Está en la página 1de 162

Añ(j I I I .

Huesca l o de E n e r o de 188"), i Número 4o,

EESIÓDICO QUIMCEN4.L ESÍIjilTISTA,

ÓRGANO DE LA SOCIEDAD S E R T O M A , D E ^SfUfilQS PSIEGLGGIGGS


PEECIO B E SIJSCEICIQN. aUNT,0S DE SnsCRICIQN

FIN HneafH, trimostre. . 0'~ p?.He.ta3. E n líl R e d a c e m n y A.lminÍHt,rr-cion, On,>;o-nIto n ú


F u o r j i d e Hne.^tjfi, i d c i p . , m e r o n, y e n ln.,^iUle,<ie C n n H I a s , n ú m - r o lít
K n C u b a y P u o v t o U i o o , i d e m , TUJ
Vní) j • h n Zarapfo/.ii, h >i-orla d o M i i y n . i i i , c a l l o d o 1 3 R g
K x b r . i n j c r o , i d e m , , . . . ' . 2'.7) c u e l a s P í a s , n u i n c r o 11. •'• ' "

La correspondencia, se dirigirá d don Domingo Monreal. LLuesca.

LA EVOLUCIÓN SOCIAJ.. actividad; c u l t i v ^ n d g s u s r e s o r t e s coi;i


esmerado paralelismo y couctrdanci?,
i n a l t e r a b l e s s e g ú n las leyes n a t i i r a l e §
SECCIÓS p r i m e r ^ ,
,ó d e Dios.
VNI. L a felicidail no p u e d e existir ^ n e i
.desarrollo i n t e g r a l y a r m ó n i c o d é l a n a -
E l destino y el líian l^nraanos, indi- t u r a l e z a h u m a n a . D a m o s á lo i n t e g r a l
v i d u a l e s y colectivos, son u n a m i s m a u n sentido h u m a n o : y j u z g a nos ilaspr
cosa, p o r c u a u t o realizan l a esencia e n
las v i d a s , y son el desarrollo c o m p l e t o ,
sucesivo y a r m ó ü i c o de la n a t u r a l e z a
rio todo j u i c i o de escuela .que se c r e e
en la posesión a b s o l u t a dol de,:tino
total.
I
,43! h o m b r e , e n si m i s m a y e n e l c c n - N o b u s q u e m o s la felicidad en b o n o ?
j u n t o de todas sus relacit)nes. S o n idea- res, g l o r i a , riquezas, poder, c i e n c i a ,
les y fines q u e es preciso a l c a n z a r ; y á sensaciones, ó p l a c e r e s ; n o cou.si.ste e n
l a vez m a r c h a prog-resiva y g r a d u a l ,eso: co isiste e n la q u i e t u d d e l a c o u r
h a c i a esos fines. xiencia p o r el c u m p b m i e n t o de los d e -
El s e n t i m i e n t o d e esa realización es b e r e s m ú l t i p l e s , e n el sentjimi -nto .s^it.-
Ja felicidad relativa. b l i m e de h a b e r deseiuvnelito .esfuerzos
L a necesidad m o r a l d e l ' e g a r á ella y p o r el bien, p o r 1,^1 vcrd;vd y la belleza;
a c r e c e n t a r l a c o m o fin d e l a «vida e.5 el y el inexpUcabie go^o de consolidar l a s
deber; ó sea la l e y l i g a n d o á l a v o l u n - relaciones humana.^ á costa del a c t o
'tad, é i m p o n i é n d o s e á la conciencia; ó m e r i t o r i o , vencieii(;lo los o b s t á c u l o s q u e
l a relación d e l h o m b r e e o n l a ley,,q;\}e .se oponen á n u e s t r a actividad l e g i t i m a
r i g e su ejercicio.. y legaL
D e t e r m i n a r el bien del h o m b r e y d e E s la felicidad p r o p o r c i o n a l a l d e s -
l a sociedad es d e t e r m i n a r á la vez .su ;urrolilo g r r a d u a l del h o m b r e , y s e a l t e r a
d e s t i n o , su d e b e r , s u ley, f.u felieidad; p o r el descuyolvimrento d e u n a facul-
es desenvolver las facultades á la p l e n i - i t a d s i este se o p e r a á cspensas d e l q u i e -
t u d de sus fuerzas; m a n t e n e r l a « n i d a d ,tisir!0, .reposo, ó pei\ver,sióu d e o t r a , y
de l a ' vida; c o n s e r v a r la o r i g i n a l i d a d ; p o r o t r a s m.il c a u s a s q u e infiuyen en l a
•alean : a r el s e n t i m i e n t o d e la i n d e p e n - •armonía e s p i r i t u a l y o r g á n i c a i n t e r n a
dencia; y ala v e z d senvolverse en r e - y externa.
laciones a r m ó n i c a s c o n todos los seros, S u p o n e u n a actividad racional, y li-
consigo mismo, con sus semejantes, bre, p o r q u e la m e d i d a y los equilibrios
con la N a t u r a l e z a y con Dios; e s t a b l e - de los de--arrollos de fuerzas y láculta.-
ciendo o r d e n , medida y p r o p o r c i o n a ' i - de.s piden t r a b a j o p r o p i o r c ñ e x i v o ,
d a d e n t o d a s l a s manifestaciones d e la v e n c i m i e n t o s e n é r g i c o s , coUcitacionss
£ L ÍRiS. DE P A Z

.de la luz, á que deb3mos responder con la humanidad, y es lo fijo y p e r m a n e n -


a m o r y re.s¡)eto para evitar las obstá- te de la vida, que nos abro los sende-
culos que nos colocan en situaciones r o s que coudücen á Dios.
violenta» contrarieos á nu,?stra n a t u r a - La naturaleza h u m a n a se halla o r -
leza. Las coacciones detienen el des- ganizada p a r a el bien, no contiene n i n -
arrollo pHraleloue ias facultades, alte- g ú n elemento malo en si misma como
ran el curso r e g u l a r de ia vida y p r o - h e c h u r a de Dioís, y sólo es preciso co-
.dixen el uudestar. nocer su ley y esforzarse en cumplirla
Son los bienes materiab's medios del mediante la lucha y vencimientos, pro-
orden social p a r a el perfeccionamiento curando el imperio de la razón sobre la
del espíritu; pero no quiere decir esto •sensibilidad y el utilitarismo, p a r a q u e
que cntreiiiOá en la servidumbre del lo transitorio y temporal no sofoque á
.cuerpo, porque nos imposibilitaríamos lo permanente y necesario, á io eterno
para marchar. é inmutable.
También exige la felicidad u n a acti- Duber, desinterés.- entusiasmo, fre-
vidad en conformidad con las disposi- cuencia en el sacrificio, lucha n o b ' c
ciones indioiduales, porque cada hom- dentro y fuera de .sí mismo, respeto á,
bro tiene una naturaleza propia, u n a lapropia conciencia, caridad y vírtude.-í
wcación que le lleva á una preferente en todos los aspectos de la vida, y ten-
actividad. Si esta difiere en cada uno» dremos satisfechas ¡as exigencias dc la
y h a de ser libre, no p u e d e ser i g u a l ley, y cumplida la felicidad.
p a r a todos, ni conducir á todos á un El hombre trae al n"mndo disposicio-
niismo punto. nes orgánicas y espirituales más m a r -
Sexos, caracteres, t e m p e r a m e n t o s , cabas p a r a u n a determinada actividad
gustos, grados de cultura, ideales, son que p a r a otra, y la educación es la que
diversos,y esto, cuando sea respetado y desarrolla u n a y sofoca otras, coordi-
bien entendido, será tm el porvenir el nándolas, ó dirigiéndolas. Es necesario
encanto de la vida, si estamos coloca- un esquiiito cuidado p a r a desenvolver
dos como dóciles instrumentos de la provechosamente en todos sentidos la
ley moral pnra coadyuvar á la realiza- vocación, u n a vez descubierta y p r o b a -
jfión de los destinos del bien universal. da, á fin de no confundir con ella ten-
La libertad supone la posibilidad dtd dencias particulares, que puedan ¡le-
abuso; y por tanto, si eAo nos obliga á var al desorden lo mismo cn los indivi-
no creer posible la felicidad absoluta en duos que en las colectividades, a b a n -
la tierra, de manera que no h a y a mez- donadas á su ceguedad exclusivista,
cla de dülore.*; y errores; también nos precur.sora del ma! y del vicio p e r t u r -
obliga á progresar paulatinamente en bador.
Ja conquista del bien: y á neutra'izar M . N A V A R l í O 7 MORILLO,
los efectos de las malas orgai-izacioncs
[C'onclnird.J
y manifestaciones subversivasde lases-
pontaneidades individuales, por medio
de la acción combi.iaJa de las fuerzas,
TEIUNFAMOS.
ó sea por las ascciabnoncs en forma d e '
m u t u a s g a r a n t í a s , l a s q u e constituyen
á no dudarlo ¡lara que mediante la cnl- Sabido es de todos que el confesona-
t u r a las cosMs se ordenen mejor cada rio es la piedra a n g u l a r sobre l a q u e
vez y cumpla el hombre su ley de modo descansa el edificio del catolicis.oo,' y el
m á s completo. a r m a de m á s bien templado acoro q u e
Si la culpa se borra por el arrepenti- aquel victoriosamente esgrime eu con-
Jniento; y el que cae se redime con su t r a de la Libertad y del Progreso.
trabajo; el bien es el único destino de P u e s bien; esa última trinchera deB.d!í
KL M I S BE PAZ. 9

la cual se batían los sectarios del oscu- a r i s t a s d o n d e p o d r á c a e r dcspe'''azadá-


r a n t i s m o , principia y a á íci' a s a l t a d a la libertad. L a m u j e r , c u a n lo se i n s -
p o r las bucrites del l i b r e - p e n s a m i e n t o , p i r a en la ignorancia y la s u p e r s t i c i ó n ,
pereciendo en ella los q u e siempre se es la g o t a d e a g u a c a y e n d o t e n a z , leve.;
c r e y e r o n ea aquel p a r a p e t o invencibles y.ap.énas n o t a d a , s o b r e el c e r e b r o d e l ,
L a mujer, e s a bella m i t a d del ¡género h o m b r e , a g u j e r e a n d o p r i m e r o el d u r o
liume.nD q u e b a s t a b o y b a b í a n m a n e j a - cráneo p a r a p e n e t r a r l a b l a n d a c i n s e n - .
do á su antojo, p r i n c i p i a ¿ e m a n c i p a r s e .sible m a s a encefálica, desviando l u e g o j
d e su í é r u ' a y á d e n e g a r l o b i s confe- las c i r c u n v o l u c i o n e s p a r a diluir en s u . i
rencias i n t i m a s de q u e t a n t o p r o v e c b o fresco r a u d a l el fósforo de la i n t e l i g e n - I
o b t e n í a : b a c o m p r e n d i d o (¡ue este c a - cia y e x t e n d e r s e d e s p u é s p o r ' a m é d u - "
m i n o la c o n d u c í a al a b i s m o , y r e t r o c e - l a , , t r o c a n d o los deseos g'enerosos e n
de borroriz-ubi. instintos s i s t e m á t i c o s , t r a s f o r m a n d o e l
H o r r o r i z a d a , sí, p o r q u e b á visto en a m o r á la hu¡nMnid:id en i n d i v i d u a l
e g o í s m o , c a m b i a n d o , las a.spiraciones
el tribunal de la penitencia u u a n t r o t e -
hacíalo eterno y permanente por a m -
n e b r o s o dó se f r a g u a n los m á s s i n i ' S -
bición m e z q u i n a . L a m u j e r enfrent;
t r p s planes p a r a la sociedad y p a r a el
del Libre-pen.sami.ento, lo a b o g a r i , l o .
individuo; p o r q u e J i a visto q u e el c o n -
d i f a m a r á ( p e r m í t a s e m e esta, frase) u n a s
fesor, á quien consideró u n enviado del
v e c e s , con s p s h a l a g a d o r a s c a r i c i a s , '
cielo p a r a redimirla de sus c u l p a s , n o
o t r a s con s u fingida i n d i g n a c i ó n , o t r a s .
es m á s q u e el c o n s t a n t e p e r t u r b a d o r de
con .sensatos y prácticos consejos, y .
la p a z , de la satisíácciónydel a m o r q u e
s i e m p r e con las su.ü-estiones d e u n o c u Í - .
deben i a l b r n i a r s i e m p r e el modo de s e r
to, t i t á n i c o , a v a s a l l a d o r , fuertísimo p o - .
de la familia; p o r q u e lia visto q u e su
d e r , q u e se de.<arrolia c o m o u n a ( u l e -
coníb-sión es sola l í e n t e l a voz de a l e r t a
b r a , y aria,strándose siles ciosaniOnte,
])ara previ'ivir á los e n e m i g o s de la lú>; j u n t o a! inismo leclio n u p c i a l , ílisr-ina,
do los noliles a t a q u e s q u e les d i r i g e n los con s u vidrio,so n i i r a í cl .p'en.samicntb
bi ciliodioves do la b u í n m i d a d . - del h o m b r e q u e se tuvo p o r m á s f u e r t e . .
, Y ai c o m p r e n d e r l o a í. revuélvese ai- Est,! p o d e r , q u e se a p o y c o u laigníí.ran-^ .
r a d a c o n t r a sus opresores, haci-uido a r - cia de la niuj r, s u bast:i. a b o r a íi,que-
m a s p a r a d e r r i b a r á t a n n.^ii-;l:.i, p r a c - b r a n t a b l e ciiniei.to ( t r i s t ' es d e c i r l o , ,
t i c a , q n e , a p a r t e de eiubrui;ocer á s u pero es v e r d a d : i s t a ig!ior;iucia d i m a -
inteligencia y s e i u b r a r el estoicismo en n a , l a . m a y o r ' p a r t e d e las veces, d e l .
su corazón, la d e g r a d a á s u s p r o p i o s h o m b r e , qne iio.quiere, l i b r a r de ella á ,
ojos, convirtiéudola en e s b i r r o de s u s la m u j e r , en 1.a fuñe,-11 creencia de q u e ,
•padres, de sus bijos ó da s u s borin!:w!os. uo p o d r á m a n e j a r l a c u a n d o la h a g a s u
P o r esta razón, veníosla ya a r r e m e - s e m e j a n t e ) , este p o d e r . e s o l d e l CONKK- .
t e r con p u j a n z a á esa i n s t i t u c i ó n v e - SO>;AIUO.. Allí está, co.n. s a b i d u r í a , h a s - ,
t u s t a y anti-social, y a d h e r i r s e al l i - t a n t e p a r a bis iiitebgcncias q u e - e l e
b r e - p e n s a m i e n t o , fiíenté de LUZ y do ¿ c e r c a n ; allí c-ítá, C,O'I-.G e s a s . i b i ' i t a s
yida en la cual puede saciar su sed de i n s e c t i c i d a s Uenas.deper'fumes,. p r o n t a s .
p r o g r e s o y de redención. :i e n c e r r a r en s u s niortíferas c o r o l a s l a .
H é a q u í c o n o lo. b a c ; la i n s p i r a d a I p o b r e .mcscí»,'ásciuada,con s u s e n c a n -
poetisa D." Rosario dp A c u b a — c u y o fe- t o s . Este p o d e r , q u e b e dicho q u e es i n -
c u n d o i n g e n i o b a e n r i q u e c i d o é. l a lite- m e n s o , dispone d e a r m a s q u e e x t r e m e - .
r a t u r a española— en u n a .carta a d b e - . cen, p u e s j a m a s e n los a r s e n a l e s h u m a -
:SÍón' q u e dirigió á L is Doniinicales en nos se b-icieron mojo" tempb.ulas.
^8 de D i c i e m b r e u l t i m e :
»La palabra/¿>?c/.í.'!; apUcada á l a s
, « l i é a q u í el escollo, h ó a q u í cl abís- eiuancipaciones del al c a y del c u e r -
m,o profundo y erizado de a b r u p t a s p ; (¡¡!1) y l a p a l a b r a anior, í u t e r p r e -
ÉL FFTÍS D E V\Z.

t a i r l o las áti'áccioíies dé loé spxcs, f.-- de u n a vida de lienit nciás y c o n t r a r i e -


Kucnan sin ccS-IR de^trás dé aquellas re- dades, a r r a s t r a d a p o r s ú ( ¿ a l t a d a fan-
jillas, doííije se cambian bis p u r e z a s del ta-SLA y movida ppr su pasión vivisintá
espíritu libre por las cqncúpiscelicias hacia lá felicidad a b oluta. v u e l v a la
hiiindiinás cíe la calme. iOb qué cono- m i r a d a al h o m b r e , y, ansiando salvar-
cimiento tan írrí-nle tie.neh esos.pode- le, n o queriendo separarse de él en 'lá
res de ¡as.del/i.iidades de la ,mujer! E ! esperada gloria, empiece u n trabajo
m o m e n t o ilsiolóírico, el latir de los n e r - paciente, feroz, teii'riblemente podero-
vios FEMÍ niños, innprsciab'es t u i d e z a s so, y priníero le a r r a n q u e los libros;
p a r a los ojos del padre, d e l e-sposo ó después los hijos, luego lo? amigo.s,
del hijo, son h á b i l m e n t e descubiertas y m á s t a r le la? ideas, por Viltimo la v o -
explotadas p a r a . e n c a d e n a r á la m u j e r luntad; y cuando las c a n a s , po.blando la
fii aquel a n t r o de 'ombra,. donde no se cabeza dej lioníbre, de' erian ser la co-
la señala otra liíz que !a de un paraiso roiia qde lo elevase al más alto g r a d o
ideólogo ó ia de un infierno nrláterialis- d e s a b i d d r i á y de virtud, le veamos caer,
ta. Todas la> esquisitas delicadezas del como i'ámádo tronco,cárconlido, y coh
o r g a n i s m o de la m u j e r , í a n t ú á r i o don- senil melancolía é indiferentismo infan-
de la m a t e r n i d a d afianza el triunfo de til, pasar y repasar eiítre sus dedos
la vida, sé conmueven, coiho las cuer- temblorosos la.s c u e n t a s de u n rosario.
das de cólica a r p a , por el a u r a suave.y »Y dé á(iyi t a m b i é n esas ihconcebi-
nieiodibsa de la p a l a b r a atUor; y allí, bles contradicciones de h o m b r e s l i b r e -
p n t r e esos m u r o s altos y silenciosos, en pensadores en el ¡'oro, en los ateneos;
la semi-oscuridad de un alba n a c i e n t e , en los congresos, en las ¡Irofesiones, ed
íse ' a hace repetir u n a y m i l veces e-a las cátedras, eii el libro; lionibres l i b r e -
p a l a b r a , en todos.los tdno< y bajo todas pensadores inlekcliial y s o c i a l m e n t e , y
las formas, con el pretexto artificioso católicos fervorosos en el seno de la fa-
de purificarla el alnuí, pero cou el fin uiilia; liom,bres hechos dos. ¡Como si
s e g u r o de encadenarla, lio al alto a m o r fuera posible tan nionstruoso a b s u r d o !
de la h u m a n i d a d , s i u o á ' o s a m o r e s car- ¡Conío si füetá i osible violentar las le-
nales, á los a m o r e s de los sentulos ex- yes eternas de la N U ü r a l e z a , que sola-
traviados, que serán en lo sucesivo las itlente sanciona la unidad! ¡Dos entida-
argollas i n q u e b r a n t a b l e s donde g i m a des en ü n á sola persona! L a mujer e í
prisionera, la que acaso sin aquellos lá que rcíiliza este m i ' a g r o , milagro
manejos b u b i e r a sido sieiripre libre. Y qne es sencillamente u n a hipocresla|
la feliz mujer, fir imdo ys. 11 pacto, ex- hi; ocre-la católica ó libre-pensadora,
tremeclda en su conciencia sutilísima i g u a l dá: modas viceadi del egoismo;
p o r el delito, bien s .-a de peipsamiento qde quiere la paz en casa y ' á paz fnera
ó d e obra, no haUa o t r a salida ni en- de ca^a. Y dc a'pií toilavía esa mezco-
c u e n t r a otrajustiflcácionque éiitregar- lanza, ó maridaje risible, que pretcnd>'ü
f é t o d a entera, en su p a r t e m o r a b a } h a c e r muchos, e n t r e el d o g m a y lacien-
poder secular que lá hizo conocer el ciá, eihpcñándo.ee en lo imposible, como
pecado; y como en el álnia de lá iriujer es a r m o n i z a r con la unidad de la m o r a l
n o hay otro egoismo que él m a t e r n a l , absoluta la revelación .y. el análisis, lá
que d e s p u é s de todo és un exceso de experimentación y la Biblia, resultan-
iamor; y como el a l m a de la intijer, mi- do de todo u n enjendro híbrido,que p a -
tad h u m a n a destinada á g u a r d a r loa raliza el vuelo de la inteligencia y l á
yicos dones de la t e r n u r a , no se satis- facultad del sentimiento, colocando al
face con n a d a que se relacione consigo h o m b r e en la situación del que viera
raisma, de aquí que aquella pobre y dobles ó triples los objetos.
conmovida pecadora, e:ttasiada con las
»Y de a q u i , por último, esa s e p a r a -
venturas sin fifi que se ofrecenúcambio
ción tácita, pero ñ i a r c t i d a y real, de IA4
••almas di 1 esposo y de la esposa, sepá- Patrmy q u e , si a c o s t u m b r a d a e s t á «il
Vación fivnesta, perüirÍ)ádová, q u e acá-^ c a m i n a r por sie^-rás y d e s p e ñ a d e r o s » y
n-ea la h o r r i b l e desmoralización de á «refreuar los p o t r o s bt'avíos de laá
n u e s t r a sociedad'; separación q ú e p r o s - d.éhésá.s», sabe t á m b i e i í « c o m b a t i r á los
t i t u y e la {jraiideza del ?natrimpuio, qué enemigos del b o g a r , de lá v i r t u d f m e -
es múíiio couscnüijüenlo, e's decir, fu- nina y de la ilustración de la m u j e r »
sión de dos espi'ritiis s c T i e j á n t e g , e n c a - ^on la nobleza en ^1 fondo y la delica-
m i n a d o s á u n solo ñ u , l a perfectibibdad deza eh lás forn\as dé que dá señales eii
'de los hijos, y esta séparacióí'i, é s t a vio- los p á r r a f o s tráscriVós.
lación de 1 i l e y n a t u r a l , e s t á profana- S i g a D." Rosario p o r él c a m i n o e m -
' 'ción del lazo p e r e n n e como la y i d a , i n - p r e n d i d o y no t e m a , q ú e si cierto e.^
q u e b r a n t a b l e como la e t e r n i d a d , e s t a que «el m ó n í t r u o apocalíptico, r e p r e -
'anulación (aceptada p o r i \ á st'ra sócie- séAtáción t e r r i b l e Ae t o d a s las i g n o -
'dad cóñ u n iiidife'reiitismó espantoso) rancias, las supersticiones, los e g o í s -
q u e se h a c e del matrimonió', qúe eú el mos, las envidias... no se d e j a r á v e n c e r
seno d e la h u m a n i d a d del p o r v e n i r s e r á n i r e n d i r sin reVolVerse con toda s u fu-
indisoluble a ú n en la viudez, d i m a n a ria d e m o n s t r u o » , no és m e n o s cierto
'de qike, no b a l l á ñ d a s e la m u j e r al l'ii- que somos m u c h o s los q u e p e n s a m o s
vel del h o m b r e , tiene q u e m a r c h a r p o r coiñó pieu a y a n s i a m o s lo que a n s i a ,
d i s t i n t o s caminos, realizando en los he^ en defensa de lo cuál a c u d i m o s al e s t a -
c l n s , y p o r b p r á c t i c a , lo q u e no está dio de la p r e n s a , ansiosos tahibien d é
'sancionado ni por la N a t u r a l e z a , ni por « t e n e r ala's» coii q u e p o d e r t r a s b o r d a r
la L e y , realizando el divorcio, la neg'o,'- él c a m i n o «estrechó y orlado de p r e c i -
ción de la r e s p o n s a b i l i d a d d é l a p a l a - picios» q u e c o n d u c e á la V a - d a d , á l
'bra, ¡del verbo! q u e es el diVínó don de Amo'r y á lá F r a t e r n i d a d u n i v e r s a l .
í a especie h u u i a u á . .
»Y si, t r a t á n d o s e de los h o m b r e ; dé
ciencia, de fé, no d o g m á t i c a , sitio ra-
\^k>á DE ESTUDIO
cional, es e t o c i e r t o , <(qué Se p o d r á dc-
'cir de esas g r a n d e s m a s a s p e r d i d a s en SOBÍl-E L Í SANTA. B'1DLI.\.,

los nbisnios dé la ignorancia', rebajadas


p o r t a n t o s siglos de t i r a n í a s , por'tá'ntó's XIH.
m i l e s d e a ñ o s de miseriaV ¡Qué no se
p o d r á , d e c i r de esos liijós^^del p u e b l o , Siento fie'éré y a p o r salir de e s t a s iíi-
q u e sujetan en la m u ñ e c a a c s ú s i)equc- s'úlsás, ridiculas, p u e r c a s , b á r b a r a s y
ñ u e l o s la liianecill'á de tejón, remedió g - o s e r a s p a t r a ñ a s de lás p l a g a s de
c o n t r a el m a l de ojo, y colocan á la ca- Egipto'. Todas ellas a p a r e c e n Como m a n -
b e c e r a del lecho el r á m d de olivo b e n - d a t o s de J e h o v á áMpisé?} q u e é s t e t r a s -
'decido, a h u y e n t a d o ! ; del rayo!. ^ fñite á F a r a ó n , ñVny confiado de q u e
»Elbx (la hiujer) n ó p u e d e . Vivi'r sin cada uua a b l a n d a r el corazón del
fé. Desconociendo lá fe dp la N a t u r a l e - d é s p o t a , .a p e s a r de s a b e r , de boca d e l
za', d e l a ciencia y d e l a m i r a á i ñ d a d , se p r o p i o J e h o v á , q u e el r e y h a r á d e ellas
tifen-a á la quo la eínseñaron en su n i - el rúismd a p r e c i o q u e d e las n u b e s d e
ñ e z , y sirviendo de dócil i n s t r u m e n t o a n t a ñ o j y k p r o d u c i r á n el e s p a n t o q u e
con sus sencilleces y sus t e r n u r a s a los ia e s p a d a tic B e r n a r d o ó la c a r a b i n a d e
e n e m i g o s de la H u m a n i d a d , de la cien- Ambrosio» dado q ú e estas c o m p a r a c i o -
cia y de la N a t u r a l e z a , se convierte en n e s fuesen u s a d a s en los r e m o t o s t i e m -
a r i e t e q u e s o c a b a e l edificio del p'rogre-' p o s á q u e e s t a s novelerías se refieren.
go y el t e m p l o de la libertad!.,:» •

T i e n e razón la i l u j t r k d a poetisa de V i e n d o J e h o v á q n e m o s c a s , piojos',


i'MiPUí e¿ Trihmoi> y íle (.uLihór 4 M l a n g o s t a s , s a r p u l l i d o , tempestad', s e r -
EL m i s Díí PAZ,

pientes, etcét va, h a b l a n sido inútiles b u e n o y míjericordioso, no le a b o r r e é e -


p a r a t r a e r á F a r a ó n al hito de d a r pcr- r í a p o r m a l v a d o é injusto;-' ¿Qué c u l p a
jniso á los h e b r os p a r a irle á a d o r a r a l t e n í a (1 hijo de F a r a ó n , p o r ejemplo,
desierto j por intermedio de Moisés m a n - que p u d i e r a m u y bien ser u n a inocen'.e
d a á su p u e b l o q u e , e n g a t u s a n d o cada c r i i t u r a , de que su p a d r e n e g a r a la .sa-
cual de los h e b r e o s á su vecino egipcio, lida de los. h e b r e o s , p a r a que J e h o v á le
le pidft con n í u c h a necesidad p r e s t a d a s de.a'obase?
vasija? de oro y plata, y todo g é n e r o N o se concibe q n e , de ser cierta esta
de objetos ¡ r c¡o.*os, p a r a que a l l a r - m a t a n z a . y ' 1 clamor universal q u e , s e -
gar.se, llevaran ,algo con sigo. El Éxodo \ £;'ií:i el Enolo, en E g i p t o ' a si.íi'tiíó, esta
no tiene inconveniente a l g u n o ea m o s - iiu-trado y artí.stico país no h u b i e s e a l -
t r a r n o s á J e h o v a o r d e n a n d o á su p u e - zado u n imperec d e r o m o n u m e n t o p a r a
blo ia co ivi.sión de robo inicuo y e s c a n - recordarla, y r e c o r d a r con ella su d o -
daloso, que p o r si so'o b a s t a r l a p a r a lor. N i r a s t r o de esta b r u t a l i d a d s i
d e s a c r e d i t a r á este dios de papel de es- halla cu ln. liistoria de E g i p t o , en la
traza, q u e con todos s u s huirios de se- cual a p e n a - si t a m p o c o sc de-soubren
ñ o r del cielo y de la t i e r r a , no h a sabido señales de "StOi h e b r e o s , p o r c u y a c a u -
ui podido c o n s e g u i r de F a r a ó n p e r m i s o sa tal 's prodigios se prodiicen y verifi-
])ara que deje ir á los h e b r e o s al d e - can, siendo m u y difícil afir nar ¡'on ve-
sierto. ro.sinr'litud, ni sú e s t a n c i a en la t i e r r a
de Gosen. ui .ÍU salida de ella.
, Los h e b r e o s no necesitan q u e J e h o v á
les m a n d e d^os veces el r o b a r . En n-'U-
c h a s ocasioiies noslosmue.stralai('¿¿/¿íí
. \ n t e aquella u n i v e r s a l degollina de
rebeldes y discoios con su dios; niás en
priiiioj; titos. I'''araón se doblega á J e -
esta ocasión le obeilecen al pié de la le-
hová, á q u i e n al fin reconoce por Dios
t r a y sin necesidad de que se r e p i t a la
c;nnipotsnte, al ver las que g a s t a b a .
ó'-den.
.Vsi a l m é n o s n o s lo dice el E.^ndo. en el
C u a n d o y a cada israeliía, cou éste ó
cual a p a r e c e F a r a ó n á media n o c h e , en
con el otro p r e t e x t o , le ha sacado á su
ro¡)as menores p r o b a b ' e m e n t - ' , l l a m a n -
V ciño egipcio lo m^-jor q u e ésto t e n í a .
do á Moisés y á A a r ó n , y diciéndoles
J e h o v á h a c e la m a y o r atrocidad que h a
que se l a r g a s e n c u a n t o a n t e s , l i e y á n -
podido i n v e n t a r la p e r v e r s i d a d h u m a -
do.se todos s u s g a n a d o s . Los egipcios,
n a . Ordena á los h e b r e o s que cada fa-
iUemoriztidos, d a n p r i s a á los i s r a e ' i -
milia m a t e u n cordero y le coma de
tas p a r a e: viaje q u s t a n t o a n t e r i o r -
cierta m a n e r a , y q u e con la s a n g r e d¿
nieute b a b i a n resistido, y h é a q u í á los
diciio cordero u n t e n ias p u e r t a s de sus
descendientes de J a c o b , d e s p u é s de e s -
casas. H e c h o esto, baja del cielo, i.asaa
tafar á los egipcios, ec'Áando á a n d a r
p o r E g i p t o , e n t r a eu toda casa c u y a
para Oriente.
¡nierta no estaba' m a n c h a d a de s a n g r e
;\ m a t a á todo p r i m o g é n i t o , así de h o m -
b r e s como de bestias, desde el prim'o- ¿Qué sigui.fica todo este tejido de i m -
g é n i t o del rey ha.sta el de la b o r r i c a del postura.s? ¿Qué todas estas e s t u p e n d a s
m á s mísero egipcio, maravillas"?
J e h o v a m e deb.i a g r a d e c e r infinito . Diñcü, es c o n t e s t a r s e r i a m e n t e á es-
q u e yo t e n g a , lo m i s m o las p l a g a s q u e tas p r e g u n t a s . Q u e las p l a g a s son un,
ésta m a t a n z a b á r b a r a é i n i c u a , p o r u n a cu n t o , no h a y p a r a q u é d e t e n e r s e á
b u r d a m e n t i r a , p o r uii c u e n t o de vie- p r o b a r . o . Q u e l o maravilloso es a b s u r -
j a s .sanguinarias, i n v e n t a d p a r a h a c e r do,, corno cosa real sucedida, es de toda
d o r m i r á los chiquillos, ¡nfuiidi índoles evidencia. J e h o í á , ó su á n g e l e x t e r m i -
temor, ¿Quién, de a d m i t i r e.-to p o r na'lor, p a s a n d o por E g i p t o , matando^
"iérto, eu vez dé a n i a i á J e h o v á p o r LOS p r i m o g é n i t o s de estaS casas Y r e s -
EjL I R l S D E P A ^ .

petando á l o ; niy:.i 1 ÍS d i l a s o t r a s , t ¡ e m¡; o acnél, dnl an cnlre los suycs, y


ño vale ni m á s ni menos, de lo, que va- a u n e n t r e los mi.-mos egipcics, g r a n d í -
len los dioses del Olimpo, paseando pol- sima a utorida d.
los campos de T r o y a , a r m a d o s en favor ¿Es esto poco? PuG-s h a y que conteur
de. griegos, ó í r o y a u o s . PURA i m a g i n a - tarse con ello, ó quedarse sin i a d a , ya-
ción. que admitirlo todo 6 S imposible.
•Más estas maravillas ¿-on inventadas EnU-VWDO DE RiOFIlANGG.S
p a r a a d o r n a r y p r e s t i g i a r un hecho
•histórico? O en otros términos: ¿los h e - (De Zas Dominicales.)
;bpeos, r e a l m e n t e , después de l a r g o s
.años de residencia en l í g i p t o , i-esiden- COMU>ÍICACIO>:E¿ DE LOS IÍSPÍUITVS.
íjia que, por ia opresión de q u e en este
pais fueron víctimas, llamaron l u e g o Eesián dclt'i ds Noiñembre de 188-1
cautiverio, le a b a n d o n a r o n en m a s a .
.g'uíadospor.Moisés, aprovechando cual-
{ivicdium A . )
q u i e r a fortuita d e s g r a c i a d o lOí e g i p -
-CÍO.S? Confieso que en la historia a u t é n - «La h u m a n i d a d , b e r m a n o s queridos,
tica de E g i p t o no he hallado datos sufi- está pasando uno de esos porioílos eu
.cíenles p a r a afirmar ni n e g a r , (^iieda quo t o d o s l o s elementos antitéticos S'i
el Éxodo en que esto se afirma, rodea- chocan, en que tedas las ideas .se com-
do de imposibilidades é inverosiüiilitr.- baten, eu que todos los e s p í r i t u s , débi-
des. ¿Presciudimos de éstas y nos q u e - les y fuertes, sabios é i g n o r a u í e s , se :ÍO-
d a m o s con cl hecho escueto:^ Parece lo menten á anida p r u e b a . ¿Porqué? p o r -
que llega á fri.snr en el ocaso uu s i g l o
LITAS racional.
redentor p a r a el planeta t i e r r a , y á este
siglo corresponden otros t r a b a j o s n o
E m p e r o , esto, q u e - c s n todos los de- realizados, otras empresas r.o e m p r e n -
m á s sucesos h u m a n o s se h a c e , no es didas, otras victorias no alcanzadas. .V
lícito hacerlo, s e g ú n los católicos: tan é!. queridos h e r m a n o s , debéis m u c h o ;
verdad es lo de los piojos y el sarpulli- p e r o á é l d e b e r á n m á s , m u c h o nías, las
do, como la existencia de Moisés ó le generaciones futuras.
s a b d a de los heb'"eos de E g i p t o . Yn- Vo otros, es verdad poseéis artefactos
hallo, pues, en u n conflicto: ó t e n g o m u y útiles, m u y útilísimos p a r a s i m -
que ser h o m b r o , ó t e n g o q u e ser cató- plificar la acción de la fuerza á la a c -
lico; es decir: ó tengo que creerlo todo, ción del ingenio; pero os fa'.ta el a r t e -
ó creer lo que j u z g u e razonable, y reir- facto de los artefactos, bi mecánica de
mo de lo demás. A menos que m e d e - las mecánicas.
cidiera por n o c r e e r n a d a , q u e .'^eria Tenéis navegación a é r e a y m a r í t i m a ,
o t r a especie de catobcismo, pues todos t--neis tras:nisióri férrea y g a l v á n i c a ,
los e x t r e m o s se tocan. ¿Qué bago? tenéis vapor, tenéis todo c u a n t o podíais
p \ b ! No es posib'e d u d a r : homo siim. anhelar p a r a la m a t e r i a , en relación
Teng'O, pue-', por s e g u r o que de todo lo consu3necesidad--s:peroHO tenéis n a d a ,
que basta aquí del Jixodo llevo leido, y a b s o l u t a m e n t e n a d a , de c u a n t o \ uede
n mi m a n e r a c o m t n t a d o , significa, p u r a y debe apetecerse ( a r a el espíritu.
y simplemente, que el pueblo h e b r e o , Mucha i n t e b g c n c i a , poca -noralidad;
a n t e s de estab'ecerse p o r conqui>ta en este es el'estado de las cosas i n el p e r i o -
C a n a á n , moró en E g i p t o , saliendo de do bistóvieo que atravesáis. C o r r e s p o n -
e.íte p a í s . ap''ovecliaudo a l g u n a g u e r r a de, pues, al siglo llenar cl b u co m o r n l
ó calamidad- p ú b b c a , bajo la conducta que tiene vacío, y esta es la fiebre á l g i -
de uu h o m b r e superior, Jdoisés, áquien da, el delirhm Iremeas que se a p o d e r a
ia ciencia y la v i r t u d , rodeadas de la de todo,-; los h o m b r e s de b u e n a lé.
^^jfiagia ^ ^su^ersticioae^^ propias ¿el A Q U I DE LA LUCJIA; ALLÁ, DE LA VICTORIA.,_'
8 E L ÍTIIS m 9KZ\

Es preciso, queriiios b e r m a n o s mios, MLSCELÁNEA,


a p r e s t a r s e á Ux hicba; l u c h a noble, b i -
cha genero a en la qu • sirve do l e m a
«.Somos lo que fuimos y lo que defen-
lüstiutivo un lábaro con la inscripción
d í a m o s defendemos». Esto repetima'3
de «Fraleritídíul». ¿Quién será el ven--
al e n t r a r en el t e r c e r año de n u e s t r a
(edor? ¿Quién el humillado*
publicación,
Pi i n t e r m i t e n t ; p r u e b a es de la vio-
«.Somos lo que fuimos»! amantes d e
tortít i e n e r los a g u e r r i d o s c a m p e o n e s
ia Verdad, de la Ju.sticia y del D e r e c h o ,
total canSanz.a en sns a r m a < de com-
como libre-pensadores y espiritiitaa
b a t e , plena s.itisfaooión ea sus cova-'.o-
qüo eramos ayer, que somos hoy y que
nes. jovial altanería en su rostro; y sí
aeremos m a ñ a n a , «Defendérnoslo q u e
p r u e b a int -rmitente d 1 a r r o l l a m i e n t o
delendíamos»: el .\mor, la Caridad y la
es ver decaído el espiritu belicoso de
Ciencia; el P r o g r e s o indeñuido; la plu-
los escuadrones, la raohosidad de s u s
ralidad de Mundos y de existencias; 1»
escudos y el anonadamiento de sus a c -
unidad divina; la comunicación u l t r a -
ciones, n o ^abe duda q u e la victoria
t e r r e n a y la solidaiida'l universal, prin^
será l o g r a d a por quiénes luchan por el
cipioa todos en lo.s cuales se informa
íw}j contra los defensores del ayer.
n u e s t r o credo, que s e g u i r e m o s e x p o -
Vedles, sino; la jovialidad les e n a g e - niendo y reivindicando en n u e s t r a mor
n a , y , ¿cómo no, si están persuadidos desta esfera de acción, con ia noble hi-
d e que les escuda la verdad, la j u s t i c i a , d a ' g í a de que es capaz n u e s t r o espiri^
el derecho y las aspiraciones del siglo, t u , sediento de LUZ y de reformas so-
entrelazadas eon la cinta du la f r a t e r n i - cial
dad, y sella;Us con el lema caritalico y
Eé.sianGS solo manifestar como coro-
a//toroso'?
nairsiento á c a profesión de fé, n u e s t r a
¡Ah, h e r m a n o s queridos, esto les.en- profunda g r a t i t u d p a r a con los a s i d u o s
jeiKlra una fé invulnerable! F é que les é indulgtmtes lectores de EL IRIS y p a r a
hace hora!^ar con su solo deseo, las m á s toda l a prensa periódica que nos h o n -
lietriilcadas m o l e s ; fé qne debierais ra con su cange, deseando á los prime»
a b r i g a r todos, ¿Por q u é no la t neis? ros salud y progreso y á ¡os s e g u n d o s
P o r que halláis pequeños escollos en l a r g a y pró.spera vida,
v u e í í r o c a m i n o que, p o r pfcctos de es-
])egismo. os parece son los Alpes, pero
*]ue en realidad, son tan s u m a m e n t e DIPOETAXTE.
deleznables, cual loes un g r a n o de arena,
Oid. oid los clarines que llaman á la Advertimos á nuestros abonados de
p 3 l e i : Ved, ved e' p a n o r a m a que ofrece fuera de la capital que se hallen en des-
hi Europa, el Asia y el Álwca: E s c u - cubierto con esta .-administración por
c h a d , e.ícuchad el poderoso huriicán sus s u s o r i d o u e s , se sirvan satisfacerlas
deva-steidor de los e r r o r e s : Ved la in- á la brev''dad [¡osible, si no quieren su-
á l i m a d a a n t o r c h a de la Verdad: y si frir iuterrupcjón eu el recibo de E L
d e s p u é s de v r y oir estas manifesta- Ims.
«ionití g e n u í n i s de u n s a n t o , de un
3)uro de^eo, n o enhiestais vuestros E L M O T Í N . — - P e r i ó d i c o satírico con
pendones y acudís á la refriega, indig- chispeantes c a r i c a t u r a s , dedicado es-
•iios seréis del s i g ' o ; indignos seréis de
pecialmente á moralizar el clero.—
poseer aquelllo q u e «l aspira, y que de
<'riente á Occidente h o n d e s porl-as eté- Administración: San B e r n a r d o , 94-
l e s r e g i o n e s : LA FRATKRNIDAD UNIVER 1.", derecha, Madrid.
.«AI, y LA LIBERTAD DE CONCIENCIA,—A'«»'-
cii'Oí). H u e s c a . — I m p . m a n u a l de E L luw.
Auo 111, Huesca 31 de E n e r o de 1885, Número 46.

PERIÓDICO QUIXCENAt ESPIRITISTA,;--

ÓRGANO m LA.SOCIEDAD, SERTORIANA DE líos


PRECIO. DE SÜSCIUCIÓ.N. PUNTOS' DE SUSCRICIÓN, 1
Eiv riiic.ipa, t i - i m o s t v c , , . . O'T) pesct!i,9. E n l a K';d,aocian y Admíni,shr,-icion, C o a n - n U o n S
m e r o 17, y e n nallo d e Can"11,iH u i i m v r o IS,
E n Oul).i y Puoi-co R i c o , i d e m . -J'DA » Kn Za.-ap-.isn, li u-ei-la d e l í a y n v . ! , c a l l e do 1 s Ka
Eitr.aujei-o, i d a m i'oí » • c t i e l a s Pia.s, n u m e r o -í

Za.correspondencia sediri/jirii á don Domingo Monreal. Zluesca.

LA E V O L U C I Ó N 'SOCIAL. . olvidándose de lo que recbvna la p r o - '


pia esencia, é injiposibla t a m b i é n 11 -.gar
SECCIÓN PRIMERA, al bien sin triunfar sobre n u e s t r a s c o n - '
cupiscencias,
VIH,
. Cada violación de la ley moral e s
fCfonclusión.J contraria á Dics, á bi S o c i e b u l , á la
N a t u r a l e z a , al individuo mismo q u e la
EL DF.BKR es la piedra fandaTiental ejecuta, a l a Armonía, al Orden, y á la
del edificio liuinano. El Deber cu todas Libertad.
sus manifestaciones es religioso, por­ El fundamento de todos los d e b e r e s
que es necesidad m o r a l de cumplir la es la obligaeión absoluta de c u m p l i r la
ley, que exige el bien en todas las r e ­ ley divina.
laciones del h o n b r e con Dios, d U n i ­ N o dependen de l a voluntad, e n t o n ­
verso, la Sociedad, y consigo mismo; ces no existirían; dependtm de Dios; y
es social, p o r q u e el deber es desenvol­ el h o m b r e es el e n c a r g a d o ejecutor de
ver la idea rídigiosa como in,stitución los preceptos de su L e y ,
social y lazo intimo con Dios y los b o m ­ Tenemos, p u e s , con Dios, la L o y , el
bres, cubrir las exigencias d i la N a t u ­ deber, y las virtudes: los sólidos cimien­
raleza, p r o c u r a r el mejoramiento del tos del edificio socia.1^ cimientos sobre
sereejant.% y perfeccionarse á si mismo roca indestructible, que uo t e m e h u r a ­
como miembros del cuerpo colectivo, y canes ni temp stades.
cooperadores del perfeccionamiento
Sobre esos cimientos b u s q u e m o s las
ageno en la medida de n u e s t r a capaci­
condiciones de n u e s t r a presente evolu­
dad y c u l t u r a ; es natural', p o r q u e per­
ción social, s e g u r o s de d,v'.sar en lon­
fecciona los elementos del mundo y los
tananza la esperan:'.a s e g u r a de qu.'
hace servir a l a s necesidades; eszndivi-
nos a g u a r d a con el tiera o la N u e v a
dual porque obra s e g ú n razón y liber­
.lerusalen, ó la ciudad de Dios de S a n
tad.
A g u s t í n . L a s leye^ m o r a l e s rigen toda
EL DEBER a u m e n t a la producción, la actividad, p o r consiguiente son ;ai
h a c e los descubri;nientos, d e s a r r o b a m i s m a s .para la ciencia, el a r t e , la reli­
los ó r g a n o s del cuerpo, combina las g i ó n ó la economía, y solo se diferen­
fuerzas, a u m e n t a la salud, dig'uifica-el ciarán estas moda idad'-s cou ciertos
espíritu; somete planes, caprichos, é caractere-; g e n e r a l e s de distinción.
intereses, á la ley moral p a r a m a n t e ­ A p r o v e c h a r los recursos del crédito,
n e r el orden y racionalizarnos, porque del capital, de las máquinas, ó de diri­
cs imposible cuaipiír los derechos de g i r las fuerzas de la naturaleza; el con­
los demás infringiendo los propios, ú ciliar la utilidad propia y ajena, la j u s -
ÉL IRIS JBE P Á 2

•ia y oí ;Aiaor, con l:i- esíeras de la r;;- JESSE S H E P A R EN PARÍS.


; ó n y d e l senlimieiríc; serún cuestio-
nes económicas, ó j u r í d i c a s , p e r o ra-
El m é d i u m Jessc S h e p a r d h a a s o m -
m a s de u u ruis r.b árbol de ¡a Verdad
b r a d o á la sociedad parisiense c o n s u í
divina coa:o se observa en el análisis.
p o r t e n t o s y g r a u d s fenómenos iisicos
Moral 3" E c o n o m í a e.vponen las leyes
q u e con su intervención SÍ verifican.
d e la v o l u n t a d u b r e ; a n b a s s o n indivi-
duales y sociales; pero el deber no es la «Es r a r o , dice La Luauere, h a l l a r eit
utilidad. A m b a s t r a t a n d ' las iiecesida- la clase a r i s t o c r á t i c a un m é d i u m , y
' d e s , p e r o de distinto m o d o . L a m o r a l m i s t e r S h e p a r es u n a excepción bajo
dice cuáles deben satisíiicerse y cuáles e.ste p u n t o de vista, tales son las v e n t a -
conviene modificar ó r e p r i m i r ; mien- j a s person.ales s u y a s que rsalmaut-; S'j
t r a s la ecouomia enseña el modo de sa- revela en é l la a r i s t o c r a c i a fifica, inte-
tis.''acerlas uti m e n t e con el m e n o r es- lectual y m o r a l . Todo c u a n t o p u e l e d e -
fuerzo y el m a y o r r e s u l t a d o . L a mo- cirse es, que d e s p u é s da h a b e r l e t r a t a -
r a l nos dá la f r m u l a del d e b e r ; la eco- do de cerca, no desmiente en lo m á s
n o m í a exaibinu l:!s leyes de ese d e b e r mínimo el concepto de las excelentes
con aplicación al t r a b a j o p r o d u c t i v o , a l cualidades q u e s u s a m i g o s , y nosotros
c a m b i o y consum.ode la riqueza. Hay- con ellos reconocemos y a n t e s s a b í a -
relación í n t i m a y savia idéntica de vida mos por la famm. El celebrado m é d i u m
e n t r e la m o r a l y la e c o n o n i a , y c.-,ta está e n P a r í s , h a b i e n d o c r u z a d o el A t -
d e b e s u b o r d i n a r s e á lá o t r a ; como los lántico p a r a visitar á su familia q u e
injustos deseos, los t o r p e s instintos, los vive en Inglaterrtx, y á c u y o a n c i a n o
s e n t i m i e n t o s subversivos, es preciso p a d r e , de o c h e n t a años, h a c i a diez q u e
s u b o r d i n a r l o s al m a n d a t o imperioso no le h a b í a visto».
del bien: asi la utilidad individual debe L a R vista i n g l e s a 27is Medimí and
s u b o r d i n a r s e á la m o r a l si alg-una vez Laijbreah refiere a t g u n a s sesiones do
ao m u e s t r a en opo;ííción á los d e b e r e s . las c e l e b r a d a s en P a r í s , en todas las
L a m o r a l i d a d es s u p e r i o r á la econo- cuales se o b t u v o el éxito m á s lisonjero;
y las p r u e b a s h a n sido t a n c o n c l u y e n -
m í a , y la contiene, como el á r b o l con-
tes y asom.brosas q u e a u n los m á s e x -
l i e u e á la r a m a .
traños han quedado plenamente con-
Sin m o r a l no h a y productividad. El vencidos de la c l a r a v i d e n c i a y m e d i u m -
vicio, las ¡ asiones perniciosas, la bol- n i d a d de Mr. S h e p a r d . P o r s u m u -
g-anza ó la m a l a fé, debilitan l a s fuer- c h a extensión no p o d e m o s t r a s c r i b i r t o -
zas, s u m e n en la esclavitud de preven- das las sesiones; h e a q u í u n a de efecto,s
ciones, i n c a p a c i t a n p a r a r e n d i r benefi- físicos.
cios al c u e r p o social, a u m e n t a n el con-
«En el centro del c u a r t o h a b i a u n
s u m o á e s p e n s a s de! t r a b a j a d o r , inspi-
p i a n o vertical de P l e y e l ; el m é d i u m se
r a n desconfianza, c i e r r a n el j^aso al
sentó en su t a b u r e t e j u n t o á él. A s u
crédito, m e r i c a r . e s t é r i l m e n t e la r i q u e -
espalda h a b í a u n a p e s a d a mesa con p a -
za, llevan á la d e g r a d a c i ó n , á la mise-
peles, lapiceros, a b a n i c o s y u n a e s t e r a .
ria, y á hechos auti-socia'es. entorpe-
Los c o n c u r r e n t e s .se colocaron a l r e d e -
ciendo la i n d u s t r i a , provocando enfer-
dor de la m e s a dándose las m a n o s y
m e d a d e s de c u e r p o y cSidritu, ener-
formando c a d e n a en figura de h e r r a -
v a n d o á h o m b r e s y pueblos, l a n z á n d o -
d u r a , h a b i e n d o u n escribiente en e l
l o s en p i é l a g o s de r u i n a s y de inercia.
c e n t r o . Mr. S h e p a r d comenzó p o r t o -
c a r u n h i m n o que todos c a n t a m o s , y e:i
M. N A V A R R O -/ MURILLO.
m e n o s de cinco m i n u t o s e m p e z a r o n l a s
manifestaciones. U n e s p í r i t u cogió u n
abáhico (era el 4 dc Julio) y lo movió
E L I R I S D E PAZ/"

co.n fuerza y rapidez, p r o d u c i e n d o u n perfectos acordes ccn el p i a n o , siendo


íiire rcfreácante; al misrm. t i e m p o sen- tocados nosotros eu n u e s t r a s m a n o s y
t í a m o s el contacto do a m i g o s invisibles cabezas. Yo sentí u n a m a n a c i t a en mi
ea n u e s t r o s piós, en las manos y en la frento y todos f u i n o s acariciados p o r
cabeza, oyéndose con claridad pasos al- ella. Por último, cesó la c í t a r a que fué
rededor do la m a s a , n o solo e n e l c u a n o dejada suaveraonte e a la mesa y volvi-
de la sesión sino cnelpróxiinio t a m b i é a . mos á e n c e n d e r luces.v.
Un espíritu de elevada e s t a t u r a , .visible • P o r lo visto, las ficultados m o d i a n i -
p a r a el m é d i u t n , e n t r ó , pa^ó cerca d e l m í c a s d c M r , S'iopard so o p u e d e n c o m -
sofá y al p a r e c e r COA fatiga, se sentó p a r a r s e á las do s a s CORII at "iotas se-
hundiéndose en el asiento, y kaciendo ñores í l o m e y Yv'illans. De eamos q u e
oir perfectamente el ruido. L a p e s a d a t o d a esa e n e r g í a se e m p l e e en d e s t e -
m e s a , así como el plano fueron .sacudi- r r a r el exco ticis no quo corroo n u e s -
dos. Un abanico y u n lapicero fueron t r a a c t u a l sociedad.
colocadosen mis m a n o s . í b a b l a L . G r a n -
ge) ,
»No dejamos de c a n t a r ni u n m o m e n - ¡SIKAIPRE LO MISMO!
to, ni el m é d i u m dejó de tocar el p i a n o .
Un e s p í r i t u habló alto á m i i z q u i e r d a ,
C u a n t a s veces h e m o s asistido á los • •
pero no entendí sus p a l a b r a s . L u c e s y
templos catóUcos p a r a e s c u c h a r l a s
como estrellas fugaces se vieron c r u -
p b t t i c a í de s u s or.adoreH i m p u ^nando á
zar la e s t a n c i a , y en u n b u s t o de Isis
que b a b i a en la i n m e d i a t a se víó u n a n u e s t r a consoladora doctrina, o t r a s t a n -
aura lumincsa. tas h e m o s e x c l a m a d o al salir: ¡ S i e m p r e
lo m i s m o !
« A l g u n o s e s p í r i t u s p r e s e n t e s nos
d i e r o n s u s n o m b r e s . Allan K a r d e c , S i e m p r e lo m i s m o , sí; las esclareci-
Washington y Gambítta, entre otros. das l u m b r e rts-que c u e n t a en su seno el
»Pero el m a y o r a c o n t e c i m i e n t o de la catolicismo r o m a n o , a l e s c a ' a r el PUL-
volada fué la visita de Saffo, la a n t i - pito con á n i m o de r e b a t i r á n u e s t r o
g u a poetisa y a r p i s t a g r i e g a , i n c o m p a - credo, q u e d a n e n s i m i s m a d a s , y no u s a n
rable en la elegancia de s u s frases m e - de o t r o s a r g u m e n t o s h o y , que de los
lO'liosas y de ejecución t a n p e r f e c t a q u e u - a r o n a y e r y el p r i m e r dia en que
como dulce. Nos t u v o encautado.s, y si el racionalismo cristiano m o s t r ó á la
liubiéramos sido excépticos, u n a so'a faz del m u n d o sus principios y a q u e l se
d e s ú s p r u e b a s nos b u b i e r a convencido. víó obligado á defenderse.
»Una g r a n d e y l u m i n o s a l á m p a r a Manterola, Sallares, L'anas, Gago,
vino cerca de n o s o t r o s y p r o b ó ser la M a r t o r e l i , P e y p o c , M ó n , todos los o r a -
« L á m p a r a de Saffo>, con la c u a l a l g u - dores de p r i m e r a ta'la, en fin. que d e s -
nas veces i l u m i n a las m ' s a s ; el efecto de la cáleclr.t sagrctda nos ban r e b a t i d o ,
era asombroso, y l u e g o m a r a v i l l a s b a n dicho lo que dijo el P . C a r c h a n o
nuevas siguieron á otras m a r a v i l l a s . en S, Vicente el Real los dias 12 y 19
Una voz suave y g r a t a cantó por un de este mes, sin q u e n i n g u n o de ellos
in,stante, de s u e r t e que todos c a l l a m o s h a y a a u m e n t a d o ni d i s m i n u i d o u n á p i -
p o r oiría; pero cesó e n s e g u i d a por falta ce á lo que eu su folleto «¿Qué h a y s o -
de e n e r g í a fís'ca, p u e s parece ser n e - b r e Espiritismo?» dice el p r e s b í t e r o
cesario id fenómeno que los c o n c u r r e n - Salvador Sarda y Salvauy, director de
t e ; canten d u r a n t e estas manifestacio- Z i Revisti PopiUar y a u t o r de los f o -
nes. ¿Pero es posible c a n t a r c u a n d o se lletos de <íBiblÍQleci lijera».
e n c u e n t r a n en el aire voces de espíritu Este e s t a c i o n a m i e n t o de la oraioriU-:
co'.no de «Bosia» ó de la «Sonlang»'? í-íí/raJíí, que a m a r g a m e n t e d e p l o r a Q OS,
» P t r a v e z se o y ó l a c í t a r a de Saffo en nos h a c e p r e s u m i r cuá.u e s c a s o ' y deíi.-
ms DE PAZ.

cícntes deben ser los a r g u m e n t o ; q u é . en nrento'res de la m o r a h Descended,


• suministra la teología e n coiitra de, sí, de esa cátedra que no os p e r t e n e c e
nui'Stros principios; pues n o de otro y acudid á nuestros centros donde c o m -
•modo se explica ei por qué figuras tan prendereis la inunificencia de Dios, de
salientes e n la t r i b u n a y e n la teología esa Causa primera por vosotros t o r p e -
como las antes citadas, permanezcan mente rebajada á lá pobre condicióü
inactivas y n o a;:c-len á otros recur..os del ser h u m a n o .
'on su.-i disertaciones. ¿No os a c u s a la conciencia por con-
Qne el Espiritismo fué reprobado siderar á Dios tan niezquino y al a l m a
por idoi.-é-, c n el Deuteronomio, d o n d e , tan limitada?.¿No p r e s e n t í s un e t e r n o
se prohibe también evocar á l o s m u e r - • evolucionar del espíritu por los infini-
tos; que las comunicaciones ho son de . tos mundos que puluUvn en el es, acioi'
'las almasd-;los difuntos y sí deLuzbel; ¿No admiráis la a r m o n í a que reina en-
que entretenerse en evocar á los m u e r - tre lo iufinitamenite g r a n d e y lo infi-
tos, segiín S. Gregorio, es divertir.^e n i t a m e n t e ' peT[ueño? Si no os acusa la
con el diablo y apartarse del cielo; que conciencia, ni p r e s e n t í s el progreso, ni
las comunicaciones, aun aquellas que admiráis la ar.nonía, venid á nosotros
tienen un tinte a; árente de elevada mo- y os h a r e m o s ver qué cs el alma, de
'talidad, son lazos dispuestos por e' g e - dónde ha venido y á donde irá; qué es
nio del mal p a r a perdernos; que los Dios y cuáles son sus atributos; qué
médiums son agentes de Satanás.... es- es la Creación; qué las leyes; qué el p e -
tas son, e n suma, las razones aducibles cado; qué la virtud; qué los castigos y
del catolicismo. qué la recompensa. No pcrmanczcai.-í
¿Cuántas veces se os h a de contestar por más tiempo en ese paraxísmo, en
á ella?, señores sacerdotes.^ ¿Cuántas esc decaimiento, en esa languidez m o -
veces se os ha dade^tir y p r o b a r que ral é intelectual que os enerva, que o.s
L u z b e l e s u n mito; que las comunica- estaciona, que Os hace iniítile"! á la so-
ciones están dentro del orden n a t u r a l ciedad, porque la sociedad evoluciona
y son de nuestros padres, de nuestros eh el progreso y vosotros permanecei's
hijos, de nusstros h e r m a n o s ó de nues- a ú n entre las sombras del pasado, sin
'tros amigos; quesi cierto es que d Deu- esforzaros por el presente ni aspirar al
teronomio prohibe la comunicación, el porvenir.
evangelio de S. Mateo nos la a p r u e b a ; La nueva filosofía os acoje como
que estamos conformes con S. Agmstin acoje en su seno á cuantos busquen á
én lo de que n o debe evocarsejyo;' diver- Dios por el trabajo que dignifica, por
sión, y qiie loi médiums no son más la caridad que enaltece y por el a m o r
'quepersonas de ant'jos sexos con facul- que entrelaza todas las aspiríiciones á
tades receptoras y trasmisorás de la un fin común de regeneración y p r o -
voluntad espiritual? greso, disponiéndose así á la lucha no-
Si tantas veces como habéis argüido ble y leal de sus principios; pero c u a n -
dicho?sentados lo's adeptos de lá nue'Ta do esta l u c h a es estéril por lo re;'etidá
filosofia os salieron al encuentro, ¿por é infundada, entonces replega sus p e n -
qué no variáis de rumbo? ¿Por qué n o dones y se retrae de la pelea e x c l a m a n -
acirdis á otras razones p a r a probarles f do con letal melancolía: ¡sienipre ¿ó
s u yerro? ¿No tenéis otras a r m a s con misnio\
qué batiros? ¿No os presta mejores es- -=atc£c©ee©&~,
p a d a s el arsenal de la lé católica? ¿No N O T A S DE ESTUDIO
disponéis de otros trenes de g u e r r a SOBRE LA SANTA B'iBLIA.
p a r a s a b r á la pelea? Desceitded, p u e s ,
de eso.s pulpitos y no os erijáis por más ítiv.
'fiempo en educadores del sentimiento, E n el capítulo XIII del Éxodo expli^
. E L l K I S DE PAZ;

case la institución de ta Pascua, fiesta srviduffibre pasada, preferible para


.nacional y religiosa de los hebreos, ellos á lá m u e r t e que consideraban s e -
dándose a l g u n o s detalles sobre el via- g u r a en aquellos desiertos arenales e ñ
,ie á Oriente, dignos de ser t r a s c r i t o - . q u e se e n c o n t r a b a n . Todas las m a r a v i -
«Y .lehová, dice, iba di lánte de ellos de llas pasadas, las p l a g a s , la n u b e , la c o -
dia en u n a col uní na de rtnbe, y de no- l u m n a de fuego, debieron parecerles
clie en u n a columna de fuego p a r a funtasmag-oríás y cosas de p a t r a ñ a y
a l u m b r a r l e s , á fin de que anduviesen embeleco, cuando t a n presto las olvi-
de dia y de noche'. N u n c a se partió d e - dan. ¿A qué ellas, si aligando la vista
lante del p u e b ó ia columiia de nube de divisaban el ejército de F a r a ó n afilan-
día, ni de noche la c o l u m n a de fuego». do l a s espadas p a r a degollarlos sin m i -
E n vi.sta de t a n allá y decidida p r o - sericordia?
\ tección de todas las h o r a s , y tan en- Este espantoso peligro, creado p o r
traiiable a m o r por p a r t e de Dios, q u e , J e b o v á . .Jehová le deshace p o r arte de
después de no h a b e r dejado un p r i m o - encantamiento''. E l q q e h a j u g a d o t a n -
g-énito de h o m b r e ni animal én E g i p t o , t a s veces con su pueblo y F a r a ó n , j u e -
se m e t e de dia cíí. u n a columna de n u b e g a u n a vez m á s , p e r o ésta en gordo y
y de noche en uira de fuego (prueba de con ventaja.
ser incombustible); teniendo u n carai- P o r orden de Moisés los israelitas le-
n'oUano p o r d e l a n t e , cualquiera creería vantan calladamente el campo y e c h a n
que el viaje famoso iba a realizarse con á a n d a r . L a cólumim de n u b e , en quo
toda felicidad, y , sobre todo, los m í : e - ahora no va ya J e h o v á on persona, sino
ros israelitas d e b í a n considerarse t r a n - p o r delegación en su á n g e l , se coloca á
quilos y s e g u r o s . Todo mébos esto. r e t a g u a r d i a de los hebreo.s, o c u l t á n d o -
.lebová a n u n c i a á Moisés q u e v a á los á ia vista de los egipcios, en t a n t o
j u g a r l e á él y á su pueblo u n a n u e v a que aiumbrabriíá los israelitas.
..trastada, endureciendo el corazón de Poi'o los prestigiados de J e h o v á , q u e
' F a r a ó n y lanzándole en persecución de siendo o m n i p o t e n t e , .'•in t a n t o s c i r c u n -
los viajeros, puesto que no se deben y a loquios y revueltas podía haberlos sal-
Ua'nar fugitivos á los q u e m a r c h a b a n vado de t a n g r a n peligro con sólo no
con permiso de su dueño. h a b e r tenido cl capricho de e n d u r e c e r
Y, eu electo, F a r a ó n , como si no b u - el corazón d- F a r a ó n , no sale n u n c a . d e
biera sufrido aquellas fiímo as \ lagr.s. tropiezos. Al h u i r se bullan con el mav
que debían haberle dejado más blando ál frente, '¿(lué hacer:' A q u í dejo la p a -
y suave q u e un g u a n t e , toma seiscientos l a b r a al Espíritu S a n t o , que sólo su
carros escor/idos, y TODOS/OÍ carros de liiüma'és DIGNA d'e ciertos rrlatos.
Egipto (con h a b e r dicho todos p a r e e -
m e que bastaba), y los capitanes sobre • Y e:vtendió Moisés sn mano sobre la
ellos, y toda la caballería, y todo su rnar, é bizo'Jeboyá.que la m a r se r e t i -
ejército [\eche usted jigosl), y m a r c h a rase por u n fuerte viento oriental t o d a
en seguimiento de los hebreos, á quili- aquella n'oche, y t o r n ó l a m a r en seco,
nes alcanza dsentando"el campo junio d y lás a g u a s quedaron divididas.
¿amar, at lado de FilakiroJ'h., delanls sEntónciS los hijos de Israel e n t r a -
de BaaUefon. ron por medio, de la m a r en seco, t e -
"niendo las a g u a s como u n m u r o á s u
A r m a s e á l a vista de este ejército po- diestra y 6 su siniestra.
deroso la g r a n chibería en el campo »Y'siguiéndolos.lo3 e g i p c i o s , e n t r a -
israelita. El miedo de aquella c h u s m a ron t r a s ellos hasta el medio de la m a r
d e ladrilleros y pastores se trad'uce eti toda ia caballería de F a r a ó n , sus c a i r o s
i m p r e c a c i o n e s contra Moisés y Jehová, y s u s g e n t e s de á caballo.
•'lamáiidose á engallo, llorando 'por la »Y aconteció á la vela de la m a ñ a u a j
EL IPJS DE PAZ.

que .lehova miró al c a m ; o de los e g i p - tn les, a c o p i á n d o l a s como esplación da.


cio.s desde la c o l u m n a de ''uego y nube.; a n t e r i o r e s faltas. E s p r ó d i g o , en su p o -
y 'perturbó el cam.po de los egipcios. b r e z a , p a r a con los s e r e s m..T.s infelices
-,Y quitóles ias r u e d a s ái s u s c a r r o s q u e él; es desprendido en su o p u l e n c i a ,
y t r a s t o r n ó l o s g-ravemente. Lint.mees considerando, e fiel g u a r d a i i o r de- los
los e.:ri¡)cios dij ron: h u y a m o s de delan- bienes, que pertenecen t a m b i é n á. c u a n -
te de Israel, p o r q u e .leb.ová pelea con tos de ellos c a r e c e n . E s resi.ü'uado en
ellos c o n t r a los eg'ip.uos. sus adversidades, a n t e la evidencia .de
>.V J e h o v á dijo á Moisés:. E.xtiende t u m e j o r a r con -^u p r o g r e s o , en las evolu-
m a n o sobre la m a r p a r a q u e las a g u a s ciones f u t u r a s . Corrijo s u s malos ins-
S 3 vuelvan contra los egipcios, sobre tintos; rechaza c u a n t o no so bal a c o n -
sns c a r r o s y sobre su c a b a l l e r í a . for.aie con la fraternidad b n i v e r s a l . E s
.A' Moisés extendió su m a n o s o b r e sincero c r e y e n t e d é l a linici verdad s u -
ia m a r , y la m a r se volvió en su fuerza p r e m a , a p a r t á n d o s e del fanatismo q u e
c u a n d o a m a n e c í a , y los egipcios i b a n i:u;ione t o d a reUgiún e s p e c u l a t i v a .
h a c i a ella: y J e h o v á deriábó los e g i p - lw.sdeel mumento eu que su p r o g r e s o
cios eu medio dc la m.ir. le r ' g o n e r a , y que a.giiarda con I'*
c o n n e n c i a t r a n q u i l a el i n s t a n t e de su
^A' volvieron las a g u a s , y c u b r i e r o n
tra.sforinación, llevando enlaza la-- á su
los c a r r o s y la c a b a l l e r í a , y todo el
e s p i r i t a , el total de sus b u e n a s a c c i o -
ejército de E a r a ó n q u e h a b í a e n t r a d o
LI-s, eníonci's. y solo entonces, p u e d e
t r a s ellos en el m a r , no quedó de ellos
ostonlar cual r a d i a n t e a u r e o l a el nobi-^
111 uno.
lísimo caUficaúvo de E.3r-uiiTisTA.
>.Y los hijos de Israel fueron p o r m e -
dio de la m a r en seco, teniendo las Un espiritu.
a g u a s p o r m u r o á s u diestra y á su si-
niestra.
>.Asi salvó J e h o v á aau.el dia á I s r a e l >[EDIUM V.
de manos de los egipcios».
EnU.VP.DO DK RlOFUANCO.»
H a y m o m e n t o s en la vida m a t e r i a l
Coiicluirá.) q u e el h o m b r e se eleva h a s t a las re.gio-
nes e t é r e a s , y desciende \ a r a p a r t i c i -
liar á sus h e r m a n o s bis i m p r e s i o n e s
C'OMüXiC-VCaOXiíS D E L O i E S P Í R I T U S .
recibidas de los efluvios divinos.
H o y q u e los e n e a i i g o s de l a v e r d a d
M É D I U M A. L.
i n v a d e n las poblaciones, h o y q u e c r u -
zan los á m b i t o s de la t i e r r a p a r a llevar
C u a n d o el h o m b r e compava su p e -
la discordia a l a s familias y h a c e r g u e -
quenez tan insignificante, c o a l a i n c o m -
r r a á m u e r t o á la a n t o r c h a d e l a libar-
p a r a b l e g r a n d e z a y p o d e r í o del subli-
tail, es cuniiio. más os debéis u n i r , y
m e Creador de los m u n d o * q u e p u e b l a n
c o n t a r o s . No t e n g á i s t e m o r , q u e noso-
el Universo, despierta, s u a l e t a r g a d a
ruzón 3 ' avanza en el deseo del p r o g r e - t r o s os a y u d a m o s y vosotros r e c o g e -
so y dc la perfección de s u e s p í r i t u . réis el fruto en unión n u e s t r a .
I'hiloncee, co'.nienza p a r a él la r e g e n e - 101 J e s u i t i s m o es la n e g a c i ó n de la
nición, p r a c t i c a n d o los zoiiSejosdesinte- misericordia divina, el J e s u i t i s m o es e l
resados de U l t r a - t u ; n b a , ó .sea el Bsp¿- e n e m i g o inconsolable del p r o g r e s o ; va-
r¿tó//io pr:-ietico. Amad Dios, p o r d e - lor y á la lucha r a z o n a d a y c a r i ñ o s a ;
b e r de g-ratitud, á los h o m b r e s , s u s no imitarles si quer>-¡s ser hijos d e
h e r m a n o s de e n c a r n a c i ó n , p o r a m o r Dios.
•i;uternal. Se coufcrma con su,'? vicisi- Lii £sj3iril%.
íttlB DE P A Z .

MISCELÁNEAS. d e m o s t r a n d o q u e «la E n s e ñ a n z a L a i c a '


y la separación de la Igbi'sia y el lista-
do son u n corolario de la l i b e r t a d reli-
L.AS E 3 C Ü E I - A . S L . \ 1 C Á 3 CE Z . U I A G O Z . V .
giosa» c o n s i g n a d a cnl-o Constitución.
A la m i t a d p r ó x i m a m e n t e del ACTO
El d o m i n g o 18 del a c t u a l , a l a s dos de i i i a u g u r a l se recibió este expresivo
ia t a r d e , t u t o l u g a r en Z a r a g o z a la so- t e l e g r a m a : «¡Viva l a l i b e r t a d l g r i t ó Z a - -
lemne i n a u g u r a c i ó n de las dos escuelas ragoza defendieüdo á Antonio Pérez'
l a i c a s , u n a de niuoi y o t r a de niña.s, c o n t r a í a Inquisición d e F e l i p e 2 . " ¡Viva
C]ue la «Asociación de enseñanza Laica» la l i b e r t a d de enseñaczal g r i t a b o y con-
cü.steará con los donativos de los l i b r e - t r a la reacción a b r i e n d o uu.a e c u e l a
jiensadores asociados. Láice.. Desarlar los poderosos p o r de^-
El acto t u v o l u g a r en cl espacioso lo- fender la libertad: no cube m a y o r g r a n -
cal de la Sociedad de estudios p s i c o h - deza. H o n o r á Zai-agoza.''>=l)emü.dlo.
gicos, calle de S. Voto n ú m e r o 8—2 El P r e s i d e n t e , d e p u e s de uu b r e v e
con una c o n c u r r e n c i a t a n n u m e r o s a de r e s u m e n 'declaró a b i e r t a s las escuelas
a m b o s sexos, q u e á p e s a r d.i la g r a n de 1.° enseñanza L a i c a ,
capacidad d t ! salón, m u c b a s p e r s o n a s N o s o t r o s r e p e t i m o s la p r e g u n t a q u e
t u v i e r o n q u e ])ern)anecer de pié en la e n o t r a o c a s i ó u hicimos: ¿ C u a n d o p o d r e -
sala de descanso y otros no p u d i e r o n mos los libre-p. n:;adores de l í u e s c a d e -
entrar. cir otro tanto.?
A b i e r t a la sesión, el vicc-pre.'-idcnic
y n o t a b l e i)eriodista d e m ó c r a t a señor
><
D a r c e l o u a p r o n u n c i ó un brillante dis- La Sociedad de la Filosofía A r m ó n i -
'cur.so p a t e n t i z a n d o la r.ecesidad de la ca de Leipzig h a ' c o n v o c a d o en dicha
i u s t r u c c i o n y p o r lo m i s m o de las es-: ciudad u n a a s a m b l e a .general de espi-
c u e l a s ; bacieudo u'.üi escursión b i s t ó - ritistas sajones. Los jefes de los g r u p o s
rica y m a r c a n d o la diferencia d e los se b a n r e u n i d o alli en n ú m e r o d e 712,
p u e b l o s en distintas épocas, r o b u s t e - á fin d e fundar u n a «Liga Espiritista
ciendo d e este modo la fraso d e q u e «La N a c i o n a l » , sociedad de p r o p a g a n d a y
escuela y no cl cañón b a n de r e g e n e - defensa c o n t r a los excesos q u e p u d i e -
' r a r al m u n d o » . Marcó ia t e n d e n c i a de ran p e r j u d i c a r á los establecimientos
las m o d e r n a s sociedades á la a u t o n o - de n u c í t r a filosofia.
m í a en todas las manifestaciones de la
vida y la c o r r i e n t e q u e de a l g u n o s a ñ o s
á esta p a r t e d o m i n a d e d a r á la ense-
S e g ú n v e m o s e n The líarhinger oj
ñ a n z a u n c a r á c t e r laico ó n e u t r a l .
lif/hi de M e l b o u r u e (Au.-tralia) h a b í a n -
A continuación .se leveron dos c a r t a s se obtenido alli varios casos de escri-
de cariñosa adhesión de los S r e s . Cbi.;s t u r a d i r e c t a d e e s p í r i t u s . L a manorfí,
y A g u i l e t a , ' m a n i f e s t a n d o su sentiiuien- de o b t e n e r el fenómeno es tan seucilla
to de n o e s t a r p r e s e n t e s al acto. F u e - q u e está a l a l c a n c e d e todos; pero f i
ron a i mismo leídos t m t r a b a j o d e r e s u l t a d o n a d a b a d e j a d o q u e desear.
n u e s t r o h e r m a n o e n creencias D. V í c - E u u n a botella o r d i n a r i a se p u s o u n a
t o r Ozcáriz, c a t e d r á t i c o del I n s t i t u t o de hoja de papel blanco, t a p a n d o y l a -
G e r o n a , a s i como otro discurso de d o ñ a c r a n d o lueg-o la vasija; el m é d i u m p u s o
Cándida S a n z de Ca.ste.lvi, y pocsias las m a n o s sobre aquella y á los dos .ó
de d o ñ a Amalia D o m i n g o y Soler y t r e s m i n u t o s se d e s t a p ó a p a r e c i e n d o
' t r e s á c u a t r o m á s de diferentes libre- u n a comunicación escrita.
"pensadores.
, E l profcsorelecto, señor C u a d r a , leyó
t a m b i é n u n l a r g o y r a z o n a d o diccurso. L e e m o s en Pi'¡/chischcii sív.dion, de
E L i Rife DE P A Z ;

Leipzig, q u e el Espiritismo v a t o m a n - aceptados&han r e t i r a d o de la p a l e s t r a .


do un desarrollo considerable en Sajo- E n t r e los retantes, figura en p r i m e s
nia. Leipzig y Zwickan son los princi- t é r m i n o el P. Conrado Muiños S a e n z ,
])ales centros de p r o p a g a n d a de la con- joven é ilustrado A g u s t i n o del conven-
soladora doctrina, que so extiende cada to de Valladolid, á quien recogióel r e t o
din b a s t a el p u n t o de qne b o y es y a nue-stro querido amigo y h e r m a n o el
conocida en las más r e m o t a s c o m a r c a s infatigable p r o p a g a n d i s t a S r . Vizconde
r u r a l s-. de Torres-Solanot, q u e , desde las p á g i -
nas de El Oritenoi Eapiritisla corres-
X
pondiente á Diciembre liltimo, en-
De un articulo de Z(i Nicián, diario rabió la polémica con el P . a g u s t i n o
de Buenos-Aires, en que se dá cuenta fili;)iuo.
de u n a de las s-siones á que asistió el I g n o r a m o s si esta controversia lle-
presidente del Consejo de Ministros de g a r á k su t é r m i n o y nos abstenemos
I n g l a t e r r a , t o m a m o s e s t ' párrafo: liasta saberlo da j u z g a r : da todos m o -
>.Dieron á Mr. Gladstone u n a ; i z a r r a do.s, c r c a m o ; que al ilustrado Er. Con-
doble, de dos hojas, que se podia c e r r a r rado h a de s u d d e r l e com.oá c u a n t o s se
<;on llave. E s t a vez, eu un á n g u l o d-i la proponen c o m b a t i r n u e s t r o credo.
habitación, escribió su p r e g u n t a , cerró ÍA tíeaipo nos dirá si e s t á b a n l a s en
la pizarra, poniéndola eu m a n o s del error.
s ñor Eglintou y otra persona n¡ás,
y se g u a r d ó la llave. La estupefacción
OFICIAL.
fué m a y o r el escuchar pocos s e g u n d o s
después el m u r m u r i o que h a c i a la es-
Sociedad S e r t o r i a n a de E s t u d i o s
c r i t u r a a u t o m á t i c a por d e n t r o .
Psicológicos.
»Todos corrieron á la pizarra domi-
nados por la m á s honda i n c e r t i d u m b r e S E C R E T .A R í .V .

y a b i e r t a que fué, descubrióse esta


j'rase: Esí'i enfermo del alma y no del
La.7 unía directiv.i de es la Sociedad
cuerpo; contestacióa u n t a n t o irónica á
acordó, en sesión del 15 de Enero ñlümo,
la p r e g u n t a de Gladstone: «¿Está el
dedicar dos dias semanales al esluiio
P a p a bien ó m a ! de salud?»
experimental ó de fenómenos, cn lugar de
X uno solo como Msta aqui se verificaba,
El Cantón de B r a n n a u (Sajonia) h a cuyos dias serán, á partir de 1." de Ee-
adoptado casi por comp eto el E>ipiri- brero, los miércoles y sábados de cada
ti..mo. El consistorio p r o t e s t a n t e h a senvina.
querido reprimir este movimiento por Lo que por med.io del órgano oficial de
exhortaciones personales y g e n e r a l e s . la misma, sspvie en conocimiento d.c
l ' n periódico p r o t e s t a n t e pid.i p a r a todos los Mrnnnos jyara los efectos opor-
n u e s t r o s h e r m a n o s de a q u d C a n t ó n , tunos.
!a exclusión de la sml:i cena y la p r i - Llama 31 de Enero d.e 1885.
P . . 4 . D E L.A J . D .
vación del d e r e c h o d e electores.
E l Se ere t a r i o .
X
Tiempo hacia qrie en n i n g u n a pai-te E L M O T Í N . — P e r i ó d i c o satírico con
de n u e s t r a E s p a ñ a h a b í a n i n t e n t a d o c h i s p e a n t e s c a r í c a t u r a s , dedicado es-
pecialmente á moralizar el clero.—
provocar discusiones con el E s p i r i t i s - Administración: San B e r n a r d o , 94^
m o los sacerdotes de la igdesia católica; 1.", derecha, Madrid.
p e r o de poco á esta p a r t e varios son los
que h a n lanzado el r e t o , y que al serle I H u e s c a . — I m p . m a n u a l de EL IBIS.
AÑO N I . lIuiíSGA 17 DE FEBHERO DE 188.5- NÚJl. 47.
i

• PERIÓDICO QUINCENAL ESPIRITISTA

ÓRGANO DE LA SOGIEDAD S E R T O R I A N A D E E S T U D I O S PSIGOLOGIGOS

m * * * * * * * * : , : . t * * í , * - * * i.».-*J;-:V*«t**#*»»í*,t^

¡¡17 D E F E B R E R O ! !

F e c h a triste y m e m o r a b l e q u e n o s r e c u e r d a el dia en q u e l o s h a -
b i t a n t e s d e l a C i u d a d E t e r n a , a t r a í d o s quizá j o r un .sentimientode
h u m a n i d a d ó de s i m p a t í a , a c u d i e r o n al c a m p o de F l o r a , eu el a ñ o
1600, p a r a p r e s e n c i a r en él u n acto do inconcebible Jérocidad dei
q u e fué -víctima u n o de s u s i l u s t r e s c o m p a t r i o t a s , el s a b i o G i o r d a -
n o B r u n o , que, p o r el enorme delUo de sor apóstol del l i b r e - p e n s a -
rniento, i b a á e x t i n g u i r s u vida e n t r e las a s c u a s de i n f a m a n t e p i r a
p r e p a r a d a allí p o r los sicarios del Santo Oficio.
Y esta fecha, q u e á t r a v é s de dos siglos se h a conservado i n d e l e .
ble en la m e m o r i a de todos los a m a n t e s del p r o g r e s o ; esta fecha,
escrita con l e t r a s de oro en la h i s t o r i a del l i b r e - e x á m o n p o r s e r l a
d e s u redención, y con s a n g r e inocente e n l a n e g r a del r o m a n i s -
m o , es la fecha en q u e t o d a s l a s naciones e u r o p e a s , adhiriéndose á
la liberal Italia, v a n a d a r público testiniouío de veneración y a m o r
al filósofo profundo, al o r a d o r e l o c u e n t e , al invicto m á r t i r é infati-
g a b l e d i v u l g a d o r d e l l i b r e - p e n s a m i e n t o , p o r el c u a l sufrió t a n c r u e l
suplicio, elevando y c o r o n a n d o u n a e s t a t u a q n e p e r p e t u é su m e -
m o r i a , cn el -nismo c a m p o donde fué v i c t i m a de la s a ñ u d a , i n t r a n -
sigencia.
Filósofos, a r t i s t a s , l i t e r a t o s , todos los a m a n t e s d e l a luz y de l a
l i b e r t a d , en fin, r e n d i r á n en este d í a t r i b u t o de a d m i r a c i ó n al j o -
ven doni inico nacido cn Ñ o l a y h e c h o cenizas en ia c i u d a d de los
Césares, c u a n d o llegando á él la comitiva del «Congreso u n i v e r s a l
i l i b r e - p e n s a d o r » , se a d e l a n t e el p r e s i d e n t e á o r l e a r , l a e s t a t u a con-
i ia corona del m á r t i r .
N o s o t r o s , p u e s , q u e a m a m o s como el que m á s la l i b e r t a d d e '
É acción y üe conciencia, n o podemos en.mudecer ní d e j a r de c o a d - .
y u v a r con n u e s t r o h u m i l d e óbolo al m a y o r e x p l e n d o r de esta fies-
t a donde se h o n r a al s a b e r , á la v i r t u d y al h e r o í s m o . A este fin,
m 'EL IKIS DE P A Z , i n t e r r u m p i e n d o .«us h a b i t u a l e s t a r e a s , dedica el<
iresente n ú m e r o á p r e g o n a r l a s g l o r i a s del i n m o r t a l G i o r d a n o j
iruno. •
i La Redacción. '
E L I R I S &E PAZ

GIQRDANQ BRUx\0. to y sistemático, que la revelación no


puede ser p u n t o de p a r t i d a p a r a racio-
nales investigaciones, p'ues v a r í a se-
H o y que la Italia unida, r e g e n e r a d a
g ú n ias épocas, localidades y creencias
y libre á costa ,de prodigiosos esfuer-
religicsas; siendo principio de fé en u n
zos, p a g a d e u d a s de g r a t i t u d a los ilus-
país lo mismo que en otro se r e c h a z a
t r e s lijombres qpe la bicieron g r a n d e ,
con h o r r o r y meno.sprec¡o. Empezó por
sean poetas, t r i b u n o s , s á b i o ' , políticos
meros escrúpulos sobre p u n t o s no d o g -
ó g u e r r e r o s , y a g i t a la idea de elevar
máticos; pero pronto sus dudas sobre
n n m o n u m e n t o al m á r t i r c u y o n o m b r e
la virginidad de filaría y sobre el m i s -
encabeza estas líneas, conviene que to-
. terio d e la transubstanciación le indis-
dos sepan quién fué, q u é hizo y en qué
pusieron con sus superiores, t r a y e n d o -
motivos se fundó el odio implacable y
le reprensiones y castigos. I n c a p a z de
t e n a z que le per-ígíó d u r a n t e l a r g o s
doblegarse á la fuerza llegó hasta n e -
años, basta reducirle p ú b l i c a m e n t e á
g a r osadamente la b a s e fundamental
cenizas en el suplicio de la h o g u e r a .
del cri.stianí-mo; esto es, la n a t u r a l i z a
Giordano B r u n o , á mediados del si- divina de Jesús; proposición á que j a -
{rlo XVI (1550; nació en Ñola, cerca d e m á s se atrevió L u t e r o . Claro es q u e
Ñapóles, y fué q u e m a d o vivo en R o m a con semejantes ideas y el valor d i m a -
el 17 de F e b r e r o de 1600. E n t r e e-;tas nifestarla, aquel fraile indócil no podia
dos fechas se encierra u u a vida de caber dentro de los m u r o s de su con-
asombrosa actividad intelectual, de sa- vento.
crificios h"róíco3 por la ciencia, de per- Agitado, pues, por u u a fiebre a r -
secuciones y martirios. M u y joven era diente y t e m p e s t u o s a , comienza su
c u a n d o p-ofesó de religioso dominico vida a v e n t u r e r a y p r o p a g a n d i s t a . P o -
on un convento de su patria. Estudió cos han r e u n i d o en el alto g r a d o que
eon ardor ciencias y letras h u m a n a s , • Giordano Brp.uo las condiciones inter-
filosofía y teología. A q u í halló el t r o - nas y externas p a r a cualquier aposto-
piezo. Su inteligencia vigorosa y culti- lado. E r a su figura h e r m o s a y llena do
vada, d-' a m p l i a s m i r a s y lógica ínflexi- distinción: sus g r a n d e s ojo.s n e g r o s p a -
])!e, así como su carácter franco y va- recían i l u m i n a r con vivos r e s p l a n d o r e s
ronil, eran los menos adecuados p a r a su pálido semblante; su p a l a b r a elo-
los estudios teológicos, donde la razón cuente hacía v i b r a r las fibras del s e n -
ocupa el últírao l u g a r , la revelación timiento; n i n g ú n c a m p o tan vasto y
p u g n a con la n a t u r a l e z a , y la p r u e b a cultivado como el de su inteligencia, y
ÍQ sustituye cou el m i l a g r o . Sin d u d a todo esto, unido á u n a m o r i n q u e b r a n -
p u d o m u y bien, como tantos o t r o s , di- table á la verdad y la justicia, sosteni-
.simular su r e p u g n a n c i a y ocultar sus do por firmes convicciones y el heroico
r e p a r o s bajo las apariencias del c r e - valor de que dio tan amplias y solemnes
y e n t e : esto era lo más cómodo; pero p r u e b a s . Dejando su retiro de Ñ á p e l e s ,
o b r a n d o así, h u b i e r a sido u n fraile vul- vierte la semilla de su doctrina r a c i o -
í.var y no Giordano B r u p o . S u n o m b r e nab.sta en freno va, Niz;i, Milán y V e n e -
liubiese muerto con él, m i e n t r a s que cía: por todas p a r t e s despierta vivas
p o r h a b e r proclamado a u d a z m e n t e el simpatías y tenaces odios: los que no
libre-pensamiento, vive y vivirá s i e m - alcanzan á vencerle eon la p a l a b r a eu
p r e en ¡a m e m o r i a de los b o m b r e s . libre discusión, r e c u r r e n á la c a l u m n i a
La llamada ciencia teológica no era y la violencia, b a s t a que per.seguido sin
á propósito p a r a su claro entendimien- cesar, desterrado de pueblo en p u e b l o ,
t o . l\Iuy pronto advirtió Giordano que sintiendo c r e c e r t r a s de sus pasos la
n o merece 11 b o m b r e de ciencia n i n g ú n amenazante m a r c a de implacables a i e -
conocimiento, si no es verdadero, cier- , chanzas, deja el suelo italiano p a r a ir
Ul IMS BE PÁ2,"

CabaUero anclante de sns convicciones, grafo Scioppio, i i u b i e r a alcanzado p l a -


ú d e r r a m a r l a s por toda Europa.. za de catedrático titular, sin su o p o s i -
. S u razón i n d e p e n d i e n t e y Ubre como ción.á oír misa. Como se vé, P a r í s le
el aire b a sacudido lejos de si el y u g o acogió m u c h o m e j o r q u e su m i s m a P A -
de la, autoridad y el d o g m a , t a n t o en el tria: la j u y e n t u d l e aclarnaba y s e g u í a ,
t e r r e n o religioso como p u r a m e n t e cien- los doctores de la idea tradicional e r a n
tifico. A la revelación opone el criterio arrollados p o r . s u lógica i n c o n s t r a s t a -
racional; ,á la filosofia a,r¡stotélica, d o - ble; s u s improvisaciones calorosas y
m i n a n t e á la sazón en todas las escue- v e h e m e n t e s a r r e b a t a b a n los á n i m o s y
las, opone u n p a n t e i s m o b a s a d o en las p o r m o m e n t o s iba creciendo y difun-
d o c t r i n a s de E a y m i i n d o Lulio; á la as- diéndose su n o m b r a d l a . P e r o nadie i m -
t r o n o m í a de P t o l o m e o , la de Copérní- p u n e m e n t e se e r i g e en a p ó s t o l y d e - .
co; al concepto niezquino y limitado d e l . fensor de n u e v a s ideas: la idea a n t i g u a ,
m u n d o a n t i g u o , el áe la p l u r a l i d a d de consolidada p o r el . tienlpo, e n l a z a d a
universos infinitos é i n c o r r u p t i b l e s , con los intereses sociales, s o s t e n i d a
cum¡diendo u n a evolución ince-sante y por los poderes públicos, e s p e r a en pió
e t e r n a ; y a p o y a d o en la lógica de R a y - y a r m a d a el c o m b a t e , y ho s e r c s i g n a á
.piundo Lulio, en la a s t r o n o m í a coper su-jumbir.sin resistencia tena-:, y no s u -
n i c a r a , en el p a n t e i s m o a n t i g u ó de c u m b e sin h e r i r n i o r t a l m e n t e á su a-)-
l^latón, P e r m é n i d e s , Pliuio y iNícolás t a g o n i s t a . É s t o sucedió con G i o r d a n o
de C u s a , fundidas y a todas estas doc- Bruno.
trinas y e n s e ñ a n z a s e a el crisol m a r a - N u e v o Sócrates, h á b i a de sellar s u s
villoso de su e n t e n d i m i e n t o , láiizase á convicciones con su p r o p i a s a n g r e . M á s
l u c h a r en desigmil c o m b a t e c o n t r a la p a r a q u e tales convicciones no m u r i e -
Escuela, c o n t r a la iglesia, c o n t r a í a s r a n , desvaneciéndose con el sonido de
rancias p r e o c u p a c i o n e s y los intereses su p a l a b r a , las consignó en o b r a s n u -
de su t i e m p o . L u c h a fué e s t a d o u n o mero.sas, q u e a u n h o y nos a d m i r a n p o r
c o n t r a todos; de la razón d e s a r m a d a y el s a b e r y la profundidad q u e e n c i e -
.desnuda coiptra el e r r o r poderoso y r r a n . Las.niás notables son: Della Calo-
d u e ñ o de c u a n t a s fuerzas entonces exis- sa, Principio ed Uno, y Dell' Infinilo,
tíavi. ,En circunstancias tales solo podia Universo é Mondi, a m b a s dedicadas á
p r o d u c i r u n o de estos dos r e s u l t a d o s : Miguel de C a s t e l n a u , e m b a j a d o r d e
la apostasía, c") el m a r t i r i o . . , . , Francia, su huésped y amigo. Giorda-
A la edad,,de 30 años deja Giordano n o l l a m a b a á . e s t a s dos o b r a s las dos
l l r u n o la ciudad de Genova, m o r a d a de c o l u m n a s de la filosofía [i fondamenli
su s o m b r í o fanatismo, de e-se fanatismo dell\ intiero edifizio della nosira filoso-
i n t o l e r a n t e que se t a p a los oidos p a r a fía); con lo c u a l , excusado es p o n d e r a r
n o e s c u c h a r y los ojos p a r a no, ver; y s u i m p o r t a n c i a . Escribió t a m b i é n U
y a en Francia,^ p r e d i c a en Inón^ en To- Qmdelajo (El Candelero), comedia s a -
l o s a , donde es a c l a m a d o con ehtusias- tírica; 2)e compendiosa arcldiecliira ei
i n o , y ávido de n u e v o s triunfos m a r c h a complenienlo arlis Lnlli; De nmbris
al c e n t r o , á l^aris, con el objeto áe ex- idearim\Spaccio dalla beslia Irimfanlii,
1 oner p ú b l i c a m e n t e s u s doctrinas, de- j-'líxpulsióh de la bestia t r i u n f a n t e ) , l i -
b r o en q u e a t a c a a u d a z n i c n t e al p o n t i -
fendiéndolas ,ante los m á s ilustres sá-
ficado; De lampado combinatoria lallia-
])ios. Halla en P a r i s p r o t e c t o r e s pode-
na;J)e imapinum, sii/nornm el indea-
r o s o s , como E n r i q u e de . I n g u l e m a y el
rum compositionc; De universo el innu-
e m b a j a d o r veneciano J. .^Moro,quien le
merabilibiis, sen de universo et -mundis;
p r e s e n t ó al rey E n r i q u e l í l . G m c i a s á
De Iriplici, minimn ct mensura; con
.tan valiosos p a t r o t : ' o b t u v o permiso
otras m u c h a s , c u y o s solos t í t u l o s a l a r ;
,p,ara e x p l i c a r FILUSOFIA en la c é l e b r e
g a r l a n demasiado esta b r e v e reseñaf
iiniver,5idad parisiense, y .seguu su bió-
mis D E PAZ.
Todoa esios libros se distibg'uen de lo vivió siempre modesto y p o b r e , n e g á n -
vulgar por lo b b r e del p e u s a m i e n t o , el dose á recibir los regalos que le h a c í a n
vigor lógico y lá claridad e n é r g i c a de y aceptando solo á cambio de sus p r o -
la exprcsióü.. digiosas t a r e a s intelectuales el necesa-
Cíiordano B r u n o .se Uaiuaba ei A'eve- rio alimento y tosco sayal p a r a c u b r i r -
lador. E.sto indica cl concepto q u e tenia se. A veces c a m i n a b a llevando todo s u
de sí mismo y de .su oficio en el m u n d o , equipaje consigo, envuelto cu u n lio,
líevelar, manifestar, d i v u l g a r sus con- puesto en la p u n t a de u n p a l o . Tuvo á
vicciones y teoria.s, esparcir la .semilla su alcance .ser podero.^o, y prefirió ser
á todoslos viento.*, ser infatigable humilde; p u d o s 'r rico y vivió en vo •
m a n t e n e d o r del pensamiento libre, de Juntaría pobreza: j a m á s aborreció á
lo nuevo c o n t r a lo a n t i g u o , de la inde- nadie, u i á u u á los que le p e r s i g u i e r i n y
pendencia b u m a n a contra l a doble t u - martirizaron. N i fué .soberbio ni se d o -
tela de la autoridad y la ti-adición uni- blegó n u n c a á l a violencia; llegada ia
das en la escuela y eu la iglesia. Agi- ocasión, demostró c l a r a m e n t e q u e s a -
tado por este ardor ó fiebre de p r o p a - ina padecer y también sabia m o r i r .
g a n d a , n o podia p e r m a n e c e r largo Un sentimiento imperioso., irresisti-
t i e m p o en la m i s m a ciudad; sino i r de ble en los hijos' de paises acariciados
pueblo en pueblo, de u n a universidad por el sol y embellecidos por l a s flores,
á otra, e n s e ñ a n d o , discutieudo, escri- el sentimiento de la no.stalgía, le h a c i a
biendo, formando discipulos y a t r a y é n - volver los o j o s a las italianas c o s t a s .
dose admiraciones y odios á su paso. Ansiaba m i r a r el sol de Ñ a u ó l e s , l a s
De P a r í s trasládase á I n g l a t e r r a , don- campiñas de Florencia, las orillas del
de p o r mediación de Felipe Sidney l o - P ó y e l A r n o , los m-onumentos de E o -
g r a la benevolencia de la reina Isabel. m a y oir las inefables a r m o n í a s de l a
P r o t e g i d o por ella consigue explicar l e n g u a patria, de aquella l e n g u a en
en la famosa universidad de Oxford y que cantó Dante, suspiró P e t r a r c a y
a t a c a la filo.=iofia peripatética y la a s - pintó Ariosto. Conocía el peligro de e n -
t r o n o m í a de Ptolomeo, d o m i n a n t e s en t r e g a r s e á s u s enemigos i m p l a c a b l e s ;
sus aulas; vuelve después á P a r í s y m a s a u n conociéndolo, quiso ver a n t e s -
luego e n t r a en Alemania, donde e x p l i - de morir el cielo azul bajo c u y a bóve- '
ca en M a r b u r g o , en W i t e m b e r g a , á la d a h a b i a nacido. í
que apellida la «Atenas g e r m á n i c a . » en A p e n a s sentó el pié en Italia fué p r e -
P r a g a , Heimstasd y Francfort sobre e l so. Corría S e t i e m b r e de 1592. Le l l e -
Mein y en o t r a s varías poblaciones. varón á los Plomos, terrible prisión de
N a d a m á s conocido entonces q u e su Véncela, en cuyos calabozos los m á s
p e r s o n a y doctrina, y n a d a t a n audaz robustos morían de fiebres porel inten-
como su p a l a b r a . N o aspira á u n a r e - so calor del v e r a n o , ó q u e d a b a n h e ' a -
forma ó modificación, como L u t e r o ; ' d o s e n el invierno. F u é el inquisidor
sino q u e v a m u c h o . m á s lejos q u e é L jefe quien le m a n d ó p r e n d e r y quien
fraile alemán, p u e s a t a c a de frente toda envió tan fcíusla n u e v a á liorna. El in-
religión positiva y revelada, echando quisidor g e n e r a l de la corte r o m a n a p i -
losfundamentos del sistema cartesiano, 1 díó e n s e g u i d a la extradición del preso;
s a b e r d u d a r no admitir como cierto ^ m á s el Consejo de Venecia se n e g ó p o r
sino lo p r o b a d o y evidente. Todos los entonces á e n t r e g a r l o . N o quiso t a m -
filósofos posteriores, desde Spinoza á poco ponerle en libertad, a u n q u e d e
H e g e b son, bajo m u c h o s aspectos, dis- n i n g ú n c r i m e n e r a reo, y le tuvo seis
cípulos 3' continuadores .suj'os. años como olvidado en el calabozo.
. A u n q u e en varias épocas de s u vida P e r o R o m a nq le olvidaba. A la p u e r t a
t u v o la an¡islad y protección de eraba- , de su encierro, como u n a furia sombría»,
•3adores, principes y reyes poderososJ v e l a b a de continuo la Inquisición, ha,?«
E L lias u E PAZ
la que en 159S pudo apoderarse de él.'
trasladándole desde los Plomos de Ve-
necia á las prisiones del Santo (3ficio
romano. ¡Qué júbilo, qué gdoria para Doscientos ochenta y cinco años:
el catolicismo! Los maj^ores teólogos una época en la historia de un pueblo,
J'uerou á discutir cou el audaz inuova- un soplo en la vida de la liumauidad.
dor, y nada consiguieron: volvieron Comparemos esas dos fechas y regoci-
otra ,y otra vez, y á sus citas de textos jémonos todos los que amamos entre
y autoridades contestó con razones y todas las libertade-; bi libertad de la
permaneció inflexible. Le amenazaron, conciencia, uu\s santa cien veces (¡ue
!e pusieron á pan y agua, y no cedió los santos im uestos por el romanismo
tampoco: le arrastraron ¡cosa increible á sus devotos.
si no fuese, tan cierta! le arrastraron 27 En lüOO Giordano'Lruno, cam|)eón
veces al tormento, y 27 veces lo resis- insigue del libre-peusa'niento moría cu
tió sin retractarse, quedando en algu- Roma a.brasado cu la hoguera que ( n-
nas de ellas conio muerto durante lar- cendió la into'crancia católica: en 188 >
gas boras: y viendo ya la Inquisición Roma corona á Giordano Bruno y pro-
que elmártir enfuerzadetan atroces tor- clama al alzarle una estatua el triunfo
mentos, iba á escapar del patíbulo, le del libre-pen.samiento y la derrota del
sacó de la mazmorra en que yacía el 9 catolicí mo per.segmidor de todos los
de Febrero de lüOO. No podia andar. apóstoles de la libertad.
Le llevaron al palacio del inquisidor Ayer era la tiara omnipotente; m o -
San Severino, donde en presencia de narcas y pueblos la acataban y servían,
cardenales, iuquisidóres, teólogos y del los i'ayos de sus maldiciones inspiraban
gobernador de Roma, le bicieron arro- terror al mundo ent'n'o, su vo:'; resona-
dillar por fuer/.a y le leyeron ia sen- Ija en la conciencia general, envilecida
tencia, condenándole á s e r degradado, por !a inquisición y la servidumbre,
excomu'gado y quemado «cou la ma- como la trompeta del Sinaí: hoy el P a -
yor clemencia y sin ebisión de sangre», pa llora hipócritamente su cautiverio,
[ul quam c lañen si me etcilra sungui- y mientras cl lenguaje de la razón y
His ejjusionem ¡mnirclur); lo cual fué del derecho se abre paso y es grata-
unir á la niayor cru.^ Idad la más borri- mente acogido en todas partes, los ana-
ble ironía. Le concedieron una semana temas de los obi.spos sirven solo de pá-
para laconiesióu de sus crímenes. Con- bulo p a r a l a chacota, bulas y breves
testó que «no tenia crimen alguno, y son documentos para la generalidad,
que de lijo la conciencia de sus juccea irrisorios, los tronos son indiferentes á
al dictar el fallo, estaría menos trau- la causa pontificia y los pueblos ven en
qui a que l;i suya propia.» Finalmente ella el más obstinado enemigo del pro-
el 17 de Febrero de ItJOQ fué conducido greso.
al campo de Flora, que:iiado vivo y Ayer se alzaban conventos, hoy .se
liecbo cenizas, que aventó el verdugo. levavitan escuelas; ayer la intolerancia,
IJurante supbcio tan espantoso no iluminaba el mundo ccn los .siniestros
lanzó un solo grito, y su noble frente resplandores de sus i.nfiímcs hogueras,
permaneció serena y levantada al cielo. hoy ¡ucen por doquier la aurora de la.
tolerancia ó el sol esplendente de la li-
U N S.«'.KI3TA.N JUBILADO.'. bertad; ,ayer se acudía al confesonario
y al auto de le, hoy al meeting y á las
(De Las .Dominicales.) exposiciones públicas; aj^er el catoli-
cismo era el señor, h o y es el polichine-
la incompatible con la razón de esta
sociedad que rechaza absurdos dogmas-
E L IRLS DE P A Z .

y aborrece las s u p e r c h e r í a s tanto tiem- A GIORDANO B R U N O .


po sostenidas por los clérig-os e.vplotau-
do el n o m b r e de Dids p a r a rellenar sus
DOS TKMI'LOS.
boLsillos y e m b r u t e c e r al pueblo. T r e -
m e n d a h a sido la l u c h a , i n n u m e r a b l e «Paso a l a luz ¡avancen denodados
el martirologio, pero ¿qué importa? los ll bre-p en sado re - q ue y a es ho ra!
•iegamos al triunfo. R o m a n o tiene hoy h a r t o tiempo vivieron dominados
por una re igión hiquisidora,».
s u y o ni e'. t e r r e n o cfüe pisa, el catolicis-
Árnalia Domingo y Soler.
mo audax é intolerante es h o y a r r u i -
nado i-iejó que, podrido por sus, vicios y
i\li te.mplo no es ía g i g a n t e s c a n a v e
combatido por los que atropello cn s u s
gótica ú ojiva!,
t i e m i o s de robustez,lucha débilmente
¡mi templo es el espacio donde cabe
a n i ñ a d o solo por el instinto de conser-
el tocio universal!
vación, y reducido á exhalar tristes
N o iluminan mí templo luces bellas
quejas, ¡él que a n t e - anonadó, á la h u -
d e l á n t p a r a ó farol,
manidad con los ecos de sus a m e r a as!
¡es la. luna, el lucero, las estrellas
E n t a n t o el libre-pensamiento, l a ra- y el refulgente sol!
zón p r o c l a m a d a como único medio de No son cantos m o n ó t o n o s y g r a v e s
l l e g a r al conocimiento de ia verdad, la de uu sacri.stan ó d o s ,
condenación del d o g m a corno a t e n t a t o - ¡.son los cánticos dulces de las aves
rio a l a dignidad h u m a n a , la obra, <n que llegan hasta Dios!...
fin, 1 rillantísimainente sostenida por el No es de incienso ni m i r r a los olores
m á r t i r Giordano B r u n o ha impuesto subiendo cn espiral,
su dominio á todas las ccnciencias dig- ¡es la esencia prístina de las flores
nas de llamarse así. que ..a,scie.nde virginal! ,
P r o s i g a m o s la t a r e a ; p r o p a g u e m o s No .son santos de yeso á quien adoro,
sin cesar el libre-pensamiento; a t a q u e - ní vírgenes de Sión,"
m o s sin descanso & su eterno e n e m i g o ; son sabios mil que al recordarlos ¡lloro
n o !e dejemos ni la m e z q u i n a satisfac- con profunda emoción!!
ción que p e r s i g u e de c o n t i n u a r sus ex- • • • • • i i

plotaciones. H o y que no puede .ser t i - Yo te adoro, Giordano; y al a m a r t e


r a n o , es vivddpr; no se lo consintamos, doy culto á la verdad,
y evidenciemos á este fin y á todas h o - que en e l l e m a q u e ostenta tu e s t a n d a r t e
r a s RUS propósitos y sus m e n g u a d a s sfi lee «¡Libertad!»
a r t . s . A p r e s u r e m o s así la h o r a de Y t or eso sufriste las tortui'us
n u e s t r o triunfo completo y de su tota! de aquella Inquisición
exterminio, —ideal de los papas y los c u r a s
Y en t a n t o , que los secuaces del ro- con.o,eterna ilusión
. m a n i s m o , viendo como en la ciudad de D e h o m b r e s s i n conciencia y e x t r a v i a d o s
los P a p a s , m i e n t r a s el p a p a d o m u e r e , en la senda fatal
se glorifica en Giordano B r u n o a l l i b r e - de crímenes, infamias y p e c a d o s . , ,
p e n s a m i e n t o , contemplen l i inutilidad funcionarios del m a l , , , —
de tantos anatema.", de t a n t a s persecu- (
ciones y de t a n t o s c r í m e n e s como ein- ¡Gloria, pues, á los sabir s r e d e n t o r e s
jilearon ¡ a r a a h o g a r la voz de la r a z ó n , que e s p a r r e n la verdad
q u e h o y se alza poderosa p a r a c a n t a r y estienden con la ciencia les amoreis
«1 funeral de sus v e r d u g o s . por esta humaníd--vd'!...
B. M.
E.'L LAII DE P AX;

üGLORIÁ AL MÁRTIR!! y conti'istó el pecho de sus e n e m i g o s ,


en donde sólo se a b r i g a b a la infamia,
de donde sólo b r o t a b a n nialdicioncs y á
E n la historia de la h u m a n i d a d h a y donde sólo a p a r e c í a la soberbia; y les
figuras tan salientes como v e n e r a n d a s , demostró su t r a n q u l í d a d de á n i m o y la
á las cuales las g e n e r a c i o n e s rinde i y profunda sitislaccióu qpe sus convic-
rendirán el h o m e n a j e á q u e p o r sus ciones le p r o p o r c i o n a b a n , c o m o demos-
virtudes, su h e r o í s m o , su saber y su t r a m o s hoy núq.stra conformidady n u e s -
constancia se hicieran a c r e e d o r e s . t r a satisfacción los por é l e m a t i c i p a d o s .
U n a de e s t a s g r a n d e s figurases Gior • ¿Es su propósito a n o n a d a r n o s , e x t i n -
tjano B r u n o . g u i r en nosotros esta fé i n v u l n e r a b l e
Doscientos ochenta y cinco a ñ o s h a c e y enmudecer n u e s t r a lengua? Puespre-
q u e este m á r t i r por la idea libre-pensa- p a r e n potros, d i s p o n g a n t o r i n e u t q s y
d o r a a b a n d o n ó n u e s t r o p l a n e t a en u n a enciendan l i o g n e r a s dopde m u t i l a r n o s ,
p i r a inquisitorial, y , no o b s t a n t e el t r a s - d e s c o y u n t a r n o s y r e d u c i r n o s á cenizas;
curso d e este t i e m p o , la h u m a n i d a d r e - y ni a ú n así c o n s e g u i r á n su i n t e n t o .
. c u e r d a su n o m b r e en este dia p a r a h o n - S í , h o m b r e s , sin c o r a z ó n , sí, nións-^
r a r l e como se m e r e c e , á la vez que l a n - t r u o s : á vu-'stra ferocidad nos a d e l a n t a -
za su e x t i g m a sobre los miserables q u e mos: somos libre-pensadores, somos
le p e r s i g u i e r o n , que le m a l t r a t a i ' o n , discípulos de Giordano B r u n o .
, que le condujeron al m a i tirio. Iníciese, p u e s l^^i s e g u n d a e t a p a do
Q u e la razón le a b o n a en este caso, vuestra persecuciones, q u e r e m o s s u -
• n o h a y p a r a q u e decirlo: b a s t a s a b e r frirlas porque n a d i h o n r a tant i al discí-
quién fué el ínclito m á r t i r del c a m p o p u l o como s e g u i r en cl calvario á s u
. (le F l o r a y las c a u s a s p o r las cuales se maestro. P r e p á r e n s e n u e v a m e n t e , s i ,
a t r a j o esta pena, p a r a c o m p r e n d e r q u e las llamas que devoren los c u e r p o s do
. el r o m a n i s m o , factor de t a n t a s infamias los hc'cjcs, p a r a quo, cou el h u m o qu.'.
como r e g í s t r a l a h i s t o r i a , procedió en despidan, S 3 eleve á e . t e r á d i c a s ro,gio-
• este caso con la s a ñ a ylaintransig-cncia nes la re..ercn.sióu de n u e s t r o eco a l
- que siempre le h a sido p e c u l i a r . gritar:,
Más ¿qué se p r o p u s o con ello? ¿Acaso ¡¡GLOm.AAL .M-VllTIR DKI, LUnnU-lMÍNSA-
"hacer d e s a p a r e c e r con el apóstol las MIIÍXTOl !
ideas libre-pensadoras? P u e s se equivo- ¡¡GLOUTA AL IXMOUTAL GIORDAN')
có g r a n d e m e n t e . A m a n e r a q u e el F é -
BRUNO!!
n i x renace de sus cenizas, así el ideal
del p r o g r e s o r e n a c e de las cenizas de
G i o r d a n o B r u n o , y se desarrolla, y c r e - MiSCEL.-\NEAS.
ce, y se a g i g a n t a á m e d i d a q u e los seres
flotado; de razón c o m p r e n d e n la g r a n -
Un n u e v o g r u p o espiritista se b;i
deza de a q u e l , ' y la iniquidad c o n q u e
o r g a n i z a d o en l a G r a i í j a , tur mino da
los dé.spütas procedieron p a r a con su
Rute, Córdoba.
in.'atigable d i v u l g a d o r . «La s a n g r e d e
L'l c o r r e s p o n d e n c i a ,--e d i r i g i r á a l
los m á r t i r e s es el benéfico rocío de l a s
•presidenta D. .losé P a s c u a l C a b a b e r o .
i d e a s » , ténga.se p r e s e n t e . R e p a r e m o s
A s i l o dice La Lu¡ 'leí Cristianismo.
.tino, en a q u é l , y r e p a r e m o s t a m b i é n en
sus discípulos. Ni u n a queja, ni un s u s - X

p i r o , ni la m e n o r contorsión dieron se- i'll citado apreciablé colega de A ' c a -


ñ a l e s de su t o r m e n t o ; pero en c a m b i o !á la Real, d e s p u é s do d a r noticia do
su frente altiva y s e r e n a , sus labios un m a t r i m o n i o civil verificado en esa
s o n r i e n t e s y s u pecho r e b o s a n d o ale- ciudad y o t r o en el p u e b l o de F r a i l e s ,
.¡gria, h u m i l l ó la frente, selló los labios { asi como de la inscripcióa de u n n i ñ o
EL l í t i b DE P A Z

f n el registro civil de este último p u e - conducta de n u e s t r o h e r m a n o de Ta-


ble, exclamo: basco q u e , sia r e p a r a r en ga-stos o n e -
«Este y solo este es el camino que rosos, sufragan de su propio peculio
los espiritistas uebeaios seguir. Afie- dicha publicación con el solo objeto de
l a r t e h e r m a n o s , que el porvenir es la p r o p a g a n d a .
imestro; el triunfo es s e g u r o y será Reciban n u e s t r a m á s cordial e n h o r a -
compleíisimo». b u e n a dichos h e r m a n o s por su l a u d a -
X i ble em resa, en cuyo loor h a c e m o s vo-
Leemos en La Solución, querido co- tos por que La /'W Lixzonada no timga
l e g a de Gerona: que a b a n d o n a r segunda vez el estadio
de la p r e n s a , donde t a n t a falta h a c e n
«Que el Espiritismo se halla en esta-
los que, co;no él, se c o n s a g r a n al ser
do de desarrollo, lo d e m u e s t r a n u e s t r a
vicio de la luz y de la verdad,
m i s m a capital, p u e s en el corto tiempo
que llevamos de práctica son i n n u m e -
rables las personas que con nosotros
El corto espacio de que podemos dis-
están».
poner así como el caracfer de que está
X
r vestido el presente n ú m e r o , impiden-
«La prensa espiritista, dice e! perió-
nos contestar como se merece al I N -
dico g e r u n d e n s e , E s p a ñ a toda t r a -
C A L I F I C A B L E suelto que El Norte de
liaja con fé y así debe ser, p u e s en las
Aragón correspondiente al dia 14 de
circunstancias dilíles los h o m b r e s de- e,5te me-', dedica, en p r i m e r t é r m i n o , á
ben d e m c s t r a r su forlaleza de á n i m o , nuestro apreciable colega El Diario, y
an convicción de principios y no ceder en s e g u n d o , á los libre-p.''n.sadores d e
u n ápice de s u s propósitos, m á x i m e esta capital, entidades t o d a s m u y d i g -
;mando éstos tienen por base un nn nas de respeto y á las cuales, p o r m u -
iaoral». cho que el ó r g a n o da la m e s t i c e r í a a l -
Asi debe ser en efecto, y así afortu- to-Aragonesa se esfuercs;. no l o g r a r á
íiadamente e?; la p r e n s a es[)iritista es- mancillar con el salibazo de su i n m u n -
¡;añola está á la altura-de su misióa, en da b a b a .
las poco favorables circuustsncias por-
,¿Qué se propone El Nortel ¿Con c i -
que atraviesa esta nacióu.
t a r las i r a s p o p u l a r e s c o n t r a l o s e s p i - ,
X
ritistas y libre pensadores? ¿Eu eso
Con el titulo «Verdad y Lm» se h a
em.plea su inagotable caridad.^ ¿No c o m -
publicado en Lisboa u n libro e s p i r i t i s -
I rende que en la c u l t a y d e m o c r á t i c a
t a , por D. M a n u e l N i c o l a u d a Costa.
Huesca se f r u s t r a r á n todos sus d e s i g -
Fiorma u n volumen de cerca de 400 pa-
nios? ¡Miope y m u y miope será si n o lo
g i n a s en 4.° y su lectura h a de i u t e r e -
comprende!
,sar. á j u z g a r ];or el índice que conoce-
Conocemos á n u e s t r o s paisanos por
m o s , á c u a n t o s se dedican á esta clase
más q u e Z V A ' o n ' t ' q u i e r a n e g á r n o s l a
de estudios.
patente de ciudadanía; y así como nos-
X
otros, les conocemos, saben ellos t a m -
T r a s de u n corto paréntesis en q u e .
bién que les es[dritisías, masones y
.se vio precisado á s u s p e n d e r sus t a r e -
libre-pensadores somos e n t u s i a s t a s c o -
as, ha vuelto á r e a p a r e c e r e n . S. J u a n
mo el que m á s por l a ; glorias y b u e n
IBautL-sta, T a b a s c o , n u e s t r o querido co
n o m b r e de la Urbs Victrix Osea.
]ega La Fé Hazenada, revista m e n s u a l -
Téngalo El Norte presente y sírvale
«ledicada exclusivamente á la p r o p a g a -
de contestación lo que antecede á su
ción de la doctrina espiritista y que en
suelto ¿...? del dia 14.
-sta s e g u n d a época de su publicación
, epr/'U rá gra tuilarnente.
iüg-u a de encomio é imitación es la fluejoa.—Imp. man ual de EL luis,
ASo l l t . Huesca 28 de f e b r e r o ÍS8o. Número 4§.'

PERIÓDICO QUINCENAL ESPIRITISTA,

ÓRGANO DE LA SOGIEDAD SERTORIANA DE ESTUDIOS PSIGOLOGIGOS


PRECIO DE SUSCRICIÓN. PUNTOS DÉ SUSCRICIÓN.

H u e n c a , t r i m e s t r e . . . • O'T) p e s e t a s . En l a Redacción y Admini.strjicion, Coso-alto n á


Fuer.-v d e HueHca, irtcm. , l'OO » m e r o 17, y e n ln. c a l l e , d e C a n e l l a s n ú m e r o IH.
E n C u b a y P u e r t o R i c o , i d e m . 3'00 » E n Z a r a g o z a , l i b r e r í a d e M.aynou, c a l l e d e 1 s Ks
Kxtranioro, idom » c u e l a s P í a s , n ú m e r o 0.

La correspo7idencia se dirigirá á don Doyningo Monreal, LLuesca.

A GIORDANOJ3RUNO. (1) cuente y defensor t a n decidido, q u e n o


vaciló en a r r o s t r a r el martirio con sin
igual abnegación, y el suplicio con áni-
Los c o r a z o u e s d e l m u n d o libre-pen-
mo valeroso.
sador latino sienten lioy al unísono para
L a inquisición quemó,tu cuerpo, des-
c o n m e m o r a r el aniversario del suplicio
t r u y ó la m a t e r i a que servia dc p a s a g c -
de uno-de ios m á s ilustres precursores
ro i n s t r u m e n t o á t u e s p í r i t u , y el Li-
de la idea de progreso que informa el
bre-pensamiento te dedica hoy u n a
espíritu de n u e s t r o sigdo.
conmemoración que a g r a n d a tu figura,
: ¡Giordano Bruno!Loseiitusiastaspar-
tanto cuanto achica aquel poder queisc
tí larios de la libertad de pensar, levan-
creía invulnerable y eterno, y h a caído
t a n hoy un m o n u m e n t o á t u gloria.
con el g m e r a l oprobio p a r a no l e v a n -
El pasado te condenó, te martirizó y
tarse nunca,
t e q u e i n ó ; e l p r e s e n t e reconoce t u s m é - ¡Giordano Bruno! Desde l i s altas r e -
ritos, te ensalza cual mereces y venera giones donde hoy, sin duda', resides y
tu memoria. adonde contribuyeron á elevarte t u s
N o s o t r c s , los espiritistas, debemos propios verdugos que yacen en la o s -
con doble motivo h o n r a r t e , pues ade- curidad, debes contemplar el t r i b u t o
m á s de asociarnos á los legítimos t r i u n - dé admiración y reconocimiento que la,
fes de la ra.!Ón que r e p r e s e n t a s , eres actual generación te rinde en el mismo
uno de los apóstoles; fervientes de los dia en que hace doscientos ochenta y
principios en que descansa n u e s t r a doc- cinco años te arrojaban á la encendida
trina. • • • pira los sayones,
. La pruvalidad de m u n d o s , el p r o g r e - ¡Compasión p a r a l o s c i c g o s verdugos!
so indefinido y la reliabifitación m e - ] A n a t e m a p a r a lásdnstitucione.i que
diante el propio merecimiento; estos le- pretendieron-, m a t a r la.s ideas q u e m a n -
m a s inscritos en la bandera del Espiri- do á los hombres que las s u s t e n t a r a n ! ,
tismo, h a l l a r o n en t í u n expositor elo- ¡Gloria á los m á r t i r e s de la h b e r t a d
(1) Este artículo y e l - q u e le s i g u e , de pensar! .
nos los remitieron sus respetivos a u t o - ¡Hossanna al redentor Prog-reso!
res para el n ú m . 47 de nuestro quince ¡Loor á Giordano Bruno!
nal: y , puesto que no pudimos inser- VIZCONDE DK TORRES SOLANOT.
tarlos <!! aquel i u í m e r o ' por haberse
i-ecibidó cuando y a estaba en prensa,
lo hacemos en este, ansio.-os dc corres- L A V E R D A D NO M U E R E .
ponder á ia fineza de los dos queridos
lermanos qne los suscriben, y en aten-
ción al mérito q u e encierran sus p r o - No h a y verdad que deje de ser a m a -
ducciones. da eu plazo más ó menos breve; as^
EL I R I S B E PAZ

como no puede subsistir el e r r o r como á sistema por Ptolomeo, consagrada


filimento de la h u m a n a inteligencia. Y como canónica por Santo Tomás, el
^i ésta, p o r n n m o m e n t o de e x t r a v í o , llamado á n g e l de las escuela.s, y por
por nna especie de espejismo de la r a - todos los Santos padres, q u e , á la vez
zón, h a tomado las apariencias p o r que condenaban los sistemas de a l g u -
r e a b d a d e s , no t a r d a la experiencia y la nos filósofos a n t i g u o s basados solo e n
observación atenta en m o s t r a r los re- la sensación como principio del conoci-
sultados negativos á q u e necesariamen- miento, no pudieron j a m á s elevarse en
te conducen aquellos. las ciencias cosmográficas á un sistema
Es digna de n o t a r l a a=!erción h e c h a racional, tomando por verdad lo que no
por u n autor de que «el a l m a no se era sino ilu.síón de los sentidos.
jnitre de! e r r o r » ; y t a n t o es así, que ¿Quién no se ríe h o y de aquellos
ú n i c a m e n t e f-n cuanto el e r r o r se dis- apostrofes que San J u a n Crisóstomo y
fraza con el traje de la yerdad puede San A g u s t í n dirigían á los visionarios.
.ser admitido, creído y defendido en un de su tiempo que t e n í a n la mania de
m o m e n t o histórico determinado. creer que era redonda la tierra; que
í'La idea no muere». H é a q u i p n a había habitantes en el otro e x t r e m o , á
afirmación general á la q u e todos asen- los que llamaban antípodas; qne el e s -
timos; pero es porque en la idea se r e - pacio era infinito y no «de la focma de
conoce algo esenciab algo real; y como u n a tienda ó pabellón» como afirma-
tal, positivo, verdadero y j u s t o . N o , no ban los P a d r e s de la Iglesia; y que o t r a
p u e d e m o r i r la idea; no puede m o r i r el infinidad de mundos semejantes al
pensamiento que la receje y t r a n s m i t e n u e s t r o t r a z a b a n su m a r c b a por el es-
por los ámbitos del u n i v e r s o . Lo que pacio sin fin?
m u e r e , lo que se d e s t r u y e , lo que se P e r o si hoy estas necedades h a c e n
a n i q u ü a es el error, y el error no tiene que asome á n u e s t r o s labios u n a s o n r i -
esencia, n o E S ; subsiste como s o m b r a sa de lástima, no sucedía lo mismo h a c e
y no puede calificarse de idea. trcsciento» años, cuando Giordano B r u -
Las utopias de a y e r son ¡as realida- no, rompiendo sus votos monacales en
des de h o y . P e r o es por que lo que el convento de Dominicos de Ñapóles
«por no poder sufrir la corrupción do
a y e r s-e t o m a r o n por tales ntóidas, no
costumbres» ni q u e r e r amoldarse á
eran otra cosa que verdades anticipa-
u n a teología que estaba en c o n t r a d i c -
das que no podia reciliir ni compren-
ción con su clara razón, h u í a de su pa-
d e r la generación ante la c u a l se expo-
t r i a en l a q u e se consideraba e x t r a n j e -
nían.
ro por las persecuciones de que era o b -
P o r i g u a l motivo y con igual razón
j e t o , proclamándose «ciudadano de este
podemos afirmar que lo que hace a p e -
m u n d o y de los que g i r a n en derredor
n a s tres siglos se t o m a b a por verdades
del Sol».
indiscutibles, son h o y errores palpables Las verdades sustentadas con t a n t a
q u e la ciencia y la razón h a n eviden- firmeza como convicción p o r Giorda. o
ciado. B r u n o y por las que fué sentenciado ,
H u b o nn tiempo en que la ilusión m o r i r en n n a h o g u e r a por la n u n c a
óptica que el movimiento de los astros
bastante odiada Inquisición, son h o y la
p r o d u c e , bizo creer á la h u m a n i d a d en-
tesis que la m a y o r p a r t e de n u e s t r a
t e r a que la tierra estaba inmóvil, y que,
generación sustenta. Sin la entereza
g i r a n d o todos los astros al rededor de
de Bruno y de otros mil en defender y
ella, debía por consiguiente hallarse en
sostener la verdad a u n á costa de su
el centro del Universo; y que hallándo-
se en el centro del Universo, debía ser vida, la tierra estaría todavía cubierta
la habitación privilegiada, única del por las sombras de la ignorancia; la
Iiombre. Esta doctrina, ilusión e n g a - explosión del sentimiento de g r a t i t u d
ñosa de nuestros geotidos, fué elevada que inunda nuestros corazones íseriaf
ÉL IRIS DE PAZ.

u n crimen; y esta p l u m a que los t r a n s - c o n s i d e r a b a t a n , oscehse como los a l l í


cribe al papel como la l e n g u a q u e los r e u n i d o s , p o r q u e en la b a n d e r a del l i -
p r o n u n c i a , h a b r í a q u e arrojarlas lejos b r e - p e n s a m i e n t o no existen, no p u e -
jde nosotros, porque c o a d y u v a n ,4. la den existir lo.í valladares de ciudada-
fraternidad h u m a n a : g r a n delito e n t r e n í a , nacionalidad, r a z a n i poi^ición s o -
los egoístas é intolerantes. cial, pintó con vivísimos colores al h é - ,
, P o r eso h o y , al r e n d i r u n j u s t o h o - roe. d é l a J^esta, „tan i n h u m a n a m e n t e
m e n a j e . d e g r a t i t u d al h é r o e de Ñ o l a perseguido, m a l t r a t a d o y conducido á
que personifica la libertad del pensa- : la p i r a p o r los t i r a n o s de l a h u m a n i d a d ,
m i e n t o , á quien se adelantó t r e s .siglos de esa h u m a n i d a d sufridísima q u e h o y
a l s u y o , no podemos m e n o s de excla- busca en la cioíday e n l a libertad &l
mar: . oasis doude reposar d e sus fatigas y la
¡Adiós s o m ü r a s y e r r o r e s , del p a s a - sa tisfacción des s u s a n s i a s , de luz; y de
do! ¡Berjdita la razón, luz del a l m a que redencióu, N u t r i d o s y prolongados.,
i l u m i n a n u e s t r o camino!, ; aplausos i n t e r r u m p i e r e n en m á s de u n a
¡Loor al libre-pensamiento! • vez al orador q u e , como.en otras oca-.
¡Gloria á Giordano B r u n o ! - siones demostró s u s b u e n a s dotes ora-
, FABLAN Pi.LA.Si,' torias. , , ,. , ,
Al l l e g a r aqui, ,el señor B^eíquer se
levantó p a r a p r o p o n e r á l a m e s a q u e , -
EL BANQUETE.'
—«»— con él, confiriese,al s e ñ o r B a r c e l e p a el
c a r g o de r e a s u m i r los ,brindis;, y éste .
•r-Los m a s o n e s , los espiritistas; y los señor manifestó q u e y a e r a este su p r o -
libre-pensadores de n u e s t r a ciudad, r e - pósito, á petición de los señores B l a n -
uniéronse el dia- 17 de este m e s en la c h a r . y Monreal, perp q u e esto ,no obs-..
.«Fonda de España,», en la q u i n t a del., t a b a p a r a darle las m á s e x p r e s i v a s
señor T a r r a g o y eU; otros p u n t o s , p a r a gracias. , . ,
c o n m e m o r a r con u n modesto y frater-
n a l b a n q u e t e la m e m o r i a del ilustre .Continuó los brindis, el señor C a m -
m á r t i r del c a m p o de Flora-, q u e m a d o po, q u i e n manifestó q u e el libre-pen-
,por odiada Inquisición en i g u a l fe- samiento y la república son g e m e l o s , y
cha del año 1600.. ; , : que a s p i r a r y t r a b a j a r p o r la c o n s e c u -
. .-Reinaron;en todos ellos u n a cordiali- ción del primero, es disponerse y l u -
d a d sin limites y u n a aspiración co- c h a r p o r la s e g u n d a . ,
m ú n : la de dirigir todos s u s esfuerzos El señor A t a l a y a se levantó p a r a s a -
.iá la emancipación de la conciencia p o r l u d a r , a l g e n i o g i g a n t e de la E d a d M e -
la difusión del libre-exámen._ dia, que si pasó sus juveniles años e n
T e r m i n a d a la cqmida, principiaron u n convento de dominicos, e n t r ó d e s -
dos brindis, en la «Fonda de E s p a ñ a » , p u é s en la vida activa de la idea, es d e -
p o r u u o de u u e s t r o querido h e r m a n o y cir, eu la l u c h a p o r l a l ú z y p o r la l i -
director D . Domingo, Monreal, quien b e r t a d de c o n c i e n c i a . ; . ' , •, •
después de manifestar, el objeto d é l a Usó s e g u n d a vez de l a p a l a b r a n ú e s - •
cita, encomió l a - n e c e s i d a í d e la unión tro querido a m i g o y h e r m a n o s e ñ o r .
e n t r e todos los elementos libre-pensa- B l a n c h a r , quien nos dijo q u e , teniendo
.sadores, si es que de v e r a s b u s c a m o s la p r o y e c t a d o su viaje p a r a Z a r a g o z a en
r e g e n e r a c i ó n del individuo. el t r e n de la m i s m a t a - d e , se iba á p e r -
Siguió á. éste en el uso de la p a l a b r a mitir, c o n t a n d o cou el beneplácito de j
,dou A g u s t í n LQp,e,z B l a n c h a r , el q u e , los comensales, leer a n trabajo s u y o
d e s p u é s de espresar su g r a t i t u d p o r la p r e p a r a d o al efecto y otro de un a m i g o
cortés invitación de q u e fué objeto, y q u e le h a b l a confiado p a r a q u e lo hicie-
de decir q u e , a u n c u a n d o e s t a b a domi- r a en su n o m b r e . j
ciÜado eu las m á r g e n e s del Gallego, se H e a q u i dichos trabajos; |
E L miSDE P A Z .

E\ EL BANQirETK CELEÜRADO EK HUESCA EL dita se satura ds gozo indescriptible,


17 EEUUKUO ISS.') EX nOXOR D F GIOU- cuando acude á u n a de estas reuniones
DAXO líRVXO. intimas del derecho de asociación; com-
Ciudadanos, hermanos en creencias, para épocas y siglos, y escla:na: ¡Ben-
omcxlros en la ciencia del progreso, dito, mil vec s el progreso, que despo-
compañeros en la obra regeneradora, jando al h o m b r e de su envoltura de
aprendices, qne debastando la piedra autómata, le devuelve la facultad del
d é l a superstición, aprendéis á l a b r a r albedrio y de la razón!
]a de la reforma: falud os desea este Aquellas fronteras materiales que
liermano que, adormecido en k s b o - dividían pueblos y razas, se ban des-
rrascas de la vida, ha tenido la inafable moronado á los golpes del ariete de la
dicha de desperta r ante los radiantes ilustración; y por sus brechas, a p a r e -
albores q u e procedentes de u n nuevo cen los adalides esforzados, que no son '
»Sol, iluminan el aaior universal. héroes de un solo pueblo, sino g u i a s OTE
No esperéis g a l a n u r a d e estilp; no la humauid<ad entera.
busquéis en mi lenguaje las flores que Ahí tenéis el recuerdo de uno de los
embriagan COK el a r o m a de la erudi- mártires de la libertad del pensa:niento:
ción; soy uu pobre p e r e g r i n o q u e e n hoy lo conmemoran todas las naciones
demanda de luz, recorre fatigado los cultas; en todos los idiomas se p r o n u n -
senderos de su existencia planetaria, cia su nombre con veneración y cou ca-
ansioso de progreso y huérfano de li- riño ¡Giordano Bruno! nadie se acuer-
bertad. da de sí fué ladtalia su cuiia: e.sa glo-
Cosmopolita en ideas, creo que el ría pertenece á todos los pueblos que
m u n d o debe ser regido por las leyes aspiran á su libertad y progreso. fLos
de likrfad, igualdad y Jralernidad, grandes hombres no tienen patria: s\i
triángulo de destellos t a n hermosos, patria es el mundo.
que u n a vez admirado, no vuelven los El esclusivismo desaparece, p a r a
recuerdos de las tinieblas de la supers- consignar en la historia los hechos que
tición y del fanatismo. inraorialízan á l o s mártiresde.lasideas.
En mi humilde opinión, forma la an-' Esa historia nos dice q u e , ansioso
cha base en que descansa sus fuertísi- Giordano de luz, de progreso y de con-
mos cimientos el libre-pensamiento; y troversia, para afianzar las verdades
conocido por los eternos y constantes de la razón, recorre con afán Pa''ís,'l'o-
enemigos de misión tan fraternal y ci- losa, Oxpro, Ginebra. P r a g a , W i t e m -
vilizadora, extreman sus esfuerzos para b e r g , Brunsvich: coatiende e n las u u í -
que la liberUd no exista; la igualdad, versidades; lucha su espíritu pocbíro.so
sea un mito; y la jraiernidad no.enla- en el combate contra las preocupacio-
ce á los hombres. nes que b o y s e d e r r u m b a n ; y de.spués de
Diez y ocho .siglos de opresión, han ocho años de encarcelamiento, exhala
dado arraigo al abolengo de tal falan- su último suspiro 8ntrelasllamas.de
j e , que implantó .-u trono en loshosa- u n a h o g u e r a que carboniza un cuerpo
• -TÍOS de cientos de millares de cadáve- y purifica una alma. ¿Y quiénes fueron
res, cuyos huesos blanquearon las os- JOS verdugos del ayer sombrío, cuyos
curas cenizas de otros seres que habian relatos a u n .espantan hoy á los m á s
luchado por la emancipación de pue- fuertes en las demostracioues del valor?
blos y de familias, preparando los m a r - Los mismos de siempre: los mistifi-
tirios, que dirijieron hombres tan h á b i - cadores de la clara doctrina del Cristia-
les en el arte de la devastación, cual los nismo; los q u e inventaron un Catoli-
que en España consigna la historia cismo enfermo, p a r a que espirase en-
desde un Torquemada, h a s t a el último tre el desprecio y la indiferencia g-ene-
de los Carlos de la casa de Borbóii. ral; los sayones de la época de Je.-ú.s,
^nte estos recuerdos, todo el ^ue me- que coDservarojí lo.s largos liábito.íi
EL LtólSDE PAZ;

p a r a ser con facilidad reconocidos en la b r e de 1540, p a r a q u e en n ú m e r o d c


Sociedad p r e s e n t e . sesenta individuos, exten iiesen í a s d o c -
Como sino b a s t a r a n los servidores de trinas catóUcas, q u e d ó a n u l a d a , al c o n -
la teocracia, que absorbían por c o m - t e m p l a r ios estados la.? ambiciosas m i -
pleto riqueza?, derechos y v o l u n t a d de ras de a.quel ejército, i m p o n e n t e p o r s u
•todos los h o m b r e s , llega un año 14>U, uúm,ero y temible p o r sus a s t u c i a s , b a -
ea que u u v a s c o n g a d o , capitán de ,una sadas en p r o v e c h o propio, sin p r e o c u -
compañía, herido en el sitio de P a n- p a r s e de medios con t a l de l o g r a r u n
plona, llega p e r e g r i n a n d o al S a n t u a r i o fin. P e r o en F e b r e r o de 179L r e a p a r e -
de M o n t s e r r a t , en C a t a l u ñ a , y r e g a l a ce en F r a n c i a bt funesta asociación con
á IFI i m a g e n que a l h se venera, s u espa- el título de .Religiosos del Sagrado Co-
d a . ¡Presente s i n g u l a r p a r a u n a V i r g e n ! razón, a g u a r d a n d o lo q u e sucedió en 7
L u e g o , aquel h o m b r e , que se llamó de Agosto de 1814. en que Pío VII, les
I g n a c i o de Loyola, se e n c i e r r a en u n a devuelve su titulo primitivo, e x t e n -
c u e v a p r ó x i m a á Manresa, do'^de es- diendo sus inñuencias de todos c o n o c i -
cribe. Ejercicios espirituales; viaja, y daí5, y q u e afectan t a n d i r e c t a m e n t e á
de.spues de visitar la t i e r r a S a n t a , es- la paz de los p u e b l o s ; pero A l e j a n d r o
t u d i a latín cn B a r c e l o n a , c o n t i n ú a en de Rusia en 1882, dá u n a m u e s t r a d e
Alcalá y en S a l a m a n c a , y c o n c l u y e sus virUiiad, expulsándoles del iin¡;erio
estudios en P a r í s , á donde llega el Ló moscovita, á p e s a r de la protección del
de F e b r e r o de 1528, p a r a m o r i r en 31 A u s t r i a , sin p r e v e e r que a c h m a t a b a eu
d e . I u l i o d e 15.56, otros estados aquellas semillas q u e
¿Y que h e r e n c i a deja Loyola en p r o - p.ara el .suyo no q u e r í a , y que tiene q n e
vecho de la h u m a n i d a d ? a r r a n c a r el c a r r o d e las revoluciones,
P u e s deja u n a asociación q u e se e x - g u i a d o por el instinto de la propia c o n -
tiende p o r las ciudades del m u n d o , servación. Confiada la e d u c a c i ó n de l a .
c o m o u n a n u e v a invasión de m o d e r n o s infancia á c o n g r e g a c i ó n t a n t e n e -
Afilas, y fotografiando a l g u n a s frases b r o s a como odiada, p o r la indiferencia
• de eclesiásticos del pasado siglo, des- de a l g u n a s clases sociales y la falta d e
p u é s de d e s i g n a r á los j e s u i t a s como e n e r g í a en Í3, mujer, se h a hecho n e c e -
Xhiardias de Corps dc los Pontífices, .sario todo el p o d e r de la v e r d a d del li-
csclaman: <<Un colegio de j e s u i t a s , es iKe-pensamiento p a r a e m p e z a r á d i v i -
la p é r d i d a de las e s p e r a n z a s j u v e n i l e s , sar la luz en los s o m b r í o s horizontes; y
y la amai'gura, de m u c h o s p a d r e s » . manifestaciones tale.sconio la p r e s e n t e ,
F r a s e s elocuentes, q u e tuvieron eu al h o n r a r la m e m o r i a d e Giordano Era-
c u e n t a los g o b i e r n o s , cuaufio en P o r t u - no, .son los diques q u e la razón opone
g a l el U de E n e r o 1759, siendo Pombal á esa c e n a g o s a c o r r i e n t e d^e fanatismo
m i n i s t r o , a r r o j a á Civita-^ et-chia á y de superstición, q u e l l e n a b a el a l m a
• ciento .treinta y tres h o m b r e s de ia de cieno y m a t a b a las aspiraci-^nes n o -
asociación. E n F r a n c i a los expulsa L u i s bles q u e en los corazones se a l b e r g a -
¡XV, el 8 de Mayo de 1761, haciendo b a n . P o r eso vemos e x t r e m a r los a t a -
c e r r a r el p a r l a m e n t o 84 colegios que ques de la t e o c r a c i a , y del j e s u i t i s m o ,
y a h a b i a en el Reino. a l ver a v a n z a r el c a r r o del prog're-o:
bln E s p a ñ a Carlos III, siendo A r a n d a esc es el p u n t o de p a r t i d a de tinatenias
ministro, los arroja en la noche del 31 y de e x c o m u n i o n e s ; h u y e de sus c r i s -
de Marzo de 1767, en n ú m e r o de seis p a d a s manos el p o d e r o m n í m o d o de-
rail; y en Ñ a p ó l e s , F e r n a n d o I V , el 3 diez y oclio siglos, y las ideas de fra-
de N o v i e m b r e d e l m i s m o a ñ o , los e n v ' a ternidad y de a m o r univer,sal e n c u e n -
á T e r r a c i n a y Estados Pontificios. t r a n e n e m i g o s e n c a r n i z a d o s que coin»«
J)e modo, q u e la aprobación h e c h a b a t e n en la s o m b r a , oponiendo dése.-?-
p o r P a u l o III, en b u l a de 27 de S e t i e m - p e r a d a repisteucia,
6 EL ÍRIS DU PA¿;

La luz avanzará, si tenemos üiiión y Á GmnnANO BRUNO.


constancia; la evolución social lia co- H a y seres inmortales en la Historia;'
m nzado, y diariamente a u m e n t a por seres á quien la p a r e a d o hace mella;
centenares, el nürnero de adalides que seres q u e , p e r p e t ú a n su memoria
aprestan sus potentes piquetas, p a r a á través de los siglos y. la escoria
demoler esos graníticos alcázares, eii que con n e g r o borrón consigna aquella.
donde los dram.a's sangrientos, de h o -
y.esos.seres, ,ayer tan olvidados
r r o r e s , y de escándalo, se .habian ins-
ó por otros vilmente perseguidos,
talado .', Vf-d, sino, los blancos á dónde lo.s
adquieren hoy sus lauros conquistados
tiros se dirigen con refinada: inteupión.
ep las lides de luz, que, denodados,
Al bbre-pensamieuto, alEspiritismo, promovieron eu siglos transcurridos;
y áa m a s o n e r í a . ,, , No el cadalso, !a pira ni el t o r m e n t o
^' El libre peiisanüento. g-ermina h a s t a Ips p r e p a r a , cual antes sucedía,
en las intebgencias m á s atrasadas de á }U( sta 8 0 ueda 1; su seníiniieuto
n u e s t r o siglo. 4 es otro má,-* benigno; y e l e m e n t o
El Espiritismo, p r e o c u p a la m e n t e suplicio del ayer, fué villanía,
de los sabios del m u n l o de la ciencia .¡GiqrdanoBruno! á t í l a h i s t o r i a aclama
desentrañando las causas de la verdad haciéndole j.ustjcia á t u s desvelos;
en las manifestaciones. . tu nombre h a pregonado y a la fama,
Ll masonería, no es hoy y a u n mis- y es j u s t o que,recibas de quien te ama
terio: todos sabemos que, instituida e» los vítores que colman t u s anhelos.
L i g l a t e r r a , fundó una logia en Mahón , Si a y e r la h u m a n i d a d oyó impasible
el 1725, y o t r a en Cribraltar el 1729. p r e g o n a r en la pira tus creencias,
¿Cual es, al presente, su estado? ; é ignoró que á suplicio tan horrible
Millares de logias, y millones de afi- te.condujo t u amor inextinguible
liados, que, prodigan la caridad, el so- de llevarle.la calma á 'as Coitciencias, ,
c o r r o m a t e r i a l , y el ausilío inútuo.
H o y , esa h u m a n i d a d , ha despertado
Y a no estamos en los tiempos en que
del sueño de la inercia en que yacía,
se q u e m a b a en Valladolid al sabio doc-
y al contemplar tu cuerpo mutilado,
t o r Cazaba cqn otros; ni en los que el
el por qué iel snipVicio h a p r e g u n t a d o
feroz conde de E s p a ñ a , a h o r c a b a los
que revela cruel alevosía.
siete masones d e u n a logia e n los Gla-
, ,Y al .saber por qué, h a sido, te venera^'
sis de la cuídadela de Barcelona.
te quiere, te idolatra, te enaltece
En la época presente, los mandiles
por ser iniciador de la g r a n era
del obrero le incitan al trabajo: las j o -
del libre-pensamiento, y considera
y a s de los g r a d o s simbólicos, .se funden
que tu fé y , t u heroísmo h o n r a m e r e c e .
p a r a acudir á la caridad allí donde sé
, ¿No la vés? Mírala, sigue tus huellas:
precisa. - .
co.no.tú á l o s milagros analiza;
Adelante, p u e s , conciudadanos; si el
los misterios p r o m u e v e n s u s querellas,
sacrificio de Giordano Bruno XÍO ,ha de
y es causa de su Ud |;odas aquellas
.ser estéril, a g r u p é m o n o s , e n t o r n o de
fórmulas de opresión, que e s t i g m a t i z a
su recuerdo, y estrechemos m á s n u e s -
. E n a r b o l a el pendón de independencia
t r o s lazos de fraternidad. ' •
y en él cobija á la conciencia h o n r a d a ,.
A las agresiones n a t u r a l e s de R o m a ,
que b a b u s c a d o . s u d o g m a e n esa ciencia'
contestemos con n u e s t r a s manifesta-
que le hace exclamar por expei'iencía
ciones de a m o r á todos los h o m b r e s : al
que <.<solameníc sé, que no se nada».
desprecio de la teocracia y del absolu-
tismo, despleguemos nuestro lábaro san- Y de.>"pués, dirigiéndose al bvidhista,
to de Ubertad y a m o r universal. le dice con imperio soberano:
¡Instrucción y progreso! «abrázate al ateo y panteista,
¡Respeto y justicia!—He dicho; »al musulrpán, mprmón materia.lista,
;>prote3tante y católico-romano,'
i- ' i-
E'L I R I S D E P A 2 .

»Que la ley del a m o r h a d e c u m p U r s e / -•^ns férreos brazos; s u s l e c c i o n e s e r a n l a s


»entre todos lo^ seres de la t i e r r a , que no podian m e n o s de ser; y o las oia
»sin la cual u u n c a p u e d e presiutirse indiferente p o r q u e p u g n a b a n cqn mi
»la sania libertad; n i b a de e x t i n g u i r s e razón; y al m o r i r r¡.ie llamó p a r a desdq
»la llama asoladora de la g u e r r a . el lecho r e c a b a r s u s consejes. Y a m u r i ó
»¿Y cóino r e m o n t a r n o s á regiones h e r ; n a n o s ; y no es j u s t o h a c e r c a r g o s á
donde el bien y el ^ m q r fq rraan sn e£ei|GÍa los muertos; respetemos su t u m b a y s u
»si acá nq deponemos las pasiones m e m o r i a » . E s t e brindis, m a s bien e x -
»que al lábaro de paz, en mil g i r q n e s plosión did s e n t i m i p t o q u e fruto da la
»convierte la fatal intransig-encia? ipt-digencia, fué f r e n é t i c a m e n t e a p l a u -
«Abandonemos el orgullo insano dido y lo m e r e c e : b a s t a s a b e r que e \
»que conduce á la g u e r r a fratricida; querido a m i g o Blasco pertenece á l a
«mostremos u n a vez que no es en vano clase agi'icola, por de-sgracia, en n u e s -
»digna de emu'ación p a r a el cristiano tra ciudad, tan U e n a d e p r e o c u p a c i o n e s ,
» I a v i d a de u l t r a - t u m b a p r e s e n t i d a » . p a r a c o m p r e n d e r que no en vano lleva
la civiUzaciqu sus destellos luminosos á
Esto dice, henchida de c o n t e n t o ,
los más recónditos confines de la tier r a
la sociedad que en ti su ^ñstíL flja
como a p ú t o l del libre-pe isamiento; T e r m i n ó e l S r . Barcelona su r e s u m e n
y á esta explosión de noble sentimiento encomiando la necesidad de la u n i ó n
no h a y p e n a ni t o r t u r a que le aflija. p a r a que en plazo b r e v e , [ u e d a c o n t a r
Y a ves, Giordano, si decir podemos H u e s c a , como c u e n t a Za.ragoza, con dos '
los q u e t u h e r m q s a o b r a s e c u n d a m o s , escuelas laicas de i." e n s e ñ a n z a y c o n
que no en vano no dice que e s p e r e m o s u n a sociedad p a r a e n t i e r r o s , c a s a m i e n -
e s t a fé i n v u l n e r a b l e que t e n e m o s , — tos y bautizos civile,-;, con lo c u a l , d i j o ,
el triunfo de la idea que a d o r a m o s . se a t a c a en s u s ú l t i m a s t r i n c h e r a s a l
Y al decirlo, decimos de consuno: f a n a t i s m o , á ese m o n s t r u o ' q u e a p o d e -
¡Gloriaal m á r t i r del libre-pen.-5an)iento! r á n d o s e de laraujer la convierte en .ser-
¡Gloria al i n m o r t a l Giordano B r u n o ! vil i n s t r u m e n t o de la clerecía.
¡Gloria y prez al sin i g u a l t r i b u n o Muchos m á s e r a n los comensales q u e
q u e m u r i ó i r r e t r a c t a d o enel t o r m e n t o l d e s e a b a n h a c e r uso de la p a l a b r a j a r a
E Í g n i f i c a r s u s sentimientos; pero t e n i e n -
F. M.
do en conside.'ación lo a v a n z a d o de la
Después de esto, s o l e v a n t a r o n á b r i n - h o r a (las 7 de la noche), se r e s e r v a r o n
d a r los S r e s . Lain, M o r e r a Y otros cu- el hacerlo p a r a o t r a ocasión.
yos n o m b r e s no r e c o r d a m o s ; princi- P o r a c u e r d o u n á n i m e y g e n e r a l se r e -
p i a n d o acto s e g u i d o á r e a s u m i r l o s el se- mitió á Las Dominicales, q u e es el ó r -
ñ o r Barcelona (D. J u a n P e d r o ) , con u n a g a n o más c a r a c t e r i z a d o de la idea l i b r e -
reseña histórica de los g r a n d e s t i r a n o s p e n s a d o r a , u n expresivo t e l e g r a m a p r i -
habidos en la h u m a n i d a d desde los p r i - m e r o y u n a carta-adlie.sión d e s p u é s .
mitivos tiempos p o r a q u e l l a consignados La heroica líuesca ha contribuido
h a s t a n u e s t r o s dias.
con su c o n c u r s o , p u e s , l a notable c e r t a - ,
F u é i n t e r r u m p i d o en su p eroraciún men q u e h a d a d o e l m u n d o a m a n t e del
p o r el S r . Blasco, quien manifestó con p r o g r e s o y de la libertad del p e n s a -
e n t r e c o r t a d a s frases su incondicional m i e n t o , contestando á lo p r o p u e s t o j or
adhesión á las b a n d e r a s del Ubre-pen- n u e s t r o s h e r m a n o s de Italia.
s a m i e n t o y d é l a reiuib ica, p o r l a s c u a - El n o i n b r ; del m á r t i r i l u s t r e , del s a -
les dijo, e s t a b a p r o n t o á verter su san- bio y r r o f u n d o filósofo q u e m a d o vivo
g r e . « Y o f u i c r i a d o — p r o s i g i ó — e n t r e las p o r un t r i b u n a l tan s a n g u i n a r i o com.o de
caricias d e u u a m a d r e que idolatro y los execrable r e c u e r d o , servirá de nuevo}""
lialagos de un tio q u e . . . Diosle perdone. estrecho lazo de unión p a r a c u a n t o s a m a -
JIRA fraile, Y quería j i p r i s i o n a r m e CON mos el p r o g r e s o y la l i b e r t a d ; y su .ro-
EL mb DE '-Kl

c u e T d o forttíicáTidonosen nuestras c r e - A imi.smo i i-norábamo.'-queelsu?od'->


encias, nos liará c x l a m a r alborozados: c h o m a r t i r italiano dijera n u n c a q u e «el
¡Viva el ¡ibre-pensaniiento! ¡Loor á sns univer.so es u n enoraie animal, y Dios
mártires! ¡Pazy p r o ^ r j s o á s u s e s p u v t <¿. su alma»; pero lo h a dicho El Norte, y
b:ista: por algo es del g é n e r o mestizo y
huele á sacristía.
MISCELÁNEAS.
Aunque se .nos ocurre una p r e g u n t a :
, ¿Si h a b r á El.Norte deducido a q u e l
«La «Sociedad S e r t o r i a n a de Estudios pen.samiento por el título de u n a o b r a
Psicológ'cos» remitió al eminente p o - de g r a n importancia que publicó n u e s -
eta francés V i c t o r - H u g o , el dia 25 de ; tro h é r o e : Spacío della beslia triun-
este m e s , la siguiente carta-felicitación: fante;.'?- . .
«La «Sociedad S e r t o r i a n a de Estudios ¡Quién sabe!
^Psicológicos» envia el testimonio de su Si el colega no sirve p a r a contar veinte.
.admiración y acendrado cariño a l i l u s - hombres, porque los cuenta mal, s e g ú n
/.:re vate francés y querido h e r m a n o en ; propia confesión, acaso sirva a d m í r a -
acreencias Mr. Victor-Hugo, con moti- •bleinente p a r a t r a a u c i r el italiano y
.,vo del 85 a n i v e r a r i o de su natalicio». compenetrar por los títulos el fondo d e
Asociámonos m u y de v e r a s á e s t a f e - : las obras.
licitación de nuestros queridos h e r m a -
Lo cual no .''ería ni r a r o , ni n u e v o , ni
nos, y á la manifestación g e n e r a l q u e ,
único: como mestizo de ipcrdii.
con igual motivo, tuvo l u g a r el mismo
dia en la república vecina, X

X
DelaEe OÍS ta de Estudios Psicológicos:
«En M o l i n a d e A r a g ó n , pueblo de l a
¡¡Qué desgracia!! provinciad'}Teruel, reside de poco t i e m -
« J'ei'/ile, M . \ L c o N ' T . V D O S i , fueron los po á esta p a r t e un molinero espiritista,
libre-penscdore-; que lograron reunirse que se h a dado t a n b u e n a m a ñ a en h a -
el dia 17 de e«te m e s , p a r a c o n m e m o r a r c^r su p r o p a g a n d a , que ha convertido
con un modesto y fraternal b a n q n e t e e l á nue-stras creencias á la m a y o r p a r t e
285 aniversario de lacroauícii'n de Gior- de los vecinos, de tal modo, ino todos
dano B r u n o . han.abandonado las prácticas del c a t o -
Asi nos lo dice Eí Noria, de, Aragón, licismo, dejando la iglesia desierta los
y debemos aceptarlo. dias festivos, dando esto l u g a r á q u e el
Aunque nosotros creíamos o t r a cosa. párroco, que parece u n a buena persona,
r u e g u e desconsolado á s u s ex.-feligreses
acudan al templo por el a m o r de Dios
También c r e í a m o s que el m á r t i r d e l y el buen parecer, pues de otro modo el
campo de Flora fué libre-pensador a se- señor Obispo le echará á él todas las
cas; pero el mismo Norte nos participa ulpas de. lo que e-síá sucediendo»,
lo contrario, haciéndonos, ver q u e fué Enviamos nuestro más entusiasta p a -
calcinisl'i, p o r q u e , imitando á L u t e r o , rabién al querido h e r m a n o que t a n b u e -
estuvo casado tres veces. nos servicios presta á la causa r e d e n t o -
V á estos a r g u m e n t o s , todo el m u n d o ra del E s p i r i t i a n o , y h a c e m o s votos
boca abajo. p o r q u e , lo mismo en las g r a n d e s ciu-
Si por la imitación se deduce l a / e , dades que en las pequeñas a l d e a s ,
•f.y.o le parece á l'Jl Norte que debía ser h a y a pronto muchos imitadores de su
h'.'craito y no calvinista'} plausible obra.
''ero, perdón: vo.v Noi'te suprema, lex
H u e s c a . — I m p , m a n u a l dc E L luis.
KüeScá de AFARZÓ Í88i5; Número -iC
. 'AS* ni; lo

PERIÓDICO QUINCENAL ESPIRITISTA,

.NO OE Ik SOCIEDAD SERTORIANA. DE ESTUDIOS PSIGOLOGIGOS


piuicio m¡ suscniciON. PUNTOS DE SUSCRICIÓN.

n a !Tu(?.i(";i, t r i m e s t r e . . . • O'Ti pe.^ictasí. Ln 1.1 E o d a c o i o n y A d m i n i s t i v i c i o n , C o s i - a l l o NÁ


Kiip'.vi (le H u e . w s , i(ioni. , . I'IW » m e r o 1", y e n f . i l l c . T J C C i i n e l l a s m i i n " r o 13.
Kn Oiibn y P n n r t . i K i c o , i i l e m . 2*(U) » Kn Zavftg'.Jza. l i ' i r c r l a de M a y i i ' J L I , c.iUc de 1 s R 9
üiti-.-injern, i d e m . . . . . . 'l'.-vi » cnelas Pías, miüicro

£a corresponden cia sediriffird á don Domingo Monreal, J/iiescz.

LA EVOLUCIÓN SOCIAL. porqué cu el estado de ilustración y


ciencia verdadera, la razón llena lo q u »
la necesidad reclama y.la a r m o n í a i n -
SECCIüX PIllMKRA, dica, es posible la combinación de d e -
t e r m i n a d a s series de ejercicios, q u e
IX.
sean provechosos, ciuilt zcaii la digni:-
' b e b e y piie.le s 3 r b i . « o c i e d a d una es- dad y d e m á s facultadea del h o m b r e , así
f-nnla. aílon.le e l b o m b r e cultive slmnl- conio todas sus fuerzas y ó r g a n o s de lai
fáiiea y parale'siminite sus fuerzas y vida m a t e r i a l y espiritual.
facultades.. Siendo el g r a n núcleo de los h o m b r e s
L a a.spiracicu es la necesidad; e s p r e - masa desprovista de c u l t u r a , h a y u n
ciso b u s c a r les medios de .sati.sfacerla, g r a n fundamento . p a r a considerarla
S i i i p o n i e n d o que -del niñ.T al h o m b r e susceptible de una dirección p e d a g ó g i -
Sólo h a y grado? pro,gresivos de faculta- ca enla que se desenvuelvan los esfuer-
d e s , y q u a m u d a s dormitaú sin d e s a r r o - zos y relaciones económicas y m o r a l e s .
llo por falta de medios de evolución y L a función de os'? magisterio debe ser
desenvolvimiento. la Ciencia y cl . \ m o r . ora representado
• Los notables resultados obtenidos con por el Estado, o r a por la libre elección
lo.s modernos p r o g r e s o s p e d a g ó g i c o s , d é l a asociación constituyente.
asi en Suiza donde .se lian perfecciona^ Si los h o m b r e s son instruidos, es
do los método.-i del inmortal Pestalozzií; también poderoso el motivo p a r a acep,-
eu Norte-A'.nérica, donde la variedad t a r lo que la Experiencia enseña, l a
de iniciativa y ebespíritu '.^e novedad y Ciencia explica y la L--y ordena.
asociación han invadido u u e v o s c a m p ó s H a n llegado los tiempos de o p e r a r la
de exploración ea todas las esferas'de transición á un nuevo m u n d o inoral y
actividad; en I n g l a t e r r a -y Fr.ancia. económico.
d e n l e p r o c u r a n t r a d u c i r toda idea p r o - La repulsión por los medios vi,olentos
.gresiva; y en A l e m a n i a , donde se com- para obligar á las sociedades é indiví.-
'binan nuevos sistemas, que ofrecieron duos á m a r c h a r por un d e t e r m i n a d o
las brillantes reicr:na.s de fib'oebel, quo r u m b o ; el castigo .severo, ó el abuso á-
á su vez recibió el soplo de inspiración Itífiíeria, de la autoridad ó de la i n t e -
.de la l e v a d u r a quederm'»nía en las s o - ligencia; y a procedan de los gobiernos,
ciedades y evoluciona invadiendo las de las masas ó de las escuelas; d e b e n
masas; indicaii clar,inicnte. que t a n t o proscribirse, porque e.sa at!nós''era de
en J a vida irrefleja, como en lá reñexi- libertad ó derechoí individuales quo
-ya, y m á s e n la p r i m e r a que en la se- se a g i t a lo mis-no en el l u g a r q u e em
g u n d a , ó tanto en u n a como en o t r a , las naciones, lo m i s m o 'en la ciencia
IL IRIS *K PAZ

que en fecta¿, significa la m i s m a ñ i e r z a | un camino que les es indispensable y


de composición qne aspira .á n u e v a s que h a de p r e p a r a r á su vez y r e a l i z a r
combinaciones,de la actividad,y los in- el reinado del bien y . d e la justicia, de
tereses, p a r a liacerlos. concurrir c o n | la verdad y la c a r i d a d , que el siglo a c -
m á s acierto al cumplimiento de los fi- t u a l uo puede llevar á cabo tan e u m -
nes de la vida. -, })l¡damente como desea, por efecto dé
L u e g o si 1H. libertad aparece como los pesados obstáculos que se lo i m p i -
móvil secreto y evidente, y la violeiicia den. P a r a luchar contra estos ob.stáKU-
y las imposiciones forzosas como, con- los, y p a r a aprovechar la labor fructí-
t r a r i a s al espíritu social y,al progreso, fera qtte otros s e m b r a r o n , es i n d i s p e n -
es claro que en los procedimientos in- sable recoger aquellas herencias, q u e
versos es necesario investigar los n u e - a g u a r d a la fecundación de m a s ancho.>3
vos códigos, que nos b a n d e regir. La criterios, puesta á su vez de otros m a -
Atracción en sus diversas mg,nifestacio- yores. _ ^ . .
nes aparece como^ entripo inexplorado Si: la sociedad debe y pii^de ser u n a
que premíete satisfactorias .soluciones. escuela; y sino lo és, no res;ionde á s u s
' El encanto, el atractivo y la c u l t u r a fines providenciales y á las exigencias
ertética; el ejemplo moral, que h a g a de las leyes e t e r n a s que quieren e d u -
dulce la compañía de los .hombres; la carnos amorosanienté y elevarnos mo«-
a b n e g a c i ó n del inteligente que sepa trándonos nuestros verdaderos desti-
i n s i n u a r medios p a r a hacerlos triunfar nos, ili.niitados, desde el,momento q u e
]'0r el sufragio, á fin de no rebajar á lo^ distinguimos la dorada cadena del p r o -
¡compañeros del trabajo; el consejo de- g r e s o y nos síjntinios heridos por la
licado, que no coarte á nadie; el ánimo idea de lo infinito.. ,
a l débil; el consuelo al que sufre; la. se- Pero,la escuela to,(lavía es poco p a r a
g u r i d a d d e la mejora difundida con u n a r e p r e s e n t a r lá,potencia del ílu social.
sólida enseñanza moral; serán induda;; Es necesario que c o n c u r r a n arniónica-
b l e m e u t e fuente inagotable de placeres m e n t e á esa tendencia las fuerzas que
q u e hag-an amable la vida, facü. la la. escuela despierta; y entonces es
u n i ó n de los trabajadores, lucrativas cpando no. parecen invertidos los t é r -
l a s empre.?as colocadas al a,mparq de minos; ocupando la fraternidad el p r i -
t a n nobles conductos, y s e g u r o funda- m,er anillo forjado á Jos golpes del p r o -
m e n t o social m u y superior á lo que gresivo ejercicio arm.6nico, que llega á
h o y se conoce. , , ¡ ^ , conyertir la y i r t u d en hábito, y este en
Tampoco es posible sino de modos instinto del bien, realtiado con placi-r
parecidos conseguir la realización de y sin es/uerzo, con a m o r y re.speto al
t o d a s las c u l t u r a s , as,pírací6|n á .que G r a n i ) r d e n a d o r y P r i m e r Maestro do
forzosamente m a r c h a m o s por que las la vida. •• , , . ^
necesidades, escritas en los corazo,ues ,,. E s t a labor ,de oiúdarjas naturalezas,
significan ía iuvestigaídón di! los m e - p e n e s a .cuando el b a r r o es duro y r e -
dios de satisfacerlas. Necesiílades, ór- pulsivo á lo h u m a n o pqr la ilusión del
g a n o s , medios y , destirtps son propor- egoismo, que , conserva nocivos legados
cionales en el orden uni',-er.sai de la n a - de un pasado que ae debe olvidar, .j
t u r a l e z a y las h u m a n i d a d e s . quebradizo jjor la excesiva tstimacióii
E s c u d r i ñ a r lo.í errores y Jas v e r d a - p r o p i a , se vahaciendo cada vez m á s fa •
des de los que nos h a n ])recedido en es- cjl c u a n d o el b a r r o es maleable ó s >
tos elevados inagisterj.os, es e n n o b l e - p r e s e n t a dócil p a r a ser dirigido; y ¡ o t o
cer la p r e s e n t e g e n e r a c i ó n , darla u n á po,co se l l e g a á deseadas ¡soluciones y
título de propia respetuosidad, y con- conquistas, que facilitan más y m á s la
vertirla én acreedora de g r a n d e s m e r e - m a r c h a por el bien. ¡Qué pa.so m.ás g i -
- cimientos, que a b r a n á los venideros gantesco no será reconocer todas e.nt."..
El, mis DE PAZ.

verdades, unir fuerzas, medir IQS o b s r n ú m e r o de estos ilusionado?. «Soy r e -


t á c u l o s q u e esta asosiación d e e l e m e n - publicg,na», me habéis dicbo; pero m e
t o s p u e d e n remover y c o o p e r a r á t a n habéis dicho también que erais, a u n q u e
¡elevados propósitos! con •d\§m\o& distincfos, c a t ó b c a a p o s t ó -
l í í i n d u d a b l e q u e l a asociación m a r - lica r o m a n a , y esto es imposible de t o d a
c a el paso de transición de u n m u n d o imposibilidad, t a n imposible como s u -
dislocado á otro o r g a n i z a d o , de u n t i e m - m e r g i r u n objeto cualquiera en el a g u a
po de d e s ó r d e q á u n a edad de o r d e n y y que este objeto n o se moje.
paz. L a R e p ú b l i c a , e n e l orden político,
I^a asociación es de t a l alcance, q u e es el mejor de los sistemas de g o b i e r n o
sin t e m o r de equivocarnos ni p e c a r conocidos: cou él a d q u i e r e n los p u e b l o s
d e confianza, p q d e m o s a s e g u r a r q u e la paz y la libertad indispe:isables a l
h a r á de la t i e r r a Ig. m o r a d a de UNA. SOLA progresi co d e s a r r o l l o de su riqueza
FAMILIA iiu.MANA. Y UO p o s e q u i v o c a - agrícola, i n d u s t r i a l y c o m e r c i a l ; con é l
m o s p o r q u e n o s lo d e m u e s t r a n las l e - a d q u i e r e n la i g u a l d a d , la fraternidad y
y e s de p r o g r e s o y sociabilidad, y todos los derechos; con él a d q u i e r e n la i n s -
ios a n u n c i o s q u e se d e s p r e n d e n de la trucción en el o r d e n i n t e l e c t u a l , la,s,
Ecolución q u e se efectúa en cl a r t e , la econoinías en el orden rentístico y la
i n d u s t r i a , la ciencia, la religión, l a legalidad en el orden j u r í d i c o ; con é l ,
filosofía, el derecho y la política en fin, la luz se difunde, las tinieblas se
Si q u e r e m o s precisar los deballes-de di'.íipan, la libertad y la p a ; y el p r o -
las series educati'ices, sentiremos m a - g r e s o hienden los a i r e s , n u t r i e n d o c o n
y o r necesidad de! aspecto p e d a g ó g i c o - su bené.fica influencia á nue.stros p u l -
social, p o r q u e n o p o d r á n efectuarse mones sociales, y los veneros de la r i -
medianos e n g r a n a j e s en las colectivída- q u e z a p,ública desarróllanse lozanos
das, si estas no se fundan e n s u s cuali- al calor de la j u s t i c i a y á la sombra,,
dades p r o p i a s , y de n a t u r a l e z a , f.íuó- de la i g u a l d a d .
m e n o í q u e se h a n de d e t e r m i n a r p o r el E l ab-"oluti?mo católico, p o r el con-"
estudio d é l o s c a r a c t e r e s , los t - m p e - t r a r i o , es el « m o n s t r u o a p o c a l í p t i c o ,
r a m e n t o s , l a s idiosíncracias fisioló- r e p r e s e n t a c i ó n t e r r i b l e de todas las i g -
g i c a s y psíquicas, l a í a p t i t u d e s , v o - n o r a n c i a s , las rutinas,, las super,.ticio-
caciones, ideales, y o t r a s manifestacio- nes, los egoísmos, las vanidades, l a s
nes influyentes en la actividad p a r a cl envidias, las sensualidades y las s o b e r -
c o n c u r s o colectivo. bias», como h a dicho D," Rosario d e
M . N A V A R R O , Y MURILLO. A c u ñ a ; es la forma a u t o c r á t i e a de l o s
feudalismos, señoríos, p r i v í l e g i o s y d i g -
[Oonchiirá).
nidades; es la n e g a c i ó n del p r o g r e s o e n
t o d a su esfera d e a c c i ó n , de la h b e r t a d
en t o d a su órbita., de la j u s t i c i a e n todo
REPÚBLICA Y CATOLICISMO su radio y d e l derecho, en todo su a l -
: canee; porqim se a n t e p o n e á la m a r c h a
del primero a n a t e m a t i z á n d o l e y s e p a -
Á MI AMIOIA T.*=* F.**'=
rando-, de la sociedad; á. s u s o b r e r o s
H o y , como a y e r , m u c h o s son t o d a v í a • ilustres; p o r q u e a p a g a á.la, se.gunda y
los q u e creen posible establecer u n a t e r c e r a i m p o n i é n d o n o s u n código, d o g -
fórmula de transacción, y 'cordialidad m a ó a r t í c u l o de lé q u e rechazan d e
e n t r e el. Catolicismo y la R púljUea, .sin consuno nuestra razón, nuestra con-
a t e n d e r á los principios en q u e se i n - ciencia y n u e s t r a b i lalgia; y p o r q u e
forman cada u n o de estos dos credos, n o i a r r e b a t a el c u a r t o deshaciéndose-
n i a los fines á q u e c a d a c u a l a s p i r a . de la s e g u n d a y t e r c e r a y n e g á n d o n o s ,
U s t e d , respetable a m i g a , forma en cl el p r i m e r o . N a d a h a b l e m o s de lo cco:--
l í L ÍTUSBJE P A Z . i

nómico; la historia p r e g o n a m u y alto el d o g m a sobre el p e n s a r n i n t o , el p r i -


<3[ue m i e n t r a s las protestantes I n g l a t e - vilegio sobre la igualdad», contesta el
i r a , Alemania y Suiza se levantan de Catolicismo: este es el dilema.
s u decadencia,' la E s p a ñ a católica s ú - E.xaminadlo con detención, querida
m e s e en la m.ás espantosa ruina. ¿Y a m i g a ; y c u a n d o a-i lo liayais hecho,
cómo no si bajo su férula fe paralizan decidme si es posible armonizar estos
las transacciones comerciales, se ano- dos principios antitéticos; decidme si
n a d a n las fabriles y se desatienden l a s es posible admitir el uno sin desechar
agrícolas? ¿Y cúmo nó si bajo su férula el otro, ó m a s claro, si podéis conti-
s e amordaza á la l e n g u a , se e x t i n g u e n u a r si«mdo republicana y católica
a l pensamiento y se aherroja á la v o - como i m p r e m e d i t a d a m e n t e aie digis»
l u n t a d ? ¿Y cómo nó si bajo su férula teis.
se n i e g a la instrucción p a r a que tome LOXTIQUÜZPIX.
fuerza el arbusto del e.-toicismo y de la
iní-ptituíi.' En cambio nos dá lo que no N O T A S D E ESTUDIO
p e d i m o s : su hberalidad nos b r i n d a con
SOBRE L.V S.KNTX l i I B L I . V .
g r a n d e s feudos, gi-andes señoríos, t í t u -
los de progenie y de a b o l e n g o , de los XV.
cuales salieron—horror causa el decir- N o e n c u e n t r o co.sa más n a t u r a l q u e ,
lo—los incalificables derechos de h o r c a d e s p u é s del c a n g u e l o pasado a la vista
•\ cuchillo y de p e r n a d a , sin olvidar el del ejército de F a r a ó n , y dc la original,
íí.vxTo íriliiiHíil de la INQUISICIÓN y otros t r í m e b u n d a y milagrosa catá-trofe q u e
n o menos abominables. le hizo desaparecer, los ísraeliías sc
dieran u n a y Moisés compone u n
Y si, separándonos de este t e r r e n o , cántico v e r d a d e r a m e n t e grandioso, que
establecemos u n p a r a n g ó n e n t r e el Ga- le a c r e d i t a de sublime poeta, cántico
lolicismo y la República en el orden fi- que es de lo m á s excelente que h a p r o -
losófico, ¡cuan deforme y n a u s e a b u n d o ducido la poesia h e b r e a . El p u e b l o lo
a p a r e c e aquél, q u e r i d a a m i g a , y c u a n escucha extático y se e n t r e g a d e s p u é s
incitante y generoso este! El p r i m e r o , á la m á s loca a l e g r í a , en que t o m a n
p o r doquiera que se le e x a m i n e , n o es p a r t i c i p a c i ó n , - c o m o ' e s n a t u r a l , h a s t a
m á s que un montón de r u i n a s debidas las mujeres; que y a en esta r e m o t a a n -
á los ataques que p o r todas p a r t e s reci- t i g ü e d a d eran dadas al baile y á la m ú -
b e , y un mausoleo de donde se dcsta- sica. María, h e r m a n a de Moisés y p r o -
íian pútridos miasmas ocasionados p o r fetisa p o r razón de tan p r o p i n c u o p a -
,su ferocidad; mausoleo donde yacen fi- rente.-co con el g r a n d e h o m b r e , c o g e
g u r a s tan salientes en la historia como u n p a n d e r o , y á la cabeza de sus c o m -
G i o r d a n o B r u n o , Servet, J u a n a de Arco p a ñ e r a s sale toiando, d a n z a n d o y c a n -
M a r i a n a P i n e d a y o t r o s m i l , q n e baja- t a n d o .
r o n á su fondo cenagoso por decirle
m u y alto: «queremos ser libres: q u e r e - P e r o la a l e g r í a les d u r a b a siempre
m o s progresar: m i r a d la lista de vues- poco á los israelitas, á pesar de la de-
t r o s form'dables yerros». Y la R e p ú - cidida protección de J e h o v á . A los p o -
blica, esa in.«títución gdoriosa, esa a u - cos dias, estando a c a m p a d o s en Mart:,
r o r a naciente, ese rosal florido, tiene, les falta a g u a (pues la única q u e a l ú
q u e r i d a a m i g a , capullos llenos de p e r - h a b í a era a m a r g a ) , y la sed les p o n e
fume con que e m b r i a g a r á los heraldos furiosos c o n t r a J e h o v á y su t e n i e n t e
del p r o g r e s o , y lábaros sagrados don- cerca de eHos, Moisés. E s t e , viéndose
de esculpir su venerando n o m b r e . d u r a m e n t e increpado p o r el ¡itieblo s e -
diento, vuelve a n g u s t i a d o y t e m b l o r o -
« F r a t e r n i d a d universal, p e n s a m i e n t o
so á J e h o v á , como diciéndole: ¿Qnb to
libre, i g u a l d a d a n t e la ley», g r i t a la
parece de esto? ¿Cómo salgo de ests
República: «odioctcruQ al libcralisüio,
«ueyo co^proiaiso?
EL i K i S DE PAZ;

Jehová, persona de recursoS; Dios j n u d a como u n a helada sobre la t i e r r a ,


m i l a g r e r o , por convencimiento .sin d u - Y viéndolo los hijos de israe 1, se d i j i -
da, pues las dichosos israelitas p a r a ron unos á otros: «¿Qué es esto?» ])or-
adorarle le ponian en el t r a n c e d u r o de Que no sabían q u é e r a , E u t ó i i c e s Mci-
m i l a g r e a r á todas-horas; J e h o v á , digo, séi les dijo: «Este es el pan q n e . l e h o v á
m a n d a á Moisés qne m e t a un árbol en 03 da p a r a C o i Q c r » . A esto lo llamaron
las agiías, y é.stas p o r t a n sencillo p r o - m a n á ; q u e h-s sirvió de alimento los
cedimiento tórnanse dulc s. ¡Lástima c u a r e n t a años que a n d u v i e r o n p e r e -
.«jue se h a y a olvidado el Éxodo di; decir- g r i n a n d o por el desierto».
nos el g é n e r o y la especie de árbol de No se coinprcndc que h a s t a tal p u n -
tan g r a n d e virtud. t o se h a y a contado con la candidez
Moisé.? aprovechó el buen ánimo que h u m a n a , como p r e t e n d e r liacer pa.sar
el nuevo rai a g r o e n g e n d r ó en su pue- i B s t o del m a n á . Si esto fuera cierto,
blo p a r a darle e s t a t u t o s y ordenanzas quedó convertido el desierto de, Sim e n
y probarle a d e m á s , dice la Biblia, sin algo m ' j o r que la t i e r r a de Ganaán y
indicar có no, en q u é , ó por donde. t o d a s las t i e r r a s conocidas y por cono -
ccr, pues e r a ni m á s ní menos ipie J a u -
Metiéndose desierto a d e n t r o , llegan j a . Y a , y a h u b i e r a podido improvisar
á Sim, y allí v u e l t a á las m u r m u r a c i o - Moisés cuantos m d a g r o s quisiera par.t
nes contra Moisés y A a r ó n , á c a u s a del a r r a n c a r de este desierto á su g r o s e r o
h a m b r e que picaba en aquel pueblo p u e b l o , que el dia anterior susjiiraba
desdichado, que en su aflicción recor- p o r las ollas de E g i i d o , que tem])la-
d a b a las ollas do Egi to, donde, si era b a n el h a m b r e de trabajos forzados
esclavo, al menos comía y cenaba á las hasta la crueldad como liemos v i s t o ,
h o r a s de' r e g l a m e n t o . J e h o v á conoce si con sólo salir al ca-npo por la m a ñ a -
sin d u d a ia razón ds aquellos e s t ó m a - n a , c a d a hijo de vecino podia c o g e r ,
g o s vacíos, y, sin necesidad que Moisés sin el m e n o r t r a b a j o ui peligro, c u a n t o
le pida, llama á su profeta y le p a r t i c i - n e c e s i t a b a de u n suculento m a n j a r ,
p a su designio d í a t e n d e r con m a n o como simicnle de culantro .á la vista y
p r ó d i g a á ln, subsistencia del p u e b l o . fiomo hopuelas co/; al p a l a d a r , rjuc
Al efecto, hace caer sobre el c a m p o asi dice el Éxodo que parecía y s a b i a .
mía b a n d a de codornices. Idas aque'do No t-niéndose y a que o c u p a r a q u e -
a p e n a s si b a s t a b a p a r a un h a r t a z g o de lla g e n t e ni de c a z a r , p i d e tKibajar.
t a n numero--a congreg-ación: e r a pre- ui de pescar, teniendo c o m o íetiia
cisa una base sólida de subsistencia. p o r provisor <¿'et\cr;ú, //ralis et amore,
Y aquí otra de las m á s e s t u p e n d a s al magnífico Jehová, i)arece lo justM
invenciones de la fantasía oriental, que q u e sólo se ocupase en adorarle, n)i-
parece la realización del sueño de un nuirle y t e n e r l e satisfecho. P e r o , lo d e •,
h a m b r i e n t o perezoso. Y s e g ú n rni cos- s i e m p r e : d u r o s dc c e r v i g n i l l o , al l l e g a r
t u m b r e dc dejar c a n t a r al E s p í r i t u á Rcfidin, s c hallan otra vez sin a g u a
S a n t o , con ia candidez que l e c a r a c t e - y s¿'sub!cva'i c o n t r a .Víoi.sés y J c h o v a
•i'iza, estas cosas, copio te.xtualmente p e n s a n d o , con cierta lógica, que q u i e n
de la Bibha: l"s s u m i n i s t r a b a el m a n á , e r a un de.,
« . \ la m a ñ a n a descendió roció en cortés y imd criado n e g á n d o l e s a g u a ,
derredor del real». (Esto de real no cs •\'

m á s q u e un decir, pues como los h e - ^foisés c l a m a entonces á .leliová,


breos no tenían rey, el l u g a r de su dÍMéndole q u e le asista, pues de 1^
asiento, medio militar, campamiento h a contrario, aquellos h o m b r e s irac u n d o ¿
de llamarse). «Y COÜ.O el rocío cesó de qu-í dicen:—Está ó no e tá con n o s o -
• dísccnder, hé a q u í sobre la h a z del d e - t:o.> J h o v ú , — s o n innv c a p a c c s d e n i " •
sierto u n a cosa m e n u d a , redonda, me- drc.r:c.
Th mis BE PAZ.

«Y Jeho.vá dijo á Moisé.s (escribe, la dos de que nos habla .ariosto en su Or-.
Bibba): Pasa delante del pueblo, y to- iuido Fvyi-ioso; pero como este indivi-
m a contigo, de lo,-i ancianos de Israel, duo, e r a Moisés, nadie d u d a r á que el
y toma ta-ubieu en t u m a n o t u v a r a , b u e n profeta, observada la cosa, p r o -
conque h e r i s t e el rio, y ve. H;é a q u í c u r a r í a tener las manos a'tas. P e r o . . .
y a estoy d e l a n t e de tí alli sobre la pe- «...las manos de Moisés e s t a b a n p e -
ña de H o r e b ; y herirás la peña, y sal- sadas, por lo que tomaron u n a piedra,
d r á dJ ella a g u a ' , yb,3b,orá ei p u e - y pu.siéronla debajo de él, y se sentó,
blo». so.' r e ella; y Aarón y H u r s u s t e n t a b a n
Hácelo así Moisés y ¡ob pasmo! ¡oh, sus manos, el upo, de u n a parte, y el
m i l a g r o ! la d u r a peña b r o t a a g u a e n otro de o t r a : asi h u b o en sus m a n o s
que el pueblo a p a g a la sed q u e tan firmeza h a s t a que se puso el sol».
m a l h u m o r a d o le t r a í a . ¡Estaría bonito este cuadro! ¡Admi-
Siu; e m b a r g o , esto, eu comparación remos los caprichos de Jehová, que,
del paso del m a r I^ojo en seco, teni m- pudiendo, en su omnipotencia, desba-
do las a g u a s como un muro, á derecha, ra,tar en cípca minutos la c h u s m a a m a -
é izquierda, es un milagriUo. Aquí cabe lecita, tiene á su profeta todo el santo,
s u p o n e r , en vista de la elección de los ciiia con las m a n o s en alta, como c h i c a
ancianos, que Moisés explorando, el t e - d e escuela castigado!
r r e n o , hallando un m a n a n t i a l , quiso ¡Hé aquí u n Dios r a p a - p u e b l a !
h a c e r pasar este h a l l a z g o por- cosa EDU.VUDO DU RIOFRANCO.

milagrosa y providencial.
MISCELÁNEAS.
* *
A u n q u e m i l a g r o chico, n o es el ú l - LA P.A.STORAL D E S. E . I .
timo, este de la p e ñ a de H o r e b , q u e En el Boletín oficial eclesiástico nú-,
h a dado l u g a r á bellas composiciones. mero .S, correspondiente al día 5 de este
])ictóricas y poéticas. El RxodO' es u n a m e s , el E . é I. S r . D r . D. Honorio M a -
s a r t a d e milagros, y las h a y do todas r í a d e Ouaindia Pérez, obispo de H u e s -
clases y para todos los g'ustos. ca, publica u n a carta pastoral «al clero
Amalee, quiere decir, la nación, y fieles de la diócesis», que merece ser
p u e b l o 6 t r i b u de los ainalecitas, t r a t a conocida de todos, especialmente d é l a s
sin d u d a de estorbar el paso pvor su eminencias científicas que b u s c a n en
t r n t o r i o á los israelitas; y Moisés, las e n t r a ñ a s de la t i e r r a u n a explica-
p r o c u r a n d o a d i e s t r a r á su p u e b l o á la ción lógica y racional de las c a u s a s q u e
g-uerra, elige por caudillo á su criado, pudieron producir lo.i.terremotos h a b i -
ó servidor, ó teniente, ó a y u d a n t e , q u e dos ú l t i m a m e n t e eu A n d a l u c í a .
ignoro cuál sea el n o m b r e que m e j o r Mucho sentimos que el corto espacio
cuadre á J o s u é , y dispone un com- de que disponemos nos prive el p l a c e r
b a t " . Ei caudillo se dirige contra el de poderla insertar í n t e g r a p a r a .solaz
eneuiigo, y Moisés, con Aarón y H u r , de nuestros abonados; p e r o y a que esto
al monte, y se sitúan en nn collado. nos sea p u n t o menos que imposible,
«Y sucedía que cuando alzaba Moi- ©xaminarémosla á v u e ' a - p l u m a y e x -
sés su m a n o , Israel prevalecía; mas t r a c t a r e m o s lo mas saliente de ella.
c u a n d o él bajaba la m a n o , pi'evalecía Es de notar que m i e n t r a s los g e ó l o -
Amaleo». gos escudriñan en las capas t e r r á q u e a s
R a r o caso es este de d e p e n d e r los un alí/o que sirva de base á su investi-
trances de un combate de la posición gación, y discuten, y analizan, y d e s e -
á e las manos d e un individuo que, le- chan hoy lo que a y e r a c e p t a b a n p o r q u e
jos del c a m p o de batalla, está presen- u n nuevo dato les evidencia que a q u e -
ciando la pelea, tan raro, a u n q u e mé- llo n o es, ni con m u c b o , el factor de t a n
vios maravilloso, como lautos p a r e c i - tremenda,? oscilaciones, S. E . L , sin sa-
Jii'dé su palacio episcopal (en él está cador, sinoque se a r r e p i e n t a (S. Mat.);
fechado el documento á que nos referi- q u e d a a b r i g o y a l i m e n t o á las aves, q u e
mos) ni consultar á niiigüua de las emi- cubre al lirio y al arbusto (S.Mat.) y q u e
'nenciás que sobre el terreuo llevan á dejasiempreexpeijitqel camino del a r r e -
cabo los estudios', h á dado u n a sobición pentimiento fS. Pablo á los Corintios);
tan sencilla como cienli/ica é inconlro- atribuir á Dios, a ese Dios que la i m a g i -
terlible. nación presiente, el espíritu, venera y
L&fé cktóHcá ¡ah! l a / ¿ católica es el el corazón aniá, la causa dé los t e r r e -
mejor y m á s s e g u r o de todos los sillares motos, y decir cómo dice en su p a s t o r a l
sobre los cuales p u e d a elevarse el s u n - el mitrado oséense, que se convirtió en
tuoso edificio de la ciencia g-eológica, « U \ FBROZ VERÜCGO SEDIENTO DE SANKKH
no cabe duda. Í¿iremo.s, sino, la pasto- IIU5IAXA 7 DK l U ü N K S DR FORTUNA, B S , 110
ral d e S . E . 1. «...La prenísá impla, dice, y a b'asfemar, no y a injuriar con apó.s-
siembra pecados en los pueblos, y m á s trofes al S u p r e m o S e r , .shio infamar y
.tardelos pueblos recogen penalidades», c a l u m n i a r á todos los que en Í5l c r e e -
iista e¿ l a causa de los terremotos; está m o s , reconociéndole como á Causa p r i -
fué también la causa del cólera q u e m e r a de .todo lo cieado.
poco tiempo a t r á s diezuió á los habi- Pero dice más todavía S, fí. L ; dice
t a n t e s de la'república vecina, á los de que «la causa del t e r r e m o t o es la irade
Italia y ál.os de E s p a ñ a ; está es la cau- »L>ios, como lá causa ¿ e la ird de Dios
sa i e l a Mano Ne'f<ra q u e con s u s ale- »son nuestros pecados», p o r los cuales
vosos crímenes seinbró el pánico en la «nos concitamos el odio de toda bv c r e a -
región andaluza, h o y asolada p o r t a n ción» y la tierra «tiene motivos p a r a n o
frecuentes trepidaciones. , sostenernos, sino m á s bien a b s o r b é r -
Y es q u e El Motin, Las Bonúnicales nosla. Esto es monstruoso, esto es inca-
j E L líiis DK PAZ (periódicos los dos p r i - lificable, como m o n s t r u o s o c incalifica-
^meros^ q u e , c o m o á n u e s t r o modesto ble es decir q u e el Señor «que sostiene
quincenal, condena y prohibe su lectura »la tierra, al h a c e r l a vacilar sobre s u s
desde hoy S. E. I.), s e m b r a n d o las icle- xfirmes columnas, no Íia intentado d e s -
a s m á s disolventes, arrojaron á los i n - »truírla. sino l l a m a r á buen, c a m i n o á
felices andaluces al fondo de la sima »los q u e vivi n.extraviados». S r . o b i s p o :
del pecado, y a r m a r o n á mn feroz ver- si ese Dios iracundo á q u i e n adoi'ais n o
du¡jo sediento,de sangre hmiana y de bie- i n t e n t ó destruir la tierra al h a c e r l r va-
(ñes de fortuna» que acabó p o r a r r e b a - cilar sobre s u s firmes c o l u m n a s , s i n o
tarles la vida y las haciendas. «hablar con nosotros que somos t i e r r a
,. P e r o ¡horror! la pastoral dice ,que «también, é i n v i t a r n osa qúe t r a b a j e m o s
«cuando la ciencia, siemp-e que QCU- »cqn temblor y t e m o r n u e s t r a ."-alva-
>.rre u n brusóo sacudimiento de la,tie- »ción». no n o s explicamos el por q u e d e
;)rra, ó nos añije a l g u n a calamidad, t a t ú a n o s estremecimientos,conlo< cv.á-
»afánase p o r e n c o n t r a r la explicación ,les ha sepultado entre ruinas á, miles de
» n a t u r a l d é l o s fenómenos^ y c o n . fre- B3res q u e , á virtud de las enseñanzas do
»cuimcía se j a c t a de ha.'per hallado la « d u d o , suíc'iíio, asesinato, r o b o y r e b e -
*causa... se detieue...",. no reflexiona lión» esparcidas p o r los inípios, Motin,
»que lo que nos p r e s e n t a como causa, Domimcales élftis ÍÍE'PAZ, m u r i e r o n eñ
»es u n a causa s e g u n d a , y q ú e las c a u - pecado mortal y h u b i e r o n de descender
»sas s e g u n d a s , como enseña Santo To- .irremisiblemente á losprofun-dosin/ler-
»rnás, no obran sino p o r la virtud q u o » í . ¿Cómo t o r n a r á n aquéllos al buen
..vías comunica la prim.era caq.sa... DIOS» camino á que son llaraados, si'déjai'on d e
o '¡Horror! repetimos, t r i b u i r á Dio.-: q u e existir eu la tierra, única mansión r e -
,«s bondad, j u s t i c i a , m i s e r i c o r d í a y a m o r pa'Mtaria que cl catolicismo reconoce'.'
infinitos; q u e n o b u s c a e l ca-tigodePpe..'
Fíjese S.'L eu estas ailriDacióhéé.'por-
EL ims m PAZ'

qne además de spr h a r t o a b s u r d a s , "^on ;mo las d i m e n s i o n e s d e n i í e s t r o m o -


e m i n e n t e m e n t e ateas. En ellas neg-ais u desto quincenal son reducida-^, y d a -
i.>io>..y ¡e negáis privándole de sus a t r i - mos la preferencia á la p r o p a g a n d a
but.-m dé bondad y il# misericordia, y doctrinal, no nos h e m o s ocupado a n t e s
CDacediéndole, en cambio, la ba.starda, de los -ueltos que El Norte de Aragón,
r a . esa r a s t r e r a y vil pasiíSn que solo con s o b r a d a saña é i n i c u a mala fé, d e -
e a b í en la n a t u r a l e z a h u m a n a , perfec- dicó dias pasados á n u e s t r o querido co-
tible pero no perfecta-. lega El Diario—\\\e por désevecionole.
No nos i n m u t a n . E x c m o . é i h n o . se- c o n t e s t a - l l a m á n d o l e ".cartclónde a n u n -
ñor obispo, las c a l u m n i a s que á nues- cio-- espiritistas» «gacetilla d i a r i a d e m n -
t r a h u m i l d e publicación, conío al Mo¿íd sones, Ubre-pensadores y e s p i r i t i s t a s -
y á Líis X*.:>;;i??í?cfl/M levanta V..E.con «jaleador^-, «fomentadordc la impiedad-v
decir qne « c a m b i a m o s l a g r a c i a d e n u e s - etcétera etc., palabra.s todas del r e p e r .
>/tro Dios en lujuria, que blasfemamos torio mestizo y q u e r e v e l a u lopocoafec-
>Af la Maj'^stai] . q u é c o n t a m i n a m o s los to.s que es El Nortt á toda c a u s a n o b l e ,
^festines b a n q u e t e a n d o sin r u b o r , que p r o g r e s i v a y j u s t a . ' ^
»somos m u r m u r a d o r e s , q u e r e l l a d o r e s » , El Diario de Evxsca. c u y o lema debe
etcétera', etc.. p o r q u e el público i m p a r - .ser. y t s indudablemente, la t r i n i d a d ;
eial y sensato que nos conoce s a b r á , y g l o r i o s a q u e b a j o l o s t i t u l o s de Libertad.
sabe i n d u d a b l e m e n t e , h a c e r j u s t i c i a . Igualdad y J'ralernidad con sus conse-
ivi cambio nos i n m u t a , nos acongo - cuencias i n m e d i a t a s Progreso. Mtsticiay
j a . hace a s o m a r á nuestros ojos el llan- y Derecho, da a b r i g o á c u a l q u i e r ideal-
to de la lástima y exhalar á u u e s t r o p e - q u e se informe en el cumplimiento del
cho los aj'es d é l a conmiseración, t a n - JJeijer y aspire á la Ciencia y al Amor
tas blasfemias y tantas impiedades como uniíjcrsal. no podia n e g a r s e . ,«in h a c e r
con sarcasmo inconcebible d i i i g i s , E x - traición á s u s principios, ala petición de.,
<-elt»ntisimo é limo. S r . , á ese Dios que uuestros queridos h e r m a n o s D. D o m i n - .
invocáis p r e t e x t a n d o a m a r m u y de v e - g o Monreal y D. Severo Latn le hicié-.
r a s y qne en realidad de verdad apostro- ron; y por o t r o l a d o , c o m o p e r i ó d i c o q u e
fáis de u n a m a n e r a i n i c u a . '<E¿ que es- noticias y de anv/ncios que es, tenía q'ua
cvpe al cielo en la cara le cae„\ tenedlo dar c u e n t a de ello si al cum-limiientode-
presente. • , . su mi.sión se con.sagra. De modo q u e e u
..lA»did, E é I. ,Sr. obi.spo, podéis pe- lo.que LU Norte vio, ó le hicieron v e r ,
-dir sin cesar á los pod-M-es públicos q\ie un cartclón de anuncios espiritistas, no
m a t e n miestras publicaciones, y á los h a y mas que u n exacto cumptimients de
incautos diocesanos que nos odien de. la misión que el colega posibilista dea-
toiio corazón: nosotros .pro e g u i r e m o s empeña, sin falsas miistificaciones n i
i:i.!Pstra o b r a de ¿«¿/"/e./rt// pr-alicado el capciosas s u p e r c h e r í a s solo usadas por
a m o r á la justicia, á la caridiid y a l a los rnesli¡os.
ciencia s e g u r o s de no d e ' p e r t a r el des- Y en c u a n t o á l o d e q u e «El Diarioiy^.
creimi nto q u e despierta vue.-:tra p a s - debe .ser tenido p o r católico entre los
toral, porque á este trino glorioso a ñ a - verdaderos a m a n t e s de la religión», no
(íiremosfd «A.MAOS LOS t^ííos.ÁLvOS oritos»
es L'Jl Norte quien h a de decirlo, y , p o r
predicando por el Mártir del G ó l g o t a y t a n t o , no se e n t r o m e t a donde no le lla-
la descripcción de Dios, t a l c u a l n u e s t r a m a n . , -
imaginación lopresiente,peroquenoe.s,
Por n u e s t r a p a r t e , en realidad de v e r -
u i c o n r o u e h o . e l v e n g a t i v o y c r u e l que,,-.
dad, m u c h o m a s c e l e b r a r í a m o s ^u dc.'<-
l > v a d c de la ira, se convierte en \ftroz j
caiolizaciún qne sn encalolizamienlo. 1
úrdugo sediento desangre huñíana y de
e.-;to es decir lo que s e n t i m o s . - '
bienes de/urtunav.

H u e s c a . — I m p . m a n u a l de KL IRIS.
AÑO rir. . HUESCA 31 DE MARZO DE 1 ? 8 5 . Núsr. 50.

lis Di
PERIÓDICO QU1KCEKAU EPPIRITISIA

ÓRGANO DE LA SOCIEDAD S E R T O R I A N A DE E S T U D I O S P S .uuuvJUlüUO

EL SI D£ MARZO.
1885.

XXXVÍI ANIVERSARIO

D E LA DIVULGACIÓN D E L ESPIRITISMO EN AMÚRÍCA,

Y X V I DE LA D E S Í N C A R N A C I O N D E L I L U S T R E

• Al coiüue-ncmr a'nlella fecha, doblcmontc célebre e:i los a i i a ' e s


del Espiritís no üioderiio, e .riamos fraternal sabido á todos los
h e n n a u o s del planeta y cariñoso recuerdo a los seres del m u n d o in-
visible en c u y a intimidad s a b e m o - positivamente que vivi uos. uni-
dos por los lazos de la ley universal que en la esfera ¡le materia
se llama afinidad y en la esfera espiritual es el anun".
No. la solemnidad que celebran hoy los espiritistas
da A;r:énca recordando dia fausto p a r a la b u n a n i d a J , y tcstimo-
n i a ' " . o s ü u c ' t r o reconocimiento hacia el g r a n p r o p a g a d o r y que-
rido mar,stro Allan K a r d e c , que nos éns=.ñó el camino p a r a conocer
la racional y consoladora doctrina que o s t e n t a i'i la cabeza desús
•4 lemas esta r e d e n t o r a má.iima:

lUcia Dios por la Caridad y la C-iaicii.


EL I R I S D E PAZ-

ALLAN EARDEC. rico de ariimélicii, la GrariiÁlica francesa-


clásica, las Soluciones ra:madas dt!pro-
blenns malemálicos, el C'akcis.iio gra-
VA g T H i > ¡iropagador A-el E s o i t i t í s m o , maticat de la lengua francesa, el Pro-
t. 0!i Hipófito Denizart Rivail, q u e cou granvidc loi cursos de quinúcd.Jisica,.
(>l pseudóni-rtio (le Alian Ivardec t a n t o aslronottiiu y fisiología quaGnaciíó en el
jniblicó y t r a b a j ó en pro dc las d o c t r i - Uceo p oliniÁlieo, y los Díctad-os especia-,
nas m á s d i g n a s r a r a l a p e r s o n a l i d a d les sobre las díficulladcs ortográficas, d e
h u m a n a y m á s consoiadoraa y j o s t a s q u e se h a n hecho y .se hacen n u n r e r o -
l ' a r a el p o r v e n i r del a h n a , nació en sas ediciones.
3.,yón, el 3 de O c t u b r e de 1804, p r o c c -
H a c i a el año 1850, c u a n d o la aten.-.
«Icnte de una familia d i s t i n g u i d a en los
ción p ú b l i c a del m u n d o civilizado e m -
anales de la m a g i s t r a t u r a y el foro.
p e z a b a á fijarse en las manifestaciones
Desde s u s p r i m e r o s a ñ o s sintió inclina-
espiritistas, y la ciencia se ceupsiba d i
ción irresistible p o r los estudios cientí-
los feu''menos q u e h a b í a n do cambiar-
ílcos y filosóficos, educáijdose en Yver-
<d fondo y l a f o r m a de l a s creencias r e -
d u n (Suiza) f n la escuela de Pestalo-zzi,
ligiosas, m o r a l e s y científicas, p r e p a -
u n a de las Iv.Tnbreras d e la pi-dagógia,
rando el a d v e n i m i e n t o de u n a n u e v a
y d¡-tingui6ndose e n t r a los a v e n t a j a d o s
revelación. Alian K a r d e c se dedicó de He-
(liscipulos de este s a b i o , c u y o sistema
n o á bl c c n - t a i i t e ob.scrvación de l a s
h a ejercido gran infiuencia en l a e n s e -
manif staiciones, al estudio dc los p r i n -
ñanza dada cn A l e m a n i a y F r a n c i a .
cipios de las lej'es n a t u r a l e s q u e e u
T e r m i n a d o s s u s estudio-% volvió á "eda e n t r e v i o , y á l a d e d u c c i ó n de las.
' F r a n c i a , donde se dedicó i l a t r a d u c - consecuencias filosóficas q u e d e b í a n
ción de diversas o b r a s didácticas y m o - c o n v e r t i r los h e c h o r e-npíricos en u n
r a l e s vertidas al a l e m á n , l l e g a n d o p o r c u e r p o de d o c t r i n a t r a n s c e n d e n t a l í -
.su i n t e l i g e n c i a y a s i d u i d a d á ser m i e m - sima.
b r o d e m u c h a s sociedades s a b i a s y
L a s principales o b r a s que el infatiga-
c o r p o r a c i o n e s científicas.
ble e c r i t o r p r o d u j o , considerado bajo
Desde los años 35 al 10, fundó en P a - BU n u e v a faz d e espiritista, fueron: e l
r i s curFOS g r a t u i t o s e n que p e r s o n a l - Libro de los Espiritus, p a r t e filosóficn,
rr e n t e explicó q u í m i c a , física, a n a t o - p u b l i c a d o en A b r i l de 1857; el Libro de
m í a c o m p a r a d a , a s t r o n o m í a y otros los J/«f/¿iíOTJ, p a r t e e s p e r i m e n t a l y cien-
r a m o s de la» ciencias n a t u r a l e s ; y p e r - tífica,18G1; El Evangelio según el Espi-
t istente en su afán de facilitar y p r o p a - ritismo, p a r t e m o r a ' , 1864; El Cíelo g
j j a r líís mejores sistemas de e d u c a c i ó n , el Infierno; El Génesis, los milagros y
i n v e n t ó un ingenioso m é t o d o p a r a las profecías; y l a Revista Espiritista,
a p r e n d e r á c o n t a r , y un c u a d r o m n e - p u b l i c a c i ó n m e n s u a l , e m p e z a d a en el
m ó n i c o de la liisíoria de F r a n c i a , á fa- a ñ o 1858,
vor del c u a l se g r a b a b a n en l a m e m o -
De la a r a r i c i ó n del Libro dc los Es-
Tia l a s fechas d e los a c o n t e c i m i e n t o s
píritus data l a v e r d a d e r a fundación d e l
m á s n o t a b l e s , y de l o s g r a n d e s d e s c u -
E s p i r i t i s m o , como d o c t r i n a filcsófii a
Ijrimientos de c a d a r e i n a d o .
s u j e t a á la crítica racional, y el t r i u n ; .
P a r a dar a conocer los frutos d e s u p o r la ciencia, q u e t a u g r a n d ' s é x i t o r .
i n t e l i g e n c i a i rivilegiada, de sus¡ cono- alcanzó y t a n t a s inteligencias s e r i a s
cimientoB científicos, y de BU i n c a n s a . i n u n d ó con s u s r e s p l a n d o r e s .
"ble laboriosidad, d i r e m o s q u e en el t r a s -
Alian ¿ a r d e c era u n a g a r a n t í a p a r a
c u r s o de veinte a ñ o s p u b l i c ó n u m e r o s a s lo- n u e v o s a d e p t o s .
o b r a s de e d u c a c i ó n , a l c a n z a n d o j u s t a
Ü n c a r á c t e r e n t u s i a s t a , sin m é t o d o
fama el IHmi de »iejmmünto de ia ins-
en la exposición d- principios, y cou
íruQCión ¡A'.blica, el Cv.rsop-ácHcoy teó-
' una f é c i e g a eu los fenómenos, pod;iw
Í;L ilíIS DE Í * A 1 . 1?
perjudicar la p r o p a g a c i ó n del Eapiri- dualidades, haciéndolas o r i g ' n a r i a s d e
'ismoren u u a sociedad analizadora, Dios, y llevándolas a él: ¡a (olerancia,
y cseesiTamehte orgnillosa de poseer enfiri, respecto á la raanifcst-ición libré
la última p a l a b r a p r o n u n c i a d a por de cada e.spíritu, á la vez que caridad
l a ciencia racionalista; n u espíritu por el dañ"ó que u n alma caida, h e r m a -
c o m o el de Allan Alardee, seTero en él n a de la n u e s t r a , puede iiToduciruos
e x i m e n , dotado de anábsisf-ara los b e - con sus expiacione.?.
cbos,. de método p a r a .su esplícacíón, d e
l( gica p a r a sus deducciobes incisivas;
profundo ' n la forma, y dqtado de u n
tA COKMEMOR.^CIÓN
es'.io sencillo y elevado al p a r , cual
PEL 31 üE WAJIZO.
conviene en las obras de p r o p a g a n d a ,
•para que las ideas fto .se resientan de
u n a abstráccióii m''taíisica q u e perju-
H o y solemiñzamos los espiritistas!
d i q u e á su comprensión, y para que su
dos m e m o r a b l e s acontecim enjos: lá
sublimidad no pierda con las viilgari-
divulgación del Esj^iritismo en A m é r i -
d a l e s d e úila dicción plebeya, d e b í a lle-
ca, q u e a r r a n c a del a ñ o 1848, y la.des-
n a r todas la-i a.spirációnes, satisfacer
íncarnacion de Alian Kal'clec, qiie t ú v ó
t o l a s las exig'encias, b o r r a r todoa ios
l u g a r el á ñ o 1861). A la p r i m e r a de es-
e s c r ú p u l o s , o c u r r i r á todas las objecio
tas fechas va unido el r e c u e r d o de bi
nes; y así sucedió, porque Allati K a r -
observación cíputifica de unos hechos
d e c trajo al p l a n e t a que habitamos la
que, siendo de todos los tiempos y p a í -
misión de a p r e c i a r hechos, p l a n t e a r
ses, no llabíán logrado fijar el estudió
principios, sacar consecuencias, formar
sobre ellos; la s e g u n d a fecha nes r e -
.uua ciencia, y p r o p a g a r l a ccn su p l u -
cuarda l á p r i m e r a compilación de u n
m a e n t r e los s i b i o s 6 i g n o r a n t e s , con
cuerpo de doctriua nacida d e aquel e -
,f_u p a l a b r a c f l t r e los t i b i o s y polemi.stas,
tudio, ál cual v a unido e l n o m b r e d e
c ' o n s u f é entre los escéptico-! y ator-
AUan Kardec.
m e n t a d o s p o r la iiiquieta d u d a que es
la m á s terrible d e las enfermedades A este g r a n apó tol del Espiritismo,
morales. • • • al querido maestro que con s u s i n m o r -
'táles libros h a difundido la racional y
Alian Á a r d e c m u r i ó el 3 1 de Marzo conscíádora doctrina, dedicamos priii-
de 1 8 5 9 , v í c t i m a de u n aneuri.«¡ma q u e cipálmfnte la conmemoración de h o y ,
s u s t r a b a j o s iiitelectualés le impidieron cohio testimonio de a g r a d e c i m i e n t o , d e
a t a j a r c u á n d o h a b í a remedio, y m u r i ó cariño y d e e n t u s i a s t a adhesión á l a
. m á r t i r de u n a idea que éí\ él pudo nías idea que e n c i e r r a la fé de loa siglos v e -
que la s a l u d d e l c u e r p o , y los bienes nideros. . . .
^materiales de la existeiicia d e s a h o g a d a ; El b o m b r e y las sociedades tienen ne •
.murió c u a n d o sus o b r a s jíradñcídns á Cesídad de cíécr en u n m á s allá q u e
toda-' laa l e n g u a s de E u r o p a llevaban eleve sus pensamientos-, inspire coii-
la bui'ua nueva) cuágdo dejó o r g a n i z a - "coladoras y j u s t a s esperanza,?, y les
^da y constituida ep P a r í s la Sóciciád aliente en el curso de su peregrinación
espiritista, h e r e d e r a d e siis trabajos y t e r r e n a ; pero como la fé. c i e g a , la lé d e
{glorias; cuando e r a t i e m p o d e p r e í n í a r as religiones no lleha aquella, necesi-
'los padecimientos ñsicoS, la gVanae la- dad, d a o cierto g r a d o de ilustración,
.boriosidad, los merecimientos del que es indispensable b u s c a r u n a fé que sa-
: ^ r a b ó en eu b a n d e r a estás p a l a b r a s : tisfaga á la razón y al s e n t i m i e n t o . E l
.^rBA-B.UO, SOLIBiKID.VD, T0tKRA^•C•I.^, p o r - Vacio q u e dejan las refigiones c u a n d o
luc el iradajo es la redención del indi- el espíritu de indagación p e n e t r a e n
viduo, y s u p r o g r e o ; la solidaridad, ellas, viene á llenarlo esta d o c t r i n a , qu®
•principioque h e r m a n a todas las indivi- al creo 6 mucroí' h a s u s t i t u í d o d "Cístti-^
iTllSDIT VAYJ.

(lia y j u z g a V . y-ijüs alimeritado lo.s ' ¡l'lspírita de A'lan Kardec, recibe 1.1
f;n-ore.- y !o.- a b s u r d o s que las í l a t i a d a s testimo;:: d-^ n i üHal veneración!-)
creencias cristian?.s lian int:A.,d<icido
en el lilvangelio ó predicación d r .Jesús
y *;us pri ñeros discípulos, psío ef-., en -•'=^-x--t<-í5;í'.>«
?o que, c n : i m á s ó m c u o propiedad,
h e m o s CÍ r ' c ; ; ¡1 en líamr'; <ínofaí M MEMORIA DE A L L A N EARDEO
cristiana».
L a filosofía r,- • i^i:na, fundada en la 7.1 E = n i I ! I T I S l { 0 T I.A C I E X Í i T A .
revelación de los K.-'>i ritus y a p o y a d a
en ia ciencia e x p e r i m e n t a l , a u n q u e n a Nació la Ciencia en Ori-->nte
cíente a ú n y -llamada á sucesivos j Lué en la G r - c i a su r a u d a l .
1 i-anscendentales desarrollo-', for'na, Hizo á R o m a univer.sal
MU e m b a r g o , un c u e r p o d e d o c t r i n a en Y al Cristianismo, esplendente,
(|ue s ó l i d a m e n t e se basa la ciencia p a - L a '"'atedrai, la Mezquita,
r a llenar la necesidad religiosa, p a r a Convento, Unirersidad,
r e g u l a r l a s relaciones m á s elevadas y La I m p r e n t a que al m u n d o a g i t a
los d e b e r e s del h o m b r e ' r e s p e c t o al Ser La legan á n u e s t r a edad.
S u p r e m o , como f u n d a m e n t o de t o d a s N u e v o Israel h a pisado
l a s d e m á s relaciones. L a t i e r r a de promi,siór,
Bien pued»', p u e s , decirse q u e el E s - ¿ N o veis el t r a b a j o h o n r a d o ?
p i r i t i s m o es el m á s g r a n d e a c o n t e c i - Es signo de redenci('in.
m i e n t o de los t i e m p o s ' i t o d e r n o - ; y c o n - Cnando ruedan al abismo
siderándolo así, j u z g ú e s e d e la i m p o r - L a s re i g i o n e s gastada¡5,
, t a n c i a que d a r á la hi.storia, como h o y Ved las a l m a s consoladas
'.'•e la da-^os n o s o t r o s , al p r i m e r g r a n P o r el fiel Eüpiritis'uo.
¡recopilador de aquella d o c t r i n a v fer- ¿Por qué e s t a revelación
v i - n t e p r o p a g a ' dista á quien t a n t o d e - Deja oír su luz divina?
berá h huinanidad. P o r q u e es u b U m e d o c t r i n a
! Y cierro a q u í estas l i g e r a s c o n s i d e r a - De ciencia, de inspiración.
ciones, p o r q u e no me h e p r o p u e s t o h a - L e y de a m o r y c a r i d a d
cer la a p o l o g í a del h o m b r e que fué L e y es de p u r o E v a n g e h o ,
g r a n d e p o r su g r a n modestia, sino di- Y allí no h a y n i n g ú n m i s t e r i o
r i g i r l e un s a l u d o , r e p i t i e n d o lo q n e en Qu p u g n e con la v e r d a d .
o t r a c o n m e m o r a c i ó n del ."51 "de Marzo Y a llegó el g r a n R e d e n t o r
, le decía: Q u e J e s ú s nos p r o m e t í a .
«¡Espíritu del jrran m a e s t r o á quien E t e r n o a b r a z o de a m o r .
sin d u d a llegan en e.ste m o m e n t o los De c a n d o r , de poesia.
ecos de mi voz y 'os hilos finidicos de L a vida ¿qué es? linda rosa
m i p e n s a m i e n t o ! :Yo te envío desde a q u í P l a n t a d a en un c e m e n t e r i o :
el t r i b u t o de mi i n m e n s a g r a t i t u d p o r S u tallo es bello m i s t e r i o .
la ciencia que he bebido en t u s o b r a s , C u b r e su raiz u n a losa.
y p o r los i n a p r e c i a b l e s beneficios de C u a n d o y o llegue á m a ñ a n a
(jrden m o r a ' q u e debo á la d o c t r i n a que A y e r s e r á el n o m b r e de h o y ;
r e c o p i k s t e inspirado p o r los elevados S e g ú n la I g l e s i a r o m a n a
E s p í r i t u s de q u i e n e s recibiste ese m a n - N u n c a s a b r é lo q u e soy.
d a t o . Q u e t u E s p í r i t u m e inspire .siem- De Alian K a r d e c en la t u m b a
pre, p a r a que sea a l g ú n t a n t o íructífe- N a c e n s e c r e t o s profundos;
r a la p r o p a g a n d a que me he i m p u e s t o ¡Kardec!... e x c l a m a n los m u n d o s
p r o c u r a n d o .seguir las h u e l l a s que t r a - Y h a s t a en el n u e s t r o r o t n r n b a ,
liadas dejaste á t u s discípulos, Amor, caridad, v i r t u d
E L 1 LS B E P A Z ,

Y espíritu p.rogTfsÍTo: x T a n t a s y t a n distintas calamidades


Tal es ¡a ciencia del vivo, como afligen a l a h u m a u i d a d , . .
? en el m u e r t o la salud, »Estas y otjias cosas q u e yo no com-
^'ICTOK OZCARIZ. p r e n d í a , til me l'.t h-Ti enseñado, que-
rido K a r d e c .
»Una scla frase c s í s i r p a d a f U tu l i -
AL E S P Í R I T U DE K A R D E C . bro,da 1?. c;avc de todo? esto,? enig-ms?.
>PLrEALiDAnne LAS EXISTENCIAS SN
I.AS CO'ALSS EL EsPÍBITÜEXPÍA ST.'S CULPAS
'Com o lo bueno sieraprees nuevo, re- T PKOSHE-A IXDEFl\IDAME.~>r;--
j'ioducimos el signieuíe t r a b a j o , leído »Esto leí, y un r a y o de luz divísima
en la «Sociedad espiritista» de B a r c e ' descendió á mi m e n t e
lona, el 31 de Marzo de 1875, M aniver- «Entonces vi m u y claro, lo q u é a n t e s
sario de la desencarnación del Maestro me parecía ' .scuro.
Kardec, 1 »Co 11 rendo la S u p r e m a Bondad, la
«Yo te s a l a d o , espíritu. S u p r e m a Justicia, el S u p r e m o Amor.
^Desde la región de paz donde m o - »¡üli Dios mío! Gracias á Vos s o b r e
ras, cscncba mi humilde voz. todo, que tanto bien m e habéis conce-
»Yo te debo la dicha que h o y disfru- dido,
te en e.ste va le de l á g r i m a s . »¡Habeis permitido que este ¡pobre
>;Muertaeii mi razón toda fé, toda eiego viera, que este demente r e c o b r a -
creencia, al leer t u s p á g i n a s revivió de ra la razón!.... ¡Bendito seáis!
nuevo.
»Tú me ha.s e n s e ñ a d o la g r a n d e z a d- » Y t ú , K a r d e c , eu3'ftinteligenciag'uíó
Dios, .su eterna justicia, su amor para la mía, recibe en esa mansión de luz
pon todas sus c r i a t u r a s . donde h a b i t a s , la espresión de mi p r o -
>;Tú me h a s ensenado que la d o c t r i . fundo agradecimieido.
n a del Cristo es la m o r a l más p u r a que )xYono t e n g o flores con qne a d o r n a r
en '&tierra se conoce. tu t u m b a ; yo no sé tejer coronas que
»Tú me h a s enseñado el más alia en demuestren mi af cto....yo sólo sé sen-
que no creía, que yo n e g a b a ; y no creia tirlo, y que tú lo comprend 'S h o y a un
eu él y le n e g a b a , porque no le com- siu ^ue yo te lo d i g a .
prendía.
Arnaldo JlJalees.i'
»Tú me h a s enseñado el 2¡or gv.é de
esta vida llena de contrariedades j
a m a r g u r a s : t u me has hecho bendecir
A KARDEC.
el sufrimiento.
»Yü no m e explicaba mucbíis cosas
Dulcemente impresionado
que h o y c o m p r e n d o .
v en go, Kardec, á decirte,
»Las desigualdades tanto morales co-
que, tales bienes me h a s dado,.,,
m o intelectuales e n t r e los h o m b r e s :
tantos goces me h a s p r e s t a d o , . . ,
»Esas existencias que son u n a serie
que no sé si bendecirte
K o i n t e r r u m p i d a de atroces sufrimien-
ñ v a n e r a r t e extasíado.
tos:
»Esa6 horribles deformidades íbsicas Tu sabia filosofía
que se presentan á n u e s t r a vista: cual benéfico rocío
»Esas do'encias hereditaria,-, é incu- cayó sobre el a l m a mía,
rables, en que parece que el ínocenti^ y,- Kardec. ¡désele aquel dia
B ó i o vive p a r a a p u r a r la copa del dolor.
íiisfruta el corazón m í o
«Tantas anomalías e x t r a ñ a s como pre- mil t r a s p o r t e s de a l e g r í a !
senciamos; Ya no miro pavoroso
innerno que T c r m e lucieron, Mi? Las dado u r i a / s r a c i o n a ' ; inc luis
Ta ¡10 m i r o receloso a a d o u n a cspem.iz'. lóg'ca; m e h a s i n s -
al Dios a i r a d o , enc'joso pi¡-ado u n a cariíUd i á i n i t a b l c ; y de e s -
li d e m o s t r a r m e quisicrou ta ff, d e esta cspcra.nz (, y d e e s t a ca-
,: :. v.:;bi^;- i^d iopoisd . rtu-id. h a brbt.ido u n a p r e c i o s a í l o r qu^
... • • ;-nPii)enit; . te dedibO; corno p r u e b a de r e s p e t u o s o
. •.•lio eiist^UM doctáiía. sfecto: esta f l o r e s la flor ácla gratitud.
iíiüeiíriis á Dios i n í i u i g o i u c . Recíbela b e n i g n o , cariñoso r e d e n t o r
í-:bÍD. i n s t o . ::'Ti:;ipr.Af¡itc.. . luio. q u e si c i e r t a m e n t e es i n d i g n a d e
í;!iaí . r - ::: -.gil;:- tü g r a n leza. consideruúdo lo poco q u e
v a l g o y lo todavi.i m á s poco q u e p u e d o
ofrecerte, a d q u i e r e la condición d c ser
" . . •: i v ó u CU.iijíüila
atendible, m á x i m e s a b i e n d o , como s a -
•- - d e s v i u v s todos:
b e s , q u e es s i n c e r a , leal y d e s i n t e r e -
o: r: vi J.i
sada.
Si m á s p u d i e r a , q u e r i d o m a e s t r o ,
niás te d a r l a . O t r o s de m i s h e r m a n o s y
• ;;í:dida.
t u s discípulos s u p l e n con c r e c e s m i d c -
•. .-. toiuoióu, ñ.ciencia p r e g o n a n d o m u y alto tu r i r t u d ' ,
V,.; -.v.n.íuelo p r e s t a s , tu .".aber y t u c o n s t a n c i a .
í;;*'; ••'Í hu:i-:;;io corazón . \ su l a d o , soy m e n o s q u e un pigmeo',
.v:-büsfc C u ££v;s'acción y como t a l , sólo p u e d o e x c l a m a r e m o -
•• 1. ,Qí- cruz á c u e s t a s cionado:
. . ••-:-,ai pevdüu. ¡Kardec, r d e c : yo té
a m o , t e venero y te a d m i r o ! ! !
-. [' • • •'. lie pecado,
Ui'-iatiii López.
•,í';í- :e; r.^.oy e o n d e u a d o • ,
V:

. . • me lia m o s t r a d o ,
i ...; .:i..^o.daíí,ol eco , Í.NTE L.V 'rUilBA
ñ'-: =;:.¡ 'c.^enerado-.
ALLÁ y KA 11DEC\
; i'iOiiviCv^ioii lia sido
.•:1o, rai e s p e r a n z a . . .
. hicn y o h e p r e s e n t i d c . Respi r a c s p í rit n in i o,
i. q u e c o n m o v i d o que si no brilla mi frente ,
..¡e ú ti u n a a l a b a n z a con la luz p u r a y a r d i e n t e
echo a g r a d e c i d o - de-la sac.^-a i a s p i r a c i ó n .
M u e s t r a s con t r o v a ¿ e u c i l a
ixiXTIQtJEZPlN.
ni m a e s t r o t a n q u e r i d o ,
—=aEic«>33oa>*=i=-~— el c o n s u e l o q u e b a vertido
A MI E K G E X E R A D O l í J eii.;mi t r i s t e c o r a z ó n .
Tú me,enseñaste á creer
Á a r d e c , cutiudo n o e r c i a ,
- S a s 1'..:,', i l u s t r e íilósofo, peh.sádor c u a n d o eu la miícrio veía
, rolViudo; y o te saludo! , .,, injusto c a s t i g o y c r u e l .
. T ú has.«ido p a r a mi u n in.apreciable Del p o r v e n i r pavoroso
b i e n h e c h o r , y j u s t o es q u e t e ofrezca m e dc-jcorriiítes c i velo,
eu este d í a el t e s t i m o n i o d e m i c a r i ñ o y vi q u e existe eu ei ciclo
I n g r a t o y m u y i n g r a t o s e r i a si dejá- eterno y grato vcrgc!. ,^
•;í d e r e c o n o c e r los m u c h o s beneficios P o r t i sé q u e Va q u e fueroJi'
•y-Q- te debo, en est-a r i d á ' y pa.íaaas.
Rozan de bellas raoradaei cióu espiritual. Ln Fraternidad psíqui-
6i ciimjdieron su misión. ca y La Asociación espiritualista do,
P o r ti s6 que b c v a ei hombro Brooklyn-Sud.
si ob.serv!^ la cavidad,
el a m o r y la bumüd-id
cu la m a y o r P'*rfeí'.ci."¡i. Eátiénde.se el i''spi;'¡tíimo tn P o r t u -
l'or ti sé q u e el ser querido gal, contribuyend.Q mucho á. ello la
de,ipues de la m u i r t e exi.'^tr:, cFederaciónespiritaportugnesa.» Adc-
por ti sé que cuaudo.tristc m.ás de los diferentes centro,'? espiritis-
agobia al alm.a un dolor, t a s y m a g n é t i c o s que e i i s t e n e n Lisboa,
Perdiendo toda csperauzn, T a n creándose otros en diferentes p u n -
cou .solicitud y anhelo, tos de la nación vecina; recien-
n o s viene á d a r u a coiiiuel» t e m e n t e 86 ha formado un g r u p o espi-
enchido de p u r o a m o r . • ritista en S e t u b a l . También acaba de
D e j a , . p n e 3 , que agradecido., publicarse en Lisboa un folleto práctico
lioy te n u d a , Maestro a m a d o , y teórico titulado iMagnctiíOío ani-
« n t e iu sepulcro helado mal,:;- por Annibal Montinha.
mi sencillo gnlardóu;
P u e s á t¡ debo, Kardec, X
b o y , creyeodo, ser dñ-boeo, El disíins'nido filóeofo austríaco, b a -
y (d decir: Dios bomladoco, rón d? Hellenbocb, m u y estimado en
p e r d ó n os pido, perdón.
A u s t r i a y en Alemania, h a publicado
/osé AfV'u/at. una i m p o r t a n t e obra Eobre la vida fu-
t u r a , afirmando y d^niostrando la
reencarnación, las comunicaciones e x -
MI,?CKL.\NEAS, t r a t e r r e s t r e s , la necesidad del p e -
riespíritu, v e n g e n e r a l , cl conjunto
de los principios admitidos por la doc-
«La Sociedad Parisiense de estudios tritiíi e,-;piriti,«'.;i.
es])iritas)i. y «La Union E s p i r i t a F r a n -
cesa.'; trabajan a c t i v a m e n t e en la p r o - X
p a g a n d a de n u e s t r a doctrina, esprcial- L a í'.Fcdcracióu ccpirita belga» h a
nicnte eBta última asociación, conti-
p u b l i c a d o u n almiinaque c-piritista q u e
n u a n d o los principios del Maestro, iu-
se vende al precio de 20 céntimos y e s
t e n t a n d o l;< reunión de todos los espiri-
un b u e n folleto de propagjmda.
tistas y haciendo valiente c a m p a ñ a
c o n t r a la m e d i u m u i d a d profesional. A X
sus esfuerzos se debe el desarrollo de
a l g u n o s g r u p o s y la creación de otros E n Síírain^ 'Bélgica] se h a creado
nuevos. n n a escuela domiaical á la que concu-
r r e n u n a porción de niños p a r a recibii'
X la en.señanza espiritista.
E-^realmente asombroso el incremen-
X
to q u e n u e s t r a doctrina h a adquirido
rn los EatadoB-Unidos. Solo en Broo- La Sociedad cspirítistade Buenos-Ai-
k l y n , existen siete sociedades de propa- res. Í<IA F r a t e r n i d a d , » ha establecida
g a n d a ; L a Sociedad e i p i r i t u a ü s t a de en el local donde celebra s u s sesiones,
l i r o o k l y n , L a Conferencia espiritista n n a escuela p á r a l o s niños de los so-
de Evereft-Hall, L a Escuela de m e - cios.
d i u m n i d a d , L a Conferencia espirita de
D i s t r i t o del E s t e , L a N u e v a di.speu«a-
La «Federación espirita belga» a c a b a l e c t u r a s espiritista.^. Nurncro.sos g r u -
lie c r e a r u n a asociación q u e tiene por pos espiritistas funcionan en c-sa ciudad
objeto a s e g u i a r á sus m i e m b r o s ¡a eje-
con toda.s las clases de u i t d i u m n i d a d .
r a c i ó n de ¡a últinm voluntad. Los r e -
cursos de esta n u e v a sociedad se com- ><
])onen de u n a c u o t a a n u a l de dos fran-
cos y de donativos voluntarios; facilita Nuestra'doct.i'ina hace g r a n d e s p r o -
"l p a ñ o m o r t u o r i o , las e-'qu>-la3 de d e - g r e s e s en la'reoi'ibHca do Ycnezuela.
-itüicóin y a c o m p a ñ a al c a d á v e r un di - (América del S u d ) . En el Somlbrero sc
l e g a d o (jue se e n c a r g a ' d e h a b l a r eh b a c r e a d o un q e n t r c p a r a el desarrollo
h o m b r e de los e s p i r i t i s t a s . de la m é d i u m n i u a d y - el le.studio espe-
cial de las obras.,de Ab.an Kardi-c; otro
g r u p o se h a esta.bjeqidoelt La V i c t o r i a
con la misión de p r o p a g a r la fé n u e v a
M, Ma-ísey está d a n d o u n a serie de
y e s t u d i a r c i e n t í í i c a m e n t e todos los f j -
conferencias espirit/stM-s r e c o r r i e n d o el
nóineno3p.sicob)gicos; en C a r a c a s , c a p i -
Que-sland (Australia) y en todas p a r t e s
tal dé aquella república.,: e l . g r u p o « l i u -
obtiene a p l a u s o s úyerecidos: a' mis <<
m.i uid» p u b h c a el periódico.Z« A'ífmí
t i e m p o c o n t r i b u y e al d - s a r r o ' l o d é l a s
Era.
ideas h b c r a l e s en esa p a r t e de la Ocea-
nia. X

X ,.E1 periódico espiritista a l e m á n Zic/ii


me.'irLic/íl{L\.\i, müchaluv).discurrieni,
. T-a Sociedad espiritista «De Itots;* es-
uo s o b r e el valor práctico, bajo el p u n -
¡ u b i e c K l a en ü.-tende, y que m b l i c a
t o de vista de la p r o p a g a n d a , de la m e -
u n p e r i ó d i c o con aquel misnio t i t u l o ,
lia i n a u g u r a d o s o l e m n e i n e n t e su n u e v o diumnidad gratuita y la m e d i u n i -
;)alóii de sesiones, q u e d e b e á. 'a g e n e - nidad r e r r i b u i d a , d e m i i e s t r a l con ci-
rosidad de uno de >^us m i e m b r o s , ¿ n fras í n t e r - s a n t e í q u e la- m e d i u i n n i d a d
esa ciúdíid está m i i y bi n r e p r e s e n t a d o .mercantil, que p a r e c e se i n t e n t a h a c e r
el E s p i r i t i s m o ; n n o de los cíl'culos q u e valer eu E u r o p a , perjudica á la p r o -
.alii existen celebra sus sesiones en casa p a g a n d a del Espiritis.iio,
del g e n e r a l c o m a n d a n t e del p u e r t o de 'Por n u e s t r a p a r t e - a ñ a d i m o s que autí
t)stende, c i m n d o no p e i j u d i c a s e , como r e a l m e n -
te p e r j u d i c a , á la p r o p a g a n d a , l a e-
X diuinnidad pagada hace mucho daño á
Fl E s p i r i t i s m o c o n t i n ú a p r o p a g á n - la d o c t r i n a y es c o n t r a r i a á los
dose eu N u e v a Z e l a n d a (Oceaniaj. S e principios que profesamos y p r o c u r a -
itan o r g a n i z a d o c e n t r o s espiritistas en mos p r a c t i c a r ,
AVellington, G r e g t o w n y Woodvilie.
X
U n o de los diarios de W e l l i n y t o n di-
ce que las leticiqn s d e admisión en Oontestación á Denió/ih.
;esas sociedad''s excede al , n ú m e r o , dc H e m o s leido párrafos del a r t í c u l o
adeptos que p u e d e n m a t e r i a m e n t e r e - de Castelar titulado El Periodismo, r.-
. ibir, Ya existían otros g r u p o s eu produeido en Las .Dominicales del Lil/rc
|.">iborue y e)i N a p i e r . PsHsarniínlo, y á la invitación hecha
p o r aquel r e d a c t o r del i l u s t r a d o y p o -
. X
p u l a r s e m a n a r i o , r e s p o n d e m o s diciéii-
S i g u e p r o p a g á n d o s e , el Es^uiitismo dole q u e tiene razón y m a n d á n d o l e
:i Nueva-Uale!!,"del S u d , El t e a t r o real- n u e s t ' ' a conformidad.
c e Sidiiey se llena c o u i p i e t a u í e n t e . los ; '

doüiiíjgos en q u e se dan conf.-reni i a s y H u e s c a . — I m p . m a n u a l de EL IRI»,


Aso III. HüEsci 3] DE MAP.ZO ÜE 1 8 8 5 . NÚAI.

m
l'EÜIOIjICO Oyi>:CE.N:Al. E S P I R I T Í . 3 T A
m
ÓRGANO DS LA SOCIEDAD SERTOBÍANA DE ESTÜDiuS FSÍCOLGGíCOS fe
I I I I. I 5^
Á LA MEMORÍA

DEL GRAN y i C T O R JíüGO,

v c n e r a U e p a t r i a r c a de la literatura, el insigue poetii y


í i í ^ p r o f u n d o pcTisador. ha desencarnado.
l.'il genio colosal que en su vida planetaria subió á la cúspide
de la gloria que pueden alcatrzar los h u m a n o s , goza y a de la
h b e r t a d del espíritu.
Prisionero cu la cárcel d é l a m a t e r i a ; cernióse en ie.s m á s ele-
vadas esfeni.; de la inteligencia; Ubre de las pesadas ca^ücna?,
¿á dónde r e m o n t a r á a h o r a su vuelo?
¡Feliz Victor H u g o ! Te envidiamos.
Mas no, s e g u r a m e n t e , por tu g r a n d e z a terrena, que superó
la de todos los potentados ae t u tiempo, sino por los progresos
que has do realizar en la n u e v a vida, debidos á tu propio me-
recimiento.
E l oleaje de la .admiración, y ¡os turbiones de la gratitud-
que se desbordarán p a r a r e n d i r el debido homenaje á tu impe-
recedero recuerdo, no h a n de ser la diadema de tu g-loria.
O t r a m á s g r a n d e que la t r i b u t a d a por el m u n d o de los iu-
c a m a d o s , tienes reservada en el cielo donde m o r a n los eleva-
d o s eopíritus.
A él v.fs con i US b u e n a s o b r a s , las que e m p u j a n á la huma-"
:lad 2¡a:ia sus altos d e 3 t i n o . ? , que son la? g r a n d e s e n t r e
, m á s g-randcs. y en que no tesup-^i-ó ningún contemporáneo.
Y vas tau^bién con el conocimiento preciso del nuevo m u n d o
•iid^c h a s de a g i t a r t e trab;i,jando s i e m p r í por fl p r o g r e s o , pa-
couquistar m á s preciados lauros que los que p u e d a ' t r i b u -
t a r t e la h u m a n i d a d terrena.
E L IRIS D E P A Z . i

^'a?; sí, con los sublimes c e n o c Í D i l e n - '~'Losr¿uQ mueren, no están ausent,'-


tos que da la creenciaesiíritisía, á re- sois son invisibles».
correr regiones que presentía tu genio Sí: los espíritus q u e a b a n d o n a n la
y en las que sm duda se inspiraba ma.teria, no se s e p a r a n de nosotros:
cuando en pcnsainíeütcs sublimes ver- a u n q u e n o los v e m o s e s t á n á n u e : t r o
ijas torrentes ¿e verdad. lado.
Los déspotas te persiguieron y des- E s t a verdad, que es la síntesis d 1
terraron, las relig'iones te condenaron E s p i r i t i s m o , la adquirió t u ])etent3 g e -
y excom.u'garon, pero la intebgencia nio y la p r o p a g ó t u elocuente labio y
que penetra te aplaudió, y el pueblo t u incomparable pluma.
que sufre te dÍYinízó. I l u m í n a n o s desde el m u n d o de los
Mucbos te lloran. E.spíritus, como nos ilumina.ste en la
Los que mejor íe comprendieron, te tierra.
íebcitan. A y ú d a n o s en adelante, como nos
Saben éstos, tuí verdaderos correli- a y u d a s t e a n t e s , p a r a e x t e n d e r la ver-
gionarios, que lo que lú decías es una dad espiritista.
verdad. ¡Gloria al g r a n Victor H u g o !

VÍCTOR HUGO. q ú e desde la época de Carlos X y Luis


Felipe formó en el partido liberal, c u -
yo e.spíritu c o n t r i b u y ó g r a a d c m e n t e á
A P U N T E S EIOGKÁFICOS.
exaltar.
•''iebre poeta, novelista ypolítico, D e spué s de la revolución del 4 8 , fun-
. • María Hugo, que ba dejado su dó el periódico L- Evcnemcnt, que le
envoltura en París el 22 de este mes, elevó á la c a n d i d a t u r a p a r a la n r e s i d e n -
aacióen Eesanzon (Francia) elaílolSO'i cia. y en la legi.slativa fué el jefe y el
Eu su juventud vi^io á Espafi;i en orador de la i z q u i e r d a d e m o c r á t i c a y
campar;ia de su mailre y entró enel se- .social, so.steniendo b r i d a n t e s c a m p a ñ a s
minario de nobles, siendo luego admi- por e.«pacio de t r e s años, b a s t a el g o l p e
tido entre los paje? del rey José, bln de Estado de 1851, en que proscrito h u -
1812 volvió á Francia, y sien pre con- y ó á B6!g-ica. Trasladóse á J e r s e y , de
servó y ha manifestado grato recuerdo donde le bicieron salir, y se refugió en
Guerue.sey.
'n duda, á las ideas de su L a caida del i m p e r i o rompió el d e s -
.x-^.uic, ourian u.a tinte realista las pri- tierro de veinte años, y después del 4
•¡.-.eras composiciones en que se dio á de Diciembre del 70 v o l v i ó á P a r i s , s i e n -
conocer; ]jero aquel'as ideas hubieron do recibido con e n t i ^ i a s t a s a c l a m a c i o -
de cam.biar luego radicalmente. Sus nes. N o quiso ejercer empleos políticos
cdiras, que escitaron el mayor entusias- y en la A s a m b l e a de 1S71 se s e p a r ó da
mo, ie colocaron bien pronto entre . lo.s la m a y o r í a de la C á m a r a con p a r t e d e
jirinieros escritores de su tiempo, figu- la izquierda radical. P o r a.suntos de fu -
rando como uno d" los más decididos milla fué ¿ B r u s e l a s , desde donde p r o -
<; •!en.-;cies de las victimas de las preo- testó contra a l g u n o s decretos de la
c : j p a j x n c ¿ y vicios sociales. C o u i m u n e . Á c a u s a de ofrecer u n asil®
Con tules ideas, no podía permanecer á los defensores de ésta, le bicieroa eu
ít'p.clio licrnpo entre les realistas, asi es Bélgica u u a manifestación hostil, quo
B L i S i S I)E P A Z .

ob'igó á salir de Bruselas, ^^.des^ués tos del Espíritu, El Asno, El Arte de


e u u a corta estancia en Lóiid'res re- ser Abuelo, etc. y h a dejado veinte vo-
.^^resó á P a r í s . lúmenes de obras inéditas que .se i r á n
Las pruebas de respeto, dc cariño y pablicando sucesivamente uno cada
de entusia.sta admiración que en estos año, el día de su aniversario.
ultimes años ie ba tributado el pueblo H a legado ¡i sus nietos una fortuna
francés; las señaladas muestras de dis- de cuatro millones de francos, acciones
. tincii'iu que h a recibido de t a n t a s o t r a s del banco de Bélgica y terrenos; al E s -
naciones; el noaibre dado á la calle de tado sus manuscritos; y h a e n c a r g a d o
París en que m o r a b a ; la manifestación la fundación de un asilo que lleve s u
a n u a l , verdadera fiesta cívica, ^on que n o m b r e .
se ob.sequiaba al g r a n Victor H u g o ; y Al duelo de Francia por la pérdid.-í.
sobretodo, el g r a n festival del 26 de F e - de, Victor H u g o , se h a n asociado todos
b r e r o de ISSá.en que u n a m u c h e d u m - los pueblo.s cultos. El día del falleci-
bre de 100,000 almas, desfilaba á la luz m i e n t o suspendieron sus sesiones las
de l a s a n t o r c h a s p o r l a Avenida deVictor C á m a r a s francesas, cerráronse las tien-
H u g 9 , profiriendo vítores y aclamaeie- das, P a r í i entero, el bullicioso p u e b l e ,
n e , son la mejor apotecsis del genio mostró su dolor, y la noticia ci''culó r á -
ilustre que h a perdido la h u m a n i d a d . pida á todos los ámbitos de la tierra p a -
«Victor H u g o , dice u n biógrafo, co- ra anunciar qw h a b i a dejado la vida'
mo escritor y couio poete, h a cambiado planetaria uno de los redentores de la
la fa: del a r l •, d e s t r u y e n d o [lara >iem- humanidad, e l g r a n apóstol del libre-
])re la psesia de conveaciMí, y h a for- pensa rdento, c u y a g l o r i a e s p a t r i m o a i o
rificado el nervio de la l e n g u a francesa de todo el '¡¡undo.
d. g e n e r a d a , extrayéndolo de las fuen- Los sacerdotes caté lieos, con desdi-
t r s vivas de los sígdos XV y XVI.» chado celo, quisieron hacer su presa d s
S a s principales obras son: Jrlamme, ! última hora en Vietor H u g o , a s e s t a n d o
Inés de Cdslro (tragedia). Misceláneas terrible g o l p e a los l i b r e - p e n s a d o r e s .
de Ulcraln-ray jUesofiá, Las ventajas Si aqnellos h u b i e r a n conseguido su va-
del estudio [epistola), Odas (tres volú- no intento, infamando la rüemoria del,
menes) , Baladas, Han dt Isltindia, Buy- h o m b r e del siglo, como infamaron l a
Jarjal, ürornicell, Las Orientales, Anug de Littré, merced á complit:idades fe-
Robsarl (drama). J/íw¿aji Delorme, ILer- m e n i n a s , ¡qué g r a n triunfo p a r a el Ca-
•nfCHí, Nuestra SeTLO''-a de París, LLojas tolicismo! ¡qué condenación para n u e s -
de Otoño (colección lírica). El Bey se t r a s ideas! ¡qué iiíraensa v e r g ü e n z a
divierte. LucreciaBoryla,Míirití2\ídor, j y qué desprecio p a r a ei a u t o r de tanta.s
Angelo, Les Cantos del crepúsculo. Las ' i n m o r t a l e s o b r a s anticatólicas y p a r a la,
Voces interiores, Ruy Blas, Rayos y familia que se h u b i e r a hecho cómplice
Sombras, Carlas sobre el Rhin,LosJiur~ ; del atentado, manchando la h o n r a y
oraces. El vllimo dia de m condenado, ! d e s t r u y e n d o la j u s t í s i m a fama del g r a n
Claudio Gueux, Estudio sobreMirabeau, i Victor H u g o / Pero á p e j a r de todos lo;i
Napoleón II; is'apoltón el Pequeño, Los , e fuerzos clericales, el h o m b r e e x t r a o r -
Castigos, La Leyenda de los Siglos. Los dinario á quien hoy lloramos y á quifn
Miserables, Los Trabajadores (kl reverenciamos por la firmeza de s u s
El IJombre risueño. Canciones de las ideas, m u r i ó como h a b í a vivido en el
calles y los bosques, William Shakespea- g r e m i o de la única v e r d a d e r a religión,
re, Actos y Palabras, El A ño Terrible, la de la Razóii.
Religiones y Religión, La Esmeralda, La muerte de Victor H u g o fuera dal
El Noventa y tres. Historia de un cri- Catolicismo h a asestado á ia Iglesia u u
'rnen, París, Las Meditaciones, El Pa- golpe m á s coHtundente que c u a n t o s le, -
pá, La Piedad Suprema, Loscualro vien- ! ha dirigido en sus numerosas obras
IL mi S liÉ P Á 2 .

condeüa<ias por Konia é incluidas en el No han podido, puc.-;, lor, sacerdotes


Jtulice. 3" que de h o y en adelante h a n conseguir su anhelo de obtener á Víc-
de leerse cou m á s avidez haciendocons- t o r H u g o en sus últimos moraentos.co-
Tautc p r o p a g a n d a en i'aypr de los idüa- mo h a dicho Enrique Rocbefort en u n
i e s d e l libre-pensamiento y de la g r a n artículo de L- Lilm;'.sijct¡U, que
causa del p i o g r e s o en c u y o caiapo la- t e r i n ' n a cou los siguientes párrafos:
b o r a m o s los espiritistas. «En efecto, si Victor H u g o e n t r a s e
KL VIZCONDE nii TORRES-SOL.VNOT. en N u e s t r a .Señora (la iglesia que di6
Eombreá u n a de las m á s p o p u l a r e s
obras del g r a n novelista), sería p a r a e l
fJAUTA Y C O N T E S T A C I ü X . clero lo que bubiera sido para Luis x v i
volver á t o m a r la Bastilla. No se puedB
calcular el n ú n e r o de a l m a s que l ó s e n -
l i e n q u i i ? . cana, (jue > u r . Guibcrí. l a s hubi ^ran i n s t a n t á n e a m e n t e r e c u p e -
;u-zobispo de P a r i s , dirigió el dia 21 á rado. P e r o no entr5Lrá,y cl comercio de
Ja sfiñíjra L o c k r o v , bija política de Vic- las almas ce resentirá muchísimo, en
•••Hugo; cuanto á la i n f l u e n c i a d e s l e l u e g o y
Touiü l a m a s viva parte en I0.9 su- de-pués p a r a la caja de los comercian-
iViraientos de Mr. Victor H u g o y en las tes.
a l a r m a s de su familia. K e r o g a d o m u : »Por e.^o M. Guibert h a pronuesto
c h o en el santo sacrifieio de a misa por con tal solicitud t r a s l a d a r su coníosona-
el ilustre enfermo. Si tuviese cl deseo rio al c u a r t o del ilustre enfermo.
d e ver un mini-tro de n u e s t r a santa »Se h a n dado m.uchas g r a c i a s al A r -
rebgión, á pesar de ba lar.nc a ú n débil, zobisiio de P a r í s por su benevolencia,
y cún\&lec¡entc de uua enfermedad que pero se ie h a r o g a d o que g u a r d e p a r a
se parece mucho á la s u y a , vería p a r a si sus sacramcEíos.
3ni un g r a t o d e b e r ;r á llevar los auxi- Aquellas: c a r t a s se conservarán siem-
l i o , y consuelos que t a n nece-arlos son pre como uu monumento de la h o n r a
cu cstns crueles p r u e b a s del bbre-pensador, é impedirán que se
-.Recibid, señora, cl testimonio,etc.» le pueda i n f a m t r como con o t r o s se
El diputado E d u a r d a L o c k r o y le ha hecho, dicie 'do que h a b í a n recibido
contestó inmediata.uente en los £i- á última hora los sacrainentos del C a -
g-uíentes términos: tobcismo.

<'Sr. Arzobispo de P a r í s .
»Mrac. Lockroy, que no puede a b a n -
d o n a r la cabecera del lecho de su padre ¿HARÁSLE MUCHO ESPERAR?

político, me r u e g a os de l a s g r a c i a s por
jos sentimientos que os habéis dignado A 1(1 memoriíi del i/icoíñpa'mljlo ¿ioel.i
e x p r e s a r l a de u n a m a n e r a t a n elocuen- VÍCTOR H U G O
t e y benévola á la vez.
c.í, íhsincarnacióii.
>>En cuanto á Mr. Víctor H u g o , h a
declarado él, en estos últimosdías, que
Siguiendo t u raudo vuelo
n o q u e r i a .ser asistido, d u r a n t e su en-
íiuisier.í» de ti ir en pos,
fermedad, por n i n g ú n sacerdote d e n i n -
Que es inefable consuelo
güü culto. F a l t a r í a m o s todos nues-
E l «no divisar cielo,
tro."! d - b e r e s si no respetásemos su vo-
P e r o si a d m i r a r LM DIOS».
luntad.
/-Dignaos recibir, señor Arzobispo d é , Y t ú , Victor, de tal modo
Parbs, la expresión de mi j a á s respe- Moetraste s u o n n i p o t e n c i a ,
tuoso scníimienío.- .... . .Que todo en N a t u r a ; todo
Proclama del mismo, modo rr;>,'s.'>mi!NTos
f.a verdad dc sií existencia. DE VIOTOR HUGO,
Tus sentidas oracioBfis
—Digo mal—tus melodiaS; Derramad la hipocresía al d e s p u n t a r
Llevaban los corazones el dia y á buen s e g u r o q u s apagareis el
Á deponer ias pasiones sol, E.sto h a sucedido á Dios, m e r c e d ¿
K \ altar en que ofrecias. la existencia de falsas religiones.

Y e n l a s l a s p ' a n t a s . cn las fiotCE:, Lo pasado tiene u n rostro, la s u p e r s -


Kn los ri-cos y colinas, tición; y una careta, la hipocresía: de-
,Kos mostrabas los amores nunciemos el rostro y a r r a n q u e m o s la
••€antados por ruiseñores, careta.
'! o n d a s y golondrinas. Quien (tice convento dice páuíanq.
C u a n d o el alba sonreía . En el clau.stro se acepta el iníícrno
y á nuestro Dios adorabas. como herencia a:aiicipa ia pura ci p : i -
E l a u r a basta mí traía raiso.
E l dulce eco, la a r m o n í a El sacerdote es el reptil del t i r a n o . •
De la lira que pulsabas.
Los sacerdotes son seuaejautes á a b i s -
Y t a m b i é n al esconderse Bios abiertos; el que mira á su fondo
El r e y de la creación, vé cosas espantosas.
Í3ia t u voz perderse
La dilatación del universo a u n solo
Con su luz, para mecerse
ser; la dilatación dc u.a solo ser h a s t a
E u su placida mansión.
Dios: esto es el a m o r . '
H o y . . . t u s cantos y a han ces&do...
Tu lira ha quedado muda...,
Mas t u nombre idolatrado
MÍSTERÍOS DEL. CONVENTO.Í
S e r á sifc-vapre v u e r a d o
P o r q u e cíiin el bien se escuda.

. ¡Ya t t í h a s ido!., y a te h a s ida Si los conventos t u v i e r a n p a r e d e s


Si» oir mis tristes quejas. diáfanas, s i s e p u d i e r a n v e r las inte-
N i advertir cuan dolorido rioridades dei claustro, si á coiioci-
Queda m.i pecho afligido mientc del público y de los íribiíuale s
Al ver que s o l ó l e dejas!,.. de justicia llegaseK ciertas escenas q u e
h a n pasado dentro de los m u r o s con-
¡Vuelve p r o n t o á r e c o g e r l e ventuales, y si con ese conocimiento se
Y sacarle de dó g i m e ! las pudiera d a r publicidad, llenariausc
(Venga t u voz á traerle • páginas de tristes relatos
E l consuelo, y p r o m e t e r l e l í a y , en ef-cto, en los misterios de!
Que poi* t u a m o r se redime! convento, mucho que estudiar, m u c h )
Mira que el m u c h o esperar que publicar, m u c h o que c o r r e g i r y
P u d i e r a hacerle a l g ú n daño, mucho también que castigar, pero qu'í
Que si ansia p r o g r c - a r . sólo .se c o r r e g i r á radic-almeníe s u p r i -
P u e d e m u y bien zozobr.ir miendo la vida m o n a c a l . ¡ C u á n t a s e x i s -
A n t e u n nuevo desengaño, tencias i g n o r a d a s c u y a vida es n o j n t e -
r r u m p i d o suphcio! ¡Cuántas muerte-A
i^Harásk mucho esperoí''? prematuras.' ¡Cuántas alieuaciont-'-;
mentales.' C u á n t a s infelices casligadas
LONTIQUEZPÍN.
p o r q u e con noble espíritu y cristian.'i
tendencia se sublevaron c r a t r a l a ju-
S L Í T í I S ?i E PAZ

^iisii.;ia y contra la inliumaniJa i. p a r a que fuimos c r e a d o s .


a c sombríos cuadros! ¡Qué crueles y a! co'iibatir esa iustitucióu, lo h a -
•piacion.'s! ¡Qué in ólitos t r a t a m i e n - ce.ÜOS de frente, con las a r m a s de la
¡Qué c ú m u l o , eu íin, de desdichas razó I, y movidos p a r s e n t i m i e n t o h u -
.riamo? si s ° conociesen los m i s t e - m a n i t a r i o , n o valiéndonos de r e p r o b a -
de! convento! dos, m dios; y así.ccm'.j estamos dis-
'.'.i p a b l l c i d a l de la prensa, que tan- puestos, .'^in t e m o r de ningún:! clase, á
• in'noralidades y tantos c r í m e n e s d a r publicidal a l o - h.íc!io.-j aba.sivos ,
• a en el siglo, es impotente cuando asi !o estamos á r - c t i u c a r sic npre q u i
<;el claustro S 3 t r a t a , porque ni allí h.ayamos sido n.tal informados ó nos h i -
'•'ledo ] ) e n e t r a r el p r o ' a n o , n i es fácil ciéramos eco d i noticias que luego u o
;i:r prueba-; suficientes p a r a d e n u n - resultetl exactas. Y de ello d'unos b u e n
c i r . c a n ' c ¡a opinión y ante ios t r i b u - ejemplo eu este mis.''.-' nv.iaeroi recti-
• "os h e c h o s aunque t r a n s c i e n d a n . ficando.: ó por mejor d;i; r. ', .eeeudo
i^-una vez accr,tece, fuera de lo en .claro lo que en forma 1 : mt:<.
c;:.pes05 murales del convento. P o r }• d u b i t a t i v a m e n t e hab;.. C.L.:::^.-...'!^ C?;
'^:ra p a r t e , a u n acuello que puede cle-
'iciarse, q u e d a casi s i e m p r e s i n el suujesco be cno conven-
ueoido correctivo, o r a porque h a y m e - :degrándono-- a cier'
d!,-;s basiantes p a r a o c u l t a r l a v e r d a d . lo que el r u m o r o l a . iéiicitándone ;
i'.'í porque las debibdades de los h o m ée h a b e r coutribuidí. cl esclavecim-ieu
i.n-es los.impidca llevar la j u s t i c i a a to - to de la verdad; é insi.^tiendo siempre
das p a r t e s , o r a t a m b i é n porque no.se eu n u e s t r a opinión 3 en nue.stro trabajo
quiere s u m a r escándalo al e s c á n d a l o , de • p r o p a g a n d a pa;e. quo desaparezca
como si ante todo y sobre todo n o d e - el Convento y con él s u s m i s t e n o s .
biera estar la ley p a r a c a s t i g a r el m a l ,
y evitar s u reproducción.
MISCEL.4NEA.S.
''le a h / r e s u l t a también que la i m a g i -
ó a inventa á veces novelescas rela-
ciones d é l o s misterios del convento, el bli lunes 25 se inauguró en esta c i u -
r u m o r la-; e i t i ' m d e , el púbUco las a c o - dad el «:Casiuo dem.ocráíico p o ular- .
le y la prensa ávida de noticias las r e - instalado e s e' local d e la F o n d a F r a n -
ine.
cesa, con u n fraternal b a n q u e t e al q u e
(.Dónde está la raíz ¡Isl m a r ? P u é s s e n - asistieron g r a u n ú m e r o de. socios..
cillamcnte en que el Catolicismo, como P r o n u n c i á r o n s e •.•'iocu.eutes brindis,
el Budhismo y como ei Brahm.anismo, dedicados á la prosperidad del nuevo
mantienen imstituciones c o n t r a r i a s á l a c e n t r o de i n s t r u c c i ó n y recreo, y á la.
í r; u r a l e z a y a l p r o g r e s o , instituzíones mieinoria d e l g r a n Victor H u g o .
i.;uc precisadcsaparezcan y con ellasdes- L a reuníúr. acordó dirigir los dos t e -
i i ' - r e c D r á n los m i s t e r i o s del convento. legramas siguientes:
• Creced y m u l t i p b c a o s » , «ayudaos <'LeíV/i'c:ino Fifjuerolíi,,~21 idrid.
ios unes á les o t r o s » , v:amad á Dios ¿ R e p u b b c a u o s pr0gre.si.sta3 de H u e s -
a m a n d o á vne.strp? h e r m a n e s y siendo c a , al i n a u g u r a r <'Casiuo D c n o c r á t i c ;
buenos bijos, b u e n o s p a d r e s y b u e n o s P o p u l a r » , .saludan .luntn directiva c
cindadariosx: e s t o s son los v e r d a d e r o s ilustre jefe Ruiz Zorrilla.
y íábios preceptos de la.ley c r i s t i a n a ; Torres-Sol'Xiiot, Rayón, Aroós, Mav-
y c o m o á ello se opone la vida monacal,
tan, Lasaosa, Sender.»
de a h í que á fuer de verdadero.^ cris-
tianos prcdiquensos la supre.?ión del
i'Mr. Loch'oy.—París.
Convüuto q u e ataca ó contradice los
-'-iucipalcs ñ^'cs sociales y el objeto «Casino Democrático P o p u l a r » do
EL JRIS BE PÁZ.

Hueeca, «Socifdnd libre-peiisEidorüs» v y h d c Y o L c m c s s u fraterna! su'-:


«'Sociedad estudie qi-sicológicoi» a s é -
eiause al duelo universal porfalicci-
a n ' c n í o de! g r a n Victor H u g o , S e g ú n noticias de ííaÜa, r.d'juieri?
Torres-Solanot. .gran desarrollo el Espiritism.o en lá
ciudad de Florencia. Uno de las prin-
cinales g r u p o s obtiene fenómenos d a
Copiamos y liar>,emo3 nue.stra la si- escritura di recia y de apariciones d o
guiciit-i d e d i r a t c r i a d d periódico Lu espíritus. .Ocúp(^^sG í a m b ' é a a l g u n a s
Ihtzóm notabilidades científicas de ias investi-
«Vicicr H u g o ha DMjerto. gaciones cs;'irit!.^tíi3,
L a Ciencia y la Verdad no m u e r e n .
Victor H u g o e r a la Ciencia y la
Terdad.
En Setubf,; ,^Portngal) se ha i n a u -
Victor H u g o no lia m u e r t o .
g u r a d o un círculo esriritista. habien-
Coloso de la idea, el 'nundo es pe-
do concurrido á la solemnidad alg'unos
queño p a r a e n c e r r a r t u s restos.
personajes de Lisboa.
Cristo haciendo al sierro LlornJrre,
i'/ctor lingo haciendoal h o m b r e Libre,
j t a n regenerado la humanid-ad.
El consejero 11. de /'iniuermann hq,
Cloria y respeto á su mem.or'a.»
ief ado á ia ciudad de Chemnitz (Ale-
mania) medio millón de marcos, ó seau
(525.000 pesetas, p a r a el caso de qua
Un periodiquiUo mestizo que se p n -
la municipalidad autorice lafundacióu
lilica en IInes?a, digno cofradft de Ln,
de u n a clínica m a g n é t i c a y dc un',
rnionseja. se h a atrevido jdesdichado!
escuela de curación n a t u r a l .
•i decir a l g u n a inconveniencia respecto
al ?;ran Victor H u g o . X
liso nos h a recordado u n a s e n t e n c i a
del genio i s m o r t a l : L a Solidante Spirité, sociedad d-í
«El lodo arrojado al rostro de la v i r - .socorros m u t u o s establecida en Parí.;.
t u d conviértese en oro, en luz y en g l o - (Quai del- Hotel-de-Ville, 34, continúa
ria..') ejerciendosu obra humanitariaylofrece
ejemplo digno de imitar por los espiri-
X t'stas de las g r a n d e s poblaciones, como
Con l o s n o m b r e s d e Giordo.?.oErunG, lo h a n hecho y a nuestros h e r m a n o s de
como recuerdo del ilustre .ibrc-pensa- Barcelona fundando la Asociación de
dor itahano q u e n a d o por la I n q u i s i - que nos hemos ocupado en el íiúmero
ción, se inscribió el 2() del actual en el anterior.
registro civii.dr esta cmdad un hijo de
Lue.ítro querido amigo y correligiona-
rio D. Severo Lain. Las presidentes Lo del Convento deS. JILguol.—Con el
h o n o r a r i o y efectivo de ¡a «Sociedad testimonio de persona m u y allegada á
S e r t o r i a n a de estudios p.íicológicos» n u e s t r a redacción, y que nos mermen
a.sistieron como tesfi»-c:-. "crip- t a n t o c a r i ñ o c o m o respeto, p o d e m o s h o y
ción ó b a u t i s m o laico. : ' ' e s m e n t i r t e r m i n a n t e m e n t e los r u m o -
res,quecirculaban desde hace 1 íi3taut?s
dí«.s,relativosáun suceso mmjffrtiseqna
Agrad'aeér.6 s en todo lo que v a l e la • decía h a b e r ocurrido en el convento
felicitación que nos dirige n u e s t r o qus- de Carmelitas Calzadas de San M i g u e l
.'.'lo e o l e g a Z ^ Spiritism, de P a r í s , dc esta ciudad,
KL IRíS PAÍ.

Kl o p o r t u n o expediente eclesiástico do así t a m b i é n satisfacción á la con-


h consecuencia del suelto de E L IRIS DS ciencia.
PAZ, que n o ' t i e a e p o r misión mentir, ni A h ! si en todos tiempos y lugare."^
i n j u r i a r , ni c a l u m n i a r , sino defender h u b i e s e habido p r e n s a periódica cou
la verdad, la razón y la justicia; el e.t- l i b e r t a d , con valor y con i n d e p e n d e n -
nndiente incoadc;.ha puesto en claro los cia pa^a d e n u n c i a r ciertos h'-chos ó r e -
. olios, y de él resulta, bajo la fe de t o - p r o d u c i r d e t e r m i n a d o s r u m o r e - , y no
.íis las niüDJAj. del anciano confesor y h u b i e s e n faltado t r i b u n a l e s q u e escla-
del sacristán y d e m a n d a d e r o q u e h a b i - reciesen la verdad, ¡cuántos m i s t e r i o -
t a n en dicho c o n v e n t o y h a n p r e s t a d o sos c r í m e n e s se h u b i e r a n evitado, ó n o
declaración, com.o t a m b i é n d e l mi.smo p a s a r a n siu al micrecido ca-tigo! I g u a l -
caballero de q u i e n se dijo h a b i a oido mente?, / c u á n t o s r u m o r e s infundadoj
los lamentos, y h a s t a de l a inspección se h u b i e r a n desvanecido.' Y es qu-; l a
o c u l a r del Vicario g-eneral constituido l i b e r t a d , a u n en lo q u e p s r e c e s u s s.t-
C'ín el N o t a r i o d e n t r o de c l a u s u r a : t r a v i c s , .sirve p o r m a n e r a eficaz á l a
i Q u e existen alli l a s m i s m a s veiute c a u s a de la j u s t i c i a y del p r o g r e s o .
y ocho religiosas q u e h a b í a ante? de / O j a l á «[ue i m p e r e p e r completo e n
v.m comenzase á c i r c u l a r el r u m o r de n u e s t r o s tíempo<, á fin de q u e e n ellos
emparedamiento. no puedan reproducirse hechos como
Qne n i n g u n a de a q u e l l a s tiene el q u e con i m p r u d e n c i a se h a a t r i b u i -
FJcia de h a b e r o c u r r i d o r e c i e n t e m e n -
do h o y al repetido convento, y q u e d e a -
! - n a d a e x í r o r d i u a r i o e n la c l a u s u r a , g r a c i a d a n e n t s h a u acontecido eu los
!:;;e. pudiese d a r origen al miCT clonado t i e m p o s de m a y o r eí^plcndor del C a t o -
1 uínor; ai presenta tampoco monja al- licismo.'
na el aspecto de d e m a c r a c i ó n . T e r m i n a m o s insistiendo en q u e n o
Qaa hace y a muchos meses que s o l a m e n t e nos consta, si q u e estim.os
cl obi.*po de la diócesis no h a visitado p l e n a m e n t e convencidos d i qwe al b a -
. ' convento d e C a r m e l i t a s Calzadas d e cer en n u e s t r o ú l t i m o n ú m . e r o d e l \'>,
,-'.an M i g u e l , siendo así q u e el r u m o r la p r e g u n t a q u e allí a p a r e c e , en v e z
decía h a b í a s e visto en precisión de h a - de p r e g u n t a r por u n h e c h o , r r n , g u t á b a -
ce vio e n su coche. mos p o r u n a evidente falsedad. Y si,
4." Q u e cl cabnllero no sabe d e n u e - t r o periódico h a sido parte en e x -
lales l a m e n t o s , ni pndo avisar al p r e - t e n d 'ria, q u e r e m o s y d e b e m o s d e s m e n -
lado. tii'la c u a l lo h a c e m o s .
\ Como el suelto p r e g u n t a q u e dirigia-
m.os al )S'c'ño7' Obispo, no t e n i a m á s o b -
EL ESPIRITISMO
j e t o q u e a v e r i g u a r ai e r a cierto lo q u e
refutando los e r r o r e s
d u d á b a m o s , p a r a d e s v a n e c e r el insisten-
te r u m o r p ú b b c o , si éste no t e n í a fun- del
; liento, y p a r a evitar, e n caso con- CA T OL i CISM a R O M A NO,
(i'ario, u n m a l h a c i e n d o al propio t i e m - por
p o una, g r a n obi-a de c a r i d a d ; p l á c e n o s DoÑ.A AMALIA. DOMINOÍ» Y SOI.S?..
l a u c h í s i m o poder hoy d e s m e n t i r rotuii- j
d a m e n t e , bajo la fe de los mencionados
testimonios, y sin q u e otros de i g u a l E s t e p r e c i o s o ¡ b b r o , c n el q u e se com -
valor los c o n t r a d i g a n , el r u m o r de q u e b a t e a las doctrinfcs católicas,cxpuesta-s
nos hicimos eco, movidos á i m p u l s o de p o r el S r . M a n t e r o l a en su o b r a «El
u n e.spiritu d e j u s t i c i a y c a r i t a t i v o , S a t m i a m o * , véndese á 2'50 p e s e t a . ,
i'or eso, con sinceridad lo decimos, u n o en la redacción d e e.-.te q u i n c e a ) l
j place c o n t r i b u i r á d a r publicidad á
. •íU? e^- y a u n a y e r d a d evident?, dan- Imp. vwvml^i Ii«&.
Año ni. H u e s c a 15 A b r i l d.e 1885, Kúr;ie;'0 sjV.

PERIÓDICO QUIXCEXA-L ESPIRITISTvV,

ÚaGlNO DE L4 SOCIEDAD SERTORIANA DE ESTUDIOS PSICOL Ubi

PUF.CIO D E susciiicio:i. PUNTOS EE srüCaieíoN.

En ÍJno.-.fA, t r i m f . í t . r ' í . . . • f > ' " pe-if^tas. E n l a F.o'líipo.i^n V A ' l m i n W i h ' a c i o n . Oi.'jn-.iUn n'\
Fu'i-n, d c HnesiM,, i<l"ra. , . 1'"'I » mn-o 11, y on ' a ••"Un,do O M I I , ' 1 ' I V S n\íia"i-o
'-'n "ab-\ y Piiflfí-í) Ei';.!, i n o m . . í'iKl » , F.n Zarn-ffizn. l i . - o v i a d o . \ i a y u 5 ; i , o a i l e d e 1 .s !•;•:
n x t v . i n i ' - r v iíl'im. . '. . - i''''' » ,< o n o i a s P í a n , niiiiiori-) '.)•

La correspondencia se dirigirá d don Doníingo Monreal. IIucsci.

VILAD.V LITlíRARI-V sns galas y esplendor,


así t u aparecivie-
LN LIO ÑOR DEA. KARDEG. noble y engalanado,-,
con t í t u l o a p r o n t a d o
y e m b l e m a red ntor.-
K! 31 del m e s pasado, s i g u i e n d o i r a -
líicioual costu u b r e e n t r e los e-piritis- Tn savia, qu • filtrando •
í a ' , la «Sociedad S e r t o r i a n a de E s t u - se v i en los cor.azones,
(t'os p.sicolü,i-icos» c o n s a g r ó l a velada á d i n u e s t r a son b a l d o n e s
la m Jinoria de n u e s t r o ma'^stro, el g r a a p a r a la b u i m n i d a d ,
j i r o p a g a n d i s t a y p r i m e r recopilador dO los rudos forma'í-mos
la racional y coiisol.idora d o c t r i n a , el con- que u n a r e l i g i ó n
inolvidable AUan K a r d e c . sostuvo á l a r a z ó n
A b i e r t a U se.sión p o r el p r e s i d e n t e en plena c e g u é l a d ,
h o n o r a r i o , señor Vizconde de T o r r e s -
Y los que y a a g o s t a d a s
Solanot, manifestó éste q u e t e n i a p o r
vieron s u s ilusiones
objeto colime l l o r a r el X X X V I I aniver-
á fuer de r e b e l i o n e s
sario de la divulgación del Espiritis-no
habidas por doquier,
en A m é r i c a y X V I d é l a desincarnación
y c o m p r e n d e n la c a u s a
de Alian K a r d e c , y se extendió en al-
que á ellas les sedujo,
g u n a s consideraciones respecto á l a
quién fué e b q n e las p r o rajo,'-
significación de tales a c o n t e c i m i e n t o s ,
q u i é n m a n c i l l ó su a j ' c r , •
que en i g u a l día se solemnizan en a m -
b o s c o n t i n e n t e - , y á c n y a m e ' v o r i a es- R o m p e n h o y la cad iiia '
t a b a c o n s a g r a d o el n ú m e r o de Er, IRIS que á ellos l ' S u n í a ,
BK V\z c o r r e s p o n d i e n t e al 31 de Marzo. y dicen es m a n í a
Á continuación leyóse u n a exten.sa q u e r e r reedificar,
b i o g r a f í a de AUan K a r d e c , y obtuvo m a s t u filaiitro i s m o
l u e g o la p a l a b r a el socio Q u i n t í n L'qier. les m u e s t r a c l a r a m e n t e ,
p a r a leer dos t r a b a j o s s u y o s , u n o en que t u credo co".-iente
verso y otrn en p r o s a , p r e p a r a d o s ])ara pleno de¡iber;-r:
esta s o l e m n i d a d .
Q u e b u s e a lo ci:í.icntos •'
Hé a q u í la poesía, .dedicada ii ' E L
de su fe racional
lius en el I I I a ñ o de su publicación»:
en la ciencia cabal
Alegre y placentero del h o ' n b r e pensailor;
c u a l flor de p r i m a v e r a que cobija en su l e m a , '
que luce en la p r a d e r a mil y. mil vcccüsaúto, •
;RÍS B E PAZI

en armonioio cauto cer, nrorir, volver á nacer y .siemiJVt


la Cúiddéy Amor, p r o g r e s a r » , explicando el concepto da
la vida y de la m u e r t e según la doctri-
Que no depara dique
na'espiriti:,tá, haciendo la comparación
íil r a u d o del F^rogreso;
con las doctrinas de las religiones posi-
que íieinpre í a ' J r á ileso
tivas, y terminando con estas p a l a b r a s ,
quien vaya de él en po:^'.;
que hacemos n u e s t r a s :
que anhela íervcroao
auniír iay religiones «Honremos á Kardec, h e r m a n o s q u e -
que en t a n i a s divisiones ridos: honrémosle, en este dia, h a c i é n -
en busca vun de Dios; dole p r o t a g o n i s t a de la fi-'sía; ea fo
d e m á s .. siguie: do sus huellas é i m i -
Que y a lAjiecrmnancid, tando sus v i r t u d e s .
dc ayer, t s positiva,
¿Cómo? P r o p a g a n d o n u e s t r a fe y
siendo del a h n a . viva
pr-i :tioando sus enseñanzas; este s e r á
fuente de redención: . ,
siempre el sa'udo de su ma^'or a p r e c i o ,
por ella el h o m b r e e tudía
»I-ci: rni parte, K a r d e c ilustre, y p o r
su presente y pasado,
p a r t e dc mis h e r m a n o s todos, p r o m e t o
y deduce el pecado,
p r o s e g u i r con entnviasmo la o b r a ent-,
y ar.sia expiación;
prendida, que es tu obra, y demo>trar
Que y a el h o m b r e no debe que no en vano nos enseñaste esta v r-
t e m e r la nccrofobia dad: «Morir es nacer».
t r a s la que está la gloria »Y al h a c e r esta p r o m e s a confío en
de un m u n d o más feliz; t í , m a g n á n i m o m a e s t r o , que envolvién-
qne en la tiía-ra se halla donos con tu benéñco fluido, inspira-
c u m p h e n d o su condena, rás todos nuestros actos, u u e s t r a s a c -
con que b o r r a la pena ciones todas.
de nefrario desliz; »Así lo espera quien te a m a , te res-
Que solo el egoismo peta y te f aluda».
á Dios pudo pintar Concedióla p a l a b r a cd presidente á
cruel, p a r a v e n g a r don A g u s t i n L. Blanchar, que acccr
del pobr:- pecador, diendo á la invitación de la Sociedad
las versiones soeces h a b í a venido á FLieaca para toii;ar p a r -
que, en aras de lo inculto, tí; en esta conmemoración, y comenzó
le o-rece como insulto, leyendo el s i g u i e n t e escrito q u e , p o r
con «Juego abrasadorf^. llegar t a r d e , no p u d o t e n e r cabida e u
E L luis.
«31 de Marzo de 18S9.-—Esta fecha
Bendita, pues, mü vtces
m a n t i e n e latente el recuerdo de uu
sc a tu aparición,
apóstol de la humanidad, qwe c o n s a g r ó
q r e . por lograr la unción
sus m o m e n t o s de paso por el pla:;et.T.
de la Fraternidad,
Tierra, á fomentar la- luz q u e hoy irrr- •
corres el vasto llano
dia, merced á su poderosa iniciativa.
y la escarpada sierra
L a m a t e r i a que aprisionaba al e s p í ,
g r i t a n d o : ¡No mas guerra!, i,
ritu de León Hipólito Denizar Rivail,
¡ ¡ A M O R . . . . y LiBEK-rAi)!!
cumplió su misión evolucionando des-
.. El trabajo en prosa de n u e t r o h r- p u é s de la transformación; p ro el e s -
m a n o López, dedicado á la m e m o r i a de p í r i t u d e l filósofo eminente, q u e con el
'Kardec, y qne por su m u c h a extensión titulo de Alian Kardec es conocido e n
}*o podemos r e p r o d u c i r , desarrollo el m u n d o de los espiritistas, continúa
'iaipliamente el t e m a del Maestro: «Na- I la iniciativa e:Dpreudida y es aceptaao
E L IRIB DE PAZ.

con caniTo.-;o des o por sns nn'.-ncro- d e r r u m b a , á la vez que la h u m a n i d a d


sofi discipnlos. estudia y reflexiona, el recuerdo - será
E n grande hombre, Flammarión , m a y o r ; su n o m b r e bendecido, como
pronunció un discurso en e] año citado bendicen 'as almas libres y exentas de
•inte los adeptos reunidos en torno de todo fanatismo religiosM, esto es, po-
aquellos resto - queridos, y d';spu¿s de- niendo en práctica fus lecciones y cons-
diez y seis años aquellas frases se oyen tituyendo ia fraternidad universal, alen- •
con g u s t o en todos los pueblos del pla- tado, sin duda a l g u n a , para lá irealiza-
neta, en q u e s o rinde t r i b u t o de cariño ción de esta e t a p a e n cl adelsnto social,.
á los recuerdos del maestro. por cl espíritu del h o m b r e 'Cuyo nom-
bre hoy todos p r o n u n c í a n o s - y al que •
¡Alian Kardec! n o m b r e que es todo
tanto cariño profesan losespi-riti.stas de '
u n poema pura el que ávido de luz y de
invariables creencias.»
verdad, i rofundiza la filosofía que bro-
t a de los libros que aquel tan acerta- De pues de la lectura, el Señor Blan-
d a m e n t e publicara; filosofia racional y clvar prenunció un sentido y e l o c u e o t e
consoladora para el h o m b r e , envuelto discurso relativo al a c t o , con c u y a s
e n t r e las^-iinieblas del d o g m a y de la apreciaciones s e - m o s t r ó conforme el
imposición, textos que encuentran t a n - presidente, pues r e s u m í a n perfectísi-
tos convencidos co no lectores; y a l pro- ¡namente bien la sesión, y á fin de t e r -
pio tiempo, n o m b r e t a n c a l u m n i a d o minarla con un hecho práctico y de tras-
por los oradores de la teocracia, siem- cendentales consecueacias í>afa el Li-
1 re que la ocasión .«íe p r e s e n t a para b r e Pensamiento y por ende para el
anateznatizar sus doctrinas, Espiritismo, el señor Torres-Solanot '
i Alian K a r d e c , tiene adquirido un- leyó las bases de la SotkdarL de Ubre-
t i m b r e de gloria, á que pocos h o m b r e s pensadores de líuesca p a r a entierros ci-
pueden aspi.-ar. viles, bases aceptadas y íirmailas por
La severa moral de e u doctrina, u n i - t o d o s l o s c o n c u r r e n t e s , que aplaudie-
da á la lógica "de sus razonamientos, ron la idea ofreciendo su apoyo p a r a la. •
] uestoa al alcauze de todas las com- realización de un proyecto que viene á
prrn.>.ione.s, y dejando á la razón por llenar u u a necesidad h a tiempo sentida
n o r m a , h a hecho creyentes á muchos • en Huesca, la del establecimiento de la
incrédulos; h a dtvuidto la ¿.tranquilidad asociación de libre-pensadores p a r a to-
y l a e s p e r a n z a , á familias enteras su- dos los fines á que e tos a.spiran y des-
midas en la desesperación j en la zozo- de luego p a r a ¡a celebración de e n t i e -
b r a ; h a despertado en el honibre. el rros laicos.
deseo del progreso por n)edio do la r e - No pudo tener más digno corona^
forma; h a descorrido el velo de lo des- miento la c o n m e m o r a c i ó n del 31 d e
conocido, a h u y e n t a n d o las tinieblas Marzo. •
r o n la luz; h a sometido al examen de la
comprobación lo que la incredulidad
afirmaba ser el caos; y ha sentado' los DIEZMOS:! PfíIMICIAS.
sólidos cimientos del grandioso edificio
d e la verdad y de la razón Agric ultores, i n d u s t r i a l e s y cuantos -
¿Acaso han existido figuras en la tie- españolestrabajaisy pro.ducís;sois uno*
r r a , que m a y o r beneficiohayandispen- ladrones.
?ado á ¡os hombres? Y no lo digo p o r q u e t e n g á i s ó dejei\
Alláu K a r l e c no necesita los títulos de t e n e r bienes d t la desamortización,
de conquistador ni de pontífice; de em- que en e»te caso seríais ladrones p o r par-
p e r a d o r ni ib: rey, a r a ver h o n r a d a su tid«.doble;sino p o r q u e d e t e ñ t a i s , roigis,
memoria en lo futuro; á medida que el ¿á qué be de a n d a r con repulgos.' a l g * '
prog^reso avanza y e! o curantismo se qu« » e es vuestro.
E L I R I S DE PAZ.'

;Lo (ludáis? P u e s leed el último u í a a - v e n g a con el cuento de que E s p a ñ a e-:


Aaniien^o de la Iglesia. u u a nación e m i n e n t e m e n t e católica, l i
QdNTo: Pfíji'ir d¡e:inos ¿/primcias a me hable de fé ni da sacridcios, p u e s
J.jh;ña dz Dios. con test aré que es mentira.
:\ú dice t e x t u a l m e n t e , sin nota ni Y lo p r o b a r é a d e m á s , haciendo ver
aclavación posterior que lo deroguie: y q u e e l catohcismo es aquí un domina
y o os p r e g u n t o : carnavalesco conque se disfrazan los p-i-
¿Los ! agais vosotros? Nó, U n a sim- llos; nn pretesto p a r a salir á la calle
]de ley hecha en Cortes liberales, y por las mujeres que no e n c u e n t r a n en su
lo t a n t o , i m p í a s , y por ende, e n e m i g a s c á s a l o que buscan; una cómoda m.an.?-
de la Iglesia, bastó p a r a que os cre3'e- ra dc a m o r t i z a r delitos por medio d •
rais revelados de cumplir con r s e m a n - la confesión, p a r a r e e m p l a z a r l o ; cou
damiento, que obliga bajo pena de pe- otros n u e v o s .
cado mortal, Y la p r u e b a do que no es m á s que
Y como p a r a el verdadero católico no esto, está en que todo católico e n c u e n -
hriy ui debe h a b e r ley, respeto,, ni t r a inmejorables las leyes del, Estad-j
interés liumano s u p e r i o r á las lej/es, que le permiten c o m p r a r los bienes d •
respetos é intereses re'igiosos, ¿cómo la Iglesia, ó le autorizan p a r a q u e d a r s e
.se entiende eito de no p a g a r los die/.- cou los diezmos que a n t e s p a g a b a .
mos y príiiiicias á la Ig'.esia"? Música, y celestial, ,a m a s ñ o ñ a de
Y n o va'e d^cir que el precepto r e - todas las inúsic?is, es e.so del cariño y
.sultaba oneroso, ni que e r a injusto y adhc^ion á la Iglesia. E n c u a n t o {hay
m a t a b a la producción al Uevarse el diez por medio un p a r de reale?, el católico
p o r ciento, g a n a n c i a con que h o y se m á s ferviente p i e n s a , . , e n quedars.í cou
d a r í a por m u y satisfecho todo el que ehos,
trabaja; no. Y si, como varias vjjces he te n i d o el
honor de p r o p o n e r , se cobrase siquiera,
Ní tampoco vale d a r - á l a conciencia
un p e r r o g r a n d e por aficionado, ni diez
la dedada de miel de que, si bien se s u -
personas e n t r a b a n á oir misa en cada
p r i m i e r o r , td Estado, q u e sc apoderó
temido, y dee.-tas, lo raeno^nueve a c u -
d e los bienes (¡clesiasticos, p a g a desde
dirían por s u s fines particulares qtw
entonces al clero un tniserable j o r n a l . 1)0 por devoción.
S; la Iglesia t e n i a derecho á percibir Y no se me a r g u y a con que mucha j
los diezmo--, nadie debió quitárselo, católicas contriBuyeu con g r a n d e s s u -
p o r q u e r o puede h a b e r derecho, y no m a s al esplendor del culto, p o r q u e
basta legalizar las injusticias p a r a que esas mismas son las que dan l u s t r e á
dejpu de ser t a f s injusticias. las corridas de toros, á las de caballo.^
P e r o sobre todas estas razones, liaj"- y á t o d o s l o s espectáculos públicos.
unadecisiva, coptundeute,aplastante, y Ahora, catóÜcosde b u e n a fé, si es q u e
es, que el u a n d a m i e n t o está ahí, em el hay a l g u n o , ¿queréis que no piense así
catecismo, código del cat-ólico, y al y tlcclare que me he equivocado? P u .'í
c u a l faltan todos aquellos que se escu- p a g a d e' diezmo y las primicias á ' i
d a n t r a s u n a ley i m p í a , p a r a n e g a r s e Iglesia de Dios, en tanto que os p r e / •
al p a g o . . . rais p a r a devolverle sus bienes.
H a y , p u e s , que rc-ítablecer los diez- De lo contrario, s e g u i r é sosteniendo
mos y primicias, si no en la ley en las que en E s p a ñ a no h a y católicos, pue.-í
c o s t u m b r e s y e n t r e g a r l o s religiosa- ios que pasan por tales no son más qns
miRnte á la Iglesia, a u n q u e todos los unos respetables señores y u n a s virtuo-
e s p a ñ o k s t e n g a m o s que acudir al día sas señoras %ue compran por pesetas ó
s i g u i e n t e á l a s p u e r t a s délos conventos golpes de pecho e n el increado de 1;'-.
"á t r a g a r la g r o s e r a y h u m i l l a n t e sopa. g r a c i a l a l i b e r t a d d c pecar. [El Motin.\
Y si esto no se hace, que nadie m e
ÜL lEIS BE PAZ.'t •fe

UN MÉDIUM C U R A N D E R O . fuerte, que u n a c u c k a r a d a de ella le sir-


ve p a r a u n a botella, de la que los e n -
Do Z'í Fruiírui'hd OL<Í Eueno;;-Áiros.fermos <
solo d e t e n t o m a r de tres á n u e -
ve tragos.por día, quedando la m a y o r
«Hace tiempo que oimoa Iniblar de parte de ellos curados después de una
iii-.as c-uras maravillosas, p o r . a i e d i o ó dos botellas. .Preguntándole como
deljagua fria, hedían 3)or un, h o m b r e h a b í a descubierto y desarrollado KU
de M n'cedes, A quien s e l e a í r i b n í a ade- facultad, sin conoctr la. doctrina, y le-
m á s ia facultad decouocor Jas enferme- jos de uu centro donde pudiera ins-
dalt's. siu que el enfermo las dijera. truirse, nos refirió lo .siguiente.: l i c e o
' S u p o n i e n d o que este señor tuviera algunos a ñ o s se encontró bastante e n -
-Viguna mediumuidad consciente ó in- fermo, cuando oyó hablar de u n señor
consciente, y entusiasta en todo lo que Francisco S i e r r a en la estancia de R o -
se r.fíere á la doctrina, resolvimoe .«.a- j a s , á 6 l e g u a s de Pergariiiiio, que c u -
crificar un día p a r a ir á verles. M e r c e - r a b a toda clase de enfericedades cou
des es u n a villa encantadora á 2-3 le- a g u a de pozo. Fué á verle y al e n t r a r
g u a s d - a q u í , y por ferro-carril se h a c e le dijo o l S r . Sierra q u e s a b í a que venia
el trayecto cu 3 horas .40 minutos: al por estar enfermo d e a l m o r r a n a s . U n a
bajar del tren notamos y a bastantes pa- botella de a g u a bastó p a r a c u r a r l e . E l
sajeros que todos llevaban una botella Sr. Bar a«ombrado y deseando
vacia, eran enfermos que venían de por su parte ta:nbien poseer una facul-
Buenos Aires, Morón, Moreno y otros tad t a n benéfica, visitó al S r . S i e r r a
{ueblos, todos animados por la fé, f a r a j a l g u n a s veces, y le rogó le p a r t i c i p a r a
buscar el alivio de sus dolencias. N o .su secreto, que él también se hallaba'
t.uvimos sino que seguir, á estos p a r a dispuesto á sacrificar todo por el ali-
e n c o n t r a r á n u e s t r o h o m b r e el Sr. Re- vio de su prójimo,
migio Barraza.
«Delante de la casado éste, habia co- x E l S r . S i é r r a l e hizo presente que
ches, caljallos, y é n el corredor, patio era u n g r a n sacrificio retirarse, se p u e -
y sala h a b i a m á s de 20 personas enfer- de decir así, del m u n d o , p a r a e n t r e -
m a s , e s p e r a n d o su t u r n o p a r a recibif g a r s e tanteramente á l a c u r a d e enfer-
el a ^ u a bené.dca. N o s Sv ritamos con la mos y que sí en un a ñ o é s t a r í a diSiues-
intención de dejar al S r . Barraza a t e n - to todavía á a b a n d o n a r sus ínteres.'.s
der primi'ro á sus enfermos, p a r a t e n e r p a r a dedicarseevclusivamente á'esío s«
después n.ás tiempo Hbre p a r a conver- io participaría. Le recomendó que com-
sar, pero como siempre, llegaban otros; p r a r a los libros de Allan K a r d e c y que
entramos presi'ntáudonoscomo h e r m a - los e s t u d i a r a j u n t o con la Biblia, A l c a -
nos en creencias, que habíamos ido solo bo de un año r e g r e s ó donde el Sr. Sie-
p a r a conocerle y estudiar s u s f a c u l t a - r r a , y éste entonces le estuvo exigien-
d'-s mediúmnicas. El S r . B a r r a z a es do dos años más de ( studio y concen-
un h o m b r e simpático y-nos recibió cou t r a cion. Al cabo de éstos, le dijo que
placer, e n t r a n d o d c í d e luego en con- sus e s p í r i t u s protectores le h a b í a n c o -
vei-sación sotare el Espiritiwno, al que Uíunicado . q u e y a podía d a r principio
conoce por loslibros de Allan Kardec,-«in á sus c u r a s , y que su raediumnidad se-
b a b e r leido otras o b r a s , ni asistido á ría la inspiración, p e r o sólo p a r a eii.-
g r u p o a l g u n o . Su médiumnidad solo f e r m e d a d e s . L e comunicó también q u e
se reñere á lo que concierne á lasenfi r- debía ejercer su facultad g r a t i s , qu>
m e d a d e s , y recibe sus instrucciones en caso contra.no la perdería. Desde
p o r inspiración. c ü t o n c e s c u r a el S r . B a r r a z a c o n m u c h o
,^ «El a g u a que le sirve es m a g n e t i z a d a éxito. A l g u n a s veces conoce las enfer-
¿p«r s u s g u í n s espirituales, p e r o es tan medades que se le van á cousuUar au
6 E L I R I S DE P A ' / .

t e s de que el enfermo lleg-uc á su casa y media de la t a r d e a n t e la t u m b a del


y ^ s por t r a s m i s i ó n de dolor. Maestro, eu el c e m e n t e r i o dei P e r e L a -
>..N»s'tuvimos q u e r e t i r a r pr.es los en- chaise, y celebrando el b a n q u e t e a c o s -
fermos q u e , m i e n t r a s t a n t o , luiLíaiille- t u m b r a d o en tíl P a l a i s R o y a l .
j . a d o l a s a l a , p a t i o , c o r r e d o r y a u n la X
v e r e d a , principiaron á m u r m u r a r . C a l -
En C a r a c a s ,'Venezuela; h a aparecí^-;,
c u l a m o s en má."! de 80 los que h e m o s
do un periódico h b r e - p e n s a d o r , t i t u l a -
visto. E^ S r . B.^vrraza nos iuvit') á VO!t
d(j El Siglo, XX, p a r a p r o p a g a r l a i
•rer a n t e s de t o m a r el t r e n , y p a r a c o n -
i d e a s l i b e r a l e s , m a r c h a n d o en inteli-
v e r s a r má.-: á g u s t o h a b í a m a n a a d o ce-
g e n c i a f r a t e r n a l con los espiritistas dc.
rr-ar la p u e r t a de la c a s a .
aquel.a república.
í G u a r d a m o s d e l S r . B a r r a z a el mej.jr
recuerdo. X
»Kn Mercedes h a y v a r i a familias q u e Se h a c o n s t i t u i d o en Alejandría
o c u p a n d é l a tiptologí», p e r o n o t e - (Egipto) un i m p o r t a n t e g r u p o espiri-
n i e n d o bastante» conocimientos no o b - tista, que c u e n t a g r a n n ú m e r o de a d e p -
t i e n e n comuiúcaciones dt- m é r i t o . tos, p o r la iniciativa de M. B e l l e g a r d e ,
*ZíZ Fraternidad s a l u d a al S r . B a r r a - u a o d r - l o s m á s celosos p r o a g a n d i s t a s
7.a y desea q u e 3iga en su c a m i n o con la de n u e s t r a s d o c t r i n a s en el c o n t i n e n t e .
m o d e s t i a y h u m i l d a d que le d i s t i n g u e a.fricano.
p a r a la m a y o r gloria de n u e s t r a doc- X
í r i n a . - E . "B.»
Le Spiritisme, de P a r í s , d á noticia de
l\oi c o n g r a t t d a a ; o s de los r e s u l t a d o s
la aparición de un n u e v o ó r g a n o do
q u e la d o c t r i n a o b t i e n e en A m é r i c a y
n u e s t r a s ideas en N u e v a - Y o r k ('Esta-
dc la a b n e g a c i ó n de n u e s t r o s h e r m a -
dos Unídosy', fundado por el m é d i u m
nos. En E.spaña son e n c a r c e l a d o s c o m o
W i l l i a m s , con la colaboración de respe-
crimin-iles c u a n t o s espiritistas ejercen
t a b l e s escritores.
í^n m c a i u m n i d a d c u r a t i v a .
/Dichosos los p a í s e s q u e disfrutan la X
f a n t a y a n s i a d a libertaá.' Con el t í t u l o de «Ó A m i g o d á Pa-/»
se h a fundado en Rio J a n e i r o u s a socie-
dad e s p i r i t i s t a c o m p u e s t o de s e ñ o r a s .
MISCELÁNEAS.
X
D i u n a c a r t a de G ó r d o n , fechada en
El doctor W a h t i , oficial de la legión
S n a - k í n á 560 m.illas al sudoeste de.
d e h o n o r , y m é d i c o p r i n c i p a l d e los
K h a r t u m , c a r t a q u e Camilo F l a m m a r i o n
IiOspitales militares, r e t i r a d o , j c o r r e s -
h a m a n d a d o al periódico francés Vol-
ponsal de m u c h a s sociedades científica-,
taire,y que h a n r e p r o d u c i d o m u c h o s ,
lia inib'ícadü eu Bélgica un libro t i t u -
colegas, t o m a m o s los s i g u i e n t e s p á -
lado Consolations et ensegnainienis, que
rrafos:
cs u n a colección de n o t a b l e s d i c t a d o s
«No temo nada por mi vida, pues
espiriti t a s . .Pronto v e r á la !u.í otro l i -
h a c e mucho.? a ñ o s que e i t o y m u e r t o
b r o del m i s m o a u t o r , Et Espiritismo
para, t o d a s las cosas q u e l i g a n la vida
en la an'igüedad y en los tiem2)os, mo-
á este m u n d o j t a l e s como h o n o r e s , g l o -
dernos. ria, b i e n e s t a r y h a s t a afecciones, p u e s -
X to que ni m u j e r ni hijos rae c o n t i e n e n .
Los e s p i r i t i s t a s d e P a r í s c o n m e m o - « A d e m á s , t e n g o la convicción de q u e
r a r o n el d í a 31 el a n i v e r s a r i o de la : n u e s t r a vida a c t u a l no cs o t r a cosa que-
d e s e n c a r n a c i ó n dc Alian K a r d e c , r e u - ; un c a p í t u l o de u n a serie de existencias;
í i i é n d o s e , segi'm c o s t u m b r e , á. la u n a p a s a d a s y futuras..
'«L IRIS SE fií..

•i^Nodiidod» mi pi-caxistancia ni de . j j p l i e n c i a y religión serán u n a m i s K a


liíibcr t r a b a j a d o tr.nto c o m o b o y e n cosa.
. esas actiyidadeá a n t e r i o r e s ; y p o r o t r a E n t o n c e s la inoral cristiana, que 'je
•parte m e parece t a m b i é n i n d u d a b l e que la m o r a l de 1% fraternidad y del ann
en la vida futura, n u e s t r a actividad se- establece!-án el iit.?; erio do las virtuda-s
rá tan g r a n d e c o ' i i O ea la vida a c t u a l . en k Tierra.
«La ley del p r o g r e s o exige q u e n o s X
p e r f e c c i ó n e n o s cada d í a m á s p o r m e -
dio del trabajo • ersonal; pero c i e r t a - gOCmUil) DE LIBnS-l-K.NS*.CoaS3
ni n t e no a l c a n z a r e m o s j a m á s la
de Ihmca.
ección.»
T o m o se ve, f 1 beróico defensor de
K h a r t u m a c e p t a b a la p r e e i i s t e n c i n y la-- Pll d o m i n g o ú l t i m o tuvo iuo-ar, p o r
r e e n c a r n a c i ó n , cl p r o g r e s o indefinido y ia t a r d e , en el salón café de! T e a t r e
el perfeccionamiento por medio del t r a - p r i n c i p a l , u n a r e u n i ó n de los l i b r e -
bajo p e r s o n a l , principios f u n d a m é n t a - p e n s a d o r e s de H u e s c a papa c o n s t i t u i r
le- del E s p i r i t i s m o . la Sociedad de e n t i e r r o s civiles. G r a n
n ú m e r o de racionalistas, p e r t e n e c i e u - .
X
tes á diversas escuelas filosóficas y d i s -
Eu Leipsig', p a t r i a del g r a n a s - , tintos.partirlos políticos y r e p r e s e n t a n -
tr^norao Zcellner, que concluvó su vida do todas ias c l a s e Í sociales, c o n c u -
profesando y p r o p a g a n d o el E s p i r i t i s - r r i ó a f e i t a d o salón, r e s p o n d i e n d o a l
uio, y en otras c i u d a d e s d e S a j o n i a , t o - l l a m a m i e n t o de la comisión o r g a n i z a -
m a g r a n desarrollo esta d o c t r i n a . dora. Invitado p o r ésta, ocupó la p r e -
S e g ú n los periódicos d r A l e m a n i a , se sidencia y abrió la sesión el p r e s i d e n t e
h a r e u n i d o en L e i ] ) s i g u n a A s a m b l e a de h o n o r a r i o de la «Sociedad de l ' b r e - p e n -
,712 j í f e s d e g r u p o s espiritistas, a fin de sadores de Z a r a g o z a » , señor vizconde
í u n d a r allí u n a Alianza p a r a defender de Torres-Solanot, que expu.so. en b r e -
l a p r o p a g a n d a de los a b u s o s y e x c e s o s ves p a l a b r a s el objeto de la r e u n i ó n .
de los a d v e r s a r i o s . L e y é r o n s e las bases de la a s o c i a c i ó n
Así lo dice Za C'oiisíaiictd. p a r a e n t e r r a m i e n t o s laicos y la lista d é
las p e r s o n a s q u e á ellas se h a b í a n a d -
x h e r i d o , se dio c u e n t a de dos proposicio-
Be'El B-ueinS'eniidt): n e s p r e s e n t a d a s á la mesa, y a n t e s d e
«¿Que deja el c a t o l i c i s m o en pos d e p r e c e d e r s e al n o m b r a m i e n t o de las p e r -
sonas q u e h a b í a n de formar la j u n t a
sí?
directiva, se suspendió la sesión d u r a n -
E u i n a s , y nada más que ruinas.
te a l g u n o s m i n u t o s . R e a n u d a d a é s t a ,
E s c e p t i c i s m o , materiali--mo, s e n s u a -
se d e s i g n a r o n p o r aclamación c a t o r c e
Isiino
individuos p a r a formar la j u n i a d i r e c t i -
fíuinas de la fé, r u i n a s del e n t e n d i - va y la j u n t a a u x i l i a r 6 de p r o p a g a n -
m i e n t o , r u i n a s del c o r a z ó n . . . d a . P o r u n a n i m i d a d fueron p r o c l a m a -
Son la h u e l l a maldecida de la m e n - d o s p r e s i d e n t e s h o n o r a r i o s don R a m ó n
t i r a religiosa.» Chies y don A n t o a i o T o r r e s - S o l a n o t . .
El p r e s i d e n t e , d e s p u é s d e m a n i f e s t a r
« R e n a c e r á la fé; r e n a c ei á rl senti- su a g r a d e c i m i e n t o por esta distinción,
m i e n t o religioso; p e r o u n a fé nu va; un d e c l a r ó c o n s t i t u i d a y díó u n viva á la
sentimiento rebgioso transtbrraado. «Sociedad de l i b r e - p e n s a d o r e s d e H u e s -
E s t e r e n a c i m i e n t o s e r á o b r a de la ca».
¡ciencia i r r a d i a n d o su e s p l e n d o r o s a luz P a s a n y a de n o v e n t a los ROCÍOS i n s c r i -
«sobre lo» destinos h u m a n o s . tos, n ú r a e r » e x o r b i t a n t e si se tienes^
EL l'^I.b i>E

cn cnenta las condiciones dc la locali- t r i a y del futuro desarrollo de la p r o ; -


d a d , y más qne todo el tinte levitico peridad nacional.
(i lie e.sta población h a tomado desde Q le lo co n p r e n d a n a s í c u a n t o s de .
(.pie en ella se d>'}a sentir la l'nnesta in- verdaderos d e m ó c r a t a s b l a s o n a n , y que
fluencia jesuítica, que d o m i n a al ele- sean consecuentes con sus ideas eng-rc-
111 lito femenino y ; esa sobiv el m,a - .>;ando las filas del L í b ' e Pensa-niento.
cnlino con las a r t e r a s m a ñ a s y los r e - g e m e l o de la República.,y a y u d a n d o con
probados in?diosqnes.uele u s a r l a Gom- t o d a s sus fuerz, 13 á la naciente S o n é - ,
])auía p a r a c o a r t a r la libertad de con- dad. D e n a d a sirve l l a m a r s e d.un 'icrata.
eicncia. s.l á la Deinocra-;ia no se a y u d a , y e s uu
i í a s a p e s a r d e todas esas c o n t r a r i e - sarcasmo apellidarse re:mblicano y no
dades, p e r m a n e c e latente el espíritu li- pre.star decidido co'icurso á las asocia-
beral y re;ubh;",ano de e.«te pueblo, ciones que lleva 1 en si el v e r d a d e r o
siendo u n a elocu mte explosión de esos g é r m - n de la de nocracia r e p u b l i c a n a .
6:}nti:niento-el acto del d o m i n g o , que B yo est,; p u n t o de vista, y d:mtro de
íanlo h o n r a á esta ciudad, y tan prove- la p r o p a g a n d a pacífica que las leyes
chosos frutos h a de dar p a r a 'a idea de- autorizan, invitamos á todo.? los de-.n í -
mocrática, porque si.hoy somos un cen- cratas oscenses oara q u í presten su
t e n a r de libre-pe!>>adore3 q u e con la a p o y o material y moral, el concurso d e .
visei'a levantada p r o c l a m a m o s ¡a alte- ' a asociación y el de la p r o p a g a n d a , á
y.tt de los ideales del libre exá'nen en 'os la obra iniciada por los que se h a n r e u -
cuales se encierra,la prosperidad de los nido p a r a for-nar ¡a .\sociación de e n -
pueblos y el triunfo de la civilización tierros civiles, que nace vigorosa y h a d e
.sobre el oscurantismo, m a ñ a n a n o i con- a d q u i r i r p r o n t o g r a n desarrollo; ;o fia
t a r e m o s p o r m i l . a r e s y realizaremos el entusia.smo de los asociados, y p r i n -
aqu líos ideales que son y a u n hecho cipalmente el hecho de q u e , rompiendo
en las naciones que m a r c h a n á la van- con rancias p r e o c u p a c i o n e s , forma p a r -
g u a r d i a del p r o g r e s o . to de e h a la mujer, el elemento e n g a -
El dia 1-2 d^ Abril, nacimiento de la ñado y explotado p o r el j e s u i t i s m o .
i-sociedad que se propone.objeto h u m a - • P e r m í t a s e , p u e s , á n u e s t r o férvidoen-.
• júíario y fines patrióticos, será una fe- t u s i a s m o . que repita el g r i t o dado e n l a
cha memorable que r e c o r d a r á cou or- reunión del d o m i n g o :
g u l l o esta Uberal ciudad, p u e s q u e den- ¡Vivx EL LIBRE.PENSAÍIJEMTO!
t r o de la.dominación jesuítica, y d a d a
X
la a c t u a l situación política inQSliza que
p r e t e n d e a n u l a r las merm-idas liberta- El domin J O so recibió el s i g u i e n t e
des con úitucionales, h a sabido segmir telegrama:
l l u " s c a el ejemplo.de otras pob aciones <iZamgoz% 12, G'50, t.
que se afanan trabajando p o r la c a u - a Viz^oxDií D:-; T O R R E S - S O L V X O T .
dellaic¡-;iao, y c u e n t a n y a c o n i m p o r -
t ntes.asociaciones libre-peasadoras. iS:)CÍed'i'I de Ubre-pcns'i/hres de Zam-
Felicitamos, ¡.Ui-rs, á n u e s t r a ciudad, íjoix. s.ihi íil e.l su coMíiliicíóii d la hcr~
y congráli;'amor.os p o r e l b r i l l a n t e é.vi- mana-de-Huesca.,
t j de la r;ír';:óii del d o m i n g o , -jue aii- ROMERO.»

g i . r i ¡iróspeiíi vida a l a «Sociedad de. La. naciente Sociedad h a contestado


' i r - . - M e n s a d o r e s de H u e s c a » , á cuyo á este saludo con u n a cariñosa y entii-
am;.'aro se desarroUarán las demás so- si-asta coiminicaoión, p a r a .sellar los
diidadc-s existentes q u e se inform-an en
a p r e t a d o s lazos que deben unir á a m -
los principios del libre e x a m e n , y con
^<.uiyo calor g e r m i n a r á n las ideas demo bas asociaciones.
«radcu.--, Ir.same.ito de la libertad p a -
H u e s c a , — L n p . r a a n n a l de E L Iras,
Año III. Huesca 30 Abril de ISSj,

PERIÓDICO QUINCEN.IlL ESPiraTISTA,

ÓRG.^\NO DE LA SOCIEDAD SERTORIANA DE ESTUDIOS PSÍCOLÓfilCOS


PRECIO DE SUSCRICIÓN. PUNTOS D E SÜSCIIICIÓN.

Un H n c a c n , t r i m p a t r e , . '. . (\'T¡ pe»i>tas. Rn U U i d a c o i n i i y A d m h i i H l v n c i o n ; C o n n - a U o nA


V u c r a (lo H n e - " a , ifieiin. , . TOO « mor-i n , 5' on 'n '^allo.de O a n o ü . i s n i i m o - o líi.
Kn Gub.i y P n o r t o R i c o , i i i e m . 2'on » Kn Zni-afT-izn. l i vvprl.i d e M i i y n n n , o i i U e d e 1 » R-í
H i f c r n n í " n . íd-^ni •J'.l'l » outílaa Pí.as, n ú n i t í f o íí.

Za correspondencia se dirigirá á don Domingo Moweal. Huesca.

¡;PERDÓNALOS, SEÑOR!! les, y cnyo ñn no puede .ser más piado •


so, h a merecido el a n a t e m a del jiastor '
d e l a ^ r e y católica. Olvidando el p r e -
Qne el libre pensamiento se insnira cepto evangélico y las divinas p a l a b r a s
en ideas amplias, humanitarias,, carita- de Je-sús: «Amaos los unos á los otros»; •
tivas, piadosas, y que t r a b a j a incesan- y predicando el odio en vez de p r e d i -
t e m e n t e para a b r i r paso á la V e r d a l , c a r l a fraternidad y el perdón qu.e !>ro- '
oscurecida por las religiones, y p a r a c l a m a r a el m á r t i r del Gólgota, al q u e
q u e se practique el Bien, es un b e b o otra vez sacrificarían lo» ino lernos es-
patentizado por las p a l a b r a s y por las cribas y fariseos si volviese á la t i e r r a
ideas y por as obras de los bbre- á evange izar y á c o m b a t i r los vicios
píiisadores. Esto no obstante, el roma- del pa.gímisnií quo bau reu;icido en
3iiiiriobá:e d e c l a r a d o c r u d í i i r i a g u e r r a , la ÍTlosia de Roma; olvidando la verda-
y á fin de c o n t r a r e s t a r sus crecientes dera doctrina cristiana, y e s c a r n e c i e n -
progresos, recurre á todacla'^ede me- do e l g r a n m a n d a m i e n t o de amor en
dios y esgrime insidiosas a r m a s , y a que que se encierran todoslos demá^.el obis-
p o r medio de la razón y el convenci- po de esta diócesis ba dicho eu u n r e -
miento no puede combatirle con éxito. ciente discurso: '
Recientemente se h a constituido en «¿Cómo podíamos esperar que lo.-'
H u e s c a una sociedad de libre-pensado. sentimientos religio.sos do la ratólicíi
res, que se propone e n t e r r a r civilmen- H u e s c a fueran insultados y escarneci-
te y socorrer á sus socios, esto es, ejer- dos por medio de pasquines en que se
anuncian reuniones públicas p-!ra es-
cer dos g r a n d e s obras dé caridad: d a r
tablecer en esta ci.idud p r á c t i c a s im-
socorro al necesitado y e n t e r r a r g r a - )ías que n u e s t r a santa rsligión r e p r u c -
t u i t a y decorosamente al difunto que 3a Y condena.-'.;
b a y a m u e r t o fuera de las religione-', las ¡Qué caridad, que m a n s e d u m b r e ,
cuale.s y en especial el catolicismo ro- qué espíritu cri.stiano, ó .sea de írnter-
m a n o , p o r este solo hecho consideran níclad, revelan las p a l a b r a s del prebul»
al h o m b r e como reprobo y m a n d a r í a n oséense!, nos h e m o s dicho nosotros r-l
su cadáver al m u l a d a r ó lo abandona- leer el párrafo transcrito del aludido
rían 1 a r a que fuese pasto de l a s fieras, discurso; y al propio tiempo nos h e m o s
si a l m a s Terdaderamente caritativas 3- p r e g u n t a d o : ¿Cómo p u e d e llegar á t a l
csencialmcnte piadosa.^, no lo recog-ie- extremo el olvido del Evangelio, q u e a s í
»eu p a r a p r a c t i c a r una obra de miseri- se desfigure la verdad, y a-í se t r a t e á
cordia. quienes se proponen realizar actos A''
I'ues bien, aquella sociedad, basada caridad y piadosas obras de miscricor-
•y principios h u m a n i t a r i o s y fraterna- aia? ¿Quícucs son aquí los insultador ••-
EL I R I S D E VA'¿

í-scarncciílos? ¿Quiénes son los verda- premios p a r a la otra vida, en n o n b r o


di'ros cri-fian os"? ¿Aquellos que conde, del Dios de la clemencia, y la miseri-
r a n los actos de piedad y anatematizan cordia infinitas. ¡Sacrilega impiedad!
fVquienes van á cumplir lo que mandó ¡Yaún habrá f máticos qu--i tal c r e a n ,
Jesús, 6 los que practican la doctrina aún h a b r á cruzados para la obra de
de a m o r , paz y caridad, que es la ver- persecución, aún h a b r á ignorantes
dadera doctrina cristiana? é hipócritas que se presten á ser m s t r u -
Y e s de advertir, que al discurso del men'^os de e.=as fratricidas contiendas
diocesano han seguido propósitos p a r a que deshonraron á los p u ' b l o s , y siem-
coriverfirse, por los lla'Tiados católicos, pre, siempre, concluyeron por señalar
rn obras que lleven la persecución con- un triunfo p a r a l a h b e r t a d y una der-
los libre-pensadores hasta donde rota para la reacción! ¿No veis, pobres
jniedan consentirlo las leyes y losticm- ciegos,que ahora, como en tantas otras
})os, y a que hoy no funciona la horrible ocasiones, se invoca el sentimiento r e -
Inquisición, pues si no^ hallásemos e n liq'ioso para a t e n t a r contra la libertad"?
])íeno absolutismo teocrático, las m a z - ¿No veis que ea el fondo de la cruzada
j í i o r r a s . el tormento y la h o g u e r a se- contra lo^ Hbre-pensadores, no h a y
rian los medios que la Iglesia aconseja- otra cosa m á s , salvo intenciones que
ría y el fanatismo estúpido pondría e n aun cuando fuesen buenas van por m a l
práctica para aniquilarnos, como en camino, que el último esfuerzo de la
otras épocas s e hizo, á los que procla- reacción, vencida en c a n p o abierto y
mamos el libre examen, el progreso y noble, lid por el liberalismo, y que quie-
Ja redención, del pueblo mediante id re reconquistar su dominio perdido y
trabajo, la in>truccíó:i laica y la frater- volvernos á los ominosos tiempos del
nidad universal. absolutismo teocrático?
Ahora bien; contra los que se propo- ¡Demenciainconcebible! ¡Aberración
nen estos nobilí.simos fines, llenando moBstruosa que solo se concibe p o r q u e
n n a inspiración de su fé en los ideales se ven lo? desesperados esfuerzos del
del progreso, y obrando di-ntro de la ultramontanismo! Pretende éste la r e -
e s f e r a legal, háse levantado cruzada, acción teocrática, mas no conseguirá
r.o sangrienta, porque el tiempono con- su loco e m p e ñ o ; como fué' derrotado
.siente dragonadas ni otras matanzas de en las g u e r r a s carlistas, lo será en su
herejes como las que la historia regis- g u e r r a contra el libre-pen.samiento, y
t r a p a r a baldón eterno de los promove- la cruzada que ahora inicia, le d a r á el
dores de las g u e r r a s religiosas; pero se mismo resultado que las de la Edad
intentará quitar el jornal al obrero, la Media, y aun si hicieran falta Giorda-
p a r r o q u i a al tend-ro, el destino al em- nos Brunos, Gerónimos de P r a g a , y
pleado, el pan, en nna palabra, á la fa- J u a n e s de Hu^, á millares b r o t a r í a n
milia del libre-pen.-iador; .se h a r á contra entre los libre-'en,sadores,Pero no, que
éste toda la g u e r r a sorda é inicua que nuestras posiciones son hoy las formi-
,se pueda, .-e le someterá al tormento dables, y querer a m e n a z a r el u ' t r a -
moral y a q u e es imposible el físico, y montanismo á la libertad, es, como d e -
se p r o c u r a r á hacerle morir de hambre cía el poeta: Amenazar á un león con
y a que no se le puede achicharrar en la un mal palo.
h o g u e r a ; y á quienes se presten á to- Por eso, p a r a contestar á las injurias
n i a r parte en esta odiosa cruzada c o n - y las calumnias que se nos infieren con
t r a los libre-pensadores, se les h a r á v e r motivo de la constitución de la «Socie-
que practican u n a obra meritoria á los dad de libre-pensadon.'S de Huesca»,
ojos de Dios, y pues que aqui n o pue- bástanos exponer los humanitarios y
d a n otorgárseles mercedes, s e les c o n - piadosos fines que ésta se propoui'; y
cederán indulgencias y se les ofrecerán I p a r a contestar á"las amenazas, que »d
EL I R I S DE PAZ.

íios dirigen y á la cruzada que, con es- por el contrario, se arra-dr.i hipócrita-
píritu anti-cristiano, contra nosotros mente á los pies dcd pot-juta lo, SÍGU.IO
levantan, repetirnos las palabras pues- cómplice, ó a y u d a n d o y protegiendo
tas en boca de un g r a n redentor de la la esclavitud de los d e s h e r é d a l o s de la
Íiumanidad, dando uno de los niás fortuna; y m i e n t r a s amenaza con penas
g r a n d e s ejemplos de caridad hacia los terribles á l o s p o b r e s é i g n o r a n t e s c u a n -
niismcs verdugos que en afrentoso p a - d o reclaman la justicia á que tienen
tíbulo lo inmolaban, por predicar, co- derecho, adula á loi p o d e r o s D S y les
mo hoy los hbre-pensadores, doctrinas absuelvo, por u n ' p u ñ a d o de oro, de s u s
de redención: «¡Perdónalos, Señor!» faltas, por g r a v e s q u e s e a n , a l e n t a n d o
con esta impunidad la continuación y
auaiento del crimen.
¿QUIÉNES SON LOS CRISTIANOS? Jesús redujo sus en.señanzis á la
p r á c t i c a d d amor fraternal; la e i . u n l a
catilica, imponiéndose siempre iior la
«En esto conocerán quesois fuerza, ha encendido las g u e r r a s socia-
mis dlscipiUos.^ si tuvierais
les y los odios,domésticos.
amor los unos á los otros.»
(Juan, X I I I , 33.) ¿Pueden ser discípulos de Cristo a q n e -
llos que, teniendo prohibición ex-presa
Si el vociferar á todas horas, como de no usar ni siquiera bastón, h a n s a -
lo bace la escuela católica^ proclamán- cado la e.spa la y acuchillado á los h o m -
dose única representante de la verdad y bres, sus h e r m a n o s , ios hijos de un mis-
continuadora de las doctrinas del C r i s - mo Padre? ¡Sarcasmo horrible! L a ;
to, pudiera tenerse como signo de cer- huestes que a c a u l i lu Atila se designan
teza, h a y que confesar que n i n g u n a es- eu la Historia con el d e n i g r a n t e ca.lilí-
cuela podria i oseerla con mejor título cativo dc /lordas salvajes; las acamlilla-
que la escuela catóüca. Mas si la con- das por Pedro el Ermitaño son conside-
dición única de discí.ulos estriba en r a d a s s a g r a d a s . Aquella g u e r r a se r e -
,=eguir y practicar la» enseñanzas del p u t a conio cruel, las Cruz:tdas com :
Maestro, n i n g u n a tampoco con más ra- g u e r r a santa. O en otros t é r m i n o s ; los
zón que la escuela ó religión cató ica c r u z a d o s llevando el luto y la deba^-
está excluida del nombre de cristiana tación por donde q u i e r a q u 3 p a s a n , son
ó continuadora da las doctrinas de J e - los verdaderos cristianos según el cato-
sús de N a z a r e t . licismo, m i e n t r a s que H a s y Gerónimo
Las p a l a b r a s de Jesús, su doctrina de P r a g a son herejes y malvados.
toda, no respira m á s que caridad, b i - Más t a r d e la i'aíeate de v e r d a l e r o
n e v o b n c i a , amor: las doctrinas que la cristianismo ^.i adquiere en la-? ni itan -
escuela católica practica respira por za3 de albigeuses y h u g o n o t e s 6 e n la
t o d a s p a r t e s rencores, odios y extRniii- horrible,;carniccria de la n o c h ; de S a n
nio. Bartolomé; en pelear contra, la e m a u -
Cristo se p r e s e n t a a n t e los poderosos cipación de los esclavos d i A m h i c a y
de la t i e r r a altivo y desdeñoso, pero en sofocar toda idea á dignificar y enal-
siempre franco, echando en cara los vi- tecer al h o m b r e en la tierra.
cios y la doblen de que se servían p a r a Cuando,'como hoy sucede, el h o m b r e
cubrir las apariencias, m i e n t r a s qne le se ni 'ga á ser el v e r d u g o de cus sema-
vemos afable, cariñoso y humilde con j a n t e s y r e c h a z a ó desprecia las m a l é -
ios pobres y con los débiles, alentando volas insiüuaciones: cuando á pasar d.;
á éstos p a r a a y u d a r l e s á restablecer la h a b e r u n dia y otro, destilan lo el ó lio
justicia y la igualdad social, de.spues venenoso e n t r e los h u m a n o s se encuen-
de demostrat' el monopolio y el abuso tran con una raza activa y d i g n a qut-^
'délos poderosos; la ascuela católic;;- rechaza sus malévolos p r o p ó s i t o s , y n
EL IRIS DE PAZ.

ii:>; ma-]ainaciones (le g a e r r a y exter- Buscad, que no e r r a dificil e n c o n t r a r -


liiiiiio, eoriteátacou lap-i^ b i e n h e c h o r a , los. Aquellos que veai.*! q u e p r e d i c a n
y al odio coa el a ñor, y á la dÍTÍsi'-n y que practican sobr? todo, el a m o r
con la unión f r a t e r n a l de todas la w a - fraternal, sin h a c e r distinción de clases,
z a s y t o d o s l o s p u e b l o s ; c u a n d o el pue- c a t e g o r í a s , sectas ni colores, esos son
blo que u a dia le sirvió de i n s t r u m e n t o los verdaderos cristianos; pues en esló
á su ambiciosa dominación no se p r e s - fe conocen los discipulos de Cristo.
t a y a á s u s r i ' p r o b a d o i fines, s e r é al
T. P .
catolicismo romano variar de r u m b o y
kaciendo causa co.-nun con los t i r a n o s y
lo» déspotaj servir lo* intereses de es- CÓMÜ.N1C.\CI0:<ES DE LO.S ESPÍRITUS^
tos á t r u e q u e de tener un m o m e n t o más
de vida, siendo cómplice del despotis- S E S I Ó N ' D 2 L l l nii E K I U O D E 1S85.
m o y de la tiranía de, los poder -s !:o!íti-
coi de la t i e r r a y a que no puede ejer- (MMiíims. X.j
cer por sí esa tiranía y ese despotismo. Terrible a s r e c t o ofrecen v u e s t r a s
¿ P u e d a llevar el título de cristia- campiñas m á s fértiles y más delicíosaí,
n a u n a colíciividad que en su m a n e r a por efectos de c a u s a s n a t u r a l e s qua
de o b r a r e ha s e p a r a d o si(>mprede las la investinfación cien tífica t r a t a de
enseaaBzas del Cristo? S i a l g ú n q u e analizar.
otro individuo h a q u e r i d o ajustar su.? L a asolación c u n d e por esas reg-ionee
obra* al espíritu del e v a n g e l i o : ¿no se poco antes envidiables y envidiadas; el
visto á esa misma Ig-lesia ensañarse en pánico a u m e n t a de uno á otro m o m a n t o .
su persona, en su h o n r a y en su f a n a ; Miles de h e r m a n o s queridos y a c e n
y arrojarle en u n a m a z m o r r a si á tan- sepultados entre las r u i n a s del s u n t u o -
13 llegaba su poder? ¿No la vemos hoy so alcázar y e n t r e los escombros de la
revolviéndose furiosa, lanzando exco- bumiide vivienda. E n t r e tanto, los s u -
m u n i o n e s por todas p a r t e s , dirigiendo pervivientes caree 11 de p a n , c a r e c e i t
¡ a n a t e m a hacia donde observa q u e de casa, carecen d e a b r i g o y c a r e c e n
j , í i c 3 ó brilla luia idea bienhechora pa- de c o n s u e l o .
r a la h u m a n i d a d ? AUí la v i u d a , el huérfano y el ancia-
Ma,-. esta m a n e r a de o b r a r se explica; no, sin el sostén que les p r e s t a b a n s u s
a u n q u e no fuera continuación de su hijos, s u s p a d r e s y sus esposos, lloran
vida anterior, y consecíuencia de la fal- desolados el desastre que un t e r r e m o t o
sedad de los principios q u e s u s t e n t a , i m p r e v i s t o h a p r o d u c i d o , sepultando
c o n d e n a r í a de i g u a l m a n e r a la nianí- esa felicidad que nace en el sano da l a
ícstación de toda idea m o d e r a a que. familia cuando, c o n g r e g a d o s bajo u a
e n c á r n a l a más. 6 menos en (1 a m o r mismo techo y m i r á n d o s e m ú t u a m e n t »
fraternal predicado por J e s ú s , viene á sus individuo»-, a p a r e c e la sonrisa eu
d acubrir la llajfacancerosa que c o r r o e los labios y la satisfacción e a los cora-
y m a t a al catolicismo. zones .
Toda idea que uo dé frutos a l a h u m a - A t a m a ñ o do'or, h e r m a n o s q u e r i d o s ,
n i d a d m o r i r á más ó m e n o s p r o n t o . El á t a m a ñ o presagio de t o r t u r a s m a y o -
catolicismo no h a s e m b r a d o á su paso res, no cabe, no, p e r m a n cer en estad»
p o r la tierr,i m á s que cizaña; y ésta de paroxismo; no cabe dejar de a t e s -
i e r á d e s a r r a i g a d a t a n pronto como la der prí)diga;nente á quienes sólo el ine-
Mia'a y e r b a se conozca. fable c o n s u d a de la c a r i d a d , p u e d e m i t i -
, .Si, como vemos, no e n c o n t r a m o s ni g a r , en p a r t e , las nenas que les afligeu._
!.a menor s o m b r a de cristianismo den- P e r o no es sólo ia caridad de u n óbo•^
t r o de la Iglesia católica: ¿dónde están lo p a r a c u b r i r sus uecesidades lo q u e '
discípulos del M á r t i r de Judea,' p r e c i s a : es m á s , m u c h o m á í . Ncceiica-
'-'i t a m b i é u que los liabikantes de esa r a que s« iu.scriban en la h u m a n i t a r i á i
i'egión vean cuáles causas motivan di- asociación.
chos efectos, y no c r e a n , como creen X
lioy, que el Dios de la bondad, de la
S a b í a m o s que el fiel t r a s u n t o ds 1*
Justicia y de la misericordia, les h a en-
Unionceja mesti¿a en eiii. capital, uí?
t r e g a d o impasible al brazo secular de
estaba m u y al corriente de lo que son el
un v e r d u g o i n c a r n a d o en la iiaturale-
Espiritismo, la M a s o n e r í a , el P r o t e s -
leza, y que ese v e r d u g o , c u m p l i e n d o su
tantismo, etc.; ñero n o s a b í a m o s q u »
misión, ha s e p a r a d o el t r o n c o de las
i g n o r a b a t a m b i é n q u é es el L i b r e - p e n -
ramas.
s a m i e n t o , q u é la R e p ú b b c a , q u é el
¡Diosno puede ser t a n cruel! ¡Dios Catolicismo, y qué la M o n a r q u í a ; i g -
no p u e d e condenar asi á sushijos! ¡Dios norancia impei-donable res!'ecto d é l o s
no puede arrebatar tan bruscamente dos ú l t i m o s priucipios, t r a t á n d o s e , co,-
las afecciones s a n t a s del a m o r ! m o se t r a t a , de un fervoroso m o n á r -
Si tal hiciera, Dios no seria la mise- quico y a ú n m á s fervoroso católíc©,
ricordia; p o r q u e la misericordia no que no perdona me lio, p o r r e p r o b a d o
p u e d e d i b u j a r c u a d r o s de desolación, que sea, p a r a h e r i r cotí s u s ponzoñosos
de e s p a n t o y de r u i n a , como el c u a d r o dardos á los ideales de l i b e r t a d y d e
q u e he presencia. progreso.
Desechad, si por un m o m e n t o conce-
E l efecto, e l p c r i ó l i c o á que nos rj?-
bísteis la idea de que Dios, fuente in-
ferimos, p a t e n t i z t s u p i n a i g n o r a n c i a eU;
a g o t a b l e de bondad y de d u l z u r a , h a
esta m a t e r i a , cou uu suelto inserto e n
podido c a s t i g a r así á t a n t o s como h o y
la p r i m e r a y segur.da p á g i n a dej .mis-
gimen; y procurad desecharla también
m o c o r r e s p o n i i e n t e al dia 21 de est j
de aquellos qua tal c r e e n , no y a por lo
m e s , e n el q u e dice:
que p u e d a t e n e r de ofensa, y ¿í p o r lo
q u e tiene d". estoicismo. « D u d á b a m o s q u e el E s p i r i t i s m o , y
en g e n e r a l io.". libre-pensadores, fueran
P e n s a n d o así, la e s p ' r a ü z a , esa coni- tan allá en esa m a t e r i a (en la política
p a ñ e r a inseparable del p a c i e n t e , h u i r á p o r q u e en u n a secta que p r e t e n d e p a -
d e ellos p a r a d a r acceso á la áeses; e- •sar p o r religiosa, es un a b s u r d o que se
exija profesión de fé política p a r a in-
ración; y ¡desgraciado de a q u e l q u e ú
g r e s a r en ella... Haíita boy podíamos'
t a l e x t r e m o se deje a r r a s t r a r ! . . d u d a r de las opinione? políticas qui)
Dirigid, p u e s , v u e s t r a vi ta, uo sola- profesan los libre-pen a d o r e s : p a r a lo
m e n t e al c u - r p o , si que t a m b i é n al es- .sucesivo y a s a b e m o s que son r e p u b l i -
píritu. c a n o - por las afirmacioucs que h a c e eu
u n periódico, cl jefe de esta ,s ícía.»
M u c h o p r e c i s a d p a n , pero precisa
t a n t o el consuelo: atended á a m b o s y H publícanos y m u y repnblicanoí!
j)Eacticareis la Caridad que c o n d u c e h á - somos, ;si, c o l e g u i t a m^siieo, todos l o s
eia Dios.—Alfredo. l i b r e - p e n s a d o r e s ; y lo ridículo, lo a b -
.surdo, lo q u é no cabe en n i n g u n a c a b e -
za perfectamente atornillada, es cl s u -
, MISCELÁNEAS. poner ; como s u p o n í a s t ú , p o r lo visto,
que eu n u e s t r a s filas h u b i e r a a l g ú n
La «Sociedad de l i b r e - p e n s a d o r e s de a d o r a d o r del vellocino do oro. ¿No h a s
Muesca,» d e s p u é s de eon.síituírse y ele- leido el Syllaius, q u e r i d o col •ga.'»' ¿ N o
í?.-ir 5u Junta directiva, h a discutido y h a s leído El Liberalismo ^especado'] d e
. a p r o b a d o el r e g l a m e n t o , p r e s e n t á n d o l o S a l v a d o r S a r d a y Salvany.^ ¿No ha;.;
5. la a u t o r i d a d p a r a su a p r o b a c i ó n , se- leido las r e c i e n t e s pastorales de loa
^ ú n d i s p a n e la vigente legislación s o - obi,spos? ¿No lees, en fin, las pubHca-
"H»re asociaciones. ciones católicas, ó sean carlistas de
.Invitamos á todos los espiritistas p a - verdad? P u e s si los h a s leido, ,sabré'3
L IRIS DE P A Z .

^iie, no ya, los republicanos, pertenez- caciones espiritistas; en P o r t u g a l f ú i \


can á la fracción que pertenezcan, sino danse g r u p o s . Fhi Atenas, en B r a y l a ;
jos liberales todos, están excluidos de las personas más í u i í r u i d a s bacen h a -
Ja comunidad católica, p o r q u e ser libe- blar las mesas, la alta sociedad se
ral, es más delito, según las a u t o r i d a - preocupa mucho de ello: la doctrina
des citadas, que ser asesino, la(li'ón,vio- hace n u m e r o s o s proséUtos cn las A m é -
Ixdor y d e m á s bellas p r e n d a s , propias ricas del S u d , sobre todo cn Rio J a -
solamente de los S a n t a CrU Flich, neiro, y e s p e c i a l m e n t e en Buenos-Ai-
A'cabón y otros. P o r consiguiente, ri- res. En Alemania W, de R a p p a r d o es
diculo y m u y ridiculo es lo que el m e s - eldefen,sor convencido de n u e s t r a can-,
tizo oséense dice, puesto q u e , siendo .sa con su periódico quincenal Lich^
el liberalismo tan monslruoso como los mehr LicJU. Le [Pschysche Sludien; de
católicos le suponen, y siendo aisimús- Leipzig, hace un b u e n trabajo e s p i r i -
m o el Libre-pensamiento ¿a esencia del tualista. En Rusia, n u e s t r o s c o r r e s p o n -
liberalismo, n o p u e d e c a b e r en m a n e r a sales nos a s e g u r a n que la p r o p a g a n d a
a l g u n a dentro de la religión cató dea. se hace l e n t a m e n t e , pero con eficacia,
P o r lo d e m á s , sepa el mesticillo que así en San P e t e r s b u r g o como en Volhy-
el Espiritismo no es secta, sino u n cre- liia, en Odesa como en V a r - o v i a .
do fiiosó.qco; y que los espiritistas, lo En Alejandría ¡^Egipto,) M. G a s t ó n
ñtisino que los d e m á s libre-pensadores, Bellegarde h a reunido a l g u n o s hom.-
n o reconoci'mos m á s jefe q u e la Razón. b r e s de b u e n a voluntad, y p r e p a r a d
N o nos doblegamos ní al capricho camino con m u c h a s esperanzas p a r a el
.le una personalidad, por r e s p e t a b l e porvenir. En R o m a los espiritistas q u i e -
que sea, ni muclio menos á la iaiposi- ren publicar un periódico diario. E u
ción d o g m á t i c a de un «creo ó m u e r e » Marsella nuestros h e r m a n o s en c r e e n -
como lo hacen los catóhcos. cias h a n fundado un Ateneoespiritista.
E n Tolosa hace alg'unos meses se h a
fundado u n circulo espiritista. M. Cha-
E l g r u p o e s p i r i t i s t a de Reims (^Francia) t e l i e r n o s escribe de F r o n t e n a c , q u e l a
tittiíado BienfáiSance Reimoise, está' doctrina g a n a t e r r e n o , cn L u g a r s o n ,
haciendo notables estudios e x p e r i m e n - eu S a i n - L e g e r , en F r o n t e n a c , en Ville-
taies, y h a obtenido excelentes reaul- dave de Áions, donde celebra s u s con-
tádos.- t i n u a s .=e.siones monsieur J. G u e r i n , los
X h o m b r e s y señoras de la alta soci d a d
universalmeiite respetados, a t e s t i g u a n
Los libre-pensadores de Zaragoza,
y proclaman a b i e r t a m e n t e s u creencia
¡e tienen establecida la asociación de
en la idea nueva. El decano de n u e s -
. ..tierroi civiles y h a n instalado las es- tro? conferenciadorcs, M. F . ^'alles, ins-
cuelas l á i í a s , van á' fundar u n a socie- pector general h o n o r a r i o de p u e n t e s y
d a d cooperativa de c o n s u m o s , c u y o calzada-», continúa su c a m p a ñ a , y con
principal objeto es sostener esas escue- esto p r u e b a á l o s jóvenes lo q u e se
las. puede á E U edad cuándo la v o l u n t a d
;Bien p o r los hbre-pensadores de Za- acompaña. .
..igoza! H a y tendencia á federalizar todos lov
X espir'tistas y todos los espiritualistas;
V esto es lo que intentan llevar á cabo
De u n a reseña del movimiento espi-
<<L' AlUance spiritualiste a m e r i c a n e »
ritista d u r a n t e el año p a - a d o , que pi •
(Nevv-Y orh) y «L' Alliance spiritualis-
•'ilica un periódico de P a r í s , t o m a m o s
te» de Londres, con las cuales estamog'
siguiente:
en continua? relaciones fratcrnale.'."
• Fn E p a ñ a se a c e n t ú a el movlmien-
! Esío m e r e c e seria atención.
.•;-pues están creándose nuevas publi-
E'L I R I S D E P A Z .

P>.'ijo la instigación de M. Long'prez, Nuestro enemigo.—Estaños comple-


de Lieja, sabios t a n conocidos como los t a m e n t e de a c u e r d o c o a l a s siguicnte.5
doctores Liebanet, Liegeoiset, Ber- líneas q u e h a publicado Ll Moíin, con
•iibeim de Nan.;.y, h a n e x p e r i m e n t a d o y el mismo epígrafe.
p r o b a d o eu m e m o r i a s célebres b o y , no «Es el c l e r í c a h s m o ' y a lo dijo G a m r
s o l a m e n t e la influencia de la s u j e c i ó n betta.
de pensamientos, sino el poder de la »No h a y convulsión política en q u e
magnetización c u r a t i v a p o r la imposi- no i n t e r v e n g a , ni desgracia nacional
ción de las m a n o s y del a g u a m a g n e t i - en q u e no t e n g a p a r t e .
zada. E s u u paso inmenso hecho por »De las reacciones, g u e r r a s , m o t i n e s
la ciencia, y los espiritistas ven sus sa- a l b o r o t o - , como de todo lo que c o n -
ludables iribuye á deshonrar ó empobrecer u n
país, él, solo él el responsable.
X
»Lu m a n í estación de los estudiante.5
L a j u s t a fama que el i l u s t r a d o y dis-
que ha tenido desenlace s a n g r i e n t o , se
í'reto colega Las Dominioales del Libre
d e b e á las p r o t e s t a s q u e el clericalismo
Pe-'is'miento h a adquirido en E s p a ñ a ,
h a h e c h o c o n t r a e l d i s c ü r s o del señor
•trasciende y a á las re úblioas a m e r i c a -
l\[orayta.
c a s que h a b l a n n u e s t r a l e n g u a . Véase
en p r u " b a de ello e: siguiente r e c o r t e » N o en vano se lanzan u n dia y otro
q u e t o m a m o s del peri.'dico v e n e z o l a - condenaciones y e x c o m u n i o n e s desdo
n o EliSijloXX, ó r g a n o de la Sociedad el pulpito c o n t r a todo lo ' q u e á l i b e r a l
de libre-pensadores de C a r a c a s : t r a s c i e n d e ; no en vano la pren.sa cleri-
: «K.-. 1..-. G.-. B.-. o . ' . A . - . D . - . u.-. cal excita el exterminio de todos los q u e
defienden las ideas m o d e r n a s .
Or.-. de C a r a c a s : 9 de D i c i e m b r e de
»Se a r r o j a la semilla al c a m p o del fa-
1884. (E. V.)
n a t i s m o , la semilla fructifica al sol d e
L a res.-, log.-. «Perseverancia» n ú -
la t o l e r a n c i a q u e el g o b i e r n o le p r e s t a ,
m e r o 48. r e g u l a r m e n t e constituida b a -
j o los auspicios del g r - . o r . - . n a c " . y y al cabo d á el á r b o l frutos de l á g r i m a s
de la m •. resp.-. g r . - . log.-. simb -. de y s a n g r e como a c a b a de o c u r r i r .
los E s t a d o s - U n i d o s de Venezuela, su »De a h í n u e s t r a tenacidad en c o m b a -
t e r r . - . y dep.-.—Al q.-.h.-. R o b e r t o L ó - t i r l e ; de a h í n u e s t r a incesante p r o p a -
pez, en e-^te Or.-.—S.-. F-.- U . - . g'auda, en la cual no cesaremos, cai"ga
Q.-. H . - . : E n ten.-, c e l e b r a d a a n o c h e sobre nosotros lo cine] c a i g a , y v e n g a
p o r esta Res.-. Log,-, se d i o ' c u e n t a de lo q u e v e n g a .
v u e s t r a pl.-. fecha 25 de O c t u b r e p r ó - » S u p r í m a s e la n u l e n e g r a de las so-
ximo pagado, referente al p e r i ó d i c o t a n a s , y el sol d é l a libertad brillará
La? Dominicales del LVore Pensaniien- explendente.»
io y acordó c o n t e s t a r o s lo s i g u i e n t e :
X
«Que esta Resp.-. Lo.g.-. h a acojido
con benevolencia v u e s t r a s indicaciones, H e m o s recibido los p r i m e r o s n ú m e -
a c o r d a n d o to-nar la suscrición de 1 a ñ o ros de li'l Libre I^ensamícnto, periódico
1885, q u e p a g a r á p o r t r i m e s t r e s anti- s e m a n a l q u e h a c o m e n z a d o á v e r la l u z
cipados.» en Cádiz, c u y o titulo e n c i e r r a su p r o -
Lo que se os c o m u n i c a p a r a vuestro g r a m a . S a l u d a m o s al colega, d e s e á n -
conociiniento. dole largci^y p r ó s p e r a vida.
Recib.-. nuest.-. abr.-. frat.-.—El El citado periódico d á c u e n t a de la
Ven.-. M a c s t . - . — R a i m u n d o I. A n d u e z a visita h e c h a al colegio Pestalozziaiio
g r . -. 3 3 — P o r m a n d a t . -. do la R. -. L o g . - • de aquella c i u d a d p a r a p r e s e n c i a r el
— E l Sccret.-- Basilio Alvarez p . - . m.-.» r e p a r t o de p r e a i i o s q u e .se verificará
X m c u s u a l m e u t e eu esa escuela laica, nio*
E L Í M S BF PkZ

deis e n t r e las de su g é n e r o y q u e T Í T B L a comisión o r g a n i z a d o r a tiene tii


h a c e quince a ñ o - , m e r c e d al celo de su domicilio en el Circulo de Bellas Arte»,
i l u s t r a d o director D. Vicente R a m í r e z
A b a d a , 2, p r i n c i p a l .
Brunet.

X LIBROS RECIBIDOS.
A u n q u e E L I R I S D E P A Z n o tiene ca-
r á c t e r político, a p l a u d e y se asocia á la
idea do la coalición p a r a las p r ó x i m a s ¡Aquellos liemposl «Coloquios lite-'
i-lecciones m.unicipa'c s', a c o r d a d a p o r rarios h i s t ' r i c o s y morales. D e m o s t r a -
los los. p a r t i d o s d e T i o c r á t i c c s . y q u e , ción de que les actuales t i e m p o s , aun-'
como h? dicho un o r a d o r , « e s l a r e s u r - que malejos. valen m á s q u e o t r o s , p o r
' rección del c u e r p o electo-al, la p r o t e s - D. Miguel M o r a y t a . T e r c e r a edición.
ta contra lo.s a b u s o s del poder, y la Dos peseta'!.
afirmación d é l a s o b e r a n í a nacional.» L a biblioteca de El Motin. se h a e n -
E s t a coalición sij^miñca a d e m á s p a r a riquecido con esa publicación q u e r e -
n o s o t r o s , la esperanza de un p r ó x i m o c o m e n d a m o s eficazmente á n u e s t r o s -
porvenir en q u e con r o m leta l i b e r t a d lactorer.
p o d a m o s p r o p a g a r n u e s t r a ideas.
R e c o m e n d a m o s , jiues, á todos n u c - Bat'ill'is del Li'n'e Penstmiento,.
i r o s a m i g o s rpie voten las c a n d i d a t u r a s p o r Demonio. S e g u n d a colección de
de coalición. a r t í c u l o s , i n t e r e s a n t e s como todos los
del g a l a n o r e d a c t o r de Las Eominica-
X
les, y q u e no debe faltar en la l i b r e r í a
.del libre-pensador.
R e u n i d o s casi todos les dibujos del
P a r a los suscritores al i l u s t r a d o se-
n ú m e r o e.Ntraordinarisyi;¿í/a/;íf/íZ, y es-
m a n a r i o u n a p e s e t a , y p a r a los no s u s -
t a n d o su reproducción m u y a v a n z a d a ,
critores l'oO;
se p u e d e y a a s e g u r a r q u e .será un v e r -
' d a d e r o m o n u m e n t o artístico y literario
lio sólo p o r las firmas, sino p a r la i m - El Prol)lema, de la miseria resuelto
p o r t a n c i a de los t r a b a j o s p r e s e n t a d o s . por la a r m o n í a de los i n t e r e r e s hu«
Gomo el objeto á q u e se dc-^tina .su m a n o s , S u a u t o r R a m ó n Cala. E s t e
i m p o r t e no p e r m i t e g a s t o s inútiles, es libro se b a b a de v e n t a en las p r i u c i -
:con v e n i e n t e p o d e r b a c e r el cálculo m á s I a l e l i b r e r í a s y en casa del editor,
anriíiximadü de la t i r a d a : p a r a este o b - D i e g o C. R o m e r o , al p r e c i o de l'óO p e -
j e t o la comisión o r g a n i z a d o r a invita á s e t a , .lacometrezo.61, Madrid.
todos los q u e q u i e r a n a a r i l i a r esta ven-
i:i b e n é ñ c a on todas l a s poblaciones de
l'i.-paña, h a g a n sus proposiciones desde Misterios del Vaticano ó los sublt-
l u e g o y fijen el i m p o r t e y n ú m e r o de rráneos de Roma. O b r a e l e g a n t e m e n t e
losi pedidos, teniendo e n c u e n t a que h a - i m p r ' s a , q u e r e p a r t e p o r cuaderno.^ la
b r á t r e s ediciones: u n a de g r a n lujo á casa editorial de V. A C H A . c a r r e t e r a
^ cinco p e s e t a s : otra di^ dos pesetas, y la R e a l . 7, S a n s . al ínfimo precio de 2"
p o p u l a r d.e á peseta: los p a r t i c u l a r e s reales n n o , E.-^ la s e g u n d a p a r t e de Pi»
qu8 p u e d a n as o ci ar s e, indicar su p e d i - LY ante la IHstor>,a y se d e b e á la
d o y comisionar p a r a el p a g o á a l g u n a p l u m a de Leo Taxil. el mejor en-
p e r s o n a on M a d r i d , p r e s t a r í a n u n bu( n c o m i o que podemos h a c e r de ella.
servicio al p e n s a m i e n t o , y. c u a n t o s t e n -
irán irleas q u e faciliten la r e c a u d a c i ó n
^- d i v u l g u e n la v e n t a . H u e s c a . — I m p . n i j m u a l de Eu IRIS-
NAsaer» i 8 .
Afí© iir.

PERIÓDICO QPlNCgNAL ESPIRITISTA,

m m DB LA SOCIEDAD SERTORIAXA DB F.STÜD103 P«()G!COS.


PRECIO DE SUSCUICIÓS. PUNTOS DK SU.SCRIClQíi.

E n l a R ^ f l a c c ^ N v Aihninstr-,<V:.-iti, ."^«..in-t.lto » *
O'"! pe«et«>. ine.'-i 1 7 . y " n •vi.lle.ric O s a ' " ! ' » ' i^nm !.",
h'iiera lie u n e - « a . i i l " m .
K a C i i l n y P n " r t i R i c o , i ' l c m , -V'iin
yon t l í n ' / . í > " n r i ? , n , 1 ¡ >rc!-ln d'-' M i i i o " irO'.-íl.' ) i B «
K T ' - m r •'--> i d - t B . •>'ri'l c n e l a - ' P í a s , m u n c r o !*. i

La corrsspondencia se dirigirá á don Domingo Monreai, ca.

L A PKNA Q : MUKRTE h a y a eido necesaria su aplicación en


• l ü Ú N EL BSPIRITISMO.
tie-npos menos ade'antados; porque ^
esto podemos cont star con el núm.ftro
752 de El Libro ds los Espiritm: «Ne-
ELK:;pi-itismo no seria un sistema cesaria no es la palabra. El h o m b r »
ooir.plet Míe doctrina sociaL BÍ dejara cree siempre necesaria u n a cosa, c u a n -
(ic ocuparse de a l g u n a de las cue tio- do no e n c u e n t r a otra mejor. A medid»
Ties que se relacionan con la vida h u - que se ilustra, co nprende mejor ¡o
m a n a . Por eso en su filo.-ofia. no tan j u s t o y lo injusto, y repudia los exce-
.«•olote vulgarizan las cuestiones m á s sos cc>m''tidos á n o m b r e de la juéticift
áridas y abstractas de la metafísica, en épocas de ignorancia.» '«La pena de
haciendo de modo que puedan com- m u e r t e ( 7 1 0 ] de-aparecerá incontcst».-
prenderlo las personas m á s indoctasó blemente. y .-u supresión m a r c a r á u u
de intelisrencia más rudim ntaria, sino pro'rre-o en !a humanidad.»
que sus libros hasta pueden conside- Grandes razo'i s asisten á t o d o s c n a n -
rarse como un t r a t a d o co.opleto de so- tos co baten la existe.ncia de la p e n a
cio íogia. de muerte; y todas, razones de u n g r a n
La pena de m u e r t e , no h a y que d u - peso. 0 0 o que se apoyan en los eter-
darla, reve'a un atraso intelectual y nos principios de la justicia. La ley, al
m o r a l m u y g r a n d e u aquellos pueblos privar de bi vidn á nn ser cualquiera, n o
«|ue la tienen todavía vigente en su có- ejerce otro d e r e c h o que el de la fuerza;
digos. pne.'ítn qne ha recibido poderes p a r a
El E-spiritismo la condena en absolu- destruir aquello que no h a creado. L a s
to, y dice como el decálogo mosaico; defpn.sores de la ú l t i m a p e n a solo ti' ucn
KO MATAR.U. Y aunque en u n caso par- nna razón en que a p o y a r s e : la neetsi-
ticular y aislado pudiera creers • por dvl. ¡Triste razón a q u e l ' a que no tienr,
todo u a pueblo qne la m u e r t e de otra base que la ignorancia!!! No sé si
un solo individuo podía p''oducir nu tengo m e d i ( S de precaver los e r r o r e s
g r a n bien, a u n en este caso "O debe y delitos h u m a n o s , no sé si el crimirnil
aplicarse, porque si es intrin.'iec;!mente se r e g e n e r a r á , porque desconozco c\
mala, es decir, mala en pruicipio, no futuro; pues le mato, ¡Famoso a r g u -
puede ni '''ebe ajustarse una acción con niPntnü!
la cual se falta á la justicia. E l E s p i r i t s m e , ni a u n como medio M
Sabemos que el p r o g r e - o de-sterrará c u m p l i r l a ley de conservación d a al
ese borr'''n de nuestras leyes; pero no hombre y á la sociedad el derecho
porque la p e n a de nruerte sea un signo privar de la t i d a á uu semejante au.yt,
de a t r a j o m«ral, podrá justijScarBC que p o r q u e eeria im «OBtragpntido pr*??»-
t t k i S DK PAZ

;ouí;ervar la vida de los ciudadanos LA EV®LÜCIÚX SOfjLVL.


fci se e m p c a b a por a r r e b a t á r d a a u n q u e
!io fuera m á s que á uno de ellos. Y asi
dice el n ú m e r o 761: « H a y otros medioí SECCIÓN P::IMI;IU.

de con.servar lu vida sin m a t a r l e . ' E s IX.


preciso además a b r i r al criminal la
fOonduslód.;
p u e r t a del arrepentimiento," y no s e -
rrársela.» Sin corcenar derechos á la l i b e r t a d ,
E n t r e u n a m u ' t i t u d de razones que la sociedad h a de cou.ducir s e c r e t a m e n -
el EspiritismiO puedn aducir, solo cita- te al i n i i v i d u ó á la realización d-l or-
remos u n a m u y p):le"osa; y que de- den, presentá'idoíe campos vastos á su
bían t e n e r m u y en cuenta los que pre- originalidad, y medios tíicaces á su
tenden c o r t a r con las ejecuciones, lo dcsenvolviniiento propio.
que ellos llaman g a n g r e n a ó cáncer E p r o b l e m a sorial a p a r e c e cada \^7.
social. L a m a y o r p a r t e de los grande.- más a p r e m i a n t e , y de lleno d e n t r o e x '
criminales abaido-^an su cuerpo con elusivamente de la e s c u d a y la mor.a^,
ideas y .sentimientos de ven'xan/a; co . o s e a d c la cicpiua y la» virtud-.:'S, de la
un odio terrible á la sociedad: y aun i n s ' . R N C Í ^ i ' . n . y los deberes.
.•jquelios que parece se despiden r e s i g Si la "Medicina y la Higiene, la Gi u-
nados y a u n contrito-;, vuelven . pronto nasia y la Declamación, llenan su p a p e l
á s u s ideaa anteriores tan luego comt lioy en'las re'acioncs sociales; si i g u a l
se les olvida por los encarnados. L;i. acontece con la L'^'gica. la Estética, et-
.sociedad cree que la m u e r t e h a d e - t r u i - cétera, se concibe,, p a r a univ^rsalizar
do al crimina!, y que el g e r m e n de sus bcnc.^.cios y g e n e r a l i z a r e l d e b e r ,
aquellas accio:ies se ha perdido; y no :a combinación de elementos educatri-
h a hecho otra cosa que dejar h b r e una c, s, pi-eventivo-; y m o t o r e - q u e . - a c t u a n -
jioteucia que influirá con cnanto poder do directa y sólidaniento sobre todos y
ie sea dable i n cerebros débiles, que cada uno de lo.s .miembros aneciados,
a _-usa'i unas almas débiles t a m b i é n ; in- los püHetrcn de ,su influjo y les faciliten
.encia bien probada por la experien- la savia, sin.la cual es imposible la c o : I -
ei.a y qua podrá d a r perniciosos resu! ••ervación y desarrollo .de la vida, la
buena dispo.sición de los ó r g a n o s d e l
. hacerle variar de actitud con bue- 'r.abajo, ía conveniente acción de las
1:0.-; consejos. "ijultades anímicas, los conciertos de
^ T e r m i n a m o s con la p r e g u n t a del i n ' . - ínteres s y relaciones^ ia a r m o n í a da
írt^ro ' i O o : ¿Qué h a de pensarse de la c i p i í a ' . e - y operarios, y la solución, eu
úeim de m u e r t e im uesta á n o m b r e dr d u , d c todos lüs p r o b l e m a s ca:ndeiit-'-:,
Í)ios'? «VjSO es hacer las veces ue D¡o> qne por momentos a p u r a n C iuquieían
respecto de la justicia. Los que asi á las sociedades actuales,
o b r a n d e m u e s t r a n cuan lejos están de Eii las combinaciones seriales de !,>
c o m p r e n d e r á Dios, y q u e iian de ex Asociación h..n de tener funciones p r o -
])iar a ú n m u c h a j co.5as. La pena dc pias, independientes, a u n q u e i g a d a s
rn-mH'-. aplicíida en nombre de Dios, e.< lebidameute e n t r e si, la M'«ral,el A r t o , ^
•y'nicr'mcn, y á U í i/ue ln imponen se les la Ciencia, a Filcsofia ó la Escuela, co-
• ji!tiran, las veces qu» lo hagan, como no el C;;ltivo agrícola, bi F á b r i c a o el
• 1 • i'/ntos asesinatos. Menaje á ñ;i de que la vida,; sin confu-
.dóu del r a n g o de csferos, gedeseiivuei-
va euaccioac.s bellas, racionales y b u e -
nas, y d-e este progresivo concierto o b -
t e n g a n facultades y fuerza.'j colectivas
é iudíviduales el r?conoeimiento de eus
TÍL IKIS L E P A Z ,

i'esoect. vas importancias y,el pnpoJ s:: - importancia uii:is ¡aculta,lcs que ovr.i-.
^ordiuado que les corresponde cutre si; ni el mismo des;<rrjllo, ui el mismo fin.
] ) a r a q u e la vida llene sus altos f i n e s Cada cosa tion? ."^u objeto, b a concien-
3'acíonales y morales en p r i m e r t e r m i - cia es cl juez, ' a racón sintetiz,'i y .'i'i.ali -
no: y considere los intereses materiales za, iuduc? y 4''duce, l a iina.^i'iníí.ción
5uco:;dicion propia de ipstriim'ulos ^brja concepciones: es daeir qu ^, 1 orno
y medios y no de fines; y la felicidiid en.el,ctt3ip->, h a y cabeza, 6 jeíc q u í d i -
r.-c.iha como asiento indestructible l a rije y remos que obedecen.
'•onquista sucesiva de la verdad y el L'l mismo U'ion'ece c:> «o •.¡edad
l'ien i n m u t a b l e s , q u e acompaña á los g-^-neríi!: n^!y ;igrunac¡!cics coieciivas
«'spiritus en todas sus metamorfosis á c o n s u s fnn;: o í e s "rcpius i \ ) l e r l e g i , s -
t r a v é s d e l tiemco y del espacio. latiro. Poder judici \\. Po l r (j •cutiv,^
De esas combinaciones seriales,, 3' de Universidad, Industria y Comercio,
osos juiciosos aHaiisis e n s u s respecti- .agrupaciones religiosa-, Cultos colee
vos papeles y g r a d u a l dependencia .so- tivos 6 las bellas artes, Lvstituciüacs
lidaria, se b a de obtener la consolida- libres de Crédito, ó Esplotacioue," d;-
ción d é l a sociabilidad, haciendo que la obrns públicas; y todos estos organis-
revelaóión de la Ley N a t u r a l se escriba m o i feca''dan el cuerpo o,icial sin qn.'
en l a s c m c i e n c i a s , eche cu e ' l a - p r o - ningún.') confunda sus propias íunc'o-
nes, ni d é j e l a socie lad de r e í o n o c e r
fundas raice.s, y a s e g u r e como e.stado
sus respectivas importancias en el ór -
p e r m a n e n t e del mundo y de la«iOGÍedad
den individual y colectivo, f:alvo lo,;
til p r o g r e o y la fraternidad; esto es, l a
errores selectivos de tiempos.
i n t i m a unión de los e s p í r i t u s , y su cons-
t a n t e n^icesidad l e embellecerel m u n d o F u e s de la misma manci'a, sieu-lo
y de 'anzarnos al espacio en consecu- preciso que esta ar.uonia expont.iii.\-i
ción de la luz ¿nagotable que presenil- to-ne ol c a r á c t e r de rel3cxiv;i, so e x
mos. tienda, p e n e t r e todas las capiis social
L(ícJ'.urzai ivns en griiiml iMpor- no dejando á laactividad indoc.a ei d e -
ti.irl'.i, q u - han de r e g i r l a Aiociación. recho de de p e r t u r b a r á los d e m á s , .v
y han d e combinar l a s acciones do l a oponerse al progreso necesario, bemu:-
•vida, aparecerán c'aras cuando para la de reconocer, q u e siguiendo á la -..i •
^jecuclón de Cutas empresas nos i n s p i - ciedad las mismas leyes qne ú lo.'; i:i -
remos c:i el Deber, é n la Caridad, y en dividuo-, nocave o t r a .soluciónque con
l a Ciencia. L a Economía Social n o s e r á foruiar las libertades á las combimí-
tal sin el elemento ético que e l iglo la cíones sociales en la' Asociación ó biiní
reclama; e h m e n t u del que surgirán or- acercar bis combinaciones y a realiza-
d e n a d m i r a b l e y fenómenossorprend'^n- das, lig-avlas n:ás, hacerlas compren-
•tes d e societarias a r m o u í a s progresi- der sus deberes .sobdarios, y sactulu.-
de u n a lucha nociva á todos, p o r ¡a
que los iiitereses se d'csirnyc!; y i c -
Con aquellas combinaciones seriales
fuerzas en vcz d e concurrir, á l:),jus;.;
g e r a r q u i z a d a s i-n importancia directriz
apreciación funciones, y cqinl.-t.í'i',
y r e g u l a d o r a d e la vida colectiva.habrá
distribución d e resultados s e p a r a i,,-.
perfecta etnología con la Natui'aloza y
ol desenvolvimiento e-pontáneo d<í la i liombres, los hace enemigos , los ol-
Sociedad Total, asi con.o cou l a A r m o - t r u y e el paso, les crea obstáculos, pv
nía interna del individuo; y n u e s t r o ducc orgullos y cgoi.smos verter:;;
íintropologismo en sus dos aspectos, íi- • dores, invierte los p.ip.eler;
e í c o y psíquico, recibirá la quieíai y s e - • confunde, y e n g e n d r a d >:.A:K,
i.':c'
g u r a triple infiencia de l a L e y A r m ó - ra idad, y d imp riofuncsío «¡c lu •!;.,,
iiica Universal. teria, jiorol cual quiere.qu.c tUiOinh.
\ En el individuo no tienen la misma op ve:^ de domin:;;' la Naturaieria, p c t
ÍL mis DE ?AZ,

carácter libre conícien'e y racional consuettjdinfiria, recuerdo dedoloro.«aí


í.ij'jel, e enpedite á ella, y t r a d u z c a e d a d e s , qu se desliza cn el olvido de
••es .sin ;!¡stinei6n, haciendo de 'a Dios y d é l a eociedad. así como cKta
.•.iO;iin la identidad absoluta, y de 1» j olvida íil íiBlf)do productor entregado
• ó n l e l o s animales el ideal d e l á las cadenas d e s ú s 'tñserias é i g n o -
; rc.ado público, sin oir los clamores raacias en lucha perenne ti'ánica entre
;. ¡irote.sta de nuestras altas faculta- los elcrtientos que cn ve-/ de a y u d a r e ,
des de espíritu. Áci son los soberanos cn m u c h a s ocasiones, le incapacitan
dtl mundo la fuerza y ñ o l a razón; m á s y m á s , y le conducen á la de.';e -
a astu'-i.i y no la verdad; el eíroi-mo péración y á posiciones degradantes
y el interés y no el amor; el derecho í ue es prccipo > vitar A todo trance.
.sucesivo y uo el deber; k g u e r r a y no M. 'Ni.TÍRr.oT MuBiíLo.
la paz.
üMOOOlX»!»»
l i e m o s dicho antes que ias a r m o -
nio:, de la Asociación pái'cial han de UNA CARTA.
reñ^iar las leyes d é l a Katurnleza, y BC

p u d i e r a creerie q d j h a y cüniradice.ión
He aqui la e n t u s i a s t a y g r a t í s i m a
entre las leyes de ésta y k Sociedad
carta MI • el director d e ¿as Bominici-
desde que d a m o s al h o m b r e el carác-
hs ha escrito al p r e s i d e n t e y secreta-
ter de li re y rector. La contradicción
rio d e la «Sociedad d e libre-pen.'-ndore.s
iio exi.<te. Vemos la Serie en la Histo-
de H i f . M j i . x (•( n t e . - l n E d o á Ins coieu
ria, como en a N a t u r a l e z a , y ea una
iiicíH-ifi'e Ir cue te le partici aba lá
misma p a r a todos los seres. P e r o la
c reación de a c r e l l a y el «onibramientc
importancia de las .series, sus condicio-
de presideiite honorario:,
nes, y sus mecanis MOS de engranajes
n o son iguales. Lv» esferas estáticas, M-:!ri(l ¿íi de Alril de 188..'..
racionaíes-cientílica , y morales del Srr-s. n, Vl'iriHno Marco y D Rnmóu
h o m b r e son s u p e i o r e s a l á n i m a ' y pi)r . A'ai.nán
t a n t o la Historia nos ofrece con aqu i (Jn r di.s ;i , ig.o<.y corrrligionarics:
n u e v e s tipos de.colectividade- s e n a V u e s ü s .•Mi*'t'>y oficios tibtiflcándome
les, que en las diversas generaciones la coiistitny.ión. en esa ilustrisima y
,"»e afanan por el dominio del u.undo, y r e p u b l i c a i a cin-^sd de H u e r a . de u n a
p o r conquistar el conocimie-ito de las Sociedad ¡ibre-pensadores. TO>-han
leyes, que h a d e haccp al h o m b r e co- h e c h o s a l t a r el corsvl'n de júbilo.
laborador con Dios en el mecanismo H a b é i s logrado echar ahí l o s r i í n i e E .
de ¡a vida planetaria y sus proirresos. t o s de la únicp Igli.sa digna á la vej{
La Analogía e una confirmación de d e Dios y del h o m b r e ; igle.sia que t i c ,
la ley de las a r m o n í a s ; una ])rueba ne por Kvange'ie la Ciencia, por T e m -
universa!, que a serie contie e la I.,ey ! 'o el L n i v e i F c por Aliar la Gf-ncie»-
que en ella a t á ocultó en g r a n parte cia. p o r a c e r d o t e s á todas las c r i a t u "
el pensamiento divino de los destinos r a s . ])or hc-tia el verbo palpitante,
h u m a n o s ; pero la analogía no puede e t e r n a m ente vivo y rea del ProgreBo.
¡jretender que nuestra a r q u i t e c t u r a so- Si h o y sois poces, m a ñ a n a llenarein
cial e>té e.-^))añamada como la de los la ciudad, i orque el porvenir os p e r -
Táombres primitivos; ni nuestro mer- tenece
cado ¡»e rija por relaciones de leones y Los g r a n d e s ejemp'os que bs propo"
búfalos del bosque; ni n u e s t r a m o r a l n e i s . d a r , al sustraer vuestra vida, en
sea como la de las h o r m i g a s y abejas, ejercicio pacífico de nn derecho per-
ni si^^uiera como la del dislocado en- fectamente constitucional, de toda in-
;,-;ainhre de famiür-sindustriales presen- g e r e n c i a clerical y de toda interven-
"•*'•;. 'tin ivíM ideal,aveces, q u c i m a vida ción Gitólica, d a a ó s t r a r i fc TUMtro
EL lilP
conTec'noB prncticanicnte que la vir- señorearse de niiestra patriaj no consi-
t u d , lá honradez, el talento y el patrio- guiendo más q ia despertar él a d o r m i -
tismo h o precisan < I m a r c h a m o de los do sentimiento libfetiil.
obispos y c u r a s para existir en el hom- H e áqiij los párrafos iíc 1» carta á
bre y d a r frutos de bendición eu las que nos referí'i osl
fa'i.ilias. Y esos ejcm l o s ü u s t r a n d o «Se ha verificada liü caiñUid rápid»
con su elocuencia ii.co ^parable á c u a n - y firine,eíi niis ideas r e l i g i o s i á ^ p o l í -
tos hoy se encuensran presos en las ticas Respecto á estás últim va no !ie
r e d e s de liis preocunáeio! es r íigiosas, variado mucho de ¡as q u e ahí profc-
los a t r a e r á n diilcemente a seno de sabF, ó sean dé las de Castelar; a u n q u e
v u e s t r a Sociedad, donde el honor y el liara d e t e r m i n a d a s ocasiones estoy p o r
a m o r al trabí^jo deben hallar su n a t u - e' procedimiento reS-olucionario, único
ral asiento. tii dio de t r u u f a r sobre l a t i n n i a .
Acepto agradccitíísin o vue.strononi »En cuanto ¿ m i s ideas reb iosas, se
bramietito de presidente honorario, no van t r a n s f o r m a n d o co pletáraente,
por lo que piíedá a l h a j a r l a baja pá- iál modo, q n e iné parece c i - i i m p c -
."¡'•i, de la vafudad, que debe halla sib e fitber desechado ,de .mi cerebro
.-¡e:;i;M-e - - i .''f..:;<s ¡as p u e r t a s de Una ias ant¡!.ru(i.s creencia.s; Hallóme y a en
aim 'i .i'ora, sino porque e! caminq,dnlce y jrrato de la civili-
cor , ;•• ' i i s Jestinos en los peli- zación m o d e r n a ; acaricip el ideal d e l
y^vos • u- puerta y t i a i d a r el porvenir, b u e n ciudadano y íier nano de n n e s -
asi CU;HO es!an cdid'undidos nuestros troa sernejantes; coutem-plo lo^ m a g n í -
cor..zuii'S e a el a rmr á •i\ República ficos horizontes del Libre Pens ¡miento,
V en f, sagiá lo res peto á ia inviólábi- liierceil, k cuyos poderosos esfuerioí
•:<Ia hle la* coilcieuciá». hemo.i de vernos libres d s la reacción
Vue.stro üiempri; que quiere n.afair.Ós moral y m a t e r i a l -
m e n t e con sus d o c t . m a s y s a n g r i e n -
tas h e c a t o m b e s ¡ V a n o é m p ño! J a m á s
p o d r á esa fiera, con sn saña cruel, des-
p d a z a r el corazón de u n a c r i a t u r a
TRIUNFOS fe l a c a d a en la e'^cueia di l L i b r e - P e n -
D E L LlBÍiE-PEN§AklENTÓ. samieiito. que nos dota con prii cipios
8-ino.s y no corro npidos como los reac-
cionarios. ¡Dichosa la generación v e -
La ¿Sociedad, drl^bre-pensndores de nidera, q u e r e c o g e r á el fruto de n u e s -
Huesca», ha recibido varias.cartas, iie t r o triunfo!
felicitación y ádlie<i6.i, Kntre ellas la.s XíCon sun o g u s t o y gran faíi.5faccÍLn
hay de oseeIIifB que reniden fuera de be visto q u e se h a creado en esa ciu-
la p r o T Í n c i a , y han vif?t'',.cW ífi*"»
dad u n a Asociación d e libre-peníado-
placer el nacimiento de aquella S o -
re.s. q u e empieza su vida con nuich.-i
ciedad.
(Utere^a y entusiasino, dado el b n e n
De ün» d e e as cartas vamo-s á re- n ú m e i c de socios con qué y a c u e n m .
producir,»l<?uhos párrafos (jue p o n e n Dóiles mi parabién y felicito á esa So-
de manifiesto la transfó.rmrtción que se ciedad.
está operando en.in coftciencia le mu- «¡Adelante, nobles oscensc^, cn taii^
c)íOí espaaolea, merced .,á. la prep.--
dificil t a r e a , y g u e r r a sin cuartel con
Sranda 'It^ Lú,s Domiiiicalet J tantos
l a s . a r m a s de la razón á eso» ¡tnpío«
otros periA lieos libre-pepsa lores, na-
u l t r a m o n t a n o s y s u s satéiiti s!»
oidoB preqisaniente durante él actual
E s t a sincera confesión del que antc'=;
periodo eij^quf la reacción clerical y
i «ra católico y p o r el cotTencimicnto
1» i«fluciei«^|^«aítica, grttcüdto e c -
I a b a n d o n ó hU a n t i g u a c r e e r c i n : ff,vff
E.L I R I S D E PAN-

íraács de a l e g r í a y aliento, son el g r i t o res r e u n i d o en R o m a , dice:


de nnu conciejicia emancioada y un «Kn la ciudad de los papa=, co!-a-
consolador hecho que se repite diaria- 7.ón de todo e l m u n d o católico; alli don-
¡íte, scñalfindo la manumisión dcj de se obligó á Galileo á arra.strarsR á
j i i c b i o (;sclavi/,:ido por las r e l i g i o n e s . los pies de los ciirdenales y r e t r a c t a r s e
(r.u: sólo llcganí á disírutar la l i b e r t a d , de su sistema d-1 m u n d o ; allí donde
r u a n d o se hayan g e n e r a l i z a d o esto^ las m a z m o r r a s pontificias y las h o g u e -
triunfos de! Libre Peijsamiento. ras de la Inquisición han a h o g a d o la
voz de millares de m á r t i r e s , apóstoles
dellibre-ppn,sam¡ento; alli s? b a n reu-
MISCELÁNEAS. nido l o s m a n t i m c d o r e s de esta idea.
«Ksa es a obra del p r o g r e s o .
L a «Asociación de Socorros M u t u o s « A los concilios convocados p a r a ti-
bajo la invocación de J e s ú s de N a z a ranitiar la conciencia h u m a n a , han s u -
r e t r , fundada por nuestros h e r ' n a n o s cedido los congresos p a r a ilustrarla y
iñá éspiritÍ2tas de Barcelona, con o b - redimirla.
j e t o de la p r o p a g a n d a , la instrucción y «La voz del congreso libre-pensador
1.1 beneficencia, ha acordado instalarse ha de producir en los oídos de León
en un local propio que sirve de centro XIII el l ú g u b r e efecto de una c a m p a n a
de reunión, en la casa n ú m . 22. que anuncia la a g o n í a de un m o r i -
])iso 2." de ia calle de T a l e r s . También bundo.
ía Soci.dad espiritista «La Cosmopo- ''sEl m o r i b u n d o es cl catolicismo, q u e
j ' í a » y su órgano en la prensa 7i7 Faro .se a h o g a en un lago de s a n g r e , la
Fxpirllhta se kr.]} írailadado al raismi. s a n g r e de sus i n n u m e r a b l e s v i c ü -
<loniicilio. mas>...

l'no de lo.s m á s entusiastas jiropa- El periódico de coalición repnblica-


i;audístas de nuestras doctrinas en el ca Id \\ de Febrero, que se nublica
continente africano, Mr. Bcllcgarde, eu Valladolid, inserta los a r t í c u l o s do
h a fundado en Alejandría (Egipto,) ui lolémíca de n u e s t r o h e r m a n o el Viz-
ijnpcríantecírculoe.spiritista que eñe;.- conde d ' Torres-Solanot, conteataudo
, la^ g r a u nú:ncro de adeptos. vt\ fraile del c o n \ e n t o de a g u s t i n o s fili-
pinos de aquella ciudad, á quien retó
X
A una discusión acerca del Espiritisiao.
S<¡¡/riíls:nc, órgano de la «Unión
-•'.rita francesa*, dá c u e n t a de 1a
c.-ión celebrada por e.sa importante so- La Socieli/ psychicalrescarch, fun-
ciedad para la renovación de sus jun- dada en Londres el año 1882, y q u e
t a s directiva, de administración, de consta de 300 miembros, h o m b r e s to-
Tedacción del periódico y consultiva: dos de ciencia, d e la Sociedad Real y
J^a «Unión e s p i r i t a : , establecida en" otras academias, profe.sores conocidos,
P a r í s , adquiere de din en din creciente miembros d e b P a r l a m nto, etc, de.sp!ie-
d^.sarrollo, prestando g r a n d e s servicii s ga g r a n d e actividad en el estudio de
. la p r o p a g a n d a de la racional y con- los fenómenos d e b E s p i r i t i s m o , h a b i e n -
;-'.l;idora doctrina. do publicado y a tres informes (\.>- má.s
de GOO p á g i n a s . Dice respecto á ella
uu colega:
. ,A1 dar cuenta L" h'iivnlacióii, de .\li-' «Los miembros de esta sociedad se
taijie, 'le! congreso d(.' lil.ire-peníado,i h a n dividido en seis secciones, seis eo-
EL Í R l é DE P A Z .

misiones especiales se lian distribuido personas y cinco sila-i p.ir.i conferen-


ios t r a b a j o s con idea de a b o r d a r todos cias y reuniones p a r t i c u l a r e s . I ' n d e -
los probb;n:as sin [ircocupaciones ni partamento especial del edifiio está
ideas preconcebidas de ning'una clase, destinado á la clínica g r a t u i t a desem-
á fin del resolver la cuestión de espiri- pañada por los inedinuis carüiuleros.
tualismo moderno, tan oscura aún y El gran salón se llena de espiritista.s
a g i t a d a con t a n t a pasión. todoslos d o m i n g o s .
H e aqui expuesta la idea de la So
eiodad. X
E.taincn d é l a n a t u r a l e z a y d(
Leemos en nuestro estimado colega
ijúa clase de influencias que uu c-
El Molía-.
p i r i t u puede ejercer sobre o t r o , fuen.
«Continú.t el ejército de be.Tt;.i3 o r -
de !o-i medios de percepcir.n general-
sí:auÍ2ado por los jcsiiitas e.i Zara.go-
mc'»to, conocidos.
za, t r a b a j a u d o s i n c e s a r p a r a cou-egnir
2." Estudio dnl hipr otisino y de las
°1 cierre de tiendas los día^ festivos.
diferentes fornsas del sueño, la lucidez
.Vlgnnas soldaclzx de ese ejército,
y las propiedades similares atribuidas
lian tenido ía debilidad de dar su nom-
;i este estado.
bre al ])úbiico eu un ¡leriodicucho car-
o." Revisión crli ica de las observa- católico, y s e d e muchos ¡-•ep-i))¡ic,'in&.s
ciones de Rüicbembacb, ."^obre las or- que g u a r d a n la li.sbi cuidadosamente,
ganización s H a d a d a s JCTívVí'effj, exa- b a s t a el día que la t e t i l l a se ruelva,
men de la cuestión, de saber si el po sin duda p a r a cobrar m a s c a r o s lo.s g é -
(ter de p rcepción do sensilici-s no es neros á las que a c u d t n á sus estableci-
nui^ que u n a g r a n exaltación de la mientos.-, • -•
sensibilidad de los ó r g a n o s ordinarios
Nuestras roficie.s están conformes'
d e Jos sentidos.
ccn las del co'ega. y c o n o algo p a r e -
4." Estudio atento de toda relación cido ?e b a hecho en Huesca, recomen-
debidamente certificada por te tima- damos á lás beatas que ,se presten á
niüs serios, d e apariciones al momenio ser i n s t r u m e n t o de los jesuítas cu su
de la muerte ó en otras circunstancias c a m p a n a c e n t r a los liben-, es-, p r o c u r e n
y de manif-stacioues producidas eu las
ser cautas,y n o d e n l u g / i r á q m ' c u a n -
cf. as que se electúan ruidos y efecto.s
do vengan oiíus tiempcs t e n g a n que
misteriosos.
.sufrir la.S'Con.sei:,'uencia.s d-.- b.'iber.";e lie-
.').* In*óriuaciones sobre los razona- jado infinir por los malos consejos del
ü-.-s tenómenos físicos, c o m u n m e n t e jesuitismo, 'iambién aqui se g u a r d a r á
co^rprendidos bnjo la caHficación de !alista áa.lñ-i.sojdailas d e l e j é r c i i o a u v i -
• •,>¿rilua¿is¿as: investigación de sus liberal, p a r a le? efectos oportunos.
MLsas v'de sus leyes generales.
i>." Coleccionaaiiento de tod.os i' •
documento relativos á la historivi de lo.-,
asuntos precedentes;:. -AY Auxiliíti' del Pi/hilo CÍ- tmn ¡ni-
blicacióu semanal d e sermón v ' ;clri-
nales, morales, dogmático;; v
asuntos permiten .ser tratador eu 1;
«Diario Oficiab de Nucva-Yorl; tedra del Esjjíriíu S;!nto, quo se p
liace una dc-cripción-del nuevo edificio ca en esta cajiiín!, Puc ; bien: e.ij
iQvantai'o en Boston y vulgarnieute publicasión, y en una p'átic:! tíii
conocido ccn el n o m b r e de templo es- «Obligaciones de. los c e s a d o s . ' a ; , a -
piritista», que ba costado 250.0^0 d u - mos les des sip;ai-entrs píirr.-i ' ,que^
ros y contiene u u a cícuela para niños, exponemos á la cousidcrncióii l ;
u n salón de rennioncs c a p a s p a r a l.oOO trc? lectores Dicen .lí'r
RL ISlS» B E P A Z
, ,. mili,, .,1. . .^jl^.l.l. III ^
'íYa 0 8 h e dicho COR S . A g u s t í n , q u e la abadesa le o c u ' t a b a u n a - r e t e x t a n d a
el uso del m a t r i m o n i o n o está institui- se h a laba enferma; q u e a l decirle S , l.
d o p a r a d a r toda la lib r t a d ¿ la c a r n e , q u e r í a verla, si la g r a v e d a d de la d o -
sino p a r a contener s u s excesos. H a y lencia no lo impedía, contestóle q u e n o
oiertos h o m b r e s tan b r u t a l e s , q u e n » se mo e s t a r a por c u a n t o la iría á b u s -
.son r n a r i d o S j sino adúlteros d e sus rais- ca"; y q u e . d e echando la proposición,
inas m u j e r s , a b u s a n d o del matrinionio hizose 3 . L a c o m p a ñ a r d e l a a b a d e s a
y kaciéndolas .servir á su abominable p a r a r e g i s t r a r el convento, no hallando
pasión. á la enferma ni en su celda, tu en la.
«Debéis p o n e r todo v u e s t r o c u i d a d o enfermería, p i-o si e n t r e C U A T R O PAKK-
en a p a r t a r lejos de vuestra c a m a y DKs en un e x t r e m o dei edificio, d e don-
-íuest'-o c u a r t o las c r i a t u r a s y d e m á s de la sacó horrible .ente d e m a c r a d a .
p e r s o n a s , y p r o c e d e r el todo con el • a- j E s esto cierto, S r . Obispo?
y o r recato y honestidad, -^ara q u e t o - Si lo fuera, «[.ue o d u d a m o s , n o p o -
do ceda á h o n r a y gloria de Dios.* d r í a m o s w i nos de felicitar á V. JE. pol-
De.spués d e e s t o , m o r a l i d a d ¿dónde la a c e r t a d a disposición que diz t o m ó e u
le hallas? el asu to, y d e p l o r a r ei h e c h o q u e s e
C o r r a m o s un velo., s u s u r r » ; pues, c o a é l , l a reUgión d e
nuestros padres quedaría m u y maltre-
X cha. ¡Y está y a ia p o b r e t a n desvenci-
Señar Obispo, ¿qué sucedió d í a s p a s a - jada!...
dos en el convento d e R e igiosas C a r -
melitas Calzadas de esta ciudad? IMPORTANTE.
H a c e m o s esta p r e g u n t a , o r q u e , s e -
g ú n varios r u m o r e s q u s h a s t a nosotros
h a n llegado p o r diversos c-ondirntos. Con el pi'p-ente n ú m e r o e m p i e z a el
t e n e m o s entendido q u e ocurrió en dicha 2 ° t r i m e s t r e del t e r c e r a ñ o de nuests'a
casa de oración a l g o grave, M U T G R A . Y E ^ publicación. R o g a m o s , p u e s , á n u e s -
d e que hacen s a b e d o r á S . I . t r o s a b o n a d o s d e fuera de la c a p i t a l
R á s e n o s dicho que u n r e s 'table c a - que .se hallen e n descubierto, salden
ballero, paseando p o r las inmediacio- sus c u e n t a s cou esta administración io
ciones del edificio o c u p a d o p o r dichas antes posiole. N o d e b e n o . r i d a r q u e «I
r e h g i o s a s , oyó, m á s q m ' quejidos, la- p a g o es anticipado.
m e n t a c i o n e s d e s e s p e r a d a s ; que el c a b a -
llera, receloso de que p o r aquellos h i -
EL ESFÍill T I S M O
íjares y 4 h o í a t a i poco tran>itadas se
p e r p e t r a r a a l g ú n crimen, b u - c ó en v i - refuta 'do los e r r o r e s
n o el p u n t o de donde p a r t í a n aquellas del
••íicia naciones; q u e cansado de investi- CÁ T O L I C I S M O R O MA N O ,
g a r i n ú t i l m e n t e , iba á a b a n d o n a r su ta-, por
r a a , c u a n d o oyó s e g u n d a vez los l a m e n -
D O Ñ A . AMJLLIJI O O M O . ! ? ' . ' Y S O L E E .
tos; que entonces aplicó el oido al muro
<lo la c l a u s u r a ar& c t r c i o r a r s e de si de
allí p a r t í a n ; y q u e , convencido de ello, Este precioso libro. c»;f ol qü"^ se com-
p a s ó á avisar á V. E. b a t e e ias d o c t r i n a s cai-''?!--"- .'.•••'•*.ÍU-Í

Y al referirnoa esto, se nos h a dicho p o r c! S r , Mauter :,


i n m b i é n q u e S. E. L , t a n luego como ; S a i mismo», vé-'-'
fui-; avisado, se per.sonó en el y a repeti- ep la redaccíiüijl;_iÁ^:_^.:,.,...v ...^
do convento; que una v^z en él sig ificó
tíc3So,s de ver á todas las reciu.'^a.s; q u ; í
Ano 111. Huesca l o J u u i o de 188o, N ú m e r o u5.

PERIÓDICO QUIXCEKAL ESTIRITIST.^,

ORG\NO DE LA SOCIKDAD SERTORIANA DE ESTUDIOS PSÍGOLÓGKIOS


pni;cio DK isu.scuiciCN. P U N T O S D B .SUSCRICIÓN

Kn irn.!.<ipa, ti"ra\sl;r'!. . . . 0'" p e s e t a s . Kii t a K".íia('n;'>n y A r l m í u i s f r . a c i o n , C-.ao-.-uf j p í


Vm'tü d e Uno-ií-íi. ü l o m . , . l'OO o mnro l l , y '.1 " M l c d e O í i i v l l a » m i m i - . i í;í
Kn Ouím y i'nír'.-i líino, idem. ? ' 0 n o Kn Z;,.-!i<rf>a,n. l i v i u i l - M n y n o n , c:illiMÍ(j' I eJ."-'
cii")}! Pi!is. ti"in •'•->

La correspondencia se dirigirá á don Latniíu/o Monreal. Huesca

IIEEBIFIQUEMOS. odiosa del trabajo y que may u'es peli-


gros arna!?a, estamos reí-vados. El Ilo-
ma'dsmo, e,sa ads m ndigió que .-¡e hi-
C'lando un edificio da seiilales evidea- .0 prepotente, no por la fuerzade lara-
tcs de ruina, conviene átodoRCjucaqiud zwn sino por la razón do la fuer'.'a. se lia
edificio se derribe liara que le r.'.e '.pla- .•mearí'ado de ella,, y la ha llevado á ca-
ce en el solar que ocnpa cdro más jod- bo "ediante §wi..'íe<J 5',7fo.v de ilcsacicr-
iido y ":ás a,justado al ornato de a épo- tos. d'- tor cas., de opresión tiránica y
ca; liando uiaa religión ó ^redo filos'- ebtusa c- a'uednd
lívW deja de llenar lo.s deberes que so
Do,quiera que rolvamo la vi.-ta, no
inii)ii.so, cu 'ple á .oS a •.antes de pro-
vfr.Muos más que duda, negación •> in-
greso y de la luz trabajar para <u d.'->-
di'' r'ucia. con ecue cias 1 gicis ó ii:-<
aparición y sustituirla porotra masen
mediatas de su fe eifga y ambición de.s-
armonía con les a^i dantos del sii,^lo.
medida.
El R^) •lanis o es uno de esos edii-
Nuestro deber estriba, por consi-
cio'' que amena'-:..n constante peligro a!
guiente, en reedificar sobre sta ba.se. .
de arrollo y bienestar de los pueblor.
Nadie, absoluta "ente nadie piied.e
Desde que, transcurridos los tres pri-
ser fliz en ia duda, en la indiferencia 6
meros siglos de .su e.^cist ncia, blandió en la negaci' n,
las armas para en.>;c!iorearsc delmuiMo
ICl alma necesita un al;)''» que le dé vi-
y armó legiones de cruzados<\\\e sem-
da, que le dé calor, que le iminilse al
braron el espanto y la d«solacióu por
Ir.ibajo como mediode p'írfección porel
don 1.9 quiera q i e fueron; desde que,
cual ha de obtener un bienestar re ati-
apartándose de las máximas erangéli-
To á sus merecimientos, y una perspec-
cas, instituyó tantas y tan diversas f.'jr-
tiva de mayor felicidad, li! a! na necesi-
ruulas para adorar al Padre, comer-
ta un algo que mitigue sus pena?,
ció co:i la gracia y graví< a los pucbl-
que explique sus álegríiis, que . desv;;
con ia. liaraganeida de.sus ministr;.,-
nezca sus recc'«3 y que enjendre sui-
desde que, oponióndosc á lo> adelantos
cspcranza-í. 11 alma necesita un ol-
eientifico.», persiguió de muerte á .-u
p'i -obre qué basar la línea d comluí'\ a
ilustres obreros, e.-d;\ re igión ao tiene
qae £¿ propene seguir, para que, par-
razian de ser, esa r^digión se desmoro-
tiendo de ese punto, pueda remontar
!)íi,y deber nurstio es a¡rcsurar e! ir
fl vuelo de su inteligencia á ni'is pura-
meuio do que p'. rteney.ca á la hi^ío' i.- ,
y t'levi:',das regiones donde el dolo y l,i.
;i librarnod queremos de sus pc-rnici
i'alaía lio tengan a lente coino dcsgra-
¡.-fir. y fune.stís]m is cnseiíanzas.
ci'.ularneute entre uosoti'os sucede. •
Afonunad-stüicnte, dc \¡>. parte má,;
Esto «/ya, de inapreciable valor psr
EL IRIS DE PAZ.

Guauio a i a ü e á la c a l m a en la concien- D e p o n d r e m o s la vanidad, el o r g u l l o ,


cia que todos a n h e l a m o s , nosotros po- la falacia
demos ofrecirlo. D pondremos todo, a b s o l u t a m e n t e ,
N o necesita 1 03 r - c u r r i r á, otra, fuente todo aquel o que el. Romanism.o usó p a -
que á la que acudió el Ro nanismo p a r a ra a h e r r o j a r n o s y esclavizar la inteli-
pro.veernos de ó!: la m.pral cristiana s e - gencia..
rá p a r a nosotros, c o n o fué para, el pa- D.e este modo, conseguiremos ser los
g a n i s m o moderiio, el principio, sobre el párvulos del Eva g Uo, los humildes,
ol cual erijamos la rdigióii de lOr con- de .san Mateo, los misericordiosos de.
ciencia libre. san Marcos y los mansos de san J u a n , ó
No necesitamos^ templos, ni dioses de sea la re,'resentación g e n u i n a de os
b a r r o , lú santos de m a d e r a . verdad.eroscristianos q u e a d o r a n á Dios,
N o necesitamos ritos, ni fórmulas, a i en espíritu y verdad.
ceremonias p a r a a d o r a r á Dios. Y lo s.ereinos, porque sabí udo d e
N o necesitamos papas, ui obispos, ni dónde venim¡os y á d'mde vamos, no.
sacerdotes. por ía ciega fe del R o m a n i s m o , sino
N o necesitamos conventos, ni órde- por la fe de la Ruó i, y de la Ciencia,
ansiaremosprogr saretarnamente, me-
n e s monásticas, ni cofradías de seg-la-
dí i.ute la práctica de aquella-, v i r t u d e s ,
que enaltecen al alma t a n t o cuanto ¡ o r
No nec^-sitamos cantes, rn luces, n i
ellas se humillara.
3 rmonias de-los ó r g a n o s .
N u e s t r o hoy, descubriéndonos el
N o nec-sitamos cálices, ni p a t e n a s ,
ayer, nos revela t a m b i é n el mañana da
ni reliquias. n u e s t r a vida,'y en esto debe nOS fijar
No necesitamos inciensos, ni óleos, ni 1» atención ti cou e g u i r el bien desea-
a g u a s benditas. mos.
No necesitamos concilios, n ' cánones. ¿Somos avaros, lujuriosos, d é s p o t a s ,
No necesitamos nada, absolutamente lítígadores"? P u e s estos eran los defectos
n a d a de c u a n t o el Roenanismo h a in- p r e d o m i n a n t e s de n u e s t r o ayer y los
'nenliid/j, con menosprecio del E v a n g e - que h a b r e m o s de purg-ar en el mañana
lio, p a r a ser cristianos d e t o d o corazón. si de ellos no nos d e s p o j a d o s al p r e -
Adorar'-mos á Dios en la N a t u r a l e z a , sente.
que es su obra.. ¿Dónde, como, cuándo p u r g a r e m o s
Le h o n r a r e m o s en los templos del sa- estos vicios?
b e r , que son su i m a g e n . ¿Dónde? E n la erratici lad ó en m u n -
Le glorificaremos en el aitar d'- la dos de expiación y • r u e b a , ¿Cósio? S u -
conciencia, q u e es el t a b e r n á c u l o de su friendo t a n t o c u a n t o h a y a m o s hecho
idianza con no.sotros. sufrir con ellos á n u e s t r o s h e r m a n o s ,
Le bendiciremos en n u e s t r o s h e r m a - ¿Cuándo? Si lo p r i m e r o ó en la e r r a t i -
> 1 0 3 desvahdos, que son lo< iiredilectos cidad, c u a u d o transformándonos en es-
d e su bondad y misericordia. te p l a n e t a , v a y a m o s á b u s c a r en el
Le p r o c l a m a r e m o s siempre 7 en todo m u n d o d e los E s p í r i t u s el galardón ó
l u g a r practicando e' bien por el bien el castigo á que seamos acreedores: si
mismo, 6 sea A M Á N D O N O S L O S U N O S k L O S lo s e g u n d o , en sucesivas r e e n c a r n a c i o -
OTUos, que es la siirtesis de su ley m o - nes en éste ú otros m u n d o s .
r a l , é investigando los arcanos del saljer, ¿Somos, por el contrario, m o d e s t o s ,
q u e es el objeto de n u e s t r a creación. laboriosos, honrado?, m á s ó menos i n s -
D e p c n d r c m o s la avaricia, los renco- truidos y amigos de la caridad? P u e s
r e s , las envidias. esto revela que n u e s t r a existencia a n -
Depondremos la b a r a g a n e v í a , la Jndi- í . r f u é aprovechada debidamente y
' ferencia, el afeminamicnto. que las pequeña» contrariedaic» aijui
BL I R I S D E PAZ,

Bufridas faltaban que p u r g a r á iiuestro | He aquí la notable c a r í a - c o u t e s t a c i ó a


Ciipíritu p a r a obtener la recompensa; de aquella ilustrada y valerosa libre.,
'fecoinpen a q u e , á su transformación, pensadora, á quien m a n d a m o s n u e s -
' a d q u i r i r á e n o t r o p l a n e t a m á s superior. : t r o s - p á c e m e s y felicitaeióu:
. E s t a es la ley de la J u s t i c i a , esta es «Córdova 25 dé Mayo de 1885',
la Religión de la conciencia Ubre basada
en las riráximas del E v a n g e b o que di- S r ü . B e r n a b é Morera.
'cen: «En la casa de mi P a d r e b a y m u - M u y señor mió': l i e leido profuuda-
chas morada-» y «na lie saldrá de u n a , niente inipresipnada la c a r t a que h e r e -
de e l a s sm pagAr el último c u a d r a u t » cibido el 2ü del corriente p o r c o n d u c t o
LONTIQUEÍPÍN. d e mi b u e n amigo D. R a m ó n Chies, y
que firma V . y sus dignos amigoe.
P e r m i t i d m e qué os dé las m á s e x p r e -
NOTABLE CARTA. sivas g-racias por vuestra entusiasta fe-
licitación y por los inmerecidos elogios
qne • n ella rae hacéis. Yo creo q u e
N u e s t r o s Imbitualps lecteres, que lo cumplido con la r a z ó n , ' e l . p r o g r e s o y
.son ta bien de Las Dominicales del Li- la ciencia moderna, a! identificarme
bre Pensamienlo, recordlarán, sin d u d a , , con lás santas y salvadoras ideas q u e
qui- el apreciado y.. p a p u l a r sem.anai'io - con s i n g u l a r valentía d íiende él i l u s -
m a irileño dio c u e n t a de láadhedó'n de trado semanario L%s Doni iuicalcs; y
l a s ñorita doña Dolor s N a v a s , cuyo,, ai tener la m'ás profunda a v e r i o n h a -
acto le valió las felicitaciones de los li-''. cia esos es dotadores de la igmoraucia
bre-pen.=adores. A p e n a s se apercibieron y a d m i r a d o r e s del oscurantismo, q u e
de ello los neos cordcyeses, e n s a ñ á r o n - pretenden d e t e n e r l a m a r c h a del p r o -
se c o n t r a í a joven iibreí-pensadora, y , , g r e s o ; hacia esos t i r a n o s de n u a s t r a
no ccr.tentos con expulsarla de la Es-^ querida patria, i[ue, esquilmándola y
c u e l a N o r m a l de que era a l u m n a ( m u y . empobreciéndola, hicieron de n u e s t r a
querida por cierto), o r g a n i z a r o n u n a E s p a ñ a u n a familia de esc.avos.
procesión d? desagravios, y , desde l a ; N o quieren convencerse de que u o
Cátedra del JUspirild /SafilOfún mensa - les es dado á ellos 'éetener la ley del
Jtro del Dios de p a z , de bondad y de p r o g r e s o ; de que como en otros t i e m -
iñisericordia, espetó ú n sermón en q u e pos, no les es posible a h o g a r los g r i -
ajaba la h o n r a y reputación de la poco tos de a m o r á la Hbevtad que r e s u e -
antes prediiecra entre t o d a s las diícipu- nan p o r todos Ibs ámbitos de ía p c e í n -
l a s d e l a Escucda, por su apbcación y sula; aquellos siglos de c r í m e n e s , i g n o -
iñdaéstia. Taia indigno proceder inspiró r a n c i a y tinieblas desaparecieron p a r a
á n u e s t r o querido a m i g o Riofranco, co- no T o . í v e r m á s . Ellos "no ven que s u s
liiboTSiáov áü Las'Poin/ínioales, la idea desesperados g r i t o s de a g o n í a s o o sir-
de r e c l a m a r u n aplauso de todos los li. ven p a r a eecitar n u e s t r o de.sprecio, y
b r e - , ' e n s a d o r e s p a r a la señorita N a v a s , / a y u d a r al más p r o n t o y feliz c u m p l i -
q u e , a u n q u e herida en su dig lidad or miento de n u e t r o s g l o r i c s o s ideales,
el ponzoSoso á.spid del fanatismo y la^ .'Me dicen VV. «¡adeíante...!» sí; ¡ade-
i n t r a n s i g e n c i a , supo conservarse incó- lante s¡»mpre..!, y o a u n q u e soy m u -
l u m e y defender con tCión los ideales j e r y j o v e n , no a b a n d o n a r é la senda
del p r o g r e s o . Y este apla-u.-o. con l a u t a eínprendída; los aplausos que me prodi-
r a z ó n pedido y.por m u c h o s o t o r g a d o , g a n los obreros de la libertad, r e s u m a n
eoncediéronsélo t a m b i é n varios a p r e - dulcC'uenie t n mi corazón y afianzan
_ciabli;s jóvenes de n u e s t r a c-udad, quie- en él ias ideas que sust n t o .
n e s en sentida aisiva d e m o s t r a r o n á la
Creedme, no h e de d e s m a y a r en. <d
'soñoriia Nav-a-isus s i m p a t í a s .
a m o r á la libertad y al p r o g r e s o , pne*.^
]*L IfJ s m LAZ.,

yo considero di^no de desprecio al p r e m a t u r a m e n t e y sin verdadero co


h o n i b r e ó uuijcr que hnljieado nacido noci-miento de c a a s a , á h a t e r í a s de-
el siglo del vapor y la electricidad, claraciones q u e .siguen:
conserva ia m á s pequeña adhesión I."" Que co no cr;.>tiano racionalista,
ú las vergonzosa^ y caducas institu- V como demócrata repub!ican9, y o ,
aiones, que solo sirven para m a n t e n e r quo aprecia en 'o que valen '.-a id-a!ee
la vagancia y a u m e n t a r el n ú m e r o d" que profssí. y que sé que la demscra-
lo« irracionales, •'.ia republicana no podrá m n c a d'í-ien-
Con la expresión d-^ mi asrradeei- volTcrsu sistema de gobierno sm a n t e s
mieiito q u e d a de V. y de todos los haberse emancipado d d unto.n-ático
quo firman su carta, afectuosa y sincera Catolicismo, bauticé, ^ 9 / ' , Ü I ' Í > - Í Í , lái-
a m i g a Q. B. S. U.—Boh/vs Navas.» eamente á'ri.i hijo Griordano. cum jilea-
do á ia vez cou los debari^s que ui d e -
mocracia y el libre pensa,niento im-
UN COMUNICADO. ponen á s u s leales.
2." Que si mi hijo Giordano fué b a u -
tiza lo eaiiónioamíute, no lo k% sido
Eu el n ú m e r o anterior dimos noticia COII auiorizaciiii riúu, antes por el con-
d e ¡a inscripción e i el r e g i s t r o civil de -a-ario. he protestado de c//t»; pero q u e ,
n n niñ de n u e s t r o querido a m i g o y isí como en la p a r t í quu á rai afecta,
cerr-diirionano D. Severa Lain. Contra ime que imponenn': á a vo u n t a d de
su.s d^.sees. la m a d r e y esposa resp^c- 'ui 'sposa, así t a m b i é n ésta, e s c u d a d a
tivamente hizo subssiíuir a l a iu-scrip- '•n e derecho que le asisto, inipAsote
oiün el feautismo católico, y co» la da- i mi •voluntad, y bautizó cañónica-
ñ i n a intención que suelen o b r a r los n u i t e , por supvrle, al recién n a c i d o .
clericales, no faltó quien llevase á los Y 3." Q u e considerauí^o m i l o , ó casi
l-criádicoi de la localidad la n i t i c i a de üulo el b i i u i z o caHónico, por c u a n t o
iiaber .sido bautizado 1 h i j o d d r e p u - U'e el v e r d a a e r o , e l í i n i c o oo ubre d e
blicano y libre-pensador, el cual, en i mi hijo p a r a los efectos c i v i b s s e r á
defensa de sus arraÍ2'adas convieciones -ierapre el da Giordano v no el de J u -
y perseverantes ideas, se h a v u t o obli- bo, i apuesto j o r e l a g a a baptismai de
g a d o á á\vi<;;lrs.ll) Lirio de Huesea, el u n a iglesiü, q u e si m u c n o influye a l
comunicado que con el m a y o r placer resB ite, '-n las sociedades v e n i d e r a s
copiamos y que dice asi: tau poco h a d ' i n f l u i r , 3'o, que a te y
Kobre todo quiero y p r o e u r o que m i s
«Sr. Director de El Diario d« 3nese€.
lujos sean buenos ciudadanos, sin a b -
H u e s c a 4 de .lunio de 1885. dicar ni un ápice de mis principios o-
?duy señor n.io y de mi considera- lítico-filosófiros ni ocultar á nadie mi
ción mfis distinguida: H a b i e n d o visto modo de o b r a r , confieso leal y since-
en el n ú m e r o 2804 del periódico que r a m e n t e qu •, desde lo m á s íntimo á e
t a n d i g n a m e n t e d i r i g e , y eu la sec- mi concieiieia, protesto d.el Oautismo
ción de «Ayer á hoy,» un s u e l ' o rela- canónico de mi hijo, llevado á c a b o ^ o r
tivo al bautizo canónico de mi hijo la voluntad de su madre, que t i e n e , por
Giordano, c u y o 6uelto,según mi h u - lo menos, tanto dereeho como yo en el
milde oiñnión, parece pon» de i'eli«ve recien nacido; y quiero que el únic»
l a noca firmeza en mi modo de o b r a r , y v e r d a d e r o n o m b r e de éste, sea el del
y a que en 61 se dice fué antes bautiza- ilustra m á r t i r del C a m p o de F l o r a ,
do l a i c a m e n t e con lo» n o m b r e s del ilus- q u e m a d o rivo por la Inquisición «n 17
t r e m a n i r del libre p e n s a m i e n t o Gior- de F e b r e r o de 1600 por suss iueales li-.
d a n o B r u n o , me considero o b l i g a d o , bre-pensadorcs, el n o m b r e do Giorda.-".
f ai'a qu- la opinión no j u z g u e en ello r.o B r u ñ e -
UL l í í í b BK F A Z ,

Y cousideraudo, señor Director, que Espiritismo, coBiesta q u s e n j u g a las


las precedentes lineas son sniiciente^ Ikg-'rimis del sufrimiento, q s c lleva, la
p a r a explicar iniactitud en este asunto, cspéíunz*. á IG» corazones abatidos, q u e
ajustada en un todo á los prineipios de •íS, como todo, obra de Dios, que es
libertad 6 igualdad que sou corauaes ni la moral del siglo y que será la an-
l i b r e p e n s a m i e n t o y a l a Bepública. t o r c h a del porvenir; contesta que es ta
r u e g a á V. ne digne darlas cabida -ii palabra del Cri to, pero la palabra sen-
las p a g i n a s de sn ilustrado Diario, co- cilla y lúcida, deseroviSía de toda os-
m o ie r u e g a d i p - j i s e la molestia que tentación, esti. es, la p a l a ' r a de cari-
le i r r o g u e .«n a^eato y S. S. q. b . s, m., dad y de a m o r .
—Seui'o Litin.-a ¿ P a r a qué sirve el Espiritismo?
Em-iamos nuestros plácemes al a m i - ¿No Tes que de dia eu dia eb m a t e -
g o y correligionario, y dejamos a p ú - rialismo, eco del p r o g r e s e , da pa.'^os
blico i - p a t r i a que aprecie el maquia- i -calculables, nsarcbaudo de frente con
relismo de bis g e n t e s cli-riexles, sie - el att'i.smo?
p r e dispuesta* á lanzar un puñado d ¿N.i véí tú mismo a s a m b l e a s d e b o .••!-
lodo á la faz de los libre-pensadorc.-, lir s reunidos p a r a n e g a r á Dios, con
sin tener en cuenta que el cieno no nos ln fr nte levantada al cielo, 'desaíián-
llega, y solo sirve p a r a m a u c b a r las lolc y iiasta provocándole y decir: Ven
m a n o s de quienes lo arrojan COD si- si exi.ste»?
niestra intención. 1) !ro vano r c í u l t a d ü . Tu que cre«s ea él, te has p r e g u n -
O jmp'idezcamos á c-os di-^sgraciadoí t-id I có no el Dios fuertg no aplasta con
y bi i'iite " O S la influencia qiiü \yn- uu solo acto de su toUmiad al iii3eci;o
desd caaejen.-eaún e l c l e n c a l i s i n o s o b r e que se atreve á provocarle. S a b e que
la m u j e r española, salvo bonrosisinias Dios lien • paciencia porque tione l a
e.^ce liciones. eternidad por venganza.
Libre-pensadores de todas as escue- Un, Gnii
l a s , y a que uo podéis descato izar á (De Le Spiníisme.)
v u e s t r a s e.-po-;as. educadas en la igno-
r a n c a y !a supersticióu, instruid n
M1SCELÁNE,\S.
vui-stros hijos e., las bumanitaria.s
ideas que procla a el es/iiritu del ."i-
g l o . q le es .'d esoiritu de Verdad, y .vnnEsióN.
asi formaremos u u a generación dii- E L IRIS DE PAZ S adhiere entusiasba-
puesta, ár'Cibir a saludabl-; influencia
men^e á la f ó r n u l a de coa¡ición rgpu-
de la ibertad y el progreso, y arran-
c a r e m o s á la mujer de la funesta co- blicana p r o p u e s t a p o r DamfUo y que
y u n d a del elericaii.smo, causa de n u e s - consigna los principios siguie»tes:
t r a di-cadeiicia pasada y d e nue.stra 1," Los derechos d é l a jjersonalidad.
postración actual. 2." L a soberanía de la N a c i ó n , e x -
¿Queréis ibertad? ¿amáis e' p r o g r e -
presada mediante el sufragio universtil.
,so? ?deseais la República? P u e s p a r a
conseguir todo esto y aflanzafido des- 3." L a amovilidad y respon-abilidad
pués, uo hay raásqu.; uu camino: DeS' de todos los poderes públicos,
,"aloli¿ar. X
Varios apreciables jóvenes de estai
IIOMU.VICACIO xES DE LQS KSPirdTüS.
ciudad, cuj'-os ideales r e . u i b d c a u e s y
Mcdium tiptológico jij. F. Q. libre-pensadores n o nos son desconoci-
dos, reuniéronse en la noche d e l d i a 3
r:i te preguntan para qué sirve el para connaeuiorar eon u u a veladtv Htg-».
EL I S i S DE P A Z

•aria y musical, la desencarnación del p r i m e r a que coa tal c a r á c t e r h a tenido


g-ran ma-'stro dc la l i t e r a t u r a , del in- l u - i a r e n B u r d e o s , dando nna notable
ÍBortal \"ictor H u g o . ccüffcrenciá .sobre el t e m a : •-. La existen-
L;) ella, y despué.s de u u aiodesto c i a d j Dios d e m o s t r a d a por el Espiri-
lniich, Icivéronse algU'cs trabajos de tismo.). N u e s t r o Husti-ado heru^ano,
les c o n c u r r e n t e - , d' di(-;ádb.s al héroe de que se reveló como orador d i s t i n g u i d o ,
la fiesta, pronunciáronse brindis y dis- filé m u y aplaudido y e a t i i s i á s t a r a e h t e
cur.sos, y entonóse, al compás d e la or- felicitado".
q u e s t a improvisada, el hitrnio p o p u l a r
d e la nación vecina, reina' do lá m á s in- X
t i m a satis acción én todos los corazo- líl i l u s t r e vicepresidente de la «.So-
nes. . • ,. , ciedad narb-iense de estudios espiritis-
Mucho celebramos q u e la j u v e n t u d tas*., Mr. Birraann, h a dado dos c o n -
estudiosa de n u e s t r a ciudad, principal- feí'encias eu la Sala del boüleVárd de
msHte la a r t e ana, que es la clase á que los C a p u c b b i o s , de P i r í s . p a r a con-
p e r t e n e c e n ios q u e celebraron aquella t e s t a r á l a s aseveraciones ahtiespiritas
velada, se aaoci m para r n U r home- d« M. W . de Tou'vielle en una con-
naje á los g r a a l e s genios de la huma- fíreii - ia de, éste en la m i s m a sala. T a m -
nidad q u e . cual meteoros de la m t j l i - biéa dio o t r a cüh el. misnio objeto
gencia, recorren del cenic al n a d i r de nrieit.rp h e r m a n o M. Daniel M e z g u e r ,
n u e s t r o planeta esparciendo lu'., m o r a - que refutó vicíoriasam.onte a. i m p u g -
lidad, p r o g r e s o . Reciban por ello nues- n a d o r del líspiritisnió.
t r o entusiasta aplauso y v e h e m e n t e e-
lioitációni X

X L a Civiltá Caitólica, periódico cle-


rical q u - se p u b l i c a eh R o m a , sale á
El diá iÓ del ndes pasado desencarnó
la defen.sa del Espiritismo, bajo el puB-
cn A r g e n t e n (Francia), n u e s t r o her-
to de v'ista e x p e r i m e n t a l , esto es, de
niano el ilustrado publicista Mr. C a h a g - 'a r e - i ' d e lo.^ fenómeno.í Contes-
iiot, a u t o r d e varias o b r a s espiritistas t a ad o al ifolleto poco tiempo ha p u b l i -
y fundador en 1S47 de la «.Socieilad de c a d o por e A r c h i d u q u e de Au.stria
estudios s w e d e n b o r g i a n o s » . C a h a g n e t c o n t r a el m é d i u m Bastían, dice la Re-
m o r ó en la vida p l a n e t a r i a 76 años, y vista.católica que se caso n a d a priieba
fué uii infatigable ÍH^-estigador y ho n- c o n t r a e l . Espiritismo en g e n e r a l ; cita
bre de bieu, que con su p a l a b r a y su las .preenciás de los a n t i g u o s respecto
p l u m a extendió las r e g e n e r a d o r a s á este a s u n t o ; p r u e b a que si A d m K a r -
ideas. _ •. ^ d e c , si Du Potet,, F i a marión y R e i -
E n la e.squela de defunción se lee esta che iibaeh son ridiculos, debe exten-
la.ngnifica frase de Victor H u g o : d e r s e e s t e , calificativo á S ó c r a t e s y á
, "Aquülos por quienes lloráis no es- P l a t ó n ; y lermina s u articulo a f i r m a n -
íán ausentes, so7i invisibles.» do que el á.rchiduquc J u a n no t i e n e
djí-echo p a r a l l a m a r c h a r atanisaao
X
u n a cosa en lá cual crej'cron firme-
I I doluiíigo 22 d e í p a s a d o Abril, t u - m e n t e uu T e r t u l i a n o y un S . A g u s t í n .
vo l u g a r u n a g r a n reunión d e espiri-
(De Le iSpirilisme.)
tistas cn la sala G u e r i n , de Burdeos',
asistiendo a d e m á s n u m e r o s o p ú b ' i c o . X
A b r i ó la sesión con un l a r g o discurso
lil m é d i u m E g l i n t o u h a dado con
-Mr. T h i b a u d , y .después subió á la t r i -
g r a n éxito varias sesiones e n Venecia.
^i.na ítl. Cr. fSiaure, iniciador del p e n -
•.:-.ientode e . a conferencia púMica,
EL IRIS B E PAZ.;

L a Sociedad de «Inre-tigaciones psí- No menos satisfactorias son ias not; -


quicas», de Londres, ee propou3 es- cias del Brasil, respecto á los p r o g r .
t u d i a r lüs fenó'nenos espiritistas pro- sos que en e-:e v a s t o i m p e r i o hacen!i-''í-
ducidos ppr ol célebre J i i e d i u m E g l i r - t r a ¿cetrina. E n Rio J a n e i r o , en Saii
íon. Pablo y en otras provineias, se lis.»
X '.oustituido muchos g r u p o s espiritista.^'
y el movimiento de p r o p a g a n d a c u n -
Con el titulo S'piritiches WoQJieoblal
de r á p i d a m e n t e .
h a aparecido un nuevo periódico es
piritista en Rostok, Alemania.

X Recomendanros á n u e s t r o s h e r m a -
noslaiiotabie o b r a Z í SpiriUsm devint,
E u la sala del Boulevard de C a p u -
la science, reeientemonte p u b h c a d a e n
chinos, en P a r í s , se h a n dado varias
P a r i s por i í r . Gabriel Delanne, pr.;-
conferencias i n t e r e s a n t e s p a r a la causa
sideute de la «Sociedad de estudios e s -
del E s p i r i t Í 3 ¡ n o .
X
piritistas». Se halla de venta al precioí
de 3-50 francos en ca^a del editor D e n -
Cunde el Espiritismo en Castilla. tij y en las principales ü b r e r i s s del e i -
N u e s t r o s h e r m a n o s de Palencia van tranjero.
á fnndar nna Sociedad de estudios y
propaganda. X
X
f.a Nuemiui, publicación e s p i r i t i s t a -
Continúa en p r o g r e s i ó n creciente el le Caracas (República do Vemizuela,)
desarrollo del Espiritis o en los Esta- dá c u e n t a de 'a críacióu de dos n u e v o s
dos-Unidos. E n Filadcifia existen g r a n - centros, uno eu Calabczo y o t r o en Sari
des centros de p r o p a g a n d a , s-'gún di- Francisco d e l a r a .
ce el periódico espiritista Mind md
X
jIJaileir íE.spíritu y Materia) que allá
R e p ú b l i c a . E n Bosto;:. bajo ln inicia- E n el t e a t r o de la ciudad de S a l v a -
tiva y dirección del Dr. Ia es K. Bliss, lior. Brasil, h a dado u n a conferencia
que es un b u e n médiu'n tie efectos fi.si- espiritista el doctor Antonio P i n h e i r o
cos y de efectos intelig- n t e s , .-c ha for- Guedes. lístuvo m u y concurrida y p r o -
m a d o una sociedud para el desarrollo dujo grandcB resultados p a r a n u e s t r a
d« la mediumnidad. En San Luis e.stá doctrina.
l l a m a n d o la atención el medui , Ie.s.-e
S h e p . ard, del cual nos h e m o s ocupa- X
do. E n Chicago a c a b a de a p a r e c e r un
A la señora viuda de Luis Aufnnger,
periódico titulado Miadin Natwre, que
s o n á m b u l a de P a r i s , se le h a concedido
se o c u p a de la-s investigaciones h e c h a s
el premio del «Instituto Módico e l e c t r o -
en el lí-pirítismo y en el M a g n e t i s n . o ,
m a g n é t i c o de Tolg.sa», p o r h a b e r sal-
E n N u e v a - Y o r k la «.llian a espiritis-
vado con sus consejos, dados en e s t a d o
ta a m e r i c a n a » h a c d e b r a d o u n a g r a o
especial de lucidez, á m u c h a s p e r s o n a s
r e u n i ó n , en uno de los teatros de a q u e -
a m e n a z a d a s de u n g r a n p e l i g r o ó d c
lla c i a d a d .
u n a m u e r t e fatal.
E n la ciudad de Cam pos se h a fun-
dado u n a sociedad espiritista d e n o m i - •<
aiaáa «Concordia», tiene por ó r g a n o en
Oalalepsia.—VrtocM-pR actBalmentfi
la prensa el periódico titulado, Sáculo
á los médicos el • z t r a o r d i n a r i o caso He
Veiní?, que su r e p a r t e g r a t i s .
la m u j e r l l a m a d a M a r g a r i t a B o u y o n v a l
de Trcvilha, q u e hace ra aS'o'sc
s

.la sumida en lui su-ílo cataléptico, c u n a contiene su origen, la_ c u n a tiene


D u r a n t e ese largo espacio de tii^rnpo SH objeto: es la p u e r t a cerrada sobre la
n o se h a n alterado la» facciones tte la t i e r r a ; pero es la p u e r t a a b i e r t a á los
paciente, a l i m e n t a d a sólo c o n a l g u r a s mundns entrevistos,
gotas de caldo que d i a r i a m e n t e se le , ^Aunque creéis que m a ü a n a ó d e n t r o
dáa, d e diez años vais á e e t e r r a r m e , sé q u e
no rae retendréis; vuestros seis pies en
. Dice L'l Uiíió'i que s i \ ' i c t o r l i n g o no la tierra no producirán la noche e t e r n a
i'ccibió los aiírilios y gracias d e l l í o m a - mí; los g u s a n o s d e v o r a r á n lo que cs
uiíítio, fué porque Mr. L o k r o y se opu- mortal; pero lo que cs ln vidu de mi c e -
so á ello, i a onié-dose á kt voluntad rebro, los ojos, los sidos, kl freut',la b e -
del g r a u poeta. ca, nadie aquí abajo se apolerara d'i
N a d a t a n inexacto. ella.
Victor H u g o , que. ienía profundas »Voy á a b a n d o n a r pronto el m u n d o :
convicciones espiritistas, y uc> rendía creed á un h o m b r e que ha chocado su
culto 'ñas que á .Jio-. á la Verdad y á frente c o n t r a todo. La ciencia hará d e s -
la Ciencia en el te ])lo de ,i \ ' r i -- cubrimie:.tos terrestres, p e r o j a m isteu-
z a y e n e l altar d los corazones, no d r i ra n .^i no se halla dominada por
podía a d m i t i r en los últimos instantes un ideal radiante .-i'mpr • eu la vida:—
d e bU vida planetaria las f ' r m u l n s de Dios »
ninq-nna religión positiva, mucho m nos LIBROS RECIBIDOS.
del Romanis'.ío á quien t a n t o combatió
en .sus inmo"ta!es obras. -P'io IX ANTE hk nisToiu,\. Sií vida 'po-
T que nó scbcit. losaiixilios de dicha lítica y phdil'Á i. sus 'leeile'is. iilri-
g'ii. desk-nnl i.u i> hcir-is i d-i n? íes,
re'igióii, lo p r u e b a la ex re i « de .-n por LeoTici'. Ti-^idn.-. bj iibn^rpiíiite
ú l t i m a voluntad, c i a n d o dijo: «Jie/iasQ dril francés, -.'ra-;'t.:i 11 • uun;'i-ala
¿as oracio'nes de ¡as iglesias; pido una por el Dr. B . G\óarr') v 'íorra,-;, To-nio
oración i todas las almas buenas. l í U n a peset.i .50 . f é n t i m j .
Litercsante y curioso libro que tbrraa
Mas si La Unión ne dá imnortancia liH volumen de -Más de '¿00 a g i n a s .
á la preinserfcaproti'Sta o r c r ^ e r l a hija —La.s ROÜ.VS uisn C'^KA, • KL {cilunvú'i-
del desvario croducido oor la fiebre, y do ie] OFICIAL «AliLlsTA GABAlíilÓ. ÜOnde
c r e e a-imis no qu • el a u t o r d j la bellí- se vé que el c:a.ia liento del c.ira e,* l í -
.•<ima, inimit,ib e Oraciónpa'/'A todos, no cito, críment^s del celibato y * hallan
documento.- y datos qne onan de pas-
p u d o n u n c a a b r a z a r el redei'tar Espiri- cuas á la L o g i a Avant.-., a l g u n o s p e -
t i s m o , t a u t a t veces.anatematizado por riudicos s tiuoó sociales, p e n u c i o s o s
la Igle-ia, lea la siguí nte proíesión de porsu baba, oor el Dr. Bartolo é Ga-
fe que el g'ran genio del siglo hizo eu ej b a r r o y B-rrás. P r cío nna pe.-ícta.
E.vtá obra y la aut^'riov seballau e n l a
ser¡ •) de la a oíst:id, c u a n d o gomaba de librería anticl ri ,al , Petrixol, n ú m . U ,
perfecta t a l u d , qu fiere Mr. Arsenio s e g u n d o , Barci. o 11.
Houoaye, en su periódico L'Arí. — M l , S T i J R l O S U i i L VATICS.VO Ó LOS S U Í i -
TZiiHÁNiiOs m? R o M A . Noveki histórica
¿Qué es :nori" .sino vivir si mprc? e,-=crita en francés por f.eoTítxil y Ka/rl
:J3Í pro¡'uae;o >! a o u b r de Dios ha- Mito. P r i n i e r a t r a d u c c i ó u castebanapor
C'i'isláb'il LilrÁn. C a a d e r a o (j.".—-Do^,'
r é r e i r á m.'is de uno do vosotros, que reales.
.0 ereeiá en Él, . Magnífica edición de lujo, a d o r n a d a
^.Por qué no crecí-; en Dios? P o r q u e coii rofnsión de g r a b a d o s intercalados
creéis en las fuerzarj de la n a t u r a l e z a ? en .1 texto y,láminas suelta . Se r e p a r -
te por cuadernos s •manaies.—V.Acbn,
Mas ¿qué e- la naturaleza?—Sin Dio.-, editor, C a r r e t e r a R e a l , " . — S a n e . — B a r -
uu g"rano de a r e n a . celona,
•Y.Qué es la Tierra?—Uua c u n a y u n a
,:iiba; pero del mismo modo que la Jnip. 'áwmal di-. E L Liia.
Aüa liT. Huesca 30 J u n i o á e 1SS5,

FEniÓmCO QL'nsX'EN'AL F.SflRITiSTA,

OüGANO BS L i SOCIEDAD SERTORIAXA M ESTUDIOS PSICOLÓGiCOS.

PKECIO DK suscuiciü?;. ruN'Tos Dffi .suscraciON.

?,n n - j - s r a , ti-iiBsstr'!. . E n U R';'lfl.'';ci.in 5' A i l m i n i s U - n c i o n , Coí<n--,!i;-) n i l


~i pesi?t.'i3, í m e r o 1", y c n ln ciiUe.úf^ C ; u i " l l a s n i i n i " i ) ] ; > .
K s o ' n 'io H u e s c a , i<i''ia._ , l'ilíi Un/ínr.'ipro^.a. ¡ i ' f r e r i a d e M . i y n o u , c n U e d e ! iv;
Rxt-p.n'or.-). i-li-m Í''-'i'\-_ : ciiniria P í a s , núiiipr.-) it. , /

Zii correspondencia se dirigirá á don, J)onnngo Monreal. llnesc

LA EVOLUCIÓN SOCIAL, que lleva inevitableme;ite con-igo el


desenv-olvimieuto de todas l a ; ''u,-!-!;-!;-,.;
a c u m u l a d a s por el proi^i-es J cu-nplido.
siGCióN' i'auani.-v. A m b o s conceptos, el de e n r t n c i p a c i ó u .
de lo incompleto y s u b v e r s i v o , y el, d
X,
i n a u g u r a c i ó n de nuevos organismo.-,
El e s p í r i t u individual, bien ob,serva- p a r e c e q u e r e p r e s e n t a n u n a raisma co- ;
do y e s t u d i a d o , es el genei'ador impwl- sa. porqiuí a b a n d o n a d o un cit-.ido s u r - , J
úfQ de la composición .';ocial c;i el d e s - g e l a necesidad dc su roemidazo. S i n A
arrollo liístó rico, 1/03 destinos son los e m b a r g o , la s e p a r a m o s , poi'quc l a s .
resultados d'Mas a t r a c c i o n e s ó i m p u l - c o n d u c t a s , individuales y colectivas .
siones colectivas hacia u« fin social, y c a m b i a n en a m b o s m o m e n t o s , sino d e J
estas impttlsiones derivan de la forma fin p r o g r e s i v o , sí de medios p r á c t i c o s . |
p r o p i a q u e los libi-es esfuerzos en el d e - L a emancipación del e r r o r , es má.s •
b e r d a n á la aetividad. H a y ntérito ó .sencilla, se pi-csta mejor á la, pa.*ividad
d e m é r i t o e a la acción m o r a l , y l o s he- de no d a r n u e s t r a s cooperaciones á lo
cbos se suceden con el d o b ' e aspecto de que j u z g a m o s , nocivo y necesitado de .
canción de a q u e l l a y de p r o g r e s o reali- refornm, y p o d e m o s m a r c h a r con los
zado ¡)or la iniciativa p r o p i a , refi-jo en viejos h á b i t o s á p e c a r d e s u s g r a v e s i n - ,
el h o m b r e m á s ó m e n o s claro ó c o m p l e - c o n v e n i e n t s , ; a u n q u e ssa s o p o r t a n d o
to de las l e y e s m a t e m á t i c a s d e Dios y I indignidades, t o l e r a n d o privilegios, p a -
su asistencia providencial, unidas al e s - sando desapercibidas injusticias y a r -
fuerzo inicial, c a r á c t e r t a m b i é n de la mándose de paciencia en todos aquello.s
ley del t r a b a j o cn todo el u n i v e r s o . casos en q u e no esté en n u e s t r a maiiü
E n las cemposiciones sociales h e m o s d e t a u e r l a c c r r i c » t e de loáhecho.-j e s l a -
de a t e n d e r á ecte p r i m o r d i a l a s p e c - bonados q u e n c s o p r i - n n n y rijan.
to q u e en los t i e m p o s p r e s e n t e s elevan P e r o b i enti';;da eu u n n u e v o o r d e n
la potencia individual, como u n a n e c e - social, a p o r l a u d o á él iamilias.. i n t e r e -
sidad p a r a la e m a n c i p a c i ó n de i u c o m - ses y actividad, es m á s dificil t o d a v í a ,
pletisimas a g r u p a c i o a e s p a s a d a s y p r e - porque e x i g e el concurso de todas ¡as
s e n t e s , ¿ o n le sc hallan ü g a d o i los h o m -
fuer/.a? moi-ale.s é intelectuales, p a r a uo
b r e s c»u esti'cchos vínculos dc intere-
converüi-uos en tii-auos fur/ando v o l u u -
ses nee.esariosá la vida, perezosa a l a s
íades. P o r eso la inslriicción y •nior.ili-
modificaciones en v i r t u d d e la inercia
•zaciónmwlíx ISQ las d e t e r m i i i a e i o -
que la i m p r i m e la ley de conservación;
nes libi-es pi'ogresiva.s, y sin ellas, e l
y necesidad t a m b i é n p a r a e n t r a r con
problcíua es imposible, dada-; las r e l a -
d e c i í K u r a c i c a a í eu u n n u e v o o r d e n ,
5 clones q u e á cada h o m b r e le a r a a r r a u
•:;:onps J de r e p r e s e n t a r la nninifestación p r o
: >.':. , . v¡jientai)!!:;:
'I.' • ¿ - • j - ' . : ' grcíiva.
ui ani-i Vi iitT5lo tlu nn'jora, si no ii Si el ideal e.s diu;i!nico, ie.mbién e s
-onsie o ;:uíiipuinL(üio da ¿odos ¿: amovible la forma.
En uu país le! norte d-i E u r o p a , c a -
>i c i e n o ; opcyan las traiife; yos ideales, g u s t o s , te u p e ra'lientos,
lies sin que se considei-eri herid caf-ácter, vocación, educación y c u l t u -
r t o s i t t e r e i e s i n c r n s í a d o s e a cl errcí ra científica, son diver.so.sque en el m e -
cierto que »o ye h a b r í a n operado diodía del continente, la arqHÍtectura
lucipEí-s histúricíis si un e x a p e r a d o social y lo w i s ' n o l a s corubinaciones s e -
fifito i lo u n l i g u o hv:b-.era p e r p e t ú a - ria'e- de los g r u p o * asociados, p u e d e n
las e3Cíavíl;ud'i3 y el nial, cerra:;- eer dL^tiatas y dedicar.s3 con prcfer n-
todacn.'-r:ida á l a s l e v í i á u r a s que fe:- cia á la utilización rincipiíl de sus !i]i „
•i'aror. nuivoscSdig-cs; m a s si ú í' titudes cii'miuaaíes. Infiuirán en esto.,
;o de crisüíiiios 'queremos la salud c o ü o es con:d'.'.'i!Ícute, ¡as producciones
'Ciíciúsi ds toí'bs. ec preciso q u e op; nctnralcs del siicio, los precc lentes his-
ú; ';*:•• •• 1 id- a! y ley cristi;:; ' tóricos y otros Tiuclios déta'de.s que se
. : i s p s n 5 a b l e estudí;: r-claciouan con la íeu«-ua, la raza, t r a -
.^.ci^i; y c:.cauzar;áprOTechoi:a:;i Ju- diciones, religión, ÍHddstriáÜ-smo, ñio-
nara q u e s u s corrientes uo se deten- sofía ó a g r i c u l t u r a .
:, y fecundicen el campo siu qne c¡ Si los ideales relativos que conciben
ii,'rre!.le fes llevo l a s c a b a n a s , ínterin la asociación se h a n de inspirar cu uni-
íib b a y c t r a s mejore?. dades i-ropiaa y variedades do índole
vutes de a b a n d o n a r la c a b a n a , k - orig;inal, las for eas realizadas p o r ellos
c t e m c s ei pa'acio do se a l b e r g u e á serán el a r t e propio social, m u t a b l e y
íalanjeá trabajadora?. perfectible.
\ n t e s d o iiiv;l:;rá io¿ d e m á s al c;im- NG e> p o s i b k , pues, consíituir p a r a
' •••-:.'.;•:•;;'••••? •-.-nosotros esc caru- los organi.smoc sociales d o g m a s c e r r a -
dos ni ortodoxias d e t e r m i n a d a s , quo
'• 'JÍocadcs cu tai í-erren-o_, y provisto-; indiquen u n a p a u t a de exclusiva iiniía •
• cbta b ' ú j u l a scgmra iiara l a n a v e g - i - ción, ni crear u n a ' leti'a en formas de
Li diíiClí de bi-; trstnsi-ciouñs, es ]>v<- artículos de fe inalterable, co;fio se h a -
> Tr.uitiplicar las facilidades ele I ce en 03 p r o g r a m a s escu ásticos, co-
. ..luciones sin p r d e r de vista el d o b i ; ü.-etiondo piíérii alarde de d o m i n a r la
wspecto inoral y científico de la Asocia- cínspide científica. No pueden vivir la
<';;ÓH, p a r a r e u n i r en su e:-:a.i:en todos iinertad y la ori'jriua id r l , ni el móvil
t-i^ criterio.", ¡odo-S b:-s hechos sociales p e r e n - d e v rdad .iro:ír:.siva, conteni-
^temporáneos; pues solo a s i podrá dos en los preceptos a u t o r i t a r i o s de u n a
(jfindavst- un ertens© c a m p o a c e p t a b l e escuela por elevada q j e scíi: pitlen l a s
ii las diversHS personalidades, y á toda b'/isas del océano de la vida infinita.
>rt;íd racional, insfruidft y a m a n t e • i consideradas las formas como a r -
' bien. • ' le, pueden someterse • n abaoluto á r c -
-egim lo.*; pnís'-s.y los tiernpos, c a m - g a> invariable.-;, muchíi menos c u a n d o
! •li lás crostuiubres 0rg-inicas y . síco- h a y predominio científico en el ideal y
jug:a.s, y , p o r lo tanto, h a de h a b e r ta- la ciencia ss desenvuelve eon p a s uosa,
í-icdad de mauifeotaciones sociales. rapidez. Solo cabe recojer las leyes q u e
.Si el ideal -ícncrador, ó elpi-nsamien- con c a r á c t e r universal se reconozcan
t o . no admite el estancamiento en un como tales, deducir las reglas fijas, par--
p a n t o d.ado, sino qu tiene p o r p e r s p e c - ciab'.6, quH de el a nacen, y sin vacila-
í i v a para s u d e s a r r o lo lo indefinido, las cioaes aplicarlao e n la práctica, mos •
' ' " T ^ .'tí'.i.'c;; n".* c'n.i:i?.ti d? cl, híin tráiido la libertad d;i iniciativa y c .
HL i s . l « D k fkt.

^'•jemplo del d e b e r a n b ; un sigio que de m e n t o s c u y o s desequilibrios pci-turbaii


iiberal se precia, a m q u e á veces con- e l m u n d o m o r a l y econ.^mico.
d e n a el u-o de esa b b e r l a d , si viene á M. 1S..VV.MÍR0 Y Muun.r.o,
p r o p o n e r r e f o r m a s - u p e r i o r e s q n s pon- (Ü(mchii*'á.J
gan" de manifiesto s n s vicios ó a m e n - »a=;«Si'ÜSi>;iJ=»

g ü e n s u s e l u c u b r a c i o n e s , cou un s u p e -
EL INFINÍTO.
rior couC"pto de ideas fecundas y or-
K-anismoñ científico-morales.
Solo con la l i b e r t a d práctica se p u e - S o i a m e n t e en n u e s t r o esisíritu c..stán ,
de l i e g a r á n u e v o s c a m b i o s socialcí los l í - n i í o s ; el espaci.» n o p u e d e t o l e r a r - ^
]jarciales ó g c a e r a l e s . ó sea de federa- lo.s; y c u a n d o n u e s t r a s investigaciones '
ciones de esferas, m á s ó u.iénos eleva- nos h a n c o n d u c i d o á los ú l t i m o s lími-
íflas y e x t e n s a s , y m á s ó m.euoá cientí- tes de las a p r e n s i o n e s i csibles, creemofs
íicas. c o n o c e r é ! c o - j u n t o de las tosa», sin
Y la libertad se opone á recibir pdr a r c i b i r n o s que este coriju io es m a -
hi fuerza las i'nposiciones y g u s t o s de y o r á ú a , m á s g r a n d e siempre, y t a n
i s s ¿ c m á s ; los d o g m a s i n m o v i b l e s q u e , i n s e n s i b l e á las c e n í c p c i o n e s de n u e s -
coa c a r á c t e r de perfectos, c o n t r a r í a n i a t r a a l m a , c o m o l o . e s c l m u n ¿ o sideral
l e y del p r o g r e s o ; V el exclusivi.smo de á las o b s e r v a c i o E o s de n u e s t r a vista.
clase y p a r t i d o , c o n t r a r i o al b u m a i i i t a - Las ú l t i m a s líebulows que puede al-
risrno gen^-ral si se le saca del noble c a n s a r el ojo p e a e t r a n t e del telescopio,
p a l e n q u e en q u e los d e r e c h o s y las opi- I y q u s a s t a s p e r d i d a s , p á l i d a - y difusas
n i o n e s deben m o v e r su e-fera de activi- ' en d i s t a n c i a s inconrnsnsura,b cs, y a c e n
dad y t r a t a r de e j e r c e r su iiifiuencia á en os limi:es csir.rcaios.de las r e g i o n e s
t i t u l o de lo mejor que se conozca y siu vis¡tada.s p o r n u e s t r a s m i r a d a s y c u
perjuicio de c o r r e c c i ó n c u a n d o lleguen e i o s confines p a r c c e u j a c a b a r las r u a r a -
i s a s poderosas co^ivíccioue.'e, soluciones villas calestiís. . . , . ,
m á s ám-jb'as, c o n c i e r t e s colectivos ex- M a s . allí d o n d e sa detiene n u e s t r a
lensoa, i n - p i r a c i o n e s s u p riores. vista, a y u d a d a de los r e c u r s o s m á s p a -
S o n los s e n t i m i e n t o s del d e b e r perso- t e n t e s de la óptica, hi creación .se d e s -
n a l : la o r i g i n a d d a d libre, los es u í r z o s arrolla todavía majestuosa y fecunda,
p a r a las e r a a n c i p a c i o u " ' d e un lado y y allá donde se a b a t e ei vuelo de n u e s -
los ingu-esos de otro, a iustruccióu y la t r a s fasigadas c o a c e p c i o n e s , ia n a t u r a -
i r a 'abdad práctica^, el reconocimiento leza i n m u t a b l e y u n i v e r s a ! , d e s p l e g a
de la l i b e r t a d forzosa que i m p o n e n las sieniprci.su mag-nificencia .y su lujtt.
c i r c u n s t a n c i a s ó í n t e r - s e s de bis n a t u - Todo al r e d e d o r de la,.Tierra, m á s a b a ,
1 abízas per.sonales, el c a r á c t e r p r o g r e - d e ! espacio en qu^ están perdidas ¡as
Í;ÍVO de ideas y foraias evolutivas y las i n i r a d a s ab,50''tas,de lo.^ m o r t a l e s , rná-;
voces de Dios eu los. corazones, voco- al .á de los cielos, se r e n u e v a , r e n o v á n -
q u e , con .sus e n e r g í a s , e n c a d é n a n l o s dose .siempre; al espacio s u c e d e ei e , -
m e d i a n t e las t r a u f o r m a c i o n e s p r e l i m i - paeio;,bi .'^tcn.-íióii ¿ la e.stensióu, el p o -
i i ' r e s del Ubra-psusainitíiiío en .-us di- d e r c r e a d o r desenvuelve allá como a q u i
v e r s a s liíanifestacioncí de sufragio, im- el i n c o m p r e n s i b l e t o i ' b e l l i u o d e la v i d a ,
p r e n t a , ciencia, cultos ó e m p r e s a in é i n c e s a n t e nente á t r a v é s d e k s :f^v>-
dustria!, b s p r e p a r a p a r a las n u e - n e s sin l i m i t e s , ."iin elevaeic-n y aín pro-
v a s iinpul iones sucesivas que, m e - fundiáa'd del u n i v e r s a se s u c e d e n los,
d i a n t e la moral, h a n de e-trecha-r los soles y los m u n d o s . ...
v i n c u ' e s fraternales p a r a d a r c i m a á. N u e s t r o vuelo p u e d e prolougar.se a s :
los u r g e t í s i m o s problcma.sdol c a p i t a l al infinito. . . . . M.ts allá á e lo-> Um.itc
"v del t r a b a j o , de la miseria púbUca, del m á s lejanos q^ie n u a s t r a iiua;finaci>f,;
a b a n d o n o do la educación v d e m á s ele- 1 a s c e s d i e i u l o sin cíMiar p u e d a a - i g n a r - .
JiL I R I S m ?AZ.

osí:i r.a: ;iv;>.!'j¿a iucoiicetih'ciiiente p r o - •.or hace (Jos meses circulado rcspcc-
f¡ lid iva. la raiáDia csteaáión, 3' ¡a inis- 10 ili euipai-edamiento de una inovija en.
iriaiiat!irale:^ae.vist,ea .sieropre sin n i n - el convento de .San Miguel a e esta ciu-
giin íin posible, y eiteontranaos en rl d a d , ni creíamos q u e nadie osaría d u -
infinito, sino n n a renovación de m u n - dar d(; n u e s t r a b u e n a fe después ¡de las
d o s lima de riqueza y d e vida, al nie- francas y termiBances aclaracío.ias que
• un (í-pacio sin !iinil''E cn donde es- hicimos cu n u e s t r o r.-ámero del'¿Üd e
tas ñores del c'elo pur-dcn n a c e r y dila- Mayo p r ó x i m o pa.sado, llegó á nue.--
tarse. E»e es el imperio de Dios mismo, tro poder c-1 n ú m e r o 2,813 del Diario dc
r.'i cual no podemos e n c o n t r a r liir.ites, Iluc.fca, donde, y b:tjo el epígrafe «íil
aunque vÍTÍésom.cs por u a a eternidad interior de los Conventos..., encontra-
p a r a llevar niie-íras invcstípraciones m o s u n a r t í c u l o fií-mado por D . A n t o -
m á s allá d e loba eMprcüióa i m a g i n a - nio Piaznelo, q u e , después d e m u c h o
en-aizar á las comunid-ades religiosas,
iJeteag-ámonos a h o r a , y expresemos se p e r m i t e e s t a m p a r los siguientes pá-
a q u í con fi-anqimza la idea que nos h e - rrafos:
m o s formado de l,a t i e r r a A b ! ; si «Y ¿quién sabe si a l g ú n día la m a ' e -
n u e s t r a vista fuese b a s t a n t e perspicaz dicencia .^e a t r e v e r á á confundir los
.]íara descubrir hasta donde n o distin- cánticos d e alaban-/.a que entona el co-
í.;'uimo- sino pimtos brillantes, .sobre e l ro de Monjas con lo-; aves y l a m e n t o s
de a l g u n a ndigiosa empai'edada'^
fondo negro do! ci'do. los solas re.splan-
;>Muévenos á formu a r esta j i r e g u n t a
decicntes qne irravitan en la esteusión. la especie circulad.a a u n q u e bajo el h i -
y los m u n d o s babitados q u e los siguen ]v.>crita velo de la duda por u n a pulili-
iMi su carrera, si nes fuera dado abra- cación qne poco m á s tarde se h.a ci''-idQ
r.avcon u n a so'a m i r a d a e.sas miríadas o b l i g a d a á recíificar en los siguientes
términos:
de sistemas solid.aríos. y si. avanzando
<'on la ra- idez de ¡a luz atravesás«mos / (Aquí los párrafos p r i m e r o y último
de n u e s t r a fíc/íí?Yíc¿ü';i, inserta en el nú-
d u r a n t e siglos y siglos ese nÑmero ili-
m e r o 54 d-j E L I K I S . )
niitado ¿e jols.s y dc esferas sin h a l l a r
j a m á s n i n g ú n término á esta inmensi- ^Nosotros también t e r m i a a r e m o ? di-
dad prodijiosa donde Dios hace g e r m i - ciendo—prosigue—qu« sólo se concille
que c o r a t a t a n á ?as O r d - n e s religiosas
n a r I0.5 mundos y los seres; volviendo aquellos que no las conocen; ])orque
n u e s t r a s m i ' a d a s hacia o t r a s , p e r o i g - n o i parece imposible que ha,ya q u i e n
.norando en q u é p u n t o del infinito, vol- á sabiendas ataque á h\ virtud, y eu el
er á e n c o n t r a r este g r a a o ile pflvo luterior del convento anidan t o d a s l a s
virtudes desde el trabajo ,y el .silencio
,que sc llama la Tierra.—nos d e t e n d r í a - hasta el a m o r á los enemigos.»
jiios fascinados y confundidos p o r ton
- asmoso eípectáeulo y uniendo n u e s - Dejando á u n lado el concepto q u e
t r a voz a l concierto de la n a t u r a l e z a las instituciones monásticas m e r e c e n
7.iniversal, diríamos de.íde el fonda d e al articulista católico (que no p o r ,ser
n u e s t r a alma: Dios omnipotente; cuan otra nuestra opinión deja de sernos r e s -
insensatos somos e» c r e e r que nada p table), e x a m i n a r e m o s solamente los
h a y más allá de la l ' i e r r s y q u e n u e s - párrafos transcritos de su t r a b a j o , p a -
' a pobre mauísión g s z a sola ei privile- r a probarle que, ní o b r a m o s con h i p ó -
gio de reflejar t u g r a n d e z a y t u p o - crita maledicencia, ni e s , n i h a sido
!cri?!* —l"'l.,\M?,IAR10X. a u n c a nuesti-o propósito a t a c a r la vir-
t u d de las «esposa» de C/'i.'íto», como él
(De £'X Fraiernidsid.]
las llama, p o r e l sloo hecho dc ser d é b i -
—*»»ia«a«>iM'=
les é indefensas mujeres.
>SÜ]JRF ZQ^MJSMO.. En el suelto-pi-egunta, dirigida a l .w-
•/Tar O'dspo, que vio la luz en el númei-o
Cuando yn. no no,^ acordábanles del i 3 de nuestro quincenal, deííamo,'} quo
Eh Í K I S DE F A Z

•'•nn varios ri.imoi-es Ilpg-ados liasta cía repo'i'luráe la noticia al señor o b i s -


-otros, en i:] convento de C a r n i e ü l a s po, y de la inspección ocular del notn-
.l;'.adas lialúase e m p a r e d a i o á r.ir^ tario y vicario g e n e r a l de la diócesis.
•Mtja, la cual fué libertada de aquella N u e s t r a acútiul en este asunto estaba
i.orrible prisión merced al señor obispo bien definida: si gni-ados por uu espiri-
q u e se personó en la c l a u s u r a , avisado tu de la más imparcialj'isticbt nos h i -
] i o r r.n caballero á quien llamaron la cimos eco de aquel r u m o r , que suponía
función los a g u d o s lanientos que oyó. un c r i m e n , para- caso de ser cierto,
.añad.iamo.s: «/.Es e.sto cierto, s e ñ o r pedir ol inmediato correctivo, e-e mis-
obispo?-—.SI lo fnera. que lo dn;l;unos. mo espiritu nos exigía desmintiéramos
n o podríamos menos de deplorar el h e - t e r m i n a n t e m e n t e aquella falsedad, t a n
cho que se s u s u r r a y felicitar á \''. h'r luego como por el su.sodicho expedien •
p o r la scertada disposición que diz to te se probó que carecía de fundamento.
-•nó en el a s u n t o . » A-í lo hicimos y a en la aclai'tíc.h'ni U-X
Ksio es, en síntesis, lo que d e c í a m o s articulista supone reclipisación, lo cual
en el repetido .suelto, y ahora p r e g u n - es muy diferente) que apareció eu el
. t a m o s : ¿Dónde e.stán la hipocresía, la n ú m e r o 5-1 de E L IH!S, justificaHdo con
s a ñ a ó"el a t a q u e velado que g r a t u i t a - ello nuestra b u e n a fé y .rectitud de
m e n i e nos a t r i b u y e el articuhsta? ¿dón- auras.
de! están la. maledicencia, la caluiíinia Ahora bien: si la opinión del a r t i c u -
,;1 odio á las comunidades religiosas lista es contraria á n u e s t r a opinión, 1;-
.'i ue ríos indujo á d a r publicidad á un invitamos á que nos diga en qué fe fun-
he.'dio evidentemente f a s o , para des- da, como le invitamos también á p r o -
p u é s vernos obligados á yúclijcar la .barnos, p a r a n g o n a n d o los dos suelto?,
"specie vertida? el de la p r e g u n t a y el de la aclaración.
;^iem.])re hemos creído y , s e g u i m o s eh qué no procedimos con arreglo á los
creyendo que n n suelto p r e g u n t a m o - principios de la m á s extricta justicia y
t i v a d o por públicos é insistent.-;s r u m o - sineera lealtad, y en dón¿e y qué recti-
r e j y al cual su«eds la duda, no infa- ficamos.
m a b a ni c a l u m n i a b a á nadie; a n t e s Cuaado no hay afirmación no h a y
bien, consiidcrúb.'vmos que podia sei- equivoco: cou la duda, no se prueb;;
m u y útil á l a persona ó colectividad, nada; y, no lo olvide el articulista, nos-
aludida, por cuanto, no .siemlo cierto otros d u d á b a m o s .
•apercibida ésta volvería indudablemen- Dna cosa solamente hemos de añadir
te por su i'eputaciún mancillada, y p a r a t e r m i n a r . P o r si creyera el señor
b u s c a r í a reparación en donde debiera y Piazaelo q u e el r u m o r del e m p a r e d a -
puediera obtenerla. )nicntofué invención n u e s t r a , hemos
y que uo nos e q u i v o c á b a m o s cn de advertirle que, al darle publicidad,
Tiuestro juicio, lo revela ])almariainen- hacia próximamente u n mes que lo s a -
le el acto llevfido á cabo por la autori- bíamos, motivo por el cual llegamos á.
dad eclesiástica. suponer era y a después de haberse en-
A p e n a s se enteró del r u m o r , incoo, terado todas ias autoridades eclesiásti-
como indudablemente no i g n o r a r á el cas. P o r q u e , no le quepa duda al a r t i -
articuli.sía, ol o p o r t u u o expediente eulista, dichas autoridades debían sn-
p a r a a v e r i g u a r la verdad de los hechos, berlo antes de que E L I E I S lo nublicara.
expedieate en el c u a l se p r u e b a no ser Digalo, sino, el expediente incoado. E n
cierto en todo ní en p a r t e c u a n t o se él aparecen los testimonios dc personas
h a dicho, bajo el testimonio de las i»on- que ei r u m o r n o m b r a b a y de las cuales
j a s , del capellán, del d e m a u d a d c r o y nosotros no hicimos mención, e n é!
sacristán que habitan en el convento, aparecen también las con testación?
.Úel propio caballero que el r u m o r luí- ¿.mucho,?dáto.squesosotrcs oi&jtítao,-;,
gt, IRÍS DE VAZ

por ignorarle clcricale.? q u e suelen o b r a r con daíiiuiü


inútiles; i-I de M - V A - O Í\O CM IK,I.JÍ;.; int-nción.
S. 1'. [. á visita rlar.lansnrn.jiorej.^.npl-. Que ai poustír a.sí d¡.scurríamos eon
Ifjnoja, p u e s , el S r . J>;a7.uñlo I.- acierto, no nos «abe d u d a a l g u n a ; y
g r a t u i t a s zomo cariansí'; epítetos iuia- boy t.-nernos la satisfacción de s a b e r
''"-iutes que r.os p r o ü g a en su a r t i c u l o . y c o n s i g a a r m á s g u s t o s a m e n t e , como
uéljsuo-: q u a no li.a oliradu á cicgt:-: p r u e b a de a m o r á la verdad y al p r ó -
VA C¡ asunto de q u í se t r a t a . N o s o t r o s g i m o , en quesicm'pre n o s i n s p i r a m o s ,
'cifCKios Iiab^r d.inio.strado cou lo q u e aw. El Diario de Tínescí \\o recibii* la
;'.ode. q'ic. ni o b r a t i o s con la liipv segunda Tioticia por couducto do los
o i í a m.-iled;«ñncia que él .supone, i;i ciericnles, quienes indudablemeute,
!rié. ni b a sido n u n c a nu^estro prop jsi - p o r d i . e á ellos a p r o v e c h a b a , debieron
tacar ú la virtud, ilo quiera q'i llevarla, p o r medios directos ó i n d i r e c -
; .ida. tos, á los otros diarios.
Pin iostinionio de ello, apelamos ;. l'or lo denaás, placeaos m u c h o q u e
íallo imparcia' y sensata de todas le los clericale-s no teugan franqueable y
•••:onas ilustradas. fácil acceto á la redacción de El Di/r/^
rio de Huesca. ¡Ojalá pueda 'decirlo
s i e m n r ; con verdadl
;.:i?r:.;LÁNKAS.

' ícvü--; y. u:ia jircpus^anda blo- • di^i i'.i d¿>l que c u r s a dcscucarnó cu.
'.'ica. y ei. iucba contra los e n e m i g o s i.i yuel;: (Zaragozn; n u e s t r o querido,
- l a r a d t ó del libre-pensá-nicnto. n o h e r m a n o D. Miguel S i n u é s , presidente
..mes d f í'-sfrimir las a r m a s c o n t r a uñ que era de lá «Sociedad de estudies p s i -
o.iüdi-o q u e en ci t c r r c n p político d e - • ' - uisos» de la capital aragonesa.-:
Jlende l'>^ ideales d e m o c r á t i c o s sosteBÍ- - ¡1 periódico.zaragozano, L'Z J)ere-
s por nosotros como consecuencia l o - CA.t, haciéndose eco de u n r u m o r cir-
ca d e l e s principios e n q u e doscan.'fi c u l a d o por aquella ciudad, dio la notí -
.estro credo. Y i-orao.'^ t a n fieles á c cia de b a b e r fallecido .Sinués en el seno
proposito, nu.í á n n h a b i e n d o s i l del Catolicismo; l o s . t r e s colegas lo-
.'ouveuidos con'injusticia y con a l g u - c i l e s publicaron tambiéu dicha n o t i -
ii.T dureza, no contentaremos agre.siv cio toniáncldla del p r i m e r o : y nosotros,
;.,.-»v,|-, s:;(.ijo que nos dedicó J¿/. i > ' . que sallemos cuanto eicurríó en la casa
ya en su n ú m e r o del día 13. del S r . Siuucs nioracr.tos a n t e s de d e s -
:.c Ui.'emoc, á modo d e aclaración, a! prenderse el .espíritu do ésta de la g r o -
:íT-c;;ib!c colega, q u e d e s p u é s de h a - sera envoltura que le aprisionaba, v a -
!• l . M i i d o IM bondad de p u b l i c a r la no-
mos á d e c i r l a Verdad, como á su vez l a
íi.-ia. i'acilita'la p o r m a n o espiritista. ha dicho y a nuestro querido colega Un
r'-.!aiiva á la inscripción del niño Cior- PeriódicD Mcis. -.
^ n o B r u n o L a i n en el registro civil, E s cierto, ciertísímo, q?!e el S r . S i -
nando vimos q\ie s i m u l t á n e a m e n t e ü u é s , rodeado de u u a familia, m á s qu-j
•-recia en los t r e s diarios de la capi- catóbca, fanática.é i n t r a n s i g e n t e , reci-
¡a noticin de h a b e r sido b a u t i z a d o bió la cítrc-na-unciÓB cuauíto su razón
.cgo por la Iglesia católica aquel niño y f u e r z a s no pudieron rechazarla,
•iutra los deseos de su p a d r e ) , pcn- cowo pocos dias autes lo hiciera disfru-
:i(.)s y escribimos q u e <aio faltó q u i e n tando de r a b a l juicio: y esto, q u e en
..i e á los periódicos d e la localidad ningún caso sujione p a r a nosotros r c -
•1 ú b i m a noticia; y p o r el ¡.cui pr tracíaxiún y sí imposición, de! n e o - c a t o -
t/l'.v.'.-'. e to e s . p r e g u n t á n d o n o s ú quien lícismi? (harto funesta p a r d e s g r a c i a ) ,
aprovechaba, a t r i b u i m o i o! hecho á lo.s h a sido suficiente para quc.^ lo,-, propio^
EL I51.Í.S D E P A x . .

3nteresíido.« en la abjuración prediciin. íOr. E s p r i M T i s j t o r sys n u ' u O í í A O ü n E s .


í n a u c i l e u elT.embre de nuestro h s r r a a - porque ésta y solo é s t a é" la expoai •••
n o con los epítetos de t r a i d o r y dcapós- nca profesión do su fé ct¡ müíeria fi! .
-tata. ¡Indig-no proceder! ¡Osadía incen ^ijíica.
cebíb'c!
P e r o nada de este debiera extrau-ir- La »;3ocicdad de estudios ps'colót':'
nos. Con recordar que á Voltaire le eos»,de'Zaragoza,celebró el dia 2 5 ur.
a t r i b u y e r o n u n a retructacióu y á L i í - velada 1 teraria cii honor <).:. .-u pre^:,
í.ré u n a ferTorosidadcatólica n o c o m ú u ; dente D. M g u e ! S iiüés.
y coa sab-er de q u é modo fué invsítido Aquella velada, además dc signiíic-
•Victor H u g o á q u o se confesase, y con un cariñoso recuerdo, fui una p r o t ? -
.qué formas .'« apostrofaron íuegí) los t a coDlra la c a l u n u i a q u e atribu>'6 á
m i s m a s q-ai cariñosos le i n r i t a r a n . p o r Minués h a b e r m u e r t a a b j a r a n d o del E
nodeü'rir á s u petición, t c a d r c m o s idea piriti.?mo.
c.abiii do la oiñdia y avikmtez que en- Nue.stros h e r m a n o s de Z a r a g o z a
g e n d r a el estúpido f a u a t i s i i o . ciiU'.pliercu Cumo buon.jLi ilefend cm.^
A bien q u e , p o r su d e s g r a c i a , esa Ia b i i e n a m e m o ñ a d d q u e fué yr: di:'::
iui-m.'i a r i l a n t e í y .ilevosia r c v u é h e a e I presidente. _.
contra quien las usa. cuando los hechos A-ociá:aon¡).'- á dicha)Ranifui.i.:..'¡:.
so esclarecen, i í o y sabemosq.ie Voltai-
A i..•.(,;.•. O.-. G.-. A.-. D.-. U . - . .
re. no se retraetó. que Liiiré uo a b a n -
dono sus principios, y que \ i d o r H u - il y, lír k y\ :•; .\ L i 'J' K R A n : o M A S 6 1 : t r o _
g o rehusó del m o m e n t o la oferta del !•",; Sob.-. Cap,-, Siaai, n ú m , 41. y las
arzobispo dc P a r í s ; como sabemos que líTíesp.-. LLog.-. Puíricia, n ú m . 13,
Verdad, núm. 314, Lux de la S i e r r a ,
iSinuéi-', no o b s t a n t s h a y a recibido la núm. 318, y E í t r e l l a Klaniigera, n ú -
e x t r e m a - u n c i ó n , m u r i ó siendo espiri- m e r o 8¿L de los Vv'all.-. de ;a Provin-
tista, m u r i ó siendo el a u t p r de «Ei Es- cia de C ó r d o ' a , bajo la obediencia del
piriii-snio y s%s iriipuynadorcs.,: S u p r e m o Consejo y de ¡a S u p . ' . C r a n
L o g i a S i m b ' l i e n "del S e r . ; . ('írau'
ivlas a u n q u e asi no fnera, a u n q u e el Oriente de iísuaña respcctivainentf.
S r . Siuués h u b e r a ped do el s a c r a m e n - han rest',-';Uo verilicar un C e r t a m e n
to, de q u e lie r a nos hecha itienc óu y Literario Masónico, con a r r e g l o ;i, las
r negado de su fe. t c o g a n cntend do los siguientes bases y condicion-s:
1'rittxcr lema ck ;;?•«•.'/,-—(Premio ú '
que d.vulgan hi im/m-ición, h a c éndola C a p . . Sinaí.)—Estudio crítico y co;
a r m a de coinbate c o n t r a n u e s t r o credo, parativo ase rea de los varios Hitos c.
q u e , á nosotros,absolutamenttó na,d.'iuos nocidos y practicados cu ídawiuería.
jemocion.aria; cousideraizios al deal m u y Filcáolla y ventajas del. L i t o E-coces
Antiguo 'y Aceptado.—Organización
s u p c r o r a l pc-rsoiislismo, y, niitr éndo-
masónica en las principales nacion«.s
r.os de aquéi, ni retrocedcmoo h o r r o r - de E u r o p a y .^.mérica.
'/ado.'; p o r ¡a retroce.s'ún del a m go, n< Sí'.raudo km-% /T/Í ;»m(Z.—¡Preaiio d e
avanzamos a u i o m á t c a m e a t c cuando !a L ó g •. Patricia.)—La Masonería e n
ésta avanza. t',sp:iña. —Su b.istaria, origen, vicisitu-
des V tran.s.formaciones porque ika p a -
P o r lo demá-. pueden p r o s e g u r su sado^ estado actual.—Influencia direc^
obra de d sfatnac:ón los neo-cabd eos t a é indirecta q u e h a ejercido f;n los
z a r a g o z a n o s , presentando al S n u é s i m p o r t a n t e s sucesos sociales, políticos
y religi®sos dei pueblo e.spañoi,--Ma-
cadáver co como h o m b r e s n fé; nos- .sonos e.-'p^iñoles tjuc más se h a n d i s t i n -
otros, ea c a m b o, le p r c í e a i a r e m o s en g u i d o por sus e n ú n e n t c s f>ervicio3 á la
el apogeo de si;s faenltvides intelectua- Orden, á Ja Libert;id y á la P a t r i a .
les y fi.sieas. cuando, p a r a refuta? las Tercer tenia cnprom.—(Premio de !;i
i m p u g n a c i o n e s de E¿ Diario C'atólko á L ó g . ' . Verdad.)—Masonería de a d o p -
ción.-—Sus ventajas é inconvenientes.
n u e s t r a doctrina, publicó !?n prec.osa
•r-Medios prácticos p a r a su p r o p a g a •
tíbra ..óü y raanera como deben cou,stituirsa
líL IRIS m PAZ.:

i a s L L ó g . - . de Fcriora?, á ñn de r|;i- c l u i r á el n o m b r e del a u t o r , .su donnici -


in'odu-'Xan beiiefii;¡oso.s resnltado.-i a ki lio, localidad en que reside, y Lóg--, á,
Oiden y al P r o g r e o . — ¿ C a n c u r r e n en que pertenece, .si es b , - . m a s ó n . Esto
Ja niujer de raza latina condicione.-? sobre llevará cii su p a r t e e x t e r i o r el
ahoiiada.s p a r a assciar.se en L L ó g . - . y mismo lema de la composición ¿ q u e
(jue los írübajoa de (.sta.s sean p r o v e - .corresponda.
c b e s o s á la canfa masónica y al a d c - 5." Se a d m i t i r á n los t r a b a j o s b a s t a
l a n t a r a i e n t o de los pueblo.sy el d i a :il de O c t u b r e dal p r e s e n t e a ñ o
Ci(a/-/o ieniíi.riiprosa.— P r e m i o de k- d«iberán ser dirigido-: á ,D. R i c a r d »
]>óg.-'. L u z de la S i e r r a . ) — A c t u a l or- -Aument-*.- calle E.amirez de A r e d a n o .
g-auiz.-icinu en E-i'iaña de la instrucción 6." Un .Jurado n o m b r a d o jior e l
]jriuiuria costeada p e r el K j í a d o : su--;, Can.-, y , l a s L L ó g . - . y c o m p u e s t o de
deficieucia.s, é inconvenienies . — I n s - cinco h h . - . j u z g a r á de las cornpo-«íeio-
T r u c c i ó n p r i i n a r i a p r i v a d a . — l'ks'cue- n e s p r e s e n t a d a s , fiaciendo la a d j u d i c a -
bis laicas; sus veatajas y forma en q u e ción de preiitío.? y menciones. L o s q u e
Kleben ser establecidas.—Medios direc- c o n s t i t u y a n dicbo J u r a d o n o p o d r á n
tos ó i n d i r e c t o - q u e la Masonería d e b a praseutar trabajos.
])orier en p r á c t i c a p a r a ejercf r su b e - 7." L a solenine distribución de p r e -
nólica influencia en dicha instrucción. m i o s y l e c t u r a de las composiciones
Pri„icr kiiia en terso.—(Premio de p r e m i a d a s se verificara en sesión e x -
l a L ó g . - . E s t r e l l a F a i n i g e r a . ) — A l li- t r a o r d i n a r i a T m a g n a el dia del m e s d e
li ri*-pensamÍPnto.—(Oda.) D i c i e m b r e q u e se a c u e r d " . La c e r e m o -
S'e'jundo íssiaen terso.—ijPr mió del nia con q u e b a y a de efectuarse el a c t o
l i i c a r d o Solier, Delegado p a r a la sei'á o n o r t u n a m e n t e r e s u e l t a y á él p o -
P r o v i n c i a de Córdoba.) — R o m a n c e r o d r á n c o n c u r r i r c u a n t o s proláii«3 se es-
Masónico. t i m e de conveniencia.
C«ND1CI0>'E3. 8." L o s sobres q u e e n c i e r r e n lo."?,
1.'' P a r a cada u n o da los t e m a s h a - n o m b r e s de los a u t o r e s n o p r e m i a d o s
br;'i un p r e m i o , y las n^enciones h o n o - serán q u e m a d o s sin a b r i r s e y s u s t r a -
rificas que el .Lirado c;diíicador t e n g a bajos a r c h i v a d o s .
p o r conveniente y ju.sto c o n c e d e r . 'Wall d e C ó r d o b a v A b r i l de ISS-S
P r i ü i e r t e m a en p r o s a , u n a rica j o y a (E.-,V.-.¡
de o r o con a t r i b u t o s masónicos.—.Se- El 5 l n y S a b . - . Pi-esid.-. del Cap.-.
gujido l e r n a en p r o s a , u n a escribanía Y e n . - . i\íaest.-. de la J , ó g . ' . P a t r i c i a ,
de p l a t a — T e r c e r t e m a en p r o s a , p l u - M a n u e l Merino.—El Ven.-. Maest.-. de,
m a de o r o y p l a t a cois s u estuche.— bi Ló.g.-. V e r d a d . J o é de E. y A s u r -
C u a r t o , t e m a en p r o s a , un alfiler p a r a m e u d i . — E l V e n e r a b l e lilaest.-. de la
c o r b a t a d r oro y brillant-'S con a l e g o - L ó g . - . L u z de la S i e r r a , J u a n A ' c á n t a -
r í a s m a s ó n i c a s . — P r i m e r t e m a en ver- r a . — E l \^en.-. Maest.-. de la Lóg-.-. E s -
.-^0, u n a j o ' . a masóniea de o r o . — S e - trella Elamígera. Agustín Gadego y
g u n d o t.-ma en verso, u n a a r t í s t i c a Chaparro.—^lili D e l e g a d o de la P r o v i n -
;nesa-sel'^•icio p a r a fumador, de roble cia, R i c a r d o S o b e r .
v i n o esculpido".
Los n o m b r e s de los r e c o m p e n s a d o s
con p r e m i o s y menciones, s e r á n dados JI. ESPIRITISMO
á conocer en los varios periódicos m a -
sónicos, y t a n t o dichos • r e m i o s como refutando los e r r o r e s
las m e n c i o n e s se e n t r e g a r á n á los b i t e - del
sadcs con pl.-. del .Jurado calificador,
en q u e íe exprese el motivo de la re- CA T OL 1 CISM O li O M A N0.
c o m p e n - a y c i r c u n s í a n e i a s de ella. por
2' L o s ' t r a b a j o i que c o n c u r r a n al
•ríáinan h a b r á u de ser o r i g i n a k s y Dü.Ñ.t AiíAHÁ DoMiiíoo T SoLini.
e s t a r publicados.
El R o m a n c e Masónico n» pod-c.
(íontener m e n o s de cinco r o m a n c e s , cu- ..tf precioso libro, en el que se co-n-
y o s a s u n t o s h a b r á n de s e r d e índole a; k l d o c t r i n a s católicas, e.xinicstas
_ esencialmente masónica y siu alusiones ]^ur ei Si'. M a n t e r o l a en sn o b r a «El
noliticas de n i n g ú n g é n e r o . S a t inisiao-v. v é n d e s e á 2-'.'>0 pesetas.,
-1.* Todo t r a b a j ó l e r e m i t i r á sin fir- uno e a la redacción de .e^te q u í n c e n a L
•,;;'r y .^ú'o ccn u n lema distintivo. E n
-bre u p a r t e , c e r r a d o y lacrado, .se in- h hip. raanual de E-L I n u .
Mo lii. Hiiesorc 15 Juíio J e Í6-S5: Kúm oí.

rEniómco QUINCKNAT. ESPIUITISTA,

ORG\NG DE LA SOCiBDAí) SEaTOjllANA M ESTODiOS PSíCüLÓO:GOS

PfÜÍCIO DÜ SUSCU1CIÓN-. PUNTOS DE SUSCRICIÓN.

. n ' V i ref!í.tí,9. i !ft R-íi.-i.-siiei r A ' U n i n i s t r n o i a n . Híi.in-ftlto níí


. Vm I lüfiíM IT, y '«•."íllfi fie Cíi'.-Üs.'j niiía'í •-> 13.
i Kn Z . i - . T T R I Í . - I í i •.•¡•ri;i (ia .Vinnoii, c i i ^ f t i c ] sRi

¿íí curre-ipondeitcía se dirigirá, á don JJtmii-igo Monreil. 11 uesca.

LA EVOLUCIÓN SOCIAL. los momentos en queaoce i t a m o s m a r -


chnr con ¡ireauíra.
De la moral han de salir las fuerzas
SECCIÓN PRIMERA.
que la ciencia pi r s i sola no p r o d u c e ,
mostrando sw excelencia, y dejando al
( Concltísión.J iiombre nv.eoo feli'. b.ijo la dependencia
de Dios y de s u s leyes.
: La moral, qim significa en la vida de La moi-al elevará ia puro^ii do s e n -
t-olación, la dignidad y consecuencia en tí nientos, y embellecerá tod.j.s los e s -
la ideas justa< y b u e n a s , el ejercicio fuer/.os üel alma; nos dui'á g r a n d e s
del derecho sin menoscabo del aje o. ideales, grandes pasio'ies, y acciones
el predoiuinif)di lo espiíitual ¿obre lo grandes por el amor á todo-y el re peto
jnateria! li'aiibitorio, el encauzamiento de; nototros ads uos.
de las pafjionesen cnmpliaiiento do La moral c s c i i a r á á que lo viejo
las le\e\ el culto al trabajo, el ejiu-ci- caiga sin esti'épito al i ,q)ulso de la r a -
cio de la razó.'i procurando v e i c e r fa- zón, por la ne''e^ídad reconocida vota-
i'.atisii o» y ^ujiersiiciop' s, y la volun- da y hecha ley. ó convertida en hábito
t a d d'Cilá todoloqui- .son ü.pjoramien- y c o s t u m b r e , por la in.<trucción y la
to M oral, es la qne ha de g o b e r n a r n cavidad; descartando como elemento de
v o l u n t a d e s haciéidolas ei t r a r en tu; renovación y pi'oiri'eso e oleaje iiupi*-
nuevo mundo de mecanis uo eccnói'd. ttioso. apasionado é inconciente por las
co, de reli:C!Qi'esde equidad, y de enér- necesidades largo tiempo con.priiriidRS.
gicos productos de los conciertos colec-
La moral cau biurá n u e s t r o s insíit;
tivos.
tos. suiírimirá defectos, nes d a r á vir-
La r n o i a l c s l a que ba de suavi ar tude , nos h a - á s>ntir lo infinito eu
aspere as y dificultades del cambio; inagotable' mauife^tac••ón y respeto pa -
U que ha de ofrecer en cada inou.ento ra toda luz refractada en los h o m b r e s ,
p r u d e n t e consejo eu las luchas d la^ santificaiá el dolor p o r e bien del h e r -
inteligencias; activo consuelo <á las de.-.- mano, y poniendo sentidos y faculta-
dichas del desarai a r o ; paciente e j e m p h des al servicio del cristianismo racio-
de sacrificio por conciliar extre:; os que nal nos dará todas las soluciones ape •
se a p a r t a n con odios en e i coi'azón, .\ U'Ciuas.
maldiciones en la suerte, co!i;0 últi- Ante la magnificencia de la H O R A L ,
iiics debrios del no-raciocinio, y de la. que nos t r a s p o r t a á moradas de. ¡^az y
muinllas de obstáculos que iiue.sti;i d e veutui-a donde se siente la vi,la e t e r -
pesadas impericias é impreviüloncs no na, y lo transitorio de vidas expiatorias,
h a n íabricado, atándor.os los pies para ios intereses y luchas d é l o s h o m b r e
2 EL IRIS DE PA£.i

á e l a t i e r r a sólo pue'íi'n com a r a r s e á En l a g r a n s a b i d u r í a de Je^nis, fsto.s


las agificion-s de hor nigiiitas, q u e preceptos no p o l í a u sigaiflvir a t a i u c
r r s s e i m l i e n l o del g r a n p a n o r a m i de á l a f i r a i l i a ó á l a p r o p i e d v l ; e u : rrs,-
l a vida de los m u ñ i o s s ; creen solas ban por el contrario uu profundo pcn-
e n los s u b t e r r á n e o s dando en ellos ba- nmiento, qu-? es el a l m a l-3l p r o j r so
tallas por do n i i a r unas á o t r a s y b r - social, p.i9= qu - síguiíiian, que n o d e -
earlas ft'ifies en ia obidi-'ncia da s.i 'im subordinarse los interesas de la
s a b i d u r í a y bondad superiores. verdad y la justicia y del bieu colectivo
• L a mora' no-- die.e que su espediente á los intere es g r o s e r o s ¡namovibles-
do elaboración histórica llega h o y al de .Cainilias ú t r i b u s .
c u m p l i m i e n t o forzó o de sus ide-ile- L:i5 g r a n d e s idjas l a í t i n a n f i e r b í
IVaternos. y de rsco ^er b frutos do su intereses; y la resistencia qu>3 se les h a -
espíritu universal, d e m o s t r a n d o q u e !;! ce p a r a so'bcar su dcíenvolvi •iíent;» es
l a á s insigne torpeza, la má.5 pueri: im- p r o p o r c i ó n a l a la i n t e n s i d i i d e los re-"
pericia se pondrán de 'naniMesto eu la- saltados previstos; por eso J a s a s , rioe
<.>i5cu-las so da'es á individuos que pre- urofetizó q u e n o venia á meter paz sino
tendiesen re-crin ^-ir esa uuiv rsiliilad <í.spada; á dividir la s u - í g r a d s la n u e r a ,
ñ i nponer por la fuerza la unión uni- y el hijo de padre; y por íin á poner
í o v m n bajo un pla'i dctern\i t a d o , poi- fuego en la t i e r r a ; pan a nientos que ivj
el que haj'an de r e g i r s - las d i v e r . a s :aben en el áu'^elde la p:V/:, s i n ) d á n -
asociaciones. Ríspétense todos n s doles un sentido profundo y a l t a m e n t í
h o m b r e s , y cada cual buscará los s u - universal y h u m a n o , h o y q u e l e s h e c b o s
y o s e n t r e la mu titud. bis di tancias n> a n u n : i a d o s ecum:)l.en Los in novilis-
ne a r a n los cora-ones. L a socialida 1 tas y que se hallan bolcfados con el d i s -
.de hoy no b a d" seg'üir las huellas de frutí-i de sus rique/.as. olvidado-; d d que
l a s iutolerancipcs religiosas: es la lia- sufre y t r a b ija; se ceban eu p o n e r obs-
xnada á d e s t e r r a r del m.uudo as discor- táculos á todo lo qu etiene .alcance r e -
dias. fonn;idor, y que puede t r a e r á todos di-
S e t r a t a d o psicologiasocial, d e í e y e s verso g é n c r o d i v i d i , y severas « o -
ficonó.nicas, de p r o b l e m a s hondos, ie t a m b r e - . P o r log'eneral puede m-^dir';';
enfer-^edades c-ónícus, de r.-iii-cdir, !a importancia de u n a idea por el g r a -
provechosos, de cu npliraiento dé de.sti do ue i n t o b r a u c i a que contra ella ae
n o i , de asuntos que afectan n u e s t r a vi- desplega, 6 la violencia cou que se le
d a total y la del m a n d o , y todo este c o m b a t ' . De lo que no tiene consecuen-
conjunto no se resuelve cou ligerezas cia-, na lie hace caso.
. d e a b s u r d a s liquidaciones, ni con or- E n la evolución s o c i a l e s p"r.2ci o con-
g u d o s c i n t i ü c o s q i i • pascii ári.lícu o s , t a r con este factor iinportünte de diñ-
jii con lál.sas piedades. El p r o b l e m a e.-^ cultad=ís, qué se irriten nás c u a n t o m á s
hcrioy e.íige verdadera pcn t r a c i ó a r e - peratit-orio--; a r g i r n e n t o s se p r e s e n t a n ,
ligiosa. se desdeñan recibir lecciones, cuando
A q u í debemos r e c o r d a r los m á s co.s- íntimo convencimiento del p r o p í o - r r o v
tosoá deberes qne nos imponía Jesii-s. sienten e a sí; evitan leer lo qne le.y
«'Ninguno que pone su mano en el a r a - contradice; y aferrados a l o insosteni-
t o y mira a t r á s , es aido p a r a el reino ble, hacen u n a g u e r r a sorda, c u a u d o
d s Dios.» «El q u e a m a á p a d r e ó á ma no vomitan a n a t e m a s , ó inbinden en e l
d r e , m á s que 4 m i , no es digno de mí.» ho ubre el p a v o r de u n a oposición .«in
vEl que no lleva su cruz á c u e s t a s t r e g u a ni reposo a m a r g a n d o su exis-
iiO p-j^ide ser ni discínulo.» «Si c u a i - tencia.
q a ¡era de vosotros no reinincia á todo L a m o r a ' es la que h a de o b t e n e r d e !
l o q u e ])osee, no puede ser mi d¡.scípu- c i c l ó l a s e n e r g í a s cap:íces de contra
r-jaíar e! eor.pijje de ese t c r r * n í e d-
s a r c a s m o s , b u r l a s , aménazi's, v cóle- e s c l a r s c i m i e n i o de s u s j n i a l o s , t r a n -
r a s que ob3tru3'eu al h o m b r e aislaio; qiñlidad serena cu sU^ actos just:is, y
Je la es la que ha de daruos la firme se- l a n u d a 1 para v e n c e r las v;i;ilaciones.
g u r dad de que la sa vációu uo jjuede C J U ellas nos p a r e c e r á n p i g neos !o.i
hallarse siuo e a la wüin ds ks jm-zas h)mbr>;s que m á s se ag-itaa i)ara p r o -
c u r a r sú dominio, si los h e c k j s c o n t r a -
r.is/alss.
dicen los propósitos.
L i razou y la c:\ridai es lo digüo
p a r a ju7.gar la* diferencias d e lo.s h o m - EUas h a r á n uaiversal la idea de q u e
b r e s ; otros í i r o o e limientos sou d i g n o s el p*oblema social es a l t a m e n t e pacífi-
d;; las fieras, y sino se ataja su invasión co y bienhechor, y q u • solo a h o n d a n -
vienen esas hoi'ribles i l i c t a l u r a s de 1 a do su análisis es posible de.-ttruir p a r a
fuer/,a, vilipeiilio d é l a h a m A u i d a l y sio-iipre los falsos cou'ie.aos que le d a n
q u e d e b j n h a i r d e 'losotroj p a r a si m - os que se in.spirau en s u s d i .iaii3, q u j
p r e , ó esos pueriles en>;ono . con que a l'rc i t e r n i d a d d e r r o c a .
se h a j e la | ; t t e r r a , n o al i'e-'ino. sino Mílas seüálarán los g o b i e r n o s tío i.n-?
á !ss leyes do Dios y á las exig m c i a s .sociediides como i T o b l -'na* de su p r .
colectivas dü la H u nanidad, e n g e n - p i í incu-ubiiícia. y d i la aplicación do
uido fiebres y monstruosidades. I a l.vs .eyes que de.scubren. N o puede h a -
m o r a l acaba Cou todos estos restos de ber m is (lombiios q u e tos de la moral y
l a b a r b a r i e ; y ¡a ci.'Ujia con estos ú l - la ciencia; ni más elevaciones que aque«
timos vestigios de la i g a o r a a c í a . lias que aui.i.;nten nuestros t ; --oros p o r
Mv'xly ciG'irÁx n %ihs dan al muu lo el bien que se ha.i^a. la verdad q u e s e
-a im;)oríanc!a relativa eu la vida de busvie. ó el d e b e r q n e se c u m p l a . L a
ios planetas y soles; enseñan la reen- ariítocr.'iúiiiLtelacío-moral nos p r o b a r á
carnación d'i l a s a l m a s ; la p l u r a l i h i d que la ley de selección en los r a t i o n a ' e s ,
ele vidas; el enlace de e-feras y g e n e - m o r a l e s , y estéticos, nos eleva s o b r a
: í-áciones; l a í c a r g a s a c u nu a d a s del la natur.a'eza. porque t r a e r á los c a m -
pasado y de las que es reciso d e s p o - bios más con.s¡derables que ha p r e s e n -
jar.ic por la h a niidad eu el dolor, y el ciado la h u m a n i d a d t e r r e n a , c u a n d o
valor eu la reg-eneraeión; y meten la.s p e r m i t a m á s a m p l i a ley de asociación ,
relaciones sociales en nu camino ver- y ¿ ella se s u m e i las su;)e.r ores c a p a -
as, i e r o , fuente fraternal en la evolución. ci'bulas de razas tiscend' ntes de e s p í r i -
Ellas purificaran el a m b i e n t e de las t u s q u e aiuiqe.e distintos e n s u s i n s p i -
p-uerras da to.ias c a s e s q u e nos infes- raciones c o n v e n g a n r-n lo h u m a n o y
n; distinguirán lo l e g i t i m ó t e lo ile- g e n e r a s y quede abolido p a r a siempre?
g i t i m o ; lo necesario de lo supérfluo; lo *'l l e v a n t a r lae.-:pada c o n t r a e l herm;; -
TíOíivo de lo provechoso; p a r a que se no. El a c e l e r a r est;i horasupretoa. de le.,
m o n i c r l a conservación de la vi<ia v i d a colectiva será la reconciliación
• on 3 U dvsarroUo y p r o g r e s o , y s- e s - éter, a con Dios. La moral y h cieñe'
, WolezcaH a c e r t a d a ; dirricciones dei m e - p r o b a r á n qu salen drt su qu'emoles]•••
canismo en lo complejo de a s u n t o s q u e b e m a s sociales de b.; car la feliciO
piden experiencia y conocimiento de r e l a t i v a si persistimos < n las agitaci
. ü o s espedieníci higtórico.s. K-Uasno con- nes d e l j.iasado, q u e erun la ::.•;-•;•)••;.
"^fondirán la h u m i l l . a l con la a p a t í a , el de lo que se p r e t e n d e .
"•'tjcogimiento temeroso, la -ervidu-n-
re p r p e t r a d a a n t e la t i r a n í a de p r i -
•••ílegios, las explotaciones soportad-is
p o r respetos e x a g e r a d o s , el egoismo
l'.oígamn con c a p a pjado.sa, ó la hipo-
eresia diplomática de conformidad 4 la
.olüütad opra.'.ora; y tinrán í l h o n t b r c ,
E L l l í i S DE PA2.

r:; RECuanDO A LOS m á s inti - O de nue.stro ser. h á OS m o -


v d o prote.star e n é r g i c a m e n t e c o n t r a
R L R Ü B L I C A N O S CATÓLICOS.
ese 'liaridaje in-ligno. e-I' c o n t u b e r n i o
inex licab'e de la República y del Ro-
El ^.SYLLABUE».
mauis ; o eu que a ' g u n o s re»ublicano3
s u e ñ a •: maridaje y c o n t u b e r n i o que n i
iúaee Tfcin'a y iin aíios qne !a infa- el R o m a n i s n o los .sanciona, ni la R e p ú -
libilidad, de P í o I X , creyendo, .sin dnda, blica pu-íde acatarlos jain'is sin d e t r i -
(jije con un g-cipe de inconcebible a u - m e n t o de sus redentores principios.
dacia, p o d r í a a s o m b r a r á l o s , p u e b l o s M 1 y mil testimonios de iniíscní/iblo
y reconquistar .sus posiciones en i a a u t o r d i d podríamos aducir en c o r r o -
conciencia h u i ¡ n u : a , hacinó iodos los boración de nue.stro aserto; pero nos
a n a t e m a s d e r r a m a d o s desde el año basta uno, solo uno: el Sjllabas. Mu él
18Í6 en alocuciones, encíclicas y letras rocop ló el pontífice dx la lifaliHlüad
apostóbca--, y publicó'd ffyllahns, abor- y de la ínniícUala C')iwepciJ'i. todo
to de diez y ocho anos de maqnimm.io- cuanto pudiéramos decir respcctode lo
ncs jesuíticas tan contrarias á la liber- que ,-^e t r a t a . Lean ti-dos aqua b s r e p u -
tad y á la ciencia, com-* al p r o g r e - o y blicanos qne acaric an dicba.s c o m p o -
a l a civiUzación ' n o d e r a a . n e n d a - las proposiciones que v a m o s á
Este incalificable d o c u ' n e n t o , esta reproducir, condenatorias de la filoío-
recopilación de las más mo strnosas fia racionali.sta y a • los m i s t r a s c a n -
maldiciones, causó general estupor en dentaltis del p r o g r a m a de la de u o c r a -
los p r i m e r o s momentos; mas luego, al cia republican. Dicen a i:
o b s e r v a r qne en ella b a b i a u n a i*^'aldi-
§ 1 .
ciñn p a r a cada idea redentora y un ana-
JPanteismo, natiír%lis-m y racionalismo
íemíi p a r a cada conquista del ^'enio, el
absolv.to.
m u n d o C!vli'.ado contestó á aqu'dla
provocación con un nu"vo y más a r - I. Mildiloe) qne diga: N o existo
diente testimonio de a d h e s i n y a m o r n m g ú n Ser divino, su r e m o y perfecto
á los írrandfs nrincipiosmaldecidos por en su s a b i d u r í a y p-ovidcncia, que sea
el Vicario de Cristo, distinto de la univer.salida 1 de las co-
sas, y D i o s e s idéntico á la n a t u r a l e z a
H o y , sin e m b a r g o , mucho? r e p u b l i - de las cosas, y por consignimite sujeto
canos parece se han o'vidado de lo que
j á cambios; de m a n e r a q u e . en realidad,
P Í O I X consignó en .su cé ebre ene c i-
Dios se hace en el h o m b r e y en el m u n -
ca. y pretenden armonixar lo i n a r m o -
do, y todos los s reo son Dios, y son
nizable, her I a n n r lo antitético: preten-
u n a m i s m a sub.stanoiacon él, v D i o s e s
d e n ¡vano empeño! encajar IQ.S prin-
una misma cosa con el m u n d o , y por
cipios s n n t c ' d e ' a Democracia, de t r o
consigu ente el e.spiritu con la m a t e r i a ,
d e l e s e . t r e c h o s é ii^perfectos moldes
y la necesidad con la i b " r t a d . lo verda.-
del Romanismo. Esto, que realmente es
dcro con lo falso, lo biieuo con lo m a l o ,
' un contrasentido, atendiendo á que ei
y lo j u s t o con lo inju.sto.
predecesor de León X I Í Í lo condenó y
I I . Maldito el que diga: DI-be n e g a r -
lo consideró impos ble, adquiere los ca-
se toda acción de Dios s o b r ; los b o m -
racteres, del a b s u r d o .
b r e s y el m u n d o .
S i e m p r e hemos c o n c e p t n a d o q u e . d e I I I . Maldito el que diga: L a razón
]a h b e r t a d que p r o c l a m a l a D e 'iocracia h n nana, considerada sin re ación a l -
sólo son digno.-- los h o m b - e s exentos de g u n a con Dios, es el único JUI'z de lo
íanatisn o supersticioso, a.sí como que verdadero y de lo falso, del bien y d i
,»3l poder despót co del Román smo sólo I m a l ; es ley p a r a sí misma y le bastan
p u e d e .-..¡itisfacer á los h o m b r e s siervos; sus fuerzas n a t u r a l s p a r a hacer el b i e u
2'' esta convicción, nue a b r . g a m o s e n lo de los honjbrgs y de]o¿ pueblo.s»
I V . Maldiio el q u e diga: Todas la.s cañones, s e h a sobrepuesto l a guerra-
verdadi's de la ridigión proceden d e la de la oratoria y d e l a l i t . r a t u r a ; á l a
i'uer/ia n a t u r a ! d<- bi raz';n liumann; d e invasión de los asoiadorcs soldados d e
!o c u í i ! .se. deduce q u e la razón < s la r e - g u e r r a , h a n sucedido Jos bienhcchorc;;
gia siobcraua p o r bi q u e el h o m b r e cam eones do la paz¿ á los campos de
p.iede y d e b e Jlegfiral ccnociniientode Troya, do S. Q u i n t i n . d e l'aviü; hují
íoda.'i l a s T c r d a d e s d e cralquicrae^^pesio. remplazado los drd pnpwl^de ia c á t e d r a ,
V. líalditn el que dig»: La revela, del A t e n e o . ¡Qué b d ' o es todo e s i " !
ción d:\ina t?,s imperfecta, y p e r con- P e r o h a y m á s todavía.
siguiente está sujeta á progreso conti- A y e r , ¿qué pueblo era el respetado'^
n u o é, indefinido, ' c o r r e s p c diente á' El q u e p o r sin ig'ual osadía llevaba sus
de eus-o'vimiento de !a rezón h a b a n a e.vterm'inador''s I r e n e • d e t i n o a o t r o
V I . VMih el q a e d i g a : La.fe d e J e confín. Hoy, ¿h quién .-o respeta.'Al q u e
sucrif-íü está ou oposicinn con la razón lleva m á s a n t o r c h a s .al templo del ¡vi-
h u m a n a , y ia revelaci n divina, no so- be r.
lo i;o sirve de n a d a , -ino que es perju- A y e r el ingenio e r a m a t a d o r , h o y es
/lic '"al al perfeccicnamientodíd h o m b r e . viviíicante; a y e r s e desciibriorort ¡a-
v;i, M'aldiío ei que diga: L a s profe- m a t e r i a s e>:p!o.sivas q u e todo lo desplc
c í a s y milagros expuestos y referidos m a n , q u e todo lo aniquilan; hoy Ifls
on las santas E s c r i t u r a s son ficciono- .impulsivas quo todo lo edifican, q u e i o -
poéticas, y iu-.s m'.sterios de la,íe cristia- do lo renacen. ¿Qué, p u e s , n o £0 debe
na son resultado do iuve-tif^-nciones ñ - al p r o g r e s o ?
losóilcas, y én los libros ue a m J O S Tes-
La lentitud de su c a r r e r a cs debida á.
t a m e n t o s ?e contienen invenciones mís-
vosotros, p o r q u e vosotros entorpecéis
t i c a s , y.el mismo Jesús cs u n a i n v n -
las r u e d a s d - ' s u m á q u i n a . Si nó, déte
cióa.
neos uu momento á reflexionar. ¿NÍÍ^J.-
( OoiUinuti'i'a.)
pira á u n i r o s en a p r e t a d o haz? ¿No a-
pira á q u e desaparezcan ¡os liuiites m i -
Í O Í I O . V £ ' : , U : Í O •••£< o s LOÍ ESPÍÍUTUS. cionalo ? ¿No a s -ira á q u e cese p o r
siempr la deglución q u e de u n o s
(Médium X,) otros estáis llevamlo a c a b o ? S i , á toó >
c to a.s])ira, p o r q u e , siendo fiel intér-
Salud, liCi'Qianüs queridos. prete de lo E t e r n o é L r - u t a b i e . desoa
Peruiifidmc p o r unsolo i r c m e n t o q u e liaceros do^'ación de la F r a t e r n i d a d
emocionado •.••:;<;!ame: ¡Qué hermoso c Un versal. ¿Qué, p u e s , detiene su g e -
el progresoi nerosa mano? L a s vuestra.s, q u e e n t u -
Ayr.r, iuíe.st m s discordias h a c í a n se mecidas p o r las pasiones, n o osan lle-
Jnatasen hermanos á hermanos; tira- g a r á recibir la ofrenda.
nías usurpadoras avasallabanciudades, El p r o g r e s o o s h a a p o r t a d o la o b s -
condados y . r e i n o s ; h o m b r e s ambicio, trucción de la g u e r r a , y a . i ! el c a r á c t e r
sos, invadiendo territorios cust diados social, y a e u ei económico,ya e n cl reli-
poi-débiles,'í-embraban con sus eroci- gioso, a n u l á n d o l a s m á s potentes f u c : -
clade?, expionajcs, latpocinios y c r á p u j zas d e s t r u c t o r a s ; el p r o g r e s o b a m a t a «
las, el p á n i c o , ia dcso'nción y la m u e r - do la fe ciega y ahuycnl;ido el e n e r v a -
to; a y e r , todo e r a ru^nas físicas, r u i n a s miento; pero eu sustitución de todo e s -
morales, r u i n a s intelectunle.-; todo d o - to q u e s u p o n í a ferocidad ó ignorancia^
d'-i; todo falsía... H o y . ¡cuan diversos 0 3 h a dado el b b r e e x a m e n q u e e s lUZ y
iiorizont^'s se iiontemnliiu! / C u a n lúci- redención «üscudriíjadlo todo pacifica-
das a l b o r a d a s SG dvisiin.'' ¡ C u á l risue- m e n t e , o s bu dicho, y aceptad lo b u e -
,_ííos ocasos sa p r e s i e n t e n ! n o . » — ¿ L o hacéis así? N o . ¿Por q u é ?
yi las guerras do las espadas y de los P o r q u e la. callosidad del vicio « 9 l a des=;
1 KL ÍKiS ó K . PAZ
4
*r\}y3 n i n g a n a hierba callera tle los A - -Í8,ido r-iprodimidas en ca.iitolo.s l o j
nes, y SÍ 2I ÍÍSLIU:) trabajo d s la r c - de la Unión. U n a rauch-ídumbre in-
¿Ce'ieracióu. •nensH ha c o n c u r r í lo todoslos níü-^ a
í eüa, nuco, hendíanos queridos, ia sala de ju.sticia, .sijfiíiehdo con i n t í
Nardso. res el a s u n t o , To'»o el m u n d o l u b l a
del c i s o . y el Hspiritismo es m á í dis •
cutido que nunca.»
MISCELÁNEAS, El JS-iiiner of LíJirjt, de Boston, d e l
•.i.vti t o m a ' O ^ e i t i noticia, dice q u e
Lo.s parió lieos locales t r i b u t a n e l o - i l o t t h a &ido absuelto, y aCade q u n
¿io-s al áoaor obispo ilj la dióc sis, por ,'st- fallo a b obitorio r e ; o n ó : e q M a la
h a b e r ofrecido su co'-cnrso personal \- m iteria'ización de b s Espíritus es Í Í ; I
pecunario p a r a el caso de q u e la epide hecho y el Espiritis.uo u a a verda^l.
íivia reinante en o t n s provincias, invu-
diñrn esta c a p i t a ' .
Nosoíro.sle nplandtraos t a m b i é n , pe- Los espiritisía.'s ingleses esiáü ¿t e i ; -
ro reconociendo que al poner e a p r á c - h o r a b u c n a con la couv-^r.-ión de! g o t i r -
tica aqhel ofreciraieiito, no h a r á ma» i-al C i m a b e l . u ñ a d o las c e l e b r i d a d í á
qiie c n m r l i r con su deber, del ejército de la Gran Bretaiía'.
X

inediam J, l í , Mott, ventajosa- Al niismo tiempo que ta a u t e r i o r .-iu-


liven'.'; conocido ha'íe m u c h o í a ñ o s en tisfactoria noticia, re:iil>i;no ] ol .-a aná -
jos E->í,ados-Unidis, h a c o r n o a r e c i l o loga de o.- Esta l o s - U a i l o s . M . (>. C k a i -
ó-itee! j u r a d ) d j K^u.-^as (Missouri). ney, activo p r o p a g a n d i s t a a t e o . y el c o -
:.i-.usado de estaí i. Kl proceso á q u e ronel Bob luger.soll, a c é r r i m o m a t e r i a -
\::\ áado l u g a r c s í t »suriio ha p r o d n c i lista, a m b o s oradores notables, fgrmsiu
do g r a n .s¿nsaci6n e>) Aniéi-ici. H e y a c o l a s ulas espiritistas, e!.prim.r'>
a^ui el e x t r a c t o del Ti,:,ii< aquella corapletamcüta convcs,',ído, y r.i se -
ciuda g u n d o e-dudiando Í03 hechos fi.s,3Íri.-i.-i
xEs, ain d u l t , el ca>o m á s e x t r a o r - tas para afirmar su convicción.
diaario en la hiotoriade l a j u r i - p r u d e n - Los nrafc^rialistasde los E ^ t a d o s - r n i -
cia de e te país, y m u c h a s d^ las c u e s - dos h a n perdido s a s mejore.s p o n a - e s -
>Í5n-?3 legales e x a m i n a d a s , jamá.s sp l a u d a r l e s , y los espiritistas han he^:;i7
h a n p r Simtado ante n i n g ú n t r i b u n a l u n a g r a a d e adquisiciin.
de j a , t i c i a . Es también KOtable por la
cíase de testigos l í a r n a d o s á d e c l a r a r .
K- j u e z H , K. Ess, et ex-alcalde Chnse, ha Rexií& sá'y!>iif.q\i¡^?rá\\¿ú. la í'.,r-
el doctor Joshíui T h o r a e , el ex-regi lor macióu d-'j la •r<Socit;dad de .psicología
A n a s r s o n y los respetables M. G e o r g e fisiológica do P a r i s » , que tiene por p r e
y P . Olm tead, todo.s la<3 cuales h a n siflsiite y . s e c r e t a r i o . respectiVamcni-.-',
j u r a d o h a b e r vústo en ca-a de M, Mott á los célebres C h a r c o t y Richet.
l;i3 f o r m a s de su.s p a r i e n t e s y a m i g o s
La l i u c v a sociedad se. propone e.^tu-
difuntas. Y lo que es m á s , esas Ibr-i a s
diar los fenóa-enos psíquicos, en e.stad.c
h i U iiabbido y la n a t u r a l e z a de s u s
n o r e a l y e n • stado p a t o l ó g ' c o , s e g ú i .
" ci nver-iaclones h a dado la p r u e b a cier-
el método de observación y de experi-
ta su identidad.
tnentaci-ón.
vEl interés q u s esto h a d e s p e r t a d o
es casi a a c i o e a l . L a s a c t a s del proceso
se i'ian t légrafiado e x t l i s a m e n t e á los El serrador italiano se2or Giu.ís; pt
máíi i . r p o r t a n í e s ne.-ic'iicci del p a í s , Bor--'JUíha publicado u n folleto c o a e
Eh H l í S ijñ PAZ.

;!o PnHcipi-) e Pite dolí Um-í, que aquellos h e r n a n o s , que con t a n t o ahi;.
' t i o u e m u c h a s iuteresantes c o m ú n - co como s i s e a r a v o l u n t a i han defendir
•líTU^s religiosas y U i O r a l e s , lo la ver.dai, dasvatieciendo b-i cain m
nía que a t r i b u y ó á S i n u é s una verg.^n-
X
zos'i r e t r a c t a c i ó n .
iiu e; salvóu.Giv.uvlish cb Londi"'^s,l,-> ¡Bien por los rricionaiistaí cos.irau-
m é d i u m señora Groom h a d a l o u u u gustanos.
c iijíerikcia p á b ü c a , ant3 un escogi-
púl'iico. D M ; r i ió hasta d i e z y s e-
En IJvcvpooi ^Inglaterra]. donde se
„ ' . ' ; p i r i i u ? , ;L-in'io.minuciosos detalles; b i l l a ui'iy esiand'd-) <:\ E^n!^;tis^n^ .
p/ecieo- de aqueílcs. al ser reconocilj.- n n a s t r o í h a r i a a u o s li-ii: ia n,-.-; ir.-rl-v en
•00 lujTar á escenas verdaierat^eni'^ la caliü más cé-iti-ici, ll, D i^lv:/ stT:e-,
:,ijmenfa'es. un ¡nagui'ico ;y:a! cvm saló;; iiv-'i s-
X sionas públicas que iiene ííO iPctros i'e
largp por 1-2 de ancho y 10 d a U i . b ;
!-as se.'-iones ordinarias q u e cclebrn
j o s a m a u t e ainui''bla.io, y con depür;;.';-
S ícictiad es iritiíta de Z a r a g o z a , 1-:.
inentos accesorios par;i, bibliot-aca, sa-
domingos or l a t - i r l e , se con a g r a n al
lón da lectura, sala d-a saíioges priv.'i-
estudio del Génesis según cl Espiri-
d a s y habit.^.cióu p a r a el conserje. H i
... n o .
costado la instalación del local esp'ri
tista, qu-! lleva el n o m b r e da la citade.
a e o o m e n d a ' n o s á n u e -tros h e r m a n o s calla, unos 12,50) d u r o s .
¡a obra de D. Miguel S i n u é s titu ada
Jíl /?.i/d¡'¿i',íai uscí i'7i'):ij,iilares, éu- Pnblicaaiouos cspiritisLus r. .;i.:;it-;s:
ryo finnncio public-up.os •ia la c;tnv:i
¿ 3 Spiritismi (fe.íí I' aiiliqídlHoiJ^iis
p á g i n a da este n ú ñero.
les leaips vnJcrncs, ^ov ol Dr, V/-A\\:\.
X a u t o r de varias obras sobre 'n?dicina y
N'ueítra qu.-;rid'i h.irmana doña Ma- sobre filosofía. Bálg ca,
-.íiidc lí-is h a t.;i!Í l j ' l a g a l a u t e r i . i do re- —Ze Spiritisme djtani lasciene:, por
m;l!ru.>s uu ejemplar de su libro titula- Mr. Gabriel Dalaniie, ingen.ioro, ¡¡-¡Í;.
d o ('•••ñcfiri. fiislvix de ini'i libre psns:',- g u o di.sciuulo de la E.-scueia (.lenv.-.r.,
d»rii. A g r a c e -lO-; • n el a b n a .-i ¡a r e '.i- P=¡ris.
.leiife lá aísnciO'i q u 3 le m a r ceñios, y, —Les Mondesgraiiiissznls.mx m'.v. •
..«n j u s t a co npensación, prometérnosle sieur Ga ^rge. P a r í s .
emitir nne.-;tro juicio, tan In.-ígo h a y a - —Les Q'tarre Evaii§ilex dtJ.-E.Rons
mo,s leido .vu producción p r i m e r a . txiiifj cl Is Liorc ífe.-: Esirits, p )<: ,1
GuiUet. l\ic:e.

•VI eicctuar--een la «.Sociedad de es- l i a aparecido el pr - ' ¡ . : u í » - r : * ; . á e la •


tudios p.sicobígico.s», de Z a r a g o z a , la Jicviie íriíiísirielle d¿ la Federal ion spi-
elección de cargo.i p u r a el ri-nnevo de TitcEslge, q u ; publica las uctits d ; -.5."
-su .lunta direct'va, acordaron iine.-itros congreso a n u a l espiritista cs¡al;'-:i.e. - ?•<;.
h e n n a u o s realc^ir, p a r a el mismo car- Ambcrc;.
g o . ;ii espíritu de que fué su ¡iresidente X
]). Miguel S i n u J i . Por con iguienti >
d u r a n t e e! ailo 1833-3'3 a p a r a c e r ú w. L a conocida m c d i u m o r a d o r a i n g l e s a
r a n t e á nueát;i'.i vista ebillóii p r e s i d e n - Miss. Cora B i c b m o n d , está d s n d o
cial, a u n q u e s e g u r a m e n t e no s&rá a s í , bles conferencias en cl salen .do K--.-.
jn:-:s abrigavnos la c e r k i l u m b r e de que
*1 espíritu de Sinués no se s e p a r a r á de •i
&L I R I S B £ VkL,

Cou el titulo El Buen Deseo h a em- Anunciase la n r ó i i m a avaricióndF


pezado h a publicarse ea Matau/-aá u n a un ó r s a n o espiritista en Burdeo?. c.í>n
r i v i s t a espiritista. el titulo de l a / í ' / c nouvelle. di'bido L
i Prosperidades a! nuevo adalid de la iniciativa de M. S i a u r é .
iiüestra.s idea.''.
X El colega cspivitista dc. S'alen-
, Ai í'U,b:'.\i laico de Victor H u g o asis- e¡a El Gravo de Arena, dice q u e e l
t i e r o n representacioni^s de las socieda- « C í r c u l o A u i o r Sapicnlice;., en vi.5tR
des espiritistas de Par!s:'<Unióii espíri- de las circun.stancias, .suspende s u s se-
t u francesa- ('Suciedad oarisii-nse de siones h a s í n . I mef. de O c t u b r e , y p i -
• .••tudio.s espiritistas)/, con el p e r 6di- ra no g r a v a r los intirreses de la Socie-
í o Le Spiritlsvie, e-Sociedad científica dad, deja el local q u é on la actualidad
(le Estudios p.-icológ¡cos-v y «A.«ocia ocupa.
• ' n espiritualista de lacalíe d e Assas.» La redacción y ^administración á e
aquel semamirio, q u e se hallaba eu el
local del Cr?-.;ulo, se h a trasladado p r o - .
. Le Spiritisme atinncia la pró.xi'rn viriiot.a'inente á la calle dc C e r v a n t e s ,
aparición «n Mar.<ella de u n a rev .=la 17, s e g u n d o izquierda.
í-rpiriti.íta semanal titulada La Vicpos-
ihvme, bajo la dirección df W. George. EL ESPIRITISMO
i;.7, r u c T h i - r s . El precio de suscrición
¿ívá siete francos a l a ñ o .
Y S U S nirUGNADOlíKS,
Deseamos l a r g a y p r ó s p e r a vida al O b r a escrita por
colega I:.;;-scil/s. DON M I 3 U E L . S I N I Í S V i.i:z.vt.v,
sn defensa de la, dácinna espiriti~:tt

• '-a célebre íiiedii.mnc/te-í:n:eriea)3a combatida,por El Di^iio Católico


• maíerializac'cnps, t a n distinguida de Zardffi,:'!..
>.>.l periodismo come en la m e d i u m -
nidad; fi e s p e r a d a cn L o n d r e s a donde
Un v o l i n : e n de 2 0 i j p a p Í E i a s ^n 4.*
d e b e llegar e.^kc mes. L'- acom-paña la
El precio d e p.«te libro es tí r.s., y s u
- p u l e n t a y d i í í i n g r i d a sc-fiora Ander-
p r o d u c t o , ' a g a d o s os gEistoH de imprc:
i, cor. la cual viaja en i:r;a c m b a r c a -
.sión, >e destina á obra."; de beneficencia.
cjón dc rtci'Co.
De v e n t a , en Z a r a g o z a , en la l i b r e r í a -
de J o s é M a y t o u , Kscueia.'s Pias, 9, y
cn la <':.Sociedad dc-e.-^íudios psicológi-
Zií A'ii'-'i-íi Z¡;.^^r-g5i.o d é l a «Sccia-
co-s S . Voto. 8 , y en H u e s c a e u la a d -
d a d dtícsiudios psicológicos-) d c Cara-
ministración-de- s t e quincsn.i-.
oes fVcnezuila), •e-cribe lo s i g u i e n t e :
•.•l/er?*/a.—Los j e s u i t a s q u e h a n sido
EL ESPl'^JTl.'^Xíü
•iesterrados de varios paises america-
refuta .do los e r r o r e s
n o s nos están invadiendo. L o s q u e to-
del '
iiian evapeño en d e s t r u i r la l a n g o s t a ,
O A T OL 1 C ISMO R O MA XO.
i e c u e r d e n esta nueva p l a g a , m á s p e r -
judicial o u c todas las c a l a m i d a d e s j i m - l)or .
ta?. Do5;.i. A M A L I A DoMrííeo í S O L E C .

Tiene r a í ó n el colega venezolano; • De venta en la admini.siruci'^u dt- eí-.


• r k - s j e , r i l a s el m á s t rrible azote te periódico.
I • : r £obrc lo3 pueblos. Precio, 2-50 pc.seta.s.

1 hnp. vianval di' ]:t. ]n<i.


A n o UI. Huesca 31 Julio de 1885, N ú m e r o 58.

_ PEUTÓDICO QUINCENAL ESPIRITISTA,


0 R 6 4 N 0 DE LA SOCIEDAD SERTORIANA DS ESTUDIOS rSICOL^GTCOS'
P R E C I O DK SUSCRlCldN. PUNl-QS DE^SUSCKICléx.
Rn r i u í a c í , trimestre.-... ñ'T) iiosctr.s. Kn l;i U - i i a e c i i i u y A i l m i j n i s t r . i c i o n . C n s n - i U j
F u e r a (le [ I n c s e a . i d n m . l'lll) u mfi'O 11, y on ln .rmilecic C.in.'Uiís niiniTO Uí.
Jin C u k i y Fn<Tt.o Kioo, i d e m . v!'U:i K n Zai-:iyo'.;;i. l í a-oii;i lie MiKVnon, cuUc de 1 s Hü
. l'..xtr,an)nro. i'iera •2'."'1

La cor resp mdcHcia sc dirigirá á don Domingo Monreal. Huesca.

LA EVOLUCIÓN ,S3CÍAL. Confesaos vuestros defectos y a m o -


nestaos loí unos á los otrcs;'
Rogad los unos por los otros'."
SECCIÓN PUIMBtt.V. Consolaos los unos á'los otros.
Edifícaos los unos á los o t r o s . '
XI.
Tened paz los unos con los otros. '
f^vDnloesccos del Evangelio llegan á S e g u i d l o bueno s'erapire los unos pa-
nuestros o d o s y pon t r a n n u e s t r a a l m a r a con los otros y p a r a cou todos.
llenándola de g r a t a conñ.anza en. sus Ninguno busque .su propio bien sola-
docf-rinas. Itscuche^ncs atento.s el dieta • m e n t e , sino cada úíio el del otro.
do de venerable a n t i g ü e d a d , que la L a caridad es toda la ley. N o es i m -
ciencia moderna desarrolla, t r i b u t a n d o periosa" no busca solo lo s u y o , no se
sumiso a m o r al p r i m e r mítestro de los ' i r r i t a , uo piensa el mal. No se huel^va,'
hombres terrenales. . . . , de la iajusticia; m á s s e . h u e l g a de la
A m a r á s al Señor t u Dios de todo verdad. Todo lo sufre, todo lo cree, t o -
tú corazón, y' de toda t h alma, y de to- do lo espera, todo lo soporta. Es suM-
da tu mente. E.ste el primero y g r a n - da y b e n i g n a !
de m a n d a m i e n t o . Somos míeiñbros de un mismo cue^po-
y el segundo es semejante á óste: Un solo Espir tu nos ani n a .
A m a r á s á tu prógimo c o m b a t í mismo. I l á y repartimientos d ; dones, m i h i s . '
terios y operaciones.'
H a r é cou ellos un Nuevo Pacto y
A cada uñó da el espíritu como quie-
escribiré la ley en los corazones.'
re, y los hace, dactores; faculkides. do-'
Despojaos del h o m b r e viejo; vestios nes de sanidades, profetas, a y u d a s , g j -
del nuevo. bernacicne.s, g é n e r o s do l e n g u a s , a p ó s -
N o os conforméis áfesfe siglo; m a s 'tolc?.' ' ...
refjrmáos p o r la reformación de v u e s - Como los mierabro.s del cuerpc'«on'
tro entendimiento. P r e s e n t a d l o s cuer- distintos sin confundirse en ojo.pié, ol-
pos en sacrificio vivo C a d a c i : a l n o ten- feto, oido ó m a n o ; y les uno.s uo ' p u e -
g a m a s alto concepto de sí, que eí que den ser los otros, pero todos se a y u d a n ,
debe t e n e r . No os Venguéis vosotros se necesitan y se int-iresan los unos p o r
mismos. los otros, de modo que si un m í e n i b r o
Amaos los unos á lo.s otros. padece, todos los m i e m b r o s se d u e l e n ,
Servios por a m o r í o s unos á 133 otros. y si uno es honra lo todos los mí.nnbros
Sobrellevad las c a r g a s los U K O ¿ á los a u n a s e gozan, y los qu.; e s t i m a m o s
otro.s, y vuestras fl.iqnozas. "más viles vestimos m á s lionrosaniente
Sufrios los unos á los o t r o s « i a ^ ^ ^ M p o r q u e son m u y necesarios; así sucede
EL IRIS DE P..\Z,

Piltre vosotros, qne soi.s el ciui',).) de zu.'a sin fingimiento; son voce.s del cie-
C r i s t o , y iii'e < h r j s en • n r t e . lo sin u n b i u -«lanch i q u e las oseu-ez-
' A.)'>.tjle.s, evaii-folistis, pa toros, ó ca. j) irque fueron,dic-t.idis á un mode-
do ítorjs, (5 s-int.os. rqi;iif a I ! o ; n i ' j >- lo de .-«iiito.s. á un director y m a e s t r o ,
J e s do»e.-« p.-ii.'a dilieaeió'i y ( d ) r i del cuvo espiritu vive eu la Hi.maiiidad.
iniiii.<ter¡n. ll.i^ty que todos llegue ' C s i-ls e! Kvau'ZIDIO la norma de la con-
¿ la i i u - i a d l • Ip- te. á u i v irou u e r ' é c - duc'-I privada y i úblii a. el compendio
t ) , .-i 11 i t i e l l l d ; ' a e d a l (le a ])1 ui- de 'os deberes, fuente del derecuo, t e -
t u l d ! C r i s t ) . No s ais Ul ñus ñ ictu tu -nro de toda felicidad.
t e s il.'vuJos p:>r doquiera de todo vien- La unidiul unive:sa' foramndo u n
to dc doctrina. ^ solo cuerpo colectivo c í a representada
Segiiiil la v e r d a l con a nr.r v cn-Cíi por Cristo. .Síiivadoi'v R - d e n t o r , como
cn t o d i s las c.o-a-:, en aqu'd qin> es i.-i c;ib za y ¡lor los Iiombres cf)mo m i ; n-
c a b e ' U , ¡i s a b e r . Cri.Ho: d i cual t o l o lu-os. in distinción de i;aciona idad, ra-
e í Cui>.rpo. "-.o • pne.-to y bi- n üii-a ln en za ó g e i n r q t i í a d e jios ción,
t r e si por t'ida.-; ias j u n t u r a ^ dc su ali- Fuer.-i del E v a n g e i o se bul nu s u s
rauíío. que recibe s e g ú n la oper.ieión continuidades y de a r r o b o s , mas an
y cad.i ' ie:nbrú. CI) i b r n e á .-u un-di aquella fU' lite originaria se a d m i r a n
d a . toman au cuto de cuerpo ediüe.m- una refor i . i i libre y ra do i.alde cu r¡)os
dose eu a m o r y es; irituá. y u n a intima y e s t r e c h a
* > • • • • •
unión e n t r e los h o m b i e s .
N o ))ued ; dar.-i'í má.-^ claro concejito Kn la bella aaalo r í a que nos da san
fie la solidarida 1 b u u u u i a . d e l,i m u t u a I'aillo e n t r e el cuerpo liamano y el s o -
iidad de i e r v , c i o s . d.q crílen y distin c.al. reconoce en uno y o t i o ei Gran
ción de íniic'ones a u t ó n o m a s , del ca- .-^uostoi. ó r g a n o s y -e acioiie- di.-tintas,
r á c t e r complejo y arnr'mico de lo.- ¡unciones difereute.s g e r a r q u í a s diver-
jíii'Uibro.s q u e coii.-^titnyeii e! cue;-po sas, importancias g r a d u a d a dc mieui-
Boji.nl. de las relaciones ú t u a s l¡.;-,id;i.- l.i-ns, desigualdad de sei'viciws. e n s e -
p o r el a m o r ; ' i h a y n alo^-i i ás aca- ü a u z a s . cíipacidades. pre.bcncioiies. e s -
b a l a que e n t r e el cuer[)o del ho bre y tudios, in .estigacioiies. di>tribueiono3,
l a s lor a.s o r g á n i c a s de la sociedad - .idsericordias, ti'aLajos, dilecciones y
t r j las facultades ani i,:a,--y el espíri- j o b c m a c o n e s facultades, (ii.scerni-
t u que .•mime las institiicioue i : ocia es. m i e n t . s , ojieracioues, lonocimie tus do
Icug.uis. h a b i d u i i a s , jioder .-lUiiiario,
A l l exictitiid ci- ti.i.;a y bondad
rallos de ciencias, done • de revelación,
julriü.-eca dicta ei Evangelio una belle
medidas di.-tintas y funciones n ú t u a s .
un. que a 'ri;>, a y o r .--i nr,e,-t'.!i- tradu.;
V" a ú n recot.oee las condiciones de loá
o i o i i s l ; l i ; l - i j f i i , ; nos TR;(.-LA(larai
- e r v c i ü s m u t u o s en su de.-emj:e.no,
Í Í J I el pensaiuienso. Goii l o d o , con cu
puesto q u e i)ide alegría al i^ericor-
r á c t e r a:.aló rico h a y iiiia verdadaní
'lio.so; solicitud íil q u e ¡¡reside; .-impli-
eciiació I e n t r e el h o m b r e y la.-o.:ie la I.
cidad al q u e r ^ p a r t ; fp al (pie insesti
E l Evangelio es el ro iimjii del ideal
i ' g a ; paciencia ¡d que oiiícña.
colectivo.
I v a a(l« ración á Dios sobre lo l a s lu.- M, NAVAIUIO y ídy.iiLLO,
co.sas. que buce del h o m b r e la volnutiul fOoíUinuára.J
d ' c i d - l bien. V djl eu M ^ Q el te > p í o
del l'l-piritu S u i t o ; ese N u e v o P . i e l o .
«L.\ SÉTIM.V
q u e c.-criii.3 las [eyas en los CORA'.o .e--;
ESVIMRDAD s n b ' i i u ' , que tod tvi i i.o ENTERRA R A L OS M UP.R TO ?>
—' 'TD^S^XO» ?
c o n r r i-.demo-; «íseamür IVaterin. que
p.104'1 T - d a q ero la y de.=CIIBRO tuda En nuestro apreciablacolega L% C'ri-
^íccivu bivuUtícUora; bo.idad y dul- nka, correspondiente al d i a g.í du, p r o -
S i l i í I S DE Vht,

senté mes. encontramos un suelto qne c i i n n l ) la :i;irca se ceb) en los dos ca-
dice asi: ro-nfiitos l; su .ll '¡a; 11 li - 11 ii i.ó:! de
(s. ..Parece ser. que en una casilla que .se dicr i s.;¡)Ultiii:.i al últ m •> d • los
prVí'iii i ii ¡a i*¡-;c-i:ión del c a i n i h o de ca l i veres en Ing ir ii j Inbilit 11) para
hierro U'. la dichi villa (Alni'i-levnr;.
.una npidre y su hija fuKrou ¡itacalns ello, qu ' p ir en l; c.irece Id cerca lo,
d ' l a eii'i"rn'ii':lad reinante, niuri -.do qne t > la últimí in uisió te -roña debe
prim.íro l;i»iiu11. que fu¿ trasportaiht al je 'cr. p i r i q u ; f i ; rest,); e i día ! a l -
ceuient;rio siu (pie se opus era el ni '- tad) no siifr lu pr it'iu i;i'):i ni •iim'io
ñor obstáculo; mas iiere después la menos sirva > .d p.isti á la; ft ¡ras; la
madr-'. y • I e-ii >sopone en ciMíOoiniien-
t o d e l j u g u i o lie aquella lo •abda'l ¡lor ocn at lición di p;ns-Mli á la comuni-
m ;íUo d ! oíicio, la deru'u; ón. pidiendo cación del añi ri l ) padre y espiso. e n
al alca d<!, .se man lara por el cii láver á que pinja eu co o,;i .iento le vuestr*
la casilla por s e r l e i • osible á é llevar- aiitori 111. a<i c ini) im ecri a vu í s í r o
la á bra/.o al ceiucnt-rio de la v i l a . p'ir
hallarse éste muy ilist:inte; en vist.i de auxilio pira ll ir .sopultiir i i c a l i v e r ;
no tener i^outosti•.¡•'•n. s e dirigió "ue- c laiito habéis di.spaestj. cu uto h ibei.3
vameiite con otra segunda comuuici- oniitilo ilel c mi ilinii nto do vuestra
ción. "11 la que Inic a constar iba á d:ir inisii'ju. o inliii n 11 tario de vuestro
parte d'l h c'ioábi antoridal-iiperinr.
re nhieii l > p o r c .nte.sr.-icii'm la Her rl i. jtro'.c'er. lo arbitr<)"io ue vuestro
á reyjiíno'!I, diati ICÍÍ de Lt, ctsUli. .^h', a c u ' r l o . t o l o s los acto-;, cti i i . c o ' que
un .s ñiir cnr-i y nu individuo que p e r - I r i b ' i s ' c o i p i T i l i al siiciio que La
tenece al AyuutamiiMito. ios cuales le 'Irliiici delata y nosotros hemos re-
Hidicarou la r*solnc ón que babiui to- IMM lucid», d bau i)!.sar. y i sarán i u -
mad'), qui' u'i fué otra, que la de ense-
ñarle u n trozo de terreno j u n t ) á lui dn-.l.ibK: iiLiite. sobre v i i e s t n com-ieu-
caní )0. di)nde l i a b i a i i s e ñ a l a lo previa- ci.a; por pi no bib.'is s d ) o que debí Í-
m-nte la sejHi tura e n a q u a habia de n u s .si.-r; poriuc uo bao is obradocoi."o
eiiteriars• !í l.-nlifiiiita. " debier ¡s obrar.
«Cumplido e>tc cometido, .«e retira-,
ron tranqni.anieiit . y el espo.so de la Y vos. .SL'.l >r presbit.'ro; y vo.s, que
difunta y nu compailcM-o, tuviera > qin; e'ev lis to lo.-- los dias ci cáliz ivpie-
Ciiv.ir.su la fiie.sa y dar seimltira al s•uta.: ón. según vuestro cult®. de la
cucr )o de aquella inl<'li/., .sin 'i un hist-i redención h n ai a; viis. qne - un ís el.
lafeclri. b a y a p e n s a d o • n.s el • Miiti c.i- liquido qtíe o i i i i c n e . fip-i.r.u.do ni c á - ,
p;0 lui esto asiiiu.y ui >c les h:iva ocii- liz que en el liiieit > dr Gt-tri-numi hubo í
rr do ])) ler >iqiiK'r.i u a .ina'a cerca de apurar (d Marnr del Gólg< t;i; \ C K ,
paro vitar (¡ne x» ¡j •rro.i ó i o s lobos, qni" o s siijioneis ri-]iri'.-ciii;ir al Du s de
ilescubrau e cadáver....» las lui.seí ii-oidnis y al Hiuuli 1 biiniilde
- S ñor presbitM''). seaor alcalde: ¿de
c.ir¡)¡ tero; xo.-*. .que co c r e g a i - en rl
ía' modo ba:i o'vida lo V V . sus re.spec-
t.'in do A os tiebis. y en él le» hab nía
tivos deberes? ¿Es posible que uno y
otro hayan dispuesto a ¡ubuciación d i do la cari la l. dd i-inor. de la abnega •
cadáver á que el .•^licito anterior se re- ción, del sacrifino. y les decis que de
fiere en bigur t;in poco decoroso co- bü" per.'.onar par.i MU- peidbiia''.ü- que
mo en él se cousigiuv? ¿lis posible que I deben .soc jrrer para .ser. ocorri los. q u »
h icieu lo ca.so o iso de m ]) jtestad mo- 1 deben co iselar ]t'ira sor coii^-obidos;
ral que in^brní i a nuo. y de la autori- ! v()ri,.qiic e\;) ic;ii.-, el. • rnióii d : la m o u -
dad livil qne ri Vi.-te el otro, h lyau u s - j taña, y las y.ruidusde la.-> virgeiie.-, y
tedes ab i n d o n a i ) asi.tan inic la : e n t e . los iiuTccimlento.- d • lossanto-; vo.-.i,ue
al feligrés y al vecino que. en J-an crit - til 11 tas veces babrei.- poud m-io a los
ca >itu;ició;i, de V V . y s j I j de V V : p o -
cn-yentes de e-;i febg-re.-i i i;is ¡iro z.is
día y debía s i e r a r el e i i i t v o á s i i iieua?
de S. Roque y o t r .- .siuito.s lúngaics de
Señor alcalle: el ai-la 'liento en que l'tpeste; vo.-. d.^•^•¡illo^. ¿ms bah-Ms uivi-
üabeis colocado á rue vecino que vol- 1 dado ta iibiéii li.- las « )bratí de mi eri-
vió á V . vus ojod eu dewau,¿» de eoistéu ' covd a? ¿No tsbeis ya que la primer.^
E L IRLS DE P A Z . :

de ! a s í i ; - ; j 9 r a f e e.s •<rTÍsitará los enfer- e s a población, y el q u e d e b í a confortar


iD05>\ qiis la s é p t i m a prescribe- «t/fAsr- á l o s débiles, sostener á los fuertes é
o'ar á los mnerlos?iX'gnoriÚA, a s i m i s m o i m p e l e r á todos á la p r á c t i c a de a q u e l l a
que ia qnivAa-íli-hiá espirituales es «con- virtud, h a h e ' s s i d o — a m a r g o nos es dii.
solar al tris.'c», q u e la sex.ta- e s «sufrir- c i r i o — s l i i i h u m a n i t a r i o .serque, sin con--
cou pacienciivlas adversidades y f i a q u e - sideración ni m i r a m j e n t o a l g u n o , p-jr-
7.HS de n u e s t r o s p r ó g i m o s » , q u e la s é p - mitistei--', tolerasteis si no d i s p u s i s t e i s ,
t i m a es « r o g a r á Dios p o r los vivos y di- que el c a d á v e r de u n a m u j e r p e r m a n e -
funtos?... ciera in.sepu!to m á s tiempo de lo con-
¡Ah, .señor sacerdotel ¡Mx,.ungido del v e n i e n t e en las actuales c i r c u n s t a n c i a s ,
ú'eñorl.. ¡Cómo se conoc-j q u e o l v i d á n - y q u e , al efectuarse la i n h u m a c i ó n , f u e -
doos de! p r e c e p t o e v a u g é ' i c o , os h a b é i s ra en u n sitio i n d i g n o de recibir los r e -
c o n v e r t do eu « a i e t a l q u e r e s u e n a ó siduos m a t e r i a l e s de p e r s o n a a l g u n a .
c í m b a l o q u e retiñen 1... ¿Qué p u d o m o - N o h a b é i s visitado á los e n f e n n o s , n i
veros, decid, q u é pudo moveros á dene- consolado al t r i s t e , ni sufrido con p a -
g a r .sepultura al c a d á v e r de q u e se t r a - ciencia las a d v e r s i d a d e s del p r ó g i m o ,
t a en el sitio a c o s t u m b r a d o ^ ¿Qné os ni rogado p o r los difuntos, y , p o r fin,
hizo p e r m a n e c e r d respetuosa distancia ¡ni s ' q u i e r a h a b é i s e n t e r r a d o á l o s m u e r -
del féretro cuando fuisteis á e n t o n a r l e e l tos!... ¿ Q u é . p u e s , os resta de las o b r a s
JJies irce? ¿El t e m o r á q u e os iofestaseis? de m.isericordia?
¿ L a r e p u l s i ó n ala epidemia"?.. ¡ D e s g r a -
ciado! ¿No sabéis q u e S . P a b l o os p r e -
V ene no debéis r e h u i r n i n g ú n g é n e r o
UN RECUERDO Á LOS
de aflicciones e n el c u m p l i m i e n t o de
v u e s t r o deber, añadiendo en s u p r i m e - R E P U B L I C A N O S CATÓLICOS..
r a epístola á los hebreos, q u e «no d e b e -
anos m e n o s p r e c i a r el p e l i g r o ni d e s m a - EL-«SYLLABÜSf>.
y a r c u a n lo de él hayamo'} sido p r e s a » , (Continuación.)
jjorque n u e s t r a misión es «visitar en-
í e r m o s y s a n a r leprosos»'^ ¿ Q u é , pu'.s,
os r e t u v o , q u é p u e s os iucapacitó en el §11.
ejercicio de la c a r i d a d , en el ejercicio Racionalismo moderado.
de la m á s p r e c i a d a de las v i r t u d e s cris- viir. Maldito el q u e d i g a : Como la
tianas?... razón h u m a n a se e q u i p a r a á la r e l i g i ó n ,
jPor Dios, señor capellán! ¡Por Dios, las ciencias teológicas deben t r a t a r s e
discípulo de Cristo! V u e s t r o p r o c e d e r como las ciencias filosóficas.
en esta ocasión, n o a c u s a la flaquedad j x . Maldito el q u e d i g a : Todos l o s
de e s p i r i t u que refiere S. P a b l o , sino d o g m a s de la ReUgión cristiana, sin
l a tibieza q u e r e t r a t a S. M a t e o : u o sois, distinción, son objeto de la ciencia n a -
n o , el m a c e d o n i a n o q u e t e m e a p r o x i - t u r a l ó de la filosofía; y la razón h u -
j n a r s e á la g r a c i a « p o r q u e su incons- m a n a , n o t e n i e n d o m á s q u e u n cultivo
t a n c i a en p e r s e v e r a r en la caridad p u e - histórico, p u e d e c o n sus n a t u r a l e s fuer-
de hacerle p e c a r n u e v a m e n t e » , sino ei zas y principios l l e g a r á un v e r d a d e r o
infiel que r e h u y e d e ella « p o r q u e la conocimiento de todoslos d o g m a s , ha.s-
g r a c i a es perjudicial á s u s i n t e r e s e s ta los m á s ocultos, con tal q u e estos
m u n d a n a l e s » : Si, señor s a c e r d o t e , sí; sean p r o p u e s t o s á la r a z ó n como su o b -
vos sois el infiel del Evang'eUo, p o r q u e jeto.
siendo el p r i m e r obligado á p r a c t i c a r X. Maldito el que d i g a : Como u n a
la caridad, cunvirtiéndoos en m é d i c o cosa es el filósofo y o t r a la filosofía,
TOoraly en enfermero corporal de t o d o s aquel tiene el d e r e c h o y el d e b e r d e
iog epidémicos que pudiera hatoer ea soieeterse 4 Ja a u t o r i d a d q u e L a y a r e - ^
EL ÍRIS DS PAZ

conocido por verdadera; - e r ó l a ñlosoña tablezca, precisa antes obstrub- lo? obs-
ni puede ni debe someterse á n i n g u n a t á c u l o s que se le anteponen.
autoridad. V e m o s á l a s p r i q í e r a s .sociedades quo
X I . MMila el que diga: L a Iglesia estaban separadas por el profunao abis-
no solo no debe en n i n g ú n caso alzarse m o del orgullo y de ia fuerza. Vinieron
c e n t r a la filoso 'ia.sino que debe tolerar luego ias t:'ansacc¡onescoíuercia'es que
s c s e r r o r e s y dejarla en ellos, p a r a que las unificaron a l g ú n t a n t o , depositando
|"or sí misma se corrija. en ellas el p r i m e r g e r m e n de la cordia-
x u . Maldito el que diga: Los decre- lidad. N i K - v a s usurpacionej desvirtua-
t e s de la Sede Apostólica y de las Con- j ron, en p a r t o , los primeros ejercicios
g r e g a c i o n e s r o m a n a s impiden el Ubre ; de m a n c o m u n i d a d verificados, p a r a
p r o g r e s o de la ciencia. después entrelazarse m á s i.-strechamen-
xut, Maldito el que diga: fí) método te. A esto aparecieron o í r o s protot pos
y los principios según los cuales los del 02'gullq, rivales á toda reforma; ) e-
a n t i g u o s doctores escolásticos cultiva- ro sus esfuerzos p a r a hacer que la di-
ron la teología, no corresponden y a ú sensión se extendiera luibicron de e s -
Jas ncec-ridades de la época, ni al p r o - trellarse contra las corrientes dol p r o -
greso de la ciencia. greso; y si del m o m e n t T n o ' u e r o n n u -
XIV. Maldito el que diga: L a filoso- las, débese á la pusihiniínidad de vario?
f a debe t r a t a r s e independiente de l a r e - espíritus, que, indiferentes á l o d o a v a n -
velacién s o b r e n a t u r a l . ce y temerosos de toda caída, r e h u y e -
ron su concurso á toda obra r g e n e r a -
§ lil. dora, e n t r e g á n d o s e con su inercia en
Indiferentismo y Latiludinismo bra-zos del m á s despótico de los o r g u -
moderno. llos. Ved aquí la causa, ved aquí el
o r i g e n de la formidab'e lucha q u e s j
XV. Maldito el que d i g a : Cada h o m -
viene librando, y que ha de a c a b a r c o -
b r e es libre de a b r a z a r la religión q u e ,
ronándola el progreso con la F r a t e r n i -
a la luz de la r a z ó n , h a y a creído verda-
dad Universal.
dera.
X V I . Maldito el que diga.- Los h o m - El fragor de esta contienda lleva en
b r e s pueden e n c o n t r a r el camino de la sí devastación, h ó r r i d a devastación;pe-
faU'ación e t e r n a y alcanzarla en \m c u l - ro se deva tan los errores, las pasiones,
to de cualquiera religión. el indiferentismo, la molicie,la inercia,
la m u e r t e ujoral; p o r q p e e n posesión de
(Continua'>'á.)
todo esto, que es la hidi'a de cien ca-
bp-/as de lu i g n o r a n c i a , fuera i-Uj osible.
COM'J.S'IC.VCÍON'ES DS LOS ESPÍll! TUS. de toda jniposibilidad establece" il fai )
de la n.uevíi idea eptre vosotros.
Aqi.ií, .á e ta reñida l i z a os llaman lo^
Sesión del 3 de Enero de 1885.
clarines; a q u í , á t'ste campo de honor
d o . ! u c b a n i a timní:! y la libertad, la
(Médium X.)
vida y la m u e r t e , la ."-ombr;) y la luz, e s
T o d o tiende á su p r o g r e s o ; todo c a . á donde o^ q u e r e m o s c o n d u c i r . Luchad,
m i n a por los t r á m i t e s r e g u l a r e s á ¡jj, fíjCon l o s bridones del p r o g r e s o , si
perfección: ¿qué mucho, p u e - , que l a s queréis obtener, á la p a r que el laurel
.sociedades evolucionen en aqual s e n t i - de la victoria y el diploma á vuestroü
do? ¿Que m u c h o que el ilota y el e u r o - honro_í.simos servicios, el estableci-
peo, el asirlo y el m a h o m e t a n o , b u s - Uiiento de la paz, dol a m o r y de la fra-^
q u e n ese foco r a d i a n t e de luz p a r a en- í e r n í d a d univer.srJ.
í r e l a z a r s e con la fraternidad? ü s sa! uda,
Ma? p a r a que esta fraternidad se e s " Karmo,
£L nilS- D E P A Z

MISCELÁNEAS. d ' fisica y quimica. Si toda eu v a s t a


c ' e u ' i a l e d a como tínica f i r m u i a anti-
colérica la coiiíesié.n, l l comunión y la
ííi ]áiie;.;20 (leí itío-que ñn-i. los li-
e x t r e m a - u n c i ó n del Ro i>auismo, y ú
lire-pensíi'lonífi (l¡; estíi c i u l i l . convo
de pues dc much.0 e s t u d i a r , de m u c h o
cados pr sn Jmitíi diroctiv i. tnvioron
iu(|ii:rir y (le n u c h o analizar el viryíUi
\ina reunión ])árat.i!itar de los újedios
la bict'di y el microiio, vé tan solo c o -
preventiro-; y il^; auxilio d j que la So-
mo paliat.vo á sus funestas con.secuen-
cieda i puede dispcner par.v e a s o d j q i
cia oí íi-ol!).';:ir.se el pech? y.i'ntomit el
Ja epidemia reinante invadiera la po-
«yo equé»,'créanos el S r . Casas, 110
tiación. .
tiene n ' c s i 1 1 1 . 1 - e s t u d i a r m á s : b á s t a -
D e s p u é s d e u n a lijera fii-;cu<ión en
le proveersí? d(; un Caniim recto y segu-
q u e hiüierou uso de a p-ilabrí varios
ripiri Uejir at cielo 6 de la Llave do
seüores goeios, se accri'ó crgani/.ar uu
Oro: d e l P . Claret.
fiel vicio de a-isteucia, por distritos, ex
Nosotros, fran-arnsiite, n o l l e g a m o s
elusiva uente a r a lo-; mié ubros d e bi
á coiic h\r\apsinlidaiáe\lo.t'jle des-
sociedad que pu b e r a u s r vi^-timas di'i
e-í'/rirnis itJ anli-ciie'rico del Dr. Casas,
.=izotC', y otro para ponorsi-á di>posii;,ón
íiu 1 cuando éste t e n g a explicación
¿íi lu autoridad si m p r e que el caso lo
cieutblca. y creo os q u s serán m u c h o
requiera.
m is provec!io>os que su viedio de prs-
^ Env a x n o s n u e s t r o s p l á c e m e s a l a «So-
cmcij.i.lo^ expenm.eníos del Dr. F e -
ciedad de libm-pensadoreá» ¡lor el
rráu y s u ; famosas inyecciones. Sin
a c u e r d o tomado, y ' ' s p e r a m o s que. ca-
e b a r g o . como n u e s t r a d u d a la o r i g ' -
so de visitarnos el huespe Llel Ganyros.
\\\ el co-:v)lít-> dcsconocimierito del pi-
s a b r á n cumpl r.-:;i cometido, p r a c t i c a n -
liatioo espirilail que el S r . Casas e s p u -
do la - ei-ásdera c a n d a d .
so en la sesión á q u j nos referimos, p a -
liativo que. s e g u r a m e n t e , h a b r á él e n -
tresaca lo de aquoUo 5 dos devocionarios,
En la reumion del Aynrjiami nio y r o / á í o . s l e n o s provea de un. e j e m p l a r ,
V'iayores contribn.V'-ntes convocada por de cada u n o de e'los, p a r a ver si, con
el S r . Gobernador d la ••"ovincia p ira su estudio, l e g r a m o s explicárnoslo q u e
d dia Z¿ del p r e ente m ;.s. con e. \i a u - p o r b o y n o s e s iuoxpUoab e. Y esta p s -
sible objeto de.acordar los medios pre- f' ion qíie;;^;' nos hacemos con el des. o
ventivos que podían poner.se on práct ca de que s a a t j u d i d a , la e x t e n d e m o s
p a r a librar á nue.-tra ciada .1 del cúb ra. también á íavor de los q u e como uo.s-
y de .os q u e , caso que nos invadiera otros pii.n-"au. que son m u c h o s , loá
p o d r í a n adoptarse p a r a c o m b a t r s n s cuales tle rolb.-il irían d e t e n e r entre los
íifecíos, parece s e r - ' e^-úii se d e s p r e n - tp o s (le su h,bliote"<v, d o s manuales
de d.31 e::.tra':tc-re.<ona liec'.ni poi- AV t lórico-pricticM do fír mutas espirituales
.Di¿r¿o—qué D . S e r a d u C-isivs, m é d i c o p ira ci/ni líir el cólera-morbo-asiático.
y catedrático de física .y quiínica del rN'r.o¿'iii¿(Lv.iniOá? Guiados tan solo"
I..stituto provineiab en un a r r a .que ile del objeto ¡¡ar;). que fué. convocada la
de oratoria verda U m u í ;¡n i n u - i t a lo, .ses ón ¡ -1 d.; acor.Lir l o s . m e d i o s p r e -
tuvo l a / é ' i í ií¿e?.de e n c a r j c j r la ñscs- v iitivori y defen-ivos contra el cólera),
siJiitd de ¿US auxilios espirita ile?. como h ' f,.s cum!.íL:i..l) lü .pi-oposición d e l
el mejor medio de precaver t o l o s los Di-. Ca.-as. .-m r e p a r a r ¡inseusatos! qne
n m i c s y coiiforlarel cs¡)iritu.;?JV/;?;--¿;i- l o q n dich ) .Sr.-.p.ropu p no fué n i i n ' e -
^olo con los auxilios de la relijiJn auna v e - t i v o . ni ileíViiHÍvo c o n t r a í a epide-
WJSKXE trariluilz y resijnxda. m'ci- -sino el mejor medio do síohik iraz-
• •^ N o podia d c ir m á s en me os p a l a - quila y rcsipnudamente!!!
b r a s el ilustrada médico y catedrático X
Aqni, como d o n d e quiera q u • i p'" Tue sG v.nn 'í::.tv chnndo las distancias
rp el fíinatismo. tenemos t a m o i é n i5:.re m a g n e l i c t n s y espiritistas.
pcd/ccs avíi-co/éricos. n u T c e d n la in
X
f j d t i i i de San Ri'que. fon lo.s'ale^
m ns I pquima crncecitas deg-ninaqm'. La «Sociedad í r n t c r r a l p a r a eí esía-
cn el novei.n do dedicndo d dicho saní' i I cicnnfi;o y mora! del Espiritismo»,
cn hi iglfsia d e l Hospital i rovim-in • s t a l l e c i d a cn Lyon, b;i no-i brado su
l:ái fc expendido proínsiimcnte. e n v s pr .-áih nte al ilustrado espiritista M.
crncccitíi.», mediante ¡a bendicira '!'• H j u r i Sausue.
sob re el as ha recaído, tienen hi virluí'
do librar á s u s poseedores de todo a S í . - X
microbíólo/jo. El con'^e Toren-.:io í J a n c i a n i d - l l a R o -
Esto n o recuerda m u c h o s rMlayros vere, literato y poeta notable á la p a r
de ??i¿7f?y/'057.? a iiuletos. e n t r e clin-, e' •pie csti > ablc fil') ofo. h a dejudo su en-
d e que í'ué víctima el e x p e n d e d o r d 1 voltura material en R o m i . E l ilnstr.:í
f'.nti-colérico íiceite de la l á m p a i a <le 1;- conde qn.í h a jiisado á l i vida espiri-
V i r g e n d e P n i g . a l l á jior Valenc n.Tan - ,ual. era r.no de lo.s mas distinguidos
bien e n Zaragoza co npiiiéba.se n 'a espiriti.-itas de ítali.x, y a u t o r d2 v a r i a í
actualidad, d e s g r a c i a d a m e n t e , la in obraa literarias y filosóficas,
ñuencii milaijrosct de las misma< ernce-
citas qne por aquí se ex endeii, |)ni\- X
no obstante haberse esparcido á ixuuu» El Banner of li/jlU, periódico do
llenas por aquella caoital, t a to en el Boston, dice que d u r a n t e el pre.-ehte
pasiido como e n el j)res(mte a ñ u . nadie mes se hnbiaii de celebrar diez g r a n d e s
i g n o r a qu • n o h a n l o r r a d o e v a d i r l a meeiittgs spirilistas al aivj lib'-e. cn d j -
vis tu d e l n e ando vi.>jcr >. l'erent l'lstados, par.-i t r a t a r a s u n t o s
¿Sucedí r á lo misnio aquí? P a r a nos de interés liara nnestrr. cansa. Sabido
o t r o s , e s i n d u d a b l e , si todo lo esliera e.l (jue lo< espiritistas de los Est.'idos-
mos de la eímcia d e l a nielo. ü n i d o s se reúnen frecuente aente «-n el
c a m p o , porijue laiiumerosa concurren-
X
cia no cabe en los salones dootiuados á
Sfl h a celebrado on be res el cuar- reuniüues públicas.
to congreso a n u a l de i.i «Fede.rüciói: e.-^- X
•]nrit;i bií.ga». Presidi'» el ilii.-traili"
J . L e r u t b . Los asuntos á la onlen del La mejor p r u e b a del ,gran i n c r e m e n -
d i a eran lois sguienfe.-: Crc.ieiún de uu to que el Espiritismo va t o n n n d o en
p e r i ' d i c o trimestral gr.-iiu.tj. ÓI-ÍJ-.-UIO .\lemai>iu. e- qu.; le aiacan los i eriódi-
de la P''ede>'ación; odnciM-i'in 'le lo.- i i - co.s proti>sianíes y o.-, c a t o r c e s , distin-
ñ c s : a.-iento de ia socieda.l. cdidas r.e- •i-uiéüdo.-^e sobre todo los pri aeros, e.s
lativas a hU jirosperidml. i-i'.-n!tadi.is v decir, los ¡in.ie-tantes. que, c o m o e s t á u
jirogvesos e n Béli^ica, y e ladu liiian- alli en • n y o r i a . son los mas perjudica-
ciero. Desjmés d e t r a t a r e.-í is i;ue.-tio- cadns a arr.ancnr \ iciimas al fanatismo
nes. e congreso i b.'-ió la nueva .Jui.in* rel.gio.-o que • xplutan. Todas las t e o -
dii ectiva de la Feder ¡ci n, cracies i)diaii,|;i lu/, y combaten á s a n -
M-r.. V fuego ¡í los api'wti.les de la líazou
- >< qne ha de d o s t r u i r t o d o s los íunatisiuos,

X
El conocido magnetív;;iilor?ií. Aufíin-
g u e r . ha creado e-' P.-irís i¡i,;i .S .c.icil.-el P . i r a d . i r n n a idea <iel g r a n movi-
do c íignetismo. L ' SiÁr'.li^ms. de don- I miiuito espirili.-ta en L i g l a t e r r a , b a s t a
d e t o m a m o s Cata notieía, hace n o t a r ' ccü s i g n a r el precioso dato que a j m n t a
FX i K í S B E PAZ.

jmcsti'O q m r i d o colega TkeM'dUunand, na é interesante a ú n de lo que al prin-


JJaylircíiJi. El ú l t ' m o domingo de Jnnio cipio se c r e í a . »
.-o veníicaroii en Londres siete reunio-
iies. y sesenta y u n a en el resto del Rei- 'iBiiena, idea. —'Un francés ba p ro pu cs -
nodo Unido la (Jran 13retañai to el medio de que eu la contribución
A ! misn--o t i e t i p o a n m e n t a ál n ú m e - de cada u n o , así como s e dice «tanto de
ro de sabios que eu I n g l a t e r r a estudian p u e r t a s y ventanas, t a n t o por esto y
cionüíicamcnte los feíiómenos del Espi- t a n t o por lo ptro", se a ñ a d a : ^'y t a n t o
ritismo. por culto». Todo c o n t r i b u y e n t e que no
esté con.í'orm.e con esta c u o t a , h a r á t a l
declaración al p a g a r al r e c a u d a d o r y
E ' periódico espiritista r/¿2 JLirbín- desde el año siguiente, q u e d a r á exento
f/er 0/ LijlU, q u e s e p u b l i c a en M e l b o u r - de dicho Í T i p u e s t o . De este i.ni;da los
ue (Australia), b a organizado en s u s gastos del cultos q u e d a r í a n supriuiidos
oficinas u u a g r a n exposición de objetos p a r a los que no liácen uso de el'os, y
espiritistas, fotograñas de E s p í r i t u s , los s o p o r t a r í a n sus partidarios, q u e , l e -
retratos de espiriti.sfas conocidos, pla- j o 5 de quejarse, se regocijarían de su
nes de a p a r a t o s científicos empleados cooperación. N a d a m á s n a t u r a l q u e c ü -
eu el estudio d é l o s fenómenos espiri- bran é'os g a s t o s Tos interesados en coíi-
tistas, dibujos mediani.'iiicos, a p o r t e s , servarlos.
escrituras directas, ejemplares de p e -
riódicos espiritistas, e t c . Dicha e x p o s i - EL ESPlRlTmiO
ción ha sido visitada por toda la pobla- Y SUS IMPUGNADORES.
ción de Meibo.trnc. Obra escrita por
DOX MlGUEl. Sixciís Y LEZ.VU\I.

en defék'sd- de la doclrina -esjñrilrsicL


De la Recisl:i de Esladios psicolojicos conibalid'i por Y,\ Diario Católico
de B a r c í l o n a : de 'Zaragoza.
<íEl s a ' i o inglés C r o o k e s conti-
n u a haciendo su* i n t e r e s a n t e s estudios U n volumen de 200 pápinas fu 4."
con el concurso d e l o s m e j o r e s m é d i u n i s El precio de este libro es ü rs., y su
de efectos físicos qup se conoc-'u y al producto, pagados los gastos de i m p r e -
siu nú-pero de. prueb,as que,tiene y a co- sión, í e destina á obras de beneficencia,
l e c c i ó n a l a s p o d r á a ñ a d i r desde luego D J venta, en Zara.goza, en la l i b r e r í a
.muchas otras, e n t r e ellas la aparición de .losé M a y n o u , Escuelas Pías, 9, y
y tangibilidad de los^espíritu.s, su con- en la «Sociedad de estudios psicológi-
vers'icióu di-ecta y p a l a b r a a r t i c u l a d a cos, S. Voto, 8', y eu Huesca en la ad-
con ellos y la duplicidad .de .-u.s m é - ministraciói\ de este quincenal.
liiums cs ecir, d e l c n e r p o del. m é d i u m
••.asi inerte de u n lado y cl espíritu coa EL.. E S P I R I T I S M O
su periespíritu y f o r m a - t i i o d e o t r o , refutando los e r r o r e s
( frecieiido este gTan fenómeno de l 3 Í - del
corporeilati de las personas vivientes, C A T OLÍ CÍE M O R O MA NO.
t o d a s ' a s fases d e su tr.au-fiu'macion, por
•onra cl estiidio del sabio inglés íln vis.- DO.Ñ'A A M Í , L T . V D O M I N Ü O V S O L E E .

I: i de estos itdelnn^os en el t e r r e n o de
inve:-iicacion"s cicuüíicas, ¡lero De voula en la administración dt.- e s -
; ne !;o son ucvedade-í uüra ¡ds cspiritis- te n e r i ó d i c o . . .
Precio, 2-50 pesetas.
; - c.sí;id'o.-os, cal'c e s p e r a r quo lao'^-ira
•. í'rjoLes será m u c h o más a m e - Imp. vianiial de Et, IRIS,
SUPLEMENTO. H u e s c a 20 Agosto de 1885. SUPLEMENTO.

PERIÓDICO QUINCENAL ESPIRITISTA,

ÓRGANO DE L.4 SOCIEDAD SERTORIANA DE ESTUDIOS PSICOLÓGICOS,

Á NUESTROS LECTORES. Con t a l motivo, pues, s u s p e n d e m o s


p o r a h o r a la publicación de E L I R I S D K
P A Z , p a r a atend-n- á lo que es de m a y o r
P r o p a g a r doctrinas r e d e n t o r a s , las u r g e n c i a , y que en último caso r e p r e -
doctriiia.s^de p a ^ de fraternidad, de ca- senta la práctica de las d o c t r i n a s que
ridad, de solidaridad universal que p r o - propagaruos.
c l a m a el Espiritismo, es la misión que
Al d e s p e d i r n o s t e m p o r a l m e n t e de
,se i m p u s o n u e s t r o q u i u c e n a l a l i n a u g u -
n u e s t r o s lectores, y dirigiéndonos en
r a r su vida periodística; misión que
especia! á los que residen cn poblacio-
c r e e m o s h a b e r cumplido y .seguiremos
nes epidemiadas, no t e n e m o s n e c e - i d a d
c u m p h e n d o en la medida de n u e s t r a s
de repetirles los d e b e r e s q u e n u e s t r a
f u e r z a s débiles en sí pero multiplica-
doctrina impone; saben cumplirlos y d e
d a s por el ferviente deseo de h a c e r el
ello h a n dado y están d a n d o m u e s t r a s
bieu y por la g r a n d e z a de los ideales en
elocuentísimas; p ;ro s i l e s r o g a m o s se
que se i n s p i r a n ,
esfuercen p a r a i n c u l c a r en s u s conveci-
L a «Sociedad'^Sertoriana de estudios nos el valor y el á n i m o sen-no q u e d a
psicológicos;^ h a p r o c u r a d o llevar á la la segurii^ad de que e m p l e a u d o los m e -
p r á c t i c a aquellos ideales realizándolos dios que la ciencia y la e x p e r i e n c i a acon-
en su esfera de acción; y en las c a l a m i - sejan, el cólera es u n a e n f e r m e d a d m u -
to.3as circunstancias que h o y afligen á cho míenos t e m i b l e que c u a l q u i e r a o t r a
esta ciudad invadida por la e p ' d e m i a , de las epidémicas frecuentes en estos
c o n s a g r ó sus desvelos al cuidado de los paises; y que unidas á la h i g i e n e y las
enfermos y de los n e c e s i t a d o s , s i n a b a n - racionales prevenciones, el e s p í r i t u c a -
d o n a r las t a r e a s del ó r g a u o de la p u b l i - ritati-vo de a m e r a l prógd-no y á e a b n e -
cidad. gación si es necesaria p a r a a t e n d e r á
N o invocarnos esto r o m o u n m é r i t o , quienes do a m p a r o c a r e c e n , h a n d e q u e -
p u e s no lo es el extricto c u m p l i m i e n t o d a r r e d u c i d a s á u n insignificante n ú -
del deber que aconsejan los sentimien- m e r o las víctimas q u e en c a d a pueblo
tos h u m a n . t a r i o s é impone n u e s t r a d o c - c a u s e la epidemia r e i n a n t e .
t r i n a ; p^-ro bal.ándvOse enfermos varios
Á n i m o , serenidad, las medidas a c o n -
de nuestros con.-ioídos, y no siendo p o -
sejadas por la ciencia y la periencia;
síbl • a t . j i . d e r á un l i e m p o , con el per-
fraternidad, caridad y a b n e g a c i ó n ; n a -
sonal hábil q i K ' r e s t a , a la ])ublicaciün
d a de d e s m a y a r , n a d a de a b a n d o n o , n a -
del periódico y á ia a s i s t e n c i a á los co-
d a de sentimientos egoístas anti-huma-,
l é r i c o s , optamos por la suspensión de
nítarios, y se e v i t a r á n las catástrofes
aquel niirntras d u r e ia epidemia en es-
ocurridas e n a l g u n a s localidades,notau
t a capital, á fia de poder llevar todo
horrible por las víctimas que h a n can-
n u e s t r o concurso á la o b r a c a r i t a t i v a
causado, como p o r q u e h a n p u e s t o d e
que boy r e c l a m a á c u a n t a s p e r s o n a s
rrlieve la ausencia de b u e n o s s e n t i -
p u e d a n ilevar a l g ú n a u x i h o á los que
mientos, que son el p r i m e r sostén de
sufren por c a u s a del a z o t e ' c o l é r i c o , y
lassociedades.
allí donde h a y a u n a l á g r i m a que enju-
g a r , u n a necesidad que r e m e d i a r . ¡Y LA REDACCIÓN.
EL I R I S DE PAZ.

¡¡HUMANl-DA D, HERMA NOS, m i a se c i r c u n s c r i b a á bmitado r e c i n t o ,


y que todos cuantos sean presa del c ó -
HUilAKID.VDÜ lera, no se vean doblemente agobiado»
con la carestía y con la enfer.j edad.
P e r o no demos .¡por D:os! el triste es-
pectáculo que en otras poblaciones es-
«Socórreos l'os unos ci los otros. »— t á n dando^los privilegiados de la fortu-
N u n c a tan opoi'tnna ni de t a n t a nece- na, que .se'ahuyentan á estraños lares
sidad el que sea llevada á la práctica es- escapando del azote, y que privan ccu
ta sabia máxima del Mártir del Gó g-o- su ausencia de los .socorros q u e pudie-
l a , como en los nionumtos actuales. El ron p r e s t a r á los menesterosos residien-
terrible viajero del Ganges que en el do en las poblaciones de su domicilio,
pasado año diezmó á la república veci- donde tienen familias, intereses, afec-
n a y á la florida I t a b a , en.sáñase en el ciones, y , sobre todo,.¿agrados deberes
a c t u a l con sobrada crudeza en nuestro que c u m r l i r . ¡Que cl mal ejcniíilo dndo
suelo bispano. Ya no son solamente cu nucstva|ciudad por algunas'faniilias
V a l e n c ' a y Murcia las provincias infes- poderosas no se secund que los r e y e s
tadas, .si qne lo son arabasCaslillis, Ara- de! dinero no se ausenten!
gón y a l g u n a s provincias de •Cataluña N i m u c h o menos privemos á los que
y de Andalucía, podemos decir que Es- como nosotros no piensan de los a u x i -
paña e n t e r a . bos que h a y a n menester, i.-npclidos inii
Ante tan terrible per pectiva, ante so o por los antagonismos de esciielc-,
la insaciable s e g u r que por todas fiar- (1- s e d a , iiartido, nacioiudidad ó reli-
les nos c e r c a , forzoso es, h e r m a i o s . gión. ¡Ah! ¡Cuan criminal seria n u e s -
a p r e s t a r n o s al combate, aprestarnos á tro proceder si por t-iies miran ionios
d a r la batal a á la miierte dejáramos sin el auxilio necesario á los
Serenidad, valor: be aquí lo que pre- que de él car. ciereiiINo, ¡januís.ja'i-ás
cisa en tan criticos mo'uei.to-. l e g a r á tab-s extremos! ¡Aquí no debe
-abnegación,. d".sinterés, sacrificio, haber m u s que h o m b r e s , aquí no d e b e
bunmnidad: tales son las a r m a s de que h a b e r m a s que h e r m a n o s !
babemos de v a l e m o s en el combate. Depongamos todos niic-^íras mezqul-
Acordémor^Oi ' d e que] todos somos nidades y n u e s t r o s particularismo'^ an-
b e r nanos, todo- b o m b r e s . te el a r a s a n t a de la bunitaiídad. Pien-
No bay nadie á quien la buriíanidad, se el materialista en la madren.-iturale •
la filan'tropía, la caridad, como quiera za: el ateo en el no ser; el niu-ulináii eu
q u e se llame á ese deber que cada cual s u ' p a r a í s o ; el ntcrmón en la poligamia;
tiene de visitar al enfermo, socorrer al el caióüco-romano en su cielo; el deis-
necesitado, vestir al desnudo, consolar ta-crisliano en el S u p r e m o Ser y el
al triste y e n t e r r a r al difunto,—no le Mártir de Nazaret, y todos, impeiidos
exija en esto-^ instantes su concurso pa- por nue.stros respect.vos ideales, acudi-
r a tan nobilis ma obra. remos, indudablemente, á donde el d e -
Todos podemos y debemos b a c e r a l - ber nos llama.
g o útil por el que sufre: n i n g u n o está ¡Que nuestros actos se inspiren sola-
condenado á no i oder consolar, soco- mente en el g r a u urecepto de h u m a n i -
r r e r , a.sistir, „el c a s o e s que queramos dad!
hacerlo. ¡Que todos a c u d i m o s en auxilio de
Allegue el rico elscstén al pobre que los ])acientes!
de él carece, y los medicamentos, y las ¡Qne nadie omita sus sacrificios en
ropas que puüiéranle faltar, sí valor no bien del prógimo!
tiene p a r a asistirle per onalmente; a'le- Tal lo dispone el Evangelio, lo c o n -
g n e n el menestral y el obrero su asis- cibe nuestra concieucia y lo exige l a ,
tencia y sus desvelos, si nada de su humanidad.
propio peculio i'ueden oi'rocer; alleguen
"QLIXXLN L Ó P E Z .
las autoridades con sus di.sposiciones
a c e r t a d a s las medidas conducentes _ á
'evitar la propagación del cólera, y a q'ije
en su man® no esté extinguirlo de ra z:
alleguemos todos, absolutaméi.te todos
c u a n t o podamos ; ra la mejor as'sten-
cia, el m á s c u m p ido socorro y el más
eficaz consuelo, y de este modo conse-
g u i r e m o s , por lo menos, que la epide- Imp. 'manual de E L lai's.
AA'O m . H u e s c a ]S de O c t u b r e de 1885, NÜM. fid.

FEKIÓDICO QUINX'EN.M, E.SPIK1TIST,\. -

ÓRGANO É LA SOCIEDAD SERTORIANA DE ESTODiOS PSíCOLÓGíCOS.


PRECIO EE SUSCRICIOX. PUNTOS DE SUSCRICIÓN.

E n iluíwí.n. t r i m n . i t r e . , . • O'") p e s e t s a . Hn !ii U'jdni^i^i^n y A d m i n i i i t . r a c i ü n . C o s n - n U o n á


y u ' í r í i d e Hno.Tca, i d e m . , . l'OO » iiu'i'o n , ,v en l.-i.-Hlle <]<• C.-mollas n i i i n o r o 13.
>;n C u b a y l ' i i n r t o R i c o , i d e m . Ví'nO o K n Za-!:}ro.'.;i, i ¡ a-in-ia do M a y u o ' . i , c a l l e d c 1 s K3
Kxtrf>nj"rí). id<Mn. . . í'.'iO ».. . eilela.s P í a s , m u i i e r o

Za correspondencia se dirigirá á don Domingo Monreal, Huesca.

A NUESTROS SUSCRITORES i m p e r e c e d e r a ; la doctrina r o m a n a es


Y- • , .- . -• maléfica y raorí.Ml.
HERMANOS EN CREENCIAS. E l apostolado de-la p r i m i t i v a i g l e s i a
cristiana fué ,í.enci¡lo; e n t u s i a s t a y fiel
observador de los preceptos del M a e s -
•. E L I R I S nE PAZ,, c u m p l i e n d o la pala-
tro.
b r a e m p e ñ a d a , r e a p a r e c e en el estadio
• El sacerdocio .católico r o m a n o es h i -
de la p r e n s a , Osccus". T e r m i n a d a , por
pócrita.,intoierante y m e r c e n a r i o . -
Jbrtuna, la r u d a p r u e b a d é l a epidemia,
El discípulo d e . .lesús r e n u n c i a b a á
necesita e-sparcir el á n i m o de sus h e r -
m a n o s en creencias y agenq, á las lu- los .bienes t e r r e n o s y vivia de su t r a b a -
c h a s y p e r t u r b a c i o n e s de la política, j o ó de limosna. . .
vuelve á .'u objeto p r i m o r d i a l el perió- •El sacerdote r o m a n o , s o b r e t o d o e n •
dico, de p r o p a g a r s u s creencia,s sin i m r s u s p r i m e r o s g r a d o s jerárquicos, h a c e
po.siciones, b a - á n d o í a s én el áirior á la fastuosa ostentación de las riquezas.-
ra''.ón y la justicia,, y e p d e m a n d a dq Los apóstoles de. Cristo, e r a n h u m i l - .
verdad y de luz sin esconder la c l a r i - des, desinteresados y p o b r e s como el
dad debajo del celemín. Maestro. ,
il. . S a l u d a m o s , pues,' cordialmente. á El pontífice r o m a n o , c u b i e r t o de s e -
n u e s t r o s colegas locales, así como de- da, oro y p e d r e r í a , p a r o d i a á los p o t e n -
cimos á n u e s t r o s a h u e s e n convicciohes- t a d o s de la t i e r r a . .
«Estamos de n u e v o e n t r e vosotros» se- El cristianismo se inspira cn el a m o r
g ú n ofrecimos, en el .suplemento fecha- y la fraternidad. . '
do en 23 d e A g o s t o ú l t i m o , líl catolicismo cs odio é i n t o l e r a n c i a ,
. El sacerdocio cristiano conservó en
Liv REDACCIÓN. . su p u r e z a la d o c t r i n a dé J e s ú s .
. -Elsacerdocio católico en todo la m i s -
tifica.
CRISTIANISMO Y CATOLICISMO. J e s ú s y sus discípulos e n s e ñ a b a n y
discutían..
Son dos t é r m i n o s a b s o l u t a m e n t e a i r El c u e r p o sacerdotal, la l l a m a d a igle-
titéicos c r i s t i a n i s m o y catol cismo. sia docente, rehu,ye toda discu.sióu y s ó -
El cristianismo es el m a y o r beneficio lo s a b e a n a t e i r a t i z a r .
q u e en (4 c u r s o de las edades rec bió la Los ihandaniientos d é l a ley c r i s t i a n a
hi-minidad. son la m o r a l en acción.
Los m a n d a m i e n t o s de la Iglesia sott
. i'll catolicismo ó r o m r n i s m o es la ma"
l a m á s d e s c a r a d a explotación: '
yo.c calami .lad de la época, p r e s e n t e .
El evangelio dice, «á cada c u a l lé
L a doctrina de J e s ú s es salvadora é
j u z g a r á s e g ú n sus obras.»
E L IRIS DE PAZ.

La iglesia r o m a n a establece la tasa y dominará al individuo, á la familia y


(le la ciíancillería p a r a la absolución de al pueblo.
todos los c r i m i n e s . «Abstente de ciertos manjares,»per©
Cristianismo esfé, cariáad, pobreza, podrá comerlos el que/jagiiek la Iglesia.
bumildad, abnegación, a m e r y desin- «Dame d'czmos y primicias,» que t u
terés. trabajarás y yo enriqueceré.
Catob'c'smo cs def creimiento, irreli- ¿ H a y entodocsto l a m a s miiiima ana-
giosidad, escepticismo, rotunda n e g a - logía con las eibeñanzas de .lesús.'
(;lón de los dogmas cristianos y adhe- ¿Se parecen em algo cristianismo y
si''n exclusiva á las comodidades y g o - catolicismo.^
ces de la vida. S e g u r a m e n t e que no.
Cristianismo cs libertad y emancipa- La Iglesia no tiene r a d a de la ley
ción . cristiana, que es la m o r a l universal, la
Catolicismo es ignominiosa servi- ley de la Naturaleza y la fórmula del
dumbre. progreso.
La rebgión de Jesús es amor y des- P o r eso decimos r o t u n d a m e n t e que
interés. son antitéticos cristianismo y catoli-
L a religión de R o m a es un mercado. cismo.
Los preceptos cristianos son univer- fDe Un Periódico Mas),
.«ale? y eterno- porque descansan en la
v e r d a d e r a moral.
L o s dogmas católicos .=011 racbazados LIBRE P E N S A M t i í N T O ^
p o r la naturaleza, la razón, la ñlosoña Y KOMANlSilO.
y la bistoria.
El cristianismo es la morab n a d a m á s Al pres'jiUro don V. O. y P.
q u e la moral.
I.
El catolicismo es un culto como otro
cualquiera, la supremacia del sacerdo- La hoja que los hbre-pensadores de
te y su dominación en el mundo. esta ciudad dirigieron «Á los Oscenses,»
El evangelio no prescribe más que la h a motivado un escrito que lleva p o r
caridad para la salvación. epígrafe «A los llamados libre-pen.sa-
La iglesia antepone á la caridad las dores de Huesca» y firma el presbítero
formas externas. don V. C, y P . , quien prescindiendo de
l i s afirmaciones capitales contenidas
«Sé buceo y serás sabio,» dice el cris-
tianismo. en aquella hoja, pretende contestarle
en estilo poco adecuado á ia serii d a d
<'Sé hipócrita y déme dieero, que te
del asunto é impropio del carácter sa-
lo j)erdouaré todo,» dice el catolicismo.
cerdotal y dignidad eclesiástica que r e .
El código cristiano todo es a b n e g a -
presentan dichas iniciales, si, como
ción y amor.
fundadamente suponemos, correspon-
El código católico, todo dominación den á u n a doctoral personalidad en quien
y lucro mercantil.
reconocíamos ilustración, c a b a l l e r o s -
«Ama á Dios y á tu prójimo como á dad y suficiente tactopara sostener u n a
ti mismo», «esta es toda ia Ley y lo.< controversia sin incurr r en los deslices
Profetas,j> dice el cristianismo. de su escrito fecha 28 de Setiembre, que
Veamos lo que dice el catolicismo en nos obligan á modificar el buen concep-
los m a n lamientes de su iglesia: to que teníamos de nuestro contrincan-
«Oye 11 isa,» que el sacerdote celebra te. Ellono o b s t a n t e , b a c i e n d o i i u e s t r a l a
mediant:- e >tiiiendio. causa de los libre-pensadores, plácenos
«Confiésate y comulga» que el sacer- (^discutir con cl señor V, C. y P . ; éllnante-
dpte tendrá la llave d e ^ a s jconciencias J u í e n d o l a i d e a c a d u c a , oscurantista, a n a -
EL i S i S m ?AZ.

crónica.que se vá rechazada por la fuer- que le proporcionarán ocasión de refu-


za del Progreso; nosotros defendiendo la tar nuestras aflrmaciones, no en el mez-
idea nueva, qne es luz, libertad }' ju.sti- quino y resbaladizo campo de lasperso-
cia, que viene con las nuevas g e n e r a - naUdades, adoiide no liemos de seguir-
ciones y es el Espíritu del .siglo, del cual le, .sino en el terreno de la noble luch a
están saturados los pneblos que nos lle- de las ideas, siendo j u e s de la contien-
v a n la delantera en.el camino de la ci- da el pitblico imparcial.
vilización, porque y a no son exclusiva-
mente católicos ó romanistas, sino li-
bre-cultistas, es decir, que a c q j t a n la Ante todo debemos manifestar, á
libertad de creencias religiosas, funda- n o m b r e de las personas á quienes u s t e d
mental principio proclamado por l a e s - directamente alude é intent-.i ridiculi-
cuela liberal y que, á p e s a r del R o m a - zar, que le perdonan esa genialidad y
n i s m o S 3 i m p o n l r á e n E s p a ñ a , como se no se dan por ofendidas. El tiro del n e -
h a impuesto en los Estados Unidos, y g r o no d'ó en el blmico; la p e d r a d a
d e m á s potencias americanas, excep- presbitercil que quiere m a t a r dos pája-
ción hecha de a l g u n a s desdichadas re- ros á la vez y no consigue eqiantarlo.s
publiquitas, donde i m p e r a d Romanis- siquiera, h a producido el efecto de la
mo y por eso se hallan tan mal r e g i d a s piedra que el niño inexperto i n t e n t a
y t a n retrasadas, y como se ha i m p u e s - lanzar hacia delante y le deja caer á
to en I n g l a t e r r a , Francia, A l e m a n i a , sus espaldas ó sobre su propia c a b e z a ,
Holanda, y Bélgica, Italia, Grecia, A u s - causándose u n a descalabrad ura.
tria, y en todos los pueblos cultos, por-
Esas si que duelen, las descalabradu-
que no puede h a b e r verdadera c u l t u r a
ras que VV. mismos, señores r o m a n i s -
allí donde no h a y la h b e r t a d de,pensa-
tas, se hacen cuando pretenden comba-
m i e n t o y de crcenciasque nosotrospr®-
tir al Libre Pensamiento, viéndole de
clamamr^s centra la exclusivista i n t r a n -
dia en dia m á s p r e p o t e n t e y con m á s
sigencia del ciego R o m a n i s m o .
fuerza p a r a pelear contra el o s c u r a n -
EL IRIS DE PAZ, al r e a n u d a r s U s t a r e a s tismo qpe es la barbarie y la tiranía, lo
períodbsticas, suspendidas d u r a n t e el que represe-.ta la escuela política abso-
período álgido de la epidemia colérica,, lutista lli'unese carlismo ó u l t r a m o a í a -
p o r q u e los Jibre-pcnsadores espiritista? uismo ó neo-catolicismo, negaciones de
que lo escriben, lo componen, hacen l:i vuestra p r i m e r a añrmación: la L i b e r -
t i r a d a en su i m p r e n t a propia y lo r e - tad. Y a explicaremos cómo la entende-
1 arten, consagraron to^o t í tiempo dis- mos, en el terreno filosófico y en la e s -
ponible al auxilio de losenfermos, p r a c - fera política, después que h a y a m o s c o n -
ticando la caridad tal cual la e u t e n d i t testado al e.scrito que nos ocupa.
y explicaba San Pablo, sin los distingos ¥.or\Qs carjami, como V. equivoca-
de los nuevos católicos ó rom^:llisíasque darnent.2 supone, las quo llama «ex-
hi n adulterado esa s u l l i m e virtu cp- pléndídas nuinífestaciones d.; fé religio-
m o e d u l t e r a r m , I ervirtieron y t e r g i • sa,» ni nos h a irritado la función de de-
versaron l l enseñanza inoral ce J e s : . s sagravios. No da'eos i m p o r t a n c i a á eso.-'
p a r a f ) r i i a r una rebgión que c'etodo, desahogos.del poder teocrático en sus
t i e u e menos de cristiana, pues es u n a postrimerías; son efectos de la influen-
copia completa del a n t i g u o b r a h m a n i s - cia que aún ejerce el Romanismo sobre
mo, es el propio pa.g.iu s u o q u e e l C r i s - la m u j e r y. s o b r e ' a s n i i s a s i g n o r a n t e s
to vino á destruir; E L luis na PAZ, h a - partidarias del absolutismo, que besan
ciendo s u y a , repetimos, la c a u s a de los las cadenas opresoras y bt n Ucen al lá-
Ubre-pensadores, espiritistas y m a s o - tigo que las f u s t i g i . E¡ Libre Pensa-
nes, contestará al presbítero don V. C . m i e n t o viene á redimir á e.«os parias,
y P-, dedicándole una serie de a r t í u c l c s enseñándoles á r o m p e r las cadenas que
KL ÍKIfe D E PLZ

aliogan y el látigo que envilece, raos- REMiTIDO,


tváüdoles el camino de la libertad, que
es el de la dignidad h u m a n a , y hacién-
/SV. Biyecío)' de E L Iius D E P A Z ,
doles ver. cou el ejemplo, que no hacen
jdita los sacerlotes de las religiones ni Mi querido amigo y herniano en cr.i-
la^cereumniasde leterminadoculto, pa- encias; Aí"-a50 abuse de su b u e n a a n ' s -
r a ser registrado con ui} nombre en el tad al pedirle u " espacio en EL Lus,
cat.álogo de los n i c i l o s . p a r a c o n t r a e r para contestar á la hoja q i v llega á m i
enlace m a t r i m o n i a l y p a r a morir con poder firmada ])or un presbítero V, O,
tranquilidad. Más cómo esto n o les y P , que lleva por epígrafe «.-f ¿os ¿¿fe-
conviene á los opresores y á los esplo- mados Wjre-pensadores de nuesca^->
tadores de la ignorancia, de a h i la g u e - N o estrañe V, mi n a t u r a l impacien-
r r a que hacen á las civilizadoras ideas cia. Pero es tan audaz y tan cínico el
q u e p r o c l a n a el libre pen.samiento, y escrito, destila tal baba de áspid su con-
de las cuales .soaios sencillos p r o p a g a n - tenido, que entre el desprecio á que de-
distas que á nadie violentan ni á n a d i e bia relegar.se ó desen-na.scararlo, debe-
anatematizan, reconociendo en todos mos optar por el s e g u n d o e x t r e m o .
perf-.'Cto derecho para exponer y p r o - L o s q u e p r s s e g u i m o s un ideal con la
p a g a r sus ideas y combatir las contra- fed^l c r e y e n t e ; los que entusiastas por
rias.* pero sin o l v i d a r l a s leyes de la ias ideas del libre-pen<amieuto, vamos
b u e n a educación y las reglas de la ur- en d e m a n d a de verdad, á costa del s a r -
banidad, como V. las olvidó al ocupar- casmo de los acaparadores de concien-
se de los firmantes de l a h o j a «Alos Os- cias, de los mercaderes de unas doctri-
censes,» faltando no sólo al respeto que nas p u r a s y sublimes, convertidas hoy
m u t u a m e n t e ^e deben los h o m b r e s , Ano en mercancías; y de los que no olvi-
también á la verdad cuaudo nos a t r i - dan, ni perdonan, de.struyendo la g r a n -
b u y e haber iosultaJo y calumniado á deza de lasenseuanzasdel sublime Már-
los católicos. tir, espíritu en misión p a r a redimir á la
Señálenos V. concretamente los pa- h u m a n i d a d , que tan mal le p a g a , á
sajes de aquel escrito que contengan los causa de los defectos tan públicos de
supuestos insultos y calunanias. No los sus mal llamados propagandistas.
h a y , si los hubiera, a u n q u e V V . , afec- H a y u n . p u n t o culminante en el i m -
tando paciencia, m a n s e d u m b r e y cari- preso de referencia. Acaso existirán
dad (que no tienen p u e s no los r e v e l a n m u y pocos seres, por fortuna, que a u n
S U ' e s c r i t o s M O nos llevaran ante los siendo modelos en saber, en talento, eu
tribunales, lo h u b i e r a hecho el minis- posición, en moral, y sobr- todo en m o -
terio fiscal, Pero esto uo podía ser, por d'stia, se hu ieran pftrmitido d a r a l pú-
q u e los libre-pen.-adores de Huesca no blico u n a lista de n o m b r e s y de profe-
ofendieron á personas ni á creencias; siones p a r a crear—¡infeliz!—el descré-
sencillamente y con el comedimiento dito en su torno, Y si dable fuera, vol-
debido, característico en quienes tie- ver á los suspirados tiempos del asado
nen la THzón de su p a r t e , se vindicaron en las plazas públicas, tener á m a n o
obligados á contestar al agresivo a t a - u n a lista p a r a que hasta la c u a r t a g e -
que exponiendo sintéticamente las ideas neración fuese responsable.
q u e defienden y entregándolas á la dis- N o parece creíble que tai maldad .se
cusión. an'de en ei corazón de los h o m b r e s , y
En el siguiente articulónos ocupare- cuando estos hombres usan iniciales|eii
mos de las dos p r e g u n t a s que V, se ha- S.1-; escritos pero con la calificación d e
ce y se contesta, demostrando que des- presbítero, h a y que pensar seriamente
conoce lo que son el libre-pensamiento en el desvarío dtd encono, la destem-
y sus partidario^. planza del apasionamiento, ó la s u p l a n -
EL IRIS DE PAZ.

tacíón de la profesión; porque no se lación directa con el Santoral entero,


aviene la delación, la injuria, ni la des- encuentre m a y prosaico y m u y ilógico
cortesía, con las prácticas de caridad, que uu sastre, zapatero, botero, cesan-
m a n s e d u m b r e y enseñanza, que los te, fosforero, etc., se permitan pensar,
presbíteros tienen la obligación de de- raciocinar, ni discutir. Está en carácter
mostrar. el c u r a .
Es rara aseveración la de n e g a r inte- Pero aquí e n t r a la diLrencia de cri-
ligencia y criterio propio á personali- terios.
dades determinadas, basándose p a r a Nosotros los libre-pensadores, los
ello en las profesiones sociales. espiritista.-', los niasones, los que a m a -
El desdichado presbítero cree, por lo mos la libertad en cualquiera de sus
visto, que el industrial, el jornalero, t o - formas, los que no lia-iitamos el culto á
do el que can'ce de un título académi- lo g r a n d e , dentro de las estrechas ci'l-
co, es u n a nulidad verdadera, á quien das del fanatismo y de la hipocresia.los
no se puede conceder el derecho de que ailiviuamos á Üios en la ;rrandeza
pensar, dc discutir ni de raciociiuir. Se de sus obras, al sabio en la elevación de
cree, el buen señor, en la época de la los pensamientos y presentimos a! r e p -
s o r a boba conventual; en la quelos pi'e- til en el malestar que su aproximidad
lados de alto coturno asumían el crite- nos causa, consideramos átodo h o m b r e
rio público, en que los h o m b r e s eran dotado de iguales derechos p a r a f-scla-
máquinas y los motores el clero; en recer sus diidas. No creemos que la di-
que sub.si.'ítía el error i nviaiido á los ferencia de castas sea un obstáculo p a -
h o r r o r e s di4 suplicio á las clases deshe- ra avanzar en el proü'reso; no creemos
redadas del pueblo que tenían el valor que el abolengo, influya en la ilustra-
de m a n t e n e r convicciones que el tiem- ción, .sino la reflexión y el estudio, y
po h a sancionado; y en los que la vene- convencidos también de que el clero en
r a del inquisidor, el anillo del obispo 6 su m a y o r í a , tiene un interés m u y g r a n -
el báculo abacial, eran los timones que de en que el pueblo d u e r m a , compro-
dirigían la nave de la sociedad. bamos sus actos, y entre ellos el ridícu-
Pero h a olvidado que las revolucio- lo escrito del presbítero osceusc, q u e
nes han borrado las distancias; y q u e , descubre en b u r d a t r a m a el enojo que
especialmente desde las épocas de los le causa que unos c u a n t o s h o n r a d o s i i a -
P í o s VI y vir, con la presión ejercida tricios, qu'-i no tienen la singular fortu-
sobre R o m a por Napoleón i, avanzaron n a de ostentar titulos nobiliarios, ni
las ideas, se despejaron los horizontes, c a r r e r a s facultativas, co netau el g r a v e
comenzó la emancipación de los escla- pecado da ser bbre-pensatlores.
vos blancos, y se inició e.sa lucha sorda ¡Pobres espiritistas! / P o b r e s maso-
y con.stante en que libran su .batalla la nes! / P o b r e s libre-pei.sadores!
razón de que el h o m b r e disfruta de la ¡Han caidobajo la férula d d presbí-
plenitud de sus derechos, contra el im- tero de las iniciales y con el íoberano
perio avasallador de los que acostum- desprecio que les t r a t a acaso la p r o p a -
b r a d o s á largos .siglos de despotismo g a n d a se destruya!!
clerical, no se avienen á sobar las ca- Siempre es motivo de g r a n d e h o n o r
denas de sus víctimas inconscientes. p a r a el presbítero.
N o es por tanto de e s t r a ñ a r , que edu-
Lo que no han logrado pontíhces m u y
cado el p r e s b í t e r o en los seminarios ca-
ilustrados, e nineucias en Teología r o -
tólicos, mire con desprecio á las clases
deadas de todoslos explendores del os-
m e n o s acomodadas; y que el que como
tentoso culto, protegidos por Estados^y
él, usa a l g ú n latín en sus e s c r d o s , y ha
remo-;, lo que h a motivado encíclicas y
Encontrado el modo de, h a b l a r con t o - .
pastorales sin n ú m e r o , lo que h a sido
la corte ccíestiul, hailáudosc m r e -
objeto de profundísimo estudio cu con-*
Kh i í l l S DE P A Z

ios y cátedras, c! presbítero de Iliios- c u l a r á n c»ino los suyos es d e c i r , q u é la


cu lo t r i t u r a en u a -egun to, y con 1;-. n e u t r a l i d a d y la b u e n a fé, s e r á . i g u a l
autoridad de sit bobradisiiiia p a l a b r a - p a r a a m b o s contrincantes, nos pone-
ConCt'de y niega lo que tiene por con- mos á s u s órdenes, p u e s es lo que de-
Veidente L á chistosa conclusión de seamos y lo que nos conviene ¡lara p r o -
•fJ.'¿¿¿óul ú quedaii VV. convenciios de pig..f nue t r a s consoladoras creencias.
Jarsantes, n o tiene precio. Jís lo b.is- L u / ! mucha luz! que los pueblos l e a n ,
t a n t e pura jir/.gar de • u talla, á jjcsar comparen y j u z g u e n . Kste es el único
de las citas que hacü de S'. A g u s ú a , modo'de qúe lá verdad brille, y p a r a
TüuVás, 'l'ercsá, Cervantes, C á l í e r ó a , lograrlo, líos conviene m u c h í s i m o que
Suarez y I k b n e s . Pero el buen señor, b a y a campeones comoel p r e s b í t e r o q u e
lio tendrá acaso noticia de a l g u n a s cou- .se ba deslizado el dia 2S de S e t i e m b r e .
troversia- fundadas en escritos de tal,'.-
¿•-^i por analogía de fecha, c a u s a r á
autores, n o conocerá ínterpr. taciones
uua revolución moral y razonada, su
])oco favorables al Catolicismo n o b r a s
intempestivo escrito, y será un n u e v o
de algunos de ios mismos que cita, y
favor que nos di pense el clericalismo'?
cuando la fruta e s t o m a s m a d u r a , cuan-
do ia prensa sea libre, completamente
libre p a r a discutir, lo cual Dios me- Á Ü N PRK,SBÍTERO O S C E X S E .
drante sucederá, entonces leerá el p r e s -
bítero, si g u s t a , a l g u n a s cosas, que 1.
baciéndole pensar m u y s e r i a m e n t e , l e
F i r m a d a por un tal V. C. y P.^ p r e s -
liarán estar pesaroso de la ligereza que
bítero, h a caído en mis m a n o s u n a hoja
lia cometido.
impresa contestando á otra que los m a -
I'b.tre ta.nio,\o-ipobresko7n'/rcs.\Gñ bu- sones, espiritistas y libre-pensadores de
rros do reala, los parias de la sociedad Huesca, dirigierosi bace algunos d i a s á
a c t u a l , ' q u e tenérnosla de.sgracía de n o los oscen.seK, correligionarios y^no co-
form'ir i n las filas del Catolicismo. ])e- rreligjonar os, pidiendo imparcialidad
1 0 sí eu las del Cristianismo p u r o y re-
• y justicia ante los atropellos, c a l u m -
dentor, del coiisu.do de nuestros cora-
nias y falsedades inicuas de que eran
zones, aspiración á l.i p u r e z a de nues-
objeto por parte del clero y algunos ca-
t r a vida presente paVa alcalizar las di-
tólicos de aquella localidad.
chas fu tu ra?,'le ag'radecemos sU; ora-
Como se t r a t a de correligionarios, de
ciones e n favor d'd señor Vizconde de
amigos que como nosotros y otros m u -
Torres-Soiañot, permitiéndonos recor-
cbos en divei'.sa3 localidades, están e.K-
darle, que e n buena caridad, las debe á
todos los descarriados, p a r a tío dar lu- . p u e s t o s á trabajosy vicisitudessincuen-
g i r á la'sospechade que .sus -ezoi están to por dcléndernnestros idrales y n u e s -
e n relaci'jn con la^j g e r a r q u i a s sociales, t r a s creencias frente á una tiranía des-
y que á nosotros nos reserva la «alfaUa pótica que há de d e r r u m b a r s e en breve
espiritual p a r a los b o r r e g o s de Cri to», ' y frente ,á una, intransigencia b r u t a l
libro que s a b r á caiisó g r a n sensación qui'. luego h a d e desaparecer, h a c e m o s
entre católicos y dixidcntes n o hace i i i u - i na sencilla relación -de lo que lia ocu-,
d i o s años... rr;do en a q ú e ' l a localidad, que h a d e
servir, u n a ve.', más, de enseñanza pa-
Las columnas de IÍL Iius son cortas
ra desen;üasoarar hipocresíasy e n b u s -
y c u a n d o se a b u s a de los amigos q u e -
tes que solo pueden caber e:i pechos
rido director, debe cau.sar.se la m e n o r
' ruines y miserables.
m o l e s t a posib'e. Si el presbítero, fuera
H é a q u í lo ocurrido.
de chacota y de formas poco g a l a n t e s ,
C u a t r o libre-pensadorps de Hne,sca,
quiere e n t r a r e n seria controversia, sí,
nos responde qne nuestros escritos cir- los señores Fuyola, Monreal, Alamán
y F e r r e r , con u u a valentía y caridad
dignos del m a y o r encomio,asistieron y rios d,-> Huesca, ba; contestado ese se-
socorrieron d u r a n t e la pasada epidemia ñor V. C. y l'., pre-bítero, con olralio-
á muchos coléricos, penetrando en las j j a , p a r t o ó aborto de sn cacumen b ñe-
casas }• si ndo el consuelo do los des- co: Ijatengoálavi.sta, y , aunque por mi
graciados. de.sgracía conozco un ])oco al c'ero uL
Al saberlo el reriódico ni 'stizp «La tramontano V sé los medios ba.stardos
Cnion», los tomó, sin duda, como ca- que eiuple; ji para lograr su-; fipes, nun-
tólicos; y en su número del 22de Agos- ca í i c a g i i i é q u e i a o b ecada intrau.-iíen-
t o , publicó u n largo suelto dando no- cia y ebrencor insano pudieran llrg.-ir
ticia de las proezas de nuestros corre i- á uu grado tal. En la hoja del scilor
gionarios. citaudo sus n o m b r e s , pero presbítero Q. y P., hay ésto y mucho
con el aditamento embustero de que m á s . ,
h a b í a n sido auxiliados en sus trabajos Un estilo sosucbo, feo, chabacano,
p o r el clero, y que dos de ellos, que fue- rastrero; que tira arriba la g r a -
ron atacados y contagiaron á sus fami- mática y ni siquiera tiene ortografia.
lias, habían sido visitados por el Obis- Carencia absoluta ^de formas y de
po de allí, lo cual es falso de toda fal- fondo.
sedad. Au-encia Gompleta';(de b u e n a crianza
Viendo esto nuestros a m i g o s y q u e e n e l y de educación.
m i s m o suelto de «La Union» se mentía Falseamiento de sucesos, y una ruin
descaradamente al afirmar que los li- mania de herir con saña y á mansalva
bre-pensadores, los espiritistas y los personaddades, que pone de reHeve una
masone.-= de H u p s c a habian abandona- conc encía de cura qne mete miedo.
do la ciudad al comenzar la epidemia, Oiga V-, señor V. C. P . presbítero:
mandaron un comunicado á Eí Diario El hombre que como V . se ha escudado
de Huesca y á La unión protestando con el anónimo p a r a h u i r y hacer daño,
con viril energía de las falsedades del es un ciibarde que solo merece despre-
periódico mestizo, y retando á éste á cio.
q u e digese el nomb"e de los individuos El hombre qne comOjV., sin p r u bas
del clero que eu unión de ellos h a b í a n f hacientes para ello y nada m á s que
acudido al socorro de enfermos. por ganas de disparatar, se atreve á in-
La Unión se calló (lo tiene [ or cos- famar a l a prensa avtinzada, llamándo-
t u m b r e cuando miente); pero n o así la infame, pornográfica, n a u s e a b u n d a ,
unos cuantos carcas oscenses que en etcétera, es uii desgraciado que solo
l u g a r de acudir como nuestros correli- puede cansar lástima.
gionarios á socorrer coléricos, organi- El hombre que como V. llama á los
zaron una «función de desagravios» á libre pensadores «piara que se abreva
S. Loi'enzo y á S. l?oque, con todo el en cloacüs de íuraundícias impías, difa-
a p a r a t o que esas cosas requieren, no madoras y pornográficas...», causa so-
siu antes ¡«so sí! h a b e r repartido pro- lo risa, desprecio y compasión.
fusamente una hoja anónima plagada Y por ú t i m o ; el que como V. dice
de falsedades y calumnias contra n u e s - en uu párrafo de su hoja, refiriéndose
tros amigos, los cuales, al sentirse h e . á una persona respetabilísima por to-
ridos en !o más s a g r a d o y santo, pubU- dos conceptos, que «es el único firm in-
caron una hoja titulada «A los oscen- te con quien me ligan atenciones y afec-
ses», en la que resalta u n estilo digno, ciones m u y antiguas...», y poco antes,
g r a n d e , que sale del corazón, del alma, y después de decir ésto, se ensaña de
y u n a claridad d í ideas y de juicios, r e - una manera i n h u m a n a con esa mi.sma
latandotau fiel ó iruparcialmente los s u - persona, sin respeto ni considera-
cesos que honra s o b r e m a n e r a á n u e s - ción de n i n g ú n g e n e r o , h a d e tener por
t r o ? amigos y á n u e s t r a s ideas. fuerza, para obrar así un corazón muy
A esta hoja de nuestros correligiona- f, ruia y miserable.
AZ.EEL P IRIS

Kl que es aM, no puede ser, no, sa- '.•En Lérida, durante la invasión colé-
í-ordote de la Religión del Crucificado.^ rica, ha podido observarse;
El sacerdote que hace eso, no puede Que el clero cotnen/.ó las rogativas
ser buen sacerdote, porqne el '^ue es públicas cuando por h a b e r disminuido,
inmoral, nó debe preaicar la moral. j dos dias seguidos el n ú m e r o de inva-
¡La religión es amor! siones, se creía generalinente qne c o n -
¡Jesucristo es amor.' tinuaría en descen,50 la epidemia;
El verdadero sacerdote de Jesucristo Que los tres primeros dias de r o g a t i -
ha de ser todo amor y bondad. vas fueron los en que se registró m a y o r
Los demás solo lo serán de nombre. número de invasiones y de|¡^víct¡mas;
Solo lo pueden ser en Olot, Iguzrjuiza, Y que no .se acentuó el descenso de
Monte J u r r a y S. Pedro Abanto. la enfermedad reinante, hasta que clero
•lima- Fraile Migueles. y pueblo dejaron de clamar ¡misevi-
( D e . F / 1 1 de Febrero.) cordia! por las calles.
N o faltando médico que delante de
una numerosa concurrencia afirmase,
MLSC EL A N E A S . que la mayor parte, que el noventa por
ciento dd los coléricos, pertenecía á los
D E S P R E N DIM t líNTO GENEROSO. mas asiduos a3i.stentes á las rogativas y
á todas las procesiones.»
Digna de elogio por todos conceptos Esas cosas no -se dicen, compañtrtíj
é.s, la conducta ob.servada por n u e s t r o podrian agraviarse sus santos patrono^
querido a m g o D. Manuel Camo, far- y haber un conflicto.
ji.acéutaio de esta locahdad, durante la Que lo digan los de Huesca.
cpidfuiia colérica que hemos utravesa-
d-i. ]jne5con nndesinterés propiode co- (De El Buen Sentido) \
ones nobles y honrados.há iácilita-'o
l u a n t o s medicamentos le han sido pe-,
didos por los individuos de la Sociedadi EL ESPIRITISMO
de libre-p''nsadores de ésta capita!, que;
han asistido á los coléricos pobres sin Y SUS IMPUGNADORES.
querer retribución a l g u n a . Obra escrita por
iíeciba luiesfro más .sincero agrade-
DON MIGOEL SINLÉS Y LEZAÜN ,
ciuñentó y muy particularmente de to-
dos los individuos de la citada Socie- en defensa de la doctrina espiritislil
dad, y sirva de ejemplo este proceder, combatida por El Diario Católico
])ara en casos análogos á las p;'rsonas de Zaragoza,.
que puedan hacer estos beneficios en
bien de la humanidad necesitada.
X Ufi volumen de 200 pápiuas n\ 4.*
Vicíiaia de la epidemia, falleció en El precio de este libro es 6 r.s., y su
c.na ciudad nuestro querido amigo don producto, i agados los gastos de i m p r e -
Marcos Pérez, joven indu trial; sa ex- sión, se destina á obras de beneficencia.
c dentes prenüas personales, su a m o r De venta, en Zaragoza, en la librería
al libre-pensarnieiitu, le habian hecho 'de José M a y a c u , Escuelas Pías, 9, y
acreedor al cariño que le profesábanlo ; eu la «Sociedadde e.studios ¡sicológi-
f u liesincarnac ón le arrebató de entre cos, S. Voto, 8, y en Huesca en la ad-
bii familia, á la que rnviamos la m a n - ministración de este quincenal.
le tación sincera de nuestro dolor por
lá pérdida que ba experimentado.
hip.rnmml dc E t I K I S . ,
AliO IU. Huesca 31 de Octubre de 1885 NUM. (51.

PEU1Ó,DIC0 QUINCENAL ESI^IRITISTA,

ÓRGANO DE LA SOCIEDAD SERTORIANA DE ESTUDIOS PSICOLÓGICOS:


PRECIO DE SUSCRICIÓN. P U N T O S DK SU.SCUIC1ÓN.

fin FT-.io.aoH. trim<^.sf.rp. . . • f*'"' peg -Éíig. ! K:i Ll lt"f];t/'i*i'%ii V A(bnM!Í-il'-;in!on. Co.';n--. 1 to
F*:*;Ora ' l e Hiior^ci. i'i^'ni. , . l'Od * u \ \i\Kí^ n . y o:i V ' ' a l ' e (íe C.in - i h u n i n n " r n LS.
Kn Cuií.-i y i'Kurf.i I t i í o , it'.om. » I Kn Z.-i'-^.p-v,!!. l i JiTi-l.i d e JI;iyn,v.i,C!iI',e do 1 s !¡5
Kitrauií'rfi. idom 'l'.'/' » citoiíis p.i¡v.^. m i m o r o V^.

Zíf coTrespondincia se dirigirá á don. Domingo Monreal. Iltiesc-i.

GRANDEZA PASADA. estreila del progreso, que t ú d e t e s t a s


porque con -u magnifico resplandor di-
sipa bus íiaieblris que tú esparces.
¡Oh Escuela ultrauíoiitana! H a s t a T u b a s creído q u e tu dominio n u n c a
aliora h a s sido reina d e s n ó t i c a q n e h a s toe iría á su fin. y h a s permanecido e s -
m a n d a d o , h a s ordenado, y h a s sido cie- tr.cion ida m i e n t r a s la h u m a n i d a d c o r r e
g a m e n t e obedecida y acatada por u n a á paso de j i g a n t e por el camino del
corte d e ignorantes, c u y a ignorancia progreso. Ahora esa h u m a n i d a d mira,
has espiotado en tu provecho, siu que hacia a t r á s , y te vé tan lejos de ella,
h a y a s sentido n i n g ú n romordiniienfco que, comprendiendo tu impotencia p a r a
por las vieti'iias q u e has,causado. seguirla, to abandona, no viendo y a e n
¡Ob Iglesia Catóbca! Ya se acerca el tí m a s q u e la.enemiga d e l adelanto, l a
fin de tu despótico reinado; porque el que por tantos siglos h a encadiuiado s u
universo entero vé cerca un nuevo rei- concieucia y s u . pensamiento.,., no d e -
no q u e Ixa de emanciparle, por comple- jándole levantar su vuelo m a s a r r i b a
to; que h a de darle íuerzas p a r a sacu- de la limitada a l t u r a que te propon.as
d i r e l y u g o qpe tú l e b a s im.puesto; qim p a r a t u s fines.
ha de librarle de esa cadena, cuyo peso ,Oh Iglesia CatMica! ¡Te q u ' j a s p o r
le a h o g a y con la cual t ú le h a s apri- que l a h u m a n i d a d t e a b a n d o n a ! ¿ l ' o r
sionado. qué no h a s corrido t ú también en pos
¡Oh Igles'a Rom.ana!^ H a s t a a h o r a •del progreso;*. ¿ P o r q u é én vez d e i m p o -
h a s sido d u e ñ a de todas las conciencias ner esas funestas doctrinas que rebosan
]iero y a no dominarás por más tiempo. .odio, intolerancia y destrucción, . n o
/ T u s horas de poder y a están conbidas.' •adoptas las sublimes, m á x i m a s de J e -
El catolicismo se asemeja y a á un £Ú.<?
moribundo que en sn lecho de.muepte Tú h a s sembrado abrojos q u e ha.'ire-
lanza débiles gritos sin que losdiscipu- g a d o con la s a n g r e de t u s victimas.
Ics de.Galeno puedan volverle á la vida. ¿Qué quieres a h o r a recoger? ¿Por q u é
Asi el catolicismo lanza gritos agoni- no h a s sembrado a;no.r. tolerancia, c a -
zantes, sin que los mal llamados minis- ridad y abnegación, p a r a q u e á s u
tros de Dios, p u e d a n devolverle su y á tiempo pudieras saboivar sus s a l u d a -
oa.si e x t i n g u i d a existencia. bles frutoí.í'
¡Oh Iglesia Católica! Por m u c h o s si- Sobre t u s b ó b e d a s se estícnde u n a
glos has. sido t ú la estrella que h a bri- n u b e de s a n g r e de t u s victimas, q u o
llado en el oscuro firmamento. Tú h a s
y a empieza á caer y te s u m e r g rá en e l
eclipsado con tu b r Uo, pero aliora á t u
lago h u m e a n t e q u e tú h a s formado.
y.ez.Uas sido eclipsada p o r l a briUaute
Tus victimae piden tu üiicoupotcutq
•-¿..•.rs-.-i^-f-^-^"!--: -

EL ims DE PAZ.

voz; pero no ta demoleremos, Iglesia -^ena de m n e r t e no puede florecer y d a r


R o m a n a , p a r a que las generaciones ve- fruto el frondoso - árbol de la lib-'rtad;
nideras adiidreu.en ti las obras del arte pero la humanidad s a b r á reformar las
que encierran t u s s a g r a r i o s y t u s m u leyes que a u n conserva en sus códigos
ros, t u s bóvedas y t n s t q r r . s . la pena de m u e r t e , y d e s t r u i r á el allir
, T ú h a s formado cías s y j e r a r q u í a s , ominoso del.ver dugo, que en nombre de
dueños y esclavos, .sin tener en cuenta la ley sin duelo mala, así como d e s t r u -
qne todos reconocemos un padre co- yó t u santa inquisición, que en H o m b r e
m ú n ¡Dios! , . ^ de u n Dios todo a m o r , t o r t u r a b a con
Tú h a s encadenado por medio del sus garfios, potros y tenazas c a n l e n -
confesionario á la mujer, á ese ángel tes, á las desgraciadas victimas que
d'd hogar,, que ha trajdo al m u n d o la caian en su poder. ,,
n o b l e y elevada misión de for nar el co- ¡Iglesia Católica! .Mucho daño h a s
razón del h o m b r e . Tú has amedrentado hecho al g é n e r o h u m a n o , más á p e - a r
su conciencia asustadiza con t u i m a g i - de las cadenas,en q u e pretendes a p r i -
nario inflerno y , tu. irrisoxio S a t a n á s ; sionarlo, el pensamiento es l i b r é y r e r
pero la luz del p r o g r e s o les va alcan- monta su vuelo por otras regiones q u e
zando t a m b i é n , y su antes oscura in- no son las que t ú le traza^, P9rque no
teligencia e n p i e z a á v i s l u m b r a r un más puede conformarse con las m e z q u i n a s
allá, m á s g r a n d e y m á s noble que L i S ideas que tu profesas. ,,
calderas de plomo derretido, l a s llamas Y a ves Iglesia R o m a n a , que la idea
y las serpientes con que a d o r n a s t u m a r c h a m a g e s t u o s a m e n t e por el ca-
infierno. mino del p r o g r e s o , sin que p u e d a n de -
tenerla en su m a r c h a ni t u s persecu-
¡Cuántas calamidades h a s echado so-
ciones, ni tusanatem,a5, ni las e x c o m u -
b r e la h u m a n i d a d , I g l e s i a Católica! Has
niones que lanzas sobre.los que siguen
p e r s e g u i d o encarnizadatncnte á los que
el camino que conduce hacia Dios. Con-
,se han empeñado en difundir la luz y
fórmate, pues, con t u s triunfos obteni-
disipar las tinieblas en ^ue envolvías al rlos y t u s glorias conqui.stadas en t i e m -
hombre. po de la ignorancia, y r e s í g n a t e á m o -
H a s anatematizado y excomulgado á rir cediendo t u puesto al p r o g r e s o .
todo a q u e l qui? h a visto t u ^ e n g a ñ o s . Y
UNA. LIBRE PENSADORA.
todo por satisfacer tu ambición.
N o quieres el adelanto. N o piensas ( ü e La Luz del Porvenir.)
.que el progreso por doquier p e n e t r a , y
a m a n e r a de i m i n . a t r a e las a l m a s en- LIBRE PENSAMIENTO
volviéndolas en s u s alas e n . las que se y ROMAN1SJI0.
a b a n d o n a n cpn confianza y amor..
Tú h a s anulado por m u c h o . t i e m p o el Ál presbilero V. C. y P.
,don más precioso que Dios h a concedi- II.
do al h o m b r e c u a l es la razón, y le h a s -Prescindiendo de las reglas g r a m a -
,a.semejado a r t r u t o . ¿Cómo a m a r t e por ticales, como h a prescindido de las de
m á s tiempo tirana Iglesia? No te odia- b u e n a educación, p r e g u n t a ; «.Quien
m o s , pero nos evadimos de t n dominio, son ustedes? [Quienes, si le p a r e c e , p a r a
y te dejamos á solas con t u s r e m o r d i - que concierte con el verbo. Estos p r e s -
mientos. bíteros atrabiharios no respetan á l a í
P e r o d i r á s . e s c u í l a u l t r a r a o ü t a n a , que personas ni aun en ia g r a m á t i c a ; en
t u sola no esclavizas á la h u m a n i d a d , todo están desconcertados.)
que con tu caida no l o g r a r á su comple- P a r a contestar á esa inducía p r é g u n -
t a emancipación, puesto que queda la ta,.-comienza eldocloral insertand» la
tii-aaía de las leyes, y donde existe la Usta de firmantes de la hoja de los libre-
iKlS B S PAZ.

Rensadores, y al primero de ellos lo ca- y añade: «fjCómo han de tener libertad


iifica asi: íPredciente efectivo del aque- de pensamiento sino tienen en qué pen-
larre espiritista madrileño y liouorario sar.?» ¡(Jué desprqpósito! ¡qiié a t r o c i -
de otro.s aquelarres de provincias, ó cq- dad! Afirmar tales a,bsurdo3, es conver-
ino .si dejéramos: Brujo m a y o r de estos t i r al h o m b r e , a l ser p e n s a n t e , al sor
r.eiiios.» Esto seria simplemente estú- racío.ual por naturaleza, en una bestia.
pido, fiin? envolviese perversa iiiteq- N o otra cosa qiiiere y h a hecho el r o -
cióii. mani-mo, convirtiendo en rebaños de
S i g u e n los n o m b r e s de los demás fir- a u t ó m a t a s á ios h o m b r e s .
m a n t e s aludidos, a c o m p a ñ a n d o á cada ¡ C o n q u e aquél que no tiene deter-
n n » su oficio ó profesión, y porque en minada c a r r e r a ó profesión no p u e d e
su i n m e n s a m a j o r i a son artesanos, de- pensar en los g r a n d e s problemas que
duce que no pueden ser libre-pensado- directamente lé a:fectan! ¡C n q u é solo
res. El lógico está á la a l t u r a del g r a - ún Voltaire y un S. Si-nóu. un L i t t r é ,
mático. uu Salmerón y Alonso, ó un Pi y Mar-
Mas no p a r a ahi la estupenda a r g u - g a d , p u e d n llan\arse l i b r e - p e n s a d o r e s
mentación. Tacha de ridículo, insensa- y preocuparse p o r los problemas h u -
to y peligroso, todo en g r a d o superla- manos! Tales a b s u r d o s no merecen los
tivo, que h o m b r e s honradospero de con- honores de la refulación; basta expo-
dición humilde sean apóstoles, misione- nerlos al juicio público, c o r a o b a s t a e x -
ros ú obreros del libre-pensaaiiento. poner á la vergiieuza frases t a n cultas-
¿No se debió sienapre la p r o p a g a n d a de cual la siguientes: <<Lo,< l i b r i - p e n s a d o -
las g r a n d e s idas redentoras á las clases ros constituyen la p i a r a q u e s e a b r e v a en
h u m i l d e s , á los desheredados de la so- las cloacas donde vierten todas sus in-
ciedad? ¿Quiénes.fueron lo? primeros mundicias impía.-?, difamadoras y p o r -
apóstoles y los mártires d 1 criatiains- nográficas A7 i/o/zi/!, Las Lojutnicales-
mo? J e s ú s no r^clutó sus discípulos en- del Libre Pensainiento, La Tronada Ei..
t r e el fastuoso sacerdoc o p a g a n o ni en- luis DE PAZ, y otras p u b icacioneá i n f a -
t r e los p o t e n t a d o s de su tiempo; bu.scó- mes, y nauseabundas.); .
les e n t r e ei pueblo h o n r a d o y trabaja-
¿Pero puede h a ' e r a ' g o m á s infamo
dor, de d o n d e salen las falang'es refcr-
y nauseabundo que escribir tales atro-,'
mista.s, que todo lo sacrifican por la
cidades:-". Solamente lo concebimos, au-,
idea que defienden, sin que ni el marti,-
torizándo'as la firma de un p r e s b í t e r o .
r i ó l a s intimide. La, verdadera fé y la
¡(^ué contrasentidos! / q u é a b e r r a c i o - -
abnegación por la idea, solo se anidan
n e s ! /'Dónde enseña, el Evangjdio cris-
en el cora5:ón de los que sufren, y estos
tiano á tr-ttar asi al prógimo;-' / N o es-
pertenecen á !as más liuinildes clases-
tablece eomo primero- y fundamení.-d
.--ocia les.
precef'ío el de.íí/'/iür (i Dios y alpróyi-
(v)ueel pueblís, que los desh:;redados mofiQüioé s^i-rnisntii'í ¿Eu qué jiai've de
de la fortuna tno se remonten á esferas vuestro escrito V, C. y P.,^ se re-'¿eluu-
elevadas á donde no son l amados.» Eso los sentimientos que preconiza y •
quieren sus explotadores los déspotas, p r o c u r a i m b u i r aquel sublime p r e c e p -
p o r q u e a s í seguirán tranquilam-rnte do- t e ^ En n i n g u n a ; por eso l a s d o c t r i n a a
minando. Ahi duele, tiranuelos; ahí q u e de v u e s t r a s pr-o-pias/ palabrao s^s
está el s.'ícreto del imperio del roma^ delticen uo son cristianas, .-iuó p u r a -
nismo. mente romanas, esto e<, las q u e e l (.!ris-
(¿ue porqne «no somos teólogos, ni to vino á combatir y en toda.s sus p r e -
filósofos, ni jurisconsultos, ni ií.sico-ma- dicaciones y coa todos sus hechos con-
temáticos, ni naturalistas, ni Uteratos, denó; por eso el romanismo no es m á s
ni nada que á esto se parezca,;, no po- que u u a mistificación, y c o n t r a ella .-o
demos ser libre-pensadores, dice usted,. levantadLibre-Peusamiruto. Los\er-
EL mh DE PA.Z

fladeros apóstatas no son sus partida- t ú , célibe voluntario, egoísta de profe-


rios que predican y ri'ocuran practicar sión, (:cómo te atreves á h a b l a r m e á m i
aquel fundamental precepto, sino quie- dtí virtud, á m i , que d^ la m a ñ a n a á la
n e s , olvidándolo en át) o'utü, t r a t a n á noche a r r a n c o de rudo y útil trabajo el
sus h e r m a n o s como habéis t r a t a d o á sustento de m i . h o n r a d a esposa, y d(t
los libre-pensadores. mis cinco hijos?
, P u e s liéabi que p a r a pensar así, p a r a Tú pasas las noches roncando como
h a c e r e.se racio:iuio y apUcarlo á las u n mostrenco, d spnes de dormirte s a l -
religiones que dicen una cosa,y susnái- modiando por rutina u n a oración insul-
nistros practican o t r a , no se necesita sa y ridicula: yo duernno dé un solo ojo
ser.teólogp, ni filósofo, ni j u r i s t a , n i y de un solo oido, atento al llanto de
matemático, ni bterato, b a s t a dejar al luis p e q u e ñ u l o - i y á sus movimientos
•pon iamiento eu libertad p a r a discernir .mas leves. Tú c o m e s b a s t a h a r t a r t e , re-
y entonces ¡-e sacude el y u g o d é l a s focilándote á solas efi u n t a r las salsas
creencias a b s u r d a s que s e n o s impusie- picantes que t e excitan el paladar a l
ron siu contar con nue^stra voluntad ui b u e n Valdepeñas: yo reparto entre mió
con la razón que se nos dio p a r a C O ' H - h i j o s i n i ración, y n u n c a creo hacerlo
prender, c o m p a r á r y j u z g a r . P a r a tener equitativamente, sino cuando de las sie-
libertad de pensar I9 único que se ne- te partes que de ella hago, la mia r e -
cesita e s q u e r e r ejercer esa facultad; y sulta la m á s chica.
como todo h o m b r e e^ u n ser p e n s a n t e , Tú recibes del Estado un sueldo: y o
bástale la voluntad p a r a considerarse p a g o al Estado u n a módica c o n t r i b u -
iibre-p -nsador. ción, en proporción á m i ; escasos r e -
Pero no nos c o n t e u í a m o s c o n la m e r a cursos; Tú eres sanguijuela del cuerpo
operación mental que nadie puede i m - social: yo soy « n a p a H e mínima, p e r o
pedirnos, sino que a s p i r a m o s á mani- u n a parte, del alimento de ese cuerj'O.
ÍHstai'la; y aqui e n t r a lo que q u e r e m o s , Si llega el ca«o soy llamado á su defen-
que será m a t e r i a p a r a otro articulo. sa, t ú resultas siempre defendido. ¿No
está toda la virtud, y el m é r i t o todo de
mi parte? ¿No está de la t u y a toda la
«A UNO DE T A N T O S . vileza que resulta de la pasividad y de
la inercia cuando el deber exije obrar?
Ni como h o m b r e , ni como ciudadano
Entiüiulalo quién deicc. puedes á mí, en p u n t o á actos de ver-
•, ¡Basta yá! ¡Ni u n a p a l a b r a más! ¿Tú d a d e r a v i r t u d , c o m p a r a r t e , y ¿te a t r e -
jiablarrae á m í de virtud en el tono que ves á reprenderme? ¡Cinismo es nece-
lo has hecho.' ¡Pues, qué! ¿piensas m i - sario! M a s t u cíni-uno pudo pasar, mien-
fierable que la virtud es u n a p a l a b r a t r a s cobardemente la m a a se humilló
h u e c a , que la v rtud. se vincala á u n á tusplauta.s, contentándose con m u r -
oficio ó profesión c o n n la t u y a , que la m u r a r á t u s espaldas de t i . H o y cs otra
virtud e.s patrimonio exclusivo de t u c o s a . Hoy la p a l a b r a es de todos, y á t u
casta? ¿Quién te h a pue.sto á t í p o r p a l a b r a d e a r r o g a n c i a y mentira, opon-
m a e s t r o de vii'tud y censor del vicio? dré la mia t a s d u r a y varonil come sea
Otro como tú, esplotador de la h u m a n a n e s e s a n o p a r a d e s e n m a s c a r a r t u s ar-
estupidez. teras m a ñ a s , h a s t a q u e con-iga que t o -
,- Vamos á cuencas. ¿Es virtud el celiba- dos te conozcan como te conozco y o , y
to? N o : mil veces nó: el cebbato es la todos desprecien como yo te desprecio^
coHsagraciondel egoísmo,la c o n t r a d i c - y, lo que e s m á s , q u e todos, como y o , te
ción d ; la natur-dli'za, la ofensa m á s cierren e s t r e c h a m e n t e s u bolsa. / A h !
g r a n d e que puede h a c e r s e al creador, el dia en que esto suceda, que sucederá,
ia injuria más atroz á la mujer. P u e s , l te emplazo, Entonces veremos si hablas
É L IRIS m PAZ.

t a n gordo como ahora, y sobre todo .si animosidad en sentido de inteligenciaj


tiene.s tan gordos los mofljtjs, que .se á cuanto constituye u n a profcsioit de-
liincbán cou los ochavos que merodeas mocrática, pi debe h a b e r sjdo s a s t r e ,
eh los bolsillos de los crédulos. ni sentir tales aficiones. Pero amigo
¡Qué! ¿té parecen ásperas estas pa- inio; /qué escrito tan especia'! Dos ve-
labras;-' P u e s vete a c o s t u m b r a n d o , á ces lo he leido, y confieso mis cortos a l -
ellas los oídos, que m á s e n é r g i c a s ias cances. No lo entiendo. Creo que se
has de oir. Has excedí lo el límite de lo propone, demostrar que los libre-peu-
s o p o r t a b ' c p o r c o r t e s í a y educación; tus sadorés de Huesca no háu ejercido Ca-
r a b a n e r i a s me dispensan de to&o y lo ridad d u r a n t e lá invasión de la ú l t i m a
h a s de oír todo. Pensabas, b i e n i o sé, epidem á, cuyos,honores pertenecen á
que metiéndote eri un fangal, serias, los catóhcos, merced ál;?. iniciativa de
i n e x p u g n a b l e ' Yo te d e m o s t r a r é que te u n a bendición del .señor Obis -o ¿Yqué?
h a s e n g a ñ a d o . ¿Qué me llamas?¿.ipó.s- Ni soy.de Hue.sca, ni he estado en olla
táta? ¿Y crees iiisu'tarme con eso, des- d u r a n t e la calamidad, pero si he oido
dichado, cuando ano t a t a r de ti y de en Z a r a g o z a , relatos que mi han con-
las trapacerías de que vives es la m a y o r moy do hechos por personas, si uo re-
h o n r a del m u n d o , embaucador de g e n - fractarias, por lo m nos indiferentes a l
t e sandia? ¿Qué me dices? ¿Qué soy iin libre-pensamiento. Algunos de e l o s
p e r t u r b a d o r de la sociedad? P u e s á o r - forman eti el numeroso g r u p o de Cn-
g u l l o tendría moverla eñ masa, áf. a l t o úó lieos á lafuerza, por la iafiueaciacle-
á bajo, p a r a q u e a p l a s t í las viveras c o - rical entre sus familias, n:;áscara.s que
mo íú, que la envenenan. ¡Si.' No c r e e - se de pojarán de sus caretas en cu lu-
re ser verdaderamente virtuoso h a s t a .to la a u r o r a de la libertad y de la j u s -
p e r s u a d i r á todos los explotados por t í ticia, s u s t i t u y a á las tiniíbías de la n o -
y los t u y o s de la necesidad de suprimi- che de la superstic on y del fanatismo.
ros y si os resistís, a c a b a r o s . . Y quiera ü , o s , que esto suceda m u y
pronto.
Y''o con la t r a n q u i l a calma de la razón
discutía. Tú, impotente eu este t e r r e - , El tal pre.5bít3ro, se conoce que es de
no, acudes al insulto, y al escarnio, y á l o m a s fino en su clase. B a - t a f e r r e l
Ja desvergüenza, cuando la más v u l g a r como comprende la. •^aVdhra.Jllanlropia
prudencia te aconsejaba callar ó h a b l a r p a r a j u z g a r l e en su valor. Lástima que
comedidamente. Está bien: con la v a r a la .Academia, no le h a y a consultado p a -
que mides serás medido. ¿No tuvo H é r - ra a u m e n t a r nn.as lineas, al D cciona-
cules que meterse .en un ceuegál p a r a ric. /Si será ñláncropo el presbítero.'
m a t a r la serpiente? P u e s un dios, nada , ¿Pero creerá el buen señor., que es-
menos, autoriza la conducta á que me cribe p a r a el Cougo;^ No de otro modo
o b h g a tu descaro.» puede m a n t e n e r ,la estupenda afirma-
ción de que los libra-pensadores ven e n
{De £/is Dmmic.ilss del Libfe Peii-
un ser que sufre un ff!i/áíZi{ dobado de
samienlo)
inteligencia, y los católicos iia honúre
eoniplelo Id como Bios, lo ha hecho.
,1" en efecto; e.sta úllima afir.iiacioií,
Sr. Direclor de É L lius i)E Vkt.
foriha .el .proceso del Catolicismo, le-
Queridí.^imo h e r m a n o en creencias y yendo en las páginas d; la historia los
a m i g o : Recibo h a c e p o c a s h o r a s l a nue^ centenares de m u l a r e s de víctimas a s e -
Va hoja del raro presbítero V. C. y P- sinadas en el »k'íJ¿í¿o C-Uólico p o r e l fa-
jSe me ocurrió en el p r i m e r momento natismo reí gioso; implacables v e n g a n -
u n refrán m u y conocido; el de que «m zas continua las en infames t r i b u n a l e s
€3 mal saslre el que conoce el paño.» Ve- y crímenes horribles ideados y tenaza-
to ¡10 lo aplico, p o r q u e . el tal d a d a su m e n t e pro"?, eguidos por hipúcri'tas \Í<i
EL I R Í S DE PAZ

cscu%,cíos con el disfraz de la paz y que a p l ' q u e á e.sto,s casos l a p a l a b r a ca-


m a n s e d u m b r e c r i s t i a n a s , h a n inspirado ridad, como la p u e d e entender! N o
siempre los ojeos sangrientos en que creo necesario añadir u n a p a l a b r a á
h a n destruido como á fieras, á los h o m - este escrito: las ocho c o l u m n a s p u b l i -
bres hechos por Dios. cadas por V. C y P . sa limitan á decir
No sé si bis libre-pensadores de H u e s - .1 que ¡no s a b e m p s q u e ! Unos c u a n t o s
ea, h a b r á n elegido e n t r e los euferaios • dealice-i al alcance de mojigatos de sa-
á quienes han socorrido, á,los más feos . cristia; nada.sório ni formal p a r a h o m -
ó bonitos á h o m b r e s ó mujeres, pero bres, que. am/in la verd^td y la j u s t i c i a ,
s e g ú n la,afirmación del p r e s b í t e r o , la buscando.cpntrc,ye.rsia de donde, b r o t e
caridad en nosotros se subordina, á la 1 uz.
cuestión de belleza y en estas m a t e r i a s P o r tanto amigo director, croo que,
debe ser. aquel señor m u y i n t e b g e n t e y ha perdido terreno, tiempo y a u t o r i d a d
práctico. Espero con curiosidad la con- el travieso escrito. Le r u e g o á V. m e .
testación de ustedes á t a n p e r e g r i u o • r e m i t a lo que publique, p u e s es i n d u -
relato. dable que tiene g r a n deseo de e.vhibír-
También su t r a v e s u r a , hace aía,j-des se. P e r o sí sus escritos son como el,
de ingenio, respecto a l a s suscriciones. ' presente no. h a g a n ustedes caso. S o n
Nos dice u n a cosa m u y nueva, Que no ' ladridos del g o z q u e á la luna que en
llegan á su destino las recaudaciones n a d a influyen p a r a la m a r c h a de la h u -
\mvs,.inundados, arruinadas, epidemia, manidad.
dos etc., pero esa etc. tan lata, e n c u b r e Zaragoza 28 de O c t u b r e de 1885,
u n a partida que á todo el m u n d o consta UN KSIUKITISTA..
que ha tenido aplicación. Me r fiero á
los cepillos a m b u l a n t e s , á las suscricio- — : f.'
ne.s r e n g i o s a s , c u y o s ochavos, se han COMüNlC.KC.iON E.S üLO,S E.SPÍ RITU3.
convertido en plomo y en pólvora, di-
nero.enviado m u y religiosamente por ; Sesión del1:.de Enero de 1885.
c¡erto,'para cambiarlo en fusiles, y en
(Médium Q. L.)
cañones, que han d.-jado impresos en la
historia, como e s t i g i t a s a a g r i e n t o , .^os Coba.rde, cobardp y traidores todo,
)-ecuerdos'dp,.01ot, y de Iguzquiza; dp aquél que á,]a l u c h a e n t a b l a d a . n o acude,
l\Iontejurra, del Norte, del Centro, de presuroso á d e b a t i r . Cobarde el que.
todos los p'untos en fin, donde ol fema- por tempr á vanas nirab'daJes deja de
tismo se ha en.señoreado, l e g a n d o á la prestar su concurso á la. obra rege-
posteridad,, los. nr-landos c r í m e n e s de nevacióu. Cobarde el que estando en el
fratricidio ejecutados á s a n g r e fría, con fragor de la pelea se retire desale.itado
l)remeditacion y alevosía por los que porque, vé h.echo trizas el;lábaro d..e su
hoy mismo, no sat sfechos todavía con redención. Y / a y d c l cobarde! ¡ay del
disponer de.las conciencias de los .seres traidor; N.o el cautiverio, de u a quin-
débíles.no bastándoles el m a n d o que qnenio.elque 1-3 a g u a r l a ; n o . e s el h a m -
disfrutan, no conformes con el bienhes- b-re, n i l a sed, ni la \ este, ni la i n m u n
t a r que poseen aun aspiran á más; pre- dicia míitcrial lo que le espera; es el
tenden_^enc«nder de nuevo las luchas alejamiento de su centro, la parálisis.,
n a u s e a b u n d a s entre españoles, entre d-! sus fuerzas, la negación de.su ser.
h e r m a n o s , e s t r e padres é hijos, y acá Decidme fino: la lucha entablada ¿no,
b a r de destrozar este suelo privilegiado es la lucha d.i las idea.s.?Silo es, ¿ p u e d e
])or la n a t u r a l e z a p a r a satbsfacer las p e r m a n e c e r s c inactivo en medio del
ambiciones m á s infames, los odios más combate? Y si p e r m a n e c e , ¿se e s t a r á eu
encarnizadosy la ra|-acidad más asque- su propio centro? N o , mil veces no.
í c s a . Aconsejamos al buen p r e j K t e r o ,
Líl ideología fué, cs y será siempr^;
- .7.

G\ astro rutilante qué a l u m b r a r a á to- \ «Oido á la caja, h e r m a n i t o s , que_^o^s


fias l a s h u m a n i d a d e s conduciéndolas a voy á dar|]una g ü e ñ a noticia. ¿Sab i.'s
los pies del solio eterno do aquella ra- cuántos curas, frailes y níoiijas i^e han
dica. .. , ,, dejado caer s o b r e e s t á p o b r e España?
, ¿Qiñén es Dios? líl ideal.—¿Quién es j Pues una^friolera.
,el .espíritu,?. El ideal.—¿Qué son los • • Cura-!,, . . . '420148 .
m u n d o s habitables y habitadp.s? El B^rrendo-i. . . ., I.IOÍ;
ideal.—¿Qué es el amor, q u é el p r o g r e - ; Mcnjitas. • . . 14.72.')
so, q u é la caridad, q u é e l s a b e r ? E l ideal '-
y solo el ideal. P p r él se conciljpá Dios,
Total de b o c a s . " I - óv 879
p o r él se concibe al,espirH.n,.:á.los m u n -
¿Y Sabéis lo que p a g a J u a n T r a b a j a
.dos, al progreso, a l a caridad, al saber,
por el [ ienso de-^ste , g a n a o ? P j e s na
á todo cuanto el espiritu puede aspirar
.para l a b r a r su p r o g r e s o , puesto que él •. más que la friolera,"- dz[cnareK¿'i y dos
es la dignificación de su inteligencia,la* millones y medio dc pésete jas. ¿Enten-
dignificación de sp propio s e r . diste la tona?»

N o se concibe, n o , h e r m a n o s queri- Como quiera q u e la noticia no p r o c e -


,dos, n i n g ú n acto de la vida real,ni nin- de n i n g ú n picaro hbre-pensador, ma-
g ú n presentimiento de la futura, sin són n i espiritista, sino de n n periódico
, q u e antes su fotograbado h a y a servido' acariñado entre l a s m a s a s p o p u l a r e s , y
de croquis p a r a q u e el espiritu aprecie c u e n t a que'no h a c e m o s referencia á l a s
ó depr.'.cie s u s ventajas ó inconvenien- honradas4d Sr. Pidal, las damos sin
tes. comeutarics.
El ideal, si, el ideal es siem->re el pri- Estos h u e l g a n . L a i m p o r t a n c i a q u e
m e r factor en la redención h u m a n a . El e n t r a ñ a el asunto, y el relieve que r e -
i d e a l e s quien nos lleva á prever dias salta de la comparación entre los dos
vsiij ocasQ.y a u r o r a s sin nubecillas, en insertos, bien merecen p r e o c u p a r á los
l o s q u e n u e s t r o espíritu, ensanchándo::e que ardientemente anhelan la libertad,
á la vida de las bellezasy las a r m o n í a s , el progreso y la justicia, ¡Hay m u c h o
adquiriera,.fuerzas para conquistar el desnivel e n la balanza, donde se pesa l¿i
'/más allá.' eterno, q u e e?i ©«da u n a de instrucción y el interés dt; que esta ins-
s u s etapas hácenos m á s felices, doble-, trucción no eche raices,'
m e n t e venturosos. ÍQÍÍO qne í!índcm\
;Av.'... Desgraciado, desgraciado d e i
X
a q u é l que, á la l u c h a p o r el ideal, n o s >;
tCiíia la espada y le defienda con heroico^ L a mestiza unión, siguiendo.su pia-
tesón, ccn firmeza inquebrantable.' dosa cost u m b r e d e m altrat a r .aJprógimo
NARCISO. se ocupó de los libre-pensadores y m a -
><..... sones de H u e s c a al h a b l a r de la situa-
ción sanitaria de esta c i u d a d , y a hacién-
, P a r a solaz de núP.:tros lectores, co-.
dolo «por boca de ganso,» ó de corres-
p i a m c s d e El Cencerro los dos sueltos
ponsal m.estizo, que es lo m i s m o , y a ofi-
s i g u i e n t e s q u e se h a n publicado m u y
ciando p o r c u e n t a p r o p i a , p r e o siempre (
recientemente!
p a r a desfigurar la verdad, p a r a zaherir 1
«Hay en E s p a ñ a 1.273 m a e s t r o s de insidiosamente, y p a r a a t r i b u i r á los
; escuela, cuyo h a b e r diario n o llega á d e m á s p - r v e r s a s intenciones, j u z g á n -
35 céntimos. E n cambio h a y m u c h o s dolos capaces de las perfidias y d e l a s
obispo» que tienen de r e n t a 9,12 y has- indignidades q u e solo c a b e n en u n m i -
U a 14.000 duros ¿Qué dirá de iodo esto serable mestizo.
la mano negrifí»
L a conducta dc n u e s t r o s ..amigos. Iqp
Ubre-peusadores y l o s m a s o n e s , d u r a a
EL I R I S DE ?J^. 8

tplas j-a?ad!Ls calami<^osas c i r c u n s t a n - N a z a r e n o ' e n su m i s m a capilla. Y' deci-


íáiis, en las q a e después d© todo no hi- mos cí.'j.Ji'fo no porque, lo h a y a hecho
rieron, m á s que poner en práctica el fun- otro santo cualquiera y se lo a t r i b u y a n
d a m e n t a l principio de la, ruATEnNm.vD, á ó L q u e . m i l a g r o s c o m o ese, HO d i g o J e - -
q u e d a g r a b a d a en, los testimonios de sus u n mi'aistro cualquiera es capaz de
g r a t i t u d manifestados directaniente h a c e r l o s / s i n o que el c u a d r e que lo p a -
por los desgraciados ú quienes tuvimo.< t e n t i z a está colff'ulo en el vc.úibu'o de
qcasiones de socorrer, sin hacer alardes lac-apdla. como p u d i e r a , y q u i l a s debie-
de n i a g u n g é u e r o y a t i ntos ú n i c a m e n t e , ra, estar en o t r a parte.
á hacer el bi"n i or el bien¡nbsmo. Como, P e r o dejemos el c u a d r o allí, qu©
ftjte desinterés no puede c o m p r e n d e r l o cuando lo h a n puesto sus razones ha-
La Union, no p e r d e r e r a o s e l tiemipo en brá y llagamos su aescripcion. ;(¿uién
contestar al explotador de la.s creencias sabe! Tal vez intenten a v i v a r l a fe d é l o s
y mistificador de las ideas y e m b a u c a - tibios y h a c e r reir á los crédulos.
dor sempiterno, limitándonos á consig- S o b r e campo blanco se e n c u e n t r a p e -
n a r n u e s t r a protesta, qne es la p r o t e s t a g a d a con e n g r u lo u n a e s t a m p i t a de J e -
da u n a conciencia Insnrada, c o n t r a los s ú s N a z a r e n o cortada sin d u d a de a l -
a t a q u e s de la desdichada w e í f e « , que g ú n r o m a n c e de esos que los ciegos
sólo nos inspiracompasión y desprecio. venden por las callos. L a e s t a m p a se
X h a colocado en el á n g u l o superior iz-
Tomamos, de I M LUZ: quierdo del c u a d r o sin d u d a p a r a dejar
"¿Saben u.stedes á cuanto asciemle la espacio suficienteá u n f u r i b u n d o m o n s -
cantidad recogida ú l t i m a m e n t e , eu que truo que al parecer tn ne figura de b a r -
la 1 este y la miseria diez.man á E s p a ñ a , co con .sus p a ' o s , volas y cañones q u e
como limosna para el P a p a ? P u e s imda d a r i a miedo á la misma Ale:nania, si lo
m á s q;je á 20.252-85 pesetas. Y el P a p a viiuya..
las ha recibido, natui'almente. En c a m - P o r debajo y co-no si dijéramos en
bio, ¿cuánto dirán ustedes que b a dado el fondo de la r.nar se lee:
Su S a n t i d a l j a r a s-iS'amados coléricos A hiendo sido de por ta do á M a r i a n a
de España? P u e s v a y a n ustedes escri- «Antonio. Olmedo e m 1874 se en C o m e n -
biendo ceros », do s u m a d r e á n u e s t r o P a d r e Gesu y
Y dice la m i s m a revista: bino el 19 de Agosto de 187
fiEl P a p a h a decretando la. nulidad de 7.
Tip matrimonio y concedido dispensa E s t a m o s s e g u r o s de quo si n u e s t r o
p a r a cti'o. P a d r e Gesu se ap rcibe de lo que iban
«Los derechos devengado.^ ascienden á b a c e r con la Ortogr^afia CastcUanano
á u u niüloa de ¡ e s e t t s por la p r i m e r a hace el milagro.»
y ciento veinticinco mil por la s e g u n d a . [l)<i la Razón de Morón.)
«Cu.yas cantidades son e x a c t a m e n t e
las señaladas en la tarifa que el Señor
J e s ú s estableció para estos casos, cuan- EL ESPIRITISMO
do dijo á sus discípulos: «Graciosa- refutando los errores
m e n t e recibisteis, dad g r a c i o s a m e n t e . del
N d poseáis oro, ni plata, ni dinero en CA TOLIQISM O ROMANO.
vuestras cajas.» por
Y como el P a p a es el Vicario de DoÑ.v. AM.ILTA. D O M I N G O Y . S O L E R .
Cristo De venta en la admin¡st>ración de e s -
t e periódico.
X
Precio, 2-50 pesetas.
«Vean n.sti'des el siguiente m i l a g r o
K^-i le Im coltjaíh á la, imágeii de JCÍJÚS Jmp. mm'M E n IKIS.,
Ai\0 111. Huesca 15 dé í\oviembi'é de 1885. JSÍÚM. m:

PERIÓDICO QtJINCSNAL E.SFIP.ITÍSIW, ,.

ÓRGANO DE LA SOCIEDAD SERTOiliANA DE ESTUDIOS PSICOLÓGICOS.


PKECIO DE SUSCRICIÓN. PUNTOS DE SUSCRICIÓN,

, Bn Rnesca, t r i m e s t r e . . . • 1 / 3 PCíctaa. En l a R c d a c e i n n y A d m i n i s t r a c i ó n . C o s o - a l l o n á
i u e r i i de Huesca, idem. , . 1 0 0 « njoro 17, y o;i Jf^ n.il]e.d(í CanoUa.s n i u i i o r o 13.
líu C u b a T P u e r t o R i c o , i d e i n . 2;0fl » Kn Xárafroz.-i, l i ' ) r o r Í a d o M a y n o u , e a l l e d e 1 s K s
K x t n i n í T O . i d o m . . , • .1.. 2 . j » , » . puela.'! P i a s . nViiuero 11. .. • . ' •••

Z « correspondencia se dirigirá á don Domingo Monreai, Huesca.

NUESTRA CONDUCTA. . gla g e n e r a l , no vamos á est? últiroo t e -


rreno mas que cuando, somas h o s t i g a -
dos, c u a n d o á ello nos obligue el a d -
En USO de u n perfecto derecho que la
versario.
vigente legislación g a r a n t i z a á todos
los cspaiiole.s, venimos al estadio de la . H a s t a ahora uo h e m o s tenido enfren-
prensa p a r a definder en E L I R I S D E P A Z , te m á s que á los católicos, mejor dicho
.órgano oficial ([t\a• SociedadSerioriana los romanistas, quienes siempre q u c i n -
de esludidspsicoiágicos. legalmente ccn - teiitarou combatirnos, no lo hicieron en
íituida, las doctrinas que esta profesa el vasto campo de la discusión r a z o n a -
y desde su fundación se propuso propa- da, sino recurriendo al ultraje y al in-
g a r . Defensores al propio tiempo d e la sulto, en cuyo terreno j a m á s les hemos
libertad de pensar,re.spetando á losque seguido hi les seguiremos. Saben d e
mantip»en ideas y- opiniones contrarias antemano que alli, no nos h a l l a r á n ,
á nucsí-o credo y á e s a h b e r t a d , l a s h c - a u n q u e estamos sie:nprc dispuestos á
m o s combatido, dispuestossicmpre a la discutir,
razonada discusión, y ofreciendo con ^ : Á ' j u i c i o , del lector imparcial dejar
nobleza nuestras columnas al adver- mos que aprecie nuestra condiicta y lu-
sario. de aquellos adversarios, nue sólo saben
Si fuimo'-- iiaycroñ al ocuparnos de Ic disputar y ofender, con lo cual no c o n -
que creemos que cs cl error, jamiis he- siguen m a s que perder terreno y g a n a r
mos olvidado el respeto que las perso- descrédito a u n á los ojñs de sus misinos
nas nos merecen, en el mero beclio dé partidarios. Nosotros nos a l e g r a r í a m o s
ser hombres,, y como tales, prójimos de que persistiesen.en ese c a m i n o , p o r
.níiestros. «Odia a! delito, y compadece .loqiie:Gon ello vamos g a n a n d o ; pero i).
al delincuente.» (.Combate al error y ese sentimiento egoísta .se sobrepone cl
respeta á quien de b u e n a fé lo profe- de la caridad, y por eso deseamos q u e
sa.» Atentos á estas máximas, qúe son déjenlos tortussos senderos p a r a i c a r r
v e r d a d e r o ! princivios dí3 inoral uni- char por la ancha y éspédita vía que r o
versal, procuramos a t e m p e r a r n o s s i e m - debe perder el escritor .que e p algo se
:pre a e l l a s ; y aun tratándose de.ideas estima. Bicho s-á estV;,, pues, que á p e -
n u e son opuestas á los nuestras, pocas s i r de c u a n t a s agresiones nos dii-¡ja<jl
veces parte de nosotros e l a t a q d e , pues R o m a n i s m o , no abaiidon?)remos l e s
<iainos siempre preferencia á la cxposi- propósitos que nos henios traviado y s c n
«ión sobre la impugnación: queremos la n o r m a de n u e s l r t conducía.
mas bien exponer nuestras doctrinas,
que i m p u g n a r las contrarias. Por re-
=«=M0IJ©3!»IIC»='—....
EL m i s L E PAZ.

LID,RE P E N S A M I E N T O ca la siírnificacion de las p a l a b r a s y el


'' Y R0M.VM3M0. sentido ó alca:ice de las cosas, y d¿ ahi
ia serie de di>lates que forman el escrito
AI presjUepo V. C. y P. á que contestamos.
IIL Respecto á la luz aportada al m u n d o
re:-igioso, filos'fico, científico,político y
Despue.s de ''.staiupítr algim.os dispa- .social, que supone iluminado por la
rates respecto á la libertad de pensar, Iglesia (¡Buen iluminador está el Ro-
y frases ofen.sivas p a r a lo.s' libre-pensa- manismo. sino es en ¡as h o g u e r a - de la
dores, dirigiéndose ¡i ¡os quf>de tales horrible luquisicion.'), hablen la histo-
blasonamos, p r e g u n t a : «¿Qué quieren ria de ¡os progresos de la humanidad, y
usíed"S"<;) la c u l t u r a actual de los pueblos llama-
Al c o n t c s t a r s e q u e n o aspiramos m á s . dos católicos. Si el cristianismo tuvo
que «á destruir el Catolicismo y d a r fin grand-' infla-meia (negada, sin e m b a r -
á la santa Iglesia de Dios,» se equivoca g o , por muchos filósofos) ( n la nrarcha
lastimosamente. En primer l u g a r , por- de la civilización, el Romanismo h a
que el l i o m a n i s n o no necesita quien le sido, es y será conístante r e m o r a , como
a y u d e á d e r r u m b a r s e ; p a r a t a l e m p r e s a toda idea intransigente y toda institu-
bástanle sus errores y sus exageracio- ción estacionaria. Así, p u e s , lo que real-
nes, su espiritu verdad r a m e n t e anti- laenta no imede t o m a r s e en ser o, no
cristiano, y sobre todo los campeones son las afirm.ac ones d é l o s partidarios
t a n de.sdicliados como el V. C. y P . , q u e de' Libre Pensaaiiento, sino los dislatos
con sus furibundos escritos es capaz de del defensor del Romanismo que quiere
desacreditar la mejor de las causas. propinarnos un loquero p a r a que «dé
A d e m á s , en lo que de d e s t r u c t o r a s tie- cuenta de tan audaz insipiencia y pira-
n e n las ideas que [u-oclamamos, n o se midal boberia» (lenguaje neo-católico
dir gen e^ elusivamente contra u n a i g l e - ó romanista), como en nosotros supone
sia. una escuela, ó u n a secta d e t e r m i - el comed do presbítero. El es quien ne-
nada, aspiran á que el h o m b r e se eman- cesita que alguien ponga coto á sus
cli)e de todas las supersticiones y todas trasgresiones del sentido común y le
las e.sclaviíudes que aim pesan sobre ensene á t r a t a r al prójimo. y;.i que no
los pueblos. P a r a esto no q u e r e m o s ni con caridad, porque e s t a l a desconoce
necesitiinos más que instrucción y li- el r o m a n i s m o , cuando menos con la
b e r t a d . Que el que vive en la oscuridad cortesía del h o m b r e bien educado.
a r r a n q u e , como nosotros lo h e m o s he- También nosotros debemos concluir
d i ó , la venda que le t a p a los ojos; y el aqui por hoy, dejando p a r a otro articu-
que se ha dejado mianejar cual un a u t ó - lito la contestacióná la ülti:na p a r t e del
m a t a , p o n g a en j u e g o su voluntad y su escrito que nos ocupa más tiempo deJ
razón p a r a o b r a r . P e r o , e n t i é n d a s e bien, que merece.
sin imponer á nadie forzosamente ideas
ni creencias determ nadas; por eso no
h a y sectarios en el Libre Pensamiento,
p u e s en él caben, y de hecho están,des- ¡HIPÓCRITA!!
de el materialista ateo h a s t a el crist-a-
n o racior.alista ó espiritista. De rodillas ante el altar del Crucifi-
Pero nuestro i m p u g n a d o r , que des- cado, con los ojos fijos eu la t i e r r a y el
conoce absolutam nte lo que es la h - p e n s a m i e n t o . . . ! quien sabe dónde está
bertad de pen<ar, pues no concibe ni t u pensamiento! r-zas ó m u r m u r a s al-
concede que s e p u e d a p e n s a r r e c t a m e n - g o así como una oración.
te fuera de las imposiciones a b s u r d a s De vez en cuando golpeas el pecho
tlg una relig'iou determinada, t r a s t r u e - C O H tu m a n o , q u e d i t o , m u y quedHo, CQ-.
EL i P J S BE PAZ.

iTio temeroso de hacer n u d o . Tvíás bieu Crees tener pat .>nt,e de- buen ci'ist a -
qiie implorar perdón, p.irece como que no porque haces chras de caridad ]¡VQ&'
bu.scas en fl lado izquierdo de t u cuer- tando al cincuenta por ciento? C u a l -
po algo que no .sientes latir, como si la quier avnricioso hace m á s f a m r .
frialdad de tu alma inseasib'e hubiese Repartes al tlia unos cuantos céiiti-
paralizado el n a t u r a l moviinicnto de íu ' mos entre los pobres que te i m p o r t u n a n
cora;con. al paso, y lo p r e g o n a s con ^v.u voz y
¿Vienes á pedir misericordia, ó á cal- señorial desenfado. /Cualqui-_r.desgra-
cular en medio de esta soledad impo- ciado hace más y cou niejcr buena fé
nente los planes que has de poner por y no se entera el cuello de •¿11 camisa!
obra al siguiente dia.^ Vives solo, como el hongo desprecia-
¿Por qué buscas ese rincón oscuro y ble, porque no crees en el amor h u m a -
tenebroso, a u n q u e no tanto como tu no. Tienes miedo á que h a g a n contigo
ruinosa conciencia? lo que hiciste con los demás. ¡Misera-
/ . \ h ! . . . ¡Si como ves esa venerada ble salteador, eu cualquier recodo del
imág-eu del Hijo de Dios enclavado en camino crees encontrar el espía que t a
la cruz de pies y m mos, la contempla- acecha!
r a s con el látigo amenazador arrojando Y al fin... fuiste á p s r a r á donde e n -
del templo álos,mercaderes, seguro es- t r a todo el nn.iiido y á donde caben t a n
toy que no estuvieras tan tranquilo! pccos; á la iglesia.
¡Miralo! Ese fué el que sembró en el Lo que le e s c a s e a s e n la comida a l
m u n d o la semilla de la caridad; el que tronco de caballos que a r r a s t r a tu ca-
vio en el harapiento un berraaao 3'en rretela, lo eaipleas eu un p a r de velas
el poderoso un h e m b r e comolos d e m á s , p a r a a l u m b r a r á cualquier .santo. ¡Ya
el que ordenaba dar á Dios ¿o qv& es de que 5no puedes i l u m i n a r t u conciencia
Dios ij al Césa/r lo que e'.del César: el con los recuerdos deleitosos án las b u e -
que cuando le herían u n a mejilla pre- nas obras, q u e m a s incienso en el a l t a r
sentaba la otra; el que partía su pan de la fé! E r e s digno de tí.
con t i necesitado 7 p r e s t a b a consuelo Como has hecho tanto m a l en esta
al triste. vida á q u e llamas infierno, t-; a c o g e s
^'ueJve, miserab'e, sobre t u pasad-', al templo p a r a coiUiU'ar la gloria u ;
y recorre con tu perdida meinoria los otro.
iiechos de que fuiste p¡-otagonista, y Pero olvidas que p o r m u c l i o dinero
lee en esas n e g r a s p á g i a a s que forman que eches en el cepillo de las á n i m a s , n i
et libro de t u vida. h a b r á quien después de. tu m u e r t e rece
Pasaste en un dia de mendigo á I an- por la t u y a , ni dejarás de ser m á s q u e
q u e r o , transformándote desde rufián polvo miserable.
despreciable en insolente necio. Sigue, pues, arrodillado en esas lo-
Creíste el m u n d o t u y o , porque po- sas, menos frías que t u corazsn á los
seías su dios material; el oro. Y a u n afectos mundanos, y ante esa i n i á g e n ,
cuando la iateligencia te negó siempre de qnien no te dá p a v o r porque cono-
sus preciados dones, eu cambio la e.sa- ces el artífice que la hizo. P o r encima
día hizo de tí discípulo aprovecbado. üe todo e.stá lo que ella representa, el
Con el a penetraste eu el h o g a r del purísimo- ideal del Bien, á q u e j a m á s
p )bre, robándole *;r único tesoro; de ar- rendí te culto y de q u i - n tu podrida
m a s te sirvió el engaño, de pasaporte concieucia se a p a r t a t a n t o .
tu hipocresía. Cuando llegue t u úHiina h o r a no
Hiciste u n a fa:niliade.sgraciala, des- t e n d r á s unos ojos qne te lloren, ni u n
p u é s de apedrearle con dinero el rostro. corazón que te sienta, ni u n a mano c a -
¡Tomaste l a honra at precio de las in- riñosa que cierre tus párpados á la vidt>
dulgencias.' eterna.
E L ISIfe B E P A Z

Eutó,nces...¡ p r u e b a á ver si con t u s hbre-pensadore.s m á s pequeños que


tesoros puedes c o m p r a r la tranquilidad veia Sancho á los vivientes, m o n t a d o
del espirit u y el desinteresado a m o r , en el Clavileño, en el jardín déla duque-
t a n necesarios eu esos momentos su- sa El llama pobres h o m b r e s á lo< hbre-
premos! pensadores oscenses porqne no son, s e -
No los e n c o n t r a r á s . . . ; Aunque h u n - . gun E l tiene averiguado, ni teólogos,
da todas las iglesias con rogativas! ni filósofos, ni juriscousulto.s, ni fi-sicq-
mate náticos, ni n a t u r a isias, ni litera-
J. ItoDrufiííEz LA ORDEX.
tos, y les niega por esto su condición
L e El Alabardero. delibre-pensadores, pues no puede pen-
s a r , y menos libremente, quien no tie-
n e pensamientos (!) Él dice que consti-
«MI C U A R T O Á ESPADAS. tuimos losiibve-pensadores la/ñara qv.e
se abreva en las cloacas donde vierten to-
das sus inmundicias impías (¡uf, que a s -
¡Yo siempre á vueltas con mis pres- co!) difamadoras y pornográficas, El
bíteros! ¡Los qwiero tanto! V e r uno con Motin, Las Bominieales, LAI Tronada,
la p l u m a d.; ganso en ristre, hinchados E L luis P E P A Z y otras publicaciones
Jos mofletes, los ojos despidiendo chis- infamas y n a u s e a b u n d a s (¡uf, uf!) El di-
p a s , ladeado el soÜdeo, escribe que te ce libracos, calabazadas, dar vueltas a l
escribe, y coger yo la plunia t a m b i é n , g o r r o . (Él se pone la g o r r a sin darle
pai'a darle una amistosa z u r r a , todo es vueltas), en un escrito que tiene pujos
u n o . ¡ T q n e no a b n n d a n los tales pre.s- de serio, y latinicos, y frases r e t u m b a n -
bíteros! ¡Cristo! ahora se me han e c h a - tes, espeluznantes y r i m b o m b a n t e s . É l
do encima dos (metafóricamente, por se lamenta de tener que escribir en u n a
supuesto): u n prosista y u n poeta. ¡Y hoja p a r a c o n t r a s t a r la p r o p a g a n d a
vean Vdes. que a p u r o : e.stoy como el impía, y á esto lo llama descender ; I u .
que adora con igual fuego á una m o r e - feliz, si usted no vale más que p a r a es-
n a y á u n a rubia; mi mnrena es el pro- cribir aleluyas! Él afirma que la cari-
sista, mi rubia es el poeta, todo metafó- dad de los hbre-pensarlores que soco-
ricamente. ¿.A cuál d e c l a r a r é primero rrían á los c o é r i c o s , es el anzuelo con
este dulce sentimiento que m e e m b a r - que t r a t a b a n d>! pescar á los incautos.
ga"? Las rubias m e e n t u s i a s m a n , las mo- Él, p a r a n g o n e a n d o al católico y al li-
renas ine enloquecen bre-pensador, viste al primero de t o -
das las virtudes po-sibles en la t i e r r a ,
íiloreno pintan á Cri.sto y arroja sobre el otro todos los vi-
(o á Qlinsto, como decia la Anlifona á cios, todas las malas pasiones cono-
San Roque,) cidas ea el m u n d o catóUco; que es
m o r e n a la Magdalena,
como si y o quisiera d e m o s t r a r á u b t e d e s
y m o r e n i t a eres t ú ;
que mi novia (suponiendo que yo t e n g «
¡viva la gente inorenaí
novia) as la m á s hermosa de todas las
¡Viva, viva el moreno! ¡Viva el sale- novias, y dijese, súi mostrársela á u s -
roso presbítero oséense que r e b u z n a tedes, por supuesto. «¡Vedla! sus ojos
contra el libre-pensamiento, m u y a g e - son girones de cielo; su uíiríz, robada á
n o de pensar qne hay aquí un h e r . j u - la inísina Venus de Mediéis; >u boca uu
cho que se muere por sus pedazos, por nido de amorzuelos; sus d i e n t e s de
su aquel y por su estilo torero! marfil, c m i o son de rigor todos los
El (El es el presbítero), cristiano al dientes bonitos; su gar,.;'anta, n a c a r a -
uso católico, humilde como un bajá du da, cbn tornasoles azules y rosados; s n s
tres colas, súbese á lo mas alto de la cabellos, h e b r a s de sol; y bajando: su
vorxe de t u iglesia, y desde allí vé á les talle se cimbrea como ias p a l m e r a s ei^
EL LRÍS DE PAZ.

'feLdesierto, {¿no es así como los poetas Y sino q u i e r e h a c e r m e e . s e favor no


cursis describen á sus novias?); sus m e l ó h a g a , que soy d e u n a pa.sta'ía
pies, menudiíos corao almendras y m u y b u e n a , un bendito; y puede V. ir
blancos lo mismo que la nieve. Me r e - sacando hojas hastaforraar q n a cohqut;
vuelvo después con ademán trágico y yo prometo desde .aquí.sqlemneuu^nre,
terrorífico, y continúo: en c a m b i ó l a s regalárse'a, i^orel cariño que usíedey
o t r a s , miradlas: son feas: pelos mara- me inspiran, á cualquier presbítero, e s -
ñosos y estopiles; ojos bizcos que m a - critor pedresíe, de ilae.íca ó de Lum^
nan azufre; bocazas sin dieiites; g a r - plaque.
ganta-: largiiiruchas CQ;no sogas de ALSGUE CA%-T.¡LCLARO.>>
pozo; patas de prcsbít- ro; talles de saca.
(De Uii Pe'dódico Mas ]
Parecen leonas y elefantes á un tiempo,
con unto monstruo o que dá espanto,
.que c a u s a escalofríos y repugnancia
j u n t a m e n t e . N o así n^i novia, que ins- . m LO.S PR.-VÍLE3.
pira sentimientos dulcí 1 aios como la
miel del monte H y m e t o ó como la a m -
brosía de los dioses.» Esto hace el p r e s - ¿Qué es un fridle? Un h o m b r e quo
b í t e r o V. G y P . , poniendo al catóhco come, que bebe, que vi.ste, que tiene
en las n u b e s y al libre-pensador en el una habitación. P a r a conseguir e.sta;
pozo de las hviandades, de la imp edad ¡co-sa e.vtraña! lo primero que h a c e i s
y de los crím nes nefandos (estilo de voto de pobreza. En vez de pasar la vir
predicador oséense.) da trabajando de la m a ñ a n a á la noche,
P e r o v e n g a usted acá, señor pre.sbí- como el albanil, el carp n t e r o , el la-
t e r o . Usted es un atrevido que se mete brador, etc., se le pasa pidiendo a! la-
donde no ha de poder salir sino h a y un brador, al carpintero, al albañil, etc é-
j u d í o que le s a q u e en sábado. Usted no teni.por amor de Bios, lo q u e ha de c o -
sabe que h a y u n trasquileo donde h a y mer, y beber, y vestir.
u n p r e s b í t e r o que vá por lana. UÍsted L u e g o el fraile es un z á n g a n o de l a
escribe c o n t r a esos buenos chicos de colmena social y en su boca la p a l a b r a
E L IRIS DK P A Z , que h a b l a n , /^para co n- Dios es una explotación, con que enr
batir á los h o m b r e s q u e llevan sayas.) tretiene .-u holganza.
de amor, de c a r i d a d , de paz y de p r o - El qne da á r.n fra ie, a l i m e n t a á un
g r e s o ; pero V. n o sabe que h a y a q u í v a g o que se coijvierte con frecuencia
un Canta-claro capaz de canUiclarear á en v e r d u g o .
todos los presbíteros habidos y por h a -
ber. U.-íed se ha figurado q u e p o r q u e
e n t r e los c u r i a n a s de Huesca es V. un Si el ser fraile constituyera u n a per^
s n l t a n c d l o . apenas abriera V. la boca y feccion, como pretenden los interesados,
d i g e r a c u a t r o vulgarida les de sacristía la condición del horúbre seglar, seria
de pueblo, todo el m u n d o se iba á po- uu verdadero r e b a j a m i e n t o .
n e r boca abajo, y e ha equivocado us
t e i de medio á medio, porque a q u í , u ) s
Al ver pasar por la c a l l e a n fraile,
reimos de lo que V. dice, de tal m o l o
con .sus-extrafios h á b i t o s mirando al
q u e nos cabe un p r n de á kilo en la bo-
suelo, sombrío y silencioso, lo p r i m e r o
ca; y me vá á h a c e r el f tvor de no de-
que á todo h o m b r e reflexivo se le oeu-
cir m á s t o n t e r í a s , ó de lo contrario le
r r •, es exclamar «ó ese está loco, ó lo
voy á h a c e r bailar eu la c u e r d a floja de
estoy yoy>
mis articulo-; pues a u n q u e yo no soy
maestro cn esta clase de baile, estoy
Bcguro q u e Y. apoco soa btiila.
Si (.1 fraile cujnple Sil voto de casti-
BL IRIS DE PAZ

lio merece ser liombre; sino le cumpl". cepción a l g u n a de ben:!Íicio de una r e -


n') merece ser fraile. ligión detcrmlinada.
Eduardo de Riofrcinco.
. S i al qiie'hace 1111 eiiiicj la ley le
eastiga. ¿1,10 es un contrasentido respe-
t a r al'que se kace enuco á si mismo? COMüXIC.UlIOXES DE LOS ES;'Ü11TÜS.
N o respeto, pues, má^.castigo, merece
el viito de castidad del fraile.
iSeswn extraordinciria del 21 de
Julio de 1885.
., Éñ todas las sociedades, la hez de la
población t s l a q u e h a alimentado el (Médium Q. L.)
¡^ouacato. Los apetitos g r o s e r o s , l a pe-
reza indigna, bi supeditación vergon- Cuando las necesidades apremian y
zosa, son los caminos que c o n d u e . n de- las afecciones morales deben ser susti-
r e c h a m e n t e á los conventos. tuidas por las conveniencias corporales,
cuando imprevisto incidente ó i r r e m e -
diable foco de infección e m b a r g a á t o -
. l'll asceta por vocación es un. n^ono- dos los habitantes de limítrofes r e g i o -
¡paniaco en principio; el fraile por oficio nes, q u e , llenos de pavor d e m a n d a n
es en ]irincipio un miserable. vuestros auxiUos y consuelos, porque
han visto s u c u m b i r á los m á s caros,
afectos de su a l m a , entonces, h e r m a -
,>La obediencia del fraile es u n a servi- nos queridos, a m i g o s m u y a m a d o s , s o -
d u m b r e voluiitíiria que acecha un des- lo h a y u u a e x p r e s i o n e i i todosdos labios:
potismo sin e n t r a ñ a s . ¡ C A R I D A D ! y u n deber en todos los que
de veras a m a n la luz y el p r o g r e s o ; A U -
x i u o : esto e s d e m e s t r a c i o n p r á c t i c a del
N a d a b a y más despreciable p a r a un
Espiritismo.
fí.iile que otro fraile: p e r q u é a m b o ; cc-
noccn la miseria de su condición. Pedro.

, H a y quie.n3s i m a g i n a n q u e e l c u r a
es enemigo del fraile. ¡Error profundo! MISCELÁNEAS.
Son siinplem.ente rivales, mejor dicho,
competidores.
í ace pocos dias fué acometida de u n
ataque epüéptico, en el colegio de S a n -
, L i m p ' a r á un pueblo de frailes es nna ta Rosa, una niña que há tiempo pade-
obra de caridad no menos g r a n d e que ce esa-enfermedad nerviosa. L a s m o n -
li upiar á un n ño de parásitos. jas que están al frente del citado esta-
bleciniiento d e e n s e ñ a n z a , en vez de
acudir .solicitas al cuidado de aquella
Los frailes n ó s o n una institución ex- p o b r e niña, dejáronla abandonada gol-
clusivameiite p r o p i a del cristianisi.'-.o. ¡leáiidose y revolcándose en el .suelo, y
Existen i g u a l m e n t e en las otras reli- doí-pues la m a n d a r o n á su casa, c u a n -
giones que los cristianos líamanfabsas. do aun se hallaba en estado de rigidez
Los de estas, p a r a los católicos, son y Citaba fria. En el camifio la vio u n a
unos vagos que explotan miserable- mujer del p u e b l o , q u e , m á s caritativa
Tu n t e lassupersticiones populares. N o - que las monjas, y condolida de la p c -
soír - f^-te nn::to no hacemos ex- brecilla enferma, la cubrió con un a b r í -
EL m i A i3E P A Z .

g o , quitado por el momento al hijo de La SpiTilisme. periódico de P a r i s ,


pocos meses que aquella b u e n a mujer dice que el espiritismo estiende actual-
llevaba en brazos. m e n t e en Francia sus poderosas r a m a s
Al disg.iPto que por tal falta de a t e n - por todas parte-, y añade: «Después (¡e
ciones de parte de l a s m o ' j a s recibieron haber atravesado las cir.dades má--' p o -
los padres de la educanda, h a y q u e aña- pulosas dejauílo al pasar su saludable
dir el producido por dos recados que inilucncia. lleiTa á las :nás a p a r t a d a s
les m a n d a r o n , uno diciendo que no fue- aldeas de nuestros depnríamenícs.»
se más la niña al colegio, y otro pi- La misma progr-esiva marcha acu-a
diendo el importe de una mense.alidad en otras naciones. En Espaiía no deja
que no habia terminado, y por lo mis- de estenderse también, a n n q a . ' favore-
mo e r a poner ea duda la honradez de cen bien poco las circuiístancias; pero
dichos padres. y a se n o t a r á n los progresos del E>piri-
El hecho que d- n u n c i a m c s al públi- tismo cuando gocemos completa liber-
co, (dispuestos á rectificar expoiitánea- tad y no h a y a l e s inconvenientes a c t u a -
m e n t e cualquiera in xactitud qne pu- les p a r a manifestar públicamente las
diera h a b e r en el relato que nos hizo ideas que se profesan.
persona verídica), y que nivela falta de
X
caridad, y s o b r a d e espíritu mercantil,
debe hacer pen.sar á los padres antes H a dejado la envoltura material el
que se decidan á m a n d a r sns niñas al ilustre espiritista I\Ir. Alexandre Belle-
cole,gio de monjas de .Santa Rosa. 11a- m a r e , consejero honorario d e l g o b i e r n o
. m a d o l a Enseñanza, ei. el que reciente- de la Argelia, oficial de la Legión de
m e n t e se h a n ejecutado obras de con- honor, y distinguido con otras condeco-
sideración (aun no terminadas) p a r a raciones. Desde el mes de Abril último,
llamar la atención y a c a p a r a r g r a n era presidente de la Union espiriti.-^ta
n ú m e r o de colegialas que d a r á n g r a n - francesa; amigo de Alian A a r d e c , quien
des rendimiento salconvento. En cuan- le apreciaba m u c h o , h a defendido con
to á la educación y al t r a t o , h a de d e - valor n u e s t r a doctrina, sin que su posi-
j a r m u c h o que desear un estableci- ción oficial fuese obstáculo p a r a ello.
m i e n t o donde pasa lo que hemos referi- Contribuyó mucho á la p r o p a g a n d a ,
do, p a r a conocimiento de aquelhis pa- especialmente con .su libro titulado
dres de familia á quienes p u e d a in- Epirite el ührelien.
teresar. E L lius D E P A Z se asocia á los senti-
X mientos expresados por la prensa y las
Dice El Eemócraía de P a l m a de Ma- sociedades espiritistas de P a r í s , con
llorca: motivo de ia desincarnación del respe-
<'E1 hijo m a y o r de D. Pedro Cladera, table h e r m a n o Mr. Bellemare.
empleado de la diputación, que m u r i ó
r e p e n t i n a m e n t e en Eelanitz, padecía X
u n a enfermedad recogida en el cole- L a sociedad parisiense de estudios
g i o que dirigen log jesuitas en Va- •espiritistas h a t r a s l a d a d o su domicilio á
lencia. la casa n ú m e r o 183 de la calle de Saint-
N o es el primer caso de estas extra- Denis, en la capital de la .^¡República
ñ a s enfermedades que acarrean la edu- francesa. -
cación que se dá en esta clase de esta-
X
blecimientos, lo qne observado por al-
g u n o s p a d r e s de familia, h a n retirado La Union espiritista francesahapuesT
sus hijos de la dirección de la a s t u t a to en estudio la sígnente cuestión: )-¿Hay
Compañía.); m e d i o s d e d e s a r r o l l a r l a Mediumnidad?'))
L-a citada sociedad r u e g a á todos los
ÉL ÍRIS DE PAZ,

espir ti¿tas que pidan conaunicaciones IMPORTANTE.'


sobre ese asunto y las remitan al pe-
riódice Le iS/nriiime (38-rueDelayrac-
Siéndonos imposible retnitir EL IRI3
Parií) qui; es sü órg-áno en lá prensa.
DE P A Z , á los suscritores de fuera de
X la capital que están en descubierto coii
Anunciase que pronto a p a r e c e r á en esta administración, (pue:?hay quien
Lyon un periódico de psicología y so- adeuda ¿¿es y o?ice r.riaicstres), les r o -
ciología, que se t i t u l a r á Le Spiriie. g a m o s aprovechen la época de LATE-
_ E s p e r a m o s ver en n u e s t r a redacción
ría de S a n A n d r é s , p a r a remitir el
al nuevo colega, al que deseamos l a r g a
y p r ó s p e r a vida, importe, si quieren s e g u i r recibiendo
E L luis.
X

T a m b i é n se a n u n c i a la aparición de
nn nuevo órg-ano r.spiriti.sta en jMaían-
EÍ, ESPIRITISMO
z a s / C u b a ) , con el txtiúo Fll/ue>í deseo,
refutando los errores
qwe no h e m o s tenido el g u s t o de h a b e r
del
recibido a ú n .
O A T OLÍ CISMO RO MA NO.
X
por
E n Barracas (República A r g e n t i n a ; DOÑA AMALIA DOMINGO Y SOLEU,
se ha creado ún nuevo centro de pro-
De venta en la administración de eS'
p a g a n d a , espiriti.sta, bajo la presidencia te usriódico..
del seiior Mazzini. Así lo dice La Fra- Precio, 2-áO p e s e t a s . ^
ternidad,, de Buenos-Aires.

. Acaba de ñn darse en Asunción (Pa- FL ESPIRITISMO


raguay) el p.rimer centro espiritista de Y SLS IMPUGNADORES.
aquella regían americnna, t a n t o tiem-
Obra escrita por
po encerrada Cu la. noche d a l a igno-
rancia por el gobierno teocrático bajo DON M I G U E L .SINUKS Y LKZAUN, .

el cual ha.gemído. én defensa de fi doctrina e.spiritist(í


H o r a era que allí tuviesen centros es-
cornbalida'por El Diario Católico
piritistas p a r a c o n t r a r r e s t a r los doi^as-
trosos efecíosde la abominablejnfluen- d,e Zaragoza.
Cia jesuítica, enseñoreada de la R e p ú -
blica p a r a hacerla iní'eliz.
ü n volumen de r?CO pápiuas n\ -i." •
,tíl precio de este libro e.s 6 r s . , y su
p r o d u c í s , r á g a d o s i c s gastos d'e i m p r e -
H a fallecido en Londres el sabio y sión, .'^e destina á obras de b.eneñcencia..
distinguido literato M r . M ' a l t e r W e d o n , I ) . 3 venté., en Z a r a g o z a , cu bí librería
m i e m b r o de la «.Vsociacion espiritista», de .losé M a y u o ú , Escuelas Pías, í), y
y uno de los que, con el eminente Al- cu la «Sociedad de estudios ]-.sico!ógi-
ú'edo Russel TFalace, llevaron su testi- cos, S. Voto, 8, y en H u e s c a en la ad-
monio espiritista ante la «Asociación minisfración de (.síe quincenal.
b r i t á n i c a p a r a el p r o g r e s o de las cien-
cias.»

•• •^•'ff<»twt««». liñp. manikl de VA. IIUS.


AÑO. 111. Huesca 3» dg Noyiembre de 188q, NÚM. 63.

PERIÓDICO QUINCENAL ESPIKITÍST.^,

GRG.4N0 DE LA SOCIEDAD SERTORIANA DB. ESTUDIOS


PRECIO DE SUSCRICIÓN. PUNTOS DE SUSCRICIÓN

Bn Huesca, trimestre. . 0'75 p e s e t a s . En l a R :'l,iecion y . \ d m i n i . s t v a c i o n , C o s n - a l t o n i i


F u e r a d e Hue.iciv, i d e m . . l'UO o •• m e r o I " , y c u l a l a l l e d e Cani'Ua.s u ú m o r o 13.
E n Ceiba r P u e r t o B ! c o ; i d e m . -^00 K n Zrii-.iffoza, lí i r o r i a d e . M a y m u , c a l ' . c d e 1 a B s
l'ixtranjero. ideía *2.\i)0 enfilas P í a s , n ü n i e r o

La correspondencia sé dirigirá á don Domingo Monreai, Hueso i.

L O S P R O G R E S O S DEL E S P I R I T I S M O b u y e n p o r u n a p a r t e la intolerancia r e -
ligiosa, y por otra el ridícu'o con q u e
se h a combatido y aun combate la idea
N o h a habido filosofia, ni doctrina re.- que n o p.uedeser vencida.en b u e n a b d .
hg-iosa, ni escuela política que h a y a Tal es su fuerza de convicción,puesquei
hecho tantos p r o g r e s o s como el Espiri- se apoya en el razonamiento y en l a
tismo en u n determinado espacio de demortracion e x p e r i m e n t a l , q u e la m a - .
tiempo, en los treinta p r i m e r o s a,ñQS y or p r o p a g a n d a del Espi ritismo, se d e b e .
desde su aparición. á sus i m p u g n a d o r e s . Y he ahí otra d e
E s t a nota culmiisante b a s t a r l a , p a r a las causas d e s ú s asombrosos p r o g r e s o s .
c o r r o b o r a r el carácter v e r d a d e r a m e n t e Si de u n lado tropezó, cou las p r e o -
providencial dc la doctrina que se des- cupaciones de la ignorancia y e l .
arrolla en esta época, como único va- t e m o r al ridículo, de otro h a tenido.,
lladar frente el materialismo i m p e r a n t e formidable oposición en los prejuicios
y contra el cual son impotentes las es- del llamado niundo sabio, q u e p o r regla,
cuelas espiritualistas y las religiones, g e n e r a l condenó lo q u e n o h a b i a e s t u -
que n o h a n sabido impedir la invasiqn diado ui conoc a. P e r o y a van d e s a p a -
del positibismo contemporáneo. reciendo esos prejuicio-, y en la actúa-.,
A todas las p a r t e s del m u n d o ha lie-, lidad h a y eminentes h o m b r e s de cien-
g a d o el Espiritismo, y en todas c u e n t a cia que se c a n s a g r a n al estudio espiri-
centros de estudio y p r o p a g a n d a y m u - mentai que dá por resultados la confir-.
chos órganos en la prensa. Las obras raacion d i la doctrina y de las teorías
fundamentales de Alian K a r d e c , p r i m e r expuestas como revelación de los E.spí-
recopilador de la doctrina,, espritista, ritus.
traducidas á las principales l e n g u a s , y Y d e tal m a n e r a r e impone ese e s t u - .
de las que se hf.n hecho y s i g u e n , h a - dio, que aún aquellos cientificos m á s
ciéndose n u m e r o s a s ediciones, y los refractarios, aquellos que n i e g a n l a .
centenares de libros sobre dicha doc- realidad de los fenómenos y ni siquiera
trina, h a n contribuido á la e.xtraordinar consienten que se l e s n o m , b r e l a palabra,,
ría extens'on, y m u e s t r a n de modo elo- espiritista, l a están estudiando a c t u a l -
c u e n t e sus progresos. Nótese a d e m á s , m e n t e , disfra;.ados con los n o m b r e s d e -
que el m a y o r n ú m e r o de lo < adeptos no hipnotismo, sugestión, etc. En E u r o p a
confiesan públicamente sus ideas, y sin y en A m é r i c a se h a n formado sócieda-.
e m b a r g o , la estadística arroja u n a ci- des p a r a estudiarlos, s n aceptar, a n t e s
fra de bastantes millones de h o m b r e s bien rechazando e n é r g i c a m e n t e el n o m -
^ u e profesan el Espiritismo. de espiritistas; y los descubrimientos
4.65.6 ü.(?t9rio,í;etraimicAto., cpfitri- ?5 ca las ciwcias; Yie^ea | ,
2 EL IRLS Le. P A Z ,

•roborar los principies fundaménta- d a imaginación. Y así es, ef^ctivamen-


los de n u e s t r a doctrina, la realidad del t j , pues á no ser en un momento de
fenonronismo, y ía verdad de las leyes irreflexión y de extravio, no puede es-
qne lo explican.. cribirse lo que estampó en la hoja cou-
Sigan, pues, negando los q u e n o co- t'-a los bbre-pen.--adores, y decir: «es
nocen el Espiritismo; sigan ridiculizan- preciso impedirles á ustedes que g r i t e n
do los que se burlan de aquello que no i m p u n e m e n t e , á fin de que el vulgo no
estudiaron; y sigan combatiendo los crea que ustedes y su.s predicancias son
interesados en que continúen ciertos una cosa del otro jueves.»
errores que son la buse deli:nperio de
¡Qué atildamiento en la frase, qué
la teocracia; contra todos sus enemigos
elevación de conceptos, qué unción
puede el Espiritismo, y á pesar deellos^
evangélica revela el parrafito! (¿nien
ó quizá por ellos mismos, h a hecho y
así escribe, p^retende darnos lecciones
;1 haciendo sus principales progresos.
y hacernos e:unudecer. ¡Qué ceguedad
y qué osadía al propio tiempo!
Ahora vean nuestros lectores u n a
UBRE PENSAMIENTO p r u e b a de vanidosa pedantería. Añ:idj
Y ROMANISMO. nuestro presbítero (es decir, n u e s t r a
no, lo r e g a l a m o s á q u i e n lo quiera);
Al PresUter.o V. O.y P. añade el presbítero V. C. y P . : «Estas
y otras que a b o r a me callo, • on las cau-
III.
.sas que á mí me mueven á t o m a r m e la
m o l e s t a de i m p u g n a r l e s á ustedes.»
E n l a ú l t i m a p a r t e de su escrito, que
P u e s m á s le valiera no haberse moles-
vamos á contestar h o y , concisamente
tado, y así se a h o r r a r í a verse en el mal
como lo hicimos respecto á las anterio-
trance en que se colocó, y ser j u s t a -
res, dice que no conbate á los b b r e -
m e n t e censurado por propios y e x t r a -
pensadcres de H u e s c a «por lo que son
ños. Sí, señor V. (3. y P . , sus escritos
y p o r lo que valen'>, sino «porque a u n
contra lo.s libre-peiisadorcs de Hu9.sca,
sin ser ni valer n a d a (Muchas gracias)
que en n a d a favorecieron la causa que
son capaces de hacer y hacen m u c h o y
pretendió defender, dejándola por el
malo.» L u e g o valen, esd-'cir, valemos
contrario niny m;ü t r e c h a , le han per-
p a r a hacer mucho y malo. ((En qué que-
judicado g r a n d e m e n t e en el concepto
damos? Quedaremos en que lo que nos
que como escritor y como sacerdote
dice el presbítero de las iniciales no
ilustrado habia merec do hasta que se
tiene sentido común. P e r o tiene mala
metió en desdichadas c a m p a ñ a s perio-
fé y conceptos calumniosos, c u a n d o á
dísticas, p o r q u e sus d e s c a l a b r a d u r a s en
r e n g l ó n seguido afirma que somos «en
ese terreno no sou de a h o r a solo; cuen-
la c'udad de Huesca causa deplorable
tan precedentes m u y deplorabl s p a r a
de escándelo y elemento funestisimo
usted.
d e perturbación y de discordia.»
Esa a v e n t u r a d a é injuriosa afirma- Si tenia ahí algo que perder, lo h a
ción, la contestarnos eon dos p a l a b r a s : perdido en su última quijotesca e m -
es falso. P a r a deshacer la calumnia y presa, sin q u e h a y a g a n a d o la eau^a
falso testimonio que l e v a n t a contra los d-1 Romanismo que pretendió defender.
libre-pensadores, solo tiene un medio Y I a r a colmo de sus desdiclia.s, n i n g ú n
de demostración: Señalar concreta- d a ñ o , ab.solutamente n i n g u n o , hizo al
m e n t e los escándalos, perturbaciones y Libre Pen.samiento. Nos contamos hoy
discordias que h a y a m o s producid». No los misinos partidarios que antes do
lo h a r á , p o r q u e tales iraputaciodes solo publicar sus escritos; decimos mal, a u n
g^isten ea su cáletitnrienta y extravia- a u m e n t ó alíjuuo; y h a au-neutado
3
a L ISIS BE PAZ.

Luego me explicaron que eran porteros .


luiestro o n t u s i a s i n o p o r la c a u s a i'cden-
y alguaciles, pero GÍ<inpre alguaciles
t o r a , y se h a n estrecliado nuestros v i n -
diferentes d e los de iní lugar, que l l e -
eulos de unión al a p r e ^ t a r n o s p a r a !a
defensa, y h e m o s adquirido más í n t i m a van pañuelo á la cabeza, y una trom-
peta on la qne chiflan para avisar loí
convicción de que es i m p o t e n t e el l i o -
nninismo, sobre todo c u a n d o sostienen pagos de contribuciones y alfardas.
. A todo esto, no he dicho 'o que iba
esa b a n d e r a p r e s b í t e r o s como el V. G.
yo á bacer allí,, d.y'audo pasir la hora
y P . , p a r a d e s t r u i r al L i b r e P e n s a -
clásica d e la co nida; pero ióa por uu
m i e n t o , m á s p o t e n t e c a d a dra, y m á s
seg-uro de su definitivo triunfo, qu.e grave suceso.
será el h u n d i m i e n t o del R o m a n i s m o , la
íile habían acon-cjado qne fuera á
victoria de la libertad, y la r e g e n e r a - \m Juicio oral: y c o m o so ti'ataba ce
ción de la b u m a n i d a d por medio de la u n Señor á quien estamos muy a g r a -
i n s t r u c c i ó n y d-1 t r a b a j o , poderosísi-
decidos los lugareños, por que sien d o
mas p a l a n c a s q u e d e s t r u i r á n el r e i n a d o
/Señor, ds lo qne l l a n a i sangre a z u l , ,
de las supersticiones y d é l o s absolutis- y d e hechos so'j-re lodo, uo podia yo
m o s teocráticos y políticos. conprender cómo ol que ta ito traba-
ja e n favor d e lo ; pobres, e l que tanto
ha perdido porsu amor á la verdad, y :
cl que i':ltiina;r,ent^, ha expuesto su
RECUERDOS DE UN LUGAREÑO. pellejo, cuando la epidemia, para au •-
> ili;^r á los necesitados, ]):rlícndo ba-
ber beclio lo quzolr)s hicier.n, es d e -
Y esto sucedió (1 día 19 de.Noviem- cir, la r,-..';irse muy lejos, no me cabía
bve, del gracioso auo-de 188.j. j dentro d e la mollera que Injusticia tu-
Eran las doce; es decir, bi liora en viese nada que ver con él, coimono fue-
que se aco.-iíumbra en rni pueblo á sen- s e para alguna injusticia, equivocada-
tarse á la mesa, aguardando las alu- mente, por supuesto.
bias. Me acerqué á varios señor s que e n
Pero en la capital, js. es otra cosa: ó e l claustro conversaban, y ¡válgame
dicha hora debíamos acudir á i m a casa Diosl ¡cuánto quisiere, recordai'lü todo! .
p.alacio, sita en el Coso. La bandoi-a ¡ l e r o í O l o me vien:; •!>. les mientes ui:a
í'oja y r/i',a!o''i íioíalja ea el balcón; lo parte de la couversa-'iou.
mismo quo sucederá probiibleiueiíte en —El reo (?) c s cl Sr. Vrzco;;,! • de To-
las Carolinas, con:o en Iiladrid; y asom- rres Solanot, decía uno,
brado de ver á hi justicia en el patio del .—¿Y quién cs el deí'ensor? preguntó
pa'acio, ascendí con cierta timidez por un joveiic to. .
ur;a ancha cscíilera, alumbrada por — P.ies, isr.bal; contestó o t r o ; tan •
vidrieras de co'oi'cs en las queso ^óu ven1ajos:\jneníe conoc do entre ¡a abo-
piuladas, una espada y una balanza. gacía a r a g o n e a :
Según rae e.xplicaroü, también eso quie- — Pues el po::ente, se llama Octa-
re decir justicia, os decir, peso, con la vio!.... Y el fi-^cal Lapcya...,
cuc/iilla para igualar las raciones que - —Aquebos dos son los testigos. lilay-
en la balanza se pesan. nou y PaUol. míralo"..
Y a arriba, me encontré con unos —¿Y quién C O M V . . Ti'!':- •
ciau.stros llenos de celdas y por ellos pa- ! Aquí ya iio inidc o:. ;: ,[:,
seaban varios señores coa hábitos ue- I souorcr. de c:i>-^: , • ^...da nos
íj-'íi • y gorros de seda; y sentados, coa i dijo.
c, ¡-ro a^ra de i \:i)oriancia, inncbos — 'í.^pHcríd cey/tida: \ a. están luie-.
otros que I b M i a b . u i casaca-, sombreros des aquí demás.... (Ni más frió, ui más
de picos, espadines y bastones negros. ca ieute.)
4 ÉL ít^Ife B E f-AZ

El q u e quedó frió, fui y o verda- \ c?sar de latir nuestro corazón, al helar-


fieraraente. ... . ., se la sangre en nuestras venas, todo
En touccs eomprendi que todo el mun- concluye, quedando.solo como único
do sc bu ría de los pobres. Habia perdi- vestigio, la ma^a de nuestra carne y e l
do la hora de comer; nú ..viaje ,á.l.a ca- esqueleto de nuestro organismo, antes
pital, babia resultado. inútil, pues m e palpitante y sensible, después rígido é
dierpn con ' a puerta en las n a r i c e s , inerte, convertido lo que ahora es accer
d s p u e s le decirme que el juicio oral, s i b k á todas las sensaciones, á todas
era una cosa púb'ica, p a r a que apren- las ideas,:á todos los sentimientos; y
diésemos que lajusticia e r a . u n a ver- después, fostin de gusanos, foco de pu-
dad; p j r o tuve q'ie conformarme, al trefacción, !ah! entonces.... Yo seria e l
yer q;ie muchos sefíores ,y ot-os foras- primero y lo digo con ingenuidad, con
teros, .se marchaban corno yo, es decir, fr.anqueza, y o seria u n o dc los prir
cha.squeado-; en n u e s t r a curiosidad. mero;, que.colo'ando el canon de u n
Bien miré de reojo, desde la escalera, rc^volver sobre una de mis sienes, d a -
á-dií estatua de la justic'a que h a y é » ría fin á esta existencia, l á n g u i d a y
i?l patic; pero como me vino al meollo monótona, tan triste como desgracia.-
ol recuerdo de un refrán antiguo; q u e da, á este continuo reluchar contra,
todos los elementos, contra todas l a s
dice C):i Ll ln/jui-ycion cM/:p¡i, .-esca'íé
cosas,, contra, todos los seres, contra
como Dios ma d i ) á entender hasta
nosotros mismos, y así, después de aca.-
q u e respiré en inedio del Coso, prome-
bar con mi ser .sibilidad, después d e
.cienílo á todos los Santos de mi devo-
embotar ; m s sentidos p a r a siempre,
,cion, no volver á acercai',me.; á donde
despue.s de a p a g a r la luz de m i s ojos
oiga hablar de causas, ni de juicios
3' dedestriiir.la vida de mi ser, al caer
orales.
en los abisraos del n o ser, quedaría
,. De m.odo que nada sé,.y ,me pus.e A tranquilo y, descansado.
cantar lo dc u n a zar/.uala, á lo q u e
creo: .. Pero como tenemos una idea innata
«Si será mentira, si será verdad, , qne nos representa u n antes, y. u n ' p r e -
sentimiento que nos hace pensar en un
eso nuestros n e t o s , lo averiguarán.»
después, y esa idea y ese presentimiento
Zaragoza 19 de Noviembre de 1885. no son exclusivos de uno ó de dos so-
lamente, sin© q u e son patrimonio d i
Pascxmhllo Escamón, todos,.son U H algo que forma p a r t e
integrante de la conciencia h u m a n a ,
esa es. la causa que sirve de freno á los
que a b r i g a n ideas de suicidio, y los
EL S'CICICIO. obliga á sufrir todos los reveses de la
fortuna, todas las.flaquezas del prór
g i m o , es decir, todas las adversidades
::. - El suicidio es y h a sido e l ú l t i m o r e - que les tiene reservadas su destino. :
.Gurso que lian elegido los h o m b r e s , -La i d e a . innata que t r a mos y a al
cuando desposados del ú timo .senti- nacer; nos revela, a u n q u e de u u a ma^
miento que abrigan en el corazón, desr ñ e r a incompleta, confusa é incolora,
m a y a n y caen en la indiferencia, p a r a nuestra existencia anterior, como ger-
r o d a r hacia el abismo del odio m á s p r o - m e n primitivo d e n u e s t r a s pasiones,
fnndo á todo lo que les rodea, y á todo como causa primera de n u e s t r o s vicios
lo crea'io. ¡Pobres hombres!.... y de n u e s t r a s costumbres, como refle-
jo de nuestras tendencias á todo lo que
Si llegáramoB á persuadiruo-, si es-
n»s a t r a e , y desvio de todo lo q u e n o s
tuviéramos completamente convenci-
r e p u g n a : esta es n a e s t r a constitucior^
Ücs de las'teorías m aterí al i.stas; que al
EL IRIS DK PAZ. 5-

tirgánicá, continuación de anteriores de esas,historias infames é i n m u n d a ? ,


tonstituciones. ^, -, qne debieran p a s a r en silencio, p e r o
., El presentimieutp es el j a l e r t a ! tle que de gr&ciadámeute h a tomado u u
'Prevención p a r a .nuestros olvidos vo- tan rápido carácter de publicidad, que
duntarios en ePdeber, el dique á n u e s - á pesar de la repKgnanciá qup nos cau-
tras, de.sbordadas pasiones, cauce de sa ocuparnos de este asunto, .nos cree-
n u e s t r a s ideas, lus de nuestros pensa- mos en el deber de ponerle en cpnoci'
mientos, g u i a do n u e s t r a aliña. /.Feliz mieuto.de la prensa de nuestro país. .
P'-eientiniientol tú eres el calmante de Es m r o d e esos hechos que escede p o r
iuiestra ansiedad, el consuelo de nues- ,1a obscenidad de sus datajles á c p a n t o
t r a nostalgia por cl infinitq,, el l u m i n a r p u e d a inventar la m á s perv -rsa m a g í -
de nue>tra esperanza, en fin, el a l m a n a c i o n . . . ,,
de.nuestro ser. ... . -. >. , ü n nifio de once anos, hijo de un em-
, El h o m b r e \ne pierde.su.fé en l&.ye- pleado en una de, las principales ,ca.«a3
racidad de las ideas innatas y del p r e - .-d.e com rcio de Parbs, habia sido colo-
,sentimiento de otra vida, camina hacia cado c o n o interno en la escuela de S a n
,el suicidio material y de no efectuar- N^icolás, en Issy, á c a r g o de los h e r m a -
t n a r l o materialmente, efectúalo m o r a l - nos de l a d o c t r i u a cristiana.—Hace unos
.raímente, y .bien podemos llamarle dias que el niño cayó enfermo, q u e j á n -
.«Suicida enSuspen.sion» como deciael dose de dolores internos insoportables,
ilustrado espiritista, Victor Oscariz en presentándosele en todo el c u e r p o
.im discurso pronunciado eq el centro g r a n d e s manchas de color rojizo.
de estudios p i c o l ó g i c o s de H u e s c a . Todos crej'eron fuese el sarampión y
Decia conmovido: se. le hizo.entrar á la enfermería, avi-
«He vddo tan d e s g r a c i a d o , h e r m a n o s sando á los padres.
mios, tan triste y desdichada ha sido Estos llegaron al poco t i e m p o , a c o m -
m i vida, que el suicidio h u b i e r a sido pañados de su médico, doctor R a i m o u -
p a r a m i como el vaso de a g u a al se- di, el cual dijo hallarse atacado el niño
diento, como uu p.ídazo de pan al h a m - de u n a enfermedad vergonzosa.
.briento, como un abrigo al d e s n u d o , y I n t e r r o g a d o cl niño, declarú.que hace
no. me he suicidado porque siempre he a l g u n o s dias fué rctiuiido en su clase
tenido el consolador presentimiento de por su profesor 4 e m a t e m á t i c a s , d e s -
o t r a vida, que con las p u r í s i m a s c r e n - pués de t e r m i n a d a s las lecciones, y
cias espirit stas,que a h o r a prolieso coin- cuenta d''talles de u n a . escena que no
p r e n d o el porqué no me he suicidado; podemos transcribir al papel.
,de aquí en a d e l a n t e yo . s a b r é alejar Los padres después de h a b e r sacado
.de mi mente toda idea suicida, p o r q u e al niño d e la e s c u e ' a trasladándole á
.sé que e- un acto de . debilidad, de de- su casa,' le hicieron reconocer por
;Sercion infame y c o b a r d ; «Yo soy u n otro médico, doctor Iraninowich, el
suicida en suspensión.» , . cual confirma el diagnóstico de s u co-.
lega. . .
Huesca 22 de N o v i e m b r e de 1885.
Loco y exasperado de dolor el p o b r e
É. M. padre, díó p a r t e a l P r o c u r a d o r de la
República el cual comisionó al doctor
B r o n a r d e l p a r a que visitara a! niño.
MISCELÁNEAS.
E-te eminente profesor se h a p r o n u n -
ciado en el mismo sentido que sus c o m -
Ü N MONSTRO. pañeros, e n t r e g a n d o un informe al j u e z
de instrucción M. Benvist, el cual díó
orden á M. D u r a n t o n , comí.sari®.de p o -
E l hecho que vamos á n a r r a r es una licía, de prdfeeder á las a ^ r i g u a c i o n e
EL IRIS DE PAZ

En su coiisecucncia, despu s de Iia- ' p o r e l honor y tranquilidad de las fa-


ber interrogado este, á !a ínfébz cria- milias.
tura, supo que el indicado profesor do ¿Qué nombre merece el que revesti-
matemáticas, es conocido en su reli- . do de hábitos rcligio os ó pr.-vaÜ lo de
gión, por el hermano J u a n . sn carácter sacerdotal se intr)du;;e eu
Ay. r á las cinco de !a tarde se pre- una famiha, ss apoJera de la timidii
sentó o! comisario en la escuela de S;ui- , con-iencia de una n i ñ a , y a s t u t a y so-
ta Clotilde, á donde babia sido traslu- lap.adamente va d e r r a m a n lo ea el fon-
dado el seráfico h e r m a n o y les dio la - do d e s u .ab.ria el veneno de la suiícrs-
orden ds seguirles. ticion y del fa:iatis;t;o é i n d u c . i á á e s a
Dos minutos depués, fué instalado en joven á abandonar Turtivamente el san-
un coche y conducido al Depósito. to recinto de su casa, el a m a n t e y m a - .
El miserable .se l l a m a Medard, de terna! r e g a z o , para ir a engrosar l a s .
edad de 25 años, originario del Luiré, y ñ l a s d a e s a s comunida-les religiosas, de
ha hecho la más completa confesión de esas Adoralrieei, re u i g n a n t e plagio dc
su inniundo crimen. las a n t i g u a s vestales?
¿Qué m e r e : e el ho;nbre ó mujer ¿
X
quien abrimos las puert:is de n u e s t r a
casa, lleno.s de confianza y buen-t fé, y
RAPTOS MÍSTICOS.
de una m a n e r a traidora y cobarde nos
roba los más preciado, lo m á s querido
de u B S s t r a alma.í^
-En nue-tro niimeró anterior publi-
¿Cómo debon llamarse e os reclaki-
eamoscn le sección de miscelánea una
doi'es rnísíicji- qu?. á título y pretesto
relación un tanto embozada de cierto
do religión, se pasan la vida recogiendo
rapio safjradp, penuítaí-enos la frase,
jóv.-njs que después dirigen y gobier-
llevado á cabo viltiiim.mente cn Jerez.
- V nan y que la m a y o r parta de las veces
A u n q u e el a u t o r de yquella.s lineas concluyen por ser madres religiosas,,
que reprodujimos, es persona exagera- muj -re,-? desgrac acias y perdidas parii
damente piadosa y esclava de sus de- el mundo?
beres religiosos, traslúcese en sus pa- De todos los crímenes que se come-
labras un fondo de dolorosa a m a r g u r a , ten, uno de los quo más a i a r m a n á la
que envuelven una acusación, aunque sociedad, á no dudarlo, es el plagio ó
)i0 espresada, sentida, contra el clero secue t r o de las personas. Cuando se
católico a u t o r y encubridor de esos que tiene noticia d i uno de e;03 hechos e l
no pueden llamarse m á s que e.scanda- t e r r o r se apodera de las familias, la
losos crímenes. madre cariñosa forja eii.seguida a m a n -
Hace tiempo que con h a r t a frecuen- tes baluartes con sus brazos y estrecha
cia se viene teniendo noticia de esas contra su corazón á los hijos de su
desapariciones y podemos a s e g u r a r que amor, viendo en cualquier roatro des-
Jerez es uno de los p u n t o s donde con conocido un enemigo, nn míame y cn
m a y o r escándalo y perseverancia se la vigilia como en el sueño, p r c s e n t á u -
cometen. se da continuoá su o.^iscala mente a t e -
Asunto es este que queremos .tratar rradores fantasmas.
coa la posible calma, pues dado nues- Kse crimen li-.i sido y cs severamente
t r o criterio, sentii-iamos que se j u z g a - castigado por nuest-as leyes, a n a t e m a -
sen apasionada-i n u e s t r a s palabras. ti'/ado aun cn los pueblos menos cul-
. .Apelamos al fallo de toda conciencia
h o n r a d a , a l d e las padres que cifran s-.i qaé cs n¡á- w ü o U ; Í .:jj;;estro, u n
y.eiitara cu el a m o r de sus hijos, al fa lo pla;j,-io infam:: y miserable el q u e co-
de lus autoridades encargadas de velar nicníon esas personas que á lu-etcstode
EL I R I S i)E P Á Z .

religión roban de sus casas i n o c e n t e s papeles y a y u d e á r o b a r u n a j o v e n de


jóvenes"? casa de sus p a d r e s .
¿Puede p o r v e n t u r a servir de p r e t e s - O estos h e c h o s c o n s t i t u y e n u n r a p t o ,
ío ó de disculpa á t a n vituperable p r o - p u e s nadie sabe lo q u e de esas j ó v e n e s
ceder el fin q u e se propoüen a p a r e n t e - h a sido y este deUto se e n c u e n t r a p e -
i n e n t e , ó e! consentimiento de la vic- nado en el artículo 4'Jl dol código p e -
tima? nal, ó m i r a d a la cosa b j o id prisunt m á s
N o en modo a l g u n o . i\Iucbo pudié- benévolo, es sustracción de m e n o r e s ,
r a m o s b a b l a r en c u a n t o al objeto que s e g ú n io define el a r t í c u l o 500.
m o t i v a esos r a p t o s . Se dice q u e es p a r a En a m b o s casos esto r e p r e s e n t a u n
llevar jóvenes al c l a u s t r o y s a l v a r s u s debto, q u e ni se investiga, ni se per.<i-
a l m a s . . . pei'o la verdad es q u e al des- gue, ni á s u s a u t o r e s se le aplica pena
a p a r e c e r , no dejan huella de su m a i - ^ a l g u n a .
c h a y las famüias i n g u o r a n p o r c o m - J e r e z tiene la d e s g r a c i a d e a ^ b e r g ^ r
pleto su p a r a d e r o . en su seno u n n ú n m r o considerable de
Si esas j ó v e n e s tienen derecho á e n - cierl'i clase de hombves y sabido es quvi
t r a r en un convento c o n t - a la v s l u ü t a d donde esos b.o;nbres funestos ponen Ifl,
do su famiba, ¿por q u é se o c u ' t a n ? ¿No planta queda desde luego a m e n a z a d a
p u e d e y debe la l e y a m p a r a r l a s en su la paz de la famiba. y la h o n r a del ciu-
derecho? Si p o r el c o n t r a r i o , no están dadano.
facu'tadas á ello, ¿por q u é se les a u x i - Eu Cádiz se h a condenado reciente-
lia á couieter u n a falta y á v i o l e n t a r k m e n t e á un ; eriodisía p o r a t a q u e s á la
l e g í t i m a autoridad paterna? c o m p a ñ í a de J e s ú s , p.^ro t o l a v i a íio h a
D a d a s esas re.servas y m i s t e r i o s de h a llegado á oídos de ese s e ñ o r Fiscal
q u e van revestidos los r a p t o s á q u e nos los escándalos do ,Ieroz y lo que de p ú -
referimos, todo el m u n d o está facultado blica voz y fama se dice.
á s u p o n e r q u e e s a s j ó v e n e s sin espe- H a s t a c u a n d o , pueblo, h a s t a cuando?
riencia, sin c a r á c t e r , d o m i n a d a s é i n - Y todavía h a b r á quien pida indul-
d u c i d a s p o r sus confesores p u e d e n salir g e n c i a el d i a de las g r a n d e s r e p a r a -
d e s ú s casas á f l a e s q u e no están m u y ciones.»
de a c u e r d o con la m o r a l .
(De La Rum de Morón.)
A u n infeliz c a r g a d o de familia, q u e
falto de t r a b a j o y do recursos cojo u u a
p e s e t a p a r a llevar p a n á su casa, á ese X
se le castiga s e v e r a m e n t e y sale de p r e - LEÓN XIII CAZADOR.
sidio cou el e s t i g m a de l a d r ó n : al p e -
riodista q u e defiende en conciencia s u s
ideas á la fez del pueblo ó C f u s m - a los «El P a p a , a p a r t e de los d e b e r e s de su
actos de a l g ú n g o b e r n a n t e r e s p o n s a b l e , elevado c a r g o , . s e dedica con frecuen-
le a g u a r d a n m i l vejaciones y d i s g u s t o s cia al placer de la caza,
y con frecuencia la l o b r e g u e z de u n a P e r o n o apela j a m á s á la escopeta ,
prisión, pero esos bandidos que r o b a n p o r m a s q u e las d e p e n d e n c i a s del Vati-
j ó v e n e s , esos beatos y b e a t a s q u e les cano le p e r m i t a n disponer de un sitio
a y u d a n y e n c u b r e n , e s o s c o m e t e n s u s á propó.sito p a r a el caso. Leou X . Í I I ca-
c r i m c n e s á mansalva y tienen el cinis- za cou red, división q u e no exige la
m o de q u e r e r pasar p o r virtuosos.
m e n o r fatiga y q u e c u a d r a perfecta-
[, N o n o s esplicamos m á s q u e co:no
m e n t e al c a r á c t e r reposado y s e d e n t a -
e'écto de u n a aberración ó do e x t r a o r -
{ rio d 1 Pontífice.
d i n a r i a pcrver.sion m o r a l , el q u e u n a
El P a p a suele cazar ,-;n u n h e r m o s o
s e ñ o r a q u e t o n g a hijas y se llame m a -
bosquecillo de laureles, s i t u a d o s o b r e
¿je cariuo.sa ,sc preste á hacer ciertos
' una projuiuencia de terreno expuestaá
8 E L liiíS D E P A Z ,

los vientos del m a r , y a d o n d e afluyen IMPORTANTE,


siempre infinidad de pájaros.
Ei mism.0 León X I Í I a c o s t u m b r a á Siéndonos imposible r e m i t i r EL IRIS
p r e p a r a r los reclamos y todo c u a n t o
D E P . \ z . á los suscritores de fuera de
considera indispensable p a r a entreg-ar-
.se p o r espacio de aig-unas h o r a s á su ia capital q u e están en d e s c u b i e r t o con
ocupación favorita, con la particulari^ esta a d m i n i s t r a c i ó n , (pues h a y quien
d a d de que se enfada m u y de veras a d e u d a diez y oncepñ:ncátv.e.?), les r o -
c u a n d o e-tá de caza y alg-uien .-e a t r e v e g a m o s aprovechen la época de la fe-
á e s t o r b a r l e en el m o m e n t o decisivo.
ria de S a n A n d r é s , p a r a r e m i t i r el
U n prelado q u e cierto dia t ú v o l a
deg-racia de ser objeto de u n a r e p r i - i m p o r t e , si q u i e r e n s e g u i r recibiendo
EL IRIS.
m-etida por la causa i n d i c a d a , co-npu.so
el epíg-rama sig-uieuti», que circuló p e r
todo el palacio apostólico, y h a s t a fué
conocido p o r S\) S a n t i d a d :
«Raspad á León X I I I y veréis a p a r e - EL ESPIRITISMO
cer á Pecci; raspad á Pecci, y os encon- refutando los e r r e r e s
t r a r e i s con el siociario.» del
' El siociario es el campesino de la CA TOLICISM O R OJIA NO.
montaña. ppr
El P a p a se a p o d e r a por, sí mi.smo DOÑA. A M . \ L I A D O M I N G O T SOLER..
de sus v i c t i m a s á las que dá m u e r t e con
De venta en la administración de es.»
arreg-lo al ritual c neg'ético, ap asta.ndo te periódico.
sus cabecitas con e l p u l g a r y el ind ce.» Precio, 2'S,0 pesetas.
[Be ¿a Deinocracia de Avila.].
X
ESTADÍSTICA.
BL ESPIRITISMO
E l Prolestantismo se comp,onfi hoy de Y SUS IMPL'GNADORES.
1-24.000.000, c o n t a n d o . q u e hace 3 sigdoí
solamente desde su fundación. . , O b r a escrita por
E l Bs/ririlisr/iccuenta. h o y con 40 m ' - DON MIGUEL SINUÉS Y LEZ.AUN,
ilones, tan solo en 50 años desde su rea-
en defensa de la doctrina. espirilistCL.
par icio?i.
E l líomauisnic. h a q u e d a d o reducido conibatida-por El Diario Católico
á 173.000.000, i n c l u y e n d o los que a^i de Zaragoza.
se llaman y en el fondo .no jo son.
Resúvien:QxxQ A e l . E s p i r i t i n n o con-
UH, v o l u í u e n de 200 p á p i n a s en 4."
t a r a IG siglos, de exi-tencia por l o , m e -
El precio de esto libro es 6 r s . , y su
nos, como cüüwtíi .GI Ronívnisnio, hoy
producto, p a g a d o s los g a s t o s de i m p r e -
serian E s p i r i t i s t a s todos ó casi t o d o s ,
siÓH, se destina á o b r a s de beneficencia.
los h a b i t a n t e s del G obo.
De v e n t a , en Z a r a g o z a , en la l i b r e r í a
Problema. ¿Cómo es q u e no habien-
de José M a y n o u , Escuelas Pía.s, 9, y
do salvación fuQ-}'a de la Iglesia de Ro-
en la «Sociedad de estadios psicológi-
ma, y después de h a b e r sido la má.'* flo-
cos, S. Voto, 8, y en H u e s c a en la ad-
reciente cn su época, h a venido á r e d u -
ministración de este quincenal.
cirse á tan escaso n ú n t e r o de c r e y e n t e s ? .
Tienen la p a l a b r a los santas padres
j a r a contestarnos.
Imp. m.vml 12i.. IRIS,
ANO 111. Huesca lo de Diciembre de ISSíi NÍÚM. 64;

PERIÓDICO QUINCENAL. ESPIRITISTA, • .

ÓRGANO DE LA SOCIEDAD SERTORIANA DE ESTUDIOS PSICOLÓGICOS


PRECIO DE SÜSCRICION. PUNTOS DE SUSCRICIÓN,

En H u e a c a , t r i m e s t r e . . . . 0"7.j p e s e t . i a . En l a R i d n c e i o h y A c i r a i n i s t n i c i o n , C o s n - a l t o m t
F u e r a d e H i i e s c í , \Ao.m. , . l'OO j> m o r o 17, .V e n J.i «•alie ó e C j i n o D a . ^ mini'M-o 13.
En Cubil y P u e r t o R i c o , i d o m . 2'0() » En Zara^'-íir.ii, l i .rerUi d e M a y n o u , p a l l e d e 1 s lis
B x t j . i n j o r o . i d e m . ... . . 2'.%' Mtelaíí P í a s , juiMiero 0.

La correspondencia se dirigirá á don Domingo Monreal, Iluesci.

TOLbllUNClA.j nos c o r r e s p o n d e , no bemos de disfru-


t a r l a mas que bajo un gobierno g e n u i -
naiiaente democrático, pero si el a c t u a l
•• Ágenos por completo á las. cuestio-
rs fiel á s u s compro.nisos, podrá b a c e r -
lícs políticas eu cl terreno de los parci-
se la p r o p a g a n d a pacifica y legal de los
• dos militantes,no podemos, sin e m b a r -
ideales Ijbre-pensadores, q u e e s á c u a n -
go, p e r m a n e c e r indiferenteá'á los cam-
to nosotros aspiramos, pues el triunfo
bios sufridos en la esfera g u b e r n a ' t i e n -
de las doctrinas que defendemos, lo fia-
tal, cuando estos afectan á lá m a r c b a
mos á s ü bondad intrínseca, y p o r eso
g e n e r a l y b a n .deíiiñuir necesaríamen.
a m b i c n n a m o s solo libertad p a r a e x p o -
íe en todas las manifestaciones de la
nerlas y amplitud para la discusión.
vida d i u n pueblo.
;• A ese orden d e acontecimientos per- Mas si en vez do suceder a s í , e m p é -
tenecen los ú l t i m a m e n t e realizados en ñase la nueva situación en s e g u i r el
E s p a ñ a , dando l u g a r á la terminación funesto sistenia de intolerancia que e x -
de uu reinado y el comienzo de otro, y t r e m ó su antecesora, como ella c a « r ¿
á la caida del gobierno conservador a b r u m a d a con la p e s a d u m b r e del d e s - -
sustituido por el liberal de la monar- crédito y las j u s t a s censuras d i la o p i -
quía. nión, dejando á la patria p e r t u r b a d a y
Aquella calda supone a d e m á s la ce- aniquilada por efecto de aquella intole-
sación de la iníáuencia clerical qúe" todo rancia, que, en los tiempos q u ) a l c a n -
lo a b s o r l i a y en todo predominaba, y zamos, a d e m á s de ser anacrónica es
por lo tanto b a n debido recibirla con c a u s a de m u c h a s calamidades.
júbilo todos los a m a n t e s de la libertad No hay, p u e s , sino ú n camino de sal-
vación, el de la toleraucia, q u e es el
y del progreso.. " , '
del derecho y el de la legalidad, á c u y o '
.' E n t a l sentido", nos c o n g r a t u l a m o s a m p a r o viven las instituciones funda-"
del cambio verificado en las esferas g u - mentales, se hacen t r a n q u i l a m e n t e las
b e r n a m e n t a l e s , suponiendo que el p a r - p r o p a g a n d a s p a r a p r e p a r a r las evolu-
tido que e m p u ñ a la< riendas del poder ciones sucesivas, y se desarrollan los
responda á sus ofrecimientos y c u m p l a intereses morales y materiales de los
pueblos.
stt-programa de la oposición. Bien s a -
m o s que la libertad que ¿e de re c b n
EL ims DE ?AZ.

DIOS. de tal ingenioso mecanismo, el a r q u i -


tecto de tal m o n u m e n t o , el escultor de
tal e s t a t u a ó el pintor áe tal c u a d r o ,
iJJxislencicl de ¿ios.—Be la, naiuralezt ¿qué se diria del que contestase que se
divina.—La Providencia.—Lavisla habia hecho solo? Cuando se vé u n a *
obra maestra de a r t ; ó de industria, .se
de Bios.
dice que debe ser producto de un hom-
bre de géiiio, porque solo una alta con-
cepción puede habe'' presidido ú sucon^
EXISTENCIA DE DIOS.
feccion. Se supone sin e m b a r g o , q u e U'.\
h o m b r e lo h a hecho, porque se abe q u í
1." Siendo Dio< la causa p r i m e r a de la cosa B O es su;)erior á la capacidad
todas las co-as, el punto d e p a r t i d a de h u m a n a ; pero á nadie ocurrirá ei pen-
todo, el fundamento cardinal sobre q u e samiento de que p u e d a ser p r o d u c t o d e
descansa el edificio de la creación, es la cabeza de u n idiota ó de un i g n o r a n -
t a m b i é n el asunto que debemos estu- t e , y a u n menos, que sea el trabajo de
diar en p r i m e r l u g a r p a r a en tendernos. un animal, ó el producto de la casuali-
_ E s u n axioma elemental q u e se j u z - dad:
g u e de la. causa p o r s u s efectos, a u n 4 . ' En todas partes se reconoce la
c u a n d o la causa no sea visible. L a presencia dei h o m b r e por su.-= obras. .Si
ciencia va m á s a'lá todavía; ca'cula l a se a r r i b a a u n país desconocido, aunque
potencia del efe-eto y a u n piiede d.-ter- desierto, *5Í se descubre el menor vesti-
m i n a r la n a t u r a l e z a de ella. Asi como gio de obras h u m a n a s , se deduce q u e
la astronomía, por ejemplo, conociendo Cita ó ha estado h a b tado por h o m b r e s .
l a s leyes q u e rigen al universo, h a s u L a existencia de h o m b r e s antidiluvia-
Ijuesto l a existencia de planetas en nos no se p r o b a r í a solo por la presen-
ciertas regiones del espacio: s e h a n b u s - cía en los terrenos de aquel'a época de
c a d o , se h a n encontrado los planetas fósdes h u m a n o s ; sino también y no con
indicados de ese niodo, y p u e d e decirse menor c e r t i d u m b r e p o r l a de objetos
que se h a n descub erto en realidad a n - trabajados por h o m b r e s . U n fragmen-
tes de h a b e r sido vistos. to de vaso, u n a piedra tallada, un a r -
2." E n otro orden dé hechos m á s ma, un ladrillo b a s t a r í a n p a r a atesti-
v u l g a r , quien se e n c u e n t r a envuelto por g u a r su existencia. P o r lo grosero ó
u n a dcn^a niebla, ju/:ga que el sol b ^ acabado del trabajo se reconocerla el
salido, por la claridad difusa q u e la p e - g r a d o de inteligencia y adelantamiento
n e t r a . Si un ave que se mece en los aires de los que lo habian hecho. S í , pu- s, se
r s m o r t a l m e n t e herida y p o r conse- encontrase un pais, solo habitado por sal-
cuencia cae como un cuerpo inerte, se vajes u n a estatua d i g n a de l cincel c e Phi-
supone que u n hábil t i r a d o r a quien r o dias, no se vacilaría en decir q u e , sien-
íseha visto n i se vé, ia h a acertado con do incapaces los salvajes en p r o d u c i r
B U a r m a mortífera. l í o siempre es n e - tal maravilla de a r t e , debía ser obra de
cesario h a b e r visto u n a c o s a p a r a s a b e r u n a inteligencia superior á la de los
q u e existe, y en todo, p o r la observa- salbajes.
ción de los efectos se l l e g a al conoci- 5.° P u e s bien, m i r a n d o cada cual e n t o r -
miento de las causa.s. no y sobre si las obras de la naturaleza,
3 . ' Óti'Q principio t a n elemental co- al observar la previsión, la sabiduría,
m o el anterior, y que pasa p o r axioma la a r m e n i a q u e preside á todo, se
en fuerza de ser evidente e s , q u e todo reconoce que no h a y n i n g u n a que no
efecto ordenado debe proceder de causa sea superior al m á s alto alcance de l a
inteligente. i n t e h g e n c i a h u m a n a , puesto que e l m a ;
Si se p r e g u n t a quien el inveatof y o r genio conocido de la t i e r r a seriar
EL mis B l PAZ. 3

incapaz de producir u n a sola hoja de la p u e s t a s en acción, distribuidas y a p r o -


y e r b a m á s huniilde. Y puesto que la piadas psra las qecesidadi'S de cada co-
intel gencia h u m a n a no puede "repro- sa por una inteligencia que no es la de
dueirlas, es preciso que sean el pro- los hombre?. La útil a p r q p ' a i i o n de e?r
ducto de u n a inteligencia superior á la tas fuerzas es un efecto intuligente ó
del h o m b r e . E s t a armonía y e-ta sabi- concertado que revela la intervención
duría que se estienden desde el g r a n o de u n a causa inteligente. Un péndulo
de a r e n a y el a r a d o r h a s t a los astros in- se mueve gon una regularidad a u t o m á -
n u m e r a b l e s y de t a m a ñ o inconmensu- tica y de esta regularidad depende; prin-
rables que circulan en el e.spacio, h a y cipalmente su mérito. L a f u e r z a que le
que deducir que esta inteligencia a b r a - hace funcionar es p u r a nente material
za lo infinito, á menos de decir que hay y d e n i n g ú n m s d o n i t e h g e t e . ¿Pero
efectos sin causa. qué seria éste pendido, .si una inteli-
gencia no hubiese combinado, calcula-
6.* A l g u n o s oponen á esto el razo-
do y distrihu do el empleo de esa fuer-
n a m i e n t o siguiente: L a s obras dichas
za p a r a hacerla m a r c h a r con preci-
de la n a t u r a l e z a son el prodwcto de
.siou? De que esa inteligencia no ox¡st;i
fuerzas materiales que obran mecáni-
en el raecanianio del péndulo, de que no
camente á consecuencia de las leyes de
se la vea, no sc puede deducir racio-
atracción y repulsión: las molécu'a.s
nalmente que no exista. Se j u z g a de
de los cuerpos inertes se a g r e g a n y se
ella por sus efectos.
desunen bajo el imperio de estas leyes.
L a s plantas g e r m i n a n , b r o t a n , crecen L a existencia del r loj a t e s t i g u a la
y se mulciplican siempre del mismo existencia del relogero: la ingeniosidad
m o d o , cada u n a s e g ú n su especie, en del mecanismo atest g u a la iateligen-
•virtud de esas mismas leyes: cada indi- c i a y el saber del mismo. Cuando se vé
viduo es semejante al de que procede: uno de esos péndulos com;dicado3 q u e
el i n c r e m e n t o , la fioresc- ncia, la fruc- m a r c a n la hora en la princi ales c i u -
tificación, la coloración están subordi- dades de! mundo, el movimiento de los
n a d a s , á c a H s a s m a t e r ales, tales como astros, que toca varias piozas, que, p o r
el calor, la electricidad, la luz, la h u m e - decirlo de una vez,parecen que h a b l a n
dad, etc.; y lo mismo sucede respecto á p a r a darnos eu un m o m e n t o dado las
los animales; los astros se forman por reseñas que necesitainos, ¿ha oc\irriilo ,
ia atracción molecular, y se m u e v e n a n a d i e decir, héaqn.í un reloj m a y in^
perfectamente en s u s órbitas ¡^or efecto teligente?
de la gravitación. Esta r e g t d a r i d a d
mecánica en el empleo de las fuerzas L q / n i s m o p u e d e decirse del m e c a n i s -
n a t u r a l e s no acusa u n a intehgencia li- mo del universo. Dios no se deja ver m
b r e . El h o m b r e remueve su brazo cuan- él, más se manifiesta por sus o b r a s .
do q u i e r e ; pero quien lo moviera en el
mismo sentido desde su nacimiento 1.' La existencia de Dios es por Iq
h a s t a su m u e r t e , seria un a u t ó m a t a , y tanto un liecho demostrado no solo por
las fuerzas orgánicas de la naturaleza, la revelación, sino que también por la
consideradas en su conjunto, son en evidencia material de los hecho •. Los
cierto modo a u t ó m a t a s . pueblos más salvajes no h a u tenido r e -
velación, ,y sin e m b a r g o creen iustinti^
Todo esto es verdad; pero esas fuer- v a m e n t e en un poder s o b r e h u m a n o ,
zas son efectos que deben t e n e r u n a porque los salvajes m á s rudos t i e n e n
causa, y nadie h a supuesto que ellas los elementos de raciocinio que p u e d e n
sean la divinidad. sustraerse á las consecuencias de la
Son materiales y mecánicas; no sos lógica, ven cosas superiores á la capa-
• iatelig-eates por sí mjsmasj oiás e,§té,n cidad de la iüteli^encia h u m a n a y d e .
El mb DE P A Z

anc>n THíe proa.'de de un ser superior. r e c o m p e n s a r con larg-ueza sus trabajes


- A . Jv*. en beneficio d e la causa espiritista.
• (Conlinuvd.) «Entonces, llenos de fé los etrole-
ros, formaron una sociedad e x p l o t a d o -
ra, ofreciendo á A b r a h a m J a m e s u n a
p a r t e de la.s minas que se descubriesen
LOS DESCUBRUÍIENTOS D E U í ^ y siguiendo l a s indicaciones del « m e -
MÉDIUM. d í u T i » p r i n c i p í a r o n las investigaciones,
« A b r a h a m J a p e s señalólas c e r c a n í a s
de Pleasantville como l u g a r donde se
Con este epígrafe h a n p u b ' ' c a d o va- bailaba oculto el lago misterioso. E l
rios periód eos lo que .reproducirnos á éxito ue s n s profecías fué completo.
continuación, si.i darle m á s i m p o r t a n - «Poco después descubrían sus fieles
cia que á tnutos otros hechos de los que los magníficos terrenos petrolíferos d e
estudia el Espiritismn, explicándolos Plea.santville. El pozo que correspon-
d e n t r o de las leyes n a t u r a l e s . dió á A b r a h a m J a m e s valía 500.000 d u -
«Un personaje c u y o n o m b r e figura ros .
en m á s de un libro sobre los E.stados- «El «modium» perdió l u e g o casi toda
Unidos, y q u e , p o r lo t a n t o , es fácil c o - su fortuna en especulaciones comercia-'
nozcan n u e s t r o s lectores, a c a b a de fa- les en California. Pero en P l e a n s a n t v i -
llecer eu N u e v a Y - o r k . lle todos lo-j mineros son espiritistas y
«Si llamaba Abraham James. el n o m b r e de A b r a h a m J a m e s se vene-
«Vivía hace años menos que media- ra al igual de a l g ú n g r a n profeta.»
j i a m e n t e de la profedon de «médium,» Estos hachos, caso de ser ciertos, co-
y poseyendo bastantes conocimientos mo supone n o s , n a d a tienen d e m i l a -
prácticos de .geología, se dedicaba á la grosos ó sobrenaturales. -
especialidad de r ' v e ' a r « s o b r e n a t u r a l - L a intuición m e d i a u i a i c a y la doble
m e n t e » lo.-^ terrenos donde e r a fácil hUr vista, explican el hallazgo de los escon-
í)ieso yacimií'ntos de petróleo. L a suf-r- didos pozos de petróleo, pudiendo fá-
t s le a y u d ó b a s t a n t e . Gracias á s u s i n - c d m e n t e intervenir la revelación de los
dicaciones, se habia descubierto a l g u n o espíritus. N o es ¡m, osible ni m u y r a r o
q u e otro ¡ ozo. Los p e t r o l e r o s acudían t a m p o c o , que mediante ella u n m é d i u m
en masa á s u s se,siones, y acogían r e b - adquiriera u n a fortuna, perdida con la
g-io.samente sus o r á c u l o s . m i s m a facilidad que h a b i a sido hallada,
«Cierto dia A b r a h a m .lames anunció p o r q u e el Espiritismo no h a venido á
solemnemente q u e a c a b a b a de t e n e r hacernos ricos en bienes materiales si-
u u a revelación e x t r a o r d i n a r i a , y que el n o en caudal m o r a l q u e a c o m p a ñ a
e píritu de no r e c p r d a m o j a h o r a q u é siempre al espíritu y no está sujeto á
g r a n .sabio de la a n t i g ü e d a d , le h a b i a m á s vaivenes q u e á los del bien ó el
conducido á u n a inmensa caverna, mal o b r a r . El p r i m e r o s u m a riquezas
donde extendía inagotable lago de esp'rítuales; el s e g u n d o , lasresta; pero
petróleo. n u n c a se adquiere ni se pierde m á s quQ
«Los petroleros se conmovieron y 10 que al propio m e r e c i m i e n t o c o r r e s -
a c o s a b a n á p r e g u n t a s al «médium,» p o n d e . Esta es la ley y la moral espiri-
pidiéndole indicaciones sobre l a situa- tista.
c'on del lago maravillo.so. Pero Abra-
h a m .lames, sin salir de su éxtasis, elu- «ieeec«©c«=-=
día todas las p r e g u n t a s , y declaró q u e J l í S U C R I S T O Y E L CATOLICISMO.
la e m p r e s a exigía g r a n d e s g a s t o s de
explotación, y que los espíritus, r e v e -
lándole el y a : i m i e u t o , b a b i a u que'ldQ jEl gatollcisiue dice ser el depositayiq
KL I R I S DE PAZ.

á e la filosofia cristiana c o n i e r v a d a en ^ sucristo selló con su s a n g r e el eterno


6u primitivo estado de pureza; y s u lema de Libertad, Igualdad y F r a t e r -
,emba-g-o, nada m á s nntitéco qne las nidad, condenóla tiranía y la esclavi-
.máximas del inmortal filósofo de Gali- tud; y 'os P a p a s ' anatenoatizan el l i b e -
lea y las obras del catolicismo romano. ralismo, o t o r g a n t i m b r e s de ridicula
Jesucristo p-edicó el auior, la cari- nobleza, defienden el ab.solutismo, fiel
dad, la benevolencia, la humildad, la reflejo de los d é s p o t a s , 'y pr. ten den es-
pobreza, la abnegación, todas las vir- clavizar la idea afcíndo'a con las liga-
tudes que pueden anidar en !a concien- duras do sus imposiciones.
cia humana, conden.<ando toda su ciea- Después de leer la historia de las lu-
cia filo.sófica eu estas breves y .sublimes chas entre el pontificado y el impnrio,
p a l a b r a s : No quiemspara tilo qac 'no después de leer la hi.storiadel papado
quieras para otro; ó lo que es lo mismo: donde se descubren todes los vicios, d e s -
Araa (i tu prójimo corao á ti mismo; lo de las intrigas de los Médicis hasta el
que traducido al lenguaje de la moder- vil y rastrero asesinato de Celestino V ,
n a filosofia es/rater,lidad u/iiverszlque y las mancehas de Pió IX; después de
defendemos lo3libre-p"nsadores y com- todo estOjUoquedadudaalánimo i m p a r -
baten los llamados sucesor 's de J e s u - c i a l y s e v e r o dc q u e e l c a t o l í c i s m o n o e s e l
cristo, porque .son los primeros en q u e - cristianismo p u r o , sino el pagaiaisrao
Ijrantar la máxima dc aquel á quien in- hipócritamente disfrazado con la m o r a l
curiosamente l a m a n su divino Maes- evangélica que pisotea y con la caridad
tro. cristiana que escarnece.
Jesucristo fué pobre y h u m i l d e , d3g- Las maldiciones que lanza, el odio
preció los reinos de la tierra al ofrecér- eterno que j u r a , los crímenes q\ie co-
gelos S a t a n á s en el desierto y dijo que mete en las personas de sus ministros,
6u reino no era de este niundo. P o r el las explendentes galas que despUega
contrario, los Papas habitan vastos y en todas sus ceremonias, no pueden ser
suntuosos palacios, ciñen tiaras esmal- cosas a g r a d a b l e s á los ojos del que n a -
t a d a s de brillantes, visten túnicas de ció en un pesebre, vivió en una aldea y
fini.simo brocado, tienen servidumbre murió en afrentoso patíbulo p e r d o n a n -
r e g i a y gimen p o r la reciente pérdida do a sus v e r d u g o s .
d e nn reino m u n d a n o y por ia pérdida *J Federico Glimeat.
de un poder t e m p o r a l y vanidoso, que
(De La Tronada.)
Íes regaló un u s u r p a d o r .
J e s u c r s t o perdonó á sus enemigos
?il espirar en el t o r m e n t o ; ordenó que
I D E A S DE VÍCTOR HDGO SOBRE
rogásemos por los que nos persiguen y
c a l u m n i a n ; y los P a p a s sucesores de el periespiritu.
J e s u c r i s t o , suscitan y lanzan sus ejér-
citos á las luchas terrenales, encienden En varias ocasiones h e m o s hecho n o -
la h o g u e r a que a b r a s a á Iqs que sin t a r las i d ' a s espiritistas que el g r a n
p e n s a r e n ser sus e n e m i g o s , t a n solo poeta y pensador Victor H u g o ha e s -
c o m b a t e n ideas inveteradas con inven- p a r r a m a d o p o r s u s i » nortales obras.jHé
ciones nuevas de la ciencia positiva; aquí lo que en los «.\nales políticos y
•consiguen por medios coercitivos eri- literarios» h a dicho respecto al peries-
g i r s e eis arbitros del m u n d o , coronan- piritu, al lazo de unión entre el e s p í -
do y destronando emperadores á su ritu y la m a t e r i a , y «tedio de manifes-
a n t o j o , y e s g r i m e n la i n t r i g a , el odio, tación de aquél cuando de ésta se h a
la vengau/:a, la conjuración, el p u ñ a l desprendido.
y la t e a p a r a consolidar su universal «La mariposa—diceVicter H u g o — e s
goberauia umctiazada por L u t e r o . J e - elg-usano lüetamoríogeado.Y t a n t o es el
EL IRIS DE P A Z

g u s a n o , como, q u e cada p a r t e del ser las p r o p a g a b a s e n t r e t u s a m i g o s , r e -


que se a r r a s t r a , la halla el análisis en partiendo perijdicos y libros, y y o
el ser alado; p ro la metamorfosis es n u n c a olvidaré, n u n c a podré olvidar,
tan completa, q u e §e cree ver u n a n u e - que t ú fuiste el p r i m e r o q u e pusiste en
va c r i a t u r a . mis m a n o s u n n ú m e r o d e La luz del
»Del mismo modo, e¡i n u e s t r a exis- P-erceñir. ¡Cómo he de olvidarlo, si
tencia de u l t r a t u m b a , no seremos p.u- fuiste t ú , querido T., el c a u s a n t e de mi
T¡os espíritus, porque esta es u n a pala- regeneración, el motor de mi limitado
b r a vacia de sentido, así p a r a l a razón progreso!....
como para la imaginación. ¿Que es m í a Trascurridos dos anos sin v e r t e , d i -
vida sin los órganos de la vida? ¿Qué es jome u n amigo q u e hablas ingi-esado
u n a personalidad sin la forma que la en el Seminario Co.noiliar d e J a c a , c o -
define y que la fiJE\? Pero nosotros ten- mo interno, p a r a estudiar la c a r r e r a
d r e m o s verosímilmente otro cuerpo, eclesiástica y o r d e n a r t e a' fin p a r a S a -
radiante, divino, y p o r dec rio asi espi- ce'-'doio.
r i t u a l , que s 'rá la trasformacion de No acertaba yo á creer semejante
n u e s t r o cuerpo terrestre.» ^ cambio en t u s ideas; te creía un loco en
el terreno de las ideas, ó tm cuerdo (?)
en el coimcirniento de l a s m i s e r i a s h u -
CORRESPONDENCIA. manas, en fin, te escribí u n a c a r t a s u -
plicándote me explicaras las c a u s a s q u e
te impulsaron á e n t r a r de nuevo, coma
mansa oveja en el redil de la IglesiíJi
A UN SACERDOTE
Romana.
TA MlNORin.HS. Tu contestación fué expléndída; en
carta l a r g u í s i m a y bien escrita m e h a -
cías detallada relación de tu vida p a s a -
«Dentro de tres ailos, si da, cuajad i toda de deslices en t u s d e -
n o h a y novedad seré sa- beres, de desórdenes en tu vida, de r e -
cerdote, t u j a t e acorda- lajación en t u s c o s t u m b r e s , d o m i n a d o
rás del Paire Germán de por el vicio del j u e g o y s u b y u g a d o p o r
quien tanto escribió, A m a - el a m o r mercantil de u n a m u j e r sin
lia Domingo y Soler ¡Qui- e n t r a ñ a s ; todo ese f á r r a g o de pasiones
siera imitarle! terrenas, te habian materializado d e
T. G. tal modo, que maldecido por t u s p a d r e s ^
aborrecido por t u famiba, a b a n d o n a d o
J a c a 19 de Octubre de 1885.
por t u s amigos, olvidado p o r t u q u e r i -
Mi siempre querido a m i g o T. G: da, agotados t u s recursos, e m b o t a d o s
t u s seutidos, atontado y c i e g o . . . . ¡ P o -
R e c u e r d o q u e hacia m u c h o tiempo b r e a m i g o mío.....' aún tuviste v a ' o r
que no sabia doade te hallabas ni tenia p a r a p r e s e n t a r t e a n t e t u familia y d e -
uoticias de n i n g u n a cla.se, desde que cirla q u e a b r i g a b a s la idea de ser
u a a h e r m o s a m u j e r te a r r a s t r ó ena- «¡un ministro del S e ñ o r . . . . ! como única
morado como un loco, lejos de m i cora- t a b l a de -alvacion p a r a t u a l m a , y úni-
paiiía. co medio de r e c u p e r a r el a m o r entivia-
Yo u o p o l i a a p a r t a r de m i pen-a- do de los que te dieron e l s e r , y único
raiento al a m i g o leal, noble y desinte- modo de l e v a n t a r t u dignidad t a n t o
resado, al hernnano eu creencias espí- tiempo arra.strada p o r la inmoralidad
TÍtislas, al fogoso defensor del Racio- de los l u p a n a r e s .
palismo tnoderuO; porque t ú , no satís- ¡Pobre y desgraciado a m i g o m í o . . , . !
tSüQ concrqer las dgctriu^;; de Kardec,
Me decias t u c a r t a : 'íQuiero s e r
EL í R i i ÓE PAZ.

útil á la sociedad, á mis padres y á m í y en s a n a lógica tendrás que ser u ñ


mismo.» FA es verdad cuando dices q u e verdadero m á r t i r , ó un redomado hi-
quieres imUar al P a i r e G e r m á n , a u n pócrita....!
p u e d e s ser «algo útil á la sociedad, á No seré yo quien te aconseje que
t u s padres y á ti mismo,» pero será abandones la c a r r e r a que has empren-
u t u í d a d m u y emlíar-izosá, porque los dido, porque creerías qne eran mis pa-
hábitos l a r g o s y n e g r o s de la Rebgión labras odio que a s o m a b a á m.ís labios
Romaica, fueron los obstáculos m á s por esa institución clerical, en desuso
g r a n d e s que halló á su paso el P a d r e y a y carcomida; no lejos de eso! y á
• G e r m á n , y s e r á n siempre tu valladar, sabes que te aprecio co-no a n t e s , y t u s
c u a n d o íntrntes hacer, algo útil á t u s n e g r o s hábitos no iinpedirán n u e s t r a
semejantes.... ami.stad en lo sucesivo; i úes en m i c o n -
Sin hábitos l a r g o s que e m b a r a z a n cepto p e r m a n e c e s , a u n q u e célibe cou
n u e s t r a m a r c h a , / c u á n t o se p u e d e a n - las mismas pasiones que s i e m p r e , m á s ^
dar! Siu votos que c u m p b r , y en com- ó m nos vivas, dispuestas á e n a r d e c e r - ^
p l e t a libertad, ¡cuánto se p u e d e p r o g r e - se, al menor roce con los impulsores
sar! ¡Desgraciado el que como tú cree que, por desgracia, a b u n d a n más que
ser útil á la sociedad y á sus p a d r e s en ninguna p a r t e , eu el ministerio de
siendo célibe, y t r u n c a n d o las leyes de que vas á formar p a r t e . ,
la naturaleza.....' tTn'caiiaente te recuerdo t r e s figuras
¡Triste quÍLU como tú acalla los lati- que p u e d e n servirte de modelos eu t u
dos de su corazón y olvida esa chispa nueva vida; evócalas en los m o m e n t o s
divina ¡el amor! que se anida en las al- aciagos de t u s aíribulacione.-^y a t r a e r á s
m a s de los h o m b r e s . . . . ! hacia tí la luz de -sus iuspíracipnes. • , -
S i g u e siempre las huellas del Padre
También t ú , como el P a d r e G e r m á n ,
G e r m á n , practica lo que escribe A m a -
t e n d r á s que confesar á la niña pálida
de les rizos n e g r o s , y envíándote el al- lia Doiu'ngo y Soler, é imita la bondad
m a en u n a ardiente m i r a d a te p r e g u n - y sencillez del c u r a de aldea, de E s -
t a r á con el candor de u n q u e r u b e : «Pa- crich.
d r e ¿Es pecado qi erer? Y siente el r a u d a l de fé, entu-siasmo
iTambien t ú , como él, serás perse- y a m o r que a b r i g a b a en su pecho Ga-
g u i d o por tus superiores j e r á r q u i c o s , briel, el religioso de < ¿I J u d í o E r r a n -
espiado, calumniado y d e ' a t a d o á los te.» de E u g e n i o S u é .
hombres negros! , Solo así te justificarás á tí propio, te
lo dice quieu sabes te quiere mucho, t u
¡También t ú , como él, serás el hiali-
amig-o,
n o de todas las maldiciones y e x c o m u -
'níones de t u s compañeros, t r a t a d a de £. M.
hereje y relapso, encarcelado, expulsa-
do y abandonado al a z a r , p o r h a b e r
convertido ún criminal de r e g i a extir-
MISCELÁNEAS.
p e , al sendero del bien!
¡También tú, como él, serás odiado y
a b o r r e c i d o , p o r imped r la clausura de INDIGNIDAD.
u n a niña en un convento de esposas del
(Señor!
Un periódico extranjero h a osa lo h a -
, ¡También t u , como él^ vivirás violen- blar de la eventualidad de u n a acción
t o , y fuera de tu centro, m a r c h a n d o diplomática p a r a consolidar la R e g e n -
s i e m p r e contra la corriente, porque en cia de la Reina de E s p a ñ a , y esa mons-
.tu ser se cobijan elevados sentimientos, truosidad h a sido acogidagpor un dia,-
y en t u mente ideas de ciencia moderna, rio m a d r i l e ñ o , diciendo | ü e n o solo
.8 -BL IRIS m PAZ.

aceptaría sino que pediria la interven- tulado T/ie 6'ocial Scvife, e n , cuyas co-
ción extranjera. . • •, . ^ lumnas se reserva espacio p a r a la dis-
P a r a p g n s a r a s i siendo español se n e - cusión relativa á los fenómenos es-
cesita te;ier extraviaba la-*razon ó h a - piritistas.
ber perdido .toda noción de decoro y
dignidad. Al desdichado que tal idea
^chó á volar, preferimos considerarle
ANUNCIOS.
^ m o un loco mejor que como un trai-
dor á la patria.
, ¡S^psotros protestamos contra esa in-
dignidad. EL ESPIRITISMO
refutando los erreres
X
del
Proyéctase en ^ F r a u d a d ^ í . d p a l e y
que reglarnente el uso del hipnotismo, CA TOLl GISM O HOM A AUj
á ñ n de eyitar y reprimir los acciden- por i
tes que pudieran, ocasionar manos in-
liábiles ó criminales. DOÑA A J Í A U A DOMINGO T SOLER.

Como se vé, u n a de las ciencias psi-


De venta en la administración de es-'
quicas vá á entrar definitivamente en
te periódico. ,
el terreno dolos h cho3 innegables y y a Precio, 2-80 pesetas.
iunegados.

Nuestro ilustrado, h e r m a n o -Mi". Da- , EL ESPlÉlímíO


idel Metzguer continúa su a c t i v a pro- Y SUS . I M P U G N A D O R E S .
p a g a n d a dando[confrencias sobre los
fenómenos espiritistas, én el salón de Obra escrita por
Capuchinos^de P a r i s .
DON . MIGUEL SINÜJÍS r LEZAUN , .
>•,
en defensa,, de la doclrina, espirilisld
. Anuncian de Turin la desincarnr.- combalida p^r El Diario Católico
cion de Mr. B . Ragazzi, fundador de Zaragoza.
de la «Sociedad de Magnetismo,» de
Ginebra.
U n volumen de 200 pápinas í=n 4."
X
' El precio de este libro es tí'ivs., y su
producto;, pagados. los gastos de i m p r e -
• • Kl tnagnífico edificio espiritista re-
cientem''nté construido en Boston te .;siÓH, se desiiiia á o b r a s de beneficencia,.
h a i n a u g u r a d o con un g r a n festival. Dd venta, en Zaragoza-, eh la librería
La sala de sesioiies, capaz p a r a dos ;'de Jcsé Mayuoú, Escuelas 'Pías, 9, y
mil personas, estaba completamente en la «.Sociedad de estudios psicológi-
llena de espectadores.
-cos, S . Voto,'8, y en Huesca en la ad-
ministración de este quincenal.
X

¡En Muskegon (Estados Uíiido.s} ha


^.^. .^.^^

aparecido uu diario iiide_ endiente, ti- Ijnih^ manual de E L IEIS.


AXO IIL ííuesca 3Í de Diciembre de 1885, NÚM. 6:i.

PEniÓblCO QUINCENAL. ESriEITISTA, . . .

ÓRGANO ÜE LA SOCIEDAD SJÍRTORIANA DE ESTUDIOS PSICOLÓGICOS,,


PRECIO DE .SUSCUICIÓN, PUNTOS DESUSCilIClÓN

Ba nnc^ca, t r i m e s t r e . . . . . O'T) p e s e t a s . En Ir. R e d a e c i f i n y A d m i n í . s t r a c i ó n , C o s o - a l t o n i


K n c r a d e H u n i c a , iilein. , . l'OO » m e r o 17, y en i,i.''allo d e Gnnidlaf) n i i m " v o I B .
. Kn C u b a T l ' ¡ i " r t a , l U e o , . i d e . i n . 'Vm , », Kn Zav:ir.-o/,a, l i ¡ r e r l a d e M a y n o " , c a l l e d e 1 a M
E x t r a n j e r o , idoin . V'fí » enoL'i P í a s , n i i i n e r o

La correspondencia se dirigirá á don Domingo Monreai, Huesca.

LA GUERRA JESUÍTICA, nuestros enemigos encarnizados se i r o -


pusieron; y llegó á producir a ' g u n a
i m p r e s i o n e n el público, y llegó t a m -
•. Vencido el Romanismo eu todos lo? b i é n - á h i c e r a s o m a r l a cabeza de la
terrenos en que nos hizo despiadada díscorlia eu el campo q u e - q u e r i a n d i -
g u e r r a , y coiiveucido de su impotencia vidir p;U'a poder d e s t r u i r l o , ya q u e dtí
p a r a m a t a r el Espiritismo en H u e s c a y otro m o l o eran c o m p l e t a m e n t e infruc-
a n o n a d a r k E L Iiíis, a b s u r d o propósito tuosos todos los ataques.'
que p r e t e n d í a h a b e r conseguido y a ; Dljérouse, sin duda, los seides del
r e c u r r e ahora á otro do sus favoritos jesuitismo: «D:'sacreJitcruos p a r t i c u r
medios jesuíticos: introducir la discoiv l a n n e n t e á los ospir tistas de Iluescaj
dia en n u e s t r a s filas, valiéndose de la empezando por aquellos cuyos n o m b r e s
c a ' u i n u i a , de la iüvencióninfame y del son m i s conocidos ó cuyos trabajos de
descrédito que quiere hacer r e c a e r so- p r o p a g a n d a son m á s activos; intrcduz*
W e a l g u n o s espiritistas p a r a q u e el p ú - c a m o í alpropio tiempo la enemistad
blico los desprecie y p a r a que se intro- en ellos; acosémosles aprovechando t o -
duzcan en n u e s t r o campo.los recelos, das las circunstancias propicias y c o u
las desconfianzas, las d u d a s , suspica- toda clase de a r m a s , por miserables q u e
cias y demás.séquito obligado de la fa- sean; así líiatarcinos la «Sociedad d e
tal Discordia, estudios psicológico."!» y su ó-guiio en
Circunstancias p a r t i c u l a r e s , acciden- la prensa; dando también golpe m o r t a l
t e s fortuitos y quid pro quos que h a n á la «Sociedad de libre-pensadores» en
dado tinte de vero.-imilitud por un m o - qiie aquellos, con su a c o s t u m b r a d a fé y
mento á burdas tramas inventadas por e n e r g í a , trabajaM, en unión de los m a -
la m a l d a d jesuítica; trabajos de zapa sones y denlas racionaUstas de esta ciu-
llevados a c a b o con p e r s e v e r a n t e é i n f a - dad, qiíe áspiranlós á q u e sea un fe udo
m e propósito; lazos h á b i l m e n t e tendi- del j e s u i t i s m o . Así c o n s e g u i r e m o s lo
d o s p a r a cazar á la inocencia que de que h a s t a a h o r a no p u d i m o s alcanvar.
nada desconfía y aun a! h o m b r e de ex- La victoria es n u e s t r a . » j : . . ,
periencia que no tiene por qué t e m e r L a t r a m a , c o m o se vé, no e s t a b a muí
•cuando en sus actos le g u i a ua buen u r d i d a , y ' l a e s t r a t e g i a de nuestro^ ene-
fin; todos estos y otros análogos medios migos les díó a l g u n o s triunfos en s u s
h a empicado y está empleatalo el ro- g u e r r i l l a s a v a n z a d a s , triunfos q u e , coi-
m a a i s i u o contra nosotros, mo los alcanzados en el comienzo de l á
;: Con ingenuidad y franqueza hemos g u e r r a franco-prusiana p o r el mal diri-
d e decir que esa g u e r r a jesuítica habia jido ejército de Napoleón el chico,
comen'¿ad,o á d a r los re.aUtadog t^ue couYertiráu al ñ u e¡; desastrosa d','rrí;-
EL IRIS DE PAZ.

t a . Hemos conocido la táctica, h e m o s DIOS,


apreciado el alcance d'. lasar.aias e n e -
mig-as, sabemoá.que son m u y delezna-
ble.? las fortalezas en que se g u a r e c e el (ContÍBuaci6,r..)
c o n t r a r i o , y ' a u g u r a m o s c o m p l e t a -vic-
D E LA N A T U R A L E Z A DIVINA.
t o r i a p a r a n u e s t r a s a r m a s , es decir,
p a r a n u e s t r o s ideales. 8.—No es dado al h o m b r e sondear la
(Qué candidez, 6 mejor dicho, qué naturaleza í n t i m a de Dios. T e m e r a r i o
t o r p e z a la del eneaiigol ¡Creer que el empeño seria el de quien p r e t e n d i e r a
levantar el velo que le oculta á n u e s -
descrédito^de a l g u n a s individualidades,
t r a vista: nos falta aun el sentido n e c e -
a u n q u e m.otivos p a r a ello diese», h a b i a
sario p a r a ello, el cual no se adquiere
de m a t a r la idea que está m u y por en- S Í K O con la completa purificación deles-

cima de los h o m b r e s que k profesan! píritu. Pero si no puede p e n e t r a r su


¡ P e n s a r que u n a o b r a de t a n t o s años, esencia, dada su existencia como p r
como es n u e s t r a p r o p a g a n d a , basada mi a S í puede por el raciocinio, llegar
al conocimiento de sus a t r i b u t o s n e c e -
eu el convencimiento no en la i m [ o s i -
sarios, porque viendo lo que no puede
ción d o g m á t i c a , h a b i a de ser destruida menos de ser sin dejar de ser Dios, d e -
en un mo.mento y por medios tan tor- duce lo que debe ser.
p e s como los empleados!.,.. Sin conocer los a t r i b u t o s de Dios,
N o , n o será así, antes al c o n t r a r i o ; sería imposible c o m p r e n d e r la obra
de la creación. Es el p u n t o de p a r t i d a
V'iestro a t a q u e , insensatos y nefandos
de todas las creencias religiosas; y por
j e s u i t a s , d a r á n o y , cual siempre acon- no h a b e r s e rcfej-ido á ellos como al
teció, resultados c o n t r a p r o d u c e n t e s ; y faro que podía dirigirlas, es por lo q u e
lo quecrei.steis sería causa de discordia, la m a y o r p a r t e de las r e h g i o n e s h a n
s e r á nuevo motivo de] unión; j los t r a - e r r a d o en sus' d o g m a s . Las que no
bajos p a r a d e b i h t a r , h a b r á n servido h a n atribuido á Dios la omnipotencia,
han imaginado diferentes dioses; y las
p a r a fortalecer; y lo que intentá,steis
que no le han atribuido la soberana
Hiatar, vivirá con m á s lozanía; y, en fin, bondad, han hecho de El un Dios c e d -
el último e s f u e r z o ' d e la i d e a . c a d u c a , so, coléi'ico, parcial y vengativo.
fcólo r e d u n d a r á en beneficio d é l a idea 9.—«Dios es la s u p r e m a y la sobe-
juieva, que se impone con la doble fuer- r a n a intehgencia.» La intelig-encia del
h o m b r e es limitada, p u e s t o que no p u e -
xa de la necesidad y del progreso.
de hacer ni c o m p r e n d e r todo lo que
Quien m o r i r á en b r e v e plazo es el j e - exi.ste. La de Dios, que a b r a z a lo in-
,s-iiitismo, p k u t a exótica en este país, finito, t ene que ser infinita. Si se la
i ' u p o r t a d a por el romanismo en la des- supusiera imitada en un p u n t e cual-
iS.speraci6n de su a g o n í a . quiera, se podría concebir un ser a ú n
m á s i n t e h g e n t e , capaz d e h a c e r y com-
Vive y vivirá] por .siempre el pensa-
p r e n d e r lo que el otro no hiciera, y a s i
m i e n t o libre y el E.spiritismo; y míen-
h a s t a lo infinito.
t r a s t e n g a n razi'.n de ser y c u m p l a n su 10.—«Dios es eterno.» Es decir q u e
ínisión de p r o g r e s o la «Sociedad de es- no h a tenido principio ni t e n d r á fin. Si
tudios psicológicos» y E L liiis D E P A Z , h u b i e r a tenido principio, es q\ie h a b r i a
n o con-eguirá m a t a r l o s la g u e r r a j e - salido de la n a d a ; pero esta nada, que
es u n a p u r a abstracción del e n t e n d i -
í5uitica.
miento, nada puede p r o d u c i r . 6 bien
S L IRIS B E P A Z .

h a b r i a sido creado por otro ser a n t e - podría concí bir uu ser que las poseye-
rior, y entonces éste otr« ser sería ra en m á s alto g r a d o , y que por t a n t o
Dios. Si se ]e p u s i e r a un principio ó sería superior á E l .
« n fin, se p o d r í a concebir otro que Lo infinito de u n a cualidad excluye
h u b i e - e existido antes que É l , que p u - la posibilidad de la existencia de u n a
diese existir después de Él, y así si- cualidad contraria que la a m i n o r a r í a
g u i e n d o h a s t a lo infinito. ó la anularía. «Un ser infinitamente
11.—«Dios es inmutable». Si estuviese bueno,» no puede t e n e r la m e n o r s o m -
sujeto á mudanza, las leyes que g o b i e r - b r a de malignidad, ni el ser «infinita-
Jian el universo no tendrían estabihdad mente malo,» la menor sombra de b o u - ,
alg-una. dad, del misnio modo que un objeto n ó '
12.—«Dios es inm-aterial.» Es decir, puede ser de uu u ' g r o absol to con el
que su n a t u r a l e z a es diferente de todo menor viso de blanco; ui do i n blanco
lo que nosotros llamamos m a t e r i a : de ab'soluto con el menor viso d.? n e g r o .
otro modo no sería i n m u t a b l e , porque Dios uo podía ser al mismo t¡emp'i>
e s t a r í a sujeto á las transformaciones bueno y malo, porque no po.s:yendo
mundaDas de la m a t e r i a . ni ,ina,,ni otra cualidad eu g r a d o a b s o -
«Dios uo tiene fornm a p r e c i a b ' e por luto, no .seria Dios; todo estaría sujeto
n u e s t r o s sentidos,» pues sin eso sería al capricho y no h a b r i a e s t a l i l i d a d e n
m a t e r i a . Nosotros decimos: la mano de nada. No podria ser, por -janto, sino i n -
Dios, el ojo de Dios, la boca de Dios, finitamente bueno ó infinitamente m a -
p o r q u e el h o m b r e que no conoce nada lo, no podría h a b e r testimonio de s u
superior á él, se toma p o r p u n t o de .-iab d u r i a , de su bondad y de su p r ó -
comparación d e t o d o l o q u e n o compren- vido a m o r , h a y que deducir que n o
de. Esas imág-enes en que se re r e - pudiendo ser á un mismo tiempo b u e n o
senta á D os bajo la figura de un an- y malo, sin dejar de ser Dios, debe ser
ciano de l a r g a b a r b a y c u b i e r t o con u n infinitamente b u e n o .
m a n t o , son ridiculas. Tienen el incon- La soberana bondad .supone la so-
veniente de r. ducir al S e r S u p r e m o á b e r a n a justicia; porque si t r a t a r a i n -
las mezquinas proporciones de la h u - j u s t a m e n t e ó con parcialidad en « u n a
manidad, desde lo cual á p r e s t a r f - las sola circun-tancia.» ó respecto á « u n a
pas'ones de la h u m a n i d a d y h a c e r de sola de s u s criaturas,» no s e r í a sobe-r
É l un Dios colérico y vengativo, no h a y r a n a m e n t e justo, y porconsecuencia uo
m-ás q u e un paso. seria s o b e r a n a m e n t e b u e n o .
13.—«Dios es omnipotente.» Si asi 15. —«Dios es infinitamente perfec to.»
uo fuera, podría concebirse un .ser m á s Imposible es concebir á Dios sin lo i n -
poderoso, y asi s i g u i e n d o h a s t a que sc finito de las perfecciones; s m ésto n o
e n c o n t r a r a el ser á qiuen no se pudiese sería Dios, porque se podria concebir
exe der en potencia, ese sería el tui ser quo poseyera lo que á é l le fal-
verdadero Dios. N o h a b r í a hecho to- tase, y a.sí p a r a q u e n i n g u n o le supe-
das l a s c o ias, y l a s q u e El no h u b i e - re, es preciso que soainfiuitamentepeí--
r a hecho, serían pi-oducto de otro Dios. fectotodo. S endo los atributos dü iJJoá
14.—«Dios es soberai amenté ju^to y infinitos, no s o n ;;nscci)tibles ui do a n -
b u e n o . » L a .sabiduría providencial do uí nto ui de disuiii;.ucióu, p u e s sin eso
bis leyes divinas se revela así en las terían 'finitos y Dios imperfecto. S u -
cosas m á s p e q u e ñ a s como en las m á s pi'ímase por el pe!is;-imli:: • par-
g r a n d e s , y e.-ta sabiduria n:) p e r . i á t e tícula de uno sólo de sus a, ¡.1. .. y ya
d u d a r d • s;¡ juslicia ; í Í de . H bondad. I iio seria Dios, puesto qne podia c c n c c -
Estas dos cualidades suponen todas las 1 bii'se u n s e r m á s iier.f'ecto.
demás: si se la? supu.siera üiüitadas, j 16.—«Dios es infinito,» La -jniual de
a u u q u e no fuese ,siuo eu, un p u n t o , se ' Dios es la consecuencia de lo infinito d e
EL íllfe m ?.KZ

;-nis perf(!ccione5. N o p o d r í a existir o t r o estienden p o r el u n i v e r s o e n t e r o , y o l


Dios sino á condición d e s e r i g u a l m e n - único q u e p u e d e g u i a r a l b o m b r e e n
te iuiíu to en todo; pu,es de liaber e n t r e la investigación d e l a verdad. S i g u i é n -
ellos la m á s p cpiefia, (liferencia, el u n o dole, n u n c a se extravia.rá, y si t a n t a s
seri-i inferior al o t r o ; el inferior e s t a r í a veces sé b a e x t r a v i a d o , é s p o r n o h a -
£ubordinad,,o. a l s u p e r i o r , y éste sólo b e r s e g u i d o e l c a m i n o q u e le e s t a b a
s e r i a Dios. indicado.'
Si b u b i e r a e n t r e el!o.s i g u a l d a d a b - E s t e es t a m b i é n el criterio infalible
soluta s e r í a d e t o d a e t e r n i d a d u n m i s - de t o d a s las d o c t r i n a s filosóficas y r e l i -
mo pensamiento, u n a misma voluntad, giosas. E l ' h o m b r e tiene p a r a j u z g a r -
u n m i s m o p o d e r ; y confundida así s u las u n a m e d i d a r i g u r o s a m e n t e e x a c t a
i d e n t i d a d , no serían e n realidad sino en los a t r i b u t o s de Dios; y p u e d e d e c i r -
ni) sólo Dios. Si c a d a c u a l tuviese a t r i - se con c e r t i d u m b r e q u e t o d a t e o r í a ,
b u t o s especiales, el u n o b a r i a e n t r e todo principio, todo d o g m a , t o d a c r e e n -
ellos i g u a l d a d perfecta, p u e s t o q u e n i cia, toda práctica q u e esté en c o n t r a -
n n o ni otro t e u d r í a a el s o b e r a n o p o - dicción con u n o sólo d e s u s a t r i b u t o s ,
der. que t e n d i e r a n o y a á a n u l a r l o s , m á s á
• 17.—Lu i g n o r a n c i a del principio de disminuívlos, es u n e r r o r , e s t á fuera
lo infinito^de las perfecciones d e Dios de l a v e r d a d .
es la q u e b a eiijeiulrado el p o l i t e í s m o , E n «filosofía, e n p s i c o l o g í a , e n m o -
culto de todos los puelilos primitivos¡.' ral,» en religión, sólo es verdad l a «que
q u e a t r i b u í a n á la diyinid id todo p o d e r no se a p a r t a u n ápice d e l a s c u a l i d a -
q u e l e s p a r e c í a s u p e r i o r á la b u n a n i - dades de la divinidad.» L a r e b g i ó n p e r -
d a d . Más t a r d e , los p r o g r e s o s d e la r a - fecta sería aquella c u y o s a r t í c u l o s de
zón b a n conducido á confundir todos fé e s t u v i e r a n d e todo p u n t o e n couso-
éstos poderes en u n o sólo; y l u e g o , á n a n c i a con esas cualidades; y c u -
l u e d i d a q u e los b o m b r e s b a n c o m p r e n - y o s d o g m a s p u d i e r a n sufrir las p r u e -
dido la esencia de los a t r i b u t o s d i v i n o s , b a s de e.<a confrontación ^in m e n o s -
lian s u p r i m i d o d e s u s símbolos l a s cabo a l g u n o .
creencias q u e envolvían su n e g a c i ó n .
18.—En r e s u m e n . Dios n o p u e d e s e r A . K,
D-'os, sino á condición de no s e r a v e n -
t a j a d o e n n a d a p o r n i n g ú n otro ser;
p o r q u e el s e r q u e fuera s u p e r i o r á Dios
e n c u a l q u i e r cosa q u e fuese, a u n q u e FEDEIIACIONES ESPIRITISTAS.
310 m o n t a s e el g r u e s e de u n cabello,
t s e sería el v e r d a d e r o Dios. P o r eso
es preciso q u e sea infinito e n todo. Así como e n e l o r d e n físico, d o n d e
Así es c o m o , c o m p r o b a d a la exis- nace u n a necesidad n a t u r a l , h á l l a s e e l
t e n c i a de Dios p o r s u s obras, se llega m e d i o , t a m b i é n n a t u r a l , p a r a q u e se
p o r simple i n d u c c i ó n lógica á d e t e r - vea satisfecha; así e n el orden m o r a l , á
m i n a r los a t r i b u t o s qpe le c a r a c t e - la necesidad sentida r e s p o n d e a l g o q u e
jpizan. debe llenarla.
19.—xDlos es p u e s , la s o b e r a n a y Tal sucede con las Federaciones espi-
s u p r e m a inteligencia; ú n i c o , e t e r n o riiistas. E l g r a n i n c r e m e n t o d e la p r o -
inmutable, inmaterial, omnipotente; p a g a n d a de n u e s t r a s consoladoras d o c -
s o b e r a n a m e n t e j u s t o y b u e n o , é infi- t r i n a s , h a h e c h o sentir l a necesidad d e
n i t o e n todas s u s perfecciones,» y n o Citablecer lazos de unión é n t r e l o s c e n -
p u e le s e r o t r a cosa. T a l e s el funda- tros d i s e m i n a d o s e n cada país, y r e s -
m e n t o s o b r e q u e d e s c a n s a el edificio pondiendo á a q u e l l a creóse la Federa-
universal: és el faro c u y o s rayos, se ción espiritista/ bel^a, se e s t á o r g a n i j
KL ÍRl,*; D E PAZ-.

?.audo la ñ-ance-a, y l a s h a y y a e u los ello le envia anticipadas las más smce-


E.stados americanos: r a s y expresivas gracias su afectísimo,
Disponiendo el t e r r e n o p a r a ello, el
atento, s e g u r o servido/,jZÍ¿>,;?o Foncc d^
«Centro g e n e r a l del Espiritismo en Es-
León.
paña,» comenzó a ponerse en relación
d i r e c t a con l o ; demás centros de n u e s -
t r a p a t r a , llegando á estarlo y a con k MIS HERMANOS LOS ESPIRlTIS;
m á s de ciento; pero la venida de la Res-
t a u r a c i ó n , obligó á i n t e r r u m p i r aque- TAS RACIONALISTAS.
llos trab.ajos de organización, suspen-
diéndolos hasta tanto que las circuNS-
tancias fuesen másfavorables, y uo d u - Queridos míos: Comprendo no sea yo
damos de que cuando se disfrute a m - el l l á m a l o á proponeros asunto alguno
plia libertad, la Espiritista Española que t e n g a relación con n u e s t r a s c r e e n -
v s l v e r á á tomar la i n i c i a t y a p a r a que cias espiritas. Me faltan conocimientos
de nuevo funcione el mencionado «Cen- é ilustración p a r a ' p o d e r h a c e r > i r mi
t r o general» establecido en j\fadrid, y voz, que se me escuche y atienda. Co-
a y u d e á la o b r a de la Federación espí- nozco mi insuficiencia en todos c o n c e p -
vilislaespinóla, en la que trabajan 3'a tos. No m e creo con títulos ni j n é r i t o s
a l g u n o s de nuestros b e r a i a n o s , y hacia bastantes e n t r e vosotros p a r a excitaros
la cual tienden las corrientes, como si á que secundéis mi idea; pero si esto es
respondieran á la exigencia q u e pitle la u n a verdad, q u e reconozco, t a m b i é n
organización solidaria. creo y estoy persuadido que, como q u e -
Así vemos que casi á un tiempo mis- r e r es poder, y mi fuerza de voluntad
mo, se constituye en Cataluña la Fede- es g r a n d e , no deben a r r e d r a r m e esos
ración espiritista del Valles, d e c u y o inconvenientes que se m e ofrecen p a r a
p r i m e r Congreso de g r u p o s d a m o s cumplir cou el deber q u e á mis s e n t i -
cuenta en otro l u g a r , y u n querido mientos y b u e n o s deseos a n i m a n é in-
lierinanonuestro, activo propagandista, ducen p a r a dirigirme á todos vosotros.
dirige razonada carta á l o s espirit stas Decidme, carísimos mies: ¿No creei?
racionalistas escitándoles á unir sus es- sería conven ente, iitil y ha-sta necesa-,
fuerzos, y Fl Oriterio Espiritista se rio p a r a la p r o p a g a n d a de las creencia?
asocia á la idea y la recomienda con racionalistas la unión de n u e s t r o s e s -
eficacia, y otros ó r g a n o s en l a p r e n s a fuerzos? Y esto ¿cómo mejor podía con-
•la acogen también con entusiasnjo. seguirse q u e hallándose en i n ú t u a r e -
E L L U S D E P.A.Z ofrece su mode -to con- lación todos IQS centros espiritas de la
curso p a r a l a o b r a d e la Federación, ha- Península, y a que por a h o r a no p u e d e
ciendo suyos los deseos del h e r m a n o tener efecto la de todos los d e m á s c e n -
q u e nos escribe lo siguiente; tros extranjeros? / C u á n t o s ' beneficios
podrían resultar p a r a el Espiritismo de
esas relaciones, de esa unión, deesa fra-
c S a n t a Pola 26 de Noviembre de 1885,
ternidad!
Muchos somos y a los racionalistas
Sr. Direclor de E L IKLS D E P.vz.
españoles; pero estamos di.'eminados,
c a d a cual m a r c h a por di.itinto sendero;
M u y señor mío y h e r m a n o en creen- y por m á s q u e las aspiraciones couduz-.
cias; Si considera V. lítil y conveniente can á un fin, esto no p u e d e d a r á m i
modo de ver, el resultado q u e todos d c r
i n s e r t a r e.l !a Re vista de su digno carga,
seamos.
la excitación que dirijo á nuestros h e r -
Y no diré que debiéramos foraiar
íüarios, se lo agradecerá mucho, y por^
asociación, p o r q u e el Espiritismo a o
EL IRIS DE PAZ.

u n a secta, no es u n a religióa, r o es rial, pai'a ir, sin duda, á las rcgioiie,':


u n a b a u d e r í a j i i p a r t i d o r e s unajciencia,
de luz donde m o r a n los elevados E.spí-
sí; pero p a r a quo esa ci ncia p r o s p e r e
ritus y donde se recibe el p r e m i o p r i -
y se p r o p a g u e nia< rápidrnxente, los
adictos d e b e m o s po er en p r á c t i c a t o - m e r o de u n a vida de t r a b a j o y d i vir-
dos l o s j n e d i o s d i g n o s q u e j m s sean po- t u d e s , disponiéndose el s e r á n u e v o s y
sibles. m á s g r a n d e s p r o g r e s o s , en la escala d e
Yoj no diré cómo podriaj llevarse á l a vida infinita d a l E s p í r i t u .
efecto este p e n s a m i e n t o , iporque e n t r e
los r a c i o n a b s t a s los b a y m u y i n s t r u i - A u t o r de libros t a n i m p o r t a n t e s c o m o
dos, a n i m a d o s de vivos' deseos, p a r a ¿ 7 EspirUisrno es la, filosofia, obra doc-
que la c r e e n c i a espirita c u n d a y se trinal, y Controversias, r e s u m e n de n o -
p r o p a g u e , y á esos Hoca d i s c u r r i r y tables polémicas, d i r e c t o r d e periódicos
p r o p o n e r los medios ique consideren
espiriti.stas y c o l a b o r a d o r en m u c h o s
m á s a d e c u a d o s y aceptables p a r a poder
q u e p u b l i c a b a n . s u s bien escritos y
real zc.r lo q u e me p e r m i t o p r o p o n e r o s ;
esto e s : <da relación y u n i ó n de todos siempre profundos a r t í c u l o s , Manuel
los c e n t r o s p c s p i r i t a s establecidos en González Soriano fué á la ve:; inodelo
E s p a ñ a . E s t r e c b a r n u e s t r a s relaciones de hijo, de p a i r e y de a n i g o , c o n s a -
y t r a b a j o s con lazos de a m o r fraternal.» g r a n d o su poderosa inteligencia y s u
Quizá diréis algunos^de vosotros, q u e vasta ilu.stración al servicio d e la r a c i o -
miles de obstáculos se] oponen á su
n a l d o c t r i n a q u e t a n t o s triunfos l e p r o -
realización; pero y a b e ^indicado q u e
con fuerza de v o l u u t a d se p u e d e b a c e r porcionó en la p o l é m i c a .
m u c b o , y con c o u s t a n c i a y b u e n a fé se H a miterto pobre y deja en d e s a m -
llega las m á s de las veces á v e n c e r y
p a r o á s u faadÜa; j u s t o es q u e los h e r -
triunfar.
manos a c u d a n con su óbolo al alivio d e
A vosotros t o c a , l u m b r e r a s del E s p v
i'itisino, n o necesito noHibraros. A vo- aquella, respondiendo á la oscitación d e
s o t r o s toca d e s a r r o l l a r el pensamiento El Criterio Espiritista, que emite la
e.-ipuesto, q u e no d u d o e.xiste hace idea de a b r i r u n a suscrición p a r a h a c e r
t i e m p o en v u e s t r a m e n t e . Si l o , hacéis, u n a t i r a d a de las o b r a s de Gon.'ialez S o -
si lo creéis fructífero y benéfico, p r o - riano, destinando a l indicado objeto el
m o v e d l o s t r a b a j o s , q u e los d e m á s (S
p r o d u c t o de la v e n t a .
s e g u i r e o i o s cou coi-istancia y a b n e g e .
cióu, y CÑíad s e g u r o s q u e t r i u n f a r e m o s , U n i m o s n u e s t r a voz á la del q u e r i d o
q u e nue.itra s e r á la victoria. colega madrileño, h a c i e n d o votos por-
D i s p e n s a d , y í^e despide de vosotros
que la id a emitida se lleve p r o n t o á
con a b r a z o cariñoso q u e os envía i'ue."-
realización. Es lo m'ínas q u e ' o s espiri-
t r o a m i g o y h e n n a n o , Dici/o Ponce de
León.'' tistas p o d e m o s bac^'r p a r a h o n r a r l a
m e m o r i a del inolvidable h e r . u a n o Goii-
ialez S o r i a n o , á c u y a d e s d i c h a d a f a m i -
MANUEL GONZÁLEZ S O R I A N O . [ lia no d e b e m o s d e j a r l a m o r i r en l a
misíria.
• E! d e n o d a d o c a m p e Í B did Espiritis
Testimonio do gi'atitud y recuerdo
m o , n n o de I Q S . m á s activos é i l u s t r a d o :
p a r a el q u e -e fué; a u x i l ' o eficaz [ ar
p r o p a g a n d i s t a s d q n u e s t r a s idéiís e r
E s p a ñ a , el q u e r i d o h e r m a n o González los q u e q u e d a n . A g r a d e c i m i e n t o y ca»
¿joriano, h a dejado su e n v o l t u r a m a t e - ridad l e d m o s á nuestras hermanos
EL IRIS DE PAZ.

esto es, que demuestreu que son espi- de socio, el seg-undo, á doña Amalia
ritistas. Domingo y Soler, cuyos títulos debe-
rán ser desUnados á sus dueños a n -
tes de la publicacin do-é-.s'os acuer-
do ,»
CONGRESO DE DELEGADAS 2." E.-;te acuerdo .--.ii-ve de amp'.ii-
üión al capítulo 1." del Regl-ainento de
de la
la Fedcraci-.m, facultando á bis .Tuntas
.FEDERACIÓN DE GRUPOS ESPIRITISTAS Directiva y Auxiliares e n l a interven-
DEL VALLES. ción de disidencias que puedan tener
lugar en cualquiera de los centros fe-
derados, siempre quo aquellos no pu-
Acuerdos toimdos en dicho Cmgreso ve dieran venir á un común acuerdo.»
4." Se tomo en consideració 1 laso-
rificado el 22 de Noviembre de 1885. licitación del grupo espiritista de Rubí
para ingrí sar en la Federación
5." Q.uedó acordado aceptar rela-
El Dúiniug-o perteneciente al día 3'a ciones ( sta Federación con ios espiri-
expresado celebróse el Congreso en el tistas de Blanes y estenderlas á otros
local perteneciente al «Centro espirita puntos, enviando comisiones á los mis-
,.de Tarrasa» con asisteuc a de los dele- mos siempre que se crea útil y prove-
gados de los grupos. choso.»
Procedióse á la elección de la mesa, 6." Se acordó celebrar el próximo
mereciendo el honor ü . Miguel Vives, Gong-reso de delegados en 25 de Abril
acompañado de don Buenaventura del año 1283; cerrándose el Congreso
-Graugés como secretario. después de ¡a revisión de cuentas, y
Una vez constituida la mesa, lej'óse otros acuerdos, de lo cual se mandará
el acta del anterior, del 5 de Abril del copia á todos los centros.
año actual, pasando después de su apro- Por lo acordado en el presente Con-
bación á la orden del dia. greso.—El Secretario de la Federa-
Aprobóse una proposición presenta- ción,
da por la mesa, consistei.te en la adqui-
sición de Bl Faro Fspirilista como á Buena mi t.ira Gra ujés,
órgano de la Fed;'racmn, tomándose
el siguiente acuerdo por unanimidad: Tarras-i 24 de Noviembre de 1885.
1." Que la publicación de Barcelo-
na El Faro Espiritista sea órgano de
la Federación Es iriti.sta del Valles, MISCELÁNEAS.
dando fuerza á este acto la admisión de
el grupo de redactores inoluso el pe-
riódico. Tomamoi de Le Spiritisme la; si-
Relacionado con el primor acuerdo guientes noticias:
Be tomó en consíderac ón por los dele- «.\lgunos periódicos italianos recuer-
gados el propósito di; la propag-anda dan que Pió IX era considerado como
activa, para lo cual, se harán suple un jettatore, rs decir, un hombre que
nientos ele El Faro, rcpa-tiéndose gra- desjjíde" fluid j impuro. (Enespañd di-
tis al pueblo. ríamos que tiene mala sombra.) Vayan
2.° Quee<) acordado por la delega- algunos ejemplos: El últiamPapa hizo
ción hacer do-.! nombramientos honora- regalos á tres soberanas: la reina Isa-
rios, siendo el primero el de Presiden-" bel, la emperatriz Eugenia y la cmpe-
jte á D. Jo,sé M. Fernandez Cola vida, y ratr¡-¿ Carlota; y las tres cayeron del
EL IRIS DE :&AZ.

trono en el mismo año en que se les acerca del Jupírilismo, por \ \ . Aqnile.s
hÍ7,o el regalo Pió IX i'ué padrino del Poiucelot, én la sala del boulevard de
princip imperial qn.e perec ó tan des- Capuchinos en Parí-;, puede res;!mir.;e
(l'c'iadane ite en Zululandi'a. Las ban- así, al decir de un periódico parisien.se.
deras carlista», bendecidas por m a n o «Someto á vuestra consideración h e -
del Paoa. perecieron desde las prime- c h o á vosotros os toca ver, invostig-xr
ras bataIlas.,-:> ^ y e s t u d i a r lo que h a y de verdad en
Ann podia hab^ r añadido, el.colega ellos. Los hechos pueden no ser m á s
parisiense a l a serie anterior, la m u e r - que materiales, pero pueden t e n e r t a m -
te del abijado de Rio IX,, el rey Alfonso bién un lado espiritual, qne me es bas-
en el abapdono en que lo colocó el go- tante dificil definir y precisar. Ko cabe-
bierno conservador. duda que hay URalgg inteljgentjj c u y u
explicación dejo á los sabios'yá los es-
< i, pecialistas.
Dicen de P r a g a (Bobemia) que Fl
X
I^ibro de los Mffd¿ims,ú.G Allan Kardec.
i ñ sido tradi cílo ea l e n j u a tebeca por , La Sociedad de fisiología psicolór>^ca
M. Francisca Parliizka. establecida en P a r i s , bajo la presiden-
cia did insigne Dr. Cbarcct, h a estudia-
X .' do y a cuatro cuestiones, y se ocupa de
. El doctor de B e r g e n , uno de los m á s " una quinta cuestión cuyo estudio ea
distinguidos sabios de Suecia, se ha . altamente intere.vante para el Espirí-
convertido al E s p i r i t i s m o y está d a n d o • tismo; las numerosas] apariciones m a -
conferencias públicas sobreesté asunto. ^terializadas que certifican millares d e
firmas. El ponente, M. Richet, declara
X no hallar mas que tres expl-cacienes
posibles: la m e n t i r a , . ia realidad ó el
En la ciudad de Ufa, Rusia, se han error, y descarta a priori la p r i m e r a .
creado muchos centros espiritistas, quo Los estudi.os-versarán, pues, sobre la
pueden vivir éu a q n é b p a i s , g r a c i a s á realidad de las aparic'ones ó la alucina-
las altas influencias que losprotegen. i. ción de los testigos,
Como habiainosprevisto, y a comien-
X
za la ciencia á ocupa-se d e los fenó-
En otra población rusa, en Tchernin- menos espiritistas. Es lo que venimos
govv, un jóvén-campesino se h a reve- pidiendo liace mucho tiempo.
lado súbitamente como m é d i u m de
efectos físicos, y obtiene escrituras di- ANDANCIOS,
rectas y trasportes de objetos 'pe.sados
sin contacto a l g u n o . Gran n ú m e r o de FL ESPIRITISMO
visitantes asisten diar'amente á esas Y SUS IMPUGNADORES.
curiosas experiencias.
.. Obra escrita por
X DON MIGUEL SINUKS r LEJI.VUN,

: El sabio fisiólogo francés, M., Ritdict eii defensa de la ¿odrina espiriliskl,


se halla a c t u a b n e n t e en I n g l a t e r r a ha- combatida por El Diario Católico
ciendo experi'nentos acerca de los fe- de Zíirní/o::!..
nómi'nos espiritistas.
Uu volumen de20(1 p:íg5. cw 4," G rs.
X

Una de las notables couícrencias Imj[, mnnal (k IKIÍS.

También podría gustarte