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2020 /2021

50 AÑOS DEL TALLER TOTAL / 50 ANOS DO TALLER TOTAL


FAUD - Universidad Nacional de Córdoba, Argentina

5º ENCUENTRO INTERNACIONAL
La Formación Universitaria y la
Dimensión Social del Profesional
HÁBITAT, CIUDADANÍA Y PARTICIPACIÓN

5º ENCONTRO INTERNACIONAL
A Formação Universitária e a
Dimensão Social do Profissional
HABITAT, CIDADANIA E PARTICIPAÇÃO

Nora Zoila Lanfri


Sylvia Adriana Dobry
(Orgs.)
50 años del Taller Total 50 anos do Taller Total
5º Encuentro Internacional - La formación 5º Encontro Internacional - A formação
Universitaria y la dimensión social del profesional. Universitária e a dimensão social do profissional.
Hábitat, Ciudadania y Participación. Habitat, Cidadania e Participação.

Copyright © Autoras y autores

Nora Zoila Lanfri y Sylvia Adriana Dobry (Org.)


50 años del Taller Total. 5to. Encuentro Internacional La formación
universitaria y la dimensión social del profesional: Hábitat, ciudadanía y
participación / Marcelo Salgado ... [et al.]; Compilación de Sylvia Adriana
Dobry ; Nora Zoila Lanfri ; Prólogo de Mónica Martínez. - 1a ed.
compendiada. - Córdoba: Editorial de la Facultad de Arquitectura, Urbanismo
y Diseño de la Universidad Nacional de Córdoba, 2021.
Libro digital, PDF

Archivo Digital: descarga y online


ISBN 978-987-8486-05-5

1. Arquitectura. 2. Educación Superior. I. Salgado, Marcelo II. Dobry, Sylvia


Adriana, comp. III. Lanfri, Nora Zoila, comp. IV. Martínez, Mónica, prólog.
CDD 720

Proyecto Gráfico y Diagramación /


Projeto Gráfico e Diagramação:
Andrea Pronsato

Las ponencias publicadas son de entera responsabilidad de las autoras y los autores.
Os artigos publicados são de inteira responsabilidade das/os autoras e autores.

Como citar:
LANFRI, Nora Zoila; DOBRY, Sylvia Adriana (Orgs). 50 años del Taller Total. 5to.
Encuentro Internacional La formación universitaria y la dimensión social del
profesional: Hábitat, ciudadanía y participación. Córdoba: Editorial de la Facultad
de Arquitectura, Urbanismo y Diseño de la Universidad Nacional de Córdoba, 2021.

LANFRI, Nora Zoila; DOBRY, Sylvia Adriana (Orgs), (2021). 50 años del Taller Total.
5to. Encuentro Internacional La formación universitaria y la dimensión social del
profesional: Hábitat, ciudadanía y participación. Córdoba: Editorial de la Facultad
de Arquitectura, Urbanismo y Diseño de la Universidad Nacional de Córdoba.

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50 años del Taller Total 50 anos do Taller Total
5º Encuentro Internacional - La formación 5º Encontro Internacional - A formação
Universitaria y la dimensión social del profesional. Universitária e a dimensão social do profissional.
Hábitat, Ciudadania y Participación. Habitat, Cidadania e Participação.

Sumário
Organización .....................................................................................................................10
Organização ......................................................................................................................14
Prólogo .............................................................................................................................18
Prefácio.............................................................................................................................19
Taller Total (español) ............................................................................................................... 20
Taller Total (português) .............................................................................................................. 23
Encuentro ........................................................................................................................26
Encontro .........................................................................................................................28
Ejes del Encuentro ............................................................................................................30
Eje 1. ............................................................................................................................30
Eje 2. ............................................................................................................................32
Eje3. .............................................................................................................................33
Eixos do Encontro .............................................................................................................34
Eixo 1. ..........................................................................................................................34
Eixo 2. ..........................................................................................................................36
Eixo 3. ..........................................................................................................................37
Ponencias / Artigos...........................................................................................................38
Eje 1 / Eixo 1 ................................................................................................................39
PROCESOS PARTICIPATIVOS PARA LA PRODUCCIÓN SOCIAL
DEL HÁBITAT: Experiencias de las Cooperativas de Viviendas .................................40
Marcelo Salgado
CONTRIBUIÇÕES DA ARQUITETURA E DO URBANISMO PARA A
AÇÃO COMUNITÁRIA E A CIDADANIA: Urgências sociais e
emergência sanitária no Jardim Colombo, São Paulo .............................................48
Maria Amélia Devitte Ferreira D´Azevedo Leite
Ester Carro de Oliveira Bashalidis
ERIC KING: TRAZOS DE UNA CONVERGENCIA ENTRE EL ARTE,
LA ARQUITECTURA Y LA ENSEÑANZA .....................................................................67
Romina Alday
O URBANISMO DAS TRÊS ECOLOGIAS: Utopismo dialético e
desenvolvimentos geográficos desiguais ................................................................77
Edison França da Silva Filho
Denise Falcão Pessoa
OLHARES PROTAGONISTAS......................................................................................89
Constança Maria Lima de Almeida Lucas
Leonardo Francisco Mareco Ribeiro
APORTES HACIA EL HÁBITAT DIGNO EN UN SECTOR VILLA 15
CIUDAD OCULTA. Experiencia participativa del equipo académico
con vecinos y ong`s en un pasillo s/n con múltiples vulneraciones. ......................98
Ricardo de Sárraga
A VOZ DO GRAFITE EM UMA SOCIEDADE SILENCIADA: ..........................................115
Crime ou Arte?
Breno Lucas Teodósio de Araújo
Bruno Dias Ribeiro
Giovanna Silveira Cavalcante
José Wellington do Nascimento Araújo
Marianne Delgado Morimitsu
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OS ESTRANHOS: NARRATIVA E MEMÓRIA DA CIDADE ..........................................123


Antonio Busnardo Filho
Helena Napoleon Degreas
Antonio Soukef Júnior
PERCEPÇÃO DO PEDESTRE EM ROTAS CAMINHÁVEIS COMO
REFE-RENCIAL DE IDENTIDADE DO ESPAÇO URBANO DO TATUAPÉ ........................137
Sílvia Pereira de Sousa Mendes Vitale
Denilsa Aparecida Marques
Edvania Delmiro Viana
Gabriel Rodrigues dos Santos
Milena Rodrigues de Almeida
LA PROBLEMATIZACIÓN Y POLITIZACIÓN DE LA DE VIDA
COTIDIANA: Un Camino de Integralidad de los Debates en
Materia de Hábitat, Vivienda y ciudad. ...................................................................151
Eugenia Jaime
Gabriela Torrents
COMPARAÇÃO ENTRE AS DIRETRIZES DO PLANO DIRETOR E AS
OBRAS REALIZADAS NO MUNICÍPIO DE CÁCERES, MATO GROSSO,
Apresentadas no Portal da Transparência entre os Anos de 2016 a 2020. ............159
Willian Jonas Mininel
Antonio Busnardo Filho
VIDA URBANA EM TEMPOS DE COVID:
A Relação Entre Espaço e Indivíduo .......................................................................170
Marcela Correa
Eduardo Munhoz de Lima Castro
DENSIDADE URBANA E QUALIDADE DE VIDA: Estudo Estatístico
sobre o Índice Númbeo ...........................................................................................181
Alda Paulina dos Santos
Lauro Luiz Francisco Filho
GRUPO MIGUILIM:
Narração Oral de Literatura e Cidadania .................................................................198
Maria Elisa Pereira de Almeida
CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROBLEMA DA POPULAÇÃO EM
SITUAÇÃO DE RUA NO BRASIL.................................................................................209
Giuliana Lima Oliveira
Vera Santana Luz
PROCESSO E PROJETO PARTICIPATIVO PARA O HABITAR DAS
MULHERES PODEROSAS .........................................................................................225
Sofia de Freitas Portugal
Liza Maria Souza de Andrade
RESTAURO E REABILITAÇÃO DA GRÁFICA PEPE EM CUIABÁ/MT –
uma proposta de Centro de Referência para a Comunidade Lgbt ..........................242
Daniel Silva Campos
Antônio Soukef Jr

A DESIGUALDADE URBANA VISTA PELA TAXA DE LETALIDADE DA


COVID-19 NOS BAIRROS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO ................................261
Joana Spadaccini Grangeiro
Cláudio Rezende Ribeiro
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METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS: O Caso Exemplar da


“ilha” da Bela Vista/ Porto (2013-2017) ..................................................................278
Fernando Matos Rodrigues
Manuel Carlos Silva
António Cerejeira Fontes
André Cerejeira Fontes
CASA ORLANDO: Uma Integração de Patrimônio
com a Sustentabilidade ...........................................................................................298
Daniel Silva Campos
Victória Ferreira Galvão
PROJETOS CULTURAIS DO PERÍODO VARGAS PARA
A AMÉRICA LATINA..................................................................................................306
Margarida Nepomuceno
INTERVENÇÃO DE PATRIMÔNIO HISTÓRIO: Proposta de
reabilitação da casa Orlando em Cuiabá, Mato Grosso ..........................................319
Amanda Botelho
Daniel Silva Campos
Emily Maira
Juliana Bankow
Livia Costa
A EXPERIÊNCIA DO COLETIVO CHÁCARA DAS JABOTICABEIRAS
Para Preservar a História, a Paisagem, os Valores Sociais e Ambientais
de uma Parcela do Território da Vila Mariana em São Paulo ..................................329
Maria Albertina Jorge Carvalho
VISÕES DE UM BAIRRO PLANEJADO:
Estudo do bairro do Marco em Belém/Pará/Brasil. ................................................349
Adriano Lima de Menezes
Stélio Saldanha Santa Rosa
Eje 2 / Eixo 2 ................................................................................................................361
UNIVERSIDAD, POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCATIVAS Y EL DERECHO
A LA EDUCACIÓN DE LOS JÓVENES: Aportes para (re)pensar
estas interacciones ..................................................................................................362
Alejandra Castro
Silvia Oliva
Andrea Martino
Luisina Zanuttini
Federico de la Fuente
Analía Van Cauteren
Belén Franco
Florencia Serra
Sofía Álvarez
O DIREITO À CIDADE E AS PRÁTICAS DE ENSINO NA FAU
MACKENZIE SÃO PAULO – BRASIL ...........................................................................372
Débora Sanches
Viviane Manzione Rubio
Volia Regina Kato
Angélica Tanus Benatti Alvim

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A 100 AÑOS DE REPENSAR LA PRÁCTICA SOCIAL DEL DISEÑO:


Talleres Artísticos y Técnicos Superiores
(VKHUTEMAS-VKHUTEIN) (1920) ............................................................................385
Celso Valdez Vargas
Selene Laguna Galindo
Genaro Hernández Camacho
David Castillo Núñez
ESTRATÉGIAS PARTICIPATIVAS DE OCUPAÇÃO DO ESPAÇO URBANO ......................403
Michaela Iwanow
Débora Sanches
LA INVESTIGACIÓN: Un Vínculo entre la Docencia y la Extensión...........................419
Luz Alejandra Moreno
Valeria Mabel Márquez
Lourdes Castellanos
Hilda Mariela Kanan
O CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNILA E A
INTEGRAÇÃO SOLIDÁRIA DE NUESTRA AMÉRICA ...................................................427
Andréia Moassab
LA TEORÍA Y LA PRAXIS Hermenéutica y Heurística como
Vehículos entre los Campos Metodológicos y Epistemológicos
de la disciplina Arquitectura ..................................................................................446
Sergio D. Huaier
O EXERCÍCIO DE PENSAR O LUGAR DO PROJETO EM DIÁLOGO,
CONFLITO E PROPOSIÇÃO .......................................................................................453
Antonio Aparecido Fabiano Junior
Lizete Maria Rubano
PENSAR-NOS DESDE EL HACER Reflexiones desde una propuesta
académica que nace de la extensión. .....................................................................463
Equipo docente Taller de Diseño de Cooperativo
UM OLHAR SOBRE O PAPEL DA EXTENSÃO: Universidade e
Movimentos Sociais na Luta pelo Direito à Cidade .................................................475
Danielle de Melo Rocha
Fabiano Rocha Diniz
CELEBRAR EL PASADO PARA CONSTRUIR EL FUTURO: A 49 años
de Arquitectura-Autogobierno................................................................................494
María de Lourdes García
Paola Flores
MARABÁ: UM LABORATÓRIO URBANÍSTICO ...........................................................504
Camila Azevedo
José Lima
LA INICIACIÓN CIENTÍFICA COMO CAMINO PARA LA INCURSIÓN
EN EL CONOCIMIENTO CIENTÍFICO Y TECNOLÓGICO ..............................................520
Miriam Chugar
RELAÇÕES DE PODER NOS AMBIENTES DE APRENDIZADO:
Contrapontos Entre o Virtual e o Presencial ...........................................................532
Lucimeire Pessoa
Helena Ayoub Silva

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DINÁMICAS Y SOPORTES PARA EL PROCESO DE DISEÑO


PARTICIPATIVO y MULTIESCALAR Experiencias del TLPS en
el B° 23 de Diciembre, Cuartel V, Moreno; Herramientas y
Procedimientos: Métodos de Nuestras Prácticas....................................................547
Mariana Guido
Fabián Leguizamon
Andrea Cabrera
Gabriela Bandieri
A TRAJETÓRIA RECENTE DOS CURSOS DE ARQUITETURA E
URBANISMO NO BRASIL: Privatização da educação, reconversão
docente e desvalorização da força de trabalho. ....................................................559
Maria Ribeiro Calil
Cláudio Rezende Ribeiro
PROCESOS EDUCATIVOS Y PRÁCTICAS DE ENSEÑANZA -
Aprendizaje para acompañar desde saberes disciplinares:
Procesos Participativos, Interdisciplinarios, Progresivos e
Intersectoriales en la Producción Social del Hábitat ..............................................576
Beatriz Pedro
PROJETO PARTICIPATIVO NOVA KANTUTA: Aliança entre
Extensão Universitária e População Local para
Requalificação da Praça Kantuta .............................................................................593
Ana Carolina de Paula Bezerra
Ana Carolina G. Liess
Katarina Andreosi A. B. Arantes
Taymara Ingrid Leonardi
Alexander Soyei Yamaguti
PARANAPIACABA: OLHARES DE UMA EXPERIÊNCIA ETNOGRÁFICA .......................608
Elaine M. Albuquerque
Enrico Spaggiari
Mariana Hangai
Rodrigo V. Chiquetto
Yuri Bassichetto Tambucci
DE LA NECESIDAD A LA ORGANIZACIÓN. Procesos
colectivos de elaboración y apropiación de herramientas y
metodologías participativas ....................................................................................624
Camila Alvarez
Gabriela Bandieri
Noelia Bronstein
Gabriela Cuesta
Lorena Fernandez
Beatriz Pedro
Andrea Sucari
ARQUITETURA DA CIDADE E SUSTENTABILIDADE: Perspectivas
curriculares da formação de arquitetos e urbanistas em
Campos dos Goytacazes/RJ ....................................................................................636
Raiza de Oliveira Machado
Cássia Maria de Assis Rangel Melo
Sergio Rafael Cortes de Oliveira

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ARQUITECTURA Y URBANISMO Y SU ENSEÑANZA, DEBATE Y


PARTICIPACIÓN Argentina, México y Brasil:
de los años 1970 a la Actualidad. ............................................................................657
Beatriz Pedro
Maria de Lourdes Garcia Vázquez
Nora Lanfri
Sylvia Adriana Dobry
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: O HABITAR COMO DIREITO
HUMANO. O caso do Mercado de Flores da Vila Alpina e da
Praça Alcides Franco de Lima. São Paulo. Brasil .....................................................679
Luís Felipe Xavier
O DISCURSO ENTRE A DIDÁTICA E O ENSINO NO CURSO DE
ARQUITETURA E URBANISMO: A Experiência dos Movimentos
Disciplinares Tradicionais e Não Convencionais na Introdução e
Formação Acadêmica dos Estudantes nas Universidades Privadas .......................693
Ricardo Mingareli Del Valle
Marcelo Hamilton Sbarra
RED UNIVERSITARIA LATINOAMERICANA DE CATEDRAS DE
VIVIENDA. 27 años de articulación en red de experiencias
formativas en la actuación profesional en la producción y
la gestión social del hábitat. ....................................................................................711
Beatriz Pedro
INTERDISCIPLINARIDADE E FORMAÇÃO PEDAGÓGICA:
Literatura e Ciências Humanas ................................................................................722
Eulina Pacheco Lutfi
Nidia Nacib Pontuschka, in memória
ABRIL PRA COR: Pensar com as Cores no Ensino de
Arquitetura e Design ...............................................................................................742
Karine Queiroz
UNA EXPERIENCIA DE CURRICULARIZACIÓN DE LA EXTENSIÓN.
Para la Formación Universitaria en Tiempos de Pandemia .....................................756
Silvana Lorena Lagoria
María Pilar Martínez
Nora Lanfri
Eje 3 / Eixo 3 ................................................................................................................766
DEBATES TEMPRANOS DEL MOVIMIENTO ESTUDIANTIL DE
ARQUITECTURA y su Circulación por Latinoamérica - 1956 a 1964 ........................767
Maria Eugenia Durante

ARQUITETURA FAZ MAL À SAÚDE: Como o curso de arquitetura


e urbanismo pode ser prejudicial à saúde mental de seus estudantes ..................787
Laura Esther Mágero Dourado
Liza Maria Souza de Andrade
Vânia Raquel Teles Loureiro
Ana Luiza Aureliano Silva

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5º Encuentro Internacional - La formación 5º Encontro Internacional - A formação
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ESCRITÓRIO MODELO DE ARQUITETURA E URBANISMO – Na


Construção de Espaços Educacionais Participativos ...............................................808
Guilherme Fernandes de Morais
Mariah Vitória Silva Pereira
Mariana Evelyn de Souza Inada
Vanessa Acquaviva Carrano
OS PROGRAMAS DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL E A EQUIDADE
DE ENSINO Na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade de Brasilia ..........................................................................................822
Suenne Gomes Cardoso
Thaylla Santos Damasceno
Liza Maria Souza de Andrade
Ana Luiza Aureliano Silva
PORTAL CELESTE: Mulher, Movimento de Moradia e o
Espaço Público ........................................................................................................843
Aline Araújo dos S. de Lima
Victória Fernandes Vicente
Débora Sanches
TERRITÓRIO, AMBIENTE E IDENTIDADE: A importância de
Fundamentos de América Latina na formação discente
no CAU UNILA .........................................................................................................862
Andreia Moassab
Ana Silvia Fonseca

ALGUNOS DOCUMENTOS HISTÓRICOS Y ANTECEDENTES /


ALGUNS DOCUMENTOS HISTÓRICOS E ANTECEDENTES ..................................................878
Puesta en marcha del Taller Total ...............................................................................880
Documento de cierre del Taller Total ...........................................................................881
MESA REDONDA: a 30 años de la creación del Taller Total ..........................................882
Presentación del Profesor Titular arquitecto Juan José BARI ..................................882
Cartas al rector en 2013...............................................................................................888
De Arquimedes A. FEDERICO ..................................................................................888
De Sylvia A. DOBRY .................................................................................................891
Agradecimientos...............................................................................................................893
Agradecimentos ...............................................................................................................895
Apoyos / Apoios ...............................................................................................................897

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50 años
50 años del
del Taller
Taller Total
Total 50 anos
50 anos do
do Taller Total
Taller Total
5º Encuentro
5º Internacional -- La
Encuentro Internacional La formación
formación 5º Encontro Internacional - A formação -Universitária
5º Encontro Internacional A formação
Universitaria yy la
Universitaria la dimensión
dimensión social
social del
del profesional.
profesional. Universitária e a dimensão social do profissional.
Hábitat, Ciudadania y Participación. Habitat, Cidadania e Participação.

LA PROBLEMATIZACIÓN Y POLITIZACIÓN
DE LA DE VIDA COTIDIANA: Un Camino
de Integralidad de los Debates en
Materia de Hábitat, Vivienda y ciudad.

Eje/Eixo Temático 1

Eugenia Jaime
Gabriela Torrents
Universidad Nacional de General Sarmiento,
Universidad de Buenos Aires

Resumen:
Victoria del Ferroviario, es uno de los 4450 barrios populares de Argentina que
han quedado asentados en el Registro de la Ley Nacional de Integración Socio Urbana1.
Surgió alrededor de 1969 como un campamento montado por trabajadores del
ferrocarril Mitre, que llegaban con sus familias a Buenos Aires desde otras provincias,
para asentarse cerca de sus fuentes de trabajo. Pero fue recién en el año 2017 que
adoptó su organización urbana actual, cuando alrededor de 34 familias se instalaron
en el predio, resistiendo a las presiones de desalojos tanto de la autoridad pública
como de los pobladores más antiguos. La crisis sanitaria que género la pandemia
alertó a las familias sobre la urgencia de atender la problemática del hábitat y desde
marzo de 2020 nos incorporamos como parte de la ong. Proyecto Habitar al proceso de
urbanización del barrio. En este trabajo analizamos la problematización y politización
de la vida cotidiana a partir del advenimiento de la crisis socioeconómica causada
por el Covid 19. Indagamos en las prácticas sociales presentes y pasadas, desde la
experiencia cotidiana de sus actores en un estudio territorializado. Comprobamos
que el caso nos permite identificar la integralidad que alcanzan los debates en torno
a al hábitat, la vivienda y la ciudad siendo el papel del género femenino una variable
fundamental para trabajar de manera exhaustiva la problemática socio-urbana.

Palabras clave: Hábitat, vivienda, ciudad, vida cotidiana, género.

Resumo:
Victoria del Ferroviario, é um dos 4450 bairros populares de Argentina que
ficaram assentados no Registro da Lei Nacional de Integração Socio Urbana2 . Surgiu
por volta de 1969 como um acampamento montado por trabalhadores da ferrovia
Mitre, que chegavam com suas famílias a Buenos Aires desde outras províncias, para
se assentar perto de suas fontes de trabalho. Porem foi recentemente no ano 2017
que adotou sua organização urbana atual, quando aproximadamente 34 famílias se
instalaram no lugar, resistindo às pressões de despejo tanto da autoridade pública
como dos moradores mais antigos. A crise sanitária que gerou a pandemia alertou

1 Ley Nacional N° 27453, 2018


2 Lei Nacional N° 27453, 2018

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às famílias sobre a urgência de atender a problemática do hábitat e desde março


de 2020 nos incorporamos como parte da ong. Proyecto Habitar ao processo de
urbanização do bairro. Neste trabalho analisamos a problematização e politização da
vida cotidiana a partir do advento da crise socioeconômica causada pelo Covid 19.
Indagamos nas práticas sociais presentes e passadas, desde a experiência cotidiana
de seus atores num estudo do território. Comprovamos que o caso nos permite
identificar a integralidade que alcançam os debates em torno ao hábitat, a vivenda e
a cidade sendo o papel do gênero feminino uma variável fundamental para trabalhar
de maneira exaustiva a problemática sócio-urbana.

Palavras clave: Habitat, vivenda, cidade, vida cotidiana, gênero.

Introducción
El barrio Victoria del Ferroviario atribuye su nombre a la proximidad con
la estación Victoria del FFCC Mitre, en la localidad de Victoria, municipio de San
Fernando. Esta área, localizada en una zona de tierras altas, a aproximadamente a
2,5 km del Rio Luján, ha atravesado cambios notorios a lo largo de su historia.
Ubicado frente al Barrio Crisol, desde la zona de ingreso por la calle Martín
Rodríguez, podemos percibir las múltiples fronteras que sus habitantes deben
atravesar cotidianamente. El barrio se encuentra escondido detrás de un largo muro,
vigilado por una garita de la Prefectura Naval en su ingreso, a raíz de una denuncia
realizada por el municipio y la administración del ferrocarril. En los primeros metros de
camino, deben transitar por encima de un pozo de desagüe a cielo abierto, mediante
una estructura de losetas con alto riesgo de desmoronamiento, que imposibilita el
acceso de ambulancias, camiones de bomberos, o cualquier otro vehículo pesado.
Considerando que la zona residencial donde se encuentra el barrio Crisol
cuenta con una provisión de servicios básicos adecuada, es decir con red de agua apta
para consumo, con red cloacal, con red de electricidad segura y red de gas, además
de poder acceder a áreas verdes de calidad, espacios recreativos y deportivos, y
contar con buena accesibilidad, surge un interrogante: ¿por qué el barrio Ferroviario
no puede disfrutar de los mismos beneficios urbanos que sus vecinos?
Este predio que actualmente está en manos de la Administración de Trenes
Argentinos, es un área que ha sido disputada desde fines del siglo XIX, debido a su
localización estratégica y a la creciente urbanización que se ha producido en torno a
ella, incrementando su valor y convirtiéndola en objeto de especulación, a pesar de
haber sido utilizada como área de maniobras la mayor parte de su historia.
Con un importante crecimiento poblacional que fue impulsado a partir de la
construcción de la estación del ferrocarril en 1891, el pueblo de Victoria se formó
en muy poco tiempo. Este hecho desató un proceso de creciente especulación
inmobiliaria y favoreció la aparición de algunos límites que se convertirían en factores
de una segregación física y simbólica que podemos encontrar hasta nuestros días.
La fundación del barrio Ferroviario nos retrotrae a la conformación de un
antiguo asentamiento desarrollado por los trabajadores del ferrocarril a principios
del siglo XX. En esta área se encontraban inicialmente las casas que eran de los jefes
de estación, quienes eran asignados por sorteo para trabajar en las nuevas estaciones
que se inauguraban en todo el país. Los terrenos circundantes, que quedaban entre
los talleres y áreas de acopio, fueron el lugar ideal para que se comenzara a construir
un campamento ocupado por los trabajadores de menor rango, quienes estaban
dispuestos a construir sus viviendas. La premisa era simple: poder contar con un cobijo

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en las cercanías de sus puestos de trabajo. La falta de infraestructura de servicios no


era una limitación para esta tarea, ya que para ese momento esta característica era
habitual en el barrio emergente.
Según el relato de los pobladores más antiguos, la posibilidad de
asentarse y ocupar un lote en el campamento ferroviario también operó como de
“indemnización” para aquellos trabajadores que habían sufrido accidentes laborales,
quedando imposibilitados para continuar con sus tareas. Estos acuerdos individuales
y discrecionales, eran acuerdos frágiles, donde la toma de decisión respecto del uso
y mejoramiento del terreno permanecía en manos de la empresa de Ferrocarril.
Este aspecto afectó profundamente las posibilidades de mejora de las viviendas y
de ampliación de las redes de servicios básicos de forma regular, obligando a que
las familias resolvieran estas carencias de forma precaria y en desproporción con los
avances del resto del barrio.
Para el año 1969, en el Municipio de San Fernando se identificó la existencia de
7 barrios populares, entre los que se encontraba el barrio Ferroviario. A las primeras
familias, se sumaron otros trabajadores del ferrocarril que continuaron ocupando
el predio y construyendo sus viviendas. Esta experiencia significó un movimiento
de personas que quedo como referencia y aprendizaje para todes aquelles que
necesitaran un lugar para vivir. Durante la crisis de los años 90, en un contexto de fuerte
desocupación, con pocas posibilidades de acceso a la vivienda y diversas acciones de
expulsión de las centralidades del AMBA, el predio continuó poblándose con otras
familias que vieron, a partir de la experiencia de los primeros habitantes, que hacerse
de estas tierras era posible. Estas familias transformaron el predio construyendo sus
viviendas en etapas, trazando senderos internos, plantando árboles. Los indicios de
este proceso pueden verse en la diversidad de materiales y formas que actualmente
se pueden encontrar en el predio (desde casillas de madera y chapa con enchapes
de mampostería, hasta vagones de viejos trenes, tolvas y containers adaptados como
viviendas).
En octubre de 2018, en un contexto social y económico de profunda
desigualdad a nivel nacional y específicamente en el Área Metropolitana de Buenos
Aires, las serias dificultades para acceder a una vivienda eran un factor común para
gran parte de la población.
Un grupo de familias jóvenes, que habitaba otros barrios populares de la
zona norte del AMBA como La Cava en San Isidro o Villa Jardín en el mismo distrito,
se encontraba acorralado por los obstáculos para encontrar un lugar donde vivir,
y el área de maniobras en desuso del predio del barrio Ferroviario se convirtió en
una posibilidad de hacer efectivo su derecho a la tierra y a la vivienda. La toma de
tierras de esta área localizada junto a las vías de uno de los ramales del ferrocarril
Mitre, implicó un trabajo físico sostenido, tanto por la limpieza, relleno del terreno
y construcción de las primeras casillas, así como también de la perseverancia que
implicó la lucha por permanecer en este lugar.
Las nuevas familias contaron con la experiencia de los primeros pobladores,
quienes brindaron su conocimiento para ayudar a concretar la necesidad urgente
de acceso a un cobijo para sus hijes. Estos no conformaban un grupo homogéneo,
la nueva ocupación trajo una nueva disputa por el territorio con los habitantes más
antiguos y trabajadores del ferrocarril, quienes no estaban de acuerdo con aceptar
nuevos vecinos en el barrio. Este enfrentamiento requirió que se generarán nuevos
acuerdos sobre la distribución y apropiación de los lotes. El sector al que se referían
como un baldío deshabitado, que según el relato de algunos vecinos se trataba de
“un cementerio de autos quemados, basural con todo tipo de deshechos de las

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Hábitat, Ciudadania y Participación. Habitat, Cidadania e Participação.

remodelaciones de las estaciones de trenes, que creaba un hábitat perfecto para


roedores y alacranes…”, era el último lugar disponible del predio, lo que lo hacía un
bien preciado por quienes habitaban hace varios años el barrio.
Finalmente 3 familias, decidieron avanzar y ocupar parte de estas tierras,
instalándose en el sector que ahora es reconocido como manzana 3 del barrio Victoria.
Este fue el primer movimiento que hicieron, instalaron sus carpas y resistieron,
hombres, mujeres y niñes. La situación desigual en el acceso a la vivienda afectaba a
muchas otras familias, y viendo que era conveniente incorporar a más personas que
los acompañaran en la toma, buscaron ampliar la ocupación convocando a familiares
y allegados alcanzando a constituir un grupo de 34 familias. En este contexto, lograron
ser censados en el Registro Nacional de Barrios Populares, obteniendo un numero de
identificación que reconoce su existencia, y posibilitara a futuro el acceso a bienes y
servicios urbanos, y tenencia segura de su tierra, entre otras cosas.
De esta manera, el problema social que aquejaba individualmente a estas
familias, pudo pasar a un plano colectivo, que en el encuentro con otros que estaban
en situaciones similares, se fue transformando en un problema público. La práctica
aprendida de la toma de una tierra para poder vivir, configurándose en un proceso
histórico de mas de 50 años, se constituyó en una acción politizada en el tiempo, que
fue adoptando la forma de este barrio en constante construcción.

Desarrollo
A los efectos de profundizar en el tema, vamos a repasar conjuntamente
la experiencia de las mujeres del Barrio Victoria de San Fernando, quienes en un
proceso de transformación del hábitat han alcanzado mayores grados de consciencia
sobre sus derechos urbanos, adoptando como propósito alcanzar la urbanización de
su barrio.
Desde el equipo de Proyecto Habitar, nos encontramos por primera vez en
marzo de 2020 con les habitantes del Barrio Ferroviario, cuando les compañeres
buscaban apoyo para reclamar la atención de las autoridades públicas y así obtener
acceso al agua en su barrio. Como hemos mencionado, este barrio forma parte de los
4.400 barrios populares de Argentina, quedando asentados en el Registro de la Ley
Nacional de Integración Socio Urbana Ley 27453.
Como organización especializada en la participación y producción de proyectos
urbanos nos pusimos en contacto con los demandantes. Nos convocaban dos parejas
muy jóvenes con niñes pequeñes, que representaban al grupo de 42 familias que
habían participado de la última toma del barrio. Esta población era más de un tercio
de las familias que habitan el predio ferroviario, por lo que la demanda a abordar era
reconocida como un problema común.
Dado el aislamiento (ASPO), comenzamos nuestro vinculo a través de
intercambios vía WhatsApp, utilizando distintas herramientas. Compartimos audios,
videos, mensajes de texto, screenshot y usamos mucho el editor de imágenes. La
juventud de nuestras contrapartes nos facilitaba la comunicación y posibilitaron que
el vínculo.
Hasta aquí el rol de las mujeres era el esperado: colaborativas, generosas,
trabajadoras, solo quedaba conocer cómo se comportarían cuando fuera necesario
exponerse más allá del barrio, puesto que lo habitual es que coloquen como referentes
a los compañeros del género masculino.
Por otra parte, ellas tenían un gran sentido de sus capacidades tanto
territoriales como simbólicas. Mili, quien se expresaba con mucha claridad, era una

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referente barrial para el cuidado, pero también para la lucha por los derechos. Años
atrás había sido la responsable de generar los acuerdos necesarios con el referente
de la antigua toma del barrio Ferroviario, posibilitando la permanencia de los últimos
vecinos que habían llegado a la vieja área de maniobras.
Alrededor suyo siempre eran numerosas las vecinas, nunca estaba sola y
participaba activamente en todos los grupos donde se trataban temas que afectaban
a las familias del barrio.
Podemos identificar que reconocerse protagonistas del cambio ha permitido
que las pobladoras introduzcan su perspectiva al proceso, aportando mayor capacidad
para el trabajo en red y para la distribución de tareas. Sin embargo, lo más relevante
vino después.
El grupo se organizó para construir acuerdos con todes, no había enemigos, la
solidaridad y sororidad primaban. Frente a los problemas, se encontraban salidas que
volvieran a reunir intereses, buscando concretar el objetivo común de la urbanización.
Un ejemplo clave fue, cuando en un momento desde el colectivo de Proyecto Habitar
identificamos una división del trabajo que reproducía las relaciones de desigualdad
entre varones y mujeres, frente a la ejecución de un trabajo manual y un trabajo de
planificación que podía aproximarse a las tareas de cuidado. En esta oportunidad,
la visibilización del conflicto fue un aporte para desentrañar estas relaciones
naturalizadas, que las mujeres tomaron como problema en el barrio y trabajaron
conjuntamente para subsanarlo.

Fueron pioneras en todo…


El contexto de crisis producto del COVID, profundizo la necesidad de contar con
datos que sirvieran para argumentar su demanda frente a las autoridades públicas.
Esto favoreció que organizaran un grupo de relevamiento para tener información
sobre todo el barrio, sus habitantes y las condiciones de sus viviendas. En este
proceso, promovieron una votación para ponerle nombre a las calles y usarlos como
identificación para completar las planillas de inscripción a los programas de políticas
públicas, que se convertirían en el único ingreso regular de estas familias a partir de
los primeros meses del 2021.
Promovieron asambleas donde convocaban tanto a vecinos históricos como
vecinos de la última toma, para discutir sobre los problemas urbanos del barrio.
Allí colaboramos realizando una maqueta para tener una mirada de la totalidad
del barrio e identificar los puntos críticos, como la segregación a la que ha estado
expuesto históricamente. Esta acción posibilitó evidenciar un obstáculo fundamental
en el proceso de gestión democrática del territorio, que fue la militarización del
barrio y el bloqueo del acceso, materializado en la garita de Prefectura ubicada hace
2 años en ese lugar. Si bien el problema se manifestaba como la imposibilidad de
ingresar materiales de construcción, esta situación adoptó mayor gravedad cuando
se manifestó la imposibilidad de ser asistidos por una ambulancia o por los bomberos
ante cualquier emergencia. Sumado al largo muro de la calle Martín García que oculta
la existencia del barrio Ferroviario hace 50 años, las fronteras y limites en el barrio
volvieron a ponerse en juego, limitando los movimientos de les pobladores cada vez
más.
Promovieron una mesa de urbanización, desarrollaron un consenso para que
las distintas organizaciones políticas del barrio confluyan en un espacio dedicado a
discutir que tipo de urbanización se busca alcanzar, y desde allí, en conjunto poner
en palabras aquellas experiencias individuales que aparecen en la vida cotidiana y se

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convierten en aprendizajes colectivos.


Un momento significativo se produjo cuando las invitamos a participar del
encuentro virtual sobre las problemáticas habitacionales en contexto Covid «El
AMBA bajo la lupa». En este encuentro, junto a referentes de hábitat de América
Latina y referentes históricos de otros barrios populares, pudieron expresar con mucha
claridad las injusticias y violaciones a los derechos que estaban sufriendo, recibiendo
en su barrio las cámaras del evento que compartían en directo la situación del barrio.
También expresaron las estrategias que desarrollaron para enfrentar la situación,
como la cooperativa para recolección de residuos autogestionada o el censo realizado
en la mesa de urbanización. Sin embargo, dejaron en claro que estas acciones no
eran suficientes para garantizar el derecho a la ciudad sin el acompañamiento de los
actores de la gestión local, provincial y nacional.
Desde nuestro colectivo colaboramos en la generación de espacios para la
vida, tanto en el plano de lo material como simbólico. Hemos colaborado poniendo
a disposición conocimientos técnicos para la construcción de una red de distribución
de agua, hemos acompañando en la realización de acciones para el mejoramiento y
puesta en valor del espacio “Publico” como espacio de juegos y actualmente estamos
desarrollando una capacitación para la urbanización del barrio donde, a través de
los contenidos y las preguntas que definimos entre pobladores y organizaciones, se
forman en aquellos aspectos que están directamente vinculados a la transformación
física y social que quieren conseguir.

Conclusiones
El análisis del proceso en el Barrio Victoria del Ferroviario da cuenta de que
estas mujeres reunidas cara a cara estrechan sus vínculos a través del desarrollo de
una experiencia, en un proceso donde se entrecruzan las acciones, el pensamiento y
las emociones.
Reconociendo en estas experiencias un trabajo, trabajo no remunerado que
también convierte a las prácticas en desarrollos desmercantilizados.
A medida que las practicas sociales, fundadas en valores de colaboración,
solidaridad y sororidad, van generando la habitualidad, se institucionalizan dando
lugar a concebir que existen otras maneras de hacer y pensar el mundo.
En el horizonte aparecen intereses nuevos, partes del mundo que estaban
vedados, que trascienden los ámbitos sobre los que habitualmente operamos.
Los intereses de otres se vuelven nuestros intereses y así, en la interacción,
vamos construyendo un lenguaje común, y a través de él, el conocimiento que
cada une tiene se distribuye. De esta manera, trascendemos los aprendizajes de la
experiencia posicionándonos espacial y temporalmente.
La situación de crisis frente al ASPO del año 2020, fue un punto de partida para
resignificar el papel de los espacios de relación social y de quienes los promueven y
protagonizan, convirtiendo aquellas practicas sociales que construyen relaciones de
proximidad, habitualmente naturalizadas, como un punto central de la organización
social y del trabajo colectivo. La necesidad de resolver la urgencia y garantizar su
subsistencia propició un encuentro en la búsqueda de soluciones a las problemáticas
cotidianas, dando lugar a una mirada nueva del barrio y de sí mismas.

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Autoras:
Eugenia Jaime Arquitecta FAU-UNLP, Master en Planificación Urbana y Regional, FADU-UBA;
Doctoranda en Estudios Urbanos ICO-UNGS. Docente investigadora ICO-UNGS. Tema de investigación:
Instrumentos de transformación urbana desde la perspectiva de la acción pública territorializada.
Miembro fundadora de la Ong. Proyecto Habitar. marieugeniajaime@gmail.com

Gabriela Torrents. Arquitecta FADU- UBA, Maestranda en Historia y Critica de la Arquitectura, FADU
-UBA. Docente investigadora del CHI-IEH-FADU. Tema de investigación: Historia Territorializada de los
barrios populares del AMBA. Jefa de Trabajos Prácticos en Historia de la Arquitectura, FADU UBA.
Miembro de la Ong. Proyecto Habitar. arq.gtorrents@gmail.com

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