Está en la página 1de 36

FUNDACION BBV

E L S E C T O R P U B L I C O E N L O S 80 Y
EXPERIMENTOS D E POLITICA PUBLICA
PARA L O S 90

Howard Oxley
Director de la División de
Economía Pública OCDE

Abril 1993

INVESTIGACION
E L S E C T O R P U B L I C O E N L O S 80 Y
E X P E R I M E N T O S D E POLITICA PUBLICA
PARA L O S 90

Howard Oxley
Director de la División de
Economía Pública OCDE

Abril 1993
Centro de Estudios sobre Economía del Sector Público de la Fundación BBV

Director del Centro: D. José Manuel González Páramo, Catedrático de Hacienda Pública y Sistema Fiscal,
de la Universidad Complutense de Madrid.

DOCUMENTA
Centro de Publicaciones
d e la F u n d a c i ó n B B V
H O W A R D OXLEY

Es el D i r e c t o r d e la D i v i s i ó n d e E c o n o m í a Pública de la O C D E , c o n sede en París.


R e c i e n t e m e n t e ha p u b l i c a d o los siguientes t r a b a j o s de investigación:

OXLEY, H . y J. P. MARTIN (1991),: " C o n t r o l l i n g g o v e r n m e n t spending and déficits t r e n d s in t h e I 9 8 0 s


and p r o s p e c t s f o r t h e I 9 9 0 s " . OECD Economic Studies. N.0 17 ( O t o ñ o ) .
OXLEY, H . ( 1 9 9 2 ) , : " R a i n b o w s and p o t s j o f g o l d : T h e search f o r public s e c t o r efficiency", Proceedings
o f the Workshop on the Evaluation o f Public Sector Performance, VAT, H e l s i n k i .

El Programa de Estudios sobre Economía del Sector Público de la Fundación BBV tiene como objetivo
fundamental el fomento de la Investigación científica sobre el papel del sector público español,
y la difusión de sus resultados para contribuir a mejorar la eficiencia del sector público.

La serie de Documentos del Trabajo del Programa de Estudios sobre Economía del Sector Público dará
a conocer aportaciones originales al estudio de la economía política.
E L S E C T O R P U B L I C O EN L O S 80 Y
E X P E R I M E N T O S DE P O L I T I C A P U B L I C A PARA L O S 90*
H o w a r d Oxley

Introducción los 7 0 , los g o b i e r n o s del área de la O C D E i n t r o -


d u j e r o n un c o n j u n t o d e políticas d i f e r e n t e s des-
En este a r t í c u l o t r a t a r é d e hacer un e x a m e n pués de la segunda crisis del p e t r ó l e o de 1979.
de las tendencias en el s e c t o r p ú b l i c o d u r a n t e la En general se i n t e n t a r o n e v i t a r las políticas e x -
década de 1980. M e c e n t r a r é en el área de la pansionistas y los g o b i e r n o s i n t e n t a r o n r e s t r i n g i r
O C D E , p e r o t a m b i é n c o m p a r a r é la e x p e r i e n c i a el i m p a c t o de la m e n o r actividad s o b r e los d é f i -
de la O C D E c o n la e v o l u c i ó n q u e se ha d a d o en cit, a m e d i d a q u e la r e c e s i ó n se hacía más p r o -
España. P o s t e r i o r m e n t e d i s c u t i r é algunos de los funda. A pesar de e s t o , el e n d e u d a m i e n t o p ú -
cambios q u e se han p r o d u c i d o en la f o r m a de blico a u m e n t ó m u c h o d u r a n t e el p e r í o d o
pensar de los p o l í t i c o s en c u a n t o al papel del sec- c o m p r e n d i d o e n t r e 1979 y 1983, p a r t i c u l a r m e n -
t o r p ú b l i c o y lo i l u s t r a r é p o n i e n d o e j e m p l o s s o - t e en N o r t e a m é r i c a , y a finales de este p e r í o d o ,
b r e algunos e x p e r i m e n t o s específicos de política el déficit m e d i o en la O C D E se había s i t u a d o en
pública. el 4,5 p o r c i e n t o del PIB (figura I ) . El d e t e r i o r o
fue p a r t i c u l a r m e n t e m a r c a d o en España, d o n d e
el déficit a u m e n t ó 4 p u n t o s , c o m p a r a d o c o n el
A . El sector público en los 80: Un período 2,5 p o r c i e n t o en la O C D E y el 1,5 en E u r o p a .
de restricción
D u r a n t e el r e s t o de la década, los g o b i e r n o s
Después de una nueva y significativa e x p a n s i ó n i n t e n t a r o n r e d u c i r sus necesidades de financia-
de la p a r t i c i p a c i ó n en el gasto de las A d m i n i s t r a - c i ó n , y el déficit m e d i o para la O C D E se había r e -
ciones Públicas1 en el PIB d u r a n t e la década de d u c i d o a a p r o x i m a d a m e n t e el 2 p o r c i e n t o del

* El contenido de este informe representa el punto de vista del autor, y no debería atribuirse a la OCDE. El informe con-
tiene el texto de la conferencia pronunciada por el autor en el Seminario "El sector público después de Maastricht", or-
ganizado por la Fundación Banco Bilbao Vizcaya en julio de 1992 (Universidad Internacional Menéndez Pelayo, Santan-
der). La traducción del trabajo — d e titulo original The public sector in the 1980s and policy experiments for the 1990s—
ha sido revisada por José Manuel González-Páramo, Director del Centro de Economía Pública (Fundación Banco Bilbao
Vizcaya).
i Definidas c o m o administración central, regional y local más fondos de la seguridad social, pero excluyendo empresas de
propiedad pública.
PIB, d u r a n t e la c o t a m á x i m a del ciclo alcanzada p a r a d o c o n el 5,5 en los 7 0 ) , un desglose del gas-
en 1989 (es decir, a p r o x i m a d a m e n t e al m i s m o n i - t o revela ciertas características p r e o c u p a n t e s
vel q u e en 1979). Sin e m b a r g o , esta m e j o r a n o se (tablas I a 3):
d i o c o m o r e s u l t a d o de unas políticas más res-
trictivas2. Más bien fue r e f l e j o de la f u e r z a de la — P r i m e r o , los gastos de transferencias c o n t i -
r e c u p e r a c i ó n e c o n ó m i c a , q u e hizo a u m e n t a r los núan i n c r e m e n t á n d o s e , aunque a un r i t m o
ingresos públicos (es decir, a u m e n t ó la base fis- más l e n t o (tablas I y 2 ) .
cal a p a r t i r de la cual se p o d r í a n financiar los d é -
f i c i t ) , r e d u j o el gasto, d a d o q u e se p r o d u j o una
— S e g u n d o , en el área del c o n s u m o p ú b l i c o , el
r e d u c c i ó n en los subsidios de d e s e m p l e o y, lo
e m p l e o en el s e c t o r p ú b l i c o n o ha d i s m i n u i -
q u e es más i m p o r t a n t e , a u m e n t ó el d e n o m i n a -
d o , y los g o b i e r n o s han e c o n o m i z a d o bajan-
d o r utilizado para calcular el r a t i o ( e s t o es, el
d o los salarios públicos en relación c o n los
PIB). Por lo q u e se r e f i e r e al c o n j u n t o de la
del s e c t o r p r i v a d o ( p a r t i c u l a r m e n t e en Eu-
O C D E , la d i s m i n u c i ó n del déficit d u r a n t e el pe-
r o p a ) (tabla 3 y figura 3).
r í o d o c o m p r e n d i d o e n t r e 1984 y 1989, de 1,5
p u n t o s p o r c e n t u a l e s del PIB, fue el r e s u l t a d o de
un a u m e n t o de la p a r t i c i p a c i ó n de los ingresos — T e r c e r o , se ha c o m p r i m i d o el gasto en i n -
de 0,9 p u n t o s p o r c e n t u a l e s y una d i s m i n u c i ó n v e r s i o n e s públicas.
del gasto d e s ó l o 0,5 p u n t o s p o r c e n t u a l e s . En el
caso de España, el descenso en el déficit de 2,5 Si c o n t i n ú a n estas t e n d e n c i a s , es de e s p e r a r
p u n t o s p o r c e n t u a l e s del PIB estaba c o m p u e s t o que el gasto p o r transferencias c o n t i n ú e a u m e n -
p o r una subida en los i m p u e s t o s de 5 p u n t o s , en t a n d o . Por o t r a p a r t e , será cada vez más difícil i n -
p a r t e c o m p e n s a d a p o r una subida del gasto de t r o d u c i r r e d u c c i o n e s en áreas en las q u e ya se
2,5 p u n t o s . El l i m i t a d o papel del gasto en la r e - han h e c h o r e c o r t e s . Los salarios del s e c t o r p ú -
d u c c i ó n de los déficit en la segunda m i t a d de la blico n o p u e d e n c r e c e r más despacio q u e los del
década está c l a r o v i e n d o la figura 2, q u e ajusta cí- s e c t o r p r i v a d o d u r a n t e m u c h o t i e m p o , sin q u e
c l i c a m e n t e el gasto p ú b l i c o para el área de la e s t o afecte a la a t r a c c i ó n p o r el e m p l e o en el
O C D E , En Europa y, en m e n o r g r a d o en N o r t e - s e c t o r p ú b l i c o . Las subvenciones y las t r a n s f e -
a m é r i c a , la d i s m i n u c i ó n en la p a r t i c i p a c i ó n del rencias de capital p u e d e n ser difíciles de eliminar,
gasto en el PIB a p a r t i r de m e d i a d o s d e la déca- ya q u e algunas de estas transferencias p u e d e n
da v i r t u a l m e n t e desaparece una vez q u e el gasto c o n t i n u a r s i e n d o la m e j o r f o r m a de c o r r e g i r los
y el PIB se ajustan c í c l i c a m e n t e . fallos del m e r c a d o ( p o r e j e m p l o , subvenciones
para los sistemas de t r a n s p o r t e p ú b l i c o ) . Final-
A pesar del m e n o r i n c r e m e n t o en su p a r t i c i - m e n t e , m u c h o s países se están e n c o n t r a n d o q u e
pación en los 8 0 (3,5 p o r c i e n t o en los 8 0 , c o m - la tasa de r e n d i m i e n t o d e la i n f r a e s t r u c t u r a p ú -

2 Las figuras la y Ib, del A n e x o , representan el desglose del déficit primario del gobierno (i.e. excluyendo los ingresos y
pagos p o r intereses de la deuda) en un componente " e s t r u c t u r a l " o "cíclicamente ajustado" (eje horizontal) y un residual,
definido c o m o el componente "discrecional" (eje vertical). Los países del cuadrante superior izquierdo experimentaron un
d e t e r i o r o cíclico y una limitación presupuestaria. En otras palabras, los gobiernos redujeron el gasto, o incrementaron los
impuestos, para reflejar los efectos de la baja actividad económica en sus déficit. En cuanto a los países situados por debajo
del eje de 45 grados, el efecto "discrecional" con frecuencia compensó el d e t e r i o r o " e s t r u c t u r a l " . El período más restricti-
vo parece haber sido el período c o m p r e n d i d o entre 1979 y 1983, que es cuando el incremento en los déficit, debido a fac-
t o r e s cíclicos, fue compensado, o más que compensado, p o r las reducciones en el gasto en la mayoría de los países de la
O C D E . En contraste, durante el resto de los 80, las políticas fueron ligeramente expansionistas. En general España siguió este
patrón (figura 4).
blica es en la actualidad alta, s u g i r i e n d o q u e los Voy a h o r a a e x t r a e r algunas c o n c l u s i o n e s a n i -
niveles actuales de inversión pública p u e d e n ser vel g e n e r a l s o b r e la e x p e r i e n c i a española, c o m -
demasiado bajos. parada c o n la del g r u p o de países q u e c o m p o n e n
la O C D E . D e s p u é s de dos décadas de c r e c i -
D e s d e 1989, los d é f i c i t han v u e l t o a a u m e n t a r m i e n t o , el s e c t o r p ú b l i c o a d m i n i s t r a t i v o ( A d m i -
(figura I ) . M i e n t r a s q u e e s t o es en p a r t e d e b i d o n i s t r a c i o n e s Públicas) se ha i n c r e m e n t a d o hasta
a f a c t o r e s cíclicos, ha h a b i d o c o n t i n u o s i n c r e - situarse a p r o x i m a d a m e n t e casi a nivel de la m e -
m e n t o s reales del gasto, y en E u r o p a , un i n c r e - dia de la O C D E , a u n q u e todavía siga un p o c o
m e n t o más r á p i d o del d e f l a c t o r del c o n s u m o p o r d e b a j o de la m e d i a e u r o p e a (figura 4 ) . P e r o
p ú b l i c o — q u e p o s i b l e m e n t e sea r e f l e j o de la i n - esta ú l t i m a c o m p a r a c i ó n n o es m u y a p r o p i a d a ,
sostenibilidad de las políticas actuales. ya q u e los países c o n más gasto en la actualidad
c o n s i d e r a n q u e la p r e s i ó n fiscal es m u y alta y t o -
La e v o l u c i ó n del gasto p ú b l i c o en España es, en dos v i r t u a l m e n t e aceptan q u e se ha de r e d u c i r
m u c h o s aspectos, similar a la de cualquier país el t a m a ñ o del s e c t o r p ú b l i c o . Estos países se es-
" t í p i c o " de la O C D E . Se p r o d u j o un m a r c a d o i n - t á n d a n d o c u e n t a de q u e los p r o g r a m a s de gas-
c r e m e n t o en el gasto d u r a n t e el p e r í o d o c o m - t o , una vez c r e a d o s , es m u y difícil r e c o r t a r l o s .
p r e n d i d o e n t r e 1980 y 1984, de casi 9 p u n t o s Así, España ha de t e n e r m u c h o c u i d a d o antes d e
p o r c e n t u a l e s del PIB. El i n c r e m e n t o se r e d u j o p r o c e d e r a a u m e n t o s adicionales en el peso del
significativamente un p o c o después, sin e m b a r g o , sector público.
p e r o se p r o d u j o un a u m e n t o más de 2,5 p u n t o s
p o r c e n t u a l e s desde e n t o n c e s hasta finales de la Si o b s e r v a m o s la e s t r u c t u r a del gasto, la
década. Esta r e d u c c i ó n es m u c h o m e n o s marca- i n v e r s i ó n pública en España, en la actualidad,
da, n o o b s t a n t e , una vez ajustada cíclicamente (fi- está c o n s i d e r a b l e m e n t e p o r e n c i m a de la m e d i a
g u r a 2). de la O C D E . Esta s i t u a c i ó n parece la a p r o p i a d a ,
ya q u e España está t o d a v í a c o n s o l i d a n d o su
U n t e r c i o del i n c r e m e n t o de 1980 a 1990 fue s t o c k d e capital social ( i n f r a e s t r u c t u r a s ) , m i e n -
el r e s u l t a d o d e " c o m p r a r t i e m p o " — e s decir, t r a s q u e o t r o s países d e la O C D E , q u e t e n í a n
un i n c r e m e n t o de los pagos p o r i n t e r e s e s de altos niveles de i n v e r s i ó n pública en los 6 0 y los
la d e u d a pública (tabla 2 ) . O t r a t e r c e r a p a r t e 7 0 , p u e d e n estar a h o r a más cerca del nivel a p r o -
f u e i m p u t a b l e al i n c r e m e n t o d e la i n v e r s i ó n p ú - piado q u e antes. Sin e m b a r g o , dadas las n e c e -
blica. El r e s t o f u e una c o m b i n a c i ó n del i n c r e - sidades de i n f r a e s t r u c t u r a de España, es p o s i b l e
m e n t o en gastos p o r t r a n s f e r e n c i a y un i n c r e - q u e haya q u e m a n t e n e r d u r a n t e algún t i e m p o
m e n t o en el g a s t o de c o n s u m o p ú b l i c o . N o altos niveles de i n v e r s i ó n pública. C o n t e m p l a d a
e x i s t e s u f i c i e n t e i n f o r m a c i ó n para p o d e r desa- la s i t u a c i ó n en este c o n t e x t o , el i n c r e m e n t o en
g r e g a r e s t o s d o s ú l t i m o s c o m p o n e n t e s en t é r - los pagos de intereses de la d e u d a d u r a n t e los
m i n o s de p r o g r a m a s . Sin e m b a r g o , los d a t o s del 8 0 p u e d e ser m u c h o m e n o s a l a r m a n t e , d a d o
p e r í o d o 1980 a 1986 ( p e r í o d o en el q u e se p r o - q u e p u e d e a r g u m e n t a r s e q u e los c o n t r i b u y e n t e s
d u j e r o n la m a y o r p a r t e d e los i n c r e m e n t o s ) s u - f u t u r o s deberían pagar p a r t e de la i n v e r s i ó n ,
g i e r e n q u e el g a s t o c o r r i e n t e en a d m i n i s t r a c i ó n ya q u e ellos son los q u e se van a beneficiar de
g e n e r a l se i n c r e m e n t ó 1,5 p u n t o s p o r c e n t u a l e s ésta.
del PIB, los pagos p o r t r a n s f e r e n c i a s se i n c r e -
m e n t a r o n 2,5 p u n t o s p o r c e n t u a l e s ( p r i n c i p a l - Sin e m b a r g o , e x i s t e n t r e s áreas de p r e o c u p a -
m e n t e p e n s i o n e s ) , m i e n t r a s q u e salud y e d u c a - c i ó n . En p r i m e r lugar, el gasto en e d u c a c i ó n pa-
c i ó n p e r m a n e c i e r o n v i r t u a l m e n t e estancados rece estar p o r debajo de la media de la O C D E .
( O C D E , 1989). Las implicaciones de e s t o para el output educa-
cional son difíciles de evaluar, p o r q u e los valores Los principales mensajes q u e se p u e d e n sacar
nominales p u e d e n n o ser un b u e n i n d i c a d o r de la de esta d e s c r i p c i ó n de las tendencias actuales
cantidad de r e c u r s o s reales en las c o m p a r a c i o - son los siguientes. P r i m e r o , los g o b i e r n o s de la
nes que se hacen e n t r e países3. Pero esta situa- O C D E han r e d u c i d o el i n c r e m e n t o del gasto d u -
c i ó n viene c o r r o b o r a d a p o r la baja tasa de ma- r a n t e la segunda m i t a d de la década, p e r o salvo
t r i c u l a c i o n e s en la enseñanza n o o b l i g a t o r i a , así algunas e x c e p c i o n e s , n o han sido capaces d e r e -
c o m o p o r la evidencia e x i s t e n t e de q u e los q u e d u c i r el t a m a ñ o del s e c t o r público. Segundo, los
t e r m i n a n su p e r í o d o escolar carecen de la f o r - g o b i e r n o s han t e n d i d o a i n t r o d u c i r r e c o r t e s en
m a c i ó n apropiada, aunque esta situación n o se l i - áreas p o l í t i c a m e n t e n o conflictivas — i n v e r s i o n e s
m i t a tan s ó l o a España ( O C D E , 1989). y subvenciones, defensa y salarios p ú b l i c o s —
p e r o n o han r e d u c i d o el e m p l e o p ú b l i c o o el gas-
En segundo lugar, los pagos p o r transferencias t o p o r transferencias de m a n e r a alguna. T e r c e r o ,
en la actualidad están situados p o r e n c i m a de la dada la t r e m e n d a i m p o r t a n c i a q u e t i e n e n los sis-
media para la O C D E , reflejando en p a r t e los al- t e m a s d e transferencias de rentas, o t r o s p r o g r a -
t o s niveles de pensiones p o r invalidez y o r f a n - mas sociales (entitlement programmes) y los pagos
dad. Existe evidencia de q u e el i n c r e m e n t o en de intereses de la deuda, se ha r e d u c i d o la f l e -
este c o m p o n e n t e p o d r í a c o n t i n u a r , d a d o el a b u - x i b i l i d a d p r e s u p u e s t a r i a — e s decir, la capacidad
so q u e hacen e m p r e s a r i o s y t r a b a j a d o r e s para para hacer f r e n t e a nuevos p r o b l e m a s según van
aliviar el peso del d e s e m p l e o , utilizando acuer- s u r g i e n d o . Finalmente, la c o n s o l i d a c i ó n d u r a n t e
dos especiales en c u a n t o a pensiones. Los c a m - la segunda m i t a d de la década sigue siendo bas-
bios i n t r o d u c i d o s en el sistema de pensiones en t a n t e frágil, d a d o que la r e d u c c i ó n en los salarios
1985 q u e a u m e n t a r o n el n ú m e r o de años de del s e c t o r p ú b l i c o y el descenso en inversión n o
c o n t r i b u c i ó n y c a m b i a r o n el m é t o d o para calcu- p u e d e n c o n t i n u a r de f o r m a indefinida. Esto ú l t i -
lar y calificar las pensiones han ayudado a desa- m o v i e n e i l u s t r a d o p o r el r e c i e n t e d e t e r i o r o en
c e l e r a r este i n c r e m e n t o . los d é f i c i t y los a u m e n t o s del gasto desde 1989,
a u n q u e e s t o en p a r t e es reflejo de f a c t o r e s cí-
Finalmente, m i e n t r a s que los gastos públicos clicos.
t o t a l e s parece q u e s o n más bajos que la media en
la O C D E , el i n c r e m e n t o q u e se ha p r o d u c i d o en
la década ha sido m u y a l t o y parece haber c o i n - B. Pensando de modo diferente
c i d i d o c o n la d e s c e n t r a l i z a c i ó n de la responsabi- con respecto al gobierno
lidad del gasto a las A u t o n o m í a s . Estas e s t r u c t u -
ras de g o b i e r n o p u e d e n estar m e j o r capacitadas C o n la vista puesta en el f u t u r o , la principal
para hacer q u e el gasto se ajuste a las necesida- p r e o c u p a c i ó n es que el e f e c t o c o m b i n a d o del
des c o n c r e t a s de sus e l e c t o r e s . Pero t a m b i é n peso de los p r o g r a m a s e x i s t e n t e s , d e la necesi-
p u e d e a u m e n t a r la ineficiencia y el despilfarro, dad de una m a y o r c o n s o l i d a c i ó n fiscal y de la
p o r la falta de c o o r d i n a c i ó n y c o h e r e n c i a del gas- c o n t i n u a resistencia a los i n c r e m e n t o s i m p o s i t i -
t o e n t r e los d i f e r e n t e s niveles de g o b i e r n o y p o r vos, l i m i t a r á la capacidad de los g o b i e r n o s para
la duplicación de gastos en áreas de responsabi- dar una respuesta a los nuevos p r o b l e m a s en los
lidad c o m p a r t i d a . 9 0 y en el siglo X X I , d a d o q u e el e n v e j e c i m i e n t o

3 Algunas de las diferencias pueden reflejar distintas prácticas en el pago a profesores en relación con la media, cuando se
compara con o t r o s países, y los bajos ratios alumno-profesor en España sugieren que los recursos reales asignados a educa-
ción son ya altos.
de la p o b l a c i ó n s u p o n e una m a y o r p r e s i ó n s o b r e natural de aquellos cuyos intereses coinciden
el gasto p ú b l i c o (sanidad y pensiones). A la luz de c o n los a c u e r d o s y las prácticas institucionales
esta s i t u a c i ó n , un p l a n t e a m i e n t o d i f e r e n t e en actuales, a la i n t r o d u c c i ó n d e estos c a m b i o s .
c u a n t o a la i n t e r v e n c i ó n del g o b i e r n o está e m e r -
g i e n d o en una serie d e países. Tres aspectos de /;) Una mejor valoración de costes y beneficios
este c a m b i o se detallan en las líneas q u e siguen.
Los p o l í t i c o s son a h o r a más c o n s c i e n t e s de
i) Una nueva valoración del papel que debe q u e el beneficio n e t o de una nueva política p ú -
desempeñar el gobierno blica, en t é r m i n o s de beneficios sociales, n o
s i e m p r e p u e d e ser p o s i t i v o . Por eso hay q u e ana-
U n a característica clave de las políticas p ú b l i - lizar de f o r m a más cuidadosa lo q u e se ha de ha-
cas es el n u e v o énfasis en la base m i c r o e c o n ó m i - c e r y la m e j o r f o r m a de hacerlo.
ca y el p a t r ó n de i n c e n t i v o s q u e resulta de la
i n t e r v e n c i ó n del g o b i e r n o . En g e n e r a l , los g o - En c u a n t o al gasto se r e f i e r e , p u e d e a r g u m e n -
b i e r n o s i n t e r v i e n e n para c o r r e g i r "fallos del t a r s e q u e c o n algunas políticas p u e d e q u e n o se
m e r c a d o " . La p r o d u c c i ó n d e bienes " p ú b l i c o s " alcancen los o b j e t i v o s p r o p u e s t o s o q u e éstas
tales c o m o defensa e i n f r a e s t r u c t u r a , q u e n o se p u e d e n t e n e r efectos secundarios n o deseados.
s u m i n i s t r a r í a n e f i c i e n t e m e n t e en ausencia de d e - D é j e n m e darles algunos e j e m p l o s . Para f o m e n t a r
cisiones a nivel c o l e c t i v o , o la p r o t e c c i ó n del m e - una m e j o r política de vivienda, el g o b i e r n o f r a n -
d i o a m b i e n t e de la t e n d e n c i a a la s o b r e e x p l o t a - cés r e c i e n t e m e n t e c o n c e d i ó e x e n c i o n e s fiscales
c i ó n , son e j e m p l o s t í p i c o s . Pero muchas de las d u r a n t e un p e r í o d o de c u a t r o años, para la c o n s -
políticas para c o r r e g i r estas situaciones son ine- t r u c c i ó n de viviendas en una de sus provincias de
ficaces p o r q u e los fallos del m e r c a d o q u e i n t e n - u l t r a m a r (La R e u n i ó n ) . Esto t u v o un i m p a c t o i n -
t a n c o r r e g i r n o son bien e n t e n d i d o s , m i e n t r a s m e d i a t o s o b r e la d e m a n d a de t e r r e n o para la
q u e los i n s t r u m e n t o s que se utilizan p u e d e que c o n s t r u c c i ó n y la s u b v e n c i ó n ( o más e x a c t a m e n -
n o sean los más a p r o p i a d o s . Por e j e m p l o , en t e , el gasto fiscal) c o i n c i d i ó c o n (y, y o a r g u m e n -
m u c h o s casos los g o b i e r n o s asignan r e c u r s o s taría, c o n t r i b u y ó a) una subida p r o n u n c i a d a del
m e d i a n t e sistemas b u r o c r á t i c o s o reguladores v a l o r del t e r r e n o m e j o r situado. El a u m e n t o del
— q u e n o son t a n eficaces c o m o los m e r c a d o s v a l o r del t e r r e n o r e d u j o d e f o r m a significativa
para m i n i m i z a r los costes o m a x i m i z a r las res- los beneficios n e t o s d e los p r o p i e t a r i o s f u t u r o s y
puestas a las necesidades del c o n s u m i d o r — . f a v o r e c i ó a los p r o p i e t a r i o s originales. M i e n t r a s
Existe una v a r i e d a d d e p l a n t e a m i e n t o s a l t e r n a t i - q u e éste es un claro e j e m p l o de una m e d i d a de
vos que p u e d e n c o n d u c i r a una m e j o r utilización política pública q u e salió m a l , hay u n a m p l i o aba-
de los m e r c a d o s . D a r é algunos e j e m p l o s más n i c o de medidas que se beneficiarían apreciable-
adelante. m e n t e en c u a n t o a eficacia si se analizaran de f o r -
m a cuidadosa. A s í , el pago d e las matrículas en la
U n a c o m b i n a c i ó n razonable q u e incluya a las enseñanza s u p e r i o r c o n frecuencia se m a n t i e n e
fuerzas d e m e r c a d o , para p r o m o v e r una m a y o r en niveles bajos para así f o m e n t a r el acceso a la
flexibilidad del s e c t o r p ú b l i c o y un m a y o r p o d e r U n i v e r s i d a d de los estudiantes c o n rentas más
de respuesta a las nuevas demandas, c o n una mí- bajas. Pero d a d o que los q u e t i e n e n más d i n e r o
n i m a i n t e r v e n c i ó n del g o b i e r n o , limitada a garan- son los q u e se benefician más de esta política, el
t i z a r la c o n s e c u c i ó n de los o b j e t i v o s de la p o l í t i - pago del t o t a l de la m a t r í c u l a (a c o s t e real) c o n
ca pública, p u e d e ser de m a y o r utilidad para el ayudas para los g r u p o s de p o b l a c i ó n c o n m e n o -
c o n t r i b u y e n t e q u e los diseños d o m i n a n t e s en la res ingresos p o d r í a ser un m e d i o más eficaz a n i -
actualidad. Sin e m b a r g o , e x i s t e una resistencia vel de costes para l o g r a r estos o b j e t i v o s .
Por lo q u e se r e f i e r e a los ingresos públicos, el cuidadosa c o n los beneficios marginales e s p e r a -
c o s t e p r e s u p u e s t a r i o de un n u e v o gasto p ú b l i c o dos.
infravalora el " b e n e f i c i o s o c i a l " t o t a l , q u e debe
i n c l u i r el c o n s u m o p r i v a d o al q u e se renuncia. iii) La necesidad de una mayor coordinación
A p a r t e del c o s t e a nivel p r i v a d o d e la c u m p l i - de políticas durante un período de tiempo
m e n t a c i ó n de la d e c l a r a c i ó n de la r e n t a y del cos- más largo
t e p ú b l i c o de su recogida, las familias ajustan sus
necesidades de t r a b a j o o su c o n d u c t a de c o n s u - Las políticas de m a n t e n i m i e n t o de ingresos ilus-
m o al i n c r e m e n t o en los i m p u e s t o s . P o r e j e m p l o , t r a n algunos de estos temas. D u r a n t e el p e r í o d o
si un i n c r e m e n t o en los i m p u e s t o s da c o m o r e - de posguerra se ha p r o d u c i d o la i n t r o d u c c i ó n
s u l t a d o unos incentivos a t r a b a j a r m e n o s , el des- progresiva de programas c o n t r a la pobreza. A pe-
censo r e s u l t a n t e en el c o n s u m o p r i v a d o debería sar del notable é x i t o o b t e n i d o — e n particular p o r
ser añadido a los i m p u e s t o s recaudados para lo que se refiere a la población de más e d a d — aún
evaluar el c o s t e global de la elevación i m p o s i t i v a . existen significativas bolsas de pobreza. La p r e o -
cupación es que una m a y o r ampliación de los p r o -
En la tabla 4 se da alguna idea s o b r e la m a g n i - gramas puede t e n e r s o l o efectos paliativos si c o n -
t u d q u e este s e g u n d o e f e c t o p o d r í a t e n e r s o b r e lleva dependencia a largo plazo, inactividad y
los cálculos de las elasticidades d e o f e r t a d e exclusión social. D e f o r m a alternativa, las políticas
m a n o de o b r a para h o m b r e s y m u j e r e s , realiza- pensadas para m i n i m i z a r el riesgo de pérdida de
d o s en los Estados U n i d o s ( c o l u m n a s I y 2 ) . Los ingresos pueden t e n e r una tasa de r e n d i m i e n t o
v a l o r e s en las c o l u m n a s r e s t a n t e s r e p r e s e n t a n el social s u p e r i o r cuando se c o n t e m p l a n en el largo
c o s t e t o t a l (se incluye la r e d u c c i ó n del c o n s u m o plazo. U n p r i m e r paso es garantizar altos niveles
d e b i d a a la d i s m i n u c i ó n de las h o r a s trabajadas) de educación y de técnicas profesionales cuando
de un i n c r e m e n t o i m p o s i t i v o r e l a t i v o a los i n - se accede al m u n d o del trabajo. C o n una m a y o r
gresos q u e el Estado r e c i b e en la actualidad (un f o r m a c i ó n a nivel laboral, una m e j o r f o r m a c i ó n
v a l o r s u p e r i o r a u n o indica q u e el c o s t e t o t a l es d u r a n t e los p e r í o d o s t e m p o r a l e s de inactividad,
s u p e r i o r a los ingresos p ú b l i c o s ) . El mensaje q u e un a u m e n t o de los incentivos para buscar t r a b a j o
t r a n s m i t e esta tabla es d o b l e : p r i m e r o , el c o s t e y un m a r c o regulador que f o m e n t e el e m p l e o , se
de los f o n d o s d e p e n d e de c ó m o r e s p o n d e n los puede conseguir un m a y o r é x i t o a largo plazo para
t r a b a j a d o r e s a los i m p u e s t o s (se o b t i e n e una r e d u c i r las bolsas de p o b r e z a , que si s i m p l e m e n t e
m e j o r respuesta de las m u j e r e s q u e d e los h o m - p r o c e d e m o s a una ampliación de los programas ya
b r e s ) , y s e g u n d o , c u a n t o más d i s t o r s i o n a n t e sea existentes de s o s t e n i m i e n t o de ingresos.
el i m p u e s t o ( p o r e j e m p l o , a u m e n t a n d o el t i p o
i m p o s i t i v o marginal s o b r e la r e n t a en lugar d e un M e gustaría r e s u m i r esta f o r m a de pensar s o -
i m p u e s t o salarial p r o p o r c i o n a l ) m a y o r será el b r e las políticas públicas de los 9 0 en c u a t r o
c o s t e . M i e n t r a s q u e los r a t i o s en esta tabla se grandes reglas:
dan s ó l o a nivel i n d i c a t i v o , e x i s t e un c o n s e n s o
de q u e en los Estados U n i d o s , el c o s t e social d e — P r i m e r o , los o b j e t i v o s de los g o b i e r n o s han
a u m e n t a r el gasto e n , d i g a m o s , un dólar, s u p o n - de ser especificados más c l a r a m e n t e , y los es-
dría t a n t o c o m o $ 1,20 a $ 1,404. El c o s t e m a r g i - quemas institucionales vigentes para l o g r a r estos
nal de los f o n d o s hay q u e c o m p a r a r l o d e f o r m a o b j e t i v o s d e b e n ser s o m e t i d o s a r e v i s i ó n .

4 Hay dos puntos importantes que se podrían mencionar: generalmente se piensa que el coste de los fondos es más alto
cuando el nivel existente de impuestos es ya alto; y los costes marginales de los impuestos son más altos en el caso de in-
gresos p o r transferencias que p o r gastos directos, c o m o p o r ejemplo para escuelas.

10
— S e g u n d o , las políticas públicas — s i se q u i e r e u n o de los t e m a s centrales en los países de la
q u e sean e f i c a c e s — han de c o n s i d e r a r el f u n c i o - O C D E . Se han i n t r o d u c i d o medidas para i n c e n t i -
n a m i e n t o de los m e r c a d o s y los cambios en la var el que los d i r e c t o r e s consigan resultados, en
c o n d u c t a humana. U n diseño a p r o p i a d o r e q u i e - lugar de limitarse s i m p l e m e n t e a adherirse a los
re p r e s t a r a t e n c i ó n cuidadosa a las d i s t o r s i o n e s p r o c e d i m i e n t o s y reglas preestablecidas. M i e n -
q u e resultan de la i n t e r v e n c i ó n del g o b i e r n o y las tras q u e los tradicionales valores de p r o b i d a d ,
reacciones m i c r o e c o n ó m i c a s potenciales de las justicia y p r e o c u p a c i ó n p o r " h a c e r bien las cosas"
familias y las e m p r e s a s , q u e son c o n frecuencia siguen en vigencia, la t e n d e n c i a está c a m b i a n d o
complejas. para dar m a y o r i m p o r t a n c i a a los resultados de
los programas. N u e v a Zelanda ha sido u n o de los
— T e r c e r o , el c o s t e t o t a l de los nuevos p r o -
países líderes en este aspecto.
gramas es p r o b a b l e m e n t e a l t o y r e q u i e r e un cui-
d a d o s o e x a m e n , para garantizar que la tasa de
Las r e f o r m a s se i n t r o d u j e r o n p o r vez p r i m e r a
r e n d i m i e n t o social sea la adecuada. Sería más fá-
en 1987, e i n c l u y e r o n a nueve grandes d e p a r t a -
cil i n t r o d u c i r nuevas políticas si se r e c o r t a r a n los
m e n t o s ministeriales encargados de actividades
p r o g r a m a s que ya han p e r d i d o buena p a r t e de su
c o m e r c i a l e s , q u e f u e r o n t r a n s f o r m a d o s en e m -
eficacia.
presas p r o p i e d a d del g o b i e r n o 5 . Sin e m b a r g o , m e
— F i n a l m e n t e , las políticas han de ser c o n s i d e - c e n t r a r é aquí en los cambios que desde 1988 se
radas a largo plazo. C o m b i n a c i o n e s de p r o g r a - i n t r o d u j e r o n en los p r o c e d i m i e n t o s i n s t i t u c i o n a -
mas bien c o o r d i n a d o s p u e d e n t e n e r una m a y o r les y en los incentivos para los d i r e c t i v o s del sec-
posibilidad de alcanzar los o b j e t i v o s q u e medidas t o r público administrativo.
a c o r t o plazo a l t a m e n t e d i s t o r s i o n a n t e s .
Los responsables de los d e p a r t a m e n t o s — a
los q u e se les d i o el n u e v o n o m b r e de Jefes Eje-
C . Algunos experimentos de política c u t i v o s ( ] E s ) — se vinculan c o n la a d m i n i s t r a c i ó n
pública m e d i a n t e c o n t r a t o s de 2 a 5 años, en los q u e se
especifican a c u e r d o s anuales s o b r e los outputs a
A c o n t i n u a c i ó n p r e s e n t a r é algunos e j e m p l o s p r o d u c i r p o r el d e p a r t a m e n t o , así c o m o su r e n -
de la f o r m a en q u e algunos países están llevando d i m i e n t o f i n a n c i e r o . A l m i s m o t i e m p o , los jefes
estas reglas a la práctica. ejecutivos t i e n e n más p o d e r de c o n t r a t a c i ó n ,
d e s p i d o y fijación de salarios. La relación e n t r e el
i) Aumentando ¡a eficacia de la administración pública jefe e j e c u t i v o y el m i n i s t r o ha c a m b i a d o de f o r -
ma f u n d a m e n t a l y e s t o se puede i l u s t r a r hacien-
La m e j o r a en la relación coste-eficacia m e d i a n - d o una diferenciación e n t r e inputs, outputs y r e -
t e un m e j o r c o n t r o l del s e c t o r p ú b l i c o ha sido sultados6.

5 Estos incluían el suministro de electricidad, telecomunicaciones, servicios postales, gestión de bosques, producción de car-
bón, servicios de propiedad del gobierno y transporte aéreo. Se dio órdenes claras a los directores para que los gestionasen
c o m o negocios lucrativos, controlados p o r un órgano r e c t o r del sector privado, y se redujeron los obstáculos de entrada
para incrementar la competencia. Se p r o d u j e r o n mejoras muy importantes en productividad en algunos de estos en un pe-
ríodo muy c o r t o de t i e m p o y casi t o d o s ellos obtuvieron beneficios, incluso aunque la tasa de r e t o r n o de capital era de al-
guna manera más baja que la que se podría esperar en el sector privado.

6 Los inputs son los recursos utilizados en la producción de outputs. Los ouípuís se definen c o m o los bienes y servicios p r o -
ducidos p o r los ministerios — p o r ejemplo asesoramiento político o administración de programas de transferencia o la p r o -
visión de servicios—. Los resultados son las consecuencias que se consiguen en relación con los objetivos. Un mejor nivel
de salud, una fuerza laboral con una mejor educación, etcétera.

II
Inputs — • Outputs — ^ R e s u l t a d o s La v a l o r a c i ó n de los r e n d i m i e n t o s de los d e -
p a r t a m e n t o s ministeriales se realiza desde dos
O f r e c i e n d o / c o m p r a n d o c i e r t o s outputs, el g o - p o s i c i o n e s . P r i m e r o , el g o b i e r n o , c o m o p r o p i e -
b i e r n o intenta conseguir sus deseados resultados t a r i o de los bienes, necesita asegurarse d e q u e el
de política. Por e j e m p l o , para r e d u c i r la inciden- capital i n v e r t i d o se está utilizando de f o r m a efi-
cia del S I D A (un r e s u l t a d o ) los g o b i e r n o s pueden caz. Segundo, c o m o c o m p r a d o r , el g o b i e r n o está
s u m i n i s t r a r una m a y o r i n f o r m a c i ó n pública, r e d u - i n t e r e s a d o en los costes de los bienes y s e r v i c i o s
c i r el riesgo de c o n t a m i n a c i ó n de la sangre, dis- q u e p r o d u c e n los d e p a r t a m e n t o s ministeriales,
t r i b u i r preservativos gratis y f o m e n t a r la investi- para p o d e r hacer c o m p a r a c i o n e s c o n la p r o d u c -
gación (outputs). Estos outputs se pueden a d q u i r i r c i ó n del s e c t o r p r i v a d o en caso de que exista. La
en los M i n i s t e r i o s (educación o investigación m é - i n f o r m a c i ó n necesaria para realizar tales v a l o r a -
dica), o en el s e c t o r p r i v a d o (publicidad, preser- c i o n e s n o estaba c o n t e n i d a en el sistema p r e s u -
vativos, pruebas sanguíneas). En el m o d e l o n e o - p u e s t a r i o existente8. U n a c o n t a b i l i d a d de ges-
zelandés los M i n i s t e r i o s son t r a t a d o s c o m o t i ó n , que incluye t a n t o transacciones c o r r i e n t e s
p r o d u c t o r e s ( p r o p i e d a d del g o b i e r n o ) de bienes y de capital, y c o n t i e n e el c o n c e p t o de m a n t e n i -
y servicios en c o m p e t e n c i a c o n el s e c t o r privado. m i e n t o del capital, está siendo i n t r o d u c i d a para
c u b r i r este vacío.
En este m a r c o , a los JEs se les responsabiliza de
los outputs que p r o d u c e n , según se ha definido en Este sistema p r e s u p u e s t a r i o hace una d i s t i n -
el c o n t r a t o . Los resultados son responsabilidad c i ó n e n t r e gasto en la p r o d u c c i ó n de v a r i o s out-
del g o b i e r n o . Esta situación establece una división puts (acumulados d e n t r o de las clases a p r o p i a -
de responsabilidades e n t r e los M i n i s t r o s y los M i - das), inyecciones de capital nuevo, y pagos p o r
nisterios. Para dar un e j e m p l o , el JE del Ministe- transferencias de varias clases9. Se dan i n f o r m e s
r i o del I n t e r i o r es responsable de los servicios de de o p e r a c i o n e s , balances y flujos de caja, así
policía. N o se le p u e d e hacer responsable de un c o m o planes de la sociedad que definen el output
a u m e n t o en la c r i m i n a l i d a d , si esta situación es p r e v i s t o y los o b j e t i v o s financieros, de la m i s m a
resultado de un e m p e o r a m i e n t o del clima social, m a n e r a q u e una sociedad privada hace c o n sus
p o r e j e m p l o , p r o d u c i d o p o r un a u m e n t o en el de- accionistas. A s í es c o m o el g o b i e r n o y el parla-
sempleo. Sin e m b a r g o , s i e m p r e es posible que el m e n t o p u e d e n e s t u d i a r d e t a l l a d a m e n t e el r e n d i -
M i n i s t r o del I n t e r i o r p u d i e r a , p o r e j e m p l o , a u t o - m i e n t o , c o m p a r a n d o o b j e t i v o s c o n resultados y
rizar a los m u n i c i p i o s para c o n t r a t a r policía p r i - p o r t a n t o m e j o r a n d o la responsabilidad desde el
vada si así lo desean, y r e c o r t a r sus c o m p r a s de p u n t o de vista de la eficacia de costes y la buena
servicios policiales del M i n i s t e r i o si están insatis- utilización del capital i n v e r t i d o .
fechos c o n su calidad o su c o s t e . Este sistema i n -
t e n t a , así, ser reflejo de un a m b i e n t e de m e r c a d o Para ayudar al g o b i e r n o en su papel de c o n s u -
c o n c o m p e t e n c i a potencial del s e c t o r p r i v a d o m i d o r , los p r e s u p u e s t o s t a m b i é n detallan las d i -
cuando así se juzgue apropiado7. f e r e n t e s clases de outputs10 q u e el g o b i e r n o d e -

7 Es poco probable que éste sea el caso, p o r ejemplo, en cuanto a defensa, el sistema judicial u otras áreas en las que la
imparcialidad del Estado es una característica clave del output.

8 El sistema estaba basado en criterios de c o n t r o l de caja. Cada departamento recibía una asignación compuesta p o r una
serie de programas. Estos se descomponían en grupos de gastos estándar, así c o m o tipo de input.

9 Sólo la administración del programa de transferencia es considerado c o m o output.

10 C o n outputs la cantidad, calidad, precio y o t r o s atributos importantes serían especificados.


sea c o m p r a r a los d e p a r t a m e n t o s ministeriales, T a m b i é n se ha a r g u m e n t a d o que el l o g r o de un
especificando p r e c i o , v o l u m e n y características r i t m o de capturas sostenible sería más fácil, ya
de calidad. En m e r c a d o s c o m p e t i t i v o s , el g o b i e r - que aquellos q u e a d q u i r i e r a n d e r e c h o s c o n s i d e -
n o p u e d e d e c i d i r c o m p r a r al s e c t o r p r i v a d o . Los rarían en i n t e r é s p r o p i o q u e los bancos pesque-
JEs t i e n e n t a m b i é n c o m p l e t a l i b e r t a d para c o m - ros se m a n t u v i e r a n . A s i m i s m o , los costes de
p r a r inputs del s e c t o r p r i v a d o o de o t r o s d e p a r - c u m p l i m i e n t o y de a d m i n i s t r a c i ó n p o d r í a n r e d u -
t a m e n t o s del g o b i e r n o , i n t r o d u c i e n d o así un cirse. Finalmente, el r e s t o de los costes de eje-
c i e r t o g r a d o de c o m p e t e n c i a i n t e r n a en el s e c t o r c u c i ó n del plan p o d r í a n financiarse v e n d i e n d o los
público. d e r e c h o s o e x i g i e n d o un p r e c i o a los usuarios de
los m i s m o s .
ii) Valoración de la propiedad común: el caso
de la pesca comercial Los resultados han sido s o r p r e n d e n t e s : se ha
r e d u c i d o en gran m e d i d a la sobrecapacidad
En la i n d u s t r i a p e s q u e r a , de e n t r a d a i r r e s t r i n - — p o r e j e m p l o , en la i n d u s t r i a de blue fm a u s t r a -
gida y sin r e g u l a c i ó n alguna, el l i b r e acceso a los liana el n ú m e r o de barcos se ha r e d u c i d o en un
r e c u r s o s c o m u n e s d i o c o m o r e s u l t a d o un i n c r e - 70 p o r c i e n t o , y la actividad t o t a l de pesca en Is-
m e n t o en el n ú m e r o de c a p t u r a s , un d e s c e n s o landia ha d e s c e n d i d o en más de la m i t a d , si se
sustancial en los ingresos d e los p e s c a d o r e s y c o m p a r a c o n los niveles p r o y e c t a d o s bajo la h i -
e x c e s o de capacidad. Los i n t e n t o s q u e se hicie- pótesis de q u e el v i e j o sistema h u b i e r a seguido
r o n para l i m i t a r el n ú m e r o de capturas y el n ú - en f u n c i o n a m i e n t o . La p r o d u c t i v i d a d y los ingre-
m e r o d e licencias para r e s t r i n g i r la e n t r a d a s ó l o sos m e d i o s en la i n d u s t r i a han a u m e n t a d o y las
t u v i e r o n e f e c t o s paliativos: c o n t i n u ó e x i s t i e n d o capturas han m e j o r a d o en calidad y a h o r a están
una c a r r e r a para v e r q u i é n pescaba más y los más en consonancia c o n los o b j e t i v o s de s o s t e -
p e s c a d o r e s t r a t a r o n de saltarse las reglas y m a - nibilidad a largo plazo. El gasto p ú b l i c o n o s i e m -
x i m i z a r el n ú m e r o de c a p t u r a s . Esto ha d a d o p r e ha d e s c e n d i d o , p e r o al hacer q u e la i n d u s t r i a
c o m o r e s u l t a d o una s o b r e i n v e r s i ó n , e x c e s o d e pague p o r la a d m i n i s t r a c i ó n m e d i a n t e p r e c i o s
capacidad y bajos ingresos. Las regulaciones i n - a b o n a d o s p o r el usuario, ha a u m e n t a d o la p r e -
t r o d u c i d a s p o r el g o b i e r n o han i n t e n t a d o c o r r e - sión para i n t r o d u c i r m e j o r e s m é t o d o s de c o n -
g i r la s i t u a c i ó n , d a d o el h e c h o f u n d a m e n t a l d e trol.
q u e los bancos de pesca n o son p r o p i e d a d p r i -
vada. La ausencia d e p r o p i e d a d privada significó T a m b i é n se p u e d e utilizar este p l a n t e a m i e n t o
que n o se podían e s t a b l e c e r m e r c a d o s ni fijar para o t r o s r e c u r s o s de p r o p i e d a d c o m ú n : se está
los p r e c i o s para asignar los r e c u r s o s de f o r m a c o m e r c i a n d o c o n d e r e c h o s de c o n t a m i n a c i ó n en
eficaz. los Estados U n i d o s , así c o m o c o n c i e r t o s d e r e -
chos s o b r e las aguas en C a l i f o r n i a . Estos i n s t r u -
C u a t r o países d e la O C D E ( A u s t r a l i a , Canadá, m e n t o s , aunque n o se p u e d e n aplicar en t o d o s
Islandia y N u e v a Z e l a n d a ) han i n t r o d u c i d o siste- los casos, sí p u e d e n r e d u c i r los e f e c t o s d i s t o r -
mas q u e , en t é r m i n o s generales, asignaban d e r e - sionantes de la r e g u l a c i ó n , que es g e n e r a l m e n t e
chos de p r o p i e d a d d a n d o a los pescadores una un m é t o d o a l t e r n a t i v o de c o n t r o l .
c u o t a d e pesca y p e r m i t i é n d o l e s c o m e r c i a r c o n
ésta. U n a vez establecida la asignación, los pes- iii) Financiación de la enseñanza superior
c a d o r e s más p r o d u c t i v o s p o d r í a n c o m p r a r los en Australia
d e r e c h o s de aquellos m e n o s eficaces, f o m e n t a n -
d o así las salidas, r e d u c i e n d o la sobrecapacidad y A m e d i a d o s de la década de los 8 0 , el g o b i e r -
a u m e n t a n d o los ingresos m e d i o s en la industria. n o australiano se e n f r e n t ó a una f u e r t e necesi-

13
dad de a m p l i a c i ó n de la enseñanza s u p e r i o r . Has- iv) Introdución de fuerzas ¡imitadas de mercado
t a e n t o n c e s la enseñanza había s i d o g r a t u i t a . El en el sector sanitario del Reino Unido
g o b i e r n o , al hacer una r e v i s i ó n d e su política, se
d i o c u e n t a de q u e esta situación daba c o m o r e - La sanidad en el Reino U n i d o , c o m o pasa en
s u l t a d o un e x c e s o de p e t i c i o n e s de plazas para la España e Italia, se basa en gran m e d i d a en la p r o -
universidad q u e s ó l o beneficiaba a los g r u p o s d u c c i ó n y p r o v i s i ó n de s e r v i c i o s de salud p o r
c o n rentas más altas. La a l t e r n a t i v a de financiar la p a r t e del g o b i e r n o . El Estado " a s e g u r a " al p ú b l i -
a m p l i a c i ó n de e d u c a c i ó n t e r c i a r i a c a r g a n d o los c o m e d i a n t e el sistema fiscal y la asistencia la dan
costes t o t a l e s de la enseñanza e r a inaceptable, los hospitales públicos y los d o c t o r e s . C o n estos
en p a r t e p o r un i m p a c t o n o deseado s o b r e los sistemas, los i n c e n t i v o s p u e d e n ser algo c o n t r a -
g r u p o s c o n rentas más bajas. Estos g r u p o s están p r o d u c e n t e s : un a u m e n t o en la carga de t r a b a j o
n o r m a l m e n t e en situación de desventaja: n o t i e - n o lleva aparejadas mayores r e c o m p e n s a s — p o r
nen un acceso a d e c u a d o a los f o n d o s para inver- e j e m p l o , en f o r m a de mayores r e c u r s o s — , m i e n -
t i r en enseñanza s u p e r i o r y, d a d o q u e t i e n e n r e n - t r a s que los malos resultados n o se penalizan.
tas bajas, su aversión al riesgo es m a y o r q u e para Esta s i t u a c i ó n , en c o m b i n a c i ó n c o n un c o n t r o l
o t r o s individuos. c e n t r a l i z a d o de u n o s l i m i t a d o s p r e s u p u e s t o s ,
está asociada c o n sistemas o r i e n t a d o s al p r o v e e -
La nueva política establece c o b r o s p o r m a t r i - d o r y n o al p a c i e n t e , sistemas q u e se c a r a c t e r i -
culación de a p r o x i m a d a m e n t e una t e r c e r a p a r t e zan p o r la falta de f l e x i b i l i d a d , e x c e s o en la d e -
de su c o s t e (para t e n e r en c u e n t a las e c o n o m í a s manda, largas colas e insatisfación del c o n -
e x t e r n a s generadas p o r la enseñanza). Para evi- sumidor.
t a r los efectos n o deseados en c u a n t o a acceso
se i n t r o d u j o un m é t o d o n o v e d o s o de financia- Las r e c i e n t e s r e f o r m a s en el Reino U n i d o han
c i ó n que p e r m i t i ó dos cosas: i n t e n t a d o m e j o r a r la e s t r u c t u r a de incentivos en
la sanidad. Estas r e f o r m a s se c o m p o n e n de los si-
i) q u e la enseñanza se pagase de f o r m a i n - guientes e l e m e n t o s . P r i m e r o , la responsabilidad
m e d i a t a c o n un 15 p o r c i e n t o de d e s c u e n - de g e s t i ó n del s e c t o r h o s p i t a l a r i o está siendo d e -
to, o legada, m e d i a n t e la c r e a c i ó n de " h o s p i t a l e s aso-
c i a d o s " q u e eligen e s t a r al m a r g e n d e las f o r m a s
ii) a lo largo del t i e m p o p o r m e d i o del sistema habituales de financiación para c o n v e r t i r s e en
fiscal una vez q u e los ingresos de una p e r - g e s t o r e s de sus p r e s u p u e s t o s . Los hospitales t i e -
sona se situaran p o r e n c i m a de la m e d i a sa- nen m a y o r c o n t r o l en c u a n t o a e m p l e o , c o m p r a s
larial nacional. de inputs y sus outputs. En segundo lugar, se se-
para la p r o v i s i ó n de s e r v i c i o s de salud de la p r o -
Este nuevo diseño r e d u c e la r e s t r i c c i ó n f i n a n - d u c c i ó n . Más q u e el m o d e l o " i n t e g r a d o p ú b l i c o "
ciera a la q u e se e n f r e n t a n los estudiantes más a n t e r i o r , las i n s t i t u c i o n e s sanitarias locales c o n -
p o b r e s . A d e m á s , l i m i t a n d o la cantidad q u e el es- t r a t a n v a r i o s hospitales para o f r e c e r servicios y
t u d i a n t e t e n d r í a que r e e m b o l s a r si sus ingresos se espera q u e estos s e r v i c i o s se adapten a las
p e r m a n e c i e r a n bajos, se r e d u c e el riesgo de un nuevas demandas. Sin e m b a r g o , s i t u a n d o el d i n e -
r e n d i m i e n t o e x c e s i v a m e n t e bajo de su i n v e r s i ó n . r o en un s e g u n d o plano, p o r d e t r á s del paciente,
D a d o q u e la r e c a u d a c i ó n se realiza a través del se incentiva a los hospitales para a u m e n t a r su
sistema d e i m p u e s t o s , este p l a n t e a m i e n t o t i e n e r e n d i m i e n t o y hacer q u e se c e n t r e n más en el pa-
la ventaja adicional de ser más fácil de adminis- c i e n t e . En una r e f o r m a asociada, algunos de los
t r a r q u e , p o r e j e m p l o , los p r é s t a m o s a e s t u d i a n - c o n s u l t o r i o s más grandes ( c o n 7.000 pacientes o
tes. más y a p r o x i m a d a m e n t e 3 o 4 d o c t o r e s ) se les

14
p e r m i t e c o n t r o l a r su p r e s u p u e s t o para q u e pue- d a d o que m u c h o de lo e x p u e s t o es m u y r e c i e n -
dan c o m p r a r s e r v i c i o s para sus pacientes. t e , n o t e n e m o s m u c h a i n f o r m a c i ó n s o b r e los r e -
sultados. Segundo, las políticas que se están i n -
Es m u y p r o n t o para juzgar el i m p a c t o global de t r o d u c i e n d o son en su m a y o r p a r t e marginales,
la r e f o r m a , p e r o los resultados iniciales parecen t a n t o en t é r m i n o s de c o b e r t u r a c o m o en g r a d o
ser p r o m e t e d o r e s . En p r i m e r lugar, se alienta a en q u e la e s t r u c t u r a de incentivos ha c a m b i a d o .
q u e los hospitales " e n a s o c i a c i ó n " (trust) tengan El i m p a c t o i n m e d i a t o s o b r e el p r e s u p u e s t o será,
un m e j o r c o n t r o l s o b r e los costes, y la i n t r o d u c - p o r lo t a n t o , p r o b a b l e m e n t e p e q u e ñ o .
c i ó n de sistemas d e g e s t i ó n de la i n f o r m a c i ó n es
un p r i m e r paso en este aspecto. En segundo l u - T e r c e r o , los e x p e r i m e n t o s c o m o los q u e se
gar, p o n i e n d o en un segundo plano las c u e s t i o - p r o p o n e n en N u e v a Z e l a n d a t a m b i é n se e n f r e n -
nes m o n e t a r i a s , el e x c e s o de servicios q u e o f r e - t a n a p r o b l e m a s p r á c t i c o s . Los sistemas b u r o c r á -
cen los hospitales en L o n d r e s es cada vez más t i c o s c o n c o n t r o l e s e s t r e c h o s s o b r e los f u n c i o -
e v i d e n t e y está a u m e n t a n d o la p r e s i ó n para i n - narios aparecen en respuesta a p r o b l e m a s tales
t r o d u c i r una racionalización. Finalmente, los es- c o m o n e p o t i s m o , a m i g u i s m o , c o r r u p c i ó n o mala
pecialistas, q u e dividían su t i e m p o e n t r e el s e c t o r utilización de los f o n d o s públicos. Estos p r o b l e -
p r i v a d o y el p ú b l i c o , son más r e c e p t i v o s a las d e - mas seguirán d á n d o s e . A d e m á s de e s t o , el regla-
mandas de los d o c t o r e s q u e t i e n e n c o n t r o l so- m e n t o b u r o c r á t i c o para garantizar el p r o c e d i -
b r e sus p r e s u p u e s t o s y se están r e d u c i e n d o los m i e n t o d e b i d o es a m e n u d o la esencia m i s m a del
t i e m p o s de espera. s e r v i c i o , c o m o es el caso del sistema judicial.
Será necesaria una mezcla c o r r e c t a de m a y o r fle-
x i b i l i d a d y d e s c e n t r a l i z a c i ó n , p o r una p a r t e , y
D. Algunos comentarios finales adecuada vigilancia p o r o t r a . Los sistemas de i n -
f o r m a c i ó n necesarios para i n t r o d u c i r mecanis-
Los g o b i e r n o s en los años 8 0 han t e n i d o cier- m o s similares a los del m e r c a d o llevarán bastan-
t o é x i t o a la h o r a de c o n t r o l a r la p a r t i c i p a c i ó n t e t i e m p o y c o s t a r á m u c h o c r e a r l o s . En m u c h o s
del gasto en el PIB, y en algunos casos han logra- casos, la calidad y la cantidad de outputs sigue
d o r e d u c i r l o . Sin e m b a r g o , las políticas para l o - s i e n d o algo difícil de d e f i n i r y medir, y algunas ve-
g r a r este r e s u l t a d o n o parece que puedan ser ces da c o m o r e s u l t a d o incentivos q u e son c o n -
sostenidas en los 9 0 . A d e m á s , los i n c r e m e n t o s t r a p r o d u c e n t e s . C o m o pasa en cualquier e m p r e -
en los gastos r e f e r e n t e s a la p o b l a c i ó n (salud y sa del s e c t o r p r i v a d o , habrá que c o n s e g u i r una
pensiones) serán p r o g r e s i v a m e n t e más marca- mezcla c o r r e c t a e n t r e el i n c r e m e n t o del c o s t e
d o s d u r a n t e las décadas venideras. D a d a la f u e r - de la i n f o r m a c i ó n y el i m p a c t o n e t o s o b r e los
t e resistencia a nivel p o l í t i c o a n t e un a u m e n t o de costes t o t a l e s de p r o d u c c i ó n . A l l í d o n d e se elijan
la p r e s i ó n fiscal, cada vez será más difícil c o n s e - f o r m a s de p r o d u c c i ó n semejantes al s e c t o r p r i -
g u i r f o n d o s públicos para atajar los p r o b l e m a s v a d o , los costes de c o n t r a t a c i ó n y c o n t r o l de ca-
q u e puedan surgir. Para d a r una s o l u c i ó n se r e - lidad p u e d e ser i m p o r t a n t e s , p a r t i c u l a r m e n t e
q u i e r e q u e las a u t o r i d a d e s estudien d e t e n i d a - d o n d e hay poca c o m p e t e n c i a .
m e n t e los o b j e t i v o s del s e c t o r p ú b l i c o y la f o r m a
en q u e éstos se van a conseguir. Finalmente, y lo q u e es más i m p o r t a n t e , exis-
t e n ciertas características en el s e c t o r p ú b l i c o
H e i n t e n t a d o d a r unas d i r e c t r i c e s generales, que limitan la eficacia de tales políticas. G r a n par-
así c o m o unos e j e m p l o s de iniciativas políticas t e d e la i n t e r v e n c i ó n del g o b i e r n o refleja el he-
c o n c r e t a s en esta área. Sin e m b a r g o , m e gustaría c h o de q u e n o e x i s t e n las c o n d i c i o n e s para una
añadir algunas palabras de a d v e r t e n c i a . P r i m e r o , asignación eficaz a través de m e r c a d o s p r i v a d o s .

15
Esto va más allá del " e s t a d o v i g i l a n t e " e incluye BIBLIOGRAFIA
áreas en las q u e la igualdad de acceso a bienes
p r e f e r e n t e s (educación y salud) o el d e r e c h o a BALLARD, C . L ( 1 9 9 1 ) , Marginal efficiency cosí cal-
unos ingresos m í n i m o s siguen siendo un o b j e t i v o culations for different types o f govern/nent expen-
importante. diture: A review, I m p a c t Project, U n i v e r s i t y o f
M e l b o u r n e , G e n e r a l Paper, n.0 G - 9 6 ( a g o s t o ) .
Dada esta serie d e p r o b l e m a s , puede q u e n o
se p r o d u z c a en p r i n c i p i o una r e d u c c i ó n de c o s - O E C D ( 1 9 8 9 ) , E c o n o m i c Survey o f Spain, París.
tes. Es p r o b a b l e q u e los p r i m e r o s resultados apa-
rezcan en f o r m a d e u n m e j o r servicio, q u e será OXLEY, H . y J . R MARTIN ( 1 9 9 1 ) , Contro///ng govern-
un resultado m u y p o s i t i v o e n sí m i s m o . Pero, p o r m e n t spending and déficits: Trends in íhe / 980s
esta r a z ó n , estos e x p e r i m e n t o s n o eliminarán la and prospects for íhe I 9 9 0 s , O E C D E c o n o m i c
necesidad d e t o m a r una d u r a decisión en c u a n t o Studies, n.0 17 ( o t o ñ o ) .
a p r i o r i d a d e s y la i n t r o d u c c i ó n de r e c o r t e s d o n -
de sea necesario, l o q u e s u p o n d r á un c o n s i d e r a - OXLEY, H. ( 1 9 9 2 ) , Rainbows a n d pots o f goid: The
ble c o r a j e a nivel p o l í t i c o . search for public sector efficiency, Proceedings o f
t h e W o r k s h o p o n t h e Evaluation o f Public Sec-
t o r P e r f o r m a n c e , VAT, H e l s i n k i .
vO ^ — TT m LO — ro TT ro
OÍ O Tf' Tf' o ' o ' o oí — — LO' O O
u
1 I I

— ro <N LO o o — ro — O sO LO o
O"-' ro — —' —
O ro OI — o' o'

ro o4 NO LO ro vO 00 —
LO ro' O o' —* K T' LO LO'

O T ^ r^- oo <~i, —
ro' —' o' P oí P P o' —' — o'
o 9
U u

(N O 1^ — ro roo o OI — OI •<fo
ro ro o o oC -"í- 00 OI —' o'

— — T)- ro
c — ro O oí oo" —'
o -<r —

ro íN vO O O l*^ — 1^ LO LO r»» TÍ- o —


o — Q o' —' T' O' — oí P o o
O U I I
00
sO C3 ro — LO ro ol ro LO
rs 00 oí OÍ oí —' ^j" K — —' -r OÍ o'
u
ro 1 ^ O) 1^ LO LO — O —
§.= OJ <^ o) —' ro — o' K o rC —' oí oí
-3-
ON
o'

< O "O
ro ^ <N
O _ _
ro LO fS N.
-' O* o' o
— -«r — — o o
ro' T f '
OQ P o' o K
u
I 1
O- S OJ — O — — — ro p l-rl sO OO
SO ON
•f' LO' Cj> —' OÍ ro O"-'

5 fe
o í o '
u

CJN r-~ ro vO ro LO p p r-- ro p p


ro CT^ — oí vd o' o' —' vO aT (jt LO' OÍ O' o' cr>'

•a
ro_ O — ro <N 00 P, ro o
i. LO — O OÍ P O T O ' T O' T o' —
3 u u

— vO rs ro — — fS
LO O LO' —' p o K ro ro oí — o oí
00
ro oo' a>' —'
LU
oo — r-~. 04 v q 00 r-v o
oí —' P P — cr-' o->' oí oí •<tr o o'

J3

E = E =

o .2
I s ^ -s ^ O .!2 S

'O a) tJ

4» 5 t-
= 1 - 0 u ^ co w Q- -±

17
_ t-^, LO rs o
(N (N T O
O O O 00 — ^ o
NO — O' oí ro O o
u

oo LO
ts <^ — uq os — —

00 fN —
— 00 ro LO' —

00 ro os 00 00 ro — Os
O — — o ' rs'
Os 00 ^ O 0° O —
- o — P O LO"

<N Os — fo — ^ ^t", —
LO 00 <N 1^ 00 LO Os O 00 oT r?
— 00 ro LO ro — O

sO — 00 o
-<r — ro' rsí o ro 00 ro

— 00 O O O

K Os' o o' o' <N Os LO 00_ — —


ro — O
o Os o o o
sO —' o' o o'

ro ro Os OI O O O
so rsí od o í o o ' o u

LO rs ^ sO ^t- — — — sO O O sO 0s_ fS O O 00
O ro ro
— o' o o o

LO — oo sr LO — — oi_
K —' rsí ro o j ro O O ^
—' ro' o ' o ' —' so' ro' T}-' o' O' O

i2 o Os LO O^. ro oj.
o ' ro' o ' o '
1-^
sO
TJ" ""T OJ — "T
—' OÍ O O P
LO oo r-v "^r OJ ro u

oo LO so ro so
— 00 sO O) —
ro — OI
so LO ro K oí o' p oo'
I LO

oq r^. — oi^ (N —
0\ O Oj^ LO
00' LO ro ro ro o P ro — 00 — -^-' ro' — O LO

E =
.£2 <IÍ i1
Cj Q.
^ O

o! -É H Ó h- oo i/i c; o. —

18
C .i.
vO ^j- LO O í^i O (N LO n u
ro O P — rs p o ' o' ro'
« - i
U 00 O
05 c iü E
t— fN h». O ro ro T3 —
K v¿ — T}-" LO' oí O o'
O ^

< c
LO LO fS O O •>*; —
VO — ro ro ro O O 00 vi
ro —
w <U rt
vO ro " I O 00 — O —
ro O O
OÍ —' O o' O
ic 'o
U « 5 S ^
O - O <U
ro rs O O O O OI E
00 íN O ro v E
T —

LO
o rt = o
rs — — O — "O ^
o h-' es' ro ro — O f3 O
•f —
o
O O O o
O NO O O
u/ S_ v-»
u Q -2 p -5
U '
cr- o o o — o o
o'
(N —
o'
K o ' co o' o' _ o.

ro O o o oí o o
oC ro O vo' o T' O O

oo — 1^ o o o 3 Id C O"
o' o' o' o' o ' o' o ' O rt O -
u u 5»

- -s s, §
O ^
h-- ro LO Tf LO O o o
O ro — — o ' o' o' o -o
"O O <
z

ON a\ o o o -ñ := m JS
ON (N — J3 O
rM — ro' — O O O <" ^ 5 S
es o LO ro NO LO LLÍ ni
i_ ÍS <Ü 5 S 2
rs fN o' r3
NO " 8 QL ^ ^ •!
_ <
LO^ I-N. o O NO -O o —rt 99
— — 00
—' LO ro O p 13 - ^ ^
O^ K
OI
-g fe <
O — ro ro — ro LO
OC T f ' T f ' O'
~
P
O al z S
C
rd
N y c

(J o .9í •i Q
b "55 Sí

J2 - O £ L: c
-O r) <U O o
«-> -o ~
5 - Q Z N ¡"J
o E cu (J
tfl C/l \J
<U _0 Q, (U
3 o •| O
2 i5 <u
E =
•r. ti -? u ^7 o ai o cu
o t - XI
- fS
> -a
o
tO CO LO
b o. ^ l- O

19
oo cr- ci o vo —- cr- r-< LO — fN
(~4 m' OJ o o oí o —

oí — O f*-. vO _ — i n rv. _ — ^ ro o —
7 ? o" <=> o' o ^ > ^ > c j > o c i > o o o — o 7 ? fN O ro

fN O sO Tf LO —• (N O m — o vO T o r-^
o' — vd o — o" o — — fN Tf" o —T

:2 00 00 LO LO LO o oo — — oo es LO -^r o — o
'ü — LO TJ-" — rC rC O — o" o o" r-í o —
c
— 00 ^ oo o — o o r-~ fN — o 00 fN r o
3 7 f ° f - 0' ? ? o" o o o ? ? 0' ? ? 7
V)
C
"3 00 00 o O f> so fN r o vO 00 LO O LO LO
— 00 rs -^r LO r o (N fr>' vO o — o —
M — o" —
0)
(A •^r LO ro NO vO fN sO o q o ^ f N - ^ ^ r v x > h ~ — r o — — LO oo
V) 0O' T f " ro O ro LO ro _ r _ r _ r TÍ-' o" <-?
r o — CT^vOO — O O — —
ü! — CM vo T)- ro o — ^ vo ÍN — o oo o o
i. <=> o' o"
c
7 7 ? ? ^ f ? i i ? ? 0' 0' ? ^

M) r*** ro LO CT^Loooror^oOLOLo-»}- oo o —
M ÍN so" Tf fN O'
— OOLO — O O — — fN
O
u — vq
fN^LorooqtNcr^roLO
Z (N 0~> --o' (N O' —•' O —• rS - ? 7
^3
O. rs ^ — LO LO
Q-x so —• TJ- tN Q
O
<:? T o o' — «|>' <=> o' ? f f - ?
+J
0\ LO fN r ~ — fN fN ON
rn o O ro
M i rC LO o — o ro o o
(U
"O rn o ro vO LO fN
fN
ro — fN vO -^t- O
- so' O —• O O
SO T}- t^-
— Tf-' T f ' fN O"
i.
3
+J — — O fHONfN^r — O — O ^ — — fN f"! rsl fN ro
U o o
Cy> O" O' o' o o o' o o o' — o o' ^> ^ ? 7
3
LO — sO NOh-ooofN-^-roofN 1^. vO fN
UJ rs o' vd O' — O fN
o' — r-T t~-r o" o o o' fN —

fN LO O^ OOOOvOsO — T j - T f O L O vO — fN
— O' <N 00
LO
TT vO' O* O" O 1 ^ vO" o" O O O fN
— r o fN O" O'

(2

00 O '
C L. ^

w "O S o O .£2 E 9 - ^
L. i— í= s_
— o — o <u « .!2 -o i/) o
O U -O C ttl -S 1 'c T J ra > ^
:g
.1) !_ C -o E

S o -Q CL -g c .9 t S
O "a n) o. b -2
p w) 52 'rr -2 E > E rt > p
•fa S •- -S Sí 3 '£ <u 3 >> , 9 i- 1- L_ _Q L-
^2 CÜ.9Í «
Q o ob o s ^ S o < o
10 • . . Q- 00 < U t^) U_ >v L O Vj
UJ = — fN fN ro£_rl — f N r o T j - L O J 3 u > — fN ro

20
o o vo O O O 00 O sO — " ^ f N r O — — TT
sO O u")
r^í — o o rN — — -
l i l i I I I — o o' — O' !<•

O — LO LO cr-_ — o o o ^ - s r ^ r o N o r v r » . o -<r oo h-. ro LO


rs T' O •"•rLovocvT LOCO — o— vo o' -<r — LO O ro

LO T»- | ^
roLOO\<> — OoqroNO->ro^oq so ro —
oo" ro" O

-^r o o LO LO sO ^ O vD CT^ "^J" Tf- CO — vO o — so ro


—" o" —" o" O O O" 9 LO ro" — O o" O O O* O o"

vO ro — rsoN — rs oovOoorNLoo — oo rs O ^ ro
vOsDl-Coí od ^ o" r-í —' —' o r-í — 00 —" -<r o-T ^ <? -
— — o"

rs fN — TT LO OO oo o o\ oq — rs o OD f^i
NO r-í ro O LO vo vo rs ro — r-" — — o o — ro ^> LO

— fN O O — OT|-LO or^Lor-^oooo^vO LO
LO "-O.

T ? ? 0" T ' 7 o o" T " T ? ? ? 0 " f 0 ' 0' r4 o" T


o" o"

o o-. — o ro TJ- CJN o —• ro ro ro fN 00 O ro LO 00


Í-^LOLO— — o o o o í — oT— r4 — - NO O ""O
LO O r4 h-T o

— —o o -^•^LOLO — OOOOOO^ro-^r ol ^ ^
ro h-T
LO O o O ro oí —• oí —"
LO ro' 00" O'

— —O O 00 — v£> — 0 LO O
O O O* o" o o" o" o o" f o" o" O OÍ

-<r ON — O ^ ro ro -<r — oo
TT" — ' oí o" O LO rf1' — Tf" —" o o í
— > > —

ro ro — cr- oo OJ cr^LOvOLOoovoors ON Tf
oC-'J-'ro — O Í C X J L O O O O — oí
•^r" —" o í o" o" o" o"

NO — LO 0< o-^rovO — LOt^ — L o r s r o OJ rn — 0 •^r o oi


o" cj> o" o* T??? oí — o" o o' o' o" ^-" o o í

sO —• vO 0\ sD ro LO ro —• 04 0 <T-*0 CT- O LO
00 OÍ LO o Tf' LO' oí oívOO^ — O Í O Í O
o o"

o_ rs — o. O-^rovOO -^T 00 ro —• ro ^-SJJ o LO o, ^


oo oí LO o
LO rC LO' ro' o ^ r o d — o í o í o —" o í o í ro O —7"

OJ o OJ o — — O O O — — — "-O ro —
TT — co 04_ — ro ro OJ
cf>' o" <^ o" ~T O O
o* o o' o* o" —" —" o o Cj) - ? T

— —o o uo OI O 00 "^í" CT^ CT^ Os O P.


ro" 00" T' O" —" O ro O o-i
LO" —" O O T" LO" O" OJ — —

ro —• OJ O ro OJ — 00 LO LO LO TT LO -i- — O 00 ro 00^ ra <u


LO — O OJ l< ro' O oí O O o' T" o í —" oí O —
o -<r' LO" O" OI — — O O

p E (u g
^ o "o §
E 0 u o
OJ 0) -S "53 2
^ 1_ D O
3 S s g" £ O) N C
-O ¡j <U P
"13 .Oí . 9 - 3
E 2
— o = o ^ Í2 ^ b 3 5
a o .y LLÍ <C
a> i_ c I S " g ^ § T3 CB U
n .0 -Q -S -O -a E U S
-o o O
-o <ú oÍ5"3 <u <U O "O P3 Q_
o a> <p
E _
i t. -o ra .¡y o
< U O 56
>^ O LJ
2-> ¿5 Q O UJ 0 0 > ü 11
—: UJ = — OJ ro uü — — oí ro 01 ro LO _Q «j
¿i > - oi ro > > > OI LL. =

21
LO — —; ^ —• r-^ vO — r o r o LO 00 r o — T}- r o vO Os Os O — LO
LO' OO' LO' <N t-C Os O ' sO O Os' O O O ' hsT — ' Os' sj-' TJ-' — ' — ' 00 LO'
— — fS — — fs| — (N — r o f s l — — — — (N — — r o —

ro h-. — sO 00^ 00^ LO — Os^ r s Os "^J- r o r o — — r o — CTs 00 — sO


LO' OO' LO' rN SO — ' O ' r^T OS OS' O ' OO' OS' oo' — ' sO oo' r o r o r s o ' 00 LO
— — rs| — f S f s l — — — ro — — — — rs — — ro —

— 00^ os 00 <N LO tN sO r oCT^OJ — — sO h-, ro LO Os h-- so r o


SOOO ^ O S L O — OssOr^OOsOf^-.OssOO -"4-' O' O' Os' o ' so' LO
rs — — —

— h^- 00 O sO Os^ |s~. r o sO_ sO_ 00 (N • ^ • t ^ . s O t ^ L O O I ^ L O fs( (N


oo' ro' Os' sj-' o O LO s£) L O r q - ^ - 0 0 LO LO

J2

Q. O ^ — s£)ro — O O O rsI s O f N — o_ -^r rs^ os os^


r--- os os Os_ LO
s O h C — hCrsíodos — rorohCrsT rs' os' rs' h~.' LO o r C o í ro
i.
o
u
^ 8
rs rs_ o os — — rsí os os LO c q o e s oo, o — oo. P LO^ en ir. w
rs' o —' o — o rs' — — o o rs' rs' p ro' o
c 4- rs' ro' LO o ' — '

o
Ou
E O 0 0 ^ r r o
—' — —
^-t--0s0s
P rs' rs' — O
LO rs^ r-4 os_ L H
<N r o rsí — —
h-- r N r s -^r
ro' so' r s ' r s ' — '
O

00
O
LU OJ (J
uí O
iS U o
o -o
— l-v, so 00 ro— sOroroi^o^LOrorsoso c~i — D Q
<N — ' —' rs' O —' oí ro' T ' T}-' ro o í OÍ LO' SO LO' sj-" ro' o í

4-1 C
0) <
¿ OJ 00 00 O
ro o í ro o í ro ro
00 — rs_
hC ^
— O
ro so
LO O
LO
sO — O — O O VÍJ ro
LO T ' hC LO ro
oí ro rs'


O _

Q -g
«u >
•O T3
fto «
9* o rs O O <u S
o E E (/)
E ±i ±¿ J5 ÍU
00 >
íS -«n
<u tu
Z Z — ol ro

22
Tabla 4. El coste marginal de los fondos públicos (MCF) para pequeños cambios impositivos,
con impuestos salariales preexistentes ( I ) en función de la oferta de mano de obra (2)

Cambios impositivos que genera MCF

Impuesto salarial progresivo

Elasticidad de Oferta de Incremento tasas Sólo


oferta de mano mano de Impuesto Suma medias y marginales incrementos
de obra no obra salarial global de en la misma en tasa
compensada compensada proporcional impuesto proporción marginal

0,000 0,100 1,000 0,930 1,047 1,179


0,000 0,200 1,000 0,870 1,099 1,434
0,000 0,300 1,000 0,816 1,156 1,834

0,105 (3) 0,248 (3) 0,936 0,774 1,052 1,540


0,022 (4) 0,090 (4) 0,984 0,922 1,025 1,136
0,173 (5) 0,243 (5) 1,147 0,950 1,315 1,989

1. El porcentaje impositivo marginal inicial es del 43 por ciento, y el porcentaje medio inicial es del 27 por ciento. En el caso de un
impuesto proporcional, tanto los porcentajes impositivos marginales como medios son inicialmente del 43 por ciento. Muchos
estudios han demostrado que las diferencias entre un MCF calculado y 1,0 incrementará en la medida en que se incremente el
porcentaje impositivo preexistente.

2. El proyecto público no afecta las curvas de demanda no compensada del consumidor en cuanto a ocio y consumo.

3. Las elasticidades son del estudio Burtless (1987) sobre estudios no esperimentales de la conducta de la mano de obra masculina.

4. Las elasticidades son del estudio Burtless (1987) de estudios del efecto de los experimentos impositivos.

5. Las elasticidades son del estudio Burtless (1987) de 38 estudios del efecto de los esperimentos negativos de impuestos en la ofer-
ta de mano de obra de las esposas de trabajadores.

23
FIGURAS

Figura I. Necesidades netas de financiación. Porcentaje del PIB/PNB

OCDE Total
España
Europa

-2

-7
1975 76 77 78 79 82 83 85 86 87 90 91

24
Figura 2. Gasto ajustado por factores cíclicos y movimiento relativo de precios

- - - - - - - Gasto público total/PIB Gasto real neto de intereses/PIB

Gasto público total cíclicamente ajustado Gasto real neto de intereses cíclicamente
PIB ajustado cíclicamente ajustado/PIB

Total OCDE (a) Norteamérica

J ~ ~ - * s \ " ' v

Europa (a) España

X
'1
41 U t

I I I I I I I I I I I
81 82 83 31 82 83 84 85 86 87

25
Figura 3. Crecimiento del deflactor de gasto del gobierno
en bienes y servicios respecto del deflactor del PIB
OCDE Total
Norteamérica
España
Europa

V \ / \7 v -2

J 1 1 I I I I I I I I L J I I I I I L
71 72 73 74 75 76 77 78 79 82 83 84 90 91

Figura 4. Gastos públicos generales. Porcentaje del PIB/PNB

50 OCDE Total
50
España

Europa
45 45

40 40

35

30

25 25

20 20

•I I I I I I I I I I I I I
60 62 64 70 72 74 76 78 80 82 90 92

26
ANEXO

I. Saldos financieros de las Administraciones públicas

Superávit o déficit como tanto por ciento del PIB/PNB nominal

1970 1979 1982 1984 1989 1990

Estados Unidos -1,4 0,2 ^,0 -3,8 -3.1 -44


Japón 1,6 -4,7 -3,6 -2.1 2.5 3,0
Alemania 0,2 -2,6 -3,3 -1,9 0.2 -1,9
Francia 0,9 -0,8 -2,8 -2,8 -1,2 -1,7
Italia -3,5 -9,5 - i 1,3 - I 1,6 -10.0 -10,6
Reino Unido 2,5 -3,3 -2,9 -4.0 0,2 -1,0
Canadá 0,8 -2,0 -6,0 -6,5 -3,1 -3,8
Total países anteriores (2) -0,3 -2,1 ^,3 -4.0 -1,9 -2,8
Australia 1,7 -1,4 -2,3 -3.1 l.l -0,6
Austria 1,2 -2,4 -3,4 -2.6 -2,8 -2,2

Bélgica -7,5 -11,5 -9,4 -6.5 -5.4

Dinamarca 2,1 -1,7 -9,1 -4,1 -0.5 -1,4


Finlandia 4,3 0,4 -0,6 0.4 2.9 1,4
Grecia
Islandia 1,1 1,0 2,0 2.6 -2.8 -2.4
Irlanda -3,7 -10,1 -13,2 -9,5 -2,3 -1,9
Luxemburgo 3,2 0,7 -1,0 3,4
Países Bajos -1,2 -3,7 -7,1 -6,3 -5,2 -5,3
Noruega 3,2 1,3 4,4 7,4 1,2 2,3
Portugal 2,7 -6,3 -7,6 -7,0 -3,1 0
España 0,7 -1,7 -5,6 -5,5 -2,8 ^.0
Suecia 4,4 -2,9 -7,0 -2.9 5,6 3.8
Suiza
Turquía
Minoría total (2) (3) -2,7 -5,5 -4,3 -1,5 -2,2
O C D E Europa (2) (3) -3,6 -5,2 -4,8 -2,4 -3.4
Norteamérica (2) -1,2 0 -4,1 -3,1 -4,3
O C D E (2) (3) -2,2 -^,5 -4,0 -1,9 -2.7

1. Los datos de esta tabla no coinciden con los de la tabla II menos los datos de la tabla III. porque el consumo de capital no se in-
cluye en los ingresos por rentas.
2. Las medias computadas utilizando paridades de poder de compra de 1985.
3. Excluyendo a Grecia. Islandia. Luxemburgo, Portugal, Suiza y Turquía.

Fuentes: O C D E National Accounts y O C D E , Economic Outlook 49. Mirar tabla II para metodología.

27
II. Ingresos generales corrientes públicos ( I )

1970 1979 1982 1984

Estados Unidos 28,9 30.5 31,1 30.7


Japón 20,6 26,3 29.4 30.2
Alemania 38,3 44,5 45.6 45.4
Francia 38,5 42.7 45.9 47.5
Italia 30.4 35,7 35.9 37.5
Reino Unido 40,2 38,0 42.8 42.1
Canadá 34,2 35.5 39.1 38.7
Total países anteriores (2) 30,9 33.6 35.2 35.2
Australia 26,6 29.8 32.3 33.3
Austria 39,7 45.8 46.7 47.5
Bélgica 35,2 50.2 52.4 53.0
Dinamarca 41,7 50.8 51.2 55.5
Finlandia 34,1 36.1 37.3 39.0
Grecia 26,8 30.6 32.3 34.8
Islandia 30,9 32.7 35.6 34.0
'irlanda 35,3 35.9 41.9 43.8
Luxemburgo 35,4 52.1 53.8 54.2
Países Bajos 42,0 51.4 53.8 54.1
Noruega 43,5 50.8 51.9 53.0
Portugal 24,3 30.0 35.4 37.3
España 22,5 28.4 31.4 33.2
Suecia 46,6 56.4 58.0 59,2
Suiza 26.5 33.1 33,3 34.7

Turquía (3) 23.6 (4) 24,7 21.2

Minoría total (2) (5) 32,8 39.7 41.7 43.1

O C D E Europa (2) (5) 36.2 40.8 42.9 43.1

Norteamérica (2) 29.3 30.9 31.8 31.4

OCDE (2) (5) 31.2 34,4 36.2 36.3

1. Ingresos corrientes públicos generales, consistentes principalmente de impuestos indirectos y contribuciones a la seguridad so-
cial pagadas por los empleados.

2. Las medias computadas utilizando paridades de poder de compra de 1985.

3. Estimados del Secretariado de OCDE.

4. Año 1980.

5. Excluyendo Islandia, Luxemburgo, Portugal y Turquía.

28
III. Gastos generales públicos ( I ) . C o m o porcentaje del PIB

1970 1979 1982 1984 1989 1990

Estados Unidos 31,7 31,7 36,5 35.8 36,1 37.0


Japón 19,4 31,6 33,6 32.9 31,5 32.3
Alemania 38.6 47,7 49,6 48,1 45,5 46.0
Francia 38,5 45,0 50,4 52.0 49,4 49.9
Italia 34,2 45,5 47,4 49.4 51.5 53,0
Reino Unido 38,8 42,6 47.0 47.3 41.2 42,1
Canadá 34,8 39.0 46,6 6,8 4.6 46,9
Total países anteriores (2) 32,2 36,8 40.7 40,3 39.2 40,1
Australia (3) 26,8 33.5 37,1 8.6 35,5 37,6
Austria 39,2 48.9 50,9 50.8 50,0 49,6
Bélgica 36,5 58.1 64,2 62.8 55,7 55,2
Dinamarca 40,2 53,2 61,2 60.3 59,4 58,4
Finlandia 30,5 36,7 39,1 39.8 8,2 41,2
Grecia 22,4 29,7 37,0 40,2 46,4 50,9

Islandia 30,7 32,8 34,2 32,1 9.2 37,9

Irlanda 39,6 46.8 55,8 54,0 43.1 2,7

Luxemburgo 33,1 52.5 55,8 51,8


Países Bajos 43,9 55.8 61,6 61,0 55,9 55.6
Noruega 41,0 50,4 48,3 46,3 54,7 54,8

Portugal 21,6 36.2 43,0 44,4 41,7

España 22,2 30.5 37,5 39,3 1,9 42,7

Suecia 43,3 60.7 66,3 63,5 59,9 61,4

Suiza (4) 31,3 29,9 30,1 31,4 0,2 30,7

Turquía (5) 25,8 (6) 26,4 5,5 28.8 30,4

Minoría total (2) (7) 33,1 43,7 48.9 49,1 47.5 48,4

OCDE Europa (2) (7) 36,8 45,4 49.3 49,7 47.6 48,4

Norteamérica (2) 31,9 32,4 37.4 36,8 36.8 37,8

OCDE (2) (7) 32,3 37,7 41.8 41,4 40.2 41,1

1. Gastos totales consistentes principalmente de desembolsos corrientes más formación de capital neto.

2. Las medias computadas utilizando paridades de poder de compra de 1985.

3. Año fiscal empieza el I de julio.

4. Desembolsos corrientes sólo.

5. Estimados del Secretariado de O C D E .


6. Año 1980.

7. Excluyendo Islandia, Luxemburgo, Portugal, Suiza y Turquía.

29
Figura la. L a orientación de la política fiscal en el período 1979-1984 ( I )
Cambios en los balances presupuestarios públicos generales como porcentaje de PIB/PNB

Cambio en el componente discrecional


del balance presupuestario primario (2)
Mejora 9 Mejora cíclica
discrecional y discrecional
y deterioro
cíclico

Bélgica
Holanda

Irlanda
s Dinamarca
v ^ • Noruega»
\ Alemania Suecia» 5
N Japón
\ 4
Reino U n i d o »

\Austria 3
Es* ña
s s Australia

Francia s
Canadá s

I \ I \ \ L _ J _ J L l i l i J \ \ I
-9 -7 -3 \ ¿ 2 3 4 5 6 7 8 9
• -i s ^Finlan^ia Cambio en el compontente cíclico
Estados Unidos N del saldo presupuestario p r i m a r i o ^ )

Grecia

Deterioro Mejora cíclica


cíclico y deterioro
y discrecional discrecional

1. El pago de intereses se excluye del saldo 3. Se refiere a la diferencia entre el cambio en el saldo
presupuestario. Los datos se refieren al cambio acumulado presupuestario total y el saldo presupuestario
desde 1978 a 1984. cíclicamente ajustado.
2. Se refiere al cambio en el saldo presupuestario
cíclicamente ajustado.

30
Figura I b. L a orientación de la política fiscal en el período 1984-1990 ( I )
Cambios en los balances presupuestarios públicos generales como porcentaje de PIB/PNB

Cambio en el componente discrecional


del balance presupuestario primario (2)
Mejora 9 Mejora cíclica
discrecional y discrecional
y deterioro
cíclico

Irlanda

— • Suecia

© Australia

•Japón

" «Italia Bélgica


• Canadá
\ i Austria
s 1 Francia/Reino Unid0
Dinamarca |¿» \ ¿ |E5paña|
l i l i J I I L
-9 -7 -4 \ I 2 3 4 5 6 7 8 9
Estados Unidos Cambio en el compontente cíclico
-I
S \ •Finlandia del saldo presupuestario p r i m a r i o ^
• Grecia s
-2
Alemania • \

-3
Holanda
-4

-5

-6

Noruega^.y
Deterioro Mejora cíclica
cíclico y deterioro
y discrecional -8 discrecional

1. El pago de intereses está excluido del saldo 3. Se refiere a la diferencia entre el cambio en el balance
presupuestario. Los datos se refieren al cambio acumulado presupuestario total y el balance presupuestario
desde 1983 a 1990. cíclicamente ajustado.
2. Se refiere al cambio en el saldo presupuestario
cíclicamente ajustado.

31
FUNDACION DDV
Gran Vía, 12 - 48001 BILBAO
Alcalá, 16 - 28014 MADRID

También podría gustarte