Está en la página 1de 69

• .

•- Inserta ®
... x. talento

"
Ulayara
tá utífizacwn dé

unfenguaje

sexísta
UNION EUROPEA
Fundación O N e E FONDO SOCIAL EUROPEO
Pd«l : c< )c:raCllnC Inc:lw;,:mSex )1
ck; PerSOI 15 I In OiscaPélcidad El Fondo Social Europeo invierte en tu futuro
1 Objetivos de esta guía
¿Qué entendemos como lenguaje sexista?
El lenguaje sexista expresa una mentalidad sexista
Características del lenguaje sexista: ignora, oculta, niega
jerarquiza, estereotipa o ridiculiza
¿El español, una lengua sexista?
La Real Academia frente a las directrices administrativas
Las rémoras del español
Aspectos positivos de la cultura española
El trato igualitario entre mujeres y hombres es un principio jurídico
democrático

2 Lenguaje sexista: aprender a detectarlo y saber


solucionarlo
Las principales manifestaciones del español sexista:
Genérico masculino 11 posibles soluciones
Nosotros, unos y todos
Pronombres + relativo
El hombre, ¿medida de todas las cosas?
Tratamientos
Jerarquías -el orden de las palabras
Profesiones en femenino, cargos y títulos
Buenas armas para invertir expresiones sexistas
Desdoblamiento de sujetos, determinantes y adjetivos
Impersonalización y neutralización
Barras, arrob@s y guiones
Lenguaje directo
Riqueza de lenguaje para sortear problemas
Actitudes sexistas expresadas a través del lenguaje
Sexismo de los contenidos y uso desequilibrado del lenguaje
Los duales aparentes
Violencia y menosprecio en los mensajes
Los chistes y las historias sexistas ¿son tan graciosos?
Crónica rosa y discriminación lingüística en los medios de
comunicación
La vieja (y apolillada) usanza
La corrección política excesiva versus corrección lingüística

3 Aplicación del lenguaje no sexista en diversos


contextos laborales
Espacios para el lenguaje no sexista
Documentos administrativos y de uso interno (+ Ejemplos)
Desdoblamiento de sujetos, determinantes y adjetivos
Impersonalización y neutralización
Barras, arrob@s y guiones
Lenguaje directo
Riqueza de lenguaje para sortear problemas
Actitudes sexistas expresadas a través del lenguaje
Administración
Recursos Humanos
Intranet y publicaciones corporativas
La comunicación externa
Relaciones públicas y con los medios de comunicación
Internet y publicaciones externas
Marketing, Publicidad y promociones

4 La rentabilidad del lenguaje no sexista

Anexo 1 Recopilación de recursos

Anexo 2 ¿Quieres saber más?


Bibliografía y herramientas en Internet
OBJETIVOS
de esta guía

stás a nte u na página S ituaciones s i m i l a res se repiten


en blanco, i ntenta ndo cada d ía en e l ma rco d e la activi­
redacta r un d iscu rso o dad e m p resa ria l . E l l e n g u aje tra ­
u na ci rcu l a r, y ya el d icional sigue a nclado en una
sim ple hecho de co­ é poca e n l a q u e l a s m uj e re s n o
menzar te supone u n t ra baj a ba n y l o s h o m b res n o se
escol lo : "¿cómo debo dirigirme a ded i ca ban a a ctividades conside­
quienes van a recibir este mensa­ ra das "femeninas". Pero los tiem­
je? ¿Debo decir, buenos días com­ pos han ca m biado, y e l l e n g u aj e
pañeros o mejor, buenos días debe a d a pta rse a u na n u eva s i ­
compañeras y compañeros?". tuación, en la q u e h o m bres y m u ­
E res consciente de q ue tu mensa­ j e res t i e n e n a cceso a b ierto a e m ­
je i rá desti nado a m ujeres y hom­ pleos, p rofes io nes y ca rgos.
bres pero, por costu m bre o econo­
m ía de lenguaje, tiendes a util iza r Las sociedades modernas se han
"compañeros". dotado de constituciones y l eyes
fu n d a menta les q u e g a ra ntiza n la veces, n i siqu iera identifica mos
i g ua ldad entre h o m b res y m uje­ como sexistas .
res . O rg a n ismos s u p ra naciona les
como las Naciones U n idas o la • Facilita ndo fórmulas co n ­
U n ió n E u ropea a l ienta n la expre­ c reta s p a ra s u stitu i r e l l e n g u a ­
sión de esa ig u a ldad en cada u n o j e sexi sta p o r u no i g u a l ita rio,
de l o s aspectos de la vida, con e l pa ra m ej o ra r e l l e n g u aj e h a ­
obj etivo d e q u e cada ciudadano ja b l a d o, l o s docu m e n tos i nternos
se sie nta l i bre, decisivoja y pa rte y l o s materi a les d iv u lgativos
de la socied ad . Existen n u mero­ d e la entid a d .
sas d i rectrices oficiales e nfocadas
a hacer rea l idad este fi n en las • Aportando una herramienta
a d m i n istraciones, los med ios d e úti l y p ráctica pa ra resolver l a s
com u n icación o la e m p resa . d u d a s e n cua nto a l u so correc­
La fi n a l idad d e esta g u ía es a d a p ­ to del l e n g u aj e n o sexi sta .
ta rse a esos p ri n ci pios . . .
• Contribuye ndo a l reco n oc i ­
• Da ndo respuesta e n e l d ía a m i e nto d e l a rea l i d a d soci a l y
d ía de l a e m p resa , en situacio­ ayu d a n d o a hacerla más h a b i ­
n es e n l a s que q Uizás n o ha bía ­ ta b l e p a ra l a s p e rso n a s .
m os caído, pero q u e pueden
esta r m i n i m iza ndo, ocu lta ndo o • Familia riza ndo a las perso­
d i scri m i n a n d o a u no d e los se­ nas q u e l e a n la g u ía con l a s
xos con respecto al otro . estrate g i a s n o s ex i st a s q u e
posee l a l e n g u a . Prete n d e m o s
• Ofreciendo una serie de pau­ evita r l a a m b i g üedad d e c i e r­
tas prácticas pa ra m ejora r el tos m e n saj es s i n afea r l a s n o r­
entend i m iento y respeto entre m a s g ra m atica l e s .
a m bos sexos a través d e l uso
d e un lenguaje no sexista , ta nto • M ejora ndo l a s relaciones a
en situaciones la bora les como t ravés d e l l e n g u aj e , escri b i e n ­
soci a l es . M e d i a nte ej e m p l o s y d o co n p reci s i ó n y, s o b re todo,
consejos prácticos, veremos có­ t ra n sfo rm á n d o n o s , t ra n sfo r­
mo d i s m i n u i r en n uestro tra bajo m a n d o a s í l o que q u e re m o s
d i a rio esas expresiones q ue, a q u e ca m b i e .
¿Qué entendemos
como LENGUAJE SEXISTA?
(t: on el término sexismo se
designa la discriminación
El lenguaje
es sexista cua ndo:
de personas de un sexo por
considera rlo inferior a o tro. El • Discri m i na o i nvisi b i l iza
sexismo abarca todos los ámbi­ a l a m uj e r a l h a b l a r o escri b i r :
tos de la vida y el lenguaje es "Los españoles somos líderes
uno de el/os" (Cal e ro Fern a n d ez, en donación de órganos'
M . A. "Sexismo lingüístico, análi­ "Nosotros aplaudimos dicha
sis y propuestas ante la discrimi­ medida". ¿ Nosotra s ta m b i é n ?
n a ción sexual en el leng uaje". y, ¿ q u é hay d e las espa ñolas,
M a d ri d , N a rcea, 1 9 99 ) . no son generosas?

E l l e n g u aj e e s l a h e r ra m i e n t a • Sobreva l o ra lo m a scu l i no :
m á s pod e rosa d e l a i n te l i g e n c i a "Es la respuesta de los
h u m a n a . La m á x i m a ca p a c i d a d médicos... ' "los presidentes
d e e x p re s i ó n d e l p e n s a m i e nto . del Gobierno y primeros
Tra n s m ite l a rea l i d a d , l o s va l o ­ ministros de la Unión
res y e l c o n o c i m i e n to d e l m u n ­ Europea ...". ¿Se h a n
d o . P e ro s u s e x p r e s i o n e s , y a ma nte n i d o a l m a rgen l a s
sea p o r e l a rra i g o d e l a cost u m ­ doctoras? ¿ Excl u ye ro n
b re o p o r e l m e ca n i s m o m e n ta l i ntencionada mente a la
a l q u e res p o n d e n , p u e d e n re­ a le m a n a Ángela M e rkel ?
s u l ta r d a ñ i n a s pa ra l a i g u a l d a d
e n tre l o s sexo s . "La lengua ac­ • I nd uce a ma lente n d idos
túa como un cristal aparente­ y a co nfu s ió n : "los expertos
men te transparente pero capaz en la bolsa aconsejan
de ampliar, empequeñecer e in ­ vender. . . ' "todos los vecinos
cluso deformar nuestra visión" están convocados' "Una
( Instituto de la M uj e r) . gran oferta para nuestros
suscriptores". No s a bemos t rata m i e ntos d e c o rtes ía i n a d e ­
con seg u ridad s i l a expresión c u a d o s , p a re s i n co r rectos, d u a ­
-o los beneficios- i ncl uyen l e s a pa re n tes, o l v i d o d e l a m u ­
o n o a las m uj e res. j e r, c h i stes y refra n es, ca rg o s ,
ofi c i os , p a l a b ra s a n d rocé n t r i ­
• I n s iste
en ide ntifi ca r ca s , etc .
H u m a n idad con hombre,
un concepto co nocido como Desde e l otro l a d o , e l sex i s m o
androcentrismo con g ra n s i ntáct i co, co l oca e l m u n d o baj o
trad ición y d ifu sión en la p e r s p e ct i va d e l va ró n . Lo
l a m ayoría de l a s l e n g u a s i d e ntifica co n "gente q u e solo
viva s : "el hombre es la busca su pan, su hembra, su
medida de todas las cosas". fiesta en paz " ( h o m b re =g e n te ;
Al con s i d e ra r a "los hombres" m uj e r=X) , o i n c u rre e n u n sa lto
ejes d e toda evo l u ci ó n s e m á n t i co : "Ios ingleses prefie­
y experiencia, se ace pta
ren el té al café, también prefie­
como a lgo natu ra l l a
ren las m ujeres rubias a las mo­
p re po n d e ra ncia del va ró n .
renas " ( De n u evo, i n g l eses=po­
b l a c i ó n i n g l e s a ; i n g l e s a s =X) .
E l sex i s m o l i n g ü ístico p u e d e se r Pa ra e sta fo rma d e sex i s m o , l o s
léxico o sintáctico . E l p ri m e ro e l e m e ntos fe m e n i nos son d e se­
se refi e re a l u s o d e l a s fo r m a s g u n d a catego ría , m i e ntras q u e
m a sc u l i n a s pa ra n o m b ra r ta nto e l m a scu l i n o re p rese nta e l tod o ,
a h o m b res c o m o a m uj e res, l o u n ive rsa l , l o n e utro .

La prueba del nueve del sexismo


El sexismo lingüístico se puede detectar aplicando la regla de in­
versión. Consiste en sustituir la palabra dudosa por su corres­
pondiente de género opuesto. Si la frase resulta inadecuada, es
que el enunciado es sexista.
E l l e n g u aje sexista

expresa u na M E NTALI DAD sexista

E l l e n g u aj e no es la fuente de to ­ saben leer mapas" es u n ejemplo


dos los sexismos, sino q u e es e l d e e l l o . El sexismo no está en la
sexismo el q u e i m preg na el l e n ­ frase s i n o en la mente d e q u ien
g uaje . Cua ndo la d i scri m i nación habla o escuch a . La con sta nte ex­
se debe al fondo del mensaje y no posición a estereoti pos nos acos­
a s u forma se trata de sexismo t u m bra a el los y, m uchas veces,
socia l . La máxi ma "las mujeres no los considera mos ace pta bles.

¿Yo sexista? Ni hablar


Para comprobarlo, basta con someterse a un acertijo que apro­
vecha los prejuicios para poner a prueba la agilidad mental.
HUn niño y su padre viajan en coche cuando chocan de frente
contra otro vehículo. En el accidente, el padre muere en el acto y
el niño presenta graves heridas. Una ambulancia lo traslada al
hospital y es directamente ingresado en quirófano. Pero el ciru­
jano que tiene que operarlo se niega a practicar la intervención
porque ese niño es su propio hijo. ¿Cómo es posible?H

E sta a d i v i n a n z a c l á s i ca e s u n dado i n vitro . . . ) en l ug a r de la más


ejemplo d e cómo fu ncionan a ú n senci l l a : e l ciruja n o es la madre .
n uestras mentes, q u e busca n a n ­
tes u na respuesta com p l icada (el Las ra íces d e l a d i sc ri m i n a c i ó n
n i ñ o es adoptado, se trata d e u n a l i n g ü ística está n e n l a d i scri m i ­
pa reja del m i smo sexo, fue fecu n ­ n a c i ó n soci a l : e l l e n g u aj e refl e ­

1
j a l o s p re Ju IcIOS soc i a l e s e x i s ­ l o es un espej o d e l o s va l o re s
t e n t e s . E n e l ca m i n o h a c i a u n a s o c i a l e s , s i n o q u e i n fl u y e e n
i g u a l d a d v e rd a d e ra e n t re l o s n u e s t r o c o m p o rt a m i e n t o : e l
sexos, e l l e n g u aj e j u e g a u n pa ­ l e n g u aj e s e x i s t a a u m e n t a l a
pe l fu n d a m e n ta l , p o rq u e n o só­ desig u a l d a d .

CARACTE RISTICAS
d e l l e n g u aje sexista
S e co nsidera l e n g u aj e sexista g á n d o l e u n a c a t e g o ría i n fe r i o r ;
a q u e l q u e ignora la existencia d e ridiculiza a u n col ectivo com p le­
u no d e los sexos co n respecto a to, o i nsiste en los viej os estere­
otro ; oculta su presencia p ú b l i ca otipos en vez de a copla rse a l a s
a través d e los mensaje s ; mini­ n u eva s i d e a s .
miza la re leva ncia de h o m b res o
m uj e res y s u pa pel en l a socie­ E n d efi n itiva , e l u so sexista d e l
dad ; niega e l l u g a r o los logros l e n g u aj e discrimina a u n o d e los
conseg u i d os por u nos u otra s ; sexos . El bala nce genera l suele
subordina u n sexo a l otro, otor­ sa l d a rse en co ntra de la m uj e r.
-

¿El ESPANOL,
una lengua sexista?

e, I espa ñ o l en sí n o es u na
l e n g u a sexista , pero sí lo
delicada", y lo m ismo ocu rre con
" u n lin ce p a ra los n eg o cios":
pueden ser ta nto las y l os n u estra pri mera visual ización res­
h a b l a ntes co mo las y los oye ntes, ponde d e forma casi a utomática a
dependiendo d e sus i n te rpreta ­ u n va rón con traje y co rbata .
c i o n e s . N o e s n ecesa rio te n e r
m a l a i nte nción pa ra q u e u na fra ­ Po r otra pa rte, l a s p a l a b ra s ofre­
se co ntenga u n a ca rga sexista . cen con notaciones m u y d ife re n ­
tes en su versión m a scu l i na y fe­
Siendo com pl eta mente neutras, m e n i na . El propio diccionario de
ciertas expresiones está n i n evita ­ la Real Academia de la Len­
b l e m e n te a so c i a d a s , p o r m e d i o gua recoge voca b l os m u y des­
d e u n a i magen menta l , a u n o u piadados con l a s m ujeres y a cep­
otro sexo ; nos es d ifícil encontra r ciones q ue, en su voz fe m e n i n a ,
u n referente mascu l i n o pa ra l a rep resenta n u na fue rte ca rga d i s­
e x p re s i ó n "una criatura m uy cri m i nato ri a .

No, no es lo mismo: que:


zorro: (S) coloq. Hombre muy zorra: (4) prostituta
taimado y astuto

hombre público: (1) El que tiene presencia mujer pública: (1) prostituta
e influjo en la vida social

golfo: (2) m. y f. Pillo, sinvergüenza, holgazán golfa: (3) prostituta

sargento: (1) como Mil. Suboficial de graduación sargenta: (2) f.Mujer corpulenta,
inmediatamente superior al cabo hombruna y de
e inferior al sargento primero dura condición

o Entre paréntesis, número de la acepción de la entrada en el diccionario de la RAE.


M ati ces a p a rte, es en s u s co ns­ m a n ifi esta co m o un l e n g u aj e co n

trucciones d i recta s y e n s u uso g ra n pote n ci a l sexi sta . M u chos


coti d i a n o donde e l espa ñ o l se son los eje m p l o s .

La REAL ACADE M IA frente

a las d i rectrices a d m i n istrativa s

E l l e n g u aj e n o sexista es u n a g l os, la Rea l Aca d e m i a Espa ñ o l a


cu esti ó n q u e se presta a po l é m i ­ ( RAE) t i e n e e l cometido d e " esta ­
c a y d i scu s i ó n . Qu ienes s e h a n bl ecer los criterios d e p ropiedad
m a n ifesta d o e n contra a leg a n y co rrección d e l a l e n g u a " , así
q u e l l eva a u n a co m p l i cación l i n ­ co m o contri b u i r a s u e s p l e n d o r.
g ü ística, a expresi o nes m á s l a r­ S u p ri n c i pa l m i s i ó n , seg ú n refl e ­
g a s y d u pl i caciones pa ra to m a r ja e n los Estatutos q ue reg u l a n
e n cue nta a m bos sexos, a l uso s u fu n c i o n a m i e n t o , " e s e v i ta r
d e ba rra s , a rro bas y otros rec u r­ q u e los ca m b ios q u e experi m e n ­
sos q ue con si d e ra n "extra ños" a te l a l e n g u a espa ñ o l a e n s u con s ­
l a eco n o m ía y fu ncio n a l id a d d e ta nte a d a ptación a l a s n ecesi d a ­
los m e n saje s . S i n e m b a rg o, uti l i ­ d e s d e s u s h a b l a ntes q Uie bre n l a
za r u n l e n g u aj e n o sexista n o es u n id a d q u e m a ntiene e n tod o e l
sólo cu esti ó n d e co rtesía y bue­ á m b ito h is pá n i co " .
n a s m a n e ra s , s i n o que se fu n d a ­
m e nta e n e l d e recho a l a i g u a l ­ Por s u pa rte, las d iferentes Ad m i ­
d a d e ntre m uj e res y h o m bres. n i straciones espa ñolas ( loca les,
a uto n ó m icas o n a c i o n a l ) h a n
Uno d e los fre ntes m á s co ntro­ adoptado u na serie d e pa utas l i n ­
vertidos s u rg e al p l a ntea r l a p re ­ g ü ísticas d e obligado cu m p l i m ie n ­
g u nta "¿q u ié n m a nda en e l l e n ­ t o en su vertiente oficia l q ue va n
g u aj e ? " . Desde h a ce ca s i tres s i ­ desde la denomi nación de ciuda­
des y territorios a l u so no d i scri­ E n los ú ltimos a ños se h a n ace n ­
m i natorio del lenguaj e . La a p l ica­ t u a d o las d i scre pa ncias entre l a
ción de estas normas se ciñe a l i nstitución g a ra nte de la l e n g u a
á m bito nacion a l y s e desvía a me­ espa ñola y el colectivo q u e d efien­
n udo de las d isposiciones de la de la i m pla ntación de u n leng uaje
Acade m i a , q u e afecta n los 400 no sexista , i nteg rado pri ncipal­
m i l lones d e personas q u e forma n mente por perso n a l idades políti­
la com u n idad h ispa n o h a b l a nte . cas y activistas de la igualdad, en­
tre q u ienes se cuenta n m entes de desd o b l a m ientos l i ng ü ísticos d e

g ra n solvencia i ntelectu a l . género en l o s textos no rmativos,


como por eje m p l o
La RAE s e h a resis­ 'el d i putado, la d i ­
tido a acepta r el putada ', s o n «i n ne­
térm i n o " m iem bra " , cesa rios, i nadecu a ­
co mo s e l e recla­ d o s y generadores
m a ba desde va rios de un l e n g u aje a rti­
m i n i sterios y se ha ficioso ».
negado a desplaza r
e l térm i n o " sexo " La p o l é m i ca s i g u e
en favor de "géne­ viva . M i e ntras l a s
ro" cuando se refie­ A d m i n i s t ra c i o n e s
re a la d iscri m i n a ­ exigen l a adecua­
c i ó n o la violencia c i ó n d e l espa ñ o l a
co ntra las m ujeres . l a i g u a l d a d , l a RA E
La agencia EFE i nfo rma ba e l 2 d e defi e n d e s u p ro p i a n o rm a . Esta
n oviembre de 200 6 d e la res­ g u ía rec u rre a la riq u eza d e l
puesta d e la Rea l Academia Espa­ i d i o m a espa ñ o l pa ra ofrece r a l a
ñola a una co nsu lta del Pa rla me n ­ i g u a l d a d so l u ci o n e s correcta s y
t o Anda l u z : advertía de q u e los a p l ica b l e s .

Las RE M O RAS d e l español

E n su u so académica mente co­ masculino como genérico p a ­


rrecto, el espa ñol presenta a l g u ­ ra desi g n a r u n colectivo co m ­
nos aspectos q u e choca n de fren ­ puesto por h o m b res y m uj e re s .
t e con l o s esfuerzos p o r erradica r Entre los m á s co m u nes se e n ­
e l sexismo y fomenta r la igua ldad . cuentra "los padres" pa ra d e s i g ­
n a r a la v e z a l pad re y l a m a d re ;
E l pri nc i pa l es la utilización del y lo m i s m o ocu rre con los a b ue­
los, h ijos, h e rm a n os, tra bajado­ • "Elhombre propone y Dios dis­
re s , fa m i l i a re s , pa r i e n te s , d e s ­ pone"
e m p l ea d o s , c i u d a d a n o s , co n t r i ­
b u y e ntes, h a b i ta ntes, vota ntes, E n u sos m e n os solem nes, e l l e n ­
u s u a ri o s , b e n e fi c i a r i o s , có n y u ­ g u aj e ta m b i é n s e conta g i a d e la
g e s , h e re d e ro s , p ro p i e t a r i o s , m a scu l i n ización d e l a s expresio­
a rre n d ata rios, b e n efi c i a rios, ac­ n es, y e l espa ñ o l es rico en locu­
c i o n i st a s , peato n e s , c l i e ntes, ciones e n l a s que l a m uj e r ca re­
v i a n d a ntes, e m p resa rios, e m p l e ­ ce de espacio p ro pi o :
a d o s , m a n i festa n t e s , a fi l i a d o s ,
televide ntes . . . y cie ntos d e p a l a ­ • H a b l a r de hombre a hombre
b ra s u t i l i za d a s a d i a ri o en docu­ • El hombre de la ca l le
m entos a d m i n i strativos, med ios • El espa ñol ita de a pie
de co m u n i cación y conversa cio­
n e s p ri va d a s . El re s u l ta d o : l a s En c u a n to a las profesio nes, la
m uj e res s e vuelven i nv i s i b les e n p rog resiva i n co r p o ra c i ó n d e l a s
u n a s o c i e d a d d e l a q u e fo rm a n m uj e res a todos l os secto res y
pa rte a l 50 %. n i veles d e l t ra baj o re m u n e ra d o
h a o b l i g a d o a a ctu a l i za r l a l i sta
La t ra dició n a n d ro c e n t rista de ca rg os pa ra a d e c u a rlos a s u
e u ro pea ta m b i é n re p resenta u n c o r re c t o t ra t a m i e n t o c u a n d o
esco l l o i n tel ectu a l pa ra q u e l a s s o n o c u p a d o s p o r s e ñ o ra s .
m uj e re s s e vea n reco n o c i d a s Ta m poco este ca m po s e m á n t i co
c o m o p a rt e d e l a H u m a n i d a d . se h a v i sto exe nto d e p o l é m i ca .
E x p re s i o n e s , c i ta s y d i c h o s d e Pe ro es p reci sa m e nte a q u í d o n ­
u so frec u e n te a h o n d a n e n l a i n ­ d e s e l i b ra u n a d e l a s bata l l a s
v i s i b i l i d a d fe m e n i n a . d ec i s iva s d e l l e n g u aj e n o sex i s ­
ta . Y n o s ó l o p o rq u e re p re s e n ta
• "El hombre es un lobo para el d e fo r m a e x p resa u n reco n o c i ­
hombre" m i e nto ofi c i a l y p ú b l ico d e l o s
• "El hombre es el único animal l og ros d e q u i e n es h a n a cced i d o
que tropieza dos veces en la a e s a s p ro fe s i o n e s , s i n o t a m ­
misma piedra" b i é n p o r e l i m pa cto positivo q u e
• "El hombre es la medida de to­ s u po n e pa ra l a s l e g íti m a s a s p i ­
das las cosas" ra c i o n e s d e otra s m uj e re s .
Aspectos positivos

de la CU LTU RA españo l a

L a tra d ición espa ñ o l a , ta nto e n tentes h a sido m á s fá ci l que bus­


Espa ñ a c o m o e n H i spa noa méri­ ca r u na pa l a b ra d e consenso a
ca , h a oto rg a d o a l g u na s ventaj as "poli cema n", "b usin essm an" o
a l a s m uj e res respecto a otra s "postman", q u e h a n re p rese nta ­
cu ltu ra s como l a a n g losaj o n a o do u n serio p ro b l e m a c u a n d o l a s
esca n d i n ava . soc i e d a d e s a n g l o h a b l a ntes se
h a n p ropu esto ponerse a l d ía e n
La m á s va l i o s a d e e l l a s e s l a cu esti o n es d e i g u a l d a d .
conservación del apellido fa ­
m i l i a r, i n d e p e n d i e n t e m e n te d e l E l d i fe rente u s o d e l o s p ro n o m ­
esta do civi l , y s u i n corporación a bres posesivos Ch is, h er) y s u re­
l a d e s ce n d e n c i a a u n q u e , p o r fe rente m a scu l i n o/fe m e n i no re­
d e s g ra c i a , t ra s e l d e l m a r i d o , p re s e n ta u n s e r i o p ro b l e m a e n
a u n q u e en a lg u n a s sociedades, i ng lés Ce l m a scu l i n o actúa como
como l a espa ñ o l a , ya se co nte m ­ g e n é ri co ) , algo q u e evita e l flexi­
p l a l a p o s i b i l i d a d d e t ra s p o n e r ble "su" caste l l a n o .
los a p e l l idos seg ú n l a s p refe re n ­
c i a s fa m i l i a re s . E l d e r e c h o a l El tuteo, cada d ía m á s extendido
n o m b re n o e s c u e s t i ó n b a l a d í ta nto e n e l á m b i to po l ítico co m o
c u a n d o se p i e n sa q u e e n l a s so­ en l o s med ios de com u n icación o
ciedades pu nte ra s en cu esti ones la e m p resa , hace más d i rectas las
d e i g u a l d a d , co m o l a h o l a n d es a , relaciones y facil ita la i nclusión de
p a ra u n a m uj e r es u n a a uténtica expresiones que sustituyen pa l a ­
od i se a b u rocrá t i ca rec u pe ra r s u b ra s d i scri m i n a to ri a s ( "Ú nete a l
p ro p i o a p e l l i d o tras u n d ivorc i o . equipo" es u n a forma más a bierta
y positiva de recluta r perso n a l q ue
Ta m bi é n h a sido re lativa m e nte "Seleccionamos vendedores") . E n
senci l l o fe m i n iza r l a s p rofesiones l e n g u a s más ceremon iosas, como
en e s p a ñ o l , d e s d e l u e g o , m á s p o r ej e m p l o e l fra n cé s , res u l ta
q u e e n i n g l é s . Con excepciones, muy d ifíc i l so rtea r los trata m i e n ­
a ñ a d i r u n a s i m p l e "a" a las exis­ tos con ta nta hol g u ra .
El TRATO IGUALITARIO entre
mujeres y hombres, es un ,

PRINCIPIO lURIDICO democratico

E l lenguaj e no sexista se fu nda­ La Ley de Igualdad observa si­


menta en la leg islación i nternacio­ tuaciones co ncretas re l a c i o n a d a s
nal y nacional sobre la igua ldad con el u so del lenguaje y el a rtícu­
entre m ujeres y hombres, preocu­ lo 14 esta b l e ce las bases d e u n
pación q ue s u rgió con fue rza en l e n g u aj e i n c l u s ivo : " La i m pl a nta­
los a ños 80 del siglo pasado. Des­ ción de u n lenguaje no sexista en
de la Convención sobre la eli­ e l á m b i to a d m i n i strativo y s u fo ­
minación de todas las formas mento en la tota l idad de relaciones
de discriminación contra la socia les, cultu ra les y a rtísticas ."
mujer, a p robada por la Asa m b lea
Genera l d e las N aciones U n idas En su a rtículo 3 7, la Ley de I g u a l ­
en 19 79 y ratifica d a por E s pa ñ a d a d defi ne q u e l o s medios de co­
e n 1 9 8 3 , l a l e g i s l a c i ó n espa ñ o l a m u n icación públicos deben uti lizar
toma en consideración la i g ua ldad el lenguaje de forma no sexista , y
entre m ujeres y h o m b res . en el a rtículo 28, referente a la
Sociedad d e la Información, se re­
E l a rt íc u l o 1 4 d e l a C o n stit u ­ coge q ue en todos los proyectos
ción Española p roc l a m a e l d e ­ de tecnología de la i nformación y
re c h o a la i g u a l d a d y a la n o d e l a co m u n i c a c i ó n s u fra g a d o s
d i s c ri m i n a c i ó n p o r ra zón d e l se­ con d i nero públ ico, los conten idos
xo, m i e n t ra s q u e l a Ley o rg á n i ­ y e l leng uaje no será n sexista s .
c a 3/2 0 0 7, d e 2 2 d e m a rzo, p a ­
r a l a i g u a l d a d efectiva d e m uj e ­ Los a rtícu los 3 7-4 1 reg u l a n e l tra ­
r e s y h o m b res p rete n d e fa c i l ita r ta m i e nto ig u a l ita rio d e l a s m uj e ­
l a s co n d i c i o n e s a d e c u a d a s pa ra res y h o m bres e n l o s med ios d e
a ca ba r con l a d e s i g u a l d a d co m ­ co m u n i ca c i ó n y e n l a p u b l i c i d a d ,
b a t i e n d o t o d a s l a s m a n i fe s ta ­ velando por la util ización no sexis­
c i o n e s d e d i sc ri m i n a c i ó n . ta del lenguaj e .
LENGUAJE SEXISTA
aprender a detectarlo
y saber solucionarlo

n uestro co m po rta m ie nto i n d ivi­


d u a l y colectivo.
I lenguaj e refleja n ues­
tra rea l idad, el sistema No cabe d u d a d e q u e las expre­
de n o r m a s y va l o res siones y té r m i nos u t i l izados en
q u e se a pl ica n en n ues­ n u estra ofi c i n a o círcu los socia les
t ro e n to r n o . H a y e s ­ n o só l o i nfl uyen e n n u estra m a ­
cuelas de pensa miento n e ra d e co m po rta rnos a nte cier­
q u e determ i na n q u e las fronteras tas personas, s i n o q u e son e l fiel
y ba rreras del lenguaje forma n los refl ej o del res peto que senti mos
l ím ites de n uestro m u ndo, a pa rti r por e l los y d e l a m bie nte que ge­
d e l a m á x i m a d e W i ttg e n ste i n : n e ra mos. Deci r a una n u eva se­
"Los límites de mi mundo son los creta ria d e d e p a rta m e nto n a d a
límites de mi lenguaje". U n a es­ m á s comenza r : "Oye, niña, ¿me
cuela de ta n ra biosa actu a l idad co­ puedes traer dos cafés, que ten ­
mo la prog ra mación n e u rol i n g ü ís­ go visita ?" ta I v e z n o s e a l a
. . .

tica (PN L) , d efiende que el uso del m a n e ra m á s eficaz d e crea r u n


l e n g u aj e l l e g a i n c l u s o a d efi n i r b u e n a m b i e nte l a bo ra l .
PRINCIPALES MANIFESTACIONES

del español sexista

El G E N E RICO mascu l i no

Hasta q u e n o se nos l l a m a ex­ S i n e m b a rg o , a l leer esta s frases


presa me nte la atención sobre el d esde e l p u nto d e vista de u n a
sesgo q u e s u ponen, estas frases m uj e r, q u eda u n a m pl io espacio
nos resu lta n perfecta mente acep­ pa ra l a d u d a : ¿Ta m b i é n yo d e bo
ta bles : esforza rme? ¿ Debo l l e g a r e n m i
coche? ¿ S i rvió pa ra a l g o m i d o ­
• " Todos debemos esforzarnos n ativo? ¿ M e h a rá n d escue nto a
m í ta m b i é n ? ¿ S ó l o los h o m b res
en alcanzar los objetivos"
opta rá n al puesto vaca nte? ¿ La s
• "El que desee llegar en
d i rectiva s q u e d a m os fu e ra ? ¿ Es
transporte público..."
m ej o r ten e r m i seg u ro a n o m b re
• "La escuela se ha construido d e m i esposo?
gracias a la generosidad

de los donantes"
¿ Re a l m e n t e , u n a p a l a b ra e n
• "El descuento se aplicará a los a p a ri e n c i a ta n i n o c e n te c o m o
diez primeros empleados todos e s sexi sta c u a n d o s e uti l i ­
que... " z a p a ra e n g l o b a r a a m b o s s e ­
xos? G ra m atica l m e nte s u uso e s
• "A todos los interesados en el
c o r r e c t o , p e ro s e g ú n m u c h o s
puesto vacante...
expertos e n l e n g u aj e n o sexista,
"

• "La reunión es sólo para se tra ta d e u n a expre s i ó n q u e


directivos" s e d e b e evita r. ¿ y c ó m o s o l u ci o ­
• "El seguro más barato para n a r esta s i t u a c i ó n ? La s pa utas
buenos conductores..." d e l e n g u aj e n o sexi sta a co n se ­
j a n e x p re s i o n e s n e u t ra s : t o do b i é n pod ría m o s deci r la clase
el m un do, todo el equipo, todo empresarial.
el grupo .
E l u so del mascu l i no g e n é rico es
S i t u a c i o n e s c o m o ésta n o s ro ­ a m bi g u o y p resta a u n a m a l a i n ­
d e a n e n n u estro d ía a d ía p rofe ­ t e r p reta c i ó n , p o rq u e e l g é n e ro
s i o n a l y n o s o b l i g a n a to m a r d e ­ mascu l i n o e n p l u ra l puede d efi n i r
c i s i o n e s m u y d e p ri s a . A l g u n a s a l sexo m a sc u l i n o sólo o a a m bos
veces n o te n e m o s ( o c re e m o s sexos (los políticos, los ciudada­
no te n e r) n i t i e m p o n i g a n a s nos, 105 usuarios) , m ie ntras q u e
pa ra refl ex i o n a r so b re e l l e n ­ e l g e n é rico fem e n i n o solo d efi n e
g u aj e ; otra s , s e n c i l l a m e n te , s a ­ a l fe m e n i no (las amigas, las pe­
b e m o s q u e se t ra ta d e u n a ex­ riodistas, las jóvenes) . Esto pue­
p re s i ó n sexi sta , p e ro n o se n o s d e dar l u g a r a l a d i scri m i nación y
ocu rre otra i g u a l d e d e scri ptiva . la ocu ltación d e l a m uj e r.

¿ C ó m o s u stitu i r, p o r ej e m p l o, l a y lo m i smo ocu rre c u a n d o prefe­


e x p res i ó n algunos empresarios ri m os e m plear qUien/quienes en
a vanzados? La p a u ta n o sexi sta vez de l a co n stru cci ó n d ete r m i ­
a p u n t a e l u s o d e l c o l e c t i v o El n a nte +re lativo (el/los que): a m ­
empresariado a vanzado q u e , a b a s e x p resa n l o m i s m o, p e ro l a
pesa r d e t rata rse d e u n a voz pri mera , desde e l pu nto d e vista
m a sc u l i n a , i n c l u ye de fo r m a re ­ del l e n g u aje no sexi sta , es la ú n i ­
a l a h o m b re s y m uj e re s . Ta m ­ ca q u e i n cl uye a los dos sexos.
Once opciones válidas frente al genérico masculino
(y el lenguaje sexista )

E l espa ñ o l ofrece, a l m enos, once fo rmas g ra matica l m e nte co rrectas y


acepta bles de sortear e l sexismo del g e né ri co . Asi m i la rl a s es m u y úti l ,
pues n o s servi rá n para evita r otras fó rm u l a s d e sexismo e n e l l e n g u aj e .

1) E l colectivo
E l espa ñ o l es rico e n pa l a b ras q u e i n c l uyen a u n conj u nto d e
h o m b res y m uj e res :

Expresión común Expresión no sexista


Los trabajadores La plantilla
Los chicos El grupo de jóvenes
Los niños La infancia
Los ciudadanos La ciudadanía

2) Perífrasis y expresiones compuestas


C o n va r i a s pa l a b ra s pod e m o s reo ri e n ta r e n s e n t i d o sexi sta d e l
g e n é ri co :

Expresión común Expresión no sexista


Los políticos La clase política
la representación política
Los gallegos La población gallega
el pueblo gallego
la gente de Galicia
Los profesores El profesorado
el cuerpo docente
el personal docente
Los sirvientes El servicio doméstico
Los ancianos Las personas mayores
3) Ca rgos e instituciones para representa r a las personas
"Los directores del proyecto presenta rá n las i n strucciones genera les,
m ientras q ue los asesores fac i l ita rá n sus i nformes a la secretaria del
depa rta mento y el becario ela bora rá un resu m e n pa ra los contables",

Ta l como está fo rm u l a d a esta fra se se d es p re n d e q ue los d i recto­


res, a seso res y conta bles son va ro nes, q u e el beca rio ta m b i é n l o
es y q u e la ú n ica m uj e r i nvo l ucra d a e n e l p royecto es l a secreta ­
ria , Pa ra n o excl u i r a l a s i nteg ra ntes fe m e n i na s d e los d i fe rentes
eq u i pos, l a p ro p u esta n o sexista puede recu rri r, e n buena pa rte de
los ca sos, a n o m bra r a l a s person a s seg ú n sus ca rgos o las enti­
d a d es a l a s que perte n ece n :

"La dirección d e l p royecto p rese nta rá l a s i n strucciones g e n e ra les,


m i e ntra s que el equipo asesor fac i l ita rá s u s i nfo rmes a la secreta ­
ría d e l depa rta m e nto y el becario e l a bo ra rá u n res u m e n pa ra el
departamento de con tabilidad",

Cua ndo la frase y e l contexto nos los permite n , podemos s u stitu i r


los g e n é ri cos m ascu l i nos por a l u siones a ca rg os, i n stituciones o
p rofesiones s i g u iendo estos ej e m p l os :

Expresión común Expresión no sexista


Los tutores La tutoría
Los jueces La judicatura
Los ministros El Ejecutivo
Los profesores El profesorado
Los alumnos El alumnado
Los abogados La abogacía
Los subdirectores La subdirección
Los redactores La redacción
Los inspectores La inspección
Las enfermeras La enfermería
Los críticos La crítica
4) Desdoblamiento
N o m bra r expresa m ente y de forma i n d iv i d u a l a cada sexo es l a
fórm u la m á s senci l l a e i n m ed i ata de util iza r e l l e n g u aj e n o sexista :

Expresión común Expresión no sexista


Los candidatos Los candidatos y las candidatas
Los estudiantes Los y las estudiantes
Los clientes Los clientes y las clientas
Los y las clientes

5) Recu rsos gráficos: Barras, a rrobas y guiones


Estos sig nos ofrecen s o l uciones sobre tod o a textos a b reviados,
m e n sajes cortos y form u la rios. El éxito d e s u u so ra d i ca e n s u
senci l l ez y a h o rro d e espa c i o ; e l p ro b l e m a , e n s u cu estiona b l e
corrección l i ng ü ística .

Las ba rra s son fo rm a les y a p l ica bles e n casi cu a l q u i e r ca s o ; l a


a rroba - q u e n o e s u n símbolo p ro p i a mente l i n g ü ístico, pero q u e se
h a pop u l a rizado g racias a s u uso en la Red - es más adecuada pa ra
contextos i nfo rmales, p u b l i Cidad e I nternet; e l g u ió n está m e n os
exte n d i d o e i nterru m pe d e fo rma g ráfica la l ectu ra .

Au n q ue e l uso del símbolo @ soluciona m uchas situaciones y resu lta


cómodo, no se trata de u n signo l i n g ü ístico q ue defi na a a m bos
sexos . Se recomienda s u em pleo sólo en la com u n icación i nterna e
i nform a l .

Expresión común Expresión no sexista


El consumidor El/la consumidor/a • El-la consumidor-a
El cliente El/la cliente/a • El-la cliente-a • client@
Los estudiantes Los/las estudiantes • Los-las estudiantes
Los niños Los/las niños/as • niñ@s
Los-las niños-as • niñ@s
6) Explicaciones y especificaciones expresas

Añad i r u na acla ración a l g e n é ri co m a scu l i n o p a ra q u e i n cl uya ta m ­

b i é n a l sexo fe m e n i n o e s u na s o l u ci ó n q u e expa n d e e l l e n g u aje,

pero cla rifica y evita ma lente n d idos :

Expresión común Expresión no sexista


Los jóvenes podrán Los jóvenes, tanto chicos como
solicitar plaza ••• chicas, podrán solicitar plaza •••

Animamos a los congresistas Animamos a los congresistas,


a participar en tanto a hombres como a mujeres,
el torneo de golf a participar en el torneo de golf

7) Omisión de pronombres y determina ntes

U n a de l a s ve ntaj as d e l id i o m a espa ñ o l es q u e, en m u chos casos,

pueden e l i m i n a rse los a rtícu los, pron o m b res o person a s del verbo

s i n q u e las fra ses p i e rd a n s u sentido :

Expresión común Expresión no sexista


A partir del 1 de mayo, A partir del 1 de mayo,
podrán presentar podrán presentar
su declaración los su declaración
contribuyentes de ••• contribuyentes de •••

Nosotros no No nos hemos opuesto


nos hemos opuesto Al encuentro acuden
Al encuentro acuden representantes
los representantes provinciales
provinciales

8) Determina ntes y pronombres sin género


Antes de i ncu rri r en g raves e rrores g ra m atica les ca paces de e n ­
ce n d e r e l d e bate p ú b l i co, co m o ocu rrió h ace u n tiem po c o n la pa ­
l a b ra "miembra", es i nte resa nte conocer q u é recu rsos ne utros
ofrece el espa ñol pa ra e l u d i r el g e n é rico m a scu l i n o :

Expresión común Expresión no sexista


A la reunión deberán asistir A la reunión deberá asistir
todos los miembros del comité cada miembro del comité
Que levante la mano Que levante la mano
el que esté quien esté a favor
a favor de la propuesta de la propuesta

Los que prefieran Quienes prefieran


votar por correo ••• votar por correo •••

Los que estén comprometidos Quienes tengan


de antemano un compromiso anterior

9) Conj ugación impersonal


Las co n strucciones i m perso n a les ( po r eje m plo, con "se'') pueden
p resta r b u e n os se rvicios a l l e n g u aj e n o sex i sta :

Expresión común Expresión no sexista


Durante los próximos días Durante los próximos días
el director decidirá se decidirá
qué medidas tomar qué medidas tomar
Todos los empleados Para acceder a la cocina es
utilizarán gorros para imprescindible utilizar gorro
acceder a la cocina
Durante 1O días los Durante 1O días se tiene
compradores tienen la opción la opción a la devolución

10) Lenguaje directo


E l l e n g u aj e p u b l i c ita rio, e l m a rketi n g y l os m e d i o s d e co m u n i ­
c a c i ó n s o n c o n s c i e n tes d e q u e l a l í n e a recta e s e l ca m i n o m á s
c o rto y efi caz e n t re q u i e n e m ite y q u i e n rec i be u n m e n saj e . E n
d eterm i n a d o s contextos, " tú" y "usted", e n tre otra s fo r m a s d e
d i ri g i rse a l a p e rso n a c o m o s i fu e ra ú n i ca , s o n o p c i o n e s efi caces
y n o sex i sta s :

Expresión común Expresión no sexista


Los clientes que decidan Si decides comprar en mayo,
comprar en mayo, tendrán tendrás descuentos
descuentos adicionales adicionales
Necesitamos empleados en El departamento de Sistemas
el departamento de Sistemas te necesita
¿Quieres trabajar en Sistemas?
Precisamos voluntarios para Ayúdanos a organizar
organizar la fiesta de Navidad la fiesta de Navidad
¿Qué opinan nuestros oyentes? ¿Y usted qué opina?
¿Quieres formar parte de Unete a nuestra comunidad
nuestra comunidad de usuarios?

1 1) Formas no personales del verbo


El l e n g uaje n o sexi sta t i e n e b u e n o s a l i a d o s en e l i n fi n itivo y e l
g e ru n d i o :

Expresión común Expresión no sexista


Es imprescindible que los Es imprescindible
trabajadores cuiden su espalda ••• cuidar la espalda •••

Los que paguen Pagando con antelación


con antelación obtendrán se obtiene
un descuento del 8% un descuento del 8%

No todos los genéricos sólo tienen u n dete rm i n a n te : la


en masculino son sexistas víctima, el personaje, el familiar,
Hay q ue d i sti n g u i r e nt re los s u s­ el bebé . E n estos ú lti mos, la co­
. .

ta ntivos d e d o b l e fo rma (niña-ni­ rrección g ra m atica l exige el uso


ño, profesor-profesora, emplea­ del g é n e ro d ad o : n o se trata de
do-empleada) y g e n é ricos, q u e l e n g u aj e sexista .
NOSOTROS, u nos y todos

S e trata d e u na exte n s i ó n d e l le recu rri r a l "uno " en su fu nción


g e n é rico e n la q ue e l l e n g u aj e se i m persona l : pero s i g u e siendo
s i rve d e esta s pa l a b ra s pa ra re­ mascu l i n o y sing u l a r. Lleva rlo a
feri rse a h o m bres y m uj e res. u n a expresión no sexista es fácil
g racias a las pa utas i nd icadas pa­
Uno, unos. E n d iscu rsos, pu blici­ ra evita r el genérico mascu l i no o
dad, a rtícu los o m a n ua les, se sue­ acudiendo a la pa labra "persona ".

Expresión original Recurso no sexista Expresión no sexista


En ese momento, uno Lenguaje directo En ese momento
se da cuenta de que... te das cuenta de que ...
Cada uno es como es Pronombre neutro Cada cual es como es
"persona" Cada persona es como es
Uno no se plantea Pronombre neutro Nadie se
recurrir a un abogado plantea recurrir
hasta que ...
Unos dijeron que sí, "persona" Algunas personas dijeron
otros que no que sí y otras que no
Nosotros, vosotros y ellos. s e n c i a co n sta nte . Al obvi a r l o s
Fre c u e ntes e n d i sc u rsos , c i rc u ­ p l u ra l e s e n s u vertie nte m a s c u ­
l a res y co m u n i ca d os, l a s p e rso­ l i n a , s o l u c i o n a re m o s a l g u n a s
nas del verbo t i e n e n e n espa ñ o l ré m o ra s d e l l e n g u aj e sex i sta
u n a g ra n v e n taja so b re otros s i n ca m b i a r el s e n t i d o exa cto d e
i d i o m a s : n o se req u i e re s u p re - l a fra se :

Expresión común Expresión no sexista


Lo que vosotros queréis es ••• Lo que queréis ...
Nosotros hemos estado Hemos estado
trabajando en ello trabajando en ello
Eso fue lo que nos Eso fue lo que
respondieron ellos nos respondieron

Todos. Es m u y corri e n te a l h a ­ ta ría con s u stitu i r esta pa l a b ra


b l a r o escri b i r, t i e n e o pc i o n e s p o r l a e x p re s i ó n "todo el mun­
n o sex i sta s m u y s e n c i l l a s : b a s ­ do " o "la totalidad ":

Expresión común Expresión no sexista


Todos salen ganando Todo el mundo sale ganando
Buenas noticias para todos Buenas noticias
para todo el mundo
Todos los asistentes a la Asamblea La totalidad de la Asamblea

21
Pro n o m b res + rel ativo

E l q u e ; los q u e ; aq uel los q u e ; a l ­ mascu l i n o co mo relativo, pode­


g u nos q u e ; u nos q u e ; otros q u e . . . mos e m p l e a r los p ro n o m b re s
Pa ra evita r fra ses formadas con e l q u ie n , q u ienes o c u a l q u iera :

Expresión común Expresión no sexista


El que quiera formar Quien quiera formar
parte del proyecto ••• parte del proyecto •••

Los que quieran formar Quienes quieran formar


parte del proyecto ••• parte del proyecto •••

Cualquiera que quiera formar Aquellos que quieran formar


parte del proyecto ••• parte del proyecto •••

Algunos que no constaban Quienes no constaban


en el censo elevaron una queja en el censo elevaron una queja
Unos que no habían recibido Quienes no habían recibido
la propuesta pidieron la copia la propuesta pidieron la copia
a otros que sí la tenían a quienes sí la tenían

EL H O M B RE,

¿med i d a d e toda s l a s cosas?

E l h o m b re co m e n zó a cu ltiva r la m a n o" o "p ersona", p e ro ta m ­

tie rra ". Y l a m uj e r, ¿ a caso s i ­


. . . b i é n es s i n ó n i m o d e " varón".

g u i ó caza n d o ? E l térm i n o "hom­

bre" t i e n e un u s o m u y exte n d i ­ D i c h a cost u m b re , h e re n c i a d e

d o como refe re nte d e "ser hu- l a tradición a ndrocéntrica d e

n u estra c u l t u ra , re p re s e n ta u n ta m b i é n se conta g i a d e l a m a s ­
esco l l o i nte l ectu a l p a ra q u e l a s c u l i n i z a c i ó n d e l a s e x p re s i o n es,
m uj e re s se vea n reco n o c i d a s y e l espa ñ o l es rico e n l oc u c i o ­
c o m o pa rte d e l a H u m a n i d a d . n e s e n l a s q u e l a m uj e r ca rece
E x p re s i o n es, citas y d i c h o s d e de e s p a c i o p ro p i o . ¿ q u é se p u e ­
a u to res c l á s icos a h o n d a n e n l a d e h a c e r fre nte a l a s fra ses h e ­
i n v i s i b i l i d a d fe m e n i n a . E n u sos c h a s? A l g u n a s t i e n e n o pc i o n e s ,
m e n o s so l e m n es , e l l e n g u aj e otra s , n o ta n to :

Expresión común Expresión no sexista


El hombre es un lobo Formulada por Plauto en latín siglos
para el hombre antes de Cristo y revitalizada por
Thomas Hobbes en el siglo XVII, esta
frase es una cita literal de sus autores.
De cambiarse no sería reconocible.
El hombre es La máxima de Protágoras se convirtió
la medida de en lema del humanismo moderno
todas las cosas en el siglo XIV. Nada hace pensar que
se profana su sentido al reformularla:
"EI ser humano es la medida
de todas las cosas"
El hombre es el único animal El ser humano es el único animal
que tropieza dos veces que tropieza dos veces
en la misma piedra en la misma piedra
El hombre propone Dado que suele pasar por un refrán
y Dios dispone castellano y pocos conocen que se
trata de una frase del poeta italiano
Ludovico Ariosto (S. XVI), bien
puede "actualizarse" desde la
perspectiva no sexista: "Las personas
proponen y Dios dispone"
Hablar de hombre a hombre Hablar de tú a tú
El ciudadano común La gente común
El hombre de la calle La gente de la calle
El españolito de a pie Las personas de a pie
Pa ra n o g e n e ra r m a l e nte n d i d o s , p o d e m o s rec u rri r a e x p re s i o n e s
e l u so d e l a pa l a b ra hombre co m o "Humanida d ", "ser h uma­
d e b e ría uti l i za rse c u a n d o se re­ no ", "persona ", "gente " o a l
fi e re al va ró n . Pa ra otros u so s , d e sd o b l a m i e n to :

Expresión común Expresión no sexista


El hombre comenzó La Humanidad
a cultivar la tierra comenzó a cultivar la tierra
El ser humano comenzó
a cultivar la tierra
Desde tiempos inmemoriales, Desde tiempos inmemoriales,
el hombre se ha interesado .•• las mujeres y los hombres
se han interesado .••

TRATAM I E NTOS

La forma en la q u e nos d i rig imos Los trata m ientos reservados a la


a l a s personas revel a n m u cho so ­ m ujer forma n pa rte, más q u e del
bre n u estra menta l idad . Al h a b l a r uso correcto del leng uaje, de l a s
en nom bre de n uestra e m presa, convenciones sociales. E n este te­
debemos c u i d a rnos de usar u n rreno, la d iscri m i nación se m u lti­
leng uaje exento d e sexis m o . pl i ca por dos. No está c l a ro, como
ocu rre en i n g lés, qué sepa ra hoy
"¿Señora o señorita?" Cuando e l en espa ñol a u n a señora d e u n a
gen ial Bobby Deg lané hacía esta señorita , puesto q u e puede refe­
preg u nta en la radio de los a ños 50 ri rse ta nto a l estado civi l co mo a
y la i nterpelada respondía "señori­ la eda d . E n c u a l q u iera de los dos
ta", el m ítico locutor tenía u na ré­ casos, e n e l m u ndo d e la e m p re­
pl ica que ha pasado al imaginario sa, se trata de una i nformación
colectivo : "porque usted lo quiere, i rrel eva nte . Lo correcto es d i ri g i r­
señorita, porque usted lo quiere". se a las m ujeres como "señoras",
como ya se hace de forma gene­ l o s d o s sexos : s e ño r/ a , e st i m a ­
ra l en Fra ncia o Ale m a n i a . do/a seño r/a, esti mados-as seño­
res-as o seño ras y seño res .
"Estimado Sr.: le remito m i cu­
rrículum... ". En 200 5, el porce n ­ F o rm u la rios. S e d e b e e v i ta r
taje d e m ujeres e m pleadas en los q u e los textos pa rezca n d i rig idos
departa m entos d e Recu rsos H u ­ a un ú n ico sexo . E n l a docu m e n ­
m a n os su peró a l d e hombres . Las ta ción escrita s e t i e n e q u e p reve r
pos i b i l idades d e q u e u n cu rrícu­ q u e ta nto u n h o m bre co m o u na
lum l leg ue a m a n os de u n "Esti­ m uj e r pueda n re l le n a r u n i m pre­
mado Sr. " son menores d e q u e so. Pa ra e l lo, se puede recu rri r a
l leg ue a u na "Estimada Sra.". Y lo fo rmas neutra s ( p a ra p rofesiones
m ismo ocu rre con ca rta s d e m a r­ o títu l os) , a l a s dobles fó rm u l as,
keting d i recto, las notificaciones a a los co l ectivos . . . E l o bjetivo es
cl ientes o a proveedo res o las pe ­ evita r q u e la co nd ición sex u a d a
ticiones de c u a l q u ier tipo. Al e n ­ d e l a m uj e r s u stituya s u i d e n t i ­
ca beza r u na ca rta , s e a b ren dos d a d soc i a l o p rofesi o n a l .
o p c i o n e s : o e n te ra rs e exa cta ­
m ente del nom b re del destinata ­ He a q u í a lg u nas propuestas de
rio, o uti lizar fórm u l a s a biertas a fórm u las no sexistas a fi n de sol u -

Expresión común Expresión no sexista


Don, Señor D./Dña., Sr./Sra.
El firmante El/la firmante
Firmado:
Domiciliado en Con domicilio en
Nacido en Lugar de nacimiento
Vecino de Residente en
Licenciado en Con Licenciatura en
Diplomado en Con Diploma en
Número de Afiliado Número de Afiliación
a la Seguridad Social a la Seguridad Social
Con certificado de discapacitado Con certificado de discapacidad
Destinatario: Para:
ciona r u n problema en los form u ­ ¿Cómo suena la expresión "a la
l a rios : la escasez de espacio. ce l e b ra c i ó n está n i n vi ta dos los
té cnicos a co mpañados d e sus
Deferencia. El signo d e los tiem­ m ujeres"? ¿Ca be d e d u ci r q ue n o
pos es evita r cua l q u ier d iscri m i na ­ está n in vitadas las técnicas d e la
ció n . Ta m bién en contextos socia ­ e m p re s a , ni sus maridos? Ad e ­
l e s m á s o menos formales, e l len­ más, ¿es q u e va n a ped i r actas de
g u aj e d e be a d q u i ri r fo r m a s q u e m a t r i m o n i o en la p u e rta , y p o r
res pete n c u a l q u i e r o pc i ó n perso­ eso n o i nvita n ta n senci l l a mente a
n a l d efe n d ida co m o d e recho. la pareja?

JE RARQUIAS la i m porta ncia -

d e l ord e n d e las pa l a bras

E n espa ño l , l a expresión h i stóri­ c i a d e esta costu m b re en e l l e n ­


ca n o sexista por exce l encia n a ­ g u aj e sexi sta p roponen q u e se
ció de u n a ri ma : " Tanto monta, vaya n i n trod u c i e n d o fó rm u l a s
monta tanto, Isabel como Fer­ q u e ta m bi é n "rompan" esta tra d i ­
n a n do". La m u t u a e q u i d a d d e c i ó n , i ncl u so e n parejas cél e b res,
ra ngo q u e los Reyes Cató l icos se co mo brecha hacia u na menta l i ­
conced ía n e m peza ba por rom pe r d a d n o sexista :
e l b i n o m i o q u e , en n u estra l e n ­
g u a , nom b ra a l hom bre siem pre D o ña Leti z i a y d o n Fe l i pe
a ntes q u e a l a m uj e r y q u e sólo C h icas y c h i cos
e n roca los tér m i n os por cortesía . Da l i l a y S a n s ó n
Eva y Ad á n
Qu ienes h a n estu d ia d o la i nfl u e n ­ S e ño re s y S e ño ra s
PRO FESION ES e n fem e n i no,

ca rgos y títu los

Ta nto los docu m e ntos d e ca rác­ del M i n i sterio de Educación y Cien­


ter i nterno como los a d m i n i stra ­ cia adecúa la denomi nación de los
tivos d e be n d i ri g i rse a a m bos se­ tít u l os a c a d é m icos seg ú n e l sexo
xos d e u na forma i g u a l ita ria , n o de q u ien los obtenga, a u nq u e a ú n
d i scri m i n a r n i a h o m bres n i m u ­ persisten a l g u nos d e l a "viej a es­
j e res, y g u a rd a r u n c u i d a d o ex­ cuela" en el leng u aje a d m i n istrati­
h a u stivo e n e l u s o d e e x p re s i o ­ vo, especia l mente en el hablado .
nes referidas a l a s u s u a ri a s y l o s
u s u a rios d e l o s servicios, a s í co ­ Ciertos títu los -entre e l los maestra
mo a los públicos i nternos. y maestro, profesora y profesor, I i -

Se recom ienda uti l iz a r n o m b res ce n c i a d a y l i ce n c i a d o - y a s o n d e


c o n g é n e ro c u a n d o sa b e m o s e l u so co m ú n e n n u estro l e n g u aj e
sexo d e n u estros i nterlocuto res, m ientras q ue a l g u nas otras titu la­
e s p e c i a l m e n te c u a n d o s e trata c i o n es se pueden p resta r a eq u i ­
d e p rofesiones. C u a n d o nos d i ri ­ voca ciones.
g i m o s a u n c o l e c t i v o m i xt o , e s
n ecesa rio evita r e l mascu l i no g e ­ En la l ista q ue faci l ita mos a conti­
n é ri co y u t i l i z a r c o l e ctivos, d e s ­ n uación, se refleja el uso correcto
d o b l a m i e ntos y d o b l etes, ex p l i ­ del femenino y mascu l i n o en los tí­
cados a cont i n u a c i ó n . t u l o s a ca d é m i cos y, a c o n t i n u a ­
c i ó n , e n a l g u n a s d e n o m i n aciones
La orden del 22 de m a rzo de 1 9 9 5 d e p rofesiones :
d Hombre 9 Muier
Graduado en ••• Graduada en ...
Técnico Técnica
Técnico superior Técnica superior
Bachiller Bachiller
Diplomado Diplomada
Maestro Maestra
Ingeniero, Ingeniero técnico Ingeniera, Ingeniera técnica
Arquitecto, Arquitecto técnico Arquitecta, Arquitecta técnica
Graduado Social Diplomado Graduada Social Diplomada
Doctor ingeniero Doctora ingeniera
Licenciado Licenciada
Profesor, Profesora,
Profesor especializado Profesora especializada
Médico especialista Médica especialista
Doctor Doctora
Enfermero, Enfermera,
Enfermero especialista Enfermera especialista
Técnico deportivo Técnica deportiva
Tutor Tutora
Monitor Monitora
Pintor Pintora
Jefe Jefa
Funcionario Funcionaria
Autónomo Autónoma
Empresario Empresaria
Representante (el) Representante (la)
Cocinero Cocinera
Concejal Concejala
Alcalde Alcaldesa
Ministro Ministra
Presidente Presidenta
Director Directora
Diputado Diputada
Consejero Consejera
Interventor Interventora
Tesorero Tesorera
Encargado Encargada
Coordinador Coordinadora
BU ENAS ARMAS para invert ir

expresiones sexistas
Desd o b l a m i e nto d e SUJETOS,

d eterm i na ntes y ADJETIVOS

Importa nte : respeta r l a concord a n ci a .

Expresión común Expresión no sexista


Los expertos Los expertos y las expertas
Los expertos consultados Los expertos y las expertas
consultados y consultadas
Los fiscales Los y las fiscales
Los fiscales Los y las fiscales
encargados del caso que se encargan del caso
Todos Todos y todas
Todos los representantes Todos y todas
los y las representantes
Fórm u las I M P E RSONALES,

n eutra s y COLECTIVOS

Importa nte : p reserva r e l sentido orig i n a l .

Expresión común Expresión no sexista


Los españoles Las población española
El pueblo español
La ciudadanía española
Los artistas La comunidad de artistas
Los habitantes La población
Los funcionarios El funcionariado
Los jueces La Judicatura
Los fiscales La Fiscalía
Los abogados La abogacía
Los periodistas La profesión periodística
Los médicos y las enfermeras El personal médico-sanitario
Los directivos El equipo directivo
Los mayores Las personas mayores
Los presos La población reclusa
Los enfermos La población enferma
Los discapacitados Las personas con discapacidad
Los políticos La clase política
Los empresarios El empresariado
Los desempleados La población empleada
Los examinadores El tribunal
Ba rras, ARRO B@S y g u iones

Importa nt Deca nta rse por u n o u otro, s i n mezc l a rlos.

Expresión común Expresión no sexista


Los expertos Los/las expertos/as
Los-las expertos-as
L@s expert@s
Los expertos consultados Los/las expertos/as consultados/as
Los-las expertos-as consultados-as
L@s expert@s consultad@s/@s
Los fiscales Los/las fiscales
Los-las fiscales
El cargo alude a un contexto
formal en el que no cabe
el uso del signo @
Los fiscales Los/las fiscales encargado/as del caso
encargados del caso Los-las fiscales encargados-as
Todos Todos/as
Todos-as
Tod@s
Todos los representantes Todos/as los/las representantes
Todos-as los-las representantes
Tod@s I@s representantes

31
LE N G UAJE DI RECTO

Importa nte : Evita r cae r en u n uso extre m a d a mente coloq u ia l .

Expresión común Expresión no sexista


Si está interesado, Si te interesa,
contacte con RRHH contacta con RRHH
Habrá bocadillos para Habrá bocadillos
todos los asistentes para quienes acudan
Los participantes serán El traslado hasta
conducidos en autobús el auditorio se
hasta el auditorio realizará en autobús
RIQU EZA DE LE NG UAJE
pa ra sortea r pro b l e m a s

Sa be r expresa rse bien, especia l ­ mensaje . El lenguaj e no sexista


m ente por escrito, e s u n a g ra n debe cu m p l i r su fu nción pri ncipal
ventaja a l a hora d e e l u d i r los -servir pa ra q u e las personas se
obstácu los del l e n g u aje sexista entiendan- s i n perder de vista
s i n q u e el texto pierda fl u idez. otra de s u m a i m porta n cia : no
a g red i r n i m i n i mizar a n i n g u no de
Reto rce r d e m a s i a d o e l i d i o m a los sexos. Con un buen esti lo es
puede deriva r e n u n a pérd ida de l más fácil conseg u i r la i g ua ldad .

Zancadillas estilísticas. La mayoría d e los m a n u a les d e l e n g u aj e n o


sexista reco m i e n d a n co m p l i ca d a s fó rm u la s y reg l a s d e concorda ncia
e ntre a rtícu los, s uj etos, p ro n o m b res y a dj etivo s . E l exceso d e
corrección puede res u lta r d e n s o . A veces, sorte a r u n a reta h íl a d e
p a l a bra s d u p l ica d a s es c u estió n d e " d a r u na v u e l t a " a l a frase :

Frase sospechosa Nuestros empleados están muy cualificados


Solución no sexista Los empleados y las empleadas de nuestra
habitual empresa están muy cualificados y cualificadas
Solución no sexista La alta cualificación es uno
más "diáfana" de los signos de nuestro equipo
Actitudes sexistas EXPRESADAS

a través del LENGUAJE

a m o se e x p l ica ba a l p ri n c i ­ m e n t a I i d a d s e x i sta . S a b e r d e ­
p i o d e esta g u ía , e l l e n ­ tecta r l a s a cti t u d e s d i sc ri m i n a ­
g u aj e sexi sta refl ej a u n a tori a s a y u d a a n o ca e r e n e l l a s .

Sexismo de l os CONTE N I DOS y

USO d eseq u i l i b ra d o d e l l e n g uaje

E n u n ca pítu lo d e l a serie d e Te­ E n este caso, e l sexismo n o está


l evi sión Espa ño l a Cuéntame, e l en el l e n g u aj e uti l izado, sino en
p rota g o n i sta , Antonio Alcá nta­ los conten idos. Con stata r q u e u no
ra , cae e n la cue nta d e q u e s u de los sexos es más i ntel ige nte es
esposa , Merche, h a pa rticipado d i scri m i nación en lo q u e se refie­
e n una ca m pa ña en favor d e los re a los mensajes, porq u e respec­
d e rechos d e l a s m uj e res pa ra to del l éxico util izado, no hay n a ­
salva r a u n a m uj e r e nca rcel a d a da ofensivo. La serie, a m bientada
por a d u lte r i o . La pa reja d i scute en los 70, uti l iza estereoti pos l i n ­
sobre la i g u a l dad d e m uj e res y g ü ísticos pa ra ser fie l a los usos y
h o m b res y, fi n a l m e nte, Anto n i o costu m b res d e la é poca . S u e len
decla ra entre a batido y d ivertido referi rse a l p rota g o n i sta co mo
a nte s u s a m igos : "Las m ujeres Anto n i o Alcá nta ra , m ie ntras q u e
son más inteligen tes que los su esposa es l la mada M e rche en
hombres. . . y cuando se den cuen­ la n a rració n . Asi m ismo, se h a b l a
ta de ello. . . ". de don Pablo y s u m ujer.
Lo co rrecto se ría uti l i za r d e fo rma eq u i l i b ra d a l os tra ta m i e ntos a l re­
fe ri rse a p a rej a s :

Expresión común Expresión no sexista


Don Pablo y su esposa Don Pablo y doña Elena
Don Pablo y Elena
Antonio Alcántara y Merche Merche y Antonio
El Sr. Alcántara y la Sra. Rodríguez
Luis Pérez y su mujer Luis Pérez y Amalia López

Ta m b i é n se ven u sos d eseq u i l i ­ res francesas ". ¿Acaso no son


. . .

b rados d e g é n e ros refe rentes a m uj e res las francesas? Es pecifi­


l a s n a c i o n a l i d a d es y profesiones. ca r q u e , e n esos casos, h a ba mos
"Los franceses son b u e n os con o ­ d e m uj e res, es red u nd a ncia . Y
ced o res d e l v i n o, pero las muje- sex i s m o .

U s e m o s c o n n atu ra l idad l a s p rofesiones e n fe m e n i n o . Ya n o es extra o r­


d i n a rio ver a u na m uj e r d i rig iendo u na o rq u esta , l l eva ndo u n a uto b ú s o
i nstruye n d o u n a ca u sa j u d icia l .

Expresión redundante Expresión no sexista


La mujer policía se La agente se incorporó
incorporó al servicio al servicio
En el aeropuerto le En el aeropuerto
recogerá una mujer taxista le recogerá una taxista
Feria de mujeres empresarias Feria de empresarias
La s estad ísticas ponen en serios a p rietos a q u i e n es d esea n prese nta r
cifra s s i n cae r e n e l sex i s m o . La s fra ses hechas fa ci l ita n l a expresi ó n e n
u n ca m po á rido, pero crea n confu s ió n . D a r la v u e lta a la fra se s i rve p a ­
ra rom pe r e l círcu lo vicioso :

Expresión redundante Expresión no sexista


Las mujeres representan Las mujeres representan el 5 1 %
el 5 1 % de los empleados de la plantilla
Tres de cada diez: Tres de cada diez: escaños
diputados son mujeres Tres de cada diez: escaños los
ocupan mujeres

Los DUALES a pa rentes


E n otra s e r i e d e te l ev i s i ó n , He­ tes e n s u voz m a sc u l i n a o fe ­
rederos, la g o b e r n a nta de l a m e n i n a . A l p ri n c i p i o d e esta
c a s a d e l o s O rozco l l a m a seño­ g u ía a p u nta m os a l g u n os . S u
ri to Ja cobo a l h ij o m e n o r, a rra i g o e n e s p a ñ o l e n a m p l i o .
m i e n t ra s q u e l a s e ñ o ra d e l a Aq u í ofre c e m o s a l g u n o s ej e m ­
ca s a , C a r m e n , s e d e s p i d e d e l a p l os a d i c i o n a l e s :
e x n o v i a d e s u h ij o c o n u n g é ­
l i d o : "Aco m p a ñ e a l a señorita a • S e c reta r i o - s ec reta r i a
l a p u e rta " . I n c l u s o e n s u u so • G o b e r n a n te - g o b e r n a nta
m á s n e u t ro, l a pa l a b ra s e ñ o r i ­ • Ti g re - t i g resa
ta i n d i c a a a l g u i e n i n fe ri o r a l • Va m p i ro-va m p i resa
s e ñ o rito . • C u a l q u i e ra - u n a c u a l q u i e ra

Los d u a l e s a pa re n tes s o n p a l a ­ Ta m b i é n existen vacíos l éxicos


b ra s c o n s i g n i f i ca d o s d i fe re n ­ (la "ca ba l le rosidad" es u n a c u a l i ­
dad del h o m bre, s i n q u e exista dos : tra d i ci o n a l mente " a l ca l d esa"
u na p a l a b ra eq u i pa ra b l e d esti n a ­ se refería a la esposa d e un a lca i ­
da a expres a r e l com po rta m ie nto d e ; h oy, las m ujeres h a n l legado
de u na d a m a ) y voca blos ocu pa- a l a s a lca l d ías por s u propio p i e .

VIOLEN CIA Y M E NOSPRECIO

en los mensajes

Aú n s e p ro n u n c i a n , d e fo rma • "Sóloes una tía ... "


co nsciente, frases d e fu e rte ca r­ • "Los hombres son más nobles

ga sex i sta . En el á m bito de u na conduciendo... "


e m p resa a b i e rta a la i g u a l d a d , s u • "Esto hay que hablarlo entre

espacio es n u l o . hombres... "


• "Es que el pobre cerebro de

una mujer. . . "


• "Sólo una m ujer frena así... " • "Los hombres sólo tienen dos

• "Mujer tenías que ser. . . " neuronas... "


Los CH ISTES Y las h istorias

sexistas ¿so n ta n G RACIOSOS?

La costu m b re d e co n ta r c h i stes sus concl u s io n es : "El humor se­


a l u s ivos a la fa lta d e i ntel i g e n ­ xista no es diversión inocente.
c i a d e l a s m uj e res o a l a i n ca ­ Puede afectar a las percepciones
pa c i d a d d e éstas p a ra rea l i za r de los varones de su ambiente
ta re a s re l evantes está exte n d i ­ inmediato y les permite sentirse
d a p o r todos l o s pa íses occi d e n ­ cómodos con su conducta sexista
ta l es , a l i g u a l q u e otra s c h a n z a s sin temor a ser desaprobados".
s i m i l a re s p rota g o n i za d a s p o r
m i n o ría s, re l i g i o n e s , n a c i o n a l i ­ Los experi mentos rea l izados de­
d a d e s , p rofe s i o n es, loca l i d a d e s mostra ro n que, tra s ser expues­
o esta d o s civi l e s . E n p ri n c i p i o , tos a c h i stes y situaciones joco­
se trata d e h i sto rias "inocen tes" sas en las q u e l a m uj e r e ra obje­
d e sti n a d a s a d iv e rt i r a costa d e to d e d i scri m i n a c i ó n , los h o m ­
l a d i fe re n c i a . b res ten d ía n a perj u d ica r a l a s
Pero ¿son rea l me nte i nocuos los m uj e res e n u n j u ego d e s i m u la ­
c h i stes sex i stas? La U n iversidad ción d e toma d e decisiones.
d e Western Ca ro l i n a ( E E U U ) h izo
p ú b l icos en 2 0 0 7 los resu lta dos "Sostenemos que el h umor se­
d e una i nvestigación científi ca xista actúa com o una excusa
cuyo obj etivo era eva l u a r el i m ­ para los prejuicios", a c l a ra e l
pacto d e este tipo d e b ro m a s . E l p rofesor Fo rd , y rec u e rd a q u e
p rofesor d e PSico l o g ía Tho m a s E . e s e t i po d e e n trete n i m i e n to, l e ­
Ford , d i recto r d e l estu d i o "Más j o s d e s e r "blanco" o "sólo un
que un simple chiste : la función chiste" p u ed e c o n v e rti rse e n
liberadora de prejuicios del h u­ u n a fu e rza ca paz d e leg iti m a r
mor sexista", es m u y c l a ro e n l o s p rej u i c i os soci a l e s .
Cró n ica rosa y d iscri m i nación

l i n g ü ística e n los M E DIOS


,

DE COM U N ICACION

• "La baronesa Thyssen lució tipo E n u n a rec i e n te noticia s o b re el


en la exposición. . .
" fu n e ra l d e G u i l l a u m e Depa rd i e u ,
• "El presidente de la compañía e l period i sta s e refi e re a C a r l a
inauguró la exposición. . . " B ru n i e n l os s i g u i e ntes térm i ­
nos : "La cantan te, ex modelo y
En las revistas femeninas y en los a ctual primera dama, a cudió
med ios "del corazón " a bu nda el jun to a su madre y hermana . . . . "

trato d iscri m i natorio entre m uje­


res y hombres. M u chas veces, las S i i n v i rt i é s e m o s l o s t é r m i n o s
m ujeres son tratadas como obje­ p a ra refe r i r n o s a l m a ri d o d e
tos cuyo va lor se defi ne sobre to­ C a r l a B r u n i , N i c o l á s S a r ko z y,
do por su a pa riencia física , forma res u l ta ría rid íc u l o : "El ex alcaI­
de vestir y aficiones. de de Neuilly-sur-Seine, ante ­
rior esposo de Cecilia Ciganer y
• "La Princesa de Asturias eligió actual presidente de la Rep úbli­
para la ocasión un vestido rosa ca de Fran cia, ha concedido una
palo . . .
".EI Príncipe de Asturias
" entre vista . . . . "

destacó en su discurso. . . "


As i m i s m o , pod e m o s ver e n titu ­
En noticias referentes a científicas, l a res d e p re n sa c ó m o l o s p e r i o ­
coleccion istas de a rte, deportistas d i s t a s l l a m a n Esp e ra n za a l a
y l íderes políticas y profesiona les, p re s i d e nta d e l a Co m u n i d a d d e
i nc l u so los medios más rig u rosos M a d r i d , E s p e ra n z a A g u i r r e ,
fac i l ita n a veces datos i n n ecesa­ m i e nt ra s q u e n o es h a b i t u a l ve r
rios -edad, i n d u menta ria, corte de o escu c h a r a u n peri o d i sta refe ­
pelo- n o relacionados con su acti­ ri rse a l a l ca l d e d e l a ca pita l co­
vidad, m ientras estos a spectos m o Alberto . S u e l e a pa recer e n
son menos ha bitua les en los tex­ l o s t i t u l a re s c o n su a p e l l i d o ,
tos refe rentes a va rones. R uíz-Gallardón .
La vieja (y APOLI LLADA) usa nza

E l florido l e n g u aj e e m p leado p a ­ un esposo sin fó rm u la para las


ra red a cta r l a s " n ota s d e socie­ reseñas d e p ren sa . Ta m bi é n M a r­
d a d " s i g u e i m pe ra n d o c u a n d o se g a ret Thatcher esta ba ca sa d a , y
d esea d estaca r la b ri l l a ntez o B i l l C l i nton h a b ría seg u ido l l a ­
e l eg a ncia d e u n a cto socia l . Pe ro m á n d ose a s í de h a be r l l egado s u
l a s fórm u la s d e ese l e n g u aj e ­ esposa , H i l l a ry, a la Casa B l a n ca .
"Se ñ o ra d e ( + a pe l l ido d e l espo­
s o ) ", " S e ñ o res d e ( + a pe l l ido d e l Señora de / Señores de / Don
e s p o s o ) ", o " P r i m e ra D a m a " ­ Fula no de Tal y Señora
tienden a i nvisi b i l iza r a l a m uj e r U n a de l a s ventaj a s de la cu ltu ra
o a conve rti rla e n u n a pé n d ice espa ñ o l a con respecto a otra s es
perfu mado y e nj oya d o . Las vie­ q u e l a m uj e r n o p i e rd e s u a pe l l i ­
j a s fó rm u l a s so n , eso, viej a s . La d o a l ca s a rse. E l n o m b re e s u n
n a rración a l viejo esti l o no se e n ­ d e recho.
tiende e n u n m u nd o e n e l q u e
p ro l i fe ra n j efas d e Esta do, pres i ­ Luis y su mujer
dentas, p ri m e ra s m i n i stra s y se­ N o d eci mos " L u i sa y s u h o m b re",
creta rias d e Esta d o . M u c h a s ex­ l a expres i ó n correcta es es posa .
p resiones so b ra n : E n e l m u nd o d e h oy, " m uj e r" y
"esposa " h a n d ej a d o d e ser s i n ó ­
Primera Dama n i mo s .
¿ Es q u e a ca so existe la fig u ra de
" Pri mer Ca b a l l e ro"? A u n q u e hace Los consejeros y s u s mujeres
m u y poca s a p a riciones e n p ú b l i co Ya n o es seg u ro a l cien por cien
y n o aco m pa ñ a a su esposa e n q u e u na reu n i ó n en l a cu m b re
viajes oficia les, la pri m e ra m i n is­ esté co m p u esta exc l u siva m e nte
tra a le m a n a , Ángela M e rkel tiene por h o m b re s .
,

Corrección PO LITICA excesiva


.. ,
,

versus co rreccion LI N G UISTICA

E n u n recie nte texto d e l s u p l e ­ d e toda la v i d a , q u e a veces tie­


m ento XL Semanal a ce rca d e l a n e perro, o perros. Perros y pe­
suciedad q u e prod ucen l o s pe­ rras, q u e d i ría e l po l ítico so p l a ­
rros e n las ca l l e s d e Cád iz , Art u ­ p o l l a s -o l a p o l ítico s o p l a pol las­
r o Pérez- Reverte i ro n iza sobre l a d e tu rno ... " La co rrección p o l ítica
exces iva co rrección p o l ítica e n e l excesiva , en l o b u e n o y en lo
l e n g u aj e : " C á d i z es u na c i u d a d m a lo, i ncl uso e n e l m u nd o a n i ­
p u l cra y re l u ciente, h a bitada p o r m a l , e s lo q u e tiene : s e co nvier­
g ente c o m o Dios m a n d a . Gente te e n u na bro m a .
I

Apl icación d e l l e n g u aj e
no sexista e n d ive rsos
CONTEXTOS
LABO RALES

ESPACIOS
para el lenguaje no sexista
esde los g ra n des docu ­ Los b e n efi c i o s son c l a ros : reco­
m e ntos h a sta l o s co­ n oce n l a co ntri b u c i ó n d e a m bos
m u n i c a d o s más i n fo r­ s e x o s en los é x i t o s c o n seg u i ­
m a l es, e n u na e m p resa d o s , a n i m a n a l a p a rt i c i p a c i ó n
se g e n e ra n ca d a d ía d e l o s y l a s t ra b aj a d o re s/ a s e n
m i l e s d e m e n s aj e s e n p royectos e i n i c i a t i va s , y, m u y
los q u e e s pos i ble a pl ica r l a s pa u ­ i m p o rta n t e , d e t e r m i n a n q u i é ­
tas pa ra u n l e n g u aj e no sexista . n e s e s tá n s u j e t o s a n o r m a s y
p rotoco l o s . J u nto a l l e n g u aj e n o n u a l e s téc n icos, p rotoco l o s , n ó ­
sexi sta e x p reso, h a d e c u i d a rse m i n a s , contratos, etc .
e s p e c i a I m e n te e l l e n g u aj e d e
l a s i m á g e n e s uti l iz a d a s e n l os Comunicació n : Inte rnet, n ota s
d oc u m e ntos : es m u y i m po rta n ­ de prensa, medios p ropios, i d e n ­
te q u e ta m b i é n éstas h a b l e n u n t i d a d co rpo rativa y sus d ocu m e n ­
l e n g u aj e n o sexi sta . tos, p u b l icidad y m a rketi ng .

D e n t ro d e l a e m p re s a , l o s á m ­ Empleo: convocatorias pa ra pro­


b i to s d e l l e n g u aj e n o s e x i sta moción i nterna, a n u ncios de con ­
s o n n u m e ro s o s : tratación externa , contratos d e
tra bajo, conven ios, reg la mentos . . .
G ra n d e s d o c u m e ntos de l a
e m p r e s a : i n fo r m e s a n u a l e s , Relaciones con clientes: fo l l e ­
m e m o ri a s , p l a n es , i n fo rm e s d e tos y material p u b l icita rio, co n ­
g e st i ó n , m e m o ra n d a . . . t ra t o s , d o c u m e n to s d e c o b ro y
pago, faxes y corresponde ncia .
P u blica cio n e s de u s o i n ter­
n o : rev i sta s y b o l et i n es , i n t ra ­ Situaciones sociales: i nvitacio­
n et, com u n i ca d o s i n te rnos, c i r­ n e s , a n u n c i o s , p ro m o c i o n e s y
c u l a re s , a n u n c i o s , c o n vo c a t o ­ ventajas, d iscu rsos, entreg as de
r i a s , a ct a s d e re u n i o n e s , m a ­ pre m ios . . .
M ás EJ EMPLOS
,

ADM I N ISTRACION
Factu ras, ca rtas, faxes, ped idos, dos a a l g u ie n , e m itidos por al­
cobros y pagos, notas de gastos . . . g u ien y fi rmados por a l g u ien . Las
Los depa rta m entos ad m i n i strati­ posi b i l idades de a plica r los usos
vos de las e m p resas genera l cada no sexistas del lenguaje son i nfi n i ­
d ía resmas de documentos d i rigi­ tas en l a s ta reas cotidianas.

RECU RSOS H U MANOS

A l d e pa rta m e n to q u e trata d e las ofe rta s, q u e casi s i e m p re a l u ­


l a s contrata c i o n e s y s u s p roce­ d e a l puesto, e l ca rg o o los tít u ­
sos se l e p rese nta n n u m e rosas l o s req u e ri d o s e n m a sc u l i n o ,
oca s i o n es p a ra u t i l i z a r un l e n ­ a r roj a u n p a n o ra m a d e s o l a d o r
g u aj e n o s e x i s t a . S o l i c i t u d e s , q u e pa rece d esesti m a r d e sa l i d a
certifi c a d o s , co n t ratos, n ó m i n a s l a s ca n d idatu ra s fe m e n i n a s .
y otros d oc u m e n tos d e d ifu s i ó n
e n tre e l p e rs o n a l s o n u n e s p a ­ La s N a c i o n es U n i d a s y l a U n i ó n
c i o i d ó n eo p a ra evita r l a d i scri ­ E u ro p e a , e n t r e o t ro s o rg a n i s ­
m i n a c i ó n m e d i a nte e l u so d e mos i n tern a c i o n a l e s , i n c l u y e n
pa utas c o m o e l d e sd o b l a m i e nto u n a m e n c i ó n e x p re s a e n s u s
o l a a p l i c a c i ó n d e p ro fe s i o n e s ofe rta s d e t ra baj o q u e rec u e rd a
e n fe m e n i n o . s u s p o l íticas i g u a l i t a r i a s d e co n ­
t ra ta c i ó n y a l i e nta n e n p a rt i c u ­
Otro a s pecto especia l m e nte re le­ l a r l a s s o l i c i t u d e s d e m uj e re s .
va nte, con vertiente exte rna , es Tod o u n ej e m p l o d e m e n ta l i d a d
e l q u e se refiere a l a s convocato­ i g u a l ita ri a . Y d e i nte l i g e n c i a h a ­
ria s d e e m p l e o . El e n u n c i a d o de c i a l a ca pta c i ó n d e ta l e n to .
I ntra net y PU B LICACIO N ES

corporativas

E n la red on-fine i nterna , todos Los b o l e t i n e s y p u b l i ca c i o n es


los textos, ca rteles, mensajes de i n te r n a s a s í co m o l a s rev i s t a s
b i e n ve n i d a e i n d i ca c i o n e s d e be n d e b e n c u i d a rs e e s p e c i a l m e n t e
prever q u e q u ien consu lta puede d e p rese nta r a s u s e m p l e a d o s y
ser una m ujer. Expresiones como e m p l e a d a s d e fo r m a p ro po rc i o ­
"Ca n a l del empleado", " Escribe tu n a d a e n ca d a u n a d e l a s i n fo r­
nom bre de usuario", "Oferta pa ra m a c i o n e s p u b l i c a d a s . La p re ­
tra bajadores" o " Bienve n ido" pue­ s e n c i a i n d i sti n t a d e i m á g e n e s
den reconducirse hacia un trato d e t ra baj a d o re s y t ra baj a d o ra s
no d iscri m i natorio por medio de a y u d a a t ra n s fo rm a r l a i g u a l d a d
recu rsos co m o l a a rro ba ( @) o e n u n a rea l i d a d p e rc e pt i b l e d e
u na buena redacció n . u n s ó l o v i sta z o .
,

La COM UNICACION exter na

RE LACIO N ES PU BLICAS Y con


los med ios de com u n icación
La p rofesión pe riod ística puede H a y q u e v i g i l a r q u e to d a s l a s
dar fe d e los m i les d e eje m p los re p re s e n t a c i o n e s q u e s a l g a n
del l e n g u aj e sex i sta q ue l lega n e n los medios d e com u n icación
cada d ía a l a s red acciones e n for­ s e a n r e fe r e n c i a d e p a t r o n e s
m a d e n o t a s d e p re n s a , i n fo r­ a d e c u a d o s ; l a a u d i e n c i a ve re­
m e s , d o s s i e re s , co m u n i c a d o s , f l ej a d a sus v i d a s en los m e d i o s
convocatorias, i nvitaciones e i n ­ d e co m u n i ca c i ó n , a s í q u e t o d o
c l u so a n ó n i m o s . C u a ndo l o s de­ ha de ser modelo d e vida i g u a ­
p a rta m e ntos d e co m u n i cación n o l i ta ri a . La i n fl u e n c i a d e u n p e r­
t i e n e n o rd e n es e x p resa s, rec u ­ s o n aj e p rota g o n i sta e s m a y o r
rre n po r l o g e ne ra l a l o s g e n éri­ p o r l a i d e n t i fi ca c i ó n c o n l a a u ­
cos m a scu l i nos y otra s m a n isfes­ diencia.
ta ciones sex i sta s .
P rese nta c i o n e s , e n v íos d e m a ­
Pa ra c o n s e g u i r q u e n u e s t ra teri a l a l os m e d i o s , e n treg a s d e
c o m p a ñ ía a p a re z c a co m o u n p re m i o s , estre n o s y otros a co n ­
pa ra d i g m a d e i g u a l d a d e s i m ­ tec i m i e n tos re l eva nte s p a ra l a
p resci n d i b l e e m peza r p o r a p l i ­ i m a g e n d e l a e m p resa ta m b i é n
ca r e n l o s m e n saj es d e sti n a d os s o n m o m e n t o s i d ó n e o s p a ra
a s u p u b l i c a c i ó n l a s pa utas d e c u i d a r e l u s o d e l a s e x p re s i o n e s
co m u n i ca c i ó n n o sex i sta . i g u a l ita ri a s .
I NTE RN ET Y pu bl icacio nes externas

La s i nfo rm aciones d i fu nd i d a s a O t ra v e rt i e n t e m u y i m p o rta n te


través d e l a s pá g i na s web co rpo­ q u e d e be m os te n e r e n c u e nta es
rativa s o revista s d esti n a d a s a l a e l l e n g u aj e n o ve rba l expresado
d iv u l ga c i ó n d e l a a ctivi d a d d e l a a través d e i má g e n e s y g ráficos :
e m p resa re p rese nta n otra o po r­ d e poco s i rve q u e e m pleemos
t u n i dad pa ra u t i l izar e l leng u aj e expres i o n es a b i e rtas y respetuo­
n o s e x i sta , esta vez e n s u v e r ­ sas con a m bos sexos s i e n n u es­
s i ó n m á s c u i d a d a y e s t i l ís t i c a ­ tra s p u b l i ca c i o n e s sólo a p a recen
m e nte m á s ri ca . fotog rafía s d e va ro n e s . Los ba n ­
cos d e i m á g e n e s ofrecen o pc i o ­
A l p l a n i fi ca r l o s c o n te n i d o s , h a nes con m o d e l os m a sc u l i nos y
d e p rocu ra rse q u e l a re p rese n ­ fe m e n i nos re p rese nta n d o a p ro ­
t a c i ó n d e h o m b re s y m uj e re s fes i o n a l e s d e cua l q u i e r t i po y n i ­
sea l o m á s eq u i l i b ra d a pos i b l e . ve l , y, a l a h o ra d e e n v i a r a u n
A l te rn a r p rota g o n i stas d e u n o y fotóg rafo o fotóg rafa p rofesio n a l
otro sexo e n e n t rev i sta s, p e rfi ­ a c u b ri r u n eve nto, s e l e puede
l e s , test i m o n ios o col u m n a s d e i n d i ca r que te n g a e n c u e nta q u e
o p i n i ó n t i e n e u n i m p a cto pos i t i ­ deben a pa rece r, s i l a a ctividad l o
vo en la imagen de igualdad de p e r m i t e , ta nto h o m b re s co m o
l a co m p a ñ ía . m uj e re s .
MARKETI N G, p u b l icidad

y pro mociones

La publ icidad util iza u n len ­ a l a m uj e r. Pe ro rea l m e n t e , l a


g u a j e p ro p i o , l l e n o d e s e d u c ­ d i scri m i n a c i ó n e n l a p u b l i c i d a d
c i ó n , p ro m e s a s y d e seos c u m ­ va más a l l á de cuestiones l i n ­
p l i d o s . La p e rs u a s i ó n req u i e re g ü ísticas y ofrece u na re p rese n ­
u n l e n g u aj e d e e x p re s i o n e s y ta ción p u b l i cita ria d e la rea l i d a d .
fra s e s s e n c i l l a s , c l a ra s y co rta s U n m u n d o d e Barbies y Ken s ,
y ve l a p o r l a e co n o m ía d e l e s ­ c o n i d ea les físicos y socia les fu e ­
p a c i o , p o rq u e ca d a p a l a b ra r a d e l a l ca n ce d e l a s p e rs o n a s
c u e s t a d i n e ro . E l l e n g u a j e p u ­ norma les.
b l i c ita r i o e s a t rev i d o , s u g e re n ­
t e y j u e g a co n l o s s i g n i f i ca d o s A b u n d a n l o s este reoti pos d i scri ­
d e s u s m e n saj e s : m i n a to ri o s d e l a m uj e r : l a va m ­
p i resa sed u ctora , l a m a n d o n a ,
" Los ca ba l l e ros l a s p refi e re n i n ­ " l a o t ra " y " l a m a ruj a ", e n t r e
t e n s a s , a ro m át i c a s y con u n fi ­ otro s . Ta m b i é n se o bs e rva n m u ­
n a l a m a rg o ", reza u n a n u n c i o c h o s estereoti p o s m a s c u l i n o s
d e u n a m a rca d e ce rvez a s . H a ­ d i sc r i m i n a to ri o s : e l h o m b re i n ­
b l a m o s d e c e rveza s, p o r l o ta n ­ ú t i l y t o r p e e n l a s t a re a s d o ­
t o n o h a y m e n o s p re c i o e n e l m ésticas, e l h o m b re m ov i d o s ó ­
m e n s a j e . . . ¿ P e ro , q u é s u c e d e l o p o r s u s i n sti ntos, e l h o m b re
con e l m e n saje s u byace n te ? ¿ Es o bj eto d e d eseo . . .
q u e n o rec u e rd a u n v i ej o c h i ste
i n m o rta l i za d o en ca m i seta s ? Los a n u n c i o s d e l a m a rca Axe
s o n u n b u e n ej e m p l o de p u b l i ­
La p u b l i ci d a d u s a a m e n u d o g e ­ c i d a d s e x i s t a . " S i g u e e l ra s ­
n é ricos m a scu l i nos - c o n la excu­ t ro . . ." s u g i e re l a m a rca pa ra l a s
sa d e la eco n o m ía d e l l e n g u aje­ m uj e re s . . .
y c o n te n i d o s sex i sta s , q u e m u ­
c h a s veces obj etiviza n u ocu lta n S i n e m ba rg o , l a l e g i s l a c i ó n s o ­
b re l a p u b l i c i d a d y l o s cód i g os La rentabilidad del lenguaje
d e co m po rta m i e n to d e otros no sexista
ó rg a n o s , e n t re e l l o s e l d e Auto­
c o n t ro l , v i g i l a n de ce rca l a d i s ­ Oto rg a r a l a s m uj e res a t ravés
c ri m i n a c i ó n e n l a p u b l i c i d a d . E l d e l l e n g u aj e e l l u g a r y l a i m po r­
Cód i g o d e Co n d u cta P u b l i c ita r i a ta n c i a , ta nto soc i a l como i n d iv i ­
d e A u t o c o n t ro l n o h a ce refe ­ d ua l , q u e les corresponde, e s u n
re n c i a d i recta a l l e n g u aj e , p e ro s i g n o d e p rog reso y u na m u estra
s í a l a d i s c r i m i n a c i ó n : " La p u ­ d e sen s i b i l id a d . Pe ro n o h a y q u e
b l i c i d a d n o s u g e r i rá c i rc u n sta n ­ m i n i m iz a r u n hecho fu n d a m e n ­
c i a s d e d i scri m i n a c i ó n ya sea ta l : ta m b i é n es u n a ve ntaja m e r­
p o r ra z ó n d e ra z a , n a c i o n a l i ­ ca n t i l . Excl u i r u n o d e l o s sexos
d a d , re l i g i ó n , s e x o u o r i e n t a ­ d e l m e rca d o es un e rro r co m e r­
c i ó n sex u a l , n i a t e n ta rá c o n t ra cia l i m perd o n a b l e y u n a ofensa
l a d i g n i d a d d e l a p e rs o n a ". E n d i recta a la m ita d d e l a cl iente l a
e l m i s m o sentido, la Ley potencia l . P u e d e costa r m u y ca ­
3 4/ 1 9 8 8 G e n e ra l d e P u b l i c i d a d , ro e n la cifra d e venta s .
m o d i fi c a d a p o r l a L e y 1 / 2 0 0 0
d e E nj u i c i a m i e n t o C i v i l , d i c e : U n a e m p resa q u e s e d i st i n g a por
" E s i l íc i t a l a p u b l i c i d a d q u e te n e r e n cue nta a s u c l i ente l a fe­
a te n te c o n t ra l a d i g n i d a d d e l a m e n i n a ( y, a l a i n v e r s a , a l a
p e rso n a o v u l n e re l o s va l o res y m a s c u l i n a , c u a n d o s e t ra te d e
d e re c h o s r e c o n o c i d o s e n l a p rod u ctos o se rvicios tra d icion a l ­
Co n stit u ci ó n , e s p ec i a l m e nte e n m e n te d i ri g i d o s a l a s m uj e re s )
l o q u e s e refi e re a l a i n fa n c i a , c u e n t a c o n u n a c l a ra v e n t a j a
l a j uv e n t u d y l a m uj e r." fre nte a s u s com pet i d o ra s , por­
q u e m u y p o c a s c o m p a ñ ía s s e
El a h o rro de espa c i o n o d e b e ría p l a ntea n seri a m e nte e l hecho d e
n u n ca s e r exc u s a pa ra el u s o d e u t i l i z a r u n l e n g u aj e i n t e g ra d a r.
u n l e n g u aj e i g u a l ita rio, n i p e r­ P o r e s o e s fu n d a m e n t a l c u i d a r
m it i r l a i nv i s i b i l i z a c i ó n o exc l u ­ l a s form a s :
s i ó n d e l sexo fe m e n i n o . P o r s i
a ca so, se p u e d e i n cl u i r u n a Telema rketing: frecuente m e n ­
m e n c i ó n e x p resa e n ca d a brie­ te, l o s y l a s encuesta d o res/as i n ­
fing d e u n a n u eva ca m pa ñ a . s i sten e n h a b l a r co n e l "ca beza
d e fa m i l i a " (en d efi n itiva , co n u n o bj e t o s , c r ít i c a s q u e d a ñ a n l a
h o m b re) y p resc i n d e n d e prese n ­ i m a g e n d e l a e m p resa .
ta r s u a rg u me ntario a u na m uj e r.
Notoriedad: l o i n frec u e n te s i ­
P rodu ctos sin sexo : ¿ po r q u é g u e s i e n d o noti c i a . Las a l ta s d i ­
n o va a n ecesita r u na m uj e r u n rectiva s ca pta n a te n c i ó n a d i c i o ­
seg u ro d e vida o u n p l a n d e pen­ n a l p a ra s u s co m p a ñ ía s ; y l o
siones? ¿ De verd a d n o h a y n i n ­ m i s m o ocu rre con l o s h o m b res
g ú n h o m b re i n teresado e n u n ro­ q u e se a c o g e n a l a red u c c i ó n de
bot d e coci n a ? ¿Sería mos ca pa­ j o r n a d a o d e s e m p e ñ a n ta re a s
ces d e n o fi rm a r un co ntrato d e tra d i c i o n a l m e n te res e rva d a s a
v e n t a d e u n tod ote rre n o s ó l o l a m uj e r. A b ri r e s p a c i o p a ra l o s
porq u e n o n o s p a rece b i e n e l se­ d e s e o s y a s p i ra c i o n e s d e l a s
xo d e q u ien l o co m pra ? p e rso n a s , con i n d e p e n d e n c i a d e
s u sexo, c rea corri e n tes d e s i m ­
P u blicida d : l a s ca m p a ñ a s q u e p a t ía s o c i a l , d e sta ca p o s i t i va ­
s e a trev e n a ca m b i a r l o s ro les m e n t e a l a s e m p re s a s y e s t a ­
t ra d i c i o n a l e s s u e l e n re c i b i r b l e ce u n a ve n taj a i n t e re s a n te :
a p l a u s o s ; l a s q u e i n s i s te n e n rec i b e n m á s y m ej o re s so l i ci t u ­
p re s e n ta r a l a s m uj e re s c o m o des de e m pleo.

51
del lenguaje
n o sexista

torg a r a l a s m uj e res a tra ­ potencia l . Puede costa r m u y ca ro


vés d e l l e n g u aj e e l l u g a r y en la cifra de venta s .
l a i m porta ncia, ta nto soci a l
como i n d ivid u a l , q u e les U n a e m p resa q u e se d isti n g a por
co rres p o n d e , e s u n s i g n o te ner e n c u enta a s u c l i entela fe­
d e p ro g reso y u na m u estra m e n i n a (y, a la i n ve rs a , a la m a s­
d e sensi b i l i d a d . Pero n o hay q u e cu l i n a , c u a n d o se trate de prod uc­
m i n i m i za r u n h e c h o fu n d a m e n ­ tos o s e rv i c i o s t ra d i c i o n a l m e nte
ta l : ta m b i é n e s u n a ventaj a m e r­ d i ri g i d o s a l a s m uj e re s ) c u e n ta
ca n t i l . E xc l u i r u n o d e l o s s e x o s con u na c l a ra ventaja fre nte a s u s
d e l m e rca d o e s u n e rro r c o m e r­ com petid ora s, porq u e m uy poca s
c i a l i m p e rd o n a b l e y u n a ofe n s a com p a ñ ía s se pla ntea n seri a m e n ­
d i recta a l a m itad d e l a c l i e n te l a t e e l h e c h o d e uti l iz a r u n l e n g u a ­

63
j e i n teg ra d o r. Por eso e s fu n d a ­ trad iciona l es s u e l e n reci b i r a p l a u ­
me nta l c u i d a r l a s fo rm a s : sos; l a s q u e i nsisten e n prese nta r
a l a s m uj e res co mo o bj etos, críti­
Telema rketing: frecu e nte m e n ­ cas q u e d a ñ a n la i m a g e n de l a
te, los y l a s encuestad o res/as i n ­ e m presa .
s i ste n e n h a b l a r co n e l " ca beza
d e fa m i l i a " ( e n d efi n itiva , con u n Notoriedad: l o i n frec u e n te s i ­
h o m b re) y presci nden d e prese n ­ g u e s i e n d o n ot i ci a . La s a l tas d i ­
ta r s u a rg u m enta rio a u na m ujer. rectivas ca pta n a te n c i ó n a d i c i o ­
n a l p a ra s u s c o m p a ñ í a s ; y l o
Productos sin sexo : ¿ po r q u é m i s m o o c u r re c o n l o s h o m b re s
n o va a necesita r u na m uj e r u n q u e se a cog e n a l a red u c c i ó n d e
seg u ro d e vida o u n p l a n d e pe n ­ j o r n a d a o d e s e m p e ñ a n t a re a s
sio n es? ¿ De verdad n o h a y n i n ­ t ra d i c i o n a l m e n t e rese rva d a s a
g ú n h o m bre i nteresa do e n u n ro­ l a m uj e r. A b r i r e s p a c i o p a ra l o s
bot de coci n a ? ¿ S e ría m o s ca p a ­ d e s e o s y a s p i ra c i o n e s d e l a s
ces d e n o fi r m a r u n contrato d e p e rso n a s , con i n d e p e n d e n ci a d e
v e n t a d e u n t o d o t e r re n o s ó l o s u sexo, c rea corrie ntes d e s i m ­
porq u e n o nos pa rece b i e n e l se ­ p a t ía s o c i a l , d e s t a c a p o s i t i va ­
xo d e q u ien lo com pra ? m e n te a l a s e m p resas y esta b l e ­
ce u n a v e n t a j a i n teresa nte : re ­
P ub l icidad: l a s ca m p a ñ a s q u e c i b e n m á s y m ej o re s s o l i c i t u d e s
s e a t re v e n a c a m b i a r l o s ro l e s de em pleo.
Reco p i l a c i ó n

d e RE C U RSOS

u a n d o a l u d i m os a u n a docu m e ntos q u e va n d i ri g i d os
pers o n a e n c o n c reto ta nto a e m p l e a d o s co m o a e m ­
y s a b e m o s si es m u ­ p l e a d a s , a p roveed o res co m o a
j e r o h o m b re , pode­ p rove e d o ra s , a l a s u s u a ri a s co­
m o s uti l iza r e l g é n e ro m o l os u s u a rios d e d iversos ser­
fe m e n i n o o m a sc u l i n o v i c i os y, s i n e m b a rg o , a b u n d a e l
a l a h o ra d e refe ri rn o s a s u tít u ­ u so d e l g e n é ri co mascu l i n o p a ra
l o , p rofe s i ó n o ca rg o . refe ri rse a u n co l ectivo m ixto : e l
d e sti n a ta ri o , e l s o l i c i ta nte, e l
S i n e m ba rg o, e n e l á m b ito d e l a ced e nte, e l recu rre n te, e l d e ­
e m p resa se g e n e ra n m u c h o s n u n c i a nte, etc.
Jl o Fórm u las colectivas o neutras
E I uso de genéricos o colectivos l ución más elega nte que el desdo­
q u e i ncl uyen a a m bos sexos, blamiento o uso de formas dobles,
cuando sea posi ble, ofrece u na so- ya que resu lta menos repetitivo :

d {masculino genérico} {ambos sexos}


El interesado La persona interesada
El solicitante La persona solicitante
El denunciante La persona denunciante
Los empleados El personal
Los trabajadores El equipo

¿¿ o Desdoblamientos o dobles formas

Evita r el uso de dobles formas con guaje. Mencionar a las m ujeres


la excusa de no a l a rg a r un texto es a pa rte sign ifica tom a rlas en consi­
un ejemplo del uso sexista del len- deración, no d u plica r expresiones :

d (masculino genérico) (ambos sexos)


El interesado La interesada/el interesado
El solicitante La solicitante/el solicitante
El denunciante La denunciante/el denunciante

o Dobletes
Po r eco n o m ía d e espacio, espe­ l izan d o b l etes con ba rra (o/a,
cia l mente e n fo rm u l a ri os, se uti- ajo) , g u i o nes (o-a, a-o) o p a ­
ré ntes i s (o(a), a (o» . La m á s i m porta ncia a l sexo m e n c i o n a d o
frecuente es e l uso d e ba rra s y e n é l . . . e n u n texto es a l l í d o n d e
a d e m á s , riza n d o e l rizo, e l uso sole mos u b ica r los d atos a ñ a d i ­
d e pa ré ntes i s pa rece dar m e nos d o s o m enos i m porta ntes :

d {masculino genérico} .p. {ambos sexos}


El interesado El/la interesado/a
El solicitante El/la solicitante
El denunciante El/la denunciante

@J o Ca rgos, puestos y profesiones

Es frecu ente ver expresi o n es ta ­ y m a scu l i no, p a ra u na d e n o m i ­


les co m o " Los e m p resarios m á s nación profes iona l , n o e s n ecesa ­
i m po rta ntes d e España está n re­ rio a ñ a d i r " m uj e res" u " h o m ­
p re s e n t a d o s . . .", " La s m uj e re s b res", sa lvo q u e s e q u i s ie ra h a ­
e m p resa ri a s tuviero n u n p a p e l c e r h i nca pié e n e l sexo : " Los
i m po rta nte e n . . . ". Cua n d o existe n h o m b res e m p resa rios i n cl u idos
dobles fo rmas, es decir fem e n i n o e n l a encu esta . . .".

o Enca beza m ientos y a breviatu ras

Toda ca rta , fo rm u l a rio, c i rcu l a r, g u aj e a d m i n i strativo escrito, s e


fax, ce rtificado, correo e l ectró n i ­ uti l iza n m uy a m e n u d o l a s for­
co, fa ctu ra , etc . q u e s e e m ita e n m a s corta s de los trata m i e ntos
l a e m p resa es s u scepti b l e d e de d i ve rsa índ o l e . S i m p l ifica r for­
conte n e r a b reviatu ra s . E n e l l e n ­ m u la rios y casi l l a s de respuesta
e n docu m e ntos a d m i n i strativos mascu l i no h a ce i nv i s i b les a l a s
m e d i a nte e l u s o exc l u s i v o d e l m uj e re s . Vea mos :

d (masculino genérico) (ambos sexos)


Don Don/Doña
D. D./Dña.
Excmo. Excma./Excmo.
Ilmo. IIma./llmo.
Sr. Sr./Sra.

E l p rotoco l o p rofe s i o n a l a co n ­ t i d a d . I n c l u s o l a s m uj e res j óve­


seja evita r e l u so d e l t rata ­ n e s d e b e n se r t rata d a s d e " se ­
m i e n to " s e ñ o rita " y s u a b rev i a ­ ñ o ra " e n c o n textos p rotoco l a ­
t u ra ( s rta . ) e n tod a co m u n i ca ­ rios, e s p e c i a l m e n te e n d o c u ­
c i ó n esc rita y h a b l a d a d e l a e n ­ m e ntos escritos.

® o Los pa rtici pios

La voz p a s iva se s i rve d e l pa r­ ev ita r que e l pa rt i c i p i o, ta n to en


t i c i p i o , a l i g u a l q u e tod a s l a s s u u so verba l c o m o a dj etiva d o ,
fo r m a s co m p u esta s d e l ve rbo . g rav ite a l re d e d o r d e l g e n é rico
H a y n u m e rosas o pc i o n e s pa ra m a scu l i n o .

d (masculino genérico) (ambos sexos)


En pasiva En activa
sean invitados o contratados tengan invitación o contrato
En pasiva En activa impersonal
Serán asignados Se les asignará
a un departamento a un departamento
Adjetivado Desdoblamiento
Jóvenes comprometidos Jóvenes comprometidos
y comprometidas
Desde h ace m á s d e d iez a ños, tra baja mos e n l a l ínea d e ayuda a l
te rce r secto r, i nte nta ndo a través d e l a rea l i za c i ó n d e p rá cticas co n
n uestros/as a l u m n os/a s, sens i b i l iza r a l a U n iversidad . E l d ocente
u n ivers itario tiene l a o b l i g a c i ó n y la responsa b i l id a d d e ayuda r a
constru i r u n a sociedad m ej o r y m á s i g u a l ita ri a , y e n este co ntexto, e l
l e n g u aj e tiene u n pa pel fu n d a m e n ta l .

Pa ra l a e l a boración d e esta g u ía tuvi mos cla ro desde e l p ri m e r


m o m e nto q u e h a b ía q u e co m e n za r c o n u na a m pl i a i nvesti g a c i ó n so b re
l o q u e se h a escrito, d icho y a n a l i zado so b re e l tema d e l l e n g u aj e n o
sexi sta en Espa ñ a y l u ego, e l a bo ra r u na g u ía q u e fuese m u y p rá ctica
y fá c i l d e u sa r, q u e ofreciese res p u esta s cla ras y concreta s a l a s
p re g u ntas l i n g ü ísticas q u e s u rg e n e n s u tra baj o d i a ri o . Co m b i n a mos e l
ri g o r i nvestigador d e l a u n iversidad c o n la a g i l i d a d d e expres i ó n d e l
period i s m o e n n uestro eq u i po y nos pro p u s i mos se r j u stas e
i g u a l ita ria s , s i n cae r e n exa g e raciones, d i sc u s i o n es a ca d é m icas y
p u ntos d e vista d e m a s i a d o rad ica les. Paso a paso, va l o ra n do cada
p a l a bra y expres i ó n , ela bora mos esta g u ía , q u e a h o ra senti m os m u y
n uestra y espera mos con i l u s i ó n pod e r co m p a rt i rl a con todos y tod a s
q u ienes se i nte rese n por e l l a .

Malena Mangas, Patricia Núñez Gómez y Liisa Hanninen


• B E NGOECHEA BARTOLOM É, M E RCE DES: S u g e re n ci a s p a ra evita r el sexis m o en e l
l e n g uaje a d m i n istrativo, S a n ta n d e r, D i rección G e ne ra l d e l a M uj e r, G o b i e rn o d e C a n ­
ta bria ( 2 0 0 5 ) .

• BENGOECHEA BARTO LOM É, M E RCEDES, y CALERO VAQUERA, MARÍA LUISA:


G u ía d e esti l o 2. Sexismo y red a cc i ó n peri o d ística, Va l l a d o l i d , D i rección G e ne ra l de la
M uj e r e I g u a l d a d de Oport u n i d a d es, J u nta de Casti l l a y Leó n (2003) .

• CALERO FE RNÁN DEZ, MARÍA ÁNGELES: Sexismo l i n g ü ístico : a n á l i s i s y pro p u es­


tas a nte l a d iscri m i na c i ó n sex u a l en e l l e n g u aj e , M a d ri d , N a rcea ( 1 999) .

• FERNÁNDEZ MARTÍN EZ, PILAR, y PED RERO GONZÁLEZ, AMALIA: la m uj e r y


la sociedad de la i nform a c ió n : ¿ Exi ste u n l e n g u aj e sexista ?, M a d ri d , Fra g u a ( 2007) .

• LLEDÓ CUNI LL, E U LALIA: El l e n g u aj e a d m i n istrativo : o de cómo y c u á n d o a d m i ­


n istra r u n a l e n g u a l i b re d e sexismo y d e a n d rocentrismo, Po l íticas d e i g u a l d a d d e
oportu n id a d es e ntre h o m b res y m uj eres e n l a J u nta d e An d a l u cía, Sevi l l a , I n stituto
And a l uz d e Ad m i n istra c i ó n P ú b l i ca (2003) .

• M E DINA G U E RRA, ANTO N IA M. (Coord . ) : M a n u a l d e l e n g u aj e a d m i n i strativo no


sexista . M á l a g a . Asocia c i ó n d e Estu d i os H i stóricos s o b re l a M uj e r, U n iversid a d d e M á ­
l a g a (2002) .

• ÁLVAREZ POUSA, LUÍS; PUÑAL RAMA, ANA BELÉN Y EVANS PIM, J OÁ M : Co­
m u n i ca c i ó n e X é n e ro . Actas d o Foro I nterna c i o n a l c e l e b ra d o en Li ña e e n Po nteved ra
e ntre o 9 d e outu b ro e o 2 5 de n ove m b ro de 2006, Sa n t i a g o d e C o m p oste l a , C o l exi o
p rofes i o n a l d e Xorn a l istas de G a l i c i a - Observatorio G a l eg o dos M e d i os ( 200 7) .

• GARCÍA M ESEGU ER, ÁLVARO: ¿ E s sexista la l e n g u a espa ñ o l a ? U n a i nvesti g a c i ó n


s o b re e l g é n e ro g ra matica l , B a rce l o n a , Pa i d ós I bé ri ca ( 1 996) .

• GUZMÁN STEIN, LAURA: G u ía b reve para el uso no sexista d e l l e n g u aj e : cóm o u sa r


l e n g uaje n o d iscri m i n atorio e n textos varios, p resenta c i o n es e i l u stra c i o n e s . Centro
de I n vesti g a c i ó n en Estu d ios de la M uj e r, U n iversid a d de Costa Rica ( 2 004) .

Recu rsos en Internet


• NOM BRA EN RED. Pro g ra m a i nformático d e l e n g u aj e no sexista d e l I n stituto d e la
M uj e r ( M i n isterio d e I g u a l d a d ) , g ratu ito y d e i n sta l a ci ó n a utom ática , d ispo n i b l e e n la
web www. m i g u a l d a d . es

• T-INCLUYE. A n a l i z a d o r a utomático de pág i n a s con ca p a c i d a d p a ra d etecta r el l e n ­


g u aj e sexista e n conte n i d o s p u b l icados e n I nternet. I n c l uye u n reco p i l atorio d e re­
c u rsos sobre l e n g u aj e no sexista : www . t i n c l u y e . o rg

También podría gustarte