n iv ersa l de la sílaba.
La elección e n tr e / p a / y / a / y/o / p a / y / a p /
p u e d e r e s u lt a r el p r i m e r vehículo de significa
do en las m an ife sta c io n e s m á s te m p r a n a s del
72
leng uaje infantil. No o b sta n te , lo usual es que
FUNDAMENTOS
el n iñ o co nserve d u r a n te un tiem po un e s q u e
m a silábico con stan te , hacien do de cada uno
de sus elem e n to s p o r s e p a ra d o (p rim e ro la c o n
s o n a n te y luego la vocal) térm in o s d iferen cia
les a ltern ativ o s.
DEL
Casi siem p re, la oclusiva oral, que em p lea
LENGUAJE
un a sola cavidad c e rra d a , e n c u e n tra su c o n t r a
p a r tid a en la c o n s o n a n te nasal, que a ñ a d e al
canal p rincipa l c e rra d o o tro su b sid iario a b ie r
to, c o m p le ta n d o así los rasgos específicos de
un a oclusiva con u n a c a ra c te rís tic a vocálica se
c u n d a ria . Antes de a p a re c e r la oposición conso-
n á n tic a nasal/oral, la c o n s o n a n te se distinguía
de la vocal p o r su canal c e rra d o frente al canal
a b ie r to de esta ú ltim a. Una vez que la co n s o
n a n te n asal se op one a la oral en función de la
pre sen cia o la ausencia de un canal ab ierto, el
c o n tr a s te co n s o n a n te /v o c a l se in te rp re ta de
nuevo, a h o r a con respecto a la co rrelació n p r e
s e n c ia /a u s e n c ia de un canal cerrado.
A parecen después varias nuevas posiciones,
que vienen a a t e n u a r y m odificar el c o n tra s te
ó p tim o inicial de c o n so n a n te s y vocales. Todas
estas fo rm a cio n es p o ste rio re s a lteran de algún
m odo, al artic u la rse, la fo rm a del re s o n a d o r
bucal, m ie n tra s que la nasalización se lim itaba
a a ñ a d ir u n a cavidad de re son ancia s e c u n d aria
a la de la boca sin c a m b ia r la configuración ni
el v o lu m en de ésta.
- La opo sición de la c o n so n a n te nasal y la oral,
qu e se c u e n ta e n tre las m ás te m p ra n a s a d q u i
siciones del niño, es g en e ralm en te la oposición
73
ya G rim m h a b ía definido con ju s tic ia com o «la
HALLE
m a s c o m p le ta de c u a n ta s c o n s o n a n te s pueden
pro d u c irse» .
Y MORRIS
T a n to el s is te m a c o n s o n á n tic o co m o el vocá
lico p u ed e n a d o p t a r u l te r io r m e n te un m odelo
e u a d ra n g u la r , en vez del triá n g u la r, a d m itie n
do la d ife ren ciac ió n de velares y palatales; en
tre las vocales a b ie rta s y / o las co nsonantes.
De esta fo r m a , la co rrelac ió n g r a v e /a g u d ó se
76
extiende a las vocales y / o co n so n a n te s densas.
FUNDAMENTOS
En las lenguas del m u n d o , sin em b arg o, p re
d om in a el m odelo tria n g u la r so bre el cu ad ran -
g u la r en lo que respecta a las vocales, y, m ás
aún, a las co n son antes; es el m odelo m ínim o,
tan to p a r a el sistem a co n s o n a n tic o co m o p ara
DEL
el vocálico, con las esc asísim as excepciones en
LENGUAJE
que, bien las vocales, bien las c o n s o n a n te s
— n unca a m b o s g ru p o s— , a d o p ta n un e s q u e m a
lineal. En los co n tad o s casos que resp o n d en a
este esque m a , las vocales se distinguen según
los rasgos den so y difuso y las co nso nantes,
casi inv ariablem en te, según los rasgos de to n a
lidad. P o r lo tan to, n ing u n a lengua carece de
las oposiciones g ra v e /a g u d o y d e n s o /d ifu s o ,
m ien tras que c u a lq u ie r o tr a oposición puede
faltar.
Son las variaciones de volum en y fo rm a del
re s o n a d o r bucal las q ue dan lugar a la op o si
ción g ra v e /a g u d o . En las p rim e ra s eta p a s del
habla infantil, en las afasias avanzadas y en
n u m ero sa s lenguas del m u n d o , se añ a den a es
tas variaciones o tras en el tam añ o de uno o
a m b o s orificios de la envidad bucal. La re d u c
ción de los orificios a n t e r i o r y po sterior, j u n t o
con un re s o n a d o r a m p lia d o y no dividido, p ro
duce un descenso de las frecuencias de reso
nancia, m ie n tra s que la acción c o m b in a d a de
los orificios d ilatados y de u n a cavidad e m p e
queñecida y fr a g m e n ta d a eleva dichas frecu e n
cias. Pero los cam b ios de ta m a ñ o de cada u no
de estos orificios pueden llegar a p ro d u c ir efec
tos de m od o au tó n o m o , po nien d o en juego ra s
77
gos de to n a lid a d s e c u n d a rio s (b e m o le s y / o so s
HALLE
tenidos).
El d e s a rro llo de los rasgos d e re so nan cia
Y MORRIS
78
Vocales velares: no labializadas/labia-
FUNDAMENTOS
l i z a d a s ............... ......................................... 0,1113
C on son antes: v e lo p ala ta le s/la b ia les y
den tale s ...................................................... 0,112
C onso n an tes: p a la ta le s/v e la re s .......... 0,1121
C o n so nantes: lab ia liz a d a s /n o labia!i-
DEL
zadas o fa rin g a l¡z a d a s/n o faringali-
zadas ......................... 1................................. 0,1122
LENGUAJE
C o nso n an tes: p a la ta liz a d a s /n o palata-
1izadas ........................................................ 0,1123
79
m á s ta rd e p o r los afásicos, que los c o n s tric
HALLE
rezca de oclusivas.
La ap a ric ió n de las líquidas, en las que se
c o m b in a la definida e s t r u c tu r a de los f o r m a n
tes del e s p e c tro vocálico con la re ducción con
JAKOBSON
80
r á c te r m a r c a d a m e n te ru id o so . Una id éntica es
FUNDAMENTOS
cisión del rasgo cons.onántico, p o r u n lado, y
del no vocálico, p o r o tro , se m anifiesta, resp ec
tivam en te, en la a p a ric ió n de las líquid as y en
la de las oclusivas es trid e n te s . Ello explica la
«extraña pero ex tendida» p e r m u ta b ilid a d de
DEL
las oclusivas e s trid e n te s y las líquidas, la te r a
LENGUAJE
les so b re todo, qu e B o u d a señ ala en las len
guas m a n c h ú tu n g ü e s y p a leo sib e rian as 30.
Dado q ue la nasa lid a d , al a ñ a d ir u n a e s tr u c
tu r a de fo rm a n te s c la r a m e n te definida al esqu e
m a con son án tico , ac erc a las co n s o n a n te s a las
vacajes» y q u e Jas liq u id a s re ú n a n el r a s c o c o n
s o n an tico y e í vocálico, r e s u lta v en tajo so a g r u
p a r n asales y líquidas b a jo el té rm in o co m ú n
dé sonantes. P o r o tro lado, el c a rá c te r co n s o
nán tico de estos dos g ru p o s se e n c u e n tra re fo r
zado en fo n em as re la tiv a m e n te infrecuentes,
co m o las nasales in t e r r u p t a s (las llam ad as oclu
sivas p re n asalizad a s) y las líq u id a s e s trid e n te s
(las laterales o v ib ra n te s sibilantes).
Los fo n e m a s orales q u e se artic u la n con el
canal vocal o b s tru id o tienen su fu e n te de ru id o
en la o b stru cc ió n , y, si u san la sono rid ad , es
com o fu e n te sec u n d aria, m i e n t r a s 'q u e en aq u e
llos que se artic u la n con el canal d e s p e ja d o la
s o n o rid a d es la fu ente p rin cip a l. M ien tras que
la c o n s o n a n te ó p tim a es s o rd a y la vocal ó p ti
m a sono ra , la sonorización de las co n so n a n te s
o, en m u y ra r a s ocasiones, el e n s o rd ecim ien to
de las vocales, re p re s e n ta n u n o de los varios
30 K. B o u d a : «L ateral u n d S ib ila n t» , Z e i t s c h r i f i j ü r
P h o n e t ik , I (1947).
81
HALLE p ro c e d im ie n to s de a t e n u a r el c o n t r a s te m á
xim o CV.
Dado que las c o n s o n a n te s se c a ra c te riz a n
Y MORRIS
p r im o r d ia lm e n te p o r la redu cció n de la e n e r
gía, la c o n s o n a n te ó p t i m a es floja, p e r o p o s
t e r io r m e n te p u ed e o p o n e r s e a ella u n a con so
n a n te ten sa q ue a te n ú e ig u alm en te el c o n t r a s te
JAKOBSON
e n t r e c o n s o n a n te y vocal. Lo n o rm a l, sin em
b a rg o , es qu e la c o n s o n a n te s o n o ra ten g a m e
n o r en erg ía q u e la s o rd a , p o r lo cual, en la
o po sició n de las c o n s o n a n te s te n s a s y flojas,
ROMAN
82
energía, lo cual las aleja del ó p tim o c o n s o n a n
FUNDAMENTOS
tico. Si u n a lengua posee las dos oposiciones,
re c u rs iv a /in fra g lo ta l y te n s a /flo ja , en ella se
o p o n e n a la co n so n a n te ó p tim a , que será floja
e in fraglo tal, dos fon em as: u n o recursivo (glo-
talizado ) y o tro tenso. P uede p re sen tarse , en
DEL
casos excepcionales, u na d oble ate n u a c ió n del
ó p tim o conson a n tic o , c u a n d o un m ism o fone
LENGUAJE
m a, c o m o el a v a r / K ’/ . re ú n e los rasgos tenso
y recursivo.
P o r lo tan to , todos los rasgos d istintiv os in
h e re n te s se alinean según dos ejes. De un lado,
las o p osicio nes fu n d a d a s en el eje de las s o n o
ridades se escinden de diversos m od os y a te
n ú a n el c o n tra s te p rim a rio e n tre la c o n s o n a n te
y la vocal óp tim a s, d a n d o así lug ar a d is tin
ciones m ás sutiles y específicas. Del otro, las
op osicio nes que pon en en jueg o el eje de las
tonalidades, p e r p e n d ic u la r al de las s o n o r id a
des, surg e n o rig in a ria m e n te en cu a n to c o n t r a
p a r ti d a y co ro la rio del c o n tra s te vocal ó p t i m a /
c o n s o n a n te ó p tim a y, u lte rio rm e n te , co m o co
ro lario s de la oposición vocal d ensa ó p t i m a /
vocal difusa a te n u a d a o c o n s o n a n te difusa ó p
ti m a /c o n s o n a n t e den sa a te n u a d a .
83
p osible u n a c o o p e ra c ió n m u y fru c tífe ra e n tre
HALLE
a m b a s d i s c i p l i n a s 31. T o d o m e n s a je h a b la d o
o frece al o y e n te do s series de in fo rm a c ió n co m
Y MORRIS
p le m e n ta r ia s : p o r u n lado, la c a d e n a de fone
m a s p r o p o r c i o n a u n a in fo rm a c ió n codificada en
f o r m a de sec uen cia, y, p o r o tro , c a d a fo n e m a
se c o m p o n e de v a rio s rasg o s distintivo s. El n ú
JAKOBSON
m e r o to ta l de es to s rasgo s eq uivale al n ú m e ro
m ín im o d e selecciones b in a ria s n ecesario p a r a
d e t e r m i n a r u n fo n em a. Al r e d u c i r la in fo rm a
ción fo n e m á tic a c o n te n id a p o r u n a secuencia
ROMAN
al n ú m e r o m ín im o de p o s ib ilid a d e s escogidas,
h a lla m o s la so lu ció n m á s ec o n ó m ic a y, p o r
ta n to , la m e jo r: el n ú m e r o m ín im o de las o pe
ra cio n es m á s ele m e n ta le s suficientes p a r a p e r
m i t i r la codificaciónp o la decodificación del
m e n s a je co m p le to . C u a n d o t r a t a m o s de re d u
c ir u n a leng ua d a d a a sus c o m p o n e n te s ú lti
m os, e s ta m o s b u s c a n d o el m á s p eq u e ñ o con
j u n t o de o p o sicio n es d is tin tiv a s q u e p e r m ita
id en tificar c a d a fo n e m a de los m e n s a je s tra n s
m itid o s en d ic h a lengua. Tal b ú s q u e d a requie-
J1 P o r lo q u e s e refiere a lo s p r o c e d im ie n to s de
la te o r ía - d e la c o m u n ic a c ió n u t iliz a b le s en e l a n á lisis
f o n e m á t ic o , v é a n s e e n p a r tic u la r С. E . S h a n n o n y W.
W e a v e r : T h e m a th e m a tic a l th e o ry o f c o m m u n ic a tio n
(U r b a n a . 1949); С. Е. S h a n n o n : « T h e r e d u n d a n c y o f
E n g lish » . C y b e r n e t i c s , T r a n s a c tio n s o f th e S e v e n th
C o n fe r e n c e ( N e w Y o r k , 1951); D . M . M a c k a y : « In se a r ch
o f b a s ic s y m b o ls » . C y b e r n e t i c s , T r a n s a c tio n s o f the
E ig h th C o n fe r e n c e ( N e w Y o rk , 1952); D. G a b o r : «L ec
tu r e s o n c o m m u n ic a t io n th e o r y » , М . I. T„ R e se a r c h
L a b o r a to r y o f E le c tr o n ic s , R e p o r t , n u m . 238 (1953);
E . C. C h e r r y : - H u m a n c o m m u n i c a t i o n (W ile y & S o n s
у T h e T e c h n o lo g y P r e ss , N u e v a Y o r k , 1957). Cf. I. P o l
la ck : « A s s im ila tio n o f s e q u e n tia lly e n c o d e d in fo m a -
tio n » , A m e r i c a n J o u r n a l o f P s y c h o l o g y , L X V I (1953).
84
re aislar los rasgos d istin tiv o s de los rasgos
re d u n d a n te s s im u ltá n e o s o adyacentes.
Si en u n a lengua u n m ism o fo nem a se re a
liza com o oclusiva p a la ta l an te / i / , co m o afri
ca d a p o sta lv e o la r a n te / e / y com o oclusiva
v elar en tod as las d e m á s posiciones, debe defi;
nirse el in v a ria n te com o c o n so n a n te d en sa (a n
terior), d is tin ta de las c o n so n a n es d ifu sas (p o s
teriores) / p / y / t / de la m is m a lengua. M ien
tra s que en este eje m p lo los rasgos r e d u n d a n
tes d e p e n d ía n de los distin tiv o s del fon e m a si
guiente, el siste m a co n s o n á n tic o francés nos
ofrece o tro de có m o los rasgos re d u n d a n te s
p ued en d e p e n d e r de los rasgos d istin tiv o s si
m u ltá n eo s. E n dich a lengua, el c a rá c te r denso
de u na c o n s o n a n te viene d ad o p o r u n a a r tic u
lación v elar cu a n d o se halla un id o a la plosión
en / k / y / g / , p o r u n a a rtic u la ció n p alata l c u a n
do se halla u n id o a la n a s a lid a d en / p / y p o r
u n a artic ula ción p o s ta lv e o la r cu a n d o se co m
b in a con u n a con stricc ió n en / / / y / 3 / .
S e m e ja n te sep a rac ió n de rasgos distin tiv o s
y re d u n d a n te s no sólo p e r m ite identificar todos
los fone m a s q ue e s tá n en juego, sino qu e con s
tituye la única solución, pues c u a lq u ie r o tro
análisis de los cinco fo n e m a s franceses q ue h e
m os visto se a p a r t a r á de la solución ó p tim a .
Los quince fo nem as co n s o n á n d o o s franceses
que re s u lta n de un estu d io com o el n u e s tro
p u ed e n c o m p re n d e rs e a p a r t i r de so la m e n te
cinco decisiones b inaria s: n a s a l/o ra l; p a r a los
fo ne m a s orales c o n t i n u o / in t e r r u p t o y te n s o /
flojo; d e n s o /d ifu s o y, p a r a los fo n e m a s d ifu
sos, g ra v e /a g u d o . To da c o n s o n a n te francesa
co n tien e d e dos (d e n s a n a s a l) a cinco rasgos
HALLE
distintiv os.
Si f u e ra n a c o n s id e r a rs e d is tin tiv a s las defi
Y MORRIS
la p o s ta lv e o la r / J / , la alv e o la r / s / , la d ental
/ t / , la la b io d e n ta l / f / y la b ilab ial / p / 33— , re
c u r r i r a q u in c e d istin c io n e s en lu g a r de tres,
ROMAN
86
co m o si los d istin g u ieran rasgos d iferen tes da
FUNDAMENTOS
lu g ar a r e d u n d a n c ia s innecesarias.
E s ta red u cció n del len gu aje a rasgos d istin
tivos deb e llevarse a ca b o de fo rm a co heren te.
Si, p o r e jem p lo , el fo n e m a checo / 1 / , q ue p ue
de a p a re c e r en las m is m a s posiciones qu e los
DEL
tre in ta y dos re sta n te s fo n e m a s de esa lengua,
LENGUAJE
se co n sid e ra «una u n id a d distin tiva no anali
zable», s e rá n precisas tre in ta y dos relaciones
no an a lizables p a r a d is tin g u irlo de los o tro s
tre in ta y dos fon em as, m ie n tra s que si se des
c o m p o n e en los tres rasgos q u e lo co n stitu y en
— vocálico, co n so n á n tic o y co n tin u o — , su re la
ción con el re sto de los fo n em as del s is te m a
q u e d a re d u c id a a tres selecciones b inaria s.
El p rin cip io de e lim in a r el m áx im o de re d u n
d ancias y c o n s e rv a r el m ín im o de co rrelacion es
fonológicas d istin tiv as p e r m ite d a r u n a res
p u e s ta afirm a tiv a a la decisiva cu estió n que
p la n te ó Chao en 1934 de si la b ú s q u e d a de los
c o m p o n e n te s ú ltim o s de u n a lengua d a d a lleva
o no a u n a solución ú n ic a No es m enos im
p o r t a n t e la p re g u n ta q u e se h ace p o s te rio rm e n
te (1954) de si la escala dico tó m ic a co n stitu y e
u n p rin c ip io re c t o r que el an a lis ta p u ed e so b re
p o n e r con éxito al código lingüístico o bien es
in h e re n te a la e s t r u c tu r a del l e n g u a j e 94. H ay
varios a r g u m e n to s de peso en fa v o r de esta
ú l t im a solución.
33 Y . R . C h a o : «T he n o n -u n iq u c n c ss o f p h o n e m ic
s o lu tio n o f p h o n e lic s y s te m s » , A c a d e m ia S ín ic a , Ins-
t itu te o f H is to r y an d P h ilo lo g y , B u llc tin , IV (S h a n
g h a i, 1934).
34 Y . R . C h a o , r e c e n sió n d e J a k o b s o n , F a n t y H a l l e :
P r e l i m i n a r i e s . . . e n R o m a n c e P h ilo lo g y , V III (1954).
87
E n p r i m e r lugar, u n ,sistem a de rasg os dis
HALLE
d e n in g ú n o t r o m o d o c u a n d o se h a lla n codifi
c a d a s según u n s is te m a b in a rio “ .
E n seg u n d o lu gar, el código fo n e m á tic o se
a d q u ie r e en los p r i m e r o s años de la in fancia y
la psicología m u e s t r a q ue, en la m e n te del niño,
el p a r es a n t e r i o r a los o b je to s aislad o s “ . La
35 I. P o l l a c k y L. F i c k s : « In fo r m a tio n o f e le m e n
ta r y m u lti-d im e n sio n a l a u d ito r y d isp la y s» . J o u r n a l o f
t h e A c o u s t i c a l S o c i e t y o f A m e r i c a , X X V I (1954).
V é a se H . W a l i . o n : L e s o r i g i n e s d e la p e n s é e c h e z
V e n f a n t , I (P a r ís , 1945). P o r lo q u e r e s p e c ta a l p a p e l
d e c is iv o d e las lis io n e s b in a r ia s g r a d u a le s en el d e s a
r r o llo d e l n iñ o , v é a s e T. P a r s o n s y R. F. B a l e s : F a m i
ly, s o c i a l i z a t i o n a n d i n t e r a c t i o n p r o c e s s (G le n c o e ,
1955).
N . d e l T.— N . R u w e t y A . A d l e r , a u to r e s d e la ver
s ió n fr a n c e s a d e e s ta o b r a , r e m ite n a q u í a u n p a s a je
d e l lib r o d e W allon q u e c ita J a k o b s o n e n R e t r o s p e c t ,
a r t íc u lo p u b lic a d o c o m o a p é n d ic e al to m o I d e su s
S e l e c t e d W r i t i n g s ( P h o n o l o g i c a l S t u d i e s , M o u to n &
C o., La H a y a , 1962, p p . 629-658); a c o n tin u a c ió n tra
d u z c o e s a c ita :
« E l p e n s a m ie n to n o e x is t e s in o m e r c e d a la s e s tr u c
tu r a s q u e in tr o d u c e e n la s c o s a s ... Lo q u e p u ed e
c o m p r o b a r s e e n e l o r ig e n e s la e x is te n c ia d e e le m e n
t o s a p a r e a d o s . E l e le m e n t o d e p e n s a m ie n to e s e s ta
e s tr u c tu r a b in a r ia , n o lo s e le m e n to s q u e la c o n s ti
t u y e n ... La p a r e ja o e l s im p le p a r so n a n te r io r e s al
88
oposición b in a ria es la p r im e r a o p eración ló
FUNDAMENTOS
gica que realiza un niño. A m bos c o rre la to s s u r
gen sim u ltá n e a m e n te , forzan d o al niño a esco
g er uno de ellos s u p rim ie n d o el otro .
E n te rc e r lugar, casi todos los rasgos d is tin
tivos m u e s tra n un a e s t r u c tu r a in d is c u tib le m e n
DEL
te d icotó m ica en el p lan o acú stic o y, p o r co n
siguiente, ta m b ié n en el p lano m oto r. De los
LENGUAJE
rasgos in h e re n te s sólo la distinción vocálica
d e n s o /d ifu s o suele p r e s e n t a r u n m a y o r n ú m e
ro de té rm in o s (tre s p o r lo general). P o r e je m
plo, / a e / 'e s a / e / com o / e / es a /i/: la m edia
g eom étrica / e / es no d ensa con respecto a /s e /
y no difusa con respecto a / i / . Los exp e rim en
tos psicológicos según los cuales la mezcla de
/se/ y de / i / p ro d u c e / e / con firm a n lo pecu liar
de este rasgo vocálico 37. E n ca m b io , ex pe rim en
tos p aralelos de mezcla de vocales situ ad as en
el eje de las ton alid ad es h a n m o s tr a d o qu e dos
e le m e n to a is la d o ... S in e sa r e la c ió n in icia l q u e e s la
p a r e ja , to d o el u lte r io r e d ific io d e la s r e la c io n e s se r ía
im p o s ib le ... N o h a y p e n s a m ie n to p u n tifo r m e , s in o
d e sd e el p r im e r m o m e n to d u a lis m o o d e s d o b la m ie n
t o ... P o r lo g e n e r a l, tod a e x p r e s ió n , to d a n o c ió n e s tá
ín tim a m e n te u n id a a su c o n tr a r io , d e tal m o d o q u e
n o p u ed e p e n s a r s e sin é l... La d e lim ita c ió n m á s s im
p le, m á s v is ib le , e s la o p o s ic ió n . U na id e a se d efin e
p r im e r o y m á s fá c ilm e n te q u e d e o tr o m o d o a lg u n o
a . tr a v é s d e su c o n tr a r io .'L a r e la c ió n e n tr e s í y no,
b la n c o y n e g r o , p a d re y m a d r e , se v u e lv e c o m o a u
to m á tic a d e tal m o d o q u e p a r e c e n v e n ir a lo s la b io s
al m ism o tie m p o y q u e h a ce fa lta u n a e sp e c ie de
e s fu e r z o para r e p r im ir a q u el d e lo s d o s té r m in o s q u e
n o c o n v ie n e ... El p a r e s a la v e z id e n tific a c ió n y d i
fe re n c ia c ió n .»
3r V é a se K. H uber : «D ie V o k a lm isc h u n g und d as
Q u a litá te n s y ste m d e r V ok ale», A r c h i v fiir P sv c h o lo -
Rie, X C I (1934).
84
vocales, u n a g ra v e y o tr a ag u d a , p ro d u c id a s
HALLE
s im u ltá n e a m e n te , no se p e rc ib e n co m o si se
t r a t a r a de u n a sola vocal: / u / e / i / no se fu n
Y MORRIS
de re s o n a n c ia de / y / es m ás c o r ta q u e la de
/u / y m á s larg a q ue la de / i / , se h a in te n ta d o
in c lu ir e s tas tres vocales en u n a sola ca teg o
ría 3a. P ero g e n é tic a m e n te las d is tin g u e n c a ra c
ROMAN
90
De m o d o análogo, el in te n to de p r o y e c ta r las
FUNDAMENTOS
o p o siciones vocálicas te n s o /ílo jo y d e n s o / d i f u
so so b re un m ism o eje tro pieza con las m a r c a
d a s d iferencias de n a tu ra le z a física q u e m u e s
t r a n 40, con lo diverso de las funciones q u e des
e m p e ñ a n en la e s t r u c tu r a lingüística y con las
DEL
n o ta b le s tra b a s que s e m e ja n te enfo qu e u n id i
LENGUAJE
m e n s io n a l p one al análisis.
P o r ú ltim o , d irem o s q u e la aplicación de la
escala d ico tó m ic a po n e tan en evidencia la es
t r u c t u r a estra tific ad a de los siste m as fonemá-
ticos, las leyes de im plicación que los rigen y la
tipología de las lenguas, q u e deja p le n a m e n te
de m anifiesto que tal escala es in h e re n te al sis
te m a lingüístico.
•io v é a s e en p a r tic u la r L. B a r c z i n s k i y E . T i u n N i i A i i s :
« K la n g sp e k tr e n u n d L a u tstá r k c d e u ts c h e r S p ra c h la u -
te», A r c h i v e s n é e r l a n d a i s e s d e p h o n é l i q u e e x p e r i m é n
tale, X I (1935).
9\
tes g ra d o s en es te proceso, q ue los teóricos de
HALLE
la c o m u n ic a c ió n d e n o m in a n con p ro p ie d a d co n
m u ta c ió n d e código. El re c e p to r, al t r a t a r de
Y MORRIS
c o m p r e n d e r al em is o r, y / o éste al t r a t a r de h a
cerse c o m p r e n d e r , c o n c e n tra n . su aten c ió n en
aq ue llo q u e s u s re sp ectiv o s códigos tienen de
c o m ú n en el fo n d o . Un g ra d o s u p e r io r de a d a p
JAKOBSON
92
se desde u n p u n to de vista lingüístico y, en
FUNDAMENTOS
p a rtic u la r, fo n e m á tic o 4I.
El p ro b le m a de los s a lto s espaciales no d eja
de p la n te a rs e e n tre dialectos aleja d o s e n tr e sí
y s u m a m e n te d iferenciad os, ni e n tr e lenguas
e m p a r e n ta d a s o incluso de fam ilias d istin tas.
DEL
M ediád ores m ás o m e n o s bilingües se a d a p ta n
al código fo n e m á tic o e x tra n jero : su prestigio
LENGUAJE
a u m e n ta en función del círculo de su s oyentes
y p ued e p ro v o c a r la d ifu sió n de sus innovacio
nes e n tre sus c o m p a tr io ta s unilingües.
T am bién las a d a p ta c io n e s que tienen_ lugar
e n tre lenguas, y no ya sólo las que se p ro d u c en
e n tre dialectos, p u ed e n a l t e r a r el código fone
m ático, lo cual p u ed e no lim itarse a los casos
,de p ré s ta m o de p a la b r a s e incluso o c u r r i r sin
q ue haya p ré s ta m o léxico alguno. E n tod as las
p a r te s del m u n d o los lingü istas se han s o r p r e n
dido, c o m o confiesa S a p ir. al o b s e r v a r «el n o
table hecho de que de los rasgos fonéticos dis
tintivos tien d en a d is trib u ir s e p o r áre a s a m
plias, con in d e p en d e n cia de los v o ca b u la rio s y
e s tr u c tu r a s de las lenguas que e s tá n en j u e
go» 42. E ste fen ó m e n o de con sid erab le im p o r
tancia se halla tod av ía p en diente de estu d io
teórico y cartográfico sistem ático, e s tu d io que
te n d ría que llevarse a cabo en relación con la
investigación, no m e n o s u rgen te, ac erc a de la
tipología de los s iste m as fonem áticos.
41 V é a n se lo s « R e su lts o f th e C o n fe r e n c e o f A n
th r o p o lo g is ts an d L in g u ists» , In d ia n a U n i v e r s i t y Pu
b l i c a t i o n s in A n t h r o p o l o g y a n d L in g u i s t i c s , V III
(1953), p á g s. 16 y sig s . y 36 v sig s.
42 E. S a p i r : «L an gu age», S e l e c t e d W r i t i n g s (B e r k e
ley y L os A n g ele s, 1949), pdg. 25.
93
La o t r a p o s ib ilid a d qu e ca be en los casos de
HALLE
total o p a r c i a l m e n t e la e s t r u c t u r a fo n e m á tic a
de los p ré s ta m o s léxicos. S eg ún viene o b s e r
v án d o se re p e t i d a m e n t e en la b ib lio g ra fía fone
m ática, y F ries y Pike h a n e s tu d ia d o con dete
JAKOBSON
94
Más todavía: las e ta p a s inicial y final p u eden
FUNDAMENTOS
e n t r a r en los usos de u n a m ism a g eneració n en
c u a n to niveles estilísticos d istin tos, c a ra c te rís
tico el u n o de un m o d o de h a b l a r m ás bien con
s e r v a d o r y solem ne, y el o tro de un estilo m ás
m o d e rn o . El análisis sin cró n ico debe, pues, ocu
DEL
p a r s e de los cam bio s lingüísticos y, a la inver
sa, esto s cam b io s sólo p ued en c o m p re n d e rs e a
LENGUAJE
la luz del análisis sincrónico.
El f a c to r decisivo en los cam b io s fonem áti-
cos y en la difusión de los fenó m e n o s fonem á-
ticos es la tra n s f o rm a c ió n ( s hi f t ) q ue se p r o
du ce en el código. La in te rp re ta c ió n de los aco n
tecim ien to s esp a cio -tem po rales se halla c o m
p ro m e tid a , an te todo, en reso lver de q u é m o d o
la e s t r u c tu r a del código se ve a fectad a p o r tales
tra n s fo rm a c io n e s . Los a sp e cto s m o to re s y físi
cos de estas innovaciones no d eben t r a t a r s e
co m o agentes autosuficientes, sino qu e es p re
ciso s u b o rd in a r lo s a un rig u ro so an álisis lin
g üístico de su papel en el siste m a de codifica
ción.
95
PARTE II
D O S A SP E C T O S DEL L E N G U A JE
Y D O S T IP O S D E
T R A S T O R N O S A F A S IC O S
рог
ROM AN JAKOBSON
FUNDAMENTOS
L LA A F A S IA COMO P R O B L E M A
L IN G Ü IS T IC O
DEL
LENGUAJE
Si la a fasia es un t r a s t o r n o del lenguaje, se
gún su g ie re el p ro p io térm in o, entonces todo
in te n to de d esc rip ción y clasificación de los sín
d ro m e s afásico s debe e m p e z a r p o r p re g u n ta rs e
cuáles so n los asp e cto s del lenguaje a lte ra d o s
en las d iv ersa s clases de afasia. Este p ro b lem a ,
qu e hace ya tiem po a b o r d ó H ughlings J a c k s o n ',
no p u e d e resolverse sin la co lab oración de lin
g ü istas p ro fesio n ales fam iliarizad os con la es
t r u c t u r a y el fu n c io n a m ie n to del lenguaje. P ara
e s t u d i a r a d e c u a d a m e n te u n a r u p t u r a en las co
m u n icac io n e s, es preciso h a b e r e n ten d id o p re
v ia m e n te la n a tu ra le z a y la e s t r u c tu r a del m od o
p a r t i c u l a r de co m u nicación q u e ha d e ja d o de
fu n c io n a r. La lingüística t r a t a del lenguaje en
tod o s su s asp ectos: del lenguaje en acto, del
le n g u a je en e v o lu c ió n 3 (dri f t ) , del leng uaje en
1 H u caii.iN cs Jackson: «P apers on affc c tio n s of
s p e e c h » ( r e e d i t a d o s y c o m e n t a d o s p o r H . H p.ad ), B r a i n ,
X X X V I I I (1915).
2 E. S a i m k : L a t i g u a a c (N u e v a Y ork , 1921). (T r a d u c
c ió n c a s te lla n a , F. C. E., M éx ico (1954), r ee d ita d a . Ca
99
la e t a p a de su fo r m a c ió n y del len g u aje en t r a n
HALLE
ce de d esc o m p o sició n .
H ay a c tu a l m e n te p s ic o p ató lo g o s q u e conce
den c o n s id e r a b le i m p o r t a n c i a a los p ro b le m a s
Y MORRIS
re cie n te s s o b re la a f a s i a 4. Y, sin e m b a rg o , la
m a y o ría de las veces, se ig n o ra a ú n es ta j u s t a
in s iste n c ia en la c o n trib u c ió n de los lin gü istas
al e s tu d io de la afasia. P o r e je m p lo , u n libro
ROMAN
100
cuanto que el autor es director de estudios clí
FUNDAMENTOS
nicos so b re afasia y au dició n infantil en la
N o rth w e s te rn University, qu e c u e n ta e n tre sus
lingüistas a W e rn e r F. Leopold, con m u c h o el
m e j o r especialista a m e r ic a n o en el len guaje de
los niños.
DEL
T am b ién los lin güistas son re s p o n sa b les del
r e tr a s o con que se h a e m p re n d id o u n a investi
LENGUAJE
g ació n c o n ju n ta s o b re la afasia. Con re sp ecto a
los afásicos no se h a realizado n a d a c o m p a r a
ble a la d etallada investigación ling üística lle
v ad a a cabo con niñ o s de varios países, ni ta m
poco se h a in te n ta d o i n t e r p r e t a r y s is te m a tiz a r
desde el p u n to de vista lingüístico los m ú lti
ples d ato s clínicos de que d is p o n e m o s so bre
d iversos tipos de afasia. E s to es a ú n m á s s o r
p re n d e n te desde el m o m e n to en que, p o r un
lado, el n otab le p ro g re s o de la lingüística e s tru c
tu ra l ha p r o p o r c io n a d o al in vestig ad o r i n s tru
m e n to s y m éto d o s eficaces p a ra el estu d io de
la regresión verbal y que, p o r o tro , la d e s in te
g ració n afásica de la tr a m a verbal p u ed e m o s
t r a r al lingüista nu ev a s p a rtic u la rid a d e s de las
leyes generales del lenguaje.
La aplicación de c rite rio s p u ra m e n te lingüís
ticos a la in te rp re ta c ió n y clasificación de los
d a to s so bre la afasia p u ed e s u p o n e r u n a con
trib u ció n esencial a la ciencia del lengu aje y de
sus alteraciones, s ie m p re que los lin güistas p e r
m an ez can tan cu id a d o s o s y p ru d e n te s al m a n e
j a r d ato s psicológicos y neurológicos co m o lo
h a n venido siendo en su p ro p io terren o . Ante
todo, te n d ría n q ue fa m iliariza rse con los té r
m ino s y p ro c e d im ie n to s técnicos de las disci
101
plin as m é d ic a s q u e se ap lic a n al e s tu d io de la
HALLE
a d e m á s t e n d r í a n q u e t r a b a j a r ellos m is m o s con
p a c ie n te s a fásico s p a r a c o n s e g u ir u n a i n fo rm a
ción d ire c ta , en vez de c o n t e n t a r s e con rein ter-
p r e t a r o b se rv a c io n e s co n c e b id a s y re alizadas
JAKOBSON
m e n te de a c u e r d o en lo q u e r e s p e c ta a cierto
a s p e c to de ésto s: la d e s in te g ra c ió n de la tr a m a
s o n o r a 4. E s ta diso lu ció n sigue u n o rd e n te m
p oral d e g ra n re g u la rid a d . La re g re s ió n afásica
ha r e s u lt a d o s e r u n e s p e jo de la ad q u is ic ió n de
los so n id o s del h a b la p o r p a r te del niño, m o s
tr a n d o el d e s a r r o llo de éste a la inversa. Más
aú n: la c o m p a r a c ió n del len g u aje infan til y la
afasia nos p e r m i t e e s ta b le c e r c ie r ta s leyes de
* El e m p o b r e c im ie n to d e l s is te m a f ó n ic o e n la a fa
sia ha s id o o b s e r v a d o y tr a ta d o p o r la lin g ü ista Mak-
g it .u it i: D u ra n » ¡u n to 'con los p s ic o p a t ó lo g o s Tu. Ai.a-
jaoiian i Ni; y A. Omuhiídanf. (e n su tr a b a jo d e e q u ip o
L e s y n d r o i n e (le d é s i n l é g r a l i o n p h o n é t i q n e d a n s
l ' a p h a s i e , P a r ís, 1939) y p o r R. Jakouson (u n p r im e r
tr a b a jo p r e s e n ta d o al C o n g r e so I n te r n a c io n a l d e L in
g ü is ta s d e B r u s e la s d e 1939 — v é a s e N . T ru b etzk oy,
P r i n c i p e s d e p h o n o l o g i e , P a rís, 1949, tr a d u c c ió n fr a n
c e s a en la q u e d ic h o tr a b a jo va in c lu id o c o m o a p é n
d ic e , T.— ) d io lu g a r p o s te r io r m e n te a « K in d e rsp r a -
c h e , A p h a s ie u n d a llg e m e in e L a u tg e se tz e » , U p p s a l a
U n i v e r s i t e l s A r s s k r i j t , 1942, 9 — in c lu id o e n lo s S e lec -
l e d W r i t i n g s c ita d o s , torno I, « P h o n o lo g ic a l s tu d ie s » ,
M o u to n & Cu., La H a y a , 1962, T.— ; s e a m p lía n e s t o s
e s t u d io s e n la o b r a S o u n d . a n d M e a n i n g , q u e h a de
p u b lic a r W iley a n d S o n s ju n to c o n T h e T e c h n o lo g y
P r e ss ). C f. K. Goi.DSTniN. p á g s. 32 y sigs..
102
im plicación. E s ta b ú s q u e d a del o rd e n de a d q u i
FUNDAMENTOS
siciones y p é rd id a s y de las leyes gen erales de
im p licació n no p u e d e lim itarse a la e s tr u c tu r a
fo n e m á tic a , sino q u e debe ex ten d e rse al siste
m a g ra m a tic al. T an sólo se ha hecho u n p eque
ñ o n ú m e r o de in te n to s en esta dirección, y estos
DEL
esfu erzo s m ere cen c o n t i n u a r s e 7.
LENGUAJE
103
II.
FUNDAMENTOS
E L C A R A C T E R D O B L E D E L L E N G U A JE
DEL
LENGUAJE
H a b la r sup o n e seleccionar d e te r m in a d a s enti
dad es lingüísticas y co m b in a rla s en u nidad es
de u n nivel de c o m p le jid a d m ás elevado. Esto
se ve c la ra m e n te a nivel léxico: el h ab lan te
selecciona p a la b r a s y las c o m b in a fo rm a n d o
frases de ac u erd o con el sistem a sin táctico del
lenguaje que em plea, y a su vez las oraciones
se co m b in an en enun ciados. P ero el h a b la n te
no es en m o d o algu no to ta lm e n te libre en su
elección de p a la b ra s: ha de escoger (excepto
en el caso in fre cu en te de un a u té n tic o neolo
gism o) de e n tre las q ue le ofrece el re p e rto rio
léxico que tiene en c o m ú n con la p e rso n a a
q uien se dirige. El ingeniero de la c o m u n ic a
ción se ap ro x im a p a rtic u la rm e n te a la esencia
del acto de h ab la cu a n d o ad m ite que, en él caso
de un in terc am b io ó p tim o de in fo rm ac ió n , ha
b lan te y oyente d isp o n en m ás o m eno s del mis
m o «fichero de re p resen ta cio n es p refabrica
das»: el e m is o r de u n m e n s a je verbal escoge
u n a de estas «posibilidades p re concebidas» v
105
p o r p a r t e del r e c e p t o r se s u p o n e u n a elección
HALLE
a c to de h a b la r r e q u ie r e p a r a s e r elicaz q ue
a q u e llo s q u e in te rv ie n e n en él u tilicen u n c ó
digo co m ú n .
«‘¿ H a s dicho pig (c e rd o ) o fig (h igo )?' d ijo el
JAKOBSON
* D . M. M a c K . x y , « In s c a r c h o f b a s ic s y m b o ls » ,
C y h e r n e l i c s , T r a n s a c tio n s o f th e E ig h th ' C o n fe r c n c c
(N u e v a Y ork , 1952), p á g . 183.
M L r w i s C a r k o i .i .: A lic ia en el p a í s d e l a s m a r a v i
llas. c a p . VI.
106
tenación de e n tid a d e s sucesivas son los dos
m o d o s según los cuales los h a b la n te s c o m b in a
m o s los ele m e n to s lingüísticos.
Ni los haces co m o / p / o / f / ni las series de
haces co m o / p i g / o /f i g / se in ven tan cu a n d o el
h a b la n te los em plea. Como ta m p o c o el rasgo
d is tin tiv o « i n t e r r u p to /c o n tin u o » o el fonem a
/ p / p u ed e n a p a re c e r fuera de un contexto. El
rasg o oclusivo ap a rec e co m b in a d o con o tro s
ra sg os c o n c u rre n te s d e te r m in a d o s y el re p e r
to rio de posibles co m b in ac io n e s de tales ras
gos en fone m a s co m o / p /. / b / , / t / , Id/, / k / ,
/ g / , etc., se h alla lim itado p o r el código del
le n g u a je de que se trate. El código lim ita las
p o sib ilid ad e s de c o m b in a r el fo n e m a / p / con
o t r o s fo n e m a s q ue lo sigan y / o le precedan,
a d e m á s de que tan sólo u n a p a r te de las se
ries de fo nem as p e r m itid a s se u sa re a lm e n te en
el re p e rto rio léxico de u na lengua dada. Aun
c u a n d o o tra s co m b in ac io n e s de fo n e m a s son
te ó ric a m e n te posibles, el hab lan te , p o r lo regu
lar, es un u su ario , no un a c u ñ a d o r de palabras.
Al e n f r e n ta r n o s con p ala b ra s d e te r m in a d a s es
p e r a m o s que sean un id ad es codificadas. Para
c o m p r e n d e r la p a la b r a nylon es preciso sab er
la significación qu e asigna a este vocablo el
código léxico del ca stellano m o d ern o .
E n to d a lengua existen tam b ién g ru pos de
p a la b r a s , codificados llam ad os en inglés pala
b ra s -fra s e (p hrase-w o rds). El significado de la
locución q ué tal va eso no p uede d edu c irse de
la s u m a de los significados de sus elem entos
c o n s titu tiv o s léxicos; el todo no es igual a la
s u m a de las p a rte s . Aquellos g ru p o s de p ala
b ra s q u e se c o m p o r t a n a este r e s p e c to com o
HALLE
la in m e n s a m a y o r í a de los g ru p o s de p a la b r a s
b a s ta con c o n o c e r su s e le m e n to s y las reglas
s in tá c tic a s de su c o m b in a c ió n . D e n tro de estas
lim itac io n e s te n e m o s lib e rta d p a r a v a r ia r los
JAKOBSON
108
1) La co m b in a c ió n .— T odo signo está for
m ad o de o tro s signos c o n s titu tiv o s y / o aparece
ún ic a m e n te en co m b in ac ió n con o tro s signos.
E s to significa q ue to da u n id a d ling üística sirve
a la vez co m o c o n tex to p a ra las u n id a d e s m ás
sim ples y / o e n c u e n tr a su p ro p io con texto en
u n a u n idad ling üística m ás co m p leja. De aquí
qu e todo a g r u p a m ie n to efectivo de u n id ad es
lingüísticas las conglobe en u n a u n jd a d supe
rior: c o m b in ac ió n y c o n te x tu ra son dos caras
de la m is m a o peració n.
2) La selección.— La opción e n tre dos posi
bilidades im plica que se p u ed e s u s t it u i r una
de ellas p o r la o tra , eq uivalente a la p rim e ra
b a jo un asp ecto y d iferente de ella b a jo otro.
.De hecho, selección y su stitu c ió n son dos caras
de la m is m a o peració n .
F e rd in an d de S a u s su re a d v irtió cla ra m e n te
el papel fu n d a m e n ta l que e stas dos op eracio
nes d e s e m p e ñ an en el lenguaje. Sin em b arg o,
de las dos v a rie d a d e s de c o m b in ac ió n — con
c u rren c ia y co n c aten ac ió n — , el lingüista de
G in ebra sólo re cono ció la seg u n d a , la sucesión
tem p o ra l. Pese a su p ro p ia intu ic ió n del fone
m a com o c o n ju n to de rasgos distin tiv o s co n
c u rre n te s (é lé m e n ts d iffé r e n tie ls des p h o n é •
m e s), el científico su c u m b ió al p re ju ic io tra d i
cional acerca del c a rá c te r lineal del lenguaje
«qui excluí la p ossib ilité de p r o n o n c e r d eu x
élém en ts a la fois».'0.
A fin de d e lim ita r los dos m o d o s de relación
10 F. b e S a u s s u r e : C o u r s d e l i n g u i s t i q u e g e n é ra le,
2.* ed., P a rís, 1922. [T r a d . c a s t. d e A. A lo n so , B u e n o s
A íres, L osad a, 1945, r ee d ita d a .]
q u e h e m o s d e s c rito co m o c o m b in a c ió n y selec
ción, F. de S a u s s u re estab le ce q u e el p rim e ro
«es in praesentia; se a p o y a en do s o m á s té r
m in os ig u a lm e n te p re s e n te s en u n a serie efec
tiva», m i e n t r a s q ue el s e g u n d o «une té rm in o s
in a b s c n tia en u n a serie m n e m ó n ic a v irtual».
Es decir, la selección (y, c o r r e s p o n d ie n te m e n te ,
la s u s titu c ió n ) se refiere a e n tid a d e s asoc ia das
en el código, p e ro no en el m e n s a j e d ado , m ie n
tr a s q ue, en el caso de la co m b in a c ió n , las e n ti
d ad e s a q u e se refiere se h a lla n aso c ia d a s , bien
en a m b o s , bien s o la m e n te en el m e n saje . El
re c e p t o r p e rcib e q u e el e n u n c ia d o (m e n s a je )
es u n a c o m b in a c ió n de p a r te s c o n s titu tiv a s (f r a
ses, p a la b r a s , fo n e m a s, etc.) selec cio n ad a s de,
e n t r e el r e p e r t o r i o de to d as las p a r te s c o n sti
tu tiv a s po sib les (código). Los e l e m e n t o s 'd e un
c o n te x to se e n c u e n t r a n en situ a c ió n de c o n ti
nuidad, m i e n t r a s q u e en u n - g r u p o de s u s t it u
ción los signo s e s tá n ligados e n t r e sí p o r di
versos g ra d o s de s im ilia rid a d , q u e fluctúan en
tre la e q u iv ale n cia de los s in ó n im o s y el núcleo
c o m ú n de los a n tó n im o s . ,
E s ta s d o s o p e ra c io n e s p r o p o r c i o n a n a cad a
signo lin gü ístico dos c o n j u n t o s d e in te r p r e ta n
tes, p o r e m p l e a r el útil co n c e p to q u e in t r o d u j o
C harles S a n d e r s P eirce dos re fe re n c ia s sir
ven p a r a i n t e r p r e t a r el signo— u n a al código y
o t r a al co n te x to , ya sea éste codificado o libre;
y en a m b o s m o d o s el signo se ve r e m itid o a
o t r o c o n j u n t o de signos ling üístico s, m e d ia n te
u n a re la ció n de a lternación en el p r i m e r caso y
11 C. S . P i u k c i i : C o l l e c t e d P a p e r s , II y IV (C a m
b r id g e . M a ss., 1932, 1934); v e r el ín d ic e p o r ,m a t e r ia s .
de yu x ta p o s ic ió n en el segundo. Una u n id a d sig
nificativa d e te r m in a d a p ued e s u s titu irs e p o r
o tro s signos m á s explícitos del m ism o código,
re v elan do así su sen tid o general, m ie n tra s que
su significado contex tual viene definido p o r su
relación con o tro s signos d e n tro de la m ism a
serie.
Los elem e n to s c o n stitu tiv o s de todo m en saje
e s tá n ligados n ec e s a ria m e n te con el código p o r
u n a relació n in te rn a y con el m e n s a je p o r una
relació n ex tern a. El lenguaje, en sus diversos
asp e cto s, e m p lea a m b o s m o d o s de relación.
T a n to si se in te rc a m b ia n m e n s a je s com o si la
co m u n ica ció n se dirige u n ila te ra lm e n te del em i
s o r al re cep to r, d ebe existir cie rta co n tig üid ad
e n t r e los p r o ta g o n is ta s de un ac to verbal p ara
q ue esté a s e g u ra d a la tra n s m is ió n del m ensaje.
La se p a ra c ió n espacial, y con frecuen cia tem
p ora l, e n tre dos individuos, e m is o r y receptor,
se ve salv ada p o r un a relación in tern a : debe
h a b e r cierta eq uivalencia e n tr e los sím bolos
u s a d o s p o r el e m is o r y los q u e el re c e p to r co
noce e in te r p r e ta . Sin se m e ja n te equivalencia
el m e n sa je es in fru c tu o s o — , aun cu a n d o alcan
za al re c e p to r no le afecta.
III. E L T R A S T O R N O D E LA S E M E J A N Z A
12 H . H e a d : A p h a s i a a n d k i n d r e d disorders o¡
sp e e c h , I (N u e v a Y o rk , 1926).
v a r ie d a d e s «un n o m b r e escogido p a r a s e ñ a la r
HAL]
(p á g in a 412). S ig u ie n d o es te m é to d o , d istin g u i
r e m o s dos tip o s b á s ic o s d e a fasia— según q u e
la p rin c ip a l deficiencia re s id a en la selección
y la s u s titu c ió n , c o n re la tiv a e s ta b ilid a d d e la
JAKOBSON
c o m b in a c ió n y la c o n te x tu r a , o b ien, a la in v e r
sa, e n la c o m b in a c ió n y la c o n te x tu r a , c o n re la
tiva c o n se rv a c ió n d e la selección y la s u s t i t u
c ió n n o rm a le s . Al e s b o z a r es to s d o s m o d e lo s
ROMAN
o p u e s to s de a fa s ia voy a u tiliz a r p r i n c i p a lm e n
te d a to s de G old stein.
P a ra los afásico s del p r i m e r tip o (los de se
lección deficiente), el co n te x to c o n s titu y e un
f a c t o r in d is p e n s a b le y decisivo. C u a n d o se les
m u e s t r a n re ta zo s de p a l a b r a s o de frases, tales
p a c ie n te s las c o m p le ta n rá p id a m e n te . H a b la n
p o r p u r a reacció n: m a n tie n e n fá c ilm e n te u n a
co n v e rsac ió n , p e ro les es difícil in ic ia r u n d iá
logo; son ca p aces de r e p li c a r a u n i n t e r l o c u t o r
re al o im a g in a rio c u a n d o son, ó 'c r e e n ser, los
d e s tin a ta r io s del m e n s a je . Les c u e s ta esp ecial
t r a b a j o p ra c tic a r, e in clu so c o m p re n d e r, u n dis
c u r s o c e r r a d o c o m o ’ el m onólogo . C u a n to m á s
d e p e n d a n su s p a l a b r a s dél c o n tex to m á s éxito
t e n d r á n en su s e s fu e rz o s de expresión. ■Se en
c u e n tr a n in capaces de a r t i c u l a r u n a fra se q ue
no r e s p o n d a ni a u n a ré p lic a de su i n t e r l o c u t o r
ni a la situ a c ió n q u e se les p re s e n ta . La frase
«está lloviendo» n o p u e d e a r tic u la rs e a m e n o s
q u e el s u je to vea q u e re a lm e n te llueve. C u a n to
m á s p r o f u n d a m e n t e se in s e rte el e n u n c ia d o en
el co n te x to (v erb al o n o verbalizad o ), m á s p r o
114
b a b le se hace q u e esta clase de pacien tes llegue
FUNDAMENTOS
a p ro n u n c ia rlo .
De igual m o d o , la p a la b r a m en os afectad a
p o r la e n f e rm e d a d será la q u e m á s dep e n d a de
o t r a s de la m is m a frase y la q u e m ás se refiera
al c o n te x to sintáctico . Asi. son m á s resistentes
DEL
las p a l a b r a s s o m e tid a s s in tá c tic a m e n te al redi
LENGUAJE
m e n o la co n c o rd a n c ia g ra m a tic ales, m ie n tra s
q ue tien de a o m itirs e el p rin cipa l agente subor-
d i n a d o r de la oración, es decir, el sujeto. Como
es en el p r i m e r paso dond e el pac ie nte tropieza
con su principa l obstáculo, es obvio que fra
c a s a r á p re c is a m e n te en el p u n to de p a rtid a , la
p ie d ra a n g u la r de la e s t r u c tu r a de la oración.
E n este tipo de tra s to rn o del lenguaje, las fra
ses se conciben co m o secuelas elípticas que han
de c o m p l e t a r las dichas, c u a n d o no im agina
das, con a n te r io rid a d , p o r el afásico m ism o, o
re c ib id a s p o r él de un in te rlo c u to r que ta m
bién p u e d e s e r ficticio. Las p a la b r a s clave p u e
d en s a lta rs e o re e m p laza rse p o r s u s titu to s a n a
fó ric o s a b s tr a c to s u . Como h a señ a la d o F reu d u ,
u n n o m b r e específico se re em p laza p o r o tro
m u y general, co m o m a c h ín o ch ose en el habla
de los afásicos franceses. En un caso alem án
dialec ta l o b s e rv a d o p o r G oldstein (págs. 246
sig uientes; pág. 64 d e la tra d .) Ding (cosa) o
S t ü c k l e (tro z o ) re e m p la z a b a n to d o s los n o m
b re s in a n im a d o s y iiberfahren (realizar) to dos
los v erb o s q u e p o d ía n iden tificarse a p a r t i r del
115
c o n te x to o d e la s itu a c ió n y q u e co n s ig u ie n te
HALLE
m e n t e p a r e c í a n su p e rflu o s a la p a c ie n te .
Las p a l a b r a s d o l a d a s de u na re fe re n c ia inhe
Y MORRIS
re n te al c o n te x to , c o m o los p r o n o m b r e s y los
a d v e rb io s p r o n o m in a le s , y las q u e sólo sirven
p a r a c o n s t r u i r el c o n tex to , co m o las p a r tíc u la s
au x iliare s y de co n exión tienen g r a n d e s p r o b a
JAKOBSON
116
los cuales es específico p a r a u n e n to rn o dado.
FUNDAMENTOS
Así, la pacie n te de G old stein no p ro n u n c ia b a
n u n ca la p a la b r a cuchillo sola,, sino que, según
su uso y las circ u n s ta n c ia s , lla m a b a al cuchillo
a lte rn a tiv a m e n te co rta plu m a s, moiulailor, cu
chillo de p a n o cuchillo y te n e d o r (pág. 62;
DEL
66 de la tra d . cast.); de e s t a fo r m a la p a la b r a
cuchillo, f o r m a libre, capaz d e p re s e n ta rs e ais
LENGUAJE
lada, se c o n v e rtía e n u n a fo r m a ligada.
«Tengo un piso m uy b on ito, vestíbulo, d o r
m itorio, cocina», dice la p ac ie nte de Goldstein.
«No, tam b ién hay pisos g ra n d e s , sólo en la p a r te
de a trá s viven los solteros.» En lu g a r de s o lte
ros, podía hab e rse, escogido u n a fo r m a m á s ex
plícita, el g ru p o gen te no casada, pero la h a
b lan te prefirió e m p le a r u n solo term in ó ; c u a n
do se le insistió p a r a q ue re s p o n d ie ra lo que
e ra un so ltero, la p acie n te no contestó: « apa
re n te m e n te e s ta b a d istraíd a» (p. 270; p. 283 de
la trad. cast.). Una re s p u e s ta com o «un soltero
es un h o m b r e q u e no es tá casado» o «un h o m
b re que no es tá ca sad o es u n soltero» h u b ie ra
su p u e s to u n a pre d ic ació n en fo r m a de ecu a
ción y, p o r lo tan to , la proyección de un co n
j u n t o o g ru p o de su stitu c ió n to m a d o del código
léxico de la lengua d e n tro del contex to del m e n
saje dado. Los té rm in o s equivale n te s se tr a n s
fo rm a n en p a r te s c o rrelativ as de la frase y
com o tales ligadas p o r la co ntig ü id ad . La p a
ciente e r a ca p az de escoger el té rm in o ad e c u a
do, spltero, cu a n d o se a p o y a b a en el con tex to
de una co n versación h a b itu a l so b re los «pisos
de soltero», p e ro no p o d ía u tiliz a r el g ru p o de
su stitu c ió n so ltero = h o m b r e no. casado co m o
I 17
to m a de la frase, p o rq u e se e n c o n tr a b a a lte r a
HALLE
da su c a p a c id a d de e f e c t u a r selecciones y su s
titu c io n e s a u tó n o m a s . La e c u a c ió n proposicio-
Y MORRIS
La m i s m a d ificultad su rg e c u a n d o se pid e al
p a c ie n te q u e n o m b re u n o b j e t o q u e el o b s e r
v a d o r s e ñ a la o m a n e ja . El a fásico cuya facu l
ROMAN
tad de s u s titu c ió n se e n c u e n t r a a l t e r a d a no p o
d r á c o m p l e t a r c o n el n o m b r e de u n o b je to el
g esto q u e h ac e el o b s e r v a d o r al in d ic a r lo o to
m a rlo . E n lu g a r de d e c ir «eso se llam a u n
lápiz», se c o n t e n t a r á con a ñ a d i r u n a o b s e rv a
ción e líp tic a a c erc a de su uso: «escribir». Si
se h a lla p re s e n te u n o de los sig nos sin ó n im o s
(c o m o p u e d e n serlo la p a l a b r a s o lte r o o el ges
to d e s e ñ a la r un lápiz), el o t r o signo (la locu
ción h o m b r e no casado o la p a l a b r a lápiz) se
c o n v ie rte en r e d u n d a n t e y p o r t a n t o en .s u p e r
fino. P a r a el afásico, a m b o s sig nos siguen u n a
d is tr ib u c ió n co m p le m e n ta ria ;, si el o b s e r v a d o r
p r o d u c e u n o de ellos, el p a c ie n te e v ita r á el o tro;
s u re a c c ió n típ ica s e rá lo de «lo e n tie n d o todo»
o «Ich w eiss es s c h o n (ya lo sé)». A n á lo gam en
te, el d i b u j o de u n o b je to llev ará a la su p re sió n
del t é r m i n o q u e lo designa: u n signo v erb al es
re e m p la z a d o p o r u n signo p ic tó ric o . C u an d o se
en se ñ ó el d ib u jo de u n a b r ú j u l a a u n p ac ie n te
de L o tm a r, su re s p u e s ta fue: «Sí, es u n ... yo
sé de q u é se tra ta , pei'o no p u e d e r e c o r d a r la
e x p re s ió n técnica... S i... d ire c c ió n ... p a r a 'i n -
118
d ic a r la d irección ... un im án señala el norte» '5.
Tales p a c ie n te s no consiguen p a sa r, com o diría
Pcirce, de u n índice o un ¡cono al s ím b o lo ver
bal c o r re s p o n d ie n te ló.
Aun la sim p le repetición de u n a p a la b r a re
s u lta p a r a el paciente u n a re d u n d a n c ia in ne
cesaria, p o r lo que es in capaz de re p e tirla pese
a las in s tru c c io n e s que p u e d a n dársele. Un p a
ciente de H e a d al que se pedía que re p itie ra
la p a l a b r a «no» repuso: «No, no sé có m o h a
cerlo». A u n que em p le a b a e s p o n tá n e a m e n te la
p a la b r a en el co ntexto de su re sp u esta, no p o
día e x p r e s a r la fo rm a m ás p u r a de pre d ic ació n
ecu acio nal, la tautolog ía a = a: «no» es «no».
Una de las a p o rta c io n e s im p o rta n te s de la
lógica sim bó lica a la ciencia del lenguaje con
siste en h a b e r d e stac ad o la distinción e n tre
lenguaje o b je to y m etalenguaje. Com o dice
C arn ap, «si q u e re m o s h a b l a r acerca de cual
q u ie r lengu aje o bjeto, n ec esitam o s un m etalen-
guaje» u . E n estos dos d istin to s niveles del len
g u a je p u ed e n e m p lea rse uno s m ism o s recu rso s
lingüísticos; así, p od em o s h a b l a r en inglés ( to
m á n d o lo co m o m e ta le n g u a je ) acerca de la len
gua .inglesa, to m a d a co m o lenguaje ob jeto , e
i n t e r p r e t a r las p a la b r a s y frases inglesas m e
d ia n te sin ó n im o s, circu n lo cu cio n es y p a r á fra s is
c a m e n te en la es fe ra de la ciencia, fo r m a n p a r
te in t e g r a n te de n u e s t r o s h á b ito s lingüísticos.
Dos i n te rlo c u to re s t r a t a n a m e n u d o de c o m p r o
bar, si a m b o s e s tá n re firiéndo se a un m is m o có
JAKOBSON
120
«En el código que u sam o s, el n o m b re del o b je to
FUNDAMENTOS
señ a la d o es ‘lápiz’»; o bien «En el código que
u sam os, la p a la b ra ‘s o l t e r o ’ y la circun locu ció n
‘h o m b re no c a s a d o ’ son equivalentes».
Los afásico s de este tipo no p u eden p a s a r de
un a p a la b r a a sus sin ó n im o s o circun lo cucio
DEL
nes ni a sus h ete ró n im o s , es decir, las expre
siones eq u iv ale n te s en o tro s idiom as. La p é r
LENGUAJE
dida de ca p a c id a d políglota y co nsigu iente con
fin a m ie n to en u n a sola v arie d ad dialectal de
un a ún ica lengua son m an ife sta cio n es s in to m á
ticas de este tra s to rn o .
Un p re ju ic io antiguo, pero q u e re a p arece con
frecu encia, c o n sid era qu e la única re alid ad lin
güística c o n c re ta es la fo r m a de h a b la r de un
in div iduo d e te r m in a d o en u n m o m e n to dado,
el lla m a d o idiolecto. C o n tra esta concepción se
ha o b je ta d o lo siguiente:
«C uando se hab la p o r p rim e ra vez con al
guien, s ie m p re se in ten ta, d e lib e ra d a m e n te o
no, d a r con un v o ca b u la rio com ú n : bien p a ra
a g ra d a r, bien p ara h ac erse c o m p re n d e r, bien,
fin alm en te, p a r a lib ra rs e de él, se em p lea n los
té rm in o s del in terlo cu to r. E n el lenguaje no
hay n a d a q ue recuerde a la p ro p ie d a d p riv ada:
todo es tá socializado. El in te rc a m b io verbal,
co m o to d a o tr a fo r m a de relación, re q u ie re al
m en os la co m unicació n e n tre dos individuos;
el idiolecto no es, pues, sino una ficción un
ta n to insidiosa» '8.
121
Es preciso, sin e m b a r g o , h a c e r u n a reserva:
HALLE
p a ra u n afásico q u e h a p e rd id o la c a p a c id a d
de « c o n m u ta c ió n del código», su «idiolecto» se
Y MORRIS
e n u n c ia d o del o t r o es p u r a jerin g o n z a , o al m e
nos q u e p e rte n e c e a u n a lengua desc o n o cid a.
C om o ya q u e d a d ich o , es la relación e x te rn a
de co n tig ü id a d la q u e u n e e n tre sí los c o m p o
nen tes de un c o n te x to y la relación i n t e r n a de
se m e ja n z a la q u e p e r m i t e el ju eg o d e las su s
titucion es. A ello se d ebe el que, p a r a los afá-
sicos cuy a c a p a c id a d de s u s titu c ió n se e n c u e n
tra afe c ta d a , e in ta c ta la de c o n te x tu ra , las o p e
racio n es en que in te rv ie n e la s e m e ja n z a sean
re e m p la z a d a s p o r las b a s a d a s en la c o n tig ü i
dad. P o d ría p re d e c irs e que, en tales c o n d icio
nes, to da a g r u p a c ió n se m á n tic a se g u ia ría pol
la co n tig ü id a d esp a cial o te m p o ra l en vez de
p o r la s e m eja n za; de h echo, los e x p e rim e n to s
de G o ldstein ju stific a n e s ta supo sició n : u n a
p a c ie n te de este tipo, a la q u e se p id ió q ue
d iera u n a lista de n o m b re s de an im a le s , los
d is p u s o en el m is m o o rd e n en q u e los h a b ía
visto en el zoológico; a n á lo g a m e n te , pese a que
122
se le solicitaba que a g r u p a ra ciertos o b jetos
FUNDAMENTOS
seg ú n su color, ta m a ñ o y fo rm a , los clasificó
d e a c u e rd o con su c o n tig ü id ad espacial com o
o b j e t o s caseros, m a te ria l de oficina, etc., y j u s
tificaba esta o rd e n a c ió n refiriéndose a los esca
p a r a t e s , en los cuales «no im p o rta lo q ue es
DEL
c a d a cosa», es decir, no es preciso q ue los o b je
LENGUAJE
tos s e a n sim ilares (págs. 61 y siguientes y 263 y
sig uientes; 66 y 275 de la trad. casi.). La m ism a
e n f e r m a d ab a sus n o m b re s a los colores fu n
d a m e n ta le s — rojo, azul, v erde y a m a rillo — pero
se n e g a b a a lla m a r así tam b ién a los tonos in
t e rm e d io s (págs. 268 ss.; 279 de la tra d . cast.),
p u e s t o que, p ara ella, las p ala b ra s no e ran ca
paces de a s u m ir significados deriv a d o s a d i u n
•nales p o r sem eja n za con su significado original.
Tiene razón G oldstein cu a n d o señala q ue los
e n f e rm o s de este tipo «asim ilaban las p alab ras
en su sen tid o literal, pero no se les podía hacer
c o m p r e n d e r el c a r á c te r m e tafó rico de las mis
mas.» (pág. 270; 283 de la trad . cast.). S in em
bargo, sería injustificado generalizar diciendo
q ue el lenguaje figurado les resulta c o m p le ta
m e n te in com p re n sib le. De las dos tro p o s que
c o n s titu y e n los polos de la figuración retórica,
la m e tá f o r a y la m eto n im ia , esta últim a, b asa
da en la co ntig ü id ad , es e m p lea d a con frecu e n
cia p o r los afásicos con deficiencias selectivas.
T e n e d o r reem plaza a cuchillo, m esa a lámpara,
f u m a r a pipa, c o m e r a parrilla. H ead refiere un
ca so típico:
«C uan do no co nseguía re c o rd a r la p alab ra
‘n e g r o ’, describía este colo r com o ‘lo q ue se
123
hace p o r los m u e r to s ', lo q u e a b r e v ia b a d i
HALLE
o b je to ( u n a t o s t a d a p o r e je m p lo ) y el m edio
de p r o d u c ir lo d a lu g a r a la m e to n im ia c o m er
p o r parrilla. « ¿ C u á n d o se viste u n o de negro?»
— « C u an d o g u a r d a luto p o r los m u e rto s » : en
lu g a r de n o m b r a r el color, se desig n a la causa
de su u s o tra d ic io n a l. El tr á n s ito de la sem e
ja n z a a la c o n tig ü id a d es e s p e c ia lm e n te eviden
te en caso s c o m o el del p ac ie n te de G oldstein,
q ue re s p o n d ía con u n a m e to n im ia c u a n d o se
le p ed ía q u e re p itie r a u n a p a l a b r a d iciend o, p o r
e je m p lo , crista l en lu g ar de v e n tan a o cielo en
lu g a r d e D ios (pág. 280; 293 de la t r a d . cast.).
C u a n d o la c a p a c id a d de e f e c tu a r selecciones
está s e r ia m e n te d a ñ a d a y se c o n se rv a, al m enos
p a r c ia lm e n te , la fa c u lta d de co m b in a c ió n , en
ton ces la c o n tig ü id a d d e te r m in a la to ta lid a d
de la c o n d u c ta verb al del p ac ie nte, d a n d o lugar
a vu n tip o de a fasia q u e p o d e m o s l la m a r tras
to rn o de la se m e ja n za .
124
IV.
FUNDAMENTOS
E L T R A S T O R N O D E LA C ON TIGÜID AD
DEL
LENGUAJE
Desde 1864 se h a n d e stac ad o a m e n u d o de
e n tre las re n o v a d o ra s a p o rta c io n e s de Hugh-
.lings J a c k so n al e s tu d io m o d e rn o del lenguaje
y sus tra s to rn o s , o b s ervacion es co m o las si
guientes:
«No b a s ta c o n d e c ir q u e el le n g u a je se com
pone de p alab ras. Se c o m p o n e de p a la b r a s que
r e m ite n u nas a o tr a s d e u n a m a n e r a d e te rm i
nada; de no d arse una relación a d e c u a d a en tre
sus partes, un en u n c ia d o verbal sería u n a m era
sucesión de n o m b res q u e no fo r m a ría p ro p o s i
c ión alg u n a (pág. 66)
La p érd id a del h a b la es la p é rd id a de la fa
c u lta d de fo r m a r p ro p o sicio n es... C arencia de
h a b la no significa caren c ia co m p leta de pala
b ra s (pág. 114).» 51
H. J a c k s o n : « N o te s on iho p h y sio lo u y an d path o-
lo g v o f th e n e r v o u s sy s te m » (1868), Brain, X X X V I IÍ
(1915), p ágs. 65-71.
21 H. J a c k s o n : «On a f f e c lio n s o f sp e e c h fro m di-
s e a s e o f th e b rain» (1879), B rain , X X X V I I I (1915),
p ágs. 107-29.
125
La fa c u lta d de f o r m a r p ro p o sic io n e s o, dicho
HALLE
de un m o d o m á s general, de c o m b i n a r e n t i d a
des lin g ü ística s sim ples p a r a c o n s t i t u ir o tr a s
Y MORRIS
m ás c o m p le ja s , se a lte r a s o la m e n te en u n tipo
de afasia, el o p u e s to al q u e se a c a b a b a de es
tu d i a r en el c a p ítu lo a n te r io r. No hay carencia
tle palabras, p u e s to q u e es p re c is a m e n te la p a
JAKOBSON
lab ra la e n t i d a d q ue en m u c h o s de es to s casos
se con se rv a; p o d e m o s definir la p a la b r a co m o
la u n id a d lin g ü ística s u p e r io r de las codifica
das de m o d o coactivo: c o m p o n e m o s n u e s tro s
ROMAN
--' H . J a c k s o n : « N o to s o n 'íh o p h v s io lo g v an d p a lh o -
logy o f la n g u a g e » (1866), B r a i n , X X X V I Í I (1915), p á
g in a s 48-58.
126
sión q u e se h a dad u en l la m a r «eslilo telegrá
FUNDAMENTOS
fico». La p a la b ra q ue m enos d ep e n d a g r a m a t i
c a lm e n te del co ntexto s e rá la que m e j o r se
m a n te n g a en el hab la de los afectados p o r un
t r a s t o r n o de la co n tig ü id ad y la que an te s se
p ie rd a co m o con secuen cia de tr a s to r n o s de la
DEL
sem eja n za. P o r ello, el sujeto , pieza clave de la
frase, es el p r i m e r elem e n to que hacen d e sa p a
LENGUAJE
re cer de ésta los tr a s to r n o s de la s e m eja n za y
el q u e m á s ta rd a n en d e s tr u ir las afasias del
tipo o puesto.
La afasia que alte ra la c a p acid ad de co ntex
tu ra tiende a m a n ife sta rs e en infan tiles e n u n
ciad os de u n a sola frase y en frases de u n a sola
p a la b ra . Si se co n se rv an algunas frases m ás
largas, son pocas, e s te re o tip a d a s , « p re fa b ric a
das». E n los casos av a nzados de esta e n f e rm e
dad todo e n u n c ia d o se reduce a u na frase de
u n a p a la b ra sola. Pero, si bien se va p erd ie n d o
la fa cu ltad de e s t r u c t u r a r contextos, siguen
e fectu á n d o s e o p eracio n es de selección. «Decir
lo q ue es una cosa es decir a q u é se parece»,
s eñ a la J a c k s o n (pág. 125). U na vez q u e falla la
co n te x tu ra , el paciente, que sólo p u ed e in ter
c a m b ia r los elem e n to s de que dispone, m an eja
s e m e ja n z a s y cu a n d o identifica algo lo h ace de
m o d o m etafó rico , - no ya m eto n ím ic a m e n te ,
co m o los afásicos del tipo co n tra rio . Catalejo
p o r m icro sc o p io y fueg o p o r luz de xas son
e je m p lo s típicos de tales expresiones, q u e J a c k
son d e n o m in ó cu asim etafóricas, ya q u e se dis
tinguen de las m e tá f o ra s retó ric as o poéticas
p o r n o p r e s e n t a r u n a tra n sfere n cia de signifi
cado delib erad a.
127
En u n s is te m a ling üístico n o rm a l, la p a la b r a
HALLE
los m o r f e m a s (las u n id a d e s m ín im a s d o ta d a s
de s ig n iñ cac ió n ) y los fo n e m a s . Ya h em o s visto
cuál e r a el efecto del t r a s t o r n o de la c o n tig ü i
d a d en la c o m b in a c ió n de p a la b r a s en u n id a
JAKOBSON
128
citado con frecuencia casos de pacien tes que
FUNDAMENTOS
en ten d ía n y p r o n u n c ia b a n c o m p u e s to s com o
M irafiores o T orreblanca, p ero no p o d ía n decir
ni c o m p re n d e r m ira y ¡lores, torre y blanca.
M ien tras se co n serva el sen tid o de la d eriva
ción, de m o d o que todavía se u s a p a r a in tro d u
DEL
cir innovaciones en el código, p u e d e ob serv arse
cierta tend encia a la sim plificación y el a u to
LENGUAJE
m atism o : si la p a la b r a deriv a d a c o n stitu y e u n a
u n id a d s em án tica q u e no p uede d e d u c irse com
p le ta m e n te del significado de su s c o m p o n en te s,
entonces se in te rp re ta m al la G estalt. P o r e je m
plo, la p a la b ra ru s a m okr-íca significa «carco
ma», pero un afásico ru so la in t e r p r e t ó com o
«algo húm edo», esp e cialm en te « tiem po h ú m e
do», p o rq u e la raíz m o k r- significa «húm edo»
y el sufijo -ica designa el p o r t a d o r de u n a de
te rm in a d a cu alidad, com o en nelépica «algo
a bsu rd o», svetlíca «h abitació n clara», tem níca
«calabozo» (lite ra lm e n te « h ab itación oscura»).
Cuando, antes de la S eg u n d a G u e rra M un
dial, la fonología c o n s titu ía el asp e cto m ás dis
cu tid o de la ciencia del lenguaje, ciertos lin
güistas se m o s t r a r o n escépticos fr e n te a la afir
m ació n de q u e los fo ne m a s d e s e m p e ñ a n real
m e n te un papel a u tó n o m o en n u e s tra c o n d u c ta
verbal. Se llegó a s u g e r ir que las u n id ad es sig
nificativas del código lingüístico, co m o son los
m o rfe m a s y, en m a y o r m edid a, las p alab ras,
son las u n id ad es m ín im a s que existen re alm en
te en la acción verbal, m ie n tra s q u e las u n id a
des m e ra m e n te distintivas, co m o los fonem as,
son co nstru c cio n es artificiales d e s tin a d a s a fa
cilita r la descripción y el análisis científico de
129
u n a lengua. E s ta o p in ió n , q u e S a p ir llam ó «con
HALLE
tr a r ia al r e a l i s m o » 23, p e rm a n e c e , sin e m b a rg o ,
p e r f e c ta m e n te válida, re fe rid a a cierto tipo p a
Y MORRIS
H E; S a p i r : «T h e p s y c h o lo g ic a l r e a lity o f p h o n e -
m e s» , S c l e c t e d W r i l i n g s (B e r k e le y y lo s A n g e le s, 1949),
p ágs. 46 y s ig s . [A r tíc u lo p u b lic a d o p o r p r im e r a v e z
e n un n ú m e r o e s p e c ia l (1-4) d e 1933 d el J o u r n a l d e
P s y c h o l o g i e , tr a d u c id o al c a s t e lla n o c o m o H . D i-ia-
c r o i x , e t al., P s i c o l o g í a d e l l e n g u a j e (P a id ó s , B u e n o s
130
dos d istin to s, pues difieren u nas de o tra s por
los fo n e m a s que contienen o p o r el ord e n de
éstos. /
Si un afásico se vuelve incapaz de re d u cir la
p a la b r a a sus co m p o n e n te s fonem ático s, se de
b ilita a la vez su ca p a c id a d de re g ir la co ns
tru cción de aquélla, lo cual da lug ar fácilm en
te a c laras a lteracio n es de los fo n e m a s y de sus
co m b in ac io n e s. La g rad ual regresión del sis
te m a fónico del afásico repite con re g u la rid ad
y en sen tid o inverso el o rd e n de las ad q u isicio
nes fo n e m á tic as del niño. E sta regresión im pli
ca u n a inflación de h o m ó n im o s y u n a d is m in u
ción del v o cabulario . Si este d es m a n te la m ie n to
d oble — fo n e m á tic o y léxico— avanza aú n más,
q u e d a n co m o ú ltim o s resid uos del hab la e n u n
ciad o s de u na frase, frases de u na p alab ra, pa
la b ra s de un fonem a: el afásico recae en las
fases iniciales del desa rro llo lingüístico infan
til, e incluso en su e ta p a pre-lingüística, si al
canza la aphasia universalis, la p é rd id a total
de la fa cu ltad de u s a r o c o m p r e n d e r el len
guaje.
La d istinción e n tre la función distintiva y la
significativa es u n a c a ra c te rís tic a p ec u lia r del
len g u aje si lo c o m p a r a m o s con o tro s sistem as
sem ióticos. E n tr e estos dos niveles del lengua
je su rg e un conflicto cu a n d o el afásico con po
d e r de c o n te x tu ra deficiente tiende a a b o lir la
j e r a r q u í a de las u n id a d e s lingüísticas y a re d u
c ir la escala de éstas a u n único plano. Este
ú ltim o nivel qu e se conserva es, bien u n a clase
de valores significativos, la p a la b ra , com o en
los e jem p lo s que hem os citado, bien u n a clase
de v alores d is tin tiv o s , el fo n e m a .’E n este ú ltim o
HALLE
caso, el e n f e rm o c o n s e rv a la c a p a c id a d de id en
tificar, d is tin g u ir y r e p r o d u c i r fo n e m a s , pero
Y MORRIS
no p u e d e h a c e r lo m is m p co n las p a la b r a s . En
c a s o s in te rm e d io s se identifican, d is tin g u e n v
re p ro d u c e n las p a la b r a s ; pero, segú n lo expre
só, con p recisión G old stein . « p ued e n re c o n o c e r
JAKOBSON
132
V. LO S POLOS M E T A F O R IC O Y
M E T O N IM IC O
La afasia p re s e n ta n u m e ro s a s variedad es m u y
dispares, p e ro tod as ellas oscilan e n tre u n o y,
o tro de los dos polos q ue a c a b a m o s de d e sc ri
bir. To da f o r m a de t r a s t o r n o afásico con siste
en u n a alte ra c ió n c u a lq u ie ra, m á s o m enos g ra
ve, de la fa c u lta d de selección y su stitu c ió n o
de la fa c u lta d de c o m b in ac ió n y co n tex tu ra. En
el p r i m e r caso se p ro d u c e u n a d e te rio ració n de
las operacion es m etalin güística s, m ie n tra s que
el segundo p e rju d ic a la ca p a c id a d del s u je to
p a ra m a n t e n e r la j e r a r q u í a de las u n id ad es lin
güísticas. El p r i m e r tipo de afasia s u p rim e la
relación de sem ejanza; el segundo, la de co n ti
güidad. La m e tá f o ra es a je n a al t r a s t o r n o de
la s em eja nza y la m e to n im ia al de la c o n ti
güidad.
Dos son las d irectrices sem án tica s q u e p u e
den e n g e n d r a r un discurso, pues un tem a p ue
de su ce d er a o tro a c a u sa de su m u tu a sem e
janza o gracias a su co n tig ü id ad . Lo m ás ad e
cuado sería h a b la r de desarrollo m e ta fó rico
p a r a el p r i m e r tip o de d is c u rs o y desarrollo
HALLE
co n tie n e en la m e t á f o r a y la m e to n im ia , re sp ec
tiv am en te. El uso de u n o u o t r o de esto s p ro c e
d im ie n to s se ve re s tr in g id o o to t a l m e n t e im p o
s ib ilitad o p o r la a fasia — c i rc u n s ta n c ia qu e da
JAKOBSON
134
blece u n d oble enlace con el su je to hu t: p o r
FUNDAMENTOS
u n lado, u n a cotig ü id ad de posición (en este
caso sin táctica), y p o r o tro un a se m e ja n z a se
m án tica.
El m is m o estím u lo dio lu g ar a las sig u ie n
tes reacciones s u stitu tiv as: la tautología caba
DEL
ña; los sinó n im o s choza y c h a m izo (cab in y
h o v e l); el a n tó n im o palacio (palace) y las m e
LENGUAJE
táfo ra s cueva y m a drigu era (d e n y b u r r o w ) .
La c a p a c id a d que tienen dos p a la b ra s de r e e m
p laza rse la u n a a la o t r a nos da un eje m p lo de
sem eja n za posicional; ad e m á s , todas e stas re s
p u estas se h allan ligadas al e s tím u lo p o r se m e
j a n z a o c o n tra s te sem án tico s. Las re s p u e s ta s
m e to n ím ic a s al m ism o estím u lo, com o ch am iza,
lecho de paja o pobreza (th a tch , litier y povcr-
t y j re ú n e n y hacen c o n t r a s t a r sem eja n za p o si
cional y c o n tig ü id ad sem án tica .
Al m a n e j a r estos dos tipos de enlace ( p o r
s e m eja n za o p o r c o n tig ü id a d ) en los dos a sp e c
tos (posicio nal y s e m á n tic o ) de cada u n o de
ellos, escogiéndolos, co m b in á n d o lo s y o r d e n á n
dolos, u n individuo revela su estilo p e rso n al,
sus predilecciones y p re fere n cias verbales.
E n el a r te verbal la m u t u a acción de esto s
dos elem e n to s se a c e n tú a especialm ente. P a r a
el es tu d io de tal relación p ro p o rc io n a n ricos
m a te ria le s de estud io aq uellas fo rm a s de v e r
sificación q ue im p o n en un paralelism o e n t r e
versos sucesivos, co m o o c u r re en la poesía b í
blica (y galaico-portuguesa, T.) o en las t r a d i
ciones ora le s de F inland ia occidental y, h a s t a
cierto p u n to , tam b ién en las ru sas. Ello nos
p e rm ite fo r m a rn o s u n a op inión o b je tiv a res-
135
p o eto de a q u e llo q u e c o n s titu y e c o r re s p o n d e n
HALLE
136
p a ra referirse a los p e rs o n a je s fe m eninos a
FUNDAMENTOS
quienes p e rte n ece n tales rasgos.
La observ ació n d e q u e tales procesos p r e d o
m in an a lte r n a tiv a m e n te no es ú n ic a m e n te vá
lida p a r a el a r te verbal. Una id éntica oscilación
se p ro d u c e en s iste m as de signos a je n o s al len
DEL
guaje M. Un d e s ta c a d o eje m p lo de la h is to ria
de la p i n t u r a es la m anifiesta o rie n ta c ió n meto-
LENGUAJE
ním ica del cubism o, el cual tra n s f o rm a cu a l
q u ie r o b je to en u n c o n ju n to de sinécdoques;
los p in to re s s u rre a lis ta s re p lic aro n con u n a ac
titu d d e c id id a m e n te m e tafó rica. Desde las p ro
ducciones de D. W. G riffith , el a r te del cine,
con su n o ta b le ca p a c id a d p a r a c a m b i a r el á n
gulo, la p erspectiv a y el e n fo q u e de las tom as,
ha ro to con la trad ic ió n del teatro, co nsiguien
do u n a v a rie d ad sin p re ced e n te s de p rim e ro s
planos en sinécd o q u e y, en general, de m o n t a
jes m eto ním ic o s. E n o b r a s com o las de C harlie
Chaplin, estos m é to d o s a su vez se h a n visto
re em plazados p o r u n nuevo m o n ta je m e ta fó
rico, co n sus fu n d id o s s u p e rp u e s to s , las c o m
paracio nes del cine ” .
La e s t r u c tu r a b ip o la r del leng uaje (o de o tro s
21 Y o m is m o h e a r r ie s g a d o a lg u n a s o p in io n e s e s
q u e m á tic a s s o b r e lo s g ir o s m e to n ím ic o s en e l a r te
v e rb a l (« P r o r ea lizm u m y ste c tv i» , V a p l it e , J a r k o v ,
1927, n ú m . 2; « R a n d b e m e r k u n g e n zu r P ro sa d e s D ich-
te r s P a ste rn a k » , S l a v i s c h e R u n d s c h a u , V [I , 1935), en
la p in tu ra (« F u tu r iz m » , ¡ s k u s s t v o , M oscú , 2 a g o s t o
1919) y e n el c in e (« U p a d e k film u », L i s t y p r o u n tc iii
a k r i t i k u , I, P raga, 1933), p e r o la c u e s tió n c r u c ia l de
lo s d o s p r o c e s o s p o la r e s s e h a lla to d a v ía p e n d ie n te
d e in v e stig a c ió n d eta lla d a .'
25 C f. B u l a B a l a z s : T h e o r v o f i h e f i l m (L o n d o n ,
1952).
137
s is te m a s sem ió tic o s) y la fijación del afásico
HALLE
La c o n se rv a c ió n de u n o de es to s e x tre m o s en
c a d a tip o de a fa s ia d e b e c o t e j a r s e con el p re
d o m in io del m is m o en c ie r to s estilos, h á b ito s
p e rs o n a le s , m o d a s , etc. Un a n á lisis y u n a c o m
JAKOBSON
p a r a c ió n d e ta lla d a s de es to s fe n ó m e n o s con la
t o ta lid a d del s í n d ro m e a fásico c o r re s p o n d ie n te
son ta r e a s u rg e n te s q u e d e b e n e m p r e n d e r co n
j u n t a m e n t e esp e c ia lis ta s en p sico p ato lo g ía, psi
ROMAN
P ara lo s a s p e c to s p s ic o ló g ic o s y s o c io ló g ic o s d e
e s t a d ic o to m ía , v é a n se la s o p in io n e s d e B a te so n s o
b r e la « in te g r a l ion p r o g r e s iv a » y « se le c tiv a » , y las de
Parsons sobre la «dicotomía conjunción-disyunción»
en el desarrollo del niño: J. R u e sc h y G. B a te s o n :
( ' i i i m i i im i c i i ii o n . i h c s t n i n l n i u ir ix n ( p s y i h i a n y ( N u e
va Y o rk , 1951), p á g s. 183 y sig s.; T. P a r s o n s y R. F.
H .m .i í s : F a m i l y , s o c i a t i z a i i o n a n d ¡ii lc r u c t i o n p r o c e s s
(C ílen coe, 1955), p á g s. 119 v s ig s .
138
d o n e s son n o m b re s pro p io s m ascu lin os y, p o r
FUNDAMENTOS
tan to , sim ilares m o rfo lóg icam ente, m ie n tra s
q ue p o r o tr a p a rte designan a dos héroes con
tigu os del m ism o cu e n to , cread o s p a ra llevar a
c a b o idénticas acciones y, de este m od o, j u s t i
fica r el em p leo de p ares de p re d ic ad o s sinón i
DEL
m os. Una versión ligera m e n te m odificada de
LENGUAJE
la m is m a c o n s tru c ció n se em p lea en u n a co n o
cida ca nció n de b od a en la cual se va n o m b r a n
do su ce siv a m e n te a todos los invitados, p ri
m e ro p o r el n o m b re de pila y luego p o r el pa
tro n ím ic o : «Gleb es soltero; Ivanovic no está
casado.» M ien tras que a m b o s p re d ic a d o s son
de nuevo sinó nim os, la relación e n tre los dos
s u je to s ha ca m b ia d o : a m b o s son n o m b re s p ro
pios q u e se refieren a la m ism a p erso n a y q u e
n o r m a l m e n t e a p a rec en contiguos, co m o fó r m u
la de co rte sía , al d irig irse a alguien.
En la cita del cu e n to p o p u lar, las dos c lá u
su las p a ralelas se refieren a dos hechos in de
pen d ie n te s : él e s ta d o civil de T o m ás y el de
J e r e m ía s , que son idénticos.' En cam b io, en el
verso de la canción las dos cláu su la s son sin ó
nim as: rep ite n de m o d o re d u n d a n te q ue un
m ism o h éro e es célibe, escindien do a éste en
dos h ip ó s ta s is verbales.
El n ovelista ru so Gleb Ivanovic U spenskij
(1840-1902) padeció en los últim os años de su
vida u n a e n fe rm e d a d m en tal que traía consigo
t r a s t o r n o s del lenguaje. Su n o m b re y su p a
tro n ím ic o , Gleb Ivanovic, unidos tra d ic io n a l
m e n te en el diálogo no fam iliar, se s e p a ra ro n
p ara él, p asa n d o a d esig n ar a dos seres d i fe r e n
tes: Gleb, d o tad o de tod as sus v irtud es, e Iva-
139
novic, el n o m b r e q u e re lacion a al h ijo co n su
HALLE
m ie n to de la p e r s o n a l id a d co n s is te en la inca
p a c id a d del e n f e r m o p a r a u s a r d o s s ím b o lo s
p a r a u n m is m o o b je to , es decir, en u n t r a s t o r
n o de la s e m e ja n z a . C om o los t r a s t o r n o s de la
JAKOBSON
s e m e ja n z a v a n u n id o s a u n a p ro p e n s ió n a la
m e to n im ia , se h a c e p a r ti c u la r m e n t e in te re s a n
te el e s tu d io del e s tilo lite ra rio e m p le a d o p o r
U sp en sk ij en su j u v e n t u d . Y el e s tu d io de Ana-
ROMAN
7~ A. K am ecui.ov: S t i l ' G l e b a U s p e n s k o g o (L c n in g r a -
d o , 1930), p á g s. 65, 1'45. H e a q u í u n o d e lo s r e tr a to s
d e s in t e g r a d o s d e q u e h a b la la m o n o g r a fía : « B a jo u n a
a n tig u a g o r ra d e p a ja c o n u n a m a n c h a n e g r a e n el
e s c u d o , a s o m a b a n d o s m e c h o n e s p a r e c id o s a c o lm i
llo s d e ja b a lí; u n a p a p a d a q u e se h a b ía v u e lto g o rd a
y c o lg a n te a c a b a b a d e e x t e n d e r s e so b r e el c u e llo gra
s ic n t o d e la p e c h e r a e s ta m p a d a y fo r m a b a u n a g r u e
sa c a p a e n c im a d e la s s o la p a s b a s t a s d e su c h a q u e ta
d e d r il, a b r o c h a d a a p r e ta n d o el c u e llo . P o r b a jo d e
e s t a c h a q u e ta e m e r g ía n h a c ia lo s o j o s d e l o b s e r v a d o r
u n a s m a n o s m a c iz a s c o n un a n illo q u e p e n e tr a b a en
la c a r n e d e l d e d o g o r d o , un b a s tó n c o n p u ñ o d e c o
b r e , u n a a c e n tu a d a p r o m in e n c ia e s to m a c a l y la p r e
s e n c ia d e u n o s p a n t a lo n e s m u y a n c h o s , c o m o d e p e r
c a l, e n c u y o s a m p lio s e x t r e m o s s e e s c o n d ía n la s p u n ta s
d e la s b o ta s .»
H0
Desde luego, el estilo m e to n ím ic o de Uspen-
FUNDAMENTOS
skij p rocede del m o d e lo lite rario q u e p re d o m i
n ab a en su tiem p o, el «realism o» de fines del
siglo xix, pero el sello p erso nal de Gleb Iva-
novic hizo a su p lu m a p a r tic u la rm e n te a p ta
p a r a las m an ife sta cio n es m ás e x tre m a s de esta
DEL
c o rrie n te artís tic a y, finalm ente, d e jó su huella
LENGUAJE
en el lado verbal de su en ferm ed a d .
E n todo p ro c eso sim bólico, t a n to in trape r-
sonal com o social, se m anifiesta la c o m p e te n
cia e n tre el m o d elo m e ta fó ric o y el m e to n ím i
co. P o r ello, en u n a investigación acerc a de la
e s t r u c tu r a de los su eños, es decisivo el s a b e r
si los sím bolo s y las secuencias te m p o ra le s se
b a s a n en la co n tig ü id a d (p a ra F reu d , el «des
plazam iento», que es u n a m eto n im ia , y la «con
densación», que es u n a sinécd oq ue) o en la
sem eja n za (la «identificación» y el «sim bolis
mo» en F r e u d ) 28. F ra z e r ha clasificado en dos
tipos los p rincipios q u e rigen los rito s m ági
cos: e n c a n ta m ie n to s fu n d a d o s en la ley de la
sem eja n za y en la asociación p o r co n tig ü id ad .
La p rim e ra de e stas dos g rand es r a m a s de la
m agia p o r s im p a tía se ha d e n o m in a d o « hom eo
pática» o «im itativa» y la segu nda «m agia p o r
contagio» 39. E s ta b ip a rtic ió n es s u m a m e n te es-
c larecedo ra. No o b s ta n te , la cuestió n de los
141
dos polos p e r m a n e c e ig n o ra d a en casi todos
HALLE
N2
sos poéticos. El p rin cip io de la s e m e j a n /a rige
FUNDAMENTOS
la poesía; el p ara le lis m o m e t í a n de los versos
o la equivalencia fónica de las p a la b ra s que
r i m a n su scitan la cu e stión de la se m eja n za y
el c o n tr a s te sem án tico s; existen, p o r ejem plo,
r im a s g ra m a tic ales y a n tig ra m a tic a le s , pero
DEL
n u n c a rim a s a g ram aticales. La prosa, en c a m
bio, se d e sa rro lla a n te todo p o r contig ü id ad .
LENGUAJE
P o r lo tan to , la m e tá fo ra , en poesía, y la m e to
nim ia, en prosa, co n stitu y en las líneas de m e
n o r resistencia, y a c a u sa de ello el estu d io de
los tro p o s poéticos se dedica f u n d a m e n ta lm e n
te a la m etá fo ra . La b ip o la rid a d q u e re alm en te
existe se ha re em p laza d o en estos es tu d io s p o r
un e sq u e m a u n ip o la r a m p u t a d o q u e coincide
de m a n e r a s o rp re n d e n te con u n a de las fo rm a s
dé la afasia, o sea, con el tra s to rn o de la c o n
tig ü id a d 3I.
147
B . F addecon, « P h o n e tic s a n d p h o n o lo g y » , M e d e d . K o n .
HALLE
N e d e r l . A k a d . W e t e n s c h . , A fd . L e tte r k u n d e , II (1938).
E. F is c h e r -J o r c e n s e n . « P h o n o lo g ie » , A r c h i v f ü r v e r g
l e i c h e n d e P h o n e t i k , V (1941); «On th e d e fin itio n o f
Y MORRIS
p h o n e m e c a te g o r ie s o n a d is tr ib u tio n a l b a s is » , A d a
L in g ü i s t i c a , V II (1952).
H. F rei . «Langue, paro le el différenciation», J o u r n a l
d e P s y c h o l o g i e (1952).
C. C. F r i e s , K . L. P ik e: « C o e x is te n t p h o n e m ic s y s te m s »
JAKOBSON
l a n g u a g e . X X V ( 1949).
A W. ut; G r o o t , « N eu tra lisa tio n d'oppositions». N e o -
p h i l o l o g u s , X X V (1940).
M. H ai.le , « T h e s t r a t e g y o f p h o n e m ic s» . W o r d , X
(1954).
ROMAN
Z. S . H a r r is , M e t h o d s in s t r u c t u r a l l i n g u i s t i c s (C h ic a
g o , 1951); « F ro m p h o n e m e to m o r p h e m e » . L a n g u a
ge, X X X I (1955).
L. H jei.m si.ev, « U b er d ie B e z ie h u n g e n d e r P h o n e tik
z u r S p r a c h w is s e n s c h a ft» , A r c h i v f ü r v e r g l e i c h e n d e
P h o n e t i k . II (1938).
C. F. I I o c k e tt, «A m a n u a l o f p h o n o lo g y » — In d ia n o
U n i v e r s i t y P u b l i c a t i o n s in A n t h r o p o l o g y a n d L in
g u i s t i c s , X I ( 1955).
R. Jakobson, «T h e p h o n e m ic a n d g r a m m a tic a l a sp e c ts
o f la n g u a g e in th e ir in te r r e la tio n » . A c t e s d u S i x i è
m e C o n g r è s I n t e r n a t i o n a l d e s L i n g u i s t e s (P a r is,
1949).
R. Jakobson, C. G. M . F a n t, M. H a ll e , P r e l i m i n a r i e s
l o s p e e c h a n a l y s i s , th ir d p r in tig (M a s s a c h u s e tts In s
t itu te o f T e c h n o lo g y , A c o u s tic s L a b o r a to r y , 1955)
D. J o n e s, T h e p h o n e m e : i t s n a t u r e a n d u s e (C a m b r id
g e , 1950).
A. G. JuiLi-AND, «A b ib lio g r a p h y o f d ia c h r o n ic p h o n e
m ic s » . W o r d . IX (1953), p á g s. 198-208.
J. M . K ohInek, Ü v o d d o j a z y k o s p y t u (B r a tis la v a , 1948,
c a p it u lo II).
li. K r i’ISINOa. « F o n e tie k e n fe n o lo g ie » . Tau! e n L e v e n ,
VI (1943).
.1. v. I .v / u / .i i s, » P r o b le m e d e r P h o n o lo g ie» . U n g a r i s
ch e Jahrbücher, X V (1935).
F.. A . L i .o r .u t i . F o n o l o g í a e s p a ñ o l a (M a d r id , 1954). Pri
m e ra p a rte: F o n o lo g ía g e n e r a l.
A. M artinet , P h o n o l o g y a s / n a t i o n a l p h o n e t i c s (L o n
d r e s , 1949); «Oii e n e s t la p h o n o lo g ie ? » , L in g u a , I
(1949).
1-18
FUNDAMENTOS
K . L. P ik e, P h o n e m i c s : a t e c h n i q u e f o r r e d u c i n g la n
gu a g e s t o w r i t i n g (A n n A rbor, 1947); T u n c l a n g u a
g e s (A nn A rbor, 1948); « G ra m m a tica l p r e r e q u is ite s
to p h o n e m ic a n a ly sis» . W o r d . I l l (1947); «M ore on
g r a m m a tic a l p r e r e q u is ite s» . W o r d , V III (1952); L a n
g u a g e in r e l a t i o n t o a u n i f i e d t h e o r y o f t h e s t r u c
t u r e o f h u n i a n b e h a v i o r . II (G le n d a le . Cal.. 1955).
DEL
M. Polak, « F o n e tie k e n fo n o lo g ie » , L e v e n d e T a le n
(1940).
H . J. P os. « P h o n o lo g ie en b e te k e n isle e r » — M e d e d e e -
LENGUAJE
Ungen d e r K o n i n k l i j k e N e d e r l a n d s c h e A k a d e m i e
v a n W e l e n s c h a p p e n , A fd. L e tte r k u n d e . N R , N o. 13
(1938).
E . S a i - i r , S e l e c t e d w r i t i n g s (B e r k e le y y Los A n g ele s,
1949), p á g s. 7-60.
E. S ri DEL. D a s W e s e n d e r P h o n o l o g i e ( B u carest-C o-
p e n h a g u e , 1943).
A . S o t a v a i . t a , « D ie P h o n e tik un d ih r e B e zie h u n g e n zu
d en G r e n z w iss e n sc h a fte n » — A n u a l e s A c a d e n ti a e
S c i e n t i a r u m F e nnic a e, X X X I , N o . 3 (1936).
' R . H. S t e t s o n , M o t o r p h o n e t i c s (A m ste r d a m , 1951).
M. S w a d e s h , «T he p h o n e m ic p r in c ip le » , L a n gu age , X
(1934).
B. T r n k a . « U r co v á n i fo n é m u » . A c t a U n i v e r s i l a t i s Cu-
r o lin a e (P r a g a , 1954).
N. T r u b e t z k o y , P r i n c i p e s d e p h o n o l o g i c (P a r is, 1949).
T e x to a le m á n : «G ru n d zü ge d e r P h o n o lo g ie» — Tra-
v a u x d u C e r c le L i n g u i s t i q u e d e P ra g u e , V II (1939).
W. F. T w a d u e i . i ., «On d efin in g th e p h o n e m e» — S u p le-
m e n t to L a n g u a g e , X V I (1935); « S te tso n 's m o d e l an d
th e < su p r a -se g m e n ta l p h o n e m e s > , L an g u ag e , X X IX
(1935).
N . v a n W i j k , P h o n o l o g i e : e e n l i o o f d s t u k uit d e s l r u c -
t u r e l e t a a l w e t e n s c h a p (La H a y a , 1939). Una s u s ta n
c ia l v e r s ió n r e v isa d a e stá s ie n d o p rep a ra d a p o r A
R e ich lin g .
E . Z w i r n e r , « L 'o p p o sitio n p h o n o lo g iq u e et la v a r ia
tio n d e s p h o n é m e s » , A r c h i v f ü r v e r g l e i c h e n d e P h o
n e t ik , II (1938); « P h o n o lo g ie un d . P h on etik », A d a
L in g ü is tic a , I (1939).
HALLE A k a d e m ija N au k S S S R , O ld e le n ie lite r a tu r v , i ja z y k a ,
J z v e s t i j a , X I (1952) a n d X II ( 1 9 5 3 ) - D is k u s s ija pu
v o p r o sa m fo n o lo g ii.
I n te r n a tio n a l C o n g r e s s e s o f P h o n e lic S c ie n c e s , P r o
Г MORRIS
T r a v a u x d u C e r c l e L in g u i s t i q u e d e .C o p e n h a g u e , V
(1 9 4 9 )- R e c h e r c h e s s tr u c tu r a le s .
T r a v a u x d u C e r c le L i n g u i s t i q u e d e P r a g u e , IV (1 9 3 1 )-
R é u n io n p h o n o lo g iq u e in te r n a tio n a le te n u e à P ra
g u e , VI I I ( 1 9 3 9 )- E t u d e s p h o n o lo g iq u e s, d é d ié e s à
ROMAN
la m é m o ir e d e N . S . T r u b e tz k o y .
I 50
E ste libro s e term in ó de im p rim ir
en el m es de fe b r er o de 1980
en los ta lle r e s lito g r a fíe o s de
PUBLICACIONES CULTURAL LTDA.
Bogotá D .E ., Colom bia