Está en la página 1de 47

M.

FOUCAULT
A R Q U EOLO GÍA D EL SA BER
 A ná l i s is co nce ntr a d o e n l a s d i s co ntinu ida de s.
 H i s to ri a g l o b a l, c e ntra d a e n l a tota l i d a d y l o s
d o c u m e nto s, p o r o p o s i ci ón a l a H i s to ri a g e ne ra l ,
c o nc e ntra da e n l o i nc o m pleto y l o s “ m o nu m e nto s ”.
 Pe r ti ne nc i a d e ex p l i ci ta r: m a rc o te ó ri c o y
p ro b l em a s m eto d o l ó gic os , c o he re nc i a d e l c o rp u s y
c ri te ri o d e s e l e c ci ón, ni ve l d e a ná l i s i s, y c ri te ri o s d e
a g ru p a ci ón y re l a c i o ne s .
 En e s te m a rc o , p ro p o ne “ re s ti tu i r a l e nu nc i a do s u
s i ng u la r i dad d e a co nte ci mi e nto , e n s u i r r u p ci ó n
hi s tó ri c a ”, y s e c o nc e ntra e n l o s “Ac o nte c im ie nto s
d i s c ur s ivo s” ( i ns c ripci ó n d e l o d i c ho e n u n m o m e nto
d a d o e n c o nfi gu ra c io nes d e e nu nc i a do s) qu e
i nc o rp o ra n a l e nu nc i a d o u n s i g ni fi ca do qu e e s tá
f u e r a d e s í m i s m o y qu e e l a b o r a d o p o r e l tr a b a j o
p o s i tivo y ne g a ti vo d e l d i s c u r so , i rru m p e .
RU P T UR A D E L A S U N IDAD ES

 P ro p o ne r e p e ns a r l a d i s pe r s ió n, p o r o p o s i ci ón a
no c i o ne s c o m o o ri g e n, d e s a rro l lo , evo l u ci ón, a
c l a s i fic ac io nes ( fi c c ió n, p o l í ti ca , l i te ra tu ra ) . N o
“ r e c u s a r l a s d e f i n i t i va m e n t e ” , p e r o s i “ d e j a r l a s e n s u s p e n s o ” .
Fu nd a m e nta lm ente d e l l i b ro , e l a u to r y l a o b r a .

 P roye c to : d e s c ripci ón p u ra d e l o s a c o nte c i mi e nto s


d i s c ur s ivo s p a ra l a b ú s qu e da d e u ni d a d es qu e s e
fo r m a n.
 C a p ta r e l e nu nc i a d o e n e l ho ri z o nte d e s u e s tre c he z,
l a s i ng u la rida d d e s u a c o nte c e r, fi j a r s u s l í m i te s y
e s ta b l e ce r c o rre l a c i o ne s c o n otro s e nu nc i a do s,
m o s tr a nd o qu é otr a s fo r m a s d e e nu nci a ció n excl u ye .
FO R M ACIÓN D E LO S O BJETO S

 Super ficies de emergencia. Mostrar dónde


pueden surgir, para ser después, designadas y
analizadas, esas diferencias individuales que
recibirán el estatuto de anomalía.
 Instancias de delimitación. Que aíslan,
designan, nombran e instauran, por ejemplo,
la locura como objeto.
 Rejillas de especificación. Sistemas según los
que se separa, se opone, se entronca, se
reagrupa, se clasifica y se hacen derivar unas
de otras las diferentes locuras como objetos
del discurso psiquiátrico.
EL O R D EN D EL D IS C URSO

En to d a s o ci e d a d l a p ro d u cci ó n d e l d i s cu r s o e s t á a l a ve z
c o n t ro l a d a , s e l e c c i o n a d a y r e d i s t r i b u i d a p o r
p ro c e d i m i e n to s q u e t i e n e n p o r f u n c i ó n c o n j u r a r p o d e r e s y
p e l i g ro s , d o m i n a r e l a c o n te c i m i e n to a l e a to r i a y e s q u i va r s u
ma te r i a l i d a d .

P RO C E D I M I E N TO S D E E XC LU S I Ó N :
 Ta b ú e s , l a m a l l a a p r et a d a c o n c o m p a r t i m e n to s n e g ro s d e
l a s ex u a l i d a d y l a p o l í t i c a .
 L a c e s u r a , exc l u s i ó n ( e l l o c o n o p u e d e te s t i m o n i a r, vot a r,
p e ro a l a ve z r e c i b e u n va l o r s o b r e n a t u r a l ) .
 El va l o r d e ve r d a d , l a vo l u n t a d d e ve r d a d , h i s t ó r i ca me n te
c o n s t i t u i d a , c o n u n s o p o r te i n s t i t u c i o n a l .
EL O R D EN D EL D IS C URSO (2 )

P RO C ED I M I EN TO S D E C O N TRO L:
 1 ) I n te r n o s , d e c l a s i fi c a c i ó n , o r d e n a c i ó n , d i s t r i b u c i ó n .
 2) Re m i s i ó n a l a u to r ( c o n d i fe r e n te s f u n c i o n e s )
 3) D i s c i p l i n a s . Re l a t i vo y m ó v i l , n e c e s a r i o p a r a fo r m u l a r
n u eva s p ro p o s i c i o n e s . D i s t i n g u e n o b j eto s , u t i l i z a n
instrumentales.

P RO C ED I M I EN TO S Q U E C O N D I C I O N AN LA U TI LI ZAC I Ó N .
 1 ) N o to d a s l a s r e g i o n e s d e l d i s c u r s o e s t á n a b i e r t a s .
 2) R i t u a l e s , e s p a c i o s c e r r a d o s ( s o c i e d a d e s d e d i s c u r s o )
 3) Ad e c u a c i ó n s o c i a l ( e d u c a c i ó n , p o r e j e m p l o )
M ETO D O LO GÍA

 To d o e s t e t r a b a j o d e a n á l i s i s d e l o s d i s c u r s o s s e d i s p o n e e n
d o s c o n j u n to s : e l c o n j u n to c r í t i c o , q u e m e d i a n te e l p r i n c i p i o
d e t r a s to c a m i e n to p e r s i g u e d e t e r m i n a r l a s f o r m a s c o n c r e t a s
de exclusión, de delimitación y de apropiación de los
d i s c u r s o s ; y e l c o n j u n to g e n e a l ó g i c o , q u e m e d i a n te e l u s o d e
l o s t r e s p r i n c i p i o s r e s t a n te s , i n v e s t i g a c ó m o s e h a f o r m a d o
e f e c t i va m e n t e e l d i s c u r s o p o r m e d i o d e , a p e s a r d e o c o n e l
a p oyo d e l o s d i f e r e n t e s s i s t e m a s d e c o a c c i ó n .
 La g e nealogía at i e nde a l as s e ri e s d e formac ión e fe c tiva d e l
d i s c u r s o , i n t e n t a c a p t a r l o e n s u p o d e r d e a f i r m a c i ó n e n t a n to
q u e p o d e r d e c o n s t i t u i r d o m i n i o s d e o b j e to s a p r o p ó s i to d e l o s
cuales se podrían afirmar o negar proposiciones ve rdaderas o
falsas.
FORMACIONES
DISCURSIVAS
M . FO U CAULT
 Modalidades enunciativas
E s t a t u to y d e r e c h o c o n f e r i d o s a l e m i s o r d e l d i s c u r s o .
Á m b i to s i n s t i t u c i o n a l e s .
P o s i c i ó n e n e l e s p a c i o d e s e n t i d o ( p e r c e p to r e s ,
obser vadores, enseñadores …) red de informaciones.

 F o r m a c i ó n d e c o n c e p to s
L u g a r e n l a s u c e s i ó n , c o e x i s te n c i a c o n o t r o s c o n c e p to s ,
f o r m a s d e h a c e r s e p r e s e n te .

 E s t r a te g i a s d i s c u r s i v a s
Descubrir instancias de decisión (lo grotesco)
D e t e r m i n a r p u n to s d e d i f e r e n c i a c i ó n
Camp o d e p rác t ic as no d is c ur sivas: ap rop iaci ón, p o s i c ión,
contex tualización
E . SA NTAM ARÍA

En el es tudio de la inmigración, detecta una densa


m e t a f o r i z a c i ó n , l l e n a d e i m p l i c a c i o n e s e m o t i va s , q u e h a c e d e
ella un fenómeno inquietante y preocupante.
 A c u o s a s , q u e n a t u r a l i z a n e l f e n ó m e n o s u b r aya n d o s u
continuidad y amplific ando s us consecuenc ias, la
potencialidad de un desborde, aludiendo por ejemplo a
cat ás t ro f es n at ur ales : o le adas , m are as , ava lan c h as , a lu de s ,
riadas, crecidas, que representan un peligro para la
sociedad por la que pasa.
 B é l i c a s , q u e h i p e r b o l i z a n e l c o n f l i c to , c o n a s a l to s ,
i n v a s i o n e s , i l e g a l i d a d e s , c l a n d e s t i n i d a d e s , t r a f i c a n te s o
b a n d a s , q u e a g r e d e n e n e l t e r r i to r i o , s o n h o s t i l e s , y c u yo
e s t a b l e c i m i e n to i m p l i c a u n a d e r r o t a e n l a s o c i e d a d .
 zoomórficas y botánicas, que implican imágenes de los que
vienen como invasión perniciosa, como plagas, a la vez que
n a t u r a l e s , c o m o u n e c o s i s te m a a m e n a z a d o e n e q u i l i b r i o .
M . P EC HEUX

 La evidencia del sujeto como único,


irremplazable e idéntico a sí mismo: la
respuesta absurda y natural “¡Soy yo!”,
tras la cual está en juego que la
“evidencia” de la identidad oculta el
hecho de que se trata del resultado de
una identificación -interpelación del
sujeto, cuyo origen ajeno es sin
embargo, “extrañamente familiar” para
él.
RAMBLA

la gente de clase más alta


no va, solo a veces a
se juntan todos; ven es uno de los espacios caminar o a Carrasco; la
rambla de Pocitos es un
pobres a veces; más compartidos de la
"sistema de vida"; antes
totalmente ciudad; de noche y de
iban siempre; hay niños,
heterogénea a día gente de todo gente mayor como ellos;
+

cualquier hora; les tupos; es segura; muchos jóvenes, con mate


segmentación de
Posición económica

gusta; van seguido; o cerveza; segmentación


llena de congenes; horarios y atividades; de horarios y actividades
les queda cerca; se no muchos adultos;
congregan viejos y hay familias populares,
jovencitos; lugar teen; pero más bien gente
gentes de los que vive cerca
colegios; modas,
autorregulaciones
las ramblas son
integradoras de
edades; ven dos
-

los del oeste usan la rambla del Cerro; van ramblas; van poco,
sólo a veces, puntualmente, a las del sureste; la asocian con su
es un lugar barato; se ven viejos paseando juventud
perros, trotando; de mañana nenas; de noche
porreros

- Posición etárea +
PLAZAS
lugares comunes; hay zonas en
las que no hay "plazas Virgilio";
pequeños conflictos entre
viejos y niños; algunas llenas
de "fumaporros" algunas son lugares
peligrosos; no hay
suficientes; falta verde; los
+

jóvenes y los niños las usan


lugares de encuentro; usados en forma menos; hay muchos viejos;
Posición económica

compartida; con algunos inconvenientes están buenas, pero no las


de convivencia intergeneracional; usos usan demasiado
por horario; de nochecita cambia; niños,
guachos, deberían ir más; niños de la
calle; ellos toman cerveza, la usan de
noche; antes iban a jugar y bobear; las
extrañan se puede ir, son baratas; van
porque en sus barrios no hay,
en otros barrios sí, en la clase
alta; los drogadictos dificultan
lugares compartidos por gente de todas su uso; plazas que se
-

las edades; donde se publican autoexcluyen; hay pocas


subculturas; de noche los niños no plazas; diferencias en el uso y
pueden ir, el resto del día sí, en las plazas el acceso por clase social y
en general. En sus barrios son lugares sexo; en la tarde hay jóvenes
conflictivos; vienen a meterles la pesada; drogándose y otros con termo
de noche está lleno de malandros y mate; van viejitos

- Posición etárea +
FERIAS
los comparan a los shoppings; van
desde ellos hasta sus abuelas; los
que no viven cerca casi no van; se
mencionan las ferias locales,
asociadas a viejos algunos mayores los ven como
lugares hostiles; las "ferias
tradicionales"; son los espacios
+

públicos públicos; varios van de vez


en cuando; las mujeres se refieren a
Posición económica

lugares enfocados a todo el mundo, las ferias barriales


donde va de todo; se encuentran
productos para todos; a algunos les
disgusta ir, sólo por una cosa puntual;
Tristán (más libros y cosas que ropa);
V. Biarritz ("efecto VB"); Parque Rodó
(más jóven); se mencionan las ferias
locales, más viejos, algunos van
hay menos abuelos, tienen miedo,
no se animan mucho; lugares
compartidos; para hacer compras,
incluso algunas pasear; paseo
-

Para los locales la de Piedras barato: ir a las ferias artesanales a


Blancas es un paseo; aunque mirar; Piedras Blancas, zona roja
saben que es vista como de para el que no la conoce se llena
malandros; asocian las ferias con
las compras cotidianas; algunos
son feriantes y trabajan en ferias
barriales

- Posición etárea +
G. T HER BO R N
 “La tarea principal de la ideología es construir la
subjetividad humana, de modo que “buscar la estructura del
universo ideológico es buscar las dimensiones del discurso
acerca de uno mismo y los demás”.

SUBJETIVIDADES “EN EL SUBJETIVIDADES DEL “SER”


MUNDO”” EXISTENCIALES HISTÓRICAS

1. Creencias sobre el 2. Creencias sobre la


pertenencia a “mundos
significado y la vida
INCLUSIVAS histórico sociales”
DISCURSO SOBRE LA DISCURSO SOBRE LOS
CIUDAD OTROS EN LA CIUDAD
3. Creencias sobre la 4. Creencias sobre la
POSICIONALES identidad geografía social
AUTODEFINICIÓN HETERODEFINICIÓN
G. Therborn 1987, adaptación propia desde N. Abercrombie et. al en Zizek 2005
POSICIONES ALTA MENOR

ECONÓMICAS distintos de los pichis pichis, "distintos de los


"sectores medios". Lenta incorporación a espacios
SI MISMOS de la ciudad

se sienten discriminados, la segregación viene


desde abajo

ABAJO Lugares: perciben una


Sujetos: planchas (muy
extranjería cultural, en
interesante descripción,
las zonas marginales
también de los chetos)
son segregados.

EDADES
usos diferenciales de lugares por horarios
J. IBÁÑEZ
ES Q U EMA GEN ERAL

[1] Verosimilitud referencial


(el discurso ordena el caos
del mundo)
[2] Verosimilitud tópica
[A] Nivel (sobreentendidos)
nuclear [3] Verosimilitud poética
(busca conmover)

[4] Verosimilitud lógica


(busca convencer)

[5] Nivel autónomo (pluralizar el discurso)

[6] Nivel sýnnomo (qué sociedad y qué historia)


INSEGURIDAD EN MONTEVIDEO

NIVELES DEL DISCURSO


(Ibáñez 1979)
ANALISIS

Caracterización secuencial y paratagmática de


VEROSIMILITUD
sujetos y lugares causantes de miedo en las
REFERENCIAL
distintas posiciones

Análisis de elementos retóricos y sus usos


NUCLEAR diferenciales en las posiciones.
VEROSIMILITUD
POÉTICA / LÓGICA Análisis argumental del discurso y sus usos
diferenciales en las posiciones.

VEROSIMILITUD Análisis de sobreentendidos posicionales:


TÓPICA soportes del discurso figurado y razonamientos.

Anécdotas y alegorías, las brechas de los


AUTÓNOMO discursos típicos.

Las clausuras abiertas, las figuras que cierran (el


SÝNOMO extranjero, el anormal: monstruos e individuos a
corregir)
FIGURA 1. LUGARES SEÑALADOS COMO INSEGUROS

-Casavalle,
-40 semanas,
-Aparicio Saravia,
-Borro, -Malvín Norte,
-Cerro, -Verdisol, -Ciudad Vieja,
-Cerro Norte -Goes, -Parque Rodó,
-Zonas concretas -18 de Julio
conocidas por
lugareños
-“Zonas
marginales” -La Zonas
Zonas identificadas “periferia” que
unánimemente con Zonas señaladas con señalar
la sensación de como
importante frecuencia, con
inseguridad inseguras
distribución diferencial genera
según espacios sociales polémica
FIGURA 2. LUGARES INSEGUROS POR NSE Y EDAD

Zonas marginales.
Cantegriles. El Cerro, De noche el centro, Palacio
“Acá atrás en Camino Carrasco”, Malvín Norte, Legislativo.
Casavalle, Borro, barrios “tipo Borro, Los lugares marginales
periféricos”, Ciudad Vieja Casavalle “son preciosos” menos el
Borro y Casavalle

N
SE
Aparicio Borro; Las Zonas
Saravia y San ‘al norte’ de Rojas; Borro;
Borro; Borro; Cerro Martín; Borro; Camino Cerro Norte; 40 Aparicio
Norte; Ciudad borde del Carrasco; Semanas; “Los Saravia;
Casavalle;
Cerro; Vieja; 40 Cerro con Casabó; Cerro; cuarteles”, Borro;
semanas Casabó; Cerro Norte; 40 hospital policial: Cno.
Ciudad
Vieja; La Euskal-erría Ciudad Vieja; Semanas; Los lugares Maldonado Borro;
Malvin Norte; Malvín Norte; Malvín Norte; donde hay ; Cerro.
Comercial
Malvín Villa del Cerro. Verdisol. Paso de la milicos” Centro;
Arena; ‘ Santa
Norte.
al norte’ del Catalina
Lecoq.

Borro; sólo alguna


Algunas partes parte La plaza de su
Sólo Ansina (NO es Algunas zonas, del Cerro; barrio de noche
Habitantes de Boliches de
Casabó); El Parque (Casabó);
( TODOS
esquinas, plazas Casabó; Cerro cumbia;
Una esquina puntual de Rodó (el Estadio;
Cerro (NO todo); Cerro
concretas, Norte si no conocé s Canteras del los lugares públicos
Comisarías. parque, no el a la gente local, si LlamadasCanc Parque Rodó de la ciudad (no
Norte; Borro, Goes; barrio). has de fútbol sale por
Maracaná. la conocés no pasa de noche.
Estadio. nada. inseguridad)
i

EDAD
FIGURA 3. SUJETOS SEÑALADOS COMO INSEGUROS

Marginales

Cabezas Rastrillos del


Cerro que no
trabajan Jóvenes
Niños y habitantes marginales
N Los niños
del cantegril
Planchas pobres
S Pobres
E
Pobres de
asentamientos "Fichas" o
Jóvenes de "caras" La droga,
su edad, pero Cum- habitantes de que la usan
con otro bieros barrios los jóvenes
aspecto marginales

Menores en situación de
calle
Drogadictos
Malandros del
Malandros del barrio
Cerro norte
drogadictos
Jóvenes
Rastrillos de Bandas de actuales
17 mts metaleros

Bandas del Jóvenes Esos Jóvenes


pobres
liceo drogadictos Jóvenes jóvenes de
de la ahí al lado,
esquina que se Jóvenes
Bandas de
planchas Malandros de drogan. bichicomes
Maracaná

EDAD
ANÉCDOTAS
ALTA MEDIA BAJA

TOCAN EL CULO INTENTOS VIOLACIÓN PESADA

CARGUES AMENAZAS

AMENAZAS VANDALISMO

INSULTOS ASALTOS AGRESIONES


METEN LA PESADA ROBOS TIROS

ARREBATOS ROBOS

ROBOS TE MATAN

ROBOS AUTOS ROBOS A AUTOS VENTA DE DROGA

ROBOS A CASAS ROBOS DE TODO

FUENTES DE ORIGEN DE LA ANÉCDOTA


VISTAS MEDIOS COM. VISTAS
MEDIOS COM. PERSONALES MEDIOS COM.
PERSONALES VISTAS PERSONALES
RETÓRICA ALTA MEDIA BAJA

SOPORTE DE IMÁGENES

ZONAS ROJAS
BARRIOS, ALGUNOS ZONAS ROJAS EN
LUGARES LEJANAS,
ESPACIOS PÚBLICOS LAS QUE ESTÁN
MARGINALES

NIÑOS, VILLEROS- RASTRILLOS, PATOTAS,


MENORES, FICHAS- CHORROS, DEL CANTE,
SUJETOS MARGINALES, MALANDROS, PLANCHAS
PLANCHAS PLANCHAS
(milicos)

VIENEN Y METEN LA JUSTO ESTÁN Y ACÁ O SI SALÍS,


SITUACIONES PESADA, TE PIDEN PASÁS, TE LOS
ESTÁN, TE MATAN
MONEDAS CRUZÁS, VIENEN

viejos: ROBAN Y ROBAN Y MATAN A


HIPÉRBOLES MATAN A CUALQUIERA,
CUALQUIERA INSEGURIDAD TOTAL

SOPORTE DE TROPOS
ALGUNOS BARRIOS;
POBRES, MARGINALES, LOS DE ATRÁS O AL
SINÉCDOQUES
viejos: DROGAS, JÓVENES LADO
viejos: JÓVENES
DROGAS, ZONAS DE ESPACIOS
LA CIUDAD, SUJETOS- DROGAS, ZONAS, CERCANOS
METONIMIAS LUGAR SUJETOS-LUGAR EXROPIADOS,
viejos: viejos: más énfasis SUJETOS-LUGAR,
jóvenes/semáforos DROGAS,
ALTA MEDIA BAJA
SITUACIÓN DE GRUPOS Y
LUGARES PARTICULARES

DESIGUALDAD SOCIAL [SOCIALIZACIÓN]

CULTURAS SITUACIÓN DE GRUPOS Y [DEBILIDAD PUNITIVA]


DIFERENTES LUGARES PARTICULARES
DESIGUALDAD [DESEAN LO QUE VOS TENÉS]
[DROGA]
SOCIAL
[DESEAN LO QUE VOS
CULTURAS DIFERENTES [DROGA]
TENÉS]

[DROGA] CULTURAS DIFERENTES

SITUACIÓN DE GRUPOS Y
LUGARES PARTICULARES AGREGAN LOS MÁS MAYORES
[SOCIALIZACIÓN] CAMBIOS GENERACIONALES CAMBIOS GENERACIONALES

RESPETO RESPETO

ARTICULACIONES
INTENSAMENTE INTENSAMENTE INTENSAMENTE
INCREMENTALMENTE INCREMENTALMENTE INCREMENTALMENTE

OCASIONALMENTE ↔ COTIDIANAMENTE

AJENIDAD ↔ CERCANÍA
SÝNOMO (1)

"INVASIÓN DESDE LOS MÁRGENES”


(Posiciones económicas superiores)

Hay zonas o lugares “marginales”, a los que no iría nunca. También casas
marginales por acá de las que sale gente que cuando te ven te viene a
molestar.
Ellos andan en la vuelta buscando oportunidades, vienen de lejos
salteándose el abismo social que los separa. Las ratitas chiquititas que se
mueven, nómades, guachos que vienen a joder.
El espectro económico bajo invade sus lugares a veces, y cuando lo hace
se impone y se adueña.
Ven esta invasión de extranjeros todos los días en la calle, pero también
ven cómo acechan, desde sus hogares en la tele te "los ponen".
Sobre todo, los ves de noche, donde aparecen privilegiadamente. O en
espacios públicos, por ejemplo en la Playa Ramírez, en verano, pero en
general no coinciden
SÝNOMO (2)
“EL CERCO, RODEADOS”
(posiciones económicas inferiores)
En forma muy cercana, pegados, coexisten gente buena y gente mala,
extranjeros culturales de casa por medio, al lado, en lugares focalizados.
Viven rodeados porque están a la vuelta y es difícil, casi imposible,
sacarlos. Ya están acostumbrados.
La cosa es cotidiana y provoca un encierro total, no se puede salir ni ir a
ningún lado. El relajo está entonces instalado, se corre peligro todo el
tiempo.
Les roban a ellos todo el tiempo, en forma cotidiana, y en ese nivel la
fragmentación, la desintegración, es inevitable
Se llena de malandros, que ocupan las plazas, los espacios públicos de los
que se apropian expropiándoles a ellos, en particular de noche. De día
podes ir pero corres peligro, la incertidumbre es permanente, cotidiana y
arbitraria y te jodes, cuidás tus cosas como podes.
SÝNOMO (3)
“LOS DESVIADOS”
(posiciones etáreas superiores)
Foucault (2000) estudia “tipos” de clasificación de la anormalidad:
El “monstruo”, que no sólo es violación de las leyes de la sociedad, sino
también de las leyes de la naturaleza, que combina lo imposible y lo
prohibido. Claramente el “niño de la calle”, que en un cuerpo infantil alberga
el alma de un hombre perverso inimputable, invoca la retórica y el tipo del
monstruo.
El “incorregible”, con quien fracasaron las técnicas, los procedimientos (la
familia y la escuela, el barrio, la iglesia, la policía…), las inversiones
conocidas y familiares de domesticación mediante los cuales se pudo
intentar corregirla. Los jóvenes drogadictos, los que toman vino en las
esquinas, que perdieron los códigos y ya no operan de acuerdo a ellos,
pueden asociarse a esta figura.
VAN DIJK
A N T ECED ENT ES

 Línea neo -mar xista, desde Adorno hasta Habermas , de la


E s c u e l a d e Fr a n k f u r t . L a l í n e a c r í t i c a i n g l e s a d e l C e n t r o d e
Estudios Culturales, con St uar t Hall a la cabeza.
 Investigación feminist a del lenguaje y la comunicación, que
se desarrolla ac tualmente en varios países; ésta es también
u n a l í n e a c r í t i c a p u e s to q u e h a b l a d e l a s d e s i g u a l d a d e s
entre hombres y mujeres, y en los estudios crític os del
discurs o que realizamos en la actualidad se señalan
i g u a l m e n te d e s i g u a l d a d e s , c o m o p o r e j e m p l o l a s p r o d u c i d a s
por el racismo.
A N Á L ISIS C R ÍT ICO

 N o s e tra ta s ó l o d e u n a ná l i s i s d e s c ripti vo y
a na l í ti co , e s ta m b i é n u n a ná l i s i s s o ci a l y p o l í ti co.
 U n a ná l i s i s c rí ti c o ti e ne c o m o o b j eti vo f u nd a m e nta l
ev i d enci a r, a trav é s d e l a ná l i s i s d e l d i s c u r so ,
p ro b l em a s s o c i a l e s y p o l í ti co s c o m o e l p o d e r y l a
d e s i gu al dad.
 El o b j eti vo c e ntra l d e l A ná l i s i s C rí ti c o d e l D i s c u r s o
es s a b e r c ó m o e l d i s c u r so c o nt ri b u ye a l a
rep ro d u c c ió n d e l a d es i gu al d ad y l a i nj u s t i c ia s o c i al
d ete rm i na nd o q u i é ne s t i e ne n a c c e s o a e s t ru c t u r a s
d i s c u r s iva s y d e c o m u ni c a ci ó n a c e p t a b le s y
l e gi t i m a d a s p o r l a s o c i e d a d .
C R IT ER IOS

 1 . Bú s qu e d a d e cr í ti ca g e ne r a l i za da d e a cto s
re p eti d os i na c e p tabl e s, no a i s l a do s.
 2 . Bú s qu e d a d e c rí ti c a e s tru c tu ra l d e i ns ti tu c io ne s y
d e g r u p o s m á s qu e d e p e r s o na s.
 3 . Fo c a l i za ci ó n e n a c to s y a c ti tu d e s i na c e p tabl e s qu e
i nd i qu e n u n a b u s o d e l p o d e r y ev i d enci en l a
d o m i na ci ó n.
 4 . El A ná l i s is C rí ti c o d e l D i s c u r s o s e s i tú a e n u na
p e r s p e ctiva d e d i s e nti mi e nto , d e c o ntra - p o de r; e s
u na i d e o l o gía d e re s i s te nc ia y a l m i s m o ti e m p o d e
s o l i d ari dad.
D O M INACIÓN

 “A trav é s d e u n e s tu d i o d e l d i s cu r so , s e p u e d e n
c o m p re nder l o s re c u r s o s d e m a ni p u l ac ió n y d e
d o m i na ci ó n u ti l i z a dos p o r l a s e l i te s , qu e ti e ne n u n
c o ntro l e s p e cí fi co s o b re e l d i s c u r so p ú b li co . Es u n
p o d e r qu e p e rm i te c o ntro l a r l o s a c to s d e l o s d e m á s ,
d e fi ne qu i é n p u e d e ha b l a r, s o b re qu é y c u á nd o .
C o ns i de ro qu e e l p o d e r d e l a s e l i te s e s u n p o d e r
d i s c u r s ivo , p u e s a tr av é s d e l a co m u ni ca ció n s e
p ro d u ce l o qu e s e d e no m i na u na m a nu f a ct u r a c ió n
d e l c o ns e ns o : s e tra ta d e u n c o ntro l d i s c u r si vo d e l o s
a c to s l i ng ü í stico s p o r m e d i o d e l a p e r s u a s i ó n, l a
m ane ra m ás m o d e rna y ú l ti m a d e e j e rce r e l p o d e r” .
ES T R AT EGIA D E A N Á L ISIS

 La estrategia de análisis privilegiada en los ACD


se asienta sobre la propuesta del cuadrado
ideológico, de T. Van Dijk , derivada de la
localización y delineamiento de discur sos sobre
el “mundo del nosotros” y el “mundo de los
otros”. Según Van Dijk (2005:61), el cuadrado
ideológico expresa las representaciones de los
grupos internos y externos, y su asociación con lo
que se define como bueno y malo, es decir, la
autopresentación positiva y presentación
negativa del otro
C UA D R ADO ID EO L Ó GICO

Resaltar nuestras buenas Resaltar sus malas


propiedades / acciones propiedades / acciones

Mitigar nuestras malas Mitigar sus buenas


propiedades / acciones propiedades / acciones
CUADRADO IDEOLÓGICO
(Elaboración propia en base a T.V. Dijk)
“Perseguimos”, “luchamos”,
1. PONER Resaltar cualidades “incautamos”, “nos sublevamos”
y virtudes de la
ÉNFASIS EN
población uruguaya y
NUESTROS su administración,
“Sufrimos”, “somos afectados”
ASPECTOS respecto a “otros” “Desarrollamos proyectos”,
POSITIVOS. que se drogan. “debatimos”, “intentamos
incorporar”
“Delinquen”, “intimidan”,
“trafican”, “forman grandes
2. PONER Resaltar las mafias”.
ÉNFASIS EN cualidades negativas Historias trágicas de caídas en
SUS de los usuarios de picada, asociadas causalmente a
ASPECTOS drogas, entre ellas las drogas y que “comienzan” en
NEGATIVOS. de cannabis. el consumo de cannabis.

“Enfermos”, “Adictos”
CUADRADO IDEOLÓGICO
(Elaboración propia en base a T.V. Dijk)
Los consumos no problemáticos
Omitir o minimizar son silenciados, ocultos.
1. QUITAR Las actividades reivindicativas
los aspectos
ÉNFASIS DE (redacción de proyectos,
positivos de los actividades), minimizadas.
SUS
usuarios de drogas, Los aspectos positivos de la
ASPECTOS
entre ellas de marihuana tratados en forma
POSITIVOS.
cannabis. mucho más hipotética que los
negativos.
Detenciones erradas o sin
Omitir o minimizar
2. QUITAR procesamiento son noticia en
los aspectos ínfimas ocasiones.
ÉNFASIS DE
negativos de los
NUESTROS Se silencian problemas
uruguayos respecto
ASPECTOS endémicos de exclusión, pobreza
a “los otros”, que y falta de perspectivas y de
NEGATIVOS.
se drogan. ausencia de políticas de juventud.
ZIZEK
L A R EA L IDA D

Lacan elabora una teoría de los tres registros


en la que divide lo Imaginario, lo Simbólico y
lo Real.
 Lo Imaginario es lo que podemos
imaginar, representar;
 Lo Simbólico es lo que podemos decir,
formular;
 Lo Real es lo que se resiste, lo imposible
de ser representado, de ser formulado.

Lo que entendemos por realidad es lo que


puede ser simbolizado y representado, y
estaría por tanto en el plano de lo Imaginario
y lo Simbólico.
EL C IN E

Pe r ve r t ci n e ma
h t t p : / / w w w. y o u t u b e . c o m / w a t c h ? v = J o P T b S f B - aw

 C ó m o h a b r í a n s i d o l a s p e l í c u l a s d e H i t c h c o c k s i n h o r ro r,
s i n r e p r e s i ó n : b e l l a s h i s to r i a s .
 “ E l p ro b l e m a p a r a m i , y a q u í te n e m o s n u eva m e n te e l
g e n i o d e H i t c h c o c k , e s c u a n d o e l q u e i n te rp r et a va
demasiado lejos y quiere traer a la luz lo que
s u p u e s t a me n te Hi t c h co c k r e p r i mi ó , e l e fe cto e s e l
o p u e s to , p o r e j e m p l o ¿ v i e ro n l a n u eva ve r s i ó n d e
P s ico s i s ? U n a d e l a s c o s a s q u e c a m b i a n e s q u e a n te s
d e l a e s c e n a d e l a d u c h a , N o r m a n B a te s o b s e r va a
M a r i o n d e s v i s t i é n d o s e a t r av é s d e l a g u j e ro e n l a p a r e d ,
e n l a p e l í c u l a d e H i t c h c o c k é l s ó l o l a o b s e r va , e n e s t a
n u eva ve r s i ó n s e m a s t u r b a b r u t a l m e n te ” .
ID EO LO GÍA

 L a i d e o lo g ía e s u n a f a n ta s ía s o c i a l . S u i n c o n s i s te nc i a
e s l a d e to da f i c c i ó n s i m b ó lic a ( y c u a lq u ier te o r ía l o e s )
q u e s o l o p u e de j u s t i fic a r se d e s d e s í m i s m a . N o n o s d a
l a c o m p l etud q u e b u s c a mo s p a r a c u b r i r n u e s tr a f a l ta
e s t r u c tu r al .

 L a i d e o lo g ía n o s p e r mi te u n a n a r r a c ió n d e s d e l a c u a l
c o n s t r u ir l a r e a l ida d , q u e n o d e j a d e s e r u n a
p r oyec c ió n e n u n e s p a c io va c í o . L a i d e o lo g ía e s l o q u e
s o s t ie n e l a r e a lid a d, ya q u e é s t a e s s u c o n s t r u c c ió n
s i m b ó lic a -i ma gi na r ia , y n o s d a u n a i d e n tida d a p a r ti r
d e to do e s te c o n j u nto d e i d e n tific a c io ne s . L a f u n c i ó n
p r e c i sa d e l a i d e o lo gía n o e s e s c a pa r d e u n a r e a li da d
i n s o p o r tab le s i n o c o n s t r u ir u n a r e a l ida d ( s i m b ó li ca ,
i m a g ina r ia ) d e s d e l a q u e e s c a pa r d e l o Re a l d e n u e s tro
d e s e o , q u e s i e m p r e e s t r a u má tic o . L o Re a l p r o du c e
H o r ror.
D IS C URSO A M O

Fo c a l i z a e n e l p a s a j e d e l d i s c u r s o d e l a m o a l d i s c u r s o
ex p e r to o a l d e m o c r á t i c o c o m o d i s c u r s o h e g e m ó n i c o e n
l a s o c i e d a d c o n te m p o r á n e a . L o s n u evo s a m o s ya n o
e s t á n d i s p u e s to s a a s u mi r e l t í t u l o d e t a l e s .
 E j . 1 . Fu n c i o n a m i e n to d e l d i s c u r s o m é d i c o e n n u e s t r a s
v i d a s c ot i d i a n a s : s e d e s u b j et i v i z a a l s u j eto - p a c i e n te ,
r e d u c i é n d o l o a u n o b j eto d e i nve s t i g a c i ó n , d e
d i a g n ó s t i c o y t r a t a m i e n to ; s i n e m b a r g o , p o r d e b a j o
p u e d e d i s ce r n i r s e f á ci l me n te a u n s u j eto p r e o cu p a d o e
h i s te r i z a d o , o b s e s i o n a d o p o r l a a n g u s t i a , q u e s e d i r i g e
al médico como si fuera su amo y le pide que lo
tranquilice .
 Ej. 2. Democracia y liber tad: “Se supone que somos
l i b r e s d e d i s f r u t a r d e to d o l o q u e o f r e ce n n u e s t r a s
s o c i e d a d e s l i b e r a l e s y d e m o c r á t i c a s , p e ro p a r a p o d e r
h a c e r l o te n e m o s q u e m a n te n e r n u e s t ro c u e rp o s a n o y
b e l l o c o n l a g i m n a s i a , c o m e r a d e c u a d a m e n te ,
c o m p o r t a r n o s c o r r e c t a m e n te , n o c o m ete r a c o s o s ex u a l
y u n a l a r g a l i s t a d e et cé te r a s ” .
LACLAU
D IS C URSO

C o m o u na tota l i d a d s i g nificati va qu e tr a s ci e nde l a


d i s ti nció n e ntre l o l i ng ü í sti co y l o ex tra - l i ngü í stic o. l a
i m p o s ibil ida d d e u na tota l i d a d c e rra d a ro m p e l a
c o nex i ó n e ntre s i g nific a nte y s i g ni fica do . En e s e
s e nti d o hay u na p ro l i fe ra c ió n d e " s i g nifi ca ntes
fl ota nte s " e n l a s o ci e da d, y l a co m p etencia p o l í ti ca
p u e d e ve r s e c o m o i nte nto s d e f u e r z a s p o l í ti ca s
ri va l e s p a ra fi j a r p a rc i a l m ente e s o s s i g nifi ca nte s a
c o nfi g u ra cio ne s s i g ni fica tiva s p a r ti c u la re s. L a s
l u c ha s d i s cu r s iva s a ce rca d e l a s fo r m a s d e fi j a r e l
s i g nifi ca do d e u n s i g ni fi ca nte c o m o " d e m o cra c ia ",
p o r e j e m p l o , s o n c e ntra l e s p a ra ex p l i c ar l a
s e m á nti c a p o l í ti ca d e nu e s tro m u nd o p o l í ti co
c o nte m p o rá neo . Es ta fi j a c i ó n p a rc i a l d e l a re l a c i ó n
e ntr e s i g ni fi ca nte y s i g nifi cado e s l o qu e e n e s to s
tra b a j o s s e d e no m i na " he g e m o nía ".
HEGEM ONÍA Y A R T IC UL ACIÓN

 Es t a n o ci ó n g r a ms i ca n a l e p e r mi te co n s t r u i r u n a
concepción de las ideas de contradicción y antagonismo
p a r a p e n s a r l a c o n fl i c t u a l i d a d d e l a s s o c i e d a d e s a n te l a
disolución del modelo paradigmático de base -
s u p e r e s t r u c t u r a y a n te l a p é r d i d a d e c e n t r a l i d a d d e l a
o p o s i ci ó n cl a s i s t a e n t r e te n e d o r e s d e l o s me d i o s d e
p ro d u c c i ó n y e l p ro l et a r i a d o .
 S e c o n c e n t r a e n l a s p ro b l e m á t i c a s r e fe r i d a s a l a s
a r t i c u l a c i o n e s h e g e m ó n i c a s d e s d e u n a p e r s p e c t i va d e
c o n s t r u c c i ó n d i s c u r s i va d e l a s o c i e d a d . H ay u n a c o m p l et a
i d e n t i fi ca ci ó n e n t r e s o ci e d a d y d i s cu r s o ; e n p o l í t i ca l a
l u c h a s e d e s a r ro l l a a t r av é s d e l a p ro l i fe r a c i ó n y
c o n f ro n t a c i ó n d e d i s c u r s o s .
 E n e s te m a rc o h a c e n h i n c a p i é e n l a n e c e s i d a d d e to d a
p r á c t i c a p o l í t i c a d e t r a s c e n d e r s u i n h e r e n te
p a r t i cu l a r i s mo p a r a a r t i cu l a r d i ve r s a s d e ma n d a s s o ci a l e s
q u e p o s i b i l i te n h e g e m o n i z a r e l e s p a c i o s o c i a l
S IGNIFICANTES VAC ÍO S

“¿ Po r qu é l o s s i g nificante s va cí o s s o n i m p o r ta nte s
p a ra l a p o l í ti ca ?”
 To d a c o ns tru c ci ó n i d e nti ta ri a , l e j o s d e fo rm a r u n
to d o “ c e rra d o ” , p re s u po ne u na s e ri e d e l í m i te s
qu e s e e ncu e ntr a n excl u i dos d e l m i s m o . Es to s
l í m i te s fo rm a n l o qu e d e no m i na u na “ f ro nte ra d e
exc l u s ió n”, e n l a qu e to d o s l o s e l e m e nto s qu e l a
c o m p o nen s o n e qu i va l ente s e ntre s í , e n l a
m e d i da e n qu e to d o s s e fo rm a n c o m o exc l u s i ón
d e u na p ri m e ra i d e nti da d. S i n e m b a rgo , p ro s i gue
L a c l a u , d i fe re nte e s l a c u e s ti ó n s i e l s i s te m a ,
c o ns ti tu i do a trav é s d e l a “ exc l u si ón ra d i c a l” ,
i nte nta tra ns fo rm a r e n e qu i va le nte s l a s
d i fe r e nci as p o s i tiva s qu e l o co ns ti tu ye n. Es to
a nu nc i a e l s u rg i m ie nto d e l o qu e e l a u to r
d e no m i na u n “ s i g nifi ca nte va c í o ”
ES Q U EMA

También podría gustarte