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RESUMO
O presente piper tem como objetivo salientar por meio das discussões, o contexto histórico da
geografia, focalizando nos conceitos e nos paradigmas que formam ela. Foi possível
desenvolver as discussões por meio da relação entre esses conceitos e dos paradigmas, além
de alguns nomes de geógrafos e astrônomos importantes que influenciaram os estudos da
geografia clássica, contextos abordados em textos informativos. Com o intuito de apontar e
informar ao leitor sobre as bases formativas da geografia e também sobre o período pré-
científico da mesma, sendo que a partir dessas informações, que foram vistas e repassadas, o
profissional pedagogo irá ter como base uma fundamentação teórica estruturada para poder
exercer de forma responsável conteúdos geográficos durante sua docência, entendendo de
onde vem e como ela se formou durante os séculos.
RESUMEN
Este trabajo tiene como objetivo resaltar a través de discusiones el contexto histórico de la
geografía, centrándose en los conceptos y paradigmas que la conforman. Fue posible
desarrollar las discursiones a través de la relación entre estos conceptos y paradigmas, además
de algunos nombres de importantes geógrafos y astrónomos que influyeron en los estudios de
la geografía clásica, contextos abordados en textos informativos. Con el fin de señalar e
informar al lector sobre las bases formativas de la geografía y también sobre el período
precientífico de la geografía, y a partir de estas informaciones que fueron vistas y
transmitidas, el pedagogo profesional tendrá como fundamento teórico estructurado para
poder ejercer de manera responsable contenidos geográficos durante su enseñanza,
entendiendo de dónde viene y cómo se formó a lo largo de los siglos.
1 INTRODUÇÃO
No processo histórico desta especificidade do saber humano, os (as) gregos (as) são
considerados (as) os (as) primeiros (as) a registrar de forma sistematizada os conhecimentos
geográficos. Os (as) romanos (as), partindo dos conhecimentos herdados dos (os) gregos (as),
ampliaram significativamente estes conhecimentos, tornando-se os (as) responsáveis pelas
grandes contribuições que passariam ser, mais tarde, fundamentais no desenvolvimento da
geografia enquanto ciência. Autores como Erastóstenes, Tales de Mileto, Anaximandro,
Heródoto, Hipócrates, Hipócrates, além de outros, produziram os conhecimentos alicerçados
do que mais tarde seria a geografia científica, fato que justifica alguns comentários sobre eles
(ROCHA, 1997).
Apesar da imensa contribuição destes autores, foram, sem dúvida, Estrabão e Cláudio
Ptolomeu os maiores responsáveis pela sistematização dos conhecimentos geográficos na
Antiguidade Clássica. Suas obras, ressaltamos, serviram de modelo para os geográficos
responsáveis pela grande retomada de produção de conhecimentos geográficos, ocorrida a
partir do século XV, como veremos mais adiante (ROCHA, 1997).
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Estrabão e Cláudio Ptolomeu foram importantes geógrafos, que com seus estudos
contribuíram para o surgimento da geografia clássica. Estrabão gostava muito de viajar. Além
de geógrafo, era historiador, e usava a geografia descritiva; observava muito os fatos ao seu
redor. A partir disso, descrevia os acontecimentos e histórias que vivenciava e ouvia. Estrabão
não se importava muito com os cálculos e com a matemática e astronomia, meios que são
fundamentais para os estudos da geografia. E foi ao ouvir muitas histórias que ele tem duas
principais obras, Memórias antigas e Geografia. Apesar de tudo, ele fez uma análise de
mundo e produziu um mapa mundi. Nesse mapa tinha os espaços geográficos que eram
conhecidos e os que só conheciam por falas de pessoas.
Já Ptolomeu, além de geógrafo, ele era astrônomo e matemático. Diferente de
Estrabão, Ptolomeu gostava de fazer cálculos e usar a astronomia e a matemática. Ele foi um
dos mais importantes representantes da geografia naquela época. Em sua obra, tinha quadros
de latitude e de longitude, além dos cálculos que tinham referência com a variação do dia, de
acordo com a distância do equador.
Com os estudos feitos desses dois geógrafos, a geografia se divide em duas. A esse
respeito, Prado Jr. (1961) esclarece:
O possibilíssimo foi um paradigma criado por Paul Vidal de La Blache, está ligado
também ao determinismo geográfico, porém vê o ambiente como fornecedor de possibilidades
de mudança ao homem. Segundo a teoria, o homem é o principal agente na geografia e em
suas mudanças, e não mais a natureza, ao contrário do que afirmam os deterministas.
O método regional é o método que consiste em dividir a natureza em regiões, seguindo
critérios de similaridade e diferenciação. Os espaços eram divididos em classes, nas quais os
elementos mais homogêneos determinariam cada classe, e assim as descontinuidades destes
trariam as divisões das áreas. Este pensamento geográfico ficou conhecido como método
regional.
A nova geografia, também chamada de geografia pragmática e geografia quantitativa,
é uma corrente de pensamento que surgiu no contexto pós Segunda Guerra Mundial, na
década de 1950, numa necessidade de exatidão de conceitos mais teóricos ligados a
estatísticas matemáticas, além de justificar a crise econômica dos países capitalistas de
Terceiro Mundo após a guerra como estatísticas como seu PIB.
A geografia crítica é uma corrente que propõe romper com a ideia de neutralidade
científica para fazer da geografia uma ciência apta a elaborar uma crítica radical à sociedade
capitalista pelo estudo do espaço e das formas de apropriação da natureza.
Além dos paradigmas que formam a geografia, ela também é formada por 5 conceitos,
que se caracterizam por serem os seus princípios. Uma das definições da palavra geografia é
que ela descreva a Terra, mas, na verdade, ela vai além dessa descrição, ela estuda as coisas
que acontecem no espaço. De início é válido ressaltar aqui os conceitos que servem como
base para os estudos geográficos.
O primeiro conceito, e um dos mais importantes, é o espaço; nele vai acontecer todas
as atividades humanas, e será a partir do espaço que os outros quatro conceitos irão se
desenvolver. De acordo com pesquisas feitas em fontes de estudo, o espaço se caracteriza pelo
espaço natural, onde não tem interferência do ser humano; e o espaço geográfico, nele é visto
as interferências do ser humano. Conforme propõem Costa e Rocha (2010)
O quinto conceito vai ser o de lugar, que apresenta características particulares com
questões políticas, econômicas e sociais. Para alguns autores, o conceito de lugar está
relacionado a ideia de localização, e será nessas localizações que irá acontecer as articulações
humanas.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
como se formou a geografia e seus pontos importantes. Além de que a partir desses prévios
conhecimentos o docente terá em mãos ferramentas para repassar para sociedade essas
informações de forma segura.
Entender a construção da geografia ocidental por meio do processo histórico, junto
com às informações das contribuições de Estrabão e Ptolomeu, e os passos em que a geografia
se tornou pré-científica, e ainda mais os seus conceitos e os paradigmas, são processos
importantes para a construção do conhecimento geográfico, além de trazer essas informações
os textos servem também para repassar para o leitor de forma sistematizada como ocorreu e o
que ainda pode ocorrer para a geografia continuar sendo estudada e consequentemente ter
mudanças em seus futuros estudos, com novos pesquisadores, historiadores, geógrafos,
astrônomos e matemáticos, já que esses profissionais ainda são importantes para a construção
de novos conhecimentos geográficos.
REFERÊNCIAS
ROCHA, Genylton Odilon Rêgo da. Geografia Clássica: Uma contribuição para a história da
ciência geográfica. Revista de Educação, Cultura e Meio Ambiente – Dez.- N° 10, Vol I,
1997.