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Maquetación:
Fernando Pérez.
Corrección:
Miriam Galán Tamarit.
PRÓLOGO
Hace unos meses Víctor me dijo que estaba escribiendo un li-
bro donde cubriría todos los aspectos relacionados con la mejora
del físico. Me pareció demasiado ambicioso y le propuse dividirlo
en varios libros. Por suerte, no me hizo caso.
Marcos Vázquez
Creador de Fitness Revolucionario
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Ebook adquirido por: Ricard Font Larregola / rickyfont20@gmail.com
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INTRODUCCIÓN
¡Hola! Me llamo Víctor, soy el creador de Fitnessreal y te doy la
bienvenida a mi primer libro.
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u Nutrición
u Entrenamiento
u Descanso
u Suplementación.
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largo de los años, que estoy seguro que te ayudarán a asentar unas
bases adecuadas y a potenciar el progreso como nunca antes.
Creo que he hecho un libro muy completo, muy útil y estoy con-
vencido de que te va a ayudar a alcanzar tus objetivos. Lee el con-
tenido del mismo, aplícalo de forma diligente y observa cómo tu
cuerpo se transforma ante tus ojos.
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ÍNDICE
BLOQUE 1.
MENTALIDAD......................................................................... 19
MANIFIESTO................................................................................. 20
EMPIEZA......................................................................................... 21
ASUME RESPONSABILIDADES ................................................ 26
SÉ REALISTA................................................................................. 30
NO TE OBSESIONES.................................................................... 33
ESTABLECE PRIORIDADES........................................................ 44
OLVIDA LA MOTIVACIÓN........................................................... 48
NO SEAS TALIBÁN....................................................................... 53
EL CAMINO ES EL OBJETIVO.................................................... 57
CONSTRUYE TU ENTORNO...................................................... 60
NO TE COMPARES....................................................................... 64
ERES MÁS QUE TU CUERPO..................................................... 68
ATRÉVETE A SER MÁS ................................................................ 74
BLOQUE 2.
NUTRICIÓN BÁSICA.......................................................... 78
PRINCIPIOS................................................................................... 78
ADHERENCIA............................................................................... 81
CALORÍAS.................................................................................... 82
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MACRO Y MICRONUTRIENTES................................................. 93
SUPLEMENTOS........................................................................... 99
ESTABLECIENDO OBJETIVOS............................................... 102
¿CÓMO SABER EL PORCENTAJE DE GRASA?....................... 104
ESCENARIO IDEAL.................................................................... 107
NOVATOS CON SOBREPESO/OBESIDAD................................ 108
NOVATOS CON INFRAPESO..................................................... 109
NOVATO AL 12-18% ................................................................. 109
INTERMEDIOS........................................................................... 111
¿DE DÓNDE SALEN ESTOS PORCENTAJES DE GRASA
RECOMENDADOS?.................................................................... 112
ESTABLECIENDO CALORÍAS................................................. 114
CALCULANDO LA TASA METABÓLICA BASAL (TMB)........... 115
CALCULANDO EL GASTO ENERGÉTICO TOTAL (GET).......... 117
OBJETIVO: PERDER GRASA CORPORAL................................ 123
OBJETIVO: GANAR MÚSCULO................................................. 129
OBJETIVO: RECOMPOSICIÓN.................................................. 132
MACRONUTRIENTES............................................................... 133
MICRONUTRIENTES................................................................ 142
FIBRA........................................................................................... 149
HIDRATACIÓN............................................................................ 152
CONSUMO DE ALCOHOL........................................................ 153
RATIO DE CARBOHIDRATOS/GRASAS.............................. 157
FRECUENCIA DE COMIDAS.................................................... 159
CONSEJOS PARA REDUCIR LA SACIEDAD......................... 164
CONSEJOS PARA REDUCIR EL HAMBRE............................ 165
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EL DESAYUNO............................................................................ 168
EJEMPLOS DE DESAYUNO........................................................172
COMIDAS TRAMPA................................................................... 174
OPCIONES DE COMIDAS TRAMPA....................................... 180
CONSEJOS PARA VEGANOS.................................................. 186
CÓMO ESTRUCTURAR UNA DIETA EFECTIVA................... 194
CONSIDERACIONES PREVIAS................................................. 194
PASO 1: PROTEÍNA................................................................... 202
PASO 2: VERDURAS Y HORTALIZAS ...................................... 210
PASO 3: GRASAS....................................................................... 212
PASO 4: CARBOHIDRATOS....................................................... 218
PASO 5: AJUSTES FINALES..................................................... 225
PASO 6: ESPECIAS.................................................................... 228
EJEMPLOS DE DIETAS............................................................. 233
ME HE ESTANCADO, ¿QUÉ HAGO?....................................... 236
FINALIZANDO............................................................................ 237
BLOQUE 3.
NUTRICIÓN AVANZADA.............................................. 240
TIMING DE LOS MACRONUTRIENTES................................. 241
TIMING DE LA PROTEÍNA........................................................ 241
TIMING DE LOS CARBOHIDRATOS.......................................... 249
CARBOHIDRATOS POR LA NOCHE......................................... 253
TIMING DE LAS GRASAS.......................................................... 261
CICLADO DE CALORÍAS.......................................................... 261
PROS Y CONTRAS..................................................................... 262
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FINALIZANDO............................................................................ 340
BLOQUE 4.
ENTRENAMIENTO........................................................... 342
PRINCIPIOS BÁSICOS.............................................................. 344
ACTITUD..................................................................................... 346
SOBRECARGA PROGRESIVA.................................................... 350
TÉCNICA DE LOS EJERCICIOS................................................. 354
INTENSIDAD O GRADO DE ESFUERZO................................... 360
VOLUMEN.................................................................................. 364
FRECUENCIA............................................................................. 372
RESUMEN DEL ENTRENAMIENTO.......................................... 376
RUTINAS DE ENTRENAMIENTO............................................ 377
RUTINAS DE 3 DÍAS A LA SEMANA........................................ 378
RUTINAS DE 4 DÍAS A LA SEMANA........................................ 382
RUTINAS DE 5 DÍAS A LA SEMANA........................................ 386
INFORMACIÓN ADICIONAL................................................... 391
ESCALA RIR............................................................................... 391
PROGRESIONES........................................................................ 392
CALENTAMIENTO..................................................................... 399
SERIES DE APROXIMACIÓN..................................................... 400
LAS AGUJETAS......................................................................... 402
TEMPO DE LAS REPETICIONES.............................................. 403
TIEMPOS DE DESCANSO ENTRE SERIES............................... 404
DESCARGAS.............................................................................. 406
LISTA DE VARIANTES............................................................... 408
PREGUNTAS FRECUENTES.................................................... 417
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BLOQUE 5.
SUPLEMENTACIÓN......................................................... 441
RECOMENDABLES.................................................................... 442
VITAMINA D3............................................................................. 442
OMEGA-3.................................................................................... 443
CREATINA MONOHIDRATO...................................................... 443
PROTEÍNA WHEY...................................................................... 444
CAFEÍNA..................................................................................... 444
BETA ALANINA.......................................................................... 445
CITRULINA MALATO................................................................. 446
ELECTROLITOS.......................................................................... 446
NO RECOMENDADOS.............................................................. 447
LEUCINA..................................................................................... 447
BCAAs (Aminoácidos ramificados)......................................... 447
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BLOQUE 6.
MIDIENDO EL PROGESO............................................. 455
VALORANDO EL PROGRESO.................................................. 457
LA BÁSCULA Y LA VARIACIÓN DEL PESO........................... 458
MEDIDAS CORPORALES......................................................... 465
¿QUÉ MEDIDAS TOMAR Y CÓMO HACERLO?........................ 466
FRECUENCIA DE LA TOMA DE MEDIDAS............................... 470
RENDIMIENTO EN EL ENTRENAMIENTO........................... 474
OTROS INDICADORES DE UTILIDAD................................... 478
DE LA TEORÍA A LA PRÁCTICA............................................... 482
APLICANDO AJUSTES............................................................. 487
DÉFICIT CALÓRICO................................................................... 488
SUPERÁVIT CALÓRICO............................................................. 489
LISTA DE AJUSTES................................................................... 491
¿CUÁNTO AUMENTAR O REDUCIR?.................................... 495
ÚLTIMAS RECOMENDACIONES............................................. 497
FINALIZANDO............................................................................ 498
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BLOQUE 7.
EL DESCANSO................................................................ 500
¿POR QUÉ ES IMPORTANTE?................................................. 500
EFECTOS SECUNDARIOS....................................................... 502
FASES DEL DESCANSO............................................................ 505
FASE NO REM............................................................................ 506
FASE REM.................................................................................. 507
¿CUÁNTAS HORAS HAY QUE DORMIR?.............................. 508
¿CÓMO MEJORAR EL DESCANSO?...................................... 511
ALIMENTACIÓN......................................................................... 511
EJERCICIO................................................................................. 513
SUPLEMENTACIÓN................................................................... 514
ESTILO DE VIDA & CONDICIONES DE DESCANSO................. 515
FINALIZANDO............................................................................ 520
BLOQUE 8.
LA GESTIÓN DEL ESTRÉS.......................................... 522
¿CÓMO NOS AFECTA EL ESTRÉS?........................................ 523
RECOMENDACIONES Y CONSEJOS..................................... 526
MECANISMOS DE GESTIÓN DEL ESTRÉS........................... 529
RETIRAR ESTRESORES............................................................ 529
INTRODUCIR GRIFOS DE ESCAPE........................................... 539
AUMENTAR LA CAPACIDAD DEL CUENCO............................. 543
FINALIZANDO............................................................................ 549
AGRADECIMIENTOS....................................................... 551
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Bloque 1
MENTALIDAD
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MANIFIESTO
Este primer bloque del libro no habla de nutrición o de entrena-
miento. Todavía no. Las primeras páginas están dedicadas a algo
infinitamente más importante: establecer un punto de partida ade-
cuado a nivel mental. Lo creas o no, una buena mentalidad es la
base sobre la que se construye un estilo de vida saludable.
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EMPIEZA
EL MEJOR MOMENTO PARA PLANTAR UN ÁRBOL FUE HACE
20 AÑOS. EL SEGUNDO MEJOR MOMENTO ES AHORA.
· Proverbio chino ·
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Por lo tanto, busca ese porqué y una vez lo tengas claro, toma
cartas en el asunto. Cuando alguien tiene un rumbo claro y ha DE-
CIDIDO (nuevamente, en mayúsculas) ponerse a caminar en esa
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BLOQUE 1 · MENTALIDAD
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BLOQUE 1 · MENTALIDAD
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ASUME
RESPONSABILIDADES
EL QUE QUIERE HACER ALGO ENCUENTRA EL MEDIO.
EL QUE NO QUIERE, ENCUENTRA LA EXCUSA
· Proverbio árabe ·
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BLOQUE 1 · MENTALIDAD
es la actitud con la que decide vivir el día a día gran parte de la po-
blación adulta. En los niños puede generar cierta ternura e incluso
comprensión. En los adultos, genera desconfianza y rechazo.
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Las personas con exceso de peso suelen ser otro claro ejem-
plo. Es muy complicado aceptar que gran parte de su situación
actual es debido a que su estilo de vida no es el mejor, que sus
elecciones nutricionales en general dejan bastante que desear,
que comen en exceso, de mala calidad y además tienen una falta
de actividad física alarmante. Pocas personas son capaces de
mirar a los ojos a la realidad.
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BLOQUE 1 · MENTALIDAD
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SÉ REALISTA
EL PESIMISTA SE QUEJA DEL VIENTO. EL OPTIMISTA ESTÁ
CONVENCIDO DE QUE EL TIEMPO CAMBIARÁ.
EL REALISTA AJUSTA LAS VELAS.
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BLOQUE 1 · MENTALIDAD
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NO TE OBSESIONES
LA SIMPLICIDAD ES LA MAYOR SOFISTICACIÓN.
· Leonardo Da Vinci ·
Tengo un gran amigo que tiene eso tan claro que incluso se ta-
tuó la palabra balance (equilibrio en inglés) en su cuerpo. Me parece
una declaración de intenciones en toda regla, fruto de experiencias
personales muy duras que le hicieron reflexionar profundamente al
respecto.
Tardé años en aprender esto y fue casi a las malas. Pero cuan-
do lo entendí y lo implementé, sufrí un cambio drástico en cuanto a
calidad de vida se refiere. Es por eso que espero poder transmitirte
la importancia de simplificar, de distanciarte del fitness y ponerlo
en el lugar que le corresponde.
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BLOQUE 1 · MENTALIDAD
ESFUERZO
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BLOQUE 1 · MENTALIDAD
Una vez cubiertas esas bases, puedes relajarte. Por más que te
obsesiones con el fitness y lo tengas metido en la cabeza las 24
horas del día… Cuando has hecho esas 4 cosas importantes no
hay mucho más que hacer, más allá de perder el tiempo y gastar
energía de forma innecesaria.
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Cuanto más cerca quieras estar de ese 100%, más cosas ten-
drás que hacer; más factores deberás tener en cuenta y más re-
nuncias sufrirás en el proceso. Y, para rizar el rizo, todo ello te apor-
tará menos resultados proporcionalmente. Es decir: cada vez harás
más para recibir menos a cambio. Te prometo que hay que tenerlo
muy claro para ir por ese camino. No es fácil.
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BLOQUE 1 · MENTALIDAD
Debes tener claro que no tiene nada que ver contigo ni con lo
que estás haciendo, sino con ellos. Tus acciones son un espejo en
el que ellos se reflejan y ven que, dónde tú avanzas y haces algo
para cambiar tu vida, ellos no. Donde tú tienes un objetivo y traba-
jas a diario para lograrlo y mejorar tu versión actual, ellos, no. Y,
por desgracia, es mucho más fácil destruir que construir, así que
intentarán que abandones antes de hacer algo ellos. Ocurre. Y muy
a menudo. Hablaremos de estas personas más adelante.
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BLOQUE 1 · MENTALIDAD
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u Era el que daba la brasa a todo el mundo porque tenía que co-
mer cada 2 horas y, específicamente, 20 gramos de proteína por
comida. Ni más ni menos; porque si no el cuerpo no lo apro-
vechaba y, nuevamente, catabolizaba. Y no estaba dispuesto a
aceptarlo, por lo que mi día a día orbitaba alrededor de las 6-7
tomas de 20 gramos de proteína.
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BLOQUE 1 · MENTALIDAD
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ESTABLECE
PRIORIDADES
LA MAYORÍA DE NOSOTROS PASAMOS DEMASIADO
TIEMPO HACIENDO LO QUE ES URGENTE
Y DEMASIADO POCO LO QUE ES IMPORTANTE.
· Stephen R. Covey ·
Uno de los factores que más han ayudado a que hoy esté donde
estoy y que pueda vivir la vida bajo mis propios términos es aprender
a sincerarme conmigo mismo y saber qué quiero de verdad en todo
momento. Es decir: establecer prioridades de forma consecuente y res-
petarlas cueste lo que cueste. Te animo a hacer lo mismo de forma fre-
cuente para que siempre tengas claros los objetivos y si el rumbo que
sigues está alineado con dichas metas.
Esa es la razón por la que hay tantas personas que siguen ese cami-
no: te libera de la responsabilidad de hacer algo al respecto, tal y como
he hablado en el capítulo correspondiente. En vez de eso, decidí aceptar
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BLOQUE 1 · MENTALIDAD
que mi vida ya no era la misma y que, por lo tanto, había que amoldarse
a la nueva realidad y adaptarse. Si ya no tenía tiempo para hacer todo
lo que venía haciendo, debía reestructurar mis prioridades para ver qué
quería de verdad y poderle dedicar el tiempo limitado del que disponía.
Y, una vez aclaradas esas prioridades, establecer una ruta para poder
respetarlas todo lo posible.
1. Mi mujer y mi hija.
2. Fitnessreal.
3. Entrenamiento.
Esto no significa que estas prioridades vayan a ser siempre las
mismas; significa que en ese período concreto de mi vida esto era
lo que más me importaba y a lo que le quería dedicar el máximo
tiempo posible. Estas prioridades estaban motivadas (y lo siguen
estando) en parte porque mi mujer decidió tomarse una exceden-
cia del trabajo y dedicarse a tiempo completo a cuidar de nuestra
hija, por lo que recayó sobre mí la responsabilidad financiera en
casa. Desde aquí agradecerle a mi mujer toda la generosidad y
entrega que ha mostrado por nuestra hija, todo lo que ha hecho
y la cantidad de tiempo que le ha destinado. Sin duda, es la mejor
compañera que podría desear.
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Por lo tanto decidí que entrenar a última hora era muy mala idea
y empecé a entrenar cuando no molestaba a nadie y todo el mun-
do estaba dormido: a las 6 de la mañana. La mejor decisión que he
tomado en los últimos años, por cierto.
Otra cosa que se resintió fue el blog, que por desgracia dejó de
tener la actividad que me hubiera gustado. No pasa nada, ya que,
como he dicho antes, las prioridades no son estáticas y pueden
cambiar. De hecho, en mi caso han cambiado, ya que en 2021, a la
hora de evaluarlas de nuevo, el blog ha subido muchos puestos, por
lo que actuaré de forma consecuente durante los próximos meses.
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BLOQUE 1 · MENTALIDAD
· 47 ·
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OLVIDA LA MOTIVACIÓN
LA DISCIPLINA ES ELEGIR ENTRE LO QUE QUIERES AHORA
Y LO QUE REALMENTE QUIERES.
· Abraham Lincoln ·
Debe ser extraño leer el título de este capítulo cuando gran par-
te de la industria del fitness y del desarrollo personal se basa en
motivar como si no hubiera un mañana. En mi experiencia, eso es
un error. Al menos a largo plazo. De hecho, uno de los principales
problemas que te encontrarás en tu camino es depender demasia-
do de la motivación.
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BLOQUE 1 · MENTALIDAD
· 49 ·
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1. EL PORQUÉ.
2. LA ACCIÓN.
· 50 ·
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BLOQUE 1 · MENTALIDAD
MOTIVACIÓN
RESULTADO ACCIÓN
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· 52 ·
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NO SEAS TALIBÁN
EL EXTREMISMO ES FÁCIL. TIENES TU POSTURA Y YA ESTÁ.
NO REQUIERE DE DEMASIADA REFLEXIÓN.
Y SI VAS DEMASIADO HACIA LA DERECHA TE
ENCONTRARÁS CON LOS MISMOS IDIOTAS QUE VIENEN
POR LA IZQUIERDA.
· Clint Eastwood ·
Pero eso no gusta. Las gamas de grises, los depende y los con-
textos producen bastante repelús y no venden. La gente no quiere
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escuchar eso. Lo que gusta es que todo sea sencillo, fácil y eviden-
te. Y, sobre todo, que nos tranquilice, porque sabemos identificar
y delimitar claramente el problema y su causa. Eso nos da una
sensación de confort, de aparente control y nos evita pensar de-
masiado en la complejidad del asunto.
· 54 ·
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BLOQUE 1 · MENTALIDAD
Uno de los mejores consejos que puedo darte para que no cai-
gas en estas dinámicas en primer lugar es que nunca confundas
quién eres con qué haces. Vuelve a leerlo porque es importante.
Es muy fácil mezclar las cosas y que tu protocolo nutricional te
defina, empiece a modificar tus valores e ideas y, en consecuencia,
empieces a ver a los que no piensan como tú como enemigos, ya
que dentro de tu cabeza estarás convencido de que te están cues-
tionando a ti como persona. Mucho cuidado.
Cuando escuches a gente que, por ejemplo, diga que los carbo-
hidratos son lo peor del mundo (sin poner en contexto nada);
que el azúcar es el culpable de la epidemia de obesidad; que
las grasas saturadas son el demonio; que si no comes comida
real eres una mierda de persona, o que si no haces sentadilla y
peso muerto eres menos hombre, un vago y no tienes ni idea
de lo que estás haciendo… Huye.
· 55 ·
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· 56 ·
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BLOQUE 1 · MENTALIDAD
EL CAMINO
ES EL OBJETIVO
LAS MISMAS DIFICULTADES DEL CAMINO
PARA LLEGAR A LA CIMA SON SUFICIENTES
PARA LLENAR EL CORAZÓN DE UN HOMBRE.
· Albert Camus ·
· 57 ·
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Está genial que sigas teniendo en mente estar hecho una bestia,
pero el día a día debe nutrirse de tu pasión por el entrenamiento en
sí. El punto al que debes llegar es que quieras entrenar por el mero
hecho de entrenar. Del mismo modo, no puedes pensar en estar
saludable y con un porcentaje de grasa bajo sin disfrutar cada una
de las comidas que haces a diario. Seguir una dieta que odias te
garantizará resultados pasajeros.
· 58 ·
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BLOQUE 1 · MENTALIDAD
pero debes disfrutar de cada una de las páginas que estás leyendo
sin obsesionarte con acabar el libro por el mero hecho de haberlo
finalizado.
· 59 ·
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CONSTRUYE
TU ENTORNO
ERES LA MEDIA DE LAS CINCO PERSONAS
CON LAS QUE PASAS MÁS TIEMPO.
· Jim Rohn ·
· 60 ·
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BLOQUE 1 · MENTALIDAD
Por eso te pido que seas muy consciente: vigila con quién te
rodeas y con qué tipo de personas decides pasar la mayoría del
tiempo. La razón es simple: lo quieras o no, tu entorno tiene un
efecto muy profundo en ti, en tus pensamientos y en tus hábitos, y
tienes el control absoluto de a quién decides darle acceso a tu vida
y a tu tiempo.
· 61 ·
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· 62 ·
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BLOQUE 1 · MENTALIDAD
· 63 ·
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NO TE COMPARES
ERES TÚ CONTRA TI MISMO. SIEMPRE.
Una de las grandes lacras del mundo del fitness es estar compa-
rándote constantemente con otras personas y basando la calidad o
la magnitud de tus éxitos en relación con los de los demás. Eso es
un error que puede arrastrarte a una espiral de negatividad y hacerte
sentir siempre insuficiente con todo lo que estás logrando.
· 64 ·
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BLOQUE 1 · MENTALIDAD
· 65 ·
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Pues pasa lo mismo con las vidas de los demás. Que no las
veas (porque no te las muestran) no quiere decir que no existan. El
problema fundamental es que estás comparando tu vida (que co-
noces perfectamente y de la que eres plenamente consciente, con
sus buenos y malos momentos) con la pequeña ventana maqui-
llada y llena de filtros a través de la cual ves el pedacito de historia
que otras personas deciden enseñarte.
· 66 ·
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BLOQUE 1 · MENTALIDAD
· 67 ·
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ERES MÁS
QUE TU CUERPO
VIVIMOS EN UNA ÉPOCA EN LA QUE
EL FUNERAL IMPORTA MÁS QUE EL MUERTO;
LA BODA, MÁS QUE EL AMOR Y EL FÍSICO, MÁS QUE EL
INTELECTO. VIVIMOS EN LA CULTURA DEL ENVASE, QUE
DESPRECIA EL CONTENIDO.
· EDUARDO GALEANO ·
· 68 ·
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BLOQUE 1 · MENTALIDAD
· 69 ·
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CONTENTO,
PERO NUNCA SATISFECHO.
· 70 ·
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BLOQUE 1 · MENTALIDAD
· 71 ·
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EL JARRO LLENO
· 72 ·
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BLOQUE 1 · MENTALIDAD
· 73 ·
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· Greg Plitt ·
· 74 ·
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BLOQUE 1 · MENTALIDAD
«Si crees que realmente hay potencial dentro de ti, que puedes
hacer algo que deje un legado y de lo que estar orgulloso, pero
no te atreves a dar el primer paso porque estás demasiado
asustado para hacer algo al respecto y dejas que el tiempo y
las oportunidades se agoten… El remordimiento te perseguirá
hasta el fin de tus días. Atrévete a ser hoy la persona por la que
los demás te recordarán mañana».
Ese día algo cambió para siempre en mí. Esas palabras reso-
naron a un nivel tan profundo y de una manera tan intensa que es
difícil de expresar con palabras. Supe entonces que podía dar más
y, sobre todo, ser más. Que había algo dentro de mí, que pedía salir
a gritos. Y realmente no lo hacía porque estaba acobardado, por
mucho que quisiera ocultarlo. Asustado de intentarlo y de fallar; de
bajar al barro; de las críticas de personas que ni siquiera conocía y
que no han hecho nada con su vida; de desmarcarme ligeramente
y de ser diferente…
· 75 ·
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· 76 ·
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BLOQUE 2
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NUTRICIÓN BÁSICA
Vamos a empezar el apartado de nutrición explicando todos
los principios básicos que debes conocer. Tenerlos claros, enten-
der cómo se relacionan entre sí y qué puesto ocupan dentro de la
jerarquía de prioridades es lo que realmente te ayudará a avanzar
y te aportará la mayor parte de los resultados.
PRINCIPIOS
Los principios que debes tener en cuenta a la hora de lograr
resultados a nivel nutricional son, en orden de importancia, los
siguientes:
· 78 ·
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1. ADHERENCIA
2. CALORÍAS
3. MACRONUTRIENTES Y MICRONUTRIENTES
4. PROTOCOLOS AVANZADOS
5. SUPLEMENTACIÓN
SUPLEMENTACIÓN
PROTOCOLOS
AVANZADOS
MACRONUTRIENTES
Y MICRONUTRIENTES
CALORÍAS
ADHERENCIA
· 79 ·
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ADHERENCIA,
CALORÍAS,
MACRONUTRIENTES
Y MICRONUTRIENTES
AYUNO INTERMITENTE,
CICLADO DE CALORÍAS,
FRECUENCIA DE COMIDAS,
SUPLEMENTOS,
REFEEDS, PSMF, NUTRICIÓN
PERIENTRENAMIENTO,
TIMING DE LOS NUTRIENTES
· 80 ·
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ADHERENCIA
Definimos la adherencia como la capacidad de seguir una pla-
nificación con facilidad y de mantener los resultados a largo plazo.
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Por favor, huye de las prisas, de los atajos y de las soluciones má-
gicas. Y, por supuesto, huye de las empresas, famosos e influencers
que intentan venderte esos atajos y esas soluciones. Créeme, están
por todas partes, dispuestos a decirte lo que quieres escuchar. La
realidad es que probablemente tardes más de lo que crees en lograr
tus objetivos. Cuanto antes lo interiorices, olvides las prisas y apren-
das a disfrutar del proceso que te va a llevar a esos resultados en
vez de obsesionarte con los resultados en sí, antes estarás en una
buena disposición mental para empezar a avanzar de verdad.
CALORÍAS
Una vez aclarada la importancia de la adherencia, hablamos
del primer factor nutricional que afectará directamente a tus re-
sultados: las calorías.
· 82 ·
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ACLARACIÓN
GASTO ENERGÉTICO
Hay varios factores que influyen en ambos lados de la balanza.
En el lado del gasto energético tenemos los siguientes:
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3.000
EJERCICIO
NEAT
EJERCICIO
2.000
NEAT
TERMOGÉNESIS TERMOGÉNESIS
CASO 1 CASO 2
(flujo energético bajo) (flujo energético alto)
INGESTA ENERGÉTICA
A pesar de que la comida es la única manera por la que pode-
mos obtener energía, hay muchos factores que influencian la ne-
cesidad que tenemos de comer, la saciedad que experimentamos
al hacerlo o las calorías que absorbemos, entre otras cosas.
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· 87 ·
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ACLARACIÓN
ESTADOS ENERGÉTICOS
Una vez aclarado en qué gasta energía el cuerpo, de dónde la
obtiene y los factores que influencian ambos procesos, hablare-
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· 90 ·
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dice que todas las calorías sean iguales, o que los diferentes
macronutrientes tengan los mismos efectos a nivel fisiológico
y metabólico. De verdad, nadie dice eso. Bueno, tal vez lo dirán;
pero, por desgracia, no tienen ni idea de lo que hablan.
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MACRO Y MICRONUTRIENTES
El libro en el que me he basado para establecer esta jerarquía,
Las pirámides de nutrición y entrenamiento de Eric Helms (del que he
tenido el honor de ser uno de los traductores para su versión en es-
pañol), hace una distinción entre macronutrientes y micronutrientes,
poniendo los primeros en relevancia sobre los segundos.
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YOGUR GRIEGO
QUARK HUEVOS ENTEROS
CARNE GRASA
LECHE DESNATADA
PESCADO GRASO
JUDÍAS QUESO
PIZZA
HAMBURGUESAS
TACOS
BURRITOS ACEITES DE OLIVA
BOCADILLOS
AGUACATE
PAN CON BAJO SÁNDWICHES
MANTEQUILLAS
CONTENIDO DE GRASA MAYONESA Y LA
ARROZ Y CUSCÚS MAYORÍA DE LAS
FRUTA SALSAS CON BASE
PASTA GALLETAS DE ACEITE
CEREALES (NO TARTA
GRANOLA) HELADO
PATATAS Y BONIATO ROSQUILLAS SURTIDOS DE
CHUCHERÍAS GRANOLA FRUTOS SECOS
PATATAS FRITAS ACEITE DE COCO
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RECUERDA
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· 97 ·
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RECUERDA
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SUPLEMENTOS
Llegamos al punto que me da más pereza de todos: los su-
plementos. Nunca nada le ha importado tanto a la gente y le ha
reportado tan poco en comparación. Y, a pesar de la poca impor-
· 99 ·
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AVISO
· 101 ·
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ESTABLECIENDO OBJETIVOS
Antes de empezar a calcular cualquier cosa, ya sean calorías,
macronutrientes o micronutrientes, es imperativo tener claro qué
objetivo pretendes lograr, ya que en función de este tus necesida-
des nutricionales variarán de forma considerable.
HOMBRES
· 102 ·
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MUJERES
· 103 ·
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¿CÓMO SABER EL
PORCENTAJE DE GRASA?
Probablemente es algo que hayas pensado: «Víctor, no tengo
ni idea de cual es mi porcentaje de grasa». No te preocupes; no
necesitas saberlo de forma extraordinariamente precisa, con una
aproximación será suficiente.
u DEXA
u Pesaje subacuático
u Bioimpedancia
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u Plicómetros
u Fórmula US NAVY
· 105 ·
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MI RECOMENDACIÓN
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ESCENARIO IDEAL
En primer lugar, voy a explicarte cómo se realizaría una etapa
de volumen y definición ideal en las condiciones perfectas. Una
mejora de la composición corporal idónea debería empezar con
un porcentaje de grasa bajo, del 10% aproximadamente (18% en
mujeres) e iniciar una etapa de volumen controlada hasta llegar a
un 18% más o menos (26% en mujeres). A partir de ahora, por co-
modidad, utilizaré los porcentajes de grasa masculinos como re-
ferencia. Para el equivalente femenino, simplemente añade un 8%.
DOSIS DE REALIDAD
· 107 ·
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cular adicional. Tras esto, habría que volver a repetir el ciclo hasta
llegar al objetivo de composición corporal que tengamos.
FASE DE VOLUMEN
FASE DE DEFINICIÓN
· 108 ·
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NOVATO AL 12-18%
En esta clasificación encontramos a los que tienen un punto de
partida más complejo. Tienen poca masa muscular, por lo que po-
drían decantarse por empezar una fase de volumen, pero a la vez
tienen un porcentaje de grasa en un rango medio que podría justificar
una definición y que complica las cosas. Están en tierra de nadie.
· 109 ·
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DOSIS DE REALIDAD
INTERMEDIOS
Llegados a este punto, se te ha acabado el chollo. Llevas el
tiempo suficiente entrenando de forma correcta y haciendo las
cosas bien como para que no tenga demasiado sentido pensar
siquiera en la recomposición corporal.
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ESTABLECIENDO CALORÍAS
¿Ya tienes claro el objetivo que quieres lograr o el que más te con-
viene teniendo en cuenta tu situación actual? Perfecto, vamos a es-
tablecer las calorías y macronutrientes necesarios para alcanzarlo.
PASO 2 PASO 4
PASO 1 PASO 3
APLICAR UN ESTABLECER
FACTOR CANTIDADES DE
CALCULAR DE ACTIVIDAD APLICAR EL MACRO-
LA TASA ADECUADO SUPERÁVIT NUTRIENTES
METABÓLICA O DÉFICIT
BASAL RECOMENDADO
· 114 ·
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CALCULANDO LA TASA
METABÓLICA BASAL (TMB)
A continuación, vas a tener 2 métodos distintos para calcular
las calorías que necesitas a diario. Uno es muy sencillo y rápido
de aplicar. El segundo es algo más complejo, ya que involucra al-
gunas fórmulas matemáticas, pero es probable que sea algo más
preciso en comparación.
MÉTODO 1
Una manera muy sencilla de encontrar tu tasa metabólica ba-
sal es utilizar la siguiente fórmula.
EJEMPLO
Una persona que mide 185 cm y pesa 140 kg, utilizará como
peso para la fórmula 85 kg, que sería aproximadamente su peso
ideal. Fíjate que usando el peso ajustado la tasa metabólica
sería de 1870 kcal, y sin ajustar serían 3080. Una diferencia muy
significativa que comprometería todos los cálculos posteriores.
· 115 ·
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MÉTODO 2
Aquí podemos utilizar algunas fórmulas que nos permitan co-
nocer el gasto calórico en reposo. Hay muchísimas, y algunas son
más precisas que otras, por lo que te pondré las 2 que, en mi ex-
periencia, son más útiles, tanto si conoces tu porcentaje de grasa
actual como si no.
u SI NO SABES TU % DE GRASA
· 116 ·
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CALCULANDO EL GASTO
ENERGÉTICO TOTAL (GET)
Las fórmulas que acabamos de ver te darán una aproximación
del gasto calórico diario en reposo; o lo que es lo mismo: las calorías
que gastarías si no hicieras absolutamente nada y estuvieras tum-
bado en una cama todo el día. Obviamente este no es el caso, ya
que durante el día te mueves, gesticulas, realizas actividades, subes
escaleras, paseas al perro, subes la compra, caminas e, idealmente,
entrenas, por lo que a ese gasto en reposo hay que sumarle todo el
gasto calórico mediante la actividad física diaria que realizas.
· 117 ·
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NIVEL DE
FACTOR DEFINICIÓN
ACTIVIDAD
Persona sin ejercicio físico
significativo, que se pasa
SEDENTARIO TMB x 1,2 prácticamente la totalidad
del día sentado. Entrena 3-5
veces a la semana.
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ADAPTACIONES METABÓLICAS
· 124 ·
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REDUCIENDO EL GASTO
u Disminuyendo la termogénesis.
AUMENTANDO LA INGESTA
· 125 ·
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RECOMENDACIONES PRÁCTICAS
Para establecer la cantidad de déficit energético adecuado
para tu caso, a continuación vas a tener unas directrices sencillas
y prácticas.
· 126 ·
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MUY NINGUNO o
6-8% 14-16% 0,5-1%
DEFINIDO <10%
Eso significa que, por ejemplo, una mujer con obesidad que
pese 88 kg puede perder al mes entre 3,5 kg y 5,3 kg de forma
segura. Sin embargo, una mujer que pese 57 kg y que ya esté de-
finida su rango adecuado será entre 500 gramos y 1,1 kg.
· 127 ·
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EXCEPCIONES
· 128 ·
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Por desgracia, eso suele ser una invitación para que la gente
empiece a comer como si no hubiera un mañana, y la fase de vo-
lumen se convierte en la excusa perfecta para darse la vida padre,
comerse hasta el tablero de la mesa y cebarse en el proceso.
· 129 ·
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RECOMENDACIONES PRÁCTICAS
En líneas generales, si vas a preparar una fase de volumen te
recomiendo lo siguiente:
· 130 ·
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MENOS DE 2 AÑOS DE
NOVATO 20% 1-1,5%
ENTRENAMIENTO
2-4 AÑOS DE
INTERMEDIO 10-15% 0,5-1%
ENTRENAMIENTO
MÁS DE 5 AÑOS DE
AVANZADO ENTRENAMIENTO <10% 0,25-0,5%
CONSTANTE
Eso significa que una persona en nivel intermedio que pese, por
ejemplo, 77 kg debería aumentar, de forma óptima, entre 400 y 800
gramos al mes para estar en un rango de ganancia de peso sufi-
ciente que le permita maximizar la obtención de masa muscular y
no estar generando un exceso de grasa corporal en el proceso.
· 131 ·
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Una persona novata que pese los mismos 77 kg tiene más po-
tencial para ganar masa muscular por su estatus de principiante y
su poca experiencia. Así, podría ganar, de forma óptima, entre 800
gramos y 1,2 kg al mes. Fíjate en la diferencia entre un principiante
y un intermedio. Y comparados con un avanzado, la cosa se pone
todavía peor. Una persona en nivel avanzado, con esos mismos 77
kg, debería ganar únicamente entre 200 y 400 gramos al mes.
OBJETIVO: RECOMPOSICIÓN
Me veo en la obligación de escribir este apartado porque úl-
timamente estoy viendo en la comunidad fitness una corriente
que prioriza y recomienda la recomposición corporal como si no
hubiera un mañana. Espero con los siguientes párrafos poner un
poco de sentido común al respecto.
· 132 ·
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DOSIS DE REALIDAD
MACRONUTRIENTES
Una vez tienes claras las necesidades calóricas aproximadas
para lograr tu objetivo vamos a establecer una distribución de ma-
cronutrientes adecuada.
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· 139 ·
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EJEMPLOS DE CÁLCULOS
SUSANA
CARACTERÍSTICAS
EDAD: 28 AÑOS
PESO: 80 KG
% DE GRASA: 30
ALTURA: 165 CM
NIVEL DE ACTIVIDAD: SEDENTARIA
OBJETIVO: PÉRDIDA DE GRASA CORPORAL
PREFERENCIAS DIETÉTICAS: INDIFERENTE
CALORÍAS
TMB (KATCH MCARDLE): 1580 KCAL
FACTOR DE ACTIVIDAD: 1,2
GASTO ENERGÉTICO TOTAL: 1896 KCAL
DÉFICIT APLICADO: 20%
CALORÍAS DE DÉFICIT DIARIAS: 1517 KCAL
MACRONUTRIENTES
u PROTEÍNA: 140 GRAMOS
(2,5 gramos x kg de peso ideal (altura - 110)) = 560 kcal
u GRASAS: 64 GRAMOS
(0,8 x peso) = 576 kcal
u CARBOHIDRATOS: 95 GRAMOS
(kcal totales - kcal proteína - kcal grasas = 381 kcal/4 = 95)
RECOMENDACIONES
· 140 ·
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ERIK
CARACTERÍSTICAS
EDAD: 34 AÑOS
PESO: 75 KG
% DE GRASA: 11
ALTURA: 180 CM
NIVEL DE ACTIVIDAD: MODERADAMENTE ACTIVO
OBJETIVO: GANAR MASA MUSCULAR
NIVEL DE ENTRENAMIENTO: INTERMEDIO
PREFERENCIAS DIETÉTICAS: CARBOHIDRATOS
CALORÍAS
TMB (KATCH MCARDLE): 1812 KCAL
FACTOR DE ACTIVIDAD: 1,55
GASTO ENERGÉTICO TOTAL: 2808 KCAL
SUPERÁVIT APLICADO: 15%
CALORÍAS DE SUPERÁVIT DIARIAS: 3229 KCAL
MACRONUTRIENTES
u PROTEÍNA: 140 GRAMOS
(2,5 gramos x kg) = 560 kcal
u GRASAS: 62 GRAMOS
(20% del total calórico) = 558 kcal
u CARBOHIDRATOS: 527 GRAMOS
(kcal totales - kcal proteína - kcal grasas = 2111 kcal/4 = 527)
RECOMENDACIONES
· 141 ·
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MICRONUTRIENTES
Las calorías y macronutrientes son importantes, pero no son
lo único a lo que debes prestar atención. Para que el cuerpo fun-
cione correctamente, debes aportar las cantidades adecuadas de
micronutrientes. Te recuerdo la analogía anterior:
· 142 ·
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· 143 ·
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· 144 ·
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CANTIDADES RECOMENDADAS
Tal y como hemos visto al estructurar los macronutrientes, la
cantidad recomendada en cuanto al consumo de verduras y fru-
tas variará dependiendo de si estás en superávit o en déficit.
· 145 ·
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VERDURAS
FRUTAS
· 146 ·
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ENE FEB MAR ABR MAY JUN JUL AGO SEP OCT NOV DIC
AGUACATE
ALBARICOQUE
BREVA
CAQUI
CEREZA
CIRUELA
CHIRIMOYA
FRAMBUESA
FRESA
GRANADA
HIGO
KIWI
LIMÓN
MANDARINA
MANGO
MANZANA
MELOCOTÓN
MELÓN
MEMBRILLO
NARANJA
NECTARINA
NÍSPERO
PARAGUAYO
PERA
PLÁTANO
POMELO
SANDÍA
UVA
· 147 ·
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ENE FEB MAR ABR MAY JUN JUL AGO SEP OCT NOV DIC
ACELGA
AJO
ALCACHOFA
APIO
BERENJENA
BRÓCOLI
CALABACÍN
CALABAZA
CARDO
CEBOLLA
COL
LOMBARDA
COLIFLOR
ENDIBIA
ESCAROLA
ESPÁRRAGO
VERDE
ESPINACA
GUISANTE
HABA
JUDÍA VERDE
LECHUGA
NABO
PEPINO
PIMIENTO
PUERRO
RÁBANO
REMOLACHA
REPOLLO
TOMATE
ZANAHORIA
· 148 ·
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FIBRA
Todo el mundo sabe que la fibra es importante. El problema es
que poca gente sabe qué es exactamente la fibra y se cree el di-
cho (igual con los micronutrientes) «si algo es bueno, cuanto más,
mejor». Craso error. Como suele ser habitual, la fibra es importan-
te pero un exceso de ella puede llegar a ser perjudicial.
· 149 ·
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· 150 ·
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· 151 ·
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HIDRATACIÓN
Hoy en día, todavía son muchos los obsesionados con beber
una cantidad determinada de agua a diario, independientemente
de que su cuerpo se lo pida o no.
· 152 ·
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PEQUEÑO APUNTE
CONSUMO DE ALCOHOL
Recuerda que, al listar los macronutrientes, también he inclui-
do el alcohol porque, técnicamente, lo es. Aporta una cantidad
significativa de calorías vacías (7 kcal/gramo) y básicamente no
tiene ningún efecto positivo en el organismo. Es proinflamatorio;
impide la absorción de ciertos micronutrientes; genera una peor
partición de nutrientes y reduce la capacidad de recuperación.
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RECUERDA
· 156 ·
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RATIO DE
CARBOHIDRATOS/GRASAS
Con esta sección, espero darte una idea de lo mucho que pue-
des flexibilizar la nutrición, especialmente a la hora de lograr una
buena adherencia.
Llegados a este punto, imagino que sabes de sobra que lo más im-
portante son la adherencia, las calorías y los macronutrientes. Pero,
incluso dentro de este último nivel, hay factores con más importan-
cia que otros. Este es el caso de la ratio de grasa y carbohidratos.
· 157 ·
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rencia por esa razón, pues no puedes ingerir los alimentos que
prefieres porque no cuadran dentro de los macros establecidos.
RATIO
CH/GRASAS
TOTAL PROTEICO
BALANCE ENERGÉTICO
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FRECUENCIA DE COMIDAS
Una de las preguntas que más quebraderos de cabeza ocasio-
na a la población en general es: ¿Cuántas comidas se deben ha-
cer al día? Curiosamente, es uno de los factores más irrelevantes
a la hora de lograr resultados.
Sí, lo has leído bien: el número de comidas que hagas al día ape-
nas tiene relevancia en tu composición corporal. En el mundo del
fitness y la salud, uno de los mitos más extendidos dice que ingerir
· 159 ·
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¿Por qué no hay diferencias? Muy sencillo. Cada vez que co-
mes se requiere energía para procesar los alimentos que estás
consumiendo. Eso, como he comentado anteriormente, es lo que
se conoce como ETA. Recordarás que el ETA de una dieta están-
dar está alrededor del 10% del total calórico. Ten presente este
concepto, ya que es un factor muy importante.
Veamos un ejemplo:
· 160 ·
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DIETA DE EJEMPLO
u CALORÍAS: 2500
u GRASAS: 75 GRAMOS
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CONSEJOS PARA
REDUCIR LA SACIEDAD
Consumir suficientes calorías día tras día puede llegar a ser
algo complicado, ya que el cuerpo, frente a un superávit energé-
tico constante, reducirá el hambre y aumentará la saciedad al no
querer consumir ese exceso calórico de forma constante. En este
contexto, será recomendable incluir algunas alteraciones y modi-
ficaciones en la dieta para poder consumir las suficientes calorías
de la forma más llevadera posible.
· 164 ·
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CONSEJOS PARA
REDUCIR EL HAMBRE
El hambre es el principal enemigo a la hora de perder grasa cor-
poral, por lo que algunos consejos muy útiles para reducirla son:
· 165 ·
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SACIEDAD
ACEITES
GRASAS O MANTEQUILLAS
CARBOHIDRATOS PASTA
REFINADOS ARROZ BLANCO
PAN
GALLETAS
PIZZA
GRASAS O PASTELES
CARBOHIDRATOS BOLLERÍA
REFINADOS HELADOS
(ULTAPROCESADOS) PATATAS FRITAS
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EL DESAYUNO
Dentro de la frecuencia de comidas suelen haber muchas du-
das acerca de la importancia del desayuno. Mucha gente, entre
ellos muchos profesionales, parecen estar completamente con-
vencidos de que el desayuno no solo es importante, sino que es la
comida más importante del día.
Dicho esto, hay muchos mitos alrededor del desayuno que de-
berían ir desapareciendo. Vamos a ver los principales:
· 168 ·
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EJEMPLO
· 170 ·
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· 171 ·
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EJEMPLOS DE DESAYUNO
Siempre que he hablado del desayuno, en artículos o en redes
sociales, surgen muchas dudas sobre qué es o qué entiendo yo
por un desayuno saludable. La teoría está muy bien, pero el gran
objetivo de este libro es que, más allá de darte toda esa informa-
ción, te pueda aportar herramientas prácticas y aplicables.
OPCIÓN 1 (SALADA)
u Tortilla de 2 huevos enteros.
u 1 pieza de fruta.
OPCIÓN 2 (SALADA)
u Tostada de pan de calidad
· 172 ·
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u Jamón ibérico
u 1 pieza de fruta
OPCIÓN 3 (DULCE)
u Yogur griego o queso fresco batido 0%
u Canela al gusto
OPCIÓN 4 (DULCE)
u Gachas caseras
u Plátano cortado
· 173 ·
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COMIDAS TRAMPA
Los cheat meals (o comidas trampa) son una de las prácticas
más icónicas y características del mundo fitness. Con la revolución
de las redes sociales, actualmente estamos viendo un aumento
drástico en el número de cuentas con imágenes de comidas extre-
madamente calóricas y muy poco saludables, aludiendo que son
parte indiscutible de sus dietas de forma frecuente. Un momento,
que he olvidado un detalle importante: son parte indiscutible.
Te explicaré:
Vamos a ello.
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RECUERDA
u Estás satisfecho
u No pasas hambre
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u Comes lo mismo día tras día y comida tras comida (que no dis-
frutas, por cierto)
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RECUERDA
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OPCIONES DE
COMIDAS TRAMPA
A continuación te pongo los 4 tipos de escenarios que te puedes
encontrar a la hora de hacer una comida que no está dentro de tu
planning y consejos específicos para llevarlo lo mejor posible.
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770 40 g 62 g 42 g
Calorias Grasa total (62% VD) Carbohidratos (21% VD) Proteína
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ANTES DE NADA
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u LEGUMBRES+CEREALES
u LEGUMBRES+FRUTOS SECOS
u FRUTOS SECOS+CEREALES
u LEGUMBRES+VERDURAS
u CEREALES+VERDURAS
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CÓMO ESTRUCTURAR
UNA DIETA EFECTIVA
Como he dicho anteriormente, la teoría está muy bien, pero no
es suficiente. Mucha gente no logra sus objetivos no por falta de
información, sino porque se bloquea a la hora de pasar esa teoría
a la práctica, que es lo realmente importante. Tener la información
es el primer paso para el éxito. Pero si no sabes cómo aplicarla a
tu día a día, en el fondo, estás exactamente igual que al principio.
CONSIDERACIONES PREVIAS
Para estructurar una dieta siguiendo el método que tendrás a
continuación, vas a tener que hacer ciertos cálculos y pesar los ali-
mentos de la forma más precisa posible. Esto es particularmente
útil para individualizar al máximo y sacar los mejores resultados
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u COMIDA REAL
COMIDA REAL
Esto no tiene demasiado misterio y, de hecho, ya lo he tratado por
encima en el apartado de conceptos básicos. Tu primera prioridad
debe ser, siempre, mejorar la calidad de la dieta. La calidad va antes
de la cantidad. Entre el 80 y el 90% de la dieta debería basarse en
alimentos lo menos procesados posibles. El 10-20% restante puede
estar dedicado a alimentos menos recomendables o a caprichos.
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u VERDURAS Y HORTALIZAS
u FRUTAS
u CARNES
u PESCADOS Y MARISCOS
u HUEVOS
u LÁCTEOS
u CEREALES INTEGRALES
u TUBÉRCULOS
u RAÍCES
u SEMILLAS
u FRUTOS SECOS
u LEGUMBRES
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2. VERDURAS Y HORTALIZAS
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SUJETO: JUANJO
GRASAS 85 GRAMOS
EXCESO DE LIBERTAD
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PASO 1: PROTEÍNA
En primer lugar, estableceremos la proteína dentro de la planifi-
cación. Nos vamos a olvidar de las calorías ya que si cuadras per-
fectamente todos los macronutrientes, las planificarás de rebote
al mismo tiempo. Dos pájaros de un tiro.
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PROTEÍNA MAGRA
ALIMENTO PROTEÍNA/100 gr GRASA/100 gr CARBS/100 gr
PECHUGA DE POLLO 21 3 0
PECHUGA DE PAVO 23 2 0
CONEJO 20 6 0
CABALLO 21 3 0,5
CIERVO 19 1 0,5
LOMO MAGRO
21 7 0
DE CERDO
LOMO EMBUCHADO 38 6 1
CLARAS DE HUEVO 11 0 0,5
MERLUZA 18 1 0,5
ATÚN 24 5 0
BOQUERÓN 18 6 0
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PROTEÍNA MAGRA
ALIMENTO PROTEÍNA/100 gr GRASA/100 gr CARBS/100 gr
BONITO 25 6 0
LENGUADO 18 1 0,5
PANGA 13 1 0
RAPE 16 1 0
MERO 16 1 0
ATÚN EN LATA
24 3 0
NATURAL
CALAMARES 14 1 1
SEPIA 16 1 1
MEJILLONES
(PORCIÓN 12 2 4
COMESTIBLE)
GAMBAS 20 2 1
PROTEÍNA DE
90 1 2
SUERO AISLADA
PROTEÍNA DE SUE-
76 7 9
RO CONCENTRADA
PROTEÍNA VEGETAL
(CONCENTRADO 83 0,5 25
DE SOJA)
SEITÁN 25 2 8
HEURA 20 2 3
PROTEÍNA + GRASA
ALIMENTO PROTEÍNA/100 gr GRASA/100 gr CARBS/100 gr
TERNERA 23 10 0
CARNE DE CERDO
20 10 0
GRASA
CORDERO 20 12 0
HAMBURGUESAS 20 12 0
JAMÓN IBÉRICO 43 22 0
HUEVOS ENTEROS 12 10 1
QUESOS
23 34 3
SEMICURADOS
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PROTEÍNA + GRASA
ALIMENTO PROTEÍNA/100 gr GRASA/100 gr CARBS/100 gr
QUESOS CURADOS 28 40 0,1
QUESO TIERNO 23 24 3
MOZZARELLA 21 20 2
SALMÓN 20 12 0
SARDINAS 18 9 0
CABALLA 19 12 0
PROTEÍNA + CARBOHIDRATOS
ALIMENTO PROTEÍNA/100 gr GRASA/100 gr CARBS/100 gr
LEGUMBRES 23 2 60
LECHE DESNATADA 3 0,5 5
LECHE
3 2 5
SEMIDESNATADA
QUESO FRESCO
8 0,1 3,5
BATIDO
SOJA
51 1,1 32
(TEXTURIZADA)
TEMPEH 19 11 9
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1. Pechuga de pollo
2. Salmón
3. Legumbres
4. Huevos
CANTIDAD
ALIMENTO PROTEÍNA GRASA CARBS
TOTAL
PECHUGA DE POLLO 240 GR 50 GR 8 GR 0 GR
SALMÓN 250 GR 50 GR 30 GR 0 GR
LEGUMBRES 200 GR 50 GR 4 GR 120 GR
380 GR
HUEVOS 50 GR 38 GR 0 GR
(8 HUEVOS L)
LOMO MAGRO
240 GR 50 GR 17 GR 0 GR
DE CERDO
QUESO FRESCO BATIDO 600 GR 50 GR 0 GR 21 GR
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DESAYUNO
COMIDA
MERIENDA
CENA
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BUSCA LA COMODIDAD
DESAYUNO
COMIDA
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MERIENDA
CENA
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DESAYUNO
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COMIDA
MERIENDA
CENA
PASO 3: GRASAS
Una vez que tengas la proteína cubierta y las verduras inclui-
das, vamos a pasar a incluir las grasas. Recuerda que la grasa
presente en las fuentes de proteína elegidas y ya introducidas en
la dieta se debe descontar del total disponible. Si has utilizado
de forma prioritaria fuentes de proteína muy magras, vas a te-
ner prácticamente la totalidad de los gramos de grasa calculados
anteriormente libres; y eso significa que podrás permitirte incluir
más fuentes ricas de grasa en la dieta.
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GRASAS
ALIMENTO GRASA/100 gr PROTEÍNA/100 gr CARBS/100 gr
AGUACATE 14 8 2
NUECES 65 15 14
ANACARDOS 48 22 19
PISTACHOS 45 20 28
ALMENDRAS 50 25 5
AVELLANAS 61 16 17
NUECES DE
76 8 14
MACADAMIA
CREMA DE
50 30 7
CACAHUETE
ACEITUNAS 15 1 0
CHOCOLATE NEGRO
36 10 34
70-85%
COCO 34 3 15
MEZCLA DE
52 23 2
SEMILLAS
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DESAYUNO
COMIDA
MERIENDA
CENA
GRASA 85 GR 85 GR 0 GR
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DESAYUNO
COMIDA
MERIENDA
u Grasa: -
CENA
PASO 4: CARBOHIDRATOS
Ahora ya solo nos queda encajar la cantidad de carbohidratos
en la dieta. Obviamente, serán los que queden disponibles des-
pués de haber restado del total diario la cantidad de los mismos
que había en los alimentos escogidos en los otros apartados.
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DESAYUNO
COMIDA
MERIENDA
CENA
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GRASA 85 GR 85 GR 0 GR
¿FRESCA O CONGELADA?
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GARBANZOS 60 6 19 ALTA
LENTEJAS 60 1 26 ALTA
BONIATO 24 1 2 ALTA
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QUINOA 69 6 13 MEDIA
CUSCÚS 77 1 13 BAJA
GRANOLA 72 11 9 MEDIA
TRIGO
71 3 13 MEDIA
SARRACENO
AVENA 66 7 17 ALTA
BULGUR 69 1 11 MEDIA
AMARANTO 66 6 14 MEDIA
ESPELTA 66 3 14 MEDIA
DESAYUNO
COMIDA
u Ración de carbohidratos: -
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MERIENDA
u Grasa: -
CENA
GRASA 93 GR 85 GR -8 GR
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DESAYUNO
COMIDA
MERIENDA
u Grasa: -
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CENA
Dicho esto, quiero que quede claro que esto es rizar el rizo. No
pasa nada si la dieta no cuadra al 100%. Debes entender que hay
unos márgenes de error aceptables que no repercutirán lo más
mínimo ni en tu físico, ni en tu rendimiento ni en tu salud.
PASO 6: ESPECIAS
No dejes de lado ni pases por alto las grandes olvidadas: las es-
pecias. Permiten darle una gran variedad de sabores a tus platos y,
además, resulta que tienen muchos beneficios para la salud.
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INTRODUCIR CARBOHIDRATOS
PASO 4 4.1 - INTRODUCIR FRUTAS
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EJEMPLOS DE DIETAS
EJEMPLO DE DIETA VEGANA
CALORÍAS: 2500 kcal
GRASAS: 70 gramos
u DESAYUNO
u COMIDA
u MERIENDA
u CENA
· 233 ·
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CARBOHIDRATOS: 30 gramos
u DESAYUNO
u COMIDA
u MERIENDA
u CENA
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GRASAS: 80 gramos
u DESAYUNO
u COMIDA
u MERIENDA
u CENA
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ME HE ESTANCADO,
¿QUÉ HAGO?
Antes de acabar este apartado, me gustaría solventar una duda
que suele ser muy frecuente: cómo superar los estancamientos.
· 236 ·
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FINALIZANDO
Pues ya estaría. Llegado a este punto sabes absolutamente
todo lo necesario para dominar tu nutrición, desde la teoría a la
práctica. Has aprendido los conceptos nutricionales básicos; a
establecer un objetivo adecuado para el punto en el que te en-
cuentras y, también, a calcular las calorías, macronutrientes y mi-
cronutrientes para alcanzarlo.
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BLOQUE 3
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NUTRICIÓN AVANZADA
En este capítulo, te explicaré los protocolos de nutrición más
avanzados que pueden, potencialmente, maximizar tus resultados
en cuanto a rendimiento y composición corporal. Sin embargo, es
de vital importancia que entiendas que no tiene ningún sentido
centrarse en lo que viene a continuación si no tienes completa-
mente bajo control toda la información detallada en el apartado
Nutrición básica.
IMPORTANTE
Con esto, no quiero decir que todo este apartado sea inútil; si
no, no lo habría escrito. Simplemente digo que lo pongas en con-
· 240 ·
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TIMING DE LOS
MACRONUTRIENTES
En este primer apartado, hablaremos de cómo distribuir cada
uno de los macronutrientes durante el día para sacar el máximo
partido y obtener los mejores resultados.
TIMING DE LA PROTEÍNA
Antes de nada, te recomiendo tener claros y cubiertos los dos
puntos siguientes; antes de pensar en cómo distribuir la proteína
durante el día.
u CALIDAD DE LA MISMA
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DISTRIBUCIÓN
DE LA PROTEÍNA
CALIDAD
DE LA PROTEÍNA
CANTIDAD TOTAL
DE PROTEÍNA
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RECORDATORIO
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VENTANA ANABÓLICA
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GLICEROL
HSL
Adipocito blanco
Por ejemplo, a día de hoy, sabemos que uno de los mayores an-
tiinflamatorios que existen es el entrenamiento de fuerza. Sin
embargo, a corto plazo, es inflamatorio. ¿Deberíamos alertar a
la gente de que no entrene porque durante un breve tiempo es
inflamatorio? Creo que no. El entrenamiento también es cata-
bólico a corto plazo. ¿Nos preocupamos por eso? ¿O miramos
más allá de las pocas horas tras la actividad? Probablemente
lo segundo.
· 256 ·
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u ¿Cómo puede ser que todos los países del mundo con un
IMC más bajo tengan una dieta principalmente basada en
carbohidratos?
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POSIBLES BENEFICIOS
A pesar del miedo que se les tiene, los carbohidratos pueden
tener ciertos beneficios por la noche que no deberían ser menos-
preciados.
ATENCIÓN
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PROBLEMAS POTENCIALES
Existe una línea de evidencia que puede justificar una reducción
en el consumo de carbohidratos por la noche en ciertos grupos
de personas. La gente con disrupciones circadianas, ocasionadas
por trabajos a turnos, y personas con obesidad es probable que
vean mejores resultados limitándolos a última hora y centrándo-
los durante las primeras horas del día.
· 260 ·
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CICLADO DE CALORÍAS
El primer protocolo nutricional avanzado que recomiendo con-
siderar al intentar maximizar los resultados es el ciclado de calo-
rías. Se basa en variar las calorías que consumes dependiendo
del día de la semana que sea y la actividad física que tengas en
ese día en cuestión.
· 261 ·
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PROS Y CONTRAS
Tal vez te estés preguntando por qué deberías variar las calorías
durante la semana, ya que un protocolo lineal en el que cada día con-
sumes lo mismo parece mucho más sencillo de llevar a cabo. Co-
rrecto. Para la mayoría de personas puede ser más llevadero; pero
existen razones bastante interesantes por las que es recomendable
considerar implementar un ciclado de calorías. También hay poten-
ciales contras, por supuesto, que detallaré también a continuación.
· 262 ·
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· 263 ·
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¿CÓMO IMPLEMENTARLO?
Si quieres empezar a seguir un ciclado de calorías, deberás en-
contrar primero el total calórico semanal para tu objetivo. A pesar
de que el aporte calórico diario será diferente, el total semanal se
mantendrá igual. Vamos, que al final de la semana comeremos las
mismas calorías totales, hagamos un ciclado o un déficit lineal.
· 264 ·
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Veamos un ejemplo:
OBJETIVO Definición
CALORÍAS DE
2500 kcal
MANTENIMIENTO
DÉFICIT CALÓRICO APLICADO 15%
CALORÍAS DE
2125 kcal
DÉFICIT DIARIAS
CALORÍAS DE
14875 kcal
DÉFICIT SEMANALES
CALORÍAS DE DÍAS DE
2400 kcal
ENTRENAMIENTO (4 DÍAS)
CALORÍAS DE DÍAS
1760 kcal
DE DESCANSO (3 DÍAS)
· 265 ·
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CALORÍAS DE DÍAS DE
2600 kcal
ENTRENAMIENTO PESADO (2 DÍAS)
CALORÍAS DE DÍAS DE
2300 kcal
ENTRENAMIENTO LIGERO (2 DÍAS)
CALORÍAS DE DÍAS DE
1690 kcal
DESCANSO (3 DÍAS)
· 266 ·
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RECUERDA
CALORÍAS DE DÍAS DE
3000 kcal
ENTRENAMIENTO PESADO (2 DÍAS)
CALORÍAS DE DÍAS DE
2600 kcal
ENTRENAMIENTO LIGERO (2 DÍAS)
CALORÍAS DE DÍAS DE
1225 kcal
DESCANSO (3 DÍAS)
· 267 ·
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¿CICLADO EN VOLUMEN?
Como habrás visto, he estado hablando de ciclado de calorías
principalmente en el contexto de déficit energético. Tal vez te has
preguntado si hacer lo propio en superávit calórico es adecuado o
recomendable. En mi opinión, no tiene demasiado sentido para la
mayoría de personas, la verdad; y me voy a explicar.
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· 269 ·
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OBJETIVO Volumen
CALORÍAS DE SUPERÁVIT
18515 kcal
SEMANALES
CALORÍAS DE DÍAS
2783 kcal
DE ENTRENAMIENTO (5 DÍAS)
CALORÍAS DE DÍAS DE
2300 kcal
DESCANSO (2 DÍAS)
DISTRIBUCIÓN DE MACROS
Hasta ahora, me he centrado principalmente en la variación de ca-
lorías dentro de un ciclado. Pero el hecho de consumir más o menos
calorías en determinados días hará que, consecuentemente, también
exista una variación de macronutrientes por defecto dependiendo del
día. En el siguiente capítulo hablaré específicamente del ciclado de
macronutrientes y cómo incorporarlo dentro de un ciclado de calo-
rías. Ahora vamos a ver el ciclado de macronutrientes que aparece,
por obligación o por defecto, al variar las calorías durante la semana.
· 270 ·
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193 gramos
CARBOHIDRATOS
(Resto de las calorías diarias)
· 271 ·
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DISTRIBUCIÓN DE MACRONUTRIENTES
70 70 70 70 70 70 70
DÍA DE
DÍA DE DESCANSO
ENTRENAMIENTO
· 272 ·
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DISTRIBUCIÓN DE MACRONUTRIENTES
193
262 262 262 262
70 70 70 70 70 70 70
ENTRENA- ENTRENA-
DÍA DE
MIENTO MIENTO
DESCANSO
PESADO LIGERO
· 273 ·
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DISTRIBUCIÓN DE MACRONUTRIENTES
193
312 237 312 237 312
85 85
70 70 70 70 70 70 70
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CICLADO DE
MACRONUTRIENTES
El ciclado de macronutrientes es un protocolo similar al ci-
clado de calorías. Pero, tal y como su nombre indica, se centra
principalmente en variar la cantidad de macros que se consumen
dependiendo del día. Este ciclado se suele aplicar haciendo días
altos en carbohidratos para los días de entreno y días bajos para
los de descanso.
· 275 ·
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· 276 ·
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¿CÓMO IMPLEMENTARLO?
Se puede realizar un ciclado de macronutrientes mantenien-
do las calorías estables durante la semana, o combinándolo con
un ciclado de calorías para potenciar sus efectos. A continuación
vamos a ver ejemplos prácticos de ambos protocolos, y usaré la
distribución de macronutrientes y calorías de Juanjo que hemos
visto en el apartado anterior. Veremos primero un ciclado de ma-
cronutrientes utilizando sus calorías de déficit lineal y luego aña-
diré el extra del ciclado de calorías.
· 277 ·
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OBJETIVO Definición
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CICLADO DE MACRONUTRIENTES
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DISTRIBUCIÓN DE MACRONUTRIENTES
193
330 330 330 330
80 80 80
40 40 80 40 80 40 80
· 280 ·
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AYUNO INTERMITENTE
El ayuno intermitente es uno de esos protocolos que ha gana-
do mucha popularidad y seguidores en los últimos años. Hemos
pasado de creer que, si no comemos cada 2 horas, nuestro me-
tabolismo se paralizará y entraremos en catabolismo metabólico,
a pensar que no comer durante varias horas al día es la solución
para todos nuestros problemas (como la obesidad o las enferme-
dades metabólicas) y casi para vivir eternamente.
· 281 ·
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PROS Y CONTRAS
Existen varias líneas de investigación prometedoras con el
ayuno intermitente relacionadas con la mejora de la salud (espe-
cialmente con la prevención y remisión del cáncer). Pero, en este
apartado, me centraré únicamente en el impacto que tiene sobre
la composición corporal. El ayuno puede ser una herramienta muy
valiosa que forme parte de nuestro arsenal, pero también tiene
potenciales puntos negativos a tener en cuenta.
· 282 ·
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· 283 ·
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Dicho esto, también hay que remarcar que las personas que tie-
nen complicaciones importantes a la hora de implementar un
ayuno pueden tener problemas a este nivel. Recordemos que la
adherencia es la prioridad número uno para la mayoría. Por ello,
hay que sopesar debidamente si es algo que sumará o restará
en tu día a día.
· 284 ·
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¿Eres de los que cada día está pensando todo el rato en comida
y cuándo tiene que comer? Cuando te vas de casa para tra-
bajar, ¿parece que te vayas de viaje porque llevas una mochila
enorme llena de tuppers, barritas, batidos y mil cachivaches?
Si haces introspección y te sinceras contigo mismo, ¿crees que
la relación que tienes con la comida no es demasiado saluda-
ble y ocupa demasiado espacio dentro de tu cabeza?
· 285 ·
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EVOLUCIÓN Y AYUNO
· 286 ·
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· 288 ·
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6
AYUNO 18/6
18
GRADO DE DIFICULTAD: MEDIO/ALTO
GRADO DE ADHERENCIA: MEDIO/BAJO
4
AYUNO DEL GUERRERO (20/4)
20
GRADO DE DIFICULTAD: ALTO
GRADO DE ADHERENCIA: BAJO
1
OMAD 23/1
23
(One day a meal. Una comida al día)
GRADO DE DIFICULTAD: RIDÍCULO
GRADO DE ADHERENCIA: PRÁCTICAMENTE NULO
· 289 ·
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AYUNO 18/6
· 290 ·
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EXPERIMENTO SENCILLO
· 291 ·
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AYUNO INTUITIVO
¿CÓMO IMPLEMENTARLO?
Puedes implementar el protocolo escogido de golpe. Pero exis-
ten bastantes probabilidades de que aparezcan, inicialmente, pro-
blemas a nivel de hambre, ansiedad y adherencia. Especialmente
si tienes una frecuencia de comidas elevada y decides implemen-
tar del tirón un ayuno bastante agresivo (como puede ser un 18/6
o especialmente un 20/4). Esa es la razón por la que un período
de transición gradual es necesario para muchas personas. Si has
probado de implementar el ayuno de golpe y no has tenido proble-
mas, puedes finalizar este apartado.
· 292 ·
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RECOMENDACIÓN PERSONAL
PREGUNTAS FRECUENTES
¿SE PUEDE HACER AYUNO CADA DÍA?
Sí, no hay ningún problema en realizar un ayuno intermitente
a diario si eso se adapta a tu estilo de vida. No va a tener conse-
cuencias negativas para tu salud siempre que el ayuno esté bien
planteado.
· 293 ·
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· 294 ·
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AUTOFAGIA
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· 298 ·
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¿MAÑANA O NOCHE?
Buena pregunta. La respuesta probablemente sea «lo que a ti
te vaya mejor», y me voy a explicar.
· 299 ·
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RECUERDA
· 300 ·
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REFEEDS
Los refeeds, o cargas de carbohidratos, son periodos estructu-
rados dentro de una etapa de definición en los que se aumenta de
forma significativa su consumo.
· 301 ·
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· 302 ·
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· 303 ·
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u Pérdida de músculo.
u Disminución de la leptina.
u Aumento de la ghrelina.
· 304 ·
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u Disminución de la testosterona.
u Disminución de la termogénesis.
u Reducción de la libido.
u Amenorrea.
1. Refeeds de 1 día
2. Refeeds de 2 días
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ESTO ME SUENA…
· 306 ·
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PSMF
Las siglas PSMF corresponden a Protein Sparing Modified Fast.
Traducido de forma bastante cutre significa: Ayuno Modificado
Ahorrador de Proteína. En castellano pierde bastante glamour.
· 307 ·
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EXPERIMENTOS PERSONALES
· 308 ·
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· 309 ·
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MINI DEFINICIÓN
La mini definición es una herramienta bastante interesante en
una fase de volumen, ya que se usa con dos objetivos muy parti-
culares. El primero, para intentar encauzar un volumen cuando ha
ocurrido algún contratiempo importante que ha afectado el pro-
greso de forma significativa.
· 310 ·
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ACLARACIÓN
· 311 ·
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18%
% DE GRASA
10%
· 312 ·
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Siempre pongo este ejemplo en las clases que doy, ya que creo
que es muy visual: una definición es equivalente a limpiar a
fondo nuestra casa. Limpiamos los muebles, quitamos el pol-
vo, y fregamos el suelo, incluso debajo del sofá, debajo de la
alfombra y detrás de la nevera. Es decir, nos quitamos de enci-
ma mucha grasa corporal y nos quedamos muy definidos.
· 313 ·
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DIETA FLEXIBLE
Este capítulo es muy especial para mí ya que te voy a explicar
una de las herramientas más interesantes y que me resultaron
más útiles para aprender a adaptar la nutrición todo lo posible y
seguir logrando resultados.
· 314 ·
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PROS Y CONTRAS
La dieta flexible es una herramienta muy útil y con un potencial
tremendo, pero no es para todo el mundo. Este dosier sirve para
explicarte en detalle la metodología, con sus pros y contras y en-
señarte a usarla. Pero, al final, eres tú quien decidirá si es una he-
rramienta que te vaya a simplificar la nutrición o a complicártela.
Si te ves siguiéndola, probándola, o qué prefieres descartar.
· 315 ·
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APRENDIENDO A TRACKEAR
MACROS Y CALORÍAS
Ahora que ya tienes claros los conceptos básicos a nivel de
calorías y macronutrientes, vamos a explicarte cómo aplicarlo a
la vida real. A llevar un control de macros y calorías se le llama
contar o trackear macros. Existen varias aplicaciones para hacer-
lo pero una de las más cómodas es Myfitnesspal ya que contiene
una extensa base de datos de muchos alimentos aunque también
existen FatSecret, Macros, Yazio, Lose It o Easy Fit.
· 316 ·
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· 317 ·
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Vamos a poner varios ejemplos para que esto quede claro. Su-
pongamos que todavía no has consumido nada durante el día y,
cuando te apetece comer, decides prepararte un plato de arroz
blanco, sin nada más. Aburrido, lo sé, pero es un ejemplo.
· 318 ·
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· 319 ·
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· 320 ·
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MACROS
RESTANTES MACROS/KCAL
MACROS CENA
ANTES DE LA CENA RESTANTES
DEL DÍA
300 KCAL 540 KCAL -240 KCAL
1. Comer menos durante el día, para llegar con más margen caló-
rico y de macros a la cena y poder cenar lo que te apetecía sin
pasarte de tu total diario.
· 321 ·
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u Mantienes la manzana
MACROS MACROS/KCAL R
MACROS CENA
RESTANTES ESTANTES
300 KCAL 310 KCAL -10 KCAL
20 GRAMOS
20 GRAMOS PROTEÍNA 0 GRAMOS PROTEÍNA
PROTEÍNA
IMPORTANTE
· 322 ·
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EJEMPLO 1:
· 323 ·
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MACROS MACROS/KCAL
MACROS CENA
RESTANTES RESTANTES
1000 KCAL 970 KCAL +30 KCAL
60 GRAMOS 59 GRAMOS
+1 GRAMOS PROTEÍNA
PROTEÍNA PROTEÍNA
· 324 ·
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MACROS MACROS/KCAL
MACROS DEL DÍA
DIARIOS DÉFICIT RESTANTES
3000 KCAL 2900 KCAL +100 KCAL
· 325 ·
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NUTRICIÓN Y MUJERES
Llegados a este punto habrás podido ver que el mundo de la
nutrición y el fitness va por modas. Se pasa de un extremo a otro
constantemente. Factores que antes no importaban absolutamen-
te nada, ahora resultan cruciales; y si no configuras toda tu vida al-
rededor de ellos estarás perdiendo el tiempo y no verás resultados.
· 326 ·
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Pero ahora, nos hemos ido al otro extremo: parece que las mu-
jeres son seres completamente distintos a los hombres y hay que
modificar absolutamente todos los parámetros, nutricionales y de
entrenamiento, o literalmente no verán resultados. Otro ejemplo
claro de lo beneficioso que es crear un problema que no existe
para vender soluciones que no se necesitan.
El asunto se está volviendo tan grave que hay mujeres que incluso
me han preguntado si las chicas pueden hacer ayuno intermitente, o
si funciona en mujeres. Como si la fisiología de la mujer fuera diame-
tralmente opuesta a la de los hombres. ¡Pero si han salido hasta pro-
teínas femeninas! ¡Con un bote de color rosa y todo! Al parecer las
mujeres necesitan unos aminoácidos distintos que los hombres no
son capaces de absorber, y yo no me había enterado…
DOSIS DE REALIDAD
· 327 ·
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DISTRIBUCIÓN DE MACROS
La distribución de macros es el ejemplo perfecto de lo que he
escrito anteriormente. Ahora resulta que, para establecer unos
macros para mujeres, no sirven las directrices estándar y hay que
hacer mil ajustes y tener en cuenta mil nimiedades.
Si eres una persona con preferencia por las grasas, puedes au-
mentarlas dentro del rango planteado, y reducir los carbohidratos
consecuentemente. Al igual que con la proteína, que también se
puede aumentar o disminuir dentro de un rango efectivo sin que
influya en los resultados.
· 328 ·
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· 329 ·
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Descritas las fases del ciclo menstrual, vamos a ver las fluc-
tuaciones hormonales en cada una de ellas y luego veremos qué
implicaciones tienen y qué podemos hacer al respecto.
· 330 ·
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TEMPERATURA BASAL
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
NIVELES HORMONALES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
FSH LH
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
PROGESTERONA ESTRÓGENO
· 331 ·
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DOSIS DE REALIDAD
· 332 ·
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SÍNDROME DE OVARIO
POLIQUÍSTICO
Voy a empezar aclarando que el SOP es un tema complejo y
que no pretendo hacer una disertación sobre el mismo. Este libro
no está pensado para ello. Pero sí que quiero dar unas pinceladas
básicas al respecto y, sobre todo, aportar información útil y apli-
cable a todas las chicas que sufrís SOP y que me estáis leyendo.
· 333 ·
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Ojo: no estoy diciendo que todas las personas que dicen tener
estas patologías se lo inventen. Pero sí digo que muchos se
han autodiagnosticado sin ninguna prueba clínica. Y también
estoy diciendo que es mucho más sencillo creer que tienes al-
gún problema de salud que te impide lograr resultados a acep-
tar que no te ocurre nada y que, simplemente, estás haciendo
las cosas de forma incorrecta. Otro ejemplo más de lo mucho
que cuesta asumir responsabilidades.
· 334 ·
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Uno de los miedos que tienen las chicas con SOP es que creen
que su metabolismo es más lento que el resto de mujeres, y esa es la
razón por la que acumulan más grasa. Pero la realidad es que el meta-
bolismo es exactamente igual, por lo que las razones suelen ser otras.
1. Entrenar fuerza.
· 335 ·
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· 336 ·
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u Estrés agudo
AVISO
· 337 ·
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1. Osteoporosis
· 338 ·
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INGESTA CALÓRICA
· 339 ·
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FINALIZANDO
Espero que este bloque informativo te haya podido solucionar
gran parte de las dudas que pudieras tener en cuanto a los conse-
jos específicos para la nutrición enfocada a mujeres. Siempre que
divulgo consejos específicos para mujeres en mis redes sociales
recibo un feedback increíble y un apoyo brutal. Eso es un indica-
tivo claro de la necesidad y el interés que muchas chicas tienen
para conseguir información fiable y, sobre todo, aplicable.
· 340 ·
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BLOQUE 4
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ENTRENAMIENTO
Seguramente has escuchado alguna vez que la nutrición cons-
tituye el 70% de los resultados. Por desgracia, hoy en día, sigue
habiendo muchísima gente que lo cree, y realmente piensa que
el entrenamiento únicamente aporta el 30% de los resultados. La
realidad, tal y como veremos a continuación, es muy diferente.
· 342 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
NUTRICIÓN Y MUJERES
RENDIMIENTO
DESCRECIENTE
· 343 ·
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EL ENTRENAMIENTO NO FUE, NO ES
Y NUNCA SERÁ EL 30% DE LOS RESULTADOS
PRINCIPIOS BÁSICOS
Hay muchísima información que se podría escribir sobre en-
trenamiento, pero no quiero olvidarme del objetivo de este e-book:
que tengas unas nociones básicas sobre lo que es importante
para que puedas aplicarlo inmediatamente, y lo que es irrelevante,
para que puedas desecharlo en seguida. Por lo tanto, no me an-
daré por las ramas sobre aspectos completamente secundarios y
aplicaré el principio de Pareto aquí también. Es decir: te enseñaré
el 20% que te dará el 80% de los resultados.
· 344 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
NUTRICIÓN Y MUJERES
SOBRECARGA
PROGRESIVA, TÉCNICA,
GRADO DE ESFUERZO,
VOLUMEN, FRECUENCIA
Si eres de los que cree que el entrenamiento debe ser algo su-
percomplejo para poder progresar, que te pasas horas buscando la
rutina óptima, que saltas de rutina en rutina sin ver resultados, espe-
rando que la siguiente te ofrezca las ganancias que estás buscando
pero que no logras… Espero poder convencerte, en las siguientes pá-
ginas, de que no van por ahí los tiros. Que en realidad todo es mucho
más simple. Lo cual no significa, por cierto, que sea fácil.
· 345 ·
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VA
OTROS
SI
RE
OG VOLUMEN
PR
GA
GRADO DE ESFUERZO
AR
EC
BR
TÉCNICA
SO
ACTITUD
ACTITUD
Puede parecer un cliché pero, en mi experiencia, la actitud es
sin duda alguna el factor más importante y la base sobre la que
lograr resultados y construir un gran físico.
· 346 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
PRINCIPIOS BÁSICOS
· 347 ·
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· 348 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
PRINCIPIOS BÁSICOS
ADHERENCIA
· 349 ·
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SOBRECARGA PROGRESIVA
Este es el principio básico que siempre debes tener presente. Y
cuando digo que es el principio básico es porque, si no lo respetas,
no vas a crecer. Punto. Así de crucial e importante es. Si te fijas en el
gráfico anterior, la sobrecarga progresiva no se encuentra en un nivel
específico de la pirámide. Se encuentra fuera, sobreponiéndose a to-
dos los niveles de la misma. Eso significa que la pirámide en sí mis-
ma, y todos los niveles que contiene, son una gran herramienta que
podemos configurar de muchas maneras para lograr ese objetivo.
· 350 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
PRINCIPIOS BÁSICOS
· 351 ·
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Imagina que alguien quiere ser feliz en la vida y cree que, para
lograrlo, debe hacer cada día y en cada momento lo que se le
antoje y le apetezca, sin responsabilidades ni deberes. Estare-
mos de acuerdo en que es una mentalidad extremadamente
infantil. Esto puede funcionar a corto plazo. Pero te aseguro
que no funcionará a largo plazo; y lo que espera al otro lado es
la infelicidad más absoluta. Hay veces en la vida que se deben
hacer tareas o trabajos que no apetecen en el momento, pero
que son el punto de apoyo para una mayor libertad y felicidad
posterior. En el entrenamiento pasa exactamente lo mismo.
· 352 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
PRINCIPIOS BÁSICOS
· 353 ·
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· 354 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
PRINCIPIOS BÁSICOS
· 355 ·
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FALLO FALLO
TÉCNICO MUSCULAR
SERIE DE
MALA TÉCNICA
UN NOVATO
REPETICIONES
POTENCIALMENTE LESIVAS
FALLO
TÉCNICO
SERIE
DE UN
AVANZADO
FALLO
MUSCULAR
REPETICIONES
· 356 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
PRINCIPIOS BÁSICOS
Hay una imagen muy típica que ronda por las redes sociales:
un bebé de 1-2 años hace una sentadilla; y el entrenador o influen-
cer de turno se ha tomado la molestia de poner flechas en los
puntos clave del movimiento que debes tener en cuenta e imple-
mentar para hacer una sentadilla correcta. Es decir, lo que te vie-
nen a decir es que la sentadilla correcta para todo el mundo es la
que hace un bebé de 1 o 2 años. Si no eres capaz de hacerla con
esta técnica de manual, te falta movilidad, flexibilidad, es culpa de
tu estilo de vida sedentario...
· 357 ·
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15 AÑOS
10 AÑOS
5 AÑOS
3 AÑOS
1 AÑO
· 358 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
PRINCIPIOS BÁSICOS
TORSO
FÉMUR
TIBIA
· 359 ·
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· 360 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
PRINCIPIOS BÁSICOS
DEFINICIÓN BREVE
· 361 ·
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SERIE REALIZADA
RIR 3 RIR 0
· 362 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
PRINCIPIOS BÁSICOS
¿RIR O RPE?
· 363 ·
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El RPE se establece con una escala del 1-10, siendo 10 una se-
rie de esfuerzo máximo en la que no podías hacer más repeticio-
nes y cada punto que reduces equivale a una repetición adicional
que podrías haber realizado. Un RPE de 9 significa que podrías
haber realizado una repetición más. Con un RPE 8, podrías haber
hecho 2 repeticiones más. Por lo tanto, el RPE y el RIR son inter-
cambiables. Cuando hablábamos anteriormente de que una serie
debería mantenerse entre un RIR 0-3 significa que debería estar
entre un RPE 7-10.
RPE RIR
10 RIR 0
9 RIR 1
8 RIR 2
7 RIR 3
VOLUMEN
Hablemos ahora de la variable estrella: el volumen de entrena-
miento. Hay varias maneras de definir el volumen, pero la que per-
sonalmente más me gusta, al ser la más precisa, es la cantidad
de series, repeticiones y kilos que has levantado en una sesión. Es
decir, el tonelaje total que has movido. Por ejemplo: el volumen de
una sesión en la que has hecho 5 series de 12 repeticiones con
100 kg en sentadilla serían 6000 kg.
· 364 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
PRINCIPIOS BÁSICOS
u Tu edad.
u Tu nivel de entrenamiento.
u Tu genética.
· 365 ·
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u Lo cerca que estés del fallo muscular en cada una de estas series.
Tipo de
ejercicio:
aislamiento o
Edad
multiarticular
Proximidad
Nivel de
al fallo muscular
por serie
entrenamiento
Número
Cantidad Volumen de
de series
y calidad
de calorías
entrenamiento Estrés
Cantidad
Número de
y calidad
repeticiones
del descanso
Genética
u Alguien que quiera llevar todas y cada una de sus series al fallo
muscular absoluto podrá tolerar muchas menos, ya que de lo
contrario no se recuperará adecuadamente; por contra, una per-
sona que decida dejarse una o dos repeticiones en la recámara,
por ejemplo acumulará menos fatiga (siendo las series igual de
· 366 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
PRINCIPIOS BÁSICOS
12 - 20
POSITIVO
Nº SERIES
ÓPTIMO
1 5 10 15 20 25 30 Nº SERIES
RENDIMIENTO
/SEMANA
NEGATIVO
· 367 ·
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RANGO DE REPETICIONES
Si definimos el volumen de entrenamiento únicamente como
un rango de series a la semana, hay que considerar el rango de
repeticiones que deben tener cada una de ellas. Vamos a suponer
que hacemos una rutina de 15 series a la semana para pecto-
ral, que es un volumen objetivamente adecuado para ganar masa
muscular. El número de repeticiones de cada una de estas series
también será determinante; porque no todos los rangos de repeti-
ciones generan la misma respuesta hipertrófica.
· 368 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
PRINCIPIOS BÁSICOS
· 369 ·
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«Bro, tienes que cambiar cada 2x3 los entrenamientos, porque así
el músculo no se acostumbra y lo mantienes confundido. Si ha-
ces siempre lo mismo, tu cuerpo se adapta y dejará de crecer»
· 370 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
PRINCIPIOS BÁSICOS
· 371 ·
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FRECUENCIA
La última variable que considero básica y muy interesante de va-
lorar. La frecuencia de entrenamiento hace referencia a la cantidad
de veces que entrenas un grupo muscular a lo largo de la semana.
u LUNES: PECHO
u MARTES: ESPALDA
u MIÉRCOLES: PIERNA
u JUEVES: HOMBRO
u SÁBADO: DESCANSO
u DOMINGO: DESCANSO
· 372 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
PRINCIPIOS BÁSICOS
· 373 ·
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Volumen
óptimo
Punto de
rendimiento
HIPERTROFIA
descriente
Volumen
moderado
Volumen
bajo
· 374 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
PRINCIPIOS BÁSICOS
FRECUENCIA Y PRINCIPIANTES
· 375 ·
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· 376 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
RESUMEN DEL ENTRENAMIENTO
RUTINAS DE ENTRENAMIENTO
Vamos a entrar ya en materia. Hemos visto los principios bá-
sicos, pero de nada sirve quedarse en la teoría sin aplicarla de-
bidamente. Por lo que, a continuación, tendrás varios ejemplos
de rutinas que condensan todos los puntos anteriores, para que
elijas la que más se adapte a tus objetivos, experiencia y contexto.
· 377 ·
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PRIORIDADES
Progresión top
Jalón al pecho
3 1x8-10 + 2x12-15 1-1:30 min Tracción vertical set / back off
agarre supino
set
Elevaciones
Analítico de Progresión
laterales en polea 3 10-14 1-1:30 min
deltoides lateral dual
unilaterales
Aislamiento Progresión
Face pull 3 12-15 1-1:30 min
deltoides posterior dual
· 378 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
RUTINAS DE ENTRENAMIENTO
Press inclinado
(75-80º) con 4 8-12 1:30-2 min Empuje vertical Progresión dual
mancuernas
Elevaciones
Analítico de del-
laterales con 3 12-20 1-1:30 min Progresión dual
toides lateral
mancuernas
20 segundos
Curl de bíceps
entre ejerci-
en polea + Analítico de bí-
3 12-15 cios / 1-1:30 Progresión dual
extensión de trí- ceps y tríceps
min entre
ceps con cuerda
series
Sentadilla goblet Multiarticular
con mancuerna 3 9-12 1:30-2 min dominante de Progresión dual
y con pausa (1s) rodilla
Hiperexten-
Extensión de
siones énfasis 3 12-15 1-1:30 min Progresión dual
cadera
glúteo
Elevaciones
Analítico de del-
laterales cable a 4 12-15 1-1:30 min Progresión dual
toides lateral
1 mano
· 379 ·
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Patrón de Método de
Ejercicio Series Repeticiones Descanso
movimiento progresión
Elevaciones 1+3
Analítico de Progresión con
laterales en polea micro- 15 15 segundos
deltoides lateral myo reps
unilaterales series
Patrón de Método de
Ejercicio Series Repeticiones Descanso
movimiento progresión
Multiarticular
Sentadilla RPT 6 (reduc- Progresión top
3 3 min dominante de
barra alta ción del 10%) set / back off set
rodilla
Extensiones de Analítico de
2 12-15 1:30-2 min Progresión dual
cuádriceps cuádriceps
Tracción
Remo gironda 3 9-12 1-:30-2 min Progresión dual
horizontal
20 segun-
Curl de bíceps
dos entre
mancuerna + Analítico de
3 12-15 ejercicios / Progresión dual
extensión de bíceps y tríceps
1-1:30 min
tríceps en polea
entre series
· 380 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
RUTINAS DE ENTRENAMIENTO
DÍA 3: FULLBODY
Patrón de Método de
Ejercicio Series Repeticiones Descanso
movimiento progresión
Tracción
Remo con barra 3 9-12 2 min Progresión dual
horizontal
Analítico de
Curl con barra Z 3 12-15 1-1:30 min Progresión dual
bíceps
Elevaciones 1+3
Analítico de Progresión con
laterales con microse- 15 20 segundos
deltoides lateral myo reps
mancuernas ries
Prensa
1 min entre Unilateral domi-
de piernas 3 10-14 Progresión dual
piernas nante de rodilla
unilateral
Extensión de
Hiperextensiones 2 12-15 1-1:30 min Progresión dual
cadera
· 381 ·
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DÍA 2: TORSO
Patrón de Método de
Ejercicio Series Repeticiones Intensidad Descanso
movimiento progresión
Progresión
Remo con barra RPT 8 (reduc- Tracción
3 RIR 2 2 min con pirámi-
agarre supino ción del 10%) horizontal
de inversa
Press Progresión
1x7-10 + Empuje
inclinado con 3 RIR 1-2 2 min top set /
2x10-14 vertical
mancuernas back off set
Jalón al pecho Tracción Progresión
3 9-12 RIR 1 1:30-2 min
agarre neutro vertical dual
Elevaciones Analítico de
Progresión
laterales 4 12-20 RIR 0-1 1-1:30 min deltoides
dual
mancuerna lateral
Analítico de
Progresión
Face pull 3 12-15 RIR 1 1-1:30 min deltoides
dual
posterior
Extensión de
20s entre
tríceps en Analítico
ejercicios / Progresión
polea + Curl de 3 12-15 RIR 0-1 de bíceps y
1-1:30 min dual
bíceps en polea tríceps
entre series
con barra Z
· 382 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
RUTINAS DE ENTRENAMIENTO
DÍA 3: EMPUJES
Patrón de Método de
Ejercicio Series Repeticiones Intensidad Descanso
movimiento progresión
Multiarticular Progresión
Sentadilla 1x5-7 +
3 RIR 2 3 min dominante de top set /
barra alta 2x7-10
rodilla back-off set
1x9-12 + Multiarticular Progresión
Prensa de RIR 1-2 en la
2 1x20 widow- 2-3 min dominante de dual + wi-
piernas primera serie
maker rodilla dowmaker
Sentadilla Unilateral
1 min entre Progresión
búlgara con 3 12-15 RIR 1 dominante de
piernas dual
mancuerna rodilla
Elevaciones Analítico de
Progresión
laterales en 4 10-15 RIR 0-1 1-1:30 min deltoides
dual
polea lateral
Extensión
Analítico Progresión
de tríceps 3 12-15 RIR 1 1-1:30 min
de tríceps dual
con polea
DÍA 4: TRACCIONES
Patrón de Método de
Ejercicio Series Repeticiones Intensidad Descanso
movimiento progresión
Peso muerto Progresión
1x6-8 + 2x8- Bisagra
rumano con 3 RIR 2 3 min top set / back
10 de cadera
barra off set
Extensión Progresión
Frog Pump 2 12-15 RIR 0-1 1-1:30 min
de cadera dual
Progresión
Jalón unilateral 1x8-10 + Tracción
3 RIR 1-2 1-1:30 min top set / back
agarre neutro 2x10-14 vertical
off set
Pájaros
1+3 Analítico de
invertidos en 1x15 + myo 15 segun- Progresión
micro RIR 0-1 deltoides
máquina o reps dos con myo reps
series posterior
mancuerna
· 383 ·
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Analítico de Progresión
Cruce de poleas 2 12-15 RIR 0-1 1:30-2 min
pectoral dual
Analítico de Progresión
Curl martillo 4 10-14 RIR 0-1 1-1:30 min
bíceps dual
DÍA 2: PIERNA
Curl femoral
Flexión de Progresión
sentado / 3 9-12 RIR 1 1:30-2 min
rodilla dual
tumbado
Elevaciones
Analítico de Progresión
de gemelo en 4 12-20 RIR 0-1 1-1:30 min
gemelo dual
prensa
1+2
Aductores en 1x20 + myo 20 Aducción de Progresión
micro RIR 0-1
máquina reps segundos cadera con myo reps
series
· 384 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
RUTINAS DE ENTRENAMIENTO
DÍA 3: TORSO
Patrón de Método de
Ejercicio Series Repeticiones Intensidad Descanso
movimiento progresión
Remo en
Progresión
máquina pecho 1x7-10 + Tracción
3 RIR 1-2 2-3 min top set /
apoyado agarre 2x10-14 horizontal
back off set
prono
Analítico de Progresión
Curl predicador 3 12-15 RIR 0-1 1-1:30 min
bíceps dual
Elevaciones
Analítico de
laterales Progresión
4 12-15 RIR 0-1 1-1:30 min deltoides
en polea dual
lateral
unilaterales
DÍA 4: PIERNA
Patrón de Método de
Ejercicio Series Repeticiones Intensidad Descanso
movimiento progresión
Progresión
Curl femoral 1x8-10 + Flexión de
3 RIR 1-2 1:30-2 min top set /
tumbado 2x10-14 rodilla
back off set
Multiarticular
Sentadilla barra Progresión
3 5-8 RIR 2-3 3-4 min dominante de
alta dual
rodilla
Prensa de Unilateral
1 min entre Progresión
piernas 3 10-14 RIR 1-2 dominante de
piernas dual
unilateral rodilla
2+1 1x9-12 + Progresión
Extensiones de 1:30-2 min / Aislamiento
micro 1x15 + myo RIR 0-1 dual + myo
cuádriceps 20 segundos cuádriceps
serie reps reps
Peso muerto
Bisagra de Progresión
rumano 3 10-14 RIR 1-2 3 min
cadera dual
mancuernas
Elevaciones
Aislamiento Progresión
de gemelo en 4 12-20 RIR 0-1 1-1:30 min
gemelo dual
prensa
· 385 ·
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Progresión
Curl femoral 1x8-10 + Flexión de
2 RIR 1 1:30-2 min top set /
tumbada 1x12-15 rodilla
back off set
Multiarticular Progresión
Sentadilla
3 1x5-7 + 2x8-10 RIR 2 3-4 min dominante de top set /
barra alta
rodilla back off set
Sentadilla Unilateral
1 min entre Progresión
búlgara con 2 12-15 RIR 1-2 dominante de
piernas dual
mancuerna rodilla
Peso muerto Progresión
1x8-10 + Bisagra de
rumano 3 RIR 2 2-3 min top set /
2x10-14 cadera
mancuernas back off set
Extensión de
Pullthough Progresión
2 12-20 RIR 1 1-1:30 min cadera
en cable dual
(unilateral)
Elevaciones
Aislamiento Progresión
de gemelos en 3 12-15 RIR 0-1 1 min
gemelo dual
prensa
DÍA 2: TORSO
Patrón de Método de
Ejercicio Series Repeticiones Intensidad Descanso
movimiento progresión
Progresión
Remo con 1x8-10 / Tracción
3 RIR 2 3-4 min top set /
barra 2x10-12 horizontal
back off set
Progresión
Press militar 1x8-10 / Empuje
3 RIR 1-2 1:30-2 min top set /
sentado 2x10-12 vertical
back off set
Extensión
Aislamiento Progresión
unilateral en 3 12-15 RIR 1 1-1:30 min
tríceps dual
polea
· 386 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
RUTINAS DE ENTRENAMIENTO
Aislamiento
Progresión
Face pull 3 12-15 RIR 1-2 1-1:30 min deltoides
dual
posterior
Elevaciones 1+4 Aislamiento Progresión
1x15 + myo 15
laterales micro RIR 0-1 deltoides con myo
reps segundos
mancuerna series lateral reps
DÍA 3: PIERNA
Patrón de Método de
Ejercicio Series Repeticiones Intensidad Descanso
movimiento progresión
Progresión
Aducción en 1x10-14 + Aducción de
2 RIR 0-1 1-1:30 min top set /
máquina 1x15-20 cadera
back off set
DÍA 4: TORSO
Patrón de Método de
Ejercicio Series Repeticiones Intensidad Descanso
movimiento progresión
Progresión
Press militar 1x6-8 + Empuje
3 RIR 1-2 2 min top set /
levantado 2x8-10 vertical
back off set
Remo unilateral
Tracción Progresión
en máquina 3 12-15 RIR 1 1-1:30 min
horizontal dual
agarre neutro
Elevaciones Aislamiento
Progresión
laterales cable 3 12-20 RIR 0-1 1-1:30 min deltoides
dual
a 1 mano lateral
· 387 ·
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DÍA 5: PIERNA
Patrón de Método de
Ejercicio Series Repeticiones Intensidad Descanso
movimiento progresión
Progresión
Hip thrust con
2x7-10 + Extensión de top set /
barra. Pausa 1s 3 RIR 1-2 2-3 min
1x12-15 cadera back off
en contracción
set
Progresión
Multiarticular
Prensa de 1x9-12 + top set /
3 RIR 1-2 2 min dominante de
piernas 2x12-15 back off
rodilla
set
Sentadilla Unilateral
1 min entre Progresión
búlgara con 2 12-15 RIR 1 dominante de
piernas dual
mancuerna rodilla
Hiperexten-
Extensión de Progresión
siones énfasis 2 12-15 RIR 1 1-1:30 min
cadera dual
glúteo
Elevaciones
Aislamiento Progresión
de gemelo en 4 12-20 RIR 0-1 1-1:30 min
gemelo dual
prensa
1+3 Progresión
Aducción en 20 Aducción de
micro 15 RIR 0-1 con myo
máquina segundos cadera
series reps
Elevaciones Aislamiento
Progresión
laterales en 4 12-20 RIR 0-1 1-1:30 min deltoides
dual
polea unilateral lateral
· 388 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
RUTINAS DE ENTRENAMIENTO
DÍA 2: TRACCIONES
Patrón de Método de
Ejercicio Series Repeticiones Intensidad Descanso
movimiento progresión
Progresión
Jalón unilateral 1x8-10 + Tracción
3 RIR 1 1-1:30 min top set /
agarre neutro 2x10-15 vertical
back off set
Tracción Progresión
Remo gironda 2 12-15 RIR 1 1:30-2 min
horizontal dual
DÍA 3: PIERNA
Patrón de Método de
Ejercicio Series Repeticiones Intensidad Descanso
movimiento progresión
· 389 ·
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DÍA 4: TORSO
Patrón de Método de
Ejercicio Series Repeticiones Intensidad Descanso
movimiento progresión
Progresión
Press militar 1x6-8 + Empuje
3 RIR 1-2 2-3 min top set / back
levantado 2x8-10 vertical
off set
Cruce
1:30-2 Aislamiento Progresión
de poleas 3 12-15 RIR 0-1
min pectoral dual
descendiente
Progresión
Jalón al pecho 1x8-10 + Tracción
4 RIR 1-2 2 min top set / back
agarre neutro 3x10-14 vertical
off set
Seal row con
1:30-2 Tracción Progresión
mancuernas en 3 12-15 RIR 1
min horizontal dual
banco inclinado
Extensión
1-1:30 Aislamiento Progresión
unilateral 3 12-15 RIR 0-1
min tríceps dual
desde polea
Elevaciones Aislamiento
1-1:30 Progresión
laterales con 3 12-20 RIR 0-1 deltoides
min dual
mancuernas lateral
Curl con barra 3+2 1-1:30 Progresión
2x9-12 + 1x15 Aislamiento
Z desde polea micro- RIR 0-1 min / 15 dual + myo
+ myo reps bíceps
baja serie segundos reps
DÍA 5: PIERNA
Repeticio- Intensi- Patrón de Método de
Ejercicio Series Descanso
nes dad movimiento progresión
Elevaciones
Aislamiento Progresión
de gemelo en 4 12-15 RIR 0-1 1 min
gemelo dual
prensa
· 390 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
RUTINAS DE ENTRENAMIENTO
INFORMACIÓN ADICIONAL
A continuación, tendrás información adicional sobre las ruti-
nas anteriores para que puedas sacarles todo el provecho posi-
ble. Tendrás explicado el concepto RIR; todos los métodos de pro-
gresión planteados en las distintas rutinas; cómo hacer series de
aproximación para potenciar el rendimiento; el papel de las aguje-
tas; el tempo de las repeticiones recomendado; el tiempo de des-
canso entre series; y una lista extensa de variantes para cada uno
de los ejercicios, que te permitirá modificar la rutina y adaptarla a
tus preferencias.
ESCALA RIR
En las rutinas de 4 y 5 días, tienes especificado el RIR al que
debes llegar en cada una de las series de los ejercicios. Es una
herramienta algo más avanzada, por lo que los principiantes
no deben prestarle demasiada atención; básicamente, porque
todavía no saben qué es llegar al fallo de verdad. Si no sabes
qué es el fallo, es imposible programar el entrenamiento en re-
lación al fallo.
· 391 ·
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RIR DESCRIPCIÓN
Has dado el 100%. No has llegado al fallo muscular, pero no podías haber
hecho ninguna repetición más con el peso que has utilizado. Si hubieras
0
intentado hacer una repetición más, no la habrías completado; y habrías
llegado al fallo.
Significa que estás seguro de que podrías haber hecho una única repeti-
1
ción más. Te has dejado una repetición en la recámara. Sólo una.
Te has dejado únicamente dos repeticiones en recámara antes de llegar
2
al fallo.
PROGRESIONES
Verás que, en las rutinas, cada ejercicio tiene una progresión
específica. A continuación, te explicaré de forma detallada cada
una de estas progresiones; para que tengas claro cómo afrontar
cada uno de los ejercicios de las rutinas y la metodología que de-
berás seguir.
PROGRESIÓN DUAL
En este caso tendrás un rango de repeticiones y número de se-
ries objetivo. Vamos a poner un ejemplo: tienes marcado 3x8-10.
Es decir, debes hacer 3 series en un rango de 8-10 repeticiones en
cada serie. Tu objetivo será llegar a hacer un 3x10 (es decir, el ran-
go más alto de repeticiones) con un peso determinado. Cuando lo
consigas, subirás el peso ligeramente para que, con el nuevo peso,
llegues al rango bajo de repeticiones; en este caso, 8 repeticiones.
· 392 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
INFORMACIÓN ADICIONAL
SESIÓN 1: 90 kg 8, 8, 8
SESIÓN 2: 90 kg 9 ,9 ,8
SESIÓN 3: 90 kg 10, 10, 9
SESIÓN 4: 90 kg 10, 10, 10 (aumentamos peso)
SESIÓN 5: 92,5 kg 8, 8, 8
SESIÓN 6: 92,5 kg 9, 8, 9
PIRÁMIDE INVERSA
En este método, empezarás el ejercicio haciendo la serie prin-
cipal, que es la más pesada y la que marcará la progresión del
ejercicio de forma global. Una vez finalizada, irás bajando paula-
tinamente el peso en las siguientes series. La reducción de peso
que irás aplicando estará basada en un porcentaje del peso total,
y lo tendrás detallado en la información del ejercicio.
· 393 ·
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EJEMPLO
PRESS BANCA
3 SERIES TOTALES. OBJETIVO: 8 REPETICIONES CON RIR 2
REDUCCIÓN 10% DEL PESO
En este caso, tenemos un press banca en el que haremos 3
series totales. La primera, que es la principal, tiene como objetivo
llegar a las 8 repeticiones dejándote 2 repeticiones en recámara.
El peso no está pautado; tú elegirás qué peso puedes mover para
llegar a esas 8 repeticiones con ese RIR.
SESIÓN 1
SESIÓN 2
u SERIE 2: 90 kg x 9 reps
u SERIE 3: 80 kg x 12 reps
· 394 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
INFORMACIÓN ADICIONAL
SESIÓN 3
u SERIE 2: 90 kg x 10 reps
u SERIE 3: 80 kg x 12 reps
SESIÓN 4
u SERIE 2: 90 kg x 11 reps
u SERIE 3: 80 kg x 14 reps
SESIÓN 5
u SERIE 2: 90 kg x 12 reps
u SERIE 3: 80 kg x 14 reps
· 395 ·
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EJEMPLO
PRESS BANCA
TOP SET: 6-10 REPS (RIR 2)
BACK OFF SET: 2 SERIES DE 12-15 REPS (RIR 2)
SESIÓN 1
SESIÓN 2
SESIÓN 3
· 396 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
INFORMACIÓN ADICIONAL
SESIÓN 4
MYO REPS
Las myo reps son una técnica avanzada para aumentar la den-
sidad de entrenamiento. Principalmente, se trata de hacer una
primera serie muy cerca del fallo (que se llama una serie de acti-
vación), descansar unos pocos segundos y volver a hacer repe-
ticiones al fallo o cerca del mismo. Cada bloque de repeticiones
tras la primera serie de activación se considera una microserie.
EJEMPLO
DESCANSO: 20 SEGUNDOS
· 397 ·
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WIDOWMAKER
Esto no te va a gustar, créeme. Si tienes una widowmaker (ha-
cedora de viudas) pautada en la rutina es sinónimo de dolor y de
sufrimiento, pero también de resultados.
· 398 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
INFORMACIÓN ADICIONAL
CALENTAMIENTO
Antes de empezar a entrenar es muy interesante, y práctica-
mente obligatorio, realizar un calentamiento que te active, aumente
el flujo sanguíneo, eleve un poco las pulsaciones, engrase las arti-
culaciones y te prepare para el entrenamiento que vas a realizar a
continuación. Hay muchas personas que se comen la cabeza ex-
cesivamente con el calentamiento. Yo prefiero hacer algo sencillo
y lo más breve posible. Con el tiempo, podrás modificar el calen-
tamiento para hacerlo más extenso o más breve, en función de la
necesidad específica del día o de las sensaciones que tengas.
· 399 ·
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SERIES DE APROXIMACIÓN
Todas las series que tienes pautadas en la rutina son series
efectivas pero, antes de realizarlas, te recomiendo que hagas
unas de aproximación. Sirven, principalmente, para activar tu
musculatura y sistema nervioso; empezar a integrar el patrón de
movimiento que vas a ejecutar y a calentar las articulaciones im-
plicadas para rendir al máximo y reducir el riesgo de lesión.
· 400 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
INFORMACIÓN ADICIONAL
· 401 ·
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LAS AGUJETAS
Hemos pasado de buscar las agujetas como el objetivo princi-
pal de nuestros entrenamientos a pensar que no sirven para ab-
solutamente nada, y que cualquiera que las mencione siquiera no
tiene ni idea de lo que habla. La verdad se encuentra probable-
mente en un punto medio. Sí es cierto que las agujetas no son
siempre un buen indicador para valorar si los entrenamientos son
efectivos o no; pero pueden ser útiles para ver si estamos traba-
jando en un volumen de entrenamiento adecuado y que estamos
activando correctamente los músculos que queremos trabajar. La
siguiente tabla es una buena herramienta para valorarlo.
· 402 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
INFORMACIÓN ADICIONAL
· 403 ·
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· 404 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
INFORMACIÓN ADICIONAL
IMPORTANTE
· 405 ·
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DESCARGAS
Una verdad con la que tenemos que hacer las paces es que
el progreso no va a ser indefinido. No siempre vamos a mejorar
nuestras marcas, ni ganar fuerza ni exprimir una repetición adicio-
nal entrenamiento tras entrenamiento.
· 406 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
INFORMACIÓN ADICIONAL
· 407 ·
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LISTA DE VARIANTES
¿Has visto que las rutinas que te he propuesto tienen, al lado de
cada ejercicio, un patrón de movimiento? Esto se debe a que no
hay ningún ejercicio obligatorio cuando hablamos de hipertrofia.
Cada ejercicio tiene un patrón de movimiento que activa ciertos
grupos musculares. Tendrás libertad de elegir una variante que
te motive más o que no te genere molestias de la siguiente lista,
respetando siempre el patrón de movimiento general.
PRESS VERTICAL
En este apartado tenemos cualquier press por encima de la
cabeza. Podemos escoger:
· 408 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
LISTA DE VARIANTES
PRESS HORIZONTAL
Aquí se incluyen los presses que implican principalmente el
pectoral. Puede ser:
· 409 ·
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u Sentadilla Goblet
u Hack squat
Podemos elegir:
TRACCIÓN VERTICAL
En este apartado tenemos, principalmente, los jalones y las do-
minadas. Podemos elegir cualquier amplitud y posición de agarre.
u Jalones/Dominadas pronas
u Jalones/Dominadas neutras
u Jalones/Dominadas supinas
u Jalones/Dominadas con agarre amplio
u Jalones/Dominadas con agarre cerrado
u Jalones/Dominadas con agarre estrecho
u Jalón unilateral
Recuerda que apenas hay diferencia de activación muscular
entre diferentes agarres y amplitudes. Y recuerda, también, que
el más seguro para la mayoría de personas suele ser el agarre
· 410 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
LISTA DE VARIANTES
TRACCIÓN HORIZONTAL
Aquí tenemos los remos principalmente. Si realizas muchos
ejercicios en tu rutina que implican y sobrecargan la zona lumbar
(por ejemplo peso muerto, sentadillas, etc.), escoge en este pa-
trón de movimiento un ejercicio que no la sobrecargue mucho.
FLEXIÓN DE RODILLA
En esta sección, tenemos todos los ejercicios que implican al
femoral en su función de flexionar la rodilla. El femoral tiene dos
funciones: la flexión de rodilla y la extensión de cadera, siendo la
flexión de rodilla la principal.
· 411 ·
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EXTENSIÓN DE CADERA
Con este otro ejercicio, incidiremos en el femoral con su otra
función, que es extender la cadera. Sin embargo, el femoral es un
músculo secundario en esta función. El principal grupo muscular
implicado en la extensión de cadera es el glúteo, por lo que estos
ejercicios incidirán principalmente en él.
u Hip Thrust
u Puente de glúteo
u Pull Through en cable
u Hiperextensiones
u Hypers Inversos
u Frog Pumps
u Patada de glúteo con polea
AISLAMIENTO CUÁDRICEPS
Aquí tendremos una lista de ejercicios que estimularán los
cuádriceps, minimizando la implicación de la lumbar y el torso en
general. Es una buena opción para añadir volumen sin tener que
lidiar con factores limitantes y para personas con lesiones.
· 412 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
LISTA DE VARIANTES
BISAGRA DE CADERA
En esta categoría podemos elegir la variante de peso muerto
que más nos guste, y con la que más cómodos nos sintamos.
Puede ser:
Es decir:
· 413 ·
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u Neck Pull
u Remo alto
u Pájaros invertidos en máquina o mancuerna
ANALÍTICO DE BÍCEPS
Dentro de este patrón de movimiento podemos elegir cualquier
curl de bíceps. Es decir, podemos elegir:
· 414 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
LISTA DE VARIANTES
u Curl martillo
u Curl en máquina
ANALÍTICO DE TRÍCEPS
Lo mismo que con los curls. Podemos elegir la variante de trí-
ceps que nos guste más.
u Extensiones en polea
u Extensión unilateral en polea
u Press francés con barra Z
u Press francés en polea
u Fondos para tríceps
u Patadas traseras de tríceps
ANALÍTICO DE PECTORAL
Incluiremos el trabajo específico de pectoral, realizando princi-
palmente una flexión horizontal del hombro. Tenemos las siguien-
tes opciones:
ANALÍTICO DE DORSAL
En estos ejercicios trabajaremos, principalmente, la extensión
del hombro. Normalmente se utilizarán como preactivación antes
de los ejercicios pesados de la sesión
· 415 ·
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ANALÍTICO DE GEMELO
Es importante controlar el tempo en estos ejercicios y no rebotar
entre repeticiones. Idealmente, se hará una pausa de dos segundos
en estiramiento y otra pausa de un segundo en contracción.
u Gemelos en prensa
u Gemelos en multipower
u Gemelos en escaleras (versión sin material)
u Gemelos sentado
ADUCCIÓN DE CADERA
Aunque los aductores llevan un gran trabajo haciendo patrones
de sentadilla y prensa (siempre y cuando haya un buen rango de
movimiento), incluir trabajo específico es interesante para maximi-
zar su crecimiento, particularmente en rutinas más avanzadas.
u Copenaghen plank
u Aductores en máquina
IMPORTANTE
· 416 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
LISTA DE VARIANTES
PREGUNTAS FRECUENTES
ORDEN DE LOS EJERCICIOS
Idealmente, respeta el orden de los ejercicios que están pau-
tados en la rutina. Sin embargo, si no puedes realizar un ejercicio
porque la máquina que necesitas está ocupada y vas a tener que
esperar mucho, puedes hacer el siguiente ejercicio de la rutina; y
luego hacer el que te ha quedado pendiente.
· 417 ·
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· 418 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
PREGUNTAS FRECUENTES
EJERCICIO CARDIOVASCULAR
Otro de los factores importantes a tener en cuenta en este blo-
que de Entrenamiento es el ejercicio cardiovascular. Hay mucha
confusión al respecto; por lo que espero que en este próximo capí-
tulo pueda solucionar las dudas que tengas a la hora de decidir si
quieres implementarlo o no y, si decides hacerlo, qué cardio hacer.
· 419 ·
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· 420 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
EJERCICIO CARDIOVASCULAR
· 421 ·
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¿HIIT O LISS?
Hace unos años se puso extremadamente de moda el HIIT y
todo el mundo empezó a recomendarlo a diestro y siniestro. Afir-
maban que el cardio LISS era prácticamente inútil a la hora de per-
der grasa corporal, mientras que, haciendo HIIT, quemabas grasa
como si fueras un horno pirolítico. Es un ejemplo más de que el
mundo del fitness funciona por modas y por extremos.
· 422 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
EJERCICIO CARDIOVASCULAR
HIIT LISS
No interfiere demasiado en la
recuperación, especialmente el
Requiere de una inversión menor
cardio de muy baja intensidad
de tiempo comparado con el
(andar).
LISS.
PROS Permite realizar otras activida-
Puede ser más entretenido al
des simultáneamente.
tener intervalos y cambios de
ritmo.
Más seguro y con menor
riesgo de lesión.
EFECTO EPOC
· 423 ·
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· 424 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
EJERCICIO CARDIOVASCULAR
¿CARDIO EN AYUNAS?
Antes de nada voy a empezar diciendo que puedes hacer el
cardio que prefieras. No hay una opción mejor que otra. Como en
todo, la mejor opción será la que seas capaz de llevar a cabo con
la mayor adherencia y motivación posible.
· 425 ·
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¿CANTIDAD DE CARDIO
RECOMENDADA?
Finalizamos el apartado de cardio con la pregunta estrella:
¿Cuánto cardio tengo que hacer?
· 426 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
EJERCICIO CARDIOVASCULAR
u Intensidad de la misma
· 427 ·
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MOVILIDAD
Una parte que suelen olvidar por completo las personas que
entrenan con pesas es el trabajo de movilidad. Y este es muy im-
portante, no solo para la mejora del rendimiento, sino también
para tener una buena salud general y evitar lesiones.
MOVILIDAD A DIARIO
Trabajar la movilidad frecuentemente, más allá de las rutinas,
preentrenamiento ayudará a mantenernos activos y a mejorar la
salud postural. Nuestro estilo de vida es mayoritariamente seden-
· 428 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
MOVILIDAD
RUTINA LIMBER 11
Esta rutina creada por Joe DeFranco. Lleva años dando muy bue-
nos resultados a miles de personas. Para realizar esta rutina solo
necesitarás un foam roller y una pelota de lacrosse. Si no tienes una
pelota de lacrosse también puedes hacerlo todo con el foam roller.
· 429 ·
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· 430 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
MOVILIDAD
PELOTA EN EL GLÚTEO
· 431 ·
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Puntos importantes:
ROLLOVERS ACABADOS EN V
· 432 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
MOVILIDAD
DURACIÓN: 10 o 15 repeticiones
ESTIRAMIENTO DE LA RANA
· 433 ·
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CÍRCULOS DE CADERA
Con este ejercicio harás círculos con la pierna e intentarás me-
jorar el rango de movimiento paulatinamente. Debes pensar que
estás dibujando una espiral con la rodilla, cada vez más amplia.
La espalda debe estar recta en todo momento.
· 434 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
MOVILIDAD
MOUNTAIN CLIMBERS
· 435 ·
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SENTADILLA DE COSACO
· 436 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
MOVILIDAD
· 437 ·
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MOVILIDAD POSTENTRENAMIENTO
Es una buena idea incluir algo de trabajo de movilidad tras el
entrenamiento. Algo muy sencillo de hacer,y que no requiere mu-
cho tiempo, sería lo siguiente:
4 RONDAS
· 438 ·
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BLOQUE 4 · ENTRENAMIENTO
FINALIZANDO
FINALIZANDO
Cada vez quedan menos piezas del rompecabezas. Llegados
a este punto, ya sabes todo lo necesario sobre cómo enfocar
tu nutrición, desde lo básico hasta lo avanzado; y, ahora, ya has
aprendido lo más importante para dejar de ir al gimnasio a perder
el tiempo y empezar a entrenar de verdad. Recuerda: el entrena-
miento no se vuelve más sencillo, eres tú quien se vuelve más
fuerte. El esfuerzo que dediques en el gimnasio será directamente
proporcional a los resultados que verás. Entrena con cabeza, con
actitud y cosecha los frutos de tu trabajo.
· 439 ·
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BLOQUE 5
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SUPLEMENTACIÓN
Y, por fin, llegamos al capítulo que más pereza me produce,
básicamente por la atención inmerecida que siempre recibe la
suplementación en detrimento de otros aspectos mil veces más
importantes como son la nutrición, el entrenamiento, el estilo de
vida o el descanso.
Un gran amigo me dijo una vez una frase que viene perfecta
para la situación:
· 441 ·
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www.fitnessreal.es
RECOMENDABLES
VITAMINA D3
Su consumo es recomendable principalmente para la salud en
general. El déficit de vitamina D está relacionado con una peor sa-
lud cardiovascular, una supresión del sistema inmune, peor salud
cerebral y una mayor incidencia de cáncer (y peor tasa de recupera-
ción). De hecho, en la pandemia que estamos viviendo actualmente
se ha visto la relación directa que hay entre los niveles bajos de esta
vitamina y la incidencia de desarrollar el COVID-19, mayor gravedad
en los síntomas y major tiempo de recuperación.
· 442 ·
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BLOQUE 5 · SUPLEMENTACIÓN
FINALIZANDO
OMEGA-3
Si no consumes suficiente pescado azul o fuentes vegetales de
Omega-3, puede ser interesante incluirlo en el conjunto de suple-
mentos. Recuerda que debes intentar priorizar la alimentación por
encima de la suplementación ya que, siendo completamente ho-
nestos, la evidencia que tenemos actualmente sobre los beneficios
en la salud de la suplementación de omega-3 es bastante limitada
y nada concluyente. En 2018 salió una revisión de la prestigiosa Co-
chrane (una red global de investigación independiente) que ponía
en serias dudas los efectos beneficiosos de dicha suplementación
para la salud, especialmente para la salud cardiovascular.
CREATINA MONOHIDRATO
Uno de los suplementos con más evidencia respecto a su uti-
lidad y beneficios. La creatina sirve, principalmente, para rellenar
los depósitos de fosfocreatina. Esto ayudará a mejorar el rendi-
miento en intensidades elevadas, ya que cuando los niveles de
· 443 ·
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PROTEÍNA WHEY
A conveniencia, según cuadre en los macros. Si consumes su-
ficiente proteína mediante la dieta, es completamente irrelevante;
pero, si te cuesta llegar a la cantidad necesaria, puede ser muy
interesante añadir un suplemento para lograrlo.
CAFEÍNA
Un nootrópico que mejora la potencia, retrasa la fatiga y au-
menta la capacidad aeróbica y anaeróbica. Se trata de un inhibi-
dor competitivo de los receptores de la adenosina. Esta última es
una molécula que, una vez llega a sus receptores específicos en el
· 444 ·
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BLOQUE 5 · SUPLEMENTACIÓN
RECOMENDABLES
BETA ALANINA
Es un precursor de la carnosina. La carnosina sirve como tam-
pón químico, regulando el pH y retrasando la acidificación del me-
dio celular. Esto ayuda a retrasar la fatiga y el quemazón que nos
producen las series de larga duración o altas repeticiones, por lo
que permite aumentar el rendimiento en el rango alto de repeti-
ciones (+15) o en series de más de 1-2 minutos. Un uso especial-
mente interesante sería para deportes como el Crossfit.
· 445 ·
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CITRULINA MALATO
La L-citrulina es un aminoácido no esencial presente en el ciclo
de la urea. La suplementación con citrulina aumenta los niveles
plasmáticos de l-arginina y ornitina, mejora el reciclaje del amo-
níaco y la síntesis de óxido nítrico (NO).
ELECTROLITOS
Dentro de esta categoría encontramos principalmente el mag-
nesio, el sodio y el potasio. Cuando hacemos entrenamientos
muy intensos, de larga duración (más de una hora y media) y ade-
más hace mucho calor, la sudoración excesiva puede hacer que
se pierda una cantidad importante de electrolitos, resultando en
una reducción significativa del rendimiento, aparte de la aparición
de calambres musculares, dolores de cabeza, mareos y dificultad
para mantener la concentración y el foco.
· 446 ·
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BLOQUE 5 · SUPLEMENTACIÓN
RECOMENDABLES
NO RECOMENDADOS
LEUCINA
El aminoácido esencial para el crecimiento muscular y el prin-
cipal regulador de la vía mTOR, por lo que está vinculado directa-
mente con el anabolismo. Sin embargo, si consumes suficiente
proteína en la dieta, añadir más cantidad de leucina es innecesa-
rio. Entre 2 y 3 gramos de leucina por sentada consiguen maximi-
zar la respuesta anabólica; se consiguen con 20 gramos de proteí-
na de alto valor biológico.
· 447 ·
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HMB (Hidroximetilbutirato)
El HMB es un metabolito de la leucina con propiedades principal-
mente anticatabólicas. Si la leucina es el principal activador de la vía
encargada de aumentar la masa muscular, el HMB funciona como
un protector del tejido muscular, previniendo su degradación.
L-CARNITINA
La carnitina es una molécula involucrada en la oxidación de
ácidos grasos. Por ello, es necesaria para la quema de grasas, ya
que es un intermediario para que los ácidos grasos entren dentro
de las mitocondrias para oxidarse y obtener energía.
· 448 ·
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BLOQUE 5 · SUPLEMENTACIÓN
NO RECOMENDABLES
OTRAS CREATINAS
En el mercado hay otras creatinas (aparte de la monohidrato)
que pretenden mejorar la básica, sin éxito. Cualquier otra creatina
que no sea la monohidrato tiene una o varias de las siguientes
características:
· 449 ·
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POTENCIADORES DE TESTOSTERONA
La palabra testosterona siempre vende mucho, especialmente
en el fitness masculino. En este apartado tenemos tres tipos de
suplementos:
1. TRIBULUS TERRESTRIS
2. ZMA
· 450 ·
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BLOQUE 5 · SUPLEMENTACIÓN
NO RECOMENDABLES
MULTIVITAMÍNICOS
Llevando una dieta correcta con suficientes alimentos no pro-
cesados, verduras, frutas, hortalizas, huevos, carnes, pescados,
frutos secos y legumbres es completamente innecesario un mul-
tivitamínico. Muchos de ellos contienen cantidades desorbitadas
de algunos componentes, que pueden incluso crear interferencias
en la absorción de algunos nutrientes.
· 451 ·
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GLUTAMINA
La glutamina es uno de los veinte aminoácidos que intervienen
en la formación de cadenas proteicas y es uno de los aminoácidos
no esenciales. Eso significa que nuestro cuerpo lo puede sintetizar y
que, por lo tanto, no es necesaria su ingestión mediante la dieta. Sin
embargo, la glutamina puede convertirse en un aminoácido esencial
bajo ciertas circunstancias. Por ejemplo, en períodos de estrés clíni-
co elevado como traumatismos severos, quemaduras graves…
· 452 ·
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BLOQUE 5 · SUPLEMENTACIÓN
NO RECOMENDABLES
FINALIZANDO
Si has llegado hasta aquí y no llevas mucho tiempo en el mun-
do del fitness seguramente te ha sorprendido la poca cantidad de
suplementación que recomiendo o que tiene evidencia sólida de
sus beneficios. Es completamente normal, a mí también me ocu-
rrió en su momento. Te sientes Neo al despertar de Matrix y ver el
engaño en el que estaba inmerso durante tanto tiempo.
· 453 ·
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BLOQUE 6
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MIDIENDO EL PROGRESO
Y APLICANDO
MODIFICACIONES
En este bloque te enseñaré a medir el progreso que vas ob-
teniendo; a valorarlo adecuadamente y a aplicar modificaciones
cuando te encuentres en un estancamiento. Estos estancamien-
tos pueden ocurrir por muchas razones.
· 455 ·
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AUMENTA EL HAMBRE
INSULINA BAJA
RIESGO DE PÉRDIDA DE MASA MUSCULAR
RIESGO DE PÉRDIDA DE MASA MUSCULAR
TESTOSTERONA BAJA
PROBLEMAS REPRODUCTIVOS EN HOMBRES
RIESGO DE PÉRDIDA DE DENSIDAD ÓSEA PRO-
ESTRADIOL BAJA
BLEMAS REPRODUCTIVOS EN MUJERES
ACCIÓN DE LA LEPTINA INHIBIDA. AUMENTO DE
CORTISOL SUBE LA RETENCIÓN DE AGUA. AUMENTO DEL APETI-
TO Y DE LA RETENCIÓN DE MASA MUSCULAR
· 456 ·
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Todo esto significa que los cálculos que has realizado inicial-
mente para organizar tu nutrición quizás no sean todo lo precisos
que deberían o que, a medida que pasen las semanas, los resulta-
dos se vayan reduciendo.
VALORANDO EL PROGRESO
Lo que no se puede medir no se puede mejorar. Hay que esta-
blecer una serie de métodos para valorar, de la forma más efecti-
va posible, el progreso que estás logrando y saber si estás progre-
sando o no.
DIRECTOS
u PESARSE
u MEDIRSE
u RENDIMIENTO
· 457 ·
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INDIRECTOS
u FOTOGRAFÍAS MENSUALES
LA BÁSCULA Y
LA VARIACIÓN DEL PESO
Si lo que buscamos es ganar masa muscular, queremos que la
báscula suba a un ritmo adecuado a nuestro nivel de entrenamien-
to. Si queremos perder grasa corporal, buscamos que la báscula
baje a un ritmo correcto en relación a nuestro porcentaje de grasa.
· 458 ·
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MUY
6-8% 14-16% 0,5-1%
DEFINIDO
· 459 ·
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· 460 ·
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58
57
56
55
54
53
52
51
50
Ju s
Ju s
Lu o
go
e
e
sá s
sá s
D o
D o
s
M es
g
Vi s
Vi s
es
s
ne
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ol
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te
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d
d
in
in
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t
ev
ev
ba
ba
n
rc
rc
ar
ar
om
om
er
er
Lu
ié
ié
M
M
M
· 462 ·
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· 463 ·
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· 464 ·
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MEDIDAS CORPORALES
Probablemente sean la herramienta más interesante para me-
dir de forma precisa los cambios de composición corporal. Es
cierto que si el aumento o la disminución de peso total que expe-
rimentas está dentro de los márgenes establecidos anteriormen-
te, es muy probable que estés mejorando sustancialmente tu
composición corporal y no haciendo ningún estropicio en el pro-
ceso. Pero, a veces, le damos demasiada importancia al peso in-
necesariamente y, si lo utilizamos como el único factor de referen-
cia, podemos quedarnos con una imagen muy sesgada de lo que
está ocurriendo realmente.
· 465 ·
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También es cierto que esto es algo que puede ocurrir a corto pla-
zo principalmente. Es decir, que durante unas semanas puedes ver
que el peso no varía y las medidas avanzan en la dirección adecua-
da, pero esto no se mantendrá a medio/largo plazo. Si estás en una
fase de volumen, tarde o temprano deberás esperar un aumento de
peso corporal controlado. Si estás en déficit, deberás experimentar
una bajada de peso dentro de lo esperable. De eso no hay duda.
1 Pecho
1 2 -3 Brazos
2 3 1
2 3 4 Cintura (3 dedos
4 4 sobre el ombligo)
5 5 5 Ombligo
6 6 3 dedos (aprox. 5cm)
7 6
7 bajo el ombligo
7 Cadera
8
8 8 Muslos
· 466 ·
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· 467 ·
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· 468 ·
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· 469 ·
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Por ejemplo:
· 470 ·
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EN HOMBRES
u Cintura (ombligo)
EN MUJERES
u Muslos
· 471 ·
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· 472 ·
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· 473 ·
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Con esto me refiero a que no hace falta, por ejemplo, tomar las
medidas del brazo para asegurarnos que hay una retención de
masa muscular en esa zona. Si el rendimiento se mantiene, o
aumenta; si el peso está bajando en el rango adecuado y con-
sumes suficiente proteína… Te puedo asegurar que no estás
perdiendo masa muscular, a pesar de que el brazo pueda haber
bajado ligeramente. Y el brazo es un ejemplo de cualquier otro
grupo muscular.
RENDIMIENTO EN EL
ENTRENAMIENTO
La última medida principal y directa para valorar el progreso es
el rendimiento en el gimnasio. Es decir, y de forma muy simplifica-
da: si te estás volviendo más fuerte a medida que pasa el tiempo
o si, al menos, estás manteniendo la fuerza.
· 474 ·
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POR EJEMPLO
· 475 ·
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EFECTO NOCEBO
· 476 ·
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· 477 ·
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OTROS INDICADORES
DE UTILIDAD
Más allá del peso, las medidas corporales y el rendimiento, existen
otros indicadores de progreso “indirectos” muy interesantes y que,
erróneamente, suelen pasarse por alto o ignorarse completamente.
· 478 ·
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· 479 ·
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· 480 ·
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· 481 ·
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DE LA TEORÍA A LA PRÁCTICA
Ya hemos visto en detalle los tres métodos principales para
valorar el progreso, y algunos más secundarios pero no por ello
irrelevantes. Sabiendo todo eso, ahora toca ponerlos en conjunto
para permitirnos extraer información útil al respecto. A continua-
ción tienes unas tablas muy detalladas en las que podrás compa-
rar los cambios que estás experimentando en cuanto a la varia-
ción de peso, las medidas corporales y el rendimiento. Entenderás
qué significan y el protocolo de actuación que te recomiendo que
apliques.
Tengo que reconocer que estas tablas han sido mucho más
complejas de realizar de lo que me esperaba en un principio. Bá-
sicamente porque es imposible explicar en detalle y en pocas pá-
ginas la complejidad que puede llegar a tener valorar el progreso
debidamente y aplicar las modificaciones pertinentes con todos
los matices que puedan existir en cada caso particular. Eso es el
trabajo de un profesional con experiencia y conocimiento, y por
desgracia no puedo profundizar todo lo que me gustaría en este
apartado sin que este capítulo se vuelva un libro en sí mismo. Tal
vez en un futuro lo escriba, pero no quiero perder de vista el obje-
tivo de este libro.
· 482 ·
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IMPORTANTE
PÉRDIDA DE GRASA.
PROBABLEMENTE LAS
MEDIDAS ANTERIORES
AUMENTA EL DÉFICIT
BAJA SUBE SUBE O LAS ACTUALES ESTÁN
UN 10%.
EQUIVOCADAS. TAL VEZ
HAYA RETENCIÓN DE
LÍQUIDOS.
PUEDE HABER UN DÉ-
ES LO PEOR QUE PUEDE
FICIT EXCESIVO, TOMA
OCURRIR. REDUCE EL
ERRÓNEA DE MEDIDAS
DÉFICIT CALÓRICO UN
BAJA SUBE BAJA Y/O UNA RETENCIÓN DE
10%. OPTIMIZA TODO LO
LÍQUIDOS, TAL VEZ POR
POSIBLE LAS VARIABLES
FACTORES DE ESTILO DE
DE ESTILO DE VIDA.
VIDA.
· 483 ·
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PROBABLEMENTE LAS
MEDIDAS ESTÁN EQUIVO-
CADAS O EL AUMENTO
DE CINTURA SE DEBE AUMENTA EL DÉFICIT
BAJA SUBE IGUAL
A VARIACIONES EN LA UN 10%
CANTIDAD DE CARBOHI-
DRATOS O REDUCCIÓN
DEL DESCANSO.
PUEDE HABER UNA
MAYOR RETENCIÓN DE
AUMENTA EL DÉFICIT
BAJA IGUAL SUBE LÍQUIDOS QUE ENMASCA-
UN 10%
RAN LA REDUCCIÓN DE
MEDIDAS.
REDUCE EL DÉFICIT UN
DÉFICIT PROBABLEMENTE
10%. PUEDES REDUCIR
DEMASIADO AGRESIVO.
LIGERAMENTE EL VOLU-
POSIBLE RETENCIÓN POR
BAJA IGUAL BAJA MEN DE ENTRENAMIEN-
AUMENTO DE CORTISOL
TO O EL CARDIO SI NO
O POR VARIABILIDAD DE
TE RECUPERAS ADECUA-
MACRONUTRIENTES.
DAMENTE.
PROBABLE PÉRDIDA DE
GRASA, ALGÚN ERROR EN
BAJA IGUAL IGUAL NO CAMBIES NADA.
LAS MEDIDAS O FLUCTUA-
CIONES NORMALES.
· 484 ·
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GANANCIA DE GRASA O
REDUCIR EL SUPERÁVIT
PÉRDIDA DE RENDIMIEN-
UN 10%. REVISAR EL
SUBE SUBE BAJA TO PUNTUAL DEBIDO A
ENTRENAMIENTO Y EL
FALTA DE DESCANSO O
DESCANSO.
AUMENTO DEL ESTRÉS.
FALTA DE PROGRESO
PROBABLEMENTE REDUCIR EL SUPERÁVIT
DEBIDA A UN VOLUMEN UN 10%, REVISAR EL
SUBE SUBE IGUAL
INADECUADO DE ENTRE- ENTRENAMIENTO Y EL
NAMIENTO, FALTA DE DESCANSO.
DESCANSO Y/O ESTRÉS.
GANANCIA DE MASA
SUBE IGUAL SUBE NO CAMBIES NADA.
MUSCULAR.
AUMENTAR EL SUPE-
FALTA DE PROGRESO
RÁVIT UN 10%. VALORA
PROBABLEMENTE
POTENCIAR LA RECUPE-
DEBIDO A UN VOLUMEN
SUBE IGUAL BAJA RACIÓN Y DESCANSO O
INADECUADO DE ENTRE-
HACER UNA REDUCCIÓN
NAMIENTO, FALTA DE
DEL VOLUMEN SI SE
DESCANSO Y/O ESTRÉS.
REPITE.
PROBABLE GANANCIA DE
AUMENTA EL SUPERÁVIT
SUBE IGUAL IGUAL MASA MUSCULAR, PERO
UN 10%
DIFÍCIL DE EVALUAR.
OBJETIVO VARIABLE
RENDI- POSIBLE
PESO CINTURA RECOMENDACIÓN
MIENTO SIGNIFICADO
SI QUIERES PERDER GRA-
PROBABLE RECOM-
SA, AUMENTA EL DÉFICIT
POSICIÓN CORPORAL.
UN 10%. SI QUIERES
GANANCIA DE MASA
IGUAL BAJA SUBE GANAR MÚSCULO, AU-
MUSCULAR MIENTRAS
MENTA EL SUPERÁVIT UN
SE PIERDE GRASA COR-
10%. SI QUIERES MANTE-
PORAL.
NER, NO CAMBIES NADA.
POTENCIAR DESCANSO
PROBABLE PÉRDIDA DE
Y ESTRÉS. SI QUIERES
RENDIMIENTO PUNTUAL
PERDER GRASA, REDUCE
POR FALTA DE DES-
IGUAL BAJA BAJA EL VOLUMEN DE ENTRE-
CANSO O ESTRÉS. LAS
NAMIENTO. SI QUIERES
MEDIDAS PUEDEN ESTAR
GANAR MÚSCULO, AU-
EQUIVOCADAS.
MENTA EL SUPERÁVIT.
PROBABLE PÉRDIDA DE
SI QUIERES PERDER
GRASA. EL PESO TAL
GRASA, SIGUE IGUAL. SI
VEZ SE HA ESTANCADO
IGUAL BAJA IGUAL QUIERES GANAR MÚSCU-
POR UN AUMENTO EN EL
LO, AUMENTA EL SUPE-
CONSUMO DE CARBOHI-
RÁVIT UN 10%
DRATOS, ESTRÉS, ETC.
· 485 ·
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PROBABLE HINCHAZÓN Y
REVISAR EL VOLUMEN
PÉRDIDA DE RENDIMIEN-
DE ENTRENAMIENTO Y
IGUAL SUBE BAJA TO ASOCIADO A UN EXCE-
PRIORIZAR EL DESCAN-
SIVO VOLUMEN O FALTA
SO.
DE RECUPERACIÓN.
SI QUIERES GANAR
PROBABLE HINCHAZÓN.
MÚSCULO, SIGUE IGUAL.
TAL VEZ LAS MEDICIO-
IGUAL SUBE SUBE SI QUIERES PERDER
NES ESTÁN EQUIVOCA-
GRASA,, AUMENTA EL
DAS.
DÉFICIT UN 10%
PROBABLE HINCHAZÓN.
TAL VEZ LAS MEDICIO- IGUAL QUE EN EL APAR-
IGUAL SUBE IGUAL
NES ESTÁN EQUIVOCA- TADO ANTERIOR.
DAS.
SI QUIERES GANAR
MÚSCULO, AUMENTA EL
FALTA DE DESCANSO O SUPERÁVIT UN 10%. SI
VOLUMEN DE ENTRENA- ESTÁS EN DÉFICIT PRIO-
IGUAL IGUAL BAJA MIENTO EQUIVOCADO RIZAR EL DESCANSO.
(POR EXCESO, PROBA- REDUCIR EL VOLUMEN
BLEMENTE) DE ENTRENAMIENTO E,
INCLUSO, HACER UNA
SEMANA DE DESCARGA.
SI ESTÁS EN VOLUMEN
MANTÉN LA CONFIGU-
GANANCIA DE FUERZA RACIÓN O AUMENTA UN
IGUAL IGUAL SUBE Y MASA MUSCULAR 10% EL SUPERÁVIT. SI
LIGERA ESTÁS EN DEFINICIÓN,
AUMENTA EL DÉFICIT UN
10%
SI ESTÁS EN DEFINICIÓN,
MANTENIMIENTO CALÓ- AUMENTA EL DÉFICIT
IGUAL IGUAL IGUAL RICO, POSIBLE FALTA DE UN 10%. SI ESTÁS EN
RECUPERACIÓN VOLUMEN, AUMENTA EL
SUPERÁVIT UN 10%
· 486 ·
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APLICANDO AJUSTES
Cuando te encuentres en un estancamiento y debas modifi-
car el balance energético para seguir avanzando, ya sea aumen-
tando el superávit o aumentando el déficit, puedes lograrlo de
tres maneras:
· 487 ·
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Hay pros y contras para cada opción. Por lo que deberás expe-
rimentar por ti mismo qué funciona mejor y qué toleras con mayor
facilidad. Como todo, cada persona es un mundo y la individuali-
zación es clave. Y, en este caso, el método de prueba y error será
imprescindible.
DÉFICIT CALÓRICO
PROS DE REDUCIR LAS CALORÍAS EN DÉFICIT:
· 488 ·
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SUPERÁVIT CALÓRICO
PROS DE DE AUMENTAR LAS CALORÍAS EN SUPERÁVIT
· 489 ·
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RECORDATORIO
· 490 ·
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LISTA DE AJUSTES
En este apartado propondré varias opciones, tanto en activida-
des físicas como de alimentación y su equivalente aproximado en
calorías. De esta manera, podrás elegir qué opciones implemen-
tar y en qué cantidades para modificar el balance energético de la
manera que quieras.
CALORÍAS
ALIMENTO CANTIDAD
APROXIMADAS
AGUACATE 80 GRAMOS 120 KCAL
CHOCOLATE
20 GRAMOS 120 KCAL
NEGRO
· 491 ·
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CALORÍAS
ALIMENTO CANTIDAD
APROXIMADAS
FRUTA MEDIANA 1 PIEZA 80-120 KCAL
PASTA/ARROZ/
30 GRAMOS EN CRUDO 120 KCAL
QUINOA
2 UNIDADES DE 125
YOGUR NATURAL 140 KCAL
GRAMOS
· 492 ·
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EJEMPLO PRÁCTICO
· 493 ·
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Ese gasto calórico extra diario puede ser suficiente para volver
a avanzar en cuanto a pérdida de peso. La lista de METs más útil
es la siguiente.
ACTIVIDAD METs
CAMINAR LIGERO (4,5 KM/H) 3,3
CAMINAR MODERADAMENTE RÁPIDO (5,3 KM/H) 3,8
CAMINAR RÁPIDO (6,4 KM/H) 5,0
CORRER (8,4 KM/H) 9,0
CORRER (9,6 KM/H) 10,0
CORRER (10,8 KM/H) 11,0
CORRER (11,3 KM/H) 11,5
CORRER (12,1 KM/H) 12,5
CORRER (13,8 KM/H) 13,5
CORRER (14,5 KM/H) 14,0
CORRER (16,1 KM/H) 15,0
CORRER (17,5 KM/H) 15,0
BICI ESTÁTICA (100 WATTS) 5,5
BICI ESTÁTICA (150 WATTS) 7,0
BICI ESTÁTICA (200 WATTS) 10,5
BICI ESTÁTICA (250 WATTS) 12,5
BICI ESTÁTICA (300 WATTS) 18,0
REMO (50 WATTS) 3,5
REMO (100 WATTS) 7,0
REMO (150 WATTS) 8,5
REMO (200 WATTS) 12,0
BICI PASEO (< 16 KM/H) 4,0
BICILETA (ESFUERZO LIGERO: 16-19 KM/H) 6,0
BICILETA (ESFUERZO MEDIO: 19-22,5 KM/H) 8,0
BICICLETA (ESFUERZO VIGOROSO: 22,5-24 KM/H) 10,0
· 494 ·
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¿CUÁNTO AUMENTAR
O REDUCIR?
Si estás en una fase de volumen y no hay progreso, tendrás
que aumentar el superávit un 10%, unas 150-250 kcal diarias, ge-
neralmente. En una persona con un GET muy elevado puede ser
más cantidad, obviamente. Es poco probable pero, si en este con-
texto estás haciendo mucha actividad física, puede ser interesan-
te reducirla para ajustar el balance energético.
· 495 ·
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CASOS EXTREMOS
· 496 ·
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ÚLTIMAS
RECOMENDACIONES
Para finalizar el bloque, haré unas recomendaciones finales de
utilidad para tener en cuenta:
· 497 ·
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FINALIZANDO
Necesitaba escribir este bloque en mi libro, porque es algo de
lo que prácticamente no he leído información al respecto en la
mayoría de libros de nutrición del sector y es donde la gente suele
tener más dudas.
· 498 ·
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BLOQUE 7
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EL DESCANSO
El descanso es, sin lugar a dudas, el gran olvidado en el mun-
do del fitness. La gente suele obsesionarse con el entrenamiento
y/o la nutrición, pero olvida introducir en la ecuación el tercer pilar
de la estructura. Sin un buen descanso y una buena recuperación
no solo no optimizarás los resultados, sino que, dependiendo de
lo mucho que decidas obviar este apartado, ni siquiera los verás.
Avisado estás.
· 500 ·
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BLOQUE 7 · EL DESCANSO
· 501 ·
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Otro de los efectos del descanso es que permite reducir los ni-
veles de adenosina que se acumulan en el cerebro. La adenosina
es una molécula segregada por nuestro cuerpo y que modula el
sistema nervioso, produciendo sedación, cansancio, fatiga e inhi-
bición de la actividad neuronal. Precisamente, uno de los claros
indicadores para ir a dormir es esa sensación de cansancio que
aparece y que, generalmente, está regulada por la adenosina.
EFECTOS SECUNDARIOS
La lista de efectos secundarios de la falta de sueño es extensa.
El Centro para el Control y la Prevención de Enfermedades (CDC)
anunció en 2014 que la falta de sueño era una epidemia mundial
y un problema de salud pública, con lo que no estamos hablando
de tonterías.
· 502 ·
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BLOQUE 7 · EL DESCANSO
¿POR QUÉ ES IMPORTANTE?
· 503 ·
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BLOQUE 7 · EL DESCANSO
EFECTOS SECUNDARIOS
· 505 ·
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FASE NO REM
u FASE 1. Es la fase de sueño ligero, en la que se pasa de la vigilia
al sueño. En su mayor parte ocurre al inicio del sueño y presen-
ta movimientos oculares lentos. ¿Sabes esas sacudidas que te
despiertan de golpe, como si estuvieras a punto de caerte de la
cama? Se llaman espasmos mioclónicos y son muy comunes
en esta fase. Las personas se suelen despertar muy fácilmente
cuando se encuentran en este estado y constituye aproxima-
damente un 5% del sueño total. En esta fase se reduce el tono
muscular de forma significativa.
· 506 ·
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BLOQUE 7 · EL DESCANSO
FASES DEL DESCANSO
FASE REM
u FASE 5. Se conoce también como sueño paradójico, sueño
desincronizado o sueño D. Es el momento en el que el indi-
viduo está más relajado, aunque es relativamente fácil des-
pertarlo, de ahí su nombre de paradójico. Esta fase empie-
za aproximadamente una hora y media después de haberse
dormido. Sus características son: respiración rápida y super-
ficial, discreta aceleración del ritmo cardiaco, excitación se-
xual y fenómeno de ensoñación. En esta fase se produce la
fase onírica y aparecen los sueños. Durante este momento,
los ojos se mueven rápidamente y la actividad de las neuro-
nas se asemeja a la de vigilia. Esa es la razón por la que se le
llama sueño paradójico.
· 507 ·
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¿CUÁNTAS HORAS
HAY QUE DORMIR?
Ya conocemos las fases del sueño; los efectos negativos que
tiene la falta de descanso en el organismo y por qué es importan-
te. Ahora, vamos a ahondar en la cantidad de horas de descanso
que necesitamos.
· 508 ·
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BLOQUE 7 · EL DESCANSO
¿CUÁNTAS HORAS HAY QUE DORMIR?
· 509 ·
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· 510 ·
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BLOQUE 7 · EL DESCANSO
¿CUÁNTAS HORAS HAY QUE DORMIR?
¿CÓMO MEJORAR
EL DESCANSO?
A partir de aquí voy a dejar la teoría y me voy a centrar en dar
recomendaciones prácticas para que puedas mejorar todo lo po-
sible la calidad de tu descanso. Por comodidad, voy a dividir este
apartado en 4 secciones:
1. ALIMENTACIÓN
2. EJERCICIO
3. SUPLEMENTACIÓN
ALIMENTACIÓN
Muchos todavía no se han enterado: la alimentación tiene un
efecto muy importante en el descanso y la calidad del mismo. In-
tentar configurar este apartado adecuadamente es el primer paso
para lograr una buena noche de descanso reparador. Hay algunos
factores que contribuyen a empeorar el descanso y que deberías
evitar; otros, lo mejoran y deberías potenciarlos.
A EVITAR
u Comidas copiosas antes de dormir. El estómago lleno puede hacer
que cueste mucho más conciliar el sueño y que nos despertemos
con más facilidad. Esto, por descontado, depende de la persona:
los que están acostumbrados a cenar en cantidades importantes
no suelen presentar estos problemas en líneas generales.
· 511 ·
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RECOMENDADO
u Carbohidratos. Una cantidad moderada de carbohidratos en
la cena puede mejorar el descanso al aumentar el paso del
triptófano a través de la barrera hematoencefálica. Revisa el
apartado Beneficios de los carbohidratos por la noche en el
bloque de Nutrición Avanzada. Que recomiende carbohidra-
tos por la noche no significa que te tengas que comer una
· 512 ·
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BLOQUE 7 · EL DESCANSO
¿CÓMO MEJORAR EL DESCANSO?
EJERCICIO
En este apartado tenemos un arma de doble filo. Se ha compro-
bado que el ejercicio ayuda a dormir mejor y a llegar más cansado
a la cama. Sin embargo, realizar actividad física vigorosa antes de
dormir puede complicar el asunto. En el fondo, es una actividad que
pone en alerta al cuerpo, elevando la temperatura corporal, aumen-
· 513 ·
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SUPLEMENTACIÓN
Se ha visto que hay varios suplementos que ayudan a descan-
sar mejor, como puede ser:
1. Magnesio
2. Melatonina
· 514 ·
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BLOQUE 7 · EL DESCANSO
¿CÓMO MEJORAR EL DESCANSO?
3. 5-HTP
4. Glicina
6. La ashwaghanda
· 515 ·
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ESTILO DE VIDA
u Deja de fumar. La nicotina es un disruptor del sueño, por lo que
el tabaco y el descanso no van de la mano. El piti de antes de
dormir, básicamente, te está saboteando si tienes problemas
para conciliar el sueño. A ver, todos los pitis del día también te
están saboteando, pero a otros niveles.
· 516 ·
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BLOQUE 7 · EL DESCANSO
¿CÓMO MEJORAR EL DESCANSO?
u Ten una rutina marcada y una rutina para antes de dormir. So-
mos animales de hábitos, por lo que mantener una estructura
horaria lo más definida posible suele ayudar a que hagamos
mejor las tareas planteadas. Y dormir no es la excepción. Los
que sean padres sabrán lo importante que es la rutina y los
horarios para los niños, pero olvidan de que para nosotros es
exactamente igual.
· 517 ·
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CONDICIONES DE DESCANSO
Esto también es importante. Las condiciones de tu entorno en
el momento de dormir pueden ayudar o afectar tu descanso de
forma dramática; así que optimizar tu cueva puede hacer maravi-
llas. Veamos las principales características que debería tener.
· 518 ·
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BLOQUE 7 · EL DESCANSO
¿CÓMO MEJORAR EL DESCANSO?
· 519 ·
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FINALIZANDO
Un bloque más, un pilar más asentado para lograr los resul-
tados que estás buscando. Llegados a este punto ya tienes toda
la información necesaria para poder sacar todo el partido al des-
canso, dormir como un bebé, recuperarte debidamente y poder
entrenar como un animal. Ve a por tu noche de descanso, que te
está esperando.
· 520 ·
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BLOQUE 8
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HIPOTÁLAMO
Glándula
pituitaria
CRH
ACTH
ACTH: Glándula
Hormona suprarenal
adrenocorticotropa El hipotálamo
responde a los
Cor niveles de cortisol
tiso
l
Sistema inmune
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FÍSICOS
u Problemas de descanso.
u Baja energía.
u Problemas de apetito, tanto por exceso como por falta del mismo.
u Dolores musculares.
u Acné.
u Problemas digestivos.
· 524 ·
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u Pérdida de pelo.
CONDUCTUALES
u Pérdida de la motivación.
u Baja productividad.
u Problemas de concentración.
SENTIMENTALES
u Soledad.
u Desesperación.
u Irritabilidad.
u Negatividad.
u Tristeza.
u Fumar.
u Beber.
u Drogarse.
u Comer mucho.
· 525 ·
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u Procrastinar.
RECOMENDACIONES Y
CONSEJOS
Acabas de comprobar cómo el estrés puede acarrear bas-
tantes problemas tanto a nivel psicológico como fisiológico. Es
por esto que es vital tener en cuenta tres factores para intentar
minimizarlo:
2. Descubrir qué nos causa ese estrés. Esto muchas veces es más
complicado de lo que parece, ya que puede darse por un conjun-
to de factores. También es importante remarcar que, en muchos
casos, identificar las causas del estrés puede ser muy complejo,
pues requiere de un trabajo de introspección y autosinceridad
que muy pocas personas están dispuestas a realizar. Es decir:
para encontrar algo, debes querer encontrarlo en primer lugar.
Por ello, abordaremos directamente el tercer factor.
· 526 ·
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ESTRESORES
DESCOMPRESORES
CUERPO
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MECANISMOS DE GESTIÓN
DEL ESTRÉS
RETIRAR ESTRESORES
u PRIORIDADES. Establece las prioridades en tu vida. Haz un ejer-
cicio de sinceridad brutal y piensa, realmente, qué es lo que te
importa y por lo que estás dispuesto a trabajar, a sacrificarte y a
darlo todo. Es interesante que evites, todo lo posible, lo que otros
quieren que hagas; lo que esperan o crees que esperan de ti. Te-
ner claras las prioridades facilitará mucho los puntos siguientes.
· 529 ·
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Tal vez encuentres que tienes más tiempo para pasar con tu
pareja. O para pasear. O para jugar con tus hijos; para entrenar;
para leer… Normalmente, las cosas que no hacemos porque
nos decimos «no tenemos tiempo» no las realizamos porque
no sabemos aprovechar el tiempo que realmente tenemos.
· 530 ·
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URGENTE NO URGENTE
CRISIS PLANIFICACIÓN
URGENCIAS AUTOMEJORA
DISTRACCIONES PROCRASTINAR
NO INTERRUPCIONES AGENDAS DE
IMPORTANTE
OTROS
LLAMADAS
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DAÑO
TOXICIDAD
DOSIS HORMÉTICA
BENEFICIO
RIESGO
REFERENCIA
BENEFICIO
DOSIS DE ESTRESOR
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Y, sobre todo, habla con personas que piensen distinto, con una
visión del mundo contraria a la tuya. Contrasta tus opiniones en
vez de estar en una cámara de eco en la que solo te relacionas y
escuchas a aquellos que dicen lo que tú quieres oír, reforzando
tu sesgo de confirmación hasta el infinito. Sé valiente y debate
con otros; tal vez aprendas algo en el proceso.
· 548 ·
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FINALIZANDO
Espero que todas estas páginas te hayan ayudado a enfocar
tu día a día, a priorizar, y a obtener herramientas prácticas que
te permitan gestionar mejor el estrés diario. No te puedo prome-
ter que el estrés desaparezca, ya que es prácticamente imposible
que eso ocurra. Lo que sí puedo asegurarte es que la mejor mane-
ra de proceder en la vida no es intentar evitarlo a toda costa, sino
aprender a gestionarlo lo mejor posible y a mantenerte en pie a
pesar de él.
· 549 ·
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AGRADECIMIENTOS
El hecho de estar escribiendo este apartado significa que mi
primer libro ya está acabado. Y es algo que aún me está costando
mucho creer. No te engañaré: llevo mucho tiempo pensando en
él. Llevo años con la idea en la cabeza. Pero también llevo años
contándome excusas de por qué no debería hacerlo: que ya hay
muchos libros sobre fitness en el mercado; y que no sé si podría
aportar nada nuevo a una industria completamente saturada con
la misma información.
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