Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
J o h n L . S c o ts o n
E s t a b l e c i d o s
y m a r g i n a d o s
T ra d u cció n de
V íc to r A lta m ira n o
Prim era edición en inglés, 1965
Prim era edición en inglés, Sage (con introducción y apéndices), 1994
Prim era edición en español (con base en la anterior), 2016
Distribución mundial
Título original: The Established and the Outsiders. A Sociological Enquiry into
Community Problems, publicado en 1994 p o r Sage Publications Ltd, Londres.
© 1994, N orbert Elias Foundation
ISBN 978-607-16-2573-1
I. C o n s id e ra c io n e s so b re e l m é to d o 73
11. R ela cio n es v e cin a le s e n c o n s tru c c ió n 87
III. Im a g e n g en era l d e la zo n a 1 y la zo n a 2 99
IV. L as fa m ilia s m a tro c é n tric a s d e la z o n a 2 119
V. A s o c ia c io n e s lo ca les y la «red d e v ieja s fam ilias» 128
V I . Im a g en g en era l d e l a zo n a 3 149
V II. O b se r v a c io n e s so b re el c h ism e 168
V I II. Jóvenes e n W in s to n P arva 186
IX. C o n c lu sio n e s 230
T a t ia n a S a v o ia L a n d in i
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
St e p h e n M e n n e l l
N o r b e r t E l ia s
Jo h n L. S c o t s o n
Febrero de 1964
I n tr o d u c c ió n
E n sa y o te ó r ic o s o b r e la s r e la c io n e s
e n tr e e s ta b le c id o s y m a r g in a d o s
N o r b e r t E l ia s *
‘ Estoy en gran deuda con Cas Wouters y Bram van Stolk. Discutir con ellos pro-
Wemas de traducción al neerlandés me ayudó a mejorar el texto; y fueron ellos quienes
me incitaron a escribir este ensayo.
g ru p o so cia l d e baja p o sició n y, p o r lo tan to , d e b a jo v a lo r h u
m an o , y q u e a ú n co n s e rv a su sig n ifica d o en este ú ltim o sen tido;
u n a ex p resió n u tiliza d a p a ra ca lifica r a u n a p e rso n a c o n u n a
m o ra l baja. N o es c o m p lic a d o e n c o n tra r o tro s ejem p los.
É sta es la im ag en n o r m a l d e l y o en g ru p o s q u e , e n té rm in o s
d e su ín d ic e d e p o d er, o c u p a n co n firm e za u n lu g a r su p e rio r en
rela ció n c o n o tro s g ru p o s in terd ep en d ien tes. Sin im p o rta r si son
cu ad ro s sociales, co m o lo s señores feu d ales en re la ció n c o n lo s v i
llan o s, lo s «blancos» en rela ció n co n lo s «negros», lo s g en tile s en
rela ció n c o n lo s ju d ío s , los p rotestan tes co n lo s ca tó lico s y v ic e
ve rsa, lo s h o m b re s c o n las m u jeres (en el p a sa d o ), n a c io n e s -E s
ta d o g ra n d es y p o d e ro sa s en relació n c o n o tras q u e s o n d e m e n o r
ta m a ñ o y relativam ente im poten tes o, co m o en el caso d e W in sto n
P arva, u n g ru p o d e clase o b rera esta b lecid o h ace m u ch o e n re la
c ió n co n lo s m iem b ro s d e u n n u e v o a sen ta m ien to d e clase o b rera •
en su v e cin d a rio ; en to d o s los ca so s, lo s g ru p o s m ás p o d e ro so s
se co n sid e ra n a sí m ism o s «m ejores», c o m o si estu v ie ra n d o ta
d os d e u n tip o d e ca rism a g ru p a l, d e u n a v ir tu d e sp e cífica q u e
c o m p a r te n to d o s sus m ie m b ro s y d e la q u e ca r e c e n lo s dem ás.
L o q u e es m ás, en to d o s esto s ca so s, las p erso n a s «superiores»
p u e d e n h a ce r q u e aq u ellas m e n o s p o d e ro sa s sien tan q u e ca re
c e n d e virtu d : q u e so n in ferio res en té rm in o s h u m an os.
¿ C ó m o su ce d e esto? ¿ C ó m o es q u e lo s m ie m b ro s d e u n g r u
p o so stien en la creen cia d e q u e n o só lo so n m ás p o d e ro so s sin o
ta m b ién m ejo res seres h u m a n o s q u e lo s d e o tro ? ¿Q u é e le m e n
tos u tiliza n para im p o n e r la creen cia en su s u p e rio rid a d h u m a
n a so b re lo s m e n o s p o d e ro so s?
E l e stu d io d e W in s to n P arva trata c o n a lg u n o s d e e s to s p r o
b lem as y c o n o tro s rela cio n a d o s; a q u í se d iscu ten en re fere n cia a
d iferen tes a g ru p a c io n e s d en tro d e una p e q u e ñ a c o m u n id a d v e
cin al. T an p ro n to c o m o u n o h a b la b a con sus h ab itan tes, se e n
fren ta b a al h e c h o d e q u e lo s resid en tes d e l área d o n d e v iv ía n las
«viejas fam ilias» se co n sid era b a n «m ejores», su p e rio re s en té r
m in o s h u m a n o s a q u ien e s v iv ía n en la p a rte v e c in a m ás n u e v a
de la c o m u n id a d . R eh u ía n cu a lq u ie r clase d e co n ta cto so cia l c o n
ello s m ás allá d el q u e sus o c u p a c io n e s ex ig ía n ; lo s a g ru p a b a n a
to d o s c o m o p erso n a s d e una e stirp e m en o r. E n p o ca s p alabras,
trataban a to d o s los recién llegad o s co m o p erso n as qu e «no p e rte
necían», c o m o «forasteros». D esp u és d e cie rto tie m p o , lo s m is
m os recién lleg a d o s p a re cía n a cep ta r co n u n a c ie r ta re sig n a ció n
p erp leja q u e p e rte n e c ía n a u n g ru p o d e m e n o r v ir tu d y re sp e ta
b ilid ad , lo q u e, a p a rtir d e su c o n d u c ta re a l, só lo p a re c ía ju s tifi
carse en el ca so de u n a p e q u e ñ a m in o ría . P o r co n sig u ie n te , en
esta p eq u eñ a co m u n id a d se en co n tra b a lo q u e p a re cía ser u n a
regu larid ad u n ive rsa l d e cu a lq u ie r co n fig u ra c ió n en tre esta b le
cid o s y m arg in a d o s: el g ru p o e sta b lecid o atrib u ía a su s m ie m
bros ca racterísticas h u m a n a s su p erio res, e x clu ía a to d o s los
m iem b ro s d el o tr o g ru p o d e c u a lq u ie r tip o d e co n ta c to so cia l n o
lab oral co n sus m ie m b ro s; el tab ú d e estos c o n ta cto s se m a n te
nía con vid a a través d e co n tro les so cia le s c o m o el ch ism e e lo
g io so p a ra q u ie n e s lo cu m p lía n y la a m e n a z a d el ch ism e r e c r i
m in a to rio c o n tr a lo s su p u esto s in fractores.
El e stu d io d e asp ecto s d e u n a c o n fig u ra c ió n u n ive rsa l d e n
tro del p e rím e tro d e u n a c o m u n id a d p e q u e ñ a im p o n e ciertas li
m itantes o b v ia s so b re la in v estig a ció n , p ero ta m b ién tie n e sus
ventajas. E l u so d e u n a p e q u e ñ a u n id a d so cia l c o m o el n ú cle o
d e u n a in v estig a ció n so b re p ro b lem a s q u e p u e d e n en co n tra rse
en u n a g ra n v a rie d a d d e u n id a d es so cia le s m ás g ra n d es y d ife
ren ciad as p o sib ilita la e x p lo ra c ió n d e estos p ro b lem a s c o n gran
detalle, co m o en u n m ic ro sc o p io , p o r d ecirlo d e algu n a m an era.
Es p o sib le c o n s tru ir u n m o d e lo a p eq u eñ a escala d e la c o n fig u ra
ció n q u e u n o co n sid era u n iversal; u n m o d e lo listo p a ra p o n e rse
a p ru e b a , a m p liarse y, de ser n ecesario, revisarse a p a rtir d e in ves
tig a cio n es so b re c o n fig u ra cio n e s rela cio n a d a s d e m a y o r escala.
En este sentido, el m o d e lo de u n a co n fig u ra ció n e n tre establecid os
y m a rg in a d o s q u e resu lte d e u n a in vestigación so b re u n a p eq u eñ a
co m u n id a d c o m o W in s to n P arva p u e d e se rv ir co m o u n tip o de
« p arad igm a em p írico » . Su a p lica ció n c o m o p a rá m etro p ara
otras co n fig u ra cio n e s m ás co m p leja s d e este tip o p u ed e h a cer
p o sib le u n m e jo r e n te n d im ie n to d e las ca racterísticas e s tru c tu
rales q u e c o m p a r te n y d e las ra z o n e s p o r las qu e, e n co n d ic io n e s
distin tas, fu n c io n a n y se d esa rro lla n b ajo lín ea s diferentes.
A l ca m in a r p o r las calles d e las d os se ccio n e s d e W in s to n
P arva, u n v isita n te ca su a l p o d r ía so rp ren d erse al d e scu b rir q u e
lo s h ab itan tes d e u n a p a rte se co n sid era b a n in m e n sa m e n te s u
p e rio re s a lo s d e la o tra . E n cu a n to a lo s están d ares d e v iv ie n d a ,
las d iferen cia s e n tre a m b as p a rtes n o resu lta b a n e sp ecia lm en te
evid en tes. In clu so si la cu estió n se co n sid era b a c o n m a y o r d ete
n im ien to , e n u n in icio resu ltab a so rp re n d e n te q u e lo s h abitan tes
d e u n área sin tieran la n ecesid a d — y fu era n cap aces— d e tratar
a lo s d e la o tra c o m o si fu era n in ferio re s a ello s y, en cierta m e
d id a, p u d ie ra n h a cerlo s sentirse in ferio res. N o ex istía n d ife re n
c ia s d e n a cio n a lid a d , d e a sce n d e n cia étn ica , d e «color» o «raza»
e n tre lo s resid en tes d e a m b a s áreas; ta m p o c o d ifería n e n su s
Si se o to rg a u n a m ala fa m a a u n g ru p o , es p ro b a b le q u e
cu m p la c o n las ex p ecta tiv as. E n el ca so d e W in s to n P a rv a , la
se c c ió n q u e sufría u n a e x clu sió n m ás severa d en tro del g ru p o
m a rg in a d o a ú n era ca p a z d e resp o n d er, si b ien d e m an era su
b rep ticia. E n q u é m e d id a la v e rg ü e n za q u e p ro d u c e la estig m a ti-
2 Mark Frankland, «Japan's Angry Untouchables», Observer Magazine (2 de no
viembre de 1975), pp. 40 y ss.
zació n in ev ita b le p o r p a rte d e u n g ru p o e sta b lecid o se co n v ie rte
en u n a apatía p a ra liza n te, en q u é m e d id a e n u n a n o rm a a gresiva
y en an arq u ía, d e p e n d e d e la situ a c ió n gen eral. H e aquí lo que
s u ced ía en W in sto n P arva:
5 !bid., p. 310.
6 Ibid., pp. 314-315.
7 Uno de los factores que puede modificar el impacto que su situación genera en
los miembros de un grupo marginado es la pertenencia a una tradición cultural propia.
Dicha tradición, especialmente si incorpora, como en el caso judío, una fuerte tradi-
bran ca racterísticas sim ilares e n el ca so d e las re la cio n e s en tre
esta b lecid o s y m a rg in a d o s q u e n o d e p e n d e n d e d ife ren cia s ra
ciales o étn ica s y en las q u e sí lo h a cen . L a e v id e n cia su g ie re q u e,
tam b ién en el ú ltim o caso , estas ca racterísticas n o se d eb en a
d iferen cias racia les o étn ica s en cu a n to tales, sin o al h e c h o de
que uno es u n g ru p o e sta b lecid o c o n recu rso s d e p o d e r s u p e rio
res y el o tr o es u n g ru p o m a rg in a d o , e n o rm e m e n te in fe rio r en
té rm in o s d e su ín d ice d e p o d e r, co n tra el q u e el g ru p o e s ta b le ci
do p u ed e ce r r a r sus filas. E n o tra s palabras, lo q u e su ele llam arse
«relaciones d e raza» n o so n m ás q u e rela cio n es en tre e s ta b leci
dos y m a rg in a d o s d e u n tip o particu lar. El h e c h o d e q u e la a p a
rie n cia de lo s m ie m b ro s d e a m b o s g ru p o s sea d iferen te o d e q u e
los m iem b ro s de' u n g ru p o h ablen c o n u n acen to y una so ltu ra
d iferentes só lo sirv e c o m o u n rasgo d istin tiv o q u e fa cilita r e c o
n o cer a los m ie m b ro s d e u n g ru p o m a rg in a d o c o m o tales. La
d e n o m in a ció n « preju icio racial» ta m p o c o es e sp ecia lm en te apta.
La aversió n , el d esp recio o el o d io q u e lo s m ie m b ro s d e u n g r u
p o esta b lecid o sien ten h a cia u n g r u p o m a rg in a d o , y el m ie d o d e
qu e el co n ta cto ce rca n o c o n ésto s lo s co n ta m in e , n o d ifieren en
casos e n lo s q u e la a p a rien cia física d e a m b o s g ru p o s es c la ra
m ente d istin ta y en lo s q u e so n tan in d istin g u ib le s físicam en te,
que lo s m a rg in a d o s c o n m e n o r p o d e r d eb en p o rta r u n a in sig
nia q u e m u estre su id en tid ad .
P areciera q u e té rm in o s c o m o racial y étnico, de u so d ifu n d i
do en este c o n te x to tan to e n la so c io lo g ía c o m o en la so cie d a d
en gen eral, so n sin to m á tico s d e u n a a cció n ev asiva id e o ló g ica .
Su u so p o n e a te n ció n a lo p e r ifé r ic o e n estas rela cio n es (e. g.
d iferen cia s en el c o lo r de la piel) y aleja la m ira d a de lo cen tra l
(e. g. las d ife re n cia s en el ín d ice d e p o d e r y la e x c lu s ió n d el
gru p o c o n m e n o r p o d e r d e p o sicio n e s c o n u n p o te n cia l de p o
d er m ás eleva d o ). S in im p o rta r si lo s g ru p o s a lo s q u e u n o se
ción libresca y una amplia valoración de los logros intelectuales, quizá puede proteger
en cierta medida a los niños de este grupo del efecto traumático que puede tener sobre
su desarrollo estar expuestos a la estigmatización perpetua por parte del grupo estable
Cido: de la humillación no sólo de ellos, sino de sus padres y de todo el grupo, cuya
nnagen y valor forman una parte vital de su propia imagen, de su identidad individual
Y autoevaluación.
refiere c u a n d o h a b la d e « relacion es raciales» o d e « p reju icio ra
cial» d ifieren en su a sce n d en cia y a p a rien cia «racial», el a sp ecto
d esta cad o d e su rela ció n es q u e se rela cio n a n d e una m an era que
dota a u n o d e ellos co n recu rso s de p o d e r m u ch o m ayores q u e al
otro, y p e rm ite q u e ese gru p o e x clu y a a m ie m b ro s d el o tro g ru p o
d el a cceso al cen tro d e estos re cu rso s y de u n co n ta c to m ás c e r
ca n o c o n sus p ro p io s m ie m b ro s, re le g á n d o lo s así a la p o sic ió n
d e m a rg in a d o s. P o r lo tan to, in clu so si ex isten d iferen cia s en la
a p arien cia física y en o tro s asp ecto s b io ló g ic o s a lo s q u e n os re
ferim o s c o m o «raciales» en estos caso s, la so c io d in á m ic a d e g r u
p o s re la cio n a d o s en tre sí c o m o esta b lecid o s y m a rg in a d o s está
d ete rm in a d a p o r la m a n era d e v in c u la rse y n o p o r las ca ra cte
rísticas q u e p o se e n lo s g ru p o s in v o lu cra d o s in d ep e n d ie n te m e n te
d e ésta.
L as te n sio n e s y lo s co n flicto s d e g ru p o in h eren tes a esta m a
n e ra d e v in c u la c ió n p u e d e n esta r d o r m id o s (c o m o s u e le ser e l
ca so c u a n d o lo s d iferen cia le s d e p o d e r so n m u y g ra n d es); p u e
d en salir a la lu z en fo rm a de co n flicto s c o n tin u o s (c o m o su ele
su ce d e r si el eq u ilib rio d e p o d e r ca m b ia a fa v o r d e lo s m a rg in a
d os), p ero , sea cu a l fu ere el caso, es im p o sib le en ten d er la fu e rza
im p erio sa d e este tip o d e v ín c u lo s y la im p o ten cia p a rticu la r de
lo s g ru p o s d e p erso n a s q u e se v in c u la n e n tre sí d e esta m an era,
si n o se v e c la ra m e n te q u e están a tra p ad o s en u n d o b le n u d o . Si
la d ep en d en cia es ca si to ta lm e n te u n ilatera l y el d iferen cia l de
p o d e r en tre esta b lecid o s y m arg in a d o s es, p o r co n sig u ien te , m u y
ele va d o , esto p u e d e v o lv e rse in o p eran te; c o m o , p o r ejem p lo , en
el ca so d e lo s in d ios am e rica n o s en a lg u n o s países la tin o a m e rica
nos. E n tales caso s, lo s m a rg in a d o s n o cu m p le n n in g u n a fu n c ió n
p a ra lo s g ru p o s establecidos: so n u n sim ple o b stá cu lo y, co m o ta
les, co n tin u a m en te se les ex term in a o se les exp u lsa y d eja m orir.
Sin em b a rg o , c u a n d o lo s g ru p o s esta b lecid o s n ecesita n de
a lg u n a m an era a lo s g ru p o s m a rg in a d o s, cu a n d o c u m p le n a lg u
na fu n ció n , este d o b le n u d o c o m ie n z a a trabajar d e m a n era m ás
e v id e n te y lo h a ce ca d a v e z m ás si la d esig u a ld a d d e la d e p e n
d en cia , sin d esaparecer, d ism in u ye; si el e q u ilib rio d e p o d e r se
in clin a en a lg u n a m e d id a a fa vo r d e lo s m arg in a d o s. C o n el fin
d e v e rlo , p o d ría m o s co n sid e ra r las d os citas anteriores: la del
a u t ó c r a t a a ten ien se a c o stu m b ra d o a g o b e rn a r y d esd eñ o so d el
p ueblo co m ú n , y la d el m a rg in a d o b u ra k u m in q u e m e d ía a su
p r0pio g ru p o y, p o r lo ta n to , a sí m ism o c o n la r e g la d e la clase
g o b ernante. Estas d os p erso n a s rep resen tan e x tre m o s, la u n a
ab so lu tam en te c o n v e n c id a d el v a lo r su p re m o d e su g ru p o , la
otra de su m ald ad .
La su p e rio rid a d d e p o d e r co n lle v a ven taja s p a ra lo s g ru p o s
do tad o s d e ella. A lg u n a s so n m ateriales o eco n ó m ica s. B ajo el
influjo d e M a rx , éstas h a n atraíd o u n a a te n ció n p articu lar. E n la
m ayoría d e lo s ca so s su e stu d io resu lta b a sta n te in d isp en sa b le
para el en te n d im ie n to d e las rela cio n es en tre esta b lecid o s y m ar
gin ad o s, p e ro n o so n las únicas ven tajas q u e se su m a n a fa v o r d e
un g ru p o esta b lecid o c o n u n p o d e r e le v a d o p o r so b re u n g ru p o
m arg in a d o co n p o c o p o der. E n la rela ció n en tre esta b lecid o s
y m a rg in a d o s en W in s to n P a rv a , la b ú sq u e d a d e ven tajas e c o n ó
m icas por p a rte d e lo s p rim e ro s d esem p eñ a b a u n p a p el m ín im o .
¿Q ué o tras ven taja s in cita n a g ru p o s esta b lecid o s a p e le a r c o n
ferocidad p o r co n se rv a r su su p e rio rid a d ? ¿D e qu é o tras p r iv a c io
nes su fren los g ru p o s m a rg in a d o s, a d em á s d e las eco n ó m ica s?
Por n in g ú n m o tiv o es só lo en la p e q u e ñ a c o m u n id a d su b u rb a n a
de que trata este e stu d io d o n d e p u e d e n d escu b rirse cap as n o
eco n ó m ica s d el c o n flic to e n tre g ru p o s esta b lecid o s y m a r g in a
dos. In clu so en lo s ca so s e n q u e la lu c h a p o r la d istrib u ció n d e
los recu rso s e co n ó m ic o s p a re ciera estar en el cen tro , c o m o en la
d i s puta e n tre lo s trab ajad ores y lo s a d m in istra d o re s d e u n a fá
brica, o p era n o tras fu en tes d e co n flic to a d em á s d e la rela ció n
entre salario s y g an an cias. D e h ech o , la su p rem a cía d e lo s a s p e c
tos e c o n ó m ic o s en lo s co n flicto s en tre esta b lecid o s y m a rg in a d o s
se m u estra m ás p ro n u n cia d a c u a n d o el eq u ilib rio d e p o d e r e n
tre los conten dien tes es m ás desigual, c u a n d o se in clin a co n m ayo r
f u m a a fa v o r del g ru p o establecid o. E n tre m e n o s sea así, m ás
C a ra m en te r e co n o cib le s será n o tr o s a sp e c to s n o e c o n ó m ic o s d e
las ten sion es y lo s co n flicto s. C u a n d o lo s g ru p o s m a rg in a d o s
se v e n o b lig a d o s a v iv ir a n iv e l d e su b sisten cia, el ta m a ñ o d e sus
ganan cias so b rep asa e n im p o rta n cia a o tro s req u e rim ien to s. E n
tre m ás se eleven p o r e n c im a d e l n ivel d e su b sisten cia, en tre m á s
Parejo sea su sa lario — sus recu rso s e c o n ó m ic o s — , se rv irá c o m o
u n m e d io p ara satisfacer o tro s req u erim ien to s h u m a n o s a d em ás
d e ca lm a r su s n ecesid a d es a n im ales b ásicas o m ateriales; los
g ru p o s en esa situ a c ió n so n m ás p ro p e n so s a se n tir p r o fu n d a
m e n te la in fe rio rid a d social: la in fe rio rid a d d e estatus y p o d e r
d e la q u e su fren . Es ju s to en esta situ a c ió n q u e la b a ta lla en tre
e sta b lecid o s y m a rg in a d o s d eja g ra d u a lm e n te d e ser, p a ra lo s ú l
tim o s, sim p lem en te u n a lu ch a p o r ca lm a r el h a m b re, p o r lo s m e
d io s p a ra la su p e rv iv e n c ia física, y se c o n v ie rte ta m b ié n en u n a
b atalla p o r la sa tisfa cció n d e o tro s r e q u e rim ie n to s h u m a n o s.
L as c o n se cu e n cia s del g ra n d e scu b rim ie n to d e M a r x y la
te n d e n cia a v e r en éste el fin al d el c a m in o e n cu a n to a d e sc u b ri
m ien to s so b re las so cie d a d e s h u m a n a s o p a c a n aú n en cierta m e
d id a la n a tu ra leza d e esto s req u erim ien to s. Es m e jo r co n sid era r
tal d e scu b rim ie n to c o m o la m a n ifesta ció n d e u n co m ie n zo .
E n tre las m etas q u e ch o ca n en las rela cio n es en tre establecid os
y m a rg in a d o s, la m eta p o r p a rte d e lo s m a rg in a d o s d e ca lm a r su
h a m b re, d e satisfacer su s req u erim ien to s a n im ale s y m ateriales
m ás elem en ta les, ju n to c o n la d efen sa co n tra la a n iq u ila ció n fí
sica a m a n o s d e sus e n e m ig o s h u m a n o s, en p o ca s p a la b ra s la
m eta sim p le d e la su p e rv iv e n c ia física, tie n e p r io r id a d so b re
cu a lq u ie r o tra c u a n d o su cu m p lim ie n to es in cierto . A u n h o y , ésa
sig u e sien d o la m eta p rin cip a l d e g ra n d e s se ccio n e s de la h u m a
n id a d , e n p a rte p o rq u e o tras se ccio n e s m ás p o d e ro sa s c o n s u
m e n d e m a sia d o , p u es g e n e ra lm e n te la p o b la c ió n h u m a n a crece
c o n m a y o r v e lo c id a d q u e sus su m in istro s d e a lim e n to y la h u
m a n id a d está d e m a sia d o d iv id id a p a ra to m a r cu a lq u ie r a cció n
c o n ce rta d a q u e se e n ca m in e a re m e d ia r la a flic ció n d e lo s g ru p o s
m e n o s p o d e ro so s d e m a rg in a d o s, en p a rte p o rq u e la crecien te
in te rd e p e n d e n cia d e to d a s las seccion es d e la h u m a n id a d h a in
ten sifica d o sus batallas in testin as, y n o h e m o s a p re n d id o la lec
c ió n d e qu e, e n u n m u n d o ca d a v e z m ás in terd e p en d ien te, la
d o m in a c ió n d e u n se cto r d e la h u m a n id a d so b re lo s o tro s ten d rá
u n efecto d e b ú m eran .
A s í, M a r x d e scu b rió u n a v e rd a d im p o rta n te c u a n d o señ aló
la d istrib u ció n d esig u a l d e lo s m ed io s d e p ro d u cció n y, p o r c o n
sig u ien te, la d istrib u ció n d esig u a l d e lo s m e d io s n e ce sa rio s p ara
satisfacer las n e cesid a d es m ateriales d e lo s h o m b res; p ero só lo
es u n a v e rd a d a m ed ias. M a r x p rese n tó c o m o la fu en te d el c h o
que de m e ta s en tre lo s g r u p o s d e p o d e r e le v a d o y re d u cid o el
cho qu e d e m e ta s e co n ó m ica s, c o m o la d e aseg u ra r u n su m in istro
de c o m id a su ficien te. A sí, h asta n u estro s días, la b ú sq u e d a de
m etas e co n ó m ica s, con este uso e lá stico y a m b ig u o del té rm in o
«e co n ó m ico » , p a re ce a m u ch o s la m eta rea l y b á sica d e lo s g r u
pos h u m a n o s, y si o tras se c o m p a r a n c o n ésta p a re cen m en o s
reales, sea lo q u e fu ere q u e eso sign ifica.
Sin d u d a , en el ca so ex tre m o d e lo s g ru p o s h u m a n o s q u e h a n
estado e x p u esto s p o r la rg o s p e r io d o s a la h a m b ru n a , al d eseo de
co m id a o, d e m an era m ás g en era l, d e su p e rv iv e n c ia física, éstas
pu ed en, cierta m en te, ten er p rio rid a d so b re cu a lq u ie r o tra m eta.
Las p erso n a s se p u e d e n h u m illar, p u e d e n m ata r a o tro s y c o
m érselos, regresan d o así a u n esta d o c a s i an im al; y a se h a n v isto
ejem plos. L a co m id a , la g ra tific a c ió n d e las n e cesid a d es m a te
riales es, ciertam en te, b ásica, p ero , si la b ú sq u e d a p o r la satisfac
ción d e este tip o d e m eta h u m a n a p re d o m in a h asta el p u n to de
exclu ir a las dem ás, es p ro b a b le q u e lo s h u m a n o s p ierd a n a lg u
nas de las ca racterísticas esp ecíficas q u e lo s d istin g u e n d e o tro s
anim ales; p u e d e ser q u e y a n o ten g a n la c a p a cid a d d e p e rse g u ir
otras m etas q u e so n e s p ecífica m en te h u m a n as, c u y a sa tisfa cció n
tam bién p u e d e d isp u ta rse e n las b a ta lla s d e p o d e r e n tre g ru p o s
h u m an os. E x iste cierta d ificu lta d p ara e n co n tra r lo s co n ce p to s
adecu ad os para referirse a ellas, p o rq u e lo s q u e actu alm en te te n e
m os a n u estra d isp o sició n tie n e n u n to q u e d e idealism o; su en an
co m o si h a b lá ra m o s d e a lg o q u e n o es rea l del to d o ; al m e n o s n o
tan real y ta n g ib le co m o la sa tisfa cció n d el h a m b re. Sin em b a rg o ,
si u n o inten ta ex p lica r y e n ten d er la d in á m ica d e las rela cio n es
entre esta b lecid o s y m a rg in a d o s q u e este lib ro ilustra, es n e cesa
rio d ecir sim p lem en te q u e d esem p eñ a n u n p a p e l m u y rea l e n lo s
ch o q u es d e m etas e n tre g ru p o s h u m a n o s v in c u la d o s en tre sí d e
esta m an era.
T o m e m o s n u ev a m en te c o m o ejem p lo la d e c la ra c ió n d el
m iem b ro d e lo s b u ra k u m in an tes citad a. Es p o sib le a su m ir q u e
en Japón, c o m o en to d o el m u n d o , la c o n d ic ió n d e p a ria d e este
g ru p o estaba ín tim a m e n te lig a d a co n fo rm a s d e e x p lo ta ció n
e c o n ó m ica. Sin em b a rg o , lo s b u ra k u m in tie n e n e n la so cie d a d
ja p o n e sa u n lu g a r y u n a fu n c ió n tra d icio n a les. A c tu a lm e n te p a
re ce q u e a lg u n o s so n p o b res, a u n q u e n o so n n o to ria m e n te m ás
p o b res q u e la m a y o ría d e lo s p o b res ja p o n eses, y a lg u n o s son
b a sta n te aca u d a la d o s. Sin e m b a rg o , el estig m a n o d esap arece. La
ca ren cia p rin cip a l q u e su fre el g ru p o m a rg in a d o n o es la d e c o
m id a . ¿ C ó m o llam arla? ¿C a re n c ia d e v a lo r?, ¿de sig n ifica d o ?,
¿de su m e d id a d e a m o r y resp eto p rop io s?
L a estig m a tiza ció n , c o m o a s p e c to d e u n a re la ció n en tre es
ta b lec id o s y m a rg in a d o s, su ele a so ciarse c o n u n t ip o esp ecífico
d e fan tasía c o le ctiv a d esa rro lla d o p o r el g ru p o esta b lecid o . A l
m ism o tie m p o q u e refleja la a versió n (el p reju icio ) q u e sus
m ie m b ro s sien ten h a cia lo s in tegran tes d el g ru p o m a rg in a d o , la
ju stifica. P o r lo ta n to , d e a cu e rd o co n la tra d ic ió n d e b o c a en
b o ca d e la m a y o ría jap o n esa , lo s b u ra k u m in p o rta n en su persona
u n sig n o físico h ered a d o d e p erten en cia al g ru p o paria: u n a m a r
ca d e n a cim ie n to a zu la d a b a jo ca d a b ra zo .8 E sto ilu stra d e m a
n e ra m u y gráfica el fu n c io n a m ie n to y ta m b ién la fu n c ió n d e las
fan tasías d e la c la s e d o m in a n te en re la ció n c o n su s g ru p o s m a r
g in ad o s: el estig m a so cia l q u e sus m ie m b ro s a d ju d ica n al g ru p o
m a rg in a d o se tra n sfo rm a en su im a g in a c ió n e n u n estig m a m a
terial, se cosifica. Se m u estra c o m o a lg o objetivo, a lg o q u e la n a tu
raleza o lo s d io ses im p la n ta ro n so b re lo s m a rg in a d o s. A s í, el
gru p o q u e estig m a tiza q u ed a e x im id o d e cu a lq u ie r cu lp a: n o s o
m o s nosotros, im p lica u n a fan tasía d e e s te tip o, lo s q u e h a n
p u esto el estig m a so b re estas perso n as, sin o lo s p o d e re s q u e h i
cie ro n el m u n d o , ello s p u siero n el s ig n o q u e lo s d istin g u e co m o
in ferio re s o m alo s. L a referen cia a u n c o lo r d e p iel d iferen te y a
o tra s ca racterísticas b io ló g ic a s o in n atas d e los g ru p o s qu e r e c i
b e n — o re cib ie ro n — u n tra to d e in fe rio rid a d p o r p a rte d e u n
g ru p o esta b lecid o tie n e la m ism a fu n c ió n d e o b je tiv a r en esta
r e la c ió n q u e la referen cia al estig m a a zu l im a g in a rio d e lo s b u -
“ Ben Whitaker, op. cit., p. 337. Un poeta burakumin, Maruoka Tadao, escribió
un poema, que se cita en este artículo y que refiere esta creencia. Éstas son las dos úl
timas estrofas: «OÍ un susurro/ como el flujo del viento de boca a boca/ que bajo cada
axila llevo una marca/ del tamaño de una palma /[. ..]/¿Quién marcó mi costado? ¿Por
qué razón?/ ¿Por qué una marca tan desconocida en mi yo y mi alma?/ Aun hoy, el
flujo de mis pensamientos,/ tan pálido y frío, transparente cual vidrio,/ me mantiene
despierto».
rakum in. El sig n o físic o sirv e c o m o u n sím b o lo ta n g ib le d e la
an o m ia a su m id a d el o tro g ru p o , d e su v a lo r red u cid o e n té r m i
nos h u m a n o s, d e su m a ld a d in trín seca ; c o m o la fan tasía d e l es
tigm a a z u l, la referen cia a esto s sig n o s «objetivos» tie n e u n a
fu n ció n en la d efen sa d e la d istrib u ció n d e las o p o rtu n id a d e s de
p o d er existen tes, así c o m o u n a fu n ció n ju stificad o ra . P erten ece
al m ism o c o n ju n to d e a rg u m e n to s p a r s p r o tato, sirv e al m ism o
tiem p o c o m o d efen sa y c o m o agresió n , c o m o e stig m a tiza ció n
de g ru p o s m arg in a d o s: la co n fo r m a c ió n d e su im a g e n g en era l a
partir d e una m in o ría a n ó m ica . U n ejem p lo m ás cerca n o es la
n o ció n de las clases tra b a jad o ra s del sig lo x i x c o m o los « gran
des sucios».
Sin em b a rg o , u n a cerca m ien to a u n a co n fig u ra ció n en tre e s
tab lecid o s y m a rg in a d o s c o m o u n t ip o esta cio n a rio d e rela ció n
no p u ed e ser m ás q u e u n p a so p rep aratorio. L o s p ro b le m a s q u e
se en fren ta n en u n a e x p lo ra c ió n d e este tip o só lo q u ed an e x
p uestos si se co n sid e ra el eq u ilib rio d e p o d e r en tre estos g ru p o s
co m o a lg o ca m b ian te y si se b u sc a u n m o d e lo q u e m u estre , o a l
m enos b o sq u eje, lo s p ro b lem a s h u m a n o s — in clu id o s lo s e c o n ó
m ico s— in h eren tes a esto s cam b ios. A ctu a lm e n te , la co m p le ja
p o lifo n ía del m o v im ie n to d e auge y ca íd a d e lo s g ru p o s en el
tiem p o — de g ru p o s esta b lecid o s q u e se co n v ie rte n en m a r g in a
dos o, c o m o g ru p o s, d esap arecen p o r co m p le to , d e g r u p o s m a r
g in ad o s cu y o s represen tan tes ava n zan c o m o u n a n u e v a clase
d o m in a n te en p o sic io n e s q u e an tes ten ía n n e ga d a s o, c o m o p u e
de su ceder, q u e se p a ra liza n p o r la o p re sió n — se m a n tie n e en
buena m ed id a o cu lta . L o m ism o su ce d e c o n la d ire cció n d e e s
tos ca m b io s a larg o p lazo ; ta l c o m o la q u e v a d e lu ch a s lo ca les
por el e q u ilib rio d e p o d e r en tre u n a v a r ie d a d d e c o m u n id a d e s
relativam ente p eq u eñ a s, a a q u e lla en tre u n a c a n tid a d ca d a v e z
m en o r de c o m u n id a d e s ca d a v e z m ás gran d es. E n u n a é p o c a en
que lo s m o v im ie n to s d e vie jo s g ru p o s d e m a rg in a d o s a p o s ic io
nes de p o d e r se m u ltip lica n y, a l m ism o tie m p o , el eje p rin cip a l
de ten sió n en u n a escala g lo b a l o cu rre , m ás q u e n u n ca , en tre dos
grandes u n id a d e s estatales, la fa lta d e u n a te o ría g e n e ra l d e lo s
cam bios en lo s d iferen cia les d e p o d e r y d e lo s p ro b lem a s h u m a
n o s a so cia d o s c o n ello s q u iz á n o resu lte so rp ren d en te.
N o o b sta n te, la p resen te p re o cu p a c ió n p o r lo s p ro b lem a s
actu a les a co rto p la zo y la c o n c e p c ió n del d esa rro llo a la rg o p la
zo d e las so cie d a d e s c o m o u n p r e lu d io h istó ric o n o estru ctu ra d o
aú n lim itan el en te n d im ie n to d e las largas se cu e n cia s en el des
a rro llo d e las so cied a d es y de su ca rá cter d ireccio n a l, d e s e c u e n
cia s c o m o la d e l m o v im ie n to d e a u g e y d ecliv e d e g ru p o s, y la
d ia léctica d e la o p re sió n y co n trao p resió n d e las ideas d e g ra n d e
za d e u n g ru p o esta b le cid o , d e sm o ra liza d a s p o r lo s m ie m b ro s de
u n g ru p o p revia m en te m a rg in a d o , q u e se e le v a y lle v a a sus re
p resen tan tes a la p o sic ió n d e una clase d o m in a n te en u n n u ev o
nivel. L a h eren c ia d e la v ieja ilu stra ció n tam bién d esem p eñ a u n
p a p el en este b lo q u e o . A p esa r de to d a la e v id e n c ia en el se n tid o
o p u esto , la reco n fo rta n te creen cia en q u e lo s seres h u m a n o s, n o
só lo c o m o in d iv id u o s sin o ta m b ié n c o m o g ru p o s, n o rm a lm e n te
a ctú a n d e m an era ra c io n a l m a n tie n e u n d o m in io fu e rte so b re la
p e rc e p c ió n d e las rela cio n es en tre g ru p o s. E l id e a l d e la r a c io n a
lid a d en la c o n d u cta d e lo s a su n to s h u m a n o s aú n im p id e e l a c
c e s o a la estru ctu ra y la d in á m ica d e la s c o n fig u ra cio n e s en tre
estab lecid os y m a rg in a d o s, y a las fantasías g ru p a le s d e e n g ra n
d e cim ie n to que éstas p ro v o c a n , lo s cu a les so n d atos so cia le s sui
generis, n i racio n a les n i irra cio n a les. A ctu a lm e n te , las fan tasías
d e g ru p o aún escap an a n u estra red co n ce p tu a l, p a re cen fa n ta s
m as h istó rico s p ro teico s q u e ap arecen y d esap arecen d e m an era
arb itraria. En el estad o a ctu a l d el c o n o cim ie n to , h e m o s lle g a d o
tan le jo s c o m o para v e r q u e las ex p e rie n c ia s y las fantasías a fe c
tivas in d ivid u a les n o so n arbitrarias: q u e tie n e n u n a estru ctu ra y
una d in á m ica propias. H e m o s a p re n d id o a v e r q u e las e x p e r ie n
cias y fantasías p erso n a les d e este tipo en una etap a tem p ra n a
p u e d e n in flu ir p ro fu n d a m e n te e n la co n fo rm a ció n d e lo s afecto s
y la co n d u c ta en eta p as p o steriores; sin em b a rg o , aú n es n e ce sa
rio d esa rro lla r u n m a r c o te ó ric o co m p ro b a b le p a ra el o rd e n a
m ie n to d e o b se rv a cio n e s so b re las fantasías g ru p a le s e n rela ció n
co n el d esa rro llo d e lo s g ru p o s. E sto p u ed e p a re cer s o rp re n d e n
te, pu es el d esa rro llo d e fan tasías co le ctiv a s elo g io sa s y r e c r im i
na to ria s d esem p eñ a u n p ap el tan o b v io y vita l en la m an era de
co n d u c ir asuntos en to d o s lo s n iveles d e las rela cio n es d e e q u ili
b r io d e p o d e r; ad em ás, n o es m e n o s o b v io q u e tie n e n u n c a r á c
ter d ia cró n ico y ev o lu tiv o . A u n n iv e l g lo b a l, ex isten , p o r e je m
plo , e l su e ñ o a m e rica n o y el s u e ñ o ru so . S o lía e x istir la m isió n
civ ilizad o ra de lo s países e u ro p e o s y el su e ñ o d el T erce r R eich ,
suceso r d el p rim e ro y el segu n d o . E x iste la co n tra estig m a tiza -
ció n d e lo s a n tig u o s m a rg in a d o s, p o r ejem p lo, d e países a frica
nos en b u sca d e su n e g ritu d y d e u n su eñ o p rop io .
E n u n n iv e l d istin to, ex iste ta m b ién , c o m o v e re m o s en el
presente lib ro, la id e a d e lo s vie jo s resid en tes d e W in s to n P arva,
qu ienes, en n o m b re d e su m a y o r v a lo r h u m a n o , rech a za b a n a s o
ciarse c o n lo s recién lleg a d o s y lo s estig m a tiza b a n , d e m an era
más su ave, p ero co n sta n te, c o m o p erso n a s d e m e n o r valor. ¿Por
qué lo hacían?
M u c h a s cu estio n es d iferen tes p u e d e n sacar a la lu z ten sio n es
y co n flicto s e n tre esta b lecid o s y m arg in a d o s. N o ob stan te, en su
núcleo siem p re h a y peleas p o r el e q u ilib rio d e p o d e r; c o m o tales,
p u ed en ir d e u n a lu c h a silen cio sa e s co n d id a e n la c o o p e ra c ió n
rutinaria en tre d os g ru p o s, d e n tro d e u n m a rco d e d esig u a ld a d es
in stitu id as, a batallas d eclara d a s p o r ca m b io s en el m a rco in sti
tu cio n al q u e m aterializa estos d iferen cia les d e p o d e r y las d e s
igu ald ad es q u e co n lleva n . Sea cu a l fu ere el caso, lo s g ru p o s m a r
g in ad o s (m ien tras estén co m p le ta m e n te so m etid o s) d ir ig e n u n a
presión tá c ita o a cció n ab ierta h a cia la d is m in u c ió n d e lo s d ife
renciales d e p o d e r cau san tes d e su p o sic ió n in ferio r; los g ru p o s
estab lecid os h a cia su p re se rv a c ió n o in crem en to .
Sin em b a rg o , u n a v e z q u e el p ro b lem a d e la d istrib u ció n de
tas o p o rtu n id a d e s d e p o d e r q u e y a cen en el co ra z ó n d e las te n
siones y co n flicto s e n tre esta b lecid o s y m a r g in a d o s sale a la lu z,
se facilita el d escu b rim ie n to d e o tro p ro b le m a su b y a cen te q u e
suele pasar in a d vertid o . L os g ru p o s q u e se v in c u la n en la fo rm a
de u n a co n fig u ra ció n en tre esta b lecid o s y m a rg in a d o s están fo r
m ados p o r seres h u m a n o s in d ivid u a les. El p ro b le m a es c ó m o y
por qué los seres h u m a n o s se p e rcib e n a sí m ism o s c o m o p e rte
n ecientes al m ism o g ru p o y se in clu y e n d e n tro d e las fro n teras
del g ru p o establecid as c u a n d o d icen nosotros en su c o m u n ic a
b a n recíp ro ca , m ien tra s q u e, a la v e z, e x clu y en a o tro s seres h u
m anos a lo s q u e p e rcib e n c o m o m ie m b ro s de o tro g ru p o y a
quienes se refieren co le ctiv a m e n te c o m o ellos.
C o m o v e re m o s, lo s p rim ero s recién llegad o s a W in s to n P arva
n o sen tían q u e los v ie jo s resid en tes d ifirieran d e ello s en fo rm a
a lg u n a ; intentaron establecer c o n ta cto co n a lg u n o s de ellos, co m o
u n o su ele h a ce r c u a n d o se m u d a a u n n u e v o v e cin d a rio , p e ro
fu e ro n rech a za d o s. D e esta m an era, se les h iz o co n scien te s del
h e c h o d e q u e lo s vie jo s resid entes se p e rcib ía n a sí m ism o s co m o
u n g ru p o cerrad o , a qu ien es se referían c o m o nosotros, y q u e
p e rcib ía n a lo s recién llegad o s co m o u n g ru p o d e in tru so s, a
q u ien e s se referían c o m o ellos y a q u ie n e s in ten ta b a n m an te n er
a distancia. Si se inten ta d e scu b rir p o r q u é lo h icie ro n , es p o sib le
d arse cu e n ta d el p ap el d ecisiv o q u e la d im e n sió n tem p ora l, o, en
o tras palabras, el d esa rro llo d e u n g ru p o , d esem p eñ a c o m o d e
term in a n te d e su estru ctu ra y sus características. E l g ru p o de
«Viejas fam ilias» d e W in s to n P arva (a lg u n o s d e c u y o s m iem b ro s
eran , p o r supuesto, m u y jó ven es) co m p artían u n p asad o co m ú n ;
los recién lleg a d o s no. Esta diferen cia tenía u n a gran im p o rtan cia
tan to en la co n stitu ció n interna d e a m b o s g ru p o s co m o en su re
lación. El g ru p o establecid o d e viejo s resid en tes estaba c o n fo rm a
d o p o r fam ilias q u e h abían v iv id o en ese v e c in d a rio p o r dos o tres
generacion es. H ab ía n pasad o ju n to s p o r u n p ro ceso g ru p a l — del
pasado a través del presente y hacia el fu tu ro— q u e les p ro p o rcio
n a b a u n elen co de recu erd o s co m p artid o s, de apegos y aversiones.
Si n o se co n sid era esta d im en sió n d ia cró n ica del g ru p o , es im p o
sible en ten d er la razó n y e l sign ificad o detrás del p ro n o m b re p e r
son al nosotros q u e u sab an p a ra referirse lo s u n o s a lo s o tros.
Ya q u e h a b ían v iv id o ju n to s p o r u n tie m p o co n sid era b le , las
v ieja s fam ilias p o se ía n u n a co h e sió n g ru p a l d e la q u e ca recían
lo s recién lleg a d o s. E staban u n id o s en tre sí p o r la in tim id a d a m
b iva len te y co m p e titiv a qu e ca ra cteriza a los círc u lo s d e «viejas
fam ilias» e n to d o e l m u n d o , s in im p o rta r si s o n aristo crática s,
p a tricia s u rb an as, p e q u e ñ o b u rg u e sa s o, c o m o su ce d e a q u í, de
clase obrera. T en ían u n a cla sifica ció n y u n a je ra rq u ía prop ias.
C a d a fam ilia, e in d iv id u a lm e n te ca d a m ie m b ro d e u n a fa m ilia ,
tenía en u n m o m en to d ad o u n a p o sició n estab lecid a e n la escala
de este o rd en ; en este lib ro se esta b lecen a lg u n o s d e lo s crite rio s,
otros p erm an ecen im plícitos. Tanto e l o rd en de clasificación co m o
sus crite rio s eran c o n o c id o s , n o rm a lm en te, p o r to d o s los q u e
perten ecía n al g ru p o , en esp ecia l p o r las m u jeres. Sin em b a rg o ,
sólo se c o n o c ía n al n iv el d e p rá c tica so cia l o, en otras palabras, a
un n ivel d e a b stra cció n bajo, n o d e m a n era e x p lícita e n el n ivel
relativ a m en te ele v a d o d e a b stra c ció n q u e rep resen tan té rm in o s
co m o p o sició n so cia l d e las fa m ilia s u o rd e n d el estatus in te rn o
d e un g ru p o . M u c h o s d ato s so cia le s aú n se rep resen tan c o n c e p
t a m e n t e só lo a u n n ivel co m p a ra b le con aquel al q u e lle g a ro n
nuestros ancestros cu a n d o fu e ro n capaces d e d is tin g u ir en tre
cuatro y c in c o m a n za n a s o 10 y 20 elefantes, p e ro aún n o eran
capaces d e o p e ra r a u n n iv el m ás ele v a d o d e a b stra c ció n , co n
núm eros c o m o tres y cu a tro o 10 y 20 c o m o sím b o lo s d e re la cio
nes puras q u e n o h a cen referen cia a n in g ú n o b je to ta n g ib le e sp e
cífico. D e m a n e ra sim ilar, e n este caso , lo s m ie m b ro s d e l g r u p o
estab lecid o lo g ra b a n c o m u n ic a r u n e s tim a d o d e la p o sic ió n q u e
cada u n o o c u p a b a en el o rd e n d e cla sifica ció n in te rn o d e su g r u
p o en u n e n cu e n tro cara a cara d e m a n e ra d ire cta m ed ia n te sus
actitudes y, co n v ersa n d o s o b re o tro s q u e n o estaban p resentes,
m ed iante fra secillas sim b ó lic a s y a tra v é s d e la in fle x ió n d e su
voz, m ás q u e a través d e d ecla ra cio n es ' e x p lícita s so b re la p o s i
ción eleva d a o baja d e las fa m ilia s y d e las p e r s o n a s e n el o rd e n
de clasificación y je ra rq u ía d e su g ru p o .
A d em ás, lo s m iem b ro s d el g ru p o d e «viejas fam ilias» se v in c u
laban e n tre sí p o r n e x o s d e in tim id a d e m o c io n a l q u e ib an d esd e
am istad es h asta a n tip atía s esta b lecid as d esd e tie m p o atrás. A l
igual q u e las riv a lid a d es d e estatus q u e se a so cia n c o n ellos, e s
tos n exo s ta m b ié n p e rte n e c ía n a u n tip o q u e s ó lo se d esarro lla
entre seres h u m a n o s q u e h a n v iv id o ju n to s u n p ro ceso g ru p a l d e
a l g u na d u ra ció n . Si esto s n o se co n sid e ra n resu lta im p o sib le e n
tender las fro n teras qu e los m ie m b ro s del g ru p o esta b le cid o de
W in sto n Parva d em arca b a n c u a n d o h a b la b a n d e ello s m ism o s
c o m o nosotros y d e lo s m a rg in a d o s c o m o ellos. Ya q u e lo s n e x o s
en tre ellos, q u e su rgía n d e u n p ro c e so g ru p a l d e este tip o, eran
m visibles, lo s recién lleg a d o s, q u e e n u n in icio p e rcib ía n a los
viejos resid en tes c o m o p erson as igu ales a ello s, n u n ca e n te n d ie
ron d el to d o las r a z o n e s d e su ex clu sió n y estig m a tiza ció n . L os
viejos resid en tes, p o r su p a rte , só lo eran ca p a ces d e exp licarlas
° n té rm in o s d e sus se n tim ien to s in m ed iato s, d e la se n sa ció n de
q u e la su y a era u n a p a rte su p e rio r d el v e c in d a r io co n in s ta la c io
n es d e esp arcim ien to , in stitu cio n es relig io sas y u n a p o lítica local
q u e g ustaba a tod o m u n d o , y d e q u e ellos n o deseaban m ezcla r sus
v id a s p riv a d a s c o n p erso n as d e p artes in ferio re s d el v e cin d a rio ,
a q u ien es co n sid era b a n m e n o s resp etables y o b e d ie n te s d e las
leyes q u e ellos.
R esu lta sin to m á tico d el a lto g r a d o d e c o n tro l q u e u n g ru p o
co h e siv o es ca p a z d e ejercer so b re su s m ie m b ro s q u e d u ra n te la
in v estiga ció n n u n ca h a y a m o s o íd o d e u n caso en q u e u n m ie m b ro
d el g ru p o «viejo» h a ya ro to el tab ú d el g ru p o co n tra el co n ta cto
p erso n a l n o lab o ral c o n m ie m b ro s d el «nuevo» g ru p o .
L a o p in ió n in tern a d e cu a lq u ie r g ru p o c o n u n a lto g ra d o d e
co h e sió n tie n e u n a in flu en cia p ro fu n d a so b re sus m ie m b ro s
c o m o fu e rza r e g u la d o ra d e sus se n tim ien to s y d e su co n d u cta. Si
se trata d e u n g ru p o e sta b lecid o q u e reserv a d e m a n era m o n o -
p ó lic a p a ra sus m ie m b ro s el a cceso a lo s r e c u rs o s d e p o d e r y el
c a ris m a g ru p a l, este e fe cto resu lta p a rticu la rm e n te p r o n u n c ia
do. E sto se d e b e e n p a rte al h e c h o d e q u e el ín d ic e d e p o d e r de
u n m ie m b ro del g ru p o d ism in u y e si su c o m p o rta m ie n to y sus
se n tim ien to s se o p o n en a la o p in ió n g ru p a l de m an era tal q u e
ésta se v u e lv e en su contra. Ya q u e la lu ch a co m p e titiv a in te sti
n a9 d e a lg ú n tip o — y a sea co n ten id a o ab ierta y so n o r a — es u n a
ca racterística p e rm a n e n te d e lo s g ru p o s c o n c o h e sió n , la d is m i
n u c ió n en la p o sic ió n d e u n m ie m b ro d el g r u p o en e l estatus d e
o rd en in tern o d eb ilita su h a b ilid a d p a ra m a n ten er la su y a en la
c o m p e te n cia in tern a del g ru p o p o r el p o d e r y el estatus; e n casos
severo s, p u e d e e x p o n e rlo a la p resió n del su su rro d e ch ism e s re
c rim in a to rio s o q u izá a la estig m a tiza ció n ab ierta d en tro del
g ru p o (sin q u e ten g a la h ab ilid ad d e d efen d e rse ), m ism a q u e
p u e d e ser tan co n sta n te y d añ in a c o m o la estig m a tiza ció n d e los
m arg in a d o s. L a a p ro b a ció n d e la o p in ió n d el g ru p o , c o m o se
ve rá en el e s tu d io so b re W in s to n P a rv a , req u ie re d el c u m p li
m ie n to d e las n o rm as. El ca stigo p o r la d e so b e d ie n c ia d e l g ru p o
y, en o c a sio n e s, p o r la so sp e ch a d e u n d e s v ío 10 es u n a p é rd id a d e
p o d e r y u n a d is m in u ció n en el estatus perso n al.
9 Véase infra, p. 240 también.
'“ Véase el caso de la mujer que invitó a los basureros a su casa, infra, p. 115.
Sin em b a rg o , el im p a c to d e la o p in ió n in tern a d el g ru p o s o
bre sus m ie m b ro s v a m á s allá. L a o p in ió n g ru p a l c u m p le e n
cie rtos ca so s c o n la fu n c ió n y e l ca rá cter d e la c o n c ie n c ia d e u n a
p ersona. D e h ech o , d e b id o a q u e esta ú ltim a se c o n fo r m a en u n
p roceso g ru p a l, se m a n tie n e v in c u la d a a la p rim e ra m ed ia n te
un co rd ó n elástico e invisible. Si el d iferen cia l d e p o d e r es lo su
ficien tem en te g ra n d e, u n m ie m b ro d e u n g ru p o esta b lecid o p u e
de m o stra rse b a sta n te in d iferen te a lo q u e lo s m a rg in a d o s p ie n
sen de él, p ero d ifícilm e n te se m o stra rá in d iferen te a la o p in ió n
de los o tro s m ie m b ro s d e su g ru p o , q u ie n e s tie n e n a cceso a lo s
recu rso s d e p o d e r d e c u y o c o n tro l m o n o p ó lic o p a rtic ip a y co n
q u ienes c o m p a rte u n o r g u llo g ru p a l c o m ú n , u n ca rism a d e g r u
po co m ú n . L a im ag en y el resp e to p ro p io s d e u n m ie m b ro
se v in c u la n c o n lo q u e o tro s m iem b ro s d el g ru p o p ien san d e él.
Si bien es v a ria b le y flexib le, la c o n e x ió n en tre, p o r u n a p arte, la
a u to rreg u la ció n d e su c o n d u c ta y d e sus se n tim ien to s — e l fu n
c io n a m ien to d e la s capas d e la c o n c ie n c ia m ás co n scie n tes e in
clu so d e a lg u n a s m e n o s co n scie n te s— y, p o r la o tr a , la o p in ió n
in tern a n o rm a tiv a d e a lg u n o d e sus g ru p o s d el n o so tro s co la p sa
sólo c o n la co rd u ra. E n o tra s p a la b ra s, só lo co la p sa si el se n tid o
de realid ad , la h a b ilid a d p a ra d is tin g u ir en tre lo q u e su ce d e en
las fantasías y lo q u e su ce d e in d e p e n d ie n te m e n te d e ellas, se
d esv an ece. L a relativa a u to n o m ía d e u n in d iv id u o , e n la m e d id a
en qu e su c o n d u c ta y o p in ió n , su resp eto y c o n c ie n c ia p rop ias
están rela cio n a d a s d e m a n era fu n c io n a l c o n la o p in ió n in tern a
de g ru p o s a lo s q u e se refiere c o m o nosotros, está sin d u d a sujeta
a gran v a ria ció n . L a o p in ió n , a h o ra co m ú n , d e q u e u n in d iv id u o
sensato se v o lv e ría a b so lu ta m e n te in d e p e n d ie n te d e la o p in ió n
de sus g ru p o s d e n o so tro s y, en este se n tid o , a b so lu ta m en te a u tó
n om o, es tan en gañ o sa co m o la o p in ió n o pu esta d e que su a u to n o
m ía d esa p a re cería p o r c o m p le to en u n c o le c tiv o d e ro b o ts.
A eso n o s referim o s cu a n d o h a b la m o s d e la elasticid a d de lo s n e
xos qu e u n e n la a u to rre g u la ció n d e u n a p e rso n a c o n las p re sio
nes reg u lad o ra s d e u n g ru p o d e nosotros. E sta e la sticid a d tien e
Hmites, p ero n o u n p u n to cero. L a rela ció n en tre esto s d os tip o s
d e fu n cio n e s re g u la d o ra s (q u e su elen d istin g u irse c o m o «social»
Y « p sico lógica» ) en d iferen tes etapas del p ro c e so g ru p a l lla m a d o
« desarro llo social» m e re ce u n e stu d io aparte. H e e x p lo r a d o a l
g u n o s asp ecto s d e este p r o b le m a en o tra p a rte .1' E n este caso , lo
q u e so b resale d e m an era m ás g rá fica es la m a n e ra e n q u e la a u
to rre g u la c ió n d e los m ie m b ro s d e u n g ru p o e sta b le cid o u n id o se
v in c u la con la o p in ió n in tern a d e d ic h o g ru p o . Su su sce p tib ili
d a d a la p resió n d e l g ru p o d e n o so tro s es, en ese c a so , e sp e cia l
m e n te g ra n d e , p o rq u e la p e rte n e n cia a u n g ru p o d e este tip o in
fu n d e en sus m ie m b ro s u n fu e r te se n tid o d e su ele v a d o va lo r
h u m a n o e n rela ció n co n los m arg in a d o s.
E n u n p e r io d o anterior, el im p acto q u e la cre en cia d e u n g r u
p o en su g ra c ia y su v ir tu d ex clu siva s en rela ció n c o n lo s m a r g i
n a d o s ten ía so b re la a u to rre g u la ció n d e lo s se n tim ie n to s y la
c o n d u cta d e su s m ie m b ro s se m o s tró m ás p r o m in e n te en el
ca so d e lo s g ru p o s q u e estaban d o m in a d o s p o r clases g o b e rn a n
tes sa cerd o ta les y, por lo tan to, u n id o s e n co n tra d e los m a r g in a
d o s p o r u n a creen cia sobrehu m an a com partida. E n nuestra época,
este im p a cto d e la creen cia carism ática d e u n g ru p o so b re sus
m ie m b ro s a lcan za su m e jo r ejem p lo en el ca so d e n a cio n es p o
d ero sas d o m in a d a s p o r clases d irige n tes g u b ern a m en ta les d e
p a rtid o , q u e, p o r lo tan to , se u n e n en co n tra d e lo s m a rg in a d o s
p o r u n a cre e n cia so cia l co m p a rtid a e n la v ir tu d y la g ra cia ú n i
cas d e su n a c ió n . E n W in s to n P a rva era p o sib le o b se rv a r e n m i
n iatu ra u n g ru p o n u clea r c o n fo rm a d o p o r lo s m ie m b ro s d e las
v ieja s fa m ilia s, u n e s ta b lecim ien to cen tra l q u e resg u ard ab a la
v ir t u d y la resp e ta b ilid a d esp ecia l d e to d a la a ld e a q u e, c o m o
e sta b lecim ien to d e u n estrato bajo, cerrab a sus filas c o n firm e za
en co n tra d e lo s m ie m b ro s d e u n v e c in d a rio al q u e co n sid era b a
m en o s respetable, h a b ita d o p o r p erso n a s d e m e n o r v a lo r h u m a
no. E n este caso , el c o n tro l q u e rep resen taba la o p in ió n g ru p a l
p o d ía ser aú n m ás se vero d eb id o a q u e el g ru p o e sta b lecid o era
p e q u e ñ o y ten ía rela cio n es cara a cara. N o ex istía u n a so la d e
se rció n d el g ru p o esta b lecid o , n i u n q u ieb re d el ta b ú so b re el
c o n ta c to p erso n a l c o n lo s m arg in a d o s. E sto d e m u e stra c u á n
efe ctiv o p u e d e resu ltar en u n co n te x to d e este tip o el m e c a n ism o
en las de grupos pequeños. Un ejemplo revelador se puede encontrar en «De tragedie der
Puttenaren», en el libro de A. van Dantzig Normaal is niet gewoon (De Bezige Bij,
Ámsterdam, 1974, pp. 21 y ss.). El autor describe las fortunas de un grupo conformado
por 452 personas que pasaron todas sus vidas en una pequeña comunidad aldeana
neerlandesa hasta que en noviembre de 1944 se les desarraigó y envió —como grupo—
a un campo de concentración. Por regla general, mantuvieron su obediencia a las nor
mas de la antigua aldea, i. e. trabajaron con la misma fuerza que antes, tomaban des
cansos que consideraban justificados, mostraron su indignación sobre varios aspectos de
la vida en el campo, etc. En pocas palabras, mantenerse juntos les impidió comportarse
de una manera que la opinión pública de la aldea hubiera desaprobado. El control recí
proco automático de los aldeanos no les permitió ajustar sus estándares de conducta a
las condiciones completamente diferentes de la vida en un campo de concentración.
Sólo 32 de ellos regresaron a Putten, donde murieron tres más. Por supuesto, resulta
imposible asegurar que su índice de sobrevivencia hubiera sido mayor si no se les hu
biera enviado como un grupo razonablemente integrado; sin embargo, lo que sí pode
mos afirmar es que este hecho -qu e se les enviara a un campo de concentración como
un grupo (que en otras ocasiones suele considerarse un factor de sobrevivencia positi
v o )- en este caso contribuyó a que su índice de sobrevivencia fuera tan bajo. En pocas
palabras, como dice el autor: «Muchos habitantes de Putten fueron incapaces de libe
rarse de las leyes que por tanto tiempo habían determinado el curso de sus vidas y la
estructura de su comunidad». Van Dantzig acierta cuando dice que «el psicoanálisis y
la sociología podrían haberse encontrado aquí». El caso que describe de manera tan
gráfica muestra muy claramente la necesidad de considerar en conjunto el ideal del
nosotros junto con el ideal del yo como partes de la estructura de la personalidad.
m ie ntos p o d e ro so s tales c o m o aq u ello s g ru p o s n a cio n a le s qu e
pie rden su g ra n estatus d e p o d e r y se h u n d en e n las filas d e esta
b lecim ien to s d e se g u n d o o te rc e r n ivel m u e stra n u e v a m e n te el
estrecho v ín c u lo en tre lo s ín d ices d e p o d e r d e lo s g ru p o s y
la im agen d el n o so tro s d e su s m iem b ro s. Sacar estos v ín c u lo s
a la lu z n o im p lica q u e fo rm e n p a rte in m u ta b le d e la n a tu ra leza
h um ana. D e h ech o , en tre m ás g ra n d e sea la c o n c ie n c ia d e la
e cu a ció n e m o tiv a d e u n g ra n p o d e r c o n u n g ra n v a lo r h u m a n o ,
más ele v a d a s serán las o p o rtu n id a d e s d e u n a e stim a ció n crítica
v un cam b io. Los g ru p o s d esta cad o s d e n a cio n e s, o d e clases s o
ciales y o tr o s a g ru p a m ien to s d e se res h u m a n o s, so n p ro p e n so s
d urante el p u n to m ás á lg id o d e su p o d e r a ideas d e gra n d eza. L a
cu a lid a d d e a u to m ejo rarse d e u n ín d ic e d e p o d e r e le v a d o a d u
la el a m o r p ro p io c o le ctiv o , m ism o q u e ta m b ié n es la re co m p e n sa
por la su m isió n a n o rm a s g ru p a les esp ecíficas, a p atro n es d e c o n
trol a fectivo ca ra cterístico s d e ese g r u p o y q u e se c r e e n ausen tes
en los g ru p o s m e n o s p o d e ro so s, « inferiores», d e m a rg in a d o s y
parias. P or co n sig u ien te, lo s p a tro n es tra d ic io n a le s d e co n tro l,
las n o rm a s d e co n d u cta q u e d istin g u en a u n g ru p o su p erio r,
p u ed en v o lv e rse frá giles o in clu so q u eb ra rse cu a n d o el a m o r
prop io q u e reco m p en sa , la creen cia e n el carism a e sp e cia l d e un
gru p o q u e a lg u n a v e z fu e p o d e ro so , flaq u ea c o n la d is m in u ció n
de su g ra n s u p e rio rid a d d e po d er. Sin em b a rg o , c o m o y a se dijo,
un p ro ceso d e este tip o to m a tiem p o. P u ed e tra n s cu rrir u n largo
p erio d o antes d e q u e el ch o q u e d e realid ad se a sim ile. L a cr e e n
cia g ratifican te en la v ir tu d esp ecia l, la g ra cia o la m isió n d e u n
gru p o p u e d e p ro teg er d u ra n te g en era cio n es a lo s m ie m b ro s de
un g ru p o e sta b lecid o d el co m p le to e n te n d im ie n to e m o cio n a l
del ca m b io e n su p o sició n , d e la co m p re n sió n d e q u e lo s d io ses
han fallad o, d e q u e el g r u p o n o h a m a n te n id o la fe e n ellos. P u e
den conocer el c a m b io c o m o u n h ech o , m ie n tra s q u e su creen cia
en el ca rism a esp ecia l del g ru p o y sus actitu d e s, la estrategia de
com p o rta m ien to q u e lo a co m p añ a, se m an tien en co m o u n escu d o
de fantasía q u e ev ita q u e sientan el ca m b io y, p o r lo tan to, q u e
sean cap aces d e aju starse a las c o n d ic io n e s tra n sfo rm a d a s d e su
im a gen y su estrategia d e g ru p o . P o r lo ta n to , y a q u e la a d a p ta
ció n realista es u n a c o n d ic ió n sin la cu a l n o p u e d e n alcan zar,
c o m o u n g ru p o c o n re cu rs o s d e p o d e r re d u cid o s , n a d a q u e p u e
da p ro b a r su v a lo r h u m a n o para sí m ism o s y p a ra lo s o tro s, la
n e ga ció n e m o c io n a l d el ca m b io , la p r e se rv a c ió n tácita d e su
a m a d a im a g en ca rism á tica g ru p a l resu lta co n tra p ro d u ce n te.
T ard e o te m p ra n o se p r o d u c e u n c h o q u e d e realid ad , y su
lle g a d a s u e le ser tra u m ática . Es p o sib le o b se rv a r g ru p o s (en
n u estra é p o ca , p rin c ip a lm e n te g r u p o s n a cio n a le s) c u y o s m ie m
b ro s , en su m a y o ría sin sa b e rlo , p a re ciera n m a n ten erse en u n a
c o n d ic ió n d e d u e lo p o r la g ra n d e z a p erd id a . Es c o m o si dijeran:
si n o p o d e m o s c u m p lir c o n la im a g en d el n o s o tro s q u e te n ía
m o s en el m o m e n to d e n u e stra g ra n d e z a , e n to n c e s n o tie n e se n
tid o h a ce r n ad a.
C o n la ayu d a d e esta referen cia a lo s ca so s e n q u e lo s c a m
b io s en la p o s ic ió n qu e m a n tie n e u n g r u p o en rela ció n con o tro s
in crem en ta n lo s a sp e c to s irreales d e la im a g e n y el id e al c o le c ti
v o s, p u e d e resu ltar m ás s e n c illo e n te n d e r el fu n c io n a m ie n to d e
la im ag en d e l n o s o tr o s y el id eal d e l n o s o tro s d e u n g r u p o e s ta
b le c id o en el sig u ie n te e stu d io . E n ese ca so e n c o n tra m o s a u n
g ru p o d e este tip o m ien tra s a ú n co n s e rv a p o r co m p le to su p o s i
c ió n su p e rio r en rela ció n c o n lo s m a rg in a d o s. L a e x iste n cia m is
m a d e lo s m a rg in a d o s in terd e p en d ien tes q u e n o co m p a rte n n i el
fo n d o d e lo s re cu e rd o s c o le c tiv o s ni, así p a re ciera , la s m ism as
n o rm a s d e resp e ta b ilid a d d el g ru p o e s ta b le c id o a ctú a c o m o u n
fa cto r irritan te; lo s m ie m b ro s d e este ú ltim o lo p e rc ib e n c o m o
u n a ta q u e c o n tra su im a g e n y su id eal d el n o so tro s. El re ch a zo
tajan te y la estig m a tiza ció n d e lo s m a rg in a d o s so n el co n traa ta
que. E l g ru p o e sta b lecid o se sien te o b lig a d o a rech a za r lo q u e
ello s e x p e rim e n ta n c o m o u n a a m e n a za a la su p e rio rid a d d e su
p o d e r (en térm in o s d e su c o h e sió n y m o n o p o liz a c ió n d e las o fi
c in a s y se rv ic io s lo ca les) y a su s u p e rio rid a d h u m a n a , a su caris-
m a g ru p a l, m ed ia n te u n co n tra a ta q u e, el r e c h a z o co n tin u o y la
h u m illa c ió n d el o tro g ru p o .
L a c ir c u la c ió n d e lo s ch ism e s r e crim in a to rio s y su m a n ch a
so b re la im ag en d e lo s m a rg in a d o s se p u e d e n co n s id e ra r ca ra c
terísticas p erm a n e n te s d e este tip o d e c o n fig u ra ció n . E n o tro s
casos se v u elv e n ru tin a y p u ed en m an ten erse d uran te siglos. E ntre
las características m ás revela d o ras d e las estrategias d e los g ru p o s
estab lecid o s está im p u ta r a lo s m a rg in a d o s, c o m o a m o n e sta ció n ,
algu nas d e sus p ro p ia s a ctitu d e s co m u n es, q u e en su ca so su e len
gan arles alaban zas. P o r lo ta n to , en u n a a ld e a in d ia, lo s in to c a
b l e d eb en q u ita rse lo s za p a to s m ien tra s p a sa n p o r las calles d e
la casta h in d ú , p u es ca lza r za p a to s eq u iva le a «fanfarronear»; en
otros lugares, lo s d esca sta d o s n o ten ía n p e rm itid o u sar b ig o tes
c0n p u n tas eleva d as p o rq u e éstos im p lica b a n p re su n c ió n .13
D e la m ism a m an era, u n escrito r esta d u n id en se , q u e n o c a
recía d e rela cio n es c o n la c la s e d irigen te,!4 d ijo c o n a b so lu ta in o
cen cia q u e los in telectu ales n e g ro s «tenían se d d e p o d e r» , sin
tom ar en cu en ta el u so p e rd u ra b le q u e lo s esta d u n id en se s b la n
cos h icie ro n d e su p ro p ia su p e rio rid a d c o m o u n m e d io para ex-
d uir a lo s d esce n d ie n tes d e escla v o s d e la p a rtic ip a c ió n en lo s
recu rsos d e p o d e r q u e h a b ía n m o n o p o liza d o .
U n o de lo s a sp ecto s m ás so rp ren d en tes d e la m an era d e e n fo
car en la actu a lid a d las rela cio n es en tre esta b lecid o s y m a rg in a d o s
con co n n o ta cio n es «raciales» es su a m p lia d iscu sió n co m o u n p r o
blem a d e a q u í y ahora. L a ex clu sió n d el p ro ceso g ru p a l d e larg a
d u ración — q u e n o d eb e co n fu n d irse co n lo q u e lla m a m o s histo
r i a - d el e stu d io d e este tip o d e re la c ió n en tre esta b le cid o s y m a r
g in ad o s tie n d e a d isto rsio n a r el p ro b lem a . A l d iscu tir lo s p ro b le
m as ra c ia le s se tie n e la p r o p e n s ió n a v e n d e r la le c h e a n te s d e
o rd eñ ar a la v a c a . C o m ú n m e n te , se arg u ye q u e las p e rso n a s p e r c i
ben a lo s o tr o s c o m o si p erten ec ie ra n a o tr o g ru p o p o rq u e el c o lo r
de su piel es d iferente. Sería m ás p u n tu al p reg u n ta rse c ó m o s u
ced ió q u e e n e s te m u n d o se h a ya ca íd o en el h á b ito d e p e rcib ir a
las p erso n as con u n c o lo r d e p iel d istin to c o m o si p e rte n e c ie ra n
a otro g ru p o . Este p ro b le m a p o n e in m ed ia ta m e n te d e m an ifiesto
el largo p ro c e so d u ra n te el cu a l los g ru p o s h u m a n o s ev o lu cio n a -
r° n en d iferen tes p a rte s d e la T ie r ra , se a d a p taro n a d istin ta s c o n
d icion es físicas y lu ego , tras larg o s p e r io d o s d e aislam ien to , e n
traron en co n ta c to en tre sí c o m o co n q u ista d o re s y co n q u ista d o s
p o r lo ta n to , d en tro d e u n a m ism a so cied a d , c o m o esta b lecid o s
" Reporte del Comité Elayaperumal, 1960, apud. Dilip Hiro, The Untouchables of
India, reporte núm. 26, Minority Rights Group, Londres, 1975, p. 9.
'' Véase Eric Hoffer, The Temper of our Time, Perennial Library, Nueva York,
1 p. 64.
y m a rg in a d o s. F u e c o m o re su lta d o d e este la r g o p ro c e so d e e n
tre m e zcla , e n el q u e g ru p o s c o n d iferen tes ca racte rísticas físicas
se v o lv ie r o n in terd e p en d ien tes c o m o a m o s y escla v o s, o en otras
p o sic io n e s c o n g ra n d es d iferen ciales d e p o d e r, q u e las d iferen cias
en la a p a rie n cia física se c o n v irtie ro n e n señ ales d e la p erte n en cia
a g ru p o s c o n d istin to s ín d ices d e p o d e r, estatus y n o rm a s d ife re n
tes. U n a v e z m ás se n o s recu erd a la n e ce sid a d d e reco n stitu ir el
ca rá cter te m p o ra l d e los g ru p o s y sus rela cio n es c o m o p ro ceso s
en la se c u e n c ia te m p o ra l si se d esea e n te n d e r las fro n teras q u e las
p e rso n a s e s ta b le ce n al d istin g u ir e n tre u n g ru p o al q u e se refieren
co m o nosotros y o tro al q u e se refieren co m o ellos.
E l d e sa rro llo d e la c o n fig u ra c ió n ind ia casta s-d e sca sta d o s
p u e d e fu n g ir c o m o ejem p lo . Es u n o d e lo s p ro c e so s g ru p a le s de
su tip o m ás larg os d e lo s q u e te n e m o s a lg u n a e v id e n c ia d o c u
m en ta l escrita , m ism a q u e d a ta d e l s e g u n d o m ile n io antes de
n u estra era. D ifíc ilm e n te se p u e d e n e n te n d e r y e x p lica r las m u
ch as cap as d e las rela cio n es en tre esta b lecid o s y m a rg in a d o s en
In d ia c o m o so n en la a c tu a lid a d , q u e v a n d e las castas altas a lo s
d esca sta d o s, sin h a c e r referen cia al la rg o p r o c e s o g r u p a l d u ran te
el cu a l su c o n fig u ra c ió n a lc a n zó su fo rm a actual. E l p u n to d e
p a rtid a fu e la su jeció n g ra d u a l d e lo s p rim e ro s h ab itan tes d e la
In d ia a m a n o s d e lo s in vasores del n o rte q u e lo s co n q u ista ro n .
A p a re n tem en te, estos lle g a ro n d e las estep as d el su r d e R u sia a
través d e Irán, h a b la b a n una len g u a in d o e u ro p e a y, en a lg u n o s
d o c u m e n to s, se referían a sí m ism o s c o m o a rio s d e te z cla ra , fá
cilm e n te d istin g u ib les p o r su a p a rien cia física d e la s trib u s d e
p iel o sc u ra a la s q u e v o lv ie ro n su jetas d e su m an d ato. E n tre e s
to s a rio s, en co m p a ra ció n c o n la s ram as d e la m ism a e stirp e qu e
c o n o c e m o s co m o las tribu s h elén ica s y g erm a n a s, la lu ch a p r i
m o rd ia l en tre gu erreros y sacerd otes había resu ltad o en la victo ria
de los ú ltim os. L o anterior, a u n a d o al h ech o d e qu e, en té rm in o s
n u m é rico s , lo s g ru p o s co n q u ista d o res eran p ro b a b lem en te m u
ch o m ás r e d u cid o s q u e la p o b la c ió n co n tro la d a y , a d e m á s, q u e
q u izá n o in clu ían m u ch as m u jeres, lle v ó a u n a p o lítica siste m á
tica d e cie rre y ex clu sió n p o r p a rte d el g ru p o e s ta b le c id o e n su
rela ció n c o n el p u e b lo co n tro la d o ; a p arte d e las rela cio n es d e los
co n q u ista d o re s c o n las m u jeres co n tro la d a s, q u e co n el p a so d e
|as g en era cio n es re su ltó en u n a d is m in u ció n co n tin u a d e las d i
ferencias físicas, de las p resu n tas d iferen cias raciales, sin q u e esto
im plicara u n a m e n g u a en la ex clu sió n . S o lid ifica d a e n u n a tra d i
ción, esta p o lítica resu ltó u n a co n d ició n en la q u e cada g ru p o c e
rró sus filas e n rela ció n c o n cu a lq u ie r o tro a l q u e co n sid era ra en
una p o sició n inferior. T o d o s lo s g ru p o s q u e se d istin g u ía n d e lo s
otros p o r su ra n g o y sus fu n c io n e s so cia les se c o n v irtie ro n en
gm p o s h ered itario s q u e, en p rin cip io , si b ie n n o siem p re e n la
práctica, resu ltab an in a ccesib les p a ra to d o s a q u ello s q u e n o n a
cieron en ellos.
P o r co n sig u ien te, c o n fo r m e la so c ie d a d in d ia se d ife re n cia
ba cada v e z m ás, a su m ía el ca rácter d e u n a jera rq u ía d e castas
hered itarias y, en sus n iv eles m ás bajos, d e d esca sta d o s h e re d ita
rios. La r ig id e z d e esta tra d ic ió n d e ex clu sió n g ru p a l p u e d e h a
berse d eb id o , e n p rim e ra in stan cia, al m ie d o d e lo s in vasores de
tez clara y e n esp e cia l d e sus sa ce rd o tes d e p e rd e r su id e n tid a d
y su p o sició n p rivile g ia d a . P o r lo tan to, lo s co n q u ista d o res fo r
zaron al p u e b lo co n q u ista d o a v iv ir en el e x te rio r d e su s aldeas.
Los e x clu yero n d e la p a rtic ip a c ió n en las ce re m o n ia s religiosas,
los sa crificio s y las o ra cio n e s a lo s d io ses y, p o r co n sig u ien te, d e
las b en d icio n e s q u e co n fe ría n a sus p articip a n tes. A l n ega rles la
p a rticip a ció n d e l ca ris m a d e su g ru p o y d e su s n o rm a s, fo rza ro n
a los co n q u ista d o s a la p o sic ió n d e u n p u e b lo q u e era, a sus p r o
pios o jo s, a n ó m ic o y, al m ism o tie m p o , lo s d esp recia b a n p o r n o
o b ed ecer las n o rm a s q u e ello s m ism o s o b serv a b a n . La clase sa
cerd otal d irigen te, lo s b ra h m a n es, u sa ro n d e m a n era siste m á tica
su m o n o p o lio d e lo s m e d io s d e o rie n ta c ió n y d e co n tro l d e lo s
poderes in visib les c o m o u n in stru m e n to d e g o b ie rn o y u n a rm a
de e x c lu sió n . L a tr a d ic ió n d e las r e la c io n e s e n tre e s ta b le c id o s
Y m arg in a d o s q u e en u n in icio se rela cio n a b a c o n la p o lítica d e
los co n q u ista d o res h a cia lo s co n q u ista d o s y q u e , c o n el p a so del
tiem po, im p reg n ó la je ra rq u ía ca d a v e z m ás d ife re n cia d a d e c a s
tos hasta lo s d esca sta d o s, q u e se e n co n tra b a n e n el fo n d o d e la
Pira m id e so cia l, a su m ió u n a r ig id e z esp ecia l e n el ca so d e la In
d ia d e b id o a q u e la c la s e d irig e n te d e lo s sa ce rd o te s la a se n tó
de m an era firm e e n u n m o ld e d e creen cias relig io sas y p ráctica s
•hágicas.
E n co m p a ra c ió n c o n la p o lítica tra d ic io n a l d e clases d ir ig e n
tes relig io sas c o m o el cristia n ism o y el islam , q u e se e n fo ca b a n
en la co n v e rsió n y a sim ila ció n d e los m a rg in a d o s, lo s b r a h m a
n es se h a b itu a ro n d esd e u n in icio a u n a p o lítica d e ex clu sió n ; su
p o lítica se d irigía hacia la se g re g a ció n estricta y je rá rq u ic a de
g ru p o s, co m o una c o n d ic ió n d e su prop io ín d ic e d e p o d e r e le
v a d o . Igu al q u e e n lo s p rim e ro s días, lo s p u eb lo s n o a rio s c o n
tro la d o s q u e d a ro n ríg id a m e n te ex clu id o s d e la p a rtic ip a c ió n en
los rito s y las o ra cio n e s d e los g ru p o s g o b e rn an te s, d e tal m an era
q u e d esp u és to d a s las d iv isio n es fu n cio n a les d e la so c ie d a d in
d ia, d esd e lo s sa ce rd o tes h asta lo s b a rren d e ro s, se co n cib ie ro n a
p a rtir de una e x clu sió n sa n cio n a d a relig io sam en te , d e una je ra r
q u ía d e d iv isio n es so cia le s h ered ita ria s en tre las castas altas y las
bajas. L as d iferen cia s se ex p lica n a p a rtir d e accio n es «buenas» o
«m alas» co m e tid a s e n una vid a p revia. P or lo tan to , d e a cu e rd o
con H iro, u no d e los lib ro s sag rad os, las Leyes de M an u , establece:
so b re el m é to d o
e n c o n s tr u c c ió n
Ch Chestnut Street
A Acorn Street
S Sycamore Street
w W illow Street
I Ilex Street
L Lime Street
s Sloe Street
o Orchard Street
N New Street
d e la z o n a 1 y la z o n a 2
' La población total de Winston Parva era ligeramente mayor. Además de las tres
áreas que formaron la base de esta investigación había dos pequeños «grupos» de po-
hlación que no se incluyeron en ella. El primero pertenecía a un asentamiento militar;
‘ 'taba conformado por un grupo de casas unido a una estación local de regimiento y
proporcionaba viviendas a oficiales casados y a suboficiales. Por lo regular, ellos y sus
'aniilias no permanecían mucho tiempo en el lugar y difícilmente desempeñaban al
gún papel en la vida comunitaria de Winston Parva; por esta razón, no se incluyeron
i n la investigación. El segundo «grupo» estaba formado por varias líneas de casas al fi-
llal de la zona 3. El Concejo del Distrito Urbano las construyó durante las primeras
etapas de la investigación. Además del hecho de que las cifras poblacionales y de dura-
u<>n de residencia eran difíciles de evaluar bajo estas condiciones, el impacto de estas
lll|t-'vas familias de inmigrantes en la vida comunitaria de Winston Parva, durante el
Periodo de la investigación, aún era insignificante.
C uadro m .i. Ocupación de los residentes de Acacia Road, zona i
Ocupación Cantidad
Directores y administradores 8
Doctores y dentistas 3
Dueños de negocios 3
Profesionistas retirados 3
Maestros de escuela 3
Oficinistas 3
Ingenieros 2
Calceteros 2
Viudas 4
Obreros 1
Fábrica Fábrica
de panecillos tradicional
Trabajadores locales
y no locales Cant. % Can t. %
T otal 270 100 166 100
Obreros que viven
fuera de W. P. 183 67.8 96 5 7 .9
Obreros que viven
en W. P., de los cuales: 87 32.2 70 42.1
Hombres 35 12.9 24 1 4 .5
Mujeres 52 1 9.3 46 27.6
^Mujeres casadas 39 14.4 43 2 5 .9
fáb ricas cerca n a s a su h o ga r; lo m ism o su ce d ía con una red fa
m ilia r q u e estu viera c o n fo r m a d a p o r m ás d e d o s g e n e ra cio n e s,
pu es p erm itía a las m u jeres d eja r a su s h ijo s co n su «abuelita» o
con una tía m ayor m ien tra s trabajaban. A d em á s, el h e ch o de que
tan to ella c o m o su esp o so g an ara n d in e ro fo rta le cía su p o sició n
d e n tro d e la fam ilia. P u e d e ser q u e esta co stu m b re se re la cio n a
ra d e a lg u n a m a n e ra co n la fo r m a c ió n d e red e s fam iliares m atro-
cén trica s en la «aldea», a u n q u e si n o se ex a m in an las c o n d icio n e s
b ajo las q u e se fo rm a n estas red es en o tro s lad o s, resu lta d ifícil
d ecirlo .
El c o n ta cto d ia rio en el trab ajo c o n o b re ro s q u e v iv ía n fu era
d e W in s to n P arva p a rece h a b er ten id o e x ce p cio n a lm e n te p o ca
in flu e n c ia en la p e rsp e ctiv a y la o p in ió n d e lo s o b re ro s q u e v i
v ía n en la «aldea». El p o d e r d e su c o m u n id a d so b re su se n tid o
d e los valores y sus m etas era evid en tem en te m ás gran d e qu e el d e
su lu g a r d e trabajo. Su fu erte creen cia en la su p e rio rid a d d e la
«aldea» y su fo rm a d e v id a p o r en cim a d e la U rb a n iza c ió n ta m
p o co se v io afectad a p o r el h e ch o de qu e trabajaban to d o s los d ías
en la m ism a fábrica y co n frecu en cia h a cían el m ism o tip o d e tra
bajo qu e los o b re ro s d e la U rb a n iza ció n . El cu a d ro 111.4 p r o p o r
cio n a ejem plos d e las fábricas en las qu e o b re ro s de am b os v e c in
d ario s d e clase o b re ra d e W in s to n P a rv a e n co n tra ro n em p leo.
El h e c h o d e qu e los trab ajad ores d e a m b as zon as, en estos
d o s casos así c o m o en otros, trabajaran en las m ism as fáb ricas
n o co n d u jo a u n a d is m in u c ió n d e las b arreras qu e los sep araban
fu era d el trabajo.
1 Periodista — —
1 Oficinista — —
2 Tenderos 1 Tendero
3 Ingenieros 3 Ingenieros
— — 1 C hofer de camión
2 Trabajadores 2 Trabajadores
ferroviarios ferroviarios
5 Mano de obra calcetera 2 Mano de obra calcetera
2 Mano de obra zapatera 5 Mano de obra zapatera
3 Obreros 5 Obreros
— — 5 Trabajadoras de fábrica
de panecillos
5 Viudas 3 Viudas
24 T otal 27 T otal
3 Oficinistas - -
3 Tenderos — —
1 Dueño
de estacionamiento “ “
1 Albañil — —
2 Plomeros — —
1 M ano de obra calcetera 2 Mano de obra calcetera
1 Mano de obra zapatera 3 Mano de obra zapatera
5 Obreros 7 Obreros
23 Viudas — —
23 T otal 14 T otal
Por co n sig u ien te, in clu so esta zo n a d e clase o b re ra «unida» y
en a p a rien cia u n ifo rm e , la «aldea», ten ía una je ra rq u ía d e estatus
interna. T en ía su b zo n a s que se cla sifica b a n m á s a rrib a que otras,
a u n q u e n o era p o sib le a su m ir q u e ca d a fa m ilia que v iv ie ra en las
«calles d e élite» estu v ie ra cla sifica d a p o r e n cim a d e ca d a fa m ilia
q u e viv ía en las calles o rd in arias de la «aldea». La clasificación p o r
estatus d e las fam ilias e in d ivid u o s, m ás allá d e la cap a m ás ele
vad a y la m ás baja, d esafiaba, co m o e n cu a lq u ier otro lugar, cu a l
q u ier inten to d e u n a rep resen tació n n u m érica sim ple. Sin e m
b a rg o , en lín eas g en era le s, las « m ejores fa m ilia s d e la aldea»
v iv ía n en la «m ejor parte» o por lo m e n o s tenían una ram a en ella.
Si esto s d iferen cia les d e estatus y d e p o d e r g e n e ra b a n fr ic
cio n es, éstas se m an ten ía n en b u e n a m e d id a o cu lta s. U n co n tro l
v e cin a l m u tu o , que p ro m o v ía y reco m p en sa b a la a d h e sió n a la
creen cia co m p a rtid a en el alto v a lo r d e la «aldea» co m o c o m u n i
d ad y d e su fo rm a d e v id a , y q u e d esalen tab a las ex p resio n es
ab iertas d e d esco n ten to , en esp ecia l en co n v e rsa cio n es c o n e x
tra ñ o s, d ificu ltab a su ex p resió n abierta. A sí, en tre lo s in ce n tivo s
p ara el c o m p o rta m ie n to « nóm ico» (para la c o n fo rm id a d ), u n o
d e los m ás grand es era la n e ce sid a d co m p a rtid a p o r casi to d o s
lo s «aldeanos» de d iferen ciarse del o tro v e cin d a rio d e clase
o b rera q u e se e n co n tra b a a su p u erta , cu y a fo rm a d e v id a , de
a cu e rd o c o n la o p in ió n p ú b lica d e la «aldea», era m en o s resp e ta
b le y d ecen te. Los «aldeanos» cerra ro n sus filas en rela ció n con
la U rb a n iza ció n . Se h a b ría n e ce sita d o v a lo r o te m e rid a d p ara
q u e u n a p erso n a q u e v iv ie ra en la «aldea» n o se co n fo rm a ra co n
la o p in ió n recto ra d e la «aldea» en cu a lq u ie r a su n to q u e in v o lu
crara a lo s h abitan tes d e la U rb a n iza c ió n . R ara v e z sucedía; a
este resp ecto , las in clin a cio n es in d iv id u a le s p a re cía n co n co rd a r
con la o p in ió n d o m in a n te en la «aldea». E n lín eas gen era le s, es
p ro b ab le qu e resu ltara m ás gra tifican te para los in d iv id u o s de
una c o m u n id a d de este tip o p a rticip a r en el p a vo n eo y el d esp re
cio co m u n ita rio s q u e ten ía n c o m o fin afirm a r el estatus m ás ele
v a d o d e su c o m u n id a d o, en o casion es, d e u n g ru p o de élite d e n
tr o d e su co m u n id a d q u e o p o n e rse a ellos. A d e m á s, lo s castigo s
so cia le s que esp erab a n a cu a lq u iera que en ese co n te x to h u biera
p ro n u n cia d o ideas co n tra ria s en p ú b lic o o q u e n o p a re ciera ade-
Luarse por su p ro p ia v o lu n ta d a los están d ares d e las «viejas fa
milias», en u n a co m u n id a d c o m o é sta , q u e ejercía u n a fu erte
presió n p a ra la co n fo rm id a d y ten ía u n firm e co n tro l ve cin a l,
hubieran sid o severos.
En o c a sio n e s era p o sib le e n co n tra r ejem p lo s, d u ra n te las e n
trevistas, d e la ex clu sió n d e p e rso n a s d e q u ie n e s la o p in ió n d e la
«aldea» so sp ech a b a in co n fo rm id a d , a u n q u e p o r lo g en era l las
«buenas personas» d el á rea d e é lite in ten taban o cu lta r la p re se n
cia d e u n a «oveja negra» so cia l en su p ro p ia calle. A s í, u n a m a d e
casa de m ed ia n a e d a d en el área «de élite» d e la «aldea» p re g u n tó
si por ca su a lid ad p o d r ía sab er a q u ién en trev ista ría m o s d espués.
C u a n d o se le d ijo, resp o n d ió : «¡O h! Yo n o iría allá. ¡O h , no! V a
yan al 15 , ello s son agradables, p ero allá no. Ella es una vo lu b le,
sólo ha estado aqu í u n año. V a y an a casa d e los Sew ell, ellos so n
agradables». Siem p re se so sp ech a b a d e lo s re c ié n lle g a d o s q u e se
establecían e n las «calles buenas» d e la «aldea», a m e n o s q u e fu e
ran o b v ia m e n te «agradables». U n p e r io d o d e p r u e b a era n e ce sa
rio para a seg u ra r a la s « buenas fam ilias» esta b lecid as d e q u e su
estatus n o se v e r ía a fecta d o p o r la a so c ia c ió n c o n u n v e c in o cu y a
p o sició n y están d ares eran in cierto s. E n este caso, la «oveja n e
gra» ex clu id a e ra u n a m u jer q u e se h a b ía m u d a d o recien tem en te
al v e cin d a rio y q u e h izo los sig u ien tes c o m e n ta rio s cu a n d o se le
p regun tó so b re su rela ció n co n los ve cin o s: «Son m u y re se rv a
dos. H ablan en la ca lle p e ro n a d a m ás». L uego co n tó c ó m o h ab ía
m vitad o «una ta za d e té a lo s b a su rero s u n d ía e n e l q u e h a cía
m u ch o frío» al p o c o tie m p o d e h a b er lle g a d o a W in s to n P arva.
«Lo v ie ro n y eso lo s escan d alizó .» U n recién lle g a d o n o só lo d e
bía o b se rv a r lo s están d ares d e la «aldea» sin o q u e d eb ía h a cer
h incapié en ello; d e lo co n tra rio se le a sig n a b a u n a cla sifica ció n
baja e n el o rd en de estatus d e las fa m ilia s d e la «aldea» y se le
trataba c o m o u n m arg in a d o . É ste es u n ejem p lo d e las friccio n e s
relacionadas co n lo s d iferenciales d e estatus y p o d e r d e u n a c o m u
nidad, in clu so d e una co m u n id a d rela tiva m en te p e q u e ñ a y sin
una fu e rte estra tifica ció n c o m o la «aldea». E ste tip o d e fric c io n e s
se h acían m ás cla ra s si se co n sid e ra b a la c o m u n id a d a lta m e n te
estratificada d e W in s to n P a rva c o m o u n tod o . Sin em b a rg o , esta
'rnagen g e n e r a l d e la zo n a 2 b asta p ara m o stra r la p o sic ió n cen -
tral q u e o cu p a b a el o rd e n d e cla sifica ció n d e las p erso n a s e n la.
e stru ctu ra d e una c o m u n id a d d e este tipo.
E n las teo rías actu ales su elen d ejarse sin ex p lo ra r d os p ro b le
m as p lan tead o s p o r esta cla sifica ció n d e estatus c o m u n ita rio que
eran fáciles d e o b se rv a r e n W in s to n P arva. E l p rim e ro in v o lu cra
la co n s tru cció n de este o rd en d e estatus. Se p u e d e estar satisfech o
co n a cep ta r u n a fó rm u la estab lecid a c o m o la cla sifica ció n de
estatus m u tu o , q u e su g iere q u e ca d a fa m ilia p rim e ro d e cid e p o r
su cu en ta c ó m o cla sifica r a los o tro s y q u e el o rd e n d e estatus
co m u n ita rio sim p lem en te em erg e d e u n in tercam b io d e o p in io
nes en tre fa m ilia s in d iv id u a les, q u izá por una d e cisió n m ay o ri-
taria. La lógica acerca d e estas cu estiones co n tin u am en te pareciera
p ro ced er, au n q u e n o n e cesa ria m en te co n c o n c ie n c ia absoluta
d el h ech o , p o r a n a lo g ía c o n el p ro ced im ien to d e vo ta ció n : to
d o s, p a re ciera im plicar, v o ta n en la cla sifica ció n d e lo s d em ás y
el co n se n so en la cla sifica ció n d e las fa m ilia s in d ica la o p in ió n
d e la m ay o ría ; sin em b a rg o , esta a n a lo g ía es u n su p u esto tan fic
tic io c o m o el d e q u e la so cie d a d n a ce d e u n « con trato social».
H ace a u n la d o la p reg u n ta d el p o rq u é la s p e rso n a s p erm iten
q u e otras las cla sifiq u en . A d e m á s, en W in s to n P arva, c o m o en
m u ch as otras co m u n id a d e s, era u n a m in o ría d e fa m ilia s la qu e
v iv ía en las áreas q u e ten ía n la cla sifica ció n m ás alta y la m ayo ría
la q u e v iv ía en áreas q u e ten ía n la m e n o r cla sifica ció n . Igual qu e
en otras p artes, las p erso n a s p e rm itía n q u e se les a sig n a ra una
cla sifica ció n in fe rio r p o rq u e n o p o d ía n evitarlo. N o te n ía n su fi
cie n te p o d er. L a b u e n a m u jer a q u ie n , s e g ú n sus v e c in o s en
W in s to n P arva , n o d e b ía v isita r el en tre v ista d o r y a q u ie n tra ta
ban con reserv a c u a n d o se la en co n tra b a n en la ca lle n o ten ía
p o d e r a lg u n o p a ra h a ce r q u e se co m p o rta ra n d e o tra m an era.
Las p erso n a s q u e vivía n en el « extrem o m alo» d e una ca lle o las
d e la U rb a n iz a c ió n , d e q u ien e s lo s «aldeanos» d ecía n que viv ía n
e n el « callejón d e la rata», ta m p o c o ten ía n su ficie n te p o d e r para
cam biar el b ajo lu g a r q u e se les había a sig n a d o e n el o rd en de
estatus d e la co m u n id a d . E n a lg u n o s ca so s una ca n tid a d m ayo r
de p o d e r se une con las g ra n d es cifras, con la «m ayoría»; e n otro,
con las p eq u eñ as. P or co n sig u ien te, una m in o ría u n id a p u e d e
ejercer p o d e r so b re una m a y o ría m e n o s u n id a y n o tan b ien or-
l!;anizada. Las «viejas fam ilias» d e W in s to n P arva eran u n e je m
plo d e esto . In d u d a b lem en te n o co n fo rm a b a n la m a y o ría d e lo s
¡a b ita n te s d e W in s to n P a rv a , p ero las creen cias, lo s están d ares y
la cla sifica ció n de los o tro s q u e p reva lecía en este p e q u e ñ o g ru p o
unid o de élite ten ían g ra n p eso so b re lo s d em ás, en b u en a m ed id a
p0rque, c o m o se verá, sus m ie m b ro s ten ía n p o sic io n e s c la v e en
la co m u n id a d .
El se g u n d o p ro b le m a , q u e su ele pasarse d e la r g o y al q u e las
o b serv a cio n es en la zo n a i y la 2 a yu d a ro n a esclarecer, se re fe
ría a la rela ció n en tre los d iferen cia le s d e estatus y las friccio n es.
T érm in o s c o m o «jerarquía d e estatus» u « ord en d e clasificación »
se usan en ocasion es com o si se refirieran a co n figu racio n es u su al
m ente a rm o n io sa s c o n las q u e las tension es y lo s c o n flicto s sólo
se relacionan de m an era accidental. D e h ech o , c o m o son las cosas,
las ten sio n es y lo s co n flicto s fo rm a n u n elem en to e stru ctu ra l in
trín seco d e las jera rq u ía s d e estatus en to d a s partes.
Si u n o p asea p o r las calles d e u n p u e b lo o d e u n a a ld ea co m o
un visita n te casu al, e in clu so si v iv e allí p o r u n tie m p o , es p o s i
ble q u e n o n o te las d istin cio n e s d e estatus q u e lo s h ab itan tes h a
cen en tre sí y las friccio n es latentes o d eclaradas q u e se rela cio n a n
con ellas. A u n si se v iv e e n d ich a co m u n id a d p o r el tie m p o su fi
ciente p a ra vo lv e rse co n scie n te d e su o rd e n d e estatus in tern o ,
no siem p re resulta se n cillo em parejar en térm in o s p ro p io s el c o n o
cim iento q u e los habitantes tien en de la p o sició n d e otras fam ilias
en su co m u n id a d , p u es u su a lm en te lo s resid en tes m ism o s n o e x
presan su clasificación en térm in o s generales. T o d o s eUos, en esp e
cial las m u jeres casad as, c o n o c e n d e m an era im p lícita el v a lo r
co rrien te d e o tras fa m ilia s en su v e cin d a rio , e n p a rticu la r e n una
co m u n id a d u n id a c o m o la «aldea». El an álisis d e la estru ctu ra
d el ch ism e en u n a co m u n id a d d e este tip o, m ism o q u e se e n c o n
g a r á m ás adelante, p u e d e a yu d a r a d ar u n a id ea m ás cla ra d e la
d in á m ica d e clasificación ; m u estra en qu é m e d id a las m in o ría s
p o d ero sas p u e d e n co n trolar, c o m o u n a e sp ecie d e líd eres del
ch ism e, las creen cias d e u n a red m ás a m p lia d e v e c in o s, p u ed en
in flu ir en el rep a rto d e reco m p en sas y castigo s d el ch ism e y en el
criterio para la cla sifica ció n d e las fam ilias. Sin em b a rg o , los c r i
terios ca si siem p re se e n cu en tra n im p lícito s c o m o p a r te d e u n
sistem a a x io m á tico d e creen cias co m u n ita ria s y la cla sifica ció n
su ele ex p resa rse p o r m e d io d e té rm in o s d e v a lo r sim p les co m o
«m ejor» o «no tan agradables» , «bien» u «okay». P u e d e n u tili
za rse c o n m atices y tra sfo n d o s su ficien tes p a ra d ejar bastante
clara p a ra los in icia d o s la p o s ic ió n real d e una fa m ilia en la je
rarq u ía d e estatus. A l co n ce p tu a liz a r e l o rd en d e estatus d e u n a
c o m u n id a d d e este tip o, se ex tra p o la y v e rb a liza una c o n fig u ra
c ió n q u e a q u e llo s q u e la fo rm a n n u n ca c o n ce p tu a liz a n y ve rb a li-
zan en el m ism o nivel. N o o b sta n te, en cu a lq u ie r m o m e n to d ad o
tiene u n p a tró n su m a m e n te firm e y d efin id o , y lo m ism o su ced e
c o n las friccio n es co n co m ita n tes.
La c o n fig u ra c ió n q u e u n o e n co n tra b a en la z o n a 1 y en la 2
m o stró la im p o rta n cia d e este o rd e n c o m u n ita rio d e su p e rio ri
dad e in fe rio rid a d e sp e cífico y el tip o p a rticu la r d e ten sion es
q u e gen era. E ra n e cesa rio sab er m ás so b re la e stru ctu ra d e las
«Viejas fam ilias» y d e la red q u e fo rm a b a n en tre sí p a ra en ten d er
m e jo r estos d iferen cia les d e estatus.
IV . L a s fa m
m a tr o c é n tr ic a s d e la z o n a 2
' Michael Young y Peter Willmott, Family and Kinship in East London, Pelican
Books, Londres, i 962, caps. 3-6.
' Madeline Kerr, The People of Ship Street, Routledge & Kegan Paul, Londres,
’ 9 s8, p. 64.
p a tro n es del tie m p o lib re e n la «aldea» era que los h o m b re s d e la
m ism a fa m ilia ex ten d id a v isita b a n ju n to s u n bar cerca n o p ara
b e b e r tra n q u ilam en te, m ien tra s sus esp o sa s «visitaban a m a m á
p or una hora».
A u n q u e se b u scó , fu e im p o sib le e n co n tra r u n so lo ca so e n el
q u e el p a d re d esem p eñ a ra u n papel sim ila r c o m o fig u ra cen tra l
de u n g ru p o d e p aren tesco. U n a d e sus h ija s solía cu id a r d e los
an cian o s, c o m o su ce d ía c o n u n o d e lo s h o m b re s m ás r e c o n o c i
d os d e l C lu b d e la T ercera E d a d , p e r o la in flu en cia d e e sto s h o m
b re s esta b a e stricta m en te lim itad a . L a in flu en cia p rep o n d era n te
de la m a d re co m o u n tip o d e m atriarca , el n ú cle o d e u n g ru p o
fa m ilia r q u e se e x tie n d e p o r tres g en era cio n e s, p ro b a b le m en te
se rela cio n a b a c o n el h e c h o d e q u e las fu n cio n e s p rin cip a le s q u e
este tip o d e a g ru p a c ió n a sig n a b a a sus m ie m b ro s eran en su m a
y o r ía p a ra las m u jeres y n o p a ra lo s h o m b res; fu n d a m e n ta lm e n
te, eran fu n cio n es d e l tie m p o lib re y d e trato p erso n a l y, s ó lo d e
m an era m arg in a l, fu n cio n e s lab o rales esp ecia liza d a s q u e se c e n
tra b a n en o b je to s im p erso n ales. F o rm a b a p a rte d e l p ap el y d e la
in clin a ció n d e u n a m u jer cu id a r d e lo s n iñ o s cu a n d o sus h ijas o
n u era s salían a trab ajar y, d e m a n era g en era l, c u id a r d e los in te
reses p erso n a les d e o tro s m ie m b ro s d e la fa m ilia , sin im p o rta r si
eran h o m b res o m u jeres, c u a n d o así lo n ecesitaran . M u c h a s de
las p erso n a s en trev ista d as en la zo n a 2 en fa tiza ro n q u e v e ía n p o r
lo m en o s a u n m ie m b ro d e «su g ru p o fam iliar» to d o s lo s días y
así se en teraban d e las n o ticias m ás recientes d e la fam ilia. U n o de
lo s m iem b ro s m a s cu lin o s d e estas fam ilias dijo: «Nos v e m o s casi
to d o s lo s días», y a ñ a d ió , «no n o s v is ita m o s m u c h o , p ero si algo
su ce d e algu ien toca a la puerta para avisarte». L a m a y o ría d e e s
tas p erso n a s n o ten ía n teléfo n o , en co n traste c o n las p e rso n a s d e
la z o n a 1, d o n d e lo s teléfo n o s se u sab an c o n fre cu e n cia co m o
m e d io s d e co m u n ica c ió n ; sin e m b a rg o , el co n ta cto c o tid ia n o de
los m iem b ro s d e u n «grupo fam iliar extendido» a se g u ra b a que la
in fo rm a c ió n se tra n sm itiera ráp id a m en te en este v e c in d a rio re
lativa m en te p eq u eñ o . E xistía p o c a e v id e n cia d e en cu en tro s entre
toda la fam ilia co n p rop ósito s sociales q u e n o fu era n b o d a s, b a u
tism os y fu n erales. Las o ca sio n e s en q u e la fa m ilia se m o v iliz a
ba, ya fuera en p a rte o en su to ta lid ad , estab an b ien estab lecid as
v esta n d a rizad a s las ru tin a s d e la red fa m ilia r en a cció n , al igu al
que la m an era en q u e ésta fu n cio n a b a .
Se en co n tró q u e las fa m ilia s c o o p e ra b a n en el c u id a d o de
«mamá» y en el m an ten im ien to d e su casa. E n u n o d e estos casos,
u na h ija ca sa d a co m p a rtía el « tu rn o d e la no ch e» e n la ca sa d e su
m ad re in válid a c o n o tra h ija casada. L a m a d re d e la esp o sa c u i
daba a lo s h ijo s d e las jó v e n e s parejas casad as e n su ausen cia.
Los n iñ o s en e d a d esco la r «visitaban a abuelita» d esp u és d e la
escuela. Se lle v a b a a lo s b eb és a la casa d e su abu ela antes d el
trabajo y se les re co g ía e n la tarde. N u e v a m e n te es p o sib le o b
serv ar c u á n c e r c a n a era la rela ció n d e este p a tró n fa m ilia r c o n
las necesidades d e las m ujeres casadas q u e trabajaban. T am bién las
m adres p a re ciera n h ab er tra b a ja d o fu era d e casa en a lg ú n m o
m en to d e sus vid as. Su p a p el e n to n ces c o m o g u a rd ia n es d e lo s
n iñ o s en a u sen cia d e lo s p a d res a yu d ab a a fo rta le cer y ex te n d er
la in flu en cia d e la m a d re d e la esposa; so lía in clu ir d ecisio n es
relacio n ad as c o n lo s h ijo s. L as h ijas y a ve ces lo s h ijo s y lo s y e r
nos solían d iscu tir c o n «m am á» au n aqu ellos prob lem as de
ad u lto s q u e req u irieran d e la to m a d e d ecisio n es.
L as red es d e p a re n te sc o d e este tip o p ro p o rcio n a b a n a sus
m iem b ro s u n c o n s u e lo y u n a se g u r id a d co n sid era b les. Si la m a
dre de la esp o sa d esem peñ aba u n p apel a l a yu d ar c o n la fa m ilia d e
su h ija, e lla a su v e z p o d ía co n ta r c o n la a yu d a d e la fa m ilia d e su
hija cu a n d o la n ecesitara. T o w n se n d o b se r v ó en o tro d istrito de
clase o b rera d e v ie jo a sen ta m ien to , en B eth n a l G reen , « có m o
m u ch as m u jeres d esem p eñ a b an u n p a p el p rin cip a l e n la cria n za
de n iñ os p e q u e ñ o s p o r hasta 40 o 50 añ o s d e su s vid as» .4 E l m is
m o p a tró n p o d ía o b serv a rse e n la z o n a 2. E n tre lo s en tre v ista d o s
había 18 m u jeres m ay o re s q u e, u n a v e z q u e su s h ijo s crecie ro n ,
ayu d aro n a c u id a r a su s n ieto s o, en o tro s casos, a lo s h ijo s d e
una h erm a n a o d e la h ija d e u n a h erm an a.
Las m u jeres d e la zo n a 2 h a b la b a n c o n u n ca riñ o real so b re
«nuestra calle» o «la casa d e m am á» o «nuestros n iñ os» , u n tér
m in o q u e h acía referen cia a to d o s lo s n iñ o s d e la red fam iliar de
la m adre. D ic h o s lazo s e m o cio n a le s ev ita b a n q u e m u ch as m u je-
' Peter Townsend, The Family Lije aj Oíd People, Routledge & Kegan Paul, Lon
dres 1957, P. 34.
res casad as a b a n d o n a ra n W in s to n P arva y se m u d a ra n a lo «des
co n o cid o » . D u ra n te las en trevistas, m u c h a s m u jeres d ijero n q u e
su vid a d e casad as h ab ía in icia d o fu e ra d e W in s to n Parva p ero
h a b ían regresad o para esta r «cerca d e m am á» p o rq u e se sen tían
solas. T a m b ién los a n cia n o s sen tían se g u rid a d c o m o m iem b ro s
d e esta red fa m ilia r am p lia; a sim ism o , ésta satisfacía intereses
co tid ian o s. K e rr o b se r v ó en Ih e P eople o fS h ip Street [Los h a b i
tan tes d e Ship Street] q u e «el m ie d o a la so le d a d es u n fa cto r
im p o rtan te en el en ten d im ien to d e este g ru p o . Es p ro b ab le q u e la
falta g en era l d e e d u ca c ió n y o p o rtu n id a d e s para u sar su in telecto
restrin ja el n ú m e ro d e p a p eles q u e u n in d iv id u o p u e d e d e se m
p e ñ ar» / Sin em b a rg o , en la zo n a 2 u n g ra n n ú m e ro d e m u jeres
fo r m a b a n p a rte d e a so cia c io n e s y clu bes; g o za b a n a m p lia m e n te
d e esta e x ten sió n d e sus intereses in clu so si el p rin cip a l era p er
m an ecer c o n la fam ilia. F o rm a r p a rte d e la Iglesia o de g ru p o s
d e ca p illa , d e o rg a n iza cio n e s p o lítica s o d e o tro tip o, c o m o se
v e rá m ás tarde, n o só lo in v o lu cra b a a las m u jeres e n p a p eles d is
tin to s d e aq u ello s q u e d esem p eñ a b an en su g r u p o fam iliar, sin o
q u e tam b ién s e r v ía c o m o u n v ín c u lo en tre m u c h o s o tr o s g ru p o s
fam iliares.
L o s h o m b re s n o se in v o lu cra b a n ta n in ten sa m e n te c o m o las
m u jeres en el c ír c u lo d e a ctiv id a d e s e intereses so cia le s q u e se
ce n tra b a en «m am á». E n su caso , el én fasis en las a ctiv id a d e s
ex tra fa m ilia res era m ás fu e rte q u e en el d e las m u jeres. N o o b s
tan te, la fu e rza d e lo s v ín cu lo s q u e lo s u n ía n a su «gru po fa m i
liar» ta m b ié n era co n sid era b le. Ya se h a m e n c io n a d o q u e era p o
sible e n co n tra r a h e rm a n o s q u e a yu d a b a n c o n las rep a ra cio n es
d o m éstica s y a co n ju n to s d e h o m b res d el m ism o g ru p o fa m ilia r
q u e iban ju n to s al bar. U n e stu d io d e las listas d e m ie m b ro s d e
las a so cia c io n e s lo ca les, c o m o la b a n d a , m o stró q u e los c u ñ a
d os, los su eg ro s y los h e rm a n o s co o p e ra b a n en las a ctiv id a d e s
esp ecífica s d e la m ism a a so c ia c ió n v o lu n taria. E n m u ch a s o c a
sio n e s lo s h o m b re s d e l m is m o g r u p o fa m ilia r p a rticip a b a n en la
m ism a o bra d e teatro, h acían m ú sica ju n tos, «hojalateaban» carros
u o cu p a b a n , en g ru p o s m ixto s así co m o del m ism o sexo, algu -
y la « re d d e v ie ja s fa m ilia s »
Envejezcam os encantadores,
com o tantas otras cosas,
el encaje antiguo, el oro
y las sedas no necesitan ser nuevas.
O tr a a so c ia c ió n lo c a l q u e h a b ía d e se m p e ñ a d o u n p a p el im
p o rta n te e n la c o m u n id a d p o r m ás d e 50 a ñ o s era la W in s to n
Parva P riz e T em p e ra n ce B an d . L o s u n ifo rm e s d e su s m ie m b ro s
p o d ía n v e rs e d u ra n te to d o el año en c o n c ie r to s en el p a rq u e c e r
ca n o , d u ra n te las fiestas d el C lu b d e la T ercera E d ad , e n fu n e ra
les y en fiestas al a ire libre. Se p o d ía n e s c u c h a r lo s en sa yo s d esd e
la ca lle p rin cip a l e n u n a tard e d e en tre se m a n a c u a n d o sus
m ie m b ro s to c a b a n P o et a n d Peasant o p rep a ra b a n a lg u n a o tra
p ie za p a ra u n co n cierto .
L a h isto ria d e la b a n d a era u n ejem p lo m ás d el p a p e l q u e lo s
la z o s d e p a re n tesco d esem p eñ a b a n en la vid a so cia l d e la c o m u
n id ad . E l fu n d a d o r d e la b a n d a e ra u n a n tig u o h a b ita n te de
W in sto n P arva c u y o n o m b re se c o n o c ía en tod as las casas. A in i
cios del sig lo h a b ía a b ie rto u n a tie n d a d e m ú sica en la c a lle p r in
cipal d e la «aldea». C u a n d o e l «viejo» se retiró d e l n e g o cio , su
hijo c o m e n z ó a a d m in istra r la tien d a y a c o n d u c ir la b a n d a . En
o casio n es, p a d re e h ijo ap arecía n ju n to s en la tarim a d e u n c o n
cierto y su a p a rició n so lía te n e r u n lu g a r d e sta ca d o en la p ren sa
local. En el p a sa d o , la b a n d a h a b ía g a n a d o ca m p eo n a to s n a c io
nales y, tras u n declive en los prim ero s años d e la po sgu erra, había
lo g rad o gan ar m ás trofeos. C a d a u n o d e ellos se ex h ib ía en u n a
vitrin a d e la tien d a. A h o r a la b a n d a a d m itía a m ie m b ro s d e lo c a
lidades cercan as, p e ro , d e a cu e rd o co n su d irecto r, to d o s v iv ía n
en u n p e rím e tro d e cin co kiló m etro s a lred ed or d e su cu a rto d e
ensayos, u b ica d o a rrib a d e la tien d a; a h o ra ello s co n fo rm a b a n la
m ayoría: só lo 12 d e lo s 32 m iem b ro s d e la b a n d a viv ía n en W in
ston P arva. Seis d e ello s v e n ía n d e la zo n a 1 y seis d e la zo n a 2;
no h ab ía n in g ú n m ie m b ro d e la zo n a 3.
L o s in teg ran tes d e la b a n d a se to m a b a n m u y en se rio la m ú
sica. L os en sa yo s s o lía n c o n ta r c o n u n a b u e n a asisten cia. Se c o
n o cía a l d ire cto r c o m o B o b y él a su v e z lla m ab a a lo s m ú sico s
p o r su n o m b re d e pila. D iv ersio n es c o m o u n a «estafa d e té» ritu al
- e n la q u e u n ju e g o d e cartas, rayu ela y u n os cu an tos gritos j o
viales g en era b a n d in e ro p a ra e l ten tem p ié y u n a p e q u e ñ a g a n a n
cia— avivaban la p a u sa del té. La c u o ta d e p e rte n e n cia era d e 26
ch elin es p o r u n año, a lo s q u e d eb ían a ñ a d irse lo s gastos g e n e
rados p o r la co m p ra y el m a n te n im ie n to d e lo s in stru m en to s.
C u atro d e lo s 12 m ie m b ro s q u e v iv ía n en W in s to n P arva ten ían
padres o h ijo s allí, y d os ten ían esp osas o p a rien tes p o lític o s en
el lugar; el resto, c o m o d ijo el d irecto r, eran « m iem bro s d e ig le
sias y ca p illa s, p o r supuesto». El vice p re sid e n te d e la b a n d a era
el m a y o rd o m o d e la iglesia d e San M ig u el; en tre 19 5 9 y 1960 el
presid en te fu e el co n ce ja l D rew . El fu n d a d o r d e la ban d a era
m iem b ro h o n o ra r io d e lo s «Im perecederos».
La b a n d a a ú n co n ta b a c o n a ficio n a d o s leales en la c o m u n i
dad, a u n q u e su s m ejores d ías eran co s a d el pasad o. U n p rop ietario
|ocal d e au to b u ses reco rd a b a c ó m o la b a n d a solía m a rch a r p o r
las calles d e W in s to n P arva al fren te d e la p ro c e sió n d el ca rn a va l
antes d e q u e «se n a cio n a liza ra n los hospitales». La p ro ce sió n
a tra ía a u n g ra n p ú b lic o y reco lecta b a d in e ro p a ra lo s h ospitales.
En las en trev ista s d e la zo n a 1 y la zo n a 2 so lía m e n c io n a rse a la
b a n d a con ca riñ o , c o m o a u n p a rien te q u e h a e n v ejecid o , a u n
q u e c o n to n o s q u e im p lica b a n q u e era a lg o sim ila r a u n a reliq u ia
d el pasado. L os an cian os aú n d isfru ta b a n d e lo s c o n c ie rto s en el
parque. M u c h o s d e ello s m e n c io n a b a n a q u ello s d ías en q u e la
b a n d a iba al fren te d e la p ro cesió n . Las en trevistas en la zo n a 3
d e m o stra ro n m u y p o c o interés en la b an d a. U n o s cu a n to s la r i
d ic u liza ro n , n a d ie m o stró a d m ira ció n y el ú n ic o m ú sic o al qu e
se e n trev istó en la zo n a 3 d ijo q u e era «fatal».
P o r co n sig u ie n te , la b a n d a era u n a p a rte sig n ifica tiv a d e la
tra d ic ió n d e la «aldea». E ra u n a a so c ia c ió n p e q u e ñ a p e ro im
p o rta n te q u e te n ía fu ertes v ín c u lo s c o n las a n tig u a s fa m ilia s y
con o tra s a so cia c io n e s d e p restig io en W in s to n P arva. R efo rza b a
el se n tim ie n to d e so lid a rid a d d e lo s a n tigu o s residentes y los h a
bitan tes d e la zo n a 3 la ig n o ra b a n o rech a za b a n .
O tr a a so c ia c ió n q u e se m e n c io n a b a co n o rg u llo en la «aldea»
era el clu b d e críq u et. La p e rte n e n cia a él estaba ab ierta a a m b os
sexo s y d isp o n ib le p a ra u n área m a y o r d e W in s to n P arva. M u
ch o s resid en tes d e las zo n a s 1 y 2 eran im p o rta n te s en el co m ité,
en las listas d e l eq u ip o y en las n o ta s d e p ren sa. E l relajado ju e g o en
el p a sto d el p a rq u e en las tard es o n o c h e s cá lid a s atraía a p e q u e
ñ o s g ru p o s d e a n cia n o s c o m o esp ecta d o re s y el e q u ip o d e m u je
res se fo tografiab a d e v e z en cu a n d o c o n su s u n ifo rm e s b la n co s y
so m b rero s d e paja. N o fu e p o sib le co n su lta r las listas d e m ie m
bros, p ero la in fo r m a c ió n q u e ésto s p ro p o rc io n a ro n in d ica b a
q u e n o h a b ía n in g u n o q u e p ro v in ie ra d e la zo n a 3. Se o b se rv ó
un p a tró n sim ila r c u a n d o se a n a lizó la a sisten cia al in stitu to v e s
p e rtin o d e W in s to n P arva. La v a rie d a d d e clases iba d esd e la
ó p e ra h asta la h erre ría y d e las casi 100 p erso n a s q u e asistieron a
una sesió n só lo 34 resid ían en W in s to n P arva; d e éstas, o ch o
p ro v en ía n d e la zo n a 1, 21 d e la zo n a 2 y c in c o d e la zo n a 3.
U n g ru p o p e q u e ñ o p e ro con una cla sifica ció n m u y eleva d a
era el C o m ité d e B e n ev o len cia . E staba co m p u e sto p o r 10 m ie m
b r o s y lo en ca b eza b a el co n ce ja l D rew . E l co m ité re ca u d a b a fo n
d o s p a ra su d istrib u ció n en tre lo s h ab itan tes v ie jo s y m en o s
a fo rtu n a d o s d e W in sto n P arva; lo h a cía con la ayu d a d e te n d e
ros, h o m b re s d e n e g o c io s y fu n c io n a rio s d e c lu b e s d e la lo c a li
dad. Se le n o tifica b a d e cu a lq u ie r ca so q u e n ecesita ra ayu d a, y
luego u n m ie m b ro del co m ité q u e v isita b a al a n cia n o y re p o r
taba sus c o n d icio n e s. P o ste rio rm en te el co m ité d ecid ía el m é to
do m ás efe ctiv o para ayu d arlo. U su alm en te, u n m ie m b ro lleva b a
co m id a, co n su e lo o d in ero a la p erso n a n ecesitad a. E n o ca sio n e s
se abu saba d e la ayu d a. E n u n o d e estos ca so s, se r e p o rtó q u e
una a n cian a q u e h ab ía r e c ib id o a yu d a estaba g a s ta n d o el d in e ro
en «alcohol». Esta in fo rm a ció n se c o m u n ic ó a u n m ie m b ro «du
rante u n a plática». El m ie m b ro v is itó a la a n cia n a p ara co n firm a r
el rep orte. L o h izo , y se retiró la ayuda. Sin im p o rta r cu á les fu e
ran su s o tras fu n cio n e s, la asisten cia q u e p ro p o rcio n a b a el C o
m ité d e B e n e v o le n cia tam b ién e ra u n m é to d o d e c o n tro l so cial.
El co n cejal D r e w d ed icab a u n a bu en a p a rte d e su tie m p o libre
a este trabajo. V isita b a c o n fre cu e n cia a los a n cia n o s, recau d ab a
dinero para ellos, d iscu tía sus casos y d ab a pláticas en el clu b d e los
«Im perecederos». E ra c o m ú n v e r su c o c h e esta cio n a d o cerca d e
la casa d e u n an cian o al q u e visitab a. L a c o m p o s ic ió n d el co m ité
m ostraba el p a tró n fam iliar c o n u n a lig era v a ria ció n : el n ú m ero
de m iem b ro s d e la zo n a i era m ás ele v a d o q u e el d e cu a lq u ie r
otra zo n a. C in c o d e sus m ie m b ro s v e n ía n d e la zo n a i , cu a tro d e
la zo n a 2 y u n o d e la zo n a 3. El m iem b ro p ro v en ien te d e la zo n a 3
h izo el sig u ie n te relato d e su e le cció n al co m ité d u ra n te una e n
trevista. A m e d ia d o s d e la d é ca d a d e 1950 se lla m ó a u n a r eu n ió n
abierta p a ra d iscu tir el b ien esta r d e lo s a n cia n o s en el área. El
C o m ité d e B e n e v o le n cia h ab ía ex istid o p o r m u ch o s a ñ o s, p ero
lo h ab ía d irig id o , se g ú n d ijo, «la a n tigu a ca m a rilla y a lg u n o s lo
h abían su p erad o » . Este g ru p o h ab ía sid o ree le g id o año con año,
y si a lg u ie n in ten tab a en tra r al co m ité, «los o tro s m ie m b ro s re ti
raban su n o m b re p a ra q u e n o p u d ie ra fo rm a rse n in g ú n com ité» .
A p aren tem en te, d u ra n te la re u n ió n d e m e d ia d o s d e la d é ca d a d e
1950 e l c o n ce ja l D r e w c o n v e n c ió a a lg u n o s m ie m b ro s d e r e n u n
ciar. Este h o m b re d e la zo n a 3 estaba ca su a lm e n te en la ju n ta y
se « p o stu ló para elecció n » . D ijo : «A n a d ie m ás en la U rb a n iz a
c ión le in teresa la carid ad» . F u e d e b id a m e n te electo.
A l ig u a l q u e las a ctiv id a d e s d e las a so cia c io n e s cen tra d a s en
la iglesia o en capillas, a q u ellas rela cio n a d a s c o n la p o lític a c o n
fo r m a b a n u n tip o e s p e c ia liz a d o d e a ctiv id a d só lo p a ra u n a c a n
tid a d re d u cid a d e perso n as. Para la m a y o ría d e los p a rticip a n tes
n o eran m ás q u e otra fo rm a d e a ctiv id a d so cia l en la q u e o c u
p a rs e d u ra n te su tie m p o lib re, y lo m ism o p o d ía d e cirse d e su
cre d o p o lítico . E n la m a y o ría d e los ca so s, fo rm a b a p a rte in te
gral d e u n siste m a d e creen cias m ás g en era l que, en p rim e ra in s
ta n cia , esta b a d e te rm in a d o p o r cu estio n es y situ acio n e s c o m u
n ita ria s y, só lo en u n a se g u n d a in sta n cia , n a cio n a les.
L a ú n ica o rg a n iza c ió n p o lític a en W in s to n P a r v a q u e tenía
u n b u e n fu n c io n a m ie n to era la S o cie d a d C o n s e r v a d o r a y sus
m ie m b ro s eran p o co s. Su n ú cle o estaba fo rm a d o p o r 1 7 fu n c io
n a rio s y ayu d an tes activos; d e ello s, c in c o p ro v en ía n d e la zo n a 1,
12 d e la zo n a 2 y n in g u n o d e la zo n a 3. L a a so c ia c ió n ten ía u n a
ca sa clu b en la ca lle p rin cip a l d e la «aldea», p ero el C lu b C o n
se rv a d o r era m ás cerca n o a un cen tro so cia l q u e a u n o p o lítico .
E n su m a y o ría lo frecu en ta b a n p erso n a s a las q u e n o in teresaba
en lo m ás m ín im o ir al C lu b O b re ro , u b ica d o al o tro la d o d e la
calle. E ra u n «lugar d ecen te al q u e llev a r a la esposa», en d o n d e
se p o d ía «beber tran q u ilo» y « en con trarse co n am igos».
P ara p ro p ó sito s electo ra les, W in s to n P a rva se d iv id ía en dos
d istrito s, u n o fo rm a d o p o r la zo n a 1 y p a rte d e la zo n a 2, el se
g u n d o p o r la p a rte restan te d e la zo n a 2 y p o r la zo n a 3. D u ra n te
el p e r io d o d e la in v e stig a ció n , este ú ltim o estaba rep resen tad o
p o r co n ce ja le s lab oristas, el p rim e ro p o r el c o n ce ja l D re w , q u e
estaba en lista d o c o m o in d e p e n d ie n te y ten ía el a p o y o d e la S o
c ie d a d C o n s e rv a d o ra . U n a ten d era, la ca n d id a ta co n se rv a d o ra
para el d istrito e le cto ra l con u n a m a y o ría lab o rista d u ran te las
dos ú ltim as ele ccio n e s d el C o n c e jo , las cu a les p e rd ió por u n m í
n im o d e v o to s en co n tra, e x p lic ó q u e «no h a y m u c h o s in teresa
d o s en lle v a r a ca b o u n a la b o r p o lítica activa». S e g ú n d ijo , en su
co m ité m u ch o s ten ían m ás d e 65 a ñ o s, a u n q u e entre ello s h abía
« bu enos trab ajad ores, c o m o la se ñ o ra K» (u n a v iu d a d e ed ad
a va n zad a p ro v en ien te d e la zo n a 2). Fue ella q u ien d ijo q u e los
residentes d e la zona 3 «eran d e una clase d iferen te [... ] N o se in
v o lu c ra n en n a d a a n o ser q u e p u e d a n sa ca rle algo». A l referirse
a su d erro ta , d ijo q u e estab a se g u ra d e que, en b u e n a m e d id a , se
d e b ía a la m a y o ría d e v o to s lab o ristas d e la U rb a n iza c ió n .
O tro s m ie m b ro s d e la S o cie d a d C o n s e r v a d o r a se refirie ro n
a su co m ité con m ay o r en tu siasm o . U tiliza n d o sus n o m b res d e
pila, m en c io n a ro n las «encan tad oras flores» q u e re cib ie ro n d e un
ca n d id a to q u e resu ltó v ic to rio s o en la e le cció n «y, p o r su p u esto ,
Jo s b u e n o s am igos» . Se referían co n tin u a m e n te al c o n c e ja l D rew ,
q u ien estaba en lista d o c o m o in d ep en d ien te. « Tam bién a y u d a
m os a D r e w — d ijo u n o d e los m ie m b ro s d e l c o m ité — , a u n q u e
no sea co n serva d o r, es m u y a m ab le, es D r e w ...» Sin em b a rg o ,
tod o s estaban d e a cu e rd o en su a ctitu d crítica hacia lo s vo tan tes
de la zo n a 3, y el q u id d e su a rg u m e n to era ca si siem p re el m is
m o. Se les rep ro ch a b a q u e n o tu v ieran n in g u n a lealtad lo c a l y
que só lo in ten taran o b te n e r ven taja s para sí: «Son la b o ristas, al
p e n d ien te d e tod o lo q u e pu ed an sacar. V o ta n p o r cu a lq u ie ra
que se d ig a lab o rista, sin im p o rta r si es lo c a l o no». U n m ie m b ro
de la a so cia c ió n d ijo h a b er escu ch ad o q u e el a ctu a l c o n ce ja l la
b o rista «ni siqu iera sabía e scrib ir su nom bre» . P areciera h a b e r
un co n se n so g en era l en qu e, d e n o ser p o r lo s v o to s d e la U rb a
n iza ció n , el ca n d id a to co n s e r v a d o r g a n a ría siem p re. E l co n ce ja l
in d e p en d ien te p en sa b a q u e las p erso n a s d e la U rb a n iz a c ió n eran
«laboristas a m u erte» y «no ten ían una c o n c ie n c ia avispad a» ,
p u es n o d em o stra b a n «sentido d e resp o n sa b ilid ad a lg u n o , só lo
codicia». Los líderes políticos d e la zo n a 1 y la 2 n o intentaban
co n segu ir el a p o y o d e los votan tes d e la zon a 3. Sus e sfu erzo s
por co n s e g u ir vo tan tes se en fo cab an en su p ro p ia zo n a y en p a rti
cular en la zona 2. Q u iz á eran co n scien tes d e q u e los vo tos lab o ris
tas tam b ién p ro v en ía n d e la «aldea», p e ro en su ca so el lid e ra zg o
p o lítico aún c o in c id ía to ta lm en te co n el lid e ra zg o so cia l en un
sen tido m ás am p lio. E l m ism o c o n ce ja l D r e w ca recía d e u n a o r
g a n iza ció n p o lítica prop ia. Se lo c o n o cía tan b ien en W in s to n
Parva q u e p ráctica m en te se co m p o rtab a co m o el alcalde n o oficial
de la co m u n id a d . Era sig n ifica tiv o q u e sus carteles electo ra le s
sim p lem en te d ijeran «Vote p o r el a m ig o d e lo s vie jo s co n o cid os» .
Sus afin id ad es co n se rv a d o ra s, c o m o la s d e m u ch o s o tro s m ie m
b ros d e la re d d e v ieja s fa m ilia s, n o req u ería d e n in g ú n v ín c u lo
fo rm a l o e x p lícito co n a lg u n a o rg a n iza c ió n po lítica. E ran o b v io s
e im p lícito s; fo rm a b a n p a rte in teg ra l d e su p o sic ió n so cia l c o m o
m iem b ro d e u n a v ieja fa m ilia d e W in s to n P a r v a y d e la c o m u n i
d ad m ism a. C u a n d o a firm ó q u e las p erso n a s d e la U rb a n iza c ió n
ca recían d e u n a c o n c ie n c ia a visp a d a y d e u n se n tid o d e r e sp o n
sa b ilid a d , n o exp resa b a u n fra g m e n to d e p ro p a g a n d a p o lítica
sin o q u e d ab a v o z a u n a c o n v ic c ió n p e rso n a l p ro fu n d a ; p a ra él
esto im p licab a resp o n sabilid ad h a cia W in sto n Parva, d e la que, en
tan to recién lleg a d o s q u e h a b ían sid o rech a za d o s, sin d uda ca re
cían . É ste era u n a sp e c to d e la tra m p a en la q u e to d o s h ab ían
caído; era la co n v icció n sin cera d e las fam ilias «aldeanas» d estaca
das d e q u e to d o s en W in sto n P arva d eb ían ser co n scien tes d e sus
resp o n sa b ilid ad es h a cia su co m u n id a d y d e q u e d eb ían p referir
q u e sus rep resen tan tes fu era n p erso n a s d e la lo ca lid a d y n o
m arg in a d o s. El h e c h o d e q u e lo s h ab itan tes d e la U rb a n iz a c ió n
n o actuaran d e a cu erd o co n los p rin cip io s d e la creen cia «aldeana»
era una d e las razo n es por las qu e los «aldeanos» los m e n o sp re
cia b a n y ex clu ía n ta n to c o m o p o d ía n d e sus círcu lo s. N o p o d ía n
d ista n cia rse lo su ficie n te d e las exigen cias d e su sistem a d e v a lo
res y creen cias p a ra v e r q u e lo s re c ié n lleg a d o s n o p o d ía n sen tir
d e m an era a u to m á tica el m ism o a p e g o h a cia W in sto n P a rv a , y
to d o lo q u e rep resen tab a para sus a n tig u o s resid en tes, qu e q u ie
n es h ab ían cre cid o allí. C o m o m á x im o , p o d ría n h a b e r d e sa rro
lla d o cie rto afecto p o r su n u e v a lo c a lid a d si lo s v ie jo s resid en tes,
p o r así d ecirlo , les h u b ieran fa cilita d o la llegad a. E n su lugar, el
ca rá c te r ab so lu to d e su sistem a d e va lo res y creen cias lo s o b li
gaba a e x ig ir d e m a n era im p lícita q u e to d o s los resid en tes de
W in s to n P a rv a co m p a rtie ra n su lealtad h a cia el lugar, así co m o
a rech a za r im p la ca b le m e n te a q u ien n o lo h iciera. Las p erso n as
d e la U rb a n iz a c ió n p o r su p a rte, y q u izá tam b ién u n n ú m e ro d e
«aldeanos» rech a za d o s, resp o n d ía n con el re ch a zo h a cia la p e rs
p e c tiv a p o lític a g o b e rn a n te y las a ctiv id a d e s d e la zo n a i y la 2,
c o m o otro ejem p lo d el g o b ie rn o d e la «cam arilla», d e los «Viejos
an ticu ad os» , lo s «esnobs»; p ero su o p o s ic ió n n o estab a o rg a n i
z a d a y así se m an tuvo. W in sto n P arva carecía d e u n a o rg a n iza ció n
la b o rista en fu n cio n a m ie n to ; el v o to lab o rista en , por lo m en o s,
u n o d e los d istrito s d e W in s to n P arva se d eb ía a factores c ir
cu n stan ciales in form ales, pues n o se co n tab a co n la ayu d a d e n in
g u n a o rg a n iza ció n fo rm a l. La S o cie d a d C o n s e r v a d o r a d e W in
sto n P arva, p o r o tro lad o , p e q u e ñ a c o m o era, fo rm a b a u n n ú cle o
o rg a n iza cio n a l efe ctiv o ; ten ía su ficie n te fu e rza p a ra m o v iliz a r a
las p o te n cia lid a d e s c o n se rv a d o ra s d e la co m u n id a d c u a n d o fu e
ra n ecesario. O b te n ía b a sta n te a p o y o d e o tra s a so ciacio n e s. T re
ce d e los 1 7 m ie m b ro s d e la S o cie d a d C o n s e r v a d o r a ten ían lazo s
con a lg u n a a so cia ció n relig io sa, c o n lo s « Im perecederos» o co n
la b a n d a , y seis d e ello s ten ían v ín c u lo s co n las tres.
L os g ra d o s d e o rg a n iza ció n rela tiva m en te e le v a d o s d e la
zon a 1 y la zo n a 2 y rela tiva m en te b a jo d e la zo n a 3 q u e se p o
dían o b se rv a r en e l ca m p o p o lític o se ex ten d ía n a m u ch a s o tras
áreas. É sta era u n a d e las d iferen cia s estru ctu ra le s básicas d e la
zona 3 en rela ció n c o n las d em ás y, c o m o ve re m o s, sirv e p ara
ex p licar los d iferen cia le s d e p o d e r en tre ellas. E l té rm in o n iv el
de o rg a n iza ció n n o sólo se refiere a la o rg a n iza ció n form al, u n o de
cu yos ejem p lo s eran las a so cia c io n e s locales. N o eran m e n o s
im p ortan tes para la fu e rte c o h e s ió n d e la «aldea» lo s la z o s in fo r
m ales q u e v in cu la b a n a sus m ie m b ro s e n tr e sí, en p a rtic u la r a
los m iem b ro s p ro m in e n tes, y q u e e x p lica b a n el h e c h o d e que
una cantidad relativam ente p equ eñ a d e personas, m iem b ro s d e un
n ú m ero red u cid o d e fam ilias, o cu p a ra n la m ay o ría d e las p o s ic io
nes cla ve en las a so c ia c io n e s co n u n p restig io ele v a d o en W in
ston P arva e h icie ra n u s o d el p o d e r co n co m ita n te . E l cu a d ro v .i
p ro p o rcio n a u n a id ea d e estos in te rv ín c u lo s.
C o m o se p u ed e ver, las élites d e p o d e r firm em en te establecidas
se p u ed en fo rm ar c o n b a sta n te rapid ez en u n esta b lecim ien to
ind u strial en crecim ien to , siem p re y cu a n d o las co n d icio n es sean
favorables. L a se g u n d a g e n e ra ció n d e u n a co m u n id a d en e x p a n
sión — a u n q u e a ú n a islad a — cerca n a a u n a co m u n id a d in d u s
trial y a p o d ía la n z a r su p r o p ia «aristocracia» lo ca l. El c u a d r o v .i
in d ica a lg u n a s raíces d e su p o der. U n se n tid o c o m ú n d e p e r te
nen cia, d e resp o n sa b ilid a d y d e d ica ció n h a cia la c o m u n id a d q u e
era su h o g a r crea b a la zo s firm es en tre las p erso n a s q u e h a b ían
cre cid o allí y p ro b a b lem en te se h a b ían v u elto b a sta n te p ró sp eras
juntas. Q u iz á n o to d o s se agra d a ra n en u n a sp ec to p erso n a l,
pero co m p a rtía n fu ertes se n tim ien to s d e id e n tid a d c o m o g ru p o .
Se id e n tifica b a n o b je tiv a m en te c o m o «viejas fam ilias» y su b je ti
vam en te c o m o nosotros. C e r r a r la s filas d e u n g r u p o d e fam ilias
en u n a co m u n id a d en co n tra d e a q u e llo s q u e n o p e rten ecía n
Distribución de algunas posiciones clave en Winston Parva
Concejal R. C. Drew
Miembro de segunda generación de una familia de Winston Parva
Contratista local elegido para el Concejo como «independiente»
(el «amigo de los viejos conocidos»)
con ayuda de la Sociedad Conservadora
Presidente de la Junta de
Presidente Presidente Gobierno de dos escuelas
Comité de Benevolencia Club de la Tercera Edad secundarias locales
Miembro de la iglesia
Presidente de la banda de San Miguel
Sr. D. D. Sterling
Miembro de segunda generación de una familia de Winston Parva
Tesorero Miembro del comité de la iglesia
Comité de Benevolencia de San Miguel
Sra. D. D. Sterling
Miembro de segunda generación de una familia de Winston Parva
Miembro de la Junta de
Gobierno de dos escuelas
secundarias locales
Secretaria
Club de la Tercera Edad
Miembro de la iglesia
de San Miguel
Fundador de una familia de W inston Parva
Fundador de la banda
Presidente
Comité de Benevolencia Miembro honorario del Club de la Tercera Edad
Miembro de la Junta de
Miembro de la iglesia Gobierno de dos escuelas
de San Miguel secundarias locales
Sr. D. R. Taylor
Miembro de segunda generación de una familia de Winston Parva
Presidente
Sociedad Conservadora Local
Miembro de la Junta de
Miembro Gobierno de dos escuelas
Comité de Benevolencia secundarias locales
(Concejal) Sra. D. R. Taylor
Secretaria
Sociedad Conservadora Local
d e la z o n a 3
s o b r e e l c h is m e
1 365 91 19 9
2 2039 514 20.1
3 797 379 32.2
Nota:Estas cifras sólo tienen importancia en la medida en que indican diferencias entre las
zonas. Las cifras absolutas, como indican los cabezales, no son concluyentes debido a la dife
rencia entre las cifras poblacionales de aquellos mayores de 18 y menores de 21. En ese mo
mento, este vacío no podía llenarse de manera precisa, porque las cifras para este grupo de
edad incluían a jóvenes que estaban ausentes cumpliendo el Servicio Nacional.
C u a d r o v m .4 . Índices delictivos
Delitos Delitos
contra la contra Delitos contra Población
propiedad personas normas técnicas adulta
1958 3 1 - 2039
2 1959 3 1 3 62
1960 2 2 1 2051
1958 5 8 - 797
3 1959 3 2 — 785
1960 1 1 2 802
2 Terrence Morris, The Criminal Area, Psychology Press, Oxford, 1957, p. 132.
em bargo, esto n o ex p lica p o r qu é el n ú m ero d e d elin cu en tes d is
m in u yó. La p o licía segu ía sie n d o tan v ig ila n te y eficien te en los
ú ltim o s añ os c o m o d u ra n te el p rim e r a ñ o d e la in v estiga ció n . El
o ficia l de p o licía m e n c io n ó q u e era c o m ú n q u e la p o licía h icie ra
u n a a d v erten cia a los d elin cu en tes p r im e r iz o s a n tes d e lleva rlo s
a la corte, co n e x cep ció n d e casos m u y serios. El u so d e estas « ad
verten cias» fu n cio n a b a p a ra las cifra s d e 195 8 tan to c o m o p ara
las d e los otros años.
A lg u n o s m a e stro s y trab ajad ores ju v en iles en W in s to n P ar
va se in clin a b a n a creer en u n a teo ría crim in a l «pendular». Su
teoría era q u e 1958 h abía sid o un «m al año» y u n a d e las cim as
d elictivas d e W in sto n P arva. C re ía n qu e estaría se g u id o d e a lg u
nos años d e d ism in u ció n en el crim e n , en esp ecia l en la zo n a 3;
el p é n d u lo vo lv e ría a o scila r y el c r im e n n u ev a m en te se elevaría
en la U rb a n iza ció n . Este tipo d e teoría, bastan te ex ten d id a en
nu estros días, p areciera p ro p o rcio n a r u n a e x p lica c ió n p ara un
fen ó m en o in ex p lica b le sin h a c e rlo realm en te. La p r e g u n ta de
p o r q u é la in cid e n c ia d el crim en h ab ría d e a u m en ta r y d is m i
n u ir d e esta m a n era , in clu so si la ev id e n cia fá ctica co n co rd a ra
c o n el p o stu la d o teórico, segu ía sin respuesta.
U n a ex p lica c ió n fá ctica b astan te sen cilla estaba a la m an o.
En 1 9 5 7 y 1958, a lgu n as leyes parlam en tarias term in a ro n co n las
restriccio n es so b re el a lq u iler q u e h a b ía n esta d o v ig en te s d esd e
an tes d e la g u e rra. L os p ro p ie ta rio s a h o ra p o d ía n a u m e n ta r los
alquileres. C o m o resu ltad o d e esta leg isla ció n , el a lq u ile r en la
U rb a n iza ció n a u m e n tó d e 1 7 ch elin es d os p en iq u e s sem an ales
en o ctu b re d e 19 5 7 a 24 ch elin es n u e v e p en iq u e s sem an ales a
in icio s d e 19 6 1. E n la zona 2, d o n d e las casas so lían ser m ás
g ra n d es y el a lq u iler ten ía m a y o r v a ria ció n , se e le v ó de 18 c h e li
nes sem an ales a cerca d e 35 d u ra n te e l m ism o p e rio d o . En este
m ism o p e rio d o se co m p le tó en W in sto n M a g n a u n a u rb a n iza
ció n su b sid ia d a a só lo u n k iló m e tro y m e d io d e la zo n a 3. Estas
casas ten ía n cu a rto s m ás gra n d es, m ejores recám aras, un b a ñ o
ap arte y o tras in sta lacio n e s q u e no existían en las casas d e la U r
b a n iza ció n d e W in sto n P arva . M u ch as d e las fa m ilia s m ás g r a n
des d e la U rb a n iz a c ió n , in clu id a s a lg u n a s d e las fam ilias con
«m ala fam a», se d ie ro n cu en ta d e qu e, en v e z d e p a ga r un a lq u i
ler eleva d o p o r casas p eq u eñ as sin in sta lacio n e s m o d e rn a s, bien
p o d ía n «firm ar» para una casa su b sid ia d a con m ejo res in sta la
cio n es, y a q u e el ta m a ñ o d e su fam ilia les d aba p rio rid a d .
La fa m ilia D era u n a d e las q u e ten ía n «m ala fam a» y se m u
d a ro n d e la U rb a n iz a c ió n en 1959. La m ad re, el p a d re y d os de
los c in c o hijos trabajaban en fáb ricas y, p o r lo tan to, p u d ie ro n
costear el a lq u iler de las n u evas casas su bsidiadas. En los añ os
an terio res, a lg u n o d e sus hijos había c o n trib u id o con bastante
reg u la rid a d a los d elitos ju v en iles d escu b ierto s y n o d escu b ierto s
de W in sto n P arva. Los n u ev o s in q u ilin o s, una p areja jo v e n sin
h ijo s, d escrib iero n las co n d icio n es d e la casa q u e esta fam ilia
d eso cu p ó co m o «¡Terribles! En un esta d o lam en tab le, apestosa,
¿sabe?, y el p a p el tap iz se está ca y en d o d e las paredes». O tra de
estas fam ilias, la fam ilia S, tam bién dejó su casa en la U rb a n izació n
p o r u n a casa su b sid ia d a en W in sto n M agn a. D o s h ijo s d e esta
fa m ilia h a b ían sid o líd eres d e p an d illas, y h a b ían tra n sfe rid o a
uno d e ellos de la escu ela secu n d aria m o d ern a lo ca l a un refo rm a
torio, d esp u és d e un p e r io d o d e lib e rta d c o n d ic io n a l q u e n o fue
d e n in g u n a ayu d a. E stos m u ch a c h o s sig u ie ro n c o m e tie n d o d e li
tos d esp u és d e d ejar la U rb a n iz a c ió n , p ero sus caso s ya n o a p a
recían en las cifras d e W in sto n P arva. La fa m ilia N se m u d ó a
W in s to n M a g n a a fin ales d e 1958. En ese año, su h ijo d e 16 años
recib ió u n a m u lta p o r ro m p er los v id rio s d e u n a p a ra d a d e a u to
bús ju n to con una p a n d illa d e b o rra ch o s. A lg u n o s d e «Los C h i
cos», co m o se p u ed e co rro b o ra r en el c u a d ro v m .3 , p erten ecía n
al m ism o g ru p o ; sus fam ilias se m u d a ro n d e la U rb a n iza c ió n d u
rante lo s ú ltim o s añ os d e la in v estiga ció n . D e a cu e rd o con la in
fo rm a ció n q u e se tran sm itía p o r los can ales d e c h ism e s en esa
ép oca, el «propietario» d e la U rb a n iz a c ió n h abía p resio n ad o a
ciertas fam ilias para qu e se fu era n e in q u ilin o s de un m e jo r tip o
o cu p a ra n su lugar. A l m ism o tiem p o , a lg u n a s d e las fam ilias con
h ijo s d elin cu en tes se m u d a ro n d e la U rb a n iz a c ió n a las ca lles
m ás p o b res d e la «aldea». En lín eas g en erales, es p o sib le a firm ar
q u e este tip o d e ca m b io s — u n a se cu e n cia d e even to s q u e fu e de
la su p resió n d e las restriccio n es en el a lq u ile r a un in crem en to
en éste y al a tra ctiv o d e n u evas casas, con m ejores in stalacio n e s,
a p recio s co m p ara b les para q u ien es p o d ía n pagarlas, y fin al
m en te a una d is m in u c ió n d e las fa m ilia s p ro b lem á tica s en la U r
b a n iz a c ió n — sirve n p ara e x p lic a r d e m an era b a sta n te razo n a b le
la d is m in u ció n d e los d elito s o b serv ab les lle v a d o s a la co rte q u e
in d ican lo s cu a d ro s V111.4 y V111.5.
T am b ién p erm iten una m e jo r co m p re n sió n d e las ca ra c te
rísticas d e este g ru p o m in o rita rio . Las fam ilias qu e p e rten e cía n
a él se h an d escrito a q u í co n térm in o s co m o « p roblem áticas» o
«desorden adas», que a p u n tan al h e ch o d e que la vid a h o ga reñ a
d e estas fa m ilias y las rela cio n es en tre sus m ie m b ro s estaban p o r
d eb ajo d e lo s niveles b astan te eleva d o s d e o rd e n y reg u la rid a d
en la d irecció n d e los a su n to s fam iliares q u e en to n ces se e sp e
raba d e las fa m ilia s d e to d a s las cla ses so cia les en so cied a d es in
d u striales avan zad as. E staban p o r d eb ajo d e ese n ivel en u n o u
otro d e los m u ch o s a sp ecto s d e la vida fa m ilia r qu e req u ieren
h a b ilid ad es co n sid era b le s d e g estió n y ca p a cid a d o rg a n iza tiv a,
au n q u e pu ed e ser q u e u n o n o sea co n scie n te d e estos re q u e ri
m ien to s y los d é p o r sen tad o c o m o d o n es q u e to d o m u n d o t ie
n e, p o r d ecirlo d e a lg ú n m o d o , « naturalm ente».
D e h ech o , e l ejercicio d e las h a b ilid ad es n e cesa rias p ara la
g estió n fam iliar, q u e in clu y e la a d m in is tra ció n d e los in g re so s y
los gasto s fam iliares, el m a n ejo d e los co n flicto s y las ten sion es
en tre los m iem b ro s d e las fa m ilia s, d e los n iñ os, las co m id a s, la
sa lu d , las c o m o d id a d e s, la lim p ie z a , las o c u p a c io n e s, c o m p a rti
d a s o no, d el tie m p o lib re y m u c h a s o tra s, p o r n in g ú n m o tiv o
son un don d e la n atu raleza; d ep e n d e n en b u en a m ed id a d e un
en tren am ien to , la m a y o ría d e las veces in fo rm a l, q u e las p e r s o
n as r e c ib e n o a d o p ta n d e sus padres, parien tes, v e cin o s y o tro s
co n o c id o s co n fo r m e ava n zan en su ca m in o a la ad u ltez. En el
pasad o, el en tren am ien to en las n o rm as y h a b ilid a d e s q u e p e r
m iten a los có n y u g es m an ejar sus rela cio n es h o g a re ñ a s, in clu id a
a qu ella en tre ellos, d e a c u e rd o co n los estánd ares d e su c o m u n i
d ad , solía v e n ir d e u n a tra d ic ió n bastan te co n cisa q u e se pasaba
d e u n a g en e ra ció n a otra. Sin em b a rg o , esa fo rm a d e tran sm itir
n o rm a s y h a b ilid ad es p ara la gestió n fa m ilia r só lo sirv ió b ien a
su p ro p ó sito m ien tra s las c o n d icio n e s d e v id a d e los n iñ o s n o
eran m u y d iferen tes d e las d e los padres. E n la a ctu a lid a d , el r it
m o d e l ca m b io se h a in cre m e n ta d o en g ra n m ed id a. Las c r e
cien tes p resio n es h a cia un m a y o r o rd en y reg u la rid a d en la c o n
d u c ció n d e las relacio n es fam iliares, in clu id a una su p e rv isió n
m ás cerca n a d e m u ch o s a sp ecto s d e la vid a fa m ilia r p o r p arte de
las a u to rid a d es p ú b licas, p o r d ecirlo d e a lg ú n m o d o d esd e las
altu ras, y el alto g ra d o d e reg u la rid a d y o rd en qu e se ex tie n d e
d esd e m u ch as o cu p a c io n e s a la v id a h o g a re ñ a , se co n trarrestan
co n factores q u e ejercen presión en la d irecció n o p u esta, en tre
ellos el ritm o crecien te d e ca m b io q u e h a ce q u e m u ch as d e las
n o rm a s y h abilid ad es q u e los p adres u tiliza ro n para o rd e n a r su
v id a h o g a re ñ a resulten m en os útiles para sus hijos. U n a y otra
v e z, al m an ejar sus rela cio n es h o ga reñ a s, los h ijo s se en fren tan
co n p ro b lem a s diferen tes a los d e sus padres; q u ed an solos con
sus recu rso s y deben arreglárselas co m o m e jo r p u ed an , a p re n
d ie n d o d e l ejem p lo d e p e rso n a s d e su g en e ra ció n , así co m o del
d e sus m ayores; in clu so pueden a p ren d er u n p o c o d e las p e líc u
las, o b ra s d e tea tro y n ovelas, y d e la televisió n , y esta in stru cció n
a b so lu ta m e n te in fo rm al, en la m a y o ría d e lo s casos, p u e d e fu n
cio n a r ra zo n a b le m en te bien.
Sin em b a rg o , siem p re h a y u n a cierta ca n tid a d d e fam ilias
q u e n o lo g ran m an ejar sus rela cio n es h o ga reñ a s d e a cu e rd o con
las n o rm as establecidas; cla ra m en te están p o r d eb a jo d e los es
tán d ares d e o rd en y reg u la rid a d en la d irecció n d e las relacio n es
fam iliares q u e d o m in a n en su co m u n id a d . P u e d e ser q u e n o fo r
m en parte d e una tra d ic ió n fa m ilia r en la q u e h ayan a p re n d id o
las rutin as básicas d e u n a v id a h o ga reñ a o rd en ad a; p u ed e ser que
no tu v iera n ejem p lo s in d iv id u a les cu a n d o eran jó v en es, y q u izá
sus p ro p io s p ad res n o tu v iero n la o p o rtu n id a d o la h a b ilid a d de
llevar una vid a fam iliar razon ablem en te bien regulada; p u ed e ser
q u e lo s a ltib ajo s o catástrofes en su p o sició n fa m ilia r sacaran su
vida d e sin to n ía cu a n d o eran jó v en es, o qu e los co n flicto s d e la
so cie d a d en g en era l, c o m o g u e rras, d esem p leo , en ferm e d a d es y
otro s q u e y a se han m e n c io n a d o , lo h icieran . En el p asad o, la
p o b reza y la in esta b ilid a d en el em p leo co m o c o n d icio n e s p e r
m an en tes d e la vid a eran lo s fa cto res p rin cip a le s en las áreas
u rb an as d e la in e sta b ilid a d y la d e so rg a n iz a c ió n fa m ilia re s en
las clases obreras. R esulta im p o rta n te d estacar q u e en el caso
de las fam ilias «problem áticas» d e W in s to n P arva n in g u n o d e
estos factores — ni lo re d u cid o del in g re so fa m ilia r ni la falta
d e o p o rtu n id a d e s d e e m p le o — se co n ta b a ya en tre las razon es
in m ed iata s para su d esv ia ció n d e los están d ares a p ro b a d o s d e
o rd en en la g estió n d e los asu n to s fam iliares. En la m ayo ría d e e s
to s caso s, las ra z o n e s in m ed iata s eran ca racterísticas d e p e rso n a
lid a d d e la g e n e r a c ió n d e sus pad res, y, h asta d o n d e se p o d ía c o
legir, la h eren cia so c io ló g ic a d esem p eñ a b a un p a p e l im p o rta n te
en la c o n s tru c c ió n d e estas ca racterísticas p erso n ales. C ie r to n ú
m ero d e los «padres prob lem áticos» ev id en te m en te eran hijos de
«padres problem áticos»; parecía, d e a cu erd o con la p o ca in fo rm a
ció n d isp o n ib le, q u e ellos tam bién v e n ía n d e fam ilias c u y o n ivel
d e gestión del h o g a r estaba p o r d eb ajo d el q u e se co n sid era « n o r
m al» en co m u n id a d e s co m o W in sto n P a rv a , a u n q u e en su caso
con frecu en cia las causas eran el d esem pleo y la pobreza. C arecían
d e una tra d ic ió n y solían ca recer d el co n o c im ie n to y el a u to c o n
trol n ecesa rio s para o rd en a r sus rela cio n es h o ga re ñ a s en una
m an era q u e la m a y o ría d e las fam ilias d e W in s to n P arva a p ro b a
ra. Es m u y p ro b ab le q u e , d en tro d e lo s v e cin d a rio s d e los q u e
ve n ían , estas d iferen cia s fu eran m en o s obvias; q u izá n o se les
co n d en ab a a llí, hasta cierto g ra d o , a u n a p o sició n d e m arg in a d o s
a causa d e d ich as d eficien cias; q u izá el bajo n iv e l d e o rd en en la
v id a h o g a re ñ a y en las h a b ilid ad es de gestión d e l h o ga r no eran
un estigm a allí. En la U rban ización d e W in sto n P arva, co m o en
m uchas otras u rb a n iza cio n e s en d o n d e se ju n ta b a n fa m ilia s de
d iferen tes partes d el país co n están d ares y p atro n es d e c o n s titu
ció n fa m ilia r d istin to s, las d iferen cia s en el nivel d e o rd en , en la
c o n d u cció n «civilizada» d e los asu n to s d el hogar, se sen tían con
m u ch a m ás fu erza. A llí a d q u iría n u n a n u e v a im p o rta n cia social;
co m o la U rb a n izació n fo rm ab a parte d e una co m u n id a d vieja con
un g ra d o relativam ente alto d e regu larid ad y o rd en en la c o n d u c
ció n d e sus asu n to s fa m iliares, las fa m ilias d e recién llegad o s,
q u e esta b a n a co stu m b ra d a s a u n nivel m enor, tenían una d esv en
taja notable. En su n u eva co m u n id a d , su p o sició n ten ía m u ch as
d e las ca racterísticas d e u n estrato so cia l m ás bajo. En realid ad ,
este g ru p o de fa m ilia s d esorden ad as se clasificaba co m o el cu ad ro
so cia l m ás b ajo en la jera rq u ía d e estatus d e W in s to n P arva. E s
taba cla sifica d o a sí, n o p o rq u e estu viera co m p u e sto p o r pobres;
d e h ech o , a lg u n o s d e ellos p ro b a b lem en te ten ían u n in g re so fa
m ilia r m a y o r qu e varias fam ilias con una p o sic ió n so cia l m ás
eleva d a, y si eran p o b res, c o m o a ve ces su ced ía, se debía en m a
y o r m ed id a a su in ca p a cid ad para m an ejar sus asu n to s y m an ten er
un trabajo, que a la falta d e o p o r tu n id a d para g a n a r lo m ism o
q u e las o tras fam ilias. A n te esto, p u ed e ser q u e en a lg u n o s casos
la n a tu ra leza d e su o c u p a c ió n fu era la ra zó n d e su baja cla sifica
ció n . C ie r to n ú m ero d e los p adres d e estas fa m ilias eran o b re
ros; sin em b a rg o , había o tro s o b rero s qu e llev a b an una vida h o
gareñ a o rd en ad a al m ism o nivel q u e la m ayo ría , y p o r n in g ú n
m otivo estaban cla sifica d o s en tre las fa m ilia s con «m ala fam a»
co m o p a rte d el g ru p o m ás bajo en la escala d e estatus. La razó n
p rim aria d e esa cla sifica ció n , casi sin lu g a r a d u d as, n o y a cía en
lo q u e su elen llam arse d iferen cia s « eco n ó m icas» , sin o en la in
ca p a cid a d o el rech a zo d e los m iem b ro s d e cie rta s fa m ilia s para
ad a p tar su c o n d u cta p erso n a l y la d ire cc ió n d e sus h o ga re s a los
están d ares q u e la m a y o ría co n sid era b a la n o rm a.
C o m o se p u ed e ver, la cla sifica ció n se ex ten d ía d e m an era
casi a u to m ática d e los p adres a los h ijo s y a fectab a el d esarro llo
d e la p e rso n a lid a d d e los ú ltim o s, en p a rticu la r la im ag en q u e de
ellos m ism o s ten ían y el resp eto p o r ello s m ism o s. E n tre sus in
tegran tes, la g en e ra ció n m ás jo v e n estab lecía y m an ten ía , a su
m an era, las m ism a s d iv isio n es so ciales q u e la g e n e ra ció n m ayor,
en o ca sio n es con m u ch a m ayor rig id e z. P u esto qu e la c o n c ie n
cia d e los p ad res de la cla sifica ció n d iferen cia l d e las fam ilias de
W in s to n Parva y d e su p o sic ió n en la jera rq u ía d e estatus se co
m u n ica b a d e varias fo rm a s a los h ijo s — con p alabras, con g es
tos, en el to n o d e la v o z — y ayu d ab a a fo rm a r su c o n c ie n c ia de
ellos m ism o s d esd e una edad tem p ra n a , creaba en ello s barreras
au n m ás fu ertes entre las d istin tas se ccio n es d e los ve cin d a rio s
d e clase obrera; barreras d e m a sia d o a rraig ad as para qu e ce d ie
ran ante el im p a c to d e co n ta cto s a c o rto plazo co m o los q u e p ro
p o rc io n a b a el clu b ju v en il. Se p o d ía o b se rv a r co n m u ch a cla ri
d ad cuán p ro fu n d o era el efecto q u e la c o n cie n cia d e su p o sició n
frente a otros tenía en la c o n c ie n c ia d e sí m ism o s. El o rgu llo q u e
los jó v e n e s d e la «aldea» sen tían h a cia su g ru p o d e estatus y el
co n sig u ie n te d esp recio h a cia los g ru p o s d e estatus m ás bajo d e
la U rb a n iz a c ió n , en p a rticu la r h a cia el g ru p o m ás bajo, el del
«m al ejem plo» , el d e las fa m ilias co n «m ala fam a» y su p ro g en ie,
tenía su co n trap a rte en el co m p o rta m ie n to b ru sc o y d e so rd e
n ad o de los jó v en es d e «estatus bajo», a q u ien e s el r e c h a zo y el
d esp recio , d esd e u n a ed ad tem prana, h a b ían p ro v o c a d o para
que, a su v e z, p ro v o ca ra n y m o lesta ran a qu ienes los rech a za b a n
y tratab an co n d esprecio, m ien tra s q u e estos ú ltim os e n fu re cía n ,
c o m o es co m p re n sib le, ante las a m en a za s co n stan tes al o rd en de
sus vidas.
En m u ch o s a sp ecto s, la a ctitu d y la p ersp e ctiv a d e lo s esta
b lecid o s y lo s m a rg in a d o s, u n id o s d e m an era in sep a ra b le en la
in terd e p en d en cia d e su v e cin d a rio , eran co m p le m en tarias: te
nían u n a te n d e n cia a rep ro d u cirse a sí m ism a s y a las otras.
IX. Conclusiones
1 Norbert Elias, Über den Prozess der Zivilisation, vol. 11, Haus zum Falken, Basi-
lea, 1939, p. 163. [Ed. en español: El proceso de la civilización: Investigaciones socioge-
néticas y psicogenéticas, 3a ed., trad. de Ramón García Cotarelo, f c e , México, 2009,
p. 130.]
el tie m p o o en situ acio n es esp ecífica s, y éste se une a una p r e v i
sió n m ayor, u n a u to co n tro l m á s fu erte, m o d a le s m á s refinad os,
e in cu lca tab ú es m ás elab orad o s. La relació n entre a g lo m e r a c io
nes firm e m e n te establecid as d e «viejas fam ilias» y aq u ellas q u e
n o « p erten ecen » , c o m o m u ch as o tras rela cio n es entre g ru p o s de
estatus ele v a d o y bajo, su ele estar m arca d a p o r una g ra d a ció n
d escen d ien te d e a utocontrol; en la escala d el p roceso d e la civiliza
ció n , la fo rm a ció n so cia l m ás eleva d a u su a lm e n te to m a u n a p o
sició n u n o s cu a n to s p eld a ñ o s m ás a rrib a qu e sus p rop ias fo r m a
cio n es so cia le s m ás bajas. U n a m oral relativam e n te m ás estricta
es só lo u n a fo rm a , en tre m u ch as otras, d e a u to co n tro les so c ia l
m e n te in fu n d id o s; m ejores m o d a les son otra. T odas m ejo ra n las
o p o rtu n id a d e s d e un g ru p o su p e rio r para re a firm a r y m an ten er
su p o d e r y su su p e rio rid ad . E n u n a co n fig u ra ció n ap ro p ia d a , los
d iferen cia le s d e c iv iliza ció n p u ed en ser un fa cto r im p o rta n te en
la co n stru cció n y p reva len cia d e d iferen cia le s d e p o d er, a u n q u e
en casos ex tre m o s ser m ás c iv iliza d o s p u e d e d eb ilita r a los «vie
jos» g ru p o s p o d e ro so s y co n trib u ir a su caída.
En u n co n te x to rela tiva m en te estable, un c ó d ig o m ás a r tic u
la d o d e co n d u c ta y u n g r a d o m ás e leva d o d e a u to co n tro l su elen
a so ciarse co n u n m a y o r g ra d o d e o rd en , c ircu n s p e cció n , p r e v i
sión y co h esió n gru p a l. O fre c e reco m p en sas d e estatus y p o d e r
en resarcim ien to p o r la fru stració n q u e p ro d u ce n las lim itacio n es
y la p érd id a rela tiva d e esp o n tan eid a d . L os tab ú es co m p a rtid o s,
las re striccio n es d istin tivas, fo rta lecen los lazo s d en tro d e u n a
red d e « fam ilias m ejores». La a d h eren cia al c ó d ig o co m ú n sirve
a sus m iem b ro s co m o un d istin tiv o so cial; fo rta lece el sen ti
m ien to de p erten en cia en relación con los «inferiores», q u e suelen
m o stra r m enos co n tro l en situaciones en las q u e los «superiores»
lo exigen . L as p erso n as «inferiores» tie n d e n a ro m p e r lo s tabúes
q u e d esd e la in fan cia las «superiores» ap ren d en a m an tener. Por
co n sig u ien te, el q u eb ra n ta m ien to d e d ich o s tab ú es es un sign o
de in fe rio rid a d social; o fen d e, con fre cu e n cia d e m an era m u y
p ro fu n d a , el sen tid o d el buen g u sto d e las p erso n a s « su p erio
res», su sen tid o d e la p ro p ie d a d y d e la m o ra l, en p o ca s palabras,
d e va lo res a rra ig a d o s e m o cio n a lm en te. G e n e ra n en los g ru p o s
«superiores», d e a cu erd o con las circu n sta n cia s, en o jo , h o sti
lidad, rep u lsió n o d esp recio , y si b ien la a d h ere n cia al m ism o
c ó d ig o fa cilita la c o m u n ic a c ió n , su q u e b r a n ta m ie n to g e n e ra
barreras.
P or co n sigu ien te, las p erso n as q u e p erten ec e n a un círcu lo
de «Viejas fam ilias» están p rovistas d e u n c ó d ig o co m ú n co n la
zos e m o cio n a le s esp ecífico s; p o r en cim a d e sus d iferen cia s, h a y
una cierta u n id ad de sensibilidades. A este respecto, con ocen «ins
tin tivam en te» c o m o su e le d ecirse, su p o sició n re sp e c to d e ca d a
p erso n a, a sí c o m o q u é esp erar d e ellas, m ejo r d e lo q u e c o n o ce n
su rela ció n co n lo s m a rg in a d o s y lo q u e p u ed en esp erar d e ellos.
A d em ás, en u n a r e d d e «viejas fam ilias», la s p erso n a s su elen sa
b e r q u ién es son en té rm in o s sociales. Eso, en ú ltim a in stan cia,
es lo q u e viejo sig n ifica cu a n d o h a ce referen cia a fa m ilia s; im p li
ca fam ilias co n o cid a s en su lo ca lid a d y q u e se han c o n o c id o entre
sí p o r varias g en era cio n es; sig n ifica qu e q u ien e s p erten e c e n a
una «vieja fam ilia» no sólo tien en pad res, a b u elo s y tatarab u elos
c o m o to d o el m u n d o , sino q u e su c o m u n id a d , su g ru p o so cial,
c o n o c e a sus p ad res, a b u elo s y tatarabu elos y qu e, en lín eas g e
nerales, se sabe q u e son p erso n a s co n u n a buen a p o sició n q u e se
a d h ieren a l c ó d ig o so cia l esta b lecid o d e su g ru p o .
P or co n sig u ien te, si b ien su p e rficia lm e n te, «viejo» p o d r ía
p arecer un a trib u to d e u n a fa m ilia in d iv id u a l, en r e a lid a d es un
a trib u to d e u n a red d e fam ilias, d e u n a fo rm a ció n so cia l en la
q u e h o m b res, m u jeres y su p ro g en ie , en el o rd en so cia lm en te r e
gulad o d e d esce n d e n c ia al q u e nos referim o s c o m o «fam ilia»,
p u ed en c o n o ce rse en tre sí p o r v a ria s g e n e ra cio n e s c o m o p e r s o
n as so cia lm en te d istin g u id as, c o m o p erso n a s q u e cu m p le n con
ciertos está n d a res co m p a rtid o s en co n tra ste co n otras. E n este
sen tid o , las «viejas fam ilias» n u n ca se co n fo rm a n p o r se parado,
sie m p re se presen tan en g ru p o s c o m o redes d e fam ilias co n una
je ra rq u ía d e estatus interna, y u su a lm en te co n u n a lto g ra d o de
m atrim o n io en d o gá m ico , co m o los ve cin d ario s, las «Sociedades»
co n m a y ú sc u la in icia l, los p a tricia d o s, la fam ilia real y m u ch as
otras form as. En este caso co m o en otros, la estru ctura d e las fa m i
lias d e p e n d e d e la estru ctu ra d e los g r u p o s so cia le s esp ecífico s.
Si n o es c o m o u n rem an en te d e u n m arco so cia l q u e ha d esa p a re
cido, una «vieja fam ilia» n o p u ed e ex istir in d ep e n d ie n tem e n te;
sólo p u e d e fo rm a rse en situ acio n e s so ciales esp ecífica s co m o
co rrela to d e u n a fo rm a ció n so cia l esp ecífica con o tras d e su tipo.
Sin em b a rg o , el h ech o d e qu e las «viejas fam ilias» se c o n o z
can y ten gan fu ertes v ín c u lo s en tre sí no sig n ifica qu e n e cesa ria
m en te se ca iga n bien; es só lo en rela ció n con los m arg in a d o s
que se m a n tie n en u n id as. E n tre ellas p u ed en — y casi in v ariab le
m en te lo h a c e n — co m p etir, d e m an era d isim u la d a o ram p ante,
d e p e n d ie n d o d e las circu n sta n cia s, y p u ed en , frecu en tem en te
con b ase en la tra d ició n , ten erse una a versió n se n tid a o in clu so
odiarse. La fa m ilia rid a d q u e p ro d u ce una relació n cerca n a p o r
varias gen era cio n es, una in tim id a d n a cid a d e una larga secu en cia
d e ex p e rie n c ia s g ru p a le s co m p a rtid a s, o to rg a a sus relacio n es
cu a lid a d es esp ecíficas q u e son tan co m p atib les co n agrad arse
co m o co n su opuesto. Sin im p o rta r cu ál sea el caso, ex clu yen a
los m arg in a d o s. U na gran ca n tid a d d e sa b id u ría fa m ilia r tra d i
cio n a l flota en el aire d e cada c írc u lo d e «viejas fam ilias» e n ri
q u ecid a con el p aso d e ca d a g en era ció n . C o m o o tro s a sp ecto s de
u n a tra d ic ió n co m p a rtid a , crea u n a in tim id a d — in clu so entre
p erso n a s q u e se d esa g ra d a n — q u e los recién lleg a d o s n o pu ed en
co m p artir.
P or co n sig u ien te, la «vejez» en un se n tid o s o c io ló g ic o se re
fiere a las rela cio n es so ciales con sus p rop ied ad es; éstas p ro p o r
cio n a n un m a tiz p e cu lia r a las en em ista d es y a las am istad es.
T ie n d e n a p r o d u c ir u n a ex clu siv id a d m arca d a d e sen tim ien to , si
n o d e a ctitu d ; u n a p referen cia p o r p erso n a s co n las m ism a s sen
sib ilid a d es qu e refu ercen el fren te co m ú n co n tra los m arg in a d o s.
Si b ien a lg u n o s m iem b ro s p u ed en re n u n c ia r al g ru p o o inclu so
v o lv e rse en su co n tra , la fa m ilia rid a d ín tim a lo g ra d a d u ran te
varias g en era cio n es b rin d a a estos g ru p o s «viejos», por cierto
tie m p o , un g ra d o d e co h e sió n del q u e carecen g ru p o s m e n o s
«viejos». N a cid a d e una h isto ria co m ú n y reco rd a d a , co n fo rm a
otro fu erte elem en to en la c o n fig u ra ció n d e las o p o rtu n id a d e s
qu e tien en para reafirm ar y m an ten er, p o r un tie m p o , su p o d e r
y su estatus su periores en relació n con o tro s g ru p o s. Sin el poder,
la a sev era ció n d e q u e tien en un estatus m ás e le va d o y u n ca ris
m a esp ecífico se d esp lo m a ría pron to y so n aría va cía , sin im p o r
tar el ca rácter d istin tiv o de su co m p o rta m ie n to . El ch ism e d e
rech azo, las técn icas d e ex clu sió n , el « prejuicio» y la « d iscrim i
nación » p erd ería n p ro n to su fu e r z a , y lo m ism o su ce d ería co n
cu a lq u iera d e las m u c h a s a rm a s q u e u tiliza n p ara p ro te g e r su
estatus su p e rio r y su d istin ció n .
P o r lo ta n to , co n d e n sa d a en la fo rm a d e un m o d e lo , la c o n fi
g u ra ció n q u e se e n co n tró en W in sto n P arva m u estra en m in ia
tu ra y d e m a n e ra m ás clara sus im p lica cio n es en un c a m p o m ás
am p lio . La tarea n o es e lo g ia r y cu lpar, sin o m ás b ien a yu d a r a
alcan za r un m e jo r en te n d im ie n to y una m ejo r e x p lica c ió n d e las
in te rd e p en d en cias q u e h ab ían atra p ad o a d os g ru p o s d e p e r s o
n as d e W in sto n P arva en u n a c o n fig u ra ció n q u e n o c o n s tru y e
ron p o r sí so lo s y qu e p ro d u cía ten sio n es y c o n flicto s esp ecífico s
en tre ellos. Las ten sio n es n o su rg iero n p o rq u e un g ru p o fu era
m a lva d o o a u to rita rio y el o tro no; eran in h eren tes al p a tró n q u e
fo rm a b a n en tre sí. Si se h u b iera co n su lta d o a los «aldeanos»,
p ro b ab lem en te h u b ieran d ic h o q u e n o q u ería n ten er u n a u rb a
n iz a c ió n a sus p u erta s, y si se h u b iera c o n su lta d o a los h a b ita n
tes d e la U rb a n iz a c ió n p ro b a b lem en te h ab rían d ic h o q u e p re fe
rirían n o estab lecerse cerca d e un v e c in d a rio a n tig u o co m o la
«aldea». U n a v e z q u e se ju n ta ro n , q u ed a ro n a tra p ad o s en u n a
situ ació n co n flictiv a q u e n in g u n o d e ello s p o d ía co n tro la r y q u e
d eb e en ten d erse co m o tal si se q u iere h a cerlo m e jo r en o tro s c a
sos sim ilares. N a tu ra lm en te, lo s «aldeanos» se c o m p o rta b a n co n
los recién lleg a d o s co m o a co stu m b ra b a n h a ce rlo co n q u ien es
m ostra b a n un c o m p o rta m ie n to d e sv ia d o en su ve cin d a rio ; p o r
su parte, los in m igra n tes, d e m an era bastan te in o ce n te , se c o m
p o rta ro n en su n u evo lugar d e resid en cia d e la m an era qu e les
p arecía n o rm a l. N o eran co n scien tes d e la ex isten cia d e un o r
d e n esta b lecid o co n sus d iferen cia les d e p o d e r ni d e la p o sició n
a rraigad a d e l g ru p o n u clea r d e fa m ilia s d estacad as en la p arte
m ás vieja. La m a y o ría d e ello s n o en ten d ía en lo m ás m ín im o
p o r q u é lo s vie jo s resid en tes lo s tra ta b a n co n d e sp recio y lo s
m an ten ía n a d istan cia; p ero el p a p el d e u n g ru p o de estatus in fe
rio r q u e se les a sig n ó y la d is c rim in a c ió n in d istin ta co n tra tod as
las p erso n a s q u e se esta b leciero n en la U rb a n iz a c ió n d eb e h a b e r
los d isu a d id o p ro n to d e cu a lq u ie r in te n to p o r esta b lecer un c o n
ta c to ce rca n o co n los g ru p o s m ás viejo s. En esa situ ació n , a m
bos band os actuaron sin m ucha reflexión de una m anera qu e pu d o
h a b erse p revisto. S en cilla m en te, al v o lv e rse in te rd e p e n d ie n te s
co m o v e c in o s, q u ed aro n en una p o sic ió n a n ta g ó n ica sin e n te n
der en realid ad lo q u e les su ce d ía e, in d u d a b lem en te, sin tener
cu lp a algu n a.
C o m o y a se d ijo, éste era un c o n flic to d e m e n o r escala c a
racterístico d e los p ro ceso s d e in d u stria liza ció n . Si se o b se rv a el
m u n d o en g en era l, es im p o sib le n o p e rcib ir m u ch a s c o n fig u ra
cio n es d e u n tipo sim ilar, a u n q u e se cla sifiq u en b ajo n o m bres
d iferentes. A lg u n a s ten d en cia s a m p lias en el d esa rro llo d e las
so cied ad es co n tem p o rán eas parecieran llevar a situ aciones co m o
ésta co n u n a fre cu e n cia crecien te. En m u ch as partes d el m u n d o
a ctu a l es p o sib le e n co n tra r d iferen cia s en tre g ru p o s s o c io ló g ic a
m en te «viejos» y «nuevos». Son d iferen cia s, si se n o s p e rm ite el
u so d e esta p a la b ra , n o rm a les en u n a ép o ca en q u e las p erso n as
p u ed en via jar con tod as sus p e rten en cia s d e u n lugar a o tro, con
u n co sto m u ch o m en o r, en c o n d icio n e s m ás có m o d a s y a una
v e lo c id a d m a y o r a tra v é s d e d istan cias m ás g ra n d e s q u e en cu a l
q u ie r m o m e n to d el p asad o, y en la q u e p u ed en g an arse la v id a
en m u ch o s lugares a d em á s d e aq u el en el q u e n a ciero n . Se p u e
d en d e scu b rir v a ria n tes d e la m ism a co n fig u ra ció n , en cu en tro s
en tre gru p o s d e recién lleg a d o s, in m ig ra n tes, ex tra n jero s y g r u
p o s d e vie jo s resid en tes en to d o el m u n d o . Si b ien los detalles
v a rían , lo s prob lem as so cia les q u e crean estos asp ecto s m ig ra to
rio s d e la m o v ilid a d so cia l tien en un cie rto p a re cid o fam iliar. Es
p o sib le q u e u no se sien ta in clin a d o a fijar la a te n ció n en las d ife
rencias, q u e en los estudios sobre casos específicos siem pre pare
cieran so b resalir co n m a y o r cla rid a d ; se su ele v a c ila r an te la idea
d e rela cio n a r ep iso d io s esp ecífico s, c o m o el q u e co n stitu ye el
tem a del presente estudio, con el desarroUo general de las socied a
des en los tiem p os m od ern o s. Es m ás com ún p ercibir las p reg u n
tas rela cio n a d a s con ello s c o m o una serie d e p ro b lem a s so cia le s
lo ca les antes qu e co m o un p ro b lem a so cio ló g ic o . L os asp ecto s
m igratorios d e la m ovilid ad social son un ejem plo; en ocasion es se
les c o n c ib e sim p lem en te c o m o asp ecto s g eo g ráfico s; p a re ciera
que lo ú n ico qu e su ced e es qu e las p erso n a s se d esp la za n físic a
m en te d e un lugar a otro. En realid ad , siem p re se m u even d e un
g ru p o so cia l a otro, siem p re d eb en estab lecer n u evas rela cio n es
co n g ru p o s y a existen tes. T ie n e n q u e a co stu m b ra rs e al p a p el d e
recién lleg a d o s q u e b u scan en trar a g ru p o s co n tra d ic io n e s p r o
pias ya estab lecid as, o a q u ien e s se o b lig a a una in te rd e p e n d e n
c ia co n ellos, y d e b e n en fren ta rse a los p ro b lem a s esp e cífico s d e
su n u ev o p a p el. C o n bastan te fr e c u e n c ia , se les a sig n a el p apel
d e m a rg in a d o s en relació n co n g ru p o s esta b lecid o s y m ás p o d e
rosos, cu y o s estánd ares, creen cias, sen sib ilid a d es y m o d a les d i
fie ren d e lo s suyos.
Si lo s m igran tes tie n e n u n c o lo r d e p iel d iferen te u o tra s c a
racterísticas físic a s h ered ita ria s d istin tas d e la s d e lo s vie jo s resi
d entes, lo s p ro b lem a s q u e crean sus fo rm a cio n e s v e cin a le s y sus
relacio n es co n lo s habitan tes d e lo s v e c in d a rio s vie jo s su elen
d iscu tirse b ajo el títu lo d e « p roblem as raciales». Si los recién lle
g ad o s p erten ec en a la m ism a «raza», p ero tien en u n id io m a o
tra d icio n e s n a cio n a le s d iferen tes, los p ro b lem a s a los q u e se e n
fren tan ello s y lo s viejo s resid en tes se clasifican co m o p ro b lem a s
d e «m inorías étnicas». Si los recién llegados sociales n o pertenecen
a u n a «raza» d iferen te ni a u n « gru p o étn ico » d istin to, sino a
otra «clase social» , los p ro b lem a s d e la m o v ilid a d so cia l se d is c u
ten co m o « problem as d e clase» y, co n bastan te fre cu e n cia , c o m o
p ro b lem a s d e « m o v ilid a d social» en un s e n tid o m ás red u cid o d e
la expresión . N o se p u e d e u tilizar n in g u n a etiqu eta preestablecid a
p ara lo s p ro b le m a s q u e su rgiero n en el m icro co sm o s d e W in
sto n P arva, p o rq u e lo s recién lleg a d o s y los vie jo s resid en tes, al
m en o s en la «aldea», n o p erten ecía n a una «raza» d istin ta ni, con
una o dos ex ce p cio n e s, ten ían u n a « ascen d en cia étnica» d ife re n
te ni eran d e o tra «clase social». N o obstan te, a lg u n o s d e lo s p r o
b lem as q u e su rgían del e n cu en tro en tre g ru p o s d e esta b lecid o s y
m a rg in a d o s n o eran m u y d istin to s d e los que uno p u e d e o b se r
v a r en e n cu en tro s sim ilares en o tro s lugares, a u n q u e su ela n es
tu d ia rse y co n ce p tu a liza rse co n n o m b re s diferentes.
En to d o s estos caso s, los recién lleg a d o s b u scan m ejo ra r su
p o sició n y los g ru p o s esta b lecid o s d esean m an ten er la suya. L os
recién lleg a d o s resien ten el estatus in fe rio r q u e se les a trib u ye y
su elen in ten tar elevarlo , m ien tras q u e los esta b lecid o s b u scan
p reserv ar su estatus su p erio r, m ism o q u e los recién lleg a d o s p a
recieran am en azar. Los esta b lecid o s p ercib en a los recién lleg a
dos, a q u ien e s se asig n a el papel d e m a rg in a d o s, co m o p erso n as
q u e «no saben cu ál es su lugar»; o fe n d e n las se n sib ilid a d es de
los esta b lecid o s co n un co m p o rta m ie n to qu e, a los o jo s d e éstos,
lleva cla ra m en te el estig m a d e la in fe rio rid a d so cial; aú n así, en
m u ch o s casos lo s g ru p o s d e recién lleg a d o s, d e m an era bastante
in o cen te , tien en la p ro p en sió n a co m p o rta rse , al m e n o s por un
tie m p o , c o m o si fu eran los igu ales d e sus n u ev o s ve cin o s. Estos
ú ltim o s se d efien d en ; p elean p o r su su p e rio rid a d , su estatus y su
p o der, sus estándares y creen cias, y para ello, en casi to d o s lados,
usan las m ism as a rm a s, entre ellas, ch ism es h u m illan te s, cre e n
cias estig m a tiza d o ras d e to d o el g ru p o m o d e la d a s a p a rtir d e la
o b se rv a ció n d e sus p eo res m iem b ro s, p alabras d eg ra d a n te s en
c la v e y, en la m ed id a d e lo p o sib le, e x clu sió n d e cu a lq u ie r o p o r
tu n id a d d e a d q u irir po d er; en pocas palabras, las características
q u e su elen abstraerse d e la co n fig u ra ció n en la q u e o cu rre n con
títu lo s c o m o « prejuicio» o « d iscrim in a ció n » . Ya q u e lo s esta b le
cid os suelen estar m ás integrad os y ser, en g en era l, m ás p o d ero so s,
p u ed en , m ed ia n te la in d u c c ió n m u tu a y el o stra cism o d e q u ie
nes d u d a n , p ro p o rcio n a r u n resp ald o m u y fu erte d e sus cre e n
cias. C o n frecu en cia , in clu so p u ed en h a ce r qu e los m arg in a d o s
acepten u n a im agen d e sí m ism os m od elad a con base en una «m i
n o ría d e los peores» y u n a im a g e n d e los esta b lecid o s q u e tom a
p or m o d elo a una « m in o ría d e los m ejores» , q u e son una g e n e
ra liza ció n e m o c io n a l d e la p a rte so b re el tod o . Suelen ten er la
c a p a cid a d d e im p o n e r en los recién lleg a d o s la cree n cia d e q u e
n o só lo son in ferio re s en lo q u e al p o d e r d el g ru p o estab lecid o
se refiere, sino q u e tam bién lo son por «naturaleza». A sí, esta in-
te rn a liza ció n q u e el g ru p o so cia lm en te in fe rio r h a ce d e la cre e n
cia d esd eñ o sa d e l g ru p o su p e rio r c o m o u n a p arte d e su im agen
p ro p ia tie n e u n gran p o d e r para refo rzar la su p e rio rid a d y el g o
b ie rn o d el g ru p o establecid o.
A d em ás, los m iem b ro s d el g ru p o esta b lecid o y q u izá tam bién
los recién llegados su elen haberse educado, co m o la m ayoría d e las
p erso n a s en la a ctu a lid a d , con cierta falta d e flex ib ilid a d en su
p e rsp e ctiv a y co n d u cta específicas; su elen h a b er sido e d u ca d o s
b ajo la creen cia d e que to d o s sien ten y se co m p o rta n , o d eb en
h acerlo , en esen cia, co m o ellos se sien ten y co m p o rta n . L o m ás
p ro b ab le es q u e n o estén p re p a ra d o s p ara lo s p ro b lem a s q u e
su rgen c u a n d o recién lleg a d o s se en cu en tra n co n v ie jo s re sid e n
tes q u e sien ten y se co m p o rta n d e m an era d ifere n te y q u e re a c
cio n a n d e m an era n ega tiv a a sus fo rm a s d e co m p o rta m ie n to . En
p o ca s palabras, n o están p rep a ra d o s p a ra lo s p ro b lem a s d e un
m u n d o co n u n a m o v ilid a d so cia l ca d a v e z m ás eleva d a, sin o q u e
lo están para u n a é p o ca p asad a en q u e las o p o rtu n id a d e s p ara la
m ovilid ad social en un sentido m ás am p lio d e la palabra eran m e
nores. En lín eas g en erales, el u m b ra l d e to leran cia h a cia fo rm a s
d e co m p o rta m ie n to y creen cias q u e d ifieren d e las p rop ias, si es
n ecesa rio v iv ir en co n ta cto cerca n o co n sus represen tan tes, aún
es ex cesiva m e n te bajo. P areciera co rre sp o n d e rse co n c o n d ic io
nes so ciales en las q u e la m a y o ría d e la s p e rso n a s p a sa b a t o d a su
vid a d en tro d e su g ru p o n ativo y esta b a ex p u esta co n m e n o r fre
cu en cia a u n a c o n m o c ió n d e l tip o q u e e x p e rim e n ta ro n los «al
dean os» , a la c o n m o c ió n d e u n a in terd e p en d en cia d u ra d e ra co n
p erso n as diferentes.
En cierta m ed id a , esta situ ació n se refleja en lo s en fo q u e s
so c io ló g ic o s a ctu a le s d e estos p rob lem as. Q u iz á ésto s tam b ién
resu lten m ás ap ro p ia d o s p ara etapas p rev ia s d el d e sa rro llo s o
cial; su elen ten er u n a fu erte in flu en cia d e la su p o sició n im p lícita
d e q u e las co m u n id a d e s «estables» o « inm óviles» son los tip os
n o rm a les y d eseab les d e co m u n id a d , m ie n tra s q u e o tra s co n un
m a y o r g r a d o d e m o v ilid a d so cia l son a n o rm a le s e in d eseab les.
N o son p o c o s lo s co n ce p to s so c io ló g ic o s a ctu ales q u e se a r tic u
lan c o m o si la a p ro x im a ció n m ás cerca n a a la fo r m a m ás n o rm a l
y m ás d esea b le d e v id a so cia l fu era a lg u n a a ld ea p re in d u stria l
im agin aria: a llí, así p areciera , las p erso n as viv ía n co n un alto
g ra d o d e co h esió n y esta b ilid a d , estaban co m p le ta m en te a d a p ta
d as, bien in teg rad as y, en co n se cu e n cia , d isfru ta b a n d e un alto
g ra d o d e felicid ad y alegría. La in d u stria liz a c ió n , la u rb a n iza
ció n y o tro s p ro ceso s sim ilares, co n la eleva d a m o v ilid a d y el
ritm o a celera d o d e v id a q u e p ro d u je ro n , p a reciera n h a b er c a m
b ia d o d ic h o estad o d e felicid ad . A l en fren ta rse con las d ific u lta
des d e un m u n d o a lta m en te m ó v il q u e cam b ia rá p id a m en te, se
p u e d e b u sc a r re fu g io en la im a g e n d e un o rd en so cia l q u e n u n ca
ca m b ia y p ro y ecta rla a un p a sa d o q u e n u n ca fue. El m ism o c o n
ce p to a ctu a l d e a d a p ta c ió n , con su p o stu la d o im p lícito d e un o r
d en so cia l in v a ria b le, estable, b a la n ce a d o , in te g ra d o y co h esiv o
al qu e uno p u ed e ad ap tarse, p a re ce estar un p o c o fu era d e lugar
en las so cied a d es d el sig lo x x , m ism a s q u e ca m b ian ráp id a m en te
y n o son nada estables; p a re ciera ser un sín to m a d e una in a d ap ta
ción intelectual. Q u iz á co n el tie m p o in v estig a cio n es em p íricas,
co m o la d e la «aldea» y la U rb a n iz a c ió n , a yu d en al su rg im ien to
d e una im ag en m ás realista. L a p rim e ra rep resen ta un tip o de
co m u n id a d m ás co h esiv o , m ien tra s que la se g u n d a uno m enos;
co m o se p u ed e o b servar, am b as ten ían sus d ificu lta d e s y d e sv e n
tajas específicas.
A ú n es n ecesario d esarrollar un co n ce p to de m o v ilid a d social
qu e se c o rre sp o n d a con el alto g ra d o y con los d iv erso s tip o s de
m o v ilid a d so cia l que p u e d e n o b se rv a rse c o m o una característica
n o rm a l d e las so cied a d es in d u stria les. El c o n ce p to a ctu a l d e m o
v ilid a d so cia l, útil c o m o es, só lo cen tra la a te n ció n en u n o d e sus
a sp ecto s, en lo s d e sp la za m ie n to s d e p erso n a s d e u n a clase a
otra. P ro b a b lem en te p ro d u c iría m e n o s m a le n te n d id o s si nos re
firiéra m o s a este a sp ec to d e la m o v ilid a d so cia l c o m o m o v ilid a d
d e clase. Es d ifícil n o co n sid era r a las personas q u e se m u e ven de
un v e c in d a rio o d e una c o m u n id a d a otro u o tra, en el m ism o
país o en u n o d iferen te, sin n e cesa ria m en te ca m b ia r d e u n a clase
a o tra co m o so cia lm en te m ó v iles. D e h ech o , quienes se m u even
d e una clase a otra casi in v ariab lem en te tam bién lo h acen d e una
co m u n id a d , d e un v e cin d a rio , d e u n c írc u lo so cia l a otros; se
p resen tan , al m en o s p o r un tie m p o , en el p a p el d e recién lleg a
dos y, con frecu en cia , d e m a rg in a d o s ante las p u ertas d e un c o n
ju n to y a establecido. Ya sea q u e u n o se m u e v a d e n tro d e la m ism a
clase o entre clases, a lg u n a s características básicas de la m o v ilid a d
so cia l se repiten. P u e d e ser q u e sean m e n o s p ro n u n cia d a s en el
ca so d e fam ilias d e clase m e d ia con un m ayor g ra d o d e a is
la m ien to , cu y o s ritu ales, se n tim ie n to s, m o d a le s y co stu m b re s,
al m en o s en el m ism o país, su elen estar m en o s in flu id o s p o r d i
feren cias lo ca les, y q u e están m ás a co stu m b ra d a s a fo rm a s esp e
cíficas d e relacio n es ve cin a le s relativam en te v a g as pero altam en te
regu lad as. E stán lo su ficie n tem en te p ro n u n cia d a s en el ca so de
las fa m ilia s d e cla se o b re ra , m ism a s que su elen esta r m e n o s
aisladas en tre sí y e stá n m ás a co stu m b ra d a s a la co m p a ñ ía local
y a lo s c o n ta cto s v e cin a le s, y q u e tie n en una m a y o r n e ce sid a d
d e ellos. La relació n en tre la «aldea» y la U rb a n iz a c ió n m o stró
a lg u n o s d e los p ro b lem a s ca racterístico s q u e g en e ra en tod as
partes u n a m o v ilid a d so cia l cada v e z m ayo r. El p ro b le m a q u e se
d iscu tió a m p liam en te b a jo el título d e «prejuicio» es u n o d e ellos.
La rela ció n en W in sto n P arva en tre la vieja c o m u n id a d d e clase
o b rera y la n u ev a m o stró , p o r así d ecirlo , p reju icio s in situ, en su
co n tex to so cia l, co m o asp ecto s n o rm a les d e las creen cias s o c ia
les d e u n g ru p o esta b lecid o en d efen sa d e su estatus y d e su p o
d er c o n tr a lo q u e ellos sen tían c o m o un a ta q u e p o r p a rte d e lo s
m arginados. A ctu alm en te es m ás co m ú n estudiar y con cep tu alizar
el « prejuicio» en a islam ien to ; la c o n fig u ra ció n en la q u e o cu rre
suele p ercib irse sim p lem en te co m o «trasfondo». En este c o n te x
to era p o sib le o b se rv a rlo c o m o u n elem en to in teg ra l d e u n a
co n fig u ra c ió n particu lar. La d ife re n cia p u e d e se rv ir p ara ilu strar
lo q u e se q u iere d e cir co n « en fo q u e figu racion al» ; ilu stra la se
le ctiv id a d n o e x a m in a d a y la e v a lu a c ió n d e la m a y o ría d e las
a p ro x im a cio n es a ctu ales al p re ju icio q u e co n fin an su interés, sin
d e cir p o r qu é, a creen cias d isto rsio n a d a s, a estrategias d e ch ism e
p ro fu n d a m e n te e m o cio n a le s y a p erce p c io n e s d e fo rm a cio n e s
so ciales m ás p o d e ro sa s q u e están a co stu m b ra d a s a so ca va r o a
rep eler fo rm a cio n es m en o s p o d e ro sa s con las q u e v iv e n en a lg ú n
tip o d e in terd e p en d en cia. R ara v e z se d iscu te n y ap en as se c o n
c ib e n c o m o « prejuicios» la s tergiversacio n e s co rre sp o n d ie n te s y
las p e rce p c io n e s irreales presen tes en las im ág en e s q u e g ru p o s
relativam en te im p o ten tes tien en a su v e z d e los g ru p o s esta b le
cid o s en cu y a ó rb ita v iv e n siem p re y cu a n d o sigan sien d o in fe
riores en p o d e r y estatu s, a u n q u e sus creen cia s p u e d e n e m p e z a r
a clasificarse c o m o « prejuicios» c u a n d o se en cu en tra n en el p r o
ceso d e ascen d er. M ie n tra s los cu a d ro s so cia les sean rela tiva
m en te d éb iles, su « prejuicio» contra los esta b lecid o s n o les hará
d añ o; n o pu ed en tra d u c irlo en a ccio n es d iscrim in a to ria s, e x c e p
to q u iz á en fo rm a d e d e lin cu e n cia , v a n d a lism o y o tro s q u e b ra n
tam ien to s d e la ley establecid a; éstos, en p a rticu la r en tre g ru p o s
d e jó v en es, son lo s ú n ico s m ed io s q u e tien en los m ie m b ro s d e
g ru p o s que son n in g u n e a d o s, e x clu id o s, y c u y o resp eto p o r sí
m ism o s se h iere, para d efen d erse d e los g ru p o s esta b lecid o s. Lo
que se h a d ic h o del « prejuicio» ta m b ién fu n cio n a p ara la « d e lin
cu en cia» ; se p u ed e u tiliza r en rela ció n con m u ch o s o tro s tem as
a los q u e, c o m o se clasifican bajo o tro s títu los, q u ie n e s se d is p o
nen a estu d iarlo s su elen a p ro x im a rse co m o si en realid ad e x is
tieran c o m o u n g ru p o d e o b jeto s aparte.
O tr o e je m p lo d ig n o d e m e n c ió n en este co n te x to so n los
p ro b le m a s a g ru p a d o s b ajo el títu lo d e «anom ia». C o m o se p u ed e
o b servar, lo s g ru p o s d e recién lleg a d o s y m a rg in a d o s son los
q u e tien en m a y o re s p ro b ab ilid a d es d e su frir esta c o n d ició n . En
un m o m e n to d ad o , fu e un c o n ce p to con un sig n ifica d o r a z o n a
b lem en te p reciso . C u a n d o D u r k h e im lo a cu ñ ó , fo rm ó el n ú cleo
d e u n a hipótesis diseñ ada para exp licar en térm in o s so cio ló g ic o s
regu larid ad es estad ísticas recu rren tes en la in cid e n c ia d el s u ici
dio. Se co n v irtió en el sím b o lo d e u n a d e las h ip ó tesis s o c io ló g i
cas m ás fru ctíferas e im agin ativas; sin em b a rg o , la ve rsió n de
D u r k h e im d el c o n ce p to «anom ia» y a tenía u n tra sfo n d o valora-
tivo esp ecífico . El estu d io so b re el s u icid io fu e co y u n tu ra l en la
actitu d d e D u rk h e im ; co m o la d e m u ch o s o tro s antes y d espu és
d e él, ca m b ió d e la co n fia n z a y la esp era n za en el p ro g reso d e la
h u m a n id a d a u n a de d u d a s crecien tes sobre el ca rácter progresivo
del d esa rro llo de la so cied ad . M u c h o s even to s de su é p o ca , entre
ellos el crecien te co n flicto in d u stria l, h ab ían a lterad o la firm e
cre en cia q u e D u r k h e im ten ía en la in e v ita b ilid a d d el p rogreso y
p ro d u je ro n un cierto g ra d o d e d esen can to . E n v e z d e p resentar
una m ejo ra co n stan te, co m o se esp eraba, las co n d ic io n e s d e la
h u m a n id a d , en a lg u n o s a sp ecto s, en realid ad p a recían e m p e o
rar. Es p o sib le o b se rv a r el ca m b io en las o p in io n e s si se co m p ara
la id ea qu e D u r k h e im ten ía d el d esa rro llo d e la so cie d a d con la
de los so ció lo g o s d e la g e n e ra ció n previa. C o m te y en esp ecial
S p e n cer aún p a recían p e rcib ir so lam en te los b e n e ficio s q u e la
« so cied ad in d u strial» tra ería a la h u m a n id a d . D u r k h e im p e rte
n e cía a una g en e ra ció n en la q u e esa creen cia se h abía alterad o
severam en te. Las in m en sa s d ificu ltad es, las ten sio n es y los c o n
flicto s q u e son características n o rm a les d e los p ro c e so s d e in
d u stria liza ció n se v o lv ie ro n m ás evid en tes.
El estu d io so c io ló g ic o del su icid io p arecía p ro p o rcio n a r e v i
d e n cia cien tífica clara d e lo qu e hasta en to n ces se había m a n te
n id o co m o u n a im p resió n ; d em o stró sin lu g a r a d u d as qu e, si
se co n sid era p o r largos p e rio d o s, la in cid e n c ia d e l su icid io , de
a cu erd o co n lo in d ica d o por los cam bios en los índices d e s u ic i
d io , iba en aum en to . En v is ta d e q u e , se g ú n D u rk h e im , só lo lo s
ca m b io s en las c o n d icio n e s so ciales era n resp o n sables d e este
in cre m e n to y d e qu e, d e a cu e rd o co n él, la «anom ia» era u n a de
estas co n d icio n es, to d o su arg u m e n to im p lica b a q u e la «anom ia»
iba en a u m en to . A l co m p a ra rs e co n el pasad o, p a re cía q u e las
co n d icio n e s se h a b ía n d e te rio ra d o a p esar d e los avan ces en la
in d u stria o q u izá a cau sa d e ellos. P or co n sig u ien te, la «anom ia»
te n ía im p lica cio n e s va lo ra tiv as e sp e cífica s d esd e u n in icio. Ten ía
co m o tra sfo n d o el d esen ca n to co n la so cie d a d in d u stria l u rb an a
en la q u e se v iv ía . C o n te n ía la su g eren cia d e q u e las c o n d icio n e s
se habían deteriorad o, un sen tim ien to v a g o de q u e se estaban v o l
v ie n d o p eo res q u e antes y d e q u e el p a sa d o d eb ió ser m e jo r que
el presente. U n tufo d e esta añ o ra n za por un m ejo r pasado, ah ora
p erd id o, en el q u e la «anom ia» n o existía; esta a ñ o ra n za p o r un
p asad o q u e nu n ca fu e, se h a aferra d o al co n c e p to d e «anom ia»
d esd e en tonces.
A d e m á s, este té rm in o tu v o d esd e un in icio c o n n o ta cio n e s
m orales evidentes. Si bien ni D u rk h eim ni aquellos q u e han usad o
el térm in o después de él h an plan tead o de m an era firm e y c lara la
im agen opuesta, una q u e m ostrara el co n trario d e «anom ia», p a
reciera qu e el co n sen so g en eral es qu e su característica princip al
es la coh esión. A causa d e la usual con cen tración d e los intereses
d e investigación en las dificultad es q u e n os han a co m etid o y de la
relativa ind iferen cia ante fen ó m en o s sociales q u e no parecieran
presentar dificultades, son po co s los estudios, si es q u e los hay,
que tratan d e m an era específica con g ru p o s n o an ó m ico s p recisa
m en te p o rq u e n o son a n ó m ico s. La «nom ia» y la co h esió n social
solían co n cebirse de m anera im plícita sim plem en te com o factores
m orales, co m o a lg o p o sitivo y b u en o qu e establecer en co n tra de
la «anom ia» y d e la falta d e co h esió n , q u e m u ch os no con cebían
p rincipalm en te, y q u izá aún n o lo hacen, co m o una co n fig u ració n
social específica sino com o u n a a m o n estació n m oral.
Q u iz á in v estig a cio n es m ás d etallad as so b re co m u n id a d e s
p resen tes y pasad as qu e, co m o la «aldea» d e W in sto n P arva , no
sean « an óm icas» , g ra d u a lm e n te c o n d u cirá n a una ev alu ació n
m ás fá ctica d e las c o n d icio n e s a las q u e se refieren co n ce p to s
c o m o «anom ia» o «falta d e co h esió n » , y a una a p ro x im a ció n en
la qu e la b ú sq u e d a d e co n e x io n e s y e x p lica c io n es ten ga p r io r i
d a d so b re las ev a lu a cio n e s em o cio n a le s y la co n d e n a m oral. En
el ca so d e la «aldea», co m o h em o s visto , un g ra d o relativam en te
alto d e co h e sió n , sin im p o rta r q u é o tra fu n c ió n so cia l c u m p lie
ra, era un fa cto r im p o rta n te en el p o d e r so cia l y el estatus su p e
riores d e u n a co m u n id a d . El alto g r a d o d e c o n fo r m id a d co n las
norm as establecidas, el carácter « nóm ico» d e la v id a en la «aldea»,
se d e b ía a u n a m ezc la d e u n a creen cia sin cera en el v a lo r d e l «es
p ír itu d e la aldea» p o r p a rte d e un g ru p o n u clea r p o d e ro so co n
u n a ca p a cid a d co e rcitiv a q u e los m iem b ro s d e este g ru p o d esta
cado y m u ch o s d e sus se gu id o res ejercían en to d a la co m u n id a d ,
así c o m o so b re o p o n en tes p o te n cia le s y sobre q u ien es se d e sv ia
ban. En la m e d id a d e lo p o sib le, la o p o s ic ió n y la in c o n fo rm id a d
se su p rim ía n o se silen ciab an . C u a n d o los líd eres d e la c o m u n i
dad y sus segu id o res se referían a la «aldea», p a recían su p rim ir,
in clu so d e su co n cien cia , los h ech o s q u e n o se co rresp o n d ía n con
su im ag en ideal d e la «aldea». H ablaban co m o si ésta fu era en
realid ad c o m o creían q u e d ebía ser, u n a co m u n id a d a rm o n io sa ,
co m p le ta m en te u n id a y ab so lu ta m e n te bu en a. El c o n ce p to de
«anom ia» su ele u sarse d e tal m an era q u e su g iere q u e las p e r
son as tien en en m en te d e m an era tácita una im ag en o p u esta q u e
n o d ifiere d e la que el g ru p o n u clea r d e «aldeanos» ten ía d e sí
m ism o.
E n referen cia al su icid o y a o tro s fe n ó m e n o s rela cio n a d o s, el
c o n c e p to d e «anom ia», a p esar d e su fu e rte c o n n o ta c ió n valora-
tiva, h a sid o d e gran ayu d a; sin em b a rg o , con el p a so del tiem p o,
las c o n d icio n e s so ciales a las q u e ese n o m b re refiere se han v u e l
to cada v e z m e n o s esp ecíficas. El té rm in o anom ia, q u e en su
m o m e n to fu e u tiliza d o p o r D u r k h e im co m o u n té rm in o d esta
ca d o q u e se rela cio n a b a co n u n a h ip ó tesis ex p licativa q u e e stu
d io s em p írico s p o sterio res p o d ía n probar, su ele u sa rse ah ora
co m o si fuera la e x p lica c ió n d efin itiva de fo rm a s d e co n d u cta
so cia l o rela cio n es so cia les q u e se d esap ru eb an ; la m a y o ría d e
las veces se u tiliza co n un trasfon do o cu lto o d eclara d o d e q u eja
o a m o n e stació n . En el se n tid o am p lio en q u e el té rm in o su ele
u sarse h o y en d ía, a n om ia p a reciera req u erir d e u n a ex p lica ció n .
P o r co n sig u ien te, e x iste u n a rela ció n ce rc a n a en tre la h a b ili
d a d d e p ercib ir y estu d iar a lo s h u m a n o s en c o n fig u ra cio n e s y la
h a b ilid ad d e exclu ir d e una in v estig a ció n ev a lu a cio n e s q u e sean
ajenas al tem a q u e la o cu p a. El re c o n o c im ie n to d e q u e el c o n
cep to «anom ia» y sus p ro b lem a s no p u ed en clarificarse sin q u e
se h aga lo m ism o co n la c o n fig u ra ció n con trastan te, co n las
co n d icio n es q u e n o son a n ó m ica s, es lo su ficie n tem en te obvio.
Si lo o b v io n o se v e co n cla rid ad se d eb e a q u e la selección d e
p ro b lem a s q u e se co n sid era n d ign o s — o n o — d e estu d io su ele
d ictarse por el in v o lu cra m ien to d el in v estig a d o r en los p ro b le
m as in m ed ia to s d e la so cie d a d en gen eral. La « an om ia», referida
a una fo rm a d e «m al fu n cio n a m ien to » so cia l, se p e rcib e co m o
u n p ro b lem a d e a ctu a lid a d co n u n a im p o rta n cia co n sid era b le y,
co m o tal, p a rece d ig n o de estu d io; su co n trap a rte, la «nom ia», se
co n sid era «norm al», im p lica q u e «tod o está bien» y, p o r c o n s i
gu ien te, n o p a reciera p lan tear n in g ú n p rob lem a. D e sd e u n in i
cio , la se lecció n d e te m a s d e in v estig a ció n se v e in flu id a p o r e v a
lu a cio n es extern as y, co m o v e rem o s, lo q u e se co n sid era «m alo»
tiene m a y o r p ro p en sió n a q u e se le d é p referen cia c o m o tem a d e
estu d io q u e lo q u e se co n sid era «bueno». U n o se p re o cu p a p o r
to d o lo q u e crea d ificu lta d es y n o se m o lesta p o r lo q u e p areciera
o cu rrir sin co n tratiem p o s. Se elab o ra n p reg u n ta s so b re lo p ri
m ero: las cosas «m alas» necesitan e x p lica cio n e s, m ien tras qu e
las co sas «buenas» en a p arien cia no. P o r co n sigu ien te, las im p li
ca cio n es y ev a lu a cio n e s q u e se d e riv a n d e esto su elen h a ce rn o s
p e rcib ir g ru p o s d e fen ó m en o s q u e son in sep arables e in terd e p en -
d ien tes co m o si estu viera n sep ara d o s y fu e ra n in d ep en d ien tes.
Pues lo s fen ó m en o s q u e para el in v estig a d o r p u e d e n a so ciarse
c o n va lo res d ia m e tra lm e n te o p u esto s p u ed en ser fu n cio n a lm e n te
in terd ep en d ien tes; lo q u e se ju z g a c o m o «m alo» p u e d e ser una
co n secu en cia d e lo q u e se ju zg a c o m o «bueno», lo q u e es «bueno»
d e lo «m alo», y, a n o ser q u e u n o sea ca p a z d e to m a r d istan cia, a
no ser que u n o b u sq u e d e m an era sistem ática in te rd e p e n d e n
cias, c o n fig u ra cio n e s, sin im p o rta r si lo que uno d escu b re co m o
in terd e p en d ien te tien e d iferen tes va lo res para u n o , es p ro b ab le
qu e se separe lo q u e d eb e estar ju n to. Los e jem p lo s p ro p o r
cio n a d o s h an m o stra d o lo a n terio r co n su ficien te clarid ad . D e
b id o a q u e el crim e n y la d e lin cu e n cia se evalúan co m o «m alos»
y la c o n fo r m id a d con las leyes y las n o rm a s c o m o «buenas», la
«anom ia» c o m o «mala» y la in teg ra ció n estrech a co m o «buena»,
se su ele estu d iar a los p rim ero s d e m an era in d e p e n d ie n te d e los
se g u n d o s, en u n a islam ien to q u e ca rece d e co n trap a rte en lo qu e
en realid ad se o b serv a. Es co m o si se estu d iara n e n ferm e d a d e s y
se in ten tara en co n tra r su e x p lica c ió n sin estu d iar a las p erso n as
sanas. En térm in o s d e u n a in v estig a ció n cien tífica , el m arco de
p regu n tas en a m b o s caso s es el m ism o : n o existe ju stificació n
a lg u n a p ara co n sid era r in v estig a cio n es so cio ló g ic a s d e lo q u e se
co n sid era n fo rm a s d e «m al fu n cio n am ien to » o, co m o a veces
se plantea, d e « d isfu n cio n es» en gru p o , co m o si estu v ie ra n se p a
rad as d e a q u ello q u e u n o co n sid era q u e « fu n cio n a bien». C o m o
m u estra el caso d e la «aldea» y la U rb a n iz a c ió n , a m b o s pu ed en
ten er la m ism a re le va n cia co m o p ro b lem a s so cio ló g ic o s. E n tér
m in o s d e lo q u e u n o o bserva, la d ivisió n de tem as de investigación
d e a cu e rd o con si se co n sid era n « d isfu n cio n es» o « fu nciones» es
a b so lu ta m e n te artificial. Im plica la se p ara ció n d e prob lem as de
in v estig a ció n que, d e h ech o , están ín tim a m en te rela cio n a d o s
y q u e a m e n u d o son inseparables con base en los d istin tos valores
q u e se les a trib u yen . N o se p u ed e esp erar d escu b rir e x p lic a c io
nes d e lo q u e u n o ju z g a «m alo», d e un «m al fu n cio n am ie n to » en
la so cied a d , si n o se p u ed e ex p lica r al m ism o tie m p o lo q u e u n o
evalú a c o m o «bueno», co m o « norm al», co m o q u e « fu n cio n a
bien», y viceversa. Lo m ism o su ced e con m u ch as otras d ivisio n es
basad as en va lo ra cio n e s extern as al tem a; su ced e co n la ev a lu a
ció n d e las m ay o ría s c o m o si tu v ieran m a y o r im p o rta n cia s o c io
ló g ic a q u e las m in o ría s. En a lg u n o s caso s esta su p o sició n p u ed e
ser co rrecta , en o tro s no. C o m o m o stró esta in v estig a ció n , cuál
es el ca so d e p e n d e d e to d a la co n fig u ra ció n . Lo a n te rio r su ced e
con las creen cias d isto rsio n a d a s so b re g ru p o s extern o s. Si las
p erso n a s que tien en estas creen cias son p o d e ro sa s y p u ed en a c
tuar al resp ecto m ed ia n te la ex clu sió n d el gru p o e x te rn o d e las
o p o rtu n id a d e s que ellos tie n en a su d is p o sic ió n , lo lla m am o s
«prejuicio» y cre e m o s q u e b ien v a le la p en a estu d iarlo , q u izá
co n la esp eran za d e q u e al fin al se p u ed a h a ce r a lg o al respecto;
sin em b a rg o , es segu ro q u e n o se p o d rá h a ce r n a d a si se estu d ia
d e m an era a islad a, sin referen cia a lg u n a a to d a la co n fig u ra ció n
en la q u e o cu rre. El h e ch o d e q u e un g ru p o rela tiva m en te d ébil,
qu e n o p u ed e actu a r a partir d e sus creen cias, tenga creen cias d is
torsionad as so b re g ru p o s extern o s es o tro ejem plo d e la necesid ad
d e tener un m arco fig u ra cio n a l co m o base para cla sifica cio n es
separadas.
F in a lm en te su ce d e co n la im ag en g en era l d e W in s to n P arva
qu e e m e rg ió g ra d u a lm e n te. U n a v e z q u e las p erso n a s se han
v u elto in terd e p en d ien tes, la in v estig a ció n será estéril si se e stu
d ia n p o r se p ara d o y se in ten ta ex p lica r su a g ru p a c ió n co m o si
fueran co sa s incon exas. La m eta d e un estu d io figu racion al, co m o
hem os visto , n o es alabar o cu lp a r a un b a n d o o a otro, n i e s tu
d ia r lo q u e se p u e d e co n sid e ra r u n a « d isfu n ció n » , p o r ejem p lo
la m in o ría d e fam ilias d eso rd en ad a s d e la U rb a n iz a c ió n , en a b
so lu to aislam ien to . T a m b ién en ese caso, la m eta no era evalu ar
sin o, en la m ed id a d e lo p o sib le, explicar; exp licar a seres h u m a
n os en co n fig u ra cio n e s, sin im p o rta r su relativa « bondad» o
«m aldad», a p a rtir d e sus in terd e p en d en cias. La co n fig u ra ció n
d e las p erso n a s d e la U rb a n iz a c ió n h a b ría resu lta d o in c o m p r e n
sible sin u n e n ten d im ien to claro d e la c o n fig u ra ció n d e la s p e r
so n a s d e la «aldea», y viceversa . N in g u n a d e esta s a g ru p a c io n e s
p o d ría h a b er lle g a d o a ser lo q u e era in d e p e n d ie n te m e n te d e la
o tra; só lo p u d ie ro n a d q u irir los p a p eles d e esta b lecid o s y m a r g i
n a d o s p o rq u e eran in terd ep en d ien tes. Y co m o las c o n e x io n e s en
la v id a so cia l su elen d arse en tre fen ó m en o s q u e en el m u n d o d e l
o b se rv a d o r tien en evalu acio n e s d iferen tes o in clu so a n tag ó n ica s,
su re c o n o c im ie n to r e q u ie re d e u n alto g r a d o d e d esap ego.
N o es n e cesa rio elab o ra r sobre los p ro b lem a s d e c o m p ro m i
so y d is ta n cia m ie n to 2 q u e se h an d is c u tid o en o tro lu g a r c o m o
parte d e la teo ría fig u ra cio n a l d e N o rb e rt E lias. D e fo rm a im p lí
cita y a veces ex p lícita , esta teo ría ha d e se m p e ñ a d o su p apel en
' Norbert Elias, «Problems of Jnvolvement and Detachment», British Journal of
Sociology, vol. VII, núm. 3 (1956), pp. 226 y ss.
el d esa rro llo d e esta in v estiga ció n . N o existe nad a n u ev o en la
p e rce p c ió n y p rese n tació n d e fen ó m e n o s so ciales c o m o c o n fi
g u ra cio n es. T érm in o s c o n o c id o s co m o «patrón» o «situación»
a p u n tan en la m ism a d ire cc ió n ; sin em b a rg o , son co m o m o n ed as
q u e han p asad o d e m ano en m a n o p o r tan to tie m p o q u e cu a n d o
u n o las usa n o se p reo cu p a por su co n ten id o o por su peso. Si bien
co n ce p to s co m o éstos se d an por sen tad o , sus im p lica cio n e s en
b u en a p a rte n o se han ex a m in a d o . A tra p a d o s en tre la E scila de
las teo rías h o lística s que h acen p a re cer a los p atro n es y a las
c o n fig u ra cio n e s so cia les a lg o d istin to d e los in d iv id u o s y la C a -
r ib d is d e las te o ría s a to m istas q u e los h a cen p a re ce r co m o m asas
d e á to m o s in d iv id u a les, so lem o s ser in ca p a ces d e v e r y d e cir cla
ram en te el sig n ifica d o d e estos térm in o s.
Si se co n sid era to d o el estu d io, ¿se p u ed e d e c ir q u e a yu d a a
escla recer el p rob lem a ? ¿Las a g ru p a c io n e s d e p erso n a s q u e se
p resen taro n eran la su m a total d e las a ccio n e s d e «egos» y «ál-
ters», in icia lm en te in d ep en d ien tes, q u e se en co n tra ro n en una
tierra d e n a d ie y lu e g o c o m e n z a ro n a in teractu a r y a fo rm a r c o
m u n id a d es y o tro s p atro n es, situ acio n es, co n fig u ra cio n e s co m o
fe n ó m en o s so ciales a d icio n a le s a su « in d ivid u alid ad » p u ram en te
n o social? ¿Lo o b se rv a d o se co rre sp o n d ía co n el su p u esto b ásico
d e las teo rías d e a cció n y d e o tras teo rías ato m istas sim ilares; a
saber, q u e la in v estig a ció n so c io ló g ic a debe co m e n z a r con el es
tu d io d e los in d iv id u o s en cu a n to tales o in clu so d e elem en to s
aun m ás p eq u eñ o s, d e «acciones» in d iv id u a le s qu e, al ser los
áto m os, co n fo rm a n la « realidad últim a» hasta la q u e es n e cesa rio
rastrear las prop iedades d e las en tid ad es co m p u estas, d e la m ism a
m an era en qu e en la física y la q u ím ica se in ten ta o inten taba
rastrear las p ro p ie d a d e s d e las en tid ad es co m p u estas, co m o las
m o lécu las, d e a cu e rd o con una teo ría que, in clu so ahí, resulta
algo a n ticu ad a , hasta las d e los átom os físico s co m o la « realidad
últim a»? ¿R ealm en te se p u e d e esp erar e n co n tra r las e x p lic a c io
nes d e la s c o n fig u ra cio n e s o b se rv a d a s en u n a c o m u n id a d co m o
W in sto n P arva en a ccio n e s in d iv id u a les p reso cia le s, en átom os
in d ivid u ales co n ce b id o s co m o anteced en tes d e las u n id ad es c o m
p u esta s q u e fo rm an ? O , en su d efecto , ¿lo q u e se e n co n tró en
W in sto n P arva era u n «sistem a social» cu y as p artes en cajaban
bien y d e m an era a rm o n io sa o un «tod o social» q u e represen taba
la « realidad últim a» q u e se e s co n d e d etrás d e to d a s las a ccio n es
in d ivid u a les y q u e existe c o m o u n a en tid a d su i generis ap arte d e
los « ind ividu os» ?
R eferir c o n stru cto s so cia les co m o ésto s a u n estu d io e m p íri
co m u estra, d esd e u n a m e jo r p ersp ectiv a , su artificia lid ad . R e
sulta fá cil o b se rv a r có m o los su p u esto s te ó ric o s q u e im p lica n la
ex isten cia d e in d iv id u o s o d e a c to s in d iv id u a le s sin u n a s o c ie
d a d son tan fic tic io s c o m o o tro s q u e im p lica n la ex isten cia de
so cied a d es sin in d ivid u o s. El h e ch o de q u e estem o s atrap ad o s
en u n a p o la rid a d co n ce p tu a l tan irreal c o m o ésta — q u e n os v e a
m os ten ta d o s u n a y o tr a v e z a h ab lar y p e n sa r c o m o si p u d ié
ram o s e sca p a r d e la p o stu la ció n d e in d iv id u o s sin so cie d a d sólo
m ed ia n te la p o stu la ció n d e so cied a d es sin in d iv id u o s — , n o se
p u e d e elu d ir sim p lem en te m ed ia n te la a sev era ció n d e q u e u n o
sa b e q u e la p o la rid a d es ficticia.3 M u ch as tra d ic io n e s lin g ü ística s
y sem án ticas llev a n nu estra h a b la y n u estro p e n sa m ie n to u n a y
otra v e z al m ism o lugar. In clu so in stitu cio n es a ca d é m ica s, co m o
la d iv isió n estricta d e d os d iscip lin a s, p sic o lo g ía y so cio lo g ía , la
p rim era q u e su p u esta m en te trata só lo co n lo s « in d ivid u o s» y
la segu n d a qu e su p u esta m en te lo hace sólo con las «socied ad es»,
se basan e n esta p o la rid a d ficticia y la reviven u n a y o tra vez.
E n tod o s estos casos resulta d e sco n certa n te la p ersisten cia
con q u e h a b la m o s y p en sa m o s a p a rtir d e u n a d ic o to m ía q u e, en
5 He discutido estos problemas con E. H. Carr, quien tuvo la suficiente bondad para
reconocer de manera privada, aunque hasta donde sé no pública, que lo ayudé a esclare
cer estos problemas. Entre todo lo que se ha escrito, su enfoque en ¿Qué es la historia?es
el más cercano al mío; sin embargo, en el último análisis su presentación no va mucho
más allá del punto en que muestra claramente lo absurdo de la polaridad conceptual con
vencional entre «individuo» y «Sociedad». Es necesario hacer algo más para liberar a
nuestras formas comunes de pensamiento de la trampa. Probablemente esta liberación
no será posible mientras una lucha de poder en la sociedad en general mantenga las ideas
de muchas personas atrapadas en esta polaridad de valor, mientras la lucha perpetúe la
necesidad de afirmar, a partir de las consignas actuales, ya sea que el «individuo» es más
importante que la «Sociedad» o que la «sociedad» es más importante que el «individuo».
No obstante, una aclaración teórica puede preparar el camino para el deshielo gradual de
las polaridades congeladas. Sólo la experiencia puede mostrar en qué medida, dada la
polaridad de poder, formas de pensamiento que se extienden hacia atrás y hacia delante
de las polaridades de valor correspondientes pueden entrar en el pensamiento público,
pero, como otro experimento in vivo, el intento parecía valer la pena.
el m e jo r d e los caso s, es una h ip ó tesis d e trabajo to rp e q u e o b
v ia m en te es in c o n g ru e n te con cu a lq u ie r e v id e n cia q u e se p u ed a
p ro d u cir, p ero que, p o r razon es ap en as ex p resad as d e m an era
ex p lícita y que sin d u d a aún no tien en una e x p lica c ió n , p arece
d ifíc il d e reem plazar.
A u n así, co m o hem o s visto , la ra zó n es m u y sim ple. T a m
b ién en este caso la p re o cu p a c ió n p o r u n co n ju n to p re co n ce b id o
d e va lo res p ertu rb a la ca p a cid a d d e o b se rv a r y estudiar. L o q u e
siem p re p a reciera estar o cu lto en la m en te d e q u ien es d iscu ten
sobre la relació n d el « in d ivid u o » y la « socied ad » n o es a lg o fácti-
co, sin o una cu estió n d e valores. P lan tean p regu n tas — e intentan
re sp o n d erla s— co m o «¿qué fu e p rim ero ?» , «¿qué es m ás im p o r
tante?», «¿el in d iv id u o o la socied ad?» T a m b ién a q u í u n a p o la
rid a d d e v a lo r d isfra za d a d e u n a p o la rid a d fá ctica se en cu en tra
en el o rig en d e las d ificu ltad es. Ya q u e d iferen tes g ru p o s d e p er
son as a sig n a n d iferen tes v a lo re s a lo q u e sea q u e los sím b o lo s
«individuo» y «sociedad» represen tan , es p o sib le m an ip u larlos h a
b la n d o y p e n sa n d o c o m o si los d o s co n cep to s se refirieran a c o
sas d istin tas. La p ro lo n g a d a co n tro v ersia en tre q u ien es e x ige n la
p rio rid a d d el « in d ivid u o » y q u ien es lo h a cen co n la «sociedad»
sim p lem en te es una co n tro v ersia so b re d o s sistem as d e cre e n
cias qu e to m a la form a d e una d iscu sió n so b re h ech o s. P o la rid a
d es en la so cie d a d en g en era l, co m o la p o la rid a d d e la G u erra
Fría, en la q u e el g ra d o d e im p o rtan cia p u esto so b re el « in d iv i
d uo» y la « sociedad» d esem p eñ a un p apel cen tral, han fijado en
una aparente p o la rid a d etern a u n tipo e q u iv o c a d o d e co n ce p -
tu a liza ció n . U n a co sa es d eclara r un cred o p o lítico y o tra llevar a
cabo una investigación sociológica. N o existe nada en la evid en cia
o b se rv a b le q u e se co rre sp o n d a con una co n ce p tu a liz a c ió n en
« in d ivid u o » y « sociedad» qu e im p liq u e q u e, en realid ad , existen
in d iv id u o s sin so cied a d o so cied a d es sin in d iv id u o s, q u e fo r
m en d e a lg u n a m an era g ru p o s sep ara d o s d e o b je to s que p u ed a n
estu d iarse d e m an era in d e p e n d ie n te sin h a cer referen cia al o tro .
La v e rd a d era b ase d e la co n tro v ersia d e va lo res es bastan te
sim ple: los in d ivid u o s siem pre se presentan en co n figu racio n es y
las c o n fig u ra cio n e s d e in d iv id u o s son irred u ctib les. Pensar, d es
d e un in icio , a p a rtir d e un solo in d iv id u o co m o si en un p r in c i
pio h u b iera sid o in d ep en d ien te d e to d o s los o tro s, o a p a rtir de
in d iv id u o s so los, aquí y allá, sin im p o rta r sus rela cio n es en tre sí,
es un p u n to d e partid a ficticio igu a l d e p ersisten te q u e, d ig a m o s,
la su p o sic ió n d e q u e la v id a so cia l se basa en un co n trato c e le
b ra d o en tre in d iv id u o s qu e, antes d e d ic h o co n trato , v iv ía n so los
en la n a tu raleza o ju n to s en ab so lu to d eso rd en . A fir m a r q u e los
in d iv id u o s siem p re se presen tan en c o n fig u ra cio n e s im p lica q u e
el p u n to d e p artid a d e to d a in v estig a ció n so c io ló g ic a es u n a p lu
ralid a d d e in d iv id u o s que, d e una form a u o tra, son in te rd e p e n
d ientes; d e cir q u e la s co n fig u ra cio n e s so n irred u ctib le s im p lica
q u e n o se p u ed en ex p lica r en té rm in o s q u e im p liq u en su e x is
ten cia d e a lg u n a m an era in d e p e n d ie n te d e lo s in d iv id u o s n i q u e
im p liq u en q u e los in d iv id u o s existen d e a lg u n a m an era in d e
p e n d ien te d e ellas.
Q u iz á se p u ed a pen sar q u e la s co n sid era cio n es teóricas están
fu era d e lu g a r al fin al d e u n a in v estig a ció n em p írica; au n así,
q u izá ése sea u n o d e lo s lu gares a d o n d e p erte n ecen . P re c isa
m en te p o rq u e ni las teorías atom istas, c o m o la teo ría d e la acció n
de P arson s, q u e, a pesar d e tod as sus clá u su la s lim itan tes, trata
los a ctos in d iv id u a les c o m o si fu eran cosas q u e tu v ie ro n una
ex isten cia p re v ia a cu a lq u ie r in terd e p en d en cia , ni las teo ría s h o -
lísticas q u e, c o m o su ce d e en a lg u n a s fo rm a s co n tem p o rá n e a s d e
m a rx ism o , p a recen o cu p a rse d e co n fig u ra cio n e s sin in d iv id u o s,
son g u ía s p a rticu la rm e n te útiles en la c o n d u c c ió n d e estu d io s
e m p írico s, es q u e co n sid era cio n es teó rica s c o m o éstas n o r e su l
tan in a p ro p ia d as al fin al d e un estu d io e m p írico . P u es, en ú ltim a
instancia, la p ru eb a cru cia l d e la p ro d u c tiv id a d o este rilid a d d e
u n a te o ría so c io ló g ic a es la p r o d u c tiv id a d o este rilid a d d e las in
v e stig a cio n es em p írica s q u e estim u la y q u e se b asan en ella. En
m u ch o s a sp ecto s, el estu d io d e W in sto n P arva fu e u n a p ru eb a
d e este tipo: m o stró u n a teo ría fig u ra cio n a l en a cció n . Las c o m u
n id a d es y los v e cin d a rio s son un tip o e sp ecífico d e c o n fig u ra
ción. La in vestigació n m o stró tan to el alcan ce co m o las lim itan tes
d e las o p cio n e s q u e d aban a lo s in d iv id u o s q u e las c o n fo r m a
ban. Es p o sib le im a g in a r q u e un recién lle g a d o q u e se establece
en la U rb a n izació n o en la «aldea», ya sea q u e h aya lleg a d o solo
o co n su fam ilia, sin d u d a tendrá un cierto n ú m ero d e o p cion es:
p o d ría , co m o h a cían m u ch o s h abitan tes d e la U rb a n iz a c ió n , «re
servarse», o p o d ría u n irse a la m in o ría rebelde; p o d r ía inten tar
abrirse ca m in o len tam en te en la so cied a d «aldeana»; p o d ría d e ci
dir q u e ni la «aldea» ni la U rb a n izació n le a grad ab an co m o v e c in
d a r io y m u d a rse; p e ro si se q u e d a ra , si se c o n v ir tie r a en un
«vecino», no p o d ría evitar su inclu sión en los prob lem as figuracio-
nales, pues sus vecin o s co m en zarían a «ubicarlo»; tard e o tem p ra
no, las tensiones en tre «establecidos» y «m arginados» lo afectarían;
y si viv iera su ficien te tie m p o en el lugar, el ca rácter p a rticu la r de
su co m u n id a d afectaría su vid a, y la c o n fig u ra c ió n d e la q u e fo r
m aría p a rte a d q u iriría cierto p o d e r so b re él. E sto su ce d e ría aún
con m ayor fu erza si h u b iera viv id o en W in sto n P arva d esd e
niño. El estu d io señ aló al m e n o s u n a d e las m u ch as fo rm a s en
q u e la estru ctu ra d e la co m u n id a d y el v e c in d a rio p u e d e n in flu ir
en el d esa rro llo d e la p erso n a lid a d d e lo s jó v e n e s q u e a llí crecían .
El d esa rro llo d e una id e n tifica c ió n con sus fa m ilia s en u n a id e n
tid a d m ás o m e n o s in d iv id u a l es u n a eta p a cru cia l en el p ro c e so
d e cre cim ie n to d e to d o ser h u m a n o . La in v estig a ció n in d icó
cu á n d iferen te p o d ía ser el p a tró n d e esta eta p a en v e cin d a rio s
co n u n a estru ctu ra diferente; señ a ló la in te ra c ció n en tre el lugar
q u e u n a fam ilia o cu p a en el ord en d e estatus d e u n v e c in d a rio y
el d esa rro llo d e la im ag en p rop ia del n iñ o que fo rm a p a rte de
esa fam ilia. Ésta fu e u n a m an era d e d em o stra r p o r q u é ca d a te o
ría q u e a cep te, q u e n o su p ere d e m a n era ex p lícita , la fo rm a a c o s
tu m b ra d a d e h ablar d el « in d ivid u o » y la « socied ad » , y ex p liq u e
la fu tilid a d d e a su m ir una se p a ra ció n ex isten cial en tre a m b o s
«objetos», no log rará su co m etid o . Los p ro b lem a s id e n tita rio s de
los a d o lescen tes son un p e q u e ñ o ejem p lo d e la in terd ep en d en cia
en tre lo q u e se p u ed e estar in clin a d o a clasificar co m o u n p r o b le
m a p u ra m en te «ind ividu al» y lo q u e se tie n ed e a clasificar co m o
u n p ro b le m a p u ra m en te «Social». N u e v a m e n te in d ica b a el c a
rácter p ro cesa l d e las c o n fig u ra cio n e s q u e se h iz o e v id e n te d u
ran te la in v estig a ció n , sin im p o rta r si se fijaba la a te n ció n en el
d esa rro llo d e los in d iv id u o s o, d esd e un á n g u lo m ás am plio, en
el d esarrollo de un ve cin d ario o de una com un idad .
N o h a y d u d a a lg u n a d e qu e, en m u ch as form as, las co n fig u
racio n es co m o las aqu í estu d iad as ejercen u n cierto g ra d o d e
co a c c ió n so b re los in d iv id u o s que las fo rm a n . E x p re sio n es co m o
« m ecan ism os» o «tram pa», u tiliza d a s para referirse a situ a c io
nes esp ecífica s, b u scab an in d ica r esta fu erza im p e rio sa . U na de
las fu erza s m o tiv a cio n a le s m ás fu ertes en las p erso n a s qu e in sis
ten en em p ezar sus reflexion es teóricas d e sd e lo s « in d iv id u o s p e r
se» o d e sd e « actos in d ivid u a les» p a reciera ser el d eseo d e afir
m a r q u e u n in d iv id u o «básicam ente» es «libre». E xiste u n cierto
rep u d io co n tra la idea d e q u e las «socied ad es» o, p o r p o n e rlo de
m an era m en o s eq u ív o ca , las c o n fig u ra cio n e s q u e los in d iv id u o s
fo rm a n en tre sí, e je rc e n cierto p o d e r so b re e llo s y lim ita n su
lib erta d . Sin em b a rg o , sin im p o rta r cu áles se a n n u estro s d eseo s,
sim p lem en te a través d e la ev id e n cia d isp o n ib le , el r e c o n o c i
m ien to d e q u e las c o n fig u ra cio n e s lim ita n el a lc a n ce d e la s d e c i
siones d e l in d iv id u o y ejercen , en m u ch as fo rm a s, u n a fu erza
im p erio sa es in elu d ib le, in clu so si este p o d e r n o resid e, co m o
su e le p resen tarse, fu era d e lo s in d iv id u o s, sin o q u e s im p le m e n
te es un resu ltad o d e la in terd ep en d en cia entre ellos. El m ie d o d e
q u e se p riv e m á g ica m e n te a lo s h o m b res d e su lib e rta d sim p le
m en te co n d ecirlo , co n en fren ta rse al h e ch o d e q u e las co n fig u
racio n es d e in d iv id u o s p u ed en ejercer un p o d e r im p erio so s o
b r e lo s in d iv id u o s q u e la s c o n fo rm a n , es u n o d e lo s p rin cip a le s
factores q u e evitan q u e los seres h u m a n o s d ism in u y a n d ich a
fu e rza im p erio sa , pu es só lo si en ten d em o s m e jo r su n atu raleza
p o d e m o s esp erar tener cierto co n tro l so b re ella. Q u iz á u n m e jo r
e n te n d im ien to d e las fu e rza s d o m in a n tes q u e en tra n en a cció n
en u n a c o n fig u ra ció n c o m o la d e los esta b lecid o s y lo s m a r g in a
d os p u ed e, co n el tie m p o , a y u d a rn o s a c o n c e b ir m e d id a s p r á c ti
cas capaces d e co n trolarlas.
Apéndices
A p é n d ic e 1
A s p e c to s s o c io ló g ic o s
d e la id e n t ific a c ió n
N o r b e r t E l ia s
El h in ca p ié q u e L o u isa P. H o w e p o n e en el n e x o en tre id e n
tific a c ió n y h eren cia so cia l fu e d e m i co n o c im ie n to d e sp u é s d e
q u e m i e x p e rie n c ia en W in sto n P arva llam ara m i a te n ció n a ese
m is m o nexo allí. E n a m b o s caso s el én fasis se d irig e en co n tra
de la a trib u ció n acrítica a m e ca n ism o s b io ló g ic o s h ered ita rio s de
las co n tin u id a d e s en tre g en era cio n e s, las cu ales b ie n p u e d e n e x
p lic a r s e a p a rtir d e m e ca n ism o s s o c io ló g ic o s h e red ita rio s. L os
c o m e n ta rio s que L. P. H o w e h a ce so b re las te n d e n cia s b io lo g is-
tas d e F re u d n o ca recen d e ju stific a c ió n y resu ltan ú tile s en este
co n te x to , a u n q u e resulta m u c h o m ás co m p re n sib le q u e u n h o m
b re c o m o Freud, qu ien recibió buena parte d e su en tren am ien to en
el sig lo x ix , m o stra ra estas te n d e n c ia s q u e el h e c h o d e q u e aún
e sté n ex ten d id a s y sean b ien recib id a s a m e d ia d o s del sig lo x x ,
c u a n d o se h a v u elto m ás se n cillo d istin g u ir en tre fo rm a s h e r e d i
ta ria s b io ló g ic a s y so cio ló g ic a s, así c o m o estu d ia r su in te racció n .
N o ta s o b r e lo s c o n c e p to s
d e « e stru c tu ra s o c ia l» y « a n o m ia »
N o r b e r t E l ia s
1 Robert K. Merton, Social Theory and Social Structure, Free Press, Glencoe, Illi
nois, 1963, p. 159. [Ed. en español: Teoría y estructura sociales, trad. de Florentino M.
Torner y Rufina Borques, f c e , México, 2003, p. 239.]
p re d e cib ilid a d y la reg u la rid a d d e la c o n d u c ta so cial» están
redu cid as.
C o m o p u ed e apreciarse, este co n c e p to d e a n o m ia d ifie re d e l
d e É m ile D u r k h e im , pues si tien e a lg ú n s ig n ific a d o en el e s tu
dio d e D u r k h e im es qu e la «anom ia» es un tip o e s p e c ífic o d e
estru ctu ra so cial, n o su p o lo o p u esto en un c o n tin u o d e fe n ó m e
n o s sociales.
D u r k h e im so stu vo q u e cu a n d o p re v a le ce el tip o p a rticu la r
d e e stru ctu ra so cia l al q u e se refirió co m o an o m ia ex isten altas
p ro b ab ilid a d es d e q u e los ín d ices d e su icid io sean altos. C o n tra rio
a la idea d e M e rto n d e q u e la «anom ia» re d u ce la p re v isib ilid a d
d el co m p o rta m ie n to so cia l, la teoría d e D u r k h e im im p lica b a
q u e u n m ejo r en ten d im ien to d e la «anom ia» c o m o u n a fo rm a d e
estru ctu ra so cial p o d ía p o sib ilitar una ex p lica c ió n d e los altos ín
d ices d e su icid io y p re d e cir q u e , d ad a s las c o n d ic io n e s a n ó m i-
cas, lo s ín d ic e s d e s u icid io te n ía n p ro b a b ilid a d e s d e ser altos.
La id ea q u e M e rto n tie n e d e u n a p o la rid a d en tre la « estru c
tu ra social» y la «anom ia» se basa en u n m a le n te n d id o b astan te
co m ú n : la « estru ctu ra social» se id e n tifica con u n tipo d e o rd en
so cia l q u e apru eb a el o b serv ad o r, co n un « bu en ord en »; p o r lo
tanto, p u esto q u e se co n sid era q u e la « an om ia» es in d eseab le e
in co m p a tib le con el « buen ord en », ta m b ién p a re ce in co m p a tib le
c o n la « estru ctu ra social». Se co n sid era q u e un « buen ord en » es
a q u e l en q u e el c o m p o r ta m ie n to so cia l está b ien regu lad o . L a
id e n tificació n d e la estru ctu ra so cial co n un «buen o rd e n social»,
p o r lo tanto, llev a al su p u esto d e q u e las reg u la rid a d es s o c io ló g i
cas d e l co m p o rtam ien to so cial d ism in u ye n cu a n d o la «estructura
social» , en el sen tid o d e u n o rd en «bueno» y «bien regu lad o » , da
p aso al «m al orden» d e la an o m ia. Las d ificu lta d es sem án ticas
q u e su rgen si se igu ala el c o n ce p to s o c io ló g ic o d e « ord en social»
con lo q u e en la v id a d iaria se co n sid era un «buen o rd e n social» y
el c o n c e p to s o c io ló g ic o d e « regu larid ad es d el c o m p o rta m ie n to
social» con el c o n ce p to v a lo ra tiv o d e un « co m p o rta m ie n to bien
regu lad o» se m u estra n co n b astan te cla rid ad en co n sid e ra cio n e s
d e este tipo. A q u í, c o m o en o tro s lad o s, la in tru sió n d e e v a lu a c io
nes extern as en el d ia g n ó s tic o so cia l d e l p ro b le m a q u e se c o n s i
d e ra — d e evalu acio n es h eteró n o m a s— se en cu en tra en la raíz d e
las d ificu ltad es. La in v a sió n d e e v a lu a cio n e s c o m o « b u en o » y
«m alo» en el an álisis s o c io ló g ic o da la im p resió n d e d ic o to m ía s
m o ra les tajantes en las q u e las in v estig a cio n es fá cticas s im p le
m en te revelan en p rim e r lu g a r d iferen cia s en la e s tr u c tu r a s o
cial. A este resp ecto , la a p ro x im a ció n d e D u r k h e im p u e d e se rv ir
de co rre c tiv o ; él fu e ca p a z d e m o stra r q u e el c o m p o r ta m ie n to
so cia l q u e «no está b ien regu lad o » tien e m arca d as re g u la rid a d e s
so cio ló g ic a s; es fá cil e v alu ar u n ín d ic e d e su icid io a lt o co m o
«m alo», es m u c h o m ás d ifíc il ex p lica r p o r q u é cierta s so c ie d a d e s
tie n en ín d ices d e s u icid io m ás eleva d o s q u e otras. Si se co n s id e ra
lo a n te rio r co m o la tarea so c io ló g ic a p rin cip a l — si se in te n ta c o
rrelacion ar, co m o h izo D u rk h e im , d iferen tes ín d ice s d e s u ic id io
co n e stru ctu ra s so cia les d iferen tes— , p r o n to q u e d a c la ro q u e los
p ro b lem a s son m ás co m p le jo s d e lo q u e sim ples p o la r id a d e s d e
v a lo r c o m o «bueno» y «m alo» su gieren . U n in cre m e n to estab le
en lo s ín d ices d e su icid io , por ejem p lo, q u e se p u ed e c o n s id e ra r
«m alo» p u e d e rela cio n a rse co n ca m b io s en la e s tru ctu ra so cia l,
co m o u n a in d u stria liza ció n crecien te, q u e resu lta m ás d ifíc il e v a
luar c o m o ig u a lm e n te «m ala». P or co n sig u ien te, el c o n c e p to de
« estru ctu ra social» p u e d e u sarse y se h a u sad o, en tre o tro s p o r el
m ism o M e rto n , en un se n tid o qu e no está tan a fe cta d o p o r v a lo
racio n es ajen as c o m o en aquel con q u e M e rto n lo u só en la s o r a
cio n es q u e h em o s citad o . P u e d e u tiliza rse p a ra re fe rirse a g r u
p o s co n u n a in teg ra ció n m ás estrech a o a g ru p o s m ás la x a m e n te
in tegrad os. N o resu lta co n tra p ro d u ce n te referirse a los p r im e r o s
c o m o «bien in tegrad os» (q u e su g iere a p ro b a ció n ) y a lo s s e g u n
dos co m o «m al in tegrad os» o « desasociad os» (qu e s u g ie re d e s
a p ro b a ció n ) m ien tra s la s d iferen cia s en la e s tru ctu ra y las r a z o
nes d e estas d iferen cia s se m an ten g an con firm e za en el cen tro
d e n u estra aten ció n .
Tanto las form as de in tegración estrecha c o m o las fo rm a s d e
in tegración laxa g en era n p rob lem as q u e es n ecesario investigar. La
co m p ara ció n entre la «aldea» y la U rb a n izació n d e W in s to n P arva
lo m ostró co n suficiente claridad. Todas las secciones d e W in sto n
P arva, in clu id a la m in o ría rebeld e de la U rb a n izació n , eran sec
cio n es «estructuradas» y, c o m o tales, m ostraban un c ie r to g rad o
de regu larid ad y previsibilidad en su co m p o rtam ie n to so cial.
A l c o m ie n zo d e su en sayo, M e rto n u tiliza el té rm in o estructu
ra socia l en un sentido m ás so cio ló g ico ; representa la «estructura
so cial» c o m o una c o n d ic ió n p a ra el c o m p o rta m ie n to d esv ia d o y,
al m e n o s p o r im p lica ció n , ta m b ién p ara el a d a p tad o :2 « N uestro
p r im e r p r o p ó s ito — e s c rib ió — es d e scu b rir c ó m o a lg u n a s e s
tru ctu ra s so cia les ejercen u n a p resió n d efin id a so b re ciertas p e r
so n as d e la so cie d a d p a ra q u e s ig a n u n a c o n d u cta in co n fo rm ista
y n o u n a co n d u c ta co n fo rm ista» . B a jo la lu z d e esta o ra ció n ,
a ñ a d e d e m an era m u y apro p iad a: « N u estra p e rsp ectiv a es s o c io
lógica» .
L a p e rsp e ctiv a d eja d e ser s o c io ló g ic a si la a p ro x im a ció n al
té r m in o estructura social sólo o c u rr e en c o n d icio n e s y en c o m
p o rta m ien to « nóm icos» y si la «anom ia» se id en tifica co n u n cao s
«sin estru ctu ra» . La so c io lo g ía so la m en te p u ed e ser u n a d is cip li
na cien tífica si se e n tien d e q u e en ella no existe el cao s en n in g ú n
se n tid o a b so lu to . N in g u n a a g r u p a c ió n h u m a n a , sin im p o r ta r
cu á n d eso rd en a d a y c a ó tic a p a re zca a los o jo s d e q u ien es la c o n
fo rm a n o a lo s d e sus o b se rv a d o re s , c a r e c e d e e s tru c tu ra , p ero
q u izá éste no sea el lugar p ara ex te n d e rse al respecto.
M e rto n u tiliza el té rm in o estructura social d e d os m an eras
d iferentes y n o del to d o com patibles: co m o una co n d ició n p osible
del co m p o rta m ie n to d e sv ia d o y d e la a n o m ia y co m o un p o lo en
u n co n tin u o cu yo opu esto es la «anom ia». En térm in o s d e la v a lo
ració n in m ed iata d e los p articip an tes in vo lu crad o s, las estru cturas
q u e fa vo recen u n c o m p o rta m ie n to m ás « ord en ad o» y o tras q u e
lo hacen co n u n o m ás « d eso rd en ad o» pu ed en e x p erim e n ta rse
co m o o p u esto s in d ep en d ien tes e in co m p a tib les. En térm in o s
d e u n a in v estig a ció n so c io ló g ic a , es p o sib le a p ro x im a rse a a m
bas c o m o estru ctu ra s al m ism o nivel; en m u ch o s caso s se p u ed e
m o stra r su in terd e p en d en cia. N u e v a m e n te , el estu d io d e W in
sto n P a rv a ilu stra este pu nto. L a tarea p rin cip a l sim p lem en te era
in d a g a r la m an era en qu e la c o m u n id a d y sus varias se ccio n es
fu n cio n a b a n , p o r q u é lo h a c ía n en esta fo rm a p a rticu la r y, entre
o tras co sas, p o r qué su rg iero n ten sio n es en la co m u n id a d y
p o r qu é p ersistían . U na v e z q u e se h izo esto, ya n o p are cía tan
N o r b e r t E l ia s
En la parte d e este libro que está por concluir, hem os salido con
éxito de la pareja casada a la familia extensa, de la fam ilia extensa
a la red de parentesco y de ahí a algunas relaciones entre la familia
y el m undo exterior. Ahora nos iremos de lo económ ico a lo so
cial y consideraremos si, fuera de su lugar de trabajo, las personas
de esta com unidad local específica que no tengan una relación
conyugal o sanguínea se relacionan de alguna otra manera.2
3 Elizabeth Bott, Family and Social Network, Tavistock, Londres, 1957, pp. 97-99.
ab so lu to y se p e rm ite q u e la c o n c e p c ió n d e a q u e llo q u e se h aya
d e cid id o d e scu b rir se v u e lv a d ep en d ien te d e lo s resu ltad os de
esas técn icas, sin im p ortar cu áles sean sus lim itan tes. E liza b eth
B o tt p rim ero señ ala q u e las técn icas u sad as en su estu d io p ara la
re co le c ció n d e d atos lim itab an la ev id e n cia a fam ilias e s p e c ífi
cas: im p o sib ilitab an la co n sid e ra ció n d e factores ex te rn o s a las
«fam ilias in vestigad as» q u e in flu y era n so b re la estru ctu ra . Este
re c o n o c im ie n to d e las lim ita c io n e s d e los m éto d o s u tiliza d o s y
d e las se ccio n es d el tejid o so cia l q u e se en fo ca ro n con a yu d a de
estos m é to d o s es m u y leg ítim o ; sin em b argo , d esp u és d el r e c o
n o c im ie n to d e estas lim itan tes, la a u to ra d ic e q u e só lo a q u ello
q u e sus m é to d o s d e in v estig a ció n en fo caro n tie n e u n a e s tru c tu
ra firm e y q u e las a g ru p a c io n e s m ás am p lias, las c o m u n id a d e s
en las q u e v iv en estas fam ilias, n o tien en u n a estru ctu ra r e c o n o
cible. Es un ejem p lo del tip o d e erro r co m ú n en los e stu d io s de
la sociedad: los a sp ecto s d e la so cied a d qu e pu ed en abrirse con la
ayu d a d e las técn icas co n v e n c io n a le s d e u n p e r io d o dad o y cu ya
estru ctu ra p u ed e, p o r lo tan to, reco n o cerse en u n a m e d id a m a
y o r o m en o r se tratan co m o aspecto s básicos d e la so cied a d ;
m ien tra s q u e d e o tro s aspecto s q u e las técn icas d e un p e rio d o
d a d o n o p u ed en a b rir co n ce rtid u m b re a lg u n a , p o r lo g en era l, se
p resu m e q u e ca recen de u n a o rg a n iza ció n o e stru ctu ra firm es.
C o n frecu en cia lo s p rim ero s se e x p erim e n ta n co m o d e te rm in a n
tes efe ctiv o s del flu jo d e a co n te cim ie n to s so cia les, m ien tra s q u e
aq u ello s d e los q u e se cree q u e ca recen d e u n a estru ctu ra fir
m e se presentan co m o si fu era n d eterm in ad os p o r los p rim ero s de
m an era m ás o m e n o s pasiva. P u esto q u e los datos re co lec ta d o s
p o r E liza b e th B o tt h a cía n p a re cer q u e só lo la fa m ilia ten ía una
e s tru ctu ra firm e, p ero n o la co m u n id a d , la a u to ra a su m ió de
m an era im p lícita q u e p o d ía h a cer a un lad o a la c o m u n id a d
c o m o un fa cto r en la e s tru ctu ra ció n d e las fam ilias. El ejem p lo
d e la «aldea» en W in sto n P arva d em o stró q u e co n sid era r a una
c o m u n id a d co m o u n a u n id ad co n u n a estru ctu ra esp ecífica no
es tan e q u ív o co co m o su g iere E lizabeth B o tt y q u e es su m a m e n te
p o sib le in v estiga r la estru ctu ra d e las fa m ilias y d e la co m u n id a d
al m ism o tiem p o. Si se h ace esto, la in terd e p en d e n cia d e su e s
tru ctu ra p ro n to se v u e lv e obvia.
La rela ció n en tre la e stru ctu ra d e la fa m ilia y la d e la c o m u
n id a d p u ed e ser m e n o s o b v ia en v e c in d a rio s re sid e n cia le s de
clase m ed ia q u e en vie jo s v e c in d a rio s d e clase obrera. N o o b s
tante, si b ien en su ca so las fa m ilia s tie n en m u c h a s re la cio n e s
fu era d el área resid en cia l, d e n in g ú n m o d o su v e c in d a r io ca rece
d e estru ctura.
Bibliografía seleccionada
I. C o n s id e ra cio n e s so b re e l m é t o d o ...................................... 7 3
11. R elacion es vecin a le s en co n s tru cció n .................................. 87
III. Im agen g en era l d e la zo n a 1 y la zo n a 2 ..............................99
IV. L as fa m ilias m a tro cén trica s d e la zo n a 2 ........................1 1 9
V. A s o c ia c io n e s lo ca les y la «red d e vieja s fam ilias» . . . 128
V I. Im a gen g en era l d e la zo n a 3 ............................................... 149
V II. O b se rv a cio n e s sobre el c h i s m e ...........................................168
V III. Jóvenes e n W in sto n P a r v a ....................................................186
IX. C o n c lu sio n e s ............................................................................. 230
A p é n d ic e s
Bibliografía se le c c io n a d a ....................................................................279
Índice a n a lític o ...................................................................................... 287