DIPLOMADO EN

CRIMINOLOGIA

MODULO 1: NOCIONES DE
CRIMINOLOGIA
“UNIDAD 1”
“La criminología”.
 Concepto.

C o m o p u nt o d e pa r ti d a p a r a de s a rr ol l a r el
p re se n t e c apí t ul o, c o n si de r am o s a la
C r i mi n ol ogí a c o mo u n a C i e n ci a S i n té t i ca ,
c a u s a l e x pl i c a ti v a, n at u r al y c ul t ur al d e l a s
c o n d u c ta s a n ti s o ci al e s. L a a n t eri o r de fi ni ci ó n
f u e ac u ñ a da e n Mé xi c o, i ni ci al me n te p o r d o n
M a ri a n o R ui z F U NE S (1 952 ), y de sp u é s
c o m ple t ad a y pe rf e cc i o n a da p o r el m a e s tr o
Qui roz Cuarón.
E n u n p ri n ci pi o, R ui z Fu n e s c o n si de r ab a a l a
C r i mi n ol ogí a como “ci e n ci a si n t é ti c a y
e mp íri c a , s u s l í m i t e s e s t á n fi j a d o s po r s u
c o n t e nid o: el e s t udi o t ri p l e de l del i nc u e n te y
d el deli t o b aj o l o s a s pe c t o s a n tr op ol ó gi co -
bi ol ó gi co , p si c ol ógi c o y s o ci ol ógi c o” .
P o s te ri o rm e n te s ub s t i t u y ó el té r mi n o
“d eli n c ue n te y d el i t o” p or el de “ fe n ó me n o s
c r i m i n a l es ” .

2
 Definiciones.

P a r a da r u n a i de a má s a mpl i a , y t om a n do e n
c u e n t a q ue n o h ay u n a c ue rd o d efi n i ti v o s ob re l a
de fi ni ci ó n (a pe s ar d e q ue el C ol oq ui o de
L o ndr e s n o s d a u n a i m po r t a n te ap r oxi m ac i ó n ),
como e je mpl o re c o rd are m o s al g u na s
d e f i n i c i o n e s d e t r a t a d i s t a s i m p o r t a n t es .
R a f ae l G A R ÓFAL O c o nc ep t ú a l a C ri mi n ol og í a
c o m o l a “ci e n ci a del del i t o ”, per o h a ci e n d o u na
di fe re n ci a e n t re del i t o s o ci ol ógi c o o n a t ur al (al
q u e l la m a t am bi é n cri m e n) y el del i t o j u rí di c o.
E s te úl ti m o se rí a el q ue el l e gi sl ad o r c o n si de ra
c o m o t al y l o i n cl uy e e n e l C ód i g o Pe n al . P or el
c o n t r a ri o, “el del i t o s o ci al o n a t u ra l e s u na
l e s i ó n d e aq ue l l a p ar t e d el se n t i d o m or al q ue
c o n s i s te en los s e n ti mi e n t o s al t r ui s ta s
f u n d a me n t al e s (pi ed ad y p r obi da d) , s eg ú n l a
m ed i d a e n q ue s e e n c ue n t r a n e n l a s r a za s
h u m a n a s s upe ri or e s, c u y a m edi d a e s n e ce s ar i a
p a r a l a a d a p t a c i ó n d e l i n d i v i du o a l a s o c i e d a d .”

3
 Término criminología.
El t é rm i no C ri mi n ol o gí a e s u n t ér mi n o
c o n ve n ci o n al ; si se re c uer d a el d ere c h o
r o m a n o, o b ser v a m o s q u e l o s r om a n o s
di s t i ng uí a n e n tr e del i t o s y c rí me n e s; l a
di fe re n ci a e s l a si g ui e n t e: l o s cr í m e ne s
e r a n p er s eg ui d o s po r el E s t ad o, mi e n tr a s
q u e l o s de l i to s e r a n pe r seg ui d o s p o r l o s
p a r ti c ul are s . E n u n pri n ci pi o l o s cr í m e ne s
q u e da b a n r ed u ci d o s a u n o s c u a n t os :
t r a i c i ó n a l a pa t ri a, p a rri ci di o, s a c ri l e gi o,
estupro e i ncesto.
E s de ci r, se i de n ti fi c a c o m o c ri me n l o s
d el i t o s mu y g rav e s, y a sí e s co m o l a
p al ab r a cr i m e n se va a apl i ca r
g e ne ra l m e n te a h o mi ci di o y a ú n m á s
j u s t a m e n t e a l h o m i c i d i o c a l i f i c ad o .

4
 Criminología como ciencia.
El c a r á c t er c ie n t íf ic o de la
Cr i m ino lo g ía h a s ido a m p l ia m en te
d i sc ut i do , enco n tr á n do s e la s
o p in io n es má s d is í mbo la s , qu e v a n
d es d e au to r es q ue n ie ga n a n u es tr a
m a t er ia l a c a t ego r ía c i ent íf ic a , ha sta
a que l lo s qu e la co ns i de r a n u n a súp er
c i enc ia , pas ando po r lo s
i m pr esc in di b le s ec l éc ti c o s . Cr ee mo s
de u t i l id a d m en c io n a r a lo s
p r i nc ipa l es r e pr es en ta nt es d e c a da
t e n d e n ci a .

5
 Objeto de la criminología.

S i n o se ti e n e u na g r a n pr e ci si ó n e n c ua n t o al o bj e t o de e s t ud i o de l a
C r i mi n ol ogí a, p ode m o s e n tr a r e n s er i a s c o mpl i ca ci o n e s. L a c o n f u si ó n
e n e l ob je to d e e s t udi o de l a Cr i m i no l o gí a e s l o q ue h a pr od u ci d o q u e
n o e s té cl ar a , e n o c a si o ne s, l a di fer e n ci a e n tre l a ci e n ci a del De re c h o
P e na l y Cri mi n ol o gí a, e n t re M edi ci n a Fo re n se y C ri mi n ol ogí a , e n tr e
C r i mi n al í s ti c a y Cri mi n ol o gí a, cr e a nd o u n fe n ó me n o de i n v a si ó n d e
c a m p o s c i e n t í f i c os .
E n o tr a s m at er i a s l a c o nf u s i ó n e s ve rd ad er a me n t e g rave , U n ej e m pl o
c l ar o s o n l a P e no l o gí a, e l D ere c h o Ej e c u ti v o P e na l y el De re c h o
P e ni te n ci ar i o , q ue s o n fr e c ue n te me n te t r a t ad o s e n f or m a h o mo gé ne a ,
s i n di s ti n ci ó n de ob j e t o, l l eg a nd o c o m o e s l óg i c o a c o ncl u si o n e s
e r ró n ea s . El o bje t o n o s co n di ci o n a el m ét o do d e e st u di o, y h ay
p o si bi l i d a d d e q u e p a r a e l e s t ud i o de u n mi s m o ob jet o se c o n s ti t u y a n
varias

6
 La criminología como ciencia natural y cultural.

M a n u el L ópe z Rey y A rr oj o ti e ne u n o de l o s e s t udi o s m á s i n ter e sa n - te s s o b re

l a C ri mi n ol ogí a, di s c u ti e n do s i e s o n o u n a ci e n ci a; a fi r m a q ue el fa m o s o
c r it er io di co t ó mi c o de l a s c i e n ci a s de Wi n del ba n d y Ri c ke r t h a si d o y a
t o t al m e nt e s upe r ad o, y q ue n o e s s o s te ni b l e l a e xi g e n ci a de u n mé t odo y u n
o bje t o pr o pi o s.7 0 E s de ci r, a c t u al me n te ya n o p ode m o s h a ce r u na d i fer e n ci a
c l ar a e n tr e ci e n ci a s n at u r al e s y ci e n ci a s c ul t ur al e s, y a q ue te n em o s u n a n ue v a
pl éyade de ci enci as que no podemos deci r si son natural es o cul tural es.
L a C ri mi n ol ogí a e s u n a ci e n ci a n a t ur al y c u l t u r al ; l a a n ti g u a di fer e n ci a e n t re
c ie n ci a s na t u r al e s y c ul t u r al e s h a de s ap ar e ci d o, a ct u al m e nt e l a s ci e n ci a s
n a t u r al e s ti e ne n u n a e xpl i c a ci ó n y u n c o n te ni do c ul t u ral , y l a s ci e n ci a s
c u l t ur al e s no p ued e n ex pl i c a r se si n l a ay u d a y a u xi l i o d e l a s ci e n ci a s n atu r a l e s ;
l a C ri mi n ol ogí a e s u na c i e n ci a na t u r al e n c u a n t o e s t udi a l a c o nd u c t a a n ti s o ci al
c o m o he c h o d e l a n a t ur al ez a, e n c u a n t o e s t ud i a al cr i m i na l c om o u n s er
n a t u r al , c om o u n se r bi ol ógi c o; p o r o t r a pa r te e s c ul t ur al e n c u a nt o q u e el
c r im e n e s u n p r od uc t o s o ci al . "To do del i t o se da de n tr o de u n co n - tex t o s o c i al ,
dentro de un conteni do cul tural o subcul tural .

7
 Finalidad de la criminología.

L a C ri mi n ol ogí a e s u na c i e n ci a de a pl i c a ci ó n p r á c ti c a. B u s c a a n te s q ue n a da el
c o n o c er l a s c o nd u c t a s a n ti s o ci al e s y s u s f a ct o re s ca u s al e s p a r a e vi t a rl o s, p a r a
c o m ba t irl o s , n o s e c o mpl e t a e n l a c o mpr e n si ó n d e l a s c o nd u c t a s a n ti s o ci al e s
m i s m a s , s i n o q u e t r a t a d e p r e v en i r l a s .
N o b u s c a l a r epr e si ó n, si n o l a p rev e nc i ó n . S i a p e s ar d e t od o s n ue s t ro s c u i d ad o s
p reve n t iv o s l a s c o nd u c t a s a n ti s oc i a l e s l l eg a n a re al i za r se , e n to n c e s l a
C r i mi n ol ogí a se a pl i c a e n aq u el l a r a ma , u n a de l a s m á s ú ti l e s qu e e s l a
C r i mi n ol ogí a Cl í n i ca ; l a a pl i c a ci ó n d e l o s c o n o ci mi e n t o s pa r a c o n o ce r el p or q ué
d el cr im e n, p er o e l p or q ué d e u n cr i m e n e n p a r ti c ul a r, p o r q u é J u an m a t ó a
Pedro.
B u s c a r l a s ca u s a s po r l a s c u al e s u n i nd i v i d uo ha c o me ti d o u n he c h o a n ti s o c i al , si
e s te h e c h o a n ti s oc i a l e s u n del i t o, p ar a q ue e l j ue z p u ed a j u zg a r ef e c ti v a m e nte ,
p o rq ue j u zg a r n o e s n ad a m á s apl i c a r u n ar tí c ul o del C ód i g o y l a pe n a q u e é s te
s e ñ al a, y a q ue J uz ga r si g ni fi c a m uc h o m á s q ue e s o, p o r e s to se d ebe ten e r t a nt o
r e spe t o a l a f u n ci ó n d el j ue z; y po s t eri o r me n te e s ne ce s a ri o p o de r c ura r, p ode r
s o c i aliz a r, p od er i n te gr a r s o ci al me n te al s uj et o q ue h a c o me ti d o es e he c h o
a n t i s o ci al , si e mpr e c o n l a mi r a d e l a pre ve n ci ó n, e s d e ci r, pa r a prev e ni r q u e e s e
s u j e t o r e i n c i da .