Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
EL CUERPO
Y LA SOCIEDAD
Los hombres, las mujeres y la renuncia sexual
en el cristianism o prim itivo
M U C H N I K E D I T O R E S S A
Colección dirigida por: Enrique Lynch
ISBN: 84-7669-178-5
Depósito legal: B-14.594-1993
Impreso en España - Printed in Spain
EL CU E RPO Y L A SO C IE D AD
^ ^ ϋ ία υ Κ Ι Α
r 1 _r„ _ <iLyo r«Lvercelli «Milán jg r"»
C lerm ont s f f V i e n n e 4 - ----- V' DALMACIA
S ') j ® *L &
Burdeos R avena
I¿«Arles
S a ló n ic a *
f^ f^ ^ v R o m a
CIRENEA
100 d. de C. 200 d. de C.
Antonio ± 250-356
Marción ± 140-180
Antonio Pacomio ± 290-347
± 120* El Pastor de Hermas
100 d. de C. 200 dt de C.
300 d. de C. 400 d. de C. 500 d. de C.
Juliano
Constantino 306-337 ^ U ^ Justiniano 527-565
Constancio II 337-361 Teodosio I
~ 379-395
303* Gran persecución Romano el Meloda ± 490- ± 554
312* Conversión de Constantino
312* Metodio de Olimpos martirizado Doroteo de Gaza ± 500-580
± 330* Amun en Nitria
Efrén 306-373
Juan Crisóstomo 347-407 Barsanufio ± 470-543
Teodoreto de Ciro 399-466
325* Concilio de Nicea ± 450* Apotegmas de los Padres (antología)
303* Concilio de Elvira Simeón el Estilita 396-459 451* Concilio de Calcedonia
Evagrio de Ponto 346-399
Olimpia de Constantinopla 361-408 Juan Clímaco 575-650
Macrina ± 325-380 419* Paladio, Historia lausiaca
Basilio de Cesarea ± 330-379
Gregorio de Nisa ± 335-395 Filoxeno de Mabbug 440-523
Eustacio de Sebaste ± 300-377
Basilio de Ancira 336-360 390* Condena de los mesalianos
Gregorio Nacianceno 323-389
Ambrosio de Milán 339-397
Jerónimo + 342-420
386* Ejecución de Prisciliano Gregorio de Tours 538-594
Melania la Vieja 342-411 393* Condena de Joviniano
Marcela 330-410
9
EL CUERPO Y LA SOCIEDAD
10
PREFACIO
11
EL CUERPO Y LA SOCIEDAD
12
PREFACIO
13
EL CUERPO Y LA SOCIEDAD
14
PREFACIO
15
EL CUERPO Y LA SOCIEDAD
16
PREFACIO
17
EL CUERPO Y LA SOCIEDAD
P e te r B ro w n
Princeton
25 de marzo de 1987
18
PRIMERA PARTE
De Pablo a Antonio
1. Cuerpo y ciudad
21
DE PABLO A ANTONIO
22
CUERPO Y CIUDAD
L o q u e tie n e lu g a r a tra v é s d e la n a t u r a le z a d e l m is m o c u e r
p o h u m a n o y q u e p o r m e d io s h u m a n o s se r e a liz a t o d o s lo s
d ía s ... la s u c e s ió n d e h ijo s q u e n a c e n d e n o s o t r o s , m e d ia n t e
personales, puesto que debía procurar ser todo lo fértil posible para tan
sólo sobrevivir».
6. Keith Hopkins, «The Age of Roman Girls at Marriage», pp. 309-
327. Pero véase ahora Brent Shaw, «The Age of Roman Girls at Marria
ge: Some Reconsiderations».
7. Las conclusiones de B. W. Frier, «The Demography of the Early
Roman Empire», aparecerán en el importante volumen de la nueva edi
ción de The Cambridge Ancient History. Estoy en deuda con el autor por
haberme mostrado el manuscrito.
8. Polibio, Historia 36.17.5-10, sobre el despoblamiento de Grecia:
«A este respecto no servía de nada pedir a los dioses que propusieran al
gún medio para librarse de tal desgracia. Pues cualquier hombre normal
le dirá que la cura más eficaz han de ser las acciones de los hombres».
23
DE PABLO A ANTONIO
24
CUERPO Y CIUDAD
25
DE PABLO A ANTONIO
26
CUERPO Y CIUDAD
27
DE PABLO A ANTONIO
28
CUERPO Y CIUDAD
29
DE PABLO A ANTONIO
30
CUERPO Y CIUDAD
31
DE PABLO A ANTONIO
32
CUERPO Y CIUDAD
33
DE PABLO A ANTONIO
34
CUERPO Y CIUDAD
A ti p o d ía c o n fia r la s p r o fu n d id a d e s m á s o c u lt a s d e m i p e n s a
m ie n t o ...
Y p o r e s o c o m o a m ig o s n o s h a u n id o la c o n fia n z a ,
g ra c ia s a l la r g o tra to y a la c o m ú n in ic ia c ió n e n lo s d io s e s ,
t o d o e n u n ú n ic o la z o d e fe , e n u n ú n ic o c o r a z ó n , u n id o s
[e n e l m is m o p a r e c e r . 48
la e s p o s a d e D io g n e t e s [p r o b a b le m e n t e e l t u to r d e M a r c o
A u r e lio ] s o ñ ó q u e t e n ía b a r b a e n e l la d o iz q u ie r d o d e la c a r a ...
D u r a n t e m u c h o t ie m p o , m ie n tra s s u e s p o s o e s tu v o v ia ja n d o
fu e r a d e l p a ís , e lla p e r m a n e c ió e n s u tie r r a n a ta l y se c u id ó d e
s u f a m i l i a . 50
35
DE PABLO A ANTONIO
36
CUERPO Y CIUDAD
37
DE PABLO A ANTONIO
38
CUERPO Y CIUDAD
39
DE PABLO A ANTONIO
bre más viril era aquel que había retenido la mayor parte de
su espíritu vital, es decir, el que había perdido poco o nin
guna semilla. De ahí la ambivalencia que envuelve la figura
del eunuco pospúber, como los autocastrados devotos de
Atis. Lejos de desintegrarse en una condición presexual in
forme, como ocurría con los castrados de jóvenes, el hom
bre maduro que se ha convertido a sí mismo en eunuco, li
gándose cuidadosamente los testículos, se convierte en un
asporos, en un hombre que no desperdicia nada de su espí
ritu vital en los demás.68 Galeno creía que si se castraba a los
atletas olímpicos de tal modo que sus reservas de calor no
fueran afectadas por la operación, se volverían más fuertes.69
Sorano estaba de acuerdo: «Los hombres que se mantienen
castos son más fuertes y mejores que los demás y tienen me
jor salud durante su vida».70
Para conservar la voz varonil cuyo resonar gustaba de
escuchar Quintiliano en las salas de los tribunales que ro
deaban el foro, «fuerte, rica, flexible y firme», el activo abo
gado debía practicar, entre otras cosas, la «abstinencia se
xual».71 Artemidoro escribió sobre un atleta:
40
CUERPO Y CIUDAD
41
DE PABLO A ANTONIO
42
CUERPO Y CIUDAD
43
DE PABLO A ANTONIO
44
CUERPO Y CIUDAD
45
DE PABLO A ANTONIO
46
CUERPO Y CIUDAD
47
DE PABLO A ANTONIO
48
CUERPO Y CIUDAD
¿ Q u é d ic e Z e u s ? «E p ic t e t o , d e h a b e r s id o p o s ib le , y o h u b ie r a
h e c h o e ste m is e r a b le c u e r p o , e s a p e q u e ñ a fo r t u n a tu y a , lib r e y
s in tra b a s . P e r o , ta l c o m o s o n la s c o s a s — n o se te e s c a p e — e s
te c u e r p o n o es e l t u y o , s in o q u e s ó lo es b a r r o in g e n io s a m e n
te a m a s a d o . » 97
49
DE PABLO A ANTONIO
50
CUERPO Y CIUDAD
51
DE PABLO A ANTONIO
52
CUERPO Y CIUDAD
P o r ú lt im o , c u a n d o h a a t e n d id o a lo s p la c e re s ... d e ja d le q u e , al
fo r o , a l s e rv ic io d e l e s t a d o . 114
53
DE PABLO A ANTONIO
54
CUERPO Y CIUDAD
55
DE PABLO A ANTONIO
t a d o lo s filó s o fo s g r ie g o s , e n s e ñ a a re s is tirs e a la p a s ió n , p a r a n o
d e ja r s e d o m in a r p o r e lla , y a a d ie s t r a r lo s in s t in t o s p a r a p e rs e
g u ir o b je t iv o s r a c io n a le s .
56
CUERPO Y CIUDAD
123. Actos de Judas Tomás 31, A. F. J. Klijn trad., The Acts of [Ju
das] Thomas, Suplementos al Novum Testamentum 5:80.
57
2. Del apóstol al apologeta:
orden sexual y renuncia sexual
en la Iglesia primitiva
S u d e s p r e c io p o r la m u e r t e se n o s h a c e p a te n te t o d o s lo s d ía s ,
e ig u a lm e n t e s u a b s t e n c ió n d e c o p u la r . P u e s n o s ó lo c u e n ta n
c o n h o m b r e s q u e se a b s tie n e n d e c o p u la r t o d a la v id a , s in o
t a m b ié n c o n m u je r e s .1
59
DE PABLO A ANTONIO
M u c h a s p e rs o n a s , lo m is m o h o m b r e s q u e m u je r e s , e n tre s e
s e n ta y s e te n ta a ñ o s , q u e h a n s id o d is c íp u lo s d e C r is t o d e s d e
s u ju v e n t u d , m a n t ie n e n u n a p u r e z a in m a c u la d a ... N o s o t r o s
n o s e n o r g u lle c e m o s d e p o d e r e x h ib ir a t a le s p e r s o n a s d e la n t e
d e la e s p e c ie h u m a n a .4
4. Ibid. 15.1-5.
60
DEL APÓSTOL AL APOLOGETA
61
DE PABLO A ANTONIO
S o b e r a n o d e l u n iv e r s o , tú c o n o c e s p e rfe c ta m e n te q u e n u e s tra
v o lu n t a d es c u m p lir T u v o lu n t a d , y ¿ q u é n o s lo im p id e ? L a le
v a d u r a q u e h a y e n la m a s a d e n u e s tra n a t u r a le z a ... E s p o s ib le
q u e T u v o lu n t a d n o s lib e r e ... d e m o d o q u e p o d a m o s v o lv e r a
c u m p lir la s le y e s d e T u v o lu n t a d c o n p u r e z a d e c o r a z ó n .8
62
DEL APÓSTOL AL APOLOGETA
N o h u b o s u p e r c h e r ía e n m i c o r a z ó n ;
N in g u n a m e n t ir a p a s ó p o r m is la b io s .
C u a n d o a lg ú n h o m b r e e s t u v o e n p e lig r o , u n í m is s u s p ir o s a
lo s s u y o s .
Y c o m p a r t í m i p a n c o n lo s p o b r e s . 11
63
DE PABLO A ANTONIO
H a n t o m a d o v e n g a n z a y h a n a lb e r g a d o m a la v o lu n t a d ... y t o
d o s lo s h o m b r e s h a n o d ia d o a su s c o n g é n e r e s , y t o d o s lo s
h o m b r e s h a n p e c a d o c o n t r a su s p a rie n te s p r ó x im o s , y se h a n
a c e r c a d o [a la s m u je r e s ] c o n la s c iv ia , y se h a n c o m p o r t a d o c o n
a r r o g a n c ia p o r m o r d e la s r iq u e z a s y d e l b e n e f i c i o . 12
64
DEL APÓSTOL AL APOLOGETA
65
DE PABLO A ANTONIO
66
DEL APÓSTOL AL APOLOGETA
67
DE PABLO A ANTONIO
68
DEL APÓSTOL AL APOLOGETA
69
DE PABLO A ANTONIO
s e a r la , y a a d u lte r ó c o n e lla e n s u c o r a z ó n . 40
P o r q u e d e d e n t r o , d e l c o r a z ó n d e lo s h o m b r e s , p r o c e d e n lo s
p e n s a m ie n to s m a lo s , fo r n ic a c io n e s , h u r t o s , h o m i c i d i o s . . . 41
70
DEL APÓSTOL AL APOLOGETA
e n v u e s t ro c a m in o p r e d ic a d d ic ie n d o : E l r e in o d e D io s se a c e r
c a ... E n v e r d a d o s d ig o q u e n o a c a b a ré is la s c iu d a d e s d e Is ra e l
a n te s d e q u e v e n g a e l H ijo d e l h o m b r e . 47
71
DE PABLO A ANTONIO
72
DEL APÓSTOL AL APOLOGETA
L u e g o m o s t r a r o n la s m a n o s ... y la s c a llo s id a d e s fo r m a d a s
e n la s m a n o s c o m o p r u e b a d e s u s t r a b a jo s ... D o m ic ia n o ...
d e s p r e c iá n d o lo s c o m o si n o m e r e c ie r a n a t e n c ió n ... le s p e r m i
tió i r s e . 54
73
DE PABLO A ANTONIO
74
DEL APÓSTOL AL APOLOGETA
la c o n v e r s ió n d e lo s g e n t ile s , d e o b r a o d e p a la b r a , m e d ia n t e el
p o d e r d e m ila g r o s y p r o d ig io s y e l p o d e r d e l E s p ír it u S a n to .
c a e n tre e l m u n d o g r ie g o y e l d e h a b la la tin a ] y e n t o d a s d i
re c c io n e s , h e p r e d ic a d o c u m p lid a m e n t e e l E v a n g e lio d e C r is
a p ó s t o l, n o d e p a rt e d e lo s h o m b r e s , n i p o r lo s h o m b r e s , s in o
p o r J e s u c ris to y p o r D io s P a d r e , q u e lo r e s u c it ó d e e n tre lo s
v e la c ió n d e J e s u c r is to ... q u e m e s e g r e g ó d e s d e e l s e n o d e m i
m a d r e ... p a r a r e v e la r e n m í a s u H ij o a n u n c iá n d o lo a lo s g e n
t i l e s . 60
75
DE PABLO A ANTONIO
d e lo s íd o lo s a D io s , p a r a s e rv ir a l D io s v iv o y v e r d a d e r o y e s
p e r a r d e l c ie lo a J e sú s, s u H ijo , a q u ie n re s u c it ó d e e n tre lo s
m u e r t o s , q u ie n n o s lib r ó d e la ir a v e n i d e r a . 61
p u e s e l m is m o S e ñ o r, a u n a o r d e n , a la v e z q u e e l a r c á n g e l, al
s o n id o d e la t r o m p e t a d e D io s , d e s c e n d e r á d e l c ie lo , y lo s
m u e r t o s e n C r is t o r e s u c it a r á n ... d e s p u é s n o s o t r o s , lo s v iv o s ,
lo s q u e q u e d e m o s , s e re m o s a r r e b a t a d o s c o n e llo s e n la s n u b e s ,
a l e n c u e n t ro d e l S e ñ o r e n lo s a ir e s ... C o n s o la o s , p u e s , m u t u a
m e n te c o n esta s p a l a b r a s . 66
76
DEL APÓSTOL AL APOLOGETA
S é d e u n h o m b r e e n C r is t o q u e h a c e c a to rc e a ñ o s — si e n el
c u e r p o n o lo sé, si fu e r a d e l c u e r p o t a m p o c o lo s é ... fu e a r r e
b a t a d o a l p a r a í s o . 67
77
DE PABLO A ANTONIO
P u e s y o sé q u e n o h a y e n m í, e n m i c a rn e , c o s a b u e n a ... p u e s
s ie n t o o t r a L e y e n m is m ie m b r o s , q u e r e p u g n a a la le y d e m i
d e m u e r t e ? 74
72. Urbach, The Sages, pp. 422-430, es una clara exposición de có
mo Pablo discrepaba de las posteriores opiniones rabínicas; véase ahora
E. P. Sanders, Paul, the Law and the jewish People, pp. 72-81.
73. Romanos 7:7-10.
74. Romanos 7:18 y 23-24; véase Sanders, Paul, pp. 76-81.
75. H. D. Betz, Galatians, p. 8.
78
DEL APÓSTOL AL APOLOGETA
79
DE PABLO A ANTONIO
80
DEL APÓSTOL AL APOLOGETA
P o r q u e c u a n to s e n C r is t o h a b é is s id o b a u t iz a d o s , o s h a b é is
v e s t id o d e C r is t o . N o h a y ju d ío o g r ie g o , n o h a y s ie r v o o li
b r e , n o h a y v a r ó n o h e m b r a , p o r q u e t o d o s s o is u n o s o lo e n
C r is t o J e s ú s . 85
81
DE PABLO A ANTONIO
82
DEL APÓSTOL AL APOLOGETA
P o r e s to lo s e n t re g ó D io s a lo s d e s e o s d e s u c o r a z ó n , a la im
p u r e z a , c o n q u e d e s h o n r a n s u s p r o p io s c u e r p o s ... la s m u je r e s
m u d a r o n e l u s o n a t u r a l e n u s o c o n t r a n a t u r a le z a ; e ig u a lm e n
te lo s v a r o n e s , d e ja n d o e l u s o n a t u r a l d e la m u je r , se a b r a s a r o n
e n la c o n c u p is c e n c ia d e u n o s p o r o t r o s . 90
83
DE PABLO A ANTONIO
84
DEL APÓSTOL AL APOLOGETA
85
DE PABLO A ANTONIO
86
DEL APÓSTOL AL APOLOGETA
87
DE PABLO A ANTONIO
89
DE PABLO A ANTONIO
90
DEL APÓSTOL AL APOLOGETA
d e p r e s e n t á r s e la a S í g lo r io s a , s in m a n c h a ...
L o s m a rid o s d e b e n a m a r a su s m u je r e s c o m o a s u p r o p io c u e rp o .
... n a d ie a b o r r e c e ja m á s s u p r o p ia c a rn e , s in o q u e la a lim e n t a y
la a b r ig a c o m o C r is t o a la Ig le s ia , p o r q u e s o m o s m ie m b r o s d e
s u c u e r p o . 119
91
DE PABLO A ANTONIO
Q u e a p r e n d a la m u je r e n s ile n c io y c o n a b s o lu t a s u m is ió n . N o
p e r m it o q u e n in g u n a m u je r e n s e ñ e o t e n g a a u t o r id a d s o b r e lo s
h o m b r e s ... P u e s A d á n fu e c r e a d o p r im e r o y lu e g o E v a ... S in
e m b a r g o la m u je r se s a lv a r á p a r ie n d o h i j o s . 120
92
DEL APÓSTOL AL APOLOGETA
93
DE PABLO A ANTONIO
94
DEL APÓSTOL AL APOLOGETA
95
DE PABLO A ANTONIO
96
DEL APÓSTOL AL APOLOGETA
e l q u e h a r e c ib id o u n a L e y d e l q u e es U n ic o :
y la L e y q u e h a y e n tre n o s o t r o s n o s a u x ilia r á , y
la in c o m p a r a b le s a b id u r ía q u e h a y e n tre n o s o t r o s n o s
[ a y u d a r á . 136
97
DE PABLO A ANTONIO
si d e r r a m a r a s a n g r e h u m a n a . 141
C u a n d o A d á n v io q u e s u d e s c e n d e n c ia e s ta b a c o n d e n a d a [d e
b id o a s u p r o p ia c a íd a ] a s e r e n v ia d a a l G e h e n n a , se a b s t u v o
d e p r o c r e a r . P e r o c u a n d o v io q u e ... Is ra e l a c e p t a b a la L e y , se
a p lic ó a h a c e r d e s c e n d ie n t e s .
98
DEL APÓSTOL AL APOLOGETA
E n r e la c ió n c o n e l h o m b r e q u e a m a a s u e s p o s a c o m o a s í m is
m o , q u e la h o n r a m á s q u e a s í m is m o , q u e g u ía a s u s h ijo s e
h ija s p o r e l c a m in o r e c to , y q u e d is p o n e q u e se c a s e n lle g a d a
99
DE PABLO A ANTONIO
Para bien o para mal, ésta no era una decisión que los
dirigentes de la nueva religion estuvieran preparados para
adoptar. Un pequeño número de hombres y mujeres cris
tianos utilizaba sus cuerpos para burlarse de la continuidad
mediante el gesto drástico de la castidad a perpetuidad.
Creían que el tiempo iba a acabarse pronto. Sus vidas irra
diaban un mensaje distinto del de los líderes emergentes del
judaismo. No hablaban de la fe de una sociedad capaz de
aprovechar y disciplinar el flujo interrumpido de una natu
raleza humana sexual que hacía que la vida prosiguiera de
generación en generación. Lejos de eso, para ellos el cuerpo
casto representaba el principio de reversibilidad; podía pa
rarse el flujo mismo de la vida. La renuncia al matrimonio
ponía al descubierto la fragilidad de un orden aparente
mente inamovible. Los medios mediante los cuales se con
tinuaba la sociedad podían abandonarse. La castidad anun
ciaba la inminencia de la «nueva criatura».
No obstante, nada es más sorprendente para un obser
vador de las iglesias cristianas del siglo II que la diversidad
de los significados que ya se habían aglomerado en torno al
hecho mudo de la renuncia sexual. En esta época, las co
munidades cristianas estaban dispersas por todo el mundo
romano, tan separadas como Lyon en el oeste y la ciudad
fronteriza de Dura Europos, que dominaba el Eúfrates, en
el este.147 Estas comunidades distaban, como mínimo, ocho
días de viaje. Los diversos cristianismos que ahora se en
cuentran pulcramente, uno al lado del otro, en los libros de
las estanterías de las bibliotecas modernas eran a menudo
desconocidos entre sí en aquel tiempo. Cada uno de ellos de
lataba la presencia silenciosa de su paisaje social y religioso
característico. Ahora, con objeto de sopesar la novedad de las
ideas que se habían ido acumulando detrás de la algo insulsa
alabanza de la castidad cristiana, con la que Justino, el inte
lectual excéntrico, había considerado prudente dirigirse al
emperador filósofo, debemos estudiar la gran variedad de
significados que se atribuye a la continencia en los prime
ros círculos cristianos.
147. Véase ahora Robin Lane Fox, Pagans and. Christians, pp. 267-335.
100
3. Martirio, profecía y continencia:
de Hermas a Tertuliano
Y después de esto
derramaré mi espíritu sobre toda carne3
y profetizarán vuestros hijos y vuestras hijas,
y vuestros anáanos tendrán sueños,
y vuestros jóvenes verán visiones.1
101
DE PABLO A ANTONIO
d o a v u e s t r o e n t e n d im ie n t o , y h a ré is p r o g r e s o s e n la s c o s a s
q u e o s o fr e c e r á e l E s p ír it u , m e r c e d a l p r o fe t a q u e in s t ru y e al
p u e b lo .3
102
MARTIRIO, PROFECÍA Y CONTINENCIA
e n c o n tra ré is m u c h o s e n tre n o s o t r o s , lo m is m o h o m b r e s q u e
m u je r e s , q u e e n v e je c e n s in c a sa rse , c o n la e s p e ra n z a d e v iv ir e n
e s tre c h a c o m u n ic a c ió n c o n D io s . [P u e s ] m a n te n e rs e v ir g e n y
e n la c o n d ic ió n d e e u n u c o s it ú a a u n o m á s c e rc a d e D io s .7
d u r a n te m u c h o s d ía s , y c a si d e s d e e l m o m e n t o e n q u e , p o s e í
d o p o r e l E s p ír it u , e m p r e n d ió s u t a re a d e p r o fe t a , p u e s t o q u e
le p a r e c ió q u e e ra a d e c u a d o p a r a m a n t e n e r s e s ie m p r e e n c o n
d ic io n e s d e r e c ib ir m e n s a je s o r a c u la r e s .9
103
DE PABLO A ANTONIO
104
MARTIRIO, PROFECÍA Y CONTINENCIA
h u b o s e p a ra c ió n d e lo q u e e n tie m p o s e n c a ja b a h e rm o s a m e n te ,
y e l h e r m o s o c u e rp o q u e d ó p a r t id o ,
p u e s e l h o m b r e h a s id o d iv id id o p o r la m u e r t e . 16
105
DE PABLO A ANTONIO
106
MARTIRIO, PROFECÍA Y CONTINENCIA
107
DE PABLO A ANTONIO
108
MARTIRIO, PROFECÍA Y CONTINENCIA
109
DE PABLO A ANTONIO
34. Hermas, Pastor, Símil 9.78(1).2 y 91(14).2, en Joly, pp. 288 y 322.
35. Símil 9.78(1).4, en Joly, pp. 288-290.
36. Símil 9.88(11).4, en Joly, p. 314.
37. Símil 9.88(11).3-8, en Joly, p. 314.
38. Símil 1.50.1, en Joly, p. 210.
39. Símil 8.73(7).4 y 87(10).6-7, en Joly, pp. 278 y 312.
40. Símil 9.99.2, en Joly, p. 338.
41. Mand. 11.43.1-9, en Joly, pp. 192-198.
110
MARTIRIO, PROFECÍA Y CONTINENCIA
Ill
DE PABLO A ANTONIO
112
MARTIRIO, PROFECÍA Y CONTINENCIA
D e r e p e n t e r e c o b r é la s a lu d , a liv ia d a c o m o e s ta b a d e m i p r e o
c u p a c ió n e in q u ie t u d p o r e l n iñ o . M i p r is ió n se h a b ía c o n v e r
t id o s ú b it a m e n t e e n u n p a la c io , d e m o d o q u e p r e fe r ía e s ta r a llí
m á s q u e e n c u a lq u ie r o t r o s i t i o . 51
D u r a n t e a q u e llo s p o c o s d ía s fu i b a u t iz a d a y e l E s p ír it u m e in s
p ir ó p a r a q u e n o p id ie r a n in g ú n o t r o fa v o r , tra s e l a g u a , s in o
e l d e s im p le m e n t e s o p o r t a r e l t o r m e n t o d e la c a r n e . 52
N u n c a a n te s h a b ía e s ta d o e n u n a g u je r o o s c u r o c o m o a q u é l...
C o n e l h a c in a m ie n t o , e l c a lo r e ra s o fo c a n t e ; a d e m á s e s ta b a n la s
e x t o r s io n e s d e lo s s o ld a d o s ; y ... m e t o r t u r ó la p r e o c u p a c ió n
p o r m i h i j o . 53
113
DE PABLO A ANTONIO
U n h o m b r e s o ñ ó q u e s u fr ía u n a t r a n s fo r m a c ió n y t e n ía g a rra s
d e o s o e n lu g a r d e m a n o s . S e n t e n c ia d o a m u e r t e , ib a a s e r e n
t r e g a d o a la s fie ra s . E s t a b a a ta d o a u n p o s t e d e m a d e r a y lo d e
v o r a b a u n o s o . [D e a h í e l s u e ñ o d e la m a n o :] P u e s s ie m p r e q u e
u n o s o h ib e r n a e n s u m a d r ig u e r a , se m e t e u n a g a r r a e n la
b o c a y c h u p a [e n b u s c a d e a l i m e n t o ] . 57
c u a n d o e s t u v o a t a d o a lo s p o s te s y e s p e r a n d o a l o s o , e l a n im a l
se n e g ó a s a lir d e la j a u l a . 58
114
MARTIRIO, PROFECÍA Y CONTINENCIA
115
DE PABLO A ANTONIO
116
MARTIRIO, PROFECÍA Y CONTINENCIA
117
DE PABLO A ANTONIO
t o d a la m o r a d a d e la p e r s o n a in t e r io r q u e d a b lo q u e a d a p o r la
e x c r e m e n t o s p a s a a c o n v e r tir s e e n s im p le o b s e s ió n p o r lo s la
v a b o s . N o q u e d a o tr a a lte r n a t iv a q u e p a s a r d e e s to s p e n s a
m ie n to s a lo s l a s c i v o s . 78
M ir e m o s n o s o t r o s h a c ia n u e s t r o p r o p io m u n d o in t e r io r. P e n
s e m o s e n c ó m o s ie n t e u n h o m b r e d e n t r o d e sí c u a n d o se a b s
t ie n e d e m u je r . T ie n e p e n s a m ie n to s e s p ir it u a le s . S i r e z a a l S e
ñ o r , e s tá a l la d o d e l c ie lo ; si se o c u p a d e la s E s c rit u r a s , t o d o é l
b ilo ; si e x o r c iz a a l d e m o n io , lo h a c e c o n c o n fia n z a e n s u s p r o
p ia s f u e r z a s . 79
118
MARTIRIO, PROFECÍA Y CONTINENCIA
119
DE PABLO A ANTONIO
120
MARTIRIO, PROFECÍA Y CONTINENCIA
121
DE PABLO A ANTONIO
122
MARTIRIO, PROFECÍA Y CONTINENCIA
123
4. «Deshacer las obras de las mujeres»:
Marción, Taciano y los encratitas
Una sola hazaña poderosa bastaba para nuestro Señor: dar li
bertad a la persona humana.2
125
DE PABLO A ANTONIO
126
^DESHACER LAS OBRAS DE LAS MUJERES;
lib r a r n o s d e l e r r o r y d e e ste u s o d e lo s ó r g a n o s g e n e r a d o r e s .7
C u a n d o S a lo m é p r e g u n t ó a l S e ñ o r: «¿ C u á n t o t ie m p o d u r a r á e l
im p e r io d e la m u e r t e ? », E l r e s p o n d ió : « H a s t a q u e la s m u je r e s
d e jé is d e te n e r h ijo s ...»
127
DE PABLO A ANTONIO
D ic e n q u e e l p r o p io S a lv a d o r d ijo : « H e v e n id o a d e s h a c e r la s
o b r a s d e la s m u je r e s », q u e r ie n d o d e c ir c o n e s to e l d e s e o s e x u a l
« d e la h e m b r a », y c o n « o b r a s » , e l n a c im ie n to y la c o r r u p c ió n
d e la m u e r t e .8
128
^DESHACER LAS OBRAS DE LAS MUJERES:
129
DE PABLO A ANTONIO
130
«DESHACER LAS OBRAS DE LAS MUJERES»
131
DE PABLO A ANTONIO
Early Syriac Tradition, p. 19; véase ahora Han J. W. Drijvers, «Jews and
Christians at Edessa».
19. Véase Barbara Aland, «Marción. Versuch einer neuen Interpreta
tion». Estoy en deuda con el estudio a punto de aparecer de Han J. Drij
vers, «Marcionism in Syria: Principles, Problems and Polemics», que aclara
la relación del Dios-Creador de Marción con las especulaciones semiplató-
nicas sobre el Demiurgo.
132
(DESHACER LAS OBRAS DE LAS MUJERES»
133
DE PABLO A ANTONIO
134
¡DESHACER LAS OBRAS DE LAS MUJERES»
E l h o m b r e n o es, c o m o d ic e n lo s filó s o fo s a g o r e ro s , u n a n im a l
m e r a m e n t e r a c io n a l... S ó lo e l h o m b r e e stá h e c h o a im a g e n y
s e m e ja n z a d e D io s ; p e r o y o e n t ie n d o p o r « h o m b r e » , n o a q u ie n
r e a liz a a c c io n e s s im ila r e s a la s d e lo s a n im a le s , s in o a q u ie n h a
m o D io s .
[P u e s ] e l E s p ír it u d e D io s n o e s tá c o n t o d o s , s in o q u e se in s
m e n te c o n e l a lm a ... [E s t o s ] h a n p a s a d o a fo r m a r p a rt e d e l E s
p ír it u a f í n . 31
135
DE PABLO A ANTONIO
y la s c u e rd a s h a b la n ,
a s í e l E s p ír it u d e l S e ñ o r h a b la p o r m is m ie m b r o s
y y o h a b lo g r a c ia s a S u a m o r . 35
a s í es m i y u g o s o b r e a q u e llo s q u e M e c o n o c e n . 36
y m i p r o p io p e c h o p r e p a r é p a r a e llo s ,
p a r a q u e p u e d a n b e b e r m i s a n ta le c h e y v iv ir d e e l l a . 37
136
«DESHACER LAS OBRAS DE LAS MUJERES»
137
DE PABLO A ANTONIO
138
¡DESHACER LAS OBRAS DE LAS MUJERES»
E l h o m b r e n o se m a n t u v o e n e s ta d o d e in t e g r id a d ; se h a v u e l
to c o m p a r a b le a lo s a n im a le s s in in t e lig e n c ia y h a lle g a d o a p a
re c e rs e a e l l o s . 44
P u e s la c o n d ic ió n d e lo s h ijo s d e lo s h o m b r e s es la d e la s b e s
tia s , y la m u e r t e d e l u n o es la m u e r t e d e lo s o tr o s y n o h a y m á s
q u e u n h á lit o p a r a t o d o s , y n o tie n e e l h o m b r e v e n t a ja s o b r e la
b e s t i a . 45
139
DE PABLO A ANTONIO
140
¡DESHACER LAS OBRAS DE LAS MUJERES»
141
DE PABLO A ANTONIO
142
cDESHACER LAS OBRAS DE LAS MUJERES;
143
DE PABLO A ANTONIO
144
«DESHACER LAS OBRAS DE LAS MUJERES»
[E l p r ín c ip e K a r is h ] v in o y se p u s o e n c im a d e e lla y se q u it ó
la s r o p a s . Y e lla lo n o t ó y le d ijo : « N o h a y lu g a r p a r a ti a m i
la d o , p o r q u e m i S e ñ o r J e sú s, c o n q u ie n e s t o y u n id a , es m e jo r
q u e t ú » . 62
Y o s o y K a r is h , e l m a r id o d e tu ju v e n t u d y tu a u t é n t ic o m a r id o ,
a q u ie n t o d o e l p a ís h o n r a y a q u ie n t o d o s t e m e n ... a lz a tu s o jo s
y m ír a m e , p u e s y o s o y m u c h o m e jo r q u e e se m a g o , y s o y m á s
h e r m o s o q u e é l, y t e n g o r iq u e z a s y h o n o r , y t o d o e l m u n d o
s a b e q u e n a d ie tie n e u n lin a je c o m o e l m í o . 64
145
DE PABLO A ANTONIO
146
«DESHACER LAS OBRAS DE LAS MUJERES»
147
DE PABLO A ANTONIO
148
¡DESHACER LAS OBRAS DE LAS MUJERES»
149
DE PABLO A ANTONIO
F u e r a d e l A r c a h a b ía o la s e s p a n to s a s ,
p e r o d e n t r o v o c e s e x q u is ita s ,
le n g u a s , t o d a s a p a re s ,
h a b la n d o ju n t a s c o n c a s tid a d ,
p r e fig u r a n d o e l d ía d e n u e s t r a fie s ta ,
c u a n d o lo s m u c h a c h o s y la s m u c h a c h a s s in c a s a r
c a n ta n ju n t o s c o n in o c e n c ia
a la b a n z a s d e l S e ñ o r d e l A r c a . 82
150
5. «Cuando los dos os hagáis uno»:
Valentín y la guía espiritual
de los gnósticos
151
DE PABLO A ANTONIO
152
¡CUANDO LOS DOS OS HAGÁIS UNO:
153
DE PABLO A ANTONIO
L a ig n o r a n c ia d io lu g a r a a n g u s tia y t e rro r.
Y la a n g u s tia se v o lv ió e s p e s a c o m o la n ie b la .
154
«CUANDO LOS DOS OS HAGÁIS UNO»
155
DE PABLO A ANTONIO
156
«CUANDO LOS DOS OS HAGÁIS UNO»
157
DE PABLO A ANTONIO
158
«CUANDO LOS DOS OS HAGÁIS UNO»
159
DE PABLO A ANTONIO
160
CUANDO LOS DOS OS HAGÁIS UNO»
c o o p e r a c ió n d e u n h o m b r e , p e r o e x is te n t u m o r e s u te rin o s d e
fo r m e s y a p a re n te m e n te d e c a r n e ... q u e se d e s a r r o lla n s o lo s y
161
DE PABLO A ANTONIO
q u e e sta c la s e d e c o s a s n o se p r o d u z c a e n e l e n t e n d im ie n t o d e
la s m u je r e s . P u e s si e lla s n o r e c ib e n la s e m illa d e la s b u e n a s
d o c t r in a s y c o m p a rt e n c o n su s m a r id o s lo s p r o g r e s o s in te le c
t u a le s , d e ja d a s a sí m is m a s c o n c ib e n m u c h a s id e a s d e s a fo rt u n a
d a s a s í c o m o b a jo s d e s ig n io s y e m o c i o n e s . 29
162
CUANDO LOS DOS OS HAGÁIS UNO»
E l m a t r im o n io h a v u e lt o a r e u n ir lo s o tr a v e z y e l a lm a se h a
u n id o a s u v e r d a d e r o a m o r , s u a u t é n t ic o d u e ñ o , c o m o e stá e s
E lla s ie n t e u n a m o r in n a to p o r la p r im e r a y m á s d o m in a n t e d e
t o d a s la s c o s a s ... y se in c lin a h a c ia lo m e jo r y o fr e c e a e sa c o s a
la o p o r t u n id a d d e c re a r a p a rt ir d e e lla ... y se a le g ra d e h a b e r
s id o p r e ñ a d a [p o r e l a lm a o r g a n i z a d o r a ] . 34
163
DE PABLO A ANTONIO
S im ó n P e d r o le s d ijo : « Q u e M a r ía n o s d e je , p u e s la s m u je r e s n o
m e r e c e n la v id a ». J e sú s d ijo : « Y o m is m o la c o n d u c ir é y la c o n
v e rtiré e n v a r ó n » . 36
E n t r a p o r la c o s tilla c u a n d o v e n g a s y
e s c ó n d e te d e la s b e s t i a s . 37
164
:CUANDO LOS DOS OS HAGÁIS UNO:
U n d ía , s ie n d o u n o , o s c o n v e rtis te is e n d o s . P e r o , u n a v e z q u e
lo s h a y á is c o n v e r tid o e n d o s , ¿ q u é h a r é i s ? 40
se d i v i d i ó . 41
165
DE PABLO A ANTONIO
L e d ije r o n : «¿ E n t ra r e m o s n o s o t r o s , p u e s , c o m o n iñ o s , e n el
R e in o ? » J e sú s le s d ijo : « C u a n d o lo s d o s o s h a g á is u n o ... y c u a n
d o h a g á is q u e e l v a r ó n y la m u je r se c o n v ie rt a n e n u n o s o lo , d e
ta l m o d o q u e e l v a r ó n n o se a v a r ó n n i h e m b r a la h e m b r a ... e n
to n c e s e n tra ré is e n e l R e i n o » . 42
166
«CUANDO LOS DOS OS HAGÁIS UNO»
167
DE PABLO A ANTONIO
el sexo era «la frotación impura que procede del fuego terri
ble que surge de la parte carnal».49
Pero los gnósticos, y más concretamente los valentinia-
nos, escribían en general para los irredentos. En los textos
que se ocupan del estado de los irredentos, la extinción del
fuego del deseo sexual se consideraba un signo de la profun
da mutación que lentamente podía sobrevenirle al creyente.
Al presentar la tentación sexual como un mero símbolo de
males más arraigados, y al proclamar la trascendencia del de
seo sexual como nada menos que una «resurrección» de la
personalidad, la guía espiritual de los gnósticos de la escue
la de Valentín se orientaba hacia la sabiduría de los Padres
del Desierto. La aparición y caída del deseo sexual permitía
al guía espiritual sondear las vastas interioridades del alma
del iniciado.
Para Valentín, el alma humana estaba habitada por una
hueste de espíritus levantiscos, los pneum ata, criaturas me
nesterosas e incompletas que utilizaban a las personas para
perseguir su propia satisfacción, en algo así como un esta
do permanente de posesión semiconsciente. Los pneum ata
eran, por así decirlo, falsos syzygies. Al igual que los syzy-
gies, también se esforzaban por alcanzar la indivisión primi
genia. Pero esta unidad no se conseguía mediante la vincula
ción íntima al espíritu sino mediante lo contrario: ataban el
alma aún más estrechamente a la carne. La presencia inquie
tante de estos pneum ata, cada uno de los cuales busca per
petuamente su realización en una pareja invisible, explica la
fuerza del instinto trastocado hacia la unidad que busca ex
presarse en el amor sexual. El deseo sexual delataba el anhelo
de integridad de algunas partes del alma.50
No todos los oyentes de Valentín podían confiar en ser
capaces de integrar los vórtices que se arremolinan en las re
giones inestables del alma. Los valentinianos parecen haber
aceptado el hecho de que muchos creyentes seguían atrapa
dos en la vida inferior del alma: eran llamados los psychik oi,
49. Sofía de Jesús Cristo: N. H. C. 11,4 108, D. M. Parrott trad., p. 220.
50. Evangelio de Felipe 65.2ss., p. 139; véase en especial J. E. Ménard,
L 3Evangile selon Philippe, p. 16.
16 8
«CUANDO LOS DOS OS HAGÁIS UNO»
169
DE PABLO A ANTONIO
d e s c o n o c id o s , la c o s q u ille a n lo s d e d o s d e q u ie n e s la s e ñ a la n , y
170
«CUANDO LOS DOS OS HAGÁIS UNO»
e lla , la a m a d a d e t o d o s n o s o t r o s , se v a a fic io n a n d o a t o d o e s to
e n tre lo s b e s o s y a b r a z o s h a b i t u a l e s . 59
171
DE PABLO A ANTONIO
172
«CUANDO LOS DOS OS HAGÁIS UNO»
67. Evangelio de Felipe 86, p. 151; sobre el pastos, véase C. Vatin, Re
cherches sur le mariage et la condition de la femme mariée a Vépoque
hellénistique, pp. 211-228.
68. Evangelio de Felipe 86, p. 151.
69. Minucio Félix, Octavio 9.4, G. H. Rendall ed. y trad., p. 337.
173
DE PABLO A ANTONIO
174
6. «Una imagen desvaída
de la Divina Providencia»:
Clemente de Alejandría
175
DE PABLO A ANTONIO
176
«UNA IMAGEN DESVAÍDA DE LA DIVINA PROVIDENCIA;
177
DE PABLO A ANTONIO
178
<UNA IMAGEN DESVAÍDA DE LA DIVINA PROVIDENCIA)
179
DE PABLO A ANTONIO
180
«UNA IMAGEN DESVAÍDA DE LA DIVINA PROVIDENCIA»
y lo s d e la m a n o e n la c o n v e r s ió n s e a n d e c o ro s o s . E n u n a p a la
la c a lm a y la p a z . 29
181
DE PABLO A ANTONIO
182
«UNA IMAGEN DESVAÍDA DE LA DIVINA PROVIDENCIA»
c o m p a rt e n u e s tro s p la n e s m á s ín t im o s , q u e h a b la d e n t r o d e l
a lm a , se s ie n t a a la m e s a c o n e lla , c o m p a rt e e l e s fu e rz o m o ra l d e
n u e s tra v i d a . 37
183
DE PABLO A ANTONIO
184
cUNA IMAGEN DESVAÍDA DE LA DIVINA PROVIDENCIA)
B r id a d e p o t r o s s in d o m a r
p r e s id e n u e s tra s v o lu n t a d e s ;
185
DE PABLO A ANTONIO
a la d e p á ja r o s q u e n o se d e s c a r r ía n
g u ía c o n s e g u r id a d n u e s t r o v u e lo .
In fle x ib le t im ó n d e ju v e n t u d ,
fir m e c o n t r a t o d o s lo s s o b r e s a l t o s . 49
186
«UNA IMAGEN DESVAÍDA DE LA DIVINA PROVIDENCIA»
187
DE PABLO A ANTONIO
A v e c e s c o n d u c e a su s le c t o r e s p o r lo s d e ta lle s m á s ín t im o s d e
la s r e la c io n e s e n tre lo s s e x o s , c o s a q u e p a r a n o s o t r o s s ó lo s e ría
n a t u r a l a b o r d a r e n u n tra ta d o m é d ic o ... Q u iz á s lo q u e é l c o n s i
d e r a b a c o r r e c t o d e tra ta r e n la s a la d e le c t u r a y e n e l lib r o p u
b lic a d o , e n la s c o n d ic io n e s m o d e r n a s se h a c e p r e fe r ib le m e n t e
e n e l c o n s u lt o r io d e l m é d i c o . 59
188
«UNA IMAGEN DESVAÍDA DE LA DIVINA PROVIDENCIA»
189
DE PABLO A ANTONIO
190
«UNA IMAGEN DESVAÍDA DE LA DIVINA PROVIDENCIA»
191
DE PABLO A ANTONIO
192
«UNA IMAGEN DESVAÍDA DE LA DIVINA PROVIDENCIA)
193
DE PABLO A ANTONIO
c a s ó n i t u v o n in g u n a p o s e s ió n e n este m u n d o , ja c t á n d o s e d e
q u e e llo s c o m p r e n d e n e l E v a n g e lio m e jo r q u e n a d ie .
¿ C u á l d e e llo s a n d a d e u n la d o a o tr o c o m o E liú , v e s t id o c o n u n a
p ie l d e b o r r e g o y u n c in tu ró n d e c u e ro ? ¿ C u á l, c o m o Is a ía s , d e s
n u d o a e x c e p c ió n d e u n t r o z o d e a r p ille r a , y s in z a p a to s ? ¿ C u á l
d e e llo s im ita rá la t e r r ib le fo r m a d e v iv ir d e J u a n e l B a u t i s t a ? 83
194
«UNA IMAGEN DESVAÍDA DE LA DIVINA PROVIDENCIA»
195
DE PABLO A ANTONIO
196
«UNA IMAGEN DESVAÍDA DE LA DIVINA PROVIDENCIA»
197
7. «Hermandades promiscuas»:
hombres y mujeres
en las Iglesias primitivas
r a n c a si a n te s d e h a b e r s e c o n o c id o ; e n t o d a s p a rte s in t r o d u c e n
u n a e s p e c ie d e lu ju r ia r e lig io s a , u n a s «h e r m a n d a d e s » p r o m is
c u a s d e h o m b r e s y d e m u je r e s .1
199
DE PABLO A ANTONIO
200
«HERMANDADES PROMISCUAS»
201
DE PABLO A ANTONIO
202
«HERMANDADES PROMISCUAS:
203
DE PABLO A ANTONIO
204
«HERMANDADES PROMISCUAS:
205
DE PABLO A ANTONIO
c o m e n t a r io d e q u e s e r ía p r e f e r i b le q u e m a r la T o r á a n t e s q u e
p e r m i t i r q u e u n a m u je r la m a n e ja r a f u e u n d e s a ir e p r o n u n
c ia d o p o r u n r a b i n o a n t e u n a r ic a matrona. S i lo s s a b io s e s
t a b a n o b li g a d o s a d e p e n d e r d e p a t r o n o s q u e n o e r a n e s t u
d i o s o s , p o r lo m e n o s s e a h o r r a r ía n la h u m i lla c i ó n d e p a r e c e r
s e r d e p e n d ie n t e s d e u n a m u j e r . 27
206
«HERMANDADES PROMISCUAS».
207
DE PABLO A ANTONIO
del amor libre, puedan haber servido para fomentar que los
padres cristianos permitieran a sus hijas moverse con más li
bertad entre los feligreses, como novias:
L a h is t o r ia c u e n ta q u e u n o d e e llo s se a c e rc ó a u n a v ir g e n d e
n u e s tra ig le s ia q u e t e n ía u n a b o n it a c a ra y le d ijo : « L a s E s c r i
r e s p o n d ió d ig n a m e n te : «S o b r e e l a s u n to d e l m a t r im o n io , h a b la
c o n m i m a d r e » . 32
208
«HERMANDADES PROMISCUAS;
m in a d a p o r lo s c a b e z a s d e fa m ilia c a s a d o s . T o d a c o n s id e r a
209
DE PABLO A ANTONIO
210
^HERMANDADES PROMISCUAS:
211
DE PABLO A ANTONIO
d e re p e n te , u n a c ie rta m u je r ... e n e s ta d o d e é x ta s is se d e c la r ó
p r o fe t is a y se c o m p o r t ó c o m o si e s t u v ie s e p o s e íd a p o r e l E s p í
ritu S a n t o ... a n d a b a e n p le n o in v ie r n o c o n lo s p ie s d e s n u d o s
s o b r e la n ie v e h e la d a ... [y ] e n g a ñ ó a m u c h o s ... [s im u la n d o ] q u e ,
c o n s u s p o d e r o s a s in v o c a c io n e s , p o d ía s a n tific a r e l p a n y c e
le b r a r la E u c a r is t ía ... y t a m b ié n b a u t iz a r a m u c h o s , u t iliz a n
d o la s p a la b r a s h a b it u a le s y le g a lm e n t e a u t o riz a d a s d e l r i t o . 49
212
«HERMANDADES PROMISCUAS»
u n a h e m b r a a m a n te d e D io s y d e s e o s a d e r e a liz a r a lg u n a b u e n a
o b ra , [M a r c ia h a b ía ] lla m a d o a s u p re s e n c ia a l b ie n a v e n tu ra d o
V íc t o r [e l o b is p o d e R o m a ]... y le p r e g u n t ó q u é m á rtire s h a b ía
e n C e r d e ñ a ... A l c o n c e d e r le C ó m o d o s u p e t ic ió n , e lla h a b ía e n
v ia d o u n a c a rta q u e le c o n c e d ía la lib e r t a d a J a c in to , u n s a c e r-
213
DE PABLO A ANTONIO
tra s r e c ib ir la , z a r p ó h a c ia C e r d e ñ a . 52
m a e s tra s e n c o s a s b u e n a s . Q u e e n s e ñ e n a la s m u je r e s jó v e n e s a
s e r a u s te ra s , a a m a r a su s m a r id o s , a a m a r a s u s h ijo s , a s e r d is
c re ta s, ca sta s, a c t iv a s e n su s c a sa s, b u e n a s , o b e d ie n t e s a s u s m a
r id o s , p a r a q u e n o se b la s fe m e c o n t r a la p a la b r a d e D i o s . 55
214
«HERMANDADES PROMISCUAS;
215
DE PABLO A ANTONIO
216
«HERMANDADES PROMISCUAS:
217
DE PABLO A ANTONIO
218
«HERMANDADES PROMISCUAS;
219
DE PABLO A ANTONIO
M e p r e g u n t o c ó m o u n a d o n c e lla ta n m o d e s t a c o m o e lla p u e
d e v e rs e ta n s in g u la r m e n t e t u r b a d a ... c o m o u n a a ra ñ a a tra p a d a e n
la v e n t a n a p o r la s p a la b r a s d e é l, la d o m in a u n d e s e o n u e v o y u n a
p a s ió n e s p a n t o s a ... V u e lv e a tu T á m ir is y a v e r g ü é n z a t e . 80
E x p u ls a d a l h e c h ic e r o , p u e s h a c o r r o m p id o a t o d a s n u e stra s
m u j e r e s . 81
73. 6, p. 355.
74. 18, p. 358.
75. 20, p. 358; 42, p. 364.
76. 20, p. 358.
77. Martirio de Pionio 10.2, en Musurillo, p. 149.
78. Hechos de Pablo y Tecla 40, p. 364.
79. G. Poupon, «L’accusation de magie dans les Actes Apocryphes».
En F. Bovon et al. eds., Les Actes Apocryphes, pp. 71-93; véase Brown, The
Making of Late Antiquity, p. 24.
80. Hechos de Pablo y Tecla 10, p. 356.
81. 5, p. 357.
220
«HERMANDADES PROMISCUAS»
221
DE PABLO A ANTONIO
e n e l q u e e stá p e r o al q u e n o p e rt e n e c e ... s ie m p r e a r r e g lá n d o s e
p r o p ia i d e n t i d a d . 90
222
¡HERMANDADES PROMISCUAS»
223
8. «Yo te lo imploro: transfórmate»:
Orígenes
Entre mayo del año 200 y mediados del 203, Leto, prefecto
augustal de Egipto, detuvo a un grupo de cristianos proce
dentes de Alejandría y de Egipto propiamente dicho. El pa
dre de Orígenes era uno de ellos. Orígenes tenía por enton
ces dieciséis o diecisiete años y era el primogénito de una
familia de siete hermanos. Su madre le escondió la ropa, no
fuera a escapar en pos de su padre, presentándose él mismo
ante las autoridades. «Era», escribió Eusebio de Cesarea un
siglo después, «una ambición poco habitual en alguien tan
joven».1 Orígenes entró en la edad adulta endurecido por la
proximidad con la muerte. Para él, la apasionada antítesis
entre paternidad «auténtica» y «falsa», la contraposición en
tre las continuidades derivadas de la guía espiritual y de la
mera reproducción física, que tanta actualidad tuvieran en
los círculos de enseñanza cristiana del siglo II, se habían con
vertido en una amarga realidad de la vida. La lealtad del
joven a un padre que tanto había esperado de él quedó fuera
225
DE PABLO A ANTONIO
226
«YO TE LO IMPLORO: TRANSFÓRMATE:
227
DE PABLO A ANTONIO
228
«YO TE LO IMPLORO: TRANSFÓRMATE:
229
DE PABLO A ANTONIO
230
cYO TE LO IMPLORO: TRANSFÓRMATE:
231
DE PABLO A ANTONIO
232
<YO TE LO IMPLORO: TRANSFÓRMATE»
233
DE PABLO A ANTONIO
234
cYO TE LO IMPLORO: TRANSFÓRMATE»
235
DE PABLO A ANTONIO
43. Eusebio, Hist. ecle. 6.8.2-3; véase Pierre Nautin, Lettres et écrivains
des Hem et Hiem siècles, pp. 121-126. El lector debe saber que Chadwick,
Early Chñstian Thought, p. 67, no está convencido de que el incidente ocu
rriera. Yo creo que las fuentes son de suficiente confianza, que nada tiene de
imposible un hecho así en el siglo III y , por lo tanto, que —en ultimísimo
término— Orígenes desde luego que pudo ser tenido por alguien que se
había castrado a sí mismo.
44. Aline Rousselle, Pomeia: de la maîtrise du corps à la privation
sensorielle, pp. 158-164, nos traslada a un mundo que poco se imaginaba la
mayor parte de los comentaristas.
45. Eusebio, Hist. ecle. 6.8.2.
46. Justino, I Apología 29.2; Henry Chadwick, The Sentences of Sex
tus, p. I l l, demuestra lo habitual que era la castración dentro de los cír
culos cristianos de los siglos III y IV.
47. In Matt. 15.1, pp. 346-353.
48. Véase Basilio de Ancira, de virginitate tuenda 61, Patrología Grae
ca 30:769C, para las fechorías de los eunucos en los círculos cristianos.
236
«YO TE LO IMPLORO: TRANSFÓRMATE»
237
DE PABLO A ANTONIO
53. Sentencias de Sexto 346, Chadwick éd., p. 5; véase pp. 114-115 so
bre Orígenes y «Sexto».
54. Así los peces tienen un cuerpo escamoso adaptado a su ambiente
acuático y los ángeles cuerpos resplandecientes adecuados a su vida dentro
del fuego etéreo: Orígenes apud Metodio, de Resurrectione 1.22.4-5; véase
H. Chadwick, «Origen, Celsus and the Resurrection of the Body».
238
<YO TE LO IMPLORO: TRANSFÓRMATE:
239
DE PABLO A ANTONIO
240
«YO TE LO IMPLORO: TRANSFÓRMATE;
241
DE PABLO A ANTONIO
62. Horn, in Cant.Cant. 2.9, p. 134. Del mismo modo, los dolores del
infierno resultarán mucho más torturantes para el espíritu, lo mismo que
los golpes dan más directamente sobre el cuerpo desnudo que sobre el
cuerpo vestido: véase la cita en Pánfilo, Apología para Orígenes 8: Patro
logía Graeca 8: 602D-603B, traducción de Nautin, Origène, p. 274.
63. In Joh. 19.4.1, Sources chrétiennes 290, pp. 22-25.
242
<YO TE LO IMPLORO: TRANSFÓRMATE»
T e n e m o s u n a c ie rt a s e n s a c ió n d e s e r a b r a z a d o s p o r e l E s p ír i
t u ... y , a y , d e q u e y o p o d r ía Su
s e r a q u e l q u e a ú n p o d r ía d e c ir :
243
DE PABLO A ANTONIO
N o p e n s é is q u e e x a c ta m e n te ig u a l q u e el vientre e stá h e c h o
tá e l c u e rp o h e c h o p a r a la c o p u la c ió n . S i q u e r é is c o m p r e n d e r el
r a z o n a m ie n t o d e l a p ó s t o l, p o r q u é r a z ó n se h iz o e l c u e rp o , e n
in t e r io r c o m o u n s a c e rd o te q u e o fic ia e n p r e s e n c ia d e l E s p ír it u
S a n to q u e m o r a e n v o s o t ro s . D e e ste m o d o , A d á n t e n ía c u e rp o
e n e l P a r a ís o ; p e r o e n e l P a r a ís o n o « c o n o c ió » a E v a . 68
244
«YO TE LO IMPLORO: TRANSFÓRMATE»
245
DE PABLO A ANTONIO
la s ra n a s q u e c e le b r a n s u a s a m b le a a lr e d e d o r d e u n p a n t a n o , o
lo s g u s a n o s q u e se r e ú n e n e n a lg u n a e s q u in a in m u n d a , d ic ie n
d o : « D i o s se h a o lv id a d o d e l m u n d o e n te ro y d e lo s m o v i
246
cYO TE LO IMPLORO: TRANSFÓRMATE:
m ie n to s d e lo s c ie lo s , y h a d e s c u id a d o a la v a s ta tie rra , p a ra
p r e s t a r a te n c ió n s ó lo a n o s o t r o s ». S o n c o m o g u s a n o s q u e d ic e n :
« D i o s es lo p r im e r o y n o s o t r o s v a m o s a c o n t in u a c ió n d e É l... y
to d a s la s c o s a s e x is t e n p a r a b e n e fic io n u e s t r o » . 74
M ir a d a h o r a c ó m o h a b é is p r o g r e s a d o d e s d e s e r u n a p e q u e ñ ís i
ta n s ó lo c a rn e y h u e s o h a b é is lle g a d o h a s ta ta n le jo s q u e s o is u n
74. C. Cels. 4.23, pp. 199-200; compárese Plotino, Enéadas 2.9: Con-
tra los gnósticos.
75. Ibid. 4.26, pp. 201-202.
76. in. Jud.6.5, Orígenes Werke 7:503.
77. In Exod. 13.5, pp. 277-278.
78. in Jes. Nave 5.5, Orígenes Werke 7:319.
247
9. «Andar sobre la tierra,
tocar la alta bóveda del cielo»:
Porfirio y Metodio
249
DE PABLO A ANTONIO
250
«ANDAR SOBRE LA TIERRA»
251
DE PABLO A ANTONIO
252
«ANDAR SOBRE LA TIERRA)
S i e stá c la r o q u e u n a m u c h a c h a n o h a c e b ie n e n m a n te n e rs e
v ir g e n , n i u n a p e r s o n a c a s a d a e n r e n u n c ia r a l m a t r im o n io ...
¿ c ó m o es p o s ib le q u e a lg u n o s q u e p r a c t ic a n la v ir g in id a d a r
m e n ta n to e s c á n d a lo d e e s o y d ig a n q u e e s tá n «h e n c h id o s d e l
E s p ír it u S a n t o » y e n t o d o q u e s o n id é n t ic o s a la q u e d io a lu z
a J e s ú s ? 14
253
DE PABLO A ANTONIO
s o b r e e l e s p a n to s o a lim e n t o d e la c a rn e a p e t e c i b l e . 18
254
«ANDAR SOBRE LA TIERRA»
255
DE PABLO A ANTONIO
256
«ANDAR SOBRE LA TIERRA;
257
DE PABLO A ANTONIO
donde el verde oleaje está mudo en los puertos y lejos del vai
vén del mar.38
258
«ANDAR SOBRE LA TIERRA;
t id o )... se a d q u ie r e s ie m p r e in t r o d u c ie n d o u n a te rc e ra c a te g o ría ,
q u e es « a n o r m a l» e n t é r m in o s d e la s c a te g o ría s «r a c io n a le s » o r
d in a r ia s ... E l te r r e n o in t e r m e d io es a n o r m a l, n o -n a tu r a l, s a g ra
d o . E s , c a r a c t e rís t ic a m e n t e , e l c e n tro d e t o d o s lo s ta b ú e s y o b
s e rv a n c ia s r i t u a l e s . 40
259
DE PABLO A ANTONIO
43. Peter Brown, The Making of Late Antiquity, pp. 16-18; The Cult
of the Saints, pp. 2-3; y «The Notion of Virginity in the Early Church»,
pp. 427-433, en especial pp. 432-434.
44. Metodio, El festín 8.1.171, p. 200.
45. Homero, Iliada 4.443, en Plotino, Enéada 4.3.12, MacKenna,
p. 270-271.
46. Metodio, El festín 1.1.11, p. 54.
260
«ANDAR SOBRE LA TIERRA)
261
DE PABLO A ANTONIO
a s is tió a lo s c o n fe s o r e s e n la s m in a s y e n la s p r is io n e s . E n lo s
t r ib u n a le s d e ju s t ic ia d e m o s t r ó g r a n e n t u s ia s m o , le v a n t a n d o
lo s á n im o s d e lo s q u e e ra n c o n v o c a d o s a la lu c h a y r e c ib ié n
d o lo s [p r e s u m ib le m e n t e c o n e l b e s o d e la p a z ] c u a n d o ib a n a l
m a r t ir io y a c o m p a ñ á n d o lo s h a s ta e l f i n a l . 53
262
«ANDAR SOBRE LA TIERRA)
263
10. Iglesia y cuerpo:
Cipriano, Manes y Eusebio
¿ C ó m o es q u e te h a s m u e r t o y a ... a n te s d e la c o r o n a n u p c ia l...
a rre b a ta d a s in q u e se a la h o r a , p r iv a d a d e l le c h o c o n y u g a l?
N o llo r e s , p a d r e a flig id o , n i t a m p o c o tú , m a d re ; m o r ir es n o r
m a l... P e r o J e sú s C r is t o m i S a lv a d o r m e h a r e u n id o c o n lo s
h o n r a d o s ; ... d e m a n o s d e l p r e s b ít e r o r e c ib í e l b a u t is m o , la p r e
r r o g a t iv a le g a l d e la v ir g in id a d ; lle g u é a l c ie lo c o m o u n a v ir g e n
in d o le n t e y m i p e r e z o s a m a d r e q u is ie r o n a s u s t a r m e ... A l e s p o
s a r m i v ir g in id a d c o n C r is t o le s c a u s é u n a t r is t e z a in s u fr ib le .1
265
DE PABLO A ANTONIO
266
IGLESIA Y CUERPO
T ú q u e m e h a s m a n t e n id o p u r o p a r a T i h a sta la h o r a p re s e n te
e in m a c u la d o d e la u n ió n c o n m u je r a lg u n a ; Q u ie n , c u a n d o d e
se é c a s a rm e e n m i ju v e n t u d , se m e a p a r e c ió y m e d i j o : ... «J u a n ,
si tú n o fu e ra s m ío , y o te h a b r ía p e r m it id o c a s a r t e ».5
267
DE PABLO A ANTONIO
268
IGLESIA Y CUERPO
269
DE PABLO A ANTONIO
270
IGLESIA Y CUERPO
271
DE PABLO A ANTONIO
272
IGLESIA Y CUERPO
la s m u je r e s y la s d o n c e lla s se e n v o lv e r á n la s m a n o s e n su s r o
p a s ; y n o s o t r o s ta m b ié n , c o n c ir c u n s p e c c ió n y c o n lo s o jo s a l
z a d o s , e n v o lv e r e m o s la m a n o d e re c h a e n n u e s tra s r o p a s ; y e lla s
se a c e rc a rá n y n o s h a r á n e l s a lu d o e n n u e s tra m a n o d e re c h a , e n
v u e lt a c o m o e s ta rá e n n u e s tra s r o p a s . L u e g o ir e m o s a d o n d e
D io s p e r m i t e . 38
273
DE PABLO A ANTONIO
274
IGLESIA Y CUERPO
275
DE PABLO A ANTONIO
276
IGLESIA Y CUERPO
277
DE PABLO A ANTONIO
la d u lc e a g u a q u e h a y d e b a jo d e lo s H ijo s d e la M a t e r i a . 58
L a L u z ir á a la L u z ,
la fr a g a n c ia irá a la fr a g a n c ia ...
L a L u z re g re s a r á a s u lu g a r ,
la O s c u r id a d c a e rá y n o v o lv e r á a l e v a n t a r s e . 55
u n a n a t u r a le z a d e la q u e n o e x is te c o n s t r u c t o r n i c r e a d o r n i
h a c e d o r ... L a c o p u la c ió n d e lo s h o m b r e s c o n la s e s p o s a s p r o c e
d e d e e s te t ip o d e s u c e s o . C u a n d o s e e stá s a c ia d o d e c o m id a
c a m a l, la c o n c u p is c e n c ia se e x c ita . L o s fr u t o s d e la g e n e ra c ió n
se m u lt ip lic a n d e e ste m o d o . 60
278
IGLESIA Y CUERPO
p e r o d e b e s a b e rs e q u e lo s p o d e r e s d e la L u z s o n b u e n o s . E l
P r in c ip io y e l F in a l [e l p r im e r o y e l ú lt im o e s ta d o d e p u r e z a in
m a c u la d a a n te s d e q u e la s t in ie b la s c a y e r a n s o b r e e l R e in o d e la
L u z ] se m a n t ie n e n c la ro s d e la n t e d e u n o . 62
279
DE PABLO A ANTONIO
A lz a b a n la c r u z s o b r e s u s c a b e z a s , ib a n d e a ld e a e n a ld e a .
S e p e r d ía n p o r e l c a m in o h a m b r ie n t o s , s in u n p a n e n tre
[la s m a n o s ,
280
IGLESIA Y CUERPO
C a m in a b a n e n tre e l c a lo r s e d ie n to s , s in a g u a p a r a b e b e r .
E n t r a b a n e n la s a ld e a s s in c o n o c e r a u n a s o la p e rs o n a ,
E r a n b ie n r e c ib id o s e n n o m b r e d e É l . 67
281
DE PABLO A ANTONIO
70. Martirio de san Teodoto 13-19, ed. de’ Cavalieri, pp. 69-73; véa
se ahora Stephen Mitchell, «The Life of Saint Theodotus of Ancyra»,
pp. 102-103.
71. Véase en especial W. M. Calder, «The Epigraphy of the Anato
lian Heresies», en W. H. Buckler y W. M. Calder eds., Anatolian Studies:
Presented to W. M. Ramsay, y los datos, reunidos a partir de una gran va
riedad de fuentes, por G. Blond, «L’“hérésie” encratite vers le fin du qua
trième siècle».
72. Afraates, Demostratio 6: «Sobre los hijos de la Alianza», en J. Pa-
risot ed., Patrología Syriaca, 1:243-312. Este texto combina unos magnífi
cos exhortos con unas reglas notablemente moderadas.
282
IGLESIA Y CUERPO
e ra e n v e r d a d u n h o m b r e d e D io s ; p u e s d e s d e a n te s d e l m a r t ir io
h a b ía d e d ic a d o s u v id a a la filo s o fía , y d e s d e n iñ o h a b ía a b r a z a
d o la c a s tid a d y la fo r m a d e v id a m á s r ig u r o s a ... S u c a rn e e ra e l
p a n y la b e b id a e l a g u a , q u e e ra n s u ú n ic a c o m id a c a d a d o s o tres
d ía s ... su s m e d it a c io n e s s o b r e la s p a la b r a s d iv in a s n o la s in te
r r u m p ía n i d e d ía n i d e n o c h e .
283
DE PABLO A ANTONIO
D o s fo r m a s d e v id a d io , p u e s , e l S e ñ o r a S u Ig le s ia . U n a e s tá
p o r e n c im a d e la n a t u r a le z a y m á s a llá d e la v id a h u m a n a o r
d in a r ia ; n o a d m it e e l m a t r im o n io , la m a t e rn id a d , la p r o p ie d a d
n i la p o s e s ió n d e r iq u e z a ... A l ig u a l q u e a lg u n o s s e re s c e le s
t ia le s , é s to s c o n t e m p la n a b a jo la v id a h u m a n a , r e a liz a n d o la s
ta re a s d e l s a c e r d o c io d e D io s T o d o p o d e r o s o p a r a t o d a la e s
p e c ie ...
Y la fo r m a m á s h u m ild e y m á s h u m a n a im p u ls a a lo s h o m
b r e s a u n irs e e n n u p c ia s p u r a s y h a c e r h ijo s , a c u id a rs e d e l g o
b ie r n o y d a r ó rd e n e s a lo s s o ld a d o s q u e lu c h a n p o r la ju s t ic ia ;
le s p e rm it e te n e r á n im o s p a r a c u lt iv a r la t ie r r a , p a r a e l c o m e r
c io y p a r a lo s d e m á s in t e r e s e s s e c u la r e s , a s í c o m o p a r a la r e li
g i ó n . 73
284
IGLESIA Y CUERPO
d u r ó t a n t o t ie m p o e n O r i e n t e y O c c i d e n t e ,” q u e e s i m p o r
t a n t e r e t r o c e d e r u n p o c o p a r a v a l o r a r e l s ig n ific a d o d e la s
p a la b r a s d e E u s e b i o .
285
DE PABLO A ANTONIO
286
IGLESIA Y CUERPO
287
DE PABLO A ANTONIO
288
IGLESIA Y CUERPO
289
SEGUNDA PARTE
Ascetismo y sociedad
en el imperio
de Oriente
11. Los Padres del Desierto:
de Antonio a Juan Climaco
293
ASCETISMO Y SOCIEDAD
294
LOS PADRES DEL DESIERTO
295
ASCETISMO Y SOCIEDAD
296
LOS PADRES DEL DESIERTO
297
ASCETISMO y SOCIEDAD
H u b o e n E s c e tis , c o n A p a P a fn u c io , u n h e r m a n o q u e t u v o q u e
lu c h a r c o n tra la fo r n ic a c ió n , y d ijo é l: « A u n q u e t o m e d ie z e s p o
sas, n o s a c ia ré m i d e s e o »... S e fu e d e E g ip t o p a r a t o m a r e s p o sa .
A l c a b o d e u n t ie m p o o c u r r ió q u e e l a n c ia n o se d ir ig ía a E g ip t o
y se lo e n c o n t r ó a c a rre a n d o c a n a s to s d e p u c h e r o s ro to s . N i s i
q u ie r a lo r e c o n o c ió ... V ié n d o lo e n tal m is e r ia , e l a n c ia n o fu e y
d o a e s ta r ta n m a l? S e g u r o q u e h a s t o m a d o d ie z e s p o s a s ...» Y ,
e n tre g e m id o s , el d is c íp u lo d ijo : « L a v e r d a d es q u e s ó lo h e t o
m a d o u n a y q u e h e t e n id o g ra n d e s p r o b le m a s p a r a s a c ia rla d e
c o m id a ». E l a n c ia n o d ijo : «V u e lv e c o n m ig o ». É l d ijo : «¿ E s p o
m o n je f a m o s o . 15
298
LOS PADRES DEL DESIERTO
299
ASCETISMO Ύ SOCIEDAD
300
LOS PADRES DEL DESIERTO
la v e je z p r o lo n g a d a , la in c a p a c id a d p a r a h a c e r t r a b a jo s m a n u a le s ,
e l t e m o r al h a m b r e q u e s e g u iría , la e n fe rm e d a d d e riv a d a d e la
s u b a lim e n t a c ió n y la p r o fu n d a v e r g ü e n z a d e te n e r q u e a c e p ta r
lo s a r t íc u lo s n e c e s a rio s p a r a la v id a d e m a n o s d e o t r o s . 24
301
ASCETISMO Y SOCIEDAD
302
LOS PADRES DEL DESIERTO
303
ASCETISMO Y SOCIEDAD
304
LOS PADRES DEL DESIERTO
D ije r o n a A p a P a m b o q u e , e x a c ta m e n te ig u a l q u e M o is é s se
h a b ía a s e m e ja d o a la g lo r ia d e A d á n c u a n d o le r e s p la n d e c ió el
r o s t r o c o n la g lo r ia d e l S e ñ o r, d e l m is m o m o d o , e l r o s t r o d e A p a
P a m b o b r illa b a c o m o e l r e lá m p a g o y é l e ra c o m o e l e m p e r a d o r
s e n ta d o e n s u t r o n o . E l m is m o e fe c to se v e r ía e n A p a S ilv a n o y
e n A p a S í s o e s . 34
D e ja d , p u e s , h e r m a n o s , q u e e l a lm a e n s e ñ e s a b id u r ía a este le r
d o c u e rp o a d ia rio , c u a n d o lle g a m o s a la c a m a p o r la n o c h e , y
q u e d ig a a t o d o s lo s m ie m b r o s d e l c u e rp o : « A y p ie s , m ie n tra s
te n g á is fu e rz a s p a ra s o s te n e ro s y m o v e r o s , a n tes d e q u e e s t é is
a m o r t a ja d o s e in m ó v ile s , a lz a o s c o n im p a c ie n c ia p a r a v u e s tro
S e ñ o r », A la s m a n o s , d e ja d la q u e d ig a : «S e a c e rc a la h o r a d e q u e
o s q u e d é is la c ia s e in m ó v ile s , s u je ta s la u n a a la o tra [c r u z a d a s
s o b r e e l p e c h o ]... lu e g o , a n te s d e q u e c a ig á is e n e s a h o r a , n o c e
jé is d e e s t ira r o s h a c ia e l S e ñ o r ». « A y c u e r p o ... g u á rd a m e m ie n
v e n o t r o s ... P u e s h a b r á u n t ie m p o e n q u e e l m á s p e s a d o d e lo s
s u e ñ o s se a p o d e r a r á s in d u d a d e ti. P e r o si m e e sc u c h a s, d is fr u
ta re m o s ju n t o s d e 3a h e r e n c ia d e lo s b i e n a v e n t u r a d o s . » 55
305
ASCETISMO Y SOCIEDAD
306
LOS PADRES DEL DESIERTO
C u a n d o lo v ie r o n , s e a s o m b r a r o n d e n o t a r q u e s u c u e r p o
h a b ía m a n t e n id o e l a n t e r io r e s ta d o , n o e s ta b a g o r d o p o r fa lt a
d e e je rc ic io n i t a m p o c o e n fla q u e c id o a r e s u lt a s d e l a y u n o y d e l
c o m b a t e c o n lo s d e m o n io s , s in o q u e e s ta b a e x a c ta m e n te ig u a l
q u e lo h a b ía n c o n o c id o e llo s a n te s d e s u r e t ir o . E l e s t a d o d e s u
a lm a e r a d e p u r e z a ... M a n t e n ía u n a b s o lu t o e q u ilib r io , c o m o
q u ie n es g u ia d o p o r la r a z ó n a r m o n io s a y p e rm a n e c e in m u t a
b le e n t o d o lo q u e es a c o r d e c o n la v e r d a d e r a n a t u r a le z a d e l
h o m b r e . 38
se e n la r e s u rr e c c ió n d e lo s j u s t o s . 39
307
ASCETISMO Ύ SOCIEDAD
P o r e so , a u m e n ta d , si o s p a re c e , ta n to lo s a y u n o s c o m o lo s s á b a
d o s , o b ie n la s n o c h e s d e v ig ilia , o b ie n la le c t u ra s in in te rru p c ió n ,
y e l c u e rp o n o c a e rá e n fe rm o , p o r q u e y a e s ta rá a c o s t u m b ra d o a
e sta s c o sa s. E l e s tó m a g o h a s id o r e d u c id o ... L a s v ía s d e la s a n g re
se h a n e s tre c h a d o y s ó lo t ie n e n e x ig e n c ia s m o d e r a d a s . L o s r íñ o
n e s h a n a d q u ir id o s u s a lu d n a tu ra l y n o e x ig e n m u c h o c a lo r. E l
lé g a m o h a s id o e x p u ls a d o d e t o d o s lo s h u e s o s y , g ra c ia s a la p e -
d e la m u c h a v i g i l i a . 10
308
LOS PADRES DEL DESIERTO
309
ASCETISMO Ύ SOCIEDAD
3 10
LOS PADRES DEL DESIERTO
* Aquí heart (corazón) vale por Imeso o piñón de los frutos. (N del T.)
311
ASCETISMO Y SOCIEDAD
312
LOS PADRES DEL DESIERTO
313
ASCETISMO Y SOCIEDAD
314
LOS PADRES DEL DESIERTO
68. Véase, por ejemplo, Juan Clímaco, Escala 8: 832A; trad., p. 148.
69. Apophthegmata Patrum Niceto: 312B; Poimen 114: 352AB.
70. Véanse los datos reunidos en P. Canivet, «Erreurs de spiritualité et
troubles psychiques»; entre éstos, eparsis, «elevación espiritual», preponde
ra llamativamente. Paladio, Hist, laus., 26 y 27, presenta dos ejemplos de co
lor subido.
71. Anonymous Apophthegmata 187, Ñau Ed., Revue de l’Oñent
chrétien (1908) 13:273.
72. Sentences des Pères 545, p. 98.
73. Juan Clímaco, Escala 29: 1149A^ traducción, p. 283; y 4: 697A,
trad., p. 102.
315
ASCETISMO Y SOCIEDAD
Ven ahora y contempla las obras del Señor, las cosas pavorosas
que El ha hecho en la tierra. El es quien hace que la guerra cese
en todo el mundo; Él rompe el arco y hace pedazos la lanza y
quema con fuego los escudos.75
316
LOS PADRES DEL DESIERTO
Y o o s d ig o q u e [e n ] t o d o h o m b r e q u e se c o m p la c e e n su
p r o p ia v o lu n t a d y se s o m e te a s u s p r o p io s p e n s a m ie n to s , y a c e p
t a la s c o s a s s e m b ra d a s e n s u c o r a z ó n y se r e g o c ija c o n e lla s , y s u
se ju s t ific a p o r lo q u e h a c e , e l a lm a d e ese h o m b r e es u n a m a
d r ig u e r a d e m a lo s e s p ír itu s , q u e le a c o n s e ja n e l m a l, y s u c u e rp o
es u n a lm a c é n d e lo s m a lo s m is te rio s e n tre lo s q u e [e l m is m o
m a l] se e s c o n d e . 76
317
ASCETISMO Y SOCIEDAD
318
LOS PADRES DEL DESIERTO
319
ASCETISMO Y SOCIEDAD
A m e n u d o , h e r m a n o m ío , e n m í ju v e n t u d e ra v io le n ta m e n te te n
ta d o p o r el d e m o n io d e la fo rn ic a c ió n y t u v e q u e p e le a r c o n e m
p e ñ o y c o n fa t ig a c o n tra m is p e n s a m i e n t o s ... Y d e s p u é s d e lo q u e
320
LOS PADRES DEL DESIERTO
h u b e h e c h o d u ra n te c in c o a ñ o s , D io s m e lib r ó d e e s t o ... E n re a
u n o n o h a b r ía g a n a d o fu e rz a s p a ra re s is tir a o tra s p a s i o n e s . 97
C o m o t o d a v ía n o h e m o s a lc a n z a d o la p e rfe c c ió n e n la q u e n o s li
b e ra re m o s p o r c o m p le t o d e l c a u tiv e rio d e la s p a s io n e s , es p re fe
M u c h o s o y e n h a b la r c o n s ta n te m e n te d e la c iu d a d y p o r e s o
o c u r re q u e e n tra n e n la c iu d a d p r e g u n t a n d o s in s a b e r. H e r m a
n o , tú estás t o d o e l d ía p re s e n te e n la m e m o r ia d e D io s s ín q u e
lo se p a s. E n r e a lid a d , h a b e r r e c ib id o u n m a n d a t o y d e d ic a r t e a
c u m p lir lo , e n e s o c o n s is t e a l m is m o tie m p o la o b e d ie n c ia y la
m e m o r ia d e D i o s . 101
321
ASCETISMO Y SOCIEDAD
322
LOS PADRES DEL DESIERTO
323
ASCETISMO Y SOCIEDAD
324
LOS PADRES DEL DESIERTO
325
ASCETISMO Y SOCIEDAD
326
LOS PADRES DEL DESIERTO
327
ASCETISMO Y SOCIEDAD
328
12. «Haceos barracas independientes»:
los monjes, las mujeres
y el matrimonio en Egipto
329
ASCETISMO Y SOCIEDAD
E l d is c íp u lo d e A p a S ís o e s le d ijo : «P a d r e , h a s e n v e je c id o . T r a s
la d é m o n o s a u n p o c o m á s c e rc a d e la tie rra h a b it a d a ». E l A n c ia
n o d ijo : « A d o n d e n o h a y a n in g u n a m u je r es a d o n d e d e b e m o s
ir ». E l d is c íp u lo le d ijo : «¿ E n q u é o t r o lu g a r n o h a y n in g u n a
m u je r m á s q u e e n el d e s ie r t o ? » E l A n c ia n o le d ijo : «C o n d ú c e m e
al d e s ie r t o ».4
330
«HACEOS BAREACAS INDEPENDIENTES»
331
ASCETISMO Y SOCIEDAD
332
«HACEOS BARRACAS INDEPENDIENTES.
13. Epifanio, Panarion 26.3 γ 17: Patrología Graeca 41: 336D y 360A-
361B. Los datos sobre la actividad de los maniqueos en Egipto han sido
reunidos y analizados con raro buen sentido por Philip Rousseau, Pacho-
mms. The Making o f a Community in Fourth Century Egypt, pp. 28-31;
véase ahora Gedaliahu G. Stroumsa, «The manicheaean Challenge to
Egyptian Christianity», en Birger A. Pearson y James E. Goehring eds.,
The Roots of Egyptian Christianity, pp. 307-319, y en general Sam N. C.
Lieu, Manichaeaism in the Later Roman Empire and Medieval China.
14. Judge, «Monachos», pp. 78-85: Jerónimo, Carta 22.34: Patrología
Latina 22:419, es una denuncia clásica de estas figuras; véase j. Gribomont,
entrada Monachisme, Dictionnaire de la Spiritualité 68-69, pp. 1543: Us réfè
rent non à una race dépravée, mais aux héritiers directs des grands ancêtres,
non modelés par les réformes.
15. Epifanio, Panarion 67: Patrología Graeca 42: 172C-184B.
333
ASCETISMO Y SOCIEDAD
334
«HACEOS BARRACAS INDEPENDIENTES»
335
ASCETISMO Y SOCIEDAD
336
«HACEOS BARRACAS INDEPENDIENTES»
Y d e re p e n te , m ir a n d o a m i e s p a ld a , v i a u n a m o n ja . E r a u n a
m u je r m u y b ie n p a re c id a y m u y h e r m o s a , y m e d ijo : « H o la ,
A p a » , Y y o le d ije : « Q u e la p a z s e a c o n t ig o , A m m a . ¿ A d o n d e
v a s ? » E lla r e s p o n d ió : « S o y u n a v ir g e n d e l m o n a s t e r io d e T a b e n -
n e s io t e s y m e d ir ijo a r e u n ir m e c o n m i fa m ilia , d e c o n fo r m id a d
c o n la c a r n e ». Y c o n estas p a la b r a s la id e a d e la fo r n ic a c ió n c o
m e n z ó a tra s to rn a rm e y p e rt u r b a r m e . Y a n o e ra c a p a z d e s o
p o r t a r e l a r d o r . L a a p re té e n tre m is b r a z o s y , e s o m e p a re c ió , la
b o fe t a d a y y o v i q u e t o d o e l lu g a r p a re c ía a rd e r. L u e g o m e p u
se e n p ie , d e s p u é s d e h a b e r e y a c u la d o , p e r o e lla h a b ía d e s a p a re
lo fr ío s , y e s tu v e a llí t u m b a d o d e s d e la h o r a t e rc ia h a s ta la n o n a . 30
C o n f ío e n su s o ra c io n e s p a r a o b t e n e r c u ra c ió n , p u e s a tra v é s d e
337
ASCETISMO Y SOCIEDAD
q u e p a d e z c o u n a g r a n e n fe rm e d a d e n fo r m a d e p e n o s a fa lt a d e
p ie s , e n e s p íritu e s to y a v u e s tro s p i e s . 33
338
«HACEOS BARRACAS INDEPENDIENTES»
P u e s la t r a m p a q u e e l d e m o n io t ie n d e a la h u m a n id a d , e s p e
c ia lm e n t e a lo s jó v e n e s , es e l c u e r p o . 40
A c o s t u m b r a tu s o jo s a n o m ir a r n u n c a el c u e r p o d e n in g u n a
p e r s o n a , n i s iq u ie r a , s i es p o s ib le , e l t u y o p r o p i o . 41
N u n c a d ig a s a n a d ie : « C o g e la s a b a n d ija q u e t e n g o e n la
b a r b a » . 42
339
ASCETISMO Y SOCIEDAD
D e c ir q u e a lg o es e l id e a l s u p r e m o , in c lu s o si se e m p a r e ja c o n
u n a lto g r a d o d e c o n s e n s o c u lt u r a l, n o s ir v e p a ra p r e d e c ir e l lu
g a r q u e s e d e s tíñ a , o se le p e rm it e o c u p a r e n la v id a s o c ia l, a e se
i d e a l . 44
340
«HACEOS BARRACAS INDEPENDIENTES»
341
ASCETISMO Y SOCIEDAD
342
«HACEOS BARRACAS INDEPENDIENTES»
ras de Esna se han excavado celdas que datan del siglo VI.52
Debió requerir un mínimo de noventa días de meticuloso
trabajo construirlas.53 No eran en absoluto nidos de águila en
el desierto. Los dispositivos de ventilación, que conducían las
brisas frescas del valle hasta la capilla, son la admiración de
los arquitectos modernos.54 Aunque construidas con amo
rosa pericia, fueron excavadas en la roca como tumbas; y
como tumbas fueron rigurosamente vaciadas del desordena
do mobiliario que se asocia con la vida de las personas vi
vas.55 Técnicamente, sus ocupantes estaban «muertos» para
el mundo.
En realidad, estas celdas solían ser lugares definitivos de re
poso, cuidadosamente planeados, de hombres maduros de
buena familia que habían encontrado en la vida descansada*
del desierto un último avatar del antiguo anhelo de los nota
bles por el digno retiro. Estos hombres habían sido con fre
cuencia miembros del clero. Criados como clientes devotos
de ios monjes, habrían vivido durante décadas en tranquila
simbiosis con los valores del desierto al que finalmente se re
tiraban. Entonces, la desgracia, la enfermedad o los roces con
las autoridades locales les habían hecho pensar que era el mo
mento, en palabras elegantes de Dante, de «atar los cables y
abatir el lino» . 54 Tal fue el caso del archidiácono José, que es
cribía a Apa Epifanio de Tebas, alrededor del 600:
343
a sc e t is m o y so c ie d a d
P o r e s ta c a u sa , p o r lo ta n to , h e d e s e a d o r e t ir a r m e ... [y ] m e d it a r
s o b r e m is p e c a d o s ... d e s t r o z a d o , y a c ie n d o e n e l le c h o , s ie n d o lle
d ía y d e n o c h e ... Y se a ta n a m a b le c o m o p a r a a s ig n a r m e o ra c io
n e s y [u n r é g im e n ] c o n v e n ie n te p a r a la e n fe rm e d a d y la v e je z , y
a u n q u e s e a a c o s t a d o , lo s c u m p l i r é . 57
P a p n u te , se c a s ó e n c o n tra d e m is d e s e o s . E s t o m e e n tris te c ió
m u c h o ... P u s e e l a s u n to e n m a n o s d e D io s , e l ju s t o J u e z , y d e la s
o ra c io n e s d e m i s a n to p a d r e [e s p ir it u a l]... M i h ijo [p o r e n to n c e s
d e s g ra c ia d o e n e l m a t r im o n io ] v e n ía a m e n u d o y m e c o n t a b a s u s
p e n a s . 58
344
«HACEOS BARRACAS INDEPENDIENTES»
d o u n o c o r t a u n a p a rt e d e s u p r o p ia c a rn e , e l re s to d e l c u e rp o
s u fr e d u r a n te u n tie m p o , h a s ta q u e la h e r id a se c u ra y e l d o lo r
c e sa ; p o r e s o es n e c e s a rio p a r a v o s o t r o s , e n 3a a c tu a l c irc u n s ta n
c ia , s u fr ir d u r a n te u n t ie m p o a l h a b e r s e m u t ila d o v u e s tra c a rn e
a l s e p a r a r o s . 61
345
ASCETISMO Y SOCIEDAD
346
«HACEOS BARRACAS INDEPENDIENTES»
m a l]...
E s b u e n o q u e e l jo v e n se c o n v ie rt a e n c a b e z a d e u n a fa m ilia
y e n g e n d r e h i j o s . 68
347
ASCETISMO Y SOCIEDAD
69. W. E. Crum éd., y trad., The Answers o f Apa [the Patriarch] Cy
ril, copto, p. 199, traducción p. 103.
70. Orlandi, «Giustifficazioni dell’Encratismo», p. 349, y p, J, Sijpes-
teijn, «A Panegyric on John Baptist», p. 235.
71. Sócrates, Historia eclesiástica 1.11. Sobre la leyenda, véase ahora
C. Cochini, Origines apostoliques du célibat sacardotal, pp. 166-167.
348
«HACEOS BARRACAS INDEPENDIENTES»
349
ASCETISMO y SOCIEDAD
350
«HACEOS BARRACAS INDEPENDIENTES»
E l H ijo d e D io s , n u e s t r o S e ñ o r y S a lv a d o r J e s u c ris to , h a b ié n d o
se h e c h o h o m b r e p a r a n u e s t r o b ie n ... a d e m á s d e t o d o s S u s
d e m á s b e n e fic io s t a m b ié n n o s c o n c e d ió éste, q u e p o s e a m o s s o
b r e la tie r r a , e n e l e s ta d o d e v ir g in id a d , u n a im a g e n d e la s a n ti
d a d d e lo s á n g e le s . E n c o n s e c u e n c ia , a la s q u e h a n a lc a n z a d o esta
v ir tu d , la Ig le s ia c a t ó lic a h a t e n id o la c o s t u m b r e d e d e n o m in a r
s u a d m ir a c ió n p o r e lla s c o m o lo s t e m p lo s d e l V e r b o . P u e s e n r e
a lid a d e s ta sa n ta y c e le s t ia l p r o f e s i ó n n o e stá e s t a b le c id a e n n in
m e n t o m u y p o d e r o s o d e q u e es e n n o s o t r o s d o n d e tóay q u e
e n c o n t r a r la v e r d a d e r a r e lig ió n .1 \
353
ASCETISMO Y SOCIEDAD
s ie m p r e o s e s fo rz á is p o r s u p e ra ro s u n o s a o tr o s e n c o n v e n c e r a
la s m u c h a c h a s d e q u e a d o p t e n e sta v o c a c ió n , h a s ta ta l p u n t o q u e
e n t o d a s la s ig le s ia s c a si h a y m á s v írg e n e s q u e m u je r e s c a s a d a s .3
354
I
«LAS HIJAS DE JERUSALÉN»
355
ASCETISMO Y SOCIEDAD
356
«LAS HIJAS DE JERUSALÉN:
357
ASCETISMO Y SOCIEDAD
v ir g e n , p u e s la s a lv a c ió n d e t o d a la c a sa d e p e n d e d e e s a v irg e n .
Y c u a n d o s o b r e v e n g a la ir a s o b r e t o d a la c iu d a d , n o c a e rá s o b r e
la c a sa d o n d e h a y u n a v ir g e n . D e a h í q u e t o d o s lo s h a b ita n te s
d e la s c a sa s im p o rta n te s d e s e e n q u e e ste h e r m o s o n o m b r e s ig a
v in c u la d o a e llo s p o r s u c a s a . 13
358
«LAS HIJAS DE JERUSALÉN»
359
ASCETISMO Y SOCIEDAD
360
«LAS HIJAS DE JERUSALÉN»
361
ASCETISMO Y SOCIEDAD
362
«LAS HIJAS DE JERUSALÉN»
363
ASCETISMO Y SOCIEDAD
364
«LAS HIJAS DE JERUSALÉN»
365
ASCETISMO Y SOCIEDAD
366
«LAS HIJAS DE JERUSALÉN»
367
ASCETISMO Y SOCIEDAD
368
«LAS HIJAS DE JERUSALÉN»
369
ASCETISMO Y SOCIEDAD
370
«LAS HIJAS DE JERUSALÉN»
371
ASCETISMO Y SOCIEDAD
372
«LAS HIJAS DE JERUSALÉN»
373
ASCETISMO Y SOCIEDAD
Sus ojos verían al Señor, sus oídos oirían Sus palabras, sus bocas
besarían a su Esposo y sus narices aspirarían Sus fragantes per
374
«LAS HIJAS DE JERUSALÉN»
375
ASCETISMO Y SOCIEDAD
376
«LAS HIJAS DE JERUSALÉN»
377
ASCETISMO Y SOCIEDAD
378
«LAS HIJAS DE JERUSALÉN»
379
ASCETISMO Y SOCIEDAD
380
«LAS HIJAS DE JERUSALÉN»
381
ASCETISMO Y SOCIEDAD
382
«LAS HIJAS DE JERUSALÉN»
383
ASCETISMO Y SOCIEDAD
384
«LAS HIJAS DE JERUSALÉN»
387
ASCETISMO Y SOCIEDAD
388
MATRIMONIO Y MORTALIDAD
389
ASCETISMO Y SOCIEDAD
390
MATRIMONIO Ύ MORTALIDAD
391
ASCETISMO Y SOCIEDAD
392
MATRIMONIO Y MORTALIDAD
393
ASCETISMO Y SOCIEDAD
394
MATRIMONIO Y MORTALIDAD
395
ASCETISMO Y SOCIEDAD
396
MATRIMONIO Y MORTALIDAD
397
'ASCETISMO Y SOCIEDAD
398
MATRIMONIO Y MORTALIDAD
399
ASCETISMO Y SOCIEDAD
400
MATRIMONIO Y MORTALIDAD
401
ASCETISMO Y SOCIEDAD
402
MATRIMONIO Y MORTALIDAD
403
ASCETISMO Y SOCIEDAD
404
MATRIMONIO Y MORTALIDAD
405
ASCETISMO Y SOCIEDAD
406
MATRIMONIO Y MORTALIDAD
407
ASCETISMO Y SOCIEDAD
408
MATRIMONIO Y MORTALIDAD
84. Basilio, Carta 1, Deferrari 1:1. No veo ninguna razón para que es
ta nota no pueda estar dirigida al filósofo Eustacio más bien que a Eustacio
de Sebastia: véase a A. H. M. Jones, J. R. Martíndale y J. Morris, Prosopo-
graphy of the later Roman Empire, 1:310.
85. Eunapio, Vidas de sofistas 469, en W. C. Wright éd., Philostratus
and Eunapius, p. 409. Nada tenía de extraño el que poseyera tal conoci
miento: véase Sencer Sahin, «Griechische Epigramme aus dem südlichen
Propontisgebiet», en M. B. de Boer y T. A. Edridge eds., Homages à M. J.
Vermaseren, 3:999-1000.
86. Ibid. 470, p. 414.
87. Ibid. 469, p. 408: véanse las ideas que se expresan en una tumba
pagana contemporánea: C. P. Jones, «A Family of Pisidian Antioch», pp.
264 y 268.
409
ASCETISMO Ύ SOCIEDAD
410
MATRIMONIO Y MORTALIDAD
411
ASCETISMO Y SOCIEDAD
412
15. Sexualidad y ciudad:
Juan Crisóstomo
413
ASCETISMO Y SOCIEDAD
414
SEXUALIDAD Y CIUDAD
415
ASCETISMO Y SOCIEDAD
416
SEXUALIDAD Y CIUDAD
417
ASCETISMO Y SOCIEDAD
418
SEXUALIDAD Y CIUDAD
419
ASCETISMO Y SOCIEDAD
26. Hom. 21 in I Cor. 5:177, Esto seguiría siendo cierto para las ciu
dades islámicas de la misma zona; véase C. E. Bosworth, The Medieval Is
lamic Underworld Yol. I: The Baña Susan in Arabic Life and Lore, 37-38,
sobre Musha“ib, «el Aprendiz», que mejoraba la capacidad de los niños
para hacer de mendigos mutilándolos.
27. Hom. 21 in I Cor. 6: 178, p. 124,
28. Hom. 11 in I Thess. 30: 466, p. 373.
29. Hom. 1 in II Tim. 606, p. 476,
30. In Matt. 46.4: 480-481, p. 291.
31. Ibid. 47.4: 486, p. 295.
420
SEXUALIDAD Y CIUDAD
421
ASCETISMO Y SOCIEDAD
422
SEXUALIDAD Y CIUDAD
423
ASCETISMO Y SOCIEDAD
424
SEXUALIDAD Y CIUDAD
425
ASCETISMO Y SOCIEDAD
426
SEXUALIDAD Y CIUDAD
427
ASCETISMO Y SOCIEDAD
428
SEXUALIDAD Y CIUDAD
65. Jerónimo, Cartas 77.6 y 79.10: Patrología Latina 22: 694 y 731.
66. Bien visto por Wilken,John Chrysostom and the Jews, p. 13.
67. Las razones de la caída de Juan han sido analizadas con especial
pericia por J. H. W. G. Liebeschuetz, «Friends and Enemies of John Chry
sostom», en Ann Moffat éd., Maistor: Classical, Byzantine and Renaissance
S trie s fo r Robert Browning. Véase también K. Holum, Theodosian Em
presses, pp. 70-78.
429
ASCETISMO Y SOCIEDAD
430
SEXUALIDAD Y CIUDAD
431
ASCETISMO Y SOCIEDAD
432
SEXUALIDAD Y CIUDAD
433
ASCETISMO Y SOCIEDAD
434
SEXUALIDAD Y CIUDAD
435
16. «Éstos son nuestros ángeles»: Siria
437
ASCETISMO Y SOCIEDAD
438
«ÉSTOS SON NUESTROS ÁNGELES»
439
ASCETISMO y SOCIEDAD
440
«ÉSTOS SON NUESTROS ÁNGELES»
441
ASCETISMO Y SOCIEDAD
442
«ÉSTOS SON NUESTROS ÁNGELES»
443
ASCETISMO Y SOCIEDAD
31. Vie et Miracles de Sainte Thecle 14, Dagron, p. 328; véase en es
pecial pp. 97-99.
32. Ibid. 42, p. 401; cf. 20, p. 345.
33. Ibid. 14, p. 326; véase pp. 131:135.
34. M. Aubineau, «Le panégyrique de Thècle attribué à Jean Chry-
sostome», pp. 352.
444
«ÉSTOS SON NUESTROS ÁNGELES»
445
ASCETISMO Y SOCIEDAD
446
«ÉSTOS SON NUESTROS ÁNGELES»
Los seres celestiales fueron creados junto [con las cosas terre
nales], pero los primeros se alimentan de los rayos de la Di
vina Presencia, mientras que las segundas, si no trabajan, no
comen.43
447
ASCETISMO Y SOCIEDAD
448
«é s t o s s o n n u e st r o s .An g e l e s »
449
ASCETISMO Y SOCIEDAD
450
ÉSTOS SON NUESTROS ÁNGELES
por descubrir, de los que el deseo sexual era el más tenaz. Po
día estallar en cualquier momento y humillar al devoto con
extravagantes fechorías: un hombre que antaño había sido
torturado por su fe, señalaba un escritor, fue luego seduci
do por la virgen consagrada que le llevaba la comida a la pri
sión.54 La disciplina monástica sobre la que escribía Basilio
y las obras pías sobre las que predicaba Crisóstomo pare
cían estar amenazadas. Se decía que los mesalianos desprecia
ban ambas cosas por igualmente irrelevantes: en comparación
con la llama del amor de Dios que ardía como una alta fiebre
en el corazón, estas acciones eran cuestiones superficiales sin
la menor importancia.55
La imagen de los mesalianos que se hicieron los obispos
griegos de finales del siglo IV y comienzos del V decían más
sobre las angustias de los autores que sobre hombres y muje
res de verdad. El mundo situado al este de Antioquía no era un
«salvaje oeste» espiritual. Las obras del Espíritu podían adop
tar formas singularmente humanas. Donde mejor apreciamos
esto es en una colección anónima de sermones conocida por el
Libro de los grados. Su autor tal vez fuese un contemporáneo
de Juan Crisóstomo y Efrén. Fue un personaje más marginal
que ellos, pero su perspectiva es reveladora. El Libro d e los
grados adoptó la forma de alocuciones dirigidas a ascetas que
bregaban por una vida perfecta.56 Teniendo en cuenta toda su
insistencia en la necesidad de buscar los dones del Espíritu, el
autor contemplava con ojos singularmente serenos a los cabe
zas de familia casados de su entorno. En realidad, lo que él les
exigía no era tan distinto de lo que Juan había deseado de los
padres de familia de Antioquía. Estaba dispuesto a admitir que
ellos poseían los «primeros frutos del Espíritu», conferido
a ellos por el bautismo. Vivían la vida de los «justos» . 57 Abrían
451
ASCETCSMO Y SOCIEDAD
sus casas a los pobres las noches de invierno; las familias más
pobres incluso se juntaban en grupos de cinco para reunir li
mosnas.5t Rezaban cinco veces al día.59 Personas solemnes y
decentes, se dirigían a sus amigos y vecinos cristianos con
amable conciencia ceremonial, sin olvidarse nunca de usar
con todos la fórmula correcta de tratamiento.60
A pesar de todo esta benévola tolerancia, el autor del Li
bro de los grados contemplaba el mundo habitado de los cris
tianos «justos» como si lo viera desde la cima de una monta
ña. Miraba hacia abajo desde la gran altura de un corazón
completamente abierto al Espíritu. Los «perfectos», los «dis
cípulos del amor», eran distintos de los «discípulos de la jus
ticia». Para ellos no había fronteras, ni categorías sociales, ni
objetos que evitar. Para ellos nada era impuro. 61 Ellos no
hacían juicios: cuando un monje de la Siria oriental se instaló en
Egipto, vio a un colega que hacía el amor con un muchacho, y
todo lo que dijo fue: «Si el Dios que los creó no los ha que
mado hasta consumirlos, ¿quién soy yo para acusarlos? » 62
No imponían ningún castigo: por ejemplo, no extermina
ron a sus lunáticos locales, como tendían a hacer los cristianos
«justos» . 63 Veían, con una claridad bastante poco habitual en
los romanos tardíos, que la guerra era una consecuencia de la
maldad humana y que ninguna guerra había sido deseada a
los hombres por Dios. De donde se deducía que ningu
na guerra podía reclamar la bendición de Dios; y esto en una
época en que el gobierno romano de Oriente había comen
zado a poner el signo de la cruz en las monedas, para simbo
lizar su victoria en las campañas contra Persia.64 Ellos eran
capaces de atravesar, con los ojos limpios de los niños peque
ños, los tabiques que encerraban a los justos. Podían penetrar
452
«ÉSTOS SON NUESTROS ÁNGELES»
453
ASCETISMO Y SOCIEDAD
454
«ÉSTOS SON NUESTROS ÁNGELES»
455
ASCETISMO Y SOCIEDAD
456
TERCERA PARTE
De Ambrosio a Agustín:
la creación de
la tradición latina
17. Aula Pudoñs: Ambrosio
459
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
460
AU LA PUDORIS
6. Ambrosio, Carta 22: Patrología Latina 16: Í062B = 77, ers M. Zel-
zer éd., C.S. E. L, 82:126,
7. Véase en especial E.D. Hunt, Holy Land Pilgrimage in the Later
Roman Empire, pp. 128-154.
8. De institutione virginis 1.7: PL 16: 307A: 3a alcoba representa 3a vi
da interior; Jerónimo, Carta 107.7: PL 22: 874; Pelagio, ad Demetriadem 22:
PL 30: 37.
9. Ambrosio, de virginibus 2,2.18, E. Cazzaniga éd., p. 42; PL 16 :223A.
10. H. Dessau, Inscriptiones Latinae, 1269, 1: 283.
11. Claudiano, Panegyricus Probino et Olybrio consulibus dictus
193-194.
461
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
n a s la fa m ilia , g a n a s e l m u n d o . 14
462
AULA PUDORIS
463
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
464
AULA PUDORIS
465
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
466
AULA PUDORIS
467
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
468
AULA PUDORIS
469
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
470
AULA PUDORIS
471
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
T a m b ié n y o , e n r e a lid a d , s o y u n m o rt a l c o m o lo s d e m á s ...
[c u a ja d o e n la s a n g re
p o r la s e m illa v ir il y e l p la c e r q u e se c o n t in ú a c o n el
[ s u e ñ o . 55
472
AULA PUDORIS
473
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
474
AULA PUDORIS
475
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
64. Neumann, Virgin Mary, p. 195: véase también G. Sissa, «Une vir
ginité sans Hymen: le corps fémenin en Grèce anciemme», pp. 1134-1136.
65. Exhort, virg. 4.27: 359A.
66. Expos. Luc. 2.56, p. 55: 1654C: non enim virilis coituss vulvae vir
ginalis secreta reseravit sed immaculatum semen inviolabili utero spiritus
sanctus infudit. Para una apreciación contemporánea de las implicaciones
fisiológicas precisas de la concepción exclusivamente «en la matriz», sin la
intrusión de semilla masculina, véase Ps.-Jerónimo, Carta 6: Ad amicum
aegrotum 6-7: PL 30: 82C-86B.
67. Ezequiel 44:2, citado en inst. virg. 8.52: 234B.
476
AULA PUDORIS
477
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
478
AULA PUDORIS
479
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
480
AULA PUDORIS
481
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
482
AULA PUDORIS
483
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
484
AULA PUDORIS
485
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
486
AULA PUDORIS
487
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
488
AULA PUDORIS
489
18. «Aprended de mí la santa arrogancia»:
Jerónimo
491
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
492
«APRENDED DE MÍ LA SANTA ARROGAN CIA;
493
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
494
«APRENDED DE MÍ LA SANTA ARROGANCIA»
495
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
496
:APRENDED DE MÍ LA SANTA ARROGANCIA)
497
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
498
«APRENDED DE MÍ LA SANTA ARROGANCIA»
499
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
500
«APRENDED DE MÍ LA SANTA ARROGANCIA:
501
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
H a b ía c o n e lla s e se n ta m o n ja s . L a a m a b a n ta n to q u e ja m á s se
p u s o n in g u n a c e r ra d u r a e n la p u e r t a d e l p a tio d e l m o n a s t e r io ...
L a a n c ia n a t e n ía u n a ta n s u m a s e r e n id a d [e s c r ib ió P a la d io , u n
o b is p o tre m e n d a m e n te p r e o c u p a d o p o r lo s p e lig r o s d e la c o m
p a ñ ía fe m e n in a ] q u e e n t ra b a y se s e n ta b a a m i la d o , y m e p o n ía
la s m a n o s s o b r e lo s h o m b r o s e n u n g e s to e s p o n tá n e o d e c o m
p a ñ e r i s m o . 41
502
«APRENDED DE MÍ LA SANTA ARROGANCIA»
C u á n a m e n u d o , c u a n d o e s ta b a v iv ie n d o e n e l d e s ie rto , e n a q u e l
s o lit a r io y e r m o , a c h ic h a r r a d o p o r e l s o l a rra s a d o r, q u e p r o p o r
c io n a a lo s e rm ita ñ o s s u s p r im itiv a s m o ra d a s , c u á n a m e n u d o m e
fa n t a s e a b a r o d e a d o d e lo s p la c e re s d e R o m a . .. a u n q u e , d a d o m i
t e m o r d e l In fie r n o , m e h a b ía c o n d e n a d o a e sta p r is ió n d o n d e
m is ú n ic o s c o m p a ñ e r o s e ra n lo s e s c o rp io n e s y la s b e s tia s s a lv a
je s , a m e n u d o m e e n c o n t r a b a r o d e a d o d e b a n d a s d e b a ila r in a s .
T e n ía e l r o s t r o p á lid o d e l a y u n o ; p e r o , a u n q u e m is m ie m b r o s es
ta b a n frío s c o m o e l h ie lo , m i c a b e z a a rd ía d e d e s e o y la s lla m a s
d e la la s c iv ia b u r b u je a b a n d e la n te d e m í m ie n tra s m i c a rn e e sta
b a c o m o m u e r t a . 43
503
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
504
¡APRENDED DE MÍ LA SANTA ARROGANCIA)
S i d e s p u é s d e la d e s n u d e z , d e s p u é s d e l a y u n o , d e s p u é s d e la p r i
s ió n , lo s g o lp e s y lo s Qué des
t o r m e n t o s , P a b lo s e g u ía g rita n d o :
¿ Q u é se r h u m a n o n o se q u e d a r ía a t e r r o r iz a d o a n te la lín e a a r
g u m e n ta i d e lo s a p ó s t o le s ?
505
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
506
(APRENDED DE MÍ LA SANTA ARROGANCIA;
507
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
sia desde los apóstoles» . 63 Pero desde 393 Orígenes vino a re
sultar tocado por el fatal estigma de la herejía. El «rostro del
dragón» quedó al descubierto.64 En las cuestiones relativas a
la naturaleza de la persona, y más concretamente a la medida
en que las diferencias entre los sexos podrían considerarse su
perables, se demostró que Orígenes había pertenecido a una
época muy lejana. Se alzaba delante de los hombres del siglo IV
con toda la majestad de una gran criatura extinguida hacía
mucho tiempo. Jerónimo se vio obligado a elegir. Ya no po
día basar su persona de guía espiritual para damas nobles en
una figura tan impopular. Después de 395, se colocó decidi
damente del lado de las opiniones que recalcaban las perma
nentes diferencias entre los sexos y el riesgo irrevocable de
tentación sexual que se daba entre hombres y mujeres.
Por el contrario, el amigo de la juventud de Jerónimo,
Rufino, estaba instalado con Melania en el Monte de los Oli
vos desde 378. Tenía ocho años más de experiencia sobre la
ponzoñosa política eclesiástica en los Santos Lugares. Visto
desde Jerusalén, Jerónimo era un hombre dominante y envi
dioso: un hombre santo había afirmado que
L a s e ñ o ra P a u la , q u e es q u ie n lo c u id a , m o r ir á p r im e r o y p o r fin
q u e d a r á lib r e d e s u m e z q u in d a d . [P u e s ] p o r c u lp a d e él n in g u n a
p e r s o n a s a n ta v iv irá e n e s o s s it io s . S u m a l c a rá c te r e x p u ls a ría in
c lu s o a s u p r o p io h e r m a n o . 65
508
:APRENDED DE MÍ LA SANTA ARROGANCIA)
509
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
510
(APRENDED DE MÍ LA SANTA ARROGANCIA;
511
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
D e m a n e r a q u e a h o r a la s d a m it a s se le v a n t a n lo s p e c h o s , se g o l
p e a n lo s v ie n tre s , la s in g le s y lo s m u s lo s , y se d a n g u a n ta z o s e n
la s m e jilla s s in p e lo . «¿ P a r a q u é n o s s ir v e e s to a n o s o tra s — d i
t o s ? » 76
512
«APRENDED DE MÍ LA SANTA ARROGANCIA»
513
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
514
«APRENDED DE MÍ LA SANTA ARROGANCIA)
515
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
P u e s n o m e c o r r e s p o n d e a m í, q u e h e p a s a d o m i v id a d e s d e la ju
v e n t u d h a sta a h o r a c o m p a rt ie n d o lo s a r d u o s tr a b a jo s d e u n a h e r
m a n d a d d e d e v o to s , e n u n m o n a s t e r io e s c o n d id o e n la s p r o fu n
d id a d e s d e la c a m p iñ a , p r e s u m ir d e e s c rib ir a lg o c o n tra u n
s e p a ra q u e a p e n a s si m e lle g a , s e ñ o r, ta n s iq u ie r a el s o n id o d e
v u e s tra v o z . 89
516
«APRENDED DE MÍ LA SANTA ARROGANCIA;
q u e s ó lo y o y m is a d e p ta s n o e s ta m o s a tra p a d o s e n e l p u ñ o d e
A d á n . O t r o s p o b r e s c o m p a ñ e r o s q u e n o h a n o íd o m is p a la b r a s
p u e d e n v iv ir e n c e rra d o s e n c e ld a s y , s in ta n s iq u ie r a v e r a u n a
m u je r , ta l v e z s ig a n a t o r m e n t a d o s p o r e l d e s e o . E n c u a n to a m í,
a u n e s ta n d o r o d e a d o d e u n a m u c h e d u n b r e d e m u je r e s , n o s ie n
to e l m e n o r h o r m ig u e o d e c o n c u p is c e n c ia ... M e m a n t e n g o im
p e r t u r b a b le : g r a c ia s a l p o d e r d e m i lib r e a lb e d r ío , lle v a r é c o n m i
g o d o n d e q u ie r a q u e v a y a e l s ig n o v ic t o rio s o d e C r i s t o . 93
517
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
518
19. Agustín: sexualidad y sociedad
I. SERENITAS DILECTIONIS
d á n d o m e t iro n e s d e lo s r o p a je s , m i c a rn e , m is d u lc e s a le g ría s d e l
p a s a d o , m u r m u r a b a n e n v o z q u e d a : «¿ E s tá s a b a n d o n á n d o n o s ? ...
«e s t o » y « a q u e llo » .1
519
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
ciones de los más importantes para los temas que se tratan en este libro. [En
castellano, véase el catálogo de la B.A.C., Madrid.]
2. Confesiones 9.1.1 y 10.30.41: 763 y 796.
3. Peter Brown, Augustine de Hippo, pp. 159-163.
520
AGUSTÍN
521
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
C h a r la r y re ír. S e r m u t u a m e n te a m a b le s . L e e r lib r o s a g r a d a b le s
ju n t o s ; p a s a r d e la s b r o m a s m á s lig e r a s a c o n v e rs a c io n e s s o b r e
a s u n to s p r o fu n d o s , y o tr a v e z lo c o n tra rio . D is c r e p a r s in re n c o r,
c o m o u n h o m b r e p o d r ía d is c r e p a r d e s í m is m o ... estas c o s a s y
o tra s p o r e l e s t ilo s a le n d e n u e s t r o c o r a z ó n c u a n d o d a m o s a fe c
to y lo r e c ib im o s a c a m b io , y q u e , m a n ife s tá n d o s e e n e l r o s t r o ,
e n la v o z , e n lo s o jo s y d e m ile s d e fo r m a s a g r a d a b le s , e n c ie n d e
u n a lla m a q u e fu n d e ju n t a s n u e s tra s a lm a s y , d e se r m u c h o s , n o s
c o n v ie rte e n u n o s o lo .8
6. 4.4.7: 696.
7. 4.7.12:698.
8. 4.8.13:699.
522
AGUSTÍN
523
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
ron un hijo en trece años, parece algo más que probable que
Agustín y su concubina utilizaran alguna clase de control de
natalidad.12
Debe agregarse a su idiosincrasia que Agustín había sido
auditor, «oyente» o catecúmeno, de la iglesia de Manes des
de 373. Esto significaba, de hecho, que trataba con estudiada
reverencia a los Elegidos maniqueos, que representaban el
meollo de la misión maniquea en Cartago lo mismo que en
cualquier otro sitio.13 Debía inclinarse en su presencia para
recibir la bendición de sus manos en la cabeza.14 Debía lle
varles los alimentos necesarios para sus comidas rituales.15
Ayunaba todo el domingo y se reunía para escuchar las lec
turas solemnes de los grandes mitos cósmicos que explicaban
el destino del alma.16
Estas visitas a los Elegidos pusieron a Agustín en estre
cho contacto con pequeños grupos de hombres y mujeres cu
yos rostros pálidos revelaban que practicaban continencia casi
sobrenatural. No resulta fácil saber con exactitud cómo lo
afectaron las experiencias vividas en las afueras del manique-
ísmo. Nunca formó parte del círculo mágico de los Elegi
dos.17 Una cosa sí es segura: al andar gravitando alrededor de
una secta radical y perseguida intermitentemente, Agustín
fue agudizando el hiato mental que existía entre su propia re
lación sexual ad h oc y el matrimonio en el que se participaba,
a la manera romana, para formar parte de la buena sociedad.
Para Agustín el auditor maniqueo, la sexualidad y la socie
dad eran cosas antitéticas. Sólo en una «verdadera iglesia»,
12. Confesiones 4.2.2: 693-694, y de bono coniugali 5.5: 40: 376-377.
13. Véase en especial F. Decret, Aspects du manichéisme dans l'Afrique
chrétienne, y Samuel N. C. Lieu, Municheism in the Later Roman Empire
and Medieval China, pp. 117-153.
14. Véase en especial Carta 236.2: 33:1033.
15. Confesiones 4.1.1: 603.
16. De utilitate credenti 1.1.2: 42: 66-67, y Contra Faustum 15.4-6: 42:
307-309; véase en especial Lieu, Manichaeism, pp. 134-136.
17. Decret, Aspects du manichéisme, pp. 27-38, y Lieu, Manichaeism,
pp. 143-152, son los más fidedignos. Véase también el cuidadoso estudio de
Erich Feldmann, Der Einfluss des Hortensius und des Manichaismus auf das
Denken des jungen Augustinus.
524
AGUSTÍN
525
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
526
AGUSTÍN
527
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
528
AGUSTÍN
529
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
II. DISCORDIOSUM M A LU M
530
AGUSTÍN
531
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
532
AGUSTÍN
C u á n g r a n d e y m is e r a b le es la c a la m id a d d e b id o a la c u a l se h a
e s p o sa s, q u e e s tá n d e a c u e r d o e n e l h o g a r fa m ilia r , se h a lla n d i
v id id o s e n lo s a lta re s d e C r is t o ... L o s s ir v ie n t e s y lo s a m o s d iv i-
d e n a s u c o m ú n S e ñ o r . 44
533
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
534
AGUSTÍN
tions of Genesis 1-3 in the Later Latin Fathers», p. 370, argumenta con
vincentemente a favor de la posibilidad de que los libros que tratan de la
creación y la caída de Adán y Eva ya estuvieran redactados poco después
de 401.
48. Jerónimo, Adversus Jovinianum 1.29: 251C; para Ambrosio, véa
se G. Madec, Saint Ambroise et la philosophie, pp. 296-298.
49. Gregorio de Nisa, In Psalmos 1.7: PG 44: 464A.
535
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
536
AGUSTÍN
537
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
538
AGUSTÍN
60. Véase en especial Eric Fuchs, Sexual Desire and Love, p. 117:
«Agustín, aunque era más sensible que otros a la dimensión social de la pa
reja, fue incapaz de concebir la posibilidad de que la sexualidad pudiera in
cluir ternura, amistad y espiritualidad, y esta falta de clarividencia tuvo mu
cha influencia en la tradición posterior».
61. De Genesi ad litteram 11.42.59: 454.
62. Ibid 9.5.9: 396.
539
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
540
AGUSTÍN
P u e s la r e a liz a c ió n d e n u e s t r a u n id a d n o s a g u a r d a a l t é r m in o
d e n u e s tro a c t u a l e x ilio , c u a n d o lo s p e n s a m ie n to s d e c a d a u n o d e
n o s o t r o s y a n o e s ta rá n o c u lt o s p a r a lo s d e m á s , n i n u e s tra s in
t e n c io n e s c h o c a r á n d e n in g u n a m a n e r a . 69
541
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
542
AGUSTÍN
Y o sé q u e q u ie re s s e g u ir c o n v id a . N o q u ie re s m o rir . Q u ie r e s
p a s a r d e e sta v id a a la o tr a d e ta l m o d o q u e n o v u e lv a s a re s u c i
ta r c o m o h o m b r e m u e r t o s in o c o m o h o m b r e v iv o y t r a n s fo r
m a d o . E s t o es lo q u e d e se a s. É s te es e l m á s p r o fu n d o d e lo s s e n
t im ie n t o s h u m a n o s : m is te rio s a m e n te , e l a lm a m is m a lo q u ie re e
in s t in t iv a m e n t e lo d e s e a . 72
543
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
544
AGUSTÍN
S e g u ra m e n te n o h a b ía d e ja d o d e se r q u ie n y o e r a ... y s in e m b a r
g o s e g u ía h a b ie n d o u n a g r a n d is t a n c ia e n tre y o y y o ...
A y , q u e m i a lm a p u d ie r a s e g u ir a m i p r o p io y o ... q u e n o p u d ie
r a se r u n a r e b e ld e c o n t r a s í m i s m a . 75
545
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
546
AGUSTÍN
III. PO EN A RECIPROCA
547
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
548
AGUSTÍN
549
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
550
AGUSTÍN
p re s e n ta n d o e l p o d e r d e la la s c iv ia in d e c e n te c o m o a lg o ta n fu e r
te q u e n in g u n a r a z ó n p o d r ía g o b e r n a r n i re fre n a r, n i la e x p e
rie n c ia c o n ju n t a d e lo s a p ó s t o le s d e m u e s tra q u e se p u e d a m a n
te n e r n u n c a a r a y a . 98
551
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
n o c o m o a lg o s o b r e s a lie n t e p o r s u b o n d a d , s in o c o m o u n im p u l
so d e n u e stro s c u e rp o s c re a d o p o r D io s : u n im p u ls o q u e s o s te n é is
q u e h a s id o c o lo c a d o e n el fo n d o d e n u e s tro se r p o r e l d e m o n io ,
t r ic t o c o m p o rta m ie n to q u e r o d e a el a c to s e x u a l, y n a d a m á s . 100
552
AGUSTÍN
553
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
554
AGUSTÍN
555
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
110. Opus Imperfectum 2.88: 1177: sobre Valerio, véase Brown, «Se
xuality and Society», p. 58; no obstante, todas las propuestas deben seguir
siendo provisionales.
556
AGUSTÍN
557
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
558
AGUSTÍN
559
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
pios fines particulares todas las cosas buenas que habían sido
creadas por Dios para que fueran recibidas con gratitud y
compartidas con los demás. Se encontraba en las raíces de esa
miseria ineludible que afligía a la humanidad. 121 El deseo se
xual de ninguna manera estaba más teñido de esta concupis
cencia trágica y anónima que cualquier otra forma de activi
dad humana.122 Pero las mismas incoherencias asociadas con
los sentimientos sexuales utilizaban el cuerpo humano como
un espejito en el que los hombres y las mujeres podían cap
tar un vislumbre de sí mismos. Se veían a sí mismos desde un
punto de vista inesperado, como Dios había sido el primero
en ver a Adán y Eva caídos. Eran seres que se habían malquis
tado con El y entre sí con la misma seguridad con que sus sen
timientos sexuales estaban ahora malquistados con sus pro
pias conciencias. En ningún otro momento de la historia de
la Iglesia primitiva se han utilizado tanto las realidadades
opacas y en alguna medida banales del sexo a modo de única
luz investigadora como en el caso de las invocaciones de ta
les hechos que hace Agustín para expresar la p oen a reciproca
que tanto pesa sobre la especie humana.
El resultado indirecto e imponente del énfasis puesto por
Agustín en la fuerza psicológica que había detrás del instin
to sexual fue destruir los compartimentos netos con que los
cristianos de épocas anteriores habían tratado de contener
las angustias desencadenadas por los elementos sexuales de la
persona humana. Ya no era posible dar por supuesto que el
problema sexual afectaba fundamentalmente a los jóvenes.
A diferencia del calor genitalis de Julián, la concupiscentia car
nis de Agustín no era un impulso fisiológico, encerrado a
buen resguardo dentro del cuerpo. No consistía en una re
serva física de calor que podía esperarse que se agotara con el
paso de los años, permitiendo al anciano volver a sumirse, sin
121. De Trinitate 12.10.25: 1006 y de ávitate Dei 14.28: 436.
122. De Genesi ad litteram 10.20.36: 424; véase Margaret Miles, Full
ness of Life, pp. 114-115: «Su preocupación no consistía en localizar una
"perversión” de la vida humana en ningún acto particular, sino en captar y
reconocer su presencia en todas las acciones humanas. Juliano negaba su
existencia en la sexualidad de los casados, de manera que Agustín insistió en
que incluso allí».
560
AGUSTÍN: SEXUALIDAD Y SOCIEDAD
123. Jerónimo, in Tit. 1: PL 26: 602D y Cartas 22.11, 54.9 y 79.7: PL 22:
400-401. 554 y 729-730.
124. Jerónimo, Carta 54.9, cita a Galeno: cf. Oribasio Colección mé
dica 22.2.17 y Libri Incerti 2.10.17, en U. C. Bussmaker y C. Darenberg
eds., Oeuvres d’Onbase, 3:45 y 84-85. Oribasio fue médico de Juliano el
Apóstata.
125. Contra Julianum 3.20.22: 713.
561
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
562
AGUSTÍN
C u a n d o a lg u n a c o s a e x is te d e n t r o d e to d a s la s p e rs o n a s s in e x
c e p c ió n , [A p a P a fn u c io le a s e g u ró q u e ] n o p o d e m o s p o r m e n o s
q u e p e n s a r q u e p e rte n e c e a la m is m a s u s t a n c ia d e la n a t u r a le
z a h u m a n a , d e s d e la c a íd a , c o m o si fu e ra a lg o «n a t u r a l» al
h o m b r e . 130
c u a n d o se d e s c u b r e q u e u n a c o s a es c o n g é n i t a . .. c ó m o p o d e m o s
d e ja r d e c re e r q u e fu e im p la n t a d a p o r la v o lu n t a d d e l S e ñ o r, n o
p a ra p e rju d ic a r n o s s in o p a r a a y u d a r n o s . 131
Y p a rt ie n d o d e este h e c h o p o d e m o s in fe r ir c la r a m e n t e q u e la lu
c h a d e la c a rn e y d e l e s p íritu e n tre sí n o es m e ra m e n te in o fe n s i
s i n o q u e e n r e a l i d a d n o s e s d e m u c h o p r o v e c h o . . . He aquí
v a ,
los pueblos que dejó Yavé, para probar por ellos a Israel, 132
563
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
564
AGUSTÍN
565
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
566
AGUSTÍN
567
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
568
AGUSTÍN: SEXUALIDAD Y SOCIEDAD
569
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
O s lo d iré d e u n a fo r m a m á s ín t im a . V u e s t r a c a rn e es c o m o
v u e s tra e s p o s a ... A m a d la , r e c h a z a d la ; q u e se fo r m e e n u n ú n ic o
la z o d e c u e rp o y a lm a , u n la z o d e c o n c o r d ia c o n y u g a l...
A p r e n d e d a h o r a a d o m in a r lo q u e r e c ib ir é is c o m o u n t o d o
u n ific a d o . D e ja d q u e a h o r a e s c a se e p a r a q u e m á s ta rd e d is fru te
d e la a b u n d a n c i a . 152
570
AGUSTÍN
D io s n o n o s h a le v a n t a d o e ste c a s t ig o p a r a q u e c a d a u n o d e n o
s o tro s p u e d a s e g u ir r e c o r d a n d o a q u é lu g a r h e m o s s id o c o n v o
c a d o s y p o r Q u ié n ; p a r a q u e a sí c a d a u n o d e n o s o t r o s p u e d a
p e r s e g u ir ese a b r a z o e n e l q u e n o h a y e l m e n o r d e s e q u i l i b r i o . 155
571
DE AMBROSIO A AGUSTÍN
¿ C u á n d o lle g a r á la p a z to ta l s iq u ie r a a u n a ú n ic a p e rs o n a ? L a
h o r a e n q u e lle g u e a c a d a c u a l la p a z to ta l es la h o r a e n q u e la
p a z ín te g ra h a b r á lle g a d o a t o d o s lo s c iu d a d a n o s d e n u e s tra J e
r u s a l é n . 157
572
Epílogo
T o d o c lé r ig o ... q u e se a v is to s in tú n ic a [la r g a ] y q u e n o se c u b r a
c o r t a d o al e s t ilo r o m a n o y c u y a e s p o s a v a y a d e u n s it io a o tr o
s in c u b r ir s e lo s c a b e llo s c o n e l v e lo .2
573
EL CUERPO Y LA SOCIEDAD
N o c re á is e n v u e s tro s g u ía s e s p ir it u a le s ... L o q u e o s e n s e ñ a n c o n
p a la b r a s lo d e s m ie n t e n c o n s u s a c c io n e s . D ic e n q u e n o h a y p e
c a d o n in g u n o e n c o m e r c a rn e , p e r o e llo s se n ie g a n a t o c a r la ;
q u e e s tá p e r m it id o t o m a r e s p o s a , p e r o e llo s n i s iq u ie r a se
p e r m it e n m ir a r a u n a m u je r ; q u e p e c a t o d o a q u e l q u e a c u m u la
t e s o r o s ; y e x a lt a n la p o b r e z a c o m o la m a y o r v ir t u d ... A m a n la
d e s g ra c ia y d e s p r e c ia n la p r o s p e r id a d ... S i lo s e s c u c h á is , n u n c a
v o lv e r é is a a c e rc a ro s a v u e s tra s e s p o s a s y e l fin d e l m u n d o
c a e rá p r o n t o s o b r e v o s o t r o s .3
574
EPÍLOGO
575
EL CUERPO Y LA SOCIEDAD
576
EPÍLOGO
577
EL CUERPO Y LA SOCIEDAD
578
EPÍLOGO
579
EL CUERPO Y LA SOCIEDAD
580
EPÍLOGO
581
EL CUERPO Y LA SOCIEDAD
582
EPÍLOGO
583
EL CUERPO Y LA SOCIEDAD
584
EPÍLOGO
la e n c o n t r a r o n lle n a , ta l c o m o la h a b ía n d e ja d o , y se a d m ir a ro n
y se s in t ie r o n m a r a v illa d o s . L u e g o se le v a n t a r o n lo s a n c ia n o s y
lo s d iá c o n o s , y fu e r o n d a n d o u n a p o r c ió n a t o d a la g e n te d e s d e
la s tres h o ra s h a sta la s n u e v e , s in q u e a g o ta ra n la s le n t e ja s . L u e
g o a c u d ie r o n t a m b ié n la s v iu d a s d e la c iu d a d y r e c ib ie ro n su s
t a b a . 34
585
EL CUERPO Y LA SOCIEDAD
586
EPÍLOGO
587
EL CUERPO Y LA SOCIEDAD
588
EPÍLOGO
589
EL CUERPO Y LA SOCIEDAD
¿ Q u ié n s e m e ja n te a Y a v é , n u e s t r o D io s , q u e ta n a lto se s ie n t a ,
Q u e m ir a d e a r r ib a a b a jo e n lo s c ie lo s y e n la tie rra ,
Q u e le v a n t a d e l p o lv o a l p o b r e y a lz a d e l e s t i é r c o l a l d e s v a l i d o ? 48
590
EPÍLOGO
591
EL CUERPO Y LA SOCIEDAD
592
EPÍLOGO
593
EL CUERPO Y LA SOCIEDAD
594
EPÍLOGO
595
EL CUERPO Y LA SOCIEDAD
T ú , M a r ía , d o b la s t e e l c u e llo y d e ja s t e q u e tu s c a b e llo s c a y e ra n
s o b r e E l . .. E l e x te n d ió S u m a n o , t o m ó tu p e c h o y s o r b ió c o n S u
b o c a u n a le c h e m á s d u lc e q u e e l m a n á p u r o . .. y a É l, a c u y o r o s
t ro lo s á n g e le s n o se a tre v e n a m ir a r ... la S a n ta V ir g e n t u v o la
« H i j o m ío » , y É l ta m b ié n la lla m ó a e lla : « M a d r e m í a » . 67
596
EPÍLOGO
597
Bibliografía
A b r e v ia t u r a s
F uentes p r im a r ia s
599
BIBLIOGRAFÍA
600
FUENTES PRIMARIAS
601
BIBLIOGRAFÍA
602
FUENTES PRIMARIAS
603
BIBLIOGRAFÍA
604
FUENTES PRIMARIAS
605
BIBLIOGRAFÍA
606
FUENTES PRIMARIAS
607
BIBLIOGRAFÍA
608
FUENTES PRIMARIAS
609
BIBLIOGRAFÍA
610
FUENTES PRIMARIAS
— De sacerdotio. PG 48.623-692.
— De virginitate. PG 48.533-596. Ed. H. Musurillo y B. Grillet. Jean
Chrysostome: La Virginité. Sources Chrétiennes 125. París: Éditions
du Cerf, 1966.Trad. inglesa: Sally R. Shore, John Chrysostom: On
Virginity, Against Remarriage. Nueva York: Edwin Mellen Press,
1983. [Trad. cast, en Obras de San Juan Cnsóstomo. BAC. (Madrid,
1968) ss.]
— Homiliae de Statuis. PG 49.15-222.
— Homiliae in Epist. ad Colossios. PG 62.299-392.
— Homiliae in Epist. I ad Corinthios. PG 61.11-382. Trad, inglesa: en
T. W. Chambers, ed. A Select Library o f the Nicene Fathers, vol.
12. Grand Rapids, Michigan: Eerdmans, 1979.
— Homilie in Epist. ad Ephesios. PG 62.4-176.
— Homilie in Epist. ad Hebraeos. PG 63.9-236. Trad, inglesa: en
F. Gardner, ed. Library o f Nicene and Post-Nicene Fathers, vol. 14.
Grand Rapids, Michigan: Eerdmans, 1978.
— Homiliae in Epist. I ad Timotheum. PG 62.501-600. Trad, inglesa: en
P. Schaff, ed. Library o f Nicene and Post-Nicene Fathers, vol. 13.
Grand Rapids, Michigan: Eerdmans, 1979.
— Homiliae in Epist. II ad Timotheum. PG 62.599-662.
— Homiliae in Genesim. PG 54.385-580.
— Homiliae in Johannem. PG 50.23-482.
— Homilie in Matthaeum. PG 57.13-472. Trad. G. Prévost. Library
o f Nicene and Post-Nicene Fathers, vol. 10. Grand Rapids, Michi
gan: Eerdmans, 1978.
— In illud propter fornicationes. PG 51.207-218.
— Jean Chrysostome: Huit Catéchèses baptismales inédites. Ed.
A. Wenger. Sources chrétiennes 50. Paris: Editions du Cerf, 1957.
— Jean Chrysostome: Lettres à Olympias. Ed. A. M. Malingrey. Sour
ces Chrétiennes 13. Paris: Éditions du Cerf, 1947.
— Quod regulares feminae. PG 47.513-532. Trad, inglesa: Elizabeth
A. Clark, Jerome, Chrysostom and Friends. Essays and Transla
tions. Nueva Y ork y Toronto: Edwin Mellen Press, 1979.
— St. John Chysostom: On Marriage and Family Life. Trad. C. P.
Roth y D. Anderson. Crestwood, Nueva York: St. Vladimir’s Se
minary Press, 1986.
J o h a n n e s C l i m a c u s . The Ladder o f Divine Ascent, p g 88.623-1164.
Trad, inglesa: C . Luibheid y N. Russell, Nueva York: Paulist
Press, 1982.
J o h a n n e s d e E pheso. Ecclesiastical History. Ed. E. W. Brooks, c s c o
106: Scriptores Syri 55. Lovaina: L. Durbecq, 1936.
— Lives o f the Eastern Saints. Patrología Orientalis 17. París: Firmin
Didot, 1923.
J o h a n n e s t h e F a s t e r . Penitentialis. p g 88.1889-1918.
611
BIBLIOGRAFÍA
612
FUENTES PRIMARIAS
613
BIBLIOGRAFÍA
614
FUENTES PRIMARIAS
615
BIBLIOGRAFÍA
616
FUENTES PRIMARIAS
617
BIBLIOGRAFÍA
618
FUENTES SECUNDARIAS
F u e n tes S e c u n d a r ia s
619
BIBLIOGRAFÍA
620
FUENTES SECUNDARIAS
621
BIBLIOGRAFÍA
622
FUENTES SECUNDARIAS
623
BIBLIOGRAFÍA
624
FUENTES SECUNDARIAS
625
BIBLIOGRAFÍA
626
FUENTES SECUNDARIAS
627
BIBLIOGRAFÍA
628
FUENTES SECUNDARIAS
629
BIBLIOGRAFÍA
630
FUENTES SECUNDARIAS
631
BIBLIOGRAFÍA
632
FUENTES SECUNDARIAS
633
BIBLIOGRAFÍA
— e t é t h i q u e j u d é o - c h r é t i e n n e . » Judéo-christianisme:
«M o n a c h is m e
634
FUENTES SECUNDARIAS
635
BIBLIOGRAFÍA
C a m b r i d g e U n i v e r s i t y P r e s s , 1983.
— « O n t h e P r o b a b l e A g e S t r u c t u r e o f t h e R o m a n P o p u l a t i o n . » Po
R e in h e its id e e z u r e s c h a t o lo g is c h e n D e u t u n g v o n R e in h e it u n d
34:31-62. '
JONES, A. H. M. The Later Roman Empire, 3 vols. Oxford: Basil
Blackwell, 1964.
J o n e s , A. H. M ., J. R. MARTiNDALE,y J. M o r r is . Prosopography o f the
Later Roman Empire, vol. I. Cambridge: Cambridge University
Press, 1971. 7
J o n e s , C. P. «A Family of Pisidian Antioch.» Phoenix (1982) 36:264-
271. Plutarch and Rome. Oxford: Clarendon Press, 1971.
J u d g e , E. A. «The Earliest Use of the W ord “Monachos” for Monk
(P. Coll. Youtie 77) and the Origins of Monasticism.» Jahrhuch
fu r Antike und Christentum (1977) 20:72-89.
JUNOD, E ., y J.-D. K a e s t l i . UHistoire des Actes Apocry-phes des
Apôtres du iiie au ixe siècle: le cas des Actes de Jean. Cahiers de la
Revue de Théologie et Philosophie 7. Génova: Cahiers de la revue
de théologie et de philosophie, 1982.
636
FUENTES SECUNDARIAS
637
BIBLIOGRAFÍA
638
FUENTES SECUNDARIAS
639
BIBLIOGRAFÍA
1976.
M a r k u s, R. A. Augustine: A Collection o f Critical Essays. Nueva
York: Doubleday Anchor, 1972.
— Saeculum: History and Society in the Theology o f Saint Augustine.
Cambridge: Cambridge University Press, 1970.
M a r r o u , H. I. «L’origine orientale des diaconies romaines.» Mélanges
d'archéologie et d'histoire (1940) 47:95-142. En Patristique et Hu
manisme, pp. 81-118. Patrística Sorbonensia 9. Paris: Le Seuil, 1976.
Décadence romaine ou antiquité tardive? Paris: Le Seuil, 1977.
« L a ria n is m e c o m m e p h é n o m è n e a le x a n d r in .» E n Patristigue et
Humanisme, p p . 321-330. P a t r í s t i c a S o r b o n e n s i a 9. P a r i s : L e S e u i l ,
1976. ( P u b l i c a d o a n t e s en Académie des Inscriptions et Belles Let
tres, Comptes rendus 1973, pp. 533-542.)
M a r t i k a i n e n , J. «Das Bôse in den Schriften des Syrers Ephraim, im
Stufenbuch und im Corpus Macarianum. » En W. Strothmann, ed.
Makarios-Symposium über das Bose, pp. 36-46. Gôttinger Orient-
forschungen I, n.° 24. Wiesbaden: Harrassowitz, 1983.
M a r TIMORT, A. G. Les Diaconesses: essai historique. Roma: Edizioni
liturgiche, 1982.
M a r t i n , A n n i c k . « A u x o r i g i n e s d e l ’ é g l i s e c o p t e . » Revue des études
anciennes (1981) 83:35-56.
— «L’église et la khôra égyptienne au ive siècle.» Revue des études
augustiniennes (1979) 26:3-26.
M a r t i n , J. R. The Illustrations o f the Heavenly Ladder o f John Cli-
macus. Princeton: Princeton University Press, 1954.
M a r t in d a l e , J. R., ed. The Prosopography o f the Later Roman Empi
re, vol. 2 . Cambridge: Cambridge University Press, 1980.
M a r x , A. «Les racines du célibat essénien.» Revue de Qumran (1970)
7:323-342.
M a s p ÉRO, J. «Horapollon et la fin du paganisme égyptien.» Bulletin
de l'Institut français d'archéologie orientale du Caire (1914)
11:163-195.
M a t t h e w s , John. Western Aristocracies and Imperial Court. Oxford:
Clarendon Press, 1975.
640
FUENTES SECUNDARIAS
MAY G. «Die Chronologie des Lebens und der Werke der Gregors
von Nyssa.» En M. Harl, ed. q.v. Écriture et culture philosophique
dans L· pensée de Grégoire de Nysse, pp. 51-66.
MFEKS WAYNE A . The First Urban Christianis: The social World o}
the Apostle Paul New Haven, Connecticut: Yale University
Press, 1983. 1 1 · 1·
__«The Image of the Androgyne: some uses of a symbol m earliest
Christianity.» History of Religions (1974) 13: 165-208
MÉHAT, André. Étude sur les ‘Stromates’ de Clément d Alexandrie.
Patrística Sorbonensia 7. Paris: Le Seuil, 1966. ^
MÉN ARD , J. E. L ’Évangile selon Philippe. Estrasburgo: Université de
Strasbourg, Faculté de Théologie Catholique, 1969.
MERTENS, C. «Les premiers martyrs et leur rêves.» Revue d’Histoire
ecclésiastique (1986) 81:5-46.
MESLIN, M . Les Ariens d ’Occident. P a t r í s t i c a S o r b o n e n s i a 8 . P a n s : L e
Seuil, 1967.
METZGER, C. Musée du Louvre: Sarcophages en pierre d epoques
romaine et paléochrétienne. Paris: Réunion des musées natio
naux, 1985. . j «_
MEYER, M. W. «Making Mary Male: The Categories Male and Fe
male” in the Gospel of Thomas.» New Testament Studies (1985)
31:554-570. .
MEYVAERT, P. «Excerpts from an Unknown Treatise of Jerome to
Gaudentius of Brescia.» Revue Bénédictine (1986) 96:203-218.
_ «Le Libellus Responsionum à Augustin de Cantorbéry: une oeuv
re authentique de Saint Grégoire le Grand.» En Grégoire le
Grand: Colloques internationaux du Centre National de Recher
che Scientifique, pp. 543-549. Paris: Éditions du C.N.R.S., 1986.
MILES, Margaret R. Fullness o f Life. Filadelfia: Westminster Press,
1981. , ,
M ILO VAN O VIC, C. «Apokrypha Dela Pavlova i njihov odnos prema an-
tickom grckom romanu i kanonskim Delima Apostolskim.» Zbor-
nik Radova Vizantinoloskog Instituta (1976) 17:295-407.
M i t c h e l l , Stephen. «The Life of Saint Theodotus of Ancyra.» na
tolian Studies (1982) 32:93-113.
M o in e, Nicole. Dictionnaire de la Spiritualité, fase. 66-67, coü. V53-
960 s.v. «Mélanie l’Ancienne.» Paris: Beauchesne, 1978.
MOMIGLIANO, Arnaldo D. «Cio che Flavio Giuseppe non vide.» Ri-
vista storica italiana (1979) 91:564-574.
— «The Life of Saint Macrina by Gregory of Nyssa.» E nJ. w. bade
y J. Ober, eds. The Craft o f the Ancient Historian: Essays m Honor
of C. G. Stan, pp. 443-458. Ann Arbor: University of Michigan
Press, 1975. (Ahora en On Pagans, Jews, and Christians, pp. 206-221.
Midcüetown, Connecticut: Wesleyan University Press, 1987.)
641
BIBLIOGRAFÍA
642
FUENTES SECUNDARIAS
643
BIBLIOGRAFÍA
H a y a : M o u t o n , 1977. y a
644
FUENTES SECUNDARIAS
645
BIBLIOGRAFÍA
646
FUENTES SECUNDARIAS
647
BIBLIOGRAFÍA
648
FUENTES SECUNDARIAS
1 9 7 4 ‘
T e ja , Ramón. Organización económica y social de Capadocia en el si
glo IV, según los padres capadocios. Acta Salamanticensia. Filoso
fía y Letras 78. Salamanca: Universidad de Salamanca, 1974.
T e TZ, Martin. «Athanasius und die Vita Antonii. Literarische und
theologische Relationen.» Zeitschrift fü r neutestamentliche Wis-
senschaft (1982) 73:1-30.
T h e i s s e n , Gerd. Psychologische Aspekte paulinischer Theologie. G ot
tingen: Vandenhoeck y Ruprecht, 1983.
— The Social Setting o f Pauline Christianity: Essays on Corinth. Edi
tado y tranducido al inglés con una introducción de J. H. Schütz.
Filadelfia: Fortress Press, 1982.
— Sociology o f Early Palestinian Christianity. Trad, al ingles por Jo n
Bowden. Filadelfia: Fortress Press, 1978.
649
BIBLIOGRAFÍA
Norgate, 1914.
T o r p , H. «Le monastère copte de Baouit. Quelques notes d’intro-
^ o n 9» Miscellanea Coptica, Acta Instituti Norvegiae Romani
650
FUENTES SECUNDARIAS
651
BIBLIOGRAFIA
652
FUENTES SECUNDARIAS
653
Indice analítico
655
EL CUERPO Y LA SOCIEDAD
linas de, 522-523, 529; relaciones con las mujeres cuando es obis
po, 530-532, 539-541; martirio antepuesto a la virginidad por, 532-
533, 543; exégesis del Génesis sobre Adán y Eva, 534-542, 556-
560, sobre la concordia marital, 538-542; sobre la sexualidad y la
corrupción de la voluntad, 543-547, 565; escribe en contra de Ju
lián de Eclanio, 558; carta a Ático de Constantinopla, 566-568;
predica en Cartago, 568-571
, obras de: Confesiones, 520-521, 544; Comentario literal del Géne
sis, 534, 544; Sobre el matrimonio y la concupiscenda,, 556; Ciudad
de Dios, 570
Alejandría, 153, 175, 176, 177, 329, 383; escuelas catequéticas de, 178
Alipio, 523, 529
c am ha-aretz, 202
amas de cría, amas de leche, 216, 377
Ambrosiáster, 506
Ambrosio, obispo de Milán, 459-489; relaciones con las mujeres con
sagradas, 459-464; sobre la función de la Iglesia católica en la so
ciedad, 466-467, 488-489; actitud respecto al saeculum, 467-468;
respecto al cuerpo y el alma, 468-469; respecto al bautizo y la con
tinencia, 470-471, 482-483; respecto a la carne de Cristo, 470-472;
sobre el nacimiento virginal, 471-472, 474; sobre la virginidad per
petua de María, 474-478; sobre el celibato del clero, 479-480; car
ta a la congregación de Vercelli de, 484-486; sobre la Iglesia cató
lica como virgen, 477, 487-488
Ambrosio, protector de Orígenes, 214, 245
Amma Sara, mujer asceta, 365-366
Amún, monje, 295-296
Anapausis, 159
Ángel(es): para los gnósticos, 166-167; en el desierto, 313; en calidad
de intercesores, 350-351; monjes como, 437, 583
Annesi, convento de, 377, 392-393, 404, 412
anticoncepción, 48, 586-587; véase también control de natalidad
Antioquía, 71-72, 413-416; pobreza en, 419-420; vida pública de, 423-
426; Gran Iglesia de, 414-415, 418, 420, 423, 425, 428; hipódromo
de, 423-425, 433
Antonino Pío, emperador, 59-60
Antonio, san, 194-195, 283, 293-296, 306-307, 309
apatheia, 185-186, 502
aphtharsia, 258
aphthoros, 40
Apocalipsis, el, 109
apolausis, 425
Apotegmas de los Padres, 304
Arles, 46
656
INDICE ANALÍTICO
Armenia, 573
Arrio, sacerdote, 391-392
Arrio, guía espiritual de las vírgenes, 361
Artemidoro de Daldis, 34, 40
Ascetismo: en el judaismo, 64-69; y guía espiritual, 168, 312-314; pa
gano, 250-251; de los Padres del Desierto, respecto al cuerpo y el
alma’ 304-306, 322-323, sobre el deseo sexual, 315-318, 327-328,
563-566; perfil social del, 338, 342-343; en Siria, 447-452
asporos, 40
Atanasio, patriarca de Alejandría, 353; Vida de Antonio atribuida a,
293, 294, 296, 314; Sobre la virginidad, 346
Ático, patriarca de Constantinople 567
Atis, 40
Atripa (Egipto), 361
Augusto, emperador: leyes sobre el matrimonio, 22, 287
Aurelia Atiena de Oxirrinco: se divorcia del marido, 342
Aventino (Roma), 361, 492
ayuno, 301-303, 323; como ayuda en la abstinencia sexual, 118, 307-
308, 561; de los Elegidos maniqueos, 279; de las mujeres asce
tas, 366
657
EL CUERPO Y LA SOCIEDAD
a n u l a c i ó n a t r a v é s d e l a c o n t i n e n c i a d e l a , 148-149; p a r a l o s g n ó s
f e r e n c i a c i ó n d e s e x o s , p a r a G r e g o r i o d e N i s a , 400-401; e n e l Libro
C a l i x t o , p a p a , 208-213
C a r a c a l l a , e m p e r a d o r , 262
C a r y s t e r ( c e r c a d e É f e s o ) , v a l l e d e , 409
C a s i a n o , véase J u a n C a s i a n o
C e l i a , 295
l o s r a b i n o s , 98-99; y l a p r o f e c í a , 102-104; p o r l o g e n e r a l m á s p o s -
p a n s i o n d e l a I g l e s i a , 134, 173; c a u s a d o p o r e l p o d e r d e l o b i s p o ,
A g u s t í n r e s p e c t o d e l , 531-532
C e l s o , 245-246
Cicerón, 167
Cipriano, obispo de Cartago, 213; postura sobre la virginidad de, 268-
269; sobre el saeculum, 269-271
circo, véase juegos públicos
circuncisión, 75-76, 93; objeciones de Pablo a la, 76
Cirta (Africa), 209
Clemente de Alejandría, 56, 175-196; postura respecto a la conducta
180-184, 195, 339-340; r e s p e c t o a la apatheia, 185-186; r e s p e c t o a¡
sabio cristiano, 186-187; sobre el coito en el matrimonio, 188-192
347, 485-486; sobre la risa, 191
— , obras de: Paidagógos, 177, 180-181, 187-188; Stromateis o Tapi
ces, 177, 187, 194
Clemente de Roma, Carta sobre la virginidad atribuida a, 272
clero, 92, 151, 173, 195; surgimiento de la jerarquía en el, 201-204; ce
libato del, en Occidente, 281, 479-481, 592-593; tensiones en el se-
658
INDICE ANALÍTICO
659
EL CUERPO Y LA SOCIEDAD
660
INDICE ANALÍTICO
661
EL CUERPO Y LA SOCIEDAD
nio en, 402; sobre el tiempo en, 402-403, 405; como platónico, 406
—, obras de: Vida de M aerina, 376-377; Comentario sobre el Cantar
de los Cantares, 385; Sobre la virginidad, 395-396; Sobre el alma y
la resurección, 405
Gregorio, obispo de Tours, 577
662
INDICE ANALÍTICO
663
EL CUERPO Y LA SOCIEDAD
Macrina, santa, 358, 367, 370, 376-378, 404, 406, 412; aparición de Te
cla en el nacimiento de, 376, 388; en el lecho de muerte, 377, 378
406
Manes, 143, 273-280; postura respecto del cuerpo en, 275-277; acerca
del acto sexual, 278
maniqueismo: restricciones alimentarias, 277-278, 524-525; Agustín y
el, 279-280, 524-525; y el vagabundeo santo, 280; Agustín acusado
de, 555
664
INDICE ANALÍTICO
665
EL CUERPO Y LA SOCIEDAD
666
INDICE ANALÍTICO
667
EL CUERPO Y LA SOCIEDAD
668
INDICE ANALÍTICO
669
EL CUERPO Y LA SOCIEDAD
R ú s t ic o , p r e fe c t o d e R o m a , p ro c e s a a J u s tin o m á r t i r , 151
S a b in a , d is c ip u la d e P io n io , 2 2 0
schema, v e s t i m e n t a m o n á s t i c a , 336
S e le u c ia (S ilifk e , T u r q u ía ), 2 1 , 4 4 3
C l e m e n t e d e A l e j a n d r í a , 182; e n l o s P a d r e s d e l D e s i e r t o , 310-311
S e r a p i s , f e s t i v i d a d d e , 262
severitas, 44
sexo eugenésico, 41, 587
S ic ilia , m á rtire s d e, 2 0 0
396-397 F ’
S i r i a , 71-73, 130, 149, 272-273, 446-449, 452, 454
S i r i c i o , p a p a , s o b r e e l c e l i b a t o d e l c l e r o , 481-482
s o d o m í a p r a c t i c a d a p o r l a s e r p i e n t e a A d á n , 141
S o f í a , e n e l s i s t e m a v a l e n t i n i a n o , 157-158
sophrosyné, r e s t r i c c i ó n m a t r i m o n i a l , 258
S o r a n o , m é d i c o , 24, 40
S o s í p a t r a , f i l ó s o f a p a g a n a , 408-410
Talmud, 62 n. 7, 293
Taciano, 129-130, 132, 134, 136-137, 139; seguidores de,
147; Diaterasson, 131, 137; véase encratitas
670
INDICE ANALÍTICO
univira, 210
671
EL CUERPO Y LA SOCIEDAD
Wadi Qumran, 64
672
índice
Prefacio
1. Cuerpo y ciudad 21
2. Del apóstol al apologeta: orden sexual y re
nuncia sexual en la Iglesia primitiva 59
3. Martirio, profecía y continencia: de Hermas a
Tertuliano 101
4. «Deshacer las obras de las mujeres»: Marción,
Taciano y los encratitas 125
5. «Cuando los dos os hagáis uno»: Valentín y la
guía espiritual de los gnósticos 151
6 . «Una imagen desvaída de la Divina Providen
cia»: Clemente de Alejandría 175
7. «Hermandades promiscuas»: hombres y muje
res en las iglesias primitivas 199
8 . «Yo te lo imploro: transfórmate»: Orígenes 225
9. «Andar sobre la tierra, tocar la alta bóveda del
cielo»: Porfirio y Metodio 249
1 0 . Iglesia y cuerpo: Cipriano, Manes y Eusebio 265
Bibliografía 599