INDICE

Diseño de cubierta: Gustavo Macn •> i ' ^ ^ ,J

Directora de colección: Rosa Rottemberg

Anijovich, Rebeca
Gestionar una escuela con aulas heterogéneas: enseñar y aprender en la diversidad - 1 '
ed.- Ciudad Autónoma de Buenos Aires; Paidós, 2014.
184 pp.; 22x16 cm.

ISBN 978-950-12-1544-1

1. Educación. 1. Título ••»"^

CDD 370.15

!'> edición en Argentina, marzo de 2014

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Reservados todos los derechos. Queda rigurosamente prohibida, sin la autorización escrita de
los titulares del copyright, bajo las sanciones establecidas en las leyes, la reproducción parcial o
total de esta obra por cualquier medio o procedimiento, incluidos la reprografía y el tratamiento
informático.
AGRADECIMIENTOS 13

© 2014, Rebeca Anijovich PRÓLOGO, por ALICIA R. W. DE CAMILLONI 15

© 2014, de todas las ediciones: • ^'^ V:^;:' i
Editorial Paidós S A I C F 1. AULAS HETEROGÉNEAS Y EQUIDAD 19
Publicado bajo su sello P A I D Ó S ' !
De la escuela homogénea a la consideración de lo diverso .. 19
Independencia 1682/1686,
El enfoque de la diversidad en educación 23;
Buenos Aires - Argentina ,
E-mail: difusion@areapaidos.com.ar Todos pueden aprender: un supuesto teórico fundante
www.paidosargentina.com.ar del enfoque 26
Los malentendidos en el trabajo con las aulas
Queda hecho el depósito que previene la Ley 11.723
,j heterogéneas 29
\mpteso tn\3i hx^emmdi-Printed in Argentina . . . .
La flexibilidad: foco del enfoque 34-
.Ir . . . .
Impreso en Primera Clase,
California 1231, Ciudad A u t ó n o m a de Buenos Aires, 2. EL DISEÑO DE LA ENSEÑANZA EN AULAS HETEROGÉNEAS 39 '
en febrero de 2014. Principios orientadores 39
El entorno educativo: los espacios en la escuela A3
Tirada: 3.000 ejemplares
I S B N 978-950-12-1544-1 y La organización del ti abajo en el aula 45
Las consignas auténticas y significativas 50
De las orientaciones al diseño de situaciones concretas 57
S o l u c i o n e s que n u n c a son s e n c i l l a s , s o l u c i o n e s difíciles y
m á s que difíciles.
¿Es posible d i f e r e n c i a r ? ¿Es posible r e s p e t a r y e s t i m u l a r
1. AULAS HETEROGÉNEAS m
las d i f e r e n c i a s ? ¿Cómo i n t e r p r e t a r el c u r r í c u l o ? ¿Es posible YEQUIDAD2
a d a p t a r l o a una pedagogía d i f e r e n c i a d o r a ? ¿ C ó m o t r a t a r los
c o n t e n i d o s ? ¿Es posible e n s e ñ a r c o n t e n i d o s diversos a los
a l u m n o s de un m i s m o c u r s o ? ¿Cómo a d a p t a r las e s t r a t e g i a s
de e n s e ñ a n z a ? ¿Cómo resolver la difícil c u e s t i ó n de la diver-
sidad de los r i t m o s de aprendizaje? ¿Cómo t r a b a j a r en equipo
con o t r o s p r o f e s o r e s para d e s a r r o l l a r un proyecto c o n j u n t o ,
que no p r e s e n t e d i s p a r i d a d e s en lo que se refiere a los f i n e s
p l a n t e a d o s p o r este enfoque de la e n s e ñ a n z a ? ¿Es posible
p r o c u r a r d i f e r e n c i a r a los a l u m n o s sin r e s p e t a r t a m b i é n las
DE LA E S C U E L A HOMOGÉNEA A LA CONSIDERACIÓN
diferencias e n t r e los p r o f e s o r e s ? ¿Cómo g e s t i o n a r una i n s t i - DE LO DIVERSO
t u c i ó n y b r i n d a r un m a r c o a d e c u a d o y un apoyo e s t i m u l a n t e a
los p r o f e s o r e s que se p r o p o n e n llevar a d e l a n t e este proyecto
La e s c u e l a , con e l f o r m a t o t r a d i c i o n a l que h e m o s " n a t u -
pedagógico?
r a l i z a d o " , es una c o n s t r u c c i ó n histórica que reconoce sus
En este libro. Rebeca Anijovich responde a estas p r e g u n t a s
o r í g e n e s en e l siglo XIX, con e l s u r g i m i e n t o de los Estados
sobre la base de una a m p l i a y profunda c o n s i d e r a c i ó n de los
n a c i o n a l e s m o d e r n o s . Su f u n c i ó n p r i n c i p a l era i n t e g r a r a po-
a s p e c t o s teóricos i m p l i c a d o s y de su g r a n experiencia, d e s a -
b l a c i o n e s que l l e g a b a n a las c i u d a d e s , provenientes de z o n a s
r r o l l a d a en el t r a n s c u r s o d e l t i e m p o , en un considerable n ú -
r u r a l e s o de d i f e r e n t e s países, a la c u l t u r a n a c i o n a l . Por esta
m e r o , m u y heterogéneo, de i n s t i t u c i o n e s escolares, de dife-
razón, era n e c e s a r i o c r e a r u n s e n t i m i e n t o de p e r t e n e n c i a a
rente nivel d e l s i s t e m a educativo y de diversas localizaciones
p a r t i r de s í m b o l o s c o m u n e s q u e u n i f i c a r a n los diversos o r í -
g e o g r á f i c a s . F o r m u l a r buenas p r e g u n t a s y h a l l a r buenas r e s -
g e n e s sociales, c u l t u r a l e s y s i t u a c i o n e s e c o n ó m i c a s , con e l
puestas en el c a m p o de la pedagogía, la didáctica y la gestión
objetivo de f o r m a r c i u d a d a n o s a p t o s para p a r t i c i p a r en la
d e l aula y de la institución constituyen una c o n t r i b u c i ó n , sin
vida política y e c o n ó m i c a de los Estados e m e r g e n t e s .
duda, invalorable para docentes, directivos de instituciones,
Las e s c u e l a s , en t a n t o i n s t i t u c i o n e s f o r m a t i v a s , r e c i b i e r o n
s u p e r v i s o r e s y a u t o r i d a d e s que decidan e m p r e n d e r con s e -
e n t o n c e s e l m a n d a t o de h o m o g e n e i z a r a la p o b l a c i ó n y c o l a -
riedad un proyecto de e d u c a c i ó n e f e c t i v a m e n t e inclusiva. Aquí
b o r a r en la creación de un s e n t i m i e n t o n a c i o n a l a p a r t i r de la
h a l l a r á n m u y buenas r e s p u e s t a s y excelentes p r e g u n t a s .
e d u c a c i ó n de las g e n e r a c i o n e s m á s j ó v e n e s . Este m a n d a t o

^ Agradecemos los aportes de Mansa Qdna, de Lima, Perú.

19
te-
fue llevado a la p r á c t i c a s e p a r a n d o a los a l u m n o s en g r u -
pos p o r edades s i m i l a r e s y d e s p l e g a n d o una s e r i e de d i s p o -
sitivos y r i t u a l e s - e l g u a r d a p o l v o b l a n c o podría r e c o n o c e r s e
c o m o u n o de los s í m b o l o s e m b l e m á t i c o s - para o c u l t a r las
d i f e r e n c i a s . Así, la h o m o g e n e i z a c i ó n f u e c o n s i d e r a d a , d u r a n -
te muchio t i e m p o , c o m o un m e d i o para o f r e c e r i g u a l d a d de
o p o r t u n i d a d e s y bases c o m u n e s en la e d u c a c i ó n pública. No
o b s t a n t e , los niños l l e g a n a la escuela con u n " c a p i t a l c u l t u -
r a l i n c o r p o r a d o " , c o n s t r u i d o en su f a m i l i a de o r i g e n , lo q u e
m a r c a , para la e d u c a c i ó n f o r m a l , u n p u n t o de partida inevita-
b l e m e n t e diverso. Igualdad en este contexto no es s i n ó n i m o
de e q u i d a d . Apoyando esta a f i r m a c i ó n , P e r r e n o u d (1990: 234)
expresa que si se b r i n d a "la m i s m a e n s e ñ a n z a a a l u m n o s
cuyas p o s i b i l i d a d e s de aprendizaje son d e s i g u a l e s , solo es
posible que se m a n t e n g a n las diferencias e n t r e e l l o s y, a c a -
so, que a u m e n t e n " .
El d i s c u r s o acerca de la e d u c a c i ó n en la diversidad s u r -
gió en las ú l t i m a s d é c a d a s d e l siglo XX, con la i n t e n c i ó n de
s u p e r a r la m i r a d a hiomogeneizadora y p r o p o n e r e n f o q u e s y
e s t r a t e g i a s m á s i n c l u s i v o s que c o n t e m p l e n a l m i s m o t i e m p o
las d i f e r e n c i a s que existen e n t r e las p e r s o n a s , los d e r e c h o s
de la ciudadanía y las o b l i g a c i o n e s de los Estados.
Las p r i m e r a s m i r a d a s s o b r e la diversidad estuvieron a s o -
ciadas a la e d u c a c i ó n de n i ñ o s con n e c e s i d a d e s e s p e c i a l e s
jde allí la d e n o m i n a d a " p e d a g o g í a / e s c u e l a diferencial") o,
s i m p l e m e n t e , a l m o d o de e v a l u a r a los a l u m n o s con d i f i -
c u l t a d e s en e l a p r e n d i z a j e . En este a b o r d a j e , lo diverso es
e n t e n d i d o c o m o un o b s t á c u l o i n d i v i d u a l que requiere en m u -
c h o s casos una a t e n c i ó n e s p e c i a l y p e r s o n a l i z a d a para r e d u -
cir la d i f i c u l t a d .
A p a r t i r de la s e g u n d a m i t a d d e l siglo pasado, s u r g e n
a p o r t e s de investigaciones realizadas p o r d i s c i p l i n a s c o m o
la a n t r o p o l o g í a educativa, la sociología de la e d u c a c i ó n , la
psicología cognitiva y las n e u r o c i e n c i a s , que favorecen la
e m e r g e n c i a de una c o n c e p c i ó n nueva acerca de la diversidad
en los procesos de aprendizaje y e n s e ñ a n z a . A l respecto, Gi-
m e n o S a c r i s t á n expresa:
Todo lo que pueda hacerse por romper la uniformidad de las
fuentes de información, por introducir ritmos de aprendizaje
diferenciados, atención y recursos distribuidos entre alumnos
según sus desiguales necesidades, por variar el monolítico
esquema del horario escolar que esclerotiza los procesos de
enseñanza-aprendizaje, por desbordar los espacios de apren-
dizaje, por disponer de tareas distintas en las que se pueda
trabajar al mismo tiempo con alumnos, por admitir estilos de
aprendizaje diferenciados, serán recursos para que, sin renun-
ciar a un proyecto de cultura común compartida desde la radi-
cal singularidad de cada uno, pueda hablarse de una escuela
estimuladora de la autonomía y de la libertad, que es en la que
puede acrisolarse la idiosincrasia personal creadora (Gimeno
Sacristán, 2000a: 81.
Un enfoque pedagógico que c o n t e m p l e la diversidad c o m o
una condición inherente al s e r h u m a n o y, por lo tanto, c o m o un
valor para respetar parte de la base de que cada persona nace
con una carga biológica diferente y se d e s a r r o l l a en m ú l t i p l e s
contextos sociales, c u l t u r a l e s , e c o n ó m i c o s y educativos.
La p r e o c u p a c i ó n p o r la d i v e r s i d a d en e d u c a c i ó n , c o r r e l a t o
de la necesidad de a t e n d e r a los p r o b l e m a s m u l t i c u l t u r a l e s
que pone de m a n i f i e s t o la g l o b a l i z a c i ó n , la s e n s i b i l i z a c i ó n
p o r la i n t e g r a c i ó n de las m i n o r í a s c u l t u r a l e s y religiosas y las
nuevas c o n s i d e r a c i o n e s acerca d e l g é n e r o , t a m b i é n i n s t a l a ,
en los s i s t e m a s educativos un debate p r o f u n d o acerca de la
e q u i d a d y la j u s t i c i a , una dupla que c o n s i d e r a m o s i n s e p a r a - '
bles a l t e n e r que d e f i n i r políticas educativas. •
 En relación con este par conceptual, Marchesi y Martín (1998) E L ENFOQUE DE LA DIVERSIDAD EN EDUCACIÓN
abordan en tres niveles diferentes la equidad en educación:
Este enfoque s u p o n e un nuevo m o d o de m i r a r a las e s -
1) Igualdad en el acceso: t o d o s los a l u m n o s d e b e n t e n e r u n c u e l a s , a sus a c t o r e s y a los p r o c e s o s de e n s e ñ a n z a y a p r e n -
espacio para i n c l u i r s e en la e s c u e l a . dizaje a la luz de valores d e m o c r á t i c o s .
2] Igualdad en el tratamiento educativo: se deben ofrecer Pero antes de avanzar, q u e r e m o s h a c e r una c o n s i d e r a c i ó n
c u r r í c u l o s , r e c u r s o s , etapas o b l i g a t o r i a s s i m i l a r e s para sobre la d e n o m i n a c i ó n de " e n f o q u e " . Si b u s c a m o s el t é r m i n o
t o d o s los a l u m n o s , pero a d e c u á n d o l o s a p a r t i r d e l r e c o - en el d i c c i o n a r i o de la Real A c a d e m i a Española, e n c o n t r a -
n o c i m i e n t o de las d i v e r s i d a d e s , lo c u a l s u p o n e , t a l c o m o m o s las s i g u i e n t e s d e f i n i c i o n e s : mí^i^im v^íiím^M)
v e r e m o s en este libro, revisar la m a n e r a de o r g a n i z a r la
e n s e ñ a n z a y la e v a l u a c i ó n . Enfoque: acción de enfocan
Enfocar: ' ' ' ' '
3) Igualdad de resultados: i n d e p e n d i e n t e m e n t e de sus diver-
1. fr. Hacer que la imagen de un objeto producida en el foco de
sidades todos los a l u m n o s p u e d e n a l c a n z a r b u e n o s r e - una lente se recoja con claridad sobre un plano u objeto deter-
sultados. minado.
2. fr. Centrar en el visor de una cámara fotográfica la imagen
Para c o n t e m p l a r los niveles de i g u a l d a d e n u n c i a d o s , e l que se quiere obtener.
c a m p o educativo t i e n e el desafío de e n c o n t r a r un e q u i l i b r i o 3. tr. Proyectar un haz de luz o de partículas sobre un determi-
e n t r e lo c o m ú n y lo diverso. Todos los niños, las niñas, los nado punto.
4. tr. Dirigir la atención o el interés hacia un asunto o problema
a d o l e s c e n t e s y los jóvenes t i e n e n d e r e c h o a o b t e n e r u n a ;
desde unos supuestos previos, para tratar de resolverlo acer-
buena e d u c a c i ó n , y para que eso sea posible es n e c e s a r i o :
tadamente.
c o n t e m p l a r variados p u n t o s de partida a f i n de e n c a r a r la e n -
s e ñ a n z a , a t e n d i e n d o a las diferencias y s u s i m p l i c a n c i a s .
A u n q u e t o d a s las d e f i n i c i o n e s a l u d e n a un r e c o r t e de la
P e n s a r en el e q u i l i b r i o e n t r e lo c o m ú n y lo diverso n o s
r e a l i d a d d e t e r m i n a d o p o r la lente, la luz y la perspectiva q u e
plantea la p r e g u n t a de qué e n t e n d e m o s p o r "lo c o m ú n " . C o n -
se utilice para o b s e r v a r l a , la c u a r t a a c e p c i ó n es la q u e nos
s i d e r a n d o los a p o r t e s de C o r n u (2008: 133-143], " c o m ú n " no
resulta m á s i n t e r e s a n t e a los fines de n u e s t r o a n á l i s i s . Un
significa u n i f o r m e , sino posible, abierto, para todos, un m u n -
enfoque en ciencias sociales refiere a un c o n j u n t o de s u p u e s -
do en e l c u a l avanzar es posible. Según D i k e r (2008: 150), e n
t o s t e ó r i c o s y v a l o r e s a través de los c u a l e s se i n t e r p r e t a n
lo c o m ú n se t r a t a de i n c l u i r a todos los n i ñ o s en la e d u c a c i ó n
los f e n ó m e n o s o b s e r v a d o s con un s e n t i d o y u n s i g n i f i c a d o
o b l i g a t o r i a " s i n p e r d e r de vista que t a m b i é n es f u n c i ó n de la
d e t e r m i n a d o s . Así, el t é r m i n o " e n f o q u e " suele e s t a r ligado
e s c u e l a d i f e r e n c i a r para una s o c i e d a d d i f e r e n c i a d a " .
t a m b i é n a los a s p e c t o s m e t o d o l ó g i c o s de la investigación
que busca p r o d u c i r c o n o c i m i e n t o en un c a m p o s o c i a l / c u l t u -
r a l d e t e r m i n a d o . Volviendo a la c u a r t a a c e p c i ó n , e n c o n t r a -
m o s La m e n c i ó n a un p r o b l e m a y a la i n t e n c i ó n de resolverlo. Los tiempos actuales hacen evidente que seralumno o alumna
P o d e m o s decir, e n t o n c e s , que un e n f o q u e educativo es un no goza de exclusividad; la identidad de alguien que acude a la
m o d o de m i r a r un p r o b l e m a educativo, desde un m a r c o t e ó - escuela (¿a aprender?) es siempre plural, diversificada, por-
tadora de rasgos heterogéneos, a veces opuestos y aparente-
rico, ideológico y m e t o d o l ó g i c o que p e r m i t e c o m p r e n d e r l o , y
mente irreconciliables. Y sin embargo, su presencia nos obliga
a p a r t i r de esa c o m p r e n s i ó n , d i s e ñ a r e s t r a t e g i a s para a b o r -
a mirar incluso cuando no queramos, nos convoca al trabajo de
darlo. otra manera, nos demanda un exceso de trabajo para el cual
El enfoque de la diversidad en e d u c a c i ó n e n c u e n t r a su c o - no estábamos dispuestos, porque supone multiplicar miradas,
r r e l a t o didáctico en el diseño de a u l a s h e t e r o g é n e a s . En las aprender nuevas lecturas, hacer el esfuerzo de reconocer pa-
labras que no sabemos, girar el ojo que mira hacia sí mismo
p r ó x i m a s páginas, a l u d i r e m o s a una perspectiva pedagógica
(allí donde a menudo es muy difícil ver/se), reconvertir la mi-
que expresa la i n t e r a c c i ó n entre las d i m e n s i o n e s teóricas y
rada hacia uno mismo en el trabajo de educar (Greco, 2007:
prácticas. 287-288).
El enfoque de la diversidad y la propuesta de t r a b a j o en
a u l a s h e t e r o g é n e a s se apoyan en la p r o d u c c i ó n de una m u l -
A p a r t i r de los a p o r t e s m e n c i o n a d o s , es posible a f i r m a r
t i p l i c i d a d de investigadores. Entre ellos, p o d e m o s i d e n t i f i c a r
que los niños, las niñas, los a d o l e s c e n t e s y los j ó v e n e s se
a e s t a d o u n i d e n s e s y c a n a d i e n s e s , c o m o T o m l i n s o n y Heacox,
c o n v i e r t e n en e l c e n t r o d e l proceso educativo c u a n d o reco-
q u i e n e s c e n t r a r o n sus t r a b a j o s en el abordaje de una v a r i e -
n o c e m o s q u i é n e s s o n , c ó m o a p r e n d e n , c u á l e s son s u s i n t e -
dad de e s t r a t e g i a s para s e r utilizadas en lo que d e n o m i n a n
reses, s u s d e b i l i d a d e s y fortalezas, s u s e n t o r n o s c u l t u r a l e s y
" i n s t r u c c i ó n d i f e r e n c i a d a " . Estos a p o r t e s t i e n e n un foco en
sociales. Solo e n t o n c e s , desde la e n s e ñ a n z a p o d r e m o s o f r e -
e l r e c o n o c i m i e n t o de la diversidad de estilos de aprendizaje,
c e r las m e j o r e s o p c i o n e s para que t o d o s se involucren a c t i -
t i p o s de inteligencia e intereses, y p r o p o n e n que los d o c e n -
v a m e n t e y e n c u e n t r e n s e n t i d o a lo que a p r e n d e n y a l m u n d o
tes realicen un d i a g n ó s t i c o de cada a l u m n o y a p a r t i r de allí
en el que están i n s e r t o s .
p l a n i f i q u e n su e n s e ñ a n z a . Los a p o r t e s realizados por inves-
En el enfoque de t r a b a j o en a u l a s h e t e r o g é n e a s , r e c o n o -
t i g a d o r e s e u r o p e o s , e n t r e ellos, P e r r e n o u d , M e i r i e u , G i m e n o
c e m o s la existencia de diferencias e n t r e las p e r s o n a s en sus
S a c r i s t á n , M o n e r e o , Masip Utset y Rigol M u x a r t , d e f i n e n la
e x p e r i e n c i a s a n t e r i o r e s , estilos de aprendizaje, intereses,
"pedagogía d i f e r e n c i a d a " , que se focaliza en el t r a t a m i e n t o
c u l t u r a , tipos de inteligencia, e n t r e o t r a s . Pero t a m b i é n se
de c o n c e p t o s de e q u i d a d , h o m o g e n e i d a d y diversidad. En A r -
r e c o n o c e n las diferencias en las p r á c t i c a s de e n s e ñ a n z a c o -
g e n t i n a , por su parte, d e s t a c a m o s los t r a b a j o s t e ó r i c o s de
t i d i a n a s en las e s c u e l a s , desde el estilo de g e s t i ó n i n s t i t u c i o -
F r i g e r i o , Diker, S k l i a r y Terigi, q u i e n e s a b o r d a r o n con p r o f u n -
n a l hasta las actividades que se p r o p o n e n en e l a u l a , p a s a n -
didad estas m i s m a s c u e s t i o n e s .
do por un nuevo d i s e ñ o d e l espacio físico, una revisión de los
Greco se refiere a l c a m b i o de m i r a d a en lo referente a la
m o d o s de i n t e r a c c i ó n s o c i a l e n t r e los d i s t i n t o s a c t o r e s de la
diversidad: i n s t i t u c i ó n educativa y una nueva f o r m a de utilizar el t i e m p o ,
c o n c e b i r y p o n e r en práctica la e v a l u a c i ó n . ,>,,>,.,-}
TODOS P U E D E N A P R E N D E R : UN S U P U E S T O TEÓRICO (os ha dejado sin p a l a b r a s " ; "se r e l a c i o n a n p r e g u n t á n d o s e ,
i n s u l t á n d o s e , j u g a n d o de m a n o s , no d i a l o g a n " ; "no q u i e r e n
FUNDANTE D E L ENFOQUE
hacer e l e s f u e r z o de p e n s a r o e l a b o r a r , con a p r e t a r un b o -
tón t i e n e n todo listo y creen que investigar es eso, t r a e r todo
P e n s a m o s y c r e e m o s f i r m e m e n t e que todos pueden a p r e n -
lo que e n c u e n t r a n en i n t e r n e t sin s a b e r de qué se t r a t a " ;
der. Parece una obviedad a f i r m a r l o y c o n t r i b u i r con acciones
" n o s o t r o s t e n í a m o s otra conciencia de lo que era leer, e s c u -
para que esto suceda, pero c o n s e g u i r e l logro real de este
char, e n t e n d e r un texto, estos chicos viven en un m u n d o de
principio y propósito inclusivo requiere de m u c l i o trabajo.
i m á g e n e s " , f r a s e s que, sin duda, t i e n e n efectos. La a u t o r a
R e v i s e m o s a l g u n o s a p o r t e s t e ó r i c o s que nos p e r m i t a n r e -
m e n c i o n a d a nos propone p o n e r en c u e s t i ó n las a f i r m a c i o n e s
f l e x i o n a r sobre este a x i o m a f u n d a n t e de n u e s t r o enfoque.
e invitar a los d o c e n t e s a p e n s a r sobre ellas, r e c u p e r a n d o
M e i r i e u (2005) se p r e g u n t a c ó m o h a c e r t r a b a j a r j u n t o s a
lo que a l u m n o s p u e d e n l o g r a r y lo que los propios d o c e n t e s
los diferentes, para Lo c u a l plantea la necesidad de g e n e r a r
p u e d e n aportar.
un diálogo g e n u i n o e n t r e las diversidades, que i m p l i q u e t a m -
Basándose en las reflexiones precedentes, el enfoque de
bién s a l i r de la escuela e i n t e r a c t u a r con o t r a s p e r s o n a s y
educación para la diversidad busca propiciar el r e c o n o c i m i e n -
r e a l i d a d e s . No alcanza con r e c o n o c e r que s o m o s d i f e r e n t e s ;
to de las diferencias así c o m o su aceptación y valoración p o s i -
t a m b i é n n e c e s i t a m o s d e f i n i r c ó m o p o n e m o s en c o n v e r s a -
tiva, c o m o punto de partida para a b o r d a r el trabajo en las e s -
ción esas diferencias para l o g r a r un m u n d o m e j o r en el que
cuelas por medio de lo que v a m o s a caracterizar c o m o un aula
se t i e n d a n p u e n t e s y se d i s m i n u y a n las b r e c h a s sociales.
heterogénea. El aula heterogénea es un espacio en el que:
P e r k i n s (1995) sostiene que el g r a n reto de la educación es
el d e s a r r o l l o d e l p e n s a m i e n t o . Para eso es necesario c o n t r i -
Todos los alumnos, ya sea que presenten dificultades o que se
buir a que los a l u m n o s d e s p l i e g u e n las disposiciones n e c e -
destaquen, pueden progresar y obtener resultados a la medi-
sarias para a d o p t a r una postura activa en sus aprendizajes. da de su potencial real, tanto a nivel cognitivo como personal
Esto significa que t e n g a n la capacidad de r e s p o n d e r a un p r o - y social. El reconocimiento del derecho de los seres humanos
b l e m a con un r e p e r t o r i o a m p l i o de opciones, que d e m u e s t r e n a ser diferentes no se contrapone a la función que le cabe a
actitud para c o n t i n u a r en la búsqueda de la verdad o de las cada sujeto como integrante de una sociedad. Por lo tanto, por
s o l u c i o n e s , incluso a pesar de factores poco favorables, y d i s - ser la atención a la diversidad un enfoque sociohumanista de
La educación, no existe contradicción alguna entre el respeto al
pongan de habilidad para a c t u a r de m a n e r a efectiva.
individuo autónomo y la respuesta a las necesidades colectivas
Mancovsky (2007) nos alerta sobre las c r e e n c i a s de los de la sociedad (Anijovich, Malbergier y Sigal, 2004: 25).
m a e s t r o s acerca de las posibilidades de a p r e n d e r que t i e -
nen los e s t u d i a n t e s , ya que estas o c u p a n un l u g a r c e n t r a l
Para t r a b a j a r con este e n f o q u e , n e c e s i t a m o s c o n t a r con
en el proceso de a p r e n d i z a j e . M i e n t r a s que Greco (2007: 299)
d o c e n t e s que t e n g a n lo que l l a m a m o s una " m e n t a l i d a d en
nos i l u s t r a con f r a s e s c o m o : "Ellos no s a b e n , no p u e d e n , no
c r e c i m i e n t o " , es decir, que vean en los a l u m n o s un m u n d o de
leen ni s a b e n h a b l a r " ; "viven en la c u l t u r a de la i m a g e n y eso
posibilidades. Desde la perspectiva deldesarroLLo p r o f e s i o n a l .
los e d u c a d o r e s deben s a b e r que la dedicación invertida en
c a p a c i t a r s e y s e r a p r e n d i c e s p e r m a n e n t e s de sus a l u m n o s
los ponen en una s i t u a c i ó n de m a y o r s e g u r i d a d para a f r o n t a r
c u a l q u i e r d i f i c u l t a d . Es i m p o r t a n t e que conozcan bien su r o l
a la hora de e s t a b l e c e r altos objetivos y proveer un sólido s o -
porte, c o m o t a m b i é n e s t a r en la b ú s q u e d a de lo que f u n c i o n a
para que sus e s t u d i a n t e s a l c a n c e n el m á x i m o p o t e n c i a l en la
e s c u e l a , a u n en s i t u a c i o n e s c o m p l e j a s .
T a m b i é n i d e n t i f i c a m o s a los m a e s t r o s con "mentalidad
fija", que piensan que el éxito de sus a l u m n o s está r e l a c i o -
nado con la inteligencia o el talento, y que a m b a s c u a l i d a d e s
son r a s g o s p r e d e t e r m i n a d o s por su genética o su e n t o r n o
s o c i o c u l t u r a l . Esta visión casi i n m u t a b l e de las posibilidades
de los e s t u d i a n t e s deja poco espacio para e l esfuerzo d e l
a l u m n o y d e l m a e s t r o . C u a l q u i e r c i r c u n s t a n c i a se convierte
en un l i m i t a n t e que puede r e c o n o c e r s e en f r a s e s c o m o " e l
n i ñ o no hace la t a r e a " , "no estudia en c a s a " , "los padres no lo
a p o y a n " , "solo le interesa j u g a r " , "tiene l i m i t a c i o n e s c o m p r o -
badas por d i f e r e n t e s p r o f e s i o n a l e s " , "es vago", etc. En una
visión de ese tipo, todo parece p r e d e t e r m i n a d o , y e l e s f u e r z o ,
la dedicación y la diversidad de e s t r a t e g i a s no t e n d r á n un i m -
pacto i m p o r t a n t e en el d e s e m p e ñ o d e l a l u m n o .
Sin e m b a r g o , e l t r a b a j o en aulas heterogéneas plantea a t e n -
d e r a f e n ó m e n o s c o m p l e j o s . En relación con esto, C a m i l l o n i
considera la dificultad de establecer categorías que p e r m i t a n
c o m p r e n d e r y procesar, de m a n e r a didáctica, la diversidad. La
l i t e r a t u r a especializada propone a l g u n a s h e r r a m i e n t a s t e ó r i -
cas para clasificar los diferentes talentos, inteligencias, estilos
de p e n s a m i e n t o y de aprendizaje. Pero a la hora de los d o c e n -
tes t e n e r que intervenir, no hay un acuerdo absoluto: "Algunos
de los proyectos se proponen a t e n d e r a l a l u m n o según La c a -
tegoría en la que se lo clasifica para facilitarle el aprendizaje.
en tanto otros persiguen la t r a n s f o r m a c i ó n de estilo propio d e l
a l u m n o en búsqueda de a q u e l que m e j o r sirva a los p r o p ó s i -
tos c u r r i c u l a r e s " (Camilloni, 2004: 10). ,
Resulta revelador el a n á l i s i s de la bibliografía respecto d e l
trabajo educativo con la diversidad, en el que e n c o n t r a m o s
tres g r a n d e s líneas c o n c e p t u a l e s que r e c o n o c e n :
1) Que lo diverso es un p r o b l e m a y hay que c o r r e g i r l o o ex-
c l u i r l o , por e j e m p l o , no dejándolo i n g r e s a r a una e s c u e l a .
2) La necesidad de f u n c i o n e s c o m p e n s a t o r i a s en f u n c i ó n de
las d e s i g u a l d a d e s .
3) El valor de la singularidad y las posibilidades de desarrollo.
C o m o e x p r e s a m o s a l inicio de esta s e c c i ó n , t o d o s los e s -
t u d i a n t e s p u e d e n a p r e n d e r , pero para que eso s u c e d a , t o d o s
necesitan recibir tareas desafiantes, potentes y e s t i m u l a n -
tes que los i m p u l s e n a d e s a r r o l l a r s u s c a p a c i d a d e s i n d i v i -
d u a l e s y c o n v e r t i r s e en m i e m b r o s p l e n o s y p r o d u c t i v o s de
la s o c i e d a d .
LOS MALENTENDIDOS EN E L TRABAJO CON L A S
A U L A S HETEROGÉNEAS
<
Q
C u a n d o h a b l a m o s d e l e n f o q u e de t r a b a j o d e n t r o de a u l a s a
h e t e r o g é n e a s , nos e n c o n t r a m o s con a l g u n o s m a l e n t e n d i - ^
dos, que c o n s t i t u y e n o b s t á c u l o s para su puesta en a c c i ó n . á
Por eso nos parece i m p o r t a n t e e x p l i c i t a r los m á s f r e c u e n t e s -LÜ
o
para c o n t r i b u i r así a la i d e n t i f i c a c i ó n de Las c r e e n c i a s que ce
p u e d e n d i f i c u l t a r la a d o p c i ó n d e l e n f o q u e educativo que nos
ocupa. <
3
<
29\
En las aulas heterogéneas, es necesario diseñar una activi-
y el logro d e l r e s u l t a d o . A d e m á s , la cantidad de a l u m n o s
dad para cada alumno. De acuerdo con García Hoz (1986),
t a m b i é n p r o p o n e un abanico m a y o r o m e n o r de estilos e
La educación personalizada e s t i m u l a la capacidad de una
intereses. Un buen t r a b a j o en equipo e n t r e e s t u d i a n t e s
persona para f o r m u l a r y realizar su proyecto p e r s o n a l de
con s e m e j a n z a s y diferencias i n t e r p e r s o n a l e s favorece el
vida. La educación personalizada se basa en cuatro p r i n -
d e s a r r o l l o de la t o l e r a n c i a y la e m e r g e n c i a de c o n f l i c t o s
cipios: la adecuación a La s i n g u l a r i d a d p e r s o n a l de cada
sociocognitivos que desafían el p e n s a m i e n t o individual.
a l u m n o , la posibilidad de elección de contenido y técnicas
EL ejercicio d e l rol d e l docente en este enfoque requiere
de trabajo por parte de los a l u m n o s , la unificación d e l t r a -
d e l planteo y m o n i t o r e o de Las actividades s i m u l t á n e a s
bajo escolar en La actividad expresiva y la flexibilidad en la
que se d a r á n en el a u l a , de a c u e r d o con las p r o p u e s t a s
p r o g r a m a c i ó n y utilización de las situaciones de a p r e n d i -
que ha ofrecido a sus a l u m n o s . EL docente t e n d r á que
zaje.
e n t r e n a r la observación y a p r e n d e r cuándo intervenir y
No o b s t a n t e , en t a n t o seres sociales. Los a l u m n o s tiene cuándo a b s t e n e r s e .
i n t e r e s e s c o m u n e s y s e m e j a n z a s en c a p a c i d a d e s y p u n -
Si los alumnos eligen actividades, recursos, etc., no todos
tos de p a r t i d a . S e g u r a m e n t e , una propuesta de un a b a -
van a aprender lo mismo y no se van a cubrir los contenidos
nico de actividades con un l í m i t e razonable alcance para
del currículo. Se t e m e , de este m o d o , que no se l o g r e n
a t e n d e r a la s i n g u l a r i d a d de cada u n o . A d e m á s , si Las
e n s e ñ a r los c o n t e n i d o s c o m p l e t o s o que no todos a p r e n -
c o n s i g n a s de t r a b a j o e s t á n c o r r e c t a m e n t e f o r m u l a d a s ,
dan lo m i s m o . Pero si o b s e r v a m o s d e t e n i d a m e n t e en la
una m i s m a propuesta puede d a r l u g a r a una diversidad
práctica t r a d i c i o n a l cotidiana, v e r e m o s que los a l u m n o s
de r e s p u e s t a s y estilos.
a p r e n d e n de t o d o s m o d o s c o n t e n i d o s s i m i l a r e s y o t r o s
Este enfoque no es adecuado para cursos numerosos. Si d i f e r e n t e s a pesar de los i n t e n t o s de e n s e ñ a r l e s lo m i s -
c o n s i d e r a m o s que la e n s e ñ a n z a p e r s o n a l i z a d a i m p l i c a m o a todos.
e l diseño de una tarea diferente para cada a l u m n o , este
En las a u l a s h e t e r o g é n e a s , los d o c e n t e s t i e n e n que g a -
e n f o q u e solo podría i m p L e m e n t a r s e con a u l a s de un n ú -
r a n t i z a r que la t o t a l i d a d de los e s t u d i a n t e s a p r e n d a n los
m e r o m u y reducido de a l u m n o s . Pero si e n t e n d e m o s que
c o n t e n i d o s nodales y e s t i m u l a r otros a p r e n d i z a j e s que
uno de Los valores que se p r e t e n d e n d e s a r r o l l a r a p a r t i r
se a c e r q u e n a los i n t e r e s e s de los a l u m n o s .
de las a u l a s f i e t e r o g é n e a s es la a u t o n o m í a , y q u e b r a m o s
Cuando los estudiantes eligen entre diferentes propuestas
la i m a g e n t r a d i c i o n a l d e l docente o directivo con un c o n -
de trabajo, los docentes pierden el control de la clase. Si
t r o l p e r m a n e n t e de lo que sucede en el a u l a , p o d e m o s
los a l u m n o s r e a l i z a n a c t i v i d a d e s d i f e r e n t e s de m a n e r a
p r o p o n e r dispositivos y actividades para que los a l u m n o s
s i m u l t á n e a , e l d o c e n t e no p u e d e d a r c u e n t a de lo q u e
se conviertan en p r o t a g o n i s t a s de su propio aprendizaje
hace cada u n o . Se t r a t a de c o n t r o l a r para s o s t e n e r la
desde La elección de la actividad p o r r e a l i z a r (entre una
h o m o g e n e i d a d . En las a u l a s h e t e r o g é n e a s , Los d o c e n -
serie de alternativas) hasta la r e g u l a c i ó n de su proceso
t e s o f r e c e n o p c i o n e s a los a l u m n o s , q u i e n e s a p r e n d e n
a t r a b a j a r con autononnía, y e l d o c e n t e d i s p o n e de t i e m - la tarea sea percibida c o m o relevante y significativa para
po para r e c o r r e r e l a u l a y m o n i t o r e a r e l t r a b a j o de cada q u i e n debe resolverla.
alumno. 8) Agrupar a los alumnos por nivel. D u r a n t e m u c h o s años,
Cuando tos alumnos tienen opciones, eligen lo más fácil. En el concepto de a t e n d e r a la diversidad significó r e u n i r a
m u c h o s casos, los a l u m n o s no están h a b i t u a d o s a poder los e s t u d i a n t e s por niveles: los m e j o r e s , los i n t e r m e d i o s
elegir, dado que las actividades en la e s c u e l a son o b l i g a - y los m á s flojos. De a c u e r d o con una variedad de inves-
t o r i a s . T a m p o c o p o d e m o s a f i r m a r qué resulta m á s f á c i l t i g a c i o n e s , se reveló que bajo ese e s q u e m a r a r a m e n t e
y qué m á s difícil para los a l u m n o s , ya que d e p e n d e de se producía una m o v i l i d a d de un nivel a otro, sino que
una c a n t i d a d de v a r i a b l e s y s i t u a c i o n e s . Las o p o r t u n i d a - los a l u m n o s q u e d a b a n " e t i q u e t a d o s " e i n s t a l a d o s en su
des que se o f r e c e n para que los e s t u d i a n t e s elijan t i e n e n categoría. En la a c t u a l i d a d se t r a b a j a con diversidad de
que m a n t e n e r un cierto e q u i l i b r i o en la c o m p l e j i d a d para g r u p o s , a veces por nivel cognitivo o p o r interés y, en a l -
evitar que opten p o r lo m á s fácil. A d e m á s , es i n h e r e n t e g u n o s casos, c o m o en la e n s e ñ a n z a de i d i o m a s , se m a n -
a l enfoque t r a b a j a r en f o r m a explícita sobre los c r i t e r i o s t i e n e n los niveles.
que p o n e m o s en j u e g o a la hora de e l e g i r y sobre las 9) Este enfoque es válido para la enseñanza, no para la eva-
ventajas y desventajas de cada a l t e r n a t i v a . luación. Se acepta e n s e ñ a r c o n s i d e r a n d o la h e t e r o g e n e i -
Atender a los estudiantes de bajo rendimiento o con Nece- dad de los e s t u d i a n t e s , pero a la hora de evaluar se opta
sidades Educativas Especiales ÍNEEl reduce el enfoque a por los m i s m o s i n s t r u m e n t o s para t o d o s los a l u m n o s .
la atención de los "diferentes". En las a u l a s t r a d i c i o n a l e s , Este s u p u e s t o d e s c o n o c e las r e l a c i o n e s e n t r e e n s e ñ a n -
en m u c h a s o c a s i o n e s , para p l a n t e a r un r i t m o " p a r e j o " , za, aprendizaje y evaluación c o m o un círculo v i r t u o s o que
se ofrecen o p o r t u n i d a d e s pobres o n u l a s a q u i e n e s se p e r m i t e r e t r o a l i m e n t a r a los a l u m n o s , a y u d a r l o s a t o m a r
d e s t a c a n y m u c h a s veces se "nivela para a b a j o " o solo conciencia de s u s f o r t a l e z a s y d e b i l i d a d e s , a l t i e m p o que
se c o n s i d e r a la diversidad en e l caso de un a l u m n o con ayuda a e x a m i n a r y a j u s f a r Las i n t e r v e n c i o n e s d o c e n t e s ,
n e c e s i d a d e s educativas especiales. En las a u l a s h e t e r o - haciéndolas más adecuadas.
g é n e a s , se c o n s i d e r a a " t o d o s " los a l u m n o s . Cada uno es 1 0 ] Se ofrecen más actividades para los alumnos que terminan
diferente. antes y esto puede generar resistencias. En el aula t r a -
Se ofrecen actividades más desafiantes para los estudian- d i c i o n a l , se t r a t a de e n t r e t e n e r a l que t e r m i n a p r i m e r o
tes de mayor nivel cognitivo. En este p u n t o se c o n f u n d e para que no m o l e s t e . En este enfoque se intenta r e s p e t a r
el nivel de c o m p l e j i d a d con el desafío. Una tarea de baja los r i t m o s individuales en la m e d i d a de lo posible y o f r e -
c o m p l e j i d a d puede s e r i n t e r e s a n t e p o r q u e se relaciona c e r o p c i o n e s t a n t o a c a d é m i c a s c o m o recreativas para
con un interés o una necesidad d e l a l u m n o que la r e a l i - a q u e l l o s que r e q u i e r e n m e n o s t i e m p o en la r e s o l u c i ó n
za. A v e c e s una tarea de alta c o m p l e j i d a d puede r e s u l t a r de p r o b l e m a s . Si el espacio educativo no se r e s t r i n g e
p a r a l i z a d o r a . En t o d o s los casos, lo i m p o r t a n t e es que solo a l a u l a , el uso de las bibliotecas, s a l a s de j u e g o s y
 o f e r t a s a u d i o v i s u a l e s t a m b i é n pueden s e r o p c i o n e s i n t e - e s t u d i a n t e s en t é r m i n o s de estilos de a p r e n d i z a j e , t i p o s de
r e s a n t e s y educativas. O s i m p l e m e n t e d e s c a n s a r puede i n t e l i g e n c i a , intereses, niveles de p e n s a m i e n t o , e x p e r i e n c i a s
c o n s t i t u i r s e en el aprendizaje de un b u e n hábito. anteriores y culturas diferentes.
Para que esto sea posible en la gestión de una e s c u e l a
con a u l a s h e t e r o g é n e a s , d e b e m o s t r a b a j a r en el d e s a r r o l l o
de la flexibilidad c o m o concepto n o d a l d e l enfoque. Lo exa-
LA FLEXIBILIDAD: FOCO D E L ENFOQUE
m i n a r e m o s desde d i f e r e n t e s p e r s p e c t i v a s .
Entre las d i f e r e n t e s d e f i n i c i o n e s de la Real A c a d e m i a Es-
En este a p a r t a d o d a r e m o s cuenta de los p r o p ó s i t o s g e -
pañola, nos parece i n t e r e s a n t e d e s t a c a r la que expresa que
n e r a l e s d e l enfoque p o r q u e e n t e n d e m o s que son p r i n c i p i o s
la flexibilidad es la capacidad de no q u e d a r sujeto a " n o r m a s
o r i e n t a d o r e s para q u i e n e s deseen c o m p r e n d e r y/o p o n e r en
e s t r i c t a s , a d o g m a s o a t r a b a s " . Se dice que a l g u i e n es f l e x i -
práctica la gestión de a u l a s h e t e r o g é n e a s .
ble c u a n d o puede a c e p t a r y/o p r o m o v e r c a m b i o s o v a r i a c i o -
H i s t ó r i c a m e n t e , los d i f e r e n t e s e n f o q u e s p e d a g ó g i c o s se nes s e g ú n las c i r c u n s t a n c i a s o n e c e s i d a d e s que la s i t u a c i ó n
han e n f r e n t a d o a la r e s o l u c i ó n de t e n s i o n e s entre dos polos o el contexto r e q u i e r a .
a p r i m e r a vista o p u e s t o s : t e o r í a - p r á c t i c a , objetivo-subjetivo,
Desde el punto de vista o r g a n i z a c i o n a l , los t e ó r i c o s d e l
p e n s a m i e n t o - e m o c i ó n , e n t r e o t r a s . La t e n s i ó n i n d i v i d u o - s o -
p e n s a m i e n t o s i s t é m i c o , c o m o Senge (1992), nos e n s e ñ a n
ciedad no es nueva, pero vuelve a p o n e r s e en c u e s t i ó n en la
que a q u e l l a s o r g a n i z a c i o n e s que se c o m p o r t a n c o m o s i s -
b ú s q u e d a de un significado s u p e r a d o r , desde el enfoque de
t e m a s c e r r a d o s , con m e c a n i s m o s fijos y b a r r e r a s que i m -
e d u c a c i ó n para la d i v e r s i d a d .
piden el i n t e r c a m b i o con su contexto, t i e n d e n a la entropía
Desde una posición educativa s o c i o h u m a n i s t a , que v i n c u l a
y la m u e r t e . En c a m b i o , las o r g a n i z a c i o n e s que c o n f o r m a n
los d e r e c h o s existentes a Las diferencias e n t r e seres h u m a -
s i s t e m a s a b i e r t o s a su m e d i o , p r o d u c i e n d o m o d i f i c a c i o n e s
nos, p o d e m o s d e c i r que r e c o n o c e r los d e r e c h o s d e l individuo
i n t e r n a s para a d a p t a r s e a las c i r c u n s t a n c i a s de su contexto,
a s e r distinto a los d e m á s no está en c o n t r a de su i n t e g r a c i ó n
l o g r a n crecer, d e s a r r o l l a r s e y/o m o d i f i c a r s e para c u m p l i r su
activa a la s o c i e d a d , c u m p l i e n d o las f u n c i o n e s que requiera
f i n a l i d a d . La flexibilidad es c o n d i c i ó n necesaria para e l c a m -
su c o m u n i d a d y que a la vez satisfagan s u s n e c e s i d a d e s p e r -
bio y la a d a p t a c i ó n en los s i s t e m a s a b i e r t o s .
sonales.
Si a n a l i z a m o s el concepto desde la perspectiva de las
S e g ú n P e r r e n o u d (2007: 9], " a d a p t a r la acción pedagógica
n e u r o c i e n c i a s , p o d e m o s l i g a r la flexibilidad a la " n e u r o p l a s -
a l a l u m n o no significa, sin e m b a r g o , r e n u n c i a r a i n s t r u i r l o ,
t i c i d a d " . Para explicar qué es la n e u r o p l a s t i c i d a d , Cáceres
ni a b a n d o n a r sus objetivos e s e n c i a l e s . D i f e r e n c i a r es l u c h a r
(s/f) expone: "La n e u r o p l a s t i c i d a d (NP) no es otra cosa que la
s i m u l t á n e a m e n t e para a t e n u a r las d i f i c u l t a d e s en la e s c u e -
m a n e r a que tiene el cerebro de i n t e r a c t u a r con e l m e d i o a m -
la y a u m e n t a r e l nivel". Se t r a t a , e n t o n c e s , de o f r e c e r desde
biente. Es una propiedad n a t u r a l a través de la c u a l e s t a m o s
la e n s e ñ a n z a d i f e r e n t e s actividades t o m a n d o en c o n s i d e -
en c o n t a c t o con lo que nos r o d e a " , jvlás a d e l a n t e explica que
ración las i n t e n c i o n e s educativas, la h e t e r o g e n e i d a d de los
;il niofTunito de nacer, a diferencia de o t r o s tejidos y ó r g a n o s ,
ol s i b l c m a nervioso (y nnás e s p e c í f i c a m e n t e eL cerebro) está
en un estado de i n m a d u r e z y g r a n parte de su d e s a r r o l l o se
lleva a cabo en los p r i m e r o s años de nuestra vida. La n e u r o -
plasticidad del d e s a r r o l l o es el m e c a n i s m o involuntario que
p e r m i t e que el niño vaya m o l d e a n d o la vías nerviosas que le
posibilitarán c a m i n a r , hablar, c o m p r e n d e r , leer, etc. Para que
esto o c u r r a , será f u n d a m e n t a l La cantidad y calidad de e s t í m u -
los que reciba d e l m e d i o a m b i e n t e . Pero la neuroplasticidad
no se r e s t r i n g e al d e s a r r o l l o ; a l i n c o r p o r a r conceptos n u e -
vos o al a p r e n d e r una nueva tarea que requiera una destreza
m o t o r a d e t e r m i n a d a (conducir un a u t o m ó v i l , a p r e n d e r a u s a r
una c o m p u t a d o r a , o s i m p l e m e n t e a p r e n d e r un nuevo idioma,
por ejemplo), nuestro cerebro se va m o d i f i c a n d o y nuevas vías
de conexión se van d e s a r r o l l a n d o y perfeccionando Logran-
do cierto grado de experiencia. Este proceso se t r a d u c e con
un c a m b i o " p l á s t i c o " de n u e s t r a s e s t r u c t u r a s nerviosas que
constituyen la N P d e l aprendizaje.
V e m o s e n t o n c e s q u e , desde el punto de vista biológico,
la flexibilidad ocupa un l u g a r c e n t r a l en n u e s t r a vida p e r m i -
t i e n d o las m o d i f i c a c i o n e s n e c e s a r i a s para el d e s a r r o l l o , el
a p r e n d i z a j e y la r e c u p e r a c i ó n de f u n c i o n e s d a ñ a d a s . En t o -
dos los casos, e l t i e m p o y la i n t e r a c c i ó n con e l a m b i e n t e son
f a c t o r e s clave.
Las a u l a s h e t e r o g é n e a s c o n s t i t u i d a s bajo el concepto de
" f l e x i b i l i d a d " i m p l i c a n diversos m o d o s posibles de o r g a n i z a r
los espacios, los t i e m p o s , los a g r u p a m i e n t o s de los a l u m n o s ,
los canales de c o m u n i c a c i ó n y el uso de Los r e c u r s o s en f u n -
ción de lo que la s i t u a c i ó n , los objetivos y los c o n t e n i d o s por
a p r e n d e r r e q u i e r a n . A m a y o r flexibilidad, m a y o r capacidad
t i e n e n un aula y una e s c u e l a de c o n t r i b u i r a los p r o p ó s i t o s de
La e d u c a c i ó n para la d i v e r s i d a d .
Para p e n s a r en un aula h e t e r o g é n e a utilizando una m e t á -
fora que p e r m i t a i m a g i n a r su e s p í r i t u , nos parece i n t e r e s a n -
te La analogía que hace el e s c r i t o r Pennac [2009: 115) c u a n d o
expresa que "cada a l u m n o toca su i n s t r u m e n t o " y "no vale la
pena ir c o n t r a eso. Lo delicado es c o n o c e r bien a n u e s t r o s
m ú s i c o s y e n c o n t r a r la a r m o n í a . Una buena clase no es un
r e g i m i e n t o m a r c a n d o el paso, es una orquesta que t r a b a j a la
m i s m a sinfonía". Pennac agrega, a d e m á s , que si el docente
heredó " e l pequeño t r i á n g u l o que solo sabe hacer ting t i n g ,
o el b i r i m b a o que solo hace bloing b l o i n g " , todo e s t r i b a en
l o g r a r que los a l u m n o s ;:>üe ¿'«loriB aü-r'o >/ '•v>ihr;q aoi .aori
hagan en el momento adecuado lo mejor posible, que se con-
viertan en un triángulo excelente, un birimbao irreprochable, y
que estén orgullosos de La calidad que su contribución confiere
al conjunto. Puesto que el gusto por la armonía les hace pro-
gresar a todos, el del triángulo acabará sabiendo música, tal
vez no con tanta brillantez como el primer violín, pero conocerá
la misma música.
A m o d o de c o n c l u s i ó n de este capítulo, e n u n c i a m o s que el
e n f o q u e educativo que aquí e x p o n e m o s se p r o p o n e :
• Propiciar el d e s a r r o l l o de un e s t u d i a n t e a u t ó n o m o , con
capacidad para t r a b a j a r j u n t o a otros, y r e c o n o c e r sus
m o d o s de a p r e n d e r , sus e s t r a t e g i a s , intereses, expecta-
tivas, r i t m o s de aprendizaje y estilos de p e n s a m i e n t o , así
c o m o t a m b i é n su e n t o r n o s o c i o e c o n ó m i c o , bagaje c u l t u -
ral y experiencias anteriores,
• Ofrecer a los a l u m n o s o p o r t u n i d a d e s para t o m a r d e c i s i o -
nes y elegir. Por e j e m p l o , o p t a r entre varias p r o p u e s t a s
de actividades de aprendizaje, los m o d o s de p r o g r a m a r y
organizar, m o n i t o r e a r y evaluar su tarea.
• |lf,|Hini'i ,1 1,1 ( " , ( i i c l . i (^n su c o n j u n t o c o m o un e n t o r n o
I M I I K . I I I V I I r ' . l i i i u i l . i n t e para el a l u m n o , tanto en f o r m a
2. E L DISEÑO DE LA ENSEÑANZA
I I I I I I V K I U . I I c o m o g r u p a l , rico en p r o p u e s t a s diversas que EN AULAS HETEROGÉNEAS
o l i c / c a n m ú l t i p l e s o p o r t u n i d a d e s para un aprendizaje
significativo y con s e n t i d o . v: , : ^ Í;^;:^• * v - ' V ; * ;

P a r t i m o s de la p r e m i s a de que la d e f i n i c i ó n d e l e n f o q u e
educativo y su c o n c r e c i ó n solo p u e d e n r e a l i z a r s e a p a r t i r de
una c o m u n i d a d educativa c o n s c i e n t e y c o m p r o m e t i d a , de la
c u a l son parte el p e r s o n a l directivo, los d o c e n t e s , los a l u m -
nos, los padres y o t r o s a c t o r e s sociales.

PRINCIPIOS ORIENTADORES

Para que el e n f o q u e de e d u c a c i ó n para la diversidad se

a n c l e a través de las a u l a s h e t e r o g é n e a s , es n e c e s a r i o p e n -
s a r y d i s e ñ a r la f o r m a de t r a b a j a r en la e s c u e l a y en e l a u l a ,
con p r i n c i p i o s o r g a n i z a d o r e s y d i d á c t i c o s d i f e r e n t e s a los que
ha e s t r u c t u r a d o el m o d e l o t r a d i c i o n a l ( h o m o g e n e i z a d o r ) . En
este capítulo nos c e n t r a r e m o s en los f u n d a m e n t o s d i d á c t i -
cos y psicológicos de las a u l a s h e t e r o g é n e a s y r e f e r i r e m o s ,
t a m b i é n , a l g u n o s a p o r t e s que p e r m i t i r á n a l lector i m a g i n a r
p r o p u e s t a s de t r a b a j o a d e c u a d a s para el e n f o q u e que e s t a -
mos presentando.
D u r a n t e m u c h o t i e m p o la e d u c a c i ó n t r a d i c i o n a l se ocupó
de t r a n s m i t i r c o n t e n i d o s a los a l u m n o s que a p r e n d í a n m u -
chos conocimientos amontonados y almacenados en s u s
m e m o r i a s en f o r m a p r e c a r i a y c a r e n t e de s e n t i d o . La e s c u e -
la estaba p l a n t e a d a a p a r t i r de una p r o p u e s t a de e n s e ñ a n z a
única, con la idea de que t o d o s los a l u m n o s debían a p r e n d e r
lo m i s m o . Sin e m b a r g o , a p o r t e s de investigación realizados