Está en la página 1de 148

R om an Jakobson

Morris Halle

FUNDAMENTOS
DEL
LENGUAJE
Tercera edición

Editorial A y u so
E ditorial Pluma
T llu lo o r ig in a l: F unJtnneniuh o f L anguone
T ra d u c c ió n de C a rlo s Picra
C u b ie rta d e J u a n M an u el D o m ín g u e z

P rim e ra e d ic ió n : C iencia N u ev a 1967


S eg u n d a e d ic ió n , e d ito r ia l AyuMi 1973
Tercera edición: E ditorial Ay uso 1980
En coedición con Editorial Pluma 1980

O Editorial Ayuso, San B ernardo, 34


Madrid • 8
En coedición con Editorial Plum a Ltda.
INDICE

PARTI- i : F O N O L O G IA Y F O N E T IC A !

I. E l l e n g u a j e , al n iv e l d e s u s r a s g o s d i s t i n ­
t i v o s .................................................................................... 11

1.1. E l p a p el de lo s r a sg o s d is lin liv o s . II


1.2. La e str u c tu r a d e lo s r a sg o s d istin ­
tiv o s .................................................................. 12
1.3. O p o sic ió n y c o n tr a s te .......................... 14
1.4. M e n sa je y c ó d ig o ...................................... 14
1.5. E lip sis y é x p lic itu d ................................. 15

II. L as d i v e r s a s c la s e s d e r a s g o s y su e s t u d i o
l i n g ü í s t i c o ........................................................................ 19

2.1. F o n o lo g ía y fo n e m á lic a ......................... 19


22. La c o n c e p c ió n d el fo n e m a c o m o «in­
tern o » co n r e s p e c to al s o n id o ............. 21
2.3. Las d is tin ta s c la s e s d e r a sg o s ........... 22
2.4.1. Las c o n c e p c io n e s d el fo n e m a c o m o
« ex tern o » co n r e s p e c to al so n id o :
A.— El p u n to de v ista m e n ta lis ta ... 27
2.4.2. El p u n to d e v ista r e d u c to r del c ó ­
d ig o ................................................................... 28
2.4.3. El p u n to de v ista g e n é r ic o .................. 28
2.4.4. El p u n to ile v ista fic c io n a lis la ... 30
2.4.4.1. El « r ec u b rim ie n to » e n tr e fo n e m a s. 32
2.4.5. E l p u n to de v is ta a lg e b r a ic o ............ 33
2.5. L os m é to d o s d el c r ip lo a n a lis ta y del
d e c u d ilic a d o r c o m o té c n ic a s c o m ­
p le m e n ta r ia s ................................................. 37

III. La i d e n t i j i c a c i ú n d e lo s r a s g o s d i s t i n t i v o s . 41

3.1. La sila b a ........................ 41


3.2. D o s c la s e s de r a sg o s d is tin tiv o s ... 44
3.3. C la sifica ció n d e lo s r a sg o s p r o só d i­
c o s ..................................................................... 45
3.3.1. R a sg o s to n a le s ............................................. 45
3.3.2. R a sg o s in te n siv o s ....................................... 47

7
3.3.3. R a s g o s c u a n tita tiv o s ................................ 48
3.3.4. La r e la c ió n e n tr e e l a c e n to y la c a n ­
tid a d .................................................................. 49
3.4. C o m p a r a c ió n d e lo s r a s g o s p r o s ó d i­
c o s y lo s in h e r e n te s ............................... 49
3.5. L e y e s g e n e r a le s de lo s s is t e m a s fo-
n e m á t ic o s ....................................................... 52
3.5.1. R e d u c c io n e s en el in v e n ta r io to ta l
d e r a s g o s d is t in tiv o s ............................... 53
3.6. L as d o s c la s e s d e r a sg o s in h e r e n te s . 56
3.6.1. R a s g o s d e s o n o r id a d ............................... 57
3.6.2. R a s g o s d e to n a lid a d ................................ 60
3.7. E ta p a s d e l a c to v e rb a l ......................... 61
3.7.1. La c o n s id e r a c ió n d e d ife r e n te s e ta ­
p a s e n e l e s tu d io d e lo s r a sg o s d is ­
tin tiv o s ............................................................. 64
3.7.2. N o m e n c la tu r a d e lo s r a sg o s d is tin ­
tiv o s ................................................................... 68

IV . L o s s i s t e m a s f o n e m d t i c o s ..................................... 71

4.1. La e str a tific a c ió n : la s íla b a b a s e . 71


4.1.1. El p á p c l d e la c o n s o n a n te n a s a l ... 72
4.1.2. El tr iá n g u lo p r im a r io ............................. 74
4.1.3. La e s c is ió n d el tr iá n g u lo p r im a r io
e n u n tr iá n g u lo c o n s o n á n tic o y o tr o
v o c á lic o ............................................................ 75
4.1.4. F o r m a c ió n d el s is te m a d e r a sg o s d e
r e s o n a n c ia o r a l ...........................................( 76
4.1.5. ‘ L os r a s g o s d e s o n o r id a d y su r e la ­
c ió n c o n la c o n s o n a n te y la v o c a l
ó p t im a s ............................................................ 79
4.2. La e s c a la d ic o tó m ic a ... ......................... 83
4.3. El a s p e c t o e sp a c io -te m p o r a l d e las
o p e r a c io n e s fo n e m á tic a s ....................... 91

P A R T I: I t : DOS A S P E C T O S D E !. L E N G U A J E Y DOS T I P O S DE
TRASTO RN OS A K A S IC O S :

1. La a f a s i a c o m o p r o b l e m a l i n g ü í s t i c o ... 99
II. E l c a r á c t e r d o b l e d e l l e n g u a j e .......................... 105
II I. E l t r a s t o r n o d e la s e m e j a n z a ............................... 113
IV . E l t r a s t o r n o d e la c o n t i g ü i d a d .......................... 125
V. L o s p o l o s m e t a f ó r i c o y m e t o n i m i c o ........... 133

H IIII.IO C R A E IA SO BRE EL TE M A : ............................................. 145

8
PARTE I

F O N O L O G IA Y FO N E T IC A

ROM AN JAKOBSON
Y
MORRIS HALLE
I. E L L EN G U AJE, AL N I V E L D E S U S
RA S G O S D I S T I N T I V O S

1.1 E l papel ele los rasgos distintivo s.

En Nueva Y ork pueden e n c o n tr a rs e todos


los apellidos siguientes: Billar, Chillar, Diltar,
Filiar, Gitter, Hittar, Jiltar, Liller, Millar,
Pillar, Rittar, Sitiar, Tiller, W itla r y Zillar, I n ­
d e p e n d ie n te m e n te del origen de tales apellidos
y de las p e rs o n a s q u e atien d e n p o r ellos, cada
u n o de estos vocablos se e m p lea en el inglés
de los neo y o rq u in o s sin ch o c a r en ab so lu to con
los háb ito s lingüísticos de éstos. En u na fiesta
de Nueva Y ork le p re s e n ta n a usted a un ca­
ballero del q ue no ha oído h a b l a r nunca. «El
s e ñ o r Ditter», dice su anfitrión. Usted intenta
re c ib ir y re te n e r este m ensaje. En cu a n to ha­
b la n te del inglés, usted divide fácilm en te y sin
d a rse c u e n ta la c o rrien te s o n o ra c o n tin u a en
u n n ú m e ro d e te r m in a d o de u n id a d e s sucesivas.
S u anfitrión no ha dicho b illa r / b i t a / , dallar
/ d á t a / , di ligar / d í g a / ni d i l ly / d í i i/ , sino dillar
/d í t a / . Así, el oyente e n c u e n tra rá p id a m e n te las
c u a tr o u n id a d e s seriales ca p aces, en inglés, de
HALLE

a l t e r n a r 'm e d i a n t e selección co n o t r a s u nid ades.


C ada u n a de e s tas u n id a d e s p r e s e n ta al re­
Y MORRIS

c e p to r u n n ú m e r o d e t e r m in a d o de rasgos, cada
u n o de los cu a le s es un té rm in o de u n a c o rre la ­
ción q u e se u s a en inglés con v a lo r diferencial.
Los ap e llid o s a n te s c itad o s difieren en su u n i­
JAKOBSON

d a d inicial; algu nos de ellos se d is tin g u e n de


o tro s p o r u n rasgo único, y es ta diferenciación
m ín im a es c o m ú n a vario s pares: p o r e je m ­
plo, / n í t a / : / d i t a / == / m i t a / : liíta / = nasalizado
ROMAN

fre n te a 110 nasalizado; /'t i t a ' : / d í t a / = / s í t a / :


/ / í t a / = . p i t a : b ita / — / k í l a / : ,'g íta / = tenso
fren te a llojo. O tro s pares, co m o el de / p í t / y
/ d i t a / , d a n el e je m p lo de dos d istin c io n e s m í­
nim a s s im u ltá n e a s : g r a v e / a g u d o j u n t o a te n s o /
flojo. El p a r b i t te r / b i t a / y d e t t e r / d e t a / p re­
s e n ta dos d istin c io n e s m ín im a s sucesivas: gra­
v e / a g u d o segu id o de d i f u s o /d e n s o . Véase en
los a p a r t a d o s 3.6.1 y 3.6.2 u n a definición acús­
tica y a r ti c u la to r ia dé las d istin c io n e s citad as.

1.2 La e s tr u c tu r a de los rasgos distin tivos.

El a n á lisis lingüístico d e s m o n ta g ra d u a lm e n ­
te las u n id a d e s c o m p le ja s del d is c u rs o en m o r ­
fe m a s , los c o m p o n e n te s ú ltim o s del m is m o do­
ta d o s de significado p ro p io , y d e sm e n u z a estos
vehícu los s e m á n tic o s m ín im o s h a s t a llegar a
los ú ltim o s de su s ele m e n to s c o n s titu tiv o s ca­
p aces de d ife r e n c ia r un o s m o rfe m a s de otro s.
E s to s e le m e n to s son los lla m a d o s rasgos dis­
tin tivos. P o r consigu ien te, h a y q u e s e p a r a r dos

12
niveles en el lenguaje y en el análisis lingüís­
tico: p o r un lado, el nivel s e m á n tico , que com ­
prende ta n to las u n id ad es significativas sim ­
ples com o las com plejas, d esd e el m o rfe m a
h a s ta el en u n c ia d o y el discu rso, y, p o r otro,
el nivel de los rasgos d is tin tiv o s (nivel f o n o ló ­
gico), que co rre s p o n d e a las u n id a d e s sim ples
y co m plejas cuya función co nsiste tan sólo en
diferenciar, a g r u p a r, d e lim ita r o p o n e r de re­
lieve las d iversas unid ad es significativas.
Cada u n o de los rasgos distin tiv o s im plica
la elección e n tre dos té rm in o s de u n a oposi­
ción d o ta d a de u n a p ro p ie d a d diferencial espe­
cífica, d is tin ta de las p ro p ie d a d e s de todas las
dem ás oposiciones. Así es co m o grave y agudo
se oponen en la percepción del o yente p o r el
tono m usical, según sea éste re la tiv a m e n te m ás
b a jo o m ás elevado; en el p lan o físico, esta
oposición c o rre s p o n d e a la d is trib u c ió n que se
establece p o r la d istrib u ció n de la energía en
los extrem os del esp e ctro y, en el a rtic u la to rio ,
a la que se créa según el ta m a ñ o y la fo rm a
de la cavidad de resonancia. E n to d o m ensaje
tra n s m itid o a u n re ceptor, ca d a rasgo d istin ­
tivo le exige u n a decisión afirm a tiv a o nega­
tiva. De esta fo r m a tiene que escog er e n tre gra­
ve y agudo, p o rq u e en la lengua u sad a p ara
el m en saje a m b o s térm in o s de la a ltern ativ a
ap arecen c o m b in a d o s con idénticos rasgos si­
m ultáneos y en las m ism a s series: / b i t a / —
/ d i t a / , / f i t a / — / s í t / , / b í l / — /búl/. El oyente
tiene que elegir, bien e n tre dos cualidades pola­
res de una m is m a categoría, com o en el caso de
la oposición g ra v e /a g u d o , bien e n tre la presen-
HALI.E
cía y la ausencia de u n a d e t e r m in a d a cu alidad,
co m o en las oposicion es s o n o r o / s o r d o , nasal i-
z a d o / n o n asalizado ( n a s a l / o r a l ) y s o s te n id o /
Y MORRIS

n o rm a l.

1.3 O posición v contraste.


JAKOBSON

Dado q ue cu a n d o el oy en te d u d a , diciendo
« ¿ E s / b i t a / o / t i n a / ? » , u n o solo de los dos
t é rm in o s lóg icam en te c o rre la tiv o s p e rte n ece
ROMAN

e f e c tiv a m e n te al m e n saje , el té rm in o de Saus-


su rc, oposición, es a q u í el ad e cu ad o , m ie n tra s
q u e c o n tr a ste d ebe m á s bien re serv arse p a r a
a q u e llo s casos en q ue la co n tig ü id a d en la ex­
p e rie n cia sensible p one de relieve la p o larid a d
de d o s u n id a d e s , com o, p o r ejem p lo , el c o n ­
tr a s te de grave y agu d o en la serie / p i / y el
m is m o c o n tra s te , p ero i n v i n ie n d o el o rd e n de
su s rasgos, en la serie / t u / . Así, pues, o po si­
ción y c o n tr a s te son dos d ife re n te s m a n ife sta ­
cio nes del prin cip io de polaridad, dese m p e ñ án -
do a m b a s un papel i m p o r t a n t e en el p lan o fo­
nológico del leng uaje (cf. 3.4).

1.4 M e n sa je y código"

Si el o yen te recibe
co n o c id a , lo refiere
el cual c o m p re n d e t
q u e h a n de m a n e ja rs e , to d a s las c o m b in a d o - *
nes a d m is ib le s de é s to s en h a c es de ra sg o s ,
c o n c u r r e n te s lla m a d o s fo n e m a s y todas las re­

14
glas p a r a el en c a d e n a m ie n to de series de fo­

FUNDAMENTOS
n em as— en resu m en, todos los elem en tos dis­
tintivos q ue sirven, an te todo, p a r a d iferen ciar
los m o rfe m a s y las p ala b ra s en teras. P o r ello,
c u a n d o u n s u je to que sólo hab la el inglés oye
u na voz co m o /z iio /, la identifica y la asim ila

DEL
sin dificultad a u n q u e p re v ia m en te no la haya
oído n un ca; pero, en cam bio, e n c o n tr a rá e x tra ­

LENGUAJE
ño, y te n d e rá a d efo rm a rlo al percibirlo o al
re p ro d u c irlo , un n o m b re co m o / k t i i a , p o r su
in a ce p tab le g ru p o c o n so n á n tic o inicial, o / x í l a / ,
q ue c o m p re n d e sólo rasgos fam iliares, p ero
c o m b in a d o s de m o do in h ab itu al, o, finalmente,
/ m y t a / , cuyo segundo fonem a tiene un rasgo
distin tiv o aje n o al inglés.

1.5 E lip sis y explicitacl.

Se h a escogido d e lib e ra d a m e n te el caso del


h o m b re e n f re n ta d o a apellid os de individuos
c o m p le ta m e n te desconocidos p a r a él, p o rq u e
ni su v ocabulario , ni su experiencia previa, ni
el contex to in m ed iato de la conversación le
p ro p o r c io n a clave algu na p a ra re co nocer tales
apellidos. E n s e m e ja n te situ ació n el oyente no
p ued e p e r m itirs e p e r d e r un solo fo n e m a del
m e n sa je q ue recibe. Sin em b arg o , p o r lo ge­
neral el co ntex to y la situ ació n nos p e r m ite n
p a s a r p o r alto u n buen n ú m e ro de rasgos, fo­
n e m a s y series de éstos, del m e n s a je sin a r r i e s ­
g a r p o r ello su co m p re n sió n . La p ro b a b ilid a d
de ap a rició n en la cad ena h a b la d a es v a ria b le
p a r a los d iferen tes rasgos, y, de m od o an álo go,

15
p a r a c a d a rasg o en d ife r e n te s textos. P o r este
HALLE

m o tiv o es posible, a p a r t i r de u n fra g m e n to


de u n a serie, p re d e c ir con m a y o r o m e n o r exac­
Y MORRIS

titu d cuáles son los ra sg o s q u e le siguen, re­


c o n s t r u i r los a n te r io re s y, finalm ente, d e d u c ir
de la p re s e n c ia en u n haz de d e te r m in a d o s ra s ­
gos los o tro s rasgos c o n c u rre n te s .
JAKOBSON

Dado q u e en div ersa s c irc u n s ta n c ia s la efi­


cacia d is tin tiv a de los fo n e m a s se ve re d u c id a
de c a r a al oyente, el h a b l a n t e a su vez se e n ­
c u e n tr a d is p e n s a d o de e j e c u t a r tod as las dis­
ROMAN

tin cio n es s o n o ra s de su m e n s a je : el n ú m e r o
de ra sg o s q u e se b o r r a n , fo n e m a s q u e se o m i­
ten y series q u e se sim plifican p u ed e s e r c o n ­
s id e ra b le en un h a b la d e s c u id a d a y rá p id a . La
co nfiguració n s o n o ra del h a b la p u ed e no s e r
m e n o s elíptica qu e su co m p o sició n sin táctica.
In c lu s o e je m p lo s tan d e s a liñ a d o s co m o el / t e m
m in s s e m / p o r «ten m i n u t e s to seven», c ita d o
p o r D. Jo n es, no r e p r e s e n t a n el g ra d o m á x im o
de o m is ió n y fr a g m e n t a r i e d a d qu e p u ede en ­
c o n t r a r s e en el h a b la fa m ilia r. Pero, en c u a n to
s u rg e la n ecesidad, .el h a b l a n t e tra d u c e r á p id a ­
m e n te u n d is c u rs o elíptico en el p lan o s e m á n ­
tico o fonológico a su f o r m a explícita p a r a q ue
el o y e n te p u e d a recogerlo con to d a clarid ad .
La p ro n u n c ia c ió n r e la j a d a n o .e s sino u n de­
riv a d o a b r e v ia d o de a q u e lla f o r m a explícita del
d is c u rs o q u e tr a n s m i t e el m á x im o de in fo rm a ­
ción. E n el inglés de m u c h o s a m e ric a n o s / t /
y / d / no suelen d is tin g u irs e e n tr e u n a vocal
tó n ica y o t r a á to n a , p e r o p u e d e n a r tic u la rs e
d i s t in t a m e n te c u a n d o h a y p elig ro de co n fu sión
h o m o n ím ic a : cab e p r e g u n t a r « ¿ E s B i tt e r / b i t a /

16
o B id d e r / b í d a / ? » m a rc a n d o lig era m e n te la

FUNDAMENTOS
d iferencia e n tre a m b o s fonem as. Ello q uiere
d ecir q u e en un tipo de inglés a m e ric a n o el
código d istin gue e n tre ,/t/ y / d / intervocálicas,
m ie n tra s que en o tro tipo dialectal la d is tin ­
ción se h a p erdid o p o r com pleto. C uand o se

DEL
analiza el siste m a de los fo nem as y de los ra s ­
gos d istin tivo s que los co m p o n en , hay q u e re­

LENGUAJE
c u r r ir al código m ás co m p le to de que d is p o n ­
gan los h ablan tes.

17
IL

FUNDAMENTOS
L A S D IV E R S A S C L A S E S DE R A S G O S V
SU E ST U D IO L IN G Ü IS T IC O

DEL
LENGUAJE
2.1 Fonología y fonem a!ica.

El estu d io de cóm o el lenguaje utiliza la m a ­


teria s o n o ra , seleccionando algunos de sus ele­
m e n to s y a d a p tá n d o lo s p a r a sus d iversos fines,
c o n stitu y e una disciplina lingüística p a r tic u ­
lar. E n ingles, esta d isciplina se llam a con fre­
cu encia p h o n e m ic s ( fo n e m á tic a ) p o rq u e e n tre
las fun cio nes del so n id o en el leng uaje la p ri­
m o rd ial es la distintiva, cuyo vehículo básico
es el fo n e m a con sus c o m p o n en te s. Sin e m b a r ­
go, es p referible e m p le a r el térm in o c o n s a g ra ­
do en E u ro p a , fonología (p r o p u e s to en 1923 y
b as a d o en sugerencias de la escuela de Gine­
b ra ) ', o la p erífrasis fonética funcional, a u n ­
que la voz «phonology» haya servido m u c h a s
veces en inglés p ara o tro s usos, en p a r tic u la r
p a r a t r a d u c i r el alem án L au tgeschichtc (fo n é­
tica h istórica). La v e n ta ja del térm in o «fonolo­

1 R. J a k o b s o n : O c e s s k o m s t i x e (B e r lín , 1923), pá­


g in a s 21 y sig u ie n te s.

19
gía» p u e d e e s t r i b a r en su m á s d ire c ta aplica-
HALLE

b ilid a d a to d a s las fu n c io n e s lin gü ísticas del


s on ido , m i e n t r a s q ue fo n e m á íic a sugiere, quié­
Y MORRIS

ra se o no, u n a lim itac ió n a los vehículos d istin ­


tivos, p u d ie n d o p o r ta n to c o n s t i t u ir el té rm in o
a d e c u a d o p a r a d e s ig n a r la r a m a p rin c ip a l de la
fonología, q u e t r a t a de la fu n c ió n distin tiv a de
JAKOBSON

los s o n id o s del habla.


M ie n tra s q u e la fon é tic a t r a t a de recog er la
in fo rm a c ió n m á s e x h a u stiv a p osible so b re la
m a te r ia s o n o r a b r u t a y sus p ro p ie d a d e s fisioló­
ROMAN

gicas y físicas, la fo n e m á tic a , y la fonología en


general, a p lic a n c rite rio s e s tr ic ta m e n te lingüís­
ticos p a r a c r i b a r y clasificar el m a te ria l que
"p ro p o rc io n a la fonética. La h is to r ia de la b ú s ­
q u e d a d e e le m e n to s d iferenciale s d iscre to s y
ú ltim o s en el len g u aje p u ede re m o n t a r s e h a s ta
la d o c tr in a de la s p h o ta e n t r e los g ra m á tic o s
s á n s c r ito s 3 y la concepción p la tó n ic a del stoi-
jeio n, p e ro , de hecho,' el e s tu d io lingüístico de
tales in v a ria n te s com en z ó en 1870, p a r a des­
a r r o l la r s e in te n s a m e n te d e s p u é s de la P rim e ra
G u e rra M u n d ial, al p a r q u e se iba ap lica n d o
c a d a vez m á s el p rin c ip io de in v aria ció n en las
ciencias. D esp ués de las e s tim u la n te s discusio­
nes in te rn a c io n a le s q u e tu v ie ro n lu g a r al final
de la s e g u n d a y p rin cip io s de la te rc e ra déca­
d a del siglo, su rg ie ro n en 1939 los p rim e ro s
in te n to s de sín tesis de los re s u lta d o s de esta in­
vestigación: los tr a t a d o s de fonología general

2 Cf. J. B r o u c . i i : « T h e o r ie s o f g e n e r a l lin g u is tic s


in th e S a n s k r it G ra m m a r ia n s» , T r a n s a c t i o n s o f the
P h i l o s o p h i c a l S o c i e t y (1951).

20
de T ru b e tz k o y y de van W ijk 3. Los progreso s

FUNDAMENTOS
teóricos y p rá ctico s log rad os p o s te rio rm e n te
en el an álisis e s tru c tu r a l del len gu aje hicieron
preciso in c o rp o ra r, de m o d o a ú n m ás a d e c u a ­
do y co h e ren te, el estu d io de los sonidos del
habla a la rig u ro sa m eto do log ía q ue p reside el

DEL
cam po de la lingüística; ello sirve p a r a p erfec­

LENGUAJE
cio n ar los p rin cip io s y las técnicas de la fon o­
logía y a m p l i a r c o n tin u a m e n te su alcance.

2.2 La co ncepción del fo n e m a c o m o «in t e r n o »


con respecto al sonido.

La cuestión crucial, a la h o ra de estab le cer


los vínculos y las fr o n te ra s q u e existen e n tre
la fonología (la fo n em ática, s o b re todo) y la fo­
nética, es la de la relación q ue g u a rd a n las e n ­
tidades fonológicas con el sonido. Según la
concepción de Bloomfiejd, los fo ne m a s de u na
lengua no son sonidos, sino m e ro s rasgos so­
noros a g ru p a d o s en haces «que los h a b lan te s
se hallan a d ie s tra d o s en p r o d u c ir y recono cer
d en tro de la co rrie n te s o n o ra del h a b la — igual
que los c o n d u c to r e s se h a n a c o s tu m b ra d o a
detenerse a n te u n a señal ro ja, ya sea ésta la
de un se m á fo ro eléctrico, u n a lám p ara, u na
b a n d e ra o c u a lq u ie r o tra cosa, a u n q u e no exis­
ta ningún ro jo a b s tra c to s e p a ra d o de tales sc-

5 N. T ru b e tz k o y : «G ru n d zü ge d e r P h o n o lo g ie» ,
T r a v m t x d u C e r e ta L in g ii i s t iq u e d e P ra g u e , V II (1939);
N . v a n W i j k : P h o l o n o g i e : ecn h o o f d s t u k uit d e s tru e -
ttire le t a a l w e t e n s c h a p (L a H a y a , 1939).

21
HALLE nales reales» \ El h a b la n te ha a p r e n d id o a h a ­
c e r c ie r to s m o v im ien to s p r o d u c to r e s de soni­
dos, de tal m o d o q ue los ra sgo s d istin tiv o s
estén p re s e n te s en las o n d a s s o n o ra s, y el h a ­
Y MORRIS

b la n te ha a p r e n d id o a e x tra e rlo s de e stas o n ­


das. E s ta concepción i n m a n e n te in te rn a , p o r
así d ec irlo , que s itú a los ra sgo s d istin tiv o s y
JAKOBSON

sus h a c e s d e n tro de los s o n id o s del habla, bien


sea en su nivel m o to r, ac ú s tic o o au ditiv o , es
la p re m is a a d e c u a d a p a r a a b o r d a r las o p e r a ­
cio nes fo n e m á tic a s, pese a que, re p e tid a s veces,
ROMAN

o t r a s c o n c ep cio n es « extern as» q ue de diversas


m a n e r a s desligan los fo n e m a s de los son ido s
c o n c re to s la hayan p u e s to en tela d e juicio.

2.3 L as d is tin ta s clases d e rasgos.

P u e s to q u e la d ife ren ciac ió n de las u n id a d e s


s e m á n tic a s es la m á s c la r a m e n t e im p re s c in d i­
ble de las fu nciones ling üística s del sonido, los
s u je to s del acto v erb al a p r e n d e n a n te to d o a
r e a c c io n a r an te los ra sgo s d istin tiv o s. S ería
en g a ñ o so , no o b s ta ñ te , c r e e r q u e se h a n h a b i­
t u a d o a i g n o ra r tod o s los d e m á s a sp e cto s del
so nid o. A dem ás de los ra sg os distintivo s, el
h a b l a n t e tiene a su disp o sic ió n o tro s tipos de
ra sgos codificados p o r t a d o r e s de in fo rm a c ió n
q ue to d o m ie m b r o de u n a c o m u n id a d lingüís­
tica s a b e m a n e j a r y q u e .n o d eb en q u e d a r al
m a rg e n de la ciencia del lenguaje.
Los rasgos co n fig u ra tiv o s se ñ a la n la división

' L. B l o o m i : i i :. i .i ): L a n g n a g e (N u e v a Y o rk , 1933), p á ­
g in a 79 y s ig u ie n te s .

22
del e n u n c ia d o en u n id ad es g ra m a tic a le s de d i­

FUNDAMENTOS
feren tes g ra d o s de co m p le jid a d , esp ecialm en te
en frases y p alab ras, bien p o n ie n d o de relieve,
tales u n id a d e s e ind ican d o su j e r a r q u í a ( r a s g o s '
c u lm in a tiv o s ) ’, bien d e lim itá n d o la s e in te g rá n ­
dolas (rasgos d e m a rc a tiv o s ):

DEL
Los rasgos expresivos (o en fá tico s) popen

LENGUAJE
u n énfasis relativo en diferen tes p a rte s del
e n u n c ia d o o en diferen tes e n u n c ia d o s y sugie­
ren las a c titu d e s em ocionales del hablante.
M ie n tra s que los rasgos d istintivo s y confi-
g u ra tiv o s re m ite n a las u n id ad es sem ánticas, a
su vez, a esto s dos tipos de rasgos re m iten los
rasgos re d u n d a n te s . Los rasgos red u n d a n tes
ay u d a n a identificar u n rasgo (o u n a c o m b in a ­
ción de ellos) sim u ltá n e o o ad yacente, bien sea '
distin tiv o ó configurativo'. N o debe d e s d e ñ a r s e r>
el papel au x ilia r de las re d u n d a n c ia s . E n d e te r­
m in a d a s c irc u n s ta n c ia s p u ed e n incluso re e m ­
plaza r a los rasgos distintivos. Jones cita el
eje m p lo de los fonem as ingleses / s / y / z / , que
en posición final difieren so la m e n te p o r la fu e r­
za de la espiració n. A unque «un oyente inglés
identificará, p o r lo general, las co n so n a n te s
c o r re c ta m e n te , pese a su sem ejanza», tal ideo
tificación c o r re c ta viene facilitada m u ch as vo­
ces p o r la diferencia c o n c o m ita n te en la longi­
t u d del tal fo n e m a a n te r io r: pence [p e ñ s ]
¡¡cus [ p e n : z ] \ En francés, los té rm in o s de la
opo sición co n s o n á n tic a te n s o /llo jo suelen ca
ra c teriza rse, ad em ás, p o r s e r re sp e c tiv a m e n u

5 D. Jonhs: T h e P h o n e m e : i l s n a t u r e a n d u s e (C a m ­
b r id g e , 1950), p. 53.

23
s o rd o y so n o ro . M a r tin e t señala que, si se gritan
HALLE

co n fu e rza la Icnis / b / alcanza la ene rg ía de


la f o r t is / p / , d e ta l m o d o q u e bis, g rita d o , sólo
Y MORRIS

difiere de pisse g ra c ia s al rasgo de so n o rid a d


q u e n o r m a l m e n t e es r e d u n d a n t e 6. E n ru so [y
en ca s te lla n o (T.)] s uce d e lo c o n tra rio : la di­
fe ren c ia e n t r e c o n s o n a n te s flojas y te n s a s es
JAKOBSON

u n rasg o r e d u n d a n t e q u e a c o m p a ñ a la o posi­
ción d is tin tiv a e n t r e s o n o ra s y s o r d a ! , p e ro en
las p e c u lia res c o n d icio n e s del s u s u r r o sólo el
rasg o r e d u n d a n t e p e r m a n e c e y ca rg a con la
ROMAN

fu n c ió n d is tin tiv a .
C u an d o lo ú n ico q u e se t r a t a de a n a liz a r es
la función d is tin tiv a de los son id o s del hab la,
u tiliza m o s la tra n s c rip c ió n lla m a d a «am plia»
o fo n e m á tic a , q u e sólo tiene en c u e n ta los fo­
n e m a s. E n el e je m p lo ru s o / p i l . i l / « esparció
polvo», / i / es u n fo n e m a á to n o q u e c o m p re n d e ,
a d e m á s, dos ra s g o s d istin tivo s: en la te rm in o ­
logía a r ti c u la to r ia tra d ic io n a l, / i / se o p o n e a
la / a / de / p a l . i l / «hizo fuego» co m o c e rra d a a
a b i e r t a y a la / u / d e / p u l , á l / « d is p a ró a boca-
j a r r o a * c o m o n o la b ia liz a d a a labializada . Sin
e m b a rg o , la in fo rm a c ió n q u e tra n s m ite la vocal
an a liz ad a es tá lejos de re d u c irs e a la p r o p o r ­
c io n a d a p o r su s ra sg o s d istin tiv os, pese a la
e m in e n te i m p o r t a n c i a de ésto s p a r a la c o m u ­
nicación.
La p rim e ra vocal d e / p i , í l / es u n a [ u j ] velar

* « (o n e ) to o k a p o t sh o t» .
6 W n n l , X I (1955), p. 115. C f. R. J akobson, C. G. M.
F ant, M. HAU.n: P r e l i m i n a r i e s to, s p e c c h analysis,'
3.* e d ic ió n (M a s s a c h u s e t ts I n s titu t e o f T e c h n o lo g y ,
A c o u s tic s L a b o r a to r y , 1955), p . 8.

24
c o n tra p u e s ta a la / i / palatal de / p , il.il/ «aserró»

FUNDAMENTOS
y esta diferen cia e n tre p o s te rio r y a n te r io r
con stituy e u n ra s g o ' re d u n d a n te referido a la
oposición d istin tiv a e n tre las co n s o n a n te s a n ­
teriores, no p a lata liza d a (g rave) la u n a y pala-
talizada (a g u d a ) la o tra: cf. el ru so / r , á p / «agu­

DEL
jere ad o , picoteado» — / r , á p , / «onda».
Si c o m p a r a m o s las secu encias / k r u g ó m pil,

LENGUAJE
í l / «esparció polvo alre d ed o r» y / is p ó m p i 1,íI/
«sacó agu a de u n a bom ba», ad v e rtire m o s que
la sílaba / p ¡ / en el seg u n d o ejem plo, contiene
u n a v a rie d ad de vocal m ás o s c u ra que la del
prim ero , te n d ie n d o h acia u n a artic u la ció n b re ­
ve sem icentral. E s ta v a rie d ad sólo apa rec e in­
m e d ia ta m e n te a n tes de la sílaba tónica de la
m ism a p ala b ra , p re s e n ta n d o de este m o do un
rasgo configurativo: señala q ue no va seguida
in m e d ia ta m e n te de u n a f r o n te r a de palabra.
Finalm ente, / p i l . i l / p u ede p ro n u n c ia rs e p ro ­
longando la vocal p ro tó n ic a [ w ] p ara conce­
d e r m a y o r im p o rta n c ia al a c o n te cim ie n to que
se n arra, o bien p ro lo n g a n d o la tónica [í: ], lo
que indicaría un estallido em otivo.
La v elarid ad de la p rim e ra vocal de /p i l.i l/
m u e s tra qu e el rasgo a n t e r i o r no es sostenido;
su c a rá c te r no red ucid o, re la tiv a m e n te m enos
oscuro, indica q ue no le sigue u n a fro n te ra de
palab ra; su a la rg a m ie n to revela cierto énfasis.
Los rasgos re d u n d a n te s tienen en co m ú n con
los configurativos y expresivos el p o seer u na
denotación sin g u la r específica, a diferencia de
los rasgos distintivos. C u alq u iera q u e sea el
rasgo distin tiv o que to m em o s, sie m p re deno­
t a rá lo m ism o : q u e el m o rfe m a al que perte-

25
noce no es igual q u e un m o rfe m a q u e tenga
HALLE

o t r o rasgo en su lugar. Un fonem a, c o m o o b ­


servó S a p ir, «carece de u n a re fe re n c ia especí­
Y MORRIS

fica» 7. Los fo n e m a s no d e n o ta n m á s q u e p u r a
alíerulucl. E s ta fa lta de d e n o tac ió n individual
s e p a ra los ra sg o s d istin tiv o s y su s c o m b in a c io ­
nes en fo n e m a s de to d as las d e m á s u n id a d e s
JAKOBSON

lingüísticas.
El código de ra sgos q u e e m p lea el oy en te no
ag o la la in fo rm a c ió n q u e tr a n s m ite n los soni­
dos del m e n s a je q u e recibe. De su con fig ura­
ROMAN

ción s o n o ra e x tra e d a to s que identifican al em i­


sor. C o m p a r a n d o el código del h a b l a n t e con el
suyo p ro p io , el o y e n te p ued e h a l l a r el origen,
tipo de e d u c a c ió n y m edio social de aquél. Las
p ro p ie d a d e s n a t u r a l e s del so n id o p e r m ite n d es­
c u b r i r el sexo, la e d a d y el tipo psicofisiológico
del e m i s o r y, fin alm ente, re c o n o c e r a u n a p e r­
sona. La Sclnillanalyse de Sievers 8 a p u n t a b a al­
gun os c a m in o s p a r a la ex plo ración de tales in­
dicios fisioffnúinicos, p e ro su e s tu d io s is te m á ­
tico está a ú n p o r hacer.

7 E. S aimk: « S o u n d p a tte r n s in la n g u a g e » . S e l e c t e d
W r i t in n s ( B e r k e le y y L o s A n g e le s, 1949), p. 34.
“ V é a se e n e s p e c ia l E . SiEvtnts: « Z iele u n d W ege
d c r S c h a lla n a ly s e » , F e s t s c h r i f t f itr W. S t r e i th e r g
(H e id e lb e r g , 1924).

26
FUNDAMENTOS
2.4.1 ¡.as concepciones ilel [onenui co m o «ex­
terno» con resp ecto al so nido: E l p u n to
de vista m en talista.

E ra preciso d a r u n a o jead a p revia a 1^ c o m ­

DEL
p le jid a d de la info rm ación q ue co ntien en los

LENGUAJE
sonid o s del h a b la p a ra p o d e r e n t r a r en d iscu ­
sión de las diversas concepciones del fonem a
co m o extern o al sonido. S egún la m ás antigua
de tales concepciones, que p ro c ed e de Bau-
do u in de C o u rtenay y aún sobrevive, el fonem a
es un sonido im ag inado o inten cion al, q u e se
o p o n e al son ido em itid o co m o un fen óm eno
«psicofonético» a' un hecho «lisiofonético». Es
el equ iv ale n te m ental de un so n id o ex terio ri­
zado. La con tra p o sic ió n de la u n id a d del fone­
m a y la v ariedad de sus realizaciones se hace
p ro c e d e r de la d iscrepancia e n tre el esfuerzo
i n te rio r p o r lo g ra r u na p ro n u n c ia ció n lija y la
vacilación invo lu n ta ria en llevar ésta a cabo.
E sta concepción se basa en dos falacias: no
ten em o s derech o a s u p o n e r q ue el c o rrelato
del sonido, en n u e s tra h abla i n te rio r o en nues­
tra intención, se limite a los rasgos distintivos,
con exclusión de los coníigurativos y r e d u n d a n ­
tes. P o r o tra parte , la m u ltip licid ad de las va­
ria n te s con tex tú a le s y electivas de un mismo,
fo n e m a en el hab la real se debe a la c o m b in a ­
ción del fo n e m a en cuestión con diversos ra s ­
gos re d u n d a n te s y expresivos; esta diversidad,
sin em b arg o, no im pide la extracción del fone­
m a invariable de e n tre todas las varian tes. Así,
pues, el in ten to de s u p e r a r la a n tin o m ia e n tre

27
in v a ria c ió n y v a ria b ilid a d a s ig n a n d o la p rim e ra
HALLE

a la ex p e rie n c ia i n te r n a y la se g u n d a a la exter­
na d esfigu ra a m b a s f o r m a s de experiencia.
Y MORRIS

2.4.2 E l p u n t o de vista r e d u c to r del código.


JAKOBSON

O tro in te n to de s i t u a r el fo n e m a fu e ra de los
s o n id o s a r tic u la d o s confina los fo n e m a s en el
código y las v a ria n te s en el m e n s a je . A esto
p u e d e re p lic a rse q ue el códig o no c o m p re n d e
ROMAN

sólo los rasg o s d istin tiv o s, sino ta m b ié n los


re d u n d a n t e s y config urativo s q u e d a n lu g a r a
las v a r ia n te s c o n tex tú a le s, así c o m o los expre­
sivos en q u e se b a s a n las v a r ia n te s electivas:
los u s u a r io s de u n a leng ua h a n a p r e n d id o a
e je c u ta rlo s y c a p ta rlo s en el m e n s a je . F on em as
y v a r ia n te s e stán , p o r ta n to , ig u a lm e n te p re s e n ­
tes t a n t o en el código co m o en el m e n s a je .
U na o p in ió n p ró x im a a la a n t e r i o r [m a n t e ­
nida s o b re to d o en R u s ia ] * o p o n e el fo n e m a
a las v a r ia n te s co m o el v a lo r social al c o m p o r­
t a m ie n to in d ivid ual. E s to es d ifícilm en te j u s t i ­
ficable, p u e s to q u e e s tá n socializados, no sólo
los ra s g o s distin tiv o s, sino to d o s los rasgos co­
dificados.

2.4.3 E l p u n t o de vista genérico.

Se h a o p u e s to a m e n u d o el fo n e m a al so n id o
co m o la clase al esp é cim en , d efiniendo el p r i ­
m e ro c o m o u n a fa m ilia o clase de so n id o s em ­

* S u p rim id o en edición p o ste rio r. (T.)

28
p are n ta d o s a través de u n a s e m eja n za fonética.

FUNDAMENTOS
Tales definiciones p re s e n ta n vario s flancos vul­
nerables.
Ante todo, la vaga b ú s q u e d a su b jetiv a de al­
guna s em eja nza debe s u s titu irs e p o r el esta­
blecim iento de u n a p ro p ie d a d co m ú n .

DEL
En segundo lugar, ta n to al definir com o al

LENGUAJE
a nalizar el fo n e m a hay que te n e r en cuen ta
las enseñanzas de la lógica, según las cuales
«pueden definirse las clases m e d ia n te pro p ie­
dades, pero no cabe definir las p ro p ied a d es
m ed ian te c l a s e s » 9. De hecho, cu a n d o o p eram o s
con un fo n e m a o con un rasgo distintivo, tra ­
tam o s so b re to d o de u n a c o n s ta n te q u e se halla
presen te en varios e jem p lo s p a rtic u la re s . Si lle­
g a m o s .a la co n clu sión de que en inglés el fo­
n e m a / k / se e n c u e n tra an te / u / , no es en abso­
lu to toda la fam ilia de sus d iversos e jem p lares
lo que ap a rec e en dicha posición, sino sólo el
haz de rasgos distin tiv o s co m ú n a tod o s ellos.
El análisis fo n c m á tic o es un es tu d io de p ro ­
piedades que no v a ría n a través de d e te rm in a ­
das tran sfo rm a c io n e s .
P o r últim o, c u a n d o tr a ta m o s de un sonido
q ue en u na lengua d a d a figura en d e te rm in a d a
posición, b a jo d e te r m in a d a s condiciones esti­
lísticas, nos e n c o n tr a m o s de nuevo con u na
clase de e je m p la re s y con su d e n o m in a d o r co­
m ú n , no con u n espé cim en único y fugaz. Y se
estu d ien los fo n e m a s o sus v a ria n te s contex­
túales («alófonos»), se t r a t a r á s ie m p re de de-

9 R . Carnap: M e a n i n g a n d n e c e s s i t y (C h ic a g o , 1947),
p. 152.

29
lin ir, co m o d iría un lógico, el «signo m odelo»
HALLE

(s i^n -d c s ig n ) y no el «signo a c o n te c im ie n to »
( sifin-event ).
Y MORRIS

2.4.4 El p u n to de vista ficcionalista.


JAKOBSON

S egún u n a opin ió n q u e n a d ie ha m a n te n id o
con ta n ta eficacia c o m o T w a d d ell desde 1935 l0,
p e ro q u e se halla la te n te en los esc rito s de va­
rios a u to re s , los fo n e m a s son u n id a d e s a b s t r a c ­
ROMAN

tas, ficticias. Si esto significa tan sólo q u e to d o


c o n c e p to científico es u n a c o n s tru c c ió n ficticia,
s e m e j a n te a c titu d filosófica no p u ed e te n e r c o n ­
sec u en cias en el an á lisis fo n c m á lic o . El fo n e m a
sería e n to n c e s u n a ficción, del m is m o m o d o
q u e el m o rfe m a , la p a la b r a , la frase, la lengua,
e tc é te ra . Si, en c a m b io , el ling üista o p o n e el
fo n e m a y su s c o m p o n e n te s al sonido, con sid e­
r a n d o q u e se t r a t a de artificios q u e no tienen
p o r q u é c o r r e s p o n d e r a h echo s e m p íric o s c o n ­
creto s, en to n ce s el p o s tu la d o d esfig u rará los
re s u lta d o s del anájisis. La creen c ia de que la
elección de los fo n e m a s a los q u e as ig n a m o s
un s o n id o p u e d a en o ca sio n e s h a c e rs e a r b i t r a ­
r ia m e n te , al a / a r incluso, p on e en tela de jui­
cio la v a lid e / o b je tiv a del an álisis fo n e m á tic o .
N o o b s ta n te , es p osible e v i t a r este peligro m e­
d ia n te la exigencia m e to d o ló g ic a de q ue to d o
ra s g o d istin tiv o y, p o r c o n sig u ien te, to d o fo­

10 W . F. T w a d d e l l : «O n d e fin in g t h e p h o n e m e » ,
s n p li- m c n to lio i M i i g i u i g c . V X I (1935); el'. M. J. A v
d k a i i i : «Sum í: q u e s tio n s o f - f a c í a n d p o lic y c o n c e r n in g
p h o n e m e s » , L a n g tia g e , X I I (1936).

30
nem a a q u e se refiera el lingüista, posean un

FUNDAMENTOS
c o rre la to c o n s ta n te en cada e ta p a del acto ver­
bal, y sean, pues, identiíicables en todos los
niveles accesibles a la observ ació n. N u e stro
co n o c im ien to actual de los a sp e cto s físicos y
fisiológicos de los sonidos verbales es suficien­

DEL
te p a r a s a tis fa c e r esta exigencia. La id en tidad
de un rasgo d istintivo a través de todas sus

LENGUAJE
realizaciones es hoy o b je tiv a m e n te d e m o s tra ­
ble. Sin em b a rg o , hay que h a c e r tres reservas.
P rim e ro , q u e ciertos rasgos y com bin acio nes
de rasgos p u ed e n b o rr a rs e en los diversos tipos
de elipsis fo n e m á tic a (cf. 1.5).
S eg un do, q ue d e te r m in a d a s cond iciones a n o r ­
m ales de p ro d u c ció n del son ido (s u s u rro , grito,
can to, balbuceo), trasm isió n (distan cia , filtros,
ru id o ) o percep c ió n del m ism o (fatiga aud itiva)
p ued en e n m a s c a r a r o d e f o r m a r los rasgos dis­
tintivos.
Tercero, q u e un rasgo distin tiv o es una p ro ­
piedad de relación, esto es, q ue la «identidad
m ínim a» de un rasgo, a través de sus diversas
co m b in a c io n e s con o tro s rasgo s s im u ltán e o s o
sucesivos, reside en la relación ese ncialm ente
id én tica existen te e n tre los dos térm in o s de la
oposición que define. P o r m u c h o q ue las oclu­
sivas de tot p u e d a n d iferen ciarse u na de o tra
genética y ac ú s tic a m e n te , a m b a s tienen un tono
m ás elevado q ue las oclusivas labiales de pop,
y a m b a s p re s e n ta n u n a difusión de la energía,
a d iferen cia de la c o n c en trac ió n a q u e dan lugar
las velares de cock. R eduplicaciones onom ato-
péyicas inglesas del sonido, co m o cack, kick,
tit, peep y p o o p ilu stran h a s ta q u é p u n to los

31
h a b l a n t e s son co n s c ie n te s de la id e n tid a d de
HALLE

u n fo n e m a en d o s de su s v a ria n te s contex­
túales.
Y MORRIS

2.4.4.1 E l «r e c u b r im ie n to » entre fo n e m a s .
JAKOBSON

Lo q u e se h a lla m a d o « re c u b rim ie n to » ( over­


la p p in g ) e n t r e fo n e m a s con firm a q u e los ra s ­
gos d is tin tiv o s se b a s a n en relaciones. Un p a r
de fo n e m a s vocálicos p a lata le s, o p u e s to s gené­
ROMAN

tic a m e n te e n tr e sí p o r la d iferencia de a b e r t u r a
de la ca vid ad b u ca l y, a c ú s tic a m e n te , p o r la
d ife r e n te c o n c e n tra c ió n de la energía ( d e n s o /
difu so), p u ed e n en a lg u n a s lenguas realizarse,
en u n a posición, c o m o [ae] - [e ] y, en o tra,
c o m o [e ] - [ i] , de m o d o q u e un m is m o sonido
[ e ] re p re s e n ta , seg ú n las p osicio nes en q u e a p a ­
rezca, el té rm in o d ifu s o o el d enso de u n a m is ­
m a oposición. La re la ció n , en a m b a s posiciones,
p e r m a n e c e idén tica. Dos g ra d o s de a b e r t u r a y
dos g ra d o s c o r r e s p o n d ie n te s de c o n c e n tra c ió n
de la en e rg ía — e l - m á x im o y el m ín im o — se
o p o n e n en a m b a s u n o a otro .
El h ec h o de q u e las o p e ra c io n e s de selección
se b as e n en p ro p ie d a d e s de relación n o sólo es
típ ico de la c o n d u c ta h u m a n a , sino ta m b ié n de
la an im a l. E n u n e x p e rim e n to de W. K oehler,
se e n s e ñ a b a a u n o s pollos a p ic a r el g ra n o de
u n a z o n a gris d e j a n d o sin t o c a r el de o t r a zona
a d y a c e n te m ás o sc u ra ; cu a n d o , p o s te rio rm e n te ,
el p a r de zonas, gris y o sc u ra , fue s u s titu id o
p o r o t r o de u n a z o n a gris y o t r a c la ra , los
pollos b u s c a ro n su c o m id a en la c la ra y a b a n ­

32
d o n a ro n la gris. Así, «el pollo transfiere su

FUNDAMENTOS
re sp u esta al áre a re la tiv a m e n te m ás viva»
Es, an te todo, m e rc e d 'a reglas de relación co m o
el o yen te g u iad o p o r el cód igo lingüístico c a p ­
t a el m e n saje .

DEL
2.4.5. E l p u n t o de vista algebraico.

LENGUAJE
El p u n to de vista que p o d ría llam arse «alge­
braico» t r a t a de s e p a r a r al m áx im o fon e m a y
sonido y, p o r tan to , fo n e m á tic a y fonética. El
m á s d e stac ad o re p re s e n ta n te de esta corrien te,
Hjelm slev, q u iere que la lin güística se tr a n s ­
fo rm e en «un álgebra del lenguaje, que o pere
con e n tid ad e s no n o m b ra d a s , es decir, con en ti­
dades n o m b r a d a s a r b it r a r i a m e n t e ca ren tes de
designación n a tu ra l» ,J. E n p a rtic u la r, el «pla­
no de la expresión» d e n tro del lenguaje, com o
él bautizó el asp e cto que las trad ic io n e s estoica
y escolástica llam ab an sig nan s y signifiant el
r e s ta u r a d o r de éstas F e rd in a n d de S aussure,
te n d ría q ue es tu d ia rse sin r e c u r r i r en ab so lu to
a p re m isas fonéticas.
11 V é a se H . W e r n u r : C o m p a r a t i v e p s y c h o l o g y o f
m e n t a l d e v e l o p m e n t (N u e v a Y ork -C h icago-L os A n ge­
les. 1940), p. 216^y sig u ie n te s.
12 L. H j e i . m s i .e v : « P ro le g o m e n a lo a th e o r y o f lan­
gu a g e» , I n d i a n a U n i v e r s i t y P u b l i c a t i o n s in A n t h r o ­
p o l o g y a n d L in g u i s t i c s , V III ( 1953), p. 50 |2 .' cd . in ­
g le s a , /e v is a d a , T h e U n iv e r sity o f W is c o n s in , P ress.
M a d iso n , 1961, r cim p r . en 1963, p. 47 (N . d el T .)]. V éa ­
s e la o b je tiv a c r ític a de e s te p u n to d e v ista q u e
form u la, B . S i e r t s e m a : A s t u d y o f g l o s s e m a t i c s ( ’s-Gra-
v e n h a g e , 1954), c a p ítu lo s V I y IX , y la d e F. H i n t z e :
«Z u m V e r h ä ltn is d e r s p r a c h lic h e n 'F orm ' zu r 'S u b s­
tanz'», S t u d i a L in g ü i s t i c a , II I (1949).

33
S in e m b a rg o , to d o in te n to de r e d u c i r el len­
HALLE

gu a je a sus e le m e n to s in v a ria n te s ú ltim o s , m e ­


d ia n te un m e ro an á lisis de su d is trib u c ió n en
el texto y sin re fe re n c ia a sus c o r re la to s e m p í­
Y MORRIS

ricos, es tá c o n d e n a d o al fracaso . La c o m p a r a ­
ción de las serie s inglesas / k u / y / u k / n o m o s ­
tr a r á en a b s o lu to la id e n tid a d del p r i m e r seg­
JAKOBSON

m e n to de u n e je m p lo con el s e g u n d o del otro,


a m en o s q ue se to m e n en c u e n ta las p r o p i e d a ­
des s o n o ra s c o m u n e s a las realizaciones inicial
y final de / k / y las c o m u n e s a las dos posicio­
ROMAN

nes de / 11/ . El c o te jo de las sílab as / k u / y / k i /


no a u to riz a a a s i g n a r los dos se g m e n to s inicia­
les a un ú nico fo n e m a / k / , co m o v a ria n te s
c o m b in a to r ia s del m is m o q u e a p a r e c e r ía n ex­
clu y én d o se m u t u a m e n t e a n te dos d ife re n te s vo­
cales, si p re v ia m e n te no se h a n identificado
los ra sgos c o m u n e s a las v a ria n te s a n t e r i o r y
p o s t e r i o r de / k / , q u e d is tin g u e n a es te fo n e m a
de tod o s los d e m á s de la m is m a lengua. Sólo
es ta p ru e b a p u e d e p e r m itirn o s d e c id ir q u e la
artic u la c ió n p o s t e r i o r [ k — ] de / k u / realiza el
m is m o fo n e m a q u e . l a a n t e r i o r [ k - f ] d e / k i / y
110 q u e la a n t e r i o r [ g + ] de / g i / . P o r ta n to , y a
p e s a r del p r o p ó s ito teó ric o de lle v a r a cabo
un an álisis p o r c o m p le to in d e p e n d ie n te de la
s u s ta n c ia so n o ra , en la p rá c tic a «on tie n t com p-
te de la s u b s ta n c e á to u te é la p e de l'analysc»,
c o m o dice Eli Fischer-Jpi censen ex p o n ien d o
es ta t u r b a d o r a c o n tra d ic c ió n ,3.

11 E . Fiscni-R-JyjRCF.NSEN: « R e m a r q u e s s u r le s p r in ­
c ip e s d e l'a n a ly sc p h o n é m iq u e » , T r a v a n x ú u C c r c le
L i n g u i m i q u e d e C o p e n h a g u e , V (1949), p . 231. E l le c to r
d e h a b la c a s te lla n a e n c o n tr a r á d a to s y p r e c is io n e s

3-4
E n c u a n to a la exigencia teórica m ism a, ésta

FUNDAMENTOS
proviene de la p re m isa de que, en el lenguaje,
la fo r m a se op o n e a la s u s ta n c ia com o la co n s ­
ta n te a la variable. Si la s u s ta n c ia so n o ra fuese
u n a m e ra variable, en to n c e s la b ú s q u e d a de
in v a ria n te s lingüísticos te n d ría en efecto que

DEL
h ac e rse sin ella. Pero la posib ilid ad de t r a d u ­
cir u n a m ism a fo rm a lingüística de u na s u s ­

LENGUAJE
tan cia so n o ra a u na su s ta n c ia gráfica, co m o lo
es u n a n o tació n fonética o un siste m a a p ro x i­
m a d o de d eletreo fonem ático, no p ru e b a que la
s u s ta n c ia so n o ra , igual que «o tras m u c h a s su s­
tan cia s de la expresión s u m a m e n te variadas»,
sea u n a sim ple variable. A d iferen cia del fenó­
m en o universal del habla, la e s c ritu r a fonética
o fo n e m á tic a con stituy e un código ocasional
y ac cesorio q u e suele s u p o n e r p o r p a r te de sus
u s u a r io s la c a p acid ad de tra d u c irlo al código
s o n o ro su b yacente, m ie n tra s q u e la fa cu ltad
de p o n e r en p rá c tic a el p ro c e d im ie n to inverso,
tra s la d a n d o el hab la a letras, es se c u n d a ria y
m u c h o m en o s com ún. Sólo d espués de d o m i­
n a r la p a la b r a se es capaz de leer y escribir.
E xiste una diferencia radical e n tre los fo ne­
m a s y las u n id ad es gráficas. Cada letra lleva
consigo u n a d en otac ión específica— en u na o r­
to g ra fía fonética, suele in d ic a r uno de los fo­
n e m a s o d e te r m in a d a serie' lim itad a de fone­
m as, m ie n tr a s que el fon e m a no den o ta sino
m e r a a lte r id a d (cf. 2.3). Los signos gráficos q u e

s o b r e e s t e p r o b le m a e n el tr a b a jo d e E uci-nio Cosi:-
h u i: « F o rm a y su s ta n c ia en lo s s o n id o s d el len g u a je » ,
in c lu id o en T e o r ía de! l e n g u a j e v l i n g ü í s t i c a g e n e r a l
(E d . C r e d o s, M ad rid , 1962). (T.).'

35
sirv en p a r a i n t e r p r e t a r los fo n e m a s u o tra s
HALLE

u n id a d e s lin güística s r e p r e s e n t a n a e s ta s u n i­
d ad e s, c o m o d iría n los lógicos. Tal d iferen cia
tien e a m p lia s co nse cu en c ia s q u e d a n lu g a r a la
Y MORRIS

e s t r u c t u r a a b s o lu ta m e n te d e s e m e ja n te de letras
y fo n e m a s . Las letra s n u n c a r e p r o d u c e n los di­
fe ren tes ra s g o s d istin tiv o s en q u e se b a s a la
JAKOBSON

t r a m a fo n é tic a, o lo hacen sólo p a r c ia lm e n te , e


in v a ria b le m e n te d e s d e ñ a n la re la ción e s tru c ­
tu ra l q u e existe e n tr e éstos. E n la sociedad
h u m a n a n o se da n a d a p a r e c id o a u n a s u p la n ­
ROMAN

ta ció n del cód igo v erbal p o r su s ré plicas visua­


les; {an sólo s uce d e q ue u n o s au x iliare s p a r á ­
s ito s c o m p l e m e n t a n d ich o código, el cual
p e r m a n e c e fu n c io n a n d o c o n s t a n t e e in a lte ra ­
ble. A d m i t ir q u e la fo rm a lin g ü ística se m a n i­
fiesta en dos s u s ta n c ia s e q u ip o le n te s , gráfica
y fo n é tic a, es c o m o c o n s i d e r a r q u e la fo rm a
m u sical se m an ifiesta en d o s v a ria b les: n o tas
y so nidos. E igual q ue la fo r m a m usical no p u e­
de a b s t r a e r s e de la m a te r ia s o n o ra q ue o rg a­
niza, la f o r m a fo n e m á tic a h a de e s t u d i a r s e en
re la ció n c o n la m a te r ia q u e el cód igo lingüís­
tico escoge, a d a p ta , diseca y clasifica según sus
p ro p ia s d ire c tric e s. Lo m is m o q u e las escalas
m u sicales, la e s t r u c t u r a f o n e m á tic a es u n a in­
te rv e n c ió n de la c u l t u r a en la n a tu ra le z a , u n
artificio q u e im p o n e reglas Lógicas al c o n tin u o
s o n o ro .

36
fundam entos
2.5 L o s m é to d o s del criptoanalista y d e l deco-
d ific a d o r * c o m o técnicas c o m p le m e n ta ­
rias.

del
Al d e s tin a ta r io de un m e n s a je codificado se
le supo ne en posesión de un código gracias al

l e n g u a je
cual i n t e r p r e t a r á el m en saje . A d iferencia de
este decodificador, el criptoanalista se en c u en ­
t r a con u n m e n s a je cuyo código le e ra p re v ia­
m en te desconocido, y .d e b e d a r con él m e d ia n te
hábiles m an ip u la c io n e s del m en saje . Un h a ­
blante nativo de- u n id io m a re sp o n d e a cu a l­
q u ier texto de éste co m o u n decodificador n o r­
m al, m ie n tra s que un e x tra n je ro no fa m iliari­
zado con la lengua se e n f re n ta a los textos
com o un c rip to a n alista. Un lingüista que em ­
p re n d e el estu d io de un id io m a to ta lm e n te des­
conocido p a r te com o u n c r ip to a n a lista , h asta
que, p e n e tr a n d o g ra d u a lm e n te en el código,
consigue finalm ente e n te n d e r todo m e n s a je de
ese id iom a com o un deco dificad or nativo.
El u s u a rio nativo o n a tu ra liz a d o de u n a len­
gua, cu a n d o h a recibido u n a fo rm a ció n lingüís­
tica, es con sciente de las funcion es q ue des­
em p e ñ a n los d iferen tes e lem e n to s so noros de
aquélla y p u ed e u tiliza r este co n ocim ien to p a r a

* E m p le o c o d if i c a r , d e c o d i f i c a r y su s d e r iv a d o s
p ara tr a d u c ir l o c o d e , d e c o d e y lo s su y o s, to m a n d o
té r m in o s y a c o n sa g r a d o s en la b ib lio g r a fía c a ste lla n a
so b r e c ib e r n é tic a , para e v ita r la a m b ig ü e d a d a q u e,
e n p a s a je s c o m o é s te , d a r ía lu g a r e l q u e en n u e s tr o
id io m a e l fr e c u e n te u s o fig u r a d o d e d e s c i f r a r , e tc ., in ­
c lu y a en el d e s c ifr a m ie n to ta n to la d e c o d ific a c ió n
c o m o el c r ip to a n á lis is . ( N . d e l T.)

37
re s o lv e r Ja fo r m a s o n o ra en su s m ú ltip le s c o m ­
HALLE

p o n e n te s p o r ta d o r e s de in fo rm a c ió n . T en ie n d o
en c u e n ta varios « re q u isito s g ra m a tic a le s p re ­
Y MORRIS

vios al an á lisis fone m á tic o » lo g ra rá e x tra e r los


ra sg os d istin tiv o s, co n figu rativos.y expresivos u .
P o r o t r o lado, la c u e stió n p la n t e a d a p o r B loch
a c erc a de la ap lic a b ilid a d de la técnica cripto-
JAKOBSON

a n a lític a a la inv estigación de la e s t r u c tu r a fo-


n e m á tic a tiene u n a i m p o r t a n c i a m e to d o ló g ic a
c o n s id e ra b le : se t ra ta de h a s ta q u é p u n to u n a
m u e s t r a suficiente de h a b la c u id a d o s a m e n te
ROMAN

reco g id a p e r m ite al lin g ü is ta d a r con «el sis­


te m a fo n e m á tic o , sin s a b e r q u é significa p a r te
a lg u n a de la m u e s tra , ni s iq u ie ra si dos p a r te s
significan o no lo m is m o » ,15. E n m u c h o s casos,
tales c o n d icio n e s p e r m ite n la e x tra cció n d e j o s
ra s g o s re d u n d a n te s , a u n q u e e s ta ex tra cció n re­
s u lte t r a b a jo s a . M ás difícil es a i s l a r los rasgos
expresivos, p e ro ta m b ié n a c e rc a de ellos p r o ­
p o r c io n a r á la m u e s t r a a lg u n a in fo rm a c ió n , d a d a
la d ife re n c ia e n tre el c a r á c t e r m a r c a d a m e n te
d is c re to y o p o n ib le de los ra sgo s distin tiv o s y
la te n d e n c ia a f o r m a r e sc alas c o n tin u a s c a ra c ­
te rís tic a s de la m a y o r p a r te d e los expresivos
In c lu s o u n m e n s a je h íb r id o — b ilin güe o p lu ri­
lingüe— , co m o las frases c o m p u e s t a s de p a la ­
b r a s u o ra c io n e s ru sa s, fr a n c e s a s o inglesas q u e
u s a b a la a r is to c r a c ia ru s a a fines del siglo xix,
p o d r ía n , c o m p a r a n d o su h e te r o g é n e a constitu-
14 K. L. Piki:: « G r a m a tic a l p r e r e q u is ite s to p h on e-
m ic a n a ly s is » , H W tí, III (1 947), y «M ure un grnm -
m a t ic a l p r e r e q u is ite s » , W o r d , V I I I (1952).
,:i B. Ü itiiii: «Á se t o f p o s t ú l a l e s fo r p h u n e m ie
a n a ly s is » , Languimi:, X X IV <1948).
"■ C f. J a k o b s o n , F a n t , H a l l e : P r e l i m i n a r i e s . . . , p. 15.

38
ción fo nética, dividirse en secciones unilingües;

FUNDAMENTOS
Tolstoi nos da en Ana K a ren in a e jem p lo s del
habla fa m ilia r de su p ro p io m edio: «On se
rctinii le inatin au b reak/ca st el ptiis v s ja k ij
delaet á toxó ceU [osa aeyni lam ateo bH ékíastep yj
fs.ákaj d .^ la it

DEL
M enos factible aú n re s u lta ría d is tin g u ir p o r
m edio de técnicas c rip to a n a lític a s los rasgos

LENGUAJE
distin tiv o s de los configurativos, en especial
de los fro n te riz o s de p a la b ra . Así, a p e n as sería
posible d e s c u b r ir que, en los p a re s de ejem plos
ru so s / d a n ó s / [d a n o s ] «denuncia» — / d a n o s /
[d a n o s ] « ta m b ié n la nariz», / p a g a r , é l,i/ [p a g ar,
él.i] « ard ie ro n » — / p a j a r , é l,i/ [p a g a r.é U ] «ya
sea a lo largo de u n a m o n ta ñ a » , / j ix i d u / [jix,
ida] « p e rs o n a ren coro sa» — / j í x i d a / [jix íd a]
«su Ida (de ellos)», la d iferen cia e n tre [a ] y
[ a ] , e n tr e [ ? ] ab ie rta y [? ] c e rra d a y e n tre [x.]
p ala la liz a d a y [x] no palala liza d a, no distingue
dos fo n e m a s, sino q u e m a rc a u n a fr o n te ra de
p a la b ra . Aquí u na técnica crip to a n a lític a nos
expone al riesgo de m u ltip lic a r el n ú m e ro de
fo n e m a s y rasgos distin tiv o s ru so s in n ece saria­
m ente.

34
III. LA ID E N T IF IC A C IO N DE LOS R A S G O S

FUNDAMENTOS
D IST IN T IV O S

DEL
LENGUAJE
3.1 La sílaba.

Los rasgos d istintivos se a g ru p a n en haces


sim u ltán e o s llam ad os fonem as; los fonem as se
en c ad en a n en secuencias; el e sq u e m a elem en­
tal en t o m o al cual se c o n stitu y e todo agrupa-
m iento de fo ne m a s es la sílaba l7. La e s tru c tu r a
fo n em ática de la sílaba viene d e te r m in a d a p o r
un c o n ju n to de reglas y tod a secuencia se b a s a
en la a p a rició n re g u la rm e n te re petid a de este

17 E. P o i . i v a n o v fu e el p r im e r o q u e lla m ó la a te n ­
c ió n so b r e la « síla b a fo n e m á tic a » , q u e él lla m ó sila-
beirta, en c u a n to c é lu la c o n s tr u c tiv a b á s ic a de la c a ­
d e n a h a b la d a : v é a se su o b r a , en c o la b o r a c ió n c o n
A . I v a n o v , G r a m m a tik a s o v re m e n n o g o k ita jsk o g o ja z y ■
ka (M o sc ú , 1930). Cf. A. S o m m e r i e i .t : « S u r l ’im p o r ta n ­
c e g é n é r a le d e la sy lla b e » , T r a v a u x d u C e r c le L in g u is­
t i q u e d e P ra g u e , IV (1931); A. W. df. G r o o t : « V o y e lle ,
c o n so n n e e t sy lla b e » , A r c h i v e s n é e r l a n d a i s e s d e p h o
n é t i q u e e x p é r i m e n t a l e , X V II (1941); J. K i ' r y l o w i c z :
« C o n trib u tio n à la th é o r ie d e la sy lla b e » , B u l l e t i n d e
la S o c i é t é P o lo n a is e d e L i n g u i s t i q u e , V I I I (1948); J. D.
O ’C o n n o r v J. ' L. M. T r i m : « V o w cl, c o n so n a n t and
sy lla b le -a p h o n o lo g ic a l d é fin itio n » , W o r d , I X (1953).

41
m od elo de c o n stru c c ió n . Una fo r m a libre (u n a
HALLE

secuencia q u e p u e d a dividirse p o r m ed io de
p a u s a s ) ha d e c o n t e n e r un n ú m e r o e n te r o de
Y MORRIS

sílabas. E s obvio q u e el n ú m e r o de síla b a s di­


fe ren tes de u n a lengua es un p e q u e ñ o s u b m ú l ­
tiplo del n ú m e r o de fo r m a s libres, del m ism o
m o d o q u e el n ú m e r o de fo n e m a s es un p eq u e ñ o
JAKOBSON

s u b m ú ltip lo del n ú m e r o de sílabas y el n ú m e r o


de rasgos d is tin tiv o s un s u b m ú ltip lo del n ú m e ­
ro de fonem as.
El p rin c ip io q u e sirve de eje a la e s t r u c t u r a
ROMAN

silábica es el c o n t r a s te de rasgos sucesivos d e n ­


tro de la sílaba. Una p a r te de la síla b a se d es­
ta c a de las o tr a s : es s o b re to d o el c o n tr a s te
e n tre vocal y c o n s o n a n te lo que p on e de relieve
u n a p a r te de la sílab a. H ay lengu as en q u e toda
s ílab a se c o m p o n e de un a c o n s o n a n te y una
vocal q ue le sigue (CV): en tal caso es posible,
a p a r t i r de c u a lq u i e r p u n to de la secuencia,
p re d e c ir la clase d e fo n e m a siguiente. E n len­
guas con m a y o r v a rie d a d de tipo s silábicos, la
p ro b a b ilid a d de a p a ric ió n de u n a clase de fo­
ne m a s tiene diferejite s gra d o s. A d em ás de CV
p u e d e n d a r s e o t r o s esq u e m a s : CVC, V, VC.
A d ife re n c ia de C, el e le m e n to V ni p u e d e om i­
tirse ni fig u ra r d o s veces en la m is m a sílaba.
El c o n t r a s te v o c a l/ c o n s o n a n t e p u e d e s e r ún i­
co o bien m e r a m e n t e p re d o m in a n te : e s p o r á d i­
c a m e n te p u e d e n s u s titu ir lo o t r o s c o n t r a s te s afi­
nes. T a n to la p a r t e V co m o la p a r t e C p u eden
c o n t e n e r m á s de u n fo nem a. Los fo n e m a s que
c o n s titu y e n las p a r te s V y C de la s ílab a p u e d e n
lla m a rs e re s p e c tiv a m e n te f o n e m a s cen tra le s o
c im e r o s ( crest p h o n e m e s ) y f o n e m a s laterales

42
(s lo p e p h p n e m e s ). Si la cim a c o m p re n d e dos o

FUNDAMENTOS
m ás fonem as, uno de ellos, llam ad o c u m b re
fo n e m á tic a o silábico ( peak p h o n e m e o sylla-
bic), d e s ta c a d e los o tro s m e d ia n te u n c o n ­
t r a s t e c o m p a c lo /d ifu s o o v o c a l/s o n a n te .
S te ts o n 18 ha d escrito de m o d o m uy a d e c u a ­

DEL
do el c o r re la to m o to r de la silaba fon e m á tic a
co m o «una b o ca n a d a de aire e m p u ja d a hacia

LENGUAJE
a r r i b a a través del canal vocal m e d ia n te u n a
c o m p re s ió n de los m ú scu lo s intercostales». S e­
gún e s ta descripción, tod a sílaba consiste inva­
ria b le m e n te en la sucesión de tres factores:
a r r a n q u e , cu lm in ación y d eten ción del im p ul­
so. De e s tas tres fases, la ce n tra l con stituy e el
fa c t o r n u c le a r de la sílaba, m ie n tra s que las
o tr a s dos son m arginales. Los dos factores m a r ­
ginales se realizan, bien sólo p o r la acción de
los m ú scu lo s torácicos, bien m e d ia n te so nid os
v erbales, h a b itu a lm e n te co n so n a n te s. Si a m b o s
fa c to re s m arginales se efe c tú a n sólo p o r la ac­
ción d e los m ú sculos torácicos, la fase n u c le a r
de la sílaba es la única audible; en o tro caso,
es la m á s aud ib le de ellas. Dicho de o tro m odo,
la p a r te n u c le a r de la sílaba c o n tra s ta con las
p a r te s m a rg in a le s co m o la cim a con las laderas.
E n el asp e cto acústico, la cim a suele p oseer
m a y o r in ten sid ad que las lad eras y en m uch o s
casos m u e s tr a u n a frecuencia fu n d a m e n ta l m ás
elevada. La cim a se percib e con m a y o r fuerza,
a c o m p a ñ a d a s m u ch as veces de cierta elevación
del tono m usical. P o r regla general, los fon e­
m a s cim ero s son de suyo m ás p ercep tib les qu e
11 R. H. S t i -t s o n : M otor pUonetics (A m s te r d a m ,
1951).

43
los de la lad era de la m i s m a sílaba: la cim a
HALLE

suele e s t a r fo r m a d a de vocales, q u e d a n d o los


o t r o s fo n e m a s p a r a las la d e ra s ; con m e n o r
fre c u e n c ia , el c o n t r a s te e n t r e a m b o s tipos de
Y MORRIS

fo n e m a s c o r re a c a rg o de líq u id a s fre n te a con ­


s o n a n te s p u ra s , o de c o n s o n a n te s n asales fre n ­
te a c o n s o n a n te s o ra le s y, exc ep cio n alm en te, de
JAKOBSON

fric a tiv a s fr e n te a oclu siv as (cf. 4.1.6). Si la


la d e ra e s tá c o n s titu id a p o r to d o u n g ru p o co n ­
so n a n tic o , y d e n t r o de éste u n o d e los fon em as
es de p o r sí m á s p e rc e p tib le q u e los o tro s, su
ROMAN

in te n s id a d s o n o ra se re d u c e n o ta b le m e n te p ara
p r e s e r v a r la u n id a d de la s íla b a ; p o r ejem plo,
en las voces checas / j d u / , / j s e m / , / r t i / , / l p i / ,
o en el m o n o s íla b o p olaco / k r v i / , q u e po d em o s
c o m p a r a r con el b isíla b o s e r b o c r o a t a / k r v i /

3.2 D o s clases de rasgos d istin tiv o s .

Los ra s g o s d istin tiv o s se dividen en dos g ru ­


pos: 1) _ p r o s ó d ico s y 2) inh erentes. Sólo
aq u e llo s fo n e m a s q ue f o r m a n el núcleo silá­
b ico p u e d e n e s t a r d o ta d o s de ra sgo s p ro s ó d i­
cos, los cu a le s son definibles ú n ic a m e n te con
re la ció n al relieve de la s ílab a o de la cadena
siláb ica, m i e n t r a s q u e u n ra s g o in h e re n te ca­
ra c te riz a u n fo n e m a co n in d e p e n d e n c ia de su
pap e l en el relieve silábico, al q u e ta m p o c o hace
re fe re n c ia su definición.

'* V é a se e n p a r tic u la r A. Äbele: «К v o p r o su o


slo g e » , S l a v ia , I I I (1924).

44
FUNDAMENTOS
3.3 Clasificación de los rasgos prosódicos. «

Los tre s tipos de rasgos prosó dicos, q u e ,-s i­


guiendo a Sw eet, lla m a re m o s tono, in ten sid a d *

DEL
(fo rcé ) y cantidad, c o r re s p o n d e n a los tres

LENGUAJE
a trib u to s de la sensación au d itiv a *— re g istro
musical, fuerza acústica y d u ra c ió n s u b je tiv a — .
Las d im en sio n es de frecuen cia, in tensidad y
tiem po son sus co rre la to s físicos m ás p róx i­
mos. Cada u n a de estas tres subclases de ras­
gos prosó d ico s p re s e n ta n dos v ariedades: según
su m a rc o de re fere ncia u n rasg o p rosó d ico p u e ­
de s e r intersilábico o intrasilábico. En el p ri­
m e r caso refiere el n úcleo de u n a sílaba a los
de las d e m á s sílabas d e n tro de la m ism a se­
cuencia y lo co teja con ellos. En el segundo, u n
in s ta n te del n úcleo p u e d e c o m p a r a r s e con o tro s
del m ism o núcleo o con la ladera silábica q ue
le sigue.

3.3.1 R asgos tonales.,

En la v a rie d a d intersiláb ica de los rasgos to­


nales, el rasgo de altura m u sic a l (level fea tu re ),
diferentes núcleos silábicos de u n a m ism a se­
cuencia vienen a c o n t r a s t a r p o r su registro,
agudo o grave. Tales rasgos de a ltu ra p u ed en
dividirse en dos clases: aquella en que un re­
gistro n e u tro c o n tra s ta , p o r u n lado, con u n
registro ag u d o y, p o r o tro , con u n re g istro
grave, y aquella en que los dos reg istro s opues-

45
HALLE
los, g ra v e y agudo, p u e d e n a p a r e c e r en dos va­
ried a d es, b a ja y elevada. C u a n d o los J a b o tra s ­
po n en es to s c u a tr o niveles del h a b la al código
Y MORRIS

de señ a le s de sus t a m b o re s , u san , p a r a las dos


o p o s ic io n e s q u e sub y ac en a aq uéllos, dos p ares
de d e n o m in a c io n e s d ife re n te s : los té rm in o s
o p u e s to s ag u d o y grave se llam an « p á ja ro pe­
JAKOBSON

q u eñ o » y « p á ja ro gran d e» , y los té rm in o s eLs


v ado y re b a ja d o « m enor» y «m ayor», respec-
liv a m e n te , d is tin g u ie n d o así c u a tr o señales
— « p á ja r o p eq u e ñ o m en o r» , « p á ja r o p e q u e ñ o
ROMAN

m ayo r», « p á ja ro g ra n d e m e n o r» y « p á ja ro g ra n ­
de m a y o r» — 20. F a r n s w o r th ha e s tu d ia d o d e ta ­
l la d a m e n te el m e c a n is m o del re g is tro tonal en
la voz, co n c lu y e n d o qu e el m o v im ie n to de las
c u e r d a s vocales, re la tiv a m e n te c o m p le jo c u a n ­
d o v ib ra n a b a ja frecu e n cia, se sim plifica al
elev a rse és ta h a s ta que, a lc a n z a d a un a fre c u e n ­
cia m áx im a, sólo se ven v i b r a r los b o rd e s de
las c u e rd a s m ás p ró x im a s a la g l o t i s 21.
La v a rie d a d in tra s ilá b ic a de los rasgos to n a ­
les, el rasg o de m o d u la c ió n , d a lu g a r a q ue c o n ­
t r a s te el re g istro m á s a g u d o de u n a p a r te de u n
fo n e m a con el m á s g rav e de o t r a p a r le del m is ­
m o, o bien el re g is tro m á s ag u d o de u n a p a r te
de u n d ip to n g o con el m á s g rave de los o t r o s
c o m p o n e n te s de éste, y es ta d is trib u c ió n de
re g is tro s en el i n t e r i o r de los n ú cleo s silábicos

-" V é a se G. H k r zo c : « D ru m s ig n a lin g in W est Afri-


c a n T r ib e s » , W o r d , I (1945).
D. W. F a kxs wd kt ii : ‘« l l i g h - s p e e d m o t i o n p i c l u r e
o f th e h u m a n v o c a l c o r d s* . B e l l L a b o r a t o r i e s R e c o r d ,
V i l'MO).

46
se o p o n e a la d istrib u ció n inversa; p o r e je m ­
plo, u n a m o d u lació n a sc en d en te a u na descen ­
dente, o a m b a s a u n a en to n ac ió n u n ifo rm e.

3.3.2 R asgos intensivos.

La v a rie d a d intersilábica de los rasgos in ten ­


sivos, el acento, crea el c o n tra s te en tre un n ú ­
cleo silábico a c en tu ad o , m ás enérgico, y los
núcleos m en o s enérgicos de las o tra s sílabas
no a c e n tu a d a s de la m is m a secuencia, diferen­
cia p ro d u c id a p o r el m eca n ism o su b larín g eo y
en .p a r tic u la r p o r m ovim ientos, del a b d o m e n y
del d ia fra g m a , según in te n ta n d e m o s t r a r Sie-
vers y S te ts o n 5J.
E n la v a rie d ad in trasiláb ica de los rasgos
intensivos, el llam ad o s to s s to n (stQtl), c o n tra s ­
tan e n tr e sí dos fracciones con tig u as del fo ne­
m a ac e n tu a d o . A un a d is trib u c ió n u n ifo rm e de
la in te n s id a d en el fo nem a se op one o tr a dis­
trib u c ió n en que la p orción inicial p re s e n ta un
m á x im o tónico que decrece en la p a r le final.
De a c u e rd o con el análisis efectu ad o p o r
S. S m ith del sttpd danés 33, el descenso de a m ­
p litu d , aco m p a ñ arlo h a b itu a lm e n te de u n a dis­
m in u c ió n de la frecuencia fu n d a m e n ta l, se debe

22 E . S i e v e k s : « N e u c s zu d e n R u lz sc h c n R c a k tio -
n en », A r c h i v f iir e x p e r i m a n t e l l e n n d kliiiis clie Pilone-
tik, I (1914); R. H . S t e t s o n : l. c. C f. W; F. T w a d d e i . l :
« S te ts o n 's m u d el and tlie ‘su p r a -sc g m c n ta l p h on c-
m es'» , L a n g u a g e , X X I X (1953).
23 S . S m i t i i : « C o n lr ib u tio n s to th c s o lu tio n o f pro-
b le m s c o n c e r n in g th c D a n ish st0 d » , N o r d i s k T i d s s k r i f t
f o r T a l e o g S t e m i n e , V I II (1944).
a u n a in ervació n b r u s c a m e n t e dec rec ie n te de
los m ú s c u lo s e s p ira to r io s . Un m o v im ie n to b a ­
lístico de los m ú s c u lo s e s p ira to rio s, en c u a n to
Y MORRIS

o p u e s to a un m o v im ie n to m ás nivelado, p ro ­
d u ce un rasgo p ro s ó d ic o sim ilar, e n tre o tra s
lenguas, en letón, en c ierto s d ialecto s litu an os
y en livonio.
JAKOBSON

3.3.3 R asgos c u a n tita tiv o s.


ROMAN

La v a rie d a d in te rsilá b ic a de los rasg os c u a n ­


tita tiv o s, el rasg o de ca n tid a d „ hace q ue c o n ­
t r a s te u n fo n e m a n o r m a l, breve, q u e no p uede
a la r g a rs e en el i n t e r i o r del núcleo silábico, con
los fo n e m a s largos de o tr a s sílab as de la m is­
m a secuencia, y / o u n fo n e m a n o rm a l, breve
p e ro firme, con o t r o p u n tu a l, re d u cid o y p a ­
sajero .
La seg u n d a v a r ie d a d de rasgos cu a n tita tiv o s,
el rasgo de co n ta c to , se b a s a en la diferen te
d is trib u c ió n de la d u ra c ió n q ue cabe e n tre u n a
vocal y la c o n s o n a n te siguiente: en el caso del
lla m a d o c o n ta c to estrec h o (cióse c o n t a d ,
s c h a r f g e s c h n itte n e r A k z e n t) , la vocal se a b r e ­
v ia en f a v o r d e la c o n s o n a n te siguiente, q ue
a p a r e c e b r u s c a m e n t e , m i e n t r a s q u e e n el co n ­
ta cto a b ie r to ( o p e n c o n ta ct, s c h w a c h g e s c h n it­
te n e r A k z e n t ) , la v oca l s e realiza p o r co m p le to
a n te s del a r r a n q u e d e la c o n s o n a n te .

48
3.3.4 La relación entre el acento y la cantidad.

S ie m p re que se da u n c o n tra s te de sílabas


tónicas y áto nas, el ac e n to se usa co m o rasgo
configuratívo, c o n c re ta m e n te cu lm in ativo , m ien ­
tra s q ue la c a n tid a d n u n c a asu m e este papel.
La función cu lm in a tiv a del acento se c o m b in a
c o m ú n m e n te con la o tr a clase de funciones con-
figurativas, la d e m a rc a c ió n (cf. 2.3), o con la
función distintiva. A quellas lenguas en q u e tan ­
to la c a n tid a d com o el ac en to tienen función
distin tiv a son p o r c o m p le to excepcionales; p o r
lo general, si el ac e n to es distintivo, le a c o m ­
p añ a un rasgo c u a n tita tiv o re d u n d a n te .
La o b serv ación de los rasgos in tensivos y
c u a n tita tiv o s en su v a rie d a d intersiláb ica pa­
rece in d ic a r que los ra sgo s d istintivo s p ro só ­
dicos q ue utilizan la in te n sid a d y aqu ello s que
utilizan la c a n tid a d tie n d e n a confu n d irse.

3.4 C om paración de los rasgos pro só d ico s v'


los inherentes.i

T odo rasgo p ro só d ic o se b asa p rim o rd ia l­


m e n te en el c o n tra s te de dos v ariables d e n tro
de u n a m is m a secu encia te m p o ra l, d e te r m in á n ­
dose el tono, la in te n s id a d o la d u ra c ió n rela­
tivos de u n a fracción d a d a con re sp ecto a las
fraccio nes a n te rio re s y / o sucesivas. C om o h a
señ alad o H erzog refiriénd ose a los rasgos to n a ­
les, «las realizaciones c o n c re ta s de los c o n tr a s ­
tes — d a d o s p o r d is ta n c ia s sucesivas e n tre los
r e g is tro s o p o r m o v im ie n to s to n ales sucesi­
HALLË

vos— v a r ía n c o n t i n u a m e n t e » u . El re g is tro o
la m o d u la c ió n to n a l, los g ra d o s del a c e n to o su
Y MORRIS

d e sc re s c e n d o ( s t o s s t o n ) , son s ie m p re p u r a ­
m e n te . rela tiv o s y s u m a m e n t e v a ria b le s en su
m a g n itu d a b s o lu ta si se c o m p a r a u n h a b l a n t e
con o t r o e in clu so dos e n u n c ia d o s de u n m is ­
JAKOBSON

m o h a b la n te . De igual m o d o , la c a n ti d a d de
u n a vocal p u e d e es ta b le c e rs e ú n i c a m e n te en
re lación con la c a n tid a d de las re s ta n te s vo­
cales del m ism o co n te x to o con las c o n s o n a n ­
ROMAN

tes sigu ientes (en el caso del rasg o de co n tac to ),


m i e n t r a s q ue la d u ra c ió n a b s o lu ta de las vo­
cales larg as o b re v es de u n a len g u a d a d a es
n o ta b le m e n te v a r ia d a , de a c u e rd o co n los h á ­
b ito s ling üísticos del h a b la n te y su s v aria cio ­
nes ex presiv as de te m p o . Una vocal la rg a h a
de ser, c e t e r i s p aribu s, m á s la rg a q u e las vo­
cales breves q u e la rodeen. A n á lo g a m e n te, lo
ú n ico q u e n ec esita u n a vocal p a r a s e r a c e n tu a ­
da es p r o n u n c ia r s e con m a y o r fu e rza q u e las
vocales á to n a s de la m is m a ca d en a; y las vo­
cales de re g is tro a lto sólo tien en q u e s e r m ás
ag u d a s q u e las de re g is tro b a j o vecinas. P ero
las vocales a g u d a s de u n b a r ít o n o p u e d e n s e r
m á s b a j a s q u e las g rav es d e u n a s o p r a n o , p o r
e je m p lo , y en el h a b l a de u n a m is m a p e rs o n a
p u ed e p e r f e c ta m e n t e h a b e r p a s a je s en q u e se
b a je con fines ex presivos ta n t o el re g is tro de
los fo n e m a s a g u d o s co m o el de los graves.

24 G.- H e r z o g , r e c e n s ió n d e K . L. P i k e : « T o n e la n ­
g u a g e s» e n I n t e r n a t i o n a l J o u r n a l o í A m e r i c a n L i n g u i s ­
tic s . X V (194y).

50
Un rasgo p ro só d ico pone en jueg o dos coo r­

FUNDAMENTOS
d e n a d a s : p o r un lado, u n p a r de té rm in o s po­
la re s co m o los de reg istro agu do y grave, tono
a s c e n d e n te y d esc en d en te o vocal larga y b re ­
ve, q u e p u eden a p a re c e r, ceteris paribus, en
u n a m is m a posición de la secuencia, de m o d o

DEL
q u e el h a b lan te , ál p ro d u c irlo s, y el oyente, al
p e rcib irlo s, escogen u n a de las dos po sib ilid a­

LENGUAJE
des e identifican el té rm in o escogido con rela­
ción al rechazado. E sto s dos térm in o s, p re s e n ­
te el u n o y au s e n te el o tro en u n a u n id a d con­
c r e ta del m e n saje , co n stitu y en u n a a u té n tic a
op o sició n lógica (cf. 1.3). P o r o tro lado, tales
t é r m in o s po lare s sólo p u ed e n re co n o ce rse p o r
c o m p le to cu a n d o a m b o s es tá n p re s e n te s en la
secuen cia dad a, a fin de que el h a b la n te p ro ­
du zc a su c o n tra s te y el oyente lo p ercib a. De
tal suerte , las dos p o sibilidades q u e p e r m ite
la existencia de u n rasgo p ro só d ico coexisten
en el código com o dos té rm in o s de u n a oposi­
ción y, ad em ás, c o n c u rre n en el m e n s a je y d an
l u g a r a un c o n tra s te d e n tro de él. Si el m en ­
s a je es d e m asia d o breve p a ra c o m p r e n d e r a m ­
b a s u n id ad es, el ra s g o pu ede d e d u c irse m e d ia n ­
te las claves q ue p ro p o r c io n a el con tex to; p o r
e je m p lo , la c a n tid a d de u n a vocal en u n m o ­
n o s íla b o p u ed e d ed u c irs e de la d u ra c ió n rela­
tiva de las c o n s o n a n te s vecinas, y el re g istro
de u n m e n sa je m o n o fo n e m á tic o , de la am p li­
t u d de la m o d u la c ió n con quq a r r a n q u e y / o
te r m in e la vocal.
La identificación y definición de u n rasgo in­
h e r e n t e sólo se b a s a en la elección e n tre dos
p o sib ilid ad e s m u t u a m e n t e excluyentes a d m is i­

51
bles en u n a m i s m a p osición de la secuencia.
HALLE

N o se d a n a d a p a re c id o a la a n t e r i o r c o m p a ­
ra ció n de dos té rm in o s p o lare s qu e ap a rec en
Y MORRIS

j u n t o s en un c o n tex to . P o r ta n to , las dos posi­


b ilid ades q u e define u n rasg o in h e re n te coexis­
ten en el cód igo co m o dos té rm in o s de u n a
oposición, p e r o n o re q u ie re n y u x ta p o s ic ió n al­
JAKOBSON

gu n a en el m e n s a je . Dado q ue el ra s g o inhe­
r e n te se identifica ex c lusiv a m e nte m e d ia n te la
c o m p a r a c ió n del té rm in o p re s e n te e n u n a p o ­
sición d e t e r m in a d a con el té rm in o au se n te , la
ROMAN

realización de u n rasgo in h ere n te, en u n m o ­


m e n to d a d o de la secuencia fónica, a d m i t e un
m a rg e n de v a r ia b ilid a d m e n o r q u e el de los
rasgo s p ro só d ico s.

3.5 L eyes gen erales de los s is te m a s fon em á -


ticos.

La d es c rip c ió n c o m p a r a tiv a de los siste m as


fo n e m á tic o s de d is tin ta s lenguas y su c o tejo
con el o rd e n de lqs a d q u isicio n es fo n e m á tic a s
p o r p a r te de los niñ o s q u e a p r e n d e n a h a b la r,
así co m o con el pro gresiv o, d e s m a n te la m ie n to
q ue e f e c tú a la a fa sia en el len g u aje y s u e s tru c ­
t u r a fo n e m á tic a , n o s p ro p o r c io n a d a to s im p o r­
ta n te s a c erc a d e las re laciones e n tr e los rasgos
d istin tiv o s y d e la p o sib le clasificación de éstos.
El p ro g r e s o lingüístico, es p e c ia lm e n te fonem á-
tico, del niñ o y la re g re s ió n del afásico o b e d e ­
cen las m is m a s leyes de im p licació n. Si la ad­
q uisición p o r p a r t e del niño de la d istin c ió n B
i m p l i c a : s u ad q u isició n de la d is tin c ió n A, la

52
pérd ida de A en la afasia im plica la ausencia

FUNDAMENTOS
de B, y la reh ab ilitac ió n del afásico sigue el
m ism o o rd e n q u e el d esa rro llo del siste m a fo-
nem ático infantil. Id én ticas leyes de im p lica­
ción rigen las lenguas del m u n d o ta n to en su
aspecto estático com o en el d inám ico. La pre­

DEL
sencia de B im plica la de A y, p o r lo tan to , B no
puede s u rg ir en el siste m a fonológico de un a

LENGUAJE
lengua a no s e r q ue A ya se e n c u e n tre en él;
de igual m odo, A no p u ede d e s a p a re c e r de u n a
lengua m ie n tra s B p erm a n ezc a en ella. C uanto
m ás lim itad o sea el n ú m e ro de lenguas que
posean u n d e te r m in a d o rasgo fo n e m á tic o (o u na
com binación cu a lq u ie ra de éstos), m á s ta r d a r á
en a d q u irir este rasgo el niño n ativo y antes lo
p erd erá el afásico.

3.5.1 R ed u c cio n es en el inventario total de


rasgos distin tivo s.

Los a d e la n to s realizados p o r las investigacio­


nes sobre el s is te m a fo n em ático del niño y del
a f á s i c o ” , al p a r q ue el hallazgo a este respecto

25 Cf. R. J a k o b s o n : « K in d e rsp r a ch e, A p h a sie und


A llg em e in e L a u tg e se tz e » , U p p s a la U n i v e r s i t e t s A rss-
k r i f t (1942); H . V . V e l t e n : «T he g r o w th o f p h o n e m ic
a n d lex ic a l p a tte r n s in in fa n t la n g u a g e» , L a ng ua ge,
X I X (1943); W. F . L e o p o l d : S p e e c h d e v e l o p m e n t o f
a bilin g u a l c h ild, II (E v a n s to n , 1947); A. G v o z d e v :
U s v o e n ie r e b e n k o m z v u k o v o j s t o r o n y r u s s k o g o j a z y k a
(M o scú , 1948); K. O h n e s o r c : F o n e t i c k á S t u d ie o d c t s k é
t e é i (P raga, 1948); L. K a z m a r e k : K s z a t a l t o w a n i e sie
m o w y d z i e s k a (P o z n a n . 1953); P. S m o c z i n s k i : P rzy s-
w ajanie p rzez d ziecko p o d s ta w s y s te m u j^ zykow ego
(L od z, 1955); Th. A l a j o u a n i n e , A. O m b r e d a n e , M. Du-

53
de un n ú m e r o crecien te de leyes, p la n te a n el
HALLE

p ro b le m a de las leyes u n iv ersa le s q u e rigen los


s is te m a s f o n e m á tic o s de las len gu as. E s t a s leyes
de im p lic a c ió n y e stra tific ació n h a c e n q u e el
Y MORRIS

e s ta b le c im ie n to de u n a tipolo gía fo n e m á tic a de


las leng uas re s u lte u n a ta re a c a d a vez m á s re a­
lizable y al m is m o tiem p o m á s u rg e n te . Cada
JAKOBSON

p aso q u e se da en esta d irec ció n n o s p e r m ite


re d u c ir la lista de los rasgos d is tin tiv o s e m ­
p lead o s p o r las lenguas del m u n d o : la s u p u e s ­
ta m u ltip lic id a d de los rasg o s se m u e s t r a en
ROMAN

b u e n a m e d id a ilusoria. Si dos o m á s rasgos


p r e te n d i d a m e n t e d is tin to s no a p a re c e n n u n c a a
la vez en u n a m is m a lengua y, a d e m á s , es tá n
d o ta d o s de u n a p ro p ie d a d c o m ú n q u e los dis­
tingue de to d o s los d em ás, d eb e n i n t e r p r e t a r s e
co m o re alizac io n e s d ife re n te s de u n solo fone­
m a, c a d a u n a de las cuales a p a re c e con exclu­
sión de las o tra s , c o n s titu y e n d o así un caso
m ás de d is trib u c ió n c o m p le m e n ta r ia . Es p re ­
ciso c o m p l e t a r el es tu d io de las invaria cio n es
d e n tro del s is te m a fo n e m á tic o de u n a lengua
con la b ú s q u e d a de in v aria cio n es de validez

kand: Le s y n d r o m e de d isin te g r a tio n p h o n étiq u e dans


l ' a p h a s i e (P a r ís , 1939); A. L u k i a : T r a v m a t i c e s k a j a
a j a z i j a (M o s c ú , 1947); K. G o l d s t e i n : L a n g u a g e a n d
l a n g u a g e d i s t u r b a n c e s ( N u e v a Y o rk , 1948).— N . d e l T.:
La e d ito r ia l M o u to n & Co., d e La H a y a , p r e p a r a u n a
tr a d u c c ió n in g le s a r e v isa d a d e la o b r a d e L u ria b a jo
e l títu lo T r a u m a t i c a p h a s i a . I t s s y n d r o m e s , p s y c h o ­
l o g y a n d t r e a t m e n t ( c o le c c ió n J a n u a L in g u a r u m , s e ­
r ie s m a io r , 5); la d e G o ld s te in p u e d e c o n s u lta r s e en
la tr a d u c c ió n e s p a ñ o la T r a s t o r n o s d e l l e n g u a j e : las
a f a s i a s . S u i m p o r t a n c i a p a r a la m e d i c i n a y la t e o r ía
d e l l e n g u a j e (E d ito r ia l C ie n tífic a M ó d ica , B a r c e lo n a ,
1950).

54
universal en el sis te m a fo n e m á tic o del lenguaje.

FUNDAMENTOS
Así, n in g ú n id io m a posee s im u ltá n e a m e n te
las dos opo siciones co n s o n á n tic a s a u tó n o m a s
fa rin g a liz a d o /n o faHngal izado ( v e la riz a d o /n o
velarizado) y la b ia liz a d o /n o labializado. En el
p r i m e r caso e n t r a en juego el orificio p o s te rio r

DEL
del re s o n a d o r bucal (farin ge) y en el segun do

LENGUAJE
el orificio a n t e r i o r (labios), pero, en am bo s, la
red u cció n de u n orificio del re s o n a d o r bucal,
q u e pro v o c a u n descenso de las resonancias
(bem olización), se opon e a la a u s e n cia de tal
redu cción. P o r ello, estos dos p ro c e s o s (e s tre ­
c h a m ie n to de la a b e r t u r a a n t e r i o r y e stre c h a ­
m ie n to de la a b e r t u r a p o s te rio r) h a n de t r a t a r ­
se co m o v a ria n te s de u na m ism a oposición que,
desde el p u n to de vista a rtic u la to rio , p uede d e­
fin irse a p a r t i r de los té rm in o s a b e r t u r a e s tre ­
c h a d a y a b e r t u r a n o rm al (cf. 3.6.2). La relación
de las c o n s o n a n te s llam ad as re tro íle ja s con las
d e n tale s ta m p o c o es m ás q ue u n a v a ria n te de
la oposición e n tr e d entales y fa ring alizadas y
no fa rin galizad as.
C u atro de los rasg os co n s o n á n tic o s que e n u ­
m e r a T ru b e tz k o y (l. c., págs. 132 y siguientes)
— los definidos p o r la tensión, la in ten sid ad o
pre sió n, la as p ira c ió n y la p re a s p ira c ió n — re­
s u lta n ta m b ié n v aria n tes c o m b in a to ria s de una
m is m a op osició n que, en v irtu d del d e n o m in a ­
d o r c o m ú n de to d as aquéllas, p o d e m o s llam ar
o posición ten so /flo jo .
La ap a ric ió n de oclusiones d obles (en p a r­
tic u la r de clics), q ue p re s e n ta n dos in t e r r u p ­
ciones en r á p id a sucesión, seguida cada una
de ellas de u n a explosión, tiene sie m p re lugar

55
con exclu sió n en la m is m a p o sició n de o tro s
HALLE

tipos de g r u p o s -c o n s o n á n tic o s ; p o r ta n to , tales


o clu sivas s o n s im p le m e n te u n a realizació n p a r­
Y MORRIS

tic u la r de e sta s series c o n s o n á n tic a s o rd in a ­


ria s “ .
JAKOBSON

3.6 L a s d o s clases de rasgos inh eren tes.

Los ra s g o s d istin tiv o s in h e re n te s qu e se h a n


d e s c u b ie rto h a s ta la fecha en las lenguas del
ROMAN

m u n d o y q u e , j u n t o con los p ro só d ico s, rigen'


la t o ta lid a d del re p e r to r io léxico y m o rfo ló g ic o
de a q u é lla s, se re d u c e n a d o ce oposicion es de«
e n tr e las cu a le s ca d a leng ua escoge las suyas.
Los ra sg o s in h e re n te s se d iv id en e n dos clases,*
q u e p o d r í a m o s ll a m a r rasgos d e so n o r id a d y
rasgos d e ton alid ad, lós p r i m e r o s d e los cuales
se ría n afines a los ra sg os p r o s ó d ic o s in tensivo s
y c u a n tita tiv o s y. los se g u n d o s a los ra sgos p n >
sódicos to n a le s . Los ra sg os d e s o n o rid a d se
c a ra c te riz a n p o r b a s a rs e en la c a n tid a d y la
d e n s id a d de la ene rg ía en el e s p e c tro y en el
tiem p o . Los ra sg o s de to n a lid a d h ac e n in ter­
v e n ir los e x tre m o s del e s p e c tro de frecuencia.

26 C f. C. M. Doki-:: « N o te s o n a p r o b le m in th e m e ­
c h a n is m o f .t h e Z u lu c lic k s» , B a n t u S t u d i e s , II (1923).

56
3.6.1 R asg os de sonoridad.

FUNDAMENTOS
I. V oc álic o/no vocálico:

a c ú s tic a m e n te - presencia (fre n te a au sen cia)

DEL
en el e s p e c tro g ra m a de f o r m a n te s con u n a es­
t r u c t u r a c l a r a m e n t e definida;

LENGUAJE
g e n é tic a m e n te - ex citació n q u e tiene lu g a r f u n ­
d a m e n ta l o ú n ic a m e n te e n la glotis, m ie n tra s
q u e d a lib r e el p a s o p o r el c a n a l bucal.

II. C o n s o n á n tic o /n o consonántico:

a c ú s tic a m e n te - energía total b a ja (fre n te a


energía to tal elevada);
g en é tic am en te - presencia (f re n te a au sen cia)
de u n a o b s tru c c ió n en el can al bucal.
Las vocales son vocálicas y no co n so n á n tic as;
las co n s o n a n te s son co n s o n á n tic a s, pues a la
vez p re s e n ta n u n o b stácu lo y d e ja n p aso libre
en el c a n a l bucal, con los efectos acústicos
co rre s p o n d ie n te s ; las vocales m u r m u r a d a s de
apoyo (g tid es) no son vocálicas y no son co n­
son ánticas.

III. D e n so /d ifu so :

a c ú s tic a m e n te - co n c en trac ió n m áx im a (o en
cam bio esc asa) de la energía en u n a zona cen­
tral del e s p e c tro re la tiv a m e n te estre ch a, j u n to
con un a u m e n to (o d ism in u c ió n ) de la c a n ti­
dad total de energía;

57
g e n é tic a m e n te - la d ife re n c ia resid e en la re la ­
HALLE

ción e n t r e el vo lum en de la cav idad de re so­


n a n c ia d e la n te y d e tr á s del p u n to m ás e s t r e ­
ch o ( fo rw a r d -fla n g e d /b a c k w a r d -fla n g e d : a n te ­
Y MORRIS

r i o r e s /p o s t e r i o r e s ) . La ra z ó n de la m a g n itu d
de la c a v id a d a n t e r i o r a la de la p o s t e r i o r es
m á s elev a d a en el caso de los fo n e m a s densos
JAKOBSON

(vocales a b ie r ta s y c o n s o n a n te s velares y p a la ­
tales, in c lu id a s las p o s ta lv e o la re s ) q u e en el de
los d ifu so s (vocales c e r r a d a s y c o n s o n a n té s la­
biales y d en tale s, in clu id as las alveolares).
ROMAN

IV. T e n so /flo jo :

a c ú s tic a m e n te - c a n tid a d to tal de energía m á s


elev a d a (o en c a m b io m á s b a j a ) j u n t o con m a ­
y o r (o m e n o r) difusión de la energ ía en el es­
p e c tr o g r a m a y en el tiem po;
g e n é tic a m e n te - m a y o r (o m e n o r ) d e fo rm ació n
del s is te m a de fo rm a c ió n con respecto a su
posición de reposo. El pap e l de la tensión
m u s c u l a r en la lengua, las p a re d e s del canal
bucal y la glotis re q u ie re u n e s tu d io m á s de­
tenido.

V. S o n o ro /so rd o :

a c ú s tic a m e n te - p re se n c ia (o a u s e n c ia ) de u n a
ex c ita ción p erió d ic a de b a ja frecu encia;
g e n é tic a m e n te - v ib ra c io n e s p e rió d ic a s de las
c u e r d a s vocales o a u se n c ia d e tales vibraciones.

58
FUNDAMENTOS
VI. N a s a l /o r a l (n a s a liz a d o /n o nasalizado):

a c ú s tic a m e n te - difusión de la energía d isp o n i­


ble en b a n d a s de frecuencia m á s a m p lias (o m ás
e s tre c h a s ) m e d ia n te u na re du cción en la d e n ­
s idad de c ierto s fo rm a n te s del e sp e ctro (f u n d a ­

DEL
m e n ta lm e n te del p rim e ro ) y la ap a rició n de
fo r m a n te s adicionales (f o rm a n te s nasales);

LENGUAJE
gen é tic a m e n te - se a ñ a d e al r e s o n a d o r bucal el
de la ca vidad nasal, o, en el o tro caso, se p re s ­
cinde del r e s o n a d o r nasal.

VII. I n t e r r u p t o ( d is c o n lim to u s j/c o n tin u o :

a c ú s tic a m e n te - silencio (al m en o s en las b a n ­


das de frecuencia s itu a d a s p o r ehcim a de la
c o r re s p o n d ie n te a la v ibración de las c u e rd a s
vocales) seguido y / o pre ced id o de u n a difusión
de la energía en b an d a s de frecuen cia am p lia s
(ya sea en fo rm a de explosión o de tran sición
rá p id a o fo rm a n te s vocálicos), o, en cam bio,
au se n cia de transició n b ru s c a e n tre el sonido
y el silencio;
g e n é tic a m e n te - pu esta en fu n c io n a m ie n to o in­
te rru p c ió n rá p id a s de la fu e n te so n o ra c e r r a n ­
do y / o a b r ie n d o el canal bucal ( p o r lo q u e se
distin g u e n las oclusivas de las fricativas) o a r ­
ticu lan d o cierto s peq u e ñ o s golpes (lo que p e r­
m ite d ife r e n c ia r las líquidas i n te rru p ta s com o
la / r / sim p le o m últiple, v ib ran te de las co n ­
tinuas co m o la lateral /1/).

59
HALLE

V II I. E strid en té/m ate:

a c ú s tic a m e n te - r u id o de in te n s id a d p r o p o r c io ­
Y MORRIS

n a lm e n te m á s elevada o m ás b aja, resp ectiv a­


m ente;
g e n é tic a m e n te - b o rd e s ru g o s o s /b o rd e s lisos:
u n a o b s tr u c c ió n a d icio n a l crea u n efecto t a j a n ­
JAKOBSON

te ( S c h e i d e n t o n ) en el p u n to de artic u la ció n
c a ra c te rís tic o de la p ro d u c c ió n de los fo ne m a s
e s trid e n te s , m e d ia n te el cual se d iferen cian de
ROMAN

los m a te s , de p ro n u n c ia c ió n m e n o s co m p leja.

IX . R e c u r s iv o /in fr a g lo ta l ( c h e c k e d f
u n c h e c k e d ):

a c ú s tic a m e n te - m a y o r d esc arg a d e e n e rg ía en


tie m p o m á s re d u c id o , fre n te a m e n o r d esc arga
en tie m p o m á s largo;
g e n é tic a m e n te - glotalización ( c o m p r e s ió n u
o clu sió n de la glotis), fr e n te a no glotalización.

3.6.2 R a sg o s de tonalidad.

X. G ra v e /a g u d o :

a c ú s tic a m e n te - co n c e n tra c ió n de la ene rg ía en


las fre c u e n c ia s b a j a s (o a lta s ) del esp e ctro ;
g e n é tic a m e n te - p e r if é r ic o /c e n tr a l: los fo ne­
m a s p e rifé ric o s (v elares y labiales) tienen un
re s o n a d o r m á s a m p lio y m en o s fr a g m e n ta d o
q u e los c e n tr a le s c o r re s p o n d ie n te s (p a la ta le s y
dentales).

60
FUNDAMENTOS
XI. B em o liz a d o /n o rm a l:
ac ú s tic a m e n te - los fo n e m a s b em olizado s se
distinguen de los n o rm ale s c o rre s p o n d ie n te s
p o rq u e p re s e n ta n u n descenso de tono o un a

DEL
debilitación de algu nos de sus c o m p o n e n te s de
frecuencia m ás elevada;

LENGUAJE
gen éticam ente - los p rim e ro s (d e a b e r t u r a es­
trechada), a diferen cia de los segundos (de
a b e rtu ra no es tre c h a d a ), se p ro d u c e n redu cien ­
do el orificio a n t e r i o r o p o s te rio r del resona--
d o r bucal, así com o a g r a n d a n d o dicho re son a­
d o r m ediante u na velarización co n c o m itan te.

X II. S o s te n id o /n o r m a l:

ac ú stic am en te - los fo ne m a s s o s ten id o s se d is­


tinguen de los n o rm ale s c o rre sp o n d ie n te s p o r­
qu e p re s e n ta n u n a elevación de algu no s de sus
co m p o n en te s de frecu encia m ás elevada;
g enéticam ente los fo n e m a s s o s ten id o s (de a b e r­
tu ra am pliad a), a diferencia de los n orm ales
(d e a b e rtu ra no am p liada), m u e s tr a n u na m a ­
y o r a b e rtu ra de la faringe, es decir, del orificio
p o ste rio r del re s o n a d o r bucal; u n a palataliza­
ción co n c o m ita n te red uce y fr a g m e n ta la cavi­
d a d de la boca.

3.7 E tapas del acto verbal.

Acabam os de definir cada u n o de los rasgos


distintivos ta n to ac ústica com o gen éticam ente.
S in em bargo, el circ u ito de la com unicación

61
c o m p r e n d e o tr a s eta p a s. La e t a p a inicial de
HALLE

lodo a c to verbal — la in ten ció n del em is o r—


esc ap a a ú n a un aná lisis pre ciso . Lo m ism o
Y MORRIS

p u ed e d e c irs e de los im p u ls o s nerv io so s que


el c e re b r o tr a n s m i t e a los ó rg a n o s q u e efectú an
el acto . La la b o r de esto s ó rg a n o s — la e ta p a
m o triz del a c to v e rb a l— es h o y en día p o r
JAKOBSON

c o m p le to accesible a la o b s e rv a c ió n , gracias
s o b re to d o al p e r fe c c io n a m ie n to de los ray o s X
y de o t r o s i n s t r u m e n t o s q u e revelan la acción
de e le m e n to s del a p a r a t o fo n a d o r tan im p o r­
ROMAN

tan tes c o m o los m e c a n is m o s fa ríngeo , laríngeo


y s u b la rín g c o . T o dav ía m e j o r se con oce la c o n ­
dición del m e n s a je en su c a m in o d esd e el c u e r­
po del h a b l a n t e h a s ta el o yen te, en p a r tic u la r
m e rc e d al s o r p r e n d e n t e d e s a rro llo de la a c ú s­
tica m o d e r n a .
E m p ie z a a e sc la rec erse el p ro c e s o de t r a d u c ­
ción del e s tím u lo físico a veh ículos p r im e r o
au d itiv o s y luego n e r v i o s o s 57. P a re c e o p o r tu n o
b u s c a r el m o d elo q u e c o r r e s p o n d e en el sis­
tem a a u d itiv o a los ra sg os d istin tiv o s. E n c u a n ­
to a la tr a n s f o r m a c ió n de los c o m p o n e n te s lin­
g üísticos q u e efectú a el s is te m a nervioso, hoy
p o r h o y p o d e m o s a lo s u m o a r r i e s g a r lo que
los psicofisiológicos h a n c o n s id e r a d o « un a afir­
m ació n m e r a m e n t e e s p e c u l a t i v a » 5S: los rasgo s

77 I n te n ta n se g u ir e s ta d ir e c c ió n lo s e s tu d io s d e
J. C. R. L i C K L t n i t R : «O n th c p r o c e s s o f s p e e c h per-
c e p tio n » , J o u r n a l o f t h c A c o t t s l i c a l S o c i e t y o f A m e r i ­
ca, X X V (1952), y d e H . M o l y E . M. U i i l c n d i í c k : «T he
a n a ly s is o f th c p h o n c m e in d is t in c t iv c fc a u tu r e s and
th c p r o c e s s o f h e a r in g » , L in g u a , IV (1954).
J" S . S . S t i : v h n s y H . D a v i s : H e a r i n g (N u e v a Y ork ,
1938), p . 164.

62
de so n o rid a d p arece n relacionarse con la can­

FUNDAMENTOS
tidad, d e n sid ad y difusión de la excitación ner­
viosa, m ie n tra s q u e los de to n a lid a d se rela­
c io n a ría n con la localización de la m ism a. Sin
em b a rg o , el d esa rro llo alcanzado p o r la inves­
tigación acerca de las re sp uestas nerviosas a

DEL
e s tím u lo s so n o ro s p ro m e te o frece rn o s algún
día un c u a d ro diferencial de los rasg os d istin ­

LENGUAJE
tivos al nivel a q u e nos referim os.
La ciencia psicológica de la p ercepción so­
n o ra h a e m p re n d id o la la b o r de a is la r los di­
versos a tr ib u to s psicológicos del sonido y de­
t e r m i n a r la c a p a c id a d del oy ente p a ra discri­
m i n a r ca da u n a de las dim en sio n es del e s tím u ­
lo. Es p ro b a b le q u e esta investigación sob re
los, so nid os v erb ales revele los c o rre la to s p e r­
ceptivos de los d iversos rasgos d istintivos en
su a u to n o m ía fenom énica. Los p rim e ro s expe­
rim e n to s con co n s o n a n te s inglesas, tra n s m iti­
das con d is to rs ió n de su frecu encia y e n m asc a­
ra d a s al az a r con ruidos, han co nfirm ado que
la percepción de cada uno de es to s rasgos es
re la tiv a m e n te in d ep en d ie n te de la percepción
de los otro s, co m o si lo que se p u s ie ra en ju e ­
go fu e ran «varios canales sim p le s e indepen­
dientes en lu g a r de u n solo canal c o m p l e j o » ” .
G. A. M ii.i.hr y P. E. N ic fi.y : «An A n a ly sis o f per-
c e p tu a l c o n fu s io n s a m o n g so m e E n g lish c o n so n a n ts» ,
J o u r n a l o f t h e A c o u s l i c a l S o c i e t y o f A m e r ic a , X X V II
(1955). T a m b ié n p u e d e e sp e r a r se u n a c o m p r o b a c ió n
fr u c tífe r a de la e x is te n c ia de r a sg o s d is tin tiv o s a n iv el
p e r c e p tiv o d e lo s e x p e r im e n to s q u e s e e stá n lle v a n d o
a c a b o en lo s L a b o r a to r io s H a sk in s, d e N u e v a Y ork,
so b r e la p e r c e p c ió n d e so n id o s v e r b a le s s in té tic o s .
A d em á s, un e s tu d io c u id a d o so de la s a s o c ia c io n e s si-
n e s té s ic a s e n tr e r a sg o s fo n e m á tic o s y a tr ib u to s d e

63
P a r a - e l psicólogo, c a d a a t r i b u t o se define
HALLE

m e d i a n t e la re acc ió n diferen cial a u n e s tím u lo


p o r p a r te de un o y e n te so m e tid o a u n a d e te r­
m i n a d a ta re a (A u fg a b e ) . A plicándolo a lo s so­
Y MORRIS

n id o s v erbales, es ta ta r e a es tá d e te r m in a d a p o r
la a c ti t u d del o y en te q u e decodifica el m e n s a je
re c ib id o y cada u n o de los c o m p o n e n te s , rela­
JAKOBSON

c io n á n d o lo s con el código q u e el h a b la n te y él
c o m p a r t e n . Así, el p a p e l de los c o m p o n e n te s
s o n o ro s y d e sus c o m b in a c io n e s en el s iste m a
ling üístico e s tá im p lícito en la p ercep c ió n del
ROMAN

h a b la . P a ra e n c o n t r a r los ele m e n to s a r tic u la ­


to rio s, acú stic o s y p e rc e p tiv o s del so n id o q ue
se u tiliza n en un le n g u a je d ado , d eb e m o s g u ia r­
n o s p o r sus reglas de codificación: u n análisis
fisiológico, físico y sicológico eficaz de los so­
n id o s v erb ales r e q u ie re u n a p re v ia in te r p r e ta ­
ción lin g üística de los m ism o s.

3.7.1 La co nsideración de d ife r e n te s etapas en


el e s tu d io de los rasgos distintivo s.

A fin d e d ec o d ificar el m e n s a je , su r e c e p to r
e x tra e los ra sgo s d is tin tiv o s de e n tr e los d a to s
de la percep c ió n . C u a n to m á s cerca es te m o s

c o lo r ha d e p r o p o r c io n a r d a t o s so b r e e l a s p e c t o p er­
c e p t iv o d e lo s s o n id o s v e r b a le s . P a re ce e x is tir c ie r ta
a fin id a d fe n o m é n ic a e n tr e c r o m a tis m o ó p tim o (r o jo
p u r o ) y d e n s id a d v o c á lic a , c r o m a t is m o a te n u a d o
(a m a r illo -a z u l) y d ifu s ió n v o c á lic a , a c r o m a tis m o ó p ­
tim o (n e g r o -b la n c o ) y d ifu s ió n c o n s o n á n tic a , a c r o m a ­
t is m o a te n u a d o ( g r is e s ) y d e n s id a d c o n s o n á n tic a , a s í
c o m o e n tr e e l e j e d e v a lo r e s d e lo s c o lo r e s (o sc u r o -
c la r o ) y el e je d e . to n a lid a d e s d el le n g u a je .

64
d u ra n te n u e s tr a investigación del p u n to de d es­

FUNDAMENTOS
tino del m e n saje , con m a y o r rig o r p o d re m o s
m e d ir la in fo rm ac ió n tr a n s m itid a p o r la ca­
dena son ora. Ello d e te r m in a u n a j e r a r q u í a ope­
rativa de niveles de ac u erd o con su relevancia
decreciente: nivel p erceptivo, nervioso-auditi-

DEL
vó, físico-acústico y m o t o r (e ste ú ltim o no
tra n s m ite d ire c ta m e n te in fo rm a c ió n alguna,

LENGUAJE
salvo cu a n d o el oyente ac u d e a la lectura de
los labios). La experiencia au d itiv a con stituy e
el único asp e c to del m e n s a je codificado que de
hecho c o m p a r te n el em is o r y el recep to r, p u e s ­
to que el q u e h a b la se oye c o m ú n m e n te a sí
m ismo.
En el p ro ceso de la co m u n ic a c ió n no se da
u n a inferencia unívoca de c a d a e stad o a p a r ti r
del a n terio r. Con ca d a e ta p a re c o rrid a a u m e n ­
ta su c a r á c te r selectivo; algu nos elem ento s de
u n estad o a n t e r i o r d e ja n de s e r p e rtin e n te s de
c a ra a tod o e s ta d o sucesivo y ca d a m o m e n to
de un e s ta d o p o s te rio r p u e d e s e r función de
diversas v ariab les del preced e n te . La m ed id a
del canal bu ca l p e r m ite u n a predicción exacta
de las o n d a s s o n o ra s q ue va a p ro d u c ir, p ero
p ued e lo g rarse u n efecto a c ú stic o idéntico p o r
m edios ra d ic a lm e n te d iferen tes. Análogam ente,
u n a m ism a c a ra c te rís tic a de la sensación au d i­
tiva p uede p ro v e n ir de d ife re n te s estím ulos fí­
sicos.
El im p ro b a b le su p u e s to teórico de que exis­
te u n a relación m ás e s tre c h a e n tr e la p ercep ­
ción y la artic u la c ió n que e n tr e la percepción
y su estím u lo in m ed iato no p u ed e confirm arse
e x p e rim en talm en te: la re alim e n ta ció n (feed-

65
b a c k ) ce n estésica del oy en te d e s e m p e ñ a u n
p ap e l m u y s e c u n d a rio e in ciden tal. N o es r a r o
q u e c o n sig am o s d i s t in g u i r de oído fo n e m a s ex­
Y MORRIS

t r a n j e r o s sin h a b e r llegad o a d o m i n a r su p r o ­
d u cció n y, en el p ro c e s o in fan til de a p r e n d iz a je
de u n idiom a, la f a c u lta d de d i s c r i m i n a r e n t r e
los fo n e m a s eje los a d u lto s suele p r e c e d e r al
JAKOBSON

u so de los m is m o s . •.
Las o p osicio nes d is tin tiv a s p u e d e n especifi­
c a rs e con re la ció n a c u a lq u ie r e t a p a del ac o n ­
te c im ie n to verbal, d e s d e la a rtic u la c ió n h a s t a
ROMAN

la p e rc e p c ió n y la decodificación, co n la ú n ic a
c o n d ició n de qu e los in v a ria n te s de to d a e ta p a
se e s c o ja n y c o m p a r e n e n t r e sí en t é rm in o s de
las e ta p a s sucesivas, d a d o el h e c h o ev id en te
de q u e h a b la m o s p a r a s e r o ídos y h e m o s de
s e r oíd o s p a r a q u e se n o s en tien d a .
Aquí sólo h e m o s d e s c rito los ra sg o s d is tin ­
tivos en té rm in o s ac ú s tic o s y m o to re s , p o r q u e
e s to s a s p e c to s son lós ú n ico s a c e rc a de los c u a­
les p o see m o s ho y p o r h o y u n a in fo rm a c ió n de­
tallada. C ada u n o de esto s m o d elo s d eb e p r o ­
p o r c io n a r n o s el c u á d r o c o m p le to de las d is tin ­
cio nes ú ltim a s e ir re d u c tib le s . P ero , d a d o q u e
la a rtic u la c ió n es al fe n ó m e n o a c ú stic o lo q ue
el m e d io al efecto, la clasificación de los d a to s
a r tic u la to r io s d ebe h a c e rs e con re fe re n c ia a m o ­
delos ac ú sticos. Así es com o la clasificación
a r ti c u la to r ia de las c o n s o n a n te s en c u a tr o g ru ­
po s — velares, p a la ta le s ! d e n tale s y la b iales—
se red u ce, en el p la n o acú stico, a dos op o sicio ­
n es b in a ria s : p o r u n lado, la o p o sició n g r a v e /
agu d o , p u es las la b iales y las velares c o n c e n ­
t r a n su en e rg ía e n las frecu e n cias m á s b a ja s

66
del esp e c tro , a diferencia de las d entales y las
p ala ta le s , q ue la c o n c e n tra n en las frecuencias
elev a d as; p o r o tro lado, la opo sición denso-/
difu so , p u e s to q ue las velares y las p a lata le s se
d is tin g u e n de las labiales y las den tale s p o r la
m a y o r c o n c e n trac ió n de su energía. El tono
g rave de labiales y velares se d ebe a lo am p lio
e ind iv iso de la cavid ad bucal q u e las p ro d u c e
y el a g u d o de den tale s y p alata le s a q u e se a r ­
tic u la n con u n r e s o n a d o r m ás re d u cid o y frag­
m e n t a d o . P o r ello, en el p la n o m o to r, la dife­
r e n c ia decisiva es la q ue d eriv a de la situ ació n
c e n tr a l — d e n tale s o p alata le s— o p eriférica
— labiales o velares— del e stre c h a m ie n to q ue
da lu g a r a la p ro d u c c ió n de los fenóm enos. Una
id é n tic a diferen cia a r tic u la to r ia opon e las vo­
cales velares a las palata le s (posteriores-ante-
rio re s ) com o graves a ag udas. Un m a y o r volu­
m en de la cavidad de re so n an cia delan te del
p u n t o de artic u la ció n y, p o r tan to , un v olu m en
m e n o r d e tr á s d e és te d is tin g u e las c o n s o n a n ­
tes velares de las labiales y las palatales de las
den ta le s , d a n d o a velares y p a lata le s su c a rá c ­
t e r d enso. El m ism o f a c to r artic u la to rio da
lu g a r a q ue las vocales a b ie r ta s sean d ensas y
las c e r r a d a s difusas. H u b ie ra sido m u ch o m ás
difícil d a r con el d e n o m in a d o r co m ú n de las
d is tin c io n e s e n tre co n s o n a n te s labiales y d e n ta ­
les y c o n s o n a n te s o vocales velares y p alatales,
así c o m o con el d e n o m in a d o r c o m ú n de las dis­
tin cio n es e n tre velares y labiales, p alatales y
d e n ta le s y vocales a b ie r ta s y ce rra d as, si no se
h u b ie ra n ten ido en c u e n ta las oposiciones, evi-
IV.

FUNDAMENTOS
L O S S I S T E M A S F O N E M A T IC O S

DEL
LENGUAJE
4.1 La estratificación: la sílaba base ( nuclear
syllable).

P or lo general, el len guaje in fan til com ienza


con lo q ue los p sico patólo gos h a n d e n o m in a d o
«período labial», perío d o q ue es tam b ién el
últim o del p ro c e s o de disolución del lenguaje
qu e an un c ia en la afasia su c o m p le ta p érdid a.
D u ran te esta fase, los h a b la n te s sólo son. ca­
paces de a r t i c u l a r un tipo de enun ciado , que
suele tra n s c rib irs e / p a / . Desde el p u n to de vis­
ta artic u la to rio los dos c o m p o n e n te s de este
enunciado re p re s e n ta n configuraciones o pu es­
tas del canal vocal: en / p / la cavidad se halla
ce rra d a en su ex tre m o a n te r io r, m ie n tra s q u e
en / a / se a b r e al m áx im o la p a r t e externa, es­
trec h án d o se a la vez p o r d e trá s h a s ta a d o p t a r
la fo rm a cón ica de un m egáfono. T am bién en
el plano acú stic o está claro q u e no se t ra ta de
u n a co m b in ac ió n de dos e x tre m o s: la oclusiva
bilabial p re s e n ta un estallido s o n o ro m om en tá-

71
tientes d e s d e los p u n to s de vista a c ú stic o y p er­
HALLb

ceptivo, g ra v e / a g u d o y d e n s o /d ifu s o .
A u n q u e tod o s los o b s e r v a d o re s a d m itía n que,
Y MORRIS

e n tre las plosivas, las a f ric a d a s labiod entales,


alv eo la res (h iss in g ), p o s ta lv e o la re s (h u s h in g )
y u v u la re s se o p o n e n p o r su r u id o de fricción a
las o clu sivas bilabiales, d en tale s, p a lata le s y ve­
JAKOBSON

lares, sin e m b a r g o se p a s a b a g e n e ra lm e n te p o r
a lto la opo sición s im ila r e n tr e las c o n s tric ti­
vas ( f ric a tiv a s ) c o r re s p o n d ie n te s , p e s e a q u e to ­
das a q u e lla s a fricad a s, al igual q u e las fric ati­
ROMAN

vas h o m o o rg á n ic a s , se c a ra c te riz a n p o r u n a es­


pecial tu rb u le n c ia d e b id a a la p re s ió n con q ue
se fu e rz a el p a s o del a ire p o r u n o b s tá c u lo a d i­
cional (el b o rd e de los d ie n te s o la úvula). En
el e s p e c tro g ra m a , la d is trib u c ió n az a ro sa de las
zonas n e g r a s q u e p ro d u c e n e s ta s c o n s o n a n te s
es trid e n te s , c o m p a r a d a con los traz o s b a s ta n te
m á s re g u la re s de las m a te s , d a la ú n ic a clave
d iferen cial de tales p a re s y e s ta clave, co m ú n
a to d o s los p a re s en cu e stió n , revela u n a clara
o p o sició n b in aria .

3.7.2 N o m e n c la tu r a d e los rasgos d istin tivo s.

La te rm in o lo g ía tra d ic io n a l re c u rría in d iscri­


m i n a d a m e n t e a d ife re n te s a s p e cto s del ac to
del h a b la : t é rm in o s c o m o n asal, p a la ta l, labiali-
zado, g lotalizado, p ro c e d ía n del p lano m o to r;
o tro s v o ca b lo s (s o n o ro , to n o , alto, decreciente,
lenis, líq u id o ) se re fe ría n en p a r te al asp e cto
a c ú s tic o y en p a r te al p ercep tiv o , e incluso,
c u a n d o se e m p le a b a u n té r m in o figurado, éste


se b a s a b a de a lg ú n m o do en la experiencia fe­

FUNDAMENTOS
n o m én ica . S ie m p re que existe u n té rm in o tra ­
dicional p a r a d e sig n a r el rasgo q u e definimos,
lo u s a m o s in d e p e n d ie n te m e n te del m o m e n to
del ac to verb al a que h ag a referen cia; p o r
.e je m p lo , n a s a l/ o r a l , ten so /flo jo , s o n o ro /s o rd o ,

DEL
t ó n ic o /á to n o . Se conserva el té rm in o a r tic u la ­

LENGUAJE
t o rio tra d ic io n a l en tan to que señala u n im p o r­
t a n te crite rio de clasificación del sonido tr a n s ­
m itid o , p e rcib id o y decodificado. E n varios ca­
sos, sin e m b a rg o , no existe un té rm in o foné­
tico co n s a g ra d o p a r a referirse al rasgo que de­
finim os. P a ra tales rasgos to m a m o s térm inos
de la ac ú stic a o de la psicoacústica. P ero com o
todos esto s rasgos son definibles, y de hecho
se h an definido, ta n to en el p lan o acústico com o
en el m o to r, c a d a u n o de ellos p o d ría con igual
derech o t o m a r u n n o m b re a c u ñ a d o en función
de su asp e cto artic u la to rio , co m o a n terio r/ pos­
terior, en vez de d e n s o /d ifu s o , de bordes rugo­
s o s / d e b ordes lisos en vez de e s t r i d e n t e /m a t e ,
p e r ifé r ic o /c e n tr a l en vez de g ra v e /a g u d o , de
ab ertura e s tr e c h a d a /d e abertu ra no estrechada
en vez de b e m o liz a d o /n o rm a l y de abertura
a m p lia d a /d e abertura no a m p lia d a en vez de
s o s te n id o /n o r m a l.
N o se t r a t a de re e m p la z a r u n a clasificación
a r tic u la to r ia p o r o tr a acústica, sino ú n ic a m e n ­
te de d e s c u b r i r los m ás eficaces criterio s de
división válidos p a r a a m b o s aspectos.

69
c o n s o n a n tic a m ás re s is te n te a la afasia, y existe
HALLE

en to d as las lenguas del m u n d o , salvo en a lg u ­


nos id io m a s indios de N o rte a m é ric a .
Y MORRIS

4.1.2 E l triá ng ulo p rim ario.


JAKOBSON

La o p o sició n oclusiva o r a l/o c lu s iv a nasal


p ued e ir, sin em b a rg o , p r e c e d id a de la escisión
de la o clu siv a en dos t é rm in o s o p u esto s, u n o
ROMAN

labial y o t r o d en tal. U na ve/ q ue ha s u rg id o el


c o n t r a s te CV, fu n d a d o en un a t r i b u t o del so­
nido, la p e rc e p tib ilid a d , es psico ló g icam en te
previsib le la utilización del o t r o a t r i b u t o b á ­
sico: el tono. Así se c o n s titu y e la p rim e ra o p o ­
sición to nal, la de grave y agud o, o, dicho de
o t r o m o d o , la e n g e n d ra d a p o r la co n c e n tra c ió n
de la energ ía en las zon as de fre cu e n cia a lta s o
b a ja s del esp e ctro . En / p / p r e d o m in a el e x tre ­
m o in fe r io r de éste; en / t / el su p e rio r. Es m u y
n a tu ra l q u e el p r i m e r ra s g o de to n alidad no
afecte a la vocal / a J , c u y a energ ía se co n c en ­
tra en u n a e s tre c h a región c e n tra l del esp e ctro ,
sino a la c o n s o n a n te / p / , con su m áx im a d ifu ­
sión de la en erg ía p o r u n a a m p lia b a n d a de fre­
cuencia.
E n este estad io , el polo / a / de energía ele­
v a d a c o n c e n t r a d a c o n t r a s ta con las dos oclu si­
vas de b a ja energía / p / y / t / . A m bas oclusivas
se o p o n e n un a a o tra , de a c u e rd o con el p r e d o ­
m in io de u n o u o tro e x tre m o del esp e c tro de
frecu e n cia, en c u a n to polos g rave y agudo. E s ta s
do s d im e n s io n e s co n s titu y e n la base de un mo-

74
délo triangular de fo n e m a s (o, al m enos, de fo­

FUNDAMENTOS
nem as orales, en caso de que ya haya ap a rec id o
el rasgo de nasalidad).

DEL
LENGUAJE
4.1.3. La escisión del triángulo prim a rio en un
triángulo cim su nán ticu y otro vocálico.

A la ap a rició n del p rim e r rasgo tonal conso-


nántico sigue la p rim e ra escisión vocálica. A la
p o larid a d de dos un id ad es sucesivas CV, b a s a ­
da en el c o n tra s te energía r e d u c i d a / t o ia l do
energía, se aña d e la de dos posibilidades vocá­
licas, b a s a d a en la oposición e n tre una c o n c en ­
tració n en ergética b a ja y o t r a elevada. A la úni­
ca vocal, la densa / a / , se o p o n e u n a vocal di­
fusa. En lo sucesivo, ta n to la sección c o n s o n a n ­
tica com o la vocálica del triáng ulo p rim a rio
co n stru y e n cada u n a un m odelo lineal p ro p io
— el eje co n so n á n tic o g ra v e /a g u d o y el eje vo­
cálico d e n so /d ifu s o .
Las co n so n a n te s repiten esta oposición origi­
n a ria m e n te vocálica, de m o d o que la base con
s o n án tica del triángulo viene a co m p le ta rs e con
un vértice co n so n á n tic o — la oclusiva v elar que

75
HALLE
neo, sin q u e en n in g u n a b a n d a de frecu e n cia
a p a re z c a u n a g ra n c o n c e n tra c ió n de en erg ía,
m i e n t r a s q u e en la vocal / a / no h ay p rop ia-
Y MORRIS

m e n te lím ite de d u r a c ió n y la energ ía se c o n ­


c e n tr a en u n a zon a re la tiv a m e n te r e d u c id a de
m á x im a p e rc e p tib ilid a d . E n el p r i m e r ele m e n ­
to te n e m o s u n a e s tr ic ta lim ita c ió n de d u ra c ió n ,
JAKOBSON

p e r o n in g u n a en lo q u e re s p e c ta a la frecuencia;
en el segu n d o , en c a m b io , n in g u n a lim itac ió n
t e m p o r a l p e r o u n a re d u c c ió n m á x im a del c a m ­
po de frecuencia. P o r con sig u ien te, la o clusiva
ROMAN

d ifu sa, en la q ue se re d u c e al m áx im o la e n e r­
gía e m p le a d a , es el fo n e m a m á s p ró x im o al
silencio, m ie n tr a s q u e en la vocal a b ie r ta se
g a s ta la m a y o r c a n tid a d de e n e rg ía de q u e es
c a p a z el a p a r a t o f o n a d o r h u m a n o .
E s t a p o la rid a d e n t r e u n m á x im o y u n m í­
n im o de energía, a p a re c e in icialm en te b a j o la
f o r m a de c o n t r a s te e n t r e dos u n id a d e s sucesi­
vas — la c o n s o n a n te ó p t i m a y la vocal ó p ti­
m a. Así se es ta b le c e el p r i m e r m a rc o e n q u e
se e n c u e n t r a n los fo n e m a s : la sílaba. D ado qu e
m u c h a s lenguas ca re c e n de sílab as sin u n a c o n ­
s o n a n te p revo cálica y / o con u n a c o n s o n a n te
po stv o cálica , el m o d elo CV (C o n s o n a n te - f V o ­
cal) es el ú nico m o d e lo u n iv ersa l de la sílaba.

4.1.1 E l papel de la c o n s o n a n te nasal.

La elección e n tr e / p a / y / a / y/o / p a / y / a p /
p u e d e r e s u lt a r el p r i m e r vehículo de significa­
do en las m an ife sta c io n e s m á s te m p r a n a s del

72
leng uaje infantil. No o b sta n te , lo usual es que

FUNDAMENTOS
el n iñ o co nserve d u r a n te un tiem po un e s q u e ­
m a silábico con stan te , hacien do de cada uno
de sus elem e n to s p o r s e p a ra d o (p rim e ro la c o n ­
s o n a n te y luego la vocal) térm in o s d iferen cia­
les a ltern ativ o s.

DEL
Casi siem p re, la oclusiva oral, que em p lea

LENGUAJE
un a sola cavidad c e rra d a , e n c u e n tra su c o n t r a ­
p a r tid a en la c o n s o n a n te nasal, que a ñ a d e al
canal p rincipa l c e rra d o o tro su b sid iario a b ie r­
to, c o m p le ta n d o así los rasgos específicos de
un a oclusiva con u n a c a ra c te rís tic a vocálica se­
c u n d a ria . Antes de a p a re c e r la oposición conso-
n á n tic a nasal/oral, la c o n s o n a n te se distinguía
de la vocal p o r su canal c e rra d o frente al canal
a b ie r to de esta ú ltim a. Una vez que la co n s o ­
n a n te n asal se op one a la oral en función de la
pre sen cia o la ausencia de un canal ab ierto, el
c o n tr a s te co n s o n a n te /v o c a l se in te rp re ta de
nuevo, a h o r a con respecto a la co rrelació n p r e ­
s e n c ia /a u s e n c ia de un canal cerrado.
A parecen después varias nuevas posiciones,
que vienen a a t e n u a r y m odificar el c o n tra s te
ó p tim o inicial de c o n so n a n te s y vocales. Todas
estas fo rm a cio n es p o ste rio re s a lteran de algún
m odo, al artic u la rse, la fo rm a del re s o n a d o r
bucal, m ie n tra s que la nasalización se lim itaba
a a ñ a d ir u n a cavidad de re son ancia s e c u n d aria
a la de la boca sin c a m b ia r la configuración ni
el v o lu m en de ésta.
- La opo sición de la c o n so n a n te nasal y la oral,
qu e se c u e n ta e n tre las m ás te m p ra n a s a d q u i­
siciones del niño, es g en e ralm en te la oposición

73
ya G rim m h a b ía definido con ju s tic ia com o «la
HALLE

m a s c o m p le ta de c u a n ta s c o n s o n a n te s pueden
pro d u c irse» .
Y MORRIS

La o posición tonal, o rig in a ria m e n te conso­


n a n tica , p u e d e a su vez ex te n d e rs e al sistem a
vocálico: es n a t u r a l m e n te la vocal difusa de
la q u e se es c in d e en u n a grave y o tr a aguda,
JAKOBSON

d o ta n d o así al e x tre m o s u p e r io r del triángulo


general con u n a línea tran sv e rsal / u / — / i / .
a
ROMAN

De esta fo rm a , el trián g u lo p rim a rio , an tes úni­


co, viene a e s c in d irs e en dos s is te m a s bidimen-
sionales a u t ó n o m o s — el triá n g u lo consonán-
tico y el vocálico. -

4.1.4 F o rm a c ió n del sis te m a de rasgos de re­


so nan cia oral.

T a n to el s is te m a c o n s o n á n tic o co m o el vocá­
lico p u ed e n a d o p t a r u l te r io r m e n te un m odelo
e u a d ra n g u la r , en vez del triá n g u la r, a d m itie n ­
do la d ife ren ciac ió n de velares y palatales; en­
tre las vocales a b ie rta s y / o las co nsonantes.
De esta fo r m a , la co rrelac ió n g r a v e /a g u d ó se

76
extiende a las vocales y / o co n so n a n te s densas.

FUNDAMENTOS
En las lenguas del m u n d o , sin em b arg o, p re ­
d om in a el m odelo tria n g u la r so bre el cu ad ran -
g u la r en lo que respecta a las vocales, y, m ás
aún, a las co n son antes; es el m odelo m ínim o,
tan to p a r a el sistem a co n s o n a n tic o co m o p ara

DEL
el vocálico, con las esc asísim as excepciones en

LENGUAJE
que, bien las vocales, bien las c o n s o n a n te s
— n unca a m b o s g ru p o s— , a d o p ta n un e s q u e m a
lineal. En los co n tad o s casos que resp o n d en a
este esque m a , las vocales se distinguen según
los rasgos den so y difuso y las co nso nantes,
casi inv ariablem en te, según los rasgos de to n a ­
lidad. P o r lo tan to, n ing u n a lengua carece de
las oposiciones g ra v e /a g u d o y d e n s o /d ifu s o ,
m ien tras que c u a lq u ie r o tr a oposición puede
faltar.
Son las variaciones de volum en y fo rm a del
re s o n a d o r bucal las q ue dan lugar a la op o si­
ción g ra v e /a g u d o . En las p rim e ra s eta p a s del
habla infantil, en las afasias avanzadas y en
n u m ero sa s lenguas del m u n d o , se añ a den a es­
tas variaciones o tras en el tam añ o de uno o
a m b o s orificios de la envidad bucal. La re d u c­
ción de los orificios a n t e r i o r y po sterior, j u n t o
con un re s o n a d o r a m p lia d o y no dividido, p ro ­
duce un descenso de las frecuencias de reso­
nancia, m ie n tra s que la acción c o m b in a d a de
los orificios d ilatados y de u n a cavidad e m p e ­
queñecida y fr a g m e n ta d a eleva dichas frecu e n ­
cias. Pero los cam b ios de ta m a ñ o de cada u no
de estos orificios pueden llegar a p ro d u c ir efec­
tos de m od o au tó n o m o , po nien d o en juego ra s ­

77
gos de to n a lid a d s e c u n d a rio s (b e m o le s y / o so s­
HALLE

tenidos).
El d e s a rro llo de los rasgos d e re so nan cia
Y MORRIS

oral en el hab la infantil c o n s titu y e to d a u n a


ca d e n a de ad q u is ic io n e s sucesivas ligadas e n tre
si p o r leyes de im plicació n. D am os a c o n tin u a ­
ción un c u a d r o que in te n ta r e p r e s e n t a r esta
JAKOBSON

serie t e m p o ra l; en él se u san los té rm in o s a r ­


tic u la to rio s tra d ic io n a le s p a ra d e s ig n a r las dis­
tinciones a d q u i r i d a s y se asig na a ca d a a d q u is i­
ción u n a serie de n ú m e ro s p r e c e d id a de 0,
ROMAN

o sea, q u e se escrib e ca d a serie c o m o si se t r a ­


tara de u n a fracción decim al. E s t a s series n u ­
m éricas se h a n c o m p u e s to de m o d o q u e si se
asigna la serie Si a u n a d is tin c ió n A y la Se­
rie S> a u n a d istin c ió n B y Si es la s u b s e rie ini­
cial de S> (s ie n d o Si la su b s e rie inicial de S 2 si
las p r i m e r a s cifras de S> son id én ticas a Si, p o r
ejem p lo , Si = 0,19 y S 2 = 0,195), e n to n c e s la a d ­
quisición de la distin c ió n B im p lica la previa
ad q u isició n de A. El v a lo r n u m é ric o y el n ú m e ­
ro de cifras carec en de o tro significado. Es o b ­
vio q ue el n iñ o sólo a d q u i r i r á las distin c io n e s
qu e existan en la lengua q ue esté ap re n d ie n d o .

C o n s o n an tes: d e n ta le s /la b ia le s .......... 0,1


Vocales: c e r r a d a s / a b i e r t a s ...................... 0,11
Vocales c e rra d a s : p a l a t a l e s / v e l a r e s . . . 0,111
Vocales a b ie r ta s : p a la ta le s /v e la re s ... 0,1111
Vocales p a la ta le s c e rra d a s : labializa-
d a s / n o l a b i a l i z a d a s ................. .............. 0,1112
Vocales p a la ta le s a b ie rta s : labializa-
d a s / n o l a b i a l i z a d a s .............. 0,11121

78
Vocales velares: no labializadas/labia-

FUNDAMENTOS
l i z a d a s ............... ......................................... 0,1113
C on son antes: v e lo p ala ta le s/la b ia les y
den tale s ...................................................... 0,112
C onso n an tes: p a la ta le s/v e la re s .......... 0,1121
C o n so nantes: lab ia liz a d a s /n o labia!i-

DEL
zadas o fa rin g a l¡z a d a s/n o faringali-
zadas ......................... 1................................. 0,1122

LENGUAJE
C o nso n an tes: p a la ta liz a d a s /n o palata-
1izadas ........................................................ 0,1123

4.1.5 Los rasgos de so no rid ad y su relación


con la co n so n a n te y la vocal óptim as.

La escasa c o n c en trac ió n de la energía que


m u e s tra la vocal difusa la aleja de la vocal
ó p tim a , densa, ac erc án d o la a las co n s o n a n te s
y, de m o d o inverso, la escasa difusión de la
en erg ía en las co n so n a n te s densas las sep a ra
de la c o n s o n a n te ó p tim a ap ro x im á n d o la s a la
vocal.
En las co n s o n a n te s nasales, el nuevo reso­
n a d o r a b ie r to a ñ a d e al e sp e ctro de la oclusiva
oral unos f o r m a n te s nasales c la ra m e n te defini­
dos. La re so n an cia nasal ap ro x im a las co n so­
n an tes a las vocales y, p o r o tra parte, cu a n d o
se a ñ a d e a un espe ctro vocálico, oscurece los
o tro s fo r m a n te s y a p a rta la vocal de su m o ­
delo ó p tim o .
La c o n so n a n te óp tim a , oclusiva, se op o n e a
la co n s tric tiv a que a te n ú a la reducción conso-
n á n tic a de la energía. Los fonem as oclusivos
son a d q u irid o s antes p o r los niños, y p e rd id o s

79
m á s ta rd e p o r los afásicos, que los c o n s tric ­
HALLE

tivos. Hay en el m u n d o v arias lenguas q ue ca­


recen de c o n strictiv as, pfero n in g u n a que ca­
Y MORRIS

rezca de oclusivas.
La ap a ric ió n de las líquidas, en las que se
c o m b in a la definida e s t r u c tu r a de los f o r m a n ­
tes del e s p e c tro vocálico con la re ducción con ­
JAKOBSON

s o n a n tic a de la en ergía, su s titu y e el c o n tra s te


c o n s o n a n te /v o c a l p o r dos oposiciones a u t ó n o ­
m as: c o n s o n á n ti c o /n o co n s o n á n tic o y v ocálico/
no vocálico. M ie n tra s q u e el rasgo c o n s o n á n ­
ROMAN

tico (la redu cció n de la .energía) está re p re ­


s e n ta d o de m o d o ó p t i m o en la oclusiva, que
tien d e a c o n s t i t u ir u n a ún ica pulsación, el ras­
go no vocálico (la a u s e n cia de una e s tr u c tu r a
d e f o r m a n te s defin ido s) s e m an ifiesta de m o d o
ó p tim o e n la c o n s o n a n te es trid e n te , q u e t i e n d e
a s e r un ru ido n e u tro . P o r ello, el q u e los ras*
gos i n t e r r u p t o / c o n t i n u o y e s t r i d e n t e /m a t e se
e m a n c ip e n u n o de o tro , im plica la previa a d ­
q uisición de u n a líqu ida en la q u e se co m b in en
los rasgos a u tó n o m o s vocálico y co n so n á n tic o .
De hecho, las c o n s tric tiv a s m ates, qu e se o p o ­
nen a las c o n s tric tiv a s e strid e n te s , o J a s plosi­
vas e s trid e n te s (a fric a d a s ), q u e se op o n en a las
plosivas m ates (oclusivas), no se p re s e n ta n en
el leng uaje infantil a n te s de q ue a p a rez ca la
p r i m e r a líq uida y, en la afasia, d esa p are cen
c u a n d o las líqu id a s se han perdido.
Las plosivas e s trid e n te s , a d iferen cia d e las
m a te s , a te n ú a n la re ducción co n s o n a n tic a de
la energía. Las c o n s tric tiv a s m ates se a p a r t a n
del ó p tim o no vocálico q u e s u p o n e n las co n s­
tric tiv a s e s trid e n te s : c o n c re ta m e n te , de su ca­

80
r á c te r m a r c a d a m e n te ru id o so . Una id éntica es­

FUNDAMENTOS
cisión del rasgo cons.onántico, p o r u n lado, y
del no vocálico, p o r o tro , se m anifiesta, resp ec­
tivam en te, en la a p a ric ió n de las líquid as y en
la de las oclusivas es trid e n te s . Ello explica la
«extraña pero ex tendida» p e r m u ta b ilid a d de

DEL
las oclusivas e s trid e n te s y las líquidas, la te r a ­

LENGUAJE
les so b re todo, qu e B o u d a señ ala en las len­
guas m a n c h ú tu n g ü e s y p a leo sib e rian as 30.
Dado q ue la nasa lid a d , al a ñ a d ir u n a e s tr u c ­
tu r a de fo rm a n te s c la r a m e n te definida al esqu e­
m a con son án tico , ac erc a las co n s o n a n te s a las
vacajes» y q u e Jas liq u id a s re ú n a n el r a s c o c o n ­
s o n an tico y e í vocálico, r e s u lta v en tajo so a g r u ­
p a r n asales y líquidas b a jo el té rm in o co m ú n
dé sonantes. P o r o tro lado, el c a rá c te r co n s o ­
nán tico de estos dos g ru p o s se e n c u e n tra re fo r­
zado en fo n em as re la tiv a m e n te infrecuentes,
co m o las nasales in t e r r u p t a s (las llam ad as oclu­
sivas p re n asalizad a s) y las líq u id a s e s trid e n te s
(las laterales o v ib ra n te s sibilantes).
Los fo n e m a s orales q u e se artic u la n con el
canal vocal o b s tru id o tienen su fu e n te de ru id o
en la o b stru cc ió n , y, si u san la sono rid ad , es
com o fu e n te sec u n d aria, m i e n t r a s 'q u e en aq u e­
llos que se artic u la n con el canal d e s p e ja d o la
s o n o rid a d es la fu ente p rin cip a l. M ien tras que
la c o n s o n a n te ó p tim a es s o rd a y la vocal ó p ti­
m a sono ra , la sonorización de las co n so n a n te s
o, en m u y ra r a s ocasiones, el e n s o rd ecim ien to
de las vocales, re p re s e n ta n u n o de los varios

30 K. B o u d a : «L ateral u n d S ib ila n t» , Z e i t s c h r i f i j ü r
P h o n e t ik , I (1947).

81
HALLE p ro c e d im ie n to s de a t e n u a r el c o n t r a s te m á ­
xim o CV.
Dado que las c o n s o n a n te s se c a ra c te riz a n
Y MORRIS

p r im o r d ia lm e n te p o r la redu cció n de la e n e r­
gía, la c o n s o n a n te ó p t i m a es floja, p e r o p o s­
t e r io r m e n te p u ed e o p o n e r s e a ella u n a con so ­
n a n te ten sa q ue a te n ú e ig u alm en te el c o n t r a s te
JAKOBSON

e n t r e c o n s o n a n te y vocal. Lo n o rm a l, sin em ­
b a rg o , es qu e la c o n s o n a n te s o n o ra ten g a m e ­
n o r en erg ía q u e la s o rd a , p o r lo cual, en la
o po sició n de las c o n s o n a n te s te n s a s y flojas,
ROMAN

el rasgo flojo suele ir a c o m p a ñ a d o del s o n o ro


y el tenso del so rd o , de m o d o q ue la c o n s o n a n ­
te q u e es ó p tim a en u n s e n tid o (r e d u c c ió n de
la en e rg ía ) se a p a r t a en o t r o (s o n o riz a c ió n ) del
ó p t i m o c o n s o n a n tic o . Si a m b a s op osicio n es ac­
tú a n en u n a lengua de m a n e r a a u t ó n o m a , a la
c o n s o n a n te q u e sea d o b le m e n te ó p t i m a se
o p o n d r á n dos fo n e m a s , u n a ten sa s o r d a y u n a
Hoja s o n o ra , qu e d eriv a n hacia el c a r á c t e r vo­
cálico. Un p a s o m á s en es ta direcció n s u p o n e n
las c o n s o n a n te s d o t a d a s de los ra sg o s d is tin ­
tivos de ten sió n y s o n o rid a d , co m o el fo n e m a
/ d c/ en a lg u n a s len g u as de la India.
G e n e ra lm e n te , la e n e rg ía total de u n a vocal
a u m e n t a a la vez q u e la c o n c e n tra c ió n de su
e n e rg ía (d e n sid a d ), p e r o en las vocales ten ­
sas, a d iferen cia d e las flojas c o r re s p o n d ie n te s ,
la e n e rg ía total a u m e n t a a m e d id a q u e la co n­
c e n tr a c ió n de la e n e rg ía dism in u y e . E s t a inver­
sión a p a r t a las vocales te n s a s del ó p t i m o vo­
cálico.
Las c o n s o n a n te s re c u rs iv a s o éyectivas tie­
n e n u n a d u ra c ió n lim ita d a , p e ro c o n s id e r a b le

82
energía, lo cual las aleja del ó p tim o c o n s o n a n ­

FUNDAMENTOS
tico. Si u n a lengua posee las dos oposiciones,
re c u rs iv a /in fra g lo ta l y te n s a /flo ja , en ella se
o p o n e n a la co n so n a n te ó p tim a , que será floja
e in fraglo tal, dos fon em as: u n o recursivo (glo-
talizado ) y o tro tenso. P uede p re sen tarse , en

DEL
casos excepcionales, u na d oble ate n u a c ió n del
ó p tim o conson a n tic o , c u a n d o un m ism o fone­

LENGUAJE
m a, c o m o el a v a r / K ’/ . re ú n e los rasgos tenso
y recursivo.
P o r lo tan to , todos los rasgos d istintiv os in­
h e re n te s se alinean según dos ejes. De un lado,
las o p osicio nes fu n d a d a s en el eje de las s o n o ­
ridades se escinden de diversos m od os y a te ­
n ú a n el c o n tra s te p rim a rio e n tre la c o n s o n a n te
y la vocal óp tim a s, d a n d o así lug ar a d is tin ­
ciones m ás sutiles y específicas. Del otro, las
op osicio nes que pon en en jueg o el eje de las
tonalidades, p e r p e n d ic u la r al de las s o n o r id a ­
des, surg e n o rig in a ria m e n te en cu a n to c o n t r a ­
p a r ti d a y co ro la rio del c o n tra s te vocal ó p t i m a /
c o n s o n a n te ó p tim a y, u lte rio rm e n te , co m o co­
ro lario s de la oposición vocal d ensa ó p t i m a /
vocal difusa a te n u a d a o c o n s o n a n te difusa ó p ­
ti m a /c o n s o n a n t e den sa a te n u a d a .

4.2 La escala dicotóm ica.

A u nqu e d es a rro llá n d o s e con total in d e p e n ­


d enc ia m u tu a , el análisis fo n em ático y la teoría
m a t e m á tic a de la co m unicació n h an llegado en
los ú ltim o s a ñ o s . a conclusiones f u n d a m e n t a l ­
m e n te sim ilares y c o m p le m e n ta ria s q u e hacen

83
p osible u n a c o o p e ra c ió n m u y fru c tífe ra e n tre
HALLE

a m b a s d i s c i p l i n a s 31. T o d o m e n s a je h a b la d o
o frece al o y e n te do s series de in fo rm a c ió n co m ­
Y MORRIS

p le m e n ta r ia s : p o r u n lado, la c a d e n a de fone­
m a s p r o p o r c i o n a u n a in fo rm a c ió n codificada en
f o r m a de sec uen cia, y, p o r o tro , c a d a fo n e m a
se c o m p o n e de v a rio s rasg o s distintivo s. El n ú ­
JAKOBSON

m e r o to ta l de es to s rasgo s eq uivale al n ú m e ro
m ín im o d e selecciones b in a ria s n ecesario p a r a
d e t e r m i n a r u n fo n em a. Al r e d u c i r la in fo rm a ­
ción fo n e m á tic a c o n te n id a p o r u n a secuencia
ROMAN

al n ú m e r o m ín im o de p o s ib ilid a d e s escogidas,
h a lla m o s la so lu ció n m á s ec o n ó m ic a y, p o r
ta n to , la m e jo r: el n ú m e r o m ín im o de las o pe­
ra cio n es m á s ele m e n ta le s suficientes p a r a p e r­
m i t i r la codificaciónp o la decodificación del
m e n s a je co m p le to . C u a n d o t r a t a m o s de re d u ­
c ir u n a leng ua d a d a a sus c o m p o n e n te s ú lti­
m os, e s ta m o s b u s c a n d o el m á s p eq u e ñ o con­
j u n t o de o p o sicio n es d is tin tiv a s q u e p e r m ita
id en tificar c a d a fo n e m a de los m e n s a je s tra n s ­
m itid o s en d ic h a lengua. Tal b ú s q u e d a requie-

J1 P o r lo q u e s e refiere a lo s p r o c e d im ie n to s de
la te o r ía - d e la c o m u n ic a c ió n u t iliz a b le s en e l a n á lisis
f o n e m á t ic o , v é a n s e e n p a r tic u la r С. E . S h a n n o n y W.
W e a v e r : T h e m a th e m a tic a l th e o ry o f c o m m u n ic a tio n
(U r b a n a . 1949); С. Е. S h a n n o n : « T h e r e d u n d a n c y o f
E n g lish » . C y b e r n e t i c s , T r a n s a c tio n s o f th e S e v e n th
C o n fe r e n c e ( N e w Y o r k , 1951); D . M . M a c k a y : « In se a r ch
o f b a s ic s y m b o ls » . C y b e r n e t i c s , T r a n s a c tio n s o f the
E ig h th C o n fe r e n c e ( N e w Y o rk , 1952); D. G a b o r : «L ec­
tu r e s o n c o m m u n ic a t io n th e o r y » , М . I. T„ R e se a r c h
L a b o r a to r y o f E le c tr o n ic s , R e p o r t , n u m . 238 (1953);
E . C. C h e r r y : - H u m a n c o m m u n i c a t i o n (W ile y & S o n s
у T h e T e c h n o lo g y P r e ss , N u e v a Y o r k , 1957). Cf. I. P o l ­
la ck : « A s s im ila tio n o f s e q u e n tia lly e n c o d e d in fo m a -
tio n » , A m e r i c a n J o u r n a l o f P s y c h o l o g y , L X V I (1953).

84
re aislar los rasgos d istin tiv o s de los rasgos
re d u n d a n te s s im u ltá n e o s o adyacentes.
Si en u n a lengua u n m ism o fo nem a se re a­
liza com o oclusiva p a la ta l an te / i / , co m o afri­
ca d a p o sta lv e o la r a n te / e / y com o oclusiva
v elar en tod as las d e m á s posiciones, debe defi;
nirse el in v a ria n te com o c o n so n a n te d en sa (a n ­
terior), d is tin ta de las c o n so n a n es d ifu sas (p o s­
teriores) / p / y / t / de la m is m a lengua. M ien­
tra s que en este eje m p lo los rasgos r e d u n d a n ­
tes d e p e n d ía n de los distin tiv o s del fon e m a si­
guiente, el siste m a co n s o n á n tic o francés nos
ofrece o tro de có m o los rasgos re d u n d a n te s
p ued en d e p e n d e r de los rasgos d istin tiv o s si­
m u ltá n eo s. E n dich a lengua, el c a rá c te r denso
de u na c o n s o n a n te viene d ad o p o r u n a a r tic u ­
lación v elar cu a n d o se halla un id o a la plosión
en / k / y / g / , p o r u n a a rtic u la ció n p alata l c u a n ­
do se halla u n id o a la n a s a lid a d en / p / y p o r
u n a artic ula ción p o s ta lv e o la r cu a n d o se co m ­
b in a con u n a con stricc ió n en / / / y / 3 / .
S e m e ja n te sep a rac ió n de rasgos distin tiv o s
y re d u n d a n te s no sólo p e r m ite identificar todos
los fone m a s q ue e s tá n en juego, sino qu e con s­
tituye la única solución, pues c u a lq u ie r o tro
análisis de los cinco fo n e m a s franceses q ue h e­
m os visto se a p a r t a r á de la solución ó p tim a .
Los quince fo nem as co n s o n á n d o o s franceses
que re s u lta n de un estu d io com o el n u e s tro
p u ed e n c o m p re n d e rs e a p a r t i r de so la m e n te
cinco decisiones b inaria s: n a s a l/o ra l; p a r a los
fo ne m a s orales c o n t i n u o / in t e r r u p t o y te n s o /
flojo; d e n s o /d ifu s o y, p a r a los fo n e m a s d ifu ­
sos, g ra v e /a g u d o . To da c o n s o n a n te francesa
co n tien e d e dos (d e n s a n a s a l) a cinco rasgos
HALLE

distintiv os.
Si f u e ra n a c o n s id e r a rs e d is tin tiv a s las defi­
Y MORRIS

niciones b a s a d a s en el p u n t o de a rtic u la ció n ,


y r e d u n d a n t e la d iferen cia e n t r e fric ativ a y
oclusiva, s e r ía preciso, p a r a id en tificar las seis
c o n s o n a n te s s o rd a s del fran cé s — la v e la r / k / ,
JAKOBSON

la p o s ta lv e o la r / J / , la alv e o la r / s / , la d ental
/ t / , la la b io d e n ta l / f / y la b ilab ial / p / 33— , re­
c u r r i r a q u in c e d istin c io n e s en lu g a r de tres,
ROMAN

según la fó r m u la m a t e m á t i c a elem e n ta l q ue in­


dica T w a d d e ll (1935): «Si x es el n ú m e r o m á ­
xim o de d ife re n ciac io n es fo nológ icas significa­
tivas en u n nivel a r tic u la to r io d a d o de u n a len­
gua, e n to n c e s 2x = n ( n — 1), sien d o n el n ú ­
m ero m á x im o de fo n e m a s de ese nivel.» Ade­
m ás, a lg u n a s de las d elica das d is tin c io n e s b a s a ­
das en el, p u n t o de a rtic u la c ió n tienen la des­
v e n ta ja de q u e a p e n a s p u e d e n d is tin g u irs e ac ú s­
tic a m e n te p o r sí m is m a s . F in a lm e n te , c o r re la ­
ciones c o m o / s / - / f / y / t / - / p / se b a s a n en un
crite rio diferen cial c o m ú n , la op o sició n de con ­
s o n a n te s a g u d a s y graves, d e b id o a la existen­
cia de u n a m is m a relación e n t r e los ta m a ñ o s
y fo r m a s del re s o n a d o r bucal. T a m b ié n las
c o rre la c io n e s / k / - / t / y /S /r l s / r e p r e s e n t a n ( ta n ­
to a c ú s tic a co m o g e n é tic a m e n te ) u n a m is m a
o posición , b a s a d a en la re la ció n p a r a le la que
m u e s t r a n e n t r e los r e s o n a d o r e s a n t e r i o r y p o s­
terio r, d e m o d o q ue o p e r a r con a m b o s p a r e s

•1J Véase L. E. Armstku.v;: The phonetics of French


(L o n d r e s , 1932).

86
co m o si los d istin g u ieran rasgos d iferen tes da

FUNDAMENTOS
lu g ar a r e d u n d a n c ia s innecesarias.
E s ta red u cció n del len gu aje a rasgos d istin ­
tivos deb e llevarse a ca b o de fo rm a co heren te.
Si, p o r e jem p lo , el fo n e m a checo / 1 / , q ue p ue­
de a p a re c e r en las m is m a s posiciones qu e los

DEL
tre in ta y dos re sta n te s fo n e m a s de esa lengua,

LENGUAJE
se co n sid e ra «una u n id a d distin tiva no anali­
zable», s e rá n precisas tre in ta y dos relaciones
no an a lizables p a r a d is tin g u irlo de los o tro s
tre in ta y dos fon em as, m ie n tra s que si se des­
c o m p o n e en los tres rasgos q u e lo co n stitu y en
— vocálico, co n so n á n tic o y co n tin u o — , su re la­
ción con el re sto de los fo n em as del s is te m a
q u e d a re d u c id a a tres selecciones b inaria s.
El p rin cip io de e lim in a r el m áx im o de re d u n ­
d ancias y c o n s e rv a r el m ín im o de co rrelacion es
fonológicas d istin tiv as p e r m ite d a r u n a res­
p u e s ta afirm a tiv a a la decisiva cu estió n que
p la n te ó Chao en 1934 de si la b ú s q u e d a de los
c o m p o n e n te s ú ltim o s de u n a lengua d a d a lleva
o no a u n a solución ú n ic a No es m enos im ­
p o r t a n t e la p re g u n ta q u e se h ace p o s te rio rm e n ­
te (1954) de si la escala dico tó m ic a co n stitu y e
u n p rin c ip io re c t o r que el an a lis ta p u ed e so b re ­
p o n e r con éxito al código lingüístico o bien es
in h e re n te a la e s t r u c tu r a del l e n g u a j e 94. H ay
varios a r g u m e n to s de peso en fa v o r de esta
ú l t im a solución.
33 Y . R . C h a o : «T he n o n -u n iq u c n c ss o f p h o n e m ic
s o lu tio n o f p h o n e lic s y s te m s » , A c a d e m ia S ín ic a , Ins-
t itu te o f H is to r y an d P h ilo lo g y , B u llc tin , IV (S h a n ­
g h a i, 1934).
34 Y . R . C h a o , r e c e n sió n d e J a k o b s o n , F a n t y H a l l e :
P r e l i m i n a r i e s . . . e n R o m a n c e P h ilo lo g y , V III (1954).

87
E n p r i m e r lugar, u n ,sistem a de rasg os dis­
HALLE

tintiv os b a s a d o en re lacion es de im plicación


m u t u a e n tr e a m b o s té rm in o s de ca d a oposi­
Y MORRIS

ción b in a ria es el có digo ó p tim o , p o r lo que


re s u lta in so s te n ib le el s u p u e s to de q u e los h a­
b la n te s r e c u r r a n p a r a sus o p e ra c io n e s de codi­
ficación y decod ificació n a u n c o n ju n to de cri­
JAKOBSON

terio s d iferenciale s m á s c o m p licad o y m eno s


econ óm ico. E x p e r im e n to s recien tes revelan que.
las m a n ife sta c io n e s a u d itiv a s m u ltid im e n s io n a ­
les se a p r e n d e n y p e rc ib e n m á s fá c ilm e n te que
ROMAN

d e n in g ú n o t r o m o d o c u a n d o se h a lla n codifi­
c a d a s según u n s is te m a b in a rio “ .
E n seg u n d o lu gar, el código fo n e m á tic o se
a d q u ie r e en los p r i m e r o s años de la in fancia y
la psicología m u e s t r a q ue, en la m e n te del niño,
el p a r es a n t e r i o r a los o b je to s aislad o s “ . La
35 I. P o l l a c k y L. F i c k s : « In fo r m a tio n o f e le m e n ­
ta r y m u lti-d im e n sio n a l a u d ito r y d isp la y s» . J o u r n a l o f
t h e A c o u s t i c a l S o c i e t y o f A m e r i c a , X X V I (1954).
V é a se H . W a l i . o n : L e s o r i g i n e s d e la p e n s é e c h e z
V e n f a n t , I (P a r ís , 1945). P o r lo q u e r e s p e c ta a l p a p e l
d e c is iv o d e las lis io n e s b in a r ia s g r a d u a le s en el d e s a ­
r r o llo d e l n iñ o , v é a s e T. P a r s o n s y R. F. B a l e s : F a m i ­
ly, s o c i a l i z a t i o n a n d i n t e r a c t i o n p r o c e s s (G le n c o e ,
1955).
N . d e l T.— N . R u w e t y A . A d l e r , a u to r e s d e la ver­
s ió n fr a n c e s a d e e s ta o b r a , r e m ite n a q u í a u n p a s a je
d e l lib r o d e W allon q u e c ita J a k o b s o n e n R e t r o s p e c t ,
a r t íc u lo p u b lic a d o c o m o a p é n d ic e al to m o I d e su s
S e l e c t e d W r i t i n g s ( P h o n o l o g i c a l S t u d i e s , M o u to n &
C o., La H a y a , 1962, p p . 629-658); a c o n tin u a c ió n tra­
d u z c o e s a c ita :
« E l p e n s a m ie n to n o e x is t e s in o m e r c e d a la s e s tr u c ­
tu r a s q u e in tr o d u c e e n la s c o s a s ... Lo q u e p u ed e
c o m p r o b a r s e e n e l o r ig e n e s la e x is te n c ia d e e le m e n ­
t o s a p a r e a d o s . E l e le m e n t o d e p e n s a m ie n to e s e s ta
e s tr u c tu r a b in a r ia , n o lo s e le m e n to s q u e la c o n s ti­
t u y e n ... La p a r e ja o e l s im p le p a r so n a n te r io r e s al

88
oposición b in a ria es la p r im e r a o p eración ló­

FUNDAMENTOS
gica que realiza un niño. A m bos c o rre la to s s u r ­
gen sim u ltá n e a m e n te , forzan d o al niño a esco­
g er uno de ellos s u p rim ie n d o el otro .
E n te rc e r lugar, casi todos los rasgos d is tin ­
tivos m u e s tra n un a e s t r u c tu r a in d is c u tib le m e n ­

DEL
te d icotó m ica en el p lan o acú stic o y, p o r co n­
siguiente, ta m b ié n en el p lano m oto r. De los

LENGUAJE
rasgos in h e re n te s sólo la distinción vocálica
d e n s o /d ifu s o suele p r e s e n t a r u n m a y o r n ú m e ­
ro de té rm in o s (tre s p o r lo general). P o r e je m ­
plo, / a e / 'e s a / e / com o / e / es a /i/: la m edia
g eom étrica / e / es no d ensa con respecto a /s e /
y no difusa con respecto a / i / . Los exp e rim en ­
tos psicológicos según los cuales la mezcla de
/se/ y de / i / p ro d u c e / e / con firm a n lo pecu liar
de este rasgo vocálico 37. E n ca m b io , ex pe rim en ­
tos p aralelos de mezcla de vocales situ ad as en
el eje de las ton alid ad es h a n m o s tr a d o qu e dos

e le m e n to a is la d o ... S in e sa r e la c ió n in icia l q u e e s la
p a r e ja , to d o el u lte r io r e d ific io d e la s r e la c io n e s se r ía
im p o s ib le ... N o h a y p e n s a m ie n to p u n tifo r m e , s in o
d e sd e el p r im e r m o m e n to d u a lis m o o d e s d o b la m ie n ­
t o ... P o r lo g e n e r a l, tod a e x p r e s ió n , to d a n o c ió n e s tá
ín tim a m e n te u n id a a su c o n tr a r io , d e tal m o d o q u e
n o p u ed e p e n s a r s e sin é l... La d e lim ita c ió n m á s s im ­
p le, m á s v is ib le , e s la o p o s ic ió n . U na id e a se d efin e
p r im e r o y m á s fá c ilm e n te q u e d e o tr o m o d o a lg u n o
a . tr a v é s d e su c o n tr a r io .'L a r e la c ió n e n tr e s í y no,
b la n c o y n e g r o , p a d re y m a d r e , se v u e lv e c o m o a u ­
to m á tic a d e tal m o d o q u e p a r e c e n v e n ir a lo s la b io s
al m ism o tie m p o y q u e h a ce fa lta u n a e sp e c ie de
e s fu e r z o para r e p r im ir a q u el d e lo s d o s té r m in o s q u e
n o c o n v ie n e ... El p a r e s a la v e z id e n tific a c ió n y d i­
fe re n c ia c ió n .»
3r V é a se K. H uber : «D ie V o k a lm isc h u n g und d as
Q u a litá te n s y ste m d e r V ok ale», A r c h i v fiir P sv c h o lo -
Rie, X C I (1934).

84
vocales, u n a g ra v e y o tr a ag u d a , p ro d u c id a s
HALLE

s im u ltá n e a m e n te , no se p e rc ib e n co m o si se
t r a t a r a de u n a sola vocal: / u / e / i / no se fu n ­
Y MORRIS

den en / y / . La c o rre la c ió n g ra v e /a g u d o da. lu­


g a r a u n a o p o sició n c la r a m e n te b in a ria . Com o
el s e g u n d o f o r m a n te de / y / es m á s a lto que
el de / u / y m á s b a j o q u e el de / i / , y la c a v id a d
JAKOBSON

de re s o n a n c ia de / y / es m ás c o r ta q u e la de
/u / y m á s larg a q ue la de / i / , se h a in te n ta d o
in c lu ir e s tas tres vocales en u n a sola ca teg o­
ría 3a. P ero g e n é tic a m e n te las d is tin g u e n c a ra c ­
ROMAN

te rís tic a s p o r c o m p le to d isp are s: la d iferen cia


de ta m a ñ o en la a b e r t u r a de los labios en gen ­
d r a la d is tin c ió n de / y / e / i / y la d iferen cia de
t a m a ñ o y f o r m a de re s o n a d o r m i s m o / l a de / y /
y / u / . E n el p la n o a c ú stic o la d is tin c ió n e n tr e
vocales graves y a g u d a s se refleja en la p roxi­
m id a d re lativa del p rim e ro y el s e g u n d o fo r­
m a n te , la cual tiene co m o co n se c u e n c ia u n a
c la ra d e b ilita ció n d e los f o r m a n te s sü p e rio re s ,
m i e n t r a s q u e la d is tin c ió n e n t r e vocales bem o-
1izadas y n o rm a le s se deb e s o b re to d o a u n des­
censo del s e g u n d o f o r m a n te y>.
3« V é a se , p o r e je m p lo , F. D e l a t t r e : « T h e p h y s io lo ­
g ic a l in t e r p r e ta tio n o f so u n d s p e c tr o g r a m s » . P r o c e ­
e d in g s o f the M o d e rn L anguage A sso cia tio n , LX V I
(1951).
39 Cf. J a k o b s o n , F a n t y H a l l e : P r e l i m i n a r i e s . . . , p á ­
g in a 48; H . K . D u n n : «T h e c a lc u la tio n o f v o w e l r e s o ­
n a n c e s, a n d an e le c tr ic a l v o c a l tr a c t» . J o u r n a l o f th e
A c o u s t i c a l S o c i e t y o f A m e r i c a , X X I I (1950), p á g . 650;
K . N . S t e v e n s y A . S . H o u s e : « D e v e lo p m e n t o f a q u a n ­
tita tiv e d e s c r ip tio n o f v o w e l a r t ic u l a t i o n » ,. i b i d e m ,
X X V II (1955); F a n t y H a l l e d a n d e t a lle s a e s t e r e s­
p e c to e n lo s p r im e r o s v o lú m e n e s d e la s e r ie D e s c r i p ­
tion a n d A n a ly sis o f C o n te m p o r a r y S t a n d a r d R u ssia n
(M o u to n a n d C o., La H a y a , 1959 y 1960).

90
De m o d o análogo, el in te n to de p r o y e c ta r las

FUNDAMENTOS
o p o siciones vocálicas te n s o /ílo jo y d e n s o / d i f u ­
so so b re un m ism o eje tro pieza con las m a r c a ­
d a s d iferencias de n a tu ra le z a física q u e m u e s ­
t r a n 40, con lo diverso de las funciones q u e des­
e m p e ñ a n en la e s t r u c tu r a lingüística y con las

DEL
n o ta b le s tra b a s que s e m e ja n te enfo qu e u n id i­

LENGUAJE
m e n s io n a l p one al análisis.
P o r ú ltim o , d irem o s q u e la aplicación de la
escala d ico tó m ic a po n e tan en evidencia la es­
t r u c t u r a estra tific ad a de los siste m as fonemá-
ticos, las leyes de im plicación que los rigen y la
tipología de las lenguas, q u e deja p le n a m e n te
de m anifiesto que tal escala es in h e re n te al sis­
te m a lingüístico.

4.3 E l a specto espacio-tem poral de las opera ­


cio nes fo nem áticas.

Si existe alg un a d iferen cia e n tre los s iste m as


lingüísticos de dos c o m u n id ad e s, el diálogo
e n tre m ie m b ro s de a m b a s re q u ie re que el oyen­
te se a d a p te al h a b la n te y / o el h a b la n te al
oyente. Tal a d a p ta c ió n p u ed e re ferirse a todos
los a s p e c to s de la lengua o sólo a u na p e q u e ñ a
p a r te de ellos. A veces s o lam en te re s u lta afec­
ta d o el código fon e m á tic o. T an to p o r p a r te del
o yen te co m o p o r la del h a b la n te caben diferen-

•io v é a s e en p a r tic u la r L. B a r c z i n s k i y E . T i u n N i i A i i s :
« K la n g sp e k tr e n u n d L a u tstá r k c d e u ts c h e r S p ra c h la u -
te», A r c h i v e s n é e r l a n d a i s e s d e p h o n é l i q u e e x p e r i m é n ­
tale, X I (1935).

9\
tes g ra d o s en es te proceso, q ue los teóricos de
HALLE

la c o m u n ic a c ió n d e n o m in a n con p ro p ie d a d co n­
m u ta c ió n d e código. El re c e p to r, al t r a t a r de
Y MORRIS

c o m p r e n d e r al em is o r, y / o éste al t r a t a r de h a ­
cerse c o m p r e n d e r , c o n c e n tra n . su aten c ió n en
aq ue llo q u e s u s re sp ectiv o s códigos tienen de
c o m ú n en el fo n d o . Un g ra d o s u p e r io r de a d a p ­
JAKOBSON

ta ció n r e p r e s e n t a el esfu erzo p o r v encer las


d ife ren cias fo n e m á tic a s m e d ia n te reglas de co n ­
m u ta c ió n q u e a u m e n t a n la in teligib ilid ad del
m e n s a je p a r a su d e s tin a ta r io . U n a vez q ue se
ROMAN

h a n e n c o n tr a d o e stas reglas, el re c e p to r p u ede


i n t e n t a r u s a r la s , no ya c o m o oyente, sino de
un m o d o m á s activo, a d a p ta n d o sus p ro pio s
en u n c ia d o s al s is te m a q u e le o frece su in terlo ­
c u to r.
La a d a p ta c ió n fo n e m á tic a p u e d e a b a r c a r la
to ta lid a d del re p e r to r io léxico, o b ien la im ita ­
ción del có digo fo n e m á tic o a je n o lim ita rse a
d e t e r m in a d o c o n j u n t o de p a la b r a s to m a d a s di­
re c t a m e n t e del vecino o, al m en o s, m a rc a d a s
de f o r m a especial p o r el u so q u e éste h ag a de
ellas. S ean cu a le s fu e ren las ad a p ta c io n e s , ser­
v irá n al h a b l a n t e p a r a a m p l i a r el rad io de su
esfera de c o m u n ic a c ió n y, si se p o n e n en p rá c ­
tica con frecu e n cia, será p ro b a b le q u e p e n e tre n
en su le n g u a je cotid ian o. E n c irc u n s ta n c ia s fa­
vo rab les, p u e d e n infiltrarse u lte rio rm e n te en el
uso gen eral de la c o m u n id a d lingüística, bien a
títu lo de m o d a p a r tic u la r, bien co m o sistem a
nuevo q u e viene a s u c e d e r a la n o r m a a n terio r.
La c o m u n ic a c ió n iu te rd ia le c ta l y su influjo en
la c o m u n ic a c ió n in tra d ia le c ta l d eb en ana liz ar­

92
se desde u n p u n to de vista lingüístico y, en

FUNDAMENTOS
p a rtic u la r, fo n e m á tic o 4I.
El p ro b le m a de los s a lto s espaciales no d eja
de p la n te a rs e e n tre dialectos aleja d o s e n tr e sí
y s u m a m e n te d iferenciad os, ni e n tr e lenguas
e m p a r e n ta d a s o incluso de fam ilias d istin tas.

DEL
M ediád ores m ás o m e n o s bilingües se a d a p ta n
al código fo n e m á tic o e x tra n jero : su prestigio

LENGUAJE
a u m e n ta en función del círculo de su s oyentes
y p ued e p ro v o c a r la d ifu sió n de sus innovacio­
nes e n tre sus c o m p a tr io ta s unilingües.
T am bién las a d a p ta c io n e s que tienen_ lugar
e n tre lenguas, y no ya sólo las que se p ro d u c en
e n tre dialectos, p u ed e n a l t e r a r el código fone­
m ático, lo cual p u ed e no lim itarse a los casos
,de p ré s ta m o de p a la b r a s e incluso o c u r r i r sin
q ue haya p ré s ta m o léxico alguno. E n tod as las
p a r te s del m u n d o los lingü istas se han s o r p r e n ­
dido, c o m o confiesa S a p ir. al o b s e r v a r «el n o ­
table hecho de que de los rasgos fonéticos dis­
tintivos tien d en a d is trib u ir s e p o r áre a s a m ­
plias, con in d e p en d e n cia de los v o ca b u la rio s y
e s tr u c tu r a s de las lenguas que e s tá n en j u e ­
go» 42. E ste fen ó m e n o de con sid erab le im p o r­
tancia se halla tod av ía p en diente de estu d io
teórico y cartográfico sistem ático, e s tu d io que
te n d ría que llevarse a cabo en relación con la
investigación, no m e n o s u rgen te, ac erc a de la
tipología de los s iste m as fonem áticos.
41 V é a n se lo s « R e su lts o f th e C o n fe r e n c e o f A n­
th r o p o lo g is ts an d L in g u ists» , In d ia n a U n i v e r s i t y Pu­
b l i c a t i o n s in A n t h r o p o l o g y a n d L in g u i s t i c s , V III
(1953), p á g s. 16 y sig s . y 36 v sig s.
42 E. S a p i r : «L an gu age», S e l e c t e d W r i t i n g s (B e r k e ­
ley y L os A n g ele s, 1949), pdg. 25.

93
La o t r a p o s ib ilid a d qu e ca be en los casos de
HALLE

a d a p ta c ió n fo n e m á tic a a u n d ia lec to d is tin to o


a u na len g u a e x t r a n j e r a es q u e se m a n te n g a
Y MORRIS

total o p a r c i a l m e n t e la e s t r u c t u r a fo n e m á tic a
de los p ré s ta m o s léxicos. S eg ún viene o b s e r­
v án d o se re p e t i d a m e n t e en la b ib lio g ra fía fone­
m ática, y F ries y Pike h a n e s tu d ia d o con dete­
JAKOBSON

n im ie n to , «el h a b la de los n a tiv o s u niling ües


de cie rta s c o m u n id a d e s lingü ística s c o m p re n d e
m ás de un s is te m a f o n e m á l ic o » 43. S e m e ja n te
coexistencia de d o s s iste m as d e n t r o de u n solo
ROMAN

len g u aje p u e d e d ebe rse, bien a u n a d iferencia


fo n e m á tic a e n t r e el v o c a b u la rio original y los
p ré s ta m o s , b ien al em p leo de dos sis te m a s , n a ­
tivo el u n o e im ita d o el o tro , c o m o d iferen tes
estilos de h ab la. De este m o d o cie rto s fe n ó m e­
nos espaciales, a sab er, las isoglosas y, en p a r ­
ticular, las isófonas, q u e c o m p r e n d e n varios
dialectos o lenguas, p u e d e n p r o y e c ta r s e en u n
dialecto ú n ico , ya sea ind iv id u a l o social.
M u ta tis im itcm dis, lo m is m o p u e d e decirse
con re s p e c to al f a c t o r te m p o ra l en el lenguaje,
e s p e c ia lm e n te en c u a n to afecta al te rr e n o fo-
nem ático . T o d o c a m b io fonético en c u rso de
d e sa rro llo es u n h ec h o sin cró n ico . El p u n to de
p a r ti d a y el final de un c a m b io co existen d u ­
ra n te c ie r to tiem p o . Aun c u a n d o él c a m b io se­
p a r e u n a g e n e ra c ió n jov en de o t r a m á s vieja,
s ie m p re h a b r á a lg ú n in te rc a m b io e n t r e a m b a s
g en e rac io n e s y el r e c e p to r p e r te n e c ie n te a u n a
de ellas e s t a r á a c o s tu m b r a d o a t r a d u c i r a su
código los m e n s a je s de u n e m is o r de la o tra.
41 C. C. F iu n s y K. L. P i k e : « C o e x is le n t p h o n c m ic
s y s le m s » , L a n g tia g e , X X V (1949).

94
Más todavía: las e ta p a s inicial y final p u eden

FUNDAMENTOS
e n t r a r en los usos de u n a m ism a g eneració n en
c u a n to niveles estilísticos d istin tos, c a ra c te rís ­
tico el u n o de un m o d o de h a b l a r m ás bien con­
s e r v a d o r y solem ne, y el o tro de un estilo m ás
m o d e rn o . El análisis sin cró n ico debe, pues, ocu­

DEL
p a r s e de los cam bio s lingüísticos y, a la inver­
sa, esto s cam b io s sólo p ued en c o m p re n d e rs e a

LENGUAJE
la luz del análisis sincrónico.
El f a c to r decisivo en los cam b io s fonem áti-
cos y en la difusión de los fenó m e n o s fonem á-
ticos es la tra n s f o rm a c ió n ( s hi f t ) q ue se p r o ­
du ce en el código. La in te rp re ta c ió n de los aco n­
tecim ien to s esp a cio -tem po rales se halla c o m ­
p ro m e tid a , an te todo, en reso lver de q u é m o d o
la e s t r u c tu r a del código se ve a fectad a p o r tales
tra n s fo rm a c io n e s . Los a sp e cto s m o to re s y físi­
cos de estas innovaciones no d eben t r a t a r s e
co m o agentes autosuficientes, sino qu e es p re ­
ciso s u b o rd in a r lo s a un rig u ro so an álisis lin­
g üístico de su papel en el siste m a de codifica­
ción.

95
PARTE II

D O S A SP E C T O S DEL L E N G U A JE
Y D O S T IP O S D E

T R A S T O R N O S A F A S IC O S

рог

ROM AN JAKOBSON
FUNDAMENTOS
L LA A F A S IA COMO P R O B L E M A
L IN G Ü IS T IC O

DEL
LENGUAJE
Si la a fasia es un t r a s t o r n o del lenguaje, se­
gún su g ie re el p ro p io térm in o, entonces todo
in te n to de d esc rip ción y clasificación de los sín­
d ro m e s afásico s debe e m p e z a r p o r p re g u n ta rs e
cuáles so n los asp e cto s del lenguaje a lte ra d o s
en las d iv ersa s clases de afasia. Este p ro b lem a ,
qu e hace ya tiem po a b o r d ó H ughlings J a c k s o n ',
no p u e d e resolverse sin la co lab oración de lin­
g ü istas p ro fesio n ales fam iliarizad os con la es­
t r u c t u r a y el fu n c io n a m ie n to del lenguaje. P ara
e s t u d i a r a d e c u a d a m e n te u n a r u p t u r a en las co­
m u n icac io n e s, es preciso h a b e r e n ten d id o p re ­
v ia m e n te la n a tu ra le z a y la e s t r u c tu r a del m od o
p a r t i c u l a r de co m u nicación q u e ha d e ja d o de
fu n c io n a r. La lingüística t r a t a del lenguaje en
tod o s su s asp ectos: del lenguaje en acto, del
le n g u a je en e v o lu c ió n 3 (dri f t ) , del leng uaje en
1 H u caii.iN cs Jackson: «P apers on affc c tio n s of
s p e e c h » ( r e e d i t a d o s y c o m e n t a d o s p o r H . H p.ad ), B r a i n ,
X X X V I I I (1915).
2 E. S a i m k : L a t i g u a a c (N u e v a Y ork , 1921). (T r a d u c ­
c ió n c a s te lla n a , F. C. E., M éx ico (1954), r ee d ita d a . Ca­

99
la e t a p a de su fo r m a c ió n y del len g u aje en t r a n ­
HALLE

ce de d esc o m p o sició n .
H ay a c tu a l m e n te p s ic o p ató lo g o s q u e conce­
den c o n s id e r a b le i m p o r t a n c i a a los p ro b le m a s
Y MORRIS

ling üísticos q u e im p lic a el e s tu d io de los tr a s ­


to rn o s del len g u aje 3; algun os de esto s p ro b le ­
m a s se h a n a b o r d a d o en los m e jo re s tr a ta d o s
JAKOBSON

re cie n te s s o b re la a f a s i a 4. Y, sin e m b a rg o , la
m a y o ría de las veces, se ig n o ra a ú n es ta j u s t a
in s iste n c ia en la c o n trib u c ió n de los lin gü istas
al e s tu d io de la afasia. P o r e je m p lo , u n libro
ROMAN

nuev o q ue t r a t a con a m p litu d los c o m p le jo s e


in trin c a d o s p ro b l e m a s de la a fasia infan til pide
q u e se c o o rd in e n los esfu erzo s de v a ria s disci­
plinas, re c la m a n d o la co o p e rac ió n de o to rrin o -
laring ólo go s, p e d ia tr a s , audiólogos, p s iq u ía tra s
y e d u c a d o re s ; p e r o se p a s a p o r a lto la ciencia
del lenguaje, c o m o si las a lte ra c io n e s en la p e r­
cep ció n del h a b la n o tu v iera n n a d a q u e v er con
é s t e 5. E s ta o m is ió n es ta n to m á s la m e n ta b le
p it u lo V i l : «E l le n g u a je c o m o p r o d u c to h is tó r ic o : su s
tr a n s fo r m a c io n e s » (p á g . 169) (T .).l
V é a se , p o r e j e m p lo , el d e b a te so b r e la a fa sia en
la N c d e r la n d s c h e V e r e e n ig in g v o o r P h o n c tis c h e We-
te n s c h a p p e n , c o n a r t íc u lo s d el lin g ü is ta J. v a n G i n -
nf.k e n y d e d o s p s iq u ía tr a s , F. G r e w e l y V . W. D.
, S c i i p . n k , P s y c h i a t r i s c h e e n N e u r o l o g i s c h e B l a d e n , XLV
(1941), p á g s. 1035 y sig s.; c f., a d e m á s , F. G r e w e l ,
« A p h a sie en lin g u is tie k » , N e d e r l a n d s c h T i j d s c h r i f t
v o o r G e n e e s k n n d e , X C III (1949), p á g s . 726 y sig s.
1 A . R. L i r i a : T r a v n i u t i c e s k a j a a f a z i ¡a (M o sc ú ,
1947); K i ' R T G o l d s t e i n : L a n g u a g e a n d l a n g u a g e d i s ­
t u r b a n c e s (N u e v a Y o rk , 1948, tr a d . c a s t., c it. en n o ta
25 d e la p a r te I, E d . C ie n tífic o M éd ic a , B a r c e lo n a ,
1950); A n d r é O m b r e d a n e : L 'a p b a s i e e t l 'é l a b o r a t i o n d e
la p e n s é e e x p l i c i t e (P a r is , 1951).
* H . M y k i .f .b i 's t : A u d i l o r y d i s o r d e r s in c h i l d r e n
(N u e v a Y ork , 1954).

100
cuanto que el autor es director de estudios clí­

FUNDAMENTOS
nicos so b re afasia y au dició n infantil en la
N o rth w e s te rn University, qu e c u e n ta e n tre sus
lingüistas a W e rn e r F. Leopold, con m u c h o el
m e j o r especialista a m e r ic a n o en el len guaje de
los niños.

DEL
T am b ién los lin güistas son re s p o n sa b les del
r e tr a s o con que se h a e m p re n d id o u n a investi­

LENGUAJE
g ació n c o n ju n ta s o b re la afasia. Con re sp ecto a
los afásicos no se h a realizado n a d a c o m p a r a ­
ble a la d etallada investigación ling üística lle­
v ad a a cabo con niñ o s de varios países, ni ta m ­
poco se h a in te n ta d o i n t e r p r e t a r y s is te m a tiz a r
desde el p u n to de vista lingüístico los m ú lti­
ples d ato s clínicos de que d is p o n e m o s so bre
d iversos tipos de afasia. E s to es a ú n m á s s o r­
p re n d e n te desde el m o m e n to en que, p o r un
lado, el n otab le p ro g re s o de la lingüística e s tru c ­
tu ra l ha p r o p o r c io n a d o al in vestig ad o r i n s tru ­
m e n to s y m éto d o s eficaces p a ra el estu d io de
la regresión verbal y que, p o r o tro , la d e s in te ­
g ració n afásica de la tr a m a verbal p u ed e m o s­
t r a r al lingüista nu ev a s p a rtic u la rid a d e s de las
leyes generales del lenguaje.
La aplicación de c rite rio s p u ra m e n te lingüís­
ticos a la in te rp re ta c ió n y clasificación de los
d a to s so bre la afasia p u ed e s u p o n e r u n a con­
trib u ció n esencial a la ciencia del lengu aje y de
sus alteraciones, s ie m p re que los lin güistas p e r­
m an ez can tan cu id a d o s o s y p ru d e n te s al m a n e ­
j a r d ato s psicológicos y neurológicos co m o lo
h a n venido siendo en su p ro p io terren o . Ante
todo, te n d ría n q ue fa m iliariza rse con los té r­
m ino s y p ro c e d im ie n to s técnicos de las disci­

101
plin as m é d ic a s q u e se ap lic a n al e s tu d io de la
HALLE

afasia, s o m e tie n d o l o s ' in fo rm e s s o b r e casos


clínicos a un an á lisis lingü ístico c o m p le to , y
Y MORRIS

a d e m á s t e n d r í a n q u e t r a b a j a r ellos m is m o s con
p a c ie n te s a fásico s p a r a c o n s e g u ir u n a i n fo rm a ­
ción d ire c ta , en vez de c o n t e n t a r s e con rein ter-
p r e t a r o b se rv a c io n e s co n c e b id a s y re alizadas
JAKOBSON

con m i r a s m u y d is tin ta s de las su yas.


Los psicólo gos y lin gü istas q u e d u r a n t e los
ú ltim o s v e in te a ñ o s se h a n e n f r e n t a d o con los
fe n ó m e n o s afásicos se h a n m o s t r a d o n o ta b le ­
ROMAN

m e n te de a c u e r d o en lo q u e r e s p e c ta a cierto
a s p e c to de ésto s: la d e s in te g ra c ió n de la tr a m a
s o n o r a 4. E s ta diso lu ció n sigue u n o rd e n te m ­
p oral d e g ra n re g u la rid a d . La re g re s ió n afásica
ha r e s u lt a d o s e r u n e s p e jo de la ad q u is ic ió n de
los so n id o s del h a b la p o r p a r te del niño, m o s ­
tr a n d o el d e s a r r o llo de éste a la inversa. Más
aú n: la c o m p a r a c ió n del len g u aje infan til y la
afasia nos p e r m i t e e s ta b le c e r c ie r ta s leyes de
* El e m p o b r e c im ie n to d e l s is te m a f ó n ic o e n la a fa ­
sia ha s id o o b s e r v a d o y tr a ta d o p o r la lin g ü ista Mak-
g it .u it i: D u ra n » ¡u n to 'con los p s ic o p a t ó lo g o s Tu. Ai.a-
jaoiian i Ni; y A. Omuhiídanf. (e n su tr a b a jo d e e q u ip o
L e s y n d r o i n e (le d é s i n l é g r a l i o n p h o n é t i q n e d a n s
l ' a p h a s i e , P a r ís, 1939) y p o r R. Jakouson (u n p r im e r
tr a b a jo p r e s e n ta d o al C o n g r e so I n te r n a c io n a l d e L in ­
g ü is ta s d e B r u s e la s d e 1939 — v é a s e N . T ru b etzk oy,
P r i n c i p e s d e p h o n o l o g i e , P a rís, 1949, tr a d u c c ió n fr a n ­
c e s a en la q u e d ic h o tr a b a jo va in c lu id o c o m o a p é n ­
d ic e , T.— ) d io lu g a r p o s te r io r m e n te a « K in d e rsp r a -
c h e , A p h a s ie u n d a llg e m e in e L a u tg e se tz e » , U p p s a l a
U n i v e r s i t e l s A r s s k r i j t , 1942, 9 — in c lu id o e n lo s S e lec -
l e d W r i t i n g s c ita d o s , torno I, « P h o n o lo g ic a l s tu d ie s » ,
M o u to n & Cu., La H a y a , 1962, T.— ; s e a m p lía n e s t o s
e s t u d io s e n la o b r a S o u n d . a n d M e a n i n g , q u e h a de
p u b lic a r W iley a n d S o n s ju n to c o n T h e T e c h n o lo g y
P r e ss ). C f. K. Goi.DSTniN. p á g s. 32 y sigs..

102
im plicación. E s ta b ú s q u e d a del o rd e n de a d q u i­

FUNDAMENTOS
siciones y p é rd id a s y de las leyes gen erales de
im p licació n no p u e d e lim itarse a la e s tr u c tu r a
fo n e m á tic a , sino q u e debe ex ten d e rse al siste­
m a g ra m a tic al. T an sólo se ha hecho u n p eque­
ñ o n ú m e r o de in te n to s en esta dirección, y estos

DEL
esfu erzo s m ere cen c o n t i n u a r s e 7.

LENGUAJE

7 E n la c lín ic a d e la U n iv e r sid a d d e B u n n , un lin ­


g ü is ta , G. K a n d i .h r , y d o s m é d ic o s , F. P a n s h y A.
L h i s c i i n h r , han e m p r e n d id o una in v e s tig a c ió n c o n ju n ­
ta so b r e c ie r to s tr a s to r n o s g r a m a tic a le s: v é a s e su in ­
fo r m e , K l i n i s c h e u n d S p r a c h w i s s e n s c h a f ¡ l i c i t e U n t e r s ­
u c h u n g e n z u m A g r a m m a t i s m u s ( S tu ttg a r t, 1952).

103
II.

FUNDAMENTOS
E L C A R A C T E R D O B L E D E L L E N G U A JE

DEL
LENGUAJE
H a b la r sup o n e seleccionar d e te r m in a d a s enti­
dad es lingüísticas y co m b in a rla s en u nidad es
de u n nivel de c o m p le jid a d m ás elevado. Esto
se ve c la ra m e n te a nivel léxico: el h ab lan te
selecciona p a la b r a s y las c o m b in a fo rm a n d o
frases de ac u erd o con el sistem a sin táctico del
lenguaje que em plea, y a su vez las oraciones
se co m b in an en enun ciados. P ero el h a b la n te
no es en m o d o algu no to ta lm e n te libre en su
elección de p a la b ra s: ha de escoger (excepto
en el caso in fre cu en te de un a u té n tic o neolo­
gism o) de e n tre las q ue le ofrece el re p e rto rio
léxico que tiene en c o m ú n con la p e rso n a a
q uien se dirige. El ingeniero de la c o m u n ic a ­
ción se ap ro x im a p a rtic u la rm e n te a la esencia
del acto de h ab la cu a n d o ad m ite que, en él caso
de un in terc am b io ó p tim o de in fo rm ac ió n , ha­
b lan te y oyente d isp o n en m ás o m eno s del mis­
m o «fichero de re p resen ta cio n es p refabrica­
das»: el e m is o r de u n m e n s a je verbal escoge
u n a de estas «posibilidades p re concebidas» v

105
p o r p a r t e del r e c e p t o r se s u p o n e u n a elección
HALLE

id é n tica a p a r t i r del m is m o c o n ju n to de «posi­


b ilid a d e s ya p re v is ta s y p re p a ra d a s » " . Así el
Y MORRIS

a c to de h a b la r r e q u ie r e p a r a s e r elicaz q ue
a q u e llo s q u e in te rv ie n e n en él u tilicen u n c ó ­
digo co m ú n .
«‘¿ H a s dicho pig (c e rd o ) o fig (h igo )?' d ijo el
JAKOBSON

G ato. ‘He dicho pig' replicó A licia» 9. E n es te


e n u n c ia d o co n c re to , el re c e p t o r felino t r a t a de
c a p t a r n u e v a m e n te u n a elección lin güística re a ­
lizad a p o r el em is o r. E n el código c o m ú n al
ROMAN

G a to y a Alicia, es decir, en el inglés h a b la d o ,


la d ife re n c ia e n t r e u n a oclusiva y u n a fricativa,
en u n con tex to p o r lo d e m á s idéntico, p u e d e
c a m b i a r el s e n tid o del m e n s a j e .'A l i c i a h a b ía
u s a d o él rasgo d is tin tiv o « o c lu s iv a /fric a tiv a » ,
re c h a z a n d o el s e g u n d o y eligiendo el p r i m e r o
de los dos m ie m b ro s de la oposició n, y h a b ía
c o m b in a d o es ta so lu ció n , en el m is m o a c to
verbal,, con v a rio s o tro s ra sg o s sim u ltá n e o s ,
u s a n d o el c a r á c te r g rav e y ten so de / p / en
c o n tra p o s ic ió n a lo a g u d o de / t / y a lo flojo
de / b / . De este m o d o to d a s las c a ra c te rís tic a s
c ita d a s se han c o m b i n a d o en u n haz de rasgo s
d is tin tiv o s: lo q u e se llam a un fo n em a. Al for
n e m a / p / seguían los fo n e m a s / i / y / g / , q u e a
su vez son ta m b ié n h aces de rasgo s d is tin tiv o s
a r tic u la d o s s im u ltá n e a m e n te . Así, pues, la c o n ­
cu rrencia de e n tid a d e s s im u ltá n e a s y la conca-

* D . M. M a c K . x y , « In s c a r c h o f b a s ic s y m b o ls » ,
C y h e r n e l i c s , T r a n s a c tio n s o f th e E ig h th ' C o n fe r c n c c
(N u e v a Y ork , 1952), p á g . 183.
M L r w i s C a r k o i .i .: A lic ia en el p a í s d e l a s m a r a v i ­
llas. c a p . VI.

106
tenación de e n tid a d e s sucesivas son los dos
m o d o s según los cuales los h a b la n te s c o m b in a ­
m o s los ele m e n to s lingüísticos.
Ni los haces co m o / p / o / f / ni las series de
haces co m o / p i g / o /f i g / se in ven tan cu a n d o el
h a b la n te los em plea. Como ta m p o c o el rasgo
d is tin tiv o « i n t e r r u p to /c o n tin u o » o el fonem a
/ p / p u ed e n a p a re c e r fuera de un contexto. El
rasg o oclusivo ap a rec e co m b in a d o con o tro s
ra sg os c o n c u rre n te s d e te r m in a d o s y el re p e r­
to rio de posibles co m b in ac io n e s de tales ras­
gos en fone m a s co m o / p /. / b / , / t / , Id/, / k / ,
/ g / , etc., se h alla lim itado p o r el código del
le n g u a je de que se trate. El código lim ita las
p o sib ilid ad e s de c o m b in a r el fo n e m a / p / con
o t r o s fo n e m a s q ue lo sigan y / o le precedan,
a d e m á s de que tan sólo u n a p a r te de las se­
ries de fo nem as p e r m itid a s se u sa re a lm e n te en
el re p e rto rio léxico de u na lengua dada. Aun
c u a n d o o tra s co m b in ac io n e s de fo n e m a s son
te ó ric a m e n te posibles, el hab lan te , p o r lo regu­
lar, es un u su ario , no un a c u ñ a d o r de palabras.
Al e n f r e n ta r n o s con p ala b ra s d e te r m in a d a s es­
p e r a m o s que sean un id ad es codificadas. Para
c o m p r e n d e r la p a la b r a nylon es preciso sab er
la significación qu e asigna a este vocablo el
código léxico del ca stellano m o d ern o .
E n to d a lengua existen tam b ién g ru pos de
p a la b r a s , codificados llam ad os en inglés pala­
b ra s -fra s e (p hrase-w o rds). El significado de la
locución q ué tal va eso no p uede d edu c irse de
la s u m a de los significados de sus elem entos
c o n s titu tiv o s léxicos; el todo no es igual a la
s u m a de las p a rte s . Aquellos g ru p o s de p ala­
b ra s q u e se c o m p o r t a n a este r e s p e c to com o
HALLE

u n a so la p a l a b r a c o n s titu y e n u n ca so frecuen te,


pero , sin e m b a r g o , m a rg in a l. P a r a c o m p r e n d e r
Y MORRIS

la in m e n s a m a y o r í a de los g ru p o s de p a la b r a s
b a s ta con c o n o c e r su s e le m e n to s y las reglas
s in tá c tic a s de su c o m b in a c ió n . D e n tro de estas
lim itac io n e s te n e m o s lib e rta d p a r a v a r ia r los
JAKOBSON

co n te x to s de las p a la b r a s . E s ta l ib e rta d és, p o r


su p u e s o , re la tiv a , y c o n s id e ra b le la p re s ió n de
los clichés h a b itu a le s so b re n u e s t r a elección
de c o m b in a c io n e s . P ero es in n eg ab le q u e exis­
ROMAN

te cie rta l ib e rta d p a r a c o m p o n e r co n te x to s ra­


d ic a lm e n te nu evo s, pese a la re la tiv a m e n te b a ja
p ro b a b ilid a d e s ta d ís tic a de q u e a p a re z c a n éstos.
P o r ta n to , en la c o m b in a c ió n de las u n id a d e s
ling üística s sé sigue u n a esc ala d e lib e rta d c re­
ciente. E n la c o m b in a c ió n de ra s g o s d istin tiv o s
p a r a c o n s t i t u i r fo n e m a s , la l ib e r ta d del h a b la m
te in d iv id u a l es nu la; el cód igo tiene ya esta ­
blecid a s to d a s las p o s ib ilid a d e s utilizables en
u n le n g u a je d ad o . La lib e rta d de c o m b i n a r los
fo n e m a s en p a l a b r a s se c irc u n s c rib e al caso
m a rg in a l de la ac u ñ ació n de té rm in o s . El h a­
b la n te se h alla m e n o s c o a r t a d o c u a n d o se t r a t a
de f o r m a r fr a s e s con las p a la b r a s . Y, finalm en­
te, la ac ció n co activ a de las reglas sin tá c tic a s
cesa a la h o r a de c o m b i n a r fra s e s en e n u n c ia ­
dos, a u m e n t a n d o así c o n s id e r a b le m e n te la li­
b e r ta d de c a d a h a b la n te p a r a c r e a r nu evo s con­
textos, a u n q u e ta m p o c o a q u í se p u e d a p a s a r
p o r a lto lo e s te r e o tip a d o de n u m e ro s o s e n u n ­
ciados.
T o d o sig n o lingüístico se d is p o n e según dos
m odos:

108
1) La co m b in a c ió n .— T odo signo está for­
m ad o de o tro s signos c o n s titu tiv o s y / o aparece
ún ic a m e n te en co m b in ac ió n con o tro s signos.
E s to significa q ue to da u n id a d ling üística sirve
a la vez co m o c o n tex to p a ra las u n id a d e s m ás
sim ples y / o e n c u e n tr a su p ro p io con texto en
u n a u n idad ling üística m ás co m p leja. De aquí
qu e todo a g r u p a m ie n to efectivo de u n id ad es
lingüísticas las conglobe en u n a u n jd a d supe­
rior: c o m b in ac ió n y c o n te x tu ra son dos caras
de la m is m a o peració n.
2) La selección.— La opción e n tre dos posi­
bilidades im plica que se p u ed e s u s t it u i r una
de ellas p o r la o tra , eq uivalente a la p rim e ra
b a jo un asp ecto y d iferente de ella b a jo otro.
.De hecho, selección y su stitu c ió n son dos caras
de la m is m a o peració n .
F e rd in an d de S a u s su re a d v irtió cla ra m e n te
el papel fu n d a m e n ta l que e stas dos op eracio ­
nes d e s e m p e ñ an en el lenguaje. Sin em b arg o,
de las dos v a rie d a d e s de c o m b in ac ió n — con­
c u rren c ia y co n c aten ac ió n — , el lingüista de
G in ebra sólo re cono ció la seg u n d a , la sucesión
tem p o ra l. Pese a su p ro p ia intu ic ió n del fone­
m a com o c o n ju n to de rasgos distin tiv o s co n­
c u rre n te s (é lé m e n ts d iffé r e n tie ls des p h o n é •
m e s), el científico su c u m b ió al p re ju ic io tra d i­
cional acerca del c a rá c te r lineal del lenguaje
«qui excluí la p ossib ilité de p r o n o n c e r d eu x
élém en ts a la fois».'0.
A fin de d e lim ita r los dos m o d o s de relación

10 F. b e S a u s s u r e : C o u r s d e l i n g u i s t i q u e g e n é ra le,
2.* ed., P a rís, 1922. [T r a d . c a s t. d e A. A lo n so , B u e n o s
A íres, L osad a, 1945, r ee d ita d a .]
q u e h e m o s d e s c rito co m o c o m b in a c ió n y selec­
ción, F. de S a u s s u re estab le ce q u e el p rim e ro
«es in praesentia; se a p o y a en do s o m á s té r­
m in os ig u a lm e n te p re s e n te s en u n a serie efec­
tiva», m i e n t r a s q ue el s e g u n d o «une té rm in o s
in a b s c n tia en u n a serie m n e m ó n ic a v irtual».
Es decir, la selección (y, c o r r e s p o n d ie n te m e n te ,
la s u s titu c ió n ) se refiere a e n tid a d e s asoc ia das
en el código, p e ro no en el m e n s a j e d ado , m ie n ­
tr a s q ue, en el caso de la co m b in a c ió n , las e n ti­
d ad e s a q u e se refiere se h a lla n aso c ia d a s , bien
en a m b o s , bien s o la m e n te en el m e n saje . El
re c e p t o r p e rcib e q u e el e n u n c ia d o (m e n s a je )
es u n a c o m b in a c ió n de p a r te s c o n s titu tiv a s (f r a ­
ses, p a la b r a s , fo n e m a s, etc.) selec cio n ad a s de,
e n t r e el r e p e r t o r i o de to d as las p a r te s c o n sti­
tu tiv a s po sib les (código). Los e l e m e n t o s 'd e un
c o n te x to se e n c u e n t r a n en situ a c ió n de c o n ti­
nuidad, m i e n t r a s q u e en u n - g r u p o de s u s t it u ­
ción los signo s e s tá n ligados e n t r e sí p o r di­
versos g ra d o s de s im ilia rid a d , q u e fluctúan en ­
tre la e q u iv ale n cia de los s in ó n im o s y el núcleo
c o m ú n de los a n tó n im o s . ,
E s ta s d o s o p e ra c io n e s p r o p o r c i o n a n a cad a
signo lin gü ístico dos c o n j u n t o s d e in te r p r e ta n ­
tes, p o r e m p l e a r el útil co n c e p to q u e in t r o d u j o
C harles S a n d e r s P eirce dos re fe re n c ia s sir­
ven p a r a i n t e r p r e t a r el signo— u n a al código y
o t r a al co n te x to , ya sea éste codificado o libre;
y en a m b o s m o d o s el signo se ve r e m itid o a
o t r o c o n j u n t o de signos ling üístico s, m e d ia n te
u n a re la ció n de a lternación en el p r i m e r caso y
11 C. S . P i u k c i i : C o l l e c t e d P a p e r s , II y IV (C a m ­
b r id g e . M a ss., 1932, 1934); v e r el ín d ic e p o r ,m a t e r ia s .
de yu x ta p o s ic ió n en el segundo. Una u n id a d sig­
nificativa d e te r m in a d a p ued e s u s titu irs e p o r
o tro s signos m á s explícitos del m ism o código,
re v elan do así su sen tid o general, m ie n tra s que
su significado contex tual viene definido p o r su
relación con o tro s signos d e n tro de la m ism a
serie.
Los elem e n to s c o n stitu tiv o s de todo m en saje
e s tá n ligados n ec e s a ria m e n te con el código p o r
u n a relació n in te rn a y con el m e n s a je p o r una
relació n ex tern a. El lenguaje, en sus diversos
asp e cto s, e m p lea a m b o s m o d o s de relación.
T a n to si se in te rc a m b ia n m e n s a je s com o si la
co m u n ica ció n se dirige u n ila te ra lm e n te del em i­
s o r al re cep to r, d ebe existir cie rta co n tig üid ad
e n t r e los p r o ta g o n is ta s de un ac to verbal p ara
q ue esté a s e g u ra d a la tra n s m is ió n del m ensaje.
La se p a ra c ió n espacial, y con frecuen cia tem ­
p ora l, e n tre dos individuos, e m is o r y receptor,
se ve salv ada p o r un a relación in tern a : debe
h a b e r cierta eq uivalencia e n tr e los sím bolos
u s a d o s p o r el e m is o r y los q u e el re c e p to r co­
noce e in te r p r e ta . Sin se m e ja n te equivalencia
el m e n sa je es in fru c tu o s o — , aun cu a n d o alcan ­
za al re c e p to r no le afecta.
III. E L T R A S T O R N O D E LA S E M E J A N Z A

E stá claro q u e los t r a s t o r n o s del habla p ue­


d en afe c ta r en g ra d o v ariable la c a p acid ad del
individuo p a r a c o m b in a r y selec cio n ar las un i­
dades lingüísticas; de hecho, la cue stió n de sa­
b e r cuál de e stas dos o p e racio n es re su lta p r i n ­
cip alm en te d a ñ a d a alcanza n o ta b le im p o rta n ­
cia en la descripción, análisis y clasificación de
las diversas fo r m a s de afasia. E s ta d ico to m ía
es tal vez a ú n m ás sugestiva q ue la distinción
clásica (q ue no d isc u tire m o s en este artíc u lo )
e n tre afasia em iso ra y receptora, que indica
cuál d e las dos funciones u tiliza d as en los
in te rc a m b io s lingüísticos, la codificación o la
decodificación d e los m e n s a je s verbales, se
ve p a r tic u la r m e n te afectada.
H ead in ten tó clasificar los casos de afasia en
grupo s definidos ,J y asignó a ca d a u n a de las

12 H . H e a d : A p h a s i a a n d k i n d r e d disorders o¡
sp e e c h , I (N u e v a Y o rk , 1926).
v a r ie d a d e s «un n o m b r e escogido p a r a s e ñ a la r
HAL]

la deficiencia m á s m a r c a d a que m a n ifiesten en


el m a n e jo y la c o m p re s ió n de p a la b r a s y frase»
Y MORRIS

(p á g in a 412). S ig u ie n d o es te m é to d o , d istin g u i­
r e m o s dos tip o s b á s ic o s d e a fasia— según q u e
la p rin c ip a l deficiencia re s id a en la selección
y la s u s titu c ió n , c o n re la tiv a e s ta b ilid a d d e la
JAKOBSON

c o m b in a c ió n y la c o n te x tu r a , o b ien, a la in v e r­
sa, e n la c o m b in a c ió n y la c o n te x tu r a , c o n re la ­
tiva c o n se rv a c ió n d e la selección y la s u s t i t u ­
c ió n n o rm a le s . Al e s b o z a r es to s d o s m o d e lo s
ROMAN

o p u e s to s de a fa s ia voy a u tiliz a r p r i n c i p a lm e n ­
te d a to s de G old stein.
P a ra los afásico s del p r i m e r tip o (los de se­
lección deficiente), el co n te x to c o n s titu y e un
f a c t o r in d is p e n s a b le y decisivo. C u a n d o se les
m u e s t r a n re ta zo s de p a l a b r a s o de frases, tales
p a c ie n te s las c o m p le ta n rá p id a m e n te . H a b la n
p o r p u r a reacció n: m a n tie n e n fá c ilm e n te u n a
co n v e rsac ió n , p e ro les es difícil in ic ia r u n d iá­
logo; son ca p aces de r e p li c a r a u n i n t e r l o c u t o r
re al o im a g in a rio c u a n d o son, ó 'c r e e n ser, los
d e s tin a ta r io s del m e n s a je . Les c u e s ta esp ecial
t r a b a j o p ra c tic a r, e in clu so c o m p re n d e r, u n dis­
c u r s o c e r r a d o c o m o ’ el m onólogo . C u a n to m á s
d e p e n d a n su s p a l a b r a s dél c o n tex to m á s éxito
t e n d r á n en su s e s fu e rz o s de expresión. ■Se en ­
c u e n tr a n in capaces de a r t i c u l a r u n a fra se q ue
no r e s p o n d a ni a u n a ré p lic a de su i n t e r l o c u t o r
ni a la situ a c ió n q u e se les p re s e n ta . La frase
«está lloviendo» n o p u e d e a r tic u la rs e a m e n o s
q u e el s u je to vea q u e re a lm e n te llueve. C u a n to
m á s p r o f u n d a m e n t e se in s e rte el e n u n c ia d o en
el co n te x to (v erb al o n o verbalizad o ), m á s p r o ­

114
b a b le se hace q u e esta clase de pacien tes llegue

FUNDAMENTOS
a p ro n u n c ia rlo .
De igual m o d o , la p a la b r a m en os afectad a
p o r la e n f e rm e d a d será la q u e m á s dep e n d a de
o t r a s de la m is m a frase y la q u e m ás se refiera
al c o n te x to sintáctico . Asi. son m á s resistentes

DEL
las p a l a b r a s s o m e tid a s s in tá c tic a m e n te al redi­

LENGUAJE
m e n o la co n c o rd a n c ia g ra m a tic ales, m ie n tra s
q ue tien de a o m itirs e el p rin cipa l agente subor-
d i n a d o r de la oración, es decir, el sujeto. Como
es en el p r i m e r paso dond e el pac ie nte tropieza
con su principa l obstáculo, es obvio que fra­
c a s a r á p re c is a m e n te en el p u n to de p a rtid a , la
p ie d ra a n g u la r de la e s t r u c tu r a de la oración.
E n este tipo de tra s to rn o del lenguaje, las fra­
ses se conciben co m o secuelas elípticas que han
de c o m p l e t a r las dichas, c u a n d o no im agina­
das, con a n te r io rid a d , p o r el afásico m ism o, o
re c ib id a s p o r él de un in te rlo c u to r que ta m ­
bién p u e d e s e r ficticio. Las p a la b r a s clave p u e­
d en s a lta rs e o re e m p laza rse p o r s u s titu to s a n a ­
fó ric o s a b s tr a c to s u . Como h a señ a la d o F reu d u ,
u n n o m b r e específico se re em p laza p o r o tro
m u y general, co m o m a c h ín o ch ose en el habla
de los afásicos franceses. En un caso alem án
dialec ta l o b s e rv a d o p o r G oldstein (págs. 246
sig uientes; pág. 64 d e la tra d .) Ding (cosa) o
S t ü c k l e (tro z o ) re e m p la z a b a n to d o s los n o m ­
b re s in a n im a d o s y iiberfahren (realizar) to dos
los v erb o s q u e p o d ía n iden tificarse a p a r t i r del

u L. Bkxvmmi'lu: L aiign a ge (N u e v a Y ork, 1933),


c a p ít u lo X V : « S u b s titu tio n » .
14 S . Fruud: O h a p h a s i a (L o n d r e s, 1953), p ág. 22.

115
c o n te x to o d e la s itu a c ió n y q u e co n s ig u ie n te ­
HALLE

m e n t e p a r e c í a n su p e rflu o s a la p a c ie n te .
Las p a l a b r a s d o l a d a s de u na re fe re n c ia inhe­
Y MORRIS

re n te al c o n te x to , c o m o los p r o n o m b r e s y los
a d v e rb io s p r o n o m in a le s , y las q u e sólo sirven
p a r a c o n s t r u i r el c o n tex to , co m o las p a r tíc u la s
au x iliare s y de co n exión tienen g r a n d e s p r o b a ­
JAKOBSON

b ilid a d e s d e s o b re v iv ir. S e rv irá c o m o ilu s tr a ­


ción u n típ ic o e n u n c ia d o de u n p a c ie n te ale­
m á n , re co gid o p o r Quensel v c i t a d o p o r Gold-
s te in (pág. 302; 315 de la tra d . cast.):
ROMAN

«Ich bin d o c h h ie r u n te n , na w e n n ich gewe-


sen bin ich w ecs nich, w e das, n u w e n ich, ob
d as n u n d o ch , n och, ja . W as Sie h e r, w e n n ich,
o ch ich w e e ss n ic h t, w e das h ie r w a r j a . ..»
V em os, p u es, c ó m o sólo el a r m a z ó n , los esla­
b o n e s de la c o m u n ic a c ió n , se c o n s e rv a n cu a n d o
es te tip o de afa s ia h a a lca n zad o su e t a p a crítica.
Desde la a lta E d a d M edia, la t e o r ía del len­
g u a je viene a f ir m a n d o i n s is te n te m e n te q ue la
p a l a b r a a is la d a de u n c o n tex to c a re c e de signi­
ficado. E s t a afirm a ció n , sin e m b a r g o , sólo es
v á lid a en el ca so de la afasia o, m á s exacta­
m e n te , de u n tip o de afasia. E n los caso s p a t o ­
lógicos a q u e n o s e s ta m o s refiriendo, u n a p a la ­
b r a ais la d a n o significa o t r a cosa q u e «bla, bla,
bla». N u m e r o s o s te sts h a n d e s c u b ie rto q u e p a r a
tales p a c ie n te s d o s a p a ric io n e s de la m is m a p a ­
la b r a en c o n te x to s d ife re n te s son m e r o s h o m ó ­
n im os. D a d o q u e los v o cablo s d is tin tiv o s t r a n s ­
m ite n m á s in fo rm a c ió n q u e los h o m ó n im o s ,
a lg u n o s afá sic o s de este tip o tie n d e n a re e m ­
p la z a r las v a r ia n te s co n te x tú a le s de u n a m ism a
p a l a b r a p o r d ife re n te s té rm in o s , c a d a u n o de

116
los cuales es específico p a r a u n e n to rn o dado.

FUNDAMENTOS
Así, la pacie n te de G old stein no p ro n u n c ia b a
n u n ca la p a la b r a cuchillo sola,, sino que, según
su uso y las circ u n s ta n c ia s , lla m a b a al cuchillo
a lte rn a tiv a m e n te co rta plu m a s, moiulailor, cu­
chillo de p a n o cuchillo y te n e d o r (pág. 62;

DEL
66 de la tra d . cast.); de e s t a fo r m a la p a la b r a
cuchillo, f o r m a libre, capaz d e p re s e n ta rs e ais­

LENGUAJE
lada, se c o n v e rtía e n u n a fo r m a ligada.
«Tengo un piso m uy b on ito, vestíbulo, d o r ­
m itorio, cocina», dice la p ac ie nte de Goldstein.
«No, tam b ién hay pisos g ra n d e s , sólo en la p a r te
de a trá s viven los solteros.» En lu g a r de s o lte ­
ros, podía hab e rse, escogido u n a fo r m a m á s ex­
plícita, el g ru p o gen te no casada, pero la h a ­
b lan te prefirió e m p le a r u n solo term in ó ; c u a n ­
do se le insistió p a r a q ue re s p o n d ie ra lo que
e ra un so ltero, la p acie n te no contestó: « apa­
re n te m e n te e s ta b a d istraíd a» (p. 270; p. 283 de
la trad. cast.). Una re s p u e s ta com o «un soltero
es un h o m b r e q u e no es tá casado» o «un h o m ­
b re que no es tá ca sad o es u n soltero» h u b ie ra
su p u e s to u n a pre d ic ació n en fo r m a de ecu a­
ción y, p o r lo tan to , la proyección de un co n ­
j u n t o o g ru p o de su stitu c ió n to m a d o del código
léxico de la lengua d e n tro del contex to del m e n ­
saje dado. Los té rm in o s equivale n te s se tr a n s ­
fo rm a n en p a r te s c o rrelativ as de la frase y
com o tales ligadas p o r la co ntig ü id ad . La p a ­
ciente e r a ca p az de escoger el té rm in o ad e c u a ­
do, spltero, cu a n d o se a p o y a b a en el con tex to
de una co n versación h a b itu a l so b re los «pisos
de soltero», p e ro no p o d ía u tiliz a r el g ru p o de
su stitu c ió n so ltero = h o m b r e no. casado co m o

I 17
to m a de la frase, p o rq u e se e n c o n tr a b a a lte r a ­
HALLE

da su c a p a c id a d de e f e c t u a r selecciones y su s­
titu c io n e s a u tó n o m a s . La e c u a c ió n proposicio-
Y MORRIS

nal q u e se ped ía en vano a la p a c ie n te no t r a n s ­


m ite o t r a in fo rm a c ió n q u e « s o lte ro significa
h o m b r e no casad o » o «un h o m b r e no c a sad o
se lla m a soltero».
JAKOBSON

La m i s m a d ificultad su rg e c u a n d o se pid e al
p a c ie n te q u e n o m b re u n o b j e t o q u e el o b s e r­
v a d o r s e ñ a la o m a n e ja . El a fásico cuya facu l­
ROMAN

tad de s u s titu c ió n se e n c u e n t r a a l t e r a d a no p o ­
d r á c o m p l e t a r c o n el n o m b r e de u n o b je to el
g esto q u e h ac e el o b s e r v a d o r al in d ic a r lo o to­
m a rlo . E n lu g a r de d e c ir «eso se llam a u n
lápiz», se c o n t e n t a r á con a ñ a d i r u n a o b s e rv a ­
ción e líp tic a a c erc a de su uso: «escribir». Si
se h a lla p re s e n te u n o de los sig nos sin ó n im o s
(c o m o p u e d e n serlo la p a l a b r a s o lte r o o el ges­
to d e s e ñ a la r un lápiz), el o t r o signo (la locu­
ción h o m b r e no casado o la p a l a b r a lápiz) se
c o n v ie rte en r e d u n d a n t e y p o r t a n t o en .s u p e r­
fino. P a r a el afásico, a m b o s sig nos siguen u n a
d is tr ib u c ió n co m p le m e n ta ria ;, si el o b s e r v a d o r
p r o d u c e u n o de ellos, el p a c ie n te e v ita r á el o tro;
s u re a c c ió n típ ica s e rá lo de «lo e n tie n d o todo»
o «Ich w eiss es s c h o n (ya lo sé)». A n á lo gam en­
te, el d i b u j o de u n o b je to llev ará a la su p re sió n
del t é r m i n o q u e lo designa: u n signo v erb al es
re e m p la z a d o p o r u n signo p ic tó ric o . C u an d o se
en se ñ ó el d ib u jo de u n a b r ú j u l a a u n p ac ie n te
de L o tm a r, su re s p u e s ta fue: «Sí, es u n ... yo
sé de q u é se tra ta , pei'o no p u e d e r e c o r d a r la
e x p re s ió n técnica... S i... d ire c c ió n ... p a r a 'i n -

118
d ic a r la d irección ... un im án señala el norte» '5.
Tales p a c ie n te s no consiguen p a sa r, com o diría
Pcirce, de u n índice o un ¡cono al s ím b o lo ver­
bal c o r re s p o n d ie n te ló.
Aun la sim p le repetición de u n a p a la b r a re­
s u lta p a r a el paciente u n a re d u n d a n c ia in ne­
cesaria, p o r lo que es in capaz de re p e tirla pese
a las in s tru c c io n e s que p u e d a n dársele. Un p a ­
ciente de H e a d al que se pedía que re p itie ra
la p a l a b r a «no» repuso: «No, no sé có m o h a ­
cerlo». A u n que em p le a b a e s p o n tá n e a m e n te la
p a la b r a en el co ntexto de su re sp u esta, no p o ­
día e x p r e s a r la fo rm a m ás p u r a de pre d ic ació n
ecu acio nal, la tautolog ía a = a: «no» es «no».
Una de las a p o rta c io n e s im p o rta n te s de la
lógica sim bó lica a la ciencia del lenguaje con ­
siste en h a b e r d e stac ad o la distinción e n tre
lenguaje o b je to y m etalenguaje. Com o dice
C arn ap, «si q u e re m o s h a b l a r acerca de cual­
q u ie r lengu aje o bjeto, n ec esitam o s un m etalen-
guaje» u . E n estos dos d istin to s niveles del len­
g u a je p u ed e n e m p lea rse uno s m ism o s recu rso s
lingüísticos; así, p od em o s h a b l a r en inglés ( to ­
m á n d o lo co m o m e ta le n g u a je ) acerca de la len­
gua .inglesa, to m a d a co m o lenguaje ob jeto , e
i n t e r p r e t a r las p a la b r a s y frases inglesas m e ­
d ia n te sin ó n im o s, circu n lo cu cio n es y p a r á fra s is

15 F. L o t m a k : «Z ur P a th o p h y sio lo g ie dor orsch-


w e r te n W o r tlin d u n g bc¡ A p h a sisch en » , S c l i w c i z . Ar-
c h í v / i t r N e u r o l u g í e a n d P s y c t n a l i i c , X X X V (1933),
pái¡. 104.
u' C. S . Pr.iKci:: «The icó n , ¡nd ex an d sy m b o l» , Cul-
l e c t e d p a p e r s , II (C a m b rid g e , M ass., 1932).
17 R. C a h m a i 1: M e tu iin y aiul n c c e s s í i y (C h ica g o , 1947),
pág. 4.
t a m b ié n inglesas. Es e v id e n te q ue tales o p e r a ­
HALLE

ciones, q u e los lógicos l la m a n m etalin g ü ís tic a s,


no so n u n inv ento de és to s : lejos de d a r s e ú n i ­
Y MORRIS

c a m e n te en la es fe ra de la ciencia, fo r m a n p a r ­
te in t e g r a n te de n u e s t r o s h á b ito s lingüísticos.
Dos i n te rlo c u to re s t r a t a n a m e n u d o de c o m p r o ­
bar, si a m b o s e s tá n re firiéndo se a un m is m o có­
JAKOBSON

digo. «¿M e sigues? ¿ E n t i e n d e s lo q u e digo?»,


p r e g u n ta el q u e h ab la; o bien es el o y ente q u ien
i n t e r r u m p e d iciendo: «¿Q ué q u ie re s decir?».
E n to n c e s el e m is o r del m e n s a je s u s titu y e el
ROMAN

sig n o eq u ív o co p o r o t r o del m is m o código lin­


gü ístic o , o p o r u n g r u p o de signos codificados,
t r a t a n d o así de h a c e rlo m á s accesible al deco-
dificador.
La in te rp re ta c ió n d e u n signo ling üístico a
tra v é s de o tro s de la m i s m a lengua, q u e en de­
te r m i n a d o s a s p e c to s p u e d e n c o n s id e r a rs e h o ­
m o g én eo s, es u n a o p e r a d o r ) m e ta lin g ü ís tic a qu e
t a m b i é n d e se m p e ñ a u n papel esencial en el
a p r e n d i z a j e del le n g u a je p o r p a r te de los niños.
O b s e rv acio n e s recien tes h a n m o s t r a d o lo im ­
p o r t a n t e del lu g a r q u e o c u p a la c h a rla acerc a
del le n g u a je en la c o n d u c ta v erbal de los niños
en e d a d pre esco lar. El re c u rs o al m e ta le n g u a je
es n ec esario ta n to p a r a la ad q u isició n del len­
g u a je c o m o p a ra el n o r m a l f u n c io n a m ie n to de
éste. La au se n cia en los afásico s de la « capa­
cid a d de n o m b r a r » es, p ro p ia m e n te , u n a p é r ­
d id a de m e ta le n g u a je . E n re alid ad , los e j e m ­
p lo s de p re d ic ació n e c u a cio n al qu e se p ed ían
en v a n o a los p ac ie n te s a n te s cita d o s son p r o ­
po sicio n es m e ta lin g ü ís tic a s re fe rid a s a la len­
gua em p le a d a . Su fo rm u la c ió n explícita sería:

120
«En el código que u sam o s, el n o m b re del o b je to

FUNDAMENTOS
señ a la d o es ‘lápiz’»; o bien «En el código que
u sam os, la p a la b ra ‘s o l t e r o ’ y la circun locu ció n
‘h o m b re no c a s a d o ’ son equivalentes».
Los afásico s de este tipo no p u eden p a s a r de
un a p a la b r a a sus sin ó n im o s o circun lo cucio­

DEL
nes ni a sus h ete ró n im o s , es decir, las expre­
siones eq u iv ale n te s en o tro s idiom as. La p é r­

LENGUAJE
dida de ca p a c id a d políglota y co nsigu iente con ­
fin a m ie n to en u n a sola v arie d ad dialectal de
un a ún ica lengua son m an ife sta cio n es s in to m á ­
ticas de este tra s to rn o .
Un p re ju ic io antiguo, pero q u e re a p arece con
frecu encia, c o n sid era qu e la única re alid ad lin­
güística c o n c re ta es la fo r m a de h a b la r de un
in div iduo d e te r m in a d o en u n m o m e n to dado,
el lla m a d o idiolecto. C o n tra esta concepción se
ha o b je ta d o lo siguiente:
«C uando se hab la p o r p rim e ra vez con al­
guien, s ie m p re se in ten ta, d e lib e ra d a m e n te o
no, d a r con un v o ca b u la rio com ú n : bien p a ra
a g ra d a r, bien p ara h ac erse c o m p re n d e r, bien,
fin alm en te, p a r a lib ra rs e de él, se em p lea n los
té rm in o s del in terlo cu to r. E n el lenguaje no
hay n a d a q ue recuerde a la p ro p ie d a d p riv ada:
todo es tá socializado. El in te rc a m b io verbal,
co m o to d a o tr a fo r m a de relación, re q u ie re al
m en os la co m unicació n e n tre dos individuos;
el idiolecto no es, pues, sino una ficción un
ta n to insidiosa» '8.

'* R. J akohsom: « R e su lts o f th e C o n fe r e n c c o f An-


th r u p o lo g is ts an d L in g u ists» , I n d ia n a U n iv e r s i i v Pttbli-
c a t i o n s in A n t l i r o p o l o g y a n d L in ^ u is tic s, V I I i (1953).
p áe. 15.

121
Es preciso, sin e m b a r g o , h a c e r u n a reserva:
HALLE

p a ra u n afásico q u e h a p e rd id o la c a p a c id a d
de « c o n m u ta c ió n del código», su «idiolecto» se
Y MORRIS

c o n v ie rte e f e c tiv a m e n te en la ú n ic a re a lid a d


lingüísticá: C om o n o ju z g a q u e el h a b la d e los
d e m á s co n s titu y e m e n s a je s q ue se le dirigen
en su m is m o s is te m a verb al, siente lo q u e ex­
JAKOBSON

pre só u n p ac ie n te de H e m p h il y S teng el: «Le


oigo p e rfe c ta m e n te , p e r o n o p u e d o e n t e n d e r lo
q ue dice... Oigo su voz p e ro no las p a l a b r a s ...
No se p u e d e p ro n u n c ia r» ” . E n c u e n t r a q u e el
ROMAN

e n u n c ia d o del o t r o es p u r a jerin g o n z a , o al m e ­
nos q u e p e rte n e c e a u n a lengua desc o n o cid a.
C om o ya q u e d a d ich o , es la relación e x te rn a
de co n tig ü id a d la q u e u n e e n tre sí los c o m p o ­
nen tes de un c o n te x to y la relación i n t e r n a de
se m e ja n z a la q u e p e r m i t e el ju eg o d e las su s­
titucion es. A ello se d ebe el que, p a r a los afá-
sicos cuy a c a p a c id a d de s u s titu c ió n se e n c u e n ­
tra afe c ta d a , e in ta c ta la de c o n te x tu ra , las o p e ­
racio n es en que in te rv ie n e la s e m e ja n z a sean
re e m p la z a d a s p o r las b a s a d a s en la c o n tig ü i­
dad. P o d ría p re d e c irs e que, en tales c o n d icio ­
nes, to da a g r u p a c ió n se m á n tic a se g u ia ría pol­
la co n tig ü id a d esp a cial o te m p o ra l en vez de
p o r la s e m eja n za; de h echo, los e x p e rim e n to s
de G o ldstein ju stific a n e s ta supo sició n : u n a
p a c ie n te de este tipo, a la q u e se p id ió q ue
d iera u n a lista de n o m b re s de an im a le s , los
d is p u s o en el m is m o o rd e n en q u e los h a b ía
visto en el zoológico; a n á lo g a m e n te , pese a que

R. E. Hi-mimiii. y E_ S ti:\c i:l, «Purc w o rd deaf-


n c ss» , J o u r n a l o / N e n r u l o f i y a n d P s y c h i a t r y . III (1940),
Pííl's. 251-62.

122
se le solicitaba que a g r u p a ra ciertos o b jetos

FUNDAMENTOS
seg ú n su color, ta m a ñ o y fo rm a , los clasificó
d e a c u e rd o con su c o n tig ü id ad espacial com o
o b j e t o s caseros, m a te ria l de oficina, etc., y j u s ­
tificaba esta o rd e n a c ió n refiriéndose a los esca­
p a r a t e s , en los cuales «no im p o rta lo q ue es

DEL
c a d a cosa», es decir, no es preciso q ue los o b je ­

LENGUAJE
tos s e a n sim ilares (págs. 61 y siguientes y 263 y
sig uientes; 66 y 275 de la trad. casi.). La m ism a
e n f e r m a d ab a sus n o m b re s a los colores fu n ­
d a m e n ta le s — rojo, azul, v erde y a m a rillo — pero
se n e g a b a a lla m a r así tam b ién a los tonos in­
t e rm e d io s (págs. 268 ss.; 279 de la tra d . cast.),
p u e s t o que, p ara ella, las p ala b ra s no e ran ca­
paces de a s u m ir significados deriv a d o s a d i u n
•nales p o r sem eja n za con su significado original.
Tiene razón G oldstein cu a n d o señala q ue los
e n f e rm o s de este tipo «asim ilaban las p alab ras
en su sen tid o literal, pero no se les podía hacer
c o m p r e n d e r el c a r á c te r m e tafó rico de las mis­
mas.» (pág. 270; 283 de la trad . cast.). S in em ­
bargo, sería injustificado generalizar diciendo
q ue el lenguaje figurado les resulta c o m p le ta ­
m e n te in com p re n sib le. De las dos tro p o s que
c o n s titu y e n los polos de la figuración retórica,
la m e tá f o r a y la m eto n im ia , esta últim a, b asa­
da en la co ntig ü id ad , es e m p lea d a con frecu e n ­
cia p o r los afásicos con deficiencias selectivas.
T e n e d o r reem plaza a cuchillo, m esa a lámpara,
f u m a r a pipa, c o m e r a parrilla. H ead refiere un
ca so típico:
«C uan do no co nseguía re c o rd a r la p alab ra
‘n e g r o ’, describía este colo r com o ‘lo q ue se

123
hace p o r los m u e r to s ', lo q u e a b r e v ia b a d i­
HALLE

c ie n d o ‘m u e r t o '» (I, pág. 198).


Tales m e to n im ia s p u ed e n c a ra c te riz a r s e com o
Y MORRIS

p roy eccion es d e la línea del co n te x to h a b itu a l


s o b re la línea d e s u s titu c ió n y selección: un
signo ( ten ed o r, p o r e je m p lo ) q u e suele a p a r e ­
c e r j u n t o co n o t r o ( c u c h illo ) p u e d e u s a r se en
JAKOBSON

lu g a r de este ú ltim o . E x p re sio n e s c o m o «cuchi­


llo y ten ed o r» , « lá m p a r a de m esa», o « f u m a r en
pipa» h a n p ro v o c a d o las m e to n im ia s tenedor,
m esa, fu m a r ; la relación e n tre el u so de un
ROMAN

o b je to ( u n a t o s t a d a p o r e je m p lo ) y el m edio
de p r o d u c ir lo d a lu g a r a la m e to n im ia c o m er
p o r parrilla. « ¿ C u á n d o se viste u n o de negro?»
— « C u an d o g u a r d a luto p o r los m u e rto s » : en
lu g a r de n o m b r a r el color, se desig n a la causa
de su u s o tra d ic io n a l. El tr á n s ito de la sem e­
ja n z a a la c o n tig ü id a d es e s p e c ia lm e n te eviden­
te en caso s c o m o el del p ac ie n te de G oldstein,
q ue re s p o n d ía con u n a m e to n im ia c u a n d o se
le p ed ía q u e re p itie r a u n a p a l a b r a d iciend o, p o r
e je m p lo , crista l en lu g ar de v e n tan a o cielo en
lu g a r d e D ios (pág. 280; 293 de la t r a d . cast.).
C u a n d o la c a p a c id a d de e f e c tu a r selecciones
está s e r ia m e n te d a ñ a d a y se c o n se rv a, al m enos
p a r c ia lm e n te , la fa c u lta d de co m b in a c ió n , en ­
ton ces la c o n tig ü id a d d e te r m in a la to ta lid a d
de la c o n d u c ta verb al del p ac ie nte, d a n d o lugar
a vu n tip o de a fasia q u e p o d e m o s l la m a r tras­
to rn o de la se m e ja n za .

124
IV.

FUNDAMENTOS
E L T R A S T O R N O D E LA C ON TIGÜID AD

DEL
LENGUAJE
Desde 1864 se h a n d e stac ad o a m e n u d o de
e n tre las re n o v a d o ra s a p o rta c io n e s de Hugh-
.lings J a c k so n al e s tu d io m o d e rn o del lenguaje
y sus tra s to rn o s , o b s ervacion es co m o las si­
guientes:
«No b a s ta c o n d e c ir q u e el le n g u a je se com ­
pone de p alab ras. Se c o m p o n e de p a la b r a s que
r e m ite n u nas a o tr a s d e u n a m a n e r a d e te rm i­
nada; de no d arse una relación a d e c u a d a en tre
sus partes, un en u n c ia d o verbal sería u n a m era
sucesión de n o m b res q u e no fo r m a ría p ro p o s i­
c ión alg u n a (pág. 66)
La p érd id a del h a b la es la p é rd id a de la fa­
c u lta d de fo r m a r p ro p o sicio n es... C arencia de
h a b la no significa caren c ia co m p leta de pala­
b ra s (pág. 114).» 51
H. J a c k s o n : « N o te s on iho p h y sio lo u y an d path o-
lo g v o f th e n e r v o u s sy s te m » (1868), Brain, X X X V I IÍ
(1915), p ágs. 65-71.
21 H. J a c k s o n : «On a f f e c lio n s o f sp e e c h fro m di-
s e a s e o f th e b rain» (1879), B rain , X X X V I I I (1915),
p ágs. 107-29.

125
La fa c u lta d de f o r m a r p ro p o sic io n e s o, dicho
HALLE

de un m o d o m á s general, de c o m b i n a r e n t i d a ­
des lin g ü ística s sim ples p a r a c o n s t i t u ir o tr a s
Y MORRIS

m ás c o m p le ja s , se a lte r a s o la m e n te en u n tipo
de afasia, el o p u e s to al q u e se a c a b a b a de es­
tu d i a r en el c a p ítu lo a n te r io r. No hay carencia
tle palabras, p u e s to q u e es p re c is a m e n te la p a­
JAKOBSON

lab ra la e n t i d a d q ue en m u c h o s de es to s casos
se con se rv a; p o d e m o s definir la p a la b r a co m o
la u n id a d lin g ü ística s u p e r io r de las codifica­
das de m o d o coactivo: c o m p o n e m o s n u e s tro s
ROMAN

e n u n c ia d o s y frases a p a r t i r del r e p e r t o r i o lé­


xico q u e no s p ro p o r c io n a el código.
En es ta a fa s ia en q u e se a lte r a la c a p a c id a d
de c o n te x tu r a , q u e p o día lla m a rs e tr a sto r n o de
la co n tig ü id a d , d ism in u y e la ex ten sió n y v arie­
dad de las frases. Se p ie rd e n las reglas sin tá c ­
ticas q u e d is p o n e n las p a la b r a s en u n id a d e s
su p e rio re s; e s ta p érd id a , l la m a d a agranm tis-
mo, es c a u s a de q u e la frase d e g e n ere en m e ro
« m o n tó n de p alab ras» , u s a n d o la im agen de
J a c k s o n ” . El o rd e n de p a la b r a s se vuelve caó­
tico y d e s a p a re c e n los v ínculos de la c o o r d in a ­
ción y la s u b o r d in a c ió n g ra m a tic a le s , t a n to de
c o n c o rd a n c ia co m o de rég im en. C om o p o d ría
es p e ra rs e , las p r im e r a s en d e s a p a r e c e r son las
p a la b r a s d o t a d a s de fu n c io n e s p u r a m e n t e g ra ­
m aticales, c o m o las co n ju n c io n e s , las p re p o si­
ciones, los p r o n o m b r e s y los a r tíc u lo s qu e, en
ca m b io , so n las m ás re s is te n te s al tr a s t o r n o de
la s e m e ja n z a ; de ello su rg e el m o d o de expre-

--' H . J a c k s o n : « N o to s o n 'íh o p h v s io lo g v an d p a lh o -
logy o f la n g u a g e » (1866), B r a i n , X X X V I Í I (1915), p á ­
g in a s 48-58.

126
sión q u e se h a dad u en l la m a r «eslilo telegrá­

FUNDAMENTOS
fico». La p a la b ra q ue m enos d ep e n d a g r a m a t i ­
c a lm e n te del co ntexto s e rá la que m e j o r se
m a n te n g a en el hab la de los afectados p o r un
t r a s t o r n o de la co n tig ü id ad y la que an te s se
p ie rd a co m o con secuen cia de tr a s to r n o s de la

DEL
sem eja n za. P o r ello, el sujeto , pieza clave de la
frase, es el p r i m e r elem e n to que hacen d e sa p a ­

LENGUAJE
re cer de ésta los tr a s to r n o s de la s e m eja n za y
el q u e m á s ta rd a n en d e s tr u ir las afasias del
tipo o puesto.
La afasia que alte ra la c a p acid ad de co ntex­
tu ra tiende a m a n ife sta rs e en infan tiles e n u n ­
ciad os de u n a sola frase y en frases de u n a sola
p a la b ra . Si se co n se rv an algunas frases m ás
largas, son pocas, e s te re o tip a d a s , « p re fa b ric a ­
das». E n los casos av a nzados de esta e n f e rm e ­
dad todo e n u n c ia d o se reduce a u na frase de
u n a p a la b ra sola. Pero, si bien se va p erd ie n d o
la fa cu ltad de e s t r u c t u r a r contextos, siguen
e fectu á n d o s e o p eracio n es de selección. «Decir
lo q ue es una cosa es decir a q u é se parece»,
s eñ a la J a c k s o n (pág. 125). U na vez q u e falla la
co n te x tu ra , el paciente, que sólo p u ed e in ter­
c a m b ia r los elem e n to s de que dispone, m an eja
s e m e ja n z a s y cu a n d o identifica algo lo h ace de
m o d o m etafó rico , - no ya m eto n ím ic a m e n te ,
co m o los afásicos del tipo co n tra rio . Catalejo
p o r m icro sc o p io y fueg o p o r luz de xas son
e je m p lo s típicos de tales expresiones, q u e J a c k ­
son d e n o m in ó cu asim etafóricas, ya q u e se dis­
tinguen de las m e tá f o ra s retó ric as o poéticas
p o r n o p r e s e n t a r u n a tra n sfere n cia de signifi­
cado delib erad a.

127
En u n s is te m a ling üístico n o rm a l, la p a la b r a
HALLE

es a la vez u n e le m e n to de u n c o n tex to su p e rio r,


la frase, y un c o m p u e s to de u n id a d e s m en o re s:
Y MORRIS

los m o r f e m a s (las u n id a d e s m ín im a s d o ta d a s
de s ig n iñ cac ió n ) y los fo n e m a s . Ya h em o s visto
cuál e r a el efecto del t r a s t o r n o de la c o n tig ü i­
d a d en la c o m b in a c ió n de p a la b r a s en u n id a ­
JAKOBSON

des s u p e rio re s . La re la ció n e n tr e la p a l a b r a y


su s c o m p o n e n te s refleja u n a a lteració n p a r a le ­
la, a u n q u e de un m o d o lig e ra m e n te d istin to .
Un rasg o típico del a g r a m a t i s m o es la ab o li­
ROMAN

ción de la llexión: a p a re c e n c a te g o rías no m a r ­


ca d a s , c o m o el infinitivo, en lu g a r de las div er­
sas. fo r m a s del v e r b u m f i n i t u m y, en las len­
g u as con declinación, el n o m in a tiv o en lug ar
de los casos oblicuos. E s to s defectos se deben
en p a r te a la e lim in a ció n del ré gim en y la c o n ­
c o r d a n c ia y, en p a rte , a la p é r d id a de c a p aci­
d a d de e s c in d ir las p a l a b r a s en te m a y d e s in e n ­
cia. A dem ás, un p a r a d i g m a (en p a r ti c u la r un
c o n j u n t o de casos g ra m a tic a le s co m o él-lo-le, o
de tie m p o s co m o vo la -v o tó ) p re s e n ta u n m is m o
c o n te n id o s e m á n tic o d e sd e d is tin to s p u n t o s de
v is ta a s o c ia d o s e n t r e sí p o r co n tig ü id ad , lo cual
hace q ue el tipo de afásico s q u e e s tu d ia m o s se
incline a ú n m ás a re c h a z a r tales c o n ju n to s .
P o r lo general, ta m b ié n las fam ilias de p a ­
la b ra s q u e d eriv a n de u n a raíz c o m ú n se h allan
v in c u la d a s s e m á n tic a m e n te e n tre sí p o r c o n ti­
g üidad. E s ta clase de e n f e rm o s tiende, b ien a
a b a n d o n a r los té rm in o s d erivad os, bien a en ­
c o n t r a r s e incapaz de r e d u c i r a sus c o m p o n e n ­
tes la c o m b in a c ió n de u n a raíz con u n sufijo e
incluso u n c o m p u e s to de dos p a la b ra s . Se han

128
citado con frecuencia casos de pacien tes que

FUNDAMENTOS
en ten d ía n y p r o n u n c ia b a n c o m p u e s to s com o
M irafiores o T orreblanca, p ero no p o d ía n decir
ni c o m p re n d e r m ira y ¡lores, torre y blanca.
M ien tras se co n serva el sen tid o de la d eriva­
ción, de m o d o que todavía se u s a p a r a in tro d u ­

DEL
cir innovaciones en el código, p u e d e ob serv arse
cierta tend encia a la sim plificación y el a u to ­

LENGUAJE
m atism o : si la p a la b r a deriv a d a c o n stitu y e u n a
u n id a d s em án tica q u e no p uede d e d u c irse com ­
p le ta m e n te del significado de su s c o m p o n en te s,
entonces se in te rp re ta m al la G estalt. P o r e je m ­
plo, la p a la b ra ru s a m okr-íca significa «carco­
ma», pero un afásico ru so la in t e r p r e t ó com o
«algo húm edo», esp e cialm en te « tiem po h ú m e­
do», p o rq u e la raíz m o k r- significa «húm edo»
y el sufijo -ica designa el p o r t a d o r de u n a de­
te rm in a d a cu alidad, com o en nelépica «algo
a bsu rd o», svetlíca «h abitació n clara», tem níca
«calabozo» (lite ra lm e n te « h ab itación oscura»).
Cuando, antes de la S eg u n d a G u e rra M un­
dial, la fonología c o n s titu ía el asp e cto m ás dis­
cu tid o de la ciencia del lenguaje, ciertos lin­
güistas se m o s t r a r o n escépticos fr e n te a la afir­
m ació n de q u e los fo ne m a s d e s e m p e ñ a n real­
m e n te un papel a u tó n o m o en n u e s tra c o n d u c ta
verbal. Se llegó a s u g e r ir que las u n id ad es sig­
nificativas del código lingüístico, co m o son los
m o rfe m a s y, en m a y o r m edid a, las p alab ras,
son las u n id ad es m ín im a s que existen re alm en ­
te en la acción verbal, m ie n tra s q u e las u n id a ­
des m e ra m e n te distintivas, co m o los fonem as,
son co nstru c cio n es artificiales d e s tin a d a s a fa­
cilita r la descripción y el análisis científico de

129
u n a lengua. E s ta o p in ió n , q u e S a p ir llam ó «con­
HALLE

tr a r ia al r e a l i s m o » 23, p e rm a n e c e , sin e m b a rg o ,
p e r f e c ta m e n te válida, re fe rid a a cierto tipo p a ­
Y MORRIS

tológico: en u n a v a rie d a d de afasia q u e se h a


lla m a d o a veces « atáctica», la p a la b r a es la ú n i ­
ca u n id a d lin güística q u e se con serva. El p a ­
cie n te tiene sólo u n a im ag en enteriza, indiso ­
JAKOBSON

luble, d ex to d a s las p a l a b r a s q ue le son fa m ilia ­


res; pero, bien to d a s las d e m á s series de so­
n id o s le re s u lta n a je n a s e in c o m p re n sib le s , o
b ien las c o n f u n d e con p a la b r a s h a b i t u a l e s sin
ROMAN

t e n e r en c u e n ta las d ife re n c ia s fo néticas. U no


de los p ac ie n te s de G o ld stein «percibía alg u ­
nas p a la b r a s , p e r o ... n o p e rc ib ía las vocales y
c o n s o n a n te s de q ue e s t a b a n c o m p u e s ta s» ( p á ­
gina 218; 230 de la tra d . cast.). Un afásico f r a n ­
cés recon ocía, c o m p re n d ía , re p e tía y a r ti c u la b a
e s p o n t á n e a m e n t e las p a l a b r a s café o p a v é ( p a ­
v im en to ), p e ro e r a in cap a z de c a p ta r, d is tin ­
g u ir o r e p e t i r series sin se n tid o , co m o féca,
fa ké, k é fa y pafé. N in g u n a de e stas dificultades
se p r e s e n ta a u n oy en te n o rm a l de lengua f r a n ­
cesa, p u es ni las series d e ' son id o s c ita d a s ni
sus c o m p o n e n te s son a je n o s al s is te m a fo n o ­
lógico del fran cés. Tal oy en te p o d ría in clu so
s u p o n e r q u e se t r a t a b a de p a la b r a s d esc o n o c i­
d a s p a r a él, pero tal vez p e rte n e c ie n te s al vo­
c a b u la rio fran cé s y p r o b a b le m e n t e de significa-

H E; S a p i r : «T h e p s y c h o lo g ic a l r e a lity o f p h o n e -
m e s» , S c l e c t e d W r i l i n g s (B e r k e le y y lo s A n g e le s, 1949),
p ágs. 46 y s ig s . [A r tíc u lo p u b lic a d o p o r p r im e r a v e z
e n un n ú m e r o e s p e c ia l (1-4) d e 1933 d el J o u r n a l d e
P s y c h o l o g i e , tr a d u c id o al c a s t e lla n o c o m o H . D i-ia-
c r o i x , e t al., P s i c o l o g í a d e l l e n g u a j e (P a id ó s , B u e n o s

A ires. 1952) (T .).l

130
dos d istin to s, pues difieren u nas de o tra s por
los fo n e m a s que contienen o p o r el ord e n de
éstos. /
Si un afásico se vuelve incapaz de re d u cir la
p a la b r a a sus co m p o n e n te s fonem ático s, se de­
b ilita a la vez su ca p a c id a d de re g ir la co ns­
tru cción de aquélla, lo cual da lug ar fácilm en­
te a c laras a lteracio n es de los fo n e m a s y de sus
co m b in ac io n e s. La g rad ual regresión del sis­
te m a fónico del afásico repite con re g u la rid ad
y en sen tid o inverso el o rd e n de las ad q u isicio ­
nes fo n e m á tic as del niño. E sta regresión im pli­
ca u n a inflación de h o m ó n im o s y u n a d is m in u ­
ción del v o cabulario . Si este d es m a n te la m ie n to
d oble — fo n e m á tic o y léxico— avanza aú n más,
q u e d a n co m o ú ltim o s resid uos del hab la e n u n ­
ciad o s de u na frase, frases de u na p alab ra, pa­
la b ra s de un fonem a: el afásico recae en las
fases iniciales del desa rro llo lingüístico infan­
til, e incluso en su e ta p a pre-lingüística, si al­
canza la aphasia universalis, la p é rd id a total
de la fa cu ltad de u s a r o c o m p r e n d e r el len­
guaje.
La d istinción e n tre la función distintiva y la
significativa es u n a c a ra c te rís tic a p ec u lia r del
len g u aje si lo c o m p a r a m o s con o tro s sistem as
sem ióticos. E n tr e estos dos niveles del lengua­
je su rg e un conflicto cu a n d o el afásico con po­
d e r de c o n te x tu ra deficiente tiende a a b o lir la
j e r a r q u í a de las u n id a d e s lingüísticas y a re d u ­
c ir la escala de éstas a u n único plano. Este
ú ltim o nivel qu e se conserva es, bien u n a clase
de valores significativos, la p a la b ra , com o en
los e jem p lo s que hem os citado, bien u n a clase
de v alores d is tin tiv o s , el fo n e m a .’E n este ú ltim o
HALLE

caso, el e n f e rm o c o n s e rv a la c a p a c id a d de id en ­
tificar, d is tin g u ir y r e p r o d u c i r fo n e m a s , pero
Y MORRIS

no p u e d e h a c e r lo m is m p co n las p a la b r a s . En
c a s o s in te rm e d io s se identifican, d is tin g u e n v
re p ro d u c e n las p a la b r a s ; pero, segú n lo expre­
só, con p recisión G old stein . « p ued e n re c o n o c e r­
JAKOBSON

se, p e r o n o se c o m p re n d e n » (pág. 90, 96 d e la


tra d . casi.). Aquí la p a la b r a p ie rd e su función
significativa n o r m a l y a s u m e la p u r a m e n t e dis­
tin tiv a q u e p e r te n e c e h a b itu a lm e n te al fon em a.
ROMAN

132
V. LO S POLOS M E T A F O R IC O Y
M E T O N IM IC O

La afasia p re s e n ta n u m e ro s a s variedad es m u y
dispares, p e ro tod as ellas oscilan e n tre u n o y,
o tro de los dos polos q ue a c a b a m o s de d e sc ri­
bir. To da f o r m a de t r a s t o r n o afásico con siste
en u n a alte ra c ió n c u a lq u ie ra, m á s o m enos g ra ­
ve, de la fa c u lta d de selección y su stitu c ió n o
de la fa c u lta d de c o m b in ac ió n y co n tex tu ra. En
el p r i m e r caso se p ro d u c e u n a d e te rio ració n de
las operacion es m etalin güística s, m ie n tra s que
el segundo p e rju d ic a la ca p a c id a d del s u je to
p a ra m a n t e n e r la j e r a r q u í a de las u n id ad es lin­
güísticas. El p r i m e r tipo de afasia s u p rim e la
relación de sem ejanza; el segundo, la de co n ti­
güidad. La m e tá f o ra es a je n a al t r a s t o r n o de
la s em eja nza y la m e to n im ia al de la c o n ti­
güidad.
Dos son las d irectrices sem án tica s q u e p u e ­
den e n g e n d r a r un discurso, pues un tem a p ue­
de su ce d er a o tro a c a u sa de su m u tu a sem e­
janza o gracias a su co n tig ü id ad . Lo m ás ad e­
cuado sería h a b la r de desarrollo m e ta fó rico
p a r a el p r i m e r tip o de d is c u rs o y desarrollo
HALLE

m e to n í m i c o p a r a el segu ndo , d a d o q u e la ex­


p re s ió n m á s co n c isa de ca d a u n o de ellos se
Y MORRIS

co n tie n e en la m e t á f o r a y la m e to n im ia , re sp ec­
tiv am en te. El uso de u n o u o t r o de esto s p ro c e ­
d im ie n to s se ve re s tr in g id o o to t a l m e n t e im p o ­
s ib ilitad o p o r la a fasia — c i rc u n s ta n c ia qu e da
JAKOBSON

lu g a r a qu e el e s tu d io de ésta re s u lte p a r tic u ­


la r m e n te e s c la re c e d o r p a r a el lin g ü ista. E n
la c o n d u c ta v erb al n o rm a l, a m b o s p ro c e s o s o pe­
ra n c o n t i n u a m e n t e , p e ro u n a o b s e rv a c ió n cui­
ROMAN

d a d o s a revela q u e se suele c o n c e d e r a u n o cua l­


q u ie ra de ellos p re fe re n c ia s o b re el o t r o p o r
in llu jo de los s is te m a s c u ltu ra le s , la p e r s o n a ­
lid ad y el e s tilo v erb al. ■
E n un c o n o c id o test psicológico, se p re s e n ta
u n n o m b r e a u n o s niños y se les p id e q u e m a ­
nifiesten la p r i m e r a re s p u e s ta v e rb a l q u e les
pase p o r la im aginación . E s te e x p e rim e n to
m u e s t r a in v a ria b le m e n te q u e e x isten dos p re ­
dilecciones lin g ü ística s o p u e s ta s : la re s p u e s ta
t r a t a de ser, b ie n u n s u s titu to , b ie n u n c o m p le ­
m e n t o del e s tím u lo . E n el s e g u n d o caso, el es­
tím u lo y la r e s p u e s ta f o r m a n j u n t o s u n a a u té n ­
tica c o n s tru c c ió n s in táctica, las m á s de las ve­
ces u n a frase. P a r a esto s d o s tipos de reacción
se h a n p r o p u e s t o los t é rm in o s de s u s t it u t i v a y
predicativa.
U na de las re s p u e s ta s al e s tím u lo cabaña
( h u í ) fue se ha q u e m a d o (o q u e m a d a : b u r n t
o u t en el o rig in al, T.); o tro , es un a casa p e q u e ­
ña pobre. A m b a s reacc io n e s son p re d ic ativ as,
p e r o la p r i m e r a crea "un c o n te x to p u r a m e n t e
n a r ra tiv o , m i e n t r a s q u e en la se g u n d a se e s ta ­

134
blece u n d oble enlace con el su je to hu t: p o r

FUNDAMENTOS
u n lado, u n a cotig ü id ad de posición (en este
caso sin táctica), y p o r o tro un a se m e ja n z a se­
m án tica.
El m is m o estím u lo dio lu g ar a las sig u ie n ­
tes reacciones s u stitu tiv as: la tautología caba­

DEL
ña; los sinó n im o s choza y c h a m izo (cab in y
h o v e l); el a n tó n im o palacio (palace) y las m e ­

LENGUAJE
táfo ra s cueva y m a drigu era (d e n y b u r r o w ) .
La c a p a c id a d que tienen dos p a la b ra s de r e e m ­
p laza rse la u n a a la o t r a nos da un eje m p lo de
sem eja n za posicional; ad e m á s , todas e stas re s ­
p u estas se h allan ligadas al e s tím u lo p o r se m e ­
j a n z a o c o n tra s te sem án tico s. Las re s p u e s ta s
m e to n ím ic a s al m ism o estím u lo, com o ch am iza,
lecho de paja o pobreza (th a tch , litier y povcr-
t y j re ú n e n y hacen c o n t r a s t a r sem eja n za p o si­
cional y c o n tig ü id ad sem án tica .
Al m a n e j a r estos dos tipos de enlace ( p o r
s e m eja n za o p o r c o n tig ü id a d ) en los dos a sp e c­
tos (posicio nal y s e m á n tic o ) de cada u n o de
ellos, escogiéndolos, co m b in á n d o lo s y o r d e n á n ­
dolos, u n individuo revela su estilo p e rso n al,
sus predilecciones y p re fere n cias verbales.
E n el a r te verbal la m u t u a acción de esto s
dos elem e n to s se a c e n tú a especialm ente. P a r a
el es tu d io de tal relación p ro p o rc io n a n ricos
m a te ria le s de estud io aq uellas fo rm a s de v e r­
sificación q ue im p o n en un paralelism o e n t r e
versos sucesivos, co m o o c u r re en la poesía b í ­
blica (y galaico-portuguesa, T.) o en las t r a d i ­
ciones ora le s de F inland ia occidental y, h a s t a
cierto p u n to , tam b ién en las ru sas. Ello nos
p e rm ite fo r m a rn o s u n a op inión o b je tiv a res-

135
p o eto de a q u e llo q u e c o n s titu y e c o r re s p o n d e n ­
HALLE

cia d e n t r o de u n a c o m u n i d a d lin gü ística dada.


P u e s to q u e en to d o nivel v e rb a l — m o rfe m á tic o ,
Y MORRIS

léxico, s in tá c tic o y fraseológico—• p u ede a p a re ­


c e r c a d a u n a d e las dos re la cio n es c itad a s (se­
m e ja n z a y c o n tig ü id a d ), y a su vez en cada u n o
de d o s a s p e cto s, se a b r e u n e n o r m e c a m p o p a ra
JAKOBSON

p o sib les co nfigu racio nes d is tin ta s . Puede p re ­


v a le c e r c u a lq u ie r a de los d o s polos: así, en la
p o e s ía ru sa , p r e d o m in a n las c o n s tru c c io n e s m e ­
ta fó r ic a s p a r a las c a n cio n es líricas, m ie n tra s
ROMAN

q u e en la ép ica h ero ic a el d e s a rro llo m etoní-


m ic o es p re p o n d e r a n te .
E n p oesía so n v arios los m o tiv o s q u e p u eden
d e t e r m i n a r la elección e n t r e e s ta s p o sib ilid a­
des. La p rim a c ía del p ro c e s o m e ta f ó ric o en las
esc u elas lite ra r ia s del ro m a n t i c i s m o y del sim ­
b o lis m o se h a re co n o cid o re p e tid a s veces, p ero
to d a v ía no se ha c o m p r e n d i d o lo suficiente que
en la b a s e de la c o r rie n te l la m a d a «realista»,
q u e p e r te n e c e a u n a e t a p a in te rm e d ia e n tre la
d e c a d e n c ia del ro m a n tic is m o y el auge del sim ­
b o lism o y se o p o n e a a m b o s , se halla, rigién­
d o la de hecho, el p re d o m in io de la m eto n im ia .
S ig u ie n d o el c a m in o de las relaciones de con­
tig ü id a d , el a u t o r re a lis ta p a s a m etoním ica-
m e n t e de la t r a m a a la a tm ó s f e r a y de los ca­
ra c te re s al e n c u a d re e sp a cio -tem p o ra l. G usta
de los d etalles cuya fu n c ió n es la de u n a sinéc­
d o q u e. E n la esc en a del suicid io de Anna K a re ­
nin a, la a te n c ió n a r tís tic a de T olstoi se c e n tr a
en el bo lso de la h e ro ín a ; y, en Guerra y paz,
el m is m o a u t o r e m p lea las sinécd oqu e s «pelo
en el labio su p e rio r» y « h o m b ro s desn udo s»

136
p a ra referirse a los p e rs o n a je s fe m eninos a

FUNDAMENTOS
quienes p e rte n ece n tales rasgos.
La observ ació n d e q u e tales procesos p r e d o ­
m in an a lte r n a tiv a m e n te no es ú n ic a m e n te vá­
lida p a r a el a r te verbal. Una id éntica oscilación
se p ro d u c e en s iste m as de signos a je n o s al len­

DEL
guaje M. Un d e s ta c a d o eje m p lo de la h is to ria
de la p i n t u r a es la m anifiesta o rie n ta c ió n meto-

LENGUAJE
ním ica del cubism o, el cual tra n s f o rm a cu a l­
q u ie r o b je to en u n c o n ju n to de sinécdoques;
los p in to re s s u rre a lis ta s re p lic aro n con u n a ac­
titu d d e c id id a m e n te m e tafó rica. Desde las p ro ­
ducciones de D. W. G riffith , el a r te del cine,
con su n o ta b le ca p a c id a d p a r a c a m b i a r el á n ­
gulo, la p erspectiv a y el e n fo q u e de las tom as,
ha ro to con la trad ic ió n del teatro, co nsiguien­
do u n a v a rie d ad sin p re ced e n te s de p rim e ro s
planos en sinécd o q u e y, en general, de m o n t a ­
jes m eto ním ic o s. E n o b r a s com o las de C harlie
Chaplin, estos m é to d o s a su vez se h a n visto
re em plazados p o r u n nuevo m o n ta je m e ta fó ­
rico, co n sus fu n d id o s s u p e rp u e s to s , las c o m ­
paracio nes del cine ” .
La e s t r u c tu r a b ip o la r del leng uaje (o de o tro s

21 Y o m is m o h e a r r ie s g a d o a lg u n a s o p in io n e s e s ­
q u e m á tic a s s o b r e lo s g ir o s m e to n ím ic o s en e l a r te
v e rb a l (« P r o r ea lizm u m y ste c tv i» , V a p l it e , J a r k o v ,
1927, n ú m . 2; « R a n d b e m e r k u n g e n zu r P ro sa d e s D ich-
te r s P a ste rn a k » , S l a v i s c h e R u n d s c h a u , V [I , 1935), en
la p in tu ra (« F u tu r iz m » , ¡ s k u s s t v o , M oscú , 2 a g o s t o
1919) y e n el c in e (« U p a d e k film u », L i s t y p r o u n tc iii
a k r i t i k u , I, P raga, 1933), p e r o la c u e s tió n c r u c ia l de
lo s d o s p r o c e s o s p o la r e s s e h a lla to d a v ía p e n d ie n te
d e in v e stig a c ió n d eta lla d a .'
25 C f. B u l a B a l a z s : T h e o r v o f i h e f i l m (L o n d o n ,
1952).

137
s is te m a s sem ió tic o s) y la fijación del afásico
HALLE

en u n o de esto s p olos co n ex clu sió n del o tro


re q u ie re n un e s tu d io c o m p a r a t i v o s iste m átic o .
Y MORRIS

La c o n se rv a c ió n de u n o de es to s e x tre m o s en
c a d a tip o de a fa s ia d e b e c o t e j a r s e con el p re ­
d o m in io del m is m o en c ie r to s estilos, h á b ito s
p e rs o n a le s , m o d a s , etc. Un a n á lisis y u n a c o m ­
JAKOBSON

p a r a c ió n d e ta lla d a s de es to s fe n ó m e n o s con la
t o ta lid a d del s í n d ro m e a fásico c o r re s p o n d ie n te
son ta r e a s u rg e n te s q u e d e b e n e m p r e n d e r co n ­
j u n t a m e n t e esp e c ia lis ta s en p sico p ato lo g ía, psi­
ROMAN

cología, lingüística, p o é tic a y sem ió tic a, la cien­


cia d e los signos en g en e ral. La d ic o to m ía q u e
e s t a m o s e s tu d ia n d o r e s u lta en e x tre m o signi­
ficativ a y p e r tin e n te p a r a to d a la c o n d u c ta v er­
bal y p a r a la c o n d u c ta h u m a n a c o n s id e r a d a
g lo b a lm e n te “ .
P a r a ' m o s t r a r las p o s ib ilid a d e s q u e tiene la
investigació n c o m p a r a d a q u e p re co n izam o s, es­
c o g e re m o s el e je m p lo d e u n c u e n to p o p u l a r
ru s o q u e em p le a el p a r a le lis m o co m o re s o rte
có m ico : « T om ás es s o lte ro ; J e r e m ía s no es tá
c a s a d o » (Foniá xól'osi; E r j ó m a i i t l i iiái) . ' Aquí
los p re d ic a d o s de las dos clá u s u la s p ara le la s
se h a llan aso c ia d o s p o r sem e ja n z a ; en re ali­
d a d , so n siriónim os. Los s u je to s de a m b a s ora-

P ara lo s a s p e c to s p s ic o ló g ic o s y s o c io ló g ic o s d e
e s t a d ic o to m ía , v é a n se la s o p in io n e s d e B a te so n s o ­
b r e la « in te g r a l ion p r o g r e s iv a » y « se le c tiv a » , y las de
Parsons sobre la «dicotomía conjunción-disyunción»
en el desarrollo del niño: J. R u e sc h y G. B a te s o n :
( ' i i i m i i im i c i i ii o n . i h c s t n i n l n i u ir ix n ( p s y i h i a n y ( N u e ­
va Y o rk , 1951), p á g s. 183 y sig s.; T. P a r s o n s y R. F.
H .m .i í s : F a m i l y , s o c i a t i z a i i o n a n d ¡ii lc r u c t i o n p r o c e s s
(C ílen coe, 1955), p á g s. 119 v s ig s .

138
d o n e s son n o m b re s pro p io s m ascu lin os y, p o r

FUNDAMENTOS
tan to , sim ilares m o rfo lóg icam ente, m ie n tra s
q ue p o r o tr a p a rte designan a dos héroes con­
tigu os del m ism o cu e n to , cread o s p a ra llevar a
c a b o idénticas acciones y, de este m od o, j u s t i ­
fica r el em p leo de p ares de p re d ic ad o s sinón i­

DEL
m os. Una versión ligera m e n te m odificada de

LENGUAJE
la m is m a c o n s tru c ció n se em p lea en u n a co n o ­
cida ca nció n de b od a en la cual se va n o m b r a n ­
do su ce siv a m e n te a todos los invitados, p ri­
m e ro p o r el n o m b re de pila y luego p o r el pa­
tro n ím ic o : «Gleb es soltero; Ivanovic no está
casado.» M ien tras que a m b o s p re d ic a d o s son
de nuevo sinó nim os, la relación e n tre los dos
s u je to s ha ca m b ia d o : a m b o s son n o m b re s p ro ­
pios q u e se refieren a la m ism a p erso n a y q u e
n o r m a l m e n t e a p a rec en contiguos, co m o fó r m u ­
la de co rte sía , al d irig irse a alguien.
En la cita del cu e n to p o p u lar, las dos c lá u ­
su las p a ralelas se refieren a dos hechos in de­
pen d ie n te s : él e s ta d o civil de T o m ás y el de
J e r e m ía s , que son idénticos.' En cam b io, en el
verso de la canción las dos cláu su la s son sin ó ­
nim as: rep ite n de m o d o re d u n d a n te q ue un
m ism o h éro e es célibe, escindien do a éste en
dos h ip ó s ta s is verbales.
El n ovelista ru so Gleb Ivanovic U spenskij
(1840-1902) padeció en los últim os años de su
vida u n a e n fe rm e d a d m en tal que traía consigo
t r a s t o r n o s del lenguaje. Su n o m b re y su p a ­
tro n ím ic o , Gleb Ivanovic, unidos tra d ic io n a l­
m e n te en el diálogo no fam iliar, se s e p a ra ro n
p ara él, p asa n d o a d esig n ar a dos seres d i fe r e n ­
tes: Gleb, d o tad o de tod as sus v irtud es, e Iva-

139
novic, el n o m b r e q u e re lacion a al h ijo co n su
HALLE

p a d r e , q u e e n c a r n a b a to d o s los vicios de Upen-


sk ij. El a s p e c to lin g ü ístico de e s te d e s d o b la ­
Y MORRIS

m ie n to de la p e r s o n a l id a d co n s is te en la inca­
p a c id a d del e n f e r m o p a r a u s a r d o s s ím b o lo s
p a r a u n m is m o o b je to , es decir, en u n t r a s t o r ­
n o de la s e m e ja n z a . C om o los t r a s t o r n o s de la
JAKOBSON

s e m e ja n z a v a n u n id o s a u n a p ro p e n s ió n a la
m e to n im ia , se h a c e p a r ti c u la r m e n t e in te re s a n ­
te el e s tu d io del e s tilo lite ra rio e m p le a d o p o r
U sp en sk ij en su j u v e n t u d . Y el e s tu d io de Ana-
ROMAN

tolij K am e g u lo v , q u e analizó este estilo, res­


p o n d e a n u e s t r a s p re v is io n e s teó ric as. M u e s tra
q u e U sp enskij te n ía u n a especial afición a la
m e to n im ia y, s o b r e todo , a la sin é cd o q u e , h a s ta
el e x tre m o de q u e «el l e c to r se ve a p la s ta d o
p o r la m u ltip lic id a d de detalles q u e re c a rg a n
u n esp a cio v erb al lim ita d o , de f o r m a q ue m u ­
ch a s veces se p ie rd e el r e t r a t o p o r in c a p a c id a d
d e a b a r c a r el c o n ju n to » 71.

7~ A. K am ecui.ov: S t i l ' G l e b a U s p e n s k o g o (L c n in g r a -
d o , 1930), p á g s. 65, 1'45. H e a q u í u n o d e lo s r e tr a to s
d e s in t e g r a d o s d e q u e h a b la la m o n o g r a fía : « B a jo u n a
a n tig u a g o r ra d e p a ja c o n u n a m a n c h a n e g r a e n el
e s c u d o , a s o m a b a n d o s m e c h o n e s p a r e c id o s a c o lm i­
llo s d e ja b a lí; u n a p a p a d a q u e se h a b ía v u e lto g o rd a
y c o lg a n te a c a b a b a d e e x t e n d e r s e so b r e el c u e llo gra­
s ic n t o d e la p e c h e r a e s ta m p a d a y fo r m a b a u n a g r u e ­
sa c a p a e n c im a d e la s s o la p a s b a s t a s d e su c h a q u e ta
d e d r il, a b r o c h a d a a p r e ta n d o el c u e llo . P o r b a jo d e
e s t a c h a q u e ta e m e r g ía n h a c ia lo s o j o s d e l o b s e r v a d o r
u n a s m a n o s m a c iz a s c o n un a n illo q u e p e n e tr a b a en
la c a r n e d e l d e d o g o r d o , un b a s tó n c o n p u ñ o d e c o ­
b r e , u n a a c e n tu a d a p r o m in e n c ia e s to m a c a l y la p r e ­
s e n c ia d e u n o s p a n t a lo n e s m u y a n c h o s , c o m o d e p e r ­
c a l, e n c u y o s a m p lio s e x t r e m o s s e e s c o n d ía n la s p u n ta s
d e la s b o ta s .»

H0
Desde luego, el estilo m e to n ím ic o de Uspen-

FUNDAMENTOS
skij p rocede del m o d e lo lite rario q u e p re d o m i­
n ab a en su tiem p o, el «realism o» de fines del
siglo xix, pero el sello p erso nal de Gleb Iva-
novic hizo a su p lu m a p a r tic u la rm e n te a p ta
p a r a las m an ife sta cio n es m ás e x tre m a s de esta

DEL
c o rrie n te artís tic a y, finalm ente, d e jó su huella

LENGUAJE
en el lado verbal de su en ferm ed a d .
E n todo p ro c eso sim bólico, t a n to in trape r-
sonal com o social, se m anifiesta la c o m p e te n ­
cia e n tre el m o d elo m e ta fó ric o y el m e to n ím i­
co. P o r ello, en u n a investigación acerc a de la
e s t r u c tu r a de los su eños, es decisivo el s a b e r
si los sím bolo s y las secuencias te m p o ra le s se
b a s a n en la co n tig ü id a d (p a ra F reu d , el «des­
plazam iento», que es u n a m eto n im ia , y la «con­
densación», que es u n a sinécd oq ue) o en la
sem eja n za (la «identificación» y el «sim bolis­
mo» en F r e u d ) 28. F ra z e r ha clasificado en dos
tipos los p rincipios q u e rigen los rito s m ági­
cos: e n c a n ta m ie n to s fu n d a d o s en la ley de la
sem eja n za y en la asociación p o r co n tig ü id ad .
La p rim e ra de e stas dos g rand es r a m a s de la
m agia p o r s im p a tía se ha d e n o m in a d o « hom eo­
pática» o «im itativa» y la segu nda «m agia p o r
contagio» 39. E s ta b ip a rtic ió n es s u m a m e n te es-
c larecedo ra. No o b s ta n te , la cuestió n de los

•** S . F r k u d : D ie T r a u m d e n l n n g , 9.' ed . (V ie n a , 1950).


IT rad. c a s t. en O b r a s c o m p l e t a s , M ad rid , B ib lio te c a
N u ev a , 1948; r ee d ita d a p o r A lianza E d ito r ia l, M adrid,
1967.1
J. G. F r a z e r : T he g o l d e n hottgh: A s l t t d y in m u ­
g í c a n d re ligión , P a rte I, 3." e d . (V ie n a , 1950), cap. III.
IT rad . c a s t. d e la ed . a b r e v ia d a , M éxico. F. C. E.,
3,- ed.. 1956.)

141
dos polos p e r m a n e c e ig n o ra d a en casi todos
HALLE

los c a m p o s, pese a su v a s to alcance y a su im ­


p o rta n c ia d e c a r a al e s tu d io de to d a c o n d u c ta
Y MORRIS

sim bólica, e s p e c ia lm e n te verbal, y de s u s a lte­


raciones. ¿C u á l es la ra zó n p rin c ip a l de esta
ig n orancia?
La s e m e ja n z a del significado e sta b le c e u n a
JAKOBSON

relación e n t r e los sím b o lo s de un m e ta le n g u a je


y los del len g u aje al qu e éste se refiere. T a m b ié n
la relación e n t r e u n té r m in o m e ta f ó ric o y el
té rm in o q u e re e m p la z a se e s tab le ce p o r sem e­
ROMAN

janza. P o r c o n sig u ien te, c u a n d o c o n s t r u y e un


m e ta le n g u a je d e s tin a d o a i n t e r p r e t a r los tro ­
pos, el in v e s tig a d o r p osee u n o s m e d io s m ás
a d e c u a d o s p a r a t r a t a r de la rn e tá fo ra q u e p a ra
m a n e j a r la m e to n im ia , la cual, p o r b a s a r s e en
un p rin cip io d ife re n te , se resiste m u c h a s 'v e c e s
a la i n te rp re ta c ió n . E s te es el m o tiv o de que,
p a ra la teo ría de la m e to n im ia , no p u e d a c ita r­
se ni m u c h o m e n o s u n a b ib lio g rafía ta n a b u n ­
d a n te co m o la a c u m u la d a s o b re el te m a de la
m e tá f o ra “ . P o r igual c a u s a suele a d v e r t i r s e q u e
el ro m a n t i c i s m o se h a lla e s t r e c h a m e n t e vincu­
lado a la m e tá f o ra , m ie n tr a s que los vínculos
no m en o s e s tr e c h o s del re alism o co n la m e to ­
nim ia, p e r m a n e c e n ig n o rad o s. El i n s t r u m e n t o
del o b s e r v a d o r no es el ú n ico re s p o n sa b le del
p re d o m in io de la m e tá f o ra s o b re la m e to n im ia
en la crítica . C om o la po esía se c e n tr a en el
signo, y la p r o s a p r a g m á tic a p r in c ip a lm e n te en
el re fere nte, los tro p o s y las figuras se h an ve­
nido e s tu d i a n d o so b re tod o en c u a n to recur-
•vl C. F. P. S t it t r r iii- im : H et hegrip m etaph oor
lA m s te r d a m , 10 4 1).

N2
sos poéticos. El p rin cip io de la s e m e j a n /a rige

FUNDAMENTOS
la poesía; el p ara le lis m o m e t í a n de los versos
o la equivalencia fónica de las p a la b ra s que
r i m a n su scitan la cu e stión de la se m eja n za y
el c o n tr a s te sem án tico s; existen, p o r ejem plo,
r im a s g ra m a tic ales y a n tig ra m a tic a le s , pero

DEL
n u n c a rim a s a g ram aticales. La prosa, en c a m ­
bio, se d e sa rro lla a n te todo p o r contig ü id ad .

LENGUAJE
P o r lo tan to , la m e tá fo ra , en poesía, y la m e to ­
nim ia, en prosa, co n stitu y en las líneas de m e­
n o r resistencia, y a c a u sa de ello el estu d io de
los tro p o s poéticos se dedica f u n d a m e n ta lm e n ­
te a la m etá fo ra . La b ip o la rid a d q u e re alm en te
existe se ha re em p laza d o en estos es tu d io s p o r
un e sq u e m a u n ip o la r a m p u t a d o q u e coincide
de m a n e r a s o rp re n d e n te con u n a de las fo rm a s
dé la afasia, o sea, con el tra s to rn o de la c o n ­
tig ü id a d 3I.

11 A g ra d ezco a H ugh Me Lean su v a liu sa c o la b o ra -


i io n . y a J u s tin ia B e sh a r o v s u s o r ig in a le s o b s e r v a ­
c io n e s so b r e lo s tr o p o s y las figuras.
B I B L I O G R A F Í A SO BRF. E L T E MA
FUNDAMENTOS
DEL
LENGUAJE
M. J. A n i j r a d i :, « S o m e q u e s tio n s o f fact and p o licy
c o n c e r n in g p h o n e m es» , Ьапциице, X II (1936).
0 . A x m a n o v a , F o n o lo g ija (M o scú , 1954).
С. E. B a/.ri.l, «T he c h o ic e o f c r ite r ia in str u c tu r a l lin ­
g u is tic s » , W o r d , X (1954).
B. Bl.octl, «А set o f p o s tu la te s fo r p h o n e m ic a n a ly sis» .
L a n g u a g e , X X V (1948).
L. Bi.oOMriHl.l), Вапциаце (N u e v a Y ork , 1933), c a p ítu ­
lo s V -V II I.
E . B i YSSi-NS, «M ise au p o in t de q u e lq u e s n o tio n s fo n ­
d a m e n ta le s d e la p h o n o lo g ie» . C a h i e r s F e r d i n a n d
d e S a u s s u r e , V III (1949).
J. C a m a r a , P r i n c i p i o s d e L in g ü i s t i c a G é r a i (R io de J a ­
n eiro , 1954), c a p s. II-III.
Y. R. Сило, «T h e n o n -u n iq u e n e ss o f p h o n e m ic s o lu ­
tio n o f p h o n e tic sy s te m s » , A c a d é m ica S ín ic a , In s­
titu te o f H isto r y and P h ilo lo g y , B u lle tin , IV ( S h a n ­
g h a i. 1934).
E. C. Ciir.RRY. M. H a i . i .i :, R. J a c o b s o n , ‘«T ow ard the lo g i­
cal d e s c r ip tio n o f la n g u a g es in th e ir p h o n e m ic a s ­
p ect» , Вапциаце, X X IX (1953).
E . C o s k r h ', W . V a s o i t s , P ara la u n i fi c a c i ó n d e tus
c i e n c i a s f ó n i c a s (M o n te v id e o , 1953).
E . D i h t i i , V a d e m é c u m 11er P lt o n e l ik (B e r n , 1959), c a ­
p í t u l o III С.

147
B . F addecon, « P h o n e tic s a n d p h o n o lo g y » , M e d e d . K o n .
HALLE

N e d e r l . A k a d . W e t e n s c h . , A fd . L e tte r k u n d e , II (1938).
E. F is c h e r -J o r c e n s e n . « P h o n o lo g ie » , A r c h i v f ü r v e r g ­
l e i c h e n d e P h o n e t i k , V (1941); «On th e d e fin itio n o f
Y MORRIS

p h o n e m e c a te g o r ie s o n a d is tr ib u tio n a l b a s is » , A d a
L in g ü i s t i c a , V II (1952).
H. F rei . «Langue, paro le el différenciation», J o u r n a l
d e P s y c h o l o g i e (1952).
C. C. F r i e s , K . L. P ik e: « C o e x is te n t p h o n e m ic s y s te m s »
JAKOBSON

l a n g u a g e . X X V ( 1949).
A W. ut; G r o o t , « N eu tra lisa tio n d'oppositions». N e o -
p h i l o l o g u s , X X V (1940).
M. H ai.le , « T h e s t r a t e g y o f p h o n e m ic s» . W o r d , X
(1954).
ROMAN

Z. S . H a r r is , M e t h o d s in s t r u c t u r a l l i n g u i s t i c s (C h ic a ­
g o , 1951); « F ro m p h o n e m e to m o r p h e m e » . L a n g u a ­
ge, X X X I (1955).
L. H jei.m si.ev, « U b er d ie B e z ie h u n g e n d e r P h o n e tik
z u r S p r a c h w is s e n s c h a ft» , A r c h i v f ü r v e r g l e i c h e n d e
P h o n e t i k . II (1938).
C. F. I I o c k e tt, «A m a n u a l o f p h o n o lo g y » — In d ia n o
U n i v e r s i t y P u b l i c a t i o n s in A n t h r o p o l o g y a n d L in­
g u i s t i c s , X I ( 1955).
R. Jakobson, «T h e p h o n e m ic a n d g r a m m a tic a l a sp e c ts
o f la n g u a g e in th e ir in te r r e la tio n » . A c t e s d u S i x i è ­
m e C o n g r è s I n t e r n a t i o n a l d e s L i n g u i s t e s (P a r is,
1949).
R. Jakobson, C. G. M . F a n t, M. H a ll e , P r e l i m i n a r i e s
l o s p e e c h a n a l y s i s , th ir d p r in tig (M a s s a c h u s e tts In s­
t itu te o f T e c h n o lo g y , A c o u s tic s L a b o r a to r y , 1955)
D. J o n e s, T h e p h o n e m e : i t s n a t u r e a n d u s e (C a m b r id ­
g e , 1950).
A. G. JuiLi-AND, «A b ib lio g r a p h y o f d ia c h r o n ic p h o n e ­
m ic s » . W o r d . IX (1953), p á g s. 198-208.
J. M . K ohInek, Ü v o d d o j a z y k o s p y t u (B r a tis la v a , 1948,
c a p it u lo II).
li. K r i’ISINOa. « F o n e tie k e n fe n o lo g ie » . Tau! e n L e v e n ,
VI (1943).
.1. v. I .v / u / .i i s, » P r o b le m e d e r P h o n o lo g ie» . U n g a r i s ­
ch e Jahrbücher, X V (1935).
F.. A . L i .o r .u t i . F o n o l o g í a e s p a ñ o l a (M a d r id , 1954). Pri­
m e ra p a rte: F o n o lo g ía g e n e r a l.
A. M artinet , P h o n o l o g y a s / n a t i o n a l p h o n e t i c s (L o n ­
d r e s , 1949); «Oii e n e s t la p h o n o lo g ie ? » , L in g u a , I
(1949).

1-18
FUNDAMENTOS
K . L. P ik e, P h o n e m i c s : a t e c h n i q u e f o r r e d u c i n g la n ­
gu a g e s t o w r i t i n g (A n n A rbor, 1947); T u n c l a n g u a ­
g e s (A nn A rbor, 1948); « G ra m m a tica l p r e r e q u is ite s
to p h o n e m ic a n a ly sis» . W o r d . I l l (1947); «M ore on
g r a m m a tic a l p r e r e q u is ite s» . W o r d , V III (1952); L a n ­
g u a g e in r e l a t i o n t o a u n i f i e d t h e o r y o f t h e s t r u c ­
t u r e o f h u n i a n b e h a v i o r . II (G le n d a le . Cal.. 1955).

DEL
M. Polak, « F o n e tie k e n fo n o lo g ie » , L e v e n d e T a le n
(1940).
H . J. P os. « P h o n o lo g ie en b e te k e n isle e r » — M e d e d e e -

LENGUAJE
Ungen d e r K o n i n k l i j k e N e d e r l a n d s c h e A k a d e m i e
v a n W e l e n s c h a p p e n , A fd. L e tte r k u n d e . N R , N o. 13
(1938).
E . S a i - i r , S e l e c t e d w r i t i n g s (B e r k e le y y Los A n g ele s,
1949), p á g s. 7-60.
E. S ri DEL. D a s W e s e n d e r P h o n o l o g i e ( B u carest-C o-
p e n h a g u e , 1943).
A . S o t a v a i . t a , « D ie P h o n e tik un d ih r e B e zie h u n g e n zu
d en G r e n z w iss e n sc h a fte n » — A n u a l e s A c a d e n ti a e
S c i e n t i a r u m F e nnic a e, X X X I , N o . 3 (1936).
' R . H. S t e t s o n , M o t o r p h o n e t i c s (A m ste r d a m , 1951).
M. S w a d e s h , «T he p h o n e m ic p r in c ip le » , L a n gu age , X
(1934).
B. T r n k a . « U r co v á n i fo n é m u » . A c t a U n i v e r s i l a t i s Cu-
r o lin a e (P r a g a , 1954).
N. T r u b e t z k o y , P r i n c i p e s d e p h o n o l o g i c (P a r is, 1949).
T e x to a le m á n : «G ru n d zü ge d e r P h o n o lo g ie» — Tra-
v a u x d u C e r c le L i n g u i s t i q u e d e P ra g u e , V II (1939).
W. F. T w a d u e i . i ., «On d efin in g th e p h o n e m e» — S u p le-
m e n t to L a n g u a g e , X V I (1935); « S te tso n 's m o d e l an d
th e < su p r a -se g m e n ta l p h o n e m e s > , L an g u ag e , X X IX
(1935).
N . v a n W i j k , P h o n o l o g i e : e e n l i o o f d s t u k uit d e s l r u c -
t u r e l e t a a l w e t e n s c h a p (La H a y a , 1939). Una s u s ta n ­
c ia l v e r s ió n r e v isa d a e stá s ie n d o p rep a ra d a p o r A
R e ich lin g .
E . Z w i r n e r , « L 'o p p o sitio n p h o n o lo g iq u e et la v a r ia ­
tio n d e s p h o n é m e s » , A r c h i v f ü r v e r g l e i c h e n d e P h o ­
n e t ik , II (1938); « P h o n o lo g ie un d . P h on etik », A d a
L in g ü is tic a , I (1939).
HALLE A k a d e m ija N au k S S S R , O ld e le n ie lite r a tu r v , i ja z y k a ,
J z v e s t i j a , X I (1952) a n d X II ( 1 9 5 3 ) - D is k u s s ija pu
v o p r o sa m fo n o lo g ii.
I n te r n a tio n a l C o n g r e s s e s o f P h o n e lic S c ie n c e s , P r o ­
Г MORRIS

c e e d i n g s , l-III (1933, 1935, 1938).


J o u r n a l o f t h e A c o u s t i c a l S o c i e t y o f A m e r i c a , X X II'
( 1950)- P r o c e e d in g s o f Ihe .S p e e c h . C o m m u n ic a tio n
C o n fe r e n c e at M IT ; X X IV ( 1952) - C o n fe r e n c e on
S p e e c h A n a ly sis.
JAKOBSON

T r a v a u x d u C e r c l e L in g u i s t i q u e d e .C o p e n h a g u e , V
(1 9 4 9 )- R e c h e r c h e s s tr u c tu r a le s .
T r a v a u x d u C e r c le L i n g u i s t i q u e d e P r a g u e , IV (1 9 3 1 )-
R é u n io n p h o n o lo g iq u e in te r n a tio n a le te n u e à P ra­
g u e , VI I I ( 1 9 3 9 )- E t u d e s p h o n o lo g iq u e s, d é d ié e s à
ROMAN

la m é m o ir e d e N . S . T r u b e tz k o y .

I 50
E ste libro s e term in ó de im p rim ir
en el m es de fe b r er o de 1980
en los ta lle r e s lito g r a fíe o s de
PUBLICACIONES CULTURAL LTDA.
Bogotá D .E ., Colom bia

También podría gustarte